A obra de Van Gogh - O Pós-Impressionismo
As Principais obras:
Noite Estrelada (1889)
A obra "Noite Estrelada", de Vincent Van Gogh é uma das obras mais conhecidas do artista. Tal obra foi terminada em 1889, enquanto Van Gogh estava em um asilo e atualmente se encontra no Museu de Arte Moderna em Nova Iorque. Nesta obra foi utilizado tinta à óleo sobre tela, a pintura tem uma certa profundidade, porém não há sensação de volume. Com pinceladas curvilíneas e não contínuas (pontilhismo), uma das principais características das obras de van Gogh. O autor apresenta nessa obra um relação com o Sagrado e com a espiritualidade através dos astros encontrados no alto da tela, nessa época Van Gogh estava cada vez mais religioso. O artista usou cores fortes, principalmente o azul e o amarelo para representar a luz (astros cores amarelas) ou a ausência dela (céu e cidade - azul). Nesse período o artista rompe com a fase impressionista que vinha utilizando, desenvolvendo um novo estilo próprio. Pode-se dizer que essa obra é pós-impressionista. A obra foi terminada em 1889 enquanto van Gogh estava em um asilo.
Jardim de hortas (1888)
Van Gogh , em 1888, deixou Paris e foi morar em uma cidade ao sul da França, onde passou a pintar ao ar livre. O sol intenso da região interferiu em sua pintura, libertando o artista do naturalismo no emprego das cores. A partir de então, Van Gogh começa sua era com a utilização de cores intensas. O autor utiliza também olho sobre tela nesta obra, os efeitos da luz reduzidos e utilização de zonas de cores bem definidas. Van Gogh utiliza-se de muito amarelo nesta obra (cor que adorava), quebrado por pouquíssimas outras cores. A ideia de volume é feita pela perspectiva. Teve a inteção de retratar a produção agrícola no interior com a presença do sol quente. Para a produção desta obra, Van Gogh procurou retratar o momento, e foi muito influciado pela fotografia, podendo ser percebido dois tipos de cores: cor-matéria e cor-luz.
Natureza Morta com Absinto (1887)
A obra "Natureza Morta com Absinto" é uma obra pintada em 1887, de dimensões 46,5 cm por 33 cm, utilizando-se da técnica óleo sobre tela. Na obra é mostrado um copo com absinto, uma bebida alcoólica muito popular na época, e uma garrafa de água. Essa era uma cena comum do século XIX, em que o pintor vivia. Apesar de ser uma obra que representa a natureza morta, é possível ver as pessoas na rua do lado de fora do café. Isso dá a sensação ao observador de que está sentado à mesa. Como todas as suas obras mais famosas, são utilizadas cores fortes, e o volume pode ser percebido na profundidade da obra, que mostra desde o primeiro plano(o copo e a garrafa), até terceiro, onde são representadas as pessoas. No segundo plano estão a cadeira e a parede. O autor costumava beber muito absinto, e provavelmente essa bebida contribuiu para o desenvolvimento de seus transtornos mentais, que mais tarde o levaram ao suicídio, em 1890.
A Esplanada do Cafe no Place du Forum Arles (1888)
A obra "A Esplanada do Cafe no Place du Forum Arles" foi feita por van Gogh no ano de 1888. Foi utilizada a técnica de óleo sobre tinta, e ela é conhecida como uma das obras mais famosas de van Gogh. A obra foi feita sete meses após Vincent se mudar para Arles, sul da França, e retrata a vida noturna da cidade e sua energia, pois van Gogh achava que a noite era algo mais rico e vivo que o dia, por isso existe o uso de várias cores vivas e vibrantes como o azul e o amarelo (cores que encantavam van Gogh), que foram usados para pintar o céu e o café, respectivamente. Outra coisa que se destaca na obra são as estrelas que mostra a necessidade do artista em expressar o divino e seus sonhos. Podemos relacionar a pintura com a matriz do PAS através do jogo de luzes e sua relação com o divino por meio das estrelas.
Pôr do Sol (1888)
Em 1888 Vincent Van Gogh sai de Paris aonde residia e se muda para Arles, uma cidade no sul da França com grande importância na agropecuária por comercializar vinhos e frutas. Essa mudança de um centro urbano para uma cidade rural fez com que Van Gogh passasse a pintar cenas ao ar livre, somado ao fato do sol na região mediterrânea, onde esta localizada Arles, ser muito intenso vemos uma mudança na coloração do artista, que esquece da forma naturalista de empregar as cores e passa a utilizar cores muito intensas, e uma mudança nos temas pintados por ele, como vemos em Pôr do Sol (1888). Van Gogh ficou tão impressionado pela beleza do Sole das cores intensas proporcionadas pelo reflexo da intensa luz solar da região que fez com que ocorresse essa mudança nas pinturas do artista. Sua paixão pelo Sol de Arles pode ser verificada em suas cartas escritas para seu irmão Theo em que fala "Agora nós temos aqui um glorioso e forte calor sem vento, o que é bom para o meu trabalho. Um sol, uma luz, que por falta de nome melhor, eu chamo de amarelo, amarelo-limão, limão-claro-ouro. Como é bonito o amarelo!". É uma pintura a Óleo que se utiliza de cores intensas, como já dito antes, para destacar o pasto em primeiro plano e o próprio pôr do sol ao fundo que se contrastam com o céu escurecendo feito de tons diferentes de azul, possui 74 cm de altura e 91 cm de comprimento.
Caveira com cigarro aceso (1886)
Através desta tela, Vicent Van Gