É S C OL OL A B Í B L I C A - G R
CARTA AOS
RomANoX
Copyright © 2012, Editora Cristã Evangélica 3a reimpressão, 2013 Todos os direitos direitos naciona is e internac ionais desta edição reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida - em qualquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação, etc. - nem apropriada ou estocada estocada em sistema sistema de banco de dados, sem a expressa autoriza ção da Editora Cristã Evangélica (lei n” 9.610 de 19/02/1998), salvo em breves citações, com indicação da fonte.
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r ©tesa® $étm iM-i A'li>tJ Sisyw"-As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Atualizada (ARA), 2a edição (Sociedade Bíblica do Brasil), exceto indicações de outras versões.
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CARTA AOS
ROIIIANOX "Quando se obtém um conhecimento dessa epístola, abre-se porta para todos os tesouros mais escondidos da Escritura." (JoãoCalvino)
Considerada a rainha das cartas paulinas, “Romanos é a maior e mais influente de todas as cartas do apóstolo Paulo, a primeira grande obra de teologia cristã” (.Merríl Frederick Unger ) . 1. A mensagem de Romanos. Se você perguntasse a Paulo que visão ele tinha
do evangelho de Cristo, ele iria responder: “leia a carta que escrevi aos Romanos e você vai encontrar a resposta mais completa que posso lhe dar num só documento”. Nos primeiros oito capítulos, ele descreve a essência do evangelho: condenação ( l —3); justificação (4 -5 ); santificação (6 -8 ). 2. A influência de Romanos. Renomados teólogos e líderes evangélicos foram
convertidos a Cristo lendo Romanos (Agostinho, Lutero), e outros foram gran demente influenciados por essa carta (John Wesley, Karl Barth, John Stott). É um dos livros do Novo Testamento mais citados em aulas de teologia e estudados em cursos teológicos. Excelentes comentários de Romanos foram escritos por consagrados autores: João Calvino, Karl Barth, Martyn-Lloyd Jones, F.R Bruce, William Hendriksen, Joh n Stott, John MacArthur e outros. 3. A atualidade de Romanos. A carta foi escrita para hoje. Ela tem mensagem
para o ateu, para o religioso, para Israel, para a igreja, enfim, para todo ser huma no. Romanos nos ensina sobre o evangelho, a ira, a graça, o plano e a vontade de Deus. E uma carta que nos mostra o caminho para a verdadeira paz com Deus, conosco e com o próximo. Estudando a carta aos Romanos, você vai descobrir a bênção e o poder dela. Aceite os desafios que ela propõe, a fim de viver a nova vida em Cristo e conhecer a graça que o próprio Senhor nos dá para andarmos em novidade de vida (Rm 6.4). Jo sé Humberto de Oliveira Recomendamos os seguintes livros: A mensagem de Romanos. John Stott, Editora ABU/Ultimato. Carta aos Romanos. Adolf Pohl, Editora Esperança. Comentário de Romanos. C.E.B. Cranfield, Edições Vida Nova. Romanos, Comentário Bíblico John Murray, Editora Fiel.
índice T71
Chegamos a Roma!
...................................
Paulo e o evangelho
.............................
06
11
A ira de Deus contra a humanidade
16
O justo juízo de Deus
20
..........................
O caminho da justificação 1 Justificados _L°U em Cristo
24
^
.................................
O pecado, o batismo e a graça
..................................
28
33
O cristão e a le i....................................... 38
0 Espírito de Deus nos filhos de Deus
.
.....................
% Cinco perguntas que todo J l w1 cristão precisa responder
...........
W in - J íJ I 1C1
_^Lr^À
~J
...
0 passado de Israel com Deus 0 presente e o futuro de Israel
.........................
Questões práticas i da vida cristã
............................
0 cristão e i L : I a cidadania
...............................
Paulo e a JÊÊÊLn*i liberdade cristã n7
.........................
44
49
54
59
64
69
^
ti
.........................
0 ministério de Paulo
...................................
Saudações, admoestações
73
79
Chegamos a Roma! Pr.José Hum berto de Oliveira
texto básico
Romanos 1.16-17
leia a Biblia diariamente
texto devotional
Romanos 1.8-15
seg
Rm 1.1-17
versículo-chave
Romanos 1.17
ter
Rm 1.18-32
qua
Rm 2.1-29
qui
Rm 3.1-31
sex
Rm 4.1-21
sáb
Rm 5.1-25
dom
Rm 15.1-33
"Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O jus to viverá p o r fé"
EEEMUsEBB Ao estudar esta lição, você compreenderá o propósito e as circunstâncias que envolveram a escrita da carta aos Romanos, a influência dela, os principais temas e a importância que a carta tem para a igreja de hoje.
Introdução Fundada em 753 a.C., Roma era a capital e a sede do império roma no. Na época do apóstolo Paulo, era I a maior cidade do mundo. A m aio ria dos historiadores afirma que, no século I o a.C., Rom a teria p ou co mais de um milhão de habitantes. Até hoje é a cidade mais populosa da •J Itália. O império romano foi um dos maiores da história. Não é sem motivo que Paulo escreveu em Romanos 1.8: “Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, épr oc lam ada a vossa fé". Tudo o que acontecia em
Roma, o mundo ficava sabendo. Sendo Deus estratégico, a igreja em Roma e a carta aos Romanos revestem-se de importância fundamental nos eternos propósitos do Senhor.
I. A igreja em Roma 1.
Roma no Novo Testamento A cidade é mencionada oito vezes: cinco no livro de Atos (At 18.2; 19.21; 23.11; 28.14,16), duas na carta aos Romanos (Rm 1.7,15) e uma vez em 2Tim óteo 1.17. Outros lugares men cionados no Novo Testamento que estão na Itália são: Régio (At 28 .13); Putéoli (At 28.13), hoje chamada de baía de Nápoles; Praça de Ápio (At 28.1 5); eTrês Vendas (A t28.15). 2.
Romanos em Pentecostes (Atos 2)
O livro de Atos nos informa que havia romanos entre os que presen ciaram o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2.10). E provável que alguns desses tenham
sido convertidos a Cristo e, ao voltarem a Roma, deram início a um grupo de crentes. R E Bruce ressaltou que esses romanos “são o único grupo europeu a receber menção expressa entre os pere grinos”. John MacArthur informa-nos que “a partir do século 2o a.C, Roma pas sou a contar com significativa população de judeus” (Bíblia de Estudo MacArthur,
“gentios” aparece 23 vezes na carta aos Romanos, e as palavras “judeu” e “ju deus” ocorrem, juntas, 13 vezes. Esses números têm levado alguns comen taristas a afirmarem que os membros da igreja de Roma, na maioria, eram gentios (Rm 1.5-6,13; 11.13). Romanos para hoj
p.1437).
0 império que dominava o mundo na época de Jesus é mencionado várias vezes no
3.
Quem fundou a igreja?
Novo Testamento, e o Senhor Jesus Cristo
O imperador Cláudio (41-54 d.C.) ordenou a expulsão em massa dos judeus de Roma, por volta do ano 49 d.C. Essa expulsão é mencionada no livro de Atos, onde está escrito que Paulo, ao chegar a Corinto (provavelmente no verão do ano 50 d.C.), "encontrou certo judeu chamado
Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximouse deles” (At 18.2). E provável que tenhamos aqui o relato do primeiro contato de Paulo com algum crente vindo de Roma. Ninguém sabe ao certo como e quando a igreja em Roma começou. Paulo foi à cidade de Roma como prisio neiro (A t28.16 ), três anos depois deter escrito essa carta. Portanto, ele não foi o fundador dessa igreja. Recomendou a irmã Febe (Rm 16.l), da igreja em Cencreia, porto de Corinto, onde havia uma igreja (At 18.18). Possivelmente ela tenha levado a carta aos Romanos.
4.
Os membros da igreja A igreja em Roma era formada
não poderia deixar de plantar uma igreja nessa importantíssima e histórica cidade. Deus é estrategista. Por isso, peça a direção Dele em cada projeto, Ele tem as melhores estratégias e maior conhecimento.
II. A data e as circunstâncias da carta 1.
A data da carta
Paulo ditou a carta aos Roma nos a seu amigo e secretário Tércio (Rm 16.22), por volta do ano 57 d.C., quando residia em Corinto. “Isso se deduz da referência a Febe, membro da igreja em Cencreia, o porto de Corinto (Rm 16.1-2); a Gaio, como sendo o seu anfitrião ( lC o 1.1 4); e a Erasto (At 19.22; 2Tm 4.20). Foi escrita provavelmente durante os três meses que passou na Grécia, descritos em Atos 20.2-3” ( Bíblia de Estudo de Genebra, p.1316). Provavelmente Gaio tenha colocado Tércio, amanuense (a palavra vem do latim e significa, literalmente, “aquele que escreve textos à mão”, “es crevente”, “copista”), à disposição do
2.
As circunstâncias da carta
Paulo deixou-se gastar durante os dez anos que vão de 47 a 57 d.C. em viagens missionárias, em lugares como Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia. Pregou o evangelho, fundou e instruiu igrejas em Icônio, Filipos, Tessalônica, Corinto, Efeso e outras cidades. Então, em Romanos 15.23-24, ele conclui: "Mas, agora, não tendo já campo de atividade nestas regiões e desejando há muito visitarvos, pen so em fazêlo".
Leia Romanos 15.14-29. Resu mindo, temos o seguinte projeto mis sionário de Paulo. 1.
Ele tinha certeza de que sua mis são nos territórios que margeiam o mar Egeu havia sido concluída (Rm 15.23).
2.
O plano principal do apóstolo era ir à Espanha (Rm 15.24), e, a caminho, faria uma visita a Roma.
3.
Mas antes de ir a Roma, precisava passar emjerusalém a fim de levar ofertas que as igrejas da Macedô nia e da Acaia levantaram para ajudar “pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém " (Rm 15.26).
O próprio apóstolo sintetiza o ro teiro da viagem: “Tendo, pois, concluído isto e havendolhes consignado este fruto [levar a oferta aJerusalém], passando por vós [Roma], irei àEsp anha" (Rm 15.28).
Jerusalém, Roma e Espanha eram
Paulo. Será que esse plano chegou a ser concretizado? Após os dois anos menciona dos em Atos 28.30, ele foi liberta do, conforme estava certo que seria (Fp 1.25; Fm 22). Estamos no ano 61 d.C. Após essa libertação, Paulo reas sumiu suas viagens e desenvolveu mais dois anos de ministério na Ásia Menor e na Grécia (62-64 d.C.), quando escre veu 1Tim óteo e Tito. Em 65 d.C. Paulo ficou preso no vamente em Roma, onde escreveu sua última carta (2Tm 1.16-17), foi julgado, condenado e executado. O próprio Paulo sabia que seu fim havia chegado: "Quanto a mim, estou sendo já oferecido p o r libação, e o tempo da minha p artida é chegado" (2Tm 4.6).
Stott comenta o seguinte: “Se ele alcançou e evangelizou a Espanha, nós provavelmente nunca saberemos. A evidência mais próxima que temos é a declaração feita por Clemente de Roma (em 96-97 d.C.): Ao mundo inteiro ele ensinou a justiça, e até os limites do ocidente testificou diante de governadores’ ( l Clemente 5.7)”. Stott continua, “pode ser, pois, como muitos supõem, que Paulo tenha sido liber tado de seu confinamento em Roma (que é onde o deixam os Atos dos Apóstolos 28.30-32) e retomado suas viagens missionárias, inclusive uma vi sita à Espanha, antes de ser novamente capturado, aprisionado e finalmente decapitado durante a perseguição de
A visão missionária de Paulo e seu zelo
H
liara com as igrejas são exemplos para Iodos. Como está a sua visão missionária?
Quantas pessoas têm sido influenciadas por meio da sua visão?
III. A influência de Romanos
A maioria dos comentários de llomanos reserva algumas páginas para testemunhar a influência que essa carta teve na vida de renomados servos de Deus ao longo dos séculos. Vamos destacar alguns, a partir do livro de F. F. Bruce ( Romanos , introdução e comen tário, Série Cultura Bíblica, Edições Vida Nova), e fechamos com o testemunho do próprio Stott.
1. Martinho Lutero (1483-1546)
Monge agostiniano e professor de teologia sagrada na universidade alemã de Wittenberg, Lutero expôs Romanos a seus alunos. Ele escreveu: “Ansiava muito por compreender a epístola de Paulo aos Romanos, e nada me impedia o caminho, senão a expressão: a justiça de Deus, porque a entendia como se referindo àquela justiça pela qual Deus é justo quando pune os injustos. Noite e dia eu refletia até que captei a verdade de que a justiça de Deus que se revela no evangelho (Rm 1.16-17) é aquela justiça pela qual, mediante a graça e a pura misericórdia, Ele nos justifica pela fé. Daí por diante, senti-me renascer e atravessar os portais abertos do paraíso.
de Deus me enchia de ódio, agora se me tornava indizivelmente bela e me enchia de maior amor. Esta passagem veio a ser para mim uma porta para o céu”. As igrejas evangélicas do mundo inteiro recebem, até hoje, os benefícios da conversão de Lutero, quando ele estava estudando a carta aos Romanos. (F. F. Bruce, ob. cif., p.50).
2.
JohnWesley (1703-1791)
Na noite de 24 de maio de 1738, John Wesley visitou “de muita má von tade uma sociedade anglicana reunida na rua Aldersgate, onde alguém estava lendo o prefácio de Lutero, da epístola aos Romanos. Perto das nove horas,” escreveu no seu diário, “enquanto ele estava descrevendo a mudança que Deus opera no coração pela fé em Cristo, senti meu coração aquecer-se estranhamente. Senti que confiava em Cristo, somente em Cristo, para a minha salvação. Foi-me dada a certeza de que Ele tinha levado embora os meus pecados, sim, os meus. E me salvou da lei do pecado e da morte”. Esse momento crítico da vida de John Wesley foi o acontecimento que, mais que todos os outros, deu início ao Avivamento Evangélico do século 18 (F. F. Bruce, ob. cif., p.52).
3.
John Stott (1921-2011)
O próprio Stott resume o que o estudo da carta aos Romanos produziu na vida dele. “Eu confesso que desde que me tornei um cristão - e isso já faz hoje 56 anos (1 9 9 4 ) - cultivo como que uma relação de ‘amor e ódio’ com
seus desafios pessoais com relação à alegria e ao sofrimento. Isso começou logo depois que eu me converti, com o capítulo 6 e o meu profundo desejo de experimentar essa tal morte para o pecado’ que o texto parecia prometer. Durante muitos anos, eu brinquei com a fantasia de que o cristão tem de ser tão insensível ao pecado quanto um cadá ver a qualquer estímulo externo. Minha libertação definitiva dessa utopia foi selada quando, em 1965, fui convidado
a apresentar uma série de exposições bíblicas baseadas em R omanos 5 a 8...” (A mensagem de Romanos, p.9). Romanos para ho Estudando a carta aos Romanos, você mesmo vai descobrir a bênção e o poder que ela tem, sendo desafiado a viver a nova vida em Cristo e fortalecido para fazê-lo. Após o estudo de cada lição aproveite para registrar o que aprendeu de novo e os desafios de Deus para você.
IV. Estrutura geral da carta 0 PROPÓSITO PRINCIPAL DO AUTOR É MOSTRAR QUE DEUS DECLARA JUSTO SOMENTE AQUELE QUE CRÊ EM CRISTO. Condenação 1 -3
1. Deus 2. Cristo 3. Evangelho 4. Salvação 5. Justiça 6. Judeu 7. Gentio
Justificação 4- 5
Santificação 6 -8
8 . Pecado 9. Condenação 10. Morte 11. Lei 12. Graça 13. Justificação 14. Fé
Eleição 9-11
15. Carne 16. Espírito 17. Predestinação 18. Israel 19. Dons 20. Amor
Aplicação 12-15
Saudação 16
1 .0 evangelho de Deus (1.1-17) 2. A ira de Deus (1.18-3.20) 3. A graça de Deus (3.21-8.39) 4. O plano de Deus (9-11) 5. A vontade de Deus (12-15) 6. A comunhão em Deus (16)
1. Romanos tem 65 citações do Antigo Testamento. O livro mais citado é Isaías. 2. O Pentateuco é citado 28 vezes em Romanos. 3. Romanos está entre os quatro livros do NT que mais citam o AT (os outros são Mateus, Atos e Hebreus). 4. Paulo cita o nome do profeta Isaías cinco vezes na carta (Rm 9.27,29; 10.16,20; 15.12). 5. Roma é chamada de "Babilônia" em IPedro 5.13. A explicação comum é que tanto Babilônia quanto Roma foram lugares onde o povo de Deus sofreu perseguição dos anfitriões. 6. Israel é mencionado 10 vezes nos capítulos 9 a 11 de Romanos.
Conclusão A visão panorâmica da carta nos ajuda a compreender os detalhes do texto bíblico. Leia Romanos em uma semana e deixe Deus falar com você. Se você estiver fa miliarizado com o conteúdo, poderá parti cipar efetivamente das aulas e aproveitar melhor as lições nos próximos meses.
Romanos contém o mais rico esboço do entendimento que Paulo tinha da mensagem cristã. Ao estudarmos essa preciosa carta, “deixemos que Paulo fale por si mesmo, ao invés de tentarmos fazê-lo dizer aquilo que as antigas tradições ou as novas concepções pretendem que ele diga” (A mensagem de Romanos, John
Paulo e o evangelho Pr.Wilson Nunes
texto básico
Romanos 1.1-17
leia a Biblia diariament»
texto devocional
Koríntios 15.1-11
seg
Is 53.1-7
versículo-chave
Romanos 1.16
ter
Is 55.1-7
qua
Jo 1.11-12
qui
At 1.1-8
sex
Rm 10.8-15
sáb
1Co 1.17-25
dom
Ap 22.16-20
"Pois não me e nvergo nho do evangelho, po rqu e é o pod er de Deus para a salvação de todo aquele que crê"
Ao estudar esta lição, você terá condições de compreender que todos os que creem em Cristo pertencem a Deus e são chamados a anunciar o evangelho aos perdidos.
Introdução Paulo inicia a carta aos cristãos de Roma com um toque bem pessoal. Os pronomes possessivos relacionados à primeira pessoa do singular (eu, mim, meu) ocorrem mais de vinte vezes nos versículos de abertura. Fica evidencia do o seu profundo desejo de estabelecer uma relação pessoal com seus leitores. Respeitáveis intérpretes dizem que a introdução dessa carta é a mais longa e solene de todas as outras do apóstolo 1 Paulo. O texto que será estudado nesta j lição rompe os padrões estabelecidos por ele nas demais cartas. O estilo é soi lene, quase litúrgico. Já o início da carta j está carregado de teologia. O apóstolo j praticamente inclui uma confissão de I fé e encerra estabelecendo, em forma \de tese, o grande tema da epístola: “O evangelho como revelação da justiça ! redentora de Deus”.
O evangelho é, portanto, um desvendar, uma revelação da justiça de Deus, porque explica como, pelo sacrifício e ressurreição de Cristo, Deus possibilitou o acesso do pecador a Ele, que permanece justo e santo. Vamos examinar a parte introdu tória de Romanos dividindo-a em três partes.
I. O evangelho de Paulo (Rm 1.1-6)
1.
0 remetente (Rm 1.1)
Como remetente, Paulo se identi fica atribuindo a si três predicados que descrevem a sua função. a.
Servo - Paulo se considerava servo
de Cristo, termo que tinha alegria
em usar. Ele se fez, por amor e voluntariamente, prisioneiro de Cristo, ligado ao serviço de Jesus. b.
Apóstolo - Paulo demonstrou que
foi chamado para ser apóstolo. Com isso, quis dizer que foi escolhido pelo Senhor Jesus Cristo e enviado com autoridade, como representan te do evangelho no mundo. £.
Separado - Paulo tinha consciên
pessoalmente por Cristo, para conti nuar o ministério terreno Dele, procla mando o evangelho com a autoridade outorgada pelo Senhor. Paulo destaca três aspectos do seu apostolado: a.
origem - é o Senhor Jesus Cristo;
b.
objetivo - despertar a obediência
pela fé; c.
os quais se incluem os cristãos de Roma.
cia da sua posição. Ele foi separado para anunciar as boas-novas do evangelho de Deus.
2.
Romano s para ho
0 evangelho de Deus
Paulo afirmou, com alegria, sua posição
(Rm 1.2-4)
em Cristo - servo e apóstolo. Qual tem
O apóstolo deixa claro que o evangelho não é fruto da sua imagina ção, mas mistério que foi revelado nas Escrituras Sagradas. Três características são destacadas: a.
é o evangelho prometido no AT
sido o seu sentimento em relação à sal vação? 0 fato de ser separado para Cristo reflete alegria intensa em seu coração?
II. Paulo e os romanos (Rm 1.7-13)
(Rm 1.2); b.
é o evangelho da encarnação do Filho de Deus (Rm 1.3);
alcance - todos os gentios entre
1.
Os destinatários (Rm 1.7)
Paulo saúda todos os cristãos de C.
é o evangelho da ressurreição (Rm 1.4).
Dessa forma, a pessoa de Cristo constitui o mistério e o ponto central do evangelho de Deus.
3.
0 apostolado de Paulo (Rm 1.5-6)
Apostolado diz respeito a homens
Roma com graça e paz. “Graça” diz respeito ao favor imerecido de Deus que foi concedido aos homens. “Paz” trata da reconciliação de Deus com os homens ( cf .R m 5 .l). Em seguida, Pau lo destaca três qualidades atribuídas aos cristãos de Roma, descrevendo assim a condição deles como convertidos em Cristo Jesus:
b.
amados de Deus;
C.
chamados para ser santos.
Paulo demonstra que os cristãos são objetos do amor de Deus e estão em con dição diferente daqueles que não aceita ram a mensagem do evangelho. Quem não crê em Jesus Cristo é filho da ira, pois sobre tal pessoa pesa a condenação deDeus (jo 3 .1 8 ). Os cristãos são santos e separados como propriedade exclusiva de Deus por terem sido alcançados pelo Senhor por meio do evangelho.
seria confortado ao observar a obediência deles ao evangelho. Do exposto, Paulo reitera que se propôs a ir a Roma por vá rias vezes, porém, foi impedido, provavelmente, devido ao seu trabalho evangelístico na Grécia e arredores. Seu desejo era obter algum fruto (conversão) entre os romanos da mesma forma que ha via obtido entre os demais gentios. Romanos para ho 0 que você entende a respeito da evange -
2.
a.
A ação de graças e o anúncio da visita
do apóstolo Paulo? 0 que conhece a
(Rm 1.8-13)
respeito do serviço a Cristo?
A ação de graças (Rm 1.8)
Uma das características próprias às cartas de Paulo é o agradecimen to a Deus logo após a saudação (cf. ICo 1.1-4). Paulo estava con tentíssimo, visto que sabia quanto a notícia de que os romanos es tavam se rendendo ao evangelho poderia fazer propagar ainda mais a mensagem de salvação. b.
III. Que é o evangelho (Rm 1.14-17)
O apóstolo já disse que estava entusiasmado para pregar o evangelho em Roma e fez três declarações fortes: “sou devedor” (Rm 1.14), “estou disposto” (Rm 1.15) e “não me envergonho d o evangelho” (Rm 1.16).
A intercessão (Rm 1.9-10)
O apóstolo evoca a Deus como testemunha de quantas vezes fez menção dos cristãos romanos em oração. Ele orava pedindo que Deus concedesse uma oportunida de para visitar os cristãos em Roma. c.
lização? 0 que aprendeu com o exemplo
A finalidade da visita (Rm 1.11-13)
Paulo desejava confortá-los anun ciando as dádivas recebidas de
Jo hn Stott comentou: “Essas três declarações são tão impactantes, por que são contrárias à atitude de muita gente nas igrejas. As pessoas, hoje em dia, tendem a encarar a evangelização como escolha. Paulo, porém, fala na evangelização como dever. O senti mento que se vê em nossos dias é o de relutância; Paulo mostra-se disposto e entusiasmado. Muitos de nós teríamos
envergonhamos do evangelho; Paulo declara não se envergonhar dele”.
por ter vergonha de evangelizar entre seus concidadãos. Paulo é enfático: “não me envergonho do evangelho". O próprio Jesus
Qual era a fonte de tanto entu siasmo evangelístico? O próprio Paulo apresenta duas razões.
