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Arcádia NeoKosmos
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Terra de pégasos, minotauros, semideuses, e Xena!
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ungeons & Dragons. Jogo de fan-
tasia medieval. Será mesmo? Sabemos bem, de "medieval" esre jogo tem pouco. Sua mitologia na verdade é formada por elementos de muitas outras culturas, muitas tradições. Dragões babilônicos. Druidas e magos celras. Monges chineses. Samurais japoneses. Bárbaros de puip action. Mosqueteiros da Renascença. Piratas do Caribe. Elfos e trolls escandinavos. Você vai encontrar rodos e muitos ourros no multiverso de D&D. Mas, se existe uma única cultura que forneceu mais ingredientes pai-a formar esta mi, tologia moderna, foi a greco-romana. Aqui estão os ciclopes, pégasos, hidras, sátiros, harpias, quimeras, medusas, golens, centauros e minorauros. Aqui estão os grandes panceões, que favorecem seus servos e trazem desgraça a seus inimigos. Os paladinos originais de Carlos Magno, os gladiadores e legionários imperiais. Os sacerdotes e oráculos, em sintonia com suas divindades. As grandes hísrórias sobre heróis que caçam monstros e desafiam os próprios deuses. Por isso o NeoKosmos, este lugar de rogas e sandálias, nos parece cão familiar. Arcádia NeoKosmos está entre os mais recentes lançamentos da Editora Daemon. Sob a auroria da equipe Krypreia, formada por autores apaixonados pela Grécia Antiga, este úrµlo oferece um cenário de fantasia extremlrineme fiel à mitologia grega. E embora apresente o Selo D20, também inclui regras para o Sistema Daemon da casa. Estes mesmo autores fazem questão de avisar: é um, cenário repleto de licença poética. Apeçar da exaustiva pesquisa, numerosos mitos gregos tinham duas ou mais versões - muitas delas conllírances, incompatíveis, e ainda assim "oficiais". Em nome de um jogo divertido, a Krypteia oprou_por não ser roralmenre fiel à História Antiga. Por exemplo, os gregos reais nunca chamaram a si mesmo de "gregos"; eram helenos, e ames disso, aqueus. Esta não é uma Grécia histórica, como o antigo Gurps Império R
mundo fantásúco é mais simples do que parece, através de uma estrada comum, um rio, ou mesmo uma porra! Mas e essa tal Arcádia? Trata-se de outro bolsão dimensional, encontrado e governado pelo Árcade - um filho de Zeus, sacrificado ainda bebê. Tendo sua entrada no Hades ·proibida pelo pai, o Árcade perambulou pelo mulúverso até encontrar este reino, formado por reflexos ideais da Grécia real. Filosofia é a palavra de ordem neste universo. Esteja preparado para questionamentos m.etafisicos. para confrontar as mesmas perguntas que ocuparam os pensadores gregos do passado. Após colocar o leitor no clima, Arcádia NeoKosmos segue oferecendo opções para personagens jogadores. Além de humanos, remos
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mana. Bárbaros, bardos, clérigos, guerreiros, ladinos, rangers e magos não têm nenhuma -;,. ft diferença em regras. Paladinos são aqui cha.,' mados campeões, e lutam por suas respectivas ..' id ivindades em ve:z de proteger o Bem e Ordem. Feiticeiros ficam rescritos à raça do~ ke~~-j~ ronis. N ão há druidas ou monges. As classes de prestígio incluem o oráculo, conjurador divino com poderes de adivinha• ção. O caçador de monstros, que estuda as .• .• fraquezas da criacura. Ekdromos são guerrei- ";.,ros de elice, especializados em lutar sozinhos. :<~ · E no espião C!lçOntramos um ladino com várias idenúdades diferentes. O talentos reproduzem táticas do Mundo Antigo. Todos os 300 de &parta com certeza J:.:. cinham Synasdispios, que permite a um alia- ,, do próximo também se beneficiar de seu !o cudo. Keraia-Edichesi, por outro lado, é bem ruim (fazer um ataque total e desiscir dos ata- .•, ques regulares, apenas para fazer um único ataque que ignora o escudo do alvo). ;;11 As armaduras trazem uma rabeia cor.reta, \~ completa, enquanto a tabela de armas men./' i\~ ciona apenas peso e dano: nada sobre mar-1 · ':'..~ gem de ameaça, dano crítico, ou mesmo seu ··:.;e tipo (simples, comum ou exótica). Sem essa "fi" t-:J_
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informação, não há como saber se um personagem sabe ou não usar cada arma. Uma pena, os livros Daemon sempre seguem a tradição de esquecer ou errar regras 020. Logo adiante, em seu riç0 capítulo sobre deuses gregos, o jogador de D&D encontra apenas seus Domínios. Não consta a tendência (porramo, não há como saber as tendências per- . miridas para clérigos). Arma Espiritual é uma magia divina permitida, mas,como usá-la se não sabemos a arma fàvorira de cada divindade? Encerramos com monstros (todos já conhecidos em D&D, mas aqui aparecem mais fiéis à mitologia grega), detalhes sobre a cultura grega, e uma aventura pronta. As vinte páginas finais são reservadas para o Sistema Daernon•. um grande trunfo: você pode usar;t.; equivalentes gregos para algumas raças icô- , o livro sozinho, com estas regras, ou em connica:> de D&D: orosidai (anões), zoi asproi junto com D&D, à sua escolha. Mesmo com um problema mecânico ('qui (clfos), misos-zoi (meio-clfos), misos-kitnoi (meio-ores). Quase não há alterações mecâni- ou ali, Arcádia N eoKosmos ainda é uma boa cas. Há também centauros, e os keronis, um aquisição e ainda explica de onde vieram certas coisas que fazem D&D tão divertido. l!ll povo misterioso com elevado poder mágico. Verificando as classes, outra w:z entende,Por Paladino mos que D&D tem forte inRuência greco-ro~
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uma produção de Krypteia Estúdio Criativo NeoKosmos criado por Alf, Bar, Cabello, Ego, Malk, Rodriguinho, Ruiz e Santiago
este livro é dedicado àqueles que nos Campos Elísios se deitam, e nunca ao esquecimento serão condenados Agradecemos de coração a nossos pais, mães, parentes e amigos, e um obrigado muito especial para aqueles companheiros que nunca saíram do nosso lado e nos apoiaram sempre - Adriano, Alex, Aline "pqna", Barba, Bea tles, Bolão & Tati, Boquinha & Carol, Claudião, Denis San, Dioguinho, Fabinho & leda, Fábio, Formiga, Galera da Echues, . Gus, Heloísa, Irmãos Arco & Flexa, Juliana, Kummer, Lu Roxo & D an, Marcelinho, Marcelo, Mykel, Nina, Palinho, Rudriguinho, Rogério, Sabrina, Vitinho, Winston. Vocês já sabem, mas a gente faz questão de dizer aqui e deixar claro pra todo mundo que está lendo que se não fosse o apoio de vocês o "Mundo Grego" nunca ia ter saído da mesa da "Cave". Esmmos devendo muito. Ao De!Debbio, Norson e equipe Daemon; Adriana, Telles e eL1uipe RedeRPG pela oportunidade e espaço. Obrigado a Leonidas e seus 300 guerreiros pela inspiração, H omero, Platão, Aristóteles e Alexandre, Frank Miller e sua reconstituição brilhante da Batalha das Termópilas, e, é claro, Poseido n, I-Iades e Zeus Protetor, Senhor do Olimpo. Wc also would like to thank Steven Pressfield and PRAISE his work. Mr. Pressfield, if you are reading this, we want you to know that ir were your books, above ali, that filled our heads with "greekness" and compelled us into making our own.
Escrito por: Américo Ruiz Neto, Leonard o "Malk" Nogueira de Abreu, Marcos Nascimento Santiago e Thiago "Cabello" Alves Ribeiro Ilustrado por: Alexandre "Bar" Valença Alves Barbosa, Alfredo "Alf" Mellado Bom:as, Américo Ruiz Neto, D iego "Ego" L uiz Rodrigues e Rodrigues e Leonardo "Malk" Nogueira de Abreu Capa por: Rod Reis Diagramado por: Leonardo "Malk" Nogueira de Abreu e Norson Botrel Colaborações adicionais por: Adriano Guia Ferraro (poemas), Cristiano Arco & Flexa Machado (desenhos), Fábio Farias (revisão), Joe I'rado (desenhos) e Rod Reis (desenhos) Editado por: Marcelo Del Debbio Fotolitos: FrW Impressão: Gráfica Parma
OPEN GAME CONTENT: The contents of the chapter "Personagens" and ".M onstros" under the subtitle "D20" is considered to be OGC - Open Game Content
Na Grécia Antiga, na Lacônia (Lakadaemon), Krypteia era o nome que se dava a uma espécie de polícia secreta dos espartanos, voltados para o controle dos hilotas, a classe servil evitando rebeliões. E nvolta em mistério, pouco se sabe sobre a real organ ização deste grupo, sua hierarquia e mesmo seus membros, já que o objetivo era ser absolutamente secretos até chegar a hora de atacar. No Brasil do século XXI, em Santos (Sagrada Ilha, Terra da Chuva e do Calor), alguns amigos tentavam nomear o seu grupo dedicado à produção artística gráfica, literária e lúdica. E vendo que a sua criação estava envolta em mistério, pouco se sabendo sobre sua real organização, sua hierarquia e mesmo seus membros, se preparando para atacar sem aviso, ficou claro qual tinha que ser o nome. Diferente dos kryptai antigos, no entanto, o objetivo dos n ovo s do estúdio é revelar. Revelar o trabalho novo, sério de uma equipe bastante dedicada, reunir em um lugar só material antigo dos membros que antes estava disperso por diversas mídias, ou outros que estavam na escuridão das gavetas. Enfim, mostrar ao público o que a K rypteia já fez, e dar uma idéia cio que ainda vai fazer no futuro.
Referências Arcádia Um Mundo História Personagens Classes e Kits Classes de Prestígio Tendência e Alinhamento Talentos/Aprimoramentos Magia Equipamento Cenário Monstros O Legado O Funeral - Aventura. Atributos Perícias Aprimoramentos Pontos Heróicos Experiência Regras e Testes Outras Publicações Lista de N ornes Gregos
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12 25 35 45 50 56 57 59 62 69 120 144 154 162 164 166 170 171 173 182 188
Aqui estão algumas sugestões de inspiração ou pesquisa para uma imersão no contexto grego. Daqui podem sair idéias para aventuras e personagens de N eoKosmos, ou a ambientação antes (lendo e vendo) ou durante (ouvindo) uma sessão de jogo. E xistem m uitas outras interessantes, mas essas abaixo já são o suficiente para atiçar a curiosidade. l=!LM~S
A Ira de Aquiles (Itália, 1962 - Uneorop) A..Q.c!is.s..éia (EUA, 1997 - Hallmark E ntertainment) As Façanhas de Hércules (Itália/Espanha, 1957 - Joseph E . Levine e Oscar Film) Alexandre (EUA, 2004 - Warner Bros) Alexandre, O Grande (EUA, 1956 - United Artists) Édipo Rei (Reino Unido, 1968 - Crossroads, Regional Film e Universal) Bixia__d.e_Iitãs (Reino Unido, 1981 - MGM) Hérrnles e a Rainha da I klia (Itália/França, 1959 - Lux e Galatea) Hércules na Conquista da Atlântida (Itália/França, 1961) Hércules no Centro da Terra (Itália, 1961) Jasão e os Argonautas (EUA, 1963 - Charles H. Schneer e Ray Harryhausen) Os 300 de Esj2lllla (EUA, 1962 - 20th Century Fox) IrQia (EUA, 2004 - Warner Bros) ~ (Itália, 1954 - Lux Films) mais o .3illl (EUA - Warner Bros), que se tudo der certo (se Zeus quiser), sai até o final de 2007! L!Vlt~S
A__CaJ.lÇ~O
de Tróia (Coleen McCullough - Ed. Bertrand) A Eneida (Virgílio - várias edições) A.Il..íada (Homero - várias edições) A_QdiSÂ.éia (Homero - várias edições) A Última Guerreira (Steven Pressfield - Ed. Ediouro) Att..alli:LM.yth in Ancient Greece (Thomas H. Carpenter Pub. T hames and Hudson) Coleção Mitologia Helrnica (vários au tores - Ed. Odysseus) Genealogical G uide to Greek Mythology (Carlos Parada Pub. Paul Astroms l'orlag) Metamorfoses (Ovídio - várias edições) Mitos Paralelos G.F. Bierlein - Ed. Ediouro) O Escudo de Talos (Valeria Massimo Manfredi - Ed. Rocco) O Incêndio de Tróia (Mafion Zi.m mer Bradley - Ed. lmago) O Tirano (Valerio Massimo Manfredi - Ed. Rocco) P.o.r.t.õ.e.ule...Eogo (Steven Pressfield - Ed. Objetiva) Tempos de Guerra (Steven Pressfield - E d. Objetiva) Teogonia (H esíodo - várias edições) Trilogia Aléxandros (Valeria Massimo Manfredi - Ed. Rocco) Yi r t ues o f War (Steven Pressf1eld - P ub. Doubleday)
lOi GI GI GI !I! GI GI GI !I! GI GI G1 !1! G1 GIGI !1!
~YAl>HHM~S.
.3illl (Frank Miller & Lynn Varney - Dark Horse Comics)
Age of Bronze (Eric Shanower - Image Comics) Conan (vários autores - Marvcl Comics e Dark Horse Comics) MYS!
Iron Ma ideu (Alexander the Great - álbum Somewhere in Time - EMI) Manowar (Achilles: Agony and Ecstasy in eight parts - álbum The Triumph of Steel - Atlantic) Míkis T beodorakis (trilha sonora do filme Zorba o Grego FM Records) Theattc__of_Tragedy (álbum Aégis - Hellion Rccords) Yirgio Steele (álbuns The House of Atreus - Acts I & II Laser Company) IHT!lttf!T
By the Sword Toe (http:/ /www.by- the-sword.com/ acatalog/The_Greeks.html) Classical Myth: Tbe Ancient Sources (http:/ /web.uvic.ca/ grs/bowman/ myth/index.html) Greek Military Glossary (http://members.tripod.com/ ~ S_ van _ Dorst/ Ancient_ Warfare/ G r eece/ greek_glossary.html) G reek Mytbology Link (h ttp:/ /homepage.mac.com/ cparada/ GML/ GGGM.html) Legion Frnmeen - Tbe Ancieot G reeks (bttp:/ /www.legionfouneen.com/greeks.htm) Mythweb (bttp:/ /www.mytbweb.com/index.html) The Sparraos (bttp:/ / www.spartanwarband.com/) The Theoi Project (http:/ /www.theoi.com) l>~
TJ.1! M!S.T~kY
A Verdadeira Guerra de Tróia Ascensão e Queda dos Espartanos Atlântida, O Continente Perdido Desastre Militar em Atenas D euses e Deusas Os Gregos l~~S. ~L!~m<~S.
Age os Empires (PC) A.ge of Mitbology (PC) God of War (Playstation) Rome Torai War (PC) Sbadow oLthe_Colossus (Playstation) Sparum (PC) Spartao Total Warrior (Playstation; X-Box)
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Brevidade·
Sejallt bem-vindos, p.ratótipos da nossa inspiração! Brindemos à vida eite dom precioso q11e vocês, n11s em pêlo, insútem em desprezar (já que t11t1 dia virão a sucumbir!). Atendo pelo no1t1e · de 2,t11s, suprema divindade do Olimpo. Em umprimeiro ~o»Jento isto parece sem i1tip;rtância. Em 11??1 primeiro momento... ~ ;::i:e)r:LmJem-vindos. Comecemo&mtão, a.percorrer a história que se i11Ício!
Grécia. Finalmente. Cruzo o saguão do Aeroporto Internacional Eleftherios Venizelos de Atenas ao som ritmado dos saltos de meus sapatos no piso e dos 70 decibéis de Spencer Davis em meus ouvidos pelos fones. Ele diz que está muito feliz por eu ter conseguido. Duvido que mais do que eu. Desde quando espero isso? Desde que minha tia me deu de presente aquela coleção do Sítio do Pica Pau Amarelo e li Os Doze Trabalhos de Hércules (que só então descobri ser Herakles na verdade)? Ou quando encontrei aquela edição em inglês do Thomas Bulfinch num sebo no centro? Durante a infância e juventude vivi fascinada com a Grécia, não só com a matemática e geometria que me levaram à faculdade de arquitetura, mas principalmente pela mitologia. O jeito como ela se confunde com a história. Se confunde não, se funde. Olhando em volta, no horizonte, a modernidade até tenta esconder. Mas acho que não dá, é muito forte, está no ar, impregnada no solo. Aqui o vento não sopra, são Zéfiro, Bóreas e seus irmãos que passam. Acho que não dá pra pisar em algum lugar sem pensar que Zeus pode estar olhando lá de cima, pronto pra me acertar com um raio se eu fizer algo de que não goste. Ou pronto para me seduzir e ter comigo um filho que será um grande herói. Nem me incomoda a dificuldade que é tentar pegar um táxi que me leve até l'École Française d' Athenes. Ele ainda pára pra pegar mais dois passageiros. Bem que me avisaram que táxi na Grécia é como lotação. Só penso em chegar, trocar três palavras com o contato do meu orientador e mergulhar naquela biblioteca enorme. O taxista pergunta se eu tenho certeza que não quero ir pro hotel. Droga, esqueci que tenho que fazer o check in e largar a mala lá. Mudança de rota, senhores passageiros. Hotelzinho, aí vou eu. Por favor por favor por favor, falem em grego comigo, eu me esforcei tanto para aprender. .. se eu quisesse treinar o inglês eu ia pra outro lugar. Já basta que lá na universidade provavelmente só vão falar em francês. Mas o balconista do hotel balança a cabeça quando eu.falo algumas palavras em grego, e retorna em inglês. Humpf Nem vejo direito como é o quarto, é o tempo de um banho (já que estou aqui mesmo... ) e pé na rua. Mudo o CD no aparelho. Acho que tem que ser algo um pouquinho mais condizente com o ambiente. Mikis Theodorakis! Echotropia! Uma coletâneazinha com o que eu consegui achar de música grega em São Paulo. Alguns não dão pra diferenciar de um pop de qualquer outro lugar do mundo. Mas há outros que têm aquele mesmo algo mais que tem no ar daqui. Vou andando, assim aproveito e dou uma olhada na cidade. Acho que em meia hora estou na universidade, se não me perder. Tento não olhar na direção da acrópole, com o Parthenon lá em cima me chamando. Se olhar, ficarei o dia inteiro lá. Resisto o quanto posso, mas finalmente olho. Perco a respiração. Sinto aquele formigamento nos olhos que são o prenúncio das lágrimas. Nem escuto mais o som da música, escuto sons de milhares de anos atrás, cidadãos atenienses
andando para lá e para cá, servos comprando comida, a preocupação com a mobilização de soldados pelos tebanos, um filósofo declamando sobre democracia para uma roda de jovens. E a buzina do carro que quase me atropela. Acorde garota, você não veio de tão longe, juntou dinheiro durante tanto tempo para passar a sua semaninha de férias tão aguardada no hospital, não é mesmo? O motorista diz alguma coisa que eu não aprendi no curso. Pelo gesto dá pra entender mais ou menos o que foi. Chego à universidade e procuro o emérito professor doutor não sei das quantas que o meu orientador disse que ia liberar pra mim o acesso aos manuscritos. Passa pela minha cabeça aquele pensamento maldoso de que o francês vai me cantar, vai pedir ''favores" pra eu poder ver os arquivos. Bobagem. É um senhor muito simpático, um pe1feito cavalheiro. E ele fala comigo em grego! Provavelmente porque acha que o meu francês não é bom o suficiente. Mas não importa. Ele me leva pelos corredores amplos até a biblioteca e usa seu cartão para me deixar entrar. O cheiro da sessão de manuscritos é indescritível. Fico extasiada. Queria não estar aqui pesquisando arquitetura. Adoro isso, mas queria tanto poder dedicar esse tempo a procurar coisas sobre história e mitologia direto na fonte ... é uma oportunidade única. Quem sabe se eu adiantar a pesquisa hoje e nos próximos dias na Terça eu possa tirar umas horas para ver só isso? Passo pro senhor a listinha de livros que eu preciso pesquisar. Ele pergunta se eu quero todos de uma vez. Não, obrigada, vamos por partes! Ele me leva para uma salinha de estudo, pequena, mas aconchegante, com escrivaninha e uma cadeira confortável. Ele volta depois de uns 1O minutos com um livro grande em francês. Deixa o livro, me avisa que a biblioteca fecha às 5:00, e me deixa sozinha. Quando pego o livro para dar aquela passeadinha básica pelas páginas, vejo com horror algumas folhas se desprenderem e cair ao chão. Assim, de cara, já estraguei um livro de mais de 100 anos, arruinando a reputação do meu orientador que colocou a mão no fogo para eu ter esse privilégio de olhar os arquivos livremente? Respiro aliviada quando vejo que são folhas menores que as do livro. Provavelmente alguém deixou ali no meio. Pego do chão e olho, e qual é a minha surpresa ao ver que estão em português! Será que são anotações do meu orientador, da época em que esteve aqui? Não parece. Não é a letra dele. E os papéis aparentam ser tão antigos, mais velhos que o livro onde estavam enfiados. Escritos com caneta tinteiro ou bico de pena. O mais estranho é que está escrito em português brasileiro moderno, mesmo parecendo tão antigo. E as primeiras frases são tão estranhas... "Metafísica: Tudo começou com um pensamento... "
Na verdade, o que a gente queria era só jogar uma sessão de RPG com Mitologia Grega. Como foi que esse desejo inocente se transformou num projeto que acabaria por englobar um plano dimensional baseado em filosofia (em grande parte grega) com influência direta de um demento mitológico (grego), que inclui pelo menos dois cenários com características da história e mitologia gregas... é uma estória para contar aos netos. Antes de nos perder nessa verdadeira lenda, talvez seja um bom momento para explicar o que é RPG pra você que não conhece. Role Plqying Game é o nome em inglês para uma misrura de teatro, jogo e reunião amigável que, em sua essência, é um exercício de imaginação dos participantes. Na forma mais tradicional, um dos envolvidos toma para si o cargo de "mestre". É ele o guia que vai tecer uma estória e conduzir a imaginação dos outros. Estes, por sua vez, assumem papéis - como se fossem personagens de um filme do qual não conhecem o roteiro. Suas falas e atos são improvisados à medida que o mestre narra o que acontece no mundo ao redor deles ou em reação às ações de seus próprios companheiros e das personagens secundárias que o mestr e inter preta. O desenrolar da trama, o desenvolvimento das personagen s, a caracterização das cenas, tudo isso colabora para a qualidade da experiência de uma sessão de RPG convencional ou de suas variantes /ive actio11, c:RPG, iVIlvIORPG, entre outras. O mestre deve se esforçar para construir a diversão dos jogadores, e estes devem colaborar entre si para garantir a diversão do mestre. Para simplificar, lembre-se de como c:ra quando jogava Killer com o pessoal do prédio, de madrugada na escadaria ou na garagem. Você interpretava o papel de assassino, vítima ou policial em uma estória simples e com parâmetros delimitados. Imagin e agora como seria se você tivesse mais liberdade para o seu papel. Se você, como vítima, pudesse ter a oportunidade de· reagir ou fugir da piscadela fatal. Se você corno policial pudesse achar pistas que o levassem ao assassino sem precisar esperar que ele agisse novamente, colocando em risco a vida das inocentes vítimas que você como policial jurou proteger. Se ao invés do bi-dimensional papel de um psicopata assassino você pudesse ter uma motivação para sua in1placável onda de crimes. Se a cidade fosse mais do que um simples círculo vicioso de piscamorre-presoemnomedalei. Seria RPG. Como o NeoKosmos foi concebido para ser multisistema, você tem a escolha entre D20 e Daemon. Se você não conhece nada de RPG, vai precisar pesquisar um pouco - com amigos, em revistas especializadas ou na internet - para tentar determinar qual sistema se adaptará melhor ao seu estilo. Seja em qual for, nos "módulos básicos" desses sistemas você vai encontrar uma discussão m~LÍ S profunda sobre os conceitos fundamentais do RPG. Voltemos ao nosso assunto. Ao pensar nos elementos yue compõem uma boa estória para um jogo de RPG, pode-se ver que
são os mesmos elementos que compõem uma boa estória literária, cinematográfica ou teatral: conflito, mistério, romance, aventura... e nós, um dia, conversando casualmente sobre RPG lembramos da sempre presente mitologia grega. Você também não concorda que as lendas da mitologia grega possuem conflito, mistério, romance, aventura e muitos outros elementos de impacto presentes em generosa abundância? Bem, nós achamos. Mas, nossa curiosidade atiçada, não tínham os nenhum cenário pronto à mão para criarmos personagens e sair jogando como queríamos. Aliás, descobrimos que o que nós queríamos não existia. Afinal, queríamos uma estória com falanges de soldados se alinhando para uma batalha, grupos de heróis e heroínas enfrentando pc:rigos para voltar para casa com seu prêmio, seja ele um objeto divino, um descendente do trono resgatado ou mesmo a própria vida, enigmas, intrigas envolvendo mortais e deuses, criaturas fantásticas. Isso tudo estava ao nosso alcance, afinal conhecíamos um pouco de mitologia e história. Porém, o pouco que a gente sabia era suficieme para nos amarrar. Afinal, será que iríamos nos divertir tanto sabendo que as ações das nossas personagens n ão iriam consegui r mudar os rumos da Guerra do Peloponeso? Que não seriam elas a enfrentar o Minotauro, a Medusa ou Poliphemos, pois essa honra havia cabido já a Teseu, Perseu ou Odisseu? Podíamos ter simplesmente descncanado e decidido jogar assim mesmo, sem preocupação. Mas, felizmente, naquele momento, cada um de nós estava bastante antenado com o inteligível. E quando um falou "por que a gente não faz o nosso próprio cenário", todos já tinham abraçado a idéia de corpo e alma. Meses de pesquisa, escrita, bloqueios criativos, desenhos, revisões e contatos se passaram. Demorou todo esse tempo para chegar num formata que satisfaria o nosso critério de não ferir história ou mitologia. Chegou o dia de revelar o projeto ao mundo - afinal, depois de tanto trabalho ia ser uma pena deixar ele deitado na gaveta, só vendo a luz nas (cada vez mais raras) ocasiões em que consegtúamos nos juntar para jogar. Amigos viram em primeira mão, e depois simplesmente fugiu do nosso controle. Espalhou, deu a volta pelo "meio" e, quando voltou pra nós, trouxe junto uma proposta tentadora. Podíamos fazer parre de algo maior. Mais, teríamos a oportunidade de criar esse algo maior também. Afinal, deu trabalho, passamos noites sem dormir, gastamos dinheiro com pesquisa, mas se tivéssemos a oporrunidade de voltar ao passado, sem dúvida que escolheríamos novamente fazer. Por c1ue seria diferente ao se pensar no futuro?
E por que não, se fa<:ia sentido? De onde tiramos o NeoKosmos ainda tinha material pra muita, muita ~ coisa. Aliás, era exatamente sobre isso que iríamos -.~ falar. Sobre a origem das idéias, como elas parecem
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;c;r.i r.Jr.J ;e; r.J r.J r.J li! r.J r.J r.J li! r.Jr.J r.J li!
ter vida própria, como elas estão flutuando sobre nossas cabeças esperando que você olhe pra cima, saia da caverna, estique o braço para pegá-la e trazê-la mais para perto da humanidade. Sobre como o RPG nada mais é do que pegar as idéias mais loucas, ou as mais sãs, e dar vida a elas por algumas horas. Idéias que quando voltarem para o seu lugar levarão consigo um pouco do que aprenderam aqui conosco, irão interagir com outras idéias, aproximar-se delas, combinarse. É um estímulo mental, de criatividade e imaginação. No final, o NeoKosmos acabou ficando bem amarrado com a Arcádia. Aqui vamos esrabelecer qual é a verdade (ou uma das verdades) sobre ela. Uma preparação do terreno, firmando a base na qual os próximos livros da linha estarão apoiados - que vão tratar sobre os cenários que estão abrigados sob a bandeira de Arcádia, entre eles os tão aguardados Velha Arcádia, Nova Arcádia, Heros D elictum ... irmãos do NeoKosmos e do já conhecido Hi-Brazil. E outros, muitos outros. Aguarde para ver as idéias que sairam depois que vimos a grandiosidade do que tínhamos em mãos. E também aqui, é óbvio, vamos falar bastante de NeoKosmos. Não tudo o que preparamos. Ainda não é a hora. Mas o que você precisa para começar a sua campanha nesse mundo grego e um pouco mais. Espere as próximas surpresas. A primeira vista, parece que o tema de NeoKosmos é só a mirologia, história e filosofia gregas. Mas achamos que vai um pouco além disso, pelo menos foi a nossa intenção. Acreditamos que a principal mensagem aqui é a de como aquele povo, habi tando uma porçãozinha de terra minúscula, tanto tempo atrás, conseguiu construir algo que dezenas de séculos não conseguiram enterrar, que até hoje influencia, fascina, e praticamente domina tudo gi1e toca. N ão dá pra falar numa cultura ocidental sem olhar para os gregos. O NeoKosmos trata de um mundo onde a identidade cultural não era consistente e estava abalada pelo conflito. A inserção do elemento grego fez com gue passasse por uma helenização que foi recebida de braços abertos, não por imposição, talvez por necessidade, mas com certeza pelo reconhecimento. Reconhecimento de que na forma de pensar está a chave para o desenvolvimento. Do mesmo jeito gue ocorreu conosco da Krypteia, que ao pesquisar um pouco mais para o nosso joguinho de mitologia, descobrimos toda uma nova visão, e fomos modificados - posmvamente - por ela.
Antes de entrar no assumo que realmente interessa, precisamos de algumas palavras que dizem respeito a wn famoso recurso literário, muitas vezes mal-utilizado, tantas incompreendido.
Estudiosos da mitologia, da história c da filosofia vão perceber que, na criação do NeoKosrríos e da Arcádia, nos valemos da licença poética em alguns casos. Confessamos isso de cabeça erguida, para poder dizer que, de forma alguma, isso foi um desleixo ou preguiça da nossa parte. Na mitologia, que foi construída através de séculos pelos próprios gregos e mais tarde por romanos, classicisras, românticos, modernos e contemporâneos, o que encontramos foram lendas e personagens não com urna origem, mas com várias. Na maioria das vezes completamente diferentes. E conflitantes. E mutuamente exclusivas. Muitas vezes tivemos que, em consenso, escolher uma ou combinar algumas, criar elos entre fatos subseyüentes, com o único objetivo de dar linearidade ao entendimento. Tentamos manter como nossa bússola o trabalho de Hesíodo, ao qual temamos nos manter o mais próximo possível ao assumir caminhos e traçar origens, mas fizemos um ou outro desvio para recolher alguma coisa interessante que achávamos em outro lugar. Para falar a verdade, muitas dessas escolhas, do que entrou e do que descartamos como excedente, nem chega a transparecer aqui, mas esteve presente na formação do cenário, no que há por rrás e que vai aparecer mais para frente. Na parte histórica, achamos que a maior licença é, sem dúvida, a questão da própria denominação. Afinal, os gregos nunca chamaram a si mesmo
Falta um recado que não é pra você. Nem pra ninguém que nós conheçamos. Nem ninguém que conhece alguém que nós conheçamos. Mas em algum lugar deve ter alguém que merece ler isso. Lembra quando dissemos que vale tudo para se divertir? Pare e pense: rudo dentro do bom senso, civilidade e humanidade, viu' Será mesmo que é preciso dizer que não é pra matar ninguém, nem bater cm ninguém, nem fazer nada que seja ilegal? Se você for fazer alguma coisa dessas, é pedir demais que tenha a dignidade de assumir os seus atos, e não colocar a culpa no livro de RPG - afinal, se centenas de pessoas leram e só você resolveu fazer, a chance é grande que o problema esteja em você, não no livro. Não estamos mandando você fazer absolutamente nada, a única coisa que queremos é oferecer um pouco de cultura e divertimento que você aproveita como quer, seja para enriquecimento pessoal, espiritual ou um simples passatempo. Mas coloque na cabeça que o grande lance do RPG não é só você se divertir: é todo mundo que está jogando, e se possível também quem está só assistindo, se divertir também. E quem está no outro cômodo, ou no apartamento de baixo, ficar perfeitamente em paz. Sem mais delongas. Acho que só resta agradecer a você que está nos lendo agora (você que nos ajudou e leu antes, agradecemos já nas primeiras páginas!), agradecer por ter nos dado a oportunidade de mostrar o nosso trabalho, por ter confiado cm nós para mexer com esse assunto tão... divino. Boa leitura!
Krypteia Estúdio Criativo
''Na idade q11e e11, brincando entre os pastores, Andava pela mão e mal andava, Uma nirifa comigo então brincava, Da 111es111a idarle e bela como as flores. " - José Basílio da Gam a .Existe uma dificuldade inerente já no prinápio de qualquer dúvida sobre Arcádia: qual a pergunta correta a se fuzer?
simples distância geográfica que separava aquela terra da Grécia que eles conheciam, mas não foram tão rápidos em perceber que aquele mundo não era inteiramente desabitado. O lJUC é Arcádia? Quando é Arcádia? Como é Arcádia? Longe da terra onde se estabelt:ceram, separado por mares Quem é Arcádia? Por que é Arcádia? perigosos e caminhos por terra obscuros, seres bastante semelhantes aos súlfidos e ninfas que vieram da Grécia É um mundo? É um plano? É um estado de espírito? habitavam cidades maravilhosas e palácios majestosos. É fruto da imaginação? A existência de Arcádia é um assunto Dotados de consideráveis poderes m ágicos c u m extremam ente controverso, isso se já se estiver considerado temperamento absurdamente volúvel, esses eram os nativos que a Arcádia existe. A partir disso, há toda uma miríade de daquele mundo. Extremam ente longevos, beirand o a teorias que buscam explicar o que é a Arcádia, qual a sua imortalidade, toda sua cultura era centrada na vivência do função, seu ser. momento - esses seres em absoluro se preocupavam com seu passado ou seu futuro, sua história. O importante era a Ao longo de séculos e séculos de estudo por parte de experimentação do agora. Eles tinham memória, mas esta intelectuais, misticos, sensitivos, religiosos, loucos e afins era muito mais centrada no sentimento do que na datação: que acreditaram existir algo chamado Arcádia além do eram capazes de se lembrar claramente (e eternamente) de mundano, foram desenvolvidas teorias tentando explicar ou um insulto cometido ou um presente oferecido, mas não se justificar esse algo. Três teorias em particular chegaram ao importavam em preci sar quando exatam ente h avia século XXI com proeminência, sendo em alguns pontos acontecido, podia ser um dia ou milênios antes. compatíveis e, em outros, diametralmente opostas. Mesmo O primeiro contato entre os inusitados vizinhos se dentro dessas três teorias existem pequenas variações, que deu por intermédio de um descendente de Zeus, gue estava às vezes são conflitantes, mas que não chegam a formar ligado ao mito de Licaão. Seu nome era Átcade. outra teoria por si só. Os primeiros encontros foram apreensivos, cheios de tensão entre os nativos e os desconhecidos invasores. Houve, A teoria mais amplamente difundida é a da chamada então, uma tentativa de conciliação ao se convidar o Rei e a Arcádia Clássica. Rainha das Fadas, Oberon e Titânia, para o casamento de Teseu, Para os que nela acreditam, a Arcádia é o reino além ReideAtenas,e.Hipólita,aRainha dasAmazonas.Mas,desastte, das brumas, uma outra dimensão, o plano etéreo de origem uma série de mal entendidos na floresta próxima ao local do dos seres mágicos conhecidos como o Bom Povo, ou casamento resultou numa declaração de guerra entre os dois simplesmente... Fadas. territórios. E nvolvendo lâminas sangrentas e energias mágicas A Arcádia Clássica e o mundano se desenvolveram incomensuráveis, as batalhas eventualmente acabaram por relativamente separados durante muito tempo até que pender para o lado dos gregos, devido tanto ao poderio dos houvesse algum contato, o que para a maior parte dos D euses Olímpicos quanto à traição ele uma fada chamada Mab. teóricos aconteceu em um período próximo ao século XX E la forneceu informações que levaram a derrota cios exércitos a.C.. A origem está nas lendas gregas do famigerado Rei de O bero.n. Mab tomou o trono das Fadas e aprisionou Titânia, Licaão e de seus terríveis filhos. Num ato de fúria, o maior dando a opção a Oberon ele reinar ao L'ldo dela ou exilar-se no dos deuses gregos, Zeus, provocou um dilúvio após mundo mundano, opção escolhida pelo Rei. enfurecer-se com a conduta daquele rei e de seus filhos. Com isso, Oberon se viu exilado - acompanhado por Criaturas mitológicas, apanhadas pela torrente divina, seguidores que lhe eram fiéis - na E uropa do século V d.C.. fugiram p or suas vidas. Um ponto onde os teóricos diferem A primeira p essoa que encontrou foi o chefe de guerra de é se elas encontraram uma passagem (ou várias) levando a uma tribo de Francos, chamado Merouach. Oberon se uma terra aparentemente desabitada, ou se o próprio Zeus apresentou a ele como Alberich, e lutaram em muitas as enviou para este lugar. Mas de qualquer forma o fato é batalhas lado a lado como irmãos, conquistando outras qu< "'" "cil•do• logo J>=
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Oberon se espalharam por todos os cantos da Europa, enquanto o próprio acabou por·chegar nas ilhas da Bretanha, que sabia cm outros tempos ter sido palco de muitas visitas por seu povo. Lá, o Rei exilado participou das guerras de invasão que colocaram Uther Pendragon no poder, e depois nos eventos subseqüentes que envolveram o filho de Uther, uma espada, uma mesa, um mago, um cálice e sua odiada inimiga, a Rainha Mab. Aproveitando a oportunidade, Oberon venceu .Mab e a aprisionou no mar, voltando para sua terra de origem, libertando sua amada Titânia e recuperando o trono. Teve, no entanto, grande surpresa ao ver o quanto seu reino havia mudado em sua ausência. As terras que ele havia conhecido agora estavam divididas entre a Velha Arcádia, habitada pelos gregos, e a Nova Arcádia, seus antigos domínios, havendo agora uma relativa paz. Mas outros continentes haviam sido descobertos, que abrigavam tanto seu povo quanto humanos e outras criaturas que vieram do mundano, terras que pareciam ter se formado do nada a partir da magia inerente de Arcádia. As portas de Arcádia estavam abertas para o mundano, e o trânsiro entre os dois mundos resultou na miscigenação e, eventualmente, em perseguição. Os tempos de intercâmbio cultural se acabaram com a chegada da Sant.'l Inquisição da Igreja Católica, que fez com que as fadas (incluindo Mab) e seus aliados no mundano fugissem de volta para Arcádia e fechassem boa parte dos caminhos conhecidos. Com o passar dos séculos, o trânsito entre os mundos foi restabelecido, embora numa escala muito menor, sendo mais difícil e mais raro. A Arcádia, além da Velha e da Nova, parece ser um campo infinito, onde muitos reinos de famasia e tecnologia podem ser acessados por quem conhece o caminho.
acreditando. Portanto, a forma-pensamento coletiva de um número suficiente de pessoas é capaz de criar... qualquer coisa. E esses teóricos afirmam que a Arcádia nada mais é que o repositório natural da forma-pensamento livre, todo urri universo constittúdo exclusivamente pela imaginação dos seres que compõe a população mundana. Dessa forma, basta acreditar para que em Arcádia exista. Os cenários ficcionais das estórias, como a lenda de Llcaão e outros mitos gregos, Os Sonhos de Uma Noite de Verão, e infinitos outros contos, romances, sagas, epopéias, todos encontravam seu quinhão de terra no mundo de Arcádia e lá se estabeleciam, habitados por seres que também eram puro fruto da forma-pensamento. O u por mundanos que ~abiam como usar a forma-pensamento para viajar para lá. Nesta teoria, a quantidade de forma-pensamento determina a solidez de cada um des tes novos reinos formados pela crença. Quanto mais acreditados, mais acessíveis, mais caminhos levavam a eles, mais influentes eram seus habitantes, mais poderosos eles eram. Sem crença, caminhos se desfaziam, alguns territórios tendiam a se afastar, e talvez desaparecessem completamente. Arcádia seria tão somente mais um dos níveis de Spiniu111, e seus reinos seriam vaks espirit11ais ou seJ11ipla11osfiJicos. É uma teoria bastante aceita, que absorve a teoria da Arcádia Clássica quase completamente (considera-se que tudo que é descrito pela teoria da Arcádia Clássica aconteceu " historicamente" na Arcádia forma~
Essa teoria possui muitas falhas. Ela não conseguia explicar, entre outras coisas, por que os caminhos q•1e levavam aos diversos continentes de Arcádia não eram exatos, por que os pontos cardeais pareciam não fazer sentido, tornando a orientação impossível, por que um desvio de um grau podia resultar num destino completamente diferente. E por que uma boa parte destes destinos era muito, mas muito semelhante ao que as pessoas no mundo mundano liam, ouviam, pensavam e sonhavam, quase como se o que eles imaginavam ganhasse magicamente vida própria naquele mundo. Muitos consideram como sendo mais adequada a teoria da Arcádia Projetada. Essa teoria tem muita força entre aqueles familiarizados com o conceito oofarmape11sa111e11to. Esse conceito diz respeito ao poder da imaginação, ela crença, da fé das pessoas. A fottna-pensamento é tão mais forte quanto maior a força de vontade de uma pessoa que em algo acredita, e em quão maior for o número de pessoas neste algo ~
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pensada) e responde algumas elas dúvidas suscitadas por ela. [Jorém, ainda deixa algumas e levanta outras prementes: Se a Arcádia 6 constituída pela forma-pensa mento, quem está pensando em alguns dos reinos completamente absurdos que ln existem' Eles não parecem com nad a do que tenha passado por qualquer obra de ficção por mais esdrúxula que ela seja, no entanto estão lá. E têm força comparável à das estórias mais conhecidas. Por outro lado, algumas crenças extremamente difundidas não encontram representação aparente na Arcádia. E que di;,;er então do desenvolvimento dessas terras, dos seres que lá habitam? Eles são senscientes e independentes, ou todos os seus atos são determinados pela forma-pensamento que emana do mundano? Velha Arcádia e Nova Arcádia entraram em guerra porque quiseram ou porque isso foi pensado assim? O s seres naturais de Arcádia podem ser considerados vivos' E les geram por si só formapensamento? São muitas dúvidas. Mesmo assim, a Arcád ia Projetada é para muitos a teoria definitiva, fazendo com que poucos prestem atenção na que se desenvolveu nas últimas décadas do século XX.
outro lado, ela parece extremarnente complexa, dependente ele uma variável muito remota, dois "sim" hipotéticos e empíricos em seqüência para chegar ao ponto ond e as possibilidades apontam para a simulação, o que sig nifica d ois eventos extremamente improváveis dando origem a uma possibilidade considerada. Como tudo o mais, a busca pela verdade sobre Arcádia deveria seguir o princípio da Lân:úna de Occam: se todas as propostas são válidas, a solução mais simples provavelmente é a mais acertada. A verdade. Circulando por entre as três teorias, insidiosamente, sendo as rrês e nenhuma ao mesmo tempo. Reunindo elementos delas e do conhecimento espalhado pela existência ao longo de milênios. E mesmo assim, uma quarta teoria de Arcádia, aparentemente óbvia; esteve reclusa a círculos ex tremamente f echados, u m tesouro p ossuíd o por pouquíssimos e guardado a sete chaves. Porém o acaso agiu, e, em Setembro de 2005, algo que ficou conhecido como o Manuscrito de Atenas fo i descoberto p or urna garota completamente alheia a magia, mediuni
Não só o fato de ser relativamente recente prejudica a teoria d a Arcádia Simulada. Nascida com o advento cios primeiros pensamentos em realidade virrual e imeligência artificial, foi resgacada a partir da idéia de pensadores dos séculos anteriores que questionaram a definição e a própria veracidade da existência. O raciocínio era simples. Ha veria algum dia a possibilidade de se chegar a um nível de tecnologia suficiente para produzir uma experiência virtual que fosse Tudo começou com um pensamento. indistinguível d a realidade? Se for possível chegar a esse nível, será que os d etentores dessa tecnologia estarão Não. interessados em rodar si m ulações de realidade como Foi antes. Antes de existir um ser pensante, antes mesmo ambientes controlados a útulo de experiência cienúfica? de existir a realidade. O Universo foi realizado a partir de idéias. Se essa rcsposra também for sim, são grandes as chances de que tal cultura colocaria essas simulações para Idéia é como uma substância intangível, invisível, que funcionar. E se isso pode ser assumido como verdade, preenche o vazio entre os átomos e que é o verdadeiro como prova r que uma cultura que possua a tecnologia e combustível para a criação. As idéias existem, mas não são ten ha o interesse já não o esteja fazendo, e que a realidade necessariamente 1·eais. No campo das idéias, tudo o que se percebida não passe de uma delas? realizará um dia ou foi r ealizado no passado a.inda ou já Nesse caso, a Arcádia seria uma ou mais outras existe, esperando o momento certo para espontaneamen te simulações de realidade rodando ao mesmo tempo que a brotar na realidade, ou ser trazido para ela via um estímulo. realidade (também simulada) da Terra. Seja através da As quatro dimensões da realidade (altura, largura, tecnologia, como na concepção da teoria, ou em suas profundidade e tempo) não são restritivas para as idéias, variantes que envolvem magia, sonhos, falsa consciência, porque no seu campo são infinitas. Mas as idéias se orienram uma pergunta resta: faz alguma diferença estar na realidade a partir da realidade e de com o as dimensões se aplicam lá, ou numa simulação, dado o grau de fidelidade? Eticamente, estabelecendo, portanto, um referencial. Por esse referencial, se se sabe estar preseme em uma realidade falsa, como isso pode-se então d eter minar que um a idéia esteja mais ou afeta a moral e o comportamento? menos distante da realidade ou de uma outra idéia - ainda O teor muito absrrato da teoria da Arcádia Simulada que não se possa mensurar essa distância, e que houve o conrribui p ara que ela não seja muito popular. Entretanto, que se pode chamar de estágios, períodos, eras no campo ela soluciona alg umas das dúvidas que nascem das das idéias - novamente, sem uma mensuração, mas duas teorias anteriores, mais conhecidas. Por ~ dofinmwmomo com "m' mdom "ooológk,.
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Em um primeiro momento, as idéias se encontravam em grande parte desconexas, soltas, como um mar que cerca o Univerno real em todas as direções - acima, abaixo, na frente, atrás, ao lado, dentro, fora. Com o advento da vida esta que também não passava de uma idéia realizada - esse mar passou a ser mais denso, mais rico. A vida, por si só, não era capaz de criar novas idéias, mas ajudava a estabelecer conexões entre elas. Inconsciência e consciência podiam formar ligações entre idéias, e a força dessas ligações tinha o poder de atrair, fazendo-as se aproximarern entre si ou da realidade, e gerando uma movimentação, uma correnteza. Com isso, as idéias passaram a se realizar em um fluxo muito mais rápido, dinâmico, o que acabava por provocar urna proliferação exponencialmente maior de conexões. Para cada realização, milhares, milhões de idéias aparentemente não relacionadas se interligavam em decorrência, subindo à tona, apenas esperando para serem pescadas. Idéias que fossem semelhantes, conexas, acabavam por formar entre si urna teia de ligações que funcionava corno urna rede, capturando outras idéi as q ue passassem por ela e incorporando-as ao grupo. Então, essas concentrações acabaram por gerar algo que antes não havia acontecido. Pela primeira vez, uma nova idéia foi incorporada, algo que o ideal tirou diretamente da realidade - produzir suas próprias pseudoversões desta. Não foram um, ou dois, mas infinitos novos planos de realidade que se formaram. A malha fina de conexões geradas a partir dos instintos, pensamentos e sonhos dos vivos da realidade primária gerou ambientes que a mimetizavam. Esses planos, ou bolsões, são como ilhas no mar de idéias, mais ou 111e11os distantes e acessíveis de acordo com a natureza das idéias que os formam. A particularidade gue os caracterizava como pseudoreal.idades era que todos eram capazes de realizar dentro de si idéias independentemente do que acontecia nos outros planos. Enquanto alguns bolsões eram constituídos diretamente do ideal, alf,>nns, por força das conexões estabelecidas a partir da realidade primária, acabavam sendo espelhos - mais ou menos distorcidos - desta. Uma parcela muito pequena dos bolsões (e urna parcela de infinito ainda é infinita) era capaz de gerar e/ou sustentar vida. E desses, uma parcela menor ainda (e também infinita) chegou a gerar. A vida nesses bolsões, como na realidade primária, era capaz de formar novas conexões entre idéias soltas no mar. Portanto, a
capacidade de ligação entre as idéias foi elevada ao infinito, causando a formação de mais e mais bolsões em uma velocidade crescente de expansão caótica e descontrolada. Até a chegada do Árcade.
Em um pequenino pedregulho solro em um pedacinho da realidade primária, havia uma terra chamada de Ellas por aqueles que lá habitavam. Alguns a chamariam de Hélade, e posteriormente de Grécia. E, naquela época, dizia-se que a grande influência naquela terra vinha do alto da maior montanha, de onde deuses reinavam sobre os homens, o maior dentre eles sendo Zeus, que sentava em seu trono e portava o relâmpago. Havia naquela terra, numa região chamada Pelasgia, um rei chamado Licaão. Este rei era um soberano impiedoso, cujos filhos não eram menos cruéis. Os súditos desse rei sofriam muito sob o jugo maligno de seu governante. Zeus, de sua morada no O limpo, ouvira as preces dos camponeses e se compadeceu, por isso desceu à terra e assumiu a identidade de um humilde lavrador. Disfarçado de humano, então, Zeus passou a instigar as pessoas, dizendo que a fé nos deuses Olímpicos ainda lhes renderia a salvação. Algumas pessoas escutaram o que aquele "profeta" tinha a dizer, e começaram a adorá-lo. Muitos meses Zeus passou entre os mortais, e deitou-se com uma mulher que lhe deu um filho, nomeado Arcas. O Rei Licaão, por sua vez, não estava con ten te com a presença do agitador em suas terras. Se havia alguém a quem o s d euses deveriam proteger eram ele e seus filhos, aristocratas. Então planejou o que fazer com o camponês. Primeiro pensou em matá-lo, mas este era um rumo de ação po r demais simplório para tão vil homem. Decidiu convidar o camponês qu"e secretamente era deus para um jantar em seu palácio. E, como prato principal, o rei serviu o bebê Arcas que seqüestrara, cujo sangue havia derramado no altar do próprio Zeus como um sacrifício. O sacrifício feito por um homem que se dizia nobre. este momento Zeus encheu-se de ira, e revelou sua verdadeira natureza. Não só seu filho fora cruelmente assassinado, mas também repleto de indignação com mortais que pudessem cogitar que o sacrifício de uma criança indefesa seria bem recebido por ele. Zeus comandou que a chuva caísse, não só sobre Pelasgia, mas por toda Elias. Uma grande inundação se deu. Zeus derrubou o palácio de T.icaãocomseus relâmpagos, transformou oreimaligno em um lobo e amaldiçoou seus filhos. Poupou apenas uma das filhas, Callisro, que não era cruel como os irmãos. :tvias tomou--a e com ela se deitou, gerando um filho que, sob seu comando, também se chamou Arcas. Ele seria o rei daquela terra no futuro, que ficaria para sempre conhecida como Arcádia, uma região da E lias situada no Peloponeso.
Por muitos anos Arcas rondou a Elias e as terras além desta, nutrindo um grande ressentimento da humanidade e dos deuses do Olimpo, invejando a existência de ambos. E rinha uin profundo desejo de simplesmente não mais existir, de não ser real. T ão forte era esse desejo que, um dia, transcendeu. Arcas não era o primeiro a transcender. Antes dele, houve muitos daqueles que, por propósito ou acaso, deixaram a realidade primária e para o campo das idéias se foram - como ele logo descobriria. No entanto, a transcendência sempre levava a um dos bolsões - uma transferência en tre realidades. Arcas, por sua vez, existia, mas não era efetivamente (pelo menos não se sentia) real. Era apenas um espírito livre, era a parte de um ser vivo mais intimamente ligada com o ideal, e que renunciara a sua realidade. Sua transcendência o levou à essência mais pura das idéias, ficando à deriva naquele oceano, em contato direto com tudo que podia ser criado ou pensado pelos próximos trilhões de anos, isso se limitando ao que estava relativamente próximo dele. A minúscula dose de conhecimento que foi absorvida lhe trouxe poder incomensurável, que ele logo descobriu que podia usar para influenciar o mar de idéias como as correntes e as marés influenciam nos oceanos reais. O ideal agora tinha uma ordem. Controlando a direção das idéias, Arcas podia reger a formação de novos bolsões, jogando idéias para a rede formada ou desviando-as do caminho. Mais do que isso, descobriu que podia, ainda ao controlar o movimento das idéias, facilitar ou evitar a transposição, a transferência de idéias realizadas - conceitos, matéria, seres - entre bolsões. Podia, também, manifestar-se em qualquer bolsão. Quando em um plano, sua ligação única com o ideal lhe dava poderes que desafiavam a realidade. Arcas passou a investigar a e.'i:tensão de seu recém-adquirido domínio, e acabou logo por encontrar um bolsão que refletia sua terra natal Era um plano relativamente próximo da realidade primária, onde via uma versão idealizada desta. Com muita curiosidade, Arcas entrou neste bolsão. Lá encontrou um povo que espelhava os gregos, e que adoravam deuses que eram versões exatas dos Olímpicos de que ele havia se ressentido. Ironicamente, encontrou-se na mesma situação que ónha na realidade, como a de um observador, com a diferença que agora ele possuía o poder de interferir. Apenas decidira não fazê-lo. Muito. Arcas descobriu que, na verdade, centeilas das criaruras mitológicas que lá habitavam na verdade haviam transcendido, como ele, da realidade primária. Algumas haviam sido banidas como seu algoz Licaão e seus amaldiçoados filhos, outras eram seres que haviam fugido da inundação provocada por Zeus, outros simplesmente haviam transcendido em outras eras, enquanto outras eram manifestações involuntárias. Talvez inspirado no segundo Arcas, o mar ideal seria dali para frente conhecido como Arcádia. Aquele bolsão-reflexo da Grécia seria a Velha Arcádia, e ele escolheu aquele plano para ser sua base de operações, o seu porto seguro. E ele próprio seria
Po r razões que mortal algum ousaria compreender, Zeus não permitiu que seu irmão I-Iades recebesse em seu reino a alma do primeiro Arcas, o bebê sacrificado. A essência semidivina de Arcas permaneceu solta no mundo, livre e ao m esmo tempo presa, já que não era mais que uma consciência sem corpo. ~ clwru>do d< Á=de'"""" illqucle momm
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Nem mesmo o Árcade conhece pessoalmente todos os bolsões. Mas já viajou por um bom número, e os mantém catalogados em tomos guardados em sua torre, na Velha Arcádia. Um dos primeiros que ele visitou era bastante próximo, habitado por seres que chamavam a si de Fadas, conheceu seu reino e sua cultura, e os colocou em contato direto com a Velha Arcádia. Em outros planos o Regeme encontrou grandes monstros, terríveis criaturas que pôs a seu serviço. A esses monstros o Árcade concedeu a habilidade de nadar no oceano de idéias, como as serpentes marinhas que os antigos navegantes temiam. Essas criaturas são os Limites, que patrulham o trânsito de idéias ou de reais que tenham tran scendido, atacando quaisquer que encon trem via jan do por fora das rotas estabelecidas pelo Regen te.
As rotas são caminhos que ligam um bolsão a outro ou à realidade primária. Essas roras não são reais, mas existem, e assumem uma forma a ser percebida com familiaridade pelo viajante, que faça sentido para ele. O Árcade não deseja que a verdadeira natureza da Arcádia seja um conhecimento disseminado, portanto o viajante de uma das rotas pode se ver
simplesmente atravessando um braço de mar, uma ponte, uma trilha na floresta... muitas vezes acreditando estar em uma simples viagem de uma cidade a outra, ou até passando por um corredor para ir de um cômodo a outro. Portanto, é possível adentrar uma destas rotas por puro acidente. E como algumas rocas se cruzam, não é difícil que um viajante perdido que saia de um bolsão involuntariamente acabe em um mundo completamente diferente. Alguns bobões são muito parecidos com a realidade primária, outros são completamente alienígenas, e ainda há outro s que são constituídos a partir da ficção estórias, lendas e crenças. Estes planos em particular constituem uma parcela significativa do total de bolsões conhecidos, pois são os mais próximos da realidade. Cada um deles tem suas próprias aplicações das quatro dimensões da realidade, o que pode produzir propriedades físicas ligeiramente diferentes. O s bolsões mais próximos são os destinos mais· prováveis de seres transcendentes da realidade primária. Individualmente ou coletivamente, reais que transcendem aportam nos bolsões. Novamente, muitos o fazem sem ter noção da sua passagem da realidade para o mundo ideal. Existem aqueles que viajam por entre os bolsões. Para estes viajames, alguns planos são bastante familiares. Muitas conexões se intersectam entre eles, e por isso muitas passagens os têm como escala. Como a narureza de Arcádia não é um conhecimento completamente difundido, e mesmo pela relativa facilidade com que a viagem pode ocorrer acidentalmente, a maioria desses viajames acaba por encarar esses bolsões como simples continemes de um mesmo mundo. Outros sabem que estão em um domínio chamado Arcádia, porém encaram-na como uma simples subdivisão do Rei.no dos Mortos, ou do Sonhar. Velha Arcádia e Nova Arcádia são dois dos bolsões que encontram maior movimentação. Apesar do nome, a N ova Arcádia muito provavelmente tem sua origem em um período anterior ao da Velha Arcádia. Habitado pelas Fadas, governado por Titânia e Oberon, esse plano é encarado como um reino por seus habitantes, que viajam bastante por entre bolsões acreditando piamente estar apenas visitando outros continenres. Hi-Brazil. Heras Delictum. e H alzazee também são nomes que sempre aparecem nas crônicas, mapas e teorias sobre Arcádia, compilados ao longodos séculos por aqueles que por ela passaram. Cada um teve a sua própria visão da Arcádia, e baseado em seus conhecimentos, preconceitos e imaginação pintaram-na como seus limites (e os Limites) permitiram que a entendessem. Uma boa parte partiu de boaws infundados, muitas vezes iniciados pelo próprio .Árcade-que também pot· vezes deixava vazar a verdade para algu ns, de acordo com o
A Velha Arcádia é um dos planos mais próximos da realidade p rimá ria, do q ual saem milhares de rotas Árcade pod e manifestar-se estabelecidas. O instantaneamente em qualquer bolsão que esteja conectado, percorrendo as rotas na velocidade do ideal. E le pode também atravessar pessoalmente o mar para chegar a qualquer bolsão que ainda não tenha uma rota, lá então se manifestando, e podendo estabelecer urna nova rota. Existem quatro tipos de movimentação envolvendo a Arcádia: Transcendência é o nome que se dá à passagem da realidade primária para o ideal Uma idéia que seja trazida para um plano de realidade faz a realização. A passagem entre bolsões é chanlada de transposição. Por fim, a manifestação se dá quando um ser aparece em um bolsão ou na realidade primária sem sair do seu lugar de origem (seja a realida
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acarreta na existência de diferentes versões de pessoas, lugares ou acontecimentos em ·bolsões distintos. J á a manifestação proposital é reservada apenas a magos da mais alta ordem e seres extremamente poderosos, como o próprio Árcade. A manifestação propositaJ permite que o ser aja em um bolsão em sua capacidade física, men tal e mágica total, sem estar realmen te lá.
mesmo corram conexões estabelecidas, dificultando a associação de idéias. Sem Limites, a imaginação correria livre e a criação seria verdadeiramente independente. Porém, graças a eles muitas vezes as idéias têm seu caminho para a realidade bloqueado na sua concepção. Preconceitos, miopia e hipermetropia mentais, tudo
- Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? - Tudo que é real se origina das idéias, logo vem de Arcádia. Porém, as idéias são apenas a matéria bruta. A realização sem ser através da inter-relação com outras idéias é um processo lemo como a formação das estalactites. A realidade, por sua vez, estabelece conexões entre as idéias facilmente e em um passo acelerado, constante, conexões que puxam para mais peno de si as idéias. Esse é o efeito da forma-pensamento em Arcádia: ligar idéias e aproximá-las. Portanto se pode dizer que o ovo-idéia veio primeiro (como qualquer cientista evolucionista lhe diria), mas que seria quase inúál sem a galinha-realidade para chocá-lo. A interdependência en tre real e ideal é um assunto bastante conturbado, que lança dúvidas sobre se a realidade é em si também uma idéia realizada ou se é algo completamente cliferentt:, com uma origem própria. - Um homem que sonhou ser uma borboleta ou uma borboleta sonhando ser homem? - ESTA é a realidade primária. Poi a primeira realidade existente. É onde gira todo o mecanismo da Roda dos Mundos e suas implicações. O Regente teve sua origem aqui. Os bolsões tendem a se aproximar daqui. Boa parte dos bolsões são reflexos daqui. Todas as comparações feiras são relativas a aqui. Todo o infinito que é Arcádia gravita em torno deste plano de realidade, onde acontecem os eventos mais significativos. Fatos incontestáveis. Tão incontestáveis quanto foi a teoria ancestral que rezava ser a Terra o centro do Universo. Haverá no futuro um novo Copérnico para destruir essa noção?
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- Penso, logo existo? - A Arcádia não tem fim. Se ela é constituída de tudo que pode ser pensado, para se determinar uma fronteira para ela deve-se pensar no que não pode ser pensado, que estaria do outro lado desta fronteira. Como pensar no impensável é impossível, não se pode determinar um fim. Isso é a existência: a plenitude, tudo. No entanto, nem tudo que pode ser pensado chegará a ser, ou seja, nem tudo pode ser realizado. Essa é a
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isso dificulta 9ue as idéias brotem espontaneamente, exigindo ao invés muito esforço e conhecimento de cada criativo para trazer as idéias para a realidade. Os bolsões também são praticamente infinitos. Cada bolsão é como um universo em si, alguns em expansão, ourros estáticos, o u tros se retraindo, mas ainda assim enorm es. A percepção de que alguns bolsões se limitam em tamanho vem d e que em muitos a par cela habitada (ou habitável) se restringe a uma pequena área, e que a maior parte dos caminhos que leva para fora dessa área são rotas do Regente, que levam diretamente para outros bolsões. - Eterno Retorno? - Uma idéia não se esgota ao ser realizada uma vez. Ao contrário, uma vez realizada (na realidade primária ou em algum dos bolsões) ela se aproxima, se conecta, tornando mais propícia sua realização novamente ou a realização de idéias semelhantes, variantes. Isso explica porque existe a manifestação involuntária, bolsões onde aparentemente existem as mesmas pessoas, os mesmos lugares, com pouca ou nenhuma diferença. Também é a causa do chamado inconsciente coletivo, pois quando uma idéia é realizada ela fica à tona, ficando fácil para que outras pessoas também a peguem e tragam para a sua realidade.
- O 9ue é a alma? O que é Deus? - Um ser vivo, como qualquer outra coisa, é a realização de uma idéia. A manifestação mais pura da idéia, seu conceito na realidade, é o que compõe a anima, o espírito, a alma, o ka, ou seja· lá como o chamem. Essa essência é real. O que são considerados divindades são seres extremamente sincronizados com o ideal. Eles representam o ideal na realidade. Como as almas, rambém não são idéias, são reais, mas é o que há de mais próximo delas. Os deuses normalmente representam conceitos; morte, poder, sabedoria, bondade, natureza, etcetera, que remetem às idéias das quais são representantes atJ:avés da formapensamento dos que acreditam. Não se pode debater acerca de mitos de criação do Universo, não se pode afir mar com certeza quem foi o "responsável" - a certeza é muito mais uma 9uestão de fé do que de ciência, de afirmação. - Existe vida após a morte? - O Spiritum faz parte da realidade primária, e é real. Cada um dos seus rúveis é considerado realidade, mesmo os infinitos vales espirituais. A característica etérea de Spiritum é sua conexão com o ideal - na Linha Dividida de Platão, o Spiritum estaria bem no meio - e talvez um pouco mais. Alguns teóricos acham que o Spiritum é o verd adeiro nexo da existência, o ponto central da realidade primária. Afinal, mesmo com os giros da Roda dos Mundos o Spiritum permance lá. Além disso, a compatibilidaJe dos concei tos, da natureza e do compor tamento de Spiritum corn a Arcádia e enorme (tanto que teorias anteriores colocavam a Arcádia como uma parte de Spiritum). As semelhanças entre bolsões e vales espirituais, manifestações e os simulacros, rotas e caravelas espirituais são tantas que chegam a se confundir entre si (novamente, algumas teorias existentes são provas dessa confusão). Chega a ser quase impossível separar o que é Spiritum do que é Arcádia. O Sonhar, por exemplo, tem carac terís ticas nítidas de ambos, sendo muito difícil classificá-lo como um ou outro. Existem muito mais rotas que levam dos bolsões ao Spiritum do que dos bolsões aos planos físicos da realidade primária. A transcendência é muito mais f.tcihnente realizada por alguém em Spi.ritum - uma vez 9ue essa pessoa já venceu os limites fisicos de seu corpo, ou atravessou um portal apropriado. - Qual a Forma do Bem? - O dorninio do Árcade na parcela da Arcádia mais próxima da realidade primária é absolu to. Com a ajuda dos Limites, o Regente controla o fluxo de realizações como se ele fosse uma barragem. Em dados momentos da história, como nos séculos de V a XI, as idéias fluíram muito pouco, enquanto em outros, como no século XIV, inundaram
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Ele não é capaz de criar idéias, mas pode criar e desfazer conexões, aproximar ou afastá-las da realidade, e estabelecer rotas que liguem bolsões. No que tange aos bolsões propriamente, sua atuação é mais limitada (visto como, por exemplo, que o já citado intervalo enti:e os séculos V e XI foi o período em que houve mais trânsito entre a realidade primária e a Nova Arcádia). O mais importante a se dizer sobre o Árcade é que, apesar dele ser incrivelmente poderoso e influente, e de ter uma ascendência divina, não se pode esquecer que ele tem uma parcela humana que nem mesmo chegou a ser desenvolvida com a vivência, visto que ele foi assassinado quando tinha poucos meses de vida. Mesmo depois de séculos e de todo o conhecimento e poder acumulado, a falta de uma formação de caráter a partir de uma experiência de vida fuz dele uma consciência imatura, por vezes infantil, impulsiva, colérica, amargurada. Alguns já se aproveitaram disso no passado para seus propósitos com grande sucesso. Muitos outros, inadvertidamente, sofreram com isso sem nenhuma razão ou provocação aparente. - Et in Arcadia Ego? - Alguns bolsões refletem lendas e estórias famosas da realidade. Como isso funciona? Exemplificando: Quando, no século XIX, Alexandre Dumas escreveu Os Três Mosqueteiros, ele se inspirou nos relatos de quatro integrantes do contingente dos mosqueteiros distribtúdos ao longo de memórias e outras obras ficcionais, juntou com idéias que teve - ou que estavam à tona no inconsciente coletivo - sobre a influência do Cardeal, os romances da Rainha, a fraqueza do Rei, a vilania do Conde de Rochefort, e muitas outras. E realizou-as numa das maiores obras da literatura. Ao fazer isso, em Arcádia essas idéias muito provavelmente se conectaram. É possível que elas tenham formado a rede que dá origem aos bolsões, capturaram outras idéias e se fundiram em seu plano de realidade. Por isso é bem possível que exista um bolsão que espelhe aquela França ficcional do século XVII, onde os acontecimentos de Os Três Mosqueteiros se dese nrolaram e fazem parte da papel - uma manifestação na realidade primária a partir
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espelhe o bolsão que reflete o b olsão que imita o bolsão de Os Três Mosqueteiros. Do mesmo modo que é grande a chance de que as suas ações naquele lugar possam ser captadas por algum escritor na realidade que coloque no papel aquela versão bizarra da estória.
- E quanto às imutáveis leis da física? - A grande especulação é quanto às Leis da C onservação. As movimentações entre A r cádia e as realidades (a primária e os bolsões) podem por vezes resultar em criação e/ ou aniquilação de matéria e/ ou en ergia em u m sistema. A Lei da Conservação da Energia é aplicável. Equilíbrio deve ser atingido. Energia é consumida ou liberada por conta da criação ou destruição de matéria em um sistema, e vice-versa. Como cada plano é cm si como um u n iverso praticamente infinito, a inserção de um pequen o grupo de seres não tem grande conseqüên cia, talvez a absorção de um pouco da energia de uma estrela
Com todo o seu poder, existe algo que o Árcade teme. Como qualquer outro ser que possa ser considerado supremo, que rege as ações de emes que estejam abaixo dele, teme que as suas próprias ações também não passem de um papel escrito por algo ainda maior. Quando ainda era apenas uma alma perdida em Ellas, quando ainda era Arcas, ele se ressentia tremencfamente de seu pai, Zeus, por tudo que ocorrera, seu sacrificio, sua penação sem descanso. Quando transcendeu e conheceu o que viria a ser seu novo domírúo, por um instante seu primeiro pensamento foi o de retribuição. Vingança. Mas esse sentim en to logo foi rechaçado, diante das possibilidades diante de s~ e o Árcade passou a encarar o que havia acontecido previamente como passos necessários para seu novo status. Até mesmo entrou em paz com seus ressentimentos, estabelecendo sua morada na Velha Arcádia, onde manifestações de seu pai e dos outros deuses estavam. Até o dia em que o Regente sentiu a transcendência dos Olímpicos. Nunca antes fora daquele modo. Uma rota que não havia sido estabelecida pelo Árcade foi aberta por uma divindade oriunda de um bolsão distante, que queimava com o fogo em u ma linha reta direta para a realidade p rimária, incinerando dois limites que se interpuseram no caminho sem nem tomar conhecimento. Naquele momento, a opor tunidade para a vingança desejada outrora se abriu. Ele podia enviar os mais terrúveis Limites para dar cabo de todo o Olimpo, que seriam sobrepujados pela surpresa e pelos números. Ou pelo menos seu pai, somente Zeus... aí então ele, Arcas, seria o novo Deus dos deuses. Com esse pensamento, o Árcade paralisou. Seria ele um prisioneiro do padrão áclico como qualquer outro? Filho derrotava pai e assumia o comando, como Chronos fez com Urano, Zeus fez com Chronos, e como alguns diziam que um filho de Zeus faria com ele. Quem estaria jogando com ele? O Árcade se recusou a fazer parte desse jogo. Não interferiu com a passagem dos Olímpicos, mas tão logo chegaram ao seu destino, o caminho se desfez. Dos lugares mais distantes da Arcádia, o Regente convocou os maiores, mais poderosos Limites, e efetivamente isolou aquele bolsão. Depois disso, criou uma única rota, também vigiada por Limites, que não se cruza com nenhuma outra, levando à Velha Arcádia. O Árcade deseja manter Zeus e os Olímpicos ignorantes da natureza de seu novo mundo, por isso tema impedir que seres que tenham o conhecimento da
~ Attã
llE lli1 lli1 lli1 llE lli1 lli1 lli1 llE lli1 lli1 lli1 li! lli1 lli1 lli1 iC!
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Do NeoKosmos, do fundo de uma caverna remota, é possível acessar um rio subterrâneo, que pode ser seguido por dias. Ao final dessa jornada está uma outra abertura, em um ponto da Velha Arcádia que fica sob a vista de uma torre. A morada do próprio Árcade.
<~D~A~~s s~~ '2' M6HUS<~IT'2' ~~ AT~éS O conteúdo do manuscrito foi uma febre nos círculos de estudiosos e teóricos sobre Arcádia. Como ele foi um conhecimento que veio de fora - uma garota absolutamente comum, que encontrou por acaso o Manuscrito e mostrou para alguns amigos, até que um deles, que era mais do que aparentava, percebeu o que tinha em mãos e o copiou alguns o contestam. Afinal, ainda assim existem perguntas não respondidas. A principal delas sendo o mistério de quem é o autor do texto. Quem conheceria a verdade sobre A rcádia tão profundamente ao ponto de discorrer sobre as motivações do Regente? E quais seriam seus motivos para difundir esse conhecimento dessa forma? Por isso, muitos daqueles em posições privilegiadas encaram esta teoria, a da Arcádia Ideal, com cautela, suspeitando um engodo. Ou por puro orgulho, ofendidos por não terem percebido algo tão óbvio antes.
Praticamente não existem regras numéricas que envolvam o conhecimento e a movimentação de Arcádia. Absolutamente tudo está a cargo do mestre. As teorias expostas não esgotam todo o cenário possível, e qualquer uma delas pode ser verdadeira, mesmo considerando-se todas as inconsistências. Afinal, não importa qual teoria se considere, todas concordam no ponto que a Arcádia é algo vindo da imaginação, e exatamente o quanto a imaginação é capaz de afetar tanto Arcádia quanto realidade... depende do anbieme de campanha decidido pelo mestre em seu jogo. O proposro é flexível o suficiente para permitir que grupos de jogo interessados em estórias envolvendo viagens interdimensionais constantes entre mundos paralelos e universos ficcionais seja viável, assim como é viável tratar cada bolsão como totalmente independente e de baixíssima permeabilidade, reduzindo ao mínimo ou eliminando a possibilidade de movimentação, fazendo de cada bolsão praticamente um cenário separado. Riturus de transcendência podem ser um segredo
reservado aos grãos-mestres de sociedades secretas ou divindades, por outro lado pode ser algo que se pode aprender numa aula de Yoga. Um atlas que indique os pontos de partida e chegada de rotas estabelecidas pode ser adquirido se tiver os · contatos e os recursos necessários, ou ser o prêmio máximo de uma campanha recheada de perigos. Como em qualquer RPG, é importante que jogadores e mestres estejam sincronizados com seus desejos e expectativas, para que todos tenham uma experiência marcante. O padrão assumido é que a Arcádia Ideal é, pelo menos por enquanto, a teoria mais correta. A ttm1scendência é uma coisa rara, a transposição é freqüente entre alguns bolsões e inexistente em outros, e a realização é absolutamente banal. Afinal, novas idéias são realizadas todos os dias por artistas, cientistas, crianças. A manifestação é o conceito responsável pela origem das famosas estórias de universos e dimensões paralelas. A teoria de que a Arcádia é o m undo inteligível permaneceu um conhecimento de pouquíssimos até Setembro de 2005. Em poucos meses, no enlru1to, o manuscrito que a continha circulou por diversos círculos de estudiosos, cópias
foram feiras por espiões infiltrados e levados a grupos rivais, algumas adulteradas ou mal-interpretadas. Transcender propositalmente é algo gue exige um estado de espírito apropriado, uma iluminação pessoal única, atingida através de práticas de auw-conhecimenro (meditação, psicanálise, magia, infernalismo...). No passado, muitas vezes a transcendência se mesclava com religião e e ra indistinta da apoteose. Magias que resultem em transcendência são o objero de anos de dedicação e pesquisa. O trânsito entre os bolsões mais próximos - entre eles Velha Arcádia, Nova Arcádia, Heros Delictum e HiBrazil- se dá facilmente, pois existem ro tas estabelecidas de simples acesso. Outros bolsões· são bastante isolados, e outros praticamente inacessíveis. Pode-se considerar que todo universo ficcional já criado esteja presente em um bolsão - livros, filmes, contos, lendas, piadas, mentiras; rodas elas estão presentes em um plano. Alguns têm o seu exclusivo, outras o dividem com outras ficções que sejam compaáveis com o tema. No futuro, os bolsões mais próximos, e outros que tenham significância, e ainda outros que tenham característica interessante serão detalhados no lugar apropriado. O Regente não é onipresente, nem onisciente, nem onipotente na Arcádia, mas ele pode ser isso em algum bolsão que queira e não haja alguém que o impeça. A influência dele é mínima no que tange o desenvolvimento de cada bolsão, e máxima no que envolve movimentações na Arcádia. Caso haja algum conflito, o nível de poder do Regente é comparável ao de uma divindade. Os Limites
têm um nível de poder variável, mas mesmo os mais fracos deles são comparáveis a Grandes Dragões Anciãos. Este é o padrão. Fica ao cargo do mestre distorcê-lo, ajustá-ló ao seu jogo, sua campanha, seus jogadores e sua preferência. Ele tem total liberdade para desconsiderar em parte ou totalmente a Arcádia Ideal se assim quiser, utilizando uma das outras três grandes teorias ou uma outra de sua própria criação e que seja de seu gosto.
Para saber - não para saber mais, pois o que foi colocado agui mal chega a ser considerado superficial, para realmente poder começar a se dizer que está sabendo: Aris tóteles, Bostrom, Chuang Tse, Descartes, I Icráclito, Nietzsche, Platão, Sartre, São Tomás de Aquino, Wittgenstc:in. Alguns conceitós, fragmentos de teorias foram retirados do contexto das obras destes poucos exemplos afinal há uma miríade de autores no campo metafísico da filosofia - colocados em um caldeirão, bastante fervidos para sobrar só um pedacinho sem gordura que seja de fácil digestão, misturado com cereais e fibras para ficar mais encorpado, um temperinho pra dar gosto. Um gosto que fique bom o suficiente para despertar o apetite pela carne de verdade. Vale a pena, se tiver uma folga, pegar um destes para ler e expandir os horizontes. Espantar os Limites. Por sua própria conta e risco.
"Ho111ens de bo111 senso aprendem com seus ini1lligos.
É dos oponentes, não dos aliados, q11e as cidades loma11J a lição de constrnir altas 11111mlhas e navios de guerra. " Aristófanes Grécia, 370 a.C. O senhor do Olimpo inspirou profundamente, e relaxou seus ombros no encosto de seu trono. O néctar, a b ebida mais saborosa e refrescante que poderia ser concebida, tinha um gosto amargo e pungente nos lábios do de us dos de uses. Surpreenden temente, ele não se importava. O relâmpago em sua mão ainda era capaz de fulminar qualquer ser que não o próprio senhor do Olimpo que tocasse, mas era perceptível ao Deus supremo que seu ardor não era o mesmo de antes. "An tes...", pensou Zeus, "O que pode o Antes ser mais que o Depois ou que o Agora? O tempo não tem significado para aqueles que são imunes a sua passagem... ou tem? Seria essa a vingança final ele meu pai, tendo perdido a batalha, mas finalmente vencido a guerra?" Os outros deuses presentes no salão do Olimpo não percebiam, ou não se impor1.avam, com as inquietações do maior entre eles. Zeus mudou de posição em seu trono, um reflexo físico ele sua mudança de opinião. "Não! Chronos está trancafiado no Tártaro junto com os outros Titãs. O tempo não afeta o Olimpo. Isso é uma preocupação dos homens, e que importam os insignificantes problemas cios mortais para aqueles que aqui estão?" Os olhos de Zeus percorreram o suntuoso salão de mármore e contemplaram filhos, irmãos e primos. Alguns estavam ausentes, mas ele podia vê-los como se estivessem diante dele. Pensou em quanm havia se passado desde llue os Olímpicos perderam o interesse no povo que vivia aos pés de sua montanha. Gregos eles se chamavam, e em nome ou pela vomade dos deuses, guerrearam, sacrificaram, morreram, amaram e celebraram. Mas houve um dia em que os homens caçaram no bosque sagrado de Artemis e ela não estava lá para puni-los. Um dia em que Dionísio não estava presente para agraciar o vinho com a energia da celebração. Poi o dia gue Demeter abandonou as colheitas. No dia em que Hera parou de abençoar os matrimônios. aquele dia Zeus já não se importava mais em fulminar os injustos com seus raios. Os mortais notaram a reclusão dos deuses. Sua presença, embora ainda senti.da, já não era uma influência freqüente no cotidiano cio povo grego. Não demorou para os sacrificios já não serem mais a norma. Moedas não eram mais colocadas na boca dos mortos. Os oráculos foram substituídos mais e mais pela geometria, a filosofia e a matemática. E o senhor do Olimpo não se importava. Não era a primeira vez que pensava sobre isso desde aquele dia, tantos anos atrás. O tempo
Zeus não tinha nenhum desejo de beber mais, porém Garúmedes havia sido doutrinado a mamer as taças sempre cheias. O rapaz caminhava na direção do Deus supremo quando aconteceu. A jarra balançou na bandeja com um tinido quase impercepável. Nenhum dos deuses pareceu notar. O segundo foi mais forre. Os deuses não o teriam percebido, mas Ganimcdcs o sentiu e não pode suportar. Desequilibrou-se e caiu, a bandeja de prata atingiu o chão, a jarra de cristal espatifando-se em milhões de pedaços e derramando o líquido divino no piso de mármore do Olimpo. Zeus se levantou. Séculos de cólera reprimida seriam despejados sobre o servo que falhara no cumprimento do dever. O relâmpago se acendeu, e a mão direita de Zeus se erguia quando o terceiro tremor começou. E sse os deuses não puderam ignorar. Toda a montan ha balançou. Rachaduras apareceram nas colunas que sustentavam o firmamento. Alguns que estavam de pé tiveram que se sentar para não cair. Zeus continuou ereto. Foram apenas segundos de tremor, suficientes para que Zeus direcionasse sua ira para um novo, e maior, alvo. "Poseidon! Que traição é essa? Teria meu próprio irmão conspirado contra o Olimpo?" "Que dizes, irmão? Como podes acusar sem prova ou motivo àquele que a ti sempre foi fiel?" "Todos sabem que a terra só treme por três motivos. Quando meus raios atingem o solo, quando Ares marcha para a guerra e quando TU comandas! Explica-te!" "Te enganas, meu pai." disse a voz da única que poderia se atrever a contes tar o senhor do Olimpo, a voz sábia da filha preferida. "Engano-me, Atena? Como pode isso ser possível?" "Há uma outra razão pela qual a terra pode tremer: quando aquele que a carrega nos ombros a desequilibra." Zeus parou surpreso. Teria o condenado se atrevido a desdenhar de sua pena? A letargia de séculos que até minutos atrás assolava o Deus supremo se evaporou no vigoroso fogo da ira. Talvez fosse a hora de administrar uma nova punição ao condenado, como talvez deixá-lo carregar o mundo sem um dos braços. "Atlas! Maldito seja!", declarou o soberano, "Desrespeitar punição imposta pelo Olimpo é ofensa das mais graves! Acompanheis-me vós que não pretendeis deixar tal afronta impune, pois Atlas terá aquilo que merece por isso!" O entusiasmo do maior dentre eles estimulava os outros Olímpicos. Nenhum ficou para trás.
~n~ão., ,a,~fe~t~ª~"ª,, º. ~s-d~e~u~s~es~· ~ ~ ,,,,..~ ~..,..,... ~ ..... ..... .....
