Código Maçonico
1º - Adora o Grande Arquiteto do Universo 2º - O verdadeiro culto que se pode tributar ao Grande Arquiteto consiste nas boas obras 3º - Tem sempre a tua alma em estado de pureza, para que poss as aparecer de um momento para outro perante o Grande Arquiteto 4º - Não sejas fácil em te encolerizar; a ira é sinal de fraqueza 5º - Escuta sempre a voz de tua consciência
tirará delas, consistindo consistindo isso 6º - Detesta a avareza, porque, quem ama demasiado as riquezas, nenhum fruto tirará egoísmo 7º - Na senda da honra e da justiça está a vida; o caminho extraviado conduz à morte espiritual 8º - Faz o bem pelo próprio bem 9º - Evita as questões, previne os insultos e procura sempre ter a razão do teu lado
10º - Não te envergonhes do teu Destino, pensa que este não te desonra nem te degrada; o modo como desempenhas desempen has a tua missão é que te enaltece ou te amesquinha amesquinh a perante os homens 11º - Lê e medita, observa e imita o que for bom; reflexiona reflexiona e trabalha; ocupa -te do bem-estar dos teus irmãos e trabalharás para ti 12º - Contenta-se com tudo e com todos 13º - Não N ão julgues superficialmente superficialmente as ações de teus Irmãos e não censures aereamente. O julgamento pertence ao Grande Arquiteto do Universo, porque só Ele pode sondar o coração das criaturas 14º - Sê, entre os profanos fracos, sem rudeza, superior sem orgulho; humilde sem baixeza; e, entre Irmãos, firme sem obstinação, severo sem inflexibilidade inflexibilidade e submisso sem servilismo servilismo 15º - Justo e valoroso, defende o oprimido oprimido e protege a inocência, nã não o exaltando jamais os os serviços prestados 16º - Exato observador dos homens e das cousas, atende unicamente ao mérito pessoal de cada um, seja qual for a camada social, posição e fortuna a que pertence 17º - Se o Grande Arquiteto te der um filho, agradece, mas cuida sempre do depósito que te confiou. Sê, para essa criança, a imagem da Providência. Providência. Faz com que até aos 1 2 anos tenha temor a ti; até aos 20 te ame e até a morte te respeite. Até aos 1 2 anos sê o seu mestre; até aos 20 seu pai espiritual e até a morte seu amigo. Pensa mais em dar-lhe dar-lhe bons princípios do que belas maneiras; que te deve retidão retidão esclarecida e não frívola frívola elegância. Esforça-te Esforça-te para que seja um homem honesto, avesso a qualquer astúcia 18º - Ama o teu próximo como a ti mesmo 19º - Não faça o mal, embora não espere o bem 20º - Estima os bons, ama os fracos, atende aos maus e não ofendas a ninguém 21º - Sê o amparo dos aflitos; cada lamento que tua dureza provocar, são outras tantas maldições que cairão sobre a tua cabeça
forasteiros s dá hospitalidade 22º - Com o faminto, reparte o teu pão; aos pobre e forasteiro 23º - Dá de vestir aos nus, mesmo com prejuízo do teu conforto
24º - Respeita o peregrino nacional ou estrangeiro e auxilie sempre 25º - Não lisonjeies nunca teu Irmão, isso corresponde a uma traição; se te lisonjearem receia que te corrompam 26º - Respeita a mulher, não abuse jamais de sua debilidade; defende-lhe defend e-lhe a inocência e a honra 27º - Fala modernamente com os pe quenos, prudentemente com os grandes; sinceramente com os teus iguais
e teus amigos; docemente com os que s ofrem, mas sempre sempre de acordo a cordo com a tua consciência e princípios de s ã moral 28º - O coração dos justos está onde se pratique a virtude, e o dos tolos, onde festeja a vaidade 29º - Não prometas nunca sem a intenção de cumprir; ninguém é obrigado a prometer, mas prometendo é responsável 30º - Dá sempre com satisfação, porque mais vale uma negativa delicada do que uma esmola que humilhe 31º - Suporte tudo com a resignação e tem sempre confiança no futuro
32º - Faz d o teu corpo um Templo, do teu coração um Altar e do teu espírito espírito um apóstolo do Amor, da Verdade e da Justiça 33º - Concentra, ao menos uma vez por dia, todas as vibrações da tua alma, no sentido de estares em contato
com o Grande Arquiteto do Universo
Perguntas: Palavra S.'. de A.'.M.'.
Palavra de Passe de C.'.M.'. Palavra de Passe de M.'.M.'. Palavra de Passe de M.'.I.'
Resposta: Palavra S.'. de A.'.M.'. BOAZ Palavra de Passe de C.'.M.'.SCHIBOLET
24º - Respeita o peregrino nacional ou estrangeiro e auxilie sempre 25º - Não lisonjeies nunca teu Irmão, isso corresponde a uma traição; se te lisonjearem receia que te corrompam 26º - Respeita a mulher, não abuse jamais de sua debilidade; defende-lhe defend e-lhe a inocência e a honra 27º - Fala modernamente com os pe quenos, prudentemente com os grandes; sinceramente com os teus iguais
e teus amigos; docemente com os que s ofrem, mas sempre sempre de acordo a cordo com a tua consciência e princípios de s ã moral 28º - O coração dos justos está onde se pratique a virtude, e o dos tolos, onde festeja a vaidade 29º - Não prometas nunca sem a intenção de cumprir; ninguém é obrigado a prometer, mas prometendo é responsável 30º - Dá sempre com satisfação, porque mais vale uma negativa delicada do que uma esmola que humilhe 31º - Suporte tudo com a resignação e tem sempre confiança no futuro
32º - Faz d o teu corpo um Templo, do teu coração um Altar e do teu espírito espírito um apóstolo do Amor, da Verdade e da Justiça 33º - Concentra, ao menos uma vez por dia, todas as vibrações da tua alma, no sentido de estares em contato
com o Grande Arquiteto do Universo
Perguntas: Palavra S.'. de A.'.M.'.
Palavra de Passe de C.'.M.'. Palavra de Passe de M.'.M.'. Palavra de Passe de M.'.I.'
Resposta: Palavra S.'. de A.'.M.'. BOAZ Palavra de Passe de C.'.M.'.SCHIBOLET
Palavra de Passe de M.'.M.'.TUBALCAIM Palavra de Passe de M.'.I.'Ñ sei
Boaz = toque do primeiro grau
Toque de passe do Mestre Maçon
Real aperto de mão do Mestre Maçon
Aperto de mão maçônico
Aperto de mão secreto
------------------------------------------------------------------------------------Primeiro Grau maçonico, Boaz Na iniciação do Prim eiro Grau maçônico, Boaz é a palavra ('secreta' ou 'de passe') que se refere ao Pilar do Templo de Salomão com o mesmo nome. O nome denota 'força', mas pode ser entendido entendido tamb ém por habilidade, coragem, determinação, poder, influ ência, etc. O pilar foi feito d e cobre e zinco, e não de pedra.
Boaz era também o nome do rei Davids Grandfather. O significado da remoção dos sa patos durante as iniciações pode ser associado com o capitulo 4 de Rute, na bíbli a. Agora, o que a maioria dos m açons não sabem, com relação a Boaz, vem a seguir. Na arquitetura contemporânea, os maçons de graus superiores introduziram a simbologia maçônica nas torres gêmeas do World Trade Center, ou seja, eles representam os dois Pil ares do Templo de Salomão ( I Livro dos Reis 7:21 e II Cr ônicas 3:17) que foi alvo prim ário de um grupo de mulçumanos na Guerra Santa. De acordo com Minoru Yamasaki, o arquiteto do World Trade Center o conceito de incorporar qualidades de grandeza (³grandeur´)....misticismo (³mysticism´)...poder (³power´ ), como nas grandes c atedrais, na arquitetura contemporânea é provocativa. E a sua específica reiteração do termo força (³strong´), notadamente ecoa o significado de um dos pilares do templo de Salomão -- 'Boaz'...'força'. Muito mais intrigante, no Templo, B oaz era o pilar da esquerda (norte), em 11 de setembro, o Vôo 11 colidiu primeiro com a Torre Norte -- portanto atacando primeiro a 'força da América' (a maçonaria). Até aqui nós vimos a simbologia do WTC, mas qual foi então o significado ou a simbologia do ataque? O World Trade Center, embora significassem os dois Pilares do Templo de Salomão, era um lugar de comércio, de negociantes, portanto de 'trade'. No Evangelho de São João (Cap 2, 13-22 ), as palavras e sobretudo a ação de Jesus foram muito claras com relação ao com ércio no interior do Templo. Talvez tenha sido esta a única vez qu e o Mestre Jesus tenha ficado enc olarizado e feito uso da força físic a, assim como, foi o ataque físico ao WTC. E em 11 de setembro de 2001, esse prédio de 110 andares, representações simbólicas de Jaquim e Boaz -incorporações milenares dos elementos do conhecimento Templário -- foram finalmente, deliberadamente e totalmente...destruídos. +++++++++++++++++++ A PALAVRA DE PASSE do Grau de Companheiro (SCHIBOLET) A Palavra de Passe do Grau de Companheiro foi retirada das Sagradas. Escrituras, mais propriamente do Velho Testamento, Livro dos Juízes ± Cap. 12, 1-7. A História Bíblica relata o confronto entre Jefté, general de Gileade contra o exército de Efraim. O motivo desta desavença teria surgid o do fato de não serem convidados os Efraimit as, de participarem do conflito contra os filhos de Amon, lembrando que os vencedores, nesta época, costumavam levar os ricos despojos de guerra dos vencid os.
Jefté, vitorioso no combate resolveu para garantir a total derrota dos Efraimitas, guardar as passagens do rio Jordão, por onde tentariam os fugitivos retornarem a suas terras. A semelhança entre os povos daquela região dificultava esta vigilância, foi então que, Jefté utilizando-se da variação lingüística, armou um meio de acabar de uma vez por todas com o exército de Efraim. Assim sendo, todo s que por ali p assavam eram imediatamente indagados a repetirem uma palavra. A palavra escolhida foi SCHIBOLET, pois os Efraimitas pronunciavam a consoante S, num som mais sibilado, saindo então SIBOLET, dessa feita, os Efraimit as prejudicados por sua diferença de pronúncia, ao repetirem a palavra, eram então rapidamente identificados e degol ados. O significado da palavra assim como sua grafia possui variações conforme as fontes pesquisadas,
encontrando-se na escrita os termos SHIBBOLETH, S CHIBBOLET, XIBOLETE e na tradução, Espiga, Verde, Proceder, conforme outras interpretações, o significado passa a ser A Senda ou O Caminho. De acordo c om Jorge Adoum, ³Um caminho, do qual não pode e nem deve afastar-se, porque é o Caminho do Serviço e da Superação´. O pesquisador maçom, Rizzardo da Camino, fundam enta suas teorias também na relação da Palavra com a Espiga de Trigo, fazendo ainda uma c orrelação com ³Corrente de Água´. Onde o Trigo representa desde a fecundidade até seu crescimento, onde o Aprendiz vence e se transforma em Companheiro, quando se encontra e estabelece no plano elevado, para amadurecer e, por sua vez, frutificar. Já a ³ corrente de água´, seu simbolismo está relacionado em ser a água um dos principais elementos da natureza, indispensável à Vida. Uma análise mais profunda e bem fundamentada, feita pelo Irm. Assis Carvalho confirma a hipótese da tradução para Espiga, contudo afirma que a palavra p ossui duplo significado, acrescentando também Ri o, dessa forma a reprodução do painel alegóric o, onde se vê uma espiga de cereal e l ogo após um rio seria a confirmação dessa duplicidade de sentido. A combinação de duas idéias numa só palavra era somente para ser compreendida com maior facilidade, a quem dela fosse indagado. O historiador Maçom José Castellani c ontesta essa teoria e afirma não ³haver nenhuma relação entre a espiga de trigo e a queda d¶água (ou rio), no Painel Alegóric o. O pé de trigo, com suas espigas é símbolo do trabalho. Porque o grau de Companheiro é dedic ado ao Trabalho, enquanto a queda d´água representa a Font e da Vida, citada em diversas passagens bíblic as, tanto no Velho T estamento, como no Novo".
Por fim, utilizo novamente a int erpretação do Irmão Camino, onde afirma que a Palavra d e Passe tem em sua essência o significado e a trajetória encetada pelo Aprendi z em busca do mestrado, alcançado apenas com dedicação, labor e p erseverança. --------------------------------------------------------------
Bibliografia utilizada: ADOUM, Jorge ± GRAU DO COMPANHEI RO E SEUS MISTÉRIOS ± Esta é a Maçonaria. Ed. PENSAMENTO, 15.ª Edição, São Paulo, 1998. CAMINO, Rizzardo da ± SIMBOLISMO DO SEGUNDO GRAU ± Companheiro. Ed. MADRAS ± São Paulo, 1998. CARVALHO, Assis ± CADERNO DE ESTUDOS MAÇÔNICOS ± Companheiro Maçom. Ed. Maçônica ³A TROLHA´ Ltd a, 2ª Edição, Paraná, 1996. FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de ± DICIONÁRIO DE MAÇONARIA. Ed. PENSAMENTO, 14.ª Edição, São Paulo, 1998.
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Mestre Maçom: Tubal Caim. P alavra de passe entre o segundo e o terceiro grau. Fonte :Genesis 4:22. Ele foi o prim eiro a trabalhar o cobre e o ferro. +++++++++++++++ Palavra do Terceiro Grau na Maçonaria = Macabeus. As diversas variações para a Palavra do T erceiro Grau na Maçonaria inclu em Machaben, Machbinna, Mahabone, Machbenach. Significava no inicio da Maçonaria, ''a carne deixa o osso, o corpo esta podre''. Hoje
em dia, o signific ado dado é ''morte de um pedreiro (maçom)''. Sua origem mais provavelmente é o Livro de Macabeus. O livro deriva seu nome das l etras M.C.B.E.I., que esta relacionada ao Êxodo 15:11 ''Quem entre os deuses é semelhante a vós, Senhor?'', n a qual as letras iniciais em Hebreu são M C B E I. Utilizando estas letras, permite-se a criação de diversas e diferentes palavras de reconhecimento, que é precisamente o que acontece. O uso das l etras iniciais desta maneira é uma técnica comum na Maçonaria, sendo G.A.D.U., grande arquiteto do universo, um típico exemplo. ++++++++++++++++ Existem duas palavras no Arco Real. Uma é o Nome Secreto, a outra é a Palavra de Passe. O Nome Secreto é µJah-bul-on¶. A Palavra de Passe é Ami Ruhama, ou Ammi Ruhamah. O Grau do Arco Real esta relacionado c om a busca do secreto nome de Deus. O Nome Secreto é uma construção de palavras formando µJah-bul-on¶. µJah¶ é mencionado em algumas versões da Bíblia e representa Yahweh ou Jehovah; Salmo 68:4 -- Esta é a única passagem da Bíblia onde este nome é usado. 'On' é mencionado em Genesis 41:45-50. Cada referência diz respeito a filha de uma autoridade religiosa do Egito. Em algumas versões da Bíblia pode se encontrar a cidade de Heliopolis (Cidade do Sol) ao invés de 'On'. Os deuses primários da Cidade do Sol (Heliopolis) eram Ra e Osiris. A Maçonaria desenvolveu esta ligação com o Egito muito depois. Existem muitas similariedades entre o Deus Cristão e os deuses do Egito. No entanto, é ignorado que os Israelitas e os Egípcios eram inimigos, e os deuses Egípcios eram definidos como demônios, ou diabos bíblicos. 'Bul' é apenas mencionado em um a passagem nos textos bíblicos, e representa o mês no qual o primeir o templo foi construído -- Reis 6:38. A identific ação de 'Bul' com Baal vem exclusivamente da Maçonaria. O discurso maçônico reivindica ser esta uma pal avra composta de diferentes origens signific ando Senhor/Deus. Isto é elaborado de acordo com as simil aridades entre Bul, Bal, B el, Baal (nomes demoníacos), e Senhor/Deus. O capítulo 2:1 de Oséias (Romanos 9:25), de onde a Palavr a de Passe 'Ammi Ruhamah¶ é tirada, esta relacionada com o punimento de Israel por ter louvado o deus Baal, ques está implícito no nome 'secreto' do deus maçônico.
O capítulo também explica qu e Israel se referia a Deus, como 'meu esposo', especificamente para evitar associações com a palavra Baal. Conseqüentemente, o Nome Secreto apareceria intencionalm ente para fazer zombaria do específico capítulo bíblico, que é a origem da Palavra de passe.
1. O que é a Maçonaria de nossos dias? A Maçonaria é uma Ordem Universal formada de hom ens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhid os por suas qualidades morais e intelectu ais e reunidos com a finalidade de construírem uma Sociedade Humana, fundada no Amor Fraternal, na esperança com amor à Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria e com a constante investigação da Verdade e sob a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, dentro dos princípios da Ordem, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a Felicidade Geral e a Paz Universal. 2. A Maçonaria é uma s ociedade secreta?
A Maçonaria não é uma sociedade secreta, no sentido com o tal termo é geralmente empregado. Uma sociedade secreta é aquela que tem objetivos secretos e oculta a sua existência assim co mo as datas e locais de suas sessões. O objetivo e propósito da Maçonaria, suas lei s, história e filosofia t em sido divulgados em livros que estão à venda em qualquer livraria. Os únicos segredos que a maçonaria conserva são as cerimônias empregadas na admissão de seus membros e os meios usados pelos Maçons para se conhecerem. 3. A Maçonaria é uma religião?
A Maçonaria não é uma religiã o no sentido de ser uma seita, m as é um culto que une homens de bons costumes. A Maçonaria não promove nenhum dogma que deve ser aceito taticamente por todos, mas inculca nos homens a prática da virtude, não oferecendo panacéias para a redenção de pecados. Seu credo religioso c onsiste apenas em dois artigos de fé que não foram inventados por homens, mas que se encontram neles in stintivamente desde os mais remotos tempos da história: A existência de Deus e a Imortalidade da Alma que tem como corolário a Irmandade dos Homens sob a Paternidade de Deus. 4. A Maçonaria é anti-religiosa?
A Maçonaria não é contra qualquer religião. Ela ensina e pratica a tolerância, defendendo o direito do homem praticar a religião ed seu agrado. A Maçonaria não dogmatiza as particularides do credo e da religião. Ela reconhece os benefícios e a bondade assim como a verdade de todas as r eligiões, combatendo, ao mesmo tempo, as suas inverdades e o fanatismo. 5. A Maçonaria é ateísta ou meramente agnóst ica?
A Maçonaria não é ateísta nem agnóstica. O ateu é aquele que di z não acreditar em Deus enquanto o agnóstico é aquele que não pode afirmar, conscientemente, se Deus exist e ou não. Para ser aceito e ingressar na Maçonari a, o candidato deve afirmar a cr ença em Deus. 6. A Maçonaria é um partido político?
A Maçonaria não é um partido político. Ela não tem partido. Em princípio, a maçonaria apóia o amor à Pátria, respeito às leis e à Ordem, propugnando pelo aperfeiç oamento das condições humanas. Os maçon s são aconselhados a se tornarem cidadãos exemplares e a se afastarem de movimentos cuja t endência seja a de subverter a paz e a ordem da sociedade, e se tornarem cumpridores das ordens e das leis d o país em que estejam vivendo, sem nunca perder o dever de amar o seu próprio país. A m açonaria promove o conceito de que não pode existir dir eito sem a correspondente prestação de deveres, nem privilégios sem retribuiç ão, assim como privilégios sem responsabilid ade. 7. A Maçonaria é uma sociedade de auxílios mútuos?
A Maçonaria não é uma sociedade de auxílios m útuos, ela não garante à ninguém a percepção de uma soma fixa e constante a nenhum de seus membros, na eventualidade de uma desgraça ou calamidade pode r eclamar tal auxílio. Entretanto, a Maçonaria se emp enha para que nenhum de seus membros sofra necessidades ou seja um peso para os outros. O Maçom necessitado recebe de acordo com as condições e as possibilid ades dos demais membros da Ordem. 8. A Maçonaria é uma ideologia ou um "ismo"?
A Maçonaria nem é uma ideologia, nem um "ismo". Ela não se envolve com as sutilezas da filosofia política, religiosa ou social. Mas, ela reconhece que todos os homens tem uma só origem, participam da mesma natureza e tem a mesma esperança e, por conseguinte, devem trabalhar em união para o mesmo objetivo - a felicidade e bem estar da sociedade. 9. Então o que é a Maçonaria?
A Maçonaria é uma organização mundial de homens que, utilizando-se de formas simbólicas dos antigos construtores de templos, voluntariamente se uniram para o propósito c omum de se aperfeiçoarem na sociedade. Admitindo em seu seio, homens de caráter, sem consideração à sua raça, cor ou credo, a Maçonaria se esforça para constituir uma liga internacional de homens dedicados a viver em em paz, harmonia e afeição fraternal.
10. Qual é a missão da Maçonaria? A missão da Maçonaria é a de "fazer amigos, aperfeiçoar suas vi das, dedicar -se às boas obras, promover a verdade e reconhecer seus semelhantes como hom ens e irmãos". A missão da Maçonaria ainda é a prática das virtudes e da caridade, é c onfortar os infelizes, não voltar as costas à miséria, restaurar a paz de espírito e a paz aos desamparados e dar novas esperanças aos desesperançados.
11. A Maçonaria convida as pessoas para se filiarem a ela? A Maçonaria não "convida" ninguém, mesmo aos mais qualific ados para se tornarem um membro da Ordem. Aquele que deseja entrar para ela, deve manifestar esse desejo espontaneamente, declarando que livre e conscientemente deseja participar dela.A Maçonari a não prende nenhum homem a juramentos incompatíveis com sua consciência o liberdade de pensar.
12. Porque a Maçon aria não inicia mulheres? Tendo evoluído da Maçonaria Operativa que erguia t emplos no período da construção de catedrais, a Maçonaria adotou a antiga regulamentação que provia o seguint e: "As pessoas admitidas como membros de uma Loja devem ser homens bons e de princípios virtuosos, nascidos livres de idade madura, sem vínculos que o privem de p ensar livremente, sendo vedada a admissão de mulheres assim como homens de comportamento duvidoso ou imoral. A regularidade da maçonaria se deve ao f ato de se ater aos seus princípios básicos e imutáveis regidos por mandamentos, entre os quais se inclui o que acima se diss e.
13. Por que são chamados de templos os locais de reunião? Os lugares onde os maçons se reúnem são chamados de templos porque, embora não sendo uma r eligião ou reunindo-se em uma igreja, a Maçonaria preserva religiosamente os direitos de cada indivíduo praticar a religião ou credo de sua preferência, mantendo-se eqüidi stante das diferentes seitas ou credos. Ela ensina a todos como respeitar e tolerar as religiões di versas de seus membros.
14. A Maçonaria Universal obedece a uma autoridade máxima? Nem mesmo em um país como os Estados Unidos que agora se compõe de 50 Est ados e conta com cerca de 4 milhões de Maçons, obedece a Maçonaria a uma autoridade suprema. A Maçonaria em cada país ou em cada estado de uma Federação é regulada e diri gida por uma Grande Loja ind ependente e soberana.
1. O que é a Maçonaria de nossos dias? A Maçonaria é uma Ordem Universal formada de hom ens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhid os por suas qualidades morais e intelectuais e reunidos com a finalidade de construírem uma Sociedade Humana, fundada no Amor Fraternal, na esperança com amor à Deus, à Pátria, à F amília e ao Próximo, com Tolerância, V irtude e Sabedoria e com a constante investigação da Verdade e sob a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, dentro dos princípios da Ordem, da Razão e da Justiça, o mundo alc ance a Felicidade Geral e a Paz Universal. 2. A Maçonaria é uma s ociedade secreta?
A Maçonaria não é uma sociedade secreta, no sentido como tal termo é geralmente empregado. Uma sociedade secreta é aquela que tem objetivos secretos e oculta a sua existência assim como as datas e locais de su as sessões. O objetivo e propósito da Maçonaria, suas lei s, história e filosofia t em sido divulgados em livros que estão à venda em qualquer livraria. Os únicos segredos que a m açonaria conserva são as cerimônias empregadas na admissão de seus membros e os meios usados pelos Maçons para se conhecerem. 3. A Maçonaria é uma religião?
A Maçonaria não é uma religiã o no sentido de ser uma seita, m as é um culto que une homens de bons costumes. A Maçonaria não promove nenhum dogma que deve ser aceito taticamente por todos, mas inculca nos hom ens a prática da virtude, não oferecendo panacéias para a redenção de pecados. Seu credo religioso c onsiste apenas em dois artigos de fé que não foram inventados por homens, mas que se encontram neles in stintivamente desde os mais
remotos tempos da história: A existência de Deus e a Imortalidade da Alm a que t em como corolário a Irmandade dos Homens sob a Paternidade de Deus. 4. A Maçonaria é anti-religiosa?
A Maçonaria não é contra qualquer religião. Ela ensina e pratica a tolerância, defendendo o direito do homem praticar a religião ed seu agrado. A Maçonaria não dogmatiza as particularides do credo e da religião. Ela reconhece os benefícios e a bondade assim como a verdade de todas as r eligiões, combatendo, ao mesmo tempo, as suas inverdades e o fanatismo. 5. A Maçonaria é ateísta ou meramente agnósti ca?
A Maçonaria não é ateísta nem agnóstica. O ateu é aquele que di z não acreditar em Deus enquanto o agnóstico é aquele que não pode afirmar, conscientemente, se Deus exist e ou não. Para ser aceito e ingressar na Maçonari a, o candidato deve afirmar a crenç a em Deus. 6. A Maçonaria é um partido político?
A Maçonaria não é um partido político. Ela não tem partido. Em princípio, a maçonaria apóia o amor à Pátria, respeito às leis e à Ordem, propugnando pelo aperfeiç oamento das condições humanas. Os maçons são aconselhados a se tornarem cidadãos exemplares e a se afastarem de movimentos cuja t endência seja a de subverter a paz e a ordem da sociedade, e se tornarem cumpridores das ordens e das leis d o país em que estejam vivendo, sem nunca perder o dever de amar o seu próprio país. A m açonaria promove o conceito de que não pode existir dir eito sem a correspondente prestação de deveres, nem privilégios sem retribuiç ão, assim como privilégios sem responsabilid ade. 7. A Maçonaria é uma sociedade de auxílios mútuos?
A Maçonaria não é uma sociedade de auxílios m útuos, ela não garante à ninguém a percepção de uma soma fixa e constante a nenhum de seus membros, na eventualidade de uma desgraça ou calamidade pode r eclamar tal auxílio. Entretanto, a Maçonaria se empenh a para que nenhum de seus membros sofra necessidades ou seja um peso para os outros. O Maçom necessitado recebe de acordo com as condições e as possibilid ades dos demais membros da Ordem. 8. A Maçonaria é uma ideologia ou um "ismo"?
A Maçonaria nem é uma ideologia, nem um "ismo". Ela não se envolve com as sutilezas da filosofia política, religiosa ou social. Mas, ela reconhece que todos os homens tem uma só origem, participam da mesma natureza e tem a mesma esperança e, por conseguint e, devem trabalhar em união para o mesmo objetivo - a felicidade e bem estar da sociedade. 9. Então o que é a Maçonaria?
A Maçonaria é uma organização mundial de homens que, utilizando-se de formas simbólicas dos antigos construtores de templos, voluntariamente se uniram para o propósito c omum de se aperfeiçoarem na sociedade. Admitindo em seu seio, homens de caráter, sem consideração à sua raça, cor ou credo, a Maçonaria se esforça para consti tuir uma liga internacional de homens dedicados a viver em em paz, harmonia e afeição fraternal.
10. Qual é a missão da Maçonaria? A missão da Maçonaria é a de "fazer amigos, aperfeiçoar suas vi das, dedicar -se às boas obras, promover a verdade e reconhecer seus semelhantes como homens e irmãos". A missão da Maçonaria ainda é a prática das virtudes e da caridade, é c onfortar os infelizes, não voltar as costas à miséria, restaurar a paz de espírito e a paz aos desamparados e dar novas esperanças aos desespe rançados.
11. A Maçonaria convida as pessoas para se filiarem a ela? A Maçonaria não "convida" ninguém, mesmo aos mais qualific ados para se tornarem um membro da Ordem. Aquele que deseja entrar para ela, deve manifestar esse desejo espontaneamente, declarando que li vre e conscientemente deseja participar dela. A Maçonaria não prende nenhum homem a juramentos incompatíveis com sua consciênci a o liberdade de pensar.
12. Porque a Maçon aria não inicia mulheres?
Tendo evoluído da Maçonaria Operativa que ergui a templos no período da construção de catedrais, a Maçonaria adotou a antiga regulamentação que provia o seguint e: "As pessoas admitidas como membros de uma Loja devem ser homens bons e de princípios virtuosos, nascidos li vres de idade madura, sem víncul os que o privem de pensar livremente, sendo vedada a admissão de mulheres assim como homens de comportamento duvidoso ou imoral. A regularidade da maçonaria se deve ao f ato de se ater aos seus princípios básicos e imutáveis regidos por mandamentos, entre os quais se inclui o que acima se disse.
13. Por que são chamados de templos os locais de reunião? Os lugares onde os maçons se reúnem são chamados de templos porque, embora não sendo uma r eligião ou reunindo-se em uma igreja, a Maçonaria preserva religiosamente os direitos de cada indivíduo praticar a religião ou credo de sua preferência, mantendo-se eqüidi stante das diferentes seitas ou credos. Ela ensina a todos como respeitar e tolerar as religiões di versas de seus membros.
14. A Maçonaria Universal obedece a uma autoridade máxima? Nem mesmo em um país como os Estados Unidos que agora se compõe de 50 Est ados e conta com cerca de 4 milhões de Maçons, obedece a Maçonaria a uma autoridade suprema. A Maçonaria em cada país ou em cada estado de uma Federação é regulada e di rigida por uma Grande Loja in dependente e soberana.
Símbolos - Simbolismo - Simbologia "O Simbolismo transforma os fenômenos visíveis em uma idéia, e a idéia em im agem, mas de tal forma que a idéia continua a agir na im agem, e permanece, contudo, inacessível; e mesmo se for expressa em todas as línguas, ela permanece inexprimível. Já a Al egoria, transforma os fenômenos visíveis em conceito, o conceito em i magem, mas de tal maneira, que esse conceito continua sempre limitado pela imagem, capaz de ser inteiramente apreendido e possuído por ela, e inteiramente exprimi do por essa imagem." Goethe.
(ouça esta introdução na voz de Walker Blaz )
A Maçonaria, é definida através das instruç ões maçônicas inglesas, como um sistema peculiar de moralidade, vel ado
por alegorias e ilustr ado por símbolos. Em sua "Encyclopedia of Freemasonry", o sábio Albert Galatin Mackey prefere ir mais longe: "A Maçonaria é um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciência do simbolismo. Este caráter peculiar de instituição simbólic a e também a adoção deste método genuíno de instrução pelo simbolism o, emprestam à Maçonaria a incolumidade de sua i dentidade e é também a causa dela diferi r de qualquer outra associação invent ada pelo engenho humano. É o que lhe c onfere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus discípulos e a sua própria perpetuidade." De fato, a Maçonaria adotou o método de instrução, ela não o inventou. A simbologia é a ci ência mais antiga do mundo e o método de instrução dos homens primitivos. É graças a ela que tomamos conhecimento hoje, da sabedoria dos povos antigos e dos filósofos. O acervo religioso, cult ural e folclórico da humanidade está preservado através do simbolismo, desde a pré- história. O princípio do pensamento simbólico está fincado em uma época anterior à história, n os fins do período paleolítico. Os mestres da humanidade primitiva, podem ser facilmente localizados, através de estudos sobre gravações epigráficas. A Maçonaria é a legítima herdeira espiritual das sociedades iniciáticas da antiguidade, porque perpetua o tradicional método de instrução, no ensinamento de suas doutrinas. Nicola Aslan, em sua obra "Estudos Maçônicos sobre Sim bolismo", divide os símbolos maçônicos em ci nco classes principais:
1. Símbolos religiosos, místicos e tradicionais:
Deus, a criação e perfeição São representados pelo Selo de Salomão ou Escudo de Davi (Estrela de Davi).
Evocação da idéia de Deus Representada pelo Triângulo, Delta Luminoso ou por Três Pontos
(detalhe da nota de um dolar americ ano)
Sol Representado peo Círculo com um ponto central.
Símbolo do Poder Representado pelo TAU grego.
2. Símbolos da Arte da Construção:
Medida na pesquisa Representada pelo Compasso.
Retidão na ação Representada simbolicamente pelo Esquadro.
Vontade na aplicação Representada pelo Malho (ou Malh ete).
Discernimento na investigação Representado pelo Cinzel.
Profundeza na observação, Representada pela Perpendicular (prumo).
Emprego correto dos c onhecimentos, Representado pelo Nível.
Precisão na execução, Representada pela Régua.
Poder da vontade, Representado pela Alavanca.
Benevolência para com todos,
Representada pela Trolha.
Trabalho constante, Representado pelo Avental.
O dualismo, Representado pelo Pavimento de Mosaico.
O Trabalho do Aprendiz, Representado pela transformação da Pedra Bruta na Pedra Polida (Pedra Cúbica).
Selo dos Correios - Brasil 2004 Desbastando a Pedra Bruta (veja também: Filatelia Maçônica) 3. Símbolos herméticos e alquímicos:
Os quatro elementos herméticos, Representados pelos elementos clássicos: Ar, Terra, Água, Fogo.
Os três princípios da Grande Obra, Representados pelo Sal, Mercúrio e Enxofre
(Sal, Mercúrio e Enxofre)
Ainda temos outros símbolos herméticos e alquímicos , como por exemplo:
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O Sol e a Lua
O VITRIOL (Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultul Lapidem, que significa "visita o interior da terra e, retificando-te, encontrarás a pedra oculta");
Outros símbolos ocultos
Colunas J e B
(VITRIOL) 4. Símbolos com significado particular:
A união entre os Maçons, Representada pela Romã.
A cooperação para atingir o mútuo desenvolvimento, Representada pela Colméia.
A união fraternal, Representada pela Cadeia de União.
(Cadeia da União)
A luz do aprendizado, do c onhecimento e da revelação, Representada pela Lamparina.
A iluminação, Representada pela Estrela flamejante.
O conhecimento, Representado pela letra G. Sétima letra do alfabeto latino e terceira letra do alfabeto grego (Gama). Ghimel, em fenício e em hebráico, Gomal em siríaco e Gun em árabe. A letra G é equivalente ao Gama grego - O Conhecimento - (de Gnosis). Representa o Grande Arquiteto do Universo e a ciência d a Geometria.
O equilíbrio, Representado pelas colunas da Sabedoria, Força e Beleza.
Colunas maçônicas representando a Sabedoria, Força e Beleza (veja também: Filatelia Maçônica)
A imortalidade e inocência, Representadas pelo ramo de Acácia.
O amor e a abnegação, Representados pelo Pelicano.
5. Outros símbolos tradicionais:
Pitagóricos, Representados pelos números, pelo Pentagrama (estrela de cinco pontas), pela Proporção Áurea (ou Proporção Dourada) e pelo Teorema de Pit ágoras.
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Fontes de informações: y y y
"Estudos Maçônicos sobre Simbolismo" - Nicola Aslan - Editora Aurora - Rio de Janeiro - 4 a Edição. "A Franco-Maçonaria" - Jean-Pierre Bayard - Publicações Europa-América - Portugal - 1989. "Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia" - Nicola Aslan - Editora Artenova - Rio de Janeiro - 1974.
Jurisprudência "Se os triângulos fizessem um Deus, dar-lhe-iam três lados." M ontesquieu
(ouça esta introdução na voz de Walker Blaz )
RESUMO/ORIGENS A Maçonaria tem sua origem na Inglaterra, na época medieval. Uma data histórica separa dois perí odos da Instituição: 24 de junho de 1717. Até esta data, podemos classificá- la como Maçonaria Operativa. A partir disso, Maçonaria Aristocrática, cujo limite se estende ao ano de 1789. Deste ano em diante, até os nossos dias, surge o período Dem ocrático.
AS BASES DA JURISPRUDÊNCIA Maçonaria Operativa ± Neste período, as Lojas, as organizações dos pedreiros (freemasons) usavam pergaminhos legais, conhecidos como ³Old Charges´- ³Antigos Deveres´, baseando neles seus Regulament os Gerais. Os ³Old Charges´ faziam referência às Lojas e aos R egulamentos, Deveres, Segredos e Usos da Fraternidade. São documentos que provam a existência de uma Maçonaria organizada, antes da fundação da Grande Loja da Inglaterra, em 1717. Entre esses documentos, os mais antigos são: o Poema Regius e o Manuscrito Cooke. O Poema Regius, foi encontrado na Biblioteca do Museu Britânico de Dnodes, em 1839, pelo antiquário James Orchard Halliwell. Por ter publicado seu conteúdo, pela primeira vez, esse documento ficou conhecido como o Manuscrito Halliwell. Dentro da Ordem, os historiadores preferem chamá-lo de Manuscrito Régio, título mais compatível com sua importância e dignidade. O Manuscrito Régio ou Poema Regius é composto de 294 versos duplos. Neles, encontramos uma história lendária da Arquitetura (Maçonaria), de vários artigos, de uma Ordenação concernente as futuras assembléias, do Ars Quatuor Coronatorum, de uma série de lendas sobre a T orre de Babel, Nabucodonosor, Euclídes e seu ensinamento, e finalmente, de regras para o bom comportamento na igreja e para o cerimonial. O Manuscrito Cooke, ficou assim conhecido, porque o maçom Matthew J. Cooke, foi o primeiro a divulgá -lo. Sua publicação foi feita em Londres, em 186l.
A caligrafia usada é bem semelhante à do século XV. Alguns historiadores o situam na primeira metade desse século. É possível acreditar que tenha sido usado em Assembléias de Maçons como compêndio de história tradicional e das leis da Fraternidade. O Manuscrito é todo escrito em prosa. Contém imensas citações de célebres aut ores, narra as origens da Fraternidade, tendo como locais o Egito e a Judéia. Encontramos também, prescrições relativas à assembléia, instruções para novas admissões, referência à jurisdição do xerife e uma declaração de que a assembléia foi fund ada, afim de que humilde e elevado, sejam bem servidos nesta arte, por toda a Inglaterra. George Payne, primeiro Grão-Mestre, d a Grande Loja, sonhava com uma Maçonaria Moderna. Sua preocupação era dotar o novo organismo, de um corpo de leis que pudessem regul amentar sua vida. Em 1720, compilou os Regulamentos Gerais, baseado nesses antigos documentos, dando à Ordem, a forma de um governo maçônico. Em seguida, encarregou o Rev. James Anderson para comparar as Ordenações Gerais promulgadas pela Grand e Loja, com os antigos documentos e costumes primitivos da confraria, dando sua expressão definitiva. Em dezembro de 1721, seu trabalho é examinado e revisado por um a comissão que, em março de 1722, apresenta seu relatório conclusivo aos delegados das Oficinas p ara o encaminhamento, preparação e aprovação em assembléia, ocorrida em 17 de janeiro de 1723. Este documento, conhecido como ³ Constituições de Anderson ´, representa a carta fundamental e a única base legal autêntica da Maçonaria. Na primeira parte das Constituiç ões de Anderson, foram publicados os Antigos Deveres de um Maçom, contendo seis artigos e seis parágrafos. Na segunda parte, vamos encontrar os Regulamentos Gerais, composto de 39 regras , das tradições, hábitos, usos e costumes.
ANTIGOS DEVERES DE UM MAÇOM I -- Concernente a Deus e à Religião. Um Maçom é obrigado, por sua dependência ( à Ordem) a obedecer à Lei moral; e se entender corretamente o Ofício, jamais será um estúpido ATEU nem um LIBERTINO irreligioso. Porém, embora nos Tempos antigos os Maçons fossem obrigados, em todos os países, a seguir a religião daquele país ou daquela nação, qualquer que ela fosse, presentemente julgou-se mais conveniente de só obrigá-los para com a religião n a qual todos os homens estão de acordo, deixando a cada um suas opiniões pessoais. Esta religião consiste em ser HOMENS BONS E SINCEROS, homens honrados e probos, quaisquer que sejam as denominações ou crenças que os pos sam distinguir; motivo pelo qual a Maçonaria há de se tornar o Centr o da UNIÃO e o meio de c onciliar por uma amizade sinc era, pessoas que teriam, perpetuamente, permanecido separadas.
II ± Concernente a autoridade superior e inferior Um Maçom é sempre um súdito pacífico, respeitador do poder civil, em qualquer lugar que resida ou trabalhe. Jamais está implicado em conspirações ou conlui os contra a paz e a felicidade da nação, n em há de se rebelar contra a autoridade inferior, porque a guer ra, os derramamentos de sangue e as perturbações, têm sido sempre funestas à Maçonaria. Assim, os antigos Reis e Príncip es sempre estiveram dispostos a proteger os membros da corporação posto que sua tranqüilidade e fidelidade, que refutavam praticamente as calúnias de seus adversários, realçavam a Honra da Fraternidade, que sempre prosperou em tempos de paz. De modo que, se um Irmão se rebelasse contra o Estado, não deveria ser sustentado em seus atos. Todavia, poderia ser compadecido, c omo um infeliz e s e não for reconhecido culpado de nenhum outro crime, embora a fiel Confraria deva desaprovar sua rebelião para não d ar ao governo motivo de descontentamento e para evitar que alimente suspeitas, não se pode excluí- lo da Loja, suas relações com ela permanecendo invioláveis.
III ± Concernente às Lojas. Uma Loja é um l ugar onde Maçons se reúnem e trabalham: daí, por que esta assembléia ou grupo, devidam ente constituída é chamada Loja. Cada Irmão deve pertencer a uma Loja e não somente submeter -se ao seu regulamento particular, mas ainda aos regulamentos gerais. Uma Loja é PARTICULA R OU GERAL. A dif erença há de se mostrar com maior clareza pela sua constante e respectiva freqüentação ou pelo estudo dos regulamentos da Loja geral ou
GRANDE LOJA, anexos ao presente. Antigamente, nem os Mestres (Veneráveis) nem os Companheiros podiam abster-se de nela comparecer, sobretudo quando fossem convocados, sem incorrer em severa censura, a menos que se justificassem perante o Mestre e os Vigilantes, com um sério im pedimento. As pessoas admitidas a fazer parte de uma Loja, devem ser homens bons e sinceros, nascidos livres, de idade madura e ponderada, nem escravos, nem mulheres, nem homens imorais causando escândalo, m as somente de boa reputação.
IV ± Concernente aos Mestres, Vigilantes, Companheiros e Aprendizes. Toda promoção, entre os Maçons, só pode ser baseada sobre o valor e o merecimento pessoal, de tal modo que o ³Mestre´seja bem servido, que os Irmãos não se envergonhem e que a Maçona ria não seja desprezada. É por isso que nenhum Mestre ou Vigilante deverá ser el eito em virtude de sua antiguid ade, mas unicamente em consideração de seus méritos. É impossível escrever todas estas coisas com precisão. Cada Irmão deve estar presente em seu lugar e aprender segundo os métodos particulares da Maçonaria. Que os candidatos saibam somente que nenhum Mestre pode aceitar um Aprendiz se não tiver t rabalhado suficiente para dar-lhe e sem que seja um moço perfeito, isento de deformidades e defeitos físicos suscetíveis de tornálo incapaz de instruir-se no OFÍCIO, de servir o senhor do Mestre, dele mesmo tornar -se um IRMÃO, depois... no devido tempo... um COMPANHEIRO, após ter cumprido o prazo do seu aprendizado nas condições fixadas pelos costumes do país. Deverá ser igualmente filho de pais honrados, para se disso, mostrar-se digno, possa ser chamado à honra de tornar-se um Vigilante e depois Mestre da Loja, Grande Vigilante e Grão-Mestre de todas as Lojas, segundo o valor de seu mereciment o. Nenhum Irmão pode ser nomeado VIGILANTE antes de ter passado a Companheiro, nem MESTRE antes de ter sido Vigilante, nem Grande Vigilante antes de ter passado a Mestre, nem GRÃO-MESTRE antes de ter sido, anteriormente à sua eleição, um Compan heiro, ainda que deva ser de nascim ento nobre, ou um homem eminentemente distinto, ou ainda um sábio de reputação, um hábil arquiteto ou qualqu er outro artista nascido de pais honrados e gozando, pelo valor de seus méritos da estima das Lojas. E para facilitar ao Grão-Mestre o digno cumprimento dos deveres do seu cargo, é-lh e concedido o poder de escolher, por si mesmo, seu adjunto (Deputy Grand Master), o qual deve ser ou ter sido Mestre de uma Loja p articular, tendo o privilégi o de agir como o próprio Grão-Mestre, seu superior, agirá, a menos que ele esteja presente ou tenha manifestado sua vontade por escrito. Estes Mestres e Governadores supremos e subordinados da antiga Loja, devem ser obedecidos em suas respectivas funções por todos os Irm ãos, de acordo com os Antigos Deveres e Regulamentos, com humildade, respeito, afeto e prontidão.
V ± Concernente à conduta d os Maçons no trabalho. Cada Maçom trabalhará honestamente nos dias úteis, a fim de poder viver honradamente nos dias festiv os; o tempo prescrito em cada país ou confirmado pelo uso será respeit ado. O mais experimentado dos Companheiros será eleit o ou nomeado Mestre ou ainda, Vigilant e dos Trabalhos e aqueles que trabalham sob suas ordens o chamarão Mestre. Os obreiro s deverão evitar todo discurso inconvenient e, de se interpelarem por nomes indelicados, porém pelos de Irmão ou Companheiro, comportando-se cortezmente, tanto no interior da Loja, c omo fora. O Mestre, consciente de sua habilidade, encarregar-se-á do tr abalho nas condições mais razoáveis e usará dos materiais como se fossem seu próprio bem. Não dará a nenhum companheiro ou aprendiz, salário superior ao que realmente merece. O Mestre e os Maçons, receberão equitativamente o seu salário, s erão fiéis àquele que os emprega, executarão lealmente o seu trabalho, por tarefa ou di ária, mas não deverão contratar por tarefa o que é de uso fazer por di ária. Ninguém há de sentir ciúmes da prosperidade de outro Irmão, nem procurará suplant á-lo ou fazer-lhe perder seu trabalho, se for capaz de executá-l o, porque ninguém poderá terminar um trabalho começado por outro, em condições igualmente vantajosas para quem é destinado antes de conhecer perfeitamente os projetos e planos daquele que o começou. Quando um Companheiro for eleit o Vigilante dos trabalhos, sob as ordens do Mestre, d everá ser leal ao Mestre como aos Companheiros, velar cui dadosamente os trabalhos na ausência do Mestre, e seus Irmãos hão de lhe obedecer. Todos os Maçons aceitarão, disciplinadamente, seu salário, s em murmúrios nem revoltas e não abandonarão o Mestre antes que o trabalho seja terminado. Os Irmãos mais jovens devem ser instruídos no trabalho, a fim de im pedir que, por sua inexperiência, não desperdicem os materiais e para fazer crescer e consolidar nel es o amor fraternal.
Todas as ferramentas utilizadas para o trabalho devem ser aprovadas pel a Grande Loja. Nenhum operário não qualificado deve ser empregado ao trabalho de construção propriamente dito, da mesma forma que os Talhadores de Pedra não devem, sem urgente necessidade, trabalhar com os que não são ³livres´; não ensinarão aos operários não qualificados nem aos Pedreiros ³não aceitos´ o que devem ensinar-se mutuamente.
VI ± Concernente à Conduta. 1º. ± Na Loja, quando estiver constituída... Não deveis: formar grupos particulares ou manter conversas à parte sem a permissão do Mestre; falar de coisas inconvenientes ou dizer pal avras impertinentes; interromper o Mestre, os Vigilantes ou algum Irmão que estiver falando com o Mestre; nem comportar -vos, vós mesmos, gracejando de maneira ridícula quand o a Loja estiver empenhada em assunto sério e solene; usar, sob qualquer pretexto que for, de linguagem indecorosa; porém deveis testemunhar ao vosso Mestre, Vigil antes e Irmãos, o respeito que lhes é devido e manifestá -lo intensamente. Se uma queixa for apresentada, o Irmão reconhecido culpado deverá submeter-se ao julgamento e à decisão da Loja, que é a juri sdição própria e competente para semelhantes desavenças (a menos que não recorreis à Grande Loja por meio de recursos) e perante a qual devem ser levados, a menos que delas result em interrupção no trabalho, caso em que d eve ser instaurado processo. De qualquer forma, jamais deveis r ecorrer aos tribunais de justiça (profana) em tudo que concerne a Maçonaria, sem que a Loja tenha di sso reconhecido a absoluta necessidade. 2º. ± Depois que a Loja estiver fechada mas enquanto os Irmãos não se tenham ainda retirado.
