TEOLOGIA DO CORPO PARA PRINCIPANTES
TEOLOGIA DO CORPO PARA PRINCIPANTES
CHISPHE WES
TEOOGIA DO CORPO PARA PRINCIPANTES ma ntrodução Básica à evolução exua, por João Paulo 11
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ítulo do origal em glês: THEOLOGY OF THE BODY FOR BEGINNERS © 2004 Ascension Press Direitos de dição a obra em ngua Portuesa aquiridos pela Editora Myrian Arte:
a Ra F a Capa da edição origial
AGRADECMETOS DORADUO
agradecento uto especa aos agos qe, lvreente, se dspusera a nos ajuda na naação deste vro, e seus aspectos de Revisão da tradção: P D João Qaini recisão teoógica: D chy Rin Redação final: Oi Cca Digitação revisão e acompanhamento: Maia in Cca
Ese vro pode ser peddo EDORA MYRIA Ma Sampao, 87 91 41 1 Porto Aegre RS oefax: 51 ) 3341 69 Ema edoramyria@erracombr
SUMÁRIO APEENAÇÃO ABEVIATU
INODUÇÃO DO AUO
CAPÍTULO QU É A OLOIA DO CORPO?
Deus, sexo e sentido da vida/20; O cistianismo não eeita o co po/21 A sacamentaidade do copo/22; A tese de João Pa u o /3; O mistio divno/24; Ícone da indade, i magem de Cis to e da geja/5 A an a og a esponsa /27; A natu eza das an a o gi as/8; O copo e a uta espi itua /29; Os fund am entos da tica e da cu tua/30; Reiv ndi can do a vedade so be o sexo/31 ; O mtodo do Papa e suas abodagens/32
CAPÍULO ANES DAS OLHAS D U RA O PNO OR NAL DE DEUS PARA O CORPO O SXO
o comeo não ea assim/3; Expeincias oignais do se hu mano/36 Soidão oigina a pimeia descobeta da "peso naidade"/3; Unidade oiina a comunhão de pessoas/39; u dez ogi na a chave paa entende o pano pimodi a de Deus/41 O significado esponsa do copo/44; O eemento fundamenta da existência/45
CAPÍULO AS FOLHAS D IUEIRA EM CNAOS OS DO PCADO A REDNÇÃO DA SXUALIDADE 5
Adutio o coaão/48; aavas de savaão, ão de code naão/49 Questioado o dom de Deus/50; A segda des cobeta do sexo/52 O etos cisão a moadade "do coa ão"/54; L b e da de em ace da e i/55; A g aa da c i aão a ns foma-se em gaa da edeão/57; Aepede-vos e cede a Boa ova/58; Vida o espio e edeão do copo/59; Pueza ão pdo/60 A intepetaão da suspeta/62; es cedo a peza adua/64; Dscedo os ovmetos do coaão/66
CÍLO ALÉM DAS FOLHAS DE FIGUEIRA: A RESSURREIÇÃO DO CORPO
u ma expe ici a copóea/68; so os d ecioa pa a o "casameo" ina/70; Ícoes e doos/7 1 ; A vsão beatíca/ 73; A eazaão do sigiicado esposa do copo/74; A comu hão dos satos/76; O osso Des ico em mseicóda/77
CÍLO O CELBATO RISÃO ASAENO CELEBRADO NO CÉU
ucos "po casa do Reno dos s"/80; O ceibao deve se esco h id o vem ete/8 1 ; O cebao bota da ed eão da sexaidade/82; O esiamento de São auo/83 o cebato "meho" ue o matimôo?/84; Maôo e ceibao se copemeta/85; O ceibato expessa o senido esposa do copo/86; O casameto ceibatáo de Jos e Maa/88
CÍLO O ARMÔNIO CRISTÃO: IMAGE DA UNIÃO DE CRSTO COM A IGREJA
ma síese do es iaeo cistão/91 ; O gio evage zad o de São auo/92 Mútua submssão e evecia po isto/93 O mado vtoso/94; A sbissão a aaogia esposa/96; "Auoidade" m chamado a sevi/97; A esaua �ão da sa tidae/98 scohdos em so desde o coeo/99; se um "gad m isi o"/1 00; O s g fca do da v i d a hma a/ 02;
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A i nuaem do copo/1 0 Di si nu i en e os veda de os e os asos poeas/ 04
CÍULO TOLOGIA NO QARTO DE DORMIR UMA MORAIDAD SXAL LIBRADORA
OS
A p i c a n d o o p n c í p o b á s i c o / 06 S ex o e m a m ô n o edeindos/07 Pecsamos d e uma "vsão oa do home m"/1 08 A esposa como "imã" e "a d i m echad o"/1 1 ; Unã o sexua m ese de vda ou moe/1 1 1 Éica do si na/1 1 Fidedade às pomessas do casame no/1 1 4 aeni dade/maenda de es ponsáve/ 6 Qa a d iee na?/1 1 7 Amo ou uxúia?/1 1 8 as idade e i neaão do amo/ 1 9 Espi iua ida de mai mo n a/ 1 A aníese da espi iuadade maim onia/
CÍULO A TEOLOGIA DO CORPO NUMA "OVA VANGLIZA ÇO"
Que vem a se a "ova Eva ne izaão?"/ 5 aze à ea os m isos do cu/1 7 Enca n a ndo o va ne ho/1 8 O a n seio humano eva a iso/18 O abaho da ova Evan e izaão/1 0 O Eva neo do copo/1 Anaoia espons a e "a naoi a da "/1 onc usã o/
GLOÁO
FONE DE NFOMÇO
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APRESENTAÇAO O epenho co que eu aigo Cáudio A. Casasoa se ançou na tradução deste ivro de Christopher West vae por si só por belo testeuno sobre a novidade da oogia do co po de oão auo . O ivro desenvove u tea sobre o qua o apa á havia reunido ua rica experiência co seu trabaho de orientador espiritua de ovens, de naorados e casais, des de seus prieiros dias de padre. O assunto he parecia tão iportante que, ao assuir o pontiicado, voltou a retoáo no Salão auo V, e ses encontros seanais co o grande pú blico Coo inora o autor, entre sua eleição, e setebro de 17 a novebro de 184, proeriu 12 paestras sobre a dimensão corpora da pessoa huana, centrandose no senido teoógico da sexalidade A propósito, o predoínio desse tema nas atenções de oão alo parece ter dado ugar, sobre o i de seu pontiicado, ao tema da verdade na perspectiva de ua visão etaísica ocos eses antes de sua orte ainda pôde repetir que o probea hoe é "a crise da etaísica. Dessa preocupação resu tara as das encílicas Spndo Viais (O espendor da Verdade) e Fids Raio (Fé e Raão) assunto ao qual se sucesso Beno V quis dar continuidade. Mas o tea de que trata este ivro é a teoogia do corpo otada para o sentido da sexuaidade ocioso repeti qe a lura de nossos dias gira e torno da sexuaidade. No entan to, a própria obsessão pelo sexo revea u aspecto posiivo
Mosa sua otâna fundaenal na vda huana, oo se vê desde as eas ágnas da Bía Já a aaee o sendo teológo do sexo Co efeo, a eooga usa evdena udo o que se refee às eadades que Des, e sua ondade, se dgnou eveanos E a as sue eadade, ene as osas adas deste nosso unveso, fo o se hano Couo à a imagem e eelaa cioo à imagem de De, cioo omem e mle De o abeoo e die ede fecndo e ltiplicaivo, ecei a tea (Gn 1, 2628) êse eno que o se huano, efea imagem e eme laa de De, no é só hoem o só mhe, as é hoe
uhe Hoeuhe eesena a uno ína, ofun da, de dos sees feos à age de Deus uno e no: tês essoas nua só naeza o so, se o hoe só á ea bom (Gn 1 ,25), o a uhe hegou à efeço, esulou mito bom (Gn 1, 31) E azo dsso, o sendo ofundo da uno dos sxos é haado o oo auo de one da Tndade, o eesen a a uno eena das tês essoas num só Deus as geas ussa e gega denonase íones eas ages que êm o dom de evdena aa os que as onela a ealdade que eesena ss, a uno hoeulhe se onsu e e esenaço da "agem e seehança de Deus ndade uno dos sexos te anda o dom de evea a óa naueza do ao Esse, o efeo, usa aança o áxo de uno om o áxo de dsnço a Tdade é so es o que aonee: o áxo de uno nua só naueza, e o áxo de dsnço: ês essoas efeaente dstnas s s é aé o ao ene hoe e ulhe Tesenhao a Bía Não é bom qe o omem eteja ó onlu Deus ao do o dale ma axilia (Gn 2, 18) Cou a uhe e
levoa paa jto do omem, qe exclamo Ei agoa o oo de me oo e a cae de mia ae po io o omem deixaá pai e mãe paa e i à a m le, e ele e toaão ma ó cae
(Gn 2, 2224) Esá aq o sendo do amo: a áxa uno na máxa 0
dsço de essoas a lguage la, uma ó cane sgnfa o al uase oo se duas essoas se oasse ua o sa só o enano, eanee e dsnas, doadas de le dade, ela ua deve ese no espeo e no uo esíulo lé do as, do ono de vsa sológo, o ao veda deo, ao ang deenado gau de eseno, oase a az de aoxa os esosos ao esado de oêna, anda ue no os unze das onseüênas do eado ognal O ao, na vedade, e a oedade de ansfgua o oo O fenôeno da vegoa no aonee uando exse u ofundo ao, o ue ve a evela essa ansfguaço do oo ss, os eosos ue se aa de vedade no se envegoa da óa nudez O eso se dga das es dane dos flhos vegonha é esulado de ua esença aeaçadoa, as, no ao no exse aeaça, só eseo e oeço O eso se dga dos oessos odos da geaço e do ao Quando há ao, eles so vvdos elos as, e eseal elas es, oo aoneenos sules, dvnos osas ue a ulua analza a Folha de São Paulo de 11 de ao dese ano (2008) leo ua enevsa o o faoso oansa ala no Ueo Eo o lhe egunae ual nha sdo o oen o as felz de sua vda, esondeu: "Quando naseu eu flo Há ouos das, ao f de ua Mssa, onvde os fés a se aoxae aa ua ênço eseal Ua ove esosa nos enanou a odos Gávda, eses a da à luz, aoxou se e ôsse à fene, felz, aege de ua alega adane uua, nfelzene, no oloa o sexo deno de suas vedadeas densões, so é, odenado ao ao Confunde o deas genaldade o ao Tal onfuso leva a senenos e audes ue vulgaza a elaço sexual, vsa nu onexo esao à sua óa naeza aa lusa so, eoe a ua ágna esa o a de nhas see s, desevendo sua exeêna na gesaço de ês flhos engaida eseve ela foi o momento mai humano diino que pude enti em minha ida Continuaia dizendo e me
ruao qu iu rio ao acoc ua u hr ráia O qu qu ch uz o coraão o ai o o raiz cia o acio u fiho u ario or o aa a Paua rcacia roaa co a o brao aaa izia Quro oura iua a a quro ai uio ai fiho orqu bo ai! Dura a rcira raiz a a Paua oo uo ruaa ra a riira aa ra a aria a aifaão qu u raiia izr qu u já aaa o ao u corria u orria u caaa o o oo quao i ráia o arco ao oio u joaa caara a a aruaa ua co aa o raba ho ão ia caira! a raiz o Rorio aa o ° ao facua fazia ágio iro a à hora ar frqüaa a aua oi aa ara ruiõ u r izia qu ura iha raiz u iha u Du oroo ro i aa ra a ioião qu ia
E esuo a diicudade no consiste e sabe de que aneia esoveos o pobea do sexo as si de que aneia esoveos o pobea do ao o que se tenta de todas as aneias desvincua o ao da ociao? O gande otivo é cetaente o egoíso O egoíso conduz à ejeio da pociao poque os ios condiciona dependênci O eso se diga co espeito à eeio de Deus Abas as eaidades acaeta dependência caa ua a seu odo Oa a á copeenso da ibedade induz a pensa que toda dependência é aienaão Entetanto o ao é a áxia dependência na áxia ibedade e eiciade Adeais inha i e eu cunado sentia ao natua a eao da pociao co Deus Quantas outas es ao e ouvie aa sobe o assunto e testeuaa essa esa elaão! Acontece que o ao é u be iitado que apea paa a onte iliitada de todo be o Suo Be Toda a água que coe sobe a tea é tibutáia do a Assi todo o ao pocede da onte de Deus E no se entendendo a natueza do ao eeitase a dependência que ee taz Essa eexo que ao bota da leitua editada deste livo 2
de Cistope West ooia o oro aa Priciia de oo auo Aejo de coao que o nobe eito aa desse ivo u copaneio ie de utuosas editaões Se nossa cutua no se epenha na evaoizao do sexo segundo sua natueza pópia no podeos espea coo esutado ua uadade ais uana Pe Acylle Alexo ubn chyrb@yhoocob
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ABREVIATURAS AR Aor rsonsabiia - Obra flosfca de Karol Wotyla
(oão aulo sobre a sexualdade Ed oyola, S aulo 1982 CF - ara às Faias oão aulo II Cara do ano às famílas CIC - aciso a Igrja aóica
DV - Doiu Vian - Cara encíclca de oão aulo
sobre o Espírto Santo
EV - agiu Via - Carta encíclca de oão aulo sobre a
vda
FC - Faiiaris onsorio - Exortação apostlca de oão aulo
sobre a famíla crsã
Constução pasoral do Concílo Vatcano sobre a Igrea no mndo moderno - Huana Via - Cara encíclca de aulo VI sobre a vda humana MD - uiris Digia - Carta aposca de oão aulo sobre a dgndade e a vocação das mulheres N M - Noo Minnio Inun - Carta aposlca e oão aulo no encerramento do ano jubar OL - Orina Lun - Cara aposlca de oão aulo sobre a lu do Orente R Ror Hoinis - Cara encícca de oão aulo sobre o edentor do homem RM - Roris Missio - Carta encíclca de oão aulo obre a mssão do edenor VS Vriais Snor Carta encícca de oão aulo sobre o esplendor da verdade W Winss o Hoe George Wegel ografa do pa oão uo G S - Gauiu Ss -
NTRODUÇAO DO AUTOR m anero de 200, a revsta norteamercana ie dedcou um número ntero ao tema da sexualdade humana Num os artgos, embora apresentado de um ponto de vsta lego, faamse algumas colocações bem acertadas De todas as coisas esplendidamente ridículas, transcendentemente graticantes que os huma nos fazem, o sexo (...) é o mais cofusamente com preendido O que estamos fazendo? Por que fica mos to obcecados por ele? O impulso de procriar pode estar no âmago do seo, mas, (...) trasbor dando de nosso centro sexual, há toda uma série de outras coisas- arte, canto, romance, obsessão, êxtase, sofrimento, companheirismo, amor, e até violcia e criminalidade- todas desempenhando um enorme papel em tudo, desde a nossa sanidade física até a emocional, nossas políticas, nossas co munidades, nossa própria longevidade Por que teria de ser assim? Será que a natureza nos obriga simplesmente a rproduzirnos? Ou será que não eiste aqui algo maior e mais sutil, uma interaço superior entre a seualidade, a vida e o que signca ser humano? Time, p
e algo mas ntelgente em ação esa nteação a
o ente a sexualdade, a vida e o que signfca ser hoem" é
precsaente o que o papa oão aulo explora e profund dade e co ua vsão penetrante em sua teologa do corpo Este enfoque novo da teologa do corpo deu e contua dando que falar dentro da Igreja Na verdade, já coeçou o que utos qualfca de contrarevolução sexual Ela está avan çando a todo vapor, e nngué consegue detêla ara a grande aora dos crstãos, entretanto, os ensnaentos do apa nesta área contnuam sendo um tesouro desconhecdo or quê Segundo seu bgrafo George Wegel, u fator deternante desta stuação é a densdade o ateral de oão aulo e outro, a falta de ua lnguage capa de transpor a teologa do corpo e palavras as sples e aces síves WH p 33 Co esta fnaldade, lance, anos atrás, o lvro ooia o oro icaa de umas 00 pp, contendo u aplo coen táro dos ensnaentos do apa sobre o corpo e o aor sexual Nele procure desdobrar as ntuções do apa e tornálas as acessíves; as por ser volumoso e de estlo acadêmco, ada assustava o letor de nível édo Era precso splfcálo ada as o responder a essa necessdade, co humldade apre sento esta breve trodução sobre eologa do Corpo para rn cpantes Nela, aps ua portante fundaentação, no capítulo M, passo a delnear, do capítulo DOIS ao SETE, as prncpas déas do ensnaento de oão aulo de acordo com a estrutura de ses partes na qual ele a apresentou O capítulo OI O apresenta ua breve conclusão sobre o papel da teolo ga do corpo e relação à nova evangelação Seguese u glossáro que não s oferece defnções de palavras e fraseschave para ua consulta rápda, as serve tabém de res o do lvro e s or úlo ndco a seção das fontes de n foração, com nomes de organações que podem ser usadas pelos que sabe nglês e quere aprender as sobre a teologa do corpo segundo o apa No entano, confesso que esta a enatva de popula rar a teologa do corpo está longe de ser fácl é como expo 6
rar erriório descoecido Enconrar os elhores teros, iagens e "esórias o é brincadeira e cotina sedo u rabalho em andaento bora eu obetio sea expressar o coneúdo essencial do esineno do apa, façoo sob o eu pono de isa. Coo odos os qe inerpretara os tra balhos dele, eu abém o faço denro de ihas perspectias, dons e liitações Qanto ao leitor, pense no que di So a lo "xamii do e gurdai o qe for bo (1 s , 21 eço a Des qe ese liro o ade a descobrir do noo Realene, se ssiros de coraço a "reolç sex al de oo alo i, a nossa is de ós e do ndo no será ais a mesa
Christopher West Abril d
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CAPÍTULO 1
Q U E É A TEOLOG IA DO CORO? Deus modeou o homem com as próprias mãos ( .. e imprimiu na cae modeada sua própria forma, de modo que até o que fosse isíe tiesse a forma diina . CIC 704
"eologia do Corpo é o ílo qe papa oo alo II de ao prieiro grnde proeo de ensino de se poificado E 129 peqeas palesras, pronciadas enre seebro de 1979 e oebro de 98, oferece à Igrea e ao ndo a aliosa reflex bíblica sobre o seido da corporeidade hana, e especial sobre a sexalidde e o deseo eróico O eólogo caólico George Weigel descree esa eologia do coro coo "a das ais osadas reconfigraçõe da eologia caólica dos úlios epos ( ), "algo coo a bombarelógio teológica prograada para deonar co dra máicas conseqências ( . ) ale no séclo 21 sa iso oa do aor sexal "apenas coeço a ocar a eologia da Igrea, a pregaço e a edcaço religiosa Qando, poré, ela se ipser pleaene prenncia Weigel "prodi rá draáico desenolieo no odo de pesar, ir alee, sobre odos os eas iporaes do Credo (W pp 6, , 8) 9
DEU, EXO E ENIDO DA VIDA
or que a reflexo do apa sobre o amor sexual iria afear "odos os emas imporanes do Credo orque sexo no é ape nas sexo maneia como enendemos e expressaos nossa se xuadade revela as nossas convcções ms profndas sobre quem soos, que é Deus, o significado do amor, da organaço da sociedade e aé do unierso. or isso a eologia do corpo de oo auo II represena mio mais que ua reexo sobre o sexo e o amor conugal. Aravés da obeiva do marimôo e da no "numa só carne dos cônuges di o apa , descobrimos "o senido de oda exisência, o senido da vida (29/10/1980)• E o senido da vida, segdo Criso, é aar como ele aa (cf o 15,12) Uma das ições mais imporanes do apa é o de er Deus graado esa ocaço de amar coo ee ama nossos coos ao nos criar home e mler e chamandonos a ser "uma só carne (cf Gn 2, 2) Muio mais que ma simples noa de rodapé da ida cris, a maneira como enendemos o corpo e o relacionaeno sexual "abarca oda a Blia (1011982) Ela nos ierge na "perspeciva de odo o angelho, de odo o ensinaeno, de oda a isso de Criso (0121980) isso de Criso é resauar a ordem do amor nm un do seriamene corrompido pelo pecado E, coo sempre, a o dos sexos enconrase na base da humana "orde do amor orano, o que aprendemos na eoogia do corpo apresenada pelo apa é muio "iporane para o marimônio e a vocaço cris dos esposos e das esposas o obsane, "é igualmene essencial e valioso para a compreenso do homem em geral para a compreenso fndamenal de si meso e da sua exisên cia no undo (15121982) o admira qe enhamos ano ineresse peo sexo unio do homem com a mulher é "grande misério que nos lea se no nos desiarmos do cainho em nossa orna As ctações tiradas da "Teologa do Copo de João Pauo são ndcadas pela data em que foi proferda a paestra.
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da exploratória ao âago do plao de Des e relação ao ierso (cf Ef , 12). O C AN MO NO EJEA O COO
a área da religião, as pessoas estão habiadas co a êfa se o capo espirial Daqi porqe ios setese até descooráeis diane do releo qe às ees se dá ao coo Mas, para oão alo II, esta é a separação arificial O espírito, claro, e prioridade sobre a atéria o etato, o Catecimo da Ieja Católica esia qe "sedo o hoe ser ao eso tepo corporal e espirial, exprie e percebe as realidades espiritais araés de sais e de síbolos ateriais ( 116) Coo criatras corporais qe soos, esa é, e certo seti do, a úic ia pela qal os é dado experiear o ndo espi rital: o do físico e atraés dele, e osso corpo e traés dele Des, ao assir corpo a Encarnaão é staee aqi qe, co toda a hildade, se ecotra coosco, isto é, e osso esado físico e hao Tragicaete, itos crisãos cresce pesado qe ses corpos (especialete sa sexalidade) são obstáclos ieren es à ida espirital cha qe a dotria cristã cosidera a ala coo "boa, e o corpo coo "ri Ora, esta aeira de pesar esá longe da atêtica perspectia crisã! idéia de o corpo ser a é a hereia ( erro aberrae, explicitaete codeado pela Igrea) cohecida co o oe de Maiqeíso deoação e de Ma o Maqe, criador de a seia baseada dualimo e qe corpo e ala estão egados a lta se trégas etre si Segdo eles, o corpo e tdo o qe fosse ligado à sexalidade deia ser codeado coo fone de al ós, etretato, coo cristãos, creos qe do qanto Des crio é "io bo, cofore nos garae a Bília (cf G ,1) oão alo II resi ass a distinção essecial se a e alidade anqeísa cosidera o corpo e a sexalidade "antialor, o cristiaso esa qe ees "cosite alor qe ca chegareos a apreciar sficieteee' (22.10.1980)
oras palaras se o Mqeíso afa qe " o corpo é a o Crisianismo responde qe ao conrário ele "é ão bo qe soos incapaes de aaliar toda a sa bondade . não o problema da nossa cltra sarada de sexo não é propriaene a speraloriação do corpo e do sexo O proble a esá e ermos falhado na copreensão de qanto o corpo e o sexo são realene aliosos O cistianismo não eeita o copo! a espécie de "ode à carne o Catecismo proclaa: ca ne é o eixo da salação'. Creos e Des qe é o criador da cane Creos na alara feita cane para redimir a cane Ce os na ressrreição da cane na consação da criação e na redenção da cane" (CIC 1 01, ênfase do ator) CMEN DDE DO C OO
fé caólica se o leior ainda não se de cona é a religião bem carnal sensal nconraos Des ais iia ene araés de nossos senidos corporais e de " tdo o qe consii o mndo maerial banando o corpo co ága no baiso; ngindoo co óleo no batiso na crisa nas ordens sagradas na nção dos enferos; coendo o corpo de Cristo e bebendo se sange na caristia; ipondo as ãos nas or dens sagradas e na nção dos enferos; declarando os pecados co nossa boca na conissão e indo indissolelente o ho e co a lher e "a só carne no mariônio De qe melhor aneira podeos descreer o "grande is ério dos sacraenos seno diendo qe eles são os eios materiais araés dos qais alcançaos os esoros espiriais de Des os sacramentos o espírito e a atéria como qe "se beia. O cé e a erra se abraça nma nião sem fim O próprio corpo hano e cero sentido é "sacra mento Usaos aqi a palara n senido ais amplo e ais antigo qe aqele qe esamos habitados a oir Mais do qe reerirse aos sete sinais da graça instiídos por Criso oão alo II ao falar no corpo coo "sacramento qer dier qe ele é m sinal qe orna isíel o isério inisíel de Des 22
ós o podemos er Des, qe é pro esírio. o eao, o crisiaismo é a religio do Des qe se manifesa. Des qer reelarse a ós. Ele qer orar isíel a odos o se misério esrial inisíel, de forma a podermos "êlo. Coo fa iso Quem de ós o experieo ada m profdo sei eo de pasmo, de adraço, ao coemplar a oie esela da, o magfco pôrdoso, o a delicadea de a or Em ais omeos esaos, de cero odo, "coeplado a Des. O, ais exaamee, edo se reflexo S, porqe "a belea da criaço reee a belea a do Criador (CIC . 1). E, co do, qe é a coroa da criaço Qem, co mais eloqêcia qe as oras criaras de Des, "fala a belea diia A resposa é o homem e a mer e o se chaado a ma como fecda. "Des crio o ser hano à sa image. À image de Des o crio. oem e mer ele os crio. Des os abeçoo e disse Sede fecndos e mlipcaios ( ...) (G 1, 2728). EE DE OÃO ULO
Chegaos assi à declaraço da ese da eologia do corpo de oo alo "De fao, o corpo, e só ele di o aa oa isíel o qe é iisíel o espiial e o dio. Ele foi criado com a a dade de raer para dero da realidade síel do mdo o misé rio escodido de Des, desde empos iemoriais, e desa forma orase sial dele (2002.1980). oas palaras, o corpo os possibia, de cer mera, "er redades esiris, e m bé o eeo misério "escondido em Des. De qe eo ese e sa própria realdade como ser hao A sa area é, ao meso empo, espirial e maerial. o soos espírios "aprisioados e ossos corpos. A Igrea sempre afir o qe somos esírios ecaados, o corpos espiriuaados. aés da nio profda do corpo co a alma, ossos coros ra o "sibiliam a realdade isíel de ossos esíri os. Mas o só iso. or seros feios à imagem de Des, nossos corpos orase abé m islmbre do misério isíel de Des. a parir desa erspeca qe o apa se propõe es 23
dar o orpo hao o omo orgaiso biológio e si coo a teologia coo "esdo de Des O orpo o é di, s é "sia do isério diio Sinal é lgo qe apoa pra a realidade oa, alé dele eso, e de ero odo fa o qe essa realidade rasedenal se ore presee diae de ós O isério dii o sise sepre e ifiiaee "alé do sial, rao por qe o pode redirse ao sial. O sial, odo, é idispe sáel para "orar isíel o misério ivisíel. Cofore le bra o Catecimo o hoe, oo ser soial, "preisa de siais e de síboos para oiarse O eso vale para a sa rela ço o Des (CIC 116 Caro, há qe aer idadosaee a dsço essecia ere espírio e aéria, e (ais aida) enre Criador e riara. Mas, ao eso epo, deeos afirar a proda o ere abos. O risiaso é a religio da o de Des o a ha nidade a relig da alara (qe é pro espírio) qe se fe cae! o "orpo de ess, Des, qe por sa narea é visíel, oose isíel aos ossos olhos (CIC 77 O isério de Des reelase a ae ha, o por qe se pode falar e eologa do coo. Ese o é siplesee ío de a série de paesras d ap; é a erdadeir "lógia do risiaso Se, à prieira isa, pode preer esraho falar o orpo oo a eologia, essa esrahea se dissipa diae de oos esdos. Lebre o a: o é ele o isério de Des qe se reesi de e haa e ase de a ler Cnfore o al II, "pelo fao de a ara de Des erse feio ae, o orpo ero a eologia ( . pela pora priipal (0201980 O M O DV NO
Várias ees fieos referêia ao "isério diio o ao "isério esodido e Des desde oda a eeridade (f Ef 3, 9 Qe sigifia iso o seido riso, "isério o se refe re a alg eiga isolúel Referese à realidade ais prof da de Des e ao se plao eero para o a haidade ais 2
realidades, oré, siase o longe, o alé das coisas qe podeos eneder, qe só nos resa alernos da palara "is ério Mas, eso assi, Des oase "cognoscíel no por nossa habilidade e decifrar enigas diinos e si por qe ele eso se de a conhecer Coo ensa o aciso "Des reela o se segredo as íio Des eso é eeaene inercâbio de aor ai, Fi lh e spírio ano, e nos desino a acipar desse inecbio (CIC n 21) sa araço rese o isério úlio de Des e expressa o senido da exisência hana aor Des é aor, nos di o aósolo oo (1 o 4, 8) o só elo fao de nos aar, as porqe, m Deus as rês pessoas da rdade ie n "er câbio eeo de aor se "é o isério cenral da fé e da ida cis O isério de Des e si eso , oano, a fone dos deais isérios da fé, a l qe os ilna (CIC n 2) a lingage do aa, Des é a eera counhão Pssoas Ua "co nio (conho) de essoas se esa belece qando das o ais delas se doa a à ora, e aor e seriço enha exlicaço da rindade ode saisfa er ela reelaço, no eno, fcaos sabendo qe o ai "gera eernaene o Filo, ao qal e para o qal se oa eernaene or sa e, Filho (o "aado do ai) recebe eernaene o aor do ai e a ele se doa eernaene o aor qe eles ari lha é o spírito ano, o qal, coo dieos no Credo de icéia, "rocede (eernaene) do ai e do Filho aqi qe se enconra a rao da nossa exisência ó aor, qe or narea ende a exandir sa rória coo Des ceraene no necssiaa de gé ais O aor da rindade é perfeio e copleo e si eso o eno, or pra bondade e generosidade, decidi criar a ido de essoas, paa qe pdesse ariar da sa eea e esáica "parilha de aor ÍCON E DA N DADE MAGEM DE CO E DA G EJA
or iso, qando falaos no "isério escondido e Des de sde oda a eernidade, esaos falando no dplo fao de, 25
rimeiro, ser Deus uma omunhão e amor e, segdo, de estar mos esinaos a paripar esse nermbio Este dplo "misé rio é o qe sifia o oro hmano desd o rimeiro moe to de sa riaço. Como assim reisamete ela belea e elo mistério da difereniaço sexal e do hamado a torarse o oro "ma só arne (f. G 2, 2) Des imrii em ossa sexalidade o hamado a arti ar, ma "erso rada, do se eteo "terbio d amor. otras alaras, rionos homem e mlher, ara podermos assim rerodir o se amor, torandonos ma doaço sinera de ao otro. Essa doaço de si esabelee ma "omho de essoas, o só etre sexos, seo também se tdo deorrer ormalmente com ma "terira essoa, qe poderá proi de abos Desta forma, o amor sexal trasformase, e erto se tido, m ícoe o imagem terrea, e erto sentido, da ida ítia da rdade. (o sei do leitor, mas e nna oi os mei os de omniaço desreerem a oisa dsta maeira). Além de eselhar, por assim dier, a ridade, o aor sex al retrata a nio de Des om a hmaidade. A própria doaço redentora de Cristo é a oa efso do amor da ridade so bre toda a riaço. Igrea aole esse amor e teta rtribílo Formando ossos oros omo homem e mer, Des lhes de a apaidade saramental de reetirem de algma forma esse i terbio etre Cristo e a Igrea Coo di So alo, itado o Gêesis, "or essa rao, o homem deixará ai e me e se irá à sa mlher, e os dois sero a só ae. Este mistério é grade e digo isto om referêcia a Cristo e à Igrea (Ef , 3132) Esta assagem da Carta aos Efésios onstit m textoha e e até diria, o textohae ara eteder o coro e a sexa lidade, " teologiamente. Cristo é aqele qe deixo o ai no . Ele também deixo a asa de sa e a terra. ara qê ara entregar o orpo à sa Esosa (a Igrea), a fim de os podermos toar "ma só are om ele. E od é qe os mos oro ralmete om Cristo Da maeira mais rofnda, na Earisia. Qado todos os malentedidos fore alarados e as distorções retiadas, o setdo mais rodo da sexalidade 26
hmana da nossa caço coo home e mler e do nosso chamado à coho é "ecarisia oo alo descree a Ecarsia como o acmnto do Epoo da Epoa" Coo o sa craeno de como, a Ecarisa segdo o apa sere, de cera manea para expressar o relacioneno enre hoe e mher, enre o emo e o masco M 26). Desde o iní co, Des nos crio hoe e uer, a f de iermos na "como sana, qe pregura a Comnho Sana de Crso com a Igrea or oro lado, a doaço do corpo de Crso à Esposa Igrea (ceebrada na Ecarsa) proea a l dea sobre o sgncado da como ínia enre hoem e mlher. o chege a conhecer me sogro; morre anes qe i nha esposa e e nos enconrásseos o enano, nro por ele a maior admiraço por casa dese ao: Drane a Missa, no dia segine ao do casaeno, que ele consmara apeas na noie anerior, ao receber a Comnho, comoese aé as lágr mas Indagado pela esposa sobre o moio de ana eoço, responde: "ela prieira e na da enendi o siiicdo das palaras de Criso Iso é o e corpo, qe é dado por ós' NLOG EONL
Blia sa ias agens para expressar o aor de Des à handade Cada a e se próprio aor no momeno aproprado Enreano, a iage ais lada, ano no n igo qano no oo Tesaeo, é a do aor arional ambém a image preerda pelos grandes íscos da Igea O primero lro da Bíbia, o Gêness, coeça com o casa meno do prieiro home co a prera mher; e o úlmo, o pocalipse, ermna co oro "casameno o de Crso com a Igrea eologia esponsal ê essas das reerêncas do "co meço e do i do lro como a chae para inerprear o qe esá no meio Usando essa esma ene, eos qe o plo eeo de Des é o de "casarse conosco (c Os 2,19), para ier conosco nma roca eerna de aor e comnho mpliando ainda mais a coparaço, emos qe araés dessa nio Des 2
qer "ipregnar nossa hanidade co sa ida diina. Ebora sea ese odo be "erraaerra de alar, ele é io ais qe a siples eáora. Represenado a cada m de nós, a lher qe caio nese panea abrise de al aneira ao aor de Des, qe chego, lieralene, a conceber a ida diina e se enre Desa fora, coo nos assegra o Caiso Maria realio e plenide o senido esponsal da ocaço hana e relaço a Des (cf. CIC n. 0 iso qe aprendeos da eologia do corpo segdo o apa Des qis qe esse eerno "plano esponsal fosse o claro e o óbio para nós, qe iprii a iage dele e osso pró prio ser, criadonos hoe e lher e conidandonos a or narnos "a só carne. A NAUEZA DA ANAOG A
ese pono é iporae desacar qe esaos sando o aor arionial apenas coo a anaogia do isério de Des. s analogias, sabeos, sepre dica, silaneaen e, seelhanças e dierenças sbsanciais (nese caso, be sbs anciais). e recoecer iso, correse o perigo de ierir de ais a respeio da ida diina, co base na ida hana. or exeplo Des não é ser sexado. O isério do aor e da geraço na rindade siase iniiaene alé do aor hano e da geraço. ssi a Ecarisia, coo acaba os de descreêla, no é ceraene "enconro sexal, coo a expresso pode aernos pensar. O qe no qer dier qe a analogia do aor sexal sea apenas deseo da fana sia o a proeço hana Foi Dus eso qe grao a iage do se próprio isério e nossa haidade, o criarnos hoe e lher. O qe se preende idicar co iso é qe oos eios à iage de Des, no ele à nossa iage. O Caiso o di claraene "De odo alg, Des é à iage do hoe. o é hoe ne lher. Des é pro espírio, no haendo lgar nele para a dierença dos sexos s perfei ções' o oe e da lher, poré, refee algo da perfeiço 2
inini de Deus (CIC n° 370, er bé n. e 39. Mesmo diindo qe ods s nlogis so dequds, o ulo II credi e nlogi mrionil se menos ideqd. Flndo n counho do hoem e d ulher e n vid qe el pode ger, ir: "o há nese mundo our ige is perei e is comple de Deus, Uidde e Co mnho exise our elidde hun qe correspod mis, hunmene ldo, àquele misério diino (30. 1.1981 o eso empo que insisimos nes relidde hn como imge d relidde diin, porém, precismos espei dierenç inini enre Des e ss criurs O CO PO E EP
