ALFABETOS MÍSTICOS *ALFABETOS MÁGICOS: ALFABETO DAS BRUXAS * ALFABETO DOS MAGOS ALFABETO DE ENOCH * ALFABETOS CELESTIAIS ALFABETO MALAQUIM* ALFABETO FUTHARK* ALFABETO OGHAM ALFABETO CABALISTICO * ALFABETO MAÇÓNICO
Os alfabetos místicos, usados nas artes mágicas, são diferentes daquele que é usado na escrita comum, e variam conforme a necessidade. São utilizados em rituais, invocações, inscrições... Muitos dos alfabetos mágicos são variantes do alfabeto hebraico, seja o da cabala, e são de uso exclusivamente ocultista. Deverão Dever ão ser lidos e escritos da direita para a esquerda. Distinção entre “línguas mães” e “línguas filhas”: As línguas da direita para esquerda são as línguas mães.Portanto,mais espiritualizadas.POIS O LADO ESQUERDO É O DA SABEDORIA.
As línguas filhas são mais “humanas”. Escrevem-se da esquerda para direita. Algumas vezes, escreve-se de cima para baixo num gesto evocativo de forças superiores.
ALFABETO MISTICO: ALFABETO DAS BRUXAS ou ALFABETO TEBANO OU THEBAN
O alfabeto das bruxas também é chamado de alfabeto Tebano ou Theban. Este por sua vez, também é conhecido como alfabeto de Honorian ou runas de Honorian. No entanto, não há evidências de que o alfabeto Theban tenha sido utilizado como runa. Honorius de Thebas é um místico da idade média. Diz-se que ele teria escritoO Tratado de Honório . Mas o primeiro manuscrito desse livro só foi escrito no ano de 1629 d.C. O mistério ainda ronda a verdadeira identidade desse ocultista, que muitas vezes foi ligado aos papas Honório I e Honório III. A origem deste sistema de escrita é desconhecida. O alfabeto Theban não possui semelhança gráfica com praticamente nenhum outro alfabeto.
Em comparação ao Latim Arcaico, o Theban, possui uma relação “letra à letra”, perdendo algumas dessas correspondências somente com o Latim moderno, onde as letras J, U e W não possuem representação e são escritos com os mesmos caracteres para I, V e W consecutivamente. As correspondências com o Latim Arcaico e a falta de pontuações, sugerem portanto que tal alfabeto foi inspirado no Latim. Não tendo ligação com o alfabeto hebraico, nao é assim escrito de trás para frente. A única pontuação que o Alfabeto Theban possui é um caractere que representa o fim de um texto (uma espécie de ponto final). Nenhuma outra pontuação aparece nos textos de Trithemius ou nos de Agrippa e os posteriores a esses. O Alfabeto Theban foi publicado pela primeira vez em Polygraphia deJohannes Trithemius ( Johann Heidenberg 14621516) em 1518, e foi atribuído a Honorius de Thebas. Johannes Trithemius era um abade responsável pela biblioteca de seu convento e um grande estudioso, foi expulso da abadia em razão de seu grande interesse pelo ocultismo e pela ciência. Ele foi o mestre de Cornelius Agrippa e Paracelso (1493-1541). O seu discípulo, Heinrich Cornelius Agrippa (1486-1535) no livro “The Occulta Philosophia -1531” atribuiu o Alfabeto Theban a d’Abano de Pietro (1250-1316). Também é conhecido como Petrus de Apono ou Aponensis. Era um médico famoso, um filósofo, e um astrólogo italiano, mas também um mago, tendo escrito um Grimório chamado “ Heptameron”. Foi duas vezes perseguido pela inquisição sendo acusado de possuir pacto com o demónio devido ao seu avançado uso da medicina com técnicas de energia e utilização de especiarias Árabes. Conseguiu sair da primeira tortura, mas não da segunda. O seu corpo foi raptado por um amigo para que não fosse queimado em praça pública, já que após sua excomunhão os inquisidores ainda iriam queimar seu corpo como um alerta à população.