ICS 21.040.10
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br
MAIO 2004
Projeto 04:003.03-032
Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 1: Princípios e dados básicos
ABNT/CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:003.03 – Comissão de Estudo de Roscas 04:003.03-032, ISO general purpose metric screw threads – Tolerances – Part 1: Principles and basic data Descriptors: screw threads, dimensional tolerances, designations Esta Norma cancela e substitui a seção 5.2 até 5.5 da NBR 9527:1986 Esta Norma é equivalente à ISO 965-1:1998
Copyright © 2004, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Palavras-chave: rosca para parfusos, tolerâncias tolerâncias dimensionais, designações
17 páginas
Prefácio A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma especifica um sistema de tolerâncias para roscas métricas ISO para aplicação geral (M) de acordo com a NBR ISO 04:003.03-029. O sistema de tolerâncias se refere ao p erfil básico de acordo com a NBR ISO 04:003.03-028.
2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. 04:003.03-023:2003, Rosca métrica ISO de uso geral – Calibradores e calibração. 04:003.03-028:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Perfil básico – Parte 1: Rosca métrica para parafusos. 04:003.03-029:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Plano geral. 04:003.03-030:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Seleção de tamanhos para parafusos e porcas. 04:003.03-031:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Dimensões básicas. 04:003.03-033:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 2: Dimensões limites para roscas de aplicação geral para parafusos e porcas. 04:003.03-034:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 3: Afastamentos para roscas de construção.
2
Projeto 04:03.003-032:2004
ISO 898-1:1999, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 1: Bolts, screws and studs. ISO 5408:1983, Cylindrical screw threads – Vocabulary. 3 Definições e símbolos 3.1 Definições Para a finalidade desta Norma se aplicam as definições da ISO 5408. 3.2 Símbolos São usados os seguintes símbolos: Símbolos
Explicação
D
Diâmetro maior básico da rosca interna
D1
Diâmetro menor básico da rosca interna
D2
Diâmetro de flanco básico da rosca interna
d
Diâmetro maior básico da rosca externa
d 1
Diâmetro menor básico da rosca externa
d 2
Diâmetro de flanco básico da rosca externa
d 3
Diâmetro de flanco básico da rosca externa
P
Passo
H
Altura do triangulo fundamental
Ph
Avanço
P
Passo
S
Designação para rosca de comprimento de contato do grupo “curto”
N
Designação para rosca de comprimento de contato do grupo “normal”
L
Designação para rosca de comprimento de contato do grupo “longo”
T
Tolerância
T D1 , T D2 T d 1 , T d 2
Tolerâncias para D1, D2, d e d 2
ei, EI
Afastamento inferior (ver figura 1)
es, ES
Afastamento superior (ver figura 1)
R
Raio de arredondamento na raiz da rosca externa
C
Truncamento da rosca externa
Figura 1 – Posição de tolerâncias em relação a linha zero (tamanhos básicos)
3
Projeto 04:03.003-032:2004
4 Estrutura do sistema de tolerâncias O sistema fornece tolerâncias que são definidas por graus de tolerâncias e posições dos campos de tolerâncias e uma seleção de graus de tolerâncias e posições dos campos de tolerâncias.
O sistema é provido de: a) Uma serie de graus de tolerâncias para c ada um dos quatro seguintes diâmetros de rosca, como segue: Graus de tolerâncias
D1
4, 5, 6, 7, 8
d
4,
6,
8
D2
4, 5, 6, 7, 8
d 2
3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Detalhes sobre os graus de tolerâncias e combinações dos graus de tolerâncias para o diâmetro de flanco, o diâmetro maior e o diâmetro menor, relacionados aos graus de tolerâncias e os grupos dos comprimentos de contato com recomendações de aplicação são mostradas na seção 12. b) Séries de posições dos campos de tolerâncias: – G e H para roscas internas; – e, f, e h para roscas externas. A definição das posições dos campos de tolerâncias corresponde à necessidade de espessuras de revestimentos com a possibilidade de montagem fácil. c) A seleção da combinação de graus e posições dos campos de tolerâncias (classes de tolerâncias) para as aplicações das classes de tolerâncias usuais fina, média e grossa para os três grupos de comprimentos de contato curto, normal e longo. Alem disso é indicada uma “seleção ampliada de classes de tolerância” para roscas internas e externas para parafusos e porcas comerciais. Outras classes de tolerâncias do que aquelas definidas na seção 12 não são recomendadas e só devem ser aplicados em casos especiais. 5 Designação 5.1 Generalidades A designação completa para uma rosca contem a designação do sistema de roscas e o tamanho da rosca bem como uma designação para classe de tolerância, seguida, se necessário, de outros detalhes. 5.2 Designação genérica de roscas de uma entrada Uma rosca que cumpre os requisitos da Norma Internacional para roscas métricas ISO de uso geral de acordo com as NBR ISO 04:003.03-028, NBR ISO 04:003.03-029, NBR ISO 04:003.03-030, NBR ISO 04:003.03-031, NBR ISO 04:003.03033 e NBR ISO 04:003.03-034, deve ser designada pela letra M, seguida do valor do diâmetro nominal e o passo expresso em milímetros, separado pelo sinal “x”. EXEMPLO: M8 x 1,25 Para rosca normal de acordo com a NBR ISO 04:003.03-029 a indicação do passo pode ser omitida. EXEMPLO: M8 A designação para a classe de tolerância contem uma indicação para classe de tolerância do diâmetro de flanco, seguida de uma classe de tolerância para o diâmetro menor da rosca interna ou do diâmetro maior da rosca externa. Cada designação de classe de tolerância consiste de:
um número para o grau de tolerância; uma letra para a posição do campo de tolerância, minúsculas para roscas externas, maiúscula para roscas internas. As designações das duas classes de tolerâncias para o diâmetro de flanco e para o diâmetro menor da rosca interna (ou para o diâmetro maior da rosca externa) forem iguais, assim não é necessário repetir o símbolo.
4
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EXEMPLOS: Rosca externa M10 x 1 – 5g
6g
Rosca com diâmetro nominal 10 mm de passo 1 mm Classe de tolerância para o diâmetro de flanco Classe de tolerância para o diâmetro maior
M10 – 6g
Rosca com diâmetro nominal 10 mm da serie normal Classe de tolerância para o diâmetro de flanco e maior Rosca interna M10 x 1 – 5H
6H
Rosca com diâmetro nominal 10 mm de passo 1 mm Classe de tolerância para o diâmetro de flanco Classe de tolerância para o diâmetro menor M10 x 1– 6H
Rosca com diâmetro nominal 10 mm da serie fina Classe de tolerância para o diâmetro de flanco e menor Um ajuste entre peças roscadas é indicado pela classe de tolerância da rosca interna e a classe de tolerância da rosca externa separadas por um uma barra. EXEMPLO: M6 – 6H/6g M20 x 2 – 6H/5g6g A omissão da designação da classe de tolerância significa que a qualidade de tolerância “média” é a especificada. Roscas internas – 5H para roscas até M1,4 inclusive; – 6H para roscas M1,6 e maiores. NOTA: Exceto para roscas com passo P = 0,2 mm para a qual é definido apenas o grau de tolerância 4 (ver tabelas 3 e 5).
Roscas externas – 6h para roscas até M1,4 inclusive; – 6g para roscas M1,6 e maiores. A designação para os grupos dos comprimentos de contatos S “curto” e L “longo” devem ser adicionados à designação da classe de tolerância separada por um traço. EXEMPLO: M20 x 2 – 5H – S M6 – 7H/7g6g – L A omissão da designação do grupo de comprimento significa que é especificado contato N “Normal”. 5.3 Designação de roscas de múltiplas entradas Roscas métricas de múltiplas entradas são designadas pela letra M seguida pelo valor do diâmetro nominal, o sinal x, as letras Ph e o valor do avanço, a letra P , e o valor do passo, (distancia axial entre dois flancos adjacentes no mesmo sentido) um hífen, e a classe da tolerância. O diâmetro nominal, o avanço e o passo são expressos em milímetros.
