ELEVADORES DC CONTROL – GEARLESS INSTALAÇÃO E AJUSTE
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MANUAL DO PRODUTO
ELEVADORES DC CONTROL - GEARLESS INSTALAÇÃO E AJUSTE
Revisor Sergio Roth DECA
Aprovador Victor Spinelli DECA
Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
ELEVADORES DC CONTROL - GEARLESS INSTALAÇÃO E AJUSTE
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SUMÁRIO 1- OBJETIVO ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 3 2- CARACTERÍSTICA DO QUADRO DE COMANDO . ------------------------------------------------------------------------------ ------------------- 3 3- FUNCIONAMENTO ------------------------------------------------------------------------------------------ 3 4- Parâmetros da MCINV 4 ------------------------------------------------------------------------------------ 3 5- Parâmetros da MCP-7 --------------------------------------------------------------------------------------- 3 6- Detalhes Importantes para Modernização Modernização -------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------ 3 6.1- Reforma e revitalização da máquina de tração: --------------------------------------------------------------------------------- ------------------------ 3 6.1.1- Encoder----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 6.1.2- Freio das Máquinas: --------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------- 4 6.1.3- Contatos BK ----------------------------------------------------------------------------------------------- 4 6.1.4- Retifica do comutador e substituição das escovas--------------------------------------------------------------------------- ------------------ 4 6.1.5 – Avaliação das Bobinas do Motor de Tração ------------------------------------------------------------------------------------ ----------------------- 5 6.2- Ligação Quadro de Comando Comando ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ----------------------------- 5 6.2.2- Ligação do Motor de Tração. ------------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------- 5 6.2.1- Aterramento do Quadro de Comando, Máquina de Tração e Cabina. ---------------------- 5 6.2.3- Alimentação do Quadro de Comando. -------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------ 6 6.3 - Célula de Carga: ------------------------------------------------------------------------------------------- 7 6.4- Proteção nos enrolamentos do motor corrente continua: -------------------------------------------------------------------- ------------- 8 6.5- Limite Linear. ------------------------------------------------------------------------------------------------ 8 6.6- Cabo de manobra redondo. ---------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------ 8 7- Detalhes Mecânicos Mecânicos ---------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------- 9 7.1- Aparelho de segurança ----------------------------------------------------------------------------------- 9 7.2- Regulador de Velocidade ------------------------------------------------------------------------------------ ---------------------------------------------------------------------------- 9 7.3- Portas de pavimento e cabina ---------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------ 9 7.4- Corrediças de cabina cabina e contrapeso ----------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------- 9 7.5- Guias ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9 7.6- Cabos de tração -------------------------------------------------------------------------------------------- 9 7.7- Cabina---------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9 7.8- Taragem entre cabina e contra peso ----------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------- 10 7.9- Placas de paradas-------------------------paradas ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 8- Ajuste do Módulo Mcinv 4 ---------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------- 10 8.1- Colocar o Elevador em Movimento Movimento (Baixa Velocidade) ----------------------------------------------------------------------- ------------ 10 8.1.1- Menu Ajuste ---------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 8.1.2- Menu PID: ---------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 8.1.3- Menu Vel ------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 8.2- PRÉ-AJUSTE------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12 8.2.1 Verificações, ajuste e testes antes de movimentar o elevador em modo automático --- 12 8.2.2- Menu Lim Lin. ---------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------- 13 8.3- AUTO-AJUSTE------------------------------------------------------------AUTO-AJUSTE------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------- 13 8.3.1- Ajuste dos Parâmetros Rotação e Resolução do Encoder no Módulo MCP-7. ---------- 14 8.3.2- Ajuste provisório em 1 vel. --------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------- 14 8.4- AJUSTE FINAL-------------------------------------------------------FINAL------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14 9.1- Telas do Teclado do Módulo TLS (Mcinv- 4)-----------------------------------------------------4)------------------------ --------------------------------- 19 9.2- Tabela de Códigos de Estados do Modulo Mcinv-4 ---------------------------------------------------------------------------- ----------------- 20 9.3- Tabela de Códigos de Erros do Modulo Mcinv-4 ----------------------------------- --------------------------------------------------------------- 21 Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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1- OBJETIVO Este manual tem por finalidade instruir aos instaladores, supervisores e técnicos, quanto aos procedimentos de instalação e ajuste dos elevadores DC CONTROL, dando ênfase a um procedimento de modernização a fim de deixar o conforto do elevador nos padrões de excelência da ThyssenKrupp Elevadores. 2- CARACTERÍSTICA DO QUADRO DE COMANDO O quadro de comando DC CONTROL contempla as mesmas características do FDG GEARLESS, porém para motores de corrente continua, desenvolvido para controlar motores de elevadores de qualquer velocidade e marca. As principais características são os baixos índices de ruído, alto fator de potência, baixa corrente de partida, controle de movimento preciso devido às malhas fechadas de velocidades e correntes, economia de energia de ± 40% comparada com sistemas antigos de moto-gerador, elevadores mais silenciosos, viagens confortáveis com aceleração e desaceleração suaves e paradas precisas independente da carga na cabina. 3- FUNCIONAMENTO No elevador DC CONTROL o acionamento do motor é baseado em PWM (modulação de largura de pulsos), por meio de módulos IGBT, ou seja, a mesma unidade de potência utilizada nos elevadores Gearless. Tendo como diferença a interligação do motor, na qual os motores de corrente continua possuem dois enrolamentos; o de armadura e o de campo de excitação. 4- Parâmetros da MCINV 4 O elevador DC CONTROL possui parâmetros semelhantes ao elevador gearless, sendo: Menu Vel: Tp curv, tp acel5v, rpm nive, rpm manut, rpm max1v, rpm max2v, rpm max3v, rpm4v e rpm5v. Menu Ajuste: Rpm_nom, I_nom, I_campo, V_nominal, Posicao_la, Posi_porta, Selecao D/A, Sentido_maq, Offset_cel, Ganho_cel, Iqs_max, Pulsos_enc. Menu Pid: Ki slip, Ganho de inercia, Kp slip, Kd slip , Kp vs e Kp campo Menu Limite Linear: Velocidade do elevador em m/min. 5- Parâmetros da MCP-7 Nos elevadores DC CONTROL os ajustes dos parâmetros da MCP-7 permanece idênticos ao FDN e FDG, devendo-se ajustar os parâmetros de Rotação (rpm) e Resolução do encoder, quando a velocidade do elevador for maior que 105 m/min, na qual deverá ser utilizado o modulo MGR. 6- Detalhes Importantes para Modernização Para medição das correntes do motor é necessário a utilização de amperímetros específico para corrente continua, neste caso seria um amperímetro tipo Hall e true rms de gancho. Deve-se medir as correntes e tensões do motor e freio da máquina de tração antes de iniciar a desmontagem, pois pode existir a necessidade de dessas informações durante o ajuste do elevador. 6.1- Reforma e revitalização da máquina de tração: - Adaptar o encoder à máquina. - Limpeza, lubrificação e ajuste do freio, (embolo móvel e fixo, articulação, etc). - Instalar contatos BK. - Substituir escovas da armadura. Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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- Retificar o comutador da armadura. - Avaliar o estado das bobinas do motor. 6.1.1- Encoder No elevador DC Control é utilizado o encoder de 5000 pulsos, neste caso deve-se adaptar-lo no eixo do motor de forma que não fique oscilando durante o funcionamento do motor. O cabo deve ser passado por uma calha metálica até o quadro de comando. OBS: Não devem existir cabos de força junto com o cabo do encoder.
6.1.2- Freio das Máquinas: O freio da maquina deve ser limpo, lubrificado e ajustado mecanicamente conforme indicado pelo fabricante, tais como, pressão de molas e folgas entre tambor e sapatas. Caso o freio seja acionado por duas bobinas independentes, estas devem ser interligadas em serie, conforme mostrado no desenho a seguir. Obs.: O ajuste de pressão das molas, deve ser feito de forma que o deslize da cabina não seja maior que a distancia do limite de redução, quando o elevador for desligado em movimento na velocidade máxima.
6.1.3- Contatos BK Deve-se adaptar um contato em cada sapata do freio da máquina ligados em paralelo, conforme mostrado no desenho a seguir. Código do contato utilizado na máquina GLM 39, indicado pela precisão de acionamento: X08.012.278. Caso haja contatos originais de boa precisão pode-se aproveita-lo.
6.1.4- Retifica do comutador e substituição das escovas Para que a comutação entre as escovas e o comutador tenha um bom funcionamento, o conjunto do coletor deve estar em perfeitas condições; bem como, a superfície do comutador, a pressão e o ângulo que serão fixadas as escovas. Também se deve levar em consideração a Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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qualidade das escovas a ser utilizada, quanto à granulação, ou seja, a composição de matéria prima na fabricação. Então, para não haver problemas durante o ajuste do elevador, é aconselhável contratar uma empresa qualificada e especializada em motores de corrente continua, para realizar o trabalho de retifica do comutador do motor. Para maior informação quanto aos procedimentos de inspeção e ajustes do conjunto coletor/escovas em motores de corrente contínua, consultar o conteudo técnico CETEC 917. 6.1.5 – Avaliação das Bobinas do Motor de Tração Para que se tenha total segurança e confiabilidade, quanto ao estado das bobinas do motor é recomendável realizar uma avaliação de isolamento entre si e em referencia a carcaça do motor. 6.2- Ligação Quadro de Comando No quadro de comando Dc Control as conexões são as mesmas do elevador FDG Gearless, tendo como diferença a interligação do motor de tração. 6.2.2- Ligação do Motor de Tração. A interligação do motor de tração deve ser feita por cabos blindados, tanto o enrolamento da armadura como o campo de excitação. Tendo o cuidado de interligar a malha de blindagem à terra nas duas extremidades. Caso haja a necessidade de inverter o sentido de rotação do eixo, basta mudar a polaridade de interligação da bobina da armadura.
Armadura
Campo
6.2.1- Aterramento do Quadro de Comando, Máquina de Tração e Cabina. Somente ligar o quadro de comando se o cabo PE de Aterramento (Terra) estiver dimensionado de acordo com a norma NM 207 (descargas eletrostáticas - pára-raios), o valor da resistência de aterramento deve ser da ordem de 10 ohms. Mais importante que a resistência, é uma perfeita equipotencialização de todos os aterramentos na subestação, ou seja, os cabos de aterramento de cada elevador da mesma edificação devem estar interligados num único ponto, para evitar diferenças de potencial. Dúvidas conferir Manual de Aterramento CETEC 802 . Recomenda-se, por segurança, que o pára-raios do prédio esteja instalado; Para medição de aterramento utilizar o Terrômetro Digital ou Medidor de Loop de Terra. O medidor, semelhante a um amperímetro alicate, deve abraçar o cabo que interliga as hastes do aterramento, estando posicionado na escala de resistência ôhmica .
