Coleção Fábulas Bíblicas Volume 50
JESUS CRISTO
NO INFERNO
O que Jesus foi fazer no Inferno? Tirar um sarro dos condenados à pena eterna?
JL 2
Sumário Jesus no Inferno? >>> ........................................................................................................................... 4 1 - Entre o absurdo e as desculpas descabeladas ................................................................. 4 2 - Desculpas idiotas ......................................................................................................................... 9 3 - Conclusão........................................................................................................................................ 9 Advertências ao leitor crente >>> ................................................................................................ 12 1 - Ebooks recomendados ............................................................................................................. 12 2 - Mais conteúdo recomendado ................................................................................................. 14 3 - Livros recomendados ............................................................................................................... 15 4 - Fontes: ........................................................................................................................................... 23
3
Jesus no Inferno? >>>
1 - Entre o absurdo e as desculpas descabeladas Vamos dar uma olhada em uma das mais doidas e irracionais invenções do alucinante mundo cristão que, como sempre, tem provocado enfrentamentos entre eles mesmos, além de especial diversão aos ateus: a estranha crença de que Jesus baixou ao inferno durante os três dias que esteve morto antes de ressuscitar. Alguns cristãos (principalmente os católicos e suas esquisitices) creem que depois de morrer, Jesus esteve três dias no inferno ou em algum lugar semelhante. Inclusive esta crença se encontra claramente descrita na oração católica chamada «O Credo»: (... foi crucificado, morto e sepultado, desceu aos infernos, ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos...). De onde vem esta ideia? Da Bíblia! Como já estamos cansados de saber, a Bíblia é muito pouco clara e precisa em coisas que deveria ser; enquanto que em outras bobagens sem importância se estende em explicações desnecessárias. Se Jesus é a base e a essência do cristianismo, é de capital importância saber o que aconteceu nesses três dias (na realidade nem dois) de ausência. Pois para variar a Bíblia não diz nada claro e permite que seus fiéis briguem e arranquem os cabelos entre si sobre essa questão. 4
Vejamos os versículos da Bíblia que sugerem que Jesus baixou ao inferno.
1 Pedro 3:19 No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
Jesus, ao pregar a estes “espíritos encarcerados”, muitos alegam que são espíritos de pessoas que nunca escutaram a doutrina de Jesus antes de morrer; ou seja, todos os seres humanos mortos antes que Jesus saísse às suas pregações e todos aqueles que já habitaram a terra e que por razões geográficas ou culturais, nunca ouviram falar deste Jesus. O versículo leva a crer que todas estas almas vão a um lugar e que ao morrer Jesus tirou umas férias de três dias por ali pregando suas ideias plagiadas.
1 Pedro 4:6 Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito;
Este versículo parece justificar o anterior: que Jesus pregou aos mortos em algum lugar.
Atos 2:23-24; 27 23 - A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; 24 - Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela; 27 - Pois não deixarás a minha alma no inferno (Hades), Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção;
Aqui se diz claramente que foi liberado da morte porque não podia ser retido nela e sugere que esse lugar é o Inferno (Hades).
Atos 2:31-32 31 - Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. 32 - Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Confirmado! Jesus esteve no Inferno (Hades).
Efésios 4:9-10 9 - Ora, isto-ele subiu-que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? 10 - Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
Este é talvez o mais claro de todos os versículos. Jesus desceu ao mais baixo da terra. Isto sem dúvida aponta à crença que possui a maioria das pessoas sobre o que é esse tal inferno, que está embaixo, nas profundas da terra. E este versículo parece
5
corroborá-lo. Ao menos descobrimos algo claro: há um lugar nas “partes mais baixas da terra” onde Jesus foi passar uns dias evangelizando.
Romanos 10:6-7 6 - Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu? (isto é, a trazer do alto a Cristo.) 7 - Ou: Quem descerá ao abismo? (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a Cristo.).
Aqui também se insinua (especialmente no versículo 7) que Jesus esteve no lugar onde estão os mortos e que este “lugar” se encontra “debaixo”, já que Jesus tem que “subir”.
6
Outra “teoria” que circula por ai é que na realidade Jesus baixou ao inferno para buscar “as chaves do Inferno (Hades)”, ou seja, que estas “chaves” estavam lá e ninguém tinha conseguido busca-las, então Jesus teve que ir. Apesar de seu pai ser todo-poderoso, era necessário esperar que Jesus morresse (ou fingisse, já que “não podia ser retido pela morte”) para buscar as benditas chaves, algo compreensível, já que chaves são coisas que vivemos perdendo.
