Desmitisfcação e Alcance do Jogo de Búzios Na ace da terra, será que existe alguém que á não ten!a deseado sa"er #or anteci#ação o que l!e reser$a$a o uturo% &uem não desea sa"er o seu #ro"lema mais sério, aquele que mais l!e aeta, se $ai ou não ser resol$ido% &ual o amante que não desea sa"er se seus sentimentos são ou não corres#ondidos% Dá #ara se azer #erguntas aos mil!'es, e ten!o certeza que #ara cada uma delas, algum consulente, em algum lugar estaria interessado em sua res#osta( A curiosidade é um atri"uto inerente ao ser !umano( !umano( A "usca de métodos mágicos e di$inos #ara se sa"er o destino das criaturas criaturas é mais antiga que a #r)#ria !ist)ria da !umanidade( Di$ersas $ariedades de técnicas di$inat)rias são #raticadas dentro das religi'es aro*"rasileiras( +al$ez a mais con!ecida atualmente entre as originárias das culturas aricanassea o ogo de "úzios, am#lamente utilizado tanto #ara satisazer .s necessidades de culto, quanto #ara atender a consulentes leigos( / #ratica do ogo, #ara o seu exerc0cio correto, um longo #er0odo de iniciação e de treinamento, #orém, !oe em dia, não é mais cercado do mistério criado #ela o"rigação do segredo religioso( 1ua com#reensão e a#licação, !oe é am#lamente di$ulgada, #orém existe dierenciaç'es entre os #oss0$eis di$ersos métodos de ogo, exatamente #orque seus ensinamentos $ieram sendo eitos internamente de dirigentes Ba"ala2- que não re$ela$am $ossos métodos como mistifcação e #oder do #r)#rio culto(
3inalidade do Jogo de Búzios 4 ogo de Búzios atende duas im#ortantes fnalidades5 6- 7ermite a identifcação do 4rixá regente de uma #essoa8 9- Auda a resol$er #ro"lemas do dia a dia do consulente(
:dentifcação do 4rixá da 7essoa 7ara identifcar o orixá de uma #essoa, #rimeiro $erifcamos alguns sinais que com#'e seus ti#os 0sico e #sicol)gico( Ao se ol!ar #ara um ind0$iduo, seu ti#o ti#o 0sico nos remete a imagem de um determinado orixá, isso a#rendemos #ela Androgenese dos 1eres, como tam"ém #elas lendas e mitos da !ist)ria dos orixás( 4utro recurso que traçamos #aralelamente, é ormar um quadro dos traços da #ersonalidade da #essoa, #essoa, com#arando #elo con!ecimento que #ossu0mos e do que á nos oi re$elado so"re cada orixá(
7elo cor#o $emos a a#ar;ncia 0sica, o ti#o morol)gico, a saúde, a #resença de deeitos 0sicos, o $igor, a "eleza, a agilidade, a sexualidade, entre outros critérios( +raçamos o #erfl #sicol)gico o"ser$ando atri"utos como $aidade, segurança, generosidade, ego0smo, alsidade, indol;ncia, im#ulsi$idade e assim #or diante( 4 ind0$iduo é um ser mutá$el, traz !eranças ancestrais, de "erço, do meio de onde $i$em, a $erifcação ria, exclusi$amente #elos #erfs narrados não #ossi"ilita o con!ecimento e $erifcação de seu orixá, #orque são di$ersas energias condensadas com outras, #orém nos dará indicaç'es, su#osiç'es( Neste caso quem de ato irá re$elar qual o orixá da #essoa, será o ogo de Búzios(
7rinc0#ios
á ol!adores excelentes no trato da religião, #orém que #ecam a #rocurar tratar a adi$in!ação( &uando se lançam "úzios, se ormam di$ersos desen!os, e a0 é onde esta um dos maiores undamentos de qualquer $idente, na sua ca#acidade de inter#retar o que dizem os desen!os a#resentados #elo ogo de "úzios, que são a maniestação dos orixás que regem aquela ca0da ou ogada( +odo esse con!ecimento não é adquirido da noite #ara o dia, nem de uma sim#les leitura su#erfcial de um li$ro so"re o assunto, necessário muita ex#eri;ncia, muita tiragem, mas todo começo #ossui seu começo, e se assim não o fzer, não dará nunca #ara se começar e um dia ser ex#eriente( 7aci;ncia, é, #ersist;ncia, e #rinci#almente, o ?dom? são os elementos mais im#ortantes #ara um "om $idente, isso ser$e #ara qualquer ti#o de maniestação mediúnica( 4 ogo de "úzios é uma orma de tera#ia ocu#acional "em interessante, agindo #sicologicamente so"re o ind0$iduo( 4 ogador, de$e sa"er usá*lo com discernimento e sem anatismo(
