Para aj ajud udáá-lo lo a encontra respostas clara e concreta às suas pergunta
O Zodíaco Para compreender como nasceu o Zodíaco, é necessário necessário impregnar-nos da mentalidade do homem da Antigüidade, que considerava a natureza, o céu e a terra como um grande livro aberto cujos sinais tinha que aprender a interpretar.
O
Zodíaco é um círculo de 360 graus, composto compo sto de 12 setores iguais, de 30 graus cada, que são as 12 casas dos 12 signos astrológicos. No interior deste círculo fictício e perfeito, imaginado e colocado ao redor da Terra pelos ho mens da Antigüidade, movem-se os planetas. plane tas.
0 ZODÍACO E 0 CALENDÁ CALENDÁRIO RIO Cada signo do Zodíaco está situado dentro de um dos 12 setores mencio nados, segundo uma ordem cronoló gica estabelecida pelo ritmo das esta ções e pelos ciclos do Sol e da Lua. Com efeito, os criadores dos calendá rios — relógios do mun do antigo — observaram e mediram os ciclos do Sol e da Lua, ou seja, os movimentos repe titivos e relativamente imutáveis que o astro-rei, aparentemente, e o satélite da Terra realizam à volta do planeta (ver quadro). 0 MAPA CEL CELEST ESTE E O Zodíaco é, portanto, um quadro de coordenadas, um instrumento de me didas criado para para observar, observar, acompanhar e situar os fenômenos celestes que ocorrem à volta da Terra. No interior
dos 12 setores do Zodíaco, agrupados de 3 em 3 du rante cada uma das 4 es tações do ano, podemos fixar um instante preciso de um céu sempre em movimento, se situarmos com exatidão os planetas e as estrelas. Deste modo, pode mos elaborar um mapa celestial como se fosse uma fotografia do céu, tirada num determinado momento ob servado pelo astrólogo. Por outro lado, como o Zodíaco é for mado por um círculo perfeito de 360 graus que contorna con torna a Terra, ele ele nos ofe rece uma visão panorâmica do céu. Ou seja, isto significa que estudamos tanto o céu visível — o que podemos observar a olho nu ou com a ajuda de um telescópio — quanto o céu que se encontra simultaneamente no hemis fério oposto da Terra e que, como é óbvio, não conseguimos ver. Ao confi gurar um mapa celestial com a ajuda do Zodíaco, o astrólogo age exatamente como se tivesse um sexto sentido!
Dois astrólogos: um interroga o dia, o outro a noite.
Os calendários solares e lunares 0 calendário solar egípcio era dividido em 360 dias, agrupa dos em 12 meses de 30 dias cada. 0 Zodíaco, estabelecido também segundo o aparente movimento do Sol em volta da Terra, era portanto formado por um círculo perfeito de 360 graus. Cada grau Zodíaco correspondia, deste modo, a um dia do ano solar.
Por outro lado, os Caldeus, no século VIII já o dia em 12 partes iguais a. C, dividiram já de 2 horas cada, a partir do pôr do Sol. Finalmente, os Hebreus dividiram a semana em 7 dias, criando deste modo um calen dário ao mesmo tempo solar e lunar, isto é, estabelecido segundo os movimentos apa da Ter rentes do Sol em volta da ra e segundo as fases da Lua.
PARA QUE SERVE O ZODÍACO O Zodíaco não existe. Com efeito, se erguermos a cabeça e olharmos para o céu a qual quer que r hora hor a do dia ou da noite, não não veremos Zodí a co algum. Observando o céu e os movi mentos cronométricos dos as tros com regularidade, o homem da Antigüidade concebeu o Zo díaco como um anel colocado en tre a Terra e o Sol, em cujo inte rior se podia ver como circulavam os astros, isto é, as estrelas e os pla netas.
antecipar de forma lógica todas as suas suas conseqüências sobre a natureza ou sobre o seu próprio próp rio espaço vital. vi tal. Sendo assim, o homem compreendeu pouco a pouco pou co os eleme el emento ntoss da natureza e foi capaz de melhorar todos os cam pos da sua vida sobre sobr e a Terra. Evidentemente, tratavase de uma ambição cien f tífica, estimulada por um de sejo de conhecimento e por uma fmalidade prática.
As primeiras representações do universo Entre os milêniosIVeIIIa. C, na época dos Sumério Sumérioss — quando quando foram foram estabelecid es tabelecidos os os primeiros sistemas astrológicos —, o uni verso era concebido como uma imensa es fera vazia composta por dois hemisférios, e cujo centro era a Terra; em cima encon trava-se o Céu e embaixo o Inferno. Segundo esta interpretação do mundo, os antigos me sopotâmicos imaginaram que os dois hemis férios se uniam na linha do horizonte, onde se fundiam o Céu e as águas das quais emer gia a Terra. Segundo este critério e da sua perspectiva, as estrelas e os planetas deslo cavam-se do Inferior para o Superior e do Superior para o Inferior, acima e abaixo do plano do horizonte da superfície do mar, nes ta enorme esfera do universo em cujo centro Terra. Sem dúvida que a ima estava alojada alojada a Terra. Sem gem desta esfera nos faz pensar no Zodíaco!
Graças a esta invenção genial, era possí vel observar e medir as deslocações dos astros ao mesmo tempo. De certo mo do, podemos dizer que o Zodíaco torna va o homem daquela época o conhece dor, não do céu em profundidade, mas sim dos movimentos que os astros pro duziam constantemente, embora estes não pudessem ser vistos a olho nu ou n o tempo presente. Com a ajuda deste ins trumento que é o Zodíaco, era possível "prever" com toda exatidão a chegada deste ou daquele astro, num determi nado momento do ano, num ou nou tro setor do céu e, portanto, num setor determinado do Zodíaco, visto que os movimentos celestes apresentam uma regularidade cronométrica ao longo dos séculos. Desta forma, o que um ante passado nosso noss o observou obse rvou,, mediu med iu e codi c odi ficou num momento preciso, podia oco rrer um, dois ou três séculos mais tarde. Hoje ainda se pode confirmar a exatidão de alguns fenômenos celestes que foram observados há pelo menos cinco mil anos! Daí que, afirmando a simultanei dade, por um lado, do aparecimento de um astro num setor do céu céu e do Zodíaco e, por outro, da manifestação de um ou vários fenômenos naturais na Terra ou no seu meio envolvente imediato, o ho mem da Antigüidade tenha conseguido prever os fenômenos fenô menos mencionados mencio nados e an
0 ZODÍACO, ZODÍACO, A FERRAME FERRAMENTA NTA DO ASTRÓLOGO A controvérsia que com freqüência en volve de maneira confrontacional os as trônomos e astrólo astrólogos gos contemporâneos baseia-se muit as vezes na própria pró pria estru est ru tura do Zodíaco e na sua possível falta de rigor científico. Como veremos ao abordar o tema da cosmografia, trata-se de um mal-enten dido. Astronomicamente, é certo que os sig nos do Zodíaco aos quais nos referimos não estão situados num lugar preciso. De fato, nada é imutável sob a abóbada celeste. Assim, o ponto de partida do Zo díaco da Antigüidade já não corresponde exatamente ao que podemos observar hoje em dia. No próprio Zodíaco existe uma diferença de alguns graus. Mas este fato não deve ser considerado como uma restrição nem nos deve levar a reformu lar os fundamentos básicos do Zodíaco nem do sistema astrológico criado pelos nossos antepassados. É conveniente considerá-lo unicamente como um conjunto de dados de leitura, uma ferramenta útil para a observação da deslocação dos astros e necessária pa ra averiguar a sua posição num dado momento. Devemos considerar o Zo díaco sempre como um instrumento útil do astrólogo, apesar das imprecisões que possa apresentar, apresentar, mas sem esquecer de que ele não existe.
Constelações, Constelações, sign signos os do Zodíaco e calendár calendário io No grande cenário do céu e das estrelas, estrelas, os homens viram e desenharam figurase símbolos. Desta forma, e graças à sua imaginação fértil, nasceram os 12 signos do Zodíaco, a partir do qual estabeleceram o calendário.
A
exata origem do Zodíaco não é conhecida, mas sabe-se que se sima por volta do milênio V milênio V a. a. C , na Sumé ria. Em contrapartida, não existem d ú vidas vidas quant o à universalidade do prin cípio do Zodíaco, cujo símbolo, uma roda dividida em 12 setores iguais, está presen pre sente te em todas as civilizações e em todas as épocas, nos cinco cinco conti nentes.
AS CONSTELAÇÕES O cenário de fundo do Zodíaco é for mado pelas constelações. Trata-se de representações simbólicas, que evocam animais ou personagens míticos e que seguramente foram ima ginadas pelos sacerdotes astrólogos da
de um grupo de — evidente Mesopotâmia, a partir de evi dentemente mente,, as estrelas só são visí estrelas fixas. veis à noite — e e a seguir do do Sol, embora Sabe-se hoje que qu e nada é fixo no uni muito mais tarde. foram dis dis verso. verso. Porém, vistos da Terra, é inegá Deste modo, as constelações foram vel que setores correspondentes qu e alguns astros aparentam ou tribuídas em 28 setores criam a ilusão de uma certa imobili às 28 fases mensais da Lua. A primeira dade. roda zodiacal, ou Zodíaco das constela foi constituída a partir das fases lu Seguindo o ritmo das estações, e ao ções, foi longo dos anos e dos séculos, o mes nares. m o céu estrelado volta a aparecer de forma cíclica e imutável perante nos sos olhos. Zodíaco dos signos Foi, portanto, sobre este pano de fundo Zodíaco das constelações po r constelações q ue os sa Embora o Zodíaco dos signos astrológicos constituído por constelações que cerdotes astrólogos da Suméria pude tenha sido criado sobre o pano de fundo ram observar, seguir e medir os movi das constelações, não se deve confundi-lo mentos "aparentes", primeiro da Lua com o Zodíaco das constelações. É certo que ao longo da Er Era de de Áries, isto é, durante mais ou menos os dois milênios anteriores anteriores à nossa era, havia uma tendência para confundir os dois Zodíacos. No No entanto, hoje sabe-se que no no Zodíaco das das constelações figura a faixa de estrelas visíveis que que cir cunda a Terr Terra, a, ao passo que no no Zodíaco dos signos astrológicos figura a posição rela Sol e a Terra. tiva entre o Sol
A partir do que os astrólogos sumérios conseguiram observar em relação aos movimentos da Lua, nasceu o calendário lunar, que representa as 28 fases mensais da Lua.
A astrologia nasceu na Mesopotâmia "Desde os tempos imemoriais, sob o céu do Oriente quase permanentemente trans parente, todas essas jóias douradas relu¬ ziam com pleno fulgor durante noites in teiras, aquele povo [os Mesopotâmicos] ficou fascinado pelos astros e durante sé culos observou, anotou e estudou com afinco as suas aparições e ciclos. Não só se tratava de uma multidão de estrelas fixas e suas constelações — das quais os Mesopotâmicos acabaram por extrair, em meados do primeiro milênio antes de nos sa era, uma seqüência zodiacal —, mas também das grandes luzes do dia e da noi te, o Sol e em especial a Lua, que regia o seu calendário, e finalmente os plane tas: Vênus, tas: Vênus, que chamavam de Ishtar, nome da deusa do Amor; Júpiter, Amor; Júpiter, o o 'Astro Branco'; Mercúrio, o 'Carneiro' (Áries); Marte, o 'Ar dente', e Saturno, o 'Constante', cujas apa rições, movimentos, ausências e eclipses conseguiam prever sem erro. É possível que tivessem visto brilhar os astros e que os confundissem com pictogramas dese nhados lá em cima pelos deuses, para se decidirem decidirem a divulgar divulgar as suas conclusões." (Jean Bottero, 1992)
Mais tarde, e Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Sa baseando-se na turno. turn o. A cada cada um deles foi foi atribuído um estrela Sírio, si dia e, juntos, formaram os sete dias da tuada na cons semana. telação do Cão N o ent anto an to,, devemo dev emoss men ciona ci onarr aqui Maior e cuja lu que a Igreja, na sua liturgia, e querendo minosidade é a mais apagar apagar estes traços pagãos, baniu os n o pote po te nt e que qu e se pod podee mes mitológicos dos dias da semana, observar da Terra, criaram substituindo-os por feria (feria seconda, um grande arco (Sírio signi feria tertia, feria quarta...), quarta...), conservando o fica estrela do arco) ao redor do sabatum sabatum (dos hebreus) e substituindo qual o Sol se deslocava. ainda o dia do Sol pelo dia do Senhor. Muitas línguas, como o francês e o es panhol, panh ol, por exemplo exem plo,, manti m anti veram ver am uma AS ORIGENS semelhança muito próxima aos nomes DOS SIGNOS DO ZODÍACO Não Nã o existem hoje dúvidas de que qu e foi por po r originais destes astros, sendo muito volta do princípio do mil ênio I ênio III a. C. que mais fácil, portanto, descortinar esta analogia, coisa que não aconteceu na o Zodíaco foi criado. Com efeito, já se podem encontrar língua portuguesa, que adotou para seu vestígios do Zodíaco nas tabelas caldéias vocabulário os nomes em latim: segun do século XII a. C. Cada signo, corres da-feira, terça-feira, quarta-feira, etc. po nden nd en te a um mês mê s do ano, an o, era re Temos portanto domingo que corres deu s do Sol, segunda seg unda presentad pres entadoo por um dos 12 símbolos que pon de ao dia do deus atualmente se conhecem, com certas va va à Lua, terça a Marte, quarta a Mercú riantes, é claro, que davam conta dos rio, quinta a Júpiter, sexta a Vênus e sá ur no. mitos e crenças ancestrais que presi bado a Sat urno. diram à criação do Zodíaco. A partir do movimento aparente do Sol dentro dos 360 graus da roda zodiacal, Qual a proveniência foi criado o ano zodiacal ou solar. A par dos signos do Zodíaco? tir daí, pôde facilmente dividir-se o ano Trata-se de 12 figuras simbólicas, que os em 12 partes de igual duração — os da Antigüidade imaginaram ao ob homens da meses —, seguindo as deslocações do servar os grupos de estrelas. de estrelas. Viram formas, Sol de um setor do Zodíaco para outro. desenhos, caras, seres naturais e sobre Visto que cada signo formava um ân naturais, a partir dos quais constituíram, gulo de 30 graus e o Sol percorria um ao longo dos séculos, uma hierarquia ce grau por dia, cada mês zodiacal foi, se leste e um bestiário divino. Estes grupos guindo o mesmo critério, dividido em de estrelas converteram-se em constela 30 dias. ções, das quais 12 formam o Zodíaco, pa Os astros que constituem a hierarquia lavra grega que significa "círculo de ani celeste e divina e que se deslocam no mais e almas". universo do Zodíaco, são 7: o Sol, a Lua,
Os deuses e os astros Para o homem da Antigüidade, Antigüidade, o céu era a moradia dos deuses. e, em seguida, os astros, transformaram-se As constelações e, em transformaram-se em figuras destes deuses.
S
ob uma aparente imo bilidade, todo se mo mo ve constantemente so br e nossas nos sas cabeças. cabe ças. Este simples fato, do qual o homem da Antigüidade tomou consciên cia, e que o ho mem moderno soube demons trar cientifica mente, confirma que em nosso mundo terreno tu do é pura ilusão. Com efeito, julga mos ver um céu per petuame pet uamente nte idêntico a si mesmo, onde tudo pare ce no mesmo lugar, mas se o observarmos atentamente no taremos que se move e se transfor ma diante dos nossos olhos. Do mesmo modo, supomos que nos encontramos num ponto fixo: com os pés assentados na terra. Mas, na realidade, a Terra gira sobre si mesma e em volta do Sol, que por po r sua vez se desloca desloc a pela Via Láctea (a nossa galáxia), a qual também ainda avança no universo.
DAS CONSTELAÇÕES AOS DEUSES Se permanecermos imóveis num pon to concreto do nosso planeta, nunca veremos a Terra girar. Teremos a im pressão pres são de que qu e são o céu, c éu, os astr a stros os e as estrelas que se deslocam à volta do nosso planeta. Imaginemos o homem da Antigüidade nesta situação. Este movimento dos astros, do qual foi uma primeira tes temunha privilegiada, não podia deixálo indiferente. Ao ver o céu "em mo vimento" sobre ele, transformar-se
diante de seus olhos, ora luminoso, ora escuro, com uma cadência relati vamente regular e aparentemente au tôno ma; ao ver a chuva, a neve, o gra nizo, nizo, o raio caírem do céu, pensou, evidentemente, que este era povoado por seres sere s super su per iores io res a ele, ele , dotado dot adoss de um poder sobrenatural. Assim nas ceram os deuses. Ao observar o céu, nossos antepassados viram nele grupos de estrelas que for mavam figuras: as constelações. A par tir dessa altura, os deuses ganharam rostos. E em seguida, nomes próprios. Uma vez individualizados e isolados, foram-lhe atribuídas identidades e qualidades. Ganharam vida, estavam mais presentes, mais próximos de nós, o homem pôde então comunicar-se com eles. O contato estava estabele cido.
DOS DEUSES AOS ASTROS A partir de então, tor nou-se evidente que a presença de um ou outro astro no céu, e em um período determinado do ano, coincidia, por sua vez, com o aparecimento de certos fenômenos cíclicos que se produziam produ ziam na Ter ra ou na vida social dos indivíduos. O fato é que o homem sempre sentiu a neces sidade de de dar um sentido à sua vida. Vejamos alguns exemplos simples: o apareci mento do Sol coincide com o surgimento do dia, da luz, do calor, da secura; o aparecimento da Lua é si multâneo com a chegada da noite, da escuridão, do frio ou da umidade... Foi precisamente a partir desta bipo laridade luz/escuridão, desta cadência dia/noite, que foi idealizado o Zodía co, co , essa roda fictícia inventada pelo homem da Antigüidade para observar os movimentos dos astros, prever seu aparecimento ou desaparecimento, as suas influências e as suas prováveis ou fatais conseqüências. Os primeiros astrólogos eram, por tanto, adivinhos, isto é, homens que, graças às suas observações, tinham o po de r de adiv ad iv in har ha r as decis de cis ões dos do s deuses. DOS ASTROS AOS HOMENS Ao longo dos séculos — já que tudo isto não foi assimilado em um só dia —, o Zodíaco, ou o universo dos deuses, foi o espelho panorâmico das idéias, dos
sentimentos, das paixões divinizadas pelos home ho mens ns.. Assim, Ass im, tudo tu do que qu e acon aco n tece no Zodíaco, as informações que nele podemos ler e extrair, resultam das nossas próprias projeções e da nossa imaginação, da nossa cons ciência ou, mais exatamente, dos nossos antepassados, cujo pensa mento ment o e espírito estão estão muito mais próxi mos dos nossos do que podemos ima ginar. Para o homem da Antigüidade, entrar no universo do Zodíaco era ele var-se ao nível dos deuses, mas sobre tudo era entrar de cheio no território do conhecimento imediato e espontâneo do mundo cotidiano e, de um modo mais sutil, e também mais profundo, da consciência individualizada. Entrar no universo do Zodíaco e consultar os as tros, ou seja os deuses, como acabamos de defini-los, defini-los, é mergulhar mergulha r na descoberta do mundo e de si próprio.
A CAPACIDADE DE DESLUMBRAMENTO Como é possível não ficar deslumbra dos quando contemplamos o grande espetáculo do céu estrelado? O céu não nos dá a impressão de ser um imenso oceano sem limites, que envolve a Terra e em cujas águas o nosso planeta pare ce apenas uma pequena ilha? O homem da Antigüidade raciocinava deste modo quando falava das Águas Superiores e das Águas Inferiores e quando imagina va poeticamente que, nas suas origens, durante a criação do mundo, as Águas Superiores e as Águas Inferiores se se pararam par aram.. Nas Na s Águas Superi Sup eri ores, ore s, os astros ast ros,, essas grandes naves do espaço tripuladas pelos deuses, viajavam seguindo as órbitas, ou círculos, relativamente imutáveis ao redor da Terra; deslocavam-se no Zo díaco para anunciar, com regularidade, o regresso de fenômenos naturais com os quais, ao longo dos séculos, foram identificados. Os astros adquiriram uma identidade. Foram-lhes atribuídas qua lidades naturais e, em seguida, huma lhes corresponderam com per nas, que lhes feição. São estas qualidades que vamos descobrir.
Os sete astros primordiais
O Sol (Apolo)
Os sete astros regentes do Zo díaco são o Sol, a Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. São os astros primordiais que compõem a hierarquia celeste do Zodíaco, tal como a concebeu o da Antigüidade, segundo homem da um princípio sutil e coerente, uma interpretação da composi ção do universo que, naqueles tempos, poderíamos chamar científica. Devem Devem ser considerados cons iderados primor primor diais visto serem os elementos constitutivos essenciais, os me canismos fundamentais do Zo díaco.
Júpiter
Saturno
Os três astros secundários
Mercúrio
Vênus
Marte
Os três astros secundários do Zodíaco são Urano, Netuno e Plutão, localizados pelos astrô nomos em 1781, 1846 e 1930, respectivamente. No século xx principalmente, ou, para ser mais exato, nos últimos 150 anos, os astrólogos acrescentaram-nos aos planetas conhecidos; porém, não temos nenhuma prova tan gível de que o homem da Anti güidade tenha tido conhecimen to da sua existência. Todavia, podemos supô-lo por muitas razões, embora não haja regis tros constantes da sua presença no Zodíaco. Temos que assina lar que o Zodíaco, tal como foi criado na sua origem, não tem necessidade alguma de acoplar elementos básicos suplementa res. Urano, Netuno e Plutão reve lam apenas informações adicio nais às oferecidas pelos astros primordiais. Urano exerce assim uma regência secundária sobre o signo de Aquário, juntamente com Saturno, seu regente. Final mente, Plutão é o regente secun dário de Escorpião, juntamente com Marte, seu regente.
Urano
Netuno
Plutão
Os 7 astros primordiais e os os 3 astros secundários Estrelas, planetas ou satélites, os astros têm um sentido, uma identidade, uma função. Inscritos no seu mapa astral, revelam os diversos componentes de sua sua personalidade.
N
a hierarquia celeste que rege o Zodíaco, o Sol é uma estrela, a Lua é um satélite; Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno são planetas, da mesma forma que Urano, Netuno e Plutão. E todos são astros. Porém, como já salientamos em oca siões anteriores, Urano, Netuno e Plutão devem ser considerados à par te porque, se sua situação em um mapa astral está está longe de ser ser desprezada, despre zada, a informação que fornecem corres ponde pond e mais ao âmbito das cor cor rentes coletivas, coletivas, enq uanto que os outros sete as
astros indicam qualidades qualidades próprias do in atributos solares, mas impregna-se mais divíduo como tal. ou menos das qualidades reveladas por cada um destes signos, dependendo se De qualquer forma, todos têm signi sua natureza está em afinidade ou em ficados particulares, diferentes, origi oposição a eles. nais que, a depender da posição no Zo díaco, combinam-se com as qualidades Deste modo, um nativo de Áries — cu inerentes a cada um dos 12 signos as jo j o Sol se encont enc ont ra nest e signo — ma ma trológicos. nifesta uma vontade ativa, impulsiva, Por exemplo, o Sol no signo de Áries, entusiasta. Câncer ou Libra conserva sempre seus Mas, um Mas, um nativo de Câncer é dotado de uma vontade sensitiva, receptiva, doce, e um nativo do signo de Libra re vela uma vontade sutil, sem pre equilibrada equilibr ada e cont c ontem em plativa.
.... VÊNUS regente é regente de Touro e de Libra.
SATURNO regente de é regente Capricórnio e de Aquário.
JÚPITER- regente de é regente Sagitário e de Peixes.
MERCÚRIO regente é regente de Gêmeos e de Virgem.
•... O SOL regente é regente de Leão.
MARTE-''' regente de é regente Aries e de Escorpião. '•• '••
ALUA regente é regente de Câncer.
Os 7 astros primordiais.
O SOL
O
É a expressão e a manifestação da von tade instintiva instintiva do indivíduo, a persona lidade em vias de realização. É a essên cia do ser, o núcleo em volta do qual os componentes de sua personalidade são estruturados. 1 A vontade instintiva é o que o indivíduo deseja espontane amente, sem refletir, o que suscita nele afinidades e atrações, indiferenças e re pulsas. pulsa s.
MARTE C f É a expressão e a manifestação da afir mação do ego e do poder de ação do in divíduo, o eu ativo. Para se distinguir, o indivíduo deve afirmar-se, impor as suas escolhas, suas iniciativas, agir. O poder de ação é o instrumento através do qual o ser manifesta a sua força entusiasta pela vida, exteri ext eri orizaori za-se, se, concret conc retiza iza as suas idéias, alcança os seus objetivos, cumpre as suas promessas, satisfaz os seus desejos.
A LUA ] ) É a expressão e a manifestação da sen sibilidade do indivíduo, o eu sensível. Com a ajuda dos seus cinco sentidos (a visão, a audição, o olfato, o pala dar e o tato), o indivíduo toma cons ciência da sua personalidade, do mundo que o cerca, o qual percebe plen pl enam ament ent e e inter in ter preta pre ta à sua maneir man eira. a. Assim, a imagem que forma dele mes mo e do que o cerca é fruto de sua imaginação.
MERCÚRIO £ E a expressão e a manifestação da inte ligência do indivíduo, o eu cerebral e subjetivo. Uma vez estabelecido o con tato sensível com o mundo, o indivíduo apreende-o, isto é, toma-o, capta-o. A imagem torna-se idéia. O espelho re flete e devolve a imagem, suscitando a "reflexão". A inteligência procura então instrumentos que lhe facilitem a co municação com o mundo exterior e a relação com os demais. Mercúrio é o instrumento de comunicação e de so ciabilidade do ser.
VÊNUS Ç É a expressão e a manifestação dos sen timentos e das das motivações motivações do indivíduo, o eu emocional. Ser sentimental é com binar bin ar a expressão expr essão dos sentid sen tidos os e a sen sen sibilidade (o sentido) com a das ativi dades cerebrais (o mental). No entanto, se o sentimento tem algo de cerebral, o amor é mais espontâneo, mais ins tintivo (qualidades solares). O amor põe em movimento o ser, levando-o a ex pressar press ar suas emoçõe em oçõess e suas verdadei ve rdadeiras ras motivações.
JÚPITER 1+ É a expressão e a manifestação da ale gria de viver do indivíduo, o eu ex pans pa nsiv iv o. U m a vez af ir mado ma do,, o in di víduo aspira a possuir o mundo que o cerca, dando livre curso à sua ale gria de viver, abrindo-se e gozando dos bens deste mundo, ao mesmo tempo que adota um estilo de vida e uma forma de expressão que lhe são pr ópri óp ri os. os .
SATURNO
h
E a expressão e a manifestação da ma turidade do indivíduo, o eu racional e objetivo. O ser toma consciência de suas limitações. Reúne, sintetiza, concentra, interioriza. Aperfeiçoa-se. Adquire cons ciência de si mesmo, rigor, domínio dos elementos próprios do seu destino, que distingue do seu livre arbítrio. Desco bre as suas verdadeir verda deiras as motivaçõe moti vações. s. Vai Vai ao essencial. E, pois, um indivíduo ín tegro.
0 que dizem os astros 0 Sol: eu desejo! A Lua: eu sinto! Mercúrio: eu sou! Vênus: eu amo! Marte: eu atuo! Júpiter: eu gozo! Saturno: eu sei! Urano: eu liberto! Netuno: eu confio! Plutão: eu creio!
URANO
$
É a expressão e a manifestação do es pír ito it o de indep in depend endênc ência ia do indiv in div ídu o, o eu impulsivo. Consciente de seus li mites, mites, este ser é capaz de distinguir-se de seus semelhantes revelando seu in dividualismo ativo, sua força de decisão, sua autonomia. Pode agora desligar-se das contingências e obrigações morais e sociais sociais.. É dinâmico, compreensivo, so lidário com os demais. No que se refere ao indivíduo, Urano corresponde sem pre a um pon ponto to de rotur ro turaa entr e ntree ele e seu passado, passad o, qu e o deixa livre para par a realizarrealizar se, para ser ele próprio.
NETU NE TUNO NO yj yj E a expressão e a manifestação do poder de transformação do indivíduo, o eu receptivo. Graças a esta receptividade psíqui psí quica ca forneci for necida da por N et un o , o ser será capaz de adaptar-se a todas as si tuações. Agora tem mais possibilidades de fazê-lo, fazê-lo, já que se tran sfor mou em um indivíduo livre, independente, ín tegro. Por um fenômeno de osmose, que resulta ao mesmo tempo da iden tificação e da diferenciação, adapta-se às correntes exteriores, às quais se mos tra receptivo. Transforma-se graças a elas. Descobre nele mesmo outra di mensão, uma consciência muito mais ampla e sutil de si próprio e do mundo, que lhe permite abarcar e misturar a re alidade exterior e sua vida interior. A partir par tir de então, ent ão, pode po de ter confiança confian ça em si mesmo.
PLUTÃO "5" É a expressão e a manifestação do po tencial da criatividade do indivíduo, o seu eu impulsivo. O ato de criação é má gico, instintivo, irreprimível. Levado pelo ciclo da vida e da mort mo rte, e, oferece a possibilidade de fazer e desfazer, desfazer, de pro p ro duzir e de destruir. O poder de criati vidade do indivíduo confronta-se com o mistério da vida e da morte, da sua pró pria vida e da sua própri pró priaa mort m ort e — con con tra a qual se rebela, rebela, criando, produzindo produ zindo — e da e da qual deve deve tomar toma r consciência mais cedo ou mais tarde, para aprender a re generar-se ou a consciencializar-se.
O ascendente ascendente e o descendente O ascendente é o eu, a aparência externa. O descendente é a a união, a associação com os outros. Juntos, constituem a base da personalidade.
S
ou Libra, ascendente Touro. O que significa isso? A posição do ascen dente é calculada a partir do dia, mês, ano, hora e local local de de nasciment o, bem como pela posição do Sol e de todos os astros que figuram em um mapa as tral. Mas, assim como as posições do Sol e dos astros indicam as efemérides do dia a dia, o mesmo não acontece no caso do ascendente. Este último é um dos 360 graus do Zo díaco que aparece no horizonte orien tal, no momento de nascer: calcula-se, concretamente, em função da hora e do local de nascimento. Em outras pala vras, é o ponto exato do Zodíaco on de nasce, nasceu ou nascerá o Sol, no exato momento e segundo o lugar em que nasce uma pessoa. Por que disse mos "nasce, nasceu ou nascerá"? Por
que um nascimento pode ocorrer tanto de dia como de noite, ao meio-dia ou à meia-noite. Então, em um mapa as tral, se a hora de nascer do sol: • coincidir com a hora do nascimento, o ascendente será o ponto exato do Zo díaco onde nasce o Sol; • for anterior à hora do nascimento, o ascendente será o ponto exato do Zo díaco onde o Sol nasceu; • for posterior à hora do nascimento, o ascendente será o ponto exato do Zo díaco onde o Sol nascerá. O descendente é o ponto diametral mente oposto a este grau, o horizonte ocidental, onde o Sol se põe, se pôs ou se porá, também de acordo com cada caso. Em resumo, podemos dizer que o pont po nt o do Zodí Zo díac acoo onde on de o ascend asc endent entee
se encontra (nascer do Sol) e o do des cendente (pôr do Sol) formam um eixo que representa o horizonte. Por exemplo, o ascendente ascendente de uma pes pes soa nascida no momento do nascer do Sol Sol situa-se sempre no mes mo signo do Zodíaco que o seu Sol natal, enquanto o descendente, evidentemente, se en contra no signo oposto. Ao contrário, o ascendente de uma pessoa nascida no mesmo momento que o Sol se põe, situa-se sempre no signo oposto ao do seu Sol natal que, por sua vez, se situa per to do descend des cendent ente. e.
DE ONDE VEM 0 ASCENDENTE? Os primeiros sacerdotes-astrólogos da Mesopotâmia não realizavam um ma pa astral ast ral a part pa rt ir da hora ho ra do nasc na scii-
nascimento de uma pessoa em particular, importantes, que marcariam a mentali já que as considerações consider ações e preocupaç preo cupações ões dade greco-romana, greco-r omana, latina e depois a da de então não eram individuais, mas Idade Média e do Renascimento. Ainda coletivas. Muito mais tarde, alguns sa hoje falamos do nosso signo zodiacal cerdotes caldeus emigraram para a e ascendente. Grécia, levando consigo notáveis co nhecimentos de matemática, geome A IMPORTÂNCIA tria e astronomia. Um deles, Beroso, DO ASCENDENTE historiador e astrólogo, instalou-se na EM UM MAPA ASTRAL ilha de Kos (no Dodecaneso) onde Praticamente, a partir do ascendente (ou fundou a primeira escola de astrolo extremo ou cúspide da casa I) no Zo gia, no século II a. C. Mas, não foi ali díaco, podemos díaco, podemos determinar as posições onde se aplicou pela primeira vez o das outras casas. pr in cí pi o da astr as trol ologi ogi a cham ch amad adaa ge¬ Mas a situação em um signo é igual netlíaca netlíaca (aquela que qu e se baseia na po mente importante e reveladora, porque sição dos astros no momento do nas informa-nos do aspecto, da aparência cimento de um indivíduo). física e psicológica de uma pessoa ou, Mas a partir desta época época transf tra nsformo ormo use se quiser, da sua própri a morfopsi¬ morfopsi¬ se em uma descoberta e preocupação cologia.
Desta forma, poderemos quase sem pre definir o físico, o aspecto, asp ecto, os traços do rosto, o ar, a forma de andar, a par tir da posição do ascendente do signo, tendo sempre em conta ao mesmo tempo a situação do regente do signo onde se encontra o ascendente. Por exemplo, para definir a morfop¬ sicologia ou o comportamento físico e moral de uma pessoa com ascen dente Sagitário, e compreender sua aparência, devemos, obviamente, ter em conta as características do ascen dente neste mapa astral, mas também as características provenientes do seu regente (Júpiter), que terão significa dos diferentes, conforme se trate de Gême os, Leão, Leão, Escorpião ou Capri Capri córnio...
Como familiarizar-se com o ascendente e o descendente? Para compreender o princípio do ascendente e as casas as trológicas, sugerimos que observe este simples esquema. É um círculo dividido em 12 partes iguais, cada uma delas repre sentando 2 horas de um dia de 24 horas. Imagine que se trata de uma pessoa de Gêmeos, nascida em 5 de Junho, por exem plo. Devemos lembrar que para uma pessoa nascida no Bra sil, é preciso retirar ou acrescentar horas à hora do nascimento, já que que o astrólogo se refer referee semp sempre re à hora hora solar solar (ou hora hora si si deral) e não à hora indicada por nossos relógios (ou hora legal). Partiremos do princípio de que a hora de nascimento aproxi mada que nos interessa são as 17 horas. No espaço que vai das 16 às 18 horas, ligeiramente para o exterior, desenhe o sím bolo do Sol e, no interior, o símbolo de Gêmeos (ver o esquema abaixo, à direita), já que o Sol se encontrava neste signo no momento do nascimento.
A partir deste setor, coloque os símbolos dos outros signos, girando no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio. Agora você só precisa saber, a partir de um calendário do ano do nas cimento em questão, da hora do nascer do Sol do dia do nas cimento, para para descobrir descobrir o ascendente. No nosso exemplo, exemplo, o Sol nasceu entre as 4 e as 6 horas de 5 de Junho; logo, o ascen dente encontra-se no signo de Sagitário. Só nos falta situar o descendente no signo oposto (tal como explicamos ante riormente). No nosso exemplo, situa-se, portanto, no signo de Gêmeos. Insistimos sobre o fato de que se trata de um posicionamento aproximado. Este exemplo não se destina a ensinar a calcular a posição do seu ascendente, mas sim per mitir a sua familiarização com a utilização do Zodíaco e, com certa prática, habituar-se aos complicados cálculos, necessá rios para aprender a desenhar um mapa astral.
O Meio Meio do Céu e o Fundo do Céu O Meio do Céu (Medium Coeli) representa a independência independência do eu, o lugar privilegiado na presença social de uma pessoa, e o Fundo do Céu (Inmum Coeli), as bases de sua existência. Juntosformam um eixo fundamental no mapa astral.
O
bserve bserv e e consu co nsulte lte os planetas plane tas que aparecem no Zodíaco — tal como estão em um mapa no céu —. É como olhar-se em um espelho. De fato, o Zodíaco devolve-nos nossa própri pró priaa imagem ima gem ou, mais exatam exa tament ente, e, mostra-nos a imagem do nosso duplo. Nã o é, por tant ta nto, o, por ser nativos nativo s deste dest e ou daquele signo do Zodíaco, nem por se encontrar sob um ou outro ascen dente, que o nosso ser (revelado pela posição do d o Sol) e o nosso noss o as pecto pect o (revelado (revel ado pela posição posiçã o do ascendente) são como são. Em outras palavras, nem os planetas plan etas,, nem ne m as casas, nem ne m os restantes elementos do nosso mapa astral exercem qualquer influência sobre nós: nós: são o que nós somos, não o inverso.
0 ZODÍACO COMO UM ESPELHO O Zodíaco é um espelho. O mapa astral é o espelho do indivíduo; foi calculado só para ele. Assim, observando qualida des ou defeitos inerentes ao seu comportamento e ao seu mapa astral astral veremos es es ta ou aquela configuração astral que os revelam. Sabendo disso, disso, quando um astrólogo dá sua interpreta ção de um mapa, não se de ve sentir, portanto, que o reflexo do consulente (ou a imagem do seu duplo) nos
chega deformado. Se você tiver este sentimento é porque a interpretação realizada não está correta ou porque o astrólogo interfere ao observar, fazendo intervir os seus próprios juízos e valo valo res pessoais. Com efeito, temos que nos mostrar to lerantes e solidários quando realizamos a interpretação de u m mapa astral. E, se possível, dar u ma visão vi são objetiva ao rea re a lizar a análise e a síntese dos elemen
tos inscritos no mapa, embora saibamos que serão sempre subjetivos, visto que todos somos pessoas e não objetos. Na realidade, reali dade, q uando uan do você observa seu mapa astral, você se encontra de pé, face a face, em frente ao espelho. Mas, em Mas, em vez de esperar que o espelha lhe devolva seu exato reflexo, tente re conhecer o seu duplo, que é representa do pelos signos e símbolos inscritos no mapa astral. Sua cabeça é então re pres pr esent ent ada pel o Me io do Céu, sua mão direita pelo pel o ascen as cenden den te e seus pés pelo Fundo Fun do do Céu. Cé u. Dito de outra forma, no espelho do seu mapa as tral, seu olho direito não olha para seu olho di reito, nem tampouco seu olho esquerdo olha para seu olho ol ho esquer esq uerdo, do, sendo que é o seu olho direito que esquadrinha o esquerdo do seu duplo e o seu olho esquerdo que encara o olho direito do seu duplo. Esta precisão é de gran de importância se ad mitirmos que o univer so, tal como o vemos, tal como está representado no Zodíaco, e ainda com mais motivo no nosso mapa astral, é um uni verso ao contrário, uma espécie de duplo do mundo visível.
O MEIO DO CÉU O Meio do Céu — cúspide da casa X — é o pon p onto to preciso preci so do d o seu mapa astral onde se encontra sua cabeça, o ponto mais alto do seu corpo. Astrologicamente, é o ponto exato onde o Sol está no seu zênite; isto é, o ponto onde o Sol estará ao meio-dia, nesse dia determinado. É, portanto, o ponto culminante de um mapa astral. Sua posição no mapa astral de uma pes soa permite valorizar e compreender como esta pessoa obterá fácil ou dificil mente uma autonomia, expressará ou manifestará sua vontade de indepen dência. Assim, os planetas que se encontram às vezes situados nesse setor fornecem inform a ções importantes e revelam quase sempre as qualidades e defeitos impor tantes de uma pessoa. Podemos consi derar o Meio do Céu como um símbo lo do destino social de um indivíduo, do mesmo modo que o ascendente é uma representação do eu e da aparên cia. cia. A partir daí, esta relação entre a ex pressão pres são da vonta vo ntade de de indepe ind ependê ndênci ncia, a, por um lado, e o desti de stino no social, por ou tro, pode parecer, à primeira prime ira vista, para doxal ou contraditória. Ora, desta forma podemo pod emoss ver como co mo uma pessoa, cu m prin pr indo do seu dest d estino ino social, adqui ad quire re uma um a certa independência moral e material face ao contexto natural e familiar em que cresceu c evoluiu.
0 FUNDO FUND O DO CÉU CÉU Este meio natural e familiar revela-se no ponto exatamente oposto, no Zodía co e no mapa astral, ao Meio do Céu. O Fundo do Céu é o ângulo ou cúspide da casa IV
Assim como o Meio do Céu é o zênite do Sol, o Fundo do Céu é logicamente o seu nadir, isto c, o lugar preciso onde se encontrava este astro à meia-noite da quele dia. Quando você se olha no espelho do seu mapa astral terá que compreendê-lo co mo o ponto do Zodíaco onde seus pés assentam, onde se encontram suas raí zes, a fonte onde estão inscritos o princí pio e o fim de sua vida social. Por extensão, muitas vezes diz-se que o Fundo do Céu e Meio do Céu — de pe nden nd en do do signo sig no do Zodí Zo díac acoo sob o qual se situam no mapa astral, obvia mente — revelam o ambiente familiar,
o contexto social, as condições materiais e psicológicas nas quais a pessoa em questão viveu sua infância e viverá até o final de sua vida. Trata-se das bases da existência. Daí que o eixo eixo Meio do Céu- Fund o do Céu seja tão importante cm um mapa astral com o o eixo ascendente-descen¬ ascendente-descen¬ dente. E, da mesma maneira que pode mos resumir esquematicamente este último últi mo eixo com a fórmula "eu e os ou tros", podemos definir o primeiro eixo como "minha independência c minha família". Finalmente, observemos que estes dois eixos formam uma cruz no in terior do Zodíaco e do mapa astral.
Como familiarizar-se com o Meio do Céu e o Fundo do Céu? Para ir avançando de forma progressiva na descoberta das posições dos elementos em uma roda zodiacal, sugerimos que você retome o exemplo que utilizamos anteriormente para explicar como se situam o ascendente e o descendente. Assim, para nossa pessoa nascida sob o signo de Gêmeos, em um 5 de junho, às 18 horas, o ascendente estará situado em Sagitário e o descendente no signo oposto: Gêmeos. Como vimos, os eixos ascendente-descendente e o Meio do Céu-Fundo do Céu formam uma cruz. Basta desenhar esta cruz pa ra descobrir que o Meio do Céu deste indivíduo está em Virgem e seu Fundo do Céu em Peixes.
As casas C
hamamos casa a cada um dos 12 setores que dividem a esfera local — isto é, o globo gl obo ter res tre, tr e, repres rep resent enta a do em função de uma hora e local geo gráficos determinados — a partir dos pólos pól os e do hori ho ri zont zo nte. e. Seis deste de stess seto se to res encontram-se sempre sobre o ho rizonte, os outros seis encontram-se sistematicamente abaixo dele. O siste ma de cálculo destes setores, chama dos casas, utilizado normalmente pelos astrólogos de hoje em dia, remonta à Antigüidade. Foi estabelecido em uma época em que os astrólogos passaram passaram gradativamente das considerações de ordem co letiva letiva à preocupação preocupaç ão com os indivíduos, sua personalida de, destino e futuro.
SETORES TERRESTRES E CELESTES Os setores setores que cortam a es fera local e se situam nos 360 graus do Zodíaco são chamados "setores terres tres". Com efeito, como vi mos, eles são são estabeleci dos a parti par tirr de uma um a hora ho ra e local geo ge o gráfico terrestre, que permitem si tuar o horizonte, isto é, a linha de saída e o pôr do Sol nesse dia concre to, e segundo o local de nascimento. Por oposição, os signos do Zodíaco são os chamados "setores celestes", já que, obviamente, estão inscritos na roda zo diacal situada na esfera celeste. Mas a idéia de setor terrestre e setor celeste tem um significado próprio na interpre tação que devemos fazer das posições das casas, por um lado, e dos signos do Zodíaco, por outro. Assim, as casas revelam a vida existen cial ou material de um indivíduo, sua integração na vida social e sua indivi dualização. Em contrapartida, os signos A esfera terrestre e a esfera celeste.
do Zodíaco revelam as grandes tendên cias fundamentais da expressão natural de uma pessoa, sua personalidade e as analogias que apresenta com os elemen tos da natureza. Com efeito, os signos do Zodíaco estão intimamente associados às estações e períodos período s do ano que qu e lhe correspo corr espondem ndem.. Quanto às casas, representam um mo men to fixo na esfera esfera local. A partir daí, simplificando um pouco, podemos di zer que os primeiros revelam a nature
za e a vida da pessoa e as segundas nos informam sobre sua existência na Terra. Os astros situados nos signos do Zo díaco ou as combinações astros/signos nos informam sobre a psicologia pro funda da pessoa, pessoa, as bases de sua perso nalidade. Os astros que se encontram nas casas ou em combinações astro/casa indicam como se manifesta e expressa a pessoa na vida social e em sua realida de material, além de mostrar caracterís ticas inerentes ao indivíduo.
OS DOMICÍLIOS Aos setores terrestres deu-se o nome de casas. No entanto, no começo, eles eram chamados "domicílios" ou "moradas", esta última palavra proced pro cedent entee do latim morari, que significa "tardar", "demorar", "atrasar", "parar", "reter" e que tomou o sentido de ficar, permane per manecer cer,, morada, mora da, domi do mi cílio e casa. Por outro lado, o termo " do micílio" provém do latim latim do¬ micilium, micilium, palavra que se rela cionava com dominari: dominar, dirigir, domesticar. O O dominus era o dono da casa. Portanto, po dominari tem sua de-se dizer que que dominari raiz etimológica em domus, em domus, que que signi fica "casa". "casa". Deste modo , os doze do mi cílios a que hoje chamamos "casas" for mam junt os a grande grande casa casa do Zodíaco. Esta divide-se, assim, em 12 domicí lios distintos e específicos. Para evitar confusão, vamos chamá-los casas, no me que recebem atualmente. De qualquer forma, para sermos fiéis aos grandes princípios enunciados pe los astrólogos astrólogos da antigüidade, antigüidade, subli nhese que o mapa astral dividido em 12 sig nos do Zodíaco e 12 domicílios pode ser comparado a uma casa — ou seja, forma um todo coerente e homogêneo —, que qu e é a casa de uma um a pessoa pes soa,, cujo cuj o mapa do céu estamos realizando e es tudando.
A partir daí, se para compreender a psic ps icol ologi ogi a pr ofun of unda da da pes soa so a em questão dispomos de 12 signos do Zodíaco, 12 casas, 10 astros e dois pont po ntos os fictícios fict ícios,, o eixo ei xo dos N ós luna lu na res e a Lua negra, que podemos ana lisar em cada ponto, um por um, não devemos esquecer que a interpretação de um mapa astral é a síntese de todas as informações q ue, jun tas , formam um todo indissolúvel.
AS 12 CASAS OU DOMICÍLIOS • A casa I ou ascendente ascendente revela a expressão do indivíduo, seu caráter, seu eu, sua aparência. Sua maneira de dizer "eu" procede dos elementos indicados por esta casa. • A casa II revela II revela a expressão do ins tinto de conservação do indivíduo, sua tomada de posse do meio natural, suas aquisições, sua relação com os bens materiais e com o dinheiro. • A casa III III revela as relações do in divíduo com seu meio social, seus costumes, sua inteligência prática, sua sociabilidade e a natureza de seus in tercâmbios com os demais. • A casa IV revela IV revela as bases da existên cia dos indivíduos, isto é, sua famí lia, seu país de origem, suas raízes, re lações de parentesco, seu lar, seu habitat. • A casa V V revela a expressão da energia vital do indivíduo, seus sen timentos, prazeres, capacidade de criação, de produção, sua capacidade de amar, de procriar e também suas relações com as crianças. • A casa VI VI revela a relação do indi víduo com a vida material do dia a dia, com seu corpo, suas aptidões de tra ba lh o e cap aci dade da de de pres pr eser erva varr seu bem be m-es esta tarr e sua saú de. • A casa VII revela VII revela sua capacidade de adaptação aos outros, suas disposições para par a a uniã un iã o e asso as soci ciaçã ação. o. Por Po r ta nt o aqui, o indivíduo diz "nós!". • A casa VIII VIII revela a expressão do instinto da vida e da morte do indi víduo, sua capacidade de regeneração, de se recuperar, de captar os elemen
tos externos que vai herdar, seu com port po rt amen am ento to face à mu danç da nçaa e à mort mo rt e. • A casa IX revela IX revela o potencial de inte ligência superior do indivíduo, isto é, suas aptidões para ampliar seu hori zonte intelectual, social ou geográfico, sua tendência ou inclinação para as aventuras e viagens. • A casa X revela X revela a expressão da von tade de independência social e existen cial do indivíduo, sua capacidade de se expor, de assumir responsabilidades e triunfar.
• A casa XI revela XI revela a capacidade do in divíduo para emitir juízos objetivos, que lhe permitirá encontrar um equilí bri o psicol ps icológico ógico e afetivo. afetiv o. Inform Inf ormaa so bre br e as relações rel ações de amizade ami zade e sobr s obree sua capacidade de elaborar e concretizar seus projetos. • A casa XII revela XII revela a expressão da for ça moral e espiritual do indivíduo, seu comportamento quando enfrenta uma prova, sua faculdade de abstração abstra ção e sua capacidade de transformar-se e evo luir.
O mapa do céu e o mapa astral Quando observamos o céu em um momento determinado, podemos estabelecer o chamado "mapa do céu". Se este mapa efeito em função da data de nascimento de um um indivíduo, obtemos um "mapa astral".
A
s palavras ou expressões utilizadas de forma habitual não têm o mes mo sentido que lhe são comumente atribuídas. Devido à grande quantidade de informações falsas e idéias precon cebidas que existem sobre a astrologia, quando falamos dela nunca é demais esclarecer certos pontos do Zodíaco. Além disso, a astrologia se relaciona tan to com a ciência como com a arte. Nor malmente, as pessoas reconhecem sua categoria de ciência porém sem ter mui ta certeza nem saber as razões para isso. Inclusive, os mais cépticos cépticos com respeito a este tema afirmam que a astrologia é uma ciência falsa, porém uma ciência. No N o entanto, enta nto, todos t odos ou o u quase todos, pare p are cem ignorar que se trata também de uma arte, que exige exige determinadas qua lidades, como a intuição, a inspiração, a imaginação e a interpretação, por parte da pessoa que a exerce. Salientemos a propósito disto que uma boa prática da astrologia implica possuir poss uir certas qualidades humanas, requer ge nerosidade e um espírito espontâneo e solidário com os demais, que em ne nhum caso deve restringir, forçar, limi tar, separar ou dividir. O conhecimento da astrologia não tem porque transfor mar-se em um muro entre si mesmo e os demais, mas sim em uma infinidade de portas abertas ao mundo exterior. Finalmente, as investigações astrológi cas cas proporcionam certo júbil o, um gosto pela descoberta, pela aprendizagem e pe lo conhecimento. Se não for assim, me lhor não interessar-se por ela.
0 MAPA DO CÉ CÉU U Tal Tal júb ilo , impaciência e entusi asmo um tanto infantis podem ser sentidos
na elaboração de um zodíaco e ao rea lizar-se um mapa do céu. Que é um mapa do céu? Para um astrólogo, é um esquema constituído por um Zodíaco onde figuram os 12 signos astrológicos, em cujo interior são inscritas as posições
exatas dos astros, reveladas pelas Efe mérides, a partir de uma hora, dia, mês, ano e lugar determinados. O mapa do céu é para o astrólogo o que a partitura é para o músico. Uma pes soa leiga se perguntará, observando uma
partit par tit ura, ura , como co mo é possível que qu e a parti p arti r de uma linguagem incompreensível para ela, seja criada cr iada uma um a melodi mel odia. a. N o entanto, o músico, seguindo as notas inscritas na partitura, captará com na turalidade uma u ma melodia, os acordes e as harmonias. Para um astrólogo prepa rado e com certa experiência em dados astrológicos é a mesma coisa: ele pode ler um mapa com um lance de olhos. No N o ent anto, ant o, ler é um a coisa, mas int er pretar preta r é outra out ra bem b em diferente. difer ente. O astrólo astr ólo go lê para si mesmo porém precisa in terpretar para os demais. Da mesma forma, quando um músico lê uma par titura, ele se limita a decifrá-la. Se quer interpretá-la, o passo seguinte será ex pre ssar ss ar seus seu s se nt im ento en to s e em oçõe oç õess pes soais soa is,, ín ti mos, mo s, e fará us o de suas qualidades sensíveis, intuitivas e artísti cas para comunicar-se com seu auditó rio. E evidente que o domínio de uma técnica e sua habilidade instrumental lhe serão muito úteis. A qualidade de um bom intérprete é medida tanto por sua sensibilidade como por sua habi lidade e virtuosismo. O mesmo acontece com o astrólogo. Di ferentes astrólogos podem realizar um idêntico mapa mapa do céu de um mome nto dado, assim assim como lê-lo autom aticamen te. Porém, quanto à interpretação, esta será menos ou mais interessante em fun ção do que cada um deles comunique e revele. Nã o esqu e squeça eçamos mos que, qu e, na Anti A ntigüi güidade dade,, não era permitido alguém adquirir co nhecimentos astrológicos sem ser um iniciado. Com efeito, nossos antepas sados não colocavam em dúvida que os princípios princíp ios da observação dos movi mo vimen men tos dos astros no céu e no interior do Zodíaco tinham sido estudados e expe rimentados rimentados por outros homens; homen s; porém, estavam também convencidos de que seus próprios antepassados, ao atuar desta maneira, tinham tido uma reve lação. lação. Para eles, a astrologia tinha um caráter sagrado ou divino.
0 MAPA ASTRAL ASTRAL Atualmente, este caráter sagrado ou di vino caiu em desuso. Já não se tem
Exemplo do mapa astral as tral de uma pessoa nascida em 21 de julho de 1997, às cinco da manhã, em Paris. mais o sentimento de estar-se introdu zindo em uma religião quando se aprende astrologia. Além disso, como mencionamos, também não dizemos "iniciar-se" na astrologia, mas sim "aprender". É verdade que, historica mente, a religião associou-se em de masia masia com o poder, o dinheir o e a vio lência, pois alguns viram nela um meio para satisfazer suas ambições ambi ções pessoais, pessoa is, em detrimento das necessidades ou as pir ações açõ es da co muni mu ni dade da de . En tr et an to , a religião, no sentido puro e verdadeiro do termo, sejam quais forem os deuses venerados ou as crenças e cultos ado tados, é tados, é um princípio que une o indiví duo com os demais. Desta forma, abordar a astrologia com a intenção de unir-se a si mesmo e aos demais revela um estado de espírito no qual é muito agradável sentir-se e per manecer.
De qualquer forma, é indispensável para se poder estudar, analisar e interpretar um mapa astral. Mas, o que é um mapa astral? E um mapa do céu, estabelecido não mais a part pa rt ir de uma um a hora ho ra , dia, mê s, ano an o e lugar, mas sim a partir da data, hora e lugar de nascimento de um indivíduo. Em outras palavras, o mapa astral é um mapa personalizado do céu. Com efeito, pode-se também realizar um mapa astral de um acontecimento, por exemplo: a assinatura de um contrato, a criação de uma empresa, um casa mento.. . mento.. . Mas, Mas, trata-se de uma consulta horária, chamada assim para distinguila do mapa astral, que se refere sempre a uma pessoa e não a uma coisa ou acontecimento. Deste modo, a carta as tral pode ser útil para realizar tanto um mapa do céu como uma consulta ho rária.
Os aspectos aspectos Os aspectos são os ângulos queformam os astros entre si no interior do Zodíaco e que têm uma importância relativa na interpretação de um mapa astral.
A
pr opós op ósit it o dos aspect asp ectos os,, exi stem st em duas escolas. Certos astrólogos consideram que os ângulos formados pelos astros astro s ent e ntre re si no interi int erior or do Z o díaco de um mapa astral são determi nantes para a interpretação que realiza mos; outros astrólogos pensam que são secundários e aleatório aleatórios. s. Nós optamos por esta segunda seg unda tendênci tend ênciaa e, antes de apresentarmos os diferentes aspectos maiores e menores, vamos expor nosso pont po nt o de vista sobre sobr e esta ques tão. tão .
OS ASPECTOS, ASPECTOS, 0 INDIVÍDUO INDIVÍDUO E AS PREVISÕES COLETIVAS Quando os sacerdotes-astrólogos e ma temáticos da Mesopotâmia estabelece ram as bases da astrologia e criaram deste modo o Zodíaco tal como o co nhecemos em nossos dias, com alguns matizes, sabemos que o fizeram prin cipalmente com o propósito de salva guardar sua comunidade. Previram assim, por meio de instrumentos de medição mediç ão — e vale a pena ser preciso: de suas medições — e de obser vações dedutivas, os acontecimen tos prováveis suscetíveis de influir na evolução de sua sociedade. Se gundo este princípio, as múltiplas disposições dos astros no interior do Zodíaco e os numerosos ân gulos que formavam entre si aca baram bara m tendo te ndo significados e res so nâncias específicas. Compreendemos portanto que, em uma época na qual os cálculos da domificação, e as posições do ascendente e das Casas ainda não existiam, as preocupações dos as trólogos não eram de ordem indi vidual, mas sim coletiva, exceto aquelas que afetavam o nascimento e a vida de um rei, pois o destino e futuro estavam intimamente interli gados com os de seu povo. A partir das
pos ições iç ões dos ast ros nos no s 360 graus gra us do Zodíaco e nos decanatos, e os ângulos ou aspectos que formavam entre si, os astrólogos daquela época remotas fize ram suas previsões. Tratava-se de "influências" (veja o qua dro) relacionadas à coletividade, em pri meiro lugar, e indiretamente ao indiví duo que formava parte dela. N o enta en ta nt o, o fato dos seres sere s exper exp eri i mentarem o mesmo acontecimento no mesmo momento não significa que ca da um deles o sinta, o sofra ou o do-
As "influências" Há muito tempo eliminamos este termo de nosso vocabulário astrológico, e acon Na ver selhamos que você faça o mesmo. Na dade, o princípio dos aspectos nos põe face a face com esta noção de "influên cia" que fez as delícias dos detratores da astrologia. Desta forma, alguns astrólogos não du vidam em falar do influxo que os astros uns sobre os outros quando for exercem uns mam os aspectos. Trataremos deste tema com muito cui dado, quando considerarmos que, du rante uma conjunção do Sol e de Plutão no Zodíaco, Zodíaco, por exemplo, embora embora só es es um do outro no in tejam a poucos graus um terior do mesmo signo, estão na reali dade separados por uma distância astronômica, de 5 a 7 milhões de quilô metros. Pode-se assim, portanto, falar de influxo e de influências? mine da mesma maneira. Se o acon tecimento em questão pode ser pre venido ou definido pelo apareci mento deste ou daquele aspecto concreto que se produz no interior do Zodíaco, nem por isso devemos necessariamente deduzir que ele possa poss a ser previ pre vist stoo e def ini do da mesma maneira e segundo os mes mos critérios para o indivíduo. Por este motivo abordaremos as interpretações dos aspectos no in terior do mapa astral com muita cautela e com matizes, mesmo que, por que, por outra parte, consideremos que desempenham um papel pre-
As constelações velam pelo rei da Babilônia, pois do seu destino depende o mundo. (Museu do Louvre, Paris)
prep pr epon onde dera rant ntee nas previsões estabelecidas tanto para o indivíduo como para a co munidade de povos e nações; aspectos c previsões que é preciso saber inter pret pr etar ar co m sutileza e prudência, pois muitos astrólogos extraem conclusões muitas vezes precipitadas e aproxima o catastrofismo rei tivas, para tivas, para alimentar o nante.
A
QUADRATURA
REPRESENTAÇÃO DOS ASPECTOS MAIORES A
CONJUNÇÃO
Nã o se trata, propr pr opriam iament entee fa lando, de um aspecto, pois o ângulo que forma é quase quase i ne xistente. Na realidade, a conjunção entre os astros é produzida quando, no Zo díaco, dois astros dão a impressão de estar presos u m ao outro ou estão muito pr óxim óx im os, os , a zero ou poucos graus de distância. O
É u m aspecto formado por dois astros que se encontram em torno dos 90 dos 90 graus, sempre dentro do Zodíaco. O
TRÍGONO
SEXTIL
Este aspecto aparece entre dois astros quando se encontram em ' um ângulo de cerca de 120 graus. A
OPOSIÇÃO
Aspectos benéficos e aspectos maléficos No No Ocidente, gostamos muito de acreditar que de um lado está o bem e do outro o mal. Na cultura oriental ori ental e asiática é muito diferente. Não nos esqueçamos que as raízes da astrologia se encontram no Oriente Médio. Portanto, não é necessário ver os as pectos sob um ângulo ângulo sistematicasistematicamente positivo ou negativo. Seu valor, mais fácil ou mais difícil, é calculado segundo a natureza dos astros em questão e sua situação no Zodíaco.
APRESENTAÇÃO DOS ASPECTOS MENORES d e interpretação não Em nosso método de levaremos em aspectos m eno e m conta os aspectos res. Eles indicam apenas informações secundárias que não acrescentam nada no s ofere às que os aspectos maiores nos cem, e principalmente os significados dos astros e os pontos fictícios nos sig nos e nas Casas. No entanto, para sua informação, os apresentaremos aqui. O SEMI-SEXTIL E a metade de um sextil, formado por dois astros situados aproximadamente a 30 graus um do outro. A SEMI-Q SEMI-QUAD UADRATUR RATURA A É meia quadratur a, relativa relativa a dois astros separados no Zodíaco po r 45 graus, aproximadamente.
Trata-se de um aspec to for for mado por dois astros que p or dois q ue estão separados por uma distância de mais ou menos 60 graus no interior do Zodíaco.
A SESQUIQUA SESQU IQUADRAT DRATURA URA E u m ângulo u m pouco maior que o do graus, formado por trígono, cerca de 135 graus, dois astros.
0 que é um orbe?
O QUINCÚNCIO u m ângulo situado à mesma distância E um do trígono e da oposição, formado por dois astros situados, um em relação ao outro, a 150 graus.
Em astrologia, o orbe é a distância máxima que diz diz se o aspecto entre dois as Por exemplo: tros existe ou não. Por exemplo: o orbe do aspecto entre a Lua Lua e Mercúrio é de Por isso, 10 graus. Por isso, a 11 graus de desvio, já não formam nenhum aspecto no Zodíaco.
Designa dois astros opostos um ao outro, co m freqüência em dois signos opostos, qu e for graus, às vezes mam ma m um ângulo de d e 180 graus, um pouco mais ou um pouco menos.
Para finalizar, mencionaremos o decil (aproximadamente 36 (aproximadamente 36 graus) o quintil (12 graus) e o biquintil (144 graus), (144 graus), mas mas estes últimos aspectos são quase ignorados.
Os decana decanatos tos "especialistas" usado por "especialistas" o iniciante, que o ouviu muitas vezes ser usado Este termo pode desanimar o em astrologia, sem saber muito bem ao que corresponde. Na realidade, designa apenas uma subdivisão de cada um dos 12 signos do Zodíaco.
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e alguém sabe contar até dez e fazer uma multiplicação, coisa que não duvidamos, compreenderá rapida mente o que é um decanato. Basta lembrar que o Zodíaco, elaborado pelo hom em da Antigüidade, é um círculo de 360 graus, dividido em 12 signos, cobrindo, cada um deles, 30 graus. Todos os signos estão divididos em 3 part pa rt es iguai ig uaiss de 10 grau gr aus, s, cham ch amad adas as decanatos. Assim, temos: 12 signos x 3 partes iguais = 36 decanatos.
A UTILIDADE DOS DECANATOS ONTEM E HOJE A meta dos primeiros astrólogos era prever preve r os aconte aco ntecime cimentos ntos coletivos e os fenômenos naturais capazes de pertur bar a h armo ar moni ni a, o bem -es tar , a pl eni en i tude e a evolução de sua comunidade. De fato, para os primeiros povos se dentários e agrícola agrícolass era de vital impo i mpor r tância prever as pragas que sempre asso laram a humanidade: a seca, a fome, as inundações, as epidemias, as guerras. Com este objetivo, os astrólogos com preen pr eender deram am rapida rap idament ment e o quant qu ant o que restava por fazer.
Tinham que ter a maior exatidão possí vel no momento de revelar informa ções úteis para a proteção de sua com u nidade. Mas, se prestarmos atenção, concluiremos que os perigos que in quietavam nossos antepassados tam bém bé m nos preocu pre ocupam pam atualme atua lmente nte.. Inde In de penden pen dentem tement entee do progress pr ogressoo da ciência e da tecnologia, nós nos sentimos ainda impotentes, principalmente principalmente como indi víduos, diante de fenômenos naturais ou movimentos coletivos. O uso dos decanatos no Zodíaco ajuda a assinalar previsões relativamente mais fiáveis e mais precisas do que as que te ríamos se estes não existissem, pois cada um deles oferece informações que lhe são próprias em um setor privilegiado do Zodíaco.
DO GERAL A0 PARTICULAR Por volta dos sécul os III III ou II a. C , os astrólogos se preocuparam em adaptar os dados e as informações que utiliza vam, com o fim de dar uma solução às preocu pre ocupaçõ paçõ es da sociedade soci edade ou de res ponder pon der às perguntas de d e qualquer qualq uer indiví duo. Para isto, exploraram da mesma
maneira, segundo os mesmos princí pios, as pios, as características originais e espe cíficas oferecidas pela distribuição dos 36 decanatos no interior do Zodíaco. Qua ndo aprender a realizar realizar suas suas previ você compreenderá o valioso uso sões, você sões, que poderá fazer dos decanatos. Mas, para começar, é preciso descobrir descob rir as ca racterísticas mais importantes de cada um deles tal como são apresentadas na roda zodiacal, bem como os astros que os regem. Portanto, assim como os 12 signos do Zodíaco, cada decanato tem um planeta regente, ou seja, um astro que reina nos 10 graus que o constituem. A partir daqui, combinando os dados oferecidos pela natureza do planeta re gente de um signo com os indicados pela nature nat ureza za do reg ente ent e de qua lquer lq uer dos decanatos desse mesmo signo, ob teremos, sim dúvida, informações mais aperfeiçoadas, mais sutis, mais preci sas, mais acertadas e muito mais de finidas sobre a posição do Sol, do as cendente, de um astro ou do ângulo de uma Casa situados nesse signo e nesse decanato, dentro do mapa astral de um indivíduo.
Os 36 decanatos do Zodíaco CAPRICÓRNIO regido por Saturno Primeiro decanato: de 270° a 280°, chamado decanato da Organização. Regente: Júpiter (combinação Saturno-Júpiter). Segundo decanato: de 280° a 290°, chamado decanato da Perseverança. Regente: Urano (combinação Saturno-Urano). Terceiro decanato: de 290° a 300°, chamado decanato do Valor. Regente: Urano (combinação Saturno-Urano).
LIBRA regido por Vênus Primeiro Primeiro decanato: de 180° 180° a 190°, chamado chamado decanato da Sociabilidade. Sociabilidade. Lua (combinação Vênus-Lua). Regente: a Lu Segundo decanato: de 190° a 200°, chamado decanato do Livre Arbítrio. Regente: Saturno (combinação Vênus-Saturno). Terce Terceiro iro decanato: de 200° a 210°, chamado decanato da Justiça. Regente: Júpiter (combinação Vênus-Júpiter).
AQUÁRIO regido por Saturno e secundariamente por Urano Primeiro decanato: de 300° a 310°, chamado decanato da Originalidade. Regente: Vênus (combinação Satumo/Urano-Vênus). Segundo decanato: de 310° a 320°, chamado decanato das Inspirações. Regente: a Lua negra (combinação Saturno/Urano-Lua negra). Terceiro decanato: de 320° a 330°, chamado decanato das Utopias. Regente: Netuno (combinação Saturno/Urano/Netuno).
ESCORPIÃO regido por Marte e secundariamente por Plutão Primeiro Primeiro decanato: de 210° a 220°, chamado decanato dos Impulsos. Impulsos. Regente: Marte (combinação Marte/Plutão-Marte). Segundo decanato: decanat o: 220° a 230°, chamado decanato do Inconfor Inconformism mismo. o. Regente: Urano (combinação Marte/Plutão-Urano). Terceiro decanato: de 230° a 240°, chamado decanato da Força Psíquica. Regente: Vênus (combinação Marte/Plutão-Vênus).
PEIXES regid regidoo por Júpiter e secu ndar ndariam iamente ente por Netuno. Net uno. Primeiro decanato: de 330° a 340°, chamado decanato da Clarividência. Regente: Saturno Saturno (combinação Júpiter/NetunoSaturno). Segundo decanato: de 340° a 350°, cha mado decanato da Grandeza de Espírito. Regente: Júpiter (combinação Júpiter/Netuno-Júpiter). Tercei Terceiro ro decanato: decanat o: de 350° a 360° ou 0°, chamado decanato da Receptividade. Regente: Marte (combinação Júpiter/Netuno-Marte).
ÁRIES regido por Marte Primeiro decanato: de 0° a 10°, chamado decanato decan ato do Ardor Ardor.. Regente: Plutão (combinação Marte-Plutão). Segundo decanato: de 10° a 20°, chamado decanato do Carisma. Sol (combinação MarteRegente: o Sol Sol). 20° a 30°, chamado decanato Terceiro decanato: de 20° das Paixões. Regente: Vênus Vênus (combinação Marte-Vênus).
SAGITÁRIO regido por Júpiter Primeiro Primeiro decanato: de 240° a 250°, chamado chamado decanato d ecanato da Sabedoria. Regente: Mercúrio (combinação Júpiter-Mercúrio). Segundo decanato: de 250° a 260°, chamado decanato das Aventuras. Aventuras. Regente: a Lua (combinação Júpiter-Lua). Terceiro decanato: de 260° a 270°, chamado decanato do Conhecimento. Regente: Saturno (combinação Júpiter-Saturno). CÂNCER regido pela Lua Primeiro Primeiro decanato: de 90° a 100°, chamado decanato das Emoções. Regente: Vênus (combinação Lua-Vênus). Segundo Segundo decanato: d ecanato: de 100° 100° a 110°, 110°, chamado decanato das Revelações. Revelações. Regente: Mercúrio (combinação Lua-Mercúrio). Terceiro decanato: de 110° a 120°, chamado decanato da Sensibilidade. Regente: a Lua (combinação Lua-Lua).
TOURO regido por Vênus Primeiro decanato: de 30° a 40°, chamado decanato do Senso Comum. Regente: Mercúrio (combinação Vênus-Mercúrio). Segundo decanato: de 40° a 50°, chamado decanato da Fertilidade. Regente: a Lua (combinação Vênus-Lua). Tercei Terceiro ro decanato: decana to: de 50° a 60°, chamado decanato decan ato do Realismo. Realismo. Regente: Saturno (combinação Vênus-Saturno).
LEÃO regido pelo Sol LEÃO regido Primeiro decanato: de 120° a 130°, chamado decanato do Extremismo. Regente: Saturno (combinação Sol-Saturno). Segundo Segundo decanato: 130° 130° a 140°, 140°, chamado chamado decanato do Orgulho. Orgulho. Regente: Júpiter (combinação Sol-Júpiter). Terceiro decanato: de 140° a 150°, chamado decanato do Poder. Regente: Plutão (combinação Sol-Plutão).
GÊMEOS regido por Mercúrio GÊMEOS regido Primeiro decanato: de 60° a 70°, chamado decanato das Intuições. Regente: Netuno (combinação Mercúrio-Netuno) Segundo decanato: de 70° a 80°, chamado decanato do Idealismo. Regente: Marte (combinação Mercúrio-Marte). Terc Terceir eiroo decanato: de 80° a 90°, chamado decanato dec anato do Discernimento Discernimento.. Regente: o Sol (combinação Mercúrio-Sol).
VIRGEM regido por Mercúrio Primeiro decanato: de 150° a 160°, chamado decanato da Habilidade. Regente: o Sol (combinação Mercúrio-Sol). Segundo decanato: de 160° a 170°, chamado decanato da Diplomacia. Regente: Vênus (combinação Mercúrio-Vênus). Terceiro decanato: de 170° a 180°, chamado decanato do Altruísmo. Regente: Mercúr Mercúrio io (combinação Mercúrio-Mercúrio).
As fases da Lua A Lua no Zodíaco, Zodíaco, com suas 4 fases, seus 8 tipos e suas 28 moradas, é uma autêntica mina de informação para o astrólogo.
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abemos que a Lua exerce uma f grande influência sobre as marés, mas... como se ex plica este e ste f enôm en ômen enoo na rea lidade? Seu ritmo e sua amplitude dependem da posição posi ção relativa relativ a da Ter ra, do Sol e da Lua, que muda todos os dias. Esta influência cícli ca, portanto mensu rável, diz também respeito a outros fe nômenos terrestres. Por que não acontece o mesmo com os ou tros astros, por mais afastados que estejam da Terra? Afirma-se com freqüência que a astrologia é uma ciência baseada no princípio da influência dos astros. N o ent ant o, hist h ist oricam ori cament ente, e, esta q ues tão, que foi a origem de um amálgama entre os dois astros luminosos e os de As 28 moradas moradas lunares, segundo um mais astros, é contemporânea do des manuscrito espanhol do século XIV. cobrimento do sistema heliocêntrico, que demonstrava que o Sol era o cen zações da Antigüidade exerceram tal tro do sistema planetário e que os as fascínio sobre os homens do Renasci tros giravam à sua volta. Esta pretensa mento, que houve uma espécie de re influência dos astros nasceu na mente gresso às origens, mas ficou-se em um dos astrólogos astrólogos e astrônomos do Renas nível superficial, o qual provocou nu cimento: Copérnico, Tycho Tycho Brahe, Ke merosos mal-entendidos que ainda hoje pler e Galileu. Gali leu. perd pe rdur uram am.. N o enta en tant nt o, esta teor ia foi a causa c ausa da O astrólogo deve saber distinguir as in cisão entre a astronomia e a astrolo fluências físicas do Sol e da Lua sobre gia, gia, visto visto que os astrônomos moder nos certos fenômenos terrestres e, também, negavam que fosse possível qualquer conhecer minuciosamente a linguagem ação dos astros sobre nós. simbólica dos astros. Por este motivo, N o entant ent ant o, deve d evemos mos sublin sub linhar har que os quand o se trata da Lua, Lua, temos que levar sacerdotes-astrólogos da Antigüidade em conta estes dois campos campos de interpre int erpre nunca conceberam em termos de in tação. fluência fluência o deslocamento dos astros pelo interior do Zodíaco, mas sim de coin AS FASES LUNARES cidências ou analogias entre certos fenô Para o astrólogo, as fases lunares são menos celestes e terrestres. As As civilizações divididas em três séries:
1. As 4 fases lunares elementa res: Lua nova, quarto crescente,
Lua cheia cheia ou plenilúnio, quar to minguante. 2. Os 8 tipos lunares: Lua nova, Lua crescente, quarto crescente, Lua corcunda, Lua cheia, Lua propagadora, quarto minguante, Lua minguante. 3. As 28 moradas lunares: correspon dem às 28 fases de um ciclo lunar ou lunação, ou seja, uma revolução completa da Lua em vol ta da Terra. Observemos agora as características as tronômicas e astrológicas das 4 fases elementares da Lua. LUA NOVA Do ponto de vista astronômico, esta tem lugar no dia em que a Lua nasce e se põe ao mesmo tempo que o Sol. Ambos se encontram na mesma posição em relação à Terra. Dessa forma, quando os dois astros lu minosos se encontram exatamente no mesmo eixo, durante um breve mo mento, em relação à Terra, com a Lua situada entre o Sol e a Terra, produz-se sempre um eclipse ou, mais exata mente, uma ocultação do Sol. Quando a Lua nova aparece, nosso sa télite mostra seu lado escuro à Terra. Do ponto de vista astrológico, a Lua nova tem lugar no momento em que o Sol e a Lua se encontram no mesmo grau do Zodíaco, isto é, no mesmo signo. Imaginemos, por exemplo, que no dia de Lua nova o Sol está a 8 graus do signo de Áries: a Lua também estará nesta posição. posição. Dizemos então que o Sol e a Lua estão em conjunção.
As 4 fases da Lua
Lua nova
Os 8 tipos tipo s lunares lunares
Lua cheia ou plenilúnio Quarto minguante
Quarto crescente
QUARTO CRESCENTE OU LUA CRESCENTE Astronomicamente, esta tem lugar 7 dias depois da Lua nova. A depender do período do ano, a Lua mostra uma diferença horária, em relação ao Sol, de 6 a 12 horas, ou seja, nasce e põe-se entre 6 e 12 horas mais tarde que aquele. Vista da Terra, tem um aspecto de uma meia lua que cresce da es que rda rd a para a direita, dire ita, formando formando uma um a espécie de C maiúsculo. Astrologicamente, a Lua nova tem lugar no momento em que o Sol e a Lua for mam um ângulo de 90 graus no Zo díaco, díaco, com a Lua precedendo o Sol. Retomando o nosso exemplo, se em um dia de quarto crescente o Sol está a 15 graus do signo de Áries, — efeti vamente o Sol se desloca no Zodíaco um grau por dia —, a Lua estará situada a 15 graus do signo de Câncer. Diz-se então que está em quadratura.
LUA CHEIA Do ponto de vista da astronomia, a Lua cheia tem lugar 14 dias depois da Lua nova, isto é, no dia em que a Lua nasce quando quan do o Sol se põe e vice-versa. vice-versa. Encontram-se portanto, um em frente ao outro, com a Terra entre os dois. Os eclipses da Lua Lua acontecem sempre na fase de Lua cheia. O Sol, a Terra e a Lua encontram-se no mesmo eixo e a sombra da Terra oculta a face ilu minada da Lua. Efetivamente, no pe
Lua nova
Lua crescente
ríodo de Lua cheia, o disco lunar passa a ser totalmente visível. Do ponto de vista da astrologia, a Lua cheia é produzida no momento em que o Sol e a Lua distam 180 graus no Zodíaco, situados, portanto, em dois signos opostos. Continuando nosso exemplo, se o Sol estiver a 22 graus do signo de Áries em u m dia de Lua cheia, cheia, esta estará situada a 22 graus do signo de Libra. Diz-se então que estão em oposição.
QUARTO MINGUANTE OU LUA MINGUANTE Na N a astr as tr onom on omia ia,, o quar qu ar to mi ngua ng ua nt e tem lugar 21 dias depois da Lua nova. A diferença horária entre o nascer e o ocaso dos dois astros luminosos reduzse a uma diferença semelhante à do quarto crescente. Vista da Terra, a Lua oferece-nos o aspecto de uma meia lua cuja cuja parte iluminada iluminada diminui, formando deste modo um D maiúsculo. Do ponto de vista da astrologia, o quarto minguante tem lugar quando o Sol e a Lua formam novamente um ângulo de 90 graus no Zodíaco, como no quarto crescente. N o ent ant o, ao longo lon go desta fase, o Sol prec pr ecede ede se mpre mp re a Lua. Para conc co nclu luir ir com nosso exemplo, se o Sol estiver a 29 graus do signo de Áries, a Lua es tará situada a 29 graus do signo de Capricórnio. Encontram-se novamente em quadratura no Zodíaco.
Quarto crescente
Lua corcunda
Lua cheia
Lua propagadora
Quarto minguante
Lua minguante
da Lua eclipses da e as ocultações do Sol Os
O Sol e a Lua brincam de esconde-esconde com a Terra. O resultado disso são os eclipses e as ocultações, que podem incidir em nosso destino individual e coletivo. ual foi o episódio mais espetacu lar para nossos antepassados: o re pe nt in o desa de sapa pare re cime ci ment ntoo da Lua no meio da noite ou do Sol em pleno dia? Para eles, ambosforam ambosforamigualmente igualmente sur preendent preen dentes, es, pois encontr e ncontraramaram-se se imer ime r sos, durante alguns segundos, na mais profu pr ofunda nda escuri esc uri dão, dão , enqu en quan anto to o farol da noite se extinguia pouco a pouco no céu claro e puro, ou porque, também em alguns segundos, viram como decli nava rapidamente o dia e em seguida desaparecia durante um curto instante, como se uma mão gigantesca escondesse o astro do dia, como se um monstro engolisse a Lua ou o Sol. De fato, em muitas mitologias orientais, asiáticas ou ociden tais, um monstro, serpente ou dragão, devora a Lua ou se apodera do Sol. Mas o que tal vez foi ainda mais extraor dinário foi o fato de que estes acontecimentos insólitos, má gicos e dramáticos eram in quietantes mensagens celestes celestes e divinas que quase sempre anunciavam a cólera dos deu ses contra os homens. Se atualmente nos sentimos per feitamente seguros e não ne cessitamos da prevenção — o que, paradoxalmente, não nos deixa menos ávidos de saber o que nos espera no futuro, de conhecer o amanhã e de fazer previsões previ sões —, para nossos noss os an tepassados era muito dife rente. Eles, simplesmente por razões de sobrevivência, ne cessitavam prever para armar-
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se de antemão contra as catástrofes ou as calamidades suscetíveis de perturbar o frágil equilíbrio de um mundo, que eram plenamente conscientes de não dominar. Não importa o que se diga ou se pense hoje com respeito a isso, e com razão. Os h omens da Antigüidade, baseandose em um sistema que não deixa nada a dever à estatística, definiram certas regras básicas inerente aos eclipses, que seria muito importante que voltásse
mos a levar em consideração e a es tudar novamente do ponto de vista de nossos antepassados, e que não deve mos guardar pejorativamente e com pressa no baú b aú das superstições supers tições de outra outr a época ou de um tempo passado. Ci temos por exemplo o tratado de astro logia logia mais antigo, cujos cujos primeiros pr imeiros estu dos datam sem dúvida da primeira metade do II milênio antes de nossa era, isto é, da época paleobabilônica, pe rí odo od o du ra nt e o qual qua l a Babil Bab ilôni ôni a exercia sua supremacia. Este tratado, tal como foi encon trado, é composto de 70 pla cas de barro que datam da prime pr imeir iraa met ade do milên mi lên io seguinte, que representam somente uma parte do mes mo e nas quais estão com pila pi lados dos apro ap ro xi ma da ment me nt e 10.000 presságios, que se ba seiam evidentemente em uma interpretação dedutiva: "Se a Lua ao sair se mostra par cialm ci alm ente ent e ofuscada, com a ponta direita de seu quarto dim inu ída, mas a outr a afi afi lada e perfeitamente visível, durante três anos, a atividade econômica do país se estan cará". E mais à frente: "Se, no mês de Nisán (março-abril, o primeiro mês do ano me sopotâmico), se produzir um eclipse do Sol, neste mesmo ano, o rei morrerá". (Jean Bottéro, "L'astrologie est née en Mésopotamie", Mésopotamie", in Initia tion à l'Orient ancien, éditions ancien, éditions du Seuil, 1992). Citemos também a placa escrita por
um astrólogo assírio dirigida a Assur banipa ban ipal,l, na met ade do século séc ulo VII antes de nossa era: "No dia 14 deste mês se produ pr oduzi zirá rá um eclipse eclips e da Lua. Lua . Anunci Anu nciaa sofrimento para nossos vizinhos, do Sudoeste ou do Noroeste, mas é de bo m aug úrio úr io para sua Majest Maj estade" ade"..
QUE IMPORTÂNCIA DEVEMOS DAR AOS ECLIPSES? É preciso distinguir entre o eclipse da Lua, que se produz quando a Terra se en contra exatamente entre o Sol e a Lua, o que significa que estes estão frente a frente, isto é, na Lua cheia — neste caso a sombra da Terra é a que escurece a Lua vista da Terra, Terra, pois ela mesma está diante do Sol —, e o que chamamos impro priamen pri amente te o eclipse do Sol. Este últi ú lti mo, na verdade, é uma ocultação que a Lua faz do astro do dia, desta vez, como sa bemos, bemos , no mome m oment ntoo da Lua nova, nova, a qual se encontra entre o Sol e a Terra, neste caso é a Lua que escurece o Sol visto da Terra, já que está diante do Sol. Assim, podemos pod emos interpretar interp retar o eclipse da Lua ou a ocultação do Sol de dois pontos pon tos de vista diferentes: 1. Calculando e realizando um mapa ho rário baseado nas coordenadas que cor respondem ao instante em que se pro duzirá o eclipse ou a ocultação, a partir da qual estabeleceremos as previsões previsões cha
madas mundiais, isto é, relativas relativas aos acon tecimentos suscetíveis suscetíveis de produzir-se no país. 2. Observando em que lugar de um mapa astral se produzirá este eclipse ou esta ocultação, já que se tiver lugar em um ponto pont o chamado sensível sensível,, por exemplo exemplo em o conjunção perfeita ou a 2 ou 3 o de orbe ou separação separação de um astro, um p onto fictí cio ou um ângulo do mapa astral, segu ramente terá incidência incidência sobre os aconte cimentos futuros relacionados com o nativo.
Exemplo de interpretação de uma ocultação do Sol em um mapa astral Tomemos o exemplo da ocultação total do Sol que teve lugar em 26 de fevereiro de 1998 a 7º 55' do signo de Peixes, exatamente. No mapa astral de nosso exemplo, observamos que se manifestou a menos de 2 o de orbe do Meio do Céu. Podemos, por tanto, dizer que esta ocultação incide na posição social da pessoa em questão, confir mada pelo trânsito de Plutão a 8 o do signo de Sagitário e a Casa VI VI do mapa astral — a Casa das atividades habituais, da vida cotidiana e do trabalho de cada dia —, e em quadratura com a cúspide da Casa X ou Meio do Céu. Daí podemos deduzir que suas atividades profissionais e sua vida social estarão "ocultas" durante as próxi mas semanas ou os próximos meses e, neste âmbito, uma inevitável transformação será produzida.
Evidentemente, tanto em um caso como no outro, o utro, devemos levar levar em conta as posições dos astros em trânsito no preciso prec iso instant ins tantee deste eclipse ou ocul oc ul tação. No N o entanto, ent anto, devemos fazer fazer mais uma vez uma distinção entre o eclipse parcial ou total. Quando Quand o é total, isto isto é, quando a Lua ou o Sol desaparecem completamente, sua incidência obviamente é mais forte que quando é parcial, isto é, quando so mente se escurece uma parte da Lua ou do Sol.
26 de de Fevereiro de 1998 a 7º 55' de de Peixes
O Sol e a consc consciênc iência ia Desde o momento momento do nascimento até sua morte, a posição do Sol no mapa astral nos informa sobre seu nível de consciência e de vontade,quesão a manifestação de sua consciência.
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espirar, ouvir e ver nos parece al go completamente normal. São atos que realizamos sem pensar. No entanto, se observarmos bem, ao fazêlo, estamos tomando conhecimento, pos se e con sciê sc iênci nci a do m u n d o exte ex te rior, o qual se transforma em uma rea lidade para cada um de nós. E este mundo exterior, embora o tenhamos conhecido desde o momento em que nascemos — instante a partir do qual o mapa astral é estabelecido —, o des conhecíamos antes do momento em que, que, ao sair do ventre de nossa mãe, efetuamos pela primeira vez nossa res piração piraç ão complet comp leta, a, abrim abr imos os olhos olh os e ou ou vidos à vida, a este mundo exterior que existe sem nós. Em outras palavras, podemos dizer que o mundo onde vivemos existe em si mesmo. No entanto, se pensamos be m, para nós existe exis te porq po rq ue o v emos em os.. Antes de nosso nascimento, o Sol já brilha bri lhava va há muit mu it o te mpo. mp o. E depo d epois is de nossa morte continuará brilhando du rante muito mais tempo. Segundo os astrofísicos, o Sol é uma estrela que nasceu há 5 bilhões de anos e está ape nas na metade de sua vida, enquanto que o homem nasceu há aproximada mente 100.000 anos. Mas, concreta mente, quanto aos seres humanos, o Sol, o grande distribuidor de luz e de vida na Terra, parece que brilha para cada um de nós e ilumina o que para nós é o mundo exterior, permitindonos distinguir o que é visível do que não é. Por isso, o que chamamos o mundo físico, tudo que vemos, tudo que nos cerca onde vivemos o nosso dia-a-dia, se mistura conosco. Não imaginamos estar na escuridão abso luta. De fato, se assim vivêssemos, tudo que pensamos, nossa situação no tempo e no espaço, nossa percepção do mundo e da realidade, o conheci-
Sem nossa capacidade de ver este mundo iluminado pelo Sol, não seríamos o que somos e talvez não saberíamos quem somos, não teríamos nenhuma consciência de d e nossa existência e nossa presença na Terra. conhecimento que temos do mu ndnascer o e a cons do Sol e da Lua têm lugar dia ciência que temos de nós mesmos, de riamente, na hora prevista, segundo a sapareceriam. época do ano, evidentemente, sem que nos demos conta. Tudo isto é perfei 0 NASCER E 0 PÔR PÔR DO SOL: SOL: tamente normal. Para que nos preocu FENÔMENOS CORRIQUEIROS, parmos par mos se tem os tantos tant os problem prob lemas as que ACONTECIMENTOS resolver, tarefas que cumprir e desejos MARAVILHOSOS que satisfazer? Para nossos antepassa Atualmente, estamos tão absorvidos dos era totalmente diferente. com as preocupações da vida material O aparecimento do Sol e o nascimento que alguns fenômenos naturais — os do dia tinham um caráter mágico, quase quais, segundo sabemos ao tê-los ob sobrenatural. Quanto ao crepúsculo, servado e medido com precisão, são para eles era inquietante, inquieta nte, pois anunciava prod pr oduzi uzi dos em função de alguns algun s m e um período durante o qual o mundo canismos imutáveis —já não guardam no qual viviam estaria imerso na obscu nenhum interesse para nós. Por isso o ridade. De maneira que quando foram