Apresentamos Apresentamos neste espaço alguns conteúdos relacionados com temas da ILUMINAÇÃO CÊNICA seguindo um percurso que vai da luz natural para a luz artifcial, na construção estética de ESPETÁCULOS AO VIVO, para abrir uma panorâmica sobre o universo da iluminação profssional . Esta apresentação apresentação é dividida em três tpicos tpicos estruturais! LUZ " #en$meno #en$meno %undador da vida " a luz é abordada em alguns de seus aspectos %&sicos e
nas relaç'es entre a fsiologia da visão e a construção de luz e cores no cérebro cérebro (umano e na iluminação cênica profssional. TECNOLOGIA " )emas relacionados com técnicas e con(ecimentos necess*rios para a
e+ecução e+ecução e construção de um proeto de iluminação cênica profss p rofssional. ional. ARTE " -ntrodução aos aos temas de criação de proetos. esenvolver o ol(ar treinado treinado para a
observação da iluminação cênica em seus aspectos estéticos e poéticos.
/ conte+to brasileiro e proposta do trabal(o / trabal(o de criar e e+ecutar e+ecutar a iluminação para um espet*culo é uma profssão. profssão. epende de muitos con(ecimentos, de planeamento em um proeto detal(ado, de interação com diversas linguagens art&sticas. 0este momento no 1rasil a construção de subs&dios para a elaboração de uma regulamentação regulamentação mel(or do e+erc&cio e+erc&cio profssional neste campo de atuação dentro dos espet*culos ao vivo, vai ao encontro de uma crescente demanda por técnicos bem preparados, e este processo processo todo naturalmente implica na qualifcação através de cursos e material did*tico especializado. Este trabal(o tem a preocupação de transmitir in%ormaç'es e e+periências e+periências em %ormatos did*ticos para colaborar na divulgação e construção dos con(ecimentos para o público iniciante nesta *rea. 2ivemos um momento de grandes inovaç'es tecnolgicas onde os equipamentos com leds representam representam o %uturo da técnica e da estética da luz cênica, principalmente por suas qualidades ambientais. A portabilidade da memria do espet*culo através dos equipamentos digitais e robticos o%erece o%erece graus de sofsticação visual e reprodutibilidade reprodutibilidade técnica realmente inovadora para os espet*culos em turnê. 3ertamente muitas técnicas aqui descritas serão trans%ormadas trans%ormadas ou substitu&das por outras no %uturo de tantos equipamentos, mas acreditamos que muitos conceitos estéticos essenciais permanecerão. /s interessados no assunto encontrarão temas relevantes neste trabal(o, a partir de re4e+'es re4e+'es sobre quais são as tare%as implicadas no trabal(o de construir iluminação cênica nos seus dois aspectos! técnicos e estéticos.
A)E056/! 0este momento o site est* em construção de alguns tpicos tais como! )EA)7/ 17A8-9E-7/, 3E0A 3/0)E:;/7<0EA E 7/1=)-3A e outros. 3ontamos com sua compreensão para eventuais eventuais lacunas lacunas e aguardem novidades nos te+tos te+tos e imagens para breve. breve. 9aura #igueiredo >?@?@>?BC. 9D )E30/9/F-A E A7)E A7)E %oi um ;roeto realizado com apoio do Foverno do Estado de 8ão ;aulo, 8ecretaria da 3ultura, ;rograma de Ação Ação 3ultural " >?BB . Até dezembro de >?B>.
9D 9D a luz natural é preciso se lembrar sempre. sempre. / sol, seus ângulos sobre nossas cabeças, suas cores para nosso ol(ar. En+ergar esses ogos de luz@sombra e muitas cores@%ormas %az parte da educação do ol(ar G um treinamento para o@a iluminador profssional. #isiologia da visão nos %az entender o percurso da luz até nosso cérebro cérebro e como ali se constroem camadas sutis de percepção do %en$meno ondas de luz. 9D 0A)D7A9
COMO A LUZ NATURAL NATURAL FORMA NOSSA PERCEPÇÃO DO MUNDO
-srael ;edrosa, no seu livro Da cor a cor inexistente , resume o %en$meno da luz de %orma esclarecedora! “O “O mundo material apresenta-se-nos duas formas principais: substância e (...) Por mais variadas que seam as apar!ncias do mundo material" as substâncias que o comp#em s$o constitu%das por el&trons (portadores car'a ne'ativa) prtons (com car'a positiva) e n!utrons (desprovidos de car'a). A luz, forma de expressão
sob luz.
de
da
matéria, é radiaão eletroma!"éti#a, emitida pela su$st%"#ia&
Dma parte dessa raiação !m onas é percebida pelo nosso aparato ocular e cerebral, gerando o que con(ecemos como"ormas ! #or!s. ;ortanto a luz nos revela a %orma completa do que podemos en+ergar en+ergar. Em conunto nossos ol(os trabal(am com algumas constantes, e através deste cont&nuo observar, percebemos percebemos o mundo %&sico e conseguimos !n$!r%ar, por e+emplo, #omo l&! #ai a lu' o sol ! #omo !s(a l&! pro)!(a a som*ra.
9D E #-8-/9/F-A A 2-86/ /9H/ HD:A0/ E ;E73E;56/ E 3/7E8 0o %undo do globo ocular e+iste uma *rea sens&vel I luz a r!(ina, similar a uma tela onde se proetam as cores e se produz o %oco da imagem de um obeto. 0a retina e+istem as células %otorreceptoras denominadas #on!s ! *as(on!(!s que enviam ao cérebro, por meios qu&micos e elétricos os est&mulos de luz e cor. Estas células altamente sofsticadas são especializadas em detectar as longitudes de onda procedentes do entorno, ou sea, trans%ormam em in%ormaç'es de cor e volumes os di%erentes est&mulos de luz o%erecidos pelos obetos e espaço ao redor. /s cones são sens&veis Is coresJ e os bastonetes sens&veis I luz. 0ossos ol(os operam a todo o momento para compensar as variaç'es de luminosidade, com uma tendência ao con%orto e a continuar %uncionando com bai+a luminosidade, aliada I capacidade de en+ergar cores no processo.
3/0E8 E 1A8)/0E)E8
http://www.douglasrosa.com/blog/cores/03/09/2012
E+istem apro+imadamente mil('es de CONES em cada ol(o (umano concentrados na região %vea. 8ão respons*veis pela visão +o(,pi#a sens&vel aos est&mulos de luz e cores. A ausência ou defciência nos cones d* origem ao daltonismo. /s -ASTONETES são células %otoreceptoras Ksens&veis I luzL, da retina e conseguem %uncionar com n&veis de luminosidade bai+os. 8ão basicamente respons*veis pela visão noturna. )êm este nome derivado de sua %orma alongada e cil&ndrica. 8ão também usados na visão peri%érica. Estas células estão concentradas na parte mais e+terna da retina e e+istem cerca de B?? mil('es de bastonetes. ;roporcionam a visão Es#o(,pi#a, quando e+iste menos luz, e acentuam a percepção de contrastes, saturação e matizes do preto, branco e cinzas, mas não das cores em si.
http://kinodinamico.com/2011/08/15/os-mecanismos-da-visao-parte-ii
http://www2.ibb.unesp.br
A )eoria )ricrom*tica de )(omas Moung descreve que a sensação de cor é estabelecida a partir da e+istência de cones prioritariamente sens&veis Is ondas luminosas compridas, relacionadas ao vermel(oJ outros cones são sens&veis Is ondas médias pr+imas aos verdesJ e por fm os cones sens&veis Is ondas curtas do azul e violeta. / princ&pio da mistura aditiva do ./- K.ed,/reen,-lueL deriva dos desdobramentos desta caracter&stica de produção da sensação e percepção de cor operada pela cone+ão ol(o@cérebro.
COMO NOSSO OLHAR VÊ LUZ E COR NAS HORAS MÁGICAS DO DIA E DA NOITE Como vimos anteriormente nossos olhos são aparelhados para enxergar algumas ondas do espectro eletromagnético da luz solar através dos cones e bastonetes. Responsáveis pela sensação de cores enviadas ao cérebro os Cones, realizam a visão Fotóp!" e funcionam melhor com bastante luz, na função de captar as ondas de cor do espectro solar e realizam a síntese aditiva da luz branca nas horas de sol alto. o longo do crep!sculo nossa visão passa lentamente a operar com a visão Es!otóp!" característica dos #"stonetes. "urante o p#r$do$sol e o nascer do dia temos as %uatro células fotosensíveis operando simultaneamente, pois os bastonetes estão ativados pela baixa luminosidade, mas a luminosidade solar ainda mantem os cones captando ondas coloridas do vermelho ao violeta. "evido & angulação do sol em relação aos nossos pontos de observação enxergamos num contínuo cada comprimento de onda colorida do espectro, e lentamente nos adaptamos & baixa luminosidade da noite. 'ste fen#meno chama$se e$eto %e P&'(n)e , em nome do anatomista checo %ue o descobriu, (an 'vangelista )ur*in+e é chamada de *s+o ,esóp!" . -otpica / 0isão diurna ativada pelos cones 'scotpica / 0isão noturna ativada pelos bastonetes 1espica / 0isão amanhecer2crep!sculo ativada pelo con+unto das células fotosensíveis cones e bastonetes.
http://www.starnews2001.com.br/cristo.html
!aleria "indows #ista
$%& '()*+)
3ecnicamente desde 4saac 5e6ton 789:; $ 8<;<= conceituamos a luz branca como a mistura de todas as cores do espectro. través de suas )ecnicamente desde -saac 0eNton KBOP> " B>L conceituamos a luz branca como a mistura de todas as cores do espectro. Através de suas e+periências iniciadas em BOOO e publicadas em B?P, ele deu in&cio aos estudos pro%undos de %&sica tica analisando a dispersão da luz branca do sol num espectro colorido através da re%ração da mesma num prisma, dentro de um ambiente escuro. Ele iniciou e apro%undou a compreensão da luz como um %en$meno composto de ondas. “* decomposi+$o da luz branca pelo prisma permitiu-l,e d eduzir que a separa+$o espacial das cores simples & obtida 'ra+as ao 'rau diferente de refra+$o da cada cor revelado ao atravessar os corpos transparentes. ssa refra+$o & caracterizada por certa 'randeza" denominada %ndice de refra+$o. *s aferi+#es dos raios refratados possibilitaram a e/ton retirar a no+$o da cor do âmbito das impress#es subetivas" para introduzi-la no camin,o das medidas e veri0ca+#es matem1ticas.2
In0 'a Cor a #or i"existe"te ( Isra!l P!rosa
/ conceito das cores prim*rias em luz passou por algumas modifcaç'es ao longo dos séculos posteriores aos estudos pioneiros de 0eNton. Ma1!r 234456! 7!rm!l&o, amar!lo e a'ul T&omas 8oun% 239:36! 7!rm!l&o, 7!r! e 7iol!(a Cl!r; Ma$
Hoe usamos a seguinte relação! 3ores prim*rias 7F1 geram o branco. Em pares geram as secund*rias que misturadas Is suas complementares prim*rias geram o branco! V!rm!l&o > A'ul ? Ma%!n(a
Ma%!n(a > V!r! ? -ran#o
V!r! > A'ul ? C1an
C1an > V!rm!l&o ? -ran#o
V!rm!l&o > V!r! ? Amar!lo@m*ar
Amar!lo > A'ul ? -ran#o
;ara os e%eitos da Iluminação #Bni#a a defnição de lu' *ran#a #omo sn(!s! ai(i7a de tres cores! vermel(o,verde,azul. / %amigerado ./- é um conceito operacional %undamental.
De $"to- po'.,- te,os %e !ons%e'"' /&e e0ste, ,&t"s *"'"12es %o /&e po%e,os !3","' %e 4&5 6'"n!"7 lém da luz gerada pelo sol, lidamos com l>mpadas dos mais diversos tipos. s ondas de luz percebidas pelos olhos passam por várias transformaç?es ao longo de seu percurso até o cérebro. @ estudo da refração da luz branca por 5e6ton demonstrou também %ue esta depende, em grande parte, “da substância de que era feito o meio refrator. Assim como varia o grau de refração da luz ao passar do ar para a água ou para o vidro, assim também varia o grau de refração da luz de acordo com a qualidade da substância refratora.”
In8 Da Cor a cor inexistente - Is'"e4 Pe%'os"7
água, partículas no ar, poeira, vidros e lentes são elementos modificadores da luz branca.
SENSAÇÃO DE COR 9 DIFERENTE DE PERCEPÇÃO DE COR A sens"1+o %e !o' é o resultado do estímulo de ondas eletromagnéticas captadas pelas nossas células ticas e envolve apenas o elemento físico 7luz= e o fisiolgico 7olhos=. Pe'!ep1+o %e !o' implica em outros elementos cerebrais e psicolgicos. "esta forma é %ue mantemos a percepção do branco num lençol se+a sob a luz do sol, ou sob a luz de uma l>mpada incandescente, isto por%ue nosso cérebro tende a codificar a cor dos ob+etos sob o sol incorporando$a como uma característica permanente. "essa maneira a luz branca é mais uma sensação gerada por esta constante adaptação dos olhos, %ue geram no cérebro um fen#meno perceptivo e psicolgico para compensar as variaç?es de cor e intensidade luminosa. Arande parte da nossa percepção nos faz crer %ue a luz é branca por%ue cremos %ue é branca, como resultado de um condicionamento ambiental. A pe'!ep1+o %e !o' envolve os par>metros científicos %ue podem ser analisadas em diversas grandezas de ,"t5 :!o,p',ento %" on%";- *"4o' :4&,nos%"%e o& 6'43o; e !'o," :s"t&'"1+o o& p&'e5" %" !o';.
COR LUZ 9 DIFERENTE DE COR PIGMENTO As cores prim*rias em #or pi%m!n(o são! a'ulD amar!lo e 7!rm!l&o. As cores pigmento se misturam por su*s(ração ! #or Q sn(!s! su*s(ra(i7a, portanto vão perdendo cor, escurecendo, em direção ao preto. 0o campo das impress'es gr*fcas vemos mais di%undido nos dias de (oe, como prim*rias, as cores ma%!n(aD #1an ! amar!lo.
9D 0A)D7A9 E 9D 3R0-3A
ONAS ELET.OMA/NFTICAS
A luz propaga"se através da %onte em ondas eletromagnéticas, e essas ondas podem variar em comprimento e %reqSência. A luz com comprimentos de onda di%erentes aparece"nos com cores di%erentes. Apenas parte do espectro emitido é vis&vel, o que se situa entre os CT? nm que correspondem I parte violeta@azul e os T?nm da %ai+a vermel(a do espectro. / ol(o torna"se menos sens&vel em ambas e+tremidades e en+erga mel(or a %ai+a que se estende de P??nm até ??nm. /s raios com outros comprimentos de onda podem se tornar vis&veis com auda de materiais, principalmente minerais como, por e+emplo, sdio, 4úor, +ênon, en+o%re etc. 9uz branca cua maior re%erência vem do sol é a conugação de todos os comprimentos vis&veis. As cores no seu estado mais puro encontram"se PP?nm para o violetaJ PT?nm para o azulJ U>?nm para o verdeJ U?nm para o amarelo e OU?nm para o vermel(o. B nm Q B nan$metro Q a milionésima parte de um mil&metro.
O /.Á+ICO SE! 9uz colorida pode ser descrita como a presença de determinados comprimentos de onda e a ausência de outros. A %unção do fltro de cor é selecionar dentro da luz branca que emana de uma %onte de luz a %ai+a de cor que ela, por transmissão ou bloqueio KabsorçãoL de elementos espectrais, ir* operar no espaço como coloração. A curva de distribuição espectral da energia Ksed Qsigla em inglêsL, é um gr*fco da transmissão de energia traçado por comprimento de onda. Estas curvas estão inclu&dos nos mostru*rios dos fltros de cor Q gels, dos diversos %abricantes. , grico abaio mostra como na lmpada incandescente est presente mais ondas do vermelho ue do aul.
, grico abaio demonstra ue este iltro ou gel transmite 40 do espectro violeta/ aul 60 do vermelho/laran7a e absorve toda a radiao do amarelo e verde. ) cor o ;ink.
LUG NATU.AL E LUG CÊNICA
www.ultradownloads.com.br
A partir das caracter&sticas de como se %orma a nossa percepção de cor e suas con%ormaç'es ambientais podemos compreender certas escol(as da iluminação cênica. A 9D A 9DA / e%eito ;urVine descreve a sensibilização dos bastonetes na luminosidade crepuscular, onde nossa visão troca a visão %otpica pela escotpica. esse comportamento da retina vem o dito popular! We noite todos os gatos são pardosX. A mesma visão mespica do p$r do sol também est* presente nas noites de lua c(eia. 0ossa percepção da cor da luz da lua c(eia é para a grande maioria com um tom ligeiramente azul. A lua c(eia re4ete a luz do sol que bate na sua super%&cie cinza. 0este processo nossos ol(os conseguem en+ergar ainda as ondas azuis do espectro, como no crepúsculo. evido a esse auste do %uncionamento da sensibilidade I luz en+ergamos um certo azul nas noites de luar. 0o teatro e no cinema muitas vezes o luar é azul. Visão M!s,pi#a G ;ossibilita a visão de azuis bril(antes e luminosos cinzas lunares durante noites de lua c(eia devido aos cones sens&veis ao azul estimulados por raios de sol indiretos.
)-;/8 E E8E0H/ E 9D ;A7A E8;E)Y3D9/8 A/ 2-2/
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otos do trabalho de <)= >?$$?( iluminador alemo
3-73/
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8H/Z8 E :[8-3A
)E30/9/F-A / desenvolvimento de equipamentos e a contribuição de tantas *reas do con(ecimento %oram %undamentais para consolidar um 3no/ ,o/ no campo de trabal(o da iluminação cênica. ArquiteturaJ leis de %&sica tica aplicadas a conuntos de lentesJ (istricas técnicas navaisJ equipamentos para realizar com segurança um trabal(o potencialmente muito perigoso. Esses são alguns con(ecimentos b*sicos para a pr*tica profssional da iluminação cênica. NOMENCLATU.A -ÁSICA O PALCO ITALIANO PA.A USO EM ILUMINAÇÃO CÊNICA
PLANTAS < MAPAS DE ILUMINAÇÃO ROTEIROS OPERACIONAIS DE IC PARA ESPETÁCULOS
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE ILUMINAÇÃO CÊNICA DO S9CULO == A &n+o 'e$4e0+o>'e$'"1+o>p'o)e1+o nos e/&p",entos !o, 4?,p"%"s n!"n%es!entes @s e%uipamentos foram desenvolvidos para controlar e modificar a luz emitida por uma l>mpada. "e maneira geral é constituído pela l>mpada, um espelho refletor %ue reaproveita a luz emitida para trás e a direciona para a lente %ue refrata o feixe para frente. Cada pro+etor tem uma função específica, por exemplo, iluminar uma área, focar um ob+eto, efeito especial, recorte de uma parte da pro+eção de luz indese+ada etc. @ iluminador profissional escolhe o e%uipamento de acordo com suas aplicaç?es ticas.
/s espel(os re4etores são super%&cies metais polidas ou simples %ol(as de alum&nio, no caso dos colortrans e alguns tipos de set-li',ts. Dm de%eito no espel(o pode resultar numa perda consider*vel do rendimento da lâmpada. /s espel(os são igualmente respons*veis pelo que se pode c(amar qualidade de luz. ependendo da %orma, dimensão e te+tura do espel(o a luz re4etida vai so%rer alteraç'es tais como, quantidade, direção e cor.
+.ESNEL H 3J: Em B\>? %oi %abricado o primeiro ]#resnel] equipamento desenvolvido a partir de lentes de %aris desenvolvidas para navegação. 8ua lente %oi inspirada nos e+perimentos e nas leis de re%ração postulados por Augustin #resnel KBTT"BT>L recebendo seu nome em %orma de (omenagem. E um proetor que produz luz di%usa nas bordas da super%&cie iluminada, a partir de um núcleo luminoso mais intenso no centro da lente onde é %ocado o flamento da lâmpada. 3obre situaç'es de luz geral, onde não se desea nem sombra nem bordas super marcadas. 9argamente usado em televisão e cinema, em vers'es de lâmpada de C??Z até B?.???Z. 9âmpadas Halogêneas em geral de U??Z a B???Z. Acessrios! ;orta^fltro KgelL e barndoor que pode cortar a luz e+cedente nas bordas
ELIPSOIAL K 3 3omeçou a ser %abricado pela empresa 3entur_ 9ig(ting de 0ova MorV em B\CC com o nome de 9E`/9-)E. 0o EDA o Elipsoidal %oi c(amado de 9eVo genericamente. 0a Frã" 1retan(a é c(amado de ;7/#-9E. 0o 1rasil de Elipso. uma das %erramentas b*sicas do desi'ner de iluminação cênica com inúmeras aplicabilidades de grande resultado tico e estético.
A lâmpada é colocada atr*s do ponto %ocal de uma lente que proeta o %ac(o para uma segunda lente e cria uma convergência num segundo ponto I %rente do espel(o. / %ei+e de luz gan(a bril(o pode ser controlado de uma %orma e+tremamente efcaz. / ogo de lentes varia con%orme o %abricante, genericamente se resume em dois grupos! uma lente determina I abertura Kp.e+. B\, >O, CO etc.L que pode ser a%astada ou apro+imada do ponto %ocal, permitindo %ocar ou des%ocar a luz, mas sua abertura é f+a. /u um conunto de duas lentes em que a segunda permite variar a abertura do %ei+e luminoso. /s primeiros são c(amados de %oco f+o e os segundos de zoom. , eie de lu pro7etado pelo elipsoidal cCnico no ar e redondo com bordas duras e bem deinidas no cho.
/ Elipsoidal é um proetor muito vers*til e pode receber acessrios que modifcam o %ei+e luminoso para construir v*rios tipos de e%eitos. FACAS :
)travs de um sistema de recortes laterais DacasE a lu pro7etada pelas lentes originalmente redonda pode receber recortes retos atravs de uatro acas em todos os uadrantes do oco.
Facas
ÍRIS:
Funciona como um obturador ue abre e echa aumentando ou diminuindo o tamanho de abertura do oco.
@ris
GOBOS:
Go lminas de ao inoidvel com desenhos de contornos diversos e vaamentos para a passagem da lu possibilitando a pro7eo do desenho. H usado para ornecer volume no eie luminoso no arI ou tetura em alguma superJcie do cenrio ou do espao cKnico. ;ode tambm uncionar como elemento cenogrico. ?istem diversos tipos de desenhos oerecidos pelos abricantes para dierentes intenLes: 7anelas olhagens nuvens e muitos outros. H possJvel tambm encomendar gobos com desenhos personaliados.
!obo
;orta globo
PC Plano Con7!$o K 3 A lente é plana de um lado e conve+a no outro. A lâmpada fca entre o espel(o re4etor do %undo e a lente construindo um ponto %ocal para o %ac(o luminoso. uma luz suave, mas de bordas defnidas. ;ossibilita iluminar super%&cies de %orma (omogênea e permite isolar *rea de luz e uma zona escura ao redor. ;roduz sombra bem defnida. ;roduz um %oco de luz control*vel, com borda bem delimitada, através da lente Plano" Conve+a. / Wcarrin(oX movimenta a lâmpada na relação com a lente, abrindo e %ec(ando o %oco, controlando o taman(o do %ei+e de luz proetado. Dsado para delimitar *reas em geral, %ocos, ou mesmo contraluz. Acessrio! porta"fltro KgelL 9âmpadas Halogêneas! U??Z @ B???Z
) lmpada se aasta da lente o oco echa
) lmpada se aproima da lente o oco abre
LMPAAS PA. K 3: As lâmpadas ;A7 resumem numa sigla o ogo tico )arabolic Aluminized Re4ector , pois são %abricadas com um conunto tico no prprio corpo selado da lâmpada. erivam do %ormato dos %aris desenvolvidos para automveis. do tipo (algena, cuo %undo da c*psula é revestida de alum&nio, em %ormato de espel(o re4etor parablico, e o flamento de tungstênio da lâmpada est* posicionado entre esse %undo, e uma lente na parte %rontal resultando em uma %onte altamente efciente. 8ão divididas con%orme o taman(o de abertura do %ei+e de luz proetado. A principal utilização é em grupos de %orma a criar cortinas de luz aproveitando o seu %ei+e de luz apertado e potente, pode ser igualmente utilizado sozin(o como pontual. PA. =
A ;A7 OP possui um flamento mais espesso, que produz um desen(o bastante marcado sobre a super%&cie onde ele é %ocado e pode ser manipulado de %orma a fcar na vertical Kem péL, (orizontal KdeitadoL ou na diagonal, con%orme a necessidade da afnação.
)s lentes rontais so encontradas em diversos tamanhos de abertura do oco
)ipos de abertura da ;A7 OP! #oco B KBL G 208; G 5er6 arro/ 7pot 8 8uper %ec(ado #oco > K>L G 08; G arro/ 7pot 8 #ec(ado #oco U KUL G :#9 G 9edium lood G médio aberto #oco O KOL G Z#9 G ;ide lood mais aberto de todos.
PA. 5= H LOCO LI/T
)em esse nome porque %oi desenvolvida inicialmente como %arol para locomotivas lo#omotio" li!*ts . #orte luminosidade concentrada em um pequeno %oco. 9âmpada de U? Natts ;ar UO
PA. = H PIN -EAM
#orte luminosidade concentrada em um %oco super pequeno. 9âmpada de BU? Natts
;ar CO
SOU.CE K 3: ) srie Source Four da ?M+ no seu modelo ;ar ?) tra o 7ogo cambivel de lentes e suas respectivas aberturas colocadas em uma mesma lmpada com o reletor parabNlico. Aessa orma trocaa lente do reletor conorme o tamanho da pro7eo de lu dese7ada.
MOVIN/ EAS
se
G,%(+? 1990
3aracteriza"se pelo movimento de todo o corpo do proetor na direção deseada através do sinal digital, possibilitando diversas variaç'es de direcionamento do %ac(o luminoso durante um espet*culo. E+istem di%erentes modelos e marcas dispon&veis no mercado de acordo com a potência da lâmpada e recursos ticos. e uma %orma geral são proetores que conugam as mel(ores qualidades dos elipsoidais para criar bril(o intenso e desen(os com gobos, com a %uncionalidade da manipulação de cores a partir das misturas em 7F1. /s mais avançados também o%erecem o recurso do zoom.
SCANNE.S /s scanners são equipamentos digitais que emitem o %ac(o luminoso de encontro a um espel(o que é controlado remotamente. Esse espel(o se movimenta e permite o deslocamento espacial da luz.
EUIPAMENTOS COM LEs 0ome derivado da sigla Lig(t Emiting iod que são dispositivos semicondutores que trans%ormam energia elétrica diretamente em energia luminosa através de c,ips constru&dos com cristais de sil&cio, encapsulados numa pequena %orma %eita de resina ep+i transparente desen(ada para direcionar a emissão da luz. As cores são conseguidas pela adição de elementos qu&micos Karsênio, %s%oro, nitrogênio, g*lio e alum&nioL na resina. /s equipamentos cua %onte de luz seam 9Es são constru&dos de %orma que quantidades iguais de 9Es vermel(os, verdes e azuis esteam conugados num mesmo aparel(o, e con%orme o comando digital recebido, via protocolo :, as cores apareçam individualmente ou nas suas misturas que geram as cores secund*riasJ c_an, magenta e amarelo. /s leds brancos ainda não conseguem gerar um branco bril(ante intenso como a lâmpada (algenea. 8ão o %uturo da iluminação cênica pois consomem pouca energia, não geram calor e o%erecem alto grau de segurança na sua manipulação.
SINAL I/ITAL E P.OTOCOLO M53J / -nstituto de )eatro e )ecnologia dos Estados Dnidos KD8-))L desenvolveu o protocolo :UB> em B\TO, para criar uma interface padrão entre os dimmers e consoles Kmesas de luzL digitais. / protocolo : UB> é uma linguagem standard que utiliza apenas três fos que carregam o sinal entre a mesa de luz e os rac3s dedimmers. Este protocolo padrão começou a ser utilizado para controlar os dimmers pelo console, mas atualmente os prprios
equipamentos Kmovin',eads, lasers etc.L * trazem o protocolo e nem sempre precisam estar ligados aos rac3s de dimmers, podendo ser ligados diretamente via o cabo 97 no console. Hoe em dia todos os equipamentos como m*quinas de %umaça, strobos, e outros e%eitos podem utilizar o sinal :, caso seam %abricados com os princ&pios deste protocolo. ;ortanto a utilização de cabos em per%eitas condiç'es é %undamental para que não (aa problemas na transmissão dos sinais entre os equipamentos e aparel(os de e%eitos, o que demanda um especial cuidado e atenção durante a montagem e desmontagem dos equipamentos para não danifcar os cabos. 7ecomenda"se não utilizar cabos com mais de C?? metros de distância entre equipamento e controle digital, pois e+istir* grande probabilidade de problemas na transmissão do sinal. /utro cuidado importante é a utilização do terminator" na sa&da de sinal do último equipamento ligado no cabo, para evitar inter%erências e perdas de sinal. /s equipamentos mais recentes * são %abricados com este recurso de controle do sinal e dispensam o uso do terminator. /sspliters são aparel(os que distribuem e amplifcam o sinal :. 3onectando sua entrada na sa&da da mesa distribui o sinal : através das suas v*rias sa&das, dependendo do modelo, aos equipamentos.
Gpliter 'oost A<=
;lug =$(-3 FKmea/
ETAPAS DE UMA MONTAGEM DE LUZ CÊNICA montagem de um pro+eto é realizada por uma e%uipe de técnicos e eletricistas %ue realizarão o trabalho a partir de uma planta$baixa desenhada pelo iluminador 7 ligting designer = %ue também é chamada de Bmapa de luz.
'sse pro+eto de luz deverá ser adaptado para as condiç?es técnicas de cada espaço cDnico
r%uitetura / "imens?es, formato7/arena, italiano, elisabetano=. Relação palco$platéia. Con%12es e4.t'!"s Sste," Ope'"!on"4 analgico ou digital. 3ipo de console 7/mesa de luz e suas características operacionais=
partir desta planta e do rider técnico 7e%uipamentos= de luz disponível, ele executa a montagem do sistema. @ trabalho de montagem envolve basicamente $ instalar as fontes de luz, 7/distribuição dos e%uipamentos no espaço= $ plugá$las na energia elétrica $ anotar todos os dados para inseri$los na mesa de operação, se+a ela analgica ou digital. seguir um Broteiro de trabalho para montadores de luz 8. Conferir e separar e%uipamentos por tiposE Conferir significa a. F>mpada acendeG b. Huantos e %uais tipos de porta$filtros 7gels= serão necessáriosG c. @s elipsoidais precisarão de facas, íris, porta$gobosG d. Huantos barndoor precisaram os fresnéisG e. Huantidades necessárias de garras, de Bgelatinas7tamanhos e cores=, e de cabos de segurança. f. s lentes estão o*G 7limpas e sem rachaduras=. 'ventualmente é necessário limpar as lentes com álcool e tirar a poeira dos e%uipamentos com pano ou espanadorE g. Conferir e contar extens?es e chicotes, cabos de série e paralelosE
;. 5o sistema analgico de operação de luz é prudente verificar em relação & mesa de luz e dimmers a.
0erificar se todos os canais dos dimmers funcionamE
b.
0erificar se todos os potenci#metros 7 faders= da mesa deslizam facilmenteE
c.
0erificar os cabos de 2C e cabos de sinalE
5o sistema digital é necessário verificar %uantos universos "1IJ8; estarão disponíveis para acolher a %uantidade de canais %ue cada e%uipamento digital necessitará. K. Colocar garras nas fontes de luzE :. 4nstalar as fontes de luz nas varas e outros pontos necessários de acordo com a distribuição desenhada no pro+eto 7ou mapa= de luz. @bservar %ue as mesmas se+am colocadas com a l>mpada na direção correta 7frente ou contraluz=, com as l>mpadas Bem pé, no caso dos )CLs, fresnéis e elipsoidaisE e Bem pé 7filamento na vertical=, ou Bdeitado 7filamento na horizontal=, no caso da )R 9:E J. )lugar as fontes em tomadas %ue serão endereçadas aos dimmers dos rac*s. 'ssas tomadas podem ser tomadas fDmeas embutidas nas varas de luz ou plugs fDmeas dos chicotes %ue vão até o rac*. 9. s plugaç?es das fontes nas tomadas %ue serão alimentadas pela energia elétrica %ue vem do rac*, podem ser feitas de trDs formas diferentes a. "iretaE b. 'm sérieE c. 'm paralelo. <. Concomitante ao trabalho da instalação é necessário fazer o trabalho de anotação dos dados da montagem de acordo com as planilhas. M. "urante as instalaç?es de fontes de luz manter os focos dos mesmos direcionados para baixoE e manter uma folga para o movimento da fiação Brabicho, de forma a facilitar o trabalho posterior de afinação. N. -azer o acabamento da fiação instalada de forma a %ue os cabos nunca fi%uem por demais retorcidos 7pense na passagem da corrente elétrica por elesO=E 8P. ps tudo instalado verificar se todas as l>mpadas estão acendendo em sua potDncia máximaE 88. )assar fita isolante preta ou abraçadeira plástica Bhellerman para prender a fiação +unto & vara, assegurando as conex?es corretas entre os plugs macho e fDmea dos cabos 7série e paralelo=, extens?es e Brabichos. 8;. 'ndereçar corretamente as fontes de luz para os canais do dimmer , de acordo com a distribuição
registrada no Bmapa ou pro+eto de luz.
ATENÇÃO8 @ trabalho de montagem de um pro+eto de luz deve ser considerado perigoso sempre, pois envolve eletricidade, alturas e risco de combustão. )ortanto não podemos descuidar de todas as medidas de segurança de proteção individual e coletiva, para evitar acidentes %ue podem ser fatais.
1@"'F@Q "' )F54FQ "' 5@3ST@ "' U1 )R@('3@ "' 4FU145ST@ CV54C
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4FU145ST@ CV54C ' R@WX34C )R@3@C@F@ "1I ' @Q 5@0@Q 'HU4)1'53@Q
P'o!e%,entos I,po't"ntes %e Se@&'"n1" %&'"nte Mont"@ens 78= ELETRICIDADE E SEGURANÇA $ Utilizar fios e cabos compatíveis com a potDncia previamente calculadaE $ Q utilizar carga potencial compatível com a carga disponível pela rede elétricaE $ 5unca enrolar fios %ue este+am sob tensão elétrica 7criação de campos magnéticos=. "esconectar da tomada antes de manuseá$losE $ 5unca utilizar fiação sob superfícies molhadas 7perigo de cho%ue elétrico=. $ 5unca utilizar fiação danificada 7desencapada ou com plugs defeituosos=E $ 5unca utilizar plugs e tomadas incompatíveis com a potDncia dese+ada ou de baixa %ualidade. $ Qempre utilizar a proteção de dis+untores termo$magnético em linha energizada 7viva=E $ 5unca utilizar e%uipamentos %ue este+am com suas estruturas mec>nicas e elétricas comprometidasE $ 5unca passar fiação sob cadeiras e2ou áreas de circulação de p!blico do espetáculo sem proteção ade%uadaE
$ 'm espaços abertos nunca passar fios de alta tensão perto do p!blico sem a proteção ade%uada. 'm espaços fechados fica proibido passar tal cabeamento.
PERIGO DE ALTURA8 $ Utilizar apenas escadas e plataformas em boas condiç?esE $ Utilizar apenas escadas e plataformas %ue possuam altura compatível com os locais de trabalho e o manuseio seguro de e%uipamentosE $ 5a utilização de escadas e plataformas trabalhar sempre com companheiro 7a= de apoio na base, %ue deve apoiar a escada com concentração e cuidado, sem nunca fazer movimentos bruscos ou inesperadosE $ o trabalhar em cima na escada cuide para %ue ela este+a sempre frontalmente ao seu corpo como apoioE $ 'scadas e plataformas 7andaimes= com rodas devem ser movimentadas com cuidado e devagar e %uem está em cima coordena o tempo e direção do movimento. $ 5o transporte de materiais e e%uipamentos para cima e para abaixo através de escadas é aconselhável a utilização de roldanas e cordas de sustentaçãoE $ 3rabalhar sempre %ue possível com luvasE $ 'm grandes alturas trabalhar sempre com cintos de segurança atados através de mos%uet?es a pontos bem fixados em estruturas para suportar pesos 78= 3exto elaborado a partir das "icas de 4luminação de 0almir )erez do Faboratrio da Fuz na Universidade 'stadual de Campinas.
PERIGO DE COM#USTÃO8 $ utilização de velas, tochas, fogos de artifício e outros efeitos pirotécnicos devem seguir as normas estaduais de segurança. Y proibida a utilização desses efeitos no estado de Qão )aulo sem estudo e consentimento prévio do corpo de bombeirosE $ 'xtintores de C@; são para combate ao fogo de origem elétrica 7%uando existe o risco de cho%ue elétrico=E $ 5unca trabalhar e2ou armazenar subst>ncias combustíveis e voláteis 7p.ex. boti+ão de gás= no interior dos teatros e casas de espetáculosE $ Fembrar$se sempre %ue e%uipamentos de iluminação e suas l>mpadas trabalham sempre com alta potDncia e alta temperatura. )odem %ueimar as mãos e podem provocar combustão em tecidos, madeiras, plásticos e outros materiais inflamáveis. @ manuseio dos e%uipamentos acesos deve ser feito utilizando$se luvas especiais %ue evitam %ueimadurasE $ F>mpadas velhas podem explodir, explodindo as lentes sob palco ou platéia. @ ideal é %ue tenham espaço de ventilação e redes de segurança contra cacos e estilhaços. $ @s sistemas de sustentação de e%uipamentos 7varas e ganchos= devem ser compatíveis com os pesos desses e%uipamentosE $ @s Rac*s e caixas de passagem devem sempre ficar longe e protegidos do espaço onde ficará o p!blico do espetáculoE
$ 5ão se deve utilizar filtros coloridos de celofane ou outro material colorido nos e%uipamentos. @s filtros 7Bgelatinas= são fabricados para suportar altas temperaturas. $ @s filtros +amais devem ficar encostados nas lentes dos e%uipamentos 7perigo de combustão=.
O&t'os p'o!e%,entos 6s!os8 $ -ios e cabos sobre o palco devem ser presos com fitas especiais para evitar tropeços de atores, atrizes, dançarinos, etc. $ 5as montagens de iluminação é necessária uma e%uipe de no mínimo trDs técnicos para trabalho con+unto 7transporte e segurança de escada, programação de rac*s, operação de mesa, afinação e correção de instalaç?es dos e%uipamentos=E $ 'sses são os cuidados básicos. Fembre$se %ue Huanto mais complexa for uma montagem, maiores os cuidados %ue devem ser observados. $ Caso vocD tenha alguma d!vida %uanto aos procedimentos técnicos e a segurança necessária, NUNCA ARRISBUE )rocure sempre alguém com competDncia técnica para instruí$lo. $ Huando vocD arrisca coloca em risco a sua vida e a vida dos seus semelhantes
E/&p",entos #s!os %e Se@&'"n1"
Fitas sinaliadoras e para preveno de uedas e tropeos. $uvas e calados adeuados.
Freio de corda com mosuetLes para s ustentar o euipamento a ser vestido para trabalho em altura.
?;O para grandes montagens. A7)E8
ILUMINAÇÃO CÊNICA é elemento material %ue envolve o espetáculo e seus participantes do palco e
da platéia. Une e separa áreas, corpos e ob+etos. Fuz e escuridão interagem o tempo inteiro da performance para construir no espaço temperaturas de cores, sombras, atmosferas, além de estabelecer relaç?es e hierar%uias, e principalmente releva e destaca os corpos dos artistas durante suas apresentaç?es. 5o teatro e no cinema a iluminação a+uda construir narrativas, através da condução da atenção do espectador num determinado espaço2tempo, cria novas tens?es ou sublinha com Dnfase algumas delas, cria novos olhares, novas sensaç?es. @ espaço do espetáculo ao vivo contempor>neo é um vasto continente, onde são criadas paisagens surpreendentes por meio de e%uipamentos com recursos ticos, pictricos e tru%ues diversos. luz sempre esteve a serviço da arte teatral e depois nos espetáculos derivados desta linguagem 7cinema,30 e outros=. Qeu potencial de criar atmosferas, de conduzir o olhar da platéia, sua interatividade com diversas linguagens artísticas, fazem do inventário de conhecimentos estéticos um vasto continente dentro das artes visuais e no universo contempor>neo do espetáculo ao vivo. 5este trabalho estão mais em foco o teatro e a dança praticados nos palcos italianos. @utros espaços e tipos de espetáculos serão abordados a partir do prximo ano.
P.INCIPAIS IN+LUÊNCIAS ESTFTICAS SO-.E ILUMINAÇÃO CÊNICA
EDARD GORDON CRAIG : JKK; filho 'llen 3errZ, atriz inglesa muito prestigiada, e seu padrasto enrZ 4rving foi um célebre intérprete dos principais papéis sha*espereanos. Cresceu dentro dos bastidores do teatro. -oi ator no início, mas preferiu dedicar$se a cenografia e encenação. 'ra também desenhista e gravurista. 'm seu livro !a Arte do "eatro de 8NPJ postulou uma encenação %ue pudesse unir todas as técnicas envolvidas 7cenário,m!sica, luz, atores, figurinos, texto= numa unidade conceitual a ser desenvolvida pelo encenador. "efendia a arte teatral como uma linguagem com suas prprias leis determinadas por todos os seus componentes materiais e não submissa ao texto, e menos ainda restrita & representação da realidade. Combateu a iluminação de ribalta ainda soberana no palco na passagem do século I4I para o II. Hueria uma iluminação %ue criasse atmosferas e efeitos de grande plasticidade simblica unida ao cenário monumental e abstrato A palavra movimento aparece reiterada vezes nas idéias estéticas de 3raig. ;ara ele a essência do palco deveria ser colocar em movimento, através da sua materialidade, revelaç'es flosfcas, m&sticas, poéticas e sublimes. Em grande destaque ele desenvolve a idéia do teatro como uma arte visual que in4uencia pro%undamente o esp&rito da sua platéia através das imagens e dos gestos simblicos que apresenta pela união de todos os seus elementos e+pressivos. W eatro pg. BPU
http://www.art-agenda.com/shows/la-casa-encendida-presentsedward-gordon-craig/
http://www3.northern.edu/wild/GcAes/sdhist.htm
ADOLPHE APPIA :KJ; artista plástico e cengrafo suíço desenvolveu seu ideário estético no período de intensas mudanças na prática teatral européia, %ue deixava para trás a iluminação a gás substituída pela eletricidade. 'ntusiasta da m!sica operística do alemão Richard [agner, ele escreveu artigos e livros %ue foram seminais para toda a prática teatral do século II. )ostulou para a encenação de peras um palco livre de representaç?es realistas do espaço através dos tel?es pintados e propunha uma cenografia de plataformas, escadas, colunas e formas monumentais onde o corpo do artista ganhasse nova expressividade através da pintura com a luz, num espetáculo regido pela m!sica, suas atmosferas e sensaç?es ritmicas, de forma %ue a encenação concretizasse no espaço o %ue a m!sica sugeria como movimento e emoção. Criou o conceito de uma partitura para a luz %ue se estruturava através de movimentos %ue acompanham a melodia, marcando clímax, mudanças de atmosferas e outros. "istingue a luz difusa da luz concentrada e postula a exploração do poder plástico da iluminação através de seu bin#mio luz2sombra, como na pintura de Rembrandt, %uando afirma %ue o palco deveria concretizar “#ombras percept$veis e variedade infinita de relaç%es de luzes. &uz plástica que dramatiza os significados”. Qeus principais escritos foram publicados na década de 8MNP, mas a amplitude de sua proposta revolucionária s foi compreendida e efetivamente colocada em prática por encenadores no século posterior. 1esmo sem conhecer suas teorias o2a iluminador contempor>neo trabalha com sua herança estética.
http22primitivefeathers.tumblr.com2post288PK88K8J9828NPN$adolphe$appia$ espaces$rZthmics http22666K.northern.edu26ild2Qc"es2sdhist.htm
STANLE M!CANDLESS :JJK; nasceu no 'U e foi um ar%uiteto %ue durante sua vida profissional dedicou$se a criar pro+etos de iluminação cDnica tanto no nível estrutural como estético. )ro+etou o Radio CitZ 1usic all de 5ova \or* entre outros. partir de 8N;J passou a lecionar iluminação cDnica na Universidade \ale no departamento de teatro e publicou em 8NK; A 'etod to ligting te stage, %ue se tornou uma referDncia para esta arte. 'le desenvolveu um conceito e um método para iluminar o palco italiano %ue é a base para o aprendizado de posicionamento de e%uipamentos e afinação de luz no mesmo. Qeu método prop?e uma divisão do palco em áreas de atuação %ue devem ser hierar%uizadas em termos de import>ncia para as aç?es e para composiç&o visual %ue une iluminação e cenografia.
-onte diagramas Qtage lighting and scene design
Cada área deve ser iluminada com dois pro+etores 7)Cs ou 'lipsos= colocados a NP] um do outro de forma %ue seus pontos focais se cruzem nesta área. altura da vara de luz deve proporcionar uma angulação de :J] em relação corpo do ator, o %ue possibilita uma visualização do rosto e principalmente dos olhos sem sombras deformadoras.
EAN ROSENTHAL :J JK; nascida em 5ova \or* estudou em \ale com QtanleZ 1cCandless e tornou$se uma das principais profissionais de iluminação cDnica dos 'U. "entre seus pro+etos mais conhecidos para musicais da Wroad6aZ destacam$se (est #ide #tor) 78NJ<= , *abaret 78N99= , +m violinista no telado e outros. 'la também foi pioneira num conceito de iluminação para dança %uando criou pro+etos de luz para os espetáculos de 1arta Araham a partir de 8NK:. 'stes conceitos foram incorporados como c>nones para a iluminação de espetáculos de dança moderna e se traduzem na busca de outra relev>ncia e dramaticidade para iluminar os artistas. 4ntroduziu um novo posicionamento e angulação para as fontes de luz %ue foram colocadas em torres laterais na es%uerda e direita do palco na altura do corpo. 'la também explorou efeitos em contraluz e luz rebatida de forma a criar impress?es ticas a partir da valorização da sillhueta dos2das dançarinos2nas.
-onte dos diagramas photo essaZ on light
(@Q'- Q0@W@" 7 8N;P $ ;PP;= CZro "el 5ero em seu livro 1á%uina para os deuses pg. ;9N escreveu sobre Qvoboda ^Cengrafo checo de província, tornou$se, em virtude de sua capacidade de liderança e talento para as artes cDnicas, diretor do 3eatro de )raga. o lado de alguns de seus amigos e colegas, transformou essa cidade num centro universal de teatro, en%uanto realização e didática, recebendo alunos do mundo todo. Arandes espetáculos nasceram da inspiração desse cengrafo, e muitos diretores seguiram sua intuição no %ue diz respeito a novas maneiras grandilo%uentes de encenar os clássicos e a nova dramaturgia. Qeu conhecimento de histria do teatro e da cenografia fica patente no seu discurso profissional ri%uíssimo. 3rabalhou nos maiores teatros do mundo, reunindo valores técnicos nos campos da ptica, da iluminação, da cinética cenográfica e dos novos meios para fazD$lo. -oi %uem mais realizou os sonhos de ppia e Craig. Uniu ilusão e expressão, técnica e arte. Criou o )olZvision e o "iapolicran, sistemas para pro+etar imagens de maneira complexa e %ue uniam representação e representação pré$ gravada. -oi um dos mentores do 4nstituto de 3eatro de )raga e da Huadrienal de )raga. ^ https22666.Zoutube.com26atchGv/(QHn;e;gv3g https22666.Zoutube.com26atchGv/$gfvvlv*Q6
AFINAÇÃO DE FONTES DE LUZ NO PALCO ITALIANO desenhos bZ Randolfo 5eto 5as prximas páginas várias imagens reproduzem as impress?es ticas construídas através da con+ugação de 3ipo de fonte de luz _ posição no espaço _ >ngulo de incidDncia %ue são as variáveis manipuladas pelo iluminador profissional no trabalho de pro+etar e executar uma montagem de iluminação cDnica no palco italiano nos dias atuais.
Figura 1 +orte longitudinal ue mostra a localiao das varas onde sero posicionados os euipamentos no espao
*este Pmapa de luQ podemos localiar as posiLes dos euipamentos para as ainaLes descritas nos eemplos a seguir
L&5 F'ont"4
5a direita '%uipamento 8 'lipsoidal 8N] )osição centro da vara 8 7sanca platéia= para iluminar uma pessoa no centro do proscDnio logo & frente da linha da cortina. @bservar sombra bem definida atrás.
'%uipamento 8 'lipsoidal K9] )osição centro vara ;7sanca platéia= para iluminar pessoa nessa área do proscDnio & frente da cortina.
5a foto da direita o recorte da faca retira a luz %ue sobra no piso no campo visual da platéia.
F'ont"4 C'&5"%o ` es% '%uipamento ; 'lipsoidal 8N] )osição nas laterais do centro da vara 8 )latéia de forma a cruzar os focos sobre a pessoa posicionada no centro do proscDnio.
@bservar %ue além de ficar mais revelado pela maior intensidade de luz, o corpo ganha mais volume na sua tridimensionalidade, fica menos Bchapado, e as sombras ficam mais esmaecidas.
` dir '%uipamento K 'lipsos 8N] )osição 0ara 8 )latéia ; cruzados pelas laterais e 8 frontal. @bservar %ue desta forma o corpo ganha grande desta%ue, bem como aumenta a revelação tridimensional. Uma forma bem comum para iluminar um2uma solista de um sho6 musical, p.ex.
F'ont"4 C'&5"%o '%uipamento ; -resnéis )osição 0ara 8 Qanca )latéia colocados em pontos nas laterais da vara de forma a ficarem cruzados sobre o corpo de uma pessoa no centro do palco. @bservar n!cleo luminoso sobre o corpo e as bordas da luminosidade vão esmaecendo
Ge'"4 F'ont"4 baixo '%uipamentos 9 'lipsos )osição -rontal na vara ; )latéia 7sanca balcão= 5a foto da direita abaixo as sobras de luz lateral foram recortadas com facas
cima e & dir. 1esma afinação com a cortina aberta
luz frontal consegue tornar visível toda a ação e espaço cDnico. 'la fornece para a cena clareza e desta%ue panor>mico. "ica 8 conselhável manter a luz frontal com menos intensidade %ue o contraluz para manter atmosfera ao fundo e conservar para o espectador todos os contornos importantes.
"ica ; luz frontal deve sempre estar acompanhada do contra luz cobrindo a mesma área, pois assim se conserva a plasticidade tridimensional da imagem.
1usical Xpera do 1alandro 1usical 5oviça Rebelde 3eatro lfa2 Qão )aulo
C'&5"%o L"te'"4 n" A4t&'" %o Co'po 'ssa afinação é fundamental para os espetáculos de dança, pois favorecem o desenho tridimensional do corpo, e aumentam a nitidez da revelação dos desenhos coreográficos executados pelo bailarino2bailarina.
8 'lipso de ;9] em cada lateral 7torres no nível do piso= ; 'lipsos de ;9] em cada lateral 7torres no nível do piso=
Cont'"4&5 'ssa luz cria profundidade no espaço. "escola os elementos do fundo %ue a luz frontal pro+eta para trás. )ossui um grande apelo dramático e é infalível no %uesito criar belas atmosferas luminosas. 5as fotos abaixo contraluz com efeitos de gobos.
'%uipamento 8 'lipso 8N] 0ara K )alco
LUZ PINO
luz & pino cria atmosfera de mistério e contornos constrastantes para o +ogo luz sombra nos corpos. Cria efeito de grande dramaticidade e plasticidade. 1uito usada em espetáculos de dança, mas deve ser usada com cuidados em peças de teatro %ue dependam muito da compreensão da histria através do texto dramático, pois ela não possibilita a visualização do rosto e dos olhos, %ue é o principal foco de atenção do p!blico para acompanhar a expressividade do2da artista dizendo um texto.
'%uipamento 8 'lipso 8N] )osição 0ara ; )alco
1esmo e%uipamento e posição com efeito de gobo
FONTE INDIVIDUAL DE LUZ DE CHÃO Aeram grandes sombras bem definidas ao fundo %uando feitas com spots de lentes. Cria um efeito teatral de fantasia, devido & sua prpria condição anti$natural. Aera impress?es fantásticas, assombrosas e irrealistas. 5a foto ao vemos %ue nesta cena para se obter o desta%ue nítido de K pessoas através de refletores do piso, colocou$se o refletor em >ngulos cruzados e um no centro. -ocados sobre cada rosto. Remete ao aconchego de uma fogueira ou lareira.
Foto de Fbio (eginato Oluminador: Aomingos Ruintiliano para o espetculo S)s mulheres da minha vidaT.
L&5 Re6"t%" )ro+etada sobre um ciclorama ou parede de cenário a luz rebatida opera pelos efeitos residuais %ue ela gera no espaço, além das áreas de incidDncia direta. "icas '%uipamentos para cicloramas CZclights, setlights, ribaltas de led. ribalta led traz a vantagem de a partir das misturas em RAW, gerar no mínimo < cores cores diferenciadas com o mesmo e%uipamento.
Ciclorama iluminado com cZclights com filtros de cor >mbar.
)arede iluminada com ribalta led em azul
GERAL COLORIDA E FOCO EM #RANCO SO#RE O ARTISTA @bservar como a cor altera a percepção de dist>ncia. cor %uente Baproxima a figura para a platéia e a cor fria Bdistancia a figura colocada na mesma posição.
'%uipamentos : )R9: ; na vara ; )latéia com filtro Fee ;; >mbar _ 8 'lipso 8N] na vara 8 )latéia '%uipamentos : )R9:; na vara ; )latéia com filtro Fee 8;P azul _ 8 'lipso 8N] na vara 8 )latéia
LIÇQES #ÁSICAS DE COMPORTAMENTO DA COR LUZ @s filtros de cores complementares colocados em e%uipamentos com lentes geram sombras coloridas %ue serão da cor complementar & cor do filtro. Cores complementares incidindo sobre a mesma área geram o branco com sombra colorida.
+ores complementares verde e vermelho
+ores complementares cUan e magenta
+ores complementares aul e amarelo
#ermelho e verde de rente e aul no contralu
/#-3-0A E -9D:-0A56/ 3R0-3A 0/ )EA)7/ :D0-3-;A9 E 8/7/3A1A promovida por 8ated@8; e H;9 #otos de RUI )I+ENTA AF/8)/@>?BC
INTERAÇÃO LUZ E CENOGRAFIA @ espaço e o cenário são a base de todas as encenaç?es. Uma encenação inteligente desenvolve a ocupação do mesmo e os movimentos das personagens para favorecer o entendimento da histria e seus desdobramentos. iluminação cria a visualização do espaço como um todo ou áreas e subáreas %uando necessário. 'la revela o %ue precisa ser revelado ou obscurece o %ue deve permanecer no escuro. iluminação introduz o olhar do espectador no espaço e constri campos visuais. 'la amplia ou diminui a visualização de detalhes da construção.
-otos do'spetáculo As muleres da mina vida
4luminação "omingos Huintiliano Cenografia Ulisses Cohn -otos -ábio Reginato
CORPO HUMANO E LUZ CÊNICA http://www.ciadeborahcolker.com.br/
5a dist>ncia da moldura do palco italiano a iluminação pode aumentar ou diminuir a estatura e o volume do corpo humano, interferir nos tons de pele, na expressão facial, cor dos figurinos e infinitas mudanças. 5a foto ao lado a luz Bfaz a bailarina voar. "4C performance dos2das artistas é o principal motivo %ue leva o p!blico a um espetáculo, portanto a iluminação deve em primeiro lugar possibilitar a visualização do corpo em sua tridimensionalidade e %ualidades expressivas. -otos 'spetáculo ^5^ $ 4luminador (orginho de Carvalho
http://www.ciadeborahcolker.com.br/
INTERAÇÃO LUZ E FIGURINOS 5a luz branca temos a nossa modelo com um figurino rosa e cinza azulado. 5as outras fotos a mesma modelo com luzes coloridas sobre si. @bservar a modificaç?es radicais %ue a luz colorida provoca sobre a cor pigmento do figurino.
Fuz Wranca
-iltro amarelo 7Fee8P8=
-iltro zul 7Fee
-iltro 0erde 7Fee8;:=
-iltro 1agenta 7Fee:9=
-iltro 0ermelho 7Fee8M;=
)ara garantir a reprodução fiel das cores do figurino e do cenário, con+untos de luzes brancas sempre comp?em os pro+etos de iluminação. @ diferencial de cada afinação e o e%uipamento usado enri%uece a composição de atmosferas e temperaturas de cor das cenas.
Foto: Voo +aldas ?spetculo: (ei $ear Oluminador: Aomingos Ruintiliano
C@5C'43@Q @)'R340@Q ; ESPAÇO E ARBUITETURA A'en"
ELISA#ETANO
; NGULO E PONTO FOCAL VETOR BUE DETERMINA A AFINAÇÃO RELAÇÃO COM LENTES E A#ERTURAS DE FOCO
; #RILHO- INTENSIDADE- CONTRASTE O PODER DA MESA DE LUZ
; HERANÇAS EST9TICAS REALISMO E=PRESSIONISMO SIM#OLISMO
S.!&4o V "7C GR9CIA 4niciada no uso do fogo como instrumento para enfrentar a escuridão da noite, a utilização de fontes artificiais de iluminação é por si s uma linha de pes%uisa sobre o percurso tecnolgico da cultura humana e suas formas de moradia, trabalho e socializaçãoE um fen#meno determinante para a construção da condição humana sobre a terra. )ara o >mbito do trabalho com iluminação cDnica temos de percorrer os caminhos desta ao passar para dentro de espaços especialmente construídos para a apresentação de espetáculos ao vivo. 5a Arécia antiga, século 0 a.C. o sol em suas diversas manifestaç?es de cor e angulação era a iluminação do palco das tragédias e comédias apresentadas em seus teatros como este em 'pidauro. "ario -o em 'anual '$nimo do Ator descreve %ue, no antigo teatro grego, o espectador ^ sentavase ao longo de uma arquibancada muito $ngreme, que atingia a altura equivalente - galeria de um teatro contemporâneo. plano c/nico apresenta uma forma circular, com um diâmetro um pouco maior que um prosc/nio de o0e, doze metros apro1imadamente. A partir desse plano c/nico, a rampa da escadaria subia quase que perpendicularmente. s espectadores, portanto, viam os atores de cima para bai1o, ou se0a, obliq2amente. As costas dos atores eram alargadas ao má1imo para o aproveitamento integral desse efeito.”
Qobre o 3eatro de 'pidauro afirma “3ealmente,
ficamos atordoados ao nos deparar com sua declividade. A escadaria é tão $ngreme que nos causa vertigens. #e por acaso tropeçar, corremos o risco de rolar sem interrupção até o fundo.”
"4A"3 !4 456!A+3 ristteles em seu tratado sobre a tragédia grega )oética descreve o %ue ele denominou 5#6# , %ue era o espetáculo executado a partir do texto poético. )ara o filsofo o psis acrescenta & tragédia os prazeres %ue lhe são prprios. @u se+a, a tragédia era o texto declamado, mas em con+unto com este havia toda a construção da apresentação ao vivo %ue reunia flautistas, tocadores de tambor, dançarinos, cenários, efeitos sonoros, iluminação, além dos declamadores de texto representando personagens construídos com máscaras, figurinos e coturnos. ' não devemos es%uecer %ue os antecedentes deste espetáculo feito nas grandes cidades tenas, "elfos, 'pidauro eram as metamorfoses de um ritual religioso dedicado a "ioniso, deus do vinho, da fertilidade e do transe sagrado, nas festividades camponesas desta região da 'uropa. "ioniso é o mito fundador do teatro. 5a%uelas encenaç?es havia "$mele, com o fogo aceso dedicado a "ioniso, em local de desta%ue naorcestra permanentemente espalhando a fumaça sobre a cena.
http22cdn;.6n.com2st2templates2ancientgreece2the tcult88.+pg
http22librarZ.calvin.edu2hda2sites2default2files2 cas899h.+pg
"ario -o no citado livro continua sua descrição sobre o tipo de encenação na antiguidade grega “ 7...8 avia uma pro0eção da sombra obtida por meio de grandes espelos, causando uma ilusão de maior grandeza dos personagens. A palavra “3efletor” 7anaclátoras
em grego8 parece ter sua origem nesse sistema9 “aparelos refletores de luz”. !e fato, sobre grandes discos de madeira : escudos gigantes colavamse lâminas de mica refle1iva. s espelos eram m;veis, permitindo o acompanamento do sol, a captura de seus raios e a pro0eção sobre o espaço c/nico. palco conservavase na sombra, de modo que a luz indireta era percebida como se fosse um moderno canão seguidor 7 follo< spot8.” 7...8 Ao contrário do que se imagina, os espetáculos eram montados durante o inverno, 0á no meio da tarde o palco estava completamente imerso na sombra. 5orém, por meio dos espelos refletores conseguiase pro0etar a luz e1atamente sobre os atores, em uma diagonal preestabelecida. 5odiase também refletir o fei1e de luz em duas etapas9 um espelo colocado na encosta da colina captura os raios solares e pro0etavaos sobre outro espelo localizado em um plano inferior, que por sua vez, lançava a luz praticamente rente ao palco. resultado obtido era notável, intensificando o efeito da obliq2idade. !e fato, ao se estender a sombra pro0etada por um ob0eto, temos a impressão de que ele tornouse mais alto. 5ortanto, iluminando os atores desse modo, devido ao alongamento da sombra garantiase o efeito do agigantamento.” )g.;J9
"essa descrição de "ario -o podemos constatar nestas encenaç?es o uso consciente e direcionado da luz natural através dos escudos refletores, o %ue demonstra o alto grau de sofisticação técnica destes espetáculos e vemos a consolidação de dois pilares da técnica da iluminação na arte cDnica ocidental 8= 1anipulação consciente da relação luz2sombra2corpo humanoE ;= "irecionamento do feixe de luz por meio de e%uipamentos refletores. Conceitos %ue se transformaram em vários instrumentos manipulados por técnicos e artistas cDnicos ao longo de milDnios da arte de construir iluminação para espetáculos.
S.!&4o =VI=VII ITÁLIA @utro país %ue se destacou no desenvolvimento das técnicas de montagem teatrais no ocidente foi a 4tália onde durante o Renascimento nasceu o %ue ho+e chamamos de palco italiano. 5o início a platéia continuou numa posição similar ao antigo teatro grego em declive. 5o palco uma cenografia fixa reproduz uma rua da época com o uso da perspectiva iluminação feita por grandes +anelas e luminárias & velas.
http22librarZ.calvin.edu2hda2node28PP9
)lateia do 3eatro @límpico de 0icenza $ )ro+eto de ndrea )alladio construção 8JMP$8JMJ
Cenografia de 0icioso Qcamozzi utiliza a técnica do desenho em perspectiva para criar a ilusão da tridimensão num plano bidimensional. 'm francDs trompel=oeil %ue significa, Benganar o olho.
forma de colorir o espaço cDnico através da luz desenvolvida por Qebastiano Qerlio 78:
http22666.compulite.com2stagelight2html2 historZ$82serlio.html http22666.compulite.com2stagelight2html2histo rZ$82bozze.html
@utra importante contribuição de artistas cDnicos italianos foi o desenvolvimento de mecanismos para controlar a luminosidade de con+untos de velas. 5icola Qabbatini 78J<: 89J:= publica em 89KM um livro
%ue foi um marco na histria das técnicas de encenação onde descreve no capítulo I44, como construir uma engrenagem para manipular a intensidade da luz dos candelabros.
Fivro )ractica "e -abricar Qcene ' 1achine 5eteatri de 5icola Qabbatini $ 89KM.
http22666.compulite.com2stagelight2html2hist orZ$82dimmer.html
reflexão era produzida pela mica reflexiva em desenhos geométricos por trás da velas. Qurge o refletor Ribalta instalado no chão na frente do palco com a função de aumentar a estatura dos atores e destacá$los com mais brilho %ue os outros elementos iluminados da sala. "evemos lembrar %ue o lustre %ue iluminava o p!blico continuava aceso durante toda a apresentação. iluminação de Ribalta será amplamente usada nos palcos da 'uropa e mérica até o início do século II, também com l>mpadas & gás e elétricas. Com o desenvolvimento de melhores e%uipamentos para iluminar os artistas a ribalta transformou$se em efeito especial. Refletores
http22666.compulite.com2stagelight2html2historZ$82it$ ren.html
3eatro Covent Aarden 89<:
Qéculo I044 3écnico manipula refletor de vela na ribalta.
http22librarZ.calvin.edu2hda2sites2default2files2imag e cache2medium2casJ
S.!&4o =VI INGLATERRA :P"4!o E4s"6et"no; "urante o reinado de 'lizabeth 4, Fondres tornou$se um centro importante de produção teatral, com espetáculos muito populares em espaços onde cabiam milhares de pessoas. 5este contexto floresceu o gDnio e a obra imortal de [illiam Qha*espeare. @s teatros tinham uma ar%uitetura cilíndrica, com galerias em andares para numeroso p!blico com ingressos mais baratos. @ palco tinha uma parte coberta ao fundo e um tablado %ue avançava na direção da platéia. 5ão havia teto na maior parte do espaço para a entrada da luz natural.
http22librarZ.calvin.edu2hda2node2;K:<
En!en"1+o e t.!n!" @ p!blico sabia através de uma bandeira hasteada no alto do teatro %ue tipo de peça seria encenada na%uele dia. Wandeira branca para comédia e preta para a tragédia. sessão começava por volta das K da tarde. 5o verão havia luz natural até N da noite. 5o palco um pano preto ao fundo indicava %uando era noite na peça. 5o balcão havia +anelas e parapeitos para cenas, como a famosa cena do balcão entre Romeu e (ulieta. o fundo do palco, embaixo do balcão, uma zona escurecida para apariç?es de fantasmas como o do pai de amlet. avia alçap?es para efeitos de desaparecimento. 3ochas, candelabros e luz natural. @ teatro era uma arte extremamente popular e os atores eram profissionais remunerados com cotas divididas a partir do faturamento com a venda de ingressos.
3oda a indicação de espaço e tempo era feita através das falas das personagens. “uço meu pai cegando. 'e perdoa, teno que recorrer - ast>cia e desembainar mina espada contra ti? pu1a a tua também e fingi defenderte? vamos simulação perfeita@ 3ende te@ ou te entregar a meu pai@ &uzes, aqui, ei@ Boge, meu irmão@ "ocas, as tocas@ Agora adeus.” 73ei &ear Ato 66 *ena C8 “... pois embora se0a noite, a lua brila? e vou fazer de ti uma papa ao clarão da lua@” 73ei &ear Ato 66 *ena D8
http22666.luminarium.org2encZclopedia2fortune.htm em ;J2P82;P8;
1uito importantes também eram os figurinos, adereços e ob+etos de cenas 7 props8 para estabelecer convenç?es cDnicas.
A CASA DE PERA
ttp://turismoeculturaouropreto.blogspot.com.br/2010W10W01Warchive.html
s formas ar%uiteturais da sala fechada e do palco italiano se consolidaram numa estrutura %ue uniu uma caixa cDnica em formato retangular, em frente a uma platéia distribuída num nível mais baixo %ue o piso do palco e também em camadas na verticalidade dos espaços laterais da sala como no teatro elizabetano. Uma grande estrutura cDnica para possibilitar a encenação dos grandiosos espetáculos musicais de pera italiana e alemã, 'ssa estrutura disseminou$se por todos os importantes centros de produção teatrais da 'uropa e mérica e também no Wrasil a partir do século I0444. Casa de Xpera de @uro )reto inaugurada em 8<
Qabatinni para o início do espetáculo, mas sempre permanecia aceso. iluminação cDnica a base de velas era colocada na ribalta e por cima da moldura da boca de cena na parte interna da caixa. @u dentro de nichos no cenário. s técnicas de Qerlio foram aplicadas e aperfeiçoadas, porém o risco de incDndios era permanente.
http://sobreitalia.com/2008/06/28/el-teatro-alla-scala-de-milan
A CAI=A CÊNICA DO PALCO ITALIANO
S.!&4o =VIII =I= O %esen*o4*,ento %" 4&,n"1+o " @s
$mpada de )rgand
5a es%uerda vemos a l>mpada de rgand, %uímico suíço %ue desenvolveu em 8mpada energizada por leo cu+a combustão era controlado numa cavidade circular e a chama cercada por uma chaminé de vidro. @ sistema resultou em uma luz brilhante com menos fumaça. tecnologia foi aperfeiçoada por Huin%uet em 8ncia, através de um sistema de válvulas controladoras do fluxo de gás nos tubos colocados em diferentes pontos. Um sistema eficaz para clarear e escurecer o palco e platéia durante a performance. 'stas l>mpadas puderam ser instaladas em novas posiç?es atrás da boca de cena, nas laterais atrás dos bastidores, e nas varandas da caixa cDnica e atingir >ngulos novos. )ossibilitou %ue houvesse uma maior integração entre a cenografia ao fundo e os artistas %ue puderam sair da frente do palco e adentrar mais ao fundo em outros tipos de interação com a cenografia.
Fimelight Criada pelo inglDs 3homas "rummond 8M;9. Um e%uipamento %ue %uando a%uecido por uma chama de hidrogDnio e oxigDnio colocada no foco de um refletor parablico produzia um facho luminoso
muito brilhante. )or volta de 8MJ9, foi introduzida uma lente %ue potencializou seu uso teatral. partir de 8M9P o limelight passa a ser muito utilizado para simular luz do sol ou de luar, e também como um canhão seguidor. Com o tempo o gás para energizar a iluminação cDnica %ue era a base de carvão foi substituído por hidrogDnio. @ limelight foi usado regularmente nos teatros londrinos até 8N8P.
@perador do Fimelight Fimelight
s 0antagens do Aás
s "esvantagens do Aás
Fuz mais intensa 7um candelabro a gás e%uivalia a doze velas=.
Cheiro desagradável. )roduzia sonolDncia 7intoxicação=.
Regulagem de intensidade. 1aior estabilidade nos fachos. 5itidez nas respostas.
)roduzia muita fuligem exigindo constante limpeza de paredes, tetos e cortinas. @ gás era manufaturado pelo prprio teatro 7custos enormes=.
Controle centralizado. )erigo de explosão e incDndios 7segurança=. 5ovas disposiç?es de fontes de luz. @brigatrio a presença de fiscais de fogo. 'feitos individualizados para isolar cenas e criar zonas de atenção.
@s incDndios eram comuns.
A L&5 E4.t'!" 3homas 'dison, norte americano, em 8Mmpada com um bulbo de vidro selado, de onde foi retirado todo ar. 'dison mostrou %ue um filamento fino como um fio de cabelo, %ue tinha alta resistDncia e assim re%ueria baixa corrente para se tornar incandescente, era a solução para uma l>mpada comercialmente prática. primeira l>mpada de 'dison tinha filamento de carvão e produziu luz por dois diasO 'dison chegou a esta l>mpada aps 8.;PP experiDncias. 1ais tarde, ele utilizou filamentos de papel e bambu carbonizados, e, em 8MN:, usou filamento de celulose. Com a luz elétrica foi possível fornecer iluminação inodora para o teatro. @ desenvolvimento de e%uipamentos de iluminação floresceu. 5a foto ao lado vemos a caixa cDnica da Xpera de )aris onde os pontos de luz %ue eram alimentados com luminárias a gás foram reconstruídos para abrigar as l>mpadas incandescentes. partir de 8NP< o filamento da l>mpada incandescente passou a ser metálico a base de tungstDnio.
3' [4FF41 (. 11'R 4Q3@R4CF C@FF'C34@5 @45C5"'QC'53 'F'C3R4C F1)QWZ [illiam (. ammer http22666.compulite.com2stagelight2html2historZ$J2paris ;Popera.html
3'3R@ WRQ4F'4R@ 8 #RASIL COLNIA S9CULO =VI =VIII
R43U4Q 45"A'5Q Y importante se lembrar %ue a%ui nestas bandas do planeta, ao sul da linha do '%uador, +á existiam povos com suas crenças, danças rituais e celebraç?es %ue são as sementes de tudo o %ue se transforma através de muitas metamorfoses através do tempo em 3'3R@.
WRQ4F C@F54 $ século I04 $ I0444 3eatro (esuítico de (osé de nchieta
Casa de Xpera de @UR@ )R'3@ @bra concluída em 8<9N e inaugurada em 8<
3'3R@ WRQ4F'4R@ ; QYCUF@ II $ )rimeira metade
3eatro de R'04Q3
QYCUF@ II $ Qegunda metade presentação de slides em )reto e Wranco
3'3 3'3R@ WRQ4F'4R@ 78NNP $ ;P8P=
0ideo 0ideo ula ula V!oKaulas 0 Eu#ação o Ol&ar ;arte B 0esta video aula temos um resumo sobre alguns dos %undamentos que regem a criação de um proeto de iluminação em momentos distintos da (istria da luz cênica e sua relação com o espaço dos espet*culos ao vivo. (ttps!@@NNN._outube.com@Natc(hvQqt>At)C3AN
CLIPS DIDÁTICOS DIDÁTICOS E%&!"1+o %o O43"' Fista de vídeos para se obsevar o trabalho de iluminadores, cengrafos e diretores de fotografia através de imagens disponíveis no Zoutube
1CW'3 ;PPN pera com cenário de (oseph Qvoboda 5esta montagem montagem da pera 1acbeth 1acbeth de vemos o cengrafo cengrafo S*o6o%" utilzando tecidos transl!cidos para criar camadas camadas de imagens e planos para os os acontecimentos acontecimentos da ação. monumentalidade vertical do cenário remete a Aordon Craig e o uso de planos de luz difusa e planos de luz concentrada identificam a influDncia oce>nica das idéias de dolphe ppia na prática da encenação durante o século II. https22666.Zoutube.c https22666.Zoutube.com26atchGv/+hhj om26atchGv/+hhjsg[)r:4 sg[)r:4
3emperatura de cor e >ngulo de luz em videoclip 5este clip o uso do contraluz agudo agudo vindo de vários vários pontos e >ngulos >ngulos por trás do artista artista cria uma atmosfera atmosfera de aura sobre a silueta do cantor %ue valoriza a performance musical. frente do corpo corpo é s iluminada com luz rebatida das das baterias de contraluz. Um bonito conceito de luz criado para casar com a m!sica. https22666.Zoutube.c https22666.Zoutube.com26atchGv/ltcJ' om26atchGv/ltcJ'suZWh: suZWh:
4luminador Wrasileiro )aulo )ederneiras de 1inas Aerais 5este video vemos vemos potentes contraluzes contraluzes com gobos gobos e uma temperatura temperatura de cor minuciosamente minuciosamente tratada com filtros em gel para criar a textura de foto antiga, unida &s LbrilhosidadesL da luz branca branca editadas na mesa de luz. https22666.Zoutube.c https22666.Zoutube.com26atchGv/ikkM om26atchGv/ikkMgvRNUc gvRNUc
E/&p",entos Ro6ót!os e o espet!&4o %o $&t&'o 1ovings lights e leds contracenam com performers. @ futuro da iluminação iluminação cDnica e a linguagem da encenação em permanente interação. https22666.Zoutube.com26atchGv/U:A3xNa
Fivros -ÁSICO SO-.E P.OQETOS E LUG *1 !an AR S(!rn;! ICAS E ILUMINAÇÃO CÊNICA *1 Valmir P!r!' SO-.E LUG E SOM-.A NA CENA *1 r!7is(a Lu' ! C!na SE/U.ANÇA EM MONTA/ENS E IC *1 Vin#ius +!io PINTANO COM LA LUG *1 Marina Canna7al! A(ra ESENVOLVIMENTO O LI/TIN/ ESI/NE. *1 .o*!r(o /il Camar%o A POTO ESSA8 ON LI/T *1 Q!an .os!n(&al an La!l !r(!n*a;!r LI/T IA/.AMS *1 MR P&illips A LUG NO CINEMA *1 Anr .!is Mar(ins MESAS E LUG H 7rios P.OTOCOLO M -ÁSICO *1 .anol"o N!(o ! .!na(o Ma(su*ara P.OTOCOLO M AVANÇAO *1 ill1 +!rra' ! Oli7!ira LUG A MATF.IA CÊNICA PULSANTE *1 Laura +i%u!ir!o LI/T IA/.AMS MR P&illips P.OTOCOLO M *1 -ÁSICO *1 .anol"o N!(o ! .!na(o Ma(su*ara
Wibliografia A.ISTTELES Po&tica
trad. Eudoro de 8ouza, 8ão ;aulo Ars ;oética, B\\C.
A.TAU An(onin O >eatro e seu duplo APPIA Aolp&! * obra de *rte 5iva
8ão ;aulo, :a+ limonad,B\TP 9isboa, Arc*dia, B\?
-A-LET !nis st,&tique ?&n&rale du D&cor de >,&atre" de @ABC @E@F . ;aris, ditions du 3entre 0ational de la 7ec(erc(e
8cientifque, B\T\. -.OOW P!(!r l espacio vacio *rte 6 >&cnica Del >eatro CAMPOS /!ir
1arcelona, ;eninsola, B\\C.
?loss1rio do >ermos >&cnicos do spet1culo
CA.LSON Mar7in
>eorias do >eatro
0iteri, ED##, B\T\.
8ão ;aulo, Dnesp, B\\U.
C.AI/ E
91quina para os deuses. *nota+#es de um cen'rafo e o discurso da ceno'ra0a
8ão ;aulo, Ed. 8enac, >??\. EINATKCON+INO Ir!n! +O ario
Ge6ond t,e mas3 8 ?ordon Hrai'" movement and t,e actor 8out(ern -llinois Dniversit_, B\T.
9anual 9%nimo do *tor
8ão ;aulo, Ed. 8enac, B\\T.
LIVIN/STONE Mar%ar!( 5ision and *rt: >,e biolo'6 of 7eein' Abrams, 0M, >??> WELLE. Ma$
Iuz no >eatro Apostila do ciclo de palestras realizadas em 8ão ;aulo, -nstituto Foet(e, B\T\.
PALME. .i#&ar >,e li',tin' art: t,e aest,etics of sta'e li',t desi'n 0eN erse_, ;rintice Hall, B\TU. PA.WE. illiam an A.VE8 W
7cene desi'n and sta'e li',tin'
PAVIS Pa(ri#! Dicion1rio de >eatro
8ão ;aulo, ;erspectiva, B\\\.
PE.OSA Isra!l
Da Hor a cor Jnexistente
0eN MorV, Holt, 7ine(art and Zinston, B\\.
1ras&lia, Editora Dn1, B\T\ Uj. Edição
PE.EG almir &((p0@@<<
7ta'e Ii',tin' 9ondon, 8tudio 2ista 1ooV"3assel, B\\.
.OSEN+ELD Ana(ol >exto e Hontexto 8ão ;aulo, ;erspectiva, B\O\.
kkkkkkkkkkkkk
O >eatro Kpico 8ão ;aulo, ;erspectiva, B\O\.
.OU-INE Q!an Qa#Xu! * Iin'ua'em da ncena+$o >eatral 8 @AAC-@EAC .OSENTAL Q!an * p,oto essa6 on li',t
7io de aneiro, . a(ar, B\T>.
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SA.AIVA amil(on Jlumina+$o >eatral: ,istria" est&tica e t&cnica 8ão ;aulo, )ese :estrado E3A@D8;, B\T\. SGONI P!(!r >eoria del drama moderno" 1arcelona, estino, B\\P.
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