Se Des criou o copo e uni sexul co o obeio de proclr seu póprio etero misério de or, po que será qe no os veos simbolicmene des neir pround o oir plr "sexo, por exepl, que é que gerlmee el e sugee Será que lgu ve lhe sugeriu o " grnde isério d unio num só crne como ige d nio de Criso co Igre, o eso lgu cois um poco menos sgrd Reli moeno sobre iso. Se o corpo e o sexo exise pr procr oss unio co Deus e, o eso epo, se exise um iimigo qe lu pr nos seprr de Deus, em qe pono ch ocê que nos cri prieiro Se qer sber o qe há de is sgrdo o do, bs observr o que é qe esá sendo is violeene prondo. O inigo o é buro Ele sbe io be que o corpo e o sexo ê por obeivo proclr o mistério divino. prir des pespecti, ta poclamação deve se sufocada omens e u lheres devem se impedidos de econhece o mistéio de Deus em s us copos Coo eremos co clre is dine, es oi recisene cegueir que o pecdo originl crreou, por nsigço d serpene. Ms n enh edo Criso eio resti ir viso os cegos! (c Lc ,8. or enquno, gurde isto n mene: blh pel l 29
do hoe está sendo deflagrada no lano da erdade de se coro o é or neha coincidêcia qe o aóstolo alo, deois de apresentar o "grande istério da "nio na só carne, na Carta aos Efésios, 5, contina, no caítlo segite, conocandoos a egar em aras para a batalha cósica do be contra o al Enqanto orige da faília e da ida e si, a nio dos sexos "está no centro da grande batalha entre o be e o mal, entre a ida e a orte, entre o amor e tdo o qe a ele se oõe (FC, n 3) Se, portanto, qereos encer a bata lha esirital, a rimeira coisa, segndo So alo no esto brincado, conra ocê esmo é "ter a erdade coo cintro (Ef 6, 1). teologia do coro é o toqe de clari de oo alo a todos os homens e lheres, conidandoos a faer exata mente isto estirse com a erdade qe os libertará para aar O FUNDAMENO DA CA E DA CUUA
As erdas so incrielente grandes no debate cltra sobre o sentido do sexo e do aor conga Coo obsera o aa, a conho dos sexos constiti "o sbstrato (o base ais rofndo da ética hana e da cltra (2101980) Qe significa isto Em resmo assi qe o sexo desaarecer, ta bé desaarecero o casaento e a faília; assi qe o casa mento e a família se forem, irá tabé a ciiliaço Foi or isto qe Karol Wotya (ftro aa oo alo es cree em se liro Amo e Responsabiidade, qe a coso sobre a oridade xal "eole erigo, ossieente to aior do qe e geral se iagina o erigo de confnd as tendências has básicas e ndamentas, as riciais ias de condta da existência haa al confso irá eidetemente afetar to dos os ontos de ista esitais do hoe (66 ense no qanto o sexo se encotra entrelaçado co a ró ria realidade da existência hana Se a nio sexal de ses ais, ocê silesente no existiria e, anteriorente, do pais des e, ainda, os ais dos ais deles, e tabé os ais des tes últios ( ) odos os seres hanos so o restado de i 30
lhares e hões de idispesáeis iões sexais pria ape as a dessas iões e sa árore geealógica, e ocê si plesee o eria exisido e apoco os deais que pro iera daqela io O udo seria u lgar diferee Da esa fora, reroceda a u cero úero de gerações e i roda a io coracepia e sa liage, e ocê o existiria apoco oro qalqer qe descede daqela ár ore geealógica, daqele poo e diae Ua e ais o udo seria u lgar diferee Quado iterferios o plao de Des e rlaço ao sexo, esaos ierfeido o fluxo cósico da exisêcia raça h aa sa existêcia, se eqilíbrio é lieralee deteri ada pelos qe se e sexalete, co qe e de qe a eira o fae Qado a io sexal se oriea para o aor e a ida, ela costrói faílias e, por sua e, clras qe ie a erdade do aor e da ida Quado, poré, se posicioa co ra o aor e a ida, o ao sexal gera a ore o qe oo alo II descree co palaras duras e precisas, coo a "clra da oe "clra da ore é aqela qe, o recoecedo o alor fo de cada ser hao, opta pela "solço da ore para ses probleas EV ND C NDO VEDDE OBE O EXO
erá qe fico clara, o coia cofsa, a coexo etre as ossas opções sexais e a clra da ore ergtese a si eso por qe é qe, só os Esados Uidos, se aa cada dia e oro de 4000 bebês aes de ascere resposa só pode ser a por esaros faedo a so e aé abusado do grade presee do sexo, qe Des os deu Qeirase ou o, o debae a respeio do aboro o dee girar sobre o qua do a ida coeça, e si sobre o seido do sexo O qe a aio ria dos defesores do aborto isa o é ato o "direio de atar ses descedees, qao o de praicar sexo se liies e se coseqêcias Foi por iso que oo alo II escree e sua lapidar 3
encícica Evangeium Vitae (O Eangeho da ida) "Seia iso ensa qe odeos consri a ca edadeia da ida hana, se no ( ...) aceiaos e exeienaos a sexaida de, o ao e a oaidade da ida segndo se sigificado edadeio e sa neconexo ínima ( 97). Esa ógica esá onge de se bo esságio aa a nos sa ca o ai en exagero e die qe a eoca ço do séco X fo iase da éica sexa cis. Se qee os consi a "cla da ida, a aefa no séco XXI dee ser a de eceáa. Ifeiene, oé, a abodage ias ees eessia de geações ciss aneioes o cos eio siêcio o, na aioia das ees, a noma incoea "o faça iso é agaene esonsáe ea eaço c a ao ensiaeno da Igrea acerca do sexo ecisaos de a "noa ingage aa qeba o siêncio e eee a negaiidade. ecisaos de a noa eologia, caa de exica coo a éica sexa cis onge de se a isa aeaçadoa de oibições, coo anas ees é enendida coesonde efeiaene aos ais rofndos aseios de nos sos coações eo ao e a nio Foi or iso qe oo alo II dedico o ieio gande oeo dotina de se onificado ao desenoieno da e ologia do coo Ua oa ao ano oigia de Des aa a nio dos sexos é o único eio adeqado paa cosi a cla qe eseie o senido e a dignidade da ida Mas anes de ergha nos ensinaenos do aa, deos a áida ohada e se éodo e sa abodage O M ODO DO PAPA E UA ABODAGEM
E conase co as abodages ais adicionais, qe enfaia as caegoias obeias do "se e do "exisi, a abo dage osófica de oo o II ae da exeiência hana. Ee acedia qe, se o ensinaeno da Igea é obeiaene er dadeio, a exeiência haa ainda qe sbeia dee ofeecer a coaço dessa edade Sabendo qe a ensage 32
da Igrea se coadna co as aspirações ais ínias do coraço hmano (CIC n. 16, o apa no precisa ne ena forçar a aceiaço de sas proposas. m e diso, conida os homens e as mlheres a refleire honesaene sobre as próprias experi ências de ida, para er se elas confira as proposas dele. Os qe foram desildidos com a aaliaço endenciosa de ceros moralisas acharo esa abordagem encanadoramene consria. O apa no impõe coisa algma nem apona o dedo conra ninguém. le simplesene reee com amor sobre a a lara de Des e a experiência hmana, para demonsrar a pro fnda harmoia enre abas. Em segida, co o maior respei o à liberdade, conida abraçar a nossa própria dignidade o impora saber qanas ees falhaos, preferindo o qe é inferior. sa é ma ensagem de cra e redenço sexal e no de condenaço. Com essa abordage copassia a abordagem do a gelho oo alo II desloca o debae sobre a moralidade sex al, do legalismo paa a libedade ara o legalisa a pergna é: é onde posso ir sem ransgredir a lei Mas para o apa, a pergna é ora: Qal é a erdade a respeio do sexo, qe me tona ive para amar m resmo, araés de ma reflexo bem pronda sobre as scriras, especialmene sobre as pala ras de ess, a eologia do corpo de oo alo II preende res ponder a das pergas ersais: Qe significa ser homem e Como deo ier minha ida para chegar à erdadeira felici dade ssas pergnas delineiam as das pares mais impor anes do esdo do apa Cada ma delas, por sa e, em rês eapas o sbdiisões, coo se ê a segir. ara enender o qe soos como homem e mlher, dee mos considerar os rês níeis o eapas do drama hano: ETAPA : Nossa oigem Di respeio à experiência h ana da práica sexal anes do pecado. Baseiase na discsso de Criso com os arises sobre o plano de Des em relaço ao casaeno no começo (c. M 19, 9) ETAPA Nossa históia Referese à nossa experiência da práica sexal afeada peo pecado, mas rediida em Criso
Fndaentase nas paaras de Jess no Sero da Montanha, qado faa o adtério coetido no coração (cf Mt , 78). ETAA 3: Nosso destino. Reportase à experiência ha na a respeito da prática sexa na essrreiço Baseiase na dis csso de Cristo co os sadces sobre o estado do corpo gori ficado (cf Mt 22, 333) segir, faando sobre a aneira coo deeos ier, Joo ao i exaina as das prieiras ocações crists e o tea da oralidade sexa ETAA 4 Celibato para o Reino a refexo sobre as paaras de Cristo aos qe sacrifica o casaento e faor do reino dos cés (cf Mt 1 9, ETAA O matrimôn io cristão. Tratase de a refexo sobre a "anaogia atrionia de So ao, e Efésios ETAA 6: Amor e fecundidade. Reexaina a ética sexa à de toda a anáise anterior, oferecendo a iso noa da natrea do aor sexa e da procriaço Os capítos qe sege introdiro o eior nos princi pais teas destas seis etapas
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CAPÍTULO 2 ANTES DAS FOLHAS D FIGUIRA:
O P LANO ORI G I NA DE D EU S PARA O CORPO E O SEXO "O corpo é isto: um testemunho ) do amor João Pauo (0901 1 980)
Se á te lido algu escito de oo auo i, co certea enconou a de sas passagens faoritas do últio Concílio: "esus Cristo ( ), pela sa evelaço do istéio do ai e do seu aor, reela o hoe totalene a si eso e anifesa de fora ais clara sua ocaço supea (GS, n 22) sa é a antífona de oo aulo: Ciso "eela totalente o que signifi ca ser hoe ssi, eboa seu obetio nesa etapa sea e fleti sobe o pano original de Deus e elaço aos sexos, coo se enconta no Gênesis, o apa, na ealidade, coeça co as palaas de Cisto Si, poque o Gênesis só pode se entendido à lu de Cisto NO COM EÇO NO E M
Quando algus faises questionaa esus a espeto do sentido do casaeno, peitiase lebae que Moisés ha ia peitido o diórcio esposta de esus apesenta a das haes aa copeende o angeo: "Foi po causa da due a do osso coaço que Moisés eitiu desedi a ulhe Mas no oeço no ea ass (M 19, 8) a ealidade esus está
es diendo ais o enos o segine "Você acha norais es sas ensões, conflios e preocpações na relaço hoeer o, iso no é noral o foi es a inenço de Des ao isi ir o casaeno lgo errivelene errado aconece Eis aqi a coparaço qe goso de sar para esclare cer ese pono Iage esaros odos rodando pela cidade e aoóveis de pnes vaios borracha caindo aos peda ços, os aros se aassando e se deforando, e odo ndo achando iso io noral final, odos os pnes so visos rodando assi De acordo co a analogia, Jess esara dien do aos farises (e a odos nós) "o coeço havia ar nos pnes Se qereos, pois, enender o senido da nio "na só carne, de acordo co Criso, deveos reoar ao "coeço, anes qe o pecado desfigrasse as coisas Ese é o padro Esa é a nora endo nese nível as reexões de oo alo II sobre os exos d criaço, nos daos cona de qano nos disancia os do plano de Des Mas no se desespere! Criso no veio para condenar os qe anda de pnes aios, e si para enchê los e calibrálos novaene o podeos volar ao esado de inocência, á o perdeos o enano, segindo Criso, ode os recperar o plano originl de Des sobre os sexos e ivêlo co a ada de Criso (cf CIC n 1, 1 EXEIÊNC OG NI DO E HU MNO
Joo alo lança olhar aniador sobre as esórias da criaço o inés de aalisar absraaene o plno original de Des, põese a considerar as expeiências do corpo e da sexalida de do prieiro hoe e da priera ler Ebora no ena os a experiência direa do esado de oal inocência do pi eiro hoe e da prieira er, o apa afira qe e cada de nós exise " eco do coeço s experiências hanas originais di ele "eso sepre n rai de oda experiência hana ( ) nconrase o efeaene enrelaçadas co as coisas ordiárias da ida, qe geralmene os passa desperc bdo o se caráer exraordinário (1212.1979
eos esas experêncas araés do "sbolso da lga ge bíblca (CIC n. 37) Sbolso é o eo as adeqado para ransr erdades espras prondas, coo procra faer o Gêness. o percaos epo co a araço de qe a cênca oderna "reeo as esóras da craço apresenadas pelo Gêness. s esóras da craço nnca preendera apre senar cencaene a orge do ndo. O conheceno c eníco é ceraene aloso pelo se grande aanço, as é n capa de explcar o signicado espral da nossa exsênca. Dal porqe os aores dnaene insprados da Bla sa o sbolso, co o qal esaos falarados. Deos a coparaço. Vea qe dferença a para a er qando o oalologsa oa para os olos dela, e q do fa so se ardo o naorado. O censa olha sa córnea e regsra os aos cenífcos, ao passo qe o ardo o o naorado olha para a ala dela e proclaa algo as poé co e nsprado. ao enos o qe se espera. ergnaos acaso o censa "reea aqele qe aa o. raase ape nas de das perspecas da esa realdade. O aor do Gêness o fo censa, as aane nsprado por Des, para proclaar os séros espras, a orge do ndo e da handade. recsaos er so e ene ao exanar as esóras da craço. De acordo co oo alo, rês experêncas especas def ne o ser hano e se esado de nocênca soidão, unidade e nudez Ma na podera ser gasa para desrnçar as pro ndas reflexões do apa sobre essas experêncas. Loe a apresenar aq esboço básco. ss coo aço e, ea abé o leor se consege perceber "eco dessas exper êncas e se própro coraço ODO OG N: PME DECOBE D PEONDDE
"O Senhor Des dsse eno: o é bo qe o hoe es ea só. Vo faerlhe a axlar qe lhe corresponda (Gn 2,
18) O significado ais óbvio desta "solido é qe o hoe se encontra sonho, se lher o entanto, deste versíclo o apa extrai sentido ais profndo o relato da criaço ne seqer se fa distinço entre hoe e lher, até o "sono profndo de Adão qi do nos representa a todos ho ens e lheres (adão no hebraico, significa "hoe e sen tido genérico) le srpreendese "sonho, pois é a única cria tra corpórea feita à iage e seelhança de Des Coo ho mem está "soinho no ndo visível coo a pessoa Qando se põe a dar noes aos aniais, descobre tabé se próprio "noe, sa dentidade e procro a "axili ar entre os aniais, e no a encontro (cf Gn 2, 20) le era deente dos aniais qe é qe o ser hano te e os ani ais no liberdade do no é deterinado por sa nstintividade Coo os aniais, tabé ele foi tirado do "pó (te corpo) Concotanteente, poré, ele possi "so pro de vida qe inspira se corpo (cf Gn 2, 7. corpo inspirado é be ais qe simpes copo é aguém a pes soa a pessoa pode decdir o qe faer co se corpo ples pó, no! esta liberdade, do experientase coo eu le é as qe "obeto no ndo "seito oss "ndo iterior o a "vida interior, cosa qe no se pode dier de esqio o de a galinha precisaente essa "vida interior qe as paaras "seito e "pessoa ince pesar de certas propagandas odernas afirare o contrá rio, sabeos intitivaente qe as galinhas no so "gente Deveos ter respeito especial a todas as criatras de Des (cf CIC n 24152418), apesar de nenha otra criatra corpórea paricipar da digdade de ser criada à iage de D «s or qe foi do dotado de liberdade or ter sido chaa do a aar e, se lberdade, é ipossível aar sa soldo, o prieiro hoe percebe qe sa orige, sa vocaço e se destio é o aor ercebe qe, diferenteente dos aniais, é convidado a entrar e "aliança de aor co o próprio Des esta nio de aor co Des qe, ais do que qalqer o 3
tra oisa, deie sa "solidão. o experietar esse aor, om todo o se ser aseia por partilhálo o otra pessoa igal a ele por isto qe "ão é bo para o hoe fiar soiho . a solidão, portato, qe dão desobre a sa dpla vo ação ar a Des e aar ao próxio (f M 12, 2931) Des obre igalete a apaidade de egar essa voação. Des o convida a aar, as ão o origa, porqe aar po obigação de eito e é aar dão tato pode respoder "si ao o vite de Des, oo pode respoder "ão Esta opção fda etal é expressa e perebida em seu copo Solidão a prieira desoberta da persoalidade e da liberdade é ago espirital, o etanto, é "experietada orporaete. Coo di o apa, "o orpo expressa a pessoa (31.10 1979) E podeos tabé dier, o orpo expressa a liberdade da pessoa, o, pelo eos, para isto é destiado Reperado a frase por deais sada, Des é total ete "próesolha, sto é, e favor da esolha Foi ele qe os deu a liberdade e preiro lgar o entato, ertas eso lhas ega a ossa voação para aar Certas esolhas nunca trae feiidade E erto setido, somos "livres para "faer o qe qereos o ossos orpos Mas ão soos livres para deterinar se o qe faeos o ossos orpos é bo o au. Confore dão aprende, esta é a árvore (a árvore da iê ia do be e do al, os frtos ão pôe saborear, sob pena de orrer (f G 2, 1617) liberdade haa "esoa portato, ão se exere pleaete, ivetado o be e o al, as optado pela fora orreta de agir. Todas esas introspeções estão "otidas a experiêia de solidão do prieiro hoe liberdade é oedida para aar Ela pode levar à destrição e à divisão, as sa fialida de é dar vida e riar idade escoha é ossa
UN DDE OG N: COM UN HO DE EO
Deos de dão dar ome a ada dos aniais, se e otrar etre eles apa de amar, podeos iagiar se 39
desubreto o ver uer Sa exclação "Eis ei o osso dos es ossos e a care d ih care! (G 2, 3) ex pressa todo o seu fscio e adiração otese o efoque o corpo dão esá fascido peo coo dela porqe, coo expic o pa, este "fiete é cor po qe expressa ua pesso Todos os iais os quis deu oe er corpos, s ão pessoas osso idioa, esss palavras ão die uio, s pra os deus, "care e "os sos sigificva o ser huo iteiro or isto, a criação da ulher partir de u osso de dão (cf G 2, 222) é u for figurad de expressr que bos, hoe e uer, pr ticipa d es hidde bos são pessos feitas à ige de Deus bos estão "soihos o do, pois são derentes dos iis (soidão origial); as abos são ch dos a viver u iaça de aor "Por isso deixrá o hoe seu pai e su ãe e se uirá à su espos, e os dois se torarão u só care (G 2, 24). Esta experiêci de unidade spla a solidão do hoe, o setido de ele estr soiho se o "otro Mas fir tudo sobre a solidão ha, o setido de o hoe e a ulher sere pes soas diferees dos iis ião haa "ua só cre está a udos de distâcia d coplção dos aiis Qul a grde difereça Ebor, biologicaee, se preç, a uião sexua ha é uito ais do qe a relidade biológica abé ua realidade espirital e teolgica O corpo huao revel o stério espiitual do aor divio e dele parcip Coo declar o Catecismo "o csaeto a itimidde corpora dos esposos torse sinal e u pehor de couhão espiri al (CIC, 2360) . Os iais são icpaes dessa "cohão espiritual por ão sere espirituis O se "pó ou a sa " téria crece de ispiração Faltalhes o espírito, pois ão fo ra feitos à iage de Des O orrse "u só cre, repeios, ão cosiste ape as a uião de dois corpos (coo o caso de aiais); é " u expressão sacreta' qe correspode à omhão de pes sos (25.06.980). Lebrese aq o qe disseos sobre 0
"saraentalidade do orpo Ele toa visível o istério visí vel de Des, qe é e si eso a eterna onão de es soas; de Des, qe e si eso é aor esta atra, o apa fa a explanação draátia do pensaento atóio Tradiionalente, o pensaento de ui tos teólogos era qe nós soos retratos de Des enqanto indi vídos, ediante nossa ala raional ão resta dvida de qe isto é verdade João alo , poré, dá passo adiante "O hoe tornase iage de Des não tanto no oento da soidão, qanto o da onhão otras palavras, ele refete Des, "não apenas através de sa própria hanidade, senão tabé através da oão de pessoas, qe o hoe e a er fora desde o oeço E hega a dier qe isto "ons titi, talve, o aspeto teológio ais profndo de tdo o qe se pode faar sobre o hoe "Sobre tdo isto observa por fi desde o oeço dese a bênção da fertilidade (14 11 .1979) Des não podia ter dado a alidade e ua dignidade aioes ao aor sexa Coo disseos há poo, a nião on gal deve ser íone da vida íntia da Trindade! Se pdésse os assiilar esta verdade e refletir sobre ela, nna ais ena raríaos o sexo do eso eito Des lebre a ve ais não é sexua iage terrea epalidee qdo oparada o a realidade divina Des, no entnto, nosrio hoe e ler e nos hao à oão, oo revelação priordia (original, fndaental) de se próprio istério no ndo ria do isto qe desea signifiar o apa ao desrever o atrônio oo o "saraento pordial Toda a readade da vida atri onial toase, natraente, saraento E nenh l gar, poré, o "grande istério se expressa o ais evidênia do qe no oeto e qe os dois se toa "a só ae N DEZ O G NL: CH VE ENEND E O LNO MO D L DE DE
Tedo refletido sobre as experiênias originais da soidão e da união passeos à tereira experiênia original a da nudz 4
pós desrever sa ão, a Blia ota qe "o hoe e a lher estava s e ão se evergoava (G 2, 25) De todas as passages as estórias da riação, segdo o apa, esta é "preisaete a have para opreeder o plao origial de Des para a vida haa Tratase de a airação oraosa E reso, se ão opreedeos o setdo de Gêesis 2,25, ão etedeos o setido da ossa riação oo hoe e her; ão opreedeos a ós esos e o setido da vida Mas de qe eito podeos eteder a de origial se ós, tedo herdado as "olhas de igeira, ão teos dela a experiêia direta Só podeos aêlo por oparação olhado para ossa própria experiêia de vergoha e "da dolhe eiavolta lher ão sete eessidade d e obrir o orpo qado está soiha o hveiro Se, poré, estrao etra de sr presa, ela protaete reage, tapadose o qê Segdo o apa, aqi a "vergoha é a ora de atodeesa otra o perigo de ser tratada oo siples obeto sexal Ela te os iêia de qe, desde sepre, a se disse qe ela podia ser tratada oo " oisa, para o praer de algé E por experiê ia tabé sabe qe os hoes (por asa da lxúria resltan te do peado origial) tende a ver o orpo da lher oo a oisa or isto o obre, ão por lgálo "a o "vergo hoso, e sim para resgardar a própria digdade te os "oa res sesais de estrahos ohares qe ão respeita sa dig idade de pessoa, oedida por Des Toe essa experiêia de edo (vergoha) diate de otra pessoa e, "dadoe eiavolta, hegaos à experiêia da de de dão e Eva sem setire a eor vergoa lxú ria (deseo sexal para satisação própria) aida ão tiha pe etrado o oração hao Daqi porqe ossos prieiros pais ão setira eessidade de atodeesa a preseça do otro, siplesete por qe o otro ão represetava eh a aeaça à sa digidade Coo se expressa poetiaete o apa, eles "se olha e se oheem ( ) o toda pa do olhar iterior (0201 980) Esse "olhar iterior idia ão apeas 42
a preseça de orpo, e si de orpo qe revela is tério pessoal e espiral Eles vira o plao de aor de Des (teologia) oo qe gravado e ses orpos s, e isto ea exa tamente o que desejavam aar oo Des aa, e e através de ses orpos E ão existe edo (vergoha) o aor "O perfeito aor laça fora o teor (1 o , 18) Tal a raão porqe a "de se evergoharse é a ha ve para eteder o plao de Des sobre ossas vidas ela reve la a verdade origial do aor Garde be este detalhe Des rio o deseo sexa "o priípo, para qe fosse o verdadei ro poder de aar oo ee aa e livre, siera e total doa ção de si eso Foi assim que o casa descito no Gênesis o expei mentou O deseo sexa ão era setido oo a oplsão o stto de gratifação egoísta experiêia da lxria só ve o o avoreer do peado o resltado do qe podeos haar de "sídroe dos pes frados "Totalete iflados qe estava o o aor de Des, o prieiro hoe e a priera lher setiase pleaete livres para trasforarse e doação ta Era lvres "o a liberdade própria da doação, oo destaa o apa (16.01 1980). Soete a pessoa livre da oplsão da lx ria é apa de torarse verdadeiro "do para o otro "liberdade da doação é, portato, a iberdade para abençoa qe sigfa estar livre da oplsão de agaa e possui Foi esta liberdade qe periti ao prieiro asa iver " se a ais leve sobra de vergoha E oseqüêia d o peado, a ossa experiêa de sexo fo terrivelete distorida E eio a essas distorções, po deos até pesar qe deve realete haver algo de errado o o sexo e si eso (a etalidade "orpoa/ sexoso parte daqi) s distorções, poré, não estão o âago do sexo o âago do sexo desobrios, sto si, sal da própria bo dade de Des "Des otepo sa obra e vi qe tdo era ito bo (G 1,31). Cofore João alo i, a de se evergoarse os tra qe o prieiro asal partiipo da esa visão de Des 43
Eles conheceam sa bodade Conheceam o glorioso pao de aor traçao por Des o isrito e ses orpos e o expeimentaam a atração úta Co o srgimeto do pea do, poré, perdeos essa gloriosa visão Mas ão esqeça qe "Jess veio restarar a riação a sa purea origia (CIC 2336) Claro, isto só se opletará o é; o etato, através da graça da redeção, podeos oeçar a reoqistar aida esta vida o qe se perde O GN CDO EONAL DO COO
or asa da lxúria qe apeia e osso do deaí do, a de é itas vees assoiada a tdo o qe ão é sato o oeço, poré segdo o apa , foi a de qe revelo a satidade de Des ao do visíve satidade de Des é o se eteo stério de aor qe se doa o "terâbio de aor etre ai, Filho e Espírito Sato satidade haa, por sa ve, é o qe "apaita o hoe a expressarse profdaete om se próprio orpo ( ) preisaete através da "siera doação de si eso (2002 1980) O apa reorre aqi a otra passage favorita do Vatiao : "O hoe só pode desobrir peaete se verdadeiro e a doação siera de si meso (GS 24) otras palavras, só osegios desobrir "qe soos, aado oo Des aa Este é o andaeto ovo de Criso "aivos s aos otros oo e vos aei (Jo 15, 12) E oo os ao Cristo Lebre sas palavras a ltia eia Isto é meu copo, que é dado po vós" (L 22,19) O aor é saete espirital Mas, segdo o próprio Cristo deostra, ele se expressa e se realia no copo De fato, desde o iíio Des gravo em ossos oros e ossa sexalidade o haado ao aor divio E sa de, o prieiro hoe e a prieira her des obrira aqilo qe o apa deoia "o siifiado esposal do orpo O aor pial (podeos tabém haáo de aor atrioial, aor esposal o aor oga) é o aor da to tal doaão de si mesmo O sigifiado esposa do orpo é, por 44
tato, a sua "apaidade de expressar o aor preisaete aqele aor o qua a pessoa se tora u do e através desse do realia o verdadeiro sigifiado de se ser e de sa exis tênia (16011980) Se voê está prourado o setido da vida, saiba que, de aordo o João aulo I, ele se eotra ipresso ali eso e se orpo e sua sexuadade! alidade da vida osiste e aar oo Des aa, e é isto que seu orpo oo hoe ou oo uler o haa a faer ese desta aeira tato o or po do hoe oo o da lher ão tê setido por si só Mas, vista à de para o outro, a difereiação sexual revela o plao equívoo de Des, isto é, que o hoe e a her fora feitos para sere do de para o otro. E ão só isto a sua ta doação (no rso oral dos aoteietos) deseboa "tereiro Coore o apa, o "oeieto eva à ge ração " dão conheceu sua lher e ela oebe (Gn 4,1 ) atedade e atedade " oroa e revela pleaete o istério da sexalidade prieira orietação de Deus, o Gêesis "Sede fedos e ltipliaivos (G 1 ,28), ão é era iposição para a propagação da espéie u haado para aar à iage de Deus e assi "realiar o sentido próprio do osso ser e da ossa existênia O EL EM ENO F NDAM ENA DA EX ÊNCA
O asaeto e a proriação ão são, é laro, os ios ei os de "aar oo Des aa Eles serve de odelo origial; as sepre qe iitaos Cristo "sarifiado ossos orpos e favor de otros, expressaos o sigifiado esposa do or po Cristo, de fato, qer haar algs a sarifiare o atri ôio por "ausa do Reio (f Mt 19,12) Coo vereos ais laraete o apítulo 5, o elibato por aor ao Reio está lon ge de se uma ejeição da sexuaidade si, u haado a abra çar o signicado e o objetivo máximos da sexuaidade ião "a só are é apeas o preio de algo infiitaete aior e ais glorioso a uião etera de Cristo o a Igrea (f 45
E 5, 3132) Tabé isto ará be laro ais adite; as aque les que opta pelo elibato ristão "passa por ia do atri ôio terreo para se etegare totaete àquele eteo Sea qual or a ossa voação pessoal, soos todos haa dos a partiipar o aor de Deus e a partilhálo o outros Quando teos a eessária purea para eteder isto, vereos que é isto eso que os esia o orpo e a sexualidade. O sigiiado esposal o orpo (isto é, o haado para aar is rito por Deus e ossa are) revela o que o Vatiao des reveu oo "o haaeto uiversal à satidade Quata gete, o etato, desprea o orpo e a sexualidade e oe de ua suposta santidade O sigiado esposal do orpo os titui "o eleeto básio da ossa existêia o udo (601 .1980) Não despreeos isto Quato ais reseos e satidade autêtia (isto é, earada), tato ais "desobri os e ortaleeos o víulo que existe ete a dignidade do ser huao (hoe ou uler) e o sigiiado esposal de seu orpo (2107.982). Coo reser esta satidade autêtia, earada Coo deveos oeçar a resgatar algo da eliidade e da pa experi etadas pelo prieiro hoe e a prieira ulher o que o apa teta respoder o próxio apítulo
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CAPÍTULO 3 AS FOLHAS DE FIGUEIRA EM CENA
OS EFE IOS DO P ECADO E A REDENÇAO DA SEXUALIDADE
No Seão da Motaha o Espírito do enhor dá forma noa aos nossos desejos, estas moções interiores que animam nossa ida CIC 764
esta segnda etapa de eflexões, o apa aboda as expei ênias sexais e oporais dos "históios hoe e lhe históia, neste sentido, oeça o a etrada e ena das fo lhas de figeia isto é, o o aanhee do peado ( f Gn 3,710 o entato, oo hoens e lhees históios, não foos só aetados pelo peado, as tabé edidos em Cis to otato, deveos sepe ontabalança a "á notíia do peado o a "boa otíia da edenção á notíia, qe petendeos exaina ais detidaen te neste apíto, é a perda da pea de ossas oigens boa otíia é qe "ess veio estaa a iação a sa prea ori gnal (CIC 2336 Coo disseos anteioente, não ode os volta ao estado de inoênia; as, ela foça da ote e da esseição de Cisto, podeos pogedi na sa estaa ç ão ais do qe a aioia pensa Esta onada pode se ito " onfsa o entato, eso qe a lena edeção se dê o ente no é, nossos pes vaos pode eebe a boa qan tdade de a e eqilio ainda nesta tea 47
ADURO NO CORAÇO
Ua ve ais o apa fdaeta suas reflexões as pala vas de Cristo, desta ve o Seão da Motaa "Ovistes o qe foi dito ão oeteás adltéio' Oa, e vos digo todo aqele qe ola para a lher o o deseo de possíla, á oeteu adultério o ela e se oação (Mt 5,228). Cisto fala aqi dietaete a luxúia do hoe, as aplia o priípio tabé à lher aioia oorda qe a lxúria do hoe paree voltase ais paa a gratifiação físi a à usta de a lhe, eqato a lhe a lxúria pare e orietarse ais paa a gatifiação eooal à usta de hoe. sto, atralete, ão aotee e ada aso Há eres qe experieta adetes deseos sios, assi oo hoes tê deseos eoioais Mas o dito qe os "hoes sa o ao paa osegi sexo, eqato as lheres sa sexo para osegui ao paee, ao eos até erto poto, orespoder à verdade Tabé se obsea qe etas pessoas sete luxúria pelo eso sexo a hoossexaldade, polea oplexo qe ão podeos explaa ais aplaete aqi Mas, ebora se ote hoe eore esforço para osidera a hoossexualida de oo algo oral, ela ealete ão passa de ota aifes tação da "sídoe dos pes fados Sea qual fo a ossa experiêia pessoal de lxúia, todos peisaos de a "ealbrage de pes boa ova do vagelho é que, se to aos ossas res e segios Cisto, ele poderá da foça a todos, paa vivere de aodo o o sábio plao de Des, qe os rio hoe e lher igé ão ipota qais sea sas distoções está foa do alae do ao edetor de C isto Qado ele fala o "ola o lxria, ão está diedo qe a olhada de soslaio o pesaeto oetâeo os toe lpados de adltéio Coo sees haos deaídos, estaos sepe seitos a seti a "atação da lxia e os sos oações, e ossos opos O qe ão sigifa eessaia ete estaos peado osso proedieto ao expeeta
a atração da xria é qe vai aer a diereça. Depede se, este mometo, votamos ossa ateção a Des e he pedos ada para resistir, o os etregamos a ea. Se a aeitamos, re sovedo "em osso oração trata aqea pessoa omo m mero obeto para a ossa própria satisação, estamos vioado grave mete a digidade dea e também a ossa Foos riados para sermos amaos "para o osso bem, e ão para sermos sados oo obetos de satisfação para otros. ara João ao o oposto do amor ão é o ódio, mas o uso de agém para is egoístas demais, é sigiiativo qe Cristo se reira a oar om xria para ma "mer o setido geério. ão distge se é ma otra mer o a própri esposa. Como observa o apa, u homem omete " adtério em se oração ão somete qa do oa om xria para ma her om a qa ão está asa do, "as precisamente por oháa e orma iíita. té meso oado assi para a própria mher, poderá ometer adtério em se oração' (08101980) otras paavras, o asaeto não stifia a xria Usar a mer ão é "orreto, mesmo qe sea sa esposa. Sei qe isto é m havão, mas por qe será qe tatas esposas aegam estar om "dor de abeça, qado os maridos qerem se sexamete a eas Se ma mer ota qe está sedo usada peo marido, é peamete ompreesíve qe se rese O apexo sexa deve ser sepre iga e expres são do amor divio. Qaqer oisa em otrário é a asiia ção qe, aém de ão satisaer, maha terriveete. ALAVA DE AVAÇO, NO DE CONDENAÇO
O apa reohee qe as paavras de Cristo sobre a xria são severas. Mas ee pergta qe atitde tomar dite deste rigorismo retairos assstados o, ao otrário, oiar em se poder savador (. 08 101980) ssas paavras têm o po der de os savar, pois oram proeridas peo "Cordeiro de Des qe tira o peado do mdo (Jo 1,29) maioria das pessoas vê as paavras de Cristo apeas ma odeação sqeem qe ee ão veio para odear e sim para savar ( Jo 3,17) 49