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EXEMPLO: M16 x Ph3P1,5 – 6H Para maior clareza a quantidade de entradas, isto é o valor de
Ph P
pode ser adicionado por extenso entre parêntesis.
EXEMPLO: M16 x Ph3P1,5 (duas entradas) – 6H
5.4 Designação de rosca esquerda Quando são especificadas roscas esquerdas devem ser adic ionadas às letras LH à designação, separadas por um hífen. EXEMPLOS: M8 x 1 – LH M6 x 0,75 – 5h6h – S – LH M14 x Ph6P2 – 7H – L – LH M14 x Ph6 P2 (três entradas) – 7H – L – LH
6 Graus de tolerâncias Para cada um dos dois elementos, os diâmetros de flanco da rosca interna e externa e o diâmetro menor da rosca interna ou o diâmetro maior e diâmetro de flanco da rosca externa são estabelecidos uma serie de graus de tolerâncias. Em cada caso, o grau 6 deve ser usado o grau médio e o comprimento de contato normal. Os graus de tolerâncias abaixo de 6 são destinados para comprimentos de contato curto e/ou o grau de tolerância fino. O grau de tolerâncias acima de 6 é destinado para o grau de tolerância normal e/ou grupo de comprimento de contato longo. Em alguns graus de tolerâncias determinados valores para pequenos passos não são indicados, quando não estão disponíveis suficientes sobreposições de flancos ou quando o requisito de que o diâmetro de flanco não pode ultrapassar da tolerância do diâmetro menor da rosca interna ou do diâmetro maior da rosca externa.
7 Posições de tolerâncias As seguintes posições de tolerâncias são n ormalizadas:
para roscas internas: G com afastamento fundamental positivo H com afastamento fundamental zero
para roscas internas: e, f, e g com afastamento fundamental negativo h com afastamento fundamental zero
Figura 2 – Roscas internas com posição de tolerância G
Figura 3 – Roscas internas com posição de tolerância H
6
Projeto 04:03.003-032:2004
a Aplicação somente em conexão com limite de mínimo material (d 2 mín.), ver seção 11, figura 6.
Figura 4 – Roscas externas com posições de tolerâncias e, f e g
Figura 5 – Roscas externas com posição de tolerância h
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Projeto 04:03.003-032:2004
Tabela 1 – Afastamentos fundamentais para roscas internas e externas
Afastamento fundamental Passo
P
Rosca interna
D2 , D1
Rosca externa d , d 2
G
H
e
f
g
h
EI
EI
ei
ei
ei
ei
mm
µm
µm
µm
µm
µm
µm
0,2
+ 17
0
–
–
– 17
0
0,25
+ 18
0
–
–
– 18
0
0,3
+ 18
0
–
–
– 18
0
0,35
+ 19
0
–
– 34
– 19
0
0,4
+ 19
0
–
– 34
– 19
0
0,45
+ 20
0
–
– 35
– 20
0
0,5
+ 20
0
– 50
– 36
– 20
0
0,6
+ 21
0
– 53
– 36
– 21
0
0,7
+ 22
0
– 56
– 38
– 22
0
0,75
+ 22
0
– 56
– 38
– 22
0
0,8
+ 24
0
– 60
– 38
– 24
0
1
+ 26
0
– 60
– 40
– 26
0
1,25
+ 28
0
– 63
– 42
– 28
0
1,5
+ 32
0
– 67
– 45
– 32
0
1,75
+ 34
0
– 71
– 48
– 34
0
2
+ 38
0
– 71
– 52
– 38
0
2,5
+ 42
0
– 80
– 58
– 42
0
3
+ 48
0
– 85
– 63
– 48
0
3,5
+ 53
0
– 90
–70
– 53
0
4
+ 60
0
– 95
– 75
– 60
0
4,5
+ 63
0
– 100
– 80
– 63
0
5
+ 71
0
– 106
– 85
– 71
0
5,5
+ 75
0
– 112
– 90
– 75
0
6
+ 80
0
– 118
– 95
– 80
0
8
+ 100
0
– 140
– 118
– 100
0
8
Projeto 04:03.003-032:2004
8 Comprimentos de contato de rosca O comprimento de contato é relacionado à um dos três grupos S, N ou L de acordo com a tabela 2.
Tabela 2 – Comprimentos de contato de rosca Dimensões em milímetros
Diâmetro maior básico
d Acima de 0,99
Até inclusive 1,4
1,4
2,8
2,8
5,6
5,6
11,2
11,2
22,4
22,4
45
45
90
90
180
180
355
Passo
P 0,2 0,25 0,3 0,2 0,25 0,35 0,4 0,45 0,35 0,5 0,6 0,7 0,75 0,8 0,75 1 1,25 1,5 1 1,25 1,5 1,75 2 2,5 1 1,5 2 3 3,5 4 4,5 1,5 2 3 4 5 5,5 6 2 3 4 6 8 3 4 6 8
S Até inclusive 0,5 0,6 0,7 0,5 0,6 0,8 1 1,3 1 1,5 1,7 2 2,2 2,5 2,4 3 4 5 3,8 4,5 5,6 6 8 10 4 6,3 8,5 12 15 18 21 7,5 9,5 15 19 24 28 32 12 18 24 36 45 20 26 40 50
Comprimentos de contato de rosca N Acima de Até inclusive 0,5 1,4 0,6 1,7 0,7 2 0,5 1,5 0,6 1,9 0,8 2,6 1 3 1,3 3,8 1 3 1,5 4,5 1,7 5 2 6 2,2 6,7 2,5 7,5 2,4 7,1 3 9 4 12 5 15 3,8 11 4,5 13 5,6 16 6 18 8 24 10 30 4 12 6,3 19 8,5 25 12 36 15 45 18 53 21 63 7,5 22 9,5 28 15 45 19 56 24 71 28 85 32 95 12 36 18 53 24 71 36 106 45 132 20 60 26 80 40 118 50 150
L Acima de 1,4 1,7 2 1,5 1,9 2,6 3 3,8 3 4,5 5 6 6,7 7,5 7,1 9 12 15 11 13 16 18 24 30 12 19 25 36 45 53 63 22 28 45 56 71 85 95 36 53 71 106 132 60 80 118 150
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Projeto 04:03.003-032:2004
9 Tolerâncias para o diâmetro menor e o diâmetro maior 9.1 Tolerâncias para o diâmetro menor das roscas internas (T D1 ) Para o diâmetro menor de rosca interna são definidos cinco graus de tolerâncias 4, 5, 6, 7 e 8 de acordo com a tabela 3. 9.2 Tolerâncias para o diâmetro maior das roscas externas (T d ) Para o diâmetro maior de rosca externa são definidos três graus de tolerâncias 4, 6, e 8 de acordo com a tabela 4. Para o diâmetro maior de rosca externa não são definidos os graus de tolerância 5 e 7.
Tabela 3 – Tolerâncias para o diâmetro menor de rosca interna (T D1 ) Graus de tolerâncias
Passo
P 4
5
6
7
8
mm
µm
µm
µm
µm
µm
0,2
38
–
–
–
–
0,25
45
56
–
–
–
0,3
53
67
85
–
–
0,35
63
80
100
–
–
0,4
71
90
112
–
–
0,45
80
100
125
–
–
0,5
90
112
140
180
–
0,6
100
125
160
200
–
0,7
112
140
180
224
–
0,75
118
150
190
236
–
0,8
125
160
200
250
315
1
150
190
236
300
375
1,25
170
212
265
335
425
1,5
190
236
300
375
475
1,75
212
265
335
425
530
2
236
300
375
475
600
2,5
280
355
450
560
710
3
315
400
500
630
800
3,5
355
450
560
710
900
4
425
475
600
750
950
4,5
450
530
670
850
1 060
5
450
560
710
900
1 120
5,5
475
600
750
950
1 180
6
500
630
800
1 000
1 250
8
630
800
1 000
1 250
1 600
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Projeto 04:03.003-032:2004
Tabela 4 – Tolerâncias para o diâmetro maior de rosca externa (T d ) Graus de tolerâncias
Passo
P 4
6
8
mm
µm
µm
µm
0,2
36
56
–
0,25
42
67
–
0,3
48
75
–
0,35
53
85
–
0,4
60
95
–
0,45
63
100
–
0,5
67
106
–
0,6
80
125
–
0,7
90
140
–
0,75
90
140
–
0,8
95
150
236
1
112
180
280
1,25
132
212
335
1,5
150
236
375
1,75
170
265
425
2
180
280
450
2,5
212
335
530
3
236
375
600
3,5
265
425
670
4
300
475
750
4,5
315
500
800
5
335
530
850
5,5
355
560
900
6
375
600
950
8
450
710
1 180
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10 Tolerâncias para o diâmetro de flanco Para o diâmetro de flanco de roscas internas (T D2), são definidos cinco graus de tolerâncias 4, 5, 6, 7 e 8 de acordo com a tabela 5. Para o diâmetro de flanco de roscas externas (T d 2), são definidos sete graus de tolerâncias 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 de acordo com a tabela 6. Tabela 5 – Tolerâncias para o diâmetro de flanco de rosca interna (T D2) Diâmetro maior básico
D Acima de mm
Até inclusive mm
0,99
1,4
1,4
2,8
2,8
5,6
5,6
11,2
11,2
22,4
22,4
45
45
90
90
180
180
355
Passo
P
Graus de tolerância
mm
4 µm
5 µm
6 µm
7 µm
8 µm
0,2 0,25 0,3 0,2 0,25 0,35 0,4 0,45 0,35 0,5 0,6 0,7 0,75 0,8 0,75 1 1,25 1,5 1 1,25 1,5 1,75 2 2,5 1 1,5 2 3 3,5 4 4,5 1,5 2 3 4 5 5,5 6 2 3 4 6 8 3 4 6 8
40 45 48 42 48 53 56 60 56 63 71 75 75 80 85 95 100 112 100 112 118 125 132 140 106 125 140 170 180 190 200 132 150 180 200 212 224 236 160 190 212 250 280 212 236 265 300
– 56 60 – 60 67 71 75 71 80 90 95 95 100 106 118 125 140 125 140 150 160 170 180 132 160 180 212 224 236 250 170 190 224 250 265 280 300 200 236 265 315 355 265 300 335 375
– – – – – 85 90 95 90 100 112 118 118 125 132 150 160 180 160 180 190 200 212 224 170 200 224 265 280 300 315 212 236 280 315 335 355 375 250 300 335 400 450 335 375 425 475
– – – – – – – – – 125 140 150 150 160 170 190 200 224 200 224 236 250 265 280 212 250 280 335 355 375 400 265 300 355 400 425 450 475 315 375 425 500 560 425 475 530 600
– – – – – – – – – – – – – 200 – 236 250 280 250 280 300 315 335 355 – 315 355 425 450 475 500 335 375 450 500 530 560 600 400 475 530 630 710 530 600 670 750
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Projeto 04:03.003-032:2004
Tabela 6 – Tolerâncias para o diâmetro de flanco de rosca externa (T d2) Diâmetro maior básico
Graus de tolerância
Passo
d Acima de
Até inclusive
P
