PáginaWeb:www.D10Z.com
NOTAS DE ESTUDIO
RepúblicadeColombia DepartamentodeNariño Municipiodepasto
Color y sonido de las palabras
1.ELCOLORDELASPALABRAS 1.1.Lavoca l“u” 1.2.L a“a” 1.3.L aletra“i” 1.4.L a“o” 1.5.L a“e” 1.6.L a“j”yla“ch” 1.7.Laserres 1.8.La “ S ” evocalasuavidad 1.9.L a “ ñ ”
2.VOZYSONIDO 3.ESCUCHAR
2
Luis Hernando Mutis Ibarra
Color y sonido de las palabras
3
Luis Hernando Mutis Ibarra 1
Lapoesía Lapoesí a acudiósiempre acudiósiempre a lossonidos lossonidos seductore seductores, s, conocedora conocedora de estevalorinmensodelassensacionesquesabendistinguirlossentidos contanbuenpaladarauditivo. L os os p p oe oe ta t a s s de d e mo mo st st ra r a ro r o n, n, a a nt nt es e s qu qu e e lo l o s s pi p i co c o - lil i ng n g üi üi st s t as a s , , qu qu e e to t o da da s s la la s p a l ab ab r as as s ue ue n an an e n n u es es tr tr os os o í do do s a u nq nq u e l a s l ea ea m o s e n s ilil en en c io io . Despuéslosestudiososdellengu Despuéslosestudiososdellenguajeydelcerebrohuma ajeydelcerebrohumanohanconve nohanconvenido nido enquelalecturadeuntextovaacompañadadeunaarticulacióninterior, imperceptible.Elloslollaman"subvocalización”.Poresoaprenderaleer
a f ec ec ta t a a l a f or or ma ma d e p er er ci ci bi bi r l as as p al al ab a b ra ra s q u e s e o ye ye n. n. U na na v ez ez q ue ue sabe sa bemo mos s leer, le er, no sólo sól o vemos vemos las palab palabra ras s con co n sus su s letra le tras. s. Tambié También n las escuchamosconsussonidos. Y c o n l o s s o n i d o s n o s l l e g a n l o s c o l o r e s d e l o s f o n e m as as y c u a n t o s ug ug ie ie re re n. n. L a s f or or ma m a s q ue ue e nv nv ue u e lv lv en en l os os v oc o c ab a b lo lo s c re r e a n t am a m bi bi én én u na na e st st ét é t ic i c a q ue ue a lc lc an a n za za a l os o s s en en t id id os os d el el s er er h um um an a n o y p ue ue de d e , c om om o u n l ie i e nz nz o, o , d ej ej ar ar a dm dm ir i r ad ad os o s n ue ue st s t r os os o jo j o s. s. L as as l et et ra r a s c um um pl pl en en e l p ap ap el el d e coloresenlapaletadequienplasmaunpoema.
P orejemplo,seinsertaen“luz”,en“lumbre”,en“fulgor”,en"fulgurante", e n " il i l um u m in i n ar ar ”, ” , " il i l um u m in i n ar a r ia i a ". ". .. . . p al a l ab a b ra r a s t od o d as a s e ll l l as a s q ue u e s e a po p o ya ya n e n e l sonido" u "yqueserelacionanconlaluzmisma.DámasoAlonsohablaba " yqueserelacionanconlaluzmisma.DámasoAlonsohablaba de"lamagiadelaimagenfonética"paracomponer"laimagenpoética”, y
r ec ec or or d a ba ba a qu qu e l v er er so so d e l p o et et a d u e ño ño d e l c ol ol or or , L u i s d e G ón ón g o r a: a:
"Infameturbadenocturna "Infameturbadenocturnasaves”,dond saves”,dondelaacentua elaacentuacióndelafraseenlas cióndelafraseenlas dossílabas dossílabas"tur"(turba "tur"(turbay y nocturna nocturna),enlosdos ),enlosdos golpes golpes dela u ,hacecaer , hacecaer
sobreelversodosintensoschorrosdeluz,perodeluznegra;lamisma
l uz negr a qu e i nund a la pal abr a "l úg ubr e "… La ne gr ur a d e "lut o" y
"luctuoso",lassílabasqueevocaneldolorprimitivodelapalabra.
Yesesamismasílaba"tur"acentuadaen"turba”yen"nocturna"la que encontra encontramos mos en “ tu t u rb r b io i o ", ", e n e l d úo ú o d e l et e t r as as " ur u r " q ue ue h al a l la l a mo mo s e n "oscuro",lamismaletra u quesobrevieneopacaenelazulmarinooenla quesobrevieneopacaenelazulmarinooenla
lúgubreluzdelánguloumbrío,delángulooscuro:unciertofulgor,luz,sí; perodebrillonegro,elbrillodela"púrpura"ydel “crepúsculo";porqueel azulprofundoylas úes quelomuestransehallanmuycerca,hastael puntodequeenfrancéssedice"noveomásqueazul"paraexplicarque a l gu gu i en en n o v e n ad ad a ; y e n a l em em á n , " es es ta ta r e n a z ul ul " e q u i va va l e a " e s ta ta r borrach borracho".. o"... . situación situación que en España España se llama llama también también "estar "estar ciego", ciego", "ir ciego"o"cogerunciego"...asíqueestarenazulesestarciego...yestar c i e g o e s e s t ar ar b o r r a c h o , y n o v e r p o r c ul ul p a d e l a l u z o s c ur ur a d e l a borra borrache chera ra que qu e oblig obliga a a "estar "estar en azul az ul".. "... . Las La s pala palabr bras as evolucion evolucionan an en círculos...Porquenoenvanolaspalabras circulan .
1
Notas y adecuaciones extraídas de la ob ra de Álex Madrid, 2002. págs. 48-71
Grijelmo: “La seducción de las palabras”. Punto de lectura.
Color y sonido de las palabras
4
Luis Hernando Mutis Ibarra
Por Po r el contra contrario rio, , se mues mu estra tra blanc blanca.. a... . blan bl ancas cas son las la s letra le tras s a d e almaydecándida,declaraydediáfa almaydecándida,declaraydediáfana,deglaciar na,deglaciar,dealbaydecalyde ,dealbaydecalyde agua,ydecanaodediana,la a quetransparenta,la quetransparenta,la a decristalinayde escarcha...y escarcha...y delapropiapalabra"blanca" delapropiapalabra"blanca",queexhibesublancuraen ,queexhibesublancuraenlas las b oc oc al al es es q ue u e l a p ro r o nu nu nc nc ia i a n. n. Y b la la nc nc os o s s on o n l os os " ál ál am am os os " e n s u m ad ad er er a b la la nc nc a, a, y l os o s " fa f a nt nt as a s ma m a s" s " e n s us u s " sá s á ba ba na na s" s " , e n s us us s áb á b an an as a s b la la nc nc as as , vestido vestidos s por las a e s de todas to das esas es as síl sílab abas as que qu e hacen hacen menos menos blan bl anca ca la "nieve"quela"nevada”.
Estalvezelamarillo,palabraquelaacogeademásensusílabatónica,el amarilloquesemarchitayamarilleamarchitándoseyqueponeelacento e n l a i d e m ar ar c hi hi to t o , e l a ma m a ri r i lll l o d el e l p el el o r ub u b io io , e l a ma ma ri r i lll l o d e u n r os os tr tr o lívido,delcofreauri lívido,delcofreaurino, no, delapielcetrina,dela delapielcetrina,dela orina,dela orina,dela ictericia ictericia y su palide palidez, z, elamarillodeltrigo,el elamarillodeltrigo,el amarillo amarillo del limónamaril limónamarilloque loque comparte comparte elsaborconél,pueselnombredeestecítricoprocededeltérminolatino (amargo),perolapalabraquelonombratomóelcolordelclaro amarellus (amargo),perolapalabraquelonombratomóelcolordelclaro brillanteyseformóconla i acentuada...elmismoamarilloqueasumela acentuada...elmismoamarilloqueasumela carga ca rga tónica tónica de la delga delgada da vocal voc al que que apunta apuntala la todas tod as esas es as palab palabra ras, s, el amarilloquebrilla.
Llevalosvaloresde"negro",cuyosonidoseasociaconlofúnebretalvez porque nekro llegóal llegóal españo español l desdeelgriego desdeelgriego para nombrara nombrara lamuerte lamuert e ( id i d en en tit i fi f i ca c a mo mo s e l n eg eg ro r o c on o n l a n ec ec ro r o ló l ó gi g i ca c a , y v em e m os os e l n eg eg ro ro f ut ut ur ur o d e a l gu gu i en en .. .. . n o s e t ra r a ta ta d e u n p ro ro bl bl em em a d e r ac ac is is mo m o , s in i n o d e s on on id id os os y e t im im ol ol og og í a ) .. .. . N e g r o c om om o e l c ar ar bó bó n , c om om o e l l ut ut o t am am b i én én , c om om o e l chocolate,comoeloronegro.
P ar ar ec ec e e n c am am bi bi o, o, u n a l et et ra r a m en en os os c ol ol or or ea ea da da , m en en os os e v id i d en en t e, e , p er er o s ug ug ie ie re r e l os os m ar ar r on on es es y l os os t o no no s p ar ar do d o s. s. . . e l c ol o l or or m ar ar ró r ó n o sc s c ur ur o d el el café…laedelroble,dearce,delalce,delreno,delciervo,delrebeco,la lo s árbo ár boles les que que en plura pl ural l marro marrone nean an con sus made maderas ras peren perennes nes y e de los
que alfombra alfombranel nel sueloconsus sueloconsus pieles pieles despega despegadasdelcuerpo dasdelcuerpo. . Elmarrón Elmarró n delbosquequeimaginamoscadavezqueseoyelapalabra"septiembre". M a l l a r m é l o r e s um um i ó a l d e c i r q u e l a p o e s í a n o s e h a c e c on on i de de a s , s in i n o c on on p al a l ab ab ra ra s. s. C om o m o l a s ed e d uc uc ci c i ón ón . P or or qu q u e l a s ed e d uc uc ci c i ón ó n v iv iv e e n l a poesía. De l a r el aci ón ent r e c olor es y s oni dos ; el oí do y l a v ist a s e relacionantambiéngraciasaquelosconectanlaspalabras.Peronoha e l ab ab o r ad a d o n ad ad i e u na na t eo e o rí rí a c ie i e n títí fif i ca c a , s in i n o s ól ól o p oé oé t ic i c a; a; q ue ue s ól ól o s e puededemostra puededemostrarantequ rantequienestédisp ienestédispuestoaq uestoaquedarseducido. uedarseducido.
Color y sonido de las palabras
5
Luis Hernando Mutis Ibarra
Los soni d os s ed uc t or es n os ev oc an el c olor , per o t am bi é n el t am a m añ añ o. o. L a l et et ra r a i s e h a a p r op op i ad ad o d e l m en en s aj aj e d e l o p e qu qu e ñ o , c on on decenasdepalabrasquemuestranlodiminutograciasaella,una i con frecuenciaarrulladaporalguna e m e o e n e que,cuandoaparecen,ledan que,cuandoaparecen,ledan u n p un un to t o a fe fe ct c t uo uo so s o : í nf nf im i m o, o, i nf nf an a n tit i l, l , i nf nf in i n itit es e s im i m al al , m ín í n im im o, o, m i lil i mé m é tr t r ic i c o, o, d is is mi m i nu nu ir i r , m is i s er e r ia i a , m i nu nu ci c i a, a, d im im in i n ut ut iv i v o, o, a mi mi no no ra ra r, r , c hi h i qu qu itit ín í n , m ic i c ro r o bi bi o, o, mi ni mi z ar , mi c ra.. . Y t am bién pal abr as c omo ri díc ulo, i r r is ori o, i ns ns ig ig n i fifi ca ca n t e, e, n i mi mi o, o, p i zc zc a, a, c hi hi qu qu i t o. o. .. . . L a s ed ed uc uc ci ci ó n d e l o s c ue ue n t os os infan in fantil tiles es está es tá implíc implícita ita en el amar am arill illo o de tantas tantas í e s c om om o a pa pa re re ce ce n e n ellos. L a i e vo vo ca ca a qu qu el e l lo l o q ue ue , p or or p eq e q ue ue ño ñ o , h a d e c ui u i da da rs rs e, e, l o q ue ue n o pesa,loquesedisimulaentrelíneas…:liviano,d elicado,sibilino...Las í e s llevanprendidaslaescasezylaligereza,porquesusonidoseapropióde ellas. L o s di d i mi mi nu nu t iv iv os os se s e ad a d or or na na n n c on o n la l a i , , n o o p or o r c as as u a l id id a d: d: la l a i tónica d e - i c o , - i t o , - i l l o , - i n o , - í n . .. .. Y n o s s e d u c e n e x p r es es i o n e s c o m o " e l p a r qu qu ec ec itit o q u e c on on oz oz co co " o " mi mi c as as i ta ta e n l a m o n t añ añ a " . L a s ed ed u c ci ci ón ón literariapuedeservirsedelosdiminutivosporquelahistoriadelalengua ledarazonesparaello.Lavidadelossufijosha idosaltandolosaños conelinmensotrabajode conelinmensotrabajodedarconnotació darconnotaciónalas nalas palabras,deadorn palabras,deadornarlasy arlasy exaltarlaso,porelcontrario,envilecerlasydespreciarlas.Ellatínvulgar seenamoróde seenamo róde laderivación laderivac ión, , y suexpresivid suexpre sividadafectiv adafectivacreó acreó diminuti diminutivos vos como co mo aurícu aur ícula la (ahor (ahora a oreja oreja), ), genúculu ( hi hi no no jo j o , r od o d ili l la l a ). ). L a o re r e jij i lll l a, a, l os os hino hi nojil jillo los, s, el solec so lecill illo. o. Genú Ge núcu culu lu conduc conduce e a hinoj hinojos os ("cae ("caer r de rodi ro dilla llas), s), p e r o r ót ót u l a d e r i v a e n e l d i mi mi n u t i v o rotella y p o r e s o h o y e n d í a pronunciamosrodillasinqueveamosyaeldiminutivoque,sinembargo, existió. L os os h ab a b la la nt nt es es d e a qu qu el el lo l o s s i gl gl os os p er e r ci ci bi bi e ro ro n l a i de de nt nt ifi f ic i c ac ac ió ió n e nt nt re re las í e s ysusafectos.Eldiminutivo ysusafectos.Eldiminutivo illo nacióprecisamenteconelmayor nacióprecisamenteconelmayor protag protagonis onismodelaletrai; modelaletrai; porque porque cuandose cuandose genera generaliza liza (en elsigloXIV) los lo s españ español oles es de enton en tonces ces aban ab ando donan nan la vocal voc al e q ue u e l a a co c o mp m p añ añ ab ab a y comp co mpetí etía a con ella el la, , de modo mod o que el primi pr imitiv tivo o sufij su fijo o iello se conviert convierte e en arcaí ar caísmo smo. . Algo Algo hubo hubo en el ambi am bien ente te que que invitó invitó a eleg el egir ir la letr le tra a amar am arill illa a f re re n t e a l a m ar ar r ón ón a l a h o r a d e p e n s ar ar l os os o b j et et os os p eq eq u eñ eñ os os . Q ui ui z á p o rq rq u e e l a ma ma r ili l lo lo s e c on on fu fu nd nd e c on on e l b l an an c o y s e a pr pr ec ec i a m en en os os ; s u presenciasehacemenor…quedadisminuida.
D es es de de l u eg eg o , , n o t od o d a s s l a s p a la la br br as as c on on p re re do do m in in io io f on on ét ét ic i c o o d e l a i s e p ue u e de de n r el el ac ac io i o na na r c on o n a lg lg o r ed ed uc uc id i d o ( ni ni c on on a lg lg o a ma ma ri r i lll l o) o) ; p er er o s í parece parece que cuando cuando el lengua lenguaje je desea desea profund profundizar izar en tal concepto concepto acude acude con co n muchí mu chísim sima a frecu fre cuen encia cia a la letra le tra, , Ia más má s fina fina del de l alfab alfabeto eto. . El soni so nido do másdelgado. L o s au a u m e n t a t i v o s es e s c o g e n en e n c am am b i o la l a a yla yla o (-azo,-ato,-ona,ón. . . ), por que abr i mos más l a boc a c on s us f o nem as y por qu e s u sonoridadylacargatónicadelacentosobreelloslogranasociarlosalos c o n c e p t os os d e l o i n m e n s o : d e s c o m u n a l , g r a n d i l o c u e n t e , a p a r a t os os o, o, mega me galó lóman mano, o, ampu am pulos loso, o, faraó faraónic nicoo- . I n c l u s o p r e f i j o s c o m o " m a c r o ” y "micro "micro" " lleva llevan n en su marca ma rca difer di feren encia cial l la funció función n clara clara de las la s dos do s letra le tras s quelosdistinguenentresí. " Ha Ha b rá r á se se v is i s to t o t am am añ añ o e rr rr or or ". ". .. . . , p o dr dr á d e ci ci r a lg lg ui ui en e n . Y e l c on on c ep ep t o "tamaño",queobligaaabrirgene "tamaño",queobligaaabrirgenerosamente rosamentelabocaparapronunciar labocaparapronunciarlo,no lo,no evocaenunprincipiouname evocaenunprincipiounamediciónconcre diciónconcreta:eltamañopued ta:eltamañopuedeconcebirse econcebirse grandeopequeño,losfabricantesdezapatoslanzanalmercadotodoslos
Color y sonido de las palabras
6
Luis Hernando Mutis Ibarra
tamañ tamaños os... ... Y, sin emba em bargo rgo, , el pode poder r de la palab palabra, ra, de sus letra le tras, s, de su e t im i m ol ol og og ía ía , n os os s ed ed uc uc e c on on e l c on on c ep ep t o o c ul ul to t o q u e s e h al al la l a ba ba e n s u origen origen latino: latino: t an . . t an an g ra ra nd nd e. e. . . t am a m añ añ o. o. . . H e a hí hí p or or q u é e se se a n m a gn gn o . .. errorserevelóasí errorserevelóasíde de grave,esetama grave,esetamañoerro ñoerror.Heahíporquélahisto r.Heahíporquélahistoria ria delapalabraysusonidolacondicionan.
J(olagcuandoadquiereesamisiónfonética)yla c h seinstalanen seinstalanen laspalabrasdeldesprecio:paparruchas,chorradas,pendejadas,casucha, hatajo,grupejo...Lossufijosdespectivo hatajo,grupejo...Lossufijosdespectivossuelendarmucharentabilida ssuelendarmucharentabilidada da quienlosprofiere,conunmínimogasto:noencubrenningúninsulto,no resul re sultan tan malso ma lsona nante ntes; s; pero pero alca al canza nzan n de lleno lleno al inco in consc nscien iente. te. Supo Suponen nen asíunmecanismoclarodeseducciónfonéticanegativa,porqueenvuelven lapalabraconunciertohedorquenoshacevolverlacara,desdeñarlas enenunsonidoyporendeensusignificado."Derechona",o"litrona"y "botell "botellón" ón"... ... cuyos cuyos líquidos líquidos arrullan arru llan el inconform inconformismo ismo de muchos muchos jóvenes jóvenes enlosparquesytocansupaladaragranel.
Sepercibe Seper cibena na suvezconla connota connotación ciónde de laenergíaode laenergíaode lafuerza,de lafuerz a,de losverbosqueimplicanunnuevointento.Porquelafuerzaylaenergíase h a l la la n e n p al al ab ab r as a s c om om o " re r e su s u rg r g ir i r ", " , “ ro r o mp m p er e r ", " , " re r e su s u ci c i ta t a r" r " , " re r e ac ac ti t i va v a r" r" , " p e n et et ra r a r ", ", “ re r e ar ar ma ma r " , " r ec ec o m po po n e r ", " , " r as as ga ga r ", ", " i r ru r u m pi p i r ", ", " r eb eb at at ir i r ", ",
"rebe "rebelar larse" se"... ... y las la s erres erres del de l prefi pr efijo jo re- que que invit in vitan an a la repe re petici tición ón, , a no desesperaryaemprenderdenuevoloquenosehacompletado.La r que que entraraspandoenlosoídosyqueserviráparadotardebríoalasideas aunquesucontenidocarecieredefuerza. L as as s ílí l ab ab as as h ac ac en e n q ue ue " pa p a tr tr añ a ñ a" a" s ea ea m ás á s g ra r a ve ve q ue ue " me m e nt nt ir i r a" a" , y "mentira"(consufamélica i resaltada)menosque"embuste",ydejanen resaltada)menosque"embuste",ydejanen veniallaacusaciónde"falsearlaverdad"frentealcontundenteinsulto sonorodela"manipulación".
Comolamismapalabrafalsear,comosuave,comoterso,comodelicioso, bálsa bálsamo mo, , vasel vas elin ina, a, sabros sabroso. o... .. La s i nf nf lu l u y e e n e l s ig i g n ifif ic i c ad ad o . L a s s e desli de sliza za por po r el palad paladar ar del de l lengu le nguaje aje, , tiene tiene un sabo sa bor r liv livia iano no y conta contagi gia a la ideamásantagónicadelafuerzaylaviolencia.Heaquíla s q u e d a s u p r in i n c ip i p a l v al al or or f on on é tit i co c o a l a s ed e d u cc c c ió ió n, n, p or or qu q u e e s e l e ng ng a tu t u sa sa m ie ie nt nt o suaveycasiimpercep suaveycasiimperceptibleeinas tibleeinasible. ible. E l v al a l or or d e l os o s s on on id i d os os m ol ol de d e a, a, p ue ue s, s, l as as p al al ab ab ra r a s y c ua ua nt nt o n os os s u g i e r e n . " E l j a r r ó n e s t u v o e n u n t r i s d e r o m p e r s e" e" , p r o n u n c i a m os os r ep ep itit ie i e nd nd o u na na f ra r a se se h ec ec ha h a , h er e r ed ed ad ad a. a. E n u n " tr t r is i s ": " : t ri r i s r ep e p re re se se nt nt a u n i ns ns ta t a nt nt e b re r e ví v í si s i mo m o y e v oc oc a e l s on on id i d o d e a lg lg o q ue ue s e r om o m pe p e . F al al tó t ó c as as i nada nada para para que que el jarró ja rrón n se rompi rom pier era.. a... . O algu al guie ien n perma permane neció ció "erre "erre que e r re re " , m a c ha ha c ón ón , c om om o s er er ra r a nd nd o u n á r bo bo l , s i e r r a q u e s i e r r a c o n l a , yla r nosdatambiénasíelruidodelasierraenlaramadel herramienta ,yla roble...Ypodemoscompararlafrase e l r u i d o d e l a s i e r r a e n l a r a m a d e l
Color y sonido de las palabras
7
Luis Hernando Mutis Ibarra
(queacabamosdeescribirparabuscarelestruendoreiterado)con roble (queacabamosdeescribirparabuscarelestruendoreiterado)con su alternativa alternativa e l s on , expresi expresión ón o n id i d o d e l a s i er er r a e n l os o s s ur u r c os o s d el e l s a uc uc e ,
quepodríaadornarcualquierpoemabucólico. Enlaprimerafrase,lacombinaciónrugienteresaltala r de"sierra". de"sierra". Peroenlasegunda,laoraciónsiseantepotenciala s inicialdelamisma inicialdelamisma palabra,loquenosmuestradosvaloresfonéticosdiferentesdeunsolo t ér é r mi m i no no , d os os r ui u i do do s d is is t in i n to t o s p ar ar a u n m is i s mo m o i ns ns t ru ru me m e nt nt o q ue ue c or or ta ta l a madera. E n e l l ad ad o d e l o p e q ue ue ñ o, o, s uc uc ed ed e a l go go p a r ec ec i do do c on on " p í rr rr ic i c o" o" . PerdidayalaherenciadePirro(aquélquéganóunabatallaenlacualel daño daño sufrido sufrido no compensa compensaba ba la victorialograd victorialograda), a), las í e s deesapalabra deesapalabra hac en c r eer a algu nos h ab lant es que es t e a dj et i v o e qui val e a "insignificante.Co "insignificante.Comotantosotro motantosotros,sedejansed s,sedejanseducirporelenvoltorio ucirporelenvoltoriodela dela p a la la b r a, a , e l s on o n i do do d e d es es pr pr ec ec io i o q ue ue a co c o m pa p a ñ a a p í rr r r ic ic o i gu g u al al q ue ue a irrisorioyaridículo. Por t odo es o nu es t r os ant ep as ados i de nt i f i car on y a l a pal abra " mi mi ni ni at at ur ur a" a" c on o n a lg l g o p eq eq ue ue ñ o, o, c ua ua nd nd o s u r aí aí z p ro r o ce ce de de d e " mi m i ni ni o" o" , e l c ol ol or or an a n te te u sa sa do d o p or or l os os d ib i b uj uj os o s q ue ue a co co mp m p añ añ ab a b an an a l os o s t ex e x t os os e n l os os m an an us us cr c r it i t os o s m ed e d ie i e va va le le s. s. E l s on o n id i d o d e l a i , e l f al a l so s o s uf uf iji j o " mi m i ni ni ", ", e sa sa terminaci ónen“ura”…quevemostambiénen"ternura","dulzura”…¿cómo n o v am am o s a r eg eg a l ar ar u na na m i ni ni at at ur ur a a u n s er er q u er er id id o ? E l s on on id id o d e l a pala palabra bra se ha impue impuesto sto a sus prop pr opio ios s genes genes, , y la hemos hemos tomad to mado o por por la ideaquetransmitelafachadaantesqueporelinteriordelacasa. La magi ma gia a de los sonid sonidos os acomp ac ompañ aña a a las la s fórmu fórmula las s y los lo s hechi hechizo zos; s; , por por ejemp ej emplo lo: : una una suces su cesió ión n de a e s q ue ue a br br en en l a b o ca ca y l a abracadabra , g r ut ut a q ue ue r es e s ul ul te t e n n e ce c e sa sa ri ri as as . Y c on on p a la la br br as as l le l e n as as d e m ag ag i a y d e sonidossehacenl sonidossehacenlosmale osmaleficios,ycon ficios,yconpalabrasseducto palabrasseductorasseconju rasseconjuran. ran. que L a f u e r z a d e l a p a l a b r a " e n s a ñ a m i e n t o ” , e l s o n i d o e x p r e s i v o d e l a ñ que invitaapensarenalguienrecreadoenelcrimen,sesituabaporencima decualquierconsideran decualquierconsiderandoymásalládecualquie doymásalládecualquierresultando.Ensa rresultando.Ensañarse: ñarse: "Deleitarseencausarelmayordañoydolorposiblesaquienyanoestá e n c o n d i c i o n e s d e d e f e n d e r s e" e" ( D i c c i o n a r i o d e l a R e a l A c a d e m i a Española).
L a invitaapensarenlainsistencia,ñacañaca,ñiquiñiqui,sañaa saña,elensañamientoemparentaconla ñ explícitadelempeño,conla explícitadelempeño,conla ñ i mp m p líl í ci c i ta t a r ei ei te t e ra ra ci c i ón ón , e l f ur u r or or , e l e no no jo jo c ie i e go go , l a s añ a ñ a q ue ue d a s en en tit i do do a es t a pala br a de or i gen, i nc i ert o en nu es t r o i dioma y , por t ant o, antiquísima.Susonidoyalahizomerecedoradeestesignificadoenel p r im im e r d i cc cc io io n a r io io d e l i di di o m a e s pa pa ño ño l : " C ó l er er a y e no no j o c on on e x te t e r io io r demost r ac i ó n de enf a do e ir r i t ac i ón"; y en "s a ñu do" ( aún m ás onomatopéyica onomatopéyica)vemos"furioso,coléri )vemos"furioso,coléricoyairadoopropensoalacólera”. coyairadoopropensoalacólera”.
La fuerza fuerza de la saña saña está está en la histo hi storia ria de nues nu estra tra fonéti fonética, ca, y mal ma l hizo hizo aqueltribunalalorillarasuexpresividad,alseparar,porunlado,unos h e c h o s q u e e n c a j a n e n l a i m ag ag e n e t e r n a d e l a s añ añ a y , p o r o t r o , l a definicióntécnicaquelaenfríayladiseccionacomosifueseunasandía. V a l o r am am o s e l s on on i do do t am am b i én én c ua u a n d o d a m os os n om om br br e a u n h i jo jo , inclusoanuestroperro.Desconocemosgeneralmenteelsignificadodelos
Color y sonido de las palabras
8
Luis Hernando Mutis Ibarra
nomb nombre res s ajen aj enos, os, casi cas i nunca nu nca nos no s plan pl antea teamo mos s la etimo etimolog logía ía de palab palabra ras s c o m o T e r e s a, a, I r e n e , J u l i a , L u c a s , I g n a c i o , R u t h, h, C r i s t i n a , L e o n o r , C ar ar me me n, n, E mm mm a, a, S ar ar a, a , I sa s a b el el , M ar ar ta t a , E nr nr iq iq ue ue , J oa oa q uí uí n, n, J av av ie i e r, r, J os os é, é, Car l os , Emi l i o, F emand o, An t oni o, J aim e, J ua n, W il f r edo , Mi guel, Sant Sa ntia iago go, , Adol Ad olfo fo... ... y sus su s síl sílab abas as nos no s empu em puja jan n y nos no s seduc sed ucen en, , hasta hasta el p u nt nt o d e q u e i nc nc lu l u s o s e t eo eo r iz i z a s ob o b r e l a i nf nf lu l u en en ci ci a d e l n om om br br e e n e l prop pr opio io compo co mporta rtamie miento nto. . Y llama llamamo mos s al perro perro recié re cién n comp co mprad rado o o recién recién recogidoconunnombrequeproyectasobreélnuestraideadesucarácter odesufigura.Yconsunombreloeducamos,ydesunombreobtenemos suimagen.Derepente suimagen.Derepente,unosvecinosda ,unosvecinosdanenlafl nenlafl ordellamar“Tyson"asu r ot ot tw t w e ilil er er , y d e sp sp u és és e l a ni ni ma ma l t en en dr dr á a t em em or or iz iz ad ad o a l b ar ar ri ri o p o rq r q ue ue , c on on st s t it i t ui ui do d o e n a rm rm a y t ra r a ta t a do do c om om o u n b ox ox ea e a do do r y n o c om om o u n a mi mi go go , andarásueltoysincontrolmuyamenudoporlacalle(alcontrarioqueel púgildequientomaelnombre,quesuelepasarmástiempoencerrado). Quiendaa Quiendaa superro unapellido unapel lido de boxead boxeador,cuand or,cuandoni oni siquiera siquiera setrata de un box er ( uno de l os c a c hor r os más her mos os de l a c reac i ón, permítasemeesteparéntesisquenohacealcaso),ledatambién,consu i de de a d e l n o m br br e, e, e l c ar ar ác ác te te r q u e e s pe pe r a d e é l . E n e l m i sm sm o a c to to d e nombrarloquecarecedepalabranossolemosentregaralsonidocomo s i gni f i c ant e, y l os nombr es nos s educ e n por s us f onem as y por s u herenc herencia ia antes ant es que por su conteni contenido. do. Nootorgamos Nootorga mos a unniñoel nombre nombre d e a lg lg ui u i en en a q ui ui en en o di di am a m os os . L a p al al ab a b ra ra u sa sa da da i nf nf lu l u ye y e . S u c on o n te t e xt xt o l a anatematizaolaendulza. Nuest Nuestro ro idiom id ioma a tiene tiene mucha mu chas s pala pa labr bras as nacid nacidas as de un sonid sonido o para para representarloasuvez:murmullo,susurro,ronquido,bramido,estampido, tintin tintineo eo, , tabl ta blete eteo, o, triqu tri quitr itraq aque ue, , maul ma ullid lido, o, glug gl uglu luteo teo, , carra carraspe spear ar, , arrull arrullo, o, castañetear,trueno,estruendo,tronera,rugido,traqueteo,trino;carraca, e s tr t r ép ép i to t o , g o rj rj eo eo , b ul ul lil i ci ci o, o, r um um or or , f ra r a go go r, r, b r eg e g a r, r, c en en ce ce r ro r o , a l bo bo ro ro t o, o, ulular, ulular, rasgueo rasgueo, , crujido cruj ido, , atronad atronador, or, estridente estridente, , kikirikí, kikirikí, chirrid chirrido, o, rechina rechinar, r, c hi hi lll l id id o, o, c ha ha p ot ot ea e a r , c ac ac ar ar ea ea r , b a la la r, r, g r uñ uñ ir ir , m ug ug ir ir , z ur ur ea ea r, r, a rr rr an an c ar ar , arrulla arrullar, r, chiscar, chiscar, roncar,rezonga roncar,rezongar, r, ronrone ronronear, ar, runrún, runrún, cacareo cacareo, , incrusta incrustar, r, farfullar,cuchichea farfullar,cuchichear,balbu r,balbucear,balb cear,balbucir... ucir... Ycómono:bomba,unapalabraquenosexplotaenlaboca,conlos mismosefectosfoné mismosefectosfonéticosde"tromb ticosde"tromba"Ode a"Ode"tumba". "tumba". L as as l et et ra r a s q u e e vo vo c an a n s on on id id o s s ir i r ve ve n t am am bi bi én én p ar ar a d ar ar u n a u ra ra mayo ma yor r a conce co ncepto ptos s vis visua uale les, s, que adqui adquiere eren, n, por por conta co ntagi gio o analó analógic gico, o, la m et et áf áf or or a d e s us us f on o n em em as as : l as as e st st re r e l la l a s " tit i tit i la la n "; "; a lg lg u ie ie n e m pl pl eó eó u na na "triquiñuela";otrose"aturulla",oesun"papanatas"... Son t od as el las ex pr es i o nes s educ t or as s i s e empl e an en el c on on te te x to t o a d ec ec ua u a d o, o, p or or qu qu e a l ca c a n za za n u n v al al or o r s up u p e ri ri or or a s í m is is ma ma s . "Noticia "Noticia bomba", bomba", gustande gustande decir losperiodist losperiodistas.Y as.Y ellectorsesiente ya enlaprimerafiladeunaexplosióninformativa.
Color y sonido de las palabras
9
Luis Hernando Mutis Ibarra
Amenudonorecordamosunapalabra,latenemosenlapuntadela l e n g u a , e s p e r am am o s a q u e l l e g u e p a r a e n u n c i a r u n c o n c ep ep t o q u e s í aprecia apreciamosconclarida mosconclaridad...Perointuim d...Perointuimossus ossus vocales,quemerode vocales,quemerodeanpor anpor nuestramemoriaalabuscadelasconsonantesquenecesitanparavivir. Laevocacióndesusonidoserálamejorpistaparaencontrareltérmino pr ec is o. Y es o m ues t ra c ó mo la s on or i dad de l a s p al abr as , y es pec i al me nt e s u pr i mer a s íl aba, t i ene t ant o pod er en nues t r o s ub ub co c o ns ns ci c i en e n te t e . L a p ri r i me m e ra ra s ílí l ab a b a n os os p er er mi m i te t e a m en e n ud ud o r ec e c on o n oc oc er er l a pal abr a que es c uc h am os , ant es de qu e el ha bl ant e o el t ex t o l a completen.Yluegoacudiremosaellapararecordarunnombre,unaidea. Elsonidoenvuelvelaspalabras,eslapresentaciónyelvestido;ycomo losadornosenunplatoderestauranteolaropaqueelegimosparauna fiesta,influyeenelconceptodefondo,igualquelaprimeraimpresiónque p e rc r c ib ib im im os os s ob ob re r e l a c om om id id a o s ob ob r e l as as p e rs rs on o n a s s e r el el ac ac io io na na c on on e l primerexamensensorialcompletoquehacemosdeellas. El soni so nido do envue envuelve lve, , pues, pues, los lo s signi signific ficad ados os y los lo s condi condicio ciona. na. Pero Pe ro ademáscumpleunpeculiarpapel(secundarioyalavezfundamental)en la perce percepci pción ón de las pala pa labr bras. as. El sonid so nido o const co nstitu ituye ye la clave clave de acces ac ceso o para para que que una idea id ea entre entre en nues nu estra tra encic en ciclo lope pedi dia a mental mental y encu en cuen entre tre en e llll a s u s en e n tit i do do . P or or qu q u e e n e l p ro ro ce ce so s o q ue ue n os os l le l e va va a c om om p re re nd nd er er l as as palabrasseproduceunasucesióndeactividadescerebralesrelacionadas primordialmenteconsumúsica.Yesacadenadesucesosinfinitesimales q ue ue s e d es es ar ar r ol ol la l a n e n n ue u e st st ro r o c er er eb e b ro ro s e b as as a e n p ri ri me m e r l ug u g ar ar e n l as as simili sim ilitud tudes es fonét fonética icas s con las que qu e contam contamos os en el dicci di ccion onari ario o menta me ntal l de cadauno.Nuestra cadauno.Nuestra mentecomparaunestímul mentecomparaunestímulofonémi ofonémicoo coo grafémic grafémicocon ocon todaslasrepresentacione todaslasrepresentacionesalmacenada salmacenadasennuestrolexicónprivad sennuestrolexicónprivado,yahí o,yahí e m pi pi ez ez a l a s el el ec ec ci c i ón ón . E mp m p i ez ez a l a c om om pr pr en en s ió i ó n d e l as as p al al ab ab ra ra s p er er o tambiénelmecanismodelasseducciones. E l s on o n id id o d e l as as p al al ab ab ra ra s i nf nf lu l u ye y e e n l a s ed e d uc uc ci c i ón ón a mo m o ro r o sa sa , e n l a fascin fas cinac ació ión n polít política ica o en las la s mani ma nipu pula lacio cione nes s de la publ pu blici icida dad. d. Algu Al guno nos s e sp sp ec ec ia i a lil i st s t as a s h an an d em em os o s tr t r ad a d o q ue ue l os os f on on em e m as a s d e l as as p al a l ab ab ra r a s t ie i e ne ne n inclusounefectodeecosobreaquellasqueselesparecen. Elcerebrodeunadulto Elcerebrodeunadulto medio pesa1.3kilogr pesa1.3kilogramos amos ycontieneunos ycontieneunos 10 billo bi llone nes s de célu cé lulas las nervi ne rvios osas as o neuro neuronas nas. . Cada Cada una un a de ellas el las puede puede estimularaotrasenunacuantíaquevaríaentreunospocoscientosytal vezcienmil.Unaneurona,asuvez,puederecibirlamismacantidadde e st s t ím í m ul ul os os . L as as c om o m bi bi na n a ci ci on on es es , p ue ue s, s , s e a ce ce rc rc an a n a l o i nf nf in i n iti t o. o. P ar ar ec ec e mentira mentira que, que , conestosdatos,el cerebrohuman cerebrohumanor or esulteoperativ esulteoperativo.Pero o.Pero loes.Ytodoempiezaconunsonido. L o s s o n i do do s s o n , e n t o n c e s , r es es o r t e s d e l a s e d u c c i ó n c on on l a s p a la la b r as a s , p or or qu q u e s e a po po se s e nt nt an a n e n e l la l a s , a co co m pa pa ña ña n s u h is is to t o r ia ia y s e m an an ifif ie i e st st an a n c on on g ra r a n p ot ot en en ci c i a a l c on on ve ve rt r t ir i r se s e e n e l e nv nv ol ol to t o ri ri o q ue ue l as as rodea,casiimperceptible,sinembargo.Influyenensussignificadosyen lapercepció laperce pciónde nde losconceptos. losconceptos. Quienlogredomin Quienlogredominarlas arlas sutileza sutilezass delos sonidoshabráadquiridounpoder sonidoshabráadquiridounpoderintransferible intransferible,paracrearbellezaypara ,paracrearbellezaypara expresarseconeficacia. Hayquerecordarquelaspalabrassólopuedendarnospartedesu significado,elrestonosladasuexperimentación
Color y sonido de las palabras
10
Luis Hernando Mutis Ibarra
E l e s pa pa c io i o d e l as as p al al ab ab r as a s n o s e p ue ue d e m ed ed ir ir p or or qu q u e a te te so s o r an an significadosamenudooculto significadosamenudoocultosparaelintelectohuma sparaelintelectohumano;sentidosque,sin no;sentidosque,sin embargoquedanalalcancedelconocimientoinconscientes.Unapalabra pose posee e dos do s valore valores: s: el prime pr imero ro es perso persona nal l del indivi individu duo, o, va ligad ligado o a su p r op op i a v id i d a y e l s eg eg un un do do s e i ns ns er er ta t a e n a qu qu é l p er er o a l ca c a nz nz a a t od od a l a c ol ol ec ec ti t i vi vi da da d d o nd nd e v iv iv im i m os os . Y e s te t e s eg eg un un do do s ig ig ni ni fif i ca c a d o c on o n qu qu is is ta ta u n c am am po po i nm nm en en so s o , d on on de de c ab a b en en m uc uc ha h a s m ás ás s en en sa sa ci c i on o n es es q ue ue a qu qu el el la la s extraídasdesuprecisoenunciadoacadémico. Las pal a br as s e her e d an un as a ot r as , y nos ot ros t ambi én heredamoslaspalabrasysusideas,yesopasadeunageneraciónala s ig ig u i en en t e c on on l a f ac ac ilil id id a d q ue ue d e m ue ue s tr tr a e l a p r en en d i z aj aj e d e l i di di om om a materno. , sehaidorebozandoencuantossignificados P o r e j e m p l o : “ Acorde “ Acorde ,sehaidorebozandoencuantossignificados reun re unió ió su raíz, ra íz, c o rd os m an an tit i en en e a un un qu qu e a lg lg un un as a s d e s us us r d i s: s : c o ra r a z ón ó n , y l os a c e p c i on on e s
c a y e r an an
en
d e s us u s o ; p o r qu qu e e l v e r bo b o “ ac ac o r da da r ” t am am b i én én s ig i g n i fif i có c ó e n o t ro r o t ie i e mp mp o h a c er e r q u e a l g u i e n v u e l v a a s u j u i c i o , que
r ee ee nc nc ue u e n tr tr e s u c or or az az ón ó n , m et et áf áf or o r a a nt nt ig i g ua ua d e l a c on o n ci ci en en c ia i a . Y , c om om o sucede sucede con las estrella estr ellas s muertas, muertas, habrá habrá desapare desaparecido cido la acepció acepción, n, pero per o nosureflejo.
“ El E l v er er bo bo “ ac a c o rd r d ar ar se s e ” n os o s m ue u e st st ra r a a s u v ez ez u n a c on o n to t o rs rs ió i ó n d el el conceptoquetomaunvalor reflexivo (laacciónquese refleja haciauno haciauno
m i sm sm o ) p o r q ue ue a q ue ue l lo lo d e l o q u e n o s a c or or da da m os os e s l o q u e n u es es tr tr o c or or az a z ón ón g ua ua rd r d a y h ac ac e l at a t ir i r , y n os os e nv nv ía í a a l a m em e m or or ia i a . A cu c u er e r do do e vo v o ca ca también concordia, y e l v ia i a je je p o r e l t ún ún el el d el el t ie i e mp mp o d e s u e titi mo mo lo lo gí gí a
c o n d u c e d e n u ev ev o a l c o r az az ón ón , a s u r aí aí z; z; y “ co co nc nc o r di d i a ” n os o s s u g i er er e “ c on on co c o r da d a nc n c ia i a ” , v oc o c e s a m ba ba s q u e t i en en e n s us u s a nt n t ó ni ni m os os e n d i s co co r di di a y discordancia … e xp x p re r e si si ón ó n é st s t a q ue u e a s u v ez ez f or o r ma m a u n c on o n ce c e pt p t o m us u s ic i c al al 2 paraamenazaralmástradicionaldelos“acordes” .
E l le l e n g u aj aj e e n o o e s s u n n p ro r o d uc uc to to , s in i n o u n n p ro r o c es es o o p sí s í qu qu i c o, o, do d o nd nd e e n o existen existen lossinónimos lossinónimos completos completos, , porque porque las palabra palabras s no sólo significa significan: n: tambiénevocan.Pensamosconpalabras,ylamaneraenquepercibimos losvocablos,sussignificadosysusrelaciones,influyeennuestraforma desentir.Porejemplo desentir.Porejemplo,nisiquierado ,nisiquieradosverbostanigualescomo sverbostanigualescomo empezar y qu i pa pa ra ra n e n s u v al al or or p ro ro f un un do do ; desprecio y despecho , comenzar s e e qu puestoqueeldespechosemuevealfinaldesucami noconunairede desdénhacialoquenoshazaherido; ligar y obligar, vocesquecomparten l a r aí aí z d e l o q u e a ta ta , y a s ea ea p or or v ol o l un un t ad ad o p o r o be be di di en e n c ia i a ; espejo y , losreflejosquemuestranunairrealidadensímisma;a ngustia espejismo ,losreflejosquemuestranunairrealidadensímisma;a y angosto , , el ahog ahogam amie iento nto que que sentim sentimos os ante ante una una desgr des grac acia ia y que que nos no s c ie i e rr rr a l a g ar ar ga g a nt nt a p ar ar a c on o n ve ve rt r t ir i r la l a e n p as as ad ad iz iz o. o . L as as p al al ab a b ra r a s t ie i e ne ne n, n, pues,unpoderocultoporcuantoevocan. Las p al abr as t i ene n u n p ode r de pers u as ión y un po der de d is is ua ua si s i ón ón . Y t an an to t o l a c ap ap ac ac id i d ad ad d e p er er su s u ad ad ir ir c om om o l a d e d is is ua u a di di r p or or mediodelaspalabrasnacenenunargumentointeligentequesedirigea ot r a i nt eli genci a. S u pr et ens i ón c ons i s t e en qu e el r e c ept or l o descodifiqueolointerprete;oloasumacomoconsecuenciadelpoderque h a ya ya c on o n ce ce di di do do a l e mi mi so s o r . L a p er er su s u as a s ió ió n y l a d i su s u a si si ón ón s e b a s an an e n frasesyenrazonamientos,apelanalintelectoyaladeducciónpersonal. 2
GRIJELMO, Álex. “La seducción seducción de las palabras”. Punto de lectura. Madrid, 2002. págs. 21-22
Color y sonido de las palabras
11
Luis Hernando Mutis Ibarra
Todoslospsicólogossabenquecualquierintentodepersuasiónprovoca r es i s t enc i a. Por peq ue ña qu e par ez c a, s iem pr e s e pr o duc e un a descon desconfian fianza za ante los intento intentos s persua persuasivos sivos, , reacció rea cción n que se hará mayor mayor meno me nor r se según según el carác ca rácte ter r de cada cada perso persona na. . Y según la inten in tensid sidad ad del mensaje. La s educ c ión d e l as pal a br a s , su olor , el ar oma qu e l ogran despertaraquellaspercep despertaraquellaspercepcionesresideenlosafectos,noenlasrazones. cionesresideenlosafectos,noenlasrazones. Ant e det er mi nad as pal a bras (es pec ial ment e s i s on ant i guas ) , l os mecanismosinternosdelserhumanoseponenenmarchaconestímulos f í s i cos que desat an el s ent i mi ent o de apr ec i o o r ec haz o, independientementedelosteoremasfalsosoverdaderos. L a s pa p a l a b r a s denotan porque porque significa significan, n, pero, pero, connotan p o r q u e s e conta co ntamin minan an. . La seduc seducció ción n parte parte de las la s conn co nnota otacio cione nes, s, de los lo s mens me nsaje ajes s entrelíneasmásquedelosenunciadosqueseaprecianasimplevista. Laseduccióndelaspalabrasnobuscaelsonidodelsignificantequellega directoalamenteracional,sinoelsignificantedelsonido,quesepercibe porlossentido porlossentidosytermina,p sytermina,portanto,e ortanto,enlossentim nlossentimientos. ientos. T odo es t o nos l l ev a a s aber que en c a da c ont ex t o ex i s t en unas p al al ab ab ra r a s f rí r í as as y u na na s p al al ab a b ra ra s c al a l ie i e nt nt es e s . L as as p al al ab ab ra ra s f rí r í as as t ra r a sl sl ad ad an an preci pr ecisió sión, n, son so n la base ba se de las la s cienci ciencias. as. Las La s palab palabra ras s calien calientes tes muest muestra ran n sobretodolaarbitrariedad,ysonlabasedelasartes. E l s o n i d o n o e s s ól ól o e l c o n t o r no no d e l a s p a l a b r a s . E n n u e s t r a v i d a c ot ot id i d ia ia na na s ol ol em em os os q ui ui ta t a rl rl e v al al or o r p o rq r q u e n o s p ar ar ec ec e p er er ifif ér ér ic i c o. o. P er er o r e p r e s e n t a l a f a c h a d a q u e v e m o s e n e l l a s a n t e s d e c o no no c e r s u s h a b i ta ta c io io n es es . L o s b e b és és s on on s en en s ib ib l es es a l s o ni ni do do y a l a e nt nt on on a c ió ió n, n, i nc nc lu lu s o l a p er er ci ci be be n c ua ua nd nd o a ún ún s e e n c ue ue n t ra ra n e n e l s en en o m a t er er no no . Tambiénlosanimalessoncapacesdedesentrañarlossonidosenquevan prendidaslaspala prendidaslaspalabrasyacercarlasasu brasyacercarlasasucontenido.Lavozno contenido.Lavoznosdaeltacto sdaeltacto delasfrases,yconsussensacionesvivimoslapartemásirracionaldel l en en g u aj aj e p o r qu qu e s u r eg eg i st st ro ro n o s p e r mi mi titi rí rí a i nc nc lu lu s o p r es es ci ci nd nd i r d e l os os significados.Ahíresidesupoderdeseducción. E l l e n g u a j e , p u e s , c on on s t i t u y e e n p r i m e r l u g a r u n h e c h o s e n s or or i a l , q u e r ec e c ib i b i mo mo s c on on e l o í do d o o l a v is is ta t a . L a p r im i m er er a i mp mp re re s ió i ó n d e l o q ue ue e s cu cu c ha ha m os os n os os l le le g a c on on l os os g o l pe pe s d e v oz oz , y e n e s e m om om e n t o e l c er er eb eb r o h um um an a n o d es es co c o di di fif i ca c a f on on é t ic i c am am en en te te u n a c la l a v e q ue ue l e p e rm rm itit e adentra adentrarselueg rseluegoenlas oenlas ideas.El ideas.El sonido sonidoponelallave ponelallavey y abrela abrela puerta, puerta,y y lohaceconunavelocidadquesuperatodaslasconocidas. Lenorma rmand nd, , refiri ref irién éndo dose se a una un a leyen le yenda da “ E n s u l i br br o M a gi g i a c a ld l d e a Leno q u e r ec e c ue ue rd r d a e l m itit o d e O rf r f eo eo e s cr c r ib i b e : E n l os os t ie i e m po po s a nt nt ig i g u os os , l os os s ac ac er e r do do te t e s d e O n, n, v al a l ié i é nd nd os os e d e s on on id i d os os , p ro r o vo vo ca c a ba ba n t em e m pe p e st s t ad a d es es y l ev ant ab an en el ai r e, par a c ons t r ui r s us t em pl os , pi edra s que mi l homb hombre res s no hubie hu biesen sen podi po dido do levan levantar tar. . Y Walte Wa lter r Owen Ow en: : Las La s vibra vib racio cione nes s sonorassonfuerzas…Lacreación sonorassonfuerzas…Lacreacióncósmicaestásostenid cósmicaestásostenidaporvibracion aporvibracion e s que podrían podrían igualm igualmente ente suspende suspenderla.Estateoríano rla.Estateoríano está muy alejad alejada a de losconceptosmodernos.Mañanaseráfantástica:todoelmundolosabe. Perotalvezloserádoblementeeldesmentirlafutilidaddelayer”.