s palavras de Cristo sobre a lxúria os ovida a "as sir ossa iage total (f 23 041980 Coo parte da he raça do peado origial, a lxúria obsree e ós o ara vilhoso plao origial de Des a respeito do aor sexal as ão o apago O apa insiste qe a heraça depositada e os sos orações é mais ponda qe a lxúria; e se foros hoestos ooso esos, ainda aspiraos ao qe é ais profndo Se do o oração hao poço abisal, é noral qe se eo tre nele ita seira e barro Mas, se penetraos alé da laa e do lodo, be o fndo eotraos a fote qe, a ve ativada, poo a poo vai ehedo o poço de ága viva e pra, até trasbordar Essa fote represeta a "heraça ais profnda de ossos orações Confore João alo II, as pala vras de Cristo reativa aqela heraça ais profda, e inf de vedadeio pode e ossas vidas (2910 1980 Isto ão sigfia qe deveos passar a vida inteira oba tedo a ossa lxúria e a nossa desorde interior Cristo ão orre na r e resssito dos ortos só para os dar aio res eaisos a lta otra ossos peados Já tíhaos es tratageas de sobra, ates da vda do Salvador Se Cristo or re a r e resssito dos ortos, foi para qe pdésseos viver a vida ova (f Ro 6,4) Essa "vida ova sbline os a ve ais soete se opletará na ressrreição o fal dos tepos "Mas ão é eos verdade qe, de erto odo, á resssitaos o Cristo (CIC 1 002 qi e agora á po deos oeçar a experietar a redeção de ossos deseos sexais, a trasforação gradal do oração a epreita da difíil e até árda, as possível de ser reaiada QUEONANDO O DOM D E DEU
qereos experietar a redeção da ossa sexalidade, preisaos prieiro exainar oo e por qe os fora do pla o original de Des a respeito dela Eis porqe, a ve ais, o apa os reod ao Gêesis, desta ve para analisar a atrea do peado original e a etrada e ea das folhas da figeira 50
O aa deseve o eado oigal oo o "qesoaeo do do eita exliae O ais íio aseio do oa ção huao é se "igal a Des, aiia e sa vida, e se ao Desde o iíio, Des á havia oedido ao hoe e à ulhe a eta atiiação e sa óia vida, e se ao, de foa absoluaee gaita Usado a iage esosal, Des iniciou o do de si eso oo "esposo, e dis ôs o se hao (hoe e lhe) aa ecebe o do oo "esposa o sa ve, o hoe e a lhe foa habiliados a efae essa esa iage de "ieâbio de ao, atavés da ua doação a ião aioial aa atee esa seelaça divia e eaeee e se ao, Des só lhes pedi a oisa ão oe "da ávoe da iêia do be e do al Caso oráio, pedeia o oato o a foe da vida e do ao E oas palavas, oeia (f G 2,617). aee tão siples o qe eão de do eado " tás da desobediêia de ossos ieios pais, esodese a vo sedoa oposta a Des qe, o ivea, os leva a ai a oe Esia e a Tadição da Igea vêe este se u ao deaído, haado Saaás' o Diabo' (CIC 391) Coo obsevaos o aítlo 1, Saaás ão é bo Ele sabe qe Des io a ão dos sexos oo a aiiação a vida divia; e se obevo foi, e oia sedo, aataos diso Daqi poqe ee etalia se aaque " exataee o oação daqela uião qe, desde o oeço', ea forada elo hoe e ela ulhe, iados e esodos aa see a só ae' (05031980) oxiadose da lhe aqela qe os eeseta a odos oo "esposa e ossa eceptividade e elação ao do de Des a serpee isise "De eio e vão oe elo oáio, Deus sabe io be qe, o dia e qe oee da ávoe poibida, os olhos de voês se abião, e seão oo Des, oeedoes do be e do al (G 3,45) Mas tabé é ossí vel eede assi a etação da sepete "Des ão os aa oisa eha, ão liga o ío aa voês Ele é tiao, seho de esavos, qe, o fdo, ão esá afi de lhes da 5
o qe reaete desea Foi por isto qe lhes proii oer da qela árvore Se qisere ter vida e eidade, se qisere ser oo Des', deve ir à lta e apahar voês esos as frutas da árvore, porqe Des ão las dará aais de ão beiada qi está o questionamento e, or fi, a egação do do de Des o oeto e que se resa a ecebêlo de Des e te ta agaa a sa "eliidade, dão as ostas ao aor de Des, ao do de Des De erta ora, expsa o aor de Des de ses orações "Etão ses olhos se abr e, vedo qe estava s, teera para si tagas o oas de igeira (G 3,7) tedêia de "agarrar paree estar iplatada e os sa atrea deaída odeos ostatála até as riaias or exeplo, qado e io pede doe de soreesa, ates aida de e tirálo da aixiha para lho etregar, qe é qe ee a gaa a aixiha Etão aproveito para esiálo, diedolhe, por exeplo "Cala, Toás, deste eito voê está despreado o presete do papai apai gosta de voê Qer le este doe de presete Se voê aredita, ão preisa a er otra oisa qe esteder sua ãoi e ecebe o doe Este é o roea de todos ós ão areditaos astate o aor do ai, e por isto avaçaos e tetaos agarrar a feiidade A EGU NDA DECOBERA DO EXO
Des os tinha preveido se oesse daqela árvore, orreria E oi o qe aotee ão aíra ortos orporal ete, as espiritalete o ato da riação, Des ta "is pirado ses orpos o sa própria vida e se aor (f G 2,7) Ses orpos agor estão "expirados, isto é, perdera o sopro do Espírito de Des Vaios do aor de Des, o deseo qe sete m do otro do totaete Tedo "reeg do o do a sa relação o Des, passara a ão ais experi etar o deseo sexal oo o poder de torarse o para o otro E ve disto, o qe deseava agora era agaase e pos suise taete para sa própria gratifiação as palavras de oão ao i, o o aaneer da xúria, o "relaioa 52
meto de doação toouse u elacionameto de apopiação (2307980) "opiase, este setido, sigiica "apodease de com deseo de usuui O apa caa a isto de " segunda descoeta do sexo a "pimeia descoeta do sexo, eles expeietaam ua pa e ma tanqüilidade totais De epete, poém, sentemse " ameaçados Oigiaiamete a de evelavalhes sua dignidade de semelaça divia goa eles, instintivamente, escondem sua ude do olha do outo vegoa te, pois, um duplo sentido: pimeio, indica qe eles pedeam de vista o sigiicado esposal de seus copos (o plao de Deus em elação ao amo, iscito a sexualidade); em segudo luga, evela uma ineete ecessidade de potege o setido esponsal do copo conta a degadação da luxia oome o exessou poeticamente o apa, a lxia "passa soe as uías do setido esposal do copo, paa satisae dieta e icaete sua "ecessidade sexual (c 1 709 980) Busca a "sesação da sexualidade, sem leva em cota o vedadeio dom de si mesmo e a vedadeia comuão de pessoas luxia, a vedade, espedaça a sua comuão Segidamete ouvese ala em eneícios que a luxúia pode tae ao elacionameto sexual ou é coceida coo um aumento ou intenscação do deseo sexual a ealidade, a luxia é uma edução da plenitude oigial pevista po Deus paa o deseo sexual ós ão gahamos "mais quado os daos à luxúia, mas pedemos muito Etegase à luxia equivale a mata a oe comedo lixo, quado Deus os covida paa a esta da vida etena o qe etão escolemos o lixo esposta só pode se uma: poque ealmete ão aceditamos o gadioso dom do anquete de Des um dom que o homem e a mule eeitaa com o pecado oigial vegoha, po o to lado, evela nossa atação paa o "lixo De odo geal, omem e mulhe acusam de luxia seus copos Uma tal aiação, poém, ão passa de uma "ocltação, ou quase uma "desculpa, paa ão eetaem a desodem poda de seus coações omo Jess aceta o 53
Semão da otaa, a luxúia é, pimeio e ates de tudo, um poblema do coação, ão do copo Equato ão colocamos odem os deseos desodeados do coação, amais coseuiemos vive de acodo com a imagem de omes e mulees, como quis Deus ao ciaos omo obsevamos ateiomete, a luxúia cosma aeta de maeia dieete o omem e a mule Os coações de ambos, poém, "toaamse um cam po de batala ete o amo e a luxúia (2307980) O EO C ÃO: A MO AL DADE "D O COAÇÃO
ão basta adequa o osso compotameto a uma oma extea apeas Sabemos todo que é possível "seu as egas, sem amais alcaça a satidade (isto é, sem um coação "ispi ado pelo amo de Deus) Esta ígida e mota coomidade com eas camase "lealismo ou "moalismo o Semão da otana, isto os covida paa algo bem dieete aa uma "moalidade viva que bota do coação Jesus começa a pepa o palco paa essa "ova moadade, diedo: a vossa ustiça ão o maio que a dos escibas e aiseus, ão etaeis o eo dos céus (t 5,20) omo teiam soado estas palavas aos ouvidos dos udeus que as ouvia Os escibas e os aiseus eam cosideados como os mais ustos de todos Em muitos deles, etetanto, ao meos aos que Jesus se dii a, tudo ão passava de mea exteioidade Emboa se coo massem com a ética da lei, seus "etos cotuavam totos Uma ética sabemos é uma oma extea, uma ea: "aça isto, "ão aça aquilo O caráter poém, eeese ao mudo iteio de valoes do idivíduo, que o atai ou o epele o udo do coação o Semão da otana, isto ãoestá iteessado em coima o códio ético apeas Ele poclama também o vedadeio caráter dos adametos de Deus o que eles exiem de ós internamente om eeito, ele declaa: "Ouvistes o ético, ão deveis comete adultéio, mas o poblema é que desejais comete adultéio Vosso caráter é alo, pois estais ceios de luxia 54
Isto paece quase cuel esmo saendonos cheios de luxia, Jess isiste: "ão ceda à luxia uito em Que ae etão isto apesenta um padão, mesmo saedo que não podemos aêlo nosso Ele paece impossvel a não ser que ( ..) a ão se que sea possvel expeimenta alguma espécie de edenção ou tasomação de ossos deseos aqui, pecisamete, que o Evageo se toa boa nova omo epetidas vees acentua João alo i o "caáte novo, poclamado o isto o Semão da ontaa, ão os é dado somente como uma taea Ele os é dado tamém como um dom ão estamos à mecê de nossos deeitos, aqueas e pecados o "Semão da otaa ( ..) o Espito do Seo dá oma nova aos ossos deseos, estas moções inteioes que ama ossa vida ( 2764). Segundo o apa, "o caáte cistão identiicase pela tansomação da cosciêcia e das atitudes de ( ) amos, home e mulhe, de oma a expessa e ealia o valo do copo e do sexo conome o plao oiginal do iado (22 101980) Que notcia maavilhosa Que espeança Que alegia ão somos reféns da luxia " nova dimensão do caráter está sepe conectada com ( ) a nossa lietação da luxia' (08.1 0.1980) a medida em que somos lietados de suas coetes, icamos lives paa ama segundo o plao oiginal de Deus Esta é di o apa uma moal viva a qual ealiamos o vedadeio sentido de nossa hmaidade (c 16041980) I BEADE EM ACE A E
maioia cosidea a moalidade cistã especialmente sexal como uma opessiva lista de egas a oseva omo este maletedido está loge da "moalidade viva poclamada po isto O Evangelho não os dá mais e mais egas paa oseva. O que ele visa é mudar nossos corações de oma a não pecisamos mais de egas (c, n 1968) a medida em que expeimetamos essa mudaça de coação, expeimeta mos tamém "a liedade diate da lei (c 7; Gl 5) liedade ão paa tansgedila, e sim paa cumpria 55
Um exemplo do que é a libedade em ace da lei: acaso expeimeta você o deseo de mata seu melho amigo ode paece uma pegta estaa, o eato, seve paa demosta meu poto de vista o admiti que ão expeimeta esse deseo, você ão pecisa do madameto "ão mata o melho amgo, pois uca pesou em tasgedilo Quato a isto, você está "live da lei ão a expeimeta como uma imposição, poque seu coação á se cooma com ela tes do pecado, o coação umao estava em total sitoa com a votade de Deus o exemplo, o pieio casal ão peci sava de uma lei que poibisse o aduléio Eles em setia deseo de cometêlo (e ão só pelo ao de ão have mais guém po lá) Somete com a "sídome dos peus ados passamos a pecebe uma upa ete ossos deseos e a votade de Deus a osso espeito aqui ode a lei cumpe seu obetivo essecial Ela os oi dada paa coveceos do pecado (c 7,7). o outo lado, quado isto di: "Ouvistes o que diem os mada etos ( ) mas eu vos digo ele ue idica que pecisamos de algo mais do que os meos peceitos podem oeece lei do tgo Testameto é boa e usta as "ão dá po si mesma a oça, a gaça do Espito, paa cumpila (I 963) outas palavas ela pova que "diigimos com os peus ua dos, mas po si mesma é icapa de ecalibálos " ei Evagélica, o etato, "eoma a ai dos atos, o coação, ode o homem a a opção ete o puo e o po (I 1968) a medida em que pemitimos a iso "ecalia ossos peus, a ecessidade da lei iá dimiuido, pois estamos deci didos a ão mais tasgedila De que leis pecisamos etão Que esiametos da Igea os paecem aida como uma caga ou imposição O poblema, alve, em sea com a le ou com a Igea, e sim com a sua pópia "duea de coação ão oge oa a lei; etegue a isto seus deseos desodeados e deixe que ele os tasome til teta segui todas as egas, sem usca o a ecessáio paa ece os peus Os que assim em toamse aiseu ipócitas, ou etão abandoam a lei de Deus, substuidoa po 56
uma vesão acionaliada e diluída do Evangelho Tanto num caso como no outo, seá um "evangelho sem a oa nova, um cistianismo sem isto mos, os pócitas aisaicos e os semlei, pecisam ada "passa da escavidão do código ético paa a liedade do "novo etos a liedade da edenção al liedade lietanos, não da "coação extena, que nos chama paa o em, mas da coação intena que etada a nossa escolha do em Somente quando aspiamos ao que é vedadei r, om e onito, é ue somos ealmente lives lives paa ama, ives paa aençoa, noutas palavas, lives da compusão de agaa, de possui Os que se dispensam da lei paa entegase à luxia podem imaginase lives ssim como um alcoólata qe não consegue die "não à gaaa, tamém é escavo aquele que não consegue die "não à luxia "Foi paa semos lives que isto nos lietou Ficai imes e não vos deixeis amaa de novo ao ugo da escavidão (Gl 5,) A GAÇA DA CAÇÃO ANFOMAE EM G AÇA DA EDENÇÃO
esmo vivendo nesta liedade, di Joo aulo II, a nossa "é aida uma caminada iceta e titeante, enquanto esti vemos nesta tea esmo assim, tonase possível pela gaça, que nos a paticipa da gloiosa liedade dos ilhos de Deus (c 8,21 ) (VS, n 18) ão somos ustiicados pela lei, ninguém consegue isto Somos, isto sim, "ustiicados gaitamente pela gaça, em vitude da edeção no isto Jesus ( 324) as que é a gaça? O apa descevea como um dom mis teioso de Deus ao coação humano, que hailita homens e mulhees a viveem em mtua e sincea doação de si mesmos (c 3001 1980) o pincípio eles estavam cheios de gaça o momento, poém, em que duvidaam do amo de Deus e "e negaam o dom, sepaaamse da gaça Sendo esta sepaa ção a onte do polema, qual é o pimeio passo paa sua so lução é Se o pecado oiginal oi a nossa negação do dom de Deus, a fé, em sua essência mais ponda, é a abtua do 57
coração humano para o dom: paa a autocomun icação de Deus no Esprito Santo (DV n 51) Quando, no Sermão da Montanha oserva o Papa Cristo nos chama a domar a luxúria, suas palavras airmam que a graça original da criação se tornou para cada um de nós graça da redenção (c 29 101980) O ilho do Homem assumiu a car ne e morreu na cruz, a im de que junto orresse tamém a nossa humanidade pecadora essurgiu da morte para "recriar nossa humanidade Suiu corporalmente para dentro da Trindade, a im de, uma vez mais, " inspirar em nossos corpos a vida e o amor de Deus Peo dom da nossa redenção, Cristo insula em nossa cae o mesmo espírito (graça) que "expirou de nossos corpos quando renegamos o dom ( o 20,22) AEEND E VO E CED E NA BOA NOVA
A vida toda de Jesus dá testemunho desta verdade na qual achamos tão diícil de cre Deus nos ama, ele está sempre do nosso ado nunca contra nós O "anquete realmente existe, e cada u sem exceção é convidado a nele participar A única "exigência para entrar é parar de nos aimentarmos de lixo Essencialmente, a vida de Cristo procaa "Não acreditas que Deus te ama? eritee então mostrarte quanto Deus te aa Não acreditas que Deus é dom? sto é meu corpo, que é dado por vós (c Lc 22,19) Pensas que Deus deseja privarte da vida? Derramarei meu sangue até a últia gota, a im de que o sangue da minha vida te dê vida em aundância (c Jo 10,10) Pensavas que Deus era um tirano, um senhor de escravos? Vou toar a ora de escravo (c Fi 2,) e me colocar so teu do mínio' para mostrarte que Deus não deseja doinarte Mt 20,28) Pensavas que Deus te açoitaria, se lhe desses oportunidade? Quero deixarme açoitar por ti, para mostrarte que Deus não te a enor intenção de te açoitar Não vim para te conde nar, as para te salvar (c Jo 3,17) Não vim para te escravizar, mas para te liertar (c Gl 5,1 ) Deixa de lado a tua incredulidade Arrependete e crê na oa nova (c M 1,15) 5
a medida em que nos aimos a esse dom, a gaça da edenção passa a "eaviva ossa humanidade, a viviica nosso coação com a ondade mesma de Deus. Na medida em que pemitimos que a gaça nos inome e tansome, o Espíito Santo de Deus impegna nossos desejos sexuais "com tudo o que é no e e eo com "o vao supemo que é amo (29101980) De onde joa a gaça da edenção? Pimeio, da vida sacametal da geja. Os sacamentos não são meos ituais ei giosos. Eles "ijetam santidade no plano humao do hoem penetam a alma e o copo, (nossa) eminilidade e masculinidade ( ...) com o pode da santidade (0407 1984) outas aa vas, os sacamentos azem com que a mote e a essueição de Cisto sejam uma reaidade viva em nossas pópias vidas. nfe izmente, muitos cistãos ão ligam muito paa o pode dos sa camentos. Somente pelo atismo oi depositado, digamos as sim, um tilhão de eais em nossa conta ancáia, ma paece que poucos são os que usam mais de setenta e cinco centavos. os sacamentos, o ao de Deus "é deamado em nossos coações pelo Espíito Snto ( 5,5) ós pecisamos " apoveita este dom. V DA NO EO E A EDENÇO DO COO
Na tenoogia de São Pauo, vive a vida da gaça é sinôni mo de vive "sendo o Espíito. o contáo de "vive segdo a cae. Canhai, "deixandovos sempe ia pelo Espíito, e nunca satisfaçais os apetes da cae. Poque os deseos da ce se opõem aos do Espíito, e estes aos da cae (Gl 5,161 7) sto não signiica, como tagicaente concuíam muitos cistãos, que São Pauo condena o copo ou o cosidea um ostácuo ineente paa vive uma vida "espiitua. Ao cotáio, como vimos, o copo é o veícuo especíico da vida espi itual esse cotexto, "a cane eeese à pessoa tota (co po e alma) sepaada da "inspiação de Deus, pivada do Es píito de Deus que a haita eeese à pessoa doinada pela luxúia e po outos vícios. Quem, no entanto, vive " cofome 59
o Espírito não reeita seu corpo Ao contrário, are toda a sua personalidade corporalespiritual à "inspiração divina Co grande esperança, João Paulo proclaa que, da esma ora como a luxúria nos escraviza e desordena os nossos ipulsos, o "viver segundo o Espíito nos toa vres para doar nos aos outros Contrariaente à luxúra, que nos cega para a verdade do plano de Deus sore o corpo, a "vida segundo o Espírito nos are os olhos para o sigicado esponsal do corpo (c 0 1121982) Ass, na edida e que nos arios à "vida no Espírito, experientamos taé a "redenção de nossos corpos ( 8,23) A "redenção do corpo insiste João Pao não é soente uma realidade celestial Nós aguardaos sua consuação no céu; mas ela á agora está atuando em nós O que signiica na medida e que peritios que a nossa luxúria sea "cruciicada co Cristo (c Gl 5,24), podemos ir redescorindo progressivaente no erotiso aquele prieiro " signicado esponsal do corpo e vivêlo Esta "liertaço da luxúria e a lierdade que ela proporciona é ainda segdo o Papa a condição para todos vivere untos a verdadeira vida (c 08101980) PE NO É PDO
À edida que viveos a edenção de nossos corpos, copreendeos que a pureza sexua não inclui "aniquilamento ou repressão da atração e do deseo sexual Coo escreveu Karol Wotla, uturo Papa João Paulo e Amo e Responsabilidade a pueza adura "consiste na rapdez e reconhecer o vaor da pessoa e cada situação e e eevar (as reações sexuais) ao nível pessoal (A p 174) No Serão da Montanha, Çristo não está dizendo siplesente "não ohe As palavras de Jesus explica o Papa são "u convite para ua ora pura de olhar os outros, de respeitar o signiicado esponsal (ou nupcial) do corpo (VS n 15) Oviamente, se algué, para evtar cair na luxúria, precisa v rar o rosto, então "não deve oar Paa que ainda é prisi
onero da lxúr, a advertênc do Antgo Testamento " des va seu ohar da mlher enfetada (Eclo 9,8) mantém anda s valdade Nós, classcamente denomnamos sto coo "evtar a ocasão de pecado, medante o "controe dos olhos. Este sera o prmero passo, mas para o Papa esta é apenas a preza "negatva. À medda qe cresemos n vrtude, chega mos a a experênca "postva ou a a pureza "madra. "Na pureza madra o homem se deleta com os rtos conse gdos pela vtóra sore a lxúra Ele goza da "efcáca do dom do Espírto Snto que recoloca na sa experênca do corpo "toda a sa smplcdade, sa franqeza e tamém sua alegra nteror (01 041981 ) Na prátca, todos começamos da "estca zero a camnha da para a preza madra Mtos, nfezmente, se estg nam nessa etap, convencdos de que é tdo o que podem a cançar. Há qe r em frente Não é precso dzer: esto longe de ser a pessoa perfeta, mas posso dar testemnho de qe, à medd qe assmmos o dom da redenção, a uxúra va per dendo se ímpeto em nós Poco a poco, chegaremos não só a compreender, coo tamém a ve e expeimenta o corpo coo ua "teolog, coo m snal do própro mstéro de Des "Bemvenrados os pros de coração, porqe verão a Des! (Mt 5,8) Se entendemos em o que o Papa nos apresenta, pode mos acrescentar: "Bemaventrados os puros de coração porqe verão o mstéro de Des revelado através do corpo Preza, portanto, não é o mesmo que pdor. Ea não rejeta o corpo. "A peza é góra do corpo hmano dante de Des. a glóra de Deus no corpo hmano, através do qal a mascundade e a femnldde se expressm (1 803198 1) A preza plena somente será alcançada no cé. Contdo, coo ensna o Catecismo "desde já (a preza do corção) nos concede ver se gundo Des ( .. .) permtenos perceer o corpo hmano o nosso e o do próxmo coo m templo do Espírto Santo, ua manfestação da eeza dvn (CIC n 519) Devemos agradecer peo fato de termos tdo m Papa qe, drante a restarção da Capela Sstna, mando reo 6
ver várias tagas que potíies ateriores tiham madado oloar sore os us origiais de Miguel Âgelo. E ez isto em ome da pureza ristã Durante a homilia, a erimôia de dediação dos aresos restaurados, João Paulo prolamou a Capela Sistia o san tuáio da teoogia do copo humano E aresetou "Paree que Miguel gelo, a seu modo, se deixou guiar pelas evoativas palavras do Gêesis, no qual se lê O homem e a mulher estavam nus e ão se evergohavam' (G 2,25) (13.041984) Qual é etão a diereça etre porograia e um au têtio retrato artístio da udez? A diereça oorme o Papa está a iteção do artista Pituras porográias do orpo susitam ojeções, "ão por ausa do seu o jeto, já que o orpo humao sempre traz em si mesmo sua ialienável digidade, mas por ausa da qualidade ou modo omo oi reproduzido (06.05 1 98 1 ) O artista porográio só usa provo ar a luxúria aquele que olha, ao pass o que o verdadeiro artist a (omo Miguel  gelo) ajuda a ver "todo o mistério pessoal do homem Verdadeiras pituras da udez orporal nos esiam, "de erta orma, aquele signiicado esposal do orpo, o qual orrespode à p ureza do oração' e é, ao mesmo tempo, sua medida (06.05 198 1 ) Os que experimetam a pureza adulta entedem o orpo u pelo que é a revelação do plano de amor de Deus A NEPEAÇÃO A UPEA
Os irédulos respodem que isto é "impossível, pois o orpo nu sempre vai susitar a uxúria Para alguém domia do por ela, isto é verdade Mas, apliado uma das mai corajosas delarações do Papa sore a redeção, pergutamos aial, "de que homem estamos alando? Do homem dominado pela luxúria ou do homem edimido po Cisto? isto que está em jogo a eaidade da redeção de Cristo. Cisto nos edimiu ! Isto quer dizer que ele os deu a possiilidade de ompreeder 62
a verdade competa de osso ser; tornou a nossa liberdade livre da dominação da luxúria (VS . 103) Como Karol Wojtyla escreveu em Amor e Responsabiidade o podemos, pura e simplesmente, equiparar udez com imodéstia e luxúria A imodéstia, por certo, encontase presen te "quando a nudez desempenha papel negativo o tocate ao valor da pessoa, quando sua inalidade é provocar luxúria. Wojtla, porém, acrescenta "sto no é inevitável (A, p 16) Se admitimos que o "olhar luxurioso é a única maneira de se poder olhar o corpo humao, ento subscrevemos o que oo Paulo I deomina "a terpretaço da suspeita. Os que vivem a suspeiço cotinuam to echados em sua própria luxúria que projetam a mesma sujeiço nos outros No coseguem imaginar outro modo de enteder o corpo humao e a relaço sexual, senão pelo da luxúria. Quando mantemos o coraço humano "um estado de suspeiço contínua e irreversível (29101980), por causa da luxúria nos codenamos a nós mesmos a ua existência sem esperança e sem amor. Condeamoos a observar regras ( éti cas) sem uma mudança do coraço (etos) . À s vezes acabamos abandonado a lei de Deus simplesmente por ão conseguir mos observála. Um tal tipo de suspeiço permaente acaba distanciandonos do poder do Evangelho Como os adverte So Paulo, precisamos evitar a armadilha de "cultivar a aparência da piedade, enquanto "negamos sua orça (2 Tm 3,5) "A redenço é uma verdade, uma realidade, em cujo nome a pessoa deve sentirse chamada, e chamada com eicácia (29101980) Noutras palavras, a morte e a ressurreiço de Cristo so ecazes, podem mudar nossas vidas, nossas atitu des, nossos corações e também ossos desejos sexuais. Não esva ziar de sua força a cruz de Cristo " (c. 1 Cor 1,1) Este segdo o Papa "é o grito da Nova Evangelizaço (OL 3) Muita coisa está em jogo. "O sentido da vida é a atítese da iterpretaço de suspeita'. Esta interpretaço é bem die rente, radicalmente dierete daquela do Sermo da Monta nha. Aqui as palavras de Cristo revelam ( .. ) uma outra viso
das possiilidades possiilidades do homem homem (29 (29 1 0 1 980) Se não entramos entramos nesta "outra " outra visão das possiiidades do homem, acharemos impossível amar como Cristo ama; e icaremos distantes di stantes do sentido da vida C EC E C E N DO NA UEZA UEZA ADU AD U LA
Como podemos penetrar nessa "outra visão vi são das da s possiilidades do homem homem?? Como progredir progredir da pureza "negativa para a "positiva " positiva ? Começo com uma uma citação do Papa, acrescentanacrescentando algumas relexões relexões pessoais pessoais Para Para cresc crescer er na pure pureza, za, "precis "precisamos amos diz ele "araçar "araçar uma educação educa ção progressiva de autocontrole da vontade, dos sentimentos, das emoções; tal educação educaç ão deve evoluir partindo pa rtindo dos atos mais mai s simples, simpl es, através dos quais q uais toase relativam relativamente ente ácil pôr pôr em prática prática as decisões decisões anter anteriores iores (24 (24 1 0 1 984) 984) Po Porr exemexemplo quais são seus háitos alimentícios? alimentícios? Se você não é capaz capa z de dizer não a umas atatinhas ritas, ritas, como conseguirá dizêlo à atraente luxúria? luxúri a? ej ej uar é um meio meio antástico de progredir no controle das paixões Se isto ainda não az parte de sua vida, comece com ece com um sacriício sacriício simples simpl es e relativame relativamente nte ácil de praticar Na medida em que continua exercitando esse "músculo, verá sua orça crescendo crescendo O que ua vez parecia impossível, impossível, aos poucos vaise toando possí pos sível vel A comparaç compa ração ão do músculo, múscul o, no entanto, só é aplicáve apli cávell em em parte par te Crescer na pureza exige, evidentemente, evidentemente, esorço humano, mas tamém somos ajudados ajudad os pela graça sorenatur sorenatural al Aqui é importante importante distinguir distinguir entre vício, repressão e redenção Quando a luxúria "arde no interior da gente, a maioria acha que só existem duas opções opçõ es deixarse d eixarse levar por por ela ou reprimila Se ossem as únicas opções, qual delas pareceria mais "santa? ta ? A repress repressão ão Talvez sej sej a por isto i sto que que muitos cristãos cr istãos enenrentam rentam sérios prolemas sexuais Mas ainda em em que que existe uma terceira opção Ao invés de empurrar a luxúria para o suconsciente e tentar ignorála ou aniquilála, melhor seria suplica rlhe entregar nossos sentimentos de luxúria a Cristo e suplicarlhe 64
que nos nos livre deles dele s Na medida med ida em que azemos isto, o spírito do Seor Seor dá nova orma orma aos nossos nossos dese de sejo jos s (CC n 2764) 2 764) Ou sej sej a ao permitir p ermitirmos mos que que a nossa luxúria seja seja cruciicada, cruciicad a, experimentamos experimentamos tamém a ressurrei ressurreiç ço o do d o plano original de Deus Deu s sore o desejo sexual sexual No instantaneame instantaneamente, nte, de um momento para outro, mas pouco a pouco, gradativamente grada tivamente Na medida em que tomamos, dia após dia, di a, a nossa cruz e a carregamos, começamos a sentir o desejo sexual como o poder de amar como Deus ama ama Mas para essa transormaço, só uma vontade irme no asta; requerse tamém uma é sólida sólida o spírito Santo que transor transorma ma nossos corações, que recalira recalira nossos pneus. pneus . a é, como como se recorda rec orda,, é a aertura do coraço umano ao dom de Deus Deus o Espírito Espírito Sant Santoo (c (c DV DV n n 51 51) Quando a luxúria lu xúria tentar você, o u mesmo o dominar, dominar, reze uma oraço como esta esta Obrigado, Senhor, pelo dom dos meus desejos sexuais En treg tregovos esses desejos desejos e peço, p o rfavor av or,, pela pe la fo rça da vossa morte e ressurreição, que desenroleis em mm tudo tu do o que o pecado enrolou enr olou,, de modo a expermen expermen tar o desejo desejo sexual sexu al de acordo com com a vossa i ntenção nte nção como o desejo desejo de amar ama r à vossa imagem imagem
ara orta ortaecer ecer ainda mais ma is seu desejo desejo de morrer m orrer para par a a luxúria, poderá pod erá tamém colocarse em orma orma de cruz, com raços e mos aertos, repetindo a oraço acima acima O ojetivo ojetivo aqui é harmonizarse harmonizarse com Cristo, C risto, carregar no corpo a morte de Jesus, para que a vida de d e Jesus se manieste manieste em nossa existên cia morta mortal l (2 Cor 4,10) 4,1 0) A resoluço de não s e entregar entregar à luxúria pode ser muito diíci, diíci, pode pod e até causar causa r contorções emocionais e ísic ísicas as arece que poucos homens e mulheres experimentam experimentam a lierdade lierda de para a qua Cristo nos liertou, porque, ao sentirem na pele esse tipo de cruciicaço cruciicaç o,, ao nvés de prosseguirem no camino camino que leva à ressurreiço, descem d escem da cruz Mesmo quando quando os cravos começam a urar as mãos e o peso da cruz parece es 65
magador, mag ador, não não desista, des ista, vá em rent rentee ! Você Você está est á à beira beir a de passar pass ar da morte para a vida, da d a luxúria para o verdadeiro amor amor So mente quando quando estamos dispostos a morrer om Cristo, pode mos viver a vida ressuscitada ressuscitad a que ele nos oer oerece ece DI C ENI EN I N DO O MOVIM ENO ENO DO COÇ COÇÃO
erm ermita itamm mmee enatiza enatizarr se aind aindaa não icou icou bem claro a abordagem "positiv da pureza que, com a ajuda do apa, estou azendo, azendo, não prete p retende nde abrir as portas para par a todo e qualquer abus abuso o Se alguém usa alguma coisa deste livro como pretexto para justi jus tiicar icar sua luxúria, luxúria, não está buscando a pure p ureza za As pessos pe ssos honestas conhecem conhecem seus lites lites Coecem Coecem as situações que as podem azer cair e as evitam, levando sério as exigências de Cristo "Se teu olho direito é para ti causa de que da, da, arra arranc nca aoo ( . ) se tua mão direita é para ti caus de queda, corta (Mt ,2930). Numa linguagem de hoje, poderíamos dizer "Se o teu computador te leva ao pecado, jogao ora Se a tua te induz a pecar pec ar,, ora com com ela Concordo Conc ordo que nem sempre é ácil distinguir dis tinguir entre entre amor e luxúria Ao reconhece reconhecerr a beleza de uma mulher, mulher, por exemplo, exemp lo, um homem homem pode ficar pensando nela sem saber se a está ada dmirando mira ndo como um objeto objeto para sua própria própri a satisação, ou se a enxerga com aquela admiração que toda pessoa, eita à ima gem de Deus, merece Como escreve João aulo, aulo , a luxúria "nem sempre é clara, é óbvia; às vezes vem camuflada de tal orma orma que que pode até ser ser con conun undida dida com amor' amor ' ( ) Quer dizer então que devemo devemoss descon desconia iarr do nosso nosso coração? coração? Não! insist insistee o apa " sto quer quer apenas dizer qu que precisamos manter manter a luxúria sob controle (23.07.980). "Controle "C ontrole aqui a qui não não signiica meramente o domínio dos desejos desejos desregrados, para mantêlos mantêlos "em xeque xeque ma vez mais, este é só o lado "negativo do quadro Na medida em que qu e crescemos no autocontrole, o vamos vamos expermentando como "a apaidad apa idadee de orentar orentar as reações (sexua s), tanto com com re ferência erência ao seu seu conteúd conteúdo, o, quan quanto to ao seu seu aráter aráter (3 . 0 . 984). 984) .