1.
advertiu os Seus discípulos para que não se envergonhassem Dele (Mc 8.38), e Paulo deu a Timó
0 evangelho é uma dívida para com o mundo
teo uma admoestação parecida (2Tm 1.8,12). Ele sabia que a mensagem da cruz era “loucura” para alguns e “escândalo” para outros. Portanto, sempre que o
(Rm 1.14-1 5)
Ainda que não sejamos apóstolos, somos também devedores para com o mundo. Se o evangelho chegou até nós, não temos o direito de guardá-lo para nosso exclusivo conhecimento. Suponhamos que haja uma epidemia, as pessoas estejam morrendo, que o go verno tenha enviado um carregamento de vacinas que pode salvar vidas e lhe mandasse distribuir gratuitamente. Seria certo você se apropriar das vacinas e se recusar a compartilhá-las com os outros? Certam ente não!
2.
O evangelho é o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16-17 )
Aqui chegamos ao grande tema da epístola. A ideia que Paulo expõe nesses dois versículos é concluída depois de extensa argumentação. Perceba que Paulo conclui a exposição inicial acerca do evan gelho no capítulo 3.20-21.0 leitorprecisa estar atento às argumentações e à ideia principal que está sendo desenvolvida.
evangelho é pregado com fideli dade gera oposição, desprezo, não raro, expõe-nos ao ridículo. b.
0 evangelho éo poder de Deus (Rm 1.16) Como Paulo superou a tentação de envergonhar-se do evangelho?
E nós, como podemos superar? A resposta é: lembrando-nos de que a mensagem do evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, porque nele se revela a justiça de Deus. O pensamento de Paulo é guiado pelo tema apocalíptico da “justiça de Deus”. Ele explica que, em Cris to, Deus demonstra Sua justiça e cumpre Suas promessas de ser bênção para Israel, e por meio de Israel, abençoar todas as nações. A manifestação da justiça de Deus cumpre especialmente Habacuque
Paulo antecipa três declarações acerca do evangelho.
2.1-4. Habacuque se queixa de que Deus tratou Israel de maneira injusta em relação às demais nações. O profeta
a.
mostra que a questão é “o justo viverá la fé”, que, para Paulo, se manifesto
0 evangelho é o seu orgulho (Rm 1.16) Alguém poderia dar a entender
Conclusão
Quando você recebeu o chamado de Cristo? Como esse chamado mudou seus objetivos? Você sente obrigação para com os outros? Como isso se reflete em suas orações? Como você compararia seu compromisso para com o evangelho ao de Paulo no versículo 16?
O evangelho não era obra simples do intelecto do apóstolo Paulo. Para ele, a singularidade da mensagem de Cristo significava a razão de ser do Senhor. O evangelho de Paulo é o mesmo evange lho de Cristo. Disse F. Davidson: “Este evangelho sublime, divino, profetizado e cristocêntrico torna-se, como tal, a regra dos cristãos” (ON ovo Comentário da Bíblia, p.1155).
A ira de Deus contra a humanidade I Pr.Wilson Nunes
textobásico__
Romanos 1.18-32
leia a Bíblia diariamente
textodevocional
Efésios 2.3
seg
SI 30.5
versículo-chave
Romanos 1.18
ter
Ez 7.8-9
qua
SI 106.19-23
qui
SI 51.1-7
sex
Is 54.7-8
sáb
At 14.14-18
dom
At 17.22-31
"A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perv ers ão do s hom ens que detêm a verdade pela injustiça"
Ao estudar esta lição, você terá condições de compreender a horrível condição morai e espiritual da humanidade sem Cristo, sua incredulidade e a ira justa de Deus contra o pecado.
Introdução Em Romanos 1.18-32, Paulo ex põe a revelação da ira de Deus sobre a pecaminosidade humana. Ele faz um diagnóstico radical da humanidade, descrevendo a verdadeira dimensão da perdição e explica a tese exposta sobre a justiça de Deus nos versículos 16 e 17. Segundo a Bíblia, somos pe cadores antes mesmo de qualquer ação concreta de nossa parte. Em
A expressão “homens que detêm a verdade pela injustiça” é a peça-chave da leitura do texto. A análise do apósto lo mostra que a depravação da humani dade não é fatalidade ou consequência de ignorância, mas evidência clara da incredulidade voluntária dos homens. Examinemos três tópicos princi pais da passagem.
I. A ira de Deus
Romanos 5.12, Paulo afirma que, por meio da desobediência de Adão, o pe
(Rm 1.18)
cado e a morte se tornaram realidade para todos os homens “po rq ue todos pecaram", isto é, todos pecaram no peca
1.
do de Adão (Rm 5.14-19; ICo 15.22). Assim a ira de Deus se revela aos ho
Segundo John MacArthur: “Não se trata de uma explosão impulsiva de
mens segundo as suas próprias “más obras" (Mt 7.21-27; 13.41; 25.31-46; Lc 3.9; Rm 2.5-10; Ap 20.11-14).
raiva voltada, de maneira caprichosa, às pessoas das quais Deus não gosta. E
Sua natureza Que é ira de Deus?
a resposta certa e determinada de um
Deus justo ao pecado” (Bíblia d e Estudo MacArthur, p.1492). E algo completa mente distinto da raiva humana.
2.
Seu objeto-Contra o que se revela a ira de Deus? Paulo é específico ao dizer que a ira
de Deus se revela contra dois grandes males: a.
b.
impiedade - ação divina contra a falta de reverência e devoção a Ele; perversão - ação divina contra a
falta de conformidade com a Lei Dele. A manifestação da ira de D eus não se dará só no juízo final, mas também silenciosa e invisivelmente no presente. Romanos para hoje "Deus demonstra sua ira contra aqueles que persistem no pecado. Então, certifi que-se de que você não está adorando uma fantasia, e sim o verdadeiro Deus. Não despreze a verdade a respeito de Deus simplesmente para proteger seu estilo de vida " (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, p.1552).
II. A culpabilidade dos gentios (Rm 1.19-25)
“A justiç a da raça humana é, de fato, injustiça. O ideal moral absoluto é a justiça de Deus, que só pode vir Dele e ser revelado, ou feito conh ecido somente por meio do evangelho de
Jesus Cristo. Nessa conformidade, Pau lo traça um retrato vívido da injustiça do mundo gentílico, descrevendo a religião pagã (impiedade) e a moralida de pagã (injustiça). Sobre uma e outra a justiça de Deus se revela” (O Novo Comentário d a Bíblia, p .l 156). De que forma provocaram a ira de Deus?
1.
Na rejeição deliberada da verdade revelada na natureza (Rm 1.20-22)
Deus, de maneira soberana, tem apresentado Seus atributos e Sua exis tência por meio da natureza, embora a expressão "o que de Deus se pode conhecer” não possa ser tomada em termos absolutos, uma vez que Paulo diz que as pessoas que não estão em Cristo não conhecem a Deus (Cl 4.8; 1T s 4.5; 2 Is 1.8). A revelação divina na natureza lan ça luz suficiente ao homem a ponto de torná-lo indesculpável diante de Deus. A verdade sobre a revelação na cria ção é um tema comum nas Escrituras (SI 19.1-2; Is 6.3; Jó 42 .5). A dúvida acerca da existência do Deus verdadeiro não é algo insuperável, que não possa ser vencida. Ninguém é forçado pelas evidências a ser ateu, pelo contrário, a observação da natureza faz surgir em nós a pergunta sobre Deus. Ela nos faz saber sobre nossa dependên cia quanto à vida. Ora, à criatura cabe gratidão e louvor ao Criador.
Os homens, em vez de aproveita rem a luz que receberam, suprimiram o que sabiam ser verdade, a fim de seguirem seus próprios caminhos. Daí o veredicto: Culpados!
2.
Na perversão da verdade conhecida (Rm 1.23-25)
Paulo chama a atenção para a re jeição que vinha ocorrendo, trocando o conhecim ento de Deus pela idolatria (cf. SI 106.20). Idolatria significa per verter e deturpar a Verdade. O Deus da Bíblia é inimigo de todos os ídolos. Isso inclui qualquer reivindicação de possuir caráter absoluto e divino, o que deve ser veementemente repudiado. O homem precisa considerar ra dicalmente o caráter absoluto de Deus antes de se precipitar aos pés de um ídolo qualquer. Caráter absoluto remete à ideia de ser portador de qualidade soberana. Se quisermos fugir do perigo da idola tria, precisamos nos voltar para Deus,
III. A punição divina dos idólatras (Rm 1.26-32 )
A idolatria leva o homem às for mas mais grosseiras de superstição e imoralidade. Vejamos alguns efeitos.
1.
Efeitos na vida moral (Rm 1.26-27 )
Por causa do pecado do rompi mento da ordem natural da sexualidade, Deus os entregou à “imundícia e imoralidade" (Rm 1.24) e às “pa ixões vergonhosas" (Rm 1.26-27). Os versículos 26 e 27 são cruciais no debate contemporâ neo sobre a homossexualidade. Jo hn Stott escreveu que são três os argumentos básicos dos homossexuais para contestar o argumento bíblico do repúdio divino à homossexualidade. a.
pois nada neste mundo visível é infinito, perfeito e imortal; nada aqui pode ser divinizado e adorado. Alição crucial que a natureza e a nossa consciência nos ensi nam é que não há Deus além do Senhor.
Que a passagem é irrelevante, já que seu propósito não é ensinar ética sexual nem denunciar o vício, mas sim retratar a maneira como se manifesta a ira de Deus. Resposta: Se uma conduta sexual é
vista como consequência da ira de Deus, então, é desagradável a Ele.
Romanos p ara hoj
b. Pare e pense: "Quand o as pessoas adoram a criatura, em vez de adorarem o Criador, perdem de vista a própria identidade como seres criados à imagem de Deus" (Bíblia de Estu do Aplicação Pessoal, p.1553). Você tem idolatrado algo que não seja Deus?
Que Paulo estaria pensando ape nas na pederastia (prática sexual entre um homem e um rapaz mais jovem ) já que não havia ou tra forma de manifestação homosse xual masculina no mundo greco-romano. Nesse caso, Deus estava Se opondo à pederastia por causa
da humilhação e da exploração vivenciada pelos jovens envolvidos. Resposta: O texto não contém a
mínima indicação que comprove essa tese. C.
O que Paulo quis dizer por “con trário à natureza” não são as rela ções homossexuais, já que elas são perfeitamente naturais. Ele conde na atos homossexuais provocados por heterossexuais; daí a afirma ção de que eles “abandonaram” as relações naturais e as “trocaram” por outras contrárias à natureza.
variedade de atos antissociais, os quais juntos descrevem a derrota da sociedade humana, à medida que os padrões desa parecem e a humanidade se desintegra. O versículo 32 é um resumo con clusivo da perversidade humana que, apesar de todo o conhecimento, não só continuam a praticar, mas, o que é pior, aprovam os que assim procedem. Roma nos Dara hoje Você acha que nossa sociedade mudou para melhor ou para pior desde que Paulo escreveu essa descrição? Qual tem sido o padrão moral em seu ambiente de trabalho ou escola?
Resposta: Não temos o direito de
interpretar o substantivo “nature za” como “minha natureza”. Pelo contrário, a palavra grega physis (natural) significa a ordem criada por Deus. Agir contra a natureza significa violar a ordem que Deus estabeleceu. É ir contra a intenção do Criador. Gênesis deixa claro qual era essa intenção; eJesus a confirma: "Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os jez homem e mulher"
(Mt 19.4). Uma parceria homosse xual é contrária à natureza e nunca pode ser vista como uma alternativa legítima ao casamento. 2.
Efeitos na vida mental e social (Rm 1.28-32)
Já que achavam que não valia a pena permanecer na sabedoria de Deus, acabaram seguindo a própria mente do entia e depravada deles. Praticar
Conclusão
“Paulo retratou claramente a inevi tável decadência em direção ao pecado. Primeiro, as pessoas rejeitam a Deus; em seguida, elaboram seu conceito de como Ele deveria ser; depois, cedem a toda espécie de iniquidade: ganância, ódio, inveja, crimes, lutas, engano, malícia e mexericos; finalmente, chegam a odiar a Deus e encorajar os outros a fazerem o mesmo. Mas Ele não é o agente dessa progressão em direção ao mal. Quando as pessoas O rejeitam, Deus permite que elas vivam como desejam. Permitem que experimentem as consequências naturais dos pecados que praticam. Uma vez pre so nesse movimento descendente rumo ao pecado, ninguém poderá libertar-se por suas próprias forças. Os pecadores devem confiar somente em Cristo para libertá-los da destruição” ( Bíblia de Es-
I
0 justo juízo de Deus Pr.Julio César Bueno de Oliveira
texto básico
Romanos 2.1-3.20
texto devocional
Isaías 61.1-11
seg
1Co 6.9-12
versículo-chave
Romanos 2.12
ter
G15.16-21
qua
Ef 2.1-10
qu i
Cl 3.5-11
sex
2Tm 3.1-9
sáb
S1139.1-12
dom
S1139.13-24
leia a Bíblia diariamente
"Assim, pois, todos os que pecaram sem lei tamb ém sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram m ediante lei serão julga do s"
alvo da lição Ao estudar esta lição, você terá condições de saber por que os gentios estão condenados, assim como os judeus, e uma compreensão mais ampla do justo juízo de Deus sobre todos os homens.
Introdução Muitas pessoas não compreendem : o que é pecado. Não são poucas as que I qualificam pecado apenas as atitu■des como matar, roubar, mentir, etc. I A Bíblia ensina que pecado é a trans gressão dos mandamentos de Deus. Estes orientam o homem a viver para a glória de Deus e foram revelados pelo Senhor nas Sagradas Escrituras (cf. 2Tm 3.16; 2Pe 1.21; 3.16). Na queda (Gn 3), ocorreu a separação entre Deus e o homem, além da depravação total do ser criado e seus descendentes. Desde a queda, todos foram manchados pelo pecado original de Adão: "todos pecaram e ca recem da gló ria de Deus" (Rm 3.23). Como consequência do pecado, a morte foi instituída "porque o salário do peca do é a m orte”
Nesse trecho da carta aos Roma nos, o apóstolo Paulo expõe, de forma sistemática, a doutrina da depravação do homem e a incapacidade do ser humano se relacionar com o Criador.
I. Todos são culpados A partir do segundo capítulo da carta, Paulo passa a demonstrar que a justiça divina é necessária para punir os malfeitores e incrédulos. O amor e a justiça de Deus caminham juntos. Deus age em concordância com a Sua própria natureza, porque Ele é santo.
1.
O juízo de Deus é inevitável (Rm 2.1-4)
O apóstolo Paulo inicia o capítulo dois com “portanto”, para mostrar a re lação do que disse anteriormente sobre
que vai dizer a seguir - estamos debaixo do julgamento inevitável de Deus. Os homens são indesculpáveis por julgar outras pessoas, pois cometem os mesmos erros pelos quais as condenam. Deus conhece nossos pensamentos, e não podemos esconder Dele nenhum dos nossos atos (SI 139; P v5.2 1; 15 .3). Por essa razão, o Senhor tem condições de exercer justo juízo sobre todos. Não há como escapar do juízo do Senhor. O ser humano tem a tendência de pensar que é melhor que os outros e que seus pecados não são tão graves. O motivo de não ser condenado ime diatamente é a bondade, a tolerância e a paciência do Senhor. E é a mesma bondade que conduz o homem ao ar rependimento. Perceba que o homem não buscaaDeus (R m 3.1 0-1 1),não há quem disponha o coração para cumprir avontade do Senhor. Até nosso arrepen dimento é fruto da bondade de Deus.
2.
O juízo de Deus é justo (Rm 2.5-11 )
O Senhor não dá nada além do que a humanidade merece. O pecado gera a morte física. O prêmio que os homens receb e rão está relacionado às suas ações: a.
a vida eterna como prêmio para aqueles que perseveram em fazer o bem (Rm 2.7 ). “Embora a Escritu ra ensine, ao longo de toda ela, que a salvação não vem pelas obras, ela
o julgamento de Deus é sempre baseado nas ações das pessoas. Os feitos dos redimidos não são a base da salvação deles, mas a evidência dela” ( Bíblia de Estudo MacArthur, p.1494);
b.
a perdição eterna a todos os que de sobedecem a verdade (Rm 2.8 -9), e, nesse caso, não há distinção entre judeus e gentios ou entre religiosos e não religiosos (Rm 2.9), pois todos os homens são iguais diante do Senhor (Rm 2.11).
Como não existe quem persevere em fazer o bem ou busque insistente mente a honra e a incorruptibilidade, o destino já está determinado - perdição para todos.
3. O juízo de Deus é imparcial (Rm 2.12-16 )
Aprendemos nas Escrituras que Deus é santo e justo. Então o juízo que virá sobre toda a humanidade é impar cial (Rm 2.12-16). Todos os homens serão julgados não por rejeitar a Cristo, pois alguns nunca ouviram e jamais ouvirão, falar de Cristo mas por causa da natureza do pecado que existe neles. Todos possuem a lei de Deus gravada no coração (Rm 2.15) e mesmo assim continuam transgredindo a lei de Deus. Os judeus possuíam a lei dada por Deus, a qual ensinava como viver em conformidade com o Senhor. Os gentios não possuíam a lei, mas Deus deu a todo ser humano um testemunho
gravada na nossa mente. Calvino chama esse princípio de “semente da religião” e “senso da divindade”. Sendo assim, todos são culpados por não viver em conformidade com esse testemunho interno.
Você já parou para pensar como a natureza do homem é má? Isso acontece por causa do pecado que reside na raça humana e afeta toda a criação. Avalie quanto você tem lutado contra essa natureza má.
II. O judeu tem alguma vantagem? (Rm 2.17-3.8 )
O povo judeu desenvolveu, ao longo de muitos anos, um sentimento particularista e exclusivista no tocante à revelação messiânica. Ele se julgava superior pelo fato de ter sido escolhido pelo Senhor para ser Seu povo. Deus também deu aos judeus a Sua Palavra, falando-lhes de diversas maneiras pe los profetas (Hh 1.1-2). Tudo isso os levou a acreditar que tinham algumas vantagens diante do Senhor.
Por causa da atitude dos judeus, Deus era blasfemado entre os não re ligiosos. Faltava coerência entre o que era dito e o que era vivido. E o dilema entre “dizer” e “viver” que afeta também a nossa vida como cristãos no século 21. Paulo defende que a circuncisão, como evidência externa de compro misso, não tem valor algum se não for acompanhada de ações comprobatórias (Rm 2.25-29). A vantagem que os ju deus possuíam de ser escolhidos como povo de Deus aumentava a condenação. Eles foram eleitos para receber a revela ção divina carregando no corpo a marca do pacto de Deus (circuncisão). Apesar da descrença deles, a fidelidade de Deus não pode ser anulada. Novamente Paulo testifica da condenação dos judeus por não serem fiéis ao pacto ao enfatizar que “a condenação destes é justa" (Rm 3.8). Roman os para hoje 0 povo judeu pretensiosamente achou que tinha alguma vantagem sobre os gentios. A verdade divina revela que Deus não faz acepção de pessoas e ordena que também não façamos. Pare e pense! Você age de maneira discriminatória? Você se sente melhor que as outras pessoas?
O argumento do apóstolo destrói esse particularismo judaico. Os judeus eram tão culpados quanto os gentios, pois, possuindo a lei, não viviam de acordo com ela (Rm 2.17 -23). Eles co nheciam claramente os preceitos da lei, mas mesmo assim estavam escravizados pela natureza pecaminosa. Não é sufi ciente conhe lei, é necessário viver
III. Que se conclui? (Rm 3.9-20 )
"Todo mundo é culpado diante de Deus" (Rm 3.1-20). Nem judeus nem
Nos versículos seguintes, Paulo dá um panorama do coração do homem, mostrando a culpabilidade de todos os indivíduos. 1.
Não ex iste ninguém justo (Rm 3.10).
2.
Ninguém busca aDeus (R m 3 .ll ).
(Rm 3.19). Ninguém consegue cum prir a lei e ser justificado pelas obras (Rm 3.20); a lei é boa, pois reflete o caráter de Deus (Rm 7.7-25), mas também revela a nossa incapacidade em cumpri-la. Por isso, a condenação de todos é certa. Romanos para ho m
Todo homem está condenado. Mas existe
3.
Ninguém faz o bem (Rm 3.1 2).
um caminho de salvação chamado Jesus Cristo. Você já reconheceu sua condição
4.
5.
Todos dizem palavras impróprias (Rm 3.13).
de completa perdição? Já entregou sua vida a Cristo?
Todo s fazem planos m aléficos (Rm 3.15).
Conclusão
6.
Há destruição e miséria em todos os seus caminhos (R m 3 .16 ).
7.
São inimigos dos hom ens e de Deus (Rm 3 .17).
8.
Não há tem or ou respeito a Deus (Rm 3.18).
O apóstolo Paulo deixa claro que não há esperança para judeus nem para não judeus. Todos estão condenados a enfrentar o justo juízo de Deus e, diante Dele, ninguém poderá se justificar. Os judeus acreditavam que jamais perde riam o relacionamento com o Senhor, pois alimentavam uma visão particularista quanto à salvação. Deus, entretan to, revelou que a condenação deles era iminente, pois Ele não Se impressiona com religiosidade. Graças a Deus pelo dom da fé e salvação em Cristo.
Por meio desse retrato do homem, os planos e ações que brotam do seu coração se tornam revelados. Todo homem é culpado diante do Senhor
M
t 0 caminho da justificação
1: , A
6
£feto U
Pr. Julio César Bueno de Oliveira
texto básico
Romanos 3,21 -4.25
texto devocional
Salmo 1.1-6
seg
Gl 1.1-9
versículo-chave
Romanos 3.23-24
ter
G I1 .10-24
"Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, send o justificad os gratuitam ente, p o r sua graça, m ediante a redenção que há em Cristo Jesus"
qua
Gl 2.1-21
qui
Gl 3.1-29
alvo da lição Ao estudar esta lição, você terá condições de saber que a justiça de Deus se revelou em Cristo, que só é possível obter a justiça pela fé na pessoa do Redentor; e de entender o caráter étnico universal da justiça divina.
sex
Gl 4.1-31
$áb
Gl 5.1-26
dom
Gl 6.1-18
■ leia a Bíblia diariamen te
Introdução Deus é o justo juiz sobre toda a humanidade corrompida pelo pecado. Na lição anterior, estudamos como Deus julga e por que não há homem qualquer isento de responsabilidade quanto ao pecado. Todos, judeus e gentios estão na mesma condição. Esta lição tratará sobre o caminho da justificação e os benefícios alcançados pela obediência de Cristo.
I. Como a justiça de Deus se revela Deus age de acordo com Sua natureza santa e justa. P or isso, a transgressão humana precisa ser punida. De Romanos 3.21 a4.25, o apóstolo Paulo revela a maneira como a justiça de Deus foi aplicada a todos os que creem em
1.
A justiça de Deus é fruto de Sua promessa (Rm 3.21)
A separação do Criador e a execução da justiça divina por meio da Sua ira trouxeram julgamento e condenação a to dos os homens. Entretanto, por causa do soberano plano divino e do Seu grande amor, desde antes da criação (Ap 13.8), Deus estabeleceu a maneira pela qual os homens poderiam se relacionar com Ele, revelando e comunicando Seu plano por meio da lei e pelos profetas: A promessa apontava para a justificação dos homens que, no tempo certo, colocariam sua confiança na obra do Redentor.
2.
A justiça de Deus é mediante a fé (Rm 3.22-23 )
que se esperam, a convicção de fa to s que se não veem". A justiça que é conferida aos homens foi alcançada pela graça divina, mediante a fé, que nesse contex to significa firme confiança na obra de Cristo - o Justo morreu pelos injustos, para beneficiá-los com Sua justiça.
a lei testificava contra nossa incapaci dade. A conclusão só pode ser uma: “o hom em é justificado pela fé, independente das obras da lei” (Rm 3.28).
4.
A justiça de Deus é etnicamente universal (Rm 3.29-31)
3.
A justiça de Deus é gratuita pelo mérito de Cristo (Rm 3.24-28 )
A justificação que Deus atribuiu àqueles que creem é pelo mérito de Cristo e não do homem. Quem recebe o benefício da justificação o recebe como presente, é gratuito, não há nada que se possa fazer para merecer tamanha graça. Para que ocorresse a justificação, foi pago alto preço - o sangue do Deus Filho foi derramado. Um aspecto importante da cristologia aparece na frase "a quem Deus propôs, no seu sangue” (Rm 3.25) e mostra clara mente a divindade de Jesus. A natureza de Deus é espiritual, no entanto, Paulo atribuiu a Cristo um elemento (o sangue) que pertence à natureza humana, enfati zando que Jesus Cristo é um ser teantropo, que possui duas naturezas, a humana e a divina, 100% homem e 100% Deus. Jesus foi, ao mesmo tempo, o justo que nos substituiu em nossa condena ção, como também o nosso justificador. Foi Ele que nos apresentou diante do Pai de forma justa, imputando Sua justi ça em nós. Por isso, o homem não pode se vangloriar em ter obtido tamanho fa Todos nós estávamos incapacitados
Paulo trata novamente da ques tão universal da salvação, porém, ele não quer dizer que todos serão salvos. Paulo trata de uma salvação étnica universal, isto é, para todas as etnias da terra. A salvação não está circunscrita aos judeus somente, nem aos gentios exclusivamente. Lembre-se de que a igreja primitiva foi formada primeira mente dentro do povo judeu (At 2-4) e depois, gradativamente, alcançou os gentios de todas as etnias. O apóstolo utiliza os termos “circuncisos”, para se referir aos judeus que traziam no corpo a marca da aliança, e “incircuncisos”, referindo-se a todas as outras etnias. Ambos alcançam a salvação por meio da fé. A Boa-Nova da salvação é para todas as etnias da terra. A lei não se torna nula por causa da fé, ela aponta para o cumprimento da promessa. Da mesma forma, a lei reflete o caráter puro, santo, justo eb om do Senhor Deus.
Você consegue discernir o significado de justiça de Deus? Você é capaz de tran smitir a outros o sentido de justiça divina?
II. Abraão e a justiça de Deus Mesmo após terem se passado 2.000 anos da abolição da lei pela morte de Cristo, a igreja cristã ainda tem sérios problemas quanto à prática ou não da lei como forma de justifica ção. Existe um forte movimento em algumas denominações estimulando seus fiéis a voltarem à forma de culto semelhante à que ocorria no Antigo Testamento. O próprio Paulo enfrentou essa dificuldade com os judaizantes, homens que queriam instituir a obediência à lei nas igrejas no Novo Testamento. Na ocasião, o apóstolo atacou de maneira muito dura esse pensamento na carta que escreveu às igrejas na região da Galácia (atual Turquia) e, no capítulo 4 de Romanos, usou a vida de Abraão como testemunho de alguém que foi justifica do pela fé em Deus e não nas obras da lei, pois a lei só foi dada aos judeus por meio de Moisés, após o Êxodo. Há lições importantes na vida de Abraão, e Paulo se utiliza delas para ilustrar a justificação pela fé alcançada pelo patriarca. 1.
A justificação pela fé glorifica a Deus (Rm 4.1-8 )
Ao contrário do que o homem espera, a justificação pela fé exalta a Deus e ao Seu propósito em salvar o perdido. O foco está em Deus e não no homem Abraão acreditou nas pala
receber a justificação que proveio da fé. Não foi por meio do esforço humano, pois se fosse assim, Abraão teria de gloriar-se em si mesmo. O p r ó p r i o D a v i t e s te m u nhou acerca dessa justificação no Salmo 32.1-2 quando disse que é o Se nhor Quem atribui Sua justiça, apesar da nossa incapacidade em obedecer à Lei. É Ele quem “jam ais imputará pe ca do" (Rm 4.8) aos que justifica. 2.
A justificação pela fé é anterior à lei (Rm 4.9-12)
Novamente surge o tema da uni versalidade étnica da salvação, em parte para mostrar aos judeus que o particularismo desse povo não estava de acordo com o propósito soteriológico de Deus; por outro lado, torna evidente o amor de Deus por pessoas de todas as etnias. A salvação é chamada aqui de “bemaventurança" (v.9) que foi confe rida a todas as etnias. A imputação da justiça de Deus a Abraão foi feita 400 anos antes de a lei ser dada a Moisés. A circuncisão era apenas uma marca externa do que Deus havia efetuado no interior de Abraão, tornando o patriarca o pai de todos aqueles que viriam a crer em Jesus. Os judeus se gloriavam por serem filhos de Abraão. Eles não entendiam que a filiação espiritual é muito mais importante do que a filiação natural. Afiliação espiritual é reportada à fé e à confiança que o patriarca depo
3.
A justificação pela fé suplantou a obediência à lei (Rm 4.13-25)
A lei sempre foi limitada, enferma e incapaz de conduzir o homem à jus tificação ou trazer-lhe qualquer benefí cio. Abraão não foi justificado por ela, primeiramente porque ela não existia, pelo menos na forma escrita, e também porque ele não conseguiu cumprir a lei de Deus gravada no coração. A promessa dada a Abraão seria anulada se a justificação fosse alcançada pelos méritos da lei, pois ela desperta a ira no ser humano. Deus fez promessas a Abraão, e ele acreditou! Deus prom e teu que Abraão seria o pai de muitas nações. Mesmo impossibilitado fisi camente, tanto ele quanto sua esposa, para ver essa promessa se cumprir, ele creu. Apesar das dificuldades, Abraão acreditou na promessa feita pelo Se nhor e estava plenamente convicto de que Deus era poderoso para cumprir o que havia prometido. Essa confiança se chama fé! A demonstração maravilhosa da confiança que Abraão teve nas promes sas do Senhor ecoa até os nossos dias como testemunho de fé e justiça que lhe foi imputada tão somente porque ele creu. Abraão se tornou modelo para todos que, semelhantemente a ele, colocam a confiança na salvação que Deus operou por intermédio do nosso Senhor Jesus Cristo.
nosso lugar como aplicação da p M i ç a deD eus, e que ressuscitou, evidciu lau do a vitória sobre a morte. Não hã mai s separação entre Deus e o homem; a ruptura causada pela queda foi desfeita pela morte e ressurreição dejesus. Para que pudéssemos receber a imputação da justiça divina, foi necessário que Jesu s fosse o su bsti tu to em nossa morte e condenação. Por meio da Sua ressurreição, fomos agraciados com a justificação diante de Deus.
A fé fortaleceu a esperança de Abraão; a fé deu a Abraão lições sobre os atributos de Deus. Você pode dizer hoje que tem a mesma fé que outrora fortaleceu Abraão?
Conclusão O caminho da nossa justificação passa necessariamente pela morte subs titutiva dejesus. Ao Se entregar como sacrifício pelos nossos pecados, sendo Ele mesmo a oferta do altar e o Sumo Sacerdote, conferiu a todos os que cre em a imputação da justiça de Deus, que é alcançada somente pela fé em Jesus, não por obras produzidas pela lei. Afé salvadora aponta para o objeto da fé: a saber, Jesus Cristo, o Homem Deus. A grande diferença entre o cris tianismo e todas as outras religiões do mundo é a certeza da morte e ressur reição de Jesus, testemunho que deve encher nosso coração de esperança
Justificados em Cristo Pr. Oliva r Alves Pereira
texto básico
Romanos 5.1-21
leia a Bíblia diariamente
texto devocional
Uoão 4.7-21
seg
At 13.16-41
ter
Rm 2.12-16
qua
ICo 6.9-11
qui
Gl 2.11-21
sex
Gl 3.23-29
sáb
Tt 3.4-7
dom
Rm 8.28-30
versículo-chave
Romanos 5.8 "Mas Deus prova o seu próp rio a m or para conosco pelo fato de ter Cristo m orrido p or nós, sendo nós ainda pecadores"
ED3XM1SSÜHI Ao estuda r esta lição, você terá condições de compre ender que a justificação é a única forma de entender seu real vaíor diante de Deus, e lhe mostrará quanto o Deus perfeito e santo pode amar pecadores como nós.
Introdução Paulo descreveu o que é justifica ção (Rm 3.21-31), ilustrando-a com o exemplo de Abraão (Rm 4.1-25). No texto básico desta lição, lemos que a justificação operada por Deus no coração do crente, por meio do sacrifício de Cristo Jesus, é também eficaz e, em sua eficácia produz no coração do crente a “p a z com Deus" (R m 5.1 ). Usando outro personagem do Antigo Testamento, Adão, Paulo mostra que as verdades concernentes à certeza e, especialmente, ao caráter j abundante da salvação recebem maior ] esclarecimento do versículo 12 ao 2 1 . 0 capítulo 5 de Romanos abre i o assunto sobre os benefícios decor; rentes da justificação que nos foi im putada por Deus em Cristo, por meio : da fé.
I. Justificação: definição e resultados (Rm 5.1-11 )
Quando o pecado entrou na vida do homem, trouxe-lhe terrível desgra ça: separou-o de Deus, atraindo sobre ele a ira do Senhor. A condenação do homem era certa. Só havia um meio pelo qual o homem poderia ser aceito novamente diante de Deus - por inter médio da justificação.
1.
Que é justificação? William Hendriksen define justifi cação como: “declarar justo - gracioso ato de Deus por meio do qual, sobre a base unicamente da obra de mediação efetuada por Cristo, ele declara justo o pecador, e este aceita o benefício com um coração crente”.
a.
A execução da justificação
a.
Deus deu a nós a justiça de Cris to e colocou sobre os ombros de Jesus a nossa condenação (Rm 8.1). Dessa forma, quando Deus nos vê, Ele vê primeiro a jus tiça do Filho e, por amor a Ele e em respeito ao Seu precioso sangue vertido na cruz, não mais nos co n dena. Em vez disso, dá-nos as bê n çãos decorrentes da justificação (Rm 4.3,5; 5.1,9; 8.30; G12.15-16; 3.8,11,24; 5.4; Tt 3.7).
Pelo sangue de Cristo, a paz com Deus foi restabelecida. E a re moção da ira divina contra nós. Temos paz porque sabemos que os nossos pecados do passado foram perdoados (justificação); que os pecados do presente não mais têm poder sobre nós (santificação); e que os eventos futuros não podem separar-nos do amor de Deus (glorificação). b.
b.
A aceitação da justificação
O crente é justificado e abençoado por meio da fé, que também é obra de Deus no coração do pecador (E f 2.8-9 ). E por isso que dizemos que o tema principal da carta é "justificação p ela f é em Cristo Jesus". Deus nos tornou aceitáveis por meio de Cristo; Ele também leva o pecador a aceitar humildemente o sacrifício de Jesus em seu lugar, pela ação do Espírito Santo.
2.
Cinco resultados da justificação Estamos livres da condenação
eterna. Recebemos também outros be nefícios da maravilhosa graça de Deus revelada em Cristo Jesus como resul tado da justificação. Romanos 5.1-11 está intimamente ligado a ljoão 4.18 - por causa do amor de Deus revelado a nós, não precisamos temer a Deus, pois Ele removeu o que trazia Sua ira sobre nós. Seu trono para o salvo não é lugar de medo, mas sim de exultação e
Paz com Deus (Rm 5.1)
Acesso a Deus (Rm 5.2)
Por meio do sacrifício de Jesus, obtivemos acesso confiante à presença do Pai (Ef 2.8; 3.12) e ao Seu trono de graça (Hb 4.16). Jesu s é o "nosso Senhor" (dono, proprietário). Ele intercedeu junto ao Pai por nós, por meio do Seu sacrifício (is 53.5). Resta-nos, como crentes em Cris to Jesus, confiar somente Nele e, além disso, gloriarmo-nos “na esperança da glória de Deus”. A seguir Paulo lança seu olhar e conduz o nosso para o futuro, para a glória eterna. Nossa alegria e exultação estão na promessa da vida eterna feita por Deus, que fez a mesma promessa a Abraão e cumpriu (Rm 4). c.
Esperança nas tribulações (Rm 5.3-5)
Paulo se gloriava também nos sofrimentos decorrentes da cau sa do evangelho (Rm 8.35-39;
“E não somente isto, mas também” refere-se ao fato de que o crente Paulo não exultava somente na esperança da vida eterna, "mas, ta m bé m ... nas pró prias tribulações". Nas tribulações (as que eram fruto de sua obediência a Cristo Jesus), ele via um instrumento que Deus
Espírito Santo, que nosfo i outorgado" (Rm S.S). Quando enfrentamos provas, somos fortalecidos pelo amor de Deus que foi derramado em nosso coração. d.
Quando Deus demonstrou Seu amor para conosco, “ainda éramos fracos... ímpios ... ainda pecadores". Cristo foi motivado pelo amor do Pai pelos ímpios.
usava para fortalecê-lo ainda mais em sua esperança. Note a sequên cia dos elementos que ele apre senta e que resultam na esperança. Tribulação - Instrumento de Deus para moldar o nosso coração. Perseverança - Embora seja
verdade que a perseverança (força para suportar, mais a persistente aplicação dessa força) é basica mente o resultado da operação do Espírito Santo na vida dos filhos de Deus, ela implica uma ação humana (Ap 2.10,25).
Certeza do amor de Deus (Rm 5.6-8)
e.
Reconciliação com Deus (Rm 5.9-11) Não seremos frustrados em nossa
esperança porque, em Cristo, Deus demonstrou Seu profundo amor por nós. Fomos justificados por meio da morte de Cristo e seremos salvos da ira de Deus a ser derrama da no futuro. O servo de Deus, en quanto louva a Deus pelas bênçãos recebidas no presente, exulta em seu coração pelas bênçãos do porvir. Romanos oara Ko
Experiência - Antes de sermos
aprovados, temos de ser provados. A tribulação na vida do crente, quando permitida por Deus, obedece a Seu propósito: traba lhar o caráter do crente; fazê-lo "conforme a imagem ãe Seu Filho" (Rm 8.29-30; Zc 13.9). O cará ter provado e aprovado produz esperança.
Deus nos reconciliou consigo. Estabeleceu a paz conosco, mesmo quando não merecíamos. Nosso caráter deve expressar o caráter de Deus. Assim sendo, como temos agido em relação àqueles que nos têm ofendido e pecado contra nós?
II. Adão e Cristo (Rm 5.12-21 )
Esperança (Rm 5.2) - Signi fica esperança da vida eterna. Ela
não nos deixa confusos, não nos desaponta, pois, "o amor de Deus
Nesses versículos temos os con trastes: Adão versus Cristo; condenação versus justiça; pecado versus perdão.
humanidade. O primeiro fracassou em representar-nos e trouxe sobre todos a condenação; o segundo representou os escolhidos de Deus, cumprindo toda a Lei. O que o primeiro não conseguiu fazer, o segundo fez, e por isso pode salvar os que Nele confiam.
1. Adão e Cristo são apresentados (Rm 5.12-14)
Lutero disse que “diante de Deus só estão dois homens: Jesus e Adão. E nos lombos desses toda a humanidade”. Adão abriu a porta para o pecado e, em consequência, à morte. Dele herdamos o pecado e toda a miséria (SI 5 1.5). "Porque até ao regime da lei havia pec ado no mundo" (Rm 5.1 3). Paulo po
deria estar pensando em situações como o dilúvio, Sodoma e Gomorra, nas quais a morte (o resultado do pecado) gover nou. Ela reinou mesmo "sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de A dão” (Rm 5.14) Todos os que não transgrediram o mandamento expresso de Deus, como fez Adão ao comer do fruto proibido, sofreram a morte. Mesmo durante o período de Adão a Moisés, o pecado foi de fato levado em conta. Embora alei do Sinai, com seus mandamentos expressos, ainda não tivesse sido revelada, havia lei. Aqui o apóstolo estava pensando no que havia escrito anteriormente nessa mesma epístola (Rm 2.14-15). Essa lei, com a morte como castigo para os
havia lei se deduz do fato de que havia pecado. Se não houvesse lei, então, não haveria pecado.
2. Adão e Cristo são contrastados (Rm 5.15-17)
"Todavia, não é assim". Paulo mos tra que a influência de Cristo para o bem excede muito à eficiência de Adão para o mal: o dom gratuito é muito mais eficaz do que a transgressão. Se a trans gressão de Adão foi tão eficiente em prejudicar toda a raça humana, o dom de Deus foi superabundante naqueles a quem Deus justificou. No caso de Adão, por causa de um pecado, veio sobre todos a conde nação. Cristo, porém, por Sua obra de redenção, fez provisão para perdão não só daquele único pecado. Seu sacrifício foi suficiente e eficaz para todos os pe cados cometidos pelos que, pela graça soberana, depositaram Nele a confian ça - a condenação foi substituída pela justificação (R m 1.17; 3.24; 5.1 ).
3. Adão e Cristo são comparados (Rm 5.18-21)
Paulo prossegue: “Pois assim como". Para ajudar-nos nessa compa ração, apresentamos a tabela a seguir. ADÃO
JESUS CRISTO
Um só ato de tran s- : Um só ato de justiça gressão Justificação (que dá vida) ! Conden ação a todos a todos os escolhidos Desobediência de um só
Obediência de um só
“Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa" (R ofensa" (Rm m 5.20 5. 20 ). Isso revela revela a intenção divina em promulgar a lei e mostrar não somente a pecaminosidade latente da humanidade, humanidade, como co mo tamb t ambém ém sua incapa cidade de cumprir a lei divina. Daí, so mente men te um ato da graça de Deus poderia reverter a situação do homem pecador. Deus não é o responsável pela pecaminosidade do homem. O que a Palavra nos mostra é que a vontade de Deus Deu s em promulgar a Sua lei era aguçar aguçar a consciência consciên cia humana quanto à própri própriaa pecaminos pecaminosidade. idade. Alei Al ei age age como “lentes de aumento", que aumento", que não aumentam o nú mero de impurezas encontradas num corpo, apenas as as tornam mais visív visíveis. eis. A lei não aumenta o pecado, mas ressalta quão pecadores somos.
derramou além da medida, transbor dou, tornou-se mais excelente. excelente. Deus agiu “a fi m de que, que, como o pe p e c a d o reinou pela pe la morte, mo rte, assim tam ta m bém bé m reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm nhor” (Rm 5.21). Romanos para hoie
Quem é o seu representante diante de Deus? Em quem você tem posto a sua confianç a? Em algum grande líder espiritual? Ele já se mostrou mostrou totalmen te competente competente para isso? Ou em Jesus? Então Deus já recebeu você como filho!
Conclusão
Em princípio, o ser humano não
Como descendentes de Adão, permaneceríamos em estado deplorável
tem esperança, entretanto, entretan to, a graça graça divi divi na mostra que “onde ond e abundo abu ndou u o pecado, pecad o, superabundou superabundou a graça" (Rm graça" (Rm 5.20 ). Se o pecado encheu ench eu a medida, a graça graça divina divina
de perdição. Felizmente, Deus tomou a iniciativa de promover a justificação pela fé aos eleitos. Louvado seja Seu nom e por tão grande grande salvação! salvação!
0 pecad pecado, o, o batismo batismo e a graça Pr.Olivar Alves Pereira
textcjjásia^^
Romanos 6.1-23
leia a Biblia diariamente
texto devocional
Efésios Efésios 4.22-32 4.2 2-32
se g
Ef 4.22-32 4.22-32
versículo-chave
Romanos 6.12-13
te r
Cl 3.8-11 3.8-11
q ua
Fp 3.12-16 3.12-16
q ui
Cl 1.13-23 1.13-23
se x
Ef 4.1 4.1 -6
sá b
Mt 5.43-48
do m
1Jo 5.13-19 5.13-19
"Não rei reine, po rtanto, o pecado em vosso vosso corpo mo rtal, rtal, de m aneira aneira que obedeçais obedeçais às suas paixões; paixões; nem ofereçai ofereçaiss cada u m os mem bros do seu corpo ao pecado, com o instrum instrum entos de iniquidade; m as oferecei oferecei-vos -vos a Deus, Deus, co m o ressurretos de ntre os mortos, e os vossos vossos membros, a Deus Deus,, c o m o i n s tr tr u m e n t o s d e j u s t iç iç a " alvo da licão
Ao estudar esta lição, você terá condições de compreender que não mais precisa ser escravo do pecado; também compreenderá que "viver na graça de Deus" é viver em santidade.
Introdução E comum ouvirmos crentes dize rem que não gostam de estudar doutri dou tri nas porque elas não são práticas. Uma ortopraxia (prática correta e saudável) depende tota totalme lmente nte da ortodoxia ortodox ia (sã e correta correta doutrina) dou trina).. Em Romano R omanoss 6, Pau lo continua con tinua o assunto que vinha desen volvendo no capítulo anterior, anterior, quando ! trata do pecado e dá mais enfoque à ! questão moral-espiritual, moral-e spiritual, enquanto enqu anto no capítulo 5 ele abrangeu o aspecto legal, legal, i Conceitos como com o sant santida idade, de, vida vida nova nova,, morte para o pecado, viver para Deus, estão estão presentes no n o capítulo capítulo em estudo. Romanos 5 e 6 se relacionam como justificação e santificação. “O Deus que declara justo o pecador é o mesmo que, ao mesmo tempo e em estreita conexão com ele, der
coração , prod uzindo sa ntida de ” (William Hendriksen).
I. Sete fatos cruciais (Rm 6.1-14 )
A mensagem maravilhosa do evangelho anunciada por Paulo mos tra que a salvação é somente pela graça de Deus revelada em Cristo e nada mais. Esse anúncio foi mal compreendido pelos judeus e pagãos convertidos que faziam parte da igre ja de R o m a . L ev o u -o s a p en sa r da seguinte forma: se a graça de Deus se manifestou superabundante onde o pecado se manifestou, quanto mais pecarmos, mais da graça de Deus teremos! Para rebater o erro Paulo
1.
Uma pergunta pergunta
3.
(Rm 6.1)
“Que direm os, p o is ? P erm an eceremos no pecado, para que seja a g r a ç a m a is a b u n d a n t e ? " ( R m 6 . 1 ) . No capítulo 3 versículo 8, Paulo já combateu, em termos breves, essa distorção da doutrina da graç graça. a. Lem L em brem os que entre os que distorciam a doutrina estavam os que agiam com
sinceridade, e não estavam afron tando Paulo. O raciocínio deles era sincero, porém, errado. A cada época surgem enganadores e pessoas que são enganadas, como o monge russo Rasputin, por exemplo. Ele pregava que, “quanto mais uma pessoa pecar, mais graça ela receberá. Portanto peque peq ue à vontade” von tade” ele dizia. dizia. Tal iniqui iniqu i dade tinha que ser rebatida. Foi Fo i o que Paulo fez.
2.
Uma Uma resposta res posta (Rm 6.2)
A resposta de Paulo no n o verso 2 teve teve tom de desespero, como o de alguém que vê uma barragem se rompendo e logo mais abaixo vê um grupo de pessoas pescando tranquilamente sem perceber perc eber o perigo iminente iminente.. Paulo disse: disse: "De m odo nenhum n enhum!” !” Para o cristão, viver na prática prática deliberada do pecado é inad missível, missível, impossível, pois “Co Com m o viveremos ainda n o pecad o, nós nós os que pa ra ele ele morremos?" Paulo lembra seus leitores que algo maravilhoso havia acontecid acon tecido o na vida deles. deles. Morrera Mor reram m para o pecado, e, portanto não poderiam pod eriam mais continu ar pecando. Continuar Con tinuar pecando pecan do prova prova que a pessoa ama mais o pecado que a
Uma Uma lembrança lembr ança (Rm 6.3-4)
"Ou, porventura, ignorais”. Esse estilo nos lembra o do próprio Senhor
Jesu Je su s (cf. (cf . J o 3 .1 0 ; 1 9 .1 0 ; M t 1 2 .3,5 .3 ,5;; 19.4; 21.16,42; 22.31; Lc 6.3). Ser batizado com Cristo na Sua morte implica ser introduzido em relação pessoal com o Senhor. Aqui Paulo realça que “batizar pessoas em Cristo Jesu Je suss implica batizá-las em - ou seja, em conexão conexã o com o sacramento do batismo, batismo, introduzindo-as em relação pessoal com - a morte de Cristo, de modo que esta morte mo rte venha ven ha a ser significativa para para elas, ensinando-as que por meio dela a culpa de seus pecados já foi removida e que já receberam poder para lutar e vencer a contaminação do pecado” (William Hendriksen). Aqui o sepultamento ilustra ilustra o ba tismo. A pessoa que morr m orree é sepultad sepultada. a. Assim como o crente que morreu para para o mundo é batizado em Cristo, inserido no Corpo C orpo de Cristo tal como com o um morto é inserido numa cova. Paulo ainda nos lembra do dever que temos de “andar em novidad nov idadee de vida” vida ”. O crente cre nte em Cristo Jesus mostra a fé na pessoa do Senhor por meio do comportamen to cotidiano, em "novidade de v ida ”, surpreendendo positivamente aos circunstantes.
