CURSO EM PDF – LÍ NGUA PORTUGUES PORTUGUESA A PARA O CES CESPE PE// UNB P r o f a . Fe Fe r n a n d a S a n t o s
APRESENTAÇÃO
Olá alunos e alunas!! Bem-vindos à aula demonstrativa de Língua Portuguesa para Concursos. Para quem ainda não me conhece, muito prazer! Sou a professora Fe r n a n d a Sa S a n t o s . Atualmente, ministro aulas presenciais e a distância nos principais cursos de concursos públicos do Rio de Janeiro. Para começar o nosso trabalho, acho pertinente, primeiramente, falar um pouco sobre o meu papel como professora de Língua Portuguesa. Meu intuito é ajudá-lo em sua árdua jornada para que assim possa alcançar o tão sonhado objetivo: a vaga no concurso público. Estarei sempre à disposição para qualquer esclarecimento. Não tenha inibição em expor suas dúvidas. Isso mostra que está estudando de verdade. Não é mesmo? É evidente que o seu desempenho depende de sua dedicação, acompanhando as aulas, resolvendo os exercícios, tirando dúvidas. Só assim conseguirá obter um ótimo desempenho na prova de português. Agora, partiremos para o nosso curso de português em PDF. Vamos lá! O atual curso será direcionado para a banca CESPE/UnB e será composto sempre de uma introdução teórica com a resolução posterior de diversos exercícios de provas anteriores aplicadas pela citada banca. Neste curso de teoria com exercícios também trataremos das novas regras ortográficas, visto que o Novo Acordo Ortográfico já está em vigor. Então, a banca poderá exigir algum conhecimento do candidato sobre o assunto. Também não podemos esquecer que as bancas já adaptaram suas provas à nova grafia e que o que mudou foi a escrita, e não a pronúncia. Até 2012 valem as duas (nova e antiga). Nesse sentido, devemos estar preparados e atualizados. Hoje em dia, recebo muitas dúvidas e questionamentos sobre como se preparar para um concurso público. Então, deixo aqui minhas dicas para vocês queridos “concurseiros”. Para que possamos nos preparar para uma prova, além do conhecimento, devemos ter paciência, persistência, foco e, principalmente, dedicação e humildade. Habitualmente, quem chega a um cursinho dizendo que já sabe tal conteúdo e que não precisa dele, certamente terá dificuldades nessa matéria. Por isso, digo que a paciência é necessária. Cada um w w w . ca ca n al a l d o sc s c on o n c u r so s o s. s . co co m . b r / c u r so so _ p d f
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tem seu ritmo de estudo e de aprendizagem. Então, não atropele o seu ritmo. Tenha paciência. Outro ponto fundamental é a persistência. Vocês já devem ter percebido que, na maioria das vezes, os cursos se iniciam com um número X de alunos, mas lá no final há uma redução brusca no número de pessoas que frequentam às aulas. Então, o candidato, muitas vezes, não tem persistência. Desiste. Você é um “concurseiro”. Persista sempre! Muitos alunos também não conseguem estabelecer o FOCO. Quem estuda para concursos, deve saber qual é o seu objetivo e o que deve fazer para alcançá-lo. FOCO é a palavra-chave. O que ocorre é que as pessoas ora querem fazer o concurso X, ora querem fazer o concurso Y. É o famoso “pular de galho em galho”. Considero dois fatores fundamentais para a sua aprovação: A DEDI CAÇ AÇÃO ÃO e a H U M I L D AD A D E. Ora, se realmente deseja alcançar o seu objetivo, deverá dedicar-se. Primeiro, é fundamental saber o conteúdo. Para isso, é preciso estudar os conceitos da matéria. Depois dos conceitos, deverá realizar exercícios de fixação. Aí, partirá para os exercícios de concursos. Só realizando e praticando muito, é que conseguirá “massificar” os conceitos. Por fim, o melhor trabalho a ser feito é estudar as provas anteriores da banca. É claro que devemos pensar também na humildade. Por mais que você já saiba determinado conteúdo, é importante revisá-lo e pensar que sempre poderá aprender mais e mais. Atualmente, as bancas querem avaliar se o candidato sabe fazer a prova. Para tal, digo a vocês que “concurseiro” bem preparado é aquele que conhece a banca que realizará a prova. Essa preparação se divide em três partes: a) apresentação dos conceitos relativos à matéria, em que o aluno aprende e recolhe o material de estudo; b) fixação do conhecimento, quando o aluno deve fazer exercícios de fixação e exercícios de concursos públicos; c) identificação das próprias necessidades, em que o aluno deve reconhecer quais são os seus pontos fracos na matéria e aqueles que necessitam de maior atenção. Todas essas etapas envolvem envolvimento e muita dedicação. É claro que os obstáculos surgirão. São muitos obstáculos. Temos o trabalho, a família, o cansaço... Mas não podemos nos abater. O telefone vai tocar muitas vezes, você receberá muitos convites para festas, cairá na tentação da internet... Mas lembre-se de que só você pode fazer a diferença, estudando em casa, fixando, revisando. A tarefa é árdua. Mas não podemos parar. w w w . ca ca n al a l d o sc s c on o n c u r so s o s. s . co co m . b r / c u r so so _ p d f
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tem seu ritmo de estudo e de aprendizagem. Então, não atropele o seu ritmo. Tenha paciência. Outro ponto fundamental é a persistência. Vocês já devem ter percebido que, na maioria das vezes, os cursos se iniciam com um número X de alunos, mas lá no final há uma redução brusca no número de pessoas que frequentam às aulas. Então, o candidato, muitas vezes, não tem persistência. Desiste. Você é um “concurseiro”. Persista sempre! Muitos alunos também não conseguem estabelecer o FOCO. Quem estuda para concursos, deve saber qual é o seu objetivo e o que deve fazer para alcançá-lo. FOCO é a palavra-chave. O que ocorre é que as pessoas ora querem fazer o concurso X, ora querem fazer o concurso Y. É o famoso “pular de galho em galho”. Considero dois fatores fundamentais para a sua aprovação: A DEDI CAÇ AÇÃO ÃO e a H U M I L D AD A D E. Ora, se realmente deseja alcançar o seu objetivo, deverá dedicar-se. Primeiro, é fundamental saber o conteúdo. Para isso, é preciso estudar os conceitos da matéria. Depois dos conceitos, deverá realizar exercícios de fixação. Aí, partirá para os exercícios de concursos. Só realizando e praticando muito, é que conseguirá “massificar” os conceitos. Por fim, o melhor trabalho a ser feito é estudar as provas anteriores da banca. É claro que devemos pensar também na humildade. Por mais que você já saiba determinado conteúdo, é importante revisá-lo e pensar que sempre poderá aprender mais e mais. Atualmente, as bancas querem avaliar se o candidato sabe fazer a prova. Para tal, digo a vocês que “concurseiro” bem preparado é aquele que conhece a banca que realizará a prova. Essa preparação se divide em três partes: a) apresentação dos conceitos relativos à matéria, em que o aluno aprende e recolhe o material de estudo; b) fixação do conhecimento, quando o aluno deve fazer exercícios de fixação e exercícios de concursos públicos; c) identificação das próprias necessidades, em que o aluno deve reconhecer quais são os seus pontos fracos na matéria e aqueles que necessitam de maior atenção. Todas essas etapas envolvem envolvimento e muita dedicação. É claro que os obstáculos surgirão. São muitos obstáculos. Temos o trabalho, a família, o cansaço... Mas não podemos nos abater. O telefone vai tocar muitas vezes, você receberá muitos convites para festas, cairá na tentação da internet... Mas lembre-se de que só você pode fazer a diferença, estudando em casa, fixando, revisando. A tarefa é árdua. Mas não podemos parar. w w w . ca ca n al a l d o sc s c on o n c u r so s o s. s . co co m . b r / c u r so so _ p d f
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Receba cada conteúdo de peito aberto e prepare-se para a guerra. Livre-se dos traumas. Conte comigo! Estamos juntos nessa guerra! Para o nosso curso, reservei 12 (doze) aulas (esta e mais 11), com a periodicidade de uma aula semanal, assim divididas: AULA 0 (DEMO)
Emprego do sinal indicativo de crase
AULA 1
Ortografia oficial / Acentuação gráfica
AULA 2
Emprego das classes de palavras
AULA 3
Valor semântico das preposições e conjunções
AULA 4
Sintaxe da oração – período simples / Vozes verbais
AULA 5
Sintaxe da oração – período composto (orações coordenadas e orações subordinadas adverbiais)
AULA 6
Sintaxe da oração – período composto (orações subordinadas substantivas e orações adjetivas) / Funções das palavras QUE e SE
AULA 7
Concordância nominal / Concordância verbal
AULA 8
Regência nominal / Regência verbal
AULA 9
Significação das palavras
AULA 10
Compreensão e interpretação de textos / Tipologia textual
AULA 11
Redação de correspondências oficiais
Após as devidas apresentações, vamos nos preparar!!!
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SUMÁRI O DA AULA
1. Introdução 2. Como analisar o fenômeno da crase? 3. Casos de crase 4. Casos facultativos 5. Crase e as locuções 6. Casos analisáveis 7. Apresentação das questões comentadas 8. Lista de questões apresentadas
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1. I NTRODUÇÃO
Olá alunos!! Hoje falaremos sobre CRASE. Vocês já devem ter ouvido, em muitas aulas, “vamos crasear o a”. Apesar de ser aceita por professores e gramáticos renomados e registrada nos melhores dicionários, rejeitamos a forma “crasear”. Preferimos usar expressões como “colocar o acento grave, indicativo de crase” ou “ocorre crase (fusão)”. Então, dizemos que CRASE NÃO É O ACENTO, CRASE É O FENÔMENO! A origem da palavra crase é mistura = KRÁSIS. É a contração de dois fonemas iguais representados pelo A + A em um só A . A indicação da crase se dá pelo acento grave À . Na língua portuguesa, só se registram com o acento grave os encontros da preposição a com outro a , que poderá ser um artigo definido feminino (a, as), um pronome demonstrativo (a, as, aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo) ou um pronome relativo (a qual, as quais). Para ficar mais fácil e simples, você deve se guiar pelo seguinte raciocínio:existem 2 regras para o uso da crase. A primeira é a regra do fenômeno fonético e a segunda é a regra das locuções femininas. Então, o nosso estudo será pautado nessas duas regras. É claro que dentro dessas duas regras, vamos estudar cada caso. Você verá que o raciocínio será mais facilitado. Bem-vindos à aula de crase! 2 . COMO AN ALI SAR A OCORRÊNCI A D A CRASE?
Para analisar a ocorrência da crase, devemos perceber que existem dois termos importantes: o TERMO REGENTE e o TERMO REGIDO. O TERMO REGENTE é aquele que comanda, que rege, ou seja, é aquele que pode ou não exigir uma preposição (e, nesta aula, só nos interessa a preposição a ). Já o TERMO REGIGO é aquele que obedece. Este termo pode aceitar ou não um artigo definido feminino (a, as), além de poder existir também um pronome demonstrativo (a, as, aquele, aqueles, aquela,aquelas, aquilo) ou um pronome relativo (a qual, as quais). w w w . ca n al d o sc on c u r so s. co m . b r / c u r so _ p d f
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Entendida as noções de TERMO REGENTE e TERMO REGIGO, vamos raciocinar: se houver o encontro da preposição a com o outro a, ocorre a CRASE. Os dois viram um só “a” e recebem o acento grave (`) para indicar essa fusão: à . Vamos ver agora o quadro explicativo que ilustra essa fusão:
PREPOSI ÇÃO A + artigo feminino
a (s) = à (s) PREPOSI ÇÃO A + pronome demonstrativo
a (s) = à (s) PREPOSI ÇÃO A + pronomes demonstrativos
aquele (s) = àquele (s) aquela (s) = àquela (s) aquilo = àquilo PREPOSI ÇÃO A + pronome relativo
a qual = à qual as quais =às quais
Em resumo: só haverá o fenômeno da CRASE se houver dois “as”, isto é, SIMULTANEAMENTE o termo regente exigir a preposição a e o termo regido: - admitir artigo definido feminino (singular ou plural): a/ as; - for o pronome demonstrativo: a /as ,aquele / aqueles, aquela / aquelas, aquilo; - for o pronome relativo: a qual / as quais. D I CA ! ! !
Para saber se a palavra admite o artigo, basta produzir uma frase em que a palavra seja sujeito e verificar a possibilidade de colocar o artigo antes dela.
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Vejamos esse raciocínio através de exemplos: 1- Eu me refiro ____ jovem. 2- Eu me refiro ____ esta jovem. 3- Eu me refiro ____ você. Em todos os exemplos, o termo regente é o verbo REFERIR-SE. Esse verbo cobra o uso da preposição a (quem se refere, se refere a alguém). Então, percebemos que nas três ocorrências, existe a preposição a . Mas sabemos que para ocorrer a crase, é necessário outro a . Vamos analisar cada caso. No exemplo 1, perceba que a palavra jovem pode ser precedida de artigo feminino. Vejamos uma frase produzida: A jovem acordou tarde. Então, como o termo regente pede a preposição a e termo regido admite o artigo definido feminino a , ocorre crase. 1- Eu me refiro à jovem. No exemplo 2, o termo regido vem precedido de um pronome demonstrativo esta jovem. Se produzirmos uma frase, percebemos que a expressão não admite o artigo definido feminino (A esta jovem acordou tarde.). Então, nesse caso, não ocorrerá a crase, já que não há dois sons iguais. 2- Eu me refiro a esta jovem. No exemplo 3, temos a palavra você. Não utilizamos o artigo feminino definido antes do pronome de tratamento. Veja uma frase: A você acordou tarde? Não produzimos uma frase assim. Então, se não há o artigo, não ocorrerá, portanto, a crase. 3- Eu me refiro a você. 3 . CASOS DE CRASE
Vamos estudar agora a primeira regra de utilização do acento grave indicativo de crase: fenômeno fonético. Já vimos que a preposição a pode se unir ao artigo definido feminino, pronome w w w . ca n al d o sc on c u r so s. co m . b r / c u r so _ p d f
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demonstrativo e pronome relativo. Nesses casos, temos o fenômeno fonético da crase. Vejamos os casos a seguir: 1 - P r e p o s i ç ã o A + A RT RT I GO D EF EFI N I D O
Exemplos: a) Os alunos foram à festa do curso. b) Fizemos referência à palestra do médico. c) O cigarro é prejudicial à saúde. d) Fumar faz mal à saúde. Nos exemplos acima, percebemos que os TERMOS REGENTES (foram – quem vai, vai a algum lugar; referência (quem faz referência, faz referência a ; prejudicial – o que é prejudicial, é prejudicial a e mal – faz mal a ) pedem o uso da preposição a . Além disso, os substantivos festa, palestra e saúde aceitam o artigo. Vamos produzir frases: A festa foi legal. A palestra do médico é interessante. A saúde é fundamental para todos. Percebemos que, nesses casos, temos a cobrança da preposição a + o uso do artigo definido a . Logo, usaremos o acento grave indicativo de crase. Outros exemplos: e) Vou à Bahia. f) Vou à Itália. g) Vou a Portugal. h) Vou à Portugal dos Imperadores.
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Nesses exemplos, temos os T o p ô n i m o s , ou seja, n o m e s d e l u g a r e s. D I CA ! ! !
Com n o m e s d e l u g a r e s , basta você utilizar a música: “se volto da crase há; se volto de crase pra que.” Você volta de Bahia ou da Bahia? Volto da Bahia. Então, crase há. Você volta de Itália ou da Itália? Volto da Itália. Então, crase há. Você volta de Portugal ou da Portugal? Volto de Portugal. Se volto de crase pra que. ATENÇÃO!!!
Quando o nome de lugar vier determinado de alguma outra forma (adjetivo ou locução adjetiva), usa-se artigo. Logo, usa-se também a crase. Você volta de Portugal dos Imperadores ou da Portugal dos Imperadores? Volto da Portugal dos Imperadores. Então, crase há. 2- PR PRE EPOSI POSI ÇÃO A + PR PRONOME ONOME DE DEMONST MONSTRAT RATII VO A( S)
a) Dirijo-me à que está sentada. b) Sou útil à s que você procurava. c) As taxas de crédito são inferiores à s dos financiamentos. Nos exemplos acima, percebemos que os TERMOS REGENTES (dirijo-me – quem se dirige, se dirige a ; útil (quem é útil, é útil a ; inferiores – o que é inferior, é inferior a ) pedem o uso da preposição a . Além disso, temos o uso dos pronomes demonstrativos a /as = aquela ; aquelas. Logo, usaremos o acento grave indicativo de crase. a) Dirijo-me à que está sentada. = Dirijo-me àquela que está sentada. b) Sou útil à s que você procurava. = Sou útil àquelas que você procurava.
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c) As taxas de crédito são inferiores à s dos financiamentos. = As taxas de crédito são inferiores àquelas dos financiamentos. D I CA ! ! !
Para saber se o a ou a s é pronome demonstrativo, basta substituir pelos pronomes demonstrativos aquele, aqueles , aquela, aquelas, aquilo. D I CA ! ! !
Toda vez que você encontrar q u e ou d e e houver antes a ou a s , fique alerta! É bem provável que a ou a s seja pronome demonstrativo.
3 - PREPOS PREPOSII ÇÃO A + PR PRONOMES ONOMES DE DEMONSTRAT MONSTRATII VOS ( AQUELE AQUELE ( S) , AQUE AQUELA LA (S) , AQUI AQUI LO) LO)
a) Refiro-me à quele carro. b) Aludimos à queles que passaram. c) Obedeço à quela regra. Nos exemplos acima, percebemos que os TERMOS REGENTES (refiro-me – quem se refere, se refere a ; aludimos (quem alude, alude a ; obedeço – quem obedece, quem obedece a ) pedem o uso da preposição a . Além disso, temos o uso dos pronomes demonstrativos aquele, aqueles e aquela que se iniciam pela letra a . Logo, usaremos o acento grave indicativo de crase. 4- PR PRE EPOS POSI ÇÃO A + PR PRONOME ONOME RE RELATI LATI VO ( A QUAL, AS QUAI QUAI S)
a) Procuramos a mulher à qual obedeço. b) Estas são as jovens à s quais fiz referência. c) Estas são as paixões à s quais fui nocivo. w w w . c an a n a l d os o s co co n cu c u r s o s. s . co co m . b r / c u r so so _ p d f
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Nos exemplos acima, percebemos que os TERMOS REGENTES (obedeço – quem obedece, quem obedece a ; referência (quem faz referência, faz referência a ; nocivo – quem é nocivo, é nocivo a ) pedem o uso da preposição a . Além disso, temos o uso dos pronomes relativos a qual , as quais se iniciam pela letra a . Logo, usaremos o acento grave indicativo de crase. A partir do entendimento desses conceitos, verificamos que o uso do acento grave indicativo de crase é puro raciocínio. Assim, evitamos aquelas listas de exceções imensas, como: - a n t e s d e p a l a v r a m a sc u l i n a – se o artigo usado antes da palavra masculina é o O , e não o A é evidente que não há crase; Exemplo: Não redija a lápis o texto. ATENÇÃO!!!
Diante de p a l a v r a s m a s c u l i n a s se estiver subtendida a expressão “à moda de” ou “a maneira de”, usaremos o acento grave indicativo de crase. Exemplos: Fiz um gol à Romário. (Fiz um gol à moda de / à maneira de Romário) Fez um vestido à Clodovil. (Fez um vestido à moda de / à maneira de Clodovil) - a n t e s d e v e r b o - não usamos artigo antes de verbos. Logo, não haverá a crase. Mesmo quando o verbo vier substantivado, receberá o artigo masculino, e não feminino – “o andar”, “o lutar”;
Exemplo: Todos saíram a comentar aquele fato. - a n t e s d e p r o n o m e s e m g e r a l – os pronomes, de regra geral, não admitem artigo definido feminino. Com exceção dos pronomes possessivos (que veremos adiante) e de alguns poucos pronomes indefinidos (mesmas, outras); w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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Exemplos: Dedico-me a você. (Pronome de Tratamento) Dei o presente a ela. (Pronome Pessoal) Tenho uma caneta igual a essa / a esta. (Pronome Demonstrativo) O menino fazia referência a certa jovem. (Pronome Indefinido) O pai a cuja filha se referiu ontem é valente. (Pronome Relativo) A pessoa a quem me refiro não trabalha mais aqui. (Pronome Relativo) O teatro a que nos dirigimos fica na Avenida Presidente Vargas. (Pronome Relativo) ATENÇÃO!!!
Os pronomes de tratamento SENHORA, SENHORITA e MADAME admitem o uso do artigo. Logo, aceita-se a crase. Refiro-me à senhora / à senhorita / à madame. - a n t e s d e ar t i g o s i n d e f i n i d o s – o artigo indefinido parte da noção de indeterminação. Logo, como podemos misturar o artigo definido com o artigo indefinido? Por esse motivo, não se utiliza crase diante de artigo indefinido.
Exemplo: Fiz referência a uma mulher. - a n t e s d e s u b s t a n t i v o s e m s e n t i d o v a g o , g e n é r i c o – os substantivos quando apresentam ideia vaga, genérica, não admitem artigo definido feminino;
Exemplo: Todo trabalhador tem direito a licença. - e m e x p r e s s õ e s d e p a l a v r a s r e p e t i d a s (f r e n t e a f r e n t e , d i a a d i a , g o t a a g o t a , f a c e a f a c e , c a r a a c a r a ) – Só existe uma preposição ligando dois substantivos genéricos que formam uma expressão. O que se percebe é o paralelismo sintático. Se não há o artigo antes do primeiro elemento, também faltará antes do segundo.
Exemplo: Deve ser feito face a face. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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4 . CASOS FACULTATI VOS 1 - N o m e s p r ó p r i o s f e m i n i n o s - O uso do artigo antes de
nomes próprios depende de diversos fatores. Por exemplo, regionalismo (em alguns lugares, não se usa artigo antes de nomes das pessoas – Fui à casa de Maíra); intimidade que se tem com a pessoa. Por esse motivo, o uso do acento grave é facultativo. Exemplos: Refiro-me a Ana Maria. Refiro-me à Ana Maria. ATENÇÃO!!!
Em referência a pessoas ilustres, não se utiliza o artigo definido. Logo, por não se usar artigo definido, não se emprega o acento grave indicativo de crase. Exemplos: Aludi a Joana D’arc. As referências foram feitas a Virgem Maria. 2-Pronome possessivo feminino singular seguido de s u b s t a n t i v o s i n g u l a r - O uso do artigo é facultativo diante do pronome possessivo. Por exemplo, ao produzir uma frase, poderíamos empregar o artigo ou não: “Minha mãe é legal” ou “A minha mãe é legal”. Se não colocar o artigo antes do possessivo, haverá somente a preposição e, por isso, não haverá a ocorrência de crase.
Exemplos: Refiro-me a minha irmã. Refiro-me à minha irmã. ATENÇÃO!!!
a) Refiro-me às minhas irmãs. b) Obedeço às minhas amizades e não às suas. c) Fiz referência a (crase facultativa) minha mãe e não à (crase obrigatória) sua. = Fiz referência a minha mãe e não à sua mãe. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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Nos exemplos a e b, o uso do acento grave indicativo de crase é obrigatório, já que os termos regentes refiro-me e obedeço pedem o uso da preposição a e temos pronomes possessivos femininos no plural. Já na letra c, no primeiro a, a crase é facultativa, pois estamos diante de um pronome possessivo feminino singular + substantivo feminino singular. Porém, no segundo a, houve a omissão do substantivo que acompanha o pronome possessivo. Logo, a crase é obrigatória. 3 - L o c u ç ã o p r e p o s i t i v a A T É A - A locução prepositiva ATÉ A é a junção das duas preposições: até + a. Se houver um termo regido que admita o artigo definido, haverá crase. Essa locução prepositiva equivale à preposição “até”, que, quando usada na forma simples, não leva à fusão de dois ‘as’, pois só existe um – o artigo. O que é facultativo é o uso da locução prepositiva “até a” ou da preposição simples “até” – com a primeira, haverá crase ( a t é à ); com segunda, não (a t é a ).
Exemplos: Fui até a vila. Fui até à vila.
5 . CRASE E AS LOCUÇÕES
Vamos falar agora sobre a segunda regra de crase: o acento grave nas locuções femininas. Existem alguns casos em que o “a” recebe o acento grave (à ) mesmo não havendo esse encontro de dois “as”. Há acento grave: a) LOCUÇÕES ADVERBI AI S: à noite, às pressas, às vezes, à toa, à beça, às duas horas, à vontade, etc. b) LOCUÇÕES PREPOSI TI VAS : à beira de, à procura de, à moda de, à espera de, etc. c) LOCUÇÕES CONJUN TI VAS : à medida que, à proporção que.
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OBSERVAÇÃO: Em relação ao acento grave nas locuções, alguns gramáticos consagrados só admitem o acento grave quando houver algum risco de ambiguidade ( Recebeu a bala ≠ Recebeu à bala; Comprar a vista ≠ Comprar à vista). Outros desaconselham em locuções adverbiais de instrumento ( escrever a máquina). Entretanto,
em provas de concursos, já encontramos questões que exigiram acento grave em locuções adverbiais femininas. Por isso,na hora da prova, utilize o bom senso. Veja todas as opções antes de indicar “certo ou errado”.
6. CASOS ANALI SÁVEI S
Com as palavras TERRA, CASA e DISTÂNCIA devemos prestar atenção na noção de especificação, mas também no sentido. 1- TERRA
a) Os marinheiros voltaram a terra. b) As meninas voltaram à terra natal. c) Os astronautas voltaram à Terra. No exemplo a, a palavra terra é o contrário da palavra bordo. Nesse caso, não haverá crase. Já na letra b, a palavra terra veio determinada(é a terra natal). Sendo assim, usaremos a crase. Por último, a palavra terra significa planeta Terra. Então, usaremos a crase. 2 - CASA
a) Voltarei a casa cedo. b) Voltarei à casa de meu pai. No exemplo a, a palavra casa não veio determinada. Portanto, não usamos a crase. Já na letra b, houve a noção de especificação(casa de meu pai). Por isso, usamos a crase.
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3 - D I STÂ N CI A
a) Atiramos a bola a distância. b) Atiramos a bola à distância de 200m. No exemplo a, a palavra distância não veio determinada. Logo, não haverá a crase. Na letra b, houve a noção de especificação (distância de 200m). Por isso, usamos a crase.
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7. APRESENTAÇÃO DAS QUESTÕES COMENTADAS 1 - ( CESPE/ U N B– A u d i t o r Fi s ca l d o Te s o u r o M u n i c i p a l – 2 0 0 7 ) A Câmara Municipal de Vitória (CMV) esteve representada na X V I I I D e sc i d a Ec o l ó g i c a d o R i o Ju c u . Se g u n d o o p r e s i d e n t e d a CMV, Alexandre Passos, a participação da Câmara de Vitória, que é uma das instituições que apóiam o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Jucu, é fundamental para unir esforços j u n t o a o u t r o s ó r g ão s e en t i d ad es, n o i n t u i t o d e p r eser v ar e recuperar o rio. “A cidade de Vitória é o município que tem o maior c o n s u m o e n t r e t o d o s o s a b a s t e c i d o s p e l a b a ci a h i d r o g r á f i c a d o rio Jucu. É a água do rio Jucu que abastece toda a área continental do nosso município. Atualmente nós consumimos diariamente 82.651 metros cúbicos, o que equivale a um consumo de 82.651 caixas de água de mil litros por dia”, ressaltou. Passos também evidenciou que a preservação do rio Jucu é importante em todos os sentidos. “O rio Jucu, devido a sua p o t e n c i a l i d a d e c om o f o n t e d e g e r a çã o d e e n e r g i a h i d r e l é t r i c a , é estratégico para todas as atividades econômicas”. Passos l e m b r o u q u e a s c i d a d e s a t e n d i d a s p o r e s s a b a c i a d es e n v o l v e m a t i v i d a d e s a g r o p e cu á r i a s , t u r í s t i c as e i n d u s t r i a i s , en t r e o u t r a s . I n t e r n e t : < w w w . cm v .e s.g o v .b r > ( c o m a d ap t a çõ es ) .
O trecho ‘devido a sua potencialidade’ ficaria incorreto se f o s s e co l o c a d o s i n a l i n d i c a t i v o d e c r a s e e m ‘ a ’ . ERRADA . Nesse trecho, temos um termo regente que pede o uso da preposição devido a alguma coisa. Além disso, temos um pronome possessivo feminino + um substantivo feminino. Temos aí um caso de facultatividade do uso do artigo. Logo, a crase também é facultativa. A questão diz que é incorreto o sinal indicativo de crase, mas não é. É correto. 2 - ( CESPE/ U N B- B a n c o d o B r a si l - 2 0 0 2 ) O a n o d e 2 0 0 1 caracterizou-se por grandes desafios para a economia b r a s i l ei r a , q u e l e v a r a m a m u d a n ç a s su b s t a n c i ai s n a f o r m a çã o w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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de expectativas quanto v a r i á v e i s e c o n ô m i c a s.
ao
desempenho
das
principais
Em r e l a ç ã o ao t r e c h o a ci m a , j u l g u e a a s se r t i v a . O u so d o s i n a l i n d i ca t i v o d e c r a se e m “ l e v a r a m a m u d a n ç a s” é f a cu l t a t i v o , p o r q u e “ m u d a n ça s” e st á n o p l u r a l . ERRADA . Nesse trecho, o termo regente é o verbo levar que cobra o uso da preposição. O substantivo mudanças está tomado no sentido genérico, por isso não se utilizou o artigo. Além disso, se houvesse artigo antes do substantivo, estaria no plural para concordar com o substantivo (as mudanças). Então, não existe a possibilidade de haver a crase. 3 - ( CESPE/ U N B- T é cn i c o b a n c ár i o - 2 0 0 7 ) Ju l g u e o s f r a g m e n t o s de texto contidos nos seguintes itens quanto à grafia, à a c en t u a ç ã o e a o e m p r e g o d o s i n a l i n d i c a t i v o d e cr a s e . Os dias estão mais quentes. Nesta década, foram registradas altíssimas temperaturas. A previsão é de que, até o ano de 2100, as temperaturas estarão destinadas a aumentarem até s e i s g r a u s , o q u e p o d e r i a t r a z er c o n s e q ü ê n c i a s d e v a st a d o r a s . CERTA . Nessa questão, a banca deixou para o candidato encontrar o acerto ou o erro. No trecho: “... destinadas a aumentarem...” está correta a ausência da crase, já que diante de verbo (aumentarem) não se admite o artigo. Logo, não poderá haver a crase. Temos só a preposição a , destinadas a alguma coisa. 4 - ( CESPE/ U N B- T é cn i c o b a n c ár i o - 2 0 0 7 ) Ju l g u e o s f r a g m e n t o s de texto contidos nos seguintes itens quanto à grafia, à a c en t u a ç ã o e a o e m p r e g o d o s i n a l i n d i c a t i v o d e cr a s e . Eles destroem, com isso, à “Camada de Osônio”, que tem a f u n ç ã o d e p r o t e g e r a Te r r a d o s r a i o s so l a r e s . Co m a d e st r u i ç ã o dessa camada, a Terra fica mais exposta ao Sol e, c on s eq ü e n t e m e n t e , a t e m p e r a t u r a a u m e n t a .
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ERRADA . Nessa questão, a banca deixou para o candidato encontrar o acerto ou o erro. No trecho: “... Camada de Osônio”, percebe-se um erro de grafia. Ozônio seria a forma correta. Além disso, temos também um erro de crase. No trecho: “Eles destroem, com isso, à “Camada de Osônio”..., o verbo destruir não pede o uso da preposição. Quem destrói, n ão destrói a alguma coisa. Perceba que não há motivo para se colocar a crase, já que não existe a preposição. Então, deve-se retirar o acento grave do a , já que é apenas artigo que antecede o termo substantivo. 5 - ( CESP E/ U N B- T ST – 2 0 0 8 ) O c e n á r i o e co n ô m i c o o t i m i s t a l e v o u o s em p r e s ár i o s b r a s i l ei r o s a a u m e n t a r e m a f o r m a l i za çã o do mercado de trabalho nos últimos cinco anos. As c o n t r a t a çõ e s c o m 4 c a r t e i r a a s si n a d a cr e s ce r a m 1 9 , 5 % e n t r e 2003 e 2007, enquanto a geração de emprego seguiu ritmo m a i s l en t o e a u m e n t o u 1 1 , 9 % , se g u n d o es t u d o co m p a r a t i v o d i v u l g a d o 7 p e l o I B GE. I n : Co r r e i o Br a z il i en s e, 2 5 / 1 / 2 0 0 8 ( c om a d a p t a ç õ es ) .
No primeiro período do como preposição quanto uma preposição exigida segunda ocorrência “formalização”.
texto, a partícula “a” ocorre tanto como artigo: a primeira ocorrência é pelo emprego do verbo “levou”; a é um artigo que determina
CERTA . O verbo levar, nesse caso, exigiu 2 complementos (levou alguém a alguma coisa). De fato, o 1° a é a preposição exigida por ele. O 2° a é um artigo que antecede o substantivo formalização. Quem aumenta, aumenta alguma coisa. O verbo não exige a preposição. Portanto, a assertiva está correta. 6 - ( CESPE/ U N B- A B I N – 2 0 0 8 ) A ss i st i m o s à dissolução d o s discursos homogeneizantes e totalizantes da ciência e da cultura. Não existe narração ou gênero do discurso capaz de dar um traçado único, um horizonte de sentido unitário da e x p e r i ê n c i a d a v i d a , d a c u l t u r a , d a ci ê n c i a o u d a s u b j e t i v i d a d e . Há histórias, no plural; o mundo tornou-se intensamente c o m p l e x o e a s r e s p o st a s n ã o s ã o d i r e t a s n e m e s t á v e i s . M e s m o q u e n ã o p o s sa m o s o l h a r d e u m c u r s o ú n i c o p a r a a h i st ó r i a , o s p r o j e t o s h u m a n o s t ê m u m a ss en t a m e n t o i n i ci a l qu e j á p e r m i t e w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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abrir o presente para a construção de futuros possíveis. To r n a r - s e u m s er h u m a n o c o n si s t e e m p a r t i c i p a r d e p r o c e ss o s sociais compartilhados, nos quais emergem significados, s e n t i d o s , c o o r d e n a ç õ e s e co n f l i t o s . A complexidade dos problemas desarticula-se e, precisamente por essa razão, torna-se necessária uma reordenação intelectual que nos habilite a pensar a complexidade. D o r a Fr i e d Sc h n i t m a n . I n t r o d u ç ã o : c i ên c i a , c u l t u r a e s u b j e t i v i d a d e . I n : D o r a Fr i e d Sc h n i t m a n ( O r g . ) . N o v o s p ar a d i g m a s , c u l t u r a e s u b j e t i v i d a d e , p . 1 7 ( c o m a d a p t a çõ e s) .
O emprego do sinal indicativo de crase em “à dissolução” deve-se à dupla possibilidade de relações sintáticos em â n t i c a s p ar a o v e r b o a ss i st i r . CERTA. O verbo assistir, nesse caso, tem o sentido de ver, presenciar. E, com esse sentido, pede o uso da preposição a . Então, temos a preposição a + um nome feminino dissolução que admite o artigo (Vamos produzir uma frase: A dissolução é importante) . Por isso, utiliza-se a crase. 7 - ( CESP E/ U N B- B a n c o d o B r a s i l - 2 0 0 2 ) A V en e z u e l a , c o m o a Argentina, ainda que de maneira distinta, recebe as duras lições de adaptações malsucedidas ao dilema entre a v a l o r i z aç ão d o i n t e r n o e a i n c o r p o r a ç ão d o s v a l o r e s e x t e r n o s . A presidência de Hugo Chávez, nos últimos anos, expunha a fratura a que, estruturalmente, está submetida a América Latina, inclusive o Brasil. A tensão entre a administração para os de dentro, especialmente aqueles menos favorecidos pelo modelo de inserção aberta e liberal, e o agrado aos centros internacionais de poder, especialmente àqueles que hegem onizam as relações int ern acionais do present e, levou ao d e s co m p a s so s o c i a l e p o l í t i c o a q u e c h e g o u a V e n e z u e l a . Relativamente ao texto e ao assunto nele tratado, julgue o i t e m s eg u i n t e . O si n a l i n d i c at i v o d e c r a se e m “ à q u e l es ” i n d i c a q u e o co r r e a í uma preposição, a, por exigência do substantivo “agrado”, s eg u n d o a s r e g r a s d e r e g ê n ci a d a n o r m a c u l t a . w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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CERTA . O substantivo agrado pede o uso da preposição a (agrado a) + o pronome demonstrativo a q u e l e . A preposição a + AQUELE = haverá a crase. 8 - ( CESP E/ U N B - CEF- 2 0 0 2 ) A s c ar t e i r a s H i p o t e c ár i a e d e Co b r a n ç a e Pa g a m e n t o s su r g i r a m e m 1 9 3 4 , d u r a n t e o g o v e r n o Vargas, quando tiveram início as operações de crédito c o m e r c i a l e co n s i g n a ç ã o . A s l o t e r i a s f e d e r a i s c o m e ç ar a m a s e r gerenciadas pela CAIXA em 1961, representando um importante passo na execução dos programas sociais do governo, já que parte da arrecadação é destinada à s e g u r i d a d e s o ci a l , a o Fu n d o N a c i o n a l d e Cu l t u r a , ao P r o g r a m a d e Cr é d i t o Ed u c a t i v o e a e n t i d a d e s d e p r á t i c a es p o r t i v a . Co n s i d er a n d o o t e x t o a c im a , j u l g u e o i t e m q u e s e se g u e . Caso se reescrevesse o trecho "a entidades de prática esportiva" como à entidades de prática desportiva, o período permaneceria de acordo com a norma culta da língua portuguesa. ERRADA . O nome entidades está no plural. O artigo que o antecede é o as. Está incorreta a construção “à entidades de prática desportiva”. Não há a presença do artigo, logo, não poderá haver a crase. 9 - ( CESPE/ U N B- A g e n t e d e P o l íc i a Fe d e r a l – 2 0 0 9 ) A i n s e r ç ã o do sinal indicativo de crase em “existimos previamente a nossas relações sociais” (R.3-4) preservaria a correção gramatical e a coerência do texto, tornando determinado o t e r m o “ r e l aç õe s” . ERRADA . A inserção da crase não preservaria a correção do período, já que nossas relações está no plural. O artigo que deveria ser empregado é AS . Logo, não há como utilizar o acento grave de crase. 1 0 - ( CESPE/ U N B- A b i n – 2 0 0 8 ) N a a t u a l i d a d e , e m q u a l q u e r parte do mundo, podem desenvolver-se atividades de apoio w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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l o g ís t i c o o u d e r e cr u t a m e n t o a o t e r r o r i s m o . I s so s e d e v e à su a própria lógica de disseminação transnacional, que busca c o n t i n u a m e n t e n o v a s á r e a s d e a t u a ç ã o e , t a m b é m , às v a n t a g e n s e s p e cí f i ca s q u e c ad a p a í s p o d e o f e r e c er a m e m b r o s d e o r g a n i z a çõ e s e x t r e m i s t a s , c o m o f a c i l i d a d e s d e o b t e n ç ã o d e documentos falsos ou de acesso a seu território, além de m o v i m e n t a ç ã o, r e f ú g i o e a ce ss o a b e n s d e n a t u r e za m a t e r i a l e t e cn o l ó g i c a . ( . . .) Em “ à s v a n t a g e n s” , o s i n a l i n d i ca t i v o d e c r a s e j u s t i f i c a - se p e l a regência de “deve” e pela presença de artigo definido feminino plural. CERTA. O verbo dever cobra o uso da preposição a (deve a alguma coisa). Vantagens é um nome feminino que admite o artigo (Vamos produzir uma frase: As vantagens são importantes). Logo, houve a junção da preposição a + o artigo as = crase. 1 1 - ( CESPE/ U NB - A b i n – 2 0 0 8 ) Se m o c o n t í n u o e sf o r ç o supranacional para integrar e coordenar ações conjuntas de repressão, o terrorismo internacional continuará, por tempo indeterminado, a ser fator de ameaça aos interesses da c o m u n i d a d e i n t e r n a c i o n al e à s eg u r a n ç a d o s p o v o s . ( . . . ) Em “ à s eg u r a n ç a ” , o s i n a l i n d i ca t i v o d e c r a se j u s t i f i c a- s e p e l a regência de “ameaça” e pela presença de artigo definido f e m i n i n o s in g u l a r . CERTA. O termo ameaça pede o uso da preposição a (ameaça a alguma coisa). E a palavra segurança aceita o artigo (Vamos produzir uma frase: A segurança é fundamental). Logo, houve a junção da preposição a + o artigo a = crase. 1 2 - ( CESPE/ U N B- T ST – 2 0 0 8 ) Eu a c h o q u e p o d e r á c o r r e s p o n d e r à q u i l o q u e s e m p r e f o i . .. O sinal indicativo de crase em “àquilo” é resultado da presença da preposição a, regendo o complemento do verbo “ co r r e sp o n d e r ” e d o p r o n o m e d e m o n s t r a t i v o a q u i l o.
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CERTA. O verbo corresponder cobra o uso da preposição a (quem corresponde, corresponde a) + o pronome demonstrativo a q u i l o que se inicia pela letra a. Preposição a + pronome demonstrativo a q u i l o = crase. 13 - ( CESPE/ UNB–SEMPLAD–SEMED–2 00 8) São in calculáveis as possibilidades de desenvolvimento de produtos que a TV d i g i t a l p a s sa a o f e r e c e r à i n d ú s t r i a e à cr i a t i v i d a d e b r a s i l e i r a . Em “à indústria e à criatividade”, o sinal indicativo de crase j u st i f i ca- se p el a r eg ên ci a d o v er b o “ o f er ecer ” , q u e ex i g e p r e p o s i çã o , e p e l a p r e se n ç a d e a r t i g o d e f i n i d o f e m i n i n o . CERTA. O verbo oferecer cobra o uso da preposição a (quem oferece, oferece a ) + o artigo definido a (vamos produzir frases: A indústria é avassaladora. / A criatividade é importante). Preposição a + artigo definido a = crase. 1 4 - ( CESP E/ U N B– B a n c o d o B r a s i l - 2 0 0 3 ) Se r c i d a d ã o é t e r d i r e i t o à v i d a , à l i b e r d a d e , à p r o p r i e d a d e, à i g u a l d a d e p e r a n t e a l e i : é, e m r e su m o , t e r d i r e i t o s ci v i s . É t a m b é m p a r t i c ip a r n o destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranqüila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Ja i m e P i n s k y . H i st ó r i a d a c id a d a n i a . ( O r g . Co n t e x t o 2 0 0 3 ) .
Co n s i d er a n d o o t e x t o a ci m a e a a t u a l i d a d e b r a s i l ei r a , j u l g u e o i t e m s eg u i n t e . Constitui uma estrutura alternativa e também correta para o p r i m e ir o p e r í od o d o t e x t o o t r e ch o S e r c i d a d ã o é t e r d i r e i t o a vida, liberdade, propriedade, igualdade perante a lei: é, em r e s u m o , t e r d i r e i t o s c i v i s.
CERTA. O termo regente é direito (Alguém tem direito a alguma coisa). Assim, o substantivo exige a preposição a. O autor do texto w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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determinou cada termo regido com o uso do artigo: a vida, a liberdade, a propriedade, a igualdade perante a lei. Se você retirar todos os determinantes, estará correta a assertiva. Aí, o a é apenas preposição, sem crase. 1 5 - ( CESPE/ UNB –DEFENSOR -20 04 ) N ã o t e m o s d a d o m u i t a a t e n ç ã o a u m a d e n o s s as m a i s i m p o r t a n t e s r i q u e z as n a ci o n a i s. Trata-se de nosso patrimônio lingüístico. Exatamente as línguas ou idiomas e dialetos falados em nosso país. Qual é a s i t u a ç ã o a t u a l e i m p o r t â n c i a ? H á p r o t e çã o l e g a l p a r a e l e s ? É o q u e t e n t a r e m o s an a l i sa r . A respeito da organização do texto acima, julgue o seguinte item. Na linha 2, é gramaticalmente opcional o emprego do sinal i n d i c at i v o d e c r a s e e m “ a ” , m a s se u u s o t o r n a r i a o se n t i d o d e “ a t e n ç ão ” m e n o s g en é r i c o e m a i s e sp e ci f i c am e n t e d i r e c i o n a d o p a r a “ r i q u e z a s n a c io n a i s” . ERRADA. O termo regente dar (verbo que faz parte da locução temos dado) apresenta complemento direto (atenção) e indireto (regido pela preposição a ). Não é possível o emprego do acento grave por não ser possível o emprego de um artigo definido feminino antes daquela expressão. Logo, não haverá crase. 1 6 - ( CESP E/ U N B– M P E/ A M – 2 0 0 8 ) A o c on e c t a r - s e , o i n t e r n a u t a passa a ter acesso a informações diversas, relacionadas a c u l t u r a, t u r i s m o , 2 5 e d u c a ç ã o , l a z e r , v i a g e m , t e l e v i s ã o , cinema, arte, informática, política, religião, enfim, um mundo paralelo ao nosso, onde a informação é compartilhada de d i f e r e n t e s m a n e i r a s. N ã o f o i e m p r e g a d o o ac en t o g r a v e e m “ r e l a ci o n a d a s a cu l t u r a ” porque o termo “cultura” está empregado em sentido geral, sem anteposição de artigo definido, tal como as demais palavras da enumeração — “turismo, educação, lazer, viagem, t e l e v i s ão , c i n em a , a r t e , i n f o r m á t i c a , p o l ít i c a , r e l i g i ão ” .
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CERTA. Quando queremos colocar um termo no sentido genérico, não utilizamos o artigo definido para especificá-lo. Assim, o autor utilizou a preposição cobrada pelo termo relacionadas (relacionadas a alguma coisa), mas preferiu deixar o substantivo de modo genérico, ou seja, é qualquer cultura. As palavras que pertencem à enumeração também se encontram no sentido genérico turismo, educação, lazer, viagem, televisão, cinema, arte, informática, política, religião. Logo, a assertiva está correta. 1 7 - ( CESP E/ U N B– S ESA – 2 0 0 8 ) q u e s t ã o q u a n d o c o m e ça a v i d a ?
Até
hoj e
respondíam os
à
A p r e s en ç a d o si n a l i n d i c at i v o d e c r a se e m “ à q u e s t ã o ” i n d i c a que o verbo responder, como está empregado no texto, exige o uso de ao, se, mantida a coerência textual, o vocábulo “ q u e st ã o ” f o r s u b st i t u í d o p o r q u e st i o n a m e n t o . CERTA. O verbo responder, nesse caso, apresenta a seguinte regência: quem responde, responde a alguma coisa.Temos o uso da preposição a + o artigo definido a = crase. Se trocarmos o verbo pelo substantivo questionamento, também se mantém a regência: Até hoje responderíamos ao questionamento. 1 8 - ( CESPE/ U N B– T RT- 2 0 0 8 ) O i n st i t u t o é u m a g a r a n t i a d e P r i m e i r o M u n d o à c ar r e i r a d o s f u n c i o n á r i o s p ú b l i c o s c o n t r a a s i n j u n ç õ e s p o l ít i c a s q u e ce r t a m e n t e d e c o r r e m d a s m u d a n ç as d e governo. O sinal indicativo de crase em “à carreira” justifica-se pela regência da palavra “garantia” e pela presença de artigo definido feminino singular. CERTA. O termo garantia exige a preposição a (garantia a alguma coisa. Além disso, a palavra carreira admite o artigo (vamos produzir uma frase: a carreira é importante para todos). Logo, preposição a + artigo definido a = crase. 1 9 - ( CESPE/ U N B– T RT- 2 0 0 9 ) A c ap i t a l d á e x e m p l o , t a m b é m , às empresas privadas controladoras de pequenas centrais w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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elétricas e de projetos de biomassa, que poderiam se e n q u a d r a r n e s se si s t e m a , f o r t a l e c e n d o a p r e s e n ç a d o B r a s i l n o m e r c ad o d e c r é d i t o s d e c a r b o n o . O emprego do sinal indicativo de crase em “às empresas” j u st i f i ca- se p el a r eg ên ci a d e “ cap i t al ” e p el a p r esen ça d e a r t i g o d e f i n i d o f e m i n i n o si n g u l a r . ERRADA. Nesse caso, não foi o termo capital que exigiu o uso da preposição, mas sim o verbo dar que cobrou (dá alguma coisa a alguém). O termo as empresas admite sim o uso do artigo, mas, nesse caso, não foi a palavra capital que cobrou a preposição. Por isso, a assertiva está incorreta. 20( CESPE/ U N B– A N T A Q– T é cn i c o Adm inistr ativ o–20 09) M a n t ê m - s e a co r r e çã o g r a m a t i c a l e a co e r ê n ci a d o t e x t o a o s e i n s er i r u m s i n a l i n d i c at i v o d e c r a se e m “ a g r a n d e s d is t â n c i as ” , e s c r e v e n d o - s e : à g r a n d e s d i s t â n c i a s. ERRADA. Nesse caso, a palavra distância não veio determinada. Eu não sei qual é a distância. Logo, se tal palavra não vier especificada, não se admite a crase. 2 1 - ( CESP E/ U N B– T RT – A N AL I ST A JU D I CI Á RI O – 2 0 0 9 ) 1 3 D E JUNHO... Vesti as crianças e eles foram para a esco la. Eu fui catar papel. No Frigorífico vi uma mocinha comendo salsichas d o l i x o . ( . . .) Os p r e ço s au m e n t a m i g u a l a s o n d a s d o m a r . Ca d a q u a l m a i s f o r t e . Qu e m l u t a c o m a s o n d a s ? Só os t ub arõ es. Mas o tu barão m ais feroz é o racional. É o ter restr e. É o atacadista. A lentilha está a 100 cruzeiros o quilo. Um fato que alegrou me imensamente. Eu dancei, cantei e pulei. E agradeci o rei dos juízes que é Deus. Foi em janeiro quando as águas i n v a d i r a m o s a r m a zé n s e es t r a g o u o s a l i m e n t o s . Be m f e i t o . Em vez de vender barato, guarda esperando alta de preços: Vi os homens jogar sacos de arroz dentro do rio. Bacalhau, queijo, doces. Fiquei com i n v e j a d o s p e i x e s q u e n ã o t r a b a l h a m e p a s sa m b e m .
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Ca r o l i n a M a r i a d e J e s u s . Q u a r t o d e d e s p e j o : d i á r i o d e u m a f a v e l a d a. Sã o Pa u l o : Á t i c a , 2 0 0 4 , p . 5 4 ( c o m a d a p t a ç õ e s)
Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas do texto a ci m a , j u l g u e o s i t e n s se g u i n t e s . O emprego do sinal indicativo de crase em “as ondas” é facultativo, uma vez que a palavra “igual”, que equivale a c o m o , d i s p e n s a a p r e p o s i çã o . ERRADA . Nesse caso, o emprego do sinal indicativo de crase não é facultativo, já que o adjetivo igual pede o uso da preposição a . Além disso, a palavra as ondas veio com o artigo definido as . Então, temos preposição a + artigo as = crase. 2 2 - ( CESPE/ U N B– M RE/ I Rb r / 2 0 0 9 ) O B r a si l e o Pa r a g u a i v ã o discutir a revisão do Tratado de Itaipu e uma possível renegociação da dívida de US$ 19,6 bilhões da hidrelétrica com o Tesouro Nacional. A decisão foi tomada durante um encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e o p a r a g u a i o Fe r n a n d o Lu g o , p a r a l e l a m e n t e à Cúp ula d a A m é r i ca Latin a e Cari be. O sinal indicativo de crase em “à Cúpula” justifica-se pela regência de “paralelamente”, que exige preposição a, e pela p r e s en ç a d e ar t i g o d e f i n i d o f e m i n i n o s i n g u l a r . CERTA. O termo paralelamente pede o uso da preposição a (paralelamente a alguma coisa). E o termo cúpula aceita o artigo, Logo, preposição a + artigo a = crase. 2 3 - ( CESPE/ U NB – MRE/ I Rb r / 2 0 0 9 ) A A le m a n h a v a i e n f r e n t a r a pior recessão desde a 2.ª Guerra Mundial e já planeja, para 2009, um novo pacote de estímulo à economia. As medidas serão anunciadas assim que o novo presidente norteamericano, Barack Obama, tomar posse, no final de janeiro. Há menos de um mês, o governo alemão anunciou um pacote de medidas de US$ 63 bilhões para fortalecer a economia. A g o r a , a o p o si çã o q u e r q u e o u t r o s 2 5 b i l h õ e s s ej a m u s a d o s n o pacote. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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O sinal indicativo de crase em “à economia” justifica-se pela regência de “planeja” e pela presença de artigo definido feminino. ERRADA. Nesse caso, o verbo planeja não pede o uso da preposição a . Quem planeja, planeja algo. O uso da preposição se dá pela palavra estímulo (estímulo a alguma coisa. Logo, não há a preposição cobrada pelo verbo. A assertiva está errada. 2 4 - ( CESPE/ U N B– M R E- I Rb r – 2 0 0 9 ) Jo s é Ge n o í n o d i s s e q u e o isolamento da Venezuela poderia levar a uma crise e a um fundamentalismo. Em “ a u m f u n d a m e n t a l is m o ” , o e m p r e g o d e p r e p o si çã o d ev e se à regência de “levar”, e não exige sinal indicativo de crase p o r q u e a n t e ce d e ar t i g o i n d e f i n i d o m a sc u l i n o . CERTA. De fato, o verbo levar cobra o uso da preposição (levar a alguma coisa), mas o artigo indefinido não admite o uso do artigo definido. Logo, não haverá a crase. 2 5 - ( CESP E/ U N B– I B RA M – 2 0 0 9 ) A s p o l í t i c a s p ú b l i c a s u r b a n a s , até a década de 70, eram reações, por parte do governo federal, ao êxodo rural que o país vinha sofrendo. Essas p o l ít i c a s er a m , e m s u a m a i o r i a , v o l t a d a s p a r a a i n f r a e s t r u t u r a urbana, a saber: habitação e saneamento. Na década de 70, foram elaboradas políticas de ordenamento urbano, por parte do governo federal, a fim de se definir e fomentar o o r d e n a m e n t o d a s r e g i õ e s m e t r o p o l i t a n a s. Em “voltadas para a infraestrutura urbana”, a preposição “para” poderia ser excluída, o que exigiria o uso do acento grave indicativo de crase, para que fosse mantida a correção g r a m a t i ca l d o t e x t o . CERTA. De fato, se não usássemos a preposição para, deveríamos usar a crase. O termo voltadas pede o uso da preposição (voltadas para ou voltadas a). Então, voltadas à infraestrutura estaria correto sim. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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2 6 - ( CESP E/ U N B– S EGER – 2 0 0 9 ) Em u m a o u t r a f r e n t e , surgiram funções relativas a assuntos ambientais, como a do consumidor de sustentabilidade, profissional... Caso a expressão destacada no trecho “surgiram funções r e l a t i v a s a a ss u n t o s a m b i e n t a i s ” f o s se s u b st i t u í d a p o r q u e s t ã o ambiental, deveria ser empregado o acento grave, indicativo d e c r a se – à q u e s t ã o a m b i e n t a l . CERTA. Se realizássemos a troca, teríamos o uso de uma expressão feminina que admite o uso do artigo a (a questão ambiental). Como já existe a preposição a cobrada pelo termo relativas , teríamos a junção da preposição a + artigo definido a = crase. 2 7 - ( CESPE/ U N B– I N P E– 2 0 0 9 ) C r e i o q u e h á e v i d ê n c i a c on t u n d e n t e em f a v o r d o a r g u m e n t o d e q u e o s i n v e st i m e n t o s públicos em pesquisa científica têm tido um retorno bastante c o m p e n s a d o r e m t e r m o s d a u t i l i za çã o p a r a o b e m - e s t a r s o c i al dos progressos científicos obtidos. Por outro lado, creio também que se pode questionar, não somente quanto à aplicação d e c o n h e c i m e n t o s c i e n t í f i c o s c o m f i n a l i d a d e s destrutivas ou nocivas à humanidade e à natureza, mas também quanto à distribuição desses benefícios entre d i f e r e n t e s s e t o r e s d a s o ci e d a d e . A s o co r r ê n ci a s d e c r a se e m “ à a p l i ca çã o ” e “ à h u m a n i d a d e e à natureza” justificam-se pelo uso obrigatório da preposição a n o s co m p l em e n t o s de “ q u e st i o n a r ” . ERRADA. Nesse caso, NÃO é o verbo questionar que pede o uso da preposição, pois quem questiona, questiona alguma coisa. Temos o uso da preposição que é cobrado pelos termos “quanto” e “nocivas”, que exigem a preposição a. Logo, a explicação da assertiva está errada. 2 8 - ( CESPE/ U N B– P OL Í CI A CI V I L – 2 0 0 9 )
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Co n s i d er a n d o o q u a d r i n h o a ci m a , j u l g u e o p r ó x i m o i t e m . D e ac o r d o co m a n o r m a cu l t a d a l ín g u a p o r t u g u e s a, em p r e g a s e o ac en t o i n d i c a t i v o d e c r a se e m “ b i f e à c av a l o ” p a r a i n d i c a r que o personagem que utiliza essa expressão não c o m p r e e n d eu s e u s en t i d o . ERRADA. Nesse caso, temos um nome masculino cavalo e não podemos substituir o a por à m o d a d e , já que cavalo não cria moda nenhuma. Por esse motivo, a assertiva está incorreta. Se pensássemos em bife à milanesa, aí sim levaria crase =à moda de Parma. 2 9 - ( CESPE/ UNB–TCE–RN–2 00 9) E m t o d o s o s p o v o s o u períodos da história, a sensação de pertencimento a uma comunidade sempre foi construída com base nas diferenças em relação aos que estão de fora, “os outros”. Muitas tribos indígenas brasileiras, por exemplo, chamam a si próprias de “homens” ou “gente” e denominam pejorativamente integrantes de outros grupamentos — esses são “seres inferiores” ou “narizes chatos”. O filósofo Aristóteles c o n si d e r a v a a “ r a ç a h e lê n i ca ” s u p e r i o r a o s o u t r o s p o v o s. M a s a t é o I l u m i n i sm o , n o sé cu l o XV I I I , a h u m a n i d ad e n ã o r e co r r e u a teses raciais para justificar a escravidão — tratava-se de u m a d e co r r ê n ci a n a t u r a l d a s co n q u i s t a s m i l i t a r e s . A a u s ên c i a d o s i n al i n d i c a t i v o d e c r a s e em “ a t e s e s” i n d i c a q u e o substantivo está sendo usado em sentido generalizado, sem a d e t e r m i n a ç ão m a r c ad a p e l o ar t i g o .
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CERTA. A ausência do artigo definido mostra que o substantivo teses está tomado no sentido geral. Por esse motivo, não há a fusão de sons iguais. Logo, não há a crase. 30( CESPE/ UNB–TRE–PR–2 00 9) A eleição brasileira, considerada a maior votação eletrônica do mundo, atrai a atenção de observadores internacionais e passou por longo processo de evolução até chegar à atual etapa de informatização. Por estranho que pareça, a previsão de uma m á q u i n a d e v o t a r j á c o n st a v a n o p r i m e i r o Có d i g o El e i t o r a l , e m 1932. N a l in h a 4 , o em p r e g o d o a ce n t o g r a v e e m “ à a t u a l ” é ex i g i d o pela regência de “chegar” e pela presença de artigo definido feminino. CERTA. O verbo chegar cobra o uso da preposição a (quem chega, chega a). A palavra atual admite o uso do artigo definido a . Então, temos o uso da preposição a + o artigo definido a = crase. 3 1 - ( CESPE/ UNB–TRE–MA– 20 09 ) J u l g u e o s i t e n s a s e g u i r quanto ao emprego do acento grave nas frases neles apresentadas. I - Acostumado à vida parlamentar, o senador resistiu à reação desproporcional pretendida pela bancada oposicionista. I I - A r o t i n a , à q u a l o at o r a d er i r a e m 2 0 0 1 , e r a i gu a l à d e su a p a r c e i r a d e n o v e l a s. III- Inúmeros países, à partir daí, não criaram obstáculos à paz. I V - A g l o b a l i z a çã o f i n a n c e i r a , a s so c i a d a à m e l h o r e s i n s t i t u i ç õ es e à e s t a b i l i d a d e m a c r o e co n ô m i ca , co n t r i b u i u p a r a e l ev a r a t a x a d e i n v e st i m e n t o d o B r a si l . Es t ã o c e r t o s a p e n a s o s i t e n s : A) I e I I . B) I e I I I . C) I e I V. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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D) I I e I V. E) I I I e I V.
Letra A. I) Percebe-se que a palavra acostumado pede o uso da preposição (quem está acostumado, está acostumado a ). Nesse caso, o substantivo vida pode vir com o artigo, basta produzir uma frase (A vida é bonita). Então, temos a presença da preposição a + o artigo definido a = crase. II) A rotina, à qual o ator aderira em 2001, era igual à de sua parceira de novelas. Nessa frase, temos o termo regente aderira (aderira a alguma coisa) pede o uso da preposição a + o pronome relativo a q u a l . Então, preposição a + pronome relativo a q u a l = crase. Em seguida, temos o termo regente igual (igual a alguma coisa) + o pronome demonstrativo a q u e l a (... era igual aquela de sua parceria de novelas). Então, preposição a + pronome demonstrativo a q u e l a = crase. III) Inúmeros países, à partir daí, não criaram obstáculos à paz. Nessa frase, temos o verbo partir. Não se admite artigo antes de verbo. Logo, se não temos o artigo, não temos a fusão de sons iguais. Por esse motivo, não haverá a crase. IV- A globalização financeira, associada à melhores instituições e à estabilidade macroeconômica, contribuiu para elevar a taxa de investimento do Brasil. Nessa frase, temos o termo regente associada que pede o uso da preposição (associada a alguma coisa). Porém, o termo melhores está no plural e o artigo que o acompanha é o AS , e não A . Então, não haverá a crase justamente por não ter o artigo. O A é apenas a preposição. Além disso, percebe-se o paralelismo sintático ...associada melhores instituições e estabilidade a à macroeconômica... Se não há artigo antes da palavra melhores, também não haverá antes da palavra estabilidade. Sendo assim, o que acontecer com um elemento deve acontecer também com todos os demais que exercem a mesma função sintática = paralelismo sintático. 3 2 - ( CESPE/ U N B– M P U- 2 0 1 0 ) As diferenças de classes vão ser estabelecidas em dois níveis polares: classe privilegiada e w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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classe não privilegiada.Nessa dicotomia, um leitor crítico vai perceber que se trata de um corte epistemológico, na medida em que fica óbvio que classificar por extremos não reflete a complexidade de classes da sociedade brasileira, apesar de indicar os picos. Em cada um dos polos, outras diferenças se f a z em p r e s en t e s, m a s p r e f e r i m o s al ça r a d i co t o m i a m a i o r q u e tanto habita o mundo das estatísticas quanto, e principalmente, o mundo do imaginário social. Estudos a respeito de riqueza e pobreza ora dão quitação a classes pela forma quantitativa da ordem do ganho econômico, ora pelo grau de consumo na sociedade capitalista, ora pela forma de apresentação em vestuário, ora pela violência de quem não t e m m a i s n a d a a p e r d e r e a ss i m p o r d i a n t e . O i m a g i n á r i o , em sua organização dinâmica e com sua capacidade de produzir imagens simbólicas e estereótipos, maneja representações que possibilitam pôr ordem no caos. O imaginário, acionado pela imaginação individual, é pluriespacial e, na interação s o ci a l , co n s t r ó i a m e m ó r i a , a h i st ó r i a m u s e o l óg i c a. M es m o q u e p o s sa m o s p e n s ar q u e e s t e r e ó t i p o s s ã o r e s u l t a d o d e m a t r i z e s, a cultura é dinâmica, porquanto símbolos e estereótipos são o l h a d o s e r e s si g n i f i c a d o s em d e t e r m i n a d o i n s t a n t e s o ci a l . D i n a M a r i a M a r t i n s Fe r r e i r a . N ã o p e n s e , v e j a . Sã o P au l o : Fa p e s p & A n n a b l u m e , p . 6 2 ( c o m a d a p t a ç õ es ) .
A ausência de sinal indicativo de crase no segmento “a classes” indica que foi empregada apenas preposição a, exigida pelo verbo dar, sem haver emprego do artigo feminino.
CERTA. Nesse caso, temos o verbo dar que é verbo transitivo direto e indireto (quem dá, dá alguma coisa a alguém ). Logo, exigem-se dois complementos: o objeto direto é quitação e o objeto indireto é a classes. Como não existe a flexão de plural porque o substantivo classes está no plural (as classes), trata-se apenas do uso da preposição a . Logo, não haverá a crase.
3 3 - ( CESP E/ U N B– M P U- T é cn i c o A d m i n i s t r a t i v o - 2 0 1 0 ) Para a maioria das pessoas, os assaltantes, assassinos e traficantes q u e p o s sa m s er e n c o n t r a d o s em u m a r u a e s cu r a d a c i d a d e sã o w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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o cerne do problema criminal. Mas os danos que tais criminosos causam são minúsculos quando comparados com o s d e c r i m i n o s o s r e sp e i t á v e i s, q u e v e s t e m c o la r i n h o branco e trabalham para as organizações mais poderosas. Es t i m a - s e q u e a s p e r d a s p r o v o c a d a s p o r v i o l a ç õ es d a s l e i s antitrust — apenas um item de uma longa lista dos principais crimes do colarinho branco — sejam maiores que todas as p e r d a s ca u s a d a s p e l o s cr i m e s n o t i f i c a d o s à p o l í ci a e m m a i s d e uma década, e as relativas a danos e mortes provocadas por esse crime apresentam índices ainda maiores. A ocultação, pela indústria do asbesto (amianto), dos perigos r e p r e s e n t a d o s p o r s eu s p r o d u t o s p r o v a v e l m e n t e c u st o u t a n t a s vidas quanto as destruídas por todos os assassinatos ocorridos nos Estados Unidos da América durante uma década inteira; e outros produtos perigosos, como o cigarro, também p r o v o c a m , a c a d a a n o , m a i s m o r t e s d o q u e e s sa s . Ja m e s W i l l i a m Co l e m a n . A e l i t e d o c r i m e . 5 . ª e d . , Sã o P a u l o : M a n o l e , 2 0 0 5 , p . 1 ( c om a d a p t a çõ e s) .
N o se g m e n t o “ q u a n t o a s d es t r u íd a s” ( R.1 4 - 1 5 ) , o e m p r e g o d o acento grave é facultativo, visto que o termo “quanto” rege c o m p l e m e n t o c o m o u s em a p r e p o s iç ão a . ERRADA. Nesse caso, não se trata da utilização do termo “quanto a”, mas sim a utilização do pronome demonstrativo AS = AQUELAS. Vejamos: ...quanto aquelas destruídas. Como não existe a preposição no texto, não haverá a fusão de sons iguais. Portanto, não há crase. 3 4 - ( CESPE/ U N B- A n a t e l – 2 0 0 9 ) O r e a l n ã o é c o n s t i t u í d o p o r coisas. Nossa experiência direta e imediata da realidade levanos a imaginar que o real é feito de coisas (sejam elas naturais ou humanas), isto é, de objetos físicos, psíquicos, c u l t u r a i s o f e r e c i d os à nossa percepção e às nossas vivências . A ss im , p o r e x e m p l o , co st u m a m o s d i ze r q u e u m a m o n t a n h a é real porque é uma coisa. No entanto, o simples fato de que uma coisa possua um nome e de que a chamemos montanha indica que ela é, pelo menos, uma coisa-para-nós, isto é, que p o s su i u m s en t i d o e m n o s sa e x p e r i ê n ci a .
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Não se trata de supor que há, de um lado, a coisa física ou material e, de outro, a coisa como ideia e significação. Não há, de um lado, a coisa-em-si e de outro, a c o is a- p a r a - n ó s , m a s o e n t r e l aç am e n t o d o f í s ic o- m a t e r i a l e d a significação. A unidade de um ser é de seu sentido, o que com que aquilo que chamamos coisa seja sempre um campo significativo. M a r i l e n a Ch a u i . O q u e é i d e o l o g i a , p . 1 6 - 8 ( c o m a d a p t a ç õ e s) .
O sinal de crase em “oferecidos à nossa percepção e às n o s sa s v i v ê n c ia s” i n d i c a q u e “ o f e r e ci d o s ” t e m c o m p l e m e n t o r e g i d o p e l a p r e p o s i çã o “ a ” . CERTA. Nesse caso, temos o termo regente oferecidos que pede o uso da preposição (oferecidos a alguma coisa). Além disso, temos o uso do pronome possessivo feminino singular nossa que faculta o uso do artigo + substantivo feminino singular percepção. Para manter o paralelismo sintático, temos às nossas vivências – pronome possessivo feminino plural + substantivo feminino plural. Aqui a crase é obrigatória, pois existe o artigo as . Logo, a assertiva está correta. 3 5 - ( CESPE/ U N B– A d m i n i s t r a d o r H o sp i t a l a r – 2 0 0 9 ) Sendo concretas, não haveria necessidade de metáforas para pensar, descobrir ou comunicar essas coisas. O que talvez n ã o e s t e j a c l ar o p a r a a q u e l e s q u e p o s s u e m t a l v i s ã o i n o c e n t e ou leiga da ciência é que, antes das descobertas e das invenções, há intenso trabalho de pesquisa e que esse t r a b a l h o t e m u m a b a se m e t a f ó r i c a c o n si d e r á v e l . A p r e p o s i çã o p a r a , q u e r e g e a co m p l e m e n t a çã o d e “ n ã o e st e j a claro”, estabelece, no texto, relações semânticas correspondentes à preposição a; por isso, esta poderia ser usada em lugar daquela, desde que se registrasse a crase, e s cr e v e n d o - s e à q u e l e s . CERTA. Nesse caso, temos o termo regente claro. Podemos usar a preposição para ou a preposição a. Se usarmos a preposição a , teríamos o seu uso + o pronome demonstrativo aqueles. Ocorre a fusão de sons iguais. Logo, haverá a crase.
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3 6 - ( CESP E/ U N B– D e l e g a d o – 2 0 0 9 ) N o p a s s a d o , o c a l c a n h a r de-aquiles do Brasil se situou naquela terceira esfera, a dos direitos hum anos. Pr e s er v a m - s e a co e r ê n c ia d o t e x t o e o a t e n d i m e n t o à s r e g r a s g r a m a t i c ai s d a l ín g u a p o r t u g u e s a a o s e i n se r i r s i n al i n d i c a t i v o d e cr a s e e m “ a d o s d i r e i t o s ” : à d o s d i r e i t o s . ERRADA. Nesse caso, não temos o uso da preposição exigida por nenhum termo. Logo, se não existe a preposição, não podemos ter o uso da crase. O trecho ... a dos direitos humanos corresponde ao uso do pronome demonstrativo = aquela dos direitos humanos. Assertiva errada. 3 7 - ( CESPE/ UNB–TRE–2 00 9) De acor do com essa concepção, a verdade estaria inscrita na essência, sendo idêntica à realidade e acessível apenas ao pensamento, e vedada aos sentidos. Ta n t o o u s o d a cr a s e em “ à r e a l i d ad e ” c o m o d a c o n t r a çã o e m “ao pensamento” justificam-se pelas relações de regência de “idêntica”. ERRADA. Nesse caso, temos dois termos regentes. O primeiro é idêntica que solicita o uso da preposição ( idêntica a algo).O segundo é acessível (acessível a ). O comando da questão disse que existia apenas um termo regente, o que não ocorre. Então, a assertiva é incorreta. 3 8 - ( CESPE/ UNB–PROFESSOR–2 00 9) Pode-se em pr egar o acento grave indicativo de crase para marcar a fusão da p r e p o s i çã o a c o m o s p r o n o m e s d em o n s t r a t i v o s a q u e l e, a q u e l a, aquilo. Assinale a opção em que a frase apresentada não o b e d e c e a e s sa r e g r a . A) En t r e g u e i o b i l h e t e à q u e l e h o m e m . B ) D e r a m e m p r e g o à q u e l a s en h o r a . C) N ã o p e r t e n ç o à q u e l e g r u p o . w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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D ) O l i v r o d e q u e p r e ci s o e st á s o b r e à q u e l a m e s a . E) A s si s t i r a m à q u i l o c a l a d o s . L et r a D .
Vamos verificar cada opção: A) En t r e g u e i o b i l h e t e à q u e l e h o m e m .
Nesse caso, o verbo entregar exige dois complementos (entreguei algo a alguém). Então, temos o uso da preposição a + pronome demonstrativo a q u e l e = crase. B ) D e r a m e m p r e g o à q u e l a s en h o r a .
Nesse caso, o verbo dar exige dois complementos (deram algo a alguém). Então, temos o uso da preposição a + pronome demonstrativo a q u e l a = crase. C) N ã o p e r t e n ç o à q u e l e g r u p o .
Nesse caso, o verbo pertencer exige um complemento com a preposição a (quem pertence, pertence a ). Então, temos o uso da preposição a + pronome demonstrativo a q u e l e = crase. D ) O l i v r o d e q u e p r e ci s o e st á s o b r e à q u e l a m e s a .
Nesse caso, não temos o uso da preposição a . Nós não dizemos está sobre a alguma coisa. Nesse item temos apenas o uso do pronome demonstrativo a q u e l a . Como não há a preposição, não podemos usar o acento grave indicativo de crase. E) A s si s t i r a m à q u i l o c a l a d o s .
Nesse caso, o verbo assistir no sentido de ver, presenciar, pede o uso da preposição a . Então, temos o uso da preposição a + pronome demonstrativo a q u i l o = crase. 3 9 - ( CESPE/ UNB–DELEGADO SUBSTI TUTO–2 00 9) Schel lin g denominou brinkmanship (de brink, extremo) a estratégia de d e l i b er a d a m e n t e l e v a r u m a s i t u a ç ão . .. No trecho “denominou brinkmanship (de brink, extremo) a e st r a t é g i a " , o “ a ” d e v e r i a l ev a r a m a r c a g r á f i c a d e c r a se . ERRADA. Nesse caso, temos o uso do verbo denominar que não exige um complemento com a preposição a (quem denomina, n ã o w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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denomina a alguma coisa). Então, não temos a presença da preposição. Logo, não podemos usar o acento grave indicativo de crase. O a é apenas artigo que antecede o elemento substantivo estratégia. 4 0 - ( CESP E/ U N B– D ET RA N – 2 0 0 9 ) A e x p o s i çã o d a s g e s t a n t e s à poluição, em especial nos três primeiros meses de gestação, leva à diminuição do peso dos bebês ao nascer, um dos p r i n c i p a i s d e t e r m i n a n t e s d a s aú d e i n f a n t i l . O em p r e g o d o s i n a l i n d i ca t i v o d e c r a se e m “ à p o l u i çã o ” d e v e se à regência da palavra “exposição”, que exige preposição, e à p r e s en ç a d e ar t i g o d e f i n i d o f e m i n i n o s i n g u l a r . CERTA. Nesse caso, temos o termo regente exposição que pede o uso da preposição (exposição a alguma coisa). O termo poluição admite o artigo. Veja uma frase: A poluição é danosa. Então, temos a preposição a + artigo definido a = crase. 4 1 - ( CESPE/ U NB – A DRA GRI – 2 0 0 9 ) “ O l íq u i d o , o b t i d o a p ó s a maceração das folhas e o descanso em uma solução com á l c o o l , é i n d i c a d o p a r a m u i t a s a f l i ç õ es ” . A correção gramatical do texto seria mantida se, no trecho “após a maceração”, fosse empregado acento indicativo de crase, dado que a expressão nominal está antecedida da p a l a v r a “ a p ó s” , a q u a l f a cu l t a o u s o d e ss e ac en t o . ERRADA. Nesse caso, não temos um caso de facultatividade de crase. São três os casos de facultatividade de crase: diante de nomes próprios femininos, pronome possessivo feminino singular + substantivo feminino singular e a preposição até. Logo, podemos ver que a crase não é facultativa. Além disso, o termo após não exige a preposição (após a algo NÃO!). 4 2 - ( CESP E/ U N B– F UB – 2 0 0 9 ) I s t o l ev a - o à sua i m p e r f e i ç ão . O sinal indicativo de crase em “à sua” mostra que o artigo d e f i n i d o f e m i n i n o , f a c u l t a t i v o a n t e s d e p r o n o m e s p o ss es si v o s , foi usado. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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CERTA. Nesse caso, temos o termo regente levar que exige dois complementos (quem leva, leva alguma coisa a). Além disso, diante de pronome possessivo feminino singular, o uso do artigo é facultativo. Por isso, a crase é facultativa. Como temos o acento grave indicativo de crase em “à sua imperfeição”, mostra que temos a presença do artigo a + o uso da preposição a = crase. 4 3 - ( CESP E/ U N B– S TF- A n a l i s t a Ju d i c i á r i o - 2 0 0 8 ) O ag e n t e é t i c o é pensado como sujeito ético, isto é,como um ser racional e consciente que sabe o que faz, como um ser livre que escolhe o que faz e como um ser responsável que responde pelo que f a z . A a çã o é t i c a é b a l i z a d a p e l a s i d é i a s d e b e m e d e m a l , j u s t o e injusto, virtude e vício. Assim, uma ação só será ética se c o n s ci e n t e , l i v r e e r e s p o n s á v e l e s e r á v i r t u o s a s e r e a l i za d a e m c o n f o r m i d a d e co m o b o m e o j u s t o . A aç ão é t i c a só é v i r t u o s a se for livre e só o será se for autônoma, isto é, se resultar de u m a d e ci s ão i n t e r i o r d o p r ó p r i o a g e n t e e n ã o d e u m a p r e s sã o externa. Evidentemente, isso leva a perceber que há um conflito entre a autonomia da vontade do agente ético (a d e ci s ão e m a n a a p e n a s d o i n t e r i o r d o s u j e i t o ) e a h et e r o n o m i a dos valoresmorais de sua sociedade (os valores são dados externos aosujeito). Esse conflito só pode ser resolvido se o agente reconhecer os valores de sua sociedade como se tivessem sido instituídos por ele, como se ele pudesse ser o autor desses valores ou das normas morais, pois, nesse caso, ele será autônomo, agindo como se tivesse dado a si mesmo sua próp ria lei de ação. M a r i l e n a Ch a u i . U m a i d e o l o g i a p e r v e r s a . I n : Fo l h ao n l in e , 1 4 / 3 / 1 9 9 9 ( co m a d ap t a çõ e s) .
É pela acepção do verbo levar, em “leva a perceber”, que se j u st i f i ca o em p r eg o d a p r ep o si ção “ a” n esse t r ech o , d e t al modo que, se for empregado o substantivo correspondente a “perceber”, percepção, a preposição continuará presente e s e r á co r r e t o o e m p r e g o d a cr a s e : à p e r c e p çã o . CERTA. Nesse caso, temos o termo regente levar que pede o uso da preposição a . Se substituirmos o verbo perceber pelo substantivo percepção, podemos usar o artigo definido. Veja uma frase: A
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percepção é infalível. Então, temos a preposição a + artigo definido a= crase. 4 4 - ( CESP E/ U N B – ST F- A n a l i s t a Ju d i c i á r i o - 2 0 0 8 ) O c o n s u m o d a s f a m í l i as d e v er á c r e sc er 7 , 5 % n e s t e a n o , t o r n a n d o - s e u m dos principais responsáveis pelo crescimento do produto i n t e r n o b r u t o , p r e v i st o e m 5 % . A n o v a es t i m a t i v a d o c on s u m o das famílias é uma das principais mudanças nas perspectivas para a economia brasileira em 2008 traçadas pela Confederação Nacional da Indústria em relação às previsões apresentadas em dezembro do ano passado, quando o a u m e n t o d o c o n su m o f o i es t i m a d o e m 6 , 2 % . O a u m e n t o d o e m p r e g o e o s p r o g r a m a s d e t r a n s f er ê n c i a d e r e n d a c o n t i n u a m a beneficiar mais as famílias que ganham menos, cujo consumo tende a aumentar proporcionalmente mais do que o das famílias de renda mais alta. A oferta de crédito, i g u a l m e n t e , at i n g e m a i s d i r e t a m e n t e e ss a f a i x a . O Es t a d o d e S. Pa u l o , 7 / 4 / 2 0 0 8 ( c om a d a p t a çõ e s) .
O emprego do sinal indicativo de crase em “às previsões” j u st i f i ca- se p el a p r esen ça d e p r ep o si ção , ex i g i d a p el a l o cu ção “em relação”, e pelo emprego de artigo definido feminino p l u r a l a n t e s d e “ p r e v i s õ es ” . CERTA. Nesse caso, temos a locução “em relação a” que se contrai com o artigo as (as previsões) e, por esse motivo, temos a fusão de sons iguais. Logo, haverá a crase. 4 5 - ( CESPE/ UNB–SERPRO-An alist a-2 00 6) Q u a n d o o l e i t o r s e d e p a r a co m o a ss o m o d e g r a n d e z a d o r o m a n c e d e Gu i m a r ã e s Rosa, Grande Sertão: Veredas, é assaltado por enorme espanto e fascínio — intacto, há décadas — desde lo go pelo idioma próprio em que foi escrito, língua quase autárquica, alterada por construções sintáticas singulares e palavras n o v a s . “ M u i t a c oi s a i m p o r t a n t e f a l t a n o m e ” , e n s in a o n a r r a d o r d o r o m a n c e. N ar r a d o e m p r i m e i r a p e ss o a, o p er s o n a g e m c o n t a s u a h i st ó r i a a u m o u v i n t e s il e n ci o s o, i n f o r m a n d o d o s e u s ab e r e d o n ã o s a b er , n a d i f í ci l t a r e f a d e d a r f o r m a n a r r a d a às coisas vividas. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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Ana Maria Roland. Encruzilhada de linguagens. In: Política Democrática, ano V, n.º 14. Brasília: Fundação Astrogildo Pe r e ir a , m a r . / 2 0 0 6 , p . 1 5 0 ( co m a d ap t a çõ e s) . O sinal indicativo de crase em “às coisas” justifica-se pela r e g ê n c i a d e “ f o r m a ” e p e la p r e se n ç a d e a r t i g o f e m i n i n o p l u r a l . ERRADA. Nesse caso, temos o termo regente dar que exige dois complementos (dar algo a). Então, o objeto direto é “forma narrada” e o objeto indireto é “a coisas vividas”. O acento grave deve-se à fusão da preposição a + artigo definido as , mas não ao termo regente é forma, como disse a questão. 46( CESPE/ UNB–Técnico Bancário -2 00 6) Gastar um p o u q u i n h o a m a i s d u r a n t e o m ê s e l o g o v e r s u a co n t a f i c ar n o v e r m e l h o . I s so q u e p a r e ci a a p e n a s u m p r o b l e m a d e ad u l t o s o u p a i s d e f a m íl i a s e st á t a m b é m a t i n g i n d o o s m a i s j o v e n s . Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos. Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos consciente e terá grandes chances de se tornar u m j o v e m e n d i v id a d o. Para o jovem que está começando sua vida financeira e p r o f i s s io n a l , u m p l a n o d e g a s t o s é ú t i l p o r e x c el ê n ci a , a f i m d e c o n t r o l a r , d e f o r m a e q u i l i b r a d a , o q u e e n t r a e o q u e s ai . Pa r a i s so , é r e c o m e n d á v e l : a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente, a n a l i sa n d o o r e su l t a d o d e a c o r d o c o m o q u e c o st u m a r e c eb e r ; b ) co m p r a r , p r e f e r e n ci a lm e n t e , à v i s t a; c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do valor líquido do salário em uma conta de poupança, todo mês. Gr a z i e l a Sa l o m ã o . Ec o n o m i s t a e x p l i c a co m o o j o v e m p o d e c o n t r o l a r s e u o r ç am e n t o e ev i t a r g a st a r d e m a i s . I n : Ép o c a, 3 1 / 1 0 / 2 0 0 5 ( c om adaptações).
É obrigatório o sinal indicativo de crase em “à vista”, à s e m e l h a n ç a d o q u e o c o r r e c o m a e x p r e s s ã o à p r e s t a ç õ e s. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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ERRADA. Em relação à expressão “à vista”, temos um adjunto adverbial de modo e a crase é obrigatória. Já o acento grave da expressão “à prestações” não foi bem empregado, já que temos o termo prestações no plural. Sabemos que o artigo que antecede o substantivo plural é as . Então, não haverá crase. 4 7 - ( CESPE/ U N B– Ge s t o r d e p o l í t i c a s p ú b l i c a s- A c r e - 2 0 0 6 ) Assinale a opção em que o emprego do sinal indicativo de c r a s e e s t á co r r e t o . A) Ninguém se prestou à acompanhar o homem ao Instituto Médico-Legal. B) Os humanitários preferem a misericórdia pelo próximo à indif erença alheia. C) Enviaram-se ofícios à autoridades competentes a respeito o fato. D) Trouxemos estas questões à Vossa Senhoria, pedindo p r o v i d ê n c i a s.
Letra B. A) Ninguém se prestou à acompanhar o homem ao Instituto Médico-Legal.
Não se utiliza artigo antes de verbos. Logo, não haverá crase. O A é apenas preposição. B) Os humanitários preferem a misericórdia pelo próximo à indif erença alheia.
Nesse caso, temos o termo regente preferir que cobra o uso de dois complementos (a misericórdia = objeto direto; à indiferença alheia = objeto indireto). Então, temos a preposição a + o artigo definido a que antecede o substantivo indiferença = crase. C) Enviaram-se ofícios à autoridades competentes a respeito do fato.
O substantivo a autoridades está no plural. A inexistência do plural mostra que tal vocábulo não tem artigo definido. Não houve a concordância. Logo, percebe-se que o A é preposição. Sem crase. D) Trouxemos estas questões à Vossa Senhoria, pedindo p r o v i d ê n c i a s. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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Lembre-se de que não usamos artigo antes de pronomes de tratamento. Então, percebe-se que o A é apenas preposição. Logo, não usaremos a crase. 4 8 - ( CESPE/ UNB–Delegado de Polícia-2 00 6) O q u e i m p o r t a para os proponentes do desarmamento da população é o sentimento de estar “fazendo algo” para acabar com a v i o l ê n ci a , m e sm o q u e o t a l “ a l g o ” s ej a a b s o lu t a m e n t e i n ó c u o . Desarmar a população só pode trazer dois resultados. O mais i m e d i a t o é a c o n t i n u a ç ã o e at é o r e cr u d e sc im e n t o d a v i o l ê n ci a , j á q u e o s b an d i d o s v ão co n t ar co m a cer t eza d e q u e n i n g u ém terá como reagir. O resultado mais remoto — mas nem por isso desprezível — é deixar a população indefesa frente a a v e n t u r a s p o l í t i c a s. Q u e m d u v i d a , p r o c u r e a s e ç ã o d e H i s t ó r i a d a b i b l i o t e ca m a i s p r ó x i m a . Pa u l o L ei t e . De sa r m a m e n t o e l i b e r d a d e . I n : I n t e r n e t : < h t t p : / / w w w .d i eg o ca sa g r an d e .c om . b r > ( c o m a d ap t a çõ e s) .
Por ser opcional o emprego do sinal indicativo de crase no t e r m o r e g i d o p o r “ f r e n t e ” , s u a i n s er ç ã o p r e se r v a r i a a c o r r e çã o g r a m a t i ca l d o t e x t o . ERRADA. Nesse caso, temos o termo regido por “frente” é “aventuras políticas” que exige o uso da preposição a (não é opcional). Porém, percebe-se que o termo “aventuras políticas” está no plural. Logo, o artigo que antecede esse termo é as . Como não existe o artigo, o a é apenas a preposição. 4 9 - ( CESPE/ UNB–PF- ESCRI VÃO-2 00 4) D e f i n i m o s g u e r r a a partir da definição de nação e de Estado e conceituamos guerra civil por meio de critérios políticos, entre os quais devem ser incluídos os étnicos, raciais, lingüísticos e religiosos. Mas, se r e d e f i n i r m o s g u e r r a c o m b a s e n o n ú m e r o de mortes violentas, poderemos considerar que o país enfrenta, há muito tempo, um dos conflitos mais sangrentos d a h i s t ó r i a . O Br a s i l , e m g e r a l , e o e s t a d o d o R i o d e J an e i r o e sua capital, em particular, vivem uma catástrofe humana e q u i v a l e n t e à so m a d a s p e r d a s m i l i t a r e s em m u i t a s g u e r r a s. Gl á u c i o A r y D i l l o n So a r e s . So m o s m e s m o v i o l e n t o s ? I n : Co r r e i o B r a z i l i e n s e , Pe n sa r , 2 4 / 7 / 2 0 0 4 ( co m a d ap t a çõ e s) .
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O e m p r e g o d o s i n al i n d i c at i v o d e c r a se em “ à so m a ” j u s t i f i c as e p e la r e g ê n ci a d a f o r m a v e r b a l “ v i v e m ” . ERRADA. Nesse caso, a justificativa para o acento grave indicativo de crase é o termo regente equivalente, e não o termo vivem. Então, temos a preposição (equivalente a) + o artigo definido a = crase. 5 0 - ( CESPE/ UNB–Delegado de Polícia-20 04 ) A a n á l i s e q u e a s o ci e d a d e co s t u m a f a z er d a v i o l ê n ci a u r b a n a é f u n d a m e n t a d a em fatores emocionais, quase sempre gerados por um crime chocante, pela falta de segurança nas ruas do bairro, por preconceito social ou por discriminação. As conclusões dos estudos científicos não são levadas em conta na definição de políticas públicas. Como reflexo dessa atitude, o tratamento da violência evoluiu pouco no decorrer do século XX, ao contrário do que ocorreu com o tratamento das infecções, do câncer ou da AIDS. Nos últimos anos, entretanto, estão sendo desenvolvidos métodos analíticos mais precisos para avaliar a influência dos fatores econômicos, epidemiológicos e sociológicos associados às raízes s o c i a i s d a v i o l ê n c i a u r b a n a : pobreza, impunidade, acesso a armamento, narcotráfico, intolerância social, ruptura de laços familiares, imigração, c o r r u p ç ã o d e a u t o r i d a d e s o u d e s cr é d i t o n a j u s t i ç a . D r áu z io V ar e ll a. I n t e r n et : < h t t p : / / w w w .d r a u zi o v ar e ll a.c om . b r > ( c o m adaptações).
O emprego do sinal indicativo de crase em “às raízes” j u st i f i ca- se p el a r eg ên ci a d e “ asso ci ad o s” e p el a p r esen ça d e artigo; o sinal deveria ser eliminado caso a preposição viesse s em o a r t i g o . CERTA. Nesse caso, temos o termo regente associados que exige a preposição a + o artigo definido as = crase. Caso não houvesse o artigo, deveríamos sim eliminar a crase, já eu não haveria a fusão de sons iguais.
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8 . LI STA DE QUESTÕES APRESENTA DAS 1 - ( CESPE/ U N B– A u d i t o r Fi s ca l d o Te s o u r o M u n i c i p a l – 2 0 0 7 ) A Câmara Municipal de Vitória (CMV) esteve representada na X V I I I D e sc i d a Ec o l ó g i c a d o R i o Ju c u . Se g u n d o o p r e s i d e n t e d a CMV, Alexandre Passos, a participação da Câmara de Vitória, que é uma das instituições que apóiam o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Jucu, é fundamental para unir esforços j u n t o a o u t r o s ó r g ão s e en t i d ad es, n o i n t u i t o d e p r eser v ar e recuperar o rio. “A cidade de Vitória é o município que tem o maior c o n s u m o e n t r e t o d o s o s a b a s t e c i d o s p e l a b a ci a h i d r o g r á f i c a d o rio Jucu. É a água do rio Jucu que abastece toda a área continental do nosso município. Atualmente nós consumimos diariamente 82.651 metros cúbicos, o que equivale a um consumo de 82.651 caixas de água de mil litros por dia”, ressaltou. Passos também evidenciou que a preservação do rio Jucu é importante em todos os sentidos. “O rio Jucu, devido a sua p o t e n c i a l i d a d e c om o f o n t e d e g e r a çã o d e e n e r g i a h i d r e l é t r i c a , é estratégico para todas as atividades econômicas”. Passos l e m b r o u q u e a s c i d a d e s a t e n d i d a s p o r e s s a b a c i a d es e n v o l v e m a t i v i d a d e s a g r o p e cu á r i a s , t u r í s t i c as e i n d u s t r i a i s , en t r e o u t r a s . I n t e r n e t : < w w w . cm v .e s.g o v .b r > ( c o m a d ap t a çõ es ) .
O trecho ‘devido a sua potencialidade’ ficaria incorreto se f o s s e co l o c a d o s i n a l i n d i c a t i v o d e c r a s e e m ‘ a ’ . 2 - ( CESPE/ U N B- B a n c o d o B r a si l - 2 0 0 2 ) O a n o d e 2 0 0 1 caracterizou-se por grandes desafios para a economia b r a s i l e i r a , q u e l e v a r a m a m u d a n ç a s s u b s t a n ci a i s n a f o r m a ç ã o de expectativas quanto ao desempenho das principais v a r i á v e i s e c o n ô m i c a s. Em r e l a ç ã o ao t r e c h o a ci m a , j u l g u e a a s se r t i v a . O u so d o s i n a l i n d i ca t i v o d e c r a se e m “ l e v a r a m a m u d a n ç a s” é f a cu l t a t i v o , p o r q u e “ m u d a n ça s” e st á n o p l u r a l .
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3 - ( CESPE/ U N B- T é cn i c o b a n c ár i o - 2 0 0 7 ) Ju l g u e o s f r a g m e n t o s de texto contidos nos seguintes itens quanto à grafia, à a c en t u a ç ã o e a o e m p r e g o d o s i n a l i n d i c a t i v o d e cr a s e . Os dias estão mais quentes. Nesta década, foram registradas altíssimas temperaturas. A previsão é de que, até o ano de 2100, as temperaturas estarão destinadas a aumentarem até s e i s g r a u s , o q u e p o d e r i a t r a z er c o n s e q ü ê n c i a s d e v a st a d o r a s . 4 - ( CESPE/ U N B- T é cn i c o b a n c ár i o - 2 0 0 7 ) Ju l g u e o s f r a g m e n t o s de texto contidos nos seguintes itens quanto à grafia, à a c en t u a ç ã o e a o e m p r e g o d o s i n a l i n d i c a t i v o d e cr a s e . Eles destroem, com isso, à “Camada de Osônio”, que tem a f u n ç ã o d e p r o t e g e r a Te r r a d o s r a i o s so l a r e s . Co m a d e st r u i ç ã o dessa camada, a Terra fica mais exposta ao Sol e, c on s eq ü e n t e m e n t e , a t e m p e r a t u r a a u m e n t a . 5 - ( CESP E/ U N B- T ST – 2 0 0 8 ) O c e n á r i o e co n ô m i c o o t i m i s t a l e v o u o s em p r e s ár i o s b r a s i l ei r o s a a u m e n t a r e m a f o r m a l i za çã o do mercado de trabalho nos últimos cinco anos. As c o n t r a t a çõ e s c o m 4 c a r t e i r a a s si n a d a cr e s ce r a m 1 9 , 5 % e n t r e 2003 e 2007, enquanto a geração de emprego seguiu ritmo m a i s l en t o e a u m e n t o u 1 1 , 9 % , se g u n d o es t u d o co m p a r a t i v o d i v u l g a d o 7 p e l o I B GE. I n : Co r r e i o Br a z il i en s e, 2 5 / 1 / 2 0 0 8 ( c om a d a p t a ç õ es ) .
No primeiro período do como preposição quanto uma preposição exigida segunda ocorrência “formalização”.
texto, a partícula “a” ocorre tanto como artigo: a primeira ocorrência é pelo emprego do verbo “levou”; a é um artigo que determina
6 - ( CESPE/ U N B- A B I N – 2 0 0 8 ) A ss i st i m o s à dissolução d o s discursos homogeneizantes e totalizantes da ciência e da cultura. Não existe narração ou gênero do discurso capaz de dar um traçado único, um horizonte de sentido unitário da e x p e r i ê n c i a d a v i d a , d a c u l t u r a , d a ci ê n c i a o u d a s u b j e t i v i d a d e . Há histórias, no plural; o mundo tornou-se intensamente c o m p l e x o e a s r e s p o st a s n ã o s ã o d i r e t a s n e m e s t á v e i s . M e s m o q u e n ã o p o s sa m o s o l h a r d e u m c u r s o ú n i c o p a r a a h i st ó r i a , o s w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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p r o j e t o s h u m a n o s t ê m u m a ss en t a m e n t o i n i ci a l qu e j á p e r m i t e abrir o presente para a construção de futuros possíveis. To r n a r - s e u m s er h u m a n o c o n si s t e e m p a r t i c i p a r d e p r o c e ss o s sociais compartilhados, nos quais emergem significados, s e n t i d o s , c o o r d e n a ç õ e s e co n f l i t o s . A complexidade dos problemas desarticula-se e, precisamente por essa razão, torna-se necessária uma reordenação intelectual que nos habilite a pensar a complexidade. D o r a Fr i e d Sc h n i t m a n . I n t r o d u ç ã o : c i ên c i a , c u l t u r a e s u b j e t i v i d a d e . I n : D o r a Fr i e d Sc h n i t m a n ( O r g . ) . N o v o s p ar a d i g m a s , c u l t u r a e s u b j e t i v i d a d e , p . 1 7 ( c o m a d a p t a çõ e s) .
O emprego do sinal indicativo de crase em “à dissolução” deve-se à dupla possibilidade de relações sintáticos em â n t i c a s p ar a o v e r b o a ss i st i r . 7 - ( CESP E/ U N B- B a n c o d o B r a s i l - 2 0 0 2 ) A V en e z u e l a , c o m o a Argentina, ainda que de maneira distinta, recebe as duras lições de adaptações malsucedidas ao dilema entre a v a l o r i z aç ão d o i n t e r n o e a i n c o r p o r a ç ão d o s v a l o r e s e x t e r n o s . A presidência de Hugo Chávez, nos últimos anos, expunha a fratura a que, estruturalmente, está submetida a América Latina, inclusive o Brasil. A tensão entre a administração para os de dentro, especialmente aqueles menos favorecidos pelo modelo de inserção aberta e liberal, e o agrado aos centros internacionais de poder, especialmente àqueles que hegem onizam as relações int ern acionais do present e, levou ao d e s co m p a s so s o c i a l e p o l í t i c o a q u e c h e g o u a V e n e z u e l a . Relativamente ao texto e ao assunto nele tratado, julgue o i t e m s eg u i n t e . O si n a l i n d i c at i v o d e c r a se e m “ à q u e l es ” i n d i c a q u e o co r r e a í uma preposição, a, por exigência do substantivo “agrado”, s eg u n d o a s r e g r a s d e r e g ê n ci a d a n o r m a c u l t a . 8 - ( CESP E/ U N B - CEF- 2 0 0 2 ) A s c ar t e i r a s H i p o t e c ár i a e d e Co b r a n ç a e Pa g a m e n t o s su r g i r a m e m 1 9 3 4 , d u r a n t e o g o v e r n o Vargas, quando tiveram início as operações de crédito c o m e r c i a l e co n s i g n a ç ã o . A s l o t e r i a s f e d e r a i s c o m e ç ar a m a s e r gerenciadas pela CAIXA em 1961, representando um w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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importante passo na execução dos programas sociais do governo, já que parte da arrecadação é destinada à s e g u r i d a d e s o ci a l , a o Fu n d o N a c i o n a l d e Cu l t u r a , ao P r o g r a m a d e Cr é d i t o Ed u c a t i v o e a e n t i d a d e s d e p r á t i c a es p o r t i v a . Co n s i d er a n d o o t e x t o a c im a , j u l g u e o i t e m q u e s e se g u e . Caso se reescrevesse o trecho "a entidades de prática esportiva" como à entidades de prática desportiva, o período permaneceria de acordo com a norma culta da língua portuguesa. 9 - ( CESPE/ U N B- A g e n t e d e P o l íc i a Fe d e r a l – 2 0 0 9 ) A i n s e r ç ã o do sinal indicativo de crase em “existimos previamente a nossas relações sociais” (R.3-4) preservaria a correção gramatical e a coerência do texto, tornando determinado o t e r m o “ r e l aç õe s” . 1 0 - ( CESPE/ U N B- A b i n – 2 0 0 8 ) N a a t u a l i d a d e , e m q u a l q u e r parte do mundo, podem desenvolver-se atividades de apoio l o g ís t i c o o u d e r e cr u t a m e n t o a o t e r r o r i s m o . I s so s e d e v e à su a própria lógica de disseminação transnacional, que busca c o n t i n u a m e n t e n o v a s á r e a s d e a t u a ç ã o e , t a m b é m , às v a n t a g e n s e s p e cí f i ca s q u e c ad a p a í s p o d e o f e r e c er a m e m b r o s d e o r g a n i z a çõ e s e x t r e m i s t a s , c o m o f a c i l i d a d e s d e o b t e n ç ã o d e documentos falsos ou de acesso a seu território, além de m o v i m e n t a ç ã o, r e f ú g i o e a ce ss o a b e n s d e n a t u r e za m a t e r i a l e t e cn o l ó g i c a . ( . . .) Em “ à s v a n t a g e n s” , o s i n a l i n d i ca t i v o d e c r a s e j u s t i f i c a - se p e l a regência de “deve” e pela presença de artigo definido feminino plural. 1 1 - ( CESPE/ U NB - A b i n – 2 0 0 8 ) Se m o c o n t í n u o e sf o r ç o supranacional para integrar e coordenar ações conjuntas de repressão, o terrorismo internacional continuará, por tempo indeterminado, a ser fator de ameaça aos interesses da c o m u n i d a d e i n t e r n a c i o n al e à s eg u r a n ç a d o s p o v o s . ( . . . ) Em “ à s eg u r a n ç a ” , o s i n a l i n d i ca t i v o d e c r a se j u s t i f i c a- s e p e l a regência de “ameaça” e pela presença de artigo definido f e m i n i n o s in g u l a r . w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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1 2 - ( CESPE/ U N B- T ST – 2 0 0 8 ) Eu a c h o q u e p o d e r á c o r r e s p o n d e r à q u i l o q u e s e m p r e f o i . .. O sinal indicativo de crase em “àquilo” é resultado da presença da preposição a, regendo o complemento do verbo “ co r r e sp o n d e r ” e d o p r o n o m e d e m o n s t r a t i v o a q u i l o. 13 - ( CESPE/ UNB–SEMPLAD–SEMED–2 00 8) São in calculáveis as possibilidades de desenvolvimento de produtos que a TV d i g i t a l p a s sa a o f e r e c e r à i n d ú s t r i a e à cr i a t i v i d a d e b r a s i l e i r a . Em “à indústria e à criatividade”, o sinal indicativo de crase j u st i f i ca- se p el a r eg ên ci a d o v er b o “ o f er ecer ” , q u e ex i g e p r e p o s i çã o , e p e l a p r e se n ç a d e a r t i g o d e f i n i d o f e m i n i n o . 1 4 - ( CESP E/ U N B– B a n c o d o B r a s i l - 2 0 0 3 ) Se r c i d a d ã o é t e r d i r e i t o à v i d a , à l i b e r d a d e , à p r o p r i e d a d e, à i g u a l d a d e p e r a n t e a l e i : é, e m r e su m o , t e r d i r e i t o s ci v i s . É t a m b é m p a r t i c ip a r n o destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranqüila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Ja i m e P i n s k y . H i st ó r i a d a c id a d a n i a . ( O r g . Co n t e x t o 2 0 0 3 ) .
Co n s i d er a n d o o t e x t o a ci m a e a a t u a l i d a d e b r a s i l ei r a , j u l g u e o i t e m s eg u i n t e . Constitui uma estrutura alternativa e também correta para o p r i m e ir o p e r í od o d o t e x t o o t r e ch o S e r c i d a d ã o é t e r d i r e i t o a vida, liberdade, propriedade, igualdade perante a lei: é, em r e s u m o , t e r d i r e i t o s c i v i s.
1 5 - ( CESPE/ UNB –DEFENSOR -20 04 ) N ã o t e m o s d a d o m u i t a a t e n ç ã o a u m a d e n o s s as m a i s i m p o r t a n t e s r i q u e z as n a ci o n a i s. Trata-se de nosso patrimônio lingüístico. Exatamente as línguas ou idiomas e dialetos falados em nosso país. Qual é a
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s i t u a ç ã o a t u a l e i m p o r t â n c i a ? H á p r o t e çã o l e g a l p a r a e l e s ? É o q u e t e n t a r e m o s an a l i sa r . A respeito da organização do texto acima, julgue o seguinte item. Na linha 2, é gramaticalmente opcional o emprego do sinal i n d i c at i v o d e c r a s e e m “ a ” , m a s se u u s o t o r n a r i a o se n t i d o d e “ a t e n ç ão ” m e n o s g en é r i c o e m a i s e sp e ci f i c am e n t e d i r e c i o n a d o p a r a “ r i q u e z a s n a c io n a i s” . 1 6 - ( CESP E/ U N B– M P E/ A M – 2 0 0 8 ) A o c on e c t a r - s e , o i n t e r n a u t a passa a ter acesso a informações diversas, relacionadas a c u l t u r a, t u r i s m o , 2 5 e d u c a ç ã o , l a z e r , v i a g e m , t e l e v i s ã o , cinema, arte, informática, política, religião, enfim, um mundo paralelo ao nosso, onde a informação é compartilhada de d i f e r e n t e s m a n e i r a s. N ã o f o i e m p r e g a d o o ac en t o g r a v e e m “ r e l a ci o n a d a s a cu l t u r a ” porque o termo “cultura” está empregado em sentido geral, sem anteposição de artigo definido, tal como as demais palavras da enumeração — “turismo, educação, lazer, viagem, t e l e v i s ão , c i n em a , a r t e , i n f o r m á t i c a , p o l ít i c a , r e l i g i ão ” . 1 7 - ( CESP E/ U N B– S ESA – 2 0 0 8 ) q u e s t ã o q u a n d o c o m e ça a v i d a ?
Até
hoj e
respondíam os
à
A p r e s en ç a d o si n a l i n d i c at i v o d e c r a se e m “ à q u e s t ã o ” i n d i c a que o verbo responder, como está empregado no texto, exige o uso de ao, se, mantida a coerência textual, o vocábulo “ q u e st ã o ” f o r s u b st i t u í d o p o r q u e st i o n a m e n t o . 1 8 - ( CESPE/ U N B– T RT- 2 0 0 8 ) O i n st i t u t o é u m a g a r a n t i a d e P r i m e i r o M u n d o à c ar r e i r a d o s f u n c i o n á r i o s p ú b l i c o s c o n t r a a s i n j u n ç õ e s p o l ít i c a s q u e ce r t a m e n t e d e c o r r e m d a s m u d a n ç as d e governo. O sinal indicativo de crase em “à carreira” justifica-se pela regência da palavra “garantia” e pela presença de artigo definido feminino singular.
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1 9 - ( CESPE/ U N B– T RT- 2 0 0 9 ) A c ap i t a l d á e x e m p l o , t a m b é m , às empresas privadas controladoras de pequenas centrais elétricas e de projetos de biomassa, que poderiam se e n q u a d r a r n e s se si s t e m a , f o r t a l e c e n d o a p r e s e n ç a d o B r a s i l n o m e r c ad o d e c r é d i t o s d e c a r b o n o . O emprego do sinal indicativo de crase em “às empresas” j u st i f i ca- se p el a r eg ên ci a d e “ cap i t al ” e p el a p r esen ça d e a r t i g o d e f i n i d o f e m i n i n o si n g u l a r . 20( CESPE/ U N B– A N T A Q– T é cn i c o Adm inistr ativ o–20 09) M a n t ê m - s e a co r r e çã o g r a m a t i c a l e a co e r ê n ci a d o t e x t o a o s e i n s er i r u m s i n a l i n d i c at i v o d e c r a se e m “ a g r a n d e s d is t â n c i as ” , e s c r e v e n d o - s e : à g r a n d e s d i s t â n c i a s. 2 1 - ( CESP E/ U N B– T RT – A N AL I ST A JU D I CI Á RI O – 2 0 0 9 ) 1 3 D E JUNHO... Vesti as crianças e eles foram para a esco la. Eu fui catar papel. No Frigorífico vi uma mocinha comendo salsichas d o l i x o . ( . . .) Os p r e ço s au m e n t a m i g u a l a s o n d a s d o m a r . Ca d a q u a l m a i s f o r t e . Qu e m l u t a c o m a s o n d a s ? Só os t ub arõ es. Mas o tu barão m ais feroz é o racional. É o ter restr e. É o atacadista. A lentilha está a 100 cruzeiros o quilo. Um fato que alegrou me imensamente. Eu dancei, cantei e pulei. E agradeci o rei dos juízes que é Deus. Foi em janeiro quando as águas i n v a d i r a m o s a r m a zé n s e es t r a g o u o s a l i m e n t o s . Be m f e i t o . Em vez de vender barato, guarda esperando alta de preços: Vi os homens jogar sacos de arroz dentro do rio. Bacalhau, queijo, doces. Fiquei com i n v e j a d o s p e i x e s q u e n ã o t r a b a l h a m e p a s sa m b e m . Ca r o l i n a M a r i a d e J e s u s . Q u a r t o d e d e s p e j o : d i á r i o d e u m a f a v e l a d a. Sã o Pa u l o : Á t i c a , 2 0 0 4 , p . 5 4 ( c o m a d a p t a ç õ e s)
Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas do texto a ci m a , j u l g u e o s i t e n s se g u i n t e s . O emprego do sinal indicativo de crase em “as ondas” é facultativo, uma vez que a palavra “igual”, que equivale a c o m o , d i s p e n s a a p r e p o s i çã o . 2 2 - ( CESPE/ U N B– M RE/ I Rb r / 2 0 0 9 ) O B r a si l e o Pa r a g u a i v ã o discutir a revisão do Tratado de Itaipu e uma possível w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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renegociação da dívida de US$ 19,6 bilhões da hidrelétrica com o Tesouro Nacional. A decisão foi tomada durante um encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e o p a r a g u a i o Fe r n a n d o Lu g o , p a r a l e l a m e n t e à Cúp ula d a A m é r i ca Latin a e Cari be. O sinal indicativo de crase em “à Cúpula” justifica-se pela regência de “paralelamente”, que exige preposição a, e pela p r e s en ç a d e ar t i g o d e f i n i d o f e m i n i n o s i n g u l a r . 2 3 - ( CESPE/ U NB – MRE/ I Rb r / 2 0 0 9 ) A A le m a n h a v a i e n f r e n t a r a pior recessão desde a 2.ª Guerra Mundial e já planeja, para 2009, um novo pacote de estímulo à economia. As medidas serão anunciadas assim que o novo presidente norteamericano, Barack Obama, tomar posse, no final de janeiro. Há menos de um mês, o governo alemão anunciou um pacote de medidas de US$ 63 bilhões para fortalecer a economia. A g o r a , a o p o si çã o q u e r q u e o u t r o s 2 5 b i l h õ e s s ej a m u s a d o s n o pacote. O sinal indicativo de crase em “à economia” justifica-se pela regência de “planeja” e pela presença de artigo definido feminino. 2 4 - ( CESPE/ U N B– M R E- I Rb r – 2 0 0 9 ) Jo s é Ge n o í n o d i s s e q u e o isolamento da Venezuela poderia levar a uma crise e a um fundamentalismo. Em “ a u m f u n d a m e n t a l is m o ” , o e m p r e g o d e p r e p o si çã o d ev e se à regência de “levar”, e não exige sinal indicativo de crase p o r q u e a n t e ce d e ar t i g o i n d e f i n i d o m a sc u l i n o . 2 5 - ( CESP E/ U N B– I B RA M – 2 0 0 9 ) A s p o l í t i c a s p ú b l i c a s u r b a n a s , até a década de 70, eram reações, por parte do governo federal, ao êxodo rural que o país vinha sofrendo. Essas p o l ít i c a s er a m , e m s u a m a i o r i a , v o l t a d a s p a r a a i n f r a e s t r u t u r a urbana, a saber: habitação e saneamento. Na década de 70, foram elaboradas políticas de ordenamento urbano, por parte do governo federal, a fim de se definir e fomentar o o r d e n a m e n t o d a s r e g i õ e s m e t r o p o l i t a n a s.
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Em “voltadas para a infraestrutura urbana”, a preposição “para” poderia ser excluída, o que exigiria o uso do acento grave indicativo de crase, para que fosse mantida a correção g r a m a t i ca l d o t e x t o . 2 6 - ( CESP E/ U N B– S EGER – 2 0 0 9 ) Em u m a o u t r a f r e n t e , surgiram funções relativas a assuntos ambientais, como a do consumidor de sustentabilidade, profissional... Caso a expressão destacada no trecho “surgiram funções r e l a t i v a s a a ss u n t o s a m b i e n t a i s ” f o s se s u b st i t u í d a p o r q u e s t ã o ambiental, deveria ser empregado o acento grave, indicativo d e c r a se – à q u e s t ã o a m b i e n t a l . 2 7 - ( CESPE/ U N B– I N P E– 2 0 0 9 ) C r e i o q u e h á e v i d ê n c i a c on t u n d e n t e em f a v o r d o a r g u m e n t o d e q u e o s i n v e st i m e n t o s públicos em pesquisa científica têm tido um retorno bastante c o m p e n s a d o r e m t e r m o s d a u t i l i za çã o p a r a o b e m - e s t a r s o c i al dos progressos científicos obtidos. Por outro lado, creio também que se pode questionar, não somente quanto à aplicação d e c o n h e c i m e n t o s c i e n t í f i c o s c o m f i n a l i d a d e s destrutivas ou nocivas à humanidade e à natureza, mas também quanto à distribuição desses benefícios entre d i f e r e n t e s s e t o r e s d a s o ci e d a d e . A s o co r r ê n ci a s d e c r a se e m “ à a p l i ca çã o ” e “ à h u m a n i d a d e e à natureza” justificam-se pelo uso obrigatório da preposição a n o s co m p l em e n t o s de “ q u e st i o n a r ” . 2 8 - ( CESPE/ U N B– P OL Í CI A CI V I L – 2 0 0 9 )
Co n s i d er a n d o o q u a d r i n h o a ci m a , j u l g u e o p r ó x i m o i t e m . w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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D e ac o r d o co m a n o r m a cu l t a d a l ín g u a p o r t u g u e s a, em p r e g a s e o ac en t o i n d i c a t i v o d e c r a se e m “ b i f e à c av a l o ” p a r a i n d i c a r que o personagem que utiliza essa expressão não c o m p r e e n d eu s e u s en t i d o . 2 9 - ( CESPE/ UNB–TCE–RN–2 00 9) E m t o d o s o s p o v o s o u períodos da história, a sensação de pertencimento a uma comunidade sempre foi construída com base nas diferenças em relação aos que estão de fora, “os outros”. Muitas tribos indígenas brasileiras, por exemplo, chamam a si próprias de “homens” ou “gente” e denominam pejorativamente integrantes de outros grupamentos — esses são “seres inferiores” ou “narizes chatos”. O filósofo Aristóteles c o n si d e r a v a a “ r a ç a h e lê n i ca ” s u p e r i o r a o s o u t r o s p o v o s. M a s a t é o I l u m i n i sm o , n o sé cu l o XV I I I , a h u m a n i d ad e n ã o r e co r r e u a teses raciais para justificar a escravidão — tratava-se de u m a d e co r r ê n ci a n a t u r a l d a s co n q u i s t a s m i l i t a r e s . A a u s ên c i a d o s i n al i n d i c a t i v o d e c r a s e em “ a t e s e s” i n d i c a q u e o substantivo está sendo usado em sentido generalizado, sem a d e t e r m i n a ç ão m a r c ad a p e l o ar t i g o . 30( CESPE/ UNB–TRE–PR–2 00 9) A eleição brasileira, considerada a maior votação eletrônica do mundo, atrai a atenção de observadores internacionais e passou por longo processo de evolução até chegar à atual etapa de informatização. Por estranho que pareça, a previsão de uma m á q u i n a d e v o t a r j á c o n st a v a n o p r i m e i r o Có d i g o El e i t o r a l , e m 1932. N a l in h a 4 , o em p r e g o d o a ce n t o g r a v e e m “ à a t u a l ” é ex i g i d o pela regência de “chegar” e pela presença de artigo definido feminino. 3 1 - ( CESPE/ UNB–TRE–MA– 20 09 ) J u l g u e o s i t e n s a s e g u i r quanto ao emprego do acento grave nas frases neles apresentadas. I - Acostumado à vida parlamentar, o senador resistiu à reação desproporcional pretendida pela bancada oposicionista. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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I I - A r o t i n a , à q u a l o at o r a d er i r a e m 2 0 0 1 , e r a i gu a l à d e su a p a r c e i r a d e n o v e l a s. III- Inúmeros países, à partir daí, não criaram obstáculos à paz. I V - A g l o b a l i z a çã o f i n a n c e i r a , a s so c i a d a à m e l h o r e s i n s t i t u i ç õ es e à e s t a b i l i d a d e m a c r o e co n ô m i ca , co n t r i b u i u p a r a e l ev a r a t a x a d e i n v e st i m e n t o d o B r a si l . Es t ã o c e r t o s a p e n a s o s i t e n s : A) I e I I . B) I e I I I . C) I e I V. D) I I e I V. E) I I I e I V. 3 2 - ( CESPE/ U N B– M P U- 2 0 1 0 ) As diferenças de classes vão ser estabelecidas em dois níveis polares: classe privilegiada e classe não privilegiada.Nessa dicotomia, um leitor crítico vai perceber que se trata de um corte epistemológico, na medida em que fica óbvio que classificar por extremos não reflete a complexidade de classes da sociedade brasileira, apesar de indicar os picos. Em cada um dos polos, outras diferenças se f a z em p r e s en t e s, m a s p r e f e r i m o s al ça r a d i co t o m i a m a i o r q u e tanto habita o mundo das estatísticas quanto, e principalmente, o mundo do imaginário social. Estudos a respeito de riqueza e pobreza ora dão quitação a classes pela forma quantitativa da ordem do ganho econômico, ora pelo grau de consumo na sociedade capitalista, ora pela forma de apresentação em vestuário, ora pela violência de quem não t e m m a i s n a d a a p e r d e r e a ss i m p o r d i a n t e . O i m a g i n á r i o , em sua organização dinâmica e com sua capacidade de produzir imagens simbólicas e estereótipos, maneja representações que possibilitam pôr ordem no caos. O imaginário, acionado pela imaginação individual, é pluriespacial e, na interação s o ci a l , co n s t r ó i a m e m ó r i a , a h i st ó r i a m u s e o l óg i c a. M es m o q u e p o s sa m o s p e n s ar q u e e s t e r e ó t i p o s s ã o r e s u l t a d o d e m a t r i z e s, a cultura é dinâmica, porquanto símbolos e estereótipos são o l h a d o s e r e s si g n i f i c a d o s em d e t e r m i n a d o i n s t a n t e s o ci a l . w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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D i n a M a r i a M a r t i n s Fe r r e i r a . N ã o p e n s e , v e j a . Sã o P a u l o : Fa p e sp & A n n a b l u m e , p . 6 2 ( c o m a d a p t a ç õ es ) .
A ausência de sinal indicativo de crase no segmento “a classes” indica que foi empregada apenas preposição a, exigida pelo verbo dar, sem haver emprego do artigo feminino. 3 3 - ( CESP E/ U N B– M P U- T é cn i c o A d m i n i s t r a t i v o - 2 0 1 0 ) Para a maioria das pessoas, os assaltantes, assassinos e traficantes q u e p o s sa m s er e n c o n t r a d o s em u m a r u a e s cu r a d a c i d a d e sã o o cerne do problema criminal. Mas os danos que tais criminosos causam são minúsculos quando comparados com os de criminosos respeitáveis, que vestem colarinho branco e trabalham para as organizações mais poderosas. Estima-se que as perdas provocadas por violações das leis antitrust — apenas um item de uma longa lista dos principais crimes do colarinho branco — sejam maiores que todas as perdas causadas pelos crimes notificados à polícia em mais de uma década, e as relativas a danos e mortes provocadas por esse crime apresentam índices ainda maiores. A ocultação, pela i n d ú s t r i a d o a sb e st o ( a m i a n t o ) , d o s p e r i g o s r e p r e s en t a d o s p o r s e u s p r o d u t o s p r o v a v e l m e n t e c u s t o u t a n t a s v i d a s q u a n t o as destruídas por todos os assassinatos ocorridos nos Estados Unidos da América durante uma década inteira; e outros p r o d u t o s p e r i g o s o s, co m o o c ig a r r o , t a m b é m p r o v o c a m , a ca d a a n o , m a i s m o r t e s d o q u e e s sa s . Ja m e s W i l l i a m Co l e m a n . A e l i t e d o c r i m e . 5 . ª e d . , Sã o P a u l o : M a n o l e , 2 0 0 5 , p . 1 ( c om a d a p t a çõ e s) .
N o se g m e n t o “ q u a n t o a s d es t r u íd a s” ( R.1 4 - 1 5 ) , o e m p r e g o d o acento grave é facultativo, visto que o termo “quanto” rege c o m p l e m e n t o c o m o u s em a p r e p o s iç ão a . 3 4 - ( CESPE/ U N B- A n a t e l – 2 0 0 9 ) O r e a l n ã o é c o n s t i t u í d o p o r coisas. Nossa experiência direta e imediata da realidade levanos a imaginar que o real é feito de coisas (sejam elas naturais ou humanas), isto é, de objetos físicos, psíquicos, c u l t u r a i s o f e r e c i d os à nossa percepção e às nossas vivências . A ss im , p o r e x e m p l o , co st u m a m o s d i ze r q u e u m a m o n t a n h a é real porque é uma coisa. No entanto, o simples fato de que uma coisa possua um nome e de que a chamemos montanha w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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indica que ela é, pelo menos, uma coisa-para-nós, isto é, que p o s su i u m s en t i d o e m n o s sa e x p e r i ê n ci a . Não se trata de supor que há, de um lado, a coisa física ou material e, de outro, a coisa como ideia e significação. Não há, de um lado, a coisa-em-si e de outro, a c o is a- p a r a - n ó s , m a s o e n t r e l aç am e n t o d o f í s ic o- m a t e r i a l e d a significação. A unidade de um ser é de seu sentido, o que com que aquilo que chamamos coisa seja sempre um campo significativo. M a r i l e n a Ch a u i . O q u e é i d e o l o g i a , p . 1 6 - 8 ( c o m a d a p t a ç õ e s) .
O sinal de crase em “oferecidos à nossa percepção e às n o s sa s v i v ê n c ia s” i n d i c a q u e “ o f e r e ci d o s ” t e m c o m p l e m e n t o r e g i d o p e l a p r e p o s i çã o “ a ” . 3 5 - ( CESPE/ U N B– A d m i n i s t r a d o r H o sp i t a l a r – 2 0 0 9 ) Sendo concretas, não haveria necessidade de metáforas para pensar, descobrir ou comunicar essas coisas. O que talvez n ã o e s t e j a c l ar o p a r a a q u e l e s q u e p o s s u e m t a l v i s ã o i n o c e n t e ou leiga da ciência é que, antes das descobertas e das invenções, há intenso trabalho de pesquisa e que esse t r a b a l h o t e m u m a b a se m e t a f ó r i c a c o n si d e r á v e l . A p r e p o s i çã o p a r a , q u e r e g e a co m p l e m e n t a çã o d e “ n ã o e st e j a claro”, estabelece, no texto, relações semânticas correspondentes à preposição a; por isso, esta poderia ser usada em lugar daquela, desde que se registrasse a crase, e s cr e v e n d o - s e à q u e l e s . 3 6 - ( CESP E/ U N B– D e l e g a d o – 2 0 0 9 ) N o p a s s a d o , o c a l c a n h a r de-aquiles do Brasil se situou naquela terceira esfera, a dos direitos hum anos. Pr e s er v a m - s e a co e r ê n c ia d o t e x t o e o a t e n d i m e n t o à s r e g r a s g r a m a t i c ai s d a l ín g u a p o r t u g u e s a a o s e i n se r i r s i n al i n d i c a t i v o d e cr a s e e m “ a d o s d i r e i t o s ” : à d o s d i r e i t o s . 3 7 - ( CESPE/ UNB–TRE–2 00 9) De acor do com essa concepção, a verdade estaria inscrita na essência, sendo idêntica à realidade e acessível apenas ao pensamento, e vedada aos sentidos. w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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Ta n t o o u s o d a cr a s e em “ à r e a l i d ad e ” c o m o d a c o n t r a çã o e m “ao pensamento” justificam-se pelas relações de regência de “idêntica”. 3 8 - ( CESPE/ UNB–PROFESSOR–2 00 9) Pode-se em pr egar o acento grave indicativo de crase para marcar a fusão da p r e p o s i çã o a c o m o s p r o n o m e s d em o n s t r a t i v o s a q u e l e, a q u e l a, aquilo. Assinale a opção em que a frase apresentada não o b e d e c e a e s sa r e g r a . A) En t r e g u e i o b i l h e t e à q u e l e h o m e m . B ) D e r a m e m p r e g o à q u e l a s en h o r a . C) N ã o p e r t e n ç o à q u e l e g r u p o . D ) O l i v r o d e q u e p r e ci s o e st á s o b r e à q u e l a m e s a . E) A s si s t i r a m à q u i l o c a l a d o s . 3 9 - ( CESPE/ UNB–DELEGADO SUBSTI TUTO–2 00 9) Schel lin g denominou brinkmanship (de brink, extremo) a estratégia de d e l i b er a d a m e n t e l e v a r u m a s i t u a ç ão . .. No trecho “denominou brinkmanship (de brink, extremo) a e st r a t é g i a " , o “ a ” d e v e r i a l ev a r a m a r c a g r á f i c a d e c r a se . 4 0 - ( CESP E/ U N B– D ET RA N – 2 0 0 9 ) A e x p o s i çã o d a s g e s t a n t e s à poluição, em especial nos três primeiros meses de gestação, leva à diminuição do peso dos bebês ao nascer, um dos p r i n c i p a i s d e t e r m i n a n t e s d a s aú d e i n f a n t i l . O em p r e g o d o s i n a l i n d i ca t i v o d e c r a se e m “ à p o l u i çã o ” d e v e se à regência da palavra “exposição”, que exige preposição, e à p r e s en ç a d e ar t i g o d e f i n i d o f e m i n i n o s i n g u l a r . 4 1 - ( CESPE/ U NB – A DRA GRI – 2 0 0 9 ) “ O l íq u i d o , o b t i d o a p ó s a maceração das folhas e o descanso em uma solução com á l c o o l , é i n d i c a d o p a r a m u i t a s a f l i ç õ es ” . A correção gramatical do texto seria mantida se, no trecho “após a maceração”, fosse empregado acento indicativo de crase, dado que a expressão nominal está antecedida da p a l a v r a “ a p ó s” , a q u a l f a cu l t a o u s o d e ss e ac en t o . w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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4 2 - ( CESPE/ U N B– FU B– 2 0 0 9 ) I s t o l e v a - o à s u a i m p e r f e i ç ã o . O sinal indicativo de crase em “à sua” mostra que o artigo d e f i n i d o f e m i n i n o , f a c u l t a t i v o a n t e s d e p r o n o m e s p o ss es si v o s , foi usado. 4 3 - ( CESP E/ U N B– S TF- A n a l i s t a Ju d i c i á r i o - 2 0 0 8 ) O ag e n t e é t i c o é pensado como sujeito ético, isto é,como um ser racional e consciente que sabe o que faz, como um ser livre que escolhe o que faz e como um ser responsável que responde pelo que f a z . A a çã o é t i c a é b a l i z a d a p e l a s i d é i a s d e b e m e d e m a l , j u s t o e injusto, virtude e vício. Assim, uma ação só será ética se c o n s ci e n t e , l i v r e e r e s p o n s á v e l e s e r á v i r t u o s a s e r e a l i za d a e m c o n f o r m i d a d e co m o b o m e o j u s t o . A aç ão é t i c a só é v i r t u o s a se for livre e só o será se for autônoma, isto é, se resultar de u m a d e ci s ão i n t e r i o r d o p r ó p r i o a g e n t e e n ã o d e u m a p r e s sã o externa. Evidentemente, isso leva a perceber que há um conflito entre a autonomia da vontade do agente ético (a d e ci s ão e m a n a a p e n a s d o i n t e r i o r d o s u j e i t o ) e a h et e r o n o m i a dos valoresmorais de sua sociedade (os valores são dados externos aosujeito). Esse conflito só pode ser resolvido se o agente reconhecer os valores de sua sociedade como se tivessem sido instituídos por ele, como se ele pudesse ser o autor desses valores ou das normas morais, pois, nesse caso, ele será autônomo, agindo como se tivesse dado a si mesmo sua próp ria lei de ação. M a r i le n a Ch a u i . Um a i d e o lo g i a p er v e r s a . I n : F ol h a o n li n e , 1 4 / 3 / 1 9 9 9 ( c om adaptações).
É pela acepção do verbo levar, em “leva a perceber”, que se j u st i f i ca o em p r eg o d a p r ep o si ção “ a” n esse t r ech o , d e t al modo que, se for empregado o substantivo correspondente a “perceber”, percepção, a preposição continuará presente e s e r á co r r e t o o e m p r e g o d a cr a s e : à p e r c e p çã o . 4 4 - ( CESP E/ U N B – ST F- A n a l i s t a Ju d i c i á r i o - 2 0 0 8 ) O c o n s u m o d a s f a m í l i as d e v er á c r e sc er 7 , 5 % n e s t e a n o , t o r n a n d o - s e u m dos principais responsáveis pelo crescimento do produto i n t e r n o b r u t o , p r e v i st o e m 5 % . A n o v a es t i m a t i v a d o c on s u m o das famílias é uma das principais mudanças nas perspectivas w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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para a economia brasileira em 2008 traçadas pela Confederação Nacional da Indústria em relação às previsões apresentadas em dezembro do ano passado, quando o a u m e n t o d o c o n su m o f o i es t i m a d o e m 6 , 2 % . O a u m e n t o d o e m p r e g o e o s p r o g r a m a s d e t r a n s f er ê n c i a d e r e n d a c o n t i n u a m a beneficiar mais as famílias que ganham menos, cujo consumo tende a aumentar proporcionalmente mais do que o das famílias de renda mais alta. A oferta de crédito, i g u a l m e n t e , at i n g e m a i s d i r e t a m e n t e e ss a f a i x a . O Es t a d o d e S. Pa u l o , 7 / 4 / 2 0 0 8 ( c om a d a p t a çõ e s) .
O emprego do sinal indicativo de crase em “às previsões” j u st i f i ca- se p el a p r esen ça d e p r ep o si ção , ex i g i d a p el a l o cu ção “em relação”, e pelo emprego de artigo definido feminino p l u r a l a n t e s d e “ p r e v i s õ es ” . 4 5 - ( CESPE/ UNB–SERPRO-An alist a-2 00 6) Q u a n d o o l e i t o r s e d e p a r a co m o a ss o m o d e g r a n d e z a d o r o m a n c e d e Gu i m a r ã e s Rosa, Grande Sertão: Veredas, é assaltado por enorme espanto e fascínio — intacto, há décadas — desde lo go pelo idioma próprio em que foi escrito, língua quase autárquica, alterada por construções sintáticas singulares e palavras n o v a s . “ M u i t a c oi s a i m p o r t a n t e f a l t a n o m e ” , e n s in a o n a r r a d o r d o r o m a n c e. N ar r a d o e m p r i m e i r a p e ss o a, o p er s o n a g e m c o n t a s u a h i st ó r i a a u m o u v i n t e s il e n ci o s o, i n f o r m a n d o d o s e u s ab e r e d o n ã o s a b er , n a d i f í ci l t a r e f a d e d a r f o r m a n a r r a d a às coisas vividas. A n a M a r i a R o l a n d . En c r u z i l h a d a d e l i n g u a g e n s . I n : P o l ít i c a D e m o c r á t i c a, a n o V , n .º 1 4 . B r a s íl i a : Fu n d a ç ã o A st r o g i l d o P er e i r a , m a r . / 2 0 0 6 , p . 1 5 0 ( c o m a d a p t a çõ e s) .
O sinal indicativo de crase em “às coisas” justifica-se pela r e g ê n c i a d e “ f o r m a ” e p e la p r e se n ç a d e a r t i g o f e m i n i n o p l u r a l . 46( CESPE/ UNB–Técnico Bancário -2 00 6) Gastar um p o u q u i n h o a m a i s d u r a n t e o m ê s e l o g o v e r s u a co n t a f i c ar n o v e r m e l h o . I s so q u e p a r e ci a a p e n a s u m p r o b l e m a d e ad u l t o s o u p a i s d e f a m íl i a s e st á t a m b é m a t i n g i n d o o s m a i s j o v e n s . Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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gastos. Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos consciente e terá grandes chances de se tornar u m j o v e m e n d i v id a d o. Para o jovem que está começando sua vida financeira e p r o f i s s io n a l , u m p l a n o d e g a s t o s é ú t i l p o r e x c el ê n ci a , a f i m d e c o n t r o l a r , d e f o r m a e q u i l i b r a d a , o q u e e n t r a e o q u e s ai . Pa r a i s so , é r e c o m e n d á v e l : a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente, a n a l i sa n d o o r e su l t a d o d e a c o r d o c o m o q u e c o st u m a r e c eb e r ; b ) co m p r a r , p r e f e r e n ci a lm e n t e , à v i s t a; c ) a o r e c eb e r , e st a b e l e ce r u m d íz i m o , o u s ej a , g u a r d a r 1 0 % do valor líquido do salário em uma conta de poupança, todo mês. Gr a z i e l a Sa l o m ã o . Ec o n o m i s t a e x p l i c a co m o o j o v e m p o d e c o n t r o l a r s e u o r ç am e n t o e ev i t a r g a st a r d e m a i s . I n : Ép o c a, 3 1 / 1 0 / 2 0 0 5 ( c om adaptações).
É obrigatório o sinal indicativo de crase em “à vista”, à s e m e l h a n ç a d o q u e o c o r r e c o m a e x p r e s s ã o à p r e s t a ç õ e s. 4 7 - ( CESPE/ U N B– Ge s t o r d e p o l í t i c a s p ú b l i c a s- A c r e - 2 0 0 6 ) Assinale a opção em que o emprego do sinal indicativo de c r a s e e s t á co r r e t o . A ) N i n g u é m s e p r es t o u à a co m p a n h ar o h o m e m a o I n s t i t u t o Médico-Legal. B ) O s h u m a n i t á r i o s p r e f e r e m a m i s er i c ó r d i a p el o p r ó x i m o à indif erença alheia. C) Enviaram-se ofícios à autoridades competentes a respeito do fato. D) Trouxemos estas questões à Vossa Senhoria, pedindo p r o v i d ê n c i a s. 4 8 - ( CESPE/ UNB–Delegado de Polícia-2 00 6) O q u e i m p o r t a para os proponentes do desarmamento da população é o sentimento de estar “fazendo algo” para acabar com a v i o l ê n ci a , m e sm o q u e o t a l “ a l g o ” s ej a a b s o lu t a m e n t e i n ó c u o . w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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Desarmar a população só pode trazer dois resultados. O mais i m e d i a t o é a c o n t i n u a ç ã o e at é o r e cr u d e sc im e n t o d a v i o l ê n ci a , j á q u e o s b an d i d o s v ão co n t ar co m a cer t eza d e q u e n i n g u ém terá como reagir. O resultado mais remoto — mas nem por isso desprezível — é deixar a população indefesa frente a a v e n t u r a s p o l í t i c a s. Q u e m d u v i d a , p r o c u r e a s e ç ã o d e H i s t ó r i a d a b i b l i o t e ca m a i s p r ó x i m a . Pa u l o L ei t e . De sa r m a m e n t o e l i b e r d a d e . I n : I n t e r n e t : < h t t p : / / w w w .d i eg o ca sa g r an d e .c om . b r > ( c o m a d ap t a çõ e s) .
Por ser opcional o emprego do sinal indicativo de crase no t e r m o r e g i d o p o r “ f r e n t e ” , s u a i n s er ç ã o p r e se r v a r i a a c o r r e çã o g r a m a t i ca l d o t e x t o . 4 9 - ( CESPE/ UNB–PF- ESCRI VÃO-2 00 4) D e f i n i m o s g u e r r a a partir da definição de nação e de Estado e conceituamos guerra civil por meio de critérios políticos, entre os quais devem ser incluídos os étnicos, raciais, lingüísticos e religiosos. Mas, se r e d e f i n i r m o s g u e r r a c o m b a s e n o n ú m e r o de mortes violentas, poderemos considerar que o país enfrenta, há muito tempo, um dos conflitos mais sangrentos d a h i s t ó r i a . O Br a s i l , e m g e r a l , e o e s t a d o d o R i o d e J an e i r o e sua capital, em particular, vivem uma catástrofe humana e q u i v a l e n t e à so m a d a s p e r d a s m i l i t a r e s em m u i t a s g u e r r a s. Gl á u c i o A r y D i l l o n So a r e s . So m o s m e s m o v i o l e n t o s ? I n : Co r r e i o B r a z i l i e n s e , Pe n sa r , 2 4 / 7 / 2 0 0 4 ( co m a d ap t a çõ e s) .
O e m p r e g o d o s i n al i n d i c at i v o d e c r a se em “ à so m a ” j u s t i f i c as e p e la r e g ê n ci a d a f o r m a v e r b a l “ v i v e m ” . 5 0 - ( CESPE/ UNB–Delegado de Polícia-20 04 ) A a n á l i s e q u e a s o ci e d a d e co s t u m a f a z er d a v i o l ê n ci a u r b a n a é f u n d a m e n t a d a em fatores emocionais, quase sempre gerados por um crime chocante, pela falta de segurança nas ruas do bairro, por preconceito social ou por discriminação. As conclusões dos estudos científicos não são levadas em conta na definição de políticas públicas. Como reflexo dessa atitude, o tratamento da violência evoluiu pouco no decorrer do século XX, ao contrário do que ocorreu com o tratamento das infecções, do c ân c e r o u d a A I D S. N o s ú l t i m o s a n o s, e n t r e t a n t o , e s t ã o s en d o w w w .c an a l d os co n cu r s o s. co m . b r / c u r so _ p d f
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d e s e n v o l v i d o s m é t o d o s a n a l ít i c o s m a i s p r e c i so s p a r a a v a l i a r a influência dos fatores econômicos, epidemiológicos e sociológicos associados às raízes s o c i a i s d a v i o l ê n c i a u r b a n a : pobreza, impunidade, acesso a armamento, narcotráfico, intolerância social, ruptura de laços familiares, imigração, c o r r u p ç ã o d e a u t o r i d a d e s o u d e s cr é d i t o n a j u s t i ç a . D r áu z io V ar e ll a. I n t e r n et : < h t t p : / / w w w .d r a u zi o v ar e ll a.c om . b r > ( c o m adaptações).
O emprego do sinal indicativo de crase em “às raízes” j u st i f i ca- se p el a r eg ên ci a d e “ asso ci ad o s” e p el a p r esen ça d e artigo; o sinal deveria ser eliminado caso a preposição viesse s em o a r t i g o .
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