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Quem é realmente mestre de si mesmo sabe orientar seus de sejos eróticos para o verdadeiro, o bom e o bonito (1212.1980). Na edida em que isto acontece, compreendemos e experimentamos o mistério da sexualidade nua proundidade, simpicdade e beleza até agora totalmente des conhecidas (04.071984). Pararaseando uma passagem de muita percepção, o apa adverte que para chegar a este ponto requerse perseverança e consistência na aprendizage do sentido de nos sos corpos, de nossa sexualidade Precisamos aprender iso, não apenas e abstrato (embora iso também sea necessá rio), mas, acima de tudo, nas reações internas de nossos co rações Esta acrescenta o apa é uma ciênca que não se adquire só nos livros, pois aqui se trata do proundo conhecmento da nossa vida interior. no undo de nosso cora ção que aprendemos a discernir entre o que, de um ado, constiui a riqueza da sexuaidade e da atração sexual e, do ouro, o que somente exibe sinais de luxúria Emora estes movimentos internos do coração possam, às vezes, conundirse entre si, somos chamados por Cristo a azer deles uma completa e madura avaliação Devese acrescentar conclui o Papa que isto pode ser acançado e consitu certaente ua tarea digna do homem (1 2. 11. 1980). Concluamos com uma oração pedindo a pureza Ajudaime Senhor a discernir os movimen tos do meu co ração Ajudaime a distinguir entre as grandes riqueas da sexuaidade ta como qu isestes que ea fosse e as deforma ções da uxúria Eu vos au torio Senhor a tirar de mim os sentimen tos de uxúria Levaios para onge Crucicaios para que u possa desta forma experimentar a ressurrei ção do desejo sexua ta como ee foi projetado por vós Concedeime um coraão puro Amém
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CAPÍTULO 4 ALÉM DAS FOLAS D FGUERA
A RESS U RREIÇAO DO CORPO Os que aceitarem o convite ao casamento "se alegrarão um dia com o Bem-Amado, num gozo e deleite que não podem ter fim" C C n . 1 82 1
Vios revemente a nossa orige antes do pecado e a nossa história aetada por ee, as taé rediida por Cristo. Para teros agora ua visão copeta do que signiica ser homem deos ua oada para o nosso desino na, quando (se deros u "si ao plano divino) o Senhor ressuscitar nossos corpos para a gória. etoando a iagem dos pneus urados o nosso destino não pode ser entendido apenas coo um retorno ao estado de pereita "cairagem do começo Na ressurreição entramos numa diensão inteiramente nova da vida humana, que "supera toda compreensão e toda imaginação (CC n. 107) Com pneus podese dizer, capazes de oar CÉ U - UMA EXPERIÊN CIA CORPÓREA
Muitos têm uma errônea visão "supraespiritua do céu. êe o corpo como uma casca da qua anseiam or iertarse. A v s o cs das coisas, poré, é dierente. Os cristãos concu e a ecaço do reo co uma audaciosa procamação
"Creio na ressurreição da carne e na vida eterna Amém E o Catecismo observa "Em neum ponto a fé cristã se depara com mais contradição do que no da ressurreição da carne Aceita se muito comumente que, após a morte, a vida humana prosse gue de odo espiritual Como, porém, admitir que este corpo tão manifestamente mortal possa ressuscitar para a vida eter na (CIC n. 996) Que mistério! Em Cristo, "este orpo mortal se reveste de imortalidade (1 Cor 15,54). Com eqüência alamos das "aas no céu. uando enter ramos mia avó, eu vi seu corpo enar na terra, e estou cote que sua alma esteja agora gozdo ua forma de ão com Deus As almas que atualente estão no céu ("atualente é sem dúvida ua palavra relacionada com o tempo, e não az sentido usála com relação ao céu), porém, permecem em estado "desuano (sem a humdade) até a ressurreição de seus corpos. Nem pode haver outro caminho para nós, seres huanos. Como Deus nos crio numa uão de corpo e a, a separação dos dois na morte é teiraente "articia Nossos corpos serão, claro, dierentes em seu estado de ressuscitados (lembre que os discípulos não reco eceram ediataente esus, após a ressrreição cf Lc 24, 15 6), mas nós ada continuaemos om ees A dierença é qe nossos corpos serão totalmente "espirituaizados (c Cor 15,44). Espiritualização qer dizer que "as orças do espírito irão permear as energias do orpo (09 2198). E porque o "espírito que permeará nossos corpos não será somente o nosso próprio e criado espírito hano, mas também o divino e incriado Espírito Santo, oão Paulo II faa também na "divinização do corpo De um modo totamente inacessível para nós agora, participaremos em corpo e alma "da natureza divina (2 Pe 1,4). Lembre a nossa exposição anterior sobre o mais íntimo segredo de Deus: "Ele mesmo é eteamente tercâmio de amor, Pai, Filho e Espírito Santo, e nos destou a participar desse in tercâmbio (CIC n 22). isto que entendemos com "espiritualização e "divinização do corpo Até onde é possí vel às criaturas, participaremos em corpo e alma no eterno inter 69
câi d ar de Deus. E, desde iíci, este "grade mistéri ectrase preigurad "iterci de ar etre he e er, ist é, em e através d seu ser, "ua só cae. its pergutam se haverá sex céu Depede d que entders pr esta palavra. ex ã é, em primeir lugar, que as pessas aze, e sim que as pessas sã c hme u ler. ã Paul II lera três vezes, na sua audiêcia de 02.11981 e utras casiões tamé), que ressuscitarems c omem muer Neste sentid si averá sex céu. Ma, d acrd c as palavras de rst sre a ressurreiçã, a uiã ds sexs, c a ceces agra, cederá lugar a u ã iitame te maior s qe ressscitarem para a gória prietarã a elicidade tã sperir à uniã sexual terr, qe sss pequeis cérers, e de lge, cnsegue iagiar "s lhs ã vira, s uvids nã uviram, e craçã uan imaginu s es que Deus preparu para s que aa c. 1 r 29). STO OS D RECONA PAA O "ASAMEO F AL
sua discssã cm s ariseus, rist cnvida s h mes e a ulheres da história a reletire sre " ceç, a f de cprenderem plan rigina d Deu acerca d relacit sexual. A seguir, c s sadceus, ele acea para dieã teiraete nva da sexaidade umana e para s caad à uiã, a dizer que "a ressurreiçã, s h e ã terã espsas, em as uheres, marids Mt 2230). Esta aavras cstitue a ase das reexões d Papa sre dest d me e da mulher À prieira vista, as palavras de rist parecem dese tir tud q airas sre a grandeza d ar matrimnial e d plx sexual. Examiadas ais de pert, pré, elas apta ara a ralizaçã glria de tud que dissems. asat e iã "uma só care existe desde coeç, para ndicr "casant d rdeir Ap 197) a uniã de rist c Irea c 53132). Na ressurreiçã, "sacramet
prmordia dará ugar à realdade dva Noutras palavras, se Deus estabeleceu a uião dos sexos como uma preiguração do céu, Crsto está dizendo: "Não precsam mais de pregurações para expcarhes o céu já se encontram nele Já estão ai A der radera unão chegou Mutas vezes o povo perguta "Quer dzer que, no céu, ão vou estar com miha esposa? Supodo que ambos disse ram "sm ao convte de Deus para o casameto, é caro que estarão jtos E todos os que acetam este convte vverão "juntos numa comão que hes trará superabdantemente tudo o que é bom, verdadeiro e bonto o casamento e a vda ami ar aqui na terra O que precsamos enteder é que a união dos sexos, por bea e maravhosa que seja, ão é tudo o que se pode ser nem o im de tudo Ea é apenas um "ícoe, um sna de ago nntamente maor. Pararaseado o Santo Padre, o matrmôno não expressa deitivamete o setdo mas prondo da sexuadade; apenas apreseta uma expressão cocreta do seu sigicado a hstóra (c. 1301 1982) No m de tudo, a expres são "histórica da sexualdade va ceder ugar a outra teiramente nova, do nosso chamado à comunhão geradora de vda . ÍCON E E DOLO
Quado perdemos de vsta aquea unão nintamente maior, evitavemente passamos a tratar o ícoe como um ídoo. Ou seja, ao perdermos de vista as alegrias do céu, a tedência é ver a unão sexua e seus prazeres íscos como ossa reazação útma Bemvdos ao mudo em que vvemos! Exste, contudo, um importante eemento de verdade a ob sessão doátrca da socedade peo sexo. Por trás de cada aso deus, descobrmos o aneo do verdadeiro Deus, gnorado e ma entenddo. No undo desta conusão sexua hoje ddda o mundo tero e também em nossos corações, o que exste, embo ra conscientemente, é o desejo humano peo céu, ainda que mal drecoado Basta desenear o que estava eeado, para desco brr a grandosidade do sexo no pano divno. "Por esta razão ( . ) 7
os dois tomse um só ce Pr quê? Par vel, prlr e tecipr uão ete de Cristo com grej ( c E 5,3132) O desejo sexul oinos ddo por Deus como, digmos s sim, o combustível de um oguete destindo nos levr rumo às estrels, e par mais lém mgine gor o que conteceri se, de repente, os motores desse oguete ossem mnipuldos em vor, exclusivmente, de nossos desejos, e ão mais em di reção às estrels? Lnçado esse oguete, o resultdo seri um gigntesco estrondo de utodestuição Descorimos qui im portânci ds plvrs de Cristo sobre o novo estdo do corpo e do sexo n ressurreição Els nos judm centr nosso olhr nquel união, únic cpz de stiszer Qundo deixmos que o "poder desss palvrs penetre em nossos corções, els podem redirecionr o nosso oguee pr s estrels Um vez mais o ídolo se torna o ícone que devi ser no plano originário Somente qundo nossos motores estão orientdos pr s estrels é que o csmento ssue seu verddeiro sentido como scrmento E os screntos, qundo devidmente vividos, nos proporcionm um ntegozo do céu já nest terr Ms, chegdo o céu, os scrmentos cessm, pois já acnçaram seu objeti vo Não hverá scrmentos no céu (c CC n 671). Não por que serão nuldos, e sim por estrem á plenaente reliza dos Por isso, o to de não csrmos na ressurreição não deve ser motivo de tristez e sim de legri Todo deseo humno, todo desejo de amor e de união será stiseito, de um orm que super os nossos mis antásticos sonhos Aquela dor pround de solidão será completmente sd Até o csmento mis maravilhoso experiência está li pr comproválo não consegue sciar nossa ome de mor e de união Sempre estamos deseando lgo mis Eu �mo minh espos Wend mis do que qulquer plvr pode ex pressr, ms certmente ela não se incomodria se eu lhe disses se que el não é minh relizção últim Nunc se deve pendurr o chapéu nu prego que não consegue suportrhe o peso Se olhmos par outra pesso como nossa realzção su prema, correos o risco de esmgá! Só o casameto eterno 2
e estático do céu utísso superor a tudo o que é própro à vida terrena poderá enar a "dor huana da soidão A VIÃO BEAÍCA
Exste claras e portantes dstnções entre nossa exs tência origna, hstórica, e a derradera Mas tabé exste ua contnudade Em resuo, se a nossa orgem e a nossa hstória gram e torno do "grande istéro do aor divno e da co unhão esponsal, então nossa exstência celeste irá grar ao re dor dele, ebora nua densão toda nova Hoe veos ua pálida age coo nu espeo, as então contepareos o stério "face a face (cf 1 Cor 13,12) "E razão de sua transcendênca, Deus só pode ser vsto tal coo é, quando ele eso abrir seu mstério à contepação dreta do hoe e o capacitar para tanto Essa contepação de Deus na sua glóra celeste é chaada pela greja de visão beatífica' (CIC n 1028) "Beaticar signifca fazer supreaente feliz A nsuperáve beeza e o espendor da visão eterna de Deus encherá os eleitos de uma felicidade se f ecorde, o "face a face origina do hoe e da uher, a útua vsão de cada u Pois be, ela nos dá páido visu bre ou prefiração da visão beatífica Coo diz João Pauo , o hoe e a ulher experentaa ua "beacante idade da vergonha e sua nudez, precsaente porque sua visão estava suada de aor "Fecidade arma o Papa é estar eai zado no amor (301.1980). Hoe e uer não receava se "vere totalente, porque cada u aava e acoha o outro, no pleno realso de sua nua humandade Sua vsão expressava o profdo, pessoal e recíproco "conheciento múto Eles "pti cpava na pura bondade da huadade de cada u João Pauo afira que a visão beatífica do céu é "ua con centração de cohecento e aor no própro Deus Este coe ciento "não é outra coisa que a pena partcipação na vda ínti ma de Deus, isto é, na própria realdade trtária (16121981). a vião beatíca nós conhecos a Deus e ee nos conhecá (Caro 73
que ele já nos coece) Particiaremos "plenamente da sua dvn dade, e ele articiará teiramente da nossa hadade (embora já patcipe, por têla assido na Encaação) Deus como que se aaixou para particpar da nossa humandade, e nos permtir que particpássemos de sua divndade Que glorosa permuta, não é? Como dz o Catecismo "o Flho de Deus se ez homem para nos azer Deus (CC n 460), e assm podermos paticipar da natureza dvna (cf 2 e 1,4) O que, obvamente, não quer dizer que vamos perder nossa natureza humana e tornarnos iguas a Deus Sigca, isto sm, que Deus quer nos dar uma participação em sua própia divndade, no grau em que a nossa humanidade é capaz de ecebêla Tal permuta dvohana expressa alga cosa do "con teúdo ou da dâmca interna da vsão eatíca Lembre que oi justaente isto que a serpente ez para nos convencer de que Deus estava retendo para si a vida dvina e a nossa elcidade "Se querem ser como Deus' ela nsnuou vocês mesmos devem partr para a luta e agarrar o que desejam Mas não é assi! Deus sempre desejou a nossa plena participação em sua d vdade Tratase de u dom gratuito, e todos precsamos arrnos para acohêo Nada de avançar para agarrar o que Deus dá gratuitamente O pecado e todas as mséras huanas começa aqui, isto é, quando nós mesmos queremos agarrar o presente A REAZAÇÃO DO GN CADO EPONAL DO CORPO
Como se dará este gloioso itecâmbio entre Deus e o homem? Vsto que as "núpcias do céu estão muto além de todo conhecimento humano, só podemos especular sore ele, relet, meditar Contudo, nos casamentos da tera, podemos te um pálido vislumre do que aconteceá na outra vda O tercâmo orgal entre homem e mer deuse aavés da "livre doação e do "sentido esponsal do corpo Lemre que Deus nos concedeu a lerdade como a capacidade de amar, como a capacdade de toarnos a "sincera doação ao outro "O homem só pode encontrarse através da doação scera de si mes 74
mo (GS n 24) Além disto, Deus inscreveu este chamado à autodoação justaente e nossos corpos como homem e mulher O "sentido esponsal do corpo prendese ao fato de sermos capa zes de expressar o aor divo, "precisaente aquele amor no qual a pessoa se faz dom e através desse dom realiza o verdadeiro sentido de seu ser e de sua existência (16.01 1980) Parafraseando João Paulo , na ressurreição descorios na nova e etea densão o mesmo signicado esponsal do coo Desta vez, poré, o signicado espoal se realiza em nosso encontro com o Deus vivo, através da nossa visão "ace a face co Ele (cf 09121981) O Papa não explicita isto, mas, através da alogia esponsal, podemos concluir que, na ressurreição, o divino Esposo expressaá seu dom ("isto é meu corpo dado por vós) na sua mais plena realidade Todos os que respondem ao convite nupcial se arem para acoer esse dom, quais esposas de Cristo Em retriuição a esse do, nos doaremos totalmente ao divino Esposo, num araço eternamente viviicante Como declaa o Catecismo a greja "aspia a estar unida a Cristo, na glória do céu, onde "se alegraá com o (seu) Be aado, num gozo e deleite se fim (CC n 1821) Nesta realidade celestial segdo o Papa " a penetração e impregnação do essencialmente huano pelo essencialmente divino atingirá seu ponto áximo (09 121981). A agem nupcial é incondível Claro, quando se ala em ião nupcial como imagem do céu, é iprescindível, mais do que nunca, ecordar taém a inadequação das analogias Há que ter muita precaução O céu não é uma eternamente engrdecida expeiência da ião sexual na terra Como oserva João Paulo , a futua união "será uma experiência totalente nova " Ao esmo tepo, porém, "não seá aienada do amor que homem e muer expeimentaram no "começo e pro curara reaver ao longo da história (cf 13.011982) A significação original do corpo "será então revelada novaente na mesa simpicidade e esplendor quando todos os que espondem ao convite atrimonial viverão na plena ierdade sua autodoação de amor (cf 13.01 .1980) Os que ressuscitam paa a vida eterna 75
experietarão "o absoluto e eteo sigicado esposal do corpo glorificado a uião com o próprio Deus (24031982) A CO MUNHÃO O ANO
Mas ão será apeas como indivíduos que viveremos esta autodoação de amor em uião com Deus Coforme aceamos há pouco, viveremos tamém em autodoação de amor e omuão em uião com todos os satos que gozam da visão beatíca Recorde que, a sua experiêcia de solidão, Adão descobriu sua vocação fudametal de amar a Deus e ao próximo No céu teremos a realização de ambas as dimesões dessa vocação Ao atigirmos osso destio ial, passaremos a viver em cosu mada uião com todos os que ressuscitaram a glória Para o homem esta cosumação será a realização fial da uidade do gêero humao, desejada por Deus desde a criação () Os que esverem uidos com Cristo formarão a comundade dos remidos, a cidade sata' de Deus, a Esposa do Cordei ro' (CC 1045) Que "uidade era essa do gêero humao, desejada por Deus desde a criação? Era a uidade de dois, homem e mulher, "uma só care (G 2,24). Na comuhão dos satos haverá "muitos membros (uma imesa multidão de homes e mueres gloriicados), mas todos estarão eteamete uidos "um só corpo (cf 1 Cor 12,20) sto, obviamete, ão será experimetado o setido sexu al vivido a terra Mesmo assim podemos cocluir que, de um modo misterioso que trascede a ossa compreesão terrea, tudo o que for masculio em ossa humaidade se materá em ião com tudo o que or emiino em ossa huaidade Essa unidade essa "uma só care será a de uma verdadeira Es posa de Cristo, vivedo uma uião perfeita com o Esposo por toda a eteidade Nessa e através dessa comuhão com Cristo, a comuhão dos satos viverá em comunhão com a Comu ão, isto é, a Trdade Veremo a todos e eremo vito por todos Conheceremo todos e por todos seremos conhecido. E Deus será "tudo em todos (E 1,23) 76
Ea é repetmos fnldde d não sexl no p
no dvno prefgrr de cert form glór o êxtse e fecdde qe nos grdm no cé (cf Ef 53132) Como reconece o Caemo "ns legrs do se mor q n terr Des es dá (os esposos) m ntegozo do festm de núpcs do Cordero (CC n 1 642) or qe então dmrrse do grnde nteresse de todos pelo sexo? Des deposto em cd ser hmno este desejo nto de tentr entendêo r qê? r nos condzr Ele M to cddo porém com s flsfcções eo fto de o sexo ter por fndde encmrnos pr o cé é qe o demôno tc jstmente por l Enqnto noss "crosdde nt em reção o sexo não for vvd no contexto do "grnde mstéro do plno dvno nevtvelmente contnremos cndo de m modo o de otro no pno contráro O sej enqnto o nosso desejo de compreender o corpo e sexl dde não estver ndo à verdde nevtvemente címos domndos por mentrs O NOO U RICO I RICÓRA
Mesmo qe té q s crosdde sore sexo tenh sdo mentd com mentrs não se desespere O nosso Des é rco em msercórd or qe ter sdo Crsto Jess tão compssvo com os pecdores sexs em espec com s mheres? orqe trás de ss decepções ele s qe estvm s pro cr o verddero Esposo ense n mher fgrd em dtéro (cf Jo 8211) El sí r em sc de mor de ndde e ão com outro ms m v ez ms comprovo qe o or fso não conseg ssfzêl Che de vergo vse jogd dnte de Crsto por m r ros dspost pedrejá E q fo respost de Crsto? "Aqele de vocês que não tem pecdo pode re pre pedr De cordo com ss próprs pvrs Crsto o sem pecdo poder nçrhe prer pedr ms não o fez pos não veo pr condenar e sim pr svr (cf Jo 317) 77
E "Jesus escreve escreve São São João fico ficouu sozio, sozio, co co a uher uher diate diate de si (Jo 8,9). 8,9) . Lendo u pouco nas entrelin entrelinhas, has, podeos supor sup or que, naquee encont encontro ro co o Espos Es posoo Divino, Divino, ea teve teve ua vrada nterior do aso para o verdadeiro Ou pensaria você que, ao ouvi Jesus he dizer "Vai e não peques ais (Jo 8,11), teria se votado resugando "Que é este cara para e dizer o que posso ou não posso azer co eu corpo corpo? ? Ou, ao contrário, tendo encontrado o aor que reaente procuraproc urava, saiu sai u transforada, renovada no ais profundo de seu ser coo muher? isto que Jesus Jesus quer oferecer a cada u de nós! nó s! Quai Qu aiss ora as entiras entiras que he ipingira, ipingira, as alsidades alsidad es que engoiu, engoi u, pensando sere verdades? verdades ? Taé Taé aqui precsaos ficar atentos, porque, atrás de tudo, encontrase o seu anseio por u aor autêntico autêntico O pecado sexua é ua usca de satisfação de ua sede se de que nenh nenhuma uma "água " água tônica consegue sacar justamente aqui que esus se encontra conosco, se j aais aai s nos condenar oi exataente nu encontro co outra pecadora que que ee faou "Se conhec conhecesses esses o dom dom de Deus Deus ( ) tu esa he pedirias pedi rias água água e ee te te daria daria ua água vv (Jo 4,10 4,1 0 ) . O pecado pec ado fecha fecha par pa r o do, enquanto enquanto a fé are para o receer receer e co ele satisfazerse satisfazerse Não tea edo! edo ! Jogue e aertaente a sua su a sexuaidasexuai dade diante de Cristo Ee jamais nos despojará de d e nossa huanihuanidade dad e Ao contráro, noa revelará revelará plenaente plenaente "Pela " Pela reveação reveação do istério isté rio do Pai e do d o seu aor, aor, Cristo Cris to anifesta o hoem ho em a s eso totalente e lhe revea revea claraente sua vocação voca ção suprea (GS n 22) Qual seria essa "vocação supre sup rea a?? A teologia responde a nossa vocação suprea é partcipar da counhão counhão dos santos, a qua, por sua vez, partcipa da comunhão co Cristo Crist o na Counhão da Trndad Trndade.e. Sua verdadeira traduço traduç o sera o nosso chaado supremo é êxtase eterno; ncomparável arreataen arreataento; to; aundante e eíssa ecda ecdade de Conednos, Conednos , Snhor Sn hor,, a fé Audanos uda nos a crr crr nss ns s dom glo oso Amm
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CAPUO 5 O C C B A O C S T Ã O
U M CASAM E NTO NTO CLE C LEBR BRAD ADO O NO CÉU O cebato para o Reno sgnfca "o homem ressusctado, atrás do qual se revelará ( .) o sgnfcado esponsa rrestrto e eteo do corpo gorfcado, na unão com o própro Deus" oão Pao (2403 403 1 982) 982)
Acaamos Acaam os de olhar revemente rev emente para para nossa origem, origem, his tóia e destino, a im de responder à pergunta "Que significa ser humano? humano? Passemos Passemos agora ag ora paa a segunda metade da te ologia do corpo de d e João Paulo i, para responder à seguinte pegunta pegunta "Como "Co mo preciso preci so viver minha vida para encontra a vedadeia elicidade elicidade? ? Noutras Noutras palavras, voltando à nossa imagem imagem avorita, avorita, depois de colocar colo car mais a em nossos pneus, para onde iremos? O Papa responde em temos de vocação de vida. vida. "A revea reveação ção cis cistã tã explica explica ele ele eco econh nhec ecee duas ormas ormas especíicas especíicas de realzação completa da vocação de amor do se s e humano matimôo e vgindade ou celato celato anto anto uma qto a outa, em sua forma pópria, representa a realização da vedade mais pounda pounda a respeito de o homem homem ter sido si do iado iado à imagem de Deus (FC (FC n 1 ) Aqui, Aqui, nesta nesta etapa, etapa, ee considera considera a vocação celiatáia ma vez mais, ncia com as paavras de Csto. 9
U NUC O POR CAUA O RI NO O C U
Quando esus restaeleceu o matrimônio matrimônio indissolúvel, de acordo com o plano pl ano original original de Deus, seus discípulos (como (co mo tan tan toss ainda to aind a hoje hoje)) concluíram que, que, sendo assim, assim , melhor seria não casar (cf Mt M t 19, 1 9,10 10)) Em resposta resposta à sua oservação oservação crítica, crítica, esus leva a discuss d iscussão ão a um plano em difere diferente nte "Há eunucos que o são desde o ventre de suas mães; e há eunucos tornados tais pelas mãos mão s dos homens, e há eunucos que a si mesmos se s e fize ram assim assim por amor amor ao reino reino dos céus céus (Mt 191 19 12) 2) Eunuco é alguém fisicamente fisicamente incapaz de d e ter relações relaçõ es sexuais. Na tradição cristã, porém, um eunuco eunuco "por causa do d o reino dos céus céu s é alguém que, livremen livremente, te, se astém de relações sexu ais, nua como antecipação antecipação daquele estado em que os homens e as muheres "não se casam nem se dão em casamento. O celiato pelo pe lo eino é portanto um "sinal "s inal de que o corpo não tem como fim fim útimo útimo a sepulra, mas está destinado à gloriicação gloriicação "u "um m testemunho, entre entre os homens, que antecipa a ressurrei ressu rrei ção futura futura (4 (4 031 03 1 982) Em E m certo certo sentido sentido,, o home homem m e a mu mu lher celiatári celiatários os vão além das dimensões dimensões hstór hstóricas icas emora emora vivendo vivendo na histór história ia e proclamam proclamam ao mdo que que "o " o reino de Deus está aqui e que o casamento casamento últio últi o chegou. chegou. O celiato cristão, portanto, não é uma rej rej eição da d a sexuali dade. Ele nos indica a finalidade e o sentido últimos últimos da sexuali dade, razão pela qual qual " os dois toamse ua só carne carne Como? São Paulo explica hoem e mulher mulher tornamse uma só care como u sinal ou "sacrament "s acramento o da união eterna de Cristo com a gre greja ja (c. Ef ,31 ,3 1 32) 32) Os celia celiatários tários por causa do reino "pas sam por ia do sacrament sac ramentoo do matrimônio terreno, terreno, e anteci anteci pam a realidade celestial, isto é, o "casamento "ca samento do Cordeiro. Cordeiro . Se "não "nã o é om om que o homem homem fique sozinho sozinho, , o celiato cri tão re vela vela que a p lenificação lenificação máxima da solido só s ó pode darse a união com Deus. Por isto a pessoa eliatária opta livremente pela "dor "d or da solidão solidã o nesta vida, para consagrar consagrar todos os seus desejos àquela à quela uião, uião, a nia capaz de satisazer. satisazer. Ieizmen Ieizmente, te, a palavra "celiato " celiato não expressa expr essa usualmen 0
te o seu profundo significado uma palavra negativa, pois só diz o que essas pessoas não faze "Eunuco te conotações ainda piores. Definiríamos melhor essa vocação dizendo o que ela araça e antecipa, ao invés de falar do que ela priva Ela araça e antecipa o "atrimônio celestial . O CELI BAO EVE E R ECOL I O LIVREM NE
Uma pesquisa recente entre padres colocava esta pergun ta "Deve o celiato ser uma livre escolha, ou deve continuar sendo iposo pela Igreja? Contrariamente a uma opinião ge neralizada, a greja não força ningué a ser celiatário. As palavras de Cristo há eunuos que a si esos sezera assi "mos tram claramente a importância da escola pessoal dessa voca ção (10031982) Forçar aguém a ser celiatário seria o mesmo que coagir alguém casarse onra a própria onade Na greja Latina (catolicismo romano tendemos a esque cer que o celiato asculino é em si mesmo uma vocação, independentemente do sacerdócio. Quanto às grejas Católica e Ortodoxa do Leste, além de um sacerdócio casado, possuem tamém uma virante fraternidade celiatária de não ordenados Coo sinaliza o Caeiso "os ministros da greja latina nor malente são escolhidos entre os homens fiéis que vivem em celiato e pretendem mantêlo (cf CC n. 1579), o que implica, portanto, que a opção pelo celiato deve vir primeiro. Se u católico romo optou por ua vocação celiatária, em sua vida de celiatário, poderá tamém perceer um chamado ao sacerdócio Os padres que acreditam que o celiato lhes foi imposto parecem não entender estas iportantes distinções. Em conseqüência, uitos hoe estão claando pelo fi do celiato sacerdotal. Alguns chegam até a responsailizálo pelos prolemas sexuais e ausos de alguns memros do clero Como escrevi e meu livro Boas Noas Sobre o Sexo e o Mariônio "o ceiato não ausa desordens sexuais O pecado si! O casa ento, por si só, não ur a desordem sexual Mas Cristo sim! Se um padre, ou qualquer outro indivíduo com fortes desordens
sexuais, se casasse, estaria condenando sua esposa a ser ero ojeto, u rinquedo para satisfazer sua desorde A única aneira de eliminar o escândalo do pecado sexual, seja ele co etido por que for, é experimentar a redenção em Cristo da sua sexualidade (p 163) O autêntico cristão celiatário testemua draaticaen te essa redenção É verdade que, coo ua dscplna da greja Latina (não coo ua doutrina), a exigência do celiato para a ordenação sacerdotal poderia udar No entanto, quando nos deros conta de que o celiato nos orienta para o sentido últio do sexo, reconhecereos que o nosso undo, hoje ais do que nunca, precisa do testeunho do celiato cristão O CE BAO BROA A RENÇÃO A EXUA AE