Podeis divertir-vos com inocente alegria e m utuamente convidar-vos a beber e comer de acordo com os vossos meios, deveis porém evitar os excessos e de nenhum modo obrigar um Irmão a beber ou comer além de sua vontade, nem o impedir de retirar-se no caso de alguma circunstância o obrigar, deveis abster-vos de dizer ou fazer algo que possa ferir ou que im peça uma conversa pacífica e livre, visto que tal c oisa quebraria o nosso bom entendimento e destruiria os n ossos louváveis objetivos. É por isso qu e as animosidades pessoais e as querelas privadas não devem transpor a Porta da Loja ± a mais forte razão ainda ± as discussões religiosas, nacionais ou políticas. Na qualidade de Maçons, pertencemos à supracitada religião universal, somos igualmente de todas as nações, de todos os idiomas, de todos os parentescos, de todas a linguagens e decididamente adversários de toda política, tendo sido esta, e sempre o será, funesta ao bem das Loj as. Este Dever tem sido, em todos os tempos, estritamente imposto e observado, porém particularmente a partir da Reforma na Grã -Bretanha ou desde que as nações britânicas se retiraram e separaram da comunhão romana. 3º. ± Quando os Irmãos se encontram, sem que um Profano esteja presente, mas fora da Loja:
Deveis cumprimentar-vos cortezmente, como vo-lo ensinaram, chamando-vos mutuamente Irmão, comunicando-vos com sinceridade as informações que vos parecerem úteis, contanto que não estejais s endo observado e não possas ser entendido, e sem sobrepor -vos a alguém nem faltar ao respeito ao qual um Irmão tem direito mesmo se não fosse Maçom: embora os Maçons sejam Irmãos e sobre o mesmo Nível, a Maçonaria não retira a um homem as honras de que gozava antes del a fazer parte; mas ao contrário, procura aumentar estas honrarias, principalmente quando servir bem a Confr aria, a qual deve honrar aqueles a qu em a honraria é devida e evit ar os maus modos. 4º. ± Em presença de profanos:
Sereis circunspectos em vossas palavras e atitudes, de tal m odo que o estranho mais observador não possa descobrir ou adivinhar o que não seja oportuno saber; e por vezes tereis de desviar o rumo da conversa e dirigi la, com prudência, em elogio da nossa respeitável Fraternidade. 5º. ± Em vossa casa e na vizinhança
Deveis conduzir-vos como convém a um homem esclarecido e moral, e principalmente não conversar com vossa família, vossos amigos e vossos vizinhos de assuntos da Loja, etc., mas, sabiamente, não perder de vista vossa honra e a da nossa antiga Confraria, e ist o por motivos que não devem ser aqui m encionados. Deveis, da mesma forma, não descuidar de vossos interesses permanecendo ausente, demasiadamente, de voss a casa, depois das horas da Loja, acautelando-vos das embriaguez e da gula, para que vossa família não se sinta ferida nem descuidada, nem vós mesmos impossibilitado de trabalhar. 6º. ± Para com um Irmão estrangeiro
Deveis interrogá-lo com circunspecção e do modo que vos será dit ado pela prudência, para que não vos deixeis iludir por um ignorante, falso pretendente, que tereis de repelir com desprezo e escárnio. Tomai cuidado para não proporcionar-lhe qualqu er Luz.
Mas se adquirirdes a certeza de que se trata de um Irmão verdadeiro e regular, tereis de tratá -lo de conformidade e se estiver necessitado, proporcionar-lhe-eis socorro, se puderdes ou haveis de indicar-lhe o meio de obter auxílio. Deveis empregá-lo alguns dias ou senão procurar-lhe algum trabalho. Todavia, não sois obrigado a fazer mais do que podeis, mas somente dar preferência a um I rmão pobre, que seja um homem honrado e sincero, relativamente a qualquer outra pessoa que se encontre em idêntica situação. Enfim, deveis conformar-vos a todos esses Deveres, assim como a quantos vos sej am comunicados por outro meio . Cultivareis o amor fraternal, que é a base, a pedra angul ar, o CIMENTO e a GLÓRIA de nossa antiga Confraria. Evitai toda discussão, toda discórdia, repelí toda maledicência ou calúnia. Nem permití que, de modo algum, em vossa presença se ataque a reputação de um Irmão respeitável, mas defendei seu caráter, prestai -lhe serviço na medida que o permitirem vossa Honra e Segurança, mas não além. Se um de vossos Irmãos vos causar prejuízo, deveis levar a queixa à vossa Loja ou a dele, e depois podeis apelar à Grande Loja, quando da Assembléia trimestral e enfim à Grande Loja anual, assim como vô-lo permite o louvável c ostume observado, em todos os países. Jamais deveis intentar processo, a não ser que a desavença não possa realment e ser resolvida de outra forma e ouvi com paciência os conselhos imp arciais e fraternos do vosso Mestre e dos Companheiros, quando tentarem evitar o vosso comparecimento em justiça diante de profanos ou, quando não for possível ser de outra maneira, vos incitem a apressar o processo, de maneira a poderdes voltar aos assuntos d a Maçonaria com maior diligência e sucesso. Se uma contestação surgir entre Irmãos, o Mestre e os Companheiros, com o concurso dos que forem versados em direito, oferecerão sua mediação, que as partes em litígio aceitarão com reconhecimento. Se estes meios não produzirem uma solução prática e que o processo não possa ser evitado, os Irmãos o prosseguirão sem ódio nem rancor (diferentemente ao que se passa de costume), nada empreendendo nem dizendo que seja incompatível com o amor fraternal e suscetível de romper as b oas relações que devem unir dois Irm ãos, para que cada qual possa julgar a benéfic a influência da Maçonaria e ver como todos os verdadeiros Maçons têm agido desde o começo do mundo e agirão até o fim dos tempos. AMÉM, ASSIM SEJA.
OS REGULAMENTOS GERAIS 1. O Grão-Mestre ou seu Deputado tem, não somente o poder e o direito de assistir a toda Loja regular, mas ainda os de presidí-la, estando colocado ao seu l ado, o Venerável, e de requerer a assistência de seus Grandes Vigilantes, ainda que estes não tenham de oficiar nas Loj as na qualidade de Vi gilantes, a não ser, no entanto, em sua presença e por sua ordem, visto que o Grão -Mestre pode encarregar os Vigilantes, ou quaisquer outros irmãos que achar por bem, de assistí-lo e de agir, pro tempore , como seus grandes Vigilantes. 2.
Todo Venerável tem o poder o direit o de reunir os membros da Loja por ocasião de t odo acontecimento e em todas as circunstâncias que julgar oportunas. D a mesma forma, determinará segundo sua conveniência a época e o lugar das reuniões habituais. Em caso de falecimento, doença ou ausência necessária do Venerável, o Primeiro Vigilante agirá como Mestre pro tempore, a m enos que não esteja presente um Irmão que já tenha sido V enerável da Loja. Neste caso, as prerrogativas do Mestre ausente, voltam ao último de seus predecessores presentes. Todavia este não poderá assumir suas funções antes que o Primeiro Vigil ante ou, na sua ausência, o Segundo, não t enha convocado a Loja. 3.
O Mestre de cada Loja, um de seus Vigil antes, ou qualquer outro Irmão designado para isto, terá um l ivro no qual serão inscritos os regulamentos particulares, a relação dos membros, a relaç ão das Lojas da localidade com os dias e lugares habituais de reunião e, enfim, todos os atos da Loja que podem ser anotados por escrito. 4. Nenhuma Loja poderá iniciar m ais de cinco novos Irmãos de uma vez, nem admitir um candidato que t enha menos
de vinte e cinco anos e não sej a senhor de sua pessoa, salvo por uma dispensa outorgada pelo Grão -Mestre ou seu Deputado. 5. Ninguém pode ser admitido membro de uma Loja, sem que esta seja prevenida com o pedido com um mês de
antecedência, de modo a poder reali zar investigações obrigatórias sobre a reputação e c apacidades do candidato, salvo por dispensa como antes foi dito. 6. Mas ninguém, mesmo um Irmão, pode tornar-se m embro de uma Loja sem o consentimento unânime dos
membros da Loja, presentes quando da proposta, e seu c onsentimento é expressamente requerido pelo Venerável. Devem manifestar seu consentimento ou oposição na forma usual, virtual ou formalmente, mas sempre por unanimidade. Tal formalidade não está sujeita à dispensa, porque os membros de uma Loja são os melhores juízes na
matéria e se lhes for imposto um m embro de caráter intratável, a boa harmonia em que se encontram poderá ser perturbada e sua liberdade embaraçada; a dissolução e a dispersão da Loja poderá resultar disto, o que todos os bons e verdadeiros Maçons devem esforçar-se por evitar. 7.
Cada novo Irmão, em seu ingresso deve ³vestir´ a Loja, ou seja, todos os Irmãos presentes, de maneira decente, devem depositar uma dádiva para o socorro dos Irmãos indigentes ou necessitados; esta poderá ir além do mínimo fixado, na medida que o candidato jul gar conveniente, pelos Regulam entos da Loja. Esta dádiva, será entregue ao Mestre, ao Vigilante ou ao Tesoureiro, se os Membros acharem útil de nomearem um. E o candidato prometerá também, solenemente, de cumprir as Constituiç ões, Deveres e Regulamentos e todos os bons Usos que l he forem revelados nos devidos tempos e lugares. 8.
Os Irmãos não poderão, nem em parte, nem em número retirar -se da Loja em que foram feitos Maçons ou posteriormente admitidos como membros, a menos que esta Loja não se tenha tornado demasiadam ente numerosa, e mesmo neste caso, deverão obter a dispensa do Grão-Mestre ou de seu Deputado. Tão logo realizada a separação, deverão filiar-se em outra Loja que mais lhes agradar, mas ± de conformidade com as prescrições do art. 6 ± somente com o unânime consentimento da Loja interessada ou ainda, deverão obter do GrãoMestre a autorização de fundarem entre si uma nova Loja. Se um determinado número de Maçons pretender em formar uma Loja de sua própria autoridade, s em autorização do Grão-Mestre, as Lojas regulares não poderão nem sustentá -los, nem reconhecê-los como bons e leais Irmãos, nem, enfim, aprovar seus atos e feitos. Deverão, ao contrário, tratá -los como rebeldes até que se emendem, de forma que o Grão-Mestre, em sua prudência, estipulará e até que el e aprove a nova constituição, a qual d eve ser comunicada às outras Lojas, como é de costume quando uma nova Oficina é registrada no Rol das Lojas. 9. Se um Irmão se conduzir de tal forma que provoque mal estar em sua Loja, o Mestre ou os Vigilantes, o
admoestarão por duas vezes em sessão solene e se ele não refrear as suas im prudências, não acatar os conselhos de seus Irmãos e não renunciar aquilo que os ofende, ser-lhe-ão aplicadas as disposições próprias do regulamento particular ou será tratado da maneira que for decretada pela assembléia trimestral. Uma nova regulamentação poderá, posteriormente, ser determinada sobre este particular.
10. A maioria de cada Loja em o priv ilégio de dar, quando estiver reunida, suas instruções ao Venerável e aos Vigilantes, relativamente à assembléia trimestral do Grande Capítulo, ou Loja, ou da Grande Loja anual, visto que o Mestre e os Vigilantes, são os Representantes da Loja e tidos como intérpretes do seu ponto de vista. Todas as Lojas, são obrigadas, na medida do p ossível, a observar os mesmos usos. Com este espírito e para 11. manter boas relações entre Maçons, cada Loja designará alguns de seus membros para vi sitarem as outras Lojas, tão frequentemente quanto for p ossível.
12. A Grande Loja, é formada e composta de todos os Maçons e Vigil antes e todas as Lojas regulares registradas. É presidida pelo Grão-Mestre, que tem à sua esquerda o Deputado Grão -Mestre e os Grandes Vigil antes em seus respectivos lugares. Deve reunir-se nas proximidades da São Miguel (29/09), do Natal (25/12) e do dia da Anunciação (25/03), em lugar conveniente designado pelo Grão -Mestre. Salvo dispensa, nenhum Irmão que não for m embro da Grande Loja, poderá assistir a essas r euniões e se for para tanto autorizado, não terá direito de votar, nem de dar a sua opinião, sem permissão, pedida e c oncedida, da Grande Loja ou ser para t anto devidamente convidado. Todos os assuntos, na Grande Loja, são resolvi dos pela maioria de votos, c ada membro tendo um voto do GrãoMestre dois, a menos que, no intuito de apressar a soluç ão de um assunto, a Grande Loja não o entregue à decis ão do Grão-Mestre. É no decorrer destas Assembléias tr imestrais que devem ser examinados e resolvidos p acificamente, com 13. eqüidade e justiça todos os assuntos concernentes a Ordem em geral, as L ojas ou os Irmãos em particular. Somente aqui, a menos de uma dispensa, é que os Aprendizes podem ser feitos Mestres e Companheiros ... Apprentices must be admitted Masters Fellow-Craft only here... . Ainda aqui, serão seriamente examinados e r esolvidos todos os desentendimentos que puderem ser conciliados nem particularmente nem pela Loja. E se algum Irmão se considerar lesado pela decisão tomada, pode apelar para a próxima Grande Loja anual, sendo o seu recurso escrito, entregue ao Grão-Mestre, seu Deputado ou aos Grandes Vigilant es. g
h
Aqui, igualmente, o Mestre e os Vigilantes de cada Loja deverão apresentar a relação dos novos membros que sua Loja teria feito ou admitido desde a precedente Grande Loja trimestral. E será escriturado, pelo Grão-Mestre, seu Deputado ou um Irmão especialmente designado como secretário pel a Grande Loja, um registro sobre o qual serão lançadas todas as Lojas, com seus dias e lug ares de reunião e os nomes de todos os seus membros, assim como todos os assuntos da Grande Loja que possam ser registrados por escrito. Enfim, é aind a a Grande Loja que determinará o método mais prudente e sábio par a se recolher e dispor dos fundos que lh e serão doados ou confiados para socorrer a qualquer bom Irmão caído na desgraça ou na pobreza, mas a nenhum outro. Todavia, cada Loja conserva o direit o de livremente dispor e segundo seus própri os regulamentos, de seus fundos de beneficência em favor dos Irmãos necessitados até que todas a Leis se tenham p osto de acordo, para uma nova
regulamentação, para levar a uma das assembléias, trimestrais ou anual, da Grande Loja, os fundos de beneficência recolhidos por elas, a fim de ser constituído um fundo comum, podendo- se assim socorrer, com generosidade maior, os Irmãos que se encontram na pobreza. Nomearão, em conseqüência, um Tesoureiro, ou seja, um Irmão possuidor de fortuna sufici ente e que, em virtude de suas funções, será membro da Grande Loja, nela tendo assento perm anente e o poder de nela tratar de todas as propostas, especialmente daquelas do seu cargo. Todos os fundos recolhi dos para a beneficência ou qualqu er outro uso da Grande Loja, ser-l he-ão confiados. Serão por ele escrutinados em um livro com especificação dos usos para os quais são respectivamente destinados e o emprego que deles terá si do feito. Deles há de di spor de acordo com uma ordem assinada, como o decidirá a Grande Loja, ulteriormente, por uma n ova regulamentação. Embora tenha voto deliberativo em todas as outras circunstâncias, o Tesoureiro não poderá tomar parte na eleição do Grão -Mestre e dos Vigilantes. Da mesma forma o Secretário será membro da Grande Loja, em virtude do seu cargo, mas n ão participará da escolha do Grão-Mestre e dos Vigilantes. O Tesoureiro e o Secretário, terão cada um, um adjunto que deverá ser Irmão e Companheiro (Fellow Craft), mas que jamais será um membro da Grande Loja e nel a não poderá tomar a palavra sem ser autorizado ou convidado. O Grão-Mestre ± ou seu Deputado - terá de dirigir sempre o Tesoureiro e o Secretário, com seu adjuntos e seus registros de maneira a estar a par da marcha dos negócios e conhecer o que é conveniente fazer em tais c ircunstâncias inopinadas que poderão apresentarse. Um outro Irmão ( o qual deverá ser Companheiro), será encarregado de vigiar atrás da porta da Grande Loja, mas dela não fará parte. As atribuições destes vários Ofícios, poderão ser determinadas ulteriormente, de maneira mais completa, quando a necessidade há de aparecer de maneira mais clara do qu e hoje, à Fraternidade. Se, quando de uma reunião ordinária ou extraordinária na Grande Loja, o Grão-Mestre e seu Deputado 14. estiverem ambos ausentes, o Mestre que fizer há mais tempo parte da Maçonaria (decano dos Venerávei s) presidirá a sessão na qualidade de Grão-Mestre pro tempore e gozará de todas as honras e direit os ligados a esta dignidade, a menos que entre os Irmãos presentes se encontrem antigos Grão -Mestres ou Deputados Grão-Mestres. De qualquer modo, é para o último Grão-Mestre ou para o último Deputado, um direito o de substituir, no caso de ausência, seu sucessor.
15. Ninguém pode, em Sessão de Grande Loja, preencher o cargo de Vigilante, além dos próprios Grandes Vigilantes, se estiverem presentes. Se ausentes, o Grão-Mestre ou a pessoa que preside em seu lugar, encarregará dois Vigilantes de uma Loj a particular para substituírem os Grandes Vigilant es, cujo lugar deverá ser ocupado por dois Companheiros da mesma Loja, que o Mestre da referida Loja designará ou mandará para isto. Se este último o esquecesse, seriam então convidados pelo Grão-Mestre, de modo que a Grande Loja esteja sempre completa. Os Grandes Vigilantes ou quem possa ser, são obrigados p ara os assuntos da Loja ou relativos aos 16. Irmãos, a se dirigirem ao Deputado Grão-Mestre e não ao Grão-Mestre sem o conhecimento do seu Deputado, a menos que este último recuse o seu concurso em uma questão que precisa ser r esolvida. Neste caso, se surgisse uma desinteligência entre os Grandes Vigilantes ou qualquer outro Irmão e o Deputado, as duas partes devem dirigir-se, de comum acordo, ao Grão-Mestre, o qual, em virtude de sua grande autoridade, poderá com facilidade aplainar a divergência e por fim à controvérsia O Grão-Mestre não é obrigado a receber opiniões relativamente aos assuntos da Maçonaria a não ser ± em primeiro lugar - do seu Deputado, exceção feita, no entanto, em certos casos especiais, os quais julgará melhor do que ninguém. Quando o recurso ao Grão-Mestre foi irregular, este pode determinar aos Grandes Vigilantes ou a qualquer outro Irmão, a agir de modo a falar com seu Deputado, o qual tem por missão de preparar os assuntos com dilig ência, a ele apresentando-os em ordem, regularmente.
17. Nem o Grão-Mestre, nem seu Deputado, nem os Gr andes Vigilantes, nem o T esoureiro, nem o Secretário, nem qualquer outro agindo em seu lugar e cargo, interinamente, poderão ser ao mesmo tempo Mestre e Vigilantes d e nenhuma Loja particular. Mas tão cedo um deles se tenha honrosamente desincumbido do seu Cargo, reintegrará na Loja o posto que teve de abandonar para preencher as funções para as quais t em sido chamado. 18. Quando o Deputado Grão-Mestre estiver enfermo ou na necessidade de se ausentar, o Grão- Mestre pode designar um Companheiro de sua escolha par a preencher o cargo interinamente; mas em nenhum caso, o Deputado escolhido no seio da Grande Loja, e tampouco, de resto, os Grandes Vigilantes, podem ser demitidos de suas funções se os motivos desta medida não forem previamente aprovados pela maioria da Grande Loja. Assim, se o Grão-Mestre tiver a seu r espeito motivos de descontentamento, pode ele convocar a Grande Loja para submeter a causa, conhecer sua opinião e obter seu concurso. Em tais circunstâncias, se a maioria da Grande Loja não consegue conciliar o Grão- Mestre com o seu Deputado ou seus Vigil antes, deve apoiar o primeiro, autorizando-o a demitir seu Deputado ou seus Vi gilantes e a escolher imediantamente um novo Deputado. Se se tratar dos Vigilantes, a Grande L oja terá de prover imediatamente a sua substituição e assim a Harmonia e a P az serão preservadas. Se o Grão-Mestre abusasse de seus poderes ou se tornasse indigno da obedi ência e da submissão das Lojas, 19. seria tratado de um modo e segundo um proced imento a ser determinado por um novo regulamento, pois até agora, nossa antiga Fraternidade jamais teve de ocupar-se de semelhante assunto, seus precedentes Grão- Mestres tendo-se todos comportado de maneira digna neste honroso Cargo.
20.
O Grão-Mestre acompanhado do seu Deputado e de seus Vigil antes deverá, pelo menos uma vez durante o tempo de seu Grão-Mestrado, visitar as Lojas da cid ade. 21.
Se o Grão-Mestre morresse, estivesse enfermo, além -mar ou impedido por outro motivo de se desincumbir do seu cargo, o Deputado ou, na sua ausência, o Prim eiro Grande Vigilante ou, na sua ausência, o Segundo Grande Vigilante ou, na sua ausênci a, três Mestres de Lojas reunidos para esta emergência deveriam im ediatamente convocar a Grande Loja para deliberar com urgência e delegar dois dentre eles ao precedente Grão-Mestre para retornasse às funções, as quais, segundo a ordem, a ele revertem. Se ele recusar, os delegados dirigir -se-ão ao Grão-Mestre precedente e assim por diante. Se não fosse en contrado assim nenhum antigo Grão- Mestre para ocupar o Cargo, então o Deputado ou, na falta dele, o mais antigo Mestre preencheria o Cargo até que um novo Grão -Mestre seja eleito. 22.
Todos os Irmãos de todas a Lojas de Londres, Westminster e arredores, reunir-se-ão uma vez por ano em uma Assembléia seguida de um b anquete, que terá lugar, em qualquer local i dôneo, no dia de São João Bati sta ou de São João Evangelista, como aprouver à Grande Loja de fixá-lo em um novo Regulamento. Estes últimos anos, esta festa tem sido celebrada no dia de São João B atista. Todavia, a maioria dos Mestres e dos Vigilantes, com o Grão-Mestre, seu Deputado e seus Vigilantes, deverão decidir em sua precedente assembléia, três meses mais cedo, que hav erá uma reunião de todos os Irmãos e um banquete. Se o Grão- Mestre, ou a maioria dos Mestres fizessem oposição a este projeto, não l he será dado seguimento para aquele ano. Mas que haja um banquete para todos os Irmãos ou não, a Grande Loj a deve reunir-se anualmente no dia de São João ou , se for um domingo, no dia seguinte, a fim de eleger todos os anos, um novo Grão -Mestre, um Deputado e Grandes Vigilant es. 23.
Se for achado bom, e que o Grão-Mestre, com a maioria dos Mestres e dos Vigilantes decidam, organizar um grande banquete, de acordo com o antigo e louvável costume dos Maçons, os Grandes Vigilantes terão o cuidado de preparar os ingressos revestidos do selo do Grão-Mestre, de colocá-los, receber a importância, procurar o material necessário ao banquete, escolher o local onde terá lugar e ocupar-se de t odos os preparativos da festa. Entretanto, para que a tarefa não se torne uma carga muito pesada para os dois Grandes Vigil antes e para que tudo possa ser pronta e convenientemente organizado, o Grão-Mestre ± ou seu Deputado - terá todos os poderes para nomear e designar um certo número de Intendentes (Stewarts) que agirão de acordo com os dois Grandes Vigilantes. Todas as medidas a serem tomadas relativamente à organização da Festa, serão decidi das por eles por maioria de votos, a menos que o Grão -Mestre ou seu Deput ado não intervenham por diretrizes particulares ou por Decreto. 24.
Os Vigilantes e Intendentes terão, no devido tempo, de pedir diretrizes e ordens do Grão-Mestre ou do seu Deputado relativamente a esses preparativos, mas se um ou outro estiverem enfermos ou ausentes, convidarão Mestres e Vigilantes a se reunirem para receberem suas ordens e opiniões, ou então poderão assumir o ass unto inteiramente a seu cargo, fazendo o melhor possível. Os Grandes Vigilantes e os Intendentes terão de prestar contas à Grande Loja, do dinheiro r ecebido e gasto, depois do banquete ou no momento em que a Grande Loja j ulgar oportuno. O Grão-Mestre pode, se o desejar, reunir todos os Mestres e Vig ilantes para com eles c onversar sobre a organização da Festa ou qualquer outro acontecimento impr evisto ou urgente a seu respeito e suscetível de requerer exame. Pode também decidir de tudo por sua própria autoridade. 25.