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ELEVADORES DC CONTROL - GEARLESS INSTALAÇÃO E AJUSTE DIAGRAMA DE LIGAÇÃO
TERRÔMETRO
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ESCALA DE RESISTÊNCIA
Os equipamentos que utilizam blindagens ou cabos blindados necessitam de aterramento para estabelecer um potencial zero na blindagem e também para proporcionar um caminho externo para as correntes interferentes (ruído eletromagnético). O cabo blindado utilizado para ligação do motor deve ter sua blindagem conectada ao ponto terra no quadro de comando e no motor. O cabo PE (terra de proteção) deve ter o mesmo potencial que o cabo N (neutro da subestação), ou seja, o cabo PE da casa de máquinas (terra) e o cabo N neutro da subestação devem estar interligados no mesmo ponto de aterramento na subestação, porém devem subir independentemente para a casa de máquinas. 6.2.3- Alimentação do Quadro de Comando. A ligação dos cabos de força de entrada e fiação da iluminação de cabina é de mesma forma usada para os quadros padrões da ThyssenKrupp.
Alimentação Trifásica
Alimentação de Iluminação
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6.3 - Célula de Carga: Todo elevador com máquina gearless, independente do controle é necessário a utilização do dispositivo de excesso de carga, para que o controle possa mesurar a carga na cabina e determinar o torque necessário no instante da partida. Para isto deve-se instalar o conjunto de pesador de carga na travessa superior da cabina quando o elevador for tiro simples e outro na travessa inferior se houver cabos de compensação. Nos elevadores de duplo tiro tem-se que instalar o conjunto na casa de máquinas. O Módulo Amplificador da Célula de Carga (MACC) recebe e amplifica o sinal da célula de carga, transformando-o em duas saídas iguais de corrente que são S1 e S2. A saída S1 juntamente com o T100 são enviadas para o Módulo Indicador de Carga da cabina. A saída S2 juntamente com o T100, são enviados para a MCINV, via cabo blindado, onde atua no controle do elevador (determinando o torque necessário na partida). Para que a MCINV possa mesurar o torque necessário no momento da partida, tem-se que instalar também outro pesador na travessa inferior, para pesagem dos cabos de compensação. Com isto, o módulo MC-INV e o módulo Indicador de Carga realizam a diferença de peso entre a célula superior e a inferior encontrando o peso da cabina, para isto, os sinais S2 de cada amplificador (superior e inferior) devem chegar a MCINV-4 juntamente com sua referencia T100, sendo conectados a seus bornes correspondentes, ou seja o sinal S2 da célula superior no borne 6 (S2-s) do K8 na MCINV, e o sinal da célula inferior ao borne 7 (S2-i) do K8, as linhas T100 são unidas e conectadas ao borne 8 do K8, conforme diagrama a seguir:
Para elevadores com duplo tiro é usada somente uma célula de carga é instalada na base da máquina pois o sistema é compensado portanto a célula detecta diretamente a variação de peso da cabina, sendo assim, o sinal S2 é derivado do amplificador da célula até a MCINV (ponto S2-s) no quadro de comando, e o sinal S1 é derivado do amplificador da célula até o indicador de carga da cabina via cabo de manobra, tendo estes sinais uma variação de tensão entre 1,2VCC a 3,9 VCC dependo da carga na cabina. Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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Pesador de Carga para tiro duplo (base da máquina – casa de máquinas) 3X.5293.D
Para maiores informações consultar o conteúdo técnico CETEC 636 6.4- Proteção nos enrolamentos do motor corrente continua: Normalmente as máquinas de corrente continua não possuem proteções térmicas PTC. Neste caso deve-se pontear as linhas PTC1 e PTC2, entre os pontos 51 e 52 da MCINV-4. Obs.: As proteções PTC´s são conectadas diretamente no módulo MC-INV. Caso ocorra atuação do PTC o display da MC INV-4 indicará o código de erro F7 na partida do elevador, tanto em manutenção quando em automático.
6.5- Limite Linear. Sempre que o quadro de comando for serial full II com MCP-7, é necessário a instalação dos limites lineares. Para instalação consultar a circular técnica 0057/2000 e o desenho 3Y.6152.Bk. 6.6- Cabo de manobra redondo. Quando for utilizado cabo de manobra redondo deve-se utilizar um cabo de 59 vias, sendo 8 linhas blindadas. Código X08.006.082 Verificar o código de acordo com o comprimento do cabo no desenho 3X.0563.FD. OBS.: Maiores detalhes para instalação do cabo de manobra redondo consultar CETEC 897 .
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7- Detalhes Mecânicos Antes de iniciar o processo de ajuste em automático, deve-se observar certos itens de segurança do elevador. 7.1- Aparelho de segurança Para que se tenha uma maior segurança quanto a utilização do equipamento, deve-se ajustar e testar o aparelho de segurança manualmente com o elevador em inspeção e através da atuação do regulador de velocidade com o elevador em automático, tendo o cuidado para que a cabina não se torça no momento do travamento das cunhas do aparelho de segurança. 7.2- Regulador de Velocidade É recomendável que o regulador de velocidade seja substituído ou ajustado, para que atue eletricamente e mecanicamente de acordo com a velocidade do elevador, conforme especificado pela norma vigente. 7.3- Portas de pavimento e cabina Devem ser ajustadas de maneira que não apresentem falhas e ruído durante o funcionamento do elevador. 7.4- Corrediças de cabina e contrapeso A aplicação das corrediças deve ser feita de acordo com a velocidade do elevador, sendo esta especificação a mesma utilizada para os elevadores novos (corrediças fixa, corrediça de 3 rolos e corrediças de 6 rolos). Quando for aproveitadas as corrediças originais, deve-se verificar o estado dos rolos ou nylons, quanto a deformação e desgaste. Limpar, lubrificar e ajustar as folgas e pressão das molas de forma que não apresentem vibração ou oscilação na cabina durante o movimento em automático. Caso contrario deve-se substituir as corrediças por conjuntos novos. Para maiores informações consultar os conteúdos CETEC 690 e/ou CETEC 657. 7.5- Guias Para que se tenha um bom conforto durante o deslocamento da cabina deve-se ser realizado uma limpeza geral e verificado o alinhamento das guias, bem como emenda e medida de entre-guias da cabina e contra peso. Para mais informação, consultar o conteúdo técnico CETEC 674. 7.6- Cabos de tração Os cabos de tração por ser um item de segurança é muito importante que estes estejam em perfeito estado de conservação, limpos, sem quebras ou apresentando desgastes. Para mais informação, consultar o conteúdo técnico CETEC 680. 7.7- Cabina Para os elevadores com corrediças de rolo é essencial a realização do balanceamento estático da cabina, com isto, diminui-se a possibilidade de vibração na cabina e desgaste das corrediças. Para maiores informações consultar os conteúdos CETEC 656.
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7.8- Taragem entre cabina e contra peso Após terminar todo o trabalho quanto a montagem da cabina, é necessário realizar a taragem entre a cabina e contrapeso, com 50 por cento de carga na cabina. Para maiores informações consultar a circular técnica informativa CTI 014/02 7.9- Placas de paradas Para que se tenha uma parada precisa com nivelamento zero, é fundamental que as placas de paradas estejam bem instaladas, ou seja com a cabina carregada com 50% e nivelada o centro da placa deve estar no centro da chave eletrônica. 8- Ajuste do Módulo Mcinv 4 O ajuste do módulo MCINV 4 será dividido em 4 etapas: COLOCAR O ELEVADOR EM MOVIMENTO (BAIXA VELOCIDADE) • PRÉ-AJUSTE • AUTO-AJUSTE • AJUSTE FINAL • 8.1- Colocar o Elevador em Movimento (Baixa Velocidade) Nesta etapa serão colocados os parâmetros básicos para o funcionamento do elevador em baixa velocidade, para ser efetuada a montagem do elevador. 8.1.1- Menu Ajuste RPM DE PLACA Colocar o valor de “RPM de placa” conforme a placa de características do motor. CORRENTE NOMINAL Colocar o valor de “corrente nominal” conforme a placa de características do motor. CORRENTE DE CAMPO Colocar o valor de corrente de campo conforme a placa de características do motor. Caso não constar este valor na placa, antes de iniciar a modificação deve-se medir o valor de corrente com o comando original, através de um amperímetro de gancho RMS. TENSÃO NOMINAL Colocar o valor de “tensão nominal” conforme a tensão de entrada do quadro de comando. POSIÇÃO LA Não seja necessário ajustar este parâmetro para o elevador andar em baixa velocidade. POSI_PORTA Este parâmetro ajusta, através da contagem de pulsos do “posição LA”, a abertura antecipada de porta de cabina. O valor máximo de ajuste admissível pelo programa é a metade do valor do parâmetro “posição LA”. Exemplo1: “posi_porta” ajustado em 28 ⇒ A porta de cabina começará a abrir quando o contador de pulso (tela zero) “posição LA” contar 28 dos 56 pulsos ajustados anteriormente. Exemplo2: “posi_porta” ajustado para 0 (zero) ⇒ a porta de cabina começará a abrir quando o contador de pulso (tela zero) “posição LA” contar 56 dos 56 pulsos anteriormente ajustados, ou seja, não haverá abertura antecipada da porta de cabina. Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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SENTIDO MÁQUINA Este valor deve ser ajustado conforme o sentido de deslocamento da cabine em relação a polia de tração: Polia de tração girando no sentido horário, cabina subindo, “sentido de máquina” = 0 • Polia de tração girando no sentido horário, cabina descendo, “sentido de máquina” = 1 • SELEÇÃO D/A Este parâmetro deve ser sempre ajustado em 000,1 OFF SET CÉLULA Ajustar este parâmetro inicialmente em 0,000. GANHO DE CÉLULA Ajustar este parâmetro inicialmente em 0,000. IQSMAX CÉLULA Ajustar este parâmetro inicialmente em 0,000. PULSOS ENCODER Colocar o valor de “pulso encorder” conforme o numero de pulsos do encoder utilizado. O encoder para as máquinas gearless deve ser de 5000 pulsos. 8.1.2- Menu PID: GANHO KI SLIP Ajustar este parâmetro inicialmente em 12. GANHO DE INÉRCIA Ajustar este parâmetro inicialmente em 15. GANHO KP SLIP Ajustar este parâmetro inicialmente em 2,5. GANHO KD SLIP Ajustar este parâmetro inicialmente em 00. GANHO KP VS Ajustar este parâmetro inicialmente em 5. GANHO KP CAMPO Ajustar este parâmetro inicialmente em 25. 8.1.3- Menu Vel TP CURV Ajustar inicialmente este parâmetro de acordo com a velocidade do elevador. Até 105 m/min – 28 De 120 a 180 m/min – 35 210 m/min – 42 240 m/min – 46 300 m/min – 55 Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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TP ACEL 5V Ajustar este parâmetro inicialmente entre 50 a 55. RPM NIV Ajustar este parâmetro inicialmente em 1. RPM MANUT Ajustar este parâmetro inicialmente em 20 RPM. RPM MAX 1V Ajustar este parâmetro inicialmente conforme tabela abaixo. RPM MAX 2V Ajustar este parâmetro inicialmente conforme tabela abaixo. RPM MAX 3V Ajustar este parâmetro inicialmente conforme tabela abaixo. RPM MAX 4V Ajustar este parâmetro inicialmente conforme tabela abaixo. RPM MAX 5V Ajustar este parâmetro inicialmente conforme tabela abaixo. Velocidade mmin 210 a 240
5
rpm placa
150 a 180
4
rpm placa
4v 3/4 rpm Placa rpm placa
120
3
rpm placa
rpm placa
Rpm Max 3v 3/5 rpm Placa 3/4 rpm placa rpm placa
75 a 105
2
rpm placa
rpm placa
rpm placa
2v 2/5 rpm Placa 1/2 rpm placa 2/3 rpm placa rpm placa
45 a 60
1
rpm placa
rpm placa
rpm placa
rpm placa
Vel
5v
1v 1/5 rpm Placa 1/4 rpm placa 1/3 rpm placa 1/2 Rpm placa rpm placa
OBS.: Verificar o ajuste do freio e atuação do contato BK, para funcionamento em baixa, fase de instalação. 8.2- PRÉ-AJUSTE Nesta etapa, com a montagem do elevador finalizado, serão feitas as verificações e testes dos sistemas elétricos e mecânicos que antecedem o ajuste final do elevador. 8.2.1 Verificações, ajuste e testes antes de movimentar o elevador em modo automático Ajuste do freio e contatos BK • Verificação da taragem cabina/ contra-peso • Verificar ajuste de corrediças de cabina e contrapeso • Equalização de cabos • Verificação e instalação do sistema célula de carga • Verificação e teste de aparelho de segurança e regulador de velocidade • Teste de limites físicos • Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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Verificação e testes de limites lineares (TLS) Verificação e ajuste de portas (pavimento e cabina) Verificação de placas de parada e chaves eletrônicas Verificação de amortecedores (fundo do poço) Verificação e teste do circuito de segurança e circuitos de portas (Retirar o conector MQ5M) Verificar medidas de última altura e deslize de contra peso e cabina (Ha, Hb, Hc, Lcab e Lcp), conforme PODECA-001 índice 004. Revisar dimensionamento de fusíveis e disjuntores do quadro de comando, conforme TDECA-001 índice 003 Verificar sinal DIR no módulo MGR, “1 subindo” e “0 descendo” Verificar o ponto PTC no módulo MCINV (ligações ou jumper)
8.2.2- Menu Lim Lin. VEL. ELEVADOR Ajustar o parâmetro “vel. elevador” conforme a velocidade do elevador em m/min. CONTADOR SUP. Com o elevador em manutenção e direção de subida, verificar no extremo superior se o módulo MCINV-4 efetua corretamente a contagem de pulsos na régua. CONTADOR INF. Com o elevador em manutenção, e direção de descida, verificar no extremo inferior se o módulo MCINV-4 efetua corretamente a contagem de pulsos na régua. OBS.: A contagem de pulsos dos Limites Lineares no Módulo MCINV-4 é feita diferente do Módulo MCP-7, ou seja, na MCINV-4 cada furo conta dois pulsos, na MCP-7 cada furo conta um pulso. TABELA DE VELOCIDADE X NUMERO DE RÉGUAS PERFURADAS Velocida N°de Réguas Total de de Perfurados Furos [m/min] 60 75 90 105 120 150 180 210 240 300
0 1 1 1 1 2 2 3 4 7
0 32 32 32 32 64 64 96 128 224
ESTADO LIMITE Este menu mostra a posição do elevador em relação ao limite linear. 8.3- AUTO-AJUSTE Nesta etapa, com as verificações e testes nos sistemas elétricos e mecânicos efetuados, será realizado o mapeamento do poço através do auto-ajuste. No processo de auto-ajuste o elevador faz uma viagem de subida em 1 vel, passando por todos os pavimentos, para o reconhecimento (mapeamento) da caixa de corrida. Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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Para completar o auto–ajuste é necessário ajustar o elevador provisoriamente em 1 vel., pois o processo de auto-ajuste só será concluído quando o elevador partir do 1º andar, reduzindo e parando dentro da zona de nivelamento no ultimo andar. 8.3.1- Ajuste dos Parâmetros Rotação e Resolução do Encoder no Módulo MCP-7. Para os elevadores com velocidade igual ou maior que 120 m/min, deve-se ajustar na MCP-7, os parâmetros de Rotação (rpm) e Resolução do encoder na MCP-7, para isso proceder da seguinte maneira: 1. Conectar o TLS na MCP-7; 2. No menu “Manut/Config” colocar o elevador em manutenção; 3. Também no menu Manut/Config, dentro do sub-menu “Parâmetros Alteráveis”, acessar o submenu “Cfg máquina” ajustar o parâmetro “Resoluc Encoder“ com valor igual ao número de pulso do encoder utilizado no motor, e no parâmetro “Rotac máx em xv” a RPM especificada na placa de característica do motor de tração. Realizar o ajuste dos parâmetros do módulo MGR, conforme o conteúdo CETEC 838. Obs.: Durante o processo de AUTO-AJUSTE, deve-se monitorar constantemente o módulo TLS do módulo MGR, pois quando o AUTO-AJUSTE se completa aparecerá brevemente a indicação de “AUTO-AJUSTE OK", só assim o processo estará completo. 