AUDITORIA FINANCEIRA Capítulo 6 – A Prova de Auditoria
6. A PROVA DE AUDITORIA 6.1. OBTENÇÃO DE PROVA E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA Ao longo da auditoria o auditor tem que recolher muita e variada informação, ara que ossa cumrir os seguintes o!"ectivos# $/ $/
%mitir o seu arecer so!re as &F' ( tra!alho reali)ado ossa ser controlado e revisto or um rofissional mais e*eriente e e*aminado elo organismo rofissional +((-.'
$/
-onstatar se as normas e os rocedimentos de auditoria estão a ser seguidos e cumridos'
$/ $/
Para defesa do arecer em ri!unal, quando necessário' Aumentar o rest0gio e dignificação dignificação da rofissão$ rofissão$ A Prova de Auditoria Auditoria toda a informação usada elo auditor ara chegar 2s
conclus3es em que se !aseia a oinião de auditoria, ou se"a, o con"unto de evid4ncias que suortam a oinião do auditor, a emitir no relatório de auditoria$ A Prova de Auditoria inclui a informação contida nos registos conta!il0sticos e outra informação e demais informação o!tida nos rocedimentos de auditoria e*ecutados durante o decurso da auditoria$ Adicionalmente, integra a informação o!tida "unto de outras fontes, tais como auditorias/auditores anteriores$ &este modo, a rova de auditoria nature)a cumulativa$ Porm, não se esera que os auditores tratem toda a informação que ossa e*istir, devendo onderar o custo de o!tenção da rova de auditoria, o seu significado e relev5ncia$ 6ão o!stante, o auditor deve o!ter rova de auditoria apropriada +qualidade e relev5ncia. e u!i"ie#te +quantidade.$ As aer$%e&a!ir'a$%e são as informaç3 informaç3es es transmitid transmitidas as elos elos gestores, gestores, de maneir maneira a e*l0c e*l0cita ita ou não$ não$ %stas %stas inform informaç3 aç3es es estão estão incor incorora orada dass nas nas &F$ elativamente 2s asserç3es, o auditor deve ter em atenção os seguintes asectos# 7 -onsiderar se a rova de auditoria aroriada e suficiente ara suortar as asserç3es das &F' 7 (!ter rova de auditoria relativamente a cada uma das asserç3es das &F' 7 8uando e*istem d9vidas su!stanciais so!re asserç3es que tenham efeito material so!re as &F, o auditor deve o!ter rova de auditoria suficiente a aroriada que remova tais d9vidas' A n t ó n i o F e r n a n d e s / B r u n o S á
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7 A nature)a, temestividade e e*tensão dos rocedimentos su!stantivos deendem da onderação dos riscos inerentes e de controlo interno relativos a cada asserção$
6.(. ASSERÇ)ES DAS D* +DRA ,1- :
E/it0#"ia ; E/it0#"ia ; um activo ou um assivo e*iste numa determinada data' data'
:
Direito e ori2a$%e ; ori2a$%e ; um activo ou um assivo di) reseito 2 entidade numa determinada data'
:
O"orr0#"ia ; uma transacção ou um acontecimento reali)ou7se na a entidade e num determinado er0odo de temo'
:
I#te2ra3idade ; não há activos, assivos, transacç3es ou acontecimentos or registar, ou elementos or divulgar'
:
Va3ori4a$5o ; Va3ori4a$5o ; um activo ou um assivo assivo registado or uma quantia quantia aroriada' aroriada'
:
Me#ura$5o ; uma transacção ou um acontecimento registado ela devida quantia e o rdito ou gasto imutado ao er0odo devido' e
:
Apree#ta$5o e divu32a$5o ; divu32a$5o ; um elemento divulgado, divulgado, classificado e descrito descrito de acordo com a estrutura concetual de relato financeiro alicável$
6.. ASSERÇ)ES USADAS PE7O AUDITOR +ISA ,-- +a Aer$%e a"er"a de "3ae de tra#a"$%e e eve#to8 :
O"orr0#"ia ; as transacç3es e acontecimentos que foram registados ocorreram e di)em reseito 2 entidade'
:
I#te2ra3idade ; todas as transacç3es e acontecimentos que deviam ter sido registados foram registados'
:
Ri2or ; as quantias e outros dados relacionados relacionados com as transacç3es e eventos registados foram aroriadamente aroriadamente registados'
:
Corte ; as transacç3es e acontecimentos foram registados no er0odo correcto'
7 A nature)a, temestividade e e*tensão dos rocedimentos su!stantivos deendem da onderação dos riscos inerentes e de controlo interno relativos a cada asserção$
6.(. ASSERÇ)ES DAS D* +DRA ,1- :
E/it0#"ia ; E/it0#"ia ; um activo ou um assivo e*iste numa determinada data' data'
:
Direito e ori2a$%e ; ori2a$%e ; um activo ou um assivo di) reseito 2 entidade numa determinada data'
:
O"orr0#"ia ; uma transacção ou um acontecimento reali)ou7se na a entidade e num determinado er0odo de temo'
:
I#te2ra3idade ; não há activos, assivos, transacç3es ou acontecimentos or registar, ou elementos or divulgar'
:
Va3ori4a$5o ; Va3ori4a$5o ; um activo ou um assivo assivo registado or uma quantia quantia aroriada' aroriada'
:
Me#ura$5o ; uma transacção ou um acontecimento registado ela devida quantia e o rdito ou gasto imutado ao er0odo devido' e
:
Apree#ta$5o e divu32a$5o ; divu32a$5o ; um elemento divulgado, divulgado, classificado e descrito descrito de acordo com a estrutura concetual de relato financeiro alicável$
6.. ASSERÇ)ES USADAS PE7O AUDITOR +ISA ,-- +a Aer$%e a"er"a de "3ae de tra#a"$%e e eve#to8 :
O"orr0#"ia ; as transacç3es e acontecimentos que foram registados ocorreram e di)em reseito 2 entidade'
:
I#te2ra3idade ; todas as transacç3es e acontecimentos que deviam ter sido registados foram registados'
:
Ri2or ; as quantias e outros dados relacionados relacionados com as transacç3es e eventos registados foram aroriadamente aroriadamente registados'
:
Corte ; as transacç3es e acontecimentos foram registados no er0odo correcto'
:
C3ai!i"a$5o ; C3ai!i"a$5o ; as transacç3es e acontecimentos foram registados nas contas aroriadas$
+ Aer$%e a"er"a de a3do de "o#ta #o !i' de per9odo8 :
E/it0#"ia ; E/it0#"ia ; os activos, assivos assivos e caital rório e*istem'
:
Direito e ori2a$%e ; a entidade detm ou controla os direitos dos seus activos e ossui o!rigaç3es relativamente aos seus assivos'
:
I#te2ra3idade ; I#te2ra3idade ; todos os activos, assivos assivos e caital rório rório foram registados' registados'
:
Va3ori4a$5o e i'puta$5o ; os activos, assivos e caital rório estão inclu0dos nas &F or quantias aroriadas e qualquer valori)ação resultante ou a"ustamentos de imutação estão aroriadamente aroriadamente registados$
+" Aer$%e a"er"a de apree#ta$5o e divu32a$5o8 :
O"orr0#"ia e direito e ori2a$%e ; os acontecimentos, transacç3es e outras quest3es divulgadas ocorreram e di)em reseito 2 entidade'
:
I#te2ra3idade ; I#te2ra3idade ; todas as divulgaç3es divulgaç3es foram inclu0das inclu0das nas &F'
:
C3ai!i"a$5o e "o'pree#ii3idade : a informação financeira está aroriadamente aresentada e descrita e as divulgaç3es estão claramente e*ressas'
:
Ri2or e va3ori4a$5o : a informação financeira e outra está divulgada adequadamente e or quantias aroriadas$
6.;. A *IABI7IDADE DA PROVA A fia!ilidade da rova de auditoria influenciada ela sua !o#te +i#ter#a ou e/ter#a em relação 2 emresa. e ela sua #ature4a +viua3< do"u'e#ta3 ou ora3., ora3., tal como se aresenta na seguinte figura#
PROVA DE AUDITORIA MAIS CRED=VE7
E>EMP7OS DE PROVA DE AUDITORIA Repota ao pedido de "o#!ir'a$5o
Prova 2erada e/ter#a'e#te e dire"ta'e#te re"eida pe3o auditor Prova 2erada e/ter#a'e#te e 'a#tida pe3a e'prea
E/tra"to a#"?rio< !a"tura e re"io de !or#e"edore
Prova 2erada i#ter#a'e#te "o' "ir"u3a$5o e/ter#a Prova 2erada i#ter#a'e#te e' "ir"u3a$5o e/ter#a
C@pia da !a"tura e 2uia de re'ea para o "3ie#te uia de re"ep$5o e de E#trada e' ar'a4'
PROVA DE AUDITORIA MENOS CRED=VE7
Para o!ter a prova de auditoria necessário reali)ar vários pro"edi'e#to de auditoria, de forma com!inada ou não$ Assim, odemos definir pro"edi'e#to de auditoria como os mtodos e tcnicas usados elo auditor na reali)ação do seu e*ame$ (s pro"edi'e#to de auditoria visam oter a prova #e"e?ria ara a emissão do arecer e pode' variar de traa3o para traa3o< de forma a se a"ustarem 2s circunst5ncias esec0ficas de cada caso$ &este modo, a pro!u#didade da alicação dos rocedimentos deende não só da !or'a "o'o et? i'p3e'e#tado o Site'a de Co#tro3o I#ter#o, como tam!m da sua !u#"io#a3idade e e!i"?"ia. (s rocedimentos a utili)ar numa auditoria deenderão do u32a'e#to que o auditor fa) do tra!alho a desenvolver e da ua e/peri0#"ia
6.,. OS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
O Pro"edi'e#to de Auditoria divide'e e'8 :
ERAIS8 t4m alicação em várias fases da e*ecução do e*ame'
:
ESPEC=*ICOS8 são usados em sit uaç3es muit o concretas no decorrer das várias áreas da auditoria$
Pro"edi'e#to erai de Auditoria AICPA
I*AC
OROC
+.F Nor'a de
+ISA ,--
+DRA ,1-
Auditoria
(!servação
e Activos ang0veis.
(!servação
-onfirmação
-álculo
-onfirmação
Procedimentos Anal0ticos
ecálculo ee*ecução Procedimentos Anal0ticos
a INSPECÇÃO :
&e determinados e# do a"tivo +v$g$ numerário, e*ist4ncias,
imo!ili)ado
coróreo.' :
&e do"u'e#ta$5o de uporte das oeraç3es +v$g$ facturas, reci!os, notas de d!ito e de crdito.'
:
Por ve)es necessário re"orrer a perito ara acomanharem as verificaç3es f0sicas de e3e'e#to epe"iai +v$g$ o!ras em curso.$
OBSERVAÇÃO :
&as !u#$%e desenvolvidas elas várias essoas'
:
&os pro"edi'e#to "o#tai39ti"o' e
:
&as 'edida de "o#tro3o i#ter#o imlementadas elo =rgão de >estão$
" INDAAÇÃO
:
A Gua3Guer traa3ador da emresa +i#!or'a3 ou !or'a3'e#te.
Na e#trevita< o auditor8 7 &everá efectuar uma rearação adequada e rvia' 7 &everá ter em conta os diferentes n0veis cultural, intelectual e rofissional das essoas' 7 6ão deve influenciar as resostas' 7 &eve a!ster7se de efectuar comentários negativos so!re a organi)ação dos serviços' 7 Pode reconhecer os esforços do tra!alho reali)ado$ d CON*IRMAÇÃO :
? um dos pro"edi'e#to 'ai i'porta#te que o auditor reali)a ara o!ter rovas necessárias 2 emissão do seu arecer'
:
A Co#!ir'a$5o E/ter#a o rocesso de o!ter e avaliar a rova de auditoria atravs de uma comunicação escrita, rece!ida directamente de um terceiro, em resosta a um edido de informação acerca de um item que afecta as asserç3es &F +
:
8uando decide usar as confirmaç3es e*ternas, o auditor deve considerar as caracter0sticas do am!iente em que oera a entidade auditada e a rática dos otenciais resondentes ao tratar edidos ara confirmação directa$
Ao 3o#2o da Auditoria o auditor pode oter doi tipo de prova8 INTERNA ; o!tidas na emresa e geradas or ela +v$g$ facturas, letras, guias remessa. E>TERNA ; o!tidas de terceiros relacionados com a auditoria +v$g$ certid3es, circulari)ação.
As CERTID)ES são geralmente o!tidas nas -onservatórias e outros organismos 9!licos atravs de requerimentos, tais como# 7 Co#ervat@ria do Re2ito Co'er"ia3# -onfirmação do caital e seus detentores 7 Co#ervat@ria do Re2ito Predia3# -onfirmação da roriedade de !ens imóveis 7 Co#ervat@ria do Re2ito Auto'@ve3# -onfirmação da roriedade de ve0culos
7 Ce#tro Re2io#ai da Se2ura#$a So"ia3# -onfirmação de d0vidas 2 SS 7 Reparti$%e de *i#a#$a# -onfirmação de d0vidas ao %stado
As CIRCU7ARIHAÇ)ES são pedido de "o#!ir'a$5o de a3do e i#!or'a$%e, reali)ados por e"rito e enviados a ter"eiro< tai "o'o8 Bancos, -lientes e outros devedores< Fornecedores e outros credores< ocadoras< Seguradoras< Advogados e &etentores de caital$
As CIRCU7ARES odem ser feitas# 7 %m pape3 de "arta da e'prea ; A circular deve referir que a resosta deve ser enviada ara o escritório do auditor' 7 %m pape3 de "arta do pr@prio auditor ; A circular deverá incluir um esaço ara a emresa
autori)ar que as informaç3es se"am restadas directamente ao auditor$
7 &e !or'a poitiva : Solicita7se 2 entidade circulari)ada que resonda 2 carta que lhe enviada confirmando, ou não a informação nela contida$ A "ir"u3ari4a$5o poitiva roorciona 'ai 2ara#tia do que a "ir"u3ari4a$5o #e2ativa 7 &e !or'a #e2ativa ; a entidade circulari)ada só solicitada a resonder no caso de não concordar com a resectiva informação$ (s "o#teJdo das -irculares são da autoria e repo#ai3idade do auditor
e CK7CU7O ( -álculo consiste na verificação da e/a"tid5o do "?3"u3o arit'ti"o efectuados ela emresa, assim como da adeGua$5o da ae em que os mesmos foram efectuados$
! REE>ECUÇÃO al como o rório nome indica, este rocedimento consiste na e/e"u$5o indeendente de pro"edi'e#to ou "o#tro3o do auditor que foram originariamente e*ecutados como arte do controlo interno da entidade$
2 PROCEDIMENTOS ANA7=TICOS c## Análise de r?"io e de te#d0#"ia i2#i!i"ativa, incluindo a investigação resultante de !3utua$%e e re3a$%e Gue ea' i#"o#ite#te com outras informaç3es relevantes, ou que se devie' das quantias revistas' c## %stes rocedimentos referem7se a todo o tio de "o'para$%e que ossam ser reali)adas com !ase nas i#!or'a$%e "o#tai39ti"o!i#a#"eira e de 2et5o c## E/e'p3o8 7 Calores reais relativos a er0odos homólogos 7 Calores reais vs Calores orçamentados 7 Calores reais vs Calores emresas similares +sector.
D
á anteriormente referimos, que o auditor deve o!ter rovas suficientes de
auditoria, de forma construir uma !ase ra)oável ara a emissão do seu arecer so!re as &F$ Porm, as auditorias não a!arcam, em rinc0io, todas as transacç3es efectuadas durante um e*erc0cio$ Aliás o E1 das 6A da ((- menciona que “ a comle*idade e o volume das oeraç3es levam, em regra, o revisor/auditor a fa)er incidir os seus rocedimentos de revisão/auditoria so!re amostras, as quais devem ser criteriosamente seleccionadas.G
-umre, no entanto, referir que as tcnicas de amostragem, em!ora rigorosas, condu)em a uma rova selectiva e não a uma rova a!soluta$
6.1.1 TLCNICAS DE SE7ECÇÃO DE AMOSTRAS EM AUDITORIA %*istem duas tcnicas de selecção de amostras, são elas# 7 A'otra2e' #5o etat9ti"a +ou de areciação., que comreende a amostragem Por intervalos, Por !locos, So!re valores estratificados e Por n9meros aleatórios, e 7 A'otra2e' etat9ti"a, que contemla a amostragem So!re valores acumulados e 6umrica$ Am!as as tcnicas de amostragem são desenvolvidas com !ase no "ulgamento rofissional do auditor e t4m como ressuosto a reresentatividade da amostra, ermitindo tirar conclus3es de auditoria so!re a oulação$
6a A'otra2e' #5o Etat9ti"a o tamanho da amostra, a selecção dos elementos que a integram e a avaliação dos resultados fa)em7se com !ase num "ritrio ue"tivo< !aseado na areciação, "u0)o, caacidade, e*eri4ncia rofissional e critrio rórios do auditor$ %sta tcnica de amostragem muito fácil de alicar e mais rática, or isso, mais utili)ada do que a amostragem estat0stica$
6a A'otra2e' etat9ti"a o tamanho da amostra, a selecção dos elementos que a integram e a avaliação dos resultados fa)em7se com 'todo 'ate'?ti"o aeado #o "?3"u3o da proai3idade.
A amostragem estat0stica aresenta as seguintes va#ta2e## : :
Permite calcular a recisão e risco de tra!alhar com !ase numa amostra' Permite otimi)ar a dimensão da amostra em função do risco$ 6este sentido, o auditor evita# ; Amostras desnecessariamente grandes' ; Amostras de dimensão insuficiente$
:
Permite formular oini3es o!"ectivas so!re a oulação com !ase na amostra'
:
(s resultados da amostra odem ser ro"ectados ara a oulação com !ase na amostra'
:
Facilita a avaliação dos resultados da amostra'
:
Permite uma melhorar a documentação suorte'
:
( Auditor ganha temo eliminando testes de controlo que não tenham influ4ncia nos testes su!stantivos'
:
Hede a sufici4ncia da matria de rova'
:
( tra!alho ganha o!"ectividade e credi!ilidade, sendo a sua oinião mais defensável'
odavia, tam!m ossui as seguintes deva#ta2e##
: :
( custo de
AMOSTRAEM NÃO ESTAT=STICA %m termos genricos, as tcnicas de amostragem não estat0stica contemlam os seguintes assos# 1$I &eterminar o tamanho da amostra' J$I Seleccionar a amostra' K$I Alicar rocedimentos de auditoria aroriados aos itens seleccionados' L$I Avaliar os resultados da amostra$
1. AMOSTRAEM POR INTERVA7OS +SISTEMKTICA OU SEUENCIA7 - Alica7se nas oulaç3es em que os elementos estão ordenados de forma
consecutiva' - Permite a reali)ação de testes de controlo$
Pao a e2uir8 1$I &eterminar a oulação +6.' J$I &eterminar o tamanho da amostra +n.' K$I Seleccionar o item de começo' L$I &eterminar os itens da amostra adicionando o intervalo ao item de começo e assim sucessivamente$
E/e'p3o8 ( n$I de facturas emitidas no ano M foi de 1$, numeradas de 1 a 1$, e retende7 se seleccionar uma amostra de J ara a reali)ação do teste$
A n t ó n i o F e r n a n d e s / B r u n o S á
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Reo3u$5o8 i N 1$ / J N @ +i$e$, seleccionar 1 factura de @ em @. Se a 1$O factura seleccionada +o!rigatoriamente entre 1 e i. for a L$O A J$O factura a seleccionar será a $O N L$O Q i N L$O Q @ A K$O factura a seleccionar será a 1L$O +$O Q i. $$$ A 9ltima será a $O +1$O seleccionada Q +n71. R i. N L Q +J ; 1.R@
(. AMOSTRAEM POR B7OCOS - -onsiste em seleccionar uma ou mais artes da oulação 7 !loco+s. 7 efectuando7
se de seguida os testes de auditoria a todas as artes seleccionadas' - Permite a reali)ação de testes de controlo' - -ada Bloco deve ser eGue#"ia3 e repree#tativo do u#ivero.
E/e'p3o8 6o e*emlo anterior de admitir que as facturas conta!ili)adas durante o ano M t4m valores grandes, mdios e equenos$ Assim, cada !loco deverá incluir facturas com valores grandes, mdios e equenos$ Reo3u$5o8 %*$I# Seleccionar L !locos de @ facturas/cada sequenciais e reresentativas, como or e*emlo# N. do B3o"o
NJ'ero da !a"tura
1$I
J@ a L
J$I
JT a KKT
K$I
a
L$I
a @T
(utra hiótese ara seleccionar !locos considerar um er0odo de temo e testar as facturas emitidas nesse er0odo$
. AMOSTRAEM POR NMEROS A7EATRIOS - A amostra seleccionada, aleatoriamente, atravs de um "o'putador ou de uma
tae3a de #J'ero a3eat@rio - -ada unidade da amostra tem hiótese de ser seleccionada$
;. AMOSTRAEM SOBRE VA7ORES ESTRATI*ICADOS - -onsiste em seleccionar todas as artes de uma oulação a partir de u'
deter'i#ado va3or '9#i'o +v$g$ seleccionar todos os saldos de clientes sueriores a @$ U.' - Permite a análise dos saldos mais significativos' - Permite a reali)ação de rocedimentos su!stantivos +v$g$ confirmação de saldos de
erceiros e na valorimetria das %*ist4ncias.$
AMOSTRAEM ESTAT=STICA
1. AMOSTRAEM SOBRE VA7ORES ACUMU7ADOS - Selecciona, de forma sistemática< os va3ore de uma oulação e não os n9meros
dos documentos' - Permite a reali)ação de testes de controlo e su!stantivos +v$g$ este 2s Cendas.' - >arante uma maior margem de segurança' - -oncilia asectos ráticos e estat0sticos$
Eta t"#i"a "o#idera< o e2ui#te< doi ape"to8 a 7i'ite de Pre"i5o Mo#et?ria +7PM 7 Calor acima do qual um erro encontrado materialmente relevante 7 Asecto muito imortante 7 Pressuosto# aceitável uma margem de erro de @V do %
C3ai!i"a$5o do Co#tro3o I#ter#o +CI8 7 -< N Bom NW 1 7 -< N egular NW J 7 -< N &eficiente NW K 8uanto melhor for a classificação do -<, menor será o n9mero de itens a testar$
Pao a e2uir8 1$ &eterminar o PH' J$ -lassificar o -ontrolo
Para o caso em análise, aceitável uma margem de erro de @V do $ A oulação constitu0da or L facturas, totali)ando J$1L U$ ( PH- de T U$ 69mero escolhido aleatoriamente# JK$ Reo3u$5o Va3or da *a"tura# @K1 U, @K U, T U, 1L U 1I &ocumento# ; JK Q @K1 N K1 +estar. K1 ; T N 7 L JI &ocumento# 7 L Q @K N L +estar. L ; T N 7 J KI &ocumento# 7 J Q T N 1 +estar. 1 ; T N 7 K LI &ocumento# 7 K Q 1L N 7 LTL +6ão estar.