Para u undo prisioneiro da luxúria, ua vida celiatá ria peranente pode parecer asurda A atitude gera a respei to do celiato cristão pode ser resuida assi: "Alô, o casa ento é a única chance legítima' que os cristãos tê para sa tisfazer sua luxúria Por que, então, renunciar ao casaento? Ao fazere isto, vocês estão se condenando a ua vida de desesperada repressão Tudo e, mas não esqueça ue satisfação e repressão sexuas estão longe de ser as icas opções Existe ua outra orma, desconhecida ao undo (e tristeente desconhecida a uitos cristãos taém) Coo disseos, "Jesus veio restaurar a criação na pureza de sua orige (CC n 2336) A diferença entre casaento e celiato jamas deve ser entendida coo, por u lado, ua vazão "legítia da luxúria e, por outro, coo a necessidade de ter que repriia Cristo chaa a todos não iporta a vocação particular dele ou dla para experentar a liertação da uxúria É soente a partir desta perspectiva, que as vocações cristãs (celiato e matriôo) faze sentido Ambas - para serem vividas coo Cristo deseja roam da mesma experiência de liertação do desejo sexual egundo o Papa, a pessoa celatária deve sumeter a "propensão ao pecado de sua natureza (decaída), às forças que jor 2
ra do istério da redenção do corpo ( ), assi coo o faze os deais hoens (0041982) al é a razão por que ele ad verte que o chaado ao celiato não é apenas u assunto ou atéria de foração, mas de transformação (cf 0505 1982) A pessoa que vive essa transformação não se sente copelida a satisfazer sua luxria Vive livre, co a ierdade da doação Para essa pessoa, sacrificar a união sexual (o ícone pelo reino (a realidade para a qual o ícone aponta não só se torna possí vel, as tamé muito atraente A realidade é infinitaente ais cativante que o ícone! Os que pensa de outra aneira, é porque transforara o ícone e ídolo O E AMEO E ÃO PALO
Neste contexto é iportante entender e o ensinaento de São Paulo, na primeira Carta aos Coríntios, cap , a respeito de atimônio e celiato Segundo ele, os que "não consegue guardar a contência, casese elhor casar do que arder e deseo (v9) Será então o atrimônio perguntaos soente para os que não "agüenta o ceiato? Será que o casa ento, de uma hora para outra, pode livrar algué da sua falta de controle sexual? Não é e assi, confore oão Paulo II Não se pode adverte ele interpretar as palavras de Pau lo separadaente daquelas de Cristo sore a luxria A expres são "arder e deseo não significa outra coisa que luxria "Casarse significa a orde éca, isto é, o chaado a doinar a luxúria, que São aulo, conscientemente itroduz nesse con texto (cf 01 121982) Confore o Papa o apóstolo parece estar dizendo ais ou enos o seguinte: " melhor superar a luxria através da graça do atriôo, do que peranecer erguhado e suas chaas O Papa reconhece que São Paulo, e 1 Cor , fala e casa ento e celiato, num estilo "todo próprio dele (23 06 1982) se deixar totaente de ado "suas acentuações pessoais (1401982) Ele até pergunta se as declarações do apóstolo não deixa transparecer ua "aversão pessoal ao atriônio 3
mads ma ds ra ra de cntext, s versículs versícul s 1 a 27 "É m para he asterse asterse de mulher mulher (v (v 1 ) ; "gstaria " gstaria que que tds td s ssem ssem (celiatáris) cm eu (v (v 7) 7) ; "nã prcure ligarse ligarse a alguma alguma mulher mulher (v27) (v27) pdem levar pensar nist Mas uma leitura atenta atenta de td text text diz ainda ainda apa apa le leanos a uma cn clusã dierente dierente Sã aul cmate diretamente dir etamente a alsa alsa idéia que q ue entã cir culava entre s haitantes de Crint que matrimôni e a uniã uniã sexual eram eram pecaminss pecaminss O matrimô matrimôn n é um " dm es pecial de Deus (v (v 7) Os espss "nã devem recusarse um a utr, a nã ser de cmum acrd e pr algum temp temp (v (v 5). E chega elgiar "aquele que se casa c sua amada, (pis) ele está agind em (c v v 38) O C EL BAO "M EH OR" QUE O MAR MAR MÔN O? O ?
Qual é pis a razã de d e Sã aul escre escrever ver estas palavras palavras " que nã casa cas a está gd mer mer d que aquele que que casa casa (v (v 338) 8) Basead Bas ead nessas nessas palavras, palavra s, a greja greja tem tem tradicinalente tradici nalente ensinad que celiat é um vcaçã vca çã jetivamente jetivamente "superir " superir st, p rém, deve ser entendid entendid cm muit cuidad, pis p is já levu muits a cncluírem errneaente que, send "tã m celiat, casament deve deve ser tã "ruim " ruim Se asterse asterse d sex t trn rnaa a pes sa "pura e santa, santa , a uniã uniã sexual, sexual , mesm n casaent, casaent, a "mancha e suja suja Mas este não é em absolu ensin da gre grej a ! ais abso luto to ensin depreciações d casament casament e da uniã sexual, na verdade, se riginaram d Manique Maniqueísm, ísm, d qual alams alams n n capítul 1 A explcaçã de ã aul I é pereitae pereitaente nte clara " A su superiridade (d celat para rein) em relaçã a casament nca signicu, na autêntica radiç radiçã ã da grej grej a, uma deprecia depreci a çã d d casament casament u uma duiçã d seu valr essencial Nã signiica uma mudança, nem esm implícita, em relaçã às psições psi ções manqueístas manqueístas,, u qalqer api as mds md s de avaliar u de ag, aseads na ótica maniqueísta d crp cr p e da sexuali dad da de N ensin autêntic da greja "nã encntrams ase nenhuma nenhuma para uma depreciaç depreciaçã ã a matrimôn matrimôni i (0704 (07 0411 982) 982) 4
Se o celbato é tido como um chamado "excepciona " excepciona é por que o casamento contnua sendo o chamado "normal " normal da mai oria. Se o celiato celiato é "melhor, "melhor , no o é por s mesmo, mesmo, mas por ser araçado para atrmôn o para o reino reino melhor no sentido de ser o atrmôno ceeste (ao qual os ceibatários se dedicam mas dietamente) dietamente) superor ao matrimôno terreno. terreno. O ceibato cristo proporciona aos que o vvem autenticamente um mais ote "antegozo "antegoz o da utura utura comuo com Deus e co todos os santos. M as quererá isto dizer que, se realmente queremos seguir a Deus Deus devemos ser ser todos celibatários? celibatários? No. "Cada " Cada u escreve São Paulo recebe recebe de Deus o seu própro dom; um de uma ma nera, nera, outro de outra outra (v 7) 7) Cuidadosamente e com muita ora ço, procure cada u discernr qua o "dom " dom que Deus e con cedeu. ced eu. Subetivamente Subetivamente alando, alan do, a "melhor vocaço vocaç o é a que Deus nos dá como nosso dom pessoal e própro . o casamento é seu dom aegrese! Este é o camo da sua elicidade. Se, ao nvés, é o celbato, aegrese também; também; é o seu cao cao para a elicdad elicd ade.e. MAR MÔNI MÔ NIO O E CEL C EL BAO E COM C OMPL PLEM EMEN ENA AM
Matrimônio e ceibato, obviamente, dierem em aspectos importantes. importantes . Tais Tais dierenças, contudo cont udo não entram em em conito Os valores de ambos ambos "se interpenetram. interpenetram . De ato, ato, matrmôno e ceibato ceibato "se expicta expictam m e comple compleme mentam ntam (14. (1 4.04. 04.11 982) 982) O pri meiro revela revela a natureza esponsal da d a vocaço celiatára assm como a segunda revea o valor extraordináro da unio matri oal. Veamos. Como pode pod e o amor matrionial lançar lanç ar luz sore sor e a natureza da vocaço ceibatária? Conorme Joo Paulo a dedade e a "tota autodoaço autodoa ço vivida peos cônuges oerece oerece um mode o para a idelidade e a autodoaço a utodoaço requeridas requeridas dos d os que optam peo celbato. Ambas as a s vocações expressam, à sua manera, mane ra, o amor conu conugal gal ou matrimonial, que exge "a to tota ta ddoaç oaçoo de si esmo (c. 14.04 14 .04.. 982) Aé Aém m disso, os hos hos provenientes provenientes do matrmônio audam as a s mueres e os homens homens cebatários a compreender preender que eles e elas também também so chamados à ecddade 5
uma uma fecundidade fecundida de espiritual espiritua l Desta forma forma vemos como a realidade "natura do matriôn matriônoo nos orienta orienta para a reaidade reai dade " sobrenara do ceibato para o reino De fato o conecimento completo e a valorização do plano de Deus para o matrimônio e a vida familiar são são indispensáveis indispensáveis à pessoa celibatária celibatária Inclusive segundo risa oão Paulo II para que a pessoa pesso a celibatária "estea "estea bem conscient conscientee do que que está escolendo escolendo ( ) deve também ter boa consciência do que ela está renunciando (0505.1982). O celibato por sua vez " te uma uma particuar partic uar iportânci e uma uma eoqência especial para os que abraçaram a vida matri monial (14041982). O celibato como antecipação direta do matrimônio matrimônio ceeste mostra aos casais que tipo de união o sacrasacra mento dees representa representa Noutras palavras o celibato aj aj uda os casais a perceber que que também também o amor deles se orienta orienta para "o eo E, pelo fato de se absterem absterem da união sexual os ceiatários deonstram o grande grande vaor dessa união união De que maneira? maneira? O tamano de um sacriício medese peo grau de valor dado à coisa sacrificada sacrificada or or exemplo não não azemos o propósito propó sito de não pecar durant d urantee a quaresma; pois o pecado deve ser evitado sem re Para que o nosso sacriício tenha merecimento deveos sacriicar algo que tena vor re apreci a muito o cere A Igrea aprecia ibato reismente porque ela avalia altamente o que ee sacrifica isto é a união sexual e tudo o que a ea está ligado ligad o A negação de si mesmo cuída cuída em e m ta sacriício sacriício lembr lembra a mos uma vez mais não deve ser vista vista como uma repressão da sexuaidade O celibato para o reino deve ser uma frutuosa vivência vivênci a da libertação libertação do deseo deseo sexual entendido como o desejo de fazer de si mesmo um um "sincero " sincero dom para par a os outros O CEL I BAO EXPRES SA O E NIO NI O ES PO NSAL O CO RPO RPO
Matrimôo e celibato como com o se vê encontramse encontram se muto mais intimaente igdos entre si do que maioria maioria pensa Ambos Ambos caados ca ados procuram procuram oferecer oferecer "uma resposta completa ao a o sentido da da sexuaidade sexuaidade (c 1 407 4 07 1 982), que que é a "doação "d oação de si pró 6
prio, pri o, à imagem de Deus. Daqui porque, por que, quando quando uma cultura desvaoriza a sexuaidade, não surprende que, inevitavee inevitaveennte acae desvaorizando tanto o casamento quanto a vocação para o ceiato ceiato.. A revolução revolução sexual sexua l do século séc ulo XX está ali para demonstrálo escancaradamente. Em seus pronunciamentos, o Papa não se cansa de repetir que que a vida vi da ceiatária proposta por po r Cristo deve rotar de um "conhecimento profundo e maduro do significado esponsal do do corpo corpo Somente Somente nesta ase é que o celiato para o reino "en " en contrará contrará pena pena justificativa justificativa e motivação motivação (28.04. (28. 04.11 982). 982) . Se aguém, aguém, portanto, optar por esta vocação voca ção aseado ase ado no medo ou na rej rej eição do sexo, s exo, ou por causa de profundas feridas feridas sexuais sexu ais que impedem uma sadia vida vi da conj conj ugal, ele não está respondendo sinceramente ao chamado de Cristo (cf 28.04.1982). Ninguém pode rejeitar o sentido esponsal de seu corpo se fazer violência à sua humanida huma nidade de como homem homem ou mulher criados à imagem de Deus. O significado significado esponsa do corpo é " o elemento undamental da existência humana no mundo ( 16 16.0 .011 . 1 980) 980) Ee E e reve revea a que que o ser se r hu human manoo foi foi criado criado para tortornarse um dom "para "pa ra o outro outro . As palavras de Cristo sore o ceiato, "conseqe " conseqentemente, ntemente, mostram que este este par para', a', existente desde desd e o início como ase a se do matrimônio, pode tamém enencontrarse na ase da astinência para' o reino do céu Por isto, "sore a ase ase do próprio significa significado do espons esponsal al do corpo ( . . . ) tanto pode encontrarse o amor que dispõe para o csamento por toda a vida, coo pode estar es tar o amor que dispõe para ua vida de castida castidade de em prol do reino reino do céu' céu' (28.04 (28 .04.. 1 982). 982) . O detahe é que a sexuaidade nos chama a doarnos a nós mesmos nu amor amo r qu que dá vida. vida . O celiatário, celiatári o, peo ato de não exerce exercerr sua sexuaidade, sexua idade, não está rejeitando rejeitando este cha ado; ee apenas o vive em forma diferente. Todo Todo homem, em virtude do significado significado esponsal de d e seu corpo, é chamado a ser, de um ou outro modo, um marido e um pai E toda mulher, mulher, em virtude do significado significad o esponsa esponsa de seu corpo, está est á chamada a ser se r, de um ou de outro modo, uma espo e sposa sa e ua mãe. Coo image de Cristo, o celiatário "cas ase as e com a 7
greja. Mediante o dom corporal de si mesmo, ele gera numerosos " ilhos espirituais . Como imagem da greja, a mulher celiatária "desposase co Cristo Pela doação corporal de si mesma, ela tamém gera numerosos "ilhos espirituais . por isto que as palavras marido, esposa, pai, mãe, irmão, irmã, tanto são aplicáveis na vida matrimonial e amiliar, quanto na vida sacerdotal e religiosa. O CAAME NO CELI BAÁRIO DE JO É E MARIA
Concluímos nossa relexão sobre o celiato, analisando revemente a "singularidade do casamento celiatário de osé e Maria. Conorme ensina a greja Católica, Maria e osé oram excepcionalmente chamados a araçar ao mesmo tempo a vocação celiatária e a vocação conjuga. outras palavras, eles viveram simultaneamente o casamento terreno e o "casamen to celeste. Por sua vez, o matrimônio celiatário deles tocou literalmente o matrimônio do céu e da terra. Pois o ruto da sua total e virginal doação de si mesmos oi a Palavra que se ez carne o céu desceu à terra (c 24.03 1982) . Desta orma, José e Maria "tornaramse as primeiras testemunhas de uma ecundidade dierente daquela da carne, isto é, da ecundidade do Espírito O que nela oi gerado é ora do Espírito Santo' (Mt 1,20) (2403.1982). osé e Maria permaneceram ceiatários, não porque "sexo é ruim, mas por terem sido agraciados com uma vo cação excepcional a de viverem já nesta terra a sua sexuali dade de acordo com o seu sentido supremo a total doação de si mesmos a Deus. Ao araçarem na terra aquela "dimensão celestial da sexualidade, possiilitaram que o céu penetras se a terra. Lemrese que, desde o início, a união sexual devia prenunciar a união de Deus com o homem, de Cri sto com a greja Desazendo o "não de Eva, Maria, a nova Eva, representa a raça humana inteira ao dar seu "sim à proposta de casamento de Deus (c. CC n 411 e 505) . De certa orma, já em sua peregrinação terrestre, Maria estava participando
nas "núpcias do céu ara ea, um casamento terreno coo os outros teria sido, por assim dizer, um "passo atrás No entanto, apresentando a Sagrada Famíia qua modelo para todas as amíias, a grea não pretende sequer sugerir que os casais que desejam ser "verdadeiamente santos devam as terse das reações sexuais Se fosse este o caso, as famíias "san tas eventuamente acaariam nem sendo amíias, por ata da procriação Se José e Maria são modeo para todos os casais, devese isto ao seu exemplo de tota autodoação O que norma mente se pede aos esposos é que imitem a Sagrada Famíia, vi vendo sua uão "numa só cae, em tota doação mútua Desta orma, ees tamém "trazem Cristo ao mundo, visto que o ara ço matrimonial quando vvido de acordo com o plano de Deus procama o mistério de Cristo (c E 5,3132) O que fazer para que a união do casa "numa só carne se torne uma procamação do mistério de Cristo, veremos mais pormenorizadamente no próximo capítuo
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CAPTLO 6 O MARIM Ô IO CRISTÃO
I MGEM D U O DE CRI STO COM I G REJ O amor matrimonia autêntico é ado pra dntro do amor diino GS n 48
Contuamos uscando ua resposta à questão: "como precso vver ma vda para ser verdaderamente elz? A respos ta smples e rápda só pode ser uma: aar coo Deus ama em "sncera autodoação. O celato para o reno m jeto de azê lo. Mas sto evdentemente constu ua exceção à regra. Ma trmôno e vida amar contnuam sendo a vocação normal. No entanto como oserva oão Paulo II se "algum opta pelo casamento deve assumlo ta coo o nsttuu o Crador no come ço' (21 04 1982). Se a vda matrmoal se asear em qualquer outra cosa que não seja o plano orgal de Deus co certeza rá racassar e trazer mas nsatisações que elcdade Mas como podem então esses casas recuperar o plano orgnal de Deus? O Ceciso responde: "Como esus vo para restaelecer a ordem ncal da cração perturada pelo pecado ele mesmo proporcona a orça e a graça para vver o casamento na nova dmensão do eno de Deus . Por sto " segundo a Crsto renncando a s mesmos e tomando cada m sua cruz (...) que os esposos poderão acoler' o sentdo orgnal do casamento e vvêlo com a ajuda de Crsto (CIC n. 1615) Como 90
veremos mas caraente neste capítulo, quando vvdo auten tcamente, o matrmôno logo mergua o casal no coração do mstéro de Crsto UMA ÍE E O E I AMEO CRÃO
A faosa (ou, hoe e da, nfae) passagem de São Pauo, no capíulo 5 de sua carta aos Efésos serve de ase para as relexões do Papa sore o casaento. Um versículo especalente causa arrepos e forte reação no mundo feno: "Mulheres, sede sumssas aos vossos mardos Nossa! Como é que pode? verdade que, ao longo da hstóra, alguns homens usa ram esse versículo para ustfcar seu domíno pecamnoso so re as mulheres (Sm, de acordo com o Gêness 3,16, a dona ção masculna é uma decorrênca dreta do pecado. Mas antes de descartar São Pauo, como se fosse um machão chauvnsta, veaos a nterpretação de João Paulo sore as palavras paulnas Aqu o Papa realta o verdadero sentdo de Efésos 5, aplcando uma das mas portantes regras da nterpretação íca: ler cada versículo em seu respectvo contexto. Es a passagem completa Suetao un ao ou tro no temor a Crto. A mulhere eam ubma a eu mardo, como ao Senhor Po o mardo é a cabeça da mulher, como Crto também é a cabe ça da Igrea, eu Corpo, da qual ele é o Salador. Por ou tro lado, como a Igrea e ubmete a Crto, que a mulhere também e ubmetam, em tudo, a eu marido ardo, ama oa mulhere, como Crto amou a Igrea e e en tregou por ela, a m de antcar pela palara aquela que ele purca pelo banho da água Po ele qu apreentála a memo toda bela, em mancha nem ruga ou qualquer reparo, ma anta e em deeto É am que o mardo deem amar ua epoa, como amam eu própro corpo Aquele que ama ua epoa etá amando a memo Nn guém ama odou ua própra carne. Pelo contrário, al men taa e a cerca de cu dado, como Crto az com a Igrea; 9
e nós somos membros de seu coo! Por isto, o homem dei ará seu pai e sua mãe e se unirá à sua muher, e os dois serão uma só carne Este mistério é grande eu digo isto com referência a Cristo e à Igrea E j
Discussões à parte, procuremos "compreender, se possível até o mais profundo', a riqueza revelada por Deus nesta pági na maravilhosa (28071982) Este "clássico textochave coo o denomina o Papa nos mergulha na glória e grandeza do plano de Deus, criandonos omem e mulher e chamandonos à união sexual Mais ainda, ele serve de "compêndio ou resumo em certo sentido, do ensinamento em reaão a Deus e ao homem, o qual foi levado à realização por Cristo (CF n 19) Se o amor esponsal de Deus à huanidade se encontrava apenas "semiaerto no Antigo Testamento, aqui ele aparece "plenamente revelado (sem, no entanto, deixar de ser misté rio) (22091982) Por outro lado, através desta revelação do amor esponsal de Deus, nos tornamos "testemunhas de uma união especial do istério (de Deus) com a verdadeira essência da vocação matrionial (11 081982) O GÊ NO EANG L ZAOR E ÃO PAULO
Como todos nós, o apóstolo Paulo foi certaente contagia do pela cultura de seu tempo "Ele não receia escreve o Papa aceitar os conceitos característicos da entalidade e dos costu mes do seu tepo ( ) Hoe em dia a nossa sensiilidade é por certo diferente; muito diferente (é) tamé a posição social das muheres em relação aos homens (11081982) No entanto, se reeitaos as palavras de São Paulo como se fossem um mero produto de sua cultura "poiticaente incorreta, perdemos completaente de vista o seu gênio evangéico A exemplo de outros grandes evangelizadores, ele tamém recorre à inguagem e aos costumes da cultura que tenta atingir, inetandoos co o mistério de Cristo E Efésios 4 (atenção, conteto é chave), São Paulo adverte 92
expressaente os cristos que "no deve continuar vivendo à oda dos pagos Esses "tê a inteligência oscurecida ( .) por causa da dureza de seus corações Por isto, "aandonai a vossa antiga maneira de viver ( . ), que se corrope ao saor das paixões enganadoras ( .) ; precisais renovarvos pela trans foraço espiritual de vossa ente e revestirvos do hoe novo, criado à iage de Deus, na verdadeira justiça e santi dade (Ef 4, 1718; 2224). á deveríos estar e failiarizados com tudo isto Que, antes dele, á havia falado e " dureza dos corações e e quanto ela deturpa o relacionaento sexual? Que á havia convidado hoens e ulheres a vivere e "verdadeia ustiça e santidade, para assi experientar a liertaço da luxúria? Coo Cristo, So Paulo conclaa hoens e ulheres a reornarem ao pano origina de Deus A vivere de acordo co a image divina segundo a qua Des os criou Coo se vê, quando os versículos contestados (e detestados) de Efésios 5 são lidos e seu contexto integral, longe de har ueres e asolver hoens desregrados, siplesente procura restaurar a ica ase segura para a estaiidade própria do aor entre os sexos. Co efeito, podeos concluir que So Paulo está dizendo algo assi "Claro, já que esta é a linguage que usa, podeos falar e suisso' no casaento. Mas se isto pode sificar algua coisa para os pagos, aqui está agora o que deve ser entendido pelos seuidores de Cristo MÚUA U BM ÃO E REVERNCA POR CRO
ote a prieira recoendaço de So Paulo aos esposos "seteivos uns aos ouros no teor de Cristo (5,21 ) Como enfatiza oo Paulo II, e Efésios 5, São Paulo convida o casal a ua suisso múua Os que acha que o póstolo está apenas reurgitando preconceitos culturais contra as ueres no percee quanto esta déia era contra a cultura Quando So Paulo insiste o Papa pede às ulheres que "seja suissas a seus aridos (5,22), "no tenciona dizer que ( .) o casaento é um pacto de doínio do arido sore a 93
muher ( ... ). O amor torna o mardo smultaneamente sumsso à muher (11 /08/1982) E ser "sumsso à muher acrescenta ee sgnfca vver em "competa doação a ea (18081982) Portanto, múua sueção sgnfca "recíproca autodoação (11 081982) Sgnca dzer que amos reazam e vvem o sgnfcado esponsal de seus corpos, que os convda a ua sncera e múua autodoação. Crsto, que "ofereceu o própro corpo por sua Esposa, deve ser a fonte e o modelo dessa autodoação. Os cônuges crstãos se doam um ao outro "no amor reverente de Crsto (5,21) O Papa chega a dzer que esse amor reverencal "não é senão ua orma esprtuamente madura da atração mútua entre os sexos (471984) Noutras paavras, a "reverênca a Crsto resulta de ua experênca vvda da ertação da atra ção e do deseo sexua. Através de ua contínua conversão, remos expermentar graduamente aquee maduro níve de pureza de que falamos antes. Homens e mueres puros vêem o mstéro de Crsto reveado através de seus corpos. Não é apenas ua déa relgosa; homens e mulheres puros sentem sto em seus corações. Compreendem que o chamado à unão, nscrto em sua sexuadade, é reamente um "grande mstéro a procamar a unão de Crsto com a greja. Quando expermentamos sto coo o "conteúdo de nossas atrações sexuas, não queremos mas a uxúra, mas a genuexão Se vvemos coo São Paulo recomenda, a uxúra toase inconcebível O "grande mstéro da sexualda de enchenos de proundo assomro, admração e maravha. Noutras paavras, nos enche de reverência por risto O MARO VRUOO
Coo um exempo prátco de mardos que vvem ua se xuadade redda, em sumssão a suas esposas, gosto de apresentar este trecho em chaavo do lvro do Papa Amor e Res ponsabilidade. Nee se nota que aro Wojta (seu nome antes de se tornar Papa) não era um pudundo, mas, o que é mas 94
impotante, ele convida os hoens a teem autocontole, a usa em de tenua, a demonstaem poundo espeito e eveência a suas esposas. Se um aido esceveu Wotla ama de ato sua mulhe, "a elação sexual não deve sevi apenas paa (ele) cega ao ogasmo ( ...). Ele pecisa leva e consideação (a) dieença de eações que ocoem no homem e na ulhe ( .. .), a im de que o ogaso sea alcançado (po) amos ( ) e, quando possível, simultaneamente. O maido deve aze isto, "não po otivos hedonistas e sim atuístas. Neste caso, se "levamos em conta a cuva mais cuta e mais violenta do estímulo no home, (ta) delicadeza de sua pate, no contexto das eações matrioniais, adquie o signiicado de um ato de vitude (Carta à Famia 272275) Po avo, eia esta passagem a cada um e a todos quantos acham que o Papa ou a gea são "conta o sexo. Nada mais distante da vedade ! Como econheceu aquela ule que, tomada de admiação, exclamou, depois de le esta passagem: The Ppe rock! - (O Papa mexe mesmo!). A históia atesta que poucos homens expessam a tenua e a etidão de que ala o Papa, como se viu acima. De u modo geal, não oi pequeno o soimento pelo qual passaam as muees, po causa de hoens luxuiosos e dominadoes, como pedisse o Gênesis (c. 3,16). Po isso, a todas as muees que leem este livo, se nunca ouviam isto antes, vou dizêlo agoa . Como um epesentante do ado masculino da aça humana, peçohes humildemente pedão pelo modo como a luxuia masculina as tem eido. Feidas essas que entam em undo na ama de uma mulhe! Sintome muito, muito tiste po isso tudo. Po avo, pedoenos, não saemos o que azemos. Aos homens eu digo: esteam pepaados! Acaso estão pe paados paa a missão que o apóstolo Paulo les indica? Estou convocandoos paa um comate u comate que exige de vocês toda a coagem e oça de que são capazes; um comate que envove ote, deamamento de sangue e muitos saciíci os. Se existem homens pevesos, dispostos a matar paa satisaze sua luxúia (po tás de cada aoto encontase vitual 95
mente um homem luxuioso), ós, pelo cotáio, devems esta dispostos a mrrer antes de cede à ossa luxúia A UBMÃO NA ANALOGA EONAL
Num mudo poe em hoes de a, dispostos a sacificase, a eelião feminista cota Efésios 5 é pefeitamete cmpeensível Encaadas foa da ótica da edeão, as palavas de São Paulo só podem se vistas como uma exotaão às muhees a se sumeteem à luxúia e à tiaia dos homens Mas a edeão foi consumada A ceteza de que Cist oeu e essuscitou paa capacitanos a vive de acodo co o plano oigial de amo estaelecido po Deus, impegna pofundaente o ensinamento do Apóstolo soe o casaet Ele não titueia em apesenta a pópia edeão atavés da aalogia do ao esponsal e da uião sexual Segundo sua aalogia, a esposa é iage da geja, e o es poso, a imagem de Cisto Eoa a aaogia fahe nalguns as pectos p ex nenh espos cosegue se a agem pefeita de Cisto), ela diz uma poão de coisas oas e onitas soe o amo " esponsal de Cisto po ós, e taé soe a vedadeia essência e significaão do atiôno ei dela apendemos que o casamento "só cespode à vcaão dos cistãos quando eflete o ao que isto, o Espso, dedica à Igeja, sua esposa, e que ela ) se esfa po etiilhe (1808.1982) oa deste modelo, o casaeto aiscase a megula muito apidamente numa foma de pessão, e especial da mulhe Ua vez mais, São Pal usa a liguage do seu tempo, mas apoveita paa ijetale uma siificaão iteiamente nova e edetoa Quando cpeendeos a natueza da analogia que ele está usado, veos que faz setido ele dize: "muees, sejam sussas a ses aidos, assi co ao Senh (5, 22) Um meio para explicar a "subissão esse contexto seri a: "Esposas, coloquem-se sob (sub) a missão de seus espo sos . De que missão se trata ? Aqui Pal é getleman, é cavalro: "Es osos, amai v ossas esposas coo Cristo amou a Igreja ".