4.
Um princípio princí pio (Rm 6.5-10)
A ressurreição dos crentes é uma das verdades cruciais do Evangelho. Contudo não é esse o assunto dos
que, havendo Cristo ressuscitado, Ele desferiu desferiu o último golpe contra o peca pec a do. do. Assim, temos também condição cond ição de vencê-lo e andar em novidade de vida. O mesmo princípio está em Efésios Efésios 4.2 4.22-3 2-3 2 e Coloss Colossenses enses 3.8-11 - o despirmo-nos da nossa velha natureza e o revestirmo-nos da nova natureza. O crente deve ter uma postura radical contra o pecado. Não há como encon trar meio termo entre a velha e a nova natureza.
5.
Uma Um a exorta exortação ção (Rm 6.11 )
O crente tem de considerar-se morto para o pecado. A carne (nossa natureza) é fraca para para obedecer obede cer a Deus, para orar (Mt 26.41), mas para pecar, ela se se mostra muito m uito forte. E por p or isso que nós, os crentes, precisamos nos consi derar mortos mor tos para pa ra o pecado, “mas vivos para Deus, em Cristo Cris to Jesus Jes us””. E isso quer q uer dizer que devemos lembrar sempre o que Cristo C risto fez por nós.
7.
Uma Um a promessa promes sa (Rm6.14)
No começo desse capítulo, Paulo rebateu a ideia distorcida dos que di ziam que “quanto “quanto mais pecarmos pecarm os mais da graça graça de Deus teremo tere mos” s”. Ele mostra que quem se entrega a Deus não mais será dominado pelo pecado. A liber tação não se dá por conta do homem, mas por causa da graça de Deus que o libertou do senhorio do pecado e o trincheiras do am or transportou transporto u para as “trincheiras de D eus ”. Contudo, se o soldado de Deus se descuidar e começar a rondar os limites limites do acampamento acamp amento do inimigo, inimigo, será atacado por ele, que não poupará esforços para escravizá-lo novamente. Em contrapartida, se o crente se en tregar cada vez mais a Deus, o pecado perderá o domínio sobre ele. Romanos para hoi hoi Ser filho de Deus é expressar o caráter de nosso Pai Celeste. Assim como Ele abomina o pecado, pecado, nós também devemos abominá-lo, esteja ele em que âmbito estiver: pensamento, palavras, ações, sen
6.
Uma Um a ordem
timentos. Em qual grupo você se encaixa?
(Rm (Rm 6.12-13 )
Nos que operam segundo a carne ou nos
Não deixemos d eixemos que o pecado reine em nosso coração. Cristo já nos libertou da tirania do pecado. Nosso Rei, hoje, é outro - o Rei dos reis, o Rei de amor. Para que o pecado não se assenho reie do coração do crente, devemos apresentar-nos a Deus. E o que Paulo passa a dizer. Os crentes não devem continuar a pôr à disposição disposição do pecado seus membros físicos como armas da impiedade. impiedade. Os O s crentes devem devem oferecer
que operam segundo o Espírito?
II. II. Da escravidã escra vidão o à liberdade liber dade (Rm 6.15-23)
Temos neste texto as dicotomias: pecado e santidade; santidade; condenação cond enação e justi just i ficação; morte m orte e vida. vida. Fomos transpor tran spor tados do reino da escravidão do pecado pec ado para a liberdade em Cristo, e, portanto
1.
Entre Entr e o pecado e a obediência (Rm 6.15-19)
O versículo 16 responde aos versí culos 14 e 15 com a mesma ênfase que o versículo versículo 2 responde ao versículo versículo 1. A Lei Le i como com o meio m eio de salva salvação ção foi descar descar tada anteriormente. anteriormente. Ela só nos mostra m ostra o que é e o que não é pecado, mas se pecarmos ela só só pode nos condena condenar. r. O pecado tem efeito lento, lento, porém progressivo e destruidor na alma da pessoa. A primeira vez que um pecado é cometido causa horror ao coração. Mas à medida que se continua con tinua pecando, pecando, a consciência é cauterizada até que o mesm me smoo pecado, que antes era horrendo, se torna comum e não visto mais com a feiura que lhe é inerente. Se a pessoa pratica o pecado para satisfazer aos próprios “desejos” (Rm 6.1 2), receberá morte como pag paga a mento. Se, porém, a pessoa se esforça para obedecer, com certeza colherá justiç jus tiça. a. Cada Ca da um u m tem te m um u m só senh se nhor or:: o pecado ou Deus. A conversão de um pecador em servo da justiça (Rm 6.18) é obra ex clusiva da da graça de Deus. Deu s. Paulo registra que os romanos, antes escravos do pecado, passaram a obedecer "de coração". Zelo, amor e fervor são elementos fundamentais para uma vida verdadei ramente feliz, pois os que obedecem a Deus estão estão imitando ao próprio próprio Senhor S enhor Jesu Je sus. s. É im i m porta po rtant ntee lembra lem brarr que qu e quan q uan
Paulo declara: “Fa lo como co mo h om em ”, em termos humanos, huma nos, usando exemplos exemplos que os homens podem entender, no caso, a figura dos dois senhores e dos servos. E importante observar que a santificação é algo que acontece em nossos membros, também no nosso corpo. Uma Um a pessoa que qu e declara santida de somente "da alma”, mas não a revela fisicamente, deve reavaliar a decisão de seguir a Cristo. Ele veio para salvar as pessoas no seu todo - corpo e alma. Que Qu e sentido teria a ressurreição final final se assim não fosse? 2.
Libertos Liber tos do pecado (Rm 6.20-23)
Enquanto Enq uanto vivíamos escraviz escravizados ados pelo pecado, não tínhamos qualquer relacionamento com a justiça. Éra mos injustos e estávamos totalmente alheios à justiça. Qual o resultado da servidão ao pecado? Pergunta Paulo. A resposta é: “a m o rte” rt e”.. À luz do evangelho de Cristo e do culto prestado ao único e verdadeiro Deus, sentimos vergonha das coisas que fizemos no passado e fazemos no presente. Hoje, Deus está conosco numa estreita relação; no futuro, desfrutaremos de outro aspecto dessa relação relação - a vida eterna, eterna, o céu de glóri glóriaa (Rm 6.22). ANTES
AGORA
Escravidão
Liberdade
Escravos do pecado
Escravos de Deus
Vício
Santidade
Vergonha
Paz no coração
O pecado faz do homem um escravo e, no final, como pagamento lhe dá a morte física, espiritual e eterna (Rm 6.23). O “dom gratuito de D eus”, que não custa nada para o pecador, custou um altíssimo preço para Deus. O sangue de Seu Filho dá vida eterna ao pecador que foi justificado pelo sacrifício de Cristo.
Mas graças a Deus, podemos escolher Jesus como nosso Mestre. Quando 0 seguimos, podemos desfrutar uma nova vida e aprender como trab alhar para Ele. Será que você ainda serve ao antigo mestre, ao pecado, ou já optou por Deus?" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, p.1562).
Conclusão "Todas as pessoas têm um mestre e se conduzem de acordo com os padrões dele. Sem Jesus, não teríamos escolha, seríamos escravos do pecado, e teríamos a culpa, o sofrimento e a separação de Deus.
Uma escolha deve ser feita. Servirmos a dois senhores é impossível (M t 6 .24 ). Cada senhor retribui de uma forma à sua lealdade: o pecado com a morte, e Deus com a vida eterna.
0 cristão ea lei Pr. Dionatan C ardoso
tex to básico
Romanos 7.1-25
texto devocional
Uoão 3.1-6
seg
SI 119.1-24
versículo-chave
Romanos 7.12
te r
SI 119.25-48
qua
SI 119.49-72
q uí
S1119.73-104
sex
SI 119.105-128
sáb
SM 19.129-152
dom
S1119.153-176
B m
"a lei e santa; e o m anda me nto, santo, e justo, e bo m I alvo da lição
Ao estudar esta lição, você terá condições de compreender o que é lei e qual o valor e os efeitos da lei na vida do cristão.
Introdução
Sem dúvida, Romanos 7.1-25 é um dos textos mais complexos da epístola e, talvez, um dos mais difíceis de interpretar em todo o NT. Por isso, há tanta polêmica entre os estudiosos. A grande tensão está na dificuldade que os ouvintes de Paulo, especialmente os judeus, tinham de relacionar a lei com a fé em Jesus Cristo. O propósito desta lição é definir e explorar os prin cipais aspectos que dizem respeito à lei e ao seu relacionamento com o cristão.
1.
De maneira simples, tomamos “lei” como a vontade de Deus revelada aos homens em palavras, princípios, pre ceitos, julgamentos, atos (cf. Êx 16.28; SI 119). Na Bíblia, geralmente está re lacionada ao AT, mas não significa que o NT não apresenta normas ao crente. a.
0 Pentateuco
Nominado pelos judeus de “A L ei” (Torá), Pentateuco é o conjunto dos cinco primeiros livros do AT. De origem grega, Pentateuco significa “cinco volumes”. Para os judeus, ouvintes de Paulo, a Torá, designava todo o conjunto de leis da sua tradição - lei escrita e lei oral.
I. Considerações gerais sobre a lei
No trecho em estudo, aparece 21 vezes a palavra “lei”. Tal frequência in
Q u e é le i?
b.
0 Antigo Testamento
c.
Um princípio
assim, alei é causadora de todos os seus problemas. Vive sem normas ou limites.
Lei, em sentido geral, significa regra, prescrição que emana de autoridade soberana. Assim, lei também é entendida como um princípio de obediência a toda orientação de Deus. Nesse sentido o N T é lei de Deus. d.
c.
0 cristão equilibrado
Respeita, ama e obedece à lei. Ele se alegra pela libertação do regime da lei e pela liberdade que Deus dá para cumpri-la. Regozija-se pela oportunidade de observar a revelação de Deus - a Bíblia (Rm 7.12), reconhecendo que a força para cumprir tais preceitos vem do Senhor.
A lei de Deus
Significa todo desígnio de Deus ao homem - a Bíblia em sua consti tuição total (66 livros, cf. SI 119; 2Tm 3.16).
2.
Três possíveis atitudes diante da lei
Jo hn Stott, em sua obra A M en sa gem de Roman os, menciona três tipos de pessoas e as atitudes que elas adotam diante da lei. a.
Os objetivos da lei
a.
Ser uma revelação de Deus e de Sua vontade.
b.
Proporcionar bem-estar e preser vação da raça humana.
C.
Pôr o pecado às claras.
d.
Levar os homens ao arrependi
0 legalista
Observa rigorosamente a lei, mas está sob sua servidão. Uma vez que não é capaz de cumprir integralmente a lei, acaba vivendo de aparências. Pauta seu compor tamento pela religiosidade hipó crita. Observa excessivamente o exterior, mas não é capaz de exami nar o próprio interior. Aponta os pecados alheios, mas não enxerga os próprios erros. b.
3.
0 antinomian o (ou libertino) Detesta a lei e a lança fora. Trans forma a liberdade em libertina
gem. Rejeita integralmente a lei e
mento e à confiança na graça de Deus. e.
Prover orientação para a vida do cristão.
Das três atitudes diante da lei, mencio nadas na lição: legalista; antinomiana e cristã equilibrada - em qual você se enquadra? Mesmo livre do regime da lei, você tem prazer em cumprir os preceitos de Deus?
II. A severidade da lei (Rm 7.1-6)
Paulo inicia a seção indagando se os seus ouvintes conheciam os limites da lei. O texto deixa claro que os ouvintes do apóstolo conheciam a lei (Rm 7.1 ). Para ele, "a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom” (Rm 7.12 ). O problema estava no conceito que se dava à lei. Segundo R F. Bruce, os ouvintes de Paulo entendiam que, devido à penosa conformidade com um código de leis, era possível adquirir mérito para salvação diante de Deus.
1.
0 princípio (Rm 7.1)
O princípio estabelecido é: a lei tem autoridade sobre o homem somente enquanto ele vive. A morte invalida o domínio da lei sobre o indivíduo e o desobriga dos compromissos contratuais. Com a morte, os preceitos da lei são dados como terminados. O princípio é visto de maneira universal como uma sentença legal para qualquer tipo de lei: grega; romana; judaica ou bíblica.
2.
fica livre para contrair novas núpcias. No tema em questão, existe uma morte que nos libera da escravidão da lei, pois pela morte de Cristo somos libertos das exigências da lei. E evidente que isso só ocorre por meio da fé em Jesus.
3.
(Rm 7.4-6)
Na morte de Cristo, o homem pode ser liberto do regime da lei e contrair novo relacionamento, agora com o próprio Senhor Jesus (Rm 7.4). A nova união, porém, não pode ser desfeita uma vez que Cristo ressuscitou e não mais morrerá (Rm 7.9). Então o crente pode frutificar para Deus, uma vez que morreu com Cristo. John Stott alerta para o fato de que estar emancipado da escravidão da lei não significa estar livre para fazer o que quiser. Libertação da lei não significa liberdade para pecar, e sim liberdade para servir a Deus (Rm 7.6). F. F. Bruce conclui dizendo que a morte e o pecado são resultados da associação com a lei, mas a vida e a justiça são o resultado da união com Cristo. Romanos para hoje
A ilustração
Você realmente é livre do regime de escra-
(Rm 7.2-3)
Paulo explica o princípio da autoridade da lei usando a ilustração do casamento. A mulher está legalmente unida ao marido enquanto ele viver (o mesmo se aplica ao marido). O compromisso conjugal só é rompido quando uma das partes morre. As obrigações de um para com o outro são canceladas
A aplicação
vidão da lei? Você sente alegria e liberdade para servir a Deus verdadeiramente?
III. O ministério da lei (Rm 7.7-13 )
1.
A lei é pecado?
estimulou todos os meus desejos. Pois na ausência da lei o pe ca do não tem
ouvintes não deturpariam seus ensinos sobre a lei. Mas se por um lado a lei não é pecado, qual a relação entre pecado e lei?
vida própria".
a.
A lei revela o pecado
NTLH - "Porém o pecado se aproveitou
(Rm 7.7)
dessa lei pa ra despertarem mim todo tipo de cobiça. Porque, se não existe a lei, o pecad o é uma coisa morta".
Paulo já havia escrito algo a respei to: "visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em ra zão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado" (R m 3.2 0). Agora ele diz: "eu não teria conhecido o pecado, senão p or intermédio da lei" (Rm 7.7). A lei é capaz de revelar os pecados mais ocultos e condu zir o indivíduo à luz. Paulo ainda menciona o décimo mandamento: "pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás”
(Rm 7.7). Paulo dá testemunho da ação da lei em sua vida, citando o
A lei não só revela o pecado como também o expõe ou o desperta. A natureza pecaminosa do homem, em contraposição à lei de Deus, o leva a fazer o que é proibido. E como se a lei funcionasse como um fio condutor que desperta a atenção do homem para o pecado e, ao perceber o pecado, ele se sente estimulado a fazer o que não deve. O que é proibido pela lei sempre parece mais prazeroso, porém, sempre será condenado por Deus e pela própria lei.
pecado da cobiça. c. b.
A lei condena o pecado
A lei desperta o pecado
(Rm 7.8-11,13 )
(Rm 7.8)
Se não existir lei, também não existirá transgressão (Rm 7.9). Se pecado é toda forma de trans gressão à lei de Deus ( lj o 3.4) , ela existe justamente para condenar o pecado. O papel da lei é mostrar às pessoas que elas são pecadoras e estão destinadas a morrer. A lei revela, desperta e condena o pe cado, mas Paulo deixa claro que a lei não é responsável pelos nossos pecados nem por nossa morte
Para melhor compreensão do verso, faz-se necessário observar como algumas versões traduziram Romanos 7.8. Bíblia Viva - “O pecado, no en-
tanto, usou essa lei contra os maus desejos lembrand ome que eles estão errados, e despertando dentro de mim tod a sorte de desejos pro ibido s! Somente se não houvesse leis para serem quebradas é que não haveria pecado". Cartas
Hoje
“M
ad
como não foi para ele. Nossa incli nação ao erro é que nos faz pecar, e o pecado nos conduz à morte (Rm 7.13). Por i
lei se
2.
Atributos da lei (Rm 7.12)
Paulo caracteriza a lei com pala vras simples, mas profundas: “a lei é santa, e o mandamento, santo, e justo, e bom". As características da lei sim plesmente refletem o caráter de Deus, sendo uma cópia de Sua perfeição. Isso mostra que o problema não está na lei, e sim em nós. A lei sempre exerceu seu papel perfeito como perfeito é Deus. Romanos para hoje A lei de Deus funciona como alerta contra
H
o pecado. Você tem observado atentamen-
te esse alerta? A lei tem lhe conduzido a viver longe do pecado?
IV. A lei e a carne (Rm 7.14-25)
O problema nunca esteve na lei, mas no homem que é frágil e pecador. O ser humano não é capaz de cumprir integralmente os preceitos da lei e se vê em constante conflito. Exemplo dessa situação encontramos na vida do apóstolo Paulo.
1.
Os conflitos de Paulo
Os constantes conflitos do apóstolo re metem aos três tempos da santificação: somos libertos da culpa do pecado na justificação em Cristo; estamos sendo libertos do poder do pecado pela ação do Espírito Santo e seremos libertos da presença do pecado no encontro com Deus Pai (glorificação).
2.
0 desespero de Paulo (Rm 7.24)
O grito ecoado de Paulo não é um pedido de socorro de alguém que está completamente perdido nem um apelo sem convicções a respeito de sua salvação, mas um desabafo, em forma de pergunta retórica, de um servo que está fragilizado pelas lutas e anseia pela libertação do pecado.
3.
A única saída (Rm 7.25 )
Paulo lamenta ser influenciado pelo pecado e fazer algo que não de seja, ansiando pela libertação plena da escravidão do pecado. Ele exalta a D eus por meio do Se nh or Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador. Romanos para ho m
(Rm 7.14-23)
Paulo sentiu na pele os conflitos gerados pelo conhecimento da lei, que o direcionava à vontade de Deus, ao mesmo tempo em que era assediado pelo pecado, que tentava conduzi-lo à morte. Há conflitos entre o que é espiritual e o que é carnal (Rm 7.14), e entre aber e o f er (R 7.1 5.2 3)
Convivemos diariamente com os mesmos conflitos retratados por Paulo. Diante de tal fato, mesmo em conflitos, você tem convicção de sua salvação em Cristo? Tem conseguido enfrentar e vencer as lutas geradas pelo que é espiritual e o que é carnal, e entre o saber e o fazer?
Conclusão
Vimos nesta lição que alguns homens de Deus (da nação de Israel) consideravam a lei uma salvaguarda contra o pecado. Por isso, usando a própria experiência, o apóstolo Paulo ensinou que a lei de Deus propriamente dita não
tem nenhuma falha (Rm 7.1 2), mas que a religião exercida sob o domínio de códigos de leis não possibilita mérito diante de Deus. A salvação, bem como a luta contra o pecado e a prática dos preceitos de Deus, deve ser entendida a partir da fé na obra redentora do Senhor Jesus Cristo.
B S J S E i S l B B M I Romanos 8.1-30 ■ » g f f l W H I Romanos 8.16
seg
Rm 8.1-4
« W
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Rm 8.5-11
qua
Rm 8.12-17
q-ai
Rm 8.18-25
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Rm 8.26-30
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Ef 4.17-32
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"Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus hab ita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é de le "
Ao estudar esta lição, você terá condições de compreender o sentido de habitação e habilitação do Espírito nos filhos de Deus.
Ef 5.18-21
introdução I [; '
E
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Na Bíblia, o Espírito Santo nos 4 é apresentado como uma pessoa, a I terceira da Trindade. Porém, temos I visto que mesmo os cristãos professos i têm desfigurado o ensino da Palavra ■ sobre a pessoa e a obra do Espírito Santo. Infelizmente, nas teologias e práticas não-bíblicas, o Espírito tem sido apresentado como uma “fo r ça ”, uma “energia cósmica” ao nosso dispor. Pessoas são induzidas ao desejo e à busca do “sentir” a presença do Espírito Santo, mesmo quando a Bíblia afirma que Ele habita nos crentes em Jesu s e promove mudanças constantes dentro deles. O Espírito é a pessoa da Trindade responsável por aplicar toda a obra do Pai e do Filho na vida dos salv hando-os eficazmente
Nesta lição será apresentada a personalidade do Espírito Santo e Sua operação em nossa vida.
1. A lei do Espírito (Rm 8.1-4)
No capítulo 8 de Romanos, o apóstolo Paulo apresenta algumas conclusões sobre a operação poderosa do Espírito na vida dos filhos de Deus, que são construídas a partir de “toda argumentação que vinha fazendo até agora, e especialmente do que ele escreveu nos capítulos 3, 4 e 5 acerca da salvação por meio da morte e res surreição de Cristo. E a palavra agora enfatiza que essa salvação já é nossa, se estamos em Cristo, em oposição a estar
Assim, a vida no Espírito e as bênçãos provenientes dela têm seu fun damento na obra de Cristo Jesus. Não existe condenação para aqueles cujo pecado foi pago por Cristo. Diante da obra dejesu s, passamos a experimentar a libertação trazida por uma nova lei, diferente daquela exposta no capítulo 7. Aparece agora a lei libertadora do Espírito (Rm 8.2), que garante a inexis tência de quaisquer acusações ou co n denações para os que estão em Cristo. A lei exposta no capítulo 7 traz peso para quem está sob ela, que fun ciona como elemento condenatório. A lei do Espírito traz a plena libertação de todos os esforços humanos que tentam alcançar justificação e santificação. Para quem está em Cristo, houve libertação da dependência da lei e da humilhante situação em que o homem era colocado por ela: sentimento de culpa e certeza de morte p or não poder cumpri-la.
Diante da fraqueza da carne e da incapacidade humana em libertar-se do poder do pecado e da morte, no cumprimento pleno das exigências da lei, o Deus trino envolve-Se plenamen te em nossa libertação. O Pai enviou o Filho, que Se encarnou e expiou nossos pecados; o Espírito habita em nós, capacitando-nos a cumprir a lei continuamente. Tanto ajustificação (R m 8.1) como a santificação não pertencem a nós, mas ao próprio Deus. A primeira conquista da por Cristo, e a segunda sendo-nos doada pelo Espírito que em nós habita: "afim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andam os segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Rm 8.4).
Você já agradeceu a Deus pelo presente da salvação e, com a salvação, a habita ção do Espírito Santo? Agradece a Deus diariamente pela ação misericordiosa do
Nas palavras deJohn Stott, para que não nos cause estranheza o fato de a lei do Espírito nos libertar da lei do pecado e da morte, para evitar a construção de uma interpretação contraditória em que
Espirito que o ajuda a vencer todas as lutas da carne? Hoje é um dia oportuno para agradecer a Deus por ser habitação do Espirito e por Ele lhe dar condições de obedecer ao Pai celestial.
uma lei nos liberta de outra lei, deve-se entender “a lei do espírito da v ida ” (Rm 8.2) “como uma descrição do evan gelho, exatamente como Paulo chama em 2Coríntios 3.8: d ministério do Espírito’. (...) isso faz muito mais sentido, já que foi certamente o evangelho que nos libertou da lei e de sua maldição, e foi a mensagem da vida no Espírito que nos libertou da escravidão do pecado e da morte.” (A Mensagem de Romanos, p.262)
1L A vitória do Espírito sobre a carne (Rm 8.5-13)
Sem a habilitação do Espírito, todo homem é incapaz de cumprir a lei de Deus e, assim sendo, é condenado à morte. Após explicar o assunto, o apóstolo esclarece que o Espírito, que
traz a vida, não deixa alternativa aos fi lhos de Deus, a não ser uma vida plena, abundante de obediência. Não havendo a habilitação do Es pírito, não haverá obediência, mas com o Espírito, o crente andará “segundo” Ele, guiado por Ele, em conformidade com Ele, e em dependência Dele. “A carne torna a lei impotente; já o Espí rito nos dá força para obedecer a ela. Não se trata de perfeccionismo, mas de dizer que a obediência é um aspecto necessário e possível do discipulado cristão. Embora a lei não possa garan tir essa obediência, o Espírito pode” (A Mensagem de Rom anos, p.265). O alerta é que os capacitados pelo Espírito devem ter inclinação, desejos, prazeres de acordo com o Espírito, que dá vida e paz eterna. É para tais coisas que o crente deve pender e não para a morte eterna, consequência da inclina ção pecaminosa da carne (Rm 6.2 3). O versículo 9 funciona como uma confrontação quanto ao verdadeiro cristianismo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de jato , o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal n ão é dele."
