TARÔ E QABBALAH Rui Sá Silva Barros
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No fnal do século 18, Anquetl Duperron e William Jones demonsraram demonsraram respectvamene, respectvamene, o parenesco enre o persa, o sânscrio e as línguas européias antgas e modernas !esquisas poseriores poseriores confrmaram o parenesco parenesco e a"riram camin#o para esudos so"re $iologia comparada %&c#elling e os irm'os (rimm)
Um esquema da Árvore da Vida que aparece em "Les Mysteres de la Kabbale" de Eliphas Levi. [www.arbredor.com ]
A percepção de que hindus persas e europeus europeus !ormaram um s" povo na An#i$uidade e%al#ou as ima$inaç&es #ra'endo novos ma#eriais para as #eorias racis#as e por ou#ro lado colocando novamen#e em #ela a ques#ão da unicidade da humanidade primordial. Es#e hori'on#e cul#ural era o que !al#ava para que as especulaç&es especulaç&es renascen#is#as sobre uma Prisca uma Prisca Theologia vol#assem Theologia vol#assem ( #ona. Es#a #are!a en#revis#a por Fabre de Olivet !oi #omada a car$o com #odo )mpe#o por Eliphas Lévi o abade *ons#an#. + paren#esco lin$,)s#ico assinalado pelos erudi#os au#ori'ava uma verdadeira caçada aos equivalen#es. -e os Arcanos menores do ar/ #inham de' car#as numeradas e qua#ro naipes e os 0aiores 11 car#as2 por que não apro%imar o sis#ema dos dia$ramas cabal)s#icos com suas de' sefirot de' sefirot seus 3 mundos e 11 le#ras4 5oi o que !e' L6vi em Dogma e Ritual da Alta Magia Magia publicado em 789:. 789:. A par#ir de en#ão se #ornou pr;#ica corren#e escrever al$uma coisa sobre o #ema e desenhar as le#ras hebraicas nas car#as dos Arcanos 0aiores. -er; que es#a analo$ia 6 !6r#il4
AS ANALOGAS !"RO#$T%AS + mesmo s)mbolo pode ser apropriado e usado para di!eren#es prop"si#os e com si$ni!icados variados2 is#o depende do per)odo his#"rico da base reli$iosa e da dimensão de realidade visada. + n
pobre'a o plane#a plane#a 0ar#e o an=o -amael -amael o ouvido direi#o direi#o a li$ação en#re en#re Binah e Binah e Gevurah. Gevurah. udo is#o #em pouco a ver com a car#a da >mpera#ri' a disson?ncia 6 #ão $rande que .+.0ebes indica o plane#a Vnus como o corresponden#e e ao !a'Blo sai da es!era da *abala =udaica e cria ou#ra coisa. + mesmo mesmo problema problema acon#ece acon#ece na comparação de ou#ras ou#ras le#ras e car#as. car#as. Ao abordamos abordamos um um con=un#o con=un#o a primeira providncia providncia deve deve ser a veri!icação veri!icação da composição a es#ru#ura. Co al!abe#o hebraico hebraico a es#ru#ura b;sica b;sica das letras 6 *+,+-. D tr/s letras0)(es dispos#as nos #rs caminhos hori'on#ais da Árvore da VidaD VidaD Aleh Mem !him sete letras duplas dispos#as nos caminhos ver#icais2 Beith Gumel Daleth #af Pei e do1e letras ele)e'tares dispos#as nas dia$onais.
