Curso Básico ABAP/4
Jocélio Pereira Victor Almeida
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TREINAMENTO ABAP BÁSICO
Conceit o breve do SA P
SAP é um software de Gestão Empresarial criado por uma empresa alemã que tem o mesmo nome SAP AG (SAP associação anônima). O significado da sigla é uma abreviação de Systeme, Anwendungen und Produkte in der Datenverarbeitung, no idioma alemão, que quer dizer, em português Sistemas, Aplicativos e Produtos Produ tos para Processamento de Dados. Dados. O Inicio
O software SAP nasceu em 1972 com a segunda versão do "R/1" ou "real-time -time data processing", um software de gestão contábil criado pela empresa, a versão "SAP R/2" ou "Real time System Version 2", foi o primeiro produto de sucesso criado pela empresa, pois era constituído por vários módulos e foi utilizado até 1995 por quase duas mil empresas no mundo. A Evolução
Conforme o software ia melhorando a empresa lançava novas atualizações e versões dos módulos, a versão R/3 veio destinada destinada a trabalhar trabalhar no sistema cliente/servidor e por isso trouxe uma grande diferença da versão R/2 que era destinada a mainframe. A versão R/3 ou SAP R/3 oferece diversas funcionalidades que as grandes corporações necessitam, através dos seus módulos que contem diversas aplicações voltadas às áreas de negócio. Esses módulos atendem as necessidades nas áreas de produção, finanças, vendas e distribuição e recursos humanos. No Brasil, hoje, o SAP é um sistema bem difundido, utilizado por empresas representativas como a CEMIG, EMBRAER, BUNGE, USIMINAS, PETROBRAS, COPASA, RGE entre diversas outras grandes empresas. O SAP R/3 é constituído por processos de negócio baseados em práticas consagradas no mundo dos negócios. O sistema oferece o processamento de informações em verdadeiro tempo real ao longo da empresa onde estiver implementado. Em função da forma que o software é bem configurável ele se torna compatível com todos os seguimentos de negócios e a disponibilidade das informações informa ções que ele el e promove faz fa z dele o software soft ware mais bem b em aceito em todo tod o mundo, se tornando o top entre todos os softwares ERP. O sistema SAP R/3 é maleável de forma que aceita ser executado em várias plataformas de Hardware. Essa maleabilidade também permite que as telas e relatórios sejam configurados configurados conforme a necessidade da empresa. e mpresa.
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Vários usuários podem alterar informações simultaneamente Os relatórios e outras transações são atualizados on-line Suporta a utilização em vários idiomas. Permite transações em várias moedas. Possui funcionalidades especificas para cada pais, tais como as legislações vigentes sobre impostos e relatórios governamentais contábeis.
Arquitetura do SAP
Instância X Client Também é muito importante o conceito do funcionamento do ambiente do sistema durante a evolução de um projeto. Inicialmente devemos entender os conceitos de client e instância: Client é definido como sendo uma unidade independente do R/3, emtermos
comerciais, organizacionais e técnicos. Isso significa que possuem sua própria configuração, dados de aplicação e dados cadastrais (máster data). Instância é definida como um ambiente do R/3 que agrupa um ou mais clients, onde se executa um determinado trabalho. Uma instância de trabalho, geralmente possui mais de um client,
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onde são trabalhados simultaneamente diferentes frentes de trabalho do projeto. A intenção dessa divisão é que se possa trabalhar somandovalores, sem que haja conflitos de interesse. Por exemplo, durante um projeto, o client para desenvolvimento das customizações de ABAP deve ser diferente dos outros, pois trabalha muito com testes e alterações constantes, o que inviabiliza outros tipos de serviços. Se essa divisão muitas vezes ajuda, algumas vezes atrapalha. Geralmente as massas de dados são diferentes nos clients, e ocomportamento principalmente nos testes dos produtos customizados pode ser diferente. O recomendado pela própria SAP é que exista um client só para testes, com massa de dados completa que permita recargasempre que necessário, o que permitiria que as condições de teste pudessem ser repetidas. No dia a dia de um projeto isso é muito difícil, pois a manutenção desses clients pelo time de basis geralmente não é muito bem vista. As instâncias variam também ao longo de um projeto. A medida que o sistema vai sendo refinado, geralmente se inicia uma nova instância livre dos vícios e restos de testes da anterior. Pelo menos 3 instâncias sempreexistem durante o período de um projeto. A instância de desenvolvimento, a de préprodução e finalmente a de produção. Cada vez que o sistema é migrado de uma instância para a outra, somente deve ser aproveitado o que está comprovadamente funcionando na instância anterior, de modo a diminuir os erros a cada migração.
Módulos Mais Comuns
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Cont abilidade Financeira (FI)
O módulo de aplicação FI aplica-se a contabilidade principal automática e aos relatórios, a contabilidade de clientes e fornecedores e à administração de outras contas de legder com planos de contas definidos pelo usuário. Cont abilidade de cus to s (CO)
O módulo de aplicações CO abrange os movimentos dos custos e das receitas da empresa. P
anejament o de Produção (PP)
Aplica-se ao planejamento e ao controle das atividades de produção da empresa. Adminis tração de Ma te riais (MM)
Apóia as funções de suprimentos e de manutenção de estoques necessárias para os processos empresariais diários. Vendas e Dis tribuição (SD)
Apóia a otimização de todas as tarefas e atividades que ocorrem na venda, no fornecimento e no faturamento. Recu rsos Humanos (HR)
O módulo HR planeja, registra e avalia todos os dados relativos aos empregados. Outros: AA, PM, PS, WF, IS, QM.
Acessa r o SA P
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Para acessar o SAP digite o client (mandante), usuário e senha. (O acesso será no idioma padrão da instalação, para mudar é preciso identificálo no campo Idioma)
Atalhos e Transações
Transação é um código alfanumérico de 20 caracteres, utilizado para iniciar um processo dentro do sistema SAP. Todo e qualquer processo ou parte dele deve ser executado dentro do sistema através de uma transação. Na customização de ABAP/4, sempre que um GAP do sistema é coberto,isso gera pelo menos uma transação, de modo que o usuário possa executaresse produto customizado de dentro do sistema. Toda operação realizada através do menu do sistema, tambémcorresponde a uma transação. Um método para conhecermos o código de uma transação cujo caminho pelo menu é sabido, é entrarmos na mesma, e na tela inicial desta transação, utilizarmos o menu Sistema Status, que informa o programa tela e transação executados.
Pra t ica r!!!
1. Acessa r transações a. SD (VA03, VL03N, VF11) b. FI (F-02, FB03, FBL3N) c. MM (MM01, ME51, ME21N). DEFINIÇÃO
ABAP (Advanced Business Application Programming) é uma linguagem de programação de alto nível desenvolvida pela empresa de software SAP. É a principal linguagem utilizada no produto mais conhecido desta empres a, o SAP
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R/3, um software ERP. O ABAP tem uma sintaxe semelhante ao COBOL. Em 1999, com a versão R/3 4.5, a SAP lançou uma versão de ABAP que suporta programação por objetos. A versão mais recente da plataforma de desenvolvimento da SAP, o NetWeaver, suporta programação em ABAP e em Java. No desenvolvimento de customizações ABAP/4, as principais transações utilizadas, são: SE38 abre o editor ABAP/4 SE16 permite a visualização do conteúdo de tabelas do SAP SE11 permite a visualização da arquitetura de uma tabela/estrutura do SAP SE43 criação de menus SE93 criação de transações customizadas SE71 criação e manutenção de formulários SAPscripts SM ARTFORMS criação de formulários avançados CMOD criação de projetos Exits (Field Exits, User Exits, ...)
O editor de programação ABAP/4 do SAP pode ser encontrado através do caminho: Menu S AP Ferramentas ABAP Workbench Desenvolvimento Editor Abap ou pela transação SE38.