4 @istério do 4rixá Ancestral, de 3rente e Adunt)( ma dú$ida, e a que mais incomoda os um"andistas é so"re seu orixá( N)s sa"emos que orixá ancestral não é o mesmo que orixá de rente ou adunt)( 4
orixá ancestral está ligado . nossa ancestralidade e é aquele que nos rece#cionou assim que, gerados #or Deus, omos atra0dos #elo seu magnetismo di$ino( +odos somos gerados #or Deus e somos atorados #or uma de suas di$indades, que nos magnetiza em sua onda atoradora e nos distingue com sua qualidade di$ina( ns são distinguidos com a qualidade congregadora e são atorados #elo +rono da 3é( , se orem mac!os é o orixá 4xalá que assume a condição de seu orixá ancestral( @as, se or ;mea, a0 é a orixá 4iá que assume sua ancestralidade( ns são distinguidos com a qualidade agregadora e são atorados #elo +rono do Amor( , se orem mac!os é o orixá 4xumaré que assume a condição de seu orixá ancestral( @as, se orem ;meas, a0 é a orixá 4xum que assume suas ancestralidades( ns são distinguidos com a qualidade ex#ansora e são atorados #elo +rono do =on!ecimento( , se orem mac!os é o orixá 4xossi que assume a condição de seu orixá ancestral( @as, se orem ;meas, a0 é a orixá 4"á que assume suas ancestralidades( ns são distinguidos com a qualidade equili"radora e são atorados #elo +rono da Cazão( , se orem mac!os é o orixá ang2 que assume as suas ancestralidades( @as, se orem ;meas, a0 é a orixá gunitá que assume suas ancestralidades( ns são distinguidos com a qualidade ordenadora e são atorados #elo +rono da Eei( , se orem mac!os é o orixá 4gum que assume suas ancestralidades( @as, se orem ;meas, a0 é a orixá :ansã que assume suas ancestralidades( ns são distinguidos com a qualidade e$oluti$a transmutadora- e são atorados #elo +rono da $olução( , se orem mac!os é o orixá 4"aluaiF; que assume suas ancestralidades( @as, se orem ;meas, a0 é a orixá Nanã que assume suas ancestralidades( ns são distinguidos com a qualidade geradora e são atorados #elo +rono da
seu mistério, ao qual a"sor$eremos e desen$ol$eremos algumas aculdades regidas #or ele( Já o orixá aunt), este é um equili"rador do ser e atuará atra$és do seu emocional, !ora estimulando*o e !ora a#assi$ando*o #ois s) assim o ser não se descaracterizará e se tornará irrecon!ec0$el dentro do seu gru#o amiliar ou tronco !ereditário, regido #elo seu orixá ancestral( A dú$ida dos GmédiunsH e dos um"andistas se ex#lica #ela #recariedade dos métodos di$inat)rios usados #ara identifcar o orixá da ca"eça e seu aunt)( Da0, $emos #essoas reclamarem que a cada Ba"alorixá ou :alorixá que consultaram, cada um deu um orixá dierente a cada consulta, criando uma conusão e le$ando ao descrédito( sta queixa é muito comum e não são #oucos os médiuns que estão conusos #orque uma consulta diz que é fl!o desse orixá e outra consulta diz que é fl!o de outro orixá( N)s dizemos isto5 na ancestralidade, todo ser mac!o é fl!o de um orixá masculino e todo ser ;mea é fl!a de um orixá eminino( Na ancestralidade, orixá masculino s) atora seres mac!os e os magnetiza com sua qualidade, atorando*os de orma tão marcante que o orixá eminino que o secunda na atoração s) #artici#a como a#assi$adora de sua natureza masculina( o in$erso acontece com os seres ;meas, onde o orixá masculino s) #artici#a como a#assi$ador dessa sua natureza eminina( 7ortanto, no uni$erso da ancestralidade dos seres mac!os, t;m sete orixás masculinos e na dos seres ;meas, t;m sete orixás emininos( +;m sete naturezas masculinas e sete naturezas emininas, tão marcantes que é im#oss0$el ao "om o"ser$ador não $;*las nas #essoas( 1ai"am que, mesmo que o orixá da ca"eça ou de rente sea, digamos, a orixá :ansã, ainda assim, #or traz dessa reg;ncia #oderemos identifcar a ancestralidade se o"ser$arem "em o ol!ar, as eiç'es, os traços, os gestos a #ostura, etc(, #ois estes sinais são oriundos da natureza 0ntima do ser, a#assi$ada #ela reg;ncia da encarnação, mas não anulada #or ela( =erto% o mesmo se a#lica ao orixá aunt), #ois #odemos identifcá*lo nos gestos e nas iniciati$as das #essoas, á que é atra$és do emocional que ele atua( 4utra orma de identifcação é atra$és do
cada encarnação !á a troca de reg;ncia da encarnação( , nessa troca, os seres $ão e$oluindo e desen$ol$endo aculdades relati$as a todos os orixás( Afnal, se somos G!umanosH, a"sor$emos energias e irradiaç'es, magnetismo e $i"raç'es de todos eles( =erto% 7ai Cu"ens 1araceni(
( IFÁ OU OFÁ ) IFÁ ou OFÁ Dando continuidade à nossa página Afro, digo nossa pois, qualquer um pode escrever e opinar dizendo o que pensa da mesma. No sou dona da verdade e no possu!mos ve!culos algum para divulgar nossa cren"a. #onto com os irmos. Os gregos, eg!pcios possuem oráculos adivin$adores do futuro. %reviam atrav&s de 'ru(os de quem iriam consultar. O mais con$ecido oráculo de Delp$os, o mais con$ecido e grego. Na África no poderia ser diferente tam'&m possu!am e ainda possuem oráculos que viriam para o )rasil atrav&s dos negros escravos. *O+O D IFÁ O- *O+O D OFÁ Na )a$ia encontramos o ogo de Ifá feito em uma tá'ua de mesmo nome, ogado por pessoas prontas para isso /comumente usam sementes0, ou at& ogam no c$o 'atido. Alguns ogos os Od1s que seriam 234 entre 54 od1s primários e 54 secundários. 6as o que seria o Od17 8Falas, que com'inadas l$e daro respostas. 6uitos ogam os od1s antes de ogarem o ori(á em si. 6as dei(o isso em a'erto, pois sei que $á pessoas que ogam o Od1. No 9io +rande do :ul ogam;se '1zios. . sta & uma guia de pronto com 8gomos=, de cores diferenciadas, pois cada gomo representará um ori(á que, 8falará= atrav&s do '1zio ao 8pai;de;santo=. #omposta de 54 ori(ás /alguns colocam mais de uma Os$1n, ?emandá, Os$alá0, >A representa o mundo e por isso no centro leva uma moeda e no ori(á Orunmilá, dois ol$os /feitos na 1ltima o'riga"o do )a'á0. Ori(á )ará & o responsável para levar aos outros as mensagens. le era o dono do Ifá /lenda0. Disse que Orunmilá no ocupa, pois ele & o pr@prio Ifá, por&m, $á lados que ocupa /#a'inda0. A guia no rece'e o sangue, assiste à o'riga"o do pronto. á pessoas que dizem que a mesma rece'e o sangue. Na min$a opinio no. Fundamento no se discute. Faz tempo que no veo os ol$os no Ofá. %ara'&ns ao meu amigo %ai >&o de Os$alá. *oga;se com B ou 54 '1zios mas, eu á vi o Ofá to c$eio de coisas que na verdade nem sei o porque. -ns ogam somente o nome, mas & mais uma vez coisa de feitura. )1zios a'ertos sim, '1zios fec$ados no. O's.C e(istem tipos de '1zios diferentes /'1zios de 6o"am'ique e os mais comuns e usados, 'rancos0. á feituras que dizem '1zios maiores so mac$os, '1zios menores fmeas. #ada ori(á responde no que 8manda= ai vem )ará E camin$os, Og1n E tra'al$o, Ians E casa e amor rápido, angG E usti"a, estudo e pap&is, Od&;Ot!n E fam!lia, Ossan$a E sa1de, din$eiro, O'á E amor e tra'al$o, :$apan E sa1de, Os$1n ; din$eiro e amor, ?emandá e Os$alá E donos do pensamento e da maternidade, enfim o conunto de todos levará à resposta. %erguntaC &
válido ogar na H, sairia seu '1zio para a rua. O site está a'erto para respostas. Hra'al$os so marcados pelos '1zios sim, o 8pronto= gan$a viso e audi"o e o't&m a resposta. Ham'&m confirma;se o Ori atrav&s do Ifá. %O9 I9+JNIA D AKDO ..................................................................................................................................................... %ara iniciar min$as cola'ora"Les para o site Neandertal entrarei em um assunto pouco difundido aqui no 9io +rande do :ul, cuo culto principal aos Ori(ás /Mrs à0 & o 'atuque. O assunto que trataremos & o OdP Ifá. %e"o licen"a a todos os irmos para que eu possa e(pressar min$as opiniLes, como tam'&m pe"o opiniLes para que possamos entrar nos m&ritos da nossa religio para que a mesma no caia no esquecimento. %e"o desculpa ser por algum momento e(pressar opiniLes pr@prias e talvez divergentes dos cultos realizados pelos amigos )a'alori(ás e ?alori(as. 6eu intuito & de'ater e discutir de forma sadia os assuntos pertinentes aos cultos dos Ori(ás no querido 9io +rande do :ul. No entrarei no m&rito de discutir feituras e lados da religio, e sim em fatos, envolvendo a 6itologia e teologia dos Ori(ás. AgG a todos. Odù Ifá Ifá & o sistema divinat@rio de consulta aos Ori(ás. Divinat@rio, por que & uma consulta ao divino e no um sistema de adivin$a"o sueito a erros. Ifá & um culto predominantemente masculino, com a presen"a de mul$eres em algumas fun"Les espec!ficas. As mul$eres no rece'em inicia"o para tra'al$ar com os instrumentos principais dos 'a'aláQo o opele /R S pT SlT S0 e iUin. Ifá no & 'aseado em ori(a /Mrs à0, & 'aseado em Orunmila /V Sr1nmlà0, em Or! e no nosso destino. William )ascon E Define Ifá assim. Ifá é um sistema de divinação baseado em 16 configurações básicas e 256 derivadas ou secundárias ( Odú ), obtidas por intermédio da manipuação de 16 castan!as de pameira ( ikin ) ou peo mane"o de uma corrente ( opèlè ) de oito meias conc!as# $ cuto de Ifá, na sua %uaidade de deus da divinação, impõe cerim&nias, sacrif'cios, tabus, parafernáias, tambores, cnticos, ouvações, iniciação e outros eementos rituais comparáveis aos de outros ritos iorubás estes não são tratados a%ui e*austivamente uma ve+ %ue o tema primordia do presente estudo é o de Ifá como um sistema de divinação# $ modo de divinação será discutido pormenori+adamente mais adiante, mas uma breve descrição fa+ se necessária na etapa inicia# Odú Os OdP so s!m'olos sagrados que contem o a(& de tudo na e(istncia. OdP & o nome dos poemas de Ifá. Os poemas esto agrupados em conuntos por cada OdP e cada um dos 234 odP pode ter at& 54 conuntos de versos. sses Od1 Ifá so transmitidos de forma oral para o sacerdortes ?oru'ás e com tudo alguns foram se perdendo ao logo de sua e(istncia por serem passados de 'oca para cada iniciado ao culto. sses OdP so responsáveis pelos esclarecimentos das coisas que nos cercam e acompan$am pelo longo da e(istncia. Os OdP so revelados atrav&s da leitura de Ifá e seu mensageiro principal & Orunmila /V S r1nmlà0. Hudo que e(iste ou e(istira na cosmologia ?oru'á se dá atrav&s de um OdP.