Reish
Tav
!ame Tsad Ain )of c e Cos arcanos maiores do ar/ não #emos nada que lembre remo#amen#e es#e esquema. al analo$ia levaria a classi!icar o Mago Mago a Morte a Morte e e o Louco o Louco como car#as ma#ri'es o que não me recordo #enha ocorrido. A Árvore da Vida 6 um dia$rama que resume dois +s caminhos da Ávore e as milnios de inves#i$aç&es de m)s#icos =udaicos e le#ras #al como aparecem nos assinala os aspec#os coinciden#es nos dom)nios manuais de ar/ não #eol"$ico cosmol"$ico e an#ropol"$ico com pro!undas coincidem com os #e%#os implicaç&es para a #erapu#ica ma$ia cerimonial ar#es #radicionais. m?n#icas e principalmen#e pr;#icas medi#a#ivas. Al#erar qualquer coisa no desenho 6 es#erili'ar a pr;#ica. +s desenhos da Árvore da Vida que comumen#e aparecem nos es#udos de ar/B*abala mos#ram as le#ras dispos#as em ordem al!ab6#ica par#indo de cima2 nes#e caso a le#ra Aleh le#ra Aleh li$a li$a Kether Kether a a #ho*mah. #ho*mah. Es#a associação en#re le#ras e caminhos da Árvore da Vida 6 uma especulação de au#ores cris#ãos pois na realidade a le#ra Aleh le#ra Aleh li$a li$a #hesed a a Guevurah. Guevurah. omando a Árvore como dia$rama no corpo humano es#a re$ião represen#a o #"ra% e a le#ra Aleh le#ra Aleh o o elemen#o Ar. *olocar a Aleh a Aleh no no hemis!6rio direi#o do c6rebro F Kether+#ho*mahG Kether+#ho*mahG si$ni!ica que o su=ei#o pensa ao sabor da ven#ania. Heus o #enhaI JArcanos menoresK 6 uma desi$nação recen#e para o baralho comum cu=a cu=a ori$em podem ser ser buscada no no +rien#e #endo che$ado ( Europa pelas mãos dos mulçumanos e da) a denominação denominação naibs para naibs para os 2uatro ele)e'tos Fes#ru#ura hori'on#alG o que #em pouco a ver com os qua#ro )u'dos dos &abalistas 3estrutura ara ampliar verti&al4. clique sobre a ima$em. $e
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As de' de' se!iro# se!iro# da Árvore da Vida são são a#ribu#os a#ribu#os de Heus as #rs superiores saem da passa$em do livro do M%odo quando Heus in!unde seu Esp)ri#o -abedoria e >n#eli$ncia para que Ne#'alel possa cons#ruir o #abern;culo. +s nomes das se#e in!eriores !oram #irados do livro das *r/nicas quando o rei Havi pro!ere uma oração oração consa$rando -alomão como seu seu sucessor. sucessor. -e a car#a 7 não !or lida na perspec#iva de Esp)ri#o e von#ade divina a 1 na de -abedoria do ai Universal e assim por dian#e a apro%imação 6 puramen#e ornamen#al. TARÔ5 $!A !AN6A #ES"RE7A#A no fnal do século 18, o *ar+ Ouando *our# ebelin escreveu Le escreveu Le Monde Primitif no e.ista como ogo e caromancia #avia / séculos &uas origens n'o 0oram regisradas e sua pr-tca confnavase confnavase a curiosos, no"res e pessoas simples 2om ese auor em início uma correne esoérica que procura vincular o ar+ a uma radi3'o, em seu caso, egípcia 4évi vinculou o *ar+ 5 2a"ala e !apus aos ciganos &omene 6s7ald 6s7ald Wir# viu com clarea que as imagens eram européias, medievais e cris's 9m dos grandes pro"lemas da #is:ria do *ar+ é investgar esa cegueira !ropomos aqui um início de discuss'o
