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ÍNDICE
1. Calendarização do Ano Lectivo.................................................................
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2. Planos de Aula.................................................................................................
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3. Documentos Escritos ....................................................................................
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4. Práticas de Situações de Aprendizagem..............................................
66
5. Fichas de Avaliação Diferenciada ...........................................................
74
6. Propostas de Resolução das Fichas do Caderno de Actividades ...
128
• O Meu Atlas • Fichas de Trabalho
7. Grelhas de Apoio ao Processo Ensino-Aprendizagem .................... 7.1 Modelos Pedagógico-Didácticos ............................................................... 7.2 Saberes e Capacidades ............................................................................. 7.3 O Processo Pedagógico do Modelo Socioconstrutivista (Competências) .. 7.4 Ficha de Auto-Avaliação do Aluno........................................................... 7.5 Grelha de Observação do Desempenho ................................................... 7.6 Dispositivo de Avaliação / 2º. Ciclo (Grelha-Matriz).................................
137 138 139 140 141 142 143
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CALENDARIZAÇÃO DO ANO LECTIVO
(5º. ano de escolaridade)
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CALENDARIZAÇÂO ANUAL
1o. Período
Período
Tema
A A Península Ibérica – dos Primeiros Povos à Formação de Portugal (Século XII)
Aulas Previstas (45’)
Unidade / Conteúdos Unidade 0 • Descobre o teu manual • História e Geografia, o que estudam? A1 – A Península Ibérica – Ambiente Natural e Primeiros Povos • Características naturais da Península Ibérica • Os primeiros povos da Península Ibérica A2 – Os Romanos na Península Ibérica • A conquista romana e a resistência dos povos ibéricos • A herança romana na Península Ibérica • O Cristianismo e a sua difusão na Península Ibérica • O fim do domínio romano e o estabelecimento de reinos bárbaros na Península Ibérica A3 – Os Muçulmanos na Península Ibérica • A ocupação muçulmana e a Reconquista Cristã • A herança muçulmana Avaliação (Diagnóstica, Formativa, Sumativa e Auto-Avaliação) Actividades do Plano Anual Actividades (visitas de estudo, conferências, etc.)
2o. Período
Total (Margem de segurança = 3)
B Do Século XIII à União Ibérica e à Restauração (Século XVII)
3o. Período
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A4 – A Formação do Reino de Portugal • O Condado Portucalense e a acção do Conde D. Henrique • A formação do reino de Portugal • A afirmação do reino • As fronteiras do reino de Portugal B1 – Portugal no Século XIII • As características naturais de Portugal no século XIII • População e actividades económicas • A sociedade portuguesa do século XIII • A vida quotidiana B2 – A Revolução de 1383-1385 • A morte de D. Fernando e o problema da sucessão • As movimentações populares e os grupos em confronto • A resistência à invasão castelhana • A consolidação da independência Avaliação (Diagnóstica, Formativa, Sumativa e Auto-Avaliação) Actividades do Plano Anual Actividades (visitas de estudo, conferências, etc.) Total (Margem de segurança = 2) B3 – Portugal nos Séculos XV e XVI • De Portugal às Ilhas Atlânticas e ao Cabo da Boa Esperança • O império português no século XVI • A vida urbana no século XVI B4 – Da União Ibérica à Restauração • A morte de D. Sebastião • O problema da sucessão ao trono • Levantamentos populares • A revolta do 1o. de Dezembro de 1640 e a guerra da Restauração Avaliação (Diagnóstica, Formativa, Sumativa e Auto-Avaliação) Actividades do Plano Anual Actividades (visitas de estudo, conferências, etc.)
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9
7
5
8 4 37 6
16
4
6 2 36 16
4
5 2 27
Total (Margem de segurança = 2) TOTAL ANUAL 100
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PLANOS DE AULA
Os planos de todas as aulas do programa do 5º. ano constam de uma secção própria no recurso “ Aula Digital”
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Sumário: As primeiras comunidades produtoras da Península Ibérica.
Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Que alterações se deram no clima europeu há cerca de 10000 anos? 2. Que mudanças ocorreram, então, no modo de vida do Homem? 3. Que inovações técnicas criaram? 4. Quais foram as suas principais manifestações artísticas? Sedentário; Produtor; Menir; Anta
Competências específicas • Observar e descrever gravuras relativas ao modo de vida dos povos peninsulares. • Utilizar vocabulário específico da História. • Desenvolver a comunicação através da produção de materiais iconográficos. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Observação de um documento iconográfico (doc. 17, p. 28 do manual) para provocar a curiosidade e o diálogo com os alunos sobre as mudanças ocorridas na vida do Homem.
1. No tempo das comunidades recolectoras, o clima da Europa era muito frio. Mas, há cerca de 10 mil anos, modificou-se radicalmente e a temperatura subiu.
1. Indica as alterações que, há cerca de 10 mil anos, se deram no clima da Europa.
Desenvolvimento 1. Observação e análise de um mapa (doc. 16, p. 28) a fim de os alunos constatarem as alterações que, há cerca de 10 mil anos, se deram no clima da Europa.
2. Então, o Homem mudou totalmente a sua maneira de viver e passou a cultivar a terra e a domesticar os animais, nascendo, assim, a agricultura e a criação de gado.
2. Descreve as mudanças no modo de vida do Homem, em resultado das alterações climáticas.
2. Observação atenta de um documento iconográfico (doc. 17, p. 28) com o intuito de os alunos descreverem as mudanças ocorridas no modo de vida do Homem.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “As comunidades agro-pastoris” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
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Subtema A1 – A Península Ibérica – Ambiente Natural e Primeiros Povos
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
3. Assim, as comunidades deixaram de ser nómadas e tornaram-se sedentárias, surgindo as primeiras casas e aldeias. Com as novas actividades, criaram-se novos utensílios e técnicas.
3. Distingue as inovações introduzidas pela sedentarização do Homem.
3. Observação e análise de um documento iconográfico (doc. 18, p. 29) para os alunos identificarem as inovações provocadas pela sedentarização do Homem.
4. As mais antigas comunidades agro-pastoris da Península Ibérica construíram grandes monumentos megalíticos, como antas e menires.
4. Identifica os principais tipos de monumentos megalíticos na Península Ibérica.
4. Observação de documentos iconográficos (docs. 19 e 20, p. 29) para os alunos reconhecerem e distinguirem menires de antas ou dólmens.
Outros recursos pedagógico-didácticos
Avaliação 5. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 28). 6. Trabalho de casa: produz uma narrativa, “A aldeia dos povos produtores” (cerca de 5 linhas) para os alunos aplicarem vocabulário específico da História e desenvolverem as suas capacidades de expressão escrita.
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho das actividades propostas.
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Registos de avaliação
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Sumário: Os Iberos e os Celtas, os mais importantes povos agro-pastoris. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Em que regiões da Península Ibérica habitavam os Iberos e os Celtas? 2. Como viviam? Iberos; Celtas; Celtiberos
Competências específicas • Observar documentos iconográficos a fim de caracterizar o modo de vida dos povos que habitaram a Península Ibérica. • Localizar na Península Ibérica as zonas de fixação dos Celtas, Iberos e Celtiberos. • Utilizar vocabulário específico da História. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Visionamento do diaporama multimédia “A citânia de Briteiros” (in Aula Digital) a fim de despoletar o diálogo acerca das características dos povoados e do modo de vida dos seus habitantes.
1. A Península Ibérica, no século VI a. C., era habitada por povos com línguas e formas de vida diferentes – os Iberos, que se instalaram nas terras ricas do sul e do leste da Península, os Celtas, que se estabeleceram no norte e na costa atlântica da Península, e os Celtiberos, que se fixaram nas terras montanhosas da Meseta.
1. Refere as regiões da Península Ibérica habitadas pelos Iberos, Celtas e Celtiberos.
Desenvolvimento 1. Observação e análise de um mapa (doc. 21, p. 30 do manual) a fim de os alunos identificarem as regiões da Península Ibérica onde estes povos se fixaram.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “Os Iberos e os Celtas na Península Ibérica” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Secção “À Descoberta de… A citânia de Briteiros, um grande povoado castrejo” (Caderno de Actividades). • Secção “Em Foco: Os castros no noroeste da Ibéria” (pp. 34-35 do manual). • Actividade no. 4 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades).
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Subtema A1 – A Península Ibérica – Ambiente Natural e Primeiros Povos
Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
2. Estes povos viviam da agricultura e da criação de gado e, em alguns casos, da pesca na costa marítima. Viviam, em muitos casos, no cimo dos montes, mas também junto à costa marítima. Para além disso, dedicavam-se ao fabrico de objectos de metal, em particular os Celtas, que eram especialistas na metalurgia do ferro e na ourivesaria.
2. Descreve o modo de vida dos povos que habitavam a Península Ibérica.
Outros recursos pedagógico-didácticos
2.1 Análise de documentos iconográficos (docs. 23 e 24, p. 31) com o intuito de os alunos caracterizarem o tipo de povoados e o modo de vida dos povos castrejos. 2.2 Observação atenta de um documento iconográfico (doc. 25, p. 31) para levar os alunos a conhecer os povoados castrejos.
Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder”(p. 31). 4. Trabalho de casa: realiza a Actividade no. 4 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades).
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho nas actividades propostas. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Registos de avaliação
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Sumário: Os povos do Mediterrâneo: os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses.
Tempo: 90 minutos
1. Que povos do Mediterrâneo entraram em contacto com as populações peninsulares, a partir do século VIII a. C.? Questões-Orientadoras
2. Por que motivos vieram à Península Ibérica? 3. Que influências exerceram nos povos peninsulares?
Palavras-chave
Fenícios; Gregos; Cartagineses; Colónia
Competências específicas • Interpretar documentos iconográficos, com o intuito de os alunos caracterizarem o modo de vida dos povos mediterrânicos. • Localizar no espaço a proveniência e os itinerários dos povos vindos do Mediterrâneo até à Península Ibérica. • Utilizar vocabulário específico da História. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Leitura (parcial) de uma entrevista a Asdrúbal, um rico comerciante fenício (ver “À Conversa Com…”, in Caderno de Actividades) no sentido de sensibilizar os alunos para uma nova etapa da história peninsular – os contactos dos Iberos, sobretudo, com povos vindos do Mediterrâneo. Desenvolvimento 1. Observação e análise de um mapa (doc. 27, p. 32 do manual) a fim de os alunos identificarem as áreas da Península Ibérica onde os Fenícios, Gregos e Cartagineses estabeleceram as suas colónias.
1. Fenícios, Gregos e Cartagineses chegaram à Península Ibérica, a partir do século VIII a. C.
1. Refere os povos do Mediterrâneo que entraram em contacto com as populações peninsulares, entre os séculos VIII e III a. C.
2. Os povos mediterrânicos vinham buscar metais e produtos agrícolas. Em troca, vendiam objectos de vidro, de cerâmica, tecidos e peças de metal.
2. Explica a vinda desses povos mediterrânicos à Península Ibérica.
2. Análise, de novo, do mapa (doc. 27, p. 32) para os alunos compreenderem as razões dos motivos da vinda dos povos do Mediterrâneo à Península Ibérica: a procura de metais e de produtos agrícolas.
3. Os povos do Mediterrâneo transmitiram aos povos peninsulares
3. Identifica as principais influências transmitidas pelos povos do Mediterrâneo aos povos peninsulares.
3. Observação e análise de documentos iconográficos (docs. 28, 29, 31 e 32, pp. 32 e 33) com o propósito de os alunos identificarem diferentes tipos de influências dos povos do
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “Povos do Mediterrâneo na Península Ibérica” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Jogo Educativo no. 3 “À descoberta dos povos” (Caderno de Actividades). • Actividade no. 4 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). • Ficha de Trabalho no. 4 (Caderno de Actividades).
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Subtema A1 – A Península Ibérica – Ambiente Natural e Primeiros Povos
Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
muitos aspectos da sua cultura mais evoluída.
Outros recursos pedagógico-didácticos
Mediterrâneo nas populações peninsulares (em particular nos Iberos): alfabeto, moeda, técnicas de artesanato, cultos religiosos e obras de arte. Avaliação 4. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 33). 5. Resolução da Ficha de Trabalho no. 4 (Caderno de Actividades). 6. Trabalho de casa: realiza a proposta “Eu Treino Competências” (p. 33). A avaliação desta actividade decorrerá na aula seguinte. Avaliação Formativa 7. Aplicação, nos últimos 20 minutos da aula, da ficha “Prova o Que Sabes” (p. 37). Recuperação de Aprendizagens Não Realizadas 8. Realização da Ficha de Avaliação Diferenciada no. 1 / níveis 1 e 2 (Guia do Professor).
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho nas actividades propostas. • Correcção das respostas às questões da ficha “Prova o Que Sabes”.
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Registos de avaliação
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Sumário: A conquista romana e a resistência dos povos ibéricos.
Tempo: 90 minutos
1. Quem eram os Romanos? Questões-Orientadoras
2. Que motivos os levaram à conquista de um vasto império? 3. Como se explica a conquista da Península Ibérica pelos Romanos? 4. Como reagiram os povos da Península Ibérica à conquista dos Romanos?
Palavras-chave
Romanos; Império; Legionário; Lusitanos; Viriato
Competências específicas • Interpretar documentação diversa (documentos escritos e mapas) com o intuito de os alunos compreenderem as principais ambições expansionistas dos Romanos. • Localizar no espaço o império romano no século I d. C. • Desenvolver a comunicação através da produção de materiais iconográficos. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
1. Os Romanos eram um povo conquistador, originário de Roma, cidade situada na Península Itálica.
1. Indica a região de origem dos Romanos.
2. Motivados pela busca de riquezas e de poder, os Romanos construíram, entre os séculos IV a. C. e II d. C., um grande Império em redor do mar Mediterrâneo, estendendo-se os seus territórios pela Europa, Norte de África e Ásia Menor.
2. Explica a criação do vasto Império Romano.
Estratégias pedagógicas Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
Motivação Visionamento da animação interactiva “O Império Romano”, com o intuito de levar os alunos a conhecer a vastidão e grandeza do Império Romano.
• Ficha de Avaliação Diagnóstica “A2 – Os Romanos na Península Ibérica” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
Desenvolvimento 1. Observação de um mapa (doc. 1, p. 40 do manual), no sentido de os alunos localizarem Roma, na Península Itálica.
• Secção “À Conversa com… Viriato, o grande chefe dos Lusitanos” (Caderno de Actividades).
2.1 Observação e análise do recurso anterior (doc. 1, p. 40) a fim de os alunos identificarem as áreas do vasto Império Romano no século II d. C. (da Europa ao Norte de África e à Ásia Menor). 2.2 Exposição, breve, sobre as razões que levaram os Romanos a construir um tão vasto império. 2.3 Análise de um documento iconográfico (doc. 2, p. 40) para os alunos compreenderem o papel decisivo das legiões (força, organização e disciplina) na expansão romana.
• Animação Interactiva “A resistência na Península Ibérica” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
• Secção “Cenas de Outros Tempos… Os Romanos e os Lusitanos” (Caderno de Actividades). • Jogo Educativo no. 4 “Do Algarve ao Minho” (Caderno de Actividades). • Actividade no. 5 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). • Ficha de Trabalho no. 5 (Caderno de Actividades).
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Subtema A2 – Os Romanos na Península Ibérica
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
3. Nos finais do século III a. C., os Romanos entraram em luta contra os Cartagineses para dominarem o Mediterrâneo Ocidental. Em resultado dessas guerras, chegaram à Península Ibérica, que conquistaram.
3. Identifica os motivos da conquista da Península Ibérica pelos Romanos.
3. Exposição, segundo o modelo dedutivo-interrogativo, sobre os motivos que levaram os Romanos a conquistar a Península Ibérica: estratégicos (pôr fim ao domínio dos Cartagineses no Mediterrâneo Ocidental) e económicos (busca de metais, cereais, azeite, sal, cavalos).
4. A conquista da Península Ibérica foi longa e difícil porque alguns povos peninsulares, como os Lusitanos, ofereceram grande resistência aos Romanos.
4. Descreve a reacção dos povos da Península Ibérica à conquista dos Romanos.
4.1 Leitura e análise de um documento iconográfico e de um documento escrito (docs. 3 e 4, p. 41) com o intuito de os alunos identificarem as tácticas da resistência dos Lusitanos ao domínio romano (emboscadas e ataques de surpresa). 4.2 Observação e análise de um mapa (doc. 5, p. 41) a fim de os alunos constatarem a lentidão e dificuldades dos avanços das legiões romanas na ocupação da Península Ibérica.
Outros recursos pedagógico-didácticos
Avaliação 5. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 41). 6. Resolução da Actividade no. 5 de “O Meu Atlas” e da Ficha de Trabalho no. 5 (Caderno de Actividades).
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha de observação a nível do saber-fazer (capacidades de análise, síntese e expressão oral) e do saber-ser (aplicação e empenhamento). • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa.
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Registos de avaliação
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Sumário: A herança romana na Península Ibérica.
Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. O que levou os Romanos a construir uma rede de estradas e pontes na Península Ibérica? 2. Em que consistiu a herança deixada pelos Romanos aos povos peninsulares? Romanização; Urbanismo; Marco Miliário
Competências específicas • Ler mapas para localizar vias de comunicação e recursos naturais da Península Ibérica, no tempo dos Romanos. • Observar documentos iconográficos a fim de identificar vestígios da presença romana na Península Ibérica. • Identificar as principais criações romanas, destacando o seu contributo para o processo de romanização dos povos peninsulares. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Exploração didáctica da secção “Em Foco: Uma antiga cidade romana – Conímbriga” (pp. 48 e 49 do manual) para os alunos tomarem contacto com ilustrações de diversos vestígios da presença romana em Portugal.
1. Durante o período em que permaneceram na Península Ibérica, os Romanos construíram uma vasta rede de estradas e pontes que uniam as principais cidades.
1. Explica a construção de uma grande rede de vias de comunicação romanas na Península Ibérica
2. A permanência dos Romanos na Península Ibérica levou a muitas alterações no modo de vida, técnicas e cultura das populações peninsulares.
2. Identifica outros importantes contributos romanos para a melhoria do dia-a-dia dos povos peninsulares.
Desenvolvimento 1.1 Observação e análise de um mapa (doc. 10, p. 43 do manual) a fim de os alunos conhecerem a extensa rede de estradas construída pelos Romanos na Península Ibérica. 1.2 Análise de dois documentos iconográficos (docs. 6 e 7, p. 42) para se destacar os benefícios das vias de comunicação na vida da Península Ibérica. 2. Observação e análise de diversos documentos iconográficos (docs. 8 a 10, p. 43) com o intuito de os alunos identificarem contributos/ testemunhos romanos que tiveram forte impacto no modo de vida dos povos peninsulares.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “A romanização” ( Multimédia e Aula Digital).
Manual
• Vídeos “Conímbriga”, “Estradas romanas” e “Vestígios da romanização na Península Ibérica” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Secção “Em Foco: Uma antiga cidade romana – Conímbriga” (pp. 48-49 do manual). • Secção “À Descoberta de… As ruínas de Conímbriga” (Caderno de Actividades). • Secção “À Descoberta de… As ruínas de Miróbriga” (Caderno de Actividades). • Actividade no. 6 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). • Jogo Educativo no. 5 “Sopa de letras” (Caderno de Actividades).
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Subtema A2 - Os Romanos na Península Ibérica
Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 43). 4. Resolução da Actividade no. 6 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). 5. Trabalho de casa: informa-te da existência (ou não) de testemunhos ou vestígios da presença romana na tua região. Caso existam, fotografa-os ou desenha-os e, em seguida, elabora um cartaz para apresentares à tua turma.
• Grelha de observação a nível do saber-fazer (capacidades de análise, síntese e expressão oral) e do saber-ser (aplicação e empenhamento). • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa.
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Registos de avaliação
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Sumário: A ocupação muçulmana e a Reconquista Cristã.
Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Como se formou o Império Muçulmano? 2. Porque conseguiram ocupar facilmente a Península Ibérica? 3. O que foi a Reconquista Cristã? Maomé; Islamismo; Muçulmanos; Reconquista Cristã
Competências específicas • Situar no tempo as origens da religião islâmica. • Localizar o Império Muçulmano em meados do século VIII. • Caracterizar a religião islâmica. • Realizar trabalhos simples de pesquisa que impliquem a utilização de recursos informáticos. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação A partir da observação dos documentos iconográficos da dupla página de abertura do subtema (pp. 52-53 do manual), o professor explora algumas ideias tácitas dos alunos sobre os Muçulmanos (por ex., Alá, Mouros, bússola).
1. Os Muçulmanos, provenientes da Península Arábica, são os seguidores do Islamismo, religião pregada pelo profeta Maomé. Este exortou-os a conquistar terras para expandirem a sua religião e enriquecerem o Império.
1. Refere os motivos de formação do Império Muçulmano.
2. Em 711, os Muçulmanos iniciaram a rápida ocupação da Península Ibérica, onde permaneceram durante oito séculos.
2. Explica a rápida ocupação da Península Ibérica.
Desenvolvimento 1.1 Observação e análise de um documento iconográfico (doc. 1, p. 54) a fim de os alunos reconhecerem em Maomé o fundador da nova religião – Islamismo. 1.2 Observação e análise de um mapa (doc. 2, p. 54) de modo a os alunos localizarem no espaço o Império Muçulmano em meados do século VIII e compreenderem os motivos da sua formação.
2. Leitura e análise de um documento escrito (doc. 4, p. 55) apoiada na observação de uma ilustração (doc. 3, p. 55) com o propósito de levar os alunos a explicar a rápida ocupação da Península Ibérica pelos Muçulmanos.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Ficha de Avaliação Diagnóstica “A3 – Os Muçulmanos na Península Ibérica” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Animação Interactiva “A ocupação muçulmana” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Secção “Em Foco: Espaços de uma cidade muçulmana” (pp. 60 e 61 do manual). • Actividade no. 7 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). • Jogo Educativo no. 6 “Crucigrama” (Caderno de Actividades). • Actividade no. 3 de “Friso Cronológico” (Caderno de Actividades).
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Subtema A3 – Os Muçulmanos na Península Ibérica
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
3. A Reconquista Cristã foi um movimento militar cristão contra a presença muçulmana na Península Ibérica, que se prolongou até finais do século XV.
3. Interpreta o significado de Reconquista Cristã.
Outros recursos pedagógico-didácticos
3.1 Observação e análise de dois documentos iconográficos (docs. 5 e 6, p. 56) para os alunos identificarem uma área de refúgio dos Cristãos (a região das Astúrias), onde se travaram os primeiros combates da Reconquista Cristã. 3.2 Análise de um mapa (doc. 7, p. 56) no sentido de os alunos constatarem a lentidão do avanço da Reconquista Cristã na Península. Avaliação 4. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (pp. 55 e 57). 5. Resolução da Actividade no. 7 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). 6. Trabalho de casa: faz uma pesquisa na Internet sobre o significado de “Guerra Santa”. Regista, em seguida, a definição no teu caderno diário (cerca de 3 linhas).
• Observação directa: grelha de registo do desempenho nas actividades propostas. • Grelha de registo das intervenções orais. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Registos de avaliação
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Sumário: A herança muçulmana. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 45 minutos
1. Em que domínios foi maior a influência muçulmana? 2. A que actividades estão ligadas as palavras portuguesas de origem árabe? Mesquita; Palácio; Alcáçova
Competências específicas • Reconhecer a importância das mudanças operadas na Península Ibérica com a permanência dos Muçulmanos, através do reconhecimento de testemunhos. • Distinguir os aspectos de ordem económica, científica, cultural e artística que resultaram da influência muçulmana. • Realizar trabalhos simples de pesquisa que impliquem a utilização de recursos informáticos. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Leitura, orientada pelo professor, de trechos (apoiados em imagens) da secção “Em Foco – Espaços de uma cidade muçulmana” (pp. 60 e 61 do manual) de modo a sensibilizar os alunos para um novo modelo cultural – a vida muçulmana.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “A herança muçulmana” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Jogo Educativo no. 6 “Crucigrama” (Caderno de Actividades). • Ficha de Trabalho no. 7 (Caderno de Actividades). • Actividade no. 3 de “Friso Cronológico” (Caderno de Actividades).
1. Os Muçulmanos influenciaram a população peninsular, transmitindo-lhes a sua cultura, língua, hábitos e tradições.
1. Indica os domínios de maior influência muçulmana.
2. Os Muçulmanos deixaram-nos mais de 600 palavras, relacionadas com a agricultura, o comércio, a administração, etc.
2. Identifica actividades em que as palavras portuguesas denotam, de forma significativa, a sua origem árabe.
Desenvolvimento 1. Observação e análise dos documentos iconográficos do manual (docs. 11 a 15, pp. 58 e 59) no sentido de os alunos identificarem vestígios da presença muçulmana na Península Ibérica, como a introdução de novas árvores de fruto (laranjeira, limoeiro, alfarrobeira), de técnicas de regadio (nora, azenha, açude), de urbanismo, de instrumentos musicais e dos algarismos, entre outros.
2. Registo no quadro de algumas palavras portuguesas de origem árabe para os alunos identificarem as actividades a que se aplicam.
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Subtema A3 – Os Muçulmanos na Península Ibérica
Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 59). 4. Resolução da Ficha de Trabalho no. 7 (Caderno de Actividades). 5. Trabalho de casa: realiza a proposta “Eu Treino Competências” (p. 59). A avaliação desta actividade decorrerá na aula seguinte. Avaliação Formativa 6. Aplicação, nos últimos 20 minutos da aula, da ficha “Prova o Que Sabes” (p. 63). Recuperação de Aprendizagens Não Realizadas 7. Realização da Ficha de Avaliação Diferenciada no. 4 / níveis 1 e 2 (Guia do Professor).
• Observação directa dos alunos a nível de empenhamento e autonomia na realização das tarefas da aula. • Grelha de registo e análise das intervenções orais. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder” e da ficha formativa “Prova o Que Sabes”.
2. Planos de Aula | HistGeo 5
Registos de avaliação
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Sumário: O Condado Portucalense e a acção do Conde D. Henrique. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 45 minutos
1. Como se formou o Condado Portucalense? 2. Qual foi a acção do Conde D. Henrique? Condado; Reino; Reconquista; Cruzada
Competências específicas • Interpretar documentos escritos e iconográficos. • Ler e completar mapas para identificar os reinos cristãos da Península Ibérica e o território ocupado pelos Muçulmanos. • Aplicar os conceitos de mudança/permanência na caracterização da Península Ibérica. • Utilizar vocabulário específico da História e da Geografia. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
1. No século XI, Afonso VI, rei de Leão e Castela, recompensou o Conde D. Henrique de Borgonha pelo auxílio prestado na luta contra os Mouros, concedendo-lhe o Condado Portucalense.
1. Indica o motivo da concessão do Condado Portucalense ao Conde D. Henrique de Borgonha.
2. O Conde D. Henrique, uma vez na posse do Condado Portucalense, procurou alargar o território e torná-lo independente do Reino de Leão e Castela.
2. Descreve a acção do Conde D. Henrique.
Outros recursos pedagógico-didácticos
Motivação Exposição aberta do professor, apoiada em documentos iconográficos da dupla página de abertura do subtema (pp. 64-65 do manual), sobre o contexto político-militar da Reconquista nos séculos XI e XII.
• Ficha de Avaliação Diagnóstica “A4 – A Formação do Reino de Portugal” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
Desenvolvimento 1.1 Observação de um mapa (doc. 1, p. 66) no sentido de os alunos localizarem os vários reinos cristãos da Península Ibérica, com destaque para o de Leão e Castela e para o Condado Portucalense. 1.2 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 2, p. 66) para os alunos compreenderem o motivo da concessão do Condado Portucalense ao Conde D. Henrique de Borgonha. 1.3 Observação e análise de um mapa (doc. 3, p. 67) a fim de os alunos localizarem o Condado Portucalense na Península Ibérica.
• Secção “Em Foco: Tempos da Reconquista” (pp. 74-75 do manual).
2.1 Exposição, breve e precisa, do professor sobre medidas tomadas pelo Conde D. Henrique para consolidar o Condado Portucalense. 2.2 Observação e análise de um documento iconográfico (doc. 4, p. 67) com o intuito de os alunos reconhecerem o apoio dos nobres portucalenses ao Conde D. Henrique, na luta contra os Muçulmanos.
• Animação Interactiva “O Condado Portucalense e a acção de D. Henrique” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
• Actividade no. 8 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). • Ficha de Trabalho no. 8 – Grupo A (Caderno de Actividades). • Actividade no. 3 de “Friso Cronológico” (Caderno de Actividades).
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Subtema A4 – A Formação do Reino de Portugal
Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 67). 4. Resolução da Actividade no. 8 de “O Meu Atlas” e da Ficha de Trabalho no. 8 (Caderno de Actividades).
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Realização de actividades ao longo da aula. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Sumário: A afirmação do reino. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Como procurou D. Afonso Henriques alargar as fronteiras de Portugal? 2. O que levou o Papa Alexandre III a reconhecer a independência de Portugal? Bula; Cruzados; Sarracenos
Competências específicas • Interpretar documentos escritos e iconográficos. • Situar no tempo e localizar no espaço as fronteiras do reino de Portugal no tempo de D. Afonso Henriques. • Desenvolver a comunicação através da redacção de uma pequena notícia sobre “A conquista de Lisboa”. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
1. O primeiro grande passo para o alargamento do território deu-se em 1147, com as conquistas de Santarém e de Lisboa aos Muçulmanos. A partir daí, D. Afonso Henriques lançou-se na conquista do Alentejo. Para isso, contou com vários apoios – dos Cruzados, das ordens militares e dos grupos populares.
1. Descreve o alargamento do reino de Portugal com D. Afonso Henriques.
Outros recursos pedagógico-didácticos
Motivação Leitura, orientada pelo professor, de um excerto da secção “À Conversa Com… D. Afonso Henriques, ‘O Conquistador’”, para integrar os alunos no novo contexto político (após a morte do Conde D. Henrique).
• Animação Interactiva “A afirmação do reino” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
Desenvolvimento 1.1 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 11, p. 70 do manual) sobre uma das mais importantes conquistas de D. Afonso Henriques, a de Lisboa. 1.2 Observação e análise de um mapa (doc. 12, p. 70) para os alunos constatarem a importância do rio Tejo como fronteira natural entre as terras cristãs e as terras muçulmanas. 1.3 Análise de um documento iconográfico (doc. 13, p. 70) para que os alunos compreendam a importância dos apoios a D. Afonso Henriques, em particular dos Cruzados, na luta contra os Muçulmanos.
• Fichas de Trabalho nos. 8 e 9 (Caderno de Actividades).
• Secção “À Conversa com… D. Afonso Henriques, ‘O Conquistador’” (Caderno de Actividades). • Secção “Cenas de Outros Tempos… A conquista de Lisboa aos Mouros” (Caderno de Actividades).
• Jogo Educativo no. 7 “De castelo em castelo” (Caderno de Actividades). • Actividade no. 3 de “Friso Cronológico” (Caderno de Actividades).
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Subtema A4 – A Formação do Reino de Portugal
Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
2. Entretanto, D. Afonso Henriques, que procurava, desde 1143, obter do Papa o reconhecimento da independência de Portugal, conseguiu o seu objectivo ao fim de muitos anos. Com efeito, só em 1179, o Papa Alexandre III reconheceu a independência de Portugal através da Bula “Manifestis Probatum”.
2. Identifica as razões que levaram o Papa Alexandre III a conceder a Bula “Manifestis Probatum”.
Outros recursos pedagógico-didácticos
2.1 Observação de um documento iconográfico (doc. 14, p. 71) no sentido de os alunos reconhecerem a importância e autoridade do Papa na cristandade ocidental, durante a Idade Média. 2.2 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 16, p. 71) com o intuito de os alunos compreenderem os motivos da concessão da Bula Papal “Manifestis Probatum” a D. Afonso Henriques.
Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 71). 4. Resolução da Ficha de Trabalho no. 9 (Caderno de Actividades). 5. Trabalho de casa: elabora, com base no texto da secção “Cenas de Outros Tempos… A conquista de Lisboa aos Mouros”, uma pequena notícia de jornal (cerca de 5 linhas) sobre esse importante momento da Reconquista.
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Sumário: As fronteiras do reino de Portugal.
Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Como se deu o alargamento do território no século XIII? 2. Com que apoios contaram os monarcas portugueses? 3. Quando foram fixadas as fronteiras do reino de Portugal? Tratado de Alcanises; Ordem dos Templários
Competências específicas • Interpretar tabelas cronológicas cujos dados evidenciem a sucessão dos reis de Portugal, de D. Afonso Henriques a D. Afonso III. • Interpretar documentos escritos e iconográficos, em particular mapas para identificar as fronteiras de Portugal nos séculos XII e XIII. • Utilizar meios informáticos como suporte da comunicação. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Observação de dois mapas de Portugal – um de finais do século XIII (doc. 22, p. 73 do manual) e outro da actualidade – para os alunos estabelecerem uma relação passado-presente na História do nosso país.
1. O século XIII foi muito importante para o alargamento do território português. Os sucessores de D. Afonso Henriques alargaram as fronteiras do reino de Portugal até ao Algarve.
1. Descreve as fases de alargamento do território português no século XIII.
2. As conquistas das terras do Alentejo e do Algarve deveram-se, em parte, ao auxílio de monges-cavaleiros das ordens religioso-militares, como a dos Templários, a dos
2. Identifica as ordens religioso-militares que apoiaram os monarcas portugueses.
Desenvolvimento 1.1 Observação e análise de uma árvore genealógica (doc. 17, p. 72) a fim de os alunos conhecerem os reis que governaram Portugal, desde D. Afonso Henriques a D. Afonso III. 1.2 Observação de três mapas (docs. 19 a 21, p. 72) para que os alunos identifiquem as fases de alargamento do território português nos reinados de D. Sancho I, D. Sancho II e D. Afonso III. 2.1 Exposição, apoiada em um documento (doc. 23, p. 73), para abordagem, breve, do apoio das ordens religioso-militares aos monarcas portugueses. 2.2 Leitura de um documento escrito (doc. 22, p. 73) no sentido de levar os alunos a identificar o tipo de recompensas recebidas pelas ordens religioso-militares devido ao auxílio prestado aos monarcas portugueses.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “As fronteiras do reino de Portugal” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Actividade no. 9 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). • Actividade no. 3 de “Friso Cronológico” (Caderno de Actividades).
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Subtema A4 – A Formação do Reino de Portugal
Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
Hospitalários e a de Santiago de Espada. 3. Nos finais do século XIII, no reinado de D. Dinis, foi assinado um acordo entre Portugal e Castela que estabeleceu as fronteiras entre os dois reinos – o Tratado de Alcanises.
3. Explica a importância do Tratado de Alcanises para a formação do reino de Portugal.
3. Leitura e análise de um mapa (doc. 24, p. 73) para os alunos compreenderem a importância do Tratado de Alcanises para a definição das fronteiras do reino de Portugal.
Avaliação 4. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 73). 5. Resolução da Actividade no. 9 de “O Meu Atlas” e da Ficha de Trabalho no. 9 (Caderno de Actividades). Avaliação Formativa 6. Aplicação, nos últimos 20 minutos da aula, da ficha “Prova o Que Sabes” (p. 77). Recuperação de Aprendizagens Não Realizadas 7. Realização da Ficha de Avaliação Diferenciada no. 4 / níveis 1 e 2 (Guia do Professor).
• Observação directa dos alunos a nível de empenhamento e autonomia na realização das tarefas da aula. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da ficha formativa “Prova o Que Sabes”.
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Sumário: A sociedade portuguesa do século XIII – os grupos sociais: o clero, a nobreza e o povo.
Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 45 minutos
1. Que grupos sociais constituíam a sociedade do século XIII? 2. Quais eram os grupos mais importantes? 3. A que actividades económicas se dedicava o povo? Clero Regular; Clero Secular; Burguesia
Competências específicas • Interpretar documentos iconográficos. • Utilizar vocabulário específico da História. • Desenvolver a competência “Comunicação em História” através da produção de materiais iconográficos. Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
Motivação Visionamento de um excerto do diaporama de motivação do subtema B1 “A sociedade portuguesa no século XIII”, para evidenciar as principais características da sociedade portuguesa no século XIII.
1. A sociedade portuguesa do século XIII era constituída por três grupos sociais: o clero, a nobreza e o povo.
1. Nomeia os grupos sociais que constituíam a sociedade portuguesa no século XIII.
2. O clero e a nobreza eram os grupos sociais mais poderosos e privilegiados. O clero dedicava-se à religião e ao ensino. A nobreza ocupava-se da administração do território e da guerra.
2. Indica os grupos sociais mais poderosos.
Desenvolvimento 1. Observação e análise de um esquema (doc. 40, p. 98 do manual) no sentido de os alunos designarem os grupos sociais que compunham a sociedade portuguesa do século XIII.
2. Observação de diversos documentos iconográficos (docs. 41 a 45, pp. 99 e 100) para os alunos referirem as principais ocupações do clero e da nobreza (fundamento do seu poder e prestígio).
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “Os grupos sociais” ( Multimédia e Aula Digital). • Animação Interactiva “O povo” ( e Aula Digital).
Manual
Manual Multimédia
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Subtema B1 – Portugal no Século XIII
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
3. O povo era o grupo social mais numeroso. A maior parte das pessoas do povo vivia da agricultura, pesca, artesanato e comércio. A partir do século XIII, entre o povo começou a evidenciar-se a burguesia.
3. Identifica as actividades económicas a que o povo se dedicava.
Outros recursos pedagógico-didácticos
3. Observação de dois documentos iconográficos (docs. 46 e 47, p. 101) com o intuito de os alunos identificarem as diversas actividades económicas a que o povo se dedicava.
Avaliação 4. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 100). 5. Trabalho de casa: compõe uma pirâmide que represente os diversos grupos sociais e redige um pequeno texto (cerca de 3 linhas) que sirva de suporte à ilustração.
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Sumário: A vida quotidiana nos senhorios.
Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Como eram exploradas as terras da nobreza e do clero? 2. De que modo viviam os nobres nas suas terras? 3. Qual era a situação dos camponeses? Senhorio; Reserva; Casal
Competências específicas • Interpretar documentos iconográficos. • Caracterizar a vida quotidiana nos senhorios. • Utilizar vocabulário específico da História. • Desenvolver a competência “Comunicação em História” através da produção de materiais iconográficos. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Exposição aberta, com apoio em dois documentos (docs. 46 e 48, pp. 101 e 102 do manual) para criar um cenário virtual da ambiência rural do século XIII.
1. A terra de um senhor era composta por duas partes distintas: a reserva, que era explorada directamente pelo senhor através de servos e assalariados; e os casais ou vilares, que eram arrendados aos colonos ou camponeses livres.
1. Indica o modo de exploração das terras dos senhores.
2. Nos senhorios, os nobres residiam em casas, por vezes com torres fortificadas e, a partir dos inícios do século XIII, em paços. A principal ocupação da nobreza era a guerra. Em tempos de
2. Descreve os hábitos e costumes dos nobres.
Desenvolvimento 1.1 Análise de uma ilustração (doc. 48, p. 102) para destacar as partes de um senhorio (reserva e casais ou vilares). 1.2 Exposição do professor sobre o modo de exploração de uma terra senhorial ou senhorio.
2.1 Observação de um documento iconográfico (doc. 50, p. 103) a fim de os alunos constatarem os hábitos e práticas alimentares das famílias nobres no século XIII. 2.2 Observação de um documento (doc. 52, p. 104) para conhecer o vestuário da nobreza portuguesa.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “Os senhorios” ( Multimédia e Aula Digital).
Manual
• Ficha de Trabalho no. 13 – Grupo A (Caderno de Actividades). • Jogo Multimédia “A sociedade do século XIII” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
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Subtema B1 – Portugal no Século XIII
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
3. paz, caçavam e faziam torneios. Nas residências senhoriais, os nobres faziam banquetes e festas. 3. A maioria dos camponeses trabalhava em parcelas da terra do senhor (os casais), pelo que tinham de lhe pagar rendas. Caso não cumprissem as suas obrigações, eram julgados e punidos pelo senhor da terra. As casas dos camponeses eram pobres e os seus divertimentos ocorriam, sobretudo, nos dias de festas religiosas.
3. Explica as condições de vida dos camponeses.
3.1 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 53, p. 105) a fim de os alunos identificarem as obrigações (serviços e rendas) dos camponeses para com o seu senhor. 3.2 Exposição aberta, apoiada num documento iconográfico (doc. 54, p. 105), para retratar a vida dura e difícil dos camponeses. 3.3 Observação de uma ilustração (doc. 55, p. 105) no sentido de mostrar o tipo de vestuário de homens e mulheres do povo do século XIII.
Avaliação 4. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (pp. 103 e 105). 5. Resolução da Ficha de Trabalho no. 13 – Grupo A (Caderno de Actividades). 6. Trabalho de casa: faz uma ilustração de um nobre e de um camponês e redige um pequeno texto (cerca de 3 linhas) que sirva de suporte à ilustração. Se tiveres dificuldades, consulta o teu manual (docs. 51 e 55, pp. 104 e 105).
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Sumário: A vida quotidiana nos mosteiros. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Em que consistia o dia-a-dia dos monges nos mosteiros? 2. Que importância tiveram os mosteiros no desenvolvimento do reino? Regra
Competências específicas • Interpretar documentos escritos e iconográficos. • Caracterizar a vida quotidiana dos monges. • Utilizar vocabulário específico da História. • Desenvolver a competência “Comunicação em História” através da produção de um pequeno texto-comentário. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Visionamento da animação interactiva “Os mosteiros” para despoletar o diálogo e a intervenção dos alunos sobre aspectos do dia-a-dia nos mosteiros medievais.
1. Os membros das ordens religiosas (monges e freiras) viviam nos mosteiros. Todos obedeciam a uma regra, ou seja, a um conjunto de normas a seguir no dia-a-dia.
1. Descreve o quotidiano dos monges nos mosteiros.
2. Os mosteiros tiveram grande importância na Idade Média, contribuindo para o desenvolvimento de Portugal em várias áreas, como: a economia (incremento da agricultura e de técnicas de artesanato), a cultura (cópia de livros,
2. Explica a importância dos mosteiros no desenvolvimento do reino.
Desenvolvimento 1.1 Observação de um documento iconográfico (doc. 56, p. 106 do manual) a fim de os alunos tomarem contacto com o ambiente próprio de um mosteiro. 1.2 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 57, p. 106) para esclarecer o sentido do termo “regra” aplicado à vida de uma ordem religiosa. 2.1 Observação cuidada de uma ilustração (doc. 59, p. 107) para os alunos identificarem os edifícios que compunham um mosteiro e os espaços relativos às actividades económicas. 2.2 Exposição aberta, com apoio na mesma ilustração (doc. 59, p. 107), para se evidenciar o papel dos mosteiros no desenvolvimento da economia, cultura e assistência.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “Os mosteiros” ( Multimédia e Aula Digital).
Manual
• Actividade no. 13 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). • Ficha de Trabalho no. 13 – Grupo B (Caderno de Actividades). • Jogo Educativo no. 8 “Sopa de letras” (Caderno de Actividades).
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Subtema B1 – Portugal no Século XIII
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
bibliotecas, escolas) e a assistência (a doentes, pobres e peregrinos). Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 106). 4. Resolução da Actividade no. 13 de “O Meu Atlas” e da Ficha de Trabalho no. 13 – Grupo B (Caderno de Actividades). 5. Trabalho de casa: redige um curto diálogo entre um monge, um camponês e um peregrino num mosteiro medieval (cerca de 5 linhas).
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Sumário: A vida quotidiana nos concelhos.
Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. O que era um concelho, no século XIII? 2. Quais os seus órgãos de poder? 3. Com que finalidade foram criados? Carta de Foral; Homens-bons
Competências específicas • Interpretar documentos escritos e iconográficos. • Caracterizar a vida quotidiana nos concelhos medievais. • Interpretar documentos com mensagens diversificadas, como mapas e esquemas. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Diálogo focado nos concelhos, na actualidade e, em particular, na região onde os alunos vivem (a sua área geográfica, órgãos de poder, importância, etc.).
1. Os reis e alguns grandes senhores tiveram necessidade de atrair gente do povo para as regiões mais despovoadas. Para isso, fundaram os concelhos. Os seus moradores eram homens livres que, de acordo com a carta de foral recebida, tinham direitos e deveres.
1. Descreve um concelho no século XIII.
2. Os concelhos tinham uma certa autonomia, possuindo órgãos de poder próprios, com destaque para a assembleia de homens-bons.
2. Identifica os órgãos de poder dos concelhos.
Desenvolvimento 1.1 Análise de um mapa (doc. 62, p. 108 do manual) para localizar regiões do país onde predominavam os concelhos medievais. 1.2 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 61, p. 108) para identificar os direitos e deveres dos moradores dos concelhos.
2.1 Análise de um esquema (doc. 63, p. 109) sobre o modo de funcionamento do principal órgão de poder dos concelhos, a assembleia dos homens-bons. 2.2 Observação de um documento (doc. 64, p. 109) para identificar o pelourinho como um dos símbolos do poder concelhio.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “Os concelhos” ( Multimédia e Aula Digital).
Manual
• Secção “Em Foco: A aldeia e a cidade no século XIII” (pp. 114 e 115 do manual). • Ficha de Trabalho no. 13 – Grupo B (Caderno de Actividades).
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Subtema B1 – Portugal no Século XIII
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades 2.3 Exposição sobre o controle dos concelhos pelo poder real.
Contudo, os representantes do rei controlavam e limitavam a autonomia dos concelhos. 3. Os concelhos tiveram um importante papel na Idade Média, contribuindo para a defesa e crescimento populacional e económico do reino.
Outros recursos pedagógico-didácticos
3. Mostra a importância dos concelhos na Idade Média.
3. Exposição segundo o método dedutivo-interrogativo, para destacar a importância dos concelhos medievais.
Avaliação 4. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 109). 5. Resolução da Ficha de Trabalho n.o 13 – Grupo B (Caderno de Actividades). 6. Trabalho de casa: imagina que fazias parte da vereação do concelho onde vives. Na próxima sessão de trabalho, vais intervir a propósito de dois ou três problemas da tua região. Regista no teu caderno diário uma síntese (cerca de 3 linhas) da tua intervenção.
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Sumário: A resistência à invasão castelhana. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 45 minutos
1. Como decorreu a invasão castelhana (1384)? 2. O que foi decidido nas Cortes de Coimbra? Cortes de Coimbra; João das Regras
Competências específicas • Interpretar documentos escritos e iconográficos. • Compreender a importância das Cortes de Coimbra na legitimação do novo rei de Portugal. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Feedback da aula anterior – com destaque para o Tratado de Salvaterra – para problematizar as consequências desse acordo, com apoio num documento sobre a batalha de Atoleiros (doc. 13, p. 124 do manual).
1. Perante a revolta dos portugueses, D. João I de Castela invadiu Portugal e cercou Lisboa. Contudo, ao fim de alguns meses, o aparecimento da peste obrigou à retirada das tropas castelhanas.
1. Descreve o início da guerra com Castela, em 1384.
2. Em Abril de 1385, reuniram-se Cortes em Coimbra para eleger o novo rei de Portugal. Face aos pretendentes ao trono, os representantes da burguesia – com destaque para o
2. Identifica a importância das Cortes de Coimbra na ascensão do Mestre de Avis a rei de Portugal (D. João I).
Desenvolvimento 1.1 Exposição aberta, a partir da observação de um documento (doc. 13, p. 124 do manual) sobre a invasão do reino em 1384 e a batalha de Atoleiros. 1.2 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 12, p. 124) sobre o cerco de Lisboa para evidenciar o fracasso militar castelhano. 1.3 Observação de um documento iconográfico (doc. 11, p. 124) no sentido de os alunos identificarem o castelo de S. Jorge como um local de resistência ao cerco de Lisboa, em 1384. 2.1 Observação de um esquema (doc. 14, p. 125) no sentido de os alunos reconhecerem os possíveis candidatos à sucessão de D. Fernando no trono de Portugal. 2.2 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 15, p. 125) a fim de os alunos compreenderem os argumentos apresentados pelo burguês e legista João das Regras nas Cortes de Coimbra.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Kit de Dramatização “Revolução de 1383-1385” (oferta aos professores). • Animação Interactiva “A defesa do reino e as Cortes de Coimbra” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Actividade n.o 17 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades).
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Subtema B2 – A Revolução de 1383-1385
Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
legista João das Regras – aclamaram D. João, Mestre de Avis, como rei de Portugal.
Outros recursos pedagógico-didácticos
Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 125). 4. Trabalho de casa: faz uma pesquisa na Internet sobre D. João, Mestre de Avis, e elabora uma biografia (cerca de 5 linhas) acompanhada de uma ou duas imagens.
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Sumário: A consolidação da independência. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Quais foram os resultados da nova invasão castelhana (1385)? 2. Que medidas tomou D. João I para consolidar a independência nacional? Batalha de Aljubarrota; Condestável; Dinastia
Competências específicas • Reconhecer o carácter decisivo da batalha de Aljubarrota na resolução do conflito. • Compreender a importância das acções desenvolvidas por D. João I e D. Nuno Álvares Pereira, entre outros, na luta pela independência de Portugal. • Desenvolver a competência “Comunicação em História” através da redacção de uma curta biografia sobre D. Nuno Álvares Pereira. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Visionamento, orientado pelo professor, de um excerto do vídeo “A batalha de Aljubarrota e o Mosteiro da Batalha” para provocar a curiosidade e o diálogo com os alunos sobre a batalha de Aljubarrota.
1. As decisões tomadas nas Cortes de Coimbra levaram os castelhanos a invadir de novo Portugal. Então, trava-se a batalha de Aljubarrota, em que as tropas portuguesas saíram vitoriosas, garantindo decisivamente a independência do reino.
1. Identifica a batalha de Aljubarrota como o momento decisivo para o reino de Portugal nas guerras contra Castela.
2. D. João I inaugurou uma nova dinastia: a Joanina ou de Avis. O novo rei procurou, desde logo, consolidar a independência de Portugal, realizando,
2. Explica a importância do Tratado de Windsor para a consolidação da independência de Portugal.
Desenvolvimento 1.1 Leitura e análise de um mapa (doc. 19, p. 127 do manual) para localizar as batalhas travadas contra Castela em 1384-1385. 1.2 Observação e análise de dois documentos iconográficos (docs. 17 e 18, p. 126) a fim de evidenciar a estratégia militar portuguesa na batalha de Aljubarrota.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Kit de Dramatização “Revolução de 1383-1385” (oferta aos professores). • Animação Interactiva “A consolidação da independência” ( Manual Multimédia e Digital).
Aula
• Vídeo “A batalha de Aljubarrota e o Mosteiro da Batalha” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Secção “À Conversa com… Nuno Álvares Pereira, grande homem de armas e de fé” (Caderno de Actividades). • Secção “À Descoberta de… O Mosteiro da Batalha” (Caderno de Actividades). • Ficha de Trabalho no. 17 (Caderno de Actividades). • Jogo Educativo no. 10 “À procura do Mestre feito Rei” (Caderno de Actividades).
2.1 Exposição, breve, sobre o Tratado de Windsor, no sentido de os alunos compreenderem a sua importância para a consolidação da independência de Portugal. 2.2 Observação e análise de um documento iconográfico (doc. 20, p. 127) sobre o casamento de D. João I com a princesa
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Subtema B2 – A Revolução de 1383-1385
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
em 1386, um tratado de aliança com a Inglaterra – o Tratado de Windsor, que garantia a Portugal, em caso de necessidade, ajuda militar inglesa.
Outros recursos pedagógico-didácticos
inglesa Filipa de Lencastre para destacar o reforço da amizade e aproximação entre Portugal e a Inglaterra.
Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 127). 4. Trabalho de casa: faz uma pesquisa na Internet sobre D. Nuno Álvares Pereira e elabora uma biografia (cerca de 5 linhas) acompanhada de uma ou duas ilustrações. Avaliação Formativa 5. Aplicação, nos últimos 20 minutos da aula, da ficha “Prova o Que Sabes” (p. 131). Recuperação de Aprendizagens Não Realizadas 6. Realização da Ficha de Avaliação Diferenciada B2 / níveis 1 e 2 (Guia do Professor).
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder” e à ficha de avaliação formativa “Prova o Que Sabes”.
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Registos de avaliação
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38
Sumário: Condições favoráveis ao arranque da expansão portuguesa. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Que factores impeliam Portugal para a expansão nos inícios do século XV? 2. Por que motivos a expansão interessava ao rei e aos diferentes grupos sociais? Expansão Marítima; Descobrimentos
Competências específicas • Interpretar documentos escritos e iconográficos. • Distinguir os interesses dos vários grupos sociais na expansão portuguesa. • Desenvolver a competência “Comunicação em História” através da redacção de uma pequena notícia de jornal. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Diálogo, apoiado em documentos iconográficos da dupla página de abertura do subtema (pp. 132-133 do manual), para despoletar os conceitos já adquiridos pelos alunos sobre os Descobrimentos portugueses.
1. Portugal tinha boas condições para empreender os Descobrimentos: a sua localização geográfica, a paz no reino e a experiência dos seus marinheiros. Além disso, Portugal carecia de cereais, ouro e mão-de-obra, o que levou à procura de outras terras.
1. Refere factores que levaram Portugal a empreender a expansão.
2. A expansão para novas terras correspondia aos interesses e necessidades de todos os grupos sociais. A Coroa portuguesa apoiava,
2. Distingue os interesses dos vários grupos sociais na expansão portuguesa.
Desenvolvimento 1.1 Análise de um mapa (doc. 5, p. 136) para localizar a posição de Portugal face ao Atlântico e ao Norte de África. 1.2 Exposição aberta sobre a experiência marítima dos portugueses. 1.3 Recuperação dos conhecimentos dos alunos sobre a crise económica em Portugal, na 2a. metade do século XIV, e análise, de novo, do mapa (doc. 5, p. 136) para evidenciar as riquezas económicas do Norte de África.
2.1 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 6, p. 136) para destacar os diversos motivos impulsionadores da expansão portuguesa. 2.2 Exposição, apoiada num documento iconográfico (doc. 7, p. 137), para relacionar os motivos da expansão com os grupos da sociedade portuguesa.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “Condições que favoreceram a expansão marítima portuguesa” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
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Subtema B3 – Portugal nos Séculos XV e XVI
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
também, a expansão pois queria obter novas riquezas e reforçar o poder real. Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 137). 4. Trabalho de casa: elabora uma notícia de jornal (cerca de 4 linhas) sobre “Portugal nas vésperas do início dos Descobrimentos”.
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Registos de avaliação
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Sumário: O arranque da expansão marítima. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. O que levou os portugueses à conquista de Ceuta, nos inícios do século XV? 2. Que papel desempenhou o Infante D. Henrique na expansão marítima? Ceuta; Infante D. Henrique
Competências específicas • Interpretar documentos escritos e iconográficos. • Situar no tempo o início da expansão no Norte de África. • Desenvolver a competência “Comunicação em História” através da redacção de uma pequena notícia de jornal. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
1. A expansão iniciou-se em 1415, com a conquista de Ceuta, uma cidade de grande importância económica, que controlava o estreito de Gibraltar. Contudo, com o tempo, a conquista de Ceuta revelou-se um fracasso para os interesses portugueses.
1. Explica os motivos que levaram os portugueses à conquista de Ceuta, nos inícios do século XV.
2. A expansão marítima portuguesa iniciou-se, logo, nos inícios do século XV. As viagens de exploração dos
2. Mostra a importância do Infante D. Henrique na fase inicial da expansão marítima.
Outros recursos pedagógico-didácticos
Motivação Recuperação das ideias tácitas dos alunos sobre os Descobrimentos, em particular a figura do Infante D. Henrique e a caravela, a fim de colocar os alunos no contexto do arranque da expansão portuguesa.
• Animação Interactiva “A conquista de Ceuta” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
Desenvolvimento 1.1 Análise de um mapa (doc. 9, p. 138 do manual) para os alunos compreenderem a localização privilegiada de Ceuta, à entrada do mar Maditerrâneo. 1.2 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 10, p. 138) no sentido de os alunos conhecerem os recursos económicos de Ceuta e a sua importância como centro de afluência de rotas comerciais muçulmanas.
• Ficha de Trabalho no. 18 – Grupo A (Caderno de Actividades).
2.1 Exposição aberta, com base nas ilustrações do Infante D. Henrique (p. 132) e dos seus navegadores (doc. 12, p. 139), no sentido de destacar o seu papel pioneiro nos Descobrimentos.
• Animação Interactiva “O Infante D. Henrique” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Actividade no. 18 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades).
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Subtema B3 – Portugal nos Séculos XV e XVI
Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
mares foram dirigidas, de início, pelo Infante D. Henrique. Um dos seus marinheiros, Gil Eanes, passou, em 1434, o Cabo Bojador, o que foi decisivo para o avanço das descobertas na costa ocidental africana.
Outros recursos pedagógico-didácticos
2.2 Análise de um mapa (doc. 11, p. 139) para os alunos verificarem os avanços da expansão marítima portuguesa ao longo da costa ocidental africana até 1460 (ano da morte do Infante D. Henrique).
Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 139). 4. Resolução da Ficha de Trabalho n.o 18 – Grupo A (Caderno de Actividades).
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Registos de avaliação
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Sumário: A expansão terrestre e marítima. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 45 minutos
1. Como se caracterizou a expansão portuguesa no tempo de D. Afonso V? 2. O que estabeleceu, no tempo de D. João II, o Tratado de Tordesilhas? Tratado de Alcáçovas-Toledo; Tratado de Tordesilhas
Competências específicas • Interpretar documentos iconográficos. • Reconhecer a importância de D. João II no quadro da expansão marítima portuguesa. • Desenvolver a competência “Comunicação em História” através da redacção de uma pequena biografia sobre D. Afonso V. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Visionamento, orientado pelo professor, de um excerto do vídeo “O Tratado de Tordesilhas” (ou da animação interactiva “D. João II, o Príncipe Perfeito”) para que os alunos assinalem o reinado de D. João II como um período determinante para o avanço dos Descobrimentos.
1. D. Afonso V interessou-se, sobretudo, pela conquista de praças no Norte de África, entregando a Fernão Gomes, um rico homem de negócios, a exploração da costa de África.
1. Identifica os rumos da expansão portuguesa no tempo de D. Afonso V.
2. D. João II impulsionou os Descobrimentos com o objectivo de chegar, por mar, à Índia. Em 1494, Portugal e Castela assinaram o Tratado de Tordesilhas, que dividiu o Mundo em
2. Explica o Tratado de Tordesilhas.
Desenvolvimento 1.1 Análise de um mapa (doc. 14, p. 140 do manual), apoiada num documento iconográfico (doc. 13, p. 140) a fim de os alunos constatarem o interesse do rei D. Afonso V pela conquista de praças no Norte de África. 1.2 Análise do mesmo mapa (doc. 15, p. 140) para evidenciar os avanços dos Descobrimentos na costa ocidental africana, por iniciativa particular. 2.1 Exposição, apoiada num documento iconográfico (doc. 15, p. 141) sobre o contributo de D. João II para o avanço decisivo da expansão marítima portuguesa. 2.2 Análise de um mapa (doc. 16, p. 141) para compreender o significado do acordo luso-castelhano assinado em Tordesilhas, no ano de 1494.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Vídeo “O Tratado de Tordesilhas” ( Multimédia e Aula Digital).
Manual
• Animação Interactiva “D. João II, o Príncipe Perfeito” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Actividade no. 19 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). • Fichas de Trabalho no. 18 – Grupo B e no. 19 – Grupo A (Caderno de Actividades).
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Subtema B3 – Portugal nos Séculos XV e XVI
Conteúdos
Estratégias pedagógicas
Indicadores de aprendizagem Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
duas grandes áreas de navegação. Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 141). 4. Resolução da Ficha de Trabalho no. 19 – Grupo A (Caderno de Actividades). 5. Trabalho de casa: faz uma pesquisa na Internet sobre D. Afonso V e elabora uma biografia (cerca de 5 linhas) acompanhada por uma ou duas imagens.
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Registos de avaliação
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Sumário: A chegada à Índia e ao Brasil. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Que importância teve a chegada dos portugueses à Índia? 2. De que forma foi descoberto o Brasil? Vasco da Gama; Pedro Álvares Cabral
Competências específicas • Interpretar documentos escritos e iconográficos. • Situar no tempo a descoberta do caminho marítimo para a Índia e a descoberta do Brasil. • Compreender a importância da descoberta do caminho marítimo para a Índia. • Reconhecer as viagens de Vasco da Gama e de Pedro Álvares Cabral como marcos decisivos do êxito dos Descobrimentos portugueses. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Visionamento do diaporama multimédia ( Manual Multimédia e Aula Digital) para focalizar os alunos nas grandes viagens de descobertas realizadas por Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral.
1. A descoberta do caminho marítimo para a Índia deu-se com a armada de Vasco da Gama, em 1498. Esta descoberta foi muito importante pois, desde então, os produtos do Oriente passaram a chegar a Portugal sem intermediários.
1. Explica a importância da descoberta do caminho marítimo para a Índia.
2. Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil. Contudo, a sua expedição tinha por finalidade a Índia, para assegurar o domínio português no Oriente.
2. Descreve o modo como foi descoberto o Brasil.
Desenvolvimento 1.1 Análise de um mapa (doc. 24, p. 144 do manual) para assinalar a rota das grandes viagens marítimas para a Índia. 1.2 Exposição, apoiada num documento iconográfico (doc. 23, p. 144), sobre a chegada de Vasco da Gama a Calecute (Índia) e o acesso directo às riquezas do Oriente.
2.1 Análise, de novo, do mapa (doc. 24, p. 144), apoiada em documentos iconográficos (docs. 25 e 26, p. 145) para destacar a viagem de Pedro Álvares Cabral rumo à Índia e a descoberta (ocasional/intencional?) do Brasil. 2.2 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 27, p. 145) para que os alunos conheçam as primeiras impressões dos navegadores portugueses sobre a terra e os indígenas do Brasil.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “A chegada à Índia” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Animação Interactiva “A chegada ao Brasil” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Actividade no. 20 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). • Ficha de Trabalho no. 20 (Caderno de Actividades). • Jogo Multimédia “A expansão marítima” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Jogo Educativo no. 12 “O jogo pelo jogo” (Caderno de Actividades).
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Subtema B3 – Portugal nos Séculos XV e XVI
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 145). Avaliação Formativa 4. Aplicação, nos últimos 20 minutos da aula, da ficha “Prova o Que Sabes” (p. 147). Recuperação de Aprendizagens Não Realizadas 5. Realização da Ficha de Avaliação Diferenciada B3 / níveis 1 e 2 (Guia do Professor).
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Registos de avaliação
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Sumário: A morte de D. Sebastião. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Por que motivos Portugal passou por grandes dificuldades a partir de meados do século XVI? 2. A que se deveu a morte de D. Sebastião? D. Sebastião; Batalha de Alcácer Quibir
Competências específicas • Interpretar documentos iconográficos. • Reconhecer a perda de algumas praças do Norte de África como uma consequência das grandes dificuldades vividas por Portugal. • Situar no tempo e localizar no espaço a batalha de Alcácer Quibir. • Desenvolver a competência “Comunicação em História” através da redacção de uma pequena notícia sobre a derrota portuguesa na batalha de Alcácer Quibir. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
1. Ao longo do século XV e primeira metade do século XVI, Portugal criou um vasto império. Todavia, a partir de meados do século XVI, o Império Português enfrentou sérias dificuldades que levaram ao abandono de praças no Norte de África e de cidades-portos no Oriente.
1. Explica as dificuldades enfrentadas por Portugal, a partir de meados do século XVI.
2. Em 1578, o rei D. Sebastião organizou uma expedição militar e partiu para Marrocos, com o objectivo de
2. Identifica o contexto da empresa militar ao Norte de África (batalha de Alcácer Quibir), que conduziu à morte de D. Sebastião.
Estratégias pedagógicas Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
Motivação Visionamento de um excerto do diaporama de motivação do subtema B4 “Da União Ibérica à Restauração” para integrar os alunos no contexto histórico da morte de D. Sebastião e sequente problema da sucessão.
• Ficha de Avaliação Diagnóstica “B4 – Da União Ibérica à Restauração” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
Desenvolvimento 1.1 Observação de dois documentos iconográficos (docs. 1 e 2, p. 170 do manual) a fim de os alunos constatarem as grandes dificuldades vividas pelo Império Português. 1.2 Leitura e análise de um quadro (doc. 3, p. 172) para evidenciar a diminuição das receitas do comércio português no Oriente, em meados do século XVI.
2.1 Exposição, apoiada num mapa (doc. 4, p. 171), para localizar no espaço a aventura militar de D. Sebastião no Norte de África. 2.2 Observação e análise de um documento iconográfico (doc. 5, p. 171) com o intuito de os alunos compreenderem a importância
• Diaporama de Motivação do subtema B4 “Da União Ibérica à Restauração” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
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Subtema B4 – Da União Ibérica à Restauração
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
retomar as conquistas no Norte de África. A expedição – mal preparada e sem meios – resultou numa desastrosa derrota na batalha de Alcácer Quibir, na qual morreu D. Sebastião.
Outros recursos pedagógico-didácticos
estratégica de Alcácer Quibir, base principal dos ataques muçulmanos às praças portuguesas no Norte de África. 2.3 Exposição do professor sobre o desastre militar português na batalha de Alcácer Quibir, em 1578.
Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 171). 4. Trabalho de casa: elabora uma pequena notícia de jornal (cerca de 5 linhas) sobre o desastre militar português em Alcácer Quibir.
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Registos de avaliação
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Sumário: O problema da sucessão ao trono.
Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Quem foram os pretendentes ao trono de Portugal, em 1580? 2. Como se tornou Filipe II de Espanha rei de Portugal? 3. Que compromissos assumiu nas Cortes de Tomar? Cortes de Tomar
Competências específicas • Interpretar documentos escritos. • Desenvolver a competência “Comunicação em História” através da redacção de uma pequena biografia sobre D. Filipe II de Espanha. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Exposição sobre o impacto provável da morte de um rei (D. Sebastião), solteiro e sem filhos, para o trono de um reino.
1. Com a morte de D. Sebastião, sucedeu-lhe o Cardeal D. Henrique, seu tio-avô. Com a morte do cardeal-rei, apresentaram-se vários pretendentes ao trono de Portugal: D. Catarina de Bragança, D. António Prior do Crato e D. Filipe II, rei de Espanha. Todos eram netos de D. Manuel I.
1. Indica os principais pretendentes ao trono de Portugal.
2. Em Agosto de 1580, Filipe II, para defender os seus direitos e interesses, invadiu Portugal. O exército organizado por D. António para resistir à invasão foi
2. Explica a ascensão de Filipe II de Espanha ao trono de Portugal.
Desenvolvimento 1.1 Observação e análise de um esquema (doc. 7, p. 172 do manual) a fim de evidenciar os principais pretendentes ao trono de Portugal, em 1580. 1.2 Leitura da legenda de apoio de um documento (doc. 8, p. 172) para identificar D. Filipe II de Espanha como um forte candidato à coroa de Portugal. 1.3 Exposição, breve, sobre os grupos sociais apoiantes de cada um dos pretendentes ao trono de Portugal.
2. Observação e análise de dois documentos iconográficos (docs. 11 e 12, p. 173) sobre a invasão de Portugal pelo exército de Filipe II e as tentativas de resistência por D. António, prior do Crato.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “A morte de D. Sebastião e a sucessão ao trono” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Jogo Multimédia “A perda da independência” ( Manual Multimédia e Aula Digital).
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Subtema B4 – Da União Ibérica à Restauração
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
Outros recursos pedagógico-didácticos
derrotado na batalha de Alcântara (1580). 3. Após a vitória militar, Filipe II de Espanha foi aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar, em Abril de 1581. Então, o novo monarca jurou respeitar a autonomia de Portugal, prometendo manter os seus direitos.
3. Identifica os compromissos assumidos por Filipe II de Espanha (I de Portugal) nas Cortes de Tomar.
3.1 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 15, p. 175) a fim de destacar as promessas de Filipe II de Espanha nas Cortes de Tomar. 3.2 Exploração de um documento iconográfico (doc. 17, p. 175) para evidenciar a entrada triunfal de Filipe II de Espanha (I de Portugal) na capital portuguesa.
Avaliação 4. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (p. 174). 5. Trabalho de casa: faz uma pesquisa na Internet sobre o rei Filipe II de Espanha e elabora uma biografia (cerca de 5 linhas) acompanhada de uma ou duas ilustrações.
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
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Registos de avaliação
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Sumário: As dificuldades da Espanha e os levantamentos populares. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 45 minutos
1. Que dificuldades enfrentou a Espanha a partir de 1620? 2. Por que motivos se deram revoltas populares em Portugal? Motim; Revolta do Manuelinho
Competências específicas • Interpretar documentos escritos. • Relacionar as medidas do governo espanhol com a ocorrência de motins populares em diversas regiões do país. • Desenvolver a competência “Comunicação em História” através da elaboração de um panfleto de contestação. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Projecção da animação interactiva “O domínio filipino” ( Manual Multimédia e Aula Digital) para evidenciar o descontentamento dos portugueses face à acção governativa espanhola nas décadas de 1620 e 1630.
1. Filipe II de Espanha (I de Portugal) cumpriu, durante a sua governação, as promessas feitas nas Cortes de Tomar. O mesmo não ocorreu durante a governação de Filipe IV (III de Portugal). Com efeito, em resultado das dificuldades económicas e do envolvimento militar de Espanha em várias guerras, Portugal foi gravemente afectado.
1. Indica as dificuldades enfrentadas por Portugal durante o reinado de Filipe IV de Espanha (III de Portugal).
2. Para tentar ultrapassar os seus problemas internos e externos, a Espanha aumentou os
2. Explica os motivos do descontentamento social em Portugal nas décadas de 1620 e 1630.
Desenvolvimento 1. Observação e análise de um mapa (doc. 19, p. 176 do manual) e de um documento iconográfico (doc. 18, p. 176) para os alunos verificarem as principais dificuldades vividas no Império Português (ataques a fortalezas e cidades por parte dos inimigos da Espanha).
2.1 Observação atenta de um mapa (doc. 22, p. 177) e de um documento iconográfico (doc. 23, p. 177) para os alunos identificarem os vários levantamentos populares ocorridos no reinado de Filipe III de Portugal.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Ficha de Trabalho no. 24 (Caderno de Actividades).
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Subtema B4 – Da União Ibérica à Restauração
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
impostos em Portugal e mobilizou tropas portuguesas para a guerra. Então, deram-se revoltas populares em vários locais do país. Face a esta situação, membros da nobreza e da burguesia começaram a conspirar e a preparar uma revolta.
Outros recursos pedagógico-didácticos
2.2 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 25, p. 178), apoiado numa ilustração (doc. 24, p. 178) com o intuito de os alunos reconhecerem a revolta do Manuelinho como um sério sinal do descontentamento popular. 2.3 Análise de um documento iconográfico e de um texto histórico (docs. 28 e 29, p. 179) para os alunos identificarem as razões do descontentamento social em Portugal contra o governo espanhol. Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (pp. 176 e 179). 4. Resolução da Ficha de Trabalho no. 24 (Caderno de Actividades). 5. Trabalho de casa: elabora, com base nos documentos do manual, um panfleto de contestação ao aumento de impostos por parte do governo espanhol. Não te esqueças de criar um slogan apelativo!
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
2. Planos de Aula | HistGeo 5
Registos de avaliação
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Sumário: A revolta do 1o. de Dezembro de 1640 e a Guerra da Restauração. Questões-Orientadoras Palavras-chave
Tempo: 90 minutos
1. Em que consistiu o 1o. de Dezembro de 1640? 2. Como se desenrolou a Guerra da Restauração? Restauração da Independência; D. João IV
Competências específicas • Analisar documentos escritos e iconográficos. • Situar no tempo a Restauração da independência de Portugal. • Reconhecer a acção dos grupos no processo da Restauração da independência. Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades Motivação Visionamento, orientado pelo professor, de um excerto do vídeo “A revolta do 1o. de Dezembro de 1640 e a Guerra da Restauração” para provocar a curiosidade e o diálogo com os alunos sobre os acontecimentos mais significativos para a Restauração da independência de Portugal.
1. No dia 1 de Dezembro de 1640, alguns nobres portugueses revoltaram-se, em Lisboa, com o objectivo de pôr fim ao domínio espanhol. De seguida, o povo aclamou o novo rei – D. João IV, neto de D. Catarina de Bragança. Estava restaurada a linha legítima da sucessão ao trono.
1. Descreve os acontecimentos que marcaram a revolta do 1o. de Dezembro de 1640.
2. Em 1668, após ter sido derrotada em várias batalhas, a Espanha reconheceu
2. Identifica os principais momentos político-militares durante o desenrolar da Guerra da Restauração.
Desenvolvimento 1.1 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 31, p. 180 do manual) com o intuito de os alunos conhecerem o desenrolar dos acontecimentos no dia 1 de Dezembro de 1640. 1.2 Observação e análise de dois documentos iconográficos (docs. 32 e 34, pp. 180 e 181) sobre a revolução de 1640 e a aclamação de D. João IV, rei de Portugal.
2.1 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 35, p. 181) para os alunos verificarem a difícil situação do reino cerca de 1640.
Outros recursos pedagógico-didácticos • Animação Interactiva “A Restauração da independência” ( Manual Multimédia e Digital).
Aula
• Vídeo “A revolta do 1o. de Dezembro de 1640 e a Guerra da Restauração” ( Manual Multimédia e Aula Digital). • Secção “À Conversa com… D. João IV, ‘O Restaurador’” (Caderno de Actividades). • Secção “À Descoberta de… O Palácio Ducal de Vila Viçosa” (Caderno de Actividades). • Jogo Educativo no. 14 “Corrida à coroa de Portugal” (Caderno de Actividades). • Actividade no. 24 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). • Actividade n.o. 6 de “Friso Cronológico” (Caderno de Actividades).
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Subtema B4 – Da União Ibérica à Restauração
Conteúdos
Indicadores de aprendizagem
Estratégias pedagógicas Actividades
a independência de Portugal. No decorrer do conflito, D. João IV e o seu sucessor D. Afonso VI tomaram várias medidas para vencer as tropas espanholas e manter a independência do país.
Outros recursos pedagógico-didácticos
2.2 Leitura e análise de um quadro e de um mapa (docs. 36 e 37, p. 182) sobre as guerras da Restauração (principais fortalezas e batalhas da época da Restauração). 2.3 Leitura e análise de um documento escrito (doc. 38, p. 182) a fim de evidenciar a pesada derrota sofrida pelas tropas espanholas na batalha de Montes Claros. 2.4 Observação de dois documentos iconográficos (docs. 39 e 41, pp. 182 e 183) no sentido de os alunos identificarem a fortaleza de Valença e o castelo de Elvas como importantes focos de resistência aos ataques espanhóis. Avaliação 3. Resolução das questões da secção “Vou Responder” (pp. 181 e 183). 4. Resolução da Actividade no. 24 de “O Meu Atlas” (Caderno de Actividades). 5. Trabalho de casa: realiza a proposta “Eu Treino Competências” (p. 183). A avaliação desta actividade decorrerá na aula seguinte. Avaliação Formativa 6. Aplicação, nos últimos 20 minutos da aula, da ficha “Prova o Que Sabes” (p. 187). Recuperação de Aprendizagens Não Realizadas 7. Realização da Ficha de Avaliação Diferenciada no. 12 / níveis 1 e 2 (Guia do Professor).
• Observação directa focada na participação oral e qualidade das intervenções. • Grelha do registo de desempenho na actividade proposta para trabalho de casa. • Correcção das respostas às questões da secção “Vou Responder”.
2. Planos de Aula | HistGeo 5
Registos de avaliação
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DOCUMENTOS ESCRITOS
Os documentos escritos apresentados constam em formato editável em secção própria no recurso “ Aula Digital”
3. Documentos Escritos | HistGeo 5
QUESTÕES PARA A INTERPRETAÇÃO DOS DOCUMENTOS HISTÓRICOS
Um documento oficial? Um relato de uma testemunha? Um vestígio material? Uma notícia do jornal? A – Que tipo de documento é?
Uma carta? Uma foto? Um cartaz? Uma pintura? Um poema? Qual é o ponto de vista do autor?
B – Quem o produziu?
Que conhecimento tem sobre o assunto? Quais são as intenções do autor?
C – Quando foi produzido?
D – Qual o contexto de produção?
O autor é agente histórico ou testemunha da época? É contemporâneo dos acontecimentos ou não? De que era permitido falar? Que enunciados são seleccionados e quais os omitidos? De acordo com o documento A, como era…? (o conteúdo expresso)
E – Comparação de documentos (dois documentos)
De acordo com o documento B, como era…? (o conteúdo expresso) Em que aspectos discordam os documentos A e B? (diferenças) Por que razão os documentos A e B são diferentes? Que outras fontes poderão ajudar-te a decidir sobre…? Baseado em Mantin & Pulley, Investigating Sources
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HistGeo 5 | Guia do Professor
A1 – A Península Ibérica – Ambiente Natural e Primeiros Povos 1
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A Península Ibérica
A pureza do ar e a doce influência do vento do oeste são, com efeito, características próprias da Ibéria que, totalmente inclinada para ocidente, possui um clima verdadeiramente temperado. Situada nos confins do mundo habitado (…), quase toda coberta de montes, bosques e planuras, ora de solo fértil, ora pobre (…), com uma longa costa abrigada, a Ibéria foi visitada por vários povos. Estrabão, Geografia
O fogo
O fogo foi uma fonte de calor, de alegria e segurança. Serviu para assustar os predadores e garantiu, por consequência, a tranquilidade das mulheres, das crianças e dos velhos que ficavam no acampamento (…). O fogo, enfim, vai proporcionar a criação da culinária. Este novo método de preparar e de cozinhar os alimentos, esta passagem do cru ao cozido, é um acontecimento importante (…) teve consequências essenciais sobre a utilização da carne e dos legumes. Robert Clarke, O Nascimento do Homem (adaptado)
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As antas
Os gigantescos túmulos de pedra erguidos na costa Atlântica são monumentos cheios de enigmas. Porque foram construídos? Eram locais onde se recolhiam os mortos ou simbolizavam uma vida nova no futuro? (…) As pessoas que poderiam dar resposta a estas perguntas há muito que desapareceram. Ao certo, sabemos que as antas tinham carácter religioso e funerário. G. Burenhult, Da Pedra ao Bronze (adaptado)
O Castro de S. Lourenço (Esposende)
O castro de S. Lourenço é a maior povoação castreja do concelho de Esposende. Foi construído numa arriba, com vertentes escarpadas e pedregosas voltadas a sul e ao mar. Esta aldeia terá nascido entre o século VII e o VI a. C. Mas, foi algures pelo século II a. C. que foram construídas casas redondas, cobertas com palha, com uma porta e uma janela ou postigo. As suas ruas estreitas só serviam para a circulação de pessoas e animais de pequeno porte. Os espaços de circulação eram empedrados e com canais para o escoamento das águas pluviais. O sistema defensivo é composto por três ordens de muralhas, fossos e um torreão de vigilância. Os habitantes do castro viviam da recolecção de frutos silvestres, do pastoreio e da agricultura. Cultivavam cereais, favas, ervilhas, linho. Faziam, ainda, a extracção de sal. Dedicavamse também ao artesanato, sendo pedreiros, ferreiros, cesteiros, oleiros, tecelões, tamanqueiros. Brochado de Almeida, Castro de S. Lourenço (adaptado)
3. Documentos Escritos | HistGeo 5
A2 – Os Romanos na Península Ibérica 1
A formação do Império Romano
Roma, pouco depois da sua fundação, começou a dominar os povos vizinhos, que eram muito aguerridos e terríveis. Estendeu cada vez mais os seus domínios (…). Após a conquista da Itália, Roma ambicionou dominar toda a Terra: expulsou do mar Mediterrâneo os Cartagineses, cujas forças marítimas eram consideráveis; conquistou a Macedónia (…); e, em seguida, nenhum povo lhe conseguiu resistir. Hoje, não existe ninguém, no mundo civilizado, que não conheça Roma como a senhora do Universo e recuse obedecer-lhe. Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanas
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Integração dos povos vencidos no Império Romano
Sem nunca tratar com aspereza os reis vencidos, tolerante para com os povos seus aliados, Roma tratou sempre os povos dominados com todo o respeito, permitindo-lhes que conservassem os seus costumes, as suas leis, os seus deuses. Tendo conseguido unir as margens do Mediterrâneo sob a mesma autoridade, Roma dominou as terras e os povos desde Cádis até à Síria. Tito Lívio, A História Romana (séc. I)
Mesmo aqueles que, de início, estavam propensos a rejeitar a língua de Roma, ardem agora de zelo para a falar eloquentemente. Passaram, também, a gostar dos nossos próprios vícios, dos banhos e do requinte dos banquetes. Tácito, Vida Agrícola (séc. II)
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Os costumes dos Lusitanos
Os Lusitanos, segundo contam, são excelentes para armar emboscadas e descobrir pistas; são ágeis, rápidos, dextros. O escudo de que se servem é pequeno, só com dois pés de diâmetro, a parte anterior é côncava; trazem-no suspenso ao pescoço por correias, não se vê um só com braçadeiras ou fivelas. Armam-se com um punhal ou grande faca; a maioria tem couraça de linho, outros, mas em pequeno número, usam cota de malha e o capacete de tripla cimeira; em geral, os capacetes são de couro. Os peões (…) levam muitos dardos compridos na mão, alguns servem-se de lanças com ponta de bronze (…). Todos estes montanheses são sóbrios; bebem só água, deitam-se no chão; têm cabelos compridos e flutuantes, à maneira das mulheres, mas para combater, cingem a fronte com uma liga dura. O seu principal alimento é a carne de cabra. Celebram jogos, nos quais se exercitam no pugilato e na corrida, e simulam escaramuças e batalhas campais. Nas três quartas partes do ano o único alimento na montanha são as glandes de carvalho, que secas, quebradas e pisadas servem para fazer pão (…). Uma espécie de cerveja feita com cevada é bebida vulgar, enquanto o vinho é raro, e pouco se fabrica, sendo em breve consumido nos grandes banquetes de família tão frequentes entre estes povos. Em vez de azeite servem-se de manteiga. Comem sentados – para isso há bancos de pedra, dispostos em roda das paredes e em que os convivas tomam lugar segundo a idade e a posição. A comida circula de mão em mão. Mesmo bebendo, os homens põem-se a dançar, ora formando coros ao som da flauta ou da trombeta, ora saltando cada um por si, a ver quem mais alto salta e mais graciosamente cai de joelhos (…). Todos os homens vestem de preto e não deixam os seus saios, servindo-se deles como cobertores nos seus leitos de palha seca; estes mantos são feitos de lã grosseira ou de pêlo de cabra. As mulheres só usam mantas e vestidos de cor feitos de fio cruzado. Nas terras interiores só se conhece, devido à falta de moeda, o comércio de troca. Os doentes são expostos nas ruas, para provocar os conselhos dos que padecem das mesmas moléstias. Estrabão, Geografia (adaptado)
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A3 – Os Muçulmanos na Península Ibérica 1
O Islamismo
O Islão é a “comunidade do livro” sagrado, o Corão (…), que veio directamente do céu para o profeta Maomé. Nele está a fonte da explicação do mundo e das normas de vida. (…) Nos primeiros tempos, o que unia e impulsionava os guerreiros islâmicos eram os versículos corânicos e os chamados cinco pilares do Islão. “Não há Deus senão Deus e Maomé o seu profeta” (…). O segundo pilar é o da oração pronunciada cinco vezes ao dia (…). Os restantes pilares são a esmola destinada aos pobres, o jejum no mês do Ramadão e a peregrinação aos lugares santos, ao menos uma vez na vida. A estes pilares, Maomé acrescentou um sexto (…), o da Guerra Santa, pois “Deus ama os que combatem pela sua causa”. António Borges Coelho, Política, Dinheiro e Fé
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A vida dos moçárabes no Al-Andaluz, em meados do século IX
Caluniam-nos e perseguem-nos sem cessar, atormentam-nos continuamente por causa da nossa religião e ainda vos atreveis a assegurar que gozamos de liberdade religiosa e que não devemos contar entre os verdadeiros mártires aqueles que, sem se verem obrigados a apostatar [renegar], buscaram voluntariamente a morte, desafiando a justiça muçulmana? Mas em verdade vos digo, é forçoso confessar que há crime em ocultar-se, quando a confissão da nossa fé exige a pregação e pede o testemunho; quando só desta maneira pode brilhar aos olhos dos Infiéis e dos incrédulos a luz e a glória da nossa crença. Eulógio de Córdova, Memorial dos Santos
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A herança muçulmana
Os muçulmanos introduziram ou difundiram plantas: a alfarrobeira, o limoeiro, a laranjeira azeda e talvez o arroz; plantaram grandes pomares, sendo afamados os do Algarve e dos arredores de Évora (…); e sobretudo, desenvolveram a técnica do regadio (…) com as suas noras e canais de rega. Esta influência sobreviveu ainda em muitas palavras da língua comum, relativas à vida do campo. Orlando Ribeiro, Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico (adaptado)
3. Documentos Escritos | HistGeo 5
A4 – A Formação do Reino de Portugal 1
O Conde D. Henrique
D. Henrique travou muitas lutas com leoneses (…) e ganhou deles muita terra até chegar a Astorga. A qual tendo submetido a seu senhorio, dali os guerreou fazendo muitas cavalgadas pela terra, estragando-lhes pães (campos de cereal) e vinhas (…). Veio o conde a adoecer e, sabendo estar próximo da morte, chamou seu filho D. Afonso Henriques dizendo: – Filho, more sempre em teu coração a justiça, dá a cada um o que é seu direito assim grandes como pequenos, e nunca por pedidos nem cobiça deixes de fazer justiça (…) De toda esta terra que te deixo, não percas dela um palmo que eu a ganhei com grande fadiga e trabalho (…) E manda-me a enterrar a Santa Maria de Braga, que eu povoei. Crónica de El-rei D. Afonso Henriques (adaptado)
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Batalha de São Mamede
(Em 1128), no mês de Junho, na festa de S. João Baptista, o infante D. Afonso, filho do Conde D. Henrique e da rainha D. Teresa, tomou na sua mão (…) o reino de Portugal. Porquanto, morto seu pai o Conde D. Henrique, como ele ainda fosse criança de dois ou três anos, alguns estrangeiros usurparam o governo de Portugal, com o consentimento de sua mãe, a rainha D. Teresa, querendo ela própria governar no lugar do marido, afastando o filho dos negócios do reino. Valente como era, convocou os seus amigos e os mais nobres de Portugal, que preferiam o governo dele ao da mãe e dos indignos estrangeiros, travou com aqueles batalha no campo de S. Mamede, que fica próximo do castelo de Guimarães. Ocupou ele o governo e a Monarquia do reino de Portugal. Crónica dos Godos
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Tomada de Santarém
No ano de 1147, a linha cristã atingiu o Tejo (…). Santarém caiu de noite, (…) na mão dos Cristãos (…). Mortas as sentinelas, os Cristãos infiltrados arrombaram as portas com um martelo. Mas é ainda a voz do rei Afonso que, na descrição, soa por cima dos gritos e da morte: “– Santiago! e Santa Maria! Acorre-nos aqui! Matai-os a todos! Que ninguém escape. Todos andem à espada!”. A tomada de Santarém abriu o celeiro do Ribatejo ao Portugal cristão. Texto in João de Medina, História de Portugal, vol. 2
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O Tratado de Alcanises
(…) Iniciadas as conversações de paz na Primavera de 1297, os acordos com Portugal são assinados pessoalmente pelos dois reis em Alcanises. Aí se estabelece que as praças tomadas por D. Dinis em Ribacoa permaneçam na sua posse, juntamente com Olivença, Campo Maior (…). Pelo contrário, Portugal desiste da posse de Aroche e de Aracena, além de outras povoações (…). Com pequenas alterações posteriores, este tratado fixou até aos nossos dias (…) a linha de fronteira mais estável da Europa (…). Texto in José Mattoso, História de Portugal, vol. 2
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B1 – Portugal no Século XIII 1
Carta de Foral de Seia
Eu, infante Afonso Henriques, filho de D. Henrique, aprouve-me por boa paz de fazer este escrito de firmeza e estabilidade que firmo pelos séculos sem fim. A vós, habitantes da cidade de Seia, concedo que tenhais costumes muito melhores do que tivestes até aqui e isto tanto para vós como para os vossos filhos e toda a vossa descendência. (…) E os homens de Seia que pagam jugada(1) que não vão ao fossado(2) nem ao moinho obrigados pelo senhor. (…) E que nenhum venda o seu cavalo ou mula ou asno ou égua ou bens ao senhor da terra sem querer. (…) Se um homem de Seia for mercar, se não for mais de duas vezes, não pague portagem. (…) (1)
renda paga por cada “jugo” ou junta de bois utilizada no cultivo da terra (2) serviço militar
Foral de Seia (1136)
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Doação régia aos Templários
Eu, Afonso, pela graça de Deus rei dos Portugueses, faço carta de doação a Deus e aos Cavaleiros Templários de toda a terça parte das terras que possam conquistar e povoar além do rio Tejo, com a condição de que, enquanto durar a guerra dos Muçulmanos com os Cristãos, utilizem essas terras em serviço de Deus, meu, de meu filho e de toda a minha descendência (…). Doação à Ordem dos Templários (1169)
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Carta de Feira de Torres Vedras
D. Dinis, pela graça de Deus, rei de Portugal e do Algarve. A quantos esta carta virem faço saber. Saúde. Eu mando fazer uma feira na vila de Torres Vedras e que a comecem a fazer no primeiro dia de Maio de cada ano e dure até ao primeiro dia de Junho. E mando que todos aqueles que vierem a essa feira por razão de vender ou de comprar sejam seguros de ida e vinda, que não sejam penhorados em meu Reino por nenhuma dívida que devam em aqueles dias (…), senão por aquelas dívidas que forem feitas em essa feira. Texto in Virgínia Rau, Subsídios para o estudo das Feiras Medievais Portuguesas (adaptado)
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Impostos na primeira metade do século XIII
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Direitos reais
Em nome de Deus, ámen. Esta é a carta de foro que (…) o convento do Mosteiro de Santa Cruz fazemos a vós, povoadores, da nossa herdade de Arazede que está no termo de Montemor. Damo-la a vós e vossos filhos (…) em tal condição e tal foro que a povoem e plantem e façam frutificar e nos dêem a nós e nossos sucessores a sexta parte do pão e do vinho, linho, alhos, cebolas, legumes e de todos os frutos. (…) E se houver entre vós algum almocreve (…) faça-nos uma carreira [viagem comercial] por ano. E igualmente o coelheiro nos dê dois coelhos com as suas peles. Feita esta carta no mês de Agosto da era de 1275 [1237].
São direitos que à coroa do Reino pertencem (…): (…) Os portos de mar, (…) e as rendas, e direitos que se costumam pagar das mercadorias que a ele são trazidas (…). As pastagens e quaisquer outros direitos que se pagam (…) das mercadorias e coisas que se trazem para a terra, ou levam fora dela. Autoridade de fazer moeda (…). (…) Lançar o rei pedido ao tempo de seu casamento ou de sua filha; e servi-lo o povo no tempo da guerra; e levar mantimentos. (…) Poder (…) para ministrar a justiça (…)
Corporações Religiosas, Santa Cruz, m. 18, doc. 2, Torre do Tombo
Ordenações Afonsinas, Livro II, Título XXIV (adaptado)
3. Documentos Escritos | HistGeo 5
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Cantiga de Amigo Ai flores, ai flores de verde pino se sabedes novas de meu amigo! Ai Deus, e u é?(1)
Fundação do Estudo Geral em Lisboa
Ora, desejando Nós enriquecer nossos reinos com este precioso tesouro, houvemos por bem ordenar, na real cidade de Lisboa (…) um estudo Geral, que não só apetrechamos com muitos doutores em todas as artes mas também concedemos com muitos privilégios. Prometemos, com a presente carta, plena segurança a todos os que nele estudam ou queiram de futuro estudar, e não permitiremos que lhes seja cometida ofensa por algum ou alguns de maior dignidade. Além disso, quantos a eles vierem nos acharão em suas necessidades de tal modo generosos que podem e devem fundamentalmente confiar nos múltiplos favores da Alteza Real.
Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! Ai Deus, e u é? Se sabedes novas de meu amigo, aquel que mentiu do que pôs comigo! Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado aquel que mentiu do que me á jurado? Ai Deus, e u é?
Texto in Chancelaria de D. Dinis (adaptado)
(1)
onde estás?
Poema de D. Dinis in “Cancioneiro da Vaticana”
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HistGeo 5 | Guia do Professor
B2– A Revolução de 1383-1385 1
A Peste Negra
Em nome de Deus, Amen. Por que em o ano de 1348 veio a pestilência e a mortandade de dor de levadigas(1) por todo o mundo tão grande que não ficou aí viva a décima parte dos homens e mulheres que então aí havia e em o dito ano morreram o prior e o chantre(2) e todos os raçoeiros(3) da igreja de S. Pedro de Almedina de Coimbra uns depois outros todos em um mês (…).
2
Tratado de Salvaterra de Magos
Falecendo o rei de Portugal (D. Fernando) e tendo filho varão a gerência dos reinos de Portugal e do Algarve seja desse filho (…) e morrendo o rei de Portugal sem deixar filho varão, que a gerência dos ditos reinos fique para a Infanta D. Beatriz, sua filha (…). E façam homenagem ao rei de Castela, casando com a Infanta, e o recebam por rei, e se chame rei de Portugal (…). E falecendo a Infanta sem ter filho legítimo, que os reinos de Portugal fiquem para o rei de Castela.
(1) tumores, inchaços dignidade que nas igrejas mais importantes tem a direcção do coro (3) todos os que recebiam uma percentagem da renda dos mosteiros
Fernão Lopes, Crónica de D. João I
(2)
Virgínia Rau, “Un document portugais sur la peste noire de 1348”, Separata de Annales du Midi, 1966
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As Cortes de Coimbra
A 3 de Março de 1385, o Regedor e Defensor do Reino chegou a Coimbra (…). Nas Cortes travou-se uma renhida batalha jurídica e política entre os partidários do Infante D. João e os partidários do mestre de Avis. Os representantes dos concelhos apoiavam o mestre de Avis. Mas, não foi fácil convencer alguns fidalgos apoiantes do Infante D. João. Nesta batalha jurídica foi decisiva a acção do doutor João das Regras, que argumentou a favor de D. João, mestre de Avis. A 6 de Abril foi nomeado D. João, mestre de Avis, como rei e senhor do Reino de Portugal e do Algarve. Texto in João de Medina, História de Portugal, vol. 3 (adaptado)
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A batalha de Aljubarrota
E o primeiro lugar onde começaram a pelejar foi junto com a bandeira do Condestável, onde agora está uma pequena igreja de S. Jorge, que ele depois mandou fazer. Ali se deu uma forte e crua batalha, ferida de golpes como os costumam dar homens (…). De um lado e de outro eram dados tais e tamanhos golpes como cada um melhor podia apresentar àquele que lhe caía em sorte, de maneira que os muitos para subjugar os poucos e os poucos para se verem livres de seus inimigos lidavam com toda a sua força. Fernão Lopes, Crónica de D. João I
3. Documentos Escritos | HistGeo 5
B3 – Portugal nos Séculos XV e XVI 1
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Saberes e meios dos navegadores portugueses
(…) Viram terras a ocidente, além do Cabo Finisterra umas trezentas léguas, que eram ilhas; entraram na primeira desabitada e acharam muitos açores e muitas aves; e foram à segunda que era chamada Ilha de S. Miguel, também despovoada e com muitas aves e açores, onde além disto encontraram águas quentes naturais de enxofre. Daí viram outra ilha chamada Terceira (…) cheia de arvoredo e muitos açores. E descobriram ali perto outra ilha, agora chamada Faial. E imediatamente outra a duas léguas da ilha do Faial, agora chamada ilha do Pico. Os navios voltaram a Portugal, anunciando a notícia ao Senhor D. Henrique que se alegrou muito.
Os Portugueses ousaram enfrentar o Oceano. Entraram por ele sem nenhum receio. Descobriram novas ilhas, novas terras, novos mares, novos povos e, o que mais é: novo céu e novas estrelas. Ora é manifesto que estes descobrimentos de costas, ilhas e terra firme não se fizeram por acaso. Mas partiam os nossos mareantes mui ensinados e providos de instrumentos e regras de astrologia e geometria. (…) Levavam cartas mui particularmente rumadas. Pedro Nunes, Tratado de Defensão das Cartas de Marear (1566)
3
A (re)descoberta das Ilhas dos Açores
Diogo Gomes, A relação dos Descobrimentos da Guiné e das Ilhas (adaptado)
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Gil Eanes dobra o Cabo Bojador
Finalmente, depois de doze anos, fez o Infante armar uma barca da qual deu a capitania a um Gil Eanes e o encarregou de passar aquele cabo (…). Como de facto fez, desprezando todo o perigo, dobrou o cabo a além onde achou as coisas muito pelo contrário do que ele e os outros até ali pensavam (…). (…) – E porque o Senhor – disse Gil Eanes – me pareceu que devia trazer algum sinal de terra pois que em ela saí, apanhei estas ervas que aqui apresento a Vossa Mercê, as quais nós, neste reino, chamamos rosas de Santa Maria.
Tratado de Tordesilhas
D. Fernando e D. Isabel, pela graça de Deus Rei e Rainha de Castela (…) porque o sereníssimo Rei de Portugal nos enviou os seus embaixadores para chegarmos a acordo sobre o que a nós e a ele pertence do que até agora está por descobrir no mar oceano, concordarmos que se marque pelo dito mar oceano uma linha direita de pólo a pólo, 370 léguas para poente das ilhas de Cabo Verde (…) E tudo o que até aqui foi achado e descoberto e daqui em diante se descobrir para levante da dita linha pertença ao dito senhor Rei de Portugal (…). E que tudo o resto descoberto ou por descobrir para poente da dita linha fique para os ditos senhores Rei e Rainha de Castela.
Gomes Eanes de Zurara, Crónica do Descobrimento e Conquista da Guiné (adaptado)
Texto in Silva Marques, Descobrimentos Portugueses
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A chegada a Calecute (1498)
E depois, que assim estivemos ancorados, vieram de terra a nós quatro barcos, os quais vinham saber que gentes éramos e nos disseram e amostraram Calecute. E ao outro dia, isso mesmo vieram estes barcos aos nossos navios, e o capitão-mor mandou um dos degredados(1) a Calecute; e aqueles que com ele iam levaram-no onde estavam dois mouros de Tunes, que sabiam falar castelhano e genovês. E perguntaram-lhe o que vínhamos buscar tão longe. E ele respondeu: – Vimos buscar cristãos e especiarias. (1)
0s navios das Descobertas levavam a bordo condenados a penas pesadas, que eram utilizados para as missões mais perigosas nas viagens para o Oriente
Álvaro Velho, Relação da Primeira Viagem à Índia pela Armada Chefiada por Vasco da Gama
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HistGeo 5 | Guia do Professor
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A política de domínio da Índia
Toda a nossa força seja no mar. Desistamos de nos apropriar da terra. Com as nossas esquadras teremos seguro o mar e protegidos os indígenas, em cujo nome reinaremos de facto sobre a Índia; e se o que queremos são os produtos dela, (…) imponhamos pesados tributos para as naus dos mouros navegarem nos mares da Índia e isso as expulsará: as nossas armadas darão corso aos contrabandos. (…) Carta de D. Francisco de Almeida a D. Manuel, 1508
Não podereis reinar sobre um território tão extenso como a Índia, colocando o vosso poder simplesmente no mar. Não construir fortalezas é precisamente o que os mouros deste país desejavam ver-vos fazer; porque sabem que todo o domínio fundado apenas no mar não pode persistir. Carta de Afonso de Albuquerque a D. Manuel I
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Estabelecimento do Governo-Geral do Brasil
D. João III, rei de Portugal, a quantos esta carta virem faço saber que (…) ordenei mandar edificar uma fortaleza e povoação na baía de Todos-os-Santos, para dali se dar ajuda às outras povoações e se ministrar a justiça e prover nas cousas que cumprem a meu serviço (…). E pela confiança que tenho em Tomé de Sousa, fidalgo da minha casa, hei por bem e faço-lhe mercê dos cargos de capitão da dita povoação e de governador-geral das capitanias e terras da costa do dito Brasil, por tempo de três anos. In História da Colonização Portuguesa do Brasil
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Lisboa, a vida e o luxo nos inícios do século XVI
Lisboa, princesa do Tejo, (…) nela, a Rua Nova dos Mercadores constitui um quadro vivo da Lisboa manuelina, com seus comerciantes de ouro de Sofala, de prata do Japão, de sedas de Cochim, das porcelanas, sedas e damascos da China, do sândalo de Timor, do gengibre e da pimenta de Malaca, da canela de Ceilão, do marfim da Guiné, das alcatifas da Pérsia, das madeiras do Brasil e o cravinho das Molucas. Especulavam nela (…), os mercadores genoveses, biscainhos, sevilhanos, ingleses e flamengos, árabes (…). A Rua Nova dava a impressão não só de Lisboa, mas da opulência do país inteiro. Carta de Clenardo a Látomo (adaptado)
3. Documentos Escritos | HistGeo 5
B4 – Da União Ibérica à Restauração 1
O desastre de Alcácer Quibir
A 11 de Agosto de 1578, chegava a Lisboa o portador de uma carta despachada pelo capitão da praça de Ceuta, D. Leonis Pereira, e dirigida aos governadores do reino, com a notícia do total desbarate do exército português em Alcácer Quibir. A missiva transmitia o desfecho sangrento do embate entre as forças portuguesas e marroquinas nas margens do rio Lucus, mas nada acrescentava acerca da sorte do rei D. Sebastião. João de Medina, História de Portugal
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D. António Prior do Crato, aclamado rei, pelo povo, em Santarém (1580)
Filipe II, tanto que lhe chegou a notícia da morte de El-Rei D. Henrique, juntou logo um exército composto de 18 000 de infantaria e 1500 de cavalaria. Enquanto acudiu o Prior do Crato a representar aos governadores a sua justiça, e achando neles menos atenção do que pretendia, seguiu outro caminho. Dispôs em Santarém os ânimos dos que o acompanhavam, os quais aclamaram rei com poucas cerimónias e menos prudência. Com esse título passou D. António a Lisboa e logo se preparou para defender a cidade com maior confiança que força, porque não pôde juntar mais que 4000 homens. D. Luís de Menezes, História de Portugal Restaurado
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Instrução de D. João IV aos embaixadores portugueses
Reconheceu a nobreza e o povo o direito e a justiça que eu tinha à Coroa, como neto legítimo e herdeiro da sereníssima Senhora D. Catarina, minha avó, imediatamente sucessora e herdeira do senhor Rei D. Henrique, meu tio, que faleceu sem deixar sucessão (…) à qual El-rei D. Filipe II de Castela violentamente e por força de armas usurpou estes reinos e até agora foram continuando a indevida ocupação deles por seu filho e neto D. Filipe III e D. Filipe IV. Estes meus vassalos sofreram tiranias, injustiças e vexações dos ditos reis intrusos e seus ministros castelhanos: não lhes guardando suas leis, foros e privilégios, gastando e consumindo o património da Coroa e as fazendas dos particulares em tributos e pedidos intoleráveis para despesas supérfluas e guerras escusadas, quebrando os tratados de amizade e comércio que os Reis meus predecessores sempre tiveram com os Príncipes e nações da Europa. Carta com Instruções do Rei D. João IV aos Embaixadores, 1641 (adaptado)
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A Restauração
Aclamado el-rei D. João em todos os lugares que obedecem à coroa de Portugal (…) não deixou de aplicar o maior cuidado às fortificações, levantando-se em todas as províncias nas praças que eram mais precisas (…); e era de qualidade o ardor de todos os povos que, em competição uns com os outros, se via em todos os lugares do reino fabricar fortificações, levantar gente, comprar cavalos e conduzir armas. D. Luís de Menezes, História de Portugal Restaurado (adaptado)
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PRÁTICAS DE SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM
Todos os exemplos/simulações de situações de aprendizagem (15 casos) constam de uma secção própria do recurso do Caderno “Desenvolver Competências” (oferta do projecto HistGeo 5)
4. Práticas de Situações de Aprendizagem | HistGeo 5
Situações de aprendizagem no Modelo Pedagógico das Competências
Tratamento de informação Utilização de fontes
Analisar um texto
Organizar e participar num debate Elaborar um resumo
Organizar um dossiê temático
Analisar um mapa
Fazer uma apresentação oral
Situações de Aprendizagem
Elaborar um jornal de parede
Analisar uma imagem
Analisar gráficos
Construir uma narrativa
Construir e interpretar uma barra/friso cronológico
Distinguir e classificar
Redigir um trabalho escrito
Produzir uma biografia
Realizar uma pesquisa
Comunicação em História
Compreensão histórica
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HistGeo 5 | Guia do Professor
4. Práticas de Situações de Aprendizagem | HistGeo 5
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HistGeo 5 | Guia do Professor
4. Práticas de Situações de Aprendizagem | HistGeo 5
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HistGeo 5 | Guia do Professor
4. Práticas de Situações de Aprendizagem | HistGeo 5
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FICHAS DE AVALIAÇÃO DIFERENCIADA (níveis 1 e 2)
As Fichas de Avaliação Diagnóstica, respeitantes a todos os subtemas do programa, constam de uma secção própria no recurso Aula Digital
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 1 / Nível 1 História e Geografia, o que estudam? 1.
Atenta nos documentos.
B
A Arte rupestre em Foz Côa Estamos na Canada do Inferno, a zona que concentra 90% das gravuras do maior parque arqueológico de arte rupestre ao ar livre do mundo, perto da Vila Nova de Foz Côa. Num período datado entre 30 e 10 mil anos atrás, os caçadores-recolectores do vale gravaram cenas com vários auroques (antepassados dos actuais bois), cabras, corças, veados e cavalos. In Diário de Notícias, 24 de Agosto de 2006
1.1 Completa, com as expressões “documento escrito” e “documento não escrito”, as seguintes frases: • O documento A é um __________________________________________ • O documento B é um __________________________________________ Castelo de Guimarães.
1.2 Assinala com um X a resposta mais correcta. Um documento histórico é… um documento escrito, como um jornal. um documento não escrito, como uma moeda. todo e qualquer vestígio da presença do Homem. 2. Atenta na barra cronológica e na figura. Nascimento de Cristo 2000 a. C.
Séc. Séc. Séc. III a. C. II a. C. I a. C.
Séc. I
Séc. II
Séc. III
2010
2.1 O que significa a. C.? ________________________________________ 2.2 Quantos anos tem um século? ________________________________________ 2.3 E um milénio? ________________________________________ 2.4 Há quantos anos decorreu o ano 2000 a. C.? ________________________________________ ________________________________________ 2.5 Em que século nasceu o Infante D. Henrique? ________________________________________ 2.6 Com que idade morreu o Infante D. Henrique?
Infante D. Henrique (1394-1460).
________________________________________
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3. Observa as figuras. N
OCEANO GLACIAL ÁRCTICO
AMÉRICA DO NORTE Trópico de Câncer
ÁSIA
EUROPA OCEANO ATLÂNTICO
OCEANO PACÍFICO
ÁFRICA
Equador OCEANO PACÍFICO Trópico de Capricórnio
AMÉRICA DO SUL
OCEANO ÍNDICO
OCEÂNIA
OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO 0
2 500 km
ANTÁRCTIDA
Globo.
Planisfério.
3.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. O globo é a forma de representação da Terra mais correcta. O planisfério é uma representação circular da superfície terrestre. Um mapa representa a Terra numa superfície plana. A Terra tem a forma esférica. A Terra é maioritariamente composta por terra. O Equador é uma linha imaginária que divide a Terra em duas partes iguais: os hemisférios Norte e Sul.
OCEANO GLACIAL ÁRCTICO Lisboa - cidades
N
A Península Ibérica fica situada no continente europeu.
Mar do Norte
Portugal está localizado na parte oriental da Península Ibérica. OCEANO ATLÂNTICO
um mapa.
M ar
B
ÁSIA
EUROPA
3.2 Assinala com um X a frase que regista os elementos fundamentais de
Mar Negro
Porto
AÇORES PORTUGAL Lisboa
Legenda, orientação, escala, título. Legenda, cidades, oceanos, escala, título.
Continentes Mares e Oceanos
CÍRCULO POLAR ÁRCTICO
A Europa está localizada no hemisfério Norte.
áltico
76
0
MADEIRA
500 km
ÁFRICA
Mar Mediterrâneo
Principais elementos de um mapa.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 1 / Nível 2 História e Geografia, o que estudam? 1.
Atenta nos documentos.
B
A Arte rupestre em Foz Côa Estamos na Canada do Inferno, a zona que concentra 90% das gravuras do maior parque arqueológico de arte rupestre ao ar livre do mundo, perto da Vila Nova de Foz Côa. Num período datado entre 30 e 10 mil anos atrás, os caçadores-recolectores do vale gravaram cenas com vários auroques (antepassados dos actuais bois), cabras, corças, veados e cavalos. In Diário de Notícias, 24 de Agosto de 2006
1.1 Identifica o tipo de cada um dos documentos apresentados.
A: Castelo de Guimarães.