(. AMOSTRAEM ESTAT=STICA NUMLRICA - -om!ina a amostragem não estat0stica or intervalos com a amostragem estat0stica
so!re valores acumulados' - &etermina o intervalo numa !ase estat0stica
7 Permite a reali)ação de testes de controlo e su!stantivos +v$g$ este 2s Cendas.$
Pao a e2uir8 1$I &eterminar a oulação em quantidade +n.' J$I &eterminar a oulação em valor +m.' K$I &eterminar o PH' L$I (!ter a -lassificação do -ontrolo
$I Adicionar o nI aleatório ao intervalo e assim sucessivamente$ E/e'p3o8 ( auditor retende efectuar o teste de controlo 2s vendas, tendo classificado o -< da %mresa AB-, da, como sendo B(H$ ( auditor determinou o PH com !ase na margem !ruta, que erfa) 1L$ U$ ( n9mero de facut ras emitidas durante o ano 6 foi de 1$T1 +numeradas sequencialmente a artir do n$I 1. e totali)ando KL$T@1 U$ Reo3u$5o8 7PM N 1L$ R @V N i N XnR+PH / m.Y / -< N X11TR+ /
[email protected] / 1 N (-, Se a 1$O factura seleccionada for a 11, então# A J$O factura a seleccionar será a KJL
11 Q i N 11 Q (-,
A K$O factura a seleccionar será a @J
KJL Q i N KJL Q (-,
%m "eito de conclusão, odemos afirmar que uo da a'otra auda #a auditoria< 'a #5o i'pede a !a3a$ Alm disso, a verificação do arcial dentro de um sistema, imede que se certifique da Ze/a"tid5oG do todo, da0 se utili)ar a e*ressão ZadeGua$5oG ou ZapropriadaG, em ve) de Ze/a"taG$
6.1.( TESTES DE CONTRO7O OU DE CON*ORMIDADE (s Tete de Co#tro3o destinam7se a o!ter rova de auditoria acerca da conceção e da oeracionalidade dos sistemas conta!il0sticos e de controlo interno$ Porm, antes de roceder aos testes de controlo, o auditor deve fa)er um levantamento dos sistemas ara verificar se estes são adequados$ Se 5o adeGuado : &eve reali)ar testes de controlo ara testar o seu funcionamento, tais como# 7 este 2s vendas e 2s d0vidas a rece!er 7 este 2s comras e 2s d0vidas a agar 7 este aos custos com o essoal - Se #5o 5o adeGuado8
-
ip@tee 18 ( auditor considera que os sistemas não merecem
confiança, nem a erda de temo com a reali)ação de testes de controlo$ -
ip@tee (8 ( auditor considera que os sistemas são inadequados,
mas mesmo assim, reali)a testes de controlo, em!ora, menos rofundos$
O tete de "o#tro3o pode' revetir< a e2ui#te< 'oda3idade8 7 A i#pe"$5o da evid4ncia documental 7 ( repro"ea'e#to de certas transacç3es 7 A oerva$5o dire"ta da tcnica de -<, comlementada com a i#Guiri$5o do essoal
al com o referimos anteriormente, as oeraç3es e transacç3es a testar são seleccionadas or tcnicas de amostragem$ Se na reali)ação dos testes de controlo se detectarem, sistematicamente, desvios ao sistema que era suosto estar imlementado, então, não há vantagem em arofundar tais testes$ odavia, o auditor tem que assegurar que os sistemas conta!il0stico e de -< se mant4m oerativos durante todo o e*erc0cio$
6.1. PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS (s Pro"edi'e#to uta#tivo são os testes reali)ados com o o!"ectivo de se detectarem distorç3es materialmente relevantes nas &F e contemlam# :
estes de detalhes de transacç3es e saldos ; Analisam os movimentos e saldos das contas e outros registos conta!il0sticos$ A análise dos saldos deverá condu)ir 2 decomosição dos mesmos$
:
Procedimentos anal0ticos +Dá analisados.
6.1.; AUDITORIA DE ESTIMATIVAS CONTABI7=STICAS &e acordo com a
activos fi*os, acrscimos de roveitos, rovisão ara erdas rovenientes de acç3es "udiciais, erdas em contratos de construção em curso e rovisão ara satisfa)er reclamaç3es de garantia.$ A resonsa!ilidade ela reali)ação de estimativas conta!il0sticas ca!e ao órgão de gestão$ Ao auditor ca!e, aenas, avaliar tais estimativas, o!tendo, ara tal, rova de auditoria aroriada suficiente$ 6o entanto, há casos em que o auditor tem de se socorrer do tra!alho de eritos ara validar determinado tio de estimativas$ -umre referir, que o risco de distorção material maior quando estão envolvidas estimativas conta!il0sticas
Pro"edi'e#to
a
adoptar
pe3o
Auditor
re3ativa'e#te
eti'ativa
"o#tai39ti"a8 a ever e testar o rocesso utili)ado elo =rgão de >estão ara determinar a estimativa conta!il0stica$ Para o efeito, deve# : Avaliar
os dados e considerar os ressuostos em que se !aseia a estimativa'
:
estar os cálculos aritmticos envolvidos na estimativa'
:
-omarar, quando oss0vel, as estimativas reali)adas em er0odos anteriores com os resultados reais desses mesmos er0odos' 7 (!ter rova de auditoria acerca da fia!ilidade geral dos rocedimentos e
mtodos da estimativa da entidade 7 -onsiderar se são necessários a"ustamentos 2s fórmulas de estimativas' e 7 Cerificar se t4m sido quantificadas as diferenças entre resultados reais e estimativas anteriores$ :
-onsideração dos rocedimentos de arovação da ger4ncia$
[tili)ar uma estimativa indeendente e comará7la com a que foi rearada elo =rgão de >estão' " ever os acontecimentos su!sequentes que confirmem ou não a estimativa efectuada$
Se e*istirem diferenças materialmente relevantes entre as estimativas efectuadas elo =rgão de >estão e aquelas em que o auditor cr4 ser as mais adequadas, e a emresa não alterar as suas &F o auditor deve emitir uma oinião com reservas or desacordo$
6.1., ACONTECIMENTOS SUBSEUENTES ( auditor deve tomar em consideração o efeito de acontecimentos su!sequentes nas &F e no relatório do auditor +
E' ter'o te'porai deve'o ter e' "o#idera$5o a e2ui#te itua$%e +
Factos desco!ertos ap@ a D* tere' ido aprovada pe3a
Ae'3eia 2era3.