Uma tela para a entrada do nome do programa é aberta, comoexemplificada abaixo. Para criar um programa novo, utilize um nome ainda não existente no repositório, e apertar o botão Criar. Para editar ou exibir um programa já existente, entrar com o n ome do programa e apertar os botões respectivos.
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A aparência do editor não difere muito de um editor de texto bem simples, onde se é possível escrever linhas de comando e lógica.
Existe um padrão de nomenclatura que deve ser seguido, não só para nome de programas, mas para todos os desenvolvimentos no SAP R/3. Esses padrões podem variar de projeto a projeto e principalmente com aversão do SAP com a qual se está trabalhando. Em todos os casos os nomesdos desenvolvimentos começam sempre com Z ou Y. Convenção de Nomes pa ra Edit or ABA P.
Comumente usa-se o padrão: Z + Módulo + Tipo de programa + Sequencial. EX: ZSDR001
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Comumente usa-se Y para indicar que é um programa de teste ou treinamento.
A aparência do editor não difere muito de um editor de texto bem simples, onde se é possível escrever linhas de comando e lógica. Um dos recursos permitidos para que se utilize outro editor como o Note Pad do Windows, é o recurso de Download e Upload. Através do menu Utilitários Outros Utilitários Upload/Download, o sistema permite que códigos escritos em outros editores possam ser carregados no editor ABAP/4 e viceversa. Esse recurso nos permite salvar os códigos ainda inativos ou incompletos. É extremamente útil para mantermos um controle próprio das versões quando se está codificando.
Pra t ica r!!!
EXEM PLO 1
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Existem alguns tipos de variáveis chamadas de variáveis do sistema.Elas possuem informações e dados do processamento, como o idioma de acesso (sy-langu), a data (sy-datum), a hora (sy-uzeit), etc.. Essas informações es tão contidas na estrutura SYST (Campos de sistema ABAP, que pode ser abr eviada para SY) e podem ser acessadas conforme o exemplo acima, o nome da estrutura mais o campo que se deseja. 1- Crie um novo programa baseado no modelo e mos tre na t ela seus dados pessoais (CPF, NOME, ENDEREÇO, BAIRRO, CIDADE, CE P, DT NASCIMENTO)
EXEM PLO 2
EXEM PLO 3
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EXEM PLO 4
EXEM PLO 5
EXEM PLO 6
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Exercícios Cu rso Básico EXERCÍCIO 1 Desenvolver um programa ZEXC##01 que resulte a listagem seguinte onde:
a) ## - Número do aluno; b) Variáveis de sistema utilizadas: SY-DATUM SY-UZEIT
EXERCÍCIO 2 onde:
Desenvolver um programa ZEXC##02 que resulte o cabeçalho seguinte
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a) ## - Número do aluno b) Variável de sistema utilizada: SY-UNAME SY-DATUM
EXERCÍCIO 3 Desenvolver um programa ZEXC##03 que possua as seguintes características: a) ## - Número do aluno b) Simulação de uma calculadora com 4 operações ( +, -, /, * ) e dois campos para entrada de dados c) Exigência quanto à entrada de todos os dados d) Lay-out ( tanto de entrada como de saída ) de acordo com os apresentados a seguir
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Pa rame t ers
Definição de parâmetros do relatório. Só faz sentido em programas de relatório, isto é, os programas definidos como o tipo "1" nos atributos. Você executar programas de relatório com a indicação SUBMIT. Exemplo:
Report ztesteparametros Parameters: p_nome(20) type c. Write: p_nome. Nota: Tipos de dados:
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Classification
Data Type
Initial Field Length
Valida Field Length
Initial Value
Meaning
Tipos Numéricos (Numeric Types) Completo
I
4
4
0
Completo
F
8
8
0
Incompleto
P
8
1 - 16
0
Inteiro Número com ponto flutuante Decimal
Tipos Texto (Character types) Campo Texto Incompleto
C
1
1 - 65535
' ... '
(caracteres alfanuméricos) Campo Data
Completo
D
8
8
'00000 000'
(Formato: YYYYMMDD) Tamanho indefinido. Crescerá
Completo
string
0
Not Applicable
''
dinamicamente. Receberá caracteres alfanuméricos. Campo Texto para Números
Incompleto
N
1
1 - 65535
'0 ... 0'
(apenas caracteres numéricos) Campo Horário
Completo
T
6
6
'00000 0'
(Formato: HHMMSS)
Tipo Hexadecimal (Hexadecimal type) Incompleto
X
1
1 - 65535
X'0 ... 0'
Campo hexadecimal Tamanho indefinido.
Completo
xstring
0
Not Applicable
''
Crescerá dinamicamente. Receberá
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Data Dictionary
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1. Objetivos y y y y
Apresentar conceitos de Bancos de Dados Relacionais S AP vs Modelo Relacional Conhecer as ferramentas básicas do Dicionário de Dados do R/3 Criar objetos através do Dicionário de Dados
2. Conceitos de Bancos de Dados Relacionais Modelo Entidade-Relacionamento Modelo desenvolvido para facilitar o projeto de banco de dados,permitindo a especificação de um esquema que represente a estrutura lógica global de um banco de dados. Entidad e: É um objeto que existe e é distinguível de outros objetos, ou seja,
identifica o agrupamento de objetos do mesmo tipo. Exemplos: Clientes, Bancos, Agências, Contas-Corrente.
Atri butos: São os qualificadores de uma entidade, isto é, representam no modelo o que uma entidade pretende ser. Exemplos: Nome, RG, CPF, Endereço, Nro Conta, Nro Agência, Nro Banco Domínio: Conjunto de valores permissíveis para um atributo. Exemplo: Estado Civil, Sexo, Cor, Meses do Ano. Relacionamento: É a associação entre duas entidades, ou seja, representa a maneira como duas entidades estão relacionadas ou ligadas. Exemplos: Conta-Corrente de um Cliente, Agências de um Banco, Contas-Corrente de uma Agência. Restriçõ es d e Mapeamento: Representam o modo como as diferentes entidades de um modelo se relacionam. Determinadas pela cardinalidade dos relacionamentos entre as entidades. Um-para-Um: Uma ocorrência da Entidade A está relacionada com uma e
apenas uma ocorrência da Entidade B.
Um-para-N: Uma ocorrência da Entidade A está relacionada com
uma ou várias ocorrências da Entidade B.
N-para-Um: Várias ocorrências da Entidade A estão relacionadas com apenas uma ocorrência da Entidade B. N-para-N: Várias ocorrências da Entidade A está relacionada com várias ocorrências da Entidade B. Modelo Relacional
Um banco de Dados Relacional é a implementação física do Modelo
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Entidade-Relacionamento e traduz concretamente o que o modelo conceitual procura representar. Consiste em uma coleção de tabelas cada uma das quais associada a um nome único e que possuem relacionamentos entre si. Tabelas representam fisicamente as Entidades. Cada tabela possui uma estrutura similar àquilo que pretende a representar, isto é, tabelas são formadas de linhas que por sua vez são formadas por colunas. Colunas representam fisicamente os Atributos. A cada linha da tabela chamamos de Ocorrência e o conjunto de ocorrências pode ou não estar relacionado com ocorrências de outras tabelas. C omo
distinguir as ocorrências umas das outras?
Utilizando o conceito de Chave Primária!!
Primária: Conjunto de atributos que garante a unicidade de cada ocorrência da tabela. Exemplos: RG, CPF, Nro Chassis. Chav e
Normalização: Processo de reconhecimento da chave primária C omo
r epr es entar os r elacionamentos entr e tabelas?
Chav e
Estrangeira: Quando a chave primária de uma tabela é um atributo
C omo
d efinir todos ess es el ementos num BD?
Transferindo a chave primária de uma tabela para a outra!! em outra(s) tabela(s).
