índice l i v i C o r i e t n i r a C
Índice Remissivo
O Brasil precisa de você!
Índice Remissivo Introdução Apresentação I Organização e Processo de Trabalho Perfil do Profissional Introdução Qualidade Ética Profissional Adm. e Gerenciamento da mão de obra Marketing Aplicado NR-18 Utilização de andaimes NR-18 Documentos de referência Madeira- Características Físicas Introdução Vantagens e Desvantagens Propriedades Físicas Matemática Básica, Cálculos e Ângulos Matemática Básica Cálculos e Ângulo Volume Ângulos - Apresentação
l i v i C o r i e t n i r a C
Volume Ângulos - Análise Regras Conversão para Unidades Medida Conhecendo os Ângulos Diversos Definição Medida de um Ângulo Exercitando Os Tipos de Ângulos Vamos Exercitar? Conhecendo as Madeiras Diversas Introdução Transformações da Madeira Nome Popular e Científico As Madeiras Brasileiras. Classificação das Madeiras. Medidas e ajustes Medidas, ajustes e Fechamentos Sentido e Posição da Chapas Forma de Parafusar Acabamento Preparo e aplicação Dicas Execução NBR 15578 Tetos Fixação Tetos Montagem
l i v i C o r i e t n i r a C
Shaft Ferramental e Plantas Estocagem Segurança no Trabalho Produtividade Vocabulário Primeiros Socorros Referências Bibliográficas
Introdução
l i v i C o r i e t n i r a C
D ryWall ryWall esso
Introdução Introdução
Forma escorada
O
Curso capacita o aluno a trabalhar
na área da Construção Civil como Oficial
igura F igura
1
em Carpintaria, ou seja; Carpinteiro
para a Construção Civil, realizando diversos modelos de caixarias e formas para
concreta-
de
telhados,
gem; elaborar montagens
Carpinteiro e madeiramento
andaimes, es-
igura F igura
2
montagem
de
coramentos
de
lajes de con-
cretos, coluna e vigamentos em geral,
montar estru-
turas em madeira de acordo com os
projetos civis, instalar detalhes ornamentais tanto residencial quanto na construção civil, elaborar recortes para introdução e fixação de aparatos necessários ao desenvolvimento da obra civil, elaborar acabamentos especiais e/ou rústicos, reconhecer materiais pertinentes às aplicações em madeira e seus comportamentos mecânicos bem como cotá-los, desenvolver pequenas plantas residenciais, elaborar dimensionamentos internos de distribuição gráfica de forma inteligente, dimensionar os cômodos e a quantidade de miscelâneas a serem aplicadas de forma econômica e versátil. Carpinteiro trabalhando
3
igura F igura
5
Introdução
O aluno de carpintaria terá noções fundamentais de segurança no trabalho com a utilização de fer-
Uso de EPI’s
ramentas
perigosas tais como: an-
igura F igura
daimes; serras elétricas e
4
ser-
rotes manuais; furadeiras
e serras copo de alta
velocidade; trabalho em
altura com utilização dos
devidos EPIs, noção de primeiros socorros contra acidente com eletricidade; quedas de andaimes ou plataformas, terá pleno conhecimento das normas de utilização dos EPIs e EPÇs (Equipamentos de Proteção Prot eção Individual e Equipamen tos de Proteção Coletivos).
O “Oficial em carpintaria” – aborda os
procedimentos e normas técnicas que devem ser utilizados na execução de o-
igura F igura
bras novas e em reformas de instalações es-
Uso de EPI’s na carpintaria
5
truturais residenciais e na construção civil em geral, obedecendo e fazer obedecer as normas vigentes como as NBRs/ABNT e as conformidades das ISOs. Esta apostila é destinada à execução de trabalhos rústicos de madeiramentos e escoramentos em geral, interno e externo, de obra civil. Quando se tratar Casa estrutura em madeira de mais de uma residência em um F mesmo terreno – um prédio, por exemplo, não haverá a necessidade
igura igura
6
Introdução
de mais informações técnicas sobre o assunto, pois tais informações serão ministradas neste Curso de Carpinteiro Civil. Para qualquer caso de dúvida no território nacional, é recentemente dado consultar as Normas vigentes Locais através ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, além de literaturas técnicas especializadas.
igura F igura
7
Logomarca da ABNT
O assunto sobre os aparatos em termos de madeiramento de uso geral, residenciais e da construção civil, não foi esgotado nesta apostila. Procuraram-se tratar de uma maneira prática, os procedimentos para a execução das instalações, reparos, aplicações e carpintaria civil tanto para os
8
sistemas residenciais e situa-
ções
retiradas nos serviços geral da
canteiro de obra adequada-
igura F igura
em
mente seguras e mais efici-
entes. Esta Apostila é uma atualização globalizada de várias obras práticas de elaboração e aplicação na construção civil em geral tanto Residenciais de pequeno porte quanto em grandes obras e de vários livros técnicos pertinentes à área.
Apresentação I
APRESENTAÇÃO - 1 A carpintaria é a oficina onde trabalha o carpinteiro, executando os mais diversos trabalhos em madeira, desde móveis, ferramentas, artigos para construção civil,construção civil,construção naval, entre outros. O trabalho em uma carpintaria envolve frequentemente a utilização de esforço físico e trabalhos ao ar livre. Na carpintaria o profissional desta área deve ter: noções de geometria e um vasto conhecimento de como lidar com madeira no seu estado natural (madeira maciça), o que o diferencia da marcenaria. Foto de 1942 de um carpinteiro trabalhando. É um exemplo histórico das primeiras fotografias coloridas
A especialida-
igura F igura
9
de abrange o feitio de:telhados, de:telhados, escadas, asros, portas,venezianas, portas,venezianas, móde madeira), madeira), etc. A carpinresponsável por trabalhos mo na monarquia, assim grandes, como a carpintaria
soalhos, forveis, (esquadrias taria também é ornamentais cocomo trabalhos naval. O carpinteiro se de trabalho, como a serrote e prumo.
dispõe de várias ferramentas serra circular, formão, trena,
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carpintaria
Apresentação I
igura F igura
10
A Bíblia afirma que Jesus era um carpinteiro antes de começar seu ministério: "Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele" (Marcos ( Marcos 6:3). 6:3 ). Ferramentas medievais medievais de carpintaria, c. 1465 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carpintaria
igura F igura
11
O carpinteiro é o responsável trabalho de transformar madeira em um objeto útil como um apoio ferramental para a construção civil em geral. A marcenaria evoluiu da carpintaria, na atualidade sofreu algumas mudanças, pois o profissional nesta área trabalha principalmente com laminados industrializados (madeira), como compensados (Brasil) ou contraplacado (Portugal), aglomerado, MDF, Laminado melamínico, folhas de madeira, etc. O marceneiro deve possuir o dom da criatividade e saber desenhar em perspectiva, além de ter um vasto conhecimento do uso das ferramentas e materiais Marcenaria alemã. dessa área. No uso de máquinas ( serra circular ou de fita, tupia, formão, desempenadeira, Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carpintaria etc) a cautela é primordial, pois qualquer acidente pode ser irreversível. Já o Carpinteiro também deve possuir dons especiais, deve ser meticuloso, observador, analítico, altamente visionário, deve ter conhecimentos de matemáti-
Apresentação I
ca, geometria, conhecimentos de leitura e interpretação de projetos: plantas baixas, croquis, projetos arquitetônicos voltados à construção civil globalizada. A marcenaria abrange o fabrico de móveis, a carpintaria a elaboração de soluções para a continuidade de outros profissionais da construção.
A
N O T A Ç Õ E S
rganização d o P rocesso rocesso d e T rabalho, rabalho, Apresentação P essoal essoal e C omportamental omportamental O rganização
l i v i C o r i e t n i r a C
Perfil do Profissional da Área de Carpintaria Qualidade e Ética Profissional Administração e Gerenciamento da Mão-de-obra Marketing Aplicado
erfil do P rofissional rofissional da da Á rea rea de C arpintaria arpintaria P erfil
l i v i C o r i e t n i r a C
P erfil erfil do rofissional l rofissiona a área de
erfil do P rofissional rofissional da da Á rea rea de Carpintaria P erfil
1.0) Organização do Processo de Trabalho, Apresentação Pessoal e Comportamental.
Perfil do Profissional da Área de Carpintaria Objetivos do profissional da Área de Carpintaria
Contribuir para a melhoria e qualidade dos serviços de instalações e reparep aros em escoramentos, caixarias, formas em geral, baldrames, enfim tudo aquilo pertinente à área da carpintaria dentro de um canteiro de obras, tanto para a área privada quanto da área comercial/industrial pertinentes à construção civil, sendo o mesmo autônomo ou com vínculos empregatícios. Qualificar o oficial em Carpintaria Civil integrando um perfil de competências exigido pelo mercado da construção civil e dando-lhe amparos legais baseados na legislação que rege as Normas Regulamentadoras (NRs) e as Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBRs) com especial enfoque às ISO’s conquistadas por determinadas empresas.
Figura
Amparo legal e técnico profissionalizante Fonte: Banco de Imagens - http://imageshack.us/
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erfil do P rofissional rofissional da da Á rea rea de Carpintaria P erfil
Figura I ntrodução ntrodução
13
Um grande percentual de profissionais capacitados na área da carpintaria trabalha ou como autônomo ou como funcionários de pequenas, médias e grandes empresas. Os elaboradores profissionais de carpintaria, tanto treinados por engenheiros civis ou aprendendo a profissão no dia-a-dia quanto os cursados, vêm de funções que muitas vezes desconhecem, se perdendo entre serviços de construções antigas ou até mesmo as atuais sem noção do que estão fazendo e sem iniciativa de execução de tarefas simples. Alguns oficiais ou aprendizes práticos sem noção teórica, não em sua maioria, vêm continuamente a buscar conhecimentos para se tornar mais capacitados tentando aprimoramentos e informações para proporcionar muitas vezes a si mesmos um bem estar nas execuções em estruturas de pequeno, médio e até grande porte na área da construção civil em geral.
Figura
14
Galgada nessa necessidade de mercado a através de seu esplendido domínio de implantação de cursos profissionalizantes na área educacional, implanta uma técnica de ensino inovador. Delegando informações de nível técnico t écnico profissionalizante, intermediando, qualificando e profissionalizando, tanto os leigos quanto os profissionais da área que queiram aprimorar-se das mais recentes inovações tecnológicas do crescente mercado da inovação.
15
erfil do P rofissional rofissional da da Á rea rea de Carpintaria P erfil
Figura
15
área
Desde então, a preocupação com a qualificação na área da construção civil em especial na área de aplicações e acabamentos com formas arquitetônicas especiais vem crescendo de mãos dadas com o Brasil. A implantação do programa de ensino primogênita e de aprimoramento aos que já o têm é de suma importância, tornou-se ainda mais relevante, as necessidades pessoais, empresariais e governamentais será doravante o foco do propr ofissional integrado à construção civil. O Brasil, o mercado em si necessita de profissionais com formação na área da carpintaria para as seguintes funções: Carpinteiro de Formas; Carpinteiro Telhadista; Carpinteiros Escoramentos e Andaimes Suspensos Carpinteiros de Frente - Encarregados Carpinteiros de Supervisão Mestres de Obras e Contramestres exímios em carpintaria civil.
Figura
16
Com o contínuo crescimento do nosso País e a grandiosa procura de profissionais capacitados, grandes empresas vêm treinando seus funcionários, pois não encontram no mercado mão-de-obra capacitada profissionalmente.
ualidade É tica tica P rofissional rofissional Q ualidade
1.1)1.
Qualidade e Ética Profissional
Figura
17
Sabemos da importância da qualidade de execução dos serviços de acabamento quanto a ética profissional. Falemos um pouco da qualidade da mão-de-obra do profissional da Construção Civil no caso do carpinteiro :
O carpinteiro consciente sabe que a qualidade de seu serviço é primordial, se ele o executa de forma desleixada, pela metade, utilizando produtos de péssima qualidade sem o selo e aprovação do INMETRO e sem a regência das NBRs, com toda certeza esse profissional perderá a confiabilidade.
Figura
18
Figura
As consequências consequências de que tange ao acabamento têm sual de baixa atratividade.
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serviços mal feitos no em seus efeitos um vi-
Figura
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ualidade É tica tica P rofissional rofissional Q ualidade
Figura
21
A carpintaria não é igual a um cano d’água com vazamento ou a um muro mal rebocado, a uma pintura mal feita, tanto o cano, o reboco ou a pintura tem reparos nos próprios materiais ali existentes, isso não pode ser feito no caso carpintaria, pois o profissional sabe que: uma estrutura fora de prumo para ser consertada só derrubando e realizando outra, escoramentos fora de nível, com apoios incorretos, caixarias mal travadas, andaimes incorretos e fora das normas poderão e podem causar acidentes que quando não levam à morte causam danos irreparáveis à vida humana e ao financeiro. Tanto quanto é importante a qualidade e a escolha certa do material e da mão-deobra para serviços em instalações e acabamentos também é muito importante o caráter ético do profissional, neste curso ensinamos para o futuro profissional a fazer os cálculos certos para uma cobrança justa, obviamente que as personalidades são distintas e bem diferentes entre os profissionais, todavia o profissional tem que ter ética, principalmente quando se trata de remoção de defeito, muitos aprovei-
Figura
22
tam da condição de leigos dos clientes e abusam nas cobranças, mas se esquecem de uma única coisa importantíssima, só ganharão uma vez, somente uma única vez o cliente usará dessa mão-de-obra. Percebe-se que repetidas vezes se utilizando de má fé, aos poucos o indivíduo mal intencionado irá perder a clientela, principalmente se seu negócio for à cidade pouco populosa, onde todos conhecem a todos.
Figura
23
Administração e Gerenciamento da Mão-de-Obra
Ter caráter bom, boas maneiras, honestidade, ter apenas em seu poder aquilo que foi conquistado com trabalho e suor é garantia de sucesso na vida. 1.1)2.
Administração e Gerenciamento da Mão-de-obra
Administrar e gerenciar a mão-de-obra significa também entre outras coisas que se não o fizer na íntegra estará com toda certeza jogando dinheiro na lata do lixo. Um exemplo simples e corriqueiro na área dos serviços elétricos residenciais principalmente: Estou com pressa de terminar o serviço, não posso de deixá-lo de fazer por várias razões, financeira, cliente bom, ética, palavra séria, contrato assinado entre outras mil e uma razões, por outro lado da questão tenho urgência do término, pois tenho outro cliente me esperando no dia seguinte, digamos que errei e me precipitei em meus cálculos para o término. té rmino. Baseado em minhas necessidades de urgência para o término, começa a executar às pressas e fazer os serviços pela metade ou ora mal feitos. Tudo isso ocorre por não ter administrado minha mão-de-obra em relação ao fator tempo. OK terminou o serviço daquele jeito, parto para o outro que fica numa distância considerável, no dia seguinte o cliente do primeiro serviço me liga dizendo o seguinte: “Fulano, o telhado do quarto da minha sogra está desabando, necessito de você aqui com urgência”...
Figura
Figura
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Administração e Gerenciamento da Mão-de-Obra
Figura
26
Pronto lá vem a dor de cabeça, justamente no quarto da sogra do cliente, e o pior: DESABANDO? Isto significa: vou ter que retornar prejuízo de logística, combustível, prejuízo no tempo, prejuízo no material – por ter sido minha falha e por ser eu “ o profissional” esse material terá que repor o preju ízo em minha dignidade e confiança do cliente para comigo.
Figura Figura
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28
Melhor é: na hora de administrar o fator tempo sempre adicionar um percentual de 10%, agindo dessa forma, você poderá estar evitando muitos danos prejudiciais a você e a terceiros, sem mencionar como é que irá ficar a sua imagem ou da sua empresa.
arketing Aplicado M arketing
1.1)3.
Figura
Marketing Aplicado
29
O que seria ou poderíamos entender como sendo marketing aplicado? Não é e também não será uma das tarefas mais fáceis que poderíamos ter em nosso contexto tanto pessoal quanto profissional. Para termos um bom algumas boas ferramentas,
marketing termos que possuir neste caso um “garoto prop a“um Oficial em Carpintaria de ex-
ganda” em nosso caso
celente qualidade técnica
e moral”.
Um bom profissional é sua própria propaganda, seu marketing nada mais é do que uma boa apresentação de seu produto, sua qualidade de: mãode-obra especializada, bom preço com custos iguais ou pouco inferiores do mercado, um tra je descente, postura correta, botinas bem engraxadas (não se esqueça de que
Figura
Figura
30
31
o profissional da carpintaria usa EPIs) (equipamento de proteção individual),), o ferramental bem cuidado, pois a ferramenta é o espelho individual da qualidade da mão-de-obra do profissional, ferramentas enferrujadas, sujas, quebradas entre outras, de certa forma direta reflete que você é. Você é aquilo que você faz.
Figura
32
arketing Aplicado M arketing
Na execução dos serviços de acabamento o bom profissional não deixa em hipótese alguma cometer os seguintes deslizes:
33 34
Figura
Figura 1. Deixar espalhado na obra materiais de acabamento, sacos de cola e cimento, buchas e parafusos; 2. Deixar espalhados suas ferramentas; 3. Iniciar um determinado serviço e terminá-lo; 4. Quando do término de um delimpar o local;
terminado serviço,
5. E situações onde há riscos de acidente envolvendo fiação exposta, ferragens pontiagudas, alertar verbalmente os que ali se encontram também trabalhando e visualmente com placas sinalizadoras de alerta (sonora/escrita ( sonora/escrita); );
Figura
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6. Evitar sob qualquer condição de indagações e assuntos não pertinentes à tarefa a ser executada, tais como: se o(a) cliente é casado(a), tocar ou pegar objetos que lhe dizem respeito, objetos esses de propriedade de outrem, evitar piadas, discussões de futebol/religião/novelas etc;
arketing Aplicado M arketing
7. Ter boas boas cumprimentando
maneiras e boa educação, sempre ao chegar e ao sair com um “bom d iaperto de mão apenas em fechamenou em situações de longo tempo de
a” ou “boa tarde”
tos de negócios ausência.
Figura
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8. Ao cumprimentar com aperto de mão, não aperte demasiadamente a mão de seu propenso, isso é falta de educação e não de personalidade forte como muitos alegam; “Homem com c aráter forte e personalidade também forte aperta a mão do outro até esmagar”, t olice e falta de educação.
Figura
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9. Quando tiver várias pessoas a ser cumprimentada nunca em hipótese alguma saia apertando mão a mão, além de ser falta de educação é também anti-higiênico e de certa forma perda de tempo, cumprimente acenando com a mão para todos e dizendo: “bom dia a t odos”.
10. Ser equilibrado no falar e no ouvir, quando uma pessoa estiver falando algo, não interpele não a corte, não vire seu rosto para os lados, mesmo que o assunto não seja do seu interesse seja cordial, olhe nos olhos da pessoa e lhe inspire atenção, isso se chama política da boa vizinhança e fineis, ou se ja, uma pessoa educada, fina.
38
Figura
arketing Aplicado M arketing
11. Aceite críticas e sugestões, por mais que você saiba, entenda e tenha anos de experiência, pois para se tornar expert é saber e aceitar, por esse fato se torna cada vez mais expert agora já o mau profissional se trona cada vez pior por não aceitar as críticas Críticas, sugestões e ideias de outras pessoas ou de outros profissionais. 12.
Pontos desejáveis no profissional de excelente qualidade: Pontualidade
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Figura
Iniciativa Cortesia Simpatia
40
Figura
Consideração pelos outros Espírito amistoso Calma nas emergências Senso de responsabilidade Ser empático é muito im-
portante,
se
você
não sabe o que é empatia vamos
te explicar, empatia
é você se colocar no lugar de seu
semelhante, sentir as
dificuldades que ele sente suas dores, seus desânimos, saber se ele está de mau humor é porque algo de errado ou de ruim se encontra, isto é empatia, antes de cobrar ou de julgar pense a respeito.
A
N O T A Ç Õ E S
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R-18 – U tilização tilização de Andaimes N R-1
l i v i C o r i e t n i r a C
N R-18 R-18 u tilização tilização de
a ndaimes ndaimes
NR-18 – Utilização de andaimes
O PERIGO NAS ALTURAS UTILIZAÇÃO DE ANDAIMES SEGUNDO A NR 18
Figura
41
Fonte: Google imagens de andaimes
42e43
Figuras
NR-18 – Utilização de andaimes
Acidentes com morte no Brasil: Maior incidência - Queda de Altura Principais causas dos acidentes com quedas de altura: a)-Improvisação; a)Improvisação;
Figura
b)-Não b)Não utilização do cinto de segurança;
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c)-Uso c)Uso de cordas ou cabos de aço inapropriadas.
Riscos mais frequentes no uso de andaimes:
Fonte: Google imagens de andaimes
1. Queda ao entrar ou sair do andaime;
Fonte: Google imagens de andaimes
Figura
45
Figura
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NR-18 – Utilização de andaimes
Figura
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2. Queda da escada; 3. Contato com rede de energia elétrica;
Figura
48
4. Queda de objetos;
Capacete para que? Nunca aconteceu nada comigo.
Figura
49
NR-18 – Utilização de andaimes
5. Roupas presas em peças dos andaimes;
Figura
6. Ruptura do piso por sobrecarga;
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7. Falta de utilização de cinto de segurança. Regras básicas de utilização dos andaimes: 1. Preparar e nivelar o solo para o apoio do andaime;
Figura
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Fonte: Google imagens de andaimes
Fonte: Google imagens de andaimes
2. Observar o esquadro, prumo e alinhamento das torres, para não causar esforço nos quadros e/ou diagonais durante a montagem; 3. Evitar a montagem de andaimes perto da rede elétrica; 4. Nunca subir no andaime pela estrutura de apoio (usar escada que será fixada a estrutura do andaime);
NR-18 – Utilização de andaimes
Figura 5. Não correr ou pular no andaime;
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6. Não usar escada sobre o piso do andaime;
7. O andaime só pode ter altura de quatro vezes a menor dimensão da sua base (máximo de 12 m), quando não estaiados;
Fonte: Google imagens de andaimes
8. Não subir no guarda-corpo; 9. Nunca deslocar andaimes com materiais ou pessoas; 10. Após a montagem o andaime deve ser fixado à construção; 11. O cinto de segurança não deve ser fixado na estrutura do andaime, mas sim em um cabo de apoio fixado a estrutura; 12. O cabo de apoio para o cinto de segurança terá altura superior a cintura do trabalhador;
Figura
13. Em torres isoladas, fazer amarrações a cada 10 m2, independente da altura;
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14. Em torres contínuas: Amarrar a cada 30 m2 para alturas até 10 m, acima amarrar a cada 10 m2. 15. Uso de cinto de segurança do tipo paraquedista;
Fonte: Google imagens de andaimes
NR-18 – Utilização de andaimes
16. Na montagem, desmontagem e remoção de materiais a área sob o andaime deverá ser isolada. 17. Não colocar peso excessivo sobre o piso do andaime; 18. Os estrados devem ter largura mínima de 60 cm;
19. Escada deve ter altura entre degraus de 25 e 30 cm, com distância entre montantes V
Figura
54
de 45 a 55 cm, com altura máxima de 7 metros, fixação na estrutura do andaime e no piso, ângulo em relação de 65 a 80o; 20. Pregos ou parafusos não devem ficar salientes; 21. Os andaimes serão montados de modo a resistirem a uma carga igual ao triplo do peso dos operários e materiais a suportar.
Figura Fonte: Google imagens de andaimes
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NR-18 – Utilização de andaimes
22. Os estrados de andaimes fixos devem ser pregados nas travessas para evitar seu escorregamento; 23. Os estrados dos andaimes devem ultrapassar o apoio em 20 cm; 24. Efetuar isolamento físico da área em torno do andaime, a fim de evitar circulação de pessoas e/ou veículos. 25. Andaimes sobre rodas, só poderão ser usados em áreas com o piso plano concretado ou asfaltado, com possibilidade de livre deslocamento e não poderão exceder a altura de 5 metros. As rodas devem ter no mínimo 15 cm de diâmetro e estar travado todo o tempo em que o andaime não estiver sendo deslocado.
Figura
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Fonte: Google imagens de andaimes
26. Não é permitida a utilização de passarelas para união de andaimes;
NR-18 – Utilização de andaimes
Figura
57 Fonte: Google imagens de andaimes
27. Os pranchões dos andaimes (plataforma ( plataforma ) deverão ter espessura mínima de 1 polegada (2,5 ( 2,5 cm.) cm.) largura de 30 cm. Devem ser de madeira de primeira qualidade e sem defeitos, ocupar todo o espaço da plataforma. 28. Não devem ser jogadas ferramentas ou peças para a plataforma do andaime ou vice-versa. 29. Especial atenção deve ser dada aos pontos de solda e encaixe. Peças danificadas devem ser substituídas de imediato.
Fonte: Google imagens de andaimes
58e59
Figuras
Fonte: Google imagens de andaimes
NR-18 – Utilização de andaimes
30. Os Andaimes devem estar apoiados sobre pisos firmes e rígidos. Os desníveis do terreno deverão ser compensados pela utilização de parafusos a justadores e nunca nunca por calços improvisados. improvisados. 31. Deve ser utilizada madeira de resistência adequada, sem nós, rachaduras e pintura que encubra as imperfeições. 32. Guarda-corpo com travessão superior na altura de 1,20 m, travessão intermediário altura de 70 cm e rodapé de 20 cm.
Figura
60 Fonte: Google imagens de andaimes
33. Coloque diagonais ao longo de toda a estrutura estr utura tubular.
Figuras
61e62
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NR-18 – Documentos de Referência
Documentos de Referência Portaria 3214 de 1978 NR-18 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. N-2343 - Critérios de Segurança para Andaimes. N-2162-A - Permissão Para Trabalho. ABNT NBR 6494 - Segurança em Andaimes.
Figura
ABNT NBR 7678 - Seg. na execução de Obras e Serviços de Construção.
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Equipamento de Proteção Individual
Cinto de segurança tipo paraquedista; Botina de couro com solado antiderrapante; Capacete; Trava quedas com cabo de aço ou corda adequada. Armazenamento dos Materiais 1.
Estoque os materiais de andaime em local desimpedido fora da área de trânsito de veículos e pedestres, sempre que possível sob área coberta. Armazene os tubos e quadros sobre prateleiras com altura mínima de 100 mm sobre o piso separados de acordo com os tamanhos.
NR-18 – Documentos de Referência
3.
Limpe as braçadeiras com querosene e estoque-as com filme de óleo diesel em recipientes providos de dreno.
4.
Recolha, limpe e armazene na área de estocagem todo o material que não estiver sendo usado.
5.
Recupere os tubos tortos ou amassados através de corte a frio das partes danificadas.
6.
Elimine arestas cortantes provenientes de corte através do uso de lima.
7. Armazene as tábuas por tamanho em área coberta.
Figura
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Recomendaçõess Adicionais Recomendaçõe 2. Inicie o trabalho somente com permissão escrita (Permissão para o Trabalho). Trabalho ). 3. Leia e cumpra as recomendações nela contidas. 4.
Use E.P.I.s (Equipamento ( Equipamento de Proteção Individual )
recomendados e em bom estado. 5. Somente utilize ferramentas e equipamento em perfeitas condições de uso 6. Não pare sob os tubos e tábuas que estão sendo movimentados 6. Não deixe cair material do andaime. 7.
Não deixe tábuas soltas. Fixe-as na estrutura do andaime com arame ou
corda.
NR-18 – Documentos de Referência
Plataforma de Proteção Em todo o perímetro da construção com mais de 04 pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da 1a laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno. Com 2,50 m de projeção projeção horizontal horizontal e um complemento de 0,80 0,80 cm inclinação de 45 o a partir da extremidade.
65 e 66 Figuras
A partir da plataforma principal devem ser instaladas plataformas secundárias de três em três lajes. Com no mínimo 1,40 m de balanço e um complemento de 0,80 cm com inclinação i nclinação de 45o. O principio é simples: Homens não voam! E assim sendo, não devem em qualquer momento de um trabalho em superfície acima do nível do piso estar soltos. Deve ficar claro, que qualquer situação diferente desta é a anti-prática da prevenção. Portanto qualquer planejamento de trabalho em altura deve prever a possibilidade real de manter o homem preso durante todo o tempo de realização do trabalho.
A
N O T A Ç Õ E
S
adeira – C aracterísticas aracterísticas F ísicas ísicas da M adeira adeira . M adeira
l i v i C o r i e t n i r a C
C aracterísticas f isicas d a chapas em em
m adeira
adeira – C aracterísticas aracterísticas F ísicas ísicas da M adeira adeira - I ntrodução ntrodução M adeira
I NTRODUÇÃO NTRODUÇÃO
Figura
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madeira é uma matéria-prima importante e versátil em vários setores da atividade humana, pois pode ser aplicada a diversas situações. No Brasil a madeira é um produto pouco valorizado como material de construção, embora seja encontrada
Camaru – Resistente a fungos e insetos Fonte: MatCom - Madeiras
em abundância na natureza. Este trabalho apresentará inicialmente as vantagens e desvantagens do uso da madeira. Em seguida serão expostas suas caFoto – Construção edifício em Goiás racterísticas e propriTrabalhador sobre as formas de madeira edades, enfatizando as diferenças que existem entre as variedades existentes.
Figura
68
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carpintaria
A aplicação da madeira na construção civil também será exposta, indicando a espécie de madeira brasileira que deve ser usada para os diferentes tipos de uso.
adeira – V antagens antagens e D esvantagens esvantagens M adeira
A madeira é um dos produtos mais valiosos que as árvores oferecem. of erecem. Constitui a maior parte do tronco arbóreo, que se compõe de duas porções fundamentais, uma viva e externa, o alburno, outra morta e interna, o cerne. Sob o aspecto comercial, entretanto, a madeira propriamente dita é somente o cerne, em virtude das suas qualidades de resistência, durabilidade e beleza. b eleza. 1. Vantagens e desvantagens Elevada resistência mecânica (tração ( tração e compressão) compressão ) Baixa massa específica Boa elasticidade Baixa condutibilidade térmica Isolante dielétrico Baixo custo Encontra-se em grande abundância abundância Facilmente cortada nas dimensões exigidas Material natural de fácil obtenção e renovável Grande diversidade de tipos Desvantagens da madeira Higroscopiscidade Higroscopiscidade (absorve e devolve umidade) umidade ) Combustibilidade Deterioração Resistência unidirecional Retratilidade (alteração ( alteração dimensional, de acordo com a umidade e a temperatura) Ansitropia (estrutura (estrutura fibrosa, propriedade direcional) direcional ) Limitação dimensional (tamanhos ( tamanhos padronizados) padronizados ) Heterogeneidade Heterogeneidade na estrutura
adeira – P ropriedades ropriedades F ísicas ísicas M adeira
2. Propriedades físicas
Figura
2.1. Umidade
69
O teor de umidade a madeira tem uma grande importância, pois influencia nas demais propriedades desse material. A umidade considerada normal para a madeira é de 15%, quando ela atinge a estabilidade com a umidade do ar. Fonte:: http://br.freepik.com/fotos-gratis/madeiraFonte
2.2. Retratilidade
molhada_368271.htm
Ponte com madeira roliça com baixa porcentagem de retratilidade.
Figura
70
A retratilidade é a perda de
Ponte com madeira roliça com baixa porcentagem de retratilidade.
volume provocada pela redução da umidade da madeira. É variável conforme o sentido das fiFonte: Google Caderno de Madeira bras. Para amenizar os Fonte: Google Caderno de Madeira efeitos da retratilidade, recomenda-se além da secagem adequada, a impermeabilização superficial, pintura ou envernizamento.
Figura
71
Ilustração de retratilidade
Figura
72
adeira – P ropriedades ropriedades F ísicas ísicas M adeira
Figura
2.3. Massa específica
A massa específica real da madeira é constante em todas as espécies, e é igual a 1,5 g/cm³. Já a massa específica aparente varia de espécie para espécie, e até mesmo numa mesma árvore.
73
A massa específica da madeira pode variar de acordo com a sua localização no tronco e com o teor de umidade. http://br.freepik.com/fotos-gratis/madeira ratis/madeira 368257.htm Fonte: http://br.freepik.com/fotos-g
2.4. Dilatação térmica A dilatação térmica que a madeira experimenta é alterada pela retratilidade contrária, devido à perda de umidade que acompanha o aumento da temperatemper atura. 2.5. Condutibilidade térmica
Figura
74
A madeira é um mau condutor de calor. Varia segundo a essência, o grau de umidade e também segundo a direção de transmissão do calor: é maior paralelamente que transversalmente às fibras.
Fonte:: http://br.freepik.com/fotos-gratis/madeiraFonte fogo 367957.htm
adeira – P ropriedades ropriedades F ísicas ísicas M adeira
2.6. Condutibilidade elétrica
Figura
Quando a madeira está bem seca, ela é praticamente um isolante. Quando tem um determinado grau de umidade, a resistividade elétrica depende da espécie, da massa específica e da direção.
Figura 2.7. Dureza
75
76
Fonte: http: //pt.scribd.com/doc/ 24462549/ Uso-demadeira-nas-instalacoes-eletricas
A dureza é a resistência que a madeira oferece à penetração de outro corpo. Trata-se de uma característica importante em termos de trabalhabilidade, e na sua utilização para determinados fins. Os diversos tipos de madeira apresentam variados graus de dureza. As madeiras de lei apresentam dureza alta, pois provêm de árvores mais longevas, com o cerne bastante desenvolvido. Fonte: http://br.freepik.com banco de imagens gratuitas
3. Propriedades mecânicas
Figura
77
As propriedades mecânicas dependem das propriedades físicas da madeira, principalmente a umidade e o peso específico. 3.1. Aos esforços principais, exercidos no sentido das fibras, relacionadas com a coesão axial do material:
Fonte:
http://br.freepik.com banco de imagens gratuitas
Figuras Fonte: http://br.freepik.com banco de imagens gratuitas
78 e 79
Fonte: http://br.freepik.com banco de imagens gratuitas
45
adeira – P ropriedades ropriedades F ísicas ísicas M adeira
Figura
80 _ Compressão: provoca a separação das fibras e ruptura por flambagem; _ Tração: produz contrações transversais, aumentando a aderência das fibras; _ Flexão estática: aplicação de uma força no centro do vão de uma viga biapoiada, a ruptura se dá nas fibras
Fonte: http://br.freepik.com banco de imagens gratuitas
solicitadas; _ Flexão dinâmica ou resiliência: resiliência : capacidade da madeira de resistir aos choques;
Figura
81
Fonte: http://br.freepik.com banco de imagens gratuitas
_ Cisalhamento: esforço que provoca deslizamento de um plano sobre o outro.
Figura
82 Fonte: http://br.freepik.com banco de imagens gratuitas
Figura
83
adeira – P ropriedades ropriedades F ísicas ísicas M adeira
3.2. Aos esforços secundários, exercidos transversalmente às fibras, relacionadas com sua coesão transversal: _ Compressão: esforço de compressão no sentido normal às fibras, após a fase das deformações elásticas, a madeira pode sofrer esmagamento; _ Torção: tende a torcer um corpo em torno de um eixo;
Figura
84
Fonte: http://www.fotosearch.com.br/fotos-imagens/madeira_4.html
_ Fendilhamento: esforço de tração aplicado na extremidade de uma peça a fim de descolar as fibras.
85 Figura 86
Figura Fonte: http://br.freepik.com banco de imagens gratuitas
Fonte: http://br.freepik.com banco de imagens gratuitas
adeira – P ropriedades ropriedades F ísicas ísicas M adeira
4. Características das madeiras 4.1. Cor A variação da cor natural da madeira é devida à impregnação de diversas substâncias nas células e nas paredes celulares. A cor altera-se com o teor de umidade, normalmente escurecendo quando exposta ao ar, quando exposta ao sol, quando em contato com determinados metais ou quando atacada por certos fungos e bactérias. A cor das madeiras pode ser modificada artificialmente por meio de tinturas e descolorações.
Figuras
87, 88 e 89 4.2. Cheiro O odor típico que algumas madeiras apresentam deve-se à presença de certas substâncias voláteis que se concentram principalmente no cerne. c erne.
Figura
90
adeira – P ropriedades ropriedades F ísicas ísicas M adeira
4.3. Gosto O gosto se origina das mesmas substâncias que dão cheiro às madeiras.
Figura
91
4.4. Grã O termo grã refere-se à orientação dos elementos verticais constituintes do lenho em relação ao eixo da árvore. Em decorrência do processo de crescimento, sob as mais diversas influências, há uma grande variação natural do arranjo e direção dos tecidos axiais, originando vários tipos grãs: 4.4.1. Grã direita: Apresenta tecidos axiais orientados paralelamente ao eixo principal do tronco ou da peça de madeira. Tem alta resistência mecânica, fácil desdobro e processamento, e não provoca deformações quando é feita a secagem da madeira.
Figura
92
4.4.2. Grã irregulares: Madeiras cujos elementos axiais apresentam variações de inclinação quanto ao eixo longitudinal do tronco ou peças de madeira. As grãs podem ser formadas:
Figura
93
adeira – P ropriedades ropriedades F ísicas ísicas M adeira
Figura
_ Espiral ou torcida _ Entrecruzada ou orientada em diversas direções _ Ondulada ou crespa _ Inclinada ou de desvio angular
94
4.5. Textura É o efeito produzido na madeira pelas dimensões, distribuição e percentagem dos diversos elementos estruturais constituintes do lenho no seu conjunto. 4.6. Brilho A face longitudinal radial é sempre mais reluzente pelo efeito das faixas horizontais dos raios.
Figura
95
4.7. Desenho É o termo usado para descrever a aparência natural das faces da madeira que resulta das várias características macroscópicas: cerne, alburno, cor, grã, anéis de crescimento e raios.
Figura
96
Fonte: http://br.freepik.com banco de imagens gratuitas
50
adeira – P ropriedades ropriedades F ísicas ísicas M adeira
5. Preservação da madeira
Figura
97
A madeira pode ser deteriorada por agentes biológicos, por reações químicas e muitos outros agentes. No decorrer de milhões de anos de evolução, a natureza selecionou organismos que obtêm alimento direta ou indiretamente da madeira. Entre eles, se incluem bactérias, fungos, insetos, moluscos e crustáceos, que decompõem a madeira para utilizar os seus constituintes como fonte de energia. Os agentes físicos e químicos atuam em conjunto com os biológicos na madeira, acelerando o processo de deterioração. Destes agentes, os biológicos são os de maior importância, sendo os fungos os responsáveis pela maior proporção de danos causados à madeira.
Figuras
98 e 99 51
A
N O T A Ç Õ E
S
52
atemática B ásica, ásica, C álculos álculos e  ngulo. ngulo. M atemática
l i v i C o r i e t n i r a C
M atemática B ásica C álculos
V olume â ngulo 53
atemática B ásica ásica C álculos, álculos, V olume olume  ngulos ngulos - Apresentação. M atemática
Iniciaremos nessa nova fase estudando uma parte teórica muito importante, que é a matemática voltada para a carpintaria estrutural, ou seja, cálculos, medidas, transformações, conversões etc... Imagine você sendo um exímio carpinteiro, construtor expert de telhado, mas na hora de calcular a quantidade de madeira, telhas, caibros, cumeeiras, ângulo de inclinação ter que pedir para outro calcular? E se o proprietário do imóvel fizer perguntas do tipo: “Quero um telhado com uma inclinação de uns 10
a 15% quantas telhas romanas necessitarei ”? O que você irá dizer? Que não sabe? Que faz a olho? Que o tempo lhe deu prática e que quando sobra material não sobra muito ou não falta f alta muito? Não meu amigo profissional é profissional, ele tem que conhecer a fundo, senão não poderá ser considerado profissional. OK? Então, galgados nesse ideal, vamos aprender a calcular toda espécie de material empregado numa obra de carpintaria (telhado). Mãos à Obra...
54
atemática B ásica ásica C álculos, álculos, V olume olume  ngulos ngulos - Análise. M atemática
Figura
ram-se os profiscados, mais preparados, imaginem se o carpinteiro mediples desenho não ros, ou ser anal-
100
Percebamos que em tudo ou em todas as profissões a matemática, a geometria a física estão existentes, hoje no mercado nacional e mundial, procusionais ma mais qu qualifi-
Figuras
101 e 102
ante esse simconhecer númefabeto? 55
atemática B ásica ásica C álculos, álculos, V olume olume  ngulos ngulos - Análise. M atemática
Então alguém dirá: “mas antigamente a maioria dos profissionais eram ana lfabetos”, isso é verdade, mas notem a qualidade de vida arquitetônica hoje e
a de antigamente, observem o que os estudos profissionalizantes; técnicos e de engenhariam auxiliaram na facilidade em termos de ferramental e qualidade de acabamentos e instrumentais que facilitam nossas vidas, um exemplo simples observem a figuras n.° 101 e n.° 102 e analisem as duas ferramentas e respondam: Qual das duas ocupa menos mão de obra, menos esforço físico, executa o trabalho mais rápido, de melhor qualidade entre outros fatores? Obviamente que todos responderão a figura n.° 101 (Furadeira ( Furadeira Elétrica). Baseado nisso estamos nos aperfeiçoando cada vez mais em todas as áreas e você não poderá ficar parado, pois entramos no milênio das informações e isso custa dinheiro. Vamos analisar a figura n.° 103a:
103a
Figura
5 X 2 cm (significa que a ripa tem 5cm de largura por 2cm de espessura). O Caibro tem 5cm de espessura por 6cm de largura, simples não?
Ripa dobrada, ou seja são duas ripas uma sobreposta na outra (uma sobre a outra).
56
atemática B ásica ásica C álculos, álculos, V olume olume  ngulos ngulos - Análise. M atemática
Figura
103b
A distância entre as duas Terças de madeira . A distância entre os caibros horizontais. A distância entre as ripas verticais.
Simples não, a ideia básica é toda a estrutura inicial sendo apoiadas nas duas terças. Todos nós conhecemos os algarismos, e se notarmos na figura n.° 103b eles estão representados por cm (significa: ( significa: centímetros), centímetros ), porém, poderiam estar em milímetros ou em metros ou em polegadas. Vamos ver como ficariam? Observem a figura de número 104 a seguir: 57
atemática B ásica ásica C álculos, álculos, V olume olume  ngulos ngulos - Análise. M atemática
Figura
104
1500mm
A distância entre as duas Terças de madeira . A distância entre os caibros horizontais. A distância entre as ripas verticais.
Observaram a diferença? As distâncias entre as terças na figura n.° 103b são de 150 centímetros e na figura n.° 104 são de 1500 milímetros. Vamos ver agora como isso ficaria em metros? m etros? Observemos logo abaixa a figura n.° 105 e notem a diferença, nunca se esquecendo de que os valores das medidas são as mesmas apenas representadas de formas diferentes. 58
atemática B ásica ásica C álculos, álculos, V olume olume  ngulos ngulos - Análise. M atemática
Figura
105
A distância entre as duas Terças de madeira . A distância entre os caibros horizontais. A distância entre as ripas verticais.
Observaram como podemos demonstrar de formas diferentes as medidas, isso sem mencionar que podemos ter medidas também em polegadas, em pés, em centímetros quadrados ou metros quadrados ou cúbicos, vamos então aprender essas medidas e as conversões.
59
atemática B ásica ásica C álculos, álculos, V olume olume  ngulos ngulos - Análise. M atemática
Notemos que nas figuras demonstradas esta sendo mencionadas as medidas de largura e de altura das peças, por exemplo: ripa 5cmX2cm isso é igual a 10 cm, não é verdade? esses 10 cm nada mais é de que sua área. As madeira normalmente são medidas por metros cúbicos, da mesma forma que medimos a área que foi de 10 cm² (Dez centímetros quadrados), ou seja, 5cmX2cm, para efetuarmos o cálculo de cubicagem ou cubicar (termos populares), temos que saber agora seu comprimento e efetuarmos as seguintes contas: largura X altura X comprimento, exe.: Digamos que a ripa tenha: 5cm de altura X 2cm de largura X 90cm de comprimento, então a conta será: 5 X 2 X 90 que dará 900, 900 o que? Ora, 900 cm³ (novecentos centímetros cúbicos) e isso nada mais é que seu volume, compramos madeira por volume, igualzinho à areia; 1m de areia nada mais é que: 1mX1mX1m conforme figura 106 abaixo: 1m
No interior dessa caixa cabe 1 metro cúbico de areia e isso é o volume ou seja: 1m³ 1m
1m
Figura
106
A
N O T A Ç Õ E
S
egras de C onversão onversão para U nidades nidades de M edida. edida. R egras
l i v i C o r i e t n i r a C
R egras de C onversão P ara U nidades
d e M edida
egras de C onversão onversão para U nidades nidades de M edida. edida. R egras
Bem, de momento aprendemos a calcular área e volume.
Figura
Agora vamos às conversões:
107 R egras egras de C onversão onversão de U nidades nidades de M edida edida Unidades de Comprimento A unidade de principal de comprimento é o metro, entretanto existem situações em que essa unidade deixa de ser prática. Se queremos medir grandes extensões ela é muito pequena, por outro lado se queremos medir extensões muito "pequenas", a unidade metro é muito "grande". Os múltiplos e submúltiplos do metro são chamados de unidades secundárias de comprimento. Na tabela abaixo vemos as unidades de comprimento, seus símbolos e o valor correspondente em metro. Na tabela, cada unidade de comprimento corresponde a 10 vezes a unidade da comprimento imediatamente inferior (à direita). Em conseqüência, cada unidade de comprimento corresponde a 1 décimo da unidade imediatamente superior (à esquerda). Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro km hm dam m dm cm mm 1000 m
100 m
10 m
1m
0,1 m
1
Tabela
0,01 m
0,001 m
egras de C onversão onversão para U nidades nidades de M edida. edida. R egras
Regras Práticas:
Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior devemos fazer uma multiplicação por 10. Ex : 1 m = 10 dm
Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior, devemos fazer uma divisão por 10. Ex : 1 m = 0,1 dam
Para passar de uma unidade para outra qualquer, basta aplicar sucessivas vezes uma das regras anteriores. Ex : 1 m = 100 cm 1 m = 0,001 km
Unidades de Área
1x106 m2 1x104 1x104 m2 1x102 m2 1 m2
1x10- 1x102 m2 4 m2
2
Tabela
1x106 m2
egras de C onversão onversão para U nidades nidades de M edida. edida. R egras
Regras Práticas:
Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior devemos fazer uma multiplicação por 100. Ex : 1 m2 = 100 dm2
Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior, devmos fazer uma divisão por 100. Ex : 1 m2 = 0,01 dam2
Para passar de uma unidade para outra qualquer, basta aplicar sucessivas vezes uma das regras anteriores.
Unidades de Volume
1x109 m3
1x106 m3 1x103 m3
1 m3
1x103 m3
1x106 m3
1x109 m3
3
Tabela
65
egras de C onversão onversão para U nidades nidades de M edida. edida. R egras
Regras Práticas:
Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior devemos fazer uma multiplicação por 1000. Ex : 1 m3 = 1000 dm3
Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior, devemos fazer uma divisão por 1000. Ex : 1 m3 = 0,001 dam3
Para passar de uma unidade para outra qualquer, basta aplicar sucessivas vezes uma das regras anteriores. Litro
O litro( l ) é uma medida de volume muito comum e que corresponde a 1 dm3. 1 litro = 0,001 m3 => 1 m3 = 1000 litros 1 litro = 1 dm3 1 litro = 1.000 cm3 1 litro = 1.000.000 mm3 Sistema Internacional de Unidades O Sistema Internacional de Unidades é baseado em 6 unidades fundamentais. A unidade fundamental de comprimento é o metro. Para cada unidade existem as unidades secundárias, que são expressas através da adição de um prefixo ao nome correspondente à unidade principal, de acordo com a proporção da medida.
egras de C onversão onversão para U nidades nidades de M edida. edida. R egras
4
Tabela
Terminamos aqui esse assunto, agora é só exercitar...
A
N O T A Ç Õ E
S
onhecendo os  ngulos ngulos D iversos. iversos. C onhecendo
l i v i C o r i e t n i r a C
C onhecendo os  ngulos
d iversos
onhecendo os  ngulos ngulos D iversos iversos - D efinição. efinição. C onhecendo
Ângulos – Definição Ângulo é a reunião de duas semi-retas de mesma origem e não-colineares. Na figura: O é o vértice. OA e OB são os lados
Figura
108 Indicação do ângulo: AÔB, ou BÔA ou simplesmente Ô. Pontos internos e Pontos externos a um Ângulo Seja o ângulo AÔB Os pontos C, D e E são alguns dos pontos internos ao ângulo AÔB. Os pontos F, G, H e I são alguns dos pontos externos ao ângulo AÔB.
Figura
109
onhecendo os  ngulos ngulos D iversos iversos – M edida edida de um Ângulo. C onhecendo
Medida de um Ângulo Um ângulo pode ser medido de um instrumento chamado transferidor e que tem do grau como unidade. O ângulo AÔB da figura mede 40 graus.
Indicação: m (AÔB) = 40º
110
Figura A unidade grau tem dois submúltiplos: minuto e segunda.
1 grau tem 60 minutos (indicação: 1º = 60’) 1 minuto tem 60 segundos (indicação: 1’ = 60”)
Simbolicamente: Um ângulo de 25 graus e 40 minutos é indicado por 25º 40’ . Um ângulo de 12 graus, 20 minutos minutos e 45 segundos segundos é indicado por 12º 20’ 45”.
onhecendo os  ngulos ngulos D iversos iversos – E xercitando. xercitando. C onhecendo
Vamos Exercitar um pouco, para verificarmos nosso grau de aprendizagem?
111
Figura
a) m (AÔB) = b) m (BÔC) = c) m (CÔD) = d) m (DÔE) = e) m (EÔF) = f) m (FÔG) = g) m (AÔG) = h) m (DÔA) =
onhecendo os  ngulos ngulos D iversos iversos – O s T ipos ipos de  ngulos. ngulos. C onhecendo
112 Figura 113
Figura
114
Figura
Terminamos aqui esse assunto, agora é só exercitar...
onhecendo os  ngulos ngulos D iversos iversos – V amos amos E xercitar? xercitar? C onhecendo
Em posse do transferidor coloque os ângulos nas figuras logo abaixo:
115
Figura
116
Figura
onhecendo os  ngulos ngulos D iversos iversos – V amos amos E xercitar? xercitar? C onhecendo
117
Figura
118
Figura
119 Figura 75
onhecendo os  ngulos ngulos D iversos iversos – V amos amos E xercitar? xercitar? C onhecendo
120
Figura
121
Figura
onhecendo os  ngulos ngulos D iversos iversos – V amos amos E xercitar? xercitar? C onhecendo
122
Figura
123
Figura
124
Figura
A
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S
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas. iversas. C onhecendo
l i v i C o r i e t n i r a C
C onhecendo os
As madeiras
d iversas
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas - I ntrodução. ntrodução. C onhecendo
INTRODUÇÃO
madeira é uma matéria-prima importante e versátil em vários setores da atividade humana, pois pode ser aplicada a diversas situações. No Brasil a madeira é um produto pouco valorizado como material de construção, embora seja encontrada em abundância na natureza. Este trabalho apresentará inicialmente as vantagens e desvantagens do uso da madeira. Em seguida serão expostas suas características e propriedades, enfatizando as diferenças que existem entre as variedades existentes. A aplicação da madeira na construção civil também será exposta, indicando a espécie de madeira brasileira que deve ser usada para os diferentes tipos de uso.
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – T ransformações ransformações da Madeira. C onhecendo
Os tipos de madeiras transformadas: M adeira adeira l aminada aminada C ompensada ompensada
Figuras
125-a,b,c,d,e.
O
compensado é composto de um número ímpar de lâminas relativamente finas, coladas umas às outras, dispostas alternadamente, de modo que as fibras de uma se cruzem ou fiquem a 90º com as fibras das outras, visando equilibrar tensões e reduzir riscos de empenamento. Os compensados podem ser fabricados só de lâminas – compensado laminado, ou fabricados com o miolo ou parte central maciça – compensado sarrafeado. A madeira compensada apresenta algumas vantagens: resistência uniforme; eliminação de contração e, consequentemente, do aparecimento de fendas e empenamentos; obtenção de chapas de tamanhos variados; melhor aproveitamento da madeira.
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – T ransformações ransformações da Madeira. C onhecendo
M adeira adeira T ransformada ransformada R econstituída econstituída
126-a,b,c,d. A madeira reconstituída é formada pela reaglomeração da madeira reduzida a fibras. Essas fibras são unidas sob pressão, sem a adição de ligante, apenas por intermédio da lignina que as fibras contêm. Com a variação de pressão, durante a fase produtiva, obtêm-se placas com densidades diferentes. As placas mais leves ( soft board) board) são usadas para isolamento térmico e tratamento acústico, e as mais pesadas ( hard board), board), pelas características de resistência, são empregadas principalmente como elementos estruturais. As vantagens que esse material apresenta são: homogeneidade; resistência mecânica; durabilidade; permite ser cortado, furado, estampado, curvado, dobrado e colado; superfície externa lisa e plana, ótima para receber pintura e revestimento; qualidade e propriedades iguais em todas as direções relativas ao plano da chapa.
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – T ransformações ransformações da Madeira. C onhecendo
M adeira adeira T ransformada ransformada Aglomerada
127-a,b,c,d,e. É formada pela reaglomeração de madeira reduzida a pequenos fragmentos, birutas (aparas de madeira), maravalhas (lascas e cavacos) ou flocos. As chapas de madeira aglomerada são homogêneas (sem veios ou nós), fabricadas com partículas de madeira ou outros materiais, aglutinados por meio de uma resina e, em seguida, prensados sob altas temperaturas. Durante o processo de produção, são adicionados diversos produtos químicos para evitar o mofo, a umidade, o ataque de insetos e aumentar a resistência ao fogo. As vantagens do uso das madeiras aglomeradas são: permite revestimento de um ou dois lados; é resistente à flexão e à ruptura, absorção de som e retenção de calor; posição sem direção definida das superfícies das partículas, aumentando a resistência.
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – T ransformações ransformações da Madeira. C onhecendo
Aglomerado
128
Figura
A chapa de aglomerado é formada por três camadas de densidades diferentes. Suas duas camadas externas são duras, densas, compactas, lisas, com espessuras iguais e de partículas finas. Sua camada interna é menos densa e possui porosidade suficiente para absorver as tensões. MDF
129-a,b,c,d,e. O MDF (Medium Density Fiberboard) é uma chapa de fibra de média densidade, na qual, por um processo de alta temperatura e emprego de pressão, fibras de madeira são aglutinadas por resinas sintéticas.
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – T ransformações ransformações da Madeira. C onhecendo
Para a obtenção das fibras, a madeira é cortada em pequenos cavacos que, em seguida são triturados por equipamentos denominados desfibradores. O MDF possui consistência e algumas características mecânicas que se aproximam às da madeira maciça.
Figuras
130 e 131
A maioria de seus parâmetros físicos de resistência são superiores aos da madeira aglomerada, caracterizando-se, também, por possuir boa estabilidade dimensional e grande capacidade de usinagem.
132
Figura
85
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – T ransformações ransformações da Madeira. C onhecendo
A homogeneidade proporcionada proporcionada pela distribuição uniforme das fibras possibilita ao MDF acabamentos do tipo envernizado, pinturas em geral ou revestimentos com papéis decorativos, lâminas de madeira ou PVC. Podem também ser executadas junções com vantagens em relação à madeira natural, já que não possui nós, veios reversos e imperfeições típicas do produto natural. OSB
133-a,b,c,d,e. O OSB é um painel estrutural, produzido a partir de partículas (strands) de madeira, sendo que a camada interna pode estar disposta aleatoriamente ou perpendicular às camadas externas. A diferenciação em relação aos aglomerados tradicionais se refere à impossibilidade de utilização de resíduos de serraria na sua fabricação. Além disso, possuem um baixo custo, e as suas propriedades mecânicas e físicas se assemelham às da madeira sólida, podendo substituir plenamente os compensados estruturais. Principais usos da madeira Ainda que não seja empregada intensamente como material estrutural, a madeira na construção civil brasileira é utilizada em vários tipos de aplicação:
A
N O T A Ç Õ E
S
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – N ome ome P opular opular e C ientífico. ientífico. C onhecendo
l i v i C o r i e t n i r a C
N ome P opular os
e
C ientífico
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – N ome ome P opular opular e C ientífico. ientífico. C onhecendo
C onstrução onstrução C ivil ivil P esada esada I nterna nterna Engloba as peças de madeira serrada na forma de vigas, caibros, pranchas e tábuas utilizadas em estruturas de cobertura, onde tradicionalmente era empregada a madeira de peroba-rosa (Aspidosperma ( Aspidosperma polyneuron). polyneuron ).
5
Tabela
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – N ome ome P opular opular e C ientífico. ientífico. C onhecendo
Continuação da Tabela
5
C onstrução onstrução C ivil ivil Leve E xterna xterna e Leve I nterna nterna E strutural strutural Reúne as peças de madeira serrada na forma de tábuas e pontaletes empregados em usos temporários (andaimes, ( andaimes, escoramento e fôrmas para concreto) concreto ) e as ripas e caibros utilizadas em partes secundárias de estruturas de cobertura. A madeira de pinho do Paraná (Araucária ( Araucária angustifólia) angustifólia) foi a mais utilizada, durante décadas, neste grupo.
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – N ome ome P opular opular e C ientífico. ientífico. C onhecendo
6
Tabela
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – N ome ome P opular opular e C ientífico. ientífico. C onhecendo
C onstrução onstrução C ivil ivil Leve I nterna, nterna, D ecorativa. ecorativa. Abrangem as peças de madeira serrada e beneficiada, como forros, painéis, lambris e guarnições, onde a madeira apresenta cor e desenhos considerados decorativos. A referência e a madeira de imbuia ( Ocotea porosa). porosa).
7
Tabela
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – N ome ome P opular opular e C ientífico. ientífico. C onhecendo
Continuação da Tabela
7
Construção civil leve interna, de utilidade uti lidade geral. Abrange as peças de madeira serrada e beneficiada, como forros, painéis, lambris e guarnições, onde o aspecto decorativo da madeira não é fator limitante. A referência é a madeira de pinho do Paraná ( Araucária angustifólia). angustifólia).
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – N ome ome P opular opular e C ientífico. ientífico. C onhecendo
8
Tabela
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – N ome ome P opular opular e C ientífico. ientífico. C onhecendo
C onstrução onstrução C ivil ivil Leve em E squadrias squadrias Abrangem as peças de madeira serrada e beneficiada, como portas, venezianas, caixilhos. A referência é a madeira m adeira de pinho do Paraná (Araucária angustifólia).
9
Tabela
95
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – N ome ome P opular opular e C ientífico. ientífico. C onhecendo
Construção civil: Assoalhos D omésticos omésticos Compreende os diversos tipos de peças de madeira serrada e beneficiada usada em pisos (tábuas ( tábuas corridas, tacos, tacões e parquetes). parquetes ). A madeira de referência é a: peroba-rosa (Aspidosperma ( Aspidosperma polyneuron). polyneuron ).
10
Tabela
A
N O T A Ç Õ E
S
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – As M adeiras adeiras B rasileiras. rasileiras. C onhecendo
l i v i C o r i e t n i r a C
As os
M adeiras
B rasileiras
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – As M adeiras adeiras B rasileiras. rasileiras. C onhecendo
As Madeiras Brasileiras
134
Figura
135
Figura
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – As M adeiras adeiras B rasileiras. rasileiras. C onhecendo
136 e 137
Figura
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – As M adeiras adeiras B rasileiras. rasileiras. C onhecendo
138 e 139
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140 e 141
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142 e 143
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144 e 145
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146 e 147 105
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Figura
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149
Figura
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150 e 151
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152, 153e154
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155 e 156
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157
Figura
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – C lassificação lassificação d as as M adeiras. adeiras. C onhecendo
Classificação das Madeiras Brasileiras Quanto à Durabilidade: Madeiras de Alta Durabilidade
11
Tabela
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – C lassificação lassificação d as as M adeiras. adeiras. C onhecendo
12
Tabela
onhecendo as M adeiras adeiras D iversas iversas – C lassificação lassificação d as as M adeiras. adeiras. C onhecendo
Madeiras de Média Durabilidade
Referências Bibliográficas até este ponto SILVA, Moema Ribas. Matérias de Construção. São Paulo: Pini, 1985.
13
Tabela
Madeira na Arquitetura, Construção e Mobiliário. Associação Brasileira de Desenhistas de Interiores e Decoradores. São Paulo: Editora Projeto, 2008. http://www.fazfacil.com.br/Madeira.htm http://www.remade.com.br
A
N O T A Ç Õ E
S
115
écnicas de C onstrução onstrução C ivil ivil para T elhados. elhados. T écnicas
l i v i C o r i e t n i r a C
T écnicas d e os
C onst rução C ivil para
T el hados
écnicas de C onstrução onstrução C ivil ivil para T elhados elhados - I ntrodução. ntrodução. T écnicas
158
Figura 1-INTRODUÇÃO
A cobertura é um subsistema do edifício e pode ser dividida em dois grupos principais: Lajes de concreto impermeabilizadas; Coberturas em telhado. As lajes de concreto impermeabilizadas foram apresentadas por MELHADO (1991 ( 1991)) em apostila, e suas partes constituintes e funções foram discutidas durante as aulas de impermeabilização. Assim, neste trabalho serão apresentados os principais conceitos relacionados às coberturas em telhados. Ante, porém, apresenta-se um quadro comparativo entre as duas tipologias de cobertura, que consta da tabela 14. Assim, as coberturas em telhados possuem as seguintes características quando comparadas às lajes de concreto impermeabilizadas: - menor peso; - melhor estanqueidade est anqueidade;; - maior durabilidade; - menor participação estrutural; - menos suscetibilidade às movimentações do edifício; - necessidade de forro.
écnicas de C onstrução onstrução C ivil ivil para T elhados elhados - C obertura. obertura. T écnicas
2 - C oberturas oberturas em T elhados elhados Caracteriza-se aqui o telhado como sendo um revestimento descontínuo constituído de materiais capazes de prover estanqueidade à água de chuva, repousados ou fixados sobre uma estruturação leve. Neste item serão apresentadas as partes constituintes das coberturas em telhados. 2.1 – P artes artes C onstituintes onstituintes As partes constituintes das coberturas em telhados e suas funções principais são assim: a) T elhamento: elhamento: constituído por telhas de diversos materiais ( cerâmica, fibrocimento, concreto, metálica e outros) outros ) e dimensões, tendo a função de vedação;
Figuras
159-A,B e C
écnicas de C onstrução onstrução C ivil ivil para T elhados elhados - C obertura. obertura. T écnicas
b) T rama: rama: constituída geralmente por terças, caibros e ripas, tendo como função a sustentação das telhas; t elhas;
Figura
160
c) E strutura strutura de Apoio: constituída geralmente por tesouras, oitões, pontaletes ou vigas, tendo a função de receber e distribuir adequadamente as cargas verticais ao restante do edifício;
161-A,B e C
Figuras
écnicas de C onstrução onstrução C ivil ivil para T elhados elhados - C obertura. obertura. T écnicas
d) S istemas istemas de C aptação aptação de Á guas guas P luviais: luviais: constituídos geralmente por rufos, calhas, condutores verticais e acessórios, tendo como função a drenagem das águas pluviais.
Figuras
162-A,B, C e D
écnicas de C onstrução onstrução C ivil ivil para T elhados elhados - C obertura. obertura. T écnicas
C ada ada uma dessas partes será apresentada com mais detalhes a seguir:
Quadro comparativo entre coberturas em telhados e lajes de concreto impermeabilizadas (PICCHI, 1994). 1994). Tabela 14 -
14
Tabela
écnicas de C onstrução onstrução C ivil ivil para T elhados elhados - T elhamento. elhamento. T écnicas
2.1.1 - T elhamento elhamento Neste item serão apresentados os seguintes tipos de telhas: - cerâmicas; - onduladas de fibrocimento; - de concreto; - ondulada de poliéster; - de aço; - de asfalto coberta por grânulos (telha ( telha tipo Single). Single ). 2.1.1.1 – T elhas elhas de C erâmica erâmica As telhas cerâmicas são de uso mais corrente no Brasil, sobretudo em construções residenciais uni familiares. De acordo com YAZIGI ( 1998 1998)) "a fabricação das telhas cerâmicas deve ser mais fino e homogêneo, nem muito gordo nem muito magro, a fim de ser mais impermeável sem grande deformação no cozimento.
Figuras
163-A,B, C D E
écnicas de C onstrução onstrução C ivil ivil para T elhados elhados - T elhamento. elhamento. T écnicas
A moldagem pode ser feita por extrusão seguida de prensagem, ou diretamente por prensagem. A secagem tem que ser mais lenta para os tijolos comuns, ou seja, a retenção de água deve ser maior, para diminuir a deformação" Ainda segundo este autor, as telhas devem ser fabricadas com maior cuidado que os tijolos, apresentando menores deformações, sendo mais compactas mais leves e tão impermeáveis quanto possível.
Figuras
164-A,B, C D E
Conforme seu tipo deve atender às disposições da norma “ NBR 9601 – Telha cerâmica de capa e canal – Especificações” ou “ NBR 7172 – Telha cerâmica tipo francesa – Especificações”.
O controle expedito da impermeabilidade ( estanqueidade à água) água ) é feito moldando sobre ela um anel de argamassa, no interior do qual se põe água até 5 cm de altura. Uma boa telha, em 24 horas, não deixa infiltrar umidade. A umidade só aparecerá após 48 horas, e sem gotejamento. Normalmente, exigese que a absorção não seja superior a 18%, mas convém registrar que as telhas têm sua impermeabilidade aumentada com o tempo.
écnicas de C onstrução onstrução C ivil ivil para T elhados elhados - T elhamento. elhamento. T écnicas
Isso se deve ao fato de que os poros se obstruem com o limo e a poeira depositada. A superfície das telhas tem de ser lisa, para deixar a água escorrer facilmente e para diminuir a proliferação de musgo ( YAZIGI, 1998). 1998). A estanqueidade e o desempenho térmico constituem os dois principais pontos para a avaliação de utilização de um telhado. Dentre as causas das falhas de adequabilidade a esses aspectos têm-se: Grande número de juntas; Deslocamento dos componentes durante fortes ventos ( declividades e assentamentos inadequados) inadequados);; Deslocamento das telhas decorrentes de deformações excessivas das estruturas de sustentação; Projeto inadequado de arremates (encontro ( encontro de telhados e paredes), paredes ), extravasores de água, etc.; Acúmulo de algas, liquens e musgos nos encaixes; Trasbordamento de calhas e rufos. O desenvolvimento de musgos nos telhados obstruem os ressaltos das telhas e provocam refluxo das águas tornando os telhados escuros, e as calhas podem sofrer obstruções. A mudança de cor avermelhada para tonalidades escuras do marrom aumenta a quantidade de calor de radiação gerado na cobertura e piora as condições de conforto térmico.
Figuras
165-A,B, C D E
écnicas de C onstrução onstrução C ivil ivil para T elhados elhados - T elhamento. elhamento. T écnicas
Os musgos podem ser eliminados por meio da escovação e de lavagem das telhas com produtos tóxicos como, por exemplo, água sanitária e cloro. A escovação é recomendada para ser executada após os períodos de temporadas úmidas. No recebimento das telhas cerâmicas no canteiro não poderão ser aceitos defeitos sistemáticos como quebras, rebarbas, esfoliações, trincas, empenamentos, desvios geométricos em geral e não uniformidade de cor. Cada caminhão entregue na obra será considerado como um lote para efeito de inspeção. Segundo SOUZA (1996 ( 1996), ), com exceção da espessura, que deve ser verificada em uma amostra de 13 peças retiradas aleatoriamente de cada lote, todas as demais propriedades são verificadas em amostras de 20 peças. As telhas cerâmicas têm de ser estocadas na posição vertical, em até três fiadas sobrepostas. No caso de armazenamento em laje, verificar sua capacidade de resistência para evitar sobrecarga (figura (figura 166). 166).
166
Figura
125
A
N O T A Ç Õ E
S
struturas de M adeira. adeira. E struturas
l i v i C o r i e t n i r a C
E struturas os
d e e
M adeiras
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
1 - Após E studarmos studarmos E struturas struturas de M adeira; adeira; você deverá ser capaz de: - Escolher a estrutura de telhado adequada para cada tipo de telha; - Conhecer as diversas peças que compõe uma estrutura de telhado; t elhado; - Escolher a telha ideal bem como as inclinações; i nclinações; - Especificar e dimensionar corretamente as calhas; - Desenhar todas as linhas de telhado. O telhado compõe-se da estrutura, cobertura e dos condutores de águas pluviais. A E strutura: strutura: é o elemento de apoio da cobertura, que pode ser: de madeira, metálica, etc...
167
Figura
A C obertura: obertura: é o elemento de proteção, que pode ser: cerâmico, de fibrocimento, alumínio, de chapa galvanizada, etc...
168
Figura
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Os C ondutores: ondutores: são para o escoamento conveniente das águas de chuva e constituem-se de: calhas, coletores, rufos e rincões, são de chapas galvanizadas e de PVC.
169
Figura
1.1 – E struturas struturas de M adeira adeira Para facilitar, podemos dividir a estrutura em armação e trama ( F igura igura 170). 170). A armação é a parte estrutural, constituída pelas tesouras, cantoneiras, escoras, etc... e a trama é o quadriculado constituído de terças, caibros e ripas, que se apoiam sobre a armação e por sua vez v ez servem de apoio às telhas.
170
Figura
Figura 170 - EsqueEsque ma de estrutura de de telhado
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
1.2 M ateriais ateriais U tilizados tilizados nas E struturas struturas a) - M adeira: adeira:
171
Figura
Podemos utilizar todas as madeiras de lei para a estrutura de telhado ( Tabela 15), 15 ), no entanto a peroba tem sido a madeira mais utilizada. util izada. Caso se utilize madeiras que não conste na Tabela 15 devemos verificar se as mesmas possuem as características físicas e mecânicas a seguir: - resistência à compressão (fc ( fc), ), a 15% de umidade, igual ou superior a 55,5 MPa. - Módulo de ruptura à tração igual ou superior a 13,5 MPa. ( MPA MPA)) unidade de medida de pressão em uma determinada área, MPA ( Mega Pascal)) = Pressão exercida por uma força de 1 Newton, uniformemente discal tribuída sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força.Mega Pascal ( MPa MPa)) = 1 milhão de Pascal = 10,1972 Kgf/cm². Tabela 15 - Algumas espécies de madeiras indicadas para a estrutura de telhado t elhado (IPT IPT). ).
15
Tabela
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
As madeiras da Tabela 15 estão divididas em grupos segundo as suas características mecânicas. A cabreúva vermelha, coração de negro, faveiro, angico preto, guaratã e taiuva têm alta dureza, portanto devemos ter cuidado ao manuseá-las.
Cabriúva vermelha
172
Figura
As madeiras serradas das toras já são padronizadas em bitolas comerciais. No entanto, existem casos onde o dimensionamento das peças exigem peças maiores ou diferentes, assim sendo deve-se partir para seções compostas (nestes ( nestes casos estudados na disciplina Estruturas de Madeira). Vigas: 6 x 12cm ou 6 x 16cm, comprimento 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0m Caibros: 5 x 6cm ou 5 x 7 (6 ( 6 x 8)cm, 8)cm, comprimento 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0m Ripas: 1,0 x 5,0cm; geralmente com 4,50m de comprimento e são vendidas por dúzia. Obs. Para bitolas diferentes ou comprimentos maiores, o preço da peça aumenta. b) - peças metálicas: As peças metálicas utilizadas em estruturas de telhado são os pregos, os parafusos, chapas de aço para os estribos e presilhas. Os pregos mais utilizados são: 22 x 42 ou 22 x 48 ---- para pregar as vigas 22 x 42 ou 19 x 39 ---- para pregar os caibros 15 x 15 ------------------ para pregar as ripas.
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Os pregos obedecem as normas EB-73 e PB-58/ ABNT. A designação dos pregos com cabeça será por dois números: x
16
Tabela
= refere ao diâmetro, é o nº do prego na Feira Paris ex: 15 = 2,4 mm 18 = 3,4 mm = representa o comprimento medido em " linhas linhas" " - 2,3 mm, unidade correspondente a 1/12 da polegada antiga. OBS.: vide tabela de pregos no anexo ao final da apostila.
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
1.3 - Peças utilizadas nas estruturas de telhado a) Tesoura dos telhados As tesouras são muito eficientes para vencer vãos sem apoios intermediários (Figura 173). 173). São estruturas planas verticais que recebem cargas paralelamente ao seu plano, transmitindo-as aos seus apoios. Geralmente são compostas por: Pendural Perna/empena
Asna/Escora
Frechal
Tirante Estribo Linha
173
Obs.: Tesouras /vãos de 3m a 7m
Figura
Frechal: Peça colocada sobre a parede e sob a tesoura, para distribuir a carga do telhado.
174
Figura
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Perna, conforme figura 175: Peças de sustentação da terça, indo do ponto de apoio da tesoura do telhado ao cume, geralmente trabalham à compressão.
175
Figura
TERÇA
Linha, conforme figura 176: Peça que corre ao longo da parte inferior de tesoura e vai de apoio a apoio, geralmente trabalham à tração.
176
Figura
TERÇA
Estribo: São ferragens que garantem a união entre as peças das tesouras. Podem trabalhar à tração ou cisalhamento.
177
Figura
TERÇA
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Pendural e tirante: Peças que ligam a linha à perna e se encontram em posição perpendicular ao plano da linha. Denomina-se pendural quando a sua posição é no cume, e nos demais tirante. Geralmente trabalham tr abalham à tração.
178
Figura
Asna e escoras: São peças de ligação entre a linha e a perna, encontram-se, geralmente, em posição oblíqua ao plano da linha, denomina-se asna a que sai do pé do pendural, as demais de escoras. Geralmente trabalham à compressão.
179
Figura
: Obs.: Não iremos nos estender sobre o cálculo estrutural das estruturas de teObs.: lhados por constituir assunto de cadeira a parte. Queremos apenas reproduzir as tesouras simples para obras de pequeno porte. A Figura 173 mostra uma seção típica de uma estrutura de telhado
135
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Pendural Perna/empena
Asna/Escora
Frechal
Tirante Estribo Linha
Obs.: Tesouras /vãos de 3m a 7m
180
Figura
Em tesouras simples no mínimo devemos saber: Vãos até 3,00m não precisam de escoras. Vãos acima de 8,00m deve-se colocar tirantes. O espaçamento ideal para as tesouras deve ficar na ordem de 3,0m. O ângulo entre a perna e a linha é chamado de inclinação; O ponto é a relação entre a altura da cumeeira e o vão da tesoura. A distância máxima entre o local de intersecção dos eixos da perna e da linha é a face de apoio da tesoura deverá ser £ 5,0cm. ( Figura 180). 180). As tesouras devem ser contraventadas, com mãos francesas e diagonais na linha da cumeeira. (Figura ( Figura 180). 180).
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Figura 181 - Detalhe do apoio da tesoura sobre o frechal.
181
Figura
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Figura 182 – Contraventamento das Tesouras.
182
Figura
Contraventamento das Tesouras
c) Terças As terças apoiam-se sobre as tesouras consecutivas (Figura ( Figura 175) 175) ou pontaletes (Figuras 175; 176 e 177), 177 ), e suas bitolas dependem do espaço entre elas ( vão livre entre tesouras), tesouras), do tipo de madeira e da telha empregada. Podemos adotar na prática e utilizando as madeiras da Tabela 15: bitolas de 6 x 12 se o vão v ão entre tesouras não exceder a 2,50m. bitolas de 6 x 16 para vãos entre 2,50 a 3,50m.
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Estes vãos são para as madeiras secas. Caso não se tenha certeza, devemos diminuir ou efetuar os cálculos utilizando a Tabela 16 mais precisa e que leva em consideração o tipo de madeira e de telha: Para vãos maiores que 3,50m devemos utilizar bitolas especiais o que não é aconselhável pelo seu custo. As terças são peças horizontais colocadas em direção perpendicular às tesouras e recebem o nome de cumeeiras quando são colocadas na parte mais alta do telhado (cume ( cume), ), e contra frechal na parte baixa ( Figura 183). 183). As terças devem ser apoiadas nos nós das tesouras. Figura 183 - Esquema do apoio das terças nas tesouras
183
Figura
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Tabela 16 - Vão máximo das terças (m)
16
tabela d) C aibros aibros
Os caibros são colocados em direção perpendicular às terças, portanto paralela às tesouras. São inclinados, sendo que seu declive determina o caimento do telhado. A bitola do caibro varia com o espaçamento das terças, com o tipo de madeira e da telha. Podemos adotar na prática e utilizando as madeiras da Tabela 16: terças espaçadas até 2,00m usamos caibros de 5 x 6. quando as terças excederem a 2,00m e não ultrapassarem a 2,50m, usamos caibros de 5x7 (6x8 ( 6x8). ).
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Os caibros são colocados com uma distância máxima de 0,50m ( eixo a eixo) eixo) para que se possam usar ripas comuns de peroba 1x5. Estes vãos são para as madeiras secas. Caso não se tenha certeza, devemos diminuir ou efetuar os cálculos utilizando a Tabela 17. Tabela 17 - Vão Máximo dos Caibros (m)
17
tabela e) Ripas
As ripas são a última parte da trama e são pregadas perpendicularmente aos caibros. São encontradas com seções de 1,0x5,0cm ( 1,2x5,0cm 1,2x5,0cm). ). O espaçamento entre ripas depende da telha utilizada. Para a colocação das ripas é necessário que se tenha na obra algumas telhas para medir a sua galga. Elas são colocadas do beiral para a cumeeira, iniciando-se com duas ripas ou sobre testeira (Figura ( Figura 183). 183).
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Portanto, para garantir esse espaçamento constante, o carpinteiro prepara uma guia (galga (galga)) (Figura (Figura 185). 185). Figura 184 - Detalhe da colocação da primeira ripa ou testeira
184
Figura
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Figura 185 - Detalhe da galga
185
Figura
As ripas suportam o peso das telhas, devemos, portanto, verificar o espaçamento entre os caibros. Se este espaçamento for de 0,50 em 0,50m, podemos utilizar as ripas 1,0 x 5,0m. Se for f or maior, utilizamos sarrafos de 2,5 x 5,0m ( peroba). roba ). 1.4 - Ligações e emendas Na construção das estruturas de telhado faz-se necessário executar ligações e emendas, com encaixes precisos para isso devemos saber: Recorte: - h = altura da peça - r = recorte, r ≥ 2 cm - 1/8 h ≤ r ≤ 1/4 h
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
186
Figura 186 - Detalhe da ligação entre a linha e a perna (Moliterno, 1992)
Figura
Figura 187187- Detalhe da ligação entre a linha e a perna (Moliterno, (Moliterno, 1992) 1992)
187
Figura
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Figura 188188- Detalhe da ligação entre a linha e a perna (Moliterno, (Moliterno, 1992) 1992)
188
Figura
Figura 189189- Detalhe da ligação entre as pernas e o pendural (Moliterno, (Moliterno, 1992) 1992)
189
Figura
145
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Figura 190 - Detalhe da ligação entre as pernas e o pendural (Moliterno, (Moliterno, 1992) 1992)
190
Figura
Figura 191 - Detalhe da ligação entre a linha, asnas e pendural (Moliterno, (Moliterno, 1992). 1992).
191
Figura
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Figura 192 - Detalhe da emenda das terças com pregos.
192
Figura
As emendas das terças devem estar sobre os apoios, ou aproximadamente 1/4 do vão, no sentido do diagrama dos momentos fletores ( Figura 194), 194), com chanfros a 45° para o uso de pregos ou parafusos ( Figuras 192 e 193). 193 ). Figura 193 - Detalhe da emenda das terças com parafusos e chapas.
193
Figura
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Figura 194 - Detalhe das emendas de uma linha de terças.
194
Figura 1.5 - Telhado Pontaletado
Podemos construir o telhado sem o uso de tesouras. Para isso, devemos apoiar as terças em estruturas de concreto ou em pontaletes. Em construções residenciais, as paredes internas e as lajes oferecem apoios intermediários. Nesses casos, portanto, o custo da estrutura é menor. O pontalete trabalha à compressão e é fixado em um berço de madeira apoiado na laje. Sendo assim, a laje recebe uma carga distribuída ( Figuras 196 e 197). 197 ). Nas lajes maciças, onde tudo é calculado, podemos apoiar em qualquer ponto. Entretanto na lajes pré não devemos apoiar sobre as mesmas e sim na direção das paredes (Figuras (Figuras 196 e 197). 197 ).
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Havendo necessidade de se colocar um pontalete fora das paredes, é necessário que se faça uma viga de concreto invertida para vão grandes ou vigas de madeira nos vãos pequenos. Devemos ainda, ter algumas precauções como: a distância dos pontaletes deve ser igual a das tesouras. a distância entre as terças deve ser igual à distância das mesmas quando apoiadas nas tesouras. deverá ser acrescido aos pontaletes, berço ( de no mínimo 40cm) 40cm ) para distribuir melhor os esforços, mãos francesas (nas ( nas duas direções do pontalete) ou tirantes chumbados nas lajes para dar estabilidade ao conjunto.
195
Figura
struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Figura 196 – Apoio dos Pontaletes em Berços
196
Figura
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struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Figura 197 – Detalhes dos Berços para a Distribuição das Cargas.
197
Figura
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struturas de M adeira adeira – E struturas struturas de M adeira. adeira. E struturas
Figura 6.19- Detalhe do apoio dos pontaletes sobre sobre as paredes
6.1.5 - Recomendações: - Reconhece-se um bom trabalho de carpinteiro, quando os alinhamentos das peças são perfeitos, formando cada painel do telhado um plano uniforme. Um madeiramento defeituoso nos dará um telhado ondulado e de péssimo aspecto. - Não devemos esquecer a colocação da caixa d'água, antes do término, pelo carpinteiro, do madeiramento. - Quando o prego for menor do que a peça que ele tem que penetrar, deve ser colocado em ângulo (Figura 6.20). Coloque-o numa posição próxima e inclinada suficiente para que penetre metade de sua dimensão em uma peça e metade em outra. O ideal seria o prego penetrar 2/3.
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Figura 6.20- Detalhe da fixação por pregos menores menores
- Quando tiver que pregar a ponta de uma peça em outra, incline incl ine os pregos para que estes não penetrem paralelamente às fibras e sim o mais perpendicular possível a elas (Figura 6.21).
Figura 6.21- Detalhe da fixação das ripas nos caibros caibros
- para evitar fissuras na madeira, devemos pregar da seguinte maneira: * no final de uma ripa, no caibro, não alinhar os pregos (Figura 6.22) * achatar um pouco a extremidade do prego * furar a madeira e depois introduzir o prego * pregar a madeira mais fina à mais grossa.
Figura 6.22- Fixação das ripas nos caibros caibros
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6.2 - COBERTURA Neste capítulo iremos abordar as telhas cerâmicas visto serem as mais utilizadas em obras residênciais. As demais telhas (fibrocimento, alumínio, galvanizada) são mais utilizadas em obras comerciais e industriais. Para a sua utilização, é conveniente solicitar a orientação de um técnico do fabricante ou mesmo o uso de catálos técnicos. As telhas cerâmicas têm início com a preparação da argila, e consiste na mistura de várias argilas. Na próxima etapa, a argila ar gila já misturada passa por uma moagem e por uma refinação chegando até a extrusora, onde o pó de argila se transforma em massa homogênea e sem impurezas. Essa massa passa pelas prensas de moldagem, indo diretamente para a secagem. Só então é feita a primeira seleção e a primeira pri meira queima em forno a uma temperatura de 900°C. Devem apresentar som metálico, assemelhando ao de um sino quando suspensas por uma extremidade e percutidas. Não devem apresentar deformações, defeitos ou manchas. As telhas são assentadas com o máximo cuidado e alinhadas perfeitamente. Algumas peças são assentadas com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:8. São as cumeeiras (Figura 6.23) e espigões e , quando forem do tipo canal, também as telhas dos beirais e oitões. É o que se chama de emboçamento das telhas. O consumo da argamassa é na ordem de 0,002m³/m² de telhado.
Figura 6.23- Acabamento Acabamento da cumeeira
Para inclinações de telhados acima de 45°, recomenda-se que as telhas sejam furadas para serem amarradas ao madeiramento, com arame galvanizado ou fio de cobre. Ao cobrir, usar régua em vez de linha, desde a ponta do beiral até a cumeeira, e deslocar de acordo com a medida da telha, cobrindo sempre do beiral para a cumeeira, colocando duas ripas sobrepostas ou testeiras para regularmos a altura da 1ª telha (Figura 6.6). As telhas cerâmicas mais utilizadas são: - Francesa ou Marselha - Paulista ou Canal ou Colonial - Paulistinha - Plan - Romana - Portuguesa
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- Termoplan (Vasatex) a) Telha francesa Tem forma retangular, são planas e chatas, possuem numa das bordas laterais dois canais longitudinais. Para encaixe, nas bordas superiores e inferiores, inf eriores, cutelos em sentido oposto. Os encaixes em seus extremos servem para fixação e para evitar a passagem da água. - 15 un por m² - peso: 45 kgf/m² - seca 54 kgf/m² - saturada - dimensões 40 cm de comp. por 24 cm de largura - inclinação: 33%
- Cumeeira: 3 un/ml
Figura 6.24- Telha francesa
b) Telha paulista Constituem-se de duas peças diferentes, canal, cuja função é de conduzir a água e capa, que faz a cobertura dos espaços entre dois canais. - 26 un por m² - peso: 69 kgf/m² - seca 83 kgf/m² - saturada - dimensões:
46cm comp. (canal) 46 cm comp. (capa) 18 cm largura (canal) 16 cm largura (capa) - inclinação: 25% - cumeeiras: 3un/m
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Figura 6.25- Telha paulista
c) Tipo plan Tem as características da telha paulista, mas melhoradas, tem os cantos arredondados e a seção retangular. - 26 un por m² - inclinação: de 20 a 25% - cumeeiras: 3 un/m - peso: 72 kgf/m² - seca 86 kgf/m² - saturada dimensões: 46cm comp.(capa) 46cm comp. (canal) 16cm largura (capa) 18cm largura (canal)
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Figura 6.26- Telha Plan Plan
d) Telha romana e telha portuguesa A telha romana tem o mesmo formato que as telhas plan, somente que nesses tipos o canal é junto com a capa. A portuguesa é igual à paulista. - inclinação mínima: 30% - 16 peças por m² - peso: 48kgf/m² - seca 58 kgf/m² - saturada
Figura 6.27- Telha romana e Portuguesa Portuguesa
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d) Termoplan Como o próprio nome indica, a termoplan através de dupla camada, consegue um isolamento térmico e um isolamento de umidade. - inclinação mínima: 30% - 15 peças por m² - peso: 54 kgf/m² - seca 65 kgf/m² - saturada dimensões: 45,0cm comprimento 21,5cm largura
Figura 6.28- Telha Termoplan Termoplan
f) Telha germânica A montagem é feita em escamas de peixe com as seguintes características: - 30 telhas por m² - peso unitário: 1.475g - inclinação mínima: 45% Quando for colocado isolante térmico, calcular ventilação do forro.
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Figura 6.29- Telha Germânica Germânica
6.2.2 - Inclinação dos telhados As inclinações citadas em cada tipo de telha relaciona-se a telhados retos. Os cuidados devem ser redobrados quando os telhados forem selados também chamados de corda bamba. Devido ao seu traçado, as águas pluviais ganham uma velocidade maior no seu s eu início (cume) e perdem no seu final (beiral), fazendo com que as águas retornem, infiltrando parte das águas nos telhados. O ponto de transição é onde o telhado é mais selado. Portanto, a inclinação mínima deve ser conseguida na posição onde o telhado estiver mais selado (Figura 6.30). As inclinações dos telhados selados devem no mínimo seguir a Tabela 6.4:
Figura 6.30- Inclinações mínimas para telhados selados com vão vão até 8,0m Tabela 6.4 - Dimensões mínimas para telhados selados com vão até 8,0m
Na execução da estrutura de um telhado selado os caibros são seccionados e presos nas terças proporcionando assim a configuração "corda bamba" (Figura 6.31). Ou ainda podemos utilizar ripas sobrepostas ao invés de caibros. c aibros. Sendo as ripas mais finas se s e amoldam melhor na curvatura do telhado selado.
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Figura 6.31- Detalhe da estrutura de um telhado selado
6.3 - CONDUTORES São os complementos das coberturas, dando-lhes o arremate e evitando com isso as infiltrações de águas de chuvas. Partes constituintes do sistema de águas pluviais: 6.3.1 Calhas São captadoras de águas pluviais e são colocadas horizontalmente. São geralmente confeccionadas com chapas galvanizadas nº 26 e 24. As chapas galvanizadas geralmente medem 1,00m e 1,20m de largura por 2,00m de comprimento mas para a confecção das calhas o que se utiliza é a bobina de chapa galvanizada (pois diminui o número de emendas) e mede 1,0 ou 1,20m de largura e comprimento variável. Portanto, para maior aproveitamento das chapas e ou bobinas, quanto a sua largura, e para reduzir o preço das peças, as mesmas são "cortadas" em medidas padrões que são: Cortes: 10 - 12 - 15 - 20 - 25 - 28 - 30 -33 -39 ou 40 - 50 - 61 - 75 - 1,00 Os cortes mais utilizados utiliz ados para as calhas são o corte 33 e 50. Tipos de calhas: a) - coxo: São calhas que captam uma quantidade de água maior devido a sua seção, geralmente são utilizadas para grandes áreas cobertas. Podem Ter a sua seção variável, promovendo assim uma inclinação no fundo da mesma, auxiliando o escoamento das águas (calhas coxo cônica) Figura 6.32.
Figura 6.32 - Calha tipo coxo
b)- platibanda
Figura 6.33 - Calha tipo platibanda
c) - moldura
Figura 6.34 - Calha tipo moldura
6.3.2 Água furtada: São captadoras de águas pluviais e são colocadas inclinadas. São confeccionadas, como as calhas, com chapas galvanizadas nº 26 e 24.
Figura 6.35 - Detalhe de de uma água furtada furtada
6.3.3 Condutores: São canalizações verticais que transportam as águas coletadas pelas calhas e pelas águas furtadas aos coletores. Podem ser de chapas galvanizadas ou de PVC e devem ter diâmetro mínimo de 75mm. 6.3.4 Coletores São canalizações compreendidas entre os condutores e o sistema sist ema público de águas pluviais. 6.3.5 Rufos e Pingadeiras: Os rufos e as pingadeiras geralmente são confeccionados com chapa n o 28 (mais finas)
Figura 6.36 - Detalhes da utilização dos rufos e das pingadeiras
6.4 - DIMENSIONAMENTO 6.4.1 - Calhas: Para o dimensionamento das calhas devemos ter dados do índices pluviométricos de região etc..., o que dificulta, em certas cidades, devido ao difícil acesso a esses dados. Entretanto podemos utilizar na prática, uma fórmula empírica que nos fornece a área da calha "A" (área molhada), a qual tem dado d ado bons resultados. A = [ n.a (m²)] = cm² sendo: A = área útil da calha a = área da cobertura que contribui para o condutor n = significa o numero de áreas “a” que contribui para o condutor mais desfavorável. Para esse dimensionamento devemos dividir o telhado conforme a Figura 6.37
Figura 6.37 - Áreas de contribuição para os condutores
Para o dimensionamento das calhas devemos adotar o condutor mais desfavorável (aquele que recebe maior contribuição de água). Exemplo:
Figura 6.38 - Divisão do do telhado em áreas "a" "a"
1º necessitamos de uma calha com área útil de 50,0cm² 2º devemos verificar se é uma área grande ou não 3º Se for grande, podemos aumentar o nº de condutores ou adotar uma calha tipo coxo (a mais indicada para esses casos) 4º Se for pequena, adotar calha tipo platibanda, mas sempre verificando as condições de adaptações da calha ao telhado.
Figura 6.39 - Calha tipo platibanda
Figura 6.40 - Calha tipo coxo
Podemos neste caso adotar a calha tipo platibanda corte 33 devido a melhor adaptação
ao trabalho e ter uma contribuição de água relativamente pequena. A calha coxo recebe uma contribuição de água maior (105cm2) 6.4.2 - Condutores: Para o caso de condutores podemos considerar a regra prática: Um cm² de área do condutor para cada m² de área ár ea de telhado a ser esgotado. Ex. 3" = 42cm² e 4" = 80cm²
Exemplo: No caso anterior temos três condutores de cada lado do telhado. Os da extremidade tem uma área de contribuição de 25cm². Podemos adotar um de 3". O do centro recebe a contribuição de 50m², adotando, portanto, um de 4". Obs: 1 - Neste caso podemos utilizar o de maior dimensão para todos 2 - Devemos evitar colocar condutores inferiores a 3". 6.5 - FORMAS DE TELHADOS
6.5.1 - Beirais: Beiral é a parte do telhado que avança além dos alinhamentos das paredes externas, geralmente tem uma largura variando entre 0,40 a 1,00m,e o mais comum é 0,60; 0,80m. Podem ser em laje (Figura 6.41) ou em telhas vã (Figura 6.42).
Figura 6.41
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Figura 6.42 - Beiral em telhas vã
6.5.2 - Platibanda: São peças executadas em alvenaria que escondem es condem os telhados e podem eliminam os beirais ou não (Figura 6.43). Neste caso, sempre se coloca uma calha, rufos e pingadeiras .
Figura 6.43 - Detalhe das das platibandas
6.5.3 - Linhas do telhado: Os telhados são constituídos por linhas (vincos) que lhes confere as diversas formas (Figura 6.44). As principais linhas são: - cumeeiras - espigões - águas-furtadas ou rincões
Figura 6.44 - Desenho Desenho das linhas de um um telhado
- a cumeeira é um divisor de águas horizontal e está representada na figura pela letra (A) - os espigões são, também, um divisor de águas, porém inclinados, letra (B) - as águas-furtadas ou rincões são receptoras de água inclinados, letra (C) O telhado pode terminar em oitão ou em água. Na figura 6.45, temos um telhado com duas águas e portanto dois oitões, ou um telhado de quatro águas, portanto sem oitões.
Figura 6.45
Figura 6.45 - Telhados Telhados terminando em águas ou em águas águas mais oitão
6.5.4 - Tipos de telhados COM UMA ÁGUA :
Figura 6.46 - Telhados Telhados com uma água água (Borges, 1972) COM DUAS ÁGUAS :
Figura 6.48 - Telhados Telhados com três águas (Borges, 1972) COM QUATRO ÁGUAS :
Figura 6.49 - Telhado Telhado com quatro águas (Borges, 1972) Obs: Sempre devemos adotar soluções simples para os telhados pela economia, e
facilidade de mão-de-obra, mão-de-obra, evitando evitando muitas calhas que só trarão transtorno transtornoss futuros. 6.6 - REGRA GERAL PARA DESENHO DAS LINHAS DO TELHADO
O telhado é geralmente representado na mesma escala da planta, isto é, geralmente na escala 1:100. Também é usual representá-lo na escala 1:200. Indica-se por linhas interrompidas, os contornos da construção pois a cobertura deverá ultrapassar as paredes, no mínimo 0,50m, formando os beirais ou platibanda que são sã o representados por linhas cheias. As águas do telhado ou os panos, tem seu caimento ou inclinação de acordo com o tipo de telha utilizada. Ao projetarmos uma cobertura, devemos lembra-nos de algumas regras práticas: 1 - As águas-furtadas são as bissetrizes do ângulo formado entre as paredes e saem dos cantos internos. 2 - Os espigões são as bissetrizes do Ângulo formado entre as paredes e saem dos cantos externos. 3 - As cumeeiras são sempre horizontais e geralmente ficam no centro.
Figura 6.49 - Perspectiva Perspectiva das linhas de um um telhado
4 - Quando temos uma cumeeira em nível mais elevado da outra, fazemos faz emos a união entre as duas com um espigão, e no encontro do espigão com a cumeeira cumeeir a mais baixa nasce uma água furtada.
6.6.1 - Exercícios para desenhos de telhados:
ANOTAÇÕES 1 - As telhas de fibrocimento ou cimento amianto não serão abordadas nesta apostila, devido a grande variedade de marcas e tipos. Quando necessário deveremos utilizar, para consulta, os catálogos técnicos. 2 – Noções de segurança: - Evitar quedas de materiais e operários da borda das coberturas, utilizando guarda-corpo com tela. - Utilizar andaimes em todos os trabalhos externos à cobertura. - Instalar ganchos para fixação de cabos-guia cabos -guia para o engate do cinto de segurança.
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