Apocalipse 1:18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
No fim das contas tudo isso de que Jesus baixou e subiu parece ser outra invenção desesperada para “cumprir” alguma profecia ambígua do Antigo Testamento:
Isaías 53:9 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.
Segundo este versículo, o Messias deveria ir à sepultura embora fosse puro; certamente muitos pensaram que este devia ser Jesus e, portanto, inventou-se esta estranha história de Jesus no inferno. E esta intenção de cumprir (esquentar) profecias se confirma com Salmos:
Salmos 16:10 Pois não deixarás a minha alma no inferno (Seol), nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
A qual é praticamente copiada ao pé da letra em Atos:
Atos 2:31 Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno (Hades), nem a sua carne viu a corrupção.
Ao que parece é muito fácil cumprir profecias no Novo Testamento, é só copiar e colar uns fragmentos e pronto! Profecia cumprida! Vejamos algo interessante que diz o evangelho de João.
João 20:17 Disse-lhe Jesus: Não me toques; porque ainda não subi ao Pai, ...
Alguns utilizam este versículo para supor que como “não havia subido ao céu” nesses três dias, deve ter baixado ao inferno. E ao pedir que não “o toquem” parecer ser porque ressuscitou em estado de pureza total e se rebaixaria se um vulgar humano o tocasse (o que é contraditório já que pouco depois Tomás lhe faz praticamente uma laparoscopia introduzindo sua mão na ferida da lança). 7
Mas apesar de tudo isso, vamos supor que Jesus fez uma escala técnica no Inferno. Isto gera algumas contradições e perguntas óbvias que deveriam ser esclarecidas.
- Se esteve no inferno e não viu seu papai, significa que Deus não está no inferno? Onde está a condição de onipresente que supostamente está em todos os lugares? - Mas… Jesus não é o próprio Deus? Por que ele disse que ainda não subi ao Pai, se ele mesmo é seu pai? Se Deus está só no céu, mas não no inferno, também não é onipresente?
. Mas nem todos os católicos pensam (seria espantoso se concordassem entre si sobre algum de seus dogmas infantis) que Jesus “baixou ao inferno” que normalmente conhecemos e que eles chamam de “o inferno dos condenados” (o inferno de caldeirões de óleo fervente); mas dizem que Jesus baixou a um lugar, que segundo eles é "o lugar de espera das almas dos justos da era pré-cristã". Jesus foi a esse lugar para “liberar” escutaram sua “filosofia”. Entre a estavam Moisés, Abraão, Noé, José patriarcas e profetas, como também
os justos que existiram antes dele e que nunca multidão de justos ali esperando a salvação, (seu pai adotivo (e corno)), e todos os demais todos aqueles que morreram em paz com Deus.
8
Porque (segundo os católicos) todos necessitam da salvação (até os ETs segundo a igreja) de Cristo para poder ir ao céu. Muitos pais da Igreja ensinaram esta doutrina; entre eles: São Justino, São Ireneu, São Inácio de Antióquia, Tertuliano, São Hipólito, Santo Agostinho. Inclusive São Tomas Aquino ensina que o propósito de Cristo em descer aos infernos foi liberar aos justos aplicando-lhes os frutos da Redenção. Cabe destacar que a frase “desceu aos infernos”, usada no Credo católico, não se encontra na Bíblia como tal.
2 - Desculpas idiotas É muito divertido ler o que os cristãos escrevem ao ouvirem a pergunta: É verdade que Jesus desceu ao inferno por algum tempo? As respostas costumam ser sumamente divertidas e absurdas, pergunte no meio cristão e divirta-se:
3 - Conclusão É muito engraçado. Engraçadíssimo como todas as fábulas cristãs! É cada vez maior o número de historiadores modernos que afirma que Jesus Cristo é um mito, pois a igreja não assusta mais como antigamente, onde isso levou muitos à fogueira. Não existem evidências confiáveis de sua existência, seus milagres não estão registrados historicamente e nenhum dos fatos que supostamente ocorreram ao seu redor possui o menor registro histórico. Acreditar que um tipo nasceu da relação sexual de um deus com uma mortal, que esteve flutuando pelo mundo por 40 dias passeando com Satanás, sem comer nem beber, que levantou mortos, curou cegos cuspindo neles, que matou porcos endemoniados e árvores que se recusaram a dar frutos fora de época; e que para o cúmulo do absurdo morreu e três dias depois se levantou da tumba e subiu literalmente ao céu como bolhas de sabão... Tudo isso é muito difícil de crer para quem não é extremamente ignorante. Mas o mais irracional e absurdo é que esses mesmos ignorantes digam que não só ressuscitou ao terceiro dia, mas que durante esses três dias que esteve morto baixou ao inferno “literalmente” e ali se pôs a pregar e a conversar com seus colegas mortos, que apesar de serem bons e santos, estão lá embaixo! E para o cúmulo dos absurdos, apesar de serem seres celestiais e divinos, nenhum deles (Moisés, Abraão, Elias, que subiu ao céu num redemoinho, etc.) sabe nada de Jesus e de seus ensinamentos (apesar de que se transfigurou e conversou com dois deles)… a verdade é que estas crenças e lendas são uma total sandice e raiam ao absurdo absoluto.
9
Para os crentes mais ignorantes e infantilizados pelo cristianismo com essas sandices, Jesus é como um super-herói qualquer que, não apenas pode voa pelos céus como Superman, mas também é capaz de perfurar o solo e chegar até o centro da Terra onde muitos creem que está o Inferno, Hades, Seol ou como o chamem. É uma pena que Jesus não possa entrar na agua e mergulhar (recordemos que Jesus “caminha ou flutua sobre as águas”, mas por alguma razão mágica não pode submergir-se), se pudesse fazer isto, seria praticamente indestrutível e dominaria todos os elementos. Todas essas andanças e viagens a lugares de ultra-tumba estão baseadas em uns poucos escritos em um livro velho, do qual não restam originais, que tem sido copiado e modificado em centenas de idiomas. Como pode o crente crer nestes disparates baseados neste livro, que nem é mais livro, mas conta com milhares de versões modificadas? Precisa ser extremamente ignorante e estar completamente à margem de todo o conhecimento existente. É compreensível e inevitável que diante de tanta especulação fantasiosa e interpretações bíblicas, os próprios crentes cristãos se ataquem e se agridam entre eles defendendo cada lado a sua própria infalibilidade e crença como a única verdadeira. Isso é mais ou menos como se o crente cristão lesse os debates polêmicos entre os muçulmanos sobre a veracidade das “72 virgens” que lhes darão se irem ao céu de Maomé. Serão belas essas virgens? De que idade? Se pode escolhê-las? Certamente que ao crente cristão isso parecerá uma estupidez e uma fantasia, apesar de Jesus ter 10
dito que o céu se parece com dez virgens (Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. Mateus 25:1). Então, como estupidez e fantasias de mentes loucas é como os ateus e os outros crentes com suas próprias fantasias veem essas sandices discutidas entre cristãos. Seria desonesto não admitir que é muito divertido ver os crentes cristãos discutindo sobre essas fantasias e os debates absurdos sobre interpretações bíblicas, é como vêlos discutindo sobre a intensidade da cor rosada de um unicórnio. Unicórnios, que por sinal, foram banidos das traduções bíblicas.
11
Advertências ao leitor crente >>>
1 - Ebooks recomendados
12
13
2 - Mais conteúdo recomendado
14
3 - Livros recomendados
570 páginas
317 páginas
Mentiras Fundamentais da Igreja Católica é uma análise profunda da Bíblia, que permite conhecer o que se deixou escrito, em que circunstâncias, quem o escreveu, quando e, acima de tudo, como tem sido pervertido ao longo dos séculos. Este livro de Pepe Rodriguez serve para que crentes e não crentes encontrem as respostas que sempre buscaram e posaam ter a última palavra. É uma das melhores coleções de dados sobre a formação mitológica do cristianismo no Ocidente. Um a um, magistralmente, o autor revela aspectos mais questionáveis da fé judaico-cristã.
Com grande rigor histórico e acadêmico Fernando Vallejo desmascara uma fé dogmática que durante 1700 anos tem derramado o sangue de homens e animais invocando a enteléquia de Deus ou a estranha mistura de mitos orientais que chamamos de Cristo, cuja existência real ninguém conseguiu demonstrar. Uma obra que desmistifica e quebra os pilares de uma instituição tão arraigada em nosso mundo atual. Entrevista com o autor AQUI.
600 páginas
600 páginas
“Dois informadíssimos volumes de Karlheinz Deschner sobre a política dos Papas no século XX, uma obra surpreendentemente silenciada peols mesmos meios de comunicação que tanta atenção dedicaram ao livro de João Paulo II sobre como cruzar o umbral da esperança a força de fé e obediência. Eu sei que não está na moda julgar a religião por seus efeitos históricos recentes, exceto no caso do fundamentalismo islâmico, mas alguns exercícios de memória a este respeito são essenciais para a compreensão do surgimento de algumas monstruosidades políticas ocorridas no século XX e outras tão atuais como as que ocorrem na ex-Jugoslávia ou no País Basco”. Fernando Savater. El País, 17 de junho de 1995. “Este segundo volume, como o primeiro, nos oferece uma ampla e sólida informação sobre esse período da história da Igreja na sua transição de uma marcada atitude de condescendência com regimes totalitários conservadores até uma postura de necessária acomodação aos sistemas democráticos dos vencedores ocidentais na Segunda Guerra Mundial”. Gonzalo Puente Ojea. El Mundo, 22 de outubro de 1995. Ler online volume 1 e volume 2 (espanhol). Para comprar (Amazon) clique nas imagens.
15
312 páginas
304 páginas
136 páginas
480 páginas
"Su visión de la historia de la Iglesia no sólo no es reverencial, sino que, por usar una expresión familiar, ‘no deja títere con cabeza’. Su sarcasmo y su mordaz ironía serían gratuitos si no fuese porque van de la mano del dato elocuente y del argumento racional. La chispa de su estilo se nutre, por lo demás, de la mejor tradición volteriana."
"En temas candentes como los del control demográfico, el uso de anticonceptivos, la ordenación sacerdotal de las mujeres y el celibato de los sacerdotes, la iglesia sigue anclada en el pasado y bloqueada en su rigidez dogmática. ¿Por qué esa obstinación que atenta contra la dignidad y la libertad de millones de personas? El Anticatecismo ayuda eficazmente a hallar respuesta a esa pregunta. Confluyen en esta obra dos personalidades de vocación ilustradora y del máximo relieve en lo que, desde Voltaire, casi constituye un Género literario propio: la crítica de la iglesia y de todo dogmatismo obsesivamente . Aparte de un desbordante caudal de conocimientos históricos, ambos autores aportan un desenfado jovial que, en último término, tiene que ver con el atenazamiento de las conciencias, con una tremenda batalla de fondo contra ideas nutricias de la democracia. En suma: un balance total de la historia del pasado y del presente de la iglesia que conjuga eficazmente la brevedad, el rigor, la agudeza y la aportación de datos básicos."
De una manera didáctica, el profesor Karl Deschner nos ofrece una visión crítica de la doctrina de la Iglesia católica y de sus trasfondos históricos. Desde la misma existencia de Jesús, hasta la polémica transmisión de los Evangelios, la instauración y significación de los sacramentos o la supuesta infalibilidad del Papa.
“Se bem que o cristianismo esteja hoje à beira da bancarrota espiritual, segue impregnando ainda decisivamente nossa moral sexual, e as limitações formais de nossa vida erótica continuam sendo basicamente as mesmas que nos séculos XV ou V, na época de Lutero ou de Santo Agostinho. E isso nos afeta a todos no mundo ocidental, inclusive aos não cristãos ou aos anticristãos. Pois o que alguns pastores nômadas de cabras pensaram há dois mil e quinhentos anos, continua determinando os códigos oficiais desde a Europa até a América; subsiste uma conexão tangível entre as ideas sobre a sexualidade dos profetas veterotestamentarios ou de Paulo e os processos penais por conduta desonesta em Roma, Paris ou Nova York.”
"Soy partidario de incluir en el plan de estudios una asignatura acerca de símbolos y mitos religiosos comparados. Historia de la religión, bueno, catequesis obligatoria, no. Y, si se empeña usted, acepto que se insista sobre todo en la historia de la Iglesia cristiana y católica. Propongo un libro de texto: Opus Diaboli, del estudioso alemán Karlheinz Deschner, recién traducido al castellano en Editorial Yalde. En él se brinda abundante documentación sobre la trayectoria eclesial en relación con temas como la guerra, el dinero, la sexualidad, la tolerancia, etcétera. Y jugosas reflexiones sobre la actividad política de los papas modernos, desde León XIII hasta el turista de Cracovia que actualmente disfrutamos. Si tal es el texto elegido como manual, no veo más que ventajas en convertir la asignatura de religión en obligatoria. Y aun para adultos."
Todos estos asuntos son estudiados, puestos en duda y expuestas las conclusiones en una obra de rigor que, traducida a numerosos idiomas, ha venido a cuestionar los orígenes, métodos y razones de una de las instituciones más poderosas del mundo: la Iglesia católica.
Karlheinz Deschner.
Fernando Savater. El País, 20 de mayo de 1990
16
1 – (365 pg) Los orígenes, desde el paleocristianismo hasta el final de la era constantiniana
2 - (294 pg) La época patrística y la consolidación del primado de Roma
3 - (297 pg) De la querella de Oriente hasta el final del periodo justiniano
4 - (263 pg) La Iglesia antigua: Falsificaciones y engaños
5 - (250 pg) La Iglesia antigua: Lucha contra los paganos y ocupaciones del poder
6 - (263 pg) Alta Edad Media: El siglo de los merovingios
7 - (201 pg) Alta Edad Media: El auge de la dinastía carolingia
8 - (282 pg) Siglo IX: Desde Luis el Piadoso hasta las primeras luchas contra los sarracenos
Em 1970 Karlheinz Deschner começou sua obra mais ambiciosa, a “Historia Criminal do Cristianismo”, projetada em princípio a dez volumes, dos quais se publicaram nove até o presente e não se descarta que se amplie o projeto. Trata-se da mais rigorosa e implacável exposição jamais escrita contra as formas empregadas pelos cristãos, ao largo dos séculos, para a conquista e conservação do poder.
Karl Heinrich Leopold Deschner
9 - (282 pg) Siglo X: Desde las invasiones normandas hasta la muerte de Otón III
Em 1971 Deschner foi convocado por uma corte em Nuremberg acusado de difamar a Igreja. Ganhou o processo com uma sólida argumentação, mas aquela instituição reagiu rodeando suas obras com um muro de silêncio que não se rompeu definitivamente até os anos oitenta, quando as obras de Deschner começaram a ser publicadas fora da Alemanha (Polônia, Suíça, Itália e Espanha, principalmente).
17
414 páginas
639 páginas
LA BIBLIA DESENTERRADA
EL PAPA DE HITLER: LA VERDADERA HISTORIA DE PIO XII
Israel Finkelstein es un arqueólogo y académico israelita, director del instituto de arqueología de la universidad de Universidad de Tel Aviv y co-responsable de las excavaciones en Mejido (25 estratos arqueológicos, 7000 años de historia) al norte de Israel. Se le debe igualmente importantes contribuciones a los recientes datos arqueológicos sobre los primeros israelitas en tierra de Palestina (excavaciones de 1990) utilizando un método que utiliza la estadística ( exploración de toda la superficie a gran escala de la cual se extraen todas las signos de vida, luego se data y se cartografía por fecha) que permitió el descubrimiento de la sedentarización de los primeros israelitas sobre las altas tierras de Cisjordania.
¿Fue Pío XII indiferente al sufrimiento del pueblo judío? ¿Tuvo alguna responsabilidad en el ascenso del nazismo? ¿Cómo explicar que firmara un Concordato con Hitler? Preguntas como éstas comenzaron a formularse al finalizar la Segunda Guerra Mundial, tiñendo con la sospecha al Sumo Pontífice. A fin de responder a estos interrogantes, y con el deseo de limpiar la imagen de Eugenio Pacelli, el historiador católico John Cornwell decidió investigar a fondo su figura.
Finkelstein y Neil Asher Silbermann (director histórico de el centro Ename de Bruxelas por la arqueología y la herencia publica) son los autores de Best Seller "La Biblia Desenterrada: una nueva visión arqueológica del antiguo Israel y de los orígenes de sus textos sagrados" y de "David y Salomón: en busca de los reyes sagrados de la Biblia y de las raíces de la tradición occidental" Es este un libro importante y de fácil lectura, así como el siguiente sobre David y Salomón. Los autores con los métodos científicos que utiliza hoy día la arqueología, ponen de manifiesto que lo que se cuenta en la Biblia nada tiene que ver con la realidad histórica. Nunca se encontraron rastros de la existencia de Moisés y el éxodo no es mas que una invención seguramente apoyada en las batallas de tribus nómadas buscando territorio. Ninguna prueba tampoco de la existencia de los reinos de David y Salomón, que debieron ser unos reyezuelos sin gran importancia en el contexto histórico de la época.
En los archivos vaticanos, donde tuvo acceso a documentos desconocidos hasta ahora, encontró exactamente lo contrario de lo que buscaba: pruebas irrefutables de su antisemitismo y de su responsabilidad en el estallido de las dos guerras mundiales. Lejos del sensacionalismo, esta devastadora biografía, excelentemente escrita, examina la carrera eclesiástica de Pacelli con un impecable rigor, lo que hace aún más demoledoras sus conclusiones. El profesor Cornwell plantea unas acusaciones acerca del papel de la Iglesia en los acontecimientos más terribles del siglo, incluso de la historia humana, extremadamente difíciles de refutar.
La Biblia, como los autores explican, fue creada por Josias hacia el -600, para reunir los reinos de Israel y Juda y apoyándose en el nacionalismo declarar una guerra que al fin perdieron. Es un libro que es necesario conocer, las mentiras en que se basa el Antiguo testamento son las mismas que aparecen en el nuevo, también los evangelios son mitos y leyendas, no hay que olvidar que estos sucesos inventados ha servido y sirven ahora para oprimirnos en nombre de un dios inventado y para los judíos constituyen el pretexto del genocidio contra los palestinos, es mejor saber el porque de tanto fanatismo. Buena lectura, también ofrecemos cuatro documentales presentados por los autores.
18
513 páginas
326 páginas
391 páginas
198 páginas
En esta obra se describe a algunos de los hombres que ocuparon el cargo de papa. Entre los papas hubo un gran número de hombres casados, algunos de los cuales renunciaron a sus esposas e hijos a cambio del cargo papal. Muchos eran hijos de sacerdotes, obispos y papas. Algunos eran bastardos, uno era viudo, otro un ex esclavo, varios eran asesinos, otros incrédulos, algunos eran ermitaños, algunos herejes, sadistas y sodomitas; muchos se convirtieron en papas comprando el papado (simonía), y continuaron durante sus días vendiendo objetos sagrados para forrarse con el dinero, al menos uno era adorador de Satanás, algunos fueron padres de hijos ilegítimos, algunos eran fornicarios y adúlteros en gran escala...
Santos e pecadores: história dos papas é um livro que em nenhum momento soa pretensioso. O subtítulo é explicado pelo autor no prefácio, que afirma não ter tido a intenção de soar absoluto. Não é a história dos papas, mas sim, uma de suas histórias. Vale dizer que o livro originou-se de uma série para a televisão, mas em nenhum momento soa incompleto ou deixa lacunas.
La Iglesia esconde y minimiza este tremendo problema, pero no estamos ante algo puntual sino ante la consecuencia de sus graves errores estructurales. En Pederastia en la Iglesia católica se analiza y denuncia, con solidez y dureza, la realidad, causas y efectos de la pederastia clerical, se cuantifica su dimensión, y se muestra que la cúpula de la Iglesia, incluido el Papa, mantiene una legislación canónica que obliga a encubrir y perdonar los delitos del clero.
Seu título me deu a impressão, quando o li, que se tratava de uma espécie de enciclopédia, contando sobre a vida dos papas individualmente. Não obstante, ao folhear o livro, percebi que estava enganado. No entanto, isso não foi motivo para que eu me decepcionasse. Eamon Duffy, católico assumido, em nenhum momento tenta adular os pontífices, tampouco tenta fazer saltar aos olhos suas falhas de caráter. Para não cair na armadilha de deixar-se levar por lendas e boatos de opositores de alguns papas, o autor deixa de lado muitos escândalos do papado, atendose apenas àqueles aonde de fato foi possível se comprovar o que foi dito.