E' Portu2a3 a data 3i'ite a "o#iderar 5o a e2ui#te8 - 1&1(&N# &ata de refer4ncia do Balanço - -1&-&N1# &ata limite ara o =rgão de >estão entregar ao (- os ro"ectos do
elatório de gestão e das &F - 16&-&N1# &ata limite da -- 1&-&N1# &ata limite da Assem!leia7geral Anual ara areciação e deli!eração
so!re o elatório e -ontas do ano 6
ACONTECIMENTOS ENTRE 1&1(&N E 16&-&N1 ( Auditor deve reali)ar todos os rocedimentos, de modo a o!ter rova de auditoria aroriada e suficiente de que foram identificados todos os acontecimentos, ocorridos at aquela data e relacionados com o ano que está a ser auditado$ A rova de auditoria deve ermitir, tam!m, identificar se os corresondentes a"ustamentos e/ou divulgaç3es foram introdu)idas nas &F em causa$
E/e'p3o de pro"edi'e#to a e!e"tuar pe3o Auditor #ete per9odo8 7 ever os rocedimentos esta!elecidos elo =rgão de >estão ara assegurar que tais acontecimentos fossem identificados' 7 er as actas das reuni3es dos diversos =rgãos Sociais' 7 Analisar as &F intercalares dison0veis, ou os Balancetes osteriores a K1/1J/6 e, quando necessário, orçamentos, revis3es de tesouraria e outros relatórios de gestão relacionados' 7 Analisar as resostas dos advogados e solicitar7lhes informaç3es adicionais' 7
ACONTECIMENTOS ENTRE 16&-&N1 E 1&-&N1 6o suracitado er0odo de temo, o auditor não resonsável or efectuar rocedimentos de auditoria, ou inquirir o =rgão de >estão so!re a ocorr4ncia tais acontecimentos$ -a!e ao =rgão de >estão informar o auditor so!re a ocorr4ncia dos referidos acontecimentos$ Porm, se tais acontecimentos tiverem um efeito materialmente relevante nas &F, o auditor deverá sugerir a sua alteração$ Se o =rgão de >estão acatar a sugestão e alterar as &F, então, o auditor desenvolverá novos rocedimentos de auditoria e emitirá um novo relatório$ -aso contrário, o auditor deve solicitar que o relatório de auditoria não se"a divulgado e e*ressar uma oinião com reservas ou uma oinião adversa$
ACONTECIMENTOS APS 1&-&N1 Aós K1/K/6Q1, o auditor não tem o!rigação de fa)er qualquer indagação so!re as &F$ odavia, se este tiver conhecimento de um facto, ocorrido 2 data do relatório, que odia ter imlicaç3es na oinião emitida, então, deve considerar se as &F necessitam de uma revisão$ %m caso afirmativo, tal rocedimento deve ser comunicado ao =rgão de >estão, que decidirá se irá rever ou não as suas &F$ Se o =rgão de >estão revir as &F, o auditor desenvolverá os rocedimentos de auditoria necessários e emitirá um novo relatório so!re as &F revistas, o qual deve incluir um arágrafo com uma 4nfase$ -aso o =rgão de >estão decida não rever as &F e não informe quem está na osse das &F e do relatório do auditor anteriores, o auditor notificará os encarregados da governação da entidade$
6.1.6 DEC7ARAÇÃO DO RÃO DE ESTÃO +DO &e acordo com a
estão reconhece a sua resonsa!ilidade ela aresentação e arovação das &F$ %sta rova ode ser o!tida a artir das actas do =rgão de >estão, de declaração escrita elo =rgão de >estão ou de uma cóia assinada das &F$ Alm disso, o auditor deve o!ter uma declaração do =rgão de >estão so!re os assuntos materiais relativos 2s &F, quando outra rova de auditoria aroriada suficiente não ossa ser o!tida$ -ontudo, as declaraç3es restadas ela =rgão de >estão não su!stituem outras rovas de auditoria que o auditor ossa o!ter$ Se uma afirmação constate da &(> for contraditória com outra rova de auditoria, o auditor ode reconsiderar a credi!ilidade de outras declaraç3es$
A DO deve8 :
Ser dirigia ao auditor'
:
Ser redu)ida a escrito'
:
-onter informação esec0fica'
:
Ser aroriadamente datada e assinada$
A n t ó n i o F e r n a n d e s / B r u n o S á
Página J
Se o =rgão de >estão recusar ela!orar a referida declaração, o auditor deve e*ressar uma oinião com reservas ou uma escusa de oinião$ 6o entanto, A &(> não deve ser imeditiva de o auditor e*ressar uma oinião com reservas or limitação no 5m!ito da auditoria ou uma escusa de oinião
6.1. SITUAÇ)ES ESPECIAIS A UTI7IHAÇÃO DO TRABA7O DE OUTRO AUDITOR +
O auditor pri#"ipa3 deve i#!or'ar o outro auditor # 7 &os requisitos de indeend4ncia' 7 &o uso que vai ser feito do tra!alho e do relatório do outro auditor' 7 &os requisitos de conta!ilidade e de auditoria$
-aso considere o (utro Auditor idóneo, o auditor rincial deve ter em conta conclus3es do outro auditor$ 6o entanto, se or qualquer ra)ão, o tra!alho do outro auditor não uder ser usado e o auditor rincial não for caa) de e*ecutar rocedimentos suficientes, relativamente 2 informação financeira do comonente, então deve emitir uma opi#i5o "o' reerva ou u'a e"ua de opi#i5o.
