Outro dia ouvi a seguinte pergunta: “Por que você é fotógrafo?” Respondi com uma frase que de tão presunçosa pareceu a mim mesmo um pouco absurda: “ Por que é a profissão mais importante do mundo mundo”. ”. Parei para pensar um pouco no que havia dito e concluí que não estava tão errado e que de fato se não era a mais importante, com certeza estaria no “top 10” das atividades fundamentais para a existência da humanidade. A fotografia é um meio de expressão que pode ser usada de variadas formas, no jornalismo comunica as notícias, nas revistas de fofoca mostra a vida de celebridades, nos anúncios faz todo o trabalho de encantamento para a venda v enda e ainda a vemos em relatórios, sites, palestras, livros e tantos outros meios com finalidades diversas. A televisão e o cinema só existem graças aos avanços técnicos que deram origem à fotografia, a web 2.0 só é tão interessante pois temos vídeos e fotos bonitas e coloridas, se fosse apenas texto eu queria ver tanta gente conectada esse tempo todo. Indo mais longe, nós só temos idéia de como fomos quando crianças pois vimos fotos, e também só sabemos como eram nossos pais mais jovens pelo mesmo motivo. Nossa história foi contada por fotos, é nossa memória. memória. Imagine agora uma vida sem fotografia, sem registros de criança nem as fotos que denunciaram o horror das guerras ou a fome na África. Os anúncios seriam como os velhos cartazes feitos por Lautrec. Televisão e internet? Esqueça, elas não teriam nascido. Podem levantar a bandeira e dizer que haveria ilustração, tipografia e tudo mais, de fato. Mas o diferencial da fotografia, quando comparada a outras formas de construção de imagem é o fato dela ser realista por natureza, as coisas precisam existir na frente da câmera para serem retratadas, interpretamos uma fotografia como algo real, se o produto é bonito na foto, assim nos parece a realidade, se uma empresa parece bem organizada e produtiva na foto, assim assim é a impressão impressão que teremos dela. "Prefiro ver o mundo com os olhos da minha alma." Rogério Felício
Mas mesmo com toda a importância, seja como documento histórico ou como meio de comunicação social que independe do verbo, a fotografia é muito maltratada. Não há cultura visual em nosso país, não entendemos que uma boa fotografia vale mais do que milhões de palavras. Somos analfabetos fotográficos, achamos que foto serve apenas para enfeitar um site, um catálogo ou a sala de estar. Nunca vi um manual de identidade visual que contemplasse orientações sobre o estilo fotográfico a ser usado por uma empresa, preocupam-se com o logotipo que ocupará menos de 10% da página e esquecem de pensar no que irão dizer com aquela foto que ocupará os outros 90%. No final a fotografia é como o ar em nossos pulmões, é tão presente e fundamental, que só iremos notar sua absoluta importância quando estivermos sem ela, rodeados apenas por essas fotografias genéricas de bancos de imagem free, será como estarmos rodeados por ar poluído e tóxico, ficaremos doentes, cansados e deprimidos. Aí quem sabe compreendamos a falta que fazem as boas fotografias, feitas de forma responsável por bons profissionais, gente que estuda e pesquisa, assim como na medicina, na engenharia, na arquitetura e nas outras poucas profissões que podem rivalizar em importância com a fotografia. Eu sou Lívia Cruz Martins Moreira (Lívia Moreira), nasci em Março de 1986, na cidade de Mauriti, no interior do Ceará. Desde pequena sempre tendi para o lado artístico, mas já quis ser delegada, astrounauta... Enfim, Acabei optando pelo curso de Publicidade e Propaganda. Foi amor a primeira vista!Tudo que eu queria tinha naquele curso (Design, Fotografia, Redação Publicitária, Rádio, Cinema, Televisão etc). Comecei no ano de 2005 e conclui no primeiro semestre de 2009.
Antes do término da formação academica eu já atuava nas áreas de Redação Publicitária e Design Gráfico, mas minha paixão pela FOTOGRAFIA acabou me levando também a atuar neste segmento tão promissor. Esta afinidade com a ARTE de criar imagens nasceu ainda no início do referido curso, onde tive a oportunidade de estudar não só a história da sua criação (descoberta), mas também as teorias, técnicas e práticas mais relevantes para a formação de um bom FOTÓGRAFO. Além do estudo da FOTOGRAFIA em si, estudei ainda o programa PHOTOSHOP, considerado um dos melhores softwares para manipulação de imagens do mundo na atualidade. Esta formação me capacitou para registrar e editar imagens de forma bastante PROFISSIONAL e com EQUIPAMENTOS DE ÚLTIMA GERAÇÃO os seus melhores momentos, guardando para sempre partes preciosas da sua história. Eu trago para você através do QUIMERA ESTÚDIO FOTOGRÁFICO uma proposta diferenciada. UM NOVO OLHAR, UM NOVO CONCEITO.
Qualquer pessoa que já teve a oportunidade de compartilhar algum tipo de experiência profissional comigo, principalmente no campo magnífico da fotografia e do design, sabe muito bem que eu sou patologicamente obcecado por qualidade e por conhecimento. “Patologicamente” não é uma licença poética, uma vez que para mim
é humanamente impossível oferecer apenas 99% da minha dedicação em qualquer trabalho que eu realize.
Quando eu e a Dani decidimos abrir a Imagem Impressa nossa “loucura” era fazer tudo da forma mais correta possível, ignorando solenemente coisas como “relação custo/benefício” e pensando apenas na qualidade. Isso é o tipo de coisa que fica muito bonita em palavras mas é muito difícil de fazer na realidade, pois grande parte do mundo está mais preocupada com o “custo” do que com o “benefício”. Mas insistimos e fomos, lentamente, colhendo os frutos. Desenvolvemos novos procedimentos, descobrimos opções, confrontamos alguns “mitos”, demos a cara a tapa e descobrimos que existem outros obcecados por qualidade, como nós, no mundo. No ano passado fomos escolhidos pela Hahnemühle (que dispensa apresentações) para imprimir no Brasil a sua coleção comemorativa de 425 anos. Honra é pouco!
Leia mais na publicação http://blog.geraldogarcia.com/#ixzz1WR1rQ6mz
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Ter um blog de fotografia hoje é primordial para quem trabalha com foto. A divulgação do seu trabalho, linda colocação no Google , criação de vínculo com os clientes e amigos fotógrafos e a liberdade para mostrar seu estilo são vantagens que fazem do blog uma ferramenta de ótimo custo/benefício. Um blog de fotografias é muito útil para o fotógrafo grande e famoso – mas faz realmente a diferença para nós: os pequenos fotógrafos autônomos =) Amar o que se faz é o básico A perfeição não consiste em fazer coisas extraordinárias, e sim em fazer coisas ordinárias extraordinariamente bem
O que isso quer dizer? Ao invés de ficar procurando por uma “sacada genial” para adicionar ao seu trabalho, simplesmente foque naquilo que é essencial e faça isso super bem . A sua assinatura de email tem seu telefone? As informações no seu orçamento estão bem dispostas e organizadas? Seu site está bonito e funcional? Siga o exemplo do Valdir, que dá muita atenção à higienização do seu carrinho de pipocas: ao invés
de tentar inventar moda veja se você não pode fazer melhor o que já está sendo feito “nas coxas” pelos outros. Faz mais diferença do que oferecer milhões de sacadas mal acabadas. A graça da busca pela perfeição é justamente essa: ela nunca chega. Pessoal, antes de mais nada, quero deixar claro que como qualquer outra pessoa, é claro que valorizar o tão suado dinheiro que investimos nas coisas que desejamos, também é algo que compartilho. Mas com a febre da fotografia digital, muitos conceitos da profissão do fotógrafo se perderam, e infelizmente muita gente (sem generalizar) não tem dado o devido valor a esta profissão que tem em sua essência, quase que uma mágica. Porque não é só a fotografar. Por trás do trabalho do fotógrafo, existe a percepção, o olhar, o sentimento que reflete a cada vez que um fotógrafo apaixonado pelo que faz aperta um botão. (Não, não somos „apertadoras de botões‟). Hoje recebi um e-mail que dizia mais ou menos assim: „mas você cobra isso SÓ para tirar as fotos…‟. (Nada pessoal, tampouco uma crítica a quem me perguntou isso, mas foi oportuno, vez que me trouxe a reflexão do quanto é importante que meus clientes e amigos estejam esclarecidos sobre o que realmente sou e faço!) Não, não… não tiro SÓ fotos. Retrato através das minha lentes, momentos que jamais voltarão. Ao abrir o Orkut, vi a atualização de perfil de dois grandes profissionais da fotografia, colegas de trabalho do Rio de Janeiro. E ao ler seu perfil, li também a resposta que gostaria de dar a cada cliente que me perguntasse se cobro „aquilo SÓ para tirar fotos‟. Segue o texto, inteligente, mas acima de tudo, esclarecedor. Sobre nossa profissão, sobre o que envolve o trabalho do verdadeiro fotógrafo… enfim, vale a pena ler. É Preciso ter em mente que o nosso produto é a imagem, feita de acordo com o nosso olhar, nossa técnica e nossa experiência. O surgimento da
fotografia digital trouxe algumas questões novas, mas não muda o valor do trabalho do fotógrafo. É preciso ter claro que o suporte da foto pouco importa, pode ser o livro, o papel ou o arquivo digital. Muita gente acha que quando quer “só o cd com as fotos” , vai custar pouco, e alguns fotógrafos iniciantes contribuem
para esse tipo de pensamento porque fazem a sessão por 100 reais e dão o disco com todas as fotos como se não houvesse custo. Ledo engano. O valor da foto não está associado ao custo do papel em que ela é impressa. Eu não vendo papel, vendo a imagem que está nele. Por isso, o custo do suporte para mim é irrelevante. Vc não paga um advogado pelo valor do papel que ele usou para redigir o contrato, nem o músico pelo custo do papel que foi usado para a partitura. O jornalista não vai cobrar menos pela reportagem porque ela foi enviada por e-mail! Com a foto, é a mesma coisa. O valor cobrado é relativo à sua experiência, seu talento, seus custos com equipamento e formação contínua de qualidade, suas horas na sessão, antes e depois dela editando e tratando as imagens, entre muitas outras coisas. O suporte o cliente escolhe de acordo com sua conveniência, não pelo valor. Ter uma foto minha no disco ou no papel não altera seu valor Profissionais (que se dizem profissionais) acabam pegando trabalhos pelo preço e não pela qualidade vão logo se cansar e partir para outra coisa. Porque para sobreviver cobrando muito pouco, é preciso ter um volume enorme de serviço, que impede o resultado de qualidade e a dedicação em horas que cada trabalho pede. Muitas vezes o iniciante pensa que qualquer coisa que ganhar é lucro cobra o mínimo para ganhar o trabalho e pensa que está sendo esperto. O tempo mostrará que não. O mesmo amigo que elogia suas fotos e diz que você deveria começar a cobrar, é aquele que, quando virar seu cliente (se virar!) vai reclamar que a foto impressa que você entregou está com os tons de pele azulados, que está desfocada, que não tem qualidade. Porque quem paga, tem direito de exigir e quem não está preparado para estar à altura dessa exigência, vai se queimar.