8.3.2- Ajuste provisório em 1 vel. Com os parâmetros iniciais previamente ajustados no módulo MCINV 4 e nos módulos MGR e MCP-7 quando FDG, para realizar o ajuste provisório em 1 vel., proceder da seguinte maneira: OBS.: Para realizar auto-ajuste nos elevadores FDG, faz-se necessário o uso de dois módulos TLS, um conectado no módulo MGR e outro no modulo MCP-7 No módulo MCP-7, acessar o “menu Manutenção” e colocar o elevador em AUTO-AJUSTE, verificando se o mesmo reduz e para na zona de nivelamento, abrindo porta. Caso o elevador não consiga atingir a zona nivelamento, conectar um dos TLS no modulo MCINV 4, e ajustar o valor de “rpm max 1vel”, no “menu Vel.”. Refazer o AUTO-AJUSTE novamente repetindo o procedimento de ajuste de 1 vel., até que o elevador pare na zona de nivelamento, abrindo porta. OBS.: Trata-se como “zona de nivelamento” quando a chave eletrônica 2IR3 encontra-se dentro da placa de parada e o ponto P23 esta em 0 volt. 8.4- AJUSTE FINAL Com o AUTO-AJUSTE terminado e os pontos de reduções definidos, ajustar definitivamente os parâmetros necessários para o funcionamento do elevador em alta velocidade, como segue: AJUSTE DE CONFORTO DE PARADA 1. Na máxima velocidade, ajustar provisoriamente o valor de “tp curv”, de forma que o elevador pare na zona de nivelamento (abra porta). 2. Ajustar definitivamente o valor de “posição LA” de modo que a cabina pare com nivelamento zero, tanto subindo como descendo. Se a cabina parar negativo, aumentar o valor de “posicao LA”. Se a cabina parar positivo, diminuir o valor de “posicao LA”. 3. Ainda na máxima velocidade, ajustar definitivamente o valor de “tp curv”, de forma que o elevador mova-se entre 10 a 30mm em velocidade de nivelamento antes da parada . Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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VELOCIDAD E m/min 45/60
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TABELA DE VELOCIDADE POR PAVIMENTO 1 VEL. 2 VEL. 3 VEL. 4 VEL.
75/90/105
a partir de 1 pav. 1 PAV.
120
1 PAV.
a partir de 2 pav. 2 PAV.
150/180
1 PAV.
2 PAV.
210
1 PAV.
2 PAV.
240
1 PAV.
2 PAV.
5 VEL.
-
-
-
-
-
-
-
a partir de 3 pav. 3 PAV.
-
-
a partir de 4 pav. 5 PAV. e 6 PAV. 5 PAV. a 7 PAV.
-
3 PAV. e 4 PAV. 3 PAV. e 4 PAV.
a partir de 7 pav. a partir de 8 pav.
AJUSTE DAS DEMAIS VELOCIDADE (1 VEL., 2 VEL., 3 VEL. e 4 VEL.) Para as demais velocidades, deve-se reajustar o valor da “RPM” referente a cada velocidade, para que o elevador mova-se entre 10 e 30mm em velocidade de nivelamento antes da parada. AJUSTE DA PARTIDA (célula de carga) No “menu ajuste” os parâmetros “offset célula”, “ganho célula” e “iqsmax célula”, são responsáveis pelo conforto na partida, bem ajustados proporcionam uma partida suave, sem socos e retorno da cabina. Para o ajuste deste ganhos, proceder da seguinte maneira: 1. “offset celula” –Para ajustar o parâmetro de offset célula, deve-se transportar o valor da “carga da célula” TECLA _4 para o “offset célula” no menu ajuste(TLS_MCINV), para isto deve-se posicionar a cabina da seguinte forma; Para elevadores com duplo tiro posicionar a cabina no extremo superior e para os elevadores de tiro simples posicionar a cabina no meio do poço. 2. “iqsmax celula” - com o elevador em manutenção, cabina vazia posicionada no ultimo andar, realizar movimentos de descida, aumentando o parâmetro até que a cabina não retorne na partida. Valor inicial 200.Valores muito altos provocam socos na partida e, valores muito baixos provocam retorno da cabina na partida. 3. “ganho celula” - com o elevador em automático, cabina com carga máxima (100%) posicionada no primeiro andar, realizar movimentos de subida, aumentando o parâmetro até que a cabina não retorne na partida. Valor inicial 200 REVISÃO DE CONFORTO Fazer viagens dentro da cabina, subida e descida, em todas velocidades, verificando o conforto durante o movimento do elevador. Para corrigir possíveis vibrações, socos na partida, etc... revisar e ajustar os parâmetros no menu “PID” , conforme descrição a seguir:
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MENU PID KI-SLIP – corrige a curva real com a padrão em regime nominal. ajusta o torque zero, maior valor, maior torque zero, ou seja, não deixa o elevador voltar quando o freio é liberado. Valor usual: 10 Com o valor muito alto causa overshoot; Com o valor muito baixo a curva real não acompanha a padrão
GANHO INÉRCIA – com o valor muito alto pode-se sentir socos e oscilações nas transições da curva, devido ao ganho de correção fazer com que a resposta fique muito fiel ao comando, e com o valor muito baixo, sensação de elevador muito preso a resposta será mais lenta. usual: 15 KD-SLIP – atua corrigindo a real com a padrão no final da curva, ou seja, na velocidade de nivelamento. Sua função é diminuir esta oscilação (vibração). Valor usual 60. Aumentar o valor de zero até 60 para diminuir oscilação. •
KP-SLIP – corrige a curva real com a curva padrão, em todo o percurso. Valor usual: 2. Aumentando-se este parâmetro aumenta o ganho de correção, deixa a curva real mais fiel à curva padrão, porém pode causa vibração e ruído no motor.
KP-VS – ajusta a realimentação de corrente de armadura. Valor usual 7. Valor baixo ocasiona falha de F1 devido à baixa correção na realimentação de corrente, interfere um pouco na curva, principalmente em uma velocidade. Valor alto pode ocasionar aquecimento do motor. Ajustar este parâmetro a fim de deixar a cura real o mais próximo possível da padrão. A linha preta demonstra a diferença entre a curva real e a curva padrão.
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KP-CAMPO – ajusta a realimentação de corrente de campo. Valor usual 30. MENU E2PROM No menu E2PROM existem três bancos de memórias, que possibilitam o armazenamento de três diferentes ajustes de parâmetros no módulo MC-INV4. Para o gerenciamento deste bancos existem três sub-menus. RESTABELECE DADOS Neste sub-menu é possível buscar (restabelecer) para tela do TLS, um dos bancos de memória com um ajuste armazenado. SALVA DADOS Neste sub-menu são salvos os parâmetros de ajuste em um dos três bancos de memórias. INICIALIZAR COM Este sub-menu indica qual o banco de memória será utilizado quando o quadro de comando for ligado. MENU ERRO No menu Erro ficam registrados os quatros últimos defeitos apresentados pela MC-INV 4. MENU MEDIDAS O menu medidas é utilizado como menu de verificação, portanto seus parâmetros não podem ser alterados. corr. Campo – mostra o valor da corrente de campo ajustado no menu ajuste; const rotorica – mostra o valor da constante rotórica ajustado no menu ajuste; limite de corr – mostra o valor de corrente de campo, multiplicado por dois, ajustado no menu ajuste; temperatura de – Informa temperatura através de um sensor na MCINV-4. Se a temperatura atinge 35ºC o todos os ventilador do QC, inclusive o da máquina de tração são acionados; Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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max_rpm_perm. - Mostra o limite máximo de RPM que o MCINV permite ao motor de tração Sensor Hall de - Indica o valor do HALL que esta gravado no chip do MCINV - (até 19kw =100A; acima de 19kw=200A) num. Vezes de desl. - Informa o numero do vezes que o MCINV foi desligado; celula carga1 - Indica o valor que está sendo medido na célula de carga superior; celula carga2 - Indica o valor que está sendo medido na célula de carga inferior; rpmmamut_nbk – Indica o valor da velocidade de manutenção que o elevador andara quando em nobreak.
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9.1- Telas do Teclado do Módulo TLS (Mcinv- 4)
Tecla
Tela do Teclado
Significado
1
CORRENTE DE CAMPO
2
ROTAÇÃO REAL
3
ROTAÇÃO PADRÃO
4
CARGA DA CELULAF
5
CORRENTE IQS
6
TENSÃO DO LINK
7
NÚMERO DE PARTIDAS
8
CORRENTE DE ARMADURA
9
AUTO-DIAGNÓSTICO.
0
CONTAGEM DE PULSO
Indica a corrente de campo do motor, imposta pelo controle, deve ser igual ao valor ajustado. Indica a rotação real no eixo do motor, medida através do encoder. Indica a RPM máxima ajustada no módulo TLS, para cada velocidade Indica valor da carga da cabina medido pela célula de carga. Indica a corrente real da armadura, varia conforme a variação da carga, posição, estado e deslocamento da cabina. Indica o valor da tensão no link, medida entre as linhas IN+ e INIndica o número de partidas do elevador desde o momento em que o quadro de comando foi ligado. Indica o número de vezes em que houve erro na partida desde a ultima vez que o quadro de comando foi ligado . Indica o estado em que o elevador encontra-se, em tempo real. Esta tecla possui duas funções: Indica os números de pulsos contados desde a entrada da placa de parada (P23=0) até a parada do elevador, e também é utilizado como tecla de saída de menu.
* #
TECLA DE ACESSO AO MENU Esta tecla é utilizada para acessar e navegar nos menus TECLA DE CONFIRMAÇÃO/ ÚLTIMO ERRO
Esta tecla possui duas funções, pode-se verificar o ultimo erro e também tem como segunda função confirmação de entrada nos menus.