B:
1.2 Um documento histórico é _______________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ 2. Atenta na barra cronológica e na figura. Nascimento de Cristo 2000 a. C.
Séc. Séc. Séc. III a. C. II a. C. I a. C.
Séc. I
Séc. II
2.1 O que significa a. C.? Séc. III
2010
________________________________________ 2.2 Quantos anos tem uma década? ________________________________________ 2.3 A quantos anos corresponde um quarto de século? ________________________________________ 2.4 Há quantos anos decorreu o ano 2000 a. C.? ________________________________________ ________________________________________ 2.5 Em que século nasceu o Infante D. Henrique? ________________________________________ 2.6 Quantos séculos passaram desde a sua morte?
Infante D. Henrique (1394-1460).
________________________________________
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HistGeo 5 | Guia do Professor
3. Observa as figuras.
N
OCEANO GLACIAL ÁRCTICO
AMÉRICA DO NORTE Trópico de Câncer
ÁSIA
EUROPA OCEANO ATLÂNTICO
OCEANO PACÍFICO
ÁFRICA
Equador OCEANO PACÍFICO Trópico de Capricórnio
AMÉRICA DO SUL
OCEANO ÍNDICO
OCEÂNIA
OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO 0
2 500 km
ANTÁRCTIDA
Globo.
Planisfério.
3.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. O globo é a forma de representação da Terra menos correcta. O planisfério é uma representação circular da superfície terrestre e, por isso, a mais perfeita. Um mapa representa a Terra numa superfície plana. A Terra é maioritariamente composta por terra. O Equador é uma linha imaginária que divide a Terra em duas partes iguais: os hemisférios Norte e Sul. Os meridianos e os paralelos permitem identificar um lugar. O continente europeu está localizado no hemisfério Norte. A Península Ibérica fica situada no noroeste da Europa. Portugal está localizado na parte oriental da Península Ibérica. 3.2 Reescreve de forma correcta as afirmações falsas. _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________
OCEANO GLACIAL ÁRCTICO Lisboa - cidades
N
_________________________________________________________
Continentes Mares e Oceanos
CÍRCULO POLAR ÁRCTICO
3.3 Explica a função de cada um dos elementos fundamentais de um mapa.
Mar do Norte
• Título: __________________________________________________ _________________________________________________________
OCEANO ATLÂNTICO
• Legenda: ________________________________________________
_________________________________________________________
ÁSIA Mar Negro
Porto
AÇORES PORTUGAL Lisboa
_________________________________________________________ • Orientação: ______________________________________________
B
EUROPA
_________________________________________________________ • Escala: _________________________________________________
M ar
áltico
78
0
MADEIRA
500 km
ÁFRICA
Mar Mediterrâneo
Principais elementos de um mapa.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 2 / Nível 1 A1 – A Península Ibérica – Ambiente Natural 1.
Observa, com atenção, os documentos.
A. Formas de relevo
B. Pluviosidade e temperatura em duas cidades portuguesas
A1
B1
Porto
Castro Verde (Alentejo).
B2
A2
Faro
Serra da Estrela (Beira Alta).
1.1 Identifica as formas de relevo apresentadas nos documentos A1 e A2. • A1: ___________________________________________________ • A2: ___________________________________________________
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HistGeo 5 | Guia do Professor
1.2 Relaciona as duas colunas, preenchendo com a letra correspondente (atenta no exemplo).
Montanha (A)
D
extensa superfície plana de baixa altitude (inferior a 200 metros), normalmente situada junto à foz de um rio
Vale (B)
grande extensão de terreno mais ou menos plano (semelhante à planície), cuja altitude é elevada (alguns são mais altos que certas montanhas)
Planalto (C)
forma de relevo com elevações superiores a 1000 metros, umas com cumes pontiagudos e outras aplanadas
Planície (D)
terreno de baixa altitude, situado entre montes ou montanhas
1.3 Identifica, a partir dos gráficos B1 e B2, o mês mais quente em cada uma das cidades. • B1: Cidade _______________ / Mês _______________ • B2: Cidade _______________ / Mês _______________
1.4 Escolhe, no quadro que se segue, a opção correcta para cada coluna.
Cidade
B1 – Porto
B2 – Faro
Região
Tipo de clima
norte
marítimo
sul
continental
norte
marítimo
sul
mediterrânico
Características do clima
os Invernos são muito frios e os Verões muito quentes e secos; a precipitação anual é fraca as temperaturas são amenas e a precipitação anual é abundante, principalmente no Inverno
as temperaturas são amenas e a precipitação anual é abundante, principalmente no Inverno as temperaturas são suaves no Inverno e elevadas no Verão; as chuvas são irregulares, ocorrendo sobretudo no Inverno
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 2 / Nível 2 A1 – A Península Ibérica – Ambiente Natural 1.
Observa, com atenção, os documentos.
A. Formas de relevo
A1
B. Pluviosidade e temperatura em duas cidades portuguesas
B1
Porto
Castro Verde (Alentejo).
A2
B2
Faro
Serra da Estrela (Beira Alta).
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HistGeo 5 | Guia do Professor
1.1 Distingue as formas de relevo apresentadas nos documentos A1 e A2. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________
1.2 Caracteriza outras formas de relevo em Portugal. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 1.3 Identifica, a partir dos documentos B1 e B2, os meses mais quentes em cada uma das cidades portuguesas aí representadas. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________
1.4 Completa, a partir dos documentos B1 e B2, o seguinte quadro. Cidade
Tipo de clima
Características do clima _________________________________________________________________________________
B1 – Porto
_________________________________________________________________________________ _________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
B2 – Faro
_________________________________________________________________________________ _________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 3 / Nível 1 A1 – A Península Ibérica – Os Primeiros Povos 1.
Atenta nas figuras. 1.1 Assinala com um X a opção correcta para cada situação. a) Os povos recolectores… deslocavam-se de região em região à procura de alimentos, pelo que eram sedentários. deslocavam-se de região em região à procura de alimentos, pelo que eram nómadas. b) Os povos produtores… eram sedentários, pois já não precisavam de se deslocar à procura de alimentos. eram sedentários porque se deslocavam em busca de caça, peixe e outros alimentos.
Instrumentos dos povos recolectores.
c) Os povos recolectores… criaram a foicinha e o arpão para os trabalhos agrícolas. criaram o arco, o biface e o arpão para as suas caçadas. d) Os povos produtores… pintaram as paredes e os tectos das grutas. construíram monumentos em pedra, os chamados monumentos megalíticos. e) Os povos recolectores e os povos produtores… Instrumentos dos povos produtores.
conheciam o fogo e faziam instrumentos em pedra. conheciam a cerâmica e faziam instrumentos em madeira.
2. Observa atentamente o mapa. 2.1 Que povos viviam na Península Ibérica no século V a. C.?
Mar Cantábrico Ástures
PIRE
Cântabros Rio
Vaceus
OCEANO ATLÂNTIC O
Vetões
d it e Me
ian a
2.2 Qual deles vivia, principalmente, na área que hoje corresponde a Portugal? _________________________________________________
ar
Gua d
_________________________________________________
Eb
Edetanos
Rio Tejo
ir
Rio
uiv
Rio
0
S
ro
Rio Douro
Lusitanos
_________________________________________________ NÉU
o
Galaicos
rrân e
N
lq ada
Bastetanos
M
2.3 Que povo ocupava o sul e o leste da Península Ibérica?
Gu
100 km
Iberos Celtas Celtiberos
Povos da Península Ibérica no século V a. C.
Área ibérica Área celta Área celtibérica
_________________________________________________
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HistGeo 5 | Guia do Professor
3. Atenta na figura ao lado. 3.1 Assinala com um X a opção correcta para cada situação. a) Um castro… era um povoado situado, muitas vezes, no cimo dos montes. era um povoado situado, normalmente, em planícies. b) Os povos castrejos… viviam, principalmente, da pesca e do artesanato. viviam, principalmente, da agricultura e da criação de gado.
Casa de um castro.
4. Observa atentamente o mapa.
Rotas c
O
TA
DO E ST
A
N
H
O
EUROPA
R
84
NORTE DE ÁFRICA
CRETA
Povos do Mediterrâneo na Península Ibérica.
4.1 Preenche, com base em algumas palavras do quadro, os espaços em branco nos textos. comerciantes
agricultores cerâmica ourivesaria Balcânica alfabeto terras oriental Fenícia ocidental matérias-primas
mercados vidro
pesca
a) Os Fenícios eram um povo de grandes navegadores. Vieram de várias cidades da _____________, região situada no Mediterrâneo _____________. Entre os seus principais produtos de comércio contavam-se objectos de ______________. O principal contributo dos Fenícios para a História da Humanidade foi a invenção do _____________. b) A seguir vieram os Gregos e os Cartagineses. Ambos vieram à Península Ibérica em busca de ___________ e de _____________, em troca dos seus vasos de ____________, estátuas e armas. Eram, pois, povos ___________________. 4.2 Em que área da Península Ibérica se localizavam as colónias desses povos comerciantes? ___________________________________________________________________________________________________________
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 3 / Nível 2 A1 – A Península Ibérica – Os Primeiros Povos 1.
Atenta nas figuras. 1.1 Assinala com um X a opção correcta para cada situação. a) Os povos recolectores… deslocavam-se de região em região à procura de alimentos, pelo que eram sedentários. eram nómadas e produtores. deslocavam-se de região em região à procura de alimentos, pelo que eram nómadas. b) Os povos produtores… eram sedentários, pois já não precisavam de se deslocar à procura de alimentos. eram sedentários porque se deslocavam em busca de caça, peixe e outros alimentos.
Instrumentos dos povos recolectores.
viviam da recolha de frutos, caça e pesca. c) Os povos recolectores… criaram a foicinha e o arpão para os trabalhos agrícolas. criaram o arco, o biface e o arpão para as suas caçadas. dedicavam-se à caça e à agricultura. d) Os povos produtores… construíram monumentos em pedra, os chamados monumentos megalíticos.
Instrumentos dos povos produtores.
pintaram as paredes e os tectos das grutas. construíram antas que serviam de abrigo aos caçadores. 2. Observa atentamente o mapa. 2.1 Caracteriza a Península Ibérica no século V a. C., quanto a:
Mar Cantábrico
N
Galaicos
Ástures
Rio
Vaceus
NÉU
S
a) povos que a habitavam: _____________________________ _______________________________________________
Eb
ro
Rio Douro
OCEANO ATLÂNTIC O
PIRE
Cântabros
d it e
rrân e
Edetanos
Rio Tejo
Rio
Gua
ar
dia
Me
na
Lusitanos
o
_______________________________________________ Vetões
Rio
0
ir
uiv
alq
ad Gu
Bastetanos
100 km
Iberos Celtas Celtiberos
Povos da Península Ibérica no século V a. C.
b) áreas que ocupavam: ______________________________ _______________________________________________
M
_______________________________________________
Área ibérica Área celta Área celtibérica
2.2 Qual deles divulgou as técnicas de trabalhar o ouro e o ferro? _________________________________________________
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HistGeo 5 | Guia do Professor
3. Atenta na figura. 3.1 Assinala com um X a opção correcta para cada situação. a) Um castro… era um povoado situado, muitas vezes, no cimo dos montes. era uma aldeia situada junto à foz de um rio. era um povoado situado, normalmente, em planície. b) Os povos castrejos… viviam, principalmente, da pesca e do artesanato. viviam, principalmente, da agricultura e da criação de gado. dedicavam-se, principalmente, ao comércio e ao artesanato. Casa de um castro.
4. Observa atentamente o mapa.
EUROPA
O
TA
DO E ST
A
N
H
O
Rotas c
R
86
NORTE DE ÁFRICA
CRETA
Povos do Mediterrâneo na Península Ibérica.
4.1 Preenche os espaços em branco nos textos. a) Os Fenícios eram um povo de grandes _______________ . Vieram de várias cidades da ________________, região situada no Mediterrâneo ____________. Entre os seus principais produtos de comércio contavam-se objectos de ______________ e tecidos. O principal contributo dos Fenícios para a História da Humanidade foi a invenção do _____________. b) A seguir, chegaram à Península Ibérica os Gregos e os ___________________. Ambos vieram em busca de ___________ e de _____________, em troca dos seus vasos de ____________, estátuas e armas. Eram, pois, povos ___________________. c) Estes povos, vindos do Mediterrâneo, criaram colónias, sobretudo, ao longo da costa ________________ da Península Ibérica.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 4 / Nível 1 A2 – Os Romanos na Península Ibérica 1.
Observa o mapa e a ilustração. N
Área do Império Romano (séc. II d.C.)
ICO
EUROPA
GÁLIA
Rio Danúbio
ConÍmbriga
Cartago Nova
MAURITÂNIA
Siracusa
ar
ÁFRICA
Corinto
M editerrâneo
JUDEIA Jerusalém
PALESTINA
o
EGIPTO
Nil
250 km
M
NUMÍDIA
Rio
0
Mar Negro
MACEDÓNIA Bizâncio (Constantinopla) Roma TRÁCIA CAPADÓCIA GRÉCIA SÍRIA
HISPÂNIA Mérida
ÁSIA
DÁCIA
OCE A
NT LÂ AT
no Re Rio
NO
HIBERNIA BRITÂNIA
O Império Romano no século II d. C.
1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. Os Romanos chegaram à Península Ibérica no século III d. C. Os Romanos conquistaram as terras situadas à volta do Mar Negro, formando um grande Império. A Roma chegavam riquezas de todas as províncias do Império Romano. Imperador romano.
O Império Romano estendia-se pela Europa, Norte de África e sudeste da Ásia. O exército romano era mal equipado, organizado e disciplinado. Os Romanos venceram os adversários devido à superioridade das suas armas e tácticas. Na Península Ibérica, os Romanos enfrentaram os Cartagineses, comandados por Viriato. Os Romanos permaneceram na Península Ibérica mais de 600 anos. Os Romanos construíram pontes e estradas que ligavam as diversas regiões do Império a Roma. No tempo do Imperador Augusto, nasceu na Judeia, Jesus Cristo, que fundou o Cristianismo. No século IV, o Imperador Teodósio reconheceu o Cristianismo como religião oficial do Império Romano.
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88
HistGeo 5 | Guia do Professor
2. Analisa os documentos.
A
B
Cronologia
Séc. III a. C.
– Início da conquista da Península Ibérica, pelos Romanos
Séc. II a. C.
– Viriato, chefe dos Lusitanos, combate os Romanos na Península Ibérica
Séc. I a. C.
– Os Romanos dominam toda a Península Ibérica
Séc. V d. C.
– Fim do Império Romano do Ocidente
Emboscada dos Lusitanos às tropas romanas (século II a. C.).
C
Ponte romana de Chaves.
2.1 Assinala com um X a opção correcta para cada situação. a) O documento A refere-se à…
b) A Península Ibérica foi invadida pelos Romanos no…
luta entre os Romanos e os Lusitanos na Península Balcânica.
século III a. C.
luta entre os Romanos e os Lusitanos na Península Ibérica.
século III d. C.
guerra entre os Romanos e os Lusitanos na Península Itálica.
século V a. C.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
c) Os Romanos dominaram a Península Ibérica entre…
d) O monumento representado no documento C servia para… facilitar as comunicações terrestres, ligando as duas margens do rio Tâmega.
O século II a. C. e o século V d. C. O século III a. C. e o século V d. C.
abastecer de água a cidade de Chaves. O século I a. C. e o século V d. C. prestar culto aos deuses adorados pela população de Chaves.
2.2 Copia da cronologia (doc. B) o acontecimento que se relaciona com o documento A: ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________
2.3 Assinala com um X as construções romanas que facilitaram as comunicações. pontes
templos
termas
estradas
casas
aquedutos
teatros
anfiteatros
OCEA
NO AT LÂ NT ICO
2.4 Atenta no mapa. Preenche, com as palavras e números romanos do quadro, os espaços em branco no texto.
Bárbaros dois
V três
Romano Francos
Visigodos IV
No século ______ d. C., os Bárbaros invadiram de uma forma violenta o Império __________________. Surgiram, então, vários reinos ______________. Na Península Ibérica, formaram-se __________ reinos: o dos Suevos e o dos ________________.
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HistGeo 5 | Guia do Professor
Ficha de Avaliação no. 4 / Nível 2 A2 – Os Romanos na Península Ibérica 1.
Observa o mapa e a ilustração. N
Área do Império Romano (séc. II d.C.)
ICO
EUROPA
GÁLIA
Rio Danúbio
ConÍmbriga
Cartago Nova
MAURITÂNIA
Siracusa
ar
ÁFRICA
Corinto
M editerrâneo
JUDEIA Jerusalém
PALESTINA
o
EGIPTO
Nil
250 km
M
NUMÍDIA
Rio
0
Mar Negro
MACEDÓNIA Bizâncio (Constantinopla) Roma TRÁCIA CAPADÓCIA GRÉCIA SÍRIA
HISPÂNIA Mérida
ÁSIA
DÁCIA
OCE A
NT LÂ AT
no Re Rio
NO
HIBERNIA BRITÂNIA
O Império Romano no século II d. C.
1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. Os Romanos chegaram à Península Ibérica no século V a. C., vindos através do Mediterrâneo. O Império Romano estendia-se pela Europa, Norte de África e sudeste da Ásia. O exército romano era constituído por legiões, bem equipadas e organizadas.
Imperador romano.
Os Romanos venceram os adversários devido à superioridade das suas armas e tácticas. Na Península Itálica, os Romanos enfrentaram os Lusitanos, comandados por Viriato. 1.2 Corrige as afirmações falsas. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
2. Analisa os documentos.
A
B
Cronologia
Séc. III a. C.
– Início da conquista da Península Ibérica, pelos Romanos
Séc. II a. C.
– Viriato, chefe dos Lusitanos, combate os Romanos na Península Ibérica
Séc. I a. C.
– Os Romanos dominam toda a Península Ibérica
_________
– Fim do Império Romano do Ocidente
C
Emboscada dos Lusitanos às tropas romanas (século II a. C.).
2.1 Redige um texto-legenda para a figura A. ________________________________________________ ________________________________________________ 2.2 Preenche o espaço em branco na cronologia (doc. B). 2.3 Selecciona na cronologia (doc. B) o acontecimento/data que se relaciona com o documento A. ________________________________________________
Ponte romana de Chaves.
________________________________________________ 2.4 Indica a utilidade do monumento representado no documento C. ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ 2.5 Refere outros edifícios construídos pelos Romanos nas cidades do Império. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2.6 Preenche os espaços em branco no texto. No século ______ d. C., os Bárbaros invadiram de uma forma violenta o Império __________________. Surgiram, então, vários reinos ______________. Na Península Ibérica, formaram-se dois reinos: o dos Suevos e o dos ________________.
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HistGeo 5 | Guia do Professor
Ficha de Avaliação no. 5 / Nível 1 A3 – Os Muçulmanos na Península Ibérica 1.
Observa o mapa. Preenche, com a ajuda das palavras e números romanos do quadro, os espaços em branco no texto. VIII/VII
Romanos/Visigodos
Astúrias/Serra da Estrela
Reconquista/Grande Cruzada
Castela/Espanha
norte/sul
Em 711, no século _____, os Muçulmanos invadiram a Península Ibérica e derrotaram os ____________. CONDADO DA CATALUNHA
Um grupo de Cristãos refugiou-se na região montanhosa das __________, no norte da Península. A partir desta região, os Cristãos guerrearam os Muçulmanos e lançaram-se na recuperação do território. Nas regiões reconquistadas, formaram-se, a pouco e pouco, os seguintes reinos cristãos: Navarra, Aragão, Leão e _________. O domínio dos Muçulmanos foi sempre mais forte no _____________ da Península Ibérica.
A Península Ibérica, no século XI.
2. Observa as figuras e lê atentamente o quadro.
B
A
C
Palavras portuguesas de origem árabe • alface, azeite, limão • azenha, nora, açude • almocreve, alfândega • alcunha, oxalá
Astrolábio. Nora.
2.1 Assinala com um X a opção correcta para cada situação. a) As inovações introduzidas pelos Muçulmanos na agricultura foram… novos sistemas de irrigação e novas árvores de fruto.
b) O astrolábio, instrumento utilizado desde tempos antigos para observar o movimento dos astros e calcular a posição de um lugar, servia para…
adubos e novos cereais.
orientar as obras de construção de edifícios, como as
adubos e novas árvores de fruto.
mesquitas. desenvolver as técnicas de navegação, em particular nas viagens marítimas.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
2.2 Selecciona, a partir do quadro C, as palavras relacionadas com a agricultura e o comércio. • agricultura: ________________________________________________________________________________________________ • comércio: _________________________________________________________________________________________________
3. Atenta nas figuras.
Jogo de xadrez entre Cristãos e Muçulmanos.
Igreja Matriz de Mértola (antiga mesquita muçulmana).
3.1 Selecciona a opção correcta para cada situação. a) Os Muçulmanos permaneceram na Península Ibérica até… ao século XIV. ao século XV.
d) Entre as maiores e mais populosas cidades muçulmanas, contavam-se… Porto e Lisboa. Mértola e Silves.
b) Na Península Ibérica, Muçulmanos e Cristãos viveram momentos de… guerra permanente. conflito e de paz.
e) As mesquitas muçulmanas, como a de Mértola, eram decoradas com… azulejos e mármores. estátuas de Maomé.
c) Em Portugal, há importantes marcas da presença muçulmana… no Alentejo e Algarve. no Algarve e Beira Baixa.
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HistGeo 5 | Guia do Professor
Ficha de Avaliação no. 5 / Nível 2 A3 – Os Muçulmanos na Península Ibérica 1.
Observa o mapa. Preenche, em seguida, os espaços em branco no texto. Em 711, no século _____, os Muçulmanos invadiram a Península Ibérica e derrotaram os ____________. CONDADO DA CATALUNHA
Um grupo de Cristãos refugiou-se na região montanhosa das __________, no norte da Península. A partir desta região, os Cristãos guerrearam os Muçulmanos e lançaram-se na recuperação do território. Nas regiões reconquistadas, formaram-se, a pouco e pouco, os seguintes reinos cristãos: Navarra, Aragão, Leão e _________. O domínio dos Muçulmanos foi sempre mais forte no _____________ da Península Ibérica.
A Península Ibérica, no século XI.
2. Lê atentamente o texto e observa a figura.
A A agricultura muçulmana estava muito avançada. Os seus sistemas de irrigação (rega) permitiam transformar terras menos férteis em áreas de grande produtividade. Deram particular realce à fruticultura (macieira, pereira, citrinos, figueira, amendoeira), à cultura da oliveira, da vinha (embora o vinho fosse proibido pelos princípios do Corão). Os Muçulmanos também utilizavam transportes fluviais e marítimos que permitiam levar com mais segurança um maior volume de cargas. O Mediterrâneo era a grande via comercial que introduzia na Europa os produtos do Oriente. Texto de Cláudio Torres, in História de Portugal, vol. II, dir. J. Mattoso
B
2.1 A que aspectos da vida económica muçulmana se refere o documento A? _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________
Nora.
_______________________________________________
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
2.2 Transcreve, do documento A, uma frase que mostre a importância do engenho representado na figura B. ____________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 3. Atenta nas figuras e no quadro.
B
A
Astrolábio.
C
Palavras portuguesas de origem árabe
Igreja Matriz de Mértola (antiga mesquita muçulmana).
D
• alface, azeite, limão • azenha, nora, açude • almocreve, alfândega • alcunha, oxalá
Jogo de xadrez entre Cristãos e Muçulmanos.
3.1 Redige, com base nas figuras e no quadro, um texto (cerca de 6 linhas) sobre “A herança muçulmana na Península Ibérica”. ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________
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HistGeo 5 | Guia do Professor
Ficha de Avaliação no. 6 / Nível 1 A4 – A Formação do Reino de Portugal 1.
Observa os documentos.
B
A
O Condado Portucalense em finais do século XI.
O Conde D. Henrique e D. Teresa.
C
1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. O Conde D. Henrique veio para a Península Ibérica combater as tropas romanas. D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, doou ao Conde D. Henrique o Condado Portucalense. O Conde D. Henrique casou com D. Mafalda, filha do rei de Leão e Castela. O Condado Portucalense situava-se entre o rio Minho e o rio Guadiana. Após a morte do Conde D. Henrique, o governo do condado ficou a cargo de D. Teresa. As famílias importantes do Condado Portucalense apoiaram D. Teresa na batalha de S. Mamede. Na batalha de S. Mamede, defrontaram-se os exércitos de D. Afonso Henriques e de D. Teresa. Em 1128, D. Afonso Henriques passou a governar o Condado Portucalense. Para tornar o condado independente, D. Afonso Henriques lutou contra o rei de Leão e Castela. Em 1143, pelo Tratado de Zamora, Portugal ganhou a independência.
D. Afonso Henriques.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
2. Observa os documentos e lê atentamente o texto.
B A
Mapa de Portugal entre 1128 e 1185.
A armada dos cruzados diante de Lisboa, 1147 (ilustração de Martins Barata).
D C Em 6 de Dezembro de 1185, falecia D. Afonso Henriques, depois de um governo de mais de 57 anos, sendo 42 como rei. O mapa de Portugal mostra o esforço que o primeiro rei fez como edificador de um reino, tendo sabido usar a Reconquista Cristã para conseguir a independência política. História de Portugal, vol. III, dir. de José Mattoso, Círculo de Leitores (adaptado)
Na época de D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II e D. Afonso III (entre 1185 e 1279)
Territórios conquistados entre 1185 e 1249 Territórios conquistados em 1249 (D. Afonso III)
Mapa de Portugal entre 1185 e 1279 (desde a morte de D. Afonso Henriques até ao reinado de D. Afonso III).
2.1 Assinala com um X a opção correcta para cada situação. a) O documento A refere-se… à luta contra os Muçulmanos. à luta de D. Afonso Henriques contra Afonso VII, rei de Leão e Castela. b) A cidade de Lisboa foi conquistada aos Muçulmanos no reinado de…
c) O documento B refere-se… ao alargamento do reino de Portugal durante o reinado de D. Afonso I. ao estabelecimento definitivo das fronteiras de Portugal. d) O rei D. Afonso III passou a intitular-se rei de… Portugal e de Castela.
D. Afonso Henriques. Portugal e do Algarve. D. Afonso II.
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HistGeo 5 | Guia do Professor
2.2 Lê, novamente, o documento C. 2.2.1 Define “Reconquista Cristã”. _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ 2.2.2 Qual foi o grande objectivo da acção do rei D. Afonso Henriques? ___________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ 2.3 Atenta, agora, no documento D. 2.3.1 Que monarcas sucederam a D. Afonso Henriques? ______________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ 2.3.2 Em que século se deu a conquista definitiva do Algarve? __________________________________________________________ 2.3.3 Quem reinava, então, em Portugal? ___________________________________________________________________________
3. Observa as figuras.
A
D. Afonso III (1248-1279).
B
Cavaleiro da Ordem dos Templários.
3.1 Identifica seis erros no texto e sublinha-os. No final do século XII, muitas terras a sul do rio Guadiana voltaram a cair na posse dos Mouros. Então, D. Afonso II, o sucessor de D. Afonso I, voltou a conquistar, em 1217, Alcácer do Sal. Nos anos seguintes, as conquistas sucederam-se ao longo do rio Tejo e, em breve, chegaram a Tavira, no Algarve. A conquista de Silves e Faro, em meados do século XIV, puseram fim à Reconquista no território português. Nesta acção militar contra os Muçulmanos, as ordens militares tiveram um papel essencial. Foi o caso da ordem dos Templários e dos Dionisinos que, pela sua ajuda à Coroa, receberam muitas terras no norte de Portugal.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 6 / Nível 2 A4 – A Formação do Reino de Portugal 1.