Aquele que é propriedade de Deus, em Cristo, é habitado pelo Espírito; não está na carne. Esse é um fato incondi cional que prova a situação espiritual.
sob a direção e o governo do Espírito, vencendo os prazeres pecaminosos da carne (Rm 8.10-11). Salientamos que a conjunção “se” que aparece no início dos versículos 10 e 11 não expressa dú vida sobre o cristão ser ou não habitado pelo Espírito, mas a consequência disso (podemos substituí-la por “já que" ou "visto que"). Paulo está dizendo: vocês que são habitados pelo Espírito vivam sob o poder dessa habitação. Vivam do e no Espírito, e se afastem do poder mortal da carne. Que poder a habitação do Espírito traz para a nossa vida? A mortificação da carne (Rm 8.12-1 3). Essa mortificação é bem definida por John Stott, quando afirma que ela “é o reconhecimento muito claro e consciente do mal como mal; o resultado de tal consciência é um repúdio tão decisivo e radical do mal que nenhuma imagem poderia retratá-lo tão bem quanto a de fazer morrer” (A Mensagem de Romanos, p.274). Em Gálatas 5.24 e Marcos 8.34, encontramos a mesma tônica de entre gar à morte todos os atos que tenham propósito egoísta, e não propósito de servir a Deus e ao próximo. Habilitados pelo Espírito, devemos lutar repudiando e afastando-nos de todo pecado, de tudo o que desagrada a Deus e não visa Sua glória ou a edificação do corpo de Cristo. Romanos para hoj Você tem vencido as lutas espirituais? Tem alcançado vitória sobre a tentação?
Podemos afirmar que todo salvo
Somente o Espírito Santo, que habita nos
filhos de Deus, pode fazê-lo vitorioso.
H
Peça ao Espírito que trabalhe na sua vida,
dando-lhe forças para vencer o pecado. Submeta-se ao poder transformador do Espírito Santo de Deus.
III. Bênçãos do Espírito
em Cristo, o Espírito Santo tr.ikilli.i num processo contínuo e eficaz ile convencimento e confirmação ile que somos filhos de Deus. Devido à nossa fraqueza, é possível que tenhamos momentos de questionamento quanto à nossa filiação, quanto à nossa salva ção, mas o Espírito Santo, que em nós habita, nos fortalecerá e apagará todas as dúvidas, dando-nos totais condições de clamar pelo Papai.
(Rm 8.14-17 )
A presença do Espírito Santo em 11 ós traz consigo incontáveis e incompa ráveis bênçãos confirmatórias de nossa filiação em Cristo Jesus, confirmadas pelo apóstolo Paulo no capítulo 8.
1.
A direção do Espírito
4. A certeza da herança (Rm8.17)
Como Paulo escreveu em Efésios 1.14, o Espírito Santo é o pe nhor da nossa herança conquistada por Cristo Jesus, “até ao resgate da sua propried ade, em louvor da sua glória".
(Rm 8.14)
Os filhos de Deus são orientados pelo Espírito. Desobedecer a Ele é o mesmo que desobedecer ao Pai e ao Filho. A constante presença orientadora
Romanos oara ho
As quatro bênçãos que acabamos de es tudar são marcas inconfundíveis de nossa filiação em Cristo. É o Espírito de Cristo
é notória em todos os momentos da caminhada cristã, inclusive em tempos
você as possui, glorifique a Deus por elas
de crise, assim como foi para Israel
e compartilhe-as com outras pessoas; se
(Dt 8 .2,15).
você não as experimenta ainda, peça a
que nos dá cada uma dessas bênçãos. Se
Deus que o Espírito lhe dê condições de
2.
A adoção pelo Espírito
viver no deleite de cada uma.
(Rm 8.15)
A presença do Espírito Santo em nós é um ato divino que prova que so mos filhos adotados por Deus, por meio da pessoa e da obra de Cristo Jesus.
IV. Sofrimento e glória dos filhos de Deus
3.
O apóstolo Paulo encerra a descri ção sobre a obra do Espírito tratando da questão do sofrimento, tema que aflige toda a criação, inclusive os filhos
O testemunho do Espírito (Rm 8.16 )
Tendo em vista que o mundo, a carne e o Diabo constantemente lan
(Rm 8.18-30 )
O pecado trouxe o peso do so frimento sobre a criação. Os filhos de Deus vivem ainda sob as consequências gerais do pecado. A Palavra exorta os filhos de Deus a aguardar com gran de expectativa o “dia da redenção” quando serão libertados de toda e qualquer consequência pecaminosa (Rm 8.23-24), pois somente naquele dia Ele “lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as prim eiras coisas pas sara m"
A conjugação dos verbos no pas sado nos assegura que, do ponto de vista de Deus, toda a obra redentora, inclusive a glorificação, já está realizada. Ele completará tudo a Seu tempo, con forme planejado desde a eternidade. O Espírito, que nos assiste na fraqueza, também nos acompanhará e nos con duzirá em toda perfeição, libertação e majestade ao Dia glorioso de Cristo, sob a luz do qual dizemos: Maranata: vem Senhor Jesus! “O Espírito e a noiva dizem: Vem!" (Ap 22.17).
(Ap 21.4 ). Até a chegada do dia, somos assistidos com “gemidos inexprimíveis” pelo Espírito Santo (Rm 8.26). Ele nos conduz na oração e por nós in tercede, fazendo-nos experimentar a vontade de Deus, confirmando nossa convicção de que a vontade de Deus visa sempre o bem de cada um dos filhos (Rm 8.28). Não significa que esse “bem” será algo necessariamente fácil e tranquilo, mas, à semelhança de Cristo, estaremos sempre dispostos a provar e aprovar tudo o que o Pai nos conceder, objetivando os frutos de justiça e toda glória do Dia de Cristo Jesus. Paulo termina os versículos 29 e 30 mostrando que os habitados e habilitados pelo Espírito gozam do plano da graça salvífica que tem início num relacionamento íntimo de amor eterno (conheceu), passando pela escolha soberana, pelo chamado, pela justificação, culminando na glorificação
Romanos p ara hoi
Você tem enfrentado o sofrimento com "os olhos do Espírito"? Tem plena certeza de que o sofrimento é um caminho pelo qual todos passam, mas que para os crentes o destino é a glória eterna? Não deixe que o sofrimento tire de você a certeza de que o Espírito de Deus está presente, guiando sua vida para a glória eterna conquistada por Cristo na cruz do Calvário.
Conclusão
Estudamos a presença do Espírito nos filhos de Deus. Somos incapazes de cumprir a lei e obedecer a Deus, mas o Espírito, que habita em nós, é Quem nos capacita a vencer os dese jo s do mundo, da carne e do Diabo. O Espírito Santo promove em nós, por meio de direção, adoção, testemunho e certeza da herança, a convicção da maior bênção que podemos receber:
Cinco perguntas que todo cristão precisa responder l'i. John D. Barnett
Romanos 8.31-39
leia a Biblia diariam ente
Uoão 4.7-21
seg
Rm 8.31-39
versículo-chave Romanos 8.38-39 "Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem ospoderes, ne m aa ltura, nem a profundidade, nem qu alquer outra criatura po de rá s ep arar-nos d o a m or de Deus, qu e está em Cristo Jesus, nosso S en ho r "
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Ef 3.14-21
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Gn 22.1-19
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Is 50.4-9
alvo da lição
se x
1Co 15.20-28
sá b
IJ o 4.7-21
dom
IJo 5.1-5
texto básico
Ao estudar esta lição, você compreenderá a importância da doutrina da segurança do crente, e entenderá que, à luz dessa doutrina, devemos ter plena convicção de que estamos seguros nos braços de Jesus e nada, mas nada mesmo, pode nos separar do amor de Deus.
Introdução Nosso texto básico é algo que mui tas vezes ouvimos em cultos fúnebres, destacando especialmente os versículos 38 e 39 - "Porque estou bem certo de que nem a morte... poderá separar-nos do amor de Deus". Mas o conteúdo desse capítulo todo traz conforto para o povo de Deus. Quantos crentes têm achado nele fonte de consolação para a alma, e esse último trecho é um belo hino, celebrando nossa segurança em Cristo. E muito importante que con sideremos o contexto desse trecho, porque Paulo, logo no começo, faz uma referência - “à vista destas coisas". Quais são "estas coisas"? Não há dúvida que é uma referência às grandes convicções do versículo 28, estudadas na última
Deus age a fim de que tudo contribua para o nosso bem? Nós somos aqueles “que amam a Deus”, chamados por Ele e predestinados para ser “conformes à imagem de seu Filho". Como é maravi lhoso saber que o fato de amarmos a Deus é porque primeiramente Ele nos amou e deu Seu Filho para nos salvar! A nossa salvação, do primeiro passo até o último, devemos ao propósito de Deus, que planejou tudo antes da fundação do mundo. Recebemos a Cristo, porque primeiro Ele nos recebeu e já havia pla nejado antes de o mundo existir! Como nossa mente finita pode explicar isso? Aceitamos essa grande verdade pela fé. Paulo, então, no versículo 31, faz uma pergunta que é a base das cinco perguntas que se seguem. "Que diremos, is, di des is ” (NVI) Que
aprendemos no capítulo 8 de Roma nos? Paulo está tão maravilhado com “a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade" do amor de Cristo, que "excede todo entendimento" (E f 3.18-19)
que não tem mais palavras para expres sar a grandeza desse amor.
Romanos para hoje Você se lembra dessa verdade quando está sendo atacado pelo inimigo? Como a afirmação "Deus está do seu lado" muda sua perspectiva no meio de uma situação difícil?
II. Deus "não no s dará I. " S e D e u s é p o r n ós ,
quem será contra nó s?" (Rm 8.31)
Deus nos separou para Si, então ninguém pode ser bem-sucedido con tra nós. Se o Deus Todo-Poderoso está operando a nosso favor, nem um poder tem capacidade para frustrar Seus pla nos. A construção grega é mais bem traduzida como: Uma vez que Deus é por nós, quem será contra nós ? Quantos inimigos temos contra nós! Vivemos num mundo incrédulo que nos odeia e age contra nós. No versículo 38, Paulo menciona os principados, anjos e demô nios - tudo contra nós. Reconhecemos ser o pecado, que habita em nós, o nosso grande adversário, junto com o príncipe das trevas. Mas o fato de Deus ser por nós, ninguém pode ser contra nós. Foi Ele quem nos predestinou, chamou, justificou e glorificou, e vai nos guardar até ao fim. Quem pode ser contra nós? Não existe resposta para essa pergunta! Como Stott enfatiza: “Mesmo que to dos os poderes do inferno se ajuntem contra nós, eles nunca prevalecerão, pois Deus está do nosso lado”. Satanás pode tentar fazer o que quiser, mas está acorrentado. Quem tem coragem de lutar contra nós, quando Deus está ao
g racio sa m en te com ele todas as coisas"? (Rm 8.32)
Será que Deus dará tudo que dese jamos? Será que Deus vai suprir todas as nossas necessidades? O que Deus tem feito por nós? Paulo aponta para a cruz como resposta. “Aquele q ue não poupou o seu próprio Filho”. Que palavras ma ravilhosas! Elas imediatamente seriam lembradas por qualquer judeu que conhecia o Antigo Testamento, pois Deus as usou a respeito de Abraão, que não negou (poupou) o próprio filho (Gn 22.16). Abraão provou sua total lealdade a Deus quando estava pronto a oferecer o próprio filho. Assim também Isaque demonstrou obediência quando estava pronto a ser imolado. Por essa analogia, Paulo está enfatizando o amor do Pai e a obediência do Filho. O que Deus tem feito por nós, em que estão nossas esperanças base adas? "Deus não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou". É interessante notar que o mesmo verbo “entregar” é usado em relação ajudas, aos sacerdotes e a Pilatos que “entre garam” Jesus à morte. Stott comenta: “Octavius Winslow tinha toda razão
morrer? Não foi Judas, por dinheiro; nem Pilatos, por medo; nem os judeus, por inveja - mas foi o Pai, por amor!’”
De fato, ninguém pode comparecer! Ninguém pode nos acusar, uma vez que Deus, nosso Juiz, já nos declarou justos, e Jesus, nosso Advogado, já “morreu
"Dará graciosamente...". Essa pala vra significa que Deus, pela Sua infinita graça, nos dá Cristo e tudo que Ele representa - perdão, amor, alegria. Se Ele nos deu tudo isso quando éramos
ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós" (Rm 8.34).
inimigos, então vai dar tudo que pre cisamos agora que somos Seus filhos. Será que Deus faria menos pelos Seus filhos do que fez pelos Seus ini migos? Uma vez que Deus já nos deu a maior das dádivas, acaso vai reter alguma de menor valor? Se Ele jápagou o mais alto preço, então não vai negar-Se a pagar algo de preço menor. “A
Não há dúvida de que pessoas ou fatos podem nos acusar. Nossa consci ência tantas vezes nos acusa; o calunia dor (o diabo) nunca cessa de nos acusar (ele é chamado acusador); e temos inimigos humanos que gostariam de achar uma falha em nós e nos acusam. Mas, graças a Deus, fomos escolhidos por Ele “antes d a fund ação do mundo", e como tal, fomos justificados, e todas as acusações contra nós caem por terra.
incredulidade pergunta: ‘Porventura Ele dará?’ A fé pergunta: ‘Porventura Ele não dará?”’ (Mackintosh). A cruz é a garantia de que Deus dará “graciosamente" tudo que necessitamos.
Romanos para hoj Tenha em mente esse versículo quando for atacado pelas falsa s acusações do inimigo de Deus. Você já foi perdoado, não tem de temer nenhuma acusação.
Romanos para hoj Como a verdade "Deus dá o que você precisa" ajuda você a lidar com a falta ou
IV. Quem conden ará os eleitos de Deus?
com a abundância no dia a dia? Lembre-
(Rm 8.34)
-se do amor do Pai diariamente. Quando orar por suas necessidades, creia que Ele já está cuidando de tudo.
III. "Quem intentará acusa ção contra os eleitos de Deu s?"
Será que há alguém que pode con denar os eleitos? Ninguém pode nos condenar. Paulo dá quatro razões pelas quais o crente não pode ser condenado, mas considerado inculpável.
(Rm 8.33)
1.
O contexto desse versículo é de um tribunal. O pecador está no banco dos réus, mas onde estão seus acusadores?
A morte de Cristo
Pela Sua morte, Jesus pagou a nossa culpa pelos pecados que nos levariam à condenação merecida. "Cristo nos
resgatou da m aldiça o da lei, faz en do-se ele próprio maldição em nosso lugar"
(G13.13).
2.
A ressurreição de Cristo
Esse fato é um grande encora jamento para nós. Se Ele não tivesse ressuscitado, seríamos “os mais infelizes de todos os homens" (lCo 15.19).
3.
A posição soberana de Cristo à direita de Deus
Temos um Amigo que também é o Juiz no tribunal.
4.
A contínua intercessão de Cristo por nós
Que consolo saber que temos Al guém nos céus intercedendo por nós! De fato, “nenhuma conden ação h á pa ra os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). Se Cristo, a Quem foi confiado todo o julgamento, não julga o réu, mas intercede por ele, ninguém pode ter motivos válidos para condená-lo. Aleluia! Quem nos condenará? Romanos p ara hoj Você desfruta da liberdade trazida pela
B
salvação? Lembre-se de que você não é condenado, mas livre e já recebeu a
vida eterna.
as circunstâncias adversas que podem causar separação em outras áreas da vida são consideradas, mas nem uma delas pode separar o crente do seu Salvador. Paulo apresenta uma lista de adversidades e adversários que pode riam ser considerados como fatores a nos separar de Cristo. Há sete itens mencionados: nem os açoites da tribu lação, nem a angústia que inflige dor ao corpo e à mente, nem a brutalidade da perseguição, nem a fome, nem a nudez, que é a falta de comida ou de vestimen ta adequada, nem perigo, nem espada, que sem dúvida foi a experiência do próprio apóstolo Paulo, podem nos separar do grande amor de Cristo. Paulo cita um salmo que descreve a perseguição do povo de Israel pelas nações devido ao seu amor para com o Senhor, por ter sido fiel ao Senhor: "Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para a matadouro
Não há dúvida de que, devido à nossa identificação com o Senhor, somos entregues à morte o dia todo. O surpreendente é que, em vez de nos se parar do amor de Cristo, essas coisas nos aproximam Dele. Nós “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou".
V. "Quem nos separará do am or de Cristo?" (Rm 8.35-37)
Romanos p ara hoj Quando você enfrentar perseguição por causa de Cristo, não se abata. Ele suportou grande sofrimento por você e está pronto
Agora chegamos ao último de safio. Alguém é capaz de separar os
a ajudá-lo a suportar toda luta que seja para a glória do Pai.
VI. 0 insuperável amor de Deus (Rm 8.38-3 9)
Nada, mas nada é capaz de “sepa-
rarnos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor"!
Agora chegamos ao clímax deste
“É esse o amor de Deus que, na
capítulo, como também dos primeiros oito capítulos de Romanos! Paulo ter mina afirmando: “eu estou hem certo", “eu
mais sublime das manifestações, foi de monstrado na cruz (Rm 5.8; 8.32,37), foi derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, frutificou em nosso coração como resposta de amor e que, em virtude da natureza inabalável de Sua firmeza, nunca nos deixará, pois Seu compromisso é conduzir mos com segurança até a glória final
fu i convencido e permaneço convencido” que nada “po de rá separarnos do amor de Deus, que está em Cristo”. Aqui temos dez itens que poderão nos separar do amor de Deus, mas logo ele os descarta. Paulo os menciona de dois em dois, e trata os dois últimos separadamente. 1.
A morte com todos os seus hor rores, e a vida com todos os seus encantos.
2.
Anjos e principados, sobrenaturais em poder e conhecimento.
(Rm 8.3 5,3 9). Nossa certeza consiste, não em nosso amor por Ele, pois é um amor falho, mas em Seu amor por nós; este sim é inabalável, fiel e perseverante” (John Stott). Romanos para ho Se algum dia você sentir falta do amor de Deus, pare, examine sua vida e relembre
3.
4.
Coisas do presente que nos opri mem; coisas do porvir que nos deixam apreensivos. Altura ou profundidade, fazem-nos lembrar do Salmo 13 9.8 nem a altura mais sublime, nem o abismo mais profundo.
5.
Os poderes, as forças do universo - muitos criam que o destino da humanidade era controlado por forças astrológicas.
6.
Nem qualquer outra criatura, qualquer outra pessoa ou coisa na criação.
esta verdade: nada pode separar você do amor de Deus, nada mesmo.
Conclusão O trecho de Romanos estuda do nesta lição é exemplo de como doutrina e prática andam juntas. Paulo afirma a doutrina do amor de Deus, teologia pura, e a aplica na vida do crente. E fé em ação, o que cremos aplicado no dia a dia. Faça desse modelo de Paulo seu estilo de vida. Pratique aquilo que você crê.
0 passado de Israel com Deus Pr.Vanderli Alve s Neto
texto básico
Romanos 9.1-33
texto devocional
IPedro 2.1-10
leia a Biblia diariamente seg Rm 9.1-18
versiculo-chave
Romanos 9.3
ter
Rm 9.19-33
qua
JÓ42.1-6
qui
Nm 14.20-38
alvo da lição
sex
2 0 7.11-22
Ao estudar esta lição, você vai compreender os propósitos de Deus para Israel na encarnação de Jesus e, também, na promessa do retorno de Cristo.
sáb
Rm 10.1-15
dom
Rm 11.25-32
"Porque eu mesm o desejaria ser anátema, separado de Cristo, p or am or de meus irmãos, meus com patriotas, seg undo a carne"
Introdução Segundo alguns comentaristas, os capítulos 9, 10 e 11 de Romanos são dos trechos mais complexos de toda a Bíblia. Hernandes D. Lopes, citando David Stern, afirma que os capítulos 9 a 11 contêm a discussão mais importante e completa do Novo Testamento sobre o povo judeu. Cada capítulo aborda um aspecto diferente da relação de Deus com Israel, no passado, no presente e no futuro. O capítulo 9 relata o passado fracassado do povo de Israel e o propósito da , eleição de Deus. John Stott diz que em Romanos 9 Paulo aborda a posição singular do povo de Israel no propósito de Deus. Para Paulo, a incredulidade de Israel vai além de um problema intelectual. Vamos estudar o capítulo 9 sob
e dos quatro questionamentos que ele faz.
I. A tristeza e a angústia do apóstolo (Rm 9.1-5)
Paulo, nesse trecho, demonstra profunda tristeza e angústia, ao mesmo tempo em que manifesta grande amor pelo povo de Israel. O apóstolo se expressa sinceramente e tenta persuadir os leitores a acreditarem nele. Os judeus não criam que Paulo os amasse tanto, por isso ele evoca o testemunho de Cristo e do Espírito Santo para reforçar seu argumento. Paulo desejou ser maldito para que seus compatriotas fossem benditos. A palavra grega anathema significa
( !risto e destinado à destruição, ou seja, abandonado à perdição”. O apóstolo ilos gentios estava disposto a ir para 0 inferno, a fim de que seus irmãos, segundo a carne, fossem para o céu. O que levou o apóstolo a uma ati1ude tão extrema? Primeiro, a increduli dade dos judeus que ainda estavam atre lados à tradição religiosa, sem Cristo e sem salvação (cf.Rm 10.1-4); segundo, o fato de seus irmãos permanecerem incrédulos e não reconhecerem os privilégios que os cercavam. Romanos para hoje Como cristãos, tomaríamos Deus por testemunha para reforçar um argumento sobre nossa convicção de fé? Quando olhamos para a situação miserável em que o mundo se encontra, o que causa mais angústia e tristeza em nosso coração? Qual tem sido nossa postura diante da incredulidade e indiferença do mundo, em relação à proclamação do evangelho?
II. A promessa de Deus falhou? (Rm 9.6-13}
Somos tentados a pensar que Deus fracassou na decisão de escolher para Si um povo. Ele prometeu que pela famí lia de Abraão todos os moradores da terra seriam abençoados (Gn 12.1-3). O que aconteceu com a promessa de Deus? Deus falhou? (cf. Rm 9.27-28) “Em face da incredulidade de muitos judeus, alguns começaram a duvidar da credibilidade da Palavra e da veracidade
das promessas” (Romanos, o evangelho segundo Paulo, Hernandes D. Lopes, p.327). A fim de provar seu argumento de que a promessa de Deus não havia fa lhado, Paulo recorreu ao AT, trazendo à lembrança situações conhecidas, exem plificadas com algumas ilustrações. 1.
O verdadeiro Israel (Rm 9.6)
Na história do povo israelita, sempre houve os que endurece ram o coração para Deus (Êx 33.3; 2Cr 30.8), como também os que abri ram o coração para a revelação de Deus (js 24.22-25; Ez 36.26-27). O argu mento do apóstolo aqui é enfático: "porque nem todos os de Israel são, de fa to , israelitas" (Rm 9.6). O princípio
é o mesmo usado em Romanos 9.7: "nem p or serem descendentes de A bra ão são todos seus filhos". Sempre houve dois
tipos de Israel: aqueles que o eram por descenderem fisicamente de Israel, e aqueles que constituíam sua descen dência espiritual. A promessa de Deus se destinava aos últimos (v.8). 2.
