ASTROL OLOGI ACLÁSSI CA: (Nível 3 • Semestre 5 • bloco especializações • astrologia clássica)
com Antonio Antonio Brito e Célio Barros
Introduço ! "strologia #lássica A Astrologia Clássica não é uma “escola” “escola” ou conjunto de idéias. Ela é a constituição de mais ou menos dois mil anos de afirmações que foram evoluindo juntamente com o seu conteto cultural. !amos nos deter nas idéias do "er#odo entre o $elen#stico tardio e o estilo de Astrologia que floresceu na Euro"a entre %%&& e %'&&. A c(amada Astrologia )oderna surgiu no in#cio do século *&. +ma das caracter#sticas da mesma é um maior enfoque "sicol,gico do ma"aalém de tamém ser mais dis"on#vel "ara o "/lico em geral- na qual os "lanetas e os elementos- "or eem"lo- tornaram0se s#molos de funções "sicol,gicas e de arquéti"os coletivos. Conforme entramos em contato com a Astrologia Clássica"erceemos que a mesma "ossui suas "r,"rias afirmações e su"ortes cult cultur urai ais. s. 1ass 1assam amos os a tra traal al(a (arr com com muit muitas as idéi idéias as calc calcad adas as nas nas orig origen enss da cult cultur ura a ocid ociden enta tall e desc desco orrimos imos noss nossas as dife difere renç nças as e semel(anças com o "r,"rio "assado. +ma das conseq23ncias de estudarmos a Astrologia Clássica é o con( con(ec ecim imen ento to das das ase asess do "ens "ensam amen ento to astr astrol ol,g ,gic ico. o. Conf Confor orme me con(eçamos nossas tradições- "oderemos entender mel(or como usar o céu céu vis# vis#ve vell "ara "ara as c(am c(amad adas as "red "rediç içõe ões. s. Ente Entend nden endo do que que essa essa "rática não é o /nico "ro",sito desse saer. 4utra conseq23ncia desse estudo é que "oderemos "oderemos mesclar os "ontos de vista e técnicas da Astrologia Clássica e )oderna- enriquecendo ainda mais a nossa "rática "rofissional- a "artir do momento em que nos dis"oniili5amos a e"lorar novos (ori5ontes.
" $i%erença entre a "strologia #lássica e a &oderna 6orm 6ormal alme ment nte e se escr escre eve sor sore e Astr Astrol olog ogia ia como como se as "rát "rátic icas as correntes tivessem sem"re sido uma "arte de sua (erança. 4corre que eistem algumas diferenças sur"reendentes entre a Astrologia Clássica e a )ode )odern rna. a. 7sso 7sso-- aso asolu luta tame ment ntee- não não quer quer di5e di5err que que deva devamo moss
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descartar as "ráticas atuais- mas sim que "odemos considerá0las como um desenvolvimento recente da Arte e aordá0las com discernimento e "esquisa.
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descartar as "ráticas atuais- mas sim que "odemos considerá0las como um desenvolvimento recente da Arte e aordá0las com discernimento e "esquisa.
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8amém não quer di5er que devamos adotar a Astrologia Clássica incondicionalmente. incondicionalmente. 9evemos com"reender com"reender essas "ráticas eatamente eatamente como como eram eram a"li a"lica cada dass e a"re a"rend nder er a a"li a"licá cá0l 0las as corr corret etam amen ente te-- "ara "ara de"ois testá0las rigorosamente rigorosamente e verificar a sua consist3ncia. A delineação tradicional da Astrologia 6atal está focada em áreas da vida se"aradas e ol(ando um t,"ico de cada ve5- começando com indicações da vitalidade- longevidade e caráter da "essoa. 4 Astr,logotamém c(amado de Artista- falava sore a fama- fortuna- casamentomorte e fam#lia do consulente. :á o enfoque da Astrologia )oderna se inclina a ol(ar o ma"a como um todo e ter uma visão do ;mago da "essoa. 6a Astrologia Clássica não vemos os "adrões do ma"a como o Balde ou conf config igur uraç açõe õess como como as
ignos do ?od#aco. 1ara os Clássicos a casa do "ai @a Casa- "or falar nisso falava concretamente a res"eito do "ai e não a res"eito da imagem de "ai da "essoaD a Casa * falava sore o din(eiro- não sore os valores. 1ode0se argumentar que essa é uma maneira su"erficial de se fa5er Astrologia em nossos tem"os- mas "ode0se contra argumentar que em relação s "redições- os antigos eram em mais "recisos e assertivos do que atualmente. Até o século "assado os Astr,logos não utili5avam os signos 5odiacais com qualidades intr#nsecas ou como ti"os de "ersonalidade. ol- da Fua e do Ascendente.
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curta ascensão- rege certas cores e itens- significando certas condições climáticas e "artes do cor"o. Ao se considerar um Hries no Ascendente- o Astr,logo anotaria que o mesmo não é um signo (umano- mas sim estial- e que como um signo cardinal- deveria (aver uma certa e"osição "/lica da "essoa. 1rocurar0se0ia "or )arte- o regente "or domic#lio de Hries- como um "laneta im"ortante "ara várias investigações a res"eito da vida da "essoa- "rinci"almente sa/de. 4s elementos começaram a ser utili5ados na usca de caracter#sticas "sicol,gicas a"enas na metade do século *&. Antes disso- eles eram usados asicamente "ara a investigação do Ascendente- como um fator entre outros de igual im"ort;ncia. A Astrologia Clássica estava mais interessada com as mudanças a"arentes do céu vis#vel. Como um dos eios mestres da Astrologia )oderna está calcado nos signos 5odiacais e nos as"ectos "lanetários- e como não fa5emos mais distinções entre os "lanetas que estão vis#veis ou não- nossa atual e"eri3ncia do céu astrol,gico se tornou "uramente mental e não mais oservável. Conforme traal(armos com a Astrologia dos nossos ante"assados- descoriremos uma nova a"reciação dos movimentos vis#veis dos "lanetas e do céu "or inteiro.
" 'ormaço da "strologia #lássica 1odemos dividir a literatura da Astrologia Clássica em duas eras "rinci"aisG a $elen#stica =rega e a Era )edieval. 4 que restou da literatura $elen#stica =rega é da mesma é"oca que o 7m"ério Iomano e "ermaneceu até mais ou menos o ano J&& 9.C. >uas origens- "orém- são de alguns séculos antes- da é"oca de Aleandre- o =rande. Essa Astrologia tem suas ra#5es na BailKniamas foi fortemente influenciada "ela cultura eg#"cia e "ela filosofia grega. >ua difusão "ercorreu todo o 7m"ério Iomano enquanto este eistiu- mas foi mais "rof#cua no Egito e 4riente )édio. >ua linguagem era inicialmente grega- já que nessa é"oca era a l#ngua das "essoas cultas e instru#das. A Astrologia =rega $elen#stica se "arece um "ouco com a Astrologia !édica da Lndia- emora (aja diferenças im"ortantes entre as duas- os
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"rinci"ais nomes dessa é"oca sãoG 9orot(eu de >idon @>éculo 7 9.C.!ettius !alens e Ant(ioc(us de Atenas @>éculo 77 9.C.. 9essa mesma é"oca- mas não fa5endo "arte da cultura grega- Claudius 1tolomeu com"ilou o 8etrailos. A Astrologia =rega $elen#stica floresceu no momento em que a religião do 4lim"o- com sua contra"arte romana- tornou0se uma religião "ol#tica. 1orém- acreditar que os 9euses =regos e Iomanos foram im"ortantes "ara a com"reensão astrol,gica é um engano- emora os nomes dos "lanetas sejam os mesmos dos 9euses dessas duas religiões. 6a literatura da Astrologia Clássica não eiste a tentativa de entend30la mel(or através do con(ecimento dos 9euses do 4lim"o. 1elo contrário- a Astrologia =rega $elen#stica coeistiu com muitos sistemas filos,ficos e religiosos do oriente "r,imo- de onde surgiu o Cristianismo. 9e"ois da queda do 7m"ério Iomano- a Astrologia soreviveu no mundo oriental- es"ecialmente no 7m"ério Bi5antino.
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9e"ois da a"arição e ascensão do 7slã- "or volta de J&& 9.C.a"areceu uma Astrologia mais "arecida com a nossa- "rovavelmente "roveniente da 1érsia e que era significativamente diferente da tradição grega- "rinci"almente no uso das ores "ara os as"ectos e no sistema de Casas. Esse sistema veio "ara a Euro"a na é"oca das Cru5adas e foi sistemati5ado no traal(o de 7n E5ra @século M77 e =uido Bonatti @século M777- entre outros. Esse sistema atravessou os séculos"ermaneceu ao longo de toda a Ienascença até a 7dade )oderna com "oucas alterações e seus tetos foram escritos em Fatim )edieval. Emora eistissem reformadores no >éculo M!77 como Ne"ler- foi somente "or volta dos anos %'&& que a tradição astrol,gica foi seriamente rom"ida.
#ronologia dos rincipais "utores e bras da "strologia #lássica $ermes 8rimegistus @>éculo 77 AC O Fier $ermetis )arcus )anilius @>éculo 7 9C O Astronomicon 9orot(eu de >idon @>éculo 7 9C- "rovavelmente antes do ano PQ O Carmen Astrologicum Claudius 1tolomeu @>éculo 77 9C- %&&0%'R O 8etrailos !ettius !alens @>éculo 77 9C- %Q& 0 %RQ O Ant(ologS Ant(iocus de Atenas @>éculo 77 9C O 8(e 8(esaurus Tirmicus )aternus @>éculo 7! 9C O )at(esis @escrito "or volta de UU AuVAli Al0N(aSSat @>éculo !777 9C- ''&0RUQ O 8(e :udgements of 6ativities AuV)as(ar @>éculo !77707M 9C- 'R'0RRP O 8(e Areviation of t(e 7ntroduction to AstrologS
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Al0Biruni @>éculo M 9C- J'U0%&R O 8(e BooW of 7nstruction in t(e Elements of t(e Art of AstrologS Avra(am 7n0E5ra @>éculo M7 9C- %&RJ0%%P O Firo de los :uicios de las Estrellas =uido Bonatti @>éculo M777 9C O Fier Astronomiae :ean Ba"tiste )orin @>éculo M!7 9C- %QRU0%PQP O Astrologia =allica Xilliam FillS @>éculo M!77 9C- %P&*0%PR% O C(ristian AstrologS 6ic(olas Cul"e"er @>éculo M!77 9C- %P%P0%PQ O Astrological :udgement of 9iseases from t(e 9ecumiture of t(e >icW Xilliam IameseS @>éculo M!77 9C- %P*P O Astrologia Iestaurata :o(n 1artridge @>éculo M!77 9C- %P 0 )iWro"anastrom
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"s *ualidades rimitivas As teorias de $i",crates deram origem aos "rimeiros conceitos associados s qualidades "rimitivas e estas aos elementos- em cerca de .&&& AC. A medicina de $i",crates "ostulava que uma dieta adequada era a solução "ara as doenças do organismo. 1ara esse fim foram utili5adas as qualidades "rimitivas- associadas aos tem"eramentosG quente- frio- /mido e seco. Toram relacionados a essas qualidades determinados ti"os de alimentos. 4s alimentos co5idos tin(am relação qualidade quenteD alimentos crus ao frioD alimentos macios ao /mido e alimentos duros ao seco. 1odemos entender as qualidades "rimitivas como ti"os de energiasem que o quente significa o máimo de energia e o frio o m#nimo. +ma qualidade- "orém- não elimina a outra. 6essa visão uma "essoa "ode ter os dois "rinc#"ios de forma equilirada- "ois tanto o quente quanto o frio não se anulam mutuamente. Com relação ao /mido- relaciona0se ca"acidade de estaelecer relações entre coisas diferentes- como idéias "ontos de vista e tamém "erceer de que conceitos o"ostos "odem estar interconectados. 4 seco já é mais r#gido- estando voltado "ara o conte/do- enquanto o /mido está "ara a forma. Y comum se fa5er uma associação entre o l#quido @/mido e o s,lido @seco "ara entender mel(or a diferença entre essas qualidades. 4 l#quido não tem forma e ocu"a o ojeto no qual está contidoD o s,lido não "ossui essa ca"acidade de ada"tação. 4utra definição interessante a res"eito das qualidades "rimitivas com a seguinte indagaçãoG "ossui muita ou "ouca energiaZ >e tiver muita- é quenteD caso contrário é frio. Cria ou desfa5 laçosZ >e cria é /midoD se desfa5 é seco. As qualidades quente e frio são consideradas ativas"ois agem e fa5em alguma coisa. As qualidades seco e /mido são "assivas- "ois receem a ação. Costuma0se atriuir as seguintes qualidades aos "lanetas tradicionaisG >aturnoG frio e seco :/"iterG quente e /mido )arteG quente e seco
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>olG quente e seco !3nusG quente e /mido )erc/rioG variável FuaG frio e /mido
s *uatro +lementos As qualidades "rimitivas foram a ase "ara que Em"édocles elaorasse a teoria dos quatro elementos @fogo- terra- ar e água"ossiilitando surgir novos conceitos a res"eito da origem das coisas e do funcionamento do cor"o (umano. TogoG é a reunião de secura e calor. 4 fogo mantém0se inteiro na figura da laareda- "or isso é seco. >ua qualidade "redominante é o calor. ArG é a reunião de umidade e calor. 4 ar não tem um limite "r,"rioassumindo totalmente a figura de seu continente. Y "or isso o mais /mido dos elementos- sendo essa a sua qualidade "redominante. HguaG é a reunião de umidade e frie5a. A água tamém não tem um limite "r,"rio- s, a su"erf#cie- tendo sua figura determinada "elo reci"iente que a contém- mas a sua su"erf#cie torna0se es"ontaneamente "lanaD "or isso o ar é o ar é mais /mido do que a água. >ua qualidade "redominante é a frie5a. 8erraG é a reunião de secura e frie5a. Assim como o ar- é um elemento que não sugere tensão- como se v3 na "r,"ria terraG nunca muda de figura até que se ven(a a altere sua forma. >ua qualidade "redominante é a secura.
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4 modo de "ensar grego era c#clico e se aseava nas estações do ano- no qual as mudanças eram "revistas como eventos naturais dentro de um "adrão de re"etição. Tica claro- então- que os gregos consideravam a"enas o ?od#aco 8ro"ical- que se aseia no movimento do >ol ao longo do ano- o qual se tornou o modelo "adrão da Astrologia 4cidental. 1ara a Astrologia Clássica os quatro elementos revelavam a vitalidade da "essoa de um modo geral. Conseguir manter o equil#rio entre os fluidos re"resentados "elos (umores era essencial "ara a manutenção da sa/de.
s *uatro ,emperamentos 9os quatro elementos a medicina antiga derivou quatro (umores ásicos e deles os quatro tem"eramentos. 4 con(ecimento de cada um deles é fundamental "ara a Astrologia 6atal 8radicional- "ois revelam as necessidades ásicas de cada indiv#duo.
#ol-rico ('ogo) Y o ti"o guerreiro e que tem muita energia "ara gastar. 4 fogo é quente- "or isso o guerreiro destr,i e não constr,i- "refere afastar as "artes. 4 fogo tamém é seco- ou seja- o ideal é que o guerreiro manten(a a sua "essoa- senão ele morre não vai mais lutar "or um ideal. Sanguíneo ("r) Y o tem"eramento mais maleável de todos e de ada"ta s circunst;ncias- mas "ara contorná0las- em ve5 de atacá0las frontalmente- como fa5 o colérico. Está associado a tudo o que é mental- sendo indicado "ara "rofissões que eijam leitura- escrita e estudos. &elanc.lico (,erra) A terra é fria e mantém suas "artes unidasD tamém é seca e não muda de forma facilmente. 9a# "odemos ver que os sujeito melanc,licos não
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se alteram muito- sendo os mais conservadores de todos os ti"os. 9iante da terra- que tem os seus "r,"rios ritmos- não (á muito que fa5er- no sentido de alterações.
'leumático (/gua) A água é fria- atrai as "artesD é /mida e não determina a sua forma. 1or isso que o tem"eramento fleumático é emocional- "ois as emoções são aquáticas. >entir uma emoção é estar consigo mesmo e ao mesmo tem"o não (á uma determinação dos limites de si "r,"rio.
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0ngulos e #asas 6a Astrologia 6atal as do5e casas descrevem áreas diferentes da vida de uma "essoa. A * casa é a área das finanças e do din(eiroD a %& casa da carreiraD a %% dos amigos. ol e C;ncer a (aitação da Fua. +m ser em sua (aitação está em um conteto que é familiar "ara ele e se sente adequado ali- é o seu lugar. 4 termo “casa”- como utili5amos (oje em dia- tem muito a conotação de “lugar”- e um “lugar” não necessariamente está num conteto familiar.
#asas de Signos Inteiros
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mas esta f,rmula de quadrantes "ara as casas não era usada na Astrologia Antiga. 6a é"oca (elenista- o sistema de casas "redominante era o sistema de casas de signo inteiro- onde o signo do Ascendente constitu#a a % casa- em qualquer grua que tivesse ca#do dentro dos U&[ do signo. Assim- se um ascendente estivesse a *R[ de Ca"ric,rnio- sua "rimeira casa seria todo o signo de Ca"ric,rnio. >ua P casa seria todo o signo de =3meos e a %& casa- incluindo o grau do )C- seria Fira. 6o sistema de casas de signo inteiros as lin(as entre as casas eram muito n#tidas. As casas de signo inteiro são como os cKmodos de uma casa- com fronteiras e funções es"ec#ficas. 4s signos interce"tados não a"arecem neste sistema- mesmo em latitudes etremas. 4 signo do Ascendente se refere a assuntos gerais da vida da "essoa. 1ara assuntos es"ec#ficos ou "ara verificar outras "essoas na vida de alguém- usa0se um "laneta ou uma das 1artes Hraes como % casa e se estaelece a ordem do 5od#aco como casas suseq2entes. 1or eem"loG se a 1arte da Tortuna está em Escor"ião- então >agitário se torna a * casa- Ca"ric,rnio a U e assim "or diante. +sar a 1arte da Tortuna como in#cio das casas nos confere informações a res"eito de "ros"eridade e sucesso. 4utras fontes mencionam o uso do signo do >ol como refer3ncia "ara descrever detal(es a res"eito do "ai da "essoa. 1ara os gregos os "lanetas fa5iam as"ectos de signo "ara signoinde"endente das ores dos as"ectos- como ainda fa5emos ao descrever uma quadratura entre Feão e Escor"ião. 7sto não significa que o sistema antigo fosse mais sim"lista ou menos elaorado do que se aceita (oje como usual- a"enas nos confere uma com"reensão mis clara da realidade. 4s gregos tin(am uma aordagem dos signos e dos graus não como um método de medida "ara sudivisões- mas sim como "rinc#"ios ásicos da nature5a.
"s #asas como Indicadores das 'orças lanetárias As casas que fortalecem os "lanetas que estão locali5ados nela são consideradas “lugares vantajosos ou aus"iciosos” e os "ermitem funcionarem de maneira satisfat,ria. 1or outro lado- os "lanetas que
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não estão em lugares vantajosos tendem a ser inefica5es e inativos na eecução de seus "ro",sitos. Eistem dois critérios "rinci"ais "ara se estaelecer quais são os lugares vantajosos e os desvantajosos. 4 "rimeiro critério é o con(ecido assunto de casas angularessucedentes e cadentes e o segundo deriva dos as"ectos que uma casa fa5 com o Ascendente. 1or analogia este assunto se refere ao famoso ditado “A coisa certa no lugar certo”. Então quando temos um "laneta dignificado em uma casa que o enfraquece estamos lidando com a coisa certa no lugar errado- como uma canoa no sertão nordestino. +m "laneta que rege uma casa ou um lugar tem que lidar- que negociar- com aquela casa ou lugar. 4 dis"ositor de um "laneta em uma casa forte "ode fortalecer um "laneta que esteja em uma casa fraca. +m "laneta "ode estar em uma casa desfavorável- como a P casa- e ter uma ocu"ação em um lugar favorável- como o AscendenteG é o que dir#amos no caso do “regente do Ascendente na P casa”. Y o regente de uma casa forte em um lugar dif#cil. 6este caso ele não tem muito a oferecer "ara a % casa. Y como tentar com"rar uma casa sem ter o din(eiro suficiente "ara tanto. 4s "lanetas locali5ados em casas dif#ceis "odem não ser ca"a5es de serem eficientes no sentido "rático da vida- mas "odem ser im"ortantes "ara a evolução es"iritual do nativo.
iv1s2 .s "scenso e $eclínios 4 máimo em efici3ncia com relação s casas é o que c(amamos de angularidade. $oje n,s usamos o termo “cardinal” "ara os signos de Hries- C;ncerFira e Ca"ric,rnio- mas os antigos usavam este termo "ara as casas angularesG %- - ' e %&. A "alavra “cardinal” vem do latim- “cardo”- que significa o eio- a doradiça de uma "orta que l(e "ermite a articulação. 6a literatura astrol,gica antiga- as refer3ncias ao conceito de “eios”-“"ivKs” e “centros” são in/meras- "ela im"ort;ncia que se deve dar s casas angulares- con(ecidas como “"ontos "ivotantes”. 7sto "orque- em algum momento- a delineação astrol,gica foi análoga ao ritual formal-
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estaelecendo as direções do leste- sul- oeste e norte- fundamentais "ara as refer3ncias de locali5ações geográficas. 4 que n,s c(amamos de casas sucedentes- *- Q- R e %% casas são as casas ",s0ascendentes e elas t3m uma qualidade neutra. As casas cadentes- U- P- J e %* são as casas de decl#nio- significando uma queda ou degeneração. As casas cadentes "or si s,s não conseguem oferecer uma circunst;ncia adequada "ara o florescimento dos "lanetas que a (aitam.
"spectos ao Signo "scendente 1odemos determinar o quanto uma casa é vantajosa a "artir de sua relação com o signo do Ascendente ou da % casa. A casa %% é um om lugar "orque ela fa5 um setil ao Ascendente. Emora a J casa seja uma casa sucedente ela é mel(or que a R casa- "orque fa5 um tr#gono com o Ascendente enquanto que a R não tem coneão com o Ascendente. As casas aaio do (ori5onte tamém conferem circunst;ncias de força ou de fraque5a. A U casa emora cadente- fa5 setil ao Ascendente e a Q fa5 um tr#gono- amas são "ositivas. As casas P e %* além de cadentes- não t3m relação de as"ecto com o Ascendente- e "or isso são lugares muito dif#ceis. A * casa é uma eceção- "orque ela é o signo que segue o todo "oderoso Ascendente. 1aulus do [ século- di5 que um "laneta colocado na P casa é muito mais forte se seu regente estiver na %& casa. 7sto "orque a %& casa fa5 um tr#gono com a P. +m "laneta na casa %* fica mais forte se o regente da %* estiver na %& casa- "orque a casa %* fa5 um setil natural com a %& casa. 1lanetas em casa angulares são "rodutivos em si mesmos e dão sustentação "ara a casa que regem.
$e%inições das #asas na "strologia "ntiga e &oderna
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9esde os séculos %% e %* nossas definições das casas mudaram muito "ouco. 4 que muda é a com"aração com as idéias (elen#sticas das casas. 4s Astr,logos antigos usavam uma seq23ncia de casas no sentido (orário- contrário direção do 5od#aco "ara descrever as idades da vida. 4s "ontos "rinci"ais eram as casas angulares. A % casa é o "rimeiro "er#odo da vidaD a %& o auge da vidaD a ' a vel(ice e o 7C O "onto "ivotante suterr;neo- a casa O a morte e sua conseq23ncia. As técnicas de "rogn,sticos modernas- tais como tr;nsitos"rogressões secundárias e o sistema $uer- camin(a no outro sentidoanti0(orário- no sentido dos signos. +m "onto em comum nos sistemas antigo e medieval é que alguns "lanetas se sentem feli5es em casas es"ec#ficas- "onto que ficou oscuro a "artir do momento em que se fe5 a coneão de Hries e )arte com a % casa- !3nus e 8ouro com a * e assim "or diante. 9evemos nos lemrar que as casas da satisfação dos "lanetas diurnos 0 >ol- :/"iter e >aturno O estão acima do (ori5onte e que as dos "lanetas noturnos O Fua- !3nus- e )arte O estão aaio do (ori5onte. A"enas )erc/rio está no meio.
4 #asa O esta é a casa que mudou menos de conceito ao longo do tem"o. A "rimeira casa di5 res"eito vida- s energias da vida e ao tem"eramento e "sicologia do nativo @ou do inquiridor- na (orária.4 Ascendente tamém é a "rimeira inf;ncia- "orque é onde o >ol nasce de man(ã "ara começar o dia. 4 Ascendente re"resenta "rinci"almente assuntos concernentes ao cor"oG a vitalidade f#sica do nativo e sua longevidade. )erc/rio rego5ija0se nesta casa. As autoridades antigas ac(ariam inacreditável saer que os futuros astr,logos iriam correlacionar a im"ortante % casa com um "laneta etremista e destrutivo como )arte. 4 #asa O Esta casa tamém fala sore a vida- já que trata do custo de vida e do sustento. Como fa5 tr#gono com a %& casa- ajuda nas determinações vocacionais. Y c(amada de “1ortão de $ades”- já que segue a % casa e está no susolo- aaio do (ori5onte. 4s enéficos ou maléficos nesta casa ajudam ou ferem na aquisição de ens
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m,veis. A casa *- como su"orte material da casa %- é uma definição tanto antiga quanto moderna.
34 #asa O 8anto nos tem"os antigos quanto atuais- esta casa di5 res"eito consang2inidade e vi5in(ança. A U casa tamém é a casa dos viajantes- "or causa de sua o"osição J. 6os tem"os antigos- a U casa era o “9ecl#nio dos 9euses” @cadente- mas em setil com o Ascendente e a casa das “9eusas da Fua”. A U casa conecta as seitas religiosas- es"ecialmente as femininas- de acordo com !etius !alens. “E se a estrela de Hermes estiver presente com a Lua no local das Deusas e tiver autoridade sobre a Parte da Fortuna, o nativo vai falar do futuro para todo mundo e participar dos mistérios dos Deuses”.
A U casa "ode ser de interesse "ara aqueles que seguem camin(os religiosos "ouco convencionais- es"ecialmente aqueles que enfati5am a nature5a e o feminino. A Fua O não )erc/rio O se alegra nesta casa.
64 #asa O 9e acordo com Tirmicus “esta casa nos mostra o "atrimKnio familiar- "osses e ens familiaresD qualquer coisa que "ertença a valores ocultos e recu"erados”. A casa é o lugar mais "rofundo. Y tamém o "ai- a lin(agem da fam#lia e a (erança que vem através do "ai @geralmente o >ol e a 1arte da Tortuna davam informações "essoais a res"eito do "ai do nativo. $oje em dia- usamos a casa "ara a (erança total da fam#lia O material- cultura e emocional. 6a astrologia grega a casa tamém significava o fim da vida e as conseq23ncias da ",s0morte da "essoa. 6a Astrologia 8radicional$orária e Eletiva "odemos encontrar o resultado do assunto investigado a "artir da casa e de seu regente. 54 #asa O Esta é a casa da “oa fortuna” e !3nus encontra0se em sua alegria. 8odas as autoridades antigas e modernas usam esta casa "ara descrever crianças. A"esar dela ser a alegria de !3nus- os "ra5eres e divertimentos sensuais s, foram enfati5ados e relacionados com esta
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casa recentemente. 6ão (á menção- em lugar algum- de relações entre esta casa e criatividade "elos antigos.
74 #asa 0 Esta é a casa da “má fortuna”- "ois lida com doenças- inj/rias e sofrimentos. Como esta casa não fa5 as"ecto com o Ascendenteencontra0se em aversão a este. A doença ostrui a vitalidade da % casa e a associação da P casa com o traal(o vem de seu tr#gono com o )eio do Céu. Como a P casa é cadente- ela não tra5 conclusões e resultados- mas sorecarga @Al0Biruni e escravidão @1aulus. 6os tem"os antigos a P casa- não a '- descreviam os inimigos e contenções. 7sto é similar P casa da Astrologia !édica. )arte tem sua alegria nesta casa e eistem tr3s "ossiilidades "ara istoG o fato de ser uma casa cadente "ode levar )arte a ficar mais arra5oadoD as dificuldades "odem levar )arte a se tornar resignadoD ou- seguindo a delineação $indu- "ode se defender de seus inimigos. 84 #asa O 8odas as autoridades antigas e modernas usam a ' casa "ara descrever o casamento e o "arceiro do casamento. Emora seja uma casa angular- a ' casa "ode ser de dificuldades- "orque ela se o"õe ao signo do Ascendente. Como a ' casa é o lugar do “"oente”- já que o >ol e os "lanetas se "õem diariamente so o 9escendente- esta casa tamém di5 res"eito vel(ice do nativo. 1elo fato das lu5es irem emora no "oente- 1aulus e !alens encontravam nela significadores mais "ara a morte do que "ara os inimigos. 1ara Al0Biruni e Bonatti @e "ara n,s astr,logos modernos- a ' casa di5 res"eito a contensões e contestações. :/"iter em ma"a diurno na casa '- de acordo com Tirmicus- indica rique5a e vel(ice feli5.
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94 #asa O Como na P casa- esta não fa5 as"ectos com o Ascendente. 7sto é uma aversão % casa e assim é considerada uma casa maléfica. A morte é contrária vitalidade da % casa e todas as autoridades usam a R casa como significador da morte. A Fua vai em nesta casa a"enas em ma"as noturnos @Tirmicus ou quando é uma Fua crescente @1aulus. A R casa tamém significa (eranças e segundo 1aulus “este lugar é estaelecido como disfunção e quando os enéficos "assam "or ali- o fa5em "or lucros através da morte"orque geram (eranças e mostram quem gan(a através de motivos m,ridos.” :4 #asa O Esta é a casa de 9eus ou da religião aceita. 9e acordo com !alens- se o regente da 1arte da Tortuna ou do Ascendente estiver na J casa- “a criança será aençoada- um "rofeta do grande e om 9euse será escutada como a um 9eus.” As viagens sem"re foram uma atividade desta casa. 8anto Tirmicus quanto 1aulus associam a J casa com os son(os- o que continua até (oje. 4 >ol tem sua alegria aqui. ;4 #asa O Esta é a casa do ojetivo da "essoa na vida. A casa %& core uma vasta áreaG traal(o- re"utação- "rofissão e e"ressão criativa. As questões desta casa O "lanetas dentro dela- a condição do "laneta regente da casa O descrevem as "rinci"ais atividades da vida e o grau de sucesso. Y a casa que re"resenta o momento mais "rodutivo do nativo. 6a literatura grega não se encontra referencias feitas %& casa como sendo o c(efe de alguém. 8ematicamente a %& casa está mais "ara o >ol do que "ara >aturno. 4 #asa O Esta é a casa do om es"#rito ou da oa divindade e carrega as definições usuais de amigos e e"ectativas- mesmo que com o significado mundano de fama e fortuna. Esta casa contém uma sur"resa- encontrada em !ettius !allensG “O 11 lu!ar, a partir da Parte da Fortuna, é um lu!ar a"uisitivo, um arma#ém de pertences e bens, e especialmente "uando os benéficos est$o sobre ele ou dando seu testemun%o”.
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:á que a casa %% é a ",s0ascensão da casa %& e fa5 um setil com o Ascendente- acredita0se que ela seja mais um lugar afortunado. Ioert $and comenta que se a casa dois é o din(eiro que voc3 tem- a %% seria o din(eiro que voc3 consegue fa5er. 6ão é sur"resa alguma que :/"iter se alegre nesta casa e que todas as suas delineações nesta casa ressaltem a emin3ncia e gl,ria do nativo. 4serve que a casa do om es"#rito- com a afinidade de :/"iter- é o"osta casa da oa fortuna- com sua afinidade em !3nus.
4 #asa O A %* casa é do mau es"#rito- tra5endo dissaor e sofrimento "ara as questões de qualquer "laneta que esteja ali locali5ado- com eceção de >aturno- que se alegra nesta casa. 9 acordo com Tirmicus- a %* casa fala dos inimigos ocultosescravidão- defeitos e doenças. 9a astrologia medieval é que vem a idéia mais es"ec#fica de confinamento. A %* casa- cadente e sem coneão com o Ascendente- é um lugar de muitas dificuldades.
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"s ,radicionais $ignidades e $isposições lanetárias $ignidade e $isposiço 4s conceitos de 9ignidade e 9is"osição são co0relacionados- na medida em que se referem (ailidade de mel(or funcionamento do "laneta. A "alavra “9ignidade” significa valoroso- (onrado- e ecelente na qualidade. >e um "laneta está locali5ado em um signo do 5od#aco onde fica favorecido- então este "laneta tem dignidade. 4s Astr,logos )edievais e Ienascentistas fi5eram uma distinção entre 9ignidades Essenciais e Acidentais. 9ignidade Essencial di5 res"eito "osição do "laneta no 5od#aco. 1or eem"loG !3nus tem dignidade em 1eies "orque ela tem ealação em 1eies- )erc/rio tem dignidade em =3meos "orque =3meos é um signo regido "or )erc/rio. A 9ignidade Acidental é um resultado de circunstancias de um ma"a em "articular- "or eem"lo- a "osição "or casa de um "laneta- sua relação com os outros "lanetas em uma carta- e outros fatores. !3nus na "rimeira casa- ou em tr#gono com :/"iter- são eem"los de dignidades acidentais- que di5 não di5 res"eito ao signo do "lanetamas realça o "oder do "laneta. A 9is"osição descreve o "oder que um "laneta tem sore outro lugar no ma"a- como o Ascendente- ou a Fua ou 1arte da Tortuna ou mesmo o "laneta em si. 1or eem"lo- !3nus é dis"ositora de min(a Fua em Fira- e )arte é o dis"ositor de min(a !3nus em Hries. 9is"or significa colocar- arrumar coisas em ordem- ajustar. Alguns dis"ositores são mel(ores gerentes que outros. >e !3nus for a dis"ositora de uma "rimeira casa em Fira e estiver em e#lio em Hries ou Escor"ião- ela "ode não ter muita ca"acidade de agir com eficácia. >e Ela estiver ealtada em 1eies- ela "ode ser uma "essoa que e"resse caracter#sticas !enusianas.
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ol e a Fua- estão fortes nos meses do verão do (emisfério norte- nos meses de C;ncer e Feão. 9e"ois foram atriu#dos os signos adjacentes "ara )erc/rio- isto é- =3meos e !irgem. 1ara !3nus os "r,imos- 8ouro e Fira. 1ara )arte- Hries e Escor"ião. 1ara :/"iter1eies e >agitário e finalmente "ara >aturno- Ca"ric,rnio e Aquário- se o"ondo ao >ol e Fua. 1odemos notar uma relação interessante que eiste entre os signos e os luminares. 8ouro fa5 setil com C;ncer. Fira fa5 setil com Feão. Amos- 8ouro e Fira são associados !3nus- assim o as"ecto de setil tem uma qualidade de !3nus @é o enéfico menor. C;ncer fa5 quadratura com Hries e Feão fa5 quadratura com Escor"ião. A quadratura tem uma qualidade de )arte. 1elo mesmo método descorimos que o tr#gono tem uma qualidade ju"teriana e que as o"osições t3m qualidade saturnina. 1or isso os astr,logos tradicionais consideravam as o"osições muito mais dif#ceis que as quadraturas.
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9entro deste esquema- alguns "lanetas o"õem0se a outros naturalmenteG >ol e Fua se o"õem a >aturnoD )erc/rio a :/"iter e !3nus se o"õe a )arte. 9essas o"osições encontramos as "osições dos "lanetas em detrimentoG o >ol em Aquário- a Fua em Ca"ric,rnio!3nus em Escor"ião e )arte em 8ouro.
" In%lu=ncia do Segmento lanetário nas ol está acima do (ori5onte- a carta é considerada de segmento diurno. ol- :/"iter e >aturno são diurnos e a Fua- !3nus e )arte são noturnos. Tora o >ol e a Fua que tem um signo cada um- os outros "lanetas t3m domicilio em dois signos- um que é masculino ou diurno e outro que é feminino ou noturno. Acontece que os "lanetas t3m "refer3ncia "or um dos signos que ele tem domic#lio- "or causa da com"atiilidade com a qualidade diurna ou noturna do signo. 1or eem"lo- >aturno "refere Aquário @signo diurno a Ca"ric,rnio @signo noturno "orque ele mesmo é um "laneta diurno. 1ara >aturno- “o maléfico”- o segmento "lanetário é um fator de com"ensação. Ele "recisa da energia e da lu5 do dia "ara moderar seu estilo frio e seco. Com relação a )arte- o outro maléfico- su"orta um "ouco de frio e de umidade- "orque é um "laneta noturno. 1or isso "refere Escor"ião que é noturno a Hries- que é diurno. Em Escor"ião )arte é menos im"ulsivo e inclinado a des"erdiçar menos energia. A questão do segmento "lanetário no caso de )arte e de >aturno im"lica no fato de
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que "ara estes "lanetas traal(arem em- "recisam de um fator que modere suas energias ásicas- que tendem a tomar e"ressões etremas de si mesmos. :/"iter "refere o diurno >agitário ao noturno signo de 1eies- "orque em 1eies ele é um "ouco mais sujugado e mais modesto. !3nus- que tem maior inclinação noturna- "refere 8ouro a Fira. )erc/rio é indefinido- variável e ada"tável. 1ela l,gica ele tem uma inclinação maior "ara ser mais noturno que diurno- "or ficar mais "rático e "ensa mais claramente no signo noturno de !irgem do que no diurno signo de =3meos.
"s +>altações e *uedas +m "laneta em sua Ealtação é como um (,s"ede (onrado- não "recisa "rocurar o que quer- é atendido e tem muita energia e confiança. 4 "laneta no signo o"osto Ealtação está em sua ol está em Hries- está fa5endo sua translação "ara um semic#rculo mais alto @norte e em Fira está "assando "ara o semic#rculo mais aio @sul. Então- os antigos fi5eram um encaie atriuindo Hries ao >ol como sendo sua ealtação- já que ali a duração do dia e o "oder do calor de sua nature5a começam a aumentarD em Fira ele tem sua de"ressão "elas ra5ões o"ostas.
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>aturno novamente- "elo fato de ter uma "osição o"osta ao >ol- como tamém na questão das casas- tem ao contrário Fira como sua ealtação e Hries como sua de"ressão. 1orque onde o calor aumenta o frio diminui- e onde este diminui o frio- ao contrário- aumenta. agitário e Aquário. 1ara os "lanetas diurnos O >ol- :/"iter- >aturno O cada Ealtação de "laneta fa5 um tr#gono com o domic#lio do "laneta. 1or eem"lo- a Ealtação de :/"iter- C;ncer- fa5 tr#gono com seu domic#lio em 1eies. 1ara os "lanetas noturnos 0 Fua- !3nus e )arte O eiste um setil entre domic#lio e Ealtação.
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Em geral os signos de domic#lio t3m mais familiaridade com os "lanetas que os signos de Ealtação. Estes signos oferecem circunst;ncias amigáveis- mas não re"etem suas funções. As Ealtações sãoG >ol em HriesD !3nus em 1eiesD )arte em Ca"ric,rnioD :/"iter em C;ncerD >aturno em Fira. A"enas )erc/rio tem sua Ealtação e 9omic#lio no mesmo signo- em !irgem.
,riplicidades e ol acima do (ori5onte e carta noturna tem o >ol aaio do (ori5onte. E o sistema segue conforme a taela de 9ignidades Essenciais em aneo. 4sG no sistema de 9orot(eus de >idon- um im"ortante astr,logo do mundo (elenista- !3nus é o regente da tri"licidade "ara o dia dos signos de Hgua e )arte é o da noite. 1tolomeu estaelece )arte como regente das tri"licidades tanto do dia como da noite em cartas diurnas ou noturnas. 4 "laneta "artici"ante regente da tri"licidade é a Fua- e assim temos os tr3s "lanetas noturnos.
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?sando as ,riplicidades para $isposiço “Eu di!o "ue tudo o "ue é decidido ou indicado o é a partir dos &e!entes das 'riplicidades, e como para tudo o mais das afli()es e des!ostos "ue alcan(am as pessoas do mundo e a totalidade dos %omens, os &e!entes das triplicidades é "ue o decidem.” Dorot%eus de *idon em +armen strol-!icum.
4s astr,logos da era grega usavam muito mais os Iegentes das 8ri"licidades do que os Iegentes "or 9omicilio. A utili5ação é feita da seguinte maneiraG 4rgani5ar a ordem de "rioridade e a seq23ncia das
Ieg3ncias das 8ri"licidades. >e voc3 nasceu de dia- com o >ol acima do (ori5onte- o "laneta mais im"ortantes é o diurno. >e voc3 nasceu de noite- comece com o regente noturno e o diurno seria o secundário em qualquer caso- o regente "artici"ante da tri"licidade é o terceiro na seq23ncia. 4l(ar todos os regentes das tri"licidades de um "laneta ou
de uma casa de acordo com os assuntos daquela casa. 4l(ar tamém "ara os dis"ositores dos regentes das
tri"licidades "ara ver como o regente da tri"licidade é sustentado. >e estes "lanetas estiverem "redominantemente em casas fortes- as"ectados "or "lanetas enéficos ou em dignidade- isto seria uma indicação "ositiva.
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4s tr3s regentes das tri"licidades tamém eram usados "ara
dividir a vida de uma "essoa em tr3s fases. A "rimeira fase da vida naquela área é destinada "rimeira 8ri"licidade- a segunda segunda- e a terceira terceira- não se esquecendo que se a carta for noturna @sol aaio do (ori5onte a "rimeira tri"licidade é a da noite- a segunda a do dia e a terceira o "laneta "artici"ante. >e a carta for diurna a "rimeira é a do dia- a segunda a da noite e a terceira o "laneta "artici"ante. As tri"licidades tamém eram im"ortantes "ara as
delineações das casas. Esta é uma doutrina árae a"resentada "or Bonatti e consiste em utili5ar os diferentes Iegentes das tri"licidades de acordo com o assunto da casa. 1or eem"loG "ara assuntos da casa a "rimeira tri"licidade se refere ao "ai- a segunda s cidades e terras e a terceira ao final das coisas e "risões. 1ara assuntos da P casa a "rimeira tri"licidade se refere a doenças e enfermidades- a segunda a em"regados e a terceira ao valor desses em"regados. 1ara assuntos de J casa- a "rimeira tri"licidade se refere a longas viagens- a segunda religião e a terceira saedoria- son(os e “ci3ncia das estrelas”. 1ara a décima casa a "rimeira tri"licidade se refere a "romoçõesa segunda “vo5 de comando”- e a terceira sua durailidade. 1ara a %% casa a "rimeira tri"licidade se refere fé em si- a segunda aos amigos e a terceira ao valor desses amigos. 1ara a %* casa- a "rimeira tri"licidade se refere aos inimigos- a segunda aos duros laores e a terceira a animais e rean(os.
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?sando os aturno em Fira em um ma"a diurno está em sua tri"licidade e em sua ealtação. A Fua em 8ouro em um ma"a noturno tamém esta em sua tri"licidade e ealtação.
s ,ermos e "s 'aces 1or /ltimo temos outras duas categorias de dignidade que emora não ten(a reg3ncia sore o signo inteiro tem reg3ncia sore uma "arte do signo. 4s 8ermos dividem um signo em cinco "artes desiguais- cada uma atriu#da a um dos cinco "lanetas como regente. +m "laneta em seu "r,"rio 8ermo está realçado- acentuado. 4s "rimeiros graus de cada signo- fora C;ncer e Feão- sem"re são os 8ermos de um "laneta que tem alguma dignidade naquele signo. 4s 8ermos dão uma val3ncia "ositiva ou negativa "ara um "laneta em "articular. +m "laneta no 8ermo dos enéficos- :/"iter e !3nus- teriam uma carga "ositivaenquanto um "laneta no 8ermo de um dos maléficos- >aturno ou )arte- teria uma carga negativa. 4s /ltimos graus de um signo são sem"re regidos "elos 8ermos de )arte ou >aturno. 4s astr,logos clássicos tamém usavam os
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regentes dos 8ermos "ara "rever a duração da vida ou "ara ter informação do ti"o f#sico de uma "essoa. As Taces "arecem estar fora de lugar neste sistema de dignidades. >ua origem é o sistema de (oras "lanetárias e dias "lanetários que foi uma "arte cr#tica da "rática astrol,gica antiga e medieval. A ordem das (oras "lanetárias segue a ordem "lantaria dos caldeus- que vai dos "lanetas mais lentos "ara os mais rá"idosG >aturno- :/"iter- )arte- >ol!3nus- )erc/rio- Fua e >aturno de novo. 4 nascer do >ol no >áado é o dia de >aturno e a (ora de >aturno. A segunda "osição é a (ora de :/"iter- de"ois vem )arte- >ol- !3nus e assim sucessivamente até o nascer do >ol do dia seguinte- 9omingo- o dia do >ol- a (ora do sol. As Taces seguem a mesma ordem. 4 "rimeiro decanato de Hries é )arteo segundo é o >ol- o terceiro é !3nusD o "rimeiro decanato de 8ouro é )erc/rio- o segundo é a Fua e o terceiro é >aturno e assim "or diante. Como as Taces dividem o signo em tr3s "artes de %& graus- na Astrologia )oderna costuma0se usar esta seq23ncia das Taces como se fosse a seq23ncia dos decanatos- mas esta é uma "equena distorção do "rocesso- "ois a função das Taces não é a mesma função dos decanatos. 4s regentes das Taces eram usados na astrologia (elen#stica mas não eram considerados como uma dignidade "rinci"al. 6a Astrologia )edieval elas eram usadas como uma descrição da "ersonalidade através do regente da Tace do Ascendente do nativo.
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lanetas eregrinos 1laneta "eregrino é o "laneta que não tem nen(uma dignidade essencial- ou seja não tem nen(uma força etra- nada que o realce ou que ven(a em seu au#lio "ara fortalec30lo. 6a Astrologia 6atal isto não é um fator real de dificuldade- ou seja- não (á nada que o ajude em termos de estado c,smico- mas tamém nada que o atra"al(e. )ais dif#cil é um as"ecto de quadratura ou um "osicionamento ruim "or casa. +m "laneta "eregrino "ode ser ajudado se ele estiver se a"licando a um as"ecto a um dos enéficos ou a um "laneta dignificado- como se o "laneta dignificado ou o enéfico transferisse um "ouco de sua força "ara o "laneta "eregrino. A isto c(amamos de Iece"ção. 4utra forma do "laneta "eregrino gan(ar um "ouco de força é quando o regente de seu dis"ositor está no signo do "eregrino. A isto c(amamos de )/tua Iece"ção. Com eceção da Astrologia Eletiva e Astrologia $orária- os "lanetas "eregrinos não re"resentam maiores "rolemas.
$eterminando o $ispositor rincipal 9is"ositor "rinci"al é o "laneta res"onsável "elos assuntos de um "laneta ou de uma casa. 8en(amos em mente que não origatoriamente o regente de 9omic#lio seja o mais dignificado de um signo- emora isto aconteça com muita freq23ncia. 4 regente "lanetário é o que tem mais autoridade que os outro "lanetas em um determinado lugar do 5od#aco. 1or eem"loG um )C a J\ de C;ncer tem a Fua "or Iegente de 9om#cilio- :/"iter "or Ealtação- 8ri"licidade de )arte- 8ermo de :/"iter e Tace de !3nus. E emora tendamos a ver a Fua como Iegente do )C- é :/"iter que tem a Ealtação e o 8ermo- "ortanto- é mais forte. 4s gregos consideravam o "laneta com maior dignidade como Iegente "lanetário- emora em outras circunstancias usassem o
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Iegente da 8ri"licidade e do 8ermo como Iegentes de situações es"ec#ficas. 4 "laneta que tem maior "ontuação nas dignidades- é c(amado de Almuten de um lugar es"ec#fico.
s lanetas #omo Signi%icadores na "strologia #lássica Saturno aturno indica traal(adores e fa5endeiros @>aturno tamém tem autoridade sore a terra- coletores de taas e im"ostos alfandegários. >aturno tamém re"resenta as "essoas que traal(am em funções de "ouco interesse social.
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>aturno está relacionado a as"ectos da vida que são dece"cionantes ou que degradam de alguma forma. Esta e"ressão de >aturno vem tona claramente na astrologia (orária. Em uma "ergunta sore algum item "erdido- >aturno indica que o ojeto estará vel(o- estragado ou sujo. !allens estaelece >aturno como regente da ignor;ncia e necessidade. Como >aturno é o "laneta mais distante dos luminares- a escuridão está associada a ele. >em"re é om lemrar que gravidade- frugalidade e reserva são virtudes que "ermitem qualquer "essoa su"erar todos os ti"os de adversidade.
@Apiter 6a tradição astrol,gica :/"iter não é o intelectual ou fil,sofo. Estas são atriuições de )erc/rio. aturno que diminui e es"olia. !allens c(ama :/"iter de regente das “o"iniões e (erdeiro das gentile5as e vontades”. Aqui recon(ecemos as caracter#sticas ju"terianas de fé. &arte Com este temos mais energia e "rolemas. !allens c(amava0o de "laneta da ação e dos "rolemas.
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)arte nos tra5 a classe militar e os lutadores- além das ocu"ações que lidam com fogo- tanto na co5in(a quanto como ferreiro ou fundição. Com >aturno vai traal(ar em minas- no susolo- assim como mantenedor de animais ou açougueiro.
Sol 1tolomeu afirma que o >ol e a Fua contriuem "ara o caráter de uma "essoa a"enas quando estão conectados com outros "lanetas. >e o >ol estiver em colocado na carta- ele contriui "ara (onras e gl,riasmas- se estiver mal colocado- não. 6ão eiste um tem"eramento solarnem a menção de um fator relacionado carreira através do >ol. !allens dá ao >ol algumas qualidades associadas a :/"iter- tais como liderança- ami5ade e autoridade "/lica. B=nus Esta é uma ela e ril(ante estrelaD quando está vis#vel acima do (ori5onte significa os amantes das artes- "essoas que a"reciam a vida e as coisas oas da vida- que são agradáveis nos modos e no falar.
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m#micos- oradores- arquitetos- inter"retadores de son(os- literatos e "rofessores. 4utra qualidade im"ortante de )erc/rio é sua (ailidade de se misturar em qualquer lugar. )erc/rio mel(ora as configurações favoráveis e "iora as desfavoráveis.
Cua Este é um "laneta mais neutro que na Astrologia )oderna. 6a Astrologia 6atal a Fua agrega testemun(os a res"eito da mãe ou mul(eres- quando isto é relevante "ara um assunto. 6as antigas astrologias Eletiva e $orária- a condição da Fua é crucial. Emora o >ol seja- de muitas formas- um administrador da carta- a Fua indica o fluo do tem"o. A situação da Fua indica a nature5a do momento "resente e seu movimento "ara dentro das condições do futuro. 1tolomeu insinua outras "ossiilidades que são mais "arecidas com o tem"eramento moderno astrol,gicoG a Fua- de acordo com ele- tem a ver com a mente irracional e sensitiva- enquanto )erc/rio com a mente intelectual. 6o 8etrailos- 1tolomeu di5 que a Fua- no “lugar da ação”“"rodu5 adivin(os- visionários- inter"retadores de son(os e mágicos”. "spectos na "strologia #lássica A 8radição $elen#stica dos as"ectos é muito sim"lesG signo a signograu a grau. 6ão (á- nesta tradição- ores dos as"ectos. 6a tradição antiga- )arte a %[ de !irgem fa5 um tr#gono com !3nus a *[ de 8ouro- não uma quadratura de '[ de oreD não eiste res"osta "ara as"ectos fora de signo- eles são im"oss#veis. >ituações em que amos os "lanetas estão no mesmo grau dos signos que ocu"am são muito fortes. 6este conceito- um "laneta a &&[QJV e outro a &%[&%V não estão no mesmo grau. 4l(amos "ara as lin(as de divisão de uma forma aritraria e fle#vel como as lin(as que dividem um estado do outro. >aemos que atravessamos a fronteira "ela "laca de oas vindas- mas a "aisagem continua a mesma. 4s antigos viam estas divisões de forma diferente- mais como a divisão dos cKmodos
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de uma casa- onde cada es"aço tem sua integridade e função natural. 1ara eles as casas e signos do ma"a natal tamém eram assim. 1ara os antigos a unidade de medida não é uma sim"les linguagem usada entre as "essoas encarregadas das medições- mas uma realidade ojetiva. Até mesmo a investigação das casas é feita através dos as"ectos que esta fa5em com o Ascendente. 4utra diferença im"ortante entre as tradições $elen#sticas e )odernas é o traal(o com os tr;nsitos. 1ara os =regos os 8r;nsitos eram um “ingresso”- de ingressar. agitário ou >aturno em Aquário- é como se o "laneta entrasse em uma sala e afetasse todos os (aitantes desta sala até que fosse ido emora. $oje n,s ol(amos o "laneta em transito se a"licar- se tornar eato e se se"arar de um determinado "onto. 4s =regos ol(avam o ingresso no signo e sua "artida- em como os graus dos ingressos e das "artidas das casas "or onde o transito se dá.
s "spectos tolomaicos 4s as"ectos 1tolomaicos são os as"ectos mais con(ecidos na (istoria da astrologia e foram a"resentados "or 1tolomeu. Eles sãoG setiltr#gono- quadratura e o"osição. A tradição antiga usa uma linguagem diferente "ara as conjunções “cor"orais” e "ara os as"ectos.
" Deometria do #irculo 1tolomeu e outros relacionam os as"ectos geometria do circulo.
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A 8radição $elen#stica usa uma linguagem "ara descrever os as"ectos que tem sua origem na geometriaG a o"osição é o di;metro- o tr#gono é o triangulo- o setil é o (eágono. 6o 8etrailos- as descrições de 1tolomeu começam com o di;metro cuja relação é natural "orque “ela causa encontros em uma lin(a reta”. >e "egarmos dois ;ngulos retos a "artir daquela lin(a teremos uma quadratura. >e dividirmos a metade do circulo em terços temos o setil. >e tomarmos o c#rculo inteiro encontramos divisões "or dois de o"osições e quadraturas- e divisões "or tr3s de tr#gonos e setis.
Signi%icado dos "spectos 9e acordo com 1tolomeu e 1aulus Aleandrinus os tr#gonos e os setis são (armoniosos "orque eles são as"ectos de "lanetas que estão ou em signos femininos @terra e água "ara os modernos ou masculinos @fogo e ar. As quadraturas entre "lanetas estão em signos que tamém estão em quadratura e que colocam os "lanetas em signos masculinos contra signos femininos. As o"osições- contudo- são entre signos que são amos masculinos ou femininos- mas que- "or estarem de lados o"ostos de um circulo- a o"osição cria um aismo entre os "lanetas que seriam com"at#veis se não estivessem um contra o outro. Como vimos anteriormente- os setis são da nature5a de !3nus- e "ortanto são ons e agradáveis. As quadraturas são da nature5a de )arte- dif#ceis- desgastantes e desagradáveis. 4s tr#gonos são da nature5a de :/"iter e oferecem aund;ncia- o"ortunidade e oa fortuna. As o"osições são da nature5a de >aturno e re"resentam loqueios- o"ressões e decad3ncia. A Astrologia 8radicional credita maior dificuldade s o"osições que s quadraturas. Esta l,gica não inclui semi0setil que relacionaria C;ncer com =3meos e Feão com !irgem- amos domic#lio de )erc/rio. Como )erc/rio não é enéfico e nem maléfico- ele não cai na mesma categoria dos outros quatro "lanetas. 9e acordo com a astrologia clássica )erc/rio assume a nature5a do "laneta com quem fa5 as"ecto.
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A "ers"ectiva de 1tolomeu dos as"ectos (armoniosos ou dif#ceis- que tomamos como certos- não era uniforme na astrologia $elen#stica. Como sem"re- 1tolomeu a"resentou uma doutrina de uma forma sistemática e as gerações seguintes usaram0no como autori5ado. 1ara !etius !allens- um im"ortante contem"or;neo de 1tolomeu- a nature5a do "laneta que fa5 as"ecto como enéfico ou maléfico é mais im"ortante que o as"ecto em si. +m tr#gono de )arte ou >aturno "ode criar "rolemas "ara o significador. >eria mel(or que estes "lanetas estivessem em signos de aversão e não as"ectassem um significador em (i",tese alguma.
NenEuma das "nteriores F "s "versões )uitos astr,logos modernos usam o as"ecto c(amado quinc/ncio O %Q&[ ou cinco signos O "ara denotar frustração ou irritação. >ignos em quinc/ncio- como !irgem e Aquário- ou >agitário e C;ncer são diferentes em qualidade e g3nero- em elemento e modo. Emora signos em semi0setil O signos ao lado um do outro O ten(am as mesmas diferenças os astr,logos modernos os utili5am muito menos. Contudo- "oder#amos c(amar a amos de “inconjuntos” já que eles asolutamente não são as"ectos "ela "ers"ectiva antiga. 9e acordo com a astrologia clássica- dois "lanetas que não se conectam "or modo ou g3nero são avessos um ao outroG aversão não é um as"ecto mas um “fora de "ro",sito”. >e os termos gregos "ara as"ecto são termos que denotam ver e "erceer- signos que são avessos são signos que não se veem- que viram as costas uns "ara os outros. 1tolomeu os c(ama de “desconeos” e “alienados”. )as isto não é "ara ser um "rolema- "ois se na aversão :/"iter e )erc/rio não "odem ajudar- >aturno tamém não "ode causar nen(um mal. 4 "rolema ocorre se o regente de uma casa está em um signo em aversão quela casa que o "laneta regeG quando (á uma emerg3ncianinguém encontra o c(efe.
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+>ceções para os Signos em "verso +ma familiaridade entre signos é quando eles "artil(am o mesmo regente. Hries e Escor"ião- 8ouro e Fira não formam as"ectos "tolomaicos entre si- mas dividem os mesmos regentes. 4utro "ar de signos em aversão que "artil(am o mesmo regente é formado "or Ca"ric,rnio e Aquário que t3m >aturno "or regente A outra eceção se refere ant#scia que quer di5er “ter lu5 igual”. Ant#scia são "ontos simétricos aos "ontos dos solst#cios &[ de C;ncer e &[ de Ca"ric,rnio- e se referem ao tem"o durante o qual um grau do 5od#aco está acima do (ori5onte. 6o (emisfério norte- o "onto &[ de C;ncer é o "onto do 5od#aco mais ao 6orte- e está acima do (ori5onte a maior "arte do diaD &[ de Ca"ric,rnio fica acima do (ori5onte menos tem"o. 7sto é ao contrário no (emisfério >ul- onde Ca"ric,rnio fica acima do (ori5onte mais tem"o. Em qualquer (emisfério- %[ de =3meos e *J[ de C;ncer estão *J graus distantes do "onto &[ de C;ncer e %Q% graus distantes do "onto &[ de Ca"ric,rnio. Eles t3m a mesma lu5- isto é- eles ficam a mesma quantidade de tem"o acima @ou aaio do (ori5onte. 4s signos que t3m lu5 igual sãoG =3meos e C;ncer- 8ouro e Feão- Hries e !irgem- 1eies e Fira Aquário e Escor"ião e Ca"ric,rnio e >agitário. 7sto significa que os signos em semi0setil ou quinc/ncio agora t3m "elo menos uma "equena inclinação de recon(ecimento uns com os outros. A terceira eceção se refere ao tem"o de ascensão dos signos no (ori5onte. >aemos que alguns signos t3m ascensão longa e outroscurta. 7sto significa que quando "rogredimos o Ascendente- vemos que alguns signos camin(am mais rá"ido que outros. 4s tem"os de ascensão são mais "arecidos "erto do equador e mais etremos "erto dos ",los. 4s signos que t3m ascensões iguais sãoG Hries e 1eies8ouro e Aquário- =3meos e Ca"ric,rnio- C;ncer e >agitário e !irgem e Fira. Com isto- Hries e 1eies- =3meos e Ca"ric,rnio- C;ncer e >agitário e !irgem e Fira não são mais avessos uns aos outros. Estas
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relações- estaelecidas mais "or graus que "or signos- n,s as c(amamos de contra0antiscia.
utras 'ormas de "spectos )uitos astr,logos modernos usam contatos não ecl#"ticos tais como "aralelos e contra "aralelos de declinação e conjunção da latitude celestial. 7sto não era utili5ado- até onde se sae- antes da Era moderna. Emora ten(a (avido alguma utili5ação da latitude da ecl#"tica "ara descrever um "laneta- eles não as usavam "ara descrever contato entre "lanetas- mas cogita0se que os "aralelos e contra "aralelos ten(am se originado das relações de ant#scia. Alguns astr,logos antigos fa5iam diferença entre os as"ectos calcados na distancia 5odiacal e os calcados na duração das ascensões. 7sto é im"ortante "orque a duração da ascensão era fundamental nas direções "rimarias e "ara a determinação da longevidade. 4 tem"o de duração da ascensão fa5 a contagem de quantos graus de Ascensão Ieta "assam "elo )C "ara uma determinada quantidade de graus que se elevam no ascendente. Com isto- "ode ocorrer que até que um signo de longa ascensão "asse inteiro @com seus U& graus em Ascensão Ieta "elo ascendente- muito mais graus ten(am "assado "elo )C- "rovocando uma alteração no ti"o de as"ecto. +m as"ecto que é quadrado entre signos de curta ascensão @Ca"ric,rnio e Hries "oderia ser um setil se for usado o tem"o de ascensão. 1or outro lado- um quadrado entre signos de longa ascensão @C;ncer e Fira "oderiam ser um tr#gono usando o tem"o de ascensão. )ais tarde na tradição este fator foi considerado na astrologia (orária.
$a +ra Gelenística para a &edievalH
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6a Era )edieval encontramos novas idéias a res"eito dos as"ectos. Começa a eistir um "rocesso mais uniforme e sistemático. 4s as"ectos carregam as mesmas funções que na Era $elen#stica. 6a astrologia natal- (orária e eletiva um "laneta "ode fortalecer ou enfraquecer um significador. +m "laneta que as"ecta um significador o modifica de acordo com sua nature5a essencial. A"enas (oje em dia n,s oservamos todos os as"ectos entre todos os "lanetas. 4s astr,logos medievais começavam "or se"arar as relações entre "lanetas “ons” e “maus” e entre as"ectos “ons” e “maus”- @o que (oje em dia n,s c(amamos de fáceis e dif#ceis. )arte e >aturno causam menor dificuldade quando fa5em as"ecto em tr#gono ou em setil- do que quando fa5em as"ectos de quadratura ou o"osição. 4s maléficos causam menos dificuldades quando estão em seus signos de dignidade do quando estão em seus signos de deilidade. +m tr#gono ou setil de !3nus ou de :/"iter é maravil(oso- mas o eneficio diminui seG o as"ecto for de quadratura ou de o"osiçãoD se estiver em signo de deilidadeD ou se estiver em uma casa cadentees"ecialmente a P ou a %* casas.
rbes dos lanetas2 rbes dos "spectosH $oje n,s usamos a "alavra “ore” "ara descrever a dist;ncia que dois "lanetas estão de um as"ecto eato e "ara estaelecer a dist;ncia máima "ara que (aja as"ecto entre dois "lanetas. ol tem um ore de %Q[- a Fua %*[- )erc/rio e !3nus '[- )arte R[- :/"iter e >aturno J[.
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4utros autores citam n/meros de ores ligeiramente diferentes. Cada "laneta tem ao redor de si uma esfera de lu5 de taman(o "articular- e o taman(o de sua ore de"ende da quantidade de lu5 destes cor"os. ol "ara ficar vis#vel "ara o ol(o. “Comustão”- estaelecida como R graus- ocorre quando o "laneta está tão "erto do >ol que c(amusca ou queima a influ3ncia do "laneta. A distancia m#nima "ara que qualquer "laneta fique fora do alcance dos raios do >ol é de %Q graus. A Fua se torna vis#vel quando fica a %* graus de dist;ncia do >ol. 1odemos oservar que os "lanetas t3m ores em torno de R graus que é o limite da comustão. 4 Ascendente- )C e 1arte da Tortuna são "ontos sens#veis que não "ossuem ores. Em uma análise de tem"eramentos tradicional se usa a"enas as"etos eatos com o Ascendente. 1or outro lado- um "laneta "ode fa5er contato com estes "ontos sens#veis com a metade de seu ore. Assim >aturno "oderia fa5er as"ecto ao Ascendente- )C ou 1arte da Tortuna com .Q graus de distancia. 1ara calcular a distancia máima de um "laneta clássico a um "onto não vis#vel- use a metade do ore do "laneta clássico.
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"plicativo e Separativo 4s fatores a"licativos e se"arativos fa5em "arte da astrologia contem"or;nea e são utili5ados "or astr,logos de $orária e Eletiva. 4s astr,logos )edievais tamém usavam estes fatores na astrologia natal. A utili5ação destes fatores "romove uma imagem mais din;mica do ma"a natal e uma com"reensão mais clara de como os "lanetas se movem através do fluo de tem"o. +m "laneta mais rá"ido se se"ara de um "laneta mais lento- e quando o "laneta mais rá"ido está dentro do ore de as"ecto do "r,imo "laneta- ele “se a"lica” quele "laneta até que o as"ecto fique "erfeitoa# ele “se se"ara” do "laneta mais lento até “se a"licar” ao "r,imo "laneta. 6esta seq23ncia de movimentos "odemos oservar uma correlação com a tradição $elen#stica de “estar com” O quando um "laneta está no mesmo signo que outro- de “eaminar” quando o "laneta está em as"ecto e de “ol(ar "ara frente” ou “lançar raios” ao outro "laneta. 6a astrologia $orária e eletiva- um as"ecto se"arativo entre significadores "ertence a eventos do "assado e um as"ecto a"licativo nos informa do que está "or vir. 1or toda a 8radição )edieval o "r,imo "laneta que qualquer "laneta for as"ectar é mais im"ortante que qualquer outro as"ecto que aquele "laneta faça. >e quisermos saer como o nativo vai se relacionar com os "ais"arceiro- autoridade- ou reale5a- e se o "laneta significador desta questão está se a"licando ao regente do Ascendente- ou o regente do Ascendente está se a"licando quele "laneta significador- isto mostra um relacionamento (armonioso. >e a a"licação for "or tr#gono- a relação é mel(or- e se (ouver uma rece"ção é es"etacular. >e quisermos encontrar o “significador das maneiras”- e não (á "lanetas na "rimeira casa- vamos "ara o "laneta em que amos- )erc/rio e Fua se a"licam- se (ouver algum. >e não (ouver- ol(amos "ara o ti"o de as"ecto "ara a Fua ou "ara )erc/rio. 4 "r,imo "laneta clássico a que
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a Fua se a"lica é um "laneta muito im"ortante- de acordo com a tradição astrol,gica. Em uma carta natal a Fua "ode juntar o "laneta "recedente e o "r,imo "laneta mesmo que eles não façam as"ecto entre si diretamente. >e a Fua em Fira se se"ara de um "laneta em C;ncer e se a"lica "or setil a um "laneta em >agitário- Ela junta os dois "lanetas. A Fua “traslada”- “transfere” a lu5 @ou virtude- ou nature5a do "laneta de C;ncer "ara o "laneta de >agitário. Eiste um outro ti"o de “coleta de lu5”. 9ois "lanetas- que não fa5em as"ecto entre si- fa5em as"ecto a um terceiro "laneta- mais lento. Com isto os dois se conectam. 4 terceiro "laneta- mais lento- “coleta a lu5” dos outros dois e através desta coleta os une. Então- usando o eem"lo anterior- se um "laneta lento está em lira- os "lanetas em C;ncer e >agitário "oderiam se a"licar a ele- de tal forma que se juntassem. Como todos os "lanetas clássicos "odem se juntar a outros "lanetasdevemos tomar cuidado ao estaelecer que está se a"licando a quemquais as"ectos se tornam “"erfeitosV- "orque as estrelas "lanetárias t3m velocidades diferentes e todos os "lanetas se movem facilmente de um signo a outro. Y necessário uma efemérides "ara se ter certe5a a res"eito de quantos as"ectos a"licativos acontecem em um ma"a. +m "laneta lento "ode entrar no "r,imo signo antes que o "laneta rá"ido conclua seu as"ecto- e no outro signo outro "laneta se junta ao "laneta lento- ou o "laneta lento se a"lica a um "laneta ainda mais lento. 7sto se c(ama “Trustração”. +m "laneta "ode ser “aster0se” de concluir um as"ecto a outroG o "laneta mais rá"ido se a"lica ao mais lento- mas a# fica retrogrado e volta. +ma outra "ossiilidade é quando um "laneta @A está "ara se a"licar a um mais lento @B mas o mais lento @B se a"lica "rimeiro a um terceiro "laneta @C ainda mais lento que o segundo @B. A isto se c(ama “corte de lu5” ou “ocultação de lu5”. 4s astr,logos "odem relacionar estas ocorr3ncias "lanetárias a situações es"ec#ficas na vida e s condições gerais do nativo.
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1ara o outro ti"o de circunstancia c(amada “"roiição” vamos dar um eem"loG >aturno está a R[ de 8ouro. !3nus que está a U[ de Feão se se"ara "or setil de +rano a *[ de Fira. )erc/rio está a Q[ de Fira e :/"iter a R[ de Fira. Antes que !3nus se a"lique a )erc/rio ele alcança :/"iter e "odemos "ensar que !3nus vai se juntar a eles. Acontece que quando merc/rio alcançou :/"iter eles já estavam a J[ e assim !3nus- antes de encontrá0los fe5 uma quadratura a >aturno. >aturno “"roiiu” que o setil entre os enéficos acontecesse. Eaminando a (istoria deste ma"a- encontramos um "adrão de relacionamentos de grandes "ossiilidades negadas com conseq23ncias amargas. e a Fua se a"lica a um "laneta em C;ncer ou 8ouro mas está em mau estado c,smico- ela "ode dar "rolemas "ara o rece"tor. 6ão encontramos rece"ções efetivas entre "lanetas que estão em signos o"ostos "orque "elo menos um deles estará em queda ou e#lio. 1lanetas em signos de suas deilidades são muito fracos "ara ajudar os outros.
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,emperamento na viso dos #lássicos 9esde a antiguidade e em várias civili5ações- o n/mero quatro tem um simolismo es"ecialG o da "lenitude- da totalidade- da arang3ncia- da universalidade. E"ressa- ao mesmo tem"o- o concreto- o vis#vel- o a"arente- o criado- ao contrário do n/mero U- que es"el(a o transcendental- o es"iritual- o astrato- o divino. 6as "alavras de 1latãoG ]4 ternário é o n/mero das idéiasD o quaternário- o da reali5ação das idéias]. Esta conce"ção "arece radicar0se no inconsciente coletivo- "orquanto o mesmo simolismo a"arece tamém entre "ovos ind#genas e trios africanas 4s fil,sofos gregos da escola "itag,rica tin(am imaginado o universo formado "or quatro elementosG terra- ar- fogo e água- dotados de quatro qualidades- o"ostas aos "aresG quente e frio- seco e /mido. A trans"osição da estrutura quaternária universal "ara o cam"o da iologia deu origem conce"ção dos quatro (umores do cor"o (umano. 4 conceito de (umor @W(Sm,s- em grego- na escola (i"ocrática- era de uma sust;ncia eistente no organismo- necessária manutenção da vida e da sa/de. 7nicialmente- fala0se em n/mero indeterminado de (umores. 1osteriormente- verifica0se a tend3ncia de sim"lificaçãoredu5indo0se o n/mero de (umores "ara quatro- com seu simolismo totali5ador. 6o livro 9as 9oenças os (umores são o sangue- a fleumaa ile amarela e a água. 6a evolução dos conceitos- a água- que já figurava como um dos com"onentes do universo- é sustitu#da "ela ile negra.
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6o tratado da nature5a do (omem- um dos mais tardios da coleção (i"ocrática- atriu#da a 1olSos- genro de $i",crates- a ile negra é definitivamente incor"orada como um dos quatro (umores essenciais ao organismo. >egundo a doutrina dos quatro (umores- o sangue é arma5enado no f#gado e levado ao coração- onde se aquece- sendo considerado quente e /midoD a fleuma- que com"reende todas as secreções mucosas- "rovém do cérero e é fria e /mida "or nature5aD a ile amarela é secretada "elo f#gado e é quente e seca- enquanto a ile negra é "rodu5ida no aço e no estKmago e é de nature5a fria e seca. A doutrina dos quatro (umores encaiava0se "erfeitamente na conce"ção filos,fica da estrutura do universo. Estaeleceu0se uma corres"ond3ncia entre os quatro (umores com os quatro elementos @terra- ar- fogo e água- com as quatro qualidades @frio- quente- seco e /mido e com as quatro estações do ano @inverno- "rimavera- verão e outono. 6a com"leidade e diversidade das diferentes formas de vida- uma sur"resaG o ressurgimento do n/mero quatro nas quatro ases que integram o 96AG adenina- timina- guanina e citosina. 8odos os seres vivos 0 animais- "lantas- actérias e muitos v#rus 0 são o resultado de diferentes sequenciamentos e cominações dessas quatro ases na du"la (élice do 96A. E as quatro ases- "or sua ve5- são formadas de quatro elementos qu#micosG carono- oig3nio- (idrog3nio e nitrog3nio.
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,emperamento @9o Fatim 'emperamentum que significa “Cominação”. Y o caráter de um indiv#duo que corres"onde ao conjunto das suas caracter#sticas "sicol,gicas e que o diferencia dos demaiscondicionando sua a"ar3ncia f#sica- o com"ortamento e as emoções. 4s quatro ti"os de 8em"eramento sãoG Colérico @B#lis Amarela )elanc,lico @B#lis 6egra Tleumático @Tleuma >angu#neo @>angue.
Como foi mencionado- 'emperamentum significa Cominação- "ois cada um dos quatro 8em"eramentos é com"osto "ela cominação das quatro eco
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)elanc,lico O Trio e >eco Tleumático O Trio e ^mido >angu#neo O
1or sua ve5- as eco O Togo Trio e >eco O 8erra Trio e ^mido O Hgua
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#álculo do ,emperamento 4s significadores que "artici"am na f,rmula de cálculo do 8em"eramento sãoG %. 4 >igno Ascendente *. 4 Almuten do Ascendente U. 4s 1lanetas que fa5em as"ecto ao Ascendente 1ara calcular o 8em"eramento é "recisoG %. Con(ecer as ignos *. Calcular o Almuten do Ascendente
*ualidades rimitivas dos lanetas >aturno O Trio e >eco :/"iter O eco >ol O eco !3nus O eco Fua O Tria e ^mida 4sG )erc/rio recee as qualidades de eco- sendo a /ltima "redominante. 6o entanto- as qualidades de )erc/rio mudam de acordo com os as"ectos que recee de outros "lanetas.
*ualidades rimitivas dos Signos Hries O eco 8ouro O Trio e >eco =3meos O eco
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!irgem O Trio e >eco Balança O agitário O eco Ca"ric,rnio O Trio e >eco Aquário O
,abela dos Signi%icadores para #álculo do ,emperamento Signi%icad ores
*uente
'rio
Jmido
Seco
,otal GKleg e o "lcocoden GKleg 4 $Sleg é o "laneta ou "onto no ?od#aco que vai indicar a força vital do indiv#duo. Y con(ecido "or ser o doador de vida do nativo. 1ara encontrarmos o $Sleg- devemos seguir os seguintes "assosG
Natividade $iurna 0 >ol na Casa %- %%- %& em signo masculino ou feminino 0 >ol na Casa '- R- J em signo masculino 0 >e o >ol não servir- veja a Fua 0 Fua na Casa *-U-'-R em signo masculino ou feminino 0 Fua na Casa %- %&-%%- -Q-' em signo feminino
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Natividade Noturna 0 Fua na Casa %-*-U-'-R em signo masculino ou feminino 0 Fua na Casa %&- %%--' em signo feminino 0 >e a Fua não servir- veja o >ol 0 >ol na Casa '- - Q em signo masculino ou feminino 0 >ol na Casa %- * em signo masculino >ol angular ou sucedente em signo masculino de ma"a diurno é o $Sleg. Fua angular e sucedente em signo de ma"a noturno é o $Sleg. >e o >ol ou a Fua não "uderem ser $Sleg- veja se o nascimento aconteceu de"ois da Fua 6ova ou da Fua C(eia @>A6G >S5SgS Ante 6ativitatem ou seja- a lunação "ré0natal ou /ltima lunação antes do nascimento- seja Fua 6ova ou Fua C(eia. 9e acordo com 1latão- as estrelas @significando as estrelas fias- sore a ' esfera- esfera de >aturno são os assentos das almas "or nascer. Estas almas nascem então na terra no seu tem"o e lugar designado. 6o momento eato- uma alma desce da R esfera e "assa "ela ' esfera de >aturno- levando com isto- dignidade_deilidade ”"ura energia essencial” de >aturno. Então segue "ela P esfera de :/"iterenquanto acumula a "ura energia @a dignidade_deilidade essencial de :/"iter. A alma "assa "or todas as esferas de >aturno- :/"iter- )arte>ol- !3nus e )erc/rio- acumulando todas as "uras energias dos "lanetas.
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almas são liertadas da Fua e trans"ortadas 8erra "ara nascer- a "artir desta lunação. +ma ve5 que as almas são liertadas nessa fase- a lunação "ré0natal se tornou um dos Q lugares (Slegiacos considerados em um ma"a natal- tornando0se assim um dos "ontos sens#veis do ma"a que regem a vida do nativo. >e a natividade for conjuncional @Fua 6ova- o $Sleg deve ser "rocurado a "artir do Ascendente. >e ele não receer as"ectos de nen(um dos seus regentes das cinco dignidades- deverá ser descartado. 1rocura0se em seguida a 1arte da Tortuna. >e ela não estiver cadente"oderá ser aceita desde que recea as"ecto de um dos seus regentes "elas cinco dignidades. >e a 1T não "uder ser eleita- "rocura0se a >A6. >e não estiver cadente e receer as"ecto de um dos seus regentes "ode ser o $Slegdo contrário- não. Caso a natividade seja "revencional @Fua C(eia- o $Sleg deve ser "rocurado a "artir da 1T- Ascendente e >A6- seguindo os mesmos métodos descritos acima.
bs >ol e Fua em domic#lio ou ealtação @>ol em Feão ou Hries e Fua em C;ncer ou 8ouro "odem ser $Sleg e Alcocoden ao mesmo tem"o. Alguns autores- como 1tolomeu- descartam um $Sleg "osicionado na casa R. +m "laneta comusto não "ode ser $Sleg. A Fua so os raios do >ol não "ode ser $Sleg e nem Alcocoden.
"lcocoden
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4 Alcocoden é o "laneta que fa5 as"ecto com o $Sleg e que "ossui mais dignidades no lugar do $Sleg. Y tamém con(ecido "or ser aquele que vai indicar os anos de vida do indiv#duo. Y necessário que eista o $Sleg "ara que se encontre o Alcocoden. 6a escol(a do Alcocoden "odemos encontrar mais de um "laneta que esteja em as"ecto com o $Sleg. 6estes casos- devemos oservar algumas orientações sore a escol(a a ser feita. 1refira o "laneta queG 0 A"resentar mais dignidades essenciais 0 e dois forem angulares- "refira o mais "erto da c/s"ide 0 Estiver mais "r,imo do >ol @9esde que não esteja comusto 0 Estiver na Casa % ou %& 0 Estiver com o as"ecto mais eato ao $Sleg
"NS C"N+,/imo &-dios s s s U.Q Q' *QP Saturno U& Q.Q 'J *P @Apiter %* %Q &.Q PP *R &arte %J PJ.Q %*& %P% Sol R Q R* %%Q% B=nus &ercAri *& R 'P P% o *Q PP.Q %&R Q*& Cua bs 1lanetas maléficos- em as"ectos maléficos @quadratura e o"osição ou em conjunção com o Alcocoden- sutraem seus anos menores. )aléficos em as"ectos enéficos sutraem %_U dos seus anos menores.
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1lanetas enéficos- em as"ectos enéficos @tr#gono e setil ou em conjunção com o Alcocoden- adicionam seus anos menores. Benéficos em as"ectos maléficos acrescentam %_U dos seus anos menores. A Cauda do 9ragão a %* graus do Alcocoden tira ` dos seus anos de vida.
"'aturno- )arte e >ol. )erc/rio é neutro e analisado conforme suas dignidades e a nature5a do "laneta com o qual fa5 as"ecto. C;ncer- Escor"ião e 1eies são signos férteis- enquanto =3meosFeão e !irgem são estéreis. >e um "laneta que "romete fil(os estiver na Q e um contrário estiver na %%- "refira o da Q e diga que o nativo terá fil(os. >e um "laneta estéril estiver na casa ! e um fértil na casa %%- indica mais esterilidade ou aus3ncia de fil(os. >e não (ouver nen(um "laneta nessas casas- então considerar o regente da Q. >e for um "laneta fértil- o nativo terá fil(os. >e for um "laneta estéril- o nativo não terá descend3ncia- ou muito "ouca ou não viverão. Considerar a nature5a dos signos em que se encontram os "lanetas que mostram fertilidade ou esterilidade.
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um "laneta estéril num signo estéril. +m "laneta fértil num signo estéril mostra um meio termo- nesse caso verificar os outros significadores. +m "laneta estéril "or nature5a num signo fértil ajuda "ouco.
Se>o dos %ilEos >aturno- :/"iter- )arte e o >ol são "lanetas masculinos- em signos masculinos "rometem meninos. Fua e !3nus são "lanetas femininos- em signos femininos "rometem meninas.
$a riMueza ou pobreza do nativo >e todos os significadores- ou a maior "arte deles estiverem dignificados- é indicação de que o nativo alcançará um grande "atrimKnio. >e os indicadores estiverem fracos- indicam "ore5a. Y significada aund;ncia quando os Fuminares estiverem com as Tortunas ou Estrelas Tias eminentes.
Sinais de riMueza Fua no Ascendente e afortunada- dá rique5a e estima durante toda a vida. >ol na sua ealtação em tr#gono com a Fua e livres de )arte ou >aturno. :/"iter na segunda casa e Fua na "rimeira- ou :/"iter no Ascendente e nas suas "r,"rias dignidades e a Fua na segunda e nas suas "r,"rias dignidades. >aturno em ma"a diurno na oitava em as"ecto com qualquer uma das fortunas- indica din(eiro através da morte de "essoas. aturno está em "osicionado- essencialmente forte- e as"ecta o Ascendente com um tr#gono- indica rique5a através de im,veis.
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Sinais de pobreza Fua em conjunção com >aturno em qualquer ;ngulo dá ind#cios de "ore5a. A quadratura ou o"osição de >aturno Fua causa "reju#5o com "atrimKnio. :/"iter cadente e o seu dis"ositor fraco tamém é um sinal de fal3ncia.
#asamento Em ma"a de (omem considerar !3nus e Fua. 9e"ois a casa ' e o seu regente- seguido dos "lanetas que estiverem na '. Analisar as dignidades de todos os significadores- tanto as essenciais quanto as acidentais. !er se Fua e_ou !3nus estão ligadas a >aturno e a situação deste. >e !3nus estiver so5in(a- sem o a"oio de nen(um "laneta através de um om as"ecto e tamém a Fua em signo estéril ou numa casa cadente e aflita "elos maléficos- indica aus3ncia de casamento ou de qualquer desejo dele. >aturno deve estar mais forte que Fua e !3nus- "ois do contrário o julgamento "recedente não é verdadeiro. Em ma"a feminino >ol e )arte são os significadores de uma união estável. 4l(e "ara a sétima casa e o seu regente- além dos "lanetas que estiverem na casa. Considerar se os significadores estão em signos férteis ou estéreis- icor",reos- se são enéficos ou maléficos e a "artir da# fa5er o julgamento. >ol e Fua em signos masculinos tra5em "rolemas "ara a mul(er em suas relações afetivas.
Sinais de casamento >igno da c/s"ide da ' ser favorávelD Iegente da ' afortunado ou um enéfico na mesmaD !3nus_Fua ou >ol_)arte em signos favoráveis e nas casas %-Q- ' ou %%D
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Iegente do Ascendente a"licando0se ao regente da ' e (avendo m/tua rece"ção entre eles.
$as doenças >e o Ascendente e o regente do signo estiverem desafortunados ou afligidos "elos maléficos- além do regente da % nas casas P ou %*indicam uma "essoa com "ossiilidades de enfermidade. 4 regente do Ascendente a a"licar0se ao da P indica que o nativo negligencia sua sa/de. 4 >ol na % ou %& "romete vida longa. >ol na P- R ou %* dá "oucos anos- com "ossiilidade de doenças. Fua afligida "or quadratura_o"osição de >aturno ou o 6odo >ul na Casa % mostram sa/de frágil. )arte na P denota doenças s/itas e acidentes- facilmente recaindo de novo. >e estiver na %* aflige o cor"o com fraque5a. )arte na % tra5 gol"es e cicatri5es no rosto. )arte e >aturno são significadores de doenças- "rinci"almente se qualquer um deles for o regente do Ascendente ou da Casa P.
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"s ,riplicidades e os eríodos de Bida As tri"licidades a"resentam as fases de vida do nativo. Considerando que a vida se divida em tr3s fases e cada uma delas ten(a *R anos- o "rimeiro regente da tri"licidade mostrará a "rimeira "arte de vida do nativo. 4 segundo regente a"resentará a segunda "arte de vida e o terceiro regente a terceira "arte da vida. >e for um ma"a diurno o >ol será o luminar do sect e se o ma"a for noturno a Fua será o luminar do sect. +tili5a0se do signo em que o luminar estiver e os "lanetas de suas res"ectivas tri"licidades "ara delinear as tr3s fases de vida do nato. A origem deste método é grega e foi astante utili5ado "elos áraesque introdu5iram algumas modificações. Bonatti usava0o "ara fa5er a delineação de todas as casas- como veremos a seguirG
#asa %\ regenteG significa a vida e a nature5a do nativo- o que gosta e desgosta- assim como o que acontece de om ou mau no in#cio da vida *\ regenteG significa o cor"o- força- vitalidade e o que acontece no meio da vida U\ regenteG indica o que os dois "rimeiros regentes significam e o que acontece no final de vida do nato #asa %\ regenteG ens no in#cio da vida
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*\ regenteG ens no meio da vida U\ regenteG ens no fim da vida
#asa 3 %\ regenteG irmãos mais vel(os *\ regenteG irmãos do meio U\ regenteG irmãos mais novos #asa 6 %\ regenteG os "ais *\ regenteG "a#ses e terras U\ regenteG final das coisas #asa 5 %\ regenteG fil(os *\ regenteG "ra5eres U\ regenteG legados #asa 7 %\ regenteG doenças *\ regenteG em"regados U\ regenteG im"ort;ncia e ens que se recee dos em"regadosD "equenos animais #asa 8 %\ regenteG es"osos @as *\ regenteG inimigos declarados U\ regenteG "arcerias e associações #asa 9 %\ regenteG morte *\ regenteG coisas antigas e dadas "or terceiros U\ regenteG (eranças #asa : %\ regenteG viagens longas e "eregrinações
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*\ regenteG religiões U\ regenteG saedoria- son(os- astrologia- es"iritualidade
#asa ; %\ regenteG governadores- (onra- "oder e altos cargos *\ regenteG fama U\ regenteG estailidade e continuidade #asa %\ regenteG es"erança *\ regenteG amigos U\ regenteG utilidade dos amigos #asa %\ regenteG inimigos @ocultos *\ regenteG desgraças U\ regenteG grandes animais
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,-cnicas de rediço 'irdária A Tirdária é con(ecida a "artir de Au )asV(ar. >egundo ele- os sete "lanetas tradicionais- juntamente com os 6odos- regem "er#odos na vida do nativo- que estarão de acordo com a nature5a dos astros da Tirdária. 6um ma"a diurno- a Tirdária começa com o >ol. Em ma"as noturnos a Fua dá o seu in#cio- seguindo0se os demais "lanetas em relação sua dist;ncia do >ol. Cada "er#odo será regido "elo "laneta sen(or da Tirdária- tendo um segundo "laneta como co0"artici"ante. Au )asV(ar é categ,rico ao di5er que devemos levar em conta todas as dignidades dos "lanetas- tanto as essenciais quanto as acidentais.
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ro%ecções 4 traal(o mais antigo que se tem con(ecimento sore as 1rofecções é o do grego !ettius !alens- que mesmo assim fala como se fosse uma técnica muito antiga. A vantagem que !alens via da técnica da 1rofecção- cominada com a Ievolução >olar- era justamente a de ter indicações "ara um "er#odo menor e mais concreto na vidaG a"enas um ano. As 1rofecções ou 1rogressões 8radicionais deram origem a outros métodos de "redição como a Ievolução >olar e constituem um dos "ilares essenciais da "revisão astrol,gica. Ieferenciadas desde a é"oca (elen#stica e etensamente a"licadas durante a é"oca medieval e Ienascença- foram contudo "ostas de "arte "ela Astrologia )oderna. 1rofecções e Ievoluções solar devem ser sem"re vistas em conjuntoe não como "eças em se"arado. 4 signo "rofectado re"resenta o ano- e suas indicações oas e más. >egundo 1aulus Aleandrinus- "rimeiro se deve oservar se o regente do signo "rofectado está em aversão ao signo- o que é uma indicação em negativa. Em seguida "rocure "or as"ectos- "or signo inteiro- com o signo "rofectado. 1or eem"lo- se o signo "rofectado é Feão- :/"iter em Hries estará em tr#gono- não im"ortando em que grau de Hries :/"iter esteja. !ários enéficos as"ectando o signo tra5em coisas oas e vários maléficos. 8odas essas indicações devem ser re"etidas tamém no retorno >olar. 1or eem"lo- o Ascendente "rofectado caiu em 8ouro- o regente é !3nus. 6a carta natal !3nus está em Hries- "ortanto está em aversãoe além do mais está em seu e#lio. )as se no retorno >olar !3nus está em 1eies- sua ealtação- as coisas serão mais favoráveis.
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4 sen(or da "rofecção é tamém c(amado de regente do ano. 7nfeli5mente nem sem"re o regente do ano é o sen(or da "rofecção. $á uma escala de "refer3nciaG %. >e (á um "laneta no signo "rofectado- na carta natal- então ele é o sen(or do anoD *. >e (á um "laneta que no Ietorno >olar esteja "assando "elo signo da "rofecção- então esse é o sen(or do anoD U. >e não (ouver um "laneta que cum"ra as condições % e *- então o sen(or do ano é o regente normal do signo. 4sG 6a condição %- quando o "laneta natal não as"ecta ao signo "rofectado- ele "erde a condição de sen(or do ano.
"S,<CDI" G
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6o entanto- no final do século M!77- o saer astrol,gico ficou margem da sociedade- devido c(egada do racionalismo cartesiano na Euro"a. 4 retorno dessa antiga técnica s, veio acontecer a",s U&& anosquando a astr,loga 4l#via BarclaS encontrou numa ilioteca em Fondres- uma c,"ia de %PQQ de C(ristian AstrologS do FillS. Ela ficou tão im"ressionada que lançou em %JJ& o livro $orarS AstrologS Iediscovered. A "artir da#- ressurgiu o interesse "ela Astrologia $orária e Clássica. Atualmente- um dos nomes mais con(ecidos em Astrologia $orária é o do tamém ingl3s :o(n TraleS- autor do livro 8(e Ieal AstrologS @*&&%. 6o Brasil- um dos "ioneiros em lançar um livro sore o assunto foi Adonis >alia- que "ulicou em %JJ% o livro Astrologia $oráriaG a solução c,smica "ara os seus "rolemas do dia0a0dia. Bárara Hramo tradu5iu "ara o "ortugu3s o =lossário de Astrologia $orária @Fouis%JJR. 1edro >ette C;mara manteve até *&&Q um site sore Astrologia $orária e 8radicional e deu cursos sore o assunto. )ar#lia =uimarães mantém na internet desde *&&U a lista de discussão A Arte da Astrologia $orária- sendo uma estudiosa do assunto.
#onceitos ásicos A Astrologia $orária é a arte de se levantar um ma"a astrol,gico "ara o momento e lugar em que o astr,logo aceita uma "ergunta que l(e foi feita- sore qualquer ti"o de assunto. aturno- não incluindo +rano- 6etuno e 1lutão. +ma das ra5ões "ara isso é "or terem sido descoertos muito tem"o a",s o
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estaelecimento da $orária- e tamém "orque somente os "lanetas vis#veis "odem realmente "rovocar acontecimentos na vida da "essoa. 4 julgamento de um ma"a (orário leva em consideração somente as casas relacionadas com o assunto da "ergunta e seus res"ectivos "lanetas regentes- que "assam a ser c(amados de significadores. 1or eem"lo- se for uma "ergunta sore din(eiro- oservar a casa * @casa do din(eiro juntamente com seu regente e verificar se (á algum as"ecto com o regente da casa que re"resenta a "essoa em questão @querente. 4 sistema de casas derivadas é muito utili5ado na Astrologia $orária- uma ve5 que a "ergunta "ode ser sore o din(eiro do "arceiro- o namorado da fil(a etc. >e a "ergunta foi feita "elo "r,"rio interessado- ele será sem"re a casa % @casa do eu- mas- se a "ergunta foi feita "elo seu "arceiro- a "essoa que era a casa % "assa a ser a casa ' @casa do outro- e o "arceiro que fe5 a "ergunta é agora a casa %D de"ende de quem está fa5endo a "ergunta. 6um julgamento de ma"a (orário é "reciso ver e analisar os U "ilaresque são a ase "ara uma com"reensão segura de tudo o que acontece sore o conteto e desfec(o da "ergunta.
"s dignidades mostram a %orça de aço "s recepções mostram o interesse em agir s aspectos mostram a ocasio da aço
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$ignidades essenciais F " satis%aço dos planetas Em ve5 de julgarmos a nature5a crua dos "lanetas como maléficos e enéficos deiemos claros alguns valores que devem ser revistos e encaiados em diferentes contetos. )arte- "or eem"lo- con(ecido como o "equeno maléfico- regente dos cortes- ferimentos assim como tamém as cirurgias. Com certe5a uma cirurgia é algo desagradávelmas "ode ser um "rocedimento enéfico que remova um c;ncer. 9o mesmo jeito a !3nus- regente dos "ra5eres- das del#cias- das eidasinclusive daqueles doces ou drinques deliciosos que nos causam intoicação. >endo direto- quanto mais dignidades um "laneta tiver- mais ele mostra o seu lado om dentro de sua nature5a- e quanto mais deilidades ele tiver- mais ele mostrará o seu lado desagradável.
$omicílio +m "laneta está domiciliado quando se encontra no "r,"rio signo ao qual rege. FillS di5 que um "laneta nessa "osição é como um (omem que é sen(or de sua "r,"ria casa- "ossuidor de ens e muito feli5. 6essa situação o "laneta tem muita força. Ele "or si s, é dono da questão que re"resenta e- s ve5es- isso o coloca num auto0 isolamento.
+>altaço +m "laneta em ealtação se encontra vontade e se sente como se estivesse na casa de um amigo. Ie"resenta um (omem orgul(oso e se afirmando mais do que o necessário. A ealtação "ode ser com"arada "aião. $á um senso de eagero. Ealtar é glorificar suas mel(ores
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qualidades e minimi5ar os defeitos- é como um gato que arre"ia seus "elos "ara intimidar outro gato rival. Ele não é daquele taman(o- mas se ealta fa5endo0se "arecer maior e mais forte do que o que realmente é.
,riplicidade Ela simoli5a um (omem modestamente dotado de ens e cuja condição atual de vida é oa- mas não tanto quanto nas duas dignidades anteriores. 8em0se a consci3ncia de que não é a circunst;ncia ideal- mas é suficiente.
,ermo Y uma dignidade fraca e não tra5 grandes favorecimentos. Ele re"resenta um (omem de tem"eramento e "orte f#sico semel(ante ao "laneta- "orém- sem aund;ncia de sorte ou "osição eminente.
'ace Y a mais fraca das dignidades- em mais fraca que um "laneta em seu termo. )ostra alguma consideração- mas sem força "ara ajudar. Ela mostra um "laneta no seu decanato- o qual não "ode ser c(amado de "eregrino. Y quase como um (omem "restes a ser des"ejado- tendo muito traal(o "ara manter seu crédito e re"utação.
+>ílio ou detrimento +m "laneta no signo o"osto ao signo que rege está eilado ou em detrimento. 7sso é uma grande deilidade. 4 "laneta nessa condição re"resenta mau o que for significado em qualquer conteto. +m "laneta eilado indica que as coisas "arecem ruins e estão tão ruins quanto "arecem.
*ueda
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4 "laneta no signo o"osto ao de sua ealtação está em queda. 4 mesmo senso de eagero da ealtação ocorre aqui. +m "laneta em queda indica que as coisas "arecem em "iores do que elas realmente são- mas a"esar do eagero estão realmente estão ruins. 4B>G A"esar de ser comum entender quer um "laneta em seu e#lio ou queda esteja ruim- isso não significa que esteja fraco. 6ão significa fraque5a de ação. +m "laneta em queda ou eilado está desagradável ou infeli5- inde"endentemente de sua força de ação. A força de ação é mais vista nas dignidades acidentais que nas essenciais.
eregrino +m "laneta está "eregrino quando não está em nen(uma das suas dignidades nem em suas deilidades. 6o aforismo n[ QQ de =uido Bonatti di5 que isso significa “aquele que deve saer como agir tanto "ara o em quanto "ara o mal- mas com maior inclinação "ara o mal”. 1or estar desorientado é mais fácil de cair na tentação do mal em ve5 de ser enéfico. )esmo assim- ainda é "oss#vel entender um "laneta "eregrino como enéfico. 1ode ser o significador de alguém que esteja numa longa viagem- ou de alguém "rocurando "or um em"rego- ou "or uma casa.
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#onsiderações antes do @ulgamento Antes de analisar um ma"a (orário- o Artista deve verificar se o mesmo é radical ou a"to a ser julgado- através das seguintes consideraçõesG Ascendente em grau inferior a &U\G a questão é "rematura "ara ser res"ondidaD Ascendente em grau su"erior a *'\G a questão é tardia e não tem mais soluçãoD
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Fua Tora de CursoG nada "ode ser feito "ara alterar ou mudar o curso da situação. >egundo FillS- em Fua !a5ia de Curso- não (á acontecimentos. Eceção quando a Fua está nos signos de C;ncer8ouro- >agitário e 1eiesD >aturno na Casa !77G a Casa ' mostra o Artista e nessas condiçõesindica que o Astr,logo encontrará dificuldades "ara inter"retar o ma"a (orário. Eceção quando o assunto é regido "or >aturno ou o "r,"rio Artista é saturninoD Fua na !ia ComustaG A !ia Comusta vai de %Q graus de Fira a %Q graus de Escor"ião e contém diversas estrelas maléficas da constelação de Escor"ião. G TraleS di5 que qualquer ma"a "ode ser julgado. 6ão (esite em julgar um ma"a (orário em função das considerações acima. 9ificuldade é diferente de im"ossiilidade.
rocedimentos de aceitaço da Muesto Eorária +m ma"a (orário deve ser lido a"enas com o intuito de res"onder uma questão es"ec#fica- então fica clara a im"ort;ncia da "ergunta ser em es"ec#fica e de como não devemos entrar em detal(es "eriféricos que de nada servem "ara se oter uma res"osta. Y nessa (ora que entra a ojetividade do astr,logo. Y "reciso entender a situação que gerou a "ergunta- "ara que ela seja com"reendida da forma mais ojetiva "oss#vel. +m "ergunta vaga gera uma res"osta vaga ou até mesmo im"ede sua análise. $á tamém os casos em que as "erguntas se res"ondem sem a (orária. 6ovamente fica clara a im"ort;ncia da ojetividade do astr,logo.
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9iferenciando0se de uma análise de ma"a natal- onde uscamos a correlação dos assuntos conversados com o querente- somente a "ergunta deve ser res"ondida no ma"a (orário- o que significa que se "erguntarmos se uma "essoa está doente devemos nos fiar ao tema da "ergunta e não tentar descorir quando ela terá novo em"rego- ou se irá terminar o casamento- ou se "erguntarmos sore um ojeto "erdido não sair investigando se o dono do ojeto tem vi5in(os "rolemáticos- "orque são outros assuntos que nada acrescentam questão. 1referencialmente- o querente vai ao astr,logo "or causa de uma d/vida es"ec#fica- sendo as outras d/vidas geralmenteassociadas questão "rinci"al. $á casos onde se "ode fa5er algumas questões decorrentes de uma "rimeira utili5ando o mesmo ma"a. 7sso ocorre se forem questões diretamente ligadas "rimeira questão.
"lguns nos %0 6ão caia na tentação de fa5er a sinastria entre um ma"a (orário e um ma"a natal. *0 6ão tente adivin(ar o que o querente quer saer. >e sus"eitar que uma "ergunta esconda outra- converse e "ergunte até entender de forma clara a verdadeira "ergunta. >e o querente não der aertura- não julgue dentro do que voc3 ac(a. :ulgue a"enas o que ficou claro. >e nada estiver claro o suficiente "ara julgar- não julgue. U0 6ão se insira no julgamento. )esmo com testemun(os no ma"a sugerindo a dificuldade no seu julgamento- o querente não quer saer do astr,logo e sim da "ergunta. E mesmo que o querente queira saer do astr,logo- isso não fa5 "arte da "ergunta- "ortanto não fa5 "arte do seu julgamento. A dificuldade de julgar uma "ergunta não a invalidatam"ão "ouco sua res"osta- s, dificulta o julgamento. 4s testemun(os disso nada acrescentam res"osta. 0 6ão levante vários ma"as (orários seq2encialmente sore a mesma "ergunta. >e já tem um ma"a da "ergunta- s, levante outro- se o
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conteto e o tem"o mudar o suficiente "ara influenciar no desfec(o da situação.
$ignidades "cidentais F " %orça circunstancial dos planetas 4s "lanetas "odem ainda estar fortes "or acidentalidade- como quando estão em movimento direto- rá"idos- angulares- em as"ectos de tr#gono ou setil com :/"iter ou !3nus ou em conjunção com certas Estrelas Tias. Y como "ensarmos em um ecelente jogador significado "or um )arte em Hries- mas no anco de reservas- retr,grado na casa P. 8amém "odemos "ensar num marte conjunto ao )C e direto- mas eilado em Fira- como sendo um jogador em cam"o na "osição de ataque- mas ele joga mal. A ideia é deiar claro que a condição de agir de um "laneta @dignidade acidental é diferente de sua satisfação em agir @dignidade essencial. 9e que adianta ter um "laneta domiciliado ou ealtado se está numa casa maléfica- ou retr,grado ou ainda conjunto a AlgolZ Y como ter o carro mais rá"ido do rallS com o mel(or "iloto- mas andando na direção errada ou ainda com o carro querado. 6as dignidades acidentais v3em0se as condições de ação que os significadores t3m de agir.
Sob os ol- seja "ara a frente ou "ara trás. 8al "osição o deia numa situação de deilidade. 1or outro lado- um significador colocado ali- indica que ele é um segredo ou deseja manter0se escondido do "/lico. Eu li isso- mas sore "laneta comusto.
#ombusto
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+m "laneta está comusto quando se situa a R\U&V de conjunção com o >ol. 9i50se que está queimado "elos raios solares e numa situação de grande fraque5a.
#azimi ol- é tida como muito fortalecedora e se considera que ele está no “Coração do >ol”. posiço ao Sol ol- um efeito semel(ante comustão acontece- "orém neste caso não (á Ca5imi "ara a o"osição com menos de %'V. GaKm ou GaKz +m "laneta feminino numa natividade diurna ocu"ando a "osição aaio do (ori5onte está em $aSm. >e ao mesmo tem"o estiver num signo feminino está em $aS5. +m "laneta masculino acima do (ori5onte numa natividade diurna está em $aSm e se tamém ocu"ar um signo masculino está em $aS5. )arte é a eceção- "ois- emora masculino- é noturno e rejuila acima do (ori5onte numa natividade noturna e aaio numa natividade diurnao que l(e deia em $aSm. >e tamém estiver em signo masculino está em $aS5.
+strelas 'i>as
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As Estrelas Tias são im"ortantes "ara a Astrologia $orária- emora não tão marcantes como na Astrologia 6atal. >ão mais um com"lemento no julgamento de um ma"a. Assim como os "lanetassão de nature5a enéfica ou maléfica. Y fundamental con(ecer a nature5a "lanetária atriu#da estrela assim como sua magnitude e constelação "ara se ter um con(ecimento maior de como inter"retá0la e da força de sua influ3ncia. Aaio- segue uma "equena lista com algumas estrelas fias im"ortante se uma reve refer3ncia da atuação de cada uma. 1ara maior con(ecimento das estrelas fias recomendamos o livro de !ivian Ioson- eclusivo sore o tema e o site (tt"G__users.ins(o".com.au_anne - amos com etensa lista e ricos em detal(es.b b6ão (á com"3ndio com"leto de estrelas fias- além do risco de alguns softares calcularem com erro as "osições das estrelas. TraleS recomenda o livro de !ivian Ioson e sugere que se faça uma correção a"roimada de %[&RV a mais "ara a "osição de cada estrela listada no livro "ara o ano *&&&- ou Q&” "or ano- caso deseje maior "recisão de cálculo ano a",s ano.
,abela de Congitude de algumas das +strelas 'i>as 6ome da Estrela Fongitude em %'&& Fongitude em *&&& Ca"ut Algol *%QJ *P%& Alcione @1l3iades *P&% &&&J Aldearan &QU &J' Iigel %*J %PQ& 1,lu %J&Q *U%U Iegulus *Q*& *JQ& >"ica %JUR *UQ& Fucida Fancis %&QU %Q&Q Antares &QUQ &JP Tomal(aut *JUU &UQ*
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Ca"ut Algol ou Caeça da )edusa- tradicionalmente associada com "erder a caeça- literal ou metaforicamente. Y comum a"arecer conjunta ao significador do querente que fa5 alguma "ergunta asurda. EG "ica é ligada sorte duradoura e "roteção- tra5 "roteção "essoalgarantindo segurança "ara o significador que estiver conjunto a ela. Iigel dá riquesa- (onra- inventividade- (ailidades mec;nicasfelicidade e gl,ria. 1olu dignifica a malevol3ncia e está relacionada a envenenamentos e crueldade. Tomal(aut é em afortunada e "oderosa- mas ainda assim tra5endo malef#cios de caráter. Fucida Fancis é a garra do escor"ião- que "ega e não larga mais. Tomal(aut é em afortunada e "oderosa- mas ainda assim tra5 malef#cios de caráter. 4sG Fevar em conta a "osição das estrelas quando conjuntas s c/s"ides das casas envolvidas na questão.
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,razendo a *uesto ! er%eiço 4 que se usca "rinci"almente num ma"a (orário é saer se os fatos_(i",teses dados questão acontecerão de fato- ou seja- serão tra5idos 1erfeição. E são os as"ectos que demonstram quando e se o evento ocorrerá. 4 termo 1erfeição deriva do fato que quando um as"ecto entre dois cor"os celestes se torna eato- ele é c(amado "erfeito- "ois ele demonstra a concreti5ação dos assuntos referentes aos "lanetas envolvidos. >endo assim- a 1erfeição "ode ou não ocorrer- segundo casos a serem oservados em cada estudo. 4s mais fragrantes casos estarão descritos aaio- da 1erfeição até a 6egação do evento que gerou a
*uando o #-u conspira para a er%eiço #onLunço2 Se>til e ,rigono 4 assunto tem uma conclusão direta e concisa. A conjunção é a conclusão mais sim"les e desejada dos assuntos a serem uscados "ois ela não deia d/vidas quanto ao assunto. 7ndica conclusão- e envolvimento de amas as "artes "ara c(egarem ao resultado es"erado. 1or eem"lo- se voc3 deseja cortejar uma "essoa e os "lanetas significadores estão em conjunção- a resolução do assunto é etremamente "ositiva. 4 >etil favorece "ois a"esar de estarem em signos diferentes eles usam as e"ressões destes "ara alcançar os resultados desejados. Y uma conclusão muito ativa. 4 8rigono tamém favorece a conclusão. Entretanto ele a fa5 de forma "assiva como se os assuntos os quais os significadores significam não tivessem mais nada fa5er do que es"erar que ele aconteça. *uadradura Aqui o assunto tamém é tra5ido a 1erfeição- mas (á várias interfer3ncias envolvendo o assunto da
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vantajoso "ara quem. 4u seja- é dif#cil- mas não nega o evento. Iece"ções e outras dignidades "odem auiliar ou dificultar o resultado do evento.
3H ,ranslaço de Cuz A 8ranslação de Fu5 acontece quando dois "lanetas significadores estão se afastando de um as"ecto qualquer- ou até mesmo quando não fa5em as"ecto entre si- e um terceiro "laneta mais rá"ido fa5 as"ecto com o "rimeiro e de"ois com o segundo. Este terceiro "laneta translada lu5 de um "laneta "ara o outro- estaelecendo uma ligação entre aqueles dois. 7sto "ode significar que uma terceira "essoa ou fato- re"resentado "elo "laneta mais rá"ido- leva o assunto conclusão- "odendo ser favorável ou não- "ois de"ende do ti"o de as"ecto ou "laneta envolvido. 1or eem"lo- :/"iter a Q\ de !irgem e !3nus a %Q\ de Fira. 4 >ol a *\ de !irgem fará conjunção com :/"iter e transladará lu5 "ara !3nusquando fi5er conjunção com ele.b b6esses casos oservar a Fua- "ois se movimenta ra"idamente esendo em muitos casos de dist;ncias tão longas em graus- a "rinci"al reali5adora de translação de lu5- emora não a /nica.
6H #oleta de Cuz A Coleta de Fu5 ocorre quando dois significadores não fa5em as"ecto entre si- mas amos se a"licam a um terceiro "laneta. 6esse casouma terceira "essoa concreti5ará a questão. 4B>G 4s "lanetas não mantém velocidades nem movimentos constantes. Convém sem"re c(ecar as efemérides- "ois sem"re (á ao menos um "laneta com algum com"ortamento ec3ntrico @rá"ido- lentoretr,grado ou estacionário- "ortanto "odemos eventualmente oservar "lanetas su"ostamente mais rá"idos em movimento mais lento que outros su"ostamente lentos.
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*uando O Muerente no concretizaráPQ H posiço 6en(um dos dois lados are mão- assim sendo- não (á acordo. >, em casos muito es"eciais elas serão levadas a cao @mutuas rece"ções fortes- almutem- etc- caso contrário- o fato não se concreti5ará. Caso se concreti5e- arre"ender0se0á. H roibiço Y quando dois "lanetas que significam a reali5ação ou o levar conclusão de qualquer coisa "erguntada- se a"licam "or um as"ecto eantes de c(egarem a um as"ecto eato- outro "laneta fa5 antes um as"ecto eato com um deles- de forma que o assunto "ro"osto seja loqueado ou atrasado. 3H 'rustraço Y quando um "laneta rá"ido vai se juntar fisicamente a um mais lentomas- antes de c(egarem a uma conjunção- o "laneta mais lento se junta a outro- de modo que a conjunção do "rimeiro é frustrada. 6H
&ercArio
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Y o regente natural da l#ngua- enquanto recurso fonético. A Casa % governa o cor"o f#sico e "articularmente a caeça- onde se locali5a a l#ngua. Então- )erc/rio felicita0se quando está na Casa %.
Cua =overna situações da vida cotidiana e "equenas viagens- assuntos regidos "ela Casa U. 1or isso- felicita0se nesta casa. B=nus =overna os "ra5eres em geral @l#ngua no sentido degustativoG festasartes- criatividade- lu/ria. 1ortanto- felicita0se na Casa Q- que fala sore esses assuntos. &arte Causador de sofrimentos como inflamações- cortes- feres- acidentes e e"idemias. Assim- felicita0se ao estar na Casa P- que rege as doenças. Sol Encontra seu j/ilo na Casa J- a casa de 9eus @9eus >ol. @Apiter Telicita0se na Casa %%- das es"eranças e ami5ades. Saturno Iego5ija0se na Casa %*- "ois gosta do sofrimento- sacrif#cio- limitações e internações.
,empo e Cocalizaço
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1erguntas sore o tem"o em que as coisas devem acontecer são freq2entes em Astrologia $orária- sendo uma das "artes mais dif#ceis dessa arte- eigindo astante e"eri3ncia "or "arte do astr,logo. A escala de tem"o é constitu#da "ela qualidade do signo @cardinal- fio e mutável e da casa @angular- sucedente e cadente. A escala de tem"o utili5ada é a seguinteG Casas Angulares >ignos cardinais equivalem a dias >ignos mutáveis equivalem a semanas
Casas >ucedentes Casas Cadentes >ignos cardinais >ignos cardinais equivalem a equivalem a meses semanas >ignos mutáveis >ignos mutáveis equivalem a meses equivalem a anos
>ignos fios >ignos fios equivalem a meses Equivalem a anos
>ignos fios equivalem a tem"o indeterminado
4 seguinte método é astante utili5adoG os "lanetas significadores "recisam estar em as"ecto entre si. 8oma0se a dist;ncia entre eles e verifica0se quando o "laneta mais rá"ido fará um as"ecto eato ao "laneta mais lento. A tradição di5 que as coisas "rometidas acontecem quando o as"ecto fica eato. 1lanetas em >ignos CardinaisG 8em"o Iá"ido @minutos- (oras- diasD 1lanetas em >ignos )utáveisG 8em"o )édio @dias- semanas- mesesD 1lanetas em >ignos TiosG 8em"o Fento @semanas- meses- anosD 1lanetas em Casas AngularesG 8em"o Iá"idoD 1lanetas em Casas CadentesG 8em"o )édioD
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1lanetas em Casas TiasG 8em"o Fento. 4 mais indicado é usar o Bom >enso e verificar qual indicador de tem"o @rá"ido- médio- longo é mais coerente com a "ergunta.
#ardinal 'i>o &utável
"ngular
#adente
Sucedente
Horas
Dias
*emanas
Dias
*emanas
eses
*emanas
eses
nos
Cocalizaço de obLetos perdidos 1erguntas a res"eito de "essoas e ojetos "erdidos tamém ocorrem muito na "rática da $orária. Focali5a0se a "osição geográfica do ojeto ou "essoa a "artir de sua "osição "or casa- conforme o quadro que se segueG Casa % O Feste Casa * O Feste "ara 6orte Casa U O 6orte "ara Feste
Casa ' O 4este Casa R O 4este "ara >ul Casa J O >ul "ara 4este
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Casa O 6orte Casa Q O 6orte "ara 4este Casa P O 4este "ara 6orte
Casa %& O >ul Casa %% O >ul "ara Feste Casa %* O Feste "ara >ul
rocedimentos de aceitaço da Muesto Eorária +m ma"a (orário deve ser lido a"enas com o intuito de res"onder uma questão es"ec#fica- então fica clara a im"ort;ncia da "ergunta ser em es"ec#fica e de como não devemos entrar em detal(es "eriféricos que de nada servem "ara se oter uma res"osta. Y nessa (ora que entra a ojetividade do astr,logo. Y "reciso entender a situação que gerou a "ergunta- "ara que ela seja com"reendida da forma mais ojetiva "oss#vel. +m "ergunta vaga gera uma res"osta vaga ou até mesmo im"ede sua análise. $á tamém os casos em que as "erguntas se res"ondem sem a (orária. 6ovamente fica clara a im"ort;ncia da ojetividade do astr,logo.
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!erifique a casa do significador do ojeto "erdido. >e estiver em Casas Angulares- será encontrado onde deveria estar e ra"idamente. =eralmente estará vis#vel e num local "r,imo ao ucedentes estará num lugar mais dif#cil de ser encontrado e levará um longo tem"o até ser locali5ado. 1ossivelmente o ojeto não estará no interior do im,vel- encontrando0se numa dist;ncia ra5oável do e o ojeto "erdido estiver num signo interce"tado- é "rovável que esteja num com"artimento fec(ado ou local coerto- sendo mais dif#ceis suas c(ances de ser encontrado. Em contato com o 6odo >ul- "rovavelmente o ojeto caiu num uraco e jamais será locali5ado. Y interessante usar um "ouco da imaginação quando estiver locali5ando um ojeto "erdido.
"s #asas "strol.gicas #asa
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#asa 4nde guarda seu din(eiroG na carteira- "asta- olsa. 6o carro. 6a casa de um amigo @ da %%. 9ireção nordeste. #asa 3 4nde l3 ou escreve- entre "a"éis- livros- jornais- revistas. 6o escrit,riona livraria ou ilioteca. Em locais associados m#dia- comunicação ou educação. 1r,imo ao telefone- 8! ou com"utador. 6a vi5in(ança- com os irmãos ou "rimos. 9ireção nor0nordeste. #asa 6 Em casa casa-- "ro" "ro"ri ried edad ade_ e_te terr rren eno. o. 6a ou so so a cama cama dos dos fil( fil(os os.. 6a co5in(a- lavanderia ou térreo. 6o jardim ou quintal. Com o "ai ou a "essoa mais vel(a da casa. 9eaio do c(ão. 9ireção norte. #asa 5 6o quarto dos fil(os- na sala de jogos ou recreação. 6um ar- na alada- no ingo ou local de encontro. 9ireção nor0noroeste. #asa 7 6o local onde se encontra uma "essoa doente. 6a cl#nica ou consult,rio médico. Com um em"regado ou funcionário. Com o seu animal de estimação. 6a caia de remédios. 6a casa dos seus tios "aternos @U da . 9ireção noroeste. #asa 8 Focal onde seu "arceiro fica mais tem"o ou voc3 com ele. Com o s,cio- com o e. Com seu astr,logo- médico- advogado. 6a casa do seu "ai @ da . Com seu sorin(o @Q da U. Com seu inquilino. Com seu colega ou colega de traal(o. Com seu inimigo declarado. 9ireção oeste. #asa 9 6o lio ou "r,imo a locais de eliminaçãoG an(eiros- esgotos. Focais de "esquisa- laorat,rios. 4 que voc3 "rocura está morto ou em locais associados morte. 4nde o outro guarda o din(eiro dele. 6o anco ou financeira. 9ireção sudoeste.
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#asa : Focais associados com viagens- alturas- longas dist;ncias- em "a#ses estrangeiros. 7grejas- universidades- tem"los religiosos. Com os netos @Q da Q ou "arentes do seu "arceiro. 9ireção sul0sudoeste. sul0sudoeste. #asa ; 6o local de traal(o ou escrit,rio- com seu c(efe. Em local "/lico. Com Com a mãe. mãe. 6o esta estae ele leci cime ment nto o come comerc rcia iall ou re"a re"art rtiç ição ão "/l "/lic ica. a. 9ireção sul. #asa Com os amigos. Com [email protected] [email protected]. Focal em que o
s 6 +lementos nas #asas Signos de 'ogo Focais quentes ou "r,imos ao forno- fogão- c(aminé- lareira. bs >e o >ignificador estiver Comusto ou na !ia Comusta- tem um significado similar- emora "ossa estar mel(or associado a c(aminésesca"amentos veiculares ou escondido junto de um l#quido "erigoso.
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Em caso de comustão o ojeto será reencontrado em tem"o real em que o "laneta- seu significador- sair da comustão.
Signos de "r 6os andares su"eriores- junto s árvores- no osque- montan(as. >erá encontrado em locais altos. Signos de ,erra Focais aios ou enterrados no solo. 9eaio de "ontes- viadutos ou atrás do muro. Signos de /gua Focais "r,imos águaG fontes- locais de an(o- lagos- rios- oceanos";ntanos- c(arcos- locais /midos- locais de eidas ou comust#veis l#quidos.
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>>>>>>>>>>>>>>> "s ,radicionais $ignidades e $isposições lanetárias 9ignidade e 9is"osição 4s co conc ncei eito toss de 9i 9ign gnid idad ade e e 9i 9is" s"os osiç ição ão sã são o co co0r 0rel elac acio iona nado doss- na medida em que se referem (ailidade de mel(or funcionamento do "laneta. A "alavra “9ignidade” significa valoroso- (onrado- e ecelente na qualidade. >e um "laneta está locali5ado em um signo do 5od#aco onde fica favorecido- então este "laneta tem dignidade. 4s Astr,logos )edievais e Ienascentistas fi5eram uma distinção entre 9ignidades Essenciais e Acidentais. 9ignidade Essencial di5 res"eito "osição do "laneta no 5od#aco. 1or eem"loG !3nus tem dignidade em 1eies "orque ela tem ealação em 1eies- )erc/rio tem dignidade em =3meos "orque =3meos é um signo regido "or )erc/rio. A 9ignidade Acidental é um resultado de circunstancia circunstanciass de um ma"a em "articular- "or eem"lo- a "osição "or casa de um "laneta- sua relação com os outros "lanetas em uma carta- e outros fatores. !3nus na "ri rim mei eirra ca casa sa-- ou em tr#go gono no com :/ :/" "itite er- sã são o eem"l "lo os de dignidades acidentais- que di5 não di5 res"eito ao signo do "lanetamas realça o "oder do "laneta.
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A 9is"osição descreve o "oder que um "laneta tem sore outro lugar no ma"a- como o Ascendente- ou a Fua ou 1arte da Tortuna ou mesmo o "laneta em si. 1or eem"lo- !3nus é dis"ositora de min(a Fua em Fira- e )arte é o dis"ositor de min(a !3nus em Hries. 9is"or significa colocar- arrumar coisas em ordem- ajustar. Alguns dis"ositores são mel(ores gerentes que outros. >e !3nus for a dis"ositora de uma "rimeira casa em Fira e estiver em e#lio em Hries ou Escor"ião- ela "ode não ter muita ca"acidade de agir com eficácia. >e Ela estiver ealtada em 1eies- ela "ode ser uma "essoa que e"resse caracter#sticas !enusianas.
ol e a Fua- estão fortes nos meses do verão do (emisfério norte- nos meses de C;ncer e Feão. 9e"ois foram atriu#dos os signos adjacentes "ara )erc/rio- isto é- =3meos e !irgem. 1ara !3nus os "r,imos- 8ouro e Fira. 1ara )arte- Hries e Escor"ião. 1ara :/"iter1eies e >agitário e finalmente "ara >aturno- Ca"ric,rnio e Aquário- se o"ondo ao >ol e Fua. 1odemos notar uma relação interessante que eiste entre os signos e os luminares. 8ouro fa5 setil com C;ncer. Fira fa5 setil com Feão.
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Amos- 8ouro e Fira são associados !3nus- assim o as"ecto de setil tem uma qualidade de !3nus @é o enéfico menor. C;ncer fa5 quadratura com Hries e Feão fa5 quadratura com Escor"ião. A quadratura tem uma qualidade de )arte. 1elo mesmo método descorimos que o tr#gono tem uma qualidade ju"teriana e que as o"osições t3m qualidade saturnina. 1or isso os astr,logos tradicionais consideravam as o"osições muito mais dif#ceis que as quadraturas. 9entro deste esquema- alguns "lanetas o"õem0se a outros naturalmenteG >ol e Fua se o"õem a >aturnoD )erc/rio a :/"iter e !3nus se o"õe a )arte. 9essas o"osições encontramos as "osições dos "lanetas em detrimentoG o >ol em Aquário- a Fua em Ca"ric,rnio!3nus em Escor"ião e )arte em 8ouro.
" In%lu=ncia do Segmento lanetário nas ol está acima do (ori5onte- a carta é considerada de segmento diurno. ol- :/"iter e >aturno são diurnos e a Fua- !3nus e )arte são noturnos. Tora o >ol e a Fua que tem um signo cada um- os outros "lanetas t3m domicilio em dois signos- um que é masculino ou diurno e outro que é feminino ou noturno. Acontece que os "lanetas t3m "refer3ncia "or um dos signos que ele tem domic#lio- "or causa da com"atiilidade com a qualidade diurna ou noturna do signo. 1or eem"lo- >aturno "refere Aquário @signo diurno a Ca"ric,rnio @signo noturno "orque ele mesmo é um "laneta diurno. 1ara >aturno- “o maléfico”- o segmento "lanetário
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é um fator de com"ensação. Ele "recisa da energia e da lu5 do dia "ara moderar seu estilo frio e seco. Com relação a )arte- o outro maléfico- su"orta um "ouco de frio e de umidade- "orque é um "laneta noturno. 1or isso "refere Escor"ião que é noturno a Hries- que é diurno. Em Escor"ião )arte é menos im"ulsivo e inclinado a des"erdiçar menos energia. A questão do segmento "lanetário no caso de )arte e de >aturno im"lica no fato de que "ara estes "lanetas traal(arem em- "recisam de um fator que modere suas energias ásicas- que tendem a tomar e"ressões etremas de si mesmos. :/"iter "refere o diurno >agitário ao noturno signo de 1eies- "orque em 1eies ele é um "ouco mais sujugado e mais modesto. !3nus- que tem maior inclinação noturna- "refere 8ouro a Fira. )erc/rio é indefinido- variável e ada"tável. 1ela l,gica ele tem uma inclinação maior "ara ser mais noturno que diurno- "or ficar mais "rático e "ensa mais claramente no signo noturno de !irgem do que no diurno signo de =3meos.
"s +>altações e *uedas +m "laneta em sua Ealtação é como um (,s"ede (onrado- não "recisa "rocurar o que quer- é atendido e tem muita energia e confiança. 4 "laneta no signo o"osto Ealtação está em sua ol está em Hries- está fa5endo sua translação "ara um semic#rculo mais
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alto @norte e em Fira está "assando "ara o semic#rculo mais aio @sul. Então- os antigos fi5eram um encaie atriuindo Hries ao >ol como sendo sua ealtação- já que ali a duração do dia e o "oder do calor de sua nature5a começam a aumentarD em Fira ele tem sua de"ressão "elas ra5ões o"ostas. >aturno novamente- "elo fato de ter uma "osição o"osta ao >ol- como tamém na questão das casas- tem ao contrário Fira como sua ealtação e Hries como sua de"ressão. 1orque onde o calor aumenta o frio diminui- e onde este diminui o frio- ao contrário- aumenta. agitário e Aquário. 1ara os "lanetas diurnos O >ol- :/"iter- >aturno O cada Ealtação de "laneta fa5 um tr#gono com o domic#lio do "laneta. 1or eem"lo- a Ealtação de :/"iter- C;ncer- fa5 tr#gono com seu domic#lio em 1eies. 1ara os "lanetas noturnos 0 Fua- !3nus e )arte O eiste um setil entre domic#lio e Ealtação.
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Em geral os signos de domic#lio t3m mais familiaridade com os "lanetas que os signos de Ealtação. Estes signos oferecem circunst;ncias amigáveis- mas não re"etem suas funções. As Ealtações sãoG >ol em HriesD !3nus em 1eiesD )arte em Ca"ric,rnioD :/"iter em C;ncerD >aturno em Fira. A"enas )erc/rio tem sua Ealtação e 9omic#lio no mesmo signo- em !irgem.
,riplicidades e ol acima do (ori5onte e carta noturna tem o >ol aaio do (ori5onte. E o sistema segue conforme a taela de 9ignidades Essenciais em aneo. 4sG no sistema de 9orot(eus de >idon- um im"ortante astr,logo do mundo (elenista- !3nus é o regente da tri"licidade "ara o dia dos signos de Hgua e )arte é o da noite. 1tolomeu estaelece )arte como regente das tri"licidades tanto do dia como da noite em cartas diurnas ou noturnas. 4 "laneta "artici"ante regente da tri"licidade é a Fua- e assim temos os tr3s "lanetas noturnos. ?sando as ,riplicidades para $isposiço “Eu di!o "ue tudo o "ue é decidido ou indicado o é a partir dos &e!entes das 'riplicidades, e como para tudo o mais das afli()es e des!ostos "ue alcan(am as pessoas do mundo e a
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totalidade dos %omens, os &e!entes das triplicidades é "ue o decidem.” Dorot%eus de *idon em +armen strol-!icum.
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4s astr,logos da era grega usavam muito mais os Iegentes das 8ri"licidades do que os Iegentes "or 9omicilio. A utili5ação é feita da seguinte maneiraG 4rgani5ar a ordem de "rioridade e a seq23ncia das Ieg3ncias das 8ri"licidades. >e voc3 nasceu de dia- com o >ol acima do (ori5onte- o "laneta mais im"ortantes é o diurno. >e voc3 nasceu de noite- comece com o regente noturno e o diurno seria o secundário em qualquer caso- o regente "artici"ante da tri"licidade é o terceiro na seq23ncia. 4l(ar todos os regentes das tri"licidades de um "laneta ou de uma casa de acordo com os assuntos daquela casa. 4l(ar tamém "ara os dis"ositores dos regentes das tri"licidades "ara ver como o regente da tri"licidade é sustentado. >e estes "lanetas estiverem "redominantemente em casas fortesas"ectados "or "lanetas enéficos ou em dignidade- isto seria uma indicação "ositiva. 4s tr3s regentes das tri"licidades tamém eram usados "ara dividir a vida de uma "essoa em tr3s fases. A "rimeira fase da vida naquela área é destinada "rimeira 8ri"licidade- a segunda segundae a terceira terceira- não se esquecendo que se a carta for noturna @sol aaio do (ori5onte a "rimeira tri"licidade é a da noite- a segunda a do dia e a terceira o "laneta "artici"ante. >e a carta for diurna a "rimeira é a do dia- a segunda a da noite e a terceira o "laneta "artici"ante. As tri"licidades tamém eram im"ortantes "ara as delineações das casas. Esta é uma doutrina árae a"resentada "or Bonatti e consiste em utili5ar os diferentes Iegentes das tri"licidades de acordo com o assunto da casa. 1or eem"loG "ara assuntos da casa a "rimeira tri"licidade se refere ao "ai- a segunda s cidades e terras e a terceira ao final das coisas e "risões. 1ara assuntos da P casa a "rimeira tri"licidade se refere a doenças e enfermidades- a segunda a
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em"regados e a terceira ao valor desses em"regados. 1ara assuntos de J casa- a "rimeira tri"licidade se refere a longas viagens- a segunda religião e a terceira saedoria- son(os e “ci3ncia das estrelas”. 1ara a décima casa a "rimeira tri"licidade se refere a "romoções- a segunda “vo5 de comando”- e a terceira sua durailidade. 1ara a %% casa a "rimeira tri"licidade se refere fé em si- a segunda aos amigos e a terceira ao valor desses amigos. 1ara a %* casa- a "rimeira tri"licidade se refere aos inimigos- a segunda aos duros laores e a terceira a animais e rean(os.
?sando os aturno em Fira em um ma"a diurno está em sua tri"licidade e em sua ealtação. A Fua em 8ouro em um ma"a noturno tamém esta em sua tri"licidade e ealtação. s ,ermos e "s 'aces 1or /ltimo temos outras duas categorias de dignidade que emora não ten(a reg3ncia sore o signo inteiro tem reg3ncia sore uma "arte do signo. 4s 8ermos dividem um signo em cinco "artes desiguais- cada uma atriu#da a um dos cinco "lanetas como regente. +m "laneta em seu "r,"rio 8ermo está realçado- acentuado. 4s "rimeiros graus de cada signo- fora C;ncer e Feão- sem"re são os 8ermos de um "laneta que
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tem alguma dignidade naquele signo. 4s 8ermos dão uma val3ncia "ositiva ou negativa "ara um "laneta em "articular. +m "laneta no 8ermo dos enéficos- :/"iter e !3nus- teriam uma carga "ositivaenquanto um "laneta no 8ermo de um dos maléficos- >aturno ou )arte- teria uma carga negativa. 4s /ltimos graus de um signo são sem"re regidos "elos 8ermos de )arte ou >aturno. 4s astr,logos clássicos tamém usavam os regentes dos 8ermos "ara "rever a duração da vida ou "ara ter informação do ti"o f#sico de uma "essoa. As Taces "arecem estar fora de lugar neste sistema de dignidades. >ua origem é o sistema de (oras "lanetárias e dias "lanetários que foi uma "arte cr#tica da "rática astrol,gica antiga e medieval. A ordem das (oras "lanetárias segue a ordem "lantaria dos caldeus- que vai dos "lanetas mais lentos "ara os mais rá"idosG >aturno- :/"iter- )arte- >ol!3nus- )erc/rio- Fua e >aturno de novo. 4 nascer do >ol no >áado é o dia de >aturno e a (ora de >aturno. A segunda "osição é a (ora de :/"iter- de"ois vem )arte- >ol- !3nus e assim sucessivamente até o nascer do >ol do dia seguinte- 9omingo- o dia do >ol- a (ora do sol. As Taces seguem a mesma ordem. 4 "rimeiro decanato de Hries é )arteo segundo é o >ol- o terceiro é !3nusD o "rimeiro decanato de 8ouro é )erc/rio- o segundo é a Fua e o terceiro é >aturno e assim "or diante. Como as Taces dividem o signo em tr3s "artes de %& graus- na Astrologia )oderna costuma0se usar esta seq23ncia das Taces como se fosse a seq23ncia dos decanatos- mas esta é uma "equena distorção do "rocesso- "ois a função das Taces não é a mesma função dos decanatos. 4s regentes das Taces eram usados na astrologia (elen#stica mas não eram considerados como uma dignidade "rinci"al. 6a Astrologia )edieval elas eram usadas como uma descrição da "ersonalidade através do regente da Tace do Ascendente do nativo. 1lanetas 1eregrinos 1laneta "eregrino é o "laneta que não tem nen(uma dignidade essencial- ou seja não tem nen(uma força etra- nada que o realce ou
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que ven(a em seu au#lio "ara fortalec30lo. 6a Astrologia 6atal isto não é um fator real de dificuldade- ou seja- não (á nada que o ajude em termos de estado c,smico- mas tamém nada que o atra"al(e. )ais dif#cil é um as"ecto de quadratura ou um "osicionamento ruim "or casa. +m "laneta "eregrino "ode ser ajudado se ele estiver se a"licando a um as"ecto a um dos enéficos ou a um "laneta dignificado- como se o "laneta dignificado ou o enéfico transferisse um "ouco de sua força "ara o "laneta "eregrino. A isto c(amamos de Iece"ção. 4utra forma do "laneta "eregrino gan(ar um "ouco de força é quando o regente de seu dis"ositor está no signo do "eregrino. A isto c(amamos de )/tua Iece"ção. Com eceção da Astrologia Eletiva e Astrologia $orária- os "lanetas "eregrinos não re"resentam maiores "rolemas.
$eterminando o $ispositor rincipal 9is"ositor "rinci"al é o "laneta res"onsável "elos assuntos de um "laneta ou de uma casa. 8en(amos em mente que não origatoriamente o regente de 9omic#lio seja o mais dignificado de um signo- emora isto aconteça com muita freq23ncia. 4 regente "lanetário é o que tem mais autoridade que os outro "lanetas em um determinado lugar do 5od#aco. 1or eem"loG um )C a J\ de C;ncer tem a Fua "or Iegente de 9om#cilio- :/"iter "or Ealtação- 8ri"licidade de )arte- 8ermo de :/"iter e Tace de !3nus. E emora tendamos a ver a Fua como Iegente do )C- é :/"iter que tem a Ealtação e o 8ermo- "ortanto- é mais forte. 4s gregos consideravam o "laneta com maior dignidade como Iegente "lanetário- emora em outras circunstancias usassem o Iegente da 8ri"licidade e do 8ermo como Iegentes de situações es"ec#ficas. 4 "laneta que tem maior "ontuação nas dignidades- é c(amado de Almuten de um lugar es"ec#fico- e se o Almuten está em oas condições ele assume a função de 9is"ositor.
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0ngulos e #asas 6a Astrologia 6atal as do5e casas descrevem áreas diferentes da vida de uma "essoa. A * casa é a área das finanças e do din(eiroD a %& casa da carreiraD a %% dos amigos. ol e C;ncer a (aitação da Fua. +m ser em sua (aitação está em um conteto que é familiar "ara ele e se sente adequado ali- é o seu lugar. 4 termo “casa”- como utili5amos (oje em dia- tem muito a conotação de “lugar”- e um “lugar” não necessariamente está num conteto familiar. Casas de >ignos 7nteiros
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ua P casa seria todo o signo de =3meos e a %& casa- incluindo o grau do )C- seria Fira. 6o sistema de casas de signo inteiros as lin(as entre as casas eram muito n#tidas. As casas de signo inteiro são como os cKmodos de uma casa- com fronteiras e funções es"ec#ficas. 4s signos interce"tados não a"arecem neste sistema- mesmo em latitudes etremas. 4 signo do Ascendente se refere a assuntos gerais da vida da "essoa. 1ara assuntos es"ec#ficos ou "ara verificar outras "essoas na vida de alguém- usa0se um "laneta ou uma das 1artes Hraes como % casa e se estaelece a ordem do 5od#aco como casas suseq2entes. 1or eem"loG se a 1arte da Tortuna está em Escor"ião- então >agitário se torna a * casa- Ca"ric,rnio a U e assim "or diante. +sar a 1arte da Tortuna como in#cio das casas nos confere informações a res"eito de "ros"eridade e sucesso. 4utras fontes mencionam o uso do signo do >ol como refer3ncia "ara descrever detal(es a res"eito do "ai da "essoa. 1ara os gregos os "lanetas fa5iam as"ectos de signo "ara signoinde"endente das ores dos as"ectos- como ainda fa5emos ao descrever uma quadratura entre Feão e Escor"ião. 7sto não significa que o sistema antigo fosse mais sim"lista ou menos elaorado do que se aceita (oje como usual- a"enas nos confere uma com"reensão mis clara da realidade. 4s gregos tin(am uma aordagem dos signos e dos graus não como um método de medida "ara sudivisões- mas sim como "rinc#"ios ásicos da nature5a. As Casas como 7ndicadores das Torças 1lanetárias
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As casas que fortalecem os "lanetas que estão locali5ados nela são consideradas “lugares vantajosos ou aus"iciosos” e os "ermitem funcionarem de maneira satisfat,ria. 1or outro lado- os "lanetas que não estão em lugares vantajosos tendem a ser inefica5es e inativos na eecução de seus "ro",sitos. Eistem dois critérios "rinci"ais "ara se estaelecer quais são os lugares vantajosos e os desvantajosos. 4 "rimeiro critério é o con(ecido assunto de casas angularessucedentes e cadentes e o segundo deriva dos as"ectos que uma casa fa5 com o Ascendente. 1or analogia este assunto se refere ao famoso ditado “A coisa certa no lugar certo”. Então quando temos um "laneta dignificado em uma casa que o enfraquece estamos lidando com a coisa certa no lugar errado- como uma canoa no sertão nordestino. +m "laneta que rege uma casa ou um lugar tem que lidar- que negociar- com aquela casa ou lugar. 4 dis"ositor de um "laneta em uma casa forte "ode fortalecer um "laneta que esteja em uma casa fraca. +m "laneta "ode estar em uma casa desfavorável- como a P casa- e ter uma ocu"ação em um lugar favorável- como o AscendenteG é o que dir#amos no caso do “regente do Ascendente na P casa”. Y o regente de uma casa forte em um lugar dif#cil. 6este caso ele não tem muito a oferecer "ara a % casa. Y como tentar com"rar uma casa sem ter o din(eiro suficiente "ara tanto. 4s "lanetas locali5ados em casas dif#ceis "odem não ser ca"a5es de serem eficientes no sentido "rático da vida- mas "odem ser im"ortantes "ara a evolução es"iritual do nativo. 1ivKs- 1,s Ascensão e 9ecl#nios 4 máimo em efici3ncia com relação s casas é o que c(amamos de angularidade. $oje n,s usamos o termo “cardinal” "ara os signos de Hries- C;ncerFira e Ca"ric,rnio- mas os antigos usavam este termo "ara as casas angularesG %- - ' e %&. A "alavra “cardinal” vem do latim- “cardo”- que significa o eio- a doradiça de uma "orta que l(e "ermite a articulação. 6a literatura astrol,gica antiga- as refer3ncias ao conceito de “eios”-“"ivKs” e
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“centros” são in/meras- "ela im"ort;ncia que se deve dar s casas angulares- con(ecidas como “"ontos "ivotantes”. 7sto "orque- em algum momento- a delineação astrol,gica foi análoga ao ritual formalestaelecendo as direções do leste- sul- oeste e norte- fundamentais "ara as refer3ncias de locali5ações geográficas. 4 que n,s c(amamos de casas sucedentes- *- Q- R e %% casas são as casas ",s0ascendentes e elas t3m uma qualidade neutra. As casas cadentes- U- P- J e %* são as casas de decl#nio- significando uma queda ou degeneração. As casas cadentes "or si s,s não conseguem oferecer uma circunst;ncia adequada "ara o florescimento dos "lanetas que a (aitam. As"ectos ao >igno Ascendente 1odemos determinar o quanto uma casa é vantajosa a "artir de sua relação com o signo do Ascendente ou da % casa. A casa %% é um om lugar "orque ela fa5 um setil ao Ascendente. Emora a J casa seja uma casa sucedente ela é mel(or que a R casa- "orque fa5 um tr#gono com o Ascendente enquanto que a R não tem coneão com o Ascendente. As casas aaio do (ori5onte tamém conferem circunst;ncias de força ou de fraque5a. A U casa emora cadente- fa5 setil ao Ascendente e a Q fa5 um tr#gono- amas são "ositivas. As casas P e %* além de cadentes- não t3m relação de as"ecto com o Ascendente- e "or isso são lugares muito dif#ceis. A * casa é uma eceção- "orque ela é o signo que segue o todo "oderoso Ascendente. 1aulus do [ século- di5 que um "laneta colocado na P casa é muito mais forte se seu regente estiver na %& casa. 7sto "orque a %& casa fa5 um tr#gono com a P. +m "laneta na casa %* fica mais forte se o regente da %* estiver na %& casa- "orque a casa %* fa5 um setil natural com a %& casa. 1lanetas em casa angulares são "rodutivos em si mesmos e dão sustentação "ara a casa que regem.
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9efinições das Casas na Astrologia Antiga e )oderna 9esde os séculos %% e %* nossas definições das casas mudaram muito "ouco. 4 que muda é a com"aração com as idéias (elen#sticas das casas. 4s Astr,logos antigos usavam uma seq23ncia de casas no sentido (orário- contrário direção do 5od#aco "ara descrever as idades da vida. 4s "ontos "rinci"ais eram as casas angulares. A % casa é o "rimeiro "er#odo da vidaD a %& o auge da vidaD a ' a vel(ice e o 7C O "onto "ivotante suterr;neo- a casa O a morte e sua conseq23ncia. As técnicas de "rogn,sticos modernas- tais como tr;nsitos"rogressões secundárias e o sistema $uer- camin(a no outro sentidoanti0(orário- no sentido dos signos. +m "onto em comum nos sistemas antigo e medieval é que alguns "lanetas se sentem feli5es em casas es"ec#ficas- "onto que ficou oscuro a "artir do momento em que se fe5 a coneão de Hries e )arte com a % casa- !3nus e 8ouro com a * e assim "or diante. 9evemos nos lemrar que as casas da satisfação dos "lanetas diurnos 0 >ol- :/"iter e >aturno O estão acima do (ori5onte e que as dos "lanetas noturnos O Fua- !3nus- e )arte O estão aaio do (ori5onte. A"enas )erc/rio está no meio. % Casa O esta é a casa que mudou menos de conceito ao longo do tem"o. A "rimeira casa di5 res"eito vida- s energias da vida e ao tem"eramento e "sicologia do nativo @ou do inquiridor- na (orária.4 Ascendente tamém é a "rimeira inf;ncia- "orque é onde o >ol nasce de man(ã "ara começar o dia. 4 Ascendente re"resenta "rinci"almente assuntos concernentes ao cor"oG a vitalidade f#sica do nativo e sua longevidade. )erc/rio rego5ija0se nesta casa. As autoridades antigas ac(ariam inacreditável saer que os futuros astr,logos iriam correlacionar a im"ortante % casa com um "laneta etremista e destrutivo como )arte. * Casa O Esta casa tamém fala sore a vida- já que trata do custo de vida e do sustento. Como fa5 tr#gono com a %& casa- ajuda nas determinações vocacionais. Y c(amada de “1ortão de $ades”- já que segue a % casa e está no susolo- aaio do (ori5onte. 4s enéficos
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ou maléficos nesta casa ajudam ou ferem na aquisição de ens m,veis. A casa *- como su"orte material da casa %- é uma definição tanto antiga quanto moderna. U Casa O 8anto nos tem"os antigos quanto atuais- esta casa di5 res"eito consang2inidade e vi5in(ança. A U casa tamém é a casa dos viajantes- "or causa de sua o"osição J. 6os tem"os antigos- a U casa era o “9ecl#nio dos 9euses” @cadente- mas em setil com o Ascendente e a casa das “9eusas da Fua”. A U casa conecta as seitas religiosas- es"ecialmente as femininas- de acordo com !etius !alens. “E se a estrela de $ermes estiver "resente com a Fua no local das 9eusas e tiver autoridade sore a 1arte da Tortuna- o nativo vai falar do futuro "ara todo mundo e "artici"ar dos mistérios dos 9euses”. A U casa "ode ser de interesse "ara aqueles que seguem camin(os religiosos "ouco convencionais- es"ecialmente aqueles que enfati5am a nature5a e o feminino. A Fua O não )erc/rio O se alegra nesta casa. Casa O 9e acordo com Tirmicus “esta casa nos mostra o "atrimKnio familiar- "osses e ens familiaresD qualquer coisa que "ertença a valores ocultos e recu"erados”. A casa é o lugar mais "rofundo. Y tamém o "ai- a lin(agem da fam#lia e a (erança que vem através do "ai @geralmente o >ol e a 1arte da Tortuna davam informações "essoais a res"eito do "ai do nativo. $oje em dia- usamos a casa "ara a (erança total da fam#lia O material- cultura e emocional. 6a astrologia grega a casa tamém significava o fim da vida e as conseq23ncias da ",s0morte da "essoa. 6a Astrologia 8radicional$orária e Eletiva "odemos encontrar o resultado do assunto investigado a "artir da casa e de seu regente. Q Casa O Esta é a casa da “oa fortuna” e !3nus encontra0se em sua alegria. 8odas as autoridades antigas e modernas usam esta casa "ara descrever crianças. A"esar dela ser a alegria de !3nus- os "ra5eres e divertimentos sensuais s, foram enfati5ados e relacionados com esta
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casa recentemente. 6ão (á menção- em lugar algum- de relações entre esta casa e criatividade "elos antigos. P Casa 0 Esta é a casa da “má fortuna”- "ois lida com doenças- inj/rias e sofrimentos. Como esta casa não fa5 as"ecto com o Ascendenteencontra0se em aversão a este. A doença ostrui a vitalidade da % casa e a associação da P casa com o traal(o vem de seu tr#gono com o )eio do Céu. Como a P casa é cadente- ela não tra5 conclu con clusõe sõess e res result ultado adoss- ma mass so sorec recarg arga a @Al @Al0Bi 0Birun runi i e esc escra ravid vidão ão @1aulus. 6os tem"os antigos a P casa- não a '- descreviam os inimigos e contenções. 7sto é similar P casa da Astrologia !édica. )arte tem sua alegria nesta casa e eistem tr3s "ossiilidades "ara istoG o fato de ser uma casa cadente "ode levar )arte a ficar mais arra5oadoD as dificuldades "odem levar )arte a se tornar resignadoD ou- seguindo a delineação $indu- "ode se defender de seus inimigos. ' Casa O 8odas as autoridades antigas e modernas usam a ' casa "ara descrever o casamento e o "arceiro do casamento. Emora seja uma casa angular- a ' casa "ode ser de dificuldades- "orque ela se o"õe ao signo do Ascendente. Como a ' casa é o lugar do “"oente”- já que o >ol e os "lanetas se "õem diariamente so o 9escendente- esta casa tamém di5 res"eito vel(ice do nativo. 1elo fato das lu5es irem emora no "oente- 1aulus e !alens encontravam nela significadores mais "ara a morte do que "ara os inimigos. 1ara Al0Biruni e Bonatti @e "ara n,s astr,logos modernos- a ' casa di5 res"eito a contensões e contestações. :/"iter em ma"a diurno na casa '- de acordo com Tirmicus- indica rique5a e vel(ice feli5. R Casa O Como na P casa- esta não fa5 as"ectos com o Ascendente. 7sto é uma aversão % casa e assim é considerada uma casa maléfica. A morte é contrária vitalidade da % casa e todas as autoridades usam a R casa como significador da morte. A Fua vai em nesta casa a"enas em ma"as noturnos @Tirmicus ou quando é uma Fua Fu a cr cres esce cent nte e @1 @1au aulu lus s.. A R ca casa sa ta tam mé ém m sig igni nififica ca (e (era ranç nças as e segundo 1aulus “este lugar é estaelecido como disfunção e quando os enéficos "assam "or ali- o fa5em "or lucros através da morte-
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"orque geram (eranças e mostram quem gan(a através de motivos m,ridos.” J Casa O Esta é a casa de 9eus ou da religião aceita. 9e acordo com !alens- se o regente da 1arte da Tortuna ou do Ascendente estiver na J casa- “a criança será aençoada- um "rofeta do grande e om 9euse será escutada como a um 9eus.” As viagens sem"re foram uma atividade desta casa. 8anto Tirmicus quanto 1aulus associam a J casa com os son(os- o que continua até (oje. 4 >ol tem sua alegria aqui. %& Casa O Esta é a casa do ojetivo da "essoa na vida. A casa %& core co re um uma a vas vasta ta ár áreaG eaG tra traal al(o(o- re" re"uta utação ção-- "ro "rofis fissão são e e e"re "ressã ssão o criativa. As questões desta casa O "lanetas dentro dela- a condição do "laneta regente da casa O descrevem as "rinci"ais atividades da vida e o grau de sucesso. Y a casa que re"resenta o momento mais "rodutivo "rodutivo do nativo. 6a literatura grega não se encontra referencias feitas %& casa como sendo o c(efe de alguém. 8ematicamente a %& casa está mais "ara o >ol do que "ara >aturno. %% Casa O Esta é a casa do om es"#rito ou da oa divindade e carrega as definições usuais de amigos e e"ectativas- mesmo que com o significado mundano de fama e fortuna. Esta casa contém uma sur"resa- encontrada em !ettius !allensG “4 %%[ lugar- a "artir da 1arte da Tortuna- é um lugar aquisitivo- um arma5ém de "ertences e ens- e es"ecialmente quando os enéficos estão sore ele ou dando seu testemun(o”. :á que a casa %% é a ",s0ascensão da casa %& e fa5 um setil com o Ascendente- acredita0se acredita0se que ela seja mais um lugar afortunado. Ioert $and comenta que se a casa dois é o din(eiro que voc3 tem- a %% seria o din(eiro que voc3 consegue fa5er. 6ão é sur"resa alguma que :/"iter se alegre nesta casa e que todas as suas delineações nesta casa ressaltem a emin3ncia e gl,ria do nativo. 4serve que a casa do om es"#rito- com a afinidade de :/"iter- é o"osta casa da oa fortuna- com sua afinidade em !3nus.
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%* Ca Casa sa O A %* cas asa a é do mau es es"# "#rritito o- tra5 a5en endo do dis isssa aor or e sofr so frim imen ento to "a "ara ra as qu ques estõ tões es de qu qual alqu quer er "la lane neta ta qu que e es este teja ja al alii locali5ado- com eceção de >aturno- que se alegra nesta casa. 9 acordo com Tirmicus- a %* casa fala dos inim imig igo os ocultosescravidão- defeitos e doenças. 9a astrologia medieval é que vem a idéia mais es"ec#fica de confinamento. A %* casa- cadente e sem coneão com o Ascendente- é um lugar de muitas dificuldades.
?so ,radicional dos "spectos 6a Astrologia Clássica "rocura0se o "laneta que re"resente o tema de interesse e a investigação é calcada nas relações O nos as"ectos 0 deste significador com os enéficos ou com os maléficos. >ol- Fua e )erc/rio não são muito considerados neste caso "or serem neutrosnem enéficos e nem maléficos. 6a Astrologia $elen#stica seguia0se o método de 1tolomeu- com todas as suas regras e aforismos- sendo que a nature5a dos "lanetas em as"ecto conferia maiores informações a res"eito do assunto. 4s as astr tr,l ,log ogos os me medi diev evai aiss en enfa fatiti5a 5ava vam m ou outr tras as "o "oss ssi iililid idad ades es.. +m "la lane neta ta rá rá" "id ido o em as as"e "ect cto o a" a"lilica cattiv ivo o a um "l "la ane neta ta mais len enttoenfati5ava uma tend3ncia "ara o "laneta ou "ara a carta em si. Emora est ste e "e "ens nsam amen ento to ta tam mém oco corr rra a na As Asttrolo log gia $e $ele len n#st stic icaa- os astr,logos medievais desenvolveram desenvolveram muito mais esta idéia. 6a doutrina tradicional dos as"ectos- as conjunções do >ol não são como as conjunções com os demais "lanetas. 6esta doutrina- um "laneta distante até R[ do >ol é considerado comusto- entre R[ e %Q[ o "laneta é considerado >o os Iaios do >ol- e "ortanto- deilitado. deilitado.
Signos e Draus inteiros A tradição (elen#stica dos as"ectos é muito sim"lesG signo a signo e grau a grau. 6ão (á- nesta tradição- as ores dos as"ectos. 6a tradição antiga- )arte a %[ de !irgem fa5 um tr#gono com !3nus a *[ de 8ouro- não uma quadratura de '[ de ore. 6a tradição antiga não eiste res"osta "ara as"ectos fora de signo- eles são im"oss#veis.
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As"ectos em que amos os "lanetas estão no mesmo grau dos signos que ocu"am são muito fortes. 6este conceito- um "laneta a &&[QJV de Hries e outro a &%[&%V de 8ouro não estão no mesmo grau. $oje em dia é muito comum c(amar “as"ecto "artil” "ara denotar um as"ecto dentro do mesmo grau de seus res"ectivos signos. 4l(amos "ara as lin(as de divisão de uma forma fle#vel- como as lin(as que dividem um estado do outro. >aemos que atravessamos a fronteira "ela "laca de oas vindas- mas a "aisagem continua a mesma. 4s antigos viam estas divisões de forma diferente- como a divisão dos cKmodos de uma casa- onde cada es"aço tem sua integridade e função natural. 1ara eles- as casas e signos do ma"a natal tamém eram assim. 1ara os antigos- a unidade de medida não é uma sim"les linguagem usada entre as "essoas encarregadas das medições- mas uma realidade ojetiva. Esta diferença troue conseq23ncias "rofundas "ara a (ist,ria do "ensamento e da ci3ncia do mundo ocidental. 1ara n,s astr,logos- ela é res"onsável "or mudanças ásicas em nossas tradições astrol,gicas- o que incluiria os as"ectos fora de signo- o uso dos as"ectos menores e a moderna teoria das $armKnicas. Até mesmo a investigação das casas é feita através dos as"ectos que esta fa5em com o Ascendente- quer sejam derivadas do "r,"rio ascendente- quer o sejam da 1arte da Tortuna ou de qualquer outro "laneta- "articularmente do >ol e da Fua. Femremo0nos tamém de que "lanetas em signos angulares ao signo da 1arte da Tortuna ou de qualquer outro "laneta- são criticamente im"ortantes e "odem "ressagiar o em ou o mal "ara o nativo. 6a é"oca atual- falamos com muita freq23ncia a res"eito do "oder das casas angulares e do dinamismo e força das quadraturas em uma carta natal- sem nos darmos conta de que estas idéias são "rovenientes do tem"o em que as quadraturas e a angularidade estavam co0relacionadas.
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4utra diferença im"ortante entre as tradições (elen#stica e moderna é o traal(o com os tr;nsitos. 1ara os gregos os tr;nsitos eram um “ingresso. agitário ou 6etuno em Aquário- é como se o "laneta entrasse em uma sala e afetasse todos os (aitantes desta sala- até que tivesse ido emora. $oje- ol(amos o "laneta em tr;nsito se a"licarse tornar eato e se se"arar de um determinado "onto. 4s gregos ol(avam o ingresso no signo e sua "artida- em como os graus dos ingressos e das "artidas das casas "or onde o tr;nsito acontecia.
s "spectos tolomaicos 4s as"ectos maiores são os mais con(ecidos na (ist,ria da Astrologia e foram a"resentados "or 1tolomeuG conjunção- setil- tr#gonoquadratura e o"osição. A tradição antiga usa uma linguagem diferente "ara as conjunções “cor"orais” e "ara os as"ectos.
" Deometria do #írculo Considerando0se a criatividade e ca"acidade de inovação dos tem"os modernos- e o longo "ercurso (ist,rico da arte astrol,gica- é sur"reendente que os mesmos conjuntos de as"ectos ten(am sorevivido "or tantos séculos. 1tolomeu e outros relacionam os as"ectos geometria do c#rculo. A tradição (elen#stica usa uma linguagem "ara descrever os as"ectos que tem sua origem na geometriaG a o"osição é o di;metro- o tr#gono o triangulo- o setil o (eágono. 6o 8etrailos- as descrições de 1tolomeu começam com o di;metro cuja relação é natural "orque “ela causa encontros em uma lin(a reta”. >e "egarmos dois ;ngulos retosa "artir daquela lin(a teremos uma quadratura. >e dividirmos a metade do circulo em terços- temos o setil. >e tomarmos o c#rculo inteiro-
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encontramos divisões "or dois de o"osições e quadraturas- e divisões "or tr3s de tr#gonos e setis.
Signi%icado dos "spectos 9e acordo com 1tolomeu e 1aulus Aleandrinus os tr#gonos e os setis são (armoniosos "orque eles são as"ectos de "lanetas que estão ou em signos femininos @terra e água "ara os modernos ou masculinos @fogo e ar. As quadraturas entre "lanetas estão em signos que tamém estão em quadratura e que colocam os "lanetas em signos masculinos contra signos femininos. As o"osições- contudo- são entre signos que masculinos ou femininos- mas que "or estarem de lados o"ostos de um c#rculo- a o"osição cria um aismo entre os "lanetas que seriam com"at#veis se não estivessem um contra o outro. Como vimos anteriormente- os setis são da nature5a de !3nus"ortanto são ons e agradáveis. As quadraturas são da nature5a de )arte- dif#ceis- desgastantes e desagradáveis. 4s tr#gonos são da nature5a de :/"iter e oferecem aund;ncia- o"ortunidade e oa fortuna. As o"osições são da nature5a de >aturno e re"resentam loqueios- o"ressões e decad3ncia. A Astrologia Clássica credita maior dificuldade s o"osições que s quadraturas. Esta l,gica não inclui o semi0setil- que relacionaria C;ncer com =3meos e Feão com !irgem- amos o domic#lio de )erc/rio. Como )erc/rio não é enéfico e nem maléfico- não cai na mesma categoria dos outros quatro "lanetas e assume a nature5a do "laneta com quem fa5 as"ecto. A "ers"ectiva de 1tolomeu dos as"ectos (armoniosos ou dif#ceis não era uniforme- mas como a"resentou uma doutrina de uma forma sistemática- as gerações seguintes usaram0no como refer3ncia. 1ara !etius !allens- um im"ortante contem"or;neo de 1tolomeu- a nature5a do "laneta que fa5 as"ecto como enéfico ou maléfico era mais im"ortante que o as"ecto em si. +m tr#gono de )arte ou >aturno "oderia criar "rolemas "ara o significador. >eria mel(or que estes
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"lanetas estivessem em signos de aversão e não as"ectassem um significador de forma alguma. NenEuma das "nteriores F "s "versões )uitos astr,logos modernos usam o as"ecto c(amado quinc/ncio O %Q&[ ou cinco signos O "ara denotar frustração ou irritação. >ignos em quinc/ncio- como !irgem e Aquário- ou >agitário e C;ncer são diferentes em qualidade e g3nero- em elemento e modo. Emora signos em semi0setil O signos ao lado um do outro O ten(am as mesmas diferenças os astr,logos modernos os utili5am muito menos. Contudo- "oder#amos c(amar a amos de “inconjuntos” já que eles asolutamente não são as"ectos "ela "ers"ectiva antiga. 9e acordo com a Astrologia Clássica- dois "lanetas que não se conectam "or modo ou g3nero são avessos um ao outroG aversão não é um as"ecto mas um “fora de "ro",sito”. >e os termos gregos "ara as"ecto são termos que denotam ver e "erceer- signos que são avessos são signos que não se v3em- que viram as costas uns "ara os outros. 1tolomeu os c(ama de “desconeos” e “alienados”. )as isto não é "ara ser um "rolema- "ois se na aversão :/"iter e )erc/rio não "odem ajudar- >aturno tamém não "ode causar nen(um mal. 4 "rolema ocorre se o regente de uma casa está em um signo em aversão quela casa que o "laneta regeG quando (á uma emerg3ncianinguém encontra o c(efe.
+>ceções para os Signos em "verso Ao traal(armos com a Astrologia Clássica- freq2entemente lemos a res"eito de técnicas que não vemos em uso. 1aulus- 1tolomeu$e"(a#sto e Tirmicus )aternus discutem signos em aversão quecontudo- t3m familiaridade uns com os outros. Tirmicus nos dá um eem"lo estran(o usando signos em uma relação de ant#scia. !alens não usa esta referencia. +ma familiaridade entre signos é quando eles "artil(am o mesmo regente. Hries e Escor"ião- assim como 8ouro e Fira não formam as"ectos "tolomaicos entre si- "orém dividem os mesmos regentes.
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4utro "ar de signos em aversão que "artil(am o mesmo regente é formado "or Ca"ric,rnio e Aquário- que t3m >aturno "or regente. A outra eceção se refere ant#scia- que significa “ter lu5 igual”. Ant#scia são "ontos simétricos aos "ontos dos solst#cios &[ de C;ncer e &[ de Ca"ric,rnio- e se referem ao tem"o durante o qual um grau do 5od#aco está acima do (ori5onte. 6o (emisfério norte- o "onto &[ de C;ncer é o "onto do 5od#aco mais ao 6orte- e está acima do (ori5onte a maior "arte do diaD &[ de Ca"ric,rnio fica acima do (ori5onte menos tem"o. 7sto é ao contrário no (emisfério >ul- onde Ca"ric,rnio fica acima do (ori5onte mais tem"o. Em qualquer (emisfério- %[ de =3meos e *J[ de C;ncer estão *J graus distantes do "onto &[ de C;ncer e %Q% graus distantes do "onto &[ de Ca"ric,rnio. Eles t3m a mesma lu5- isto é- eles ficam a mesma quantidade de tem"o acima @ou aaio do (ori5onte. 4s signos que t3m lu5 igual sãoG =3meos e C;ncer- 8ouro e Feão- Hries e !irgem- 1eies e Fira- Aquário e Escor"ião e Ca"ric,rnio e >agitário. 7sto significa que os signos em semi0setil ou quinc/ncio agora t3m "elo menos uma "equena inclinação de recon(ecimento uns com os outros. A terceira eceção se refere ao tem"o de ascensão dos signos no (ori5onte. >aemos que alguns signos t3m ascensão longa e outroscurta. 7sto significa que quando "rogredimos o Ascendente- vemos que alguns signos camin(am mais rá"ido que outros. 4s tem"os de ascensão são mais "arecidos "erto do equador e mais etremos "erto dos ",los. 4s signos que t3m ascensões iguais sãoG Hries e 1eiestouro e Aquário- =3meos e Ca"ric,rnio- C;ncer e >agitário e !irgem e Fira. Com isto- Hries e 1eies- =3meos e Ca"ric,rnio- C;ncer e >agitário e !irgem e Fira não são mais avessos uns aos outros. Estas relações- estaelecidas mais "or graus que "or signos- n,s as c(amamos de contra0ant#scia. A
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$a +ra Gelenística para a &edievalH 6a Era )edieval encontramos novas idéias a res"eito dos as"ectos. Começa a eistir um "rocesso mais uniforme e sistemático. 4s as"ectos carregam as mesmas funções que na Era $elen#stica. 6a astrologia natal- (orária e eletiva um "laneta "ode fortalecer ou enfraquecer um significador. +m "laneta que as"ecta um significador o modifica de acordo com sua nature5a essencial. A"enas (oje em dia n,s oservamos todos os as"ectos entre todos os "lanetas. 4s astr,logos medievais começavam "or se"arar as relações entre "lanetas “ons” e “maus” e entre as"ectos “ons” e “maus”- @o que (oje em dia n,s c(amamos de fáceis e dif#ceis. )arte e >aturno causam menor dificuldade quando fa5em as"ecto em tr#gono ou em setil- do que quando fa5em as"ectos de quadratura ou o"osição. 4s maléficos causam menos dificuldades quando estão em seus signos de dignidade do que em seus signos de deilidade. +m tr#gono ou setil de !3nus ou de :/"iter é maravil(oso- mas o enef#cio diminui se o as"ecto for de quadratura ou o"osiçãoD se estiver em signo de deilidadeD ou se estiver em uma casa cadentees"ecialmente a P ou a %* casas.
rbes dos lanetas2 rbes dos "spectosH +samos a "alavra “ore” "ara descrever a dist;ncia que dois "lanetas estão de um as"ecto eato e "ara estaelecer a dist;ncia máima "ara que (aja as"ecto entre dois "lanetas. ol tem um ore de %Q[- a Fua %*[- )erc/rio e !3nus '[- )arte R[- :/"iter e >aturno J[. 4utros autores citam n/meros de ores ligeiramente diferentes. Cada "laneta tem ao redor de si uma esfera de lu5 de taman(o "articular- e o taman(o de sua ore de"ende da quantidade de lu5 destes cor"os.
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"lanetas estão suficientemente "erto uns dos outros- cor"oralmente ou "or raios de as"ectos- eles sustentam uma ao outro dentro da média de seus ores- isto é- cada "laneta contriui com a metade de seu ore "ara o as"ecto. 4s astr,logos c(amam estes as"ectos “"latic”- que são diferentes dos as"ectos “"artil” que di5 res"eito ao grau. 4s ores "lanetários "arecem estar aseados nos “arcos de visão” de um "laneta e "odem estar relacionados “comustão”. “Arco de visão” significa quanto um "laneta "recisa estar distante do >ol "ara ficar vis#vel "ara o ol(o. “Comustão”- estaelecida como R graus- ocorre quando o "laneta está tão "erto do >ol que c(amusca ou queima a influencia do "laneta. A dist;ncia m#nima "ara que qualquer "laneta fique fora do alcance dos raios do >ol é de %Q graus. A Fua se torna vis#vel quando fica a %* graus de distancia do >ol. 1odemos oservar que os "lanetas t3m ores em torno de R graus que é o limite da comustão. 4 Ascendente- )C e 1arte da Tortuna são "ontos sens#veis que não "ossuem ores. Em uma análise de tem"eramentos tradicional se usa a"enas as"etos eatos com o Ascendente. 1or outro lado- um "laneta "ode fa5er contato com estes "ontos sens#veis com a metade de seu ore. Assim >aturno "oderia fa5er as"ecto ao Ascendente- )C ou 1arte da Tortuna com .Q graus de distancia. 1ara calcular a distancia máima de um "laneta clássico a um "onto não vis#vel- use a metade do ore do "laneta clássico.
"plicativo e Separativo 4s fatores a"licativos e se"arativos fa5em "arte da astrologia contem"or;nea e são utili5ados "or astr,logos de $orária e Eletiva. 4s astr,logos )edievais tamém usavam estes fatores na astrologia natal. A utili5ação destes fatores "romove uma imagem mais din;mica do ma"a natal e uma com"reensão mais clara de como os "lanetas se movem através do fluo de tem"o. +m "laneta mais rá"ido se se"ara de um "laneta mais lento- e quando o "laneta mais rá"ido está dentro do ore de as"ecto do "r,imo
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"laneta- ele “se a"lica” quele "laneta até que o as"ecto fique "erfeitoa# ele “se se"ara” do "laneta mais lento até “se a"licar” ao "r,imo "laneta. 6esta seq23ncia de movimentos "odemos oservar uma correlação com a tradição $elen#stica de “estar com” O quando um "laneta está no mesmo signo que outro- de “eaminar” quando o "laneta está em as"ecto e de “ol(ar "ara frente” ou “lançar raios” ao outro "laneta. 6a astrologia $orária e eletiva- um as"ecto se"arativo entre significadores "ertence eventos do "assado e um as"ecto a"licativo nos informa do que está "or vir. 1or toda a 8radição )edieval o "r,imo "laneta que qualquer "laneta for as"ectar é mais im"ortante que qualquer outro as"ecto que aquele "laneta faça. >e quisermos saer como o nativo vai se relacionar com os "ais"arceiro- autoridade- ou reale5a- e se o "laneta significador desta questão está se a"licando ao regente do Ascendente- ou o regente do Ascendente está se a"licando quele "laneta significador- isto mostra um relacionamento (armonioso. >e a a"licação for "or tr#gono- a relação é mel(or- e se (ouver uma rece"ção é es"etacular. >e quisermos encontrar o “significador das maneiras”- e não (á "lanetas na "rimeira casa- vamos "ara o "laneta em que amos- )erc/rio e Fua se a"licam- se (ouver algum. >e não (ouver- ol(amos "ara o ti"o de as"ecto "ara a Fua ou "ara )erc/rio. 4 "r,imo "laneta clássico a que a Fua se a"lica é um "laneta muito im"ortante- de acordo com a tradição astrol,gica. Em uma carta natal a Fua "ode juntar o "laneta "recedente e o "r,imo "laneta mesmo que eles não façam as"ecto entre si diretamente. >e a Fua em Fira se se"ara de um "laneta em C;ncer e se a"lica "or setil a um "laneta em >agitário- Ela junta os dois "lanetas. A Fua “traslada”- “transfere” a lu5 @ou virtude- ou nature5a do "laneta de C;ncer "ara o "laneta de >agitário. Eiste um outro ti"o de “coleta de lu5”. 9ois "lanetas- que não fa5em as"ecto entre si- fa5em as"ecto a um terceiro "laneta- mais lento. Com isto os dois se conectam. 4 terceiro "laneta- mais lento- “coleta a lu5” dos outros dois e através desta coleta os une. Então- usando o eem"lo anterior- se um "laneta lento está em lira- os "lanetas em C;ncer e >agitário "oderiam se a"licar a ele- de tal forma que se juntassem.
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Como todos os "lanetas clássicos "odem se juntar a outros "lanetasdevemos tomar cuidado ao estaelecer que está se a"licando a quemquais as"ectos se tornam “"erfeitosV- "orque as estrelas "lanetárias t3m velocidades diferentes e todos os "lanetas se movem facilmente de um signo a outro. Y necessário uma efemérides "ara se ter certe5a a res"eito de quantos as"ectos a"licativos acontecem em um ma"a. +m "laneta lento "ode entrar no "r,imo signo antes que o "laneta rá"ido conclua seu as"ecto- e no outro signo outro "laneta se junta ao "laneta lento- ou o "laneta lento se a"lica a um "laneta ainda mais lento. 7sto se c(ama “Trustração”. +m "laneta "ode ser “aster0se” de concluir um as"ecto a outroG o "laneta mais rá"ido se a"lica ao mais lento- mas a# fica retrogrado e volta. +ma outra "ossiilidade é quando um "laneta @A está "ara se a"licar a um mais lento @B mas o mais lento @B se a"lica "rimeiro a um terceiro "laneta @C ainda mais lento que o segundo @B. A isto se c(ama “corte de lu5” ou “ocultação de lu5”. 4s astr,logos "odem relacionar estas ocorr3ncias "lanetárias a situações es"ec#ficas na vida e s condições gerais do nativo. 1ara o outro ti"o de circunst;ncia c(amada “"roiição” vamos dar um eem"loG >aturno está a R[ de 8ouro. !3nus que está a U[ de Feão se se"ara "or setil de +rano a *[ de Fira. )erc/rio está a Q[ de Fira e :/"iter a R[ de Fira. Antes que !3nus se a"lique a )erc/rio ele alcança :/"iter e "odemos "ensar que !3nus vai se juntar a eles. Acontece que quando )erc/rio alcançou :/"iter- eles já estavam a J[ e assim !3nus- antes de encontrá0los- fe5 uma quadratura a >aturno. >aturno “"roiiu” que o setil entre os enéficos acontecesse. Eaminando a (ist,ria deste ma"a- encontramos um "adrão de relacionamentos de grandes "ossiilidades negadas com conseq23ncias amargas.
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“receido”- que gan(a muito. 4 "laneta mais rá"ido "recisa da ajuda do "laneta mais lento e entrega sua lealdade e recursos @se ele tiver algum "ara o "laneta mais lento- que está em uma "osição de aumentar seu "oder e rique5a. A Iece"ção s, é efetiva se ocorrer "or 9omic#lio ou Ealtação ou se receer "or duas das dignidades menores de tri"licidade- 8ermo e Tace. Iece"ção entre "lanetas fortes mel(ora o as"ecto entre eles e "ode a"erfeiçoar muito um as"ecto dif#cil como a quadratura. +m "laneta em deilidade não "ode receer efetivamente outro "laneta. >e a Fua se a"lica a um "laneta em C;ncer ou 8ouro mas está em mau estado c,smico- "ode dar "rolemas "ara o rece"tor. 6ão encontramos rece"ções efetivas entre "lanetas que estão em signos o"ostos- "orque "elo menos um deles estará em queda ou e#lio. 1lanetas em signos de suas deilidades são muito fracos "ara ajudar os outros.
&ais alguns tipos de aspectos Co0miagem O é quando dois "lanetas se juntam e "rodu5em uma outra nature5a. Como >aturno e )arte- amos maléficos. 4s antigos di5em que quando eles se juntam um cancela a ação do outro e o nativo fica a salvo do "reju#5o. aturno sua manifestação será de acordo com a força daquele que estiver mais forte naquele lugar. )ovimento >olitário @Tora de Curso O é quando um "laneta se se"ara de outro e não se a"lica o mais nen(um outro "laneta enquanto ainda estiver no mesmo signo- ou nen(um "laneta com"letar um as"ecto com ele antes que mude de signo. Iestaelecimento O é quando um "laneta está em uma armadil(a e outro "laneta está se a"licando a ele- ou ele se a"licando a outro "laneta e aquele "laneta é seu amigo e regente da casa- ou tem algum dom#nio sore o signo- então ele consegue sair da armadil(a. Iecom"ensa O é quando o "laneta que estava na armadil(a ajuda aquele que o ajudou antes.
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s lanetas #omo Signi%icadores na "strologia "ntiga 4s "lanetas são os elementos construtivos do traal(o astrol,gico. Agora vamos ver como os antigos traal(avam com os sete "lanetas clássicos- de >ol a >aturno- e saer como eles os descreviam. As variações são interessantes. A Astrologia 6atal 8radicional usava os "lanetas "ara descrever áreas es"ec#ficas da vida. Algumas ve5es os "lanetas re"resentavam alguma área da vida- isto é- o >ol se referia ao 1ai do nativo e a Fua mãe. 1ara outros assuntos- tais como caracter#sticas "essoais ou vocaçõesencontrava0se um "laneta @e freq2entemente outro "laneta dando su"orte entre os muitos candidatos dentro do ma"a. 6a Astrologia
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)oderna- quando "rocuramos um regente de uma casa "ara indicar uma área da vida significada "or aquela casa- estamos "rocurando um "laneta significativo dentro ma"a. 6em todos os "lanetas "esam em todos os assuntos em uma carta. 9evemos "rocurar o "laneta adequado "ara os assuntos es"ec#ficos.
?so e Signi%icado dos lanetas Atualmente usamos o >ol- a Fua e o Ascendente "ara descrever um indiv#duo. 4s astr,logos antigos jamais descreveriam as "essoas desta forma. Eles as descreveriam como saturninas- joviais- mercuriaisvenusianas- marcianas. A Astrologia Antiga- como a Astrologia +raniana- está fortemente focada nos "lanetas. Emora as definições ásicas sejam similares- os astr,logos antigos não descreviam os "lanetas como fa5emos- "or eem"loG )erc/rio é o "ensamento- >aturno é limitação- +rano é o desejo de lierdade. 4s gregos usavam "alavras cujas ra#5es significavam “sinal”- “marca” e “"rova” "ara definir os "lanetas. +m "laneta não “significava” nadamas “dava sinais de”- “assinalava” ou “anunciava”. 4s gregos tamém descreviam os "lanetas como “causando” ou “"rodu5indo” certos efeitos- emora não ten(a ficado muito claro o que eles queriam di5er com isto. 4 uso do "laneta não está limitado a uma esfera de investigação- mas envolve muitas- e cada definição ou área definida limitaria a função daquele "laneta. Cada "laneta tem uma caracter#stica que "odemos recon(ecer (oje em dia- ainda que esta caracter#stica não seja uma idéia- mas muitas idéias que não "odem ser redu5idas em uma /nica. A Astrologia )oderna tende a identificar um "laneta com uma função que ele carrega- normalmente uma função "sicol,gica- e usa esta função como significado fundamental do "laneta.
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Como os "lanetas t3m seus dom#nios intr#nsecos de uso- estão conectados com os signos do 5od#aco através de dignidades e reg3ncias- e modificam outros "lanetas com seus as"ectos- vemos que eles t3m seus "r,"rios "adrões de atividade.
,erra F Saturno 0 "ara o mais rá"ido e "r,imo da 8erra 0 Fua. Saturno O aturno indica traal(adores e fa5endeiros @>aturno tamém tem autoridade sore a terra- coletores de taas e im"ostos alfandegários. >aturno tamém re"resenta as "essoas que traal(am em funções que não tem interesse ou inclinação. >aturno está relacionado a as"ectos da vida que são dece"cionantes ou que degradam de alguma forma. Esta e"ressão de >aturno vem tona claramente na astrologia (orária. Em uma "ergunta sore algum item "erdido- >aturno indica que o ojeto estará vel(o- estragado ou sujo. !allens estaelece >aturno como regente da ignor;ncia e necessidade. Como >aturno é o "laneta mais distante dos luminares- a escuridão está associada a ele. 6a carta natal ele não é tão ruim se for um significador im"ortante. >em"re é om lemrar que gravidade- frugalidade e reserva são virtudes que "ermitem qualquer "essoa su"erar todos os ti"os de adversidade.
@Apiter O 6a tradição astrol,gica :/"iter não é o intelectual ou fil,sofo. Estas são atriuições de )erc/rio. :/"iter está mais "ara uma atitude ou uma "resença- em conformidade com sua longa- lenta e luminosa
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marc(a através dos céus. aturno que diminui e es"olia. !allens c(ama :/"iter de regente das “o"iniões e (erdeiro das gentile5as e vontades”. Aqui recon(ecemos as caracter#sticas ju"terianas de fé e sento de iniciativa.
&arte O com este temos mais energia e "rolemas. !allens c(amava0o de "laneta da ação e dos "rolemas. aturno vai traal(ar em minas- no susolo- ser mantenedor de animais ou açougueiro. Ao se receer uma carta com )arte no %[ ou %&[ signo a "artir do Ascendente- a not#cia contém uma enorme cons"iração contra voc3. >e )arte estiver estacionário- a carta descreve luta e destruição de seus su"eriores. >e (ouver um ojeto rouado e )arte for "roeminente o rouo ocorreu através de viol3ncia e de destruição da "ro"riedade. Sol O 4 >ol é o "laneta central das sete esferas "lanetárias e o luminar do dia. !allens dá a este "laneta significados esotéricos e o c(ama de “o "laneta da lu5” @em contraste com >aturno que é o "laneta da
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ignor;ncia e da necessidade e de “lu5 da mente- o ,rgão da "erce"ção da alma”. 4 >ol é o "laneta de nossa consci3ncia inteligente dentro do dom#nio "lanetário. 4 caráter es"ec#fico do >ol é mais dif#cil de a"arecer. 1tolomeu afirma que o >ol e a Fua contriuem "ara o caráter de uma "essoa a"enas quando estão conectados com outros "lanetas. >e o >ol estiver em colocado na carta- ele contriui "ara (onras e glorias- se estiver mal colocado- não. 6ão eiste um tem"eramento solar- nem a menção de um fator relacionado carreira através do >ol. !allens dá ao >ol algumas qualidades associadas a :/"iter- tais como liderança- ami5ade e autoridade "/lica.
B=nus O esta é uma ela e ril(ante estrelaD quando está vis#vel acima do (ori5onte significa os amantes das artes- "essoas que a"reciam a vida e as coisas oas da vida- que são agradáveis nos modos e no falar.
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4utra qualidade im"ortante de )erc/rio é sua (ailidade de se misturar em qualquer lugar. )erc/rio torna mel(ores as configurações favoráveis e "iores as desfavoráveis.
Cua O este é um "laneta mais neutro que na Astrologia )oderna. 6a Astrologia 6atal a Fua agrega testemun(os a res"eito da mãe ou mul(eres- quando isto é relevante "ara um assunto. 6as antigas astrologias Eletiva e $orária- a condição da Fua é crucial. Emora o >ol seja- de muitas formas- um administrador da carta- a Fua indica o fluo do tem"o. A situação da Fua indica a nature5a do momento "resente e seu movimento "ara dentro das condições do futuro. 1tolomeu insinua outras "ossiilidades que são mais "arecidas com o tem"eramento moderno astrol,gicoG a Fua- de acordo com ele- tem a ver com a mente irracional e sensitiva- enquanto )erc/rio com a mente intelectual. 6o 8etrailos- 1tolomeu di5 que a Fua- no “lugar da ação”“"rodu5 adivin(os- visionários- inter"retadores de son(os e mágicos”.
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+>emplos de aplicações $oje em dia a"licamos os "lanetas sistematicamente. 4s escritores astrol,gicos antigos davam "rinc#"ios gerais "ara acessar as condições de um "laneta e de"ois davam muitos eem"los de seu uso- origando os estudantes @inclusive n,s a garim"ar informações dentro de uma enorme gama de a"licações e "ossiilidades- não como um conjunto de conceitos- mas como imagens e descrições. !alens descreve )erc/rio tr#gono ou setil a )arte não como um estado interno da mente- mas como uma e"eri3ncia manifestada eternamenteG “Y indicativo de diversos ti"os de traal(o- algumas ve5es escriturários- outras comerciantes- intér"retes- geKmetrasadvogados- fil,sofos- mas todos são malévolos- dissimuladoses"ertos e falsos. E tamém fa5 instrutores de armas e aqueles que julgam com as armas”. Estas "essoas usam uma foca intelectual em seus traal(os @)erc/rio mas de uma forma agressiva ou ego#sta @)arte. !alens nos dá diversidade e "ossiilidades e im"licitamente- "odemos concluir algumas "or n,s mesmos. +ma diferença é muito claraG um astr,logo moderno "ode "resumir que :/"iter e não )erc/rio seja o "laneta dos advogados e fil,sofos. A res"eito de :/"iter !alens di5 o seguinteG “E se /eus 02piter3 estiver também confi!urado, especialmente em lu!ar vanta4oso do #od5aco, ele fa# a"ueles "ue s$o versados nas artes militares e fre"6entemente a"ueles "ue professam au!2rios, sacrificadores, a"ueles "ue prev7em o futuro e a"ueles "ue prev7em as coisas estran%as a respeito dos %omens”.
Assim- um :/"iter em colocado- influenciando )erc/rio e )arteconfere a estes "lanetas uma maior lierdade de ação e uma tend3ncia a o"erar de forma mais enéfica.
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!alens fala a res"eito de como uma quadratura entre )arte e )erc/rio "ode o"erar @sem :/"iterG “E a "uadratura vai tra#er uma !rande adversidade8 por"ue ela tra# ma!os, impostores, m9rtires, astr-lo!os, a"ueles "ue ati(am o populac%o, cambistas, falsificadores, a"ueles "ue condu#em seus ne!-cios por vilania e atacam e dissimulam. E eles também se tornam ladr)es e per4uradores e a"ueles "ue s$o 5mpios e conspiradores...”.
!alens nunca nos di5 o que uma quadratura é- mas o que ela fa5. 4serve como estas delineações são moralmente neutras. +ma quadratura não significa necessariamente uma dificuldade- mas que o "laneta vai atuar mais "oderosamente "ara o em ou "ara o mal. 4s astr,logos antigos- mais que os modernos- descrevem conseq23ncias etremas dos fatores de uma carta natal. +m as"ecto so5in(o não fa5 um fraudador- um fratricida ou um adivin(o. )uitos outros fatores t3m que estar "resentes. 6,s- astr,logos modernostendemos a fa5er nossas descrições mais neutras e a considerar a evolução do indiv#duo. 4s astr,logos antigos não são "redestinadores terr#veis- emora tendam a ser mais diretos a res"eito de como são dif#ceis alguns fatores de uma carta- e de como é dif#cil a evolução "essoal. Além do que a vida era mais dif#cil e soreviver era um assunto desafiador.
lanetas como Signi%icadores Naturais de "mor e #asamento Alguns "lanetas falam naturalmente de assuntos es"ec#ficos da vidaG o >ol fala de assuntos relacionados ao "ai- autoridade e "osiçãoD a Fua fala da mãe- !3nus das relações e seualidade e :/"iter de rique5a. !amos novamente consultar !alens "ara termos uma referencia das 3nçãos conjugais ou sua falta. 6ovamente- ao invés de tend3ncias ou estados da mente- !alens nos dá imagens e (ist,rias. >e !3nus estiver em signos “icor",reos” ou o que (oje c(amamos de signos mutáveis- e se )erc/rio tamém está envolvido com !3nus
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es"ecialmente noite- o resultado é "oligamia e licenciosidade. )erc/rio di5 res"eito variedade e multi"licidade como os signos mutáveis e conclu#mos que esta é uma vida amorosa m/lti"la. E se )arte estiver envolvidoZ +m >aturno forte influencia !3nus em assuntos de casamento de duas formas- segundo !alens. >e >aturno for um dis"ositor "oderoso ou estive em o"osição e não (ouver outros "lanetas "esando na configuração- então !3nus estará totalmente influenciada "or >aturno e isto trará “vi/vas ou virgens”. >aturno corta a seualidade- dá esterilidade. >e )arte tamém estivesse ali- "oderia significar relações seuais com (omensD :/"iter "oderia adicionar fertilidadeD )erc/rio "oderia adicionar o"ortunidades ou atração "or "essoas jovens. A outra forma éG se >aturno estiver no %&[ signo a "artir do signo de !3nus- ou se ele estiver o"osto a !3nus- es"ecialmente se )erc/rio estiver fa5endo as"ecto- >aturno vai “esfriar e corrom"er o casamento”. 1arece que )erc/rio tamém "oderia esfriar e corrom"er o casamento devido ao desejo de ter muitos amores. A Astrologia )oderna- mergul(ada na idade "sicanal#tica- esta mais acostumada a ver >aturno como iniições- restrições neur,ticas e aus3ncia de emoções ou de vivacidade e ;nimo. A literatura antiga reflete isto- mas acrescenta a corru"ção e decad3ncia. 7sto "ode ser colocado lu5 da antiga astro0teologiaG a mais distante esfera vis#vel das estrelas fias é estável e imutável- e sore >aturno- isto "oderia oscurecer o "laneta e entramos nos reinos da corru"ção e da mudança. 7sto "ode nos levar leitura moderna de 1lutão. @9evemos nos lemrar que >aturno assume o mundo dif#cil- e agindo de acordo- "ode ter manifestações "ositivasGum senso de res"onsailidade e seriedade. !alens confere outro cenário "ara !3nus calcado no “"laneta so os raios do >ol”. ol em seu camin(o através do 5od#aco- ele desa"arece dentro da lu5 do >ol. >e )arte e !3nus estivem so os raios do >ol- os nativos vão se envolver em adultérios clandestinos e "ecados secretos. E se acontecer deles estarem ocidentais @se elevando antes do >ol ou sore "ontos "ivotantes @casas angulares isto será mais a"arente. Teli5mente
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:/"iter "ode salvar o dia fa5endo as"ecto a !3nus ou )arte. >aturno certamente o arruinaria. >e !3nus esta fortemente colocada e em om as"ecto com :/"iteristo "ressagia não a"enas felicidade "essoal como enef#cios materiais- mas se )erc/rio estiver "or "erto- fique atento "ara "romiscuidade e inconst;ncia.
e o >ol ou a Fua se a"licam a )arte- :/"iter ou >aturno em seus "r,imos as"ectos- ou se um "laneta a"arece de man(ã antes do raiar do dia- aquele "laneta deve ser o significador da ação. >e )erc/rio ou !3nus ascende de tarde O não so os raios do >ol O este "laneta deve ser o significador mais forte. 4 ideal seria um "laneta em uma casa forte- uma que fosse diretamente relevante "ara a carreira- que é tamém a "r,ima a"licação do >ol ou da Fua e um alvorecer da man(ã Ose )arte:/"iter ou >aturno 0 ou um alvorecer da tarde O se !3nus ou )erc/rio.