Pepe Rodríguez demuestra que encubrir esos delitos es una práctica cotidiana en las diócesis católicas, aportando un gran número de casos bien significativos, con nombres y apellidos, de España, Francia, Italia, Alemania, Austria, Polonia, Gran Bretaña, Irlanda, Estados Unidos, México, Centroamérica, Costa Rica, Puerto Rico, Colombia, Argentina, Chile... Australia; y en su "decálogo de los prelados para el encubrimiento" aflora las vergonzosas maniobras que éstos realizan a fin de proteger al clero pederasta. Pero, aunque el objetivo del libro es demostrar la inmoralidad del gobierno de la Iglesia ante este problema, el autor no olvida lo fundamental, eso es, la situación psicológica y social de las víctimas y sus familiares, aportando las recomendaciones indispensables para poder detectar y protegerse del clero agresor.
Originally published as a pamphlet in 1853, and expanded to book length in 1858, The Two Babylons seeks to demonstrate a connection between the ancient Babylonian mystery religions and practices of the Roman Catholic Church. Often controversial, yet always engaging, The Two Babylons comes from an era when disciplines such as archeology and anthropology were in their infancy, and represents an early attempt to synthesize many of the findings of these areas and Biblical truth.
19
576 páginas
380 páginas
38 páginas
First published in 1976, Paul Johnson's exceptional study of Christianity has been loved and widely hailed for its intensive research, writing, and magnitude. In a highly readable companion to books on faith and history, the scholar and author Johnson has illuminated the Christian world and its fascinating history in a way that no other has.
La Biblia con fuentes reveladas (2003) es un libro del erudito bíblico Richard Elliott Friedman que se ocupa del proceso por el cual los cinco libros de la Torá (Pentateuco) llegaron a ser escritos. Friedman sigue las cuatro fuentes del modelo de la hipótesis documentaria pero se diferencia significativamente del modelo S de Julius Wellhausen en varios aspectos.
An Atheist Classic! This masterpiece, by the brilliant atheist Marshall Gauvin is full of direct 'counter-dictions', historical evidence and testimony that, not only casts doubt, but shatters the myth that there was, indeed, a 'Jesus Christ', as Christians assert. A dynamic and courageous, Free Thinking Atheist dares to rip the Bible story of 'Jesus Christ' to shreds - using history, logic and common sense! Gauvin will take you on a journey through history and mercilessly expose the difference between science, which depends on reason, observation, and experience and religion, which merely believes. If you're looking for an excellent, humorous, and no-nonsense work that will provide you with the ammunition you need to refute the 'friends of the invisible son', then look no more! A must for every truth-seeker's library! Add it to your collection today!
Johnson takes off in the year 49 with his namesake the apostle Paul. Thus beginning an ambitious quest to paint the centuries since the founding of a little-known 'Jesus Sect', A History of Christianity explores to a great degree the evolution of the Western world. With an unbiased and overall optimistic tone, Johnson traces the fantastic scope of the consequent sects of Christianity and the people who followed them. Information drawn from extensive and varied sources from around the world makes this history as credible as it is reliable. Invaluable understanding of the framework of modern Christianity - and its trials and tribulations throughout history - has never before been contained in such a captivating work.
En particular, Friedman está de acuerdo con Wellhausen en la fecha del Deuteronomio (el tribunal de Josías , c. 621 a.s.C. o 622), pero coloca a la fuente sacerdotal en la corte de Ezequías y su secuencia de las fuentes por lo tanto son J (Jahvista), E (Elohista), S (Sacerdotal) y D (deuteronomista) . Friedman, como Wellhausen, ve una redacción final en el tiempo de Esdras , c. 450 a.s.C. El núcleo del libro, teniendo casi 300 de sus casi 380 páginas en la edición de bolsillo, es la traducción del propio Friedman de los cinco libros del Pentateuco, en la que las cuatro fuentes más las contribuciones de los dos redactores (de la fuente de JE combinada y las que más tarde usó el redactor del documento final) se indican tipográficamente. Las secciones restantes incluyen una breve introducción que esboza la tesis de Friedman, una “recolección de pruebas”, y una bibliografía.