Abraão e seus filhos (Rm 9.7-9)
Nem todos os descendentes físicos de Abraão são filhos espirituais dele. Os verdadeiros filhos de Abraão não são os que têm o sangue de Abraão correndo nas veias. "O simples fa to de terem vindo da descendência de A braã o n ão osfa z , na verdade, filh os de Abraão. As Escrituras dizem que as promessas se destinam somente ao filho de Abraão - Isaque e aos descendentes de Isaque, embora A braão tivesse tido tam bém outros filhos"
(Rm 9.7 BV). Paulo faz a distinção do Israel segundo a carne, e o remanescen te de israelitas são os filhos espirituais de Abraão (Rm 9.8; 8.9).
3.
Jacó e Esaú
até aqui não dão margens para o pen samento de que Deus dá preferên cia a uns em detrimento de outros? Claro que não! Paulo dá dois exem plos também extraídos do Antigo Testamento.
(Rm 9.10-13 )
Paulo deixa de lado Abraão, Isaque e Ismael, e se volta para a próxima ilustração. Isaque e seus dois filhos - Jacó e Esaú. John Stott diz: "assim como Deus escolheu Isaque, e n ão Ismael, para ser o objeto de sua promessa, assim também escolheu Jacó, e não Esaú. Neste caso, entretanto, fi ca ainda mais evidente que a decisão de Deus nada tinha a ver com os meninos em si, ou seja, com o fa to de escolher um ou outro, pois nad a havia que os distinguisse um do outro” (AMensagem de Romanos, p .322). A fra se: “opropó sito deDeus, quanto à eleição" (Rm 9.11 ) prova que a escolha deJacó e não de Esaú não se origina neles, mas na mente e na vontade Daquele que chama (Rm 9.12-13).
2.
O que Deus diz a Moisés (Rm 9.15-16)
“Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer meei de quem me aprouver ter com p a ix ã o ” (Rm 9.15). “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16).
3.
O que Deus diz a Faraó (Rm 9.17 )
"Para isto mesmo te levantei, pa ra mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra".
4.
Conclusão (Rm 9.18 )
Você tem plena confiança de que tudo o
U
que Deus promete vai ser cumprido? Deus não é homem para que minta!
III. Deus é injusto?
Deus não é injusto (Rm 2.13). Paulo olha para o passado de Israel e mostra a soberana eleição divina (Rm 5.1-2). Para o apóstolo, fica claro que a misericórdia divina não é mere cimento humano (Rm 11.30-32) e que dar ao homem o que seus pecados mere cem não é arbitrariedade (Rm 6.21-23 ).
(Rm 9.14-18)
1.
A pergunta retórica (Rm 9.14)
Será que Deus não estava sendo injusto ao fazer escolhas? Será que os argumentos usados pelo apóstolo
Romanos para hoj Você já questionou Deus por alguma coisa que aconteceu em sua vida como se Deus fosse injusto? Lembre-se de que Deus é perfeito. Deus é justo!
IV. Por que Deus ainda nos culpa?
3.
(Rm 9.24-29)
(Rm 9.19-29)
John Stott argumenta: “Se a salvaçao depende inteiramente da vontade de Deus (o que é fato, como se disse duas vezes no versículo 15 e mais duas no versículo 1 8), e se nós não podemos resistir à sua vontade (o que também é verdade, pois de fato ninguém o con seguiria)” ( A Mensagem de Romanos, p.326), então, por que Deus ainda nos culpa? Diante das críticas dos oposi tores, Paulo questiona (Rm 9.19-20).
Deus previu esses fatos nas Escrituras
Paulo se reporta novamente ao AT para explicar que a promessa de Deus não se referia apenas aos judeus, mas também aos gentios. A tônica do apóstolo está no versículo 28 que diz que o Senhor cum prirá a Sua Palavra: “Assim como também diz em Oseias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada;” (Rm 9.25); “Mas, relativamente a Israel, dele clama Isaías: Ainda que o número dos filh os de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo" (Rm 9.27).
1.
Deus tem sobre nós o direito que o oleiro tem sobre o barro (Rm 9.20-21 )
O objetivo de Paulo é levar o homem a reconhecer sua condição de criatura e de pecador. Antes de ficarmos discutindo com Deus, deveríamos agir tal qual agiu Jó: “Sou indigno; que te responderia eu? Ponho a m ão na minha boca” ( jó 40 .4 ). Diante do Criador de todas as coisas, o homem só tem duas atitudes: reconhecer que é pecador e arrepender-se ( jó 42 .6).
2.
Deus Se revela tal como Ele é (Rm 9.22-23 )
Deus tem o direito de fazer o que bem Lhe aprouver, mas devemos enten der que a ênfase dos dois versículos está na misericórdia de Deus, que suporta com paciência a maldade do homem (2Pe 3.7-9). Deus age de acordo com Sua natureza e Seu caráter. Deus sabe o que faz.
Romanos pa ra hoi De que o homem não pode se esquecer de forma alguma? 0 homem é criatura, e Deus, o Criador. 0 homem é pecador, e Deus, santo. 0 homem é o barro, e Deus, o oleiro.
V. Que diremos, então? (Rm 9.30-3 3)
Paulo alicerça seu ponto de vista a partir das profecias de Oseias e de Isaías para dizer que existe, portanto, na nova comunidade de Deus uma solidarieda de fundamental entre judeus e gentios (Ef 2.11-22).
1.
A justificação dos gentios (Rm 9.30)
Segundo a profecia de Oseias (Rm 9.25-26), os gentios que ante riormente eram privados de qualquer direito passaram a ser recebidos como povo de Deus. Eles que não buscavam
a justificação, ao ouvirem o evangelho da justificação pela fé, abraçaram a fé em Jesus pela atuação do Espírito Santo (Rm 5.1-2).
2.
0 tropeço de Israel (Rm 9.31-3 3)
O fracasso de Israel na busca pela ju stiça é atribuído à sua própria in sensatez. A Pedra que os construtores rejeitaram Se tornou a Pedra Angular. Foi assim que Israel tropeçou. Paulo alude especialmente à proclamação do Cristo crucificado, e O chama de “pedra de tropeço” (lP e 2.6-8).
Segundo Stott, "As pessoas tropeçam na cruz, porque ela corrói os alicerces da nossa justiça própria" . Você tem tropeçado na cruz ou tem crido Naquele que foi crucificado?
Conclusão Os judeus que buscavam a jus tiça nunca a alcançaram; os gentios que não a buscavam se apossaram dela. E assim, pois, que Paulo des creve a situação religiosa de seus dias, e isso trazia ao seu coração grande tristeza e incessante dor (Rm 9.2). Todos nós devemos decidir como haveremos de nos relacionar com essa Rocha que foi estabe lecida por Deus. Só existem duas possibilidades, como diz John Stott: “Uma é colocar a nossa confian ça Nele, fazer Dele o alicerce de nossa vida e construir sobre esse fundamento. A outra é esfo lar as canelas na pedra, tropeçar e cair”.
0 presente e o futuro de Israel Pr.Vanderli A lves Neto
texto básico
Romanos 10.1-11.32
leia a Biblia diariamente
texto devocional
Gaiatas 3.23-29
seg
Fp 2.12-18
versiculo-chave
Romanos 10.9
ter
Rm 10.1-21
qua
Rm 11.1-24
qui
Nm 14.20-38
alvo da lição
sex
Ef 2.13-22
Ao estudar esta lição, você entenderá por que o propósito de Deus para a salvação tanto do gentio como do judeu se cumpriu plenamente em Cristo.
sáb
Cl 1.13-23
dom
Rm 11.25-32
"Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou de ntre os m ortos, serás salvo"
Introdução Depois de tratar do passado de Israel e ter discorrido sobre a incredu lidade dos israelitas, o apóstolo Paulo se volta para o presente e manifesta a própria esperança de que o povo ainda ouça e creia no evangelho. Daí a sua ora ção inicial em favor dos judeus: "Irmãos, a boa v ontade do meu coração e a m inha súplica a Deus a fa v or deles são pa ra que sejam salvos” (Rm 10.1).
Três aspectos assinalam bem os capítulos 10 e 11 de Romanos: Israel e a igreja - duas eleições (Rm 10.1-21); o futuro de Israel - aliança eterna (Rm 11.1-32); e a excelência de Deus (Rm 11.33-36).
I. Israel e a igreja: duas eleições (Rm 10.1-21 )
No capítulo 10, Paulo enfatiza a responsabilidade humana, destacando a necessidade de uma compreensão do evangelho (Rm 10.5-13), a impor tância da proclamação do evangelho (Rm 10.14-15) e uma imprescindível resposta de fé (Rm 10.16-21). Em seguida, passa a tratar do futuro, vislum brando o amor de Deus, que preparou e ofereceu salvação a todos os homens
Paulo começa expressando um desejo profundo do coração, assim como fez no capítulo 9, ao dizer que estaria pronto para ser amal diçoado, a fim de que seu povo fosse salvo (Rm 9.3). Agora ele abre as cortinas de seu coração e declara o seu amor pelos judeus ao orar por eles, para que sejam
1.
A ignorância de Israel quanto à justiça de Deus (Rm 10.1-4)
O que pode levar um povo a virar as costas a Deus e desprezar tão grande salvação? Como pode um povo, mesmo sendo detentor de tantos privilégios, se mostrar tão ignorante com respeito às promessas de Deus? (cf. Rm 9.4-5) As respostas estão nos versículos 2 a 4 de Romanos 10. a.
Justiça própria (Rm 10.3-4)
O homem, na sua ignorância, tenta ser bom diante de Deus; busca ser salvo pelos próprios méritos (At 17.30).
2.
3.
A necessidade de evangelizar (Rm 10.14-15 )
A necessidade da evangelização a fim de levar o perdido a crer no evan gelho [tanto judeu quanto grego (não judeu )] é agora apresentada com uma série de perguntas e respostas.
Zelo sem entendimento (Rm 10.2)
“Não existe verdadeira religião se esta não se apoia na palavra de Deus” (João Calvino).
b.
(Rm 10.8-13). "Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê" (Rm 10.4).
Formas alternativas de justiça (Rm 10.5-13)
Paulo apresenta duas for mas de justiça e as contrasta. A pri meira é a justiça decorrente da lei (Rm 10.5), em que o homem tenta ser justo diante de Deus, procurando pelos próprios meios alcançar a salva ção. Mas a verdade é que ninguém é capaz de se justificar diante de Deus (Rm 3.9-10,19-20). A segunda é a justi ça decorrente da fé (Rm 10.6), em que o homem reconhece sua fragilidade e impossibilidade de alcançar a salvação pelos próprios esforços (Rm 10.6-8). A justiça decorrente da fé vem por meio
PERGUNTA
RESPOSTA
"Como, po ré m , in v o
"T od o a quele que invocar carão aquele em quem o no me do Senhor será n ã o c r er a m ? " (v. 14) s a l v o " (v. 13) "E como crerão naquele de quem nada o u v i r a m ? " (v. 14) “E como ouvirão, se não há quem pregue?" (v. 14)
"E c o m o p r e g a rão, se não forem en viados ? "(v. 15)
“Todo aquele que nele crênãoserá confundido" (v.11)
"A palavra está pe rto de ti (...) isto é, a palavra da f é q u e p re g a m o s " (v.8) “Quão formosos são os pés d o s q u e an u n c ia m coisas bo as !" (v.15)
Jo hn Stott sugere a inversão dos verbos usados por Paulo: “Cristo envia seus arautos; ós arautos pregam; as pessoas ouvem; os ouvintes creem; os crentes invocam; e aqueles que invocam são salvos”.A necessidade de pregação e de pregadores do evangelho é confirma da com base na Escritura (R m 10.8,17; ICo 9.16). Essa é a lógica que Paulo defende de forma inflexível.
4.
A razão da incredulidade de Israel (Rm 10.16-21)
John Stott levanta a seguinte ques
uma série de etapas sucessivas, a come çar pelo envio dos arautos e terminando com a salvação dos pecadores, como se explica a incredulidade de Israel?” A
A rejeiç.to de Isuel n.ln lol lol.il ou definitiva. É esse o tem .id m .tpllulo I I
1.
resposta é: Israel se mostrou um povo desobediente, teimoso e rebelde, pois todos tiveram oportunidade de ouvir o evangelho. Com exceção do remanes cente fiel, mostraram-se resistentes à mensagem do evangelho. Mesmo assim
(Rm 11.1-10)
a.
apóstolo revela sua nacionalidade - "Eu sou judeu", diz ele.
Romanos para hoj
U
merecimento ou por misericórdia? Tem
A prova pessoal “Porque eu também sou israelita thi descendência de Abraão, da tribo de Benjamim" (R m 11.1b). Aqui o
Deus não desiste de Seu povo.
Você acredita que Deus o escolheu por
Quatro provas da nào rejeição de Deus ao Seu povo
b.
A prova teológica Depois de responder às próprias perguntas (Rm 11.1,11), Paulo
sido capaz de testemunhar sua fé mesmo sabendo da possível rejeição do ouvinte?
descreve Israel como o povo esco lhido de Deus (Rm 11.2 ).
Você entende com clareza quão importante é servir a Deus anunciando o evangelho?
c.
A prova bíblica Paulo traz à tona uma prova bíbli
II. O futuro de Israel: aliança eterna
ca, que é a situação da nação vivida no tempo de Elias (Rm 2.2-4).
(Rm 11.1-32)
d.
A última prova de que Deus não rejeitou Seu povo é de caráter con temporâneo. Como no tempo de Elias, nos dias apostólicos, Deus estava levantando um povo. O que caracteriza esse povo é que foi alcan çado mediante a graça (Rm 11.5-7).
“Paulo aborda as implicações da desobediência de Israel. Ele começa com duas indagações, e a cada uma delas ele rebate imediatamente com a mesma indignação” (A Mensagem de Romanos, p.353). 1.
2.
"Pergunto, pois: Acaso Deus rejeitou o seu povo? De m aneira nenhuma!" (Rm 11.1 NVI) "Novamente pergunto: Acaso tro peça ram p ara que ficassem caídos? De m aneira nenhuma! (Rm 11.11
A prova contemporânea
2.
A esperança futura (Rm 11.11-32)
Depois de argumentar que “Deus não rejeitou o seu povo", Paulo passa a tratar do futuro da nação de Israel. Haverá esperança para ela? E quanto
Israel não tropeçou para permanecer caído (Rm 11.11), mas para que o propósito de Deus quanto à evan gelização do mundo se cumprisse (Rm 11.25-32). a.
Paulo está convicto de que Deus tem um futuro para o Seu povo. Ele se baseia em duas sentenças: (1 ) A eleição de Deus é irrevogável (Rm 11.28-29); (2) A misericórdia de Deus dura para sempre (Rm 11.30-32).
Uma cadeia de bênçãos Romanos para hoj
(Rm 11.11-16)
Primeiro, por meio da queda de Israel, a salvação já chegou aos gentios; segundo, a salvação dos gentios provocará ciúmes em Isra el; e terceiro, a plenitude trará para o mundo riquezas bem maiores. b.
A alegoria da oliveira
Você compreende agora que Deus não descumpre Suas promessas? Você é capaz de transmitir quão grandiosa é a misericórdia de Deus para com Seu povo?
III. A excelência de Deus
(Rm 11.17-24)
Jo hn Stott diz: “Paulo desenvolve sua alegoria jogando com os temas ‘ser cortado’ e ‘ser enxertado’; com isso, ele ensina duas lições: a primeira é uma advertência aos crentes gentios para que não se gloriem e nem se ensoberbeçam, mas fiquem firmes na fé e temam a Deus (Rm 11 .17 -22 ); a segunda é uma promessa aos incrédulos israelitas de que eles ainda podem ser restaurados (Rm 11.2 3-2 4)”. c.
0 mistério divino (Rm 11.25-32)
A essência desse mistério é o pró prio Cristo "em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos" (Cl 2.3). A grande notícia é que o mistério consiste na boa-nova - em Cristo, tanto gentios quanto judeus poderão desfrutar juntos das promessas de
(Rm 11.33-36)
A bondade e a perfeição de Deus em trazer salvação a toda humanidade podem ser claramente observadas nas características relacionadas à Sua Excelência.
1.
A profundidade da riqueza de Deus (Rm 11.33)
“A ideia pred om inante é que a salvação é uma dádiva de Deus que en riquece imensamente àqueles a quem é concedida” (O Evangelho Segundo Paulo, p.392).
2.
A sabedoria de Deus (Rm 11.33)
Foi a sabedoria de Deus que planejou a salvação para que todo aquele que vier a crer em Cristo, por meio da pregação do evangelho, possa desfrutar de Sua gloriosa presença
3.
0 conhecimento de Deus (Rm 11.33)
Só nos cabe orar para que fi quemos cheios do pleno conheci mento da vontade de Deus, em toda sabedoria e entendimento espiritual (cf. Cl 1.9).
4.
7.
A glória de Deus (Rm 11.36)
A conclusão de Paulo é lógica: todas as coisas são de Deus; todas as coisas vieram por intermédio de Deus e todas as coisas vão para Deus, pois a glória só pertence a Ele. A Ele todo culto, louvor, honra e glória.
Os juízos de Deus
Romanos para hoje
(Rm 11.33)
Os métodos de Deus são inson dáveis e também profundos. "Quem, pois, conheceu a men te do Senhor? " (Rm 11.34). “Os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos"
Você já tentou compreender Deus alguma vez? Como pode uma mente finita entender Alguém infinito? Leia Deuteronômio 29.29 e reflita!
(SI 19.9).
5.
Os caminhos de Deus são inescrutáveis (Rmll.33)
Os caminhos de Deus não são os caminhos dos homens, po rém, mais altos (cf. Is 55.7-9). E impossível para os homens com preenderem todas as decisões de Deus.
6.
A mente de Deus (Rm 11.34)
A mente finita dos homens não pode sondar, perscrutar ou dar con selhos a Deus (Jó 42.1-2). Ele não depende de nós, mas nós dependemos Dele.
Conclusão Devemos entender e proclamar as verdades bíblicas: soberania de Deus (cap. 9); responsabilidade do homem (cap. 10); e o futuro de Israel (cap. 11), e viver à luz delas. “O propósito de Deus ao encerrar judeus e gentios juntos num lugar onde a desobediência deles à Sua lei precisa ser reconhecida e trazida à luz era dar Sua imerecida misericórdia igualmente a judeus e a gentios” (Romanos Introdução e Comentário, p. 181). A salvação não se baseia em méri tos humanos, mas na fidelidade de Deus para com a Sua Palavra.
Questões práticas da vida cristã Pr.Jessé F erreira Bispo
texto básico
Romanos 12.1-21
leia a Bíblia diariamente
texto devocionai
Romanos 11.33-36
seg
Rm 11.33-36
versículo-chave
Romanos 11.36
ter
Rm 12.1-2
qua
Rm 12.3-8
qui
Rm 12.9-21
sex
Ef 4.1-7
sáb
At 20.24
dom
Fp 3.7-11
"Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a g ló r ia e t e rn a m e n te . A m é m ! "
EUZEMIEMI Ao estudar esta lição, você vai refletir sobre alguns princípios bíblicos que o ajudarão a tornar sua vida cristã coerente com a vocação para servir a Jesus.
Introdução
O belíssimo texto da lição de hoje nos convoca a viver coerentemente a car reira cristã. O discípulo de Jesus precisa desenvolver uma nova mentalidade e ser cada vez mais semelhante ao Senhor em todas as ações e palavras, refletindo o caráter do próprio Senhor Jesus Cristo. Paulo usa a conjunção “portanto”, em algumas versões, “pois”, no primeiro : versículo do capítulo com o propósito de levar o leitor a fazer uma ligação com o texto anterior, em particular, o cântico de adoração (Rm 11.33-36). Paulo remete o leitor à percepção da grandeza de Deus expressa em Rm 11.36: "Porque dele, e
( jo 15 .5). Pela profunda convicção de Quem Ele é, Paulo roga aos irmãos que sejam coerentes com a vocação da fé no evangelho. Essa vocação requer obediência a Cristo - a viver submissos ao Seu governo e à Sua autoridade. O apelo à coerência é feito com base nas ternas misericórdias de Deus, que deve constranger os'leitores a um comporta mento digno do evangelho do Senhor. Consideremos alguns elementos que devem existir para a coerência da vocação para Cristo.
I. Uma completa devoção a Deus
por meio dele, ep ara ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!".
(Rm 12.1)
1.
É pela força e pelo poder de Deus que tudo existe e acontece. A palavra de
"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdia s d e Deus" Existem os vendedores que ape
agem dessa forma para ensinar os filhos. I’.uilo apela em nome das misericórdias i Ir Deus. Ele conhece a grandeza dessa misericórdia, pois jáprovou dela e sabe ipianto é preciosa.
culto com entendimento, por isso ele é racional como fruto do reconhecim en to da grandeza e da autoridade de Deus. Romanos pa ra hoj Você já provou e comprovou as misericór-
2
.
"que apresen teis o vosso corp o p or sacrifício vivo"
Paulo fala sobre entrega. A versão NVI traduz: “se ofereçam em sacrifício... II Deus". O corpo é apenas o meio, mas .1 oferta é de todo o nosso ser. A men talidade de servo ou escravo se encaixa hem nesse culto. De forma consciente, o adorador se entrega a Deus. O cor po do pecado deve ser destruído ou declarado sem poder por reconhecer Seu Senhor (Rm 6.6). Por devoção a Deus, o adorador se entrega com amor e alegria. Assim, o culto não se restringe aos dias e horários que nos reunimos na igreja, mas é oferecido em espírito e em verdade, a todo tempo. 3.
"san to e ag rad áve l a Deus, qu e é o vosso culto racional"
O salvo é em primeiro lugar um culto vivo. O Espírito Santo transforma o pecador num adorador. Há sentido em suas ações e oferta. Em segundo lugar, esse culto é santo; deve haver se paração exclusiva para Deus. E também é um culto agradável. O salmista disse que Deus Se alegra dos que O temem e colocam a esperança em amor leal (SI 147.11). Uma atitude que agrada a Deus é temê-Lo. Não se trata do sentimento de um súdito diante de um tirano ou carrasco. O temor que alegra a Deus é o ato de reverência e respeito.
dias de Deus em sua vida? Elas o motivam a devotar todo seu ser a Ele?
II. Uma nova maneira de viver (Rm 12.2)
Jesu s en sinou Seus discípulos, dizendo: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. Qiiem am a a sua vidaperde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna” (Jo 12.24-25). As recomendações dos versos são experiências prazerosas para aqueles que possuem uma nova maneira de ver a vida. Seus valores devem ser radi calmente transformados como é propos to pelo Senhor, por causa do evangelho. 1.
"£ nã o
vos conformeis com este século"
Paulo fala de decisão. Um passo muito importante é saber a natureza do padrão do evangelho e a sua abrangên cia - a clareza do certo e do errado. A que padrão não devemos nos amoldar? Em que ele contraria os princípios da Bíblia? Por outro lado, quais são os fun damentos de Deus? Como me sujeito aos Seus mandamentos? Não deixando que o mundanismo entre na minha vida
2.
"mas transform ai-vos pela renov ação da vossa mente" A experiência com o Espírito de Deus poderá dar toda a condição para a mudança de mentalidade. Recebemos poder da parte de Deus para essa trans formação. A Bíblia passa a ser a lâmpada que ilumina a mente no caminho para a renovação. Lembre-se de que reno var significa abandonar pensamentos velhos, com origem no pecado e nos valores do mundo, para assimilar os novos pensamentos baseados na fé em Jesus. John Stott disse que nossa mente é renovada pela Palavra e pelo Espírito de Deus; depois nós nos tornamos aptos para discernir e desejar a vontade de Deus, e então vamos sendo cada vez mais transformados por ela. É uma transformação fundamental de caráter e de conduta que diverge totalmente dos padrões deste mundo, assemelhando-nos à imagem do próprio Cristo. 3.
"para que experim enteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" Assim como se prova uma fruta que é doce e saborosa, o crente deve provar do evangelho do Senhor; deve ser capaz de experimentar e dizer que a nova vida é muito boa e que nada se compara a ela; além disso, desejar dizer aos que ainda não provaram que vale a pena provar do evangelho.