Cada Mestre designará um Companheiro experimentado e discreto de sua Loja, para se juntar a uma comissão na qual cada Oficina será representada por um membro e que se reunirá em local conveniente situado para nele serem recebidos todos aqueles que se apresentarão munidos de i ngresso, a fim de ³trolhá -los´ e julgar se podem ser introduzidos ou devem ser excluídos desde que, no entanto, ninguém seja mandado embora antes que os Irmãos que já entraram tenham sido informados das razões desta exclusão, e isto para evitar equívocos e para nenhum verdadeiro Irmão seja recusado ou para que nenhum falso Maçom ou simples pretendente possa ser admitido. Esta Comissão deverá reunir-se muito cedo, no dia de São João Batista, no local combinado e lá encontrar-se antes de todos os outros munidos de i ngresso. 26.
O Grão-Mestre designará dois ou vários Irmãos de c onfiança para guardas das Portas. Estes deverão igualmente ± por várias boas razões ± ocupar cedo o seu posto. Ficarão às ordens da Comissão. 27.
Os Grandes Vigilantes, ou os Intendentes designarão com antecipação, o número de Irm ãos que julgarem necessários e aptos para assegurar o serviço de mesa. Podem, se lhes agradar, ouvir para isto o conselho dos Mestres ou Vigilantes ou aceitar os I rmãos que estes últimos lhes recomendarem, pois só terão de servir nesse dia, Maçons livres e aceitos, para que a reuni ão se realize livremente e com harmonia.
28.
Todos os membros da Grande Loja devem encontrar-se no lugar combinado muito antes do B anquete, tendo à frente o Grão-Mestre ou seu Deputado. E todos juntos devem retirar-se e formar-se, a fim:
1º. De receber todos os recursos devidamente encaminhados, como se acha acima reg ulamentado, ouvir o recorrente e tentar resolver amigavelmente a questão. Se este resultado não for conseguid o, a questão
deverá ser adiada até a eleição d o novo Grão-Mestre e se, enfim, não pudesse ser resolvida depois do jantar, poderá ser ainda remetida a uma Comissão particular que a conciliará pacificamente e disso fará um relatório para a próxima assembléia trim estral, para que o amor fraternal seja preservado; 2º. De prevenir todas as diferenças ou descontentamentos que se poderia temer neste dia, de maneira a
que a harmonia e o prazer da grande Festa n ão sejam perturbados; 3º. De deliberar sobre tudo que diz respeit o à decência, e o decoro da Grande Assembléia, a fim de
prevenir toda incorreção e maus modos, por ser a Assembléia numerosa e mist urada; 4º. E enfim, de receber e examinar todas as boas propostas ou questões importantes que lhes poderi am submeter as Lojas, pelo canal de seus r epresentantes, Mestres e Vigilantes. 29.
Depois que todas essas coisas forem feitas, o Grão-Mestre e seu Deputado, os Grandes Vigi lantes ou os Intendentes, o Secretário, o Tesoureiro, seus adjuntos e todos os mais devem retirar -se, deixando os Mestres e Vigilantes a sós, para que possam consultar-se fraternalmente sobre a eleição eventual do Grão-Mestre ou a reeleição do atual, a menos que isto não tenha sido feito no dia anterior. Se decidirem por unanimidade conservar o atual GrãoMestre, este será chamado e humildemente rogado de fazer à Fraternidade a honra de governá -la no ano seguinte. No entanto, somente depois do jantar há de se saber se aceita ou não, pois isto só poderá vir a ser conhecido pela própria eleição. 30.
Em seguida, os Mestres e Vigilantes podem misturar-se com os outros Irmãos e entreter -se como o desejarem, até que o jantar seja servido e c ada qual tome o seu lugar à mesa. 31.
Algum tempo depois do jantar, a Grande Loja s e reúne, não em caráter privado, mas na presença de todos os Irmãos que dela ainda não forem membros e que, por isto, não podem nela falar sem serem convidados ou autorizados. 32.
Se o Grão-Mestre em exercício, antes do jantar e falando em particular com os Mestres e os Vigilantes, tiver consentido em conservar o seu cargo para o ano seguinte, um membro da Grand e Loja, especialmente designado para esse fim, fará a todos os Irmãos presentes uma exposição da excelência do Grão -Mestre cujo mandato terminou e, virando-se para ele, pedir-lhe-á humildemente em nome da Grande Loja, de fazer à Fraternidade a ³grande honra´(se ele for de nascimento nobre), o ³grande favor´(se ele não for) de continuar a ser seu Grão -Mestre no ano seguinte. E o Grão-Mestre exprimindo o seu consentimento por um cumprimento ou uma alocução, à sua escolha, o referido membro delegado o proclamará Grão -Mestre e todos os membros da Grande Loja o saudarão na d evida forma. E todos os Irmãos, durante alguns minutos, terão a permissão de lh e testemunhar a satisfação e o prazer que sentem pela sua eleição e poderão cumprimentá-lo. 33.
Mas se os Mestres e Vigilantes, no mesmo dia, antes do jantar, ou na véspera, não tivessem pedido ao Grão-Mestre de permanecer por mais um ano no grão -mestrado, ou se , solicit ado, não tivesse ele mesmo consentido, então o Grão-Mestre que finda seu tempo, deverá designar seu sucessor. Se esta escolha foi unanim emente aprovada pela Grande Loja e que o Irm ão designado estiver presente, será proclamado, cumprimentado e congratulado como acima dito, e seu predecessor o instalará im ediatamente, segundo o uso. 34.
Se esta designação não fosse, todavia, unanimemente aprovada, o novo Grão -Mestre será imediatamente escolhido por sorteio, cada Mestre, cada Vigilante e também o Grão-Mestre escrevendo o nome do seu candidato sobre um papel. O primeiro nome que o Grão-Mestre retirar por sorte ou por azar, será o de Grão -Mestre para o ano seguinte e será proclamado, saudado e congratulado, como se diz acima, e imediatamente o Grão -Mestre que terminou seu período o instalará segundo o costume. 35.
O antigo Grão-Mestre assim mantida na função, ou o novo Grão-Mestre assim instalado, deverá em seguida nomear e instalar seu Deputado, seja o antigo ou um novo, o qual será imediatamente proclamado, saudado e congratulado como é dito precedentemente. O Grão-Mestre designará também os novos Grandes Vigil antes e se esta designação for unanimemente aprovada pela Grande Loja, serão proclamados, saudados e congratulados como j á foi dito. Mas se a aprovação não for unânime, serão escolhidos por sorteio, do mesmo modo que o Grão- Mestre e como também devem ser escolhidos os Vigilantes das Loj as particulares, quando estas não aprovarem unanimemente a escolha sugerida pel o Mestre. 36.
Se o Irmão designado pelo Grão- Mestre que deixa o cargo, como seu sucessor, ou aquele que a maioria da Grande Loja terá eleito por sortei o estiver ausente da Festa, por força de moléstia ou outra qualquer circunstância de força maior, não poderá ser proclamado Grão -Mestre, sem que o antigo Grão-Mestre, ou algum Mestre ou Vigilante da Grande Loja certifique, sobre sua honra de Maçom, que a referida pessoa assim nomeada e escolhida aceitará prontamente o Cargo ao qual tem sido chamado. Neste caso, o antigo Grão -Mestre atuará em seu nome, nomeará o Deputado e os Vigilant es por procuração e aceitará da mesma forma as homenagens, honras e congratulações usuais. 37.
E então o Grão-Mestre concederá a palavra a todo Irmão que a pedir ± seja ele Companheiro ou Aprendiz ± e que mostraria desejoso de dirigir-l he um discurso ou de fazer alguma proposta no interesse da Ordem; esta última será imediatamente tomada em consideração e resolvida ou adiada para discussão à próxima Grande Loja ordin ária ou extraordinária. Isto feito.
38.
O Grão-Mestre ou seu Deputado, ou algum outro Irmão que el e designará, falará aos Irmãos, aconselhando-os condignamente. Por fim, após certas outras operações das quais não se pode falar por escrito em nenhuma outra linguagem, os Irmãos poderão retirar -se ou permanecer juntos, à sua vontade. 39.
Cada Grande Loja anual tem poder inerente e t oda a autoridade necessária para promulgar novos regulamentos ou modificar os antigos no interesse d a Ordem, contanto que os antigos Landmarques sejam cuidadosamente preservados, que os referidos regulament os ou modificações tenham sido propostos e aceitos, na terceira Assembléia trimestral que precede a Grande Festa anual e que tenham sido postos por escrito de maneira que todos os Irmãos, até o mais jovem Aprendi z, dele possam tomar conhecimento antes do jantar, pois a aprovação e o consentimento da maioria de todos os Irmãos presentes são absolutamente necessários para tornar estas novas disposições admissíveis e obrigatórias. É por isto que, depois do jantar e depois da instalação do novo Grão-Mestre deverá ser requerido, e solenemente, o consentimento dos Irmãos, assim como foi requerido e obtido para as presentes quando foram propostas pela Grande Loja a cerca de cento e cinqüenta Irmãos no dia de São João Bat ista do ano 1721.
OS ANTIGOS 'LANDMARKS' Etimologicamente, Landmark significa: limites fronteiriços que delimitam um território. John W. Simons (Principles of masonic jurisprudence), define Landmark: ³São considerados Landmarks as regras de conduta que existem desde tempos imemoriais ± seja sob a forma de lei escrita ou não escrita -- , que são co-essenciais à Sociedade maçônica , que, na opinião da grande maioria, são imutáveis, e que todo o maçom é obrigado a manter intactas, em virtude dos mais solenes e invioláveis compromissos´. p
i
Em artigo publicado em 1858, o respeitável historiador americano Albert Galatin Mackey, tentou pela primeira vez classificar os famosos Landmarks da Maçonaria. Com o título ³As Fundações das Leis Maçônicas´, o artigo encontra-se registrado na página 230, volume II, da Revisão Trimestral americana, edição d e outubro de 1858. Posteriormente, o famoso autor, incluiria o t exto integral, em seu livro sobre Jurisprudência Maçônica. De acordo com o respeitável autor, o número correto de Landmarks, é de vinte e cinco. 1.
Os processos de reconhecimento.
2.
A divisão da Maçonaria Simbólica em três graus.
3.
A lenda do 3º. Grau.
4.
O governo da Fraternidade por um Grão-Mestre eleito por todos os maçons.
A prerrogativa do Grão-Mestre de presidir a todas reuniões maçônicas no território de sua 5. jurisdição. 6.
A faculdade do Grão-Mestre de autorizar dispensa para conferir graus em tempos anorm ais.
7. A prerrogativa do Grão-Mestre de conceder licença para fundação, instalação e funcionamento das Lojas. 8.
A prerrogativa do Grão-Mestre de criar maçons iniciar e exaltar por sua deliberação.
9.
A necessidade dos maçons de se distribuírem em Lojas.
p
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10. O governo de cada Loja por um Venerável e dois Vigilantes. 11. A necessidade de que toda Loja trabalhe ³a coberto´. 12. O direito de todo mestre maçom de ser representado nas assembléias gerais da Ordem e de dar instruções aos seus representantes. 13. O direito de todo o maçom recorrer em alçada perante a Grande Loja ou a Assembléia Geral contra as resoluções de sua L oja. 14. O direito de todo maçom de visitar e de ter assento nas Lojas regulares.
15. Nenhum visitante, desconhecido como um maçom, poderá entrar em Loja, sem primeiro passar por um exame, conforme os antigos costumes. 16. Que nenhuma Loja poderá interferir nas atividades de outra. 17. Que todo maçom está sujeito às leis penais e regulamentos maçônicos vige ntes na jurisdição em que reside. 18. Que todo candidato à iniciação há de ser homem livre e de maior idade. 19. Que todo maçom há de crer na existência de Deus como Grande Arquiteto do Universo. 20. Que todo maçom há de crer na ressurreição e uma vida futura. 21. Que um livro da lei de Deus deve constituir parte indispensável do equipamento de uma Loja. 22. Que todos os homens são iguais perante Deus e que na Loja se encontram num mesmo nível. 23. Que a Maçonaria é uma Instituição de posse de segre dos que devem ser preservados. 24. A fundação de uma ciência especulativa, baseada numa arte operativa. 25. Que os Landmarks da Maçonaria são inalteráveis.