Robert Ambelain, aunque defensor de la historicidad de un Jesús de carne y hueso, amplia en estas líneas la descripción que hace en anteriores entregas de esta trilogía ( Jesús o El Secreto Mortal de los Templarios y Los Secretos del Gólgota) de un Jesús para nada acorde con la descripción oficial de la iglesia sino a uno rebelde: un zelote con aspiraciones a monarca que fue mitificado e inventado, tal y como se conoce actualmente, por Paulo, quién, según Ambelain, desconocía las leyes judaicas y dicha religión, y quien además usó todos los arquetipos de las religiones que sí conocía y en las que alguna vez creyó (las griegas, romanas y persas) arropándose en los conocimientos sobre judaísmo de personas como Filón para crear a ese personaje. Este extrajo de cada religión aquello que atraería a las masas para así poder centralizar su nueva religión en sí mismo como cabeza visible de una jerarquía eclesiástica totalmente nueva que no hacía frente directo al imperio pero si a quienes oprimían al pueblo valiéndose de la posición que les había concedido dicho imperio (el consejo judío).
20
391 páginas PEDERASTIA EM LA IGLESIA CATÓLICA En este libro, los abusos sexuales a menores, cometidos por el clero o por cualquier otro, son tratados como "delitos", no como "pecados", ya que en todos los ordenamientos jurídicos democráticos del mundo se tipifican como un delito penal las conductas sexuales con menores a las que nos vamos a referir. Y comete también un delito todo aquel que, de forma consciente y activa, encubre u ordena encubrir esos comportamientos deplorables. Usar como objeto sexual a un menor, ya sea mediante la violencia, el engaño, la astucia o la seducción, supone, ante todo y por encima de cualquier otra opinión, un delito. Y si bien es cierto que, además, el hecho puede verse como un "pecado" -según el término católico-, jamás puede ser lícito, ni honesto, ni admisible abordarlo sólo como un "pecado" al tiempo que se ignora conscientemente su naturaleza básica de delito, tal como hace la Iglesia católica, tanto desde el ordenamiento jurídico interno que le es propio, como desde la praxis cotidiana de sus prelados. La existencia de una cifra enorme de abusos sexuales sobre menores dentro de la Iglesia católica es ya un hecho innegable, que no es puntual, ni esporádico, ni aislado, ni está bajo control, antes al contrario. Tampoco es, ni mucho menos, producto de una campaña emprendida contra la Iglesia por oscuros intereses. Los mayores enemigos de la Iglesia, mejor dicho, del mensaje evangélico que dicen representar, no deben buscarse en el exterior, basta y sobra con los muchos que existen entre su clero más granado. La pérdida de creyentes y de credibilidad tan enorme que está afectando a la Iglesia católica, desde hace algo más de un siglo, no obedece tanto a la secularización de la sociedad como a los gravísimos errores de una institución que ha perdido pie en el mundo real.
639 páginas EL PAPA DE HITLER: LA VERDADERA HISTORIA DE PIO XII ¿Fue Pío XII indiferente al sufrimiento del pueblo judío? ¿Tuvo alguna responsabilidad en el ascenso del nazismo? ¿Cómo explicar que firmara un Concordato con Hitler? Preguntas como éstas comenzaron a formularse al finalizar la Segunda Guerra Mundial, tiñendo con la sospecha al Sumo Pontífice. A fin de responder a estos interrogantes, y con el deseo de limpiar la imagen de Eugenio Pacelli, el historiador católico John Cornwell decidió investigar a fondo su figura. En los archivos vaticanos, donde tuvo acceso a documentos desconocidos hasta ahora, encontró exactamente lo contrario de lo que buscaba: pruebas irrefutables de su antisemitismo y de su responsabilidad en el estallido de las dos guerras mundiales. Lejos del sensacionalismo, esta devastadora biografía, excelentemente escrita, examina la carrera eclesiástica de Pacelli con un impecable rigor, lo que hace aún más demoledoras sus conclusiones. El profesor Cornwell plantea unas acusaciones acerca del papel de la Iglesia en los acontecimientos más terribles del siglo, incluso de la historia humana, extremadamente difíciles de refutar.
21
A BÍBLIA DESENTERRADA – DOCUMENTÁRIO (espanhol) OS PATRIARCAS – 1
OS REIS – 2
O ÊXODO – 3
O LIVRO - 4
A BÍBLIA DESENTERRADA – DOCUMENTÁRIO (inglês) The Patriarchs – 1
The Exodus – 2
The Kings – 3
The book – 4
A BÍBLIA FOI ENTERRADA PELA ARQUEOLOGIA.
22
4 - Fontes: http://ateismoparacristianos.blogspot.com/ http://www.bibliaonline.com.br/
. .
.
23