Trabalho realizado no primeiro período do curso Bacharelado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás na disciplina metodologia cientí...
Relatório apresentado como critério parcial da disciplina de Química Inorgânica Experimental I, do curso de Bacharelado em Química da Universidade Federal do Amazonas.Descrição completa
Descrição: Notas de leitura que descrevem as principais diferenças entre o conhecimento centífico e outroas tipos de conhecimento
Descrição completa
inteligências e tipo
Livro AS NOTÍCIAS E OS SEUS EFEITOS - Jorge Pedro SousaDescrição completa
Descrição completa
Descrição completa
Descrição completa
Descrição: O currículo escolar como instrumento de viabilização do direito à educação A reforma educacional dos anos 1990 e sua proposta curricular para a Educação Básica Tendências atuais na organização curr...
resumoDescrição completa
Full description
Descrição completa
Descrição completa
1 CONHECIMENTO CIENTÍFICO Toda a popu popula laçã ção o tem tem conh conhec ecim imen ento to sobr sobre e algu alguns ns ato atoss sem sem ter ter a necessidade de se ter uma ormação cient!ica" Esses conhecimentos são chamados de senso comum# ou se$a# %uais%uer pessoas os conhecem e t&m propriedade para coneri'los e e(plicar o por%u& eles acontecem" )s caracter!sticas %ue estabelecem a demarcação entre o conhecimento cient!ico e o senso comum estão relacionadas com a maneira de conhecer ou undamentar o conhecimento" O conhecimento cient!ico * cr!tico# en%uanto o senso comum normalmente at*m's at*m'se e aos dados dados imedia imediatos tos## ou procu procura ra $usti $ustiica icati+ ti+as as rasas# rasas# o conhec conhecime imento nto cient!ico busca bases s,lidas# $ustiicaç-es claras e e(atas# por isso * submetido a testes testes## an.lis an.lises es e contro controles les## para para garant garantir ir %ue as inorm inormaçaç-es es obtida obtidass se$am se$am +erdadeiras" Outra caracter!stica do conhecimento cient!ico * a organi/ação" En%uanto o senso comum * composto por conhecimentos soltos e desligados# o cientista busca organi/ar seu conhecimento de maneira ordenada e interligada" 0or im# o conhecimento cient!ico * prognosticador e geral" aseados em atos# os cientistas pode pre+er com certe/a a maneira como acontecerão atos utu uturo ros" s" 2 o conh conhec ecim imen ento to dos dos con$ con$un unto toss e situ situaç aç-e -ess e não não apen apenas as de ato atoss unicamente isolados" 1"1 CI3NCI) 4) ci&ncia * uma parte da cultura dos po+os modernos# como a religião# a arte# a literatura etc"5 678N9):;O< Carlos# 1=>=# +" ??@A" ) ci&ncia considerada como conhecimento# tem relação direta direta com atores sociais e psicol,gicos" ) ci&ncia teoria e a ci&ncia de processo de conhecimento estão em uma relação estreita# e cabe ao cientista promo+er uma relação entre ambas" 1.1.1 1.1.1 As ciên ciência cias s factua factuais is e abst abstrat ratas as
Nem todos os atos pertencem estritamente ao mundo !sico# %u!mico ou biol,gico" E(istem ci&ncias %ue não são classiicadas como naturais# ou da nature/a" Essas são chamadas as ci&ncias humanas# pois analisam# estudam e pes%uisam enBme enBmenos nos relati+ relati+os os ao homem" homem" 0ortan 0ortanto# to# a primei primeira ra di+isã di+isão o poss! poss!+e +ell entre entre as ci&ncias são as humanas e naturais.
Tanto as ci&ncias humanas# %uanto as naturais participam de um mesmo dom!nio undamental" O conhecimento cient!ico origina'se nos atos reais# se$am eles a nature/a nature/a ou do homem" Nessas Nessas ci&ncias ci&ncias actuais# actuais# ou se$a# %ue trabalham trabalham com atos# a base para %ual%uer airmação * a e(peri&ncia" 4O cientista actual usa# como onte de conhecimento# dados reais# e+entos do mundo !sico# biol,gico ou cultural inclusi+e podem ser outras mentes" Mas são sempre coisas reais# no sentido de perceptuais5 678N9):;O< Carlos# 1=>=# +" ??@A" O cientista natural ou das humanas# assim como os das ci&ncias abstratas# tamb tamb*m *m usa usa o m*to m*todo do de dedu deduçã ção# o# por* por*m m com com a die diere renç nça a de %ue %ue não não usa usa e(c e(clusi lusi++amen amente te
esse sse
m*to m*tod do"
)plic lica
tamb tamb*m *m
a
analo alogia gia#
obser bser++ação ação##
e(perimentação# estat!stica# indução e muitas outras t*cnicas especiais" )l*m disso# nas ci&ncias actuais aparecem muitos problemas interessantes %ue não e(istem nas abstratas" Não de+emos pensar %ue as ci&ncias naturais e as humanas# apesar de terem pontos de contato# são id&nticas" O homem e a sociedade não são mecanismos# e não seria coreto tentar aplicar'lhes e(atamente as mesmas t*cnicas %ue usamos no estudo da nature/a" 678N9):;O< Carlos#1=>=# +" ??@A"
)s teorias cient!icas tencionam atingir a +eracidade" 2 comum di/er %ue a 4ci&ncia aspira D +erdade5" Embora se$a di!cil# as teorias tentam chegar o mais pr,(imo da +erdade o poss!+el" 1"? O M2TOO CIENTÍFICO ) grande dierença entre a ci&ncia e as outras ormas de conhecimento * a e(ist&ncia de uma organi/ação l,gica entre airmaç-es e atos e suas $ustiicati+as" 8m +elho ditado di/ 4a ci&ncia procura a +erdade5" No entanto# o %ue a ci&ncia real realme ment nte e tent tenta a com com muit muito o empe empenh nho o * orga organi ni/a /arr +erd +erdad ades es em sist sistem emas as## em con$untos de airmaç-es correlacionadas" 8ma das grande grandess ra/-e ra/-ess pelas pelas %uais %uais um cienti cientista sta conse consegue gue relaci relaciona onar r elementos de conhecimento %ue parecem isolados# * a maneira pela %ual esses conhecimentos oram logrados" e aceita %ue a ati+idade cient!ica est. di+idida em duas .reas a .rea de descoberta e a .rea de $ustiicação" )s etapas do m*todo de descoberta são# usualmente# obser+ação# registro dos dados# medição# comparação de descriç-es etc" Contudo# essas obser+aç-es não são irracionais e sem undamentos"
)s duas .reas# descoberta e $ustiicação# não estão isoladas" E(iste uma orça orça de intera interação ção rec!pr rec!proca oca entre entre ambas" ambas" )ssim )ssim %ue o cienti cientista sta começa começa uma pes%ui pes%uisa sa e(per e(perime imenta ntall na .rea .rea de desco descober berta# ta# tem consig consigo o alguns alguns elemen elementos tos te,ricos de tradição cient!ica" Eles podem ser considerados componentes da .rea de $ustiicação de outas teorias" 1"G TEO:I) CIENTÍFIC) Teoria * um con$unto de conhecimentos cient!icos" Mas os elementos desse con$unto não são isolados# sem %ual%uer tipo de cone(ão" 0elo contr.rio# esses conhecimentos estão +inculados por relaç-es essencialmente l,gicas" )s teorias podem ser +istas como um con$untos de leis cient!icas# le+ando em conta de %ue estas leis estão organi/adas interiormente# di/emos %ue essas teorias são sistemas de leis" 1.3.1 Ideologia
Inm Inmer eros os il,s il,so oos os## de con+ con+ic icçç-es es pol!t pol!tic icas as di+e di+erg rgen ente tess e at* at* mesm mesmo o totalmente opostas# estabeleceram a e(ist&ncia e de um grande embate entre o %ue chamamos ci&ncia e o %ue denominamos ideologia. O uso comum da pala+ra# embora apareça em autores muito di+ersos# * e(tremamente amiliar aos adeptos de teorias mar(istas" Mas mesmo entre os mar(istas não h. um consenso a respeito do seu signiicado" ) ci&ncia seria o conhecimento real e ob$eti+o" 0or sua +e/# a ideologia seria considerada o conhecimento ilus,rio# produ/ido pelo condicionamento de classe social# e por im# carente do ob$eti+o da ci&ncia" 0or im# a ideologia seria o con$unto de +alores *ticos %ue aceitamos por ra/-es emocionais# aeti+as# sociais e entre outras coisas" ? O:E ) 0:TIC) ) CI3NCI) O estudo cient!ico * uma das muitas maneiras de e(plorar o mundo e a sociedade" ) %uestão *# por%ue aprender m*todos de pes%uisa e praticar a ci&nciaJ ) resposta resposta * +ariada" 8ma ra/ão * para ser capa/ de pre+er pre+er o comportamento social social uturo" Outra ra/ão * entender o mundo e seu uncionamento# $untamente com as
cone(-es casuais" )prender )prender a controlar uturos e+entos tamb*m pode ser considerado uma ra/ão" 0roet 0roetas as religi religioso ososs a/em a/em prediç prediç-es -es## te(tos te(tos religi religioso ososs apresen apresentam tam uma maneira dierente de compreensão e l!deres religiosos tentam controlar seus segu seguid idore ores" s" ) pr.tic pr.tica a da ci&n ci&nci cia a não não gara garant nte e %ue %ue o prod produt uto o ina inall K a predição# compreensão e controle K produ/irão o bem maior para o maior nmero de pessoas# mas a religião tamb*m não o garante" Cada um pode ser usado para ser+ir a +.rios interesses" interesses" O %ue a ci&ncia ci&ncia pode prometer * %ue os resultados serão o mapeamento mais preciso do mundo emp!rico %ue pode ser alcançado com o estado atual de teorias e m*todos" e +oc& gosta deste mapa e se ele * ade%uado a seus interesses são outras %uest-es# respondidas por +oc& e não por m*todos cient!icos" 6LIE:< 7ouise H#1=># +"1A +"1A G O MTO ) NE8T:)7I)E CIENTÍFIC)