- r.nm/0) se manifesta atrav&s do odP, ele & o meio de comunica"o e ao ser o'tido Orunmila ( por um 'a'alaG, ele á esta dispon!vel e atuando so're a vida de quem o consulta. Ao se sentar em oráculo e consultar Orunmila /V S r1nmlà0 se rece'e um odP e a influncia na nossa vida á & imediata. ste & o motivo que os 'a'alaG dizem para se ter muito cuidado ao se lidar com odP. No se deve invocar essa energia sem sa'er como manipulá;la, no se deve grafá;la sem o devido con$ecimento, no se deve cantá;la sem sa'er o que se faz depois. %ara isso a pessoa que tra'al$a atrav&s de odP deve ter acumulado o a(& /às T0 para isso. 6as se estamos tratando de uma mesma religio de um mesmo olodumare e de uma mesmo Orunmila /V Sr1nmlà0, qualquer sacerdote pode rece'er um odP porque esta & a forma de tra'al$o de Orunmila /V Sr1nmlà0. ssas considera"Les revelam um pouco do que se trata OdP Ifá. ao o'servarmos o conte(to, vemos que Ifá se torna o meio ritual para que possamos prever nosso OdP, e com essa previso possamos fazer com que esse destino se transforme em positivo ou negativo em nossas vidas. #a'e aos )a'alaG interpretar esses OdP e fazer com que tril$emos o camin$o correto. #a'e tam'&m a ele fazer com que consigamos fazer os '@s necessários ao culto ao OdP. A coloca"o ou cita"o do oráculo como parte do processo de um e'@ /T'R0 & intencional, em se tratando de Ifá, no e(iste sentido em se esta'elecer a necessidade de se fazer um e'@ /T'R0 sem que o oráculo estea envolvido. *ogo de )1zios O sistema principal que con$ecemos em nosso )atuque & o de ogos de '1zios. á uma configura"o mais utilizada, que se consiste de uma guia denominada imperial cuo qual se dá importXncia $á representa"o de cores o'tidas na essncia do Ori(á e de oito '1zios preparados para tal feito. 6arcando as passagens dos ori(ás atrav&s de cores em uma seqYncia pr& esta'elecida, onde conseguimos o'ter a instrumento principal para se fazer a leitura correta da ca!da dos '1zios. :ua leitura 'ásica & feita atrav&s da maneira como se posicionam os '1zios dentro do circulo que formam a guia.
oltarei a relatar mais so're OdP, Ifá e '@s em pr@(ima oportunidade. %e"o novamente a compreenso de todos pois o que cito aqui so momentos teol@gicos de uma religio que tem como 'ase os princ!pios do povo ?oru'á e no de fundamentos religiosos que pertencem as fam!lias religiosas. -m a'ra"o a todos e um grande A(& /asZ0. 9odrigo ecU E De apan :apatá ; Na"o #a'inda por 9odrigo ecU CONTROVÉRSIAS stou escrevendo pela primeira vez aqui, no Neandertal, mais precisamente na Fol$a Afro para dei(ar registrado um pouco do que sei, ou que seria certo dentro da religio africana aqui no 9io +rande do :ul. :a'emos todos que a religio africana & milenar c$egando por aqui, depois de ser iniciada na regio sul do stado. O que eu gostaria de e(por aqui neste pequeno te(to so algumas controv&rsias que ven$o presenciando no meio africanista.