3
4
5
6
7
8
9
mm
mm
mm
µm
µm
µm
µm
µm
µm
µm
0,99
1,4
1,4
2,8
2,8
5,6
5,6
11,2
11,2
22,4
22,4
45
45
90
90
180
180
355
0,2 0,25 0,3 0,2 0,25 0,35 0,4 0,45 0,35 0,5 0,6 0,7 0,75 0,8 0,75 1 1,25 1,5 1 1,25 1,5 1,75 2 2,5 1 1,5 2 3 3,5 4 4,5 1,5 2 3 4 5 5,5 6 2 3 4 6 8 3 4 6 8
24 26 28 25 28 32 34 36 34 38 42 45 45 48 50 56 60 67 60 67 71 75 80 85 63 75 85 100 106 112 118 80 90 106 118 125 132 140 95 112 125 150 170 125 140 160 180
30 34 36 32 36 40 42 45 42 48 53 56 56 60 63 71 75 85 75 85 90 95 100 106 80 95 106 125 132 140 150 100 112 132 150 160 170 180 118 140 160 190 212 160 180 200 224
38 42 45 40 45 50 53 56 53 60 67 71 71 75 80 90 95 106 95 106 112 118 125 132 100 118 132 160 170 180 190 125 140 170 190 200 212 224 150 180 200 236 265 200 224 250 280
48 53 56 50 56 63 67 71 67 75 85 90 90 95 100 112 118 132 118 132 140 150 160 170 125 150 170 200 212 224 236 160 180 212 236 250 265 280 190 224 250 300 335 250 280 315 355
– – – – – 80 85 90 85 95 106 112 112 118 125 140 150 170 150 170 180 190 200 212 160 190 212 250 265 280 300 200 224 265 300 315 335 355 236 280 315 375 425 315 355 400 450
– – – – – – – – – – – – – 150 – 180 190 212 190 212 224 236 250 265 200 236 265 315 335 355 375 250 280 335 375 400 425 450 300 355 400 475 530 400 450 500 560
– – – – – – – – – – – – – 190 – 224 236 265 236 265 280 300 315 335 250 300 335 400 425 450 475 315 355 425 475 500 530 560 375 450 500 600 670 500 560 630 710
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11 Contornos da raiz Para roscas internas como também para roscas externas, o contorno efetivo do raio não pode em nenhum ponto ultrapassar ao perfil básico. Para roscas externas em elementos de fixação das classes de resistência 8.8 e mais altas (ver ISO 898-1), o perfil da raiz deve ter curvatura uniforme, e em nenhum lugar esse raio pode ser menor do que 0,125 x P (ver tabela 7). No truncamento máximo possível com diâmetro menor máximo d 3 os raios de Rmín = 0,125 P decorrem pelos pontos de interseção entre os flancos de máximo material e o diâmetro menor do calibrador PASSA de acordo com o Projeto 04:003.03-023:2003 e tangenciando os flancos de mínimo material. O truncamento máximo, C máx, é calculado de acordo com a seguinte fórmula:
C máx
=
H 4
π T d 2 + T d 2 − Rmín 1 − cos − arccos1 − 4 ⋅ Rmín 2 3
Entretanto é recomendável que este um truncamento seja de
H 6
( R = 0,144 34 x P ) e tomando se
H 6
como a base para
o cálculo da resistência do diâmetro menor d 3, para roscas externas (para valores calculados ver NBR ISO 04:003.03-034. O truncamento mínimo, C mín, é calculado de acordo com a seguinte fórmula:
C mín, 0,125 P =
H 7
Roscas externas de elementos de fixação das classes de resistências abaixo de 8.8 devem ser conformados de preferência de acordo com os requisitos dados acima. Isto é particularmente importante para elementos de fixação ou outros parafusos submetidos a esforços de fadiga ou choques. Entretanto, não existem outras restrições para que o diâmetro menor máximo d 3 máx da rosca externa não deve ser menor do que o diâmetro menor mínimo do calibrador PASSA de acordo com a NBR ISO 04:003.03-023.
a) posição h
b) posições e, f e g Figura 6 – Perfil do raio externo
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Tabela 7 – Raio mínimo da raiz Passo
P
R min.
mm
µm
0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 0,5 0,6 0,7 0,75 0,8 1 1,25 1,5 1,75 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 8
25 31 38 44 50 56 63 75 88 94 100 125 156 188 219 250 315 375 438 500 563 625 688 750 1 000
12 Classes de tolerâncias recomendadas Com a finalidade de reduzir a quantidade de calibradores e ferramentas, as classes de tolerâncias devem ser escolhidas de acordo com as tabelas 8 e 9. As seguintes regras gerais podem ser formuladas para a escolha da qualidade de tolerância:
fina: para roscas de precisão, quando é necessária uma pequena variação do ajuste. media: para uso geral. normal: para casos onde podem ocorrer dificuldades na fabricação, p.ex. quando devem ser roscadas barras laminadas a quente longas e furos cegos longos. Só em casos onde os comprimentos efetivos de contato não forem conhecidos (como no caso de parafusos normalizados), é recomendado o comprimento de contato N. Classes de tolerâncias com bordas emolduradas são recomendadas para roscas externas e internas comerciais. As classes de tolerância em negrito são de primeira escolha. As classes de tolerância em normal são de segunda escolha. As classes de tolerância entre parêntesis são de terceira escolha. Cada classe de tolerância recomendada para roscas internas pode ser combinada com cada classe de tolerância para roscas externas. Entretanto para garantir um suficiente encobrimento dos flancos, os componentes prontos devem ser combinados de maneira que formem os ajustes H/g, H/h ou G/h. Para roscas M1,4 e menores devem ser escolhidas as combinações h/6h, 4H/6H ou mais fino. Para roscas revestidas, as tolerâncias se aplicam antes do revestimento, desde que não seja definido nada diferente. Após o revestimento o perfil efetivo da rosca não pode ultrapassar em nenhum ponto os limites de máximo material para a posição do campo de tolerância H e h. NOTA: Estas indicações se destinam a revestimentos de proteção finos, p.ex. em camadas obtidas por eletrodeposição.
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Tabela 8 – Qualidades de tolerâncias recomendadas para roscas internas Posição de tolerância G
Qualidades de tolerância S
N
Posição de tolerância H L
Fina Media
(5G)
Grossa
S
N
L
4H
5H
6H
6G
(7G)
5H
6H
7H
(7G)
(8G)
–
7H
8H
Tabela 9 – Qualidades de tolerâncias recomendadas para roscas externas Qualidades de tolerância
Posição de tolerância e
Posição de tolerância f
Posição de tolerância g
S
N
L
S
N
L
S
N
–
–
–
–
–
–
–
(4g)
Media
–
6e
(7e6e)
–
6f
(5g6g)
6g
Grossa
Fina
–
(8e)
(9e8e)
–
–
–
–
L
Posição de tolerância h N
L
(5g4g) (3h4h)
4h
(8h4h)
(7g6g) (5h6h)
6h
(7h6h)
8g
S
(9g8g)
–
–
–
13 Fórmulas Os valores dados nesta parte da Norma foram determinados com base em experiências práticas. Para a obtenção de um sistema consistente foram desenvolvidas fórmulas matemáticas. Os valores para as tolerâncias do diâmetro de flanco e o diâmetro maior e do afastamento de referência foram calculados por meio de equações e arredondados para o valor mais próximo da serie R 40 dos números normalizados. Entretanto quando ocorrem decimais, os valores foram arredondados para o valor redondo maior mais próximo. Para a obtenção de uma suave progressão, as regras anteriores nem sempre foram aplicadas. O menor raio na raiz da rosca especificado na tabela 7 é igual a 0,125 P .