Hepois de :RR anos de movimen#os de povos e des#ruição os europeus puderam respirar aliviados no s6culo S> e%perimen#ando uma revi#ali'ação econ/mica in#ensa com diversas conseq,ncias ben6!icas na es!era es!era cul#ural e reli$iosaD reli$iosaD o novo movimen#o mon;s#ico F*lunQ e *is#erG a or$ani'ação or$ani'ação das ordens mili#ares a cons#rução das $randes ca#edrais rom?nicas e $"#icas pela con!raria maç/nica o in)cio da poesia #rovadoresca e das *or#es de Amor no -ul da 5rança e mui#os ou#ros. aralelamen#e a is#o sur$iram crises espiri#uais que se #ornaram a$udasD provas racionais da e%is#ncia de Heus FAnselmoG as querelas de >nves#iduras as heresias e a >nquisição a subordinação do papado aos [h##pDPPdivini#Q.librarQ.vanderbil#.edu] reis !ranceses Fo ca#iveiro de Avi$nonG Avi$nonG e o e%#erm)nio da +rdem dos empl;rios em 7T7R. + ar/ 6 um dos #esouros salvos do nau!r;$io. nau!r;$io . Al$umas das ima$ens !oram copiadas dire#amen#e das escul#uras das *a#edrais como mos#ra 5lournoQ em A simb,lica dos arcanos- uma eregrina./o da alma. alma . A quan#idade de ima$ens ima$ens !emininas reme#e para as *or#es de Amor provençais provençais e os 0ideli d1Amore i#alianos. d1Amore i#alianos. esquisas na icono$ra!ia dos manuscri#os alqu)micos poderiam mos#rar surpresas surpresas bem como como nos #rabalhos dos dos mes#res em iluminuras iluminuras !ranceses e de -iena do in)cio do s6culo S>V. Eu arriscaria di'er que o desenho b;sico ori$inal !oi reali'ado an#es de 7T38 pois #oda a icono$ra!ia europ6ia !icou marcada pela es#e Ce$ra da qual o ar/ es#; isen#o. A crise espiri#ual não #erminou em 7T7R ao con#r;rio prosse$uiu c6lere com o *isma F#rs papas simul#?neos no !inal do s6culo S>VG a e!orma e o impac#o da emer$ncia das cincias e%perimen#ais. *en#o e cinq,en#a anos depois do e%#erm)nio dos empl;rios empl;rios poucos conheciam o pa#rim/nio eso#6rico acumulado no *ris#ianismo e promoveram uma verdadeira or$ia ecl6#ica um pa# eso#6rico !ormado !ormado por !ra$men#os colhidos colhidos em diversas diversas #radiç&esD herme#ismo herme#ismo $recoBe$)pcio neopla#onismo neopla#onismo pi#a$orismo alquimia e ma$ia isl?micas e cabala =udaica.
; es#amos em pleno enascimen#o e os au#ores que compunham a biblio#eca b;sica de L6vi F5icino 0irandola os#el euchlin A$rippa e ou#rosG não escreveram uma linha sobre o ar/. As ra'&es poss)veisD não conheciam a ori$em ori$em não #omavam #omavam o baralho como ma#erial ma#erial eso#6rico e#c. esquisar a ori$em do ar/ 6 embrenharBse embrenharBs e em assun#o complicadoD que caminhos #or#uosos levaram os diri$en#es cris#ãos da reli$ião de amor dos Evan$elhos a#6 o canibalismo da primeira *ru'ada e (s #or#uras e !o$ueiras da >nquisição4 Ca realidade o ar/ não precisa le$i#imarBse le$i#i marBse com associaç&es associaç&es a ou#ras #radiç&es. + n