A UTI7IHAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA +
( auditor e*terno deve considerar as actividades da auditoria interna e o seu efeito nos rocedimentos de auditoria e*terna$ Porm, deve, em rimeiro lugar, verificar a credi!ilidade do auditor interno e do tra!alho or ele desenvolvido, e*ecutando, ara o efeito, os devidos rocedimentos de auditoria$ 8uando avalia a auditoria interna, o auditor e*terno deve considerar o seguinte# +a. Situação organi)acional' +!. \m!ito da sua função' +c. -omet4ncia tcnica' +d. Melo rofissional do auditor interno' +e. Se as conclus3es são aroriadas e os relatórios são consistentes com o tra!alho e*ecutado$
&eois de analisar a auditoria interna, o auditor e*terno ode decidir não usar os seus serviços$ %m caso afirmativo, os auditores +interno e e*terno. devem acordar o calendário e a e*tensão da auditoria, os n0veis de materialidade, !em como a selecção das amostras, documentação, rocedimentos de auditoria e de relato$ Para o efeito, devem fa)er reuni3es com intervalos aroriados durante esse er0odo$ Aesar da auditoria ser desenvolvida em cola!oração com o auditor interno, o auditor e*terno tem a resonsa!ilidade e*clusiva ela oinião e*ressa$
A UTI7IHAÇÃO DO TRABA7O DE UM PERITO +
Ra4%e para "o#tratar u' perito8 : Avaliar certos activos : &eterminar quantidades ou condiç3es f0sicas de activos : &eterminar quantias utili)ando tcnicas ou mtodos eseciali)ados
: Calori)ar o tra!alho reali)ado e a ser reali)ado nos contratos em curso : Pareceres "ur0dicos, interretação de acordos, estatutos e regulamentos
Ao deter'i#ar a #e"eidade de "o#tratar u' perito< o auditor deve "o#iderar8 +a. (s conhecimentos e e*eri4ncia da equia de tra!alho quanto 2 matria considerada' +!. ( risco de distorção material !aseado na nature)a, comle*idade e materialidade da matria considerada' e +c. A quantidade e qualidade de outra rova de auditoria dison0vel$
O auditor deve ava3iar a "o'pet0#"ia pro!iio#a3 do perito< "o#idera#do8 +a. A certificação rofissional ou o licenciamento' +!. A e*eri4ncia e reutação do erito no camo em que o auditor rocura rova de auditoria$
O auditor deve oter prova de auditoria apropriada u!i"ie#te de Gue o traa3o do perito adeGuado< re"orre#do para ta3 a# : &ados e fontes utili)adas elo erito' : Pressuostos e mtodos usados e a sua consist4ncia com er0odos anteriores' : esultados do tra!alho do erito 2 lu) do conhecimento geral do auditor$
PARTES RE7ACIONADAS +
as transacç3es com tais essoas, adatando os seus rocedimentos 2s circunst5ncias +E 1, 6A. ( auditor deve o!ter rova de auditoria relativamente 2 identificação e divulgação, elo =rgão de >estão, das artes relacionadas e do efeito das transacç3es entre elas$ &este modo, recisa de ossuir conhecimento suficiente acerca da entidade e do sector, identificando, mais facilmente, acontecimentos, transacç3es e ráticas que resultem num risco de distorção material$ 6o entanto, não se ode eserar que uma auditoria detecte todas as transacç3es com artes relacionadas$ ( =rgão de >estão resonsável ela identificação e divulgação das artes relacionadas e das suas transacç3es$
ua#do e depara "o' parte re3a"io#ada< o auditor deve etar "ie#te de Gue8 +a. A estrutura concetual de relato financeiro ode e*igir a divulgação, nas &F, de relacionamentos e transacç3es entre as artes relacionadas' +!. A e*ist4ncia de artes relacionadas e de transacç3es entre elas ode afectar as &F' +c.
[ma transacção entre artes relacionadas ode ser motivada or outras
consideraç3es que não se"am as normais$
O auditor deve etar a3erta para a e/it0#"ia de tra#a"$%e #5o uuai< tai "o'o8 -
ransacç3es que tenham condiç3es comerciais anormais'
-
ransacç3es em que não ha"a uma ra)ão lógica ara a sua ocorr4ncia'
-
ransacç3es em que a su!st5ncia difira da forma'
-
ransacç3es rocessadas de forma não usual'
-
ransacç3es de valores significativos ou em grande volume com clientes e fornecedores quando comarados com outros' e
-
ransacç3es não registadas$
ua#do e depara "o' parte re3a"io#ada< o auditor deve e/e"utar o e2ui#te pro"edi'e#to de auditoria8 +a. ever ais de tra!alho de anos anteriores relativamente 2s artes relacionadas' +!. ever os rocedimentos da entidade quanto 2 identificação de artes relacionadas' +c.
Pro3e'a Gue pode' o"orrer re3ativa'e#te a ete au#to# - ransfer4ncia de lucros'
7 Preços de transfer4ncia' 7 Branqueamento de caitais' 7 Facturas falsas' e 7 ransacç3es com entidades cu"a sede este"a locali)ada em ara0sos fiscais + «offshores».$
Se o auditor não conseguir o!ter rova de auditoria aroriada suficiente relativamente 2s artes relacionadas e 2s suas transacç3es, ou concluir que a sua divulgação não adequada deve e'itir u'a opi#i5o 'odi!i"ada.
CONTINUIDADE +
- A adequação do uso do Princ0io da -ontinuidade na rearação das &F, - Se e*istem, ou não, incerte)as materiais acerca da caacidade da entidade em
rosseguir a sua actividade, que necessitem de ser divulgadas nas &F' - ( auditor deve considerar a adequação e divulgação do Princ0io da -ontinuidade,
mesmo que a estrutura concetual de relato financeiro não considere um requisito esec0fico$
E/e'p3o de INDICADORES *INANCEIROS Gue poa' u"itar dJvida a"er"a do Pri#"9pio da Co#ti#uidade# - -aital Prório negativo +Passivo otal W Activo otal.'
7 Fundo de Haneio 6egativo +Passivo -orrente W Activo -orrente.' 7
E/e'p3o de i#di"adore opera"io#ai Gue poa' u"itar dJvida a"er"a do Pri#"9pio da Co#ti#uidade8 - Perda dos rinciais gestores, sem su!stituição'
7 Perda de mercados, franchises, licenças e fornecedores' 7 &ificuldade em o!ter mão7de7o!ra ou insufici4ncia de materiais imortantes$
E/e'p3o de outro i#di"adore Gue poa' u"itar dJvida a"er"a do Pri#"9pio da Co#ti#uidade8 -
estatutárias'
7 Processos "udiciais endentes contra a emresa, cu"as sentenças odem não ser cumridas' 7 Alteraç3es na legislação ou na ol0tica governamental' 7 %*ist4ncia de salários, su!s0dios e outras retri!uiç3es em atraso' 7 &0vidas em mora ao %stado e 2 Segurança Social$