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Como amou Cristo a Igrea? "Entregandose todo por ela (5, 25), isto é, até a morte! E deixou claro que não veio para ser servi do, e im para erir e entregar sua vida pela Esposa (c. Mt 20,28) AUOR AE" É U M CAMAO A ERV R
Por que tanta aoação em acusar São Paulo, como se ele estivesse ustiicando a dominação masculina? Conorme á expusemos, quando ele escreve "esposas, sumeteivos aos vossos maridos está querendo dizer "Esposas, permiti que vossos maridos o iram. Diante disto pergunto "Quem está com a pior parte agora? Sempre entendemos as coisas de modo errado a esposa não é a dona e nem o marido é um escravo Poder, controle, domínio são paradigmas totalmente errados, inde pendentemente de quem or o chee O matrimônio cristão convida os esposos a um múto eriço ou, como ala São Paulo, a uma "sumissão mútua. No entanto, de acordo com a dieren ciação sexual natural, cada um vive este serviço de maneira dierente e complementar. Se na Carta aos E ési os se lê que "o esposo é a caeça da esosa, como Cristo é a caeça da Igrea, isto quer dizer que o marido deve ser o primeiro a erir (c. c 22, 26) xiste uma "santa ordem de amar Quanto à imitação de Cristo e da Igrea, escreve João Paulo II que "o esposo é acima de tudo aqee qe ama e a esposa, aqea qe é amada" Com o Papa podemos pois concluir que "a sumissão da mulher ao marido, entendida no contexto de toda a passagem ( .), signiica, acima de tudo, a experiência do amor' Em especial porque esta sumissão' se relaciona com a imagem da sumissão da Igrea a Cristo, sumissão que certamente consiste em experimentar seu amor (01091982) Acaso é isto humilhante para as mulheres? Imagine o que seria o casamento se os maridos tomassem a sério as palavras de São Paulo Imagine se, no mundo inteio, os maridos preerissem morrer, antes de violar, o mínimo que osse, a dignidade de suas esposas! Não é este o exemplo que Cristo nos dá? E não 97
é este tipo de amor que as mulheres estão procurando? Se não é assim, por que então se dá tanta impotânia aos príncipes encantados da antasia romântia? A REAURAÇÃO A AAE
O casa que se compromete a viver seu matrimônio dentro da visão apresentada por São Pauo em entendida aos pou cos vaise dando conta de que a graça do sacramento que os uniu unto com a dos demais sacramentos está recalirando seus "pneus Noutras palavras, experimentam seu amo ao outro como ago que, de modo admirável, cura e lierta O amor conugal não só participa no mistério da criação, senão que participa tamém no mistério da redenção Como diz o Papa, o autêntico amor conuga "é amor que redime, amor que sava (18081982) Ainda aqui na terra, a graça do amor esponsa de Cristo começa a restaurar em nós ago da santidade experimentada peo primeiro casa "Cristo amou a grea e por ea se entregou ( ) para santiicáa (E 5, 2527) A santidade, porém, como todos saemos, não é algo automático Em todas as nossas tentativas e ataas, precisamos arirnos contuamente, qua esposa, para acoer o dom do amor de Cisto e permitirhe que nos orme e orme Como escreve João Pauo I, "a santidade medese de acordo om o grande mistério no qua a Esposa res ponde com o dom do amor ao dom do Esposo (MD, n 27) Santidade, portanto, não é, em pimeiro ugar, questão de fazer mas de deixar que se faça em nós (c Lc 1,38) Devemos permitir que Cristo "cruciique todos os meios desordenados de nosso elacionamento Devemos permitire que nos santi fique (torne santos "peo anho da água o a palavra (E 5,26) Os estudiosos da Bília vêem nisto uma reerência ao atismo No entanto, ao tempo de São Pauo, era costume a noiva tomar um anho de puriiação antes do asamento e em preparação a ee Por isto o Caecismo descreve o atismo como "o anho das npcias que precede o anquete nupcial, a Euaristia (CIC n 1617) São Paulo tamém aude ao presen 9
te nupca da Eucarsta quando aa no "aento que Crsto oerece à sua Esposa (c E 5,29). Mas não é apenas luz que o matrôno ança sore o atso e a Eucarsta E certo sendo, segundo o apa, o atrôno serve de odeo ou roóipo a todos os sacraentos da nova alança (c 2010.1982) Todos ees tê ua caracterstca "nupcal, vsto que sua inaldade é unr a Esposa (greja) co o Esposo (Crsto) Através desta grande analoga, a unão dos esposos tornase, talvez, o eo as copreensvo para entenderos o própro crstansmo "Toda a vda crstã traz a arca do aor esponsa de Crsto e da greja (CC, n 6 17) ECOL O EM CR O E O COMEÇO
Ass coo no co dos tepos Deus nscreveu ogcaente a unão atrona de Adão e Eva no stéro da cração, anda hoje contnua nscrevendo organcaente a unão "esponsa do novo Adão co a nova Eva (Crsto e a greja) no stéro da redenção A unão esponsa tornase, de ato, o undamento sore o qual Deus constró o stéro da nossa sava ção e Crsto (c 29/09 e 3101982) Aqu, no caráter "nupca da cração e da redenção, reconheceos ua contnudade essencal do pano de Deus e reação à huandade Geraente soos ncnados a pensar na vnda de Crsto coo u "plano B, que se tornou necessáro quando o pecado do prero casal rustrou o "pano A Nossa necessdade da redenção do pecado parte certaente da realdade da nossa queda Mas o pano de Deus de tornarnos partcpantes de seu eterno "nercâo de aor contnua o eso, onte, hoje e sempre O pecado, podese dzer, causou um desvo na realzação daquee plano, as não o destruu O pano de Deus a respeto do hoe peranece, apesa do pecado Esse pano de sepre e para sepre é que todas as cosas seja "recaptuadas e Crsto (c ,0) O apa não poda acenta as que Crsto o Csto encanado esteve sepre no cento do pano de Deus a espeto 99
do homem e amém do univeso. Como ele esceveu na pimeia la de sua pimeia cata encíclica, "esus Ciso é o cento do univeso e da históia (RH, n 1) Deus destinounos à união com Cisto, não somente após o pecado e nem somene paa os edimi do pecado. Ele "nos escolheu (em Cisto) antes mesmo da ciaço do mundo (E 14) sto signiica que a gaça da inocência oigia (eme as expessões de solidão oiginal, dade e nudez) "oi concedida em vista dele (Cisto) ( ...) mesmo que isto segundo as dimensões do empo e da históia tenha pecedido a Encanação (06 101982) Noutas paavas, o amo (gaça) que o pimeio casal humano conheceu em seus copos oi, em ceto sentido, um antegozo e uma pevisão do amo (gaça) que Ciso deamaia, no decoe da hisóia, atavés de seu copo Com eeito, o amo que o pimeio casa humano conheceu "no pincí pio em seus copos dependeu de alguma oa o amo que Ciso deamaia soe sua Esposa, a geja A ciação nos penuncia a edenção e paa ea nos pepaa. A união do pimeio Adão com a pimeia Eva penuncia e nos dispõe paa a união do novo Adão com a nova Eva: Cisto e a geja Apesa de isto nos exgi, muitas vezes, epea de idéias comumene aceitas, a Encanação não é um pano poseio na mente de Deus. Como aima o Caeiso "desde o início, Deus nha em vista a glóia da nova ciação em Ciso (CC n. 280) Podemos dedi isto das palavas de São Paulo, que conecta a unão "numa só cane do Gênesis, co a união de Cisto com a geja "Po isto, o homem deixaá pai e mãe e se uiá à sua mue, e os dois seão uma só cae' Este mstéio é gande eu digo iso com eeência a Cisto e à geja. (E 5 3132) Desde o iício antes do pecado a união conuga já penunciava a Encação, a ão de Cto com a humadade "numa s ce. EE É UM "GRADE M ÉR O
A igação que São Pauo esaelece ene a união "numa só cane e a uião de Ciso com a gea epesena "o pono 00
mais importante de todo o texto e, num certo sentdo, sua pedra fundamental (08.09.198). Amas as uiões, "a de Cristo com a greja, e a conjugal, do homem com a mulher no casamento, são desta forma iluminadas por uma luz sorenatural muito particular (5.08.198) Guiado por essa luz sorenatural, São aulo revela uma aguda compreensão da "sacramentalidade do corpo ecorde o mas amplo sentido desse termo. O corpo é um "sacramento porque torna visível o invisível. Com ase em Efésios 5, o apa volta a lemrar sua tese: "O corpo, na realidade, e somente ele, pode tornar visível o invisível: o espiritual e o divino Ele foi criado com o fim de transferir para a realidade visível do mun do o mistério escondido em Deus desde toda a eteidade e tornarse assim o seu sinal (06. 10.1982). Lemre o que se quer dizer com "o mistério escondido em Deus desde toda a eternidade: (1) Deus é uma comunhão de amor e () nós somos destinados a participa desse intercâmbio através da nossa união com Cristo Segundo o apa, o "sacramento consiste na manifestação desse mistério, através de um sinal capaz de não somente proclamálo, senão tamém de realizálo no homem (08.09.1982). Os sinais sacramentais, efetivamente, realiam o que significam. São aulo menciona dois deles um da ordem da criação e outro da ordem da redenção que ver dadeiramente comunicam o mistério do amor de Deus. Na criação lemra o apa , o mistério do amor de Deus "se fez uma realidade visível atvés da união do primero homem com a primeira mulher (cf. Gn , 4). Na redeção, aquele mesmo mistério do amor divino tornase uma reaidade visíve através da união indissúvel de Cristo com a Igrea união esta que o autor da Carta aos Efésios apresenta como a ão nupcial dos esposos (1310.198). Quanto a estes siais, essas duas uniões nos "servem de referência à ora total da criação e da redenção (13.101982) Esta é a grandiosa arangência dos sinais sacramentais. Além de misteriosamente "conterem a rea lidade última, nos põem em contato com ela. Conforme o apa, eles "araçam o universo. 0
O G N FCAO A A HU MANA
Para o Papa, é um "mérito epecial do apótolo Paulo ter unido este doi sinai (a união "numa ó cane e a união de Cito com a Igrea) e te eito dele um grande inal, ito é, um gande acramento (29.09.1982). Atravé dee " gande acra mento revelae o "grande mitério da vida humana. A conexão deas dua uniõe oerva o Papa revete e de especal importância para "a vocação cistã de marido e mulhees. Além dito, "é igualmente esencial e válida para compeender o homem em geal paa o polema fundamental da compreenão de i memo e para a compreenão de sua preença no mundo. É certamente nesta conexão que "enconta mo a repota à pergunta ore o igniicado de er ele um corpo (5 .12.1982). De que ignicado e tata? Somo chamado a amar coo Cito ama. Ete é eu novo mandamento " Amaivo un aos outro coo eu vos amei (o 5 2). E coo no amou Crito? "Ito é meu corpo ( ...) dado por ós " (Lc 22, 19) Lema ainda a hitória do meu ogro, a lágrima que de amou ao receer a Eucaritia pela primeira vez, apó ter conumado eu matrimônio? Naquele dia ele compreendeu que o sentido da vida, que o sentido do univeo, encontrae incrito não ó em noa alma, senão tamém em noso corpo no "grande mitéio da dieenciação exual e no chamado a no tonarmos "ua ó carne. A L NG UAG EM O COPO
Conome oão Paulo , o amr divino (ágape) é a "lngua gem nativa do copo Sim, o copo "ala Ele deve proclamar o amor de Deu e da Igea E ee o faz, coo candidamente se expresa o Papa, "através de gesto e eaçõe, atavé do dinaimo todo ( ...) da tenão e do prazer, cua one direta é o copo em sua masculinidade e eminilidade, o corpo em ua ação e interação e é por meio de tudo ito que ( ...) a peoa ala ( ...)
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Justamente ao nível desta linguagem do corpo' ( ...) homem e mulher se expressam, reciprocamente, da maneira mais íntima e mais prounda possível para eles (22081984) Se o "amor carnal corpóreo, sexual deve expressar "a linguagem do ágape' (01 09 1982), nós precisaos entender devidamente esta linguagem Veja, o amor de Cristo distinguese por quatro características. Primeira Cristo dá liemente seu corpo ("Nguém me tira a vida, mas eu a dou por própria von tade Jo 10,18) Segunda entrega seu corpo totalmente isto é, sem reservas, condições ou cálculos egoístas ("até o extremo ele os amou Jo 13,01) Terceira dá seu corpo fielmente. ("Estarei convosco todos os dias, até o im dos tempos Mt 28, 20) Quarta: entrega seu corpo futuosamente ("Eu vim para que tenham vida Jo 10,10) Se homens e mulheres souerem evitar as armadias do also amor e viver plenamente sua vocação, a ão deles deve expressar o mesmo amor - lie, total, fiel e futuoso que Cristo expressou Outro nome ara esse tipo de amor é matrimônio. E isto é precisamente o que uma noiva e um noivo fazem diante do altar. Quando o celerante pergunta "Viestes aqui liemene e sem eseas para vos entregardes um ao outro no matrimônio? Prometeis serfiéis até a morte? Prometeis ecebe amorosamente os filhos que Deus vos mandar? Noivo e noiva, cada um, por sua vez, responde: "sim! Este mesmo "sim eles devem expresslo com seus copos cada vez que se tornam uma só carne. "ealmente diz o Papa as palavras Eu te aceito por minha mulher meu marido' só podem realizarse por meio da união conjugal. Com ela "realizam o que essas palavras querem expressar (0501 1983) pois na reação sexual que as promessas do matrimônio se fazem ca ne. onde o homem e a mulher encanam o amor divino. muito om e onito ver um casal voltando à igrea para renovar suas promessas matrimoniais, por ocasião de um aniversário esecial, mas isto, entretanto, não o dispensa de renovar, com a "linguagem de seus corpos, os votos do casamento cada vez que se unirem sexualmente. 03
NGU IR ENRE O VERAERO E O AO PROEA
A étca sexual da greja só az sentdo quando vsta através desta objetva Seu ensnamento não se resume a uma pudca lsta de probções, mas é um chamado a abraçar nossa própra grandeza, nossa própra dgndade recebda de Deus um chamado a vver o amor para o qual omos crados, o amor que ardentemente desejamos João Paulo chega a descrever o corpo e a unão sexual como ua proeca Proeta é alguém que ala por Deus, que proclama o seu stéro Uma vez mais, porém adverte ele , devemos dstingur cudadosamente os verdaderos dos alsos proetas (c 26011983) Se podemos dzer a verdade com nos sos corpos, com ele podemos também mentr Todos sabemos que é possível mentr com o corpo magne um vendedor de automóves usados que ntenconalente lhe vende um bastante estragado e anda tem a coragem de apertar a sua mão Não acabou ele de mentr com seu corpo? E que dzer do bejo de udas? Não o uma deslavada mentra? E quem acha você que nos leva a mentr com nossos corpos? Podera ser ( ) atanás ? Sabemos que o pa da mentra az quanto pode para levarnos a alar a sua lnguagem com nossos corpos Por quê? Para nos aastar do grande mstéro da unão de Crsto com a greja sto é, para nos prvar da vda eterna Por úlo, todas as perguntas sobre a moral sexual se redu zem a a, bem smples: rá que este meu procemento reata o or ire, tta, e e utuos de Deus a resposta or negatva, temos u aor so que nunca será capaz de nos satiser Em teos prátcos, pode ser sado um casamento em que mardo e mer são habitualente nés às suas promessas maoas? Em conaptda, não seria mto mas sado u casaento em que mdo e muer vvessem na deldade ao seu juramento, ex pressando de manea cada vez ms ntea a sua mútua doação? Comoveremos melhor no próxo capío, é exataente sto que está em jogo no ensino da greja sobre a moraldade sexual 04
CAPTLO 7 TEOLOGA NO QATO DE DO
UMA MORAIDADE SEXUAL LIRTADORA Cada homem cada muhe e eaiza penamente atavé da mútua e incea doação Paa o caado o momento da união conjuga contitui uma expeão muito epecia dito oão Pao (C n
esta eve intodução à teologia do copo de oão Paulo II, teos exainado nossa oigem, nossa históia e nosso destino, e os chaados paa o celiato e paa o matiônio. Temos agora o devido contexto paa copeender o ensno da Igeja a espeito da oalidade sexual e da pociação possível que, neste momento, você esteja expeimentando um ceto temor Entendeu a lógica do Papa, pôde ve onde está seu undaento e tamé constata se a vda que você leva se mede o não po ea Bevindo à aça huana! odos nós estamos aquém "da glóia de Deus (c R 3,23) Mas a oa notícia é que Cisto pode estauanos paa a glóia eese não impota onde você esteve o que eos coeteu A teologia do copo é ma mensagem de salvação sexual, não de condenação. A oalidade cistã autêntica não está conta nós. Mito ao contáro, está iestitaente a nosso favor A pieia li nha na secção do Cateiso soe a malidade é em signii 05
cativa Aí nã está escrito: "Renuncie a tudo o que he dá prazer e oserve esas iseráveis regras, caso contrário, só he res ta o inerno Peo contrário, ea diz: "econhece, ó cristão, a tua dignidade ( ) (CIC n 1691) Foi isto que a teologia do corpo de João Pauo proclaou desde o início nossa digni dade, nossa "grandeza coo hoe e mulher Chegou agora o oento de ver isto ais detahadaente a i de não ser enganado Não tenha edo! APLCANO O PRNCÍPO BÁCO
Na concusão do capítulo anterior, oservei que todas as perguntas sore a oralidade sexua, no i das contas, se re duze a ua só: "Isto que estou azendo espeha ou não o aor lire, ttal,fiel eutus de Deus? No eu ivro Gd News About Sex Marriage (Boas Notícias Sore Sexo e Matriônio), so ese princípio para responder a 115 das perguntas e ojeções ais couns ao ensinaento da Igreja Por ora vaos apicar o princípio a aguas perguntas apenas, para assi chegaros ao âago da oraidade sexua Se isto o desaia, o eu desaio a você é deixar que iso o desaie! Não devemos teer as exigências do aor A única coi sa a teer é a "dureza de coração, que, segundo Cristo, resise às exigências do aor c Mt 198) Ao ler as seguintes perguntas, pense e tudo o que apreneos sore o "grande istério da nossa criação coo hoe e uher e o chaado de os dois sere "ua só carne Vaos á! Será qe a asturação dá a iage do amor lire, ttal, fiel e utuos de Deus ou não? E a ornicação (sexo antes do casaento) será que condiz co a iage do aor lire, ttal, fiel e utuso de Deus? E será que o adutério az isto? E o co portaento hoossexua? E as iusrações pornográicas? Será, por i, que u relacionaento sexua entre marido e ulher, intencionaente esteriizado, reete o aor lire, ttal, el e utus de Deus, ou não? Se você ouvir hoje a sua voz, não endureça o seu coração (c 35) 06
Homens e mulheres sáos ao longo da história não só ca tólicos) reconheceram que o respeto à unção procriatva da unão sexual é a chaveta de toda a moraldade sexual Tamém Sgmund Freud reconheceu isto "O aandono da unção reprodutva escreveu ele é a característca comum de todas as perversões Na realidade, nós qualicamos como perversa uma ativdade sexua, se ela deixa de lado o ojetivo da repro dução, procurando apenas o prazer como um objetivo indepen dente dela (Inroduco Lecures in Psychoanaysis Considere isto: se aceitamos a separação do sexo da sua natural orentação para uma nova vida, que argumentos nos soram para mpedr a justiicação deste ou de qualquer outro meio capaz de nos levar ao orgasmo? Esterlizando o sexo, desorientamos undamentaente o ato Ele não aponta mais para a necessidade do casamento e da constitução de uma amíia Entregarse à liido (deixarse dominar totaente pelo nstinto sexual) se tornara o nome do jogo; nesse jogo, eventualmente passaríamos a consderar a relação sexual vaginal apenas como uma orma, entre milhares de outras, para satsazer nossa i do Ao separarmos o sexo da sua mais natural conseqüência, perdemos inevitavelmente nossa ússola moral Bemvdos ao mdo em que vivemos SEXO E MAR MÔ O REDE DOS
A união vtalícia e monogâmica dos sexos e a amíla dela proveniente serviram de ase segura à civilização ocdenta ao ongo dos séculos No século XX, entretanto, em apenas algu mas gerações sexo, casamento e amília oram radcalmente desmontados e redeinidos Comportamentos que antes eram comumente consderados como arontas à digndade humana e como séria ameaça à ordem social oram não apenas elogiados pela mída como ens a serem uscados, mas tamém sancionados e rotegidos como "direitos egas pelo governo á se pertou alguma vez o que teria trazido essa mudança tão radical e rápida? A resposta é complexa, mas uma cosa é 0
certa para que esse tipo moderno de "lieração sexual pudesse vingar, a conseqüência natural do sexo (procriação) deva ser ei minada. A revolução sexual do século XX é simplesmente explicável sem a aceitação quase versal da contracepção Os pregoeiros da anticoncepção, no começo de 1900 e nos anos seguintes saiam que sua causa só poderia ser levada adiante com a "ênção das igrejas cristãs Até 1930, católicos, or todoxos e protesttes estiveram udos na condenação de toda tentativa de esterilizar o ato matrimonial. Naquele ano, a greja glicana rompeu com mais de 1900 aos de ininterrupto ensi no cristão Quando a pílula deutou, em 1 960, a greja Católica era o ico grupo cristão a deender aquilo que em trinta anos passou a ser visto como uma posição arcaica e até asurda nspirados por uma adalada mas alsa visão do Concílio Vaticano i, muitos esperavam que a ênção do Papa aos contraceptivos estivesse iete No entanto, enfrentando uma incomensurável pressão gloal, o papa Paulo V chocou o mundo ao reairmar, em 1968, o ensinamento tradicional contra a contracepção, em sua carta encíclica Humanae Viae (Da vida humana). O eeito da encíclica oi o de uma oma A contro vérsia por ela provocada ainda perdura em nossos dias. PECAMO E U MA "IÃO OAL O H OM EM "
Estaria Paulo V infinitamente "por ora da realidade? Ou, talvez somente talvez estaria ele alando de uma diícil mas imutável verdade, para um mundo cegado por sua intemperaça? S e você discordou da doutrina d a greja a respeito de contracepção, acrediteme, posso entender isto muito em Na realidade, quase aadonei a greja Católica por causa desse seu "detestável ensinamento "Ainal pensava eu re cusar contraceptivos às pessoas é como recusarlhes pasta de dentes ou até papel higênico Tratase apenas de uma conveniência moderna. Não tenho, acaso, o direito de expressar meu amor à esposa quando quiser, sem me preocupar em ter de criar quinze ilhos? 0
O Papa Paulo V estava consciente que seria diícil para o mundo moderno compreender a imoraidade da contracepção. Homens e mulheres modernos tinham perdido de vista a grn dez, digndade e a inalidade divina da vida humana (Humanae itae Quando isto acontece, não se vê mais a união sexual coo um "grande mistério proclamando o amor de Deus à humanidade e prenciando o paraíso. Em três tempos reduzi mos a sexualidade a um processo iológico, sujeito a todos os tipos de manipulação humana. Hoje, devido a este modo de pensar, a maioria dos homens e mulheres não se preocupa com sua ertilidade, talvez menos até que com a cor de seus caelos. O sexo é certamente iológico, mas isto é apenas ua pers pectiva parcial Coo oservou Paulo V, para se entender o ensno cristão sore o sexo e a procriação, devemos olhar "além das perspectivas parciais, precisamos de ua "visão total do homem e de sua vocação (HV, n.). Foi isto que João Paulo se propôs azer na sua teologia do corpo darnos a "visão total do homem, de maneira a permitirnos entender o ensamento da greja sore a contracepção. De ato, coo dz João Paulo I toda a teologia do corpo pode ser considerada coo "um amplo comentário à doutrina contida na encícica umanae itae" (2811984).
Todas as cinco etapas anteriores nos ajudaram a chegar a este ponto. Se consegui introduzilo com êxito na ela visão de João Paulo sore o corpo e o sexo, deve terlhe icado em cara a ase lógica da Humaae itae No entanto, alguns im portantes questionamentos levantados pela encíclica de Paulo V ainda permanecem Que critério especial nos oerece a teolo gia de João Paulo para entendermos a Humaae itae Por que a greja rejeita a contracepção, mas aceita os métodos atu rais de regulação da ertilidade? O que pretende a greja dizer com a prática da "paterndadematernidade responsável? Seu ensino sore a contracepção não está impedindo os casais de expressarem mutuamente seu amor? Antes de entrar diretamente nessas questões, demos ua rápida oad nalguns versículoschave do Ctico dos Cânticos 09
e do Livro de oas João Paulo II relete sore eles como uma espécie de prefáco à sua explanação da Humanae Vae Por isso, eles devem conter elementos capazes de esclarecer ainda mais as questões levantadas acima A EPOA COMO " MÃ" E "JAD M FEC HADO"
Naquela esplêndida ode lica sobre o amor erótco, Cântico dos Cânticos, o amante repetidamente se refere à ama da como "irmã, ane de chamála de "esposa "Feriste meu coração, ó mnha rmã e esposa, feriste meu coração com um só de teus olhares ( ) Como são elos os teus amores, ó minha rmã e esposa ( ) s um jardim echado, mia irmã e esposa, jardm fechado e onte lacrada (Ct 4 910 12 O Papa vê uma "eloqüência especial nesta expressão poética O reconhecimento da amada, primeiro como "irmã, de monstra que o amante a respeita como algué que partcpa da mesma humanidade sto soa como o eco das palavras de Adão "Desta vez sm é osso dos meus ossos e carne da mnha carne (Gn 2 23 Em resumo, vendoa primero como "irmã, ele mostra que o desejo de têa como "esposa não é m desejo de luxúria e sim de amor Da mesma forma como o homem normal rejeita a idéia de valerse uxuriosamente de sua rmã assim deve homem rejeitar a iéia de aproveitarse uxurosamente da esposa Com "uma teura desinteressada (30051984 o verdadeiro amante só deseja ser um dom sincero para sua amada, em conformidade com a imagem de Deus O novo demonstra anda melhor o genuíno caráter de seu amor à noiva ao valerse das expressões "jardim fechado e "fonte lacrada Essas expressões indicam que ele está disposto a receêla como a "mestra de seu próprio mistério (30051984 odo ser hmano é um invioláve mistério, um reflexo do própro mistéro de Des Se o amante quer entrar nesse "jardim e participar do mistério da mulher, não pode invadilo à força ou tentar arromar a porta ampouco pode domnála para he arancar a chave, o que sera uma vioa
ção. Para respeitar a mulher como "a mestra de seu próprio mistéro, o amate o tem outra cosa a azer que arse à sua lierdade. Ele só mete "a mão a echadura (Ct 5,) de pois do "sim que ea lhe dá lvremente. Na lierdade mas tota sem qualquer mostra de coação ela diz "Eu sou para o meu amado (Ct 63) O detalhe aqui é que o amor autêntco proporcioa uma certa " entrada o mistério do outro, sem nunca violar o misério pessoal ( 30.0.98). Se o "amor de uma pessoa viola o amado ou a amada, não é amor e em pode chamarse amor É uma alsiicação do amor, é luxúria UNIÃO EXUA: UM EE E IA OU MORE
Se os namorados do Cântico dos Câticos nos ajudam a dstigur etre amor autêtico e luxúra, o casamento de Toas e Sara, no ivro de Toas, demonstra de manera precsa o que se encotra em jogo nesta distinção. Aqu apredemos que a uão sexual é "um teste de vda e morte (27.06198). Como diz a hstóra do Antigo Testamento, Sara já ta casado sete vezes, mas os maridos, um após outro, morreram antes de se unir sexualmente com ela (c. 6, 131). (Sete vezes seguidas Que luademel?) Então um anjo aparece a Toas e lhe diz que ele deve casarse com Sara. João Pauo homem de a percepção oserva que Toas tinha razões de sora para car com medo. De ato, no da do casameto, o presumíve uturo sogro já estava arindo a seputura para o ovo (c 8,9). Toas, corajosamente, enrenta o teste Toma Sara como esposa, osuma o asamento e vive Por quê? Porque, "du rante o teste na ote de núpcas, o amor, ortalecdo pea oração, tornouse mas orte que a morte. O amor "é vitoroso porque reza (2.06198) Dê uma oa olhada na oração de Toas Ela ontém uma síntese de udo o que expusemos a teologa do corpo apre setada pelo Papa.
Tu és bendito, Deus de nossos pais, e bendito é teu nome peos sécuos dos séos endigamte os céus e toda a cri ação por todos os séuos Tu fizeste dão e he deste Eva como auxiiar e amparo, e de ambos surgiu a descendência humana. Foste tu que disseste que não era bom o hoem ficar só: façamos para ee u ma auxiiar que he seja seme han te. gora não é por uxúria que me caso com esta mi nha irmã, e sim com reta intenção Ordena que tenhas mi sericórdia de mim e dea e possamos chegar os dois a uma ditosa vehice mbos disseram amém, amém, e dormi ram a noite ineira" Tb
Coo vemos, Toas prieiro louva a Deus por sua iesa odade E seguida, oo Cristo esinará ais tarde, Toias coloca seu coraço ao plano original de Deus a respeito do atrimôio Chaa Sara _e irm, coo o aante do Câtico dos Cânticos Ele contrta a luxúria co a sincera doaço de si eso Sae que precisa da isericórdia de Deus para viver a verdade do amor, e aleja passar sua vida co ela O aém de Sara ostra que ea particpa do meso e úico desejo Se a uio sexual é um teste de vida e orte, ento, diante do autêntico aor upcial, a orte no te chace Onde está, ó orte, a tua vtória? Onde está, ó orte, o teu aguilho? (1 Cor 1555). Os esposos que, pela graça de Deus, se aa cofore o plano original do Criador e confiam na sua misericórdia quado falha no seu amor útuo o precisa teer o teste Ees esto prontos e dispostos a colocarse entre as forças do e e do mal ( ) , porque o amor cofa a vitória do e e está proto a fazer o que for ecessáro para garatir sua vtóra (2.061984). O amor atrmonia autêtico está proto a fazer qualquer sacrifício, para que a luxúra no trunfe, e assi o vaor da vida hmana possa rihar em toda a sua eleza e esple dor Este é o aor que a Igrea apresenta ao casal a encíclica Hmanae Vitae. m amor sacrifca O meso amor com que Crsto amou a Igreja 2
ICA O I NAL
O ensinamento da Huanae Vitae - escreve o Papa "encontrase intimamente igado com nossas reflexões anteriores sore o casaeno em sua diensão de sina sacraenta (110198) Contra a anticoncepção podemos argumentar partindo nteiramente da razão humana e da filosoa. as, João Pauo mostra que a mais profunda razão teoógica da imoraidade da contracepção é que ea é fundamentalmente sacríega, pois fasifica o sina sacramental do amor no matrimônio Como sacraento, o matrimônio não simoiza apenas a vida e o amor de Deus, ee participa reaen te na vida e amor de Deus ou, ao menos, é chamado a participar nees Para os sacramentos transmitirem a graça (a vida e o amor de Deus), o sina sacramental deve significar exatamente o mistério espiri tua. Por exemplo, a água, como sina físico de purficação, no atismo produz uma verdadeira purificação espiritual do pecado as se alguém, ao invés de água, atizar com odo ou piche, nenhuma purficação espiritua se dará, porque o símoo físico é agora ago que suja, e seria por isto um contrasinal, um "antisacramento Tudo o que é da vida matrimonial é sacramento Tudo o que é da vida matrimonia deve ser sinal da vida e do amor de Deus. as este sacramento, no entanto, possui uma expressão perfeita Em nenhum outro momento da vida os esposos expicita mais o amor de Deus do que quando se tornam "uma só carne. Neste, como em nenhum outro momento da vida matrimonial, eles são chamados a participar no "grande mistério do amor de Deus. as sto somente acontecerá se a união sexua expressar corretamente o amor de Deus. Portanto, concui o Papa, no relacionamento sexua "podemos faar em atos moramente ons ou ruins, enquanto contêm ( ... ) ou não o caráter de sinal verídico (081980) João Paulo dz que o eemento essencial do matrimônio como um sacramento é a inguagem do corpo expressa na verdade assim que os esposos "constituem o sina sacramental 3
do matrimônio (c 12011983 Ao inserir a anticoncepção na inguagem do corpo (consciente ou inconscientemente), o casal cria um contrasinal do "grande mistério, uma espécie de "anti sacramento Ao invés de proclamar que "Deus é amor que dá vida, a inguagem do reacionamento com anticoncepcionais airma o contrário "Deus não é amor que dá vida Desta maneira, os esposos, (consciente ou inconscientemente) toamse "asos proetas Eles lasemam Seus corpos ainda proclamam teologia, mas não teoogia cristã; de orma alguma, teologia daquele Deus que se revea como Pai, como Fio e como Espírito Santo Sexo com anticoncepcionais nega e oende a nossa criação à imagem da Trindade IDELIDADE À PROMEA DO CAAMENO
Em sua maioria, os casais que usam contraceptivos não têm sequer idéia do que estão azendo com seus corpos, razão por quê não podem ser incriminados No entanto, mesmo que o casa seja inocente por não saer o que está azendo, gradativamente, a contracepção acaará produzdo seus eeitos destruidores no relacionamento conjuga Demos exempo se eu tomo um copo de veneno, sem saer que é veneno, eu não cometo suicídio e, portanto, não sou culpado por minha morte No entanto, acaei perdendo a vida O ato de eu pensar que aguma coisa possa ou não ser venenosa não vai azer a menor dierença, ea será sempre venenosa As causas do aumento dramático de divórcios em nossos dias são muitas e complexas. No entanto, não deveria nos sur preender que o ponto mais alto no gráico dos divórcios coincida com a aceitação e a prática dos anticoncepcionais. Qua a conexão entre os divórcios e os anticocepcionais? Como perguntei no capítulo anterior, acham que poderia ser sadio um casamento em que marido e muher vivem na inideidade mútua? O reacionamento sexual conuga deve renovar e expres sar as promessas do casamento No entanto, a contracepção transorma o "sim daqueas promessas num rotundo "não
Durante o relacionaento conugal, um momento assim rico de signicado ( ) especialmente iportante é aquele em que a inguagem do corpo' é relida de acordo com a verdade (1101984) Soos ivres rente à opço de azer sexo ou no as se optamos por unirnos sexualmente, não somos livres para udarlhe o sentido A linguagem do corpo te "signiicados e claros, e todos eles esto "programados expica o Papa no consenento conugal e nas proessas exeplo é co relaço à "pergunta Estais dispostos a aceitar co responsailidade e amor os ilhos que Deus pode lhes dar? ' ( ) tanto o hoem como a ulher, em separado, responde si' (19.011983) Se os esposos diem "sim diante do altar, mas depois esteriliza sua unio, esto mentindo co seus corpos Esto sendo iniéis às promessas do casaento Tal desonestidade, e no coraço da aliança atrionial, só pode ter eeito deletério Alguém poderá revidar "Vaos e venhamos! Diante do altar posso prometer aceitar os ilhos', as isto no quer dizer que cada um dos eus relacionaentos conugais precisa incluir a aceitaço de ilhos Na verdade isto parece o meso que dizer "Diante do altar posso proeter idelidade, as isto no signiica que cada um dos eus reacionamentos sexuais deva ser com minha esposa Se você pode reconhecer a inconsistência de ua proessa de idelidade ( ) mas não sempre você deve taé reconhecer a inconsistência de ua proessa de estar disposto a receer os ilhos ( ) mas não sempre
Que tal se os noivos, durante a celeraço do atrimônio diante do altar, siplesmente supriisse sua " disposiço de aceitar ilhos? Neste caso, pelo enos, no estaria os dois "entindo co seus corpos ao usare contraceptivos! Será eso? Isto reletiria o que proetera azer, si Mas co ta comproisso, eles no estaria amando coo Deus aa O casaento dees não seria válido Coo a Igrea sepre ensinou, excluir conscienteente a aceitaço dos ilhos anula o atriônio á no iício 5
PAERN AE/MAERN IAE REPONÁVL
Então, fideldade às proessas atrioniais siifica real ente que os casais não deve nunca liitar o núero de fi os? Não Ao chaar casas para u aor responsável, a greja chaaos taé para ua paternidade responsável Como deixou claro o papa Pao V, "exerce a pateda de/ atedade responsável tanto aqueles que, prudente e generosaente, decide ter a aa nuerosa, quanto os que, por razões sérias e co o devido respeito à lei ora, decide não ter a os por enqunto ou eso por período deteado n 10) É om notar que faias numerosas deve resultar de ua prudente troca de idéias do casal, não do "acaso Note taé que os casais precisa ter "sérias razões para evita a gravidez e deve respeita a ei oral, a "éca do sinal Aditindo que um casal tenha sérias razões para evitar u filho (financeiras, físicas, psicoógicas ), o que poderia ele fazer para não violar a expressão perfeita de seu sacraento? Ou então, que poderia fazer para evitar a concepção de um eê, se ser infie às proessas atrioniais? Você está fa zendo isto agora eso (suponho) O casal pode asterse do sexo Não há nada de errado e asterse do sexo, quando exis te ua oa razão para isto A greja sepre reconeceu que o único étodo de " controle da nataidade que respeita a ingua gem do aor divino é o "autocontroe Outra pergunta estaria o casal falsiicando sua uião se xual, se praticasse o sexo durante o período de infertilidade na tural? Toeos, por exemplo, u casal que já utrapassou a idade fértil Eles sae uito em que da sua união não vai ais surgir u filo Neste caso, estaria violando o "sinal, ao se unirem sexualente, saendo de anteão o resultado? Estariam praticando a contracepção? Não Porque esta só acon tece quando ao relacionaento sexual se acrescenta algo que a torna se efeito, o que pode acontecer por vários eios: hornios, cirurgias e o velho étodo do coito interrompido Os casais que usa o étodo natural de liitação da faí
a, quando têm justas razões para evtar uma gravdez, nuna tornam nértes seus atos sexuas, nunca pratcam a contracepção Ees estudam sua inertdade e somente se unem quando são naturaente necundos Os eitores não amar zados com os métodos naturais de limitação devem saer que a sua garanta é de 98 a 99 por cento, desde que sejam usados corretamente Aém dsso, qualquer mulher, ndependente da regularidade de seus ccos menstruas, pode usáos co suces so Caro, não é o "método do rtmo de nossas avós QUA A FRNÇA?
Para muitos, isto é como querer rachar caelos "Que gande derença exsteperguntam eesene toar nós mesmos ért uma unão e esperar que ea se toe nértl naturalmente? O restado ina não é o mesmo? Em amos os casos evitar os A isto, espondo com outa pergta "Qua é a grande derença entre matar a vovó e esperar que ea morra naurente? O resu tado al é o mesmo a vovó morta Sm, mas no prero caso temos um pecado gave, no segundo, não exatamente a mesma cosa quanto aos contraceptivos e à asência periódca Como oseva João Pauo , a derença entre a astinên cia periódca e a contracepção "é muto mas ampla e prounda do que geralmente se pensa, uma derença que, em últma análise, envove dois conceitos irreconciáveis da pessoa humana e da sexuadade (Failiaris Consortio, n 32) Uma derença, reamente, de proporções cósmcas Primero, é importante compreender o seguinte a greja nunca airmou que é pecado evitar hos naturalmente O m (evitar ihos), porém, não justica os meios Pode muito e exstir uma oa razão para desejar que a avó passe à outra vida Tavez esteja sorendo horrivemente, por causa da dade e da doença Nada disto, porém, justica tirarhe a vda De manei ra semelhante, pode haver oas azões para evtar o concemento de mais um ilho Talvez os pas estejam em situ ação nanceira muito séria Ou já tenham quatro ilhos com 7
enos de quatro anos de idade, e a situação eociona deles chegou aos útios iites Nada, entretanto, justiica a tentativa de esteriização do ato sexual, assi coo nenhuma situação justiica provocar a orte da vovó Tanto a orte natural dea quato o período natral de inertiidade da ulher são deterinados por Deus Mas, ao encurtarmos a vida da vovó ou esterilizaros o sexo, estaos toando e nossas próprias ãos as orças da vida assi coo o enganador nos tentou a azer no nício co a proessa de tornarnos como Deus (c Gn 35) Portanto concui o Papa "a contracepção deve ser considerada tão proundaente imora, que unca, por razão nenhua, seja tida coo aceitáve Pensar ou dizer o contrário equivaleria a airar que, ao logo da vida, pode surgir situações nas quais seria egítio não reconhecer Deus coo Deus (0.0983). AMOR OU LUXÚRA?
Uma das aiores ojeções à uanae Viae é que ao seguir seu ensinaento (a astinência periódica, para evitar a gravidez) os casais icam ipedidos de expressare u ao outro o seu aor Mas de que "aor se trata? perguntaos Do autêntico aor conjugal, que espeha o amor de Deus, ou da sua costueira fasificação a luxúria? Foi Deus que uniu o aor conjugal e a procriação Coo, poré, Deus não pode contradizerse a si eso, não pode haver "contradição entre as eis divinas ligadas à transissão da vida e as reacionadas co a prooção do amor conjugal autêntico (GS, n 5) Concordo que pode tornarse diíci se guir os ensinamentos da uanae Viae as não deve nunca existir ua contradição no aor Pode ser diíci por causa da luta interna que todos experimentaos entre o aor e a luxúria Esta últia nos incita, nos ipee orteente para o reacionamento sexual Se, no entanto oservava o uro Papa e Aor e Responsabiidade - a intiidade sexua resuta apenas da luxúria, ea não é aor "Mui 8
to ao contrário dz ee é uma negação do ( amor (A, 150151 Na readade, o que muitas vezes chamamos de amor, 11 quando o sumetemos a um exame crítico mnucioso, ao contrário de todas as aparências, não passa de ua orma de usar ' a outra pessoa (A .167 Para que serve reamente a anticoncepção? À primeira vista, a pergunta pode parecer estranha, mas vamos pensar um pouco Os contraceptvos não oram nventados para evitar a gravdez á dispúamos de um meio cem por cento ecaz, cem por cento seguro para sto a abstinência Em útma anáise, a contracepção tem como oetivo pouparnos a diculdade que expermentamos ao ter de optar pea astnência Quando toda a umaça desaparecer, veremos que os contraceptivos oram criados por causa da nossa ata de controe; para ustiicar a nossa entrega à uxúria Por que castramos ou esterizamos nossos cachorros e gatos? Porque ees são incapazes de dizer não aos seus impusos de unão, porque não são ivres Se nós azemos sto através dos antconcepconais, estamos reaixando o "grande mstéro da unão numa só cae, o estamos colocando no mesmo nível de um par de cachorrinhos no cio O que é que, em primero ugar, nos distne dos animais (emra a soidão origina)? A respos ta é a liberdade Deus nos deu a erdade como a capacidade de amar A anticoncepção nega essa ierdade Ea dz "Eu não posso asterme Por isto, a união sexual contraceptiva não só ataca o sentido procriativo do sexo, mas tamém az com que a união sexual 1 deixe de ser um ato de amor (08.1984. Se você não é capaz de dizer não ao sexo, que sgniicado tem o seu "sim? Somente a pessoa que é lire com a ierdade "para a qua Cristo nos iertou (cf G 5 1) é capaz de um autêntico amor CAAE E NEGRAÇÃO O AMOR
Ao contrário do que muitos pensam, a castidade não é algo "negativo ou "repressivo, ea é supremamente posit 9
va e liertadora. Sim, porque ivra o impulso sexual da "ati tude utilitarista, da tendência de usar os outros para a pró pria gratificação e prazer. A castidade requer "uma aprendi zagem do domnio de si, que é um treino da lierdade humana. A aternativa é clara ou o homem comanda suas paixões e otém a paz, ou se deixa sujugar por elas e se torna infeliz (CIC, n 2339) Como vimos no capítulo 3 o autodomínio não significa apenas resistir com a força de vontade aos desejos desregrados. Este é apenas o lado "negativo da questão. "Ao desen volvermos o autocontrole, o experimentaremos tamém como a hailidade para direcionar as reações (sexuais ), tanto em seus contedos quanto em seu caráter (31.10.1984). Quem é efetivamente casto é capaz de orientar o desejo erótico "para o verdadeiro, o om e o onito tanto assim que o próprio erótico se torna verdadeiro, om e onito (2.11.1984). Na medida em que os esposos experimentam a liertação da luxria, entram na lierdade da " doação, que os torna capa zes de expressar "a linguagem do corpo' numa forma tão profunda, simples e onita como até aqui nunca tinham co nhecido (04.7.1984). claro que a castidade exige "ascetismo, entendido como pronta e decidida vontade de resistir aos impulsos da luxria. Mas sempre é om lemrar que a castidade autêntica não repri me. Ela entra na morte e ressurreição de Cristo. Na medida em que a luxria morre, o autêntico amor ressuscita. Como disse o Papa, "se a castidade conjugal (e a castidade em geral) se mani festa primeiramente como a capacidade de resistir (à luxria), com o decorrer do tempo, passa a revelarse gradativamente tamém como uma capacidade nica de perceer, amar e pôr em prática aqueles significados da inguagem do corpo', que permanecem totalmente desconhecidos para a uxria em si mesma. Daqui porque o ascetismo exigido pela castidade não emporece nem impede as expressões de amor e de afeição do casal. Ao contrário, "tornaos espirituamente mais íntimos e, conseqüentemente, mais ricos (2410.1984).
EPIRIUALIDADE MARIMON IA
Tal castidade afirma o apa ocupa o "centro da espiritualidade matrimonial (1411984) Em que consiste a espritualidade matrimonial? Em viver a vida de casados de acordo com a ispiração de Deus sto requer que os dois se abram ao poder vvificador do Espírito Santo e lhe permitam guiálos em todas as suas escolhas e comportamentos Ainda segundo o apa a união sexual em si mesma com todas as suas alegrias emocionais e prazeres físicos deve ser uma expressão da "vida segundo o Espírito Santo (cf 011198) Qando os esposos estão abertos ao dom o Espírito Santo impregna seus deseos sexuais "com tudo quanto existe de nobre e bonito com "o valor supremo do amor (910980) Se porém pela sua "du reza de coraço eles se fecham ao Espírito Santo sua união sexual degenera bem logo num ato de lxúria num ato de mútua exploração Sem o Espírito Santo a raqueza humana transforma o esinamento da Humanae Vtae num ardo impossível de carre gar Mas a quem se destina esse ensamento? A homens e mu lheres escravizados por suas fraquezas? Ou a homens e mulhe res libertados pelo poder do Espírito Santo? isto que está em ogo no ensinamento da Humanae Vtae - o poder do Evangelho A grea apresenta o ensinamento da Humanae Vtae com absoluta confiança aseada no fato que "o amor de Deus foi derra mado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos o dado ( 5 5) Cabe aos casais "implorar este poder ' essencal através da oração; ( ) devem buscar a graça e o amor na fote perene da Eucaristia; ( ) com humilde perseveraça devem superar suas fraquezas e pecados pelo sacramento da enitência Estes acrescenta oão aulo "são os meios nfalíves e ndspensá ves para ormar a espiritualidade cristã da vida matrimonal e da família (0101984) Tudo sto natralmente pressupõe a fé a aertura do coração ao dom do Espírito Santo Se o casal não vive uma espiritualidade verdadeira ou
seja, se os corações de amos estão echaos ao poder transormador do Espírito Santo evitavelente verá os ensinamentos da Igrea contra a anticoncepção como uma regra opressora Em contrapartida, para os casais que azem a sua relação se xual uma expressão de "vida no Espírito Santo seria ipensável tornar sua união estéri Eles entendem que sua unão deve simolizar o amor vivicante de Cristo à sua Igreja Em outras palavras, eles compreende a teologia de seus corpos Cheos "de veneração pelos alores essenciais da união conjugal (14111984), estão preparados e dispostos a azer quaquer sacriício para que a luxria não vença o amor Estou longe de ser um homem pereito, um marido pereito, mas esta visão da espiritualidade matronial é real para mim Como já disse, houve um omento em que esve a ponto de aandonar a Igreja, por causa do seu ensino contra os contraceptivos ia esta sua determação como uma ética opres sva e aritrária Mas quando, inalmente, desisti do meu orgu lho ostinado, e rezei: "Ó meu Deus, se sto é verdadeiro, deves mudar meu coração, imagine só! Deus começou a mudar meu coração ouco a pouco, eu comecei a experimentar o "etos da redenção Para os que vivem um autêntico etos crstão, a idéia de envolver contraceptivos nas relações sexuais tornase repul siva Eles sentemse livres da le! Não a sentem mas como uma imposição Ela rota do undo como uma expressão de "vida segundo o Espírito Quando tal mudança acontece no cora ção, a pessoa começa a entender por que os mártires preeriram morrer a transgredir a lei de Deus epito: não sou um homem pereito, mas posso dar testemunho dessa transformação E se tal mudança oi possível em mnha vida, tamém o será na vida de qualquer um A ANÍEE A EPI RUAAE MARIMONIA
A vida no Espírito Santo, segundo o Papa, leva os casais a uma admiração e a um proundo respeito pelo mistério de Deus revelado em seus corpos Essa vida leva os casais a compreen 22
derem, juntamente com todas as maniestações possíveis de amor e afeto, o "singuar, ou meor, o excepcional sentdo do amplexo sexua (cf. 2111.1984) A prática dos contraceptivos e a mentaidade que se es conde por trás dea denota uma tota fata de compreenso do significado extraordinário do amplexo sexual, no plano de Deus. ma falta que constitui, em certo sentido afirma o Papa , a "antítese da espirituaidade matrimonia (c 2111.1984) Se a espirituadade matriona incui, por parte dos esposos, a aer tura de seus corpos e "daquele corpo que formam no ato sexua para o Espírto Santo, a contracepção manifesta um específico "fecharse ao Espírito Santo Quem é o Espírito Santo? Como rezamos, em cada domingo, no Credo de Nicéia, ee é o "Senhor e doador da vida. A contracepção, entretanto, diz: "Senor e Doador da vida, no te queremos aqu No acham esta negação astante parecida com a do peca do origna? No ato da criação, Deus "inspirou o corpo umano com sua própra vida e seu amor (c Gn 2 ). Quando pecaram, porém, o omem e a muer "expiraram, isto é, sopraram para fora de seus corpos o Espírito de Deus. Ou, noutras paavras, pea "dureza de seus corações, recusaramse a aceitar o Espírito Santo Uma vez mais renovo o apelo: "Hoje, se ouvirdes sua voz, no endureçais vossos corações 3 15 . Desde o começo, a união sexua destinouse a tornar o casal participante do ntercâmio eterno do aor de Deus Na verdade, o que pretendem expressar com seus corpos os casais quando excluem de sua o o Senhor, Doador da Vida? Cons ciente ou inconscientemente, ees dizem isto: "Preferimos o prazer momentâneo de um orgasmo esterizado que participar na vida íntima da Trindade A esses eu digo: é uma decisão errada! Poré aca você que, se os casais realmente souessem o que estão escoendo, contnuariam nesta prática equivocada? Só me resta apelar para as palavras de Cristo, no ato da cruz; "Pai, perdoaihes, pois não saem o que fazem (Lc 23 34) . o á nada de trágico em admitir que temos pecado. No é neuma tragédia reconhecer que fomos enganados com pro 23
messas falsas, que nos venderam um "osso dfícl de roer A únca tragéda é a dureza de coração que se recusa a admtr seu própro pecado Não tenha medo! Como dissemos repetdas vezes ao ongo deste vro, Cristo veio para salvar, não para condenar (cf Jo 3 1) Não mporta quantas vezes a luxúra domnou sua vda Não mporta se você fo "dsléxco, sto é, nca paz de ler e entender, ou até "analfaeto e ler a lnguagem divna do corpo Graças ao presente da redenção procaa corajosamente João Paulo "exste sempre a possildade de passar do erro' à verdade' , a possiidade de . conversão do pecado à castdade, como uma expressão de vda segundo o Espírto (09021983) Vinde, Epírio, vinde! Converei noo coraçõe da lxú ria ao aor Ipregnai de paixão divina o noo deejo exai, aand coo De ao aqi na erra, a fi de podero dia no alegrar na cnação da núpcia do Cordeiro no cé Aé
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CAPÍTULO 8 A OLOGA DO CORPO NUMA -
"NOVA EVANGEIZAÇAO "No cen t do Evangelho ( ) encontrase a afirmação da inseparável união entre a pessoa, sua vida e sua corporeidade oão Pao l (V, n 8 1 )
o fo da handade passa pelo cao do matrmô o e da fa ( cf. FC n 11 ), podemos dzer que o fo do matr môno e da fa passa peo camnho da teoloa do corpo, de oão Pao Em paavras ms sples não haverá renovação da greja e do mundo, sem a renovação do matrmôo e da faa E não averá renovação do matrôo e da fama, sem u retoo à verdade plena do plo de D quto ao coo e à sexualdade. sto, entretto, não se daá sem a proposta teológca nova que, de manea convcente, demonse que a éca sexu crstã longe de ser a de proçs compcadas e dces de comprnder e oservar é uma lertadora mensagem de salvação que corresponde perfetamente aos eos do coração humo. É sto precsamente que nos apresenta a teologa do corpo de oão Paulo . Como tal, ea oferece o antídoto à cultura da morte e uma fundamentação teoógca para a "nova evangelzação. QU E VEM A ER A N OVA EVANGEL ZAÇÃO"?
O Papa usou pela prmera vez a expressão "uma nova evangezação numa vagem à Amérca atna, em 198 A 25
pati de então, passou a "ecoda epetidas vezes a ugência de uma noa angização (F n 03) Tal ugência decoe não só do ato de nações inteias não teem ainda eceido o anncio do Evangelho, mas tamém do ato de " gupos teios de atizados teem pedido o sentido de vive a é, ou não se coideaem mais memos da geja, e levaem a vida aeia a Cisto e ao seu Evangelo (M n 8) A "novidade nessa evangelização é que ela se diige em la ga escala a azados nãoentes Home e mees, em gande neo, são "cultualmente cistãos, mas não expeientaam ada a convesão de coação paa Cisto e seus ensinamentos O apelo paa a convesão teio oi, de ato, u dos temas capitais do Vaticano Como o Concio compendeu muito em, isto só podeá acontece mediante um autênco, pesuasivo e evan gélico testemo da salvação, através de esus Cisto. Como explicou o Papa em sua cata apostólica No comço do noo miênio a nova evangelização "não consiste em inventa um novo pogama'. Este já existe e é o plano que se enconta no Evangelho e na Tadição viva, é o mesmo de sempe (n. 29) O essencial paa leva o Evangelho ao mundo modeno é uma poclamação que seja "nova no ado, nos métodos e na oa de expessão (09.03.983). Fando aos ispos ameicanos em 998 o Papa lemava que a noa angização (envolve um esoço vital paa chega a uma compeensão mais poda dos mstérios da é e encontra uma guagem mais apopiada paa convence os nossos contempo eos a sentiemse chamados a uma vida nova, aavés do amo de Deus. É o esoço po patilha com os homens e as muhees de hoje "as iquezas insondáveis de Cisto' e dalhes a coece de meia claa o plano do mstéio escondido, desde toda a etenidade, em Deus, que tudo ciou' (E 3 89. (SE 5355). "Como se pode aze isto? pegunta você Eis aqui ua sugestão ae soe sexo Que gande ponto de patida paa a evangelização todo mund está inteessado ! Digo isto com um ocado de humo, mas taém com toda a seiedade Se queemos da a conece aos outos "o plano do mistéio escon 26
dido desde toda a etedade em Deus, como aprendemos nes te livro, lemremos que existe uma imagem desse mistério es tampada em aí em nossa sexualidade A teologia do corpo pro porciona exatamente a "linguagem apropriada de que precisamos "para persuadir nossos contemporâneos de que eles so camados a uma renovaço da vida através do amor de Deus RER À ER O MÉRO DO C ÉU
Não concorda você que a teologia do corpo sedo o Papa quando apresentada em orma acessível ao povo tem uma notável capacidade de colocar no coraço os mistérios celesais? As inições do Papa " soam em, porque seu ensinamento é o uto de uma contínua comparaço da doutrina com a experiência "Deus chega até nós lemra Joo Paulo através das coisas que coecemos em e podemos veriicar com maior acilidade, as coisas do diaadia, sem as quais no podemos en tendernos ( N 12) O que melhor coecemos, o que mais acilmente podemos veriicar, o que é mais "coisa de cada dia do que a experiência da corporeidade? nela que Deus nos en contra na carne E é tamém ali, onde devemos encontrarnos com o mundo para essa nova evangelizaço No Catecismo lemos que a greja, "em todo o seu ser e em todos os seus memros , é enviada a anunciar e testemuar, atuaizar e diundir o mistério da comuno da Santíssima rdade (n 738). Eis um om resumo do ojetivo essencial da evangelizaço E este eterno mistério de comunhão se une a nós e, pela ojetiva da teologia do corpo, compreendemos que ele az parte de nós O mistério do amor e da comuno no é algo "lá ora, num lugar indeterminado Encontrase "em aqui, estampado em nossa plena experiência pessoal de "ser um corpo, de ser omem ou mulher Nossa criaço como homem e muher, e nosso anseio pea comunho é o "ato ndamental da existência umana (c 13021980) Uma vez mais, o Evangeo vem ao nosso encontro exatamente aqui Conorme Joo Paulo , o mistério cristo 27
só pode ser compreendido se teos em mente o grande mistéro' contido na criação do ser humano coo homem e mulher e a vocação de amos para o amor conuga (CF n 19) 11
NCARNANO O VANGLHO
No mesmo discurso aos spos amercanos oão aulo deniu a tarea ásca da evangelzação como o esorço da Igrea em proclamar (a todos os homens e muheres) que Deus os ama que se deu a eles em Jesus Crsto que os convda a uma vida de legras sem im (SE 55) Esta mensagem ásca é em s mesma uma "oa nova Mas precisa ser encanada a m de que homens e mulheres possam descorr sua ligação com ela Essa mensagem naturalente o e está encarnada em esus Crsto Mas que tal se um de seus amigos ou vzinhos disser Aina que tem a ver comigo este cara que viveu dos mi anos atrás? Como costumava alar um de meus proessores pode os proclamar que "esus é a esposta até perder o ôlego Mas a não ser que o povo entre prmero em contato com a pegunta, contnuaremos no nível da astração Nsto se encontra a oportunidade de undamentar o Evan gelho no corpo Ee é o antídoto da astração ee nos eaíza no que é verdadeiramente humano no "diaadia e assm nos dspõe a receer o que é reaente divino E outras palavras colocanos em contato direto com a pergunta humana e ao mesmo tempo are nossos corações à resposta divna Num certo sentido a corporeidade é a questão humana Que signica ser um homem? Que sgnica ser uma mulher? Não exstem questões mais iportantes para homens e mulhe res se azerem E note que estas são questões inerentemente se xuais são questões sore "ser u corpo 11
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O AN EI O H UMANO LVA A CRO
Naturalmente a própra capacidade de azer perguntas e de querer saer rota da nossa dmensão espiritua mais 2
pround s, coo prendeos neste lvro, sngulrd de hun é que denso espiitual se nest e noss denso fsica o no coo que Ado se percebeu estr soznho no undo e que no er bom estr ss Foos etos pr r, pr counho co u outro sto que o corpo nos ens n: soos destndos o or Coo declrou eloqüenteente Joo ulo , o home no pode vver se or. Ele per nece pr s própro u ser ncopreensível, e su vd é des ttuíd de sentdo, se no lhe é reveldo o mor, se no encontr o or, se no o experent e se no o to própro, se nele no prtcp vvente. Est ( ) é rzo porque Crsto o edentor revel plenente o hoe s eso. (H n. 10); vsto que seu corpo oerecdo por nós revel verdde sobre o or encrndo. A vocço pr o or encrndo no é bstrt eso que o pecdo nos tenh dstncdo d belez e d purez do plno orgnl de Deus, cd u d e nós conhece dor d soldo e o nseo de counho. Cd u conhe ce trço gnétc do desejo erótco. Este nseo bá sco de uno é, n reldde, o s concreto lço de uno de cd corço huno co quele hoe que vveu há s de dos l nos trás orque todo nseo huno, qundo purcdo, nos lev Crsto, e nenhu outro s do que o nseo de uno co u outro no plexo sexu l or est rzo ( . ) os dos tornse u só crne r quê? r nestr, proclr e ntecpr uno co Crsto e gre (c. E 5 3132). Só couo etern, estátc, esponsl com Crsto e comão dos sntos ncoprveente superor qulquer cos própr à vd terren que podemos mgnr soente el pode lvr dor d soldão humna. este o Pólo Norte pra o qual trço agnétc do deseo erótco está orentd. Segdo Santo Agostnho, oos etos pr couão com Crsto, e nossos corações contnuro nquetos enqunto não repousem neste eterno raço. 29
O BAHO A NOVA EVANGEZAÇÃO
A tátic do pecdo consiste siplesente e torcer e desorientr o nosso desejo do céu, o nosso desejo de chegr à uão etern de Cristo co greja ecorde o que disseos há pouco conusão sexul, tão centud e nosso undo e e nossos próprios corções, não é senão o relexo do veeente desejo humno do céu A tref da nov evngeizção não é condenr o undo por seus excessos e distorções, s judálo libertrse deles Coo dizi Tertulino, u dos prieiros grndes escritores cristãos, o dibo procur sabotar o plno de Deus, plgindo os screntos E tudo o que ele pode zer é grrr o que Deus criou pr noss legri e felicidde (os screntos) e gravr ogo su mrc sobre eles U exeplo o típico estu dnte universitário norteaericno prende be cedo que o sentido d vid é embriagarse e zer sexo o is que puder Pois be, desç esss flsificções e descobrirá no fundo o nseio por dois screntos Eucaristi e o Mtrimônio Foos criados pr inebrirnos co o vinho novo que Cristo nos oerece E onde oi que ele revelou prieir vez o do desse vinho novo? Nu est de csento (c Jo 2 ). A união dos sexos somente pode trzernos elicidde que uscmos se e espelhr o or de risto, nifestado n Euc risti E não é isto que relente desejaos? N nov evngelização deveos estr preprados pra ir às fests de estudntes universitários onde s pessos procur bebedeir e o sexo ilícito, e dizerhes Sbe, todos vocês qui dentro, exatente, o que querem? O que vocês desej n realidade é Eucristi e o Matriônio, e Igrej Ctólic os te em sua plenitude Mais u vez, estou pondo aqui ua pitad de humor, sem deixr de ebrrhes lgo muito sério Por trás de cada pecado, de cada ação desordenada, eiste um genuíno desejo humno que só pode ser saciado por Cristo e sua Igreja À e did que os nossos deseos são destorcidos, começamos a per 30
ceer que, no undo, o que realmente desejamos é amor e ale gria eternos. Para isto é que fomos criados. E a oa nova do Evangelho é que esse amor já oi revelado e está sendo dado livremente. Como? Onde? No corpo de Cristo Esta é a razão porque "esus é a resposta. Se o espírito do Evangelho não or encarnado deste modo, nos desejos reais de homens e mulheres, ficará para sempre se parado daquio que experimentamos como "essencialmente humano. Ainda, Cristo assumiu a cae para casarse com o que é essencialmente humano. Se, portanto, o Evangelho não estiver encarnado no essencialmente humano, não será essencialmente o Evangelho de Jesus Cristo. O EVANG EHO O CORPO
O "cerne do Evangelho segundo o Papa é a proclama ção de um Deus vivo, presente no meio de nós, chamandonos a uma prounda comunhão com ele ( . a afirmação da ligação inseparável entre a pessoa, sua vida e sua corporeidade. a apresentação da vida huana como ua vida de relacionamento. Em conseqüência diz ainda o Papa o "sentido da vida encontrase no dar e receer amor e, so este ponto de vista, a sexualidade e a procriação humana alcançam seu verdadeiro e total significado (EV, n.8 1). Podemos denominar esta visão profundamente encaada de " evangelho do corpo. Numa paavra, o Evangelho é u chamado à comão. isto que anelamos, e é isto que gritam nossos corpos: comnhão! Como o mesmo Papa reafirma em sua car ta sore o novo milênio "Tornar a greja a casa e a escoa da com nho eis o grande desafio que temos pela frente no mlênio que está começando, se quisermos ser éis ao plano de Deus e respon der aos mais profndos suspiros do mundo (NM, n43). Entretanto, só poderemos transmitir essa oa nova de amor e de comnhão esse "evangelho do corpo se antes formos impregnados e vivificados por ele. Como afirmo Pauo VI na carta Sobre ngelzção no mndo moderno "a Igreja é .
