APRENDIZ MAÇOM PLENO
Simbólica do Primeiro Grau Templo Maçônico – Loja Maçônica – Simbologia Iniciação – Simbologia – Cargos em Loja
JOÃO DIAS
2ª EDIÇÃO
APRENDIZ APRENDIZ MAÇOM MAÇOM PLENO SIMbóLIcA DO PRIMEIRO GRAu TEMPLO MAÇôNIcO – LOjA MAÇôNIcA – SIMbOLOGIA INIcIAÇãO INIcIAÇãO – SIMbOLOG SIMbOLOGIA IA – cARGOS cARGOS EM LOjA LOjA
2ª EDIÇãO
APRENDIZ MAÇOM PLENO SIMbóLIcA DO PRIMEIRO GRAu TEMPLO MAÇôNIcO – LOjA MAÇôNIcA – SIMbOLOGIA INIcIAÇãO – SIMbOLOGIA – cARGOS EM LOjA
jOãO DIAS
2016 – 2ª Edição APRENDIZ MAÇOM PLENO SIMbLIcA DO PRIMEIRO GRAu TEMPLO MAÇNIcO – LOjA MAÇNIcA – SIMbOLOGIA INIcIAÇO – SIMbOLOGIA – cARGOS EM LOjA
Proiida a reprodção por qaisqer meios (meânios, eletrônios, xerográfios, fotográfios, gravação, estoagem em ano de dados, et.), a não ser em itações reves, om indiação da fonte.
Impresso no brasil
Fndação biliotea Naional Ministério da cltra Esritório de Direitos Atorais
certifiado de Registro o Averação nº 593.348 Livro 1135 – Folha 297 História
Ator joão Dias 066.141.598-87
ObRAS DO AuTOR – “História da Glesp” – Qem e omo fizeram sa história: 1º Volme – Aonteimentos Grão Mestrados 1927/2002; 2º Volme – constitições, Pliações, Ritos, Paramaçônias, Loas fndadoras, Altos corpos, Mesas Redondas, cMSb, Relações das Loas em ordem AZ de cadastro e de Orientes; 3º Volme – Histório das Loas, cadastro Nmério 017 a 356, História da fndação resmida, Fndadores, 1º Administração, cartas constittiva, Registro dos Estattos, Atos e Deretos, Relação dos Veneráveis – Edição esgotada); 4º Volme – Histório das Loas, cadastro Nmério 357 a 551 – (Edição esgotada); 5º Volme – Aonteimentos Grão Mestrados 2002/2013 – Edição esgotada) – “Aprendiz Maçom Pleno” – 1ª Edição (esgotada); – “Aprendiz Maçom Pleno” – 2ª Edição; – “companheiro Maçom Pleno” – 1ª Edição; – “Mestre Maçom Pleno” – 1ª Edição (esgotado); – “Mestre Maçom Pleno” – 2ª Edição; – “Loa de Perfeição” – Gra 4 ao 14; – “capítlo” – Gra 15 ao 18; – “conselho de cavaleiros Kadosh” – Gra 19 ao 39; – “De Kilowinning a charlestons” – Gra 1 ao 33; – “Maçonaria Palista” história das Potênias: GOb, GOSP, GLESP e GOP – “Ordem Maçônia – Preliminares da Iniiação; – “boletim Fé e Eqilírio” Informativo da ARLS Fé, Eqilírio e Amor Nº 317, atal Edição nº 43.
APRESENTAÇãO como filosofia, definimos a maçonaria sendo ma institição qe srgi para adar a hmanidade, ensinando: o amor, a tolerânia ompreendendo as diferenças em todos os sentidos aperfeiçoando o nosso interior, assim podemos ontriir m poo para melhoramos a ora designada pelo Grande Arqiteto do universo. Ao ter a honra, pela segnda vez, de apresentar a segnda edição do livro “Aprendiz Maçom Pleno” de atoria do Irmão joão Dias, memro ativo da Agsta e Respeitável Loa Simólia “Fé, Eqilírio e Amor nº 317”, Oriente de São Palo, da qal tenho a honra de ser m de ses ex-Veneráveis Mestre. Irmão Gimenes “joão Dias” om ma dediação moral, étia e literária, om oito oras pliadas dediadas a nossa Slime institição. A história reente da maçonaria moderna em nosso País se fnde a própria estória do nosso amado ator, visto ter sas oras dediadas a maçonaria, de valor não somente pelo se dom literário, mas tamém apresentando o se dom artístio. Dom este qe pode ser visto em vários templos, feitos pelo dediado irmão, m exemplo é o omplexo Fé Eqilírio de templos, em qe os irmãos poderão admirar as oras de valores imensráveis feitas om mita Lz, Amor, união, Traalho, Esperança e jstiça. Agradeço imensamente ao nosso Irmão por sa dediação à nossa Agsta Institição e Slime Ordem, soretdo a nossa qerida loa “Fé, Eqilírio e Amor 317”. Deseo a ti, mitos anos de onvívio entre nós, para desfrtarmos do se tempo, dom artístio e literário. São Palo, 01 de jnho de 2016. ARLS Fé, Eqilírio e Amor nº 317. Gedir Gomes da Silva Mestre Maçom
PREFÁcIO Expresso, om úilo e satisfação, o orglho de ter sido distingido para prefaiar esta Segnda Edição do livro “Aprendiz Maçom Pleno”, de atoria do Irmão joão Dias, para tão honrosa missão. Prazerosamente, presto-lhe minha espeial homenagem omo prefaiador desta sa oitava ora, a primeira no vasto ampo do simolismo maçônio, pois foram sas anteriores sore a história da Maçonaria palista, aliás todos inéditos e de grande valor por reperar nossa memória, pratiamente inexistente anteriormente. cae destaqe o enriqeimento sore a Simólia Maçônia qe nos apresenta esta Ora sore este importante estdo, hailmente apresentados, e de sma importânia para os estdos dos Aprendizes, assim omo para todos os Maçons mais gradados. O srgimento das Grandes Loas estadais teve por gia a oediênia aos landmarks e o respeito às tradições e landmarks selares da Maçonaria. So a prerrogativa de Venerável Mestre Instalado, é me dever agradeer o arinho e amizade qe me dediam os irmãos de Loas da região, assim omo registrar minha satisfação de relemrar mitas informações qe fizeram parte do me aprendizado qe se desvaneeram ao passar o tempo. Esses reavivados neste verdadeiro legado, pesqisa de mitos anos, lições mito importante para a vida dos Maçons; sa Simólia e as lições qe nos transmite os Símolos, em omo a herança qe nos deixo nossos irmãos do passado. um Tríplie e Fraternal araço. benamim Rieiro da Silva ARLS Fé, Eqilírio e Lz Nº 270 Venerável Mestre Instalado
DEDICATÓRIA com todo me amor, dedio este livro à Minha esposa Rosa, aos mes filhos Rosinha e joãozinho, ao me genro e Irmão jorge e minha nora Regina; aos mes netos Pedro e beatriz. A eles devo a alegria e profnda gratidão por me dediar tão devotado amor e ada em mes afazeres diários.
INDICE GERAL CAPÍTULO I – Ordem Maçônica 1 – Maçonaria ................................................................................................... 13 2 – Maçonaria contemporânea ......................................................................... 18 3 – Loa Maçônia ........................................................................................... 19 4 – Templo Maçônio ....................................................................................... 20 5 – O Templo de Salomão ................................................................................ 30 6 – Painel .......................................................................................................... 31 7 – Aóada celeste ......................................................................................... 31 8 – colnas ....................................................................................................... 31 9 – Origem das colnetas dos Vigilantes......................................................... 33 10 – Adornos do Próprio Maçom ..................................................................... 35 11 – Fraternidade Maçônia ............................................................................. 35 12 – corda de 81 Nós ....................................................................................... 36 13 – Pavimento de Mosáio ............................................................................. 36 14 – Romãs ....................................................................................................... 39 15 – cadeia de união ....................................................................................... 39 16 – colnas Zodiaais..................................................................................... 39 17 – Eqinóio e Solstíio ............................................................................... 40 18 – Painel do Gra de Aprendiz...................................................................... 44 CAPÍTULO II – Trabalho em Loja Maçônica 1 – Traalho ...................................................................................................... 45 2 – Reglaridade (Palavra Semestral) ............................................................. 45 3 – cadeia de união ......................................................................................... 46 4 – composição da Loa ................................................................................... 47 5 – Aprendiz Maçom ........................................................................................ 47 6 – Sessões Maçônias ..................................................................................... 48 7 – Iniiandos .................................................................................................... 49 8 – Sessão de Iniiação ..................................................................................... 50 9 – Sessão de Filiação....................................................................................... 55 10 – Sessão de Reglarização........................................................................... 56 11 – Adoção de Lowtons .................................................................................. 56 12 – casamento Maçônio (Reonheimento congal) ................................. 58 13 – Exéqias Maçônias – Pompas Fúneres................................................. 59 14 – Indmentária Maçônia ............................................................................ 59 CAPÍTULO III – Instrumentos e Joias do Aprendiz Maçom 1 – Réga de 24 polegadas ............................................................................... 63 2 – Maço ........................................................................................................... 64 3 – cinzel .......................................................................................................... 64 4 – joias Maçônias .......................................................................................... 64 5 – Maço e o cinel .......................................................................................... 66 6 – congação dos Ternários........................................................................... 67
7 – Espadas ....................................................................................................... 67 8 – Trono de benefiênia .............................................................................. 68 9 – A Palavra Hzze ......................................................................................... 69 10 – São joão Nosso Padroeiro ........................................................................ 69 11 – A Esrita Maçônia ................................................................................... 69 12 – calendários Maçônios............................................................................. 70 13 – As Areviatras Maçônias ...................................................................... 71
CAPÍTULO IV – Conhecimentos Gerais 1 – Origens da Maçonaria................................................................................. 73 2 – Maçonaria Operativa .................................................................................. 74 3 – Maçonaria Espelativa.............................................................................. 75 4 – Maçons Antigos Livres e Aeitos ............................................................... 76 5 – Pensamento Maçônio ................................................................................ 77 6 – Origens da Maçonaria no brasil ................................................................. 77 CAPÍTULO V – Potência Maçônica ou Obediência 1 – Potênias Maçônias................................................................................... 81 2 – Domentos Háeis qe Norteiam as Loas Maçônias ............................ 82 3 – Maçonaria Moderna .................................................................................... 85 4 – constitições Atais ................................................................................... 86 5 – Grandes & Grande Oriente ......................................................................... 86 6 – constitições Atais ................................................................................... 88 7 – Prinípios da Maçonaria ............................................................................. 89 CAPÍTULO VI – Ritos Maçônicos 1 – Os Ritos Maçônios .................................................................................... 92 2 – Ritos Maçônios No brasil......................................................................... 92 3 – Rito de York ............................................................................................... 93 4 – Rito Esoês Antigo e Aeito ..................................................................... 96 5 – Rito Moderno o Franes .......................................................................... 99 6 – Rito Adonhiramita ...................................................................................... 100 7 – Rito Shröeder ............................................................................................ 102 8 – Rito brasileiro............................................................................................. 103 CAPÍTULO VII – Religião e Maçonaria 1 – A Religião Maçônia .................................................................................. 105 2 – O Grande Arqiteto do universo................................................................ 107 3 – As Nove Grandes Verdades da Maçonaria ................................................ 108 4 – A bília ....................................................................................................... 111 CAPÍTULO VIII – Maçonaria e Política 1 – Polítia ........................................................................................................ 113 2 – Relação dos Maçons Ilstres ...................................................................... 115
CAPÍTULO IX – Cargos em Loja 1 – Venerável Mestre ........................................................................................ 117 2 – Past-Master – Venerável de Honra ............................................................. 120 3 – 1º Grande Vigilante..................................................................................... 121 4 – 2º Grande Vigilante..................................................................................... 122 5 – Orador e Garda da Lei .............................................................................. 123 6 – Seretário .................................................................................................... 125 7 – Tesoreiro ................................................................................................... 126 8 – Mestre de cerimônias ................................................................................. 127 9 – Diáonos .................................................................................................... 128 10 – chaneler .................................................................................................. 129 11 – Hospitaleiro............................................................................................... 130 12 – Garda do Templo – coridor Externo .................................................... 132 13 – Experto ...................................................................................................... 134 14 – Arqiteto ................................................................................................... 134 15 – Porta Espada ............................................................................................. 135 16 – Porta Estandarte ........................................................................................ 136 17 – Mestre de banqete .................................................................................. 137 CAPÍTULO X – Perguntas e Respostas ...................................................... 139 biliografia ....................................................................................................... 160
Esltra de Madeira
13
capítlo I Ordem Maçônica 1 – Maçonaria Não é fáil definir Maçonaria. Ela não é ima religião, nem ma assoiação dogmátia, mito menos ma teoria polítia. Tamém não é ma orrente filosófia o sistema individalista. Mas não exli a religião, a polítia o a filosofia. Se oneito fia omo o de ma soiedade qe tem se oneito próprio, aseado em símolos, palavras e alegorias, om finalidade edativa e filantrópia, destinada a renir homens de oa vontade qe se proponham a deater e eqaionar os grandes prolemas da hmanidade, do se tempo, de sa Pátria e de sa omnidade, ltando pela realização das solções. clta valores ásios e imtáveis, omo a existênia de m Prinipio criador, a filosofia lieral, o patriotismo, a lierdade de pensamento e a intangiilidade da família. É niversal, mas não antipatriótia o desnaionalizante; é tradiionalista, mas não se opõe a evolção: tem ma nidade dotrinária, mas admite a diversidade, de aordo om a araterístia e história de ada povo; é ma trinheira de lierdade, mas respeita a atoridade e a lei. A Maçonaria é ma institição organização moderna, desde 1717, da data da onstitição em Londres da Grande Loa Mãe, da qal se derivam diretamente todas as federações maçônias do mndo, a finalidade e dar arigo a todos os homens de reonheida moralidade sem distinção de religiões, de opiniões polítias, de naionalidade, de raça, posição soial e a finalidade é de onsegir qe ses memros ltivem a fraternidade niversal, apesar de tdo qanto possa diferenia-los, se dever é estimar-se mtamente e esforçar-se em ompreenderse ainda qe as distânias, maneira de pensar o expressar. A maçonaria desde ses primórdios aspira a remediar a onfsão dos idiomas qe disperso os onstrtores da torre de bael. O se oetivo era formar homens apazes de entender-se de m extremo a otro do planeta terra. Para assim, onsegir ntos, edifiar m Templo, únio e onde pdessem onfraternizar os maçons de todas as nações. A maçonaria exige de todo andidato a iniiação, a estrita oservânia da lei moral, deve ter ma ondta impeável e gozar da estima dos qe estão a se redor. uma vez iniiado, deverá viver em oa harmonia om os ses irmãos e oservar esrplosamente as Leis qe regem na vida diária, onvém ser disreto, fgir dos
14 dogmatismos, dediação no traalho para enontrar a sa verdade, tal vez no fim de se aminho a enontrará. A iniiação não impõe dogmas de Fé e limita-se oloar o homem frente a ma realidade, iniiando a desentranhar o enigma das oisas, ensina a ser solidário om os semelhantes, ser útil e desenvolver a sa energia para inverter em em de todos, pratiar as virtdes de aridade e tolerânia. A Maçonaria não é, e nna foi o qe dizem. A Maçonaria se lassifia entre as poas soiedades milenares existentes, talvez a mais antiga se onsiderarmos sas origens aladas nas filosofias, ltras e agremiações de povos antigos desapareidos qe lhe deixaram onheimentos de valor inestimáveis e onservadas através dos sélos. A definição mais simples qe se possa referir é qe a Maçonaria é ma institição qe tem por oetivo tornar feliz a hmanidade pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos ostmes, pela tolerânia, pela igaldade e pelo respeito à atoridade e à religião. Essa definição representa, no entanto, apenas m omportamento exterior, ma vez qe a Maçonaria agrega m grpo de iniiados qe, além, de amarem ao próximo, amam-se a si mesmos, evolindo mentalmente, na inessante sa do saer. Toda institição qe reee ses adeptos por meio do proesso iniiátio foge do omm, vlgar, pois, existindo ma seleção, a Maçonaria opa-se dos prolemas speriores, fgindo do vlgar. As definições da Maçonaria foram inúmeras, prorando ada m defini-la segndo ses sentimentos partilares. Não ostante, a maioria onorda em qe se trata de m sistema de moralidade. Diz no iniio da maioria das constitições Maçônias (preâmlo): “A Ordem Maçônia é ma assoiação de Homens sáios e virtosos qe se onsideram irmãos entre si e o fim é viverem em perfeita igaldade, intimamente ligados por laços de reíproa estima, onfiança e amizade, estimlando-se, ns aos otros, na pratia das virtdes. É m sistema de moral, velado por alegorias e ilstrado por símolos.” Além disso, diz ainda a maioria das constitições Maçônias, reglares insritas e registradas em cartório de registro plio, qe a Ordem Maçônia: “enaltee o mérito da inteligênia e da virtde, amor à Pátria e a hmanidade; posionase ontra a exploração do homem, os privilégios e as regalias; afirma qe o setarismo polítio, religioso o raial é inompatível om a niversidade do pensamento maçônio; omate a ignorânia, a tirania, a sperstição e todo setarismo religioso o raial”. A Maçonaria é ma ordem iniiátio qe se preopa om o aperfeiçoamento do homem em se tempo, admite ma grande diversidade de pensamentos filosófios, desde qe não seam extremistas fanátios qe ferem ses prinípios. Segndo os anglo-saxões, é ma iênia de moralidade, ilstrada por alegorias e ilminada por símolos. Afirma, entretanto, Makey qe existe ma definição mais exata e ompreensível, qe seria a seginte: “É ma iênia qe se propõe a pesqisa da verdade Divina, e qe emprega o simolismo omo se método de instrção”. Devemos ter em mente qe a Maçonaria moderna, o sea, aqela qe nós onheemos, é onseqênia da transformação da hamada Maçonaria Operativa, qe era omposta dos onstrtores das grandes oras, sempre finaniadas pela igrea o poderosos da époa, omo os senhores fedais e rainhas, qe deseavam
15 onstrir atedrais e paláios ada vez mais imponentes, onitos e qe demonstrassem o poderio eonômio de qem os possísse. considerando a definição da filosofia omo amor ao onheimento, a definição está inserida em todos os ritais qe se pratia na Ordem e na história de sa origem, onstiti a filosofia Maçônia se segredo, qe se tradz na verdadeira e ompleta Filosofia do Traalho, desoerta e desenvolvida pelos Maçons Operativos nos tempos medievais. Não foi desoerta pela teoria, mas sim pelo traalho diário da onstrção de atedrais e de otros magnífios edifíios. A origem da palavra Maçonaria é latina, por alsão aos massoneri; pedreiros o ofiiais do maço e do inzel (esopo). É omm ovirem-se as expressões; frano maçon., liero mratori, free mason, friMarer. Pela tradição, eram livres, na idade média, os profissionais mais altamente ategorizados nas onstrções; homens estes, qe onstríram as atedrais, paláios, túmlos e oras maestosas qe interessavam a alta noreza, razão porqe oviremos tamém, falar de Arte Real. Através dos tempos o sesso alançado pela Maçonaria em todos os ontinentes aso srpresa e, ao mesmo tempo, alarma as atoridades elesiástias e ivis nos países não protestantes e smetidos a monarqias asoltas. Os ensinamentos maçônios apresentam-se so ma forma simólia e iniiatia e a sa meta é forneer ma imagem simólia de iniiação. Os Ritais, por sa vez, ontêm os rdimentos de todas as Artes Iniiátias: hermetismo, aala, simolismo, et., além de tradições sore a simólia das ores, dos números, dos animais, et. A Maçonaria não é ma soiedade sereta e pela simples razão de sa existênia ela é amplamente onheida. As atoridades da maioria dos países lhe onedem personalidade rídia. Ses fins são amplamente difndidos em diionários, enilopédia, livros, ornais, et. Em se omportamento, a Maçonaria no mndo exterior, é ma institição qe tem por oetivo tornar feliz a hmanidade pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos ostmes, pela tolerânia, pela igaldade e pelo respeito à atoridade e à religião. Essa definição, entretanto, é apenas m de se omportamento, ma vez qe a Maçonaria agrega m grpo de iniiados qe, além de amarem o próximo, vivem em fraternal nião omo verdadeiros irmãos, e além de amarem a si mesmo, mentalmente evolindo, na inessante sa do saer e em se aperfeiçoamento moral e inteletal. A Maçonaria reee ses adeptos por meio do proesso iniiátio fgindo do omm, vlgar, pois, existindo ma seleção, opa-se dos prolemas speriores, fgindo do vlgar. Para alançar se oetivo tem sa filosofia própria, adotando para desenvolver e ensinar as grandes verdades filosófias, segindo as lições e os sáios preeitos qe lhe foram transmitidos por ma tradição iniiada em tempos remotos, através do estdo do Simolismo, alma e vida da Institição, derivada dos símolos primitivos da arte de onstrir. A Maçonaria oetiva a investigação da verdade, o exame da moral e a pratia das virtdes. Moral é para a Maçonaria, ma iênia om ase no entendimento hmano. É a lei natral e niversal qe rege todos os seres raionais e livres. É a demonstração da iênia da consiênia, e é essa iênia qe nos ensina os deveres e a razão do so de nossos direitos. Ao penetrar a moral nos mais profndo de nossa arma, sentimos o trinfo da verdade e da stiça. O coneito Maçônio ao Longo da História, araço aspetos de estdos, pesqisas e do próprio omate às instiças impostas à hmanidade, fazendo do se oneito ma pratia voltada inteiramente para a stiça da soiedade. Por isso, a Maçonaria se arateriza por ser m movimento filosófio, edativo
16 e progressista qe adota a investigação da verdade, em regime de plena lierdade. Ela é, portanto, ma soiedade formada por livres pensadores, amantes da ltra moral, inteletalmente, este é o se papel prinipal e este aráter explia, em grande parte, o notável sesso qe onsegi. Os ensinamentos maçônios são ministrados através de ritais qe ontem prinípios de todas as “Artes Iniiatias”, omo o hermetismo, a aala, o simolismo, além dos oneitos tradiionais sore as ores, os números e as lendas antigas. Nos ritos maçônios fndem-se o simolismo das Iniiações primitivas, os ensinamentos Rosa-crzes dos antigos filósofos, do pitagorismo, dos templários, do daísmo, do ristianismo, et., daí a sa riqeza fora do omm, se omparada a otras intitições fraternas. Dentro do se seio, a Institição onserva ertas tradições mito antigas de ensinamentos místio-iniiátios, ompostos de ritais simólios e de alegorias. O qe nela domina é o prinipio de tolerânia para om as dotrinas religiosas e polítias; porqe a Maçonaria está aima e fora das rivalidades qe as oloa em onflito. Ses lemas fndamentais são: Lierdade, Igaldade e Fraternidade – Lema Maçônio emanipador e regenerador das lasses soiais. Só os homens livres e de ons ostmes e igaldades de ondições pode onviver fraternalmente em ma soiedade organizada. Todos os memros da Maçonaria devem ser livres e igais perante si, ses irmãos e perante a Lei. A Maçonaria não é ma religião. Algmas pessoas insistem em afirmar ao ontrário, mas, isto é inexato e qem o propagará, o faz sem onheimento de asa. Nenhm Maçom enara a sa soiedade omo sendo m sstitto para a religião, qalqer qe ela sea. Pelo ontrário, a maioria dos Maçons tem ma religião e a pratia reglarmente. A Maçonaria, no sentido exato da palavra, não é ma soiedade “sereta”, pois, ma soiedade sereta é aqela qe não torna plia a sa existênia e os memros oltam sa ondição de assoiado. A Maçonaria não é ma soiedade sereta porqe não faz segredo de sa existênia, nem os maçons oltam a sa ondição. É omm mesmo vê-los ostentando símolos maçônios sore ses vestiários o em sa pessoa. A Maçonaria realiza sas reniões em prédios geralmente loalizados na área rana, prédios qe estão à vista de todos. Plia oletins, revistas, ornais e, em mitos asos, mantém institições de aridade, asilos, orfanatos, esolas, e et. como mitas soiedades, ela tem segredos, mas não é ma soiedade sereta. com a iniiação, omeça para o homem ma nova fase da vida. Ele vi a Lz, ma Lz diferente, qe deve ilminar-lhe o aminho da verdade e do em, qe terá de segir, daí em diante, em sa da perfeição. Assmi novos ompromissos. Fez m ramento sério e deve mpri-lo: Ltar em prol da Hmanidade sofredora, da qal ele é ma partíla. A sa preopação onstante deverá ser a prátia do em, onstrir Templos, à virtde, masmorras ao viio, por isso é imperiosa origação sa, afastar-se das ompanhias perniiosas, orrptoras, dos eerrões, dos ogadores, não penetrar em antros noivos à sa saúde e a sa reptação. O maçom verdadeiro está sempre aompanhado de m iz severo, inlemente, qe não perdoa nada, qe asa om veemênia e de as sentenças, por maiores qe sea os ses esforços, não onsege esapar, a própria onsiênia. O maçom pelo se proeder deve servir de modelo aos não iniiados. Tal oorre sempre? Digamos a verdade não! Poos são aqeles qe onsegem evitar todos os víios, qe se desvenilham das ompanhias prediiais. Não resta a
17 menor dvida, porém, qe o amiente das Loas modifia, melhora o homem dálhe otra onepção da vida, ma noção mais exata de dever a mprir. O indivído hmano só envolve para as formas mais omplexas de soialização graças à aprendizagem qe asa a modifiação de se omportamento, asado pela motivação, qe a preede e ondiiona. Nenhma organização proporiono melhor aervo de onheimentos qe a Maçonaria a qal, através dos sélos, vem oloando a disposição de ses memros ma didátia partilarizada, através da qal aperfeiçoa e eleva o onheimento dos ses memros por disernimento próprio de ada individo, proporionado pelo ondiionamento de sas regras aprimoradas para torná-los virtosos e úteis à soiedade. A Maçonaria, por ser ma soiedade Iniiatia, herdeira de algns sos e ostmes dessas esolas antigíssimas, aproveito esses háitos para moldar o aráter daqeles qe se seitaram ao cerimonial de Iniiação. A Maçonaria exige dos maçons, em prinípio, tdo aqilo qe se exige ao ingressar em qalqer institição: respeito aos ses estattos, reglamentos, regimentos e aatamento às resolções da maioria, tomadas de aordo om os prinípios qe a regem; amor à pátria; respeito aos governos legalmente onstitídos; aatamento as leis do país, et; a garda do sigilo dos ritais maçônios; ondta orreta e digna dentro e fora dela; dediação de parte do se tempo para assistir às reniões maçônias; à prátia da moral, da igaldade, da solidariedade hmana e da stiça em toda sa plenitde. Ademais, proíe-se terminantemente, dentro da institição, as disssões polítio-partidárias e religiosas, porqe prefere ma ampla ase de entendimento entre os homens, a fim de evitar qe seam divididos por peqenas qestões da vida ivil. O maçom omo omponente da institição maçônia, deve omprovar pertener a ma entidade seletiva e destaar-se no mndo profano omo exemplo. O maçom foi pinçado à merê da vontade do Grande Arqiteto do universo, qe é Des, entre milhares de pessoas; é m destaqe e, por este motivo, faz z às enesses qe a Maçonaria dispensa. O maçom deve, a todo momento ser grato por ter sido hamado a demonstrar essa gratidão por se viver. Não existe no mndo todo, ma organização fraternal não religiosa, maior qe a Maçonaria. Ser maçom signifia ser “irmão” de aproximadamente oito milhões de maçons espalhados pelo mndo. É omo tal, m maçom é reeido omo memro da família em qalqer parte, menos em países onde as lierdades são ma fantasia. um maçom pode enontrar-se om otro pela primeira vez na vida, mas isto não importa, pois, asta ser maçom para ser aolhido e onsiderado omo m irmão. um maçom ompartilha das aspirações e divides sas origações om os homens de oa vontade, prorando aperfeiçoa-se mais do qe o omm dos homens. Para ser maçom é preiso ter lierdade onsiente para pratiar o lto qe desea, sem se sentir tolhido por onvenções o tradições om lierdade onsiente, qeremos dizer qe m maçom não deve se smeter a servidões o dogmas qe ferem a razão, a onsiênia e o pensamento. O maçom defende o oneito de qe a fraternidade entre os homens é a únia solção para por fim aos onflitos soiais, religiosos, polítios e raiais. O maçom prora destaar-se omo m paladino na prátia da soriedade, as-
18 teridade, stiça, aridade e fé em Des. E sa permanentemente a Verdade. A lierdade de lto assim omo a lierdade de expressão e do pensamento são prinípios fndamentais de m maçom. um maçom respeita ses semelhantes reonheendo-lhes a dignidade inerente. Ele honra a omnidade maçônia assim omo a qe vive, prestando-lhe, desinteressadamente, os serviços qe estiverem ao se alane, não esperando qe eles lhe seam soliitados. O aprendizado maçônio não é m aminho florido, é rotina repetitiva e simples, mas sportar essa rotina é a oisa mais importante, é o meio de assimilar os onheimentos de sa filosofia, a ase do atodomínio para então ter onsiênia da total e perfeita serenidade de espírito neessária para o disernimento do qe representa os símolos, alegorias, figras, lendas e palavras, fonte inesgotável da saedoria maçônia. Os Mestres, amais poderão esqueer-se da disiplina rígida da ritualístia dos trabalhos e nem afrouxá-la, tem que trilhar sempre o bom exemplo da integridade e firmeza, dispensando aos companheiros e Aprendizes a sua melhor orientação mostrando-lhes o próprio empenho em todas as oasiões e a virtude da dediação onstante. Ensinar e transmitir suas experiênias, mas do obreiro dependerá aproveitar ou não os ensinamentos. Quem frequentar assiduamente os trabalhos e for dediado ao estudo entenderá a filosofia maçônia, que se resume nos seguintes prinípios:
– Ser rigoroso onsigo mesmo (não legar a segndo plano ses deveres maçônios); – Ser ompreensivos om ses semelhantes (não aster-se do perdão para om ses irmãos); – Venerar sa família (ter orglho e tdo fazer em prol de sa Loa); – Ser fiel aos ses irmãos (não faltar aos ompromissos assmidos); – Ser virtoso (pratiar os ensinamentos maçônios); – cmprir a risa os ramentos (feitos de livre e espontânea vontade).
2 – Maçonaria Contemporânea Na idade média, qe teve iniio no sélo 5º om a qeda do Império Romano no Oidente e termino no sélo 15 om qeda de constantinopla, o sistema de governo predominante era o fedalismo asoltista, sendo a forma de governo o da monarqia, tendo entre os dois sistemas o do clero, às vezes, o mais forte a fnção seria a de manter a harmonia e a smissão da poplação amponesa nas terras do velho mndo, fnção essa nem sempre mprida. Ainda na Idade Média e onomitantemente ao movimento dos filósofos, o m poo antes, entretanto om grande importânia, entra em ena o grande movimento da Reforma, liderado por Martinho Ltero (1483-1564) e a contrarreforma, qe teve iniio om o conílio de Trento (1545-1563), estende o clero ses tentálos a todo o mndo onheido, hegando inlsive ao brasil. Ao lado desse aldeirão em elição, srgiram, após o sélo 16, pensadores propondo novas maneiras de relaionamento entre as pessoas, as nações e as oisas entre si. Assim, René Desartes (1595-1650) desenvolve o método ientifio raional, onde propnha relação matemátia para expliar todo e qalqer fato, sendo referênia origatória a todos os demais pensadores. Qanto ao relaionamento entre as pessoas, hove mitos avanços, dos qais podemos itar o empirista Thomas Hoes (1588-1679) e o empirista lieral john Loke (1632-1704), qe aordara o homem omo ser natral e soial. com esse estágio do pensamento, o séulo 17 omeça om um grande movimen-
19 to que teve o nome de Iluminismo. Dentre alguns pensadores iluministas, itam-se charles Louis de Seondat ou simplesmente Montesquiu (1689-1755), om sua obra O Espírito das Leis, riando os três poderes (Exeutivo, Legislativo e judiiário); jean jaques Rousseau (1712-1778), om o contrato Soial, onde desenvolve a maneira liberal de se viver, om obediênia ao onunto de leis aprovada pelos idadões, a constituição, ontrapondo-se ao poder absolutista do homem.
Algns daqeles reformadores, pensadores livres (frano), lideraram m movimento a partir de sos, ostmes e prátia dos então onstrtores de templos e atedrais da velha Eropa de rígida disiplina, visando a ma nova maneira de onvivênia entre os homens. Esses “pensadores livres” idealistas tornaram-se, então, os Maçons Livres e Aeitos. Esses reém aeitos na antiga onfraria dos onstrtores passaram a onstrir não os templos de tiolos e imentos, mas os templos soiais, a partir da onstrção do “E” pessoal. criaram-se alegorias místias (o mito do Mestre Hiram Aiff) e místias (parte do Velho e Novo Testamento), dando onsistênia hmanístia aos novos iniiados e demais segi8dores dos Agstos Mistérios. Desta formo, mitos partiipantes ativos dos movimentos Renasimento e do Ilminismo foram, ertamente os iniiadores da Maçonaria qe hoe onheemos. Finalizando, entende-se qe aqeles primeiros pensadores riaram a Institição Maçônia, para, em segida e até os dias atais, a institição riada formar tantos e tantos maçons, qe passaram a onstrir aliere e reserva moral dos povos ontemporâneos.
3 – Loja Maçônica Loa Maçônia é ma renião reglar de Maçons. A Loa iniia-se qando são aertos os traalhos, e termina qando estes são dados por enerrados. É omm o so das palavras Templo Maçônio e Loa Maçônia omo sinônimos. A palavra “Loa” vem do germânio antigo – Loa” – e dos voálos dialetais “lea” e “loa”, a orrptela de “loge” (em franês) e “Lodge” (em inglês) e “loggia” (em italiano). A palavra tinha o sentido de arigo, lar, aana. Esta palavra, Loa, nada tem a ver om o “olégio” dos oreiros romanos, nem om o termo “logia” (estdo, tratado) dos gregos. Para qe ma Loa, tamém onheida omo Ofiina, possa ser reglar, sta e perfeita é neessário qe sea ma renião de Sete Mestres Maçons e apenas reglar se, no mínimo, a presença de três Mestres Maçons, ompletando sete memros om ompanheiro e Aprendizes. Se o número de maçons for inferior a sete, ainda assim poderão renirem-se, formando o fndando m trianglo, o qal é onstitído por Mestres em número de 3 (três) e ompletado por companheiros e Aprendizes 6 memros. um Trianglo só poderá ser fndado se não existir, no Oriente onde se pretenda a sa instalação, nenhma Loa qe traalhe no Rito em qe esse Trianglo vai traalhar. Os Maçons podem se renir (formar Loa) em qalqer lgar (mesmo qe não sea em m Templo Maçônio), até nm deserto, ampo o floresta, ontanto qe esteam oltos o retirados das vistas e dos ovidos profanos. Nessas ondições, dizemos qe a Loa está “a oerto”. E porqe nos dias qe orrem, a Loa é geralmente instalada dentro de m Templo próprio, a expressão “a oerto” o simplesmente “oerto”, é empregada tamém em relação ao Templo (ver no Rital, a aertra ritalístia nas sessões). Nos primeiros tempos, na Maçonaria Operativa, os Maçons formavam sas
20 Loas nos anteiros das onstrções, em aanas, hospedarias por ser o anqete, parte essenial de tais reniões, o erimonial era o mais simples possível. com o advento da Maçonaria Espelativa, em maio de 1776, foi inagrado, na Inglaterra, o Freemasons Hall, de Londres. Em 1776, o Grande Oriente da França proii, por dereto, qe sas Loas se realizassem em tavernas e hospedarias. Estava inagrado o período dos Templos Maçônios. corir o Templo, signifia sair do Templo. Qando, em Loa, m irmão neessita (motivado por ma emergênia qalqer) sair em meio à sessão, soliita ao Vigilante de sa olna (e este soliitará ao Venerável) a atorização para aqele Irmão “orir o Templo”.
4 – Templo Maçônico como menionamos no apitlo anterior hove divergênias entre o Spremo conselho da França, de m lado, e os Spremos conselhos dos Estados unidos e da Inglaterra, de otro, em onseqüênia foram alterados algns proedimentos ritalístios, símolos e prinipalmente a onepção interna do templo, tendo sido dividido em Oriente e Oidente e não mais onstitído apenas pelo trono Venerável Mestre. O Templo Maçônio é aseado no Templo de Salomão. Entretanto, apesar de ser ma onstrção material, o templo tem, para os maçons, m signifiado espirital. Tem a forma de m plano retanglar em forma de qadrilongo. De qalqer ponto da Terra, livre dentro do próprio planeta e omo qe sspenso no espaço da esfera eleste, pois, onforme diz o rital, o se omprimento é: do Oriente ao Oidente; a sa altra: da Terra ao cé, a sa largra: do Sl ao Norte; a sa profndidade: da sperfíie ao entro da Terra. Tdo isso para nos dizer qe a Maçonaria é universal e o universo, m verdadeiro Templo.
Templo da ARLS Fé Eqilírio e Amor Nº 317
21 Assim, podemos afirmar qe o Templo Maçônio dos dois primeiros gras simólios do Rito Esoês nase na França. Representa m qadrilongo, forma geométria, definidas diferentemente por vários pesqisadores. Para ns, o qadrilongo seria omposto por três qadrados perfeitos; para otros, seria m dplo qadrado; otros, ainda, o definem omo m retânglo a proporção entre os lados sea 1 x 1,618. O Templo não deve ter anelas o otras aertras, a não ser qe por elas nada se vea desde o exterior. Ao longo da frisa das paredes laterais e passando, sem interrpção, pela parede do fndo do Oriente, há m ordão qe forma, de distânia em distânia, nós emlemátios em número de 81. Esse ordão termina de ada m dos lados da porta de entrada, por das ordas pendentes. Deve haver mais das ordas (artifiiais), no Oriente, partindo dessa mesma orda. Na parede do fndo, no Oriente, há o Painel do Oriente, onforme visto no rital do 1º gra. Os nossos Templos atais são adaptados. Desta forma nem sempre oedeemos às dimensões e araterístias do Templo ideal. E tamém, nem sempre oedeemos às alegorias e símolos qe foram riados posteriormente, e qe se tornaram parte da tradição maçônia. Hoe, os Templos Maçônios são mais simples. contdo, há qe se entender qe, qanto mais ompleto o Templo, tanto maiores os ensinamentos simólios. O Templo Maçônio é, fisiamente, a realização material dos Painéis da Loa (simólio e alegório). Todavia, se os Maçons tomarem por modelo de ses Templos, o Templo de Salomão, não qer dizer qe pretendam reonstrir materialmente aqele monmento. Em Maçonaria, esse Templo é ele próprio, m símolo de maior amplidão: Simoliza o Templo Ideal, sempre inaaado, em qe ada Maçom é ma pedra, preparada sem mahado nem martelo, no silênio da meditação. É o Templo Espirital. Para o Maçom, o Templo de Salomão não deve ser onsiderado nem na sa realidade história, nem na sa aepção religiosa daia, mas sim, na sa signifiação esotéria, astante profnda. Da mesma forma qe os ristão propseram-se a realizar sore a Terra, o reino de Des – espéie de paraíso reonqistado – graças à generalização das virtdes ristãs, os Maçons pretendem o mesmo ideal qando se propõem a terminar a onstrção do Templo da Fraternidade universal. Mas o se método não é o das religiões. Ao invés de fazer m apelo, indistintamente a todos os indivídos, para alista-los deaixo da andeira de ma fé, senão totalmente ega ao menos aeita sem ontrole efetivo, a Maçonaria se dirige apenas aos espíritos emanipados, apazes de se determinarem a si próprios, de aordo om aqilo qe onheem omo razoável e sto. A onstrção desse Templo Interno é indispensável, e deve anteeder à do Templo Externo da Fraternidade Hmana. Todas as tentativas de paz entre os homens têm fraassado, por falta de m Templo Ideal, Interno e, ao mesmo tempo coletivo. O qadrilátero qe forma o Templo é dividido proporionalmente, em das partes; nma terça parte, sita-se o Oriente e nas restantes três partes o Oidente. No Oriente hega-se a m plano elevado através de três degras. No Oidente, na entrada ma porta e próximo, das olnas denominadas de “b” e “j”, onheidas omo olnas do pórtio. Ao redor, nas paredes laterais srgem seis olnas de ada lado, ora em relevo, ora em aixo relevo, o apteis nada sstenta, sendo olnas ornamentais qe orrespondem aos doze signos do Zodíao. No Oriente, m trono onde tem aento o Venerável Mestre qe preside os traalhos; para atingir esse trono, em ma segnda elevação, mais qatro degras. O trono está so m dossel qe na sa parte frontal possi o “Delta Sagrado”, onstitído por m triânglo e nele inserida a letra heraia “Iod”.
22 As ostas do Venerável Mestre vê-se m painel onde no entro está o Delta Lminoso onde se enontra inserido m “Olho” ao lado direito, o símolo do Sol e ao lado esqerdo, o Símolo da La na sa fase qarto resente. Em algns Ritos a posição destes astros são invertidos e onseqentemente tamém invertidos todo imoiliário do Tempo, olnas e demais altares, onservando a mesma simólia. No piso aaixo dos qatro degras do trono, a direita, nto a alastrada qe separa o Oriente do Oidente, a direita enontra-se o trono do Orador, e à esqerda o trono (mesa) do Seretário, tendo na frente do Orador o Pavilhão Naional e o aento do Porta bandeira e na frente do Seretário o Porta Estandarte o se Adnto e entre o altar do Seretário e o trono do Venerável o estandarte da Loa e nto as amas paredes laterais do Oriente as olnas de poltronas, onde tem aento os ex Veneráveis, irmãos da administração da Potênia e visitantes ilstre. Aaixo no oidente, orrespondentes às olnas do pórtio sitam-se as poltronas dos aprendizes, na parte “j” e dos ompanheiros, na parte “b”, neste aso qando da inversão do Painel, origatoriamente há a inversão das olnas. Os Aprendizes e os ompanheiros sentam nas fileiras das poltronas, enostadas as paredes, aaixo, sentam os mestres. No entro do oidente, vem oloado o altar dos ramentos sore o “Mosáio qadrilado”. Aposição do Altar não é paifia, pois há loas qe o sitam no Oriente e otras no oidente. Ao lado externo da alastrada á direita senta o Mestre de erimônias, atrás dele, o Tesoreiro, à esqerda, senta o Hospitaleiro e atrás o chaneler. Na colna “b”, sita-se o Trono do Primeiro Vigilante sore m estrado om dois degras, na colna “j”, o trono do Segndo Vigilante sore m estrado de m degra. Existem dois Diáonos; m senta ao lado do trono do Venerável Mestre; aos pés do trono do 1º Vigilante, senta o otro Diáono. A esqerda da porta de entrada senta o Garda interno (Garda do Templo); ao lado de fora, sita-se o Garda externo. Otros Ofiiais, omo dois Expertos, o Mestre de Harmonia e o Arqiteto, sentam nas primeiras poltronas do Oidente. O altar dos Perfmes é oloado no Oriente e rara vezes atrás do Primeiro Vigilante. O reipiente das aolições, tamém sita-se atrás da Primeira Vigilânia e a pira atrás da colna j, ao lado do Mestre de Harmonia. O Irmão “Terrível” é esolhido somente por oasião da erimônia iniiatia e não tem loal para sentar. Entre as paredes do reinto, srge a Orla Dentada; entre as paredes e o teto, está a “corda de Oitenta e um Nós” qe iniia à esqerda da porta por meio de ma “orla” e termina no lado direito da porta, tamém por ma “orda”; os nós da orda, apresentam-se na forma de “laços”. A Aóada celeste é ilminada ao Oriente pelo Sol e ao Setentrião pela La, apresenta nvens esras; na sa sperfíie são impressas algmas onstelações e o planeta Merúrio om ses satélites. Por detrás do trono do Segndo Vigilante, srge a “Estrela Flamigera“. Em diversos Ritos possi ino pontas – pentagrama – e em otros seis pontas – hexagrama, omo no de York. Qem introdzi o Pentagrama na Maçonaria foi o barão de Tshody, porém qem lhe de o nome de pentagrama, pentalfa o Tentálo, isto é na onfigração de ino pontas omo Estrela Flamigera foi E. c. Agripa, no sélo dezesseis.
23 Na Maçonaria em se entro existe insrito a letra “G” o o símolo da divindade “IOD”, nesta forma simples o ompleta. Tradz-se omo símolo da ilminação, da oa ondta é a representação de todos os símolos do Gra de companheiro é o espírito qe anima o universo o prinipio de toda saedoria, o poder gerador da natreza. É a lz “ilminando” a Loa e, espeifiamente, o disíplo dos Mestres para servi-los de maneira útil. É ainda, a Estrela hominal dos Pitagórios enimada pela ponta na qal simolizando a espiritalidade, insreve-se-lhe a figra de m homem De forma invertida, representa a asênia daqela espiritalidade, na onfigração impra do animal. Se Simolismo e onfigrações são mito extensos os qais são oeto de nossos estdos sore Simolismo. Na representação do dplo triânglo o de seis pontas, por exemplo, podemos enontrar a élere sentença de Hermes “o qe esta em aixo e omo o qe está em ima” alem disto, existe para ser analisado e detalhado para os irmãos o Delta Radiante, Estrela de belém, do Norte, do Oriente, de cino, de Seis, de Sete, de Oito, de Nove de Dez pontas e as demais sinonímias omo estrela esdo de Davi, Selo de Salomão e tantas mais. Sore o Altar dos jramentos, ilminado por três andelaros, enontram-se as oias fixas: Livro Sagrado, Esqadro e compasso. Aos pés do estrado do Primeiro Vigilante, vê-se ma pedra tosa e informe, denominada de “Pedra brta”. De idêntia forma, aos pés do estrado do Segndo Vigilante está ma pedra á esqadreada denominada Pedra cúia. Otros símolos estão oloados no piso: Réga, cinzel e Maço, alavana, Nível e Prmo. Todos esses Símolos representam os instrmentos e tensílios apropriados a onstrção. Sore o trono do venerável Mestre, a Espada Flameante; o Venerável Mestre e os dois Vigilantes. terão ada m o respetivo Malhete; ainda sore os tronos as olnetas. completam o Templo várias dependênias neessárias para a realização satisfatória dos traalhos maçônios, sendo indispensável: a câmara de Reflexões a Sala dos Passos Perdidos; o Átrio, a Seretaria; e, para onforto dos irmãos, o Salão de Festa:
Câmara de Reflexões – É o loal, anexo ao Templo Maçônio, no qal o andidato à iniiação permanee, drante m determinado tempo, em reolhimento e meditação. Reflexão é o ato o efeito de refletir. É o desvio de direção de m orpo qe enontra otro resistente (riohete). No sentido figrado, signifia a ponderação, o raioínio, o pensamento madro, o argmento, a oservação. Segndo o Irmão josé castelani o nome orreto do loal onde fia o andidato à iniiação é mesmo câmara de Reflexão (de raioínio madro e de ponderação a respeito da existênia do homem, da efemeridade da vida hmana, dos ódigos da moral e de étia et.), não havendo a neessidade do plral (câmara de Reflexões), qe lemra mais ma câmara para estdo dos fenômenos físios de reflexão. A câmara de Reflexão é m anexo do Templo, onde, drante erto tempo, permanee o andidato a Lz Maçônia. A deoração da câmara varia de Rito para Rito, existindo as mais omplexas e as mais simples. Aqi serão analisados os Símolos das mais omplexas, á qe, no texto estarão inseridos os das mais simples.
24 No interior da câmara há sempre, ma mesa, sore a qal se enontram: m foo de lz, qe é geralmente m astiçal om ma vela aesa; ma amplheta; m esqeleto hmano, o, pelo menos, m rânio; m pedaço de pão e ma arra de ága; sal, enxofre e merúrio; das taças – ma om liqido doe e otra om liqido amargo – e material de esrita. Nas paredes, enontram-se pintras e frases: m galo em posição de anto, sore as palavras “vigilânia e perseverança”; a representação de Morte, mnida de alfane, enimando a insrição lemra-te, homem, qe és pó e ao pó retonarás; e, finalmente, os segintes onselhos ao andidato: – Se tens medo, não vás adiante. – Se a riosidade aqi te ondz, retira-te. – Se fores dissimlado serás desoerto. – Se qeres empregar em a ta vida, pensa na morte. – Se tens apego as distinções mndanas, vai-te, pois nós não as reonheemos. – Se temes qe os tes defeitos seam desoertos, não estarás em entre nós. Pode existir, tamém, na parede, a palavra V. I. T. R. I. O. L., a qal não e origatória.
Sala dos Passos Perdidos – Ao vestílo preede a Sala dos Passos Perdidos, onde os irmãos e os visitantes agardam a permissão de ingresso, moiliada onvenientemente e possivelmente ornada om figras emlemátias, alegórias o retratos. Se destina à preparação dos Maçons, onde se enontram os paramentos neessários qe os Maçons sam, em espeial os aventais e o amiente é omposto om ilminação apropriada, om qeima de inenso, tdo para formar m amiente propíio à meditação; à meditação é ondzida hailmente pelo Mestre de cerimônias om sa preleção qe pode onter ma pree para despertar os sentimentos de religiosidade qe o Maçom porta, formando o orteo para entrada dos irmãos no Templo. Átrio – chama-se Átrio o Vestílo o ompartimento qe preede o templo e do qal e separado pela porta interna do Templo, o qal terá a moília qe o espaço permitir, sendo fehada pela porta externa. Do lado de fora da porta externa aha-se pendrado m malhete om o qal se pede o ingresso ao Templo, si este á tiver fehado. Símbolos – Símolos são as andeiras, as palavras, as ondeorações, o aperto de mão, omo a lira simólia a msia, a alança a stiça, o pinel a pintra, o inzel a esltra, e otros qe fazem parte diária do estdo do Aprendiz. A palavra tem ma arte e ma iênia; omo iênia ela exprime o pensamento om toda a sa fidelidade e singeleza; omo arte reveste a ideia de todos os relevos, de todas as graças e de todas as formas neessárias para fasinar o espírito... (Alenar). Se o historiador faz da palavra ma iênia, o poeta transforma-a nma arte. E a iênia e a arte, entrelaçadas, se enontram om os dons do talento e do estilo, nos arem as anelas do passado e, paradoxalmente tamém nos mostram os horizontes do ftro. (Salomão jorge). Todo Símolo possi das partes, o signifiante e o signifiado. O qe se hama de signifiante é parte visível do Símolo, o sea, ela se apresenta em estado físio, é palpável e oetiva. já o qe se hama de signifiado, é a parte invisível
25 do Símolo qe não ser nomeado ategoriamente, mas sim evoado, sgerido, sentido, portanto a todo tipo de qalidades não representadas. Segndo algns estdiosos do assnto, o Símolo pode ser visto ainda so qatro sentidos diferentes: o sentido literal, o sentido alegório, o sentido tropológio o moral e, o sentido anagógio o místio. O onheimento do Sagrado Triânglo em qe a Loa assenta o se fndamento: da SAbEDORIA qe orienta, da FORÇA qe impele da bELEZA qe exeta. Réga, Maço, cinzel, três colnas Sagradas do Templo. O 1º Gra (Aprendiz Maçom) é o aliere da filosofia Simólia, resmindo ele toda a Moral maçônia de aperfeiçoamento hmano, ompete ao Aprendiz Maçom o traalho de desastar a pedra rta, isto é, desvenilhar-se dos defeitos e paixões, para poder onorrer à onstrção moral da hmanidade, qe é a verdadeira ora da Maçonaria. O Templo Maçônio é deorado por mitos Símolos e sas simologias, entre eles os altares, Aoada celeste, colnas, colnetas, Adornos do Próprio Maçom, corda de 81 Nós, Pavimento de Mosáio, Romãs, Símolos do Oriente.
Altares – O voálo altar se origino da palavra alts, alto, elevado, e altarim. Os sarifíios entre os antigos eram sempre realizados em lgares natrais elevados, omo m monte de terra, estrtra formada de pedras o madeira, era neste loal qe se ofereia o sarifíio à divindade A palavra altar foi, apliada posteriormente as onstrções de altares em templos, tamém destinados aos sarifíios. Em Maçonaria são mesas de forma simólia qe fazem parte da onstrção do próprio Templo, algns além da simologia, são opados por detentores de vários argos, aos qais se somam os altares dos jramentos e dos Perfmes. Altar dos Juramentos – O Altar dos jramentos existe nos Ritos: Esoês Antigo e Aeito, Adonhiramita e brasileiro. já existi no Rito Moderno. Não existe nos Ritos de York, Shroeder. No eixo prinipal do orpo do Templo (linha imaginária qe representa o eqador), próximo aos degras de aesso ao Oriente, sita-se o Altar dos jramentos, apoiado no hão do Oidente, permitindo a passagem por trás dele. So a forma de m prisma trianglar de m metro m metro de altra. no Oidente, sitado no pavimento de mosáio, de 80 m de altra tem por tampo m trianglo eqilátero, om o vértie voltado para o Venerável Mestre, no qal fiam o Livro da Lei, sore o qal está o ompasso e o esqadro na posição de gra. Em Loa de Aprendiz, o Esqadro deve ser oloado sore o ompasso. O compasso devera ter sas pontas voltadas para o Oidente e a aertra deve ser de 45º. O Esqadro se relaiona om a matéria e o compasso om o Espírito No Gra de Aprendiz, a matéria ainda predomina sore o espírito, daí o Esqadro ser oloado sore o ompasso. Rodeando o altar três andelaros de ronze. Em geral aesos antes da aertra dos traalhos e em algmas Loas aesas om erimonial espeial. Livro da Lei – A Maçonaria anglo-saxônia e esoesa exige qe o Livro da Lei permaneça aerto e estea oerto pelo Esqadro e pelo compasso. Se para os espiritalistas ele pode simolizar o Livro da Lei de sas respetivas religiões, para os raionalistas qe existem em ertas oediênias, ele será o emlema da Lei Moral e no aso do Grande Oriente do brasil, onforme o Rito ser sstitído pela constitição o om a presença dos dois exemplares.
26 A Maçonaria reglar origa o so no Altar dos jramentos, de m livro da lei qe orresponda a vontade religiosa dominante de m povo, o até de vários livros em onnto, se na Loa existirem irmãos de religiões diversas. Onde a inidênia maior for de católios Romanos, sa-se a Vlgata Latina; se for de jdes, o velho Testamento; se for de Mlçmanos, o corão; se for de brahamanes, o Veda et., porém maçoniamente, esses livros representam o mesmo símolo e são onsiderados omo o texto da lei qe rege as onsiênias. O Livro da lei é onsiderado parte integrante dos tensílios maçônios, indispensável à validade dos traalhos de ma Loa. Segndo pesqisas, a partir da fndação da Grande Loa da Inglaterra, em 1717, é qe se estaelee o so da bília em Loa, omo emlema espirital da Grande Lz da Verdade Divina e da reglaridade Maçônia, sem, entretanto, a neessidade de ser aerta.
Compasso – Designa o instrmento, de metal o de madeira, omposto de das hastes, tilizado para traçar aros de irlo, irnferênias e para tomar medidas (é o qe interessa aqi, pois o termo tamém é sado na músia). Sendo m instrmento fndamental para qalqer proeto de onstrção o compasso é m dos máximos Símolos Maçônios; ao lado do Esqadro e do Livro da Lei forma m trio de importantes Símolos, onheido omo Três Grandes Lzes Emlemátias da Maçonaria. O signifiado simólio do compasso é do omedimento nas sas, á qe ele, traçando írlos, delimita m espaço em definido, o qe não aontee om as retas, qe se prolongam ao infinito. No plano místio, esotério,todavia, ele é a representação do Espírito, enqanto o esqadro representa a Matéria; omo representação da espiritalidade ele simoliza, tamém, o onheimento hmano. O oneito de qe o compasso é a representação do Espírito, o do onheimento hmano, vai srgir, tamém, na posição dele em relação ao Esqadro, variável em fnção do Gra em qe a Ofiina estiver traalhando. Esquadro – Instrmento de desenho em forma de ânglo reto a origem é antigíssima. Símolo da retidão, o Esqadro exprime qe o homem deve ass eitar todas as sas ações a essa qalidade, onstitindo a virtde qe deve existir em todo homem de em, simoliza tamém a Eqidade e a jstiça. Por isso, onstiti a oia do Venerável Mestre, porqe este deve ser o Maçom mais reto, sto e eqitativo da Loa. Diz Daniel Ramée, em sa “Histoire de L`Arhitetr”, qe o Esqadro, isto é, o ânglo reto é o “prinipio de toda onstrção”, e é por isso qe se enlaça om o compasso omo símolo maçônio. Segndo A. céldage, o Esqadro tem a forma do “Gamma” grego e do “chimel” feníio, símolos da fendidade da Terra pelo Sol. Símolo da Terra, onde se desenadeiam as paixões hmana, o Esqadro relaiona-se om a Matéria, qe simoliza, retifia e ordena, representando, de m lado, a ação do Homem sore si mesmo. Por isso é m símolo feminino, representando a capaidade Prodtiva da Divindade. Traça linhas retas e desreve ânglos retos, semelhantes aos da Terra, qe os antigos imaginavam retanglar. Sempre à vista do Maçom, o Esqadro lemra-lhe onstantemente a origação qe tem de desprender-se das oisas materiais e das preopações vlgares para enveredar pelo aminho mais reto da Eqidade e da jstiça. Apliando a todas as oras hmanas, o Esqadro nos ensina a limitar as nossas ações pelo onheimento dos deveres qe temos para om os nossos semelhantes.
27 O Esqadro simoliza, portanto, para o Maçom a retidão na sa ondta, na sa ação, sendo o emlema da perfeição de sa ora e de se aráter. O Esqadro é retidão moral e virtde, fixidez e estailidade. É retidão de ízos e honradez de propósitos. Não deve ser passional, pois a Retidão deve giar os nossos ízos. O Esqadro, enfim, é o emlema da moralidade.
Salmo 133 – Walnyr Golart jaqes, em sa ora “uma Loa Simólia”, nos rinda om a seginte interpretação sore o Salmo 133, “Exelênia do Amor Fraterno”, lido na aertra dos traalhos no Gra de Aprendiz do Rito Esoês Antigo e Aeito, o texto seleionado enerra signifiado mito espaial, manifestado no ensinamento simólio e filosófio da fraternidade: “Exelênia do Amor Fraternal”. Para melhor ompreensão, tentaremos interpretá-lo dividindo-o em três partes: 1. Oh! Qão om e qão save é qe os Irmãos haitem em nião. 2. É omo o óleo preioso sore a aeça, qe dese sore a ara, a ara de Araão, e qe dese à orla de sas vestes. 3. como o orvalho de Hermon e omo o qe dese sore os montes de Sião, porqe ali o Senhor ordena a enção e vida para sempre.
1º parte: ”Oh! Qão om e qão save é qe os Irmãos haitem em nião”. Para o here de otrora, a palavra “irmão” apresentava signifiado em definido. jersalém não era apenas a apital entidade ivil, mas tamém ma entidade espirital. Em ertas oasiões, prátias religiosas eram eleradas no Templo de Salomão. Era m período mito feliz, pois todos os des reonheiam a sa omm irmandade e “haitavam em nião” por diversos dias, na cidade Sagrada, para onde todos onvergiam. Mais do qe qalqer otro povo, os des davam importânia à nidade da família. Os filhos nna deixavam a tenda do pai, mesmo na époa em qe viviam omo nômades no sistema patriaral. Qando m rapaz asava, otra tenda era levantada. Somente as moças deixavam o lar, pois tinham qe se mdar para a tenda de ses maridos. Era o ideal da família, qe os “irmãos sempre haitavam em nião”. Essa nidade qe os araterizava foi qerada pelo exílio ailônio. Os des, então, estaeleeram-se em idades, aprenderam vários ofíios, prosperaram materialmente, e por fim se espalharam para os entros merantis do velho mndo. A típia oessão familiar foi partida. Mais tarde, om a permissão de retorno à jersalém, reonstri-se o Templo e o versílos paree m toqe de renir, ma hamada para relemrar os ons dias, qando todos haitavam em paz e feliidade na terra natal. Assim omo os irmãos de sange sentiam a neessidade de nir-se em torno do templo familiar, depreende-se qe a filosofia maçônia tomo omo exemplo essa saltar experiênia, para dotrinar os adeptos a estarem sempre ntos omo únia família, onstitindo o se Templo Espirital. Nos dias atais, qando são lidos os versílos sempre da mesma forma, no mesmo momento do rital de aertra da Loa e são onsiderados os traalhos om plena força e vigor, esse texto ata em todos os presentes ao ato, omo m nifiador das mentes em torno do grande oetivo omm, pois qe nesse momento onstiti-se ma ore de riação, à glória do Grande Arqiteto do universo.
28 Finalmente, a intereição “oh” designativa de admiração, srpresa, em diz do espírito do texto ao relatar a “Exelênia do Amor Fraternal”, isto é, o gra máximo de ondade e de perfeição asado pelo enontro dos qe se amam.
2º parte – “É omo o óleo preioso sore a aeça, qe dese sore a ara, a ara de Aarão, e qe dese à orla de sas vestes”. Os egípios naqela époa savam a aeça raspada; pelo ontrário era mara de distinção entre os des, o aelo e a ara ompridos. A ara era m sinal de veneração e virilidade. Se m de reeesse m onvidado para eiar ele lhe dava as oas-vindas derramando-lhe óleo sore a aeça. O texto é laro e diz: “sore a aeça e a ara, até a orla dos ses vestidos”, portanto,o óleo tinha qe ser em andânia para fazer o efeito. Se algém era realmente em vindo, o óleo havia de orrer livremente da aeça aos pés, passando pela ara, pesoço até o vestiário. Tinha qe ser astante óleo, para qe o se perfme enhesse a sala de refeições, dando ao amiente m odor refresante, da mesma maneira qe qeremos oa-vontade e ompanheirismo dominando as nossas reniões, enhendo a atmosfera om m doe saar de fraternal regozio. A hospitalidade da renião deve gerar m sentimento de ardor, vivaidade e prazer entre todos os qe estão renidos. Tdo deve ontriir para as palavras do om homem da asa. Entre irmãos estamos realmente ontentes...”. 3ª parte – “como o orvalho de Hermon e omo qe dese sore os montes de Sião, porqe ali o Senhor ordena a ênção e vida para sempre”. Esta ilstração nos leva da vida, o do lado hmano da palestina, para ma onsideração do aspeto geográfio, o dos aspetos natrais. O Monte de Hermon está loalizado ao longo da fronteira norte do País; possi era de 3.000 metros de altitde; se nome qer dizer “o qe pode ser visto de longe”, Mesmo drante o alor do verão, qando o restante da região está ardendo, em virtde do vento qente denominado siroo, o manto de neve da montanha é laramente visível a mitas milhas de distânia. A terra pode estar torrada e sea, mas a neve, “o orvalho de Hermon” permanee rilhante e alvo. O sistema do rio jordão é alimentado por esse orvalho qe se derrete, tem sas prinipais nasentes ao sopé do Monte Hermon. É ma enção para a nação, pois qe o rio orre por m vale entre das ordilheiras, qe são rias em ferro e ore, om amdante sprimento de arvão, forneendo ma exelente ase para a indstria. O solo é alimentado por essa ága, forneendo azeitonas, vas e otras frtas. O jordão por fim entra no Mar da Galileia e torna possível ma amdante indústria pesqeira, olaorando para a prodção de alimento à poplação, omo para exportação. Símbolos do Oriente – No fndo, na parede do Oriente, atrás do Trono de Salomão, do aento do Venerável Mestre e so o Solio, enontram-se os símolos do Oriente, os qais apresentam a ase da simologia Maçônia, isto é, o Olho qe tdo vê, o Trianglo, o Sol, a La e, ainda, o Painel da Loa, o dos gras simólios, aerto no iniio dos traalhos e fehados no se termino, tendo a sa esqerda a carta constittiva, amos fixados na frente do Trono. Temos, ainda, aima do Trono e na parte sperior e na frente do Solio o Trianglo Lminoso radiante, ontendo no entro m trianglo eqilátero tendo no entro sspensa a letra “Iod”. O Olho que tudo Vê – O Olho qe tdo vê pode ser onsiderado omo o símolo de Des manifestado em sa onipresença – se garda e protetor – ao qal
29 alde Salomão no Livro dos Provérios (XV, 3), qando diz: “Os olhos do Senhor estão em todo lgar, ontemplando os mas e os ons”. Trata-se de m símolo da Divindade Onipresente.
O Triângulo – O Trianglo Eqilátero, onsiderado omo a figra mais perfeita formada por linhas retas, e por isso representa a Perfeição e tamém a harmonia e a saedoria. Os ses lados onstitem m ternário qe, desde a mais alta antigidade, tem aráter sagrado, e o Ternário tem por emlema essenial o Olho qe tdo vê. O Olho que tudo vê e o Triângulo – Estes dois símolos ominados formam m só, qe foi o mais estável de todos, qer dizer, qe o se signifiado é hoe o mesmo qe o de sélo atrás. Não é m símolo qe teve m signifiado por m determinado período, trazendo a Lz a mente dos homens, sendo logo desfeito por otro qe mais se aproximam da verdade universal. um verdadeiro símolo representa ma lei o ma verdade determinada da natreza o do niverso; a sa forma por tanto se modifia mito poo no deorrer dos tempos. O olho qe todo vê, tal omo o enontramos gravado nos oelisos o nas paredes das grtas sagradas do Egito o omo é sado hoe, sempre signifio a onsiênia de Des, qe tdo penetra, o a visão niversal da Divindade. O homem nna poderia evadir-se da onsiênia divina, representada pelo Olho qe tdo vê, sea qal for o lgar em qe se enontre sore a terra, assim omo tampoo poderá estar fora da visão o da divindade de se sistema de leis. O Triânglo é m símolo de perfeição. A lei da dalidade é ma lei niversal qe esta representada por das pontas do triânglo. Qando das forças o das faes da natreza se nem, srge m tereiro estado o oisa, no ponto onde se nem. O tereiro ponto o lgar de materialização é a riação e a perfeição. Assim, pois, a ominação dos dois símolos, omo a apresentamos, sgere a perfeição de onsiênia divina em sa totalidade, se aaamento e sa natreza qe aara. Sol – Estrela entorno da qal giram a Terra e os otros planetas do sistema solar, e qe omparada a otras, é relativamente peqena e de rilho frao, pareendo maior e mais rilhante por se enontrar mais perto. Sa lz leva oito mintos e meio para atingir a Terra, ao passo de qe a segnda estrela mais próxima de nosso planeta (próxima do entaro) o faz em três anos e qatro meses. O Sol, fonte de toda vida na Terra, sempre foi adorado de forma em distinta, desde os tempos mais remotos da Hmanidade. já os selvagens da idade da Pedra tinham os onheimentos astronômios, neessários para orientar ses tosos Monmentos de Pedra. As representações do Sol são freqentes nas oras de arte e oras religiosasde toda a antigidade. O Sol é o símolo da lz, da inteligênia, da origem, do prinípio ativo, enqanto a La representa o prinípio negativo, é o feminino, a passividade, a imaginação. Lua – Satélite da terra e qe, primitivamente, fazia parte do mesmo loo, a La exere ma grande inflênia sore os líqidos e sore a fisiologia dos seres vivos. O se nome vem do latim Lna. Makey nos diz: “A adoção da La no sistema maçônio é por analogia, mas pode ser apenas por derivar este símolo das antigas religiões. No Egito, Osiris
30 era o sol e Isis a La; na Síria Adonis era o Sol e Astarot a La; os gregos a adoravam omo Diana e Heate; nos mistérios de ceres, enqanto o hierofante o Smo Saerdote representava o criador, e o portador de arhote o Sol, o epiómios o o ofiial mais próximo do altar, representava a La. Em sma, o lto da La era astante difndido, tanto qanto o do Sol”. Os Maçons mantém a sa imagem em ses ritos, porqe a Loa é ma representação do universo, onde, omo o Sol governa drante o dia, a La preside drante a noite; omo m regla o ano, assim faz a otra om os meses ( um mês lnar ompreende 27 dias, 7 horas, 43’ 15’’ e5’’’), e omo o primeiro é o rei do exerito estelar, esta ltima é a rainha; amos, porem, reeem o alor, a lz e a potênia dele, qe omo a tereira e maior Lz o senhor do é e da terra ontrola a amos. A La simoliza o prinipio feminino, aqoso, frio e úmido, o úmido radial o Merúrio dos hermetistas, a imaginação, a sensiilidade. Em Astrologia, ela orresponde as fnções as mais materiais, á “sstanialidade” ao povo (Rhéa). Por otro lado, a La simoliza a onstânia, a reglaridade, a afeição, a oediênia, a evolção, e a lz moral. A sa representação onstiti, na Maçonaria, m dos Símolos de origem hermétia; as das olnas, o Sol e a La eram para os hermetistas qe os introdziram no simolismo maçônio, a imagem dos dois sexos.
5 – O Templo de Salomão Não se onhee o lgar exato onde foi onstrído o Templo, visto qe dele não soro qalqer vestígio, sae-se qe ele foi onstrído no Monte Moriah apenas. Foi terminado em 1012 a. c. e dediado em 1004. A onstrção do Templo em jersalém deve ter sido m aonteimento dos mais signifiativos e, até em nossos dias, não deixaria de se onstrir m fato fora do omm, á qe nessa onstrção estiveram empenhados dois Reis: Salomão rei de Israel e Hiram rei de Tyro. Este nase em 1063 a. c. e morre em 985 a. c.. A trlenta história dos des explia por qe não fora ainda onstrído qalqer templo em honra a se Yahve (jeová) até qe Salomão o fizesse. conta a bília em crônias qe David á se dispsera a erigir m Templo, mas, qe Des lhe enviara ma mensagem através do profeta Nathan avisando-o de qe não era ele David, mas sim, se filho Salomão qe havia sido esolhido para essa tarefa. Não dispondo de mão de ora espeializada e nem de material neessário. Salomão reorre ao se aliado e amigo rei de Tyro qe logo onordo, mas, mediante pesado trito omo om omeriante qe era. Assim Salomão entregaria 20.000 medidas de farinha, 20.000 medidas de evada, 20.000 medidas de óleo e 20.000 medidas de vinho, alem de otras espeiarias. E, ao final, entrego Salomão a Hiram 20 idades da Galilea. Ao tomar posse dessas idades, Hiram as enontro em tão lastimável estado qe protesto, assim, aprendemos não só na bília, mas, no Rital do 6º gra do Rito esoês. Hiram envio tamém a Salomão m artífie em metais, filho de ma viúva de naionalidade dia qe havia esposado m homem de Tyro. Este filho da viúva, famoso por sa ompetênia em traalhar om metais era Hiram Aif, estreitamente ligado a nossa litrgia maçônia. A madeira ortada no Líano foi transportada em alsas até joppa qe atalmente, se hama Gaffa. joppa era m porto qe distava era de 45 kilometros de jersalém.
31 A onstrção do Templo omeço no segndo dia do segndo mês do qarto ano de reinado de Salomão. Emora não se tenha noção do loal exato onde fora onstrído, espela-se qe ele tenha sido onstrído no loal onde hoe se enontra a mesqita mçlmana El-Haram-Ash-Sharif. A planta do Templo foi opiada do Egito pelos Feníios. A bailônia e a Assíria inspiraram a deoração interna. Se dermos redito ao Velho Testamento, veremos qe o Templo era riamente ornamentado e todo revestido de oro. Pedras preiosas foram inrstadas aqi e ali. Os tetos, as portas e olnas eram de edro e de madeira de oliveiras. Todos os vasos e reipientes eram de oro maiço. A onstrção demoro 7 anos.
6 – Painel Segndo diversos Diionários Enilopédio hama-se painel a m qadro de pano, oleado, et., no qal são pintadas, gravadas o ordadas, et., as figras qe servem para a instrção maçônia, e qe é exposto depois de aerta a sessão e fehado os traalhos.Os ingleses hamam-no de “Traing board”, isto é, “Taoa de Delinear”, reminisênia da Maçonaria Operativa simolizando a “pranheta” sore a qal o “Mestre traçava linhas e delineava desenhos”. Nas Loas primitivas, o coridor desenhava sore o soalho do loal da renião m paralelograma e dentro dele algns símolos maçônios, qe, depois da iniiação, o andidato devia apagar om alde e esfregão. Posteriormente, algmas Loas aoliram este método, adotando oetos de metal, representando dos símolos, qe oloavam no soalho e sore os qais eram feitas as instrções simólias e morais. Pelos fins do sélo XVIII, aparee m desenvolvimento dos sistemas anteriores, ntando-se os símolos sore m tapete, geralmente montado em rolos sore os qais eram enrolados. Mitos destes tapetes ontinham os símolos dos três gras, otros os dos dois, otro os dos três sgras separadamente. Finalmente, o pintor john Harris, em 1820, desenho os painéis geralmente adotados pelas Loas. Nna hove qalqer reglamentação a respeito de tais desenhos e por isso existem variações, todas, porém, aseadas no simolismo original. Todavia, em nossos dias, o Templo reprodz, em grande parte, os símolos antigamente desenhados no painel, e é por isto, segndo alegam, qe os franeses o aoliram, ao passo qe ainda é mantido pelos ingleses. No entanto, o Rito Shroeder ontina tilizando o tapete pintado, desenrolado no entro da Loa. 7 – Abobada Celeste É ostme ser o teto do templo deorado om a pintra o representação do é (oedeendo o estaeleido pelo rito pratiado). chama-se, por isso, o teto do Templo de “aóodeleste”. Entretanto hoe em dia está sendo aandonada essa tradição e o teto do Templo está sendo pintado apenas em azl liso. Isto porqe, a pintra, no teto, de todo o planisfério eleste, resltaria difíil dispendiosa e, além disso, se formos pintar nesse teto, o modelo tradiional orindo da Maçonaria eropeia, teríamos as estrelas e onstelações tal omo se apresentam na Eropa, de onde proede a Institição, e não omo se apresentam a nós, neste lado do mndo. 8 – Colunas como se sae, Pilar o (olna) é m elemento de onstrção aóoda o entalamento, o qe serve de adorno, podendo tamém, mprir amas às fnções.
32 A ideia primitiva foi o emprego de olnas omo sportes de telhados, ma ideia qe derivo da árvore. Assim, eram a prinipio, astante simples e, omo tal, podem ser enontradas na história de todos os povos. com o tempo, foram passando a ser onstrídas de modo a tamém servirem de adorno. Assim é qe, no Egito, eram simples monólitos, ao passo qe no Império Romano, hegaram ao maximo em lxo. Era tamém generalizado, na antigidade, o ostme de se erigirem olnas, omo maro de grandes aonteimentos o omo reonheimento aos Deses. Desonheendo a lei da gravidade e não podendo imaginar omo a terra era “sstentada”, os antigos – qe a imaginavam Plana – pensavam qe fosse sstentada por olnas (o por elefantes enormes). As olnas se ompõe e três parte: base (pedestal). corpo (fste) e capitel. Fazem parte do Templo Maçônio, além das á menionadas, as olnas jônia, Dória e coríntia. Em Maçonaria a palavra “olna” pode ter três signifiados: 1. colnas b e j. São as das olnas qe existem a entrada do templo. 2. colnas jônia, Dória e coríntia. As três olnas gregas de grande signifiado simólio. Deveriam ser, mais propriamente hamadas de “Pilares”, não deixam de ser olnas, assim podem ser denominadas. 3. colnas (colnetas) do Norte e do Sl (o do Meio– Dia). Referem-se às alas (e por tanto, olnas) onde tomam lgar os Irmãos. Estão diretamente relaionados às olnas j e b, omo tamém aos irmãos 1º e 2º Vigilantes respetivamente.
Jônica – colna eselta e elegante. Sa altra é igal a nove vezes o se diâmetro de ase. Tem o fste assentado sore m pedestal e apresentando 24 estrias (tamém hamadas anelras, raas o meias-anas) separadas por m filete e não por ma aresta viva, omo na Dória se apitel é araterizado por ma dpla espiral o volta. Dórica – É a ordem por exelênia a qe os gregos empregavam na maior parte dos ses monmentos e da qal se originaram as otras das ordens. O Pilar Dório é o mais simples dos três. Tem forma tronônia, aixa e grossa. Sa altra mede de seis a oito vezes o se diâmetro de ase. Sa prinipal araterístia é não ter pedestal, sendo por tanto, o se fste, diretamente inserido no solo. O ontorno é vazado por 20 anelras, formando arestas vivas. O capitel poo elevado, é omposto de ma grande moldra em forma de taça. O pilar Dório é vivo, rosto e viril, tendo nas proporções a ideia da força do orpo de m homem. Coríntia – Tem as formas mais graiosas do qe o Pilar jônio e as proporções deliadas, lemrando a mlher. Sa altra é igal a 10 vezes o se diâmetro de ase. O Fste pode ser liso o estriado; qando feitas de granito o pórfiro, são, em geral, lisas e, em mármore são aneladas, aso em qe apresentam de 20 a 32 anelras (esse nmero deve sempre ser divisível por 4). Coluna B e J – Na bília onde se enontra desrições do templo de Salomão (representado nos templos Maçônios atais) e, onsegintemente das olnas de ronze qe existiam, na frente e do lado de fora daqele templo, ma de ada lado da entrada. A razão porqe as colnas sitavam-se fora do Templo, nos leva
33 levantar, de imediato, das hipóteses da razão de fiarem do lado de fora: Porqe qe tivessem o aráter de monmentos, omo são, por exemplo, os atais oelisos; o porqe fossem sagradas e se destinassem a erimônias espeiais. Nos Templos Maçônios as colnas b e j fiam dentro por qestão das adaptações por qe tiveram qe passar os templos atais. Lemremo-nos de qe os Templos Maçônios tem omo modelo, e proram representar o Templo de Salomão, A rigor; o Oidente está demarado pelas olnas b e j, às qais separam, simoliamente, o Templo do mndo profano. A disposição das olnas b e j no Rito Esoês Antigo e Aeito para qem vê o Templo, de Oidente para Oriente, tem a olna b a sa direita e a olna j a sa esqerda, porém, antigamente sas posições eram ao ontrário a b à esqerda e a j. direita. Atalmente ainda mitas Loas possem ses Templos na disposição antiga, inlsive om a posição dos Vigilantes do lado de sas colnas. com a troa das colnas, hove a modifiação no omando dos Vigilantes, fio o 1º Vigilante om os Aprendizes e o 2º Vigilante om os companheiros. Os países da Ameria do Sl de línga espanhola, tamém fizeram a troa das colnas, porém os Vigilantes tem o omando da colna oposta; assim qando o 2º Vigilante pede para os irmãos de sa colna fiar “De pé e a Ordem” qem se levanta são os irmãos da colna do Sl, qe fia do lado oposto.
Coluna B – São vários os signifiados e interpretações a respeito das colnas b, o signifiado onstam no Rital do Gra de Aprendiz, para simplifiar, o aprendiz deve saer qe a palavra qe dá nome a olna b, qer dizer eleza e alegria. Coluna J – Tem vários signifiados espeifiados no Rital – colnas onde tem aento o irmão 1º Vigilante, os Aprendizes, o 2º Diáono e vários Ofiiais. 9 – Origem das Colunetas dos Vigilantes Trazidos para a Maçonaria, os três pilares gregos passaram a onstitir mais m símolo maçônio. Entretanto, o simolismo qe se lês atrii, a prinípio, desenvolve-se ada vez mais, opando, atalmente, lgar importante. Esse simolismo não era enontrado entre os Gnóstios e não era familiar aos Rosarzes. Tamém paree qe não existia na Maçonaria operativa, emora Makey aredite ser provável qe se tenha originado dela. No sélo XVIII em ertas Loas inglesas, existiam apenas as das olnas b e j. Em otras Loas antigas, havia tamém as otras três olnas; em otras, três andelaros e, ainda em otras, os três pilares eram ao mesmo tempo, os próprios andelaros e esses andelaros eram oloados ao lado dos altares do Venerável e dos Vigilantes, representando Saedoria, Força e beleza. conforme se depreende dos antigos ritais maçônios, os três andelaros foram assoiados às três ordens arqitetônias: jônia, Dória e coríntia, qe onstavam, nesses ritais, omo os sstentálos das Loas Maçônias. Mas alem de se onstitírem, respetivamente, nos emlemas do Venerável, do 1º e do 2º Vigilante, e simolizarem os respetivos atritos – Saedoria, Força e beleza, essas três ordens arqitetônias representam, tamém, o Rei Salomão (qe mando onstrir o Templo), Hiran, Rei de Tiro (qe fornee homens e materiais) e Hiran Aif (qe onstri, adorno e emelezo o Templo). O simolismo se enriqee om todos os elementos qe possam ter relação natral om o símolo, o dos qais possa depreender-se ma signifiação moral. como o simolismo deorre de interpretações, e por qe as interpre-
34 tações são as mais variadas, há qem atria às ordens arqitetônias, signifiados vários o diferentes. Entretanto a regra geral é: jônia, representa a Saedoria, atriída ao Venerável. Dória, representa a Força, atriída ao 1º Vigilante. coríntia, representa a beleza, atriída ao 2º Vigilante. Existem Loas qe, para representar esses três atritos, têm, sore o altar do Venerável, do 1º Vigilante e do 2º Vigilante respetivamente, estatetas dos Deses da Mitologia Grega: Minerva, Herles e Vêns (o Adônis). – como se vê o simolismo não tem nem pode ter regras fixas, e inalteráveis. No sélo XVII, era omm a existênia do respetivo pilar, diante, ao lado o atrás das adeiras do Venerável, do 1º e do 2º Vigilante, e ainda há Loas qe perpetam essa tradição. Na Maçonaria Anglo-saxônia, esses pilares figram em miniatra sore os altares do Venerável e dos Vigilantes. Na aertra dos traalhos, o 1º Vigilante levanta a sa miniatra, em qanto o 2º Vigilante aaixa a sa; o inverso aontee, no enerramento da Loa. Segndo afirma joles oher, a oloação das miniatras, daqela maneira, na aertra da Loa, india a spremaia de m prinipio sore o otro, drante os traalhos, o revela omo expressam nossos ritais, qe os traalhos tomam força e vigor. O Simolismo dos três pilares formo-se, portanto, e desenvolve-se, da seginte maneira: 1. A oloação das três anelas no Painel Simólio da Loa, indiando as três posições do Sol, drante o dia, no se derso pelo firmamento, o sea, nasente, meio-dia e oaso. Essas posições foram opadas pelas três lzes; Essas três lzes foram simolizadas por três andelaros sitados ao lado de ada m dos três primeiros homens da Loa, isto é, Venerável e Vigilantes; 2. Os andelaros foram, posteriormente, assoiados as três ordens arqitetônias, vindo delas as denominações de Saedoria, Força e beleza; 3. Essas designações foram, em segida, assoiadas om o Rei Salomão, Hiran (rei de Tiro) e Hiran Aif e, tamém, partindo de otra ordem de ideias, om Minerva, Hérles e Vêns (o Adônis). A Saedoria é a mãe das ideias geradoras. É a inteligênia qe onee o pro eto de edifíio, representando om lareza a ora, onforme deve ser realizada. cria, no espírito, e determinam às formas materiais destinadas a realização oetiva e, finalmente, traça o plano qe finalmente será exetado. A Força é a fiel servidora da ideia qe a dirige. Terminado o modelo invisível, a Força exeta as onepções elaoradas, domando às energias reeldes, Más para qe a onstrção possa ser terminada satisfatoriamente, é indispensável qe a Força oedeça doilmente as instrções da Saedoria, para qe o traalho reslte oordenado, prátio e sólido. A beleza enarrega-se de tornar agradável, adornar e rematar o traalho exetado. É ela a idealidade, qe emeleza a vida e faz amar, apesar de misérias e reldades. Essas interpretações são de Oswald Wirth. Para Plantagenet, a beleza é a lz qe fenda; Saedoria afasta a Força da violênia, fazendo reser na alma hmana, o Amor, a Paz e a Fraternidade. Heming, esreve no se livro de instrções (adotado em 1813 pela Grande Loa nida de Inglaterra): Saedoria para dirigirmos em todos os empreendimentos, Força para sstentarmo-nos em todas as difildades, e beleza para adornar o homem interior.
35 Deve existir m qarto pilar, no anto nordeste, (charlier) más esse pilar é virtal e não material, omo podem ser os otros três. Esse qarto pilar é o da inteligênia Sprema, por isso não aparee, nem pode ser materialmente representado.
Coluna Jônica – A jônia: é eselta e elegante. Sa altra é igal a nove vezes a se diâmetro de ase. Tem o fste assentado sore m pedestal e apresentando 24 estrias (tamém hamadas anelras, raas o meia anas) separadas por m filete e não por ma aresta viva, omo na Dória. Se apital é araterizado por ma dpla espiral o volta. Dórica – A Dória é a ordem por exelênia; a qe os gregos empregavam na maior parte dos ses monmentos e da qal se originaram as otras das ordens. O pilar Dório é o mais simples dos três. Tem forma tronônia, aixa e grossa. Sa altra mede de seis a oito vezes o se diâmetro de ase. Sa prinipal araterístia é não ter pedestal, sendo por tanto, o se fste, diretamente inserido no solo. O ontorno é vazado por 20 anelras, formando arestas vivas. O apitel, poo elevado, é omposto por ma grande moldra em forma de taça. O Pilar Dório é vivo, rosto e viril, tendo nas proporções a ideia da força do orpo de m homem. Coríntia – A coríntia tem às formas mais graiosas do qe a olna jônia, e ás proporções deliadas, lemrando a mlher. Sa altra é igal a 10 vezes o se diâmetro de ase. O fste pode ser liso o estriado; qando feitas de granito o pórfiro, são em geral, lisas e qando em mármore, são aneladas, aso em qe apresentam de 20 a 32 anelras (esse número deve sempre ser divisível por 4). 10 – Adornos do Próprio Maçom Fazem parte do ornamento do Templo o próprio Maçom, isto é, as Alfaias Maçônias: o Avental, a Faixa e as joias do Gra o do argo qe exere.. Se so é origatório nas Sessões Magnas, porém o Avental, tendo aráter de vestimenta, é indispensável em todas as Sessões, salvo nos altos Gras em qe sea reglarmente sstitído por otra insígnia. Além, destes, existem os adornos fixos qe fazem parte do próprio Templo e qe arateriza a Loa de Aprendiz, todos om sas simologia e representação própria. 11 – Fraternidade Maçônica No Templo está representada toda Simologia da Fraternidade Maçônia e a união dos Maçons. Segndo Plantagenet, a corda de 81 Nós tem relação direta om o Pavimento Mosáio, a Orla Dentada, a cadeia de união e as Romãs. cada m desses símolos relemra qe todos os Maçons espalhados pela sperfíie do gloo formam entre si ma únia família de Irmãos. A corda de 81 Nós é, portanto, o emlema simólio da união e da Fraternidade Maçônia. O Piso do Templo no Oriente é onstrído om materiais diversos: de madeira, granito, mármore, forração, arpete o tapete, inlindo a esada do aesso ao Oriente.e da or esolhido pelos Irmão. No Oidente apresenta o piso de dois tipos; o mais sado é tomado por inteiro pelo Pavimento de Mosáio, rodeando a eira da parede e limitando o pavimento existe a Orla Dentada, tamém hamada “Mralha Protetore”, é formada por triânglos, lado a lado, em ma fileira ontína, qe ontorna todo o Pavimento Mosáio. É hamada “Orla dentada” porqe esses triânglos em tal arrano lem-
36 ram ma fileira de dentes ponteagdos. contornando todo o Pavimento Mosáio, a Orla Dentada dá o sentido de nião e proteção e, sendo de aspeto radiante, aos Maçons, qe devem espalhar os prinípios de harmonia niversal, pelo mndo inteiro.
12 – Corda de 81 Nós É a orda oloada na friza das paredes do Templo, qe apresenta, de distania em distania, nós emlemátios, em nmero total de 81 qe são hamados “laços de Amor” e primitivamente, estas ordas eram desenhadas no peqeno paralelogramo, traçado no hão, om giz o arvão, qe onstitía então o Painel da Loa e qe, posteriormente, foi sstitído pelo “tapete”. A orda sempre foi m grande instrmento nas antigas onstrções (omo tamém o é nas modernas). Servi para arrastar pedras por planos inlinados, para onstrir as Pirâmides e para inúmeros otros traalhos, inlindo-se os da navegação. A orda de 81 nós perorre sem interrpção, as paredes do Templo, terminando, de ada lado da porta do Oidente, por ma orda pendente. Das otras orlas (estas artifiiais), são oloadas no Oidente de modo qe, ao todo são qatro orlas das (reais) no Oidente e das (artifiiais) no Oriente. A razão disso é qe as orlas devem representar as qatro virtdes ardiais: Temperança, jstiça, coragem e Prdênia. Á oragem e a Temperança devem orresponder às orlas sitadas no Oidente; a jstiça e a Prdênia são representadas pelas orlas do Oriente, devendo a jstiça ser aqela qe fia ao lado do Orador. 13 – Pavimento de Mosáico O pavimento Mosáio é feito de ladrilhos ranos e pretos, oloados alternadamente em diagonal (Rito Esoês Antigo e Aeito) o omo nm taleiro de xadrez (Rito Moderno). Os Ladrilhos ranos e pretos representam o ontraste; o sim e o não; o ser e o não ser; a tese e a antítese. A palavra “mosáio”, aqi, não se deriva omo se poderia rer, de Moises mas, sim, da palavra do latim medieval “Mosaim”, antigo “msivam” derivada do grego “Moseios”.qe signifia “pertenente as msas” o simplesmente, “artístio” a eradra de qe falamos tem o nome de “Orla dentada”, qe é ma orrptela de “orla dentada”, onforme verifiaremos adiante. A Maçonaria é ma esola de harmonização, no fndamento de qe a melhor síntese é a oniliação, a nião dos opostos. Além disso, o ontraste entre o rano e o preto, sgere a diversidade qe existe, tanto nos seres animados omo inanimados; diversidade qe existe tanto na natreza omo no mndo das ideias; a heterogeneidade entre os seres hmanos, em raça, or, religião, opiniões et., porém se Maçons, sempre ligados entre si pelo imento: Tolerânia e enevolênia. A disposição desses ladrilhos, alternados, define líneas retas qe servem para reglar os passos dos irmãos. Assim o iniiado livre das misérias profana, é posto a pisar sore pedras lavradas e a andar om passos dirigidos e firmes, pois, reto é o passo do Aprendiz e reto é o se aminho. A rigor o Pavimento Mosáio é o assoalho do Templo, devendo extender-se por todo o qadrilongo, arangendo, inlsive, o Oriente, isto porqe, em Loa oerta, não se dão passos perdidos. A evolção do simolismo Pavimento Mosáio, permiti, om o tempo, qe ele fosse redzido às dimensões de ma peqena pranha qe é oloada no Oidente no entro do piso do Oidente, tendo no
37 entro o altar dos jramentos. Neste aso o restante do piso, não oerto pelo Pavimento de Mosáio, tem a mesma araterístia do Oriente. No Rital de Aprendiz o pavimento de Mosáio, apresenta o seginte: “om ses qadrados ranos e pretos, nos mostra qe, apesar da diversidade e do antagonismo e todas as oisas da natreza, em tdo reside a mais perfeita harmonia. Isso nos serve de lição para qe não olhemos as diversidades de ores e de raças e o antagonismo das religiões e dos prinípios qe segem os diferentes povos, senão é apenas, omo ma exterioridade de manifestação, pois toda a hmanidade foi riada para viver na mais perfeita harmonia e na mais intima fraternidade”. Poderemos, ainda, adzir otras onsiderações: Os ladrilhos ranos e pretos simolizam os seres animados o espírito e matéria, a vida e a forma, a polaridade positiva e negativa da natreza, a dalidade do em e o mal. Desta forma, o pavimento de Mosáios lemra-nos a onipotênia da vida. Ele representa a possiilidade de harmonia,em se tratando de oisas antagônias. Lemra ainda, o mndo om sas difildades e onseqentes ontrastes, os aminhos perorremos om intermitênias de somra e de lz, de alegria e de tristeza de feliidade e de desdita. Representa o Pavimento de Mosáio a dalidade dos ontrários expressam o simolismo do nmero dois, qe é oeto de estdo espeial em “O Simolismo dos números na Maçonaria”, do mesmo ator, e desta mesma editora. O Pavimento de Mosáio qando representado na Loa por m retânglo entral, tendo no entro o Altar dos jramentos om três andelaros e sore ele o Livro Sagrado, o Esqadro e o compasso, sempre foi oeto do mais profndo respeito entre os Maçons qe nele não podem pisar senão se não qando há estrita neessidade de fazê-lo, por exemplo na aertra e fehamento do Livro Sagrado pelo Orador e os irmãos qe lhe aompanham e qe formão o Palio e qando há neessidade de prestar os ramentos. O Diionário de Maçonaria de j. G. Figeiredo nos informa qe: “Ao penetrar o movimentar-se na Loa nenhm Maçom deve pisar no Pavimento de Mosáio em qe se erge o altar, e sim, ladeá-lo o irnvagá-lo sempre om o omro direito voltado para o altar em respeito às forças magnétias o seretas qe se onentram e amlam naqele loal”. Esta laro qe, neste aso, o piso do Templo não esta todo revestido om o Pavimento de Mosáios. Existe Loas qe onsideram o Pavimento de Mosáio sagrado, simolizando o Taernalo o Santo-Santorim, qe arigava a Ara da Aliança. O sadoso Irmão josé castellani, em sa “cartilha do Aprendiz”, nos fornee atentia disrição sore o Taernálo, a segir transrito: “O Taernálo (Tenda – Ska em heráio), era o santário (Mishkan) portátil armado pelos heres, para o serviço religioso, drante o êxodo, qe os levo do Egito a Palestina. De aordo om a lenda ília, Moises teria reeido, no monte Hore, no Sinai, as instrções para armar m templo portátil para a garda da lei (o Testemnho, o Deálogo), o qal deveria aompanhar o povo drante os ses desloamentos. Ele fiava nma praça, delimitada no deserto, a qal media em ôvados (49,5m) de omprimento, inqenta de largra (24,75m) de largra e era erada por ma ortina, sstentada por 60 postes e só interrompida no lado oriental, por onde nela se entrava. A tenda estava no lado oposto ao da entrada e tinha 15 metros de omprimento por 5 de largra e 5 de altra, armada sore m estrado de madeira formada por qatro tendas sorepostas, simolizando os qatro elementos da antigidade: ar, ága, fogo e terra.
38 Dividida a tenda em das partes, a maior tinha 10 metros de omprimento, enqanto a qe a menor era m o de 5 metros de aresta. A tenda maior e anterior era o Santo (em heráio Kodesh) e ontinha, logo à entrada, ma mesa para a qeima de resinas aromátias (Altar dos Perfmes); ao Norte, o a direita de qem entrava, ma mesa om 12 pães ázimos (em heráio: Matzot), simolizando, no plano físio, as 12 trios de Israel e, no plano místio, os 12 signos do zoodio; e, ao sl, o a esqerda de qem entrava, m andelaro de sete raços (em heráio: Menora), simolizando a lz dos 7 “planetas” (Sol, La, Merúrio, Vêns, júpiter e Satrno) onheidos na amigidade. A tenda menor, qe era o Santo dos Santos (em heráio: Kodesh há Kodashim), era onsiderado o lgar mais sagrado, pois representava a haitação terrena de Des; nele enontrava-se a Ara da Aliança om o Deálogo, a rna do maná e a vara de Aarão e a ele só tinha aesso o Smo Saerdote (em heráio: cohen Gadol), no Dia do Perdão o da Expiação (em heráio Iom Kipr), qe oorre dez dias após o iniio do ano ivil heráio (em heráio: Rosh Hashana, qe, litralmente signifia “aeça do ano”). No entro da praça entre a entrada e as tendas, havia a mesa onde eram elerados os sarifíios do lto (mesa, o Altar dos Holoastos) e, mais nto a tenda, a aia de ronze, om ága para prifiação das mãos saerdotais”. A Ara da Aliança, tamém onheida omo a “Ara do Senhor” foi onstrída no deserto de Sinai e ontinha as Tâas da Lei, m vaso om maná e a vara de Aarão. O se desenho, ornamentos e dimensões foram dadas por Des a Moyses. A Ara foi tomada primeiro pelos Filistes mas, tiveram qe devolve-la indo para a asa de Ainaaad onde permanee por 70 anos até qe David alevasse para jersalém e em segida para o Templo por Salomão. Presme-se qe os caldes, qando onqistaram Israel a tenham destrído para se apoderarem do oro de qe era revestida. A mitas versões e lendas sore os misteriosos poderes da Ara (nvem qe se espalho no Santo-Santorim qe ali foi depositada e qe pertro todos os presentes, ofsando-os). A morte do saerdote dos Filistes qe dela se aproximo e qe determino sa devolção a jersalém, et. et.
Orla Dentada – A “Orla Dentada e formada de ladrilhos ranos e pretos oloados alternadamente e errado, em ses qatro antos, por ladrilhos trianglares as ases se voltam para os lados do retânglo, todos eles de or rana formando “dentes” omo os de ma serra. Nos entre dentes, os triânglos são pretos e om sa ase voltada para a periferia, O Rital de Aprendiz, assim se expressa o Rital: “mostra-nos o prinípio da atração niversal, simolizada no amor”. Representa, om ses múltiplos dentes, os planetas qe gravitam em torno do Sol; os povos renidos em torno de m hefe; os filhos renidos em volta dos pais, os Maçons nidos e renidos no seio da Loa os ensinamentos e a Moral aprendem, para espalhá-la nos qatro ventos em Ore”. A Orla Dentada nos primeiros Templos, após a fndação da Grande Loa de Londres, era formada por ma orda qe irndavam o Pavimento Mosáio e qe era ornamentada nos qatro antos om orlas, derivando daí o nome de “orla” e posteriormente om o srgimento dos dentes dos triânglos, passo a denominação “Orla Dentada”. Sa apresentação simólia e expressa no Rital, aima menionado, podemos, ainda, menionar a mralha formada pelos adeptos qe são espíritos qe atingiram à perfeição e qe se dispõem em torno dos homens om a finalidade de proteger a Hmanidade. Simoliza mais as virtde da Temperança,
39 Fortaleza, Prdênia e jstiça; os qatro elementos dos antigos: ága, terra, fogo e ar e, tamém, os qatro dirigentes qe governam estes elementos.
14 – Romãs As romãs representam às Loas, pela afinidade de ses grãos, e a nião de toda a família maçônia, omo o exemplo de Fraternidade qe deve servir para toda a hmanidade. Pela divisão interna, mostram os ens prodzidos pela inflênia das estações representam as Loas e os Maçons espalhados pela sperfíie da terra. Sas sementes, intimamente nidas, nos lemram da Fraternidade e a união qe devem existir entre os homens. No Rital de Aprendiz, a qarta e a sexta instrção instrção, assim se referem a romã: 1ª Instrção “As romãs são símolo eqivalente ao feixe de Esopo: milhares de sementes ontidas no mesmo frto, nm mesmo germe, nma sstânia, nm mesmo invólro, imagem do povo maçônio, qe por mais mltipliado qe sea, onstiti, onstiti e sempre onstitirá ma e a mesma família. Assim, a romã é o símolo da harmonia soial, porqe só omo as sementes, apoiadas mas às otras, é qe o frto toma sa verdadeira forma”. 6ª Instrção “As romãs, pela divisão interna, mostram os ens prodzidos pela inflênia das estações; representam as Loas e os Maçons espalhados pela sperfíie da Terra. Sas sementes, intimamente nidas, nos lemram a fraternidade e a nião qe devem existir entre os homens. 15 – Cadeia de União É feita após terminados os traalhos, para a omniação da palavra semestral, o visando a otros oetivos (o Aprendiz aprenderá à respeito em Loa). Deve ser realizada om a presença de, pelo menos, sete irmãos. uma adeia da união é formada da seginte maneira: Os irmãos formam ma adeia irlar o (elíptia) no entro do Templo, fiando o Venerável no ponto mais oriental e o Mestre de cerimônias, ao otro lado, no ponto mais Oidental do irlo. O venerável terá, à sa direita o 1º vigilante, segido pelo Orador, e a sa esqerda o 2º vigilante segido pelo Seretário. Os demais irmãos estarão formando os dois semiírlos, até o Mestre de cerimônias. Todos os irmãos rzam os raços sore a ase do trono, o direito sore o esqerdo, e dão-se as mãos. A cadeia de união tem sa origem nos canteiros medievais. A cadeia de união, nos prinipais Ritos é formada, exlsivamente, para a transmissão da Palavra Semestral qe, omo penhor de reglaridade e de freqênia, é enviada pelo Grão-Mestrado, a ada seis meses, às Loas, somente o Venerável toma onheimento transmitindo-a aos oreiros na adeia. 16 – Colunas Zodiacais Denomina-se Zodíao a faixa da esfera eleste pela qal se move o Sol, a La e os planetas. É formado por 12 onstelações, loalizadas no topo das olnas ornamentais loalizadas nto as paredes do Oidente, seis de ada lado; na colna Norte, orresponde a Aires, Toro, Gêmeos, câner, Leão e Virgem; na colna Sl orrespondem a balança, Esorpião, Sagitário, capriórnio, Aqário e Peixes. A linha entral do zodíao é a elíptia, traetória do Sol em se movimento anal aparente em torno da Terra. O zodíao estende-se até 8º, para ada lado
40 desta linha, e ada onstelação zodiaal orresponde a 30º ontados sore ela. A elíptia é inlinada em relação ao eqador eleste; o ânglo desta inlinação, qe representa a hamada oliqidade da elíptia, varia om o tempo.
17 – Equinócio e Solstício Para onheimento do qe se ompreende por Solstíios, transrevemos tradção de treho apresentado pela “Enilopédia britânia”: “Translação Aparente. O Sol apresenta m movimento de translação aparente ao redor da Terra. Este movimento, anal e em sentido direto, é em sentido direto, é onseqênia do movimento real de translação da Terra em torno do Sol. A proporção qe a Terra se desloa em sa orita ao redor do Sol, este, por m fenômeno de perspetiva, Paree desloar-se ao longo da elíptia através das onstelações do zodíao. É este movimento qe da origem as estações do ano. como a elíptia é inlinada de 23º27’ sore o plano do eqador eleste, o sol em se movimento ao longo da elíptia, passa pelo eqador das vezes ao ano; a primeira em março e a segnda em setemro. A 21 de março de ada ano, dirigindo-se do hemisfério eleste sl para hemisfério eleste norte o Sol orta o eqador eleste e, ao passar pelo ponto gama, forma o eqinóio do otono para o hemisfério sl da terra. A partir de 21 de março, o Sol se afasta do ponto gama. Sa asensão reta amenta e, no dia 22 o 23 de nho atinge 6 horas, momento em qe oorre o solstíio de inverno. No dia 21, 22 o 23 de setemro, o Sol rza de novo o eqador eleste, Sa asensão reta é 12 horas. É o eqinóio da primavera. A partir do ponto lira, o Sol se afasta do eqador ate atingir a inlinação de – 23º 27’ e a asensão reta de 18 horas: é o solstíio de verão, qe, para o hemisfério sl da terra, oorre nos dias 21, 22 o23 de dezemro. No dia 21 de março do ano seginte, o Sol volta a passar pelo ponto gama, tendo perorrido então toda a elíptia em 365, 2422 dias, o sea, m ano trópio.“
O Solstício esotérico espiritual – No Egito o Sol era o Símolo divino por exelênia e sa lz era onsiderada omo a manifestação visível e material de Des Osíris qe é hamado alma do Sol, a lz solar era onsiderado o orpo, qer dizer a manifestação sensível da divindade. Era personifiado de m modo geral pelo des RA, o sol nasente por hors e o sol poente por Tm. E por isso qe o Sol símolo eloqente em nosso Templo onstiti m entro poderoso de atração em todo o qal gira todo nosso sistema de moralidade, de ideias, ações e de oras onretas. A oservação do é, qer dizer dos orpos qe pairam nele e os movimentos qe animam foi e é hoe ma das preopações primordiais do homem. Por isto de para qe a mdança de 30 dias, o sol mda de onstelação. O ano o “volta do Sol pela terra”, terá sido dividido pela tradição iniiatia em 12 horas zodiaais o signos zodiaais omo se divide em 12 horas m qadrante do relógio. O Solstício Esotérico Andino – É signifiativa a herança da ltra andina, qe ada dia nos rinda novas mensagens de ses profndos onheimentos, m testemnho omo a porta do Sol de Tiawanak qe enerra mitas verdades, nos revela m alendário peliar qe gira em forma de espiral em das direções ao longo da proximidade entral e oinide a sa figra om o iniio e o fim de ano. O
41 movimento espiral para a direita o para a esqerda do alendário esta de aordo om as oservações feitas do reorrido do Sol no horizonte, onde nase e se põe. Por otro lado é neessário anotar qe o Sol na ltra andina representa a esfera asal maslina e fniona omo a lz ativa. A La representa a polaridade passiva e reflete a lz proveniente do Sol. Na mitologia Andina a La é reonheida omo a esposa do Sol e só om a sa existênia da riação e fertilidade. A terra é a mãe da riação, é o sitio por onde todos os seres passam em se aminho a perfeição.
O Solstício na Ótica Maçônica – como saemos, é fndamental na maçonaria a tilização do simolismo, por isso não se deve estranhar a alegoria do niverso qe ilstra nossos templos, tamém representa ada templo individalizado, aqi nase à importânia qe tem a eleração dos solstíios e sa profnda interpretação simólia. Dentro deste simolismo, omo foi dito, ada m de nos é m niverso no qal se prodzem nmerosas mdanças qe tem direta relação om nosso aperfeiçoamento, pois dependemos desse Sol interno. Os templos maçônios são símolos figrados da natreza. Os dois solstíios são representados pelas das olnas no oidente a amos os lados da porta de entrada, marando a marha do Sol e da La drante os doze meses do ano. Dentro da mitologia poderíamos itar a lenda Romana de jano o Des da dpla fae, ma detrás olhando o passado e otra na frente olhando o ftro, resltando passado e ftro vistos a m mesmo tempo. Este Des da lenda Romana teria reeido de Satrno ensinamentos das artes e era Des das portas, qe hoe são expliados omo as portas do entendimento. Ao fim do se reorrido, o Sol paree morrer venido pela noite. Qer dizer, qe logo de sa orrida trinfal, sofre ma morte ília, na qal no tempo, dá lgar a ma ressrreição. Esta aparente morte do Sol à sore aolhido aos maçons, á qe o movimento pendlar entre a vida e a morte da a onheer qe ma lei niversal dirige o osmos, o sea, a evolção e a involção da lz e das trevas, a vida e a morte e mesmo qe natreza aparenta ser aniqilada, renaserá a ma nova vida e elevação. Reflexões e Mensagens do Solstício – O Solstíio de Inverno está regido por São joão, o batista e o de Verão por São joão Evangelista. O novo testamento diz em Las cap. 3 Vers. 15 “como o povo entendesse, e todos assentassem nos ses orações, qe talvez joão fosse o cristo, responde joão, dizendo a todos: E na verdade vos atizo em ága, mas virá otro mais forte do qe e, a qem e não so digno de desatar a orreia dos ses sapatos, ele vos atizará em virtde do Espírito Santo, e no fogo, a pá está na sa mão, e ele limpará a sa eira, e reolherá o trigo no se eleiro, e qeimará as palhas em m fogo, qe nna se apaga”. joão nos onvida a ompartir, qer dizer, a preparar ma soiedade solidaria preopada por dar a todos o neessário e não aeitar egamente as diferenças nasidas do dinheiro o da força: “não asem da gente”. A mdança de vida será profnda e dradora se somos apasses de ritiar nossa falsa maneira de ver o mndo e aos homens. Qando o ristianismo domino o mndo, integro às sas festas as solenidades pagãs, aproveitando os háitos e tradições dos povos onvertidos e, assim é elerado pela Igrea o nasimento de São joão batista em 24 de jnho, no Solstíio de verão para o hemisfério Norte, e a natividade do cristo é omemorada no solstíio de inverno para o mesmo hemisfério; omo nos dias próximos aos solstíios
42 a diferença entre a dração dos dias é mito peqena,a data e elerada algns dias antes o depois sem maiores impliações.
Festas Solsticias – No iniio da vida da Grande Loa Maçônia do Estado de São Palo, onstava em se primeiro Reglamento Geral, assim omo era estaeleido para as Loas do Grande Oriente do brasil, a omemoração origatória das festas Solstiiais no dia 24 de nho, o em dias próximos em toda risdição. Nos orientes, onde havia mais de ma Loa, as omemorações eram realizadas em sessões onntas, sendo na capital a sessão realizada pelo Grão-Mestrrado, porém, às vezes, o Sereníssimo Grão Mestre nomeava ma das Loas para provideniarem os meios para realizar o evento, em porqe a Grande Loa não possia templo próprio, omo aontee em 1929: “banqete Solstinial Ato nº 60 de 12.06.1929 – Resolve fia comissionada a Loa Prdente de Moraes para promover os neessários meios para a realização do banqete da Festa Solstiial de 27 do orrente”. Nota-se no Ato, assima a falta do cadastro Númerio da Loa (Nº 5), isto porqe somente em 1930 foram atalgadas as Loas om adastro númerio, oasião qe foram lassifiadas pelo Sereníssimo carlos Reis de aordo om a antigidade de sa carta constittiva, sendo atalogada na oasião a Prdente de Morais o número ino. Hoe a segnda mais antiga, sendo a mais atiga a Loa nº 4 do Oriente de casa brana. No primeiro Rital de Aprendiz adotado pela Grande Loa, aliás estaeleido por Mário behring, em sas paginas iniiais estaeleia sore as Festas: “Além das datas festivas, presritas pelo Reglamento da Grande Loa e das Loas, todos os oreiros devem renir-se em anqete maçônio nos dias 24 de nho e 27 de dezemro, orrespondente à passagem dos solstiios. Havendo impedimento sério o anqete poderá ser realizado em otro dia próximo a data”. A títlo de riosidade transrevemos a símologia do banqete Ritalístio em omemoração aos Solstiios, narrado pelo Irmão Lis umerto Santos, Gra 33, memro da Grande Loa Espanhola, na ora “cinenta Leiones de cltra Masonia”: “As festas de Solstíio qe analmente elera a Maçonaria tem lgar na époa dos solstíios de Verão e Inverno, dediada a primeira ao reonheimento e a segnda a Esperança. São as hamadas festas de São joão”. Os anqetes de São joão de Inverno e de verão se eleram em mesa únia e em forma de ferradra, om a fae interna livre, para failitar o serviço. Em m e otro aso o Venerável Mestre, qe segndo o ateismo Maçônio representa ao Sol, opa os extremos da linha vertial dos Solstiios respetivos. Os Vigilantes se oloam sore os dois extremos do Eqador, os pontos eqinoiais qe maram as das estações. Estes pontos estão, oloados no ce sore o limite qe separa os dois hemisferios, omo Vigilantes de inspeionar a estação qe omeça e a qe termina, é tão exata esta oservação, qe é somente do Eqador donde podemos ver os dois polos ao mesmo tempo, de tal modo, qe desde lá pereemos sesivamente todas as onstelações e oservamos sas evolções. Tratando-se de ma tangente a irnferenia inferior, perpendilar ao raio vertial indiaram ses
43 dois extremos, sore a meia irnferênia exterior, o lgar do Orador e do Seretário, distante ada m do Venerável trinta gras, e sessenta dos Vigilantes, qer dizer, os dois terços do espaço trimestral qe india ada qarto de irlo. Por exemplo no anqee de Solstíio de Inverno, o venerável opa o primeiro gra do tropio de capriórnio; o Orador o primeiro de Aqário; o Seretário o primeiro de Sagitário; o primeiro Vigilante o primeiro de Aries, e o segndo Vigilante o primeiro de Lira. A parte esqerda do templo qe hamamos meio dia o Sl, india o inverno o estação em qe paree renaer o Sol; e a direita o olna do Norte figra o Otono o Estação da morte. No anqete do solstíio de Estío, tdo esta disposto nm sentido inverso. O venerável enontra-se no primeiro gra do trópio de câner, o Orador no de Leão, o primeiro Vigilante no de Lira, neste lado figra o Verão. Na otra olna o seretário se oloa no primeiro gra de Gemeos e o segndo Vigilante no de Aries. Este lado figra a Primaveira. Nóta-se qe por sas posições resptivas nos dois anqetes, o Venerável e os dois Vigilantes indiam o prinipio das das estações, o Orador e o Seretário representam as estrelas reais das prinipais o araterístias dessas mesmas estações. As qais são emlemas dos Evangelhos, a saer: o Toro, o Leão, a Ágia (sstitída a Antares a Esorpião) e o Aqário. Se a forma qe se dá a mesa nas reniões é imagem do cé e das époas solares, as omidas servidas nelas e os tensílios de qe nos servimos na mesma pertenem aos três reinos da natreza: e os alimentos ao animal e vegetal, alegoria qe representa a nossa mãe omm om todos os elementos qe a onstitem. Sete são os rindes de origação nas reniões de mesa, o ltimo dos qais feha os traalhos do Rito. O número sete é emlemátio e foi tido om grande respeito pelos antigos, sendo igal a das esferas pelas qais sem dvida ofereiam antigamente as liações qe depois foram sstitídas pelos rindes. Tais rindes segiam a ordem dos dias da semana. A primeira liação se ofereia ao Sol, rei do universo, a qem somos devedores da fendidade da Natreza ela foi em todos os povos modernos onsagrados ao presidente do pais. O ostme de ofereer os primeiros votos ao Sol e a La, era omm entre os antigos, tendo ma prova disso no poema selar de Horaio, qe não é otra oisa qe o hino dediado a aqelas das divindades. A segnda liação se ofereia a La, astro qe entre os antigos aompanhava aos qe pratiavam os mais oltos mistérios. Os Maçons a onsagram hoe ao poder spremo da Ordem (Grão-Mestre), qem é para eles, depois do Presidente, o Spremo reglador. A tereira se onsagrava a Marte, o a Áries, divindade qe entre os antigos presidia aos onselhos e omates. Hoe os Maçons á ofereem ao Venerável Mestre. A Qarta liação se onsagrava a Merúrio, a qem os egípios davam tamém o nome de Anis, Des qe vigiava e anniava a aertra e onlsão dos traalhos e perorria o cé, a terra e os infernos, o qe hoe é os rindes, qe hoe se oferee aos Vigilantes qe, omo Anis, annia a aertra e lasra dos traalhos, e omo Merúrio, estão enarregados de vigiar aos irmãos espalhados por toda a sperfíie de nosso planeta. A qinta se dirigia a júpiter, hamada tamém Xenis. Hoe são os rindes qe os Maçons onsagram a ses irmãos espalhados por toda a sperfíie do Planeta. Para figrar a magnitde da órita de aqele astro, não se forma só m meio irlo em qe se da este ltimo rindes, o qe se refaz a orrente inteira da qal ada irmão é m elo, arangendo deste modo todo o universo. Nas festas de Satrno, os esravos partiipavam dos prazeres de ses amos e sentavam om eles na mesa. Tamém entre os Maçons os irmãos serventes se
44 nem aos traalhos e tomam parte no último rinde. Os rindes Maçônios, o mesmo qe sas aterias se fazem por três e nove. Este ostme não é moderno e se onheia em Roma, se damos redito ao testemnho de Horáio qe antes temos itado, ostme de ertos mistérios antigos qe nos onservamos idadosamente.
18 – Painel do Grau de Aprendiz Segndo diversos Diionários Enilopédio hama-se painel a m qadro de pano, oleado, et., no qal são pintadas, gravadas o ordadas, et., as figras qe servem para a instrção maçônia, e qe é exposto depois de aerta a sessão e fehado os traalhos. Os ingleses hamam-no de “Traing board”, isto é, “Táa de Delinear”, reminisênia da Maçonaria Operativa simolizando a “pranheta” sore a qal o “Mestre traçava linhas e delineava desenhos”. Nas Loas primitivas, o coridor desenhava sore o soalho do loal da renião m paralelograma e dentro dele algns símolos maçônios, qe, depois da iniiação, o andidato devia apagar om alde e esfregão. Posteriormente, algmas Loas aoliram este método, adotando oetos de metal, representando dos símolos, qe oloavam no soalho e sore os qais eram feitas as instrções simólias e morais. Pelos fins do sélo XVIII, aparee m desenvolvimento dos sistemas anteriores, ntando-se os símolos sore m tapete, geralmente montado em rolos sore os qais eram enrolados. Mitos destes tapetes ontinham os símolos dos três gras, otros os dos dois, otro os dos três gras separadamente.
Finalmente, o pintor john Harris, em 1820, desenho os painéis geralmente adotados pelas Loas. Nna hove qalqer reglamentação a respeito de tais desenhos e por isso existem variações, todas, porém, aseadas no simolismo original. Todavia, em nossos dias, o Templo reprodz, em grande parte, os símolos antigamente desenhados no painel, e é por isto, segndo alegam, qe os franeses o aoliram, ao passo qe ainda é mantido pelos ingleses. No entanto, o Rito Shröeder ontina tilizando o tapete pintado, desenrolado no entro da Loa.
45
capítlo II Trabalho em Loja Maçônica 1 – Trabalho O Traalho mostra qe todos nos dependemos ns dos otros; veamos o Traalho de m agriltor qe planta e olhe o algodão favoree o traalho do aminhoneiro qe transporta o algodão para a faria, onde o operário da indstria têxtil o transforma em teido qe hega a ostreira através dos vendedores das loas para atender ses lientes. Assim o Traalho gera hailidade e experiênia para aqele qe o exeta; O Traalho ria não apenas relações omeriais, mas tamém soiais. O Traalho nos proporiona aprendizagem, onheimento, estaelee parerias através do ensino. Em linhas gerais, o ensino maçônio arange o estdo de sas origens, ses Ritos, sa Ritalístia e Litrgia, Simolismo, Direito, Legislação e a Administração Maçônia através da Étia, da Moral e da Filosofia, transmitindo as sas ideias e ses ensinamentos através de símolos, alegorias e emlemas. 2 – Regularidade (Palavra Semestral) Somente irmãos reglares pode partiipar dos Traalhos Maçônios os irmãos qe estão em dia om sas origações, isto é, om ses deveres nto a Tesoraria e qe tenha mprido om os artigos da constitição Maçônia, prinipalmente om a freqênia. Aos irmãos visitantes é exigido, além de sa identidade Maçônia o onheimento da “Palavra Semestral” e o onheimento do trolhamento ao ser reeido na Sessão, dispensável, a ritério do Venerável Mestre, e tolerânia om os irmãos idosos o irmãos neófito, reém-iniiados para evitar onstrangimentos. A Palavra Semestral é ma palavra-senha, enviada, a ada seis meses, pela Potênia Maçônia, a qal pertene à Loa. Somente os Maçons reglares das Loas e qe tenha freqentado a sa Loa poderão onheer a Palavra. Assim, para os irmãos do Qadro, a Palavra Semestral é transmitida em cadeia de união, formada, exlsivamente para a transmissão dessa palavra, os Irmãos Visitantes serão onvidados a não partiiparem. Os Irmãos do qadro qe não estiverem presentes à sessão onde a Palavra Semestral for transmitida só poderão reeer, diretamente do Venerável.
46 Formada a adeia de nião, o Venerável are o envelope qe reee, ontendo a Palavra, toma onheimento dela e o papel onde está esrita é, em segida qeimado. O Venerável dá a Palavra, ao ovido esqerdo do 1º Vigilante, este a transmite ao ovido esqerdo do Orador e assim, sessivamente, a Palavra vai sendo transmitida, pelos Irmãos desse semiírlo, até o Mestre de cerimônias, Para o otro Semiírlo, o Venerável da a palavra ao ovido direito do 2º Vigilante, este a transmite ao ovido direito do Seretário e assim sessivamente até o Mestre de erimônias qe reee a palavra ao se ovido direito. O Mestre de cerimônias, então irá até o Venerável e dará a Palavra, tal omo a reee, de m lado e de otro, o qe signifia das palavras qe deverão ser igais. caso ontrário, a erimônia será repetida.
3 – Cadeia de União uma cadeia de união em feita, em qe ada irmão se onsientize da responsailidade ali empenhada, onstiti-se no verdadeiro elo de nião, a manifestação de fé onnta irá inndar todos os orações, om eflúvios de saúde, de força e de nião. A razão da neessidade de freqênia à Loa, diz mito a respeito da formação homogênea da eqipe qe desenvolve o rital e qe partiipa dessa orrente. Qanto mais orrentes forem efetadas por ma Loa, mais se sentirá a força da oesão, da niformidade e da prosperidade maçônia. Loas existem qe realizam cadeia de união em todas as sessões. A adeia de união é ma erimônia místia e esotéria, emora mitos irmãos não aeitem a assertiva, porém é a pra realidade. Meditemos no seginte: 1º. o Venerável Mestre representa o Sol riador, qe investido dos poderes emanados pelo Grande Arqiteto do universo, em Se nome are a Loa; 2º. o perfme exalado pela qeima do inenso, impregna o amiente e tornao harmônio e prodtivo; 3º. o som da músia save e apropriada, enhe o espaço e torna límpida a reeptiva a mente dos partiipantes; 4º. a palavra semestral transmitida, segida do deseo níssono de Saúde, Força e união, por oasião da entrada dos solstíio de verão e de inverno, qando o Sol aqee a terra mais, o menos, o sea qando haita as portas da plenitde de vida, o de se feneer, resrgindo novamente para onstitir o ilo do sistema solar, o ilo anal de vida; 5º. o círlo Misterioso realizado em torno do Altar dos jramentos, onde se sperpõem as três Grandes Lzes da Maçonaria, ompletam a ora de riação iniiada qando da aertra ritalístia da Loa, atingindo o ápie da orrente mágia, qe gera a força e alimenta a egregora oletiva da ofiina. Tdo isso infnde força positiva no grpo de irmãos qe onstiti a Loa, desde qe todos esteam onsientizados da nore origação de servir e traalhar em enefiio da hmanidade. O rital de aertra alma e disiplinadamente exetada; os giros em orientados e oedientes aos flxos natrais; os temas em ondzidos, sério e harmoniamente tratados; a cadeia de união alorosamente argolada pelos irmãos; o enerramento da sessão sadosamente preedido, asará, temos erteza, ma semana de ompreensão, de amor Fraternal e de Paz a todos.
47 4 – Composição da Loja São as Lzes de ma Loa: O Venerável, o 1º Vigilante e o 2º Vigilante. São as ino Dignidades de ma Loa: O Venerável, o 1º Vigilante, o 2º Vigilante, o Orador e o Seretário. Os demais memros da administração, são hamados: Ofiiais. As Loas são lassifiadas segndo os gras qe estão sordinadas e do Rito adotado. No aso do Rito Esoês Antigo e Aeito ompreendem das jrisdições Maçônias. Segndo o regime administrativo do governo maçônio em todo mndo, há ma linha divisória entre a maçonaria Simólia e a maçonaria filosófia, limite este qe traça, perfeitamente, a ação qe a ada m desses ramos esta assinalada nas respetivas risdições, emora todos os maçons esteam ligados pelos mais estreitos laços de amizade, em ma família niversal. Para manter essa harmonia geral e pelo respeito as jrisdições Simólias reglares do brasil, a estas fia entrege o governo dos três primeiros gras do Rito: Aprendiz, companheiro e Mestre, hamados gras simólios. (Dos Estattos e reglamentos Gerais) do So. Soerano Spremo conselho do Gra 33º do Rito Esoês Antigo e Aeito para a Replia Federativa do brasil. 5 – Aprendiz Maçom A palavra não tem somente signifiado maçônio. India aqele qe está aprendendo m ofiio o arte, signifiando, por extensão, aqele qe é novato o inexperiente. É o primeiro gra da Maçonaria simólia universal, admitido em todos os sistemas e Ritos. O nome foi tirado da Maçonaria Operativa, na qal o Aprendiz opava o Gra mais inferior da esala entre os operários. A Maçonaria Espelativa adoto os sos, ostmes, reglamentos e instrmentos das antigas orporações, fraternidades o gildas operarias de onstrtores a fim de estaeleer o se próprio sistema de organização e de moralidade. No simolismo maçônio, o Gra de Aprendiz apresenta o homem na sa primeira infânia e nos primeiros sélos da ivilização. O Aprendiz deve estdar as leis, os sos e os ostmes da Institição, traalhando, simoliamente no desastar da Pedra brta, o qe faz desde o meio dia até a meia-noite. Pedra Bruta – A Pedra brta se apresenta em estado natral e grosseiro tal omo foi extraída da natreza. Ela representa a infânia do Homem e a própria hmanidade. É de se reonheer qe a hmanidade evoli mito mas não passa de ma pedra rta, om sas gerras, preoneitos, misérias et. A Pedra brta é ma oia, por ofereer, latente, a possiilidade de ser aproveitada para edifiar, para onstrir. Todo individo tem qalidades soialmente aproveitáveis, mas para tanto, é neessário qe se lhe desastem as arestas de ma formação grosseira. A Pedra brta ensina ao Aprendiz, qe o homem, dotado de inteligênia e raioínio, pode aperfeiçoar-se na edação e instrção. Graças à iniiação Maçônia (novo nasimento), o Aprendiz se enontra em “estado natral”, desemaraçado de tdo o qe a soiedade profana lhe impigi (artifiialidade, preoneitos, et.). Enontra de novo a lierdade de pensar livremente e, graças às sas ferramentas, ferramentas estas qe a Maçonaria lhe oferee, traalhará, por si mesmo, a sa Pedra brta, tornando-se mais perfeita possível. A Pedra brta, segndo Lis umert Santos (cateismo Maçônio), é o emlema da pedra informe e irreglar qe desastam os Aprendizes. É o símolo da idade primitiva e, por onseginte, do homem sem instrção e em estado natral. A Pedra brta é a imagem da alma do profano antes de ser instrído nos mistérios
48 Maçônios e figra em tereiro lgar entre os emlemátios qe devem ser representados sempre no qadro do primeiro gra. Nos templos maçônios simólios oloa-se a esqerda da colna b (à esqerda da colna j no Rito Moderno), nto om m toso malho... O Aprendiz Maçom deve traalhar e estdar para adqirir o onheimento do simolismo do se gra e sa apliação e interpretação filosófia; a este traalho dar-se o nome de “Desaste da Pedra rta”. Por isto, tão edo o irmão tenha reeido a primeira Lz e o Orador tenha ompletado a sa instrção, o Venerável Mestre dispõe qe entre imediatamente em atividade, omeçando por verifiar o se primeiro traalho. O irmão Experto o o Mestre de cerimônias o aompanham então ate a Pedra brta e entregando-lhe o Malho ensina-lhe a dar três golpes misteriosos om os qais devera hamar no ftro às portas dos templos, expliando-lhe ao mesmo tempo o se signifiado qe é: bsa e enontraras; hama e te arirão; peça e te darão. Os Traalhos, no gra de aprendiz têm, por oetivo, demonstrar ao novo iniiado a esravidão em qe vive, despertando em se oração o sentimento de sa própria dignidade, inentivando-o no estdo da Verdade o Aprendiz tem, por oetivo, ltar ontra os inimigos natrais do homem, as paixões ontra os hipóritas, os perros, os fanátios e os amiiosos, os qe espelam om a ignorânia e o osrantismo, omatendo-os om vigor para qe a lz vença as trevas, para qe a honra derrote a perfídia e a verdade trinfe do erro. É este o simolismo do Aprendiz qe passa das trevas para a lz. Simoliamente, a Iniiação representa a morte do Neófito para as trevas e o se renasimento para a verdadeira lz.
6 – Sessões Maçônicas A aertra e o enerramento dos traalhos das Ofiinas de qalqer natreza por m erimonial e formlas espeiais, qe não podem ser dispensados e qe são presritos nos Ritais dos vários Gras. No simolismo, a aertra a aertra não pode ser feita sem a presença de, no mínimo, sete irmãos, dos qais três devem ser Mestres, variando, no entanto, em fnção do Rito adotado. Este erimonial de aertra e enerramento dos traalhos, sempre repetitivo, estaeleidos pelos Ritais desde tempos remotos, tem importânia mito signifiativa, emora mitos maçons não lhes de importânia, por aharem ma perda de preioso tempo, entretanto, om este proedimento prora a Maçonaria lemrar o tempo por oasião da dependênia de nossos pais, os qais todos os dias não se asaram de repetir diariamente os mesmos onselhos, qe permaneem em nossa memória para sempre. As sessões de ma Loa podem ser Eonômias, Espeiais e Magnas e oedeem em sas erimônias o determinado pelo Rito adotado, entre eles os Ritos Esoês Antigo e Aeito e o Rito Moderno, tamém onheido omo Rito Franes. Sessões Econômicas – compreende as Sessões Eonômias: as de Instrção, de Eleições e de Finanças. Sessões Especiais – compreende a Sessões do conselho de Família, as de jlgamento e as demais assim designadas pelo Reglamento Geral.
49 Sessões Magnas – As sessões Magnas podem ser as: Iniiação; Filiação; Reglarização; Elevação; Exaltação; Posse; Representante da Loa; Sagração de Templo; Adoção de Lowton; confirmação de casamento; Pompa Fúnere; Festivas de aráter civio-cltral; Palestras, conferênias e as de caráter cívio-cltral. 7 – Iniciandos O meio qe proporiona a onsientização da mente para se oter o estado mental qe permite a ondição neessária para se estaeleer a sintonia om a energia dos elementos, nos foi proporionada pelos povos antigos qe iniiaram os estdos e estaeleeram a simologia espelativa e filosófia dos qatro elementos natrais: terra, ar, ága e fogo, através de sas onvições religiosas e não raras vezes onsiderados omo Divindades. Os onheimentos qe hegaram aos nossos dias deram origens aos Ritais, e onseqentemente, aos srgimentos dos Ritos. Desta forma, a ada prova iniiátia venida, exetada pela erimônia estaeleida nas iniiações, onsege-se o fortaleimento do E e asolvição dos onheimentos qe nos transmite os elementos, em omo põe o iniiando em sintonia om as fontes energétias, entre as forças da natreza e o iniiando de forma onsiente. conheimento este asorvido pelo próprio Iniiando. O fato do Iniiando vener as provas iniiátías, o faz om qe tenha o domínio total sore a energia e a ompreensão dos onheimentos simoliamente transmitidos. No Rital maçônio ada ma das qatro provas faz ma inovação aos elementos, apresentando m nível resente de relaionamento om eles. A primeira prova do iniiando, a prova da reflexão o prova da terra, onde o iniiando só passa por indção simólia a refletir sore a vida profana. A camará de Reflexão apresenta a simologia qe representa as oferendas ao elemento terra. Após vener a prova da terra o Iniiando omeça sa ornada dentro do Templo, onde se smete as três provas restantes, passando pelas provas dos elementos: ar, ága e fogo. Os andidatos à iniiação deverão ser avisados por ses proponentes, qe são os ses padrinhos, das origações qe têm a mprir. Assim, o padrinho fia na origação de prevenir o andidato do dia, hora e lgar em qe devera se ahar, de qe devera trazer vestário preto e em assim da qantia qe terá de despender om a sa iniiação, segndo o qe estiver fixado pela Loa, e da qantia qe é de praxe depositar no trono de enemerênia. Todavia, e de sma importânia qe o proponente tenha o idado de eslareer ao Iniiando tdo sore a Maçonaria, prinipalmente sore os Prinípios esposados pela Maçonaria e ses deveres ao ser onstitído maçom, prinipalmente os neessários eslareimentos sore os asrdos ometidos pelos Irmãos nos indevidos e prediiais trotes qe smetem o Iniiando. Não raras vezes de aidentes hoantes qe ltimamente tem aonteido om o aandono do andidato em plena erimônia, asando grandes transtornos e irreparável preízo para nosso coneito Deve fiar isso mito reomendado para qe o andidato não passe qalqer vexame, devido o desido o inexperiênia de se proponente e desido do Venerável Mestre no transorrer do proesso de sindiânias. É oportno o idado qe deve prevaleer no trato om os Iniiandos, isto é, não deixar em segndo plano saer se o Iniiando provem de família maçônia, o se este não é possidor dos onheimentos sore sa ftra vida Maçônia. Neste último aso é qe vem os graves preízos para a Ordem e prinipalmente
50 para o próprio Iniiando, pois, no mínimo se envolve em tamanha perspetiva e nervosismo pelo qe lhe poderá aonteer de rim. Esta preopação lhe tira a onentração sore as lições e onheimentos qe deverá asorver no transorrer do erimonial.
8 – Sessão de Iniciação Segndo explia jaime Psh, a iniiação é a “sessão magna de admissão de novos memros aos mistérios maçônios. A iniiação tem o signifiado ásio de ressrreição. É a morte para o mndo profano om o onseqente ressrgimento no mndo Maçônio. A liertação ármia, no plano espirital, pela reepção dos mistérios iniiátios. Todas as seitas religiosas e soiedades místias reeem ses neófitos por ma erimônia om maior o menor simologia. Por ser a Maçonaria ma ltra dinâmia pode-se entender a iniiação omo m proesso permanente de evolção dentro da ordem, sendo a sessão magna de iniiação tão somente a aeitação do profano, e a síntese simólia do qe virá a ser o se aminho na fraternidade”. Por tanto, omo se oserva, a erimônia de iniiação deve ser realizada om mita seriedade e om a preopação de qe se efeito sea astante marante para o andidato. Em fnção dos vários oetos realizados na iniiação, todos os memros da Loa devem estar preparados para as fnções a serem desempenhados. Mitos irmãos terão qe olaorar om o Arqiteto, espeialmente om a aqisição de algns itens e om a ada na ornamentação do Templo. Assim por exemplo, o Seretário deverá provideniar os domentos qe lhe ompetem (Rital, constitição e Reglamento, Plaet de iniiação do andidato et.), o Experto verifiará se estão nos devidos lgares os tensílios qe são de sa responsailidade: (Qestionário, Venda capz et.) e o Tesoreiro verifiará os aspetos finaneiros. Verifia-se, pois, ma verdadeira ongação de esforços para o rilho de ma erimônia qe a grande maioria dos memros da Loa seqer onhee o andidato. Assim sendo, feitas essas onsiderações, desrevemos a importânia dos tensílios da Loa para iniiação no preparo do Templo e o idado espeial om a camará de Reflexões pela simologia qe se tradz no iniio do ressrgimento do neófito no mndo maçônio. Graças à Iniiação Maçônia (novo nasimento), o Iniiando se enontra em “estado natral”, desemaraçado de tdo o qe a soiedade profana lhe impingi (artifiialidade, preoneitos et.). Deverá, portanto estar preparado para aproveitar, isto é, ter ondições de meditar e analisar sore a primeira lição qe lhe proporiona a filosofia maçônia, graças a qal enontra de novo a lierdade de pensar livremente e, Graças as ferramentas qe a Maçonaria lhe oferee, talhará por si mesmo, a sa Pedra brta, tornando-a mais perfeita possível. A câmara de Reflexão, além de simolizar m dos qatro elementos alqímios da antigidade (a terra), representa a masmorra qe, figradamente, enarera a onsiênia hmana, retirando a livre determinação do homem, regida pelo raioínio ritio. Além de mostrar qe a Maçonaria reeita esse enareramento da onsiênia, esta pratia maçônia qer mostrar qe o andidato deve desprenderse das onvenções soiais e mndanas qe ele traz de fora e qe, mesmo inadvertidamente, podem esravizar a sa onsiênia. A permanênia na câmara tem, todavia, origem nos háitos da avalaria medieval, qe florese a somra da Igrea, assim omo a Maçonaria de Ofiio, o operativa e a própria Maçonaria dos Aeitos, o Espelativa, em ses primór-
51 dios. A prátia do avaleiro infli, tamém, na própria erimônia de sagração maçônia. Representa o estado de isolamento em relação ao mndo exterior, neessário para a onentração o intima reflexão, onde nase o pensamento independente e enontra-se a Verdade; é aqele mndo interior aonde devem dirigir-se nossos esforços e análises para onsegir, mediante a astração, onheer o mndo transendente da realidade. É o gnothi seatón o “onheer-se a si mesmo” dos iniiados gregos e hinds, omo únio meio direto e individal para onheer o grande mistério qe nos irnda e qe envolve nosso ser. Tdo isto e a or negra da âmara trazem à nossa mente a antiga fórmla alqímia e hermétia do Vitriol: Visita Interiora Terrae, Retifiando Invenies Oltm Lapidem, “Visita o interior da terra: retifiando enontrarás a pedra olta”, o qe qer dizer: deser as profndezas da terra, so a sperfíie da aparênia externa qe olta a realidade interior das oisas e a revê-la; retifiando nosso ponto de vista e nossa visão mental om o esqadro da razão e o disernimento espirital, aharemos então aqela pedra olta o filosofal qe onstiti o Segredo dos Sáios e a verdadeira Saedoria. A representação da Verdade final e fndamental em ma pedra não asa estranheza se pensarmos qe ela deve onstitir a ase sore a qal desansa o edifíio de nossos onheimentos, qe será a Igrea o Templo de nossas aspirações e o ritério o medida sore a qal, e em a imagem, devem serem enqadrados o retifiados nossos pensamentos. Os ossos e imagens da morte representada nas paredes da âmara indiam além da morte simólia qe soliitada ao iniiado para se novo nasimento, os fragmentos esparsos e desnidos da Realidade morta e dividida qe se mostra na aparênia externa, a Vida e unidade deve sar e enontrar interiormente, reonheendo-a so e dentro da aparênia. O Iniiado não deve ser ativo dos víios, paixões e, mas inlinações. com ons ostmes, porqe sa ondta deve ser exemplar e inataável. Sem metais, para signifiar qe oro nada vale na onqista o pesqisa da virtde. Sem fraasso, signifiando a asênia de preoneitos soiais. Três panadas, lemrando o onselho ílio: “bateis e sereis atendido, pedi e reeereis, prorais e enontrareis”. As três viagens aldem aos entros da iniiação antiga, a Peria, a Feníia e o Egito, qe se savam, apesar dos perigos. A prifiação pelo fogo simoliza a liertação do orpo e da mente das imprezas físias e morais. As pontas do compasso no peito indiam a onfiança manifestada de qe os sentimentos e defeitos passam a ser reglados om exatidão representada por esse instrmento, de qe é símolo. O desenvolvimento signifia a reepção da Lz qe ilminará a razão e a onsiênia do Iniiado. O Livro da lei Sagrada representa a verdade eterna. O compasso e o Esqadro afirmam a igaldade e a stiça omo fatores de retidão. As Espadas, símolo da honra, força leal e nore, prometem a defesa sta do novo operário do em. As flores e o hino heroio demonstram a satisfação pela aqisição de mais m Irmão e amigo, e a prolamação da onfiança qe nele se deposita. Os três passos para frente formando ânglos retos signifiam qe a exatidão é neessária à noreza da alma. O avental representa o traalho omo fator do progresso. A primeira viagem misteriosa do Aprendiz prifiado pelo ar, é a expressão simólia (de sa morte simólia) do s-plano inferior do mndo astral, onde predomina rídos de armas e riohetar de orrentes qe envolvem a alma qe se desprende do orpo e ingressam nesse plano sprafísio om o paralelo simólio qe envolve a sitação do andidato qe, om a vista vendada avança nesse meio
52 de rídos estrepitosos de ventos e tempestades, símolos das falsas opiniões, renças e orrentes qe são ontrárias ao desenvolvimento da hmanidade. O Iniiado se prepara para onheer o sentido do sto e verdadeiro, para fazer frente ao ontrário e para isso reorre ao aminho ao Oriente para oter ma onsiênia ilminada. O elemento qe prifia esta prova é o Ar. A primeira Viagem iniiáiia representa o domínio do orpo e dos deseos. A segnda viagem misteriosa, o simolismo é o oetivo prinipal dessas reflexões, tem astante omparação om o primeiro e se desenvolver se revela tamém por rídos em sa manifestação, demonstrando serem estes rídos mais sáveis e menos estrepitosos. Esta viagem omo o proesso da morte físia, tamém tem se paralelo simólio om o plano astral das paixões egas, em analogia om o nível das emoções vlgares das qe é neessário desprender-se e as extirpar om disernimento e deisão. O elemento ága preedido em ses efeitos por Varna, qe omo na primeira, viagem por Vay, e na tereira o fogo por Agni, om ses respetivos simolismos, força de vida e movimento impresso pelos grandes Seres espiritais, oltos por essas denominações esotérias, a ága é ma simólia intervenção prifiatória, qe se dirige, simoliamente, a lavar o lierar o andidato das más inflênias, qe sa vida profana hovera podido arraigar. A Tereira Viagem se realiza om ma failidade ainda maior do qe as anteriores, após desapareerem totalmente os ostálos e rídos: ovem-se só os arodes de ma músia adeniosa e profnda qe até paree sair do próprio silênio. Havendo o iniiado dominado e prifiado a parte de sa natreza, asa dos rídos e difildades externas, é natral qe estes haam desapareido por ompleto. Agora deve familiarizar-se om a energia positiva do fogo, o sea, om o potenial Infinito do Espírito qe se enontra em si mesmo, a mais perfeita manifestação só tem sido possível no transrso da presente prifiação. Finalmente, é mito importante qe o iniiado saia qe as hamas qe senti drante esta última viaem simolizam o amor ao próximo qe deve arder permanentemente em nosso oração. Nna devemos esqeer este oneito “não faças aos otros o qe não qeiras qe façam ontigo; proeda om os demais, omo deseais qe proedam ontigo mesmo”. O iniiado qe enfrento as provas simolizadas nas três viagens, qe reee a tríplie prifiação dos elementos e lierto-se de todas as esórias de sa natreza inferior, tem agora o dever e o privilégio de manifestar o mais alto e divino de se ser qe fazem á dele potenialmente m maçom, tem de ser selados om as origações qe preedem ao ramento e onsiste em fazê-lo eer o álie de ága, a eida qe de doe transforma-se-a em amarga; passar pelas prova do sange e reeer a “mara” do Maçom. Ao prestar se ramento ontrai a origação de nir-se à Ordem através das mais elevadas aspirações de sa alma om a mais plena, livre e espontânea vontade. Após prestar se ramento a investidra do Avental brano, emoiona a todos os presentes, pois esta passagem transendental foi vivida por todos os maçons. Magister desreve esta passagem, desta maneira: “Isto se refere ao momento de revestir o Avental ao Aprendiz Maçom, o levanta e o araça, dandolhe pela primeira vez o títlo de irmão maçom e lhe reveste o Avental brano dizendo-lhe: reea este Avental, distintivo do Maçom, mais honroso qe todas as ondeorações hmanas, porqe simoliza o traalho qe é o primeiro dever do homem e a fonte de todos os ens, o qe lhe dá o direito de sentar entre nós, e sem o qal nna deveis estar em Loa”.
53 cada Aprendiz é estimlado a traalhar a Pedra brta, a onheer sa própria personalidade, om o oetivo de desastar as asperezas qe possam ter na sperfíie, dando-lhe forma poo a poo a ma Pedra cúia, Símolo do Irmão Maçôm eslareido, apaz de astar sa personalidade a de ses irmãos para onstrir, de forma ordenada, o templo da virtde, qe não é senão ma alegoria da soiedade perfeita. Esta tarefa só pode ser mprida aperfeiçoando nossos ostmes, ordenando nossos pensamentos e nossas palavras. Origando a Razão, a tomar o ontrole de nossos atos. Na realidade o Maçom, após sa iniiação, não pode mais deixar de ser Maçom, mesmo qe por algma o otra razão afaste-se da Ordem. E omo ele não perde a ondição, não deve, em resmo, aandoná-la. Mas se isto aonteer, segirá sempre para todos ses pares m irmão, o qal poderá, sempre qe ahar onveniente voltar ao onvívio de ses irmãos, mediante sa reglarização.
Avental Maçônico – É m dos Símolos mais importantes da Maçonaria, onstitindo, pratiamente, a parte prinipal do trae maçônio. Relemra as origens operativas da Institição Maçônia, sendo ele o únio signo externo do período operativo. O Avental dos Aprendizes Maçons é feito de pele de ordeiro rana, á qal se dá forma de qadrado, tendo sorepostal ma aeta trianglar, o, ás vezes, a forma de atanar. A or rana do Avental alde á preza, á andra e á inoênia, qe deve possir aqele a qem orna. E assim omo a or rana é o prodto de todas as ores do aspeto solar, ela representa para o Maçom o onnto de todas as virtdes. O Aprendiz porta o Avental om a aeta levantada, qe signifia qe ainda não sae traalhar. Ele preisa proteger-se. Em se livro “Os Mistérios Antigos e a Maçonaria Moderna”, carl H. Vail diz qe: “Nos antigos mistérios, a investidra do Avental onstitía ma das partes esseniais da erimônia iniiátia. O avental e a veste rana, eram símolos de preza. Na Pérsia o ato da investidra era imponente. Após o ramento, entregavam ao andidato as insígnias da Ordem e, entre elas, o avental rano. Os aponeses tamém se vestiam om ma únia talhada e m avental rano preso à intra. Os farises davam aos noviços do Gra de Santidade Aventais, omo Símolo de preza. Os essênios e os dridas vestiam ses andidatos om túnias ranas e, os esandinavos lhes entregavam esdos da mesma or. Todas essas erimônias tiveram m signifiado simólio, apesar de difereniar se, às vezes, em algns detalhes. Avental rano da Maçonaria tem origem naqelas antigas erimônias e é m dos símolos mais signifiativos de nossa Ordem”. Ragon, em sa ora “Ritel de L`apprenti Maçom” diz, após reeer o ramento do neófito e onsagrá-lo Maçom: “Reeei este Avental, qe todos samos, e qe os maiores dentre os homens se honraram de sar; ele é o emlema do traalho; ele vos lemrará de qe m Maçom sempre deve ter ma vida ativa e laoriosa. Esse avental qe é o nosso haito maçônio, vos da o direito de sentar-se entre nos, e amais deveis apresentar-vos neste templo sem estardes revestidos dele, om a aeta levantada”. O Avental é o símolo do maçom, além de representar traalho, ele signifia, pelo material de qe é feito, preza e inoênia. Diz-se, tamém, qe o avental de pele de arneiro o de otro material rano orresponde a ma ondeoração mais antiga do qe a “Ordem do Manto Dorado” institído por Felipe, Dqe de borgonha em 1429; do qe a insígnia da “Ágia Romana” riada 100 anos antes de cristo; do qe a ‘Ordem da Estrela”
54 institída no sélo XIV pelo Rei joão da França e tamém da onheida “Ordem da jarreteira” fndada por Edardo III da Inglaterra para si próprio e para 25 de ses avaleiros. Realmente, o avental maçônio é m símolo antiqíssimo. com, ele lemramos nossos irmãos operativos qe o savam não omo m paramento, mas, omo m indispensável aessório de traalho. Não é de admirar, por isso, qe o avental maçônio atravesse sélos e é hoe envergado om reverênia devido a m símolo qe representa o qe de mais importante existe para identifiar aqeles qe esolheram a maçonaria omo m sistema de vida. O Avental em ma Loa maçônia poderá estar ornamentado para identifiar argos o gras, mas, isto não diferenia m maçom de otro. O avental pode ser feito de pele de arneiro, omo é a tradição, omo de otro material, até de papel rano, se neessário. usos e ostmes, maneiras de se fazer onheer, toqes, palavras e prátia ritalístios podem divergir, de m país a otro, porém, ma oisa é univeral nas Loas maçônias reglares em todo o mndo: o so de avental drante os traalhos Maçônios. O Avental maçônio além de ser o emlema mais araterístio do maçom (posto qe qalqer m possa ostentar m distintivo maçônio na lapela do se paletó) só é envergado por qem realmente foi iniiado na Ordem. Por ltimo, não importa qe o avental revele pelas sas insígnias, a hierarqia o gra de qem o sa. uma vez sado por m maçom nm templo maçônio, desapareem títlos, presidentes, ientistas, patentes militares, et. et. são todos irmãos e omo tal, são e devem ser tratados. Sorpis nos transmite a seginte mensagem: Professores nesta matéria há mitos, mitíssimos mesmo, mas Mestres, na verdadeira aepção da palavra, existem infelizmente poos. Para responder às inúmeras onsltas, poderíamos sar apenas de nossa velha experiênia e dos onheimentos qe nos foram transmitidos nas várias câmaras por qe temos passado, mesmo pelo exterior, mas preferimos argmentar om Godike, qe no se Diionário Simólio da Maçonaria diz: “O avental maçônio, ordinariamente fariado om pele rana, é o prinipal atrito da Arte Real, e a nenhm irmão é permitido apresentarse em Loa sem ele”. Há aventais para todos os Gras, desde Aprendiz até Grande Inspetor Geral, mas omo a ase da institição é o simolismo, os maçons de Gra de Mestre em diante, podem sar nos traalhos o avental desse gra, distintivo da plenitde das faldades maçônias. Sem avental é qe não pode haver traalho maçônio, por mito qe pese aos professores enartados de litrgia apliada.
As Luvas Brancas – Após o término do erimonial da Iniiação é ostme na Maçonaria dar de presente ao reém-iniiado, além do avental, m par de lvas para ele e otro para qe ofereça a sa mãe, esposa o a mlher qe mais ama. com a entrega das lvas ranas ao reém-iniiado se lhe ensina qe os atos do maçom devem ser pros e imalados omo as lvas qe lhe foi dado. Tal prátia tem o se simolismo, omo tdo na Maçonaria. A entrega das Lvas ao andidato signifia qe os atos do Maçom devem ser tão pros e imalados omo as lvas qe lhe são entreges. Esse ostme vem desde a maçonaria de ofiio, Nas Loas esoesas dos sélos XVI e XVII, o memro reém– iniiado devia dar Lvas de presente aos
55 demais memros da Loa, inlsive as sas mlheres. Os Maçons aeitos tamém adotaram esse ostme. Entretanto a partir de 1660 na Inglaterra, a soiedade dos Frano-Maçons entregava aos andidatos Lvas para eles e sas esposas. já não era os iniiados qe ofereiam as Lvas aos presentes O ostme, introdzido na Inglaterra propagose pelo ontinente erope e alanço todo o mndo maçônio. Esta, porem hoe, pratiamente esqeido na Inglaterra, nos Estados unidos e nos países qe se filiaram ao sistema inglês. Seria de desear qe a tradição fosse mantida niversalmente pelo qe representa simólia e ritalistiamente. O simolismo das lvas ranas é ma variação do simolismo do Avental, amos é m símolo evidente da preza das intenções qe deve sempre oservar o maçom nas sas atitdes “fazer o em”, e esforçando-se em toda atividade o traalho, fazendo o melhor possível para o Grande Arqiteto do universo. O signifiado das lvas ranas e o idado qe o iniiado deve ter de não sar nem manhar om o egoísmo. O esritor alemão Goethe, qando foi iniiado e oferto sas lvas à madame Von Stein, disse, ao termino da nota: “... se o presente era insignifiante, selava m ompromisso profndo e tinha m valor singlar, porqe m maçom não poderia fazê-lo senão ma vez em sa vida”. O avental rano e as lvas ranas tem o mesmo signifiado, a prifiação da vida, o avental se refere ao “oração pro” e as “lvas ranas indiam mãos limpas”. O avental do Aprendiz Maçom e as lvas ranas onsideradas filosofiamente preenhem todos os reqisitos da lássia definição do saramento, pois é “m sinal sensível e externo de ma graça espirital e interna”. O iniiado qe entende em a sa signifiação, reonhee e aeita este sinal exterior e evidente de maneira espontânea, pois foi tomada om inteira lierdade a determinação de perorrer a trilha de prifiação qe ondz a solida ompreensão qe ao aeitar o distintivo ompromete-se asi mesmo realizar a ora qe lhe foi imposto, fez voto solene de aminhar sempre para frente até se nir a Lz. Por ltimo podemos definir qe o onheimento do em, não é somente onheer, é importante pratia-lo em todos os atos de nossa existênia e fazermos dela ma fonte de “lierdade, igaldade e fraternidade”, postlados ásios de nossa agsta Ordem.
9 – Sessão de Filiação É o ato pelo qal é admitido, adotado o inorporado nma Loa, m Maçom qe, por qalqer motivo, se tenha desligado de sa Loa mãe e qe apresente domento qe o liere da Loa qe era filiado. A filiação deve ser pedida por meio da bolsa de Propostas e Informações, em petição dirigida ao Venerável Mestre e aos memros da Loa. O reqerente é admitido se os sindiantes, seretamente nominados pelo Venerável, apresentarem oas informações a se respeito e o esrtínio sereto tenha sido favorável. No aso da perda de sa reglaridade, por ltrapassar o tempo, estaeleido pelas leis da Oediênia, fia onsiderado irreglar e se proesso para a filiação se assemelha aos andidatos à iniiação. O Maçom qe está afastado da Ordem Maçônia, o sea, qe não está filiado a nenhma Loa; diz-se, tamém qe é m Maçom qe “esta adormeido”. O Maçom nessas ondições é irreglar e, para “aordar”, preisa soliitar a ma Ofiina Simólia a sa filiação om a onseqente reglarização.
56 10 – Sessão de Regularização O Mação é onsiderado irreglar qando se afasta de sa Loa, sem oservar as ondições estaeleidas pelas leis da Oediênia, fiando impedido de filiar-se a otra Loa. Nestas ondições somente poderá voltar a freqentar a Loa após passar por m proesso de Reglarização, isto é, orrigir sa falta para oter sa reglaridade, podendo após a Sessão de Reglarização soliitar domento neessário para filiar-se a otra Loa (certifiado de Gra o Qite Plaet, se for o aso). 11 – Adoção de Lowtons Nas mãos dos ovens sempre foram depositadas as esperanças de m ftro melhor para a soiedade. A maçonaria sempre esteve atenta a esse pensamento, tanto assim qe, no niverso, há as ordens paramaçônias DeMolay e Meninas do Aro-íris para rapazes e moças filhos de maçons o qe façam parte da família, até 21 anos de idade. Os lowtons, da mesma forma, são ovens adotados pelas loas maçônias, qe, a partir daí, passam a ter toda orientação da ofiina, visando prepará-los para se tornarem m ftro maçom e m homem de em. Sa vantagem é ser riado nm amiente maçônio, respirando maçonaria, o qe não oorre om m profano, qe, qando indiado para a ordem, hega omo ma verdadeira “pedra rta”. A adoção de Lowtons onstiti ato maçônio da mais alta responsailidade assmida por ma loa maçônia, tendo em vista a natreza e a slimidade do enargo, dar integral mprimento. As Ofiinas, evidentemente deverá atar om prdênia ao onederem as doações, porqe deverão aharem-se devidamente dotadas das ondições indispensáveis para atender o ompromisso assmido qe é na Ordem Maçônia, m empenho Sagrado. A erimônia de adoção é solene e grave, e nela dá-se asilo e proteção às rianças qe penetram no Templo, e as qais passarão a ter, em ada oreiro da Loa, m protetor diante dos perigos da vida. cmpre assegrar-lhe onvívio soial ameno e afável, amor ao traalho qe lhes manterá a moralidade de ostmes, espírito dotado de fôrça, virtde e nião. A aspiração do reinado do em na terra, o exemplo da ondta virtosa, a ompreensão, Lierdade, Igaldade e Fraternidade, o respeito múto a Tolerânia, amar e soorre, amar e soorrer o próximo, a prátia de oas ações e otros preoneitos fndamentais, onstitem ensinamentos da filosofia e da moral, e representam o ideal fraterno da omnidade. No perpassar do templo vem a Institição, através de sas Loas, ofereendo dignifiante exemplo de dediação e desvelo pelos ses afilhados. Oetiva-se ainda, na inessante sa da perfeição hmana, dar novas dimensões no onvívio, amparo e dediação aos “lowtons”. Assim é qe as Loas tem por origação efetivar Sessões branas semestrais om os ses “lowtons” a exemplo das Loas do interior, proporionando-lhes a oportnidade de maior ontato om ses pais adotivos e reeerem ensinamentos adeqados e lições de moral e ívia através da palavra de oreiros da Loa. Após a sessão renir-se-ão Oreiros, Lowtons e onvidados em dependênias próprias para m informal e festivo onvívio soial, segndo nossas tradições. O simolismo do Rital de Adoção pela sa eleza e no se arangente signifiado e onteúdo, não devem ser onsiderados simólio e omo m erimonial realizado e mantido por ser prátia tradiional maçônia. Deve, sim ser onside-
57 rada omo neessária e ma origação a ser oservada pelos padrinhos e pela própria Loa, aos qais ae a responsailidade de orientar e proteger-los, não esqeendo-se dos deveres qe assmiram, pois nesse aso a adoção de lowtons é ma falsa, iniiada om a representação do erimonial e enerrada om a última atida de malhete. Algmas Loas, as qais mantem m razoavel número de Lowtons, mantem sa Loa de Lowtons, orientadas por sa comissção de Lowtons e adotam o Rital da Loa de Lowtons. Foi este Rital aprovado em Assemleia da confederação da Maçonaria Simolia do brasil, realizada no passado no Estado de Pernamo, tendo a tese “Adoção de Lowtons” apresentada pela Grande Loa Maçônia do Estado de São Palo, elaorada pelo sadoso Irmão Herve cordovil.
Adoção de Meninas – cmprindo promessa para dar apoio aos lowtons, omo o fez om os ovens DeMolay e om a Ordem do Aro-Íris qe, ntamente om as Estrelas do Oriente, para senhoras, o Grão Mestre Salim Zgai tendo em onta a inegável evolção filosófia da ltra niversal e os entendimentos sempre progressistas da Maçonaria, apresento e onsegi aprovar pela Assemleia, o Proeto de Lei, qe foi inorporado em ontexto reglamentar, para qe as Loas, omo lowtons, filhas o netas de Maçom. Foi, assim, alterado os proedimentos da Adoção de Lowtons passando as Loas a adotarem omo lowtons os filhos, filhas, netos e netas de Oreiros de se Qadro. O signifiado desta adoção é qe, a partir dela, os memros da Loa, prinipalmente os padrinhos, fiam responsáveis pelo adotado, dando-lhe, na falta do pai, orientação segra. cae aqi eslareer qe a adoção de meninas não pretende dar ingresso às mlheres na Ordem o dar-lhes oportnidade de partiiparem de sessões ritalístias. A únia seria a erimônia de Adoção e qe o lowtons (maslino) não é maçom e qe para se tornar m, deverá dar atendimento a todas exigênias legais para sa iniição na Loa, omo qalqer andidato, om a vantagem de poder soliitar sa admissão aos dezoito anos. Desde o sélo dezenove, em mitas loas das apitais estadais e do interior, além de fazerem periodiamente a adoção de grande qantidade de lowtons, inlíam meninas (sexo feminino), apesar disto não ser permitido pela legislação maçônia das potênias onsideradas reglares sa partiipação ritalistia, omo aontee om as Garotas do Aro-Iris qe onstitem ma Ordem Paramoçônia. Os Reglamentos da grande maioria das potênias, mantinham pratiamente o mesmo artigo, referente a adoção de Lowtons, omo por exemplo espeifia o “Reglamento Geral” do Grande Oriente do brasil, de 18.04.1989: “uma Loa reglar tem direito: A admitir omo os ses lowtons os filhos de maçons maiores de sete e menores de treze anos, devendo ser omo tais os filhos legítimos, natrais e adotivos legalmente reonheidos, dos maçons reglares”. Mas nem om esta legislação espeifia as adoções de meninas eram feitas asivamente, inlsive em loas da risdição do Grande Oriente do brasil, prinipalmente nos Grandes Orientes qe se delaram independentes e em tempos posteriores pelas Grandes Loas, as qais, tamém, mantinham a proiição onstitional. Entretanto, no qe diz respeito ao Estado do Rio Grande do Sl, á as erimônias de adoção de meninas foram ofiializadas em fins do sélo dezenove, omo omprova o Vade-mem maçônio, editado om liença ofiial do “Grande
58 Oriente Independente do Rio Grande do Sl”, instalado em 14.10.1893, qe á pagina 38 diz textalmente: “Pela erimônia de Adoção, os Lowtons tornam-se filhos adotivos da Loa. As Ofiinas não devem oneder esta adoção senão om prdênia, e somente, tanto qando for possível, a filhos, o filhas de maçons. com pelo menos 7 anos de idade”. O primeiro Reglamento Geral da Grande Loa do Rio Grande do Sl fndada em 8.1.1928, editado em 1930, diz em se Art. 127 – As Loas poderão admitir omo lowtons filhos e filhas de maçons om idade de 7 a 15 anos. já nas constitições posteriores se manteve a restrição apenas a meninos. Os Ritais Espeiais, elaorados por josé Fernandes Danylo, em são Palo e aprovados pelo colégio de Grão Mestres, no Rital de Adoção de Lowtons, em sas anotações preliminares diz: “Ä adoção de Lowtons, a qe hamam impropriamente de atismo maçônio, impõe a Maçonaria e espeialmente aos padrinhos, qe são sempre maçons, origações e deveres, tais omo servir aos ttelados de gia e amparo. Por isso deve essa onessão ser restrita aos filhos o filhas de maçons dediados, entre a idade de 7 a 13 anos”. Algmas Loas, lideradas por lideres mais radiais desaprovaram a ideia, alegando não proeder a adoção de meninas porqe somente os meninos poderiam reeer o avental, o qe onstrageria as meninas. Isto foi solionado por Salim ao assinar o Ato nº 078 de 13.04.1999, aolindo a entrega e so do avental nas adoções.
12 – Casamento Maçônico (Reconhecimento Conjugal) O asamento Maçônio o confirmação de casamento, a exemplo da Adoção de Lowtons tem ma origem qase omm. Todavia o casamento Religioso, na Eropa e na Améria inglesa, nna foi Artigo de Primeira Neessidade. Então a nossa onfirmação de casamento não aparee nos ompêndios de pesqisas Maçônias, nem dos Estados unidos, nem da Grã-bretanha. Nos países latinos, onde há o predomínio da igrea católia Romana, sim, Ai, o casamento Religioso é de plena importânia. Nm grande nmero de asos – o casamento Religioso sorepõe-se ao casamento civil, Por ser o casamento Religioso, m vínlo onsiderado indissolúvel, mitos asais preferem o casamento civil, niamente om a institição do Divorio – ma separação, sem o vinlo Religioso (da Igrea católia Romana), torna-se mais fáil, sem tramas, sem pesos na onsiênia. E, é daí, talvez, a esassa domentação sore o casamento Maçônio. O Reonheimento congal, em qase todos os países da Ameria Latina, tem Rital próprio inserido em aderno denominado Ritais Espeiais, onde no iniio da erimônia, após as sadações do Venerável Mestre o Mestre de cerimônias diz: “Esta erimônia só se efeta por soliitação de m Mestre Maçom om o oetivo de homenageara feliz nião ongal. – Não pode, nem deve, por onseqente, ser onfndida om o matrimônio, nem se trata de sstití-lo; pelo ontrário, nós nos limitamos à Reafirmação desse mesmo matrimônio, e a Loa qe a otorga, deve estar, deve estar radiante pela feliidade deste asal qe vem mprindo todos os reqesitos e formalidades qe as Leis do país estaeleem e o amor endossa. compartilhamos om nossos irmãos de sa sta e lovável satisfação em momento tão solene e importante para a vida dos homens, fazendo da Reafirmação congal nossos elevados ensinamentos morais qe são a ase da Maçonaria universal”.
59 13 – Exéquias Maçônicas – Pompas Fúnebres As tradições mais remotas nos ensinam qe o lto aos mortos tem sido niversal e qe todos os povos tem honrado a memória de ses defntos. A morte é nosso destino omm e a Maçonaria qe prolama o dogma da imortalidade da alma e qe onsidera a morte omo ma transição, o omo a iniiação da alma a vida eterna não poderia faltar à tradição e por isso lhe onsagra ma das erimônias mais interessantes. O templo, revestido de andeirolas pretas somreadas de lagrimas, e garneidas de galões e orlas de prata apresenta m triste e maestoso aspeto. Todos os símolos e emlemas qe deoram o Templo, igalmente qe o trono do Venerável Mestre, os altares dos Dignitários e Ofiiais, e os assentos dos Oreiros, oertos de filo preto ao redor do friso se destaam somente os qatro signos do Zodíao o de Geminis e Leo ao Norte e o de lira Aqário ao Sl, para signifiar qe a morte alança em todo tempo e estação os homens de todas as hierarqias e idades. 14 – Indumentária Maçônica A Revolção Franesa maro o fim do vaidoso traa aristorátio do sélo XVIII. A asteridade revolionária, tamém no vestir, expressava essa ideia, depois parialmente realizada, de ma indmentária raional, simples e pratia e prátia. A onepção aristorátia da elegânia aia por terra. Das vestes maslina de então, ompostas de paletó, olete, alças estreitas e otas nase, em linhas gerais, a vestimenta maslina de até o final da segnda gerra e de lá para á alça e amisa para todos. A Maçonaria, apesar de nasida de ideias lierais e liertárias do sélo XVIII, ontina a segir a linha aristorátia em sas vestes; o terno preto, amisa rana, gravata preta e a ea, tamém denominada de alandras para Maçons. O irmão boanargés barosa castro faz s seginte proposição: “Dentro de m Templo Maçônio as vestes qe onstitem o trao normal do individo simoliamente não existem. Para freqentar no Templo no Templo as Sessões de Loa,torna-se neessário e imperativo qe ali estea maçoniamente traado. O trao do Maçom é o Avental. Insígnias, colares, joias, Medalhas, Distintivos podem se dispensados. O Avental nna”. Ao irmão Niola Aslan é atriída a proposição: “Traa: designa o vestário dos Maçons, qe deve ser deente e limpo e qe não omporta amisa esporte o falta de paletó. Todavia pode ser sado m alandra, porém somente nas Sessões Eonômias. Nas Sessões Magnas o trae é preto, om lvas ranas”. Em mitas Potênias Maçônias, o so do terno esro, amisa rana e gravata é tornado origatório pelo Grão-Mestrado. Apenas isto astaria para qe não hovesse polêmia em torno deste assnto. Em m dos boletins de m Spremo conselho, determina aos Altos corpos a seginte nota: “corpos filosófios: – trae e apresentação dos irmãos. Em renião eonômia e Magna de Iniiação. O trae deve ser preto o bea, de preferênia Terno, de amisa rana om so da gravata preta.
60 Iniiação – os andidatos devem estar revestidos om trae soial (terno e gravata) não sendo permitido o so de bea para esta erimônia. Proiido – Em qalqer Sessão o so de alça eans e tênis. Nota: – Os profissionais lierais (médios e dentistas) qe por força do traalho, prinipalmente nas capitais, fiam impossiilitados de mdar A ropa, devem sar bea preta, em omprida, spondo, assim, em aráter espeial o trae adeqado”. Segndo o Rito pratiado, de m modo geral, o trae dos maçons nas sessões eonômias não é de rigor, om exeção das Loas tradiionais inglesas qe sempre se apresentam om rigor em todas as sessões e, no aso das Loas qe pratiam o erimonial de Emlação não dispensam, além do rigor o so do hapé tipo artola. Nas sessões magnas na maioria dos ritos exige terno preto, amisa rana, gravata preta, sapatos pretos e meias pretas, oisa qe é altamente distível, pois em regiões qentes dos Estados unido, por exemplo, os Maçons ostmam freqentar as sessões em mangas de amisa, e o avental, evidentemente, pois trae maçônio mesmo é o avental, á qe sem ele o Maçom é onsiderado n. Nas solenidades e Sessões Magnas a maioria dos Ritos exige o rigor, e no mínimo trae ompleto, sendo importante qe todos apresentem niformidade na vestimenta. No aso de algm dos irmãos apresentar-se fora do padrão é exigido o so de alandra preto, orindo-se todo o orpo, inlsive os sapatos.
Cobertura (Chapéu) – Sore o so da oertra o hapé, nosso sadoso irmão Antonio Di Profio, ex memro da Loa Renasença Nº 219, Oriente de Santo André, defini se so desta maneira: “Indmentária para orir a aeça. De variada forma e so, e, às vezes, de grande signifiado e importânia. corir a aeça sempre preopo o homem, por motivos vários. Do simples para proteger-se do frio, da hva da neve e sol, o omo indmentária para reqinte de elegânia, para distingir-se entre tropas diferentes omo nos exéritos, de aço para proteger-se em omate das alas o armas de orte e fro, o para distingir-se omo dignitário espeífio, omo símolo no aso de realeza. Na igrea cristã católia, o vemos entre padres e bispos, omo Símolo de Saerdóio, o melhor, do poder Saerdotal, qe será exerido, om soerania e dignidade. Enontramo-lo, tamém, em otras religiões e ritais, sempre om o mesmo motivo e expliação. Entre trios primitivas, tamém eram sadas oertras para a aeça, om plmagem olorida, hifres de animais, a fim de poder-se distingir o hefe da trio, dos demais dignitários da mesma.ˮ Os homens desorem a aeça em sinal de respeito a otros qe o mereem o ao entrar em templo de todas o qase todas as religiões. Em qanto isto, no novo testamento. Nos versílos de São Palo, temos qe as mlheres drante os ritos dentro da Igrea, devem estar de aeça oerta enqanto qe os homens devem tê-la desoerta. O Irmão boanerges, expliando o simolismo maçônio nos diz qe, desde o sélo XVIII, só o venerável Mestre tem o privilegio de sar o hapé dentro do Templo Maçônio, nas Loas de 1º e 2º Gras, afirmando qe é o símolo da atoridade e da sperioridade. Diz ainda o mesmo ator, qe este so vem das ortes da époa e qe somente o Rei sava a aeça oerta, enqanto os ortesãos fiavam de aeça desoerta, em sinal de respeito à atoridade máxima.
61 Mas na iênia olta, enontramos otra expliação, dizendo qe os pelos grossos e rtos das soranelhas e ara dos homens são emissores de energia, enqanto qe os pelos finos e longos dos aelos são aptadores de energia. Por este motivo, o Venerável Mestre, mantendo-se de aeça oerta, india qe ele nada mais tem a reeer dos demais da Loa, ma vez qe hego ao termo final de sa iniiação. O hapé de aa aaixada por tanto, lhe onfere o poder e a atoridade, qe ele esta apto a exerer, om dignidade e soerania, perante os aprendizes e ompanheiros qe ainda não hegaram aos ses onheimentos plenos e qe, por este motivo, lhe ederam o omando, omanado este não aritrário, mas qe reflete a vontade de toda a Ofiina qe aeito tal omando, a fim de qe a ordem e a disiplina seam mantidas, drante os traalhos. Mas em ertos momentos espeífios, o Venerável Mestre tira o hapé e se nos analisarmos o motivo do oltismo persiste ainda, porqe ele se desore para a oração ao Grande Arqiteto do universo e todas as vezes qe a ele se refere para poder Dele reeer as radiações Divinas. Ainda pelo oltismo, poderíamos expliar o motivo pelo qal os homens na igrea católia, desorem a aeça para poder aptar energia Divina.
Balandrau – O sstantivo maslino alandra designa a antiga vestimenta, om apz e mangas largas, aotoada na frente; designa tamém, erto tipo de ropa sada por memros de onfrarias, geralmente religiosas. Emora algns atores insistam em afirmar qe o alandra não é veste maçônio, o se so, na realidade, remonta as primeiras das assoiações de ofiio organizadas (o onnto é, hoe, hamado de Maçonaria de ofiio, o operativo). “collegia Farorm”, riada no sélo VI antes de cristo em Roma; segndo Steinrenner, em “História da Maçonaria”, os ollegiati, qando se desloavam pela Eropa, segindo as legiões de soldados romanos, para reonstrir o qe fosse sendo destrído pelos onqistadores, portavam ma túnia negra; à semelhança deles os memros das ontrarias operativas dos maçons medieval (do sélo XIII em diante), qando viaavam para otras idades, otros fedos e otros países, savam m alandra negro. Os qe ondenam o so do alandra ostmam afirmar qe o Maçom deveria apresentar-se, as Sessões de Loa, vestindo terno.
62
63
capítlo III Instrumentos e Joias do Aprendiz Maçom Entre os Instrmentos sados pelos Aprendizes, ae destaqe: a Réga de 24 Polegadas, o Maço e cinzes pela riqeza de sas simologias.
1 – Régua de 24 polegadas A réga é m pedaço de madeira reta ao qal podemos aresentar ma gradação. Dos instrmentos empregados pelo homem é m dos mais simples e singelos, mas sa tilização é das mais amplas e sa simologia das mais profndas. Da Réga dependem desde ás mensrações mais triviais ate a ompreensão dos fenômenos mais omplexos, desde os atos mais simples do dia a dia, ate a prodção de ma ora de arte. Em todos os ampos da atividade hmana, ela é fndamental e indispensável. Sendo sa fnção a de medir omprimentos, distanias, longitdes, a réga torna-se essenial para onheermos e entendermos o mndo material em qe vivemos, em omo para qe, om ele, possamos interagir. Da Réga depende a medida de todas as grandezas físias onheidas, pois se sae qe todas elas podem ser expressas fndamentalmente em termos de espaço, tempo e massa isto eqivale a dizer qe todas as medidas físias dependem da Réga do relógio e da alança, mas lemramos de qe a operação dos dois últimos instrmentos é impossível sem a noção e a avaliação da distania. A segnda medida fndamental no mndo físio é a medida do tempo, de extrema importânia em nossas atividades diárias e em todas as atividades hmanas. É em onheido o fato de qe, para medirmos o tempo, neessitamos da noção de movimento, de desloamento, de distania e qe por tanto a medida do tempo depende tamém da Réga, isso nos mostra mais ma das lições simólias deste instrmento; devemos medir e allar o nosso tempo tilizando-o para a onseção de ideais nores. Por isto a réga do Aprendiz Maçom tem 24 polegadas. As qais lemram às 24 horas do dia qe devemos sar om saedoria. Para medir e planear a ora – orresponde a Saedoria do Venerável Mestre qe tamém a de medir e planear qando dirige os traalhos. A signifiação simólia nos ensina qe omo no plano moral, o homem deve medir os ses planos de ação deve medir e apreiar o ontorno das sas ideias
64 omo se mede m pedaço de pedra, para ter o onheimento exato do se valor e da tilidade. Material om espiritalidade, medir é saer, e o erro omeça onde se perde o enso de medida.
2 – Maço utilizado para desferir golpes, tem relação om o 1º Vigilante a qalidade é a força e a missão onsiste na transmissão de energia, E para transmitir aos instrmentos à força de implosão neessária à exeção do traalho. O Maço é o poder e a força. Qalqer qe sea o sistema de implsão adotado modernamente nos laores do homem, ele se deriva da ideia primitiva do golpe. O Maço é a ação. A tarefa tarefa do homem na vida, em síntese, tem omo fim a remoção e transformação da matéria; toda ação hmana se redz a isso, qer no ampo material, qer da esfera moral. Mover pedras e terras, para a onstrção de m edifíio; mover pensamentos e ideias, para a onstrção de m ideal; para mover pedras e terra, é neessária a implsão mslar; para mover e transladar ideias, é neessária a implsão moral, – ação, vontade força espirital, se, no plano físio, a Réga tivesse traçado as sas linhas e o inzel estivesse pronto para realiza-las na pedra, mas faltasse força no raço do oreiro, o traalho onsienioso da Réga e as qalidades de penetração do cinzel de nada serviriam; a ora não seria realizada. O Maço é a implsão qe leva para frente. O Maço é a energia. 3 – Cinzel corresponde ao 2º Vigilante Vigilante porqe omo este representa represe nta o elemento da beleza, assim o cinzel é o instrmento om qe o Maçom inzela a pedra tosa nela, riando líneas sperfiiais e moldras, para o emelezamento do edifíio. Simoliamente modela o espírito e a alma, de aordo om os mandamentos da saedoria. Representa ás nossas faldades morais e espiritais, sordinadas ao nosso saer e a nossa prdênia. Sem o desenvolvimento dessas forças o Maçom não poderia agir no meio qe o irnda, nem poderia dar feição à sa própria natreza.Este cinzel Maçônio deve ter fio e têmpora apazes de m esforço grande e tenaz, isto é, o Maçom deve ter sentimentos generosos, mente Sá, Fé profnda, estoiismo e apaidade do sofrimento. 4 – Joias Maçônicas As oias maçônias estão onstitídas em joias Fixa e as joias Moveis. Joias Fixas – São a Pedra brta, a Pedra cúia e a Pranha de Traçar, Essas oias deverão permaneer no Templo enqanto a Loa estiver om as “olnas ergidas, Isto é fazem parte do Templo. A pedra brta é a oia fixa do gra de Aprendiz, a Pedra cúia, do gra de ompanheiro e a Pranha de traçar, do Mestre. A Pedra rta se apresenta em estado natral e grosseiro tal omo foi extraída da natreza. Ela representa a infânia do homem e da própria hmanidade. É de se reonheer qe a hmanidade evoli mito, mas não passam de ma pedra rta, om sas gerras, preoneitos, misérias et. A Pedra brta é ma oia, por ofereer, latente, a possiilidade se ser aproveitada para edifiar, para onstrir, Todo individo tem qalidades soialmente aproveitáveis, mas, para tanto, é neessário qe se Le desastem as arestas de ma formação grosseria. A Pedra rta ensina ao aprendiz, qe o homem, dotado de inteligênia e raioínio, pode aperfeiçoar-se na edação e instrção.
65 Joias Móveis – São as oias do Venerável Mestre, do 1º Vigilante e do 2º Vigilante, isto é o Esqadro, o Nível e o Prmo, respetivamente e qe deverão passar a ses.sessores, nma próxima gestão. O esqadro, o ompasso, et. não foram “inventados” pela Maçonaria e não são privativos dela. Os oelisos – central Park – otro qe está na Praça da conórdia em Paris, doado pelo vie-rei MuAMAHAD ALI ao Rei carlos X da França em 1829 sendo erigido pelo Rei Lis-Felipe em 1836. Símolos sempre existiram em todas as soiedades seretas antigas omo atestam os qe se enontram na “Aglha de cleópatra”. O filósofo MENcIuS nasido 372 anos antes de cristo, no sexto volme de sa “Filosofia” diz o seginte: “O Mestre Pedreiro ao ensinar ao Aprendiz, sa o esqadro e o compasso. T qe andas atrás da saedoria, deves tamém, sar o compasso e o Esqadro. No mse maçônio da Grande Loa das Filipinas – m raríssimo oeto de mais de 2000 anos. um artefato de ilminação feito de arro enontrado nas rínas de ESKI-SERuj na Mesopotâmia e qe foi doado a Grande Loa. Existem nesse lampadário três símolos maçônios em distintos eslpidos: o esqadro, o ompasso, a estrela flameante e até m ramo de aáia. coinidênia? conforme define Ragon, o Esqadro é m instrmento qe permite a onstrção de orpos qadrados. Em erto sentido, o esqadro representa a ação do homem sore a matéria; em otro a ação do homem sore si mesmo. uma vez adqirido a noção de írlo, o homem invento o ompasso qe não somente serve para traçar írlos, mas tamém para tomar e marar medidas. O ompasso representa a imagem do pensamento nos diversos írlos perorridos por ele; o afastamento dos dois ramos, assim om sas aproximações, figram os diversos modos de raioínio qe, em ertos asos deve ser largo e andante e, em otro aso apertado e preiso, porem sempre laro e persasivo. Sendo o ompasso móvel e o esqadro fixo, o ompasso é ativo em relação ao esqadro. Graças ás sas pontas, o ompasso pode ser ravado na matéria, desde qe a aertra sea inferior a 180 gras, pois, ma vez atingida essa aertra, as das varas onfndem-se em ma línea reta e o instrmento deixa de servir omo ompasso. No simolismo dos três primeiros gras, o ompasso tem a aertra de 45º. uma vez formada a Loa de Aprendiz, o Esqadro devera ser oloado sore o compasso, simolizando essa disposição, qe nesse gra, a matéria ainda predomina sore o espírito. A Verdadeira joia do Venerável é m Esqadro, símolo de retidão e das ações patadas na stiça. O esqadro do Venerável Venerável tem m ramo mais rto do qe o otro, na razão de 3 para 4, stamente a razão dos atetos do trianglo Pitagório. O ramo mais longo deverá estar voltado vo ltado para o lado direito, no peito do Venerável, Venerável, para salientar a preponderânia do ativo, (direito) sore o passivo (esqerdo). O Nível Maçônio e diferente do nível omm. O Nível maçônio nos fornee apenas a línea horizontal, más a horizontal preisamente omprovada pela posição orreta da linha vertial. Para qe a horizontal sea realmente a horizontal, preisa formar, om a vertial, m anglo de 90 gras. O Nível Maçônio é o Símolo da
66 igaldade, serve para verifiar a horizontalidade hor izontalidade de m plano; nto om o prmo, ele é de fndamental importânia na arte da onstrção de edifíios, motivo pelo qal tem m lgar de destaqe entre os Símolos Maçônios. O nível, graças à sa fnção, é onsiderado, maçoniamente, o Símolo da igaldade e é o instrmento onernente ao 1º Vigilante. Em Maçonaria não se sa o nível de olha, mas sim, o hamado novel maçônio, qe não deixa de ser ma ominação de nível e de prmo om formato de delta o de letra “A”, om m fio perpendilar, pendente da parte entral; se este fio estiver desloado para m dos lados, é porqe a sperfíie não é plana. A Perpendilar o Prmo é o Símolo da independênia, da dignidade, altivez o imparialidade dos stos, pois a perpendilar não pende, omo aontee om as oliqas. Dizemos qe os nossos traalhos omeçam ao meio-dia e qando é meio– dia, o Sol está no zênite, de modo qe o Prmo não proeta somra. O Maçom traalha “sem fazer somras” em ningém, sem vaidade. O meio-dia, hora do máximo esplendor do Sól, é tamém em qe a onstrção pode ser verifiada om maior preisão, por meio do Nível e do Prmo. Diz-se qe os antigos onstrtores assim proediam e, ma vez qe tdo orria em, prolamavam ao hefe qe tdo estava sto e perfeito.
5 – Maço e o Cincel São as das ferramentas neessárias para talhar e desastar a Pedra brta, fnção primordial do Aprendiz Maçom, para qe ela, esqadrada, se enaixe perfeitamente nas onstrções omo pedra úia, isso, simoliamente, signifia o aperfeiçoamento e a evolção dentro da ordem maçônia. Signifia qe o Maçom, desastando a impreza do se próprio “e”, do se intimo, aminha, na senda iniiatia em direção à Lz do onheimento e da perfeição maçônia. O cinzel qe se aplia sore a pedra om a mão esqerda, lado passivo, orresponde a reeptividade, ao disernimento espelativo. O Maço, virado om a mão direita, lado ativo, é a vontade. Exetiva, e determinação moral, donde emana a realização prátia. O cinzel tem por missão fazer desapareer as asperidades, isto é, os erros e os preoneitos. Ao ser apliado sore a Pedra brta, o cinzel é segro om a mão esqerda, lado passivo qe orresponde à reeptividade inteletal e ao disernimento espelativo. O cinzel prodz a eleza final de toda ora e realiza os ornamentos e adornos, ao mesmo tempo qe faz ressaltar as figras. O cinzel é a Ferramenta qem determina a sta apliação da saedoria, pois nenhma ora de arte poderá ser prodzida na pedra sem a ação, em orientada do cinzel, om a força do Maço, dentro das linhas retas e perfeitas traçadas pela Réga. Simoliza a inteligênia, porqe, om ele, o artista lavra o mármore e faz prodígios na pedra tosa. É o símolo do progresso hmano, da Razão sendo, tamém, omo o Malho, o da Arqitetra, da Esltra e das belas Artes. O Malho, omo o cinzel, é o instrmento de traalho do Aprendiz, para alegoriamente “desastar a pedra”, o edar a agreste e inlta personalidade para ma vida o ora sperior. O Malho simoliza a vontade, energia, o aspeto ativo da onsiênia, neessário para vener e sperar os ostálos. – Não se deve onfndir Maço o Malho, om Malhete. Malhete é o símolo de atoridade do Venerável, os Vigilantes tamém sam malhete, qe orresponde ao 2º e 3º Malhete da Loa. O malhete tem a forma de m “ta” grego e é, geralmente fariado de madeira de xo, símolo de firme-
67 za e perseverança, o Malhete é tamém onheido omo insígnia do Venerável e dos Vigilantes.
6 – Conjugação dos Ternários É ma sistemátia da oordenação de Símolos, alegorias, oias e fnções, em torno do trianglo e do número três. Três anos é a idade do Aprendiz; de três partes é o se sinal de ordem e sadação, três são os ses passos; três são os pontos qe o Maçom oloa na frente da assinatra (dos qais, ma das interpretações simólias é a de qe esses três pontos orrespondem aos três vérties do Delta – Trianglo – orrespondendo ao ternário ompleto: Saedoria, vontade e inteligênia). Por três virações da Espada Flamígera, o Venerável iniia o profano, tornando-o Maçom; três são as Grandes Lzes emlemátias: o Esqadro, o ompasso e o Livro da Lei (qe poderá ser a bília o o código de moral qe representa a rença o a mais alta pressão de Fé na onsiênia do iniiando); três são as oias moveis três são as oias fixas; três são as Lzes; três são os paramentos; três são os ornamentos. Na iniiação, o andidato, aompanhado do se gia, pratia três viagens em sa de três lgares ilminados por três anelas o três lzes, qe ilminam três ompartimentos, marados, os qais por sa vez, arem-se por três panadas: De três gras é a Maçonaria Simólia; Três governam ma Loa: – Venerável (Esqadro, Rei Salomão, colna jônia, Minerva e Saedoria). – 1º Vigilante (Nível, Hiran – Rei de Tiro, colna Dória, Hérles, Força). – 2º Vigilante ( Prmo Hiran Aif, colna corintia, Vêns, beleza). O Rei Salomão mando onstrir o Templo; Hiran Rei de Tiro fornee-lhe homens (força e traalho) e materiais; Hiran Aif edifio e ompleto a ora dediada ao Grande Arqiteto do universo, a mais ela ora edifiada. Os três degras, sore os qais se soe ao Trono, representam os três anos da idade do Aprendiz Maçom e referem-se partilarmente às três primeiras artes: a gramátia, a retória e a lógia, qe o Aprendiz tinha qe estdar drante três anos onsetivos, empregando m ano para o domínio de ada m. 7 – Espadas A Espada faz parte dos oetos sados pelos Maçons, onstitindo-se em Símolo qe ontém vários signifiados, omo a stiça, a força e proteção, em Loa existem dois tipos de Espadas: Flameante e Gadio (Espada comm). Espada Flamejante – A Espada Flameante é ma espada de pnho riforme, lamina ondlada e sem gme, e de ponta roma. Não é por tanto, ma arma; é m instrmento iniiátio. Simoliza o pensamento ativo. Serve para onsagrar o novo Maçom, qando de sa iniiação, elevação e exaltação. Não sendo ma arma, essa espada é empnhada om a mão esqerda, de so exlsivo do Venerável Mestre o de Mestre Instalado, qando o sstiti nas Sessões Magnas de Iniiação, sendo vedado o so pelos demais irmãos. Não se deve onfndir a palavra Flameante om a Flamígera posto qe: Flamigera: do latim flammigem, flammifera qe, emora rilhante, apenas representa as hamas, não as prodzindo; Flameante do latim flammans, flamantis qe e resplandeente, qe expele hamas omo m vlão qe as prodz, é a própria hama em sa forma natral.
68 constatamos laramente no texto ílio a existênia de espada, alem de sa amparação mitológia, tal omo qando da sa explsão de Adão e Eva do paraíso, em Genesis 3– 24. “E explso-os, e oloo no Oriente do jardim do Éden, qerins armados de ma espada flameante, para gardar o aminho da árvore da vida” (qerins = anos da 1º hierarqia e mitológias figras dos ailônios qe figravam omo gardas em ses templos). Em sa forma ondlada lemra-nos m raio e, espeialmente o de Zes o júpiter, as manifestações estrondosas simolizam sa magnitde. Por meio da Espada Flameante é qe o reipiendário é onsagrado. Os Ritos variam no se “mods operandi” qando deste ato. Na maioria das vezes o Venerável, segrando a Espada om a mão esqerda, dirige-a sore a aeça daqele, apliando sore sa “lamina” os três golpes segndo o Rito. Segndo os Ritais da França, om tdo, o mais aertados nesta prátia, o Venerável, relemrando a antiga prátia pela qal m esdeiro, m fidalgo et. eram feitos avaleiros.
Espada Comum (Gládio) – O otro tipo de espada sada em Maçonaria é o gládio, o espada de dois gmes. É ma espada omm de pnho riforme. com m metro, mais o menos de lamina a qal tem dois gmes e termina em ponta. As espadas omns (gládios) São sadas em varias oasiões. citaremos algmas: – Qando da introdção, no templo, da bandeira Naional, sempre em sessões Magnas, no mínimo dois irmãos Mestres, formam a garda, empnhando as Espadas om a mão direita. Em qanto o Pavilhão naional estiver sendo sadado, as espadas estarão voltadas para aixo, isto é, em ontinênia; – O oridor da Loa deve sempre empnhar a espada om a mão direita. Ele é o defensor do Templo e neste aso, a espada é ma arma; – Qando de erimônia espeial, de honra, prestada a dignitários, vários Mestres empnhando espadas om a mão direita, formam a “aóoda de aço”, so a qal passa a Dignidade qe esta sendo reeida. Aqi tamém, a espada é arma para defesa e proteção da personalidade em qestão; – Drante a iniiação, as espadas são tilizadas varias vezes, em oedeia ao determinado pelo erimonial. Abobada de Aço – É formada pelos Mestres, ergendo a Espada sore a aeça do irmãoqe lhes está a frente, rzando om sa Espada, pelas pontas formando assim, m túnel, so o qal adentra ao Templo as digniddes. O Maçom qe adentra no Templo, so a aoada de Aço, reee virações tão intensas qe se fortalee e otém proteção por mito tempo. As Espadas ntadas pelas ponta sao entro do irlo atraem, por meio da força do aço, toda a energia místia, omo se fosse m imã a reilher as inflênias ósmia. Qando o Maçom sentir-se frágil, fehe os olhos e atraia a si essa aóada e passe por ela, invoando a força do aço e sentirá de imediato a energia qe lhe está fazendo falta. Assim pensando, transforma-se o Maçom em dignitário e, nessa ondição, as enesses lhe serão mais valiosas. 8 – Tronco de Beneficência Tamém hamado Trono de solidariedade, vem da Maçonaria Operativa. É o axilio material qe os irmãos ofereem, através de sas respetivas Loas, aos
69 neessitados. Não deve ser ensinado ao Oreiro qe m Irmão neessitado pode retirar do trono. Em tal aso, o Irmão deve dirigir se ao Irmão Hospitaleiro. – O qe é ólo? É a dádiva o metal, qe o irmão oloa no trono de benefiênia. – O qe é Medalha cnhada? Em Loa não se sa o termo “dinheiro”. Dizse metal o medalha nhada. Sendo a qalidade expressa em nidades de peso, Istoé, ao invés de rzeiros, dizemos “qilos” e, para entavos, dizemos “gramas”. Por exemplo: cr $ 542,78 – Qinhentos e qarenta e dois qilos e setenta e oito gramas.
9 – A Palavra Huzze Vem de ma velha alamação esoesa: Hzza, qe qer dizer viva: esreve se hzza, mas pronnia-se hzzé. A palavra é inglesa, porem veio Aráia e foi adotado na Inglaterra, o qe explia a diferenia de ortografia e pronnia. – São joão da Esóia existi? Não se enontra esse santo, entre os atalogados e honrados da Igrea. Não se sae, portanto, de qe santo se trata. 10 – São João Nosso Padroeiro Não resta dúvida de qe é expressão “São joão nosso pedreiro”, vem da Maçonaria operativa, pois qe, á na idade media, existiam as orporações de São joão dos Pedreiros livres. Hoe em dia são referidos: São joão batista, o prersor e São joão Evangelista, o apóstolo de cristo, As festas patronímias de São joão batista e de São joão Evangelista sitam-se, respetivamente, 24 de jnho e a 27 de dezemro, aproximadamente nos solstíios de Verão no hemisfério Sl e Inverno no hemisfério norte. Na Eropa, eleram-se amas as festas, em qanto qe no brasil, a Maçonaria elera apenas a festa de São joão batista. São desonheidas às razões porqe são joão é pedreiro da Maçonaria. Algns atores dizem qe, ao festearmos o dia 24 de jnho, estamos imitando m ostme tradiional dos Templários. Otros, Tamém entendendo qe nossa institição deriva dos Templários falam de São joão de jersalém o São joão o Esmoler. – Alem de São joão batista e de São joão evangelista, qais otros Santos tem, por tradição, relaão om a Maçonaria Operativa? São os “qatro oroados” Severo, Severiano, carpóforo e Vitorino, qe teriam sido sarifiados e mortos por ordem do Imperador Dioleiano, por se terem negado a fazer estátas de ídolos pagãos. – Há mais algm santo lemrado na Maçonaria atal? Sim, São joão de jersalém o São joão Esmoler o hospitaleiro, lendária figra de prínipe, filho do Rei de chipre, no tempo das crzadas. São joão de jersalém faz parte do Rital, no Rito Adonhiramita. 11 – A Escrita Maçônica O sistema artográfio maçônio, infelizmente tem se so poo o qase não difndido, tendo sido eliminado até mesmo na irlação das palavras semestrais, tornando-a presa fáil para os qe dela não devem tomar onheimento. A maçonaria adota omo ténia de esrita dois sistemas distintos: Alfaeto Maçônio e as areviatras maçônias. O alfaeto maçônio, qe por mito tempo foi tilizado para resgardar o nosso sigilo, aseia-se em das figras geométrias qe formam a ”have do ódigo”. – A primeira have é formada por das paralelas rzadas, tamém denominada
70 de crz Qádrpla; A segnda em formato de letra “xis”, om qatro ânglos opostos pelo vértie, ognominada de crz de Santo Andre. O nosso alfaeto esta aindo no esqeimento, poos o onheem em nossos dias. Nossa tradição maçônia, prinipalmente neste partilar esta perdendo o terreno traçado e idealizado pelos nossos antepassados. É neessário qe retomemos esta prátia tão tradiional e qe nos resgarda da riosidade profana. Até mesmo as “Palavras Semestrais”, qe deveriam ser grafadas pelo nosso alfaeto, e é para isto qe ele foi riado torno-se vlgar esrevê-la através da grafia omm. A volta desta prátia, não só resgardaria o sigilo maçônio, omo tamém origaria a qe o Venerável Mestre voltasse a exeritar o so do nosso alfaeto. Aliás, nenhm Venerável Mestre deve desonheé-lo é ma origação do se argo saer sá-lo para ensinar aos ses Oreiros, mormente qanto estes o onsltam. Veam em qe sitação se oloa m Dirigente de Loa Simólia ao ser indagado por m memro do Qadro omo se sa o sistema das haves para deifrar o nosso alfaeto, e o Venerável apenas desarta: – não se sa mais, ai de moda. É o atestado da “santa ignorânia”, para não ter a oragem de dizer qe desonhee o sistema e qe nna aprende porqe nna se interesso pelo sistema em qe se aseia as figras para a deifração do alfaeto através das haves do ódigo. Até mesmo desonhee qe estas haves – a crz Qádrpla e a crz de Santo André estão presentes nos painéis Simólios dos Gras de Aprendiz e permanee no de ompanheiro. Enontramos ainda estas haves na Pedra de Ponta o de topo, qe representa o Maçom á evolído, assim omo o emlema dos onheimentos hmanos. Tem em sa fae esqerda 100 qadrados om hieróglifos e as letras itálias qe os representam; na parte sperior a “clef dês lettres” – a have das letras, aima á desrita. Qando nos referimos a esta Pedra, qase qe asa espanto aos irmãos – em sa grande maioria nna oviram falar. Parodiando Elides Da cnha, referindo ao brasil, podemos registrar: “a ontinarmos aandonando nossas tradições, nosso destino será o desapareimento”.
12 – Calendários Maçônicos Mitos são os alendários adotados pelos Maçons. Os Maçons do Rito Esoês antigo e aeito, em geral segem o alendário heráio, alegando qe foi sado na Maçonaria, desde o tempo dos rzados. O ano heráio é lnissolar, sendo reglado pelo tempo em qe a Terra faz a sa revolção em torno do Sol; é dividido em meses lnares, qe orrespondem ao tempo em qe a La faz a sa revolção em roda da terra. como ma lnação tem lgar em era de 29 dias, 12 horas e 44 mintos, e omo ada dia e ada mês omeça e termina a meia noite, algns meses devem ter sò 29 dias e otros 30 dias. Os 12 meses lnares não ompletam, porém, o tempo de m ano solar, havendo m exesso de 11 dias, visto qe o ano lnar tem 354 dias e o solar 365. Isto do Lgar a qe algns anos lnares tenham 13 messes. O ano heráio omeça em dois períodos diferentes, fazendo-se a distinção de ano elesiástio e ano ivil. O ano elesiástio omeça no mês de Nisan o logo depois da La Nova, qe se sege no eqinóio de Março e serve para
71 reglar a époa das festas religiosas dos jdes. O ano ivil omeça no mês Tisri o por oasião da la nova seginte ao eqinóio de setemro e é sado em todos os assntos ivis, legais e histórios, sendo este tamém o adotado pelos Maçons. Os meses heráios são os segintes, os qais orrespondem aos do alendário gregorianos, adiante delarados:
1º 2º 3º 4º 5º 6º
Tisri....................................................... 30 Setemro, Otro e Novemro Khesvan o Marhesvan ...................... 29 Otro e Novemro Kislev ................................................... 30 Novemro e Dezemro Teeth ................................................... 29 Dezemro e janeiro Sheet ................................................. 30 janeiro e Fevereiro Adar ...................................................... 29 Fevereiro e Março Veadar (interalado) ............................. 30 Março e Aril 7º Nisan..................................................... 30 Março, Aril e Maio 8º Iar ........................................................ 29 Aril, Maio e jnho 9º Sivan ..................................................... 30 Maio, jnho e jlho 10º Tamz ................................................... 29 jnho, jlho e Agosto 11º A ......................................................... 30 jlho, Agosto e Setemro 12º Ell ....................................................... 29 Agosto, Setemro e Otro O mês Veadar (2º Adar) só faz parte dos anos qe tem 13 meses, tendo sempre 30 dias. O ano de 12 meses denomina-se ano omm e pode ser de três espéies, a saer; ordinário, om 354 dias; defiiente o defetivo, om 353 dias; andante om 355 dias. O ano de 13 meses hama-se ano interalar e pode ser tamém de três espéies, qe são: ordinário, om 384 dias; andante om 385 dias. Nos anos defiientes, o mês Kisley tem apenas 29 dias, nos andantes o mês Khesvan tem 30 dias. E preiso deorrer o espaço de 19 anos para qe as faes da la tornem a seder nos mesmos dias dos meses do ano solar ivil; esse espaço de tampo é o qe se hama ilo lnar. Por esse motivo, em m período de 19 anos, são onsiderados interalares os segintes anos do alendário heráio: 3º, 6º, 8º, 11º, 14º, 17º, 19º. Para ahar o ano heráio orrespondente a m ano dado da era rista, nta-se 3760 ao número qe representa o ano dado, se preede ao omeso do mês Tisri e 3761 se e depois dessa époa. Exemplo: 2013 + 3760 = 5773
13 – As Abreviaturas Maçônicas Areviatra é ma redção gráfia de ma palavra o grpo de palavras, e remonta a antigidade, omo as anotações tironeadas em qe ma letra o ma sílaa iniial sstiti a palavra. Há entretanto ma regra maçônia para o emprego das areviatras, tanto nas palavras esritas no singlar omo no plral. Existe m erto número de palavras, qe, areviadas, são entendidas por todos os maçons; o qe não pode, é hegar ao exagero, areviando indisriminadamente, qalqer palavra.
72 Existem das regras ásias para a formação das areviatras maçônias. a) – o orte deve ser feito entre a onsoante e ma vogal; Ex; Or. = Oriente; ) – o plral é feito através da repetição da letra iniial: Ex. VVig. = Vigilantes, o pela repetição da areviatra; Or. Or. = Orientes omo fazem algmas oediênias eropeias. Toda Areviação Maçônia é araterizada pelo so de três pontos. Paree qe se so teve iniio na França, onde foram empregados em areviatras, em domentos maçônios. Emora esse ostme não tivesse sido admitido pelos Maçons ingleses, ele foi-se generalizando, espalhando-se gradativamente por todos os países, inlsive os Estados unidos. Segndo Ragon, a tripontação foi sada, pela primeira vez, na irlar de 12 de Agosto de 1774, onde se lia “G \ O\ de Frane”, dando ma informação a respeito de mdança da sede do Grande Oriente. Entretanto, F. chapis ontesta Ragon, afirmando qe os três pontos á apareiam nas atas da Loa “sinerité”, ao serem menionadas as eleições de 3 de dezemrode1764, isto é 10 anos antes da data apontada por Ragon. Otra expliação sore a origem dos três pontos sita-os omo herança dos Rosa – crzes do sélo XVII; otra, diz qe seriam provenientes da arte hieroglífia egípia. Emora, no iniio, os três pontos fossem apenas sinais de areviatras, não tardaram a se transformar em símolo ao qal foram dadas as mais variadas interpretações. citaremos algmas: Os três pontos, na posição de vértivos de m trianglo eqilátero, podem onstitir o símolo da divisa maçônia: Lierdade, Igaldade, Fraternidade. Para Ragon, simolizam o Passado, o Presente e o Ftro. Para Oswald Wirth, simolizam: Tése, isto é, a ideia qe se defende; Antítese, o sea, a oposição qe lhe é feita; e Síntese, isto é a harmonia das ideias opostas. Os Maçons sam oloar os três pontos após a assinatra, porem os sa mito mais omo areviatra dos voálos Maçônios, oedeendo natralmente, a ertas regras.
73
capítlo IV Conhecimentos Gerais 1 – Origens da Maçonaria Segndo a lenda, Hiran Aif teria fndado a Maçonaria, ao onstrir o templo de Salomão, qe, para os maçons, simoliza o orpo hmano, o universo, pois a “pedra rta” Preisa ser polida para ma sólida onstrção mental e espirital. A Maçonaria pode ser Simólia e filosófia. Simólia qando mantém ses três primeiros gras: Aprendiz, companheiro e Mestre; Potênia filosófia qando reonhee os demais Gras, segndo os ritos adotados: Esoês Antigo e aeito, o mais generalizado; Moderno, Adoniramita, York, Shroeder e brasileiro. Daí a origem dos tensílios e instrmentos de pedreiros sados simoliamente pelos Maçons: O prmo, o ompasso, a réga, o esqadro, o nível, o malho, o inzel e otros, omo pedreiros livres, filhos da viúva, pois qe Hiran era órfão de pai. Mito tenho lido e ovido sore as origens real da Maçonaria, razão de não termos a presnção de dotrinar sore tão neloso assnto. Apenas qeremos trazer para os irmãos, algmas onsiderações qe, possivelmente, lhes failitará tirar algmas onlções sore m assnto qe tem sido oeto de tantas versões e interpretações qe, realmente, nem os era de 30.000 volmes pliados sore a maçonaria, onsegiram eslareer. Sempre existiram e existirão os estdiosos, os pesqissadores e os místios qe interpretarão, à sa maneira, esse mistério intrigante : omo se origino e de onde veio a Maçonaria. Malgrado as divergentes opiniões sore as origens da maçonaria, m fato é reonheido: sea gal for o prisma so o qal se examine a história, ela é fainante e, talvez sea por isso messmo qe até hoe não se tenha hegado a ma onlsão definitiva sore sa origem. Existe, porém, ma nanimidade: a maçonaria estaria intimamente ligada à antigas soiedaddes iniiátias e, possivelmente, delas desendem, nm proesso de depração e aldeamento de ritaliistias qe hegaram até nós. Se a omparamos om as antigas soiedades seretas em número sperior a 300, existentes no antigo Egito, Gréia e caldéa, ma das qais em poderia ter sido o emrião da maçonaria. Mas, se dermos isso omo erto, omo fiam as antigas soiedade de onstrtores, estas sim, omposta de maçons operativos, niversalmente, reonheidas
74 omo as primeiras iniiadoras da maçonaria. Teriam essas soiedades de onstrtores se inspirado nas antigas soiedades seretas a qe nos referimos antes?
2 – Maçonaria Operativa Podemos dizer qe a Maçonaria Operativa, srgida na Inglaterra teve origem nas orporações de onstrtores originadas das ollegia artifim o ollegia farm Greo romanas. Em Roma por volta do ano 715 A.c foram riadas organizações qe inlíam memros de várias atividades para a onstrção de edifiações permanentes, as ollegia reeiam ses memros através de iniiações e dividiam ses memros em gras e possíam m fndo de aridade pelo qal davam assistênia aos pores, savam palavras de passe, toqes, sinais e se onentravam em sas atividades profissionais. Desapareidas as ollegia no sélo III om as inrsões de trios eligerantes vindas do leste da Eropa qe soreparam o Império Romano, destrindo a ivilização então existente. Esolas, ltra, elas artes, religião e assoiações de artesões de toda natreza desapareeram. Segi-se em segida o período de mais de seteentos anos onheido omo Idade das Trevas. Passado esse período a Eropa omeço a reonstrir sa ivilização om o desenvolvimento e treinamento de artesões de todos os tipos, srgindo as organizações hamadas Gildas formadas por homens em várias loalidades em partilar, qe exetavam m definido e espeifio tipo de traalho o serviço. É estas organizações om a qal a Maçonaria se relaiona. Se oetivo era governar a ondta de ses memros, oletar fndo para melhorar a vida dos desafortnados e espeialmente melhorar o nível ténio das espeializações. Mitos dos ofíios daqele período tinham segredos de exeção zelosamente gardados, onde os memros estavam seitos por ramento a não revelá-los àqeles qe não perteniam à Gilda. como estas orporações eram agregadas a organizações religiosas, daí dedzimos qe ses omponentes reforçaram a prátia de Ritais. Os Maçons operativos nem sempre se renião em Templos instalavam a Loa entre as moradias, no próprio loal da ora, pois sas Loas dravam enqanto drasse a onstrção do edifíio. Terminada esta, dispensavam-se, para se reagrparem em otros loais loalizados nos novos anteiros de oras. A ada vez qe se renião desenhavam no hão, a giz, os símolos, qe revestiam o aráter ritalístio das reniões. Estes desenhos a giz (Painel) eram apagados ao termino da renião. Era na Loa qe se reniam para orar, meditar, traçar planos, analisar o traalho realizado e a ser realizado e prever o traalho a realizar no dia seginte. Estas Loas provisórias eram tão sagradas qanto nossos Templos. com a admissão dos Maçons Aeitos o Adotados qe eram memros honorários e não pratiavam, as Loas sstitíram o traçado a giz por m tapete, no qal estavam ordados os Símolos qe davam o aráter de saralidade à renião. Este tapete era estendido no prinipio das reniões, enrolado e idadosamente gardados no fim dela. Traçado a giz, tapete o Painel pintado em tela o madeira sempre teve o mesmo onteúdo, apenas om variantes do Rito. Aos símolos nele figrados nossos Irmãos sempre atriíram aráter sagrado e sigiloso. Drante sélos nossos irmãos Operativos esreveram na pedra mensagens oltas e legaram à Hmanidade oras de arte fantástias, Giz, cordel, compasso, Réga, Esqadro, prmo, Nível, Malho, cinzel era tdo o qe pos-
75 síam materialmente qe somados a ses sáios onheimentos de arqitetra, geometria, matemátia, desenho, além daqeles otros alqímios e hermétios, proporionaram as maravilhas qe extasiam os olhos da Hmanidade até hoe. No prefáio do livro “O Mistério das catedrais”, de Flanelli, hama a atenção para a ponte qe aproxima ltras distantes no tempo, aparentemente inoniliáveis, através das Artes: “basta-nos saer qe as maravilhas da nossa Idade Média ontém a mesma verdade positiva, o mesmo fndo ientifio qe as pirâmides do Egito, os templos da Gréia, as atamas romanas, as asílias izantinas”. Nos deixa Flanelli ma dvida expliita: teriam esses onheimentos, tanto os ténios qanto os hermétios, sorevivido à poeira dos sélos tendo por ase o ensino oral de mestre a disíplo. A onsiderar esta hipótese omo plasível, e a onsideramos, estaremos ontrariando oneitados historiadores da Maçonaria qe admitem os primórdios da Slime Ordem nos pedreiros livres srgidos no sélo IX d. c. (fase operativa) e da Maçonaria atal (fase simólia) a partir de 1717. No entanto, nossa teoria é de qe as raízes maçônias pertenem a distaniadas ltras antigas, tendo assimilado aqi e ali os onheimentos hermétios de qe são gardiães os saerdotes e iniiados dessas ltras. Otrossim não trataremos desses aspetos oltos neste artigo. Trataremos a fase operativa dos Maçons sitada na Idade Média om a onstrção das grandes atedrais, qe enontra no onstrtor Virúvio, o prínipe dos arqitetos, o elo de ligação entre as ltras e a dos Maçons operativos. Nos segredos e ostmes ltivados pelas onfrarias dos Mestres-de-Oras da Idade Média poderemos reonheer mito dos ostmes transformados em simólios pela atal Maçonaria. E da neessidade de não se perder o fio da meada de nossas origens, é qe é neessário repera-las de tempos em tempos.
3 – Maçonaria Especulativa No fim do sélo XVI na Esóia e a partir de 1646 na Inglaterra, as Loas Operativas omeçaram a aeitar personalidades qe não tinham qalqer afinidade om o ofíio de “pedreiro” o “onstrtor” qe era do qe se onstitía a hamada maçonaria operativa. Foi assim qe, aolhendo elementos da elite omo professores, filósofos, lérios, elementos da noreza e de otras lasses soiais, interessados em partiipar de ma institição onde pdessem, livremente, expor e distir sas teses, teorias e pensamentos é qe a maçonaria se torno espelativa. Essa transição da maçonaria operativa para a espelativa, esta em desrita e relatada na ora “Natral History of Staffordahire” editada em 1668. Essa ora ita qe as personalidades qe saram ingresso na Ordem Maçônia eram do mais alto nível soial e ltral. O proesso de assimilação das Loas Operativas pela Maçonaria Espelativa origino a Maçonaria Moderna, qe se espalho pelo mndo todo, porém este proesso teve m período de transição ao serem admitidos nas Loas Operativas memros integrantes da alta soiedade, da noreza e da aristoraia. Para melhor ompressão transrevemos treho sore o assnto do Livro “Historial da Frano Maçonaria”, de atoria do Irmão Valton S. V. Tempski-Silka: “No proesso de assimilação das Loas Operativas, Elias Ahmole (16171692) fnda em 1645, ntamente om Roert boyle, john Loke e Sir christoper Wren o Invisile college – orindo da Rosae cris, qe existia em
76 Londres desde 1662 – e o fim era o de se oparem das desoertas ientifias, exlindo a polítia e a teologia; em 1662, do Invisile college nase a Royal Soiety (Soiedade Real), ongregando todos os sáios da époa, não só da Inglaterra omo de toda a Eropa. Instalo-se em 1701 na vasta propriedade qe adqiri: crane cort na Fleet Street. Da Royal Soiety é gerada a Maçonaria Simólia om memros pramente espelativos, e em 24 de nho 1717, é riada ma Grande Loa Londrina, isto é, m governo maçônio, por qatro Loas de antigos Maçons de Londres: “crown Ale-hase” (cervearia coroa), em Parker`s Lane perto de Drry Lane; Apple-Tree Tavern (Taverna Maieira) na charles Street – covent Garden; “Rmmer & Grapes Tavern” (Taverna copázio & uvas) na channel Row – Westminster qe se reniram na “Goose and Gridiron Ale-hose (cervearia Ganso e Grelha) sitada na Praça da Igrea de São Palo e elegeram o primeiro Grão-mestre, “cavalheiro” Anthony Sayer, om o capitão joseph Elliot e jao Lamall, carpinteiro, omo Grandes Vigilantes. Anthony Sayer foi segido omo Grão-Mestre por George Payne (1718), Dr. jean Téophile Désagliers (1719) e George Payne novamente em 1720. Depois, em 1721 o primeiro nore na sessão, o Dqe de Montag, assme aqele ofiio. Das qatro Loas, há evidênias qe a Rmmer & Grapes Taverna era predominantemente espelativa e largamente omposta por integrantes da alta soiedade, memros da Royal Soiety, da aristoraia (joão II, Dqe de Monag, primeiro nore Grão-Mestre, em 1721), Dqe de Wharton o segndo e eminentes profissionais. Homens omo jean Théophile Désagliers edador ” pregador, ientista investigador e 3º Grão-Mestre em 1710, e o Reverendo Pastor presiteriano james Anderson, esoês de nasimento, professor de elas-artes, ator da constitição de 1723 & 1738”. Até 1717; Maçonaria Operativa, onstitída exlsivamente de pedreiros, latoeiros, metalúrgios, enfim profissionais qe onstríam atedrais, paláios et, onstrções estas, altamente difereniadas. Esses profissionais passavam de pais para filhos, os segredos das onstrções. Era ma verdadeira Assoiação de Profissionais altamente ategorizados, qe foram perdendo o poder, om o passar dos tempos e o “segredo profissional” foi, aos poos, perdendo a razão de ser. já no sélo XVII, a Maçonaria omeço, então, a admitir inteletais, nores, reis, antiqários, elesiástios, os qais, poo a poo, passaram a dominar a Ordem.
4 – Maçons Antigos Livres e Aceitos Antigo – Na memorável noite de São joão, de 1717, não partiiparam os Maçons das Loas da Esóia e, ao qe paree, tamém da Irlanda e a mais importante Loa em antigidade, a Loa de York. Somente mito depois, passadas mitas polêmias, desentendimentos e aordos, é qe eles se ntaram aos “modernos”. com a fsão desses dois grpos, srgi, em 1813, A Grande Loa unida da Inglaterra, o mais tradiional corpo Maçônio Atal. Esses Maçons qe, nessa oasião, ntaram-se aos modernos, foram hamados antigos. Aceito – Refere-se, onforme vimos aima, à Maçonaria de Aeitação, fim da Maçonaria Profissional e nasimento da Maçonaria espelativa. A Maçonaria omeço a aeitar otros homens, qe não aqeles antigos profissionais. Eram os aeitos, portanto.
77 Livres – A palavra “livre”, interalada a Antigos e Aeitos, lemra a Maçonaria operativa e qer signifiar a ondição daqeles antigos profissionais qe, por serem verdadeiros artistas altamente ategorizados, tinham passagem livre. Lemramos qe, por esses tempos, os profissionais omns, menos difereniados, eram esravos. 5 – Pensamento Maçônico Existem várias orrentes no estdo do pensamento maçônio. Trataremos, por ora, de das delas: a dos maçons místios e à dos maçons atêntios. Aorrente místia sa, nas lendas do passado, a inspiração simólia e filosófia. A atentia prefere apoiar-se na história da hmanidade e da própria Institição Maçônia à lz de registros atêntios. cada ma a se gosto, amas a orrentes tem trazido, sempre, importantes ontriições, e marado sa inflênia na evolção do pensamento maçônio. Maçons Místicos – Os maçons místios aham qe somos sessores diretos dos Antigos Magos do Egito, os qais soreviveram drante 14 dinastias. já, no período Mosáio, eram os Gardas do Taernálo, qe permaneeram drante toda a existênia da ivilização heraia (período em qe foi onstrído o Templo de Salomão). Poo a poo, partimos para m evento maior de todos os grandes iniiados, srgindo omo os Essênios. Posterio9rmente, foram os grandes defensores do ristianismo, omo Templários (organização qe, por ordem de Felipe, o belo e do Papa clemente V, foi destrída, tendo sido, o se último Grão-Mestre – jaqes de Molay – qeimado vivo). A segir a Ordem teria fiado por dois o três sélos, no osrantismo, para então ressrgir omo Rosarz e reiniiar o traalho maçônio. Segndo nossos Irmãos Místios, jess cristo, São joão batista e São joão Evangelista, teriam sido maçons. Maçons Autênticos – Os maçons atêntios dizem qe a Maçonaria atal assimilo, tirando dessas Ordens antigas, o qe haviam de melhor em exemplos, símolos, lendas, oneitos et, não signifiando, isso, qe seamos sessores diretos. O qe há, é identidade de ondta entre os maçons atais e mitos dos homens qe ompnham aqelas Ordens. Historiamente, derivamos da Maçonaria Operativa. 6 – Origens da Maçonaria no Brasil Não é tarefa fail pesqisar a atentia história da maçonaria no brasil. Os livros e domentos são divergentes ao determinarem qando a Ordem hego ao nosso pais. A maioria das pliações qe tem srgido estaeleem ter srgido à époa da Delaração da Independênia, qase invariavelmente, ita a Loa “comerio e Artes” do Rio de janeiro omo a prersora. A maçonaria rasileira não nase no Rio de janeiro, omo mitos areditam. É laro qe não se pode dizer qe essa maçonaria iniial tenha sido legitima o reglar, porém, onsiderando-se a époa e, prinipalmeente, a onvlsão soial e polítia qe veio após a Revolção Franesa, é de se spor qe os maçons de então pratiavam a maçonaria sem idarem se era o não reglar nos padrões qe onheemos, talvés até nem soessem o qe signifiava reglaridade. Nos paree ter sido a primeira Loa a se instalar no país, por volta do ano de 1795, a Loa “cavaleiros da Lz” por triplantes da fragata franesa “La Penese”, enalhada perto do porto de Salvador, tendo o maro, Meser Larher,
78 fndado a referida Loa dois anos depois, isto é, em 1797. Essa Loa teve se destaqe, pois onsta qe dela fizeram parte personalidades omo o Visonde de cayr, Franiso barreto Mniz de Aragão, cipriano barata e otros, todos natralmente, inflamados pelas ideias e teorias vindas da eropa onde poos anos antes (1789) oorrera a tomada da bastilha e, onseqentemente a Revolção Franesa. uma das mais antigas memórias qe se onhee sore a maçonaria no brasil, pliada nos “Anais flminenses”, em 1832 o ator é desonheido, iniia a sa rônia om as segintes delarações, na ora intitlada “Qadro histório da maçonaria no Rio de janeiro”: “começo om o presente sélo, a maçonaria, nesta parte do novo mndo e posto qe algns maçons anteriormente hovessem, iniiados em países estrangeiros, ontdo, eles viviam dispersos e não osavam formar loa, porqe as sspeitosas atoridades os não popariam a desgostos nesse tempo, nem o fanatismo do povo deixaria de exera-los, se rastreasse os ses traalhos”. A primeira organização sereta para sadir o go da oroa portgesa foi a maçonaria so o disfare de soiedades literárias masaradas para poder fgir a pesada mão dos tiranos portgeses. A persegição de qe foi vitima nos últimos tempos do governo, fê-la enerrar as sas atividades para ressrgir mais tarde, na alvorada da regênia de D. Pedro. Era ela então representada em 1815, pela Loa “comerio e Artes” cera de dois meses após a retirada do monara para Lisoa, em 2 de nho de 1821 reorganizo-se a mesma loa maçônia, em o seio se iniio a onspiração patriótia do brasil. A prersora destas soiedades seretas foi o “Areópago de Itamé”, desrita pelo historiógrafo M. L. Mahado, om as segintes palavras: “Era o Areópago ma soiedade polítia, sereta, intenionalmente oloada na raia das provínias de Pernamo e Paraía, Par aía, freqentada por pessoas salientes de ma e otra parte e donde saiam, omo de m entro para a periferia, sem ressaltos nem arrídos, a dotrinas ensinadas. Tinha por fim tornar onheidos o estdo geral da Eropa, os estremeimentos e destroços dos governos asoltos, so o inflxo da ideias demorátias. Era ma espéie de magistério qe instría e despertava entsiasmo pela replia, mas em harmonia om a natreza e dignidade do homem e ao mesmo tempo inspirava ódio à tirania dos reis. Era, finalmente, a revolção dotrinada qe traria a independênia e o governo repliano a Pernamo”. Dissolvido o Areopago nto ao fraasso da onspiração, nase de sas inzas a Aademia do Sassma, a Aademia de Paraiso, a universidade Sereta de Viente Ferreira dos Gimarães e a Ofiina de Igaraç qe, se não são soiedades propriamente maçônias, integraram entre ses filiados m imenso número de maçons. O resmo histório da maçonaria brasileira no Rio de janeiro, aha-se no manifesto, pliado em 1832, e a atoria é atriído a josé bonifáio. Nase ela da importação das ideias novas qe pllavam na Eropa, venendo a arreira om qe o velho Portgal defendia avaramente a sa possessão ameriana ontra a possiilidade da sa emanipação. Data de 1801, a fndação no Rio de janeiro da primeira Loa Simólia reglar e qe se hamo “Renião”.
79 Diz o manifesto (Anais da biliotea Naional – Vol. XLIII-IV – Introdção): “Filiada ao Grande Oriente da Ilha de França, e nomeado para se representante ali o avaleiro Larent, qe a fortna fizera aportar às formosas praias da aia de Niterói e qe presidira a sa instalação, ela apresento em reve espaço o slime espetálo de m resimento milagroso e otro não menos grato ao oração dos amigos da virtde, de ma amizade verdadeiramente fraternal entre os ses memros. Não dro por mito tempo esse estado de tranqüilidade e de harmonia qe apresento o eço da maçonaria rasiliense. Marhando pela estrada da persegição, ora alada pelo férreo pé do despotismo, ora alternada pela perfídia e ingratidão ela oferee aos olhos do filosofo a lta formidável da lz ontra as trevas e dos prinípios ontra a tirania”. No omeço do sélo 18 os maçons em todo o reino de Portgal viviam om enormes difildades e perigos, visto estarem ameaçados pela persegição da inqisição, mas a pesar das violênias do lero, onsegiram, apesar de tdo, manter atante a Maçonaria, até qe, em 1818, por dereto de D. joão VI foi interditada a Maçonaria so pena de morte. Devido á intervenção dos representantes de várias potênias estrangeiras e relamações diplomátias, este dereto foi revogado e sstitído por otro em qe ameaçava os maçons a pena de ino anos de traalhos forçados nos presídios da Áfria. Sperando todas as difildades e arando om os maiores perigos, inlsive o da perda da própria vida, vários irmãos dispersos onsegiram instalar no brasil a primeira Loa em 1800 denominada união qe, om o maior segredo e mita atela iniiaram-se pessoas instrídas e oneitadas, filiando-se mitos estrangeiros qe viviam esparsos, passando a Loa a denominar-se “Renião” em memória dos vários elementos qe a ompnham. No iniio a Loa “Renião” a pedido do omandante da orveta Hydre o franês M. Larent e algns de ses ofiiais, todos maçom, qe visitaram a Loa foi filiada ao Oriente de França do qal reee a arta patente de se reonheimento, filiação, estattos e reglamentos. Em 1804. Algns Algns meses depois, foi enviado de Lisoa m m Delegado espeial do Grande Oriente Portgês om a missão de filiar a Renião ao Oriente de Portgal o qe desagrado os maçons rasileiros qe resolveram enviar a Portgal m de ses irmãos om plenos poderes para representar ontra a intervenção indéita. O delegado do Grande Oriente Lsitano, orto as sas relações om os maçons da Loa Renião e onstiti das novas Loas qe se denominaram “constânia” e “Philantropia”. Malogrado os esforços do emissário rasileiro em Lisoa, onde nada de positivo onsegi para a reforma do código Portgês, soretdo na parte qe se referia ao brasil, porqe lhes eram apliados os mesmos prinípios om qe tratava o reino em referênia ao brasil-olonia. Mediante o impasse oasionado os irmãos da Renião resolveram essar os traalhos para evitar maior dissensão om os omponentes das otras das Loas, as qais apesar de vitoriosas, poo tempo depois foram origadas a enerrar as atividades ao sofrerem a persegição do vie-reinado do conde de Aros, inimigo tenaz e delarado da Maçonaria. Na déada entre 1810 e 1820, irmãos persistentes e heios de valor fndaram algmas Loas itinerantes, isto é, qe mdavam de endereço a ada sessão evitan-
80 do, desta maneira serem tomados de srpresa, por serem persegidos e espionados, orrendo enormes perigos. Todas tiveram vida efêmera, om exeção da Loa São joão de bragança qe onsegi fnionar por mais tempo, isto porqe em se qadro partiipava pessoas da orte portgesa e em vista da grande espionagem qe era smetida pelo Rei e se ministro, Villa Villa Nova, resolveram os irmãos de se qadro entregar toda a domentação e enerrar as atividades.
81
capítlo V Potência Maçônica ou Obediência 1 – Potências Maçônicas Potênia Maçônia o Oediênia é ma Federação de Loas, qe fnionam so m Poder central, Gande Loas, Grande Oriente o Grande Orientes estadais Tanto os Grandes Orientes o Grandes Loas, são onstitídos por Loas qe traalham em vários Ritos. São neessários a renião de no mínimo três Loas para onstitir ma Potênia, tanto no aso de Grande Oriente e Grandes Loas. Do ponto de vista polítio-administrativo, a Maçonaria não deixa de ser m Estado dentro de otro, o m pais dentro de otro.Tem forma própria de Governo, qe geralmente aompanha a forma de governo do Pais. Isto nos Países de Governo Demorátio, pois a Maçonaria é totalmente ontra os governos ditatoriais. Assim é qe temos, na Maçonaria, os poderes: Legislativo, Exetivo e jdiiário. – Legislativo: É exerido pela Assemleia Geral Legislativa. constitem-na, no aso das Grandes Loas as Lzes das Loas da Oedeia e no aso dos Grandes Orientes pelos irmãos Deptados, eleitos por sas Loas, ompreendendo no Grande Oriente federado dois Poderes Legislativos: Estadal e Federal; – Exetivo: é exerido pelo Grão-Mestre, em ma Grande Loa e nos Grandes Orientes estadais e no Grande Oriente, federado (GOb), pelo GrãoMestre Geral, axiliado pelos Grão-Mestres estadais; – jdiiário: Nas Grandes Loas, exeridos pelos segintes órgãos: conselho de Família e Trinal de Primeira Instânia das Loas exerido pelas Regiões Maçônias; Trinal de Rerso, Trinal Sperior Maçônio, Trinal Eleitoral. No aso dos Grandes Orientes: conselho de Família, Trinal do júri das Loas, Trinal de jstiça Maçônia e Trinal Eleitoral,onstitídos no Poder central e nos estadais. Originalmente designava-se por Grande Oriente ma federação de Ritos exemplos: (Grande Oriente da França, Grande Oriente da Itália e Grande Oriente do brasil) qe arigam Loas simólias de Ritos diversos (Emlação, Esoês, Franes, Heredom, Misraim, Moderno, York Ameriano et.) enqanto qe Grande Loa designava ma federação de Loas adotando m únio Rito
82 (exemplos: Grande Loas Amerianas, qe adotam o Rito aseado na forma estaeleida por Thomas Smith We, om peqenas variações, e as Grandes Loas brasileiras, qe adotavam o Rito Esoês. com o tempo mitas Grandes Loas do brasil, entre elas a Grande Loa Maçônia do Estado de São Palo, passaram a ongregar Loas Simólias de mais de m Rito, isto é, são, de fato, ma federações de Ritos.
2 – Documentos Hábeis que Norteiam as Lojas Maçônicas A Maçonaria, desde ses primórdios se oriento pelas sas constitições e pelos Landmarks, inlsive nos tempos atais se norteia pelos prinípios e filosofia qe lhe deram origem. Constituições Antigas – O mais notável elo de onexão de natreza esrita entre a Maçonaria atal e a Maçonaria pratiada pelos Maçons Operativos de algns sélos atrás, são inqestionavelmente as constitições. Nos primórdios da Ordem onheidas omo os Antigos Deveres (The Old charges), algmas vezes hamadas “constitições Gótias”. Essas onsistem em mansritos, diferindo em idade, tamanho, forma e material. Todas elas segem m padrão no ontesto. cera de em desses antigos mansritos foram enontrados. Toda a estrtra da Maçonaria de todos os tempos foi e é alada nos antigos domentos da nossa Ordem (Old charges, Mansritos, constitições Gótias. et). Mitos desses domentos onheidos, só foram desoertos em datas reentes e desoertos por aaso. Mitos desses domentos se perderam para sempre, existindo deles algmas itações porqe na époa George Payne, segndo Grão-Mestre da Grande Loa de Londres om o argmento de qe os mesmos pdessem air em mãos profanas, qeimo, nma enorme fogeira, entenas de livros e Domentos Maçônios só se salvando dos qe existiam mais de ma ópia, qe foram enontradas anos mais tarde. um dos exemplos de grande importânia é o Poema Regius, o Mansrito de Hallwell, esrito em 1390 e só desoerto em 1839 pelo pesqisador qe lhe de o nome, ilioteário e Antiqário inglês, nasido em 1820. Foi pliado em 1840, em ma rohra intitlada “On the Introdtion of Free Massory in England”. – Manuscrito de Cooke (1410) é tido omo o segndo Domento Maçônio mais antigo. Foi desoerto pelo Maçom e pesqisador Mathew cooke em 1861, onsiderado omo tendo sido esrito em 1410, 20 anos após o “Poema Regis”, mas em prosa, e não em verso omo o anterior. – Manuscrito da Grande Loja (de Londres 1583) – consta qe esse Mansrito sea do ano de 1583, é propriedade da Grande Loa de Londres e lassifiado omo sendo ma ópia e semelhante ao Mansrito de cooke. – Estatutos de Schaw (1598), em 28 de dezemro de 1598, William Shaw, do brgo de Shawpark, próximo de Allo, Vigilante Geral (Gardião), isto é, m Ofiial Administrativo, indiado pela coroa Real, om o títlo de “Mestre do Traalho do Rei” (hoe Seretário o Ministro), tamém onheido omo “Mestre chefe dos Maçons” plio ma série de “Ordens”, qe fiaram onheidas omo os “Estattos de Shaw”. – Manuscrito de Inigo Jones (1607) – Inigo jones nase em lho de 1573, ntamente om christopher Wren, são onsiderados omo os maiores arqitetos qe naseram na Grã-bretanha, em todas as époas, foram sas oras: os Paláios
83 de Rosemerg e Frederiks orgh, sendo a mais importante a catedral de São Palo e o proeto do Paláio de Whitehall. – Manuscrito de Sloane – Existem três Mansritos desoertos pelo Sr. Hans Sloane, qe levam o se nome. Foram esritos pelo Sr. Edward Sankey, de aordo om registro qe Ahmole fez em se famoso Diário; dois deles são partes integrantes e importantes das hamadas constitições Gótias e é apenas m fragmento de m ateismo. Mansrito nº 1 – pode ser onsiderada ma ópia ompleta das constitições Gótias, foi esrito no dia 18 de otro de 1646. Ele foi pliado pela primeira vez no livro “Old charges da Maçonaria britânia”. Mansrito nº 2 – onsiste de três folhas, somente, esrita em m únio lado da pagina e grafada om o Titlo de “Freemasonry”, é ma ópia ompleta do qe se estaelee hamar-se “constitição Gótia. Mansrito nº 3 – este mansrito é ompletamente diferente dos dois posteriormente pliados, do mesmo ator, é ma ópia do iniio de m Rital, inlindo erto número de anções. A estes Mansritos segiram vários otros na seqüênia dos tempos: Mansrito de Kilwinning (1665), Mansrito de Aithison-Haven (1666), Mansrito de Harleian (1670), Mansrito da Loa Aerdeen Nº 1 (1670), Mansrito de Melrose (1674), Mansrito Haleian (1686), Mansrito “Antigidade” (1686), Mansrito Register Hase” (1696), Mansrito de boyden (1700), Mansrito da Loa de Alnwik, Mansritos de York (1704 – em número de seis e são onsiderados ópias das constitições Gótias de propriedade da Antiga Grande Loa de York), Mansrito de Papworth (1714), Mansrito de brisoe (1724). continha o Mansrito de brisoe ópia da Versão das constitições Gótias e ma ritia à constitição de Anderson qe havia sido pliada no ano anterior e m peqeno Diionário, expliando e ensinando nmerosos proedimentos spostamente sados na Maçonaria daqela époa e ontavam ainda, as origações, o compromisso, o Estatto Interno qe era ofereido aos “Aeitos”, no dia de se ingresso na Ordem. jnto a esse, m Original Mansrito de m Antigo Registro da Soiedade. Segiram a estes Mansritos mitos otros e domentos valiosos, mas deixamos de relaionar-los, pois seria mito extenso.
Landmarks – Landmarks: voálo em inglês, qe signifia, m evento, desoerta, et. onsiderado omo o ponto alto o ponto deisivo, m ponto no tempo onde oorre ma mdança deisiva, na história o no desenvolvimento de algo. Os Landmarqes são prinípios e se lês pode ser negado valor rídio estrito, dado o se aráter e os termos em qe foram redigidos – aseados nos deveres operativos das orporações de artesãos da idade media, tem-lhes sido reonheida, pela risprdênia Maçônia, sperioridade em relação às leis internas qe lês seam eventalmente ontrarias. O tema Landmarks é, provavelmente, o mais apaixonante da maçonaria qe foi distido intensamente entre reonheidas atoridades maçônias, mas qe permanee tão desprovido de solção atorizada hoe em dia, omo qando omeço a ser distido. Os esritores maçônios e atoridades qe reonheem sa existênia estão de aordo om ma definição de Landmarks omo: “algo qe mara o limite o
84 termo, o ma oisa qe se separa de otras oisas similares” um Landmarks dessa natreza pode ser m oeto distinto qe serve de gia. Haitalmente tal Landmarks existi desde tão longo tempo qe se propósito, o araterístias qe o distingem são do onheimento plio. Este Landmarks pode ser ma linha de pedras, o m slo ao longo do limite de ma propriedade. O primeiro so ofiial da palavra “Landmarks” para desrever nossas peliaridades araterístias, paree enontrar-se nos Reglamentos Gerais de Payne de 1723, o qe leva ao estdioso a pergnta-se om qe atoridade pode falar-se de “antigos” Landmarkx, onsiderando-se qe a ideia de sa existênia teria sido onstitída na époa da formação da primeira Grande Loa, em 1717, e nada existe qe indiqe qe os irmãos de sa époa os desreveram omo antigos. A primeira Grande loa do mndo, a Grande Loa de Londres, nna de sa definição, nem os enmero. Por erto é impossível ter-se ma definição niversalmente aeita, pela simples razão qe não existe organização mndial de Maçons om poderes para promlgá-la. George Oliver, no se Diionário da Maçonaria Simólia diz: “algns restringem os Landmarks aos ramentos, sinais, maneiras, araterístias, senhas palavras; otros inlem as erimônias de iniiação, elevação e exaltação e as formas, dimensões, olnas, piso; os ornamentos moveis e oias de ma Loa, o ses símolos araterístios: otros pensam qe a Ordem não possi Landmarks além do se peliar segredo”. Gold, famoso omo historiador maçônio, faz a seginte afirmação: “Dos antigos Landmarks pode dizer-se om maior o menor fndamento de verdade. Ningém sae o qe ompreendem o omitem, não são de atoridade terrena, porqe qalqer oisa é Landmarks, qando m oponente desea alar-nos, mas nada é Landmarks qando estorva o nosso aminho” Poas pessoas estarão hoe em dia de aordo om Gold. Alert Pike inli essa assertiva em longa onferenia sore os Landmarks: “os prinípios fndamentais da antiga Maçonaria Operativa eram poos e simples, e não se hamavam Landmarks”. uma enilopédia Maçônia pliada na Alemanha em 1824, não faz a menor referenia aos antigos Landmarqes, o qe reforça a reiterada argmentação de qe a qestão dos Landmarqes não preopo o mndo Maçônio antigo. Evidentemente os Landmarqes se oservavam da mesma maneira, qe podemos oservá-los hoe em dia, emora sem onheer o qe seam. uma definição mais sedtora foi reentemente dada por Thos S. Roy, na époa Grão Mestre dos Maçons de Massahsetts, qando disse qe m Landmarks é ma das maras limítrofes qe irndavam a Maçonaria e nosso so dos Landmarqes india qe a Frano Maçonaria esta interessada nos limites. O Dr. Makey, a definição e enmeração dos Landmarks são os mais poplares entre os Maçons de hoe em dia, tinha onheimento destas e otras definições qando desenvolve a sa. Disse: “Talvez “Talvez o método mais segro sea restringi-los aos antigos e, portanto niversais ostmes da ordem, qe gradalmente foram sendo operados omo regas de ação, o se foram for am promlgados por qalqer atoridade Maçônia, o foi em tempo remoto qe não pode enontrar-se nenhma constania história em sa origem”. Tanto legisladores, omo a époa que qu e foram promulgados, desapareeram de todos de todos os registros, e os Landmarks são por tanto, “mais antigos do que a memória ou a história possam alançar”. Logo o primeiro registro que deve obedeer a um ostume ou regra de ações é ter existido desde “o tempo em que a memória do
85 homem não haa prova em ontrario”. Sua antiguidade é seu elemento essenial.
A pergnta qe om maior freqênia se tem feito na Maçonaria é a sa de ma enmeração atorizada dos Landmarqes, e pergnta algma, reee tantas respostas. Existem pelo menos três razões pelas qais não temos tal lista: 1. Não estamos de aordo om ma definição qe os inla a todos; 2. Ningém qe dê sa própria definição de Landmarks pode nomear todos os qe possam ser inlídos em tal definição; 3. Não podemos ter ma definição aeita por todos. Não existe atoridade niversal apaz de promlgar ma definição qe não sea ssetível de disssão. Os primeiros esritores maçônios, rara vez menionavam os Landmarqes, e esritores posteriores afirmaram qe o mndo onhee pela primeira vez os Landmarks, qando Makey os nmero e qe ningém havia, entretanto, intentado ma lista até qe Makey mostro o aminho om os ses 25 Landmarqes. Em m domento Landmarks e Maçonaria, David Folkes da Loa de Pesqisas de Oregon enontro qe 8 Estados (dos EE. uu.) haviam adotado os 25 da lista de Makey, dois haviam designado omo Landmarqes as Antigas Origações, 10 Estados haviam feito listas próprias e 12 não haviam adotado lista algma. Qando Makey plio sa enmeração não estaelee de forma ategória e dogmátia, qe sa lista não tinha erros e inlía todos. Disse: “Os Landmarks até onde me foi possível omptar, depois de idadoso exame, alançaram somente 25 e são os segintes: ...” (Relação impressa nos Reglamentos Gerais da Glesp e de qase todas as Grandes Loas estadais).
3 – Maçonaria Moderna As constitições de Anderson são o domento ásio da Maçonaria hamada Moderna, qe srgi em Londres em 1717. Emora alteradas em 1738, em 1756, em 1767 e em 1784, e não seam a constitição da Grande Loa unida da Inglaterra depois de 1815 ( em 1813 as das orrentes maçônias inglesas – “Antigos” e “Modernos” se fndiram nm orpo só) o texto Andersoniano ontina a dominar em sas linhas mestras. As constitições dos Frano–Maçom, ontendo a História, das Origações, Reglamentações, &. dessa mi Antiga e Mi Venerável fraternidade.– Para o so das Loas, foi tradzido no livro “As constitições dos Frano– Maçons de 1723”, editado pelo Grande Oriente do brasil, por joão Nery Gimarães. Nos informa na pagina 32 e 33 o srgimento da primeira Assemleia Geral presidida por m Grão-Mestre: “Qe o Prínipe Edwin, o mais ovem filho do dito Rei, tendo sido instrído na Arte de onstrir, e tendo feito sas Origações de m Mestre Pedreiro, para testemnhar o amor qe tinha pela referida profissão, e pelos honrados prinípios sore os qais ela reposa, ompro ma arta livre de se pai o Rei Athelstan, para os Pedreiros qe tinham direito de orreição entre eles (omo se dizia antigamente), o a Lierdade e o Poder de se administrarem por si, modifiar o qe pdesse advir da desventra, e de ter analmente ma comniação e ma Assemleia Geral (360 Era Vlgar). Vlgar). Qe onseqentemente o Prínipe Edwin onvoo todos os Pedreiros do reino para se renirem a ele em assemleia em York, os qais vieram e onstitíram
86 ma Loa Geral, da qal ele foi Grão-Mestre, e tendo trazido om ele todos os Esritos e Arqivos ssistentes, algns em Grego e otros em Latim, otros em Franes e em otras língas, por meio de se onteúdo essa Assemleia redigi a constitição e as origações de ma Loa Inglesa, fez ma lei para onservar e oservar essa onstitição em todos os tempos ftros e presreve m salário satisfatório para os Pedreiros Operativos, &”. Idem na página 49 do mesmo livro, tradz “As Origações de m Maçom Livre”, extraídas dos antigos arqivos das Loas Além Mar, e daqelas na Inglaterra, Esóia, e Irlanda, para o so das Loas de Londres: – para serem lidas ao se fazerem novos irmãos o qando o Mestre o ordenar: “conernentes a Des e a Religião – um Maçom é origado, por sa ondição, a oedeer a Lei moral; e se ompreende em a Arte, não será amais m Ate estúpido, nem m Liertino irreligioso. Mas se em qe nos tempos antigos os Maçons fossem origados em ada Pais a ser da Religião, qalqer qe fosse, desse Pais o dessa Nação, om tdo é onsiderado mais onveniente de somente os seitar aqela Religião sore a qal todos os homens estão de aordo, deixando a ada m sas próprias Opiniões; isto é, serem Homens de bem e Leais, o Homens de Honra e de Providade, qaisqer qe seam as Denominações o confissões qe os possam distingir; pelo qe a Maçonaria se torna o centro da união e o Meio de firmar ma Amizade sinera entre Pessoas qe teriam fiado perpetamente distaniadas”.
4 – Constituições Atuais A primeira constitição Maçônia dita espelativa qe se tem notiia oorre pôr inflênia do tereiro Grão-Mestre da Grande Loa unida da Inglaterra, john Desagliers, eleito em 1719, definindo a aproximação entre a tradição maçônia e a dos pedreiros onstrtores de maneira efetiva, tendo onvoado m maçom esoês para esrever a primeira constitição da Grande Loa da Inglaterra, qe identifio a Maçonaria Moderna o Espelativa om a identidade e ferramentas alegórias fndadas nas tradições místias dos antigos anteiros de oras. Por oasião da onstitição da Grande Loa da Inglaterra o número de Loas mltiplio-se em poos anos. Por volta de 1723 á eram mais de 50 loas em Londres, e rapidamente apareeram na Eropa ontinental e prinipalmente na França. Os ritais maçônios pratiados nessa époa, até meados de 1730-1735, segiam as tradições da Maçonaria Inglesa de três gras. Existiam ofiinas mais antigas, em solo esoês qe pratiavam algns nanes do simolismo presente nas Gildas de Pedreiros constrtores. Isso fia laro laro em m dos poos registros formais qe hegaram aos nossos dias. A primeira primeira iniiação efetivamente registrada em solo ritânio foi realizada em 20 de maio de 1641, qando Roert Moray foi aeito na Loa Moray´s chaped Nº 2, de Edimrgo. 5 – Grandes & Grande Oriente Somente a ondição apenas do apelo fraternal detetada logo nos primeiros anos, não era sfiiente para manter a agregação das pessoas entorno das loas primordiais, prinipalmente as pessoas letradas e a noreza. Isso seria alterado om a efervesênia das ideias ilministas e o pretenso predomínio das iênias natrais sore as renças e dogmas do medievalismo.
87 Para essa transformação infli o esoês Andrews Mihael Ramsay, qe por motivos polítios deixo a Grã-bretanha e foi para a França, omo protegido do areispo de Fenelon, por oasião da restaração o asa aoina. Em 1773 séria estaeleida à primeira Oediênia formal franesa, a Grande Loa Naional da França. Sas loas, apesar de repletas de ideias sore lierdade e fraternidade, omo seria esperado não despertava grande interesse nas amadas mais letradas da soiedade franesa. Isso oorria por asa da propalada aproximação história e ideológia dos maçons om as anestrais gildas de pedreiros onstrtores e de otros traalhadores. Ramsay foi o mentor de afastar a origem da Maçonaria dos oreiros das atedrais e a sitio a reis, prínipes, nores, dqes, arões e avaleiros da Antigidade e da Idade Média. Inorporo a oragem e valentia dos rzados à alma maçônia, laro qe não tinha ele nenhm domento ofiial o fonte de pesqisa adeqada, mas esse novo oneito mito mais “sange azl” e repleta de novas personalidades heroias foi a pedra anglar qe sstentaria nossa Ordem nesses momentos riais, porém, qe tamém daria origem vários vár ios tipos de Maçonaria, assim omo as onheidas omo filosófias (Altos corpos) e onseqentemente ao apareimento de diferentes tipos de Maçonaria e onstitições qe prevaleem nos dias atais, srgindo o Grande Oriente Franes, ada qal om sas araterístias peliares, tais omo: constitições da Maçonaria Simólia (Grandes Loas) – constitições da Maçonaria Simólia dos Grandes Orientes – constitições dos Altos corpos (Maçonaria Filosófia) – constitiç con stitições ões da Maçonari Ma çonariaa Mista Mis ta (Simólia (S imólia e Filosófi Filo sófia), a), além a lém de d e entenas en tenas de constitições das Maçonarias irreglares, segndo sa origem, segndo dpliidade de território, et. jean Palo, em se livro “A Frano-Maçonaria Simólia e Iniiátia”, transreve o longo disrso do avaleiro de Ramsay, maro iniial do Grande Oriente Françes, após o fraasso da Grande Loa Franesa, fndada em 1773, o final de se disrso transrevemos: “A partir dessa époa, a Grã-bretanha foi a sede de nossa Ordem, a onservadora de nossas Leis e a depositária de nossos segredos. As disórdias fatais de religião, qe tmltaram e dilaeraram a Eropa no sélo XVI, levaram à degeneração da noreza de origem da Ordem. Vários ritos e sos qe eram ontrários aos preeitos do tempo foram mdados, disfarçados o sprimidos. Foi assim qe mitos de nossos onfrades esqeeram, omo os antigos des, o espírito de nossas leis, e delas não retiveram senão a letra e a asa. Algns remédios omeçaram a ser apliados. Não se trata senão de ontinar e de ondzir tdo à sa primeira institição. Esta ora não pode ser mito difíil nm estado em qe a Religião e o Governo não poderiam ser senão favoráveis às nossas Leis. Das Ilhas britânias a Arte Real omeça a se estender na França, so o reinado do mais amável dos reis, a hmanidade anima todas as virtdes e so o ministério de m menor qe realizo tdo o qe se poderia imaginar de faloso. Nesta époa feliz em qe o amor à paz tornose a virtde dos heróis, a nação, ma das mais espiritais da Eropa, tornar-se-á o entro da Ordem. Ela se estenderá sore nossas oras, nossos estattos e nossos ostmes a graça, a deliadeza, o om gosto, qalidades esseniais nma Ordem a ase é a Saedoria, a Força e a beleza do Gênio. Será em nossas Loas, no ftro, omo nas esolas púlias, qe os franeses verão, sem viaar, os arateres de todas as nações, e qe os estrangeiros aprenderão, por experiênia, qe a França é a pátria de todos os povos. “Patria gentis hmanae”.
88 6 – Constituições Atuais Na atalidade, ada potenia possi a sa própria constitição, independente, ligando-se as demais, tão somente por tratados, reonheimentos e atos de tradição. com a evolção do pensamento, da religião e até da filosofia, ada país possi ma o mais Potenia Maçônia própria; os Ritais são alterados, as constitições formadas pela neessidade loal, os Reglamentos e Estattos fiam na dependênia da vontade dos Grãos Mestrados (Poder central). Porem onserva os prinípios fndamentais, entre otros os de qe para ser aeito m novo Memro, esse deverá ser iniiado; deveram ser oedeidos os Landmarks e as tradições selar da Ordem. A Maçonaria regla-se por prinípios invariáveis e imtáveis em toda a sperfíie do gloo, os qais formam o estatto geral de ada Rito. Além desses prinípios, há otras variáveis, estaeleidos pelas diferentes Potênias os qais formam a onstitição Maçônia de ma Grande Loa o de m Grande Oriente. Tomando por ase a sa onstitição, toda Potênia Maçônia formla o se Reglamento Geral, onde são desenvolvidos os prinípios estaeleidos na constitição. Esse Reglamento ompreende em geral das partes; a lei administrativa e a lei penal. As Loas, em fim, são onedidas a adotarem m reglamento partilar (Estattos), aseado na constitição e no Reglamento Geral. Fiando assim, assemelhadas ao Poder central (Grande Loa o Grande Oriente), e qe tem por oeto prinipal reglarizar sa sitação omo pessoa jrídia. E, oter se cNPj (cadastro Naional de Pessoa jrídia). Antes desse proedimento toda Loa origatoriamente deve registrar na Grande Loa o Grande Oriente ses Estattos, pois, ses artigos não podem estar em desaordo o ontrariar as Leis estaeleidas pela Grande Loa o Grande Oriente se for o aso. Resmindo-se, vê-se qe sempre há a oservar: 1º. 2º. 3º. 4º.
O Estatto Geral do Rito (nosso aso do Rito Esoês); A constitição Maçônia (Potênia Simolina o Filosofia); O Reglamento Geral (complemento da constitição); O Reglamento Partilar da Loa (Estattos da Loa).
Esse Reglamento partilar da Loa, deverá estaeleer as presrições relativas às sas finanças, sas sessões e sa disiplina interior. Qanto às sas finanças estaeleerá a ontriição mensal dos ses oreiros e a taela dos emolmentos de admissão, elevação e exaltação, as taxas de admissão, filiação, elevação e exaltação. Reglará tamém o modo de oneder enefiênias, soorros e pensões. Em relação às sessões, deverá estiplar o dia das reniões (Semanal, Qinzenal o Mensal), designar a époa em qe terão lgar às sessões ordinárias, as de finanças, as de instrção e otras, em assim o modo de reglar os traalhos em ada ma. Para sa disiplina interior, riará disposições om o fim de manter a ordem no edifíio e no Templo, podendo fixar penas qe a lei onsidera disiplinares, omo seam as advertênias, mltas, et. Em Geral os memros de ma Loa são divididos em das lasses: 1ª. Memros efetivos o ativos. 2ª. Memros honorários.
89 Os memros efetivos o ativos gozam de todos os direitos e estão seitos aos ôns qe o Reglamento Geral e o Partilar estaeleem. Os memros honorários são memros efetivos de otras Loas, aos qais se onede, por esse títlo, apenas o direito de assistirem as sessões e tomarem parte nas disssões, mas não nas votações e nas regalias onedidas aos efetivos. Os memros efetivos formam, por sa vez, diversas ategorias qe são: 1ª. Memros cotizantes, seitos ao pagamento das mensalidades; 2ª. Memros Remidos, dispensados por qaisqer irnstânias do pagamento de mensalidades efetivamente; 3ª. Memros beneméritos, das ategorias anteriores qe mereeram essa distinção por serviços espeiais; 4ª. Memros em feitores, idem; 5ª. Memros Grandes beneméritos e Grandes em feitores, qe se destaaram por serviços relevantes; 6ª. Filiando livres, memros de otros qadros qe pratiam otros ritos e qe são admitidos om esse títlo por serviços importantes qe tenham prestado, sendo isentos do pagamento da joia de filiação e de mensalidades. O Reglamento Partilar deve definir a qem ae o direito de propor o qe disser respeito a ategoria dos memros das Loas, os trâmites qe a proposta deva segir, o modo por qe deve ser distida, omo deve ser votada, se em votação simólia o sereta, e a maioria neessária para a aprovação.
7 – Princípios da Maçonaria Segndo a constitição da grande maioria das potenias, a Maçonaria é ma institição niversal e iniiatia, essenialmente filosófia, filantrópia. progressiva, traalha pelo aperfeiçoamento moral e inteletal do ser hmano. “Persege omo finalidade ltima. A nião fraternal da hmanidade e o império da Paz niversal pela pratia da jstiça e da Verdade, a ooperação soial e o respeito à Dignidade”. “Se impõe o estdo da natreza e a investigação da verdade omo as fontes de onheimento e de progresso ltral do mndo”. Segndo ses Prinípios a Maçonaria, Ordem universal, é onstitída por homens de todas as raças e naionalidades, aolhidos por iniiação e ongregados em loas, nas qais, axiliados por símolos e alegorias, estdam e traalham para o aperfeiçoamento da soiedade hmana. È fndada no amor fraternal e na esperança de qe, om amor a Des, á Pátria, á família e ao próximo om tolerânia e saedoria, om a onstante e livre investigação da verdade, om a evolção do onheimento hmano pela filosofia, iênias e artes, so a tríade da Lierdade, Igaldade e Fraternidade e dentro dos prinípios da moral, da Razão e da jstiça o mndo alane a feliidade geral e a Paz niversal. Desse enniado dedz-se o seginte: 1º. a Maçonaria prolama, desde a sa origem, a existênia de m prinipio riador, ao qal, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arqiteto do universo; 2º. a Maçonaria não impõe limites á investigação da verdade e, para garantir essa lierdade, exige de todos a maior tolerânia;
90 3º. a Maçonaria é aessível aos homes de todas as raças, lasses e renças, qer religiosas qer polítias, exetando as qe privem o homem da lierdade de onsiênia da manifestação do pensamento, restrinam os direitos e a dignidade da pessoa hmana, exiam smissão inondiional; 4º. a Maçonaria Simólia ompõe-se de três Gras niversalmente reonheidos e adotados: Aprendiz, companheiro, e Mestre; 5º. a Maçonaria adota a lenda do Tereiro Gra; 6º. a Maçonaria além de omater a ignorânia om todas as sas modalidades onstiti-se nma esola, impondo-se o seginte programa: a) oedeer às leis demorátias do País. ) viver segndo os ditames da honra; ) pratiar stiça; d) amar o próximo e) traalhar pelo progresso do homem. 7º. a Maçonaria proíe disssão polítio – partidária e religioso-setaria em ses templos; 8º. na Maçonaria o livro da lei, o Esqadro e o compasso, onsiderados omo sas Três Lzes emlemátias deverão estar sore o Altar dos ramentos. A par dessa definição e da delaração formal de aeitação dos “Landmarks”, odifiados por Alert Gallatin Makey, prolama, tamém os segintes prinípios: 1º. amar a Des, a Pátria, a Família e a Hmanidade; 2º. pratiar a enefiênia, de modo disreto, sem hmilhar; 3º. pratiar a solidariedade Maçônia, nas asas stas fortaleendo os laços de fraternidade; 4º. defender os direitos e as garantias individais; 5º. onsiderar o traalho líito digno omo dever do homem; 6º. exigir de ses memros oa reptação moral, soial e familiar, pgnando pelo aperfeiçoamento dos ostmes; 7º. exigir tolerânia para om toda forma de manifestação de onsiênia, de religião o de filosofia, os oetivos seam os de onqistar à verdade, a moral, a paz e o em estar soial; 8º. ltar pelo prinipio de eqidade, dando a ada m o qe for sto, de sa apaidade e méritos; 9º. omater o fanatismo, as paixões, o osrantismo e os víios. Os ensinamentos maçônios orientam ses memros a se dediar á feliidade de ses semelhantes, não somente porqe a razão e a moral lhes impõem tal origação, mas tamém por qe esse sentimento de solidariedade os faz irmãos.
91
capítlo VI Ritos Maçônicos Rito: (do latim rits). Ordem, ostme, erimônia, e por extensão qalqer das prátias e formlas sadas em todos os ltos. Eles podem difereniar-se em todas as religiões, omo ainda dentro de ada ma podem existir em grande número, omo aontee om a atólia qe possi os Ritos Amrosíano, Gregoriano, Romano, o Grego, o Mozarae, et. Rito em Maçonaria é o onnto de formlas e presrições e presrições indispensáveis – ora de aráter legislativo, ora pramente formalístio – eles são adotados para estaeleer exigênias e o modo por qe devem ser reeidos os adepitos e se ondzir os filiados. Apesar de diversos, tem todos pontos fndamentais de ontato e de dotrina e em nada alteram o fim essenial da Ordem. A Maçonaria em todas as sas fases tem possído vários Ritos, prinipalmente na atal, na qal hego a ter nada menos de sessenta e dois, felizmente hoe onsideravelmente redzidos. Entre os pratiados pelas potênias maçônias, três são os mais adotados em mais de 90% delas, razão porqe são tidos omo niversais e são o simólio o azl qe forma a ase de todos os demais, o de York, tamém hamado moderno Inglês, o de Shroider e o Esoês Antigo e Aeito. chama-se Rital o livro qe ontém a forma e a ordem das erimônias determinadas pelo ritos, religiosas o não, om as palavras o orações qe devem aompanha-las, refere-se a qalqer erimonial o a m onnto de regras a segir. Por essa definição, até atos diários da vida de ma soiedade, o de ma pessoa, qe se repetem sempre da mesma maneira, são formas de m rital, isto é, determinam m onnto de regras. Entende-se por Ritalístia tdo qe é relativo ao rito o a pratia do qe é determinado pelo Rital. Maçoniamente Rito é a pratia de se onferir a Lz Maçônia a m profano, através de m erimonial mito onito e próprio, a ma serie de Gras espeífios. São prátias tradiionais qe a Maçonaria adota desde tempos imemoriais. Em 600 anos de Maçonaria domentada, ma imensidade de Ritos srgi. Mas é om qe se eslareça qe, de 1356 até 1740, só existi m Rito, o melhor, m Sistema de cerimônias e prátias, ainda sem o titlo de Rito, qe normatizava as
92 Reniões Maçônias em toda a Eropa. Somente a partir de 1740 é qe m vendaval de Ritos varre o hão Maçônio da Eropa. Drante qase qatroentos anos, devido a difildade de omniação qe existia entre os países, entre as idades e mesmo entre as Loas Primitivas, srgiram pratias diferentes, erimônias novas foram riadas, mas qe tdo dentro de aqilo qe, em 1813, passo a ser onheido omo Rito de York. Qase qe se poderia dizer qe o qe ove, ma serie Ritais para m mesmo Rito, omo ainda hoe aontee om o nosso desaraterizado Rito Esoês.
1 – Os Ritos Maçônicos Antes do déimo oitavo sélo não existia Ritos diferentes. Havia loas sem otras ligações a não ser m Grão-Mestre a atoridade não era em definida e assemleias ás qais as loas enviavam representantes. O Simolismo foi sempre tomado á arte de onstrção. Do mais as Loas inglesas tiveram, mito partilarmente, pela arqitetra e pela onstrção de monmentos púlios. Dai onli-se qe a Maçonaria teve sa origem nas onfrarias de pedreiros profissionais há serias razões para de tal se dvidar. Na époa dos crzados, m grande número de oidentais se iniio em seitas filosófias o religiosas qe se perpetaram no oriente desde a antigidade. Troxeram para ses países a prátia das iniiações seretas. Formaram onfrarias, apítlos, Ordens de cavaleiros, Et. A Maçonaria foi, talvez, ma de essas riações; é a mais verossímil das hipóteses. Na époa da spressão dos Templários, formaram-se assoiações tendo a pretensão de onservar as dotrinas seretas e os direitos dessa ordem. Havia a Assoiação dos Rosas crzes filosófios, nasida na Alemanha, qe se espalho pela Inglaterra e pela Holanda, prinipalmente no sélo 17. Todas essas assoiações refgiaram-se sessivamente, no seio da Maçonaria. Formaram, no seio das loas, capítlos diversos, onde só se admitiam maçons previamente iniiados nos três primeiros gras. Otras vezes esses apítlos Templários de Rosa crz, cavaleiros do Oriente, do Real Mahado, da Aoada Sagrada riaram loas sore as qais exeriam jrisdição. Esses apítlos e essas loas, adotaram elevado gras filosófios, porem, não tinham hierarqia nem estattos omns, nem laço algm, a não ser a omnhão de ertas tradições e a onfraternidade. 2 – Ritos Maçônicos No Brasil Existem mitos Ritos Maçônios pratiados em todo o mndo. No brasil, espeialmente, são pratiados seis, algns deles reonheidos e pratiados mndialmente e otros poo onheidos. Em nosso meio o mais pratiado é o Rito Esoês Antigo e Aeito, om predomínio nas Grandes Loas; segido de perto pelo Rito Moderno o Franês, por mitos anos adotados pelas Loas dos Grandes Oriente e atalmente tamém reonheido pela Grandes Loas Maçônia do Estado de São Palo; o Rito York, onsiderado o mais antigo; o Rito Adoniramita, poo pratiado; os Ritos Shroeder o alemão e o brasileiro, amos apresentando grande progresso. considerando a origem dos ritos, existem três tipos de maçonaria: – A inglesa, de nho nitidamente tradiionalista, oservadora rigorosa de ritais, imtável nas sas formas onsagradas pelo orrer de qase qatro sélos, e qe, transportada para os países de formação e línga inglesa, manteve a mesma índole praxista em sa lida íntima e o mesmo omportamento perante o mndo não maçônio;
93 – A franesa, qe emora de origem ritânia, edo sofre profndas alterações, ditadas pelas ondições do meio em qe se desenvolve, adqirindo ma feição inteiramente latina, e qe se espalho pelo mndo e se torno onheida prinipalmente pela sa ação polítia, soial e religiosa e à qal estão filiadas espiritalmente a Maçonaria rasileira, a portgesa, a italiana, a espanhola, a romena, e as de todos os países hispano-amerianos; – A alemã, tamém de proedênia inglesa, mas qe sofre a mara do espírito germânio, mais propenso às espelações metafísias, aseadas nos estdos de Friedrih Lodwig Shröder.
3 – Rito de York O Rito de York srgi na Inglaterra om a rivalidade entre as das grandes loas, após a fndação da Grande Loa de Londres, oasião qe algmas Loas Inglesas formaram ma Oediênia central na idade de York, onde no passado servia de enontro de maçons operativos. Foi introdzido no brasil em 28.06.1837 om a Loa “Orphan Lodge” no Rio de janeiro, fndada por joseph Ewank e otras Loas fndadas por ingleses, risdiionadas ao Grande Oriente do brasil, entre elas as Loas “unity of Lodge” e “Lodge of Wanderers” em São Palo. Todas as Loas inglesas qe existiam em São Palo (Wanders e unity), assim omo as demais espalhadas em otros estados traalhavam no Rito de York nos três gras simólios. Pelo Dereto nº 478 do dia 1º de Dezemro de 1913, em virtde do Tratado firmado om a Grande Loa da Inglaterra em 21.12.1912, foi riado o Grande capítlo do Rito de York, passando todas as Loas do Rito de York existente na époa e as qe foram fndadas posteriormente litrgiamente risdiionadas ao capitlo de York qe adqiri as mesmas. Pelo tratado todas as Loas do rito de York existente na époa e as qe foram fndadas posteriormente foram sordinadas litrgiamente ao referido apitlo e onferido ao capitlo do Rito de York as mesmas atriições qe a constitição e o Reglamento Geral onferiam às Grandes Ofiinas hefes de Rito, além do estaeleido no aordo elerado entre o Grande Oriente do brasil e a Grande Loa unida da Inglaterra. No dia 6.5.1935, o Grande Oriente do brasil assino o “convênio de Aliança Fraternal – ”Treaty of Fraternal Alliane” om a Grande Loa unida da Inglaterra (united Grand Lodge of Ingland), permitindo-lhe a riação da Grande Loa Distrital no brasil (Distrit Grand Lodge of Soth Améria, Northem Division), entregando-lhe a administração das 10 Loas do Rito de York, qe até essa data tinha em sa risdição, e dando permissão para riar novas loas simólias para traalharem no Rito de York, em omo a riação da Ordem Sprema do “Hol Royal Arh” e de capítlos do Royal Arh a serem anexados as Loas de sa risdição. Os ingleses onsideram omo Rito às regras e erimônias de aráter saro o simólio qe segem preeitos estaeleidos e qe se devem oservar na pratia. Em síntese representa o sistema de organizações maçônias. Portanto na Inglaterra o rito é inominado, o qe se reonhee é o rital qe representa o livro qe ontém o erimonial. Poder-se-ia dizer qe, para os ingleses, Rito é m proedimento, ma prátia espeífia, o qe eles hamam de working. No brasil ostma-se onfndir Rito de York ameriano, aertadamente hamado de Rito de York om o Emlation Rital, pensando qe o segndo é tamém m Rito. O primeiro é m Rito, e o segndo é m Rital tilizado pelo primeiro, onheido no brasil omo Rital Emlação.
94 O Rital Emlação srgi na Inglaterra, após a nião das das Grandes Loas, a dos “Antigos (1751)” e a dos “Modernos (1717) em 1853. As variantes, representam os ritais o mais espeifiamente os traalhos pratiados pelas Loas inglesas. Os prinipais ritais ingleses, o formas ritalístias mais onheidas são: o Emlation, o Logi, o bristol, o Taylor`s, o Staility Hmer e o West End. Segndo os diionários a palavra Emlação (do lat. Aemlatione) S. F. – Sentimento qe inita a igalar o sperar otrem – competição, revalidade, onorrênia – Estimlo, inentivo. Para o Rital Emlação o oneito é de “sentimento qe nos leva a imitar o sperar algo, a sermos perfeito”. Mesmo antes da nião das das Grandes Loas rivais, mitos esforços foram empreendidos para padronizar as formas ritalístias, o sea, aqilo qe entendemos omo Ritais. Em 1794, os Grão Mestres dos “Antigos” e dos “Modernos” soliitaram ao Prínipe Edward, mais tarde dqe de Kent, Grão Mestre dos “Antigos” em 1813, qe aritrasse o traalho de nifiação. Em 1809, a Grande Loa dos “Mordenos” tomo a iniiativa neste sentido, promovendo a fndação da Loa da “Promlgação” om o oetivo de estdar os Landmarqes e as prátias exotérias para reomendar as mdanças qe deveriam ser feitas no sentido de trazer os ritais a ma forma aeitável, visando de antemão a preparação para a nião das Grandes Loas rivais. um orpo similar foi fndado pelos “Antigos”. A “Lodge of Reoniliation” (Loa da Reoniliação), riada em 7 de dezemro de 1813 harmoniza os ritais. O traalho foi efetado oralmente, respeitando a proiição de nada esrever a respeito do “segredo maçônio”. Nenhma ata foi redigida, assim omo foi proiido até tomar nota. Assim em 1816, srge ofiialmente m novo rital, “aprovado e onfirmado” pela Grande Loa, resltado de m longo traalho iniiado em 1794, oroado pelo At of union de 27 de dezemro de 1813 e finalmente onlído em nho de 1816. Este rital o pratia (Emlation working) é a expressão inglesa sada para defini-lo, pela restrição menionada, era mito poo onheido fora dos paises de línga inglesa. Todavia, após 1969, qando da lieração para pliação expressa, o rital vem atraindo ada vez mais interessados, não só no sentido de onhee-lo omo de pratia-lo. O Rital se arateriza por proedimentos mito peliares, asentes em otros ritais, pelo despoamento de ertas pompas aliado à simpliidade e singeleza, o qe aaa lhe onferindo erta gravidade e m ar de soriedade sem todavia, torna-lo irnspeto, agradando a mitos maçons. O Rito de York é m rito mito prátio, oetivo, onito e fáil. Nos traalhos de Loa são nitidamente divididos em pres períodos: “a em da maçonaria em geral”, “a em da Loa e sa Oediênia” e finaliza “oportnizando o Irmão, aso qeira, a se manifestar sore sa pessoa a serviço da ordem”. Na Grande Loa do Estado de São Palo, fndada exlsivamente pelo agrpamento de loas esoesas, emora o Rito de York fosse, omo ainda o é aeito e reonheido, poas loas se interessaram pratia-lo. Algmas foram onstitídas para adota-lo mas não tardaram em troa-lo pelo esoês por sentirem-se isoladas. Entre estas a Agsta e Respeitável Loa “Mozart” foi a qe mais persisti na prátia deste elo rito, pratiando-o por mais de das déadas. Na déada dos anos noventa o Grão Mestre Salim Zgai, inentivo a fndação de novas Loas, qe adotaram o Emlação, o Reoniliação (tamém onhe-
95 ido por Rito de York) e a Ordem do Santo Real Aro de jersalém estaeleido pelo Irmão Santiago Ansaldo de Arostegy, Past Grão-Mestre da catalnhaEspanha. Após o enerramento da IV conferênia Mndial de Grandes Loas, realizada na capital Palista, a Glesp promove a instalação do Spremo Grande capítlo dos Maçons da Ordem do Santo Real Aro de jersalém. contrii para qe a instalação oorresse a Grande Loa da Espanha, so o omando do Grão-Mestre Tomas Saroe. Em rto espaço de tempo a Glesp onsegi qe fossem fndadas as loas do Rito de Emlação, ontando em 1999 o total de 14 loas, número sfiiente para a fndação do Real Aro na Glesp. O spremo conselho do Real Aro da Espanha veio para São Palo ntamente om ses ofiiais e fndo so ses aspíios três capítlos: união jsta e Fraterna, Novo Laço Místio e Memória e Tradição, em erimônia em qe foram exaltados 40 irmãos das loas do Rito Emlação. Após onsagrados e instalados os três capítlos e instalados os Prinipais e Ofiiais de ada m foi efetada a onsagração do Spremo Grande capítlo do Real Aro da Glesp, a aprovação pelos capítlos da sa onstitição e a instalação dos três Grandes Prinipais, respetivamente, Grão-Mestre Salim Zgai e Past Grão-Mestres Santiago Ansaldo de Aróstegi e Hetor Lis Pandolfo. com isto, os capítlos fndados pelo Real Aro da Espanha pderam ser transferidos para o novo Spremo Grande capitlo da Glesp, o qal se revesti de grande importânia por ser o primeiro instalado na Améria Latina onsagrado por m Spremo Grande capítlo de origem eropeia. A fndação do Spremo Grande capítlo da Glesp teve os segintes Grandes Ofiiais onsagrantes: Tomas Saroe Piñero, Santiago Arsaldo de Aróstegi, Horst Rietmeller e Alerto Martinez Laai y Perez cosio. No iniio da última déada do findo sélo o Grão-Mestre Pedro Liz Riardo Gagliardi e Laelso Rodriges, na qalidade de Soerano Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do brasil assinaram o tratado de mto e reíproo reonheimento dos dois Spremos Grande capitlo dos Maçons da Ordem do Santo Real Aro de jersalém do Estado de São Palo, formados em amas potenias, representados pelo Irmãos: Santiago Ansaldo de Arostegi de Larin y de contreras, Primeiro Grande Prinipal do Spremo Grande capitlo dos Maçons da Ordem do Santo Real Aro de jersalém do Estado de São Palo e Fernando Túlio coleioppo jnior, em sa qalidade de Pró Primeiro Grande Prinipal do Spremo Grande capitlo dos Maçons do Aro Real do Grande Oriente do brasil e Grande Seretário Geral de Relações Exteriores do Grande Oriente do brasil. Foi, permitindo a divlgação proliferação do elíssimo rito de York na risdição, indo além da prátia do pro simolismo nos traalhos nos gras 1, 2 e 3 om a fndação de capítlos de Real Aro e de Loas de Mark, divlgando não se tratar de Gras Filosófios, mas sim apenas de ma “extensão do Rito de York simólio”, satisfazendo os qe pensam onsegir mais m grazinho tamém no filosofismo deste rito. Assim na Glesp e no Gosp no Estado de São Palo foram adotados das formas ritalístias, o Emlation e o denominado Rito de York, pratiado nos Estados unidos (Rito Ameriano), os dois em nível de corpos Filosófios. Nos Estados unidos as Loas traalham no hamado Rito Ameriano, qe é o Rito de Emlação inglês ligeiramente modifiado por Thomas We e de erta forma por se segidor jeremy cross em prinípios de 1800. O Simolismo nos estados unidos é onheido so o nome de “ble lodges” o Loas Azis. Thomas
96 We se inspiro nas onferênias qe sore o Rito de Emlação realizo William Preston na Inglaterra.
4 – Rito Escocês Antigo e Aceito O Rito Esoês tem omo data ofiial de sa existênia o dia 31 de maio de 1801, qando foi fndado o se primeiro Spremo conselho. contdo, é erto qe o esoesismo, omo traalho maçônio em Loa Simólia, tem existênia mais antiga. Na rítia de varios atores renomados podemos dedzir a verdadeira origem deste Rito. A maioria qe negam a origem prsiano, templário o anterior, onlem qe a ase fndamental deste rito está estriada no Rito de Perfeição em 25 gras, srgido em Paris em 1756 no capítlo dde Imperadores de Oriente e Oidente, importado para a Ameria (São Domingos) por Estevan Morin onde somente se onheiam os tres gras da Maçonaria primitiva de São joão, enontrando terreno fertil frtifio rapidamente o sistema dos Soeranos Prinípes da Masonaria. conee Morin a ideia de ampliar a esala dos gras primitivos, elevando se número para 33, om o apoio de vários irmãos, om os qais fez previamente os neessarios aordos. Renidos em charleston (carolina do Sl), depois da distriíção dos argos e onentrar o poder da administração, fndo em 31 de maio de 1801, o primeiro Spremo conselho da Maçônaria, a existênia de onheimento pela primeira vez, na pranha irlar expedida em 04 de dezemro de 1802, onde apesar da sposta antigidade e aeitação qe faz presmir se títlo, não eslaree indiação qe revele sa origem, nem sa anteriodade, limitando-se niamente a preonizar ses 33 gras, a organização atrii ao Rei da Prsia, em maio de 1786. Levo ano e meio a organização deste esqema para ser revelado pela referida pranha miniiosa, mas historiamente fantaiosa, em qe tinham sido areseentados 8 novos gras, nma organizaçãodos antigos 25 gras, a partir do gra 23. O nome Esoês nase na França, a partir da fga dos Starts, qe vinham da Inglaterra após a qeda do Rei carlos I em 1649 e o onseqüente asilo polítio onedido pelo Rei Lis XIV da França qe lhe onede o astelo de Saint Germain, para onde foram tamém mitos integrantes da noreza esoesa, qe passaram a traalhar pela restaração do trono, so a oertra das Loas Maçônias, das qais eram memros honorários. consta qe carlos II, ao se preparar para reperar o trono, rio m regimento, hamado de “Gardas Irlandeses”, em 1661 qe possía ma Loa Maçônia, a onstitição dataria de 25 de março de 1688 e qe foi a únia Loa do sélo XVII os vestígios ainda existem, emora devam ter os startistas riado otras. Nase o Rito Esoês provoando divergênias. Após a riação da Grande Loa de Londres, existiam na França dois ramos maçônios: a maçonaria esoesa, startista, atólia, aoita, espelativa, ainda om Loas Livres de ma administração entral; e a maçonaria inglesa, om Loas sordinadas a Grande Loa da Inglaterra. Em 1738 a maçonaria esoesa adqiri a adoção do regime oedienial inglês, fndando em território franês, denominada Grande Loa da França. Depois de 1738 o Rito Esoês, adqiri importânia por adotarem sas Loas o arésimo dos altos gras, prinipalmente após a pliação do disrso de Ramsay em 1737, o apareimento do capitlo de clermont e o conselho dos Imperadores do Oriente e do Oidente, riando m emaranhado onfso de gras,
97 tendo adqirindo se ordenamento atal em 31 de maio de 1801, data onsiderada omo a origem do rito e, adotado o lema “Ardo A chao” (A Ordem Deve Vir Depois do caos), “ referindo-se a ordenação da onfsão dos gras pratiados. Foi o Soerano Spremo conselho do Gra 33 do Rito Esoês Antigo e Aeito fndado em 12.11.1832, em virtde da carta Patente onedida pelo Spremo conselho dos Paises baixos ao Irmão Franiso Ge de Aayaa e Montezma, Visonde de jeqitinhonha, a ele se agrpando o Spremo conselho do Marehal joão Palo dos Santos barreto instalado om atorização legal om arta-patente do Spremo conselho da França (onsiderado irreglar) e o riado pelo contra Almirante David jewett, om arta-patente do Spremo conselho nº 1, jrisdição Sl dos Estados unidos. O Spremo conselho do Gra 33º do Rito Esoês Antigo e Aeito resltante se onstiti em Potenia Maçônia Soerania, partiipante da confederação Internaional dos Spremos conselhos, tendo nesse aráter ompareido a todos os congressos Internaionais realizados, para distir os interesses do Rito. Sa vida vem ininterrpta desde a data da sa fndação, até os dias atais. Segndo pliação de Krt Proer em ma de sas revista “A bigorna”: “Franiso Gomes brandão nase em 23.03.1794 em Salvador (bA). Em 1822/1923, drante as ltas no Reonavo, em qe partiipo ativamente, mdo o se nome, “Gê” é ma trio de aolos, e “Aayaa” é o nome de ma arvore. Tinha se formado em leis pela universidade de coimra (Portgal), e lá fndo, 1982, ma soiedade politia ontra o govêrno, om o nome dde Keporatia, mais onheida omo “jardineiros”. Volto para o brasil em Setemro de 1821, logo aqi instalando a sa soiedade dos “jardineiros”, para traalhar pela nossa Independênia, emora simltaneamente fosse redator da folha “Diário constitional”, om a ondição expressa de nada pliar om referênia a politia. – creio qe não era Maçom ao ser deportado do brasil em 1823, ntamente om josé bonifáio, de modo qe devia ter-se iniiado maçom na Eropa, e lá traalhando ativamente para onsegir o Gra 33 e a Patente qe em 1829 lhe foi dada. – chegando ao Rio de janeiro, mesmo sem passaporte, qe lhe havia sido negado na Eropa, foi morar à ra das Violas (é a atal ra Teofilo Otoni), onde na noite de 31.5.1831 o foi sar pessoalmente o Regente, o Marqes de Monte Alegre, para tomar posse de sa adeira de primeiro splente de deptado pela bahia. Deptado pela bahia, em Dezemro de 1940, foi depois Enviado Extraordinário a Ministro Plenipoteniário nto ao govêrno inglês, argo qe exere até 24.8.1841. – No dia da oroação de D. Pedro I, em 1.12.1822, reso o títlo honorifio de barão da cahoeira, mas em 2.12.1854 aeito de D. Pedro II, o de Visonde de jeqitinhonha. Falee no Rio de janeiro em 15.2.1870”. como vimos, Montezma estaelee o se Spremo conselho brasileiro, omo Potênia Mixta, movido pela neessidade de ter a sa disposição as loas simólias, qe lhe pdessem forneer o indispensável elemento hmano, sistema administrativo este, qe fio em vigor até 1927. O fndador do Spremo conselho do brasil, Franiso Gê Aayaa, saendo qe o Almirante, chefe da Divisão da Marinha brasileira, David jewett, era portador de ma Patente de 04.11.1826, de data anterior a sa, onvido-o a partiipar do novo Spremo conseelho, no qe foi atendido. Fio Montezma om o argo de Soerano Grande comendador, enqanto jewett aeito o de Lgar Tenente Soerano Grande comendador, amos advi-
98 tam. Esteve o ilstre ameriano filiado ao qadro da Loa “7 de Aril” do Grande Oriente do Passeio, ao qal pertene até o fim de ses dias, porém, á na segnda renião do Spremo, ao tomar onheimento da investidra ao Gra 33º do Irmão josé bonifáio e otros Irmãos, pratiantes do Rito Moderno desligo-se do Spremo conselho e do argo de Lgar Tenente. Foi o Soerano Spremo conselho do Gra 33 do Rito Esoês Antigo e Aeito fndado em 1832, em virtde da carta Patente onedida pelo Spremo conselho dos Paises baixos ao Irmão Franiso Ge de Aayaa e Montezma, Visonde de jeqitinhonha, a ele se agrpando o Spremo conselho do Marehal joão Palo dos Santos barreto instalado om atorização legal om arta-patente do Spremo conselho da França (onsiderado irreglar) e o riado pelo contra Almirante David jewett, om arta-patente do Spremo conselho nº 1, jrisdição Sl dos Estados unidos. O Spremo conselho do Gra 33º do Rito Esoês Antigo e Aeito resltante se onstiti em Potenia Maçônia Soerania, partiipante da confederação Internaional dos Spremos conselhos, tendo nesse aráter ompareido a todos os congressos Internaionais realizados, para distir os interesses do Rito. Sa vida vem ininterrpta desde a data da sa fndação, até os dias atais. como foi aima menionado o sistema do Spremo conselho do brasil, institído por Montezma perdro até 1927, entretanto na verdade pode se dizer qe isto aontee no ano anterior, em 04 de nho de 1926, qando os Estattos do Spremo conselho do Gra 33º do Raito Esoês Antigo e Aeito foram adaptados para atender a reglaridade exigida pela confederação do Rito. Nesta oasião enontrava-se o Spremo conselho so o omando do Soerano Grande comendador Mario behring, qe havia deixado o argo de Grão-Mestre e onservo a hefia do Spremo, separando-se do Grande Oriente e extingindo a Ofiina do Rito. Foram os novos Estattos impressos nas Ofiinas Grafias josé bonifáio, no mesmo ano e fez parte do doie apresentado em Paris pelos representantes do Spremo conselho so o omando de behring na ontenda om o Spreemo conselho do brasil, ao ter Otavio Keller revertido o proesso em 1927. compõe estes Estattos 134 Artigos e tendo em anexo todos os modelos de impressos neessários para atendimento às Grandes Loas e aos Alto corpos filosofios. Diz em se 1º Artigo e, no feho de se Artigo 2º, referente a Delaração de Prinipíos e se Paragrafo Únio: “Art. 1º – O Rito Esoês Antigo e Aeito, Institíção Maçônia universal, regida pelas Grandes constitições de 1762 e de 1786, divide-se em jrisdições independentes e soeranas, ma para ada Pais, so o governo de m Alto corpo Soerano denominado Spremo conselho, onstitíndo todos eles a confederação do Rito, organizada e fndada pela conferênia de Lasane de 22 de Setemro de 1875 e onfirmada pelas conferênias de brxelas de 15 de jnho de 1907, de Washington de 7 de Otro de 1912 e de Lasane de 29 de Maio de 1922”. “a sa antigidade, apaidade e serviços, e é onstitído so a risdição do Soerano Spremo conselho por Loas de Perfeição, capítlos de cavaleiros Rosa crz, conselhos de cavaleiros de Kadosh e consistórios de Prinipes do Real Segredo. As Loas Simólias do Rito fiarão so a risdição de ma Grande Loa o de m Grande Oriente qe aeite e reonhaça a soerania deste Soerano Spremo conselho”.
99 “Paragra únio – Loas de Perfeição, capítlos de cavaleiros Rosa crz, conselhos de cavaleiros de Kadosh e consistórios são sordinados diretamente a este Soerano Spremo conselho e têm fnções gerais e espeiais em harmonia om os presentes Estattos e om as Leis e Reglamentos qe ele promlgar o sanionar”.
5 – Rito Moderno ou Francês O Rito Moderno, riado em 1761, foi reonheido pelo Grande Oriente da França, em 1773. A partir de 1786, qando em proeto de reforma, estaeleendo os 7 gras do Rito – em ontraposição ao emaranhado de Altos Gras da époa – ele teve grande implso, espalhando-se por toda a França, pela bélgia, pelas olônias franesas, e pelos países latino-amerianos, inlsive pelo brasil, á no iniio do sélo XIX (o Grande Oriente do brasil, a primeira oediênia rasileira, foi fndada em 1822, adotando o Rito Moderno), antes do Rito Esoês qe só seria introdzido em 1832). Em 1877, hove a grande reforma dotrinaria qe sprimia a origatoriedade da rença em Des e a imortalidade da alma, não omo ma afirmação de ateísmo, respeito a lierdade religiosa e de onsiênia, á qe as onepções religiosas de ma pessoa devem ser de foro íntimo, não podendo ser impostas. O Grande Oriente da França, qe aolhe a reforma, qeria demostrar, aí, o maximo de esrúplos para om os ses filiados, reeitando toda e qalqer afirmação dogmátia. Essa atitde provoo a rápida reação da Grande Lola da Inglaterra, qe rompe om o Grande Oriente Franes, aproveitando a oportnidade, á qe, no aso, mais do qe ma qestão dotrinaria, ma realidade polítia, não só Maçônia, mas, tamém, naional. Segndo mitos atores a ondição apenas do apelo fraternal, detetada logo nos primeiros anos do apareimento da Maçonaria Espelativa na França, não era sfiiente para manter a agregação das pessoas entorno das loas da risdição da Grande Loa Naional da França, prinipalmente as pessoas letradas e a noreza. Isso seria alterado om a efervesênia das ideias ilministas e o pretenso predomínio das iênias natrais sore as renças e dogmas do medievalismo. Para essa transformação infli o esoês Andrews Mihael Ramsay, qe por motivos polítios deixo a Grã-bretanha e foi para a França, omo protegido do areispo de Fenelon, por oasião da restaração o asa aoina. Em 1773 séria estaeleida à primeira Oediênia formal franesa, a Grande Loa Naional Franesa. Sas loas, apesar de repletas de ideias sore lierdade e fraternidade, omo seria esperado não despertava grande interesse nas amadas mais letradas da soiedade franesa. Isso oorria por asa da propalada aproximação história e ideológia dos maçons om as anestrais gildas de pedreiros onstrtores e de otros traalhadores. Ramsay foi o mentor de afastar a origem da Maçonaria dos oreiros das atedrais e a sitio a reis, prínipes, nores, dqes, arões e avaleiros da Antigidade e da Idade Média. Inorporo a oragem e valentia dos rzados à alma maçônia, laro qe não tinha ele nenhm domento ofiial o fonte de pesqisa adeqada, mas esse novo oneito mito mais “sange azl” e repleta de novas personalidades heróias foi a pedra anglar qe sstentaria nossa Ordem nesses momentos riais na França, porém, qe tamém daria origem a vários tipos de Maçonaria, assim após o desapareimento da Grande Loa srgi o Grande Oriente de França, as potênias dos Altos corpos, onheidas omo filosófias e otros tipos de maçonaria, na sa grande maioria irreglares so o ponto de vista da maçonaria
100 tradiional inglesa e entre elas o próprio Grande Oriente om oneito próprio, adotando mitos ritos não reonheidos pela Grande Loa unida da Inglaterra e pregando a ideia de Ramsay, qanto a origem da maçonaria e o Rito Franes em oposição a maçonaria inglesa, tendo omo argmento qe o Maçom não poderia ser livre se ondiionado ao oneito religioso, tendo sstitído o Livro da Lei pela sa constitição.
6 – Rito Adonhiramita O Rito Adonhiramita foi riado em 1787 pelo arão de Tshody ator da Estrela Flamiígera, esse Rito é m dos mais espalhados e aseia ses símolos e emlemas nos instrmentos e ornamentos da onstrção do Templo de Salomão, segndo os planos traçados pelo háil oreiro e mestre Hiram. Os Adonhiramitas eleram a memória de Adoram o Adonhiram, qe foi o arqiteto do Templo, segndo a bília, e omemoram se trágio fim. A história de Adonhiram é tomada do Talnd dos jdes; ontdo, não se aham os maçons interiramente de aordo om o nome dessa personagem, vítima de três mas ompanheiros de traalho. Para mitos foi Hiram, de onde veio o nome Hiramitas; porém a dotrina, tanto a dos altos gras omo a dos simólios, é a mesma dos adonhiramitas. As pratias ritalístias do Rito Adonhiramita são, sem dvida algma, das mais elas, entre as dos otros ritos existentes, é o mais omplexo e o de maior riqeza, não só nas erimônias magnas, mas até nas sessões mais simples. Essas pratias tem sido imitadas por otros ritos; tais omo o erimonial do fogo (reavivamento da chama Sagrada, tirada do Fogo Eterno); as doze adaladas. O Gra de Mestre e a lenda da onstrção do templo de jersalém, teriam srgido em 1725, após a fndação da Grande Loa da Inglaterra. Anderson atriía a Hiram-Aif omo responsável pela direção dos operários na onstrção. No Rito Adonhiramita, o Mestre é Adonhiram. As primeiras pliações afirmando Adonhiram omo o Mestre constrtor são atriídas ao Aade Gariel Liz calare Pera em 1742 e a Liz Travenol em 1744, sendo a partir daí estaeleido o deate sore qem seria o Mestre responsável pela onstrção do Templo: Hiram Aiff o Adonhiram. Sgere o livro do aade Pera, pliado em Genera no ano de 1745 qe Hiram e Adonhiram poderiam ser a mesma pessoa, om das denominações. No prinipio omeça a referir-se omo dirigente dos traalhos por Adonhiram e no transorrer da ora, o Mestre passa a ser denominado por Hiram. As dúvidas sore as genealogias dos personagens podem ser a razão da polêmia. Hiram sempre foi onsiderado omo natral de Tiro, filho de ma viúva da trio de Naftali (I Reis 7, 13-14) o Dã (II crônias 2, 12-13). Adonhiram, por sa vez, é here, e tamém é sgerido omo filho de ma viúva, Ada, sem ontdo indiar sa trio de origem. Na bília, é itado em das oportnidades omo o “dirigente dos traalhos” (I Reis 4, 6 e I Reis 5,14). A Maçonaria Adonhiramita qe prospero e hego aos dias atais, se alierça na tradição sore o mestre arqiteto Adonhiram, onforme o presreve o texto ílio, o “dirigente dos traalhos”. Dessa forma, apresentava-se extremamente onservadora ao não admitir interpretações nem erros nas Esritras, fonte únia da palavra Revelada. Ritalistiamente, até as grandes mdanças introdzidas a partir de 1969, prevalee aqele qe foi odifiado pela compilação Preiosa da Maçonaria Adonhiramita, a primeira pliação dato de 1781, organizada por clade Lois Gillemain de Saint-Vitor.
101 No brasil o Rito Adonhiramita foi m dos primeiros introdzidos, preedendo o Rito Moderno. Srgi em Loas qe onstitíram o Grande Oriente brasílio, riado em 1822 e extinto a 25 de otro de 1822. Todavia ao ser reergida a Maçonaria rasileira em 1930 (Grande Oriente brasileiro) e 1931 nenhma de sas Loas traalhava no Rito Adonhiramita. com a fndação da Loa “Saedoria e benefiênia” no Oriente de Niterói, ressrgi o Rito Adonhiramita em 1837 e om a Loa “Firmeza e união”, onstitída em 12 de novemro de 1838 na idade do Rio de janeiro. Époa da riação do Grande colégio de Ritos, estaeleido pela constitição do Grande Oriente do brasil, para reglamentar os Altos Gras dos ritos Moderno, Adonhiramita e Esoês Antigo e Aeito, introdzido em 1829, pelas Loas fndada por Montezma, porém, ao ser inorporado em 1854 o Spremo conselho do Rito Esoês, a nova constitição do Grande Oriente do brasil, rio novo Grande colégio dos Altos Gras, restrito aos ritos Moderno e Adonhiramita, isto é, o Slime Grande capítlo dos Ritos Azis. A partir de 1863, om o apareimento do Grande Oriente dos beneditinos, liderado por joaqim Saldanha Marinho, o Rito Adonhiramita prospero, hegando a ino Loas, sperando as três do Grande Oriente do brasil. Em 2 de aril de 1873, pelo dereto nº 21 foi estaeleido o Grande capitlo dos cavaleiros Noahitas, qe era ma Oediênia mista (simólia-filosófia) a semelhança do Spremo conselho Esoês. No Grande Oriente do brasil, esta ondição mista perdro até 1951. Neste ano, a 23 de maio, pelo Dereto nº 1641 foi promlgada a nova constitição, a qal passava a reger apenas a Maçonaria Simólia, tornando-se o Grande Oriente ma Oediênia estritamente Simólia, separando-se das Ofiinas chefes dos Ritos (casa da grande dissidênia de 1927). A partir daí, o Grande capitlo dos cavaleiros Noahitas passo a ser ma Oediênia independente, elaorado ses estattos próprios em 1953, passo a se denominar “Mito Poderoso e Slime Grande capitlo dos cavaleiros Noaqitas para o brasil” e om a nova constitição promlgada a 2 de nho de 1973 “Exelso conselho da Maçonaria Adonhiramita”, sendo sa estrtra original profndamente modifiada e ses Altos Gras amentados para 33. Nos Grandes Orientes estadais independentes, srgidos após isão no Grande Oriente do brasil em 1973, foram fndadas Loas Adonhiramitas qe não promoveram as modifiações srgidas no Grande Oriente do brasil, prinipalmente no Estado de Santa catarina onde a Maçonaria Adonhiramita ontino a ser regida pela “Ofiina chefe do rito”, so a denominação de “Slime Grande capitlo” adotado por todos os Grandes Orientes independentes em âmito naional, dirigida por m Grande Inspetor e sem o arésimo de gras. Originalmente, na “compilação Preiosa” em ses 2 (dois) volmes, ontava do primeiro os gras de Aprendiz, companheiro, Mestre e Mestre Perfeito, e do segndo os gras de Perfeição, assim: Volme I gras 1º Aprendiz, 2º companheiro, 3º Mestre e 4º Mestre Perfeito, e Volme II – gras 5º Primeiro Eleito o eleito dos noves, 6º Segndo Eleito o Eleito de Perpignam, 7º Tereiro Eleito o Ilstre Eleito dos qinze, 8º Peqenho Arqiteto, 9º companheiro Esoês o Grande Arqiteto, 11º cavaleiro do Oriente o da Espada o da Ágia, 12º cavaleiro Rosa-crz e 13º cavaleiro Noaqita o Prssiano. com a riação do “Exelso conselho da Maçonaria Adonhiramita” em 02/06/1973, inseri-se mais 20 (vinte) gras na hierarqia do Rito, totalizando 33 (trinta e três) gras.
102 Os primeiros ritais Adonhiramitas dos gras simólios, adotados no brasil, ao serem fndadas as primeiras loas eram tradção da compilação Preiosa da Maçonaria Adonhiramita, a primeira pliação dato de 1781, organizada por clade Lois Gillemain de Saint-Vitor. Após o advento do Grande capitlo Noahita em 1873, é qe o Grande Oriente edito o Reglamento dos Gras de Aprendiz, companheiro e Mestre, reeditado em 1916 e em 1938 e em segida srgiram mitas novas edições. O rito Adonhiramita pelo qe se tem onheimento deixo de ser pratiado em todos os paises, exeto no brasil, onde há Loas da Maçonaria Adonhiramita em pratiamente todos os Estados. Nas Grandes Loas Estadais, pela sa onstitição original, formada apenas por Loas esoesas não poderia existir Loas de otros ritos, estando todas sordinadas ao Spremo conselho do Rito Esoês. Mitas Loas fndadoras pratiavam diversos ritos, inlsive Loas Adonhiramitas, mas só foram aeitas om a ondição de adotarem o rito Esoês, daí mitas Loas fndadoras voltarem ao Grande Oriente do brasil por não estarem de aordo om a exigênia. Entretanto, á na segnda onstitição da Glesp foram atorizadas as adoções dos ritos Shoreder e de York, sendo este último adotado pela Glesp nos anos noventa, na versão “Emlação” e o Shöreder nos anos iniiais deste sélo, oasião qe foram reonheidos os ritos Adonhirata e o Esoês Retifiado, atrvés do Dereto nº 80 – 2004/2007, assinado pelo Sereníssimo Grão-Mestre Pedro Gagliardi, qem artorizo o fnionamento das das primeiras loas do rito, ao filiar as Loas De Adonhiran nº 609 e a Loa Simólia Lóts Verde nº 610, amas no Oriente de São Palo.
7 – Rito Schroeder O Rito Shröder origino-se na Alemanha, sendo depois pratiado em diversos países. No brasil, om a olonização germânia no Rio Grande do Sl e em Santa catarina, estaelee-se iniialmente no idioma alemão, sendo mais tarde tradzido para o portgês. Em aneiro de 2000, ontava om 36 Loas, no território naional e é reonheido pelas Grandes Loas Estadais; pelo Grande Oriente do brasil e pelos Grandes Orientes Estadais Independentes. Foi riado pelo Irmão Friedrih Lddwig Shröeder, Ex Grão-Mestre da Grande Loa de Hamrgo (inorporada à Grande Loa dos Maçons Antigos e Aeitos da Alemanha), nasido em 3 de setemro de 1816. O Irmão Shröeder foi iniiado em 1774 no Rito da Estrita Oservânia. Foi eleito Venerável Mestre de sa Loa Mãe, a “Emanel Zr Maiemlme”, fiando no argo até 1799. Entre 1794 e 1814 foi Deptado do Grão-Mestre (Grão-Mestre Adnto) e, de 1814 a 1816, foi Grão-Mestre da Grande Loa de Hamrgo e da baixa Saxônia, anteriormente sordinada à Grande Loa de Londres. Após ser eleito Venerável Mestre, Shröder assmi a presidênia de ma comissão enarregada de reformar os Ritais dos Três Gras. Profndo onheedor da História e dos Ritais da Maçonaria, prinipalmente pelos livros “As Três Panadas Distintas na Porta da mais Antiga Frano-Maçonaria” – “The Thee Distint Knoks at the Door of the Most Anient Free-Masonry”, de ator desonheido, sem dúvida o mais antigo Rital Maçônio impresso; e “Maçonaria Desseada” – ‘Massonry Disseted”, de Samel Prihard, m estdo sore as prátias e Ritais Maçônios. Estdo tamém os Ritais dos diversos sistemas de Gras complementares qe proliferavam na Eropa daqeles tempos. Sas pesqisas o levaram a aolir os hamados “altos Gras”, em omo todo o esote-
103 rismo e oltismo qe dominavam a Maçonaria da Alemanha. bso assim restarar o Antigo Rital Inglês, adaptando-o para a ltra alemã para o idioma germânio. É por asa dessa origem omm nos antigos Ritais ingleses, qe o Rito Shröder é tão semelhante ao Rito de York (Emlation Rite), sem ser, ontdo, ma ópia do mesmo. Fndamentado na difsão do pro espírito hmanístio, dentro do verdadeiro amor fraternal, preservando a importânia dos símolos, resgatando o prinípio qe afirma ser “a verdadeira Maçonaria a dos Três Gras de São joão”, o Irmão Shröder elaoro m onnto de Ritais qe rapidamente onqisto as Loas de Hamrgo e passo a ser tilizado por Loas de diversos Orientes, sempre na línga germânia. Pelo se traalho e exemplo, o Irmão Shröder é venerado e respeitado hoe, omo no passado, sendo homenageado pelas antigas Loas alemãs e por Loas e Irmãos de todo o mdo. Foi o Rito qe menos inflênia sofre dos demais Ritos. Esteve adormeido por algns anos, em onseqênia da 2ª gerra mndial, mas atalmente vem experimentando m resimento sem preedentes, por sa ltra, prátia hmanista e pela pregação de qe “existe ma únia maçonaria”.
8 – Rito Brasileiro Teria sido riado em 1978, em Pernamo, mas tem a sa existênia legal a partir de 23 de dezemro de 1814, qando foi pliado o dereto nº 500, do Grão-Mestre do Gr\ Or\ do brasil, Laro Sodré, fazendo saer qe, em sessão do onselho geral da Ordem, em 21 de Dezemro, havia sido aprovado o reonheimento e inorporação do Rito brasileiro entre os qe ompnham o Gr\ Or\ do brasil. Depois o Rito desapareeria para prossegir em 1940 e, novamente, em 1962 pratiamente desapareer, até qe, em 1968, o dereto Nº 2080, de 19 de Março de 1968, do Grão-Mestre Álvaro Palmeira, renovava os oetivos do Ato Nº 1617, de 3 de Agosto de 1940, omo o maro iniial da efetiva implantação do Rito brasileiro. A partir daí, o Rito teve grande resimento no pais, hegando a ondição de segndo mais pratiado, bastante dealado.no Rito Esoês possi, omo este, 30 Altos Gras, alem de 3 Gras Simólios.
104
105
capítlo VII Religião e Maçonaria 1 – A Religião Maçônica O Reverendo james Anderson, ator da primeira onstitição maçônia aordo em o pensamento da Maçonaria referente a religião do maçom, qando apregoo: “O maçom, por força de se aráter é origado a oedeer a lei moral e, se aprende devidamente a Arte Real, não será mais m ignorante o ate e, tampoo, m liertino sem religião. Ainda qe nos tempos antigos, eram os maçons origados a professar a religião e rença dominantes em se país, onsidera-se, nos tempos atais, qe deles se deve exigir qe sigam a rença qe mais lhe onvenha, deixando a ada m a lierdade de sas onvições individais, desde qe seam homens proos, direitos e honrados, qalqer qe sea a rença qe adotem”. A Maçonaria aeita e respeita todas as religiões e, portanto não é anti atólia e, mito menos, anti ristã. cera de 80% dos maçons rasileiros são atólios e, mitos deles, pratiante. A Maçonaria não é ontra qalqer religião. Ela reonhee os enefíios e a ondade, assim omo a verdade de todas as religiões, omatendo ao mesmo tempo sas inverdades, o fanatismo e o osrismo. A Maçonaria não aeita ate o agnóstios. O ate é aqele qe diz não areditar em Des, enqanto qe o agnóstio é aqele qe não pode afirmar, onsientemente se Des existe o não. um andidato à Maçonaria qe delare ser ate o agnóstio não será reeido, pois, ma das leis ásias da Maçonaria estaelee qe a negação da existênia o rença em Des é impedimento e insperável para a iniiação na Ordem Maçônia. Ssidiariamente a essa rença é exigida a rença nma vida ftra. Vê-se por isto qe a Maçonaria, não sendo ma religião, é profndamente religiosa e, nem de longe, poder-se-ia asá-la de ateísta, agnóstia o materialista. A Maçonaria não é ma ideologia no sentido religioso o polítio. Tamém não é m “ismo” qalqer. Ela não se envolve om as stilezas da filosofia religiosa, polítia o soial. Entretanto, a Maçonaria defende a teoria de qe todos os homens têm ma origem omm, partiipam da mesma natreza, têm as mesmas
106 esperanças e proram viver paifiamente om ses semelhantes e, por isso, devem traalhar em nião para o mesmo oetivo – a feliidade e em estar da soiedade. bem por isso, ao se iniiar o traalho nas Loas Maçônias é reitado o Salmo 133 dos cântios de David qe omeça om as palavras: “Oh, qão om e qão save é qe os irmãos haitem em nião...”. Para esrever sore a Religião Maçônia transrevemos a primeira lição, das inqüenta lições esritas pelo irmão Lis Hmert Santos em se livro editado pela “Livraria carlos césarman”, Mexio 1985: A Religião Maçônia não é ma teologia no sentido elesiástio da palavra, nem ma filosofia omo de Platão o de Kant, porem ma saedoria vivente, ma moral mistiismo prátio, revelado por alegorias e ilstrado om signos, símolos e dramas. A Religião maçônia e simples e profnda, preisamente porqe interpreta espiritalmente a vida e desansa sore as mesmas ases e esta seita as mesmas provas de qaisqer otras interpretações do signifiado da vida e omo tal esta exposta a negação o as eqivoadas interpretações. A Maçonaria não é ma igrea de onfissão, mas sim m lto no qe pode oinidir homens de todas as religiões onfessionais, porem não se empenhar qe todos pensem exatamente nos pormenores relativos a terra. A Maçonaria é omo ma atedral onstrída por nossos antepassados de otro tempo. A Fe é se imento; a retidão sa pedra anglar; a fortaleza e a Saedoria ses mros; o amor fraterno ses aros; a bília sa lâmpada e a aridade se inenso. A Maçonaria tem sa legislação, omo o daísmo, a Mosaia, legislação inspirada em prinípios speriores as irnstânias no meio das qais se prodz, legislação qe se redz a soerania do Grande Arqiteto do universo e ao amor de nossos semelhantes. A Maçonaria omo o bdismo pede qe sintamos nosso oração heio de Fé; qe nos liertemos dos deseos impros e sentimentos astardos qe tenhamos nossa alma virgem de mãos deseos, de ignorânia, de dvidas, de heresia, de maldade, de invea; qe pratiqemos a aridade, essa ela aridade de bda. A Maçonaria omo o cristianismo, não pode repentinamente adoçar os males físios nem troar a triste e rel posição dos oprimidos; porem are os olhos ilminando as almas desgraçadas e oprimidas, forneendo onheimentos, inspirando-les o amor ao próximo e prediando, omo jess, a fndação da soiedade sore a mtalidade dos serviços, não só entre irmãos mas tamém entre semelhantes. Entre a Religião e a Maçonaria não há inompatiilidade. Entende-se qe é o veilo qe ne aos homens om Des. A finalidade é estreitar mais as relações entre os homens e agrpá-los, omo prinípios próprios. Dentro do qe não ae distinção de raça, idioma, nem iênia. considera irmãos a todos os homens de todas as raças e de todos os povos, mesmo qe seam adversários de sa dotrina. A Maçonaria é m mndo de esolhidos, de oreiros laoriosos do porvir, de homens qe vão na vangarda do progresso qe traalham na ora ftra, qe vão adiante de sa époa, qe sentem a fronte ilminada pelo sol de otra idade de fraternidade e de ivilização; e assim animados de slimes esperanças, ongregados por m sentimento de amor honram ao irmão qe foi om oreiro e levantam o altar mais valioso e mais real qe o altar religioso o altar de respeito e de admiração. A Maçonaria sa a verdade nata, qe ondz o homem pela senda do amor e da saedoria.
107 A Maçonaria engendra o hmanitarismo, tem qe ser a primeira virtde de todo homem pndonoroso. A voz da natreza, de onde provem todo hmanitarismo, qer qe nos amemos ns aos otros e qe proremos pelo nosso em=estar. !Esta é a verdadeira religião da hmanidade. A Maçonaria exalta a virtde porqe é o expoente da moral. Toda moral qe aree de virtde, omo toda é omo toda religião sem saia para ntrir sstanialmente a alma, são qimeras qe a razão e o oração resam e qe a experiênia prora intilmente na natreza. A Maçonaria é a implsora do traalho perene, porqe opa agradavelmente nosso tempo. Faz-nos sentir teis, om aqela ventrosa tilidade qe dá valor, sentido e frto a vida nos faz dormir em. Arir os olhos toda manhã m novo horizonte de rosadas e prometedoras perspetivas. Are-nos o apetite. Da saúde e paz a nossa onsiênia. Livra-nos dos mas pensamentos e das más oras. A Maçonaria é a riadora da onsiênia do dever, qe é m estimlante da ação. As grandes almas possem vontade, porem mentes fraas só tem deseos. Proraremos qe na vida a alma não morra, e a alma não morre qando esta vivo o sentimento do dever. A Maçonaria é ima esola de demoraia. Pregoa qe não haverá verdadeira demoraia se não hover nião por laços sineros de fraternidade em ma grande assoiação aonde ningém se deside nem se desperdie nem ningém sea inferior a os ses irmãos e qe a ningém exla. O trinfo da Demoraia só hegara qando ada m reonheça a dignidade de todo ser hmano e ore movido invariavelmente pelo sentimento de igaldade sem aepção de pessoas. A Maçonaria omate a tirania, porqe é m poder qe não rota espontâneo da força natral e efetiva de ma nação, porqe é m too em mãos de m ego. Todo o exposto é a verdadeira Religião Maçônia.
2 – O Grande Arquiteto do Universo Segndo os prinípios esposados pela grande maioria de todas as constitições das nações espalhadas pelo niverso nos diz qe a Maçonaria não é ma seita, mito menos ma religião, mas sim ma esola filosófia aonde o adepto segndo sa ltra e preparo desore a sa verdade pela perseverança no traalho de investigação qe realiza dentro da nossa Agsta Ordem. Tanto qe ada adepto desore a sa verdade. A Ordem não impõe nada, e deixa qe ses adeptos prorem por própria onvição e iniiativa e determinar, o valor de sas dotrinas. Este imenso traalho qe no profano importaria distições intermináveis sore sistemas, métodos e esolas filosófias, a Maçonaria arevia se ensino aseada na experiênia e realidade da vida fndamentada na tradição, na lenda na alegoria e no simolismo apaz de ser interpretado por ada iniiado segndo a sa apaidade e os ideais qe sstenta. A ordem não qer distir om ningém, menos om m profano qe qer iniiar se. É por isso qe adota esta formla de G.A.D.u. para qe amigos e inimigos inlsive ses adeptos pela meditação e traalho desram se onteúdo e verdade de aordo a evolção de se espírito. A Maçonaria não é dogmátia e se fnda na razão e na analise de aordo a evolção do tempo e da ltra. É essenialmente pratia e operativa. Não qer perder se tempo em distições izantinas e deixa qe ada adepto desra sa própria senda iniiatia e ses mistérios.
108 considera qe o mndo é ma grande ofiina onde dirige e traalha m gênio. Prinipio o força. como qeira hamá-lo, qe para as religiões é Des e para a Ordem é o Grande Arqiteto do universo, porqe, não só governa o mndo, mais o niverso todo. G:.A:.D:.u:. com esta formla onilia os prinípios de teistas e ateistas, qe depois enontrarão sa verdade para dirigir sa vida e sas oras dentro deste plano onstrtor da natreza e da soiedade no mndo na qal atam. O, G;.A:.D:.u;. de esta maneira é o Prinipio niversal qe governa o niverso e dirige sas formas dinâmias na onstrção de sas forças natrais no mndo.
3 – As Nove Grandes Verdades da Maçonaria Alert Pike nos deixo imenso aervo literário sore a filosofia Maçônia, sa grande maioria divlgação de onheimentos amlados desde o alvoreer da Maçonaria Moderna, entre eles “As Nove Grandes Verdades da Maçonaria” as qais foram tradzidas pelo “Editorial Maçônio Menphis”, Mexio 1954: Existem nove grandes verdades, Ensino qe esta na missão da maçonaria, qe é se fndamento, e qe todos ses disíplos devem reonheer onstantemente, porqe onstitem a essênia do slime sistema qe dá a esta venerável institição o aráter de iênia moral qe a distinge. 1ª Grande verdade – Nenhm homem amais vi Des, Des é únio. Eterno, Onipotente, Onésimo, infinitamente sto, miseriordioso, enévolo e ompassivo. criador e onservador de todas as oisas, fonte da lz e da vida, o-extensivo om o tempo e espaço, Ele qe penso e om o pensamento rio o niverso e todos os seres vivos e as almas dos homens; ele é PERMANENTE, entre tanto todas as otras oisas são m GENESE perpeto. 2ª Grande verdade – A alma do homem é imortal; não é o resltado da organização, nem m agregado, nem modos de ação da matéria, nem ma sessão e perepções, mas uma existênia únia e idêntia, m espírito vivente, ma hama da Grande Lz central qe entro no orpo qe mora nele, qe não se dispersa nem se evapora na morte omo o alento o omo a fmaça, nem pode aniqilar-se senão qe existe e possi atividade e inteligênia omo existia no próprio Des, antes de ser revestida do orpo. 3ª Grande verdade – O implso qe move para a oa ondta e qe afasta do rime, não é somente mais antigo qe as nações e idades, mas é oetânea do ser Divino qe vê e rege o é e a terra. Tarqino noto realmente a lei divina, apesar qe drante se reinado não havia em Roma lei esrita qe ondenara sas violênias pois o prinipio qe impele a oservar ma ondta sta e nos aonselha separar-nos do rime, nase da natreza das oisas. Não omeço a ser lei qando se esreve pela primeira vez, mas qando teve origem e é oetânea om a mesma inteligênia divina. A onseqüênia da virtde não é ter sido feita omo fim, e as ações ladáveis neessitam ter raízes, motivos e integrações mais profndas para mereer o nome de virtdes se m homem onsidera omo em prinipal o qe não tem onexão om a virtde e o medi por se os próprios prinípios, e não foi inlído as vezes pela ondade de se oração, não podia ltivar nem a amizade nem a stiça, nem a generosidade. É impossível sea o homem valente qe onsidera a dor omo o maior dos males; é impossível qe sea virtoso, o qe aredita qe o prazer é o maior dos ens.
109 4ª Grande verdade – As verdades morais são tão asoltas omo as verdades metafísias. Nem a mesma divindade pode fazer qe haa efeitos sem asa o fenômenos sem sstânia. Do próprio modo não pode fazer qe sea peaminoso e ma, respeitemos nossa palavra dada, qe amemos a verdade, qe moderemos nossas paixões. Os prinípios da moral são axiomas o mesmo qe os prinípios da geometria. As leis morais são as relações neessárias qe flem da natreza das oisas, e não são riadas por Des, mas qe á existiram nele eternamente, a ontinada existênia destas leis não depende do exeríio da vontade de Des. A verdade e a stiça são sa ESSÊNcIA. Não porqe somos fraos e Des é Onipotente, temos o dever de oedeer a sa lei. Podemos ser forçados, porem não temos a origação de oedeer ao mais forte. Des é o prinipio da moral, porem não pela sa mera vontade, qe astraída de todos ses atritos não seria sta nem insta. boa é a expressão de sa vontade em tanto qe sa vontade é a expressão da stiça eterna, asolta, enriada, qe esta em Des, qe não rio sa vontade, mas qe exeta e promlga, omo nossa vontade prolama e promlga, e exeta a ideia do em qe esta em nos. Des não de a lei da verdade e da stiça; porem não institi essa lei aritrariamente; A stiça é inerente a sa vontade, porqe esta ontida na sa inteligênia e na sa saedoria, na sa mesma natreza e em sa mais intima essênia. 5ª Grande verdade – À ma grande distinção essenial entre o em e o mal, o qe é sto e o qe é insto; e a esta distinção se agrega para toda riatra inteligente e livre, a asolta origação de onformar-se ao qe é om e sto. O homem é m ser inteligente e livre; livre porqe sae qe é se dever, e porqe se fez se dever, oedeer os ditados da verdade e da stiça, e por tanto neessariamente deve ter a faldade de fazer, qe envolve não fazer a paz de ompreender a distinção entre o em e o mal, entre a stiça e a instiça e a origação qe a aompanha,e de aderir-se natralmente a essa origação independentemente de qalqer ontrato o lei positiva, apaz tamém de resistir as tentações qe o impelem ao mal e a instiça,e de mprir a lei sagrada da stiça eterna. O homem não esta governado por m hado irresistível o por m destino inexorável, o homem é livre para eleger entre o em e o mal. A stiça e o Direito, o, om e o elo são da essênia da Divindade, tanto qanto sa infinidade, e por tanto são leis para o homem. conheemos nossa lierdade, para, orar o mesmo qe onheemos nossa identidade e a ontinidade e enlae de nossa existênia tem a mesma evidenia de m omo do otro. Não podemos negar nosso livre alvedrio nem nossa lierdade de ação fndando-nos somente no qe estão na natreza das oisas impossíveis, pois isto seria negar a Onipotênia de Des. 6ª Grande Verdade – A neessidade de pratiar as verdades morais é obrigação. As verdades morais, neessárias aos olhos da razão, origatórias para a vontade, a origação moral omo a verdade moral, qe é fndamento é asolta. Assim omo as verdades neessárias não são mais o menos neessárias, a origação não é mais o menos origatória. Nna estamos origados o meio origados. O estamos inteiramente o não estamos de nenhm modo. Se tem algo qe nos livre de algma origação, esta deixa de existir. Se a origação é asolta, é imtável é niversal. Se a origação de hoe não é a de amanha, se o qe é origatório para mim não é para voz, a origação se difereniará de se mesma e seria variável e ontingente. Este feito é o prinipio de toda moralidade. Todo ato ontrario ao direito e a stiça
110 meree ser reprimido pela força e astigado qando se omete, mesmo qando não haa lei nem ontrato qe o ondene. O homem reonhee natralmente a distinção entre as ações de mérito e as qe não são meritórias, o mesmo qe entre a stiça e a instiça, entre a honestidade e a perversidade, e sente, sem qe ningém o ensine y sem neessidade de leis, o ontratos, qe é rim qe o viio sea reompensado o fiqe impne e qe a virtde sea astigada o fiqe sem premio. Sendo a Divindade infinitamente sta e oa, deve segir-se, omo lei neessária o inflexível, qe o astigo será o resltado do peado, se efeito inevitável, se orolário natral e não ma mera vingança aritraria.
7ª Grande Verdade – A lei imtável de Des reqer qe ademais de respeitar os direitos asoltos dos demais e de ser meramente stos pratiqemos o em, seamos aritativos e oedeçamos aos ditados dos generosos e nores sentimentos da alma. A aridade é ma lei porqe a nossa onsiênia não fia satisfeita, nem tranqüila, se não aliviamos ao desgraçado, ao desvalido e ao qe padee. Isto é dar o qe aqele a qem se da não tem direito de tomar o exigir. Ser aritativo é origatório para nos. Somos distriidores das ondades de Des. Porem esta origação não é tão preisa nem tão inflexível omo a de ser stos. A aridade não onhee regra nem limite; vá mais alem de toda origação e sa eleza onsiste em sa lierdade. “ O qe não ama não onhee a Des, porqe Des É AMOR, se não nos amamos os ns aos otros Des mora em nos e se amor se aperfeiçoa em nos. Des e amor e o qe mora no amor mora em Des e Des em nele”. Professar-se mtamente AMOR FRATERNAL: soorrer as neessidades do menesteroso; ser generoso e lieral e hospitaleiro; não volver a nenhm homem mal por mal; regoziar-se da fortna dos demais e simpatizar om eles em sas aflições e reveses, viver em paz om todos os homens; pagar as inrias om enefíios; He aqi slimes ditados da lei moral, e qe desde a infânia do mdo, vem ensinando a Maçonaria. 8º Grande Verdade – As leis de Des, qe regem e qe arrmam o niverso, são as do movimento e da harmonia. Somente vemos os inidentes isolados das oisas, e om fraa apaidade e nossa vista limitada não podemos desorir sa onexão, nem as poderosas ordas qe fazem ma perfeita harmonia de ma disórdia aparente. O mal é meramente aparente, e todo é na realidade om e perfeito, pois a tristeza e a dor, a persegição e a amargra, a aflição e a miséria as enfermidades e a morte, não são senão os meios a propósito para qe possam desenvolverse as mais nores virtdes. Sem estes meios sem o peado e o erro sem a instiça e o ltrae, omo não pode ter efeito nem asa adeqada, não teria nem paiênia para os sofrimentos, nem prdênia nas difildades, temperança para evitar os exessos, qando não há riso em dizer a verdade, nem amor qando é pago om ingratitd, nem aridade om os menesterosos e os desvalidos, nem indlgenia e perdão para as inrias nem tolerânia para as opiniões errôneas, nem ízos aritativos, nem interpretações favoráveis dos motivos das ações dos homens, e em fim nem patriotismo nem heroísmo, nem honra nem anegação nem generosidade. Estas e otras mitas verdades e exelênias não existiriam, e ainda ses nomes seriam desonheidos, e as poas virtdes qe qedaram não mereeriam tal nome, pois a vida se arrastaria em m nível tão aixo, qe não poderiam srgir nem m dos elementos elevados da natreza hmana, o homem more ria smergido no óio e na indolênia, seria m ente pramente negativo em vez de ser esforçado e valoroso omatente ontra as horrendas legiões dos males e das difildades.
111 9ª Grande Verdade – A jstiça, a Saedoria e a miseriórdia de Des são igalmente infinitas e perfeitas, e formam ma Grande Trindade perfeita de atritos, qe sendo três não são mais qe m. Sendo asolto o prinipio do meritório e do qe não é, mereendo toda oa ação ser reompensada, e toda má ação ser astigada, sendo Des tão sto omo om, e oorrendo porem neste mndo onstantemente em qe o rime e a reldade, a opressão, a tirania e a instiça gozam de fortna e feliidade, imperam e dominam, e pareem gozar de todos os enefíios de Des, entre tanto qe os homens ons e virtosos são infelizes e miseráveis, gemem na masmorra pereem de frio e de fome, são esravos dos opressores, e instrmentos e vitimas dos qe governam, de modo qe este mndo, se não hovesse otra existênia mais alem dele, seria m grande teatro de instiças, qe provariam qe Des não tinha em onta sa lei neessária do qe é, e do qe não é meritório, se sae qe deve Haer otra vida em qe se reparem estas aparentes instiças. Todas as faldades da alma do homem tendem ao infinito: se indomável instinto de imortalidade e a esperança niversal de otra vida qe apareem em todas as renças, em toda poesia, em todas as tradições, estaeleem sa onvição, porqe o homem não é órfão, tem m pai no é, e hegara m dia em qe a Lz e a Verdade, A jstiça e a bondade, trinfem para sempre sore as trevas, e o erro, a iniqidade e a maldade. O niverso é ma grande harmonia, em qe, segndo a Fe de todas as nações, profndamente arraigada em todos os orações desde as idades primitivas, a Lz há de prevaleer sore as trevas e o prinipio do Bem sore o prinipio do Mal, e os milhares de almas qe emanaram da divindade, prifiadas e enoreidas pela lta qe sstiveram na terra, se elevarão a Grande Loa Eterna, a onde irão gozar de perfeita em aventrança no seno de Des, as leis não será possível faltar. 4 – A Bíblia É rioso qe, sendo a bília o mas onheido e difndido Livro em todo o mndo, pratiamente tradzido em todos os idiomas e dialetos, om o maior número de edições e, ainda hoe, onsiderado m “best seller”, sea a sa história tão poo onheida pela maioria das pessoas. O cristianismo qe representa a maior religião do niverso, ompondo-se de atólios, ortodoxos, independentes, protestantes de vários matizes, et. ongrega aproximadamente 33% de toda a poplação do gloo. A bÍbLIA representa o livro sagrado do cristianismo, nele se enerrando os sagrados prinípios da fé de todos os ristãos. O nome bÍbLIA vem do grego “bIbLIO”, signifiando “Livro”, sendo sado o termo pela primeira vez no sélo VI por São crisostomo. Spõe-se qe á nos tempos da maçonaria operativa, a bília vinha sendo tilizada qando eram iniiados os hamados “pedreiros livres”. Mas só mesmo qando a maçonaria se torno ompletamente espelativa é qe a bília foi inorporada ao se simolismo e, assim mesmo, mitos anos depois de riada a primeira Grande Loa mãe. Isto se de por volta do ano de 1740 mas, de forma progressiva e gradal, pois, nem todas as Loas deidiram aeitar a inovação. A constitição de Anderson de 1723, pedra anglar da maçonaria espelativa, não fez qalqer referênia à bília. Esta veio a se onstitir em ma das prinipais Lzes nos traalhos de Loa, no ano de 1760, isto é, 43 anos depois da formação da Grande Loa mãe. um mansrito maçônio datado de 1696 na idade de Edimrgh meniona qe as três Lzes de ma Loa se loalizavam no Leste, Sl e Oeste e eram repre-
112 sentadas pelo Venerável, 1º Vigilante e 2º Vigilante. já o mansrito Sloane, de 1700, dizia qe as três Lzes eram o sol, o Venerável e o Esqadro. Na ora “Mistery Disovered” de 1724, hego a dar-se onotação religiosa ao assnto, lassifiando-se as três Lzes omo sendo o Pai, o Espírito Santo e o Filho. Foi tamém por volta de 1760 qe ow ritais maçônios omeçaram a distingir as Lzes maiores e menores de ma Loa, tal omo são onheidas em nossos dias. Assim as três Lzes são: a bília, o Esqadro e o compasso, enqanto qe as três Lzes menores são: o Sol, a Lz e os Mestres Maçons. A bília não é m reqisito insstitível em ma Loa. É origatório, sim, a presença de m Livro Sagrado representando a religião professada pelos memros da Loa o pelo andidato à iniiação. Na Índia, por exemplo, não é inomm ver-se até ino Livros Sagrados sore o Altar, ada m deles representando ma rença diferente de nossos irmãos índs. O mesmo aontee nas Loas de Singapra e, oorria no Irã, qando a maçonaria fnionava neste último pais. O dqe Frederio de Sssex, iniiado em 14 de aril de 1836 na Loa “Friendship” nº 6 de Londres, soliito qe a bília fosse sstitída pelo corão. Ai por volta do ano de 1877 algmas Grandes Loas mais inovadoras e naionalistas, entenderam de atorizar sas ofiinas a sstitir o volme Sagrado pela constitição do país, ma vez qe essas Grandes Loas haviam tamém deidido aolir a rença em Des, omo reqisito para iniiação. Esse proedimento origino-se na França, espalhando-se por algns países (poos). Tanto asto para qe essas Grandes Loas perdessem, imediatamente, o reonheimento niversal de sas potênias irmãs.
113
capítlo VIII Maçonaria e Política 1 – Política A Maçonaria não dá preferênia a nenhm partido. Entre os andidatos de todos os partidos, há maçons. A maçonaria amais tomo partido de qalqer agremiação, ela somente toma partido em defesa da Soerania da nação e dos direitos do Homem. Assim omo é proiida a disssão de religião setária em Loa maçônia, tamém é proiida qalqer disssão sore polítia partidária. Por isso, a Maçonaria não é m partido polítio e, tampoo, tem partido. Os maçons são aonselhados a se formarem idadãos exemplares e a se afastarem dos movimentos a tendênia sea a de sverter a paz e a ordem da soiedade, a se tornarem mpridores das ordens e das leis do país em qe esteam vivendo, sem nna perder o dever de ontinar amando o se próprio país. A Maçonaria defende o oneito de qe não pode existir direito sem a orrespondente prestação de deveres, nem privilégios sem retriição, assim omo privilégios sem responsailidade. Pelo se aráter essenialmente demorátio e intransigente defensora da lierdade om onsiênia, a Maçonaria é ontra regimes da extrema esqerda o direita. Por isso, ela não existe nos países omnistas e foi aolida nos regimes nazista e fasista. A Maçonaria destaa e reomenda a ação polítia nos segintes termos: “A Maçonaria deve fazer a larga polítia dos prinípios, ontriindo para qe representantes de sas dotrinas tenham palavra e voto nas Assemleias legislativas e nos conselhos Mniipais da Repúlia”. No passado, a ação de ilstres irmãos no desempenho de sas fnções em importantes argos púlios e partiipantes de aonteimentos naionais qe mararam a história, ações estas enalteidas por esritores maçônios, talvez motivados para o engrandeimento da Ordem, o mesmo por orglho por serem maçons. Entretanto, ao vinlar tais onqistas omo ação da Maçonaria inorre em erta falsidade, pois a Maçonaria é hoe omo o foi por toda sa existênia. Os ilstres Maçons dos Sélos passados e tamém da atalidade ompreendiam e ompreendem perfeitamente esta posição implíita nas Dotrinas Maçônias e omo resltado, enontraram e enontram na Ordem e em sas Loas
114 a perfeição e os relevantes onheimentos qe apliam no mndo polítio partidário, mitas vezes, om atações divergentes, mas sem esqeerem os postlados maçônios qe devem apliar e qe deles tiram proveito. Assim, temos exemplos, nos movimentos Liertadores, qe resltaram na independênia das olônias das Amérias, tanto do norte, omo do sl do ontinente e, em otros aonteimentos mndiais. Isto oorre porqe a Maçonaria, amais inla no Maçom ideias polítias partidárias o religiosas e sim tem por filosofia o apeerfeisoamento moral e inteletal de ses onheimentos filosófios e prinípios qe norteiam ses memros. Assim nos provam os aonteimentos histórios, onde temos Maçons em diferentes e antagônias posições polítias, porém, sas ações stas e perfeitas nos orglharam e nos orglha de sermos Maçons. Verifia-se, então, qe o movimento da independênia tinha das orrentes maçônias. uma a “vermelha” so a orientação de replianos à frente das qais estava joaqim Gonçalves Ledo e a otra, a “azl” inrstada ao governo e mito hegada a D. Pedro I, liderada por josé bonifáio ltando não pela implantação da Replia, mas, sim, de ma monarqia. A rivalidade entre josé bonifáio e joaqim Gonçalves Ledo atingi momentos dramátios, estaeleendo-se entre esses dois maçons m lima de onseqênias mito desaonadoras para a maçonaria rasileira e prova de qe não estava a Maçonaria presente e sim dois Maçons. Entretanto não nos paree existir nada demais em maçons divergirem, prinipalmente em assntos polítios partidários. Nada os origa a nanimidade. A história está repleta de episódios provando isso. Na independênia dos Estados unidos, por exemplo, George Washington e o Rei da Inglaterra eram maçons, entretanto, isto não impedi de irem a gerra, m ontra o otro. No brasil, temos o fehamento da Maçonaria, em onseqênia do onflito entre os próprios irmãos, omo eslaree o Irmão Gatmozin (D. Pedro I) no omniado qe sege: “Me Lêdo: – convindo fazer ertas averigações tanto Púlias omo Partilaridades na Maçonaria, mando primeiro omo Imperador, e segndo omo Grão-Mestre, qe os traalhos maçônios se sspendam até segnda ordem minha. É o qe tenho a partiipar-vos, resta-me reiterar os mes protestos omo Irmão. a) Pedro Gatimozim, Grão-Mestre.” – um “post-sriptm” a esse ofíio dizia: “Hoe mesmo deve ter exeção e espero qe dre poo a sspensão porqe em reve onsegiremos o fim qe deve resltar das averigações.” (A Maçonaria na História do brasil – Manoel Gomes). Temos ainda os violentos artigos no ornal “Reverero constitional” de atoria de Gonçalves Ledo, qe levam a onlsão ter sido ele e não josé bonifáio o ator inteletal de nossa lierdade polítia e da ação da Maçonaria no episódio. Disse Ledo: “A independênia não fi e, não fomos nós, não foi josé bonifáio, nem D. Pedro I, qe a fez. Foi a vinda de D. joão VI ao brasil, foi o Dereto de 16.12.1815 (o da elevação do brasil a reino nido a Portgal e Algarves), foi a estpidez das ortes portgesas qerendo reolonizar o brasil, foi a vontade poplar exigindo do Prínipe a Assemleia constitinte, foi, enfim, a fatalidade do tempo. A independênia de m povo não pode ser feita por m só homem. É ora da opinião púlia, qe é soerana, qe é invenível qando latea a onsiênia naional na aniã da lierdade, aniqilando déspotas e tiranos...”.
115 constantemente ovimos irmãos afirmar ser a Maçonaria atal divoriada e não partiipante dos aonteimentos qe maram a nossa história; e, dizem qe a Maçonaria atal nada faz. Qem, assim proede demonstra poo onheimento da filosofia Maçônia o poo partiipante dos traalhos de sa Loa e qe não se interessam em tomar onheimento da atação de milhares de Maçons qe partiipam na imensa maioria das camarás de Vereadores, espalhada pelo extenso brasil, em todas as Assemleias Legislativas Estadais e Federal, no Senado e qe opam relevantes argos púlios nas esferas mniipais, estadais e federal, assim omo são Prefeitos, Ministros e Governadores. Além do exposto, não tomam onheimento de inúmeros pronniamentos de atantes Grão-Mestres e inúmeras cartas, dirigidas aos poderes onstittivos e ao povo, omo as deisões das Assemleias Gerais das confederações Maçônias e conselhos Gerais da Ordem. Atações estas de todas as Potênias existentes.
2 – Relação dos Maçons Ilustres Valemo-nos da relação dos Maçons ilstres pliada no boletim Informativo do primeiro Grande Oriente de São Palo independente no iniio do sélo passado: “A omeçar pelo maior estadista rasileiro, o Visonde do Rio brano, aos riadores do império: Gonçalves Ledo, jose bonifaio e Dom Pedro 1º; o Prolamador da Repúlia e se primeiro presidente, Marehal Deodoro; Dqe de caxias, o onsolidador do Império e Patrono do Exerito Naional; Qintino oaiva, Ministro do exterior; benamin constant, Ministro e ídolo da Esola Militar; o Grande Regente Feió; Frei canea e Pe. Roma, atinas lierais imoladas no Altar da Pátria; Ri barosa, a Ágia da Haia e paladino do Direito e da jstiça e conselheiro do Império; Tiradentes o Mártir da Independênia; barão do Rio brano, o insigne estadista qe soliono as qestões limítrofes om países vizinhos; Hipólito josé da osta, o primeiro e maior ornalista rasileiro qe dirigi o “correio brasilense” em Londres, propgnador de nossa independênia e qe foi enarerado pela iníqa inqisição; campos Vergeiro, Senador; Frei Sampaio, orador, ornalista e esritor da independênia; Visonde de cayrú, qe ari os portos do brasil a todas as nações do mndo; Marqes de Arantes, Azeredo cotinho, bispo de Olinda; Rangel Pestana, Senador; Maedo Soares, Ministro do Spremo Trinal Federal; campos Salles Presidente da Repúlia e Ministro da jstiça; General Glyério; Almirante Veríssimo josé da osta; Nilo Peçanha, Presidente da Repúlia; Migel calmon, Ministro da Repúlia; conde de Laes, Senador do Império, tenente geral e Ministro da Gerra; cnha Azevedo, ispo de Pernamo; Floriano Peixoto, castro Alves, Marrey jnior e tantos otros. Além dos ilstres Maçons qe fizeram a Grandeza do brasil, omo Qintino boaiva – o idealista, benamin constant – o Pregador, Franiso Gliério o ondtor de homens, Deodoro da Fonsea – a espada repliana, Lopes trovão – o trino, além de otros mais, e omo Aristides Loo, ualdino do Amaral, campos Sales, Prdente de Morais, Laro Sodré, Rangel Pestana, Amério brasilense, bernardino de campos, Silva jardim, joão Pinheiro, destaa-se o vlto grandioso do Venerando presidente do Partido Repliano – Saldanha Matinho – Promotor Púlio, professor, seretário de governo, deptado provinial da orte ornalista na imprensa arioa, deptado na Assemleia Geral, da qal foi presidente, m dos redatores da constitição Repliana, senador e
116 presidente da Ordem dos Advogados do brasil e ainda presidente das provínias de São Palo e de Minas Gerais. E o Insigne esritor e poeta, omediógrafo, preso, tortrado e qeimado vivo nas fogeiras da “santa” inqisição, exlsivamente por ser Maçom, em Lisoa, no dia 19 de Setemro de 1739, Antonio josé da Silva ognominado “O de” o inspirado ator de inúmeras óperas, arioa da gema, nasido na idade do Rio de janeiro aos oito dias do mês de Maio de 1705, ontando apenas 35 anos, qatro meses e onze dias de idade...
Estrangeiros: – Roosevelt, Presidente dos Estados unidos; jorge Vl rei, da Inglaterra; Kipling, Voltaire, Goethe, beethoven, Mozart, Napoleão, Garialdi, herói de dois mndos. Vitor Hgo, jefferson bolívar, Lamartini, biron e otros mais... Atalmente, altos oito senadores e ento e dezessete deptados federais são Maçons atantes congresso Naional além de otros mais no Legislativo Estadal... E qe dizer de joão Maria Mastal Ferrete, om o nome de Pio IX tamém maçom? Leia-se “História dos papas” de Mariio de Lahatre, vol. V, pag. 250 – Lisoa, 1896... E o inspirado Wolfgang Amades, mndialmente onheido omo o famoso Mozart, o insigne ompositor, tamém foi Maçom e para a sa Loa ompôs o “Hino da Maçonaria”, “Peqena cantata Maçônia” e a élere “flata Mágia, foi ainda o ator de “Reqiem”, Te Dem” e “De Profndis”, músias religiosas “réqiem” foi esrita poos meses antes de sa morte, e assim se torno o se famoso anto de isne. Morre om apenas trinta e ino anos de idade. Poderíamos aresentar Roosevelt e chrhil, o primeiro, Presidente dos Estados unidos e o ltimo, primeiro Ministro da Inglaterra, amos intrépidos defensores da Demoraia drante a Segnda Grande Gerra Mndial.
117
capítlo IX Cargos em Loja Ao analisarmos os argos e se fnionamento temos onsiênia da importânia de onheimentos dos Maçons qe assmem ompromissos, pois deste depende o om desempenho das respetivas fnções. Sem oservar a seriedade e a responsailidade assmida, além de desagradável ompromete o desenrolar da sessão e asa grande preízo na ora qe está realizando à gloria do Grande Arqiteto do universo.
1 – Venerável Mestre Para om desempenho do argo de Venerável Mestre é importante o onheimento maçônio pleno, isto é, ter onheimentos além dos símolos, alegorias, figras, lendas e palavras, oeto do onteúdo deste livro. Ter o senso da razão, por ser o grande implsionador das sas atitdes, onde a legislação, a litrgia, a fraternidade, a solidariedade seam os verdadeiros sstentálos. O Venerável Mestre, líder da Loa, não é ma pessoa dotada de poderes mágios neessariamente, não é o mais inteligente, mais amadreido e mais rilhante do qe os ses irmãos; mas algém qe pode propiiar à Loa sas neessidades, proteção, tranqilidade e progresso. Ningém deve aeitar o argo de Venerável por ser ompetente, hailidoso o original a não ser qe sa ompetênia, hailidade o originalidade sea reonheida de proveito por ses irmãos. O Venerável Mestre não deve ser esolhido porqe sea de estatra elevada, estea em vestido, fale flentemente, o sea, de origem soioeonômia elevada, porqe estes fatores tendem a pré-dispor ses irmãos a esperar melhores meios do qe realmente ele é possidor. O reonheimento do Venerável Mestre deve estar aima dos dispositivos reglamentares, porqe promete levar o realmente leva, mais do qe qalqer otro, a sa Loa para perto daqilo almeado. Se ele onsege, será segido, mesmo qe sea peqeno, tenha aparênia insignifiante o difildade de expressão. costmamos enxergar o Venerável Mestre omo m irmão apaz de satisfazer determinadas neessidades da Loa e não omo m prodto de sas araterístias, mas de sa relação fnional nas sitações espeifias onde não ata os Ritais e determinações reglamentares.
118 Nna deve o Venerável Mestre lovar-se nos exemplos profanos, mesmo qe de experiênias em sedidas, pois qe tendo a Maçonaria leis próprias, qalqer atitde de fora desvirtará ses métodos. As tátias profanas om a finalidade de aprovar o resar ma proposta o ideia será inompatível om o espírito maçônio e amais m Gia de Fraternidade deve admitir esse desvirtamento. Em Maçonaria a tradição fala mais alto, o prinípio srgi ao natral, sem se saer onde nem qando, mas om erteza, om ases solida assentadas no primordial, no Totem símolo e protetor da nossa oletividade, qe origino tdo o qe se pode denominar Ordem Maçônia. A oia do argo de Venerável Mestre, sada pelo Rito Esoês Antigo e Aeito, adotado pelas Loas risdiionadas à Grande Loa Maçônia do Estado de São Palo, é representada pelo Esqadro, orinda do Rito de York (Inglês), o qal tem omo ompanhia o Rito Shroeder (Alemão). Entretanto a verdadeira oia do Rito Esoês Antigo e Aeito, sada pela maioria dos Sereníssimos Grão-Mestes da Glesp e por Loas de otras potenias é formada pelo compasso sore o Esqadro, irndando as pontas daqele, aertas em 45º (metade do ânglo reto), m aro orresponde a ¼ de irlo, o a ma estação do ano. No entro do compasso e Esqadro fia o Sol radiante, om ses raios vivifiadores, tendo ao meio o Olho qe tdo vê. O Esqadro sado pelo Venerável Mestre interpreta-se omo oia de alto signifiado simólio, ressaltando o senso de retidão, qe deve nortear a ondta do dirigente. Esta oia é a representação do qadrado, qe por sa vez é o símolo da Terra. Interpreta-se qe o Esqadro é sado pelo Senhor da Terra porqe sae esqadrinhála, assim, tamém o Venerável Mestre, hefe da Loa, sae sar esse instrmento para ensinar a medida exata, neessária ao aperfeiçoamento do Maçom. O Venerável Mestre exere das fnções astante distintas: ma, de gereniar ao administrar a Loa, semelhante a ma institição profana qe origatoriamente, possi registros omo ma soiedade omm, qe tem patrimônio, qe tem responsailidades a mprir; a otra refere-se ao governo da Loa em Templo, a fim de atender os dispositivos iniiátios: fazer maçons, orientá-los, aperfeiçoá-los, para a gloria do Grande Arqiteto do universo. bem diferente, portanto, os dois aspetos de dirigir ma Loa, o qe orresponderia dizer qe está inrso no sistema profano e até fáil solioná-los, porém o otro, qe diz respeito ao oetivo, ao espirital, ao transendental, além de ser omplexo, exige preparo e onheimentos, qe só a experiênia maçônia pode onferir. Por essa razão, além das fnções onstantes do Reglamento Geral e normas ritalístias da Grande Loa Maçônia do Estado de São Palo o de otra Potênia, se for o aso, vamos nmerar otras importantes para o om desempenho da fnção: 1. Instrir-se nas leis e tradições maçônias, estdando os Landemarqes, constitição de Anderson, constitição e Reglamento Geral da Grande Loa, Estatto e Reglamento Interno da Loa, Ritais do Rito Esoês Antigo e Aeito e velar pelo se mprimento. 2. Dirigir a Loa em toda sa plenitde, onsiênia e zelo até o ato de instalar o se sessor. 3. Ser o garda fiel da carta constittiva, ondzindo-a aos traalhos para a aertra da Loa e retirando-a ao final. 4. Nomear ses axiliares administrativos e litúrgios, assim omo as omissões, para o om fnionamento da Loa, destitindo-os qando lgar oportno.
119 5. Proeder as eleições reglamentares, onstitindo a Mesa Eleitoral om o Garda da Lei e o Seretário, realizando a apração devida e prolamando o resltado á Loa. 6. Deifrar as colnas Gravadas olhidas pela bolsa de Propostas e Informações, ao ser aerta a Ordem do Dia, salvo as qe poderão fiar so malhete, para melhor reflexão. 7. convoar, por intermédio do Seretário, as Assemleias e Sessões importantes da Loa. 8. Informar, om a devida anteedênia, o se sstitto – o Ex-Venerável Mestre mais moderno, o o 1º Vigilante – qando não pder ompareer, porém sendo o responsável pela Loa. 9. Retirar a palavra o assá-la, qando algm irmão se tornar inoportno, a em da Loa, não permitindo diálogo, apartes o ataqes qe firam irmãos o riem desarmonia, podendo até sspender os traalhos por m golpe de malhete, determinando qe o asante ra o Templo. 10. Evitar sore qalqer hipótese, a formação de grpos o orrentes qe possam desestailizar a Loa, o riar dissenções. 11. coloar em votação matéria o proposta somente qando devidamente eslareido o assnto, após ovida a opinião do garda da Lei. 12. Reeer as propostas de andidatos por intermédio da bolsa, intilizando a assinatra do proponente o apoiador. 13. Distriir as sindiânias sigilosamente aos Mestres para averigarem a vida dos andidatos. 14. Determinar sindiânias omplementares sore profanos propostos, sempre qe sentir neessidade de eslareimentos. 15. Votar, origatoriamente, nos esrtínios e eleições, não tendo nestes asos o voto de minerva, o qal será exerido nas votações simólias, isto é, pelo sinal de ostme. 16. Elaorar m plano anal de traalho, onde onste as metas a serem exetadas e giar-se por planeamentos mensais. 17. Apresentar relatório e alanço geral ao fim do mandato, enviando ópias à Grande Loa e ao Delegado de sa região depois de aprovado. 18. Examinar sistematiamente as ontas da Loa, podendo reter os livros e domentos. 19. Atorizar pagamentos, assinando os heqes em onnto om o Tesoreiro. 20. Dar o devido destino ao expediente, no momento da sa deifração pelo Seretário: arqive-se, responda-se, passe-se à Ordem do Dia, et. 21. Dar onheimento à Loa dos assntos qe onstarão da Ordem do Dia ao ari-la, podendo inlir matéria do expediente, o reolhida através da bolsa de Propostas e Informações. 22. Fazer preenher, por intermédio do Mestre de cerimônias, os lgares vagos pela asênia dos titlares, oservados os reglamentos e hierarqia. 23. Esforçar-se pela oediênia aos ritais, exigindo dos titlares de argo o neessário estdo antes da realização de Sessões Magnas, a fim de qe haa om desempenho em enefiio da Loa. 24. Nomear comissões espeiais em qalqer oasião, om a finalidade de representarem a Loa, para atendimento a onvites, devendo ser prestada onta da missão na sessão seginte.
120 25. Deidir toda qestão de ordem ssitada, não podendo haver ontestação. 26. Exigir o mprimento do rigatório sigilo assmido por ramento, fazendo ressalva qando algm assnto deva ser lierado por razões ovias, qando assim o entender.
2 – Past-Master – Venerável de Honra O argo de Past-Master, onsiderado Venerável Mestre de Honra, onsagrado ao ex-Venerável Mestre, após instalação na cadeira do Rei Salomão o se sessor. Na atalidade é mito omm atriir-se a todos os Mestres Instalados este honroso argo, únio qe além do so do avental e olar de Ex-Venerável sa os pnhos. Qando da fndação da Grande Loa de Londres, denominava-se “Mestre de Loa” ao companheiro esolhido para dirigir ma Loa, o qal passava por m erimonial de instalação, afim de poder assmir o argo. Por volta de 1726, om a onsolidação do gra de mestre, o Mestre de Loa passo a ser denominado Venerável Mestre. Qando o Mestre de Loa transmitia o argo a se sessor, passava denominarse “Mestre consmado”, o “Mestre Passado”. Mais adiante om a fixação dos Ritos Esoês e York, os ex-Veneráveis Mestres passaram a hamar-se “PastMaster”, o Mestre Instalado. O Rito Esoês Antigo e Aeito, em virtde da implantação dos sistema de aertra do Livro da Lei na forma atal, o qe não existia no sélo passado, de ao ex-Venerável Mestre essa responsailidade litúrgia. No passado, tamém não existia três lgares no Trono, somente o do Venerável Mestre, pois qe, esoteriamente, ma Loa deve possir os argos origatórios para se fnionamento, os demais devem opar lgar fora desses espaços. Posteriormente, rio-se m lgar para o Grão-Mestre (antes ele assmia o lgar do Venerável Mestre) à direita e otro para o ex-Venerável Mestre mais moderno, qe passo a ter a responsailidade litúrgia, além de assmir a fnção de onselheiro, à esqerda. Nos últimos tempos a fnção de ex-Venerável Mestre, o sea o Mestre Instalado, adqiri onsistênia fae às responsailidades a ele otorgadas pelos sos e ostmes, aliás mito próprias e oportnas, ma vez qe trata de aliere, das tradições qe devem sstentar a Maçonaria, onstitindo-se e agrpando-se em conselho de Mestres Instalados, não só em enefiio da respetiva Loa, mas em enefiio da jrisdição, donde se valem os Grão-Mestres para formarem se grpo de assessores. A oia do argo do Mestre Instalado o “Past-Master” no Rito de York e tamém na Grande Loa foi aresido, pendrado entre os dois raços do Esqadro, m qadrado om a demonstração do Teorema de Pitágoras, simolizando o onheimento daqele qe o sa. A respeito da denominação desse detalhe, existe ma simplifiação, ma vez qe na realidade, trata-se da 47ª proporção de Elides, qe foi aprovada, geometriamente por Pitágoras, e qe é a seginte: – Em qalqer trianglo, a soma dos qadrados dos atetos é igal ao qadrado da hipotensa. Para melhor ompreensão onsidera-se qe o trianglo sea formado pela nião de três qadrados om dimensões diferentes: o menor qadrado de três nidades, o médio om 4 e o maior om 5 nidades. Ora o qadrado de 3 é igal a nove; o qadrado de 4 é 16, somando-se esses dois prodtos teremos 25, qe é exatamente, o qadrado de 5, o maior, o qal formo a hipotensa.
121 Qanto à oia do ex-Venerável Mestre, o Mestre Instalado no Rito Esoês é semelhante à do Venerável Mestre, apresentando peqena diferença: trata-se de m Esqadro om os dois lados igais, so m ompasso aerto em 45º, sstentando m aro de cirlo; na parte inferior do Esqadro e compasso, ma estrela de ino pontas rodeada por raios. Emora algns atores onsiderem a Instalação na cadeira do Rei Salomão, omo m gra dentro do simolismo, ma instânia sperior para em ser exerido o argo de Gia da Fraternidade, otros assim não lassifiam. De qalqer modo, o Mestre Instalado é ma dignidade qe tem partiipação em aentada na hierarqia maçônia, om responsailidade astante definidas, ma vez qe onstiti o aliere moral e espirital das Loas, em omo a segrança para os Veneráveis Mestres. A garantia da atonomia administrativa de ma Loa é o se conselho de Mestres Instalados, o qal não permitirá qe oorram desvirtamento do rito, o afastamento dos prinípios, tradições, sos e ostmes e leis ásias da Institição. Ningém a rigor pode presidir titlarmente a ma Loa, sem qe sea, pelo menos Mestre, e qe tenha sido Instalado Venerável Mestre o após mprir se mandato tenha a prerrogativa de Past-Master.
3 – 1º Grande Vigilante O 1º Vigilante é a segnda atoridade administrativa e litúrgia de ma Loa Maçônia, eleito pelos Mestres e, portanto, sstitto do Venerável Mestre nas asênias e impedimento do mesmo, nas asênias e impedimento do titlar, não podendo dirigir os traalhos da Loa, salvo se for Mestre Instalado sem atorização do titlar. No aso de neessidade de renião administrativa, fà-lo-a na Sala dos Passos Perdidos o Seretaria da Loa, sempre om onsentimento do Venerável Mestre, entretanto se hover neessidade de sessão Ritalístia, assmirá a direção dos traalhos o ex-Venerável Mestre mais moderno. O lgar do 1º Vigilante é no Oidente no poente, delínio, fim, morte, do lado da colna do Norte. O 1º Vigilante enontra-se so a La, símolo da ága, próximo ao Mar de bronze por onde o iniiado passa. Eqivoadamente, o Rital de 1927/28, trás ma série de erros o modifiações introdzidas pela comissão Litúrgia de Mário behring, distorção em desaordo om o Rito Esoês Antigo e Aeito qe até o presente não foram orrigidos. Pois m dos lapsos oorre om o Mar de bronze qe onsta na colna do Sl, qando o erto é na do Norte foram troadas as fnções ritalístias dos vigilantes e esqeidos os tensílios qe os aompanham, origando os vigilantes a troarem o omando das colnas o qe não aontee om a imensa maioria das Loas Esoesas do Mndo e inlsive do Grande Oriente do brasil qe onservam os Ritais antigos. Por ser ma das Lzes da Loa, tem o 1º Vigilante qe olaorar om assessoramento ao Venerável Mestre, sempre qe este neessitar, assmindo tarefas e adando-o sentido de qe a Loa fnione dentro da normalidade. Não é somente no dia da sessão qe o Vigilante deve ompareer e desempenhar se papel, mas em todo o momento em qe a Loa realizar enontros, visitas, o qalqer otra atividade. Funções do 1º Vigilante – Ao primeiro Vigilante ompete mprir inteiramente as determinações dos Ritais e mais as segintes administrativas: 1. cmprir e fazer mprir as determinações do Venerável Mestre, dentro e fora do Templo.
122 2. Ser o responsável pela porta do Templo, determinando por ordem do Venerável Mestre, a entrada e saída de irmãos. 3. coneder a palavra na sa colna, após atorização do Venerável Mestre, itando o argo, o o nome do soliitante: “Podeis sar a palavra, Irmão Mestre de cerimônias”. 4. Entregar, depois de onferido o “Ne varietr”, os artões de identifiação dos Aprendizes (segndo Rital da Glesp). 5. usar a palavra por último na colna, falando sentado. 6. Orientar os irmãos Aprendizes om peças de Arqitetra dentro do Templo, o pelo diálogo fora (Loas do Grande Oriente orienta os companheiros qe tem aento na colna oposta). 7. Opinar, por esrito, sore o amento de salário aos Aprendizes (Rital da Glesp), qando os lgar aptos. 8. Sstitir o Venerável Mestre no aso de vaânia do argo, depois de instalado na adeira do Rei Salomão; e administrativamente, a desoerto, na sa asênia o impedimento, neste aso amais sando os paramentos de Mestre Instalado. 9. Aompanhar o Venerável Mestre nas reniões de Assemleia Geral da Grande Loa, o qando preise apresentar-se ofiialmente em otras erimônias. 10. Não permitir qe irmãos mdem de colna, após a aertra dos traalhos.
4 – 2º Grande Vigilante O 2º Vigilante é a tereira atoridade litúrgia administrativa da Loa, eleito pelos ses pares. É o sstitto do Venerável Mestre, na asênia deste e do 1º Vigilante. Opa espaço físio no meio da colna do Sl, administrativamente o 2º Vigilante assessora os traalhos do Venerável Mestre, olaorando para o om desempenho das atividades qe a Loa promover. “Irmão 2º Vigilante, a vossa oia é o prmo, om a qal vos revisto” diz o Venerável Mestre ao empoçá-lo no argo. Ela representa a vertialidade das ações, emlema da stiça. Sore o se Altar, na parede sore sa aeça, loaliza-se ma Estrela de ino pontas, o Pentagrama o Estrela Flameante. Esta Estrela de grande signifiação esotério e místio representa o homem perfeito, qando se enontra om a ponta para ima, a aeça; e as otras, os memros speriores e inferiores. A Estrela em sentido ontrário, isto é, om a ponta para aixo, signifia o oposto do ser hmano inteligente, qer dizer representa a esta. Em se Altar enontra-se ma olneta da Ordem de Arqitetra corintia, qe representa a beleza. conforme onsta no Rital, o 2º Vigilante é o responsável pelo reposo dos irmãos, razão porqe omanda a rereação da Loa. Por dirigir a colna do Sl, loal dos companheiros, o 2º Vigilante deve ministrar instrções por meio de peças de arqitetra versando sore as iênias, as artes e as leis maçônias. Empnhando o malhete, entra e sai do Templo no iníio e fim dos traalhos, aompanhando o Venerável Mestre e 1º Vigilante. Funções do 2º Vigilante – Independentemente do qe presrevem os Ritais, o 2º Vigilante tem espeifiamente variada atriições administrativas: 1. cmprir e fazer mprir as determinações do Venerável Mestre.
123 2. coneder a palavra em sa colna, após atorização do Venerável Mestre, indiando pelo argo: “Podeis sar a palavra Irmão chaneler”, o pelo nome: “Podeis sar a palavra irmão flano”. 3. Entregar aos companheiros, depois de verifiar a atentiação do “NE varietr”, os artões de identidade. 4. usar a palavra por último, falando sentado. 5. Prestar todo ensinamento possíveis aos companheiros (Glesp), o Aprendizes (Grande Oriente), dentro o fora do Templo. 6. Opinar, por esrito, sore amento de salário aos companheiros (Glesp), qando os lgar aptos. 7. Dirigir a Loa administrativamente, a desoerta, na asênia do Venerável Mestre e do 1º Vigilante, om anênia daqele. Aompanhar o Venerável Mestre nas reniões de Assemleia Geral da Grande Loa, o no aso de visita ofiial da Loa. – Dar o mais irrestrito assessoramento e olaoração ao Venerável Mestre em asos espeiais, omo onvoações de irmãos, viagens, festividades, sessões extraordinárias, visitas, et.
5 – Orador e Guarda da Lei No Rito Esoês Antigo e Aeito, o argo de Orador arilhanta as erimônias om sa oração e peças de arqitetra, entretanto, no momento em qe zela pelo mprimento das leis, sos e ostmes, a fim de qe os prinípios e ordenamentos não seam desoedeidos, passa a ser o Garda da Lei. Por essa razão, sa fnção é dpla em Loa. No Rito de York e na Grande Loa onde se adota o erimonial “Emlação” este argo é sstitído pelo capelão, fae às araterístias de religiosidade deste rito, fiando aos idados do próprio Venerável Mestre a oservânia e ritérios orrespondentes à lei. O Orador deve ser m estdioso da Institição e onheedor das leis qe a regem, versado nos Landmarqes, constitições, Estattos, Reglamentos, usos e costmes, afim de qe, a qalqer momento, possa ser orientador sore o qe é razoável e sto. Trata-se do Promotor Púlio no ampo da stiça, no aso de m proesso maçônio. compete-lhe axiliar o Venerável Mestre onforme presrevem os Ritais, ministrando as instrções, além de ser o mantenedor do eqilírio em Loa, e por essa razão tornar-se neessário ser opado por m irmão experiente e disiplinado. O Orador é o porta-voz da Loa, sempre om atorização do Venerável Mestre, em todas as erimônias maçônias, nas Sessões Eonômias e Magnas, sadando atoridades e visitantes, om axilio do irmão chaneler sore o nome e Loas, assim omo nas Fúneres e Festivas, o ainda aos próprios irmãos da Loa pelos natalíios, o otras homenagens, tendo o idado de fazer sa peça de Arqitetra por esrito, qando o aso assim o reqerer, fae a responsailidade qe o argo exige e até para evitar distorções. Opando o argo não pode emitir opinião pessoal, nem defender ponto de vista partilar, porém possi o direito de se manifestar, pedindo ao Venerável Mestre qe o sstita na fnção, somente retornando a ele após enerrado o assnto oeto de sa retirada, igalmente, o qe o sstitir tem qe estar isento a respeito do assnto, para emitir a opinião final, antes da deisão da Loa.
124 ultimamente, está se tornando háito, porém errado, de o Venerável Mestre não falar ao termino dos traalhos depois do Orador. O Venerável Mestre é a maior atoridade em todos os aspetos e por isso pode falar qando desear, é lógio qe sore assnto qe não impliqe em opinião do Garda da Lei. Pode até fazer as sa peqenas omniações antes de oneder a palavra ao Orador, mas não é origado a sar desta forma, se assim o desear. No final de ada sessão, tanto no Templo omo fora, o Orador, nas fnções de Garda da lei, tem qe dar as onlsões dos traalhos transorridos na Ordem do Dia om sintas aordagens, resmindo o oorrido para ser remomerado pelos presentes, sem emitir opinião pessoal e, ao enerrar, oferee sa onlsão, qe se torno so e ostme para onlção final do Garda da lei “... e por tdo o qe transorre, onlo qe os traalhos oedeeram aos ritais, as leis tradiionais e partilares de nossa Institição, podendo ser onsiderados stos e perfeitos e fehada a Loa se assim entender vossa Saedoria e Prdênia”. Por ser da sa exlsiva ompetênia, o Garda da Lei é o únio qe pode pedir a palavra “pela ordem”, ao onstatar algma irreglaridade. Os demais irmãos por não serem fisais da lei, poderão pedir a palavra pelo sistema maçônio, sem dizer nada no ato da soliitação. A oia do argo é o Livro da Lei, aerto à onslta dos irmãos. Este livro em ima de ma estrela de oito pontas, qe simoliza o Sol pelos antigos, omo m dos agentes oordenadores do mndo, atriindo-lhe ma inflênia regladora india a ordem das estações, a sessão dia-noite, o fnionamento de tdo.
Funções do Orador e Guarda da Lei – Independente das onsiderações expostas e das normas estaeleidos nos Ritais, ompete ao Orador e Garda da Lei mais o seginte: 1. Estar sempre atento ao desenrolar dos traalhos, pois é sa origação não permitir qe as leis seam desmpridas. 2. Manter em se poder drante as reniões, ma pasta-arqivo ontendo toda legislação vigente. 3. certifiar-se, ntamente om o Seretário, do onteúdo da bolsa de Proposta e Informações e do resltado dos esrtínios seretos. 4. constitir a Mesa Eleitoral nas eleições para Administração da Loa e do Grão-Mestre. 5. Opor o se “ne varietr” nos alaústres, depois de aprovada a sa redção, omo testemnho de qe a lei não foi ferida. 6. coloar se “ne varietr” “ nos domentos ofiiais emitidos pela Loa. 7. Deifrar os deretos e Atos orindos do Grão-Mestre. 8. Entregar, por determinação do Venerável Mestre os diplomas e demais domentos aos novos Mestres, verifiando a atentiidade do “ne varietr” oposto pelos favoreidos. 9. Examinar a domentação dos visitantes, por determinação do Venerável Mestre. 10. Reqer, veralmente, o adiamento de votação sore qalqer assnto qe lgar não estar algm irmão sfiientemente eslareido. 11. Ofereer sa opinião sore andidatos à Loa, qando da entrada da Pré Proposta, o por oasião de disssão antes do assnto ser votado. 12. Manifestar sa opinião pessoal, qando fora da fnção de Garda da Lei. 13. Dar as onlsões finais ao término dos traalhos.
125 6 – Secretário O Seretário é o responsável por todos os registros qe orrespondem à memória maçônia. Da sa real e leal anotação depende a vida da Loa, pois qe o presente alierça-se no passado e onstiti a ase para m ftro promissor. cargo eminentemente administrativo, o titlar é da esolha do Venerável Mestre e se loaliza à esqerda do Trono de Salomão no Oriente. Pertene à Seretaria inventariar todo material, não permitindo a retirada de livros, pastas, arqivos, fihários, o qalqer expediente é da sa ompetênia, ainda, a organização de todos esses domentos e neessários registros. O Seretário é o responsável pelas omniações, onvites, et. às o-irmãs, à Grande Loa e aos irmãos, por determinação do Venerável Mestre. Sore algns assntos de Seretaria reeerá a olaoração do chaneler, em omo o argo poderá ter adnto para axiliá-lo, o qal opará lgar no Oriente ao se lado. Redigir m alastre é de grande responsailidade, prinipalmente qe são tomadas deisões na Ordem do Dia e aontee deate da matéria, não podendo o Seretário desvirtar a ideia expedida por ada oreiro, ao registrar o assnto, o mesmo torer ma opinião, nem tampoo manifestar sa aprovação o disordânia elogiando o ritiando m pronniamento de otro. A isenção nos registros resmidos é ondição “sine qa non” para aprovação de m alaústre. Pode, é laro, manifestar-se omo qalqer irmão. Sa postra em Loa é de sma importânia, omo de qalqer otro argo, porem o Seretário está na vitrine pela preza de sa imagem, qe deve ser de aordo om mo voalário maçônio, ma vez qe serve de exemplo aos mais ovens. Na deifração do expediente deve haver ma ordenação de elementos, oloando em primeiro lar os Atos e cirlares do Grão-Mestrado, depois os boletins e finalmente as pranhas em geral. Ao termino da deifração de m alastre faz parte dos usos e costmes, levantar-se, por-se à ordem, e dizer: “é o qe onsta Venerável Mestre”, desfazendo o sinal e sentando-se, igalmente, ao enerrar o expediente. Não pode o Seretário transrever no alaústre qalqer passagem ritalístia o relatar erimônias, somente deve fazer o registro do ato realizado e da personagem envolvida, om o nome ompleto e o respetivo gra. No aso de ma sessão ser transformada em conselho de Família para tratar-se m assnto sigiloso, sspende-se o registro. Funções do Secretário – Os ritais determinam ao Seretário ma série de atividades, prinipalmente no assessoramento ao Venerável Mestre, tanto em Sessões Eonômias o Administrativas, omo em Sessões Magnas, Independente dessas atriições o Seretário possi inúmeras tarefas inerentes à fnção, omo exemplo: 1. Redigir, gravar e deifrar os alaústres das sessões, assinando-os após a aprovado, depois do Venerável Mestre e do Garda da Lei. 2. Reeer as pranhas, irlares, oletins e demais expedientes onernentes à Loa, examinando-os e deles dando onheimento ao Venerável Mestre para organização da Ordem do Dia. 3. Deifrar todo expediente reeido, anotando a data e o despaho dado pelo Venerável Mestre e rriá-lo. 4. Provideniar nto à Grande Seretaria o expediente para pliação em oletins, assim omo demais domentos omo soliitações, omniações, onvites et.
126 5. Preenher diplomas, ertifiados e oros formlários, otendo as assinatras legais, tomando as providênias para alançar o desiderato. 6. Arqivar o expediente e ópias depois de solionados, idando para qe o fihário de oreiros estea sempre atalizado om os neessários registros. 7. Expedir onvoações e omniações, em omo otros expedientes, por determinação do Venerável Mestre. 8. constitir a Mesa Eleitoral no Trono, nto om o Garda da Lei, onferindo as édlas e proedendo a hamada dos oreiros. 9. Organizar a planilha das fihas dos andidatos à iniiação, provideniando os devidos registros das datas de entrada da proposta preliminar, da expedição de sindiânias e neessário retorno, em omo das deifrações e esrtínio. 10. Manter em dia so sa garda os segintes domentos: – Livro de balaústres – Livro Negro (registro de maçons explsos da Ordem, eliminados pela Loas e profanos resados, todos om o devido motivo. Os.: Devido o grande volme de irmãos penalizados pelas Loas oirmãs, Trinais do poder risdiional da Grande Loa e sas freqüentes reglarizações, torna-se inviável estes registros no Livro Negro, tornando-se impossível manter estes registros atalizados. Na maioria das Loas registram apenas os assntos pertinentes à própria Loa pela failidade da atalização dos registros. – Arqivo de Pranhas reeidas. – Arqivos de ópias de pranhas expedidas. – Arqivo de pastas individais de ada oreiro, om toda domentação desde o iniio de sa vida maçônia, podendo nelas serem oloadas as Peças de Arqitetras.
7 – Tesoureiro O Tesoreiro será o responsável pela arreadação das finanças da Loa, em omo dos pagamentos das despesas por ela efetadas. Trata-se de argo eletivo, fae à neessidade de isenção no q2e se refere aos metais da Loa, sendo o depositário de todos os reeimentos monetários, omo mensalidades, taxas e demais rersos estaeleidos. O Tesoreiro deverá manter em se poder ma pasta onde esteam arqivados o Estatto, o Reglamento Interno, ópias dos domentos omproatórios do registro da Loa no cGc, da Ata de Fndação, Ata de Eleição, assim omo dos alanços e alanetes devidamente aprovados pela Loa. Deverá manter so sa garda o Livro caixa, em omo esritrá-lo a ada movimentação por entrada o saída de metais. Funções do Tesoureiro – como foi dito, este argo enerra fnção administrativa e rorátia, por ele ontailizando-se todo o movimento de entrada e de saída de valores monetários, em Livro caixa, esritrado diariamente e à disposição do Venerável Mestre. Trimestralmente, o de aordo om a delieração do Venerável Mestre, deverá o Tesoreiro apresentar alanete da movimentação do período, sendo enaminhado pelo Venerável Mestre à comissão de Finanças para emitir se pareer e ser apresentado em Loa para aprovação. Ao final do mandato, deverá ser preparado o alanço anal a ser entrege à Loa ntamente om o Livro caixa, por
127 intermédio da bolsa de Propostas e Informações, sendo todos os domentos entreges ao Presidente da comissão de Finanças qe ofereerá o pareer do órgão e retornará a Loa, em Sessão de Mestre, para deisão final. Será da sa origação, reeer o valor das mensalidades e demais taxas estaeleidas, mediante forneimento de reio, em omo adiionar o sto da apitação determinada pela Grande Loa e demais stos origatórios por lei enviados pela Grande Loa, tais omo: revista “A Verdade” e “Grande Loa em Destaqe”, “Assoiação Gonçalves Ledo” e otros oasionais. Deverá manter em dia o arqivo dos omprovantes de despesas pagas, om o visto do Venerável Mestre, depois de lançados no Livro caixa. Será responsailidade do Tesoreiro propor à Loa toda e qalqer medida qe lgar onveniente para possiilitar melhor arreadação, sempre qe lgar neessário. O prodto do Trono de Solidariedade, de responsailidade do Hospitaleiro, deverá ser esritrado em separado, a fim de possiilitar levantamento de saldo qando for preiso, entregando-o ao se responsável por determinação do Venerável Mestre. Todo valor deverá ser, o mais reve possível, depositado em onta anária, de onformidade om o Reglamento Interno e onforme a polítia estaeleida. Otro ponto mito importante na fnção do Tesoreiro é a mantenção atal dos pagamentos e ontriições mensais dos oreiros à Loa e Grande Loa, failitando a verifiação, em qalqer oasião, qando neessário tomar-se algma deisão. É de sa atriição ontatar om irmão qe não estea em dia om a Tesoraria por razões da dispensa de freqênia, o asênia dos traalhos, emora não sea m orador, mas em fnção da neessidade de pagamentos de despesas aarretadas pelo faltoso. Todo heqe emitido deverá ser preparado pelo Tesoreiro qe o assina ntamente om o Venerável Mestre.
8 – Mestre de Cerimônias Mestre de cerimônias é todo aqele qe organiza e dirige m erimonial. Maçoniamente, trata-se de ma fnção litúrgio-ritalístia, além de administrativa em mitos momentos, pois qe é o responsável pelo om andamento dos traalhos de ma Loa. Deve esse argo ser exerido por m Mestre disiplinado e experiente, a fim de qe a ordem interna da Ofiina, so sa responsailidade, sea exetada em perfeita harmonia. Servindo de ligação entre o Venerável Mestre e os demais irmãos, para mprimento administrativo, tem a lierdade de desempenhar sa fnção sem o astão, assim omo andar à vontade, sem formalidade ritalístia. Entretanto, representando o Venerável Mestre o em fnção ritalístia, deve oservar rigorosamente a sistemátia maçônia, posto qe será, além de harmonizador, o exemplo aos mais novos maçons. A oia do argo é a réga de 24 polegadas, simolizando o aproveitamento de todas as horas do dia, qe é dividido em três partes: oito horas para o traalho, oito para o ltivo das faldades inteletais e oito para o desanso, lemrandonos a pontalidade, a pontalidade, a preisão e a exatidão. A sa insígnia representada maçoniamente pelo astão, ondzido om a mão direita, é o “etro patriaral do gia qe todos segem onfiantes.” Enimando o astão aparee réga de 24 polegadas, e o m trianglo eqilátero.
128 Funções do Mestre de Cerimônias – Iniialmente, ompete ao Mestre de cerimônias, tanto dentro omo fora do Templo, estar sempre atento às possíveis determinações do Venerável Mestre, para axiliá-lo om segrança na sa atividade fnional, aompanhando-o nas sa movimentações litúrgias. O preparo do Templo para fnionamento ritalístio da Loa, em qalqer tipo de erimônia, pertene ao Arqiteto, entretanto será de atriição do Mestre de cerimônias a spervisão do amiente na hora do aendimento das velas (se for o aso) a fim de qe tdo estea em perfeita ordem pra o desenrolar da sessão. Antes do Ingresso no Templo, será sa fnção organizar a dpla fila de irmãos, onforme rital, verifiando se todos estão devidamente paramentados e exigindo total silênio, agardando a determinação do Venerável Mestre, momento em qe ordenará, om m golpe de astão no piso, a aertra da porta, não fazendo qalqer tipo de manifestação veral. Ao entrar em primeiro lgar no Templo, postar-se-á no Oidente, agardando a entrada de todos, até o momento de aompanhar o Venerável Mestre ao Trono. Retornando no Oidente entre olnas, verifiará se todos os argos enontram-se opados e dirá: “Venerável Mestre A Agsta e Respeitável Loa Simólia ....... aha-se omposta, agardando vossas ordens”. Drante o desenrolar da aertra ritalístia, assim omo do enerramento dos traalhos, o Mestre de cerimônias permaneerá no se lgar, aompanhando o rital. Após o mprimento de ma determinação administrativa do Venerável Mestre, o Mestre de cerimônias, de retorno ao se lgar, dirá: “Vossas ordens foram mpridas, Venerável Mestre”. No deorrer dos traalhos, ao exerer fnções administrativas, não ondzirá o astão, omo por exemplo, fazendo irlar a bolsa de Propostas e Informações; ondzindo expedientes; verifiando as votações simólias e omniando o resltado; distriindo as esferas nos esrtínios seretos, et. Ao ser atorizado o ingresso, de irmãos da Loa o visitantes, será o Mestre de cerimônias o reepionador, oloando-se de pé, om o astão, nto a colna j. Após a entrada e a determinação do Venerável Mestre, aompanhará os maçons aos respetivos lgares. Aos companheiros e Aprendizes onvidará para aompanhá-lo. Será o responsável pela organização de omissões, dela fazendo parte, para reepção de atoridades o andeira, no Templo, de aordo om o erimonial respetivo. 9 – Diáconos Pela semelhança das fnções, proramos desrever os argos do 1º e 2º Diáonos simltaneamente, separando-os somente nas sas respetivas atividades ritalístias. Os lgares dos Diáonos são loalizados à direita da atoridade à qal serve, omo exetores das sas ordens em mprimento ao rital, fnções eminentemente litúrgio-ritalístias. O 1º Diáono no Oriente ao lado do Venerável Mestre e o 2º no Oidente, ao lado do 1º Vigilante e sas fnções não envolvem aspetos administrativos. conforme Rital do Rito Esoês Antigo e Aeito, as oias dos argos são para o 1º Diáono, o malho; para o 2º Diáono, a Trolha. A Grande Loa adota as oias de ritais antigos, representadas por das Pomas, sendo qe a do 1º Diáono fia dentro de m triânglo.
129 O 1º Diáono tem omo insígnia da fnção, m astão enimado om a sa respetiva oia e o 2º Diáono om sa própria oia. constata-se qe nos ritais do sélo dezenove, qe os Diáonos não faziam o pálio na aertra do Livro da Lei, pois qe o Altar dos jramentos fiava à frente do Trono, apenas eles eram os transmissores da palavra semestral e retornavam aos ses lgares. O 1º Diáono é o mensageiro da saedoria à ompreensão da inteligênia, representada pela força (Venerável Mestre). O 2º Diáono é a faldade da Aspiração Estétia, é o mensageiro da inteligênia, qe ondz a palavra da Verdade, qe sai do Oriente, emitida pelo Venerável Mestre, transmitida pelo 1º Vigilante, hega até o 2º Vigilante, onstitindo o elemento qe emeleza e noree a existênia, tornando por isso, Perfeita. Em resmo, a saedoria (Venerável Mestre) envia a Inspiração (1º Diáono) até a inteligênia (1º Vigilante), qe, por intermédio da Aspiração Estétia (2º Diáono, hega à eleza (2º Vigilante), qe onstata, pelo lgar qe opa em Loa, estar tdo j:. e P:., ondições vitais para qe se realize a ora de riação, a ora do Grande Arqitetra do universo.
Funções do 1º Diácono – Além do presrito nos ritais, o 1º Diáono ompete: 1. Na aertra e enerramento dos traalhos, proferir de or o texto do rital, a fim de melhor postra para desempenhar sa fnção. 2. Arir e fehar o painel da Loa, nos momentos oportnos. 3. oservar, rigorosamente, o sistema ritalístio nos giros, movimentandose pasadamente.
Funções do 2º Diácono – Além dos presritos nos ritais, o 2º Diáono Fará: 1. Sstitir o 1º Diáono. 2. Proferir de or o texto ritalístio, na aertra e no enerramento dos traalhos, para em desempenhar sa fnção. 3. Oservar, rigorosamente, o sistema ritalístio nos giros, loomovendo-se pasadamente. 4. como detentor da Aspiração Estétia, deverá manter a ordem e a disiplina nas colnas; se neessário, proeder assim: levantar-se sem rído, apanhar o astão, aminhar lentamente até a frente do faltoso, parar voltado para o Oriente, atendo no piso om o astão, ma vez, sem nada dizer, retornando ao se lgar, ompletando o giro. com isso evitar-se-ia qe irmãos distraídos rzemos raços o os pés, o ainda, onversem drante os traalhos.
10 – Chanceler chaneler o Garda dos Selos, é o ofiial qe tem responsailidade administrativa sendando o Seretário, porém om fnções espeifias, ompetindo-lhe o ontrole dos registros individais dos oreiros e o qadro de freqüênia de ada m. No passado era o responsável pelo protoolo da orrespondênia reeida, fazendo o registro em livros próprios. Tratava-se de antigo magistrado, ao qal estava afeta a garda do selo real; fnionário enarregado de atentiar domentos, om fnções similares às de m Ministro dos Negóios Exteriores.
130 A oia do argo é o timre o sinete da Loa, qe deve ser aposto nos domentos onedidos, omo transferênias, diplomas, garante de amizade, “qite plaet” e otros, assim omo leis e normas aixadas. No passado existiam de fato, selos espeiais qe eram oloados nos domentos, sem os qais não tinham validade.
Funções do Chanceler – O chaneler é o responsável pela gravação do “nevarietr” dos irmãos no livro de assinatra, antes do ingresso no Templo, assim omo dos visitantes em livro próprio. A aertra dos livros nos dias de renião será de sa alçada tamém, fazendo onstar a data e o tipo da sessão no aeçalho, em omo o traçado om o número de ordem, o “ne-varietr”, o gra e no livro de visitantes, o número de ordem, o “ne-varietr”, o nome ompleto, o gra e a Loa. Nas sessões Magnas de Elevação e de Exaltação, os Neófitos gravarão após a erimônia, onforme rital. Fato administrativo mito importante, são os ontroles dos natalíios dos irmãos e das nhadas, se assim o Venerável Mestre determinar, itando-os na hora da palavra a em da Ordem e do Qadro em partilar, não aendo todavia, fazer pronniamento relaionado às feliitações, tarefa exlsiva do Orador. Deverá o titlar deste argo ter sempre atalizada o qadro de freqüênia dos oreiros, mediante, afim de qe o Venerável Mestre tenha sempre à mão a sitação real da assididade, qando dela neessitar, prinipalmente om referênia aos Aprendizes e companheiros e tamém om relação aos demais irmão, fae à neessidade do ontrole visando às eleições. Qando hover visitantes o chaneler alertará o Seretário para preenhimento do artão de freqüênia (se hover), a ser assinado pelo Venerável Mestre e entrege ao destinatário no final da Ordem do Dia. Igalmente informará ao Orador, por intermédio do Mestre de cerimônias, enviando-lhe relação om nome dos visitantes, gra simólio e Loa a qal pertençam. 11 – Hospitaleiro O argo de Hospitaleiro é mito importante, não pelo traalho de oleta de óolos qe exeta em todas as reniões maçônias, mas pelo desempenho da nore missão de levar, eventalmente, onforto espirital, nos momentos difíeis por qe atravessa m irmão, o familiar. É o Hospitaleiro, pela fnção harmônia e aritativa, o responsável pela ligação do irmão em difildade e a Loa, por isso, deve o argo ser preenhido por irmão de idade madra e de vivênia na Loa, além de ser ele portador de aentada espiritalidade, a fim de qe o onforto por ele levado omo onselheiro srta o efeito da filantropia e de solidariedade. Sendo argo de nomeação failita se preenhimento e é evidente qe se deve oloar o maçom erto no lgar erto; esta fnção, mais do qe nenhma otra, exige algma independênia do se titlar, no sentido de ondição finaneira e tempo, pois qe as visitas em nome da Loa e do Venerável Mestre são impresindíveis, qando as asênias se fazem sentir. A oia do argo de Hospitaleiro é ma saola o olsa peqena denominada olsa oletora, o bolsa de benefiênia, simolizando se tensílio de traalho para arreadação de metais drante as reniões. O proesso de reolhimento de metais é tradiional, mostrando-se a disrição qe o Hospitaleiro deve ter, qando da irlação dó Trono de Solidariedade. Leva-o nto à intra, do lado esqerdo e apresenta-o ao irmão para sa frente, ereto, apresenta-lhe a olsa, olhando para o lado direito, demonstrando não enxer-
131 gar o qe nele é depositado; o doador deverá oloar o óolo om a mão esqerda, lado do oração, da enevolênia, lado passivo, gesto nore e solidário qe todo maçom deve possir. Antes do srgimento da moeda, existia a troa pra de ens, porém se tornava difíil mensrar-se o valor de ada espéie, a fim de qe a troa fosse sta no interâmio de meradorias diferentes. No sélo VIII A. c., na Gréia, servia de parâmetro para as ontas o “oi”, segndo história da Moeda, ma mlher valia de vinte a qarenta aeças de gado e m homem, em. O oi, desde essa époa passo a ser o animal qe servia para qalqer sarifíio, inlindo-se a troa. O sarifíio ao animal fazia parte do lto divino, onlindo-se qe o nome das moedas antigas terem origem naqele lto. A primeira moeda romana em ronze fndido teve a denominação de AES, derivada de ASSuM, assado, nma referênia no anqete sagrado. As moedas gregas, denominada “óolo”, tem a raiz em “oelos”. oeto de ferro, onde se oloavam pedaços de arnes das vítimas no sarifíio do animal. olo era, tamém, ma nidade de peso (0,72 gramas) e moeda na Gréia antiga. Não é de se estranhar a razão por qe a palavra “dinheiro” sea denominada de “peúnia”, qe tem sa origem na raiz “pes”, a signifiação é gado, donde temos as derivadas “peário” e “peniário”. Os romanos foram os primeiros a nharem moedas e sa asa de nhagem era no templo da desa jno Moneta, talvez esta palavra sea a origem da palavra moeda. È, portanto, mito antiga a expressão Moeda cnhada qe servia de troa de materiais o ens e qe os povos passaram a tilizar, fazendo-se de metal nore, oro o prata, para terem o valor qe de fato possi o oeto o em adqirido. A Maçonaria herdo a ideia e a origem, adotando o sistema simólio de nhar, o amoedar, qando reolhia nmerário para atender as neessidades dos irmãos, e om se voalário espeial, estaelee a denominação de Medalha cnhada, devendo o prodto reolhido ser nhado nma únia moeda. Daí a expressão maçônia “ ... o Trono de Solidariedade prodzi ma Medalha cnhada no valor de .... reais”. O maçom, ao levar a mão esqerda fehada ao sao oletor, deverá doar o qe o se oração ditar, de aordo om sas possiilidades, aqele qe possi melhores ondições deverá dar mais e qem possi menos, dará menos, porém o importante é o gesto de desprendimento manifestado pelo oração. Poderá aonteer de algm irmão nada poder doar naqele momento, mas ningém terá de saer, pois em otra oportnidade, ertamente sa onsiênia lhe ditará omo preenher a falha riada anteriormente.
Funções do Hospitaleiro – A oleta de metais para o Trono de Solidariedade oedeerá normas rias em mprimento à hierarqia de argos e gras, onforme determinação ritalístia. Depois de arreadado o valor do Trono, será da origação do Hospitaleiro, axiliar a onferênia do prodto nto ao Tesoreiro. O valor arreadado, será esritrado pelo Tesoreiro, em separado, fiando à disponiilidade do Irmão Hospitaleiro, podendo ser sado somente para a finalidade de axílio a irmãos neessitados, respetivos familiares o por determinação do plenário da Loa. Está m poo desaraterizada a finalidade do trono, ma vez qe onfndem a sa oneitação om axilio geral, fazendo-se doações a soiedades filantrópias o mesmo a pessoas de fora da Maçonaria. Emora isso possa aonteer, não qer dizer qe sea origação da institição. O axílio a maçons da Ofiina deve-
132 rá ter a anênia da comissão de Solidariedade e do Venerável Mestre e levado ao onheimento da Loa. Independentemente ao axílio om metais, mprirá ao Hospitaleiro a visita aos irmãos do qadro qe faltarem aos traalhos, a fim de inteirar-se das razões da asênia, em omo verifiar se não é por motivo de saúde e neessidade de ada, o qe poderá ser exetado pela comissão de Solidariedade. Os prolemas mais sérios e omplexos deverão, de imediato, hegar ao onheimento do Venerável Mestre, qe saerá ondzir o aso satisfatoriamente. Sa tarefa litúrgia diz respeito a soliitação feita ao iniiado na noite da iniiação, pedindo-lhe m óolo aos neessitados. A propósito, esta alegoria deverá ser feita individalmente e sem qe os demais tomem onheimento, para qe haa manifestação do estado de ânimo do neófito. O rital é onfeionado para iniiação de m só profano. O erto será o Venerável Mestre determinar qe seam ondzidos os iniiados para fora do Templo, entretanto m por m para ser interpelado pelo Hospitaleiro entre olnas, mas não todos ovindo a pergnta e sendo indzidos a responder da mesma forma. cada m, neste momento solene, dirá o qe lhe aprover. Será da ompetênia do irmão Hospitaleiro o reolhimento, nto aos familiares de irmão faleido, de domentos maçônios, ritais e paramentos, afim de entregar ao responsável pelo Mse e biliotea.
12 – Guarda do Templo – Cobridor Externo O texto do 11º landemarqe nos leva imaginar qe coridor (Garda do Templo) era a denominação, únia interna e externa, responsável pela oertra do Templo por oasião das sessões: “A neessidade de estar a Loa a oerto qando renida é m importante landemarqe qe não deve ser desidado. Tem origem no aráter esotério da Ordem. O argo de Garda do Templo qe ida para qe o loal das reniões estea vedado à intromissão de profanos, independe de qalqer lei reglamentar de Grandes Loas, o Loas sordinadas. É se dever por este landemarqe gardar a porta do Templo, evitando qe se oça o qe dentro dele se passa”. Nos ritais antigos do Rito Esoês Antigo e Aeito, na relação de argos existia apenas m, om a denominação de coridor. Se verifiamos a semelhança das oias de amos os argos, onstataremos: Garda do Tempo, das espadas rzadas; coridor Externo, Alfane (espada, o sare de lamina rta, rva e larga, sada pelos povos orientais), poderemos afirmar qe de fato, no passado o argo era únio. com o deorrer do tempo e dependendo do sistema de traalho, pois qe varia de rito para rito, o argo sofre algmas variações, omo por exemplo, no Rito Esoês se desdoro em dois, as presenças passaram a ser origatórias para o fnionamento reglar de ma Loa Simólia. Fato digno de reale, é qe o argo de coridor Externo em Loas tradiionais é exerido por m Mestre Instalado, mais preisamente pelo ex-Venerável Mestre, qe deixo o primeiro malhete há das gestões, qer dizer, de Venerável Mestre passa a Venerável de Honra (termologia moderna) e ao sai do lado esqerdo no trono, passa para fora do Templo, omo coridor Externo. A oia do coridor Externo é o Alfane, qe, onforme verifiamos anteriormente é ma espada de folha larga e rva, arma qe serve para afastar indeseosos, evitando qe se aproximem riosos e indisretos; simoliamente, para impedir qe se aproximem de nossa mente os mas pensamentos, tanto qanto a fraqeza e a traição.
133 A oia do Garda do Templo são das espadas rzadas, omo qe impedindo a entrada de pessoas indeseosas, assim omo a saída indevida de ideias, deisões e, prinipalmente, omo hamamento ao segredo, ondição inevitável para qe ada m ompreenda os mistérios da vida, adqira se desenvolvimento e aperfeiçoe-se. Os ferros rzados em garda para o omate nos ensinam a estar em defesa ontra os pensamentos ontrários aos sãos prinípios e a ordenarmos moralmente as nossas ações.
Funções do Guarda do Templo – O Garda do Templo, entrará em loa oedeendo ao determinado pelo manal de “Normas Ritalístias” o determinado pelo rital, em nosso aso, após verifiar estar tdo em ordem, arirá a porta ao toqe do Irmão Mestre de cerimônias para a entrada dos irmãos, agardando a entrada do Venerável Mestre para fehar a porta, examinando se os irmãos estão devidamente traados paramentados, qando entrarem depois de iniiados os traalhos. Ao final da sessão, é o último a se retirar, apagando as lzes e fehando a porta. Somente o Garda do Templo poderá arir e fehar a porta e om a permissão do Venerável Mestre. Qando ari-la para verifiação, o fará por ma peqena aertra. Depois de feita a verifiação e fehada a porta, fiará a ordem para anniar ao 1º Vigilante, onforme determina o rital. A espada somente será empnhada qando for aerta a porta o em asos espeiais menionados no rital. O Garda do Templo não poderá afastar-se do se lgar, em loa aerta, a não ser por determinação do Venerável Mestre e assim mesmo sendo sstitído por otro irmão. Somente para partiipar da cadeia de união, no enerramento dos traalhos, qando a porta será tranada, é qe deixará o argo, ntamente om os demais irmãos. Ao ovir a ateria à porta, este titlar de pronto levantar-se-à e dará ma panada om o pnho da espada na porta (deve ser evitado esfregar a ponta da espada no piso so a porta, evitando danos a espada e ao piso), signifiando agardar; entretanto, só fará o anúnio ao 1º Vigilante, no momento oportno, não podendo interromper qalqer ato ritalístio o a palavra de algm irmão. Tamém deverá estar atento para não arir a porta, qando algm irmão estiver de pé e à ordem, o aminhando. Este argo exererá, ainda, atividades importantíssimas em sessões magnas e, por isso, deverá estdar o rital om anteedênia, deorando sa parte, a fim de desempenhá-la om segrança. Funções do Cobridor Externo – O coridor Externo terá a fnção de orir o Templo drante a realização dos traalhos e reeerá os visitantes, trolhando-os e examinando sa domentação maçônia. No iniio dos traalhos, o oridor, após formada a fila de irmãos para ingresso no Templo, oloa-se do lado direito nto a porta, agardando o momento de ari-la. Estando todos em profndo silênio o Mestre de cerimônias dará m golpe om o astão e o Garda do Templo arirá a porta e permaneerá em se lgar oservando a entrada dos irmãos. Após o ingresso do Venerável Mestre e a porta fehada, este titlar fia agardando a ateria qe será exetada pelo Garda do Templo, orrespondendo-a e tomando onheimento do gra em qe a Loa irá fnionar. Toma aento e fia na expetativa para qalqer eventalidade, tanto de dentro do Templo, omo da Sala dos Passos Perdidos, pois qe, nesse momento passa a ser o elemento de ligação entre o interno e o externo, o sea, entre o sagrado e o profano.
134 uma das atriições importantes do argo é o trolhamento, o telhamento omo algns atores menionam, a ser exetado nos visitantes, eis porqe da neessidade de ser Mestre Instalado o se detentor. Nos tempos antigos, qando não existia este argo, esta fnção era exerida pelo Experto por determinação do Venerável Mestre, o mesmo aonteendo nos dias atais qando sea sprimindo este importante argo. Depois de proedido o trolhamento e examinada a domentação maçônia do visitante e do reeimento da palavra semestral, o oridor permitirá qe o visitante peça ingresso no Templo, por intermédio da ateria do gra de Aprendiz. Na hora oportna, o coridor reeerá a pergnta do Venerável Mestre, por intermédio do Garda do Templo de “qem ate à porta?” respondendo: trata-se do Irmão .... da Loa.
13 – Experto Mitas vezes toma-se a palavra “Experto” omo se tratasse de pessoa sagas, viva, háil, ativa, diligente, astta; todavia, segndo o termo do latim “expert”, tem o signifiado de experimentado, experiente, perito, onheedor, omo por exemplo aontee a m ex-Venerável Mestre, razão por qe o argo a tempos passado, qando se oservava o giro dos argos, na époa de eleições, deixo de ser o coridor Externo, retornando ao Templo para ser o ondtor dos Neófitos, passando a ser o segndo ex-Venerável Mestre mais moderno. Infelizmente raríssimas Loas oservam o rodízio dos argos, sendo esolhido para o argo irmãos qe preenhe o primeiro qesito da interpretação da palavra. O desempenho do Experto é em espeifio, onsoante presrevem os ritais, em omo de ma grande responsailidade, prinipalmente nas Sessões Magnas. A seriedade drante as erimônias, sem rinadeiras, sem distorções ritalístias qe às vezes servem para adaptações e invenionies. A mistra de ritos nas Loas, antes da fndação das Grandes Loas, inúmeros prolemas foram riados e até hoe não orrigidos nos ritais e nos ostmes do Rito Esoês Antigo e Aeito. O ontato om os Ritos Adonhiramita e Franes o Moderno, na époa, riaram grandes distorções até hoe distidas e não orrigidas. Dentre vários, na denominação do argo drante a iniiação, pois qe os ritos menionados hamam-no Irmão Sarifiador, o Irmão Terrível não existente no Rito Esoês. A oia do argo é o pnhal, segndo Fra Arines, “o Pnhal é o símolo do astigo qe reeem os perros”. Funções do Experto – É de origação do Experto além do presrito nos ritais, as segintes atriições: – preparar e ondzir os iniiando nas sas múltiplas viagens simólias, dentro e fora do Templo; – Preparar os elevando e os exaltados, aompanhando-os nas erimônias dos respetivos gras; – Reolher om a rna as esferas distriídas pelo Mestre de cerimônias, por oasião dos esrtínios. 14 – Arquiteto O Arqiteto é m ofiial da Loa qe aparentemente tem poa atriição, fae não fazer parte do fnionamento ritalístio, porém, setivamente, mito tem a ver om o ensino om o ensino do Aprendiz no iníio da arreira.
135 A oia do Arqiteto no Rito Esoês é o Maço e o cinzel rzados. Para o Aprendiz desastar a P:. b:. na sa primeira noite lhe é apresentado o Maço e o cinzel e por tradição toma aento no topo da colna do Norte ao lado do Arqiteto, enarregado para axiliá-lo no aprendizado. como se vê, o Arqiteto está astante ligado ao Aprendiz e mito olaora na sa orientação, prinipalmente ao hamá-lo para axilio no preparo do Templo para o iniio dos traalhos.
Funções do Arquiteto – É das atriições do Arqiteto: 1. Preparar o Templo, distriindo todo material de traalho a ser tilizado nas sessões, ontando om o axilio dos Aprendizes. 2. Ornamentar o Templo nas Sessões Magnas, transformando o amiente de onformidade om a neessidade dos traalhos. 3. Esritrar em livro próprio de arga e desarga todo material da Loa, moveis tensílios, os qais permaneeram so a sa garda e idado. 4. Apresentar ao final do mandato m inventário pormenorizado de todos os ens da Loa e respetiva onservação, o sempre qe o Venerável Mestre desear.
15 – Porta Espada O Porta espada tem fnção astante restrita drante o traalhos ritalístios, somente fnionando nas onsagrações de gra, omo na Iniiação, Elevação e Exaltação. costma-se designar o Porta espada para ondtor do Pavilhão Naional nas sessões espeiais, qando ele é entronizado no Templo, assim omo m argo denominado Porta bandeira, inexistente no Rito Esoês. Na onsagração dos reipiendários, no momento em qe o Venerável Mestre desloa-se para o Oidente, o Porta Espada apanha a almofada onde se desansa a espada e o aompanha, oloando-se ao se lado direito não podendo toar na Espada Flameante. A oia do Porta Espada, de onformidade om o Rito Esoês Antigo e Aeito, é ma espada omm. A fnção desempenhada pelo argo é astante profnda, por ser o ondtor da Espada Flameante ao Altar dos jramentos, para qe o Venerável Mestre proeda à onsagração do reipendário. O lgar qe opa o Porta Espada, fia nto à entrada do Oriente, do lado direito do Venerável Mestre, à frente do Garda da Lei. Funções do Porta Espada – Poas atriições são resgardadas ao Porta Espada, omo: 1. Aompanhar o Venerável Mestre ao Altar dos jramentos, no momento das onsagrações, apanhando a almofada o estoo onde reposa a Espada Flameante, qando ele se movimentar para sair do Trono. 2. Segrar a almofada om amas as mãos, om o pnho da Espada voltado para o lado esqerdo, sem toá-la. 3. coloar-se a direita do Venerável Mestre de molde a failitar o alane para este apanhar a Espada e oloá-la de volta na almofada o estoo. 4. Retornar ao Oriente, no momento em qe o Venerável Mestre determi-
136 nar: “Sentai-vos mes irmão”, ontornando o altar por trás dos qe ali se enontram.
16 – Porta Estandarte O Porta Estandarte é o responsável de identifiação de ma Loa, mantendo-o limpo e em idado, no pedestal qe o sstenta de pé. O lgar primitivo do estandarte era ao lado do argo, na grade do Oriente, entretanto para não prediar a visão foi mdado para trás, à esqerda do Venerável Mestre. Ao ontrário das demais andeiras omo Pavilhão Naional e otras, qe devem fiar fora do Templo, só adentrando e saindo nas solenidades, o Estandarte permaneerá, por ser parte integrante dos tensílios, desde a sagração de m Templo até a reepção de neófitos. Não ostante as poas fnções do Porta Estandarte, se papel litúrgio importante é na noite de Iniiação, qando é apresentado ao Reipientário omo o símolo araterístio, em geral riado na fndação da Loa, signifiando o on nto de ideias e de idealismo, omo o retrato filosófio da soiedade a qe irá se ligar e, por isso, tem qe estar presente nos atos mais slimes, omo ma forma de apresentação da onsiênia oletiva dos irmãos. A oia do Porta Estandarte é ma miniatra de estandarte, qe deverá permaneer preso ao se olar. O Porta Estandarte terá lgar nto a grade a direita de entrada do Oriente. Funções do Porta Estandarte – Este argo, emora om signifiado profndo, possi poas fnções sore as qais nos referimos a segir: 1. Ter so sa responsailidade e idados o Estandarte da Loa. 2. Aompanhar o Venerável Mestre ao Altar dos jramentos, no momento das onsagrações, portando o Estandarte. 3. coloar-se à direita do Reipientário, om o Estandarte voltado para o Oriente, no momento da sagração. 4. Retornar ao Oriente, qando o Venerável Mestre determinar: “sentai-vos mes irmãos”, ontornando o Altar dos jramentos, por trás do irmãos qe ali se enontram. 5. Partiipar do orteo de Sagração de Templo om o Estandarte da Loa empnho.
Mestre de Harmonia – As ivilizações antigas sempre saram a músia omo energizante e harmonizadora, na terapia dos estdiosos. Areditava-se qe em se emprego om e enéfio, a músia desempenhava m papel de mediação entre o é e a terra, omo m anal de omniação entre o homem e Des, e ma have para lieração das energias do Spremo neste plano. A músia é ma das artes origatórias em qe o companheiro deve se instrir. Mozart foi m dos mais inspirados ompositores qe dedio lindas peças à Maçonaria omo: A viagem do companheiro; Para Fehar a Loa; A Alegria do Fran-maçom; Peqeno cantata Andante Maestosa; Músia Fúnere Maçônia; a Flata Enantada; e otras. Não ostante a músia fazer parte integrante da harmonia de ma Loa, o argo não ontava, ofiialmente na nominata das administrações, onforme ritais do sélo dezenove, á qe o argo só era exerido qando no qadro de oreiros da
137 Loa havia m organista; hoe oloa-se na colna do Sl, de forma visível para o Venerável Mestre. A oia do argo de Mestre de Harmonia é ma Lira, instrmento de ordas dos mais antigos de qe se tem notiia, hoe em desso, mas ontinando omo símolo da Músia universal.
Funções do Mestre de Harmonia – É da origação do Mestre de Harmonia manter so sa garda disos o fitas ontendo msias espeiais, a fim de enher o amiente om sons harmonizadores. Antes do iniio dos traalhos, deve o Mestre de harmonia preparar o material de som, de onformidade om o tipo de sessão. Os irmãos devem entrar no Templo ao som de músia seleionada, qe deve perdrar após todos oparem se lgares, em silenio, a fim de ser riado o amiente harmônio neessário. O Mestre de Harmonia deve traalhar em onsonânia om o Venerável Mestre aixando, extingindo o levantando o som, onforme a neessidade do transrso da sessão. 17 – Mestre de Banquete Os anqetes são tão antigos omo os mistérios, pois todos os povos da antigidade os pratiavam. Os egípios, os gregos, os romanos, os des, todos realizavam os ses anqetes sagrados, após as erimônias religiosas. A Maçonaria herdo, omo otros háitos, esse ostme, realizando ágapes depois dos grandes aonteimentos. Esta erimônia não é mais exeritada omo devia, a não ser nas iniiações, raramente, e sem oediênia às formalidades ritalístias. Qando realizados almoço o antares om formalidades ritalístias são denominados jantar de Mesa o Ritalístios e onstam om rital espeifio. O argo de Mestre de banqetes não apareia nos ritais, antes de 1900, sendo, portanto, m argo novo, omo otros meramente administrativos, nada tendo haver om o qe se passa no Templo. jstifia-se, pois no passado os ágapes eram realizados em lgares profanos, em amiente fehado é laro, mas preparados por partilares, o qe se pode provar por ritais do sélo XIX, onde não aparee o argo. já onsagrado omo mitos otros, pelo so de mais de em anos, podemos dizer qe se trata de so e ostmes qe fixo o lgar do Mestre de banqetes na colna do Sl, ao lado do Hospitaleiro. Modernamente, a oia do Mestre de banqetes é o cornópia, símolo da fartra e da andania. Esse orno Mitológio é apresentado heio de frtas e flores e ae perfeitamente ao argo. Os ritais mais antigos do Rito Esoês Antigo e Aeito menionam ser a oia do Mestre de banqetes dois astões rzados. Funções do Mestre de Banquetes – O Mestre de banqetes é o responsável pelo preparo dos ágapes ofiiais, não só da omida, omo da arrmação do amiente, formação da mesa, distriição dos tensílios, onforme denominação própria. Sa responsailidade inge-se, exlsivamente aos enontros realizados omo omplemento as erimônias litúrgias omo a iniiação, a instalação e posse e tamém os anqetes hoe aandonados, em omemoração aos solstíios de verão a 27 de Dezemro e de inverno a 24 de nho todos ritalístios. As demais festividades qe a Loa realizar e qe podem ser aompanhadas de
138 profanos, omo os familiares e otros não são da origação do Mestre de banqetes e sim do órgão denominado pelo Reglamento Geral, de departamento Soial e Divlgação, por tanto sem as formalidades origatórias omo aqeles. O Mestre de banqetes terá as segintes atriições, ontando sempre om o axilio dos Aprendizes, os qais orientaram sore esse partilar: 1. Organizar os ágapes fraternais qe a loa ofereera após as iniiações. 2. Preparar os ágapes solstiiais: o de verão qe orresponde a instalação e posse do Venerável Mestre e sa administração; e o de inverno, o mais formalístio, para mprimento ompleto do rital de Loa de Mesa. 3. Montar a Mesa de Loa de banqetes, om todos os tensílios neessários aos omensais, inlsive om o Rital e o Malhete do venerável Mestre. 4. colaorar exepionalmente om irmãos elevados e exaltados qe qeiram ofereer antar o oqetel após a erimônia.
Esltra Sore a Porta do Templo – Ora de joão Dias
139
capítlo X Perguntas e Respostas As pergntas e respostas tem por finalidade failitar o estdo dos Aprendizes, formlado através do estdo sore a Simólia do Gra de Aprendiz, apresentado nos apítlos anteriores.
Como se define Maçonaria? “Não é fáil definir Maçonaria. Ela não é ma religião nem ma assoiação dogmátia, mito menos ma teoria polítia o m partido. Tamém não é ma orrente filosófia o sistema individalista. Mas não exli a religião, a polítia o a filosofia. Se oneito fia omo a de ma soiedade sereta, edativa e filantrópia, destinada a renir homens de oa vontade qe se proponham a deater e eqaionar os grandes prolemas da hmanidade, do se tempo, de sa Pátria e de sa omnidade, ltando pela realização das solções. clta valores ásios e imtáveis, omo a existênia de m prinípio riador, a filosofia lieral, o patriotismo, a lierdade de pensamento e a intangiilidade da família. É niversal, mas não antipatriótia o desnaionalizante; é tradiionalista, mas não se opõe a evolção; tem ma nidade dotrinaria, mas admite a diversifiação, de aordo om a araterístia e história de ada povo; é ma trinheira de lierdade, mas respeita a atoridade e a lei. Maçonaria é ma institição filantrópia, filosófia e progressista tendo por oeto a indagação da verdade, o estdo da moral e a pratia da solidariedade, traalhando pelo melhoramento moral e material e pelo aperfeiçoamento inteletal e soial da hmanidade. Sa divisa é lierdade, igaldade e fraternidade. Ses prinípios são: Tolerânia, Respeito mto e lierdade asolta de onsiênia. É ma ordem de omnhão niversal de homens livres e de ons ostmes, de qalqer naionalidade, redo o raça, todos admitidos por iniiação e ongregados nas Loas, nas qais, por métodos o meios raionais, axiliados por símolos o alegorias, om a onstante investigação da verdade e o maximo de estímlo à iênia e às artes, estdam e traalham para a onstrção da soiedade hmana. Fndada no amor ao próximo e na Paz niversal e na Evolção, para o máximo de feliidade e em estar para todos os homens”.
140 Qual a origem e significado da palavra Maçonaria? Em portgês estão onsagradas as palavras Mação o Maçom, o signifiado é: pedreiro. O galiismo se impôs, por imitação do Franes, maçom; em inglês mason; na Itália é mratori; em alemão é marer. Porem a origem da palavra é latino, por alsão aos massoneri: pedreiros o ofiiais do maço e do inzel (esopro). É omm ovirem-se ás expressões: frano-maçom, liero mratori, free mason, frai Marer. Pela tradição, eram livres, na idade média, os profissionais altamente ategorizados nas onstrções; homens estes, qe onstríram as atedrais, paláios, túmlos e oras maestosas qe interessavam a alta noreza, razão porqe oviremos tamém, falar de Arte Real. Historicamente, como está dividida a Maçonaria? Ate 1717: Maçonaria Operativa, onstitída exlsivamente de pedreiros, latoeiros, metalúrgios, em fim, profissionais qe onstríam atedrais, paláios et. onstrções estas, altamente difereniadas. Esses Profissionais passavam de pais para filhos, os segredos das onstrções. Era ma verdadeira assoiação de profissionais altamente ategorizados qe foram perdendo o poder, om o passar dos tempos e o “segredo profissional” foi, aos poos, perdendo a razão de ser, já no sélo XVII, a maçonaria omeço, então, a admitir inteletais, nores, reis, antiqários, elesiástios, os qais, poo a poo, passaram a dominar a Ordem. A Partir de 1717: Maçonaria espelativa, qe passo a ser ofiialmente onsiderada omo tal, no dia 24 de jnho de 1717 qando hove, na Inglaterra, a fsão de qatro grandes Loas: a Maieira, o Pato, a coroa e as uvas, formando a Grande Loa de Londres. Qual a razão de o nosso rito chamar-se Rito Escocês Antigo e Aceito? Aceito – Refere-se, onforme vimos aima, à Maçonaria de Aeitação, fim da Maçonaria profissional e nasimento da Maçonaria espelativa. A Maçonaria omeço a aeitar otros homens, qe não aqeles antigos profissionais. Eram os aeitos por tanto. Antigo – Porqe da memorável noite de S. joão de 1717, não partiiparam os Maçons das Loas da Esóia (e, ao qe paree tamém da Irlanda). Somente mito depois, passadas mitas polemias, desentendimentos e aordos, é qe eles se ntaram aos “modernos”. com a fsão desses dois grpos, srgi em 1813, a Grande Loa unida de Inglaterra, o mais tradiional orpo Maçônio do mndo atal. Esses Maçons qe, nessa oasião, ntaram-se aos modernos, foram hamados antigos. É comum, a expressão: Antigos, Livres e Aceitos. De onde procede a palavra “livre”, intercalada? A palavra “livre”, interalada a antigos e aeitos, lemra a Maçonaria Operativa e qer signifiar a ondição daqeles antigos profissionais qe, por serem verdadeiros artistas altamente ategorizados, tinham passagem livre em qalqer reino. Eram por isso denominados Pedreiros–livres. Lemrar qe por esses tempos, os profissionais omns, menos difereniados, eram esravos. O que se pode dizer das correntes do pensamento maçônico? Trataremos, por ora, de das delas: a dos maçons místios e á dos maçons atêntios. A orrente místia sa nas lendas do passado, a inspiração simólia e filosófia. A atentia prefere apoiar-se na história da Hmanidade e da própria
141 institição maçônia, a lz de registros atêntios. cada ma a se modo, amas as orrentes tem trazido, sempre, importantes ontriições, e marado sa inflênia na evolção do pensamento maçônio.
Como é que os irmãos místicos situam, cronologicamente, a Maçonaria? Aham qe somos sessores diretos dos Antigos Magos Do Egito, os qais soreviveram drante 14 dinastias, já no período Mosáio, éramos os Gardas do Taernálo qe permaneeram drante toda a existênia da ivilização heraia (período em qe foi onstrído o Templo de Salomão). Poo a poo partimos para m evento maior de todos os grandes iniiados, Srgindo omo os Essênios. Posteriormente, fomos os grandes defensores do cristianismo, omo Templários, (Organização qe, por ordem de Felipe o elo e do Papa clemente V, foi destrída, tendo sido, o se último Grão-Mestre – jaqes de Molay – qeimado vivo). A segir, a Ordem teria fiado por dois o três sélos no osrantismo, para então ressrgir omo Rosa-rz e reiniiar o traalho maçônio. Segndo nossos irmãos místios, jess cristo. São joão batista e São joão Evangelista, teriam sido Maçons. O que acham os irmãos autênticos? Aham qe a Maçonaria atal assimilo e imito, tirando dessas Ordens todas, o qe havia de melhor em exemplos, Símolos, lendas, oneitos et. não signifiando isso, qe seamos sessores diretos. O qe há, é identidade de ondta entre os maçons atais e mitos dos homens qe ompnham aqelas Ordens. Historiamente, derivamos da Maçonaria Operativa. O que é um Templo Maçônico? E o loal onde se reúnem os maçons. O Templo Maçônio é aseado no Templo de Salomão. Entre tanto, apesar de ser ma onstrção material, o templo tem, para-nos m signifiado espirital. Qual é a forma de um Templo Maçônico? A de m plano retanglar em forma de qadrilongo. De qalqer ponto da terra, livre dentro do próprio planeta e omo qe sspenso no espaço da esfera eleste, pois onforme diz o Rital o se omprimento é: do Oriente ao Oidente; a sa altra: da terra ao cé; a sa largra: do Sl ao Norte; a sa profndidade: da Sperfíie ao entro da terra. Todo isso para nos dizer qe a Maçonaria é universal, um verdadeiro Templo. O que é um quadrilongo? uma forma geométria, em qe as proporções são definidas diferentemente por vários pesqisadores. Para ns, o qadrilongo seria omposto por três qadrados perfeitos; para otros seria m dplo qadrado; otros ainda, o definem omo m retânglo a proporção entre os lados sea de 1 x 1,618. O Templo tem janelas? O Templo não deve ter anelas o otras aertras, a não ser qe por elas nada se vea desde o exterior. O que mais existe nas paredes do Templo? Ao longo da friza das paredes laterais e passando, sem interrpção, pela parede de fndo do Oriente, há m ordão qe forma, de distania em distania, nós
142 emlemátios em número de 81. Esse ordão termina de ada m dos lados da porta de entrada, por das orlas pendentes. Deve haver mais das orlas (artifiiais), no Oriente partindo dessa mesma orda. Na parede do fndo, no Oriente, há o Painel do Oriente (Ver rital do 1º gra).
O que existe no teto do Templo? É ostme, os maçons deorarem o teto do Templo om a pintra o representação do é. chama-se, por isso, o teto do Templo de “aóada eleste”. Entre tanto hoe em dia está sendo aandonada essa tradição e o teto do Templo esta sendo pintado apenas em azl liso. Isto porqe a pintra, no teto do Templo, de todo o planisfério eleste, resltaria difíil e, dispendiosa e alem disso. Se formos pintar nesse teto, o modelo tradiional orindo da Maçonaria eropeia teríamos as estrelas e onstelações tal omo se apresentam na Eropa, de onde proede a institição, e não omo se apresentam a nós, neste lado do mndo. Nossos Templos atuais são rigorosamente construídos segundo o Templo de Salomão? Não. Nossos Templos atais são adaptados, Desta forma nem sempre oedeemos às dimensões e araterístias daqele Templo. E, tamém, nem sempre oedeemos as alegorias e símolos qe foram riados posteriormente, e qe se tornaram parte da tradição maçônia. Hoe os Templos Maçônios são mais simples. contdo há qe se entender qe, qanto mais ompleto o Templo, tanto maiores os ensinamentos simólios. O que vem a ser, então, o Templo Maçônico ideal? O templo Maçônio é fisiamente, a realização material dos painéis da Loa (simólio e alegório). Todavia, se os Maçons tomarem por modelo de ses Templos, o Templo de Salomão, não qer dizer qe pretendam reonstrir materialmente aqele monmento. Em Maçonaria, esse Templo é ele próprio, m símolo da maior amplidão: Simoliza o Templo ideal, sempre inaaado, em qe ada maçom é ma pedra, sem mahado nem martelo, no silenio da meditação. É o Templo Espirital. Para o Maçom o Templo de Salomão não deve ser onsiderado nem na sa realidade história, nem na sa aepção religiosa daia, mas sim, na sa signifiação esotéria, astante profnda. Da mesma forma qe os ristãos propseram-se a realizar sore a Terra, o Reino de Des – espéie de paraíso reonqistado – Graças a generalização das virtdes ristas, os maçons pretendem o mesmo ideal qando se propõem a terminar a onstrção do Templo da Fraternidade universal. Mas o se método não é o das religiões. Ao invés de fazer m apelo, indistintamente a todos os indivídos, para alistalos deaixo da bandeira de ma Fé, senão totalmente sega, pelo menos aeita sem ontrole afetivo, a Maçonaria se dirige apenas aos espíritos emanipados, apazes a se determinarem a si próprios, de aordo om aqilo qe reonheem omo razoável e sto. A onstrção desse Templo interno e indispensável, e deve anteeder à do Templo externo da fraternidade hmana. Todas as tentativas de paz entre os homens, por falta de m Templo ideal, interno e, ao mesmo tempo, oletivo. Como devem os irmãos, circularem no Templo? Os irmãos devem irlar, no interior do Templo, no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, o sea, do sinistroéntrio para o dextroêntrio. Ao entrar no
143 Templo a entrada é sempre pelo Oidente, um irmão deve passar pela olna do Norte, depois pela grade (alastrada) do Oriente e, finalmente. Pela olna do sl.
Loja é Templo? Não. Mas, á é omm o so dessas das palavras omo sinônimas. O que é Loja então? A rigor, Loa é ma renião reglar de Maçons. A Loa iniia-se qando são aertos os traalhos, e termina qando estes são dados por enerrados. O que é necessário para que uma Loja seja regular? É neessário qe sea ma renião de, no mínimo 7 (sete) Mestres Maçons. Esta é ma exigênia para qe ma Loa sea reglar, sta e perfeita. Se o numero de Mestres Maçons for inferior a 7 (sete), ainda assim poderão eles reunirem-se? Sim, mas, nesse aso, não formarão o (fndarão) ma Loa, mas sim m Triânglo, o qal é onstitído por Mestres em Nmero de 3 (três) a 6 (seis). um triânglo poderá posteriormente transformar-se em Loa desde qe preenhidas ás exigênias orrespondentes. A mais alguma exigência, para a fundação de um triângulo? Há. um Triânglo só poderá ser fndado se não existir, no Oriente onde se pretenda a sa instalação, nenhma Loa qe traalhe no Rito em qe esse Triânglo vai traalhar. O que é Oficina? O mesmo qe Loa. Qual a origem da palavra “Loja”? Vêm do germânio antigo – Laa – e dos voálos dialetais “lea” (pronnia-se “loia”) e loa, a orrptela de “loe” (em Franes), “lodge” (em inglês) e “loggia” (em italiano). A palavra tinha o sentido de arigo, lar, aana. Esta palavra Loa, nada tem a ver om o “colégio” dos oreiros romanos, nem om o termo...”logía” (estdo, Tratado) dos gregos. Através de quais documentos hábeis, devem se nortear as Lojas? Dos Landmarks, qe são universais, e: do estatto geral do Rito, da onstitição Maçônia, do Reglamento Geral da Ordem e do Reglamento Partilar da Loa. Que quer dizer “a coberto”? Os Maçons podem se renir (formar Loa) em qalqer lgar (mesmo qe não sea em m Templo Maçônio), até nm deserto, ontanto qe esteam oltos o retirados da vista e dos ovidos profanos, nessas ondições, dizemos qe a Loa está “oerto”, E porqe, nos dias qe orrem, a Loa é geralmente instalada dentro de m Templo próprio, a expressão “á oerto” o simplesmente “oerto”, é empregada tamém em relação ao Templo (V. no Rital, a aertra ritalístia em Sessão eonômia).
144 E o que significa a expressão “cobrir o Templo”? Signifia sair do Templo. Qando, em Loa, m irmão neessita (motivado por ma emergênia qalqer), sair em meio a sessão soliita ao Vigilante de sa olna (e este soliitará ao Venerável) a atorização para aqele irmão “orir o Templo”. Onde eram realizadas antigamente, as reuniões de maçons? Nos primeiros, na Maçonaria Operativa, os maçons formavam sas Loas em aanas. com o advento da maçonaria Espelativa, os Maçons passaram a formar sas Loas, a prinipio em hospedarias por ser o anqete, parte essenial de tais reniões, o erimonial era o mais simples possível. Em Maio de 1776, foi inagrado, na Inglaterra o Feemason’s Hall, de Londres. Em 1778, o Grande Oriente da França proii por dereto qe sas Loas se realizassem em tavernas hospedarias, Estava inagrado o período dos Templos Maçônios. O que é Loja– mãe? É a Loa na qal o maçom foi iniiado. Pode um Maçom ser filiado a mais de uma Loja? Pode. Desde qe se trate de Loas pertenentes a ma mesma potênia Maçônia. um Maçom não pode ser filiado a ma Loa de m Grande Oriente e, ao mesmo tempo, a ma Loa pertenente às Grandes Loas. Nas Grandes Loas o Oreiro de ma Loa pode pertener à otra Loa de rito diferente na qalidade de Dpla-Filiação, mas om sas origações estaeleidas pelo Reglamento Geral. Quais são as Luzes de uma Loja? O venerável, o 1º Vigilante e o 2º Vigilante. Quais são as cinco Dignidades de uma Loja? O Venerável, o 1º Vigilante, o 2º Vigilante, o Orador e o Seretário. E os demais membros da administração, como são chamados? Ofiiais. Como podem ser as sessões de uma Loja? Magnas, Eonômias e Espeiais. Como podem ser as sessões Magnas? De: 1) Iniiação; 2) Filiação; 3) Reglamentação; 4) Exaltação; 5) Posse; 6) Sagração do Templo; 7) Adoção do Lowton. 8) confirmação de asamento; 9) Pompa fúnere; 10) Festivas; (e as de onferenia); 11) as de aráter cíviocltral. Como podem ser as sessões Econômicas? As de instrção, de Eleições, e de Finanças. Como pedem ser as sessões Especiais? As de onselho de família, as de jlgamento e as demais assim designadas pelo Reglamento geral da Ordem.
145 Quais são as sessões que só podem ser realizadas em Loja de Mestre? As sessões de: Eleições, Finanças, conselho de Família, jlgamento e Fúnere. O que é um Grande Oriente? É ma Federação de loas qe traalham om vários Ritos. O que é uma Grande Loja? A ma dezena de anos atrás, antes de 1998, todas as Grandes Loas, traalhavam niamente no Rito Esoês Antigo e Aeito e om poas Loas do Rito de York, porém, a Grande Loa Maçônia do Estado de São Palo, torno-se ma Federação de Loas om vários ritos, a semelhança dos Grandes Orientes. Quantas Lojas são necessárias para constituir um grande Oriente ou uma Grande Loja? Três Loas. Do ponto de vista político-administrativo, como se comporta uma potência Maçônica, dentro de um pais? A Maçonaria não deixa de ser m Estado dentro de otro, o m pais dentro de otro. Tem forma própria de Governo, qe geralmente aompanha a forma de Governo do País. Isto nos países de Governo demorátio. Assim é qe temos, na Maçonaria, os poderes: Legislativo, Exetivo e jdiiário. Legislativo: É exerido em m Grande Oriente pela Assemleia Geral Legislativa qe tem o tratamento de poderosa. constitem-na, os Deptados eleitos pelas Loas risdiionadas, m para as Assemleias estadais e otro para a Assemleia federal. Em ma Grande Loa o Legislativo é exerido pela Assemleia Geral Legislativa, onstitída pelas Lzes de ada Loa da risdição, isto é, pelos Veneráveis da Loas. Exetivo: É exerido pelo Grão-Mestre Geral da Ordem, qe tem o tratamento de Eminente em nível da federação (Poder central) e em nível estadal pelo se Grão-Mestre. Em ma Grande Loa pelo se Grão-Mestre (todas Grandes Loas estadais são atônomas). Tanto nos Grandes Oriente omo nas Grandes Loas os Grão-Mestres são axiliados por ses Grão-Mestrados, os memros são eleitos segndo determina sas constitições e Reglamentos Geral. jdiiário Exerido pelos segintes rgãos: Trinal de jstiça Maçônia, Trinal Eleitoral Maçônio, Trinal do júri das Loas e conselhos de Família nos Grandes Orientes. Nas Grandes Loas, aontee mais o menos igal, porém, em amos os nomes e fnções dos órgãos diiáias são determinados pelas onstitições. Quais são os Graus que estão subordinados a uma Grande Loja ou Grande Oriente? Os três primeiros gras simólios. Hove tempo qe os Grande Orientes administrava tamém parte dos Altos corpos (Loas capitlares), onstitíam, portanto ma Potênia Mista, em 1927 esta ondição fez apareer as Grandes Loas por dissidênia; em 1963 os Grande Orientes passaram administras apenas as Loas Simólias, igalando-se às Grandes Loas. E os demais 30 graus? Estão sordinados ao Spremo conselho das Grandes Loas, o ao Spremo conselho dos Grandes Orientes federados, amos onservando as mesmas origens e
146 história anterior a 1927. As Loas risdiionadas aos Grande Orientes estadais independentes estão sordinadas ao Spremo conselho do Gra 4 ao 33 fndado na oasião de ses apareimentos. Entre as potênias simólias e ses Spremos onselhos existem tratados de amizade. O direito de m, termina onde omeça o do otro.
Quais são as Lojas, de acordo com as Lojas que respectivamente, as constituem? 1. Loas Simólias o de São joão: do 1º ao 3º gras, isto é, Aprendizes, companheiros e Mestres; 2. Loas de Perfeição: do 4º ao 14º gras; 3. capítlos: de 15º a 18º gras; 4. conselhos de Kadosh do 19º a 30º gras; 5. Trinais: 31º gra; 6. consistórios: 32º gra; 7. Spremo onselho: 33º gra. Quais são as cores dessas Lojas? Azl: Loas Simólias; Vermelha: Loas de Perfeição e capítlos; Preta: conselho de Kadosh; brana: Trinais, consistorios e Spremos onselhos. O que é coluna? Em Maçonaria, a palavra “olna” pode ter três signifiados: 1. colnas b e j são as das olnas qe existem á entrada do Templo; 2. colnas jônia, Dória e coríntia. As três olnas gregas de grande signifiado simólio (olnetas). Deveriam ser mais propriamente hamadas de “Pilares”, mas, porqe não deixam de serem olnas, assim podem ser denominadas; 3. colnas de Norte e de Sl (o do meio dia). Referem-se às alas (e por tanto olnas) onde tomam lgar os irmãos. Estão diretamente direionadas as olnas j e b, omo tamém aos irmãos 1º e 2º Vigilantes respetivamente. Qual é a fonte primeira do conhecimento à respeito das colunas B e J? A bília, onde se enontram desrições do Templo de Salomão (representado nos Templos Maçônios atais) e, onseqentemente, das olnas de ronze qe existiam, na frente e do lado de fora daqele Templo, ma de ada lado da entrada. Qual é significado dessas colunas, no Templo de Salomão? Pode-se levanta de imediato, das hipóteses: 1) qe tivessem o aráter de monmentos, omo são, por exemplo, os atais oelisos; 2) qe fossem sagradas e, se destinassem a erimônias espeiais. Se as colunas B e J eram externas no Templo de Salomão, por que então situadas internamente nos nossos Templos? Por força das adaptações por qe tiveram qe passar os Templos atais. Lemremo-nos de qe os Templos Maçônios tem omo modelo, e proram representar o Templo de Salomão.
147 E sobre a disposição das colunas B e J. É a mesma em todos os Templos Maçônicos? Não. Para o R. E. A. A. qem vê o Templo, de Oidente para Oriente, tem a olna b a sa direita e a olna j a sa esqerda. Para o Rito Moderno, oloado na mesma posição, tem a olna b á sa esqerda e a olna j a sa direita. São sagrados os nomes das colunas B e J? Não Sagrada é a mneira de pronniá-los. O que significa à palavra que dá nome a coluna B? São vários os signifiados e interpretações a respeito. Para simplifiar, o Aprendiz deve saer qe a palavra qe dá nome a olna b, qer dizer força e alegria. Estando a Loja constituída pode um irmão passar por trás das colunas B e J? Simoliamente não, porqe seria omo se o irmão saísse do Templo. A rigor, o oidente esta demarado pelas olnas b e j, as qais separam simoliamente, o templo do mndo profano. O que quer dizer a expressão “entre colunas”? Rigorosamente, a expressão “entre colunas” quer dizer “em segredo”, entre irmãos, porem, de um modo peculiar e acertado, quer dizer “entre os dois Vigilantes”, ou “num ponto situado no eixo longitudinal do quadrilongo do Templo”. A tradição Maçônia é tão rigorosa, no qe tange a lierdade de expressão, qe, qando m Irmão estiver de pé e a Ordem e entre olnas, para externar sa opinião o defender-se, a sa palavra não poderá ser assada. Todavia, se asar dessa ondição respondera pelos exessos oportnamente, mas não no ato. O que significam as expressões “erguer colunas” e “abater colunas”? Qando se sa para ma Loa, as expressões “olnas ergidas” o “das olnas sstentam o triânglo”, deve-se entender qe essa Loa esta ativa. A expressão “aater olnas” refere-se a dissolção o extinção de ma Loa (tal fato é onsiderado da mais seria gravidade). Se ma Loa “adormee”, isto é, torna-se temporariamente inativa, devem-se sar as expressões “posar olnas” o “deitar olnas”. O que deve existir sobre os capitéis das colunas B e J, nas Lojas de aprendiz? Três romãs entreaertas. As romãs representam as Loas pela afinidade de ses grãos e a nião de toda a família maçônia, omo o exemplo de fraternidade qe deve servir para toda a hmanidade. Como se pode explicar a origem e conceituação dos pilares? como se sae pilar o “olna” é m elemento de onstrção qe sstenta aóoda o entalamento (lae), o qe serve de adorno. Podendo, tamém mprir amas as fnções. A ideia primitiva foi o emprego de olnas omo sporte de telhados, ma ideia qe derivo da árvore. Assim eram a prinipio, astante simples e, omo tal, podem ser enontradas na história de todos os povos. com o tempo, foram passando a ser onstrídas de modo a tamém servirem de adorno. Assim é qe, no Egito, eram simples monólitos, ao passo qe no Império Romano, hego ao máximo em lxo. Era tamém generalizado, na antigidade, o ostme
148 de se erigirem olnas omo maro de grandes aonteimentos o omo reonheimento aos Deses. Desonheendo a lei da gravidade e não podendo imaginar omo a terra era “sstentada”, os antigos – qe a imaginavam plana – pensavam qe fosse sstentada por olnas (o por elefantes enormes).
Que elementos compõem uma coluna? Três: base (pedestal), corpo (fste) e apitel. Descreva as colunas Jônica, Dórica e Coríntia. jônia é eselta e elegante sa altra é igal a nove vezes o se diâmetro de ase. Tem o fste assentado sore m pedestal e apresentando 24 estrias (tamém hamadas anelras, raas o meia-ana) separas por m filete e não por ma aresta viva, omo na Dória. Se apitel é araterizado por ma dpla espiral o volta. Dória: É a Ordem por exelênia; a qe os gregos empregavam na maior parte dos ses monmentos e da qal se originaram as otras das ordens. O pilar Dório é o mais simples dos três. Tem forma tronônia, aixa e grossa. Sa altra mede de seis a oito vezes o se diâmetro de ase. Sa prinipal araterístia é não ter pedestal sendo, por tanto, o se fste, diretamente inserido no solo. O ontorno é vazado por 20 anelras, formando arestas vivas. O apitel, poo elevado, é omposto de ma grande moldra em forma de taça. O pilar Dório é vivo, rosto e viril, tendo nas proporções a ideia da força do orpo de m homem. coríntia: Tem as formas mais graiosas do qe a olna jônia, e as proporções deliadas, lemrado a mlher. Sa altra é igal a 10 vezes o se diâmetro de ase. O fste pode ser liso o estriado; qando feitas de granito o pórfiro, são, em geral, lisas e, qando em mármore, são aneladas, aso em qe apresentam de 20 a 32 anelras (esse número deve sempre ser divisível por 4). Explique a origem do simbolismo dos três pilares em Maçonaria. Trazidos para a Maçonaria, os três pilares gregos passaram a onstitir mais m símolo maçônio. Entretanto, o simolismo qe se lhes atrii a prinipio, desenvolve-se ada vez mais, opando, atalmente, lgar importante. Esse simolismo não era enontrado entre os gnóstios e não era familiar aos Rosarzes. Tamém paree qe não existia na maçonaria operativa, emora Makey aredite ser provável qe se tenha originado dela. No sélo XVIII, em ertas Loas inglesas, existiam apenas as das olnas b e j. Em otras Loas antigas, havia tamém as otras três olnas; em otras, três andelaros e esses andelaros eram oloados ao lado dos altares do Venerável e dos Vigilantes, representando Saedoria, Força e beleza. conforme se depreende dos antigos ritais Maçônios, os três andelaros foram assoiados às três ordens arqitetônias: jônia, Dória e coríntia, qe onstavam nesses Ritais, omo os sstentálos das Loas Maçônias. Mas alem de se onstitírem, respetivamente, nos emlemas do Venerável, do 1º e do 2º Vigilante, e simolizarem os respetivos atritos – Saedoria – Força e beleza, essas três ordens arqitetônias representam, tamém, o Rei Salomão (qe mando onstrir o Templo), Hiram, Rei de Tiro (qe fornee homens e materiais) é Hiram Aif (qe onstri, adorno e emelezo o Templo) O simolismo se enriqee om todos os elementos qe possam ter relação natral om o símolo o dos qais possa depreender-se ma signifiação
149 moral. como o simolismo deorre de interpretações, e por qe as interpretações são as mais variadas, há qem atria as ordens arqitetônias, signifiados vários o diferentes. Entretanto, a regra geral é: jônia, representa a Saedoria, atriída ao venerável. Dória representa a força, atriída ao 1º Vigilante. coríntia representa beleza, atriída ao 2º Vigilante. Existem Loas qe, para representar esses três atritos, têm, sore o altar do Venerável, do 1º Vigilante e do 2º Vigilante, respetivamente, estatetas dos Deses da mitologia grega: Minerva, Herles e Vens o (Adonis). como se vê, o simolismo não tem nem pode ter regras fixas e inalteráveis. No sélo XVII, era omm a existênia do respetivo pilar, diante, ao lado o atrás das adeiras do Venerável, do 1º e do 2º Vigilante, e ainda há Loas qe perpetam essa tradição. Na Maçonaria anglo-saxônia, esses pilares figram em miniatra sore os altares do Venerável e dos Vigilantes. Na aertra dos traalhos, o 1º Vigilante levanta a sa miniatra, enqanto o 2º Vigilante aaixa a sa; o inverso aontee, no enerramento da Loa. Segndo afirma jles boher, a oloação das miniatras, daqela maneira, na aertra da Loa, india a spremaia de m prinipio sore o otro, drante os traalhos, e revela omo expressam nossos ritais, qe os traalhos tomam força e vigor. O simolismo dos três pilares formo-se, portanto, e desenvolve-se, da seginte maneira: 1. A oloação das três anelas no painel Simólio da Loa, indiando as três prinipais posições do sol drante o dia, no se derso pelo firmamento, o sea, nasente, meio dia e oaso. Essas posições foram opadas pelas três lzes da Loa; 2. Essas três lzes foram simolizadas por três andelaros sitados ao lado de ada m dos três primeiros homens da Loa, isto é, Venerável e Vigilantes; 3. Os andelaros foram posteriormente, assoiados às três ordens arqitetônias, vindo delas as denominações de Saedoria, Força e beleza; 4. Essas designações foram, em segida, assoiadas om o Rei Salomão, Hiran (Rei de Tiro) e Hiran Aif e, tamém, partindo de otra ordem de ideias, om Minerva, Hérles e Vêns (o Adonis).
E sobre a interpretação esotérica dos três pilares? A Saedoria é a mãe das ideias geradoras. É a inteligênia qe onee o pro eto do edifíio, representando om lareza á ora, onforme deve ser realizada. cria, no espírito e determinando as formas materiais destinadas a realização oetiva e, finalmente, traça o plano qe será exetado. A Força é a fiel servidora da ideia qe a dirige. Terminado o modelo invisível, a Força exeta as onepções elaoradas, domando as energias reeldes. Mas para qe a onstrção possa ser terminada satisfatoriamente, é indispensável qe a força oedeça doilmente as instrções da Saedoria, para qe o traalho reslte oordenado, prátio e sólido. A beleza enarrega-se de tornar agradável, adornar e rematar o traalho exetado. É ela, a idealidade qe emeleza a vida e faz amar, apesar de misérias e reldades. Essas interpretações são de Oswald wirth. Para Plantagenet, a beleza é a lz qe fenda; a Saedoria afasta a força da violênia, fazendo reser na alma hmana, o Amor, a Paz e a Fraternidade. Heming esreve no se livro de instrções (adotado em 1813 pela Grande Loa
150 unida de Inglaterra); Saedoria para dirigir-nos em todos os empreendimentos, Força para sstentar-nos em todas as difildades, e beleza para adornar o homem interior.
Que sabe sobre a existência de um quarto pilar? Deve existir m qarto pilar, no anto nordeste (charlier), más, esse pilar é virtal e não material, omo podem ser os otros três. Esse qarto pilar é o da Inteligênia Sprema, por isso não aparee, nem pode ser materialmente representado. Discorra sobre o Esquadro e o Compasso. conforme define Ragon, o Esqadro é m instrmento qe permite a onstrção de orpos qadrados. Em erto sentido, o esqadro representa a ação do homem sore a matéria; em otro, a ação do homem sore si mesmo. uma vez adqirida a noção de írlo, o homem invento o ompasso qe não somente serve para traçar írlos mas tamém para tomar e marar medidas. O ompasso representa a imagem do pensamento nos diversos írlos perorridos por ele; o afastamento dos dois ramos, assim omo sas aproximações, figram os diversos modos de raioínio qe, em ertos asos deve ser largo e andante e, em otros, apertado e preiso, porem sempre laro e persasivo. Sendo o compasso móvel e o Esqadro fixo, o ompasso é ativo em relação ao esqadro. Graças as sas pontas, o ompasso pode ser ravado na matéria, desde qe a aertra sea inferior a 180 gras, pois, ma vez atingida essa aertra, as das varas onfndem-se em ma linha reta e o instrmento deixa de servir omo ompasso. No Simolismo dos três primeiros gras, o ompasso tem a aertra de 45 gras. uma vez formada a Loa de Aprendiz, o Esqadro deverá ser oloado sore o ompasso, simolizando essa disposição, qe nesse gra, a matéria ainda predomina sore o espírito. Qual é a joia do Venerável? A verdadeira joia do Venerável é m Esqadro, símolo da retidão e das ações patadas na stiça. O esqadro do Venerável tem m ramo mais rto do qe o otro, na razão de 3 para 4, stamente a razão dos atetos do triânglo pitagório. O ramo mais longo deverá estar voltado para o lado direito, no peito do Venerável para salientar a preponderânia do ativo (direito) sore o passivo (esqerdo). Discorra sobre o Nível e a perpendicular (Prumo). O nível Maçônio é diferente do nível omm. O nível Maçônio não fornee apenas a linha horizontal, mas a horizontal preisamente omprovada pela posição orreta da linha vertial. Para qe a horizontal sea realmente a horizontal, preisa formar, om a vertial, m ânglo de 90 gras. O Nível Maçônio é o símolo da igaldade. A perpendilar o Prmo é o símolo da independênia, da dignidade, altivez e imparialidade dos stos, pois a perpendilar não pende, omo aontee om as olíqas. Dizemos qe os nossos traalhos omeçam no meio-dia e, qando é meio-dia o Sol está no zênite, de modo qe o Prmo não proeta somra. O Maçom traalha sem “fazer somras” em ningém, sem vaidade. O meio-dia, hora do máximo
151 esplendor do Sol, é tamém a hora em qe a onstrção pode ser verifiada om maior preisão, por meio do Nível e do Prmo. Diz-se qe os antigos onstrtores assim proediam e, ma vez qe todo orria em, prolamavam ao hefe qe tdo estava sto e perfeito.
Quais são as Joias do 1º Vigilante e do 2º Vigilante? O nível Maçônio e o Prmo respetivamente. Quais são as Joias moveis? O esqadro, o Nível e o Prmo, pois serão passadas para otros sessores, nma próxima gestão. Quais são as Joias fixas? São a Pedra brta, a Pedra úia, e a Pranha de Traçar. Essas joias deverão permaneer no Templo enqanto a Loa estiver om as “olnas ergidas”. Qual a relação dessas três Joias fixas com os graus simbólicos? A pedra brta é a oia fixa do gra do Aprendiz: a Pedra cúia, do gra do companheiro e a Pranha de Traçar, do Mestre. Discorra sobre a Pedra Bruta. A Pedra rta se apresenta em estado natral e grosseiro tal omo foi extraída da natreza. Ela representa a infânia do homem e a da própria hmanidade, è de se reonheer qe a hmanidade evoli mito, mas, não passam de ma pedra rta, om sas gerras, preoneitos, misérias et. a Pedra brta é ma joia, por ofereer, latente, a possiilidade de ser aproveitada para edifiar, para onstrir. Todo individo tem qalidades soialmente aproveitáveis, mas, para tanto, é neessário qe se lhe desastem as arestas de sa formação grosseira. A Pedra brta ensina ao Aprendiz, qe o homem dotado de inteligênia e raioínio, pode aperfeiçoar-se na edação e instrção. Graças a iniiação Maçônia (novo nasimento), o aprendiz se enontra em “estado natral”, desemaraçado de tdo o qe a soiedade profana lhe impingi (artifiialidade, preoneitos et.). Enontra de novo a lierdade de pensar livremente e, graças a essas ferramentas, ferramentas estas qe a Maçonaria lhe oferee, talhara por si mesmo, a sa Pedra brta, tornando-a mais perfeita possível. Que sabe sobre o Maço (ou Malho) e o Cinzel (ou Escopro)? São as das ferramentas neessárias para talhar a Pedra brta. O cinzel, qe se aplia sore a pedra om a mão esqerda, lado passivo, orresponde á reeptividade, ao disernimento espelativo. O maço, virado om a mão direita, lado ativo, é a vontade exetiva, a determinação moral, donde emana a realização pratia. Não se deve onfndir Maço o Malho, om Malhete. O que é Malhete? O símolo da atoridade do Venerável. Os vigilantes tamém sam Malhetes, qe orrespondem ao 2º e 3º Malhete da Loa. O malhete tem a forma de m “ta” grego e é geralmente fariado de madeira de ho, símolo da firmeza e perseverança, o Malhete é tamém onheido omo Insígnia do Venerável e dos vigilantes.
152 O que é o Altar dos Juramentos? uma peqena mesa trianglar o peqena olna trnada de era de m metro de altra. No R.E.A.A. esse altar é sitado no Oriente, frente da mesa do Venerável. Nas Grandes Loas ele esta sitada fora do Oriente, sore o pavimento de mosáio. O que existe sobre o Altar dos Juramentos? O ompasso – Esqadro, na posição do gra, o Livro da Lei e a Espada Flameante; na maioria das Loas a Espada fia sore o Trono do Venerável, na degras qe dá aesso ao Trono o na alastrada. Como são colocados o Compasso e o Esquadro, sobre o Altar dos Juramentos? Em Loa de Aprendiz, o Esqadro deve ser oloado sore o compasso. O ompasso deverá ter sas pontas voltadas para o Oidente e a aertra deve ser de 45º. O Esqadro se relaiona om a matéria e o compasso om o Espírito. No gra de Aprendiz, a matéria ainda predomina sore o espírito, daí o Esqadro ser oloado sore o ompasso. O que é a Espada Flamejante? È ma Espada de pnho riforme, lamina ondlada e sem gme, e de ponta roma. Não é, portanto, ma arma; é m instrmento iniiátio. Simoliza o pensamento ativo. Serve para onsagrar o novo Maçom, qando da sa iniiação. Não sendo ma arma, essa espada é empnhada om a mão Esqerda. Qual o outro tipo de espada usada em Maçonaria? È o gládio, o espada de dois gmes. É ma espada omm de pnho riforme, om m metro mais o menos, de lamina, a qal tem dois gmes e termina em ponta. Quais os usos dessa espada? As espadas omns (gládios) são sadas em varias oasiões. citaremos algmas: Qando na introdção no Templo, da bandeira naional, sempre em sessões Magnas, treze irmãos, (Mestres), formam a garda, empnhando as espadas om a mão direita. Enqanto o Pavilhão naional estiver sendo sadado, as espadas estarão voltadas para aixo, isto é em ontinênia. Em algmas potênias a “Garda de Honra” é formada por dois Mestres Instalados. O coridor da Loa deve sempre empnhar a espada om a mão direita. Ele é o defensor do Templo e, neste aso, a espada é ma arma. Qando da erimônia espeial, de honra, prestada a dignitários, os Mestres, empnhando espadas om a mão direita, formam a “aóoda de aço”, so a qal passa a dignidade qe está sendo reeida. Aqi tamém, a espada é arma para defesa e proteção de personalidade em qestão. Drante a iniiação, as espadas são tilizadas varias vezes. Quais são os ornamentos do Templo Maçônico? Pavimento Mosáio, a Orla dentada e a corda de 81 nós. Atalmente. O que é o Pavimento Mosáico? E feito de ladrilhos ranos e Pretos, oloados alternadamente em diagonal,
153 (R.E.A.A.) o omo nm taleiro de xadrez (Rito Moderno). Os ladrilhos ranos e pretos representam o ontraste; o sim e o não; o ser e o não ser; tese e antítese. A Maçonaria é ma esola de harmonização, no fndamento de qe a melhor síntese é a oniliação, a nião dos opostos. Alem disso, o ontraste entre o rano e o preto, sgere a diversidade qe existe. Tanto nos seres animados omo inanimados; a diversidade qe existe tanto na natreza omo no mndo das ideias; a heterogeneidade entre os seres hmanos, em raça, or, religião opiniões et. porem se Maçons, sempre ligados entre si pelo imento: Tolerânia e enevolênia. A disposição desses ladrilhos, alternados, define líneas retas qe servem para reglar os passos dos irmãos. Assim, o iniiado, livre das misérias profanas, é posto a pisar sore pedras lavradas e a andar om passos dirigidos e firmes, pois, reto é o passo do Aprendiz e reto é o se aminho. A rigor, Pavimento Mosáio e o assoalho do Templo, devendo extender-se por todo o Oidente, isto porqe, em Loa coerta, não se dão passos perdidos. A evolção do simolismo do Pavimento Mosáio permiti om o tempo qe ele fosse redzido ás dimensões de ma peqena pranha qe é oloada no Oidente, próxima a alastrada.
O que é Orla Dentada? É tamém hamada “Mralha Protetora”; é formada por triânglos, lado a lado, em ma fileira ontína, qe ontorna todo o Pavimento Mosáio. É hamada “Dentada” porqe esses triânglos em tal arrano lemra ma fileira de dentes ponteagdos. considerando todo, o Pavimento Mosáio, a Orla Dentada dá o sentido de nião e proteção e, sendo de aspeto radiante, lemra aos Maçons, qe devem espalhar os prinípios de Harmonia universal pelo mndo inteiro. O que é a corda de 81 nós? É a orda oloada na friza das paredes do Templo, qe apresenta de distania em distania nós emlemátios, em nmero de 81, a orda sempre foi m grande instrmento nas antigas onstrções (omo tamém o é nas modernas) servi para arrastar pedras por planos inlinados, para onstrir as Pirâmides e para inúmeros otros traalhos, inlindo-se os de navegação. A orda de 81 nós perorre sem interrpção as paredes do Templo, terminando de ada lado da porta do Oidente, por ma orla pendente. Das otras orlas (estas artifiiais) são oloadas no Oriente, de modo qe, ao todo são qatro orlas; das (Reais) no Oidente, e das (artifiiais) no Oriente. A razão disso é qe as orlas devem representar as qatro virtdes ardeais: Temperança, jstiça, coragem e Prdênia. A coragem e a Temperança devem orresponder às orlas sitadas no Oidente; a jstiça. e a Prdênia são Representadas pelas orlas do Oriente, devendo, a jstiça ser aqela qe fia do lado do Orador. O que é Cadeia de União? A adeia de união, o símolo é a orda de 81 nós, é feita depois de terminados os traalhos, para a omniação da Palavra Semestral, o visando a otros oetivos (o Aprendiz aprenderá a repeito, em Loa). Deve ser realizada om a presença de, pelo menos sete irmãos. uma cadeia de união é formada da seginte maneira: Os irmãos formam ma adeia irlar (o elíptia) no entro do Templo, fiando o Venerável no ponto
154 mais Oriental e o Mestre de cerimônias, no otro lado, no ponto mais Oidental do irlo, O Venerável terá a sa direita, o 1º Vigilante, segido pelo Orador, e a sa esqerda, o 2º Vigilante segido pelo Seretário. Os demais irmãos estarão formando os dois semiírlos, ate o Mestre de cerimônias. Todos os Irmãos rzam, os raços sore a ase do trono, o direito sore o esqerdo, e dão-se as mãos.
O que é Palavra Semestral? É ma palavra-senha, enviada a ada seis meses, pela Potênia Maçônia à qal pertene à Loa. Somente os Maçons reglares da Loa poderão onheer a palavra. Assim, qando ma cadeia de união for formada, para a transmissão dessa palavra, os irmãos visitantes serão onvidados a não partiiparem. Os Irmãos do qadro qe não estiverem presentes à sessão onde a Palavra Semestral for transmitida só poderão reeê-la, diretamente do Venerável. Formada a cadeia de união, o Venerável are o envelope qe reee, ontendo a palavra, toma onheimento dela e o papel onde esta esrita é em segida qeimada, O Venerável dá a Palavra ao ovido esqerdo do primeiro Vigilante, este a transmite ao ovido esqerdo do Orador e assim sessivamente, a palavra vai sendo transmitida, pelos irmãos desse semiírlo, até o Mestre de cerimônia. Para o otro semiírlo, o Venerável dá a palavra ao ovido direito do 2º Vigilante, este a transmite ao ovido direito do Seretário e assim, sessivamente ate o Mestre de cerimônias qe reee a palavra ao se ovido direito. O Mestre de cerimônias, então, irá ate o Venerável e dará a palavra tal omo a reee, de m lado e do otro, o qe signifia das palavras qe deverão ser igais. caso ontrario, a erimônia será repetida. O que é Tronco de Beneficência? Tamém hamado Trono de Solidariedade, vem da Maçonaria Operativa. É o axilio material qe os irmãos ofereem, através de sas respetivas Loas, aos neessitados. Não deve ser ensinado ao oreiro qe m irmão neessitado pode retirar do trono. Em tal aso, o irmão deve dirigir-se ao irmão hospitaleiro. O que é Óbolo? É a dádiva o metal, qe o irmão oloa no Trono de benefiênia. O que é Medalha Cunhada? Em Loa não se sa o termo “dinheiro”. Diz-se metal o medalha nhada sendo a qantidade expressa em nidades de peso, isto é, ao invés de rzeiros, dizemos “qilos” e, para entavos dizemos “gramas”, por exemplo: R$ 542,78 – Qinhentos qarenta e dois qilos e setenta e oito gramas. O que significa Huzze? Vem de ma velha alamação esoesa; Hzza, qe qer dizer viva: esreve-se hzza, mas pronnia-se hzze. A palavra é inglesa, porem veio da Aráia e foi adotada na Inglaterra, e qe explia a diferença de ortografia e pronnia. São João da Escócia existiu? Não se enontra esse santo, entre os atalogados e honrados da Igrea.
155 E quem é “São João nosso pedreiro”? Não resta dúvida de qe a expressão “São joão, nosso Pedreiro”, vem da Maçonaria Operativa, pois qe, á na idade media, existiam as orporações de São joão dos Pedreiros livres. Hoe em dia são referidos: São joão batista o prersor e São joão. Evangelista, o apóstolo de cristo. As festas patronímias de São joão batista e de São joão Evangelista sitam-se respetivamente, a 24 de jnho e a 27 de Dezemro, aproximadamente nos solstíios de Verão no hemisfério Sl e inverno no hemisfério Norte. Na Eropa, eleram-se amas as festas, enqanto qe, no brasil a Maçonaria elera apenas a festa de São joão batista. São desonheidas as razões por qe São joão é Padroeiro da Maçonaria. Algns atores dizem qe, ao festearmos o dia 24 de nho, estamos imitando m ostme tradiional dos Templários. Otros, tamém entendendo qe a nossa institição deriva dos Templários, fala de São joão de jersalém o São joão, o Esmoler. Alem de São Batista e de São João Evangelista, quais outros santos tem, por tradição, relação com a Maçonaria Operativa? São os “qatro orados”: Severo, Severiano, carpóforo e Vitorino, qe teriam sido sarifiados e mortos por ordem do Imperador Dioleiano, por se terem negado a fazer estátas de ídolos pagãos. Há mais algum Santo, lembrado na Maçonaria atual? Sim. São joão de jersalém o São joão Esmoler o hospitaleiro, lendária figra de Prínipe, filho do Rei de chipre, no tempo das crzadas. São joão de jersalém faz parte do Rital. O que são os três pontos? Os Maçons sam oloar os três pontos após a assinatra, porem os sa mito mais omo areviatra dos voálos maçônios, oedeendo natralmente a ertas regras. Qual a origem dos três pontos? Paree qe se so teve iníio na França, onde foram empregados em areviatra, em domentos Maçônios. Emora esse ostme não tenha sido admitido pelos Maçons ingleses, ele foi se generalizando, espalhando-se gradativamente por todos os países, inlsive nos Estados unidos. Segndo Ragon, a tripontação foi sada, pela primeira vez, na irlar de 12 de agosto de 1774, onde se lia “G \ O\ de Frane (Grande Oriente de Frane)”, dando ma informação a respeito de mdança da sede do Grande Oriente. Entretanto, F. chapis ontesta Ragon, afirmando qe os três pontos á apareiam nas Atas da Loa “Sinerité”, ao serem menionadas as eleições de 3 de Dezemro de 1764, isto é, 10 anos antes da ata apontada por Ragon. Otra expliação sore a origem dos três pontos, sita-se omo herança dos Rosa-crzes do sélo XVII, otra diz qe seriam provenientes da arte hieroglífia egípia. Qual o simbolismo dos três pontos? Emora no iniio os três pontos, fossem apenas sinais de areviatras não tardaram a se transformar em símolo, ao qal foram dadas as mais variadas interpretações. citaremos algmas: Os três pontos, na posição de vérties de m triânglo eqilátero, podem ons-
156 titir o símolo da divisa maçônia: Lierdade, Igaldade e Fraternidade. Para Ragon simolizam o passado, o presente e o ftro. Para Oswald wirth, simolizam: Tese, isto é, a ideia qe se defende; Antítese, o sea, a oposição qe lhe é feita e Síntese, isto é, a harmonia das ideias opostas.
O que é Lowton? Por Lowton, deve se entender: filho, desendente o dependente de Maçom adotado por ma Loa, drante sa minoridade. Esse menino (assim adotado) terá o direito de ser iniiado menor do qe a qe se exige de profanos omns, isto é poderá ser iniiado aos 18 anos. A adoção de Lowton é m ompromisso púlio, assmido pela Loa, A Ofiina qe adota Lowton assme grande responsailidade. Devera proteger o adotado e, se órfão neessitado, deverá sstenta-lo até a maioridade e stear-lhe os estdos até o gra sperior, se for o aso. Como é feita a adoção de Lowton? Através de ma erimônia, na qal o Venerável dá a enção dos ovidos, dos olhos, lavagem das mãos, mel na oa, oferta do pão e do vinho. São Pratias de origem mitraia. O Lowton deverá ser adotado qando á possa algma ompreensão. Notar qe adoção não é atismo. O que vem a ser a conjugação dos ternários? É ma sistemátia de oordenação de símolos, alegorias, oias e fnções, em torno do triânglo e do número três. Três anos é a idade do Aprendiz; de três partes é o se sinal de ordem e sadação; três são os ses passos; três são os pontos qe o Maçom oloa na frente da assinatra (dos qais, ma das interpretações simólias é a de qe esses três pontos orrespondem aos três vérties do Delta – triânglo) – orrespondendo ao ternário ompleto; Saedoria, vontade e inteligênia. Por três virações da Espada Flamígera, o Venerável iniia o profano, tornandoo Maçom; três são as Grandes Lzes emlemátias: O Esqadro, O compasso e o Livro da Lei (qe poderá ser a bília o o ódigo de moral qe representa a rença o a mais alta expressão de Fé na onsiênia do iniiando); três são as oias móveis, três são as oias fixas; três são as Slimes Lzes; três são os paramentos; três são os ornamentos; Na iniiação, o andidato, aompanhado de se gia, três viagens em sa de três lgares ilminados por três anelas o três Lzes, qe ilminam três ompartimentos marados, os qais por sa vês arem-se por três panadas; De três gras é a Maçonaria simólia; Três governam ma Loa – Venerável (Esqadro, Rei Salomão, colna jônia, Minerva e Saedoria) – 1º Vigilante (Nível, Hiran Rei de Tiro, colna Dória, Herles e força) – 2º Vigilante (Prmo, Hiram Aif, colna coríntia, Vens e eleza); O Rei Salomão mando onstrir o Templo; Hiram Rei de Tiro fornee-lhe, homens (força e traalho) e materiais; Hiran Aif edifio e ompleto a ora dediada ao Grande Arqiteto do universo, a mais ela edifiada. Quais são os três instrumentos do Aprendiz Maçom? Rega de 24 polegadas, Maço e cinze. O que representa a régua de 24 polegadas? Para medir e planear a ora – orresponde a Saedoria do Venerável Mestre qe
157 tamém a de medir e planear qando dirige os traalhos. A signifiação simólia nos ensina qe omo no plano moral, o homem deve medir prdentemente os ses planos de ação, deve medir e apreiar o ontorno das sas ideias omo se mede m pedaço de pedra, para ter o onheimento exato do se valor e da tilidade.om espiritalidade, medir é saer, e o erro omeça onde se perde o senso de medida.
O que representa o Maço? utilizado para desferir golpes, tem relação om o 1º Vigilante a qalidade é a força e a missão onsiste na transmissão de energia. E para transmitir aos instrmentos a força de implsão neessária à exeção do traalho. O Maço é o poder, é a força. Qalqer qe sea o sistema de implsão adotado modernamente nos laores do homem, ele se deriva da ideia primitiva do golpe. O Maço é a ação. A tarefa do homem na vida, em síntese, tem omo fim a remoção e transformação da matéria; toda ação hmana se redz a isso, qer no ampo material, qer da esfera moral. Mover pedras e terras para a onstrção de m edifíio; mover pensamentos e ideias, para a onstrção de m ideal; para mover pedras e terra, é neessária a implsão mslar; para mover e transladar ideias, é neessária a implsão moral, ação, vontade, força espirital, Se no plano físio, a Réga tivesse traçado as sas linhas e o inzel estivesse pronto para realiza-las na pedra, mas faltando a força no raço do oreiro, o traalho onsienioso da Réga o as qalidades de penetração do cinzel de nada serviriam; a ora não seria realizada. O Maço é a implsão qe leva para frente. O Maço é a Energia. O que representa o Cinzel? corresponde ao 2º Vigilante, porqe omo este representa o elemento da beleza, assim o cinzel é o instrmento om qe o Maçom inzela a pedra tosa nela riando líneas sperfiiais e moldras, para o emelezamento do edifíio. Simoliamente modela o espírito e a alma, de aordo om os mandamentos da Saedoria. Representa as nossas faldades morais e espiritais, sordinadas ao nosso saer e a nossa Prdênia, sem o desenvolvimento dessas forças o Maçom não poderia agir no meio qe o irnda nem poderia dar feição a sa própria natreza. Este cinzel Maçônio deve ter fio e têmpera apazes de m esforço grande e tenaz, isto é, o Maçom deve ter sentimentos generosos, Mente Sá, fé profnda, estoiismo e apaidade de sofrimento. Que conhecimentos o Irmão tirou do estudo destes três instrumentos? É o Sagrado Triânglo em qe a Loa assenta o se fndamento: Saedoria qe orienta Força qe impele; beleza qe exeta? Réga, Maço, cinzel, as três coloações Sagradas do Templo. Qual é o significado do 1º Grau? É o Aliere da Filosofia Simólia resmindo ele toda a moral Maçônia de aperfeiçoamento hmano, ompete ao aprendiz Maçom o traalho de desastar a Pedra brta. Desvenilhar-se dos defeitos e paixões, para poder onorrer à onstrção moral da hmanidade, qe é a verdadeira ora da Maçonaria. O que sã os “Landmarks”? São onsideradas as mais antigas Leis qe regem a Maçonaria universal, pelo qe se arateriza pela antigidade e amais podem ser modifiadas. São 25 em nmero, qe foram oleionados pelo Irmão Alerto Makey.
158 Que exigiram para serdes Maçom? Ser livre e de ons ostmes. Por que livre? Por qe o homem pode estar preso a entraves soiais qe o priva de parte de sa lierdade, e o qe é pior, o torna esravo de sas próprias paixões e de ses preoneitos. É preisamente desse go qe se deve liertar o homem qe aspira ser Maçom. Que significa “nem nu nem vestido”? São varias. A privação dos metais faz lemrar o homem antes da ivilização, em se estado natral, qando desonheia as vaidades e o orglho; a osridade em qe se ahava imerso figrava o homem primitivo na ignorânia de todas as oisas. Quais as deduções morais que tirais dessa alegoria? A adiação das vaidades profanas e a neessidade impresindível de instrção qe é o aliere da moral hmana. O que representa as três portas em que batestes durante a iniciação? As três disposições neessárias à prora da Verdade: Sineridade, coragem, e Perseverança sendo representados no Painel da Loa por três Lzes de três anelas. Quando brilhou a Luz, o que vistes? Raios intilantes feriram-me a vista, vi então qe eram espadas, empnhadas por mes Irmãos e apontadas para mim. Qual o significado disto? compreendi depois qe essa espadas figravam os raios da Lz da Verdade, qe ofsam a visão inteletal daqele qe ainda não está preparado, por sólida instrção para reeê-la. O que significa o Ocidente em relação ao Oriente? O Oriente india o ponto de onde provem a lz e o Oidente, a região para qal ela se dirige. O Oidente representa, por tanto, o mndo visível, qe os nossos sentidos alançam, e, de m modo geral tdo qe é material. O Oriente simoliza o mndo invisível, todo qe é astrato, isto é, o mndo espirital. Que significam as Romãs colocadas nos capitéis das colunas J e B? Pela divisão interna, mostram os ens prodzidos pela inflênia das estações representam as Loas e os Maçons espalhados pela sperfíie da Terra. Sas sementes intimamente nidas nos lemram da fraternidade e a nião qe deve existir entre os homens. Porque o Sol e a Lua foram colocados em nossos Templos? Por qe os dois astros representam a lz ativa e a lz reflexa o passiva, é a Saedoria e ses efeitos. Em que espaço de tempo se executam os trabalhos dos Aprendizes Maçons? Do meio dia a meia noite.
159 Que significa a P\S\? Força e Apoio. Porque o Aprendiz Maçom não tem P\P\. Porqe ainda não esta em ondições de passar para o estdo do cosmos e da Ora da Vida. Porque quisestes ser Maçom? Porqe sendo livre e de ons ostmes e estando nas trevas, amiionava a lz. É definitivo na formação maçônica o momento vivido pelo aprendiz, nos instantes que precedem a iniciação? Os símolos dispostos, as frases existentes, oloam o neófito ante o imperativo da adoção da Hmildade omo lema definitivo. É omo se se estivesse despedindo, em ato solene, do homem velho; dando iniio ao naser, responsável, meditado, deidido, de m novo ser. Aqele mínimo de perepção extra-sensorial qe possímos, informa-nos de qe não estamos sós no amiente onde tem iniio a transição, posto qe são aptadas radiações, sem qalqer possiilidades de eqívoos, orindas de nossos anestrais, á vitoriosos na lta pela Lz, ora em otros planos.
160
bIbLIOGRAFIA Bíblia Sagrada – Padre Santos Farinha (Ano Santo 1950) Eduardo Carvalho Monterio – “O Templo Maçônio e as Moradas do Sagrado” Erwin Seignemartin – Palestras – boletim do Venerável colégio – Glesp – S. Palo Dicionário Enciclopédico Brasileiro – Álvaro Magalhães Dicionário Maçônico – Niola Aslan Jorge Von Borries – “El Gran Arqiteto del universo” – boletim da Masonaria boliviana – otro de 1964 – Replia de bolívia João Carlos Pereira da Silva – “Os Landmarqes da Frano Maçonaria” – Editora Maçônia “A Trolha” Ltda – Londrina – Paraná José Castellani – “Do Pó dos Arqivos, Vol II” – Editora Maçônia “A Trolha” Ltda – Londrina – Paraná Jules Boucher – Simólia Maçônia – Editora Pensamento Lis umert Santos – “La Religion Masonia” – Lireria carlos cesarman S. A. – Méxio.
Marcos Santiago – “Maçonaria historia e atalidade” – Editora Maçônia “A Trolha” Ltda – Londrina – Paraná. Valton Sergio Von Tempski –Silka “Historial da Frano Maçonaria” – jrá Editora – critia – Paraná. Walnyr Goulart Jacques – “uma Loa Maçônia Simólia” – Grande Loa do Rio Grande do Sl.