Observa os documentos.
B
A
O Condado Portucalense em finais do século XI.
Mapa de Portugal entre 1128 e 1185 (no tempo de D. Afonso Henriques).
1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. O Conde D. Henrique veio para a Península Ibérica combater os Muçulmanos. D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, doou ao Conde D. Henrique o Condado Portucalense. O Condado Portucalense situava-se entre o rio Minho e o rio Guadiana. Após a morte do Conde D. Henrique, o governo do condado ficou a cargo de D. Afonso Henriques. As famílias importantes do Condado Leonês apoiaram D. Afonso Henriques na batalha de S. Mamede. Na batalha de S. Mamede, confrontaram-se o exército de D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, com as tropas de D. Afonso Henriques. Em 1143, o Tratado de Zamora reconheceu a Afonso Henriques o título de rei. Após a conquista de Lisboa (1147), D. Afonso Henriques procurou alargar o território do reino para sul do rio Mondego. Nos finais do século XV, uma bula papal reconheceu o reino independente de Portugal. 1.2 Corrige as afirmações falsas. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________
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2. Observa a cronologia, a figura e lê o texto.
D. AFONSO I
A
B
Henrique de Borgonha Conde de Portugal (1128-1143) Rei de Portugal (1143-1185)
D. SANCHO I
Mafalda de Maurienne ( 1158)
D. Dulce Filha de Afonso II de Aragão (1152-1198)
Rei de Portugal (1185-1211)
D. AFONSO II Rei de Portugal (1211-1223)
D. Urraca Filha de Afonso VIII de Castela ( 1220)
D. SANCHO II
D. AFONSO III
Rei de Portugal (1223-1245)
Rei de Portugal (1245-1279)
Cronologia dos reis de Portugal até D. Afonso III.
Cavaleiro da Ordem dos Templários.
C Na Primavera de 1297, os acordos com Portugal são assinados pessoalmente pelos dois reis em Alcanises, perto da fronteira de Leão. Aí se estabelece que as praças tomadas por D. Dinis permaneçam na sua posse. Por sua vez, Portugal desiste da posse de Aroche e de Aracena. História de Portugal, vol. III, dir. de José Mattoso (adaptado)
2.1 Identifica os reis de Portugal que mais se destacaram na Reconquista Cristã. _______________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2.2 Refere o contributo das ordens religioso-militares na luta contra os Muçulmanos. ___________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2.3 A que assunto se refere o texto (doc. C)? __________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2.4 O que ficou definido no Tratado de Alcanises? ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2.5 Redige, a partir dos documentos, um texto (cerca de 6 linhas) sobre “A afirmação do reino de Portugal após D. Afonso Henriques (de 1185 a 1297)”. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
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Ficha de Avaliação no. 7 / Nível 1 B1 – Portugal no Século XIII – Características Naturais, População e Recursos Naturais 1.
Atenta no mapa. 1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. O relevo de Portugal é pouco variado. No norte e no centro de Portugal predominam as montanhas e os planaltos. A sul do rio Tejo predominam as planícies. Portugal é banhado pelo Oceano Índico e possui uma longa costa. Os rios portugueses correm no sentido Norte-Sul. O rio Tejo é o mais extenso da Península Ibérica. No século XIII, os rios tinham maiores caudais e eram mais navegáveis. 1.2 Corrige uma das frases falsas. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
O relevo de Portugal.
frios abundante
escassa fraca
amenas
amenas
Verão
Porto Aveiro
Viseu
Covilhã
Rio Tejo
• No norte e centro litoral, as temperaturas são _____________ e a precipitação é ___________.
N
Bragança
Portalegre
Lisboa
Espanha
2.1 Preenche, com base nas palavras do quadro e nos mapas, os espaços em branco nos textos.
Braga
OCEANO ATLÂNTICO
2. Observa os mapas ao lado.
Viana do Castelo
OCEANO ATLÂNTICO
N
• No norte e centro interior, os invernos são longos e ________________________. A precipitação é
Beja
_________________. 0
• A sul do rio Tejo, a precipitação é __________ e as temperaturas são ____________ no Inverno e elevadas no _______________.
Portimão
Faro
Tavira
0
50 km
Temperado Temperado Temperado marítimo continental mediterrânico
Variedades de clima temperado em Portugal.
Floresta de folha caduca, como o castanheiro. Predomínio de árvores de folha caduca, como o carvalho, e de folha persistente, como o pinheiro bravo.
50 km
Floresta mediterrânica de sobreiro, pinheiro manso, azinheira e alfarrobeira
Espécies vegetais em Portugal.
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HistGeo 5 | Guia do Professor
2.2 Risca, no quadro que se segue, a informação incorrecta.
Tipo de clima Clima temperado marítimo (litoral norte) Clima temperado mediterrânico (sul do rio Tejo) Clima temperado continental (interior)
Vegetação • a vegetação predominante é o pinheiro bravo/manso e o carvalho/a azinheira • predominam os sobreiros, as azinheiras, as alfarrobeiras, as amendoeiras e as laranjeiras • destacam-se os pinheiros bravos/mansos e os castanheiros/as alfarrobeiras
3. Atenta nos documentos. Carta de Feira de Guimarães Afonso, pela graça de Deus rei de Portugal, a todos os do meu reino saúde. Sabei que eu mando que se faça quatro vezes no ano uma feira no meu castelo de Guimarães e que cada feira dure quatro dias. Determino que todo aquele que fizer mal aos homens que vierem a esta feira me pague mil morabitinos(1) e dê a dobrar aquilo que tiver roubado a seu dono. E todos os que vierem a esta feira paguem portagem(2). Carta de Feira de Guimarães (1258) (1)
moeda antiga
(2)
imposto
3.1 Que rei criou a feira de Guimarães? E em que século? • Rei ______________ • Século ___________
Feira medieval.
3.2 Liga com setas as duas colunas.
Regalia
•
Obrigação •
• “E todos os que vierem a esta feira paguem portagem.” • “Determino que todo aquele que fizer mal aos homens que vierem a esta feira me pague mil morabitinos e dê a dobrar aquilo que tiver roubado a seu dono.”
3.3 Identifica, em seguida, seis erros no texto e sublinha-os. A maioria da população do século XIII dedicava-se ao artesanato. Nas aldeias, os camponeses faziam os instrumentos de que necessitavam no seu dia-a-dia. Nas cidades existiam artesãos especializados como ferreiros, oleiros, carpinteiros e pastores. O aumento da produção agrícola e artesanal levou ao desenvolvimento do comércio. No comércio externo destacavam-se os almocreves que se deslocavam por caminhos difíceis com os seus animais de carga para transportar as mercadorias. O comércio externo português dirigia-se para o Mediterrâneo e o Norte da América. Os produtos exportados eram o vinho, frutos secos, cereais e peles. Os produtos importados eram os tecidos, sal e metais.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 7 / Nível 2 B1 – Portugal no Século XIII – Características Naturais, População e Recursos Naturais 1.
Atenta no mapa ao lado.
1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. No norte e no centro de Portugal predominam as montanhas e os planaltos. A sul do rio Tejo predominam as planícies. Portugal é banhado pelo Oceano Índico e possui uma longa costa. Os rios portugueses correm no sentido Este-Oeste ou Nordeste-Sudoeste. O rio Guadiana é o mais extenso da Península Ibérica. As principais redes hidrográficas localizam-se no centro e sul do país. No século XIII, os rios tinham maiores caudais e eram mais navegáveis. 1.2 Reescreve de forma correcta as afirmações falsas. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________
O relevo de Portugal.
2. Observa o mapa. Completa, em seguida, o quadro sobre a vegetação predominante em cada um dos tipos de clima de Portugal. Tipo de clima
Características climáticas
Vegetação __________________________
Clima temperado marítimo (litoral norte)
• temperaturas amenas • chuvas abundantes, sobretudo no Inverno
__________________________ __________________________ __________________________
______________________________
___________________ ___________________
______________________________ ______________________________
• predominam os sobreiros, as azinheiras, as alfarrobeiras, as amendoeiras e as laranjeiras
______________________________
Clima temperado continental (interior)
Variedades de clima temperado em Portugal.
______________________________
__________________________
______________________________
__________________________
______________________________
__________________________
______________________________
__________________________
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HistGeo 5 | Guia do Professor
3. Atenta nos documentos.
Carta de Feira de Guimarães Afonso, pela graça de Deus rei de Portugal a todos os do meu reino saúde. Sabei que eu mando que se faça quatro vezes no ano uma feira no meu castelo de Guimarães e que cada feira dure quatro dias. Determino que todo aquele que fizer mal aos homens que vierem a esta feira me pague mil morabitinos(1) e dê a dobrar aquilo que tiver roubado a seu dono. E todos os que vierem a esta feira paguem portagem(2). Carta de Feira de Guimarães (1258) (1)
moeda antiga
(2)
imposto
3.1 Que rei criou a feira de Guimarães? E em que século? • Rei ______________ • Século ___________
Feira medieval.
3.2 Que objectivos levaram os reis portugueses a criar feiras? ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ 3.3 As pessoas que iam às feiras tinham regalias e obrigações. Transcreve do texto:
• uma regalia: _________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ • uma obrigação: ______________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 3.4 Escreve um texto sobre “A economia portuguesa no século XIII”. ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 8 / Nível 1 B1 – Portugal no Século XIII – A Sociedade e a Vida Quotidiana 1.
Observa a figura. Assinala com um X a opção correcta para cada situação. REI (a principal autoridade do reino)
1.1 No século XIII, a população portuguesa concentrava-se principalmente… no Minho e no Algarve. no Minho e na Estremadura.
fazia doações de terras em troca de ajuda e auxílio militar
1.2 A maior parte da população dedicava-se… à agricultura. ao comércio.
CLERO e NOBREZA (grupos sociais com regalias)
1.3 Nessa época, a sociedade portuguesa estava dividida nos seguintes grupos sociais… clero, nobreza e povo. burguesia, clero e rei. arrendavam parte dessas terras em troca de rendas e de serviços
1.4 O clero e a nobreza eram grupos privilegiados porque… tinham muitas terras e pagavam impostos.
POVO (grupo social só com obrigações)
tinham muitas terras e não pagavam impostos. 1.5 A principal ocupação da nobreza era… o serviço religioso. Os grupos sociais do século XIII.
as guerras.
2. Atenta nas imagens.
A
Um senhorio ou terra senhorial.
B
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HistGeo 5 | Guia do Professor
2.1 Estabelece, com base no documento A, a correspondência entre as palavras da coluna 1 e as afirmações da coluna 2. Coluna 1
Coluna 2
A
Casais
local de recolha dos cereais
B
Moinho
pertenciam a um senhor e trabalhavam na reserva
C
Reserva
engenho para moer cereais
D
Celeiro
parte do senhorio explorada pelo senhor
E
Servos
habitação do senhor
F
Paço
terras arrendadas aos colonos
2.2 Redige uma legenda para o documento B. ____________________________________________________________________________________________________________ 3. Lê o texto e atenta na ilustração de um mosteiro medieval. Impostos na primeira metade do século XIII Nós, o convento do Mosteiro de Santa Cruz, damos a vós, povoadores, a nossa herdade de Arazede. Damo-la a vós e vossos filhos, que a povoem, plantem e façam frutificar e nos dêem a nós e nossos sucessores a sexta parte do pão e do vinho, linho, alhos, cebolas, legumes e de todos os frutos da terra lavrada. E quem aí habite e não trabalhe dê um capão e uma fogaça anualmente. E igualmente o coelheiro nos dê dois coelhos com as suas peles.
Biblioteca Sala do Capítulo
Claustro
Igreja Albergaria
Corporações Religiosas, Santa Cruz (1237), Torre do Tombo (adaptado) Mosteiro medieval.
3.1 Quem vivia nos mosteiros? Assinala a opção correcta: monges
nobres
3.2 Completa o quadro sobre os principais edifícios dos mosteiros e respectivas funções. Edifícios
Funções
Igreja
_________________________________________________________________________________
Biblioteca
_________________________________________________________________________________
____________________ Sala do Capítulo ____________________
local de descanso e de tratamento dos peregrinos e outros viajantes _________________________________________________________________________________ local onde os monges meditavam, estudavam e passeavam
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
3.3 O texto apresentado refere-se… aos impostos pagos pelos camponeses ao clero.
aos direitos dos camponeses nas terras do clero.
3.4 Transcreve do texto apresentado duas obrigações dos camponeses. • “___________________________________________________________________” • “___________________________________________________________________” 4. Lê o documento. Eu, Afonso, faço carta de foral aos homens de Penela e concedo-vos o meu castelo de Penela. Os que lavrarem com um jugo de bois(1) pagar-me-ão dois quarteiros(2), metade de trigo e metade de cevada. Os homens de Penela só serão julgados no seu concelho. Quem for culpado por roubo seja açoitado e pague cinco soldos. Carta de Foral de Penela (adaptado) (1) (2)
par de bois medida correspondente a 15 alqueires (1 alqueire = cerca de 13 a 18 litros, conforme as regiões)
4.1 Risca, em cada frase, a palavra ou conceito errado. • Os reis e os grandes senhores para povoar as zonas desabitadas criaram senhorios/concelhos. • O documento que criava um concelho era a carta de feira/foral. • Na carta de foral eram definidos os direitos e deveres dos moradores dos concelhos/coutos. • Os habitantes dos concelhos chamavam-se colonos/vizinhos. • O principal órgão de poder concelhio era a assembleia de homens-bons/cortes. 5. Observa a imagem. Completa, com a ajuda das palavras do quadro, os espaços em branco no texto.
poesia
Cortes
justiça
cunhar
exército
dançava
O rei era a autoridade máxima do reino. As suas principais funções eram fazer as leis, ____________ a moeda, aplicar a _________________ e comandar o ________________. Para tomar as decisões mais importantes, o rei convocava as ______________, onde, desde 1254, estavam representados todos os grupos sociais. A corte era o centro da governação do reino e ao mesmo tempo um local onde se ouvia música, _____________ e recitava ______________. Era, por isso, um grande centro cultural.
Monarca medieval.
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HistGeo 5 | Guia do Professor
Ficha de Avaliação no. 8 / Nível 2 B1 – Portugal no Século XIII – A Sociedade e a Vida Quotidiana 1.
Observa a figura. Assinala com um X a opção correcta para cada situação.
1.1 A maior parte da população portuguesa dedicava-se à agricultura, que produzia…
REI (a principal autoridade do reino)
cereais, vinho e azeite. cereais, gado e azeite. cereais, gado e vinho. 1.2 Para além da agricultura, o comércio interno desenvolveu-se graças a… longas e boas estradas.
fazia doações de terras em troca de ajuda e auxílio militar
CLERO e NOBREZA (grupos sociais com regalias)
fundação de feiras. muitos e bons meios de transporte. 1.3 O clero e a nobreza eram grupos privilegiados porque… tinham muitas terras e pagavam impostos.
arrendavam parte dessas terras em troca de rendas e de serviços
tinham muitas terras e não pagavam impostos. tinham muitas terras e não estavam sujeitos a quaisquer deveres ao rei.
POVO (grupo social só com obrigações)
Os grupos sociais do século XIII.
2. Atenta na ilustração. 2.1 Descreve, com base na ilustração, um senhorio do século XIII. _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ 2.2 Menciona os poderes de um senhor dentro do seu senhorio. _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ 2.3 Refere obrigações dos camponeses para com o senhor do senhorio. _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ Um senhorio ou terra senhorial.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
3. Atenta na ilustração de um mosteiro medieval. Redige, em seguida, um texto sobre “As actividades dos monges num mosteiro medieval”. ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ___________________________________ 4. Lê o texto. Eu, Afonso, faço carta de foral aos homens de Penela. Os que lavrarem com um jugo de bois(1) pagar-me-ão dois quarteiros(2), metade de trigo e metade de cevada. Os homens de Penela só serão julgados no seu concelho. Quem for culpado por roubo seja açoitado e pague cinco soldos. Carta de Foral de Penela (adaptado) (1) (2)
par de bois
medida correspondente a 15 alqueires (1 alqueire = cerca de 13 a 18 litros, conforme as regiões)
4.1 Identifica com um V as afirmações verdadeiras e com um F as frases falsas. O documento que criava um concelho designava-se de carta de foral. Os habitantes dos concelhos chamavam-se colonos ou camponeses. O principal órgão de poder concelhio era a assembleia de homens-bons. Os habitantes dos concelhos tinham importância social e riqueza iguais. 4.2 Corrige as frases falsas. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________
5. Atenta na imagem. 5.1 Quais eram as funções do rei? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 5.2 Quem o ajudava na governação do reino? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 5.3 Explica o sentido da afirmação: “No século XIII, a corte era o centro de governo e da cultura do reino”. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Monarca medieval.
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Ficha de Avaliação no. 9 / Nível 1 B2 – A Revolução de 1383-1385 1.
Atenta na cronologia. 1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. No século XIV, Portugal foi afectado por maus anos agrícolas, guerras e epidemias. No reinado de D. Dinis, a Peste Negra atingiu Portugal. A falta de higiene e a fraca alimentação das pessoas dificultou a propagação de doenças. A falta de cereais provocou fomes. A fome, a peste e a guerra levaram à diminuição da mortalidade no século XIV. A crise em Portugal agravou-se, em finais do século XIII, devido às guerras de D. Fernando contra Castela.
2. Lê o documento escrito e observa a ilustração. El-rei de Castela, quando soube que el-rei D. Fernando tinha morrido, escreveu logo, ele e a rainha sua mulher, à rainha D. Leonor para que fizesse reconhecer D. Beatriz como rainha. D. Leonor logo o mandou fazer a todos os condes e mestres e ricos-homens que estavam presentes quando chegou este recado. Eles assim o fizeram. (…) Ora aconteceu que um dos principais lugares em que a rainha mandou aclamar sua filha foi a cidade de Lisboa. (…) Houve grandes murmurações e perturbação, dizendo uns para os outros: – Agora se vende Portugal dado, que tantas cabeças e sangue custou a ganhar, quando foi tomado aos Mouros! Fernão Lopes, Crónica de D. Fernando (adaptado) A reunião das Cortes de Coimbra (1385).
2.1 Assinala com um X a resposta correcta. Após a morte de D. Fernando, o legítimo herdeiro ao trono era… D. Leonor Teles.
Mestre de Avis.
D. Beatriz.
2.2 Como reagiu a população de Lisboa à aclamação da filha de D. Fernando? ____________________________________________________________________________________________________________ 2.3 Justifica a resposta anterior com uma frase transcrita do texto. “__________________________________________________________________________________________________________“ “__________________________________________________________________________________________________________”
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
2.4 Escolhe, no quadro que se segue, as opções correctas sobre as Cortes de Coimbra. Cortes de Coimbra de 1385 escolher o novo rei de Portugal
Problema tratado
discutir o lançamento de um novo imposto D. João, Mestre de Avis, foi aclamado rei de Portugal
Decisão tomada
D. Beatriz foi aclamada rainha de Portugal 3. Observa, com atenção, as ilustrações e lê os documentos A, B e C. 3.1 Ordena as imagens por ordem cronológica (da mais antiga para a mais recente).
No. ___
No. ___
No. ___
3.2 Completa, com base nas ilustrações e nas palavras do quadro, os espaços em branco nos textos. Aljubarrota
Coimbra
Lisboa
Batalha
Mestre de Avis
D. João I
A
B
C
Em 1383, D. João I de Castela invadiu Portugal e cercou, durante 4 meses, a cidade de _________________________.
Em Abril de 1385, realizaram-se as Cortes de Coimbra, onde ______________ foi eleito rei de Portugal.
Para comemorar a vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota (Agosto de 1385), o rei D. João I mandou construir o Mosteiro da __________________
3.3 Faz corresponder a cada texto a respectiva ilustração. Texto A – ilustração no. _______ Texto B – ilustração no. _______ Texto C – ilustração no. _______
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HistGeo 5 | Guia do Professor
Ficha de Avaliação no. 9 / Nível 2 B2 – A Revolução de 1383-1385 1.
Atenta na cronologia. 1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. No século XIV, Portugal foi afectado por maus anos agrícolas, guerras e epidemias. No reinado de D. Dinis, a Peste Negra atingiu Portugal. A falta de higiene provocou grandes epidemias. A crise em Portugal agravou-se, em finais do século XIII, devido às guerras de D. Fernando contra Castela. 1.2 Corrige as afirmações falsas. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________
2. Observa atentamente o esquema e a ilustração.
Os possíveis candidatos à sucessão de D. Fernando.
A reunião das Cortes de Coimbra (1385).
2.1 Que grau de parentesco havia entre o rei D. Pedro e o Mestre de Avis? ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2.2 Quem era o legítimo herdeiro de D. Fernando? ___________________________________________________________________________________________________________
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
2.3 Explica o apoio popular a D. João, Mestre de Avis. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2.4 Qual foi a importância das Cortes de Coimbra? ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________
3. Observa, com atenção, as ilustrações.
No. ___
3.1 Ordena-as, por ordem cronológica (do acontecimento mais antigo para o mais recente). 3.2 Redige um texto de apoio à ilustração sobre a morte do conde de Andeiro. _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________
No. ___
No. ___
3.3 Refere as batalhas travadas contra Castela durante a Revolução de 1383-1385. ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ 3.4 Explica a política de bom relacionamento entre Portugal e Inglaterra nos finais do século XIV. ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________
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Ficha de Avaliação no. 10 / Nível 1 B3 – Portugal nos Séculos XV e XVI – De Portugal às Ilhas Atlânticas e ao Cabo da Boa Esperança 1.
Observa a figura. Selecciona, em seguida, a opção correcta para cada situação. 1.1 As condições que permitiram a Portugal iniciar as descobertas foram… a localização geográfica e a experiência de navegação nos mares. a localização geográfica e as riquezas do reino. 1.2 O clero estava interessado na expansão porque procurava… obter novos mercados e produtos. espalhar a fé cristã. 1.3 A nobreza estava interessada na expansão porque procurava… obter novos cargos e terras. ter acesso a novas rotas comerciais. A sociedade portuguesa do século XV.
2. Lê o documento e atenta no mapa.
Era esta cidade de Ceuta, no tempo da sua prosperidade, muito fértil em pão, vinho, carnes, frutas, pescarias de variadas espécies de peixes e outras muitas coisas dignas de louvor. Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis (1508)
OCEAN O A TLÂ NT ICO
N
A importância de Ceuta
ÁSIA
Mar Mediterrâneo
Go lfo
Ma
Trípoli
rV
Arguim
o
Lago Chade
elh
Ouro
ÁFRICA
ARÁBIA
erm
Tombuctu
0
Mar Negro
Lisboa
Ceuta Trigo Sal
Ceuta, cidade no estreito Hercúleo em frente de Gibraltar, foi uma das principais cidades no tempo dos Mouros, tanto em edifícios como em nobreza de mercadorias, e aqui se fazia a principal navegação delas. Valentim Fernandes (manuscrito de 1507)
Bruges La Rochelle EUROPA Génova Veneza
Rota das especiarias Rota do ouro Áreas do domínio muçulmano Limites do conhecimento dos geógrafos árabes
Pérsi co
ÍNDIA
Adém OCEANO ÍNDICO
Calecute Especiarias Metais Produtos de luxo
1000 km
2.1 Completa o quadro, com base no texto. A cidade de Ceuta Localização
Produtos
Religião da população
pão, _____________________________ _________________________________
____________________________________ _________________________________
_________________________________
____________________________________ _________________________________
2.2 Identifica, no texto sobre o Infante D. Henrique, três erros e sublinha-os. O Infante D. Henrique é conhecido pelo cognome de “O Conquistador”, por ter desempenhado um papel muito importante na expansão marítima espanhola. Sob sua orientação, navegadores portugueses chegaram aos arquipélagos da Madeira, dos Açores, passaram o Cabo da Boa Esperança e avançaram ao longo da costa ocidental africana até à Serra Leoa.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
3. Atenta nos documentos.
A
B
Tratado de Tordesilhas. Caravela.
3.1 Estabelece a correspondência (V – verdadeiro ou F – falso) entre a figura A e as frases seguintes. Tinha as velas triangulares. Era um barco grande e de guerra. Permitia bolinar. Foi um barco utilizado para explorar as terras a sul do Cabo Bojador.
3.2 Estabelece a correspondência, de acordo com o documento B. • Portugal e Castela acordaram dividir o mundo em duas áreas de influência, cabendo a Portugal as terras descobertas e a descobrir a oriente do meridiano de Tordesilhas. Tratado de Tordesilhas •
• O meridiano que dividia o mundo em duas partes passava a 570 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. • O meridiano que dividia o mundo em duas partes passava a 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. • A divisão da Terra, pelo Tratado de Tordesilhas, garantiu a Portugal a possibilidade de navegação em todo o Oceano Pacífico.
3.3 Escreve duas frases sobre “D. João II e os avanços da expansão marítima portuguesa”. • __________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________ • __________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________
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4. Observa atentamente as ilustrações e o mapa. EUROPA
N C
B
A
Vasco da Gama Pedro Álvares Cabral Bartolomeu Dias Ventos dominantes Correntes marítimas
Açores
Lisboa Madeira OCEANO ATLÂNTICO
Cabo Verde
ÁSIA Índia Calecute
ÁFRICA
BRASIL Melinde
OCEANO ÍNDICO
Mombaça Moçambique
Navegador a utilizar a balestilha.
Nau.
0
1000 km
Rotas das viagens marítimas para a Índia e para o Brasil.
4.1 Para que servia o instrumento representado na ilustração A? ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 4.2 Estabelece a correspondência (V – verdadeiro ou F - falso) entre a figura B e as frases seguintes. Tinha velas triangulares e redondas. Era um barco de comércio. Era um barco de guerra e de comércio. Foi um barco utilizado nos mares do Oriente. 4.3 Identifica as frases do quadro com a letra correspondente (A ou B).
A armada portuguesa atravessou os oceanos Atlântico e Índico. Índia (A)
A terra descoberta era habitada por índios pacíficos. Chegaram a Calecute em 1498. D. Manuel organizou uma armada chefiada por Pedro Álvares Cabral.
Brasil (B)
Vasco da Gama comandou uma armada que partiu de Lisboa em 1497. Território situado no Oriente (Ásia). Território situado na América do Sul.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 10 / Nível 2 B3 – Portugal nos Séculos XV e XVI – De Portugal às Ilhas Atlânticas e ao Cabo da Boa Esperança 1.
Observa atentamente a figura. 1.1 Refere os interesses dos grupos da sociedade portuguesa na expansão. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 1.2 Explica o interesse da Coroa nesse movimento expansionista. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ A sociedade portuguesa do século XV.
2. Lê o documento e atenta no mapa.
Era esta cidade de Ceuta, no tempo da sua prosperidade, muito fértil em pão, vinho, carnes, frutas, pescarias de variadas espécies de peixes e outras muitas coisas dignas de louvor. Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis (1508)
N
OCEAN O A TLÂ NT ICO
A importância de Ceuta
La Rochelle EUROPA Génova Veneza
ÁSIA
Mar Mediterrâneo
Go lfo
Ma
Trípoli
rV
Arguim
o
Lago Chade
elh
Ouro
ÁFRICA
ARÁBIA
erm
Tombuctu
0
Mar Negro
Lisboa
Ceuta Trigo Sal
Ceuta, cidade no estreito Hercúleo em frente de Gibraltar, foi uma das principais cidades no tempo dos Mouros, tanto em edifícios como em nobreza de mercadorias, e aqui se fazia a principal navegação delas. Valentim Fernandes (manuscrito de 1507)
Bruges
Rota das especiarias Rota do ouro Áreas do domínio muçulmano Limites do conhecimento dos geógrafos árabes
Pérsi co
ÍNDIA
Adém OCEANO ÍNDICO
Calecute Especiarias Metais Produtos de luxo
1000 km
2.1 Aponta duas razões da conquista da cidade referida no texto. • ___________________________________________________________________________________________________________ • ___________________________________________________________________________________________________________ 2.2 Completa os textos, com base no mapa. • Em 1415, os Portugueses conquistaram ___________________, rica cidade comercial junto ao estreito de ____________________. • Aí terminavam as rotas de ______________________ africano e de ___________________________. • Nas primeiras viagens marítimas, navegadores portugueses chegaram aos arquipélagos da ____________ e dos ______________. Essas viagens ao longo da costa ocidental ______________________________ tiveram o seu primeiro obstáculo na passagem do ______________________ devido a ____________________________. • Com D. Afonso V, os interesses da Coroa voltaram-se, sobretudo, para _________________________, sendo a exploração da costa de África entregue a _____________________.
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3. Atenta nos documentos.
C
A
3.1 Redige uma legenda para o mapa (doc. A).
B
___________________________________________________________________________________ 3.2 Indica as razões que levaram à assinatura do referido tratado. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 3.3 Explica o sentido da seguinte afirmação: “Com D. João II, os Descobrimentos avançaram decisivamente rumo ao Índico”. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 3.4 Distingue as embarcações B e C. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 4. Observa atentamente o mapa. EUROPA
N
Vasco da Gama Pedro Álvares Cabral Bartolomeu Dias Ventos dominantes Correntes marítimas
Açores
Lisboa Madeira OCEANO ATLÂNTICO
Cabo Verde
ÁSIA Índia Calecute
ÁFRICA
4.1 Explica a importância da viagem de Vasco da Gama. ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ 4.2 Em que circunstâncias se deu a descoberta do Brasil? ____________________________________________________
BRASIL Melinde Mombaça
____________________________________________________ OCEANO ÍNDICO
____________________________________________________
Moçambique
0
1000 km
Rotas das viagens marítimas para a Índia e para o Brasil.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
Ficha de Avaliação no. 11 / Nível 1 B3 – Portugal nos Séculos XV e XVI – O Império Português no Século XVI 1.
Observa os documentos.
Curral das Freiras, Madeira.
Baía de S. Lourenço, Ilha de Santa Maria, Açores.
1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. A ilha da Madeira tem um relevo pouco acidentado. O relevo dos Açores é montanhoso e de origem vulcânica. O ponto mais alto de Portugal situa-se na Ilha do Pico, no arquipélago da Madeira. As ilhas dos Açores foram descobertas por Diogo Silves. As ilhas da Madeira e dos Açores começaram a ser povoadas por colonos idos de Portugal. O Infante D. Fernando promoveu a colonização dos arquipélagos, entregando-os a capitães-donatários. Na Madeira, desenvolveu-se a cultura de cereais, açúcar e plantas tintureiras. Nos Açores, as principais actividades económicas eram a agricultura, a criação de gado e a pesca. 2. Atenta no mapa. N
Pérsia Ormuz (1515)
Arábia Cavalos, especiarias
ÀSIA
Diu (1535) Damão (1559) Mascate Especiarias Especiarias Goa (1510) Especiarias Índia Calecute (1510)
ÁFRICA
Cochim (1502)
Mombaça (1505) Ouro, marfim, escravos, madeira
China
Japão (1543) Prata Nagasáqui (1567) Macau (1557) Seda, porcelana, ouro, perfumes OCEANO PACÍFICO
Ilhas Malaca Molucas Ceilão (1518) Ópio, tecidos (1512) Indonésia Canela Bornéu Ternate (1511) (1552) Especiarias OCEANO Especiarias ÍNDICO Timor Java (1515) (1511) Especiarias 0 Pimenta
Locais de fixação Áreas dominadas pelos Portugueses no séc. XVI Rota de Goa para Lisboa Rotas de comércio regional no Oriente Especiarias Produto de comércio
2.1 Identifica duas cidades do Oriente dominadas pelos portugueses no século XVI. • ________________________________________________ • ________________________________________________ 2.2 Assinala com um X as opções correctas. Os portugueses comerciavam directamente com o Oriente os seguintes produtos: especiarias
marfim
sedas
escravos
500 km
Os domínios portugueses no Oriente.
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HistGeo 5 | Guia do Professor
2.3 Preenche o esquema sobre as viagens das naus da “Carreira da Índia”. contornavam o continente ____________
Saída: ____________
passavam o cabo ____________
Chegada: ____________
3. Atenta nos documentos. N
A
C
B
PARÁ MARANHÃO PIAUI
A acção dos missionários no Brasil Nesta aldeia, 130 índios de ambos os sexos foram chamados para o catecismo e 36 para o baptismo, os quais são todos os dias instruídos na doutrina, repetindo orações em português e na língua deles (…). Aprendem todos os ofícios que podem ser úteis neste desterro do mundo.
CEARÁ ITAMARACÁ
Olinda (1537) Recife (1563)
PERNAMBUCO BAÍA DE TODOS OS SANTOS
Baía S. Salvador (1549)
Ilhéus (1534)
PORTO SEGURO
Porto Seguro(1504)
A T L Â N T I C O
ILHÉUS
Chegada de um capitão-donatário ao Brasil.
N
SÃO TOMÉ RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro (1565) Santos (1545) S. AMARO SÃO VICENTE São Vicente (1532)
Padre José de Anchieta
O
ESPÍRITO SANTO
A
120
O C
SANTANA
E
0
500 km
A divisão do Brasil em capitanias.
3.1 Assinala com um X o sistema de colonização mais antigo implantado no Brasil: capitanias
Governo-geral
3.2 Define capitão-donatário. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 3.3 Identifica as frases do quadro com a letra correspondente (A ou B).
Governo-geral (A) Capitanias (B)
O Brasil foi dividido em faixas paralelas de território que iam do litoral para o interior. Estes territórios foram entregues a capitães-donatários que exploravam as terras e tinham grandes poderes. D. João III implementou uma forma de governo mais centralizada e eficaz.
3.4 Preenche os espaços em branco no quadro.
Brasil
Produtos Económicos
Mão-de-obra
• __________________________
• __________________________
• __________________________
• __________________________
Acção dos Missionários • _____________________________ • _____________________________ • _____________________________
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
4. Observa, atentamente, as figuras.
B
A
Torre de Belém, Lisboa.
Lisboa vista do rio Tejo (século XVI).
4.1 Preenche, com palavras do quadro, os espaços em branco no texto. Nova dos Mercadores
Casa da Índia
Lisboa
Paço da Ribeira
comércio
produtos
Nos inícios do século XVI, _____________________ tornou-se a capital de um vasto império. Ao seu porto chegavam muitos ____________________ oriundos de vários continentes. Então, a família real mudou-se do paço no castelo para o ___________________, perto do rio Tejo. Nas proximidades, situava-se a ________________________, que organizava as armadas da “Carreira da Índia”, recebia os produtos orientais e fixava os seus preços. A Rua ______________________ era a artéria mais movimentada da capital, atraindo muitos estrangeiros, ligados principalmente ao ________________________. 4.2 Identifica o estilo artístico do monumento apresentado na figura B. ___________________________________________________________________________________________________________ 4.3 Indica uma característica desse estilo. ___________________________________________________________________________________________________________ 4.4 Preenche o quadro sobre os contributos dos Descobrimentos para os avanços científicos no século XVI. Para tal, relaciona as duas colunas, colocando a letra correspondente (A, B, C). Geografia (A)
Conhecimento de novas plantas, como por exemplo as plantas tintureiras, os chás e as especiarias.
Botânica (B)
Conhecimento de novas espécies de animais, como o rinoceronte, o elefante, o macaco, o papagaio, …
Zoologia (C)
Conhecimento dos continentes, oceanos, correntes marítimas, povos, etc.
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Ficha de Avaliação no. 11 / Nível 2 B3 – Portugal nos Séculos XV e XVI – O Império Português no Século XVI 1.
Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. O arquipélago da Madeira situa-se a sudoeste de Portugal. O arquipélago dos Açores situa-se no oceano Atlântico, a meio do caminho entre a Europa e a América do Norte. Os primeiros colonos a irem para a Madeira eram originários de várias regiões da Europa. Algumas ilhas dos Açores foram colonizadas por colonos oriundos da Flandres. As principais culturas introduzidas na ilha da Madeira foram os cereais, a oliveira e a cana-de-açúcar. As principais riquezas económicas dos Açores foram o vinho, o açúcar e as plantas tintureiras.
1.1 Escreve, de forma correcta, as afirmações falsas. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2. Atenta no mapa e na figura. N
Japão (1543) Prata Nagasáqui (1567)
Pérsia Ormuz (1515) ÀSIA Arábia Cavalos, especiarias Diu (1535) Damão (1559) Mascate Especiarias Especiarias Goa (1510) Especiarias Índia Calecute (1510)
ÁFRICA
Cochim (1502)
Mombaça (1505) Ouro, marfim, escravos, madeira
China
Macau (1557) Seda, porcelana, ouro, perfumes OCEANO PACÍFICO
Ilhas Malaca Molucas Ceilão (1518) Ópio, tecidos (1512) Indonésia Canela Bornéu Ternate (1511) (1552) Especiarias OCEANO Especiarias ÍNDICO Timor Java (1515) (1511) Especiarias 0 Pimenta
500 km
Locais de fixação Áreas dominadas pelos Portugueses no séc. XVI Rota de Goa para Lisboa Rotas de comércio regional no Oriente Especiarias Produto de comércio
Os domínios portugueses no Oriente.
S. Salvador de Baía, capital do Governo-Geral no Brasil.
2.1 Como foi assegurado o domínio português na Índia? ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2.2 Que área geográfica atinge esse domínio territorial? ___________________________________________________________________________________________________________ 2.3 Define “Governo-Geral”. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2.4 Refere alguns produtos que os comerciantes portugueses iam buscar ao Oriente e ao Brasil, em meados do século XVI. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
3. Observa atentamente as figuras.
B
A
Gravura da planta de Lisboa (século XVI).
Torre de Belém, Lisboa.
3.1 O que era o “Paço da Ribeira”? ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 3.2 Qual era a importância da “Casa da Índia” na 1.a metade do século VI? ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 3.3 Identifica o estilo artístico do monumento apresentado no documento B. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 3.4 Enuncia três características desse estilo. • ___________________________________________________________________________________________________________ • ___________________________________________________________________________________________________________ • ___________________________________________________________________________________________________________ 3.5 Completa o quadro sobre os contributos dos Descobrimentos para os avanços científicos no século XVI.
Geografia
• _______________________________________________________________________________________
Botânica
• _______________________________________________________________________________________
Zoologia
• conhecimento de novas espécies de animais, como o rinoceronte, o elefante, o macaco, o papagaio, …
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Ficha de Avaliação no. 12 / Nível 1 B4 – Da União Ibérica à Restauração 1.
Observa a figura. 1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. A partir de meados do século XVI, o Império Português passou por grandes dificuldades. As embarcações portuguesas eram vítimas de naufrágios e de ataques de piratas. Quando D. João III morreu, sucedeu-lhe o seu filho D. Sebastião. O rei D. Sebastião, para recuperar o prestígio de Portugal, organizou uma expedição militar ao Sul de África. Na batalha de Alcácer Quibir, morreram muitos portugueses, entre eles o próprio rei. A morte do rei D. Sebastião provocou uma crise de sucessão, no século XVII.
Ataques a navios portugueses vindos do Oriente.
Com a morte de D. Sebastião, o governo do reino passou para o cardeal D. Henrique.
2. Observa, atentamente, as figuras. De seguida, preenche, com palavras do quadro, os textos A e B. Filipe II Catarina
D. António D. João III D. Manuel I Alcântara Teresa sucessão crise D. António Atoleiros A. A morte do rei D. Sebastião provocou um problema de _____________ ao trono, pois o rei não tinha irmãos nem descendentes. Surgiram, então, vários candidatos: _____________ de Espanha, ________________________ de Bragança e D. ____________, Prior do Crato, todos netos de _______________________________.
Pretendentes ao trono de Portugal em 1580.
B. Em 1580, ___________ invadiu Portugal para defender os seus direitos e interesses. Enfrentou o exército desorganizado de ____________________, na batalha de _____________. Deste confronto resultou a vitória de Filipe II, de Espanha
Batalha de Alcântara (Agosto de 1580).
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
3. Atenta nos documentos.
A
Valença
N
Caminha Valdevez Ponte de Lima
Motivos do descontentamento social Não acudia Filipe III à defesa dos nossos territórios, que eram tomados pelos inimigos de Castela. Lançava tributos insuportáveis, sem serem impostos em Cortes. Gastava as rendas comuns em guerras alheias, vendia por dinheiro os ofícios da justiça e da fazenda e provia neles pessoas indignas e incapazes.
Melgaço Lindoso
C
Chaves
Bragança
OCEANO ATLÂNTICO
Castelo Rodrigo 1664
D. Luís de Menezes, História de Portugal Restaurado (adaptado)
B
Guarda Almeida Monsanto Salvaterra Marvão Arronches Estremoz Ameixial 1663 Vila Viçosa Montes Claros 1665
Campo Maior Elvas 1659 Montijo 1644 Olivença Mourão
50 km
0
Fortalezas reparadas e/ou construídas durante o período da Restauração
Principais batalhas da Restauração
As batalhas da Restauração.
Os revoltosos do 1o. de Dezembro de 1640.
3.1 Transcreve, do texto (doc. A), um motivo para o descontentamento dos portugueses em relação ao governo de Filipe III. • “__________________________________________________________________________________________________________” 3.2 Redige duas frases sobre o dia 1o. de Dezembro de 1640 (doc. B). • ___________________________________________________________________________________________________________ • ___________________________________________________________________________________________________________ 3.3 Refere duas batalhas da Guerra da Restauração (doc. C). • ___________________________________________________________________________________________________________ • ___________________________________________________________________________________________________________ 3.4 Completa as seguintes frases: • Após ____________ anos de domínio espanhol, foi restaurada a independência de Portugal. • Durante a “Guerra da Restauração” com a Espanha, Portugal teve de se bater contra ____________ para recuperar várias regiões do Brasil e Angola.
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HistGeo 5 | Guia do Professor
Ficha de Avaliação no. 12 / Nível 2 B4 – Da União Ibérica à Restauração 1.
Observa a figura. 1.1 Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as erradas. A partir de meados do século XVI, o comércio português no Oriente entrou em decadência. As naus portuguesas eram alvo de frequentes ataques da marinha real inglesa no Oceano Atlântico. O rei D. Sebastião, para recuperar o prestígio de Portugal, organizou uma expedição militar ao Sul de África. A morte do rei D. Sebastião provocou um grave problema de sucessão, pois o rei só tinha filhas.
Ataques a navios portugueses no Oriente.
A D. Sebastião sucedeu o cardeal D. Henrique.
1.2 Escreve, de forma correcta, as afirmações erradas. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 2. Preenche os espaços em branco no texto.
Batalha de Alcântara (Agosto de 1580).
Em 1580, vários netos de D. Manuel I apresentaram-se como pretendentes ao trono de Portugal: ___________, _______________ e _______________________. Este último era apoiado pelo povo e organizou a resistência contra o rei de ______________________. A batalha entre os dois pretendentes à Coroa deu-se em ___________________, em Agosto de 1580. Derrotado, ___________________ procurou apoio no estrangeiro e conseguiu reorganizar um exército nos ____________, onde na Ilha Terceira foi _______________ pelas forças espanholas.
5. Fichas de Avaliação Diferenciada | HistGeo 5
3. Atenta nos documentos.
A
Valença
N
Caminha Valdevez Ponte de Lima
C
Melgaço Lindoso Chaves
Bragança
OCEANO ATLÂNTICO
Castelo Rodrigo 1664
Guarda Almeida Monsanto Salvaterra Marvão Arronches Estremoz Ameixial 1663 Vila Viçosa Montes Claros 1665
Campo Maior Elvas 1659 Montijo 1644 Olivença Mourão
Entrada de Filipe II de Espanha, em Lisboa, em 1581.
B Motivos do descontentamento social Não acudia Filipe III à defesa dos nossos territórios, que eram tomados pelos inimigos de Castela. Lançava tributos insuportáveis, sem serem impostos em Cortes. Gastava as rendas comuns em guerras alheias, vendia por dinheiro os ofícios da justiça e da fazenda e provia neles pessoas indignas e incapazes.
0
50 km
Fortalezas reparadas e/ou construídas durante o período da Restauração
Principais batalhas da Restauração
As batalhas da Restauração.
D. Luís de Menezes, História de Portugal Restaurado (adaptado)
3.1 Explica a entrada triunfal do rei Filipe II de Espanha, em Lisboa, em 1581. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 3.2 Identifica, com base no texto (doc. B), três motivos do descontentamento dos portugueses em relação ao governo de Filipe III. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 3.3 Escreve um texto (cerca de 4 linhas) sobre a “Guerra da Restauração”. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DAS FICHAS DO CADERNO DE ACTIVIDADES • O MEU ATLAS • FICHAS DE TRABALHO As propostas de resolução das fichas do Caderno de Actividades constam de uma secção própria do recurso “ Aula Digital”
6. Propostas de Resolução das Fichas do Caderno de Actividades | HistGeo 5
Actividade no. 1 “O Meu Atlas” 6. “Planisfério” 7. 1 cm = 2500 km 8. A cor que predomina no planisfério é o azul. A maior parte da superfície terrestre é ocupada por água, por isso se chama ao planeta Terra, o “Planeta Azul”. 9. Os continentes atravessados pela linha do Equador são a África e a América. 10. América. 11. A direcção sul. 12. O Oceano Pacífico.
Actividade no. 2 “O Meu Atlas” 4. N – Norte S – Sul E – Este O – Oeste NE – Nordeste NO – Noroeste SE – Sudeste SO – Sudoeste
Actividade no. 3 “O Meu Atlas” 4. “O relevo da Península Ibérica” 5. A cor mais utilizada foi o amarelo. O planalto é a forma de relevo predominante na Península Ibérica. 6. É a planície. Verde.
Actividade no. 4 “O Meu Atlas” 6. “Povos da Península Ibérica e seus contactos com povos vindos do Mediterrâneo (século V a. C.)”
Ficha de Trabalho no. 1 1b) O nascimento de Cristo. 2a) Séc. IV a. C.; Séc. III a. C.; Séc. II a. C.; Séc. I a. C. | Séc. I; Séc. II; …; Séc. IV; Séc. V 2b) Século V. 3a) 218 a. C. = séc. III a. C. 100 a. C. = séc. I a. C. 3b) 101 = séc. II; 711 = séc. VIII; 1400 = séc. XIV; 2010 = séc. XXI 4a) Chama-se planisfério. 4b) O planisfério representa de uma forma plana toda a superfície terrestre, permitindo visualizar todo o planeta e é de fácil transporte. 5a) Os maiores continentes são: a Ásia e a América. O maior oceano é o Oceano Pacífico. 5b) A Terra é formada por continentes e oceanos. Os continentes são seis e ocupam apenas 29% da superfície terrestre. O maior continente á a Ásia e o mais pequeno a Oceânia. Os oceanos são cinco, mas ocupam a maior parte da superfície terrestre (71%).
Ficha de Trabalho no. 2 1a) norte; oeste. 1b) Atlântico e Árctico; Mediterrâneo e Oceano Atlântico; Urais; Atlântico 2a) norte 2b) norte: Oceano Atlântico; sul: Oceano Atlântico e Mar Mediterrâneo; este: Mar Mediterrâneo; oeste: Oceano Atlântico 3a) Horizontais: 1 – Gibraltar; 3 – Atlântico; 5 – Europa; 9 – África; 12 – Mediterrâneo Verticais: 1 – Pirenéus; 9 – Ibérica; 12 – Urais 3b) A Europa é um continente banhado pelos oceanos Atlântico e Árctico. No sul é rodeada pelos mares Mediterrâneo e Negro. Os Montes Urais separam-na do continente asiático. É formada por várias penínsulas, como a Ibérica (de que Portugal faz parte), Itálica, Balcânica e Escandinava.
Ficha de Trabalho no. 3 1a) É o rio Tejo. 1b) montanhas; vales; Atlântico, Júcar; Mediterrâneo 2a) A – temperado marítimo; B – temperado continental; C – temperado mediterrânico 2b) Com o quadro 1. 3a) Quadro 1: árvores de folha persistente; o pinheiro bravo; o carvalho 3b) Quadro 2: persistente; o sobreiro e a azinheira Quadro 3: de folha persistente e caduca, como o loureiro (folha persistente) e o castanheiro (folha caduca)
Ficha de Trabalho no. 4 1a) Celtas; Iberos; castros; pedra; redonda; muralhas; Mediterrâneo; minérios; vidros; tecidos; peças de cerâmica; técnicas artesanais; o alfabeto 1b) Os Celtas viviam em povoados situados, geralmente, nos cimos dos montes, rodeados por cinturas de muralhas, chamados castros (pequenos povoados) ou citânias (povoados de grande dimensão). Este povo era perito na metalurgia do ferro e na ourivesaria. Por outro lado, os Fenícios vindos do Mediterrâneo fundaram colónias no sul e leste da Península Ibérica. Eram povos mais evoluídos, que trouxeram várias inovações, como o alfabeto e novas técnicas de artesanato.
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Actividade no. 5 “O Meu Atlas” 5. “O Império Romano na sua máxima extensão” 6. Itálica; Ásia; Europa; Mar Mediterrâneo; sudoeste; Atlântico; riquezas naturais
Actividade no. 6 “O Meu Atlas” 4.1 • gado e metais. • cereais, gado e metais. 5. A: Suevos B: Visigodos 6. Os Suevos. 7. Século VI.
Actividade no. 7 “O Meu Atlas” 4. “O território muçulmano na Península Ibérica” 5. Da cor correspondente ao território muçulmano, porque estes dominavam, nesta época, a maior parte do território peninsular. 6. África; Estreito de Gibraltar; Ibérica; Astúrias; Pirenéus
Ficha de Trabalho no. 5 1a) • Tito Lívio • Século I • Os Romanos • Tolerância e respeito. “ (…) [Roma] tratou sempre os povos dominados com todo o respeito, permitindo-lhes que conservassem os seus costumes, as suas leis e os seus deuses”. 1b) “A integração dos povos vencidos no Império Romano”. O texto refere-se à forma como os Romanos conseguiam dominar os povos conquistados, permitindo que estes povos conservassem os seus costumes. 2a) Hipóteses de diálogo: Romano – Ó castrejo! Abandona o monte onde vives e vem fazer a paz connosco. Lusitano – Prefiro ficar perto dos céus e defender o meu povo! Romano – Pensa melhor! Nas nossas cidades há termas, teatros, boas moradias. Só tens a ganhar em conhecer-nos melhor. Até podemos trocar produtos… e, sabe-se lá, daqui a pouco, os nossos rapazes casarem com as vossas filhas. Lusitano – É. Acho que tens razão! De facto, já estamos fartos de estar isolados aqui em cima! 2b) Lusitano – Eu nunca me deixarei apanhar pelos Romanos! Chega cá! Vais ver o que é doce! Saiam das nossas terras! Romano – Já ouvimos dizer que vocês são perigosos! Mas, as nossas tácticas e armas acabarão convosco!
Ficha de Trabalho no. 6 1a) Estradas, mosaicos, casas, aquedutos, pontes, etc. 1b) Os Romanos permaneceram cerca de 600 anos na Península Ibérica, deixando muitos vestígios da sua presença. Construíram pontes e estradas que ligavam as várias regiões do Império. Edificaram cidades, como Braga, Coimbra, Chaves e para as embelezar construíram teatros, anfiteatros, templos, termas, aquedutos e moradias No campo edificaram “Villa”, que eram casas de campo constituídas pela residência dos proprietários e anexos (adega, armazéns, estábulos). 2a) 1 – Teodósio; 2 – Cruz; 3 – Bíblia; 4 – Monoteísta; 5 – Cristãos; 6 – Roma; 7 – Amor; 8 – Apóstolos 2b) O Cristianismo foi uma religião fundada por Jesus Cristo numa província do Império Romano, a Palestina. Os cristãos acreditam num Deus único. Por isso, são monoteístas. A vida de Jesus e a doutrina cristã estão descritas na Bíblia, o livro sagrado.
Ficha de Trabalho no. 7 1a) • Agricultura / introdução de novas árvores de fruto, como a laranjeira, o limoeiro, a alfarrobeira, e de novas técnicas de regadio como a nora, a picota e a azenha / C • Arquitectura / emprego de arcos em ferradura, uso do tijolo, estuque e azulejo / A • Ciências / transmissão de novos conhecimentos na medicina, na astronomia (como o astrolábio, a vela triangular), na matemática (algarismos) / B • Artesanato / fabrico de papel, tapeçarias, azulejos e cerâmica / D 1b) A presença muçulmana na Península Ibérica durou cerca de oito séculos. A sua influência fez-se sentir, sobretudo, nas terras a sul do rio Tejo e, em particular, em Espanha. Aí criaram grandes cidades, com belos palácios e mesquitas. Em Portugal, na área do Alentejo e do Algarve, há várias marcas da presença muçulmana, como o tipo de casas, os processos de rega, os pomares, moinhos de vento e plantas (figueira, amendoeira). Outros testemunhos são o astrolábio, os algarismos e centenas de palavras portuguesas de origem árabe.
6. Propostas de Resolução das Fichas do Caderno de Actividades | HistGeo 5
Actividade no. 8 “O Meu Atlas” 3. “A Península Ibérica no século XII” 4. Minho; Coimbra; Atlântico; muçulmano; Leão e Castela
Actividade no. 9 “O Meu Atlas” 4. Mapa A: “As conquistas no reinado de D. Afonso Henriques” Mapa B: “As conquistas entre 1191 e 1249” 5. Alcanises; Castela; XIII; D. Dinis
Actividade no. 10 “O Meu Atlas” 4. 1 – O rio Tejo é o mais extenso rio peninsular. 2 – A Serra da Estrela é a mais alta de Portugal continental. 3 – A peneplanície do Alentejo situa-se entre o Alentejo e o Algarve. 4 – O rio Mondego é o maior rio com nascente em Portugal. 5 – A Serra de Monchique situa-se no sul de Portugal. 6 – A Serra do Gerês situa-se no norte do país.
Ficha de Trabalho no. 8 1a) os Cristãos e os Muçulmanos. 1b) fundação de Reinos Cristãos. 2a) a D. Henrique de Borgonha. 2b) dependente do Reino de Leão e Castela. 3a) A independência do reino de Portugal – 1143 (…) O alargamento do território – 1147 (…); 1249 (…) O reconhecimento do reino – 1179 (…) 3b) Após a morte do Conde D. Henrique, D. Teresa e seu filho D. Afonso Henriques envolveram-se em lutas pelo governo do Condado Portucalense. Na batalha de S. Mamede (1128), D. Afonso Henriques venceu as tropas de sua mãe e passou a governar o condado. Em 1143, no Tratado de Zamora foi reconhecido a independência de Portugal e o título de rei a D. Afonso Henriques. Para alargar o território do reino, D. Afonso Henriques conquistou cidades e castelos aos Muçulmanos (Conquista de Lisboa e Santarém – 1147). Através da Bula “Manifestis Probatum” (1179), o Papa Alexandre III confirmou a independência de Portugal e reconheceu o título de rei a D. Afonso Henriques.