RE7ATRIO DE AUDITORIA RE7ATIVAMENTE CONTINUIDADE8 a Se o pri#"9pio da "o#ti#uidade !or apropriado o auditor não fa) qua lquer refer4ncia no seu relatório
Se o Pri#"9pio da Co#ti#uidade !or apropriado 'a e/itir u'a i#"erte4a 'ateria3< o auditor deve verificar se a mesma está adequadamente divulgada nas &F$ %m caso afirmativo, o auditor emitirá uma oinião sem reservas mas com uma 4nfase$ -ontrariamente, se a divulgação nas &F for inadequada, o auditor deve emitir uma oinião com reservas or desacordo ou uma oinião adversa$
" Se o Pri#"9pio da Co#ti#uidade !or i#apropriado, o auditor deve e*ressar uma o inião adversa, indeendentemente da divulgação do =rgão de >estão$
d Se o Pri#"9pio da Co#ti#uidade #5o !or apre"iado elo =rgão de >estão Gua#do o3i"itado< o auditor deve e*ressar um rela tório com reservas or li mitação de 5m!ito$
6.(. A DOCUMENTAÇÃO DA PROVA +
A do"u'e#ta$5o te' o e2ui#te oe"tivo# :
Au*iliar no laneamento e e*ecução da auditoria'
:
Au*iliar na suervisão e revisão do tra!alho de auditoria'
:
Proorcionar rova do tra!alho de auditoria reali)ado, de f orma a suortar a oinião do auditor'
:
eter um registo das matrias de imort5ncia continuada ara futuras auditorias$
A !or'a< "o#teJdo e e/te#5o da do"u'e#ta$5o de auditoria depe#de8 : &a nature)a dos rocedimentos de auditoria' : &os riscos identificados' : &a imort5ncia da rova de auditoria o!tida' : &a nature)a e e*tensão de situaç3es anormais identificadas' : &a metodologia de auditoria e das ferramentas usadas$
A DOCUMENTAÇÃO DE TRABA7O DIVIDESE EM8 per'a#e#te : %nglo!a todas as informaç3es que o auditor considera
Dossier
imortantes e que tenham de ser consultadas ao longo das
auditorias resentes
e futuras' Dossier
"orre#te : %nglo!a toda a documentação relativa a cada auditoria esec0fica$
%ste dossier comosto or dois grandes gruos# os rogramas de tra!alho e os maas de tra!alho$
( Doier per'a#e#te deve ser ermanente actuali)ado, devendo as informaç3es ser arquivadas de forma sequencial e sistemática$ Porm, as informaç3es a arquivar variam em função da dimensão e actividade da emresa$
O Doier per'a#e#te i#"3ui< e#tre outro< o e2ui#te e3e'e#to8 7
7 egislação alicável 2 emresa +v$g$ sector, la!oral.' 7
-ontratos e documentos imortantes +v$g$ contratos de leasing , acordos com credores 7 Finanças, Segurança Social, (utros, aólices de seguros, registos de roriedade.'
-
elatórios e orçamentos'
- &eclaraç3es o!rigatórias +v$g$ <6%, &>-<, Segurança Social.' - -ontrolo
de controlo interno.' 7
Pol0ticas e rocedimentos conta!il0sticos +v$g$ manual de conta!ilidade, código de
contas.$
( Pro2ra'a de traa3o consiste num documento escrito, que serve de guia 2 e*ecução dos testes de controlo e dos rocedimentos su!stantivos$ Alm disso, controlar o temo gasto na auditoria, atravs do confronto com o temo laneado, !em como aferir a qualidade do tra!alho reali)ado$ &ada a sua articularidade, deve e*istir um rograma de tra!alho ara cada área a e*aminar$
(s Mapa de traa3o são os documentos onde o auditor dei*a ficar a rova dos testes ou rocedimentos efectuados e das conclus3es atingidas$ 6ão há rocedimentos uniformes ara a rearação dos Haas de ra!alho$ 6o entanto, estes devem ser inde*ados de acordo com um ite'a 3@2i"o< que ermita a cada um dos tcnicos 3o"a3i4ar de !or'a r?pida a i#!or'a$5o. 6ão e*iste um 9nico critrio de inde*ação, de uma forma geral, todos os sistemas de inde*ação aoiam7se em letras, n9meros ou simultaneamente em am!os
AWUSTAMENTOS E REC7ASSI*ICAÇ)ES Sa3do auditado ; esultam dos saldos do a)ão e dos resectivos a"ustamentos e reclassificaç3es da Auditoria$
7a#$a'e#to de auta'e#to ; todo aquele que AF%-A ositiva ou negativamente uma conta de resultados ou de caital rório, ou aquele que foi omitido ela emresa, mas detectado elo auditor +%*$I#
6em todos os A"ustamentos/eclassificaç3es devem ser efectuados, aenas os que são HA%
6.. *RAUDES E ERROS +estão, emregados ou terceiros., com intenção deli!erada de o!ter uma vantagem ilegal, que resulta numa reresentação indevida nas &F$ +e*emlos# maniulação, falsificação ou alteração de registos ou documentos' aroriação indevida de activos' suressão ou omissão dos efeitos de transacç3es dos registos ou dos documentos' registo de transacç3es sem su!st5ncia e alicação indevida de ol0ticas conta!il0sticas.$ ( erro uma distorção não intencional nas &F, incluindo a omissão de uma quantia ou de uma divulgação +e*emlos# enganos aritmticos ou de escrituração nos registos su!"acentes e nos dados conta!il0sticos' descuido ou interretação indevida de factos e alicação indevida de ol0ticas conta!il0sticas.$ A resonsa!ilidade ela revenção e detecção de fraudes e erros ca!e ao =rgão de >estão, or isso, o auditor não , nem ode ser resonsa!ili)ado ela revenção de fraudes e erros$
A n t ó n i o F e r n a n d e s / B r u n o S á
Página K
( risco do auditor não detectar uma distorção materialmente relevante, resultante de uma fraude, maior que o risco de não detectar uma distorção materialmente relevante, resultante de um erro$ Se o auditor se encontrar erante uma situação que indicia a e*ist4ncia de erros ou fraudes deve e*ecutar rocedimentos adicionais, ou modificar os revistos$ Alm disso, deve comunicar ao =rgão de >estão as suseitas de fraude$ 6o caso de fraude, o auditor ode ter que emitir um relatório de auditoria modificado e, em situaç3es e*tremas, ode cessar o seu comromisso$
*a"tore de ri"o de o"orrere' erro ou !raude 1. estão e outros cola!oradores' . Porç3es significativas da sua remuneração' ;. Significativas transacç3es com artes relacionadas' ,. [so significativo de estimativas conta!il0sticas' 6. ransacç3es não usuais, ou altamente comle*as' . %strutura organi)acional comle*a ou instável' X. Alta rotatividade da gestão, de consultores "ur0dicos' Y. -ontrolo interno deficiente' 1-. Sistemas conta!il0sticos e de informação inefica)es' 11. %*cessivo interesse do =rgão de >estão em manter ou aumentar o reço das acç3es' 1(. Falta de integridade do =rgão de >estão e cola!oradores$
6.; 7EIS7AÇÃO A CONSU7TAR