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9.2- Tabela de Códigos de Estados do Modulo Mcinv-4 CÓDIGOS 02 0F 0E 0B 0C A3 A4 A5 A8 B3 B4 B5 B8 C3 C4 C5 C8 D3 D4 D5 D8 H3 H4 H5 H8 06 07 05 04 03 08 09 0A
ESTADOS PARADO EM AUTOMÁTICO ENTRADA DE ESTADO DE MAGNETIZAÇÃO CÁLCULO DE TORQUE (CÉLULA DE CARGA) LIBERA FREIO ESPERANDO BK ACELERAÇÃO EM 1 VEL NOMINAL DE 1 VEL REDUÇÃO DE 1 VEL PELO MCP REDUÇÃO DE 1 VEL PELO MCINV ACELERAÇÃO EM 2 VEL NOMINAL DE 2 VEL REDUÇÃO DE 2 VEL PELO MCP REDUÇÃO DE 2 VEL PELO MCINV ACELERAÇÃO EM 3 VEL NOMINAL DE 3 VEL REDUÇÃO DE 3 VEL PELO MCP REDUÇÃO DE 3 VEL PELO MCINV ACELERAÇÃO EM 4 VEL NOMINAL DE 4 VEL REDUÇÃO DE 4 VEL PELO MCP REDUÇÃO DE 4 VEL PELO MCINV ACELERAÇÃO EM 5 VEL NOMINAL DE 5 VEL REDUÇÃO DE 5 VEL PELO MCP REDUÇÃO DE 5 VEL PELO MCINV VELOCIDADE DE NIVELAMENTO ELEVADOR FRENANDO TORQUE ZERO ANTES DO FREIO ESPERA DO SINAL DE FREIO (BKF) DECREMENTA CORRENTE DE TORQUE PARADO EM MANUTENÇÃO NOMINAL DE MANUTENÇÃO REDUÇÃO DE MANUTENÇÃO
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9.3- Tabela de Códigos de Erros do Modulo Mcinv-4
CÓDIGO ERRO
FALHA DETECTADA
E0
Falha na fase EU
E1
Falha na fase EV
E2
Falha na fase EW
DESCRIÇÃO DAS FALHAS Unidade de potência, fonte (K7-12 c/ T100 ou K7-11 c/ T100 = 15V), rabichos K9 e K11, curto circuito no cabo do motor ou no próprio motor, ou seqüência de fases no sensor hall errada ( fase U deve passar pelo hall 1). Falta de fases da rede ou os fusíveis ultrarápidos da entrada do Q.C. estão queimados. Medir K2-3, com K2-5, K2-3 com K2-7 e K2-5 com K2-7. Devem estar com a tensão de alimentação da rede do QC (220VCA ou 380VC A). Fonte de alimentação (K4 – 3 ou K4-4 c/ K4-7 e K4-8 = 15V), ou resistores da RESC abertos. Verificar mini contatoras #1E e #1EA, se estão ligando. CHINV não operou.
E3
Falha na fase IN
E4
Falha de carga
E5
Falha de subtensão
Fonte (K4-3 c/ K4-7 = 15V), resistores da RESC abertos ou contatora CHINV não operou.
E6
Falha de sobre tensão
Resistores de frenagem abertos ou módulo RX.1 (220V) no lugar de uma RX.2 (380V)
E7
Falha de frenagem
IGBT
de Falha no IGBT de frenagem, rabicho de drive do conector K11.
E8
Falha de encoder
Fonte (K7-9 e K7-10 c/ T100 = 5,1V), sinal A e /A (K6-2 e K6-3 c/ T100 de 2,5V a 3,5V ou 0,4V a 0,8V), fios soltos ou encoder danificado.
EA
Falha de sinais
MCP retirou os sinais por algum motivo
EC
Falha na segurança de Verificar segurança de poço, cabina e casa de poço, cabina ou casa máquinas, contatos entre as linhas P1E e T2+ de máquinas
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CÓDIGO ERRO
FALHA DETECTADA
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DESCRIÇÃO DAS FALHAS
EE
Falha na segurança do Verificar tensão entre fusível FA, relé 50CR e QC. termostato da unidade IGBT.
EF
Falha de velocidade ou velocidade
sub- Problema com encoder ou ainda parâmetros de sobre velocidade errados ou zerados (MENU VEL)
F1
Falha do hall fase U
Rabicho hall, parâmetros do motor errados, hall 1 na fase V ou W, alimentação entre motor e Q.C. aberta. Mal contato no rabicho entre MCINV4 e sensores hall.
F4
Falha de frenagem
Resistores de frenagem abertos ou problema com o IGBT de frenagem.
F5
Falha de limite linear
Verificar chaves do limite linear e limites P40 e P42 do poço. Só poderá estar zerado o limite onde o elevador se encontra.
F6
Falha de relé térmico Seqüência de fases do motor invertidas ou eletrônico problema com encoder.
F7
Falha no PTC
F8
Falha de campo
B9
Ponto K14-7 e K14-8 devem estar ligados ao PTC do motor
ligação no motor e no quadro de corrente de Verificar comando, conexão do hall e parâmetro da corrente de campo e kp campo.
B9 – Falha de inércia
Houve pulsos do encoder sem que houvesse comando do QC para que o motor se movimentasse.
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