Ficha de Trabalho no. 9 1a) D. Afonso Henriques. 1b) Nome: Afonso Henriques. Filho de Conde D. Henrique e de D. Teresa. Nasceu em Coimbra (ou Viseu). Morreu em: Coimbra. Lutou contra o exército de sua mãe na batalha de S. Mamede. Tornou-se rei, em 1143, pelo Tratado de Zamora. Conquistou as cidades de Santarém e de Lisboa. Foi reconhecido rei de Portugal pelo Papa Alexandre III. Ficou conhecido pelo cognome de “O Conquistador”. 2a) F; V; F; V 2b) • O papa Alexandre III concedeu o título de rei a D. Afonso Henriques. • A Bula “Manifestis Probatum” foi concedida em 1179 pelo Papa Alexandre III.
Ficha de Trabalho no. 10 1b) (resposta de cariz individual) 2a) (ver sopa de letras) 2b) Portugal possui uma extensa costa marítima de cerca de 830 km. Em algumas zonas, a costa é baixa e arenosa, predominando as praias. Noutras é alta e rochosa, com muitas arribas e falésias.
I
O S F
2. “As zonas climáticas de Portugal continental”. 3. Temperado marítimo: amena Temperado continental: fria / fraca / Norte interior e Centro Interior Temperado mediterrânico: elevada / sul do rio Tejo
I
A R C B N G
K R O G V M E
M O N D E G O F S R P M T P N Z B P R E P N W E D B N U P S O A R R
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D H U Y T R P Q A Z I
Actividade no. 11 “O Meu Atlas”
B A
Ficha de Trabalho no. 11 1a) F; V; V; F; V; V 1b) • Portugal situa-se na zona temperada do norte. • As principais redes hidrográficas localizam-se no Norte e no Centro do país. 2a) Paisagem do Norte de Portugal 2b) pinheiro bravo; carvalho; loureiro; castanheiro
V P R A
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A J
L Q
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Actividade no. 12 “O Meu Atlas” 7. Produtos importados – tecidos, armas, metais. Produtos exportados – sal, vinho, frutos secos, peles. 9. Entre outros, La Rochelle e Bruges.
Actividade no. 13 “O Meu Atlas” 3. A – Clero, actividades religiosas B – Nobreza, actividades militares C – Povo, trabalho na agricultura, artesanato e comércio
Actividade no. 14 “O Meu Atlas” 1. Lisboa, Évora e Santarém. 3. “Reunião das Cortes na Idade Média” (ou Reuniões das Cortes nos séculos XII, XIII e XIV). 4. nobreza e clero; povo; pequenos grupos de nobres e clérigos 5. O povo estava representado nas Cortes pelos homens-bons dos senhorios. 6. O povo estava representado nas Cortes pelos homens-bons dos concelhos.
Ficha de Trabalho no. 12 1a) A – Actividade que ocupava a maior parte dos portugueses no século XIII. C – Os produtos eram levados de terra em terra pelos almocreves. B – Os artesãos trabalhavam em lojas-oficinas. B – O ferro, o barro e o couro eram utilizados como matéria-prima. C – Os metais e os tecidos eram, em grande parte, trazidos do estrangeiro. 1b) A figura A representa a agricultura e a B o artesanato. No século XIII, verificou-se um aumento da produção agrícola e artesanal. Em consequência, desenvolveu-se o comércio interno e externo. 2a) É uma carta de feira. 2b) A carta de feira era um documento régio que criava uma feira. 3a) Foi D. Dinis. 3b) O objectivo era desenvolver o comércio interno do reino. 4a) Foi concedida a Vila Flor. 4b) A carta de feira garantia segurança a todas as pessoas e mercadorias que viessem à dita feira e protegia, em alguns casos, as penhoras dos feirantes.
Ficha de Trabalho no. 13 1a) 1 – Castelo ou Paço do Senhor 2 – Reserva 3 – Moinho 4 – Floresta 5 – Casas dos Camponeses 6 – Casais ou Vilares 1b) O senhor no seu senhorio aplicava a justiça e tinha direito a cobrar impostos e serviços. 2a) À administração do seu senhorio, caça e outras actividades de lazer (jogos, espectáculos de trovadores e jograis). 2b) A frase quer dizer que os camponeses trabalhavam nas terras dos senhores e em troca tinham de lhes pagar rendas e cumprir serviços pela exploração de parcelas de terras (os casais ou vilares). Caso não cumprissem estas obrigações, eram punidos pelo seu senhor. 3a) Nos mosteiros, os monges dedicavam-se a várias actividades: rezavam, ensinavam, copiavam livros, cultivavam as terras, trabalhavam nas oficinas e prestavam ajuda aos peregrinos e necessitados. 3b) Os concelhos gozavam de certa autonomia porque possuíam órgãos de governo próprios. Existia a assembleia de homens-bons que nomeava os funcionários concelhios, discutia e procurava resolver os problemas do concelho.
Ficha de Trabalho no. 14 1a) Rei – O mais rico e poderoso senhor do reino Funções: fazer leis; comandar o exército; cunhar moeda; administrar o reino Era ajudado na governação do reino por: Cúria Régia; altos funcionários No século XIII, o rei convocava – Cortes (…) 1b) A frase quer dizer que o rei era o senhor mais poderoso do reino. Tinha amplos poderes, como fazer as leis e aplicar a justiça. Todos os habitantes do reino eram seus súbditos, pelo que lhe deviam obediência. 2a) C – Criação do Estudo Geral, em Lisboa. B – Nos saraus da corte, os jograis tocavam e cantavam. A – Produção de cantigas de amigo, de amor e de escárnio. C – O português passou a ser a língua oficial nos documentos oficiais. A – Leitura de romances de cavalaria. B – Nas festas reais, as bailarinas dançavam ao som da música. A – Organização de torneios literários. 2b) A fundação do Estudo Geral em Portugal, no reinado de D. Dinis, foi muito importante para o reino. Na verdade, permitia que os estudantes fizessem os seus estudos superiores sem ter que sair do reino e, ao mesmo tempo, promovia o desenvolvimento das ciências e da cultura no país.
6. Propostas de Resolução das Fichas do Caderno de Actividades | HistGeo 5
Actividade no. 15 “O Meu Atlas” 1. A – Românico B – Gótico (mas ainda com marcas do estilo Românico) C – Gótico 3. “Monumentos românicos e góticos em Portugal”
Ficha de Trabalho no. 15 1a) A – Estilo Românico: pequenas e poucas aberturas; paredes grossas; arcos de volta perfeita B – Estilo Gótico: janelas amplas; contrafortes; rosácea; vitrais; arcos em ogiva 1b) No estilo românico, as igrejas parecem fortificações, pois têm paredes grossas e poucas aberturas. No estilo gótico, as igrejas são mais altas e têm mais aberturas, como amplas janelas e rosáceas que permitem a entrada de luz.
Actividade no. 16 “O Meu Atlas” 3. “A propagação da Peste Negra e as revoltas sociais na Europa, no século XIV” 4. 1348; Peste Negra; Oriente; febres; negros
Ficha de Trabalho no. 16 1a) Fomes, epidemias, guerras. 1b) Contrato de casamento de D. Beatriz com o rei de Castela, D. João, que entregava a regência do reino de Portugal a D. Leonor Teles, até um filho varão de D. Beatriz (a rainha) atingir os 14 anos de idade. 2a) 1 – Fernando; 2 – Castela; 3 – Epidemia; 4 – Catorze; 5 – Leonor; 6 –Beatriz 2b) Significa que Portugal viveu, no século XIV, uma época de várias e difíceis dificuldades provocadas por fome (falta de cereais), epidemias (com destaque para a Peste Negra) e guerras (com Castela, as chamadas Guerras Fernandinas). Já nos finais do século XIV, com a morte de D. Fernando, o reino viveu um sério problema político que quase pôs em risco a independência de Portugal.
Actividade no. 17 “O Meu Atlas” 4. “Os levantamentos populares em 1383 e os apoios aos grupos em confronto” 5. Intrusos: • bandeira de Portugal; • metralhadora; • tanque de guerra; • um soldado com um capacete azul da ONU.
Ficha de Trabalho no. 17 1a) Cronologia 1383
– Morte de D. Fernando – D. João Mestre de Avis é aclamado “Regedor e Defensor do Reino”
1384
– D. João I de Castela invade Portugal e cerca a cidade de Lisboa. – Batalha de Atoleiros
1385
– Cortes de Coimbra – D. João I, Mestre de Avis, é aclamado rei de Portugal – Batalha de Aljubarrota
1b) No ano de 1385 ocorreram dois importantes acontecimentos: • as Cortes de Coimbra, onde os representantes da burguesia aclamaram o Mestre de Avis como D. João I, rei de Portugal; • a batalha de Aljubarrota entre as tropas portuguesas e castelhanas – a vitória sobre o exército de D. João, rei de Castela, garantiu a independência do reino de Portugal. 2a) Problema de sucessão ao trono em 1383 Apoiantes de D. Beatriz: a maioria dos senhores da nobreza e clero Apoiantes do Mestre de Avis: povo, burguesia e alguns membros da nobreza e clero Batalhas: Atoleiros, Trancoso e Aljubarrota Cortes de Coimbra: eleição de Mestre de Avis como rei de Portugal Consolidação da independência: início de uma nova dinastia, a de Avis ou Joanina 2b) Hipótese de resposta: Português – “Defendamos com coragem o nosso Reino e o Mestre de Avis! Não queremos ser governados por reis castelhanos!”
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Actividade no. 18 “O Meu Atlas” 3. Norte de África, Mediterrâneo; cereais; ouro; D. Henrique; Muçulmanos; fracasso; rotas comerciais
Actividade no. 19 “O Meu Atlas” 2. “Os avanços dos Descobrimentos portugueses”. 3. 1415 / Conquista de Ceuta / D. João I e seus filhos D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique 1427 / Redescoberta das ilhas do Arquipélago dos Açores / Diogo de Silves 1434 / Passagem do Cabo Bojador / Gil Eanes 1471 / Conquista de Arzila / D. Afonso V 1488 / Passagem do Cabo da Boa Esperança / Bartolomeu Dias
Actividade no. 20 “O Meu Atlas” 5. “As rotas das viagens marítimas entre 1487 e 1500”. 6. 2; 2; 2; 1
Ficha de Trabalho no. 18 1a) O documento refere-se às tentativas feitas pelos marinheiros portugueses para passar o Cabo Bojador. 1b) Os obstáculos enfrentados pelos portugueses foram os baixios (zonas do mar onde as águas eram pouco profundas) e as fortes correntes marítimas que dificultavam a navegação. 2a) Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador em 1434. 2b) A passagem do Cabo Bojador foi importante porque permitiu aos portugueses prosseguir as descobertas na costa ocidental africana. 3a) A – Infante D. Henrique B – D. Afonso V 3b) O Infante D. Henrique era filho de D. João I. Foi o impulsionador inicial das viagens marítimas. Quando morreu, em 1460, os navegadores portugueses tinham chegado já à Serra Leoa (à entrada do Golfo da Guiné). D. Afonso V era filho de D. Duarte. Durante o seu reinado, realizaram-se várias conquistas no Norte de África, como Alcácer Ceguer, Arzila e Tânger. Quanto às viagens marítimas no Atlântico, entregou a exploração da costa africana ao comerciante, Fernão Gomes, que, durante 6 anos, fez os Descobrimentos avançar para lá do Golfo da Guiné (até ao Cabo de Santa Catarina).
Ficha de Trabalho no. 19 1a) As circunstâncias que levaram à assinatura do Tratado de Tordesilhas foram as rivalidades entre Portugal e Espanha. No ano de 1492, Cristóvão Colombo descobriu as Antilhas ao serviço do rei de Espanha. De imediato, D. João II reivindicou a posse desses territórios, por lhe pertencerem segundo o tratado de Alcaçóvas-Toledo. Esta disputa de terras resolveu-se com a assinatura de um novo tratado, o de Tordesilhas. 1b) A frase quer dizer que, segundo o Tratado de Tordesilhas, estava aberto o caminho marítimo para a Índia, pois segundo esse acordo luso-castelhano as terras descobertas ou a descobrir, a oriente de um meridiano que passava a 370 léguas de Cabo Verde, pertenciam a Portugal. 2a) A – Astrolábio B – Caravela C – Carta Náutica 2b) O astrolábio permitia aos marinheiros orientarem-se no alto mar através da observação dos astros. A caravela, como tinha velas triangulares, permitia navegar à bolina, isto é, com ventos contrários e portanto avançar para o sul do oceano Atlântico. A carta náutica orientava os marinheiros no alto mar, pois nela estavam desenhadas as linhas das costas marítimas, as ilhas, a direcção dos ventos e correntes marítimas.
Ficha de Trabalho no. 20 1a) Foi a descoberta do caminho marítimo para a Índia, o que permitia aos portugueses ter acesso directo às especiarias orientais. 1b) Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa em 1500 em direcção à Índia, com a missão de proteger os interesses de Portugal dos ataques dos Muçulmanos. 2a) As especiarias e produtos de luxo do Oriente chegaram, sem intermediários, a Portugal. 2b) A frase quer dizer que o principal objectivo dos Descobrimentos portugueses, ou seja, a descoberta do caminho marítimo para a Índia, foi realizado no reinado de D. Manuel I com a viagem de Vasco da Gama.
6. Propostas de Resolução das Fichas do Caderno de Actividades | HistGeo 5
Actividade no. 21 “O Meu Atlas” 5. “O Império Português no século XVI” 6. A – O arquipélago da Madeira fica situado a sudoeste de Portugal continental. B – As ilhas dos Açores localizam-se a oeste de Portugal continental. C – As praças de Arzila e Tânger situam-se no Norte de África. D – A feitoria de Sofala localiza-se na costa oriental de África. E – A Rota do Cabo ligava Lisboa a Goa. F – A Casa da Índia centralizava o comércio dos produtos do Oriente. G – A feitoria da Mina centralizava o comércio do Golfo da Guiné.
Ficha de Trabalho no. 21 1a) Arquipélago
Sistema de colonização
Riquezas económicas • madeira
Madeira
• Algarve
• capitanias
• vinho • Minho • açúcar
Açores
• Minho
• plantas tintureiras • cereais
• capitanias • Alentejo
• criação de gado bovino
1b) Para colonizar os arquipélagos da Madeira e dos Açores, o Infante D. Henrique dividiu-os em capitanias, que entregou aos capitães-donatários. Cada capitão tinha de povoar e desenvolver as suas terras. Nestas tinham muitos poderes, como receber impostos e aplicar a justiça. 2a) O documento 1 refere-se aos portugueses e o documento 2 aos africanos. 2b) Os povos africanos sentiram medo dos portugueses. 3a) Porque o povo referido no documento escrito nunca tinha contactado com os portugueses e ainda usava flechas. 3b) A frase significa que os portugueses contactaram, em África, com povos muito distintos: uns (os negros) eram pouco desenvolvidos, pois a sua forma de viver era bastante primitiva, viviam em palhotas e desconheciam as armas de fogo; outros (os do Norte de África) tinham um nível civilizacional bastante mais elevado.
Actividade no. 22 “O Meu Atlas” 4. “O Império Português no século XVI” 5. • Ilhas Atlânticas: açúcar, cereais; vinho; plantas tintureiras • Costa africana: ouro; marfim; malagueta; escravos • Brasil: açúcar; pau-brasil. • Oriente: especiarias; seda; porcelanas
Origem dos povoadores
Ficha de Trabalho no. 22 1a) Período de 1534 a 1549
a partir de 1549
Sistema de colonização
Representante
Funções
• capitanias
• Capitão-donatário
• povoar, defender, desenvolver o território da capitania
• Governo-Geral
• Governador-Geral
• amplos poderes (defesa, povoamento, justiça, negócios, administração em geral) sobre todo o território brasileiro
1b) Em 1500, o Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral. Mas, só no reinado de D. João III foi dividido em capitanias. Estas foram entregues a capitães-donatários, que as povoaram e exploraram. Desta forma, a Coroa procurou desenvolver o Brasil e impedir que outros povos aí se fixassem. 2a) Na figura observa-se uma missa ao ar livre. Os portugueses estão junto do altar e da cruz e os índios assistem sentados. 2b) Os missionários desempenharam um papel importante no desenvolvimento do Brasil, pois procuraram evangelizar os índios e protegeram-nos da escravatura, fundaram povoações, colégios e transmitiram muitos conhecimentos e costumes europeus.
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Actividade no. 23 “O Meu Atlas” 2. Terreiro do Paço; mercadores; Paço da Ribeira; rei; Ribeira das Naus; Casa da Índias; Oriente; especiarias; porcelanas (sedas, artigos de luxo)
Ficha de Trabalho no. 23 1a) Na imagem do casamento do rei D. Manuel I vêem-se vários sinais de luxo, como as roupas de veludo e de seda e os enfeites com pedras preciosas. 1b) Os elementos decorativos ligados aos Descobrimentos são: as cordas (relacionadas com as embarcações), as redes (de pesca), as algas e símbolos nacionais (como a Cruz de Cristo e a esfera armilar). 2a) A Matemática e Astronomia E Diogo de Arruda B Poesia
C Garcia de Orta
C Medicina e Botânica
A Pedro Nunes
D Geografia e Astronomia
B Luís Camões
E Arquitectura
D Duarte Pacheco Pereira
2b) Os Descobrimentos permitiram o contacto com outras terras, gentes, animais e plantas, contribuindo, assim, para o desenvolvimento das ciências (matemática, astronomia, geografia, botânica, zoologia). Tiveram, ainda, grande influência nas letras: no teatro, destacou-se Gil Vicente; na poesia, Luís de Camões; na História, Damião de Góis e na literatura de viagens, Fernão Mendes Pinto.
Actividade no. 24 “O Meu Atlas” 3. “A Guerra da Restauração” 4. • Alcácer Quibir • Tomar • Évora • Vila Viçosa • Montes Claros
Ficha de Trabalho no. 24 1a) Filipe II; D. Catarina; D. António 1b) Nome: D. Sebastião. Filho de D. João III e de D. Joana. Estado Civil: solteiro. Nasceu em Lisboa e morreu em Marrocos (Alcácer Quibir). Rei desde 1557, assumiu o poder com 14 anos. Lutou contra o exército muçulmano, na batalha de Alcácer Quibir, no ano de 1578. Ficou conhecido pelo cognome “O Desejado”. 2a) 1578
1581
1628
1637
1640
1668
4
2
5
6
3
1
2b) Nos últimos anos da governação filipina, os portugueses revoltaram-se em vários pontos do país contra o domínio espanhol. Essas revoltas, levadas a cabo pelo povo, eram o resultado do aumento do custo de vida e do lançamento de novos impostos. Ao mesmo tempo, grupos de nobres conspiravam por as medidas, em particular de Filipe IV de Espanha, serem prejudiciais aos seus interesses e a Portugal, cada vez mais tornado uma província espanhola. A revolta deu-se em 1640, com a aclamação de D. João IV, que restaurou a independência de Portugal.
7
GRELHAS DE APOIO AO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
As Grelhas de Apoio ao Processo Ensino-Aprendizagem constam de uma secção própria do recurso “ Aula Digital”
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7.1 Modelos Pedagógico-Didácticos Modelo didáctico
Papel do Professor
• Transmitir saber Transmissivo
• Apresentar exercícios • Classificar
Behaviorista
• Planear as estratégias pedagógicas (definição de objectivos, procedimento semidirectivo) • Criar fichas de avaliação (de acordo com os objectivos previamente planeados)
Construtivista
• Criar/Supervisionar situações de aprendizagem (orienta as tarefas, favorece a interacção com os alunos, anima a comunicação dos resultados)
Papel do Aluno • Ouvir • Registar • Memorizar / Reproduzir
Transmissão/Comunicação do saber • Transmissão do saber pelo professor para imitação/reprodução pelo aluno (saber memorizado)
• Cumprir, sob orientação do professor, uma série de tarefas ou actividades (para cumprimento dos objectivos)
• Compartimentação do saber em objectivos, que o aluno deve atingir através de uma sequência lógica de tarefas de aprendizagem (o “saber-fazer” que o aluno evidencia através dos seus conhecimentos e capacidades)
• Resolver a situação-problema (o aluno age por integração dos saberes)
• Construção do saber assente em interacções sociais, que visam a resolução de problemas (o “saber-agir” que leva o aluno a mobilizar os seus saberes, a interagir com eles e a aplicá-los)
7. Grelhas de Apoio ao Processo Ensino-Aprendizagem | HistGeo 5
7.2 Saberes e Capacidades 1. Os saberes (conhecimentos) 1.1 Dominar vocabulário específico
• Memorizar palavras e conhecer o seu significado. • Dar uma definição.
1.2 Situar no tempo
• Memorizar as principais datas. • Situar-se num friso cronológico.
1.3 Localizar no espaço
• Citar rios, cidades, países relevantes para o tema em estudo. • Situar locais importantes num mapa-mundo.
1.4 Conhecer personagens e acontecimentos históricos
• Memorizar/Reconhecer nomes próprios, nomes de acontecimentos.
2. As capacidades (saber-fazer) 2.1 Analisar um documento
• Encontrar informações no documento e relevar o essencial. • Dar uma explicação ou responder a uma questão. • Relacionar com outras informações e/ou comparar com outros documentos.
2.2 Exprimir-se oralmente e por escrito
• Redigir um texto (escrita) e/ou expor (oralidade). • Estruturar o trabalho (escrita) ou intervenção (oralidade) segundo um plano coerente.
2.3 Documentar-se
• Encontrar uma informação, utilizando o manual, a Internet, o CD-Rom ou outro meio de informação. • Organizar/Realizar um dossiê. • Organizar uma exposição a partir de pesquisas em bibliotecas ou videotecas.
2.4 Tomar notas
• Registar apontamentos e apresentá-los de modo claro e legível. • Seleccionar as informações e estruturá-las.
2.5 Manejar estatísticas
• Ler uma série de números num quadro de dupla entrada.
2.6 Construir gráficos
• Pesquisar dados num quadro ou tabela. • Construir um gráfico simples (uma entrada).
2.7 Realizar mapas, croquis, esquemas
• Reproduzir um mapa e/ou croquis, com nomes, legenda, título, escala. • Realizar um esquema. • Seleccionar informações úteis num mapa. • Completar um esquema.
3. As capacidades (saber-ser; atitudes/valores) 3.1 Aplicar-se durante a aula
• Ser activo / Intervir. • Tomar iniciativas. • Ter espírito crítico. • Ser autónomo. • Animar um grupo de trabalho.
3.2 Aplicar-se fora da sala de aula
• Fazer o trabalho escrito. • Fazer fichas de revisão. • Efectuar pesquisas individuais.
3.3 Respeitar os outros
• Tomar a palavra segundo as regras / Não cortar a palavra / Escutar os outros. • Aceitar críticas e ajudas. • Respeitar a personalidade dos outros (as opiniões e as diferenças).
139
140
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7.3 O Processo Pedagógico do Modelo Socioconstrutivista (Competências)
SITUAÇÃO-PROBLEMA
(a grande questão ou obstáculo a resolver)
Questões Orientadoras
(guias de acção em cada aula)
EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
(capacidades e competências a operacionalizar ao longo do ano lectivo)
• Completa e analisa mapas
• Ordena as ideias
• Interpreta documentos escritos
• Completa esquemas
• Analisa imagens
• Elabora uma biografia
• Elabora respostas
• Pesquisa informação
• Constrói uma narrativa
• Ordena acontecimentos
PRODUTOS
(trabalhos a realizar durante o ano lectivo ou ciclo de escolaridade)
• Biografia
• Textos
• Dramatização
• Atlas
• Narrativa
• Exposição oral
• Friso Cronológico
• Jornal de parede
AVALIAÇÃO
• Fichas de auto-avaliação do aluno • Grelhas de observação • Fichas de avaliação • Portefólio • Grelha/Dispositivo de avaliação (Matriz)
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7.4 Ficha de Auto-Avaliação do Aluno Aluno ____________________________________________________________________________________________________________ Ano / N.° / Turma _______________________________________________________________________________ Data ______________ Autonomia Eu desembaraço-me sozinho
S/N
/
Eu sou capaz de pedir apoio aos meus colegas / ao meu professor Cooperação
S/N
Eu sou capaz de trabalhar em grupo
/
Eu respeito a(s) opinião(ões) do(s) meus colegas / meu professor Eu partilho as minhas ideias Eu ajudo os meus colegas de grupo Responsabilidade Eu tenho cuidado com o meu material Eu tenho cuidado com o material dos outros Eu respeito as regras de comportamento na sala Eu participo na partilha das tarefas de grupo Auto-confiança Eu aceito os desafios Eu sou criativo Eu gosto de me pôr à prova
/ / S/N
/ / / / S/N
/ / /
Eu sou capaz de avaliar as minhas realizações / as minhas relações com os outros Eu organizo
S/N
a triagem de dados/recursos
/ /
Eu realizo os meus projectos
S/N
a busca de informação
no tempo previsto
/ /
Eu sei fazer uma comunicação
S/N
com palavras/expressões claras
/ / / /
com o material necessário
num tom de voz adequado respondendo às perguntas aceitando os comentários
141
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Turma______
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Data
Pesquisa / Selecciona informação Lê / Analisa informação em textos, gráficos, mapas, … Utiliza conceitos na produção de informação Situa no tempo / Localiza no espaço Organiza / Relaciona dados ou informações Aplica a informação / Resolve problemas Produz textos / Apresenta comunicações orais Utiliza as TIC's
Valores / Atitudes Revela espírito crítico / capacidade de iniciativa Participa / Empenha-se nas tarefas Realiza, de forma organizada e cuidada, actividades Relaciona-se / Respeita as opiniões dos outros É cooperante / Colabora nos trabalhos escolares É assíduo e pontual
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Capacidades / Aptidões
Ano_______
7.5 Grelha de Observação do Desempenho
Nome do aluno ________________________________________________________________________________
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7.6 Dispositivo de Avaliação / 2o. Ciclo (Grelha-Matriz)
Competências gerais
Competências específicas
Critérios / Parâmetros
Ponderação 5. Ano o
6. Ano o
1. Pesquisar / registar diversos tipos de informação Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável
Tratamento da informação
Instrumentos de Avaliação
Fichas de avaliação ___%
2. Analisar documentos escritos, iconográficos e cartográficos 3. Descrever aspectos da realidade física, económica e social Actividades de consolidação dos saberes ___%
4. Utilizar conceitos apropriados na elaboração de conclusões simples 55%
55%
5. Seriar / Ordenar acontecimentos Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano
Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio
6. Localizar no espaço / Manusear globos e mapas Compreensão histórica
Trabalhos de pesquisa ___%
7. Organizar / Relacionar informações na produção de frisos cronológicos, atlas, glossário
Grelha de observação ___%
8. Aplicar a informação em novos contextos / Resolver problemas
Comunicação em História
9. Utilizar diferentes formas de comunicação escrita, aplicando vocabulário específico da disciplina e exprimindo-se com correcção linguística 10. Apresentar, de forma criteriosa e apelativa, comunicações orais
20%
25%
25%
20%
11. Utilizar as novas tecnologias de informação e comunicação
Competências transversais Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa
Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns
Praticar métodos de trabalho eficazes
12. Capacidade de iniciativa / Espírito crítico 13. Participação / Realização de tarefas
Desenvolver relações 14. Relacionamento / Respeito pelos outros interpessoais 15. Cumprimento de regras / Comportamento harmoniosas (assiduidade, pontualidade)
Grelha de observação (aulas / actividades extracurriculares)
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