Utilizando linguagens especiais para cada Sistema Gerenciador de BD. SQL:
Structured Query Language Linguagem desenvolvida nos anos 70 para definição e manipulação de dados em sistemas de bancos de dadosrelacionais. Conjunto reduzido de comandos, sem recursos de lógica, única e exclusivamente para criar objetos no banco de dados e permitir que osdados possam ser mantidos, de acordo com as necessidades funcionais. Nos gerenciadores de BD, ferramentas específicas de cada fabricanteoferecem recursos adicionais para a contrução de lógica. Outras linguagens foram adaptadas para trabalharem em conjunto com o SQL, como COBOL, C e ABAP/4. O SQL utilizado no R/3 é proprietário e segue um mínimo da regulamentação internacional para esta, estando longe de possuir osmesmos mecanismos de funcionamento. Seus comandos podem ser divididos em: DDL: Data Definition Language Comandos específicos para definição de objetos do banco de dados. Exemplo: Create Table, Create View, Create TableSpace, Drop Table, etc. DML: Data Manipulation Language Comandos específicos para tratamento dos dados armazenados nos objetos do banco. Exemplo: Select, Insert, Delete, Update, etc.
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3. R/3 Data Dictionary
O dicionário de dados do ABAP/4 (DD) é uma fonte central de informações provenientes do sistema gerenciador de dados do SAP. Suaprincipal função é suportar a criação e o gerenciamento das definições de dados, também conhecidas como metadados. Neste curso, o DD será utilizado em exercícios práticos com o seguinte objetivo: · Visualizar objetos do SAP (Tabelas, estruturas, elementos de dados, domínios, etc) · Observar a estrutura e atributos dos dados armazenados nas bases de dados do SAP. · Fazer consultas (query) de dados. · Descobrir os relacionamentos entre diferentes objetos (tabelas e estruturas de dados). · Criar objetos (Tabelas, estruturas e elementos de dados) a partir do dicionário.
Funções desempenhadas pelo Data Dictionary: y
Gerenciamento das Definições de Dados Criação e manutenção das definições de dados num repositório central Provisão de informações para avaliações Permite obter informações sobre o modo como os objetos estão relacionados Suporte ao desenvolvimento Diferentemente de outros dicionários de dados, está integrado ao ambiente de desenvolvimento de modo que alterações ou criação de novos objetos promovem automaticamente a geração dos outros objetos dependentes, sejam eles parte do dicionário ou programas aplicativos. Suporte à documentação Permite obter documentação atualizada Garantia de que as definições de dados sejam flexíveis e atualizadas Geração de objetos de runtime garantindo performance. o
y
o
y
o
y
o
y
o
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Transação SE11
Tabelas: Definir a estrutura das tabelas transparentes onde os dados serão armazenados fisicamente. Estruturas: Definir estruturas que virão a ser utilizadas em programas para definir a estrutura de uma tabela interna, ou como include em uma estrutura de uma tabela transparente. Visões: Definir relacionamentos entre tabelas transparentes para facilitar o acesso ao banco de dados, geralmente são criadas para substituir select joins que durante a execução do programa degradam a performance do mesmo. Elementos de dados: Associar os atributos técnicos e significado para um campo em uma tabela. Domínio: Definir atributos técnicos que serão atribuídos a um elemento de dados Objetos de bloqueio: Definir os bloqueio de acesso aos dados no banco de dados Ajuda p/ pesquisa: Definição dos objetos de matchcode que serão utilizados nas telas do SAP
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de tipos: Os tipos de dados que definem a estrutura de uma tabela, o tipo do campo em um domínio podem ser armazenados em um pool de tipos, para posteriormente acioná-los em uma função ou programa. Grupos
E strutura Tabela
E xpl orando Funcional idades (botões) y y y y y y y y y y y y y y
Modificar / Exibir a estrutura do objeto Verificar objeto Ativar objeto Lista de utilizações de objeto (Elemento de Dados, Domínio) Visualizar estrutura de outro objeto Chaves extrangeiras Expande todas as estruturas incluídas na tabela Expande uma estrutura incluída na tabela Comprime uma estrutura expandida da tabela Comprime todas as estrutura expandidas da tabela DER Grafico Permite anexar campos à estrutura da tabela Configuração do tipo de dado armazenado, tamanho, buffer Criação de índices na tabela
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O pçõ es técnicas
C riação
d e Í ndic es
Visõ es
El emento d e dados
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D omínio
4. EXEMPLOS 4.1 Vi sualiz açã o da Estrutura de u ma Tabela
a) 1. Acessar o Dicionário de Dados (TOOLS ABAP Workbench Development ->ABAP Dictionary) 2. Entrar com o nome da tabela de Accounting Document Segment (BSEG) 3. DoubleClick na coluna Field Type ( ) 4. Click no matchcode da coluna Data Type ( ) 5. Click no botão Find ou CTRL + F e procurar o campo WRBTR b) 1. Acessar o Dicionário de Dados: Ferramentas ABAP/4 Workbench ABAP/4 Dictionary (SE11) 2. Informar o nome da Tabela BSEG
3. DoubleClick na coluna Data Elem BUKRS 4. 5. Click no matchcode da coluna Ctg 6. 7. o campo PSWSL 8. 9. Click no botão 10. 11. DoubleClick em sua CheckTable (TCURC) 12. 13. Click no botão 14. Informe BKPF 15. Opção GOTO Índices 16. DoubleClick #1 17. 18. 19. Opção Utilitários Administração de Versão
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20. 4.2 Visualização do Conteúdo das Tabelas a) 1. Procurar o campo ALTKT 2. Acessar UTILITIES Table Contents -> Display (Transação SE16) 3. Click em executar (F8) 4. DoubleClick em uma linha da tabela 5. Acessar Settings -> List Format -> Choose Fields 6. Desmarcar todos os campos (terceiro botão) 7. Checar ( ) os campos: BUKRS , BELNR , WRBTR , HKONT, LIFNR 8. Click Transfer 9. Acessar Settings -> User Parameters -> 10. Selecionar Field Text 11. Click em Transfer b) 1. Procurar o campo WAERS 2. DoubleClick em sua CheckTable (TCURC) 3. Opção Utilitários Table Contents (SE16) 4. 5. DoubleClick na coluna WAERS com valor ADP 6. Click no campo WAERS e 7. Veja o help e depois 8. / / (Table Contents) 9. Voltar à tela de estrutura de tabela ( 3x) 10. Opção Utilitátios Table Contents 11. 12. Opção Opções Formato de Lista Seleção Coluna 13. Desmarcar todos os campos (terceiro botão) 14. Selecionar os campos BUKRS, BELNR, GJAHR e XBLNR 15. 16. Selecionar XBLNR = 000022-1 17. 18. 19. Opção Opções Critérios de Seleção 20. Selecionar também WWERT e TCODE 21. Encerrar o DD e retornar ao menu principal do R/3
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4.3 Criação de uma tabela customizada
a) Tabela de Contas do Razão 1- TOOLS ABAP/4 WORKBENCH ABAP/4 DICTIONARY 2- Object Name: ZFLABII# (# = número do grupo) 3- 4- SHORT TEST: Lab DD Grupo # - Tabela de Contas do Razão 5- DELIVERY CLASS: A 6- Tab.Maint.Allowed : 7- Field Name: MANDT key: (Obs: o campo MANDT sempre participa dachave primária e obrigatório para tabelas Client Dependent) 8- Field Name: HKONT key: (copiar data-element de BSEG-HONT) 9- Repetir o processo para os seguintes campos:
10- Incluir um campo com as seguintes características: - Field Name: OBS - Data elem : TOBS_ACC (Double Click para criar) - Short Text: Texto de Observação do Movimento
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- Domain Name: TEXT50 - Data Type : CHAR - Field length: 20 - Texts: 10 : Obs 15: Observação 20: Observação sobre o movimento 11- Salvar o Data Element 12- Ativar o Data Element 13- 14- Salvar a Tabela 15- Verificar a Tabela 16- Ativar a Tabela
2.4. Criação de um Diálogo de manutenção para tabela
customizada
Após criar uma tabela customizada, às vezes é preciso que seja criadoum Maintenance Dialog Box, para que seja possível incluir, alterar ou excluir dados de uma nova tabela através da transação SM30. Criar um Function Group: · Transação SE80 · Duplo clique na opção Function Group, utilizar o nome ZFG# e pressionar CRIAR · Apresentar um nome condizente ao grupo de funções e pressionar SAVE · Ativar a Function Group · Informar a Development Class utilizada até o momento e pressionar SAVE · Utilizar o mesmo transporte criado para a criação da tabela no item anterior · Gerar Maintenance Dialog Box · Tools ABAP Workbench Development Other Tools General Table Maint.
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· · · · · · · · · ·
Dialog (ou executar diretamente a transação SE54) Escrever o nome da tabela ZTST# Selecionar a opção Generated Objects e pressionar CREATE/CHANGE Pressionar YES no dialog de confirmação Informar o Authorization Group &NC&, que não exige autorização Informar o Function Group ZFG# criado no item anterior Selecionar a opção One Step para maintenance type e Pressionar CREATE Informar a Development Class utilizada até o momento e pressionar SAVE
Alterar a tabela criada · Executar a transação SM30 · Informar o nome da tabela ZTST# e pressionar MAINTAIN · Pressionar NEW ENTRIES , incluir dados e salvar · Informar o mesmo número de transporte criado para o Function Group · Selecionar uma das linhas da tabela e pressionar o botão DELETE · Confirmar a exclusão
2.5. Criação de uma Transação para o Diálogo de
manutenção y y
y y y y y y y y y y y y y y y y y
Executar a transação SE93 Pesquisar no matchcode o nome da transação desejado (de acordo com os padrões de nomenclatura) e verificar qual o próximo número válido de transação Informar o nome da nova transação Escolher a opção " Transação com parâmetros Informar texto de descrição da transação (Texto d a transação) No quadro Valor proposto para, informar código da transação SM30 Escolher a opção omitir 1ª tela Na primeria linha do quadro "Valores Propostos" : "Nome do campo da Tela" atribuir "VIEWNAME" " Valor" atribuir < Nome da Tabela > Na segunda linha do quadro "Default Values" : "Nome do campo da Tela" atribuir "SHOW" " Valor" atribuir X Informar classe de desenvolvimento Indicar o request equivalente da atividade Sair da transação < Voltar >
Testando a Transação: Sair da transação SE93 Digitar o código da transação criada y y
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EXERCÍCIOS DATA DICTIONARY EXERCÍCIO 1 Criar uma ESTRUTURA com as seguintes características: (Transação SE11 -> clicar em Data Type _> Create -> Selecionar Estrutura Name: ZSCRIPT# (# = número do grupo)
Short Text: Estrutura de preenchimento do layout set M_TSTSCRIPT
EXERCÍCIO 2
Tabela BSEG 1 - Dado uma GL account HKONT = 50014001. Encontrar todos os documentos associados, selecionar apenas os campos BUKRS, BELNR, GJAHR, DMBTR, WRBTR, HKONT, DMBE2 e imprimí-los. 2 - Dado o documento de número 1200000005. Verificar quais contas incluem este documento (imprimir). 3 - Encontrar a GL account que inclui o documento do ex 2 e possui o campo de line item (BUZEI) igual a 2. Tabela BKPF 4 - Encontrar documentos que possuam: Empresa = RP01 Data Documento = 28.12.2000 Data Remessa = 28.12.2000
EXERCÍCIO 3
Criar uma Tabela com as seguintes características: Name: ZTBL# (# = número do grupo)
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Short Text: Tabela para manutenção via transação SM30
Criar um diálogo de manuntenção com as seguintes características: Function Group: ZGF# · Utilizar a transação SM30 para manutenção desta tabela.