USEBga-l Quer experimentar e comprovar como a vontade de Deus é boa, perfeita e agra-
deste mundo e buscar, no poder do Espírito Santo, a transformação da sua mente para ser como Jesus.
III. Uma qualificação no corpo de Cristo (Rm 12.3-8)
Paulo usa a figura do corpo huma no para ilustrar a igreja. Cada parte do corpo possui uma qualificação que deve ser cumprida para que o corpo seja sau dável. Isso nos instrui que recebemos de Deus um dom que se compara a um membro do corpo. Dom é fruto da gra ça, ou seja, um favor que Deus concede a nós do qual não somos merecedores. Por essa razão, não é conveniente haver qualquer sentimento de vaidade pela qualificação que recebemos de Deus. Existe a recomendação para o crente ser equilibrado, de acordo com medida da fé que Deus lhe concedeu. Nos versículos 6 a 8, existe uma lista dessas qualificações e objetivos, e como devem ser usados. John Stott, em A Mensagem de Romanos, página 395, afirma que Paulo apresenta a seus leitores uma amostra de sete dons, e os exorta a exercer cada dom para o bem comum. Ele divide em categorias: os dons da fala (profecia, ensino e enco rajamento) e os dons do serviço (servir, contribuir, liderar e mostrar misericór dia). De acordo com Sua graça, Deus qualifica cada membro e estabelece os objetivos para o exercício desses dons.
missão quando cada membro tiver lonsciência e responsabilidade no exercício dos dons.
nossa mente e nosso comportamento. Com reverência e devoção, consideremos como deve ser nossa nova identidade em coerência com a vocação cristã.
Você compreende qual é sua função no
0 amor deve ser sem hipocrisia.
corpo de Cristo? Exerce-a com a humil
Odeiem o mal e apeguem-se ao bem.
dade recomendada?
Dediquem-se uns aos outros com amo r fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais que a si próprios.
IV. Uma identidade evangélica (Rm 12.9-21)
Nunca lhes falte o zelo. Sejam fervorosos no espírito. Sirvam ao Sen hor com alegria. Alegrem-se na esperança.
Evangelho significa "boas notícias". Aqueles que depositam a esperança na grande redenção de Deus precisam conservar a bandeira desse favor imerecido. Os cristãos não podem ocultar o grande tesouro da “boa-nova" de Cristo. Eles são meio de identificação de todos aqueles que confessam o senhorio de Jesus. Assim, as instruções recomendadas nesta parte do estudo não constituem um fardo. O discípulo de Cristo passa a seguir tais instruções com naturalidade. Por que podemos afirmar que é com naturalidade? Porque o Espírito que ressuscitou a Cristo dentre os mortos habita no crente e vivifica seu corpo mortal para essa obediência (Rm 8.11). E o Espírito quem qualifica o discípulo para o exercício das práticas que identificam a fé, e converte o sentimento de obrigação em prazer. O crente desfruta do jugo de Jesus, que é verdadeiramente leve e suave. E preciso refletir em cada mandamento e
Sejam pacientes na tribulação. Perseverem na oração.Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade. Abençoem aqueles que os perseguem, abençoem e não amaldiçoem. Alegrem-se com os que se alegram, e chorem com os que choram. Tenham a mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posi ção inferior. Não sejam sábios aos seus pró prios olhos.Nâo retribuam a ninguém mal com o mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam o possível para viver em paz com todos. Nunca procurem vingar-se, mas deixem a ira com Deus. Não se deixem venc er do mal, mas vençam o mal com o bem. Confie nas promessas de Deus.
Romanos Dara ho As pessoas podem ver em você a identi dade evangélica? Essa lista é para você um prazer ou uma obrigação?
Conclusão
Por causa da grandeza do Senhor a quem servimos, devemos honrá-Lo com prazer. E uma das maneiras ade quadas de fazê-lo é viver coerentemente com a vocação cristã. Devemos lembrar que “dele, e p or meio dele, e par a ele são todas as coisas" (Rm 11.36); sentir mos constrangidos por causa das Suas misericórdias no exercício de vida
coerente com o evangelho; aplicar a notável afirmação de Mahatma Gandhi à nossa confissão de fé a Deus: “Aminha preocupação não está em ser coerente com as minhas afirmações anteriores sobre determinado problema, mas em ser coerente com a verdade.” Tornemos nossa devoção a Deus, nossa nova ma neira de viver, nossa qualificação em Seu corpo e a identidade evangélica a base dessa verdade.
0 cristão e a cidadania l‘n*sb. Arivaldo F ernan des d e Araújo
textobásico___
Romanos 13.1-14
texto d evocional
IPedro 2.13-17
seg
Tt 3.1
Romanos 13.1
ter
Pv 8.15
qua
M t 22.21
E
rsiculo-chave
"Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade q ue nã o proceda de Deus; e as autoridad es que existem foram p o r ele in s ti tu íd a s " alvo da lição
Ao estudar esta lição, você reconhecerá que o evangelho transforma pessoas e também transforma governos, leis e culturas.
qui
ITS 1.9-10
sex
Mt 5.13-16
sáb
GI5.14
dom
1Co 13.1-13
Introdução As grandes questões políticas da humanidade sempre foram carregadas de questões religiosas. Para Nicolau Maquiavel, que lançou as bases modernas para o assunto, a política tem uma ética própria que difere plenamente de qualquer fundamento religioso. Maquiavel sustenta que o “príncipe” (o governante) não pode ficar restrito a um código de valores propagados pela igreja. A política tem sua própria moralidade. Na melhor expressão do senso comum: “política e religião não se misturam”. Temos, então, dois problemas para resolver. I.
Se política e religião não se mistu-
2.
Como interpretar o mandamento de Romanos 13.1: "Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus ; e as autoridades que existem for am p or ele instituídas"?
Com base em Romanos 13, procuraremos aclarar esse tema polêmico.
I. O cristão e as autoridades (Rm 13.1-7)
A mídia divulga vários tipos de corrupção usados por candidatos para ganhar uma eleição. Certamente você conhece algum caso de corrupção nos muitos processos de eleição que
arma eleitoral. Isso tem causado muita aversão quanto às responsabilidades ci vis. Por isso, é importante entendermos alguns pontos apresentados por Paulo em Romanos.
1.
0 governo civil é instituído por Deus (Rm 13.1-2)
Jo hn Stott ensinou: “Paulo inicia com uma ordem muito clara e de aplica ção universal: Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais (la). Logo em seguida, dá a razão para tal exigência: é que a autoridade do estado provém de Deus. E isso ele afirma três vezes: 1. Não há autoridade que não venha de Deus (lb). 2. As autoridades que existem foram por ele estabelecidas ( l c ) . 3. Consequentemente, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus insti tuiu (2a)” (A Mensagem de Rom anos, p.411-412).
2.
pelo trabalho cristão religioso, no qual o relacionamento do cidadão com Deus passa pela crença e não pelas leis.
3.
Exige a aprovação da consciência cristã (Rm 13.5-7)
Importa que o governo civil não crie nenhuma lei que exija ou proíba quaisquer doutrinas eclesiásticas, nem que limite a liberdade religiosa, como já expresso na nossa Constituição Federal, que assinala no artigo 5o, inciso VI: “E inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garanti da, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias”. E disso que Paulo está tratando, porque quem resiste à autoridade re siste à ordenação de Deus e trará sobre si a condenação (Rm 13.2). "Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela” (Rm 13.3).
Existe uma missão para promover o bem (Rm 13.3-4)
Tal submissão não se pode tradu zir em omissão de levar influência mo ral na tentativa de convencer o governo civil a promulgar leis coerentes com os padrões cristãos. Leis que condenem e punam práticas anticristãs podem e devem fazer parte do corpo legislativo de uma nação. Não se trata de exigir legalmente que se creia nas doutrinas e convicções teológicas da igreja, e exigir que o povo todo se converta a uma ou a igrejas específicas. Tal exigência não
Romanos para hoje Você tem tentado influenciar o governo civil do seu município, estado ou país? Tem algo a oferecer na elaboração e execução das ações políticas da nação?
II. 0 cristão e o amor ao próximo (Rm 13.8-10 )
"A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o am or com que vos ameis s aos outr ; pois quem a o próxi-
cristãos devem amar o próximo, parlindo da premissa que, apesar de o ser Immano ter caído no pecado, a imagem divina não desapareceu dele (Gn 9.6; Tg 3.9). O amor cristão é singular, por que se trata de amar à “imagem e seme lhança de Deus”. Paulo está falando da alma e do corpo, do ser social completo.
culturas. O amor ao próximo coloca él i ca, honestidade e altruísmo nas relações humanas. Essas virtudes são capazes de gerar o progresso e a paz. Fora disso, teremos corrupção, ódio, egoísmo, o que bloqueia o desenvolvimento de uma nação.
Deus não propõe que fiquemos como um religioso qualquer que, pro curado por uma mulher faminta, estan do muito ocupado, prometeu que oraria por ela e não fez mais nada. Depois recebeu uma carta daquela mulher, na qual ela reclama: “Eu estava com fome, e tu formaste um grupo humanitário para discutir a minha fome. Estive en ferma, e tu te ajoelhaste e agradeceste a Deus por tua saúde. Estava desabrigada, e tu me falaste do abrigo espiritual do amor de Deus. Tu me deixaste sozinha a fim de orar por mim. Parecias tão santo, tão próximo de Deus! Mas eu ainda estou com fome... doente e sozinha... e com frio” ( ada pta do de Stott, 1989).
0 amor recíproco tem feito parte de sua
Jesus sempre cuidou do ser huma no como ser completo. Providenciou vinho para que a festa de casamento não parasse, saiu entre leprosos, res suscitou mortos, visitou cobradores de impostos, falou a estrangeiros e os ensinou. Jesus amou o próximo em sua plenitude, transformando corpo, alma e comunidades inteiras. Jesus transfor mou culturas, influenciou leis, ocupou espaços comunitários importantes ao longo de Sua passagem terrena.
Romanos para hoje
vida? 0 que tem feito para transformar a realidade social das pessoas necessitadas que estão à sua volta?
III. 0 cristão e a esperança escatológica (Rm 13.11-14)
Nos últimos versículos do capítulo 13, Paulo conclama todos para des pertarem do sono, porque a salvação está agora mais perto do que quando se tornaram crentes. O dia é chegado. Os crentes devem livrar-se das obras das trevas e se vestirem das armas da luz. A noite é passada, e o dia é che gado. Sejamos retos, andemos ho nestamente, sem contendas e invejas. Revistamo-nos do Senhor Jesus Cristo e livremo-nos dos desejos da carne. A mensagem paulina é clara. Je sus anuncio u os últim os dias. A morte, a ressurreição e a ascensão de Jesus foram os maiores acontecimen tos da humanidade. O tempo agora é apenas um intervalo dado por Deus
é fruto da misericórdia de Deus para
Rom anos para hoj
salvar tantos quanto seja da vontade de Deus.
A esperança da vinda do Salvador tem nos motivado a agir e servir ou temos sido
Vivemos o tempo de esperar pela segunda vinda de Cristo com espírito vigilante, com a expectativa devida e o sentido de urgência. Esse é o compro misso constante das tarefas da fé, da obediência e do amor que devem envol ver o dever integral de todos os cristãos. "E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono..." (Rm 13.11).
passivos em nossa missão de influenciar o mundo?
Conclusão
Apoiando-nos nos escritos de Joh n Sto tt ( M entali dade Cristã, Ed. AB U Editora), concluímos:
Por último, a nossa esperança escatológica está em “revestirmonos do Senhor Jesus Cristo". Devemos, como cristãos e cidadãos, pensar da mesma forma que Paulo: “pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertes-
1.
O cristão, diferen tem ente do não cristão, é sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). Assim, a autoridade (mundo) que jaz no escuro precisa de luz, e a socie dade precisa do sal para que não apodreça.
tes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura" (lT s 1.9-10).
2.
Os cristãos precisam influenciar a sociedade com sua ética - afastar-se do mundo como se não hou vesse solução para nada é ato de
A combinação de “servir” com “aguardar” tem levado cristãos-cida dãos a ocuparem-se intensamente da obra de Cristo na terra, mas aguardan do firmemente Sua vinda. Assim, a certeza da vinda de Cristo nos liberta da presunção de que podemos fazer tudo pelo mundo. O serviço a Deus nos afasta do pessimismo. Somente um cidadão com mente cristã é capaz
covardia, não de cristandade. A luz não produz efeito se ficar debaixo de uma bacia, o sal não tem proveito se ficar guardado no saleiro. 3.
Os cristãos devem manter suas características distintivas - não podemos nos render ao deslumbre fácil dos bens de consumo; à últi ma moda, ao último computador. Devemos nos socializar, mas não
Paulo e a liberdade cristã Pr. Dionatan C ardoso
texto básico
Romanos 14.1-15.13
leia a Bíblia diariam ente
texto devocionai
1Coríntios 10.23-33
seg
Jo 8.36
versículo-chave
1Coríntios 10.23
ter
1Co 6.12-20
qua
1Co 8.1-13
qui
ICo 9.1-27
sex
2Co 5.14-15
sáb
GI5.1
dom
Gl 5.13-15
" Todas as coisas são lícitas, m as nem todas c onv êm ; todas são licitas, mas nem todas edi ficam "
alvo da licão
Ao estudar esta lição, você se conscientizará da existência dos fortes e dos fracos na fé e será desafiado a viver em harmonia com todos os irmãos.
Introdução O apóstolo Paulo desfrutou com autoridade a liberdade cristã. Sua maturidade espiritual revela comple ta emancipação de inibições e tabus religiosos sem ferir nenhum princípio bíblico. Não sendo conivente com qualquer padrão antibíblico, Paulo se adaptava aos mais diversos ambientes com a finalidade de apresentar Cristo (l C o 9.22 ), porém, sabia que muitos cristãos não eram completamente emancipados como ele. Por isso, na car ta aos Romanos, exigiu que os “fracos” fossem tratados com cuidado, paciência
1.
Os fracos
A palavra grega para “fraco” é astheneo que indica "fraqueza, indigência, impotência,falta de fo rça p or variados motivos". No NT, a palavra foi usada cerca de quarenta vezes para designar doentes físicos. Dessa forma, não é exagero dizer que Paulo apontava para um tipo de “f é enferm a”. Em paralelo com a ideia da liberdade cristã, John Stott afirma: “o que falta ao fraco não é força de vontade, mas liberdade de consciência” (A Mensagem de Romanos, p.429).
e sabedoria pelos mais “fortes”.
I. Os fracos e os fortes Romanos 14.1-15.13 tem seufoco voltado para dois grupos da comunida
Quem eram os fracos? Joh n Stott propõe quatro possibilidades. a.
Ex-idólatras.
Eram recém-conver-
tidos do paganismo; grupo seme
mesmo resgatados da idolatria, por escrúpulo (hesitação da cons ciência), sentiam-se impedidos de comer carne que, antes de ser vendida em açougue local, era dedicada a ídolos.
Rom anos para hoi
0 cenário da igreja de nossos dias revela certa similaridade com a igreja em Roma. Existem fracos e fortes na fé. Precisamos orar constantemente pedindo que Deus dê sabedoria aos líderes locais a fim de que saibam lidar com essas pessoas.
b.
Ascetas. Pessoas que exercitavam
a disciplina do autocontrole do corpo considerando que isso era algo imprescindível para chegar a Deus. Havia ascetas presentes na igreja em Roma, o que explica por que se abstinham do vinho e da carne (Rm 14.21). c.
Legalistas. Consideravam as abs tenções como boas obras neces sárias para a salvação. Não enten diam a suficiência da fé em Cristo
para a justificação do homem. d.
Cristãos judeus. A possibilidade
mais satisfatória entre os estudio sos. Eram os que permaneciam com a consciência voltada para as regras do judaísmo, especialmente referente a dietas (comer apenas alimentos considerados limpos - Rm 14 .14 ,20 ) e dias religiosos (guarda dos sábados e festivais judaicos).
2.
Os fortes
A palavra grega para “forte” é dynatos, e significa “alma forte, capaz de suportar calamidades com coragem e paciência, firmes nas virtudes cristãs”. Indica um cristão maduro na fé e no trato com o próximo. Qualifica a
II. Sete princípios de liberdade cristã (Rm 14 .1-23)
1.
Nem todos possuem a mesma fé (Rm 14.1-2)
A Bíblia registra pelo me nos quatro graus de fé: nenhuma fé (Mc 4.35-41), pequena fé (Mt 14.22-33), grande fé (Mt 15.21-28) e inigualável fé (Mt 8.5-15). Há pessoas que se en caixam nesses grupos, portanto, nem todas possuem a mesma fé. A unidade da igreja em Roma estava ameaçada porque os cristãos maduros conflitavam com os cristãos imaturos. Enquanto um grupo entendia bem a amplitude da liberdade cristã pela fé em Jesus, o outro estava com a consciência perturbada e não sabia exatamente o que fazer e o que não fazer. Sabendo que os cristãos maduros entenderiam melhor esse conflito, Paulo direciona a eles dois conse lhos práticos em relação aos mais imaturos: a.
"Acolhei ao que é débil [fraco] na fé" Aceitem genuinamente e de
Recebam-nos amorosamente em seu círculo de amigos íntimos. li
"... não, porém, para discutir opiniões". Não discutam assuntos controvertidos. Não entrem em conflitos de consciência pessoal.
para o Senhor. Seja fraco ou forte, a motivação por trás das decisões de um cristão sobre os assuntos referen tes à consciência deve ser agradar ao Senhor” (Bíblia de Estudo MacArthur, p.1519).
3.
I.
0 cristão não deve ser juiz de seu irmão (Rm 14.3-4,7-12)
Não foi a única vez que Paulo escreveu condenando formas de julga mento humano. Em ICoríntios, ele diz: 'VI mim mui pou co se me dá de ser ju lgad o por vós ou por tribunal human o; nem eu tampouco julgo a mim mesmo... quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis tintes do tempo, at é que venha o S enh or” ( ICo 4 .3- 5). O texto parece ecoar as palavras de Jesus: “Não julgueis, par a que não sejais julgados ” (Mt 7.1). O apelo fundamental do apóstolo é que não devemos julgar irmãos que discordam de nós. O fraco deve ser aceito entre os cristãos como parte da igreja. Ao explicar esse apelo, Paulo mostra que a razão da aceitação mútua é que Deus aceitou os dois grupos (Rm 14 .2-3). A questão não está entre crer ou não crer, mas entre ter ou não maturidade na fé. John MacArthur resume esse pensamento ao dizer: “O cristão forte come o que lhe agrada e agradece ao Senhor. O irmão fraco come de acordo com a sua dieta ceri monial e agradece ao Senhor por ele ter feito um sacrifício em seu favor. Em ambos os casos, o cristão agradece ao
Cada pessoa tem as próprias convicções (Rm 14.5-6)
Se antes o apóstolo usou o alimen to para exemplificar a liberdade cristã, agora ele reforça o ensino usando o exemplo da diferença entre dias: "um fa z diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dia s” (Rm 14.5). O cris tão judeu fraco na fé ainda se preocupa va em guardar o sábado, e dias especiais associados à lei e aos costumes judaicos (Gl 4.8-10). O cristão gentio fraco na fé buscava completo distanciamento de qualquer dia ou festividade associada ao paganismo. Já o cristão maduro não era afetado por nenhuma dessas preocupações. Na sequência, Paulo argumenta: “cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente” (Rm 14.5). “Paulo não está incentivando um comporta mento irresponsável. Tampouco está se mostrando favorável a tradições irre fletidas. Mas, partindo do pressuposto de que cada um deles (o fraco e o forte) tenha refletido na questão e chegado a uma firme conclusão, ele os faz ver que a sua prática deve ser parte integrante do discipulado cristão. Aquele que considera um dia como especial, assim o fa
o Senhor’ (Rm 14 .6). Ou sej
intenção de agradar a Ele e honrá-lo ( ‘p a ra ado rar ao Senhor', N T V )” (A Mensagem aos Rom anos, p.437).
4.
0 cristão não deve ser tropeço para ninguém (Rm 14.13,15-16,21)
Nesses versos, o apóstolo exorta o fraco a não criticar o forte, e chama a atenção do forte para deixar de apontar defeitos no fraco. Os dois grupos não deveriam colocar qualquer tipo de obstáculo para causar tropeço no cami nho de seus irmãos. Paulo ensina que a liberdade cristã não pode ser usada para prejudicar o irmão. E necessário aplicar o amor no exercício da liberdade. Por exemplo: o esposo tem direito e liberdade de dormir com a janela do quarto aberta, para passar a noite sentindo a brisa da madrugada. Mas se isso importuna a esposa ou lhe faz mal, ele deve abrir mão do privilégio em benefício do conforto e da segurança dela. Nem uma de nossas ações pessoais vale mais do que o bem-estar do povo de Deus. Dessa forma, devemos procurar o que realmente contribui para a edificação dos irmãos em vez de permanecer obstinados em nossos direitos.
5.
Que é o reino de Deus? (Rm 14.17-20)
“Se a primeira verdade teológica que suporta o apelo de Paulo para que os fortes se controlem é a cruz de Cristo, a segunda é o reino de Deus, isto é, o do mínio gracioso de Deus através de Cristo
proporcionando-lhes uma livre salva ção e exigindo uma obediência radical” (A Mensagem aos Romanos, p.443). Assim, vamos contribuir para a paz e a edificação mútua. A igreja não deve ser edificada isoladamente, mas sua construção precisa acontecer em con junto. Igreja é um edifício espiritual que necessita ser bem planejado, em que cada um tenha seu lugar e desenvolva seu dom (E f 4; 1 Co 12 ). Não podemos permitir que questões pessoais afetem a obra de Deus. Algo que é bom para nós pode ser um obstáculo aos outros. O reino de Deus exige unidade.
6.
A pureza ou a impureza estão na consciência (Rm 14.14,22)
Paulo não está levando em con sideração o padrão absoluto de Deus em relação à postura do crente. Nesse caso, a consciência não seria levada em conta, e sim a própria conduta. No texto, o apóstolo deixa claro que o fazer, por si só, e o não fazer é a mesma coisa perante Deus. O apóstolo tinha convicção de que todas as coisas foram criadas por Deus, e tudo que foi criado é bom. Assim, os alimentos e as bebidas que estão sendo discutidos na igreja de Rom a são bons porque foi Deus quem os fez. No entanto, nem todos inter pretavam a questão, ou ainda o fazem, sob essa perspectiva. Para a pessoa que considera algum alimento ou bebida algo impuro, sua consciência aponta um pecado do qual não quer participar, por isso Paulo diz que ela não deve comer
Devemos ter certeza de que nossa i onsciência está limpa diante de Deus. Também precisamos lembrar que não podemos fazer nada que cause a queda de um irmão. Nesse caso, o que é bom para nós pode levar outros ao pecado, f.ntão, o nosso bem se torna mal para ele (l C o 8.10 -1 1) . Tal alternativa moIivou Paulo a concluir que não devemos lazer nada que sirva de tropeço ao nosso irmão (Rm 14.21; lCo 8.13).
7.
A fé é algo pessoal (Rm 14.23)
O apóstolo conclui o capítulo 14 fazendo distinção entre crer e agir, entre falar uma coisa e fazer outra. Warren Wiersbe, citado por Hernandes D. Lopes, diz que “nenhum cristão pode ‘tomar emprestadas’ as convicções de outro para ter uma vida cristã honesta” (.Romanos - o evangelho segundo Paulo, p.457). O crente que não tem certeza de que está fazendo a coisa certa, mas o faz, se condena em seu ato. Isso porque sua ação não está em harmonia com sua convicção interior, ou seja, com sua fé. Tudo o que não é feito em harmonia com a convicção de que está de acordo com a Bíblia é pecado, embora, por si só, possa ser uma ação correta. Romanos para hoje Ao mesmo tempo em que a igreja é uma unidade, ela também se reveste da
III. Cristo é o supremo exemplo de respeito ao próximo (Rm 15.1-13)
1.