QABBALAH5 ESSA #ES6ONHE6#A + -e!er -e!er We#'irah !oi #radu'ido #radu'ido por por os#el os#el para para o la#im e impresso em 7991 de' anos an#es da versão hebraica. + livro !oi #omado como um manual de !ilolo$ia como um livro sobre os mis#6rios da criação como um #rabalho de cosmolo$ia e mui#os ou#ros si$ni!icados. E decer#o ele con#6m #odas es#as dimens&es. 0as !oi preciso esperar a#6 7XXR quando ArQeh Yaplan escreveu um comen#;rio pormenori'ado sobre ele para sabermos que se #ra#a an#es de mais nada das pr;#icas medi#a#ivas. +s cabalis#as =udeus =amais escreveram escreveram sobre es#es assun#os assun#os a não ser Abraham Abula!ia que p/s p/s no papel al$uns comen#;rios comen#;rios sobre a permu#ação de le#ras como meio de pr;#ica espiri#ual e por is#o mesmo !oi alvo de cr)#icas na comunidade. +s europeus cris#ãos cris#ãos s" #iveram acesso ( li#era#ura #e"rica escri#a num es#ilo especialmen#e barroco para man#er os goim 5 disância, especialmene depois do raameno raameno que rece"eram rece"eram na ;uropa medieval Durane Durane <== anos os ocidenais ocidenais leram leram so"re o goso do pudim pudim sem poder poder e.perimen-lo> e.perimen-lo> Aqui n'o #- conorno possível? para enrar em conao 0értl com o "udismo t"eano ou en, com a @oga #indu, com o sufsmo islâmico, ou a 2a"ala udaica é preciso enconrar um insruor origin-rio desas radi3es, con#ecer a respectva #is:ria, os livros sagrados e um pouco da língua Bso agora se ornou possível C preciso con#ecer a #is:ria udaica, udaica, pois as 0ormas místcas místcas acompan#aram acompan#aram as mudan3as e vicissiudes do povo !odemos rasrear 0acilmene 0acilmene as inuEncias egípcias e "a"il+nicas %no lé.ico, na *ora#, *ora#, na lieraura lieraura dos !al-cios celestais), persas %a angeologia e a demonologia, o ulgameno ulgameno fnal e a ressurrei3'o ressurrei3'o dos corpos)
or onde andaram os =udeus absorveram in!luncias mas as re#rabalharam na ma#ri' da orah. E assim o que chamamos de *abala !oi o movimen#o ori$inado na Europa medi#err?nea medieval. + con#e%#oD !undação da escola !ilol"$ica de *"rdoba no s6culo S !ana#ismo dos $overnan#es almor;vides e almo;das nos s6culos S> e S>> acarre#ando acarre#ando uma di;spora para os reinos cris#ãos do Cor#e da Espanha ambivalncia [h##pDPPwww.=immQaZin.or$P]
suprema nes#a convivncia F$ue#os e marcas no ves#u;rioG avanço do racionalismo aris#o#6lico no =uda)smo escola de #radu#ores na rovença e eclosão do movimen#o dos c;#aros e das *or#es de Amor nes#a re$ião. Ouando es#e con#e%#o 6 i$norado res#am manuscri#os barrocos e um punhado de !"rmulas para =o$o in#elec#ual. Es#e primeiro movimen#o visou an#es mais nada e%plicar a presença presença do so!rimen#o e da da desordem desordem na criação. A apro%imação en#re ar/ e a Oabbalah !oi !ei#a por europeus cris#ãos. Cão h; re$is#ro de um escri#o =udaico #ra#ando do ar/ ar/ por dois bons mo#ivos. +s =udeus #m sua pr"pria #radição m?n#ica an#i$a e comple%aD uma as#rolo$ia mui#o di!eren#e da que pra#icamos uma $uema#ria que deu ori$em ( nossa numerolo$ia e uma !isiomancia baseada nos sinais da mor!olo$ia humana. + ou#ro mo#ivo 6 que os =udeus levavam a s6rio o se$undo mandamen#o não !ar;s ima$ens. A id6ia de L6vi de desenhos !i$ura#ivos inscri#os nas pedras no pei#oril pei#oril dos sacerdo#es Fos Urim e uminG uminG como modelo primordial primordial do ar/ ar/ 6 mui#o in$nua pois is#o seria considerado heresia na comunidade =udaica. Hepois de um