Fonte: Texto, redação e pesquisa por Walker Blaz Canonici. Fontes de pesquisa: y y
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"A Maçonaria Operativa" - Nicola Aslan - Editora Aurora - Rio de Janeiro. "Comentários ao Ritual de Aprendiz - Vade Mécum Iniciático" - Nicola Aslan - Editora Aurora - Rio de Janeiro - 2a Edição. "Dicionário da Franco-maçonaria e dos Franco-maçons" - Alec Mellor - Editora Martins Fontes - São Paulo 1a Edição - 1989
Filosofia "A filosofia é a totalid ade do conhecimento". Ar istóteles
(ouça esta introdução na voz de Walker Bl az) A Maçonaria buscou sua essência filosófica, n as mais diversas escolas do pensamento humano. É possível descobri-la entre os filósofos gregos, d os períodos romano e helenístico. Sua identificação fica mais clara ainda, quase que em sua totalidade, junto às escolas filosófic as modernas: Renascimento, Racionalismo e Iluminismo. O grande objetivo das escolas modernas, era a lib eração da consciência humana. Além da prática do livre pensamento, a filosofia moderna traz impregnada em sua estrutura, um programa que vai desde a valorização da vida natural, passando pela ciência e investigação científica, até o reconhecimento dos valores e direitos individuais.
ESCOLA DO FILOSOFAR A Maçonaria é uma instituição universal, fundamentalmente filosófica, trabalha pelo advento da justiça, da solidariedade e da paz entr e os homens.
De acordo com o grande professor, Irmão Moisés Mussa Battal, da Grande Loja Maçônica do C hile, a Maçonaria não é uma escola filosófica, mas uma escola do fil osofar. "A tarefa essencial da filosofia maçônica é irradiar a luz de nossos princípios e de nossos hábitos para melhorar a condição humana. Mais que monovalente, ou seja, de um a só linha, de uma só raiz, ela é pol ivalente. Tem vertentes, então, que a alimentam e ela se reparte como um delta no mundo profano. É t radicionalista e às vezes progressista; isto parece um paradoxo, mas não o é; tradição é conservar o melhor do passado para utiliza -lo em compreender mais o presente e preparar um porvir melhor que o presente. Ela não é o ensinamento de um conjunto de normas e princípios; nem um pensar exclusivo e excludente; é uma refl exão da vida e para a vid a".
A FILOSOFIA MAÇÔNICA Em "Lições de Filosofia e Maçônica" o Irmão Moisés Mussa Battal, traz diversas e importantes definições sobre o tema. "A filosofia maçônica separa o valioso do sem valor nas doutrinas e sistemas que a Hi stória conheceu; o permanente, constante, do arcaico, e o proveitoso para o homem e a sociedade do inútil para ele. A filosofia maçônica coloca o homem no centro de sua preocupação e trabalha pela crescente melhora d e suas condições vitais. A filosofia maçônica nos i ncita a procurar para o homem a dignidade, o decoro, a consideração e o respeito `a sua personalidade, cinzelada nas contingênci as da vida, enquanto ela se desenrola em torno de um temperamento, de uma vontade, uma inteligência e uma vocação. A filosofia maçônica deseja que o ser e a existência do homem girem em torno de três valores superiores que a História destacou como as maiores conquistas da humanidade: liberdade, igualdade e fraternidade. Ela pondera mais que nenhuma outra, dentre as três, a fraternidade, pela transcendência e os benefícios que im plica e abarca tanto na esfera do individual c omo no coletivo. A filosofia maçônica quer defender o homem da ignorância e da incul tura, dos temores e das necessidades, da exploração e das injustiç as, do fanatismo do dogma, dos tabus sobretudo da opressão e das tiranias interi ores e exteriores de qualquer classe. A filosofia maçônica deseja situ ar o homem numa sociedade onde reine a ordem e o trabalho, a igualdade de possibilidades e de oportunid ades, a paz e o progresso, a competência não bastarda, mas que desenvolva as capacidades e as iniciativas, e a cooperação e a solidariedade contidas em seu ser. Quer prepara-lo para viver e atuar inteligente e construtivamente num regime democrático e conseguir a melhora e o aperfeiçoamento deste seu regime, de maneira que alcance o que ele ofereça nos campos econômico, social, cultural e político. E defende o regime democrático porque, até agora, é o que melhor se apresentou. E o quer total e não parcial. A filosofia maçônica quer faze-lo sentir e segurar e incorporar a seu ser e existência esta noção da independência, da interação, da intercomunicação dos indivíduos e dos grupos e dos povos da humanidade. Ao procurar-lhe esta consciência está fundamentando a fraternidade humana, a paz e a solidari edade. A filosofia maçônica mostra ao homem o inc alculável valor da arte de pensar bem e do domínio humano, pelo saber, sobre a natureza e a sociedade. Ela lh e mostra, também, o valor incalculável d o livre exame e da dúvida metódic a e o domínio sobre os meios e instrumentos que reclamam uma ação sábia, prudente e eficaz. Evide ncia e demonstra-lhe que a ciência e a l ógica, em que pese sua eficiência e util idade, não satisfazem toda a ânsia humana de saber n em sobrepujam nem superpassam as contingências na existência humana. D emonstra a ele que o concerto harmônico de cérebro, mão e coração é superior a todo intelectualismo enfermiço, a todo falso ou aparatoso romantismo, a todo predomínio controlado da técnica desumanizada. Procura fazer que sua vi da se deslize dentro do triângulo áureo da verdade, do bem e da beleza. E que uma v ez organizada e afinada sua vida, ela se ponha ao serviço do bem comum. Forma homens, forma dirigentes, forma combatentes pela verdade e o bem. Acende no homem sua fé e seu entusiasmo em torno das possibilidades de superação que há em todos os indivíduos e em todos os povos. Consolida sua crença em que o superior emerge do inferior e em que um transformismo meliorativo, que melhora a condiç ão humana, é factível não sòmente na condição humana, mas em toda ordem de coisas. Trata de dissip ar nele toda burla e perda do sentido de uni versalidade, todo resto de cepticismo infecundo e sobretudo toda mostra de dúvida constante e cega, pirrônica. Sustenta no homem sua adesão insubornável aos poderes do entendimento e da razão, mas sem menosprezar os aportamentos empíricos da experiência. Leva-o a apoiar-se num positivismo científico e não estacarse no exercício da meditação e das lucubrações nos campos metafísicos da ontologi a, da gnoseologia e da axiologi a. Reforça suas preocupações e seus estudos comparados em torno d as religiões para retemperar nel a a tolerância; respeitar a inata religi osidade e abraçar um deísmo ou um gnosticismo eqüidistante do ateísmo estéril e do teísmo anticientífico e antirracional, sempre eivado de sectarismo e de proselitismo anacrônicos. Ele é levado a assumir uma atitude tolerante frente ao magismo, ou seja, à magia e à parapsicologia; m as também evitar que se entregue com entusiasmo infundado estas ocupações; logo verá, diz, a luz pel o caminho da investigação nestes casos em particul ar. A filosofia maçônica está ao l ado do espiritualismo, sem deixar de c onsiderar e ponderar o que houver de valioso e
provado nas correntes materialistas. Adere ao postulado que está acim a do individualism o e do coletivismo obsecado e segundo o qual o indivíduo existe em, por e para a sociedade e esta, ou seja, a sociedade, existe por e para o indivíduo. Exalta a preocupação pela exist ência humana, seus problemas, suas preocupações, suas esperanças, mas sem cair nas garras do existencialismo, sobretudo do pessimista tétrico e aniquilador. Confirma no homem a necessidade da organização e da h ierarquia, da direção, da subordinação, dos r egulamentos; da conseqüente seleção no ingresso e na ascenção, até a formação de um agrupamento humano de elite. Da discipli na consciente e aceita; da divisão do trabalho e da cooperação e da solidariedade institucionais. Recorre aos continentes constantes, símbolos, números, alegorias, rituais etc., para moldar n eles os conteúdos circunstanciais das épocas históricas e manter assim a persistência das doutrinas e dos costumes, conforme à lei d e constante mudança e do vaivém ideológico e das m odas imperantes. Reforça o caráter prospectivo do homem e a vantagem de que se fixem metas e fins preestabelecidos em sua existência, objetivos e fins que possa alcançar, utilizando o poder, o saber, a estabilidade emocional e a serenidade. Aproxima-se a filosofia maçônica do socratism o e do aristotelismo e mais, ainda, d o estoicismo e do senequismo, às posições renascentistas e racionalistas; inviolavelmente adicta a Ilustração ou Iluminismo; ligada estreitamente ao criticismo kantiano; ao espiritualismo; ao positivismo e, particularmente, ao evolucionismo e à filosofia da vida; ela se retira certa e efetivamente da órbita de Nietzsche e de M arx, de Sartre e de Camus que atentam contra a personalidade humana; e tem contatos, em compensação, à distância, com o intuicionism o e os movimentos fenomenológicos prospectivos e axiológicos. Esta é, numa síntese abreviada, muito reduzida e quase esquem ática, a relação de como a filosofia maçônica enquadrou-se na filosofia geral e extraiu estas posições e destas tendências".
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS A Maçonaria é uma Ordem Universal, formada por homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, por métodos ou meios racionais, auxili ados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para a construção da Sociedade Humana. É fundada no Amor Fraternal, na esperança de que com Amor a Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria,c om a constante e livre investigação da Verdade, com o progresso do Conhecimento Humano, das Ciências e das Artes, sob a tríade - Liberdade, Igualdade e Fraternidade - dentro dos princípios da R azão e da Justiça, o mundo alcance a Felici dade Geral e a Paz Universal. Desse enunciado, deduzem-se os seguintes corolários:
a. A Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um PRINCÍPIO CRIADOR, ao qual, em respeito a todas a religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo ; b. A Maçonaria não impõe limites à livre investigação da Verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância; c. A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e opiniões políticas, excetuando aquelas que privem o homem da liberdade de consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana, ou que exijam submissão incondici onal aos seus chefes, ou façam deles - direta ou indiretamente - instrumento de destruição, ou ain da, privem o homem da liberdade de manif estação do pensamento; d. A Maçonaria Simbólica se divid e em três Graus, universalmente Reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre; e. A Maçonaria, cujo objetivo é combater a ignorância em todas as suas Modalidades, constitui- se numa escola mútua, impondo o seguinte Programa: - obedecer às leis dem ocráticas do País; - viver segundo os ditam es da Honra; - praticar a Justiça; - amar ao Próximo; - trabalhar pela felici dade do Gênero Humano, até conseguir sua emancipação progressiva e pacífica. f. A Maçonaria proíbe, expressamente, toda discussão religiosa-sectária ou político-partidária em seus Templos; g. A Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esqua dro e o Compasso, como suas Três Grandes Luzes
Emblemáticas. Durante os trabalhos, em Loja, deverão estar sempre sobre o Altar dos Juramentos, na forma determinada nos Rituais; A par desta Definição de Princípios Fundamentais, e da declaração formal de aceitação dos Landmarks, codificados por Albert Gallatin Mackey, a Maçonaria proclam a, também, os seguintes postulados: I - Amar a Deus, à Pátria, à Família e à Humanidade; II - Exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes; III - Lutar pelo princípio da Eqüidade, d ando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos; IV - Combater o fanatismo e as paixões que acarretam o obscurantismo; V - Praticar a Caridade e a Benemerência de modo sigiloso, sem humilhar o necessitado, incentivando o Solidarismo, o Mutualismo, o Cooperativismo, o Seguro Social e outros meios de Ação Social; VI - Combater todos os vícios; VII - Considerar o trabalho lícito e digno como dever primordial do Homem; VIII - Defender os direitos e as garantias individuais; IX - Exigir tolerância para com toda e qualquer forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a Verdade, a Moral, a Paz e o Bem Estar S ocial; X - Os ensinamentos maçônicos induzem seus adeptos a se dedicarem à felicidade de seus semelhant es, não somente porque a Razão e a Moral lhes impõem tal obrigação, mas porque esse sentimento de solidariedade os fez Filhos Comuns do Uni verso e amigos de todos os Seres Humanos.
A MAÇONARIA E A IGREJA (em breve texto sobre maçonaria, catolicismo e igreja)
Fontes de informações: