FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA
ELÉTRÔNICA INDUSTRIAL
TUBARÃO – 2005
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
INDICE
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
PROF. MAURICIO MARTINS
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COMPONENTES DE PROTEÇÃO E CONTROLE TERMISTORES O termistor é um resistor sensível à temperatura, ou seja, seu valor de resistência varia com a temperatura a que está submetido. Esta variação não é linear. Na fabricação dos termistores dificilmente se consegue uniformidade. As características de um termistor podem variar com o tempo e com a temperatura Os termistores não podem suportar temperaturas muito elevadas, por isso seu emprego é muito limitado. Geralmente, a temperatura máxima que um ter mistor pode suportar é, aproximadamente, 400ºC. Dados que devem acompanhar todo termistor: * A resistência (W) a 25 ºC; * A máxima tensão admissível; * A corrente máxima suportável. Os dados para se reconhecer um termistor são f ornecidos pelo fabricante. Os termistores PTC são utilizados mais freqüentemente em: * Termostatos; * Proteção de bobinados de motores; * Estabilização de temperatura de um líquido.
Simbologia
Os termistores podem ser de dois tipos: PTC e NTC:
PTC Os PTCs possuem coeficiente coeficiente de temperatura positica, isto é, sua sua resistência elétrica aumenta aumenta com o aumento da temperatura. O teste deste componente é feito da seguinte forma: com um ohmímetro mede-se a resistência do componente a temperatura ambiente, em seguida aproxima-se do c omponente uma fonte de calor e deverá ser notado um acréscimo na resistência ôhmica do mesmo.
NTC Os NTCs são resistores formados por semicondutores cerâmicos feitos de óxidos metálicos, cuja resistência elétrica diminui com o aumento da temperatura. Os NTCs são usados em faixas de temperatura que estão entre 0ºC e 400 ºC. º C. ELETRÔNICA INDUSTRIAL
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Estes componentes se destacam nas aplicações tais como: * Medidores de temperatura; * Proteção de circuitos; * Circuitos de alarme.
Para testá-los deve-se medir a sua resistência à temperatura ambiente, em seguida, aproximar o componente de uma fonte qualquer de calor. Observar no multímetro que o valor da resistência diminui, com o aumento da temperatura.
Simbologia
CURVAS DE RESPOSTAS_ NTC
Figura 1
Figura 2
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CIRCUITO INTEGRADO LM135/235/335 O LM135/235/335 é um sensor de temperatura de precisão encapsulado em um i nvólucro TO92.
O LM135/235/335 possui uma tacha de variação de 10mV/ 0C e possui um terminal ADJ para fator de correção nos casos mais críticos. Como se pode ver sua extrutura interna é composta de u m diodo zener que tem sua tensãoVZ alterada proporcinamente a tensão. Como todo componente eletrônico também possuem uma temperatura de trabalho, conforme tabela a seguir.
È uma componente muito simples de usar, precisando na maioria dos ca sos de um circuito comparador. Abaixo é mostrado um circuito controlador sugerido SGS-THOMSON, usando uma comparador de precisão LM311.
Figura 3
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LDR O LDR (Resistor Dependente de Luz), é o um resistor cuja resistência elétrica diminui com o aumento da luz incidente na sua superfície sensível. Este efeito fotoelétrico (fotocondutividade) se baseia no seguinte princípio: quando um semicondutor recebe a luz, incide sobre ele fótons com energia suficiente para arrancar elétrons da banda de valência e passar a banda de condução. A resistência de uma célula LDR depende do número de fótons incidentes e, portanto, da intensidade luminosa. Por não necessitarem de amplificadores os LDRs simplificam em muito os circuitos de controle industriais, uma vez que podem atuar diretamente sobre os relés de comutação. Para testar este componente, usa-se o multímetro em ohms. Primeiramente mede-se sua resistência na presença de luz em seguida tapa-se a região sensível e deverá se observar que a resistência aumenta sensivelmente.
Simbologia
Circuito Exemplo
FOTODIODO Trata-se de uma junção P-N, com uma abertura, com lente, para a entrada dos raios de luz. Quando polarizado inversamente, a luz libera mais portadores minoritários e conseqüentemente há um aumento da corrente de fuga. Para testar este componente, coloca-se o multímetro em uma alta escala de resistência e mede-se com e sem luz incidente sobre a abertura. A medida efetuada com luz deve ter valor consideravelmente inferior à medida sem luz.
Figura 4 ELETRÔNICA INDUSTRIAL
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FOTOTRANSISTOR Componente com a mesma estrutura do transistor bipolar convencional, porém é deixada uma abertura com lente na região da junção base-coletor. Com a incidência de luz, diminui consideravelmente a resistência desta junção. A principal diferença entre um fotodiodo e um fototransistor reside no fato de que no fototransistor a corrente é mais intensa, uma vez que o transistor já fornece uma amplificação deste si nal.
Para testar este componente, mede-se o valor da resi stência entre coletor-emissor, com e sem luz. A medida efetuada com luz deve apresentar valor bem mais baixo do que a medida efetuada com a superfície sensível escurecida.
Figura 5
VARISTOR Os varistores de óxido de zinco ou SIOV são componentes bipolares passivos, destinados a proteger circuitos de surtos ou transientes de tensão. A resistência dos varistores diminui sempre que a tensão aplicada aos seus terminais atinge um valor limite, fazendo com que o componente passe a conduzir corrente e conseqüentemente mantendo a um nível mais baixo o valor da tensão. É muito utilizado na proteção de contatos de interruptores para evitar as sobretensões, em circuitos retificadores com diodos de silício e na entrada de equipamentos eletrônicos com a finalidade de protegê-los de possíveis sobretensões.
Simbologia
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ANOTAÇÕES
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TRANSISTORES DE POTENCIA Os transistores estão sendo largamente usados no controles de equipamentos de potencia em CC. A idéia é projetar equipamentos que possam substituir os contactores. Hoje já são muitos os equipamentos que usam estes componentes, e a tendência é crescente já que o mercado brasileiro esta em expansão. O papel dos transistores é funcionar como um chaveador, de maneira que possamos ter o controle do sistema. Um exemplo é a fonte chaveada, que possuem uma tecnologia de funcionamento bastante complexa. Por outro lado os transistores de potencia também podem ser usados em baixas potencias, dando solução a diversos projetos. Uma grande vantagem destes componentes é que eles podem ser controlados por microcontroladores, que estão presentes em uma enorme quantidade de equipamentos com tendência de um aumento incrível nos próximos anos, já que a industria brasileira passa por uma modernização de seus equipamentos. Portanto o estudo destes componentes se faz necessário. Veremos alguns tipos a seguir.
TRANSISTOR BIPOLAR DE POTENCIA (BPT) Foram os primeiros a serem introduzidos no disparo e no desligamento nos equipamentos de elevada potencia. Trata-se, portanto, de um transistor normal modificado para aumentar a velocidade de chaveamento e suportar alta potencias. Com relação à construção, o transistor de potencia tem diferença veja a seguir.
Para suportar tensões elevadas, existe uma camada intermediária do coletor, com baixa dopagem, a qual define a tensão de bloqueio do componente. O funcionamento é análogo aos TBJ´s normais.
CONEXÃO DARLIGNTON Um tipo de conexão muito interessante que usa transistores bipolares é a DARLIGNTON. Este tipo de conexão faz com que a conexão funcione como uma unidade única com o fator de ganho sendo o produto do ganho individual de cada transistor. Assim; d
=
1
.
2
A conexão darlignton usando transistores NPN é mostrado abaixo: C
B
E
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OBS: existem alguns transistores darlignton no mercado já encapsulados em uma única pastilha. Podemos destacar o BC517, TIP120, TIP122. Sendo que os transistores da linha TIP são de potência e o BC517 é um transistor de baixa potencia.
EQUAÇÕES Para cálculos de transistores na configuração darlignton como chave, podemos usar as equações convencionais de polarização:
Eq.1 Icsat =
Vcc RC
Eq.2 Rb =
Vcc − 0.7
Eq.3 Ibsat =
Ibsat
Icsat
β min
CIRCUITOS DE CHAVEAMENTO COM TRANSISTORES VCC 1 2 Rb
LAMP
VB
Q R
0
0
5
NF
3
Comum
4
NA
1 2
VCC
VCC
Rb VB
Q R
0
0
VCC
1 O V R E S R O T O M
+
A -
2
VCC Rb VB
Q R
0
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0 0
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ANOTAÇÕES
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TRANSISTOR MOSFET O transistor de potência MOSFET é um dispositivo controlado por tensão, isto é, necessitamos aplicar uma tensão no gate para controlarmos a corrente de dreno. A velocidade de chaveamento é muito alta (nanosegundos). MOSFET’s de potência são utilizados em conversores de baixa potência e alta freqüência. Devido às características construtivas estes transistores apresentam problemas de descargas eletrostáticas, necessitando de cuidados especiais. Por exemplo, usando pulseiras antiestaticas e bancadas equipadas com mantas aterradas. Alguns componentes principalmente os de potencia são equipados com diodos internos de proteção. Os MOSFET’s podem ser divididos em dois tipos: a) - MOSFET de Depleção; b) - MOSFET de Intensificação. O MOSFET pode ser de canal n ou p. O canal n é formado por um substrato de silício tipo p, com duas regiões altamente dopadas de silício tipo n+ com baixa resistência de conexão. O gate é isolado do canal n por uma fina camada de Óxido de Silício. Os três terminais são: gate (G); dreno (D) e fonte (S). O substrato é normalmente ligado à fonte (S). A tensão entre gate e fonte (VGS) pode ser, também, positiva ou negativa. A figura abaixo mostra a estrutura básica de um com canal tipo N, e seu respectivo símbolo.
Símbolo do mosfet enriquecimento
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CURVA DE TRANSFERÊNCIA DO MOSFET DE ENRIQUECIMENTO
EQUAÇÕES VGS(on).
De acordo com as curvas podemos calcular I D, sabendo que o fabricante nos fornece I D(on) e Eq. 1
I D
Eq. 2
κ
=
=
κ (V GS
−
V T )
2
I D(on )
(V
GS (on )
−
V T )
2
Observe que para polarizarmos o MOSFET canal N temos que aplicar uma tensão positiva no gate do transistor, com isso a tensão VGS cai. Quando polarizado corretamente a resistência entre dreno (d) e fonte (s) cai para valores muito baixos. Em alguns tipos esta resistência pode chegar a 77m Ω . Para polarizarmos o mosfet canal P temos que aplicar uma tensão de 0V.
A seguir dois circuitos usados na industria que aproveito a tecnologia MOS
CHAVE HH circuito destinado ao controle de motores de corrente continua Usa quatro m osfet’s dois de canal N e dois de canal P. Este circuito também permite a inversão de rotação, basta aplicar pulsos corretos nos transistores.
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FONTE CHAVEADA Abaixo é ilustrado um esquema de uma fonte chaveada, tipo fl y-back. Dentre as várias características desta fonte, a mais importante é o não uso do transformador. Isto proporciona flexibilidade, redução de tamanho, redução de custo entre outras vantagens.
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IGBT (INSULATED GATE BIPOLAR TRANSISTOR) Este componente associa as vantagens do transistor bipolar (baixa perda durante a condução), com as do MOSFET (alta impedância de entrada). Devido a sua estrutura, a resistência entre dreno e fonte (RDS) do IGBT é controlada de forma que o mesmo se comporte como um transistor bipolar. O símbolo do IGBT é mostrado na figura abaixo
Z2 IRGBC20F
O IGBT é um componente controlado por tensão, semelhante ao MOSFET. Apresenta baixas perdas tanto no chaveamento quanto durante a condução, apresentando características semelhantes ao MOSFET como a facilidade de acionamento. Em termos de velocidade, o IGBT é mais rápido que o transistor bipolar e mais lento que o MOSFET. A especificação de corrente máxima para um IGBT é alta tendo unidades que comportam 400A em 1200V em CC. Sua freqüência de chaveamento pode ser superior a 20kHz. Os IGBT’s são utilizados em aplicações de média potência: acionamento de motores CA e CC; fontes de potência; relês estáticos; etc. Abaixo é mostrado um circuito de alta potencia usado para controle de um motor trifásico. Note que os Gates do IGBT são deixados em aberto, indicando que o controle será feito por outro circuito eletrônico, quase sempre um microprocessador.
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TIRISTORES SCR O SCR foi desenvolvido em 1965 pelo laboratório Bell Telefone (USA). E por sua versatilidade e robustez é utilizado como interruptores para elevadas tensões e potencias. Porem é utilizado em baixas freqüências ( FT< 50Khz). Seu símbolo esquemático é ilustrado a seguir:
(A) anodo
(G) gate
(C) catodo
Basicamente é um diodo retificador, a diferença é que existe um terminal (gate), que fará o disparo do dispositivo. Para efetuarmos o disparo do SCR usamos algumas técnicas: •
•
• •
Aplicação de uma tensão positiva no terminal gate. Desta forma o dispositivo passa do estado de desligado para ligado. Ficando nesta condição indefinidamente. Após efetuarmos o disparo, podemos retirar a tensão de disparo do terminal do gate, que ainda assim o componente continuará no estado ligado. Por luz. Quando uma luz incidir sobre a camada de semicondutor do dispositivo também provocamos o disparo do componente. Por aumento significativo da temperatura. Elevando-se o valor da tensão Anodo-catodo para o valor de ruptura
CARACTERISTICAS TÉCNICAS O SCR possui resistências e tensões de condução muito reduzidas, o que torna o componente muito robusto, podendo interromper potencias da ordem de 10MW. Com valores individuais de até 2000A em 1800V.
TÉCNICAS DE INTERRUPÇÃO Uma vez efetuado o disparo do componente não é possível efetuarmos o desligamento através do terminal de gate. Para efetuarmos o desligamento do SCR, existem algumas técnicas: • • • • •
Colocar em curto os terminais anodo e catodo Inversão de polaridade Redução da corrente de anodo até a mínima corrente de manutenção. Reduzirmos a tensão de catodo ate a mínima tensão de manutenção Desligarmos a fonte de alimentação
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Nos gráficos abaixo algumas formas de onda do SCR em condução (ligado) e em bloqueio (desligado).
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J2 Key = A
R1 1kohm
R2 1kohm
R2 1kohm
J2 Key = A
LED1 LED_red
V1 12V
V1 16.97V 12.00V_rms 60Hz 0Deg
LED1 LED_red
R1 1kohm
D1 BT151_500R
D1 BT151_500R
SCR EM CARGAS INDUTIVAS Apesar de conduzir corrente em apenas um sentido, o SCR é largamente utilizado em CA, em manobras com cargas indutivas. Porem é necessário observar que é preciso alguns circuitos de apoio de maneira que o SCR possa efetuar a manobra corretamente. Estes circuitos são filtros ou redes supressoras que vão minimizar os efeitos da FCEM (força contra eletromotriz). Também são utilizados diodos ligados de tal forma que possam ser um caminho fácil para estas transientes (picos de tensão gerados pela FCEM). Veja um circuito deste tipo. L1
R2
9.1H
1ohm
Filtro RC R1 1kohm
311.13V 220.00V_rms 60Hz 0Deg
D1 BT151_500R
Controle
V1
C1 100nF
Quando o SCR entra em bloqueio, a carga armazenada em L1 encontra em R1 um caminho fácil para carregar C1. Quando no próximo semiciclo o SCR entrar em condução o capacitor C1 que esta carregado, vai se descarregar pelo diodo D1 (SCR) através de R1. Desta forma o circuito RC desvia a corrente que fica armazenada em L1, protegendo o diodo D1.
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TRIAC O TRIAC pode ser representado como sendo dois SCR ligados em antiparalelo. Conforme figura abaixo. Por possuir esta configuração ele pode conduzir os dois semiciclos da corrente alternada.
MT1
Gate
MT2
O funcionamento é análogo ao SCR, com a diferença que existe a condução dos dois semiciclos. Cada SCR conduzirá um ciclo da onda.
Características técnicas Diferentemente dos SCR´s os TRIAC´S não são componentes adequados para trabalharem em altas potencias. Sendo que seu uso esta limitado a potencias medias (em torno de 10KW). Porem são componentes bastante versáteis, sendo muito encontrados em circuitos domésticos e circuitos industriais de médio porte.
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RET1 Q1 BC548A
+12V
R1
D1
X1
RET2
2N6160 100R
D1N4007 RET3
R5 6
U3 1
14
Clock
13
0
4.7K
D O0 D O1 V CLK O2 O3 CLKINHIBIT O4 O5 O6 O7 O8 T E O9 S S CARRYOUT E
3 2 4 7 10 1 5 6 9 11 12
Q2 BC548A
RET4 R2
D2
100R
D1N4007
R3
D3
R6 4.7K
Q3 BC548A
X3 2N6160
CD4017A 100R
8
NEUTRO
2N6160
S R V
5 1
X2
D1N4007
R7 4.7K
0
Q4 BC548A
R4
D4
100R
D1N4007
X4 2N6160
R8 4.7K
0
TRIAC EM CARGAS INDUTIVAS Semelhantemente como no caso dos SCR´s estes componentes também precisam ser protegidos com transientes devidos ao chaveamento de cargas indutivas. Os circuitos porem, são os mesmos utilizados para o caso dos SCR´s. Vale lembrar também que no caso de chaveamento de motores deve se levar em conta a corrente de partida destes e que se deve usar componentes bem dimensionados de maneira a executar o chaveamento sem danificar nosso componente. Existe outra técnica e componente que executam este trabalho mais eficazmente.
CIRCUITOS DE DISPARO Tanto no caso do SCR´s como no caso dos TRIAC´s, se faz necessário um circuito de disparo que fará que o dispositivo entre no estado ligado ou desligado. Esta operação pode ser de varias maneiras e técnicas, veremos algumas:
DISPARO ATRAVÉS DE FONTE CC O circuito anterior usa esta técnica, que utiliza um transistor NPN do tipo BC548, um resistor e um diodo. O circuito de irá fornecer uma corrente no terminal gate do TRIAC que fará o disparo do dispositivo. Portanto para que isso aconteça é necessário polarizar a base do transistor de maneira que ele entre em saturação, o que é facilmente implementado com um circuito lógico. Esta montagem é muito interessante quando queremos controlar uma carga de alta potencia com circuitos lógicos (microcontrolador, por exemplo). A desvantagem desta técnica é que não existe isolamento entre os circuitos de baixa e alta potencia. Esta montagem requer alguns cuidados neste sentido. É interessante observar que o terminal (-) _GND; tem que ser conectado no terminal MT2 do TRIAC. Este procedimento é a referencia entre os dois circuitos, de maneira que o TRIAC possa ser disparado pela etapa de baixa potencia. ELETRÔNICA INDUSTRIAL
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DIAC O DIAC é um dispositivo de quatro camadas bidirecional disparado por tensão. A tensão de disparo pode variar de 20 a 42V. Por ser um dispositivo bidirecional pode conduzir a corrente elétrica em dois sentidos. O gráfico a seguir mostra as características de funcionamento do DIAC.
Conforme vemos pela figura quando a tensão VBO atinge valor especificado (depende do modelo usado) a corrente IF cresce rapidamente atingindo valores altos. Ficando nessa situação até que fique abaixo da tensão de manutenção mínima (VBO - V). O mesmo acontece no sentido oposto da tensão. Resumindo: o DIAC se comporta como um circuito aberto até que a tensão em seus terminais atinja a tensão de disparo VBO. Quando isso ocorrer, o dispositivo se comporta como um caminho de baixa resistência. Esta característica é aproveitada em muitas aplicações, por e xemplo, no disparo de tiristores. O símbolo DIAC é mostrado abaixo, assim como seu aspecto físico; MT1
MT2
EXERCÍCIOS
2. Montar os circuitos a seguir. Trata-se de dois circuitos que utilizam o DIAC como elemento de disparo. Estes circuitos são muito usados no controle de lâ mpadas incandescentes.
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OPTO ACOPLADOR MOC 3020 Outro dispositivo usado em disparo de tiristores é o fotoacoplador OPTOTRIAC. O símbolo é mostrado abaixo:
O funcionamento é simples: dentro de um único encapsulamento temos um led infravermelho e um TRIAC sensível à luz. Todas as vezes que polarizarmos o LED IV diretamente, este emitirá uma luz IV que será sentida pelo TRIAC, que será disparado, ficando nessa situação (ligado) até interrompermos a corrente do Led. A grande vantagem neste tipo de dispositivo está na tensão de isolamento. Isto é, o circuito de comando (baixa tensão) está isolado do circuito de disparo. Alguns dispositivos como o MOC 3020 tem um a tensão de isolamento de 7500V.
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EXERCÍCIO 1. Montar o circuito abaixo sugerido pela Texas Instruments.
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CIRCUITOS E COMPONENTES DE APLICAÇÃO INDUSTRIAL CIRCUITO INTEGRADO LM723/723C O LM723/LM723C é um regulador de tensão usado em circuitos de regulação serie. Possue uma corrente máxima de saida de 150 mA; podendo ser aumentada com o uso de transistores. O circuito integrado conta ainda com uma proteção contra curto-circuito. Este circuito integrado garante uma boa perfomance em uma variação térmica de 0°C +70°. O componente pode ser alimenta do com até 40V, possibilitando uma regulagem de 2V a 37V . Abaixo a pinagem e o diagrama em blocos do LM723
A figura abaixo ilustra uma fonte usando o circuito integrado LM723
OBS: A tensão Vref que sai pelo pino 6 é 7,15V, obtidos do manual.
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CIRCUITO INTEGRADO ULN2002 O ULN2001A, ULN2002A, ULN2003 e ULN2004A possuem sete drives de alta corrente com dois transistores em configuração darlington cada. Cada drive possue limite de 500mA e correntes de pico de 600mA possuindo também supressores para transientes indutivos. A configuração de pinagem do componente permite uma simplificação na elaboração de placas de circuito impresso. Existem quatro versões disponiveis comercialmente:
Este versatil componente pode ser usado como drive de solenoides, reles, motores DC, displays de LEDs, filamento de lâmpadas e motores de passo. O LN2001A/2002A/2003Aand 2004A é fornecido em encapsulamento plastico de 16 pinos.
CONTROLADOR DE MOTOR DE PASSO O circuito a seguir se destina ao controle de motores de passo de até 500mA. Os pulsos ABCD, São informações sincronizadas, que devem ser respeitas para o correto funcionamento do motor. Normalmente é usado um microcontrolador neste processo.
VCC MG1 U2
A 1 2 3 4 5 6 7
B C D
VCC
9
1B 2B 3B 4B 5B 6B 7B
MOTOR STEPPER
1C 2C 3C 4C 5C 6C 7C
16 15 14 13 12 11 10
1 2 3
4
5
6
COM ULN2003A
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CIRCUITO INTEGRADO TCA785 O TCA785 é um circuito integrado de controle de fase desenvolvido pela Siemens. Devido as características dos sinais que é capaz de gerar se torna ideal para controlar o disparo de dispositivos de potencia. Abaixo é mostrado a pinagem e logo a seguir o diagrama em blocos do TCA785.
Abaixo é mostrado o circuito completo para o controle de potencia.
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