NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR 16172 Primeira edição 06.05.2013 Válida a partir de 06.06.2013
Revestimentos anticorrosivos anticorrosivos — Determinação de descontinuidades em revestimentos anticorrosivos anticorrosiv os aplicados sobre substratos metálicos Protective coatings — Holiday detection in protective coatings on metallic substrates
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ICS 25.220; 77.060
ISBN 978-85-07-04208-2
Número de referência ABNT NBR 16172:2013 4 páginas
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© ABNT 2013 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346
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Sumário
Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv 1 Escopo ................................................................................................................................ 1 2 Referência normativa .........................................................................................................1 3 Aparelhagem.......................................................................................................................1 4 Execução do ensaio ...........................................................................................................1 4.1 Aparelho via úmida ............................................................................................................1 4.2 Aparelho via seca ...............................................................................................................2 4.2.1 Aparelho com tensão de 500 V a 5 000 V (espessuras de 500 µm a 1 000 µm) ............2 4.2.2 Aparelho com tensão de 3 000 V a 15 000 V (espessuras acima de 1 000 µm).............2 5 Instruções operacionais e de segurança .........................................................................3 Bibliografia ...........................................................................................................................................4
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Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
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A ABNT NBR 16172 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Corrosão (ABNT/CB-43), pela Comissão de Estudo de Pintura Industrial (CE-43:000.02). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 11.11.2008 a 12.01.2009, com o número de Projeto 43:000.02-019. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 20.05.2009 a 18.06.2009, com o número de 2º Projeto 43:000.02-019. O seu 3º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 19.09.2009 a 27.08.2009, com o número de 3º Projeto 43:000.02-019. O seu 4º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 15.01.2010 a 18.02.2010, com o número de 4º Projeto 43:000.02-019. O seu 5º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 27.09.2011 a 26.10.2011, com o número de 5º Projeto 43:000.02-019. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope This Standard prescribes the method to determine discontinuities of non-conductive protective coatings on metallic substrates.
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Revestimentos anticorrosivos — Determinação de descontinuidades em revestimentos anticorrosivos aplicados sobre substratos metálicos
1 Escopo Esta Norma estabelece o método para determinação de descontinuidades em revestimentos anticorrosivos não condutores aplicados sobre substratos metálicos.
2 Referência normativa O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 14787, Espaço confinado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção
3 Aparelhagem 3 1 0 2 / 6 0 / 0 1 m e
3.1 Instrumentos para determinação de descontinuidades ( holiday detector ) de revestimentos anticorrosivos, com as seguintes características: a)
via úmida – instrumentos com tensão na faixa de 9 V a 90 V, com os seguintes acessórios: haste para suporte da esponja, esponja e fio terra com garra tipo jacaré. Todos os acessórios, incluindo a esponja, devem estar em conformidade com as especificações do fabricante;
b)
via seca – instrumentos com tensão variável na faixa de 500 V a 15 000 V, corrente contínua, com os seguintes acessórios: eletrodo de alta tensão com manopla de segurança para suporte de vassoura metálica, ou mola espiral metálica, vassoura metálica, mola metálica e fio terra com garra tipo jacaré.
3.2 a) O D I D N A C E S O J A I R A M r o p o s s e r p m I
A seleção do instrumento a ser usado deve obedecer aos seguintes critérios: aparelho detector via úmida, de tensão constante, 9 V a 90 V, para revestimentos anticorrosivos, com espessura inferior ou igual a 500 µm;
NOTA A tensão a ser utilizada no ensaio via úmida deve ser acordada entre as partes (contratante e contratada).
b)
aparelho detector via seca, de tensão variável com faixa de 500 V a 5 000 V para revestimentos anticorrosivos com espessura de 500 µm até 1 000 µm. Para espessuras acima de 1 000 µm, utilizar tensão na faixa de 3 000 V a 15 000 V.
4 Execução do ensaio 4.1 Aparelho via úmida 4.1.1
Aterrar devidamente o aparelho com a garra tipo jacaré.
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4.1.2 Verificar o funcionamento do aparelho, passando a esponja umedecida em uma área sem revestimento ou na garra tipo jacaré. O sinal sonoro resultante indica que o aparelho está pronto para uso. 4.1.3 Para sistemas de pintura até 250 µm, pode ser utilizada água potável para umedecer a esponja de celulose. Para sistemas de pintura ou revestimentos entre 250 µm e 500 µm, deve ser adicionado um agente tensoativo biodegradável (por exemplo, lauril sulfato de sódio – 15 gotas por litro de água potável). NOTA No caso da necessidade de execução de reparos no revestimento, a área ensaiada com a utilização do agente tensoativo deve ser previamente descontaminada.
4.1.4 Não umedecer a esponja em excesso para evitar o escorrimento ou alastramento do líquido que pode indicar descontinuidade fora da área de atuação da esponja. Isto ocorrendo, utilizar pano seco para secar o excesso de líquido no entorno, para localizar a descontinuidade. 4.1.5 Passar a esponja do aparelho detector em toda a superfície revestida, com velocidade menor que 20 cm/s. 4.1.6
O alarme sonoro do aparelho indica a existência de descontinuidade.
4.2 Aparelho via seca 4.2.1 3 1 0 2 / 6 0 / 0 1 m e
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Aparelho com tensão de 500 V a 5 000 V (espessuras de 500 µm a 1 000 µm)
a)
Selecionar na superfície a ser ensaiada uma região de 20 cm × 20 cm, isenta de falhas visuais e com espessura idêntica à mínima especificada.
b)
Aterrar devidamente o aparelho.
c)
Passar a escova metálica do aparelho na área de ensaio, inicialmente com tensão mínima de 1 000 V e elevando-se a tensão de 500 V em 500 V até o disparo do alarme ou até um máximo de 5 000 V.
d)
O disparo do alarme significa que o revestimento não resistiu à tensão aplicada e o arco elétrico danificou o filme.
e)
Se ocorrer o disparo do alarme, reduzir a tensão em 500 V e executar o ensaio.
f)
Se não houver disparo do alarme, executar o ensaio com 5 000 V.
g)
O aparelho deve ser passado em toda a superfície revestida com velocidade menor que 20 cm/s.
h)
O alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade ou porosidade.
4.2.2
Aparelho com tensão de 3 000 V a 15 000 V (espessuras acima de 1 000 µm)
a)
Utilizar uma tensão correspondente a 5 V por µm de espessura.
b)
Aterrar devidamente o aparelho.
c)
Efetuar o ensaio em toda a superfície, com velocidade menor que 20 cm/s.
d)
O alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade ou porosidade.
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5 Instruções operacionais e de segurança 5.1 Devem ser seguidas as instruções operacionais dos equipamentos, em conformidade com as recomendações do fabricante. 5.2 Para o uso do equipamento tipo via seca, devem ser seguidas as instruções de segurança dos equipamentos, em conformidade com a NR-10 e as recomendações do fabricante, de forma que sejam tomadas precauções para evitar choques elétricos, particularmente para os aparelhos que operam com alta tensão. 5.3
Devem ser previamente isoladas e demarcadas as áreas para realização dos ensaios.
5.4 Em espaços confinados, devem ser seguidos os procedimentos estabelecidos nas NR-33 e ABNT NBR 14787. 5.5
Os aparelhos devem ser devidamente aterrados durante a execução dos ensaios.
5.6 Não é permitida a realização de ensaios quando houver perigo de ocorrência de descargas atmosféricas. 5.7
Não efetuar o ensaio por via seca em superfícies molhadas.
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Bibliografia
[1]
Portaria nº 3214 de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego – NR-10, Segurança em instalações e serviços em eletricidade
[2]
Portaria nº 3214 de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego – NR-33, Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados
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