s6culo de e%#raordin;rio desenvolvimen#o o S>>> a li#era#ura cabal)s#ica re!luiu. Covamen#e a his#"ria his#"ria social em açãoD açãoD a >nquisição #ornouBse #ornouBse mais a#iva a discriminação con#ra os =udeus idemD a depressão econ/mica econ/mica as m;s colhei#as a $rande epidemia de es#e Ce$ra que di'imou um #erço da população europ6ia ociden#al2 #udo a#ribu)do aos de)cidas que so!reram os primeiros ogro primeiros ogroms ms.. Es#e processo desembocou na e%pulsão dos =udeus de -e!arad a pen)nsula >b6rica. :R anos depois o movimen#o cabal)s#ico es#ava baseado em -e!ed na ales#ina F#erri#"rio en#ão do >mp6rio +#omanoG com preocupaç&es preocupaç&es ni#idamen#e messi?nicas. messi?nicas. 5oi nes#e nes#e con#e%#o de desas#re desas#re que 0irandola 0irandola e euchlin !oram procurar =udeus para aprender hebraico. *onse$uiram e #iveram acesso aos manuscri#os que lo$o !oram #radu'idos e impressos. 0as o si$ni!icado in#erno do movimen#o cabal)s#ico e as pr;#icas que o !undamen#avam !undamen#avam !icaram perdidas. Cem sequer do movimen#o cabalis#a Fs6culos S>> ao SV>G #emos a his#"ria comple#a pois T mil manuscri#os !oram publicados enquan#o : mil a$uardam sua ve' nos museus biblio#ecas e sina$o$as. sina$o$as. A SEQ89N6A #OS AR6ANOS !AORES ara vincular o ar/ a al$uma #radição eso#6rica era preciso demons#rar que a seq,ncia das car#as !a'ia sen#ido. +s primeiros baralhos não #inham numeração que s" apareceu no s6culo SV>> por#an#o res#a uma d
mas #o#almen#e esquecida a#ualmen#e. Es#e 6 um assun#o de vida ou mor#e para o *ris#ianismo romano. Ca rea#uali'ação des#as pr;#icas =a' o !u#uro des#a reli$ião no mundo e no#aBse a#ualmen#e um $rande in#eresse pelas pr;#icas medi#a#ivas do *ris#ianismo +rien#al que melhor conservou as #radiç&es pr;#icas. Ca car#omancia corren#e o problema do si$ni!icado da seq,ncia não es#; colocado o #ar"lo$o lida com as demandas do consulen#e que $eralmen#e são concre#as e individuais individuais enquan#o a elaboração elaboração #e"rica s" pode ser abs#ra#a abs#ra#a e $eral. $eral. ; que es#e pequeno ensaio #en#ou dissipar malBen#endidos arrai$ados não cus#a #erminar com uma observação sobre Eliphas L6vi. Ainda que #enha escri#o bas#an#e sobre 0a$ia e a #enha colocado como a $rande *incia da An#i$uidade An#i$uidade ele pouco pra#icou ma$ia cerimonial. Ouan#o (s ar#es m?n#icas eis o que escreveu no Grande Arcano F78:8GD Arcano F78:8GD 23s adivinhos4 tiradores de cartas e son5mbulos s/o todos alucinados 6ue adivinham or ob7 [ob [ob 6 6 um #ermo hebraico que desi$na uma lu' as#ral e%pec#ral]. Eliphas L6vi percebeu horrori'ado horrori'ado o decl)nio da reli$ião em seu #empo #empo e #udo que escreveu escreveu visava sua revi#ali'ação. *a#"lico !iel aca#ou as res#riç&es que os diri$en#es eclesi;s#icos !i'eram ( sua obra e não publicou seus
A simb"lica dos arcanosD uma pere$rinação da alma e%#o de :ea'06laude Flor'o; ori$inal no www.le#aro#.com no www.le#aro#.com radução de 6o'sta'ti'o <= Rie))a
A id6ia da pere$rinação da alma desde sua encarnação encarnação a#6 sua liberação inspirou os m)s#icos e buscadores buscadores da verdade na >dade 06dia. A codi!icação das e#apas dessa pere$rinação 6 mui#o mui#o an#i$a e podemos podemos en#ender en#ender que o ar/ ar/ cons#i#ui um suced?neo suced?neo moderni'ado no !inal do s6culo S>V dessa an#i$a #radição. or vol#a de 713R os escul#ores da *a#edral de *har#res na 5rança an#ecipam em sua obras o que seria o ar/. -eus $ra!ismos dei%am bem clara a !on#e de onde se NotaD + #ermo #radu'ido como \ima$ineiros\ re!ereBse ao !rancs imagier que inspiraram os imagineiros do aro#. [NotaD desi$na os escul#ores da >dade 06dia companheiros e mes#res das corporaç&es corporaç&es de o!)cios criadores de !i$uras ima$ens bai%osBrelevos comos os reprodu'idos abai%o]
*ris#o no cen#ro da mandorla + bai%oBrelevo da *a#edral de Amiens *a#edral de *har#res evoca al$umas apresen#a clara analo$ia com a car#a !i$uras dos arcanos maiores 7:. A *asa de Heus ForreG 0ui#os his#oriadores e analis#as do ar/ ar/ se recusam a es#abelecer es#abelecer um ne%o en#re a aparição do ar/ s
#;lia em 7T9B e a civili'ação da >dade 06dia. A ra'ão para isso provavelmen#e 6 o elo perdido. Esses analis#as de es#ilo universi#;rio #m necessidade de pis#as escri#as irre!u#;veis. >sso se #orna ao mesmo #empo sua $rande'a e sua !raque'a. -ua $rande'a porque nada avança sem provas e sua !raque'a porque no caso de #radição oral não e%is#em escri#os. Hesse modo eles cor#am #oda rique'a de li$aç&es com uma #radição que ainda se encon#rava viva na 6poca do aparecimen#o dos #run!os. Em si#uaç&es si#uaç&es como essa a pesquisa pesquisa sobre ori$em do ar/ parece impor#an#e impor#an#e ul#rapassarmos #ais modos !ormais de pesquisa e apresen#armos opç&es e lendas. -ão os $ra!ismos e os #emas das ima$ens que es#abelecem as li$aç&es os ne%os.
Escul#uras da *a#edral de *har#res são provas eviden#es da similaridade icono$r;!ica com car#as do ar/ como a 77. 5orça 79. + Hiabo 73. A emperança. Esse laços nos levam aos companheiros das corporaç&es de o!)cios aos criadores de ima$ens das ca#edrais aos #alhadores de pedras aos #rovadores aos !i6is do amor. e!eremBse a #odo o con=un#o da cul#ura sa$rada da >dade 06dia que a#ravessou uma 6poca sombria e que nos dei%ou maravilhas de bele'a e de #ecnolo$ia ini$ual;veis. + #ar/ nos abre para a alma do povo rom?nico r om?nico esse povo que a >nquisição perse$uiu duran#e quase qua#ro s6culos para #en#ar sua erradicação.
+s 11 arcanos maiores do ar/ descrevem em !orma de c"di$o o caminho da vida de um indiv)duo de sua encarnação ( sua liberação. ^ um mapa $eo$r;!ico que descreve o i#iner;rio in#erior do ser a#rav6s de suas cinco !ases de e%is#ncia. A or$ani'ação $eral dos arcanos maiores + ar/ como pere$rinação pere$rina ção da alma decomp&e o caminho da vida em cinco !asesD i'>?'&ia apre'di1a@e) &o)pa'heiris)o [\compa$nonna$e\ [\compa$nonna$e\ no !rancs re!erindoBse aos companheiros de o!)cio] )estria que apresen#o apresen#o !ormando um JquadradoK JquadradoK e por !im a sabedoria que ocupa a posição cen#ral. *ada !ase #em sua Jpor#aK sua conselheira e sua a#mos!era pr"pria. + 0undo e a JHesculpaK JHesculpaK possuem um s#a#us s#a#us especial.
"ri )eiro 2uadrado A NFN6A empo da in!?ncia da cons#rução do corpo !)sico dos col6$ios e naç&es o Jn"sK.
"ortaD + 0;$ico F>G a encarnação QuadraD vov" F>>G mamãe F>>>G papai F>VG e vov/ FVG. Se@u'do 2uadrado A A"REN#7AGE! empo da aprendi'a$em da cons#rução do corpo men#al o JeuK.
"ortaD +s Enamorados FV>G a primeira pai%ão. QuadraD brilhar FV>>G independncia independncia FV>>>G Hi"$enes FV>>>>G des#ruição da es#ru#ura Ter&eiro 2uadrado O 6O!"ANHERO FSG. empo do companheirismo da cons#rução do corpo emocional.
"ortaD A 5orça 5orça FS>G a recons#rução com e na ma#6ria. QuadraD re#orno das l;$rimas FS>>G ca#arse emocional FS>>>G caminho com o coração Quarto 2uadrado !ESTRA empo da FS>>>>G crescimen#o da ener$ia FSVG. mes#ria cons#rução do corpo de ener$ia.
"ortaD a *asa de Heus FSV>G morrer an#es de morrer. morrer. QuadraD a obraBprima FSV>>G !im do medo FSV>>>G de coração ( coração FSV>>>>G 6e'tro 3sC'tese4 REAL7ADO nascer do ensinamen#o FSSG. empo da Sabedoria da cons#rução do corpo $lorioso. A quin#a e
O Lou&o 9le se descula e fa: sua rever;ncia< ele cavalga o instante= 9le se livra do mundo e vive no a6ui a6ui e agora= 3 assado e o futuro desaareceram de seu cotidiano= > o Louco sagrado4 sagrado4 o Buda tolo4 o ?udeu errante=== o$os numerol"$icos Essa disposição em qua#ro #em a van#a$em de apresen#ar de modo harmonioso os con=un#os de !ases vividas. +s aman#es da numerolo$ia e dos =o$os ma#em;#icos #m a) um pon#o pon#o de encon#ro. A base ma#em;#ica ma#em;#ica 6 3 e o se apresen#a apresen#a i$ualmen#e i$ualmen#e com par#icular impor#?ncia. impor#?ncia. or e%emplo se somarmos os nmpera#ri' ` emperança2 emperança2 >mperador ` 0or#e... ., _ *arro ` ul$amen#o2 Eremi#a ` Lua ... As e#apas e a mensa$em *ada arcano represen#a uma e#apa do caminho da vida um es#;$io de reali'ação. -e os e%aminarmos um a um na ordem e por a$rupamen#os de cada quadra com o seu respec#ivo \cabeça\ \cabeça\ o que Jabre a por#aK poderemos sen#ir em cada cada um deles a ener$ia par#icular que emana emana dessas ima$ens. ima$ens. ^ poss)vel poss)vel en#rar no “jogo da lembrança” . E poderemos di'er di'er Jeu #amb6m passei passei por issoIK Co !inal !inal das con#as #alve' compreenderemos compreenderemos que o Tar &o'ta a histria de 'ossas prprias vidas . A) es#; o e'si'a)e'to que os A'ti@os mes#res das ima$ens e cons#ru#ores do rom?nico e ap"s das ca#edrais medievais quiseram con!erir a um =o$o de car#as an#es de desaparecerem de!ini#ivamen#e. de!ini#ivamen#e. ra#aBse por#an#o de um =o$o a dinheiro que se alas#rou como um ras#ilho de p"lvora pelos bo#equins de #oda a Europa. 5oi como uma $arra!a lançada ao mar um conhecimen#o #ransmi#ido (s ce$as para as $eraç&es !u#uras para qualquer !inalidade <#il... Uma ve' que o supor#e era era modes#o porque o =o$o permi#ia $anhar dinheiro dinheiro porque !alava por ima$ens e não por palavras e sem d