Numa de min$as andan"as por a! resolvi prestar aten"o em alguns comportamentos. #ito alguns a seguirC Exú E aprendi atrav&s de pessoas que con$ecem a quim'anda ou conviveram com ela que, $oe os traes de lu(o so a maioria nos terreiros, so mel$ores que qualquer trae de 8gala=, so mel$ores que os a(@s usados na Na"o. O e(u & um egun que vem em 'usca de luz, para audar as pessoas e dar passes nelas. No precisam desse lu(o todo para vir à terra e fazer caridade. Aliás, $á alguns anos, eles vin$am para levar as energias negativas do terreiro, 'e'iam a cac$a"a muitas vezes no c$o /no escol$iam 'e'idas por marcas0 e no tin$am ta"as e copos finos. As pessoas se vestiam todos igualmente, com um guarda;p@ contendo seus o'etos que seriam usados durante a sesso. No $avia festas em clu'es com coquetel, no ficavam dan"ando e aparecendo na frente dos tam'ores, no atendiam telefone celular, no sa'iam comprar 'e'idas em 'ares, enfim, eram mandados para fazer a caridade. Umbanda E surgiu $á um s&culo para nos trazer a fraternidade, a caridade, a f& e amor ao pr@(imo. :eus guias, muitos deles que no so mais cultuados, foram se perdendo aos poucos, restando um n1mero de casa no muito e(pressivo, que ainda 8faz= a verdadeira um'anda. Na verdadeira um'anda os m&diuns vestiam;se de 'ranco sem lu(o. oe vemos por a! ca'oclos vendados passando por testes para diferenciar o que está numa mo e o que está na outra, como por e(emplo, epG e mel. á casas ainda que, costumam coroar seus ca'oclos, sem fazerem sete matas ou sete praias. Na"o ; esta & a mais complicada de todas. A patifaria está em todo o lugar. :antos que falam sem ter permisso, pessoas que 8en(ergaram= seu a(& de fala /aliás, o a(& de fala & outro assunto que vai dar o que falar0, HOMENS VESTIDOS DE MULHER (!" # !ma $%!&a '"%n*a)+ A,-á./ ".0" # !m a..!n0% b"m &!-%.%+ L"mbam1." d% aú&*% d" 2",%0a. !" !-. "n0a n% ba-," '".0-d% d" $"nda3 2%-. #/ a ",--4% ".0á $"d"nd% a ."-"dad" 0amb#m+ HOMEM É HOMEM/ MULHER É MULHER+ #rian"as ou ovens que vo para o 'atuque 8dan"ar 'allet= fazem coreografias atrapal$ando quem está realmente concentrado, pedindo aos ori(ás coisas 'oas. #erta vez fomos a um 'atuque /eu e min$a mul$er0 em uma casa 'adalada na +rande %orto Alegre. Ao final do 'atuque á com o 8mercado= /comidas t!picas da religio africana que & dada ao final da festa, significando fartura0 na mo vimos um 8santo= em a(ere /pessoa que está saindo do transe do santo0 pegar a c$ave do carro, guardar o 8mercado= no porta;malas e sair dirigindo. Outra coisa que ten$o cuidado muito so os santos que no saem mais do salo para dar o a(& às pessoas que esto de fora. Num desses 'atuques que fui untamente com min$a mul$er, passou um 8a(ere= de Ossan$a por mim, cumprimentou min$a mul$er e mais uma amigo e virou as costas. #$amei;o e perguntei se tin$a esquecido de me cumprimentar. 9esposta deleC estava muito 8desavergon$ado=, isso porque eu no estava com guia, apenas à paisana. Isso á aconteceu com uma me de santo muito antiga aqui em iamo. #erta vez ela no 'atuque untamente com min$a mul$er, ap@s algum tempo, entregou sua guia real /pronto0 para descansar um pouco, por que estava um pouco pesada. O 8santo= passou reto pela pessoa pronta sem cumprimentá;la.
SERÁ 8UE A RELI9I;O N;O ESTÁ ACA DO SEU USO3 ou aguardar as cr!ticas pois sei que serei alvo de muitas, mas no ten$o medo delas, apenas me fazem crescer. A'ra"o à todos por Ale(sandro #orra