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Os Olímpicos desceram às profundezas da terra, rumo à caverna onde Zeus havia aprisionado o Titã Atlas e o condenado a sustentar para sempre o peso do mundo nas costas. A comitiva divina, depois de horas de caminhada, chegou ao local exato. A alguns metros eles podiam ver a silhueta musculosa que carregava seu farelo. Zeus parou o grupo com um gesto de sua mão e bradou: "ATLAS! Que pilhéria tentaste aprontar? Tens pouco tempo para te explicar antes que eu traga o cão de meu irmão para comer tuas carnes aí onde estás!" Alguns poucos segundos se passaram antes que uma voz que não era a do Titã que os deuses esperavam encontrar respondesse a todos: "Pai! Sois vós?" "Pai? Quem é aquele que não é o condenado e me chama ele pai? Apolo, ilurrúna-o!" A luz de Apolo permitiu que contemplassem a face daquele que cumpria a pena no lugar do Titã. O semblante estava terrivel-mente ferido, os olhos inchados, sangue seco cobria sua fronte e manchava sua barba, porém suas feições ainda podiam ser reconhecidas, e a pele de leão que cobria seu torso era inconfundível. Todos os presentes reconheceram o filho de Zeus com a mortal Alcmena. "Herakles!" disse o senhor do Olimpo " Que fazes tu aqui, e onde está aquele que deveria estar em teu lugar?" "Perdoai-me, pai! Perdoai-me porque falhei! Fraquejei e não pude resistir a meus atacantes! Fui emboscado e acorrentado, trazido aqui para que ,.....,q.&~l.'>" eles pudessem libertar o condenado! Sabiam que eu era capaz de sustentar o fardo, pois já o havia feito anres, e que conseguiria por pelo menos tempo suficiente para que pudessem escapar!" "Quem fez isso?!" "Falhei, falhei. Fui fraco mais uma vez. Durante toda minha vida, a glória que minha força me trouxe foi obscurecida pela vergonha de minha fraqueza. Falhei quando amigos morreram pelas minhas mãos, falhei quando meus filhos morreram pelas minhas mãos, falhei quando esposas morreram pelas minhas mãos." "QUEM fez isso?!" "Falhei, mas não falharei outra vez. Que essa seja a punição por minha fraqueza! Acharam que eu só sustentaria o mundo por tempo suficiente para encobrir sua foga, mas não! Sustentarei para todo o sempre, em nome de todos aqueles a quem já fiz mal. Pagarei por minhas falhas aqui, meu pai, enquanto vós buscais aqueles que me colocaram aqui e lhes dá a devida punição!" "QUEM?! Quem se atreveu a açoitar meu filho e libertar aquele que condenei? Quem são aqueles que serão trancafiados junto com os Titãs que apodrecem nas
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Dez anos se fizeram necessários antes que uma pista do paradeiro dos Titãs fosse encontrada. Apolo divinou vários indícios, e nomes que nenhum Olímpico já tinha ouvido antes apareceram. Durante todo esse tempo, não havia um dia sequer em que eles se esquecessem daquele que se sacrificara por eles, e nenhum dia descansavam enquanto não descobriam onde se escondiam suas presas. E então veio um dia em que o Olimpo tremeu mais uma vez. Alguns cogitaram que Herakles havia fraquejado mais uma vez, porém esse pensamento logo foi dispensado. O filho ele Zeus não fraquejaria jamais. A fonte do tremor era outra. No meio do salão o piso se fendeu, e de L-1 emanou uma sensação de angústia jamais sentida pelos Olímpicos. Reuniram-se :
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"Não mais apodrecem, meu paí," disse I Ierakles "pois foram justamente os Titãs que me emboscaram. De algum modo saíram de sua prisão e me tomaram, antes de libertar o mais forte dentre eles. Daqui rumaram para o sepulcro ele Typhon, para ressuscitá-lo e levá-lo consigo." "Como? Para onde foram? Arrancarei a pele de seus ossos e farei com eles uma pilastra para sustentar o peso que agora recai sobre teus ombros!" "Não sei para onde foram nem como escaparam. A única coisa que sei é que não planejavam voltar. Não vos preocupai com meus ombros, paí, pois já tomei minha decisão e pretendo para sempre ficar aqui e sustentar a terra. Aqui não poderei mais causar mal àqueles que amo. Vade, Olimpicos, deixai-me aqui em minha vergonha expiando meus pecados. Buscai aqueles que praticam o mal e estão à solta!" "Hermes," disse Zeus, com a cabeça baixa, "chama Hefesto em Lemnos e Hacles em seu reino. Que todos convoquem seus fil ho s e seguidores. Reunir-nos-emos no Olimpo ao anoitecer."
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• " Meu filho, e::screvo a ti esta carta ainda sem saber ao certo se irás lê-la, ainda não estou certo que se fará necessária. Se a estás lendo, então é p o rque voltaste da Academia e não encontraste teu pai em casa. Sendo assim, não sei se devo dizer a ti que te preocupes por meu bem esrnr ou não. Notarás que levei comigo a panoplia, pois vislumbro no futuro a guerra. Estive::sse viva rua mãe, também a levaria comigo, pois vislumbro no futuro a necessidade por mais filhos. Meu futuro será incerto, é possível que não viva para ver o próximo ano. Porém escolho a incerteza desse futuro sobre o presente que já se desenrola em meio a nós. Sabes bem que teu pai nunca foi páreo para ti e tua retórica desenvolvida aos pés dos filósofos, mas rogo para que essas palavras tenham mais efeito em ti agora do que tiveram quando as proferi pessoalmente: ouve àquele que viveu mais que tu e pode reconhecer os sinais do tempo em que vivemos. D ecadência. Os estertores daquela que já foi uma cultura gloriosa, um abismo para a civilização construída com base em valores e principalmente crenças que hoje em dia são negadas a céu aberto, satirizadas no teatro ou perdidas nas armaJilhas verbais dos sofistas. E o que mais dói é um pai ver que seu próprio filho está tão emaranhado nessa espiral descendente a ponto de ser inútil tentar resgatá-lo. Este é teu mundo, filho. Teu pai parte agora em busca do dele, acompanhado de outros que concordam com ele. D esejo a ti o melhor, meu filho. Sei que precisarás." - Polites Kooceximenides, Atenas 359 a.C
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"Se pretendias o fender a um Deus, sombra, saibas que há coisas piores que o nada para onde sombras podem ser enviadas; e apesar de concordar contigo que nada é a melhor palavra para definir minhas propriedades, lançar-te-ia ao Tártaro por uia insolência não foste tu a razão de minha busca." " Ofensa não foi minha intenção, milorde, mas curiosidade com certeza é o que me toma agora. E ntão sou eu reconhecido por um Deus, mesmo depois de 60 anos no nada?" "Sombra de Heródoto, não és tu conhecido apenas por mim, mas também pela filha de meu irmão, que o tens em alta conta. O Olimpo se prepara para engajar em uma campanha distante, e minha sobrinha convenceu meu irmão de que a narrativa das batalhas vindouras deve ficar a cargo nem de um Deus nem de um mortal. Os deuses já têm função definida nesta guerra, e nenhum mortal poderia ser confiado com tal tarefa dado que conflito
Com passadas fumes, mas desprovidas de pressa, o soberano cru:i;ou o solo árido do seu reino em sua busca. Regozijava-se como nunca antes cada vez que suas sandálias tocavam o cascalho cinzento. Breve a vastidão inóspita que constituía seus domínios seria deixada para trás. Um novo começo, "Escute bem, meu amigo, p ois assim poder á uma nova chance para quem esteve do lado errado da fortuna compreender como foi que nossa terra se dividiu pela guerra quando disputou com seus irmãos tantos milénios atrás. em que você e seus companheiros se viram imersos no Quase sorria quando se prostrou diante de um velho momento em que aqui chegaram. sentado em urna pedra à beira do caminho. O ancião trazia Foi assim que eu li nos pergaminhos, do mesmo jeito consigo vários pergaminhos, rodos em branco pelo que os olhos que meu pai os leu, e o pai dele o fez, e quem pode saber aguçados e acostumados à escuridão podiam ver. Y.uantos mais o tenham lido antes dele, quanto mais saber "Que fazes aqui, sombra?" quan1os conraram essa estória ao redor do fogo antes dos "Tento fazer aquilo que sei fazer, senhor." pergaminhos serem escriros. Quem poderá ainda saber se "O que sabes fazer, sornbra? E ntão quando bebestes isrn foi o que aconteceu de verdade? Pois não havia quem das águas do rio não te esquecestes de teu passado?" pudesse observar o que aconteceu, exceto o próprio Norn.i. "Não bebi do rio como muiros no último século não E nosso Deus nunca teve um ... relacionamento... tão estreito beberam; aparentemente poucos se importaram, poucos conosco quanto os seus têm com o seu povo, pelo que pude acreditavam. Mas quisera eu ter bt:bidu, pois não vejo nada observar nesses meses cm que nossas culturas se viram aqui que mereça registro. Aqui é nada." unidas por um objetivo comum. "Sabes quem sou, sombra?" Diz-se que Norni e G'goschih nasc<::ram juntos, filhos "Vós sois lorde sobre este reino. Reconheço sem pai que caíram cios céus nos dias em que a a vós, Hades, rei de nada." ~ humonidodo oindo vivio em " " '"" wmrndo
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carne crua porque não sabia plamar ou fazer fogo para assácomandassem considerável poder, não eram mais o centro la. Tão logo nasceram, começou a luta entre os dois, pois se das atenções cios deuses, lJUe viam nos homens a futura diz que ambos sangravam muito quando vieram ao mundo. espinha dorsal dos seus exércitos. Os homens escolheram Esse sangue se espalhou pelo solo enquanto eles cort.'lvam adorar a lorni ou a G'Goschih, e lutavam em nome de sua o céu, e onde caiu criou aqueles que seriam seus primeiros divindade com fervor inigualável. seguidores, e primeiros soldados. Seguiram-se muitos séculos de lutas. Reinos se J á teve a oportunidade de conhecê-los, não? Sim, formaram e caíram. Cidades foram conquistadas e mudaram conheceu o lado mais negro de sua raça, e sua gente os de lado mais de uma vez. Este contineme parecia destinado chamou de Zoi Mavroi, guerreiros cruéis e poderosos a a uma guerra eterna, os dois lados em um perpétuo equilíbrio serviço de G'goschih. Mas em breve creio que poderá de morte e ódio. encontrar-se com os nobres seguidores de l orni, e se Foi 11 anos atrás que a balança pendeu para o lado de aprendi o suficiente de sua líng1.1a nesse último ano creio G'Goschih. Aqueles a guem vocês que vocês deveriam chamá-los de Zoi Asproi. Restam chamam de Titãs, para nós foi um poucos hoje em dia, mas são grandes aliados e me atrevo a terror inominável. Apareceram dizer que não fosse pelo sacrifício deles, nós não teríamos primeir o no norte, atacando a resistido por tanto tempo e vocês só teriam encontrado retaguarda dos da raça antiga. os ruínas no lugar de nossas cidades. primeiros anos, eram uma visão rara Eles vivem muito tempo, sabe? Não duvido que para nós homens, ocasionalmente grande parte do que lhe conto agora tenha sido contada um dos grandes colossos atacava aos nossos primeiros historiadores por eles. Durante uma cidade, ou uma frota inteira no muito tempo eles lutaram em nome de seus deuses, mar. Mal sabíamos ciue, nas terras Norni e G'Goschih, e aos poucos foram além do mar do sul, formavam um convocando outros soldados para '1L~-~·lj;~~~~:g exército imenso, treinando homens, sua causa. Criaturas do mar, ~ Zoi Mavroi e monstros para varrer do céu e da terra escolheram de mna vez por todas as temíveis lados, e os homens foram forças de Norni. apenas mais 1.1ma delas. A onda negra atacou pela Guerreiros em uma guerra primeira ve7. nas ilhas do leste, sem fim gue tinha largos expulsaram os Zoi Asproi de lá e períodos de calmaria construíram suas primeiras forrnlezas. intercalando temp os ele Passaram os próximos anos batalhas sangrent.'ls. conquistando território após território. Os Zoi Foi provavelmente Asproi resistiram o quanto puderam, mas em um desses tempos de foram acuados, muiros de seu povo capmrados calmaria gue a primeira e levados como escravos ou empalados em civilização apareceu. Ou suas próprias lanças. E com a perda ele seus talvez porque em suas seguidores orni ia enfraquecendo, o que terra s tão distantes a apenas fazia com que seu inimigo avançasse gue rra não era tão com mais ímpeto. fe rrenha quanto se diz que Houve ainda aqueles que perderam a fé em era aqui. Pouco se sabe sobre os Nor n i, imagin an do que nosso D eus havia nos Ceronions, exceto que eles vieram do oeste pelo mar, com abandonado. Eu me lembro de homens nas ruas gritando grandes barcos e fundaram colônias na costa, na terra onde orni está morro!', 'Rendam-se enguanto há tempo!'. vivem os bárbaros. Tinham grande poder, o suficiente para Eu esrnva no desfiladeiro naquele dia. Éramos os últimos se manterem alheios à guerra combatendo as forças tanto defensores de minha cidade, e perdendo Soir-hudder logo as de Norni quanto as de G'Goschih. Conta-se que eles outras cairiam. Via ao meu lado uns tremendo, outtos chorando, conquistaram tribos e aldeias próximas, partilharam sua outros mordendo os lábios e apertando o cabo das lanças. Eu culmra com os conquistados e ensinaram os segredos do lembro de ver a onda avançando e de olhar para o chão, para fogo, do metal e da pedra. Também instruíram os homens as marcas ciue minhas sandálias deixavam na terra enquanto nos segredos da magia. eu inconscientemente batia meus pés. E pensei gue Norni não Porém, agora próximos da tempestade não mais iria nos abandonar. Não, ele não estava morto. puderam ficar à parte do conflito que se desenrolava. Pouco E foi então que chegaram." a pouco as cidades também tomaram seus partidos, e o que começava a se fir mar como um império se par tiu. - Roz1ith, rei de .\'oir-hudder, para Heródoto 110 0110 1 da Segunda Tita11omaq11ia E mborn " " ' pn m
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• "Os Olímpicos atravessaram a fenda que os levava a um outro mundo. Nenhum deles sabia exatamente o que os esperaria do ourro lado, exceto que us piores adversários que já haviam encontrado estavam lá, aliados a um ser de imenso poder e comandando seguidores mundanos e fantásticos em i.:1ma força avassaladora. Cada Deus levou consigo quais forças tivessem conseguido reunir, de valorosos mortais a criaturas divinas. Esses seguidores abandonaram seus lares com a certeza de que retorno não haveria, fosse na vitória ou na derrota. Gaia iria seguir seu próprio caminho daquele dia em diante, rumo a um futuro no qual os deuses do Olimpo só teriam parte como a lembrança de um passado longínquo. O ser chamado Norni, que utilizou o que restava de seu poder para abrir o portal entre os dois mt:mdos, foi amparado por Zeus, que o apoiou com o braço durante todo o caminho. A enorme comióva emergiu do outro lado no meio de um desfiladeiro entre duas forças que se preparavam para um embate. Atrás dos deuses pouco mais ele 3000 bravos, entre eles mulheres, crianças e anciãos, empunhavam lanças e espadas e envergavam armaduras feitas de couro curtido. A sua frente, incontáveis fileiras de homens e seres que os Olímpicos até então nunca tinham visto avançavam pata esmagar o acuado exétàto. Ao longe, foi possível ver o comandante da grande massa: era Atlas, cujos olhos imediatamente reconheceram os recém-chegados. Os lados da disputa estavam claros. Zeus confiou o corpo desfalecido de Norni a Ganimedes e comandou o avanço, e foi obedecido por todos, dos Olímpicos aos nativos que reconheceram seu Deus ao lado dos estranhos. Tal era a sede pela batalha dos gregos que antigas rivalidades foram esquecidas pelo menos naquele momento: os espartanos que acompanharam Ares formaram a falange ao lado dos atenienses de Palas, H ermes tomou as rédeas do carro de Apolo e quebrou a formação inimiga, enquanto Apolo usou seu arco para abater os que continuavam ele pé. Muitos debandaram e foram fulminados pelos relâmpagos de Zeus. 1\tlas recuou e deixou seus seguidores para serem dizimados. 'Tresantesl.' provocou Zeus. A batalha acabou em menos de uma hora e o completo extermínio dos oponentes. Prisioneiros não foram tomados, e os fugitivos foram perseguidos pelos centauros e sátiros, sendo executados. Poucas baixas sofreu o lado grego, e nenhuma os nativos que eles prmegiam. Estes, ao findar a batalha e se encontrarem em meio a um poderoso e desconhecido exército, recuaram novamente, armas em punho. O Deus dos deuses assumiu forma humana e dirigiu-se a Razrith, rei daquele povo: 'Não temais, pois os que aqui estão não vos desejam o mal. Auxílio em vosso nome foi pedido, auxílio que será dado sem vistas à recompensa, pois vossos inimigos são aqueles que do cárcere escaparam, e cabe a nós encerrar sua vilania, injustamente despejada sobre vós. Reforços trouxemos, pois soubemos que vos encontraríeis em grande desvantagem numérica. Aceitai nosso
auxílio que aceitaremos o vosso e vos protegeremos, do mesmo modo como protegemos o povo de nossa terra!' As palavras de Zeus não foram compreendidas pelos nativos, mas o significado por detrás delas era claro. Baixaram suas armas e cumprimentaram os recém-chegados. Os mortais gregos aceitaram as boas vindas, e ninguém notou que os deuses já não estavam mais entre eles, ou mesmo lembrava detalhes da batalha que acabaram de travar. Os Olímpicos já estavam no alto da escarpa, traçando os seus próximos planos."
- das crônicas de Heródoto, escriba do Oli1t1po.
• "Creio que as palavras são o principal sinal de que os tempos estão mudando. As palavras, seus significados e seus tons, são a expressão máxima de um povo. Que dizer então quando em tão pouco tempo as palavras mudam e levam consigo toda a cultura? Não há como negar. Os gregos são um povo fascinante. Passaram-se 80 anos desde que Norni os trouxe para a batalha do desfiladeiro e os rumos da guerra virassem a nosso favor. Com eles vieram seus deuses, que enfrentaram os Titãs nos céus enquanto os homens morriam na terra. Batalha após batalha eles venceram, nos mares e nas montanhas, e enquanto isso os deuses que não tinham inclinação bélica agiam do seu modo, talvez ainda mais importante para o futuro do que simplesmente fazer verter o sangue dos inimigos. As colheitas e a caça foram fartas desde então, os mares calmos e com pesca abundante. Pessoas abençoadas eram capazes de curar com o simples toque de suas mãos, e as cidades dos homens foram reconstruídas e se expandiam em território à medida yue esses eram tomados das forças de G'Goschih. Nos campos de batalha, esses homens faziam ele sua união sua força e superavam a vantagem numérica e física de seus oponentes graças a genialidade de seus estratagemas. Tudo isso fizeram para salvar o povo que adora Norni para que eles mesmos pudessem destruí-lo ao seu próprio modo. Talvez não fosse sua intenção. Talvez seja um efeito colateral do próprio fascínio que eles exercem. É incrível como depois destes 80 anos e difícil encontrar uma criança que não tenha aprendido a falar a língua dos gregos antes de aprender a de seus ancestrais, se é que irá aprendê-la. As armas e armaduras dos gregos são forjadas, e o modo de lutar dos gregos é ensinado aos novos recrutas. As cidades reconstruídas .não se parecem com o que eram antes. Não são poucos os de minha própria raça que assumiram de bom grado o nome que eles nos deram - Zoi Asproi. Pelo menos entre nós ainda lembramos que lutamos nesta guerra por Norni. Há humanos que acreditam que ela é travada unicamente em nome cio Olimpo."
- Peliotêmon, rei dos "Zoi Asproi"
• "E a guerra se estendeu durante mais de um século. As primeiras vitórias dos Olímpicos, na batalha do desfiladeiro e nas colinas de Pyleos foram avassaladoras, mas logo os Titãs e seus aliados recompuseram suas forças e montaram uma resistência para um posterior recuo. Os gregos se estabeleceram na· parte central do continente e pressionaram os exércitos de G'Goschih para o sul de forma lenta e gradual, firmando-se em cada território ganho. As vitórias em Odestrya e Kay Lihmarr - que depois viria a ser chamada de Calimia - cercaram a força continental de G'Goschih por três direções, e levou à maior e mais sangrenta batalha de toda a Segunda Titanomaquia - a Batalha do Sol. No planalto onde mais tarde seria construída a cidade de Sionorica, quatro divisões do exército unido dos gregos seguiram Apolo, Ares e Artemis contra 28 mil bestiais, Zoi Mavroi e humanos liderados por Hyperion e por Ghestarridor, avatar de G'Goschih. Entre os mortais, Itestiol_liderava as forças gregas incluindo o heróiAndosmeteu e o jovem oficial Andronikos. Os exércitos se depuseram frente a frente no planalto e cada um dos lados adiantou um campeão divino e um mundano para duelar antes da batalha. Ghestarridor e Xul-Mombwe - chefe guerreiro dos Zoi Mavroi - se apre-sentaram para enfrentar o flagelo Ares e o bravo Andosmeteu. Xul-Mombwe desfez - se de seu escudo, lanç a e cimitarra e desafiou Andosmeteu para um combate desarmado. Sem temer as garras afiadas de seu oponente, o herói retirou sua couraça 111usculata, o capacete e as grevas. O céu escureceu ao meio-dia quando as espadas de Ares e Ghestarridor se encontraram. O estrondo foi tão ensurdecedor quanto os relâmpagos de Zeus, e as nuvens de tempestade atenderam o chamado, se formaram e caíram torrencialmente sobre os exércitos. O terreno se transformou em lama, e Andosmeteu e o Zoi Mavros se engalfinharam no solo. O herói grego valeu-se de seu treinamento em pancrácio para enfrentar as presas ameaçadoras da criatura. O murmúrio dos exércitos cessou, e até mesmo a chuva parou de cair quando Ares perfurou o coração de Ghestarridor e o avatar deu seu último grito. O silêncio foi tal que todos, da linha de frente até os arqueiros na retaguarda, puderam escutar o estalo do pescoço de Xul-Mombwe se quebrando sob o aperto férreo dos dedos de Andosmeteu. O silêncio durou até o brado de Itestiol ordenar
cavalgou à frente e entregou as armas de And osmeteu, que não teve tempo de vestir a armadura antes que a 1nassa inimiga estivesse sobre eles. Ares limpou o sangue negro de Ghestarridor de sua lâmina e se juntou com Artemis ae>s hitmanos que ainda assim enfrentavam uma força muito maior de inimigos. Apolo e Hyperion, por sua vez, subiram aos céus, e o brilho das duas figuras divinas dissipou as nuvens escuras e iluminou o campo de batalha pelos três dias e três noites em que durou o duelo. Nenhum conseguia ganhar e manter uma posição de vantagem. Por fim, Apolo desvencilhou-se:: do Titã e recuperou seu arco, com o qual desferiu certeira flecha no crânio de Hyperion, que cai\1 me>rto sobre um batalhão de homens e bestiais que ameaçava a irmã de Apolo, Artemis, incinerando-os. A vitória afinal. J\ última resistência leal a G'Goschih no continente agora eram as forças de Atlas no leste e as de Chronos que ameaçavam os Zoi Asproi no nordeste." - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo
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"Com a vitória na Batalha do Sol, os temos acuados diante de nós! Ouvi-me, Olímpicos, a hora decisiva se aproxima, e os mortais devem marchar para enfrentar os servos de Atlas na costa leste!" "Eu endosso as p alavras de Palas Atena, Olímpicos. Está claro que se vós derdes tempo aos infames de se r eagrupar, o tênue controle sobre o planalto recémconquistado estará em risco." "Isso tudo compreendemos, irmão Ares. Porém sabes que os exércitos mortais carecem de bravos neste momento. As campanhas no sul demandaram p erdas terríveis. Não há homens suficientes para um at::.que à força principal do inimigo." "Aqueles que trouxe comigo não fraquejam diante de números! São fortes e valorosos, e ao lado deles marcharei com orgulho. Sozinhos se preciso, acompanhados somente de sua coragem!" ''Toma-me por covarde, mesmo depois de minha vitória sobre Hyperion? Sabes bem que te acompanharei de bom grado, eu e os mortais descendentes daqueles que conosco vieram, mas o fato é que são poucos para nossos propósitos!" "Poucos são os homens, Apolo, mas há muitos mortais!" "De que falas, Atena?" ''As mulheres. Elas estão envolvidas russo tanto quanlo seus pais, irmãos, maridos e filhos. Mas, excew pelas descendentes das Amazonas, até agora não o mnço d"> fik•m do hoph<">. Andrnmkn< ~
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enfrentaram batalhas. Com o apoio delas, teremos os soldados que precisamos para atingir nosso objetivo." "Absurdo! Não há como comprometermos a integridade da falange com braços fracos que não podem suportar os aspis, ou com corações que não podem manter as emoções sob controle. Melhor estaríeis com 10 homens contra 100 do que se tiverdes estes 1O acompanhados de 20 mulheres contra os mesmos 100." "Subestimas então a capacidade das mulheres para a guerra, Ares? D esafias a mim?" "Atena, respeito tua capacidade na estratégia e o vigor da tua luta, mas não suponhas que esse respeito a coloque em um patamat onde poderias fazer frente a mim num duelo." "Realmente, nem todas as mulheres estariam aptas ao combate, e dessas nem todas iriam ele boa vontade. Mas acredito que uma parcela está em for ma e motivada, talvez até mais que os anciãos e crianças que estiverdes usando!" "Hermes fula a verdade. Concordo que deverieis recomendat aos st:ratrgos mortais que as bravas deveriam ser rreinadas e aceitas em seus contingentes sem demora!" "Eu apoio." "E eu ! '~ ''.Assim como eu." "Como todos!" "Então impondes a mim que os mortais sob minha proteção deveriam aceitar que uma parte de seus exércitos seja composta por mulheres?" "Exato, Ares." "Então, se é a vontade do Olimpo, a aceito. Mas se é assim, acredito que a idéia seja de que devemos utilizar de todas as mãos disponíveis, sem distinção?" "Exato." "Recomendo, pois, que Artemis deve aceitar entre as Amazonas os homens que por elas são tratados como as mulheres o são pelos homens em outros lugares. Dentre eles, com certeza, haverá os de braço e coração forte, dispostos a pegar em armas. Com certeza não podeis d.ispensar tais recursos! Fala à líder delas que estes homens devem 5er integrados ao exército, e direi aos Espartanos que façam o mesmo." "O que disse? Isso é inaceitável!" ''Ares está certo. Se a lógica da primeira idéia está correta, esta também está. Deves também aquiescer, Artemis." "Acredito que seja o melhor a se fazer em tempos de guerra, minha irmã." "Eu concordo.'' "Como todos!"
• "Meu irmão e meu matido pereceram na Batalha do Sol. Meu sogro perdeu um braço. De minha famflia só meu pai permanece cm condições de lutar. E agora eu. Enquanto os aguardo, enquanto os vejo correndo para cima de n ós, lembro-me d as
palavras dele ditas três dias atrás, quando nos separamos no acampamento. Ele faria parte dos batalhões avançados, como guerreiro experiente que era. As mulheres, com pouco mais de quatro meses de rre:inamento, defenderiam os flancos da cavalatia até a hora de sua carga. E ele me disse pata sempre se lembrar de que o que nos fatia fortes não era a potência de nossos braços, a destreza de nossos movimentos, nem mesmo a dureza dos escudos e dos elmos, ou a ponta afiada das lanças. Nossa força estava em nossa un.ião, em nossa coragem. Enquanto eu acreditasse, nosso grupo seria impenetrável. Eles se . aproximam, babando e berrando, brandindo lâminas enferrujadas. Seu cheiro nauseabundo os precede. Sob o bronze pesado, pelas frestas do elmo, vislumbro os céus e posso ver, por entre as nuvens, o avanço dos Olímpicos, reunidos contra os Titãs. Eu acredito. Seguro mais fume a lança, levanto meu escudo e me preparo. Que suas carcaças imundas se atirem para serem perfuradas por minha arma, que seus ossos se estilhassem contra meu aspis. Que a cavalaria atrás de mim avance e destroce a linha deles à frente, para então meu pai e seus companheiros marcharem sobre seus cadáveres repulsivos. Que os deuses atrastem os corpos sem vida dos Titãs atrás de suas catruagens. A moça ao meu lado chora e treme. Não se aflija, companheira. Eu acredito."
- Mi/ena, a Destemida
• ''.Atlas e os Titãs remanescentes retrocederam, fugindo para o oceano e as terras além deste, ao sul, onde G'Goschih era forte. Apenas um ainda permaneceu no continente, sozinho a mercê dos Olímpicos. Chronos fugiu até a terra dos Zoi Asproi, com os deuses em seus calcanhares. Zeus liderou o avanço, e num dado momento mandou que os outros parassem. Enfrentaria seu pai sozinho. O Titã deteu sua fuga e sacou de sua drepanon, a mesma que milênios antes havia usado para derrotat Urano - que também era seu pai. Urrou, e desafiou Zeus a um cÕrnbate singular. O Senhor do Olimpo deitou o relâmpago, e sua filha Atena lhe passou uma arma crua. Um simples toco de madeira de oliveira, avermelhado de tanto sangue no qual já se banhara, de um simbolismo que representava mais para os Olímpicos do gue a melhor lança já forjada por Hefesto. Era a clava de Herakles. Chronos atacou com fúria, e a foice passou zunindo por sobre a cabeça de Zeus, que se esquivou no último momento. O Titã se movimentava tão rápido quanto Hermes, ou até mais, pois o tempo estava sob seu controle. Golpe após golpe, a lâmina se aproximava mais e mais do Olímpico, que a evitava com grande dificuldade. F inalmente, a foice afiada atingiu Zeus, e o Ichor, seu sangue divino, jorrou do corte em sua barriga
- como havia planejado. Abrira sua guarda de propósito, e tinha seu pai aonde queria. Com ambas as mãos, balançou a clava. Chronos percebera o intento e tentou desviar, mas a arma atingiu a ampulheta em sua cintura. O vidro estilhaçou, e a areia encantada que continha se espalhou, bloqueando a visão de todos. Quando ela assentou, Chronos não estava mais a vista, apenas um rastro de sangue - o Ichor de Zeus que gotejou da foice do Titã - indicava a direção que tomara. Ondé caiu a areia encantada, um deserto vasto se formou, isolando a última cidade dos Zoi Asproi do resto do continente. Era o fim da Segunda Titanomaquia."
- das crónicas de Heródoto, escriba do Olilllpo
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Os pergaminhos não documentam quem iniciou essa guerra, e ela durou pouco mais de três meses. Mas foi o suficiente para estilhaçar o ideal de paz que havia sido buscado em 12 décadas de guerra contra os Titãs. Logo, Sionorica e Calirnia tamb~m colocariam seus homens e mulheres para marchar uns contra os outros, Odestrya investiria seus navios contra as ilhas de outras polei, Echodina avançaria contra os centauros e os bárbaros, e estes pressionados iriam atiçar P hoetor e Thaelia. Os únicos que conseguiram se manter alheios a tudo isso foram os Zoi Asproi. Lutando a mais tempo do que quaisquer outros - milênios pelo que se conta - souberam valorizar a pa;>;. Exceto por aqueles que deixaram a cidade isolada para agir como mercenários e errantes entre as polei. As porções mais prósperas do continente foram ocupadas, o que talvez fosse o grande motivo dessas disputas. Para evitá-las houve diversas tentativas de expansão, mas excetuandose uns poucos casos não houve sucesso. As terras a oeste da cordilheira tinham um acesso controlado por Lykurgia ao sul e outro por Megalyteros ao norte apenas. As ilhas do golfo cenual foram logo ocupadas por Lykurgia, As tarte, Odestrya e Calimia - e originaram um entrave que resulta na existência até os dias de hoje da Ilha Proibida. As ilhas do leste, além de serem habitadas por bárbaros ~ não tinham o solo fértil. Além do mar do sul estavam as terras de G'Goschih, de qualquer modo inacessíveis devido aos perigos daquele oceano que desafiam até mesmo Poseidon. Mas é inegável que estas escaramuças em nada se comparavam ao horror que eram os tempos da Segunda Titanomaquia. Essas eram guerras de conquista, não de destruição. Cidades eram tomadas, não arrasadas. Foi permitido crescer em tamanho, população, grandiosidade e riqueza. Nos últimos 450 anos tem sido assim. Ilá os que dizem que o que temos hoje supera em muito o que nossos antepassados tinham na mítica Grécia, antes de Zeus os trazer para este mundo. E u não me atrevo a especular sobre isso. Acredito que não temos o direito de julgar o que construímos frente nossos antepassados, visto que tudo o que temos foi erguido sobre as fundações que eles lançaram."
"Acredita-se que não havia uma só pessoa que não desejasse a paz. Muita embora fosse uma geração que simplesmente não sabia o que era isso, pois seus pais, avôs e bisavôs não a haviam conhecido tampouco. Ter a oportunidade desenvolver, construir as cidades visando não a fortificação, mas sim a qualidade de vida era uma novidade. Foi um tempo de escolhas, onde finalmente as pessoas se fixavam /J 1 em um lugar com o que restava f: \ de suas famílias. Uma época onde ·\ l muitas das polei de hoje foram ~ · l!J fundadas, ou se constituíram ao 1 redor de cidades já existentes. Pela primeira vez, em uma cidade insular que hoje faz parte de Astarte, um filósofo chamou estas terras de NeoKosmos. Houve também aqueles homens que, talvez inspirados pelo que ouviram dos Zoi Asproi, tentaram negar a civilização, abandonando o modo de seus pais para buscar aquele de um povo que há mais de um século havia desaparecido. Uma escolha, e eles se espalharam pelas plarúcies ao sul das Areias do Tempo, nos campos a oeste da cordilheira e pelas ilhas do lesle, dividindo seu espaço com outras criaturas incivilizadas e tribos de bestiais que permaneceram por aqui. É difícil determinar se realmente todos os que faziam parte daquela geração realmente gozaram da paz pelo resto de suas vidas. Os exércitos foram mantidos como precaução para uma eventual volta das forças de G'Goschih. E, durante 42 anos após o fim da Segunda Titanomaguia eles aguardaram um inimigo que nunca veio, até finalmente Lykurgianos a Astarte decidirem brandir suas armas uns contra os outros. ~
ól!GIGIGlól!GIGIGl*GIGIGl*GIGIGlili
). "
- Lati11s, filósefo, para sc11s estutktnte.;
~ -~.....IEJ~IEJ.........IEJ--~-:IEJ-IEJ-ffil-~-:ffil-ffil-ffil-~-:ffil-lfil-lfil-~
Grccia
ano Terra
ano NeoKosruos
NeoKosmns
A Guerra de Trúia
-1200 a.C.
. - -900
Segue ferrenha a guerrn entre Nomi e G'Goschih, conduzida principalmente pelos seus servos mais fiéis
lrúcio das Guerras Persas
490 a.C.
/\ Batalha das Termópilas. A Batalha de Salamis
480 a.C.
A Batalha de Platca
479 a.C.
A Era de Péricles
461 a.C.
Finalizada a constrnçào do Parthenon
438 a.C.
Guerra do Peloponeso
431 a.C.
Os Titãs fogem cio Tárrnro
370 a.C.
-1 1
Norni consegue abrir um portal e clama pela ajuda
359 a.C.
o
l:laralha do Desfiladeiro de Soir-huddez: Os Deuses tomam o topo da montanha mais alta e o chamam de Monte Olimpo
1
Hestia se estabelece no lugar onde mais carde seria fundada Falisia
Os Titãs se aliam a G'Goschih e devastam o continentt:
Felipe TI se casa com Olympias
357 a.C.
2
Batalha dos Monres Pyleneos. Fundação de Pyleos
lnício da dominação Macedônia sobre a Grécia
352 a C.
7
A Batalha da Concha
O jovem Alexandre m, filho de Felipe II, aos 12 anos doma Bucéfalo, 9ue seria o seu cavalo de batalha
344 a.C.
15
I'undação de Odestrya
78
Soir-huddcr é renomeada Nacisi
104
Conquisrn de Calimia
120
A Batalha do Sol
122
Adas é derrotado. Cronos desaparece no deserto
123
Fundações de Megalyteros, Echódina, Sionorica e Phoeto~
124
Primeira Olimpíada
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125
Fundação de Kar9uia
128
J\ polis de Astarte se desenvolve rapidamente
130
Um filósofo batiza as novas terras dos gregos de NeoKosmos
132
Andronikos encontra a lança de Ares e funda Lykurgia
164
Disputas na fronteira entre Astarte e Lykutgia
473
Galimeu é punido por Zeus, início da decadência de Megalyteros
576
A 114a Olimpíada termina com Nalenaus YCncendo 12 das 13 provas
579
An o atual
Sacrifício
Uma coisa é bem interessante em todas as raças: pouco.; carregam a rhama da eterna coragem. Ela pode, dependendo da oca.1ião, mover o mundo. Pode, também, suprir os mais belos disct1rsos. Vipoucos oferecem o rudimentarprqjeto que é o corpo emprol de algo maior - quiçd, penso, um auto-sacrifício. Apreciamos cündutas desta natureza. É por isso que poucos são semi-deuses!
"O melhor é aq11ele que clama pelo melhor nos homens.
e aqueles que ouvem o chamado também são abenpoados. Sem valor aquele que não clama ou ouve, mas descansa. " - Hesíodo
Heróis como Perseu, Teseu e Aquiles são exemplos ele personagens presentes na mitologia grega. NeoKosmos está repleto ele heróis como esses em busca de aventuras e desafios impostos pelos D euses. Um guerreiro Orosides que luta com suas ::trmas de kryoatsali, um humano Aedos que viaja pelas polei cantando os feitos e lendas, um batedor Centauro que defende suas terras dos bárbaros, todos esses e muitos mais são exemplos de personagens que podem ser encontradas em NeoKosmos. Esse capítulo apresentará as características das raças que habitam o mundo, assim como as Classes/ Kits, Classes de Preságio/Kits e novas regras para composição das personagens dos jogadores. Para a criação de personagens no Sistema D20 é necessário o conhecimento .das regras contidas no Livro do Jogador e no Livro do Mestre (versões 3.5) O contetído desse capítulo sob o
subtítulo D20 é considerado OGC OPcN GAJ\11.b CONlb l '1:
Para criação de personagens cm NcoKosmos para Sistema D20 começa-se em 1° nível e são recomendados dois métodos para determinação de Habilidades. Se o grupo preferir uma cons trução aleatória, é recomendável o método da Jogada Flutuante descrito no L'vro cio Jogaflor. Caso o grupo prefira a construção de Compra por Pontos, o valor sugerido é o de uma Campanha de Poder Elevado, ou seja, 32.
Personagens para NeoKosmos em Sistema Daemon começam o jogo em lo nível com 111 pontos em Atributos (de 5 a 20), 6 pontos em Aprimoramentos e podem chegar a 500 pontos em Perícias. Recomenda-se personagens na faixa dos 20 anos.
lt'6~6S
Além dos humanos - que representam quase noventa por cento dos habitantes de NeoKosmos ainda existem outras raças que acompanharam os Deuses Olímpicos, e outras ainda naturais do novo mundo. Os Orosidai foram criados por Hefesto, Deus da forja e do fogo, para auxiliar na confecção de armas para a Segunda Titanomaquia, os meíobes ti ais (Miso s-Kicnois) são fruto do cruzamento entre humanos e os temíveis bestiais, os Zoi Asproi são nativos que lutavam em nome de Norni, os Centauros acompanharam os Deuses quando esses abandonaram a Terra, os Keronis, também conhecidos como H.tbridos, são descendente dos misteriosos Ceronions, uma civilização que há muito desapareceu de eoKosmos, e há também a mais rara de todas as raças, os lvt:isos Zoi, resultado do cruzamento entre humanos e Zoi Asproi.
MYMAH~S Os humanos de NeoKosmos são compostos pelos homens que já habitavam o mundo ames da chegada dos gregos e pelos gregos que atravessaram os planos seguindo os Deuses que tanto adoravam. Não existe nenhuma diferença entre as duas etnias, somente a questão cultural. Descrição física: Os humanos têm sua altura média entre 1,60 ma 1,80 m. O tom de pele varia muito de região, assim como a cor dos olhos e dos cabelos que podem ir do preto ao louro. Relações: Os humanos.se relacionam muita entre si, mas são preconceituosos à maioria das outras raças, com pequenas exceções aos Orosidai e aos Zoi Asproi. Religião: Os humanos são tementes a todos os Deuses. Idioma: A grande maioria dos humanos fala a língua grega (comum), sendo que algumas civiliza<;Ões nativas do mundo e tribos bárbaras ainda guardam seus antigos idiomas. Nomes: Quando uma criança nasce, é dever do pai elevá-la aos céus e gritar seu nome inúmeras vezes aos ventos, para que estes o carreguem até a morada dos Deuses e o favoreça com graças. Acaba sendo também uma forma de reconhecer a legitimidade da paternidade perante os homens. É uma prática feita por nobres, plebeus e, em alguns casos, servos e escravos. O filho homem de um nobre recebe seu nome seguido do nome do pai, tal qual Clearchus, filho de Antiochus. Se for menina, recebe, quase sempre, o nome da avó materna ou da mãe, mas mantém o nome do pai posteriormente, como em Althea, filha de Antiochus. Se a familia tem um antepassado tido como herói, ou um grande governante, seu nome também pode ser adotado, como Diomedes Antiochidas que significa 'Diomedes, da nobre familia de Antiochus'. Adjetivos como 'nobre', 'bravo', 'justo' ou 'sábio', entre outros, podem ser adicionados como forma de reconhecimento por parte das pessoas ou simplesmente ser autoproclamado pelo personagem. Camponeses e trabalhadores geralmente têm apenas o primeiro nome seguido da cidade de origem, como Lysander de Sionorica, ou, se é reconhecido por seu oficio, Lysander, o Artesão. As meninas têm apenas um primeiro nome, geralmente escolhidos pelas mães. Os escravos também têm o clireiw de baàzar seus filhos perante os Deuses, mas sempre sob a presença de seu senhor. Em seguida, o nome da criança terá o nome do senhor adicionado, como em Eumenes de Cletus, que significa 'Eumenes, o de propriedade de Cletus'.
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As características raciais são iguais às descritas no Livro do ]ogado1; com as seguinte exceções: - Idiomas básicos: Grego (comum). Idiomas adicionais: Qualquer outro idioma a critério do mestre. l>A~M21'1
Custo de Raça: O Vantagens: Nenhuma Desvantagens: Nenhuma Atributos Médios (Modificadores) FR 10(-), CON 10(-), DEX 10(-), AGI 10(-) INT 10(-), WILL 10(-), PER 10(-). CAR 10(-)
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Os Orosidai (singular: Orosides) foram criados por Hefesto, na ocasião da Segunda Titanomaquia, para auxiliálo na confecção de armas para os exércitos dos Deuses Olímpicos. São conhecidos como exímios ferreiros, e os únicos capazes de trabalhar o kryoatsali. O traço cultural dos Orosidai não se diferencia dos humanos gregos. Descrição física: Os Orosidai possuem entre 1,30 a 1,50 m de altura. Poram criados à imagem do próprio Hefesto, seus cabelos são sempre ruivos, podendo variar de tons, do vermelho fogo ao quase castanh o . .Muitos dos Orosidai possuem barbas, como o Deus que os criou. Os olhos variam em cores como o dos humanos. Relações: Os Orosidai se relacionam bem com as outras raças, principalmente com os humanos, com quem mantém amplo comércio. Religião: Os Orosidai adoram acima de todos os Deuses Hefesto, o pai criador. Foi Hefesto quem os criou e eles agradecem ao Deus com muito fervor essa dádiva. Idioma: Os Orosidai não têm uma língua própria, falam o grego (comum) como os humanos. Nomes: O nome dos Orosidai segue a mesma característica dos humanos, mas tendem sempre a colocar o complemento "filho de", por serem mais ligados à família. Nomes masculinos: · Ver lista de nomes masculinos dos humanos. Nomes femininos: Ver lista de nomes femininos dos humanos.
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As características raciais dos Orosidai são iguais às descritas no Livro do Jogador para os Anões, com as seguintes exceções: - Não recebe o bônus racial de +2 nos testes de resistência à magia e efeitos simihircs a magia. - Não recebe o bônus racial de +1 nas jogadas de ataque contra ores e goblinóides. Essas crialuras não são inimigos comuns dos Orosidai tm NtoKosmos. - Não recebe o bônus de +4 de esquiva para a CA contra gigantes. Os Orosidai de eoKosmos nunca tiveram grandes guerras contra gigantes para desenvolver toda uma técnica de esquiva contra essas criaruras. - Criar obra prima: Os anões fazem armas e armaduras na qualidade de obras-primas como se fossem armas e armadura normais, porém precisam do material necessário. (ver pág 66 do Livro do Jogador para mais detalhes). - Resistência ao fogo 5. - Idiomas básicos: Grego (comum) Idiomas adicionais: Qualquer outro idioma a critério do mestre. ~A~M~N
Custo de raça: 2 pontos de aprimoramento Vantagens: - Resistência ao fogo - IP 5 contra fogo - Armeiro nato - Os Orosi
M~S~S-K~TN~~' ~y M~i~~~STiAiS Os Misos-kitnoi (singular: Misos-kitnos) são os frutos do cruzamento de humano s com os bestiais. Esse cruzamento quase sempre é feito de formz violenta, produto de ataques de tribos de bestiais a civilizações humanas. Quando nascem, normalmente são deixados, ainda recémnascidos, em florestas ou vales para morrerem de frio e fome. Somente alguns sobrevivem, isso explica a escassez dessa raça. Algumas tribos bárbaras acolhem os meiobestiais e os criam como iguais. Eles não têm a mesma sorte nas cidades, onde são vistos com extremo preconceito. Poucos dessa raça são aqueles que ganharam respeito dentro das cidades-estado (e até hoje somente um .M:isos-kitnos obteve fama, o lendário Timeneu). Descrição física: Os meio -bestiais têm apro ximadamente a mesma altura dos humanos, sendo ligeiramente mais altos, algo em torno de 10 a 20 centímetros. Eles herdam muito da estrutura óssea facial dos pais bestiais, sua maxila e manclfüula são protuberantes, lembrando os ancestrais dos humanos. Normalmente sua compleição física é pesada, com músculos bem definidos e trabalhados. Os cabelos e olhos variam muito de tonalidade, como os dos humanos. Relações: Não existe uma regra para relações de meio-bestiais com as demais raças. É certo que dentro da sociedade humana.eles são recebidos com preconceito, pois só sua existência já os faz lembrar a brutalidade que as cidades enfrentam quando são atacados por hordas bestiais. Religião: O lado espiritual não é o forte dos meiobestiais, mas alguns deles se apegam a Ares, o D eus da
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As características raciais dos meio-bestiais são as mesmas descritas no Livro dojogador para a raça 'Jl.1[eio Ore, com as seguinte exceções: Idiomas Básicos: Dialeto bárbaro e Grego (comum). Idiomas adicionais: Qualquer outro idioma a critério do mestre. l>éiM~H
Custo de raça: 1 ponto de aprimoramento Vantagens: Enxergam no escuro - os misos-kitnos enxergam até 40 metros no escuro Desvantagens: Má reputação Atributos médios rR 14(+4), CON 12(+2), DEX 10(-), A(jl 10(-) INT 8(-2), WILL 10(-), PER 10(-), CAR 6(-4)
gner rn e d estrnição.
Idioma: Dialero bárbaro, a maioria dos meio-bestais pertence às tribos bárbaras e adotam seu dialeto como sua língua principal. Nomes: Os nomes cios Misoskitnoi, são simples de fáceis pronuncia, quase sempre dissílabos e oxítonas. Nomes masculinos: Kotar,Tibos, Phoro, Methus, Baros. Nomes femininos: Abis, Mitás, Gardís, I
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Os Zoi Asproi (singular: Zoi Aspros) são naturais de NeoKosmos e desde sempre adoraram Norn.i, do sangue de qual nasceram, e são os percussores da guerra contra os Zoi Mavroi que seguiam G'Goschih. Com a ajuda dos Olímpicos consegi.úram salvar o continente, mas quase toda sua civilização foi dizimada na gi.1erra, restando apenas uma cidade que se localiza no centro do deserto. Nos dias atuais os Zoi Asproi luram para manter sua cultura viva, sua cidade é inexpugnável, pelo menos contra os mortais. Descrição Física: Os Zoi Asproi são baixos em relação aos humanos, medindo de 1,40 a 1,70 metros e pesando entre 40 e 70 quilos. A pele sempre é branca, porém bronzeada, devido a exposição direra ao sol, os cabelos são sempre pretos e lisos. Exatamente o contrário dos seus odiados irmãos Zoi Mavroi, que tem a pele escura e os cabelos brancos. Devido ao calor do deserto as roupas que usam são leves; os Zoi Asproi homens normalmente não usam nada na parte superior além de jóias, as Zoi Asproi mulheres cobrem os seios com tecidos leves e jóias preciosas. A maquiagem também é comum tanto entre os homens como entre as mulheres da raça. Normalmente não se encontra um Zoi Aspros sem pelo menos os olhos pintados. Suas orelhas chamam a atenção não só pelos brincos ornados, mas também pela forma pontuda que assumem. Relações: Os Zoi Asproi quase não mantêm contado com as outras civilizações. Tudo do que eles necessitam, eles conseguem em sua cidade. Religião: Os Zoi Asproi adoram acima de tudo orni, o senhor da luz, o Deus que deu origem a sua raça. Mas muitos reconhecem o poder dos Deuses Gregos que salvaram Norni da derrota para G'Goschih, e lhes presta reverência. Idioma: Os Zoi Asproi tem seu próprio idioma falado por eles desde tempos imemoriais. O idioma é repleto de consoantes sibilantes e de gramática complexa. O alfabeto é de traçados finos e ondulantes, agradáveis aos olhos. Nomes: Os nomes dos Zoí Asproi geralmente são repletos de consoantes sibilantes. Além do nome próprio eles têm um sobrenome que se refere aos ascendentes do Zoi Aspros, sempre precedendo o nome da mãe ao do pai. Como por exemplo: Cesiriasin de Suaszem com Assalizom. Nomes masculinos: Assalizom, Assunankti, Cesiriasin, Tessalimon. Nomes femininos: Elpis, Ossizemenias, Suaszem.
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As características raciais dos Zoi Asproi são iguais às descritas no Livro do Jogado para a raça dos Elfos, com as seguintes exceções: - Idiomas básicos: Lingi.1a própria dos Zoi Asproi. Idiomas adicionais: Grego (comum) e qualquer outro a critério do mestre. - Classe Favorecida: Guerreiro. A classe guerreiro de um Zoi Aspros multiclasse é desconsiderada para determinar as penalidades de XP devido às múltiplas classes. Os Zoi Asproi desde sempre estiveram em guerras com os Zoi Mavroi, e sempre dependeram de seus guerreiros para sobreviverem. ~!iM~N
Custo de raça: 2 pontos de aprimoramento Vantagens: - Visão Noturna - +10%/+10% em Espada Longa - Sentidos Aguçados Desvantagens: nenhuma Atributos médios (modificadores) FR 10(-), CON 8(-2), DEX 12(+2), AGI 12(+2) INT 10(-), \VILL 10(-), PER 10(-), CAR 10(-)
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Os Misos Zoi são a raça mais rara de NeoKosmos. Eles nascem do cruzamento de humanos com os Zoi Asproi, o que é muito raro, já que são poucos os Zoi .L\sproi que se misturam aos humanos. Normalmente o Misos Zoi não sofre muito preconceito em civilizações humanas (pelo menos não muito mais que os próprios Zoi Asproi), mas não são aceitos na cidade do deserto. Descrição física: Os Misos Zoi são uma mistura dos pais, herdando da parte Zoi Aspros as orelhas pontudas e a cor da pele. Os cabelos e olhos são como os humanos, podendo variar por diversas cores. A estatura e peso são um meio termo entre humanos e Zoi Asproi, o que normalmente acarreta em um ser esbelto e bem distribuído. Relações: Os Misos Zoi vivem entre os humanos, não sofrem muito preconceito, mas também não são tratados como iguais. Dificilmente um Misos Zoi tem uma posição de poder em qualquer que seja a polis. Religião: Por viverem em terras humanas, os Misos Zoi adoram os Deuses Olímpicos, como os humanos. Idiomas: Os Misos Zoi falam o Grego (comum) como os humanos, mas alguns lvúsos Zoi que vivem entre bárbaros podem falar os dialetos das tribos. Nomes: Da mesma forma que os humanos, só que normalmente o complemento do nome refere-se à sua raça, como por exemplo: Parmenio, o Misos Zoi. Nomes masculinos: Ver lista de nomes masculinos dos humanos. Nomes femininos: Ver lista de nomes femininos dos humanos
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As características raciais são iguais às descritas no Livro do Jogador para a raça Meio-Elfo, com a seguinte exceção: - Idiomas básicos: Grego (comum). Idiomas adicionais: Qualquer outro idioma a critério do mestre. l>A~M~N
Custo de raça: 1 ponto de aprimoramento Vantagens: - Visão noturna Desvantagens: nenhuma Atributos médios (modificadores) FR 10(-), CON 8(-Z), DEX 10(-), AGI 12(+2) INT 10(-), WILL 10(-), PER 10(-), CAR 10(-)
Os Centauros foram criados por Poseidon ainda na Grécia antiga. Nunca foram bem vistos pelos humanos, pois quando bebem se tornam extremamente violentos. Sempre foram comuns os ataques deles a pequenos enclaves humanos, onde maravam os homens e esmpravam as mulheres. Quando receberam o chamado para virem ao NeoKosmos combater·os Titãs aceitaram de pronto e viram nessa campanha uma oporrunidade para mudar o conceito que os humanos tinham em relação a eles. Eles foram essenciais nas vitórias conseguidas nas planícies do leste, e posteriormente receberam essas terras como seus dominios. Hoje se dividem em tribos, e correm livres pelas pastagens verdes das planícies, sob a luz do Sol. Descrição fisica: Os Centauros são metade homens, metade cavalos. A parte da cintura para cima é de um homem, exatamente igual a um humano, e, sua parte inferior é de um cavalo. Eles medem entre 2,10 e 2,40 m. -ormalmente os Centauros não usam roupas, mas muitos se armam com placas de peito para o combate e alguns usam ainda armaduras de cavalos na sua parte inferior. Os cabelos, 9~tase sempre compridos, variam de castanho a pretos, assim como a pelagem de sua parte cavalo. As armas mais usadas pelos Centauros são lanças e clavas. Relações: Os Centauros são reclusos em seus donúnios, dificultando assim a relação com as outras raças. Por dividirem o mesmo território, as Setídancs mantêm relações com eles e muitas foram as vezes que lutaram lado a lado, contra bandos de bestiais que assolam as planícies do leste, ou um contra o outro. Quanto às outras raças e povos, pouco comam tiveram. Os Centauros não são bem acolhidos nas cidades, lendas ainda remetem ao tempo em que eles atacavam cidades e raptavam as mulheres. Religião: Os Centauros adoram principalmente os Deuses mais ligados à natureza, como Artemis e Demeter. Dionisio, Deus do vinho, a bebida que eles tanto apreciam, tem muitos seguidores entre eles também. Poseidon é venerado com muito respeito, pois é o pai criador da raça. Idioma: Os Centauros não têm um idioma próprio, falam o Grego (comum) como os humanos. Nomes: Os nomes de Centauros são iguais ao dos humanos, com apenas uma diferença: Eles não empregam nenhum sobrenome. Nomes de homens: Ver lista de nomes de homens de humanos. Nomes de mulheres: Ver lista de nomes de mulheres de humanos.
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- +2 Constituição, -2 Carisma, os Centauros são muito resistentes, porém são extremamente rudes em seu comportamento. - Tamanho Grande: Os Centauros são considerados de tamanho grande (comprid o), não são muito mais altos que humanos montados em cavalos, por isso não tem a penalidade de -1 no ataque e usam armas como criaturas de tamanho médio. Entretanto, é mantida a penalidade de -1 no CA e -4 de penalidade em testes de esconder-se. A capacidade de carga de um Centauro é x2 por ser considerado de tamanho grande, como indica o capítulo 9 do Livro do Jogador. - Face: 1,5 metro por 3 metros. - O deslocamento básico de um Centauro é de 15 metros. - As regras de combate aplicadas para os Centauros são sempre como se estivessem em Combate Montado, descritas na pág. 138 do Livro do Jogador. - + 2 de bônus racial nas pericias: Sobrevivência e corrida. - Fraqueza por vinho. Sempre que estão na presença de vinho, precisam passar em um teste de vontade CD 12, +2 por cada litro de vinho bebido, para poder resistir à tentação de sorver a bebida abençoada por Dionisio. Quando bêbados, os Centauros ficam muito violemos. - P ara efeito de pré-requisito, o Centauro conta como se possuísse o talento Combate Montado. - Forma estranha. Os Centauros não gostam de ir para as cidades, pois encontram grandes dificuldades para a vida urbana, já que tudo que é construído é visando o humano. Muitos Centauros não conseguem passar por portas, por serem muito estreitas, não dormem em camas, não sentam em mesas. Essa talvez seja a maior desvantagem em se jogar como Centauro. - I ão caminha por terrenos acidentados. Por ter sua parte inferior de cavalo, o Centauro fica limitado a terrenos planos ou com pouca angulação. Um Centauro não consegue escalar uma parede nem transpor terrenos muito acidentados. Como regra, um Centauro só pode atravessar um terreno que seria possível um cavalo também atravessá-lo. - Opcionalmente o Centauro pode eleger atacar com os cascos ao fazer um ataque desarmado. Os cascos dianteiros provocam 1d6 de dano letal contundente. Os cascos traseiros provocam 1d10 de dano letal contundente, mas sua jogada de ataque está sujeita a um redutor de -4. - Idiomas Básicos: Grego (comum). Idiomas adicionais: Qualquer outro idioma a critério do mestre. - Classe favorecida: Ranger. A classe ranger de um Centauro multiclasse é desconsiderada para determinar as penalidades de XP devido às múltiplas classes.
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Custo de raça: 2 pontos de aprimoramento Vantagens: - Pode carregar até 2x mais peso - Seu deslocamento é o dobro do normal 11 - +10% em sobrevivência (Planícies) e &portes (corrida) -Ataque com os Cascos: Os Centauros podem fazer um ataque extra por turno com seus cascos, causando 1D6+3, para isso ele precisa ter a perícia -Ataque com cascos (DEX) - Coice: Os Centauros podem dar um coice com as patas traseiras, causando 2D6 de dano, para isso eles precisam abdicar todos seus ataques cio turno e precisam também da perícia Coice (DEX).
Desvantagens: - Praqueza por vinho: Toda ve:i: que est:ivecem na presença de vinho os Centauros tem que passar num teste de \'{!ili, para resistir à tentação de sorver a bebida. Os Centauros, quai1do bêbados, ficam extremamente violentos. - Forma estranha, idem ao sistema D20, vide acima. - Não caminha por terrenos acidentados, idem ao sistema D20, vide acima. Atributos médios (modificadores) FR 13(+3), CON 16 (+6), DEX 10(-), AGI 7(-3)
INT 10(-), \X'TLL 10(-), PER 10(-), CAR 10(-)
Entre todas as raças de NeoKosmos, os Keronis são os mais misteriosos. Descendentes de uma civilização perdida em eoKosmos antes da chegada dos Deuses Olímpicos, eles guardam o poder sobre a magia e anes arcanas. São chamados também de Hfüridos pelos nativos do novo mundo, que alegam qut: eles são frutos da mistura de humanos com os Ceronions, uma civifuação que dominava as artes da magia, que há muito desapareceu
Idioma: Os Keronis falam em sua maioria o Grego (comum), mas conhecem também um idioma secreto chamado At'clcos, que é o idioma mágico que utilizam para lançar suas magias. Nomes: Os nomes dos Keronis seguem as mesmas regras dos nomes humanos. Nomes masculinos: Ver lista de nomes masculinos dos humanos. Nomes femininos:Ver lista de no mes femininos dos humanos
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- + 2 em inteligência, -2 em destreza. - O deslocamento básico dos Keronis é de 9 metros. - Tamanho médio: Sendo criaturas de tamanho Médio, os Keronis não recebem bônus nem penalidades especiais devido ao tamanho. - +2 de bônus racial nos testes de resistência contra magia e efeitos similares a magia. - Magia poderosa: A CD de um teste de resistência contra a magia de um Keronis é aumentada em +2. Sendo assim a CD para resistir à magia de um Keronis mago é 10 + o nível da magia + modificador de inteligência + 2 de bônus racial. - Visão na Penumbra: Os Keronis podem enxergar até duas vezes mais longe que os humanos sob a luz da lua, das estrelas, de tochas ou outras condições de baixa iluminação. Nessas condições, eles preservam sua habilidade de distinguir cores e detalhes. - +2 de bônus racial para testes de Concentração, Conhecimento Arcano e Identificar magia. - Idiomas básicos: Grego (comum) e At' cleos. Idiomas adicionais: Qualquer outro idioma a critério do mestre. - Classe favorecida: Mago ou Feiticeiro, o Keronis escolhe uma das duas classes para ser sua classe favorecida. A classe favorecida escolhida por um Keronis multiclasse é desconsiderada para determinar as penalidades de XP devido às múltiplas classes. l>A~M~rt
Custo de raça 3 pontos de aprimoramento Vantagens: - Visão Noturna - Resistência à Magia (1 ponto) - Detecção Magia ( 2 pontos) - Poderes Mágicos (2 pontos) Desvantagens: - Má Reputação Atributos médios (modificadores) FR 10(-), CO 8(-2), DEX 10(-), AGI 8(-2) INT 12(+2), WILL 10(-), PER 10(-), CAR 10(-)
UTS
ataques e +3 pontos de dano. A partir do 5º nível, a cada três n,íveis eles recebem +10% nos ataques e +1 nos pontos de dano, quando entram em fúria.
Chamados de Aedos (plural: Aedoi) em N<::oKosmos, os Bardos são os responsáveis pela disseminação das lendas. Eles viajam pelas polei, se apresentando em agoras e festivais, muitos acompanhando grupos de avenrureiros para uúlizar seus feitos como inspiração para compor suas baladas e poemas. Orpheu e Homero são dois exemplos de bardos na mitologia grega.
Os Bárbaros como Classe/Kit diferem dos bárbaros de cultura em eoKosmos. Todos que não fazem parte da civilização grega são considerados bárbaros, mas nem todos seguem essa Classe/Kit de personagem. Assim como alguns gregos, mesmo sendo considerados civilizados, tem a Classe/Kit de personagem Bárbaro. Um bom exemplo na mitologia de um personagem que tem como Classe/Kit de personagem Bárbaro é Herakles (Mais conhecido pelo seu nome latinizado, Hércules).
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Os Aedos são iguais aos Bardos descritos no Livro do Jogador. l>A~M~N
3 pontos de Aprimoramento, 250 pontos de Pericia. Pericias: Adaga 20/20, Artes (Instrumento Musical (escolha um) 50%, Redação 40%), Camuflagem 20%, Ciêncins (I-Iistória 30%), Disfarce 20%,Eti.qucta 40%, Idiomas (Grego 20%, Ler e Escrever20%), Investigação 10%, .Manipulação (Lábia 20%, Sedução 20%), Subterfiígio 20%. Aprimoramentos: Pontos Heróicos 1, Contatos e Aliados 2. Habilidades: 1ºnível- O Aedos é capa7., uma vez por dia por 1úvel,
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Os bárbaros são iguais à classe descrita no Livro do Jogador. l)A~M~N
3 pontos de Aprimoramento, 240 pontos de Perícia. Perícias: Briga 30/30, Clava 40/40, Espada Longa 30/30, funda 30/0, Caça 20%, Camuflagem 20%, Rastreio 30%, Sobrevivência (escolha um 40%). Aprimoramentos: Pontos Heróicos 4. Habilidades: 1º nível - Fúria - Quando entram em fúria os bárbaros recebem um bônus de 10% em ataques e +2 pontos de dano. Os bárbaros de primeiro nível podem Não são comuns os homens de fé que empunham entrar em fúria somente uma vez por dia. A cada dois níveis armas e combatem em nome de seus Deuses na mitologia o bárbaro pode usar mais uma vez essa habilidade por dia, grega, mas em NeoKosmos, por conta da Segunda ou seja, no 3º nível pode entrar até duas vezes ao dia, no 5° Titanomaquia, alguns adoradores do panteão grego se viram nível, três vezes e assim por diante. obrigados a lutar ao lado dos guerreiros contra os terríveis 5º nívcl-FânaApnmorada-No 5º nível a fúria bestiais e Zoi Mavroi. Responsáveis pelos cultos do bárbaro passa a dar o bônus de +20% nos ~ aos Deuses, a maioria dos Sacerdotes apenas
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executa seus ofícios dentro do templo e da polis e recusa-se a s<::gurar em armas e vestir armaduras. Na mitologia grega, a Pitonisa e a Driseida são exemplos de Sacerdotes (no caso, por coincidência, as duas seguem o Deus Apolo). I>~<>
Os Sacerdotes de N eoKosmos são exatamente iguais descritos no Livro do Jogador. Clérigos aos ~âiM2H
4 pontos de Aprimoramento, 240 pontos de Perícia. Perícias: Escolha uma arma 30/30, Ciências proibidas (Herbalismo 30%, Rituais 40%), Ler e escrever Idioma Nativo 30%, Manipulação (Empatia 40%, Liderança 40%), Pesquisa 40%, Primeiros Socorros 40%, Religião 40% Aprimoramentos: Pomos Heróicos 2, Pontos de l'é 4
Sem dúvida, essa é a Classe/Kit mais comum em leoKosmos. As crianças desde pequenas são incentivadas a se tornarem exímios no combate. r a maioria das polei os cidadãos são obrigados a servir militarmente. Os grandes poemas contam os feitos dos maiores homens de armas e as passagens das maiores guerras. Existem diversos e diferentes tipos de Guerreiros presentes na mitologia grega, sendo que alguns deles são: Aquili::s, Ajax, Teseu, Hipólita, Atalanta.
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Igual ao Ladino descrito no Livro dos Jogadores. l>á~M~tf
2 pomos de Aprimoramento, 260 pontos de Perícia. Perícias: Adaga 40/20, Armadilhas 40%, Artes (Escapismo 30%), Camuflagem 20%, Disfarce 20%, Escutar 20%, Falsificação 20%, furtar 40%, furtividade 30%, Manuseio de fechaduras 30%, Negociação (Barganha 10%), Subterfúgio 30% Aprimoramentos: Pontos Heróicos 3 Habilidades: 1° rúvel-Ataque pelas costas - Se o Ladrão ataca um oponente e o alvo não tem conhecimento do ataque, o personagem causa um dano adicional de 1D6. o 3º rúvel aumenta para 2D6, no 5° para 306, no 7º nível para 4D6 e assim por diante, aumentando 1D6 a cada dois níveis. 2° nível - Sempre que precisar fazer um resre de AGI , para reduzir o dano à metade, o Ladrão faz o reste para · reduúr o dano a zero. 4º nível - O Ladrão consegue se manter sempre alerta e nunca perde seu bônus de DEX e AGI, mesmo que tenha sido surpreendido.
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ldênúcos aos Guerreiros descritos no Livro doJogad01: l>A~M~N
2 pontos de Aprimoramento, 200 pontos de Pericia. Pericias: Arma primária (escolha uma arma) 40/ 40, Arma secundária (escolha outra arma) 30/20, Arma adicional (Escolha outta arma) 20/ 1O, Escolha uma manobra de combate (50), Escudo 30, Manipulação (Intimidação 20%), Sobrevivência (escolha um ambiente) 30%. Aprirrioramentos: Pontos Heróicos 4 Habilidades: 2° nível o guerreiro ganha um ponto adicional de aprimoramento. Esse ponto adicional só pode ser utilizado para comprar aprimoramentos de:: combate. No 4° nível, no 6° nível, no 8° nível e assim por diante, a cada dois níveis o guerreiro ganha mais um ponto de:: aprimoramento adicional.
Os ladrões têm pouco espaço na sociedade grega, já que as leis são seguidas à risca, sendo assim, um simples roubo na agora poderia resultar em ostracismo ou em execução. Os Ladinos usam suas habilidades principalmente para espionar o inimigo e se infiltrar em locais proibidos e bem guardados. Autólico, avô d<:: Odisseu, é um bom exemplo de Ladino na mitologia grega (ele tinha a capacidade ele fazer com ~~ que aquilo que roubasse mudasse de aparência, para dificultar sua captura).
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6° nível - O personagem não sofre mais ataques pelas costas ou sorrateiros. O atacante não recebe mais nenhum bônus por surpresa ou distração.
Os Campeões são raríssimos em NeoKosmos, eles são os braços dos Deuses no mundo mortal, a representação máxima da palavra do D eus. Eles não nascem Campeões e nem escolhem ser Campeões, e sim, depois de um feiro ou de uma demonstração de habilidade, um Deus o escolhe para representá-lo. D a mesma maneira que o Deus o presenteia com suas habilidades, pode retirá-las se achar que ele não está seguindo direito a sua vontade. Odisseu é um Campeão de Atena, na mitologia. ~~~
O Campeão de NeoKosmos é quase igual ao Paladino descrito no Livro do Jogador, com as seguintes exceções: - O Campeão necessariamente precisa escolher uma divindade à qual representa. - Não há requisito de tendência. Ao invés disso o Campeão tem que respeitar os dogmas de seu Deus, caso desrespeite algum dogma perde seus poderes de Campeão. - A habilidade "Destruir o Mal" em NeoKosmos é diferente, em vez de receber os bônus contra criaturas malignas, ele os recebe no caso das criaturas que estão de alguma maneira indo contra o seu Deus (o Mestre decide). ~!~M~N
4'Pontos de Aprimoramento, 240 pontos de Perícia. Perícias: Arma primária (Escolha uma arma) 40/ 40, Arma secundária (escolha outra arma) 30/20, Ciências (Religião 30%), Etiqueta (Diplomacia 30%), Manipulação (Empatia 30%, Liderança 40%), Medicina (Primeiros Socorros 30%). Aprimoramentos: Pontos Heróicos 4, Pontos de Fé 2 Habilidades: 1° nível - O Campeão recebe + 10% de bônus em todos os testes de resistência e pode curar com o toque de suas mãos 1D6 PVs a cada 3 níveis. Esses bônus refletem a graça dada pela divindade para Campeão que respeita sua palavra. 2° nível - Usando um Ponto de Fé, o Campeão é capaz de causar um dano especial nos inimigos que de alguma forma estão indo contra a palavra de seu Deus, esse bônus é de + 1 por nível. Cabe ao mestre julgar se os inimigos do Campeão estão ou não indo contra a palavra do D eus. 3° nível - O Campeão pode curar doenças naturais, gastando 1 Ponto de Pé. No 6° nível o Campeão pode curar também doenças mágicas da mesma forma
leste, entre os Centauros e Seádanes, do que dentro das polci. Algumas tribos bárbaras também têm um grande número de Batedores a seu serviço. Alguns caçadorc.~ de cidades menos urbanizadas também seguem essa Classe/Kit de personagem, assim como tropas avançadas dos exércitos, que chegam a ficar dias à frente da trop a em marcha e dependem exclusivamente de seu senso de ~obtcvivên cia cm terrenos selvagens e hos tis. Não há exemplos
clássicos de Batedores na mitologia grega, quem mais se aproxima é Quiron, o Centauro que foi tutor de Herakles (Hércules), Jasão, Aquiles e Ajax.
3° nível- No terceiro nível os Rangers passam a enxergar o dobro da distância que uma pessoa comum sob condições de baixa luminosidade ~uat, luz das estrelas, tochas)
1>2<>
Os Batedores de NeoKosmos são iguais aos Rangers descritos no Livro do Jogador. El'h~M~N
2 pontos de Aprimoramento, 240 pontos de Perícia. Perícias: Adaga 30/30, Arco longo 40/0, Lança 30/ 30, Armadilhas 40%, Caça 50%, Camuflagem 20%, Purtividade 30%, Rastreio 40%, Sobrevivência (escolha um terreno 30%) Aprimoramentos: Pontos Heróicos 4 Habilidades: 1º nível - O Ranger começa com rastreio 40% e aumenta 5% por nível, sem precisar gastar pontos de perícias. Caso gaste pomos nessa perícia, pode chegar a valores maiores que 100% 2º nível - Escolha uma criatura. O Ranger recebe + 5% em testes relacionados a esta criatura (rastreio, caça, armadilhas, etc), além de + 1 no dano em todos os ataques de combate próximo. No 5º nível o personagem pode escolher mais uma criatura e receber os mesmos bônus e 9° nível mais uma criatura.
Feiticeiros são muito raros em NeoK.osmos e na mitologia grega. Em NeoKosmos a maioria dos Feiticeiros é da raça· Keronis, e alguns Zoi Mavroi. Um humano ou outra raça, para ser um Feiticeiro, tem que ter sangue divino correndo em suas veias. Todos os Feiticeiros adoram a Deusa Hecate 4ue lhes permite aprender e a executar suas magias, caso um personagem vá contra os desígnios de Deusa ela pode retirar a habilidade de lançar feitiços do Feiticeiro. Poucos são os personagens da mitologia que tinham algum poder sobre a magia, como é o caso da Medeia que era descendente do Deus do sol, Helios. ti-.2~
Os Feiticeiros de NeoKosmos são exatamente iguais aos descritos no Livro do Jogador, exceto pela restrição de raça (apenas Keronis podem ser Feiticeiros, a menos que o Mestre determine que a personagem de outra raça possui ancestrais com ascendência divina, assim se qualificando para a Classe). l>A~M~N
3 pontos de Aprimoramento, 170 pontos de Perícias. Apenas Keronis podem ser Feiticeiros, a menos que o Mestre determine que a personagem de outra raça possui ancestrais com ascendência divin::i,, assim se qualificando para o Kit. Perícias: Adaga ou Cajado (escolha um) 30/ 30, Ciências (Geografia 20%, História 30%, Religião 20%), Ciências Proibidas (Astrologia 20% , Teoria da Magia 40%), Ler e Escrever (idioma nativo) 30%. .Aprimoramentos: Pontos Heróicos 1, Poderes Mágicos 3 Habilidades: 1° nível - Os Feiticeiros não podem fazer rituais, • sua magia é natural, sendo assim eles manipulam as Formas e os Caminhos para alcançar o efeito desejado da magia. Eles recebem um ponto adicional de magia a cada dois níveis, ou seja, no 2° nível eles recebem + 1 ponto de magia, no 4°, no 6º e ass~ por diante. Esses pontos são somados aos pontos conseguidos pelo Aprimoramento Poderes Mágicos.
\\.
Os Magos são ainda mais ratos que os Feiticeiros em NeoKosmos. É raríssimo encontrar material para o estudo de magia atcana. Os Keronis ainda guardam muitos pergaminhos e livros dos seus ancestrais Ceronions, que contêm dissertações sobre a magia e livros de magias ~ conrendo ~ ""i'i'' que podcrn
ili GJ GJ GJ ili GJ GJ GJ ili GJ GJ GJ ili GJ GJ GJ ili
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iC! ffil ffil ffil iC! ffil ffil ffil ili ffil ffil ffil ili ffil ffil ffil ili
Magos que os estudam, sendo assim, quase todos os Magos de NeoKosmos pertencem a essa raça. Alguns poucos humanos que fizeram amizade com os Keronis se tornaram Magos e espalharam seus conhecimentos junto aos seus, no entanto. Como os Feiticeiros, os Magos devem seguir os desígnios da Deusa da magia, Hecate, sob pena de perder suas habilidades de lançar magias arcanas. Não existe nenhum paralelo na mitologia grega para essa Classe/Kit de personagem. I>~~
Idêntico à classe Mago descrita no Livro do Jogador, com a exceção da lista de magias e fabricar itens mágicos. Ainda nesse capítulo será apresentada a lista de magia existente em NeoKosmos. Itens mágicos em NeoKosmos são extremamente raros, o mago pode confeccionar apenas poções e pergaminhos mágicos
l>A~M~H
3 pontos de Aprimoramento, 170 pontos de Perícias. Perícias: Adaga ou Cajado (escolha um) 30/30, Ciências (Geografia 20%, História 30%, Religião 20%), Ciências Proibidas (Alquimia 20%, Astrologia 20%, Rituais 40%, Teoria da Magia 20%), Ler e Escrever (idioma nativo 30%, idioma Ceronion 20%). Aprimoramentos: Pontos Heróicos 1, Poderes Mágicos 3 Habilidades: Os Magos não podem manipular as Formas e os Caminhos, sua magia é feita através de Rituais. O s rituais padern ser encontrados do livro GRIMÓRIO da Editora Daemon. 1ºnível - Os magos começam com todos os caminhos em nível 1, só para efeito de pré-requisito dos rituais, e recebem mais 1 ponto para gastar no caminho que desejar por nível.
No vôo de um pássaro ou nas entranhas de um boi abatido em ritual pode estar a chave para o futuro. Os Oráculos são as pessoas certas para desvendar essas mensagens. Todo Oráculo tem uma ligação especial com determinado D eus. Nem sempre eles escolhem seu destino, muitas vezes eles são escolhidos pelos Deuses, como no caso do Campeão. Cabe ao Oráculo seguir os desígnios divinos ou enfrentar a ira de um Deus. A posição de Oráculo é rão respeimda qminro a dos Campeões e o status muitas vezes é maior, já que eles podem prever o futuro e conhecer o passado. É normal serem procurados por líderes das polei para resolverem assuntos que decidirão o futuro de toda uma população, como por exemplo, se a polis deve ou não entrar em uma guerra. As mensagens enviadas pelos Deuses nem sempre são claras, mais parecendo uma charada em forma de poema, que cab e a quem procurou o Oráculo desvendar. ormalmente Oráculos são personagens femininas, mas nada impede que uma personagem do sexo masculino se torne um O ráculo. I>~~
Dado de Vida: d8 Pré-Requisitos: Para se tornar um Oráculo, a personagem deve preencher todos os seguintes cri térios. Magias: Capacidade de conjurar se te magias de adivinhação diferentes, sendo, pelo menos uma do 3º nível ou superior. Concentração: 8 graduações Religião: 8 graduações
Perícias de Classe: As perícias de classe de um Oráculo (e a Habilidade chave para cada perícia) são: Alquimia (INT), Atuação (CAR), Blefar (CAR), Concentração (CON), Conhecimento (Religião) (INT), Cura (SAB), D ecifrar Escrita (INT), Diplomacia (CAR), Observar (SAB), Ouvir (SAB), Procurar (IN1), Sem.ir Motivação (SAB). Pontos de perícia por 1úvel: 6 + modificador de INT Características da Classe:
Características pertencentes a essa classe. - Usar Armas e Armaduras: Os Oráculos não sabem usar qualquer arma ou armadura. Note que por usar uma armadura mais pesada que um corselete de couro (lineothoorax) são aplicadas penalidades às seguintes perícias: Equilfürio, Escalar, Arte da Fuga, Esconder-se, Saltar, Furtividade, Punga e Acrobacia. Além disso, a atação sofre -1 de penalidade a cada 2,5 quilos de armadura e equipamento carregado. - Conj11mçào: Os Oráculos nunca abandonam seu treinamento mágico e sua proximidade com determinado D eus. Sendo assim, quando o personagem atinge um novo nível nesta Classe de Prestígio, adquire mais magias diárias como se tivesse avançado na Classe capaz de lançar magias que possui. Caso possua mais de uma Classe capaz de lançar magias, deve escolher uma para efeito de determinar quantas magias a mais por dia são adquiridas. - A1fg1Írio: Exatamente igual à magia homônima descrita no JJvro do Jogador, no 1º nível o Oráculo pode executar o Augúrio somente uma vez por dia, no 3° 1úvel passa a executá-lo três vezes por dia e no 10º nível pode executar quantas vezes quiser. - Percepção do Perigo: O Oráculo a partir do 2° nível não pode mais ser surpreendido.
Oráculo Nível
Bônus Base de Ataque
Fortitude
Reflexos
Vontade
Especial
1º
+O
+O
+O
+2
Augúrio/ 1 vez por dia
+1 nível
2º
+1
+O
+O
+3
Percepção do perigo
+1 nível
3º
+1
+1
+1
+3
Augúrio/ 3 vezes por dia
+ 1 nível
4º
+2
+1
+1
+4
Percepção Aprimorada
+ 1 nível
Sº
+2
+1
+1
+4
Adivinhação/ 1 vez por dia
+ 1 nível
6º
+3
+2
+2
+5
Adivinhação/ 3 vezes por dia
7º
+3
+2
+2
+5
8º
+4
+2
+2
+6
Adivinhação Aprimorada/ ! vez por dia
+1 nível
9"
+4
+3
+3
+6
Adivinhação Aprimorada/ 3 vezes por dia
+1 nível
10º
+5
+3
+3
+7
Augúrio, Adivinhação e Adivinhação Aprimorada sem limite de vezes por dia
+ 1 nível
Magias por dia
+ 1 nível +1 nível
- Percepção Aprimorada: Sempre que o Oráculo estiver por ser atacado o mestre deve avisá-lo dois turnos de antecedência. O mestre não necessariamente precisa dizer o que vai atacá-lo, apenas alertá-lo que será atacado. - Adívinhação: Exatamente igual à magia homônima descrita no Livro do Jogador, no 5º iúvel o Oráculo pode fazer a Adivinhação, uma vez por dia, no 6° passa a poder fazer três vezes por dia e no 10º pode fazer quantas vezes quiser. - Adivinhação Aprimorada: Igual à Magia Adivinhação, descrita no Livro do Jogador, só que não tem o limite de tempo para a pergunta, não precisa mais ser dentro de tuna semana ou menos. Em 8° rúvel o Oráculo pode executar a adivinhação aprimomda uma vez por dia, no 9º passa a executá-la três vezes ao dia e no 10º nível pode fazer quantas vezes quiser.
l>A~M~N
4 pontos de aprimoramento, 210 pontos de perícia Perícias: Artes (Atuação 20%), Ciências (Herbalismo 30%, Religião 60%), Ciências Proibidas (Alquimia 30%, Astrologia 30%), Etiqueta (Diplomacia 40%), Manipulação (Empatia 30%, Impressionar 30%, Lábia 30%). Aprimoramentos: Pontos de Fé 1, Sensitivo 2, Starus 3 Habilidades: 1º nível - O Oráculo pode fazer um ritual, gastando 1 ponto de fé, e pode fazer uma pergunta sobre o passado ou o futuro, onde a resposta deve ser somente SIM ou NÃO. 3° iúvel - O Oráculo pode fazer um ritual em que gastando 2 pontos de fé para fazer uma pergunta sobre o futuro ou o passado, a resposta nem sempre é clara, mais parecendo uma charada.
Criaturas mitológicas estão espalhadas pelos quatro cantos do NeoKomos, e os Caçadores de Monstros são os mais aptos para enfrentar essas criaturas de grande poder. Os Caçadores passam grande parte de sua vida estudando sobre esses monstros para obter informações, sobre seu habitat, seus poderes e suas desvantagens, e tudo mais que facilitará seu trabalho de matá-los ou capturá-los. Quando uma polis está com problemas com esses monstros, elas procuram heróis com experiência no assunto e oferecem rique?as incalculáveis. I>.:!~
Dados de Vida: d10 Pré-Requisitos: Para se tornar um Caçador de Monstros, a personagem deve preencher todos os seguintes critérios. Bônus Base de Ataque: + 5 Sobrevivência: 8 graduações Talentos: Prontidão, G rande Fortirude, Rastrear. Pericias de Classe: As perícias de classe de um Caçador de Monstros (e a habilidade chave para cada perícia) são: Adestrar Animais (CAR), Arte da Fuga (DES), Cavalgar (DES), Conhecimento (Lendas) (INT), Conhecimento (Monstros Mitológicos) (INT), Escalar (FOR), Esconder-se (DES), Furtividade (DES), Intimidar (CAR), Observar (SAB), O uvir (SAB), Procurar (INT), Saltar (FOR), Senso de Direção (SAB) e Sobrevivência (SAB). Pomos de perícia por nível: 4 + modificador de int Características da Classe:
Todas as características a seguir pertencem a essa Classe. Para efeito dessa Classe no NeoKosmos, o termo "criatura mitológica" se refere a qualquer criatuta no capítulo Monstros deste livro.
- Usar Armas e Armaduras: Os Caçadores de Morutros sabem usar todas as armas simples e comuns, todos os tipos de armaduras e escudos. Note que por usar u.tn.-"t armadura mais pesada que run corselete de couro (lineothoorax)
são aplicadas penalidades às seguintes pericias: Eguihbrio, Escalar, Arte da Fuga, Esconder-se, Saltar, Furtividade, Punga e Acrobacia. Além disso, a Natação sofre -1 de penalidade a cada 2,5 quilos de armadura e equipamento carregado. - Estudo: O Caçador de Monstro passa boa parte de sua vida estudando as criaturas mitológicas, no primeiro nível ele recebe o bônus de +1 em todos os testes para enfrentar qualquer criatura mitológica que ele já renha perdido pelo menos uma semana estudando sobre ela, a cada dois níveis ele recebe + 1 nessa habilidade, ficando no 3° nível com + 2, no quinto com +3, no sétimo com + 4 e no nono com + 5. - Talento adicionaf. No 2º nível o Caçador de Mon stro ganha um talento adicional a ser escolhido na lista de guerreiro. - Reputação: No 4º nível o Caçador de Monstros passa a ser reconhecido pelos seus feitos. - Descobrir l:raquezas: Quando o Caçador de Monstros atinge o 6º nível ele p assa a descobrir as fraquezas dos monstros em seus es rudos. O Mes u e d eve entregar para o jogador a planílha do monstro que o per sonagem dele está estudando. - Imune a medo: O Caçador de Monstros de 8º nível é imune a qualquer tipo de medo, sendo mágico ou não. - Conhecimento Completo-. O Caçador de Monstros de 10° nível passou boa parte de sua vida estudando os monstros mitológicos, sendo assim não precisa mais estudá-los para receber o bônus de estudo, ou seja, ~ sempre que o personagem for enfrentar um mostro os mitológico ele recebe o bônus de + 5 e pode ver a planilha do monstro, para descobrir suas fraquezas.
Caçador de Monstros Nível
Bônus Base de Ataque
Fortitude
Reflexos
Vontade
1º
+1
+2
+O
+O
Estudo + 1
2º
+2
+3
+O
+O
'Talento adidonal
Especial
3º
+3
+3
+l
+1
Estudo +2
4º
+4
+4
+1
+1
Reputação
5º
+5
+4
+1
+1
Estudo +3
6º
+6
+5
+2
+2
Descobrir fraquezas
7º
+7
+5
+2
+2
E studo +4
8"
+8
+6
+2
+2
Imune a medo
+3
Estudo +5
+3
Conbecimemo completo
9º
+9
+G
+3
10°
+10
+7
+3
~!~M~N
3 pontos de aprimoramento, 270 pontos de perícia. Perícias: A nimais (Montaria 30%), Armadilhas 30%, Espada 40/40, Camuflagem 30%, Ciências (Zoologia 30%), E squiva 40%, Furtividade 30%, Pesquisa 40%, Rastreio 40%, Sobrevivência 40%. Aprimoramentos: Pomos H eróicos 4 Habilidades: 1º nível - Se o Caçador de Monstros estudar sua presa por rnna semana ou mais ele ganha mais 10% em todos os testes envolvendo esse tipo de criatura. A cada dois civeis subseqüentes ele ganha mais 5% contra a criarura que ele estudou. 3° nível - O Caçador de M onstros ganha o aprimoramento Status em nível 1 e a cada dois níveis ele ganha mais um ponto no aprimoramemo, chegando em 9° nível com Status 4. 4° nível - O Caçador de Monstros fica im une a qualquer tipo de medo, sendo mágico ou não.
As posições em uma batalha são bem definidas pelos líderes dos exércitos, infan tarias leves, pesadas, arqueiros, cada um em sua posição e permanecer em formação é o segredo da vitó ria. Essa regra não se aplica aos Ekdromos, que são guerreiros especializados em lutar fora de formação. Um E kdromos é aquele que sai de formação para se atracar com o inimigo e causar o maior número de bai..'Cas possível. Eles são treinados para enfrentar vários inimigos ao mesmo tempo, se defendendo e atacando, mesmo quando estão cercados. A vida dos Ekdromos não costuma ser muito longa, acredita-se que eles na verdade procuram a morte em batalha. Muitos a encontram.
penalidades às seguintes perícias: Equihbrio, Escalar, Arte da Fuga, Esconder-se, Saltar, Furtividade, Punga e Acrobacia. Além disso, a Natação sofre -1 de penalidade a cada 2,5 quilos de armadura e equipamento carregado. - Evasão: O Ekdromos no primeiro nível adquire Evasão. Sempre que fizer um teste de Reflexos para receber metade do dano, o E kdromos não recebe nenhum dano em caso de sucesso. - Esquiva Sobrenatural:. No segundo nível, o Ekdromos ganha Esquiva Sobrenatural e mantêm sempre seu bônus de D estreza na Classe de Armadura, mesmo quando está surpreso ou seu inimigo for invisível. - i\ partir do 3º nível, o Ekdromos não pode mais ser flanqueado. Mesmo flanqueado o Ekdromos não recebe nenhuma penalidade, podendo enfrentar os inimigos com a mesma facilidade se estivesse frente a freme com eles. - Talento Adiciona!:. No 4º e no 6º nível, o E kdromos recebe um talento adicional a ser escolhido na lista de Guerreiros. - V~or ApritJtorado: A partir do 5º nível o Ekdromos recebe o dobro do bônus de constituição em seus pontos de vida, toda vez que passar de nível nesta classe. - Trespassar em J\!IoviJJ1ento: Essa habilidade, que os Ekdromos desenvolvem a partir do 7° nível, é idêntica ao Talento Trespassar Aprimorado, só que o personagem pode se mover 1,5 metros após cada golpe. O E kdromos pode usar essa habilidade apenas uma vez por dia, a não ser que atinja o 1Oº nível, podendo, aí sim, fazer uso dessa habilidade duas vezes por dia.
~~~
D ados de Vida: d12 Pré-Requisitos: Para se tornar um Ekdromos, a personagem deve preencher todos os seguintes critérios. Bônus Base de Ataque: + 7 Intimidar: 10 graduações Talen tos : Ataque Poderoso, Tres p assar, Vitalidade, Reflexos em combate, Esquiva, Trespassar Aprimorado.
Perícias de Classe: As perícias de classe de um E kdromos (e a habilidade chave para cada perícia) são: Acrobacia (Des), Cavalgar (Des), Equilíbrio (Des), Escalar (For), Intimidar (Car), Saltar (For) e Sobrevivência (Sab). Pontos de perícia por nível: 4 + modificador de int Características da Classe: Todas as características a seguir pertencem a essa Classe. - Usar Armas e Armaduras: O Ekdromos sabe usar todas as armas simples e comuns, todos os tipos de armaduras e escudos. Note que por usar uma armadura mais pesada
que •rm mmktt de m= (/""'°"'mXJ ''º 'P"°''"'' ~
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adquirir e saem sem que sejam percebidos. Quando os inimigos perceberem que foram alvos de espionagem, provavelmente já é tarde demais.
- Dano Aprimoradrr. O dano de um Ekdromos ele 8° é calculado como se ele estivesse utilizando uma arma de duas mãos, ou seja, ele soma o bônus de Forc;a mais 1/2 bônus de Força no dano. Em caso de estar usando uma arma de duas mãos ele recebe o dobro do bônus de Porça no dano. Se ele estiver lutando com duas armas, o bônus de dano da mão ambiesquerda é calculado normalmente ('/2 bônus deForça). - Inh°midaçâo: Quando o Ekdromos chega a 9º nível, ele luta de maneira selvagem e abate diversos inimigos em segundos, isso causa medo em seus inimigos que recebem um redutor de -1 para acertá-lo.
1>2<> Dados de Vida: d6 P ré-Requisitos: Para se tornar um Espião, a personagem deve preencher todos os seguintes critérios. Bônus Base de Ataque: +2 Furtividade: 8 graduações Disfarce: 8 graduações Capaz de utilizar a habilidade Ataque Furtivo Perícias de Classe: As pericias de classe de um Espião (e a habilidade chave para cada perícia) são: Abrir Pechaduras (DES), Acrobacia (DES), Arte da Fuga (DES), Atuação (CAR), Avaliação (IN1), Blefar (CAR), Cavalgar (DES), Decifrar Escrita (TNT), Diplomacia (Ci\R), Disfarces (CAR), Equihbrio (DES), Escalar (rOR), Esconder-se (DES), Falsificação (IN1), Purtividade (DES), Intimidar (CAR), T,eitura Labial (IN1), Mensagens Secretas (SAB), Observar (SAB), Obter Informação (CAR), Operar Mecanismo (IN1), Ouvir (SAB), Procurar (INT), Punga (D ES), Saltar (FOR), Sentir Motivação (SAB), Sobrevivência (SAB) e Usar Cordas (DES). Pontos de perícia por 1úvel: 8 + modificador de int Características da Classe: Todas as características a seguir pertencem a essa Classe. - Usar Armas e Armaduras: O Espião sabe usar todas as armas simples e comtms, sabem usar armaduras leves, mas não sabem usar escudos. Note que por usar uma armadura mais pesada que um corselete de couro (lineothoomx) são aplicadas penalidades às seguintes pericias: Equihbrio, Escalar, Arte da Fuga, Esconder-se, Saltar, Furtividade, Punga e Acrobacia. Além disso, a Natação sofre -1 de penalidade a cada 2,5 quilos de armadura e equipamento carregado. - Disfarce: O Espião sabe se disfarçar, com tempo e o material necessário ele pode se passar por qualquer pessoa, pelo menos na aparência. Respeitando sempre o
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4 pontos de aprimoramento, 21 O pomos de perícia Periciar. Arma primária (escolha uma arma) 40/40, Arma secundária (escolha outra arma) 30/20, Arma adicional (Escolha outra arma) 20 / 10, Escudo 30, Manip ulação (Intimidação 40%), Esquiva 40%, Sobrevivência (escolha um ambiente) 30%. Aprimoramentos-. Pontos Heróicos 3 T-Tabilidader. 1° nível - O Ekdromos recebe um bônus de 5% na defesa para cada dois rúveis que possua. 3º rúvel - O Ekdromos ganha mais 1 ponto de vida a cada dois rúveis. 5° rúvel - Escolha uma arma, essa arma passa a causar +2 pontos de dano como bônus.
Segredos são guardados pelas polei, comerciantes e sacerdotes, segredos esses que podem por em risco a existência de uma polis ou uma rota comercial. Os Espiões são empregados para descobrirem todo tipo de informação que possa ajudar seus contratantes a tirar vantagem sobre o espionado. Os Espiões se infiltram em locais altamente protegidos, se disfarçando e assumindo uma identidade falsa ou furtivamen te, adquirem o que foram contratados para Ekdromos Nível
Bônus Base de Ataqu e
Fortitude
Reflexos
Vontade
Especial
1º
+1
+O
+2
+O
Evasão
2º
+2
+O
+3
+O
Esquiva Sobrenatural
3º
+3
+1
+3
+1
Esquiva Sobrenatural +
4º
+4
+1
+4
+1
Talento adicional
5º
+5
+1
+4
+1
Vigor aprimorado
6º
+6
+2
+5
+2
Talento adicional
7º
+7
+2
+5
+2
Trespassar em Movimento/ 1 vez por dia
8º
+8
+2
+6
+2
Dano Aprimorado
9º
+9
+3
+6
+3
Tntimidação
10°
+ 10
+3
+7
+3
Trespassar cm Movimento/ 2 vezes por dia
54
bom senso, dificilmente um Espião se passaria por um bebe recém-nascido, por causa do tamanho. Mas pode perfeitamente se disfarçar como uma mulher ou um homem mais velho. O Espião recebe um bônus de +10 nos testes de disfarce. - Pron/idã(f. No Z' ruvel o Espião ganha o'falemo Prontidão. - Disfarce Aprimorado:No 4º nível o Espião desenvolve um controle p leno de suas cordas vocais podendo disfarçar perfeitamente sua voz, podendo imitar outras vozes que já tenha escutad o. O Espião não recebe penalidade nos testes de disfarce envolvendo a voz. - D11pla identidade-. No 6º nível o Espião já é conhecido como uma elas suas identidades de trabalho. O disfarce é · tão perfeito que muitas pessoas acreditam que essa outra identidade realmente exista. Se o Espião quiser pode deixar sua verdadeira identidade e passar a viver como se fosse outra pessoa. Essa identidade é tão real no imaginário das pessoas que se pode até encontrar velhos amigos de infância que jurariam que freqüentaram a Agora com a identidade de trabalho do Espião. - TalentoAdicionaf. No 8° nível o Espião pode escolher qualquer Talento como um Talento extra. - Múltiplas Identidades: Igual ao D upla identidade, só que são várias, quantas o mestre permitir. Um mesmo personagem pode ser um mercador de sucesso de Ca!imia e um dos esportistas pretendentes da mão da princesa de Thaelia. Essa habilidade fica a cargo do mestre.
Habilidades: 1º nível - Ataque pelas costas - Se o Espião ataca um oponente e o alvo não tem conhecimento do ataque, o personagem causa um dano adicional de 1D6. No 3º nível aumenta para 2D6, no 5° para 3D6, no 7º nível para 4D6 e assim por diante, aumentando 1D6 a cada dois níveis. 2º nível - Disfarce - O Espião começa com a perícia Disfarce em 40% e aumenta em 5% por nível sem precisar gastar pontos de perícia, se gastar, pode chegar a valores maiores que 100%. S" nível - O Espião já utilizou tanto um disfarce que já é conhecido por outras pessoas como se realmente existisse nessa forma. Essa outra identidade é tão perfeita que pessoas poderiam jurar que lembram dele quando era apenas uma cnança.
l>A~M~N
3 pontos de aprimoramento, 300 pontos de perícia. Perícias: Adaga 40/40, Armadilhas 40%, Artes (Escapismo 30%), Camuflagem 20%, Disfarce 40%, Escutar 20%, Etiqueta (Diplomacia 30%), Falsificação 20%, Furtar 30%, Furtividade 30%, Manuseio de fechaduras 30%, Negociação (Barganha 20%), Subterfúgio 30% Aprimoramentos: Pontos Heróicos 2,Aliados e Contatos 2.
Espião Nível
Bônus Base d e Ataque
Fortimd e
Reflexos
Vontad e
Especial Disfarce, .Ataque Furtivo +ld6
lº
+O
+O
+2
+O
2º
+1
+O
+3
+O
Prontidão
3º
+2
+1
+3
+1
Arnque Furtivo + 2d6
4"
+3
+1
+4
+1
Disfarce aprimorndo (Voz) Ataque Furtivo + 3d6
5º
+3
+!
+4
+1
6º
+4
+2
+5
+2
D upla Identi
7º
+5
+2
+S
+2
J\ta9ue Furtivo +4c16
8º
+6
+2
+6
+2
Talento Adicional
9º
+6
+3
+6
+3
Ataque Furcivo +5d6
10º
+7
+3
+7
+3
IVfúltiplas Identidades
55
A Tendência é uma das principais características de outros jogos, é ela quem vai delimitar o comportamento da sua personagem, se ele é Bom ou Mau, se ele segue à Ordem ou ao Caos, em suma, se ele é um herói ou um vilão. Na Grécia Antiga, bondade e maldade pouco tinha a ver com heroísmo. O herói grego era aquele quem cometia feitos grandiosos. Ou alguém ainda acredita que Aquiles era um herói clássico bom:inho? Ou mesmo Apolo, o Deus da Luz e da Música? Aquiles arrastou o corpo de Heitor preso em sua biga até o acampamento grego e o largou aos cães, enquanto Apolo abusou e amaldiçoou Cassandra de Tróia pelo simples fato dela não o amar, sem contar ainda a passagem de Dafne. Com esses dois exemplos já se percebe que o conceito de bondade/ maldade moderno não se encaixa perfeitamente em um mundo grego. Então quer d.i7.er que não há Tendência e Alinhamento em NeoKosmos? Não, existe sim a característica "Tendência" em NeoKosmos. Por quê? Porque o sistema matemático do D20 se utiliza várias vezes dessa característica e, para não mudar todo o sistema, foi preferível manter essa característica na ficha de personagem. Agora ficou confuso? Como vão manter a característica que não tem nada a ver com o cenário
JJ
;e; llil llil llil !I! llil llil llil !I! llil llil llil !I! llil llil llil !I!
proposto? A resposta é simples. A Tendência continua, como uma forma geral da personagem. Mas não se fica preso a ela como em outros jogos. A Tendência em NeoKosmos é apenas um guia para o jogador, não algo a ser levado à risca. De um modo geral Apolo é um Deus bom e justo, não? Então, é exatamente isso. A personagem pode ter a tendência leal e boa, mas se alguma donzela negar seu amor, ele pode abusá-la e amaldiçoá-la, sem sofrer penalidades por isso, pelo menos em XP. Já que o pai e os irmãos da donzela não vão gostar nem um pouco dessa atitude, ou os próprios outros jogadores do grupo, ou Deusas como Anemi s e Atena ...
~ ""--
!I! li!l li!l li!I!I! li!l li!l li!I !I!li!l li!l li!I ;e; li!l li!l li!I ;e;
Algumas características são únicas à cultura ou mesmo ao modo de luta dos gregos. Para tornar a sua personagem mais adequada ao NeoKosmos, seguem alguns Talentos (D20) / Aprimoramentos (Daemon).
A personagem é imbuída da verdadeira coragem, a maior virrude de um soldado, e é capaz de agir em pleno domúuo de suas capacidades mesmo sob as siruações mais estressanres. l>~ô
- T!L~T~
Pré-requisitos: Vontade de Ferro, BBA +5 Beneficio: Em situações de combate, a personagem ganha um bônus de + 3 cm testes de Concentração e é imune a efeitos de Medo. Se as regras opcionais de penalidade por ferimento estejam sendo utilizadas, qualquer valor de penalidade é dividido por dois (arredondado parã baixo) antes de afetar a personagem. l>A~~N
-
A~~!M2~AM~NT2
Custo: 3 pontos Benefício: Em combate, a personagem é imune a qualquer penalidade provocada por situações de estresse, e é imune a quaisquer efeitos que provoquem medo.
A personagem é treinada em corrida. 1>~9
-
TAL~NT2
Pré-requisito: D ES 11 +, CON 11 + Beneficio: O deslocamento básico da personagem é acrescido em 3m. l>A~M2N
-
A~~!M~~AM~NT~
Custo: 1 ponto Beneficio: A quantidade de metros que a personagem p ode se move r por turno é aum e ntada em 20% (arredondado para baixo)
A personagem é treinada em uma técnica de araque que busca evitar o escudo do oponente.
1>~9
-
TAL~NT2
Este Talento é considerado como integrante da lista de Guerreiros Pré-requisitos: Ataque Puderusu, nu mínimo 4 graduações em Saltar Benefício: A personagem declara um ataque total, desiste dos seus ataques regulares e desfere um golpe que ignora qualquer bônus de escudo possuído pelo oponente. l>A~2N
-
MAN~~A I>~ <~MJAT~
30 pontos: O golpe ignora a IP fornecida pelo escudo do oponente.
- AMtlM~rtAM~T~
~AiM~
A personagem é treinada nos d iversos tipos d e t:mpunhadura no uso da lança, da " mão alta", o nde a arma é utilizada com o braço erguido e com o cabo mantido na altura dos olhos, à "mão baixa", onde a haste acompanha a linha do antebraço e segura na altura do abdômen. ~l*
C usto: 1 ponto Benefício: A personagem é capaz de usar qualquer lança (H yssos, Kontos e Dory) com apenas uma de Lipo mão. A outra mão fica livre, sendo normalmente usada para portar um escudo.
- TAL9iT'2'
Este Talento é considerado como integrante da lista de Guerreiros Pré-requisito: FOR 11+ Benefício: A personagem é capaz de usar qualquer lança (H yssos, Kontos e Dory) com apenas uma de tipo mão. A outra mão fica livre, sendo normalmente usada para portar um escudo.
A personagem é adepta da retórica e da discussão. A importância ao conteúdo do argumento é minimizada, dando ênfase aos recursos de forma e efeito para vencer a disputa verbal ~=i*
-
TALiNT~
Beneficio: A personagem tem tun bônus de +1 em qualquer reste de Atuação, Blefar, Diplomacia, ou Obter Informação. ~~ -
A~rt~M~rtAMiNT~
Custo : 1 ponto Benefício: A personagem tem um bônus de 5% no uso de qualquer sub-grupo da Pericia Manipulação
A personagem é treinada na formação de combate de escudos cerrados que compõe a falange, aprendendo a proteger não só a si mesma como o companheiro à esquerda. A coesão da linha é o que garante a segurança de todos os soldados envolvidos. ~~
- TAL~~
Este Talento é considerado como integrante da lista de Guerreiros P ré-requisito: Metalepsis B enefício: O escudo da personagem com esse Aprimoramento fornece seu bônus na CA não só para ela como também para o aliado posicionado imediatamente e adjacentemente à sua esquerda. O aliado beneficiado por esse bônus ainda mantém quaisquer bônus fornecidos pelo seu próp rio escudo, e, se também possuir Synaspismos, pode fornecer o bônus do seu para um outro aliado à sua esquerda (e assim sucessivamente). Parme, Aspidiske e Peltarion, Pelte não servem para serem usados com Synaspismos. ~A~M~N
-
A~rt;i:M~~AM9iT~
C usto: 2 pontos Benefício: O escudo da personagem com esse Aprimoramento fornece seu valor de IP não só para ela como também para o aliado p osicionado imediatamente e ~djacentemente à sua esquerda. O aliado beneficiado por esse valor ainda mantém quaisquer valores fornecidos pelo seu próprio escudo, e, se rambém possuir Synaspismos, pode fornecer o valor do seu para um outro aliado à sua esquerda (e assim sucessivamente). Parme, Aspidiske e Peltarion, Pelte
~ não "'°"m P"" >orem """"' com Syn,,pi>m0&
=~=Gl=Gl=Gl=~!""!!:Gl=Gl=Gl~~~: . l~ : Gl=Gl=Gl ~=Gl=Gl=GI~~= =
~ IEHEJIEI ~ IEI 1E1 rEl ~ l'EJl'EJ rEl ~ li:HEJIEI ~
Existe magia arcana e divina em euKosmus, sendo a divina muito mais difundida e acessível às pessoas comuns. Magia arcana ainda é encarada de maneira estranha pela maioria dos habitantes do NeoKosmos. As regras de magia para o sistema Daem on peidem ser encontradas no livro Grimório da Editora Daemon. Para D20, segue abaixo a lista de magias permitidas no mundo de NeoKosmos, dividido pelas classes e níveis qu e estão disponíveis para os jogadores. Qualquer magia gue não conste nessas listas NAO existe no eoKosmos, e não pode ser utilizada a menos que o Mestre permirn. E é recomendado gue ele não permita.
Magias de 4° nível de Aedos Cancelar Encantamento, Curar f erimentos Cúticos,D etectar Observação, Dominar Pessoas, Grito, ImobiJi;;-:ar Monstros, Invisibilidade Aprimorada, Lendas e Histórias, Localizar Criatura, Modificar Memória, Neutralizar Venenos, Terreno Ilusório.
Magias de 5º nível de Aedos Círculo de Cura, Controlar Água, Despistar, D issipar Aprimorado, Imagem Persistente, Miragem Arcana, Névoa Mental, Pesadelo, Sonho, Visão Falsa.
Magias de 6° nível de Aedos Ataque Visual, Controlar Clima, Imagem Permanente, Imagem Programada, Obser vação Aprimorada, Projetar Imagem, Repulsão, Sugestionar Multidões, Tarefa/ 11.issão, Velocidade em Massa, Véu.
A~~~I Magias de nível O(truques) de Aedos Abrir/Pechar, Brilho, Consertar, Detectar Nlagia, Globos de Luz, Leri'vfagias, Luz, Mãos Mágicas, Pasmar, Prestidigitação, Resistência, Som Fantasma.
S!<~kl>~T~S
Magias de 1º nível de Aedos Alarme, A pagar, Área Escorregadia, Arma Mágica, Armadura J\rcana, Causar Medo, Curar Ferimentos Leves, Detectar Portas Secretas, Enfeitiçar Pessoas, Hipnoti smo, Identificação, Imagem Silenciosa, Mensagem, Proteção Contra o Caos/Mal/Bem/Ordem, Queda Suave, Recuo Acelerado, Servo Invisível, Sono, Ventriloquismo.
Magias de nível O (preces) de Sacerdote
h\~
..__...
Magias de 2º nível de Aedos
Resistência, Virrude.
Magias de 1º nível de Sacerdote
Aterror~ar, Nublar, Cativar, Cegueira/Surdez,
Confundir Detecção, Curar Ferimentos Moderados, D esp edaçar, Agilidade Felina, D etectar Pen samen tos, Dissimuhr Tendência, Escuridão, Explosão Sonora, Força do Touro, Idiomas, Imagem Menor, I mob ilizar Pessoas, Invisibilidade, Invocar Enxames, Levitação, Localizar Objetos, Luz do Dia, Obscurecer Objetos, Piro tecnia, Poeira Ofuscante, Reflexos, Retardar Envenenamento, Silêncio, Sugestão, Transe Animal, Vento Sussurrante, Ver o Invisível.
Magias de 3º nível de Aedos
Consertar, Criar Água, Curar Ferimentos Mínimos, D etectar Magia, Detectar Venenos, Guia, Tnfligir Ferimentos Mínimos, Ler !lfagi.a, Luz, Purificar Alimentos,
Abençoar Ág1m, Ação Aleatória, Amaldiçoar Água, Arma Mágica, Benção, Causar Medo, Comando, Compreensão de linguagens, Curar Ferimentos Leves, Desespero, Dete<.."tlu: Caos/ Mal/Bem/ Ordem, Detectar Mortos-Vivos, &cudo da Fé, Escudo Entrópico, Auxilio Divino, Infligir Perimentos Leves, Invisibilidade Contra MorLos-Vivos, Maldição Menor, N~vua Obscurecente, Pedra Encantada, Proteção Contra o Caos/Mal/Bem/Ordem, Remover Medo, Resistência a Elementos, Santuário, Visão da Morte.
Magias de 2° nível de Sacerdote
Aclamar Emoções, Ajuda, Arma Espiritual, Cativar, Arma Mágica Aprimorada, Círculo Mágico Contra o Consagrar, Curar Ferimentos Moderados, Despedaçar, Caos /Mal/Bem/ Ordem, Clarividência/ Clariaudiência, Dissimular Tendência, Drenar Força Vital, Encontrar Confusão, Curar Ferimentos Graves, Deslocamento, Dissipar Armadilhas, Escuridão, Explosão Sonora, Falar Com Animais, Magia, Emoções, Enfeitiçar Monstros, Escrita Ilusória, Esculpir Força do Touro, I mobil izar Pessoas, lnfligir Ferimenms o Som, Esfera de Invisibilidade, Forma Gasosa, Imagem Maior, Moderados, Mensageiro Animal, Profanar, Proteger Outro, Lâmi.na Afiada, Lentidão, Lufada de Vemo, Medo, Muralha de Remover Paralis ia, Restauração Menor, Retardar Vento, Observação, Rem over D oenças, R emover Envenenamento, Silêncio, Suportar Elementos, Maldição, Velocidade. ~ Tornar Inteiro, Vigor, Zona da Verdade.
~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~
Magias de 3° nível de Sacerdote Criar Morto-Vivo Menor, Cam inhar na Agua, Cegueira/Surdez, Círculo Mágico Contra o Caos/ Mal/ Bem/Ordem, Criar Alimentos, Curar Ferimentos Graves, Dissipar l\Iagia, Escuridão Profunda, Falar Com as Plantas, Chama Contínua, Infligir Ferimentos Sérios, Locali zar Objetos, Luz Cegante, Luz do Dia, Mão Opífera, Mesclarse às Rochas, l'vfoldar Rochas, Muralha de Vento, Obscurecer Objeto, O ração, P rag a, Proteção Contra Elemen tos, P roteção Contra Energia Negativa, Purgar Invisibilidade, Remover Cegueira/Surdez, Remover D oenças, Remover Maldição, Respirar na Água, Rogar Maldição, Roupa Encantada, Símbolo de Proteção.
Magias de 4º nível de Sacerdote Andar no Ar, Contr olar Água, Arma Mágica Aprimorada, Condição, Curar Ferimentos Críticos, Discernir Mentiras, Envenenamento, Enviar Mensagem, Idiomas, Imu n idade á Magia, I nfl igir Ferimentos Críticos, Movimentação Livre, r eutralizar Venenos, Poder Divino, Proteção Contra a Morte, Repelir Vermes, Restauração, Transferência de Poder Divino, Verme Gigante.
Magias de 2° nível de Campeão D issimular Tendência, Proteger O utro, Remover Paralisia, Retardar Envenenamento, Suportar Elementos.
Magias de 3° nível de Campeão Arm a Mágica Aprimorad a, Curar Ferimentos Moderados, Curar Mamaria, Discernir Mentiras, D issipar Magia, Oração, Remover Cegueira/ Surdez.
Magias de 4º nível de Campeão Curar Ferimentos Graves, Espada Sagrada, Movimentação Livre, eutralizar Venenos, Proteção Contra a Morte.
•AT~l>~lt~S Magias de 1° nível de Batedor
Magias de 5º nível de Sacerdote Cancelar E ncantamento, Círculo da D estruição, Círculo de Cura, Coluna de Chamas, Comando, Comunhão, Conspurcar, Dissipar o Caos/Mal/Bem/Ordem, Força dos J ustos, Marca da J ustiça, Matar, Muralha de Pedra, Observação, Penitência, Praga de Tnsetos, Resistência à Magia, Santificar, Visão da Verdade.
Magias de 6º nível de Sacerdote Animar Objetos, Caminhar no Vento, Cúp ula J e Proteção Contra Vida, Criar Mortos-Vivos, Cura Completa, Dissipar Aprimorado, D oença Plena, Encontrar Caminho, Forma Etérea, Palavra Je Recordação, Proibição, Símbolo de Proteção Maior, Tarefa/Missão.
Magias de 7° nível de Sacerdote Blasfêmia, Controlar o Clima, Destruição, Observação Aprimorada, Palavra Sagrada, Palavra do Caos, Refúgio, Regeneração, Repulsão, Restauração Aprimorada.
Magias de 8º nível de Sacerdote Aura Profana, Aura Sagrada, Campo Antimagia, Criar iVIortos-V ivos Aprimorado, Cura Completa em Massa, Discernir Localização, Escudo da Lei, Manto do Caos, Símbolo, Tempestade de Fogo, Terremoto.
Magias de 9º nível de Sacerdote Drenar Energia, Implosão, Milagre, Prender Alma, Tempestade de Vingança.
Alarme, Cativar Animais, Constrição, De[ectar Animais ou Plantas, D etectar Armadi lhas, Falar Com Animais, Invocar Aliado da Natureza I, Ler Magias, Passos Sem Pegadas, Presa Mágica, Retardar Envenenamento, Suportar Elementos.
Magias de 2° nível de Batedor Armadilha, Curar Ferimento s Leves, Detectar Caos/ Mal/Bem/Ordem, Falar Com as Plantas, Imobilizar Animal, Invocar Aliado da Natureza II, Mensageiro Animal, PrQ[eção Contra Elementos, Sono.
Magias de 3º nível de Batedor Amp liar Plantas, Caminhar na Água, Controlar Plantas, E nfraquecer Plantas, For ma de Árvore, Invocar Aliado da Natureza 111, eurralizar Venenos, Presa Mágica Aprimorada, Remover D oenças.
Magias de 4° nível de Batedor Caminhar em Árvores, Curar Ferimentos Graves, Dificultar Delecção, Invocar Aliados da Natureza IV, Metamorfosear-se, Movimento Livre, Muralha de Vento.
Magias de 5º nível de Feiticeiro e Mago
l=~ln<~l~S ~ MA~~s Magias de nívelO(truques) de Feiticeiro e Mago Resistência, Detectar Venenos, Raio de Gelo, Pasmar, Brilho, Globos de Luz, Lu~, Som Fantasma, Romper MortoVivo, Abrir/Fechar, Consertar, Mãos Mágicas, Ler Magias, Marca Arcana, Prestidigitação.
Magias de 1º nível de Feiticeiro e Mago Alarme, Cerrar Portas, Escudo Arcano, Proteção Contra o Caos/Mal/Bem/Ordem, Resistência a Elementos, Ataque Certeiro, Compreensão de Linguagens, Detectar Mortos-Vivos, Detectar Portas Secretas, Identificação, Area Escorregadia, Armadura Arcana, Névoa Obscurecente, Servo Invisível, Enfeitiçar Pessoas, Hipnotismo, Sono, l\IIísseis Mágicos, Imagem Silenciosa, Transformação Momentânea, Ventriloquismo, Causar Medo, Reio do Enfraquecimento, Toque Macabro, Animar Corda, Apagar, Arma Mágica, Aumentar, Mãos Flamejantes, Mensagem, Patas de Aranha, Queda Suave, Recuo Acelc:rado, Redu~ir, Salto, Toque Chocante.
Magias de 2º nível de Feiticeiro e Mago Obscurecer Objetos, Proteção Contra Flechas, Suportar Elementos, Tranca Arcana, Detectar Pensamentos, Localizar Objetos, Ver o Invisível, Invocar Enxames, Névoa, Poeira Ofuscante, Teia, Despedaçar, Escuridão, Esfera Flamejante, Chama Contínua, Luz do Dia, Nublar, Confundir Detecção, Imagem Menor, Invisibilidade, Reflexos, Aterrorizar, Mão Espectral, Toque do Carniçal, Alterar-se, Arrombar, Cegueira/ Surdez, Agilidade Felina, Força do Touro, Levitação, Pirotecnia, Vento sussurrante, Vigor, Visão no Escuro.
Magias de 3º nível de Feiticeiro e Mago Círculo Mágico Contra o Caos/ Mal/Bem/Ordem, Dificultar Detecção, Dissipar Magia, Proteção Contra Eternemos, Runas Explosivas, Clarividência/Clariaudiência, Tdiomas, Flecha de Chamas, Nevasca, Névoa Fétida, Imobilizar Pessoas, Sugestão, Bola de Pogo, Lufada de Vento, M uralha de Vento, Relâmpago, Deslocamento, Escrita Ilusória, Esfera de Invisibilidade, lmagem Maior, l mobiliza.r Mortos-Vivos, Toque Vampírico, Arma Mágica Aprimorada, Escolher Item, Forma Gasosa, Lâmina Afiada, Lentidão, Página Secreta, Respirar na Água, Velocidade, Vôo.
Magias de 4º nível de Feiticeiro e Mago Armadilha de Fogo, Pele Rochosa, Pequeno Globo de Invulnerabilidade, Remover Maldição, D etectar Observação, Localizar Criatura, Observação, Olho Arcano, Criar Itens Efêmeros, Névoa Sólida, Confusão, Emoções, Enfeitiçar Monstros, Missão Menor, Escudo de Fogo, Grito, Muralha de Fogo, Muralha de Gelo, Tempestade Glacial, Assassino Fantasmagórico, Tnvis ibilidade Aprimorada, Parede Ilusória, Terreno Ilusório, Drenar Temporário, Medo, Praga, Metamorfosear Outros, Metamorfosear-se, Rogar Maldição.
Olhos Observadores, Cão Piei de Mordenkainen (Cão Fiel de Hades), Criar Itens Temporários, Muralha de Pedra, Névoa Mortal, Dominar Pessoas, Enfraquecer o Imelecro, Imobilizar Monstros, Névoa Mental, Cone Glacial, Enviar Mensagem, Muralha de Energia, Sonho, Visão Falsa, Miragem Arcana, Pesadelo, Imagem Persistente, Modificar Aparência, Criar Mortos-Vivos Menor, Recipiente Arcano, Ampliar Animais, Compor, Criar Passagens, Moldar Rochas, Teletransporte, Lema em Pedra, Pedra em Lama, Telecinésia, Permanência.
Magias de 6º nível de Feiticeiro e Mago Campo Antimagia, Dissipar Aprimorado, Globo de Invulnerabilidade, Proteger r
Magias de 7º nível de Feiticeiro e Mago Refugiar Itens, Reverte r Mag ia, Observação Aprimorada, Visão, Convocação Ins tantânea de Drawmi), Palavra de Poder - Atordoar, Passagem Invisível, Insanidade, Bola de Fogo Controlável, Cubo de Força, Invisibilidade em Massa, Simulacro, Controlar Mortos-Vivos, Dedo da Morte, Desvanecimento, Estátua, Inverter a Gravidade, Teletransporte Exato.
Magias de 8º nível de Feiticeiro e Mago Limpar Mente, Proteção Conrra Magia, Discernir Localização, Apri sionar A lma, Labirinto, Nuvem Incendiária, Palavra de Poder - Cegar, Antipatia, Enfeitiçar Multidões, Ordem, Prisão, Simpatia, Explosão Solar, Animação Ilusória, Evaporação, Corpo ele Ferro, Metamorfosear Objeros, Símbolo.
Magias de 9º nível de Feiticeiro e Mago Aprisionamento, Libertação, Sexto Sentido, Palavra de Poder - Matar, Dominar Monstros, Chuva de Meteoros, Encarnação Fantasmagórica, Drenar Energia, Grito da Banshee, Alterar Forma, Círculo de Teletransporte, Estase Temporal, Parar o Tempo, Refúgio.
~ -~-ra-ra-ra-~-,ra-ra-ra-~-:ra_ra_ra-~-,ra-ra-ra-~ :
Em NcoKosmos existem três tipos moedas que são cunhadas pelas polei para facilitar o comércio e o pagamento por serviços prestados. A moeda Je cobre:: (cb) é a moeda de menor valor, utilizada para pequenas compras, o óbolo (ob) equivale a dez moedas de cobre e é utilizada para compras em geral e o dracma(dc) que equ.ivaJe a dez óbolos, são utilizados para compras maiores, como por exemplo propriedades e animais de grande porte. Há também uma moeda mais valiosa, o tetradracma, que vale 4 dracmas, mas ela não é usada como unidade de valor (por exemplo, um artigo nunca teria seu preço anunciado como 2 tetradracmas, mas sim 8 dracmas). As regras de dinheiro inicial são as mesmas descritas nas regras básicas para ambos os sistemas.
V~STY~;!;;~
Bainha de adaga ldc Bainha de:: espada Sdc Bolsa 7ob Botas ldc Chapéu 7ob Cinto 4ob Clâmide bordada 4dc Clâmide simples 7ob faixa ldc Fibula incrustada de jóias 10-250dc ribula simples 3dc HimaLion bordado 8dc Himation simples 3dc ~00
1~
Quitão curto bordado Quitão curto simples Quitão longo bordado Qu.itão longo simples Sandálias decoradas Sandálias simples
4dc 8ob 6dc 15ob 1dc 6ob
<~M;!;;I>!
Azeite (litro) Azeitonas (quilo) Carne (prato) Cebolas (quilo) Ervilhas (quilo) Especiarias Figos (quilo) Lentilhas (quilo) Mel (litro) Pão Peixe fresco Peixe salgado Queijo (quilo) Trigo (cesto)
lSob 1dc 2dc 8cb lob 1dc 2ob l ob lSob 3cb lob ldc 6ob 1dc
Vinho Vinho Vinho Vinho
diluído (litro) diluído (tonel) (litro) (tonel)
2ob Sdc ldc 20dc
Nau mercante Pentêkontoros Triakontoros Triêres
So.b 15dc
Aljava Bolsa grande Boba pequena Caldeirão pequeno Canudo para mapas Cobertor Corda (15m) E quip. de arrombamento Ervas curativas Gancho Item sagrado Mochila Odre Rações secas (mês) Tenda grande Tenda pequena
A~kà~~
H ospedaria (dia) H ospedaria (mês)
SY~lt:!M~NT2'S
ANIMA!S
Ave canora Bezerro Bode Boi Cão de caça Cão de guarda Cão âe Guerra Carneiro Cavalo de Guerra leve Cavalo de tração Cavalo selvagem Galinha Galo J avali J egue Mula Ovelha Porco Touro Vaca
2dc Sdc 3dc 10dc 10dc 15dc 7dc 3dc SOdc SOOdc 30dc 2dc ldc 4dc 8dc 7dc 2dc ldc 20dc 10dc
TltéNS~2'U~
Barco de pesca Diga Liteira
25.000dc 30.000dc 10.000dc 45.000dc
30dc 200dc SOdc
8ob 2ob Scb 8cb 8ob ldc ldc 40dc Sdc Sob 25dc 1dc Sob 24dc 25dc Sdc
S~kVU~S
Acrobata Sdc Aedos (peça) 30dc Artífice 5-100dc Barbeiro 2ob Cozinheiro Sdc Emissário (anúncio) 6ob Flautista 6dc Guia (dia) 6ob Médico (tratamento) 2dc Mensageiro (dentro da cidade) 6ob Orador (d.iscurso) 6dc Sacerdote (sacrifício) ldc
Encheiridion Gastraphetes H yssos Komos Kopidion ou Machairion Kopis ou Machaira Nykterida Pelekys Ropalo gigam~ Ropalo grande Ropalo pequena Sagaris Sagaris grande Toxon Xiphidion Xiphos Xyele
A~MA~Y~AS
Aspidiské Aspis Hoplon Chalkaspis Halysidootos Hcmithoorakion Knemis ou Proknêmis l<.ranos Lineothoorax Parme Peltarion ou Peite Pteryges Spolas Thoorax T hyrcos
ldc 4dc 30dc lOdc 20dc Sdc 10dc Sdc l dc ldc ldc 3dc 30dc ldc
A~MAS
Aichmê ou Akontion Axiné Bastão Discus Dory Drepanon Drepanon grande
Armaduras
lob .6dc lcb 3dc 3dc 6dc 18dc
2dc 60dc ldc 2dc 8dc lSdc 8dc 12dc Sob Scb lcb 10dc 30dc 25dc 10dc 15dc 2dc
A~TILMA~;!;A
Ballisra Drepanephoros Helepolis Katapaltt:s Petrobolos
Bônus de Armadura
1.SOOdc 500dc 5.000dc 3.000dc 5.000dc
de DES
Penalidade de Armadura
Falha de Magia Are.
Bônus Máxin10
Dcslocan1cnto
Peso
Amtat/11r111 úm
Lineothoorax
+3
+5
-1
15%
Pteryges
-ti
+8
Spolas
+2
+6
o o
9m
6m
5%
9m
6m
5Kg
10%
9m
6m
7,SKg
10Kg
.
Anltathims MJdias Halysidootos
+5
+2
-5
30%
6m
4,Sm
15Kg
Ilenúthoorakion
+5
+3
-4
25%
6m
4,Sm
20Kg
+6
+1
-6
35%
6m
4,5m
30Kg
Aspídiské
+l
-1
5%
.
Aspis Hoplon
+2
-
-2
Chalkaspis
+3
+2 .
Parmc
+1
Pelcarion ou Peile
+1
Thyreos
Arm11Jiim1 Pn11aas Thoorax
Bsmdos
-
2,SKg
15%
-
7,SKg
-2
15%
-
12Kg
-
-1
5%
-
2.SKg
-
-1
5%
-
2,5Kg
+2
-
-2
15%
-
SKg
Knenús ou Proknenús
+1
-
-1
5%
-
3Kg
KJ:anos
+1
-
-1
10%
-
2,5Kg
-
ExJrar ("")
(*) extras podem ser usados em conjunto com quaisquer outras armaduras ou escudos
63
.A,,,..,,s Simples
Lnu 1d4
19-20/x2
3m
O,Skg
Perf ou Cort
Drepanon pequena
1d6
x2
-
1,SKg
Cort
Hyssos
ld6
x2
6m
1,5Kg
Petf
Ropalo pequena
1d6
x2
-
1,SI
Com
Bastão(*)
ld6
x2
2Kg
Con
Kontos
td8
x3
6m
3Kg
Petf
Ropalo grande
ld8
x2
-
2,SKg
Con
td6
x2
9m
1Kg
Petf
Axiné
1d6
x3
-
1,SKg
Cort
Kopidion ou Machairion
td4
18-20/x2
-
1Kg
Cort
Nykterida
ld6
x2
3m
1Kg
Core
Xipbidion
ld6
19-20/x2
-
1Kg
Pecf
Kopis ou Machaira
1d6
18-20/x2
-
2Kg
Cort
Pelekys
td8
x3
-
2,SKg
Con
Sagaris
1d8
x3
-
3Kg
Cort
ld8
19-20/x2
-
2Kg
Cort
td8
x3
-
4,SKg
Petf
Ropalo gigante
1d8
x3
-
4Kg
Con
Saga.is grande
1d12
x3
-
6Kg
Cort
ld8
x3
30m
1,5Kg
Perf
ld6
18-20/x2
-
0,5Kg
Cort
2d4
x4
-
Skg
Cortou Perf
Discus
ld6
19-ZO/x2
6m
0,SKg
Cort
Gasuaphetes
1d8
19-20/x2
24m
20Kg
Perf
E ncheíridion
Uma mão
D11as111ãos
Alaq11e à Dislâ11áa Aichmê ou Akontion
Amras Co11t11tu
Le11es
U111a111ão
Xiphos
D11as mãos Dory (**)
A1aq11e à Distânda Toxon
Amras ExólÚIU
Levt! Xyele
D11as mãos Drepanon grande
Alaq11e à Distânda
(*) essa arma pode ser usada como arma dupla (**) essa arma tem alcance de 3m
Arma
Dano
Peso
Corpo-a-corpo
Axiné
1d4
1,SKg
Bastfo (2 mãos)
1d4
2Kg
1d6+2
4,5Kg
1d6
1,SKg
Dory (2 màos, alcance) Drepanon
IP
Aspidiské (escudo)
1
DEX /
AGI . -1
Peso
/o
2,5Kg
Aspis Hoplon (escudo)
2
-1 / -1
7,5Kg
Chalkaspis (escudo)
3
-2 / -2
12Kg
Halysidootos
3
-4 / 3
15Kg
Hemithoorakion
4
-2 / -4
20Kg
Knémis ou Proknémis (pode ser usado em conjunto com outra armadura)
1
o/ -1
3Kg
Drepanon Grande (2 mãos)
1d6+2
Encheiridion
/ 1d4
0,5Kg
Kranos (pode ser usado em conjunto com oucra armadu.rn)
1
o/ -1
2,5Kg
1d6
1,5Kg
Llneothoorax
2
-1 / -1
10Kg
1d6+1
3Kg
Parme (escudo)
l
-1 /
o
2,5Kg
Hyssos Kontos (2 mãos)
1d6
1Kg
Peltarion ou Peite (escudo)
1
-!
/o
2,5Kg
ld6+1
2Kg
Pteryges
1
-1
/o
5Kg
1d6
2,SKg
Spolas
1
-1
/ o
7,5Kg
Thoorax
5
-3 / -4
30Kg
Thyreos (escudo)
1
-1
/o
5Kg
Kopidion ou Machairion Kopis ou tvlachaira Pelekys Ropalo gigante (2 mãos)
ld6+2
4Kg
ld6
2,5Kg
I 1d4
1,5Kg
Ropalo grande Ropalo pequena
5Kg
Armadura
1d6
3Kg
1d6+2
6Kg
1d6
!Kg
Xiphos
1d6+2
2Kg
Xyclc
f 1d4
0,5Kg
Aichmi: ou Akomion
/ ld4
1Kg
Discus
/ 1cl4
0,5Kg
Sagaris Sagaris grande (2 mãos) Xiphidion
Longt1 distância
Gastraphetes (2 mãos)
ld6+2
Nykterida
/ 1d4
Toxon (2 mãos)
1d6+2
itens são mais leves, duráveis e resistentes. Armas e armaduras feitas de kryoatsali se comportam como se fossem itens mágicos + 1, porém o item é completamente mundano: ele não acusa positivo em DetectarMagia, não pode ser de nenhuma forma Dissipado, etc. I tens de kryoatsali não são encontrados à venda, pelo menos não abertamente. No "mercado negro", mesmo uma simples cncheiridion de kryoatsali alcança preços superiores à S.OOOdc. AltMAS, AltMAl>!!ltéS,
20Kg 1Kg 1,SKg
~~!!!>éM~T~S ~ T~ltM~S ~LUé~S
Aichme ou Akontion: Pequena lança do tipo 'azagaia' com cerca de 1 metro de comprimento. Geralmente não é utilizada para combates corpo-a-corpo, sendo mais efetiva quando arremessada. O guerreiro que as usa é chamado
Aichmophoros, Akontisres. ~ltéS->lt;!;MéS, éltMéS M6~HAS,
ékMél>!!ké$
~ KltV~AT$AL;!;
Aspidiské: Escudo pequeno e arredondado, feito de madeira e bronze. Aspis Hoplon: Tipo de escudo pesado feito de madeira e revestido em bronze. Um es·c udo maior, de um hoplita, também é chamado de Aspis Koilc que significa 'escudo-côncavo'. Axine: Típico machado de guerra, de uma face. Ballista: Balista. Peça de artilharia que consiste de um grande arco, à base de torção, apoiado em um suporte, que dispara projéteis esféricos de bronze ou ferro. Chalkaspis: Escudo pesado feito totalmente de bronze, de forma retangular. Muito popular entre os Orosidai. Discus: Disco de metal, leve, muito parecido com os utilizados por atletas, mas que possui as bordas
Armas e armaduras obras-primas podem ser adquiridas normalmente conforme as regras descritas no livro do jogador. Armas ou armaduras mágicas - do tipo que podem ser criadas por PJs manipuladores de magia arcana - não existem no NeoKosmos. Qualquer arma ou armadura mágica cm NeoKosmos é um item de nível Artefato, e guase sempre envolve interferência divina em sua origem. Estes itens não deveriam ser prontamente disponíveis para os jogadores. Armas e armaduras podem ser feitos de kryoatsali, a liga metálica desenvolvida pelos Orosidai e que até hoje guardam o segredo de sua manufatura. Estes ~ ofiod>< oo moJh,d><.
I~
~~~~~~~~~~~~~~~~~
Dory: A lança típica de um hoplita. Mede de 2,5 a 3 metros. Pesada e feita de puro carvalho, é capaz de atravessar um escudo dada a intensidade do golpe. Possui duas ponteiras de ferro ou bronze. A ponteira da extremidade inferior, menor, é feita tanto para melhor balancear como também para golpear. Drepanephoros: Carro de guerra, equipado com foices na rodas. Geralmente tripulado por wn aw:iga, ou condutor, e wn nobre equipado com 'foxon ou J\.íchme. D repanon: Foice de guerra. A grande lâmina é em forma de 'meia lua' com 30 centímetros de comprimento. E ncheiridion: Adaga pequena com lâmina de não mais de 15 centímetros. Gastraphetes : T ipo de besta, pesada, que dispara projéteis de bronze ou ferro. Embora seja uma arma de grande poderio, não é de fácil manuseio e é imprecisa. Devido ao seu peso considerável, o guerreiro precisa apoiála em sua barriga para evitar o grande recuo. Halysidootos: Armadura tipo cota de malha, feita de anéis de bronze ou ferro. Helepolis: Grandes torres de cerco, móveis, com cerca de 30 metros de alLura. São utilizados mais 200 homens para conseguir movê-la. É dividida em nove níveis. Nos níveis inferiores encontram-se grandes catapultas, nos intermediários as balestras de médio porte e nos superiores pequenas catapultas. Sua estrutura, toda em madeira, é revestida de peles de animais e placas de bronze. Hemithoorakion: Meia-couraça, armadura que cobre apenas o peito e o abdômen. Hoplites: Guerreiro com panóplia completa, hoplita. Hyssos: Tipo de lança pequena, com cerca de 1,5 metro de comprimento, muito usada por mercenários e batedores para combates corpo-a-corpo, ou corno 'azagaia'. Katapaltes: 'Esmaga - Escudos'. Peça de artilharia que se assemelha a um grande arco composto, que se utiliza de grandes setas de ferro ou bronze. O artilheiro é chamado de Karapeltaphetes. Knêmis ou Proknemis: Grevas. Caneleira geralmente feita de bronze, mas também trabalhada em couro ctuiido e ferro. Kontos: Lança militar de uma ponteira, utilizadas por tropas de infantaria leve e auxiliar, com cerca de 1,80 a 2,00 metros. O guerreiro que a carrega em combate é comumente denominado Komophoros. Kopidion ou Machairion: Tipo ele faca com lâmina curva. Uma representação menor
ilEG1G1G1ilEG1G1G1 ilEG1G1G1ilEG1G1G1lli
Nykterida: Machado de arremesso de dois gumes. O nome deriva da forma das lâminas se assemelharem u duas asas de morcego. Panoplia: Equipamento de guerra completo: espada, lança, escudo, elmo, armadura. Panóplia. Parme; Égide. Tipo de broquel, escudo pequeno. É muito utilizado pelas guerreiras Setídanes. Pelekys: Pesado martelo de combate. Quem o utiliza é denominado Pelekophoros. Peltarion ou Pelte: Escudo leve em formato de meialua. Geralmente é feito de madeira e revestido com couro, mas também pode ser feito com pele de animal curtido. O guerreiro que o carrega é o Peltastes, que normalmente ataca armado com Aichme. Pemekomoros: Navio de guerra de médio porte, de 25 a 30 metros de comprimento. Comporta cerca de 75 homens, sendo que 50 são remadores, divididos em duas fileiras de 25 homens cada. Um grupo de 10 hoplitas e 10 arqueiros é a principal força de ataque dessa embarcação. Existe ainda 3 marinheiros auxiliares, um sub-oficial e um oficial. Algumas versões são usadas apenas como transporte de tropas. Petrobolos: Peças de artilharia que disparam, à base de torção, enormes blocos de pedra capazes de destruir muros fortificados e edificações. Catapulta convencional. Pilos: Proteção de feltro ou pele usada por baixo do elmo. Algumas polis utilizam urna versão em metal do Pilas para equipar as tropas de infantaria leve. Pteryges: Tiras paralelas de couro ou linho reforçado presas próximas da cintura, para garantir proteção às pernas. Ropalo: Uma simples clava de madeira, de diversos tamunhos. Normalmente é umu armu improvisadu (uma lança quebrada pode virar uma Ropalo!), mas heróis como Herakles já ensinaram às pessoas que devem temer o poder de uma "naca" de pau. Sagaris: Machad0 pesado de guerra, de lâmina dupla. Salpinx: Instrumento de sopro usado para tocar as marchas de guerras e ordens às tropas; Salpinktes é o nome de quem o utiliza. Sema: Estandarte com as cores do exército, efígies, brasões. O porta-estandarte é denominado Semeiophoros. Skifa: Também chamada de 'vespas ', são tipos de anéis ou argolas feitas em bronze que possuem 'espinhos', parecidos com ferrões, que servem tanto para 'adornar' os cabelos como também impeclir que um oponente os agarre durante uma luta. Foi Lillla invenção dos guerreiros de Lykurgia, dada a sua tradição em deixar os cabelos compridos, mas que logo foi adotada em várias partes do continente. Spolas: Armadura leve de couro ou tecido grosso. Thoorax: Couraça completa, que cobre o peito, abdômen e_costas. Thyreos: Escudo grande e ovalado não muito pesado, geralmente feito apenas de madeira e sem o acabamento em bro nze, m uito utilizado por tropas auxiliares e mercenárias em escaramuças. O guerreiro é denominado Thyreophoros. ~
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Toxon: Tipo de arco médio. O arqueiro é denominaToxores. do Triakontoros: Navio de guerra de pequeno porte, com 18 a 20 metros de comprimento. Comporta cerca de de cerca 45 homens, sendo que 30 são remadores, divididos em duas fileiras de 15 homens cada. Um grupo de 10 arqueiros é a principal força de ataque dessa embarcação. Existe ainda 2 mai.inheíros auxiliares, um sub-oficial e dois oficiais. Trieres: Trirreme. É o principal tipo de navio de guerra, com mais de 45 metros de cotnptitnento. Comporta cerca de 210 homens, sendo que 170 são remadores, que são a principal força motora da embarcação, sendo que a vela principal não é usada durame as manobras militares. Esses homens estão divididos em três filas, quase que totalmente sobrepostas, em cada lado - na fileira superior (thranitai) encontram-se 31, e na intermediária (zygitai) e inferior (thalamitai) 27. Existe ainda 5 marinheiros auxiliares, 2 carpinteiros, sub-oficial e dois oficiais. Uma força composta por 20 hoplitas e 10 arqueiros formam as equipes de ataque e defesa do navio. É eqLúpado com um espigão de ferro, na proa, para avariar ou afundar embarcações inimigas e duas versões menores de peças de artilharia do tipo Katapaltes ou Dai.lista. A nau-capitânia de uma esquadra é chamada C.e Stratégika. Xiphidion: Típica faca longa utilizada por soldados de infantaria regular com lâmina de 30 centímetros. E mbora tenha corte dos dois lndos da lâmina, muitos guerreiros a preferem como arma de perfuração e estocada. Xiphos: Típica esp ada pesada de infantaria, com lâmina de corte duplo com cerca de 50 centímetros. Xyele: Tradicional punhal de lâmina curva dos guerreiros de Lykurgia. Possui uma lâmina de cerca de 20 centímetros
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"Não são as casas com bons telhados ou r1s pedras das muralhas bem construídas, nem canais 011 docas q11efazem a pohs, mas si!Jl os homens aptos a usar a oport11nidade. -Alceu A Nação Grega se estende por quase todo o continente conhecido e é habitada pela miscigenação dos povos que ali viviam com os gregos que vieram da Grécia - acompanhando os Deuses para guerrearem na Segunda Titanomaquia. Essa nação é formada por várias cidades-estad o, denominadas "polis" úJlura.I: "polei"), que quer dizer "cidade". Cada polis tem seus governantes e quase sempre o poder das polei vai muito além de suas muralhas, se estendendo por vilas, fazendas e pequenas cidades vizinhas. A ação Grega, ou H~ladt: como é chamada algumas vezes, é composra por doze grandes polei e: várias menores. Todas espalhadas por um único continente, o mesmo que serviu de palco para a Segunda Tiranomaquia. Muitas destas polei eram cidades do povo nativo de NeoKosmos, que após a guerra aderiu à cultura, a religião e o modo de vida dos gregos. No mesmo continente ainda há resquícios da antiga religião e do antigo modo de vida, principalment e nas
Escala: lcm = 600krn
tribos bárbaras que estão esp alhadas por entre as polei, nas ilhas do Leste e a Oeste além das colinas das sombras, onde lendas contam de uma cidade secreta dos antigos que perdura até os dias de hoje.
O clima em todo continente é ameno e agradável,. com exceção d os picos das montanhas e do grande deserto. Abençoada com cerca de 660 mm de chuva por ano, principalment e na época do inverno, o povo mantêm a lavoura de legumes e frutos em geral. No verão, é favorecida a vida ao ar livre por conta do calor, onde são praticados os jogos e a maioria dos festivais. Os ventos no inverno são frios e nessa época as festividades são fei tas em locais cobertos.
Limite Limite Limite Limite
Norte: Oceano Frio Sul: Arquipélago da Fúria Leste: Deserto do Tempo Oeste: Colinas das Sombras
A Hélade é formada por um conjunto de cidadesestado, independentes econômica e politicamente entre si. Cada polis tem seu próprio governo, que não necessariamente segue o mesmo sistema de outras polei. Podemse encontrar polei onde o sistema de governo é uma monarquia hereditária, como se pode encontrar também democracia, na qual o cidadão elege seu governante por votação livre. Cada polis mantêm seu próprio exército que é totalmente independente das demais. O que une a Hélade então? A resposta é a cultura: os gregos são unidos pela língua, pela religião, pelos costumes e pelo sentimento comum de que são diferentes dos bárbaros. Nada impede de haver guerras entre polei e, na verdade, _ é bastante comum uma polis atacar a· outra visando seus recursos naturais, ou até mesmo aumentar o número de escravos de sua cidade. Vilas e portos mudam constantemente de mãos e as fronteiras são bastante maleáveis. As polei normalmente são compostas por uma zona urbana e sua região rural. Em volta da cidade existem várias vilas e pequenas cidades que pertencem e respeitam as leis impostas pelos governantes.
Phoetor: Esta é a cidade dos Orosidai, filhos de Hefesto. Eles são os únicos que trabalham o kryoatsali, e cobram quanto querem por suas armas leves e resistentes. Pyleos: Polis mais a Oeste, é onde são feitos os rituais fúnebres dos homens mais ilustres de toda Hélade. Megalyteros: Este reino já foi a maior polis de toda a civilização grega, porém hoje está decadente à espera do prometido, que, como reza a profecia, irá reerguer a polis. Echódina: Esta é a cidade das Setídanes, uma tribo de mulheres guerreiras nômades, que só se recolhem a ela no inverno ou em casos especiais. Nacisi: Conhecida também como a Cidade Imacuiada. A guerra nunca se aproximou desta polis. Falisia: Com um povo simples e calmo, esta é a polis mais acolhedora e a mais pacifica de todas, seus cidadãos se recusam a treinar ou carregar armas. Sionorica: A polis perfeita, desde as construções totalmente planejadas até a sucessão ao trono. Também é a cidade do mais famoso oráculo do NeoKosmos. Lykurgia: Os homens e as mulheres dessa polis se orgulham de pertencer a polis de maior
monhmmen
'°'"é
importante para eles do que a disciplina e o treinamento nas artes da guerra. Calimia: Esta cidade é conhecida pelo seu livre comércio. Quem governa essa polis é um conselho composto pela elite mercante da cidade. Odestrya: Polis localizada em uma ilha ao Sul do continente, que tem como especialidade a navegação e a intimidade com a vida ao mar. Thaelia: Composta pelos homens e mulheres mais belos de todo o mundo grego. Esta cidade se importa mais com a aparência do que com qualquer outro assunto. Astarte: Esta cidade se importa tanto com o poder militar quanto com a sabedoria humana, valorizando o indivíduo como um ser único e pensante.
"E logo que chegou ao NeoKosmos Hefesto se recolheu em um vulcão adormecido 40 Norte das montanhas, e lá montou sua forja sagrada. O próprio Zeusfoi a sua procura para lhe pedir que forjasse armas que equipariam os exércitos para a grande guerra que estava por acontecer. Hefesto se negou perder tempo a trabalhar armas mundanas para que homens quaisquer as empunhassem contra os Titãs. Zeus então sugeriu que ele aceitasse homens como auxiliares e que os ensinasse a manipular o metal. Porém, Hefesto rejeitou a idéia do pai alegando que homem algum agüentaria o calor de sua fo'.fa. O senhor dos Deuses propôs a seufilho que criasse homens resistentes ao calor e que ele mesmo insuflaria neles o sopro da vida. Hefesto concordou de imediato, e uma noite inteira trabalhou a lava do vulcão para moldar os homens que o auxiliariam a fabricar armas de kryoatsali para os exércitos dos Olímpicos. Na manhã seguinte, Zeus, o Deus dos Deuses, foi até a for:Ja sagrada de Hefesto para, com seu sopro trazer à vida as criações do filho, e assim surgiram os cinco primeiros Orosidai, que logo após a vitória na Segunda Titanomaquiafundaram cl cidade de Phoetor." - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo
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!CE ffil ffil ffil !ló ffil ffil ffil ;I! ffil ffil ffil !:! ffil ffil ffil !CE
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A importância que os Orosidai dão para a família é muito peculiar. Desrespeitar qualquer dos pertencentes a ela ~ ofensa suficiente para se dar início a uma. disputa de vida ou morte. A família é sempre regida pelo lado paterno. As principais familias são: os Thordes, mais voltados à arquitetura e consrrução; os Theonos, mais capacitados à Forja - os grandes ferreiros sempre descenderam de Theono; os Tuteonors são os melhores mercadores da polis, como também os respon sáveis pela feira central e exportação dos produtos fabricados; os Tusiamnons são os descendentes de Tusiamnon, o mais notável enrre os cinco na arte de encontrar matéria .prima, sendo reconhecidos por suas habilidades em achar e retirar metais das montanhas e sendo assim os principais mineiros; os Thegus formam a familia mais bélica dos Orosidai. Sempre fabricaram armas e por uma proposta feita há séculos pelo ancesrral da família é que se criou o exército de Phoetor. l>~l>YLM~~
Os Orosidai vivem suas vidas para seu trabalho. Acreditam que foram criados por Hefesto para que, através de suas habilidades, melhorassem o mundo de algnma maneira. Muitos sonham com grandes conscmções, como o grande muro, onde seus nomes serão pronunciados pela eternidade, outros rrabalham em uma mesma arma grande parte de sua vida, com intuito de constrnir a melhor arma já forjada no mundo. A busca do perfeito é uma constância entre os Orosidai, eles buscam a perfeição em tudo que fazem. As armas que compõem o exército são apenas duas: infantaria e artilharia. Os Orosidai não montam, portanto não dispõem de cavalaria. A principal defesa da polis são as próprias montanhas. Caso haja tentativa de tomar a polis, os Orosidai se retiram para dentro das montanhas e deixam os portões caírem, posicionando suas peças de artilharia no mais alto ponto destas em direção às forças invasoras.
~~kMA ~~ ~~V~kN~
Oligarquia (Conselho das Familias) Quando Hefesto criou os Orosidai, foram feitos cinco deles a partir da lava do vulcão e esses elementos foram os responsáveis pela origem das famílias que subseqüentemente surgiram. Cada familia tem como encargo obrigatório a eleição de um representante que terá um mandato vitalício no conselho da polis. A partir daí, o conselho elege um dos cinco para ser o Mestre do Conselho, que representa também um cargo vitalício. O Mestre é o representante do conselho para a própria polis, bem como para as demais e o poder de decisão cabe invariavelmente ao conselho, que o exerce através de voto aberto. AS <;i;~A~~S Phoetor é d ividida em três grandes cidades subterrâneas e uma pequena cidade na superfície. Esta última é a úrúca conhecida pelos outros mortais, já que a entrada para o interior das montanhas nunca foi permitida a qualquer homem. Essa cidade fica localizada em nm vale circundado por três montanhas, que pertencem à grande cordilheira de montanhas chamada de "Montanhas dos Deuses" - a mesma que abriga o monte Olimpo, ao Sul. A cidade é composta por pouco mais de três mil Orosidai e foi construída com o intuito de centralizar o
comércio entre as cidades subterrâneas e as demais polei. Cada uma das três montanhas circundantes do vale abriga uma cidade subterrânea. Cada uma das cidades tem sua função específica; a cidade do monte Opilion é minerar, pois os veios dessa montanha são extremamente ricos; o monte Perien é a forja, sendo que é o lugar onde os Orosidai forjam todos os seus itens, incluindo aqueles que pretendem exportar; e o monte Grunien é a capital que abriga os principais membros elas familias e é onde fica a sede do conselho. ~ltS2NA~~NS ~MWltTANT~S
- Stavr-0s Thorde, membro e mestre do conselho, ele representa a familia Thordes. Idealista, é também o mais velho membro do conselho. - Rexnor Theono, conselheiro da farrúlia Theono, Rexnor é recluso e pouco opina nas reuniões do conselho da polis, mas está sempre elaborando e pesquisando para conseguir desenvolver uma liga mais forte de kryoatsali. - Oresus Tuteonor, segundo membro mais antigo do conselho, quando o antigo mestre faleceu, Oresus acreditava que ocuparia sua posição. Mas Stavros Thorde foi eleito, o primeiro T horde a ocupar o cargo. - Elphenor Tusiamnon, também membro do conselho, está pouco preocupado com as decisões da polis, se preocupa mais em encontrar mais veios de ouro e prac:a. - Zakritor T hegus, o membro do conselho e General do exército de Phoetor, é conhecido pela sua prudência nos campos de batalhas e sua frieza em horas de extrema pressão.
MnT~'}~
"No ano dois da Seg1111da 7."ita11otJ1aq11ia Hades, o senhor do 1111111do subterrâneo, escolhe11 a cadeia dos Montes Pylenios para faztr s11a morada. No monte Oris ctiou umagrande cavema e umapassagem pam o primeiro nível do Erebus. Por 11ão ter quase seguidores para formar 11111 exército, o Deus do mundo subterrâneo reuniu toda a sotte de 1J1onstros e maturas sob mas ordens, efez deles seu exército. Nesse mesmo ano o Titã Iapeto foi atraído para seu fim, encaminhando-se para a cadeia tios l11fo11les Pylenios acolJ/panhado por s11; esposa K!J111me, se11 filho M e11oeti11s e se11 exército. Foi e/// frente aos 111011tes l"Vise e Eleios qtte a grande batalha ocorreu. Nunca se havia visto uma batalha como aquela. Homens e os próprios Titãs não acreditavam na q11antidade e variedade de criaturas q11e comp1111ham o exército do Deus do mb11111ndo. A primeira a padecer foi K/ymene, nas mãos de demônios, em seguida seu filho, Mmoetit1s q11e s11c111J1bit1 nas garras de Tbanatos. lapet11sfoi o tíltimo a cair, primeiro ferido na perna pelos sacerdotes de Hades, q11e e111p1111hava111 o cetro do próp1io Deus, e depois opróp1io Deuspeifurou o coração do Titã com s11a espada. Após a batalha, Hades orde11011 a seus sacerdotes q11e ali constrníssem uma cidade em sua honra. No vale onde iofllbou K!Jmene foi construída uma grande cidade, próximo de onde cai11 Menoetitts fez-se 11111 bosque em homenagem a Perséfone, esposa do Deus; e com os ossos de Iapet11s foi construído um templo para I-Iades entre os montes Nise e l:i,/eios. " - das crônicas de H eródoto, escriba do O limpo
A cidade de Pyleos, apesar de afastada da maioria das ouEras grandes polei, tem singular importância para a sociedade e para o povo de NeoKosmos. Além de ser um local estratégico para vislumbrar com antecedência qualquer movimentação das tribos nômades do Oeste, representa a última parada de todos os homens ilustres antes de seguir seu caminho para o mundo dos mortos. Juntamente com o exército local, guarnições de todas as polei são postadas em Pyleos, para coibir o possível avanço das tribos nômades, bem como resguardar o continente dos monstros que assolam a região. ~~YLA~~~
O povo na cidade de Pyleos tende a ser soturno e reservado. A maior parte das pessoas que tem a morada naquela polis vive cm constante temor de invasão, ataque de monstros, e sob a sombra da entrada para o reino de Hades. Rumores existem que a região já era evitada antes da chegada dos Deuses Olímpicos, pois osgios kakos (demônios) faziam sua morada sob os Montes Pylenios, que eram chamados então de Colinas das Sombras. As novas construções, do lado externo das muralhas foram erguidas para acomodar aqueles que desejavam se afastar do centro da civilização, mas não tinham a disposição para viver em Pyleos. A maior parte da população consiste de soldados e comerciantes que tiram seu sustento da cidade, bem como suas familias. O restante é composto de muitos rostos que se diria estarem deslocados nessa cidade de paredes acinzentadas. Existe o boato, comentado em outras polei, de gue a sombra de Hades se abate sobre todos que permanecem muito tempo próximo ao seu reino, e que aqueles que vem morar em Pyleos perdem a vontade e o gosto pelos prazeres e pelas artes. F~ltMA I>~ ~~V~ltl'I~
Teocracia Em toda a Hélade, os morros pertencentes às classes menos favorecidas são enterrados ou queimados com as honras adequadas em suas próprias cidades, mas os corpos dos mais ilustres reis, generais, sábios e heróis são levados diretamente para o reino de Hades pelas mãos de seus sacerdotes. Os cortejos funerários se dirigem à cidade de Pyleos, aonde os corpos são preparados no Templo da Preparação. Na Acrópole, onde se encontra o templo, reside o sumosacerdote de Hades. Ele prepara pessoalmente os corpos, para só então serem levados ao templo da Passagem. Lá o corpo é entregue aos sacerdotes reclusos, que levarão o corpo aos portões do Erebus. É costume que cada morto entregue às mãos de Hades venha acompanhado de uma oferenda de soldados, que juram lealdade à polis de P yleos, agigantando assim seu exército.
<~l>!l>~S
A cidade de Pyleos se encontra no centro da planície da Pylenia, construída sobre uma elevação de terreno que, segundo as lendas, foi formada pelo corpo d;i Titãnide Klymene, que tombou em combate contra os demônios a serviço de Hades. A aproximação de qualquer grupo ele pessoas pode ser percebida a quilômetros de distância, e espessas muralhas foram construídas à volta das construções mais antigas da cidade erguidas com pedras retiradas dos montes Pylenios. Com o passar dos anos, novas construções foram sendo acrescentadas do lado de fora das muralhas. A poucos quilômetros ele distância encontra-se o Grande Templo de Hades, cravado na passagem entre os montes Nise e Eleios. Construído inteiramente em um material que lembra o marfim, é o local para onde os mortos ilustres são trazidos após a passagem por Pyleos. Rumores dizem que, após atravessar o templo, existe um grande e paradisíaco bosque entre as montanhas, e que após esse bosque estão os portões do inferno, sobre a encosta do monte Oris. Porém, até os dias de hoje ninguém foi capaz de confirmar ou negar esses rumores, pois os sacerdotes de Hades só permitem passagem àqueles que já
HrtS~N~~91S IM~~rtT~NT~S
- lcytus, o sumo-sacerdote de Hades, é o homem mais antigo da polis, ele que prepara os corpos dos mortos para serem levados ao templo da passagem e lá permanecer para todo o sempre. - Eryion, o general de Pyleos, ele comanda todo o exérciro e a milícia da polis. É responsável também pelo tre.inamento dos soldados que são mandados pelas outras polei como "pagamento" pelos rituais funerários. - Ylialyss, a Oráculo de Hecare. O templo de Hecate tinha pouca importância até Ylialyss começar a receber mensagens da D eusa e prever os acontecimentos. Uma coisa a incomoda; ela só prevê desastres! - Sileus, o governador da cidade. Ele rege a cidade da melhor maneira, administra o s bens da cidade com sabedoria, porém é notório que na verdade ele é manipulado pelo sumo-sacerdote.
M~~LYTtiS ~ST~'}IA
"Logo após a ultima batalha da Segunda Tita110111aq11ia, Zeus, o senhor dos homens e dos Dettses, convocou e ordeno11 aos De11ses que construíssem 11ma cidade aos pés do monte Olimpo. Assim, Poseidon constmitt os m11ros com a ajuda de Ares, queposicionou peifeita111ente as torres de vigia; Artemis criou o bosque sagrado onde sempre teria caça; Atena, por sua vez, fez crescer no bosque de Arlemis oliveiras para que nas épocas onde a caçafasse escassa ainda restassem nmmos; Apolo conslrui11sozinho11mgrandeginásio; Hestiafez CO!ll aspróprias mãos a primeira casa da cidade, e à ela de11 s11a benção; As mas e estradas, batidas e pavimentadas pelo próprio Hermes, levavam até ospottões deferro engendradopor Hefe.sto; Afrodite c11ido11 dasplantas e das flores, criando o mais belo jardim de Ne0Kos111os; Ilera, a esposa do grande Ze11s, ergueu um templo em nome do marido no ponto mais alto da acrópole. Após algumas semanas, todas as obras haviam sido concluídas. E assim, o Deus dos trovões convocou os grandes heróis que se destacaram nos campos de batalha e propôs a eles uma competição, q11eficaria conhecida como a Olimpíada. O vencedor teria comoprémio o trono de Mega(yteros, a cidade constmida pelos Olítnpicos. A competição durou quatro anos, e as provas avaliaram todas asfacetas de um herói e no final Adomedes se consagrou o campeão. O próprio Zeus entregou M ega!Jlterospara Adomedes e abe11çoo11 sua li11hage111. " - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo
linhagem direta de Adomedes, mas um dia, talvez embriagado pelo vinho, Galimeu desdenhou do muro protetor que obscurecia a visão da paisagem da janela de seu palácio, do bosque onde a caça era tão abundante que não havia esporte envolvido, do portão, e assim por diante de todas as oferendas dos deuses à cidade. Ao saberem disso, todos os D euses correram a Zeus, para exigir que por sua afronta Galimeu fosse fulminado sem dó. Mas Zeus Protetor benevolente disse que Galimeu descendia de Adomedes, e só por isso o perdoaria, mas que os outros podeiiam exigir dele uma dádiva ou préstimo a seu bel-prazer, devendo apenas poLtpar sua vida. Depois de muito confabularem, os Olímpicos decidiram exigir o único filho de Galimeu em sacrifício. O rei de Megalyreros se negou a matar o próprio filho e disse que Deus nenhum teria o direito de exigir isso dde. A este último insulto Zeus não pôde perdoar e decidiu ensinar uma lição de humildade a Galimeu. Apolo disseminou uma peste que di7.imou a cidade, Ares aciçou a fúria dos cidadãos e Demeter fez as colheitas morrerem nos campos. A benção
O povo de Megalyteros vive do passado, eles já foram os escolhidos pelos deuses, mas hoje são apenas uma sombra do que já foram um dia. A cidade não brilha mais como brilhava antigamente, a riqueza e recursos também não são os mesmo. O povo está cansado dos tributos abusivos cobrado pelo regente e esperam ansiosamente pelo homem que vai trazer de volta a glória da cidade.
Megalyteros já foi o maior império de toda Hélade. Adomedes foi um governante justo, seu filho também o foi, e o filho de seu filho, assim foi sua linhagem por varias gerações. A polis era próspera, as pessoas eram felizes e sentiam orgulho de serem cidadãos da polis mais importante de roda Jlélade, a prefeiida dos D euses. Porém, após séculos chegou ao poder Galimeu descendente distante de Adomedes, herdeiro do trono de Megalyteros. Galimeu era justo como todos da
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J:~~M! I>~ ~~V~~l'I~
Tirania (Regência) Um regente governa a cidade após a peste ter acometido a família real. O primeiro regente foi escolhido apús um acordo entre a nobreza da cidade, gue definiu as regras de sucessão, e concordou em um nome para assumir o cargo. A partir dele a regência foi hereditária, passando de pai para filho. Sempre o primogênito do regente assume o cargo após o pai morrer ou completar sessenta anos. A polis é uma sombra do que já foi um dia. Muiros falam que nem o mármore brilha mais como brilhava antes. O Regente cm comando é Nalenaus, um homem que se preocupa mais com o seu bem estar do que com o seu povo. Como muitos dizem, "ele não tem a benção de Zeus parn reinar na cidade dos Deuses". O povo
!1>!5 A poljs fica localizada no centro do continente, aos pés do monte Olimpo. É a maior de tod}).S as polei, sendo comparada apenas a Odcstrya, gue ocupa uma grande ilha ao Sul. Megalyteros é constiroída por uma grande cidade inferior e um conjunto de templos na acrópole. O maior templo de roda Hélade fica no ponto mais elevado de Megalytcros e é consagrado a Zeus, o D eus dos Deuses. Além dos muros da polis encontram-se muitas vilas gue ocupam todo o território montanhoso, estendendo-se até as planícies, onde se localizam as principais fazendas gue abastecem a polis. As ruas da polis são pavimentadas com grandes pedras de graniro, e as escadas que sobem a acrópole são de mármore branco, o mesmo do qual foi construído o templo de Zeus. O palácio, erigido pela Deusa Hestia com o mesmo mármore branco utilizado na confecção do templo de Zeus, fica em frente ao jardim dos Deuses, qu e, por sua vez, foi concebido pela própria Deusa da beleza, Afrodite.
- Nalenaus, é o regente da polis. Nasceu na nobreza, e tenta desde os 14 anos vencer todas as provas da Olimpíada para legitimar seu cargo como o novo rei. l sso se rornou seu único ob jetivo, esquecendo principalmente de cllidar do bem estar do povo, que trabalha para pagar os impostos abusivos. - 5abyneus, sumo-sacerdote do templo de Zeus. Há muitos anos gue ele não recebe nenhuma mensagem direta do D eus. - P alieu, general do exercito de Megalyteros. Não concorda com a maneira de Nalenaus governar. Tenta a todo custo derrubar o regente do poder. - Alccene, Esposa de alcnaus. Pilha do rei de Thaelia, não deu nenhum filho varão a Nalenaus. O que mais preocupa Alccene são os dois abortos naturais que sofreu sem gue o marido soubesse.
MIST~1t'l6
'Tão logo se findou a Seg11nda Tita110111aqllia, Artemis, que htwia 111tado nas przi1cipais batalhas ao lado dos Olh7tpiros, le11011 as três setas douradas que haviam sobrep1!fado oflagelo Brose11s para seu pai, afim de que esse, co111 o Sopro da vida, as abençoasse. Zeus logo perguntoupara suafilha o que asflechasftzera111 de tão ifllpo1tante para q11e recebessem a 7t1aior das dádivas. Arte!llis respondeu q11C as selas, l\!Jra, J'01a e Dei)'ª' haviam, sozinhas, matado o Titã lfra.reus, q11e era conhecido como oflagelo do Leste. O pai, então, concede11 às flechas da filha a maior de todas as dddiva.s, transformando-as em findas t1111lheres. Nyra, a flecha q11e derrubou Braseus ao atingir Stta perna, se tomo11 a líder de guerra; ij1a, que pc11ctro11 na cabeça do Titã, torno11-se c1 líder política; e Derya, qtte peift1ro11 o coração do flagelo, tornou-se o líder e.rpilit11al. Estabelecendo-se 11a Horesta Virge/11, constmíra111 111110 cidade s11spensa 11as árvor·es gigantes, e a batizaram de bchódi11a. Assi11111ascero111 as Setidanes" - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo ~>YLA~~~
De força equiparável à maioria dos homens, as Setidanes valem-se da velocidade, asti'.1cia e destreza para sobrepujar seus inimigos. Desde muito cedo aprendem o modo de vida de uma Filha de Artemis. Aos cinco anos a menina recebe um potro que irá crescer ao seu lado, criando um vínculo familiar. Aos dez já aprende a montá-lo e a guerrear cavalgando-o. Os ensinamentos dos cultos à Deusa e oração são ensinados na idade de doze anos. Começa também a receber os primeiros ensinamentos de como criar os cavalos. Aos treze anos é introduzida aos rituais de caça, podendo participar como aprendiz, nas caçadas e auxiliares na guerra. Aos quinze alcança a "maioridade" já sendo considerada uma caçadora. Além das Setídanes, as de linhagem direta que remontam as Três Setas, existem ainda outras mulheres em sua sociedade. São aquelas que foram raptadas quando crianças de seus vilarejos (é uma pratica comum o rapto de meninas de vilarejos próximos, pois faz parte de um dos rituajs de culto à D eusa) e são educadas como Filhas de Artcmis. Embora sejam consideradas " irmãs", não podem alcançar posição de desraque (tais como cuman
Um fator que é desconhecido pela maioria das polei é a existência de homens na sociedade Seddane. Muitos acreditam que essas mulheres utilizam os homens de vilarejos, acampamentos nômades próximos ou cativos de guerra apenas como faror de procriação, para em seguida matá-los, e que qualquer cria masculina também é eliminada. Mas essa não é toda a verdade. Os homens são rolerados, mas como progenitores e até mesmo escravos e sempre em número bem inferior. Os filhos homens das Setídanes são separados da mãe logo que nascem e entregues ao s cuidados de uma D esgarrada, que deverá amamentá-lo. Quando não mais precisar do·leite, é entregue aos cuidados do pai que deverá ensiná-lo sobre sua condição e sobre sua função na sociedade. O manuseio das armas também é permítido, mas é ensinado apenas pelo pai, se esse o souber. E m caso de extrema urgência, os homens são incorporados, sempre como infantaria, ao resto das guerreiras. Quando algum homem é feito prisioneiro é tido como escravo, estando sujeiro a rodos os tipos de humilhações. A ele não é tolerado nem mesmo encarar uma mulher. Se for pego fazendo isso, é executado sumariamente. Também são oferecidos, em certas ocasiões, como sacrifício à D eusa ou fazem parte de Jogos da .M orte, nos fossos cavados na terra que servem como arena, lutando tanto entre eles quanto contra feras para enLretenimento das mulheres.
'F~kM! I>~ ~~V~kN~
Matriareal A sociedade das Filhas de Artemis é regida por uma tríade matriarcal, simbolizando as Três Setas. As mulheres que ocupam esse cargo (geralmente sacerdotisas escolhidas no Templo de Artemis pela Deusa-caçadora que age através de uma virgem que serve de oráculo) rêm o título de Matriarca ou Grande Mãe e seus poderes perante a sociedade são considerados iguais. Qualquer decisão importante, em relação ao povo como um todo, a ser tomada dever ser feita em consenso das três. Conrestar qualquer decisão das Matriarcas é conrestar Artemís. <;J;l>!l>~S
A Fortaleza Suspensa, ou cidade de Echódína tem esse nome porque realmente foi erguida por entre gigantescas árvores (que foram plantadas pela Titãnide Térides, nos primeiros anos da Segunda Titanomaquia), a dezenas de metros do solo. São conjuntos de edificações robustas com uma grande variação de pavimentos, servindo tanto como morada ou local de armazenamenro seja de alimento, armamento e até animais, sendo feitas dos mais resistentes carvalhos e pinheiros, ligadas por cadeias de pontes cios mais variados tipos, es treitas para a passagem de pessoas, ou largas para a trnvessia de animais, erguidas em vários níveis. Por entre as colossais
árvores também existe toda um a rede de cordas alinhadas paralelamente u mas as outras, que servem para uma mobilidade mais rápida. Cer ca de seis fortins também foram erguidos nas árvores ao redor da área de Echódina, circundando-a, sendo assim a principal linha de defesa. As guarnições são providas
msr~")~6
"E quando os Deuses Olímpicos vieram a esse mundo, encontraram mn punhado de tidades que ainda resistia ao dominio
por exímias arqueiras e lanceiras, prontas para repelir
dos Titãs. Uma dessas cidades era Naâsi, que durante os primeiros
quak1uer investida hostil do alto das imensas copas. As dezenas de pontos de obser vação e vigília, também chamados de Torres da Coruja, encontram-se dispostos em intervalos distantes da área do baluarte, espalhados por locais estratégicos por quase toda extensão da floresta, alertando (por meio de canto dos pássaros que as guerreiras trazem consigo) a for taleza sobre qualquer perigo iminente. Essas ro rres também contam com um pequeno número de defensores que podem, rapidamente, retardar e por ve<;es impe
anos da Segunda Titanomaq11ia abrígou o conselho de guerra. A planície p róxima a Nacisi era oponto de encontro de batalhões avançando rumo às posições inimigas além da cordilheira, enquanto os comandantes se reuniam na própria cidade. Quando os Olímpicosfinalmente trit1tifaram, Nacisi era a única cidade onde não haviam sido travadas batalhas, permanecendo intacta. Com o tempo, as famílias mais ricas e tradicionais do tmitótio migra1'am para a Cidade Imaculada, como veio a ser conhecida poste1iormente. A maiorparte dessa benção se devia à proteção da esposa de Zeus. H era, assitt1 que vislumbrou a cidade, viu a colina onde anteriormente sitlfava-se opalácio do rei e pretendeu que ali os mortais constmirsem para ela um templo. Hera influenciou Deuses e homens para que Nacisi ficasse o mais longe do front quanto possíveL Oito fortes foram constmídos nas escarpas pró:ximas guar4ando os vales que davam acesso à cidade. Nacisi é um Elísio no m11ndo dos mortais. Rica, segura, pacífica. E con#n11ará assim enq11anto o Templo de Hera vigiar sobre a aprópole. " - das crônic~s de Heró doto,
~~i.S.~t!M~tl'S. ;i;~i.TAHT~'S.
- Adria, a Matriarca mais antiga da pol.is. É experiente guerreira e se preocupa p rincipalmente em manter a paz com as tribos nômades de bárbaro s e centauros vizinhas. - Hialia, também uma Matriarca. É a mais competente administradora da polis, e ela sabe que se as Seódanes não se preocuparem em estabelecer fazendas futuramente não haverá de onde retirar recursos. - Sameria, a terceira Matriarca e mais nova. Sameria é a mais impulsiva das três, quando era apenas urna criança foi raptada por uma tribo de centauros, porém foi logo resgatada, e jurou vingança. Esse episódio nunca saiu de sua lembrança. - Venila, sacerdotisa de Artemis. Ela serve de oráculo para a D eusa. Sua vida é reservada em ad orar e manter o santuário da D eusa da caça.
escriba do 01.impb 1
O que se observou d urante o s anos que se seguiram à vitória d os Deuses permaneceu durante os séculos vindouros. E ntre as outras polei havia disputas por território, por comércio, pelo direito sobre os espólios do inimigo vencido. Mas não em Nacisi. A única disputa que envolvia Nacisi era quando
havia um lote d e terra disponível e familias abastadas vindas de outras polei d isputavam pelo privilégio de fixar residência na Cidade Imaculada. os dias atuais, isso é um acontecimento raríssimo. Cid ad ãos de outras polei mantêm servos constantemente em Nacisi para que os informem imediatamente tão logo glebas estejam livres. Comerciantes acumulam riqueza durante anos para poder se instalar nos luxuosos mercados da cidade. Escravos sonham com o dia que seus senhores poderão ter sua casa sob a sombra do Templo de H era. >~>YLé(ã~
O volume de migrações diminuiu muito de um século para cá, então a grande maioria das familias está em Nacisi a m ais de três gerações. O povo não é muito hospitaleiro, e enxerga os estrangeiros com desconfiança. O ocasional imigrante demora certo tempo para ser completamente aceito pela sociedade, muitas vezes a aceitaçio não é dada a ele, mas sim aos seus descendentes. A cidad e é um paraíso para os mercadores, pois o ouro flui em grandes quantidades. De acordo, preços de mercadorias podem chegar a três vezes o seu valor normal den tío de Nacisi. O que não é p roblema para os mais de 10 mil cidadãos, cujas farrúlias recebem tributos provenientes de suas terras, que podem estar até 20 km distantes de suas residências. O povo da cidade também valoriza muito a educação, então proliferam as academias e prosperam os filósofos, com exceção dos sofistas. A arte é muito apreciada, e muitos artistas viajantes passam por Nacisi sendo os poucos estrangeiros recebidos de braços abertos.
F2lMé
~~ ~~V~~N~
Monarquia O rei e a rainha da Cidade Imaculada governam de forma absoluta. A linha de sucessão é bem definída, sendo registrada em documentos bem organizados, o que impede que aconteçam disputas de poder entre primos e genros por ocasião da falta de herdeiros claros; o que não é um acontecimento raro na cidade. Muitos foram os reis que faleceram sem deixar filhos, o que resultou em uma dinastia muito complexa d e ser seguida, não fossem os registros.
templos de toda a Hélade. Ruas pavimentadas de granito branco ocupam o lugar das antigas vielas de terra batida, e espaçosas agoras com bancos, fontes e jardins o nde antes havia currais e forjas. Ao redor da colina, ocupando cada metro quadrado de chão, estão mansões, academias, banhos, fóruns, teatros e um estádio. Na encosta de uma montanha ao Leste da colina, erguese uma avenida calçada de mármore, levando as habitações das farrúlias mais ricas de toda a nação, inclusive a do governante de acisi. Mais próximo aos córregos, campos arados e choupanas de escravos que trabalham nas terras das famílias são o cenário, enquanto pastores de ovelhas e cabras ocupam os montes rochosos onde nada se pode plantar. As fortalezas con s truídas durante a Segunda Ti ranomaquia continuam vigiando os desfiladeiros. O co n tingente que ho je em dia as o cupam é consideravelmente menor, porém elas ainda conseguem segu.r ar uma invasão por tempo suficiente para que as armas da cidade sejam levantadas.
Plantada entre as serras na região Noroeste d a H élade (Montanhas dos Deuses), há uma vasta planície banhada por uma série de pequenos riachos. Passagens não muito largas en tre as escarpas das montanhas que compõem as - Mandeu, O rei
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"E assim que os Deuses Olímpicos chegaram ao NeoKosmos I-lestia, a imul 111ais velha de Zeus, fai a ele e pediu para que a deixasse ficar longe das batalhas, pois não tolemria l11tar contra opai novamente, há muito ela já o havia perdoado pelos erros do passado. Zeus, que pot· muitos era conhecido como implacável, admirava em demasia a irmã mais velha por sua índole pacifica, eper111iti11 que ela ficasse afastada da guerra. Tão logo as terras ao redor do Monte Olimpoforam consolidadas sob o controle dosgregos, Hestia estabeleceuse ao 511/, onde seu irmão podia vigiá-la e protegê-la. Ao fim da S eg1111da Títanomaquia, I-Iestia havia agrupado Nma IJJttltidào que estava cansada de lutas e batalhas e com eles fundou 11111a pequena e pacata cidade, onde a p1incipal lei é a paz': - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo H~YLA(Ã~
A comunidade de Falisia é contra o uso de força. As únicas pessoas que podem portar armas na cidade são os membros da milícia, e mesmo esses só as utilizam em último caso. As pessoas que são flagradas carregando armas são levadas a julgamento e podem ser exiladas da cidade. Os habitantes de Falisia pouco se importam com o que acontece com o mundo, fora dos muros da cidade, parn eles aventuras e guerras são assuntos de Deuses e Heróis. Em Falisia nunca nasceu um herói e eles agradecem aos Deuses por isso, principalmente pata Hestia, a madrinha da cidade.
Democracia A cidade é regida por um conselho de cidadãos, onde todas as decisões, assim como os julgamentos, são feitos por voto aberro de todos os membros do conselho. Para fazer parte do conselho é necessário ter terras e uma produção mínima de grãos ao ano. Falisia não tem exército regular próprio, e sua população e território são protegidos pelo exército de Mc:galyteros, mediante o pagamento de um tributo anual em produção. Ao redor da polis existem postos de vigia que estão sempre ocupados por membros do exército de Megalyteros, além de rondas feitas seman almente pelas regiões ao redor da cidade, onde se encontram as principais fazendas. Os habitantes da polis preferem pagar o tributo a serem obrigados a aprender a lutar e a manejar armas, ou que seus filhos o sejam. <;!;l>AI>~
Falisia é localizada ao Sul, próxima do litoral. Falisomes é o nome do rio que passa ao lado Leste da cidade e vai desembocar no mar, sua nascente é no monte Olimpo, e antes de abençoar a cidade ele banha Megalyteros. Conta a lenda que esse rio foi um presente de Zeus para Hc:stia, quando a Deusa ainda habitava a região, para que ela pudesse se refrescar. As terras da polis são extremamente ricas e férteis, os habitantes dependem exclusivamente da sua produção. É dito também que D emeter tem uma grande admiração por Hestia, e por isso abençoou as terras de Falisia quando a Deusa ali residia, para que ela pudesse se distrair cultivando a terra. ~~S~NA~% ;!;M~kTANT~S
- Preles, um jovem visionário. D efende o ideal de Falisia ter seu exérciro próprio e parar de pagar o tributo abusivo cobrado pelo Regente de Megalyteros. - Findio, o mais rico dos fazendeiros. Acredita que d pagam ento do tributo é necessário para a manutenção da segurança da polis. Sendo um risco de até mesmo Megalyteros declarar guerra contra Falisia, caso esta resolva deixar de pagar seu exército. - Bergoulus, Chefe da milícia. Um homem seguro, mas tem medo de um dia ter que matar algum ser humano. Pacífico, prefere conversar com os infratores antes de ter que ameaçá-los com sua espada. - Salenios, Representante do exército de Megalyteros e diplomata. Sempre está presente nas reuniões do conselho de fazendeiros. Ele quem repassa para a polis de Megalyteros o pagamento pelos serviços prestados pelo exército.
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MIST~llt
"E q11ando a Segunda Titanomaquia se findou, e os Deuses do Olifllpo se virafll vitoriosos, Apolo olhou para aqueles que bravamente haviam lutado sob seu contando. O Deus aparece11 uma noite para Itestio~ general e grande poeta, e conversaram até o amanhecer. Conversaram sobre ajimdação de 11ma cidade plandada, qne atingisse um equilíbrio entre praticidade e beleZfl. Naquela manhã Itestiol reuniu seus melhores e mais leais e ordenou que b11scassem suasfamílias. Enquanto isso Apolo 1·equisito11 a Hades 11n1a audiência con1 as so111bras de Phidias e Calicarte. O lorde do submundo as concedeu, cm troca de 11ma graça futura. Itestiol, seus soldados e suasfamílias mmaram para a esplanada onde havia rido travada a 'Batalha do Soi; onde acavtparam e mais uma vez Apolo veio a noite para coiifàb11lar com o comandante. Com ele o Deus deixou as plantas desenhadas pelos grandes arquitetos. No exato l11gar onde Hyperion lombo11, Apo!JJ fez COI!/ que água brotasse do chão, criando 11111 enom1e lago que seria o centro da cidade. No cenh·o exato do lago uma ilha, sob a qualApow encerro11 o corpo do Titã. Sobre a ilha o próprio Apoh construiu na mesma noite um peq11eno ll!fll/J/o. O Deus então tomou a filha de Itestiol e a alqjou no templo para que fasse a primeira pitonisa da cidade de Sionoríca, a voz das profecias trazidas pelos vapores saídos das rachaduras no chão da ilha. Ao redor do lago de Apolo Sionotica cresceu, seguindo a risca os planos de Phidias e Calicarte. Cinquenta e dois anos faram necessários para que a cidadefasse inteiramente co11sh11ída. Itestiof m01Tet1 na mesma noite e seu mausoléu fai instalado dentro do Hehanon. " - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo
Os Sionoricos cultuam acima de tudo a pcrfei!,:ão. A beleza, tendo a arte como sua expressão, é a busca suprema de todo cidadão, e por esse motivo deformidades e deficiências físicas ou me;:ntais são vergonhosos para as farrúlias dos cidadãos, fazendo com que muitos filhos que não se encaixam nos padrões da sociedade sejam entregues a familias de não cidadãos ou até de escravos, sendo criados sem a consciência de sua origem. A arte é a principal atividade entre os cidadãos, dedicando-se principalmente a música, escultura e ao teatro. As artes da guerra não são negligenciadas. Os arqueiros da polis são considerados os melhores da nação grega e os Campeões de Apolo podem formar uma falange feroz por si só, equipados com panoplias pesadas e armamento de qualidade superior. Os nã o -cidadãos são mercadores, pequenos proprietários de terra, artesãos ou prestam serviços remunerados aos cidadãos e aos templos. Não-cidadãos são impedidos de andar pelas ruas da acrópole após o anoitecer. Os escravos são na maioria lavradores nos campos das
Os descendentes de Ites tiol formaram a dinastia governante de Sionorica. O filho homem mais velho herda o trono, a filha mais velha substitui a sua antecessora no oráculo. Até os dias atuais, nenhuma geração quebrou a dinastia- sempre houve pdo menos um filho e uma filha na sucessão. Em duas ocasiões não foi o filho mais velho que se tornou o rei da polis: Kriaxeu II assumiu no lugar de seu irmão que havia morrido em uma batalha alguns anos antes; e Ialomad abdicou do trono em favor do seu irmão Usthcdal para dedicar sua vida como guerreiro em nome de Apolo, tornando-se o primeiro Campeão do Deus. A única vez em que uma filha que não a mais velha assumiu o manto de pitonisa foi quando Oxychea fugiu da cidade com seu amante, não querendo dedicar sua vida ao oráculo. Diz-se que o próprio Apolo perseguiu os fugitivos e conseguiu matar o amante, mas Oxychea escapou. Sionorica firmou-se através da história como um centro de cultura elitista e seletivo. Artes e medicina são extremamente valorizadas, tornando muitos habitantes da polis famosos nesses campos; porém filosofia e ciências, como geometria (exceto o básico necessário para o desenvolvimento da arquitetura), foram deixadas de lado pela maioria dos Sionoricos.
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famílias de cidadões ou servos dos mesmos, sendo proibida sua entrada na acrópole a não ser que estejam acompanhados de seus mestres. F~JtM~ I>~ ~~V~JtN~
Monarquia A cidade é governada pelo rei e somente por ele. Cidadãos podem fazer petições públicas no palácio de governo durante o dia ou solicitar audiências privadas. O rei aceita os conselhos dos sacerdotes de Apolo, porém governa de forma absoluta. E mbora nada o proíba, é mal visto o rei que se aconselha com o oráculo.
es te setor, aberta em oito p ortões onde as ruas desembocam. Os setores ao redor da muralha interna são compos tos pelas residências dos cidadãos. Uma o utra muralha, esta mais alta e espessa que a interna, cerca a cidade e em seu lado Sul fica uma escarpa de 100m de altura, com uma trilha larga que desce até o vale. No vale há casas dos escravos que trabalham nas plantações irrigadas por um pequeno rio que lá passa e criam gado nas pas tagens, fo rnecendo comida para a cidade; Nas faces Norte, Leste e Oeste estão instalados os escravos que trabalham na cidade, não cidadãos e estrangeiros. Nesses setores há vários lugares o nde mercadores mon tam suas tendas.
(;!;l>!l>~S.
Sionorica é dividida em vários setores. H á o lago de Apolo no centro da cidade, que fornece água para toda a acrópole através de um engenhoso sistema de aquedutos e cisternas. Ao Norte do lago está o Helianon, o Templo de Apolo, uma gigantesca estrutura que também abriga a sede dos Campeões de Apolo. Ao Sul do lago, o posta ao H elianon, está a residência da família real, e à sua esquerda ergue-se o palácio de governo. À direita está a Casa de Cura, onde sacerdotes e estudiosos colaboram para desenvolver novos métodos na medicina mundana e espiritual. Outros prédios públicos (templos, fóruns, banhos...) · estão dispostos ao longo de oito ruas que partem do lago, cruzadas por outras três ruas que fo r mam círculos concêntricos ao redor do lago. Há uma muralha que cerca
~~lt'S~N!~~NS ;!;t.i>~JtT!NT~S
- Rei Joreus IV, o rei de Sionorica. É um rei justo e bondoso, sempre se consulta em segredo com o oráculo. - A Pimnisa, que nem sempre respira os vapores do oráculo, pois causam enjôo a ela. É instruída pelos sacerdotes sobre o que dizer em suas previsões. Teme pela ira do Deus. - Trophonius, Sumo-sacerdote de Apolo. Ele é q uem diz para a Pitonisa o que revelar nos oráculos, principalmente para o Rei. De um modo geral, seus conselhos acabam sendo justos, por isso o D eus o perdoa, mas o vigia. - Verbander, O mestre dos Campeões de Apo lo. É ele quem comanda os campeões for mando uma força quase militar, além de ser conhecido por quase todo o NeoKosmos por seus feitos de heroísmo.
LYKUIKl6 MISTftU ''D11rante os festivais q11e comemoravam a vit6n·a dos Olímpicos sobre os Titãs, Ares, o De11s da guet"Ta, notou que o grupo formado pelos descendentes dos Espartanos que ele tanto valorizava não festejava, e sim asmmia posição de alerta. O Deus, então, foi ter com eles. 'Por que não se re.festela111 sobre o inimigo derrotado?' perg11nto11 o Deus aos mortais. E a resposta foi que agora q11e os Titãs e seus exércitos haviam perecido, o novo inimigo eram eles, pois desde antes de vire!ll para esse mundo, muitos os i11vejava111 pela disciplina e empenho militar, e não deixmiam que homens como eles sobrevivessem para que um dia pudessem voltar a brilhar como no antigo mundo. Aresj11lgou isso ily11sto e, virando-se para o horizonte, arremessou sua lança, dizendo: Procurem minha lança e quando a encontraref!I constmam um templo º"' meu nome, enquanto minha arma estiver protegida, a memória de Esparta prosperará. - Após uma década, Andronikos encontrou a lança e construiu a cidade batizando-a de Lyk11rgia e111 homenagem ao legislador da Lacónia, que estabeleceu as regras de conduta para um cidadão e seu dever com a polis. " - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo
O povo de Lykurgia descende dos Espartanos que foram trazidos pelos Olímpicos, durante o começo da Segunda Titanomaquia. Andronikos instituiu uma adaptação a rhetra, a Lei, um conjunto de normas que rrazia consigo, herança de seu povo, feitas pelo sábio Lykourgos, um rei de uma época passada em sua Lacônia distante, e que recebeu a honra de ter a cidade batizada com seu nome: Lykurgia. ~~~!!LA1:Ã~
Os habítames de Lykurgia guardam os traços fortes dos antepassados do povo de Andronikos. É predominante a negritude dos cabelos (que tanto homens como mulheres cultivavam longos desde a infância), bem como os olhos escuros, levemente acastanhados. O alourado e, mesmo que raramente, o ruivo, era devido aos laços que se sobressaíam da mistura com os povos nativos da região. Com seus costumes helênicos, cultuam o corpo e a mente, pois achavam que só a harmonia entre os dois poderia resultar no guerreiro/a perfeito/a.
l=~~Mâ l>i 4~Vi~tf~
Timocracia Andronikos acrescentou o ótulo Legislador ao seu nome (as futuras gerações o lembrariam como Primeiro Legislador e os que o sucederam tiveram o nome de Legisladores de Ferro) e fez de seus mais altos oficiais, homens honrados, fiéis e mais experientes, generais de seus exércitos. Às mulheres também cabem as insrruções militares. Além de serem criadas para darem filhos e filhas perfeitas para a cidade, muitas servem, também, como um segundo exército. Tudo isso devido à esposa de Androníkos, a Senhora de Ferro, Eudoxia. Dada a sua bravura em comandar as ourras mulheres, esposas, mães, irmãs, que aco1npa.nhararn o g rande exército na lula contra us
Titãs segundo o comando do próprio Ares, teve o devido reconhecimento do Legislador, que permitiu que qualquer mulher que quisesse fosse instruída às armas e que unidades de combate fossem por ela formadas. Com a vida dura e austera que levam, cabe a um outro grupo a tarefa de trabalhar a terra para dali tirar o alimento de todo o povo. Isso fica ao encargo dos servos dos Lykurgianos, os hilotas, que são descendentes diretos dos mesmos hilotas Messênios que foram trazidos pelo povo do próprio Legislador Andronikos, de sua longínqua terra. São chamados até hoje dessa forma para que sempre se lembrem de sua condição. Nas terras que cultivam, são erguidos pequenos fortes com guarnições treinadas para lidar com qualquer tipo de insurreição que possam levantar. Apesar disso, podem ser requisitados como uma força militar, levemente equipada, de apoio. Muit os, at é, servem como escudeiros dos Mantos Escarlates, como são denominados os guerreiros de Lykurgia. Outros povos subjugados pela guerra também podem receber o status de hilota, como o caso dos habitantes d e Bráxidas. Valiam -se do trabalho de constr ução, marcenaria e artesanato, ofícios que dominavam habilmente e de extrema utilidade para os Lykurgianos. <;!;l>AI>!S Cercada pela região verde do Vale da Lança e situada às margens dos rios Veldoraeos e Vorthaeos, encontra-se a polis fortificada de Lykurgia, a terra dos Legisladores de
ferro e que abriga o Templo da Lança. A cidade foi erguida em uma pequena colina, batizada de Eudoxia, em homenagem a esposa do Primeiro Legislador, Andronikos. Na parte N orte, estão localizados os Campos de Guerra, uma vasta região descampada que abriga a fortaleza de Astylos, o principal centro de treinamento dos exércitos de Lykurgia. A Oeste, em uma fértil região, estende-se o vilarejo Heloores, a cidade dos hilotas, servos do povo de Lykurgia, responsáveis pelo cul tivo das grandes porções de terras, os kleros. Alguns quilômetros ao Sul aparece uma cidade portuária, rebatizada de Bráxidas, após ser dominada pelos Lykurgianos, que precisavam de uma saída para o mar. É o local do Porto Vermelho, que recebe o nome em uma alusão a cor das velas utilizadas pelos vasos de guerra de Lykurgia. ~l'S~H!~~~
IM~~lT!HT~~
- Arkesilaeos, é o atual Legislador de Ferro. - Kallistrate, a Senhora de Ferro atual, esposa de Arkesilaeos. - Straton, Proxios, Argyros, Hicteon, Athanas, São os generais de Lykurgia. Cada um é responsável por um dos cinco exércitos. Athanas é filha do polemarches Atrydas, morto durante a Última Batalha, ou batalha da NuvemRubra. Por reconhecimento em combate e em honra à memória de Atrydas, Athanas foi elevada à patente de polemarches. - Kyroaes, ambicioso lochagos, coronel, que almejava o posto da jovem Athanas.
l>~l>!!LA(Ã~
<6L~M16 MnT~IA
"E foi 110 centésimo quarto ano da Segunda Titanomaquia que H ermes enfrentou C1im nos céus sobre o mar do S ui. H ermesfoi atingido no flanco pela kopis do Titã, e cai11 nas ág11as do oceano, assumindo 111naforma h11111a11a antes de perder a consciência. O Deus ferido foi lançado naspraias da cidade inimiga de Kay Lihmarr, onde o povo, tomando-o por 11m soldado helênico moribundo, o recolhe11 como prisioneiro e trataram sua chaga. Cri11s localizou stta presa na cidade e, mpondo q11e Hennes estivesse escondido entre os mortais, irrompeu por entre as mas, devastando casas e vidas em busca do De11s. Hen11es despertou com a comoção e vi11 seu adversário ao longe, destruindo o q11e estivesse em se11 ca111i11ho. Henms, 11tilizando sua velocidade, proet1ro11 os líderes da cidade e s11ss111Tot1 em seus ouvidos, mostrando o quanto, os Titãs a quem eles estavam aliados se importavam com os mortais. Os líderes reuniram uma tropa para combater Crius, e avançaram rumo ao Titã enquanto H ermes se posicionava. Quando Cnús se distraiu com os homens que jogavam lanras inutilmente contra sua pele, Hermes atacoupor trás e cravoi1 o Caduceu entre as espáduas do Titã, perjurando seu coração. O povo da cidade acolheu seu salvador e seus líderes decretaram a aliança à causa helênica antes 1J1esmo que o sangue de Crius esfriasse. Califllia, como viria a ser conhecida entre os gregos, desde então é parte da nação grega, e Hermes seu protetor." - das crônicas de H eródoto, escriba do Olimpo
Após muitos anos de miscigenação com os gregos as pessoas de Calimia guardam poucos traços dos seus habitantes originais. Em geral os habitantes da cidade tendem a ser um pouco mais altos que a média e terem os cabelos mais escuros. Em alguns se podem observar traços mais marcantes, como o formato mais proeminente do nariz e corpo esguio. As ruas da cidade são muito perigosas durante a noite. Os homens livres que atuam como guardas não são suficientes para manter Calimia segura. Além dos marinheiros que circulam pela cidade todos os dias, muitos escravos fugitivos tanto de Calimia como de outras polei compõem um submundo que surge todos os dias ao pôr do sol, sendo seu s habitantes ladrões, assassinos, prostitutas e jogadores. t=~~A I>~ ~~V~kH~
Oligarquia (Conselho de Mercadores) Há rumores que esse poder paralelo seja muito bem organizado e que a fronteira entre a sociedade legitima e esse submundo seja muito mais tênue do que parece. A polis e regida por um conselho de cinco membros, eleitos para um mandato de cinco anos através do voto do parlamento com 101 cadeiras, de caráter vitalício e hereditárias. Os detentores das cadeiras são na maior parte membros da elite mercante da cidade.
A passagem de Calimia para o lado dos gregos teve Situada na foz do rio Agdo, ao Sul do continente, grande influência na conquista d a parte central do Calimia difere um pouco da maioria das outras polei. continente. Porto marítmo e fluvial, a cidade foi um decisivo Embora a arquitetura seja majoritariamente em estilo grego centro de distribuição de suprimentos para os batalhões (poucas construções originais da cidade resistiram ao avançados. As tropas nativas da cidade, compostas de tempo), a disposição certamente não é. A cidade não tem infantaria e cavalaria mais leves e ágeis, adicionaram uma uma acrópole, sendo inteiramente plana. variedade útil e forneceram informações valiosas sobre O Agdo corta a cidade em duas, e n ão há pontes estratégias e táticas inimigas. para atravessar (para não impedir o trânsito de navios Com o fim da guerra, a cidade começou a incorporar as entre o mar e o rio). Travessias são feitas por balsas. Na influências culturais dos aliados (que acabariam por suplantar quase parte a Le ste do rio, estão os prédios públicos e do que totalmente a cultura antiga) ao mesmo tempo em que se governo, e as sedes das grandes guildas mercantes. No aproveitava do papel desempenhado durante os últimos anos para lado Oeste, estão as docas, que ocupam uma boa parte estabelecer-se como uma força comercial. As primeiras associações da margem e avançam na cosra, permitindo fácil acesso mercantis foram fundadas naquela época, e algumas dos barcos que vêm pelo mar. Próximo às docas continuam em atividade nos dias atuais. há uma imensa agora em frente ao templo de ~
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Hermes, praça onde é instaJac.lo o mercado municipal. Artigos de todos os cantos da nação grega podem ser encontrados lá. D esta agora parte uma larga avenida em direção ao Norte, indo até os limites da cidade e bifurcando-se em duas estradas, para Norte e Oeste. H á guarnições fortificadas posicionadas nos principais acessos da cidade e catapultas instaladas em uma pequena ilha rochosa na baía para lidar com navios hostis.
- Fassides, um dos membros do conselho. Já é o terceiro mandato seguido de Fassides, e quinto no total, e o ancião não dá o menor sinal de se retirar da vida pública. - Charissa, líder da Liga Tautaphanes, uma das mais ricas guildas e a única que tem acesso à trilha do deserto, servindo pela primeira vez no conselho. - Hesper, suma-sacerdotisa do templo de Hermes, uma bondosa anciã que por sua bondade por vezes abriga fugitivos no templo que nem sempre são inocentes do crime que são acusados.
estava seufilho, Odesteu, que era ll!JJ exí11Jio marinheiro e combatente. O neto de Poseidon imploroupara set1 avó operdão, mas o senhor dos mares, conhecido por stta implacabilidade, não o concedeu. Odesteu, então, vagou pelos mares durante anos, e no sétimo que desafian'a seu avô e 1111J1ou para o S ui do continente, decidiu ano onde existia Utll porto de uma cidade q11ejá havia sido ton1ada pelos gregos. Poseidon ao sabei; da ousadia de Odesteu e sua tripulação, lanço1111ma tempestadejamais vista em NeoKosmos, as ondas chegaram a encobrir a embarcação que nau/rago11 /Jlafando todos os trtpu!antes, menos o herói Odesteu. O filho do Tritão sobrevive11 e171 uma pequena canoa, e carregando o atpéio que seu pai havia lhe dado de presente, decidiu que ganharia o favor do avô desafiando Oceanus para vingar a morte do pai. li assim foi que Odestm, o destemido, matou o Titã Ocea1111s com o arpão que seu pai havia lhe dado na ocasião da sua nomeação a general, mudando assim, de uma vezpor todas, o rt11110 das batalhas nos !llares do Sul. Poseidon abençoo11 uma ilha e transformou triiões e nereidas em homens e mulheres para que lá Odestett reinasse em 11ma grande polis, por agradecimento à vingança da morte·de seu }ilho favorito". - das crônicas de H eródoto, escriba do Olimpo l>~l>YLMÃ~
MnT~:l:A
"No início da Segunda Tita11omaq11ia o filho de Poseidon, Tritão, morreu pelas 111âos do Titã Ocea11us. O Deus dos maresfico11 enjitrecido ao saber que havia perdido seu filho preferido e decidiu punir a lodos os que participara111 da batalha que mais tarde ficou conhecida como a Batalha da Concha. Sua maldição não permitia que eles aportasmn e!ll terras seg11ras. Entre os generais de Tritão
O povo de Odestrya é aventureiro por natureza. Desde pequenos escutam histórias de aventureiros e grandes navegadores, e o sentin1ento de entrar em um navio e explorar outras terras é valorizado pelo estado. Muitos largam sua vida mundana e lançam-se ao mar em busca de ' riquezas e prestígio. As forças armadas de Odestrya se concentram quase que exclusivamente na marinha. Comp osta por
mais de 300 navios tripulados, a marinha se divide em funções diversas, desde manter o território naval até resolver problemas de contrabando no porto. O principal problema que a pol.is encontra é a pirataria que ronda o litoral da cidade de Calimia. ~~~MA ~~ ~~V~~N~
Monarquia Odestrya é um império, o comércio fez a cidade crescer e prosperar. Com o crescimento do número de cidadãos e também pelos impostos abusivos cobrados nos portos de outras polei, Odestrya fundou várias colônias em outras ilhas e algumas até no continente. Essas colônias são pequenas vilas protegidas que abrigam um porto e poucas casas e produzem somente para seu sustento. Apesar da guarnição dessas vilas serem feita pela marinha da polis, sempre existe um nobre residente de Odestrya que governa a colônia. Otaseus é, atualmente, o grande rei da casa de Odes teu. O reinado em Odestrya é de determinação hereditária e a palavra final é sempre do rei, sendo assim, incontestável. Porém, imposto pelo vigésimo rei que empunhou o Arpão de Tritão, Phoesus, todas as resoluções devem ser antes discutidas em assembléia com os cidadãos comuns - mesmo que o rei não acate o resultado da discussão, o assunto deve ser discutido.
Odestrya fica nas ilhas ao Sul do continente. A polis é composta por uma Acrópole que fica acima de um monte que se encerra no meio do mar interno. A acrópole é murada, mas sua principal defesa não está nos muros, e sim, nos dois lados do estreito, onde existem fortificações com armas de artilharia e um posto de guarda em todas as ilhotas que circundam a ilha principal, cuja defesa seria capaz de abater uma frota de mais de quinhentos navios de guerra em um único ataque. A polis sustenta uma enorme riqueza e no pico do monte da Acrópole situam-se os templos que estão dispostos em uma meia-lua, for mando uma praça no meio deles. O maior templo e principal é o de Poseidon, que se encontra no centro. Ao lado esquerdo do templo de Poseidon situa-se o templo de Zeus, seguido pelo de Atena. Ao lado direito, está o templo de Hades, seguido pelo de Hermes. A praça formada pela meia-lua é o local onde são realizadas as assembléias e as convocações do rei. N a base do monte se encontra a cidade propriamente dita. O cheiro é de peixe e madeira. O porto ocupa toda a extensão do litoral da cidade e é dividido em três panes. A primeira, ao Norte, é o terço dos pescadores, onde só aportam barcos pesqueiros. A segunda, ao Sul, é o terço dos construtores, onde são construidos os navios da polis e os que serão comercializados com as outras. A terceira e última parte é a do centro, que é separada para qualquer outra embarcação. Nesse terço também se localiza a marinha de Odestrya, com seu quartel-general localizado bem
w cmuo
- O Rei Otaseus, descendente direto de Odesteu o Destemido, procura guiar seu povo com sabedoria. Seu orgulho é conhecido entre o povo. Ele deseja gravar seu nome na história Helênica, assim como fez seu antepassado Odesteu. - Capitã Xeosys, a comandante de uma esquadra da marinha, a primeira mulher a assumir um cargo tão elevado, seu pai foi um grande marinheiro e ensinou tudo o que ela sabe. Seu pai um dia partiu em uma missão de exploração aos mares frios do Norte e nunca mais retornou. - Adeus, sacerdote de Poseidon, recebe instruções diretamente do Deus, e há alguns meses vem alertando o rei de uma possível guerra ou tragédia.
';4 Segunda Titanomaquia havia acabado hápouco e nenhum homem ou Deus demonstrou interesse em Thaelia. Na polis residia apenas um herói que tinha comandado umpequeno número na Batalha do So4 e vencido em duelo o chefe guerreiro dos Zoi Mavroi. Esse herói era Andos111ete11, que logo tomou a cidade para si e se casou com a mulher mais bela da cidade, Acmeis. Os dois viveram longos anos juntos, mas para desespero de Andosmeteu sua amada só havia lhe dado filhas e nenhum filho varão para herdai· sua coroa. Quando sentiu opeso do tempo em suas costas o rei de Thelia demli11jazer um torneio para dar a mão da sna primogênita para o campeão e, por wnseg11inte, o trono da polis. Acmeneia era ainda mais bela que a própria mãe e muitos comparavam sua beleza com a de Afrodite, a De11sa do amor. De todos os competidores o mais determinado era Timeneu, um misos-kitnos. Timeneu pouco se importava com o trono, seu maiorpremio seria a mão de Acmeneia, pois havia se apaixonado pela moça assim que a viu pela primeira vez o torneio d11ro11 três meses e Timeneu se consagrou vitoriosopara o desespero de AcmeneiaJ
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que não suportava a aparêncta do cavpeão. No discurso rle
vttóna o noivo disse para a pnncesa que dana para ela o
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que ela pedisse. E foi nesse momento que a noiva encontrou uma maneira de eliminar oJi1turo marido. Pediu a ele uma rosa de Afrodite que só brotava no topo do pico de Pitelionte. Era de conhecimento de todos qffe as flores de Afrodite são sagt
Pouca coisa é mais importante que a beleza em Thaelia, na verdade só uma coisa é mais importante, o amor. Por amor pode-se tudo na polis desde seqüestrar até assassinar. Crimes passionais são perdoados. Quem julga esses crimes são os sacerdotes de Afrodite e sempre se aconselham junto à Deusa. O Rei promove grandes festivais na casa real, esses festivais são sempre grandes atrações para a nobreza de T haelia, que aproveitam as noites para exibirem sua beleza uns para os outros em seus jogos de sedução. Muitos estrangeiros que visitaram Thaelia na época dos festivais nunca mais retornaram para suas terras natais. Thaelia também investe muito em seus diplomatas, que são conhecidos como os melhores do mundo Grego. É sauí
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Monarquia A tradição e:n Thaelia é a de honrar a história de Timeneu, então o herdeiro do trono não é o filho mais velho do rei, e sim o esposo da filha mais velha. Tsso provoca um jogo de poder incomensurável, em que a mão da filha é disputada das mais diversas formas e nos mais variados graus de civilidade e violência. !l>~S
Thaelia se localiza no centro do continente próximo ao litoral Sul. A polis não é grande e suas construções são humildes comparadas às das grandes p olei. O que mais chama a atenção dos visitantes é o grande jardim de Afrodite. Esse jardim se encontra na praça principal, em volta do templo de Afrodite que na verdade não é nen huma grande constr ução, apenas um altar com uma grande estátua de Afrodite de oito metros de altura. O Templo foi construído exatamente no l o c al onde Acnemeia morreu. Na praça ainda existem mais doze templos, um para cada Deus do Olimpo. Os templos, junto com a casa real, for mam um grande círculo em torno do jardim e do templo de Afrodite, a madrinha da cidade, formando assim uma grande agora. A polis é murada, pois seu ter- ' rena é praticamente plano, o que facilitaria uma invasão se não houvesse a proteção do muro. Po rém o muro da cidade não é muito alto e é pouco guardado, o povo de T haelia não tem um espírito guerreiro preferem sempre resolver as diferenças em conversas diplomáticas. Delmikon, um Campeão de Afrodite, era um dos poucos líderes militares da cidade até ser assassinado recentemente quando em missão em Calimia.
- Tindeus, O rei de Thaelia na atualidade. Fútil e cobiçoso, só pensa em seu bem estar. Hedonista, perde quase todo seu tempo organizando festas para a nobreza e pouco se preocupa com seu povo. odes, Principal diplomata da polis, é um senhor de 75 anos, na verdade ele é quem comanda a cidade. Nades se preocupa muito com Tindeus, sabe que sua morte não tarda a chegar e teme pelo destino da cidade nas mãos do atual rei. - Xylous, O sumo-sacerdote de Afrodite. Sabe que a Deusa não gosta do atual governante e sabe também
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AST6~T~ mST~H
"D11ra11te todo operíodo da Tita11omoq11i11 mmc11foi esquecida a grandeza da civilização grega que foi deixada para trás. Mesmo naquelas terras que lhes eram estranhas os homens traziam incrmtada em set1s corações a herança de seus ancestrais. /V[ais do que todos, os atenienses e seus desce11de11tes g11ardava111 consigo a memória daquela que eles consideravam a maiorpolis da Grécia, que era a cidade em honra à deusa Palas Atena. Como maiorfrmna de orgulho kazja111 sua capacidade na liderança e no gowmo, ett1basada na educação e 110 sabedoria. O povo de Ate11as havia experimentado diversas formas de governo, epor isso se co11sidera11(1 apto ajulgar a 111elhm: E quandofoi o tempo da co11stmção da Grande Mega!Jteros os descendentes dos ateniensespropuseram aosgrandes lideres dos homms, do mesmo modo que sua protetora propôs aos Dmses, que a gloriosa cidade fosse regida por um governo do povo, /(!!/a democracia. Na terra e 110 Olimpo a idéia foi rechaçada e debatidoJe1renhommte até q11c Zeus se prommciasse. Não haveria mais discussão. O governo da cidade deveria ficar nas mãos daquele que tem ofavor divino, 11íio a aclamação dos homens, po11anto a monarquia seria a opção. Vencidos, 111as não derrotados, Ateno e seus protegidos não se demoveram da idéia de fazer a democracia sobreviver neste mundo. E111 uma cidade pequena, na pai-te oeste do grande golfo, eles estabeleceram sua capita~ que logo dominaria diversas cidades ao redor para compor a polis de Astarte" - das crônicas de Heródoro, escriba do Olimpo
era uma das maiores rivais de Atenas na mítica Grécia, logo as duas polis, ainda em sua infância, começaram a disputar pela posse dos brinquedos. Diversas escaramuças se seguiram, e quando frente à derrota, o povo se voltava con tra o seu governante. Sendo assim, nos últimos 450 anos o governo de Astarre se viu da democracia indo rumo à tirania, depois sendo dominado militaristicamenre por uma tim ocracia, caiu nas mãos elas oligarquias mercantis, voltou à tirania e por fim à ~>!!LA~~~
O que os descendentes dos atenienses não sabiam, já que apenas ouviram sobre Atenas d a boca de seus pais, que ouviram da dos avôs, bisavôs e tataravôs, é que a democracia é extremamente difícil de se sustentar. A expansão de Astarte rumo ao sul foi bloqueada pelos Lykurgianos, que se fixaram lá. Por isso, ou pelo fato de serem os Lykurgianos herdeiros do legado de Esparta, que
Phoetor
Apesar de todas as atribulações em sua história, ou talvez
População
Cidadãos
Exército Básico
Poderio Mthtar Total
3.372
3.372
703
2.148
Pyleos
51.420
10.179
6.836
27.534
Megalyteros
122.627
30.065
11.931
39.763
Echódina
37.462
20.356
8.184
19.717
Nacis!
15.413
1.579
891
4.322
Falis ia
10.168
3.543
o
o
Sionorica
70.277
20.741
9.136
22.952
As tarte
89.409
25.678
10.178
30.223
Lykurgia
75.615
18.206
11.300
34.161
Calimia
62.218
14.868
6.659
17.416
T haelia
. 40.672
8.498
2.067
4.969
110.255
30.527
11.638
35.989
Odcstrya
F~kM!
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~~Vikrt~
Democracia No presente momento Astarte se encontra sob um regime democrático, que está em vigor há duas décadas. Os cidadãos elegem representantes que propõe leis e melhorias, administram o tesouro da cidade, cuidam para que os serviços públicos sejam mantidos e atentam para a manutenção do exército. Todas as decisões dos representantes são ratificadas por mais um voro dos cidadãos. !IHS Diversas vilas fazem pane da grande Astarte, inclusive portos litorâneos e comunidades nas ilhas próximas à costa. Quando a casa de Galimeu caiu em desgraça em Megalyteros, Atena ficou tentada a novamente falar com seu pai sobre a instituição da Democracia em Megalyteros, porém tanto por temer a ira de seu pai quanto por já não acreditar tão ferrenhamente que a Democracia era a forma ideal de governo, se calou. Na época, Astarte estava nas mãos de um tirano. Atena irrompeu um dia em uma das academias de filósofos, e os questionou sobre o que fazer quanto ao governo. Um dos estudiosos lembrou de um texto antigo, da época da G récia, onde se falava em uma sociedade perfeita. Atena se interessou por isso, e ordenou então que uma experiência fosse colocada em prática. Nos últimos cem anos uma cidade aos pés das montanhas tem se desenvolvido isoladamente, em sua estrutura de três castas e das três virtudes, sob o jugo dos reis-filósofos.
"No fim da Segunda Titanomaquia, Chronos, o Tempo,fai derrotado novamentepelo seufilho, na batalha sua ampulheta se rompeu ea areia que escorreu nasplanícies do Leste.formou umgrande deserto. " - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo O deserto das Areias do Tempo tem esse nome porque qualquer mortal que tenta atravessá-lo sofre a força voraz do tempo, que nas suas areias tem um curso aleatório. Uma criança poderia chegar à adolescência em menos de um dia se penetrasse nas areias do deserto do tempo. Muitos tentaram cruzar esse deserto, mas ninguém retornou. Existe um caminho que evita ação do tempo e sua força devastadora, mas esse é um segredo guardado pelos poucos que o sabem. No centro do deserto existe uma cidade, a única que restou dos Zoi Asproi. A grande maioria dos gregos desconhece o nome da cidade e como eles vivem nela, só sabem que lá estão os últimos templos consagrados à N orni existentes e que enquanto um Zoi Asproi vive nela ele envelhece até sua idade adulca e depois o envelhecimento se estabiliza. Porém assim que eles atravessam o deserto do tempo, a maldição de Chronos começa a fazer efeito sobre suas vidas e passam a sentir a passagem do tempo, mais lentamente que os humanos e até mesmo que os Orosidai, mas sentem que passam a se degenerar conforme as estações vão passando.
~~kS~H!~~HS J;M~kT!HT~S
- Proxnor, polemarchos, que já reria dado um golpe militar e tomado o governo de Astarte se seu prestígio não tivesse sido diminuído em uma recente derrota para os Lykurgianos - Althea, sacerdotisa de Atena e filósofa, que muitos acreditam ser eleita a futura suma-sacerdotisa assim que o idoso Straton falecer - Doris, Campeã de Arena, e uma grande heroína que ofusca até o próprio polemarchos Proxnor
lt~~lt!S
Quando alguém entra no deserto do tempo o Mestre deve jogar dois dados de 6 faces para decidir como o tempo irá transcorrer. A tabela abaixo determinará como o tempo caminha dentro do deserto (por exemplo, se o Mestre sortear 3 e 4, significa que cada 6 horas dentro do deserto serão equivalentes a 1 dia .fora do deserto e assim por diante...). Valores iguais indicam que o tempo não foi alterado desta vez.
Primeiro Dado 1 = 1 minuto 2 = 1 hora 3 = 6 horas 4 = 1 dia 5 = 1 semana 6 = 15 dias
Segundo dado 1= 1 minuto 2= 1 hora 3 6 horas 4 = 1 dia 5 = 1 semana 6 = 15 dias
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Esse deserto é o limite Leste da Nação Grega. Suas tempestades de areia temporal são tão imprevisíveis que os viajantes evitam a todo custo atravessar a região, mesmo em situções de vida ou morte.
"Logo que chegaram a NeoKosmos, os Deuses observaram a grande cadeia de montanhas que dividia o continente em duas partes, assemelhando-se a uma muralha natural e naquele momento decidiram que essas montanhas deviam pertencer a eles, e assim foi cumprido o desígnio dos Olímpicos." - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo
"Quando Zeus, o Deus dos Deuses, olhou para a enorme montanha que cortava o céu, apontou-a com seu braço e disse que lá seria sua morada. " - das crônicas de Heródoro, escriba do Olimpo O Monte Olimpo é a maior montanha da cadeia conhecida como as montanhas dos Deuses. O pico do monte Olimpo nunca foi m visto por olhos mortais, pois está sempre coberto pelas nuvens. Nenhum homem jamais tentou escalar suas escarpadas rochas, talvez por medo dos Deuses, mas provavelmente por medo da própria montanha, de tão verticais que são suas encostas, parecem muros de cidades. No alto do Olimpo está a morada dos D euses, construída no mais fino mármore, e o grande salão de conferências aos pés do trono de Zeus Trovejante, Zeus Protetor. Do alto do monte os Deuses observam os mortais, pois de lá é possível avistar qualquer parte do mundo conhecido.
As Montanhas dos Deuses formam a maior cadeia de montanhas do continente e o corta em duas partes no sentido Norte-Sul. Seus picos mais altos chegam a perfurar as nuvens, como é o caso do monte Olimpo. Só é possível atravessar as momaohas em três pontos, o primeiro é pelos Atlaspylae, onde foi constnúda uma estrada que contorna o monte Olimpo, para levar até Pyleos os seus nobres para os ritos funerários. Outro ponto para se atravessar para Oeste é por Phoetor ao Norte, onde existe uma trilha construída pelos Orosidai para manter comércio com Pyleos sem ter que pagar os pedágios exigidos nas estradas de Megalyteros. E o terceiro ponto é conhecido por poucos, fica na polis de N acisi. Se aventurar nas montanhas é preciso muita coragem, pois muitas criaturas e aoimais selvagens habitam em suas cavernas e picos. Alguns picos são conhecidos pelas lendas, '54ssi111 que a 5 egunda Titanomaquia teve fim, os homens como é o caso do pico Ptelionte, onde Afrodite plaotou um se juntaram para exterminar as cn'aturas que habiiavam as lindo jardim de flores em formato de coração e vermelhas Colinas das 5 ombras. Anos e inúmeras baixas foram necessários como o sangue, e lançou uma maldição em suas pétalas. "Quem para quepercebessem que as criaturas que lá viviam eram protegidas tocar na flor de Afrodite perderá toda sua beleza!" Além do pelo Deus do S 11bmundo. " pico Ptelionte ainda existem outros que foram escolhidos pelos - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo Deuses para construírem seus ofícios, como é o caso da forja sagrada de Hefesto que fica em um vulcão adormecido Íl.s Colinas das Sombras estão localizadas no extremo Norte da cadeia de montanhas. ~
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logo a Oeste das Montanhas dos Deuses. É um local perigoso, pois diversas criaturas vivem nessa região e a Ligação entre mundos - dos vivos e dos morros - é bem frágil. Sombras perdidas caminham pelas colinas à procura da entrada do mundo subterrâneo, e quase sempre essas sombras são agressivas com os vivos. As estradas que levam até Pyleos são seguras, pois são protegidas por rituais que afastam as sombras e guarnecidas pelo exército. Além das criaturas que as habitam, muitos bárbaros
''Q11a11do as tÍ/timas batalhas da S eg11nda Tita11omaq11ia se concluíram, alg11ns dos homens naturais de NeoKosmos que havia"' lutado ao lado dos O!ítllpicos e não haviam se llliscigenado com os gregos pedirmn 11111a tet·ra onde eles pudessem manter sua cultura e seus costumes. Zeus o senhor dos Dmses de11-lhes ttfJJa grande ilha próxima da Héladc e disse q11e lá elespoderiam residir se venerassem daquele 1110111ento os Deuses Olímpicos eJosse111 tementes ao seu poder. E lá eles co11str11íra111 sua cidade, adorando os Olí111picos tanto quanto Nomi, e mantendo ainda acesa a chama de s11a mlt11ra." - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo Karquia não pertence à nação Grega, sua culrura é muito diferente, a começar pela língua. Os Karquianos conhecem a língua Grega, mas preferem se comunicar pela sua língua natal. Os habitantes dessa terra não recebem bem os gregos assim como não são bem recebidos na Hélade, embora haja uma abertura para comércio. Por muitos anos houve ameaças de guerra entre a nação grega e a cidadeestado, pois a Karquia guarda a passagem mais curta para as terras além do deserto do tempo e cobra impostos altíssimos para as embarcações gregas. As terras que se estendem após o Deserto do Tempo são ricas em estanho, que é um metal necessário para se obter o bronze. _ o entanto, até hoje os conflitos entre os gregos e os Karquios sempre foram resolvidos diplomaticarnente, não existe registros de mútua agressão.
ATLAS~VLA~ "Os nativos contaram de quando os Titãs chegarav1, de como AtlaJ úro111pe11 pelo cordilheira e ab1i11 11111 catJ1i11ho por entre os 111011tes de granito para qt1e ele e se11s ir111àos passassem, e tivessm1 acesso às cidades dos homens e rios Zoi Aspros." - das crônicas de Heródoto, escriba elo Olimpo
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O desfiladeiro formado pelo caminho dos Titãs do lugar onde apareceram à metade oriental do continente é uma das poucas passagens conhecidas através das Montanhas dos D euses. A passagem é protegida por um portão forjado em ferro pelos Orosidai, e g uardado por uma guarnição de Megalyteros até hoje, para que demônios das Colinas das Sombras ou bárbaros não ameacem a civilização, e permitindo um caminho seguro para caravanas ·dirigidas a Pyleos.
'54pós a guerra foi dada a permissão e a dispensa por Zeus para os cmta11ros, para q11e corressem livres contra os ventos q11e circttlam as grandes Pla11icies do Leste" - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo As Planícies do Leste ainda são um território bastante selvagem, poucas são as tribos nômades que circulam por essas terras, além das tribos de centauros e de ocasionalmente um destacamento de Setídanes que caçam os cavalos selvagens naturais das planícies. Tribos de Bestiais estão por toda parte na planície, sempre em conflito com os centauros que procuram defender seu território da maneira que podem. Também conhecido como os Ermos do Leste a Planície é o linúte terrirorial Leste da Hélade.
'540 extremo Oeste se localiza uma grande e selvage111 floresta, para lá q11efugiram os derrotados da Segunda Titano111aq11ia,Joram perseg11tdos por todos os Deuses, mas nunca foram encontrados" - das crônicas de Heródoto, escriba do Olimpo A Floresta Anciã é a set,'Unda maior floresta do continente, menor apenas que a floresta virgem consagrada por Artemis. Existem lendas de que escondida na floresta existe uma cidade secreta, tão secreta que nem os Deuses sa bem sua localização. Poucas foram as expedições para floresta e todos que voltaram de lá nunca comentaram o que viram ou presenciaram. Todos os homens que entraram na floresta saírllm dela loucos, muitos dizem que lá residem os demônios que ajudaram Hades a derrotar Iapetus, e, que eles capturam os homens que entram em seus domínios e os torturam por puro divertimento, depois os abandonando à própria sorte, mas isso é só um miro do povo. Na verdade existe uma cidade antiga escondida entre e dentro das montanhas, e foi para lá que os Zoi-Mavroi fugiram assim que os Titãs foram derrotados. Eles capturam qualquer homem que entre oa floresta, torturam e os matam em honra de G'Goschih.
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Os atores usam as chamadas Máscaras Trágicas, que são totalmente estilizadas e com as expressões exageradas, procurando ampliar o' sentimento que a personagem interpretada deve passar e vestem-se com longos robes coloriJos que se arrastam pelo chão de mármore, alguns com um himation em volta do corpo. O espetáculo final é a entrega das coroas de oliveiras selvagens para os vencedores dos Jogos. Um a um eles são chamados pelos 10 Juízes, que gritam os seus nomes em coro. Eles aparecem pelo mesmo corredor onde ficam os artistas, o pàrodoi, e são recebidos com muitos aplausos e gritos de todo o público. Recebem a coroa de oliveiras e então dirigem-se até a estátua de Zeus, onde, ao seus pés, irão gravar seus nomes e, a seguir, se forem devotos de algum outro Olímpico em especial, tambén.1 ali repetem a ação, encerrando assim os Jogos. Espalh ados por várias cidades existem representações, em menor escala, do Theatron, com capacidades que variam de 500 a 1.000 pessoas. Reis e nobres tradicionalistas gostam de ter suas histórias contadas, que relembrem os feitos de seus antepassados ou que firmem os seus próprios. Assin1 como nos Jogos, o caráter religioso também ocorre, sendo que essas festividades sempre ocorrem em dias sagrados.
Akontistes e Peitastes: São guerreiros com grande habilidade no uso de fundas e arremesso de azagaias. Costumam entrar em ação antes que os exércitos se entrechoquem, com objetivo de desorganizar as formações de falange inimigas ainda em marcha. Após desferirem os ataques com as fundas e os dardos, volram para a salvaguarda das fúeiras de psiloi atuando como guerreiros de infantaria leve. Toxotes: É o arqueiro. Esses guerreiros ficam posicionados, em um primeiro momento, na vanguarda dos exércitos, para dispararem algumas saraivadas de flechas antes me~mu
Os exércitos gregos ele NeoKosmos são compostos basicamente por duas forças de combate: a infantaria e cavalaria. As unidades de infantaria podem ser divididas, de uma forma geral, entre os seguintes tipos de tropas: Hoplites ou Hoplita: É a "espinha dorsal" dos exércitos, a infantaria pesada. Em suas fileiras estão os melhores e maiores guerreiros, sempre equipados com panoplia completa pesada: couraça de bronze, elmo, es-cudo, grevas, es-pada e lança. Sua formação principal de combate é a falange. A falange consiste em posi-cionar os guer-reiros ombro a ombro, formando uma compacta "parede" de escudos e lanças. É chamada também de "porco-espinho". Psilos: Guerreiro que compõe a infantaria leve ou ligeira. Geralmente equipado de escudo leve, lança e espadas ou facas. Utilizados para auxiliar a infantaria pesada, são recrutados entre os cidadãos menos abastados, que não fazem parte de um exército regular. Servos também podem ser 'convocados'. Os psiloi costumam ser posicionados no• flon
Holosideros: Guerreiro de cavalari a pesada. Geralmente armado de lança, espada, escudo e armadura de bronze. Estão entre os nobres de maiores posses e renome. Os regimentos holosideroi ficam posicionados no flanco direito, a "Ala de Honra'', dos exércitos. Hippakontistes: Guerreiro de cavalaria ligeira. São armados com escudos leves, espadas, azagaias e fundas. Para gara ntir uma maior mobilidade em cima do cavalo, costumam usar uma armadura leve de couro ou linho reforçado. Ocupam o flanco esquerdo do exército, sempre pron tos para auxiliar os regimentos holosideroi. Hippotoxotes: É o arqueiro a cavalo. Esses guerreiros têm como objetivo primário flanquear as posições inimigas e desarticular suas unidades, principalmente os psiloi. Levam consigo apenas o arco e uma espada ou faca,
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'.:Aqueles a quem os Deuses querem destruir, primeiro deixam loucos. " - Eurípedes
Para os gregos os Deuses eram, assim como os homens, nobres, orgulhosos, briguentos e cheios de vontades. E m todos os mitos, os Deuses acabavam por espelhar virtudes e defeitos humanos, representando uma dimensão maior de tudo o que os homens poderiam ser, ou sonhavam ser, ou temiam ser algum dia. No entanto, por serem representações de poder além dos limites humanos, por vezes os Deuses faziam coisas que iam além do permitido ou esperado na sociedade humana, mas suas motivações sempre podiam ser compreendidas pelos homens. De um modo geral, a superação dos Olímpicos sobre os Titãs era uma alegoria do triunfo da civilização (e suas facetas como Arte, Beleza, Comércio, Guerra, etc, que eram representadas pelos Olímpicos) sobre as forças cruas da natureza humana ou do universo (Tempo, Memória, Frio, como eram os Titãs). Mas isso foi o que estudiosos blasfemadores devem ter dito no mundo rrútico da Grécia que ficou para trás, depois que a presença majestosa dos Olímpicos não era mais sentida naquele mundo. No NeoKosmos eles são tão presentes quanto o ar, quanto as próprias pessoas. A principal diferença - e a principal ligação - entre homens e divindades sempre foi o poder. Os Deuses gregos representavam cada aspecto da vida humana, desde forças naturais até aspecros psicológicos, e possuíam poder absoluto sobre esses dorrúnios. Quando procuravam ascensão ou proteção em qualquer um desses dorrúnios, era para os Deuses que os homens se voltavam.
No início havia apenas o Caos, de onde se formaram Gaia (a Terra) e Tártaro (o Submundo) e outras entidades primordiais como Eros (o Amor), Erebus (a Escuridão do Submundo), Nyx (a N oite) e Hemera (o Dia). Gaia criou Urano (o Céu), as Montanhas e Pontus (o Mar), e então se casou com Urano, e através de sua união com ele gerou os Titãs, os Ciclopes e os Hecatonqueres. Urano, no entanto, era um marido ciumento, e cruelmente forçou Gaia a manter os Ciclopes e Hecatonqueres presos dentro de seu ventre. Em retaliação, Gaia pediu que seus outros filhos a vingassem. O Titã
Chronos atacou Urano com tal selvageria que o castrou com uma foice, dada a ele por Gaia. Tomando o lugar
A maior parte dos D euses costuma passar o seu tempo no salão do Olimpo. E é sobre esse piso de mármore, construído sobre a mais alta montanha da cordilheira central do continente, com colunas massivas que sustentam o firmamento, que o destino da nação grega pende desequilibradamente de acordo com os caprichos dos Olímpicos. O salão é bastante amplo, e a temperatura é sempre agradável. Divãs, bancos e almofadas se espalham ao redor de fontes de água cristalina e do tro no de Zeus, que ocupa uma posição mais elevada. É neste salão que os Deuses se reúnem e confabulam. O s D euses consomem néctar e ambrosia ao invés de vinho e pão. O néctar é uma bebida nove vezes mais doce
que o mel e capaz de matar qualquer sede com poucos goles. Ambrosia é uma comida deliciosa, que restaura as energias dos D euses quando estes estão fracos. Por consumir essas iguarias divinas o sangue dos Deuses na verdade é Ichor, um líquido potente que carrega a essência dos Deuses e comém diversas propriedades mágicas. De codos os Deuses, são 12 os considerados principais: Afrodite, Apolo, Ares, Artemis, Atena, D emeter, Hades, Hefesto, Hera, Hestia, Poseidon e Zeus. D estes, Zeus, Demeter, H ades, H era, H estia e Poseidon são os mais respeitados por seus pares divinos, pois compõe os Chronides - descendemes diretos do Titã Chronos. Dos o utros seis, Afrodite é a únic a que não é descendente de pelo menos um dos Chronides. Artemis, D emeter, Hades, Hefesto e Hestia, embora compareçam sempre que são chamados e visitem regularmente o Olimpo, não residem lá. Artemis vive nos bosques, D emeter nos campos, Hades em seu reino do Submundo, Hesfesto em seu vulcão e Hestia mora dentro das casas dos mortais, como sua pro te tora. Os outros D e uses vivem e m palacetes
construídos por Hefesto próximos ao Olimpo. M uitas outras divindades acompanham os 12, e outras ainda são independentes, sendo que alg umas até mesmo Zeus é o brigado a g uardar um certo respeito, como as Erinyas (Fúrias), e as Morae (D estino), que servem Ananke (Necessidade).
Se existe um passatempo a que os D euses dedicam ainda mais energia do que interferir na vida dos mortais, é a intriga. Cada conversa, cada troca de olhares, cada gesto t ealizado no salão de mármore está ligado a um plano, uma artimanha. O que os Deuses, entidades de imenso poder e imortalidade, poderiam querer a mais? Tal conjectura está muito além das mentes de meros mortais. Mas, suas motivações desconhecidas, pelo menos seus atos podem ser facilmente observados, para aqueles que têm cm1 olhar atento. Zeus, de seu lado, tem sempre um sagaris pendendo sobre sua cabeça, que é a tradição familiar de filho atacar e assumir o trono do pai. O Deus Supremo observa sua prole com atenção, principalmt:ntt: os mais próximos como Apolo, Ares e Atena. As paixões também são uma grande fonte de intriga, pois os Deuses estão sempre se envolvendo uns com os outros ou com morrais, e raramente tais envolvimentos não resultam em um triângulo. E um dos vértices sempre vai sair perdendo de algum modo, mas nenhum deles quer. Prestígio e influência também são motivos de conflito entre os Deuses. A atenção especial dada por alguns Deuses a algumas polei em particular reflete seu desejo por adoração, e a demonstração de supremacia sobre os outros sendo espelhada em seus fiéis.
Ao invés
De uma maneira geral, não existiam livros sagrados ou textos com códigos ou regras a serem seguidos. A palavra e a vontade dos Deuses eram repassadas por seus profetas e sacerdotes, e o exemplo oferecido pelos heróis e por aqueles favorecidos por alguma manifestação divina era o suficiente para exortar as pessoas a ter sua vida girando em torno da vontade dos Deuses. O mais importante é saber que embora os Deuses pudessem ter as suas rivalidades entre si, nenhum Deus permitiria que qualquer mortal afrontasse outro, mesmo que fosse seu rival. Todos os mortais elevem temer a todos os Deuses e nunca podem lhes faltar com o devido respeito, ou pronunciar seu nome sem a devida reverência. O propósito principal dos templos era prover um local apropriado para se promover sacrificios para determinada divindade. Geralmente, os templos possuíam pelo menos uma estátua dedicada a sua divindade e uma pira para sacrifícios. As cidades costumavam também contratar artistas e escultores para embelezar os templos, enaltecendo a glória dos Deuses. No NeoKosmos, essas tradições perduraram, e em cada polis podem ser encontrados complexos com templos para várias divindades. Os sacerdotes pregam as virtudes de suas divindades livremente, di sputando espaço com os filó sofos; e em alguns templos ou até mesmo em grutas escondidas alguns que se dizem profetas escolhidos pelos Deuses ousam predizer o futuro ou repassar aquilo que dizem ser as palavras dos Deuses, em troca de sacrifícios ou donativos. Os sacrifícios ainda são praticados com regularidade, e seus efeitos são muito. mais dramáticos no NeoKosmos do gue eram na Grécia. Quando da Transcendência, os D euses trouxeram seus seguidores mais fiéis, e durante a Segunda Titanomaquia esses seguidores se provaram valorosos e dignos. Durante os anos que se seguiram os Deuses tomaram por hábito recompensar os descendentes desses homens e mulheres com sua atenção (o que era extremamente necessário, em tempos de guerraQ, e poderosa é a atenção dos Deuses. Com o passar do tempo e com a miscigenação com os povos nativos, os Deuses passaram a recompensar igualmente a todos que os presenteavam
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A mecânica a seguir visa prover uma maneira de controle compatível com os dois sistemas de regras com os quais o NeoKosmos foi concebido (D20 e Daemon). Para isso, foi necessária primeiramente a criação de uma nova característica de personagem, que são os Pontos de Favor. Os Pontos de Favor são uma característica flutuante e que não é embasada em nenhum outro valor da planilha. Ao começo de cada Estória (não Sessão, não Capítulo, não Campanha, cada Estória), cada personagem rola 1d6. Esses são os Pontos de Favor que a personagem tem disponível. A personagem pode ganhar e perder Pomos de Favor durante o jogo. O jeito mais simples de ganhar e perder Pontos de Favor envolve os sacrificios. Sacrifício para os gregos é absolutamente normal. Para quase todas as atividades do dia-a-dia sacrifícios são esperados: iniciar uma viagem, fechar um negócio, disputar uma prova esportiva, antes de uma batalha (o sacrifício antes da batalha se chamava Sphagia) ... Além disso, se espera que uma pessoa faça sacrifícios regularmente por nenhuma razão aparente (que não fosse apaziguar os Deuses, claro). E há também os sacrifícios "públicos", feitos não em nome de uma pessoa mas em nome de uma cidade, de um exército. Na maior parte das vezes o sacrifício consiste na simples queima de folhas aromáticas em uma pira, de forma que a fumaça alce aos céus e vá encher as narinas dos deuses. Sacrifícios mais elaborados exigem a sangra ou queima (ou ambos) de animais, sendo que o porte e número de animais é equivalente à importáncia do sacrifício (a Hecatombe, comum na época que precede a colheita, é a matança de cem cabeças de gado). Itens de valor também podem ser queimados. Alternativamente, o sacrifício pode também ser atirado ao mar ou num abismo profundo. Sacrifícios humanos são muito raros, e normalmente só são aceitos por ordem direta de um Deus, como forma de aplacar sua ira por uma ofensa.
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Consulte a tabela para ver alguns exemplos de modificações que podem sofrer os valores de Pontos de Favor: O Mestre tem a liberdade para aplicar outros modificadores de Favor no desenrolar do jogo como preferir. Note que mesmo quando o sacrifício (ou blasfêmia) é dedicado a um Deus específico, o Favor ganho (ou perdido) é considerado geral. Sacerdotes, Oráculos e Campeões que obtenham um valor negativo de Favor dos Deuses não podem utilizar seus poderes de Classe/Kit, Pomos de Fé (Daemon) ou avançar de nível em suas Classes (essa última só se aplica ao D20). Bárbaros e outros habitantes do NeoKosmos que porventura não adorem aos D euses gregos também determinam um valor inicial em Favor dos Deuses, mas não ganham ou perdem pontos a não ser no caso de blasfêmias.
A personagem tem o Favor dos Deuses ao seu lado. O que mais ele precisa? Ele, necessariamente, não precisa de nada. Mas os Deuses simplesmente não conseguem deixar os mortais viverem suas vidas por si. Eles se envolvem, provocam, ajudam, impedem e reviram as vidas dos mortais de forma aparentemente aleatória... ou será que não? Eles são naturalmente mais atraídos por aqueles que mais ardentemente vão atrás de seus favores. O valor de Favor dos Deuses que uma personagem possui é a medida do quanto ele chama a atenção dos Olímpicos. Isso pode ser bom... ou ruim. Pelo lado bom, a personagem pode tentar se valer de uma ajuda divina por vez ou outra. E m uma determinada situação crítica, a personagem pode invocar a ajuda de um Deus. Se, de acordo com o julgamento do Mestre, a situação em questão está dentro da esfera de atuação do D eus, o jogador lança 3d6. Se o resultado for inferior ao Favor dos Deuses da personagem, ele ganhará um bônus de +1 (D20) / +5% (Daemon) para um teste relativo àquela situação. O pedido de ajuda pode ser feito
l>i l=!V~l l>~S l>i!!SiS - A personagem não fez um sacrificio antes de viajar: -1 - A personagem não fez um sacrifício antes de fechar um negócio: -1 - A personagem participou de uma batalha onde não foi feito um sacrificio pelo seu exército antes: -2 - A personagem blasfemou contra um Deus: -1 - A personagem blasfemou contra Hades, Poseidon ou Hera: -1 (cumulativo) - A personagem blasfemou contra Zeus: -4 (cumulativo) - A personagem fez um sacrificio em agradecimento após ter sucesso em alguma empreitada: + 1 - A personagem fez um sacrificio de algo com valor superior a 10 dracmas: +1 (cumulativo) -A personagem fez um sacrifício de algo com valor superior a 100 dracmas: +1 (cumulaúvo) - A personagem fez um sacrifício de algo com valor superior a 1000 dracmas: +1 (cumulativo)
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após o teste ter sido feito nas condições normais, se o Mestre permitir, o gue pode transformar uma falha em sucesso. Se o resultado for igual ou maior ao Favor dos Deuses, nada acontece. Tenha havido interferência ou não, a personagem perde 1 ponto de Favor dos Deuses. Sacerdotes, Campeões e Oráculos só podem pecLir ajuda ao Deus de quem são devotos, mas o Deus nesse caso tem maior liberdade para agir fora de sua esfera de atuação, e a personagem tem um bônus de -3 em sua rolada. Bárbaros e outros não tementes aos Deusc::s podem invocar a interferência, mas como normalmente possuem valores baixos, dificilmente conseguirão. Por outro lado, ter um alto valor de Favor dos Deuses pode representar uma atenção indevida sobre as ações da personagem. Os Deuses estão mais atentos. Quando a personagem tem um Favor dos Deuses igual ou maior gue 12, gualquer ponto negativo tem efeito dobrado no valor de Favor dos Deuses, inclusive o ponto perdido por invocar uma interferência. Um valor igual ou maior que 18 quadruplica os efeitos das penalidades. Em algumas ocasiões, a vontade dos Deuses se faz sentir de forma mais direta, por vezes auxiliando, e por vezes aterrorizando os mortais envolvidos. Diferente das pequenas bênçãos mencionadas acima, a mão pesada dos Deuses pode influenciar a vida dos heróis drasticamente, através de intervenções maiores. Ao contrário do sistema apresentado acima, não há maneira fácil de colocar em números a fúria divina de Ares ou Zeus, nem o desejo desmedido de Apolo ou AfrocLite. Para conceder intervenções menores, muito pouco da atenção de uma divindade está realmente voltada para a situação em questão, sendo que na maioria das vezes a intervenção menor é conduzida por alguma entidade menor, serva da divindade, gue se encarrega de espalhar a vontade de seu Deus auxiliando seus fiéis fervorosos a escapar de situações perigosas ou a derrotar seus inimigos. No caso das intervenções maiores a atenção da própria divindade está voltada para a cena que se desenrola, e as possíveis conseqüências são de tal magnitude que somente o bom senso do mestre pode fazer com que as coisas não fujam do controle. Não se trata simplesmente de conceder algum auxilio ou empecilho na forma de alguma magia, mas sim da vontade de uma divindade se fazendo presente, por vezes com sua manifestação física na forma de uma imagem ou de um animal possuído.
poderia trazer conhecimento alé!JJ dos limites mortais ao seu portador. Alé!JJ disso, por se tratar de parte de uma relíqllia possuída originalmentepor um dos Titãs, certamente ao apresentá/a ao sumo-sacerdote de seu templo Herioximenes iria elevar seu status aos olhos de seus pares e do p1Yiprio Apolo. Enquanto isso, a poucas centenas ele metros a leste do campo de batalha, adentrando um cánion qtte desemboca na mesma região e>..plorada por Herioximenes, se aproxima ttm gmpo de aventureiros guiados por Calantha, Batedora e Sacerdotisa de A rtemi.r. Durante uma de suas últimas empreitadas, após exterminar uma ninhada de Basiliskoi qHe assolava 11m povoado próximo, o gmpo de aventureiros encontroujtmtamente com os ossos das inrímeras vitimas das criaturas monstruosas o que parecia ser u111 diário com anotações de uma velha sacerdotisa de Arletnis chamada Larissa, qHe havia dedicado s11a vida à proc11ra da coroa de lo11ros de Coeus, para presentear a Arte111is. Diligentemente Larissa havia perseguido cada pequeno fiapo de informação e, com o pass01· dos anos, havia se aproximado do campo de batalha próximo, ao11de seg1111do relatos verbais de uma tribo de Misos-kitnoi, uma das folhas da coroa teria se desprendido durante um combate com 11m dos Dmses Olímpicos. Certamente, a velha sacerdotisa não contava com os Basiliskoi em seu caminho, mas Calantha não deixaria uma catisa tão digna ser esquecida e conseguiu convencer seus companheiros a seguir até o antigo campo de batalha para investigar. Apolo há muito des9ava mascar mais 1m1a dasfolhas da coroa de seu avô. 1Vf.uitas memórias e segredos q11e trouxeram algum poder sobre sms semelhantes afloraram q11a11do Apolo recebe1111ma dasfolhas em sacrificio 250 anos atrás. Certamente, Artemis já deveria ter desistido 011 esquecido desta parte da preciosa relíqt1ia. Por so11e, há alguns anos atrás ela estava com suas atenções voltadas a um combate entre suas guerreiras e 11ma tropa de seguidores de Ares, e nãopercebeu quando sua velha sacerdotisa Larissa foi atacada e devorada pelos Basifiskoi cot!Jurados pelo próprio Apolo. Não havia motivo para permitir qm um bando de mortais colocasse em risco a chance de receber em sacrificio v1ais uma das preciosas folhas. Uma pequena avalanche cuidaria do caso. Ao longe, um stÍbito reflexo dos raios solares sobre as rochas do cánionpróximo chamou a atenção de Herioximenes. Reflexivamente 11111a frase escapou de seus lábios: '!Apolo seja lo11vado!" No momento seguinte todo o séqtiito se prostrou em temor com o súbito ribombar de rochas desabando no desfiladeiro.
Cautelosa1JJente Ca/antha e seus companheiros ca1JJinhavam Considere o seguinte exemplo: Seguindo Jl!t1a série de visõeÍ e pistas, Herioximenes o bravo pelo cánion, te1JJerosos de u1JJa e1JJboscada de 1\1/.isos-kitnoi ou bárbaros, Sacerdote de Apolo, acompanhado de seu séquito, revolvem os restos comuns nas regiões próximas a Pyleos, 011 até mes1110 do ataque de mortais de centenas de guerreiros, em ttm antigo campo de batalha ao a/g111JJ Basi/iskoi desgarrado do ninho recente1JJente destmídopelogmpo. A cautelafoi recompensada q11ando t11JJ ruído insignificante chamou sul da planície de Pyleos em busca de uma das folhas da coroa de a atenção de Calantha. Uma peq11ena pedra rolando do topo do cánion. louros do Titã Coeus. Sem proferir 11m tÍnico som, Calantha levantoti seu braço S egttndo uma das visões recebidas em sonho por Herioxitmncs, cada 11ma.dasfolhas da coroa de Coetts ~ d;mro, im"h"'='"" m/oc,,,,,J, rodM •m '"''"
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No 1110111e11lo seg11inte o cét1 esmrece11 em 11111 ribo111bar como o de 11m trovão. A avalanche cot11pleta111e11te inesperada e sem o tit1110 11at11ral de deslocamento de rocha, sópoderia tersidoprovocadapormeios sobre11atumis, mas nesse momento esse conhecimento não adiantaria de nada. Se111 te111po parapromraro11 avaliar o melho1·abrigo, Calantha grilou CO!ll voz de comando: "Rápido, corram todos para o paredão direito e se protefam como puderem. " E então, 110 momento segtúnte, o tmmdo desabou. Dor. O gosto -salgado de sangue, e o ardor s11foca11te do pulmão ressecado pela poeira levantada por toneladas de rocha não emm nada se comparadas à dor causadapelos ossos q11ebrados em se11 antebraço esquerdo. Calantha acordou de seu des111aio com 11111 grito. Se11 escudo havia salvado ma vida, mesmo não tendo sido capaz de suportar tão bet11 o impacto. Seu corpo estava co11torcido, co111 vários cortes e arranhões, mas de certa forma protegido no vão entre um enorme pedregulho e o paredão. Seu braço esquerdo, no entanto, estava preso sob a enorme rocha. Não havia como saber se a escolha pelo paredão direito tinha sido aceitada, maspelo menos ela estava viva. Na escuridão e 110 silêncio Cala11tha ouviu umgemido a sua direita. "Cadnms, Thera, Istvan, Rhorgar! Vocês estão bem?" Após 11111 momento de tensão, abqfadas pela rocha, três vozes se levantaram. "Eu es/011 bem. Minha magia me protegeu. " A voz de Cadmus parecia finne apesar de 11n1 pouco abalada. '.!4AAARRRGGH! Essas malditaspedras não se movem! E, para piorai; acho que minha perna esquerda está q11ebradt1" Apest1r de tentar parecer forte, a voz de '1'hera deixava transparecer a dor que a guerreira estava sentindo. "Eu estou vivo. 1\fão sei se estou ferido, mas não consigo me mover e não consigo mxergar nada... " A voz de lstvan era a mais próxima e apesar de calma parecia ser a 111ais fraca. Após alguns momentos sem nenhum som, Calantha sentiu sei/ coração apertar. "Rhorgar! Diga alg11111a coisa! Porfavor!!" Silêncio. O pesarpeh co111pa11heiro morto, e o desespero esa1recera111 S11a visão. Com o coração doendo mais do que q11alq11er feri111ento, Calantha engoli11 o nó e111 sua garganta e sussurrou entre soluços: "011ui a 111i11ha prece, ó Artemis mãe das caçadoras, 011vi a vossa filha q11e dedica a vida a vossa ca11sa. Co11cerlei-r11e vossa força e vossa vitalidade para que eu
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Para receber wssa graça e11 sacrificaria toda a riqueza de minha fa111ília, mas não a tenho comigo nesse momCt1to. Nenhum animal e 11e11hufll a111uleto euposso agora vos oferecer, e nem mesmo dinheiro está ao meu alcançe. Minha vida já vos pe1tençe cofllo vossa serva, portanto pouco me resta a oferece1; mas mesmo assim vos peço. Se sobrevivermos, vos ofertarei e111 sacrijlcio afolha da coroa de louros do Titã Coetts, que hei de encontrar 110 antigo cal!J/JO de batalha que jazpróximo. Mas como prova de 111i11ha fé e garantia de que recebereis alg,o mesmo se eufalhar, vos ofereço a rínica coisa que tenho como sacrificar. Tomai para vós a visão de meu olho esquerdo, óArtemis, mãe das C11f11d01wf" Contorcenc/Q se11 corpo com u111a força nascida da devoção, Calantha esmagou o lado esquenlo de seu rosto contra o tvchec/Q q11e a prmdia. Os olhos penetrantes de Artemis se abrira111 lentamente. O sol a banhava com um calor aconchegante e seu corpo queria permanecer deitado. Seu olho esquerdo sentiu um momento de dor. • O cheiro da relva foi tJJOmentancamente si1bstituído por sa11g11e, poeira, rocha, s11or e lágrimas. Uma folha da coroa de louros de Coe11s... Um antigo campo de batalha próxít110 a Pyleos... Há anos atrás uma devotada serva de 110111e Lon'ssa estava e111 busca dessa relíquia. Artemis lembrou de como seu irmão Apolo se gabava de ter recebido uma das folhas sémlos atrás, e de como era mais poderoso por isso. Voltando sua atenção para o vmndo dos 111ortais, ATtcmis deixo11 s11a voz chegar até a caçadom: "Calantha... " Como você pode ver, uma intervenção maior pode alterar os rumo s de uma aventura e até mesmo ser responsável pela morte ou garantir a continuidade da vida dos aventureiros. No exemplo acima, uma intervenção maior de Apolo foi responsável indireta pela morte da sacerdotisa Larríssa anos antes dos acontecimentos descritos. No momento em que Calantha adentra o cânion, ouua vez uma intervenção drástica de Apolo altera o rumo dos acontecimentos, favorecendo seu sacerdote e criando dificuldades tremendas para a serva de Anemis. Ao final, Artcmis está
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Note que as imervenções maiores tamo podem ser classificadas como elementos da história, colocados pelo mestre como motivadores de uma aventura (os Basiliskoi conjurados) ou como clificultadores diretos em um encontro durante a aventura (um terremoro/avalanche no cânion), quanto podem ser trazidas para a aventura pelos pedidos e sacrifícios dos jogadores. Como foi citado acima, cabe ao mestre se preparar antecipadamente para situações críticas como essa e exercitar com basrame critério o seu bom senso. Não haveria sentido em soterrar todo o grupo de aventureiros sem chances de escapatória se o mestre não esperasse que algum dos jogadores pudesse fazer algo, mesmo que algo tão desesperado quanto sacrificar um olho para receber a benção de seu Deus para escapar do soterramento. Uma magia que curasse completamente os ferimentos (mantendo o olho esquerdo destruído) da caçadora e outra que desse força suficiente para mover os pedregulhos, com
duração de uma hora podem ser consideradas intervenções muito poderosas, mas se na situação em questão isso é o que vai criar o clima apropriado da proximidade palpável dos Deuses, que é a tônica do NeoKosmos, então o balanço correto entre o bom senso, a diversão e a emoção de uma aventura épica foram atingidos. Para interferências desse tipo não é necessário um teste, mas a personagem perde um ponto de Pavor. Uma interferência maior pode ser causada também pela quantidade baixa de Favor dos Deuses. Quando uma personagem fica com um total de Favor negativo, o Mestre pode, a qualquer momento, tesrac o valor absoluto (valor absoluto é o mesmo que módulo, ou seja, o de - 5 é 5) contra 3d6. No caso de sucesso, um Deus particularmente entediado pode decidir atrapalhar a personagem. Isso também pode acontecer se a personagem perder mais do que 5 pontos de Favor de uma só vez. Por exemplo, quando Odisseu blasfemou contra Poseidon, logo após a Guerra de Tróia, ele teria perdido 2 pontos de Favor. Mas como ele tinha mais de 18 pontos acumulados, já que ele era um favorito de Atena, a perda total foi de 8 pontos... e assim ele demorou 10 anos para voltar a Ítaca, muitos companheiros morreram e sua mulher quase foi desposada por um de seus rivais. Novamente, o Mestre deve ser criativo, mas não deve hesitar em aplicar a penalidade máxima a uma personagem particularmente Desfavorecida: cair fulminado por um raio lançado por Zeus - o que resulta em morte instantânea não importa quantos Pontos de Vida a personagem tenha.
A seguir apresenta-se a lista de Deuses que as perso nagens têm à sua disposição para a criação de Sacerdotes, Campeões e Oráculos, e são os principais D euses para quem os gregos rezam. Sacerdotes, Oráculos e Campeões que tenham mais de uma Classe/Kit devem sempre representar um mesmo Deus em suas
~~lasses. Vale notar que essa lista não chega nem perto de esgotar a riqueza de todo o panteão '\... grego, e futuros livros do NeoKosmos ·~'\... acrescentarão outros Deuses nesta lista. Mas aqui já podem ser encontrados todos os principais Olímpicos, mais alguns Deuses que estão sempre gravitando em torno do Olimpo, e, é claro, o Deus nativo do NeoKosmos, Norni. Quanto aos Dominios para D20: Magias que não constam na lista de Magias do capítulo Personagens não existem em NeoKosmos.
Símbolo: Uma concha Adoradores: Os belos sacerdotes de Afrodite têm como dever auxiliar os amantes e todos aqueles gue procuram ou sofrem por amor, além de prezar acima de rudo a beleza. Belas pinruras, porcelanas, estáruas e diáfanos véus são sempre associados a Afrodite e costumam ser sacrificados a ela regularmente. Seus Campeões são ícones da forma e espírito, belos e for tes. São pouquíssimas as mulheres gue se tornam Campeãs de Afrodite. Afrodite cuida bem de seus Campeões, mas os obriga a amá-la incondicionalmente, nenhum Campeão de Afrodite pode se envolver emocionalmente com outra pessoa. Sempre gue possível, a Deusa vai ao auxílio de seus Campeões guando sua ajuda é solicitada. Domínios (D20): r\r, Fogo, Proteção, Enganação
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De incomparável beleza, Afrodite é a única dentre os 12 Olímpicos principais gue não descende de Chronos. Ela nasceu da espuma (aphro, em grego) formada pelo sangue que escorreu do órgão reprodutor de Urano no mar, quando esse foi deposto pelo Titã Chronos. Afrodite usa seus dons para seduzir tanto os homens mortais quanto os Deuses. Oficialmente ela é a esposa de Hefesto, uma união da qual não saíram filhos e tampouco existe afeição. A frodite não se conforma com o aspecto nada belo de seu marido, e se entrega aos braços de outros, dentre os quais o mais proeminente seria Ares, seu amante principal. Mas a Deusa já se deitou com Hermes (união que deu origem a Hermafroditos), Dionisio (resultando no nascimento do Deus da Fertilidade, Priapus) e Poseidon. Entre os mortais, os mais notórios foram Anquises (gerando o herói troiano Enéas) e Adonis, considerado o mais belo mortal de todos os tempos. A Deusa tem o poder de despertar a paixão, esse sentimento muitas vezes mal compreendido pelos Deuses e mortais, em qualquer criarura. Ela fez com que Helena de Tróia se apaixonasse por Páris, o filho de Priamo o governante de Tróia, só para ser considerada a mais bela das Deusas. Esse episódio desencadeou a guerra de Tróia, que durou dez anos e foi a ruína de muitos heróis gregos e troianos. O Olimpo também se dividiu por essa guerra, e Afrodite estar do lado dos troianos foi o que fez Ares mudar de um lado para o outro várias vezes durante o conflito. Astuta e de temperamento volátil, Afrodite gosta de ser bajulada por todos. Uma única palavra dita que a Deusa interprete como ofensiva pode significar o fim de um mortal. Muitas foram as jovens que sofreram mazelas engendradas pela Deusa só porque algum pretendente comparou sua beleza com a dela. Afrodite sempre se interessa por questões mortais, para ela os homens amam muito mais intensamente que os Deuses, talvez por saberem que seu tempo no mundo é curto. Assim que terminou a Segunda Titanomaquia, a Deusa escolheu um lugar no topo do pico Ptelionte, que se localiza próximo do Monte Olimpo, nas Montanhas dos Deuses, para criar e cuidar de um jardim de flores, o jardim mais belo de todo NeoKosmos. As flores, vermelhas e em forma de coração, são amaldiçoada pela Deusa e qualquer um que encostar nelas sem a sua permissão perde toda sua beleza. Afrodite é a madrinha do Amor e da Beleza, mas também é bastante impulsiva e orgulhosa. Sua visão é capaz de encantar qualquer mortal que a veja, e em combate seu avatar usa sua beleza para impedir que seja atacada. Além disso, Ares trucidaria qualquer um que ousasse feri-la.
Símbolo: Uma lira Adoradores: Frequentemente os sacerdotes de Apolo são músicos, professores, curandeiros ou oráculos, atendendo sua comunidade com seus talentos. Os sacerdotes de Apolo têm boas relações com os de Afrodite e Dionísio, mas costumam ser mais reservados em suas atividades e mais devotados a atividades cívicas do que à diversão. Os campeões de Apolo são os mais numerosos e organizados de Neokosmos, isso faz com-que o Deus nem sempre consiga dar conta de atender a todos que o solicitam ajuda. O Deus da Luz cobra um comportamento justo de seus campeões, tendo como pena seu total desprezo, caso alguém não siga suas regras de conduta. Domínios (D20): Cura, Conhecimento, Ordem, Sol
Zeus teve um caso com a Titãnide Leto, e quando sua esposa Hera descobriu ela perseguiu-a com todas as suas forças. Leto, grávida, acabou por se esconder na ilha de
Delos, e tudo que Hera pôde fazer foi impedir que sua filha Ilithyia (Nascimento) fosse para Delos, fazendo assim com que Leto não conseguisse dar à luz seus filhos. Leto agonizou por dias, mas finalmente conseguiu com que um mensageiro buscasse Ilithyia. Esta chegou, e então Artemis nasceu, e ajudou Ilithyia a fazer o parto de Apolo. Meros dias depois de nascer Apolo já empunhava o arco e com sua irmã saiu pelo mundo a punir os agentes mortais e divinos de Hera que haviam perseguido Leto. Apolo matou o dragão de nome Python, que havia tentado assassinar sua mãe. Além de ser um arqueiro e músico excepcional, Apolo também tem poderes de profecia e de cura, e esses últimos foram transmitidos ao seu filho, Esculápio. Este semi-Deus era tão habilidoso na arte da medicina que chegou a reviver os mortos, o que fez com que Hades fosse reclamar com Zeus, que, de pronto, o fulminou com um _raio. Apolo ficou enfurecido com a morte de seu filho querido, mas nada podia fazer contra seu pai, então descarregou sua vingança nos artífices que primeiro fizeram os raios de Zeus, os Ciclopes. Apolo, sem piedade, matou as três criaturas que haviam lutado ao lado dos Chronides na Primeira Titanomaquia. Enfurecido, Zeus quis aprisionar Apolo no T ártaro por seu ato, mas Leto o convenceu do contrário. Sendo assim, Zeus condenou Apolo a servir um mortal por um ano, o que Apolo cumpriu sendo o pastor do Rei Admeto. Intercedendo em favor de Admeto quando esse teve uma disputa com Artemis, Apolo foi libertado do serviço e ganhou as cabeças de gado de presente. Mas não as teve por muito tempo, pois estas foram roubadas pelo jovem Hermes. Apolo acabou por trocar o gado pela lira que Hermes inventara. Na cidade de Delfos, Apolo tomou o templo e oráculo que pertenciam a Titãnide Phoebe e assumiu a patronagem da profecia. Por isso Apolo acabou sendo conhecido também como Pboebus Apolo. No NeoKosmos Apolo derrotou o Titã Hyperion na batalha do Sol, a batalha decisiva da Segunda Titanomaquia. No local onde caiu o Titã, reside hoje um oráculo consagrado a ele, e pela pitonisa ele se comunica com os mortais, revelando o futuro e conhecendo o passado. Esse oráculo é o mais visi tado de todo o Neokosmos, recebendo dez enas de viajantes por dia. Apolo, o Tiro-Certeiro, é o patrono dos arqueiros e senhor da Luz, da Música, da Cura e da Profecia. E m combate, Apolo carrega flechas que trazem a praga e a doença para suas vítimas. Apolo é o irmão gêmeo de Artemis.
Símbolo: Uma lança. Adoradores: Os sacerdotes de Ares precisam se portar como guerreiros e costumam ser encontrados como conselheiros dos grandes generais. Os Campeões de Ares são ótimos guerreiros e sempre que podem fazem valer seus conhecimentos e experiência em batalhas para agradar seu senhor. Ares, quando pode, ajuda seus campeões, principalmente se estiverem envolvidos em alguma batalha. Devido à rivalidade entre Ares e Arena, é esperado que os adoradores de Ares se oponham fortemente aos adoradores de Atena em todas as ocasiões. Transgressões conrra Ares costumam ser punidas com uma morte rápida. Domínios (D20): Caos, Destruição, Guerra, Força O filho de Zeus e Hera é um dos mais incompreendidos pelos outros Deuses e dos mais temidos pelos mortais. Sente prazer em escutar o grito de pavor dos vencidos e ver o sangue escorrendo de seus corpos caídos no campo de batalha. Na Grécia. Ares chegou a praticamente não ter adoradores em algumas épocas, particularmente aquelas nas quais as guerras cobravam um alto preço dos homens. Em outras ele era tolerado, e por vezes aclamado como o Defensor do Olimpo e Salvador das Cidades. Ares foi a primeiro entidade a ser julgada por assassinato. Ele matara um filho de Poseidon, que por sua vez tentara estuprar urna filha de Ares. O Deus
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do Mar exigiu que Ares fosse lendo a uma colina e que os Deuses o considerassem culpado ou inocente, e se fosse culpado seria trancafiado no Tártaro. Ares foi absolvido, mas o episódio deu o nome aos tribunais de justiça das cidades dos homens, Ateopagus (que siginifica Colina de Ares). Essa visão negativa de Ares mudou para os homens no NeoKosmos. Os mortais e os outros D euses viram nos Titãs e em seus aliados o que realmente era a loucura na guerra, e que a ferocidade instigada por Ares era necessária para vencer tal inimigo. Ares se dedicou inteiramente à Segunda Titanomaquia. Participou das principais batalhas e foi nas suas mãos que tombou o avatar do Deus G'Goschih, Ghestarridor. O valor de Ares e seus feitos foi reconhecido e respeitado, e logo templos foram erigidos a ele, e os homens rezavam por suas bênçãos. , A perspecúva do próprio Ares, no entanto, não mudou. Ele sempre acreditou, e ainda crê, que a guerra faz aflotar o que há de melhor no ser humano. O homem é capaz de executar grandes feitos para salvar a própria vida ou a de seus companheiros. Um homem que participa de uma batalha de falanges nunca mais volta a ser o mesmo. Quando um homem percebe que pode perder a vida em qualquer segundo, passa a dar mais valor a cada momento que víve. Do mesmo modo, permanece inflamada sua grande paixão pela Deusa do Amor, Afrodite. Mesmo sendo esposa de seu irmão, Hefesto, Ares manteve seu caso com Afrodite no NeoKosmos, ainda que já tenham si
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Símbolo: Arco e Flecha Adoradore s: Somente m ulher es se torn am sacerdotisas de Artemis. Elas costumam viver nas florestas ou próximo a elas, e sempre que possível cuidam dos animais em seus domínios. É bastante comum que as sacerdotisas d e A rtem is evitem os homens sempre que possível, permanecendo sempre castas, sob pena da perda de seus poderes. Poucas são as Campeãs de Ártemis, como ela não liga miúto para o mundo fora da flores ta, dificilmente ela
responde aos pedidos de auxílio. Porém quando ouve ou sabe de alguma forma que uma de suas Campeãs corre perigo não poupa esforços para ajudá-la. Ela também exige pouco delas, só que respeilem os animais e as áreas selvagens. Domínios (D20): Animal, Planta, Proteção, Viagem Irmã gêmea ele Apolo, filha de Zeus com a Titãnide Leto, Artemis nasceu um pouco antes de seu irmão e ajudou à mãe no parto, depois desta ter sofrido tanto temp o com a perseguição de Hera. Artemis, diferente da maiciri,'l dos Deuses, pouco se impmta com a intriga dos Olúnpicos ou com a políóca e a vida dos mortais. Eh vive nos bos~1es da floresta virgem, passando seus dias ao ar livre na companhia das Ninfas da floresta, e só vai ao Olimpo quando sua presença é solicitada. Mas talvez por isso seus adoradores mortais estão entre os fervorosos. Houve o filho de Teseu, Hipólito, que adorava Ártemis acima de todos os outros Deuses, ao ponto de não lhes prestar o devido respeito. Sendo assim, Afrodite fez com que sua madrasta se apaixonasse por ele, e quando ele a recusou, ela reclamou com Teseu e disse que Hipólito a havia atacado. Teseu acreditou na esposa e não no filho, e este acabou por se suicidar. Artemis é a rainha dos animais e sem pre que alguma mulher tem dificuldade para parir pede seu auxilio, e sempre que pode ela responde ao pedido de ajuda. Artemis é, como seu irmão, uma arqueira excepcional, e bastante orgulhosa de suas habilidade, pois quando Agamenon disse que era um arqueiro tão bom quanto a Deusa ela parou o vento e manteve a frota grega no porto, im pedindo que a expedição contra Tróia zarpasse. Para retirar sua punição, exigiu o sacrifício da filha de Agamenon. Na Segunda Titanomaquia ela derrotou o Titã Braseus com apenas três flechas. Essas flechas foram tranformadas em mulheres pelo seu pai, Zeus, dando origem às Seúdanes. Quando ela está em companhia de suas Ninfas, na floresta, caçando, ela não suporta ser incomodada. Sua personalidade normalmente é indiferente com os mortais, mas se ela se sente ofendida, dificilmente o mortal fica vivo. É mais inclinada a punir os mortais do que ajudá-los, principalmente se forem homens, talvez por presenciar o sofrimento que cada mulher passa ao dar a luz, e culpar os homens por essa dor. Artemis vigia sobre a Caça, a Natureza, a Virgindade e os Partos, e apesar de ser a Deusa da Caça, ela só favorece a caça para a alimentação, nunca pelo esporte. Diferentemente dos outros Deuses, Artemis prefere passar seu tempo nas florestas, ao invés de descansar no Olimpo. Em combate, todos os animais naturais respondem aos seus comandos e suas flechas alcançam distâncias impossíveis.
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AT~NA Símbolo: Uma coruja Adoradores: Assim como Atena, seus sacerdotes costumam permanecer castos. Seu dever é aprender e se superar nas artes da guerra e da paz, trazendo a civilidade à população, e sempre estarem preparados para enfrentar os sacerdotes e seguidores de Ares ou qualquer outra ameaça a suas comunidades, se necessário. Seus Campeões são heróis que prezam a justiça e a paz, mas não se furtam de recorrer a luta quando necessário. Donúnios (D20): Bem, Conhecimento, Guerra, Ordem Metis, a Oceânide, ajudou Zeus a administrar a poção que fez Chronos regurgitar os filhos engolidos, dando início a revolta dos Chronides e a subseqüente Primeira Titanomaquia. Após a vitória, Zeus deitou-se com Metis e a engravidou. Porém, Gaia profetizou que a cria de Metis estava destinada a ser o Deus Supremo, por isso Zeus, temendo sofrer o mesmo destino de Urano e Chronos, engoliu Metis. Muito tempo se passou, os Olímpicos consolidaram seu poder e Zeus reinava ao lado de Hera. Um dia, teve muita dor de cabeça, que acreditou ser devido a suas preocupações como Senhor do Universo. Mas a dor não passava nem com os maiores remédios ou truques de Apolo, e enlouquecia o Deus. Então, como último recurso, pediu a Hefesto que lhe desse uma machadada no crânio, para tentar aliviar a dor. O Deus do Fogo acertou o golpe em cheio. E do crânio fendido saltou Palas Atena dos Olhos Cinzentos, envergando uma magnífica panoplia. Logo os mortais reconheceram na filha de Zeus uma Deusa sábia e bondosa - embora que não devesse ser provocada, como qualquer outro Deus - e a adoraram. Os remores de Zeus a princípio se mostraram verdadeiros, pois Atena conspirou com Hera e Poseidon para aprisionar Zeus, mas um dos Hecat0nqueres (enviado por Téús) estragou o plano. Essa foi a única vez que Atena e seu tio Rei dos Mares trabalharam juntos. Primeiro eles dispu taram a posse da cidade de 1 \} l Troezen, que Zeus terminou
por julgar que deveria ser apadrinhada por ambos. .'-Ias quando os homens começara a construir uma magnífica cidade na Ática e pediram que os Deuses intercedessem em seu favor, os dois se adiantaram e ofereceram dádinis aos homens: Poseidon fez com que a água brotasse do solo, suprindo a cidade. Atena plantou uma árvore e deu a ela o nome de oliveira, e que seus frmos alimentariam os homens. Os homens, incapazes de julgar por si, e Zeus não querendo novamente o fardo, fez com que os outros Olímpicos votassem quem deveria ser o patrono ou madrinha da cidade..Arena foi a escolhida, e a cidade foi nomeada Atenas. Arena sempre permaneceu intocada, mas sua virgindade teve que ser defendida inúmeras vezes. Hom-e uma ocasião em que Hefesto tentou abusar dela, mas ela conseguiu fugi.r, porém não antes que ele deixasse seu sêmen na coxa de Atena. Ela limpou-se e deixou o líquido cair no solo, de onde nasceu Erietonius. Teve uma parúcipação bastante aúva durante a Guerra de Tróia, sempre do lado dos gregos. Arena acalmou Aquiles evitando que este matasse .c'\.gamenon em sua tenda, e ela enganou Heitor para que este aceitasse duelar com o mesmo Aquiles. Apenas após o final da guerra ela se voltou contra os gregos, indignada pelo estupro de Cassandra consumado em seu templo, mas ainda protegeu seu Campeão Odisseu em sua volta pra casa, enquanto este era atormentado por Poseidon. Durante a Segunda Titanomaquia, já em NeoKosmos, Atena usou de sua habilidade em estratégia para ajudar os exércitos gregos vencerem as batalhas, por vezes tendo que trabalhar em conjunto com seu grande rival Ares. Nunca saiu do lado de seus adorados atenienses, que se manúveram coesos através das gerações que lutaram na guerra, e acabaram por fundar Astarte. Arena é a Deusa Sabedoria, da Estratégia, da Jusúça e da Honra. Arena frequentemente é vista com seu elmo, carregando sua Égide, sua lança e uma coruja em seu ombro. Por ser uma guerreira casta, Atena enfrenta com força extrema qualquer ameaça ou desrespeito a sua honra, e sua lança nunca erra em combate.
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Símbolo: A cabeça de uma égua Adoradores: Os devotos de Demeter devem cuidar do campo e das colheitas, presidindo sobre os rituais e sacrifícios que as pessoas que vivem da terra costumam fazer todos os anos. Sacerdotes fazem parte das festividades e transmitem a benção da Deusa. Seus raros Campeões são normalmente dedicados a defesa dos campos, mas sempre assumem como prioridade a resolução de casos de rapto de mulheres ocorridos na região, como forma de honrar sua senhora e sua filha. Domínios (D20): Cura, Terra, Planta, Sol Umas das mais antigas e veneradas Deusas, Demeter, ou Mãe Terra, filha de Chronos e Rhea, está associada diretamente à fertilidade do solo cultivado, a agricultura e a colheita. Talvez por sua beleza campestre e recatada, Dcmctcr acaba por instigar o desejo cm alguns dos Olímpicos, entre eles Poseidon, O Revolto e o próprio Zeus Trovejante, ambos seus irmãos. Em uma tentativa de escapar das investidas d_e Poseidon, Derneter acaba por se disfarçar em uma bela égua branca, mas seu engodo termina por falhar e o Deus assim que. descobriu, tranformou-se em um corcel negro, forçando a união entre eles e gerando Arion, o corcel que tinha a capacidade de predizer o futuro e conhecia a linguados homens. Demeter, ressentida, retirou-se pela primeira vez do Olimpo e dei.xou de abençoar o solo, provocando u.n1 longo período de fome. Vestida com um longo himation negro, perambulava sem destino pela Grécia carregando consigo apenas a fúria pela afronta a qual tinha sido submetida. Foi emão que uma vez, ao parar para beber de um rio, sentiu-se leve e sem rancor algum.
Havia acabado de sorver a água do Ládon, O Purificador, que tinha a capacidade de livrar homens e Deuses de ressentimentos e mágoas. De volta ao Olimpo, foi a vez de Zeus Trovejante seduzila. Demeter acabou por não resistir a vontade do Deus dos Deuses e dessa união nasceu Perséfone, a qual despertou o interesse de Hades, o Senhor das Sombras. Hades não conseguia parar de pensar na jovem Perséfone e um clia resolveu raptá-la, enquanto colhia flores, e levá-la para seus domínios. Os gritos de sua filha alertaram Demeter, que não conseguiu chegar a tempo de salvá-la ou sequer ver quem foi seu raptor. Dedicouse em uma busca desesperada por toda Grécia, e foi a Deusa Hecate quem a encontrou e a levou a Helios, o que tudo vê, que lhe mostrou a identidade do raptor de sua filha: Hades. Pela segunda vez Demeter retirou sua benção do solo e a fome retornou. Deixou o Olimpo mais uma vez e se disfarçou entre os mortais como urna velha senhora. Acabou por alcançar a cidade de Elêusis e foi convidada pelo rei Celeus e sua esposa, a rainha Metanira a cuidar do jovem principe Demorofonte. A Deusa acabou por nutrir uma grande afeição pela criança, que a fazia recordar de sua filha. Resolveu então presenteá-lo com o dom da imortalidade, alimentando o com ambrosia e néctar divino e esfregando-o no fogo imortal. Subitamente a rainha Metaníra entrou no aposento e giitou em desespero por não entender o que estava acontecendo. É nessa hora que a Deusa se revelou, e ofendida com tal gesto, nega a criança a imortalidade e ordena que seja erguido um templo em seu nome para que ali pudesse se refugiar e d1orar o seqüestro de sua filha. Com a fome que afligia os homens, Zeus Trovejante se viu obrigado a interceder perante seu irmão Hades e lhe exigiu que Perséfone fosse devolvida à mãe. O Deus do Mundo Inferior aceitou a vontade de Zeus, mas não sem antes fazer com que Perséfone se alimentasse das romãs que ali cresciam, condenando a jovem a retornar aos seus domínios depois de um período de tempo. Essa era a lei. Com isso, durante a primavera, fi lha e mãe se reencontram e abençoam o solo, enquanto que no inverno, Pérsefone volta ao Mundo Inferior, para reinar ao lado de seu agora esposo, Hades. Durante a Segunda Titan omaquia, Demeter foi implacável contra os exércitos qu e se opunham aos Olímpicos, proliferando a fome em suas fileiras e deixa.ndo o solo estéril. Ensinou aos nativos aliados a arte da semeadura, os segredos para a preparação e·colheita do trigo e o armazenamento do pão. Estes, por sua vez, retribuiam essa benção com festividades em sua homenagem, sempre nas épocas de plantio e colheita. Muitas são as pessoas, ao longo dos anos que se seguiram, que afirmam já ter visto uma bela senhora de longos cabelos castanhos como a terra e que exala um perfume de centeio, sempre acompanhada de uma jovem e pálida, mas muito bela, dama, passeando pelos verdejantes campos recém consagrados à Deusa. Deusa da Agricultura, em combate Demeter pode
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Súnbolo: Um thyrsus (um cajado enrolado em videiras) Adoradores: Os sacerdotes de Dionísio são pessoas que adoram a alegria e vivem para festejar. O único verdadeiro dever dos sacerdotes é fomentar o cultivo das videiras, e a fabricação do vinho, além de espalhar a alegria e a celebração. Campeões de Dionísio tendem a ser farristas e se entregam à batalha em um frenesi insano. Domínios (D20): Caos, Destruição, Magia, Enganação Zeus cortejou Semeie, neta de Ares (filha de Harmonia), e fez com que a garota se apaixonasse por ele. Hera, enciumada, enganou a garota para que atraísse Zeus
para seu leito, o que ela fez, mas não pode resistir à paixão divina e se viu fulminada. No entanto, dessa união mórbida se fez Dionisio, ainda um feto, que Zeus carregou e conduziu a gestação em sua coxa. Quando nasceu, Zeus entregou a criança às Ninfas para que o criassem. Mas Hera não se contentou com o estratagema que resultou na morte de Semeie, e perseguiu o jovem Dion.isio. Enviou Gigantes para matá-lo, no processo prometendo a eles a mão de Deusas, e, isso falhando, enlouqueceu-o, utna loucura que o acompanhou dali para todo o sempre. Em Creta, Dion.isio envolveu-se com Ariadne após esta ter sido abandonada por Teseu. Dionisio levou-a para a ilha de Lemnos (onde residia Hefesto) e lá morou com ela tendo muitos filhos, inclusive alguns dos membros dos Argonautas. Para se manter longe de Hera, Dionisio passou muito tempo entre os mortais, e entre eles criou o mel e o vinho, de forma a incitar em outros o mesmo tipo de loucura que o afligia, e assim não ficar sozinho. Também se cercou de seres fantásticos, como as Menades, as Bacantes e os Sátiros. Com seu cortejo Dionisio viajava pelo mundo mortal, e assim se tornou um dos Deuses mais adorados. Acometido pela sua falta de razão, Dionisio levou sua comitiva para além das fronteiras da Grécia, até a Índia, para guerrear, conqtústar e festejar. Quando voltou, os ânimos de Hera já haviam se acalmado, e Dionisio foi recebido no Olimpo como um verdadeiro Deus. Mas Dionisio nunca abandonou a companhia dos mortais, e por isso é considerado um dos Deuses mais próximos da humanidade. No NeoKosmos, Dionisio também lutou afastado de seus pares, conduzindo seu exército de criaturas em campanhas no Norte e no Oeste. Houve um período de décadas onde não se teve notícias do Deus, e um dia ele voltou, triunfante, sem dar nenhuma explicação ou mesmo reconhecer sua ausência prolongada. É o Deus do Vinh o e da Celebração. Assim como o vin ho, Dionisio representa a alegria, o prazer e a camaradagem, mas também pode trazer a brutalidade, a boçalidade e até a loucura. Aparentemente os únicos interesses de Dionísio são a diversão, o prazer e a bebedeira. Se impedido de ter as coisas a sua maneira, rapidamente se ofende, e em batalha usa seu thyrsus para criar confusão e alucinações.
Súnbolo: Um pomo Adoradores: Os sacerdotes de Éris são alguns dos mortais mais vis de todo o NeoKosmos. Seus Campeões provocam
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da disputa no coração dos homens, que é regada pelas paixões dos próprios mortais até que estes finalmente se entregam aos braços de Ares. Éris é tão próxima do Senhor da Guerra que muitos a crêem ser sua irmã. Porém não há amor fraterno na relação entre os dois, apenas um interesse mútuo no lamento dos moribundos. Diz-se que ela está sempre presente, pequena em cada discussão, mas logo, conforme os ânimos esquentam, ela cresce e sua cabeça toca as nuvens. Excetuando-se por seus agentes, Éris não é amada ou venerada por nenhwn mortal, e ocasionalmente Zeus até pode dar de ombros a um mortal que blasfeme contra Éris - se este não o fizer em público e Éris não notar, é claro. Poucos são os outros Deuses também que mesmo toleram sua presença, pois ela causa tanta desgraça entre seus pares como entre os mortais. Por isso, ainda na Grécia, Éris não foi convidada ao casamento de Tétis com o rei mortal Peleu. Tal ato enfureceu deveras a Deusa, mas essa teve uma idéia para provocar uma disputa, e assim deixou uma maçã dourada sobre uma mesa, com a frase "à mais bela" escrita. Afrodite, Atena e Hera logo se adiantaram para pegar o fruto, e logo uma discussão teve lugar. A solução, decretada por Zeus, pôde aplacar os ânimos no momento, .mas resultou em dez anos de guerra para os mortais, pois o Deus Supremo ordenou que Hermes c?nduzisse as disputantes para serem julgadas por um mortal, e Hermes as levou diante de Páris. Após ouvir as recompensas que cada Deusa lhe daria se fosse a escolhida, Páris decidiu-se pelo amor da mulher mais bela do mundo oferecida por Afrodite, e recebendo assim o amor de Helena de Tróia que mais tarde seqüestraria - foram fincadas as raízes para a Guerra de Tróia. Muitos Deuses menores que representam os desastres e infortúnios são considerados os fi!hós de Éris, (Batalhas), como Machai Dysnomia (Desordem), Neikea (Brigas), Amphilogiai (Disputas), Algea (Tristeza), Limos (Fome), Pseudea (Nientiras), Androctasiai (Massacres), Phonoi (Assassinatos), Lethe (Esquecimentos) e Ate (Ruína). Mas também Éris é a mãe de Horkos Quramento), pois este sempre anda junto dos irmãos, e bravo é o mortal que fica ao seu lado e vive por ele mesmo que seja cerceado por todas as desgraças. Éris é a Deusa da Discórdia e do Conflito. Considera-se rival de qualquer outra Deusa, principalmente Arena e Afrodite. Éris se deleita no combate, mas geralmente deixa o trabalho sujo para outros, como Ares.
Símbolo: Uma cabeça de bode negro Adoradores: Os sacerdotes de Hades são os que velam os mortos e são responsáveis pelos ritos funerários em todas as comunidades onde estão presentes. O maior enclave do clero de Hades está na cidade de Pyleos. Os Campeões de Hades vagam pelo mundo como espectros sinistros, sendo evitados por outros mortais, que rogam pela proteção de algum outro Deus, e diz-se que Thanatos sempre anda atrás deles. Domínios (D20): Morte, Terra, Viagem, Mal
!-!ades lutou ao lado de seus pares. e d9s Hecatonqueres contra os Titãs, quando estes ainda eram os gover nantes do Universo. Os primeiros Ciclopes forjaram para ele um elmo que quando colocado torna o usuário invisível aos olhos dos Deuses e mortais. Assim qu e a Primeira Titanomaquia terminou, a Tríade dos Chronides mais p oderosos, Zeus, Poseidon e Hades, irmãos, decidiu disputar em um jogo qual seriam os domínios que caberiam a cada um. Sendo assim Zeus, o vencedor, escolheu o domínio dos céus, Poseidon, em segundo, sobre os Mares, e
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Hades, oe mais velho que ficou em último, teve que assumir o Submundo. O domínio de Hades que acabou por associação sendo conhecido como Hades pelos mortais - era isolado do resto do mundo, cercado pelos mares de Oceanus, um dos Titãs presos no Tártaro. As almas dos mortos (aqueles que foram tocados por Tanathos, Deus da Morte) eram guiadas ao I-Iades por Hermes, que os deixava diante da entrada que, sem sua ajuda, teriam dificuldade para encontrar. De lá, as sombras deveriam atravessar o rio Estige (Óclio), pagando ao barqueiro Caronte seu preço-por isso era costume enterrar os mortos com um óbolo na boca ou sobre os olhos. Caso não fossem capazes de pagar, os mortos vagariam naquela margem e não teriam descanso. Atravessando o rio ficava Cérbero, o cão de três cabeças de Hades, que permitia que apenas mortos passassem daquele ponto, já que vivos podiam talvez enganar Caronte. Após passar por Cérbero estava a Planície do Julgamento, onde os justos eram agraciados com a viagem final aos Campos Elísios ou às Ilhas de Blest, onde
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passariam uma eternidade de prazer e felicidade em recompensa. Já os ímpios (os que odeiam os irmãos, que golpeiam os pais, que fraudaram e enganaram, que mataram por adultério, que traíram sua polis, que cometeram incesto) eram condenados ao Tártaro, onde punições criativas os · esperavam. Ali estavam os Titãs vencidos. Quem não era considerado digno do Elísio ou das Ilhas, ou mercedor do Tártaro tinham diante de si as águas de Lethe (filha de Éris), que ao beber trariam o esquecimento. Essa disposiçi'io é conhecida através dos relatos de Herakles, Oclisseu e Enéas, que visitaram o Submundo e voltaram. O palácio çle Hades ficava no meio do caminho entre a Planície do Julgamento e os Campos Elísios, de onde ele reinava ao lado de Perséfone, filha de Demeter, que passava seis meses com ele e seis meses com a mãe. Ao acontecer o êxodo rumo ao NeoKosmos, Hades levou consigo quase todas as sombras que habitavam o Submundo, e toda sua comitiva de divindades menores. Sua primeira providência foi a conquista dos Montes Pylenios, e a partir dali começou a reconstruir seu domínio à imagem do que havia na Terra. Pelo menos é o que se pensa, já que do submundo do N eoKosmo s ninguém nunca voltou. H ad es costuma passar a maior parte do tempo em seus domínios, no entanto vai ao Olimpo sempre que convocado. Apesar de soturno e reservado, muitas vezes os outros Deuses encontram em Hades uma personalidade mais fácil de lidar do que seus irmãos Zeus e Poseidon, e muitas vezes ele os ajuda em suas empreitadas. Ainda na Grécia, Hades emprestou seu elmo a Atena duas vezes (uma para que ela o desse a Perseu quando este foi enfrentar a Medusa, e outra durante a Guerra de Tróia, para que Ares não a visse) e uma vez a Hermes durante a Gigantomaquia. No NeoKosmos, Hades permitiu que Apolo tivesse acesso às sombras de grandes arquitetos para elaborar os planos da construção de Sionorica. Deus do Submundo e dos Mortos, Hades também é considerado Deus da Riqueza pois sempre acumula e nunca gasta. Em combate, Hades utiliza-se de uma legião de criaturas monstruosas para assisti-lo.
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Símbolo: A lua se pondo Adoradores: Hecate tem pouquíssimos sacerdotes, mas a maioria dos homens e mulheres capazes de utilizar magia arcana (Magos e Peiticeiros) rezam para ela. Os sacerdotes têm por obrigação auxiliar a rodos os que procuram a proteção e a benção de I Iccate. Domínios (D20): Ar, Conhecimento, Magia, Enganação H ecate é filha dos Titãs Perses e Asterie. Hecate é uma entidade que já tinha seus poderes sobre a magia quando Chronos ainda era o Regente do Universo, e após a Primeira Titanomaquia Zeus manteve os domínios de: H ecate por respeito. Hecate tem três faces, que ampliam seu campo de visão e permitem que vigie o uso das energias mágicas comforme elas afetam o Céu, o Mar ou o Submundo (os domínios de Zeus, Poseidon e Hades). Carrega uma tocha e uma espada, as quais usou durante a Gigaotomaquia quando lutou ao lado dos Olímpicos. Circe e Medea, as bruxas mais famosas da Grécia, tinham seus poderes graças à devoção por Hecate. A Deusa de três faces passa boa parte do seu tempo no Submundo, o nde é amiga íntima de Perséfone. A Rainha dos Mortos passa mais tempo com Hecate do que com seu marido Hades, conversando e sabendo notícias do mundo dos vivos. Depois, H ecate leva notícias de Perséfone para Demeter, que se acalenta ao saber que a filha está bem. Hccatc exorta seus seguidores a executarem rituais para conseguir riquezas, abundância, amor, inforrúnios aos inimigos, entre o utras coisas que são tipicamente províncias de outros Deuses. Conseqüentemente, suas relações com os outros Deuses são delicadas na melhor das hipóteses, mas mesmo assim os descontentes, os destituídos e aqueles que preferem a cobertura da escuridão para seus feitos costumeiramente apelam para as bênçãos de I-Iecate. Recate é a Deusa da Magia e das Encruzilhadas, que pode vigiar com seus três pares de olhos. Na batalha, Hecatc usa poderes mágicos e suas armas para vencer os inimigos.
Símbolo: Um martelo sobre uma bigorna Adoradores: Sacerdotes de Hefesto devem ter habilidade como ferreiros, a exemplo de seu Deus. Nas comunidades em que se encontram, costumam ser bem aceitos, e protegem aqueles que ganham a vida como artesãos de qualquer tipo. Campeões de Hefesto normalmente são da raça dos Orosidai. Donúnios (D20): Fogo, Força, Ordem, Terra
ter dado à luz tal cria, arremessou-o do Olimpo, e este caiu na ilha de Lemnos, para sempre ficando manco de uma perna. Zeus, no entanto, apiedou-se do filho, e ofereceu a mão de Afrodite a ele. São casados, mas sem filhos ou amor, sendo que Afrodite tem diversos amantes. Uma vez, Helios alertou Hefesto de que Ares e .1\frofite estavam juntos na cama, e Hefesto flagrou ambos e os prendeu. Depois, Ares puniu o garoto que havia deixado vigiando por não ter lhe avisarlo sobre Helios transformando-o num galo, e assim os galos sempre cantam ao ver o sol aparecer no horizonte. Após Apolo ter assassinado os Ciclopes originais, co~be a Hefesto a forja dos relâmpagos de Zeus, assim como também outros o bjetos que foram usados por Deuses e mortais. Quando a armadura de Aquiles foi tomada por Heitor após este matar Pátroclo, Tétis requisitou a H efesto uma nova panoplia para seu filho, e o Deus Coxo produziu uma armadura, um elmo, uma lança e um escudo de 5 camadas, extensamente decorado com cenas do céu, da terra e do mar, de batalhas e festa, de cidades e campos. Hefesto também fez um peitoral para Herakles, bem como os címbalos que este usou para expulsar as Aves de
Hefesto é filho de Zeus e Hera, porém nasceu deformado, baixo e feio. Hera, envergonhada por ~ fütlnfuk O col~ do ll~mo=, '
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Helios e o cetro de Agamenon são todos artefatos manufaturados por Hefesto. Também foram criações de Hefesto diversas criaturas feitas de metal, e dotadas de vida e movimento, que o ajudaram ou àqueles que as encomendaram, como por exemplo os bois do Rei Aetes, Talos e a Águia que comia o fígado de Prometeu Acorrentado. Hefesto também teve muitos filhos fora de seu casamento com Afrodite, como Cacus (morto por H erakles) e Corinetes e P erifetes (mortos por Teseu). Nenhuma destas criações e filhos, no entanto, se compara à raça cios Orosiclai. Criados à imagem de
Hefesto e tendo recebido o dom da vida pelo sopro de Zeus, estes fortes e bravos produziram armas e armaduras para os homens e Deuses durante a Segunda Titanomaquia, no NeoKosmos. Após o fim da guerra Hefesto libertou sua criação para que seguissem seu próprio caminho, e assim eles fizeram, se espalhando pela Hélade mas se concentrando em sua cidade, Phoetor. Hefesto, por sua vez, fez de sua casa um vulcão na cordilheira chamada de Montanha dos Deuses. Deus da Forja e do.Fogo, dos Artesãos, dos Ferreiros e dos Carpinteiros, costuma ser benevolente e bem humorado, mas é bastante sensível a suas deformidades. Hefesto ataca com fogo e com seu malho de ferro se for necessário lutar.
Símbolo: Penas de pavão. Adoradores: Sacerdotes de Hera são aqueles que oficiam sobre as uniões e casamentos. Devido à natureza vingativa de Hera, seus sacerdotes e Campeões costumam ser temidos e procurados por aqueles que desejam se vingar de alguém. Q ualquer insulto à Deusa Hera costuma ter como reação algum tipo de punição severa pelas mãos de seus Campeões, de forma direta, e dos sacerdotes, através de meios menos óbvios. Domínios (DZO): Ordem, Fogo, Pro teção, Enganação Hera é filha de Chronos e Rhca, e foi engolida pelo Titã ao nascer, sen
por uma sacerdotisa, e 9ue ironicamente significa ''A Glória de Hera'') e realizou grandes feitos em nome de seu meio-irmão Euristcu (devido a um plano de Hera, obviamente). Herakles morreu envenenado, mas seu pai o ascendeu ao Olimpo, onde fez companhia aos Deuses até a foga dos Titãs. Mesmo Hera reconheceu o nobre sacrificio de Herakles, e o honra como todos os outros Deuses. Hera costuma tomar a forma de uma mulher alta, bela e nobre, mas assim como todos os Deuses pode assumir qualquer forma que desejar. Sempre uma esposa ciumenta, H era costuma espionar cada passo de Zeus sempre que pode, e inclusive tomou como hábito espiar as vidas de todas as mulheres belas que consegue, esperando a qualquer momento surpreender uma indiscrição de seu volúvel marido. Se Zeus dá muita atenção à outra mulher, Hera pode enviar algum servo ou até mesmo um avatar para
matar, desfigurar ou de alguma forma punir a mulher. Por vezes, mulheres de maridos infiéis têm suas preces atendidas por Hera e seus maridos são punidos pela vontade da grande ciumenta, Hera. Também costuma ser sensível a comentários a respeito de sua beleza, e a comparação com outras mulheres bonitas pode ter conseqüências desastrosas. A perda de uma disputa envolvendo ela, Afrodite e Atena resultou na Guerra de Tróia, onde Hera atuou pelo lado dos gregos e tentou evitar a todo custo que seu marido ajudasse os troianos. Na Grécia, Hera banhava-se sempre em uma fonte próxima à cidade de Argos que restaurava sua virgindade, e no NeoKosmos ela acredita que haja uma fon te semelhante próxima a cidade de N acisi que tenha as mesmas propriedades mágicas. No entanto ela ainda não foi encontrada, por isso mais de um homem já foi cegado por ter acidentalmen te ido a uma nascente beber água e encontrar a D eusa nua se banhando. Hera é a Deusa da Realeza, do Casamento e da Tradição. Em combate, Hera usa sua terrível voz como uma arma capaz de levar terror aos corações dos mortais.
Símbolo: Caduceu (Cetro dourado ou prateado com asas, envolto em duas serpentes) Adoradores: Os sacerdotes de Hermes precisam se manter em forma e são frequentemente os melhores corredores em suas comunidades. Freqüentemente são escolhidos para serem os mediadores de disputas aonde vivem. Os Campeões de Herm es costumam cultivar m ais suas habilidades diplomáticas do que as de combate, mas não fogem desse se a necessidade se fizer. Domínios (D20): Ar, Sorte, Enganação, Viagem . Filho d e Zeus com a Pleiade Maia, Hermes nasceu na Grécia na região da Arcádia, e desde seu primeiro dia de vida se mostrou muito aplicado em seus talentos. Pela manhã, o recém nascido foi até o pasto onde bois pertenciam a Apolo estavam, e os roubou, levando-os a uma caverna e fazendo o pastor, Battus, jurar que não havia visto nada. Lá, ele sacrificou alguns. À tarde, encontrou uma tartaruga e teve uma idéia. Matou-a, pegou seu casco e, usand o os ten dões dos bois sacrificados como cordas, criou a lira, e já pôsse a tocar. Apolo, dando pela falta dos bois, foi ter com Battus, que identificou o ladrão. Apolo, então, usou seus poderes de profecia para indicar onde o ladrão havia ido, e dirigiuse para a caverna. Lá chegando, encon trou
Maia e a confrontou. A Pleiade disse que seu filho era apenas um recém-nascido, e não podia ter roubado o gado. Apolo não se contentou com a explicação, e levou mãe e filho diante de Zeus, para que os julgasse. Zeus, Todo Poderoso, decidiu que Hermes era culpado e que o gado deveria ser devolvido a Apolo. No entanto, Apolo viu a lira e se encantou com o instrumento, e disse que a aceitaria em troca dos bois. Hermes concordou, e levou os bois para pasrar diante da caverna, cortando juncos à beira do rio e fazendo para si uma flauta. Ao ouvir o som dessa flauta, Apolo desejou o insuumemo também e foi pedir a Hermes por ela. Este disse que sua dívida estava paga, então Apolo deveria oferecer alguma outra coisa em troca. Então Apolo deu a Hermes o Caduceu. E sperteza, habilidade, velocidade e desenvoltura com as palavras e os negócios foram características que Zeus notou naquele seu filho, e por isso fez dele o seu mensageiro e arauto, função que Hermes desempenha com perfeição. I-Iades também se usava de seus serviços, sendo que H ermes guiava as almas dos homens da Terra rumo aos portões do submu ndo, porém Hades o di spensou desse fardo ao chegar ao NeoKosrnos. Apesar de ser um exímio ladrão, Hermes ganhou a confiança dos Deuses durante o ataque de Typhon, onde Zeus se viu apri sionado e com seus t endões cortados. Hermes roubou os tendões do dragão chamado Delphyne, que os guardava, e os levou de volta para Zeus, recolocandoos no lugar e libertando o D eus Supremo, que a partir daí seguiu rumo a vitória. Durante a Gigantomaquia, Hermes marou também o gigante Hipólito. Hermes serve também como mediador de disputas enue seus pares. Quando do casamento de Peleus e Tétis, Hermes foi quem levou Hera, Arena e Afrodite ao Monte Ida para que o pastor Paris julgasse qual seria a mais bela e que deveria receber o Pomo Dourado como prêmio. No NeoKosmos, Hermes lutou ferozmente durante a Segunda Titanomaquia, e foi ele quem venceu o Tir,'i Crius em um
Campeão de Hestia, já que a Deusa abomina a violência mesmo que renha motivações justas. Domínios (D20): Bem, Fogo, Proteção, Sol
Uma Deusa gentil, esta irmã de Zeus é talvez a D eusa menos interessada e envolvida nos conflitos dos Deuses. Hestia é a mais velha de todos os Chronidcs. Hestia nunca se casou nem teve filhos, nem ao menos chegou a ter sua virgindade violada, apesar de ler sido cortejada por Poseidon e por Apolo. Mas Zeus a protegeu, e honrou os desejos de sua irmã preferida, garantido que ela permanecesse sempre casta. E, como não tem uma familia sua, que todas as famílias e casas do mundo fossem consideradas dela. Não existem templos para Hestia, pois qualquer lugar onde os mortais morem já é consgrado a esta D eusa. Hestia relutou muito em partir da Grécia, e por pouco Zeus não acatou seu conselho e os Deuses nunca teriam v indo ao eoKosmos. Apenas a influência de Hera, Ares e Atena, e o sacrifício de I-l erakles, incitaram Símbolo: Lareira o Senhor do Olimpo a continuar perseguindo o s T itãs. Sacerdotes: Os sacerdotes de Hestia são homens e Mesmo assim, H esria pretendia ficar para trás, mas Zeus mulheres comuns, que prezam e protegem as virtudes da a convenceu, dizendo se ela não viesse ele não lutaria casa e da farru1ia, abençoando as casas, os alimemos e com o mesmo empenho, pois não teria ninguém a quem ele quisesse tanto proteger. do di• ' di•. Não " "b' de nonhum ~
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A Deusa por fim aquiesceu, e rumou para o NeoKosmos junto com seus pares, porém não se envolveu em absoluto com a guerra, ao invés servindo exatamente para o propósito que Zeus havia lhe dito, sendo um incentivo ao seu próprio espírito de luta. Ela prefere ficar perto dos mortais, para os quais ela é considerada como a Deusa do Lar e da Família. Toda lareira nas casas do NeoKosmos é consagrada a Ticstia, e qualquer sacrifício feito nela também é em parte em homenagem a ela, mesmo que seja dedicado a um outro Deus. H estia não entra em combate, mas seu irmão Zeus está sempre pronto para defendê-la.
Símbolo: Uma mulher alada Adoradores: Os sacerdotes de N ike são poucos, mas fanáticos. Pregam a vitória como sendo o feito mais sublime dos homens e estão sempre as voltas com atletas e pessoas que se envolvem em disputas e conflitos. Nike costuma ter mais que Campeões que muitos dos Olímpicos considerados principais, e normalmente são grandes homens de armas bem como atletas. Domínios (D20): Fogo, Força, Guerra, Proteção Nike é filha de Estige e Palas (esta Palas é filha do Titã Crius e Eurybia), e foi aceita por Zeus no Olimpo sob
recomendação de Arena, de quem é companheira. Nike representa o sucesso, o alcance de objetivos, para quem sempre os mortais devem olhar quando conseguem cumprir suas metas. No entanto, apenas o sucesso em empreitadas consideradas justas estão sob o domínio de Nike, já que n perseguição de objetivos rorpes normalmente cai na alçada de outras entidades - e normalmente resulta em punições no Tártaro. Mesmo assim, sempre foi uma divindade um tanto fútil, a exemplo de seus irmãos: Zelos (Inspiração e Imitação), Crntos (Rivalidade) e Bia ((oerção). Sempre se dei..xa levar por situações de conflito, quando sua influência é mais procurada pelos morrais. A presença de Nike no NeoKosrnos inspirou os Deuses e os mortais a nunca desistirem da luta na Segunda Titanomaquia mesmo depois de décadas, pois não poderiam ser derrotados tendo a vitória do seu latlo. Nike lutou bravamente e sempre conseguiu chegar nas baralhns travadns pelos outros Deuses, assim selando seu desfecho vitorioso. Nike é a Vitória. Tendo enormes asas de pássaro que saem de suas costas, Nikc é capaz de voar por sobre os campos de batalha e ser vista pelos que lutam, de forma a inspirá-los. Seu vôo também a mantém distante dos perigos e permite atacar rapidamente e sem aviso. Mais de uma batalha foi vencida no últirno instante, devido a um ataque certeiro de Nike.
Símbolo: O ícone do infmiro Adoradores: Os sacerdotes de Norni só são encontrados en tre os bárbaros o u entre os Zoi Asproi. Estes poucos remanescentes de urna cultura moribunda são respeitados por todos os gregos, que guardam o mesmo respeito por Norni que guardam pelos Olímpicos, e ocasionalmente lhe dedicam sacrifícios. No entanto, sacrifícios dirigidos a Norni não refletem em ganho de Favor dos D euses, e tampouco blasfêmias contra ele resultam em perda. Não existe conhecimento da existência ele Oráculos ou Campeões ele Norni Domírúos (D20): l:lem, Ordem, Proteção, Viagem
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Nascido nos céus, e desde o nascimento em guerra contra G'Goschih, Norni é o Deus que foi praticamente substituído pelos Olímpicos no coração dos homens no continente. Suas feições não são conhecidas, pois o brilho de sua forma é cegante para aqueles que olham diretamente. A guerra entre ambas as divindad es es tava relativamente equilibrada até que o Senhor do Mal conseguiu trazer os Titãs para o NeoKosmos. Mesmo que individualmente Norni fosse mais forte que os Titãs, não ' pôde resistir ao ataque cm conjunto, e a derrota se impôs. Apenas um geslo desesperado, quando conseguiu contatar os Olímpicos, o salvou da destruição.
Norni é uma divindade extremamente poderosa, e bastante diferente dos Olímpicos. Norni não demonstra emoções da mesma maneira, mas ao mesmo tempo não se mostra tão interessado nos afazeres dos mortais quanto os Deuses gregos. Não se sabe onde ou mesmo se existe uma morada de Norni, e sua última aparição para mortais foi há mais de três séculos, na cidade dos Zoi Asproi. Os Olú11picos acreditam que Norni ainda não se restabeleceu completamente dos ferin1entos obtidos antes que conseguisse trazê-los para o NeoKosmos, e, por vezes, se compadecem de um pobre Sacerdote de Norni que clama pela ajuda de seu Deus e usam sua própria interferência para atender o pedido.
Símbolo: Tridente Adoradores: Os sacerdotes de Poseidon estão presentes em todas as cidades costeiras e chefiam os rituais para aplacar a ira de seu senhor. Protetores dos pescadores e navegantes, costumam acompanhar barcos em suas viagens. Seus Campeões são grandes marinheiros, cavaleiros e guerreiros, e não são muito famosos por paciência, temperança ou benevolência. A fúria de um Campeão de Poseidon é equiparável a de um Campeão de Ares, com a diferença de que ela não se manifesta somente no campo de batalha. Domínios (D20): Água, Destruição,Terra, Viagem
Poseidon, o Revolto, é um dos Chronicles e seu poder é segundo apenas diante do de Zeus. Teria sido ele a destronar Chronos, pois Rhea tentou também fazer com que seu pai não o engolisse. Poseidon chegou a ser entregue a uma das Oceanides para ser criado, mas Chronos descobriu, e o engoliu. Assim que foi libertado por seu irmão mais novo, Poseidon engajou na luta armado com o Tridente que os Ciclopes fizeram para ele. Com a arma, Poseidon podia comandar os ventos e a terra, fazendo-a tremer. Após a vitória, Poseidon construiu um cercado de bronze ao redor do Tártaro para evitar que os Titãs de lá saíssem. Designado como o dominante dos Mares, Poseidon nunca se comentou com seu reino e sempre desejou mais, sendo o patrono de diversas cidades e muitas vezes entrando em conflito com o utros D euses por isso. O caso mais famoso sendo o de Atenas, não é o único, pois por Argos brigou com Hera, e por Corimo brigou com Helios. Após considerar desposar Tétis, Poseidon casou-se com Anfiritite, que lhe deu muitos filhos, inclusive o seu preferido Tritão. Porém, isso não o impediu de ter muitos outros filhos com outras Deusas e n~ulheres, incluindo sua própria irmã Demeter (Arion e Despoina). Poseidon também é pai do herói Teseu, o matador do Minotauro. Poseidon e Apolo construíram as muralhas de Tróia para o Rei Laomedon. Após a Guerra de Tróia, Poseidon se indispôs com Odisscu, o Campeão de Atena, e
~ __ª""tr'"'a""so""u"'""'e'"'m-d""e""z,_ai....,10..,s..-su_a....,v'"'o""lt""a,.p""a'"'r_a_c""a""s_a..,. ...-..-#\ ~~~~~~~~~~~~~~~~~ J'
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Poseidon foi um dos mais ferrenhos lutadores na Segunda Titanomaquia, e foi sob seu comando que as armadas dos homens conquistaram o golfo central e as ilhas que ficaram conhecidas como o Arquipélago da Fúria. Poseidon perdeu seu filho Tritão nas mãos do Titã Oceanus, porém o filho de Tritão matou o assassino de seu pai c após isso fundou a polis de Odcstrya, que Poseidon defende e preza. Mas uma das grandes frustrações do Deus é que seu domínio sobre os mares no NeoKosmos não é absoluto como era na Grécia. Apenas as águas próximas ao continente estão sob seu comando, e a medida que se avança rumo ao Sul, e ao continente dominado pelas forças de G'Goschih, seu poder din1inui, de forma que os navios dos homens estão a mercê das interpéries e dos monstros marinhos que lá vivem. O mesmo acontece com o mar além das ilhas do Leste e na costa Oeste. Quanto ao Oceano Frio, ao Norte, Poseidon nunca se interessou por ele.
Deus dos Mares e dos Terremotos. Um dos irmãos mais velhos de Zeus, Poseidon criou muitas formas de vida, incluindo os touros, os cavalos, o hipopótamo, o camelo, a girafa e os centauros. Impaciente e cheio de ira, as grandes ondas, as tempestades e os terremotos são normalmente encarados como um reflexo do seu humor. Seu temperamento é na melhor das hipóteses tolerado pelos outros Deuses, mas somente Zeus diz isso em sua frente. A fúria de Poseidon em combate é incomensurável, e ele usa tanto os elementos, quanto seu Tridente, quanto as criaturas marinhas para triunfar.
TV
Filha do Titã Oceanus e Tétis, Tyche é uma Deusa bastante reverenciada pelos mortais, pois é através dela que o auxílio dos outros Deuses é obtido. Pois não dependem o sucesso no amor, na guerra ou no comércio de um pouco de sorte? No entanto, os mortais se mostram receosos, pois Tyche é bastante volúve l. Os mortais apreciam a Tyche generosa que distribui
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presentes e dádivas, mas temem a Tyche cruel e dura, que coloca dificuldades e traz o fracasso consigo. Ambas são duas facetas da mesma Deusa. É por causa de Tyche que os troféus da vitória e os monumentos em homenagem às guerras não devem ser construídos em materiais permanentes, sendo folhas de oliveira por exemplo o prêmio pela conquista de uma prova nas Olimpíadas. Pois a benção de Tyche é perene, e não se pode contar com ela para sempre. Do mesmo modo, erigir monumentos que lembrem as guerra passadas há muito não são bons, pois nunca se sabe quando a sorte vai mudar e o antigo inimigo pode passar a ser um aliado, e talvez uma lembrança permanente da inimizade passada afrouxem os laços dessa nova relação. Normalmente, memoriais de batalhas são construídos em madeira, e logo queimados em sacrifício aos Deuses (como seria o destino do Cavalo de Tróia, não fosse ele um plano de invasão ao invés) Tyche é a Deusa da Fortuna, e conseguiu seu lugar ao lado dos Deuses Olímpicos por ajudar nas batalhas contra os Titãs. Sacrifícios e preces a Tyche são muito comuns, pois a maior parte das pessoas procura seu favor a todos os momentos. No combate, Tyche deixa que seus inimigos se arruinem por si mesmos, sofrendo reveses da sorte.
Símbolo: Uma águia portando um relâmpago. Adoradores: Sacerdotes devotados a Zeus devem manter seus templos grandiosos, e frequentemente se envolvem com regentes e com a nobreza. É costume que os jogos devotados aos Deuses em cada cidade sejam organizados pelos sacerdotes de Zeus. Os Campeões de Zeus são relativamente poucos mas extremamente respeitados em todos os lugares, pois seus atos são como extensões da mão do Trovejante no mundo mortal. O julgamento de um Campeão de Zeus tem a mesma força do de um rei. Domínios (D20): Ar, Conhecimento, Força, Ordem
Filho dos Titãs Chronos e Rhea, Zeus é o líder dos Deuses Olímpicos, o mais poderoso, justo e sábio, que zela pelos bons suplicantes (sendo o Zeus Protetor) e fulmina os maus (sendo o Zeus Trovejante). Foi profetizado que Chronos seria deposto por um de seus filhos, e para evitar tal sina o Titã engolia suas crias com a Titãnide Rhea. Mas o último filho do casal não foi engolido, pois Rhea deu ao marido uma pedra ao invés do bebê. Zeus foi criado em Creta, amamentado com leite de cabra por Ninfas e protegido pelas Coribantes. Zeus cresceu e treinou em Creta, aprimorando suas habilidades de combate e seus poderes em segredo. Em sua juventude ele conheceu Metis, e com ela conspirou para destronar seu pai. Com a ajuda de Metis, conseguiu dar ao pai uma poção que fez com que vomitasse os filhos engolidos. Estes filhos, junto com Zeus
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sendo os Chronides, se reagruparam e conduziram a primeira guerra entre
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mulher que venha a chamar a sua atenção, para desgosto de sua mulher, Hera, e cosnuna brincar com as vidas dos mortais apenas para a diversão de seus pares. Deus do Trovão e do Relâmpago, das Tempestades, do Firmamento, da Nobreza. Sua arma é um relâmpago, que reaparece sempre que é arremessado. Em combate, sempre que o lchor de Zeus é derramado, se transforma em algum monstro (definido pelo mestre) assim que toca o solo.
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"Para aqueles q11e tem medo, todos os arbustos farfalham" - Sófocles
Quando da vinda dos Deuses Olímpicos para o NeoKosmos, estes trouxeram consigo as criaturas mitológicas que habitavam e assombravam a Grécia. E mbora seres como as Harpias sejam as mesmas que estavam presentes na Grécia, muitas dessas criaturas não vieram em vida, mas sim como parte do exército de sombras de Hades. Assim, criaturas que já haviam sido mortas a tempos como a Hydra e a Khimaita puderam lutar ao lado dos gregos (ou, no mínimo, foram "soltos" sobre os inimigos para causar o maior número de baixas possível). Muitas dessas criaturas tiveram a segunda chance em vida para originar descendentes, ou conseguiram se livrar das amarras da morte e até hoje permanecem livres pelo NeoKosmos, aterrorizando as paragens e apresentandose como um desafio para os heróis do povo grego.
<~M~éT~
Esse tipo de serpente costuma ser muito mais agressiva que as variações normais, atacando sem provocação, e por vezes emboscando su as vítimas, ateando os mais fracos em momentos oportunos. Uma tática preferida é perseguir suas vítimas e aguarelar até que estejam dormindo para emão atacar atacar de surp resa. Constrição (Ext) Em uma teste de agarrar de sucesso a Amphisbaena faz 1cl6+ 3 pontos de dano ao oponente. Veneno (Ext) Cada uma das cabeças da Amphisbaena tem um a mor dida venenosa, que faz dano inicial e secundário de ld6 de Con, com teste de resistência de Fortitucle (CD 12). l>é~M~N
A Amphisbaena é uma grande serpente, com duas cabeças, sendo uma das cabeças no local comum das serpentes normais e a segunda, na cauda. As duas cabeças têm ações ind ependentes, porém agem em conjunto. Seu veneno pode chegar a ser mortal se inoculado, e o tamanho da serpente (3 a S metros quando adulta) permite que ela ataque uma criatura de tamanho humano por constrição. As lendas dizem que as Amphisbaenas são ·criações de Éris, sendo enviadas pela deusa como esp iãs ou assassinas, e que aonde alguma dessas criaturas é encontrada algum ato de traição aconteceu ou está por acontecer.
Amphisbainai Aberração (Grande), Dados de Vida: 4d8+12 (30PV), Iniciativa: +7, Deslocamento: 6m, escalar 6m, natação 6m, CA: 17 (-1 tamanho, + 3 Des, +5 natural), Toque 12, Surpresa 14, Ataque Básico / Agarrar: + 3 / + 7, Ataques: Mordida + 4 Corpo a corpo (1d6+3 mais veneno), Ataque total: 2 mordidas +4 Corpo a corpo (1d6+ 3 mais veneno), Espaço/Alcance: 3m/1,5m, Ataques Especiais: Constrição ld6+3, Veneno, Q u alidades Especiais: Faro, Visão de vulto 18m, Testes de Resistência: For +6, Ref +6, Von +S, Habilidades: For 16, D es 16, Con 16, lnt 10, Sab 12, Car 6, Pericias: Equilib rio +11, E scalar +11, Esconder-se +8, Ouvir +7, Observar+ 7, N atação +8, Talentos: Iniciativa Aprimorada, Acuidade com arma, Terreno/ Clima:Qualquer/ temperado, Organização: Solitária, Nível de desafio: 4, Tesouro: Nenhum, Tendência: Neutro, Progressão: -
CON 14-18, FR 14-1 8, DEX O, AGI 14-18, IN T 10, WILL 10, CAR 6, PER 12-16 #Ataques [2), IP 5 (pele), PVs 30-35 Picada 60/0 dano 1d3 veneno 2d6 Esmagamento 50/0 dano 1d6+5 por rodada.
Estátuas metálicas de animais, homens e monstros, criadas por Hefesto ou p or algum mestre artesão, e animado p ela vontade divina ou pelo poder da magia. Características de construto: Um construto é imune a m agias e efeitos que afetam a mente, veneno, sono, paralisia, atordoamento, doença, efeitos necromân ticos, e quaisquer efeitos que requeiram um teste de resistência de Fortitude, exceto por aqueles que afetam objetos. Além disso, a criatura não é afetada por acertos críticos, dano de subjugação, dano em habilidades, dreno de habilidades e dreno ele energia. Um construto não sofre efeitos adversos por sofrer dano massivo, e ao atingir O pontos de vicia é considerado destruído.
Um par de automatoi em forma de cavalo, construídos em bronze por Hefesto para puxarem as b igas de seus filhos gêmeos, os Kabeiroi. Atacavam seus inimigos com suas patas metálicas e com seu hálito de fogo. O s Hippoi Kabeiroi medem mais de 2 metros a altura dos ombros, e quase 4 metros do focinho à cauda. Apesar de não serem naturalmente agressivos, atacam com ferocidade se ordenados por seus mestres.
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Hippos Kabeiros Construto (Enorme), Dados de Vida: 10d10+40 (95PV), Iniciativa: -2, Deslocamento: 18m, CA: 20 (-2 tamanho, +12 natural), toque 8, parado 20, Ataque Básico/Agarrar: +10/+2, Ataques: Casco +10 Corpo a corpo (2d8+10), Ataque total: 2 cascos +10 Corpo a corpo (2d8+10), Espaço/Alcance: 4,5 m/3m, Ataques E speciais: Sopro de fogo, atropelamento 2d8+10, Qualidades especiais: Características de construto, resistência a magia 20, visão de vulto 18m, visão no escuro 18m, resistência a dano 5/-, Testes de Resistência: For +4, Ref +3, Von +4, Habilidades: For 24, D es 10, Con - , Int - , Sab 12, Car 9, Perícias: - , Talentos: - , Terreno/ Clima: Qualquer/ qualquer, Organização: Par, Nível de desafio: 9, Tesouro: Nenhum, Tendência: Neutro, Progressão: <~M~AT~
Sempre que possível, os Hippoi Kabeiroi iniciam o combate com um sopro de fogo, enquanto empinam seus corpos para um ataque total com seus cascos. Sopro (Sob) Um jato de fogo de 6m comprimemo e 1,5m de diâmetro, utilizável uma vez por turno. Cada sopro causa 4d6 de dano. Um teste de resistência de Reflexos (CD 15) reduz o dano pela metade. Atropelamento (Ext) Um teste de resistência de Reflexos (CD 19) reduz o dano de atropelamento pela metade. l>A~M~N
CON 30-32, FR 20-26, DEX 3, AGI 10, INT -, WILL -, CAR 9, PER 20-26 # Ataques [3], IP 6 (bronze), PVs 80-90 Cascos 60/0 dano 2d6+10 Sopro de fogo (1 vez a cada 10 rodadas) dano 2d6+ 10 Atropelamento dano 3d6+10 K~Y~AI Kl-l~YS~AI
Estátuas animadas de belas donzelas forjadas em ouro pelo Deus Hefesto, para servi-lo em sua morada e para cantar em suas noites. As primeiras Kourai K.hryseai foram construídas para o templo de Apolo, em Delfos. As Kourai Khryseai ser vem como sentinelas incidentais, por permanecerem imóveis aguardando comandos, e serem capazes de relatar o que ocorreu em sua presença se inquiridas a respeito. I>~<>
Kouras Khryseas Construto (Médio), Dados de Vida: 3d10 , (16PV), Iniciativa: O, Deslocamento: 12m, CA: 23 (+12 natural, +1 Des), Toque 11, Surpresa 23, Ataque Básico / Agarrar: + 1/+2, Ataques: Punho +1 Corpo a co
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Corpo a corpo (1d6+ 1), Espaço/ Alcance; 1,5 m / 1,5m, Ataques Especiais : - , Qualidades especiais: Características de construto, resistência a magia 14, visão de vulto 18m, visão no escuro 18m, resistência a dano 5/-, Testes de Resistência: For + 1, Ref +1, Von +O, Habilidades: For 12, Des 12, Con - , Int - , Sab 12, Car 14, Perícias: - , Talentos: - , Terreno/Clima: Qualquer/ qualyuer, Organização: Solitário ou grupo, Nível de desafio: 3, Tesouro: Nenhum, Tendência : Neutro, Progressão: <~MBAT~
As Kourai Khryseai são combatentes fracas, e são normalmente orientadas a tentar localizar seu mestre para avisá-lo sobre intrusos. Se acuadas atacam com seus punhos, ou com urensílios que estejam próximos. ~A~M~N
CO l 10-14, FR 10-14, D EX 10-14, AGI 14-20, INT 18-24, WlLL 20-24, CAR 20-24, PER 14-16 #Ataques [1], IP 4 (bronze), PVs 30-50 Punhos 30/30 dano: ld3+2 KMAL!~S
Estátua gigante, do tamanho de 4 homens, forjada em prata pelo mestre artesão de Calimia, Arykel, e animada por um mago Keroni sob contrato. O colosso foi dado ao sumo sacerdote de Pyleos como presente pelo sepultamento do filho de Arykel, o guerreiro errante Khalion. O construto hoje ornamenta a praça central de Pyleos, como uma estátua normal, servindo como uma arma de defesa posicionada dentro ela polis no caso de algum ataque surpresa.
Khalios Construto (Enorme), Dados de Vida: 42d10+40 (270PV), Iniciativa: -2, Deslocamento: 6m, CA: 29 (-2 tamanho, -1 Des, +22 natural), Toque 7, Surpresa 29, Ataque Básico / Agar rar: + 31/+52, Ataques: Punho + 42 Corpo a corpo (4d18 +1 4), Ataque total; 2 punhos +42 Corpo a corpo (4d8+14), Espaço/Alcance: 4,5 m/ 4,Sm, Ataques Especiais: - , Qualidades especiais: Características de constn1ro, resistência a magia 25, visão de vulto 18m, visão no escuro 18m, resistência a dano 10/-, Tesles de Resistência: For +14, Ref +12, Von +14, Habilidades: For 38, D es 8, Con - , Int - , Sab 12, Car 9,. Perícias: - , Talentos: - , Terren o/Clima: Qualquer/qualquer, Organização: único, Nível de desafio: 16, Tesouro: Nenhum, Tendênci a: Neutro, P rogressão: -
l>A~M~N
CON 58, FR 58, DEX 10, AGI 16,
INT O, \V'ILL O, CAR O, PER 24 #Ataques [1], IP 10 (prata), PVs 160 Golpes 150/ 150 dano 3d10+16 Visão no Escuro (1Sm)
O basiliskoi é uma serpente que se locomove sobre oito patas, com protuberâncias como as de um crocodilo em seu dorso e que atinge em seu estado adulto o tamanho equivalente ao de um grande lobo, chegando a quase dois metros de comprimento de corpo, além de uma cauda que pode chegar a medir até um metro e meio. As criaturas preferem fazer seus ninhos em regiões roch osas, utilizando-se de cavernas ou outras formações rochosas naturais. Seu corpo é escuro e seu couro se confunde com as rochas do cenário, parecendo ser recoberto por fragmentos de pedra derretida, destacando-se uma marca branca em sua cabeça, q ue dizem ser a marca de queimadura que Hephaestos deixou na cabeça do pai de todos os Basiliskoi, quando este se esgueirou no salão da forja ele Hephaestos. Seu hálito é de um calor escruciante, mas sem emanar chamas, e destrói vegetação e pode danificar metal ou até rocha, Sua pele além de ser muito quente ao toque, é recoberta por uma substância viscosa e venenosa. Mais potente que seu visco é o sangue do Basiliskos, que pode matar uma criatura muitas vezes maior com o mero contato. A crendice popular diz que os Basiliskoi se alimentam de metal derretido, pois frequentemente eles são avístados próximos a forjas e fornos, quando se aproximam de povoados humanos.
Basiliskos Besta Mágica (Médio), Dados de Vida: 6d10+18 (51PV), Iniciativa: + 1, Deslocamento: 6m, CA: 25 (+1 Des, +14 natural), Toque 11, Surpresa 25, Ataque Básico / Agarrar: +6/ +8, Ataques: Mordida +9 Corpo a corpo (1d8+4), Ataque total: Mordida + 9 Corpo a corpo (1d8+4), Espaço/Alcance: 1,5m/ 1,5m, Ataques Especiais: Sopro de calor, Visgo venenoso, Qualidades especiais: Faro, Visão de vulto 1 Sm, Visão no escuro 18m, Resistência a fogo 10, Redução de dano 5/magica, Testes d e Resistência: For + 10, Ref +6, Von +3, Habilidades: For 16, Des 12, Con 16, Int 6, Sab 12, Car 10, Perícias: Esconder-se +2, Ouvir +7, Observar + 7, Talentos: Prontidão, Luta às Cegas, Grande Fortitu
-~--Gt---Gt.........Gt-~-:Gt_Gt_Gt_~_:Gt_Gt_Gt_~_:_Gt_Gt_Gt_ll' ~
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<~M~!T~
Os Basiliskoi são criaturas de baixo metabolismo, permanecendo a maior parte de seu tempo em repouso. CON 10-14, PR 12-16, DEX 6, AGI 6-8, Quando são atacados se posicionam defensivamente, INT 1, \'\IILL 1, CAR 6, PER 12-14 utilizando seu sopro ou se beneficiando de seu veneno, só #Ataques [1], IP 6 (pele), PVs 20-30 mordendo se seu inimigo se aproximar demasiadamente Mordida 50/0 dano 2d6+5 por conta própria. Sopro de calor (1 vez a cada 5 turnos) Após matar sua vítima os Basiliskoi a devoram inteirn dano 2d6 de dano e passam um longo tempo em repouso para fazer a digestão. Visgo Venenoso, o couro da criatura é recoberto Quando passa muito tempo sem se alimentar, tende a por um visgo venenoso, que, em contato com a pele procurar fontes de calor. causa 1D3 pontos de dano. Sopro de calor (Sob) Um cone de ar superaquecido, com 3m de comprimento que pode ser usado uma vez a cada 5 rodadas, causando 5d6 pontos de dano a todos na área. Esse dano pode ser resistido com resistência a fogo, Os bestiais ou, como são chamados pelos gregos, ou com teste de resistência de Fortitude (CD 16) para Andros-kitnoi, são uma raça natural do NeoKosmos. Não metade do dano. se sabe ao cerro quem os criou, lendas dizem que eles foram Visgo venenoso (Ext) Qualquer ataque desarmado os primeiros a serem criados, antes mesmo dos D euses, sem proteção ao contato (manoplas, armadura, roupas Norni e G'Goschih. Alguns acreditam que eles são homens grossas, etc) ou qualquer mordida na criatura causa contato que foram deformados quando abraçaram a causa do Deus com o visgo venenoso que recobre seu couro. Substância negro, G'Goschih. Uma coisa é certa, eles são criaturas tóxica de ação por contato; teste de resistência de Fortit:ude acintosas, causam o mal por puro prazer. Eles sempre foram (CD 10); dano inicial e secundário ld6 pontos de dano a massa de manobra dos exércitos inimig os dos cemponrr;o de con,riruiçõo. ~ Olímpicos, liderados pelos Zoi Mavro1, na
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Segunda Titanomaquia. Hoje eles não são mais uma ameaça à civilização, pois estão espalhados e desorganizados, fruto
da derrota que softetam há 450 anos. Eles se ar ranjam em tribos pequenas de vinte a cem integrantes, formados por apenas algumas famílias e habitam qualquer lugar onde possam viver sem serem perseguidos pelas forças gregas. Os locais o nde mais há concentração dessa raça é nas planícies do Leste, onde estão em constante guerra com os centauros e as Setídanes, e além das Colinas das Sombras, onde sobrevivem sem serem importunados pelos gregos, porém sempre estão batalhando entre si, uma tribo contra a outra. Indícios contam que eles estão se reorganizando, sob a liderança dos Zoi Mavroi novamente, como era na Segunda Titanomaquia, mas isso ainda não foi confirmado. Os gregos sabem que essa mobilização pode acabar em uma guerra de grandes proporções. As tribos respeitam a hierarquia do mais forte, ou seja, o mais forte é o líder, podendo sempre ser desafiado por qualquer outro integrante da tribo para um duelo até a morte, onde o vencedor ganha o direito de comando. Muitas vezes acontece de besáais que estão insatisfeiros com seu Jider e não tem coragem de desafiá-lo abandonarem o grupo e fundarem uma nova tribo, essa manobra é um tanto complicada, pois o líder da tribo original normalmente caça os refugiados e comanda o exterrrún.io de todos para dar o exemplo.
l>.2<> Bestial / Andros-kitnos Humanóide (Médio), Dados de Vida: ld8+2 (7PV), Iniciativa: + 1, Deslocamento: 9m, CA: 13 (+1 D es, +2 peles pesadas de arumais), Toque 11, Surpresa 12, Ataque Básico /Agarrar: + 1/+4, Ataques: Ropalo gigante +4 Corpo a corpo (ld18+4/x3) ou Kontos +2 à distância (1d8+3/ x3), Ataque total: Ropalo gigante +4 Corpo a corpo (l d18+4/ x3) ou Kontos + 2 à distância (1d8+ 3/x3), Espaço/Alcance: 1,5 m/1,Sm, Ataques Especiais: - , Qualidades especiais: Visão de vulto 18m, visão no escuro 18m, Faro, Testes de Resistência: For +4, Ref +1, Von 1, Habilidades: For 17, Des 13, Con 15, lnt 8, Sab 9, Car 6, Perícias: Ouvir +1, Observar +1, Talentos: Pronádão ou Grande Forátude ou Resistência, Ter reno/Clima: Qualquer/qualquer, Organização: Gangue (2-8), bando (12-30 mais 4 subchefes de 2 DV, mais um chefe de 3 e um líder de 3 a 6 DV) ou tribo (30-100 mais 1 subchefe de 3 DV para cada 10 adultos combatentes no bando, mais 5 chefes de 5 DV, mais 3 lideres de 7 DV, mais 150% do total tle combatentes em não combatentes), Nível de desafio: 1/2, Tesouro: Padrão, Tendência: Neutro, Progressão: 1-10 DV (médio). l>á~M~N
CON 8-15, FR 8-18, DEX 8-12, AGT 8-15, INT 5-8, WILL 5-8, CAR 5-8, PER 8-12 #Ataques [1], IP 1-3 (armadura), PVs 8-10 Clava 40/30 dano 1d6
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Cyclope Gigante (Grande), Dados de Vida: 13d8+78 (136PV), Iniciativa: +1, Deslocamento: 12m, CA: 22 (+1 D es, -1 tamanho, +12 natural), Toque 10, Surpresa 22, Ataque Básico / Agarrar: + 13/+21, Ataques: Ropalo gigante (Enorme) +21 Corpo a corpo (2d6+13) ou soco +21 corpo a corpo (1d8+13) o u Pedra +10 à distância (2d6+13), Ataque total: Ropalo gigante (Enorme) +21 / +16 Corpo a corpo (2d6+13) ou Pedra +10 à distância (2d6 + 13), Espaço/ Alcance: 1,5 m /3m, Ataques Especiais: Arremesso de pedra, Pisoteamento, Qualidades especiais: Visão de vulto 18m, Agarrar pedra, Testes de Resistência: For + 14, Ref +5, Von +4, Habilidades: For 36, Des 13, Con 23, lnt 7, Sab 11, Car 7, Perícias: Intimidar + 4, Ouvir + 2, O bservar +2, Talentos: Ataque Poderoso, Trespassar, Trespassar aprimorado, Terreno/Clima: Qualquer/ qualquer, Organização: Solitário ou bando (28), Nível de desafio: 11, Tesouro: Padrão, Tendência: Neutro, Progressão: - . ~A~~N
CON 28-38, FR 28-38, DEX 5-10, AGI 6-10, INT 8-10, WILL 8-10, CAR 3-6, PER 8-12 #Ataques [1], IP 2 (pele), PVs 30-45 Clava 85/65 dano 3d6+bônus
<~M~AT~
Pisoteamento (Ext) Como ação, o Cyclope pode pisotear oponenres que sejam pelo nienosuma categoria de tamanho menores do que eles. Esse ataque faz 2d8+19 pontos de dano. Um oponente pisoteado pode tentar fazer um ataque de oportunidade com penalidade de -4 ou um teste de resistência de Reflexos (CD29) para sofrer apenas metade do dano. Arremesso de Pedra (Ext) Um Cyclope pode arremessar pedras que pesem até 25 quilos ou objetos de mesmo peso até a categoria de tamanho grande.
Criaturas que deram origem aos mitos dos dragões. De origem reptiliana, resguardam muitas similaridades com lagartos e serpentes em sua aparência. Temidos por ~eu tamanho e voracidade, essas criaturas são predadores que se encontram no topo da cadei..'l alimentar na região que habitam, e costumam afetar sensivelmente o comportamento de todas as criaturas que vivem em seu território. C onforme envelh ec em adqu ire m um grau d e in teligência além do instinto animal, permitindo que compreendam os hábitos e até a linguagem dos humanos e humanóides, tornando-se assim predadores ainda mais formidáveis. Existem relatos de Drakônes que se ulilizam de objetos encantados para se comunicar, atacar ou se
d'fenda do >
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Categoria
Idade
Filhote
o- 5
Muito jovem
6 - 15
Jovem
16 - 25
Jovem adulto
26 - 50
A
51 - 100
Adulto maduro
101 - 200
Velho
201 - 400
Muiw velho
401 - 700
Ancião
701 - 1000+
Categorias de idade de Drakônes
Gigantescos lagartos-serpentes, que segundo relatos antigos são provenientes da região conhecida pelos povos gregos como E tiópia. Quando adultos se tornam tão g randes que precisam se alimentar de vários animais do porte de uma ovelha. Seu corpo é alongado como o de uma serpente, mas com a região central expandida e com protuberâncias ósseas mescladas às escamas de seu dorso c.1ue vão ficando cada vez mais proeminentes com o passar dos anos. Sua coloração é apropriada para a camuflagem em seu habirar natural, sendo mais clara nos indivíduos mais jovens e escurecendo lentamente com o envelhecimento. A criatura se locomove com o auxílio de quatro patas, mas sua anatomia aópica faz com que rasteje a maior parte do tempo. Sua cauda é longa e sinuosa, porém revestida co mas mesmas escamas do dorso. Habitam regiões semi áridas e criam lares em cavernas ou tocas arenosas. Trazidos por Hades ao NeoKosmos para combater ao seu lado, alguns pares sobreviveram à segunda Titanomaquia e se espalharam pelas regiões mais quentes e secas. A procriação da criatura é rara, ocorrendo apenas uma vez em cada período de 1 O a 50 anos. Após o acasalamento o casal permanece unido durante os 6 a 9 meses de gestação. Assim que a fêmea expele os seus ovos (geralmente de 2 a 5), o macho passa a ter um período mais ativo, que dura cerca de 3 meses. Nesse ponto os ovos chocam e a fêmea abandona o ninho, deixando os filhotes para serem cuidados pelo macho.
Dragão (Variável), Terreno /Clima: Rochoso ou arenoso/arido, Organização: Solitária, casal ou fam ília, Nível de desafio: Filhote 3; Muito jovem 4;Jovem 5;Jovem adulto 6; Adulto 8; Adulto maduro 10; Velho 12; Muito Velho 15; Ancião 18, Tesouro: Padrão, Tendência: Neutro, Progressão: I'ilhote 4-5 D V; Muito jovem 7-8 D V;Jovem 10-11 DV;Jovem adulto 13-14 DV;Adulto 16-17 DV;Adulto maduro 19-20 DV; Velho 22-23 DV; Muito Velho 25-26 DV; Ancião 28+ DV. ~
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CON 40-60, FR 40-60, DEX 14-18, AGI 18-32, INT 16-20, WlLL 16-20, CAR 12-18, PER 24-30 #Atagues [4], IP 9 (escamas), PVs 50-65 (+PI-I) Mordida 85/0 dano 2d6+8 Garras x2 85/80 dano 2d10+11 dano 3d6+11 Cauda 80/10 <~M~AT!
O Drakônes Aithiopikoi é um oponente traiçoeiro, preferindo permanecer oculto sob a areia ou camuflado entre as rochas até que sua vítima se aproxime ao alcance de seu sopro venenoso. Sopro Venenoso (Sob) Substância ácida e venenosa, causando o dano listado na tabela apenas a tecidos orgânicos, além de agir como veneno de contato, cusando dano inicial e secundário de 1d6 de Destreza, com teste de resistência de Fortitude conforme listado na tabela. Veneno (Ext) Mordida venenosa, que faz dano inicial e secundário de ld6 de Constituição, com teste de resistência de Fortitude conforme listado na tabela.
Percepção Não-Visual (Ext) Mesmo que o Drakônes não consiga ver seus oponentes, guaisguer criaturas que se aproximem a uma distância menor que 1 Sm são automaticamente percebidas e localizadas, através de faro audição e percepção de vibrações. Imitar sons (Ext) O Drakônes consegue imít.'l! sons emitidos por outras criaturas, inclusive vozes de humanos e humanóides. Criaturas que ouvem a imitação precisam passar em um teste de resistência de Vontade com CD de 5 vezes a categoria de idade do Drakônes (rilhote CDS, Muito jovem CD10,Jovem CD15 e assim por diante) para perceber a farsa. Resistência a dano/Metal (Ext) A couraça do Drakônes se torna tão espessa com o passar dos anos que desenvolve uma resistência natural a materiais mais frageis que o metal, como madeira, pedra e osso, protejendo a criatura contra arrnas mais primitivas e ataques naturais de outras criaturas. Ptesença assustadora (Ext) Só é efetiva se o Drakônes estiver sendo visto pela criatura. 30m de raio, 15 DV ou menos, teste de resistência de Vontade com CD20 nega os efeitos.
Tamanho
Mordida
2 Garras
Cauda
Espaço / Alcance
Linha
Cone
l-Iiúdo
ld4
ld3
ld3
lm/lm
9m
4,Sm
Pequeno
1d6
ld4
1d4
l ,5m/1,5m
12111
6m
ld6
1,5m/1,5m
18m
9m
24m
12111
1
Médio
1d8
ld6
Gr:inde
2d6
1d8
ld8
3m/3m
Enorme
2d8
2d6
2d6
4,5m/4,5m
30m
·1sm
Gigante
3d6
2d8
2d8
6m/6m
36m
18m
Colossal
3d8
3d6
3d6
9m/9m
42m
21m
Características de Drakônes (d20)
Filhote
Mi.
3d12+3 (22)
11
10
13
3
11
6
+3/ -5
+5
+4
+3
+3
1d6 (12)
Muito jovem
Pe.
6d12+6 (45)
13
10
13
4
11
6
+6/+3
+8
+6
+5
+5
2d6 (14)
Jovem
Mé.
9d12+18 (76)
15
10
15
5
11
7
+9/+11
+1 1
+8
+6
+6
3d6 (16)
J ovem adulto
Mé.
l 2dl 2+24 (102)
17
10
15
6
11
8
+12/+15
+15
+10
+8
+8
4d6 (18)
Adulto
Gr.
1Sdl2+45 (142)
19
10
17
7
11
9
+15/+23
+18
+12
+9
+9
5d6 (20)
Adulto maduro
Gr.
18d12+72 (189)
23
10
19
9
11
11
+18/+28
+23
+15 +11
+11
6d6 (23)
Velho
En.
21d12 +105 (241)
27
10
21
11
13
13
+21/ +37
+27
+ 17 +12 + 13
7d6 (25)
.Muito velho
Gi.
24d12+120 (276)
29
10
21
13
13
15
+24/ +41
+31
+19 + 14
~15
8d6 (27)
Ancifo
Co.
27d12+162 (337)
31
10
23
15
15
17
+27/ +45
+35
+21
l-17
9cl6 (29)
~
15
Características de Drakónes (d20) '
Categoria
Mordida
Cauda
Garras
Bafo venenoso_
Filhote
10/0 - 1d6 dano
10/0 - 1d6+2
10/5 - 1d6+2 dano
-- - -
Muito jovem
20/0 - 1d6+2 dano
20/0 - ld6+4 dano
20/10 - ld6+4 dano
--- -
Jove1n
30/0 - 1d6+4 dano
30/0 - 1d6+6 dano
30/15 - ld6+ 6 Janu
(1 VC7./dia) 4J6+4 dano
Jovem adulto
40/0 - 1d6+6 dano
40/0 - 2d6+4 dano
40/25 - 2
(2 vezes/dia) 5
1\
50/0 - 2d6+2 dano
50/ 0 - 2d6+6 dano
50/ 35 - 2d6+4 dano
(3 vezes/dia) 6cl6+6 dano
Adulto maduro
60/0 - 2d6+4 dano
60/ 0 - 3d6+4 dano
60/ 45 - 3d6+4 dano
(4 ,·ezes/dia) 7d6 + 7 dano
Velho
70/0 - 2d6+6 dano
70/ 0 - 3d6+6 dano
70/55 - 3d6+6 dano
l.Vfuiro velho
80/0 - 3d6+2 dano
80/0 - 3d6+8 dano
80/65 - 3d6+8 dano
Ancião
90/0 - 3d6+4 dano
90/0 - 3d6+1O dano
90/75 - 3d6+10 dano
(5
ve~e~/ dia)
8d6+8
dano ( 6 vezes/clia) 9cl6+8
(7 vezes/dia) l0d6+10 dano
Ct1raclerísticas de Dmkónes (Daemon) 127
Idade
Filhote
Deslocamento
Habilidades
Iniciativa
CA
+O
14 (+2 tamanho, +2 natural) Toque 12, Surpresa 14
Veneno (CD 10) Percepção não-visual
91n, Cavar 1,Sm
Nadar 9rn
Especiais (cum.)
Muito jovem
12m, Cavar 1,Sm Nadar 9m
+O
15 (+1 tamanho, +4 natural) Toque 11, Surpresa 15
Resistência a fogo 5 Veneno (CD 11)
Jovem
1Sm, Cavar 3m Nadar 9rn
+O
16 (+6 natural) Toque 10, Surpresa 16
Imitar sons Veneno (CD 12)
Jovem adulto
18m, Cavar 3m Nadar 12m
+O
19 (+9 natural) Toque 1 O, Surpresa l 9
Resistência a fogo 1O Veneno (CD 13)
Adulto
18m, Cavar 3m Nadar 12m
+O
21 (-1 tamanho, +12 natural) Toque 9, Surpresa 21
RD 5/ metal Veneno (CD 14)
+O
24 (-1 tamanho, + 15 natural) Toque 9, Su1presa 24
Presença assustadora (CD 25) Veneno (CD 15)
18m, Cavar 4,5m Nadar 9rn
+O
26 (-2 tamanho, +18 natural) Toque 8, Surpresa 26
RD 10/mctal, Prcs. Ass. (CD 27) Veneno (CD 16)
Muito Velho
l8m, Cavar 4,5m Nadar 9m
+O
30 (-2 tamanho, +22 natural) Toque 8, Surpresa 30
Resist. fogo 15, Pres. Ass. (CD 29) Veneno (CD 17)
Ancião
18m, Cavar 4,Sm Nadar 9m
+O
34 (-2 tamanho, +26 natural) Toque 8, Surpresa 34
RD 15 / metal, Pres. Ass. (CD 31) Veneno (CD 18)
Adulto maduro
Velho
l8m, Cavar 3m
Nadar 12m
,
Perícias: Com o passar dos anos os Drakônes Aithiopikoi costumam desenvolver as perícias de Escalar, Esconder-se, Ouvir, Observar, Natação, Sobrevivência, Furtividade e Falar Língua. Talentos: Talentos que são comumente desenvolvidos por Drakônes Aithiopikoi são Prontidão, Iniciativa Aprimorada, Foco em Arma (mordida), Ataque Poderoso e Especialização.
São cadáveres animados por influência d e magia arcana ou divina. Esqueletos não guardam um traço sequer da alma que habitava aquele corpo, pois as sombras dos mortos são propriedade de H ades . Conjuradores e Sacerdotes (particularmente os de Hades) costumam se valer do auxílio destes servos macabros. Ossos animados também podem ser encontrados em locais onde grandes batalhas da Segunda Titanomaquia foram travadas, pois o solo ficou impregnado com o poder divino dos Deuses que lá lutaram, e alguns dos homens que caíram e não tiveram seus corpos recuperados por amigos ou parentes se transformaram para sempre nestas criaturas.
Características de Drakônes (d20) +2 Narural, +1 aspidiske), Toque 11, Surpresa 13 ou CA 17 (+ 1 D es, +5 hêrrúthoorakion, + 1 aspidiskê), Toque 11, Surpresa 16, Ataque Básico/ Agarrar: +O/+1, Ataques: Xiphidion + 1 Corpo a corpo (1d6+1/19-20) ou Garra +1 Corpo a c01po (ld4+ 1), Ataque total: Xiphidion +1 Corpo acorpo (ld6+ 1/19-20) ou 2 Garras +1 Corpo a corpo (1d4+1), Espaço/Alcance: 1,5 m/ 1,5m, Ataques Especiais: - , Qualidades especiais: Visão de vulto 18m, Redução de dano 5/atmas de contusão, Imunidade a frio, caracteristicas de morto vivo, Testes de Resistência: For +O, Ref +1, Von +2, Habilidades: For 13, Des 13, Con - , Int - , Sab 10, Car 1, Perícias: - , Talentos: Iniciativa Aprimorada, Terreno/Clima: Qualquer/ qualquer, Organização: Qualquer, Nível de desafio: 1/3, Tesouro: Nenhum, Tendência: N eutro, Progressão: - .
~!~M~N
CON 5-8, FR 12-16, DEX 5-8, AGI 5-8, INT 1, WILL 1, CARO, PER 10-12 #Ataques [1], IP O (por armadura), PVs 10-14 Garra 15/30 dano 1d6 ou Arma 40/40 dan o : arma Recebe me tade do dano de ataques perfurantes.
Esqueleto Morto-vivo (Médio), Dados de Vida: ld12 (6P\0,
Initl ' " ' CA 14 (+ 1 D<>,
~
~mmm~mmm~mmm~mmm~ /:-~
'~
~~~~~~~~~~~~~~~~~
<~MJAT~:
Características de morto-vivo: Um morto-vivo como os esqueletos não é afetado por magias que afetam a mente como ilusões e encantamentos, nem por aquelas que se baseiam ou alteram funções corpóreas, exceto aquelas q ue especificamente agem sobre os ossos de uma criatura. Também é imune a Veneno, doenças, paralisia, sono, atordoamento, efeitos necromânticos, e quaisquer efeitos que requeiram um teste de resistência de Fortitude, exceto por aqueles que afetam objetos e possam afetar ossos. Além disso, a criatura não é afetada p or acertos críticos, dano de subjugação, dano em habilidades, dreno de habilidades e. dreno de energia. O esqueleto não sofre efeitos nocivos adicionais por dano massivo, mas é destruído quando seus pontos de vida atingem o zero. Imunidade a frio (Ext) Devido a sua fisiologia (ou falta dela) esqueletos não são afetados pelo frio em qualquer maneira. Resistência a dano: Devido à falta de tecidos e orgãos internos, os esqueletos recebem menos dano de armas perfurantes e cortantes.
Três irmãs, chamadas Aello, Calaeno e Ocypete, todas monstros alados com o torso, a cabeça e os braços de mulheres, recobertas por uma fina penugem, mas com asas, pernas, cauda e garras de aves de rapina. Criadas da união de Thaumas e Elektra, as Harpyiai são as personificações dos furacões e ventos de tempestade, sendo que a rapidez e a inconstância dos ventos são suas características. Elas já foram chamadas de "os cães de caça de Zeus" e as lendas dizem que quando uma pessoa some sem deixar vestígios, que foi levada pelas Harpyiai. Os mortais que já as avistaram dizem que seu vôo é como o próprio vento, que suas penas não podem ser penetradas por flechas ou por magia, que suas garras abrem chagas horrendas, que seu canto enfeitiça os homens e que seu grito apavora todas as criaturas. Os Deuses as usam como um meio de punir mortais, principalmente Hades, que as envia para buscar aqueles que se recusam a morrer.
Con 20, lnt 12, Sab 15, Car 12, Perícias: Blefar +10, Intimidar + 11 , O uvir + 8, Atuação +6, Observar + 7, Talentos: Prontidão, Esquiva, Iniciativa Aprimorada, Terreno/Clima: Qualquer/Qualquer, O rganização: Solitária, par ou trio, Nível de desafio: 7, Tesouro: Padrão, Tendência: Neutro, Progressão: - . ~!~M~H
CON 24-30, FR 20-26, DEX 12-16, AGI 12-16, INT 12-24, \XTILL 12-24, CAR 2-4, PER 16-20 #Ataques [2 ou 1l, IP 2 (pele), PVs 26-36 Garra x2 40/40 dano 1d6+3 ou Flechas 85/0 dano: 1d6+veneno (3d6) Vôo 20m/s Canto Enfeitiçante Grito assustador Praga amaldiçoada <~M~AT~:
Harpia Forasteiro (Médio), Dados de Vida: 7d8+35 (66PV), Iniciativa: +9, Deslocamento: 9m, voar 30m (mediano), CA: 21 (+ 5 Des, +6 natural), Toque 15, Surpresa 16, Ataque Básico/ Agarrar: +12/+12, Ataques : Garra +1 2 Corpo a corpo (ld4), Ataque total: 2 Garras +12 Corpo a corpo (ld4), Espaço/Alcance: 1,Sm/1,Sm, Ataques E speciais: Canto enfeitiçante, Grito assustador, Praga amaldiçoada, Qualidades especiais: Visão de vulto 18m, Cura rápida, Penas refletoras, Desvio de flechas, Imunidade aos vemos, Singrar os ventos, Testes de Resistência: For +6, Rcf + 10, Von +9, Habilidad"' Foc 20, D<> 21,
~~~~~~~~~~~~~~~~~
"
"
"
"
"
As Harpias têm muitas maneiras de sobrepujar seus inimigos, e se utilizam de sua voz estridente para ganhar a vantagem no combate. Quando atacando sozinhas, usam seu canto ou seu grito e rapidamente se aproxima1n sem receio, para com suas temíveis garras espalhar o terror. Quando são enviadas contra criaturas muito poderosas, procuram exercer a cautela e concatenar o uso de seus poderes. Canto enfeitiçante (Sob) Quando qualquer uma das Harpias canta, todas as criaturas numa área de 90 metros precisam fazer um teste de resistência de Vontade com CD 20 para não ficarem enfeitiçadas. Esse canto funciona como uma magia sônica que afeta a mente, com efeito de
~ ~~E=n~f=e=it-::iç=a~r":".~C=r~ia=t=u-::ra=s~q~u=e~p=a=s-::s=a~m~n=o=te=s-::t=e~d":"!'e
I
~"\
~~~~~~~~~~~~~~~~~
resistência estão protegidas contra o canto por um dia. Criaturas enfeitiçadas começam a caminhar na direção da Harpia da maneira mais direta possível, recebendo a chance de um segundo teste de resistência se seu caminho lhe oferecer perigo (como uma bar reira de chamas ou um precipício). As vitimas não conseguem agir de nenhuma maneira que não sejam ações defensivas simples. Quando a criatura enfeitiçada chega a 1,5 m da H arpia, permanece lá, sem oferecer resistência aos ataqi1es do monstro. O efeito co ntinua enquanto a Harpia cantar e perdura por 1 rodada após ela parar de cantar. O contra-canto de um Aedoi pode dar direito a um novo teste de resistência. Grito assustador (Ext) Quando uma das Harpias grita, inspira terror em todas as criaturas em um raio de 6 metros que tenham menos DV ou níveis que elas mesmas. Todas as criaturas afetadas devem fazer um teste de resistência de Vontade com CD 15 um ficarão abaladas até que se afastem da área. Um teste de sucesso imuniza o oponente contra este ataque por um dia. Praga amaldiçoada (Sob) A praga amaldiçoada é uma doença sobrenatural transmitida pelos ferimentos causados pelas garras da Harpias. Para não ser afetado, a vitima dos ataques da Harpia precisa fazer um teste de resistência de Fortitude com CD 16 todas as vezes em que for ferido por uma garra. O período de incubação é de 1 minuto e o dano diário é de 1d6 de Constiruição e ld6 de Carisma. Diferente de doenças normais, a praga amaldiçoada continua agindo até que a vitima chegue a O de Constituição e morra, não podendo ser curada por testes de resistência. Mesmo para a aplicação de curas mágicas, é necessário que o conjurador passe em um teste de Nível com CD 20, ou a magia não afeta a vítima da praga. Para eliminar a praga amaldiçoada, é necessário que a maldição seja quebrada, com a aplicação de uma magia remover maldição (que requer um teste de Nível com CD 20 para funcionar). Após a remoção da maldição, magias de cura passam a funcionar nor malmente, mas não cura natural, permitindo que a vítima tenha a doença e as chagas horríveis que ela provoca extirpadas somente através de curas mágicas. Após a morte de uma criatura pelos efeitos da praga amaldiçoada, seu corpo rapidamente resseca e vira pó, que é levado pelos ventos ao reino de Hades. Cura rápida (Ext) As Harpias recuperam pontos de vida perdidos por qualquer meio a um ritmo de Spv por rodada. Penas refletoras (Sob) As penas das Harpias são encantadas de maneira a protegê-las permanentemente com um efeito de Reverter Magia. Esse efeito não permanece em penas que se desprendem do corpo das Harpias. Desvio de flech as (Ext) As H arpias ganham um bônus de CA de +2 de desvio (Esquiva) contra qualquer ataque a distância sofrido uma rodada em que ela tenha feito uma ação de movimen to. Imu nidade aos ven tos (Sob) Ventos naturais, sobrenaturais ou mágicos n ão afetam as Harpias,
a menos que elas decidam singrá-los (veja abaixo) . Esse efeito se aplica até mesmo contra furacões, ou ataques de vendaval de dementais. Singrar os ventos (Sob) Quando uma Harpia singra os ventos ela recebe um bônus em seu deslocamento de um metro para cada 5 km/h do vento. Essa habilidade só é efetiva em ventos de 30 km/h ou mais rápidos. Ventos contrários não arrapalham os movimentos das Harpias, mas não provêem nenhum bônus.
As hydrai são criaturas gigantescas, de form a reptiliana e de várias cabeças, cujo sangue é um dos venenos mais potentes conhecidos. A primeira hydra era um monstro que aterrorizava a região de Lerna, na mítica Grécia, e foi derrotada pelo lendário Herakles como a segunda tarefa realizada por ordem do Rei Euristeu. Herakles a derrorou com a ajuda de um primo, que cauterizava os pescoços das cabeças que Herakles decepava antes que novas cabeças crescecem. Mas, mesmo derrotada, a hydra ainda provocou a morte de seu algoz, pois uma túnica banhada em seu sangue foi inadvertidamente vestida, o que provocou a agonizante morte do herói. A hydra, cria de Typhon e Echidna, ainda não havia se desenvolvido completamente na época que foi morta por Herakles. Quando da Segunda Titanomaquia, com Hades libertando as sombras de diversas criaturas do Submundo e lhes dando outra chance no mundo dos vivos, o monstro foi usado como arma contra as forças de G'Goschih, mas, incontrolável, fugiu para o Oeste e nunca mais foi vista. Porém, outras criaturas semelhantes, menores e com menos cabeças, foram encontradas ao longo dos séculos, indicando que provavelmente a hydra colocou ovos e teve descendentes.
Hydra Besta Mágica (Enorme), Dados de Vida: 10d10+50 (105PV), Iniciativa: +1, Deslocamento: 6m, nadar 6m, CA: 24 (-2tamanho,+1Des,+15 natural), Toque 9, Surpresa 23, Base Attack/Agarrar: + 1O/+23, Ataques: 5 mordidas + 14 Corpo a corpo (1d10+5), Ataque total: 5 mordidas +14 Corpo a corpo (1d10+5), Espaço/Alcance: 4,5m/ 3m, Ataques Especiais: Veneno, Qualidades especiais: Faro, Visão de vulto 18m, Visão no escuro 18m, Cura rápida 10, Sangue Venenoso, Testes de Resistência: For +12, Ref +8, Von +3, Habilidades: For 21, Des 13, Con 21, Int 3, Sab 11, Car 9, Perícias: Ouvir + 11, Sabedoria + 11, Natação +6, Talentos: Reflexos em combate, Vontade de Ferro, Foco em Arma (mordida), Terreno/Clima: Pantanoso/temperado, Organização: Solitária, Nível de desafio: 7, Tesouro: Padrão, Tendência: Neutro, Progressão: 11-17 DV (enorme).
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~á!M~N
CON 40-46, FR 20-26, D EX 3-6, AGI 10-12, INT 2-4, \VILL 12-14, CARO, PER 16-20 #Ataques [um por cabeça +lJ, IP 5 (pele), PVs 50+10X dano 2d6 e Mordida (X) 50/30 dano: 2d6+11 Garras 40/40 X é o número de cabeças da hidra. Veneno Sangue Venenoso <~M~!T!
Hydrai podem atacar com todas as suas cabeças em um mesmo rodada sem penalidade. Uma hydra pode ser destruída se todas as suas cabeças forem arrancadas, ou se seu corpo for destnúdo. Para arrancar uma cabeça um oponente deve fazer um ataque com uma arma de corte e declarar que está tentando fazer uma decapitação. Este ataque provoca um ataque de oprtunidadc pela H ydra. Cada uma das cabeças de uma Hydra tem um total de 10 pontos
de vida. Dano feito a cada uma das cabeças é aplicado ao total de pontos de vida do corpo. Quando uma cabeça é arrancad a, quase que imediatamente o sangramento é estancado pelas capacidades regenerativas da criatura, e a me.nos que fogo ou acido sejam aplicados ao ferimento que arrancou a cabeça, fazendo pelo menos 5 pontos de dano, d<::ntro de 1d4 rodadas duas novas cabeças crescem no local onde uma foi arrancada. As cabeças extras que nascem com este efeito não aumentam os pontos de vida ela criatura além do seu máximo. Ataques mágicos que fazem dano de fogo ou acido em área ou armas que causam dano de acido ou fogo são especialmente efetivos contra uma hydra. Uma hydra pode ter no máximo 12 cabeças, e após um dia as cabeças extras morrem, deixando a criatura com o número de cabeças que tinha o riginalmente. Se todas as cabeças forem arrancadas e os ferimentos queimados com ácido ou fogo, o corpo entra em um estado comatoso e morre. Dano suficiente para levar os pontos de vida da criatura à zero fazem com que o corpo morra, efetivamente matando as cabeças, mesmo que estas não
tenham sido arrancadas. Com o passar do tempo, uma Hydra vai envelhecendo e novas cabeças crescem, até que ela chegue à maturidade, com 12 cabeças. Cada cabeça adicional aumenta 1 DV no total da criatura. Cura rápida (Ext) A Hydra recupera pontos de vida perdidos por qualquer meio a um ritmo de 1Opv por rodada. Ferimentos causados a cabeças não arrancadas também são curados desta maneira. Veneno (Ext) Cada uma das cabeças da Hydra tem uma mordida venenosa, que faz dano inicial de 1 ponto de Constituição e secundário de 1d8 de Constituição, com teste de resistência de Fortitude (CD: número de cabeças original da hydra x2 + 6). Sangue venenoso (Ext) Qualquer ataque com armas perfurantes ou cortantes na hydra faz com que seu sangue venenoso espirre, trazendo risco ao seu oponente caso este não esteja protegido. Para evitar o contato com o sangue espirrado, é necessário um teste de resistência de Reflexos, com CD 15. Substância extremamente virulenta, se tem sua ação por contato, nescessita de teste de resistência de Fortitude (CD: número de cabeças original da hydra x2 + 4); dano inicial e secundário 1d6 pontos de dano temporário de Constituição. Se injetada ou ingerida; teste de resistência de Fortitude (CD: número de cabeças original da hydra x2 + 6); dano inicial e secundário 2d6 pontos de dano temporário de Constituição. O veneno não perde a potência mesmo se a Hydra for morta, e se devidamente preservado pode continuar a ser mortal durante anos.
Criatura com o corpo similar ao de um gnu, mas com o pescoço ligeiramente mais alongado, e com pequenas presas inferiores proruberantes que habita regiões alagadiças e pantanosas. A formação de seu pescoço e de sua cabeça fazem com que constantemente mantenha sua cabeça baixa, como se estivesse pastando. Apesar de sua fama de agressivo trata-se de uma criatura orúvora que não procura presas ativamente, e que ataca outras criaturas que se aproximam com gases venenosos que exalam em sua respiração. Além disso, seu olhar tem uma qualidade intrigante que é a ruína de muitos animais e homens. Alguns dizem que Éris presenteou o pai de todos os Katôbleponoi com olhos que hipnotizam todos os que cruzam o olhar com a criatura, e todos os seus descendentes herdaram a capacidade.
espec1a1s: Paro, Visão de vulto 18m, Testes de Resistência: For +6, Ref + 3, Von + 5, Habilidades: For 19, Des 13, Con 17, Int 3, Sab 13, Car 9, Pericias: Ouvir +9, Observar + 3, Natação +3, Talentos: Prontidão, Terreno/ Clima: Pantanoso/ temperado, Organização: Solitária ou família, Nível de desafio: 4, Tesouro: Nenhum, Tendência: Neutro, Progressão: 6-12 DV (enorme). l>A~M~N
CON 16-20, PR 18-20, DEX 4-6, AGI 12-16, INT 3, WILL 10-14, CAR 8-1O, PER 16-20 #Ataques [1], IP (Í (pele), PVs 30-40 Chifrada 25/0 dano 1d6+5 Sopro de calor (1 vez a cada 5 turnos) causa 2d6 de dano Atordoamento Hálito Venenoso Olhar Hipnotizante
<~MBAT~
Normalmente os Katôbleponoi são criaturas de movimentos lentos, que passam seu tempo pastando. Quando percebem uma presa em potencial nas redondezas, sejam pequenas criaturas ou animais maiores que eles, procuram se aproximar de maneira a não assustar sua vítima. Chegando a uma distância menor que 18m, parte em carga para o ataque, com seus chifres se os oponentes forem menores. Contra criaturas maiores tentam usar seu olhar hipnotizante e , ao se aproximarem, fazem uso mortal de seu hálito venenoso. Atordoamento (Ext) Qualquer criatura acertada por uma chifrada de um Katôblepones em carga precisa passar em um teste de resistência de Fortitude (CD18) ou ficar atordoada por 1 rodada. Uma criatura atordoada não pode mais agir na rodada, e perde todos os bônus de Destreza para CA. Atacantes recebem um bônus de +2 nos ataques contra uma criatura atordoada. Hálito venenoso (Ext) Uma vez a cada ld4 rodadas o Katôblepones pode exalar uma baforada de gases venenosos, criando uma nuvem de 4,5m de diâmetro de um vapor esverdeado. Cada criatura na área deve passar em um teste de resistência de Fortitude (CD 18) ou sofrer dano primário de paralisação (3d6 rodadas) e dano secundário de 3d6 de Constituição. Os vapores permanecem no local por 2d6 rodadas a não ser que sejam dissipados por fortes ventos, e criaturas na área precisam fazer novos testes de resistência a cada rodada em que permanecer na nuvem. Os Katôbleponoi são imunes a esses gases. Olhar hipnotizante (Sob) Faz com que uma criatura que cruze olhos com o Katôblepones fique hipnotizado, imediatamente cessando todas as ações, a menos que passe em wn teste de resistência de Vontade (CD20), até que seja atacado ou que o olhar hipnotizante da criatura cesse. Esse efeito perdura enquanto o Katôblepones permanecer
Katôblepones Aberração (Grande), Dados de Vida: 5d8+ 12 (36PV), Iniciativa: +1, Deslocamento: 12m, CA: 20 (-1 tamanho, +1 Des, +10 natural), Toque 10, Surpresa 20, Ataqu e Básico /Agarrar: +5/+13, Ataques: Chifrada +5 Corpo a corpo (ld8+4 mais atordoamento), Ataque total: Chifrada + 5 Corpo a corpo (1d8 + 4 mais atordoamento), Espaço/ Alcance: 1,Sm por 4,Sm/1,Sm, Ataques Especiais: Atordoamento, Hálito venenoso, Olhar hipnotizante, Qualidades ~ oJru.ndo
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Os primeiros navegantes gregos no Neokosmos se depararm com uma criatura que é bastante similar aquelas encontradas nos mares próximos a India e Etiopia, os Kctca Indikoi e Ketea Aitiophios. Gigantescas serpentes marínhas, vorazes pela carne de qualquer criatura e capazes de engolir um homem inteiro após virar seu barco, os Ketos são o flagelo dos pescadores e daqueles que vivem no mar. Essa é uma criatura nativa do Neokosmos, mas não se sabe se algum Ketea dentre os inúmeros mencionados nos mitos gregos também fez a passagem da Terra para o Neokosmos. I>~* Keto Besta Aquática (Enorme), Dados de Vida: 10d10+66 (121PV), Iniciativa: +3, Deslocamento: Nadar 18m, CA: 21 (-2 tamanho, +3 Des, +10 natural), Toque 11, Surpresa 18, Ataque Básico / Agarrar: + 7 / +29, Ataques:
Mordida + 13 Corpo a corpo (2d8+12), Ataque total: 1forclida +13 Corpo a corpo (2d8+ 12), Espas:o/Alcance: 4,5m/3m, Ataques Especiais: Agarramento melhorado, Engolir ínteiro, Virar embarcação, Qualidades especiais: Faro, Visão de vulto 18m, Visão no escuro 18m, Testes de Resistência: For +15, Ref +9, Von +5, Habilidades: For 26, Des 16, Con 22, Int 2, Sab 15, Car 11, Perícias: Esconder-se +4, Ouvir +7, Observar+ 9, Natação + 13, Talentos: Grande Fortitude, Esquiva, Resistência (2), Terreno/ Clima: Aquático/ qualquer, Organização: Soli tária, Nível de desafio: 7, Tesouro: Nenhum, Tendência: Neutro, Progressão: 11-16 DV (Enorme); 1724 DV (Imenso); 25-32 DV (Colossal). l>!~M~H
CON 20-30, FR 20-26, DEX 3-6, AGI 16-18, INT 2-3, WILL 12-16, CARO, PER 16-20 #Ataques [1], IP 8 (escamas), PVs 120 dano 2d10+12 Mordida 65/0 Agarramento melhorado Virar embarcação <~MJAT~
Os Ketea são monstros extremamente agressivos, que não exitam em atacar qualquer criatura que se aproxime de seu território, ou que possa se tornar a sua próxima refeição. Uma aproximação rápida e silenciosa é sua tática. Quando abocanham criaturas muito grandes para serem engolidas inteiras, sua tática é carregá-las para as profundezas abissais enquanto mordem selvagemente, adicionando assim a possibilidade de dano por afogamento e pela pressão. Agarramento melhorado (Ext) Se o K.eto atingir uma vítima de pelo menos uma categoria de tamanho menor que ele mesmo com uma mordida, ele faz o dano normal e tenta agarrar sua vitima como uma ação livre e sem provocar um ataque de oportunidade. A partir desse momento o Keto pode optar por engolir seu inimigo inteiro, ou mantê-lo preso em si.ias mandíbulas. Criaturas presas tem -20 de penaudade para escapar, e sofrem dano de mordida a cada rodada se o Keto passar em um teste de Agarrar . Engolir Inteiro (Ext) O Keto pode engolir inteiro um oponente que esteja preso em suas mandibulas e que seja de pelo menos duas categorias de tamanho menor que ele, fazendo um teste de Agarrar. Uma vez engolido, o oponente roma 2d8+1 2 pontos de dano p o r esmagamento, mais ld8+4 pontos de dano de ácido por rodada dos sucos digestivos da criatura. Um teste de Agarrar com sucesso pode levar a criatura engolida de volta a boca do Keto, aonde um novo teste com -20 de penalidade pode soltá-la. A criatura engolida pode também tentar cortar o seu carrunho para fora, com garras ou
armas. Se conseguir fazer 25 pontos de dano (CA 20), é criada uma abertura grande o suficiente para tiue uma criatura média escape. A ação muscular do Keto fecha imediatamente qualquer abertura feita dessa maneira, impedindo que outras criaturas escapem sem precisar fazer novos 25 pontos de dano. Um Keto ele categoria de tamanho enorme pode manter 1 criatura média, ou 4 pequenas, ou 16 miúdas ou 64 diminutas engolidas ao mesmo tempo. Virar embarcação (Ext) Um Keto submerso que subir a tona embaixo de um barco de menos do que 6m de comprimento, tem 95% de chance de virar o barco. Essa chance diminui para 50% em barcos de 6 a 18m e para apenas 20% em barcos acima de 18m.
as forças inimigas que restavam, assim poupando os homens dt: guerrear. Acena foi ter com Hades, o Deus do submundo e pediu que ele criasse algumas dessas criaturas, Hades achou interessante a idéia da sobrinha, criou cinco desses monstros e lançou-os nas pla1úcies. O que Alena não havia calculado é que elas poderiam procriar. E foi exatamente o que aconteceu, em menos de três anos já havia dezenas de K.himaira ocupando as plarúcies. Quando Arena se deu conta disso, já era tarde demais. A K.himaira é um monstro com corpo de leão, porém, além da cabeça de leão, possui mais duas outras cabeças, uma de serpente e o utra de bode. A habilidade mais aterradora dessa criatura é o seu hálito de fogo. Durante um bom tempo elas viveram apenas nas planícies, mas com o passar das estações foram migrando para outras regiões do NeoKosmos.
Em um momento, perto do fim da Segu nda Titanomaquia, onde as forças de G'Goschih ocupavam as Khimaira planícies onde futuramente seriam as Areias do Tempo, Atena, a Deusa da sabedoria lembrou-se da Khimaira e de Besta Mágica (Grande), Dados de Vida: 9d10+40 como ela assediava as terras da Lícia e que somente com a (90PV), Iniciativa: + 1, Deslocamento: 9m, voar 15m (pobre), CA: 20 (-1 tamanho, +1 Des, +10 natural), ajuda do herói Belerofonte conseguiu derrotá-la. Pensou, então, em usar essa criatura para dizimar ~ Toque 10, Smp'"' 19,A"'que BMioo / Ag~=•
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+9/+17, Ataques: Mordida +13, Corpo a corpo (2d6+5), Ataque total: Mordida +13, Corpo a corpo (2d6+ 5) e mordida +13, corpo a corpo (1d8+5) e chifrada +13 corpo a corpo (1d8+5) e 2 garras +11 corpo a corpo (1d6+4), Espaço/Alcance: 3m/1,5m, Ataques Especiais: Sopro, Qualidades especiais: Faro, Visão no escuro 18m, Visão de vulto 18m, Testes de Resistência: For +10, Ref +7, Von +6, Habilidades: For 20, Des 13, Con 18, Int 5, Sab 13, Car 10, Perícias: Ouvir +9, Observar+ 9, Esconder-se +3, Talentos: Prontidão, Vontade de Ferro, Terreno/ Clima: Colinas/temperado, Organização: Solitária, Nível de desafio: 7, Tesouro: Nenhum, Tendência: Padrão, Progressão: .1 0-15 DV (grande), 16-24 DV (enorme) l>A~M~N
CON 20-24, FR 16-20, DEX 2-4, AGI 12-18, INT 5-8, WILL 12-16, CAR 10-12, PER 16-24 #Ataques (1], IP 3 (pele), PVs 90-100 Mordida de leão 65/0 dano 2d10 Chifrada 50/0 dano 2d6 Picada 45/0 dano 1d6+veneno (4d6) Sopro: dano 3d10
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Sopro (Sob) O sopro de uma Khimairn é um cone de fogo de 6m de comprimento, que pode ser usado uma vez a cada 1d4 rodadas, causando um total de 3d8 pontos de dano, com um teste de resistência de Reflexos de CD 17 para meio dano.
As Lamiai, vampiras com a parte inferior de leão, foram trazidas para o NeoKosmos por Hecate, a Deusa da Magia e feitiçaria. Essa criarura é abençoada pela deusa e em troca oferecem sacrifícios diários a ela. As Lamiai costumam seduzir, por forma de magia, suas vítimas e depois de sugar todo seu sangue, queimam o corpo e dedicam à Deusa. E las podem ser encontradas em quase todo o território da nação grega. l>l<> Lamia Besta Mágica (Grande), Dados de Vida: 10d10+9 (58PV), Iniciativa: +2, Deslocamento: 18m, CA: 17 (-1 tamanho, +2 Des, +5 natural), Toque 11, Surpresa 15, Ataque Básico/ Agarrar: +9/+17, Ataques: Toque +9 Corpo a corpo (1d4 dreno de Sabedoria) ou E ocheiridion +9/+3 corpo a corpo (1d4+4/ l 9-20) ou garra +9 corpo a corpo (1d4+4), Ataque total: Toque +9 Corpo a corpo (1d4 dreno de Sabedoria) ou E ocheiridion +9/ +3 corpo a corpo (1d4+4/19-20) e 2 garras +4 corpo a corpo (1d4+2), Espaço/ Alcance: 3m/1,Sm, Ataques Especiais : Habilidades mágicas, Dreno de Sabedoria, Qualidades especiais: Visão de vulto 18m, Visão no escuro 18m, Testes de Resistência; For +7, Ref +8, Von + 7, Habilidades: For 10, Des 15, Con 12, Int 13, Sab 15, Car 12, Perícias: Blefar +12, Concentração +9, Diplomacia+ 3, Disfarce +2, Esconder-se +10, Intimidar +3, Ouvir +5, Observar + 10, Talentos: Prontidão, Esquiva, Mobilidade, Vontade de Ferro, Terreno/Clima: Árido, Organização: Solitária, Nível de desafio: 6, Tesouro: Padrão, Tendência: Neutro, Progressão: 10-14 DV (grande). l>A!M~tt
CON 12-14, FR 8-12, D EX 16-18, AGI 12-18, INT 12-18, WILL 12-16, CAR 10-12, PER 12-16 #Ataques [3], IP 2 (pele), PVs 50-60 lJ.ncheiridion 65/60 dano ld10+3 Garras x2 60/60 dano 2d6+5 Magias
Dreno de Sabedoria (Sob) Cada vez que acena um ataque de toque em um opon ente, a Lamia drena 1d4 pontos de Sabedoria. Esse dreno não é ab sorvido p ela Lamia, mas deixa suas vítimas mais susceptíveis a seus ataques m ágicos.
Habilidades Mágicas - Feitas como um conjurador de 9º nível. à vontade - Ventriloquismo, Detectar Pensamentos, Imagem Silenciosa 3/dia - I magem Menor (CD1 4), Enfeitiçar Pessoa (CD15), Sono (CD14) 2/dia - Imagem Maior (CD1 4), Imobilizar Pessoas (CD15), Sugestão (CD14) 1/dia - Enf'eitiçar Monstros (CD15).
Criatura lubrida criada através de rituais profanos dos seguidores de Hecate. Possui o porte de um antílope, mas com a força de um touro, sendo descrito em termos de aparência como tun cruzamento entre um leão e um lobo, mas com patas alongadas e cascos nos pés. Ao invés de dentes possui uma placa óssea em sua boca, e sua mordida é tão potente que pode danificar escudos e armaduras ou até mesmo quebrar armas. Da mesma maneira que hienas imitam o riso humano, o Leukrokota imita a voz humana, repetindo frases ouvidas para atrair presas para sua emboscada. Essas temíveis criaturas são abençoadas com a proteção de Hecate e instintivamente permanecem próximos a enclaves de seguidores da Deusa da magia, e raramente os atacam. Outras criaturas que se aventuram no território dos Leukrokotai não têm a mesma sorte; os Leukrokotai são assustadoramente agressivos. !>~~
Leukrokotai Besta Mágica (Grande), Dados de Vida: 6d10+24 (57PV), Iniciativa: + 1, Deslocament o: 18m, escalada 6m, CA: 18 (-1 tamanho, +1 Des, +8 natural), Toque 10, Surpresa 18, Ataque Básico /Agarrar: + 5/+13, Ataques: Mordida +9 Corpo a corpo (1d8+6), Ataque total: Mordida +9 Corpo a corpo (1d8+6), Espaço/Alcance: 1,Sm por 3m/ 1,5m, Ataques Especiais: Mordida esmagadora, Qualidades especiais: Faro, Visão no escuro 18m, Imitar sons, Benção de Hecate, Testes de Resistência: For +9, Ref +6, Von +3, Habilidades: For 19, Des 12, Con 18, Int 12, Sab 12, Car 3, Perícias: Escalar + 9, Esconder-se +5, Saltar +6, Ouvir+ 7, Furtividade +4, Observar+ 7, Procurar +2, Conhecimento (natureza) +6, Talentos: Esquiva, Ataque Poderoso, Terreno/Clima: Colinas, florestas e montanhas/qualquer, Organização: Solitária, par ou grupo (2-6), Nível de desafio: 4, Tesouro: Padrão, Tendência: eutro, Progressão: 7-14 DV (Grande).
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Sempre que possível, as Leukrokota utilizam o terreno para sua vantagem, tentando derrubar seus oponentes de precipícios ou se camuflar em meio à folhagem. Mordida esmagadora (Ext) A placa óssea que se expõem no lugar dos dentes das Leukrokota é tão ou mais resistente que metal. E m um acerto crítico, faz dano X3, e, além disso, se a vítima estiver utilizando armadura ou escudo, a parte atingida pela mordida deve fazer um teste de resistência (CD 16) ou ser destruída. Imitar sons (Ext) Os Leukrokota conseguem imitar sons emitidos por outras criaturas, inclusive vozes de humanos e humanóides. Criaturas que ouvem a imitação precisam passar em um teste de resistência de Vontade com CD 15 para perceber a farsa. Essa habilidade é utilizada para atrair vitimas para emboscadas. Benção de Hecate (Sob) Leukrokota são imunes a magias e efeitos que afetam a mente.
O Mantikhoras é uma criatura terrível, com o corpo similar ao de um leão de grandes proporções, com a pelagem avermelhada, mas com enormes asas como as de um morcego ou Drakônes, e um rosto deformado, parecendo com o de um humano com feições embrutecidas. Sua boca é forrada com três fileiras de grandes dentes, afiados como navalhas, suas orelhas são pontudas como as de um Zoi Mavros e capazes de captar sons com precisão a longas distâncias, e seus olhos tem o brilho da inteligência e da compreensão humana, mas nenhuma compaixão. Sua cauda é crivada de espetos como os do dorso de um porco-espinho que podem ser arremessados como dardos por sua poderosa musculatura, e em sua ponta há um ferrão similar ao de um escorpião gigante. O nome Mantikhoras é uma corruptela do dialeto Persa, significando "devorador de homens". Esse nome foi dado pelo fato do Mantikhoras demonstrar preferência em matar e devorar seres humanos e hwnanóides, ao invés de presas mais fáceis como animais selvagens ou de carga. Entre os primeiros grupos de gregos a ter contato com os Mantikhorai, as criaturas foram rapidamente denominados Androphagos. Sua selvageria e hábitos violentos deram origem ao mito de que Ares criou as criaturas e deu a elas o dom da fala, para que pudessem atormentar os fracos e fomentar a prontidão em seus guerreiros. Alguns anos após a Segunda Titanomaquia, um dos generais dos exércitos de Lykurgia foi avistado utilizando uma das criaturas como montaria, o que só fez aumentar a crença das pessoas.
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CON 18-24, FR 18-24, DEX 2-4, AGI 12-18, INT 10-12, WILL 12-14, CAR 5-8, PE R 16-20 #Ataques (1), IP 1 (pele), PVs 40-50 Mordida 45 /0 dano 1d10+6
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Mantikhoras Besta Mágica (Grande), Dados de Vida: 6d10+30 (63PV), Iniciativa: + 2, Deslocamento: 12m, voar 18m (desajeitado), CA: 17 (-1 tamanho, +2 Des, +6 natural),
Toque 11, surpresa 15, Ataque Básico/ Agarrar: +6/+15, Ataques: Garra + 1O Corpo a corpo (2d4+ 5) ou 6, Espetos +8 a distância (ld8+2/19-20), Ataque total: 2 garras + 10 Corpo a corpo (2d4+5) e mordida +8 corpo a corpo (2d6+2) ou 6 espetos +8 à distância (1d8+2/19-20), Espaço/Alcance: 3m/1,5m, Ataques Especiais: Espetos, Veneno, Qualidades especiais: Faro, Visão de vulto 18m, Visão no escuro 18m, Testes de Resistência: For +10, Ref +7, Von +3, Habilidades: For 20, Des 15, Con 20, Int 7, Sab 13, Car 9, Perícias: Ouvir +8, Observar+ 6, Sobrevivência + 1, Talentos: Prontidão, Foco em Arma (espet os), Terreno/Clima: Qualquer/temperado, Organização: Solitária ou manada (36), Nível de d esafio: 6, Tesouro: Padrão, Tendência: Neutro, Progressão: 7-16 DV (grande). l>!~M~N
CON 26-46, FR 24-46, DEX 3-6, AGI 12-18, INT 6-18, WILL 6-18, CAR 0-2, PER 14-28 #Ataques [3], IP 3 (pele), PVs 36-50 Garra x2 65/60 dano 2d6+bônus dano ld6+veneno (4d6) Espetos 50/0 Vôo: 20m/s
O Mantikhoras faz bom uso de suas asas e procura se manter à distância de seus inimigos, atacando com os espetos de sua cauda que podem ser arremessados com uma flexão dos músculos da cauda a uma distância de até 30 metros. Exauridos os espetos, a criatura tenta atacar com suas garras e ferrão do ar, com man obras rasantes e evasivas. Caso os oponentes se provem efetivos no ataque a distância, a criatura prefere fazer ataques surpresa e enfraquecer o inimigo aos poucos do que se expor em um combate franco. Espetos (Ext) Com um sacudir de sua cauda o 1fantik.horas pode arremessar uma rajada de 6 espetos contra seu adversário (deve ser rolado um ataque para cada espeto). Esse ataque tem um Alcance máximo de 30 metros, mas não sofre penalidades pela distância. A cauda da criatura costuma ter algo em torno de 20 a 30 espetos (2d6+18) em condições de serem arremessados. Novos espetos crescem continuamente de maneira que 1d3 novos espetos atingem a rigidez necessária para o arremesso a cada dia. Q uando a cauda está repleta de espetos (32) os novos espetos fazem com que os mais velhos sejam expelidos naturalmente da cauda do monstro. Rastreadores experientes conseguem identificar as proximidades do covil de um Mantikhoras pelos espetos que podem ser encontrados no local.
Veneno (Exr) O ferrão do Mamikhoras inocula uma quantidade acima do normal de veneno, que faz dano inicial de 1d6 de Constituição e secundário de 2d6 de Constituição, com teste de resistência ele For tirude (CD 16).
A lenda do JV[inotauro original se perde nas brumas do passado do povo grego. Os contos repassados pelos anúgos dizem que em seu conflito pelo trono de Crera, Minos pediu a Poscidon por um sinal de sua aprovação. Poseidon fez com que das águas surgisse um belo e perfeito touro, com sua pelagem branca como as espumas do mar. Poseidon mostrou sua aprovação e pediu que o touro fosse sacrificado em retorno. Tão belo era o animal, que Minos decidiu sacrificar outro touro em seu lugar, mantendo o touro branco para si. Poseídon, enfurecido com a insolência do mortal, fez com que a esposa de Minos, Pasiphae, fosse tomada por um acesso de loucura e ficasse apaixonada e tomada de desejo pelo touro branco. Pasíphae fez com que o renomado arquiteto e inventor Dédalo construisse para ela um simulacro no formato de uma vaca, coberto com couro. Ensandecida, se escondeu dentro do simulacro para que o touro montasse nela, satisfazendo seu desejo incutido pela maldição de Poseidon. O resultado dessa união foi a criatura que veio a ser chamada de l\íinotauro. O monstro possuia cabeça, cauda e patas de um touro no corpo de um enorme homem, e sua fúria causou tamanho terror e repulsa em Creta que, em sua vergonha, o rei l\!Iinos mandou que Dédalo construisse um gigantesco labirinto para confinar a cria de Pasiphae.A cada ano, durante nove anos, sete donzelas e sete jovens guerreiros ele Atenas eram oferecidos para saciar a füria do .Minotauro, até que o grande herói Teseu, com a ajuda da princesa Ariadne, derrotou a monstruosa criatura e arrancou sua cabeça. No eoKosmos, a ira de Poseidon foi novamente responsável pelos minotauros. Após aproximadamente cinco décadas de guerra, um orgulhoso polemarchos conseguiu uma vitória impressionante. Mas estavam longe das linhas de suprimento, e suas provisões estavam I>~<> acabando, portanto quando o sacerdote de Poseidon que ]\i[inotauro os acompanhava disse que era a hora de realizar a hecatombe Humanóide Monstruoso (Grande) , Dados de - o sacrifício ritual de 100 touros, que haviam sido levados Vida: 8d8+ 24 (62PV), Iniciativa: + 1, Deslocamento: 12m, exclusivamente para esse propósito - o polemarchos recusou, CA: 16 (-1 tamanho, +1 Des, +6 natural), Toque 9, Surpresa e ordenou que alguns dos animais fossem abatidos para veja abaixo, Ataque Básico /Agarrar: + 6/ + 14, Ataques: alimentar a mora faminta. Mas Poseidon se enfureceu com Sagaris grande +11 Corpo a corpo (3d6+6/ x3) ou chifrada o tributo romado, e por isso amaldiçoou toda aquela unidade + 11 corpo a corpo (l d8+ 4), Ataque total: Sagaris grande militar, transformando-os em homens-touro. + 11 / +6 Corpo a corpo (3d6+6/ x3) e chifrada +6 corpo a Ainda maiores que o Minotauro original, estas criaturas corpo (1d8+4), Espaço/Alcance: 3 m / 3m, Ataques têm mais de 2 metros de altura e pesam uma tonelada. Seu Especiais: Investida feroz, Fúria, Agarramento melhorado, corpo recoberto de pelos é extremamente musculoso, e seus Qualidades especiais: Visão de vulto 18m, visão no escuro chifres são maiores e mais ameaçadores que os do maior touro. 18m, Faro, Esperteza natural, Testes de Resistência: Por Seus instintos são tão aguçados quanto o das +8, Ref + 6, Von +5, Habilidades: For 19, Des 13, lendas e as criaturas são eximias caçadoras. ~ Con 16, In• 7, s,b 11, C;n 9, Jnwrud"
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+8, Ouvir +4, Procurar+ 3, Observar +4, Talentos: Grande Fortitude, Ataque Poderoso, Trespassar, Rastreamento, Terreno/Clima: Qualquer/ qualquer, Organização: Solitário, Nível de desafio: 5, Tesouro: Padrão, Tendência: Neutro, Progressão: 9-12 DV (Grande). l>A~M~N
CON 16-26, FR 16-24, DEX 10-16, AGI 10-18,
INT 10-14, WILL 10-16, CAR 6-12, PER 6-18 #Ataques [1], IP por armadura, PVs 16-24 Chifrada 65/0
dano 2d6+8
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Os Minotauros preferem o combate corpo a corpo e sempre entram em carga a primeira oportunidade. Investida Feroz (Ext) No início de cada batalha, o Minotauro procura se possível derrubar seu inimigo com uma investida feroz. Sua carga faz com que, além dos benefícios e perigos de uma carga normal, faça um ataque com os chifres com um bônus de +11, fazendo 4d6+8 de dano. Fúria (Ext) Quando reduzidos à metade ou menos de seus pontos de vida em combate corpo a corpo com seus inimigos, os Niinotauros entram em uma fúria insana que os confere os seguintes bônus e penalidades: +4 de
Força, + 2 de Constituição, +4 de bônus nos testes de resistência de Vontade e -2 de CA. Essa fúria permanece até que não reste nenhum oponente de pé nas redondezas ou até que o Minotauro tombe inconsciente. Agarramento melhorado (Ext) Logo após uma Investida feroz em que seu oponeme foi atingido, se a vítima for pelo menos uma categoria de tamanho menor que o Niinotauro, ele tenta agarrar sua vítima como uma ação livre e sem provocar um ataque de oponunidade. Se vencer no teste de agarramento, o adversário está preso. Esperteza natural (Sob) Apesar de embrutecidos por sua transformação, os Minotauros mantiveram a habilidade lógica e uma percepção sobrenatural corno benção de }fades. Por essa razão, eles são imunes a quaisquer efeitos que os desoriente, sejam mágicos, naturais, sobrenaturais ou extraordinários. Os Minotauros também nunca ficam perdidos, sempre encontram seu caminho em labirintos ou complexos de cavernas e corredores e tem grande facilidade em rastrear seus inimigos. Além disso, eles nunca são pegos de Surpresa, e recebem um bônus racial de +4 em testes de Procurar, Observar e Ouvir.
O cavalo alado imortal, pai de todos os Pegasi, foi filho de Poseidon e da Górgona Medusa. A majestosa criatura nasceu do pescoço ensangüentado da Medusa, ao ser decapitada pelo herói Perseu. Pegasus foi durante algum tempo a montaria do herói Belerofonte, que o montou em batalha contra a Khimaira. Ao tentar chegar ao Monte O limpo montado em Pegasus, Belerophonte foi impedido e derrubado por Zeus. Pegasus recebeu a honraria de carregar os relâmpagos de Zeus. Seus filhos são as criaturas tímidas e selvagens que podem ser encontradas em locais pouco visitados pelo homem, que dificilmente são domadas, e que entendem a linguagem dos homens. Ovos de Pegasus e seus filhotes são muiw valorizados nos mercados das polei, pois se treinados desde jovens, resultam em soberbas montarias que se tornam fiéis aos seus donos por toda a vida se bem tratados.
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Pegasus Besta Mágica (Grande), Dados de Vida: 4dl0+12 (35PV), Iniciativa: + 2, Deslocamento: 18m, Voar 36m (mediana), CA: 14 (-1 tamanho,+ 2 Des, + 3 natural), Toque 11, Surpresa 12, Ataque Básico / Agarrar: +4/+12, Ataques: Casco +7 Corpo a corpo (1d6+4), Ataque total: 2 Cascos +7 Corpo a corpo (1d6+4) e mordida +2 (ld3+2), Espaço/Alcance: 3m/1,5m, Ataques Especiais: J\taque aéreo, Qualidades especiais: faro, Visão no escuro 1Sm, Visão de vulto 18m, Benção de Zeus, Testes de Resistência: For +7, Re f +6, Von +4, Habilidades· For 18, Des 15, Con 16, Tnr 10,
Sab 13, Car 13, Perícias: Ouvir +8, Observar + 8, Sentir Motivação +9, Conhecimento (natureza) +3, Talentos: Vontade de Ferro, Terreno/Clima: Colinas e florestas/ 9ual9uer, Organiza5ão: Solitária par ou manada (6-10), Nível de desafio: 3, Tesouro: enhum, Tendência: Neutro, Progressão: 5-8 DV (Grande). ~6iM~N
CON 16-20, FR 16-24, DEX 2-4, AGI 14-18, INT 6-10, WILL 10-12, CAR 6-10, PER 6-12 #Ataques [1], IP por armadura, PVs 16-24 Casco 35/35 dano 2d6+ 4 ou Mordida 50/0 dano ld6+2
Especiais: Ataque aéreo, Qualidades especiais: Faro, Visão no escuro 18m, Visão de vulto 18m, Benção de Zeus, Imunidade a veneno, Imunidade a doenças, Testes de Resistência: For +9, Ref +7, Von +4, Habilidades: For 20, Des 17, Con 21, Int 10, Sab 13, Car 16, Perícias; Ouvir +8, Observar+ 8, Sentir Motivação +9, Conhecimento (natureza) +3, Sobrevivência +2, Talentos: Vontade de Ferro, Terreno/ Clima: Colinas e florestas/qualquer, Organízação: Solitária, Nível de desafio; 3, Tesouro; Nenhum, Tendência; Neutro, Progressão: 5-8 DV (Grande). ~AiM~N
CON 26-30, FR 26-34, DEX 4-6, AGI 24-28, INT 6-10, WILL 10-12, CAR 12-14, PER 6-12 #Ataques [1), IP por armadura, PVs 16-24 Chifrada 85/0 dano 1d6+5 ou Casco 55/55 dano 2d6+4
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Os Pegasi aracam com seus cascos e mordidas, atacando em bando quando ameaçados. Ataque aéreo (Ext) Se um Pegasus mergulha em um ataque aéreo no primeiro round de combate contra um inimigo, ele pode efetuar um ataque total mesmo que tenha utilizado uma ação de movimento. Benção de Zeus (Sob) Todos os Pegasi herdaram do Pegasus original a in1unidade a relâmpagos e eletricidade, como uma benção de Zeus. ~~AS! M~t!~K~~ATA ~y ~~AS~! AU~~~S
Os Pegasi Monokerata são descendentes do cruzamento de um Pegasus com uma criatura conhecida como Hippoi Monokerara, um cavalo com cascos fendidos, longa cauda e crina, e um único chifre em sua resta, nativo das regiões da India e Etiópia. Uma criatura rara, os únicos espécimes que foram trazidos ao NeoKosmos vieram como montarias de alguns nobres e heróis, e os que sobreviveram aos combates da Segunda Titanomaquia foram cruzados com Pegasi, Gerando a atual linhagem de Pegasi Monokerata do NeoKosmos. Além de serem muito valorizados como montarias, seus chifres ainda mantêm resquícios dos poderes que eram atribuídos aos Hippoi Monokerara. A crença popular diz que o chifre da criatura pode ser usado como cálice, neutralizando qualquer veneno nele servido. Diz-se também que o pó do chifre pode ser usado para curar venenos e doenças, se ingerido. Essas lendas vêm do fato de a criatura ser completamente imune a qualquer tipo de doença ou veneno, mesmo os mais virulentos.
Pegasus Monokerata ou Aithipopes Besta Mágica (Grande), Dados de Vida: 4d10+20 (42PV), Iniciativa; +3, Deslocamento; 18m, Voar 36m (mediana), CA: 18 (-1 tamanho, + 3 Des, +6 natural), Toque 12,Surpresa 15,AtaqueBásico /Agarrar: +4/+13,Ataques; Chifre +8 Corpo a corpo (1d8+5), Ataque total: Chifre +8 Corpo a corpo (1d8+5), 2 Cascos + 7 Corpo a corpo (1d6+ 4), Espaço/Alcance: 3m/1,5m, Ataques
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Os Pegasi Monokerata atacam com seus chifres, usando os cascos somente quando combatendo em vôo. Ataque aéreo (Ext) Se um Pegasus mergulha em um ataque aéreo no primeiro round de combate contra um inimigo, ele pode efetuar um ataque total mesmo que tenha utilizado uma ação de movimento. Benção de Zeus (Sob) Assim como os Pegasi, os Pegasi Monokerata herdaram do Pegasus original a imunidade a relâmpagos e eletticidade como uma benção de Zeus.
Os sátiros são normalmente descritos como c:ri:i.turas com a metade de cima de um homem e a metade de baixo de um bode. Seu corpo é recoberto de pelos, sua cabeça adornada com chifres e no lugar dos pés e pernas estão patas com cascos fendidos. Suas orelhas são pontudas e comumente adornadas com brincos, seus cabelos cacheados, e é raro o sátiro que não se orgulha de um belo cavanhaque. A maioria dos Sátiros carrega consigo apenas um bornal de vinho, e sua flauta. Quando em caçada ou em território hostil, carregam hyssos que preferem arremessar a usar em combate corpo a corpo. O chefe de um bando costuma portar um Thyrsus, o cetro dedicado a Dionisio. Como seguidores fervorosos de Dionisio, e consumidores vorazes de vinho, costumam viver para celebrar, por vezes se comportando como bêbados fanfarrões, por vezes como mulherengos, sempre prontos para aproveitar qualquer oportunidade para se deleitar com os prazeres da bebida, da comida, da carne ou em qualquer forma em que o prazer se apresentar. Suas maiores paixões, no entanto, são a música, a dança e a companhia das ninfas. Os sátiros são tidos como criaturas normalmente pacificas, mas que podem se deixar levar por uma bela mulher ou por uma oportunidade para dar boas risadas
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Sátiro Fada (Médio), Dados de Vida: 5d6+15 (32PV), Iniciativa: +1, Deslocamento: 12m, CA: 15 (+1 Des, +4 natural), Toque 11, Surpresa 14, Ataque Básico/ Agarrar: +2/+2, Ataques: Cabeçada +2 Corpo a corpo (1d6) ou Hyssos +3 a distância (ld6/x2), Ataque total: Cabeçada +2 Corpo a corpo (1d6) e Hyssos -3 corpo a corpo (1d6/ x2) ou H yssos +3 a distância (1d6/x2), Espaço/Alcance: 1,5m/1,5m, Ataques Especiais: Flauta, Sons da batalha, Qualidades especiais: Visão no escuro 18m, Torpor, do vinho, Testes de Resistência: For +4, Ref +5, con +5, Habilidades; For 10, Des 13, Con 16, Int 12, Sab 13, Car 13, Perícias: Blefar +9, Diplomacia +3, D isfarce +3, Esconder-se +8, Intimidar +3, Conhecimento (natureza) +9, Ouvir +8, Furtividade +8, Atuação +8, Observar +9, Sobrevivência +4, Procurar +4, Talentos: Prontidão, Esquiva, Mobility, Terreno/Clima: Florestas/Temperado, Organização: Solitário ou bando (3-8), Nível de desafio: 4, Tesouro: Padrão, Tendência: Neutro, Progressão: 610 DV (Médio).
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CON 14-18, FR 8-12, DEX 10-12, AGI 12-16, INT 10-16, WILL 12-14, C1\R 12-14, PER 16-20 #Ataques [1], IP por armadura, PVs 30-34 Arma 55/0 dano por arma ou hyssos 55/0 dano 1d6+3 <~MlAT~
Os sátiros estão mais a vomade em ambientes naturais, e é quase impossível surpreender um sátiro em seu habitar. No combate, preferem arremessar seus hyssos e depois entrar em carga dando cabeçadas contra os inimigos. Flauta (Sob) Normalmente, pelo menos um dos sátiros em um grupo carrega consigo uma das flautas abençoadas por Dionisio. Com elas, os sátiros podem tocar canções que enfeitiçam as criaturas mortais. Quando tocadas, todas as criaturas que não são sátiros em uma área de 18m precisam fazer um teste de resistência de Vontade com CD 14 ou sofrerem efeitos similares às magias Enfeitiçar Pessoas, Sono, Causar Medo ou Hipnotismo, a escolha do sátiro que está tocando. A benção de Dionisio se aplica apenas aos sátiros, e as flautas não demonstram poder algum nas mãos de humanos. Sons da batalha (Ext) Além das bênçãos de Dionysio, os sátiros podem usar suas flautas para inspirar uns aos outros em combate, em uma maneira similar aos Aedoi. Cada sátiro tocando sua flauta adiciona seu modificador de Carisma nas rolagens de ataque como bônus de inspiração, e no CA dos sátiros combatentes, como modificador variado. A luta dos sátiros sob a influência dos sons da batalha é como uma perigosa dança, que ao mesmo tempo é bela e mortal. Torpor do vinho (Sob) Quando sobre os efeitos do vinho, os sátiros estão sobre a proteção de Dionisio, e por isso recebem o seu bônus de Constituição como modificadores nos testes de resistência de Fortitude e Vontade.
Os Zoi Mavroi são os verdadeiros inimigos da civilização grega, com sua pele escura, seu corpo esguio, seus cabelos brancos, diferentes dos bestiais que são um tanto toscos, os Zoi Mavroi são astutos e bem organizados. Sua origem remete à origem dos Deuses, G'Goschih e Norni. São os irmãos dos Zoi Asproi, e sempre guerrearam entre si, desde o momento de sua criação. Exatamente como os Zoi Asproi ~les são extremamente religiosos, só que ao invés de adorar Norni, adoram G'Goschih o deus negro, que consideram como o pai criador. Antes da chegada dos Olímpicos eles guerreavam com seus irmãos, e a ajuda dos Titãs fez com que eles quase vencessem a guerra que perdurava desde tempo imemoriais, porém com a vinda dos Olímpicos e dos gregos, tudo mudou. O que parecia a vitória certa acabou sendo uma derrota vergonhosa. Os Zoi Mavroi não tiveram escolha senão se refugiar nas t_erras além do mar ao sul de Odestrya. Alguns ainda conseguiram fugir para a floresta Anciã, oo.de enconrraram uma cidade abandonada pelos
Ceroniorn, e lá permanecem escondidos para não chamar atenção dos Gregos. A derrota da Segunda Tiranomaquia nunca foi aceita pelos Zoi Mavroi, para eles, foi só uma retirada estratégica, para se reagruparem e se fortalecerem para, aí sim atacar o povo grego e acabar de vez com o restante dos Zoi Asproi. Como eles não sentem a passagem do tempo, estão só eRperando o melhor momento para o ataque. Pouco se sabe sobre a organização e hierarquia dessa raça, mas supõe-se que eles seguem o mesmo sistema dos Zoi Asproi, uma teocracia, comandada pelos sacerdotes de G'Goschih. Em combate eles são amedrontadores, a velocidade de seus movimentos e, a agilidade de seus golpes fez tombar vários gregos na Segunda Titanomaquia. Recordam-se os gregos das batalhas onde apenas a força superior do exército aliado era capaz de derrotar essas criaturas adoradoras do escuro e da sombra. I>~~
Zoi Mavros Humanóide (Médio), Dados de Vida: 3d8+6 (23PV), Iniciativa: +3, Deslocamento: 9m, CA: 14 (+3 Des, +1 Thyreos), Toque 13, Surpresa 11, Ataque Básico
/Agarrar: +2/ +2, Ataques: Cimitarra +5 Corpo a corpo (1d6+2/18-20) ou Toxon +5 à distância (1d8+2/x3), Ataque rotai: Cimitarra + 5 Corpo a corpo (1d6+2/18-20) ou Toxon +5 à distância (1d8+2/x3), Espaço/Alcance: 1,5 m/1,Sm, Ataques Especiais: Veneno, Qualidades especiais: Visão de vulto 36m, visão no escuro, Resistência a magia 1O+DV do indivíduo, Faro, E squiva Magistral, Testes de Resi stência: For +5, Ref +6, Von +1, Habilidades: For 15, Des 16, Cons 14, Int 12, Sab 10, Car 8, Perícias: Esconder-se +4, Ouvir +2, Observar +3, Procurar +3, Talentos: Foco em arma (cimitarra), Esquiva, Terreno/ Clima: Qualquer/ qualquer, Organização: Grupo (3-6), patrulha (5-12 mais 2 subchefes de 4 DV e um líder de 5 a 8 DV) ou bando (20-50 mais 1 subchefe de 4 DV para cada 5 adultos combatentes no bando, mais l d6+2 chefes de 6 DV, mais 1d4 líderes de 7 a 10 DV, mais 10% do total de combatentes em não combatentes), Nível de desafio: 3, Tesouro: Padrão, Tendência: Neutro, Progressão: 1-20 DV (médio). l>A~M~N
CON 14-16, PR 12-18, DEX 12-18, AGI 14-18, INT 10-18, WILL 12-18, CAR 12-1 8, PER 16-20 #Ataques [1], IP por armadura, PVs 20-24 dano por arma Arma 55/0
- Imunidade a magias e efeitos de sono. - +2 de bonus nos testes de resistência de vontade contra efeitos ou magias de encantamento. - +2 de bonus nos testes de resistência contra venenos. - Talento esquiva como bônus Veneno (Ext) Um oponente acertado por uma arma envenenada de um Zoi Mavros precisa passar em um teste de resistência de Fortitude (CD 14) ou sofrer dano inicial de 1d6 minutos de inconsciência e secundário de 1d6 de Destreza. Um Zoi Mavros costuma carregar veneno o suficiente para cobrir 2d4 pontas de flecha mais 1d4 golpes de cimitarra ou outra arma que esteja carregando. Esquiva Magistral (Ext) Como uma ação livre, uma vez por rodada, um Zoi Mavros pode desviar de um ataque à distância, de um ataque corpo a corpo ou de uma magia que requeira uma rolagem de ataque fazendo um teste de resistência de Reflexos com CD 20. Magias adicionam seu 1úvel à CD e armas com bônus de ataque também somam seu bônus à CD. Para usar esta habilidade o Zoi Mavros precisa estar ciente do ataque e não pode estar surpreso.
-~-G'l-G'l_G'l_~_G'l_G'l_G'I_~_'G.'l_G'l_G'I_~_'.Gl-Gl-G'I-~
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Breves linhas 'l 'rugédia, comérlia, civilizarão, poesia...
filosofia. /-!.xp!icar nossas ações, através do que ordinaria111ente denonli11a111 fllito!ogia, não é tarefa das mais agradáveis. 1-iá muitas
distorções. I lá ensaios, nuanças de algo maior e talvez até verdades. Fato é que o vmndo, peculiar
e111
essência, parece ter
arsi111ilado muito bem as lições q11e os antepassados deixara111. É isto que fonna a mlt11ra de 11111 povo. li de tão peifeilo jormo11, i11c/11sive, t11do o q11c as mãos, cansadas, cot1str11Íram.
'Jamais esqueças de teu sangue. E teu sanguejmnais irá secar." - Kadmos
Durante os anos que seguiram ao término da Segunda Titanomaquia, quatro séculos e meio atrás, os descendentes gregos que firmavam as bases de sua civilização em NeoKosmos recordavam-se de sua verdadeira origem baseando-se em fragmentos de textos, documentos e relatos antigos, originários da época da chegada dos Olímpicos, deixados como herança por poetas, filósofos e líderes. Os recém-chegados sabiam, desde o momento que atenderam a convocação Olímpica, que estavam percorrendo um caminho sem volta, então não puderam deixar de prestar seu tributo e homenagem à pátria em poemas, peças, contos e canções, presenteando as gerações futuras com todo conhecimento necessário para tornar essa nova terra um pedaço de sua gloriosa nação. Os costumes foram adotados, a língua foi mantida e as leis e cultos assim seguidos e adaptados. Em quase nada se diferenciavam da "metrópole" original, a Grécia, pois era assim que durante algum tempo NeoKosmos foi considerado pelos recém-chegados: uma colônia grega. O legado grego pode ser visto desde um simples detalhe de uma túnica até a arquitetura de um dos colossais templos dedicados aos Olímpicos.
lã. Assim como o quitão, amarram as tira,s logo abaixo dos seios, na cintura ou no quadril. Possuem as mais variadas cores: branco, azul, verde, amarelo, púrpura, vermelho, marrom e preto. As bordas costumam ser decoradas com desenhos e algumas adornadas com bordados de fios de ouro. Para uma maior proteção contra o calor, camponeses e outros trabalhadores do campo utilizam uma espécie de chapéu de aba bem larga e arredondada, feito de feltro, denominado petasos. Em regiões montanhosas, onde o frio pode ser mais intenso, os pastores costumam usar o kidaris, uma espécie de capuz feito de couro ou algodão, com longas proteções laterais. Quando a noite cai, é costume usar sobre o guitão um tipo de manto longo feito de lã, denominado himation, para proteção contra o frio noturno. O manto é passado uma ou duas vezes sobre o corpo e, geralmente, atado ao ombro por um tipo de broche chamado fibula. Os fibulae podem ser simples, feitos de bronze, ou mais elaborados feitos de prata e bronze, com jóias incrustadas. Nobres e aristocratas, como uma atitude para demonstrar o rúvel social, ao invés de prender o manto ao ombro simplesmente o apoiam em uma das mãos, significando gue eles. não têm nada melhor para fazer com as suas, ao contrário de um artífice, camponês, servo, ou escravo que devem se valer das duas para o trabalho árduo. O chlamys, ou clâmide, é um tipo de capa curta Helios parece abençoar a maior parte do continente com semicircular e mais leve, feita de linho ou algodão, é muito calor durante quase todos os dias do ano, sempre acompanhado utilizada por homens mais jovens, principalmente aventureiros. O triboon trata-se de uma capa alongada, presa das revigorantes brisas sopradas por Bóreas, exigindo assim que as vestimentas utilizadas sejam leves e práticas. A peça à armadura, na altura do ombro, feita de lã, usada por principal é o chiton, ou quitão, que trata-se de uma túnica, feita guerreiros durante as campanhas militares. de linho bem fino, ou, no caso de pessoas de posse, de seda, O principal tipo de calçado é a sandália. É curta, atada atada na cintura, como um tipo de cinro, por tiras de couro, lã a altura do tornozelo e feita de couro curtido, com um solado trançada ou até mesmo correntes de prata ou ouro. Podem fino e bem maleável, o suficiente para proteger os pés do possuir mangas curtas ou compridas, ou simplesmente serem solo árido e pedregoso da maioria das regiões. As sandálias militares costumam ser mais grossas e suas tiras, mais cavadas. Os homens jovens costumam usá-lo curro, um pouco acima do joelho, para maior mobilidade e conforto. Alguns resistentes, se prendem até a canela. No inverno, as sandálias preferem o exoomis, que basicamente trata-se de um quitão. podem ser forradas com peles de animais para maior aquecimento. Existem também botas feitas de uma única com a diferença de que não possui mangas e é preso ao ombro pelo lado esquerdo deixando a parte direita do corpo totalmente peça de couro reforçado, costurada em toda sua extensão frontal, muito popular entre andarilhos e viajantes. livre. As mulheres mais jovens usam o quitão mais curto ainda, para mostrar as pernas bem torneadas e atléticas, significando Não é incomum as pessoas andarem de pés nus e tampouco beleza e saúde. é sinônimo de pertencer a uma classe menos favorecida. Não só Homens e mulheres de uma certa idade já o utilizam camponeses e aldeões ou servos e escravos podem andar descalços, longo, chegando aos tornozelos. As mulheres podem também mas também atletas bem nascidos e guerreiros de famílias de usar o peplos, uma variação do quitão longo, mas sem renome, que buscam uma superação de seus limites, seja mangas, feita de um material mais pesado, como a ~ nas competições ou em guerras.
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Além das vestimentas de fino trato e das jóias de pedras preciosas, existe ourra característica que pode distinguir as pessoas e suas classes sociais: o corte de cabelo. Na maioria das polei a forma como o cabelo é tratada demonstra o nível social a qual a pessoa pertence. Mas nem sempre a regra e tradição de uma região se aplica a outra. Um nobre e aristocrata das regiões de Sionorica ou T haelia sempre terá seu cabelo curto e oleado com os mais finos aromas e sua barba bem aparada, diferenciando-o de um aldeão ou artífice que não possui dinheiro ou tempo para esses cuidados. ·As mulheres ricas deixam os cabelos sempre lustrosos, lisos ou cacheados, bem escovados, e adornados com tiaras de prata, ou fitas banhadas a ouro e salpicada de jóias como pequenas pedras de diamantes. Existe até mesmo as requintadas "lojas de barbear", que são locais onde os homens de grande prestígio se encontram, tanto para cuidar da aparência quanto para discutir negócios e política. Já na região que abrange Lykurgia e suas cidades satélite, o cabelo comprido demonstra a casta dominante (os seus fundadores espartanos trouxeram consigo as palavras de Lykourgos, o Legislador: O cabelo comprido faz o homem belo ainda mais belo, e o feio mais amedrontador, e não custa nada), sendo estritamente proibido qualquer servo ou escravo cultivar os cabelos longos. Uma das práticas de punição consiste em cortar o cabelo, bem curro, de um lykurgiano que tenha cometido algum delito, desonrando-o e fazendo-o cair em ostrakón, o ostracismo, perante toda a sociedade até que seu cabelo volte a crescer completamente, recuperando assim, talvez, o seu lugar entre os seus.
apresentar o n ome da família residente entalhado em grandes letras. A entrada segue por um longo corredor o nde é de hábito colocar estátuas de antepassados dos familiares, todas em tamanho natural, como uma forma de abençoar o lugar e dar as boas vindas aos convidados. Ao final do corredor, encontra-se uma grande sala, erguida por fileiras de colunas de mármore, denominada andronitis, a ala dos homens. As casas são divididas por duas alas ou cones, aulae, de homens e mulheres. No centro, como lugar de honra, fica a estátua de Zeus Protetor. Ao redor dessa sala ficam os guartos dos filhos homens mais velho s e também de servos. No andronitis, o patriarca, geralmente acompanhado de sua esposa, que irá se retirar junto com as outras esposas após fazer as honras da casa, recebe os visitantes, onde costumam conversar de forma informal, nada de política ou negócios. Nesse momento água e sucos são servidos, acompanhados de frutas. Após essa cerimônia de entrada, os homens seguem para o salão de jantar, o andron. Bem ao canto direito fica o lugar destinado ao altar da Deusa Héstia, onde são feitas as oferendas de comida e bebida. Se for na hora do almoço, o ariston, serão servidos pratos de feijões e lentilhas, ervilhas e cebolas cozidas, junto com saladas de nabos ou rabanetes, bolos, pão molhado em azeite e queijo. Se for um jantar, o deipnon, terão peixe frito ou cozido, carne assada, azeitonas temperadas, frutas ao mel, pão, queijo. O vinho só é servido após o término da refeição.
Se for uma ocasião especial ou uma reunião muito importante, após a refeição são realizados as symposia, que seriam debates e celebrações regados a entretenimento e muita bebida. A bebida é um fator importante e recebe toda uma atO estilo da moradia, ou oikos, dos gregos, costuma Primeiramente os servos trazem uma ritualística. enção evidente a salvo ser quase o mesmo em todo NeoKosmos, grande hydria, que é um enorme jarro de fina cerâmica, diferença financeira. com água para diluir o vinho. A água é colocada em um Os cidadãos abastados, ricos comerciantes, grandes recipiente, o krater, de bronze ou prata, o nde está o vinho. latifundiários, políticos ilustres, possuem verdadeiras Após ser devidamente misturada, a bebida diluída é passamansões e palacetes, tanto nas áreas urbanas como nas rurais. da para a oenochoe, um tipo de garrafa de metal, muitas As fachadas costumam ser apresentadas com suntuosos adornadas para então ser servido em taças rasas, artistas por ricamente feitas animais de estátuas jardins decorados com como a kylix e a kantharos ou em copos mais fundos, como renomados e espécies de flores que exalam um aroma o skiphos. É comum artistas, como dançarinas e diferente a cada época do ano. As pesadas portas de cantoras, acompanharem o symposium. ~ oo•mm= onolho, nobn m~• do fo""
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Para não ofender a hospitalidade, o convidado deve beber até três raças. Como diria o texto do antigo Eubolos: Para um homem devo preparar apenas três raças: a Primeira é da saúde, a Segunda é do prazer e a Terceira do sono. Agora, o homem que é sábio deve ir para casa, pois a Quarta já não mais lhe pertence e sim ao mal comportamento! A Quinta pertence aos gritos, a Sexta aos insultos, a Sétima às brigas, a Oitava à louça quebrada por todos o s lados, a Nona à depressão e a décima à loucura seguida da inconsciência! 11.s mulheres ficam em uma outra ala, posterior ao andron, de nome gynaeconitis, um lugar bem arejado, cercado com colunas e com as paredes adornadas com belas tapeçarias, protegido pela estátua de Hera, a Senhora do Olimpo. Ali elas fazem sua refeição, a mesma dos homens, e bebem o vinho muito mais diluído. Ali também cuidam e brincam com as crianças, organizam as tarefas do dia, tecem e fiam. Em volta ficam os quartos das crianças e das serviçais. Essa ala também dá acesso ao cômodo do senhor e senhora da casa, chamado thalamos e das filhas mais velhas, chamado de anti-thalamos. Passando essa área encontra-se a cozinha e as salas que servem para se armazenar alimento. As construções dos menos favorecidos, embora sejam muito mais humildes, bem menores e desprovidas de luxo, procuram manter a mesma estrutura de ter uma área, mesmo que pequena, reservada a Zeus, H era, e H estia, representados em diminutas peças de barro ou terracota, e quartos separados para os filhos e filhas.
Na agora, a praça de mercado, encontram-se os mais variados tipos de pequenos comerciantes com suas barracas vendendo pães, peixes, queijos, feijão, ervilhas, azeitonas, grãos de milho e de soja, temperos, frutas, flores de todos os tipos para enfeitar as grinaldas nas festividades religiosas e uma variedade de produtos. Os artesãos têm suas humildes oficinas de carpintaria, cerâmica e t rabalhos em couro. Ferreiros, armeiros e joalheiros de pequeno porte também se encontram por ali, assim como servos que disputam um camo para vender seu excedente de produção. Alguns contam com a ajuda de seus filhos, desde a mais tenra idade. Todos trabalham desde o raiar de Helios até as primeiras horas de Selene.
A utilização da servidão e escravidão é uma prática que remonta desde o tempos dos primeiros e adotada por todo continente. A maioria dos servos são pessoas que, por se endividarem, acabam ficando nas mãos de outros, mas nem por isso signifique que precisam ser maltratados e viver uma vida miserável. Podem ser aprendizes em grandes oficinas de artesãos, armeiros, marceneiros, ferreiros, atendentes e vendedores nas lojas de grandes comerciantes e mercadores, costureiros, cozinheiros e outras inúmeras funções. Muitos ainda acabam por fazer parte da familia e atuam como amas-de-leite, pedagogues, que é um tipo de professor para as crianças mais novas da casa e enfermeiros particulares. Existem aqueles que pertencem à cidade, escravos públicos, como engenheiros e arquitetos auxiliares, médicos e aqueles que cunham as moedas. Todos têm permissão para a participação dos cultos. enhum servo possui direitos políticos ou pode ser vendido. Um tipo bem característico de servo é o helootes, ou hilota, que originalmente são descendentes dos mesmos hilotas que acompanharam seus senhores, os ancestrais dos lykurgianos, durante a Segunda Titanomaquia. Atualmente, a designação "hilota" é sinônimo "daqueles que estão presos à terra" e é uma expressão utilizada em todo NeoKosmos. São fazendeiros responsáveis pelo plantio e cultivo de grandes porções de terra, o kleros, de seus senhores. A maior parte do que colhem vão para os proprietários das terras, o restante fica para eles mesmos, tendo autorização de vender seu excedente na agora, a praça de mercado. Podem ser usados nas guerras, como tropas auxiliares e escudeiros. Novamente, não possuem qualquer direito político, mas podem executar os ritos religiosos, e, também, não costumam ser vendidos. A classe mais baixa em toda estrutura social grega é o escravo. Os escravos costumam ser guerreiros que foram feitos prisioneiros, criminosos, traidores da pátria, usurpadores, mas também podem ser os habitantes de uma cidade ou vilarejo conquistado. Em alguns lugares, as crianças e mulheres podem ser "elevados" a
A vida das pessoas em Neokosmos depende, de uma forma bem ampla e geral, da posição social que ocupam, o quanto possuem de poder aquisitivo e o acúmulo de presúgio adquirido. Um grande número de aristocratas e nobres passam a maior parte da manhã cuidando dos assuntos relacionados às suas terras ou propriedades. Passam pelos mercados de escravos, depois encontram-se nas lojas de barbear para discutir os mais variados assuntos e marcando, talvez, um almoço ou jantar de negócios, seguido de um symposium. Durante o período da tarde praticam o treinos com armas e a equitação em suas fazendas. Os ricos comerciantes e grandes mercadores visitam suas lojas, estabelecimentos e os estaleiros para embarcar ou desembarcar seus produtos, que vão desde finas peças de tapeçarias e objetos trabalhados em ouro e prata até cavalos de corrida, e depois fazem reuniões e acordos entre as várias guildas mercantis e de comércio. Atletas e heróis nacionais desfrutam de fama e preságio entre os seus, podendo receber, em forma de reconhecimento, casas, alimentos até o final de sua vida e uma razoável quantia em dinheiro, sendo que muitos acabam por juntar pequenas fortunas . ~ Pº"''° de mvo<, " ºªº "" oon•ide
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ato de benevolência. A muitos homens cabem os pesados trabalhos em minas de ouro e prata, pedreiras, nas construções de templos e edificações ou às correntes nos remos de algum navio de guerra ou comercial. Mulheres são feitas concubinas. Podem ser jogados em "arenas da morte", lutando para entretenimento de seus algozes. Existem cidades que adotam as marcas a ferro para que o escravo sempre carregue a vergonha e assim possam ser insultados por qualquer pessoa, até crianças, e em qualquer lugar que passem. Não têm direito de culto aos Deuses, sendo lhes somente permitido o rito para nomear um filho e nada mais. Homens, mulheres e crianças sempre são vendidos em mercados de escravos e muitos, depois de um período longo de escravidão, são executados sem qualquer remorso ou piedade.
O direito à cidadania, em um primeiro momento, pertencia a todo homem nascido livre, com idade mínima de 30 anos, de descendência direta dos gregos antigos e de famílias aristocráticas. Em pouco tempo, foram permitidos serem considerados cidadãos aqueles de classe social inferiores tais como pequenos comerciantes e artesãos, tanto homens quanto mulheres. Aquelas pessoas que tivessem também o sangue dos nativos, contanto que residissem na cidade em questão, também acabariam por conquistar esse direito. Mas esse direito só é garantido nas polei - que são comunidades urbanas politicamente autônomas - que têm como forma de governo a democracia, como Astarte. Esse governo é regido por um conselho de 50 membros eleito diretameme por voros dos próprios cidadãos. Os Magistrados, ou Arcontes, como são chamados são responsáveis pelas legislação das leis e escolhidos, os sua aplicação no Areopagus que seria o Tribunal de Justiça, a administração do tesouro da polis e como é empregado. Um chefe militar com comando supremo também é escolhido, o Strategos, responsável tanto pelo exército, quanto pela marinha. É ele gue também seleciona aqueles que serão os oficiais, mas somente os Magistrados podem aprovar. Costuma acontecer mensalmente uma Ecclesia, um tipo de assembléia geral, onde os Arcontes prestam as contas de seus serviços aos cidadãos. Todos os cargos são ocupados durante um ano, sendo que a população pode intervir, chamar por uma Ecclesia extraordinária a qualquer momento e votar para que qualquer um que não correspondeu as expectativas seja afastado. Somente os servos e escravos não possuem o direito à cidadania e nem mesmo o podem adquiri-lo, mas também não podem ser mortos sem antes serem levados a julgamento, já que são 'propriedade' da. cidade. As polei que mantém a tradição da monarquia, como Sionorica, são normalmente governadas por
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remontam os primeHos reis que c hega ram em NeoKosmos. Diferentemente da democracia, nessas cidades a vontade de um é a lei, no caso o rei ou Basileus. Podem existir conselhos formados pelos mais sábios e mais velhos, mas apenas para orientá-lo de seu dever de zelo para com seus súditos. Abaixo do rei estão os nobres das famílias tradicionais, detentores de privilégios e principal suporte da realeza. Logo depois aparecem os súditos menos afortunados, que são os aldeões, camponeses, lavradores, artesãos, comerciantes, e outros mais que devem prestar honras ao governante assim como tributos e por fim serviçais e escravos. Existem ainda algumas que são governadas por uma oligarquia poderosa como grupos de aristocratas e latifundiários ou guildas mercantis, como por exemplo Calimia, que ditam as regras para proveito próprio. Como são muito ricos e influentes, se valem da exploração e acabam por contratar seus próprios exércitos de mercenários, espalhando o medo e o terror a qualquer um que se oponha. Aldeões e camponeses que acarretam pesadas dívidas, podem ser levados a um estado perpétuo de vassalagem. d•qud" cuj• linh•g
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A INJ:LY!N~S SA<~~~T~S ~ SA<~~~TISAS Homens e mulheres sagrados têm um papel fundamental na sociedade grega: a relação com o divino. São pessoas escolhidas pelos Deuses para serem seus representantes e falarem por eles, assim como interpretar seus desígnios, afortunados ou não. Muitas pessoas acreditam que desrespeitá-los seria como afrontar os D eus es diretamente. Sacerdotes e Sacerdotisas (e Campeões e Oráculos) também exercem enorme influência e até mesmo governam determinadas cidades sagradas, como a polis de Pyleos, tendo um papel de destaque tão grandioso quanto um rei ou importante como grandes políticos. Sociedades tendo o poder voltado para uma estrutura matriarcal e inteiramente de sacerdotisas também não são incomuns, como o caso de Echódina, a terra das setídanes, as Filhas de Ártemis. Ali as principais figuras de poder são uma tríade de matriarcas, que é responsável pela tradição, leis e cultos. São respeitadas sem contestação, sendo dito que são escolhidas pela própria Arternis Caçadora.
As pessoas denominadas ''bárbaras" são todas aquelas que são descendentes diretas dos nativos desde a época da chegada dos antigos gregos e aincfa. mantém seus costumes e tradições, cultuando divindades e criaturas quase esquecidas. Costumam viver em clãs, familias ou tribos nômades, variando de grupos de 20 a 500 pessoas, sendo encontrados em quase todos os cantos de NeoKosmos; mas nas ilhas do leste chegaram a estabelecer construções mais permanentes e até uma cidade (K.arquia). Vestem-se geralmente de modo rústico e grosseiro com peles dos próprios animais que abatem. Alguns apenas vivem suas vidas em paz sem procurar qualquer contato com o grego, enquanto outros, mais hostis, organizam-se em expedições contra pequenos vilarejos, pilhando e matando todos que encontram. Algumas cidades distantes estão acostumadas com a presença dessas pessoas sempre nas proximidades, e muitas até utilizam seus serviços como mercenários e batedores, mas de um modo geral, um " bárbaro" sempre será visto com desconfiança. O limite de tolerância com um "meio-bárbaro" é maior, sendo que muitos são incorporados em sociedades democráticas, conquistando direitos.
Geralmente as leis são escritas em tabuletas de mármore, espalhados por todas cidades. As pessoas iletradas devem procurar alguém que possa lê-las para assim decorálas. Ignorância não se aplica com:o desculpa. Cidades com Tribunais de Justiça, o Areopagus, têm um Arconte como juiz, escolhido entre os 50, e mais um júri composto por até 100 cidadãos. A pessoa, tanto acusada como acusador, têm direita a defesa em um determinado tempo, contado em um clepsydra, um tipo de relógio d'água. Feito isso, uma pequena jarra é passada pelo júri, que deve depositar ou um fino disco de bronze, significando "inocente" ou um fino disco de ferro significando "culpado". O Arconte conta os tipos de discos e logo a seguir dá a sentença que deve ser cumprida no exato momento. Dependendo dos casos, pode ser feito um tipo de apelação e invalidar o julgamento anterior. Quando um rei é o juiz, o acusado é levado perante ele e tenta argumentar sua defesa. Após um período, muitas vezes longo, de reflexão, o rei dá seu veredicto que é incontestável. Essas sessões costumam ocorrer um dia conforme a vontade do Basileus, sendo que muitos aguardam sua benevolência, durante muito tempo, nas prisões. Quando um crime envolve a questão de afronta aos Deuses e sacrilégio, é um sacerdote que deve ser convocado e proceder o julgamento. Acompanhado de oráculos, o homem ou mulher sagrado chama pelo testemunho dos Deuses, que se manifestam através dele. Muitas vezes o acusado é fulminado por um trovão ofuscante, ou arde em chamas até virar apenas cinzas. Quando nada disso acontece, ou qualquer outra intervenção considerada divina , o acusado é liberado. Pois assim os Deuses quiseram. As formas de punição de um criminoso pode ser desde a escravidão até uma pesada multa em dinheiro. Isso varia de acordo com as leis e costumes de cada cidade.
Com o fim da Segunda Titanomaquia, marcada pela derrota imposta por Zeus, O Trovejante, ao Titã Chronos, todos os gregos, religiosos e devotos que são, começaram a erigir templos em honra aos Olímpicos. Os festivais e celebrações principais foram organizados por todos os líderes das coalizões e reunidos no seu mais tradicional evento: Os Jogos Olímpicos. Dizem as escrituras, deixadas pelos antigos, que os jogos eram uma prática já exercida na rrútica Grécia e que era a forma suprema de se homenagear e agradecer aos Deuses. Na proximidades de Megalyteros foi encontrado um bosque com oliveiras selvagens, sinal da presença do TodoPoderoso, e então, a sua volta, foi erguida uma cidade inteira para que pudesse abrigar a grandiosidade do evento, a qual foi chamada de Nikepolis, a Cidade da Vitória. N ikepolis não é uma cidade como outra qualquer, porque ela foi planejada especialmente para sediar
Como cada pelei tem autonomia sobre seu governo, é de se esperar que o mesmo se diga de suas leis. O que pode ser um crime hediondo que requeira pena de morte em Phoetor pode ser simplesmente um delito menor em Nacisi. ~
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foram construídos para servirem de acomodações das delegações, atletas e público, palacetes e tribunas para grandes reis e estadistas importantes, estabelecimentos de ban hos termais, linhas de arquibancadas, pistas devidamente niveladas para as competições de corridas, hipódromo, templos gigantescos em nome de todos os Olímpicos, tendo Zeus, o Protetor, seu lugar de destaque e honra. Com o passar do tempo, gregos de todas as regiões apareciam para os jogos e peregrinações e lá se estabeleciam dando ao lugar um aspecto mais urbano. Como não tem um governante direto, ficou decidido que N ikepolis estaria sob a tutela de Megalyteros. Os lideres das coalizões que idealizaram o evento concordaram que a lei máxima dos antigos, a Ekecheiria, seria mantida. A Ekecheiria era a Paz Oficial e significava qu e durante o períod o sagrad o que durassem as competições, nenhuma polis deveria guerrear e todos os participantes e qualquer um que fosse assistir os jogos tivesse acesso livre pelas estradas. A Paz O ficial era declarada sempre 2 meses antes do começo dos Jogos. Isso era o tempo mais que suficiente para qualquer pessoa de qualquer cidade alcançar a festividade. Qualquer violação desses termos seria punida com a morte. Foi a partir dos Jogos que ficou estipulado o calendário que os gregos utilizam até os dias de hoje em NeoKosmos. Usaram de base os textos que continham os antigos calendários, herança de seus antepassados. Eles não se valem de semanas, referindo-se diretamente aos dias do mês, que são 30. Os jogos ocorrem na época do verão, no mês sagrado de Hekatombion - que também é considerado o primeiro dos meses - em um intervalo de 4 anos. Um competidor é denominado athletês, ou simplesmente atleta, que é derivado do termo athlos, "aquele que disputa um prêmio" e athlon, que seria o prêmio em si. Mas isso não tira o caráter estritamente religioso, já que os atletas acreditam, ou pelo menos a maioria, que corpo e
Gamelion - (equivalente a Janeiro - Inverno) Anthesterion - (equivalente a Fevereiro - Inverno) Elaphebolion - (equivalente a Março - Primavera) Mounichion - (equivalente a Abril - Primavera) Thargelion - (equivalente a Maio - Primavera) Skirophorion - (equivalente a Junho - Verão) Hekatombion - (equivalente a Julho - Verão) Metageitnion - (equivalente a Agosto - Verão) Beodromion - (equivalente a Setembro - Outono) Pyanopsion - (equivalente a Outubro - Outono) Maimakterion - (equivalente a Novembro - Outono) Poseideon - (equivalente a Dezembro - Inverno)
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mente devem ser um só e disciplinado, e com essa disciplina praticada eles podem honrar os Olímpicos da melhor forma que conhecem. O grande esforço de força física e mental e de resistência durante as horas de treinamento que um atleta executa mas sem deixar transparecer é denominado Karteria. Todo grande competidor busca essa virtude, esse equihbrio entre corpo e mente. O prêmio principal é a Kotinos, a coroa das sagradas oliveiras selvagens de Zeus. É dito que os possuidores dessas coroas sentem a benção do próprio Deus. Além disso, são considerados heróis por suas cidades e vilarejos, recebendo presentes de seus conterrâneos .Existem aqueles que têm até mesmo estátuas erigidas em sua homenagem. Todas as pessoas livres, homens e mulheres, inclusive aquelas que têm sangue nativo misturado ao grego, com idade rrúnima de 16 anos e máxima de 50, podem participar dos jogos. Reis, nobres, aristocratas, aldeões, camponeses, todos participam de igual para igual. Naquele momento, diferenças sociais devem ser deixadas de lado, pelo menos em teoria. Todos devem se apresentar em Nikepolis 1 mês antes do início das competições, para que sejam devidamente avaliados por uma comissão de 1ODikai, os 10 Juízes, que eram escolhidos entre as pessoas mais nobres e respeitadas, honradas e justas de Megalyteros. Para auxiliar os juízes e evitarem que os ànimos se exaltem entre as delegações, 100 ho plitas de Megalyteros estão à serviço dos jogos até seu
Salto em distância Lançamento de disco Arremesso de dardo Luta -Livre Boxe Pankration (mistura de Luta-Livre e Boxe. A luta mais agressiva do evento) Stadion (consiste em uma corrida de 200 metros) Diaulos (consiste em uma corrida de duas stadia, ou seja, 400 metros) Dolichos (consiste em uma corrida de longa distância de 20 stadia, ou seja, 4 quilômetros) Hoplitodromos (cousb te em uma corrida de duas stadia, onde o atleta deve estar com uma panoplia completa: lança, escudo, elmo, grevas, armadura) Pentathlon (reúne cinco eventos: salto em distância, uma corrida de q u atro stadia , Lu ta-Livre, lançamento de discus, arremesso de dardo - é declarado vencedor aquele que obter maior número de vitórias sornadas ) Corrida de bigas (duplas ou quádruplas, consiste em uma corrida de 20 voltas no hipódromo) Corrida a cavalo (consiste um uma corrida de 1Ovoltas no hipódromo)
término. Durante esse tempo, os atletas treinam na cidade e são selecionados ou desclassificados. Os atletas ricos e de influência costumam treinar sob a tutela de um técnico, o aleiptes. Esse treinadores são em sua maioria ex-atletas ou guerreiros consagrados. Muitos são tão respeitados que até o mais poderoso dos aristocratas acata qualquer uma de suas decisões durante os treinos. Aos mais pobres, resta ser treinado por algum parente ou amigo próximo e as vezes, até mesmo sozinho. A festividade dura 5 dias, sendo o primeiro reservado para celebrações e honra aos Deuses, com oferendas, música, dança e apresentação dos atletas. Antes do começo da noite, todos os competidores devem se retirar para os aposentos de suas delegações e aguardarem a convocação no dia seguinte, onde serão apresentados as provas que irão disputar durante os próximos 3 dias. Os eventos são divididos por idade e sexo e não é necessário participar de todas as provas, com exceção do peotathlon que são cinco eventos em um. Os mais humildes dificilmente possuem um cavalo ou uma biga de corrida. No quinto e último dia, ocorrem~~_f~stividades de encerramento, com a premiação dos atletas e apresentações no Grande Thêatron, de poemas e peças que buscam recordar e celebrar a Grande Vitória dos Olímpicos.
Quando começaram as preparações para a construção do lugar que abrigaria os Jogos, uma das primeiras construções a ser erguida foi o Grande Theatron, o Grande Teatro de Nikepolis. Nesse local são apresentadas as maiores e grandiosas peças, uma forma de interpretação de textos com vários atores representando papéis, canções, tudo em homenagem aos Olímpicos. Bem próximo a encosta da Colina Olímpica aparece um enorme conjunto de degraus de madeira, em forma de uma imenso semicírculo, o Theatron propriamente dito, que significa "o lugar de onde se observa". Esses degraus acabam sendo divididos em arquibancadas, sendo capazes de comportar 20.000 pessoas. Em um local de destaque, ficam as Tribunas de Honra, para p essoas ilustres. Bem ao centro, descrevendo um círcul o completo, todo em mármore, está a Orquestra, o local onde os atores, artistas e poetas devem se apresentar, aguardando em corredores laterais denominados pàrodoi. A sua volta ficam as estátuas de todos os Deuses em mármore polido, como espec tadores colossais. A Orquestra é toda decorada com cenários temáticos, confor me a peça ou que fosse ser apresentada, sendo a principal, que ocorre em cada vez que os Jogos acontecem, "A Queda Titânica'', onde são retratados todos os principais acontecimentos da história de NeoKosmos, desde a chegada dos Deuses, os exércitos dos homens e a derrota dos Titãs. Depois ocorrem con-
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Os atores usam as chamadas Máscaras Trágicas, que são totalmente estilizadas e com as expressões exageradas, procurando ampliar o' sentimento que a personagem interpretada deve passar e vestem-se com longos robes coloriJos que se arrastam pelo chão de mármore, alguns com um himation em volta do corpo. O espetáculo final é a entrega das coroas de oliveiras selvagens para os vencedores dos Jogos. Um a um eles são chamados pelos 10 Juízes, que gritam os seus nomes em coro. Eles aparecem pelo mesmo corredor onde ficam os artistas, o pàrodoi, e são recebidos com muitos aplausos e gritos de todo o público. Recebem a coroa de oliveiras e então dirigem-se até a estátua de Zeus, onde, ao seus pés, irão gravar seus nomes e, a seguir, se forem devotos de algum outro Olímpico em especial, tambén.1 ali repetem a ação, encerrando assim os Jogos. Espalh ados por várias cidades existem representações, em menor escala, do Theatron, com capacidades que variam de 500 a 1.000 pessoas. Reis e nobres tradicionalistas gostam de ter suas histórias contadas, que relembrem os feitos de seus antepassados ou que firmem os seus próprios. Assin1 como nos Jogos, o caráter religioso também ocorre, sendo que essas festividades sempre ocorrem em dias sagrados.
Akontistes e Peitastes: São guerreiros com grande habilidade no uso de fundas e arremesso de azagaias. Costumam entrar em ação antes que os exércitos se entrechoquem, com objetivo de desorganizar as formações de falange inimigas ainda em marcha. Após desferirem os ataques com as fundas e os dardos, volram para a salvaguarda das fúeiras de psiloi atuando como guerreiros de infantaria leve. Toxotes: É o arqueiro. Esses guerreiros ficam posicionados, em um primeiro momento, na vanguarda dos exércitos, para dispararem algumas saraivadas de flechas antes me~mu
Os exércitos gregos ele NeoKosmos são compostos basicamente por duas forças de combate: a infantaria e cavalaria. As unidades de infantaria podem ser divididas, de uma forma geral, entre os seguintes tipos de tropas: Hoplites ou Hoplita: É a "espinha dorsal" dos exércitos, a infantaria pesada. Em suas fileiras estão os melhores e maiores guerreiros, sempre equipados com panoplia completa pesada: couraça de bronze, elmo, es-cudo, grevas, es-pada e lança. Sua formação principal de combate é a falange. A falange consiste em posi-cionar os guer-reiros ombro a ombro, formando uma compacta "parede" de escudos e lanças. É chamada também de "porco-espinho". Psilos: Guerreiro que compõe a infantaria leve ou ligeira. Geralmente equipado de escudo leve, lança e espadas ou facas. Utilizados para auxiliar a infantaria pesada, são recrutados entre os cidadãos menos abastados, que não fazem parte de um exército regular. Servos também podem ser 'convocados'. Os psiloi costumam ser posicionados no• flon
Holosideros: Guerreiro de cavalari a pesada. Geralmente armado de lança, espada, escudo e armadura de bronze. Estão entre os nobres de maiores posses e renome. Os regimentos holosideroi ficam posicionados no flanco direito, a "Ala de Honra'', dos exércitos. Hippakontistes: Guerreiro de cavalaria ligeira. São armados com escudos leves, espadas, azagaias e fundas. Para gara ntir uma maior mobilidade em cima do cavalo, costumam usar uma armadura leve de couro ou linho reforçado. Ocupam o flanco esquerdo do exército, sempre pron tos para auxiliar os regimentos holosideroi. Hippotoxotes: É o arqueiro a cavalo. Esses guerreiros têm como objetivo primário flanquear as posições inimigas e desarticular suas unidades, principalmente os psiloi. Levam consigo apenas o arco e uma espada ou faca,
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atacando si;mpre de lima posição si;gura o sufidente para poderem efetuar manobras evasivas. Graças a sua velocidade, são usados também na perseguição de tropas em retirada. Na retaguarda dos exércitos, ficam posicionadas as várias pi;ças de artilharia, sempre guarnecidas por unidades de infantaria ligeira, e, às vezes, até mesmo de cavalaria. É válido lembrar que o que foi apresentado é uma estrutura "padrão" dos exércitos, servind o como uma orientação. Nem todas as cidades possuem todos os tipos de tropas citados, seja de infantaria ou cavalaria.
MAk;!;NMA: Hyperetes: Sub-oficial naval auxiliar responsável As principais atribuições da Marinha de Guerra são de proteger as rotas comerciais de piratas, garantir a segurança do litoral e da costa, servir de transporte de tropas, equipamentos, suprimentos e explorar os mares, rios e ilhas. Todas as cidades que possuem uma saída para o mar procuram manter pelo menos uma esquadra de trieres, pentekontoros ou triakontoros. As guarnições dos navios são compostas por hoplitas e arqueiros, mas marinheiros e até mesmo remadores (se, obviamente, não forem escravos) podem pegar em armas, caso o navio sofra abordagem.
Durante uma batalha, uma ordem que tenha sido mal interpretada ou deixada de ser utilizada pode comprometer a vitória. Por isso, o gregos possuem uma cadeia de comando com oficiais e sub-oficiais que devem estar em perfeita sintonia a atuarem com perfeito sincronismo, seja em terra ou mar. Logo abaixo segue uma lista das principais patentes:
INFANTAk:!:!: Dekarchos ou Decarco: Sub-oficial comandante de uma Dekas, ou dez homens. É um líder de Esquadrão, e seu posto é equivalente a Segundo Sargento. Enoomotarches ou Enomotarco: Oficial comandante de uma Enoomotia, que são cerca de 30 ou 40 homens. É u m líder de Pelotão, e seu posto é equivalente a Tenente. É auxiliado por um Ouragos, o equivalente a Primeiro Sargento, que fica semp re posicionado na retaguarda de cada Enoomotia, mantendo a ordem e coesão das fileiras. Pentekoster: Oficial comandante de uma Pentékostys, que são cerca de 50 ou 60 homens. É um líder de Companhia, e seu posto é equivalente a Capitão. Lochagos: Oficial comandante de um Lochos, ou seja, 500 homens. É um líder de Batalhão, e seu posto é equivalente a Coronel. Polemarchos ou Polemarco: Oficial comandante de um Mora, ou 1.500 homens. É um líder de Brigada, e seu posto é equivalente a General.
pelos marinheiros do convés. Seu posto é equivalente a Contra-mestre. Keleusthes: Oficial naval responsável pelos remadores. É ele quem dita a velocidade do navio. A cadência é marcada pelo toque de flauta do Trieraules. Seu posto é equivalente a Primeiro Imediato. Trierarchos ou Trierarco: Oficial comandante de um triérés. Pode ser também o comandante dos outros tipos de navios de guerra. Seu posto é equivalente a Capitão. Nauarcos ou Navarco: Oficial comandante de uma esquadra, ou nautikon, de navios de guerra. O tamanho da esquadra pode variar de 5 até 30 navios. Sua nau-capitânia, a Stratégika, costuma ser o tricrés mais poderoso. Seu posta é o equivalente a Almirante. O título de Strategos refere-se ao Comandante Supremo do Exército e Marinha de Guerra. Costuma ser um general (e, em algumas cidades, um almirante) de anos de experiência, elevado ao posto equivalente de Marechal, que se torna responsável por todas as operações militares, tanto em terra como em mar.
AV~NTYltA Trilhas O nobre gosto das aventuras parece seduzir, com ricos traços, as raças como um todo. Aventurar-se rumo ao desconhecido implica em libertar-se das amarras. Elas, observo, p1ivam os sentidos, determinam condutas, passam a inferir na vida - desejo fundamenta!. Tocá-la representa, fundamentalmente, o oijetivo maior, a saber: liberdade!
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''As almas de todos os homens são imortais, mas a dos;ustos é imortal e divina. " - Sócrates
Escrevemos o que você está lendo considerando que você já deu uma olhada em todo o conteúdo dos capítulos anteriores e que você foi o voluntário ou o eleito para ser o mestre do primeiro jogo de NeoKosmos do seu grupo. Vamos tentar ajudar você com esta primeira experiência no novo mundo grego apresentando uma aventura pronta para jogar. Vamos colocar tudo de uma forma bem básica, para que mesmo você que nunca atuou como mestre - ou mesmo que nunca tenha jogado RPG - consiga proporcionar aos seus amigos e a si algumas horas de diversão bem aproveitadas. Se você já é um mestre tarimbado, com muitas campanhas roladas no currículo, possivelmente vai querer criar outras saídas para as situações que colocamos, e vai adaptar a estória ao seu próprio estilo. Se você não pretende ser o mestre para o seu grupo, se você vai só jogar em NeoKosmos, feche o livro e ponhade lado. Pode ser que o seu mestre vá rolar essa aventura introdutória para você, e se você já tiver lido a graça não vai ser a mesma. Sério. Então largue o livro, ou Zeus vai te fulminar com um raio.
Submundo. Mas, mesmo assim, seu status como comandante e herói garantiram que seu corpo tivesse a honra de ser sepultado em Pyleos, o que se espera poder trazer um pouco de p az à sua sombra no Reino de Hades. Os soldados que durante anos liderou o escoltarão em sua última jornada para depois serem incorporados ao exército de Pyleos, como reza a tradição, enquanto Amn e m on, Samala e Aristathios furiosamente perseguirão a traidora Her mion e, tentando alcançá-la para fazê-la pagar por seu crime antes que ela recupere a Máscara de Éris. Em breve, veremos o que acontecerá com eles e qual será seu papel no futuro do NeoKosmos. Além do RedeRPG, os contos podem ser lidos no site da I<:rypteia E stúdio Criativo - www.krypteia.com.br
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Provavelmente você, como mestre, terá agora diante de si de quatro a seis amigos e amigas que vão jogar em NeoKosmos pela primeira vez. A primeira coisa a fazer é escolher o sistema de regras. Deve ter ficado claro que a escolha do sistema influencia no nível de letalidade dos combates, e a tendência é que com combates mais letais haja menos deles no jogo, lavando o foco mais para perto "O I'uneral" é uma das conseqüências de uma série de aspectos como a intriga, a política, o romance... essa é de contos que foi publicada entre o segundo semestre de uma escolha sua e do grupo, que vai determinar o andamento 2005 e os primeiros meses de 2006 no website RedeRPG da estória de agora e das subseqüentes. (www.reder pg.com.br), parte das matérias quinzenais de Seja qual sistema decida utilizar, ajude os jogadores a fazer as personagens, se eles não têm familiaridade com RPG apresentação pré-lançamento de NeoKosmos. Naqueles contos foram mostradas as peripécias de um grupo de é bem possível que se atrapalhem um pouco com rodos aqueles aventureiros em busca de artefatos perdidos na época da números da planilha. Diminua o fator de intimidação desses Segunda Titanomaquia, e almejados pelos seguidores de números dando uma importância maior para aquilo que é G'Goschih - e também, descobriu-se depois, por outras realmente a essência do RPG: as personalidades, a história, a partes interessadas. O grupo formado por D elmikon, vida das personagens. Faça os jogadores criarem urna pessoa Amnemon, Samala, Hermione e Aristathios enfrentou fictícia, é claro, mas que seja completa, que tenha desejos, vários perigos, encontrando Zoi Mavroi, bestiais, criminosos tristezas, falhas, não que seja só um monte de anotações. e cuitistas em sua busca. Mas nenhum perigo conseguiu Normalmente, grupos iniciantes tendem a fazer personagens que já começam o jogo como amigos ou pelo derrotá-los a não ser o que veio de dentro do próprio grupo: no último conto da série Hermione revelou-se uma assassina menos conhecidos. Particularmente, nós achamos que isso a serviço da senhora da discórdia, Éris, deusa que acaba por não criar vínculos realmente fortes entre as opornmamente se aproveitou de uma ocasião para recuperar personagens. Acreditamos que é muito melhor quando eles um item de sua propriedade e de se vingar de um mortal se conhecem duran te o jogo, depois de já ter'em que anos ames a rejeitara em favor da deusa da beleza, desenvolvido seu perfil e realmente estarem confortáveis Afrodite: o Campeão Delmikon. com suas criações. Envenenado, Delmikon morreu sem ver Afrodite Por isso, nossa sugestão é que d~ p ois que todos u m a úl ti ma vez, corno era seu voto, e tiverem feito suas personagens você deveria fazer urna provavelmente sua alma não terá descanso no ·~ pequena introdução com cada um. Jogue um pouc9
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individualmente com eles em suas cidades natais, com pessoas que eles citarem em suas histórias pregressas como NPCs, para eles se aclimatarem com a personagem que acabaram de criar. Dê a eles a oportunidade de desempenhar a raison d'être de cada um. O ladino vai querer ver suas habilidades de furtividade testadas, o mago vai desejar praticar sua arte, o batedor pode usar sua afinidade com animais para domar um cavalo bravo solto na multidão, cabe a você dar a eles a oportunidade de brilhar por si antes de reuni-los. Use a sua criatividade, improvise, utilize os elementos que o próprio jogador vai lhe dar para costurar essas situações neste prólogo. Não tenha pressa de chegar na " aventura pronta". Se o grupo estiver se divertindo com o prólogo, continue! Só avance quando o clima começar a baixar, é a hora de você apresentar o rumo que eles devem seguir. Se tudo deu certo até agora, você não vai ter quatro ou seis pessoas com papel, lápis e dados na mão, vai ter é quatro ou seis atores incorporados em seus papéis, pessoas motivadas a sair da vida rotineira com o qual talvez estejam envolvidas e buscar a glória e a forruna no N eoKosmos. ~S lt!!M~~S:
Durante esse prólogo, a curiosidade (e por que não dizer a ambição) das personagens deve ser atiçada. Os jogadores devem querer expandir o seu círculo, ir além da zona de conforto e vencer a inércia. Por sorte, você, o mestre, está lá para apresentar exatamente o que eles querem! Não importa em que canto da nação grega eles estejam, as notícias voam muito rápido. E ouvindo o burburinho de viajantes no mercado, ou um comentário do ancião da vila, eles (através de você) vão saber que a pequena cidade de Tereminto, no extremo leste da pólis de Megalyteros, pretende se mobilizar para a guerra.
A ineficiente politicagem da regência de Megalyteros deixa entrepostos em suas bordas vulneráveis à opressão dos vizinhos, e Tereminto sofre muito com a ação dos bárbaros, e as Setídanes das planícies próximas não lhes dão muita liberdade para agir. Até o conselho da cidade decidir, por si só, reunir mercenários (pois o contingente de cidadãos não seria suficiente) e avançar contra os clãs bárbaros e as protegidas de Árternis em um esforço de auto-afirmação. Uma péssima idéia, megalomaníaca, mas o suficiente para atrair jogadores ávidos. Guerreiros vão querer lutar, o sacerdote pode levar a perspectiva do divino, o aedos vai aproveitar a oportunidade para conseguir "matéria-prima" para suas obras. Quem sabe haja um jo!,>ador bárbaro ou uma jogadora Seúdane, que podem tentar agir como diplomatas? É possível q ue jogadores mais experientes percebam que essa é urna "placa" de "a aventura é para esse lado". E é. Deixe-os pensar assim. A confiança deles vai torná-los vulneráveis e fazê-los cair em sua armadilha.
Eles vão chegar à cidade esperando ser o centro das atenções, cada um o grande aventureiro de queixo empinado ou a fabulosa heroína de formas perfeitas que veio para solucionar o problema. E , coinciden temente, todos ao mesmo tempo. Mas um pouco tarde. Talvez a ação do governo de Megalyteros seja um tanto lenta para lidar com a proteção de suas cidades-satélite, mas se qualquer uma delas apresenta muita independência com certeza atrai o olho vigilante do regente. Então, logo os jogadores percebem que os enviados de Megalyteros persuadiram (com a extrema delicadeza que lhes é peculiar) o conselho da cidade a abandonar seus planos militares. O que resulta em um bando de aventureiros sem ter para onde ir. É um ótimo momento para eles se conhecerem (finalmente !). Agora eles já se aclimataram com a personagem, já testaram suas forças e fraquezas e não vão precisar ficar as medindo com os outros cio g rupo, e o mais importante, estão sozinhos e longe de casa, sem persp ectiva de algo para fazer, tiveram sua expectativa quebrada e e stão em um momen to psicológico onde vão precisar do apoio de um companheiro. Dei.xe-os se apresentar, interpretar o encontro. Que falem, e veja se eles têm alguma idéia por si só que os faça sair da cidade juntos. Se sim, ótimo! Pode pular para o próximo item. Se não, é bem simples. Novamente abuse dos rumores. Afinal, não foram somente eles que vieram para Tereminto por causa da guerra que não vai mais acontecer. Outros aventureiros mais experientes já passaram antes e, dizem os sussurros no templo ou no banho público, foram-se para Thaoraxos, a sudeste dali, o nde também parecia estar havendo movimentação de tropas. E mais uma vez eles estão na estrada atrás de uma batalha. Mas dessa vez estão em um grupo; ainda com laços frouxos, mas um grupo.
tiro seja o ferimento que ele terá já na próxima cena (ele estará Seguindo pela estrada eles vão poder desenvolver ferido quer os jogadores atirem ou não, acertando ou não). mais esses laços. Que tipo de confiança é necessária para Isso é uma técnica chamada Deus ex maclúna. Um segundo repartir o pão com estranhos armados, ou para dormir tiro não será possível, pois o bárbaro já se embrenhou na mata ao lado deles? Se eles estiverem muito tímidos, esperando que ladeia a estrada. que você conte alguma coisa, provoque. Pegue uma Com tiro ou sem tiro, os jogadores vão entrar no característica exótica de algum personagem e descreva-a combate. Veja as estatísticas de combate dos bárbaros para em detalhes para o jogador com perfil mais conservador. ambos os sistemas no final deste capítulo. H á um número Faça o possível p ara eles interagirem. Você precisa de bárbaros igual ao de jogadores + 18. Quatorze hoplitas construir (novamente) um clima para ele ser (novamente) ainda estão de pé e em condições de combate. Nove outros quebrado. Se você coloca a ação quando todo mundo estão feridos e caídos, seis estão claramente mortos. Há está entediado é excitante. Se você coloca a ação quando homens e mulheres entre os hoplitas e os bárbaros, distribua todo mundo já está excitado é memorável. a seu gosto quantos de cada sexo. Chegando ao topo de uma pequena colina, descreva Se uma das personagens quiser, dê a oporrunidade de para eles a cena que se desenrola no vale abaixo, assumir a liderança dos hoplitas e organizá-los de novo em aproximadamente 100 braças de distância: formação. Não importa qual sistema esteja usando, não se Um pequeno contingente de hoplitas está disposto prenda muito às regras. Se um jogador quiser fazer algo em falange, enquanto um bando um pouco maior de espetacular que não esteja previsto nos sistemas, como oponentes seminus os ataca. Caso uma das personagens do arremessar o elmo para salvar um amigo ou usar a lança como grupo seja um bárbaro, ele estará mais inclinado a perceber uma vara para um salta, pare e analise a sua reação e a dos detalhes como o padrão das pinturas corporais, os adereços, outros jogadores: ela é do tipo "uau, que legal!"? Então deixe o as cores que identificam um clã que não seja o dele (e um jogador ir em frente! Se ela for "que idéia idiota, esse cara só com o qual inclusive há uma rixa). quer aparecer.", então puxe o freio, mas não vete. Diga que Toda essa ce na os jogado res vêem durante no quando ele começou a fazer a ação percebeu um inimigo caído máximo 5 segundos. Depois disso, eles vêem a for mação próximo se levantando, ou um que simplesmente não havia defensiva ser quebrada por um bárbaro imenso, que se notado se aproximando. É um pouco difícil halanc:ôlr o qnanto lança contra a muralha de escudos e abre um espaço por a pessoa pode ter de diversão sem roubar a dos outros, mas onde outros podem a tacar também. Os hoplitas se esse é o seu trabalho como mestre. separam e es tão cm franca desvan tagem. Se não A batalha deve durar no máximo 10 turnos. Use os receberem ajuda imediata, serão massacrados. hoplitas como forma de balancear o combate: se o grupo Espera-se que os jogadores percebam que é a hora de de personagens não for muito inclinado ao combate, ou se intervir, e de preferência que você não precise falar mais forem jogadores inexperientes, ou se os dados não estiverem nada para ouvir a frase "puxo minha arma e vou correndo favoráveis, os hoplitas devem garantir a vitória. Mas se o na direção". Mas você vai falar, vai contar para eles que mal grupo estiver indo bem por si só, a glória é toda deles! No eles dão alguns passos e vêem o grandalhão sair do meio da décimo primeiro turno qualquer bárbaro ainda em condições peleja com alguém (eles não podem saber ainda que é um foge, e os outros se rendem (ou permanecem mortos e cadáver) no ombro, e correr na direção oposta a eles. incapacitados onde estão). O importante é que, mesmo que >!essa hora, possivelmente alguma personagem que você tenha que ter dado a "ajuda de mestre" para a batalha tenha armas de longo alcance, como arcos, vai querer tentar ser vencida, jogadores e hoplitas devem ter clara a crença dar um tiro. Deixe preparar a arma e pergunte se tem mesmo de que a chegada dos jogadores foi decisiva para o resultado. coragem de atirar em alguém pelas costas. Se disser sim, atente para o fato de que é perigoso, pois ele pode acertar quem quer que ele esteja carregando. Se disser que não A vitória não trouxe consigo alegria. Ao findar o importa, deixe-o mirar, e quando estiver para disparar, diga combate, muitos dos hoplitas se mostram desolados, largam que ele vê de relance um hoplita (do sexo oposto ao do escudos e elmos, alguns choram. Quatro homens se jogador, não da personagem) acuado, caído, prestes a levar aproximam dos jogadores, e um deles, o que aparenta ser o golpe de misericórdia de um bárbaro furioso, e que este mais velho, se dirige a qualquer personagem que tenha parece ser um alvo mais garantido. demonstrado liderança, ou ao mais impositivo fisicamente. Se ainda assim quiser tentar acertar o corredor, certo. O ''.Ares e Atena sorriram para nós hoje e sobrevivemos, hoplita acuado sofrerá uma morte horúveL Calcule a dificuldade o que não aconteceria sem a sua presença oportuna, do tiro baseado na distância, no fato dele estar correndo, com camaradas. Eu os saúdo!" as costas cobertas pelo corpo carregado (há regras para isso Deixe que os jogadores respondam a isso, lembrando em cada sistema). Personagens de rúvel 1 muito provavelmente sempre de enfatizar a interpretação. A não ser que seja vão errar esse tiro. Se porventura ele acertar, tudo bem. inapropriado levando em conta o que os jogadores Considere 9uc o dano que ele te1-á tomado deste ~ disserem, ele responderá:
-~" '"f i1" " f i1-f il- ~-f il-f il-l!i1-~-lil-l!il" " l!i1. . .-~-f il-lil-f il~§ ~
''Eu sou Oleneu. Esses atrás de mim são Thelankos, Elidor e Bardelos, e, como a maioria dos outros soldados aqui, fazíamos parte da tropa de Delmikon de Nacisi, filho de Alcenides e Beroe, Campeão de Afrodite e pentekoster de Thaelia. Nosso comandante, covardemente assassinado há poucos dias por alguém que se dizia uma aliada, e cujo corpo fora a nós confiado para ser escoltado a Pyleos. :Missão em que vergonhosamente falhamos. O líder dos bárbaros tomou Delmikon e o levou, obviamente com algum propósito sinistro em mente." Basta passar em um teste de Conhecimento (CD 8 para D20, teste fácil para D aemon) e as personagens se lembrarão de D elrnikon - um conhecido herói, não tão famoso quanto Verbander, mas bastante falado nas regiões de Thaelia e Sionorica. Enquanto ele fala, um Sacerdote, Campeão ou J\edos do grupo notará uma presença claramente divina. Por entre os feridos e desolados uma belíssima mulher caminha, e com uma tristeza tão aparente que chega a ser contagiante. Sacerdotes e Campeões de Hefesto, Ares ou Afrodite imediatamente a reconhecerão como a própria Deusa da Beleza. Se não houver nenhum personagem dessas classes/ kits no grupo, ela será notada pela personagem com maior Favor dos Deuses. Nenhum dos hoplitas parece perceber a presença da deusa por entre eles. E mbora isso seja uma coisa quase impossível de ser notada na realidade, abuse da licença poética para descrever que a deusa passa pelas pessoas completamente despercebida, exceto para as personagens. Ela atravessa o campo de batalha, passa pela liteira onde estava sendo carregado o corpo de Delmikon, senta-se e abaixa a cabeça, em lágrimas. Os quatro soldados ainda conversam com o grupo, respondendo quaisquer perguntas que eles tenham. Se algum dos jogadores apontar a presença da deusa, eles vão responder que não vêem nada ali. Lembre aos Sacerdotes, Campeões e Aedos do grupo que isso é absolutamente normal: os deuses só são vistos por aqueles por quem devem ser visros. Oleneu e os outros logo se afastam, para ajudar a cuidar dos feridos e tentar planejar o próximo curso de ação. Provavelmente os jogadores estarão com sua atenção em outra coisa, mesmo: Afrodite.
modo a que não me visse uma última vez, ainda buscam negar-te qualquer possibilidade de descanso. Ah, infames!" Uma longa pausa para limpar as lágrimas. "Teus com-panheiros seguem atrás daquela que tomou tua vida, meu amor, e não esra,·am aqui para evitar que tomassem teu corpo." Seja bem súbito nessa hora. Levante de onde estiver sentado, aproxime-se bruscamente de um dos jogadores, pegue em seu braço, olhe abrupra-menre, co m uma expressão enlou-quecida para cada um deles: ''Vós! Atropus, das Moerae, posso om;-Ia cantar sobre vós! Sua irmã Clotho vos atrairdes, e cerro é que só p ode haver uma razão! Mãe dos desastres, prepara-te! ~ão abraçarás Nike esta noite, nem sorverás néctar em alegria, pois Delmikon seguirá seu caminho ao descanso apesar de tuas maquinações!" Mude a expressão para uma mais sinistra, abaixe a voz uma oitava: "Vós não me falharíeis, não? Decepcionaríeis a mim? Sei que não." Seja versátil Agora uma expressão completamente amena; "Eu sei que não. Vade. Trazei de volta meu amor." Com isso, ela se encosta-se à perso nagem mais próxima e lhe beija a face. Faz isso com todo o resto do grupo e se vai, aparentemente andando, mas entre um piscar de olhos simplesmente desaparece. O beijo de Afrodite cura 1d6 PVs (em qualquer sistema).
A l>~YSá tlá ~~! Quem gosta de mitologia, quem leu a Ilíada não nada de estranho na cena. Mas jogadores de RPG ver vai experientes em outros cenários com certeza vão estranhar: "Como assim" uma divindade andando por aí desse jeito entre os mortais? Isso era a Grécia heróica, amigos. Isso é NeoKosmos. De um jeito ou de outro eles provavelmente vão se aproximar cautelosos. A deusa chora sentada em uma pedra, balança a cabeça e fala sozinha: " Delmikon ... meu querido, meu amor. Não bastasse tirar-te de mim, não bastasse cegar-te de ~
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As personagens sabem que um bár-baro gigantesco saiu correndo na direção da fio-resta com o corpo de D elmikon nas costas e que a própria deusa Afrodite os incumbiu de res-gatá-lo. O que fazer? Um bate-dor, ladino ou mesmo guerreiro levemente treinado poderá facilmente seguir os rastros de um homem grande carregando peso. l'viagia divina ou arcana pode ajudar. Ele não pode ter mais do que 1O minutos de dianteira, e por maior e mais forte que seja não pode manter uma boa velocidade com um homem de mais de 80kg nos ombros. Por isso mesmo há um sentimento de pressa. Ele não sairia correndo se não estivesse próximo e iminente qualguer propósito sinistro que tenha para o cadáver. O tempo urge! Daqui para frente a linha de ansiedade dos jogadores tem .gue seguir uma curva ascendente. Mantenha o ritmo! A perseguição deve ser rápida, faça-os rolarem dados sem motivo, só para deixá-los tensos. Faça de cada esquilo inocente uma ameaça em potencial, enquanto a floresta vai ficando ma.is escura e fechada. 0 barulho de água corrente pode ser ouvido próximo. Um rio. Uma clareira. E lá está o bárbaro, o corpo no chão e mais alguém. Esse alguém se veste com um himation púrpura e tem os cabelos brancos e curtos. Agora os jogadores podem lidar com isso como bem entenderem. Avançar, atacar à distância, remar dialogar ou esperar para ver o que acontece. Se esperarem, os homens conversam por mais um ou dois minutos. Eles não podem ouvir as palavras. Se tentarem se aproximar, serão notados. Enfim, o bárbaro se afasta alguns passos para trás, _e_o_h_o_m_e_m_d_e_p_ú-rp_ur _ a_c_o_m _ e_ç_ª _ª_g_e_s_tl_ ·c_u_la_r_.- --
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Acreditamos que nessa hora os jogadores já tenham decidido agir. Eles têm diante de si um bárbaro e um mago que está bastante determinado a levar Delmikon, e, se não agirem rápido, ele fará alguma magia que pode destruí-lo (eles não precisam saber que o Mago está conjurando um Servo Invisível para carregar o corpo para ele). A tentativa de diálogo será recebida com violência. Este é "/'l.' batalha da aventura. Agora as personagens vão ser realmente testados como unidade de combate. Caso não seja um grupo inclinado à luta, talvez você queira ajustar as estaásticas dos oponentes, ou garantir que alguns hoplitas (talvez Olencu, T helankos, Elidor e Bardelos) o tenha acompanhado - nesse caso recomendamos que se eleYe as estatíticas dos oponentes, para não ficar muito fácil e quebrar o clima. Faça merecerem essa vitória. Não tenha dó. Os inimigos não pedirão clemência, mas dependendo das circunstâncias poderão aceitá-la se for oferecida. Com base no que é dito na "ficha" de cada um deles, decida qual a atitude deles em uma eventual captura. Se eles contarão qual o seu envolvimento, suas histórias pessoais, isso vai depender de qual a continuidade que você quer dar para essa aventura (e qual os jogadores vão querer). Se você quiser colocá-los contra os seguidores de Éris, ou se "O Funeral" serviu apenas como um mote para unir o grupo e a partir daí rumar para outras aventuras. O resultado ideal "oficial" é que os jogadores tenham: - recuperado o corpo de Delmikon - descoberto a afiliação do mago com culto de Éris - matado Eyrimion - deixado Inaros viver - levado o corpo de volta à comitiva Mas o desfecho e os detalhes são por sua conta! Apenas recomendamos que o primeiro e último itens sejam cumpridos... e sem danos ao corpo. Caso o corpo seja de alguma forma destruído ou perdido, Afrodite considerará as personagens diretamente culpados por isso. E la não aparecerá, mas dedicará uma parcela do seu tempo a fazer da vida do grupo um inferno (ou talvez seria mais apropriado dizer Tártaro), o gue talvez seja um bom gancho para aventuras futuras. Os hoplitas não terão uma reação adversa. Levar o corpo de volta ao cortejo fúnebre será uma ação recebida com grande festa pelos hoplitas. As personagens serão efusivamente cumprimentadas por todos, com entusiasmo. Os feridos farão questão de se levantar para apertar suas mãos e abraçá-los. Oleneu, emocionado, agradecerá oficialmente em nome da tropa. Ele explica ao grupo gue dali, após enterrarem os mortos na batalha contra os bárbaros, continuarão sua jornada rumo a Pyleos, onde D elmikon será sepultado e eles serão integrados ao contingente da cidade, como reza a tradição; e pergunta se o grupo deseja acompanhá-los - eles não farão parte do exército de Pyleos, m.as podem observar a cerimônia. Se você e
~ º' jogWo"" qui•=m "gu" "" orurunho.. I~
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Se você tiver outras idéias para o futuro, o conejo simplesmente se despede e se prepara para seguir viagem. Se o corpo foi resgatado intacto, em um momento em que os jogadores estiverem sozinhos uma lufada de vento passa, e uma pena de ave vem na direção da personagem que primeiro notou a presença de Afrodite anteriormente. Esta pena é uma dádiva da deusa, e é um objeto mágico que oferece + 1(D20)/+5%(Daemon) em testes de Diplomacia. Use os quesitos especificados no sisternaDaemon para alocar os pontos de experiência ganhos na aventura. Para D20, some o total dos oponentes vencidos pelos jogadores e divida igualmente entre eles, além do que é especificado no Livro do Mestre, e +50xp para cada um se rrouxerem o corpo de volta intacto.
Equipamento: Kontos, Aspis Hoplon, Xiphidion, Hemithoorakion, Knemis, Kranos
Daemon nível 1 CON 14, FR 14, DEX 12 (9), AGI 13 (6) INT 10, WILL 14, CAR 11, PER 13 ffAtaques [1], lP por armadura, PVs 15 Xiphidion 35/40 dano 1d6 ou Kontos 50/20 dano ld6+1 ou Briga 20/ 20 dano 1d3 Aprimoramentos: Metalepsis, Synaspismos Perícias: Esquiva 25%, Artes (escolha uma 25%), Artífice (escolha um) 37% Diplomacia 30%, Esportes (Corrida 30%), E scutar 25%, Manipulação (Impressionar 25%, Intimidação 30%), Primeiros Socorros 20% Sobrevivência (Planície) 13%
D20 Estatísticas genéricas para os bárbaros do ataque inicial. Sinta-se livre para ajustar as estatísticas de alguns para criar uma variedade, ou de todos para adaptar ao seu jogo. Equipamento: Hyssos, Sagaris
Daemon nível 1 CON 14, FR 13, D EX 13, AGI 12, INT 10, WILL 13, CAR 10, PER 16 #Ataques [1], IP O, PVs 14 H yssos 35/35 dano ld6 ou Sagaris 40/30 dano ld6 Aprimoramentos: nenhum Pericias: Acrobacias 25%, Camuflagem 30%, Animais (Doma 15%, Montaria 25%), Escutar 30%, Furtividade 29%, Rastreio 30%, Sobrevivência (Floresta 35%, Planície 40%)
Guerreiros nível 1 Alinhamento: Leal e Neutro For 14, D es 12, Con 13, Int 11, Sab 10, Car 10 Fort 3, Refl 1, Vont O PV 11, D esl. 9m, CA 20, BBA + 1 Ataque: corpo-a-corpo Xiphidion + 3, cfano Perf 1d6+2 (19-20/ x2) corpo-a-corpo Kontos +3, dano Perf ld8+2 (x3) Talentos: Barer com o Escudo Melhorado, Metalepsis, Synaspismos Perícias: Cavalgar + 1, Cura +1, Escalar +1, Intimidação +2, Nadar +1, Ofício +3, Saltar +2
humano Olhando através da pintura corporal e das roupas, pode-se no rar que esse enorme "bárbaro" tem traços D20 proeminentemente gregos. Inaros, na verdade, nasceu em Lutadores (classe de PdM) nível 1 Lykurgia em uma fanúlia de cidadãos, e foi treinado na agoge Alinhamento: Caótico e Neuuo até os 16 anos. For 13, D es 14, Con 13, Int 10, Sab 12, Car 8 Uma noite, voltando para a pólis após uma visita à Fort 3, Refl 2, Vont 1 costa, foi emboscado por um grupo de heloras renegados PV 9, D esl. 9m, CA 12, BBA + 1 que espreitava a estrada po r viajantes para roubá-los. O Ataque: jovem, fone e bem rreinado, conseguiu se defender mesmo corpo-a-corpo Sagaris +2, dano Cort 1d8+ 1 (x3) ou em desvantagem e até matou um de seus atacantes, mas os corpo-a-corpo Hyssos + 2, dano Perf 1d6+ 1 (x3) outros fugiram, e, pior de tudo, levando seu aspis, roubado. Talentos: Esquiva, Mobilidade E nvergonhado, o rapaz voltou para casa sem seu Pericias: Adestrar Anin1ais + 1, Cavalgar +1, Ouvir escudo, uma ofensa a sua família e sua cidade. Seu pai o +2, Sobrevivência +2 renegou, qeus companheiros o ameaçavam, e seus superiores iam puni-lo. Mas novamente manchou sua honra, ao invés de aceitar sua punição como um homem, fugiu e nunca mais voltou. Foi-se de polis em polis, mas por sua criação Estatísticas genéricas para os soldados da escolta funerária. T,ykurgiana não conseguia se adaptar ao modo de vida de O mesmo que foi diro sobre os bárbaros continua válido, nenhuma. Por fim, enrre as tribos bárbaras das ajuste o que for necessário para seu caso. planícies encontrou um lar, e eventualmente ~
§ GIGI GI § GI GIGI § GIGIGI§ GI GIGI§
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§r.J r.J r.J § r.Jr.J 1E1§1E11E11E1 §IEllEllEI
~
a~ccndcu a uma posição de dominação por suas habilidades em combate e liderança. Desde então sobrevive, e agora aceitou o trabal ho mercenário proposto pelo mago Eirymion. Equipamento: Sagaris
Daemon nível 2 CON 15, FR 15; DEX 11, AGI 11 INT 10, WILL 14, CAR 12, PE R 14 #Ataques [1], IP O, PVs 15 (17) + 4 Sagaris 46/36 dano 1d6+1 Aprimoramentos: Pontos Heróicos 2 Outras Perícias com armas: Briga 30/30, Espadas 25/25, Faca 21/21, Lança 30/30 Perícias: E squiva 25%, Acrobacias 30%, Animais (Doma 10%, Montaria 20%), Camuflagem 20%, Escutar 30%, Furtividade 15%, Manipulação (Intimidação 40%, Liderança 40%, Tortura 20%), Primeiros Socorros 20%, Rastreio 25%, Sobrevivência (Floresta 25%, Planicie 35%)
D20 Bárbaro nível 2, Guerreiro nível 1 Alinhamento: Neutro Verdadeiro For 15, Des 8, Con 14, Int 10, Sab 13, Car 12 Fort 7, Refl -1, Vont 1 PV 21 (30), Desl. 9m, CA 9, BBA + 4 Ataque: corpo-a-corpo Sagaris + 2, dano Cort 1d8+ 2 (x3) Talentos: Ataque Poderoso, Corrida, Derrubar Melhorado, Resistência Pericias: Adestrar Animais +1, Cavalgar +1, Escalar +2, Intimidação +5, Natação +1, Ouvir +1, Saltar +1, Sobrevivência +1
(humano) Por ser um praticante da magia, Eirymion é um devoto de Hecate. Porém, suas afiliações não param aí. Este nativo de Odestrya é também um fervoroso seguidor de Éris, dedicado à difusão d o conflito em todas as suas formas. Eirymion procurou o bando de bárbaros liderado por Inaros e lhes ofereceu ajuda mágica contra um clã rival em troca de um serviço: o roubo do corpo de D elmikon de sua caravana. Claramente, o mago não tinha nenhuma intenção de cumprir a sua parte no acordo. Equipamento: Encheiridion
D aemon nível 1 CON 11, FR 12, D EX 10, AGI 12 INT 16, \X!ILL 16, CAR 9, PER 15 #Ataques [1], IP O, PVs 12 + 1
Encheiridion 30/30 dano 1d4 Aprimoramentos: K..it Mago (Poderes Mágicos 3, Pontos Heróicos 1) Perícias: Ciências (Geografia 50%, História 50%),
Ciências Proibidas (Alquimia 60 %, Astrologia 60%, Rituais 60%, Teoria da Magia 70%), Diplomacia 50%, Idiomas (Ler e Escrever (Ceronion) 40%, Ler e Escrever (Grego) 70%), Manipulação (Interrogatório 40%, Lábia 40%), Religião 50%
D20 Mago nível 2 Alinh amento: Neutro e Mau For 8, Des 12, Con 13, Int 15, Sab 14, Car 10 Fort 1, Refl 1, Vont 5 PV 8, D esl. 9m, CA 11, BBA + 1 Ataque: corpo-a-corpo Encheiridion +O dano Cort ou Perf 1d4-1 (19-20/ x2) Talentos: Foco em Magia (conjuração), Conjuração aumentada Perícias: Concentração 1, Conhecimento (Arcano) 3, Conhecimento (História) 4, Conhecimento (Religião) 5, D ecifrar Escrita 4, Identificar Magia 3 Magias Memorizadas: Compreensão de Linguagens, Ler Magias, Luz, Mãos Mágicas, Pasmar, Resistência, Servo Invisível, Toque Macabro
Atributos são números que transportam para o jogo as características básicas de um Personagem. Esses números dizem como o Personagem é se comparado a outros Personagens, crianmis e:: at2 alguns objetos. Os Atributos apresentados aqui são compatíveis com Arkanun, Trevas, Anjos, Demônios e Vampiros bem como com todos os RPGs lançados pela Daemon Editora. São oito atributos, divididos e::ntre físicos e mentais. Os físicos são a Constituição, Força, Destreza e Agilidade; os mentais são a Inteligência, Força de Vontade, Percepção e Carisma. Durante a criação do Personagem cada Jogador começa com um determinado número de pomos, de acordo com o
tipo de campanha, para distribuir entre esses atributos. Noventa e nove porcento das campanhas de caçadores envolvem Personagens humanos, cujos atributos variam de 5 a 18.
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Determina o vigor, saúde e condição física do Personagem. De modo geral, um Personagem com um baixo valor em Constiruição é franzino e feio, enquanto um valor alto garante uma boa aparência - ou um aspecto de brutamontes, você decide. Isso não significa necessariamente que o Personagem seja forte ou fraco; isso é determinado pela Força. A Constituição determina a quantidade de Pontos de Vida - quanto mais alta a CON, mais PVs o Personagem terá. Também serve para testar a resistência a venenos, fadiga e rigores climáticos e físicos. i:~lt~á
Determina a força fisica do Personagem, sua capacidade muscular. A Força não tem tanta influência sobre a aparência quanto a Constituição - um lutador magrinho de kung fu pode ser forte o bastante para quebrar pilhas de tijolos, mas um fisiculturista musculoso dificilmente poderia igualar a proeza. A Força, como a Constituição, tem influência sobre o cálculo dos Pontos de Vida. Quanto maior a FR, mais PVs um Personagem terá. A Força também afeta o dano que de é capaz de causar com armas de combate corpoml e peso máximo que pode carregar ou sustentar (por poucos instantes), como mostra a tabela na página seguinte. l>~S~..Zá C~X>
Define a habilidade manual do Personagem, sua acuidade com as mãos e/ ou pés. Não inclui a agilidade corporal, apenas a destreza manual. Um Personagem co m alta Destreza pode lidar melhor com armas, usar ferramentas, operar instrumentos delicados, atirar com arcoe-flecha., agarrar objetos em pleno ar... CA~I> Ao contrário da D estreza, a Agilidade não é válida para coisas feitas com as ................... .. mãos, mas sim para o corpo todo. Com um alto valor em Agilidade um Personagem pode correr mais rápido, equilibrar-se melhor sobre um muro, dançar com mais graça, esquivar-se de ataques... É importante fixar a diferença entre Destreza e Agilidade para fins de jogo. M!L!l>ál>~
TAiiLA l>i
1D
2D l>i V~HTAl>i CWILL> Esta é a capacidade de concenttação e determinação do Personagem. Uma alta Força de Vontade fará com que um Personagem resista a coisas como tortura, hipnose, pânico, tentações e controle da mente. O Mestre também pode exigir Testes de Força de Vontade para verificar se um Personagem não fica apavorado diante de uma situação amedrontadora. Também está relacionada com a Magia e poderes psíquicos. l=~lt(A
D etermina o charme do Personagem, sua capacidade de fazer com que outras pessoas gostem dele. Um alto valor em Carisma não quer dizer que ele seja borúto ou coisa assim, apenas simpático: uma modelo profissional que tenha alta Constittúção e baixo Carisma seria uma chata insuportável; um baixinho feio e mirrado, mas simpático, poderia reurúr sem problemas montes de amigos à sua volta.
3D
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É a capacidade de observar o mundo à volta e perceber detalhes importantes-como aquele cano de revólver aparecendo na curva do corredor. Um Persorwgem com alta Percepção está sempre atento a coisas estranhas e minúcias quase imperceptíveis, enquanto o sujeito com Percepção baixa é distraído e avoado. N!!M~lt~S l>i TiSTi
A qualquer momento do jogo, o Mestre pode exigir de um Jogador um Teste de Atriburo para descobrir se ele é capaz de fazer alguma coisa. O atributo testado vai depender da natureza da ação: arrombar uma porta vai exigir um Teste de Força; desenhar um mapa exige um Teste de Destreza; e "levar no papo" uma secretária de um político para obter informações sigilosas requer um Teste de Carisma. O s valo res dos atributos variam de 1 a 100 ou mais, mas p ara a maioria dos Personagens eles ficam entre 5 e 20. Para testá-los é necessário encon trar o número de Teste. Esse número é igual ao valor do atributo multiplicado por quatro e é dado em porcentagem, normalmente algo entre 20% e 80% (não há problemas em se passar de 100%). Esse será o número de Teste, em porcentagem. Anote os números de Teste ao lado dos atributos correspondentes na ficha de Personagem.
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FR Atributo Carregar Levamar
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Inteligência é a capacidade de resolver problemas, nem mais e nem menos. Um Personagem inteligente está mais apto a compreender o que ocorre à sua volta e não se deixa enganar tão facilmente. Também lida com a memória, capacidade de abstrair conceitos e descobrir coisas novas.
VAL~HS
6D
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1-2 3-4 5-6 7-8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
45
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46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56
(kg)
(kg)
15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 80 90 100 110 125 140 160 180 200 225 250 280 310 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1100 1250 1400 1600 1800 2000 2200 2500 2800 3200 3600 4000 4400 5000 5600 6400 7200 8000
30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 140 160 180 200 220 250 280 320 360 400 450
soo
560 620 710 800 900 Carro 1120 1260 1420 1600 1800 2000 2200 2500 2800 3200 3600 4000 4400 5000 5600 6400 7200 8000 8800 10000 11200 12800 14400 16000
bônus de dano
-3 -2 -1 -1
o o o o o o
+1 +1 +2 +2 +3 +3 +4 +4 +5 +5 +6 +6 +7 +7 +8 +8 +9 +9 + 10 + 10 + 11 + 11 +12 + 12 +13 +13 +14 +14 +15 +15 + 16 +16 +1 7 + 17 +18 +18 +19 + 19 +20 + 20 + 21 +21
Perícias são as habilidades do seu Personagem, dizem o que ele sabe fazer e quais suas chances de fazer direito. No momento em que o Personagem é criado, calcula-se quantos pontos de perícias ele terá para gastar. Esses pontos de perícias podem ser gastos com quaisquer perícias deste capítulo, mas sempre com a aprovação do Mestre.
Quando criamos um Personagem, ele possuirá uma cerra quantidade de pontos para distribuir entre as perícias. I sso vai depender do tipo de campanha que estamos desenvolvendo, de sua idade e sua Inteligência. • Cada ponto de Inteligência significa 5 pontos de perícia. •Cada ano de idade natural significa 10 pontos de perícia. • Cada ano de idade não-natural significa 5 pontos de perícia. Nenhum Personagem pode possuir mais de 500 pontos de perícia por século de vida, não importando sua idade ou INT (a não ser que seja algum tipo de campanha diferente). SYJ~~y~~S
Algumas perícias são marcadas com um sinal *. Essas perícias são, na verdade, grandes grupos de perícias menores, abrangendo uma série de subgrupos. Durante a criação do Personagem, o Jogador deve especificar qual subgrupo seu Personagem conhece. Não é proibido inventar um subgrupo que não renha sido citado na descrição da perícia (aliás, até recomendamos que os Jogadores façam isso), mas todas as Perícias criadas pelos Jogadores devem ser aprovadas pelo Mestre. Note a perícia Idiomas: ao gastar pomos com ela, o Jogador precisa escolher um idioma específico. Nada impede que ele use mais pontos de perícia para aprender outro idioma, mas cada subgrupo deve ser tratado como uma Perícia separada.
Existem três tipos de perícias. No primeiro tipo, um atributo básico serve como ponto de partida, pois tratamse de Perícias instintivas, ou seja, qualquer pessoa possui mínimos conhecimentos nessa área. Em um segundo grupo não há base de começo (ou seja, elas começam em 0%), pois tratam-se de Perícias altamente técnicas. H á ainda um terceiro tipo que começa com o valor de outra Perícia, pois tratam;se de habilidades muito aparentadas. Cada ponto gasto além do início aumenta a perícia em 1%, até o limite máxuno de 50 pontos de perícia mais o valor inicial (ma.1s tarde, com os pontos
ganhos com aprimoramentos ou aumento de rúvel, esse limite pode ser ultrapassado). Um Personagem não pode usar uma perícia se tiver 0%, pois isso significa que ele não tem conhecimento naquela área.
Um Personagem com Destreza 12 já tem 12% em Armas de Fogo e em todos os seus subgrupos. É uma porcentagem baixa, apenas 12% de chance de acertar rim tiro, mas reflete uma pessoa que nunca atirou na vida! O jogador pode escolher aumentar o SUBGRUPO Pistolas para 25%, com o acréscimo de 13 pontos de perícia- mas NÂO pode acrescentarpontos à perícia A rmas de Fogo para aumentar todos os subgrupos dela!
IMPORTANTE: é obrigatório um gasto mínimo de 10 pontos em cada nova perícia escolhida pelo Jogador (mesmo as que possuem valor inicial). Isso representa o esforço em aprender e desenvolver o básico dentro da perícia, suficiente para utilizá-la corretamente. V~
f' M~SM~
J~M?
O quadro seguinte mostra que valor um Personagem deve possuir em uma perícia para ser competente em cada atividade. Podem parecer valores baixos à primeira vista, mas na maioria das vezes você vai testar a perícia contra o Dobro desse valor. Às vezes, o valor de Teste pode ultrapassar 100% (chamadas superperícias)-mas qualquer resultado acima de 95% será SEMPRE uma falha. até 15% Curioso. Ouviu sobre isso em algum lugar. 15 a 20% Novato. Está começando a aprender. 21a30% Praticante. Usa esta Perícia diariamente. 31 a50% Profissional. Trabalha e depende desta Perícia. 51a60% Especialista. Um dos melhores na área. 60%+
Animais* Alguns subgrupos possíveis: Treinamento de animais (O), Montaría (AGI), Doma (O), Veterinária (O). Armadilhas (PER) o Armas Brancas* (DEX) Alguns subgrupos possíveis: Facas, Adagas, Punhais, Espadas, IVIachados, Chicotes, Manguais, Maças, Martelos, Arcos, Bestas e Lanças. Existem armas brancas que não se encaixam nesses subgrupos, como nunchakus, boleadeiras, redes, armas orientais bizarras ou armas demorúacas. Neste caso, cada arma será considerada um subgrupo próprio. Artes* Alguns subgrupos p ossíveis: Arquitetura (O), Atuação (CAR), Canto (CAR), Culinária (PER), o'
Dança (AGI), Desenho e Pinrura (DEX), Escapismo (AGI), Escultura (DEX), Ilusionismo (DEX), Instrumentos Musicais (DEX), Redação (IN1). Camuflagem (PER) Ciências* (INT) Alguns subgrupos possíveis: Agriculrura, Anatomia, Antropologia, Arqueologia, Astronomia, Botânica, Direito ou J urisprudência, Filosofia, Física, Geografia, Geologia, Herbalismo, História, Literatura, Matemática, Meteorologia, Religião, Zoologia. a Ciências Proibidas (O) Alguns subgrupos possíveis: A lquimia, Anjos, Astrologia, D emônios, Oculto, Psionicismo, Rituais, Teoria da Magia, Vampiros, Viagem Astral
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Condução (AGI) Alguns subgrupos de Condução: Biga, Carruagem .. o Disfarce (INT) Engenharia (O)* Alguns subgrupos possíveis: Civil, Demolições, Mecânica, Naval. o Escutar (PER) jf Esquiva (AGI) o Esportes* O u tros subgrupos possíveis: Acrobacia (AGI), Alpinismo (AGI), Arremesso (DEX), Pancracio (AGI), Caça (PE R), Canoagem (CON), Corrida (CON), Mergulho (CON), Pesca (PER), Natação (AGI), Salto (AGI). Etiqueta (CAR)
;e;llil llil llil;e; llil llil llil ;e; llil llil llil ;e; llilllil llil ;e;
Explosivos (O) Falsificação* (INT) Alguns subgrupos possíveis: D ocumentos, Escultura, Joalheria, Pinturas. Furtar (DEX) Furtividade (AGI) Idiomas/ Línguas (O)* _pManipulação* Alguns subgrup os possíveis: Empatia (CAR) , Hipnose (O), Impressionar (CAR), Interrogatório (I NT), Intimidação (WILL), Lábia (CAR), Liderança (CAR), Manha (CAR), Sedução (CAR), Tortura (TNT). Manuseio de Fechaduras (O) )!{Medicina* Cirurgia (DEX), Primeiros Socorros (INT) Especialidades (INT): cada especialidade médica entra como um subgrupo. Mineração* (O) Alguns subgrupos possíveis: Cristais, Gemas, Metais. N egociação* Alguns subgrupos possíveis: Barganha (CAR), Burocracia (IN1), Contabilidade (IN1). Pesquisa ou Investigação (PER) Rastreio (PER) Alguns subgrupos possíveis: Deserto, Floresta, Gelo, Montanha, Planície e Selva. '/; Sobrevivência (PER)* Alguns subgrupos possíveis: D eserto, Floresta, Gelo, Montanha, Planície e Selva.
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ffil ffil ffil ;e; ffil ffil ffil ;e; ffil ffil ffil ;e;ffil ffil ffil ;e;
Aprimoramentos são detalhes incomuns, raros ou até mesmo sobrenaturais que tornam o Personagem diferente dos demais, além de conceder certas vantagens em jogo. Cada Pers onagem começa o jogo com 5 pontos de aprimoramentos e o Jogador pode gastá-los como desejar. Opcional: Personagens d e outras raças (não-humanos) gastam pontos de aprimoramen to para pertencerem a elas. Esses pontos não podem simplesmente serem "gastos'', mas o Mestre e o Jogador precisam fazer todo o Ro/epl'!J de COMO e QUANDO seu Personagem conseguiu tais características. Os pontos devem fazer parte do backgro11nd do Personagem e não apenas serem "vantagens" e "desvantagens". Lembre-se que para ter acesso a um aprimoramento do nível 2 é preciso ter esse mesmo aprimoramento no nível 1. Gasta-se um pomo de aprimoramento para aumentar um aprimoramento em um nível. IMPORTANTE: Além dos aprimoramentos apresentados aqui, caso o Mestre autorize, o Jogador poderá escolher também Aprimoramentos dos jogos
Arkanun, Anjos, Demônios, Templários, Inquisição, Trevas, Hi-Brazíl ou outros RPGs.
AM!4~ l=éNTéSMé
2 pontos: um amigo de seu Personagem que já tenha morrido (um companheiro de batalhas, sua mãe, seu pai, um irmão, sua esposa, seu mestre...defina quem é o amigo quando comprar este aprimoramento) o acompanha e pode dar conselhos e avisos ao Personagem. O NPC deve ser criado pelo Mestre, com a ajuda do Jogador e é controlado pelo Mestre, aparecendo para o Personagem quando necessário. AftMé ~!.! AMYL~T~ M~4!<~
Possuir uma arma ou objeto mágico é algo incomum em reinos de Fantasia Medieval. Existem poucas armas e objeros mágicos e menos ainda são os magos 9ue confiam tais armas a terceiros. Ao escolher este aprimoramento, o Jogador deve definir o que especificamente deseja: 1 pomo: o Personagem pode possuir uma arma mágica pequena ou média (adaga ou espada curta), com bônus de +1 (+1 para dano e +10% para dividir entre Ataque e Defesa), ou um objeto mágico simples. 2 pontos: o Personagem pode possuir uma arma média, com bônus de até +2 (+2 para dano e +20% para dividir entre Ataque e Defesa, conforme a arm a). 3 pontos: o Personagem pode possuir uma arma mais poderosa, com bônus de até +3 (+3 para dano e +30% para dividir entre Ataque e Defesa, conforme a arma) ou um item mais complexo. ~~rtS~ltK~lt
Apenas para não-Magos. 1 Ponto. Seu Personagem, apesar de não ser um Mago, possui algum tipo de afinidade com um dos Caminhos de Magia. Ele recebe semp re lD de proteção contra Magias desse Caminho e pode realizar efeitos sutis (equivalentes a uma Magia de Focus 1) utilizando o Caminho escolhido. Em compensação receberá +1d6 de dano em Magias do Caminho Elemental oposto que sejam feitas contra ele. Regras de Magia e 666 rituais diferentes são explicad os no livro G RIMÓRJO. AMJ!l>~'STlt!é
2 pontos. Durante uma batalha, seu Personagem pode escolher entrar em Bet'Serker, um estado de irracionalidade que faz com que todos os seus ataques recebam + 10% e seu dano aumenta em +2 durante uma cena. O Personagem entra em fúria e não pára de atacar até que seus inimigos caiam ou que ele seja tirado do combate por alguma razão. Personagens em fúria não escutam ordens, comandos ou pedidos. O Personagem pode sair do estado de Berserker antes de acabar uma luta se passar em um Teste d ifícil de WILL, mas se co nseguir, terá de passar por um Teste de CON difícil ou desmaiar com o esforço. Outro ponto negativo é que um Personagem em Berserker recebe uma penalidade de -25% em seus Testes de Defesa.
2 pontos: o Personagem pode manusear armas e instrumentos tanto com a mão direita quanto com a esquerda, com igual eficiência. Também pode usar duas armas brancas ao mesmo tempo, se forem pe9uenas o O Personagem possui uma vasta biblioteca em seu bastante para o uso com urna única mão. refúgio, recebida como herança de seu mentor, roubada, Estão fora dessa categoria arcos, bestas, lanças, a ad9uirida, ou mesmo criada por ele mesmo em seus bons maioria dos machados e martelos e as grandes espadas. A tempos de aprendiz. Se o Personagem estiver em condições ambidestria afeta apenas perícias baseadas em Destreza, não de consultá-la, a biblioteca aumentará os conhecimentos em Agilidade: boxe, artes marciais e outras não do Personagem em alguns assuntos. Uma biblJoteca recebem benefícios pela ambidestria. ~ possui apenas conhecunemos estudados em livros.
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Em termos de jogo, a biblioteca triplicará, até um máximo de 90%, o valor de alguns subgrupos de perícias, sempre relacionados a conhecimentos. O Jogador deve especificar durante a Criaç,'io do Personagem quais subgrupos que a Biblioteca dispõem Podem ser subgrupos de várias pericias diferentes. 1 ponto: a biblioteca trata de 2 subgrupos de perícias. 2 pontos: 6 subgrupos de perícias. 3 pontos: 10 subgrupos de perícias. 4 pontos: 14 subgrupos de perícias. 5 pontos: 20 subgrupos de perícias. ~~M SittS~
1 ponto: todas as vezes que um Personagem que tenha Bom Senso vai fazer alguma coisa obviamente estúpida, o Mestre pode dizer a ele que o que ele pretende fazer é uma burrice. Este aprimoramento é muito útil para Jogadores iniciantes, como uma forma de justificar a ajuda que o Mestre dá aos Personagens que estão começando sem enfurecer os demais Jogadores. O Mestre também pode obrigar aquele Jogador "menos esperto" a comprar este aprimoramento. <6~6~~k ~~
Quando o Jogador escolhe este ponto de aprimoramento, seu Personagem possui a "missão" de caçar e exterminar algum tipo de criatura específica (trolls, gigantes, manticoras...) por um motivo qualquer (vingança, ódio, dinheiro, um juramento). O Personagem passará a vida toda atrás desse objetivo e sempre se aliará a outros caçadores. 1 ponto: o Personagem possui conhecimentos sobre o tipo de criatura que caça com até 30%, além de saber como encontrá-los, ou mesmo como destrill-los. 2 pontos: o Personagem possui conhecimentos de determinado tipo de criatura com 45% e conhece outros caçadores como ele. Pode vir a pertencer a um grupo organizado com esse fim.
<6~6Z ~i ~NXik~6k
AMk6S
1 ponto: com alguma concentração (e um Teste Fácil de Percepção) o Personagem pode sentir a aura de uma pessoa. Ele detecta seu estado de espírito verificando as cores de sua aura. Cada cor corresponde a uma emoção diferente e o Personagem sabe o que significa cada cor. Esta é uma habilidade natural e NÃO pode ser cancelada por rituais. <~MYtf:l;
2 pontos: o Personagem pode se comunicar com outras pessoas enquanto elas sonham. Para isso, a pessoa deve estar
adormecida. O Personagem precisa de alguns minutos de transe até formar uma conexão. Não existe um limite de distância para a comunicac:;:ão em sonhos, mas a vítima deYe ser capaz de entender o que foi ctito para que o aprimoramento possa funcionar corretamente. <~NHi
2 pontos: o Personagem conhece algum mérodo de prever a sorte relacionado à Roda dos Mundos. Ele é capaz de interpretar corretamente os sinais místicos capturados na alearoriedade das cart.'lS, runas ou dados. O Jogador pode fazer uso desses métodos uma ve:.:: por sessão de jogo, conseguindo até três respostas, do tipo S:UVI, NÃO ou IRRELEVANTE.
2 pontos: uma pequena torre, com alguns cômodos, quarto para hóspedes, decorada com tapeçaria e móveis de qualidade. IMHN!~A~~ 6 V~~tl~S
2 pontos: por algum motivo, seu Personagem nasceu imune a venenos naturais e recebe um bônus de 1D contra venenos mágicos ou artificiais. 3 pontos: além dos venenos naturais, seu Personagem também possui imunidade a venenos artificiais, criados através de poções e alquimia. Também possui 2D de proteção contra venenos considerados mágicos. Este aprimoramenlo deve ser acompanhado por uma ei...'Plicação no bockground. >A
«.?NTATi>S ~ AL!A~i>S
Lembre-se que os aliados podem morrer com o passar do tempo (bom, até mesmo seres sobrenaturais podem morrer...) . Quando isso ocorrer, assume -se que o Personagem conseguiu outro aliado no mesmo ramo, passou a conhecer os descendentes dele ou seu sucessor. O Mestre deve sempre se lembrar que os contatos e aliados do Personagem também tem seus próprios problemas, não estando à disposição de seu Personagem sempre que acontecer algum problema e que ocasionalmente também cobrarão favores ou pedirão ajuda a ele (isso pode ser usado como fonte de aventuras pelo Mestre). 1 ponto: um aliado importante. 2 pontos: dois aliados importantes. 3 pontos: quatro aliados importantes. ~~T~<~~~ ~~ MA~!A
2 pontos: com sucesso em um Teste de Percepção, o Personagem sente a presença de material não-natural, ou resíduos místicos, em um objeto, criatura ou local. Pode também detectar vagamente sua intensidade e direção. 3 pontos: igual ao acima, mas o Personagem pode detectar exatamente a intensidade, distân cia e direção.
J:AM:!:L:!:AHS Seu Personagem possui um familiar. Familiares são animais que acompanham o Personagem, mas que possuem poderes e qualidades superiores as dos animais comuns. 1 ponto. Um animal relativamente simples e comum para um mago (gato, sapo, coruja, cobra, cachorro etc). 2 pontos: um animal mais exótico ou maior (lobo, bode, pássaros raros, etc.) 3 pontos: animais raros, difíceis de serem encontrados ou grandes (leões, tigres, crocodilos, rubarões, etc.) 4 pontos: criaturas místicas (uni-córnios, mantícoras, grifos, demônios, lacraia-gigantes, etc...)
1 ponto: pactos com entidades muito poderosas podem ser uma ótima fome de poder, se o Personagem estiver disposto a pagar o preço. Demônios precisam sempre de energia mística para manterem-se vivos fora do Inferno. Alguns magos oferecem parte de sua energia (pontos de atributos, pomos de magia ou sua alma) em troca de riquezas, poder, a cura de uma doença, a morte de um inimigo. Benefícios podem incluir rituais, uma arma mágica, a cura de uma doença, exorcismo de um outro Personagem ou mais poder dentro da Igreja. Note que pact~s são muito perigosos de serem feitos, pois quando se está desesperado, aceita-se o que for oferecido e paga-se o estipulado. >*!~S Má~!<~S
Obrigatório para Personagens magos. 1 ponto: Aprendiz. Possui alguns conhecimentos de efeitos de magia. Possui 2 pontos de Focus para dividir entre os Caminhos que desejar. Começa o jogo com 1 ponto de magia. 2 pontos: Mago. Pratica as artes arcanas há algum tempo. Começa o jogo com 3 pontos de Focus e 2 pontos de Magia. 3 pontos: Mago desenvolvido. Possui 5 pontos de Focus para dividir entre os Caminhos e as Formas e pelo menos um inimigo mortal a mais do que já possuiria (fica a cargo do Mestre). Possui 3 pontos de Magia. ~T~S H~k~!<~S
1 Ponto: Corajoso. 1 Ponto Heróico por nível. 2 Pontos: Valoroso. 2 Pontos Heróicos por nível. 3 Pontos: Intrépido. 3 Ponlos Heróicos por nível.
Obrigatório para Personagens clérigos ou paladinos. Os Pontos de Fé indicam o quão devoto seu Personagem deus ou deusa. Quanto mais pontos de Fé, mais um de é fanático seu Personagem será. É obrigatório escolher um dos deuses existentes como motivo de devoção, caso contrário, o Personagem não poderá escolher este aprimoramento. l-l!ltAN~A 1 Ponto: Seg;1idor: 1 + 1 Ponto de Fé a cada 2 níveis. Seu Personagem possui uma propriedade onde pode 2 Pontos: Fiel 2 + 1 Ponto de Fé a cada 2 níveis. passar o tempo que quiser. 3 Pontos: EntHsitlSftl. 3 Pontos de Fé + 1 por nível. ~ 1 ponto: uma casa simples com 2 quartos, mobiliada e localizada em uma cidade.
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~BBB*BBB*BBB*BBB* ~
Jt~~!HA~!~
S~N~ L~V~
2 pontos. Seu Personagem é conhecido na região._Aonde quer que ele vá, as pessoas já ouviram alguma lenda, rumor ou história sobre ele. Isso pode ajudá-lo, pois será reconhecido em tavernas, hospedarias e templos mas, por outro lado, se acontecer alguma coisa e seu Personagem precisar se esconder, será muito difícil não ser reconhecido na multidão. Jt~SIST!tK!:A
MA~IA
Não pode ser comprada por Personagens que usam Magia. 1 ponto: seu Personagem possui uma resistência sobrenatural à Magia. Todas as magias feitas contra ele recebem um redutor de -1D automaticamente. 2 pontos: idêntico ao acima, mas todas as Magias feitas contra ele recebem um redutor de -2D automaticamente. SA'11>~ I>~ F~kk~
1 ponto: seu Personagem recupera 3 Pontos de Vida a cada dois dias, ao invés dos dois normais. Pontos Heróicos são recuperados normalmente (um por dia). S~NSITIV~
Seu Personagem possui g rand e intuição, uma sensibilidade extrema que lhe permite saber sobre coisas mesmo sem "ter acesso a informações sobre elas. 1 ponto: o Personagem sonha com coisas sobrenaturais, que podem vir a ocorrer. Escreve livros, modela esculturas e pinta quadros a respeito. Esses quadros devem ser usados pelo Mestre como ajuda na preparação de campanhas e aventuras. O Personagem também ganha 10% em Ciências Proibidas e 20% em qualquer subgrupo da pericia Artes. s~s~ 1>~ 1>;i;~~!~
1 ponto: seu Personagem sabe se orientar, mesmo sem bases visuais. Ele não precisa de bússola, do So~ estrelas ou outros pontos de referência para saber onde ficam os pontos cardeais. Sempre será capaz de lembrar-se de um caminho que tenha percorrido, não importa em que plano de existência esteja. S~NS~ NYMftI<~
1 ponto: o Personagem é capaz de comar imediaramente grande quantidade de objetos, com muita precisão. Pode contar cabeças de gado, quantos palitos de fósforo caíram de uma caixa, cartas de baralho e coisas assim. s~m~s
MY~Al>~S
1 ponto para cada sentido: o Personagem possui sentidos mais aguçados do que os outros Personagens. Sua visão, audição, tato, olfato e/ou paladar são muito mais desenvolvidos. Em Testes de Percepção que utilizem esses sentidos, o Mestre deve reduzir a dificuldade cm um nível (um Teste Difícil torna-se Normal; um Teste Normal torna-se Fácil; e para um Teste Fácil não é preciso rolar os dados).
1ponto. Seu Personagem possui sono leve e pode acordar com qualquer barulho, movimento brusco ou agitação próximo do local onde ele está dormindo. Muito bom para os que não querem ser pegos de surpresa durante o descanso. S~Jtrnl>~
2 pontos: este Personagem é portador de uma sorte incrível. Uma vez por sessão de jogo, o Jogador pode escolher um Teste e declarar que foi um sucesso crítico o melhor resultado possível-, sem precisar jogar os dados. Ele deve anunciar essa decisão ANTES de rolar os dados. O Mestre pode vetar ou limitar o uso deste Aprimoramento. STAT!!S
Status reflete o conceito que os NPC's tem do seu Personagem antes de conhecê-lo. Não é um aprimoramento obrigatório: um Personagem sem Status é apenas um desconhecido, não merecendo reconhecimento ou tratamento especial por parte de um Tutor ou mesmo de outros NPCs importantes. 1 ponto: jove111 promessa. O Personagem é conhecido por ser (ou ter sido) um jovem talento de sua escola. Todos olham para ele como alguém com futuro. 2 pontos: herói. O Personagem realizou ou participou de um feito importante que benefeciou ou influenciou a muitos. É reverenciado e pode até pedir favores a desconhecidos. O Jogador deve especificar no Background do Personagem qual foi esse feito. TAL~T~
1 ponto por Arte: rodos os Testes Normais ligados a uma determinada Arte (perícia) são feitos como se fossem Testes Fáceis e Testes Difíceis são feitos como Normais. T!H~Jt
1 ponto: Tutor é a pessoa que ensinou a Magia ao seu Personagem. Se você desejar que ele ainda esteja com o Personagem, ensinando-o ou protegendo, este é o lugar certo para gastar seus pontos de aprimoramento. O Tutor, ou Mentor pode possuir até uma pequena biblioteca ou laboratório (que TJ\LVEZ deixe o Personagem usar) e pode auxiliá-lo com algumas dúvidas. O Mestre possui liberdade total para definir a verdadeira história do Tutor. Seus problemas, seus desejos e anseios e seus objetivos (afinal, ele não iria ensinar Magia ao Personagem sem um bom motivo). Um Tutor não é um ser indestrutível que estará para sempre ao lado do Personagem. Com o passar de uma campanha, ele poderá eventualmente morrer ou deixar o Personagem.
Pontos Heróicos funcionam como uma medida absrrata de heroísmo; eles não são exara.mente Pontos de Vida exrras, mas funcionam cotno t.'lL Eles são urna espécie de "aura heróica" ou "sorte" que protege o corpo fisico do avr::ntureiro de danos quando ele executa atos sobre-humanos (ou insanos) como pular de um prédio para outro, ser arrastado por um cavalo, tentar desviar de flechas ou seras, enfrentar diversos capanga~ ou outros aros que um humano normal não seria capaz de Íll7.er (e sair inteiro).
O Sistema Daemon foi desenvolvido para ambientes RF,J\.USTJ\S. Ou seja: vocês.que estão acostumados a lidar com esses universos, sabem que os humanos são seres fuígeis e o dano é extremamente mortal (como na vida real), o que é extremamente prático para um RPG de horror. Porém, isso impedia os Mesrres de jogarem campanhas de ação e aventura. Como fazer cavaleiros templários enfrentarem grnpos de mortos-vivos, se apenas uma ou duas espadadas dos mortos-vivos fariam com que os cavaleiros se juntassem a eles? Um sistetTu'\ realista de dano não permite que Personagens saltem do telhado de tavernas, simplesmente porque ele yueb1:m:ia todm os ossos do corpo fazendo isso... Para resolver esse problema, cri.'lmos os Pomos Heróicos, que são Pontos "exrras" que o Jogador pode gastar quando realiza ações que normalmente não seria capaz de fazer. Dessa forma, um cavaleiro com 30 Pontos Heróicos poderia enfrentar sete ou oito inimigos de uma vez só, sem correr o risco de ser transformado em purê. Cabe ao Mestre dosar a guantidade de Pontos Heróicos em sua campanha, limitando o número máximo de PJ-J por rúvel.
John Pattf S ette é 11111 guerreà·o treinado no 11so de martelo de combate. S11a missão éproteger o padre Diego Sanches durante o Rit11af de Exorcisf!lo de 11ma jovem camponesa. O Ritual exige máxima concentração pm·pm-te de Diego. O espírito q11e está possuindo a pobre camponesa abandona seu corpo e decide atacar sms inimigos. Ele atira duas cadeiras, uma em cada Aventurei/o. Diego estava indefeso e é atingido no peito. John tenta se desviar, mas ogolpefoi certeiro e o dano foi de 5 pontos. 011 teria sido se John não tivesse Pontos Heróicos. OJogador deJP S ette declara nesse mommto que seu Personagem usa 5 Pontos Heróicos. A cadeira apenas esbarra no ombro de John e é arrebentada quando se choca com a parede. Foi porpouco... Sempre é permitido usar menos Pontos Heróicos do que um determinado dano, embora não pareça algo lógico. O que não for " anulado" pelo uso dos Pomos Heróicos será contado como dano normal.
Cabe ao Mestre aprovar o uso de Pontos Heróicos cm uma campanha. Existem Mestres que gostam de campanhas de ação e Mestres gue gostam de campanhas de terror e suspense. O uso de Pontos Heróicos diminui o fator "medo", pois os Personagens tornam-se muito mais resistentes aos ataques e, por conseqüência, mais valentes. Cabe ao Mestre e aos Jogadores escolherem que tipo de campanha preferem jogar. Isso é uma característica da Campanha. Significa que, uma vez que o Mestre decidir pelo uso (ou pelo não uso) de Pontos Heróicos, assim devem ser criados e mantidos todos os Personagens, heróis ou vilões. Lembrem-se sempre que, se os Personagens possuem Pontos H eróicos, os NPCs importantes TAMBÉM os possuirão. Pontos Heróicos não tem nenhuma relação com o fato do Personagem ser bom ou mau. Os vilões também realizam feitos extraord inários nesse tipo de campanha, tendo, portanto, os mesmos "direitos" dos heróis no que toca a Pontos H eróicos. A quantidade de Pomos Heróicos distribuída deve ser compatível com a experiência do Personagem ou NPC em questão para se evitar distorções.
Pomos Heróicos funcionam como Pontos de Vida a mais qiae um Personagem possui, mas que só podem ser gastos quando ele execu ta atos heróicos (durante uma briga com mais de um oponente, quando cai de uma janela, quando é arrastado em velocidade, atacado pelo sopro de um dragão, recebe flechadas ou outros atos dignos de um avenrureiro). O uso de Pontos Heróicos não é considerado como ação, nem tampouco existem limites no número de vezes que podem ser usados. Sempre gue a situação de jogo permitir, o Jogador pode declarar o uso de Pontos Heróicos ele modo a evitar danos físicos ao Personagem. Eles NÃO podem ser usados em condições de não~~ ~NT~S M~Jt~;i;<~S heroísmo. Por exemplo, se o seu Personagem estiver dormindo e alguém cortar a garganta dele, esses Pontos NÃO poderão Um Personagem recupera 1 Ponto Heróico por dia. ser usados. As siruações que não permitem o uso de Pontos Essa recuperação é independente da recuperação de Pontos Heróicos incluem envenenamento, ataque surpresa, quando o de Vida (também um ponto por dia). Personagem está refém ele alguém, completamente indefeso, Além disso, existem rituais gue conferem Pontos quando está dormindo, inconsciente, amarrado ou Heróicos temporános aos Personagens (magias de quando o Personagem não tenta se defender. ~ Força de Vontade ou de coragem, por exemplo).
;e; GIGIGI ;e; GI GIGI ;e; GI GI GI ;e; GI GIGI ;e;
~
;c; r.J r.J r.J li! r.J r.J r.J li! r.J r.J r.i;c; r.J r.J r.J li!
Dos outros quatro Personagens da Campanha, dois foram destruídos pela Inquisição, 11111 ficou louco e o IÍÍti1110 acabou ap1isio11ado em Arkamm para sempre.
Em um RPG de horror, sobreviver a uma aventura muitas vezes já é wn prêmio em si, mas para recompensar os Personagens que resistiram bravamente aos anjos, templários, Inquisição e outros demônios e que conseguiram resolver uma aventura (ou parte dela, ou saírem vivos, pelo menos), existe um sistema que permite aos Personagens aumentarem seus poderes durante suas aventuras. Isso é chamado Experiência. Personagens que sobrevivem a muitas avenruras, encontram muitas criaturas desconhecidas ou enfrentam muitos perigos tomam-se mais experientes com o tempo, adquirem mais poderes e melhoram suas habilidades naturais. Sempre que uma aventura ou conjW1to de aventuras tcrminar, o Mestre deve avaliar a participação de cada Personagem e decidir quais estão aptos a aumentarem seus níveis de conhecimento (geralmente a cada três ou quatro aventuras bem sucedidas ou ao final de uma pequena campanha).
O sistema de passagem de nível funciona d a seguinte maneira: ao final de cada aventura (e não d e cada sessão de jogo) o Mestre deve se fazer este pequeno questionário a respeito de cada Jogador: 12345-
O Jogador fez um bom Roleplqy? O Jogador colaborou para a união do grupo? Os objetivos da aventura foram atingidos? O Personagem ou o Jogador aprendeu alguma coisa? O Personagem foi heróico? Com base nessas perguntas, o Mesrre deve dar uma nota de
Oa 2 em cada pergunta para cada Personagem, que será somada aos seus Pontos de Experiência. Uma nota 2 significa uma atuação excepcional no quesito analisado, enquanto uma nota Orepresenta uma participação muito fraca. O máximo que wn Personagem pode ganhar em uma Aventura é 1Opontos e o mínimo é O. Importante: evite notas totais muito altas ou muito baixas. Na prática, fique com valores entre 3 e 7, saindo dessa faixa apenas em casos especiais. Quando cada Personagem atingir determinado número de Pontos de Experiência (dado pela rabeia de avanço de níveis), ele passará para o próximo nível, recebendo todos os benefícios (atributos, aprimoramentos, perícias...) apresentados na mesma tabela.
NiV~L Criaturas sob renaturais como demônios, anjos e vampiros r ecebem seus poderes exclusivamente da Idade
Avançada. Nível é um conceico humano, criado para Personagens mortais que não dispõem da eternidade para desenvolver seu s poderes. O nível máximo que um Personagem humano pode chegat é o 15º nível. Esses níveis NÃO estão relacionados com os graus dentro das Ordens de Magia (pelo menos não com a maioria). A cada avanço de nível, o Personagem ganha 1 PV por rúvel e 1 ponto de Aprimoramento a cada três níveis. OBSERVAÇÃO: Considere que cada 10 anos sem aventuras D EPOIS da sua criação garantem ao Personagem 1 nível
.;rt
A seguir, explicamos o que cada Personagem recebe quando
passa de nível ou quando envelhece e os ganhos independem do tipo de desenvolvimento que o Mestre esteja utili7ando.
~~NT~S I>~ ATk~YT~S
O Personagem adquire 1 ponto extra para colocar em qualquer um dos atributos. Os valores de atributos podem atingir valores maiores do que 18 deste modo, mas o Jogador NÃO pode aumentar um atributo duas vezes consecutivas. Pontos de atributos alocados dessa maneira aumentam tanto na Forma Humana quanto na Forma Demoruaca. Bônus decorn:ntes dt: pod<::res demorúacos não são influenciados.
deseja aprender (para aprender Fogo 3, um Mago deve encontrar um professor que possua conhecimentos no Caminho do Fogo até o terceiro círculo). Como o máximo de Focus que pode ser gasto em um Caminho é 4, caso o Mago deseje aumentar seus poderes em relação ao Controle do Fogo (ou outro Caminho), ele deve procurar um mentor que possua Fogo 4 e a Forma de Magia que deseja aprender. A~k!M~kAMiNT~S
}osh decidiu a11ntentar a Agilidade de seu Personagem para 19. Assim, quando seu Personagem passar novamente de níve4 ele nãopoderá 11.rar oponto extra de attibutos para elevar a Agilidade de novo.
Recomenda-se que os Jogadores anunciem antes qual aprimoramento novo escolheram e que o desenvolvam durante as aventuras. Dessa forma, não será apenas um "prêmio", mas um importante elemento narrativo para o desenvolvimento da campanha.
~~NT~S I>~ Hk!
l>i MA~!A i ~T~S l>i l=~
TA-~LA I>~ AVAH~~ I>~ HÍV~L Exp
o 5 15 30 50 80 120 180 250 400 550 800 1.100 1.600 2.200
1_,
Nível
PVs
Atributos
o
inicial* +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 +9 +10 +11 +12 +13 +14 +15
100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
111
112 113 114 115
Pontos de Aprimoramento inicial* inicial* +1 +1 +1 +2 +2 +2 +3 +3 +3 +4 +4 +4 +5 +5
Pontos de Perícia inicial* inicial* +25 +50 +75 +10 +12 +150 +175 +200 + 225 +250 +275 +300 +325 +350
Pontos de Magia
Pontos de Focus
inicial* +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 +9 + 10 +11 +12 +13 +14
inicial* +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 · +8 +9 +1 0 +11 +12 +13 +14
* Os PVs, Atributos, Pontos de Aprimoramento, Pontos de Perícia, Pontos de Magia e Pontos de Focus estão (ao chegar ao 7° nível, o Personagem ganha apenas 1 Pontos de Vida e não outros 6!!!).
ACUMULADOS
172
Por mais cautelosos que os Personagens sejam, por maiores os cuidados que eles tenham, cm algum momento da Aventura eles serão obrigados a enfrentar algo ou alguém. Para isso, é necessário definir com bastante cuidado as regras para Combates e Testes. As regras são simples, porém muito eficientes, pois neste jogo é privilegiada a resolução de enigmas e problemas e não quem tem mais força e mata mais inimigos (pode-se perceber os Jogadores mais experientes por seus pontos em Percepção e Agilidade e os novatos em Força e Constituição).
Quando você decide que seu Personagem vai arremessar uma pedra na cabeça de um inimigo, é necessário um mecanismo para o Mestre saber se o Personagem acertou ou não e continuar a aventura baseado nisso. Esse mecanismo chama-se Teste. Os Testes são sempre feitos jogando-se ldlOO (ou fazendo uma marcação no cronômetro), onde o resultado 00 significa 100. O Jogador precisa tirar um número MENOR ou IGUAL ao valor que está sendo testado para ser bem sucedido no Teste. Em QUALQUER situação, independentemente do valor que está sendo testado, um resultado nos dados ou cronômetro superior a 95 significa falha, SEMPRE. T~ST~ ~~ A~iJYT~
Este é o mais simples de todos os Testes. Quando um Personagem é submetido a uma provação simples e direta, o Mestre pede para que ele faça um Teste d e Atributo. Esse tipo de Teste deve ser solicitado quando nenhum tipo de treinamento pode ajudar o Personagem no momento de dificuldade. O valor do Teste é calculado como sendo o valor do Atributo vezes quatro.
Ethan possui Agilidade 15. Ele está realizando u1J1a escalada e se111 querer pisa em 11111a pedra solta. O Mestre pede para q11e o Jogador /ara '"" Teste de Agilidade porq11e a Agilidade é o atributo mais relevante para essa situarão. O valor do Teste é 15 x 4 = 60. OJog,ad01joga 1d100 e tira 71. O Personagemperde o eqmJíbrio e cai 110 chão, possivel1J1ente sendo arrastado pela ribanceira. OJogador· poderia ter tirado 11m valor menor que 60. Nesse caso, o Personagem escorrega, 111as é rápido o s11.ftcientepara se seg11rar e111 11111a raiz e não cair. A aventura conti1111a a partir dessa arão.
Personagem tem uma chance grande de passar no Teste. Outras são complexas e as chances deveriam ser rrúnimas. Para diferenciar essas situações, o Mestre pode aplicar modificadores. Os mod ificadores podem ser valores a serem somados/ subtraídos do valor de Teste ou divididos/ multiplicados pelo valor de Teste.
T!ST! J:!'
Márcio Alexs11nderpossui Destreza 12. Ele desefa soltar 11111 peqtteno mecanismo e tem tempo, ilmninarão eferra1!1entas disponíveis. O Mestre decide qt1e o Teste é Fácil. O valor normal de Teste setia 12x4=48, mas como o Mestrej11!go11 o Teste Fáci4 o valorpassa a ser 48x2 = 96, 011 q11ase 11111 mcesso a11to1nático. T!ST! ~;i;i:!<;J;L Em outras situações, o Teste pode se tornar mais difícil do que de costume. Falta de luz, pressão (um demô nio se aproximando enquanto o Personagem tenta achar a saída daquele maldito labirinto), falta de equipamentos adequados e outras razões configuram um Teste Difícil. Nesse caso, o Teste é feito com Metade do valor.
Márcio A lexs11nder posmi Desh-eza 12. Ele desefa soltar 11m pequeno mecanismo, mas como está muito ese11ro, o N!estre decide que o Teste é DiftciL O valor nonnal de Teste seria 12x4=48, mas como o
Mestrej11/got1 o Teste Dtficil, o valorpassa a ser48/2 = 24. Observação: recomendamos apenas a utilização de modificadores DOBRO e METADE. Modificadores que somam ou subtraem um valo r do Teste são um tanto arbitrários, porém podem ser mais fáceis de ser em controlados por Mestre iniciantes.
Márcio AlexSt1ndcr tenta soltar 11mpcq11cno mecanismo, mas está equipado comferramentas umpouco defeit11osas. O Mestre decide aplicar uma penalidade de -10% em se11 Teste.
A Força é um atributo diferente. No capítulo de atributos, há uma tabela que relaciona pesos (em quilos) Para ter certeza de que o Teste se encaixa nesta catecom os atributos. Quando um Personagem deseja levanrnr goria, verifique se não há alguma perícia que poderia ser um peso qualquer, essa situação deve ser tratada como se usada na situação. Se a resposta for afirmativa, trata-se de ele estivesse combatendo uma Força oposta. Se o peso é um Teste de Perícia. 100 kg, ele eslá combatem.lo uma Força 12. Nesse Cada situação te m suas própnas particaso, consulte o item: Atributo vs. Atributo. cularidades. Algun s T es tes são simples e o ~
/'
----~~~~~~~~~~~~~~~~~
ATk!~UT~ VS.. ATk!~UT~
SY<~SS~ ~ l=lt!
Existem situações onde há o confronto de dois Atribums.Já foi citado o cm;o dt: um Personagem r.cntando levantar um pc.:so. Há diversos outros exemplos: dois Personagens tirando um braço de ferro para saber quem é m,1is forte (FR), ou uma competição para testar qual Persomigem consegue ficar mais tempo embaixo d'água sem respirar (CON).Verifique os Atributos a serem testados de cada Personagem. Escolha um deles para ser a Fonte Ativa; o outro será a Fonte Passiva. C'llcule a diferença entre os atributos. Se a Fonte Ativa tiver um valor maior, o n:sultado ~erá positivo, caso contrário, será negativo. Multiplique esse valor por 5 e some 50%. Esse será o valor de Teste final. Kevin e Andreas estão tirando um braço de ferro. Kevin tem FR 16 e Andreas tem fl?.. 13. No primeiro caso, Kevin será a Fonte /!tiva. A diferença de FR é16-13=3. Assim, 3x5 = 15%. Somando 50%, a chance da ronte Ativa (Kevi11) vencer será 15+50 = 65%. jog11e 1d100 e, se for menor ou igual a 65, Kevin vence a disp11ta. E sse Teste também pode serjeito com Andreas como Fonte Ativa. Assim sendo, temos a diferença de FR de 13-16 = -3, assim temos 3x5= -15% e a chance de Andreas vencer é de 35%. Se você odeia fazer contas, consulte a tabela: escolha a Fonte Ativa e a Fonte Passiva e cruze os valores. Essa é a chance da Fonte A tiva vencer o Teste.
Existem casos onde não há chances de vitória. Isto acontece quando a diferença entre os atributos é igual ou maior que 10. Neste caso, considera-se o Teste um sucesso automático, sendo desnecessário jogar dados. 5~M!!tll>~ ATltI~YT~S
E o que se deve fazer guando vários Personagens estão tentado fazer algo juntos? Antes de mais nada é importante o Mestre determinar quantos Personagens REALMENTE podem se unir na tarefa. Empurrar uma pedra gigante permite que várias pessoas ajudem, mas tenrar derrubar uma porta é uma tarefa para no máximo duas pessoas. Após decidir quem está ajudando, vamos calcular o Atributo Somado. Pegue o valor individual mais alto e separe dos demais. Some todos os outros valores e divida o resultado por 2, arredondando para cima. Some o valor mais alto que havia ficado separado. Esse é o que chamamos Atributo Somado. "Robert, James, GabrieleLligi estão tentando levantar 11ma estátua de 400Kg. Eles té111 FR 11, 16, 17 e 8, respectivamente. Somando-se os 111enores, 16+11+8=35. Dividindo por 2,fica 18 {já arredondado). Agora somamos os 17 de GabrieL Total 35.A estátua tem peso equivalente a FR 30. As chances tkles levantarem a estáttta são boas: 75%.
AT!
7 50 45 40 35 30 25 20 15 10 ~· 16 5 YI z: 'l'I ...... 17 ..... 18 A 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 -
"'
7 8 9 10 11 12 13 14 15
29
-
9 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5
10 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5
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-
11 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5
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Fracasso Automático
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8 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 -
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12 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 -
13 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 -
14 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5
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15 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 -
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95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10
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Sucesso automático
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27
95 90 95 85 90 80 85 75 80 70 75 65 70 60 65 55 60 50 55 45 50 40 45 35 40 30 35 25 30 20 25 15 20
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95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25
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95 90 95 85 90 80 85 75 80 70 75 65 70 60 65 55 60 50 55 45 50 40 45 35 40 30 35
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95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40
TiSTi ~i kiSIST!N
Nanry Ross está erifrentando um poderoso f!lago. O mago 11sa de seuspoderes arcanos e cria u111 tentámlo de pedra que agarra Na11ry e começa a esmagá-la. Nançy tem direito a um Teste de CON para reduzir o dono que o tentámlo provoca. EdrPOTrl Innes está e'!frentado 11111 demônio que tempoderes mentais. O demônio cria uma imagem iltfSória de seuspais com o oijetivo de distrair a atenção de Innes. Edward tem direito a um Teste de W1LL para perceber que a imagem éfalsa e continuar em sua missão. ]ohannes, um mago Vermelho, corgura uma bola dejogo sobre um invesLigador de polícia que o perseguia. O Personagem investigador tem direito a um Teste de AGl para se esquivar do A taque, recebendo metade do dano caso consiga um sucesso. TiSTi ~i ~~Í
dos lados da disputa como Fonte Ativa e o outro lado será a Fonte Passiva. A chance básica de sucesso é 50%. A esse valor, some o valor da perícia da Fonte Ativa e subtraia o valor da Fonte Passiva. Se o resultado for maior que 100% ou menor que 0%, teremos então um sucesso automático.
Airton e A/ain estão realizando 11ma corrida de carros. Airton te111 [Condução -Automóveis 40} e Alain tem [Condução - Automóveis 30J. Assumindo Airton como I'onte Ativa, sua chance de vitória será 50%+40%-30% = 60%. Se Alain for a Fonte Ativa, sua chance de vitótia será rle 50%+ 30%-40% = 40%, o que dá no mesmo. ~Jt!
Em alguns casos, pode-se testar uma pericia contra um atributo. Quando isso ocorrer, proceda da mesma maneira que os casos acima. Utiliza-se a Pericia contra o valor de Teste do Atributo.
Marcos, um membro da Ordem de Khalvryr, está sendo torturado por um clérigo de Tenebra. O clérigo possui (fortura 40%] e Marcospossui WILL 15 (1"este60%). Após uma sessão de tortura, consultando a tabela, o clérigo possui 30% de chances de arrancar alguma iriformação de Marcos. <~M~AT~
No Sistema Daemon, o combate também é bastante simples. Para melhor entendê-lo, vamos dividir o combate em fases e explicar cada uma delas. Durante cada rodada de combate, todas as quatro fases acontecem nesta ordem: 1- Os Jogadores anunciam suas intenções.
Robert deseja se movimentar em silêncio. O .Mestre exige 11111 Teste do Perícia Furdvidade. FeliZ!'lenfe, Robert tem ªW"" treinamento e possui [Furtividade 30). Suas chances são de 30%. TiSTi ~i ~~Í
Chen está preparando umjantar com a Perícia C11/i11á1ia. Como se trata de umprato complexo que ele 111111capreparou, oMestre considera a tarefa DijidL Chen te!Jl [Culinária 28], !Jlas com o modificador, suas chances cacnt ainda mais: iljJenas 14%. Ma11reet1é11111a pintora de talento [Artes - Pint11ra 45). Um nobre 11111ito rico pede a ela mil quadro rep1·esentando o rosto de sua esposa. A1.a11reen terá tempo de sobra para realizar o trabalho, o que lhe facilita m11ito as chances: 90%.
2- Todos os Jogadores jogam suas Iniciativas.
3- Todos os Personagens fazem ataques ou ações. 4- Calcula-se os acertos e os danos. 1 - lNTiN~~S
Todos os Jogadores dizem ao Mestre o que, quando, como e de que maneira pretendem realizar suas ações duranre
essa rodada de combate. Não importa a ordem em que os Jogadores anunciam seus intentos, desde que sejam rápidos o suficiente para não atrapalharem o andamento do jogo. O Mestre deve dar a cada um dos Jogadores cerca de 1Oa 20 segundos. Caso os Jogadores não consigam se decidir ou demorarem demais, o Mestre deve assumir que eles não farão nada naquela rodada (afinal de contas, é um combate, não um jogo de xadrez). O Mestre também deve decidir o que os PCs irão fazer, antes dos Personagens, mas ainda não deve anunciar para eles suas decisões. Regra Opcional: Ação condicionada. O Jogador pode condicionar sua ação a alguma situação do combate.
Existem situações durante uma avenlura nas quais dois Personagens estão se enfrentando utilizando-se de suas pericias. Podem ser a mesma Perícia ou Perícias opostas. A
oo,=re >imple& farnlh' um
&per! é um mag(} que CQnhecc o Caminho do I'ogo. O Jogador de &tpert quer lançar uma Bola de ni.go, 1JlaS tem medo de acertar seus companheiros. OJ ogadot" então declara q11e R11/m'f:fará uma Bola de rogo se não houver nenhum amigo seu perto ~
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do inquisidor inimigo. Se, no momento de fazer a ação, for percebido q11e ela não é 11111a boa idéia, Ritpert não fará nada nessa rodada, 1J1t1s pelo menos não iráferir seus aliados. ~-
IN!
Todos os Jogadores (e o Mestre, para cada um dos NPCs envolvidos no combate) jogam ldlO e somam com a Agilidade (lembre-se dos bônus o u penalidades em efeito). E sse é o valor da iniciativa de cada Personagem. As ações anunciadas na Fase 1 são resolvidas na ordem decrescente dos valores de iniciativa: os maiores resultados agem antes (valores iguais são tratados como ações simultâneas).
2. IN!~~5
A Iniciativa determina o quão rápida é a ação de um Personagem ou NPC. Trata-se de uma questão crucial, pois uma iniciativa ruim pode determinar o resultado de um combate. Nem sempre agir por último é ruim. Pode permitir ao P ersonagem uma melhor observação do que está acontecendo e modificar sua intenção inicial. Abaixo estão os modificadores de iniciativa. Tratam-se de regras opcionais, mas sua utilização traz maior realismo ao jogo. Os modificadores são somados ou subtraídos não importando a ordem. M~rn~k I>~ AkMA Má°~l
::t- ATHYi5 ~y A~~5
Todos os Personagens envolvidos fazem seus ataques, suas ações ou utilizam suas Magias, de acordo com a ordem de iniciativa. Detalhes sobre como fazer um ataque serão discutidos mais adiante, nesse capítulo.
Armas mágicas e sagradas possuem modificadores positivos. Para cada nível de encantamento, a arma terá uma bonificação extra na iniciativa. Ou seja, uma arma +2 dará um bônus de 2 na iniciativa. Uma espada mágica +2 terá portanto um modificador de +2.
4- AN~S Verificam-se todos os acertos e calculam-se os danos. D etalhes sobre danos e proteções serão discutidos mais adiante neste capítulo. Depois das quatro etapas, verifica-se quais são os Personagens sobreviventes da batalha que pretendem continuar em combate.
Uma rodada, ou um turno, compreende cerca de 10 segundos da história. Cada Jogador tem o direito de fazer uma ação por rodada, salvo em alguns casos (alguns Rituais permitem ao Personagem fazer mais de uma ação por rodada em períodos curtos).
M~!l=!~k I>~ MMIA
Quando um Personagem realiza um efeito mágico, para cada Ponto de Focus utilizado, aplique um modificador de -1. Isso se deve aos gestos, falas e fetiches que devem ser utilizados nos efeitos.
Rupert está cot!}11rando uma grande Bola de Fogo. (Criar Fogo 5). Ele precisa co/()car a mão dentro do bolso, pegar o salitre, am111essá-lo sobre apalma de suas mãos e recitar os versos corretos. A seguir, am111essa o salitre na direção desefada e esse se incendeia, fannando '""ª 111agniftca bola defogo. Todos essespassos do Rit11al terão tflll mod!ftcador de -5. Alguns efeitos místicos e itens mágicos podem afetar a Iniciativa, positiva o u n egativamente. Esses modificadores também devem ser considerados. Nenhum valor de iniciativa pode ser menor do que Zero.
Uma ação pode ser: - Abrir uma porta, alçapão ou janela. - f'azer um ataque (ou mais, de acordo com as perícias e V~L ~AI>~ Se um Personagem possui múltiplas ações (por qualquer manobras de combate que o Personagem possui). maldita razão que seía) e tiver uma iniciativa maior que o dobro - Beber uma poção ou elixir. da segunda maior iniciativa, permita a esse Personagem realizar - Conversar com alguém. sua segunda ação antes que os demais realizem a primeira. - Fazer uma magia espontânea. Caso sua iniciativa seja maior que o triplo da segunda maior - Fazer um ritual ou parte dele (alguns rituais demoram iniciativa, permita também que a terceira ação aconteça antes das várias rodadas, ou até mesmo horas). ações dos demais e assim por diante. - Usar pontos de fé para realizar um milagre. - Prestar primeiros socorros a alguém ou em si mesmo. L1ther está combatendo 11111 Chefe Ore. Sua Agilidade é 13 e a do - Fazer um Teste de Perícia. Chefe Ore é 15 (mas apenas oM eslre sabe disso). A velocidade do machado - Pegar um objeto caído e colocá-lo em posição de uso de Lt1ther também não qj11da: -7, da espada curta é 4. Jogador e Mestre (uma arma ou escudo, por exemplo). jogam 1d10 cada um. Melhor sorte teve oJogador:· Ele tirou 9 ficando - Usar um objeto que esteja nas mãos. com 13+9-7= 15 de inciativa contra os 15+24=13 do Ore (tirou 2 C111 - Montar ou desmontar de um cavalo. 1d1 O). L 1therfará Sei/ ataque antes. - Mover-se até AGI metros, mantendo posição de defesa. - Correr até CONx3 metros, abdicando de sua esquiva. - Gritar uma ordem e ouvir a resposta. Cada tipo de arma possui dois valores a serem - Ler um mapa, pergaminho ou algumas páginas de um livro, grimório ou tomo. ~ con»d"''º" o valo< do a
-~--C!il--C!il_C!il_~_C!il_C!il_C!il_~_:C!il- -C!il" " 'C!il- ~-:C!il...........C!il......C!il.....~-'.
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defesa. Ambos são tratados como perícias tendo o atributo D EX como valor inicial. Algumas armas não pro porcionam valor de defesa e escudos não têm valor de ataque. Quando ch egar a vez do Personagem realizar o ataque (ver as F ases do Comba te e Iniciativa acima), o Mestre deve verificar o valor de ataque da arma ou técnica de combate do Personagem ou N P C que fará º· ataque. Depois, é preciso saber o valor de defesa da arma utilizada pelo seu oponente. Caso o oponente esteja usando escudo, o valor de defesa será o valor da peócia Escudo. Caso ele esteja apenas se desviando dos golpes, utilize o Atributo Agilidade (ou a Peócia Esquiva no caso dele ter esse treinamento) como valor de defesa. Uma vez con hecidos os valores de a taque e defesa (note que eles não costum am mu dar de um a rodada para o utra), faça um Teste de P erícia usando o valor de ataque como fonte ativa e o valor de defesa como fonte passiva.
Lr1ther está usando seu [machado 40/ 25] para acertar um - Chefa Ore q11e usa [espada mrta 30/50]. O valor de ataque de Lt1ther é 40 e o valor de defasa do Chefa Ore é 30. S11a chance de acertar é 50%+40%-50% =40%. Basta rolar 1d100. O contra-ataq11e do Ore é maisperigoso: o valor de ataque dele é 30 e o valor de defasa de Luther é 25. As chances do Oreacertar são melhores: 50%+30%-25%=55%. Existem situações especiais de combate que podem proporcionar importantes modificadores nos valores de ataque e defesa. Elas são descritas detalhadamente neste capímlo. Note que algumas delas podem acon tecer em conjunto. Quando acontecer, não se preocupe: simplesmente aplique todos os modificadores conjuntamente. Lembre-se que, se u m J ogador tirar n os dados um valor maior que o necessário para acertar, não significa que ele errou o golpe, mas apenas não cau sou dano no oponente. O oponente pode ter esquivado ou aparado o golpe. Cabe ao Mestre descrever a cena levando isso em conta. Salvo em casos especiais, cada Personagem tem direito a um ataque e uma de fesa por rodada. Importante: N unca, em caso algum, sob qualquer p retexto que seja, permita a um Personagem humano sem super-poderes usar a Perícia Esquiva para escapar de flechas ou armas de distância.
Personagem possui bônus de Força, acrescente este valor ao dano da arma.
Lttther está atacando 11111 ZfllJlbi com se11 li/achado fllilitar. ulfher pos!lli TR 11, portanto, 11111 bónus de + 2. Ele acerta se11 golpe, assim se11 ataque ca11sará ao Z!'mbi 1d6+4 pontos de dana A<~~T~ <~t:Tl<~
O índice crítico de um Personagem é o valor da perícia com arma em ataque dividido por 4, arredondado para cima. Se o valor tirado no ldlOO for IGUAL ou ME!."IOR do que o índice critico, tmm-se de um aceno critico. Significa que o atacante atingiu algum ponto vital do oponente. Pode ter atingido um pulmão, a garganta, ou simplesmente ter acertado com mais força ou em um ponto fraco. E m termos de jogo, a conseqüência é que o dano é rafado du as vezes e somado. Note que bônus mágicos ou de Força NAO são som'ldos duas vezes!
Lt1therpossui [111achado 40/ 25]. Seu indice crítico nos dadl!s éde 10%. Assim, caso em tl!ll ataque oJogador consiga tirar menos do que 10, Lt1ther cattSará 2d6+6pontos de dano no Zfllllbi. Obse rvação : Nestes casos, pode ser aplicado um dano especial como uma fratura ou deixar o Personagem atordoado durante a rodada seguinte. Í~I<~ I>~ - ~~T~~Ã~ Cl~l mdice de proteção existe para representar algum tipo de proteção contra dmo. Na Idade Média, e.xisliam armas dos mais variados tipos. Não podemos esquecer dos feiticeiros e magos que lançavam seus encaramcntos sobre os inimigos. De uma maneira ou
o
de outra, quando um golpe atinge uma pessoa, parte do dano pode ser absorvida. D o valor do dano, subtraia o valor do IP. Existem vários tipos de IP. Caso nada seja dito, o IP serve AP ENAS para danos físicos de impacto e balís tica . Outros IPs incluem fog o , gase s, ele tricidade, ácidos, frio, p ressão e entre outras. Uma Magia que confira IP 1Ocontra fogo será ineficaz contra gases e ácidos por exemplo. O I P básico protege apenas contra golpes de armas. Assim, se um Personagem cair do alto de um prédio ou rolar escada abaixo com um colete à prova de balas, o dano será rigorosamente o mesmo. Em caso de dúvida, basta usar o bom senso e imaginar a situação real.
4. l>éN~ Se um golpe atingir o oponente e ele não for capaz de ~AN~ ~~ IM~A
.~, .......Gl"'"'Gl=Gl~~--:Gl=Gl=Gl=--~=Gl=l31=Gl--~--:[51=[51=[51......~-: ~
siTYA~~s ~S~
Também conhecido como Briga ou pancadaria. É, historicamente, o método mais utilizado de ser resolver disputas quando a razão não faz mais parte do cenário. O homem já inventou milhares de tipos de armas ao longo dos milênios, mas em geral, as disputas são resolvidas sem elas. Isso acontece porque as partes não imaginavam que iriam se encontrar, ou porque a desavença aconteceu repentinamente, dentro de um ambiente onde armas são proibidas. Todos os Personagens possuem a perícia Briga com valor inicial igual à Destreza tanto no ataque quanto na defesa. Trata-se de uma perícia como qualquer outra e pode ter seus valores aumentados com pontos de perícia. Lembrese que o valor de ataque e o de defesa são aumentados separadamente. O dano causado por um golpe de combate desarmado é ld3, somando-se o bônus de Força. MYLIll>L~S ~~N~NT~S
Ocorrem casos em que um Personagem está enfrentando dois ou mais inimigos. Quando isso acontece, ele terá problemas em utilizar sua defesa. Nesses casos, é permitido ao Personagem numericamente inferiorizado: - Dividir seu valor de defesa em quantas partes desejar. Se, por exemplo, ele possui 60% de defesa com espada curta, ele poderá realizar duas defesas com 30% cada. - Decidir quais golpes ele tentará defender. Isso deve ser decidido e anunciado ANTES dos atacantes realizarem seus respectivos ataques.
apresentam a vantagem de atacar o oponente de longe, evitando o contato corpo a corpo. Porém, em termos de jogo, há duas desvantagens. A primeira delas é a impossibilidade de gastar pontos em defesa, que será SEMPRE igual a zero. A segunda desvantagem é o custo em Dobro dos pontos. Cada dois pontos de pericia gastos valem apenas o adicional de 1% no valor de ataque. Cada arma tem seus valores de alcance. São sempre dois valores: alcance normal e alcance máximo. O alcance normal indica até onde a arma é efetiva. Para acertar um oponente que estiver além do alcance normal mas dentro do alcance máximo o Personagem realiza um ataque com metade do valor. Além dessa distância a munição passará longe do oponente. AS
As granadas de mão possuem uma característica técnica chamada pulso, além, é claro do dano. O pulso possui dois valores, separados por uma barra. O primeiro é o raio de efeito e o segundo é redutor, ambos em metros. O dano aparece sempre no formato nd6, onde n é um número inteiro. O dano apresentado é o dano que a granada provoca dentro da raio de efeito, em metros. A partir do raio de efeito, para cada X metros reduza em um dado o dano da granada naquela área, onde X é o redutor da granada.
Um granada de dano 4d6, pulso 2 / 1 foi jogada contra o Personagem. O arremesso nãofaipreciso e o Personagem estava a 4 metros da granada. Quem estava a até dois metros do ponto de impacto sofre 4d6, quetn estava entre 2 e 3 metros sofre apenas 3d6, enquanto o Personagem sofre 2d6.
Outro caso especial acontece quando um Personagem deseja atingir uma parte específica do oponente. Pode ser um braço, o tórax, o pescoço ou algum objeto que esteja com o inimigo, com o objetivo de destruir (se possível) ou apenas de retirar de sua posse. O Ataque Localizado é um golpe específico e portanto, mais difícil de acertar. Por outro lado, caso o golpe MYLIll>L~S ATA~H~S seja bem sucedido, deve ter conseqüência fortes. Existem alguns casos que permitem ao Personagem Ames de mais nada, um ataque localizado deve ser realizar mais de um ataque. Existem itens mágicos, poções, Magias e poderes que trazem essa preciosa vantagem em declarado como tal na primeira fase da rodada de combate e combate. O caso mais mundano é o de Personagens com a claramente especificado. Depois sugerín1os aos Mestres que façam com que seja um Teste Dificil (reduza o valor de ataque Manobra de Combate Luta com Duas Armas. Quando isso ocorrer em combate, não há nenhuma à metade). Aumente o dano em 50% em caso de acerto (se for um acerto critico, resultará em 3x o dano normal). complicação. Verifique a iniciativa de cada Personagem e permiralhes uma ação, de acordo com a iniciativa. Depois que cada N UNCA permita que um golpe único mate o inimigo. O DANO maior pode matar, mas nunca o fato Personagem realizou sua prirncira ação, verifique se algum deles ainda tem direito a ações. Permita as ações extras sempre por ordem de ter sido "um ataque localizado no coração". A vantagem do ataque localizado é que certos inimigos de iniciativa. Tome cuidado apenas com a Regra da Velocidade. podem ter apenas um ou poucos pontos vulneráveis (como o calcanhar de Aquiles ou o olho de um dragão) Algumas armas são consideradas armas de e, nesse caso, apônas um Ataque Localizado pode surtir o efeito necessário em combate. longa distância. Armas de longa distância ~
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-~-ffil-ffil_ffil_~_ffil_ffil_ffil_~_ffil_ffil_ffil_~_ffil_ffil_ffil_~_;:
Gfynton está tentando derrotar um bandido que o está atacando.
O bandido usa u111a lanterna na 111ão esquerda para ilu111inar ogalpão escuro enquanto G!Jnton enxerga apenas sombras e vultos. G!Jnton mira a lâmpada da lanterna. Sua Pe1icia é[Pistola 40%], precisandoportanto de 20 em 1d100. É um tiro difír:iL O Jogador rola os dados e tira 18! Agora, co111 G!Jnton e seu inimigo no escuro, a luta émaisjusta. ~~S!!ltM~
O Desarme é um golpe localizado. O atacante declara que está atacando o oponente com o intuito de lhe tirar a arma. Se o golpe for um acerto, o atacante não causa dano ao defensor, mas este perde sua arma, que é arremessada fora do alcance das mãos dos lutadores. Se o defensor estiver usando duas armas, é preciso desarmar uma arma de cada vez. Se o número tirado no 1d100 for um acerto critico de desarme, o atacante não apenas desarma o defensor, mas o faz de modo humilhante. Isso quer dizer jogar a arma do inimigo longe, em cima de uma mesa, ou até mesmo pegar a arma do defensor no ar. Um desarme humilhante deve ter efeitos práticos em jogo, sempre decididos pelo Mestre.
Mark está possuído por um espírito e ataca seu amigo Eris com umafaca. E ris não quer machucar seu companheiro descontrolado então decide tirar afaca de Mark. E ris tem Briga 45 / 40, precisando de 23 em 1d100 para dermbar a faca de Mark no chão. ATA~Y~ T~TAL
Também conhecido como Carga. O Personagem esquece todas as recomend ações sobre prudência e ataca seu inimigo. Ele realiza um único ataque e não tem direito a defesa. Seu valor de ataque aumenta em 10% e o dano em +2. Além disso o dano de impacto passa a ser 3.
suspeitar. O ataque surpresa é realizado como um ataque Fácil e o lado surpreso não tem direito a defesa. ATA~Y~ ~LAS <~STAS
Existem dois tipos de Ataque pelas Costas. A diferença é se a vítima está ou não ciente do ataque. Se estiver, aplique uma penalidade de metade na defesa, devido à dificuldade de ver o oponente. Se a vítima não pode ver o oponente, considere u m ataque surpresa. Quando alguém faz este ataque, considere o ataque um Teste Fácil se a vítima estiver distraída ou prestando atenção a outras coisas.
Victor surpreende &na/d atacando-o pelas costas. &na/d, que Juta com [espada 30/30}ficará com valor de defesa 15 nessa rodada. Ml~é
Um Personagem pode perder uma rodada inteira mirando um inimigo e, com isso, receber bonificações. As condições são as seguintes: - O atacante não pode estar envolvido em combate próximo. Se estiver acontecendo uma batalha, recomenda-se que ele se afaste pelo menos 10 metros. - Durante a rodada em que está mirando e na rodada em que vai atacar, o Personagem não pode sofrer nenhum tipo de ameaça ou distração (na rodada do ataque, ele não poder ser atacado por ninguém com Iniciativa maior que a dele. Se a Iniciativa for menor, um eventual ataque não atrapalha o ataque que aconteceu antes). - O defensor também não pode estar envolvido em combate próximo na rodada em que está sendo feita a mira. Se estas condições forem satisfeitas, o atacante faz um teste Fácil para o A taque mirado.
~~F~S!! T~T!!L
Se o Personagem decidir que não pretende atacar o oponente e irá somente se defender, ele pode realizar uma defesa em lugar de cada ataque a que tiver direito. Desta forma, poderá se defender DUAS vezes em uma rodada (normalmente) ou mais, caso possa realizar múltiplos ataques.
Marry fica descontrolada ao ver sua amiga Sandra levar um soco. Ela ataca o motoqueiro com toda fúria, em Carga. Marry tem Briga 30/ 30, precisando de 40 em 1d100 para acertar. Se isso ocomr, fará 1d3+2pontos de dano no motoqueiro. O motoqueiro atacadopor Marry não quer brigar com ela também. Ele recua com os braços protegendo o rosto e desiste de atacar. Sandra elvf.arryfazem um ataqt1e cada uma e o motoqueiropoderá 11sar s11a defesa em ambos os ataques. ATA~Y~ SY~>~SA
Após mirar o alvo por uma rodada inteira, chega a hora de Eder atirar. Como ele não foi atrapalhado nem ameaçado durante a mira, pode fazer 11so das vantagens de sua ação. Eder tem [rifle 35), podendo agora fazer um ataque com 70% de chance de acertar. LYTA AS <~~AS Por algum motivo qualquer, o Personagem pode estar sem enxergar. Pode estar escuro ou ele pode estar sob efeito de um veneno ou de uma Magia. O escuro pode ser tanto para um Personagem como para todos. Esta situação se aplica para cada Personagem impedido de ver. Se o Personagem possui a manobra de combate Luta às Cegas (ver perícias), ele continua lutando normalmente enquanto seus outros sentidos estiverem funcionando. Se o Personagem não possui a manobra de combate Luta às Cegas, aplique uma penalidade metade tanto nos valores de ataque quanto nos de defesa.
Existem casos nos quais um (ou mais) Personagem prepara uma emboscada. A idéia básica é surpreender o inimigo, fazendo um ataque sem que ele possa se defender. As situações mais comuns Usada quando um dos combatentes estiver em posição são em estradas que cortam matas densas ou em subúrbios de cidades, em becos e outros locais escuros. Para que se configure o desvantajosa no combate. Ele pode estar sentado em uma Ataque Surpresa, é necessário que a vítima não saiba mesa quando é surpreendido pelo inimigo ou pode ter que está sendo espreitada e nem tenha motivos para ~ atido no chão. E=rem mw"" »mru;õe> que pod=
~~ ...............--- /~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~ '9t'...
ser consideras desvantajosas. Nestes casos, o Mestre deve aplicar urna penalidade tanto no valor de ataque quanto no valor de defesa. O modificador .M ETADE (reduz os valores à metade) costuma funcionar bem. O modificador deve perdurar enquanto o Personagem estiver em situação desvantajosa, mas deve ficar claro ao Jogador o porquê da penalidade.
Phil está no meio de um pátio sendo alvfJ"ado por 3 atiradores no telhado de uma casa Phil atira de volta enquanto corre buscando abrigo, mas está e111 posição desvantajosa. Seu [revolver 25] .fica penalizado em metade: apenas 13% de chance de acertar.
que seja. O Personagem pode estar ciente dos fatos a sua volta, mas não pode, de modo algum, mover-se ou defenderse de nada. Caso um outro Personagem decida matá-lo, ele não tem como se defender. S!!!=~
Um Personagem é capaz de ficar CON/2 rodadas sem respirar. Isso se aplica se ele estiver sob efeito de gases ou embaixo d'água. Passado esse tempo, se ele estiver em uma sala com gases, ele IRÁ respirar o gás, mesmo sabendo que pode ser mortal. Se estiver embaixo d'água, sofrerá ld6 pontos de dano por rodada.
M~~ ~~'STA
Eventualmente, tun Personagem pode estar usando urna arma com a mão oposta a que está acostumado ou treinado (mão esquerda para destros ou mão direita para canhotos). Se o Personagem possui a manobra de combate Ataque com Duas Armas (ver pericias), a penalidade deve ser subtrair o valor de D EX da Pericia com arma. Se o Personagem não possui a manobra de combate Ataque com Duas Armas, além de subtrair o valor de DEX, divida o resultado por 2 (arredondando para cima). O aprimoramento Ambidestria neutraliza quaisquer penalidades por Mão Oposta.
V~N~N~'S
Existem uma infinidade de venenos conhecidos. Eles podem ser paralisantes, debilitantes, soníferos ou mortais. Eles podem ser ingeridos, inalados, injetados ou apenas tocados para serem efetivos. Independentemente de qual efeito e método de aplicação, os venenos SEMPRE dão direito a um Teste de Resistência para evitar o pior. Exemplos de venenos podem ser encontrados no GUIA DE ARlviAS MEDIEVAIS. l>AN~
Eddie levou um tiro na mão direita, deixando-a paralisada, e precisa agora 11sar sua pistola na esquerda. Eddie tem Destreza e [pistola 35]. Assim, Eddie terá de usar apenas (35-15) / 2 = 10%. Se Eddiefosse ambidestro (conforme oAprimoramento),poderia usar sua Destreza melhorando sua Perícia para [pistola 25%]. <~M~AT~ N~~ M~kTAL
Dois Personagens podem estar brigando e não lutando. i\s lutas de Boxe e Artes Marciais também se encaixam nesta categoria. Nenhum dos Personagens pretende matar o outro: vencer é suficiente. Note que esse caso é mais freqüente do que se imagina originalmente. As pessoas comuns, quando brigam, estão nesse tipo de situação na maior parte das vezes. Trate todas as regras normalmente, à exceção do dano. Considere que apenas um terço do dano é real e o resto é temporário. Se um Personagem chegar a zero ou menos Pontos de Vida (somando o dano real e o temporário), ele desmaia. Irá acordar dentro de 1d6 horas totalmente recuperado do dano temporário, mas ainda com o dano real.
Mark ainda está fora de si mesmo depois de ter sido desarmado por Eris. Não desejando machcar seriamente o amigo, Ens o ataca em combate não mortal Após algumas rodadas, Ens faz um total de 16 pontos de dano em Mark. Como lvlark tem 15 PT/, ele desmaia. Três horas depois Mark acorda com 1OPV (sqfreu apenas 5 pontos de dano).
L~~
Se um Herói sofrer dano equivalente a mais que metade de seus Pontos de Vida em uma único par te do corpo, o Jogador deverá fazer um Teste de CON. Se ele passar no Teste, o membro ficará temporariamente debilitado, incapaz de ser utilizado por um tempo. Falha no Teste pode significar perda permanente do membro, devido ao grande dano causado.
Em uma queda, Joe Smith sefreu 10 pontos de dano naspernas. Joe faz doisTestes de CON efalha em um: ele q11ebro11 umaperna
Um Personagem recupera um PV por dia completo de descanso e seu nível de Pontos Heróicos em PH. Lembrese que o Personagem também pode sofrer danos especiais como torções, ruptura de ligamentos ou fraturas de ossos. Nesses casos, considere um tempo maior em semanas ou até meses para uma recuperação completa. Alguns rituais permitem a um Personagem recuperar-se mais rapidamente de seus ferimentos. Nesse caso, mais de um PV pode ser adquitido por dia, de acordo com o rirual utilizado. M2kk~Nl>2
Apesar de todos os esforços, seu Personagem pode morrer quando os Pontos de Vida dele chegam a -5. Qualquer Personagem que tenha seus Pontos de Vida zerados cat imediatamente desmaiado, perdendo 1 PV por rodada devido ao ferimento, até chegar em -5 e, se ninguém fizer nada por ele, será a morte certa!
Um Personagem pode estar paralisado devido a um efeito mágico, um veneno ou qualquer motivo ~
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Estes livros podem ser encontrados na www.lojaderpg.corn.br T)~VAS
Infiltrados em nossa sociedade, Anjos e Demônios disputam palmo a palmo a vitória na Guerra entre o Céu e o Inferno, usando os humanos como peças em seu jogo de xadrez celestial. Neste RPG, você está convidado a fazer parte dos mortais que sabem a verdade. Após quase dez anos desde sua primeira versão em I'anzine, a Daemon Editora tem o prazer em anunciar a Terceira edição de um dos mais conhecidos jogos de interpretação do Brasil. Sua terceira edição marca também o início de um projeto ambicioso, de liberar as Reh>r&s do sistema Daemon para uso dos Jogadores e Mestres em seus próprios Universos de Jogo.
A~KAfü!N Um dos mais antigos, conhecidos e conceituados RPGs do Brasil, Arkanun é ambientado em uma Idade Média sombria e ameaçadora, enquanto a Peste Negra assolava a Europa, onde a Inquisição perseguia e condenava à fogueira qualquer manifestação de aros demoníacos como bruxas, magos ou filhos do demônio.
Onde feudos imundos e abadias escondidas guardavem segredos que não poderiam ser revelados. Totalmente baseado em Mitologia e Ocultismo Medieval verdadeiro, Arkanun traz quarenta e cinco novos Kits (todos compaúveis com os Kits ap resencados cm TORJ.Y!ENTA), novos Rituais e exemplos de Magias, Ordens e Sociedades Secretas Medievais e exemplos das Onze principais cidades da Europa do século XIV, com a descrição completa dos magos, anjos e demônios que vivem em cada uma delas, seus poderes, influência e conexões.
Ak<~~I! - M*-J~AZIL
Um RPG d e Fantasia Medieval. Hi-Brazil é um dos principais continentes de Arcádia. Localizado no extremo oeste, é tido por muitos como uma terra abençoada e santificada, para onde os espíritos dos mais nobres guerreiros irão para buscar o descanço eterno. Porém, esta história não passa de uma lenda espalhada no Velho Continente como uma forma de colonizar mais facilmente esta bizarra e complicada terra, recheada de criaturas estranhas e perigosas, tribos de canibais selvagens e monstros de rodo tipo. Bem, vindo a Hi-Brazil. <~~S ~~ ~!!~kkA Um RPG sobre a Segunda Guerra Mundial F.m 1939 começava o maior conflito de roda história, evolvendo nações dos quatros cantos da Terra, onde a vida de milhões esraria em jogo. Apenas os bravos poderiam enfrentar a opressão e defender seu lar. Assim começa a aventura cm Cães de Guerra, o mais novo RPG da Editora Dacmon, cujo o cenário retrata
a Segunda Guerra Mundial, t:ra7.endo todos os detalhes dos paises do Eixo e Aliados, indusive o Brasil e sua participação na campanha da Itália, o jogador poderá escolher em que frente, exército e especialidade que seu personagem está inserido, desde um Ranger Americano, um membro da Resistência Francesa, até um oficial japonês ou Alpini Italiano. ll'IV!S!~
Desde 1957, eles estão entre nós... Protegidos pelo governo dos Estados Unidos e diversas o utras organi:taçõcs militares secretas européias, alienígenas têm realizado experimentas em nossas populações, abduzindo pessoas e testando armas e equipamentos... Preparando-se para a Invasão. Este é um jogo
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S~!MT!!M: ~ ~..!N~ l>~S M~ltT~S SPIRlTUM: O REINO DOS MORTOS traz a explicação detalhada dos p lanos Espirituais, Umbrais, Etéreos e Astrais; suas regras, su as criaturas, seus anjos e demônios. Totalmente baseado no Espiritismo, Teosofia e Mitologias antigas, SPIRITUM traz regras para criação de Personagens Fantasmas (Os habitantes de Spiritum), Aparições (pessoas que morreram, mas que ainda possuem assuntos inacabados na Terra), Espectros e Obsessores (os Demônios espectrais), Médiuns (a ligação entre os vivos e os mortos), magos da Ordem da Rosa e da Cruz, Estudiosos do Umbral (escolas de Magia especializadas no Caminho dos Espíritos), Videntes, O ráculos e Nephalins (filhos de anjos e humanas).
ANl~S: A AI>~ I>~ ~ltATA CM~YL~ ~!S!<~>
Um interessante completo de Dem ônios: A Divina Comédia, este RPG explica detalhadamente as cinco castas de anjos que habitam a Cidade de Prata, possibilitando a utilização dos anjos tanto como Personagens quanto como NPC's: Corpore, os anjos da Guarda; Protetore, os anjos cabalísticos; Captare, os caçadores de demônios; Recípere, os negociantes de almas e Nimbus, os governantes celestiais. Traz também regras para construção de Personagem em qualquer período do tempo (presente, futuro, Antigüidade ou Idade Média), poderes angelicais, itens mágicos, armas, Magias e Rituais utilizados pelos anjos em suas batalhas contra as forças das trevas, além de novas Perícías e Aprimoramentos. Além disso, há uma lista com a descrição dos 250 anjos mais poderosos de todos os tempo, para serem utilizados como NPC's ou idéias para Aventuras.
l>~~N!~S: A l>! V!NA <~M~!A
Totalmente baseado nos livros A Divina Comédia e Paraíso Perdido, D EMÔNIOS mantém-se 100% fiel ao texto e às descrições de Alighieri e 1\f üton sobre o Inferno. DEMÔNIOS traz a descrição completa de cada um dos nove Círculos do Inferno, incluindo um mapa. Descreve todas as criaturas, fortalezas, construções e monstros que habitam a dimensão demorúaca. Traz a história completa do Inferno, desde a queda de Lúcifer até os dias de hoje, explicando detalhadamente as razões da guerra celestial. Reg ras para criar Personagens e NPCs demônios, anjos caídos, hellspawn s, death knight, succubi e incubi, espectros, hordas demoníacas e gremlins, bem como novos poderes demoníacos. Novos itens mágicos, regras para a criação de gárgulas, imps, homúnculos, familiares e mandrágoras.
V~~!k~S M!T~~;i;<~S CM~YL~ ~éS!<~>
Totalmente baseado em culturas reais, VANIPIROS MITOLÓGICOS traz a descrição completa das p rincipais raças de vampiros, originários das diferentes culturas antigas. Conheça os Strigoi, vampiros romanos que acompanharam toda a expansão do império; E kirndu, vampiros babilônicos resultado da comunhão do homem com um espírito maligno; Asimani, os temíveis feiticeiros imortais africanos que se alimentam de carne hum ana; Larniai, os vampiros serpentes da cultura grega; Vrikolakas , os filhos amaldiçoados de Lcaon, condenados a vagar pela terra em companhia de seus irmãos lobisomens; KiangShi, os vampiros mandarins chineses; os Rakshasa, vampiros-demônios hindus adoradores da deusa Kali, os Arcádios, os vampiros com sangue faérico e, finalmente, os Karnazots, os demônios astecas. Conheça seus poderes, costumes e fraquezas. Inclui a biografia dos principais vampiros literários de todos os tempos, incluindo Vlad Teppes (Drácula), Condessa Bathory, Lestat de Lioncourt, Barnabás Collins, Nicholas Knight, entre outros.
I>~ YL~ Já5!<~>
Escrito originalmente por J.M.Trevísan para a Revista Dragão Brasil, o Clube de Caça conquistou rapidamente muitos fãs, mestres e jogadores. A adap tação do Clube para a linha Trevas traz mtútas novidades em relação ao material já publicado, principalmente textos sobre Caçadores de Anjos e Demônios. O Livro trará regras completas para jogar com membros do Clube de Caça, Membros dos Templários, da Casa de Deus, D aiphires (humanos filhos de vampiros), Amazonas, Cas:adores de Anjos e a Ordem do Templo Solar.
183
T~Ml>L~;!;'i?S
A primeira Ordem do Templo surgiu com os discípulos do grande mago Salomão, em Jerusalém, um milênio antes da vinda de Cristo. Desta Ordem de sacerdotes guerreiros surgiram as bases do que mais tarde se chamariam cavaleiros templários. TEMPLÁRIOS traz regras criar os caçadores de demônios mais temidos de todos os tempos, desde sua origem até os dias atuais. Conheça os Cavaleiros do Templo (Templários originais), Cavaleiros do Graal (remanescentes da Távola Redonda), Cavaleiros Hospitaleiros (responsáveis pela proteção dos fiéis em suas peregrinações a Jerusalém), Ordem de Rhodes, Ordem de Malta, Ordem de Aviz (Templários brasileiros) e Umbra Domini, entre outras. Inclui ainda uma T imeline completa sobcc os principais acontecimentos envolvendo os Templários, regras para pontos de FÉ e para Campanhas Heróicas e de Aventuras.
IN~Y:!:SUã'i?
Criada pela Igreja Católica no século xrv, a Inquisição perseguiu e destruiu mais feiticeiros que qualquer outra instituição no mesmo período. Formada por padres, guerreiros e monges, era responsável por garantir a hegemonia da Igreja sobre as demais crenças. 11"\JQUISIÇAO traz regras para criar personagens Inquisidores, Gladius Dei (soldados e guerreiros valorosos a serviço da Igreja, também conhecidos como o braço armado da Inquisição), Sch olars, os esrndiosos e pesquisadores
4Y:!:A E>i ITiNS Má4:!:<'i?S O aguardado livro sobre irens mágicos, artefatos e relíquias finalmente saiu! Este Guia traz para você cerca de 1.000 novos irens, enrre anéis, poções, óleos, elixires, varinhas, cajados, varas, gemas, pedras, amulews, correntes, braceletes, bolsas, roupas, boras, capas, armaduras, escudos, espadas, machados, lanças e uma .infinidade de outros artefatos místicos. Os Itens Mágicos estão classificados em: fracos, médios e forres (aqueles itens que sempre acompanham os personagens) e artefatos, cada um com sua história, descrição e características exclusivas, além de um desenho para cada item mágico, assim você pode saber exatamente que tipo de item seu personagem está carregando. O Volume 1 contém Itens Mágicos de A a G e o volume 2 contém Itens Mágicos de H a Z. A versão encadernada contém os dois volumes em um só.
4~;!;M'!?'};!;'i? Cl>A~A l>AS.M'i?N
S. E>}~)
Grimorio é o maior e mais complet0 suplemento de magia já fcit0 no Brasil. Com 666 rituais de todas as Formas, Caminhos e Círculos possíveis e imaginários. Traz regras completas sobre corno organizar um Grimorio, os tipos de Magia existentes e como realizar rituais em um jogo de RPG. Este livro contém rodos os tipos de magia, abrangendo todas as escolas existentes. Magias de combate, de cura, proteção, transmutação, necromancia, invocação, conjuração, elementais, espiriruais e astrais. Para o Sistema Daemon e D '.!U, capa dura, 176pgs i: acabamento de luxo (reforçado) por que ele é um livro de referência para jogadores e Mestres.
41ªA l>i A~MAS E>i !=~~ A segunda edição do Guia mais vendido no Brasil sobre armas de fogo! Neste Guia você encontrará mais de 350 tipos de armas detalhadas: revólveres, pistolas, armas antigas, submetral.hadoras, escopetas, rifles de caça, fuzis militares, metralhadoras pesadas, granadas e armas experimentais. E ainda é totalmente ilustrado, cada arma com a sua "foto" junto às estaústicas, assim você saberá que arma seu personagem está carregando. O Guia é compatível com os RPGs: Sistema DAEMON; GURPS, Shadowrun, Cyberpunk 2020 e Storyteller (Vampiro, Lobisomem e Mago).
184
~U I>~
AltM!S
Mil>I~V!IS
Este é o segundo de uma série de livros que visam auxiliar aos Mestres e dar mais opções aos Jogadores de RPG. Neste Guia de Armas você encontrará quase 300 tipos diferentes de armas detalhadas, desde as mais inocentes facas de cozinha e dardos de arremesso até a temida Dragonlance, passando por machados, espadas, maças e muitas, muitas outras. Este livro serve para os Mestres darem mais cor às suas Aventuras, bem como seus Jogadores individualizarem seus Personagens. Inclui descrições, dados de jogo e estaósticas de adagas, machados, espadas, lanças, martelos, manguais, maças, chicotes, arcos, bestas e outras!
~m~ 1.rt1~s ~ 1>~~s
A misteriosa Irmandade Rubra ressurge após séculos de inatividade. Um mago dos tempos da Babilônia recebe ajuda de demônios. Um Serafim planeja um confronto. Espíritos tornam-se agressivos ante qualquer ser sobrenatural. E um grupo de anjos é envolvido em uma conspiração de grandes proporções. Primeiro romance ambietado em um RPG nacional, Entre Anjos e De111ô11ios reúne diversas facções em luta pelo domínio dos humanos. Cenas empolgantes de negociação, espionagem mística, ocultismo e muita mit0logia brasileira. Entre Anjos e Demônios empolga do início nebuloso ao final surpreendente. Baseado no livro TREVAS.
V!~I~S
>ltIHIA
l>IS<~ltl>I!
Principia Discordia é o primeiro romance escrito por Marcelo Dei Debbio. Traz as origens da ambientação de Londres, incluindo a descrição de seus habitantes mais antigos e poderosos. O livro conta em detalhes como funciona o Conselho de Londres e o Conselho de Edimburgo, bem como a guerra travada entre dois vampiros milenares, Kravinoth e Patrick Purpleskull. Baseado nas lendas e histórias de vampiros da Inglaterra, Principia Discordia é uma leitura o brigatória para os fàs do universo de Trevas.
ASSASS!N~ I>~
ALMAS
Depois do enorme sucesso de seu primeiro livro, Antônio Augusto Shaftiel escreve sobre o Anjo da Morte. Criado pelo próprio Demiurgo como um de seus assassinos, Laoviah possuía um poder inigualável, mas acabou sendo corrompido por este poder. Agora Laoviah é um Anjo Caído e está na Terra em busca de uma Espada capaz de destruit para sempre um espírito. Para enfrentá-lo, apenas a coragem e as habilidades de uma das principais falanges da Cidade de Prata, as Lanças de Christo. Assassino de Almas traz muitos novos NPCs e descrição de cenário, podendo ser utilizado por Mestres como pano de fundo para incrementar sua campanha de TREVAS.
&HS
~~ SAN~H~
Uma guerra está prestes a se iniciar entre os vampitos. Batalhas serão travadas para decidir desavenças seculares, saciar ambições pungentes e aplacar o ódio de corações imortais. E m meio às lutas, um grupo de caçadores de vampiros, liderados por Tiago MonteCruz, tenta sobreviver enquanto continua sua missão de salvar a humanidade do terror causado por essas criaturas. Por outro lado, o vampiro Marcus Alexandre abre caminho em meto ao caos para evitar perder suas Crias e seu puder, além de, possivelmente, sua própria alma. Seguindo um caminho tortuoso para realizar seus objetivos, ele tem como aliados um assassino, um necromante e um mestre em poderes mentais, também bebedores de sangue e pertencentes à perigosa Fraternidade Sombria.
185
-
A~
Escala: lcm = 200km
~mmm~mmm~mmm~mmm~ ~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~
[1
tt~M~S MAS
Talos , Tarcho n, Taureas, Tecton, Teiri s ias, Telamon, Telemakos, Tereus, Teukros, Teutramos, Teuthras, Thaumastus, T heocydes, Theras, Theron, Thersandros, Thessalos, Thestor, Thrasius, Thucydides, Timanthes, Triton, Tyndareus, Tyndarios. Xanthippos, Xan thos, Xenokrates, Xenophanes, Xenophon. Zagreus, Zakritor, Zenodouros ,Zethus.
Ada, Aclara, Adonia, Adeia, Aethre, Agamede, Agapia, Agatha, Aikateri ne, Alcmene, Aleka, Alena, Althae a, Amarande, Andromeda, Angele, Anticlea, Antigone, Antiope, Araidne, Arene, Arete, Ariadne, Artemidora, Artemisia, Astera, Atalanta, Aura. Basiane, Bausis, Briseis, Briselide. Calandra, Calantha, Callia, Callista, Calypso, Cassandra, Candis, Cassia, Charissa, Chryscis, Clymene, Cybele, Cyrene. D amara, Damaris, Danae, Demetria, Delphine, Dexamene, Dionna, Dorisa. Egeria, Egina, Elcmene, Eleanor, Electra, Erianthe, Eudosia, Eudoxia, Eucarpia, Eunice, Euphemya, Erigone, Eurydice, Eurydike, Evadne, Evania, Evanthe. Galathea, Gorgo. Harmodia, Hayna, Hecuba, Hedia, Helena, Heliodora, Hermine, Hermione, Hesione, Hesper, Hilaera, Hyrm.ina. lanthe, Ilithya, Iphis, Irene, Iris, Ismini. J en.iade, Jocasta. Kaia, Kallistrata, Karena, Kassandra, Katina, Kleopatra, Klymene, Kolina, Kydilla, Kyra. Lais, Lana, Leda, Lelia, Lenore, Lydia, Lyra. Maera, Maiandria, Medea, Melania, Melissa, Melisse, Mykale, Myra. Neaera, Nephele, Nerissa, Niobe, Nyd.ia, Nysa. Odeie, Olympe, Olympias, Ophelie, Orithya, Otonia. Palias, Pandora, Panthea, Parthemia, Parthenia, Penelope, Penthesilea, Persephone, Persis, Phaedra, Philia, Philippa, Polymede, Polyxena, P samanthe, Psyche, Pylia. Raisa, Rhea, Rhene, Ritha, Roxanne. Saffi, Scylla, Selena, Semeie, Sibyl, Sonya, Stratonice. Tecmessa, Terese, Tessa, Thais, Thalassa, Thea, Thekla, Them.is, Thessala, T iphane, Timandra. Venia, Veronike. Xanthe, Xanthippe, Xen.ia, Xene. Zena, Zephyr, Zita, Zoe.
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exclusivc 1iccnse w ich chc exact cerms of chis Liccnsc to Use, the Open Ga me Conccnt.
planilha de personagem para Sistema D20
Jogador: Mestre: Campanha: Experiência: Nível de Personagem: Nome: Local de origem: Raça: Idiomas: Classe(s) [Nível(is)] :
Casta Social:
CD
Destreza (DES) Constitui9ão (CON) cotai =
Iniciativa J~
ffi
Bi1: + 1~~·
Deslocamento
\?:2:ª~~
Bónus Base de 1\taque
moei.
e
1
1
Sabedoria (SAB)
total
= teste
+ mq
o=L r Fa\'Or dos Deuses
RcsjscC:ncia a lllagia
Talentos:
1 Classe de Armadura Total: Toque:
Carisma (CAR)
ll~
~(J Pomos
Inteligência (INT)
·::::Ef 1~·f~! '"!-"!
i IJ
de Vida
Peso:
Devoção: valor
mo
valor
Força (FOR)
Idade: Altura: Ocupação:
Sexo:
! 1J
Perícias:
gr.id. mix. _
Surpresa:
Bônus de Armadura: Bônus de Escudo : Modificador de Destreza:
Modificador de Tamanho: Modificador Variado: D eslocamento: Pe nal. por Arm: / _
P.,~· =
o Abrir Fechaduras • (DES)
o Acrobacia • (DES') o Adesrrar Animais • (CAR)
o Alquimia • (ll\'T) o Arte da Fuga (DES') o Atuação (CAR) o Avaliação (INT) o Blefar (CAR) o Covalgar (DES) u Cvnccntr.açãu • (CON)
o Conhedmcnto (arcano) + (IN'J) o Conhecimento (natureza) • (INl) o Conhccimemo (história) • (INT) o(ura(SAB)
o Decifrar Escrica (INl) o Diplomacia (CAR)
o Disfarce (CAR) o Empatia com Animais (CA R) o Egui~brio (DES") o Escalar (FOR') o Esconder-se (DES')
o Espionar (11'T) o Falar Idioma • (N / A) :i l'alsific.1ção (!Nl)
o Furtividade (DES') o Identificar i\Iagia • (IN.l)
-~
o Intimidar (CAR)
Bônus de Ataque Corpo a Corpo: BllA:
+ .\lod. FOR:
o Leitura Labial •
+ lllod. \lar:
+ ,\fod. T:un.:
+Moei. Temp:
Bônus de Ataque à Distância: BBJ\:
+ Mexi. DES:
Arma: Bônus: Alcance: Arma: / Bônus:
+ lli
+ M
o Observar (S1\ ll) o Obter Informação (CAR) o Ofícios
o Operar~ [ecanismo •
Dano: Obs: Dano:
Tipo:
Obs:
..__-~--
Crítico:
(INT) (IN.l)
oOuvir(SAB) o Procurar (Jr--...11)
o Profissão
Tipo:
j ~;.~~ D.n:b' Tipo \ Alcance:
+ M
(IN.l)
o Mensagens Sccrccas + (SAB) e Namçio (FOR~
Crítico:
Crítico:
• (SAB) _ __
o Punga • (DES") o Saltar (FOR') o Senso de Direção • (SAB) o Sentir Motivação (SAB) o Sobrcvivêncía • (SAB) o Usar Cordas (DES)
o Usar Insuumemo Mágico• (CJ\R)
Falha Are:
\i','l;l:
+
gmd.
+
moei.
Jogador: Mestre: Campanha: Nome: Histórico:
Habilidades Especiais:
Magias, Rituais, etc:
nível
moei.
total
-- - - -- - - - - - - - - - - - - - - - -- - -- - - - - - - - - - - - -- - -- - - -- - - - - - ----------- - - -- -- - -- -- - - - - - - - -
- - - -- -- - - - - - -
- - - -- - - - - - Equipamento:
-
-
-- --
- - -- - ------ --- - - - - -- - -- - - - - - -- - -- - - - -
--
--
- - --
--
- - --
----------- - - - - - - -- -- - - - - - - - -
--
----------- - - - - - - -- - - - - - - - - -- - -- - - - - - -- - - - - - - - -- - -- - - - -
-
-
-- --
-
-
-- --
--
-
-
---
---
planilha de personagem para Sistema Daemon
Jogador: Mestre: Campanha: Experiência: Nível:
Nome: Local de origem: Raça: Idiomas:
Sexo: Casta Social:
E1 l valor
Constituição (CON)
Força (FR) Destreza (DEX) Agilidade (AGI)
[
D
mod.
Peso:
j
~
[
Inteligência (INT)
(
Força de Vontade (WILL)
t[ i l Jl
Percepção (PER)
J
%
mod.
valor
%
i D ~
Idade: Altura: Ocupação: Devoção:
~
Carisma (CAR)
r
~
Armadura: Armas:
Pontos de V ida
Pontos Heróicos
Aprim.oramentos:
Pom os de Magia
nível
Dano: Iniciativa: Alcance:
Pomos
d e Fé
custo
Perícias:
custo
total
Esta não é a Grédla; Não é a Eutiopa. Não é a Terra.
É NeoKosmos. Novos mitos, novas lendas. Pata serem cantados pelos Aedoi e não deixar apagar a chama de uma era. Arcádia NeoKosmos é um novo cenário de RPG - Role Playíng Game baseado em Mitologia Grega, e contém: Detalhes para construção de personagens com 7 raças jogáveis, adaptações das ~ Cla.s-ses Básicas de D20/Kits para Daemon, 4 novas Classes de Prestigio/Kits e 5 novos Talentos/ Aprimoramentos. DescJri.ções sobre o histórico e forma de governo de 12 das principais cidades-estado. O Panteão Olímpico e as relações dos Deuses com os mortais e entre si. A cultura e o cotidiano do mundo dominado pelos gregos. Aventura introdutória que insere os personagens em meio aos eventos que fazem parte da cronologia oficial do cenário. Uma nova visão sobre o conceito de Arcádia e uma discussão sobre outras alternativas; bases que serão usadas em futuros produtos da linh a como: Nova Arcádia, Velha Arcádia, Heros Delictum e Hi-Brazil.
Este livro foi concebido como m ultissistema D 20 e Daemon. As regras para D 20 estão presentes no Livro
do Jogador e no Livro do Mestre (ambas versões 3.5). As regras para Sistema Daemon acompanham este livro.
ISBN 85-87013-43-2
JJ.ltU
