CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA ± RJ DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO E TÉCNICO COORDENAÇÃO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Disciplina: Computação Aplicada I
Prof.: Emilson Damasceno de Andrade Aluno: Luis Felipe Costa de Andrade
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Grua - Guindaste ________________________________________ _____________________________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ _______________________ __
Rio de janeiro, 19 de novembro de 2010
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Grua ou guindaste (também chamado nos navios de pau de carga) é um equipamento utilizado para a elevação e a movimentação de cargas e materiais pesados (assim como a ponte rolante), rolante), usando o princípio princípio da física no qual uma ou mais máquinas simples criam vantagem mecânica para mover cargas além da capacidade humana. São comumente empregados nas indústrias, em terminais portuários e aeroportuários, em lugares aonde exige-se grande mobilidade no manuseio de cargas e transporte de uma fonte primária (embarcação, (embarca ção, trem e avião, por exemplo) para uma fonte secundária (um veículo de transportes ou depósitos local). Pode descarregar e carregar contâiners, organizar material pesado em grandes depósitos, movimentar cargas pesadas na construção civil e servir como pontes rolantes ou guindastes móveis, muito utilizados utilizados nas indústrias de laminação e motores pesados.
Os primeiros guindastes foram inventados na Idade Antiga pelos gregos e eram movidos por homens e/ou animais de carga (como os burros). Esses guindastes eram usados para construção de muralhas e castelos. Guindastes maiores foram desenvolvidos posteriormente usando engrenagens movidas por tração humana, permitindo a elevação de cargas mais pesadas. Na Alta Idade Média, guindastes portuários foram introduzidos para carregamentos, descarregamentos e construções de embarcações - alguns eram construídos Luis Felipe Costa de Andrade (24) 1BED
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sobre orres de edra ara estabilidade e apacidade ex tras. s primeiros indastes eram eitos de madeira, mas com a Revolução Industrial, passaram a ser produzidos com erro undido e aço. tualmen te o uindaste constituí do normalmen te por uma torre equipada com cabos e roldanas que usada para levan tar e baixar materiais. a construção civil, os uindastes são estruturas te estruturas temporárias ixadas ao chão ou mon tadas num veículo especialmen te concebido, normalmen te ao lado da edificação, usado para elevar cargas pesadas aos andares superiores. s guindastes podem ser operados com com cabine aonde há um con trolador ou operador, por uma pequena unidade de con trole que pode comunicar via rádio, por infravermelhos ou ligada por cabo.
Grua T ambém chamada de guindaste universal de torre, é um equipamen to desenvolvido para auxiliar no transporte de cargas, tan to na horizon tal como na vertical, tendo sido criada bem an tes da 2ª.Guerra undial na uropa foi man tida a sua concepção inicial sem grandes alterações até os dias de hoje. Desta forma podemos dizer que é um equipamen to de grande durabilidade e versatilidade, tendo manutenção adequada, poderá ser utilizado por várias décadas. la é uma estrutura metálica de grande porte, pode ter altura d e trabalho de 10 metros até 150 metros ou mais. grande evolução ocorrida com as Gruas atualmen te, ocorreu a partir de 1997, quando houve a inserção jun to ao sistema de comando dos motores elétricos convencionais existen tes, o sistema eletrônico de variador de freqüência ou conversor de torque, fazendo com que a Grua trabalhe mais suavemen te, com arranque menos brusco acarretando menores manutenções e menor desgaste, inclusive com maior economia no consumo de energia elétrica.
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lemen tos básicos de uma grua ( servem para qualquer tipo de guindaste): ruques de T ra ranslação (grua m vel). T ruques Carro Base ( m vel ou fixo ) e Base Fixa. Con tra peso de Base. orre ( base ). Elemen to de T orre Mãos Francesas ou Escoras. Elemen to de T orre orre ( in terno ou Ex terno ). elescopagem. Gaiola de T elescopage Porta Rolamen to. Elemen to Cabine. Cabine. Pon ta da T orre. orre. Con tra-Lança. T ira iran tes da Con tra-Lança. Con tra peso de Con tra -Lança. Lança. iran tes da Lança. T ira Carrinho da Lança. Moitão de Carga. Sistema peracional. Limites de Segurança. E
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Grua utilizada na construção do Eldorado Business T ower, ower, em S ão Paulo, Brasil.
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Grua utilizada na construção de uma edificação.
Pinça ou Multiangular Usado na Construção Civil, é desmon tável apesar de pesado e grande. É composto de duas ex tremidades numa delas fica a pinça elavatória ou descenden te e/ou ascenden te, na outra fica um imenso con tra peso, que estabiliza o conjun to evitando a sua queda. ormalmen te fixada em pesada base susten tado por uma torre modular. E um conjun to de possa n te motor com rol danas, acopladas nelas um ou mais cabos de alta resistência. C
on tainer
Usados normalmen te em portos para descarregar grandes e pequenos con tainers, ou embalagens padrão para transporte de cargas com capacidade de até 20 m3. Esse tipo sse tipo de guindaste pode erguer até 12 con tainers de 20m3 cada um ou mais em alguns caso.
Grua florestal quipamen to utilizado para transportar toras de madeira, carregadas em caminhões ou carretas, levadas para processamen to em E
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ind strias de carvão vegetal, papel e celulose e para alimen tação de caldeiras.
Uma frase, muito comum no pen samen to de alguns construtores, resume bem como a grua é vista por boa parte do setor: " ão uso porque não tenho verba para isso " . Equipamen to sí mbolo de obras grandiosas com orçamen tos generosos, as gruas acabara m não se disseminando mais justamen te pela imagem que possuem. Dissociaramse de obras pequenas e médias, em que, supostamen te, não há recursos financeiros para esse tipo esse tipo de " ex travagância" . Excluir sumariamen te as gruas, porém, pode ser uma medida an tieconômica. E, para se saber exatamen te quais os ganhos e perda s decorren tes do uso de gruas, é necessário realizar um correto cálculo do uso do equipamen to. "Já vi engenheiro de construtora grande dizer que comparou a grua com o custo de uma bomba que levasse concreto ao ltimo pavimen to" , con ta Paulo Melo lves de C arvalho, diretor de gruas da lec ( ssociação dos Locadores de Equipamen tos à Construção Civil). "Independen te do resultado que ele obteve, o cálculo foi equivocado por não considerar que a grua serve para transportar outrascoisas além do concreto."
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melhor forma de saber se a grua é ou não viável em uma determinada obra é elaborando, an tes da construção começar, um projeto de can teiro que inclua logística, transportes in ternos, pon tos de recebimen to de materiais e acessos à obra. Com isso em mãos, o construtor tem condições de saber o que a grua movimen taria e fazer um comparativo de produtividade, perda de materiais e velocidade de execução. T ambém é importan te analisar cada can teiro como algo nico, evitando generalizações, como uma muito corren te no setor que considera que uma grua substitui 12 trabalhadores enquan to estiver operando. "Índices como esse não devem ser aplicados sem que se baseiem n as condições reais do can teiro " , explica Ubiraci Espinelli Lemes de Sou za, professor da Poli -USP. "Dependendo do caso, esse n mero pode ser muito maior ou muito m enor." Além das questões financeiras e gerenciais, há aspectos técnicos que podem ser determinan tes na escol ha do meio de transporte vertical da obra. Por exemplo: se o projeto prevê a adoção de componen tes pesados como painéis, estruturas pré -moldadas ou banheiro pron to, as gruas são obrigatórias. o sen tido oposto, a indisponibilidade desses equipamen tos na região pode levar à escolha de outros sistemas. A
fase de planejamen to não ter ão termina aí. aí . Caso a construtora defina o uso da grua, deve informar o calculista. Essa necessidade se deve às cargas que esses equipamen tos transmite m ao corpo da estrutura. Uma grua ascensional pesa, em média, 25 t. o caso de gruas com torres fixas, prendê-las às lajes resulta em um aumen to de cargas horizon tais. ão são raros os casos de necessi dade de reforço - mesmo que te que temporário da estrutura. A
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consumo de energia também deve ser analisado. Cada grua consome, em m édia, 35 kV A/h. Por isso, o uso de duas gruas na mesma obra pode aproximar a demanda de energia do limite máximo de en trada instalada pela concessionária. esses casos, a construtora de ve avisar previamen te a concessionária e fazer uma outra en trada, do tipo estaleiro. A ltima questão gerencial a se considerar é a con tratação da mão-de-obra. Alguns empreiteiros fazem o preço pela metragem do empreendimen to, desconsiderando que uma grua reduz a quan tidade de trabalhadores no can teiro. " Os benefícios financeiros obtidos com a redução da mão -de-obra vão direto à empresa subcon tratada" , alerta Fábio Martins Garcia, diretor técnico da construtora paulista Conceito. "É con traditório buscar um sistema pela economia com mão-de-obra e repassar os ganhos. " Com o projeto de can teiro definido, já há subsí dios para a especificação adequada do equipamen to. Em geral, é analisada a capacidade de carga e o comprimen to da lança. o Brasil, as gruas mais usadas em obras de edificação têm momen to máximo de 360 t.m e lanças que variam en tre 20 e 60 m. As duas características estão in terligadas. Um dos fatores que compõe o cálculo da capacidade de carga é o momen to, resultado da multiplicação da capacidade de carga pela distância da pon ta da lança ao eixo cen tral (a torre). Por isso, uma grua pode erguer materiais mais pesados nas partes mais próximas da torre. o en tan to, a capacidade de carga ta carga também pode ser condicionada pela resistência do conjun to polia cabo. Os locadores e fabrica n tes devem fornecer manuais técnicos que mostram a capacidade do equipamen to em cada situação. O
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h ttp://www.piniweb.co m.br/construcao/ noticias/a -grua-certafixa-movel-ou-ascensional-80483-1 .asp h ttp://pt.wikipedia.org/wiki/Guindaste
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