evangelizadora, mas ela começa por evangelizarse a si mes ma (n) Não resta dúvida de que, ao apresentar sua teologia do corpo, João Paulo esperava ser, antes de tudo, ouvido pela própria greja Pouquíssos cristãos parecem entender que uma imagem do Evgeo se encontra pressa em seus próprios coos e em seu anseio de união Grande nmero de católicos caírm na ar madilha das tantas alsidades que rola por í com ares de ver dades, e se opõem ao ensinamento da greja Até, portanto, que a tendência não mudar na greja até que a greja não evangelizar primeiro a si mesma não poderá evangelizar os outros ANALO IA EPONA ANAOIA A É"
A teologia do corpo de João Paulo are perspectvas de esperança para esta premente necessidade de renovação na greja Quando examinamos a mensagem do Evangelho, pela chave interpretativa do chamado à comunhão do homem e da mulher, não só a mensagem se az carne, senão tamém os ensinamentos mais controvertidos da greja (contracepção, di vórcio e novo casamento, homossexualidade, sacerdócio exclusivamente masculino etc) começam azer um onito sentido A teologia esponsal demonstra como as dierentes peças do quebracaeça do mistério cristão se enquadram pereitamente A verdade do Catolicismo se enquadra quando vista através da teologia do corpo Noutras palavras, analogia esponsal volta nossa atenção para a analogia da é, isto é, à coerência das verdades da é entre si e dentro do plano completo da evelação centrada em Cristo (c CC n° 90 114, 158) Esta é a razão por que a teologia do corpo leva a um dra máco desenvolvimento no modo de pensar os dogmas do nosso Credo por isto que o Caecismo al na importante conexão entre retidão sexual, crendo nos artigos do Credo, e compreen dndo os mistérios que nele proessamos outras palavras, o Caecismo ndica íntima conexão entre pureza do coração, o amor à verdde e ortodoxia da é (c n2518) 32
Em contrapartda, como demonstram as tmas décadas de dvergêncas, o cristansmo começa a desntegrarse nas emen das sua lógca nteror desmorona e não poucas de suas verda des cens são contestadastão logo nos dvorciaos do " grde mstéro da comão esponsal revelada através do corpo CONCLUÃO
Voltando a uma magem usada anterormente, comparar a vsão grandosa da sexualdade de João Paulo com a mísera visão que encontramos na mída, é como comparar a comda saborosa servda num requntado banquete com as sobras de uma lixeira Por não saber que tal banquete realmente existe e que todos, sem exceção, estão convdados a particpar dele o nosso mundo contua matando sua ome de amor com aqueles restos Por sto, ai de nós se não procamarmos o Evaneho do cor po, de cima dos ehados! Ai de nós se não convidarmos odos a par iciparem do banquee!
Apenas ua pequessima porcentagem de gente deste planeta conece a boa nova da teologa do corpo E você agora az parte do grupo desses elzardos Já pensou no que va azer com as sementes caídas sobre você? Por avor, não deixe que os pássaros as comam Não dexe que morram por ata de água Não permta que as preocupações deste mundo as suoquem (c Lc 8 415) Cude bem do solo e regue as plantas, estudando mais a ndo a teologa do corpo de João Paulo Que a mssão de você, a partir de agora, seja compreender, vver e partlar com todos os seus conecdos a teologa do corpo Compreender, viver e partilar a verdade da sua masculnidade ou emnldade ão é ua arefa secundária, acrescentada à sua vda crstã O vver de acordo com a verdade da nossa incorporação como omens e mueres nos leva ao coração da vda cristã ecordem que a teologia do corpo "perpassa toda a Bíbla (13011982) e nos mergulha na "perspectva de todo o Evangelo, de todos os ensnamentos, esmo de toda a mssão de Cristo (03121980)
Se a teologa do corpo ornece a resposta à crse de nosso tempo, é só pelo ato de ser capaz de restabelecer a lgaço do mundo moderno com o grande mstéro de Crsto e da greja Como escreve o Papa, no vamos certamente nos deixar sedu zr pea ngênua expectatva de que, ao enrentarmos os gran des desaos de nosso tempo, seremos salvos por alguma órmula mágica No, no é por uma órmula mágica que seremos salvos, e sm por uma Pessoa e pela garantia que ela nos dá u estou convosco" (N, n 29) Cristo, o Esposo, está conosco! (c C, parte ) Esta é a nossa vva esperança. Esta é a esperança que Joo Pao nos oerece em sua teologia do coo paarmos essa esperança com o mundo, juntos, conseguremos renovar a terra Que tudo, Senhor, se reaize segundo a vossa vontade Maria, muher da gória e estrea da nova evangeização, rogai por nós Amém
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GLOSSÁRIO Neste glossário apresentamos aos leiores algumas deini ções parciais de palavraschave e de rases, para reerências rá pidas Colocamolas na ordem em que aparecem no livro, de orma a servirem tamém como um resumo da ora CAPÍTO - QE É A TEOOGA O CORPO? Teologia do copo Estudo sore a maneira como Deus
revela seu misério aravés do corpo humano Ese oi amém o título dado por João Paulo II às suas 129 pequenas palesras sore o assunto Encanação Dourina reerente à Palavra Eterna, se gunda pessoa da Trindade, que assumiu a carne humana e nas ceu de uma muher 3 Maniqueísmo Antiga heresia dualisa, ariuída a Mai ou Maniqueu, que coloca a onte do mal na matéria, e por iso condena o corpo e o sexo 4. Sacamento Em senido amplo, é um sinal ísico para oar visível o visíve Em senido mais esrio, é cada um dos sete sinais da nova aliança (atismo, crisma, eucaristia, conissão, unção dos enermos, ordem e matrimônio) instiuídos por Cristo, como canais para azer chegar a cada um de nós a graça da redenção Copo espiituaizado eerese ao ato de o corpo humano ser "inspirado, não somente por uma alma espiritual, mas amém pela graça da redenção, pelo Espio Sano de Deus 35
6 Mstéo vno Referese ao duplo segredo nterior
de Deus prieiro, que Deus exste coo uma Trndade de pessoas, nu eterno ntecâmbo de ao; segundo, que dest nou o ser huano (hoe e ulher) a participar desse ntercâbo de aor. 7. Comunhão de pessoas Alude à união ou comu união que se estaelece quando duas pessoas dão e eceem utuamente o dom sincero de si mesas A comunhão ho eulher no casaento é ua image criada daquela Co unhão de Pessoas exstente na Tindade 8 Sncea doação de s mesmo Crsto demonstra que o aor se ealiza na e através da autodoação. Para dzer que o ser huano só pode encontase atavés do sncero do de si meso devese dzer tamé que ele só consegue ser o que é, ao aar coo Crsto ama 9 Analoga esponsal Referese à prática blica do amor matonal, como uma image terrena do amo de Deus ao povo de sael e, no Novo Testamento, do amo de Cisto à greja Coo todas as deais, tabé a analogia esponsal é ade quada para expressa o mistério nfinitamente transcendente de Deus No entanto, confore oão Paulo , é a imagem hu mana mas apropriada do mistéo divino. Batalha esptual Referese ao conflito entre o be e o mal, que acontece e nós e ao redor de nós A união dos sexos encontrase no centro desse grande conflito Cultua a mote efeese ao ambente cultural utlitarista, no qual as pessoas não soente são tratadas coo meos para atngir u fim, mas, se não se prestam para isto, são desprezadas, altratadas ou até einadas Cultua da vda Referese ao ambiente em que a vida humana é respeitada coo o maio de todos os dons, em que não se medem sacrcios para savaguadar a dignidade e o valor inestiáveis de cada pessoa 36
CPULO AN A FOLHA FGURA. O PLANO ORG NAL U PARA O CORPO O XO 13 Solidão oiginal Reerese à experêna de Adão de
sentrse "soznho, sem uma auxlar; e tamém de pereberse "soznho, no mundo vsível, omo uma pessoa crada à magem e semehça de Deus Adão desoru sua soldão ao dar os nomes aos anmas e ao se dar onta de que era undamentalmente derente dees 14 Liberdade Capadade de esolher e determnar as própras ações É a prnpal dsnção entre a pessoa humana e os anmas 5 Pessoa I sueito São termos que desgn a "grandeza do homem, pelo ato de ter "vda teror, u "nteror própro Ser homem não é merente ser aguma isa mas ser aguém 6 Conhecimento do bem e do mal O homem tem apa cdade de dstngur entre o em e o ma, mas não ompete a ele determnar o que é bom e o que é mau 17 União oiginal Reerese à experênca de autodoação de amor do homem e da muher, antes do peado Esta undade resolveu o proema de sodão do homem no sentdo de estar sem uma "auxar, mas onirmou sua soidão no sentido de ser derente dos animas A unão orgnal do homem e da muher numa "só arne stuase a mundos de dstânca da copulação dos anmas 18. Sacramentalidade do corpo eerese à sua capac dade de tornar vsível o nvsível O orpo prolama u "gran de stéro o mstéro esprtual do amor de Deus Trno e o nosso hamado a partpar naquele amor através de Crsto 19 Comunhão das pessoas (ver n 7) 20. Sacamento primordial Reerese ao matrmôo como a orginal e undamenta reveação do mstéro de Deus no mundo rado 37
experiênci originl d nudez, sem sentir a vergonh Adão e v não sentim, por não terem qulquer experiênci de luxúri Antes do pecdo, homem e mulher experimentvm o esejo sexul como um desejo e mr à imgem de Deus 22 Vegonha Em sentido negtivo, indic que perdemos de vist dignidde e ondde do corpo como um "teologi revelção do mistério de Deus m sentido positivo, a vergonh indic preocupção de proteger ondade do corpo contr degradação d uxúri 23 Luxúia Trtse do esejo sexul destituído do mor de Deus A luxúri conduz a pesso à satisfação de si própria à cust de outr, o psso que o mor lev à autodoação par o em do outro Luxúri é pois um redução d plenitude origi nl previst por Deus par a relção sexual 24 Olha inteio eferese o "olhr puro que Adão e Ev livremente trocarm entre si, quando inda em estdo de inocênci ncluí não somente um visão do corpo com os próprios ohos, ms, trvés d visão físic, sere cpzes de contempr relidde interior do outro 25. Live doação Antes do pecdo, nem o homem nem ulher experimentvm o desejo sexul coo uma compulsão ou um impulso incontrolável Erm totlmente livres, e nest lierdde ca um só desejav toarse um om par o outro m Cristo somos chmos a reconquistr ess lierdde oi pr sermos plenente livres que Cristo nos liertou (G , 1) 26 O b em oiginal na visão de eus Conorme Gênesis 1 31 "Deus olhou pr tudo o que tinh feito e chou que er muito om o que signific: tudo o que Deus criou é fundmentlmente om O l, portnto, não é um reaidde em si mes, ms somente e sempre ua privção, uma reução do om que Deus criou 27 Santidade eferese ao estdo d pessoa que a 21 udez oiginal
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corretamente A santdade de Deus manestase no seu ntercâmo eterno de amor A santdade humana é que nos possi lta ser magem de Deus, através do sncero dom de nós mesmos Tanto em nós qanto em Crsto encaado, a satdade se expressa em e através do corpo huano 28 O amor conugal É o amor de "atodoação total O matrmôno oerece m modelo desse amor, mas não é a únca orma de expressar o dom total de s mesmo 29 O significado esponsal do corpo eerese ao cha ado para amar como Deus ama, nscrto o corpo humano como homem e muer Se vvermos de acordo com o sgncado esponsal de nossos corpos, realzaremos o verdadero sgcado de nosso ser e de nossa exstênca (ver n 28) 30 O chamado universal à santidade Deus chamou cada um de nós, sem exceção, a "amar como ele ama, medante a sincera doação de s própro
CAPÍUO A OHA A GUEA EM CE NA. E EO O PECAO E E ENÇÃO A EXUA AE 31 O adultério cometido no coração Acontece qando a
pessoa decde, em seu íntimo, tratar outro ser humano como um oeto para satisazer sa luxúra, ao nvés de amálo como Deus o ama 32 A herança de nossos corações Tratase daquelas dsposções mas proundas de nossos corações, que "erdamos, não só através do pecado, porém mas proundamente através das experêncas orgnas de omem e muler A erança de nossos corações va as undo que a luxúra, e sempre deseamos o que é mas proundo; nós, contudo, deseamos o amor autênto E Crsto nos capacta a vver desta mas prounda erança de nossos corações 33 Questionando o dom eerese à dúvda que às vezes os nvade quanto ao que Deus desea de nós O que ele desea 39
eso é a nossa autodoaço ("do) Co o aanhecer do ecado, assaos a er Deus ais coo u tirano, sere ronto a nos recusar o que desejaos 34. A segunda escobeta do sexo Reerese à exeriên cia osterior ao ecado original, quando a reação sexua pas sou de um relacionaento de aor e coo ara u de luxúria e doinaço 3. Luxúia (e n 23) 36. Vegonha (er 22) 37. Uma moalidade vivenciável Reerese à "ida qe Cristo nos oerece e nos caacita a desejar e ireente escolher o que é erdadeiro, bo e bonito o dee ser conundida co aquela isão de oralidade "se ida que, or causa da sedu ção do deôio, considera a lei de Deus ua carga e u ie dento 38. É tica e etos Ética é uma lei oral objetia o u andaento E o, or outro lado, reerese aos desejos íntios do coração, o que atrai o reele ua essoa o Sero da ontaa, Cisto ostra que a ética só o basta ("Ouistes os andaentos as e os digo ) Cristo eio ara tanso ar nosso eo ara udar nossos corações 39. O etos da edenção (tabé o eo rião) o o novo eo caracteriase or ua transoração d coraço hua no, o que lea a desejar e a realiar o ano original de Des acerca da ida e da uio dos sexos 40 . Libedade diante da le i Realiase qando, atraés do etos da redenção, o coação ica de tal odo transormado qe no recisa ais "da lei (da ética), ois no quer ais trsgredila 4. Gaça É o aor de Des draado no coração hu ano elo Esírito Santo A graça habilita hoens e uheres "a sere o que são, a iee e aare coo Deus qer A graça penetra a essoa huana tota, coro e ala, tornado
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nos caaes de doar nossos coros eo sincero do de si 42 Fé - a sua essência ais rounda, a é é a abertua do coraço à graça de Deus, ao do diino, ao aor derraa do no coraço huano elo Esírito Santo 43 A graça da cração - Reerese ao do do aor de Deus derraado na criaço do undo, eseciaente na ciaço do hoe e da uhe Essa graça habiitou o ieiro casa hu ano ara o aor recíroco, segundo a iage diina antes do ecado 44. A graça da redenção - Reerese ao do do aor de Deus derraado ara a redenço do undo, e esecia ara a redenço do hoe e da uer Essa graça os habiita, na edida e que segue a Cristo, a recuerar graduaente o ano original de Deus e a iêo as a gaça da redenço só se realiar enaente na ressurreiço do coo 45 A vida segundo o Espírto - Reerese a ua ida in undida co a graça da redenço, isto é, a ida no Esírito San to a edida e que ieos segdo o Esírito, nos ibertaos da lei, ois os nossos corações se conorara co ee Vie segundo o Esírito não signiica que reeitaos o cor o, e si que o abios à insiaço do Esírito Santo 46. A vida segundo a carne Reerese a ua ida aheia à insiaço diina ara os risioneiros da luxúria e de outros ícios, a lei de Deus se aigura coo ua carga e ua iosi ço sto, oré, no signiica que a nossa carne seja , e si que ecisa se insulada elo Esíito de Deus 47. A redenção do corpo - a edda e qe exeen taos a ida segundo o Esíito, exerientaos tabé a edenço de nossos coros Isto é, a restaraço da essoa hu ana e sua integridade coo unidade de copo e aa Isto possilita a ecupeaço do ano oiginal de Deus no coraço huano Tal edenço no é soente ago que aguadaos na ressueiço da cane Ea est se ealiando e nós dento da históa
4 A pureza de coração a edida e que soos uros
de coração, coreendeos, eos e exerientaos o coro coo Deus o criou e dee ser, coo ua reelação de seu ró rio stério dino "Felies os uros de oração, orque erão a Deus (t 5 8). 49 A interpetação da suspeita Os que ie sob essa interretação ia tão echados e sua rória luxúria, que roeta a esa deendênca sobre todos os deas e sequer são caaes de iaginar u outro odo de er o coro e o relaconaento sexual ora do rsa da luxúra Esta isão é ua antítes do sentido da ida CAPÍUO 4 - AÉM A OLHA E I GUEI RA A REURREÇÃO O CORO
ão só a ala, senão ta bé o coro e união co ela, se destina à ida eterna Essa a ida eterna ão é aenas ua realidade "esirtual O ser huano (hoe e ulher) est destinado a articar da ida da rindade coo u oroessoa 5 Espituaização do corpo a rssureição, o coo ser totente "esiado", o que sia não soete a ereita integrdade de coro e ala, senão tabé a ereita "abitação do cooessoa hua elo Esírito Sto er tbé n ) 52 ivinização do corpo a ressurreição, a essoa di a do Esírito Santo erear de ta ora o nosso coro, que le car or assi der "diado, isto é, eito dvno O que Deus é or naturea, nós sereos or gaça Se erder a naturea huana, todos nós, hoens e uhers, or u do taente gatuto d Deus, artaeos coro e ala da aturea dina (2 e ,) 53 As núpcias do Cordeiro a age utlada elo Aocalse ara descreer a uo eerna d Cisto co a Igre a El, o auado "Cordeiro d es, qer as do eo 5 A ressurreição do corpo
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à sa Esosa, a greja; e essa, or sa e, qer retribir o do, doadose ao Cordeiro Atraés desta úta doação de aor, eus e o hoe ierão e eterna ohão 54 Visão beatífica É a isão etera de es oedida aos qe orresode ao onite ara o asaento do Cordei ro A belea e o esledor inoareis dessa isão eterna de es eher de a eliidade se i a todos os qe a on telare 55 A reaização do significado esponsal do corp a ressreição, o siado esosal do oro ser detiaete reelado e osado a aolhida de es qe se d, e a re tribição de si eso a es 56 Comunhão dos santos Os santos do éu ão se o tenta e ier e eterna ohão o es, as desea ier e etera cohão o ada de nós tabé Tal ohão existe etre os qe estão o cé e os qe contin a a terra e aia ara ele a ressrreição, essa o ão dos satos oletar deitiaete aqela nião da raça haa, deseada or es desde o íio CAPULO CELI BAO CRIÃO: UM CAAMENO CELEBRADO NO CÉ U 57 Eunuco Hoe isiaente iaaz de s e relaioar
sexalete
58 Eunuo para o reino do céu Algé qe lireete
recia às relações sexais, a i de dediarse totalete ao "atriônio do Cordeiro 59 A "superioidade do eio A oação ao elibato é "serior, ão o asa do eliato e s, as orque o atiônio elestal (ao qal os elibatrios / as se osagra ais dietaete é obetiaete serior ao atriôio ter 43
reno o entanto, subjetiaente alando, a ocação "elhor é aquela ara a qual algué se sente chaado 6 Maniqueísmo (er n 3) 61 Complementaridade das vocaões Reerese ao ato de que o casaento cristo e o celibato não dee entar e conito ou coetir entre si, as, ao contrrio, se enriquece re e coletare utuaente O casaento reela o carter "esonsal do celibato, be coo o celibato reea a orientação sacraental do casaento 62 O celibato expressa o significado esponsal do corpo
O celibato cristo não enole rejeição do coro e da sexualida de, as exressa a inaidade e o signiicado últio do coro e da sexualidade, aontando ais roundaente ara as nú cias do Cordeiro. oe e uer celibatrios exressa o sig nicado esonsa do coro, tornandoo u sincero do ara os outros sto, or sua e, lea a ua ecundidade esiritual CAPULO O CAAMENO CR ÃO, MAGEM A UNIÃO E C RO COM A IG REJA 63 Mútua submissão O Aóstolo auo usa a linguage
da "subissão, cou naquele teo, as exrta os esosos a a coenso reolucionia dela A subssão no casaento cristão é mútua e odelada ão de acordo co a uxúria e a do inação, as de acordo co a iage de Cristo e de sua greja 64 Reverência Cisto Os esosos dee subeterse u ao outro "or reerência a Cristo , o que não é outra coisa que ua ora esiritua adura da atraço úua dos sexos a edida e que experetaos a redeção do deseo sexu a, a belea do sexo osto ão sscta luxúria, e si prounda adiração e respeito 65 Autoridde De acord c a anaogia de "cabeça e crp usada pr Sã aulo, arido é a cabeça, e a uher, o
coro A autoridade dele não dee ilicar u controle autori trio e doinador, e si ua raão ara ser o rieiro a seir, ara doar sua ida à esosa (e ilhos), à iitação de Cristo 66 Sacramentaldade do corpo (er n 18) 67 Sacramento da cração Reerese ao ato de o "istério do aor de Deus se tornar ais isíel na criação, atraés do "sinal da união entre hoe e ulher 68 Sacamento da edenção O "istério do aor de Deus ica deinitiaente reelado na redenção, atraés do " sinal da união de Cristo co a Igreja, união coarada or São aulo co a união atrionial 69 A nguagem do corpo Reerese à caacidade do cor o de "alar ou "roclaar o aor de Deus sto acontece ou deeria acontecer da aneira ais rounda na união "nua só carne dos esosos Aqui, co seus coros, rocura renoar as roessas atrioniais 70 Ágape - alara grega que signiica "aor, e se usa ara o aor diino O aor ivre, tota, fie e fecundo de Cristo o atriônio cristão, eros e gae são chaados a unirse e a roduzir ruto Se os esosos quere ser iéis à "linguage de seus coros, sua união sexual dee exressar ágae 71 O profetsmo do corpo O coo é "roético, oi eito ara roclaar o aor de Deus H, no entanto, que distinguir cuidadosaente entre erdadeios e alsos roetas odeos dier a erdade co o coro, co ele odeos tabé entir CAPUO EOOGA O QUAO O CAA UMA MOA EXUA B EAOA Humanae Vitae - (e ortuguês Da ida humana É o título da carta encíclica do aa aulo VI (1968) reairando
o ensinaento tradicional da Igreja sobre a ioralidade da contraceção e dos contracetios 45
73 Uma visão tota do homem a Humanae Vita auo
VI aira que, ara entender os ensinaentos da Igreja acerca da oalidade sexual, recisamos êos dentro de uma iso total do hoe e da sua ocaço Que é o hoem or que existe e qua seu destino É essa esa iso tota do hoe ue oo aulo II esboça e sa teologia do coro 74 "Minha rm minha esposa Esta exresso do Cântico dos Cânticos indica que o noio (naorado reconhece que sua noia (aada aricia da esa huanidade que ele Chaandoa de ir m z d esosa, indica que o moio da sua aroxiaço no é a saisaço da rória luxú ia e si o desejo de ua scera doaço de si eso 75 "m jardim fechado Com esta exresso, tirada abém do Cântico dos Cânticos, o naorado reconhece sua amada coo mesra do seu ório istério outras ala ras, ê e reseita sua dignidade coo ua essoa inioel e autodeterminel O único meio de enetrar neste jardi é o si dea, dado ieente e tenasse aniua ou arro barhe a orta, estaria iolando sua indiidualidade essoal 76 Tese de vida o morte O casaento de Tobias e ara osra que a unio nua só carne lea os esosos ao centro da grande uta entre o be e o ma, entre a ida e a orte as o aor conia na iória e es disosto a aer tudo o que ajuda a ida a encer a morte 77 Ética do sina A nora ara a oralidade sexua é que u determnado coortaento aneste ou sigique erda deiramene o amor li total l fcundo de Cristo e no a isto, ser uma asiicação do aor que ealente desejamos 78 Paternidade responsável a inguage da Igreja, a aernidade resonse tanto é raticada eos qe, udente e generosaente, decide ter uitos ihos, coo o aqueles que, or ua rao séria e reseitando a linguage do coro, decidem esaços e/ ou imitlos 79 Planejamento familiar natral Reerese aos éto 6
ds de lanejaent aia e cndie c lan de Des a eseit da etilidade e d a atimial Os étds natais des de laeaent alia nã dee se cn udids c antig "étd d it, it ens seg r Os étds dens de F (Natura amily Pan ning=Panej amento Famiir Natura tê a recisã de 98 99% uand usads cetaente, e de alese dele tdas as heres, ideendeteente da eglaidade u ieglai dade de ses cicls 80 Castidade É a itde e ienta desej sexal aa a se da essa e da edade d a c daçã de si 8 Espirituaidade matrimonia É a "ida segnd Esíit (er n 45), alicada à ida atiial Enle a aeta ds cs ds cônges, e d "c e eles se tna, gaças à resença e à inaitaçã d Esíit Sant, Ser e dad da ida Send a ctaceçã u " echase a Senh e dad de ida, a rtica e a entalidade ctacetias sã, e is sentids, a "anítese de a a têntica esiritalidade ainial
CAPÍULO A EOLOG A O CORPO NA "NOVA EVANGELZAÇÃO" 82 Noa Eangeização Reeese à ecessidade ugente
de claa "gande istéi d a de Cist n und intei O "n nessa eangeliaçã nã é a ensage e si at de este esrç eangeliad se diigid esecialente as "batiads nãcentes Se a Igea ise cnuistar ca çã de hens e uhees derns c Egelh, sua claaçã dee se "na n ad, n étd e a exessã 83 A encarnação do Eangeho Deese sta ue la d a de Des aa c a huanidade nã é alg ue est "l a, nalg lga Ele est "e ai e nssa ex eriência diia, c he e lhe e e nss desej de
47
couo Se o Eangeo no or encarnao desta ora, ica r descuado daquio que é "essenciaente huano E se o Eangeho no or encarnado no essencialente huano, taouco ser essencialente Eangelho de Cristo 84 Amor ecaado - O aor é sureaente esiritual O aradoxo huano, poré, est no ato de o esirtua ani estarse no coro É e nossos corpos que exerientaos o chaado dino ara o amor e a doaço útua Ta é a rao orque Crsto " reea enaente o hoe a si eso; os reea a erdade sobre o aor encarnado "dando seu coro or nós 85 O Evangelho do co o Se o Eangeho é a "boa noa da nossa saaço e Cristo, a exresso " eangeho do corpo indica que o coro huano é sinal e instruento da esa ensage de nossa salaço e Crsto ua alara, o Ean gelho é u chaado à couo sto que nossos coros ro caa comunhão "digoo co relaço a Cristo e à greja (E 5, 32) 86 Aaoga da fé - Reerese à coerência das erdades da é entre si esas, dentro do ano tota da reelaço de Deus Existe ua interconexo nas erdades da é, cada ua é inte graente reaconada co as deais A teoogia do coro aju da a deonstrar coo as rias eças do quebracabeça do istério cristo se encaxa ereitaente
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E AGO, MÃOS À ORA Posso imaginar seus sentimentos de surpresa e também de gratificação interior ao chegar a este poto da leitura Ajude a divulgar estas novas idéias. Recomende o livro a quanos puder: homes, mulheres, casais, joves amorados, noivos, sacerdotes, religiosos, líderes comunitários, pessoas que preparam grupos de oivos, que ão orientação a casais Faça isto, e verá bem logo os resultados O exer cício da seualidade matrimonial como fonte de alegria, de poesia, e um novo sentido da via TRADUR
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hegy f he Bdy Expained Teogia d Crp Expicada: A Cmmenary n hn Pau II's Gspe f he Bdy" Um Cmenári sobre angeh d Crp" cn frme Jã Pau l. (aulie, 2003)
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Editores de Theoo of the Body Teoogia do Coo or 5
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Envolvese e atividades de evagelização, apologétca, educção, obras de aridade e isso através do uso de vários eios enraos na teologia do corpo • Viste tobetorg •
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Organização dedicada à propagação dos ensinaentos de oão alo i sobre o atrimônio e a aíia • Vsite catholccultureco •
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Organiação eiga codada por Katrina Zeno e Zoe Roanowsky, e resposta ao apelo de João alo i às 53
ulheres para coeçare u "new ens W oerece ua varedade de etos ara eres e hoens • Vsite wttorg ou chae: nos EU) 7402829062 EUCAÇÃO E AULO!RAI NNG Heart Mind and Strength Universit for Living (HMSU
HMSU oerece cursos ela nternet, que são e "arte retros, e parte seinros, e arte equenos grupos de é O taao das turas nas salas de aula é estrta ente tado para garantr a atenção divdual ao nstrutor /Mentor, e roporcionar toda oportndade necessria para a interação co outros estudantes Oe rece cursos sobre teologa do corpo e teas a ela relaco nados • Viste SUco •
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RECONHECIMNTOS DO AUTOR • Meus agradecimentos a estes homens e muleres que ajudaam neste lvo: •
A todas as pessoas igadas Pauine Books and Meda, que investiam no meu ivro Theo/ogy of he Body plained sobe o qual está baseada esta beve intodução.
• A Geg Weidman, Nathan West, Mathew Pinto, Dana Vink e Daniel Weiss, pea revisão do orginal e por su as vá idas sugestões
• A odo o tme da Ascension Press, peo trabalo necessáio para que o ivo fosse pubcado.
• A Annamare Adkins, Tracy Moan, Mcael Ficknge, Michael onteccio, e Mchael J Miler, pea assstência editoria e técnca
• A Scott Russe e Janene DiBaso, por pogamar minha ocupadíssima vida, e assim possibiitar-me tempo para escever
• A Kinsey Caruth, pela arte da capa • A minha esposa Wendy, po seu fie am or e assistência.
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