13.1 Afastamentos de referência (fundamentais) Os afastamentos de referência para roscas internas e e xternas foram calculados de acordo com as seguintes fórmulas:
EI G = + (15 + 11 P ) EI H = 0 ese = – (50 + 11 P ) 7) esf = – (30 + 11 P ) 8) esg = – (15 + 11 P ) esh = 0 Onde EI e es são expressos em micrometros e P é expresso em milímetros.
7) Exceções são valores para roscas P ≤ 0,45 milímetros. 8) Não pode ser aplicado para P ≤ 0,3 milímetros.
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13.2 Comprimento de contato Para o cálculo dos limites do comprimento de contato normal lN na tabela 2, foi aplicada a seguinte regra: Para cada passo dentro de uma faixa diâmetros d, foi tomado o menor diâmetro (dentro da faixa) que ocorre no plano geral (ver NBR ISO 04:003.03-029). lN mín
(aproximado) = 2,24 P d 0,2
lN máx
(aproximado) = 6,7 P d d 0,2
Onde lN, P e d são expressos em milímetros. 13.3Tolerâncias para o diâmetro de crista 13.3.1 Tolerâncias para o diâmetro maior da rosca externa (T d ), de grau 6 Estas tolerâncias foram calculadas pela seguinte fórmula:
T d (6) = 1803
P 2
−
3,15
P
Onde T d é expresso em milímetros e P em micrometros. Tolerâncias T d para outros graus de tolerâncias são obtidas dos valores T d (6) (ver tabela 4) de acordo com os dados da tabela abaixo. Graus de tolerância 4
6
8
0,63 T d (6)
T d (6)
1,6 T d (6)
13.3.2 Tolerâncias para o diâmetro menor da rosca interna (T D1), de grau 6 Tolerâncias T D1 para o grau 6 são calculadas de acordo com as seguintes fórmulas: a) Passos de 0,2 até 0,8 mm
T D1 (6) = 433 P – 190 P 1,22 b) Para passos de 1 mm e acima
T D1 (6) = 230 P 0,7 Onde T D1 é expresso em micrometros e P em milímetros. Tolerâncias T D1 para outros graus são obtidas dos valores T D1 (6) (ver tabela 3) de acordo com os dados no quadro abaixo. Graus de tolerância 4
5
6
7
8
0,63 T D1 (6)
0,8 T D1 (6)
T D1 (6)
1,25 T D1 (6)
1,6 T D1 (6)
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13.4 Tolerâncias para o diâmetro de flanco 13.4.1Tolerâncias para o diâmetro de flanco da rosca externa (T d 2) Os valores T d 2 (6) na tabela 6 foram calculados de acordo com as seguintes formulas (sendo d igual à média geométrica do valor da faixa de diâmetros limites):
T d 2 (6) = 90 P 0,4 d 0,1 Onde T d 2 é expresso em micrometros e P e d em milímetros. Tolerâncias T d 2 para outros graus são obtidas dos valores T d 2 (6) (ver tabela 6) de acordo com os dados no quadro abaixo.
Graus de tolerância 3
4
5
6
7
8
9
0,5 T d 2 (6)
0,63 T d 2 (6)
0,8 T d 2 (6)
T d 2 (6)
1,25 T d 2 (6)
1,6 T d 2 (6)
2 T d 2 (6)
Não são dados valores T d 2 na tabela 6 quando os valores calculados de acordo com os valores dados nas fórmulas excedem aos valores T d aos valores dos graus de tolerância sendo combinados nas tabelas recomendadas das classes de tolerâncias.
13.4.2Tolerâncias para o diâmetro de flanco da rosca interna (T D2) Tolerâncias T D2 são obtidas dos valores T d 2 (6) (ver tabela 6) de acordo com os dados no quadro abaixo.
Graus de tolerância 4
5
6
7
8
0,85 T d 2 (6)
1,06 T d 2 (6)
1,32 T d 2 (6)
1,7 T d 2 (6)
2,12 T d 2 (6)
Não são dados valores para T D2 na tabela 5 quando os valores calculados de acordo com as fórmulas dadas excedem de 0,25 P