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A PIRÂMIDE DE QUÉOPS E ALGUNS DE SEUS SEGREDOS _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A PIRÂMIDE DE QUÉOPS E ALGUNS DE SEUS SEGREDOS - ANOTAÇÕES –

Angelus Dapaz ** 2011 ** ________________________________________________________________________________ www.radiestesiaecia.com – [email protected]

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Angelus Dapaz

A Pirâmide De Quéops E Alguns De Seus Segredos - ANOTAÇÕES –

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À Mel e a Esperança, aos meus filhos e a Rosilene,

Nascemos transportando os fardos de nossa educação, moral e cultura. Carregamos durante grande parte de nossas vidas o enorme peso dos valores estabelecidos. Que essas anotações contribuam para reduzir o peso desses valores e que de alguma forma possam estimular a evolução dos seres que habitam essa Terra. Com essas informações, aparentemente envoltas em mistério, construiremos um novo Mundo mais equânime - de todos e para todos.

Angelus Dapaz

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SUMÁRIO

MÉTODO PARA AMOLAR LÂMINAS DE BARBEAR USANDO UMA PIRÂMIDE..........................

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DESTAQUES DO MÉTODO PARA AMOLAR LÂMINAS DE BARBEAR SOB UMA PIRÂMIDE.......

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CONSTRUÇÃO DE UMA RÉPLICA DA PIRÂMIDE DE QUÉOPS COM BASE ABERTA..................

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CONSTRUÇÃO DE UMA RÉPLICA DA PIRÂMIDE DE QUÉOPS COM BASE FECHADA................

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APONTANDO UMA PIRÂMIDE OU GRÁFICO RADIESTÉSICO PARA O NORTE VERDADEIRO...

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USANDO UMA BÚSSOLA PARA APONTAR PIRÂMIDES OU QUALQUER COISA PARA O NORTE VERDADEIRO.............................................................................................................. APONTANDO QUALQUER COISA PARA O NORTE VERDADEIRO COM UMA BÚSSOLA ESTILO MILITAR..................................................................................................................................

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CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................

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MÉTODO PARA AMOLAR LÂMINAS DE BARBEAR USANDO UMA PIRÂMIDE

O livro “Le Secret des Pharaons” estimulou o radiestesista Antoine Bovis a produzir o relatório “Método Nice de radiestesia...”, apresentando o resultado de suas experiências dando conta do poder de mumificação da carne por uma pirâmide do tipo Quéops. Esse documento, segundo dizem alguns autores, teria despertado no início do século passado o interesse mundial pelos fenômenos produzidos pelas formas piramidais. Assim, parece ter acontecido com o engenheiro tcheco de radiocomunicação Karel Drbal, que associou as experiências de Bovis com as lembranças do tempo em que servia o exército e via seus colegas afiarem suas lâminas de barbear, expondo-as a luz da lua. Tal associação culminou na criação de um “Método de manutenção de lâminas de barbear e de navalhas”, o que em síntese era um arranjo para afiar lâminas usando-se uma réplica da pirâmide de Quéops, cuja patente foi publicada na República da Checoslováquia, em agosto de 1959, sob o número 91.304.


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O Segredo do Método

Na descrição da patente o ponto chave ou o segredo do “Método” é apresentado logo no início, quando seu autor destaca o fato de que “a influência de um campo magnético artificial melhora a afiação das lâminas de barbear e das navalhas, se as lâminas estiverem na direção de linhas magnéticas”. Segundo a descrição a lâmina deve ser colocada no alinhamento do campo magnético da terra, sob uma pirâmide oca feita de material dielétrico, como por exemplo, papel do tipo cartão, papel parafinado, papelão duro ou algum plástico. Além disso, a pirâmide deve ter uma abertura em sua base que pode ser quadrada, circular ou oval para que a lâmina possa ser inserida. Também, recomenda-se o uso de uma pirâmide de quatro lados, com base quadrada, onde seus lados devem medir o equivalente a altura (H) multiplicada por π/2 (Pi/2), ou seja, o seu lado L é obtido pela fórmula L=3.14H/2. Para exemplificar o uso dessa fórmula Karel sugere que para uma altura (H) de 10 cm deve ser escolhido um lado de 15,7 cm - o que equivale ao resultado da equação L = 10 cm x 3.14/2, onde L = 15,7 cm, conforme esquema que segue.



