Bebê Swan
CAP 1 Os pingos da chuva batiam no meu rosto e sentia meu sangue congelar. congelar. Droga James! Por que você simplesmente resolveu resolveu se casar? Não fazia dez minutos desde que saí com raiva do apartamento do meu irmão mais velho depois dele ter anunciado que iria morar junto com sua namorada, Victoria. Não que eu não a amasse como minha própria irmã, mas no momento não tinha condições de bancar um apartamento sozinha. Como também não podia morar junto com o casal feliz. f eliz. O que faria? Ligaria pro Seth? Morar com o enteado caçula do meu pai definitivamente definitivamente não será boa idéia. Principalmente quando seu colega de quarto é meu ex-namorado não resolvido. Podia recorrer a Leah, mas ela ainda está com raiva de mim quando estraguei seus Manolos na minha última festa. Duvido muito que minha rancorosa meia-irmã me daria abrigo. Caminhando sem rumo pelas ruas molhadas de Seattle, parei em uma banca de jornal. O velho já me conhecia. conhecia. Aquele sempre era era meu destino destino quando ia cedo cedo para o estúdio fotográfico. Meu próprio estúdio. Estava tão atolada de dívidas que um apartamento bom seria impossível. Charlie me esfolaria esfolaria viva se eu alugasse algo pequeno e na periferia. Seria bem capaz que me arrastasse até Forks ou me daria dinheiro. Droga! Uma solução! Preciso de uma maldita solução. Não posso ser uma sem teto ou me render a dividir um espaço com meu irmão mais velho. Tudo que tinha era muitas dívidas de um estúdio novo e um porshe 1980 branco bem desbotado. Foda-me mais uma vez vida! O senhor ao meu lado sorriu para meu nervosismo. Atrás dele tinha um papel azul colado no mural de anúncios. Um colega de quarto? Definitivamente Definitivamente seria uma boa idéia. Edward POV - Edward? E você sabe onde está Emmett? – Emmett? – minha minha mãe perguntou com seu lado mãe urso totalmente protetora ativado. – ativado. – Eu Eu sei que Rose brigou com ele novamente. Esses dois…
- Emm está roncando roncando no meu sofá. Mas ela também está aqui lhe fazendo o café da manhã. – manhã. – respondi respondi meio emburrado. Emmett era meu irmão do meio e já era casado com Rosalie há mais de dois anos. Os dois eram lindos juntos e combinavam demais. demais. E cá entre nós, a loira da minha cunhada sabia muito bem como colocar o grandalhão nos eixos. - Que bom. E alguém já respondeu seu anúncio? - Mãe, eu pendurei o anuncio tem menos de duas horas e só coloquei na banca do Sr. Masen. Isso levará um tempo. - Bom. Eu ainda não compreendi porque você quer um colega de quarto. Está precisando de dinheiro? Você sabe que isso definitivamente não é problema. – Esme era sempre Esme. Cuidadosa ao extremo. - Não é isso. Emmett está casado e Jasper está noivo de Alice. Realmente preciso preciso de alguém solteiro que me faça companhia. - Querido, por que não uma namorada? namorada? Tânia tem sido tão carinhosa. - Não quero namorar Tânia. - Certo. – Certo. – resmungou resmungou emburrada – emburrada – Eu Eu te ligo mais tarde. Te amo querido. - Eu também te amo mãe. Rose continuava preparando suas deliciosas panquecas e voltei para o aconchego de minha cama. Ouvi o telefone t elefone tocar bem de longe, mas meu sono não me permitiu levantar. Ele tocou várias vezes e me perguntei porque os dois simplesmente simplesmente não se moviam. Me arrastei até a sala e eles apenas se olhavam como se nada estivesse acontecendo. acontecendo. Que inferno de casal apaixonado melando a porra da minha sala. A bina da secretária secretária eletrônica soou. Puxei o telefone antes que caísse. - Alô? - Hm. Edward Cullen? – Cullen? – uma uma voz feminina perguntou. Debati mentalmente se eu queria dizer que era eu mesmo. Sabe lá qual maluca poderia ser. – Alô? – Alô? - Sim. É ele. – ele. – murmurei murmurei temeroso. - Eu vi seu anuncio. Gostaria de me candidatar.
- Emm está roncando roncando no meu sofá. Mas ela também está aqui lhe fazendo o café da manhã. – manhã. – respondi respondi meio emburrado. Emmett era meu irmão do meio e já era casado com Rosalie há mais de dois anos. Os dois eram lindos juntos e combinavam demais. demais. E cá entre nós, a loira da minha cunhada sabia muito bem como colocar o grandalhão nos eixos. - Que bom. E alguém já respondeu seu anúncio? - Mãe, eu pendurei o anuncio tem menos de duas horas e só coloquei na banca do Sr. Masen. Isso levará um tempo. - Bom. Eu ainda não compreendi porque você quer um colega de quarto. Está precisando de dinheiro? Você sabe que isso definitivamente não é problema. – Esme era sempre Esme. Cuidadosa ao extremo. - Não é isso. Emmett está casado e Jasper está noivo de Alice. Realmente preciso preciso de alguém solteiro que me faça companhia. - Querido, por que não uma namorada? namorada? Tânia tem sido tão carinhosa. - Não quero namorar Tânia. - Certo. – Certo. – resmungou resmungou emburrada – emburrada – Eu Eu te ligo mais tarde. Te amo querido. - Eu também te amo mãe. Rose continuava preparando suas deliciosas panquecas e voltei para o aconchego de minha cama. Ouvi o telefone t elefone tocar bem de longe, mas meu sono não me permitiu levantar. Ele tocou várias vezes e me perguntei porque os dois simplesmente simplesmente não se moviam. Me arrastei até a sala e eles apenas se olhavam como se nada estivesse acontecendo. acontecendo. Que inferno de casal apaixonado melando a porra da minha sala. A bina da secretária secretária eletrônica soou. Puxei o telefone antes que caísse. - Alô? - Hm. Edward Cullen? – Cullen? – uma uma voz feminina perguntou. Debati mentalmente se eu queria dizer que era eu mesmo. Sabe lá qual maluca poderia ser. – Alô? – Alô? - Sim. É ele. – ele. – murmurei murmurei temeroso. - Eu vi seu anuncio. Gostaria de me candidatar.
- O quê? - O anuncio a nuncio para colegas de quarto. – quarto. – insistiu insistiu nervosa. – nervosa. – Eu Eu liguei para a pessoa certa? - Oh sim, ligou. Desculpe. – Desculpe. – disse, disse, mas a ligação caiu no silencio de novo. Eu queria dividir meu apartamento com uma mulher? – Bom, – Bom, poderíamos nos encontrar em um café lá pelas cinco horas? – horas? – perguntei. perguntei. - Hm. Certo. O Starbucks da terceira avenida? - Perfeito. Qual o seu nome? - Isabella Swan. – Swan. – respondeu-me respondeu-me rapidamente. CAP 2
- Estou olhando e não grite. Já pedi desculpas pelo meu comportamento infantil, e eu sei que nenhuns dos dois estão me expulsando, mas eu acho que está na hora de caminhar com as minhas pernas. - Com que dinheiro? – dinheiro? – rebateu rebateu emburrado. - Jamie… – Victória – Victória alertou. – alertou. – Vá Vá com calma com sua irmã e a deixe falar. - Eu não tenho dinheiro. - Perfeito. Conversamos depois quando você colocar juízo na sua cabeça. Minha irmã não irá morar por aí com pessoas estranhas. – estranhas. – gritou gritou saindo do meu quarto. - Você sabe que daqui a pouco ele vem, deita do seu lado e pede desculpas, certo? – Vic – Vic sorriu ternamente. Ela era a mulher perfeita para ele. Com doses doces e também bem fortes como veneno. Seus cabelos cacheados e de um vermelho vivo entravam em contrates com o azul claríssimo dos seus olhos. Perfeita. - Eu sei. Estou feliz por vocês. Desculpe-me por mais cedo. – cedo. – abri abri seus braços e me joguei neles. James era 10 anos mais velhos que eu. Eles namoravam desde que eu tinha meus sete anos? Não sei bem, sei que de muitas idas e vindas (sem contar com as brigas do século), eles permaneciam permaneciam juntos. Ela era simplesmente uma 3º mãe. Eu tinha Renée, Sue e Victória.
- Bella, você tem 20 anos e acabou de se formar. Você fez um excelente curso e está se saindo bem abrindo o seu próprio estúdio. É pequeno, mas é bem bonito. Eu confio em você. Vai conseguir. – conseguir. – beijou-me beijou-me antes de me deixar sozinha no quarto. Olhei para o relógio e vi que estava um pouco atrasada para encontrar com o tal Edward Cullen. Tomei um banho mega rápido, peguei minha mochila, vesti a primeira roupa que encontrei no armário e corri pro meu carro antes de James me questionar onde estava indo. (N/A Roupa da Bella http://www.polyvore.com/ http://www.polyvore.com/bs/set?id=3118 bs/set?id=31187041 7041 ). Não demorei a encontrar o Starbucks. Estacionei ao lado de um Volvo prata que parava ao mesmo tempo em que eu. Ouvindo The Smiths a toda altura no Ipod, tranquei o carro e segui para a calçada, mas não antes de tropeçar no meu cadarço e cair em cima de alguém. Meu corpo inteiro formigou com o toque das mãos do estranho. Um choque elétrico percorreu minha espinha. - Desculpe. Mil desculpas! Machuquei você? – perguntei – perguntei ao homem de cabelos bronze, olhos azuis claríssimos. O que era aquilo? Ou melhor, quem era aquilo? Seu corpo era firme como a rocha, seu queixo quadrado totalmente masculino, seus lábios eram meio rosados e ele tinha t inha a barba por fazer. Santo Deus. - Não machucou. Espero que esteja bem. – bem. – disse-me disse-me me ajudando a equilibrar. equilibrar. - Oh sim. Estou bem. Obrigada. – Obrigada. – murmure murmureii desajeita. Ótimo Swan. Duas pernas pra quê? Dei um sorrisinho sem graça antes de seguir em frente. Ele o lhou para o meu carro e depois olhou pra mim. Continuei indo em direção ao Starbucks. Abri as enormes portas de vidro e observei que ele ainda estava coçando a cabeça e babando meu carro? - Um caffe mocha e dois cookies de chocolate. – chocolate. – pedi pedi a garçonete sorridente. - Você é Isabella Swan? – Swan? – oo mesmo bonitão de cabelos bagunçados gritando sexo questionou-me. - Depende de quem pergunta. – pergunta. – respondi respondi sinceramente. - E se eu for Edward?
Oh Santo Deus. - Então, eu sou Isabella. Quer dizer, Bella. – estendi minha mão livre para ele. – Sente-se. - Seu carro definitivamente é um show. – brincou apontando para a minha lataria brilhante. – Onde o encontrou? - Meu irmão caçula viajou com seu melhor amigo e encontrou esta belezura por um preço de banana. Eles reformaram e eu comprei. – respondi admirando meu bebê. - Então, por que você precisa de um apartamento? Por que não morar sozinha? - Bom, eu acabo de abrir meu próprio negócio e meu irmão vai juntar os trapos com sua namorada de muitos anos. Eu meio que sobrei nessa história toda. Meu pai me arrastaria pelos cabelos se eu fosse morar em qualquer lugar. – respondi fitando seus olhos que me analisavam. - Certo. E você faz o quê? - Sou fotografa. Acabei de me formar e montar meu pequeno estúdio. – respondi e ele sorriu – E você? - Sou médico. Na verdade, sou residente do Presbiteriana e faço especialização em Neurologia. – respondeu-me timidamente. – Estou procurando alguém porque o apartamento é meio grande e meus irmãos estão comprometidos, demais. - Oh. Certo. – murmurei dando atenção ao meu cookie. – E então? – perguntei timidamente, tentando ocultar meu desespero por não ter muitas opções. - Você é de onde? - Nasci em Forks, morei por um tempo lá, depois fui para Phoenix e Jacksonville. Aos 15 anos voltei para Forks e me formei na faculdade de Seattle. – resumi minha história de vida meio cigana e ele arregalou os olhos. - Meus pais moram em Forks. – comentou – Não tem muito tempo. Meu pai é médico lá, ele está perto de se aposentar. - Hum… Meu pai mora lá com sua esposa. Ela tem um restaurante, na verdade, o único. – brinquei
- Sue Clearwater? – perguntou-me surpreso – Soube que ela era casada com o chefe da polícia. - A mesma. Mundo pequeno. – sorri sem graça. - Eu não estava procurando uma colega de quarto do sexo oposto… – Edward começou meio sem graça, meu coração murchou, merda. Pr ometo não pensar em sexo com você. – Mas acho que temos surpresas e coincidências demais para deixar passar. Então, acho que vai rolar. - Sério? – Meu coração bateu no cérebro e voltou. Era bom demais. Daria um pé na bunda magra do James. - Sério. Quando pretende se mudar? – perguntou-me sorrindo. Eu definitivamente tinha gostado dele. Homem santo. E gostoso. - Amanhã? – respondi animada. Estava quicando na cadeira – Você está me salvando! Muito obrigada. Nós conversamos um pouco mais sobre o apartamento, finanças e eu bati o pé afirmando que iria dividir as despesas pela metade. Se eu pudesse pagar, seria outra história. Após tudo acertado, conversamos sobre banalidades e percebi que seria fácil morar com ele. Acabamos pedindo uma torta alemã e dividimos um enorme pedaço, o que para a minha surpresa, era a preferida dele. Não preciso dizer que era a minha também. Meu celular começou a tocar. Fiz sinal e ele gentilmente permitiu que atendesse - Bells? – Seth chamou-me – Você irá vir para o jogo. Sam e Paul já estão aqui. Jacob quer comer tudo. - Oh Droga Seth! Eu esqueci das finais. Segure Jacob e diga que vou arrancar as bolas inúteis dele se ele comer as minhas batatas fritas com queijo. – desliguei o telefone pegando a carteira – Edward. Desculpe, mas os rapazes estão me esperando para as finais. - Droga. – ele bateu na testa – Meus irmãos devem estar quebrando o apartamento a minha espera. – ele rapidamente se levantou e me acompanhou até o caixa pagando a conta inteira. Abri a minha boca para protestar e ele me cortou – Estarei em casa amanhã até a hora do almoço. Tudo bem pra você?
- Tudo certo. Estarei lá por volta da hora do almoço. – confirmei apertando a mão dele. Corri para o carro e voei para o apartamento de Seth. Mal cheguei e fui esmagada por Sam. Paul puxou meus cabelos, Seth me deu um tapa e Jacob acenou. Quando nós terminamos, ele definitivamente se afastou, como todos éramos amigos, percebi que isso não era a melhor coisa para nós. Leah chegou pouco tempo depois e dividi minhas batatas com ela. Ficamos conversando até bem tarde, mas não contei a ninguém sobre a minha mudança ou algo do tipo. James e Victória só chegaram a tempo do jantar. Comemos tudo que Sue havia mandado por Sam e Paul. Fiquei até a hora dos meninos partirem e voltei para o meu futuro antigo apartamento e me tranquei. Ouvi James desejar boa noite, mas não abri a porta para que ele se desculpasse pelos gritos de mais cedo. Comecei arrumando todas as roupas que queria levar, peguei umas caixas antigas e coloquei todos meus livros. No meio da madrugada já tinha tudo que queria empacotado. Joguei-me na cama completamente cansada. Depois de três malas grandes e duas caixas de livros, meus ossos e músculos pediam misericórdia. Acordei com meu celular tocando avisando que era meio dia. Tomei banho bem lendo, guardei meus últimos pertences pessoais, espiei o apartamento vazio. Victória era médica ginecologista e tinha uns horários loucos. James era arquiteto e trabalhava bem cedo até bem tarde. Fiz mil viagens até meu carango velho, mas carreguei tudo. Certifiquei-me que tudo estava guardado. Tranquei o quarto e fechei o apartamento. Segui em direção a casa de Edward com as mãos suando e o coração batendo no cérebro. Antes que pudesse estacionar, eu o vi saindo do hall do prédio, abrindo pra mim. Desci do carro sem saber onde enfiar minha cara. Era a visão dos deuses. Camiseta flanelada coladinha no corpo? Vamos lá Swan! Mexam essas pernas branquelas. Você está pagando por isso. - Olá. – sorri timidamente - Olá. Imaginei que você fosse precisar de ajuda. – disse simplesmente. - Isso seria ótimo. – agradeci puxando a primeira mala. Assim que estabelecemos as coisas no Hall, o porteiro simpático veio nos ajudar. Em duas viagens levamos tudo aoputaquepariu enorme apartamento. A sala dele era decorada com preto e
branco. As paredes eram claras com moveis escuros. Oh Céus ele tinha um piano. Sabe lá quantos anos eu não tocava um piano! Meus dedos coçaram. - Vamos levar tudo ao quarto e eu te mostro tudo. – Edward surgiu nos meus devaneios. Passei a mão no queixo certificando de estar com a boca fechada. Meu quarto ficava no fim do corredor. Era claro, com colchas azuis escuras, com um closet vazio e algumas prateleiras também. - O quarto de frente é o meu. – disse empurrando levemente a porta e dentro tinha um modelo parecido com o meu. – Este é o escritório. Ontem minha cunhada desocupou um lado para você estabelecer suas coisas. – Empurrou outra porta com duas escrivaninhas e muitos livros. – Este é o banheiro social – abriu outra porta com um lavabo simples – Obviamente a sala. – apontou quando cruzamos pelo enorme piano que me fez babar – A cozinha – minha boca se abriu com a enorme cozinha toda montada com detalhes cinza e madeira escura – Dispensa vazia, eu não tenho muito tempo para cozinhar e meus irmãos quando vem aqui só trazem besteira. Na geladeira só tem cerveja e doces. – seguimos para mais um cômodo – Esta é a área, mas eu não sei lavar roupa. A peste da minha cunhada me deu de presente, mas nunca usei. - Oh certo. – comentei abobalhada. – Eu sei lavar roupas, na verdade, se quiser, podemos fazer isso. Detesto idas a lavanderia. Sempre tenho medo. - Se não for problema nenhum para você. – deu os ombros - Bom, posso cozinhar também? – perguntei encolhendo os ombros – Você tem a cozinha dos sonhos e eu definitivamente não posso me segurar. - A casa é sua. Podemos ir ao mercado a qualquer hora. – sorriu observando a cozinha – Só minhas cunhadas e minha mãe usa isso aqui. – apontou em direção ao fogão. - Como não estou com vontade de desfazer minhas coisas agora, eu vou ao mercado. – anunciei buscando minha bolsa. - Então, vamos. – sorriu me seguindo. – Vamos ao meu ou no seu carro? – perguntou-me no elevador. Comecei a rir. Sinal clássico que ele queria dirigir meu carango. Sacudi as chaves na frente dele e lancei em sua mão. – Sério? – seus olhos brilharam – Isso é ótimo. - Homens. – revirei meus olhos teatralmente.
O carrinho estava dividido. Coisas saudáveis com muitas besteiras. Acredite se quiser, o médico sendo ele, o responsável por todas as coisas que poderiam nos matar em menos de cinco anos era Edward. O celular dele tocou quando estávamos escolhendo algumas frutas. Parecíamos amigos de infância. Reparei algumas senhoras arfando quando ele passava, mas Edward estava alheio a tudo isso. - Meus irmãos e as meias-irmãs do mal estão indo lá para casa hoje a noite. Eu tentei dispensá-los, por ser seu primeiro dia. Normalmente segunda-feira é dia deles irem lá para casa. – sorriu nervosamente. - Não mude isso por minha causa. – disse rapidamente e ele sorriu – Irei me manter em meu quarto de qualquer modo. Prometo não atrapalhar. - Não. Eles querem te conhecer… – Murmurou olhando para o outro lado. – Desculpe. - Sem problemas. – fiquei sem jeito. - Se você não quiser, tudo bem. Entendo perfeitamente. - Edward! Relaxe. Além do mais, hoje tem reprise, poderei ver partes do jogo que perdi ontem. Posso fazer o jantar. - Não se preocupe com isso. - Ah, por favor. Jantar. A famosa receita da vovó Swan. – pisquei empurrando o carrinho. Nós conversamos sobre banalidades, tivemos a nossa primeira briga no caixa quando ele quis pagar tudo, no final das contas eu passei meu cartão e fiquei fodidamente com as calcinhas molhadas com o olhar do mal que ele me deu. O homem já era lindo demais para o meu cérebro compreender e ainda bancava o machão homem das cavernas. É pedir que eu grite para ele me foder até amanhecer. - Nós deveríamos no mínimo ter dividido. – Edward comentou quando colocávamos as compras no meu mini porta malas. – Não é justo. Quando sua fatura chegar, me avise. - Edward. Você ficou discutindo e aprenda, eu sou teimosa demais. Agora é tarde. – brinquei rodopiando até o banco do carona. Fomos para casa ouvindo meu velho CD do U2 e por incrível que pareça, cantamos todas.
- Eu preciso ir até o hospital assinar meus horários da semana. Estarei de volta antes da tropa chegar. – avisou deixando-me sozinha no enorme apartamento. Antes de guardar tudo, limpei a dispensa e a geladeira, jogando fora metade das coisas que lá estavam. Deu uma geral na sala só por precação e rumei ao quarto para desfazer minhas coisas. Tirei os livros e empilhei nas prateleiras, coloquei meu notebook para carregar em uma mesa do canto, tirei as roupas e fui empilhando no closet. Em menos de duas horas estava com tudo no lugar. Voltei para a cozinha e comecei a preparar Strogonoff da Vovó. Fiz uma nota mental de ligar para Charlie antes que ele aparecesse com a arma carregada atrás de mim. Fiz arroz branco com salada para acompanhar, verifiquei as cervejas e os armários se Edward tinha peças de cozinha. A sobremesa seria cookies com sorvete. Com tudo pronto, estava me sentindo tão bem e tão em casa. Tomei um banho bem lento me deliciando com a ducha enorme e quente. Coloquei meu celular para carregar e ouvi a porta da sala se abrir. Rapidamente fui para o closet e escolhi uma roupa simples para receber a família de Edward. Estar apresentável seria o mínimo, visto que eles só queriam saber se eu não iria mata-lo de madrugada. (N/A http://www.polyvore.com/bs1/set?id=31193919) Demorei mais meia hora no quarto. O apartamento ficou em silencio, mas depois a campainha tocou e não ousei me mover. Liguei o notebook e revisei a agenda da semana. Felizmente tinha muitos ensaios, inclusive para umas revistas de moda. - Bella? – Edward bateu na porta do quarto. – Está viva? - Eu acho que não. – resmunguei – Espero que eles não achem que irei te matar. - Eu também espero que você não me mate. – brincou me puxando pelo corredor. Céus. Sem contatos físicos! O formigamento correu meu corpo inteiro. Ele pareceu sentir a mesma coisa e soltou minha mão. Colegas de quarto. Ele é só um colega de quarto. Colega de quarto que eu quero que me olhe com fúria e me jogue contra parede. - Pessoal. Quero lhes apresentar Bella. – apontou para dois casais parados na sala – Bella este é Jasper, meu irmão mais velho. A nanica do lado dele é Alice, sua noiva. – O casal era extremamente lindo. Ele era loiro, alto, com olhos azuis
profundos e tinha um sorriso tranquilo nos lábios. A mulher ao seu lado era bem baixa e tinha cabelos curtos bem negros. Seus olhos eram verdes e puta merda ela estava com uma maldita bolsa Prada legítima. – Este é Emmett, meu irmão do meio e sua esposa Rosalie. – apontou para o outro casal que quando a vi resolvi que seria melhor me esconder no quarto. A mulher tinha saído das revistas. Seu sorriso de comercial de creme dental e cabelos loiros bem grossos me deram um tapa na cara. O homem ao seu lado tinha cabelos num loiro escuro com olhos azuis como os do irmão. Ele era enorme. - É um prazer conhecer vocês. – murmurei - Bem vinda Bella. – Rosalie disse-me com um sorriso sincero – E boa sorte. – apontou para Edward. - Espere um minuto. Você é bebê Swan? – Alice perguntou-me e quase corri para me esconder. – Você é irmã de James Swan? - Yeap. – brinquei - Menina! É bom saber que você está viva! James estava quebrando o escritório atrás de você ainda pouco. – comentou e suei frio. – Bem vinda de qualquer modo. Eu lhe reconheci da foto do escritório do seu irmão. Trabalhamos juntos, quer dizer, eu sou estagiária e ele é meu chefe quase bem humorado. - Mundo pequeno. – sorri sem graça. - Parem de sufocar a menina e vamos comer o que quer que esteja cheirando tão bem. – Emmett se manifestou pela primeira vez. Todos riram. Rosalie deu um sonoro tapa em sua nuca. - Talvez seja bom para Edward ter uma mulher em casa. – Rose comentou me seguindo pela cozinha. Peguei meu celular e vi que tinha mais de cinquenta chamadas da minha família. Coloquei tudo para esquentar e elas começaram a colocar a mesa – É muita gentileza fazer um jantar. - Eu pensei que assim vocês não achariam que irei matar Edward. – brinquei ainda muito envergonhada. – Foi tudo muito rápido, mas acho que será bom. - Nós também. – as duas disseram em uníssono. Rimos juntas. As duas eram muito diferentes, mas tinham uma conexão bastante intensa. Assim que a mesa estava posta e faltava pouco para tudo ficar pronto. Pedi licença para ligar para James.
- Estou bem. – disse quando a ligação foi atendida. Ele gritou, xingou, fez drama, reclamou, fez escândalo, chorou de preocupação e me senti péssima. Mas estava emburrada com ele, então, foda-se. – Sim, eu me mudei. Quando você estiver mais calmo eu lhe darei o endereço. – resmunguei quando James insistia em me buscar. – Vá ficar com Vic. Ela precisa de você. - Você quase nos matou. Victória estava em frangalhos. Isso é Seattle Bella! Eu pensei que estivesse morta. - Diga que não ligou pro papai! – gritei - Não. Só para Leah e Seth. - Agora avise que estou bem. Vou jantar. - Bebê… Nós queremos você aqui. – choramingou - Jamie, eu já tenho 20 anos, está na hora de caminhar com as minhas pernas. – James tinha a personalidade dramática com um Q de controladora igual a minha mãe. Os dois quando se juntavam era algo impossível de se aturar. – Preciso ir, amanhã passarei no seu escritório. Te amo Jamie. Quando retornei a sala, eles estavam indo para a cozinha, sentei-me ao lado de Edward, de frente para Alice e Jasper. Ao meu outro lado estava Rosalie e do outro lado de Edward, Emmett. Um de frente ao outro. Todos nos servimos em silêncio. Depois das primeiras garfadas e alguns elogios que me senti vontade de me esconder, Alice quebrou o silêncio. - Você tem umas fotos lindas. Eu vi algumas no escritório do James. – Alice comentou casualmente. – E faz ensaios fotográficos? - Na verdade, eu só faço ensaios, mas houve um período passei em Cuba, no último verão. Então tirei umas fotos. James gostou delas e resolveu decorar seu escritório. – respondi sinceramente. Não queria entrar no ponto que a viagem foi uma válvula para não matar Jacob. - Você foi a Cuba? – Jasper perguntou-me – Pensei que lá não tivesse atrativos a turistas. - Bom, há muitos atrativos. A noite por lá é uma das incríveis!
Nós passamos o resto da noite completamente mergulhada em tudo que Cuba poderia oferecer. Peculiar e estranho eu os ofereci a me acompanhar em um clube cubano que frequentava. Ao dizer as palavras: cheio, quente e sensual. Rosalie se animou e convocou a todos. Nós iríamos neste sábado. Servi cookies com sorvete e eles ficaram me olhando estranho. - Fiz alguma coisa errada? – perguntei depois que eles continuaram me olhando como se fosse um E.T e Edward estava corando furiosamente. - Não. Está tudo muito ótimo. Exatamente por isso. Cookies com sorvete é a sobremesa preferida de Edward e cá entre nós é bem estranho. Só é engraçado encontrar outra pessoa que goste. – Rosalie respondeu sorrindo. - Se é engraçado por que está todo mundo me olhando estranho e não rindo? – emburrei-me – E pensei que ele gostasse de torta alemã com café. - Oh Céus! Ela tem uma puta personalidade. Swan você vai fazer meu irmãozinho sofrer. Será ótimo tê-la por perto! – Emmett exclamou enquanto todos gargalhavam. – E sim. O querido Eddie é uma maldita formiga. - Temos um grave problema aqui Sr Cullen. – apontei minha colher em forma de ameaça – Ninguém toca nos MEUS doces. - Não respondo por mim quando chego de madrugada e sinto fome. – replicou batendo na minha colher com a dele. Espremi meus olhos e ele sorriu zombando – Vai fazer o quê? - Você fodidamente dorme no quarto ao lado e sou muito boa com trancas. – suguei o ar com a minha ameaça. Os dois casais nos observavam rindo. Edward era quente. Lindo da cabeça aos pés. E eu particularmente duvidava que um pedaço de mal caminho estivesse solteiro. Colegas de quarto Swan. Foque-se! Nós passamos o resto da noite conversando. Mulheres na sala colocando um filme romântico, o que fez meu estomago revirar, não estava muito tendenciosa a amores eternos. Essa merda não existia. Os homens arrumaram a cozinha e eu só ouvia gargalhadas e alguns barulhos. A delicadeza definitivamente não tinha comparecido. Eles se espalharam pela sala. Aninhei-me em um dos sofás sozinha e dormi em menos de 15 minutos. Era algo de melhores amigos que terminam apaixonados.
Seu melhor amigo pode ser seu namorado, mas ele vai te trair. Assim como Jacob fez comigo. Nós namoramos e eu era apaixonada. Era bom. Era saudável. Aparentemente nós estávamos sobrevivendo a faculdade, mas sua colega de quarto pareceu mais interessante. O pior foi o idiota dizendo que o deslize foi porque ela era parecida comigo. Foda-me Jacob, mas não fale merda. - Dorminhoca? – Alice acariciou meus cabelos – Seu celular está tocando. – avisou-me e rapidamente levantei, sentindo a maldita vertigem de estar com sono e levantar rapidamente. Minha cabeça rodou e caí no colo de Edward. Claro, nada mais poderia ficar constrangedor. Ainda sonolenta corri para o telefone. Era Leah. - Oi Sis . – murmurei sonolenta. - Que diabos você se meteu? Que história é essa de casa nova? Bee, por que você simplesmente não avisou antes de me matar do coração? Eu cheguei jurar a Deus que te perdoaria pelos meus manolos! - Sis . Relaxa! Estou bem e viva. Só estou dividindo um apartamento com um maníaco do parque. Sabe, ele tem aquela cara assustadora e mãos grandes. – brinquei – Meu quarto parece um fosso ou algo do tipo. Sabe, no fundo estou achando tudo isso bem excitante. – mordi os lábios para não rir. Leah era uma maldita fera e nunca demonstrava sentimento por mim. Mesmo nossos pais sendo casados, ela simplesmente tinha a fachada de irmã mais velha inabalável. Tinha a obrigação de zoar. - Vai se foder Isabella. Na próxima, você vai implorar por um carinho meu. – resmungou e a imaginei fazendo bicos. - Ok. O maníaco do parque deve chegar a qualquer momento. Ele não gosta de telefones celulares. – brinquei antes de desligar. Olhei para o lado e todos me observavam – O que? - Você não contou a sua família que estava se mudando? – Edward perguntoume preocupado. - Eu? Pra quê? Jamie está muito bem com Victória e estava com raiva. Leah é um osso duro de roer e Seth iria querer espanca-lo. – brinquei - Mas James estava bem preocupado. – Alice pontuou
- Na verdade, ele sendo filho legítimo de Renée, isso é bem comum. Quando conhecerem minha mãe, verão que James é a cópia fiel. – sorri – Minha família é bem louca, amanhã eles estarão bem. – dei os ombros e eles me olharam como se fosse um crime – Quem quer pipoca? – perguntei - Pensei que nunca fosse oferecer. – Emmett resmungou dando play novamente no filme. O resto da noite se fechou tranquilamente. Catei as ultimas bagunças quando Edward desceu na desculpa de guardar meu carro na garagem, mas eu sabia que era para mostrar para seus irmãos. Deitei na minha cama nova tentando refletir um pouco sobre minha vida. Era filha de pais separados, com irmãos loucos e instáveis. Mudei de curso na faculdade umas três vezes. Encontrei meu namorado transando com sua colega de quarto. Nunca fiz sexo. Não sei o que é prazer. Fui traída. Estava endividada. Meus irmãos eram felizes, cada um ao seu modo. Eu não era feliz de modo algum. Viajei para Cuba sem avisar. Voltei sem comunicar. Conheci um cara. Ele é um médico fodidamente lindo. Me mudei para a casa dele. Ele era meu novo colega de quarto. Eu continuava sendo a sem graça bebê Swan. Amanhã tinha de ser um novo dia. Capítulo 3 – Parque, diversãos ou provocações? A semana passou rapidamente. Edward tinha horários loucos e eu também. Nós sempre ficávamos conversando durante um bom tempo. Mesmo quando o sono quase nos vencia. Talvez isso fosse importante para nós dois. Todos os dias deixava uma comida pronta dentro do forno, de algum modo ele sabia onde encontrar. Fiz vários ensaios, recebi pela maioria deles, paguei algumas parcelas, mandei lavar o carro e fazer uma geral. Carango era velho, mas tinha que continuar funcionando. James estava mais calmo. Meu pai uma fera. Seth queria matar Edward. Jacob apareceu no estúdio. Dei um tapa no rosto dele. Ele foi embora. Eu chorei. Sou uma idiota. Minha mãe me ligou todos os dias. Charlie já estava aceitando a ideia. Victória se mudou para casa de James. Seth conversou com Edward. Eles se gostaram. Seth se tornou Team Edward. Leah estava fora da cidade. Alice me ligou umas vezes. Rosalie ligou outras. Edward estava de plantão nos últimos três dias. Estive sozinha. Hoje era sábado. Dia do clube. Dia de apresentar aos Cullen uma noite quente no ritmo de havana.
Acordei no sábado muito cedo. Eram cinco horas da manhã e eu definitivamente já tinha adotado o apartamento como eu. Resolvi fazer uma bela faxina. Limpei o apartamento por completo, exceto o quarto do Doutor Edward . O telefone da sala tocou e pela indicação era Alice. - Eu não sei bem o que vestir para ir a um clube como esses. – Alice resmungou claramente emburrada. – Estive pensando se nós pudéssemos nos arrumar juntas. O que acha? - Não vejo problema algum. Posso passar por aí umas seis horas, o que acha? – perguntei animada. Eu não tinha noite com meninas. Não tinha muitas amigas. Meu coração se apertou e senti saudades de Ângela. Fazia muito tempo desde o nosso último e-mail. - Estaremos te esperando. Venha de táxi. Assim você e Edward voltam para casa juntos. - Não mesmo. O clube é quente. Edward irá encontrar alguém que o agrade e não quero atrapalhar. – disse tranquilamente. Maldita seja a sortuda. - Duvido muito. Venha de táxi. – ordenou antes de desligar na minha cara. … Eu nunca tinha tagarelado tanto na minha vida como aquelas últimas duas horas. As duas mulheres que andavam só de lingerie pelo enorme quarto de Alice eram loucas. A própria e a cunhada. Estive a maior parte do tempo me dobrando de tanto rir. Emmett iria passar para buscar Rose. Jasper estava se arrumando no quarto de hospedes porque o expulsamos do seu próprio quarto. E Edward chegaria depois, nos encontrando no clube. Depois de prontas, a baixinha que era uma maldita bola de energia nos obrigou a tirar fotos. Podia ouvir os rapazes conversando na sala. Alice estava casualmente chique, mas dentro do lhe falei. O importante era estar de vestido curto, saia rodada e sapatos altos. Rosese manteve no tom claro, mas estava divinamente linda e muito ansiosa. Eu estava nervosa, com medo que eles me achassem louca. Nós chegamos ao clube pouco tempo depois. Não era muito longe do apartamento de Alice e Jasper e eles definitivamente adoravam uma boa corrida por Seattle.
- Bella! – Riley me puxou para um abraço caloroso assim que passei pelo bar. – Saudades pequena. Minha parceira favorita está de volta! - Também senti sua falta! – beijei sua bochecha. Riley era irmão caçula de Victória. Nós nos conhecíamos desde muito pequenos e fazíamos aula de dança juntos, pois ambos eram descoordenados demais. Assim ele conheceu Bree, sua noiva e desde então, estão juntos. Quando falo que todo mundo tem o seu par de meias e eu estou sobrando, ninguém acredita. Riley tinha tudo para ser gay. Foi com eles que fui para Cuba. Eles eram donos do clube. – Riley, este são Rosalie e Emmett. – apontei para o casal mais próximo – E logo atrás são Alice e Jasper. Eles são meus novos amigos e não conhecem o ritmo quente. - Sejam bem vindos. E espero que gostem. – Riley os cumprimentou e a banda começou a tocar ao fundo. Procuramos uma mesa bem na parte superior onde dava uma boa visão da pista de dança. Pedi umas tequilas para começar a noite porque eles pareciam tímidos. Exceto Rosalie que já se sacudia com o ritmo. - A esta noite! – brindei e eles gritaram animados. - Bee! Vamos dançar e mostrar para seus amigos que a noite é animada! – Riley gritou. Alice me deu um empurrão ansioso e vi Bree se posicionar no palco. - Atenção! Esta noite temos uma convidada especial! Bella Swan a pessoa que nos impulsionou a abrir o The Bananas . Abram a roda para que ela possa mostrar o ritmo quente! Dito isto. Estava no meio da pista de dança, com um vestido curto e sapatos altos. Riley estava outra extremidade. Luzes vinham em cima de mim e a galera gritava. Era como nos tempos da escola. (N/A http://www.youtube.com/watch?v=zovE1STcQbs&feature=player_embedd ed#at=11). Nós dançamos tranquilamente e eu amava a mistura de ter rap com o ritmo quente. A banda tocava ao vivo com uns rapazes conduzindo a multidão. Riley não estava tão mal assim. Ele conseguia me erguer e me conduzir sem esforço. A dança sempre era sensual e envolvente. Definitivamente dançar com alguém que você vê como irmão torna-se meio brochante. Nós terminamos e todos aplaudiram! Eu fiquei ofegante e dar cor do meu vestido. Alice quicava na sua cadeira com palmas. Rosalie assobiava pedindo mais. Jasper estava gargalhando com Emmett e me chocou ver Edward congelado no lugar.
Seus olhos estavam mais escuros e era aquele olhar que fazia minha calcinha se rasgar. Aproximei-me devagar e seus olhos subiam e desciam por todo meu corpo. Por Deus homem. Eu quero te agarrar. - Bella! Isso foi incrível! – Alice gritou – Agora vem. Nos ensine! – puxou-me para a pista de dança sem ao menos de me dar a chance de dizer Oi ao Doutor Delícia. Nós dançamos muito. As duas aprendiam rápido. Emmett e Jasper se achegaram depois que alguns caras ficaram insistentes demais. Havia um que toda hora puxava meu braço ou meu cabelo, pensei seriamente antes de dar um bom soco nele, mas senti um par de braços rodeando minha cintura quando fechei meu punho para acertar o desconhecido insistente. Pelo formigamento e o siricutico com as minhas pernas, só podia ser Edward. (N/B http://www.youtube.com/watch?v=rau9y7NU1-I) - Também posso ter aulas de dança? – perguntou-me no pé do meu ouvido. Meu corpo inteiro se arrepiou. - Espero que não tenha dois pés esquerdos. – brinquei e prontamente ele me rodopiou, me puxando com força novamente, bati em seu peito firme e mordi os lábios para não gemer. – Bom. Quer jogar comigo Cullen? Este é meu território. – dei uma piscadinha maliciosa quando colei meu quadril ao dele e rebolei. Edward enrijeceu, mas buscou levantar-me. Nós dançamos com facilidade. Ele me erguia, puxava, rodava, cheirava… Eu disse cheirava? Porque ele fodidamente se perdia em meu pescoço. Depois de certo tempo minha calcinha em estado de misericórdia e eu não podia mais continuar com contato direto com a puta ereção dele. - Preciso de ar. – ofeguei soltando-me dele e corri para o banheiro. Assim que molhei minha nuca e olhei para cima dei de cara com os cabelos vermelhos mais temíveis me analisando. – Oi cunhadinha linda do meu coração. – sorri inocente. - Oi bebê. – sorriu – Quem é o pedaço de homem quente da pista? – perguntou sorrindo Sem rodeios. Essa era Victória. - Meu colega de quarto, Edward. – respondi inocente.
- Vocês estão transando? Sem filtro também. Essa era minha cunhada. - Claro que não! Somos amigos e a família dele aqui também está. Estou mostrando um pouco do ritmo quente. - É melhor voltar. Seu irmão já deve ter degolado o pobre rapaz. – sorriu retocando o batom. Como um furacão corri para a nossa mesa. James, Edward e Emmett conversavam em um canto. Jasper estava servindo Alice e Rose com uma bebida colorida. - Bebê. – Jamie saudou-me – Já fui apresentado a seu novo amiguinho. – espremeu os olhos pra mim. Edward sorriu e Emmett mordeu os lábios para não rir. - O que você fez? – perguntei emburrada. Cruzei os braços e bati o pé. – Você foi educado, Jamie? - Riley não me deixou fazer o que queria. – resmungou também cruzando os braços. - Tire essa bunda magra de perto dos meus amigos James Swan. Contarei ao papai sobre seu comportamento obsessivo. – ameacei e ele sorriu. - Só porque ele é cunhado de Alice, vou deixar passar. Conheço Jasper o suficiente para saber que devem ser boas pessoas. Estou de olho em você Isabella Marie Swan. – apontou para mim antes de olhar feio para Edward e ir em direção a Bree do outro lado. - Matem-me! Preciso de tequila! – gritei e Rose prontamente me ofereceu a dela. – Desculpe por isso. – disse a Edward que também bebia a sua. Ele sorriu e afagou minha mão. Puta merda. Não sorria inferno. – Mais tequila! Nós bebemos, dançamos, bebemos, dançamos, bebemos muito mais. Quer dizer. Os rapazes se mantiveram na água. Rosalie, eu e Alice parecíamos adolescentes. Bem, tecnicamente não podia estar em um clube, bebendo… Mais meu irmão mais velho estava no recinto. Eu posso.
A última vez que vi a hora era umas cinco horas da manhã e foi no painel do carro de Edward. Ele falava comigo algo sobre como vou passar mal, mas eu não compreendi um terço. Me vi sendo carregada até meu quarto. Ele tirou meus sapatos e cobriu-me. Dormi pouco tempo depois. E que sono! Pela primeira vez eu não acordei com fome. Não acordei com o despertador. Não acordei com o raro sol no rosto. Eu acordei porque minha cabeça doía. Minha boca estava seca e minha língua áspera como se tivesse comido terra. Corri para o banheiro e tomei banho. Coloquei uma calça de moletom, camiseta dos Beatles e meias. Maldito frio. Até o barulho da chuva me incomodava. Merda. Remédios. Como um zumbi, comecei a mexer em tudo na cozinha, minha cabeça doía e não tinha umas malditas aspirinas ao meu alcance? Como um passe de mágica, uma mão apareceu com um comprimido branco. Olhei para o alto e quase me esborrachei no chão. Edward estava sem camisa. Seu braço torneado. Sua barriga toda cheia de gominhos e nenhum pelo. Frio? Oi? Cadê você? Só de calça de moletom e os cabelos – como sempre – bagunçados. Uma carinha de sono fofa. Barba pra fazer. Meus ovários. Pra que? Peguei o comprido da sua mão e busquei um copo de água, mas ele também já tinha isso. Sorri agradecida, minha garganta implorava por mais. Acabei bebendo três copos e ele estava se divertindo. - Bom dia. – sorri – E obrigada. - Bom dia senhorita José Cuervo. – brincou - Nunca mais beberei tequilas. Só quando fizer 21 anos. - Deus. Você não é maior de idade! Estou abrigando uma criança! – Edward fez cara de preocupado, mas só estava me zombando. - O que é o senhor tenho 26 anos de idade e sou um médico solitário? – repliquei irritada. - Ouch! Não sabe brincar Bellita? – provocou - Não quando tenho ressaca. Preciso curá-la. – resmunguei me apoiando no balcão da cozinha.