3
3
PAUWELS, Louis y BERGIER, Jacques. “El retorno de los brujos”. Plaza & Janés, S.A. Editores, traducción de J. Ferrer Aleu. Barcelona, 7ª edición, enero de 1977. Páginas 255-256.
Color y sonido de las palabras
12
Luis Hernando Mutis Ibarra
4 E sc s c uc uc ha h a r c on o n f ac a c il i l id i d ad ad . ¿ A l g u n a v e z s e h a s e n t a d o u s t e d
muy s ilil e n c io io s am am e n t e, e, n o c on on l a a t en en c ió ió n f ijij ad ad a e n a l go go , n o h a ci ci en en d o u n e sf sf ue u e rz rz o p ar ar a c on on ce c e nt nt ra r a rs r s e, e, s i no no c on o n l a m en e n te t e m uy u y q ui ui et et a, a , r ea ea lm lm en en te te silenciosa?Entoncesescuchatodo,¿noesasí?Escuchatantolosruidos l ej anos c omo los que es t á n más próx im os , y t am bi én los s oni dos inmediatos,muycercanosausted,locualsignificaqueprestaatencióna todo.Lamentenoestárestringidaaunsolocana todo.Lamentenoestárestringidaaunsolocanalestrechoypequeño lestrechoypequeño.Si .Si puede puede escuchar escuchar de este modo, modo, con facilida faci lidad, d, sin esforzar esforzarse, se, hallará hallará que d en en tr t r o d e u st s t ed e d s e p ro ro du du ce c e u n c am am bi bi o e xt x t ra r a or or di di na n a ri ri o, o , u n c am a m bi bi o q ue ue advie adviene ne sin que qu e pongavolun pongavoluntad tad en ello el lo, , sin que qu e lo pida pi da; ; enese camb ca mbio io haygranbellezayprofundidaddediscernimiento. D e j a r d e l a d o l a s p a n t a l l a s . ¿Cómoescuchausted?Escuchaconsus
proye pr oyecci ccion ones es, , a través través de lo que proye pr oyecta cta, , a través través de sus ambici ambicion ones es, , d e se se o s, s, t em e m or or es es , a ns ns ie i e da da de de s , e sc sc uc uc ha h a n do do ú ni ni ca c a m en en te te l o q u e d e se se a escuchar,loqueserásatisfactorio,loquehabrádegratificarlo,loquele brindar brindará á consuelo consuelo, , lo que aliviará aliviará momentá momentánea neamen mente te su sufrimien sufrimiento? to? Si e s cu c u ch ch a a t ra r a vé vé s d e l a p an an t al a l la l a d e s us us d es es eo e o s , e n to to nc nc es e s e sc s c uc uc ha ha s u propiavoz,esobvio;estáescuchandosuspropiosdeseos.Existealguna otraformadeescucharnosóloloqueestádiciendo,sinotodo:lagritería delascalles,elparloteodelasaves,elruidodeltranvía,elmaragitado, l a v oz oz d e n ue ue s tr t r o m ar ar id id o, o, d e n ue ue st st ra r a e sp sp os os a, a , d e n u es es tr t r os os a mi mi go go s , e l l la l a nt nt o d e u n b eb eb é. é. . .? . ? E sc s c uc uc ha h a r e s i mp m p or or ta t a nt nt e s ól ó l o c ua u a nd nd o n o e st st am a m os os pr oy ec t an do nu es t r os pr opios des eos por medi o d e aq uell o q ue escuchamos.Puedeunodejardeladotodasestaspantallasatravésde lasqueescucha,yes lasqueescucha,yescucharrealm cucharrealmente? ente? sc uc uc ha ha r e s u n a rt rt e q ue ue n o s e M ás á s a ll l l á d el el r ui u i do d o l as a s p al al ab a b ra r a s . E l e sc
obt i ene f ác il ment e, p er o en él h ay bell ez a y gr an co m pr ens ión. E sc sc uc uc ha ha m os os c on o n d i st s t in i n t as as i nt nt en e n si si da da de de s d e n u es es tr t r o s er er , p er er o n u es es t r o e sc sc uc u c ha ha r e s s ie i e mp mp re r e c on on u na na i de de a p re r e co co nc nc eb e b id id a o d es es de d e u n p un un to to d e vista vis ta parti particul cular. ar. No escuc es cucha hamos mos simpl simplem emen ente te; ; se inter in terpo pone ne siemp siempre re la pantalladenuestrospropiospensamientos,denuestrasconclusiones,de nuestros nuestros prejuic pre juicios ios [...]. Para Para escucha escuchar r tiene que haber haber quietud quietud interna, interna, unaatenciónrelajada;hayqueestarlibredelesfuerzodeadquirir.Este estadoalertay,noobstante,pasivo,puedeescucharloqueestámásallá d e l a c o n c l u s i ó n v er er b a l . L a s p a l a b r as as c o n f un un d e n ; s o n s ó l o m e d i o s exterioresdecomunicación;peroparacomunicarnosmásalládelruidode las la s pala palabr bras, as, en el escuc es cucha har r tiene tiene que qu e haber haber una pasiv pa sivid idad ad aler al erta. ta. Los Lo s que que aman aman pueden pueden escu es cucha char; r; pero pero es extre ex trema madam damen ente te raro raro encon encontra trar r a a lg lg ui ui en en q ue ue e sc sc uc uc he h e . C as as i t od od os o s v am am os o s t ra r a s d e r es es ul ul ta t a do d o s, s, q ue ue r e mo mo s al c anz ar met as ; es t amos s i empr e v e nc i end o y c onq ui s t ando; e n consecuencia,noescuchamos.Sólocuandounoescucha,oyelacanción profundadelaspalabras. 4
Este punto es transcrito de: J. KRISHNAMURTI : “El Libro de la vida ”. Meditaciones diarias.
