Potc Bnnwtz
Basile pr Protçã do Do Edioi Autos
EE O UO NiO FAÇA CÓPI
rimeiras Lições sbre a
SOCIOLOGIA DE Dados intenacionais nacionai s d (� Catalogação na Pubicação CIP) :âmara Basilira do Livo, SP Basi Bonnewit Pat ri rice , Pimei r as lições sobe a sociologia de P. Boudieu I Patri aduçção de L ucy t radu ewittz ; t r B onewi atrice Bon
Magalhãe� ãe�.
_
P. BOURDIEU
Petrópois, RJ: RJ: Voz es 2003.
radução de Luc Maghães
ISBN 85326.2833- 85326 .2833-
• .
Título o igin la s u la leçonss su es leçon remies al: Premi iginal: sociol iologi d e Pie rre rre Bo dieu
3.
1. BOt 1rdieu ançaa ioogia - F anç Socioog 930- 2 Soc e 1930P ie e 1rdieu,, Pie Sociólo�os - F ra rança L Títu ítulo
0283
EDITOR VZES
CDD30
Índics paa catáogo sistático 1.
Boudieu, P'e rre : sociologia sociologia
301
uV�l DRL BH S BBT REGIS EGIST TO O
jJÇ : 4 .
Petrópolis 2003
Potc Bnnwtz
Basile pr Protçã do Do Edioi Autos
EE O UO NiO FAÇA CÓPI
rimeiras Lições sbre a
SOCIOLOGIA DE Dados intenacionais nacionai s d (� Catalogação na Pubicação CIP) :âmara Basilira do Livo, SP Basi Bonnewit Pat ri rice , Pimei r as lições sobe a sociologia de P. Boudieu I Patri aduçção de L ucy t radu ewittz ; t r B onewi atrice Bon
Magalhãe� ãe�.
_
P. BOURDIEU
Petrópois, RJ: RJ: Voz es 2003.
radução de Luc Maghães
ISBN 85326.2833- 85326 .2833-
• .
Título o igin la s u la leçonss su es leçon remies al: Premi iginal: sociol iologi d e Pie rre rre Bo dieu
3.
1. BOt 1rdieu ançaa ioogia - F anç Socioog 930- 2 Soc e 1930P ie e 1rdieu,, Pie Sociólo�os - F ra rança L Títu ítulo
0283
EDITOR VZES
CDD30
Índics paa catáogo sistático 1.
Boudieu, P'e rre : sociologia sociologia
301
uV�l DRL BH S BBT REGIS EGIST TO O
jJÇ : 4 .
Petrópolis 2003
© Presses Universtares de Frace, 1998
Ttulo orgal francês: Preires leços sur la sociologie de P Bourdieu Dretos de publcação em lua portuuesa 203, Edtora Vozes Ltda. Rua Fre Luís, 0 25689-900 Petrópols RI teet http/ww.vozescombr Bras
,
Iodução . . . . . . . . 7 odos os dretos reervados Neuma pare desta obra poderá ser reproduzda ou trasmtda por qualquer forma eou quasquer meos (lerôco ou mecâco, cludo fotocópa e gravação) ou arquvada em qualquer sstema ou baco de dados sem pessão escrta da Edtora
Edioração e org lierária: Shela Fe rera Neiva
grne soólogo " Assuno 1 C oo se tornr u grne o sso . . . . . . . . . . . . . 9 sologo? Aot Aotno no u 2. Coo erneer sologo? ostur rt . . . . . . . . . . .
27
vso esl soee soee Esço e 3 vso o s . . . . . . . . . . . . 5 1 4 O h sclgus boureusn boureusnoo U gen gente te so l . . . . . . . . . . . 75
SBN 8262838 (edção brasleia) SBN 2.l.0495699 (edião acesa)
5 Vos utvr feeç A lg stnço 93 6 Vos rerouzrnos solente O pe esol . . . . 1 13 onestção Inluns Inluns e 7 Entre o entusso e onestção rts . . . 131
Este vo foi comosto e mpresso pea Edtora ozes Lda.
• 4 "
ntroducã �
U b terç e séu e Perre Bure b para a revaç estaet etf. Fa r e paraga sóg sa bra feree lt pas faetas Sas aáses estã apaete fuas; erts trabas arara geraçes e teetuas (Ls ritirs La reproduction La distinction) e s ses t s vrs, La misr du mond, teve sess era p para a bra e as sas Essa posição no campo sociológico se explica principalmente, pela orinaliae as resposs e P Bourieu a in agações que aravessam a hisória a socioloa ese a sua origem O que a socioloa? O que a socieae? A socieae se reprouz, ou, ao conário modcase? Qual é o lgar o inivuo? P Bourieu, assim como Durkheim, afrma a possibiliae e um conhecimeno cienco o muo social que se ene enos pela especiciae o seu obeto o que pela especificiae o seu proceimeno Como arx, pesa ue a socieae cosiuía e classes sociais em lua pela apropriação e ferenes capias, conibuino as relações e forçs e e seno para a perpeuaço a orem social o u para o seu quesonameno omo Weber consiera que é preciso levar em cona as representações que os inivuos elaboram para ar senio à realiae social. Mas o caráer inovaor essa aboragem resie pincipalmene na vonae e superar as oposições raicionais na s ocioloa, simbolizas pelos pares subevismo/objetvismo, simbólico/maeial eoriempiria, holismo/in
vas paa naena eno e se p a e saiso géio o onsisa
A infênci de P Bo rdie tmbém se deve às funções qe ee tribi à socio ogia. De cordo com trdição mr ist, Bordie pensa sociedde por meio do conceito de dominção Est é observd, segndo ee, ns rátics mis insignificntes, como a esco de m bebid o a e ressão de m gosto na indmentári. Ms dominção tmbém se mnifesta pes estrtégias qe os gentes sociis mobiizm nos diferentes cmos em qe ocpm posições desigais. Assim sendo, cabe à s ocioogi obj etivar esss re ções de dominação desvearhes os mecnismos, forne cendo o mesmo tempo s ferrments inteectis e práti cs qe permitam ao domindos contestr egitimidde desss reações. A socioogi reveste então m caráter eminentemente otico, qe s e proonga no engmento de P. Bordie, inteect combtivo, empenhado ns css rgentes. Esses elementos ermitem comreender s ostis qe ee não deixa de sscitar. Para apreender especiicidde dest obra, será con veniente, de incio, epici tr s cracterístics do tor e do conteto histórico e teórico qe infencio o se método e sa concepção d socio ogi (cp 1 e 2 Em segid, serão estddos os co nceitos centris mobiiz dos r descrever e expicar as ógicas de fnciona mento da sociedde e s rátics dos gentes (ca. 3 e 4) Enfim, a pertinênc do método e ds ipóteses de P. Bordie oderão ser viddas o reformds través do estdo d ctra d esco e eos temas bordados peos atores qe adere à s abordgem (ca 7).
•.
,umind o
.4tuanee"
não há mn de socioogi qe não dediqe págins à bordgem de P Bo rde. C ert mente, segndo a orientão teórica do redtor, a im ortânci qe he é atribda pode variar mito. Mas, seja r sbinar a sa pertinênci sej r denncir os ses imites, Bor die é trtado como grnde tor Est e reconhec imento o faz figar nos ro grms de en sino dos crsos de economi e socioogia, ao do de T ocqevie, Mr, Weber o Drkeim. Mas a impor tância ta da sa socio ogia tende gr o fto de que e é fruto de uma ong gestação, igd à trjetóri in dividua do utor crcteri zda por uma série de rptras" essois com o meio de origem, com sa for mação inici, com as correntes inteectis dominan tes. Aém disso, encontr-se na confluênci d hernç egad or três pioneiros d socoogi
� e
. s • ; • e
[lemntos bigrók: -,jfa dvdul cx percuso intla d Bo n
I
j
m vã f p g
oree rrênias biográias sobre ator o é sies eerio e estio otaaee o aso e e trataos Coo ereos o r ao a soioogia e Borie aeta as rias iiiais e oeti as o habitus e se ostrói a istória iiia e o etia e or otro ao, a eisteoogia as iias so iais iia a ob etiaço o seio oetiae" iso é, a aiaço ao soióogo os es os riios iet ios e a aer oro ojeo e esto
É
L
bio. asose e 2 e oebro e 1962 e io asera rs ios sto sessiaete o l e e Pa o ie oisera a aae e tras e Paris e a soa ora erior Proessor assis ee e iosoia oi oea o ara o ie e Mois e 955 so a Faae e Letras e rge e 9 5 8 a 96 e ie e 96 a 964 e, a artir e 964 a soa e ltos sos e Ciias oiais H ) 98 orose titar a aeira e soioogia o Co ge e Frae Pareaete oi iretor e esos a H, iretor o Cetro e oioogia roéia e iri gi a reista Ats d a rhrh n sins soias SS ese a sa riaço e 95. obre este errso, Borie esree
É
caro qu a conrsão qu d azr aa chgar à so cooga não daa d r gação co a nha raóra soca ass a aor ar da unud na quna a� da scondda no sudos da França E só ud as gêncas da nstção scoar d nhas rêncas aqusçõs rras não a� nas a u soaqu Na França o ao d sr orgnáro d ua ronca ongnqua rncan quando s uada ao su do ro Lor conr aguas rordads qu ê ua cta quaênca co a suação coona A sc d ração d rordad oba subja qu rsua dsso aorc ua ração uo cuar co as nsuçõs cnras da socdad rancsa rncan no undo ncta. Há oras as ou nos su d racso soca qu dsra orçosan u cro o d ucd; o ao d sr consann brado da sua sranhza a a rcbr cosas qu ouros não od r n snr Do so rdad qu sou u oduo da Escoa Nora qu rau a Escoa Nora
naura qu na dda qu cha a anção u s scros ara a nuênca da org soca u s a consann oso a nrrogaçõs ssoas às quas no rsr az ara scaa r a oda sc d rndcação d snguardad so ngaa az a ara dndr a auonoa qu agu caro do u dscurso ração à ssoa snguar qu u sou. Iso não sgnca qu s ndduo ossa scaar à obaão osso sr obado coo odo undo co o odo undo nh o o goso as r rêncas qu corrond à na osção no saço soca Sou socan casscado conhço rcsa n a osção q ocuo nas casscaçõs scas S o or corndr o u rabaho odrá dduzr uas das na rordads do c onhcno ds a osção daquo qu scro sobr as
ese setio os mn tos b iográios pmitm x piitar agumas propridads objtias do autor Pierre Borie ase e 93 e Degi ear aeo e Pyrééestaies) se ai era iorio Bdi & Wqnt JD éses Po e hoolog réfexve is Suil 1 992 p 757.
Bdi
P & Wqn, .D itd a oesse d'Éa
p
76177 spit d br
e n socoog e n etnoog e o z o e-
O rir tud d P urdiu tã rlaia d atrlgia a ã irv u truturali lái
[
nos tnto contr n orção nto grçs à n orção . Qero zer spesente e te e roper co pretensão à tr terc e est nscrt n n tretr de no so o" n Esco Nor, s ponoe constnteente n n orção, especente n n orção osc. No e tepo e estdnte ees e se stng por bnte crrco" não pod, sob pen e rebxrse exectr tres prtcs tão grente bns coo es e e prte o oco e soc ogo As c êncs socs são ces por rzões socs: o socogo é gé e pr r, nterrog o pr ero e prece escto e tent prener co ee
em ú vida, esta abordagem é ua fonte de reflexão e �n �e para o auto ua análise se enriquece com os nCIpO do e strutura�ismo, mas ao mesmo tempo os cri tI ca. Del, retIra ua tuição fundamental: a importân CIa dos SItemas de reação entre indivíduos e classes para
compreeder os fenômenos sociais. Bourdieu critica e renorar o sntIdo que os agentes conferem às suas acões' s�ntido este que, no entanto, orienta as suas práticas; i no formula o esruturalismo de duas maneiras: acusao de ig-
çao de reras, acrescenta a de estratégia (os agentes sociais
têm a capcidade de enfrentar situações imprevistas e COStan�e ene renovadas; além do mais, nos di versos campos SOCaIS saem estabelecer relações entre os meios e os fins
para adqirir b ens raros) '
estes dois aspectos é o objetivo de alguns dos
e fez na Arg �lia. Em 1 97 2, publicou Equi u th d la rtqu4, obra em qu e analisa ref inadament atos sociais como o desafio, o parentesco e a casa cabIl. Aponta os erros de certas análises estrutura lisas, motrando que, na r ealidade, o casamento com a
ma paalela patrilinear (filha do irmão do pai) é mais o que regra ao contrário das teses exceao defendidas
por Lévi-Strauss.
Assi �o sua foração filosófica e olado para a anropologIa pouco a pouco Bourdieu se descobre soilogo não se rupuras: E e pens coo soo e ee to tepo pr cnessr eso e e tornr etnogo
abordgem de "coent soló
Boudie d gm u
Para compreender o seu alcance, con vém lembrar que a sociologia não é uma disciplina unificada. Na verdade, ela se divide em muitas correntes que se opõem ções de sociedade e de indivíduo Explicitar a das abordagens sociológicas contemporâneas estabelecendo uma tipologia das correntes apresenta ua dupla dif iculdade. Por um lado, como toda tipologia, tende a congelar uma situação, a af astar os tipos que não se integram nas categorias escolhidas, assumindo assim um certo cará ter arbitrário Por outro lado, afasta os casos que se situam nas fronteiras de diferentes tipos e que podem participar de vários destes; ora, na sociologia, muitos autores multiplicam as análises inspirando-se no campo conceituaI de dif erentes correntes e tentam combinálas
Apesar deses liies podese disinguir esqueicaene quatr l ilgi rrt a Fraa atualt :
Burdieu, E quiss dun ho d a atiqu eedd de Tis tuds dthng kaby G(=neba: Lraie Dz
5 Budieu,
Choss dts
Pai: Le É dit de Miit 1987,
Budieu & Wacuat
J. O cit.
nlim me Rymn Bn qe eôe il
qqer é r gregçã e õe in A lgi e çõe ee er r n rne re, nm eni róim enmi neái
A brgem erégi e Mhel Crer, qe em m bje eenl nálie reçõe e er em rgnçõe emre, minirçõe O r mr qe re rini, m e rinlie mi, iõem e m mrgem e bere qe eá n fnmen e er A igi çã inlim e Alin
Trine qe e bei n nále mimen e e e n rnfrmçã i
O errlm genéi errm ri e Piere Bre, qe e r efine im Se eu gosasse e ruos ria ue eno eaborar um esruuraism genéico a anise as esruuras obje vas os eenes campos é nseparve a anise a nes o eio os nivuos biogicos as esru uras menas ue são em pare o prouo a incorpo ração as esuras sociais e a anise a gênese esas prprias esruuras sociais7
O r mbém f e errlim nrii:
]
Se eu ivesse e caracerzar o meu rabao em uas pa avras . aaria e cnstructivst stutualsm ou e stutualst constutvs, omano a paavra esru urasmo nu seno muio erene auee ue a ração saussurana ou évsraussana Por esruurasm ou esruurasa" uero er ue exisem, no prpri o muno socia e no apenas nos siseas smbicos inuage ios ec esruuras obeivas inepeenes a consciênca e a vonae os agenes ue são capazes e orenar ou e cmanar as
Bdu P Cho dt.
24
prcas ou as represenações eses agenes Por cons ruivismo uero izer ue ua gênese socia por um ao os esuemas e percepção, pensameno e ção [. ], por ouro ao as esruuras soas8
Ma a uêa dta orrt rrtada or ordu oda Aé ini n 8 e ree r m içã minne; enren, nme çã e Brie r Cog d Fra r nã en ngrçã, feimene, é e 8 in fre rern eri r e iniilim meógi. A ri meir mee é e 9 riilegi brgem enelógi, e inirçã merin, qe enr e ineree n neimen rnári membr e m ee, n rin e ereçõe qe ee m biim em i iin. brgen e iingem niimene e Brie, nmene r nã ler em n err bei.
obra d P ourdu abr ara úta trro gaç a ra udatada obr a votad d ottur ua vrdadra atroooga Perrren li br rg qi Br ie é r r, em ação d ua rag tação da ua em múlil ireçõe D e mnee, re, eemreg, el, irei iên e err à nále ren e, le, reigiã, líi, ere, linggem, inee e , nã erebe m, a ror mi erêni mreã é in mi fre, i e eri nã e inreem n rer e inini riini i m ã reen n mni ein ene igi i , fmli eçã, e Ibd.
47
·
J
Na vrdde, esta aparente diversidade escode uma p oblem áca u nificada e uma vontade científica permanente: faer da sociologi m ciêcia total, capaz de resti
tir a ni dade fdametal da prática hmana. Correlati vamente, Bordie cosidera e a fragmetação das dis ciplinas sociológicas e a especialiação excessiva dos pes qisadores rejdicam a cmlatividade d sociologia; els criam frotiras arbitrárias qe resltam nma comparti entalizção disciplinar improdtiva Simplificdamete, s cotribição se articla e m torno de dois temas recor rentes o ecnismos de domição e a lógica das práti cas de aetes sociais m espço social inigalitário e conflitoso. Cada m de sas obras apeas acrescet compleentos, aprofametos, ilstrações a ests i terrogações Ocorre o mesmo com as sas contribições e as de ses coaboradores os Actes de la recherche en sciences
2. A
flação teóric
Além da importâci do contexto o qal vive m ator, é reciso lembrar qe elborção de m teoria e a constrção de coceitos iovadores se baseim também em trabalos sociológicos anteriores. As pesquisas não se
efetuam num vazio teório mas repousam sobre o estudo aprofun dad dos autores do passado que lhes servem de inspiraão Às reflexes crtics tirads do estdo dos fi
lósofos e dos estrtristas mecionados a primeir parte, acrescentamse qels tiradas dos três pioei ros" d sociologia: Mrx, Weber e Drkheim Deles, B ordie recolhe procedimetos e coceitos, procra do redefiilos e speráos: Quo mm ho lçõ muio pgmác com os o. Rcoo como "compho, o sdo d dção qum pod pd
m j s suçõs difíci [ ] O or Mx Dukhm Wb c so êc qu stuum o oo spço óico oss pcpção d pç09
2.1 ão
Os empésmo tomados d Karl Max (88-1883) obet d um redefnção o P. Bouie
A sociologia de Marx é baseada em alguns conceitos centrais que coném lembrar, para apreender a especifi cidade das formulações de Bourdieu
Para Max, o modo de prodção capitalista está f ddo em relçõs de prodção cracterizdas pela lta de classes, qe opõe a brgesia, proprietária dos meios de prodção, ao proletariado, qe tem apes sa força de trabalho para vender A primeira explora a segda, ex torqido a misvalia o sobrevalia Ela exerce ma real domiação eco� ica, polic soial e também c sobre o proletaado. A Ideolog perestrtura, é concebida como m reflexo tilado, deformado do real a serviço dos iteresses da br gesia El reslta ma falsa consciêcia": o proletaria do prticipa d sa própri exploração, ao ceitar as represetações errôeas do mndo qe a brgesia propõe Etretnto, ao fim de algm tempo e ievitavelmete, a tomad de consciência da sa exploração pela classe ope rária provocará ma revolção proletária destinada a der rbar brgesia sso implica pssagem da classe em i, reagrpndo os indivídos qe ocpm ma posição idêtic as relações de prodção, par a classe para si mobilizd e consciete dos ses interesses Esta abrdagem das classes sociais pode ser definida como realista por oposição à abordagem nominalista 9. Ibid., p 39-40, 2. 10 Paa m ítese rápid ver Droun, J'c Les grand ntus n sncs éomiqus soils. Paris: UF, 1996 p 356
I
No priro quadro d aális o cohcito apr d raldads cua xisêcia idpd do psato Ass os gr pos sociais costtu ua udad coltiva ral tê ua xistêca prpria ; sus bros atê rlaçs as O os dirtas tê ua crta coscêcia d prcr a st couto (coscêcia d class) Esta abordag s op cocpção oialis ta sgudo a ua a s catgorias utilzadas ão são rpro duçs do ra as criaçs cotgts do obsrvador No capo da stratifcação social sta postura sigfica qu u obsrvador xtrior procdu a u ra grupato d idivíduos qu aprsa caractrÍsticas cous As uidads assi agrgadas costtu ua catgoria socal ua colção d idivduos qu copariha cras propridads as ão fora ua coltvidad
reformula as teses de Marx. As relações entre Bourdieu e o marxismo não são simples de descrever. O autor spr s rcusou a proclaar sua adsão ao psato d Marx ao passo u s is crv clarat o âbito durkhiiao Sua obra dificous fora dos caihos baiados pa rfxão ar xista toado coo obto d studo áras cosidradas ors plo arxiso ortodoxo coo os studos sobr a cultura Al dsso Bourdiu rcusas a cluir a ps uisa sociolgica os gaatos d aturza poltica ou aida a laboração d doutrias d salvação (bora coo cidadão l s piu publica os assutos pblicos coo vros o cap Efi sua toria da doiação sibca sobrvivdo dgradação do proftiso rvolucioáro pod sr itrprtada coo u sial u ostra qu a sociologa d Bourdiu prospra ua trra straha ao soo arxista ortodoxo
2
trtato xiste uma famiiaridade forte entre a so gia de Bourdieu e o marxismo Por u lado abos sa a ord social aravs do paradga da doia ção Não possvl tr acsso a ua coprsão clara o spaço socal s vidciar os atagoisos d clas s a raldad social u couto d raçs d forças tr classs hstoricat luta uas co as outras or outro lado coo vros o capulo 2, a sociologia Bourdu t a vocação crtica cosüt t u uso poltico: crítica da cultura cap 5) da scola cap 6 d aira gral da docracia licap bra d sus ios
d.
(d 7)
(d.
Mas sua análse marada por múltiplos questiona entos e rupturas em relação à tradião marxista, quato dfiição das classs sociais xplicação dos cais os d doiação A cnsruçãO de uma eia dO espaç scia sée de ruptuas cm a eOa maxsta. a tendência a pivilegia as subsâncias n Ps eas cuOs númerOs lmites membs etc pre tendese defni em peuzo das elações e com a iu s neecualsa que eva a cOnsidear a classe teica cnstuda pelO eudt, cOmO uma classe eal cm um gup efetivamente mbilizad Ruptura cm ecOnOmsm que eva a eduzi O camp sOca espaç multidmensnal, apenas a campO ecnômic, às re lações de pduç ecnômica assim cnsituíds em crdenadas da pOsçO sOcial Rupua enfm cm O bjetvsmO que camna a ad d nelectaism e que eva a gnOrar as lutas smbócas que cOem ns dferentes camps e que têm c móvel a própa epesenaç d mundO sOcia e naamente a herarqua nO seO de cada um dOs camps e ente S deren tes camps ] A insufcênca da ea maxisa de classes e prncpamente a sua ncapacdade de explicar cnjunt das diferenças objetivamene cmprvadas resuam dO at de que, aO reduir mund scial ape
G
dda qu o an ou ans lh ouna u s do subo. E o adad 'soal nndos a a dad qu d aodo o o su sndo sado lo agn ou ans s f ao ooano d ou lação ao qual s ona o su d snola" Esa dfn ção lba a nssa onsdação da dnsão sbó la na xlação dos fnônos soas a ala n dsnoldo o P. Boudu Na obla d Wb o oeo de led é de ssnal El ond oo a auo dad olía s ua s o nssaan à oação A sosa s na ldad qu s dfn sdo al oo a qualdad daqulo qu é ao onhdo lo s bos d ua so dad Ass Max Wb é lado a dsngu ês os d lda d adonal asa lalaonal3 Boudu d�na o ansos lo s quas os do aa a doaçao sob odas as suas foas o qu ad a a s sn soldos dos d onan s nu so onsnso sob a od sablda. Mas anda do qu a lgdad qu é u dado é o osso d lação qu alnou o su qusona no; aas d osa oo os aos soas odu a lgdad aa fa o qu sa onh dos a sua oêna o su sus ou o od qu d ê A obla dos abos uluas lados do dsso a. 6
d
3 A ô
(
9 i é
Da adção dukhana Boud u adoa não o blas sas o o a ngação ou a anoa as 13 Pra uma síntee rápida, ve Do J.'c O . p 4.
u sado d so ua onço da soooa Rua a abção dukhana d onsu a soo lo ga oo êna qu suõ u éodo u od no sífo. Pa a and sa onbução on é lba as nas aaísas da abodag d Dukh. Paa s auo a sooloa s dfn oo o sudo dos faos soas Mas a sua onaldad sd na sua dfnção d fao soal é oda ana d fa fxada ou ão qu sob o ndíduo ua oação xna. objo da sooloa s não os a sas oaçõ s a a xla os o oanos n dduas; al odno s ns os nua s a holísa (do gg o hoos no qu foa u odo) . Alé dsso a soologa la u éodo a ula oo sublnha o íulo da oba d Dukh Les res d éhode soooqe ublada 8 9 5 En os níos nunados dos a ssnas ,:" Po lado "é reso osderr os os o oss snfando a nssdad d os soas a a d foa (oo u obsado x o o o so dsanano d u físo qu obs a u fnôno físo. Paa ala sa ga da ob dad é so os afasa o qu Dukh haa d énoçõs" as snaçõs" qu os ndíduos ê dos sus ooanos o sndo qu onf s suas açõs. Esa abodag é dnonada ossa oção odolga qu õ às ênas huanas o so o dno nífo adoado nas nas da naua osso s basa na anls anas dos faos bdos la obsação xna sso la ua ua n o undo obo (doíno dos faos) o undo sub o (doíno da onsêna dos jula nos d alo da nução Po ou o lado Dukh afa qu é reso ex r os os sos elos os sos: a ausa d
-1
son e méter de ocoloue u m dção d d 6 8 , sn os no s d um osu níf qu m o um do o ommno om o snso omum o ouo ldo onsução do fo sol
so ssms d snç õs qu v sgundo s so dds s éos mbém sgundo os ndvduos os guo Ete en td comum apreeta pero Os ugso uns, os s sob dd so mbém são obs uos o onmno nfo Dukm nos d on s flss vdêns sob ld d so. Assm mus ssos são onvnds d qu o su do s nmn o o bms d nu sog o ndêns ndvdus uo dsução; ous ssos d qu sol do ônug é ns d udo go qu m v om o mo, ou nd qu mndd é végo d ndvduos dodos d m sond d sf, é msmo nsm qu o omomno dss s x o fos gnéos. Assm odmos mu os xmos d x çõs onsuvs dss sooog sonn oosç ão à sooog nf bss num qu s fund sob s gos d ção s d ndvíduo s xss n ngugm d vd o n O soogo ou onsu um xlção fundd sob dfns vvs não bds os ndvduos Am edo ua prmera tarefa erá afatar ea déa preo ebda
ssm, num sução bnl d nção om um sso dsond moblmos odo o d snçõs dnf ên fs qu m nf su dd os qu dmnm su ogm so, mn d f soqu qu vm su o gm gogf \s noss onção do mundo mbém é onsud d snçõs os ssms gosos s doogs oís, s onsuçõs nífs
ta ruptura com o eno comum é duplamente ceára Po um do m ão do modo d onsção
ds gos d ço do snso omum o ou o do oqu s fon xlçõs não nfs os fnômnos sos s gos ns qus dsvmo o unvso so ou nosss s snçõs não são oduos nd vdus ms oduos sos ssm, onvém sb qu é o mo do d onsução dsss gos umoss ns uçõs mus vs onons onbum
6
t·
•
'. . • I •
ga tem o trste prvgo de ser permanentemente conrontada com a questão da sua centcdade Somos m vezes menos exgentes qanto à istóra ou à etno oga sem alar da geograia, da fologa ou da arqueo loga. Há sstemas (na socooga) coerentes de hpóte ses concetos, métodos de vercaão tudo o que se relacona atualmente com a déa de cênca Conseqüentemente por que não dzer que ea é uma cênc a quando na vedade é? Mas anda, esa é uma quesão muto mportante: uma das maneras de livrarse de verdades ncômodas der que eas não são centícas, o que equvae a dzer qe elas são poítcas" sto é suscadas pelo nteresse pea paxão" e ogo reat vas e reavzáves4•
o social se explica elo s ocial" e afastar todas as expli ca ções do soial que se liguem a outras abordagens Muitas disciplinas são criiadas a filosofia especalmente a fi losofia socal pelo so ue faz de noções tansistóic as com pretesão universal; a psicologia que esquece qu e as estrutur mentais são estruturas so ciais incorp oradas; a economi, que não tem o lugar dominante na anális e do funcionmento social que le atibuem os liberais as sim como s marxista as ciências juídicas e políticas que muitas ezes consderam o Estado como a instância reguladora capaz de coagi sem limites os comporta mentos do indiídos A socioogia deve depos afirmarse omo disiplina científia. Se ela não tem objeto específico definese en
A onst rução do fato soiológio se opera em diferentes etapas
tretanto, p um procedimento, uma p espectiva e um
aciocínio róprios. Ora muitas vezes citicouse a sua e se defini como uma ciência Tal poposi � dução da ciência à ciências da naturea ?' caractes enas dItas exatas Se nos atvermos as ticas dessas cências como a afirmação de um saber siste maticamene consttudo e transmssvel a fomalização rigorosa o stabelecimento de leis ou ainda às suas capa cidades pedtias a sociologia dificlmente poderá se considerada como ua ciência. Mas se definimos a sociologa como o proeto d chega ataés de um procedi mento objetio a estabelece sobre os fatos sociais um conjunto d proposições que sejam empiicamente erificáeis e empre submetidas à refuação então esta questão nã se apresenta mais ou apresentase em termos que nã depenem de uma abodagem científica: I
A scooga paree ter todas as propredades que dene uma cênca .. O conjunto dos socólogos dgnos dese nome concorda a respeto de m capta comum de quisões concetos métodos, procedmenos de vercação .. Se somos tão rgorosos sobre a centicdad da socooga, porque ea ncomoda A socoo
Boudeu como outos socólogos afma que o fato social conquistado constudo constatado o objeto consiste em ecorta um setor da é selecona cetos elementos dessa realidade me e desc obi po r tás das aparências, u sistema de elação própio ao setor estudado Os objetos cientficos não so dados idêntcos incialmente Passar do fato so cal para o fato socológco su põe a realização de um pocesso ci entfico que epousa sobre áas etapas que para claeza da explicação podemo s sepaa umas das outas. Mas coném ter em mente que o trabalo científico não é uma operação linea Ao longo da pesquisa a problemática pode se infletida as hipóteses modificadas as aáeis econsdeadas Para evita que o poblema socal expmido po agen tes soiais foa do campo centífico seja mposto ao socó logo cabe a este definir a su a própria problemátia Cer tamete não se tata de nega a existência de u discu
.
�
tr
4 Bourdie, P. Queson de oologie. p ct, p. 1 9 - 2 1 .
so ou sobr u fao soal onsuído oo robl a soal as d ngrar s dsurso à als rou rar a sua gêns soal. snso ou os nrsss u susa ornas obo d ans . Ass s raba lho não onsu u sl s nnro dos as da s ologa sonâna aruados lo soólogo d a nra orn ransuados soologa ruda. aboração da roba a a sua nsrção nu ao óo Um obo d p qia, po r ma para parar q ja ó pod r dfinido onrdo m fnão d ma probma ó ia q prmia bmr a ma ntrrogaão imia o apo da radad po o m raã pa qão q h prnada
rasarêna do undo soal ara ar as flsas l
ras do so o u a l nguag da sool oga ass o a d ualur oura êna d sr rgorosa s fa Prr Bourdu forja noos conceios a arr d r os rados o grgo do la oo os ros ai us aodoia ehos hyseesis heis ... (lados nos aulos sguns) o d ouros aos nfos oo as noçõs d ao rado aal. Mas odos sss ros são rdfndos raas d orar ua ru ura o a lngag usual. A iênia oiai dvm onqiar do o q dizm onra a idia pronbda q a ingagm ordin ra via dizr o q a onqaram nma in gagm q é prdipoa para dzr ora oa om pamn difrn Qbrar o aomaimo vrbai não é riar arifiamn ma difrna rdia q põ o go dtânia rompr om a fioofa oia q inria no diro ponno
O socióoo dee consui depois hipóeses e concei os a soologa a hós é ua xação rosóra
da naura das rlaõs nr dos ou ros fnônos. fundana o pocedimeno hipoéico o ua ma Bourdu Es rodno onss ddur a arr d hóss onsüênas logan nssras nr hóss onlusão; a a ldad dsas onsüênas dr sr ran onfrada ou não. ro dno hoodduo s oõ ass à abordag ndua u arndo dos f nônos obsrados roura xrar ls ss na sua obra La disincion Bourd u arsna a hós d u os gosos ao onrro da afração do snso ou u afra u odos os gosos são na naura" o d não só sr objo d ua ans soológa as ab são soaln drnados. Psusando os dfrns gosos rlaonandoos o a osção dos n ddos na hrarua sa onlu u a dsrbução dos gosos arsos musas unros. s organa função do habius d lass (r a A usão da nfdad s arsna ab o audad na nguag ulada onra a lusão d u
4
'
Ass rso nd à ra u fa d u d sr l do usando u jargão dfr ara o Pardo do rno odológo nunado or Durh sgundo o ual é rso osdrar os faos soas oo osas" o soólogo d empeende um aalho de ojeiaão Qualur u sja o su objo d sudo fora das susas uran óras do r urso ao s dados j onsuídos los ogansos rodu ors d saísas l d onfronar suas hóss o a raldad ralar nsgaçõs ao. s sa fas od alrnaa ou olnaran ul ar dfrns nas radonan oõms as écncas uaniai as às écnicas ualiaias As rras são fundadas sobr o rgo d dados frados obdos o a ajuda d susas or usonros sros nos uas r 5 /bd
�
. '
•
I
• • t
"
l " •
onderane o recrso s qe sões fechadas, a fm de fac lar a colea e ambém o raameno dos dad os ese fo o méodo domnane aé os ano 6 As écncas qalaas se baseam rncalmene e enresas; raase de nersações enre m esqsad o e m esqsador mndo de m ga de enresa, so é de ma lsa de ergnas o emas a abordar . A renoação das ferramenas esascas, alada ao so ssemco da nformca, erme m raameno aomco das en resas e exlca a sa lzação crescene Ese conno de dados cfrados erme, ao mesmo emo, m dsancameno em relação aos dscrsos comns e ma objeação dos faos esdados Hóeses e conceos se arclam nm modelo eórco, defndo como ma
,
ra frma as reações e nre as reações qe enem s bjes cnsrs ] e ser ranss ara rens e reaiae enmenamene m iferenes e sgerir r anagia nas anagas, rncs e nas cnsrções e bes6
Reconhecese m modelo elo se o der de rra e de generalzação. Ele re osa sobre a noção cenral de relação, consa de ma socologa relaconal, na qal o ae l da anlse esasca se reela essencal Efe amene, segndo P. Borde m objeo socal encerra m conno de relações nernas, m ssema de rela ções co fnconameno a anlse ermr exlcar A noção de camo socal aarece enão como m elemeno cenra do rocedmeno eórco Os camos são esaçs esrras e sções ss) cas rieaes eeem e sa sç neses esaçs e qe em ser anasas neenenemene as caraceríscas e ses canes em ar eermna a r eas) ?
6
Boe L mé oci% g O c. Boeu P Quons d socioog O ci,
13
79
Vso que a soceade ser defnda como m aso sa ço socal ngalro como eremo s no calo segne, caber ao rabalho socológco enconrar as ho ologas esrras enre a osç ão na socedae e os d frenes camos socas consrdos ela anlse socoló gca, so é, as corresondêncas enre osções eqal nes em camos ferenes. Dsso deco rre qe ceras écncas esascas são mas aroradas do qe oras ara exlcar relações enre ares a anlse ds correlações e mas arclarmene a anlse aoral Esa úlma erme redzr asos qadros esascos a m eqeno número de faores e aresena a anagem de fornecer reresenações grfcas (as como a do esaço socal qe mosramos no ca. 3 . nalmene, o socólogo, or rabalhar sobre m o bjeo do qal e le faz are e qe lhe arece famlar arrscase a car, caso não eseja aeno, em dua me dao qe sa ? d as soe s o co hemeno do Ial al como e fornedo elo senso comm, e, relaamene, a conscênca das deermnações do fao socal or ses aores e esemnhas.
!
Uma soclg enja
sodlgia e P. Bour snv ms co ncepção da ocioloia de Bourdieu repoua o bre
crtca epitem olóica e metodol óica
A socologa de Borde se aresena como ma tentativa de uperação de certa clivaens, a reseo das qas os socólogos se oõem mlca, os, ma crca desas abordagens ma desas oosções é aqela qe exse enre os ardros da abordagem objesa o ossa e os ardros da abordagem sbesa
o objetivismo
considera ue "os fatos falam por si mesmos e desemboca no empirismo: a única tarefa do socióogo é registrar passivamene os fatos. Esa é uma atitude inteecua que consste em procurar sisematca mente as es objeivas que governam a readade soca, como há eis que governam a reaidade físca. A noção de objeivdade deve ser entendda aqui como o caráter de toda reaidade independente da idéia, da represenação, da consciênca subjeiva que os sujeitos têm dea. Traase de um procedimno cacado sobre as ciências naturas ou físcas. Na sociooga, um a procedimento consiste em procurar eis obetivas que governam todos os com poramentos humanos, independentemente dos sueitos e de suas representações; insisese nos deermi�ismos ue pesam, de fora, sobre os sueitos. Os indivíduos se tornam joguetes das estruuras, como no estruturaismo do antropóogo Caude Lévi-Strauss ou ainda nas aná seso marxista L. Athusser \ . No extremo oposo, o sujetivismo é a endência a priviegiar o indvdua e a centrar a anáse sobre o sujei to, prncipamene sobre sua personaidade definida como um conjuno singuar de dons, vícios ou virtues quaia des ou defeitos Na socoogia, o subjetivismo se traduz pe as teorias individuaistas que podem assumr formas dver sas, mas que insistem sempre na noção de iberdade do su eto, indicando com isso ue o sueo escapa a quauer determinação. Quano aos métodos, o socióogo deve desconfiar do uso não-controlado das técnicas de coleta de dados oda situação de pesusa de campo é fundada sobre uma rea ção enre um pesuisador e um pesuisado. Ora, esta re ação não é uma discussão ordinária ea põe em contato dois indivíduos de posições sociais diferentes e consie numa ineração que se opera sob a coação das esruuras
sociais. suecer ese aspeco é negar a vioênca simbói a que pode exisir enre os dois interocutores, um ds pondo da egitimidade igada ao trabaho centífico, ou ro se encontrando numa stuação de observado e nter rogado. A esrutura da ineração é portadora de efeitos socas ue podem afear as respostas. Assim, os resua dos obtidos podem ser apenas um artefato, sto é, um fe nômeno artifica produido peo próprio pesquisador, pa ausência de contoe do méodo e/ou do trabao de psquisa. Quesonando os indivduos sobre assuntos a respeito dos quais ees não têm nenhuma competência e fazendoes perguntas que ees nunca se fizeram, provo ca-se um efeito de imposição da probemáica Assim, os pesqusados produzem respostas ue o socióogo anaisa enão, erroneamente, como sendo a expressão de suas opinões pessoais. Desenvoveremos mais especificamen sta críca no uso das sondagens de opinião pbica no capítuo 7.
41
P Bourdieu critica implícta ou explicitamente as ou trs correntes sociológicas.
Como subinhamos no capítuo 1, a socioogia se di vide em muitas correntes. Nesse conteto, afirmar a es pecficidade de uma abordagem eva a uestionar a mu tipicdade das teoras. A diversidade dos postuados e das posturas divide os socióogos A sociologia, no seu estado aa é ma ciêcia de ma ambção mito ampa as maeiras de pracá-Ia so exemamee dversas. Podem coes so o om d socióogos pessoas qe fazem aiss staísticas o tras e eaoram modelos maemcos oas e dscrvem sitaçõs cocreas etc Todas stas come tcias esto raramete reidas m só homem e ma das raões das divisõs e s ede a costitir como oposiçõs eóicas é o ao de qe os socióogos