Cristo não agradou a Si mesmo (Rm 15.3-4)
Cristo não Se entregou para ser crucificado com a finalidade de agradar a Si mesmo, mas de agradar ao Pai. Submeteu-Se à vontade de Deus suportando toda humilhação e dor na cruz em favor dos homens (Sl 69.9). “E como dizer que, para simbolizar sua recusa de agradar a si mesmo, Cristo identificou-se tão completamente com o nome, a vontade, a causa e a glória do Pai que os insultos que seriam dirigidos a Deus caíram sobre ele” (A Men sagem aos Romanos, p.449). Se Cristo é o exemplo, a Bíblia é o manual. Preci samos viver segundo o exemplo de Je sus, buscando co nhecim ento nas Escrituras.
2.
Cristo acolheu também os gentios (Rm 15.7-12)
As diferenças entre irmãos são resolvidas quando agimos como Cristo, ou seja, não agradando a nós mesmos, mas acolhendo o próximo. “Paulo dá uma ordem, apresenta um modelo e estabelece uma motivação: devemos
com ideias e convicções distintas. Como
acolher uns aos outros, da mesma forma que Cristo nos acolheu, fa zendo isso para glória de Deus. Se o
você tem tratado o irmão fraco da sua
exemplo de Cristo é nosso modelo, a
diversidade. Isso implica necessidade de relacionamento maduro entre pessoas
3.
Suportem os fracos e vivam em paz (Rm 15.1-2,5-6,13)
Paulo impõe mais uma obri gação sobre os fortes em relação aos fracos, incluindo ele, Paulo, como um forte. O apóstolo exorta os fortes a participarem das lutas dos fracos; viver a experiência de identi ficação com o sofrimento do irmão (G1 6.2; lTs 5.14). Suportar e car regar os fardos de nossos irmãos é produto de uma profunda intimidade com Cristo, que fez o mesmo em nosso favor (Mt 11.28-30). Dessa forma, Deus nos encherá de gozo e paz, assim seremos "ricos de es p eran ç a no p o d e r do Espírto San to" (Rm 15.13).
Rom anos para hoi
“ Tende em vós o mesmo sentimen to que houve também em Cristo Jes u s" (Fp 2.5).
Conclusão Concluímos citando mais uma vez John Stott: “Quando se trata de questões fundamentais, portanto, a fé é primordial, e ninguém pode apelar para o amor como uma desculpa para negar a essência da fé. Quanto às questões fundamentais, contudo, o amor é que é primordial, e não se pode apelar para o zelo pela fé como uma desculpa para fracassar no amor. A fé instrui a nossa própria consciência; o amor limita o exercício dessa liberdade” (A Mensagem aos Romanos, p. 454).
0 ministério de Paulo l’r.Abimael de Souza
textobásico__
Romanos 15.14-33
leia a Bíblia diariamente
texto devocional
Atos 28.16-31
seg
At 21.15-26
versículo-chave
Romanos 15.16
te r
At 21.27-39
qu a
At 27.1-26
qui
At 27.27-44
se x
At 28.1-15
sáb
Rm 15.14-22
dom
Rm 15.23-33
"Para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, um a vez santificada pe lo Espirito Sa nto" alvo da lição
Ao estudar esta lição, você enriquecerá seu conhecimento a respeito de aspectos do maravilhoso ministério de Paulo e será estimulado a aplicar tal conhecimento em sua vida.
introdução Sabemos que o ministério dos após
sacerdotal que ele exerceu entre os
tolos foi relevante para a igreja cristã. Eles foram responsáveis por dar a fundamen tação da fé à igreja nascente e a referência aos seguidores de Cristo. Dentre os apóstolos, Paulo se tornou um baluarte
gentios. Paulo disse "para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evan gelho de Deus" (Rm 15.16). Significa que ele, como sacerdote, serviu aos irmãos romanos como fez por meio das instruções expressas nessa carta. Embora não fosse o fundador da igreja em Roma, por causa de sua autoridade apostólica, Paulo se sentiu no direito
da verdade por seu valoroso testemunho e proclamação do evangelho aos gentios, reis e autoridades civis e eclesiásticas. Esta lição focalizará o ministério de Paulo abrangendo os aspectos sacerdo tal, poderoso, pioneiro; seus planos de viagens e pedidos de oração. Estudá-la será uma experiência agradável e abençoadora para sua vida e carreira cristã.
I. Ministério sacerdotal (Rm 15.14-17 )
Um papel importantíssimo
de exortar os irmãos. Ele cumpriu esse papel de forma franca, pessoal e afetiva. Qual foi o ministério sacerdotal do apóstolo? Que sacrifício teria de ofere cer? Sabemos que Paulo se apresentava como sacerdote do evangelho entre os gentios. Ele cumpria esse papel com zelo, fervor e grande responsabilidade. Observemos dois mom ito
1.
Antiga aliança
Os gentios estavam impedidos de entrar no templo e de participar do ofertório de sacrifícios.
2.
Nova aliança
Por meio do evangelho, eles ganharam acesso à presença de Deus e se tornaram oferta sagrada e aceitável a Deus. O princípio sacerdotal que Paulo deixou se aplica aos nossos dias. O evangelista é um sacerdote, e sua oferta a Deus são os próprios convertidos. Duas práticas são fundamentais em nossa vida cristã: adoração e testemunho da fé. Sempre que adoramos a Deus, glorificamos o Seu nome e somos levados a testemunhar a fé aos outros. Quando as pessoas se convertem, nós as oferecemos a Deus. Isso se torna um ciclo sem fim, pois elas seguem o nosso exemplo. Romanos para hoj 0 texto de 1Pedro 2.9 revela que o salvo é também sacerdote de Cristo com o propósito de anunciar a verdade do evangelho. Você tem cumprido bem seu papel sacerdotal como servo do Senhor?
II. Ministério poderoso (Rm 15.18-19 )
A presença e a ação poderosa do Espírito Santo foram característica marcante do ministério de Paulo. O poder do
lica, conferia frutos extraordinários e lhe proporcionava comunhão e sintonia fina com Deus, como poucos tiveram. Ressaltemos as características dessa marca.
1.
Contribuição
"Cristo fez por meu intermédio” (Rm 15.18). Paulo entendia, corretamente, que seu papel era secundário. Por
isso, não deveria ser exaltado. Ele era apenas um cooperador na seara do Senhor (lC o 3.9). Como a obra era de Cristo, a glória também era atribuída a Cristo.
2.
Objetivo
“Conduzir os gentios à obediência" (Rm 15 .18 ). Sua missão era levar pessoas pagãs, que viviam sem fé e sem esperança, portanto, condenadas ao inferno, a crerem em Cristo, por meio
da fé no sacrifício de Jesus na cruz. A obediência dos gentios convertidos a Cristo era fruto do discipulado ministrado por Paulo.
3.
Meios usados
“P o r p a l a v r a e p o r o b r a s " (Rm 15.18). O apóstolo tinha consciência de que a obra que Cristo realizava por seu intermédio se efetivava por pa-
lavras (doutrina) e obras (prática). A fé cristã autêntica não se restringe em conhecer doutrinas, princípios e valores do cristianismo, mas se completa com a prática. Paulo, Tiago e Jesus sempre enfatizaram essa verdade.
4.
Poder
“Por fo rç a de sinais e prodígios" (Rm 15.19). Força (poder), sinais
iflérir-se ao sobrenatural que caracIr ii/.a a vinda de Jesus ao mundo e .1 chegada do reino de Deus. Os três
primariamente a campos pioneiros e aos gentios.
lermos são as credencias apostólicas e identificam o ministério de Paulo com o de Jesus (2C o 12 .12 ). O Espírito S.into aplica a palavra de Deus (a espa da - E f 6.1 7) no coração, na mente, na consciência e na vontade dos ouvintes.
2.
Paulo tinha como objetivo implan tar igrejas nas cidades mais populosas e influentes. Depois outros evangelistas pregariam o evangelho nas vilas circun vizinhas, e os líderes locais cuidariam
( lada conversão é um enco ntro de poder, no qual o Espírito, por meio do evangelho, resgata e regenera o pecador
do pastoreio das ovelhas. Para ilustrar essa divisão de tarefas, ele usa duas metáforas em ICoríntios 3.6 ,10:
A estratégia de evangelismo
( ICo 2.4; lTs 1.5). a.
agricultura - “Eu plantei, Apoio regou";
b.
arquitetura - “Eu, como sábio construtor ; lancei o alicerce, e outro está construindo sobre ele” (NVI).
3.
Política missionária
Romanos para hoje
É animador lembrar que o Espírito Santo,
H
que usou Paulo, está presente em nossa vida com o propósito de nos usar para sal var vidas. Você quer ser usado pelo Espírito?
III. Ministério pioneiro
Paulo se alicerçava na Bíblia, em (Rm 15.19-22) palavras como as do profeta Isaías: “Hão de vêlo aqueles que não tinham ouvido Vemos aqui um relatório sim fialar dele, e o entenderão aqueles que não o haviam escutado" (Rm 15.21 NVI). plificado de 10 anos do incansável Isaías se referia à missão do Servo do ministério de Paulo, incluindo suas três Senhor, fluindo o Espírito Santo sobre longas viagens missionárias. A riqueza muitos povos, dando-lhes a chance de desse relato está na revelação da estra ouvir e entender a mensagem salvadora. tégia do apóstolo: pregar para quem Paulo vê a profecia se cumprir em Cristo. ainda não havia ouvido o evangelho (Rm 15 .20 ). O seu alvo era “não edificar Ele tinha planos de visitar os romanos, mas havia sido impedido (Rm 15.22). sobre fund am ento alheio" (Rm 15.20). Nessa ocasião, ele iria. Sua permanência Ide já havia dito que Deus tem propó deveria ser breve (Rm 15.24), pois seu sitos diferentes para Seus discípulos ministério era evangelizar. e por isso os capacita com diferentes dons para exercerem os respectivos ministérios (Rm 12.3-8).
Romanos para hoje
Você se alegra pelo que Deus lhe fez por
1.
Chamado e dom de evangelista
meio de outras pessoas? Alegra-se pelo
IV. Planos de viagens (Rm 15.23-29)
Precisamos examinar a forma empregada por Paulo na condução do seu ministério, pois ele pensava grande, e sua visão era global. Percebendo que sua atuação pelos países do Oriente chegava ao fim, Paulo fez planos de alcançar nações do Ocidente. Sua es tratégia e visão servem de inspiração e modelo para todas as gerações, em especial para a nossa que vive os “úl timos dias”.
1.
Plano de visitar Roma (Rm 15.23 -24)
A expectativa de Paulo era que finalmente havia chegado a hora de concretizar a esperada visita a Roma. Os impedimentos anteriores e as frustrações não apagaram o anseio de conhecer a cidade. O plano era desfru tar a companhia dos irmãos romanos por algum tempo e auxiliá-los no cres cimento espiritual. Posteriormente, ele esperava ter o apoio dessa igreja na ida à Espanha, seu futuro campo missionário.
2.
Plano de visitar Jerusalém (Rm 15.25-27)
Antes de ir para Roma, ele comu nicou sua partida para Jerusalém. Seu propósito: “servir aos santos", a comu nidade cristã judaica, sendo portador de uma oferta dos irmãos da Acaia e Macedônia aos pobres. Devemos destacar o alto significado dado por Paulo ao gesto de solidariedade dos
sua rota natural: ir direto de Corinto para Roma e daí para a Espanha, a fim de seguir um roteiro totalmente diferente - ir para Roma passando por Jerusalém.
3.
Plano de visitar a Espanha (Rm 15.28-29 )
O apóstolo esperava que, vencida a etapa em Jerusalém, ele seguiria para a Espanha. Dois anos antes, ele já havia dito aos irmãos de Corinto a respeito do seu plano de ir além deles. Talvez o destino fosse a Espanha. Não se sabe se ele concretizou o alvo. O registro de Atos dos Apóstolos termina com Paulo preso em Roma. Romanos p ara hoj Que plano você tem feito com objetivo de crescimento do reino? Talvez Deus não permita a conclusão do seu plano, mas não há impedimento para que você o idealize.
V. Pedidos de oração (Rm 15.30-33)
Embora o ministério de Paulo fosse caracterizado pela oração, ele reconhecia que o apoio dos irmãos em oração a seu favor era de sumo valor para alcançar a vitória. Afinal, as lutas contra os principados e potestades (E f 6.1 2) eram grandes. Seu propósito de viver em harmonia com a vontade de Deus requeria muito esforço. Paulo, porém, concentrou seu pedido por suas
1.
Em Jerusalém
Ele esperava a oposição dos desi rentes judeus e, consequentemente, sabia que sua vida estaria em risco (At 20.22-23). Por isso, pediu aos irmãos que orassem por sua proteção. ( Hitro pedido do apóstolo: seu enconIro com a Igreja de Jerusalém. Ele se empenhou em levar uma oferta dos crentes gentios aos crentes judeus em lerusalém, mas não tinha certeza de que ela seria aceita. Duas razões dificulta vam a sua aceitação: a.
não era fácil para os crentes judeus admitirem que precisavam da aju da dos crentes gentios;
Indubitavelmente, a oração é pai le essencial da agenda do crente. Dessa forma, é válido seguir o exemplo de Paulo e pedir aos outros que orem por nós. No entanto, devemos saber que a oração não funciona como muitos pensam - um meio para conseguir tudo que queremos. O seu grande efeito é convergir a nossa vontade para a vonta de de Deus. E nesse contexto que Deus age providencialmente para nos aten der, pois pedimos o que Ele deseja nos dar. Romanos para ho
Você tem orado sem cessar pelos irmãos, pastores, missionários e educadoras? A oração traz maturidade cristã.
l).
aceitar a oferta significaria reco nhecer o ministério de Paulo; recusar a oferta, aumentaria o conflito entre os crentes gentios e judeus.
Conclusão
Precisamos reconhecer que o Assim sendo, a oração era funda mental a fim de fortalecer a Igreja.
A ida a Roma dependia de Paulo ser bem-sucedido em jerusalém. E inte ressante ver que ele, mesmo tendo um vivo interesse em visitar esses irmãos (Rm 1.1 0), orava para que, pela vontade de Deus, pudesse ir até eles. A oração não é para mudar a vontade de Deus, mas nos colocar em sintonia com ela ( ljo 5.14). Significa que ele só iria se Deus permitisse. Precisamos seguir o
ministério de Paulo foi revestido de significado pela abrangência e pro fundidade. Como sacerdote, aplicava-se a pregar o evangelho aos gentios visando ganhá-los para Jesus. Buscava o revestimento do poder de Deus para ter êxito em sua missão. Focava a estra tégia missionária no alcance dos não evangelizados. Sonhava atingir novos campos, e por isso rogava as orações das igrejas. Sua obediência ao Mestre o fez experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Que seu exemplo possa impactar a nossa vida e
seu exemplo de obediência.
ministério!
2.
Em Roma
Saudações, admoestações e doxologia Pr. Evaldo Bueno Rod rigues
textobásiço^
Romanos 16.1-27
leia a Bíblia diariamente
texto devoeional
Salmo 133.1-3
seg
Rm 16.1-16,21-24
versiculo-chave
Gálatas 6.10 NTLH
ter
Rm 16.17-20,25-27
qua
Gl 6.1-10
qui
Ne 2.1-10
sex
Dn 1.8-21
sáb
Ef 4.1-6
dom
S1133.1-3
“Portanto, sempre qu e pudermos, devemos fazer o bem a todos, especialm ente aos que fazem parte da nossa família na fé "
alvo da licão
|Í
Ao estudar esta lição, você compreenderá a soberania de Deus em derramar a graça de Jesus que capacita os salvos para o viver em comunhão e em serviço na igreja.
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.
. . . . . introdução . . . . . . . .
í; I I j 1 ; li
O capítulo 16 de Romanos é singular. Apesar de não apresen tar explicitamente nenhum ensino doutrinário ou teológico, revela os frutos das boas-novas do evangelho na vida de homens e mulheres cuja alma foi salva e transformada por Jesus. Temos aqui um testemunho vivo do poder do evangelho agindo na vida de pessoas que aprenderam a servir em amor segundo o padrão do próprio Cristo. Uma parte considerável desse capítulo se relaciona a várias saudações. Paulo apresenta ainda uma exortação neces sária para despertar a igreja diante das investidas de Satanás.
I. Recomendação
aplicada à maneira como deveriam receber e dar acolhida àquela irmã, que possivelmente era a portadora da carta de Paulo aos Romanos, dá-nos ideia de quanto Paulo a considerava como cooperadora no evangelho e serva do Senhor.
1.
Uma prática usual
Cartas de recomendação eram comuns desde os tempos antigos. Lem bremo-nos de que Neemias pediu ao rei Artaxerxes que lhe desse cartas de apresentação, o que lhe abriria o caminho para o cumprimento do seu projeto - a reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 2.7). Recomendar
(Rm 16.1-2)
é pedir atenção e benevolência, algo como entregar em confiança. Paulo estava dizendo que Febe era digna de
A expressão "recomendo-vos a
atenção especial e era assim que eles,
e cuidar daquela irmã. Recomendações dessa natureza protegiam tanto os irmãos em viagem como a igreja ou a comunidade que os recebia, uma vez que muitos oportunistas enganadores se infiltravam com o fim de dissimular heresias. Cartas de recomendação ainda são indicadas e benéficas nos nossos dias.
2.
Uma mulher especial
Febe aparece no texto como auxi liadora de Paulo e de muita gente. Ela era mulher com o dom de liberalidade que aprendeu a aplicar seus recursos em benefício do próximo. Paulo faz questão de informar que ela tem fun ções de serviço na igreja em Cencreia e é alguém muito importante no seu próprio ministério, pois ele diz que ela tem sido "protetora de muitos e de mim inclusive” (Rm 16 .2). Fica evidente aqui o desejo de Paulo de despertar a empatia daqueles irmãos por Febe, estimulando a hospitalidade e o amor deles por ela.
Como irmãos em Cristo, conhecemo-nos a ponto de nos recomendar uns aos outros? Temos feito recomendações dos nossos irmãos?
II. Saudações (Rm 16.3-16,21-24)
Nesta seção, está o grande dife rencial da carta em relação a todos os demais escritos de Paulo. Interessante
mesmo tratamento. Ele os conhecia com suas diferenças e assim os amava. Paulo faz uma saudação distinta a cada um, pois preconceito é tratar pessoas diferentes de modo igual. Duas vezes se refere a “irmã e irmão”, chamando alguns de “amados ou amadas". Quatro vezes menciona a expressão “em Cris to”, e cinco vezes, “no Senhor”. Também os chama de “companheiros de trabalho ou de sofrimento”, “eleitos”, “aprovados em Cristo” e "colaboradores que p or ele arriscaram a própria vida". Esta seção revela unidade na diversidade, marca da igreja de Jesus, onde não pode haver agregação por sexo, situação financeira, escravidão ou qualquer outra forma de discriminação. Mesmo diante de fatores que poderiam causar divisões, com o a cultura, os cos tumes, a língua, o grau de maturidade cristã, o parentesco, a classe social, a intelectualidade, a etnia e tantos outros, Paulo os encoraja à unidade centralizada na pessoa de Cristo: "Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns par a com os outros, segundo Cristo Jesus, para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 15.5-6). Paulo tinha como objetivo honrar os merecedores de respeito, conside ração e reconhecimento por trabalhos prestados a ele e à causa evangélica. Com essas saudações específicas, atribuía autoridade àquelas pessoas que mais se destacavam no serviço do
outros a esse mesmo espírito voluntário de gastar-se e se deixar gastar em prol da fé cristã.
■ il.li'.M.t.HU Você enxerga seus próximos em igualdade ou age de maneira discriminatória? John Stott disse: "A Igreja é a única comunidade do mundo em que Cristo derrubou todos os muros de separação".
2.
“Afastemse dessas pessoas porque os que fazem essas coisas não estão servindo a Cristo, o nosso Senhor, mas a si mesmos" (Rm 16.17-18 NTLH). Essa admoes tação diz respeito à separação daqueles que, por vontade própria, se desviam da fé apostólica por dar ouvidos a falsos mestres que, "por meio de conversa macia e com bajulação, enganam o coração das pessoas simples" (Rm 16.18).
3. III. Admoestações (Rm 16.17-20)
Paulo amava intensamente os irmãos de Roma, porém, preocupava-se sobremaneira com o perigo que corriam por causa dos falsos mestres que ameaçavam causar divisões na igreja, quebrando a comunhão ensinada enfaticamente por ele. Apesar de não identificar esses tais, recomenda muito cuidado e atenção, pois são indivíduos que "não estão serv indo a Cristo, o nosso Senhor, mas a si mesmos" (Rm 16.18 N T LH ). Nos versículos 17 a 20, Paulo faz três advertências.
Mantenham-se afastados
Cresçam em discernimento
"Quero que sejam sábios a respeito do que é bom e não tenham nada a ver com o que é mau” (Rm 16.19 NTLH). No NT Vivo, lemos assim: “Eu quero que vocês perm aneçam sempre muito se guros a respeito do que é correto, e vivam livres de qualquer erro”. Paulo queria que os crentes de Roma soubessem escolher o bem e não quisessem experimentar o mal. Aqui se quebra o paradigma entre paz e esmagar o inimigo, pois a verda deira paz é alcançada com a destruição do mal. Romanos pa ra ho
Você tem permanecido vigilante diante dos falsos mestres? Ou tem se deixado levar pelas ciladas deste mundo? No
1.
Permaneçam vigilantes
coração, há desejo pelo bem ou pelo mal?
"Meus irmãos, peço que tomem cuidado com as pessoas que provocam divisões, que atrap alh am os outros na f é e que vão contra o ensinamento que vocês receberam" (Rm 16.17 NTLH). Os crentes romanos deveriam conhecer, bem como praticar a doutrina e a ética cristã existentes no NT, mas evitar as
Conforme John Stott, para discernir a ver dade, deve-se refletir sobre três questões: 1. 0 que está sendo ensinado concorda com a Escritura? (Teste Bíblico) 2. É para a glória de Deus? (Teste Cristológico) 3. Promove o bem? (Teste Moral)
IV. Doxologia (Rm 16.25-27 )
No final da carta, Paulo dirige louvores e ações de graças a Deus por Sua imensurável sabedoria que excede a todo o entendimento. Paulo reafirma o poderio e a capacidade de Deus de estabelecer a igreja e de fortalecer seus membros na fé, na ver dade, na santidade, na coragem e na unidade. Deus faz isso somente por meio do Seu Filho. Jesus é o segredo total mente revelado do Pai, tanto aos judeus quanto aos gentios, e pelas Escrituras, está sendo espalhado pelo mundo inteiro. Àquele que é poderoso não só para salvar o homem por intermé dio do evangelho como também de estabelecê-lo e firmá-lo na fé, “A o Deus único e sábio seja d ad a glória pa ra sem pre, p o r meio de Jesus Cristo! Amém !"
(Rm 16.27 NT LH ).
Romanos para
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Você tem glorificado a Deus por sua s<
vação? Reconhece a Cristo como Senhor de sua vida?
Conclusão
A igreja, nos moldes de Cristo, o Seu Criador, Edificador e Sustentador, é a melhor figura do céu na terra, uma antevisão da igreja triunfante, na qual uma multidão de todas as nações, tri bos, povos e línguas cantará a uma só voz ao Deus e Soberano Senhor que nos resgatou pela fé, tirando-nos das trevas para a Sua maravilhosa luz! Paulo conclui a carta com louvores e ações de graças a Deus. Não é difícil entender aqui os propósitos do Senhor Deus em nos afirmar a vitória reservada aos que confiam no Seu poder, e em nos encorajar a uma busca constante de comunhão perfeita enquanto servimos em amor a igreja de Jesus, como fizeram os que foram honrados por Paulo.
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Efésios, Filipenses e Filemom Estas três cartas fazem parte das Cartas da Prisão, porque foram escritas quando o apóstolo Paulo estava preso em Roma. Elas vão proporcionar conhecim ento, sabedoria e discernimen to à sua igreja e vida cristã.
Cartas aos Tessalonicenses Viílo de uir.s igreja íocai Nestas duas cartas temos um modelo para o min istério pastoral, um padrão do ministério da igreja e um en foque nu m a grande d outrina da fé cristã: a segunda vinda de C risto. Elas desafiam a igreja à santidade e à vigilância.