Traducción de Armando Claver. Editorial EDAF, S. A. Madrid, 1996 Pág. 6-7
Color y sonido de las palabras
13
Luis Hernando Mutis Ibarra
Escucharsinelpensamiento. Nosésialgunavezhaescuchadoaun
p áj áj ar ar o. o. E sc s c uc uc ha h a r a lg lg o r eq eq ui u i er er e q ue ue s u m en en te t e e st s t é q ui ui et et a; a ; n o c on on u na na quietudmística,sinosimplementequietud.Yoleestoydiciendoalgo;para escuc es cucha harme rme, , usted us ted tiene tiene que estar est ar quie quieto, to, no tener tener toda tod a clase clase de idea id eas s zumbandoensumente.Cuandomiraunaflormírela,nolanombre,nola clasifique,nodigaqueperteneceatalespecie;cuandohacetodoesto, d e ja ja d e m ir ir ar ar la l a . P or or e so so d i go go q u e e s cu c u c ha h a r e s u na na d e l as as c os o s as as m ás ás d ifif íc í c ili l es es q ue ue h ay a y : e sc sc uc u c ha h a r a l c om om un un is is ta t a , a l s oc o c ia i a lil i st s t a, a , a l d ip i p ut ut ad ad o, o, a l c a p i t al al i s t a , a c u a l q u i e r a , a s u e s p o s a , a s u s h i j o s , a s u v ec ec i n o , a l conduc conductor tor del autobús autobús, , al pájaro... pájaro... simplem simplement ente, e, escucha escuchar. r. Sólo cuando cuando e s cu c u ch ch a s in i n l a i de de a, a, s in i n e l p en en s am am ie ie nt nt o, o, e s tá t á u st st ed ed d ir ir ec ec ta t a m en en te te e n c o n t a c t o; o; e s t an an d o e n c o n t a c t o , s a b r á s i l o q u e é l e s t á d i ci ci e nd ndo es verdaderoofalso;n verdaderoofalso;notendrá otendráquediscu quediscutiralresp tiralrespecto. ecto. E l e s c u c h a r t r a e c o n s i g o l i b e r t a d . Cuandohacemosunesfuerzopara
e s cu cu c ha ha r , ¿ es es ta ta m o s e s cu cu c ha ha n do do ? E s e e s fu fu er er zo zo m i sm sm o , ¿ n o e s u n a distr di strac acció ción n que que impide impide el escuc es cucha har? r? Cuando Cuando usted us ted escuc es cucha ha algo algo que que le causadeleite,¿haceunesfuerzo?[...].Nopodemospercibirlaverdad,ni v e r l o f a l s o c o m o f a l s o , m i e n t r a s n u e s t r a m e n t e e s t á o c up up a d a , d e cualquierformaquesea,conelesfuerzo,lacomparación,lajustificación olacondena[...]. E l e sc s c uc uc ha ha r e s, s, e n s í m is i s mo m o , u na na a cc c c ió i ó n c om om pl pl et et a; a ; e l p ur ur o a ct ct o d e escuchartraesupropialibertad.Pe escuchartraesupropialibertad.Pero¿estamo ro¿estamosrealmenteinte srealmenteinteresadosen resadosen escuchar,entransformarnue escuchar,entransformarnuestraconfusiónin straconfusióninterna?Siustedescuch terna?Siustedescuchara... ara... e n e l s en en t id id o d e e s ta ta r a l er er ta ta a s us us c on on f lil i ct ct os os y c on on t ra ra d i cc cc io i o n e s , s in in forzarlosdentrodeningún forzarlosdentrodeningúnpatrónparticulardepen patrónparticulardepensamiento,talvezestos samiento,talvezestos c on on flf l ic ic to t o s y e st st as as c on on tr tr ad ad ic ic ci c i on o n e s p od od r ía í a n c es es ar ar p or or c om om pl p l et et o. o. V ea ea , e st st am a m os o s c on o n st st an a n te t e me m e nt nt e t ra r a ta ta nd n d o d e s er e r e st st o o a qu qu el el lo l o , d e l og og ra ra r u n estadoespecial,decapturarunaclasedeexperienciaydeevitarotra,de modotalquelamenteestásiempreocupadaconalgo;jamásestáquieta paraescucharelruidodesuspropiasluchasydificultades.Seasencillo... ynotratedellegaraseralgunacosaodecapturaralgunaexperiencia.
Escucharsinesfuerzo. Ahorameestáustedescuchando;nohaceun e sf sf ue u e rz rz o p ar ar a p re re st st a r a te t e nc n c ió i ó n, n, s ól ól o e st st á e sc sc uc uc ha h a nd n d o; o; y s i e n l o q ue ue ha h ay ay v er er da da d , h a l l ar ar á q u e d e nt nt ro ro d e u s te te d o c ur ur re re u n c am am bi bi o e s c u c ha
not abl e, un c ambio no pr e medi t ado ni a ns i ado; t i ene l ugar un a transformación,unarevolucióncompletaenlaquerigesólolaverdady no las la s creac creacion iones es de su mente me nte. . Y, si me permi permite te suge su gerir rirlo lo, , usted ust ed debe debe escuchardeesamaneratod escuchardeesamaneratodo;nosólo o;nosólo loquees toydiciendo,sinotambién t oydiciendo,sinotambién l o q ue ue d ic i c en en o tr t r as as p er er so s o na n a s, s, e sc s c uc uc ha ha r a l os os p áj áj ar a r os os , e l s ili l ba ba to t o d e u na na locomotora,elruidodelautobúsquepasa.Encontraráquecuantomáslo escuchatodo,mayoreselsilencio,yesesilencionoesroto,entonces, por por el ruido ruido. . Sólo Sólo cuando cuando ofrece ofrece resis re sisten tencia cia a algo al go, , cuando cuando coloc co loca a una b a r r e r a e n t re re u s t ed ed m i s m o y a q u e l l o q u e n o d e s e a e s c u c h a r , s ó l o entoncesexisteunalucha. I NT NT ER ER L O CU CU T OR OR : M i en en t ra ra s e s to to y a q u í , e sc sc uc u c há há nd nd ol o l o, o, m e p ar ar ec ec e q u e c om om pr pr en en do d o , p er er o c ua u a nd nd o m e e nc nc ue ue nt n t ro ro Escúchese
a
sí
mismo.
Color y sonido de las palabras
14
Luis Hernando Mutis Ibarra
l ej ej os os d e a qu qu í,í, n o c om om pr p r en en do do , a un un qu q u e t ra r a te t e d e a pl pl ic i c ar ar l o q ue ue u st st ed ed h a estadodiciendo. KRISH KR ISHNA NAMU MURTI RTI: : ... Usted Us ted tiene tiene que qu e escu es cucha charse rse a sí mismo mismo y no al quelehabla.Siescuchaalquelehabla,élsevuelvesulíder,sumétodo para para comp co mpren rende der, r, lo cual cu al es un horro horror, r, una una abom ab omin inaci ación, ón, ya que que así ha establecidolajerarquíadelaautoridad.Porlotanto,loqueustedhace aquíesescucharseasímismo.Estámirandoelcuadroquepintaelquele habla;éseessupropiocuadro,noeldeél.Sieso estábienclaro,que usted us ted se está es tá miran mirandoa doa sí mismo mis mo, , enton entonces ces pued puede e que diga di ga: : «Bie «B ien,me n,me veotalcomosoy,ynoquierohacernad veotalcomosoy,ynoquierohacernadaalrespecto» aalrespecto»,yahíseterminala ,yahíseterminala cosa.Perosidice:«Meveotalcomo cosa.Perosidice:«Meveotalcomosoy,y soy,y tienequehabe tienequehaberun run cambio cambio», », e n to to nc nc es e s c om om ie ie nz nz a a e l ab ab or or ar ar s u p r op op ia ia c om om pr pr en e n s ió i ó n , l o c ua ua l e s p or or c om om pl pl et et o d ifif er er en en t e d e a p lil i ca ca r l o q u e d ic ic e e l q ue ue l e h a bl bl a [ .. . . .] .] . S i , e n cambio,mientrasun cambio,mientrasunoestáhablan oestáhablandoustedseescu doustedseescuchaasímismo,gracia chaasímismo,gracias s aeseescucharhayclaridad,haysensibilidad;eseescucharhacequela mentesesane,sefortalezca.Sinobedecerniresistir,setornadespierta, inten in tensa. sa. Única Únicamen mente te un ser se r human hum ano o así pued pu ede e dar dar orig or igen en a una una nueva nueva generación,aunmundonuevo.