Usando a pirâmide para amolar uma lâmina de barbear

Para que o arranjo fique de acordo, a lâmina da navalha ou de barbear deve ser colocada em um suporte feito de material dielétrico tal como o da pirâmide ou, ainda, de outros tipos como são os casos da cortiça, madeira, cerâmica, parafina, papel, etc. Assim feito, a lâmina deve ser colocada dentro da pirâmide de tal forma que a altura (h), mostrada na figura abaixo, fique entre 1/5 e 1/3 de sua altura (H). Para isso, a largura do suporte deve ser tal que as bordas afiadas da lâmina fiquem livres, podendo sua altura variar entre os limites de 1/5 e 1/3 de H, como mostra a figura que segue.

É recomendado, mas não absolutamente necessário, que a lâmina seja colocada no suporte de forma que tenha suas bordas afiadas direcionadas para o Leste ou Oeste, respectivamente, e o seu eixo longitudinal orientado no sentido Norte-Sul.


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Aumentando a eficácia do amolador de lâminas de barbear

O autor do “Método” ressalva que “para aumentar a eficácia do dispositivo, recomenda-se em essência o alinhamento na direção das linhas magnéticas do componente horizontal do magnetismo terrestre. Esta posição melhora o desempenho do dispositivo não sendo, no entanto essencial para a aplicação do princípio da invenção”.

Depois que a lâmina é colocada na altura indicada e coberta com a pirâmide, suas faces devem estar alinhadas para o Norte, Sul, Leste e Oeste, enquanto suas arestas devem estar direcionadas para Noroeste, Sudoeste, Sudeste e Noroeste. Também é recomendado que, antes de ser usada, uma lâmina nova fique na pirâmide entre uma e duas semanas. É essencial colocá-la de volta na pirâmide logo após a feitura da primeira barba e não depois de passado algum tempo. Mas, também, é possível fazer isso com uma lâmina velha se ela estiver devidamente afiada. A lâmina submetida a esse método é deixada desobstruída até a próxima utilização, e quando recolocada na pirâmide a sua borda Oeste deve sempre ficar direcionada para o Oeste, por que isso melhora a afiação. Karel diz que usou 16 lâminas nesse dispositivo de barbear e fez com elas 1778 barbas, produzindo em média de 111 barbas por lâmina. O menor número de barbas realizadas com uma lâmina foi de 51 e o maior 200. Ele diz: “É fácil se 8 ____________________________________________________________________________ Todos os direitos reservados – Myfreecopyright - MCN: C13KV-RU6YV-RUB6M


alcançar até 50 barbas em média, para barbas com pelo meio duro”. Esse método guarda características bastante interessantes que evidenciam o poder das formas, o que será visto a seguir.

DESTAQUES DO MÉTODO PARA AMOLAR LÂMINAS DE BARBEAR SOB UMA PIRÂMIDE

Como se viu anteriormente, o método para amolar lâminas de barbear sob uma pirâmide guarda características bastante interessantes que evidenciam tecnicamente o poder energético das formas, como confirmado pela análise dimensional do físico Serge Nahon, pela descoberta do ponto de inflexão e agora pelo relato de Karel Drbal, mostrado a seguir.

Outras formas podem servir para amolar uma lâmina de barbear

Reforçando o que foi dito a respeito do poder energético dos sólidos na série “Radiestesia Além do Pêndulo”, Karel esclarece que usou apenas a pirâmide para desenvolver esse método, mas destaca que outras formas confeccionadas com material dielétrico podem servir para o mesmo propósito. É que se assim for feito também será provocada a regeneração dos fios das lâminas de barbear, em decorrência da redução de tensões e da renovação das propriedades físicas e mecânicas da lâmina.

Princípios arquitetônicos usados na construção da pirâmide de Quéops

A dedução da fórmula que dimensiona o lado da pirâmide usada para esse fim, considerou que a pirâmide de Quéops media de altura (H) 146,6 metros e 9 ________________________________________________________________________________ www.radiestesiaecia.com – [email protected]

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cada um dos lados de sua base 230,4 metros, o que significa dizer que seus lados são equivalentes à altura (H) multiplicada por π/2, ou seja, L=3.14H/2.

No final da patente é destacado que o lado da pirâmide é visto como um comprimento de base dimensionado dentro de princípios arquitetônicos, onde π (Pi) é dado pela divisão de vinte e dois por sete (22/7). Então, como medido pelos antigos temos que o valor do lado é L = 146,6 x π/2 = 230,4 metros. Além disso, menciona que a raiz quadrada do Número de Ouro ou da Seção Áurea [Φ (Phi)] – expressa pela divisão de 196 por 121 (196/121) - é igual, respeitando-se a margem de três por cento de erro, a altura (H) dividida pela metade do comprimento da base (H/0.5L) da Pirâmide de Quéops. Então, temos: Φ(phi) = 196/121 = 1,61 √Φ = H/0.5L = 1,272 metros, onde √Φ = √196/121 (raiz quadrada de Phi), H = altura e L = lado da base.

Destaca, ainda, que a altura (H) da pirâmide dividida pela metade da base é igual a quatro divididos por π (4/π), que é igual a 22/7. Então, temos: H/0.5 L = 196/0.5x230,4 = 1,272 4/π = 1,270 10 ____________________________________________________________________________ Todos os direitos reservados – Myfreecopyright - MCN: C13KV-RU6YV-RUB6M


Essas relações são apresentadas para que Karel encerre sua argumentação dizendo:

“podemos concluir que o arquiteto da Pirâmide de Quéops conhecia os conceitos matemáticos de π (pi) e Φ (Phi)”.

Fatos que se destacam no Método para amolar lâminas de barbear

Nesse ponto, encerrada a descrição da patente, é importante dizer que existem variações nas informações disponíveis sobre as dimensões da pirâmide de Quéops, a saber:

PIRÂMIDE DE QUÉOPS – DIMENSÕES EM METROS AUTOR

ALTURA (H)

LADO - BASE

148

232

Karel Drbal

146,6

230,4

Medidas originais

146,6

230,27

*137,16

230,27

Antoine Bovis

Medidas atuais *Falta uma parte do topo.

Além disso, Karel parece ter apontado sua pirâmide para o Norte magnético e não para o Norte verdadeiro, como fez questão de mencionar Bovis como condição primordial para o sucesso de suas pesquisas no relatório “Método Nice de radiestesia...”. Mesmo assim, o engenheiro Drbal obteve sucesso em sua empreitada o que pode induzir outros estudiosos a adotar semelhante conduta. 11 ________________________________________________________________________________ www.radiestesiaecia.com – [email protected]

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Antes da adoção dessa conduta é preciso que tenhamos em mente que na Checoslováquia a declinação magnética, ou seja, o ajuste para apontar uma das faces da pirâmide para o Norte verdadeiro era o equivalente a 2° 10' W, no ano de 1949**. Isso, considerando-se as coordenadas de Praga que são 50° 5ʹ 0″ N, 14° 25ʹ 0″ E , ou seja, a declinação representa algo em torno de 2º a oeste - uma variação para o Norte Verdadeiro bastante reduzida.

**Ano em que foi dada entrada no pedido de patente no órgão competente da Checoslováquia.

Diante dos relatos de vários radiestesistas que tratam da orientação cardeal dos sólidos, gráficos, etc., parece prudente que essa orientação se dê sempre para o Norte Verdadeiro, o que exige a aplicação da declinação magnética, assunto que será tratado oportunamente.



CONSTRUÇÃO DE UMA RÉPLICA DA PIRÂMIDE DE QUÉOPS COM BASE ABERTA

São muitos os “poderes” atribuídos a uma réplica da pirâmide de Quéops como é o caso da mumificação da carne, desidratação de materiais orgânicos, da sua capacidade de amolar lâminas de barbear, navalhas, etc. Por outro lado, alguns experimentadores questionam esses “poderes” por não conseguirem confirmar em suas experiências, os resultados obtidos. Assim, também, aconteceu no passado com o radiestesista Antoine Bovis, quando não observou em suas réplicas as proporções da pirâmide de Quéops e a orientação de uma de suas faces para o Norte verdadeiro, conforme dito em seu relatório “Método Nice de radiestesia...”. O relatório em questão sugere mais rigor dos experimentadores, quando das “montagens” destinadas a essas experiências. Estimulando novos ensaios, destaca-se uma das mais significativas confirmações do poder especial dessa forma piramidal, como é o caso do registro da patente do “Método para amolar lâminas de barbear sob uma pirâmide”. Assim é dito, porque é pouco provável que o engenheiro Karel Drbal tenha feito esse registro sem as devidas comprovações de seus achados.

As principais dimensões para construção de uma réplica da pirâmide de Quéops

Para a construção de uma réplica da pirâmide de Quéops é necessário conhecer as principais dimensões de uma forma piramidal que são a altura (H), lado (L), Apótema (Ap), aresta (Ar), tal como indicado na figura que segue.


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Conhecendo-se as principais dimensões e seus valores, pode-se construir uma réplica da pirâmide de Quéops sem grandes complicações. Para isso, basta que se escolha como ponto de partida um valor para a altura (H). No quadro que segue, as dimensões destacadas em vermelho - calculadas para uma altura (H) igual a 1 (um) – foram desenvolvidas para oferecer um ponto de partida para a construção de réplicas de quaisquer outros tamanhos. Se quisermos construir uma réplica da pirâmide de Quéops com altura (H) igual a 10 cm, 1 metro, etc., basta que se multiplique essa altura (H) pelos valores das principais dimensões, colocados e destacados em vermelho na primeira linha do quadro. Vejam-se alguns exemplos: 1) - Para uma pirâmide com 10 centímetros de altura (H), teremos: Lado = 10 cm x 1,5707 = 15,70 cm, Apótema = 10 x 1,2713 = 12,71 cm, etc.

2) - Para uma pirâmide com 12 centímetros de altura (H), teremos: Lado = 12 cm x 1,5707 = 18,84 cm, Apótema = 12 x 1,2713 = 15,25 cm, etc.



Construção de uma réplica da pirâmide de Quéops com base aberta

Essa construção se faz utilizando o valor da aresta (Ar) e do lado (L). Seu resultado final será uma réplica sem o fechamento da base, o que sugere que a réplica seja sempre assentada sobre um material semelhante, preferencialmente dielétrico, como foi dito no “Método para amolar lâminas de barbear usando uma pirâmide”. O valor da aresta (Ar) será usado como raio do círculo onde estará inscrita a base da pirâmide e o valor do lado (L) para o dimensionamento de seus lados, conforme o roteiro que segue:


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1) - Escolhida uma altura (H) qualquer, calcula-se os valores para o lado (L), Apótema (Ap) e aresta (Ar), conforme mostrado nos exemplos acima; 2) - Usando-se o valor da aresta (Ar) como raio, traça-se com um compasso uma circunferência sobre o papel cartão, papelão, etc., que será utilizado para construção da réplica da pirâmide; 3) - Usando-se o valor do lado (L), marcam-se sobre o perímetro da circunferência os quatro lados da réplica; 4) - Ligando o centro do círculo aos extremos dos lados, traçam-se as retas das arestas. Depois disso, traçam-se os extremos dos lados, deixando uma borda em uma aresta (Ar) para o fechamento; 5) - Com um estilete recorta-se o contorno da pirâmide; 6) - Vincam-se as arestas (Ar) e a dobra de fechamento; 7) - Cola-se a dobra de fechamento para compor a pirâmide.

Esse tipo de construção só apresenta bom resultado quando o material usado para elaboração da réplica é de boa rigidez, ou seja, cartolinas de baixa rigidez produzem deformações no formato da pirâmide, fato que deve ser 16 ____________________________________________________________________________ Todos os direitos reservados – Myfreecopyright - MCN: C13KV-RU6YV-RUB6M


evitado. Para reduzir essas deformações se deve optar pela construção de réplicas com suas bases fechadas, como será mostrado a seguir.

CONSTRUÇÃO DE UMA RÉPLICA DA PIRÂMIDE DE QUÉOPS COM BASE FECHADA

Volta-se a falar da construção de réplicas da pirâmide de Quéops, porque é importante conhecermos os detalhes de suas dimensões, tendo em vista que existe a venda no mercado miniaturas que não observam a proporcionalidade da pirâmide original. A Construção de uma réplica da pirâmide de Quéops com base fechada é semelhante à de uma pirâmide de base aberta mostrada anteriormente, porque também se utilizam os valores da aresta (Ar) e do lado (L). Nesse caso, seu resultado final será uma réplica com a base fechada, porque o desenho da base será parte integrante da planificação. O valor da aresta (Ar) será usado como raio do círculo onde estará inscrita a base da pirâmide, e o valor do lado (L) para o dimensionamento de seus lados e da base, conforme o roteiro que segue:

1) - Escolhida uma altura (H) qualquer, calcula-se os valores para o lado (L), Apótema (Ap) e aresta (Ar), conforme mostrado nos exemplos apresentados para a construção de réplicas de base aberta; 2) - Usando-se o valor da aresta (Ar) como raio, traça-se com um compasso uma circunferência sobre o papel cartão, papelão, etc., que será utilizado para construção da réplica da pirâmide; 3) - Usando-se o valor do lado (L), marcam-se sobre o perímetro da circunferência os quatro lados da réplica; 4) - Usando-se o valor do lado (L), marca-se sobre um dos quatro lados um 17 ________________________________________________________________________________ www.radiestesiaecia.com – [email protected]

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quadrado com uma abertura em seu centro para inserção dos materiais. Nesse quadrado, colocam-se bordas para colagem, conforme esquema abaixo;

5) - Ligando o centro do circulo aos extremos dos lados, traçam-se as retas das arestas. Depois disso, traçam-se os extremos dos lados, deixando uma borda em uma aresta (Ar) para o fechamento; 6) - Com um estilete recorta-se o contorno da pirâmide; 7) - Vincam-se as arestas (Ar) e as dobras de fechamento; 8) - Colam-se as dobras de fechamento para compor a pirâmide.

Essa construção apresenta melhor resultado, quando o material usado para elaboração da réplica é de boa rigidez. Contudo, o fato da base ser fechada contribui para uma melhor apresentação da forma.



A importância das principais dimensões de uma réplica da pirâmide de Quéops

Mesmo que se opte pela compra de uma réplica da pirâmide de Quéops é importante conhecer quais devem ser suas verdadeiras dimensões, para que se possa avaliar com mais precisão os resultados obtidos. Essa observação é feita, porque existem no mercado réplicas que não respeitam as proporções da pirâmide de Quéops.

Na imagem acima se vê uma pirâmide confeccionada em cobre soldado, apresentando excelente acabamento. Contudo, suas dimensões não respeitam as proporções da pirâmide de Quéops, ou seja, sendo sua altura (H) igual a 9 cm, suas demais dimensões deveriam ser:

Note-se na imagem a seguir que o lado (L) mede apenas 13 cm, quando 19 ________________________________________________________________________________ www.radiestesiaecia.com – [email protected]

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deveria medir 14,13 cm.

Essa precisão se faz necessária para que os resultados sejam “máximos”, porque como foi apresentado em “Calculando o Poder energético dos sólidos” a relação entre as dimensões de uma forma influenciam em seu poder energético.

APONTANDO UMA PIRÂMIDE OU GRÁFICO RADIESTÉSICO PARA O NORTE VERDADEIRO

É bastante comum vermos experimentadores direcionarem seus “arranjos”, gráficos radiestésicos, etc., para o Norte magnético em vez do Norte geográfico, esse último mais conhecido entre os radiestesistas como Norte verdadeiro. Esse comportamento pode ser uma das justificativas para insucesso de seus experimentos, como aconteceu no passado com Antoine Bovis, quando não 20 ____________________________________________________________________________ Todos os direitos reservados – Myfreecopyright - MCN: C13KV-RU6YV-RUB6M


observou a orientação de suas réplicas da pirâmide de Quéops para o Norte verdadeiro, conforme dito em seu relatório “Método Nice de radiestesia...”. Essa variação não afetou o “Método para amolar lâminas de barbear usando uma pirâmide”, elaborado por Karel Drbal na Checoslováquia em 1949, em Praga. Isso, porque essa variação era pouco significativa na época, algo próximo de 2° 10’ a oeste, para as coordenadas geográficas 50° 5ʹ 0″ N, 14° 25ʹ 0″ E. É preciso ter em mente que essa variação em graus entre o Norte verdadeiro e o Norte magnético, dependendo do local onde se realizam os experimentos, pode ser bastante expressiva. Acontecendo isso, os resultados podem ficar totalmente comprometidos ou sofrer grandes oscilações. Para evitar essas distorções veremos no texto que segue um método para apontar “arranjos”, gráficos radiestésicos e quaisquer outras coisas para o Norte Verdadeiro.

O Norte verdadeiro ou geográfico e a declinação magnética

Declinação magnética é a diferença "em graus" entre o Norte magnético terrestre e o Norte verdadeiro ou geográfico, tendo-se em conta que o Norte verdadeiro é determinado pelo eixo de rotação do planeta e o magnético pela atração magnética. Convencionou-se que quando a declinação está à direita (Leste) do Norte verdadeiro, ela tem sentido horário e é positiva (círculo 1). Já quando a declinação está à esquerda (Oeste), tem sentido anti-horário e é negativa (círculo 2). O desenho abaixo ilustra a variação da declinação magnética, sendo que o círculo em azul NÃO representa uma bússola, mas o planeta com seu eixo de rotação passando pelo Norte verdadeiro ou geográfico.


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Por exemplo, uma declinação positiva ou leste indica que o norte magnético está desviado do Norte verdadeiro ou geográfico no sentido horário, como pode ser visto na imagem acima em D = +30° (círculo 1). Diferentemente, uma declinação negativa ou oeste indica que o norte magnético está desviado do Norte verdadeiro ou geográfico no sentido anti-horário, como pode ser visto na imagem acima em D = -30° (círculo 2). Para conhecermos a declinação magnética de um determinado local precisamos saber primeiro quais são suas coordenadas geográficas. Ou seja, grosso modo, precisamos conhecer a latitude, que vai de 0 a 90 graus (Norte ou Sul) e a longitude, que vai de 0 a 180 graus (Leste ou Oeste).

Como obter as coordenadas geográficas de um determinado local

Para obter as coordenadas geográficas de qualquer ponto do planeta podese usar um aparelho GPS, alguns modelos de telefone celular, etc. Nesse texto, considerando-se os recursos disponíveis na Internet, sugerimos primeiramente que se utilize o programa Google Earth. Essa ferramenta oferece as coordenadas 22 ____________________________________________________________________________ Todos os direitos reservados – Myfreecopyright - MCN: C13KV-RU6YV-RUB6M


de um local mais rapidamente, bastando “Voar para” o endereço - como pede o programa, o que fará surgir na parte inferior da janela principal os valores em graus, minutos e segundos da latitude e longitude do local digitado na barra de endereços. Para os que optarem pela não instalação do programa Google Earth em seus computadores, sugere-se acompanhar as instruções que seguem para obter as coordenadas desejadas.

Obtendo as coordenadas geográficas e a declinação magnética de um endereço

1) Abra em seu navegador da internet a página do Google Mapas e digite o local procurado na barra de endereços, que nesse exemplo será a Avenida Paulista, São Paulo, Brasil. Feito isso, aparecerá no mapa o local procurado destacado por um balãozinho com a letra A em seu centro, conforme segue:

2) Clique com o botão direito do mouse sobre o “Local procurado”, onde está o balãozinho vermelho com a letra A e depois com o botão 23 ________________________________________________________________________________ www.radiestesiaecia.com – [email protected]

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esquerdo, clique no texto “O que há aqui?” na janelinha que se abre, como indicado na figura que segue:

3) Depois de clicar em “O que há aqui?” surgirão na barra de endereços do Google Mapas as coordenadas do local em graus decimais, como mostrado abaixo:



4) Com os valores das coordenadas em “graus decimais” obtidos no Google Mapas, caso se queira transformá-los em “graus, minutos e segundos”, basta visitar o site Biologika Meio Ambiente e Tecnologia e usar a sua ferramenta de CONVERSÃO. Na página onde é exibido o conversor encontram-se disponíveis os dois formatos de entrada e de saída, ou seja, entrada em graus, minutos e segundos na parte superior da página e entrada de graus decimais na parte inferior.

5) Feito isso, com as coordenadas em graus decimais, digita-se na parte inferior da coluna esquerda da página em (1) – onde está escrito “Conversão de DD (Graus Decimais) para DMS” - os valores encontrados no Google Mapas, atentando-se que NÃO se devem usar vírgulas e SIM pontos na digitação dos números. Depois disso, clica-se em “Converter para DMS” para que a conversão em graus, minutos e segundos seja vista em (2), como mostrado abaixo:


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Note-se que além da conversão, o site Biologika apresenta do seu lado direito um mapa mostrando a localização das coordenadas convertidas, como mostrado na imagem acima em (3).

6) Nesse ponto com os valores das coordenadas em graus decimais ou em graus, minutos, segundos, visita-se o site National Geophysical Data Center onde será obtido o valor da declinação desejada. Para os que optaram pelo uso das coordenadas em graus decimais, descobertas no item 3 acima, basta inserir na caixa de texto Latitude (1) o primeiro valor e na caixa Longitude (2) o segundo, sem preocupação em marcar as direções N, S, E e W. O resultado será exibido no rodapé do formulário em (3), como mostra a imagem que segue:

7) Para os que optaram pelo uso das coordenadas em graus, minutos, 26 ____________________________________________________________________________ Todos os direitos reservados – Myfreecopyright - MCN: C13KV-RU6YV-RUB6M


segundos, descobertas no item 5 acima, basta inserir na caixa de texto Latitude (1) o primeiro valor e na caixa Longitude (2) o segundo. O resultado será exibido no rodapé do formulário (3), como mostra a imagem que segue:

Note-se que a declinação NÃO sofreu qualquer alteração, mesmo se digitando os valores dos segundos sem suas casas decimais. O site National Geophysical Data Center, também, mostra logo após o valor da declinação imagem que indica a direção do Norte verdadeiro que nesse caso é 20º 35’ a oeste, ou seja, a declinação é negativa, tem sentido anti-horário e está à esquerda do Norte verdadeiro, como mostra a imagem que segue:


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Depois de conhecer a importância da declinação magnética para os apontamentos de arranjos, gráficos radiestésicos, etc., para o Norte verdadeiro, radiestesistas treinados encontram grande facilidade para detectar essa direção, usando apenas um pêndulo. Agora, de posse do valor da declinação e uma bússola, veremos a seguir como se efetivam os apontamentos.

USANDO UMA BÚSSOLA PARA APONTAR PIRÂMIDES OU QUALQUER COISA PARA O NORTE VERDADEIRO

Em “O Norte verdadeiro ou geográfico e a declinação magnética” foi mostrada a importância da declinação para os apontamentos de “arranjos”, gráficos radiestésicos, etc., para o Norte verdadeiro. Nesse ponto, para que esse assunto fique mais bem entendido, será visto como são feitos os apontamentos usando-se uma bússola. Vale lembrar que a declinação magnética é a diferença "em graus" entre o Norte magnético terrestre e o Norte verdadeiro ou geográfico, levando-se em 28 ____________________________________________________________________________ Todos os direitos reservados – Myfreecopyright - MCN: C13KV-RU6YV-RUB6M


conta que o Norte verdadeiro é determinado pelo eixo de rotação do planeta e o magnético pela atração magnética. Com isso em mente, basta que se obtenha o valor da declinação e uma bússola.

Apontando qualquer coisa para o Norte verdadeiro com uma bússola simples

Para direcionar qualquer coisa para o Norte verdadeiro é preciso ter em mãos uma bússola simples como a mostrada na imagem a seguir, o objeto a ser apontado e observar os seguintes procedimentos:

1) O disco giratório onde são marcados os graus deve ser girado de tal forma que seu eixo Norte-Sul fique no sentido longitudinal da bússola, ou seja, na direção de seu maior comprimento quando aberta, tal como mostrado a seguir:


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2) Assim feito, o corpo da bússola colocada em uma base plana deve ser girado de tal forma que seu ponteiro coincida com o Norte ou 0 - 360 graus do disco giratório, como na imagem acima. Dessa forma, se tem o ponto de partida para começar o direcionamento do corpo da bússola para o Norte verdadeiro.

3) Agora, basta que se gire a bússola na direção do valor em graus da declinação, que quando positiva colocará o ponteiro magnetizado a direita do Norte verdadeiro que nesse é caso representado pelo eixo longitudinal da bússola. Já quando a declinação for negativa o ponteiro magnetizado ficará à esquerda.



Um exemplo real de apontamento para o Norte verdadeiro

Em “Obtendo as coordenadas geográficas e a declinação magnética de um endereço” se viu a Avenida Paulista, São Paulo, Brasil, que apresenta uma declinação de 20º 35’ a oeste, ou seja, a declinação é negativa, tem sentido antihorário e está à esquerda do Norte verdadeiro. Então, o apontamento para o Norte verdadeiro é feito descontando-se de 360 graus os 20 graus e 35 minutos da declinação, o que exigirá que se gire o corpo da bússola até que a agulha magnética esteja direcionada para o ponto equivalente a 340 graus que é o resultado de 360 menos 20 graus, como se vê na imagem que segue:

Dessa forma, a orientação propriamente dita para o Norte verdadeiro de qualquer coisa que esteja na Avenida Paulista, São Paulo, Brasil seria paralela ao eixo longitudinal da bússola, como mostrado na figura que segue:


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Note-se na imagem que segue que a declinação tem a mesma direção daquela mostrada na figura do site National Geophysical Data Center quando de seu cálculo realizado em “Obtendo as coordenadas geográficas e a declinação magnética de um endereço”.



APONTANDO QUALQUER COISA PARA O NORTE VERDADEIRO COM UMA BÚSSOLA ESTILO MILITAR

Existem pequenas diferenças no funcionamento das bússolas magnéticas, porque em algumas delas o disco com a graduação funciona independente da agulha, como se viu anteriormente para uma bússola simples, e em outras esse disco gira ao mesmo tempo em que a agulha, como acontece com a bússola estilo militar. Então, agora, para melhor esclarecer esse assunto, será visto como se faz os direcionamentos de objetos ou quaisquer outras coisas para o Norte verdadeiro, tendo-se em mãos uma bússola estilo militar - como a mostrada na imagem abaixo, o objeto a ser apontado e observando-se os procedimentos seguintes.


Angelus Dapaz _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1) Antes de tudo é preciso zerar o disco giratório, fazendo com que o rasgo da ponta do suporte da pequena lente de aumento da bússola, coincida com o traço maior em amarelo do disco, conforme mostrado a seguir:

2) Assim feito, o corpo da bússola colocada em uma base plana deve ser girado de tal forma que seu ponteiro coincida com o traço maior em amarelo. Dessa forma, se tem o ponto de partida para começar o direcionamento do corpo da bússola para o Norte verdadeiro, como na imagem a seguir:



3) Agora, basta que se gire o corpo da bússola na direção do valor em graus da declinação, que quando positiva colocará o ponteiro magnetizado a direita do Norte verdadeiro - que nesse caso será representado pelo eixo longitudinal da bússola - e quando negativa à esquerda.

4) Como no caso da bússola em questão a agulha magnética gira simultaneamente com o disco onde estão marcados os graus, as declinações negativas são obtidas girando-se seu corpo na direção dos valores obtidos em graus, sem quaisquer cálculos. No caso das declinações positivas, basta que se efetue o direcionamento para a resultante da subtração de 360 graus menos o valor da declinação do endereço, como se fez no “Exemplo real de apontamento para o Norte verdadeiro”.

5) Na figura que segue se pode ver a orientação propriamente dita para o Norte verdadeiro de qualquer coisa, usando-se uma bússola estilo militar:


Angelus Dapaz _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A prática desses apontamentos ajuda a desenvolver a sensibilidade radiestésica para se detectar com o auxilio de um pêndulo o Norte verdadeiro. Também, nesses apontamentos o pêndulo serve para afinar o direcionamento com uma precisão impressionante, desde que a indagação mental seja feita no sentido de se detectar o Norte verdadeiro e não o magnético.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

Essa série de artigos com o título “A Pirâmide de Quéops e alguns de seus segredos”, se encerra mostrando ao leitor uma visão mais técnica a respeito do tema. Independente disso se espera que ela desperte o espírito investigativo e questionador de todos aqueles que concluíram essa leitura. Aos que transitam em dimensões não percebidas pelos cinco sentidos fica a nossa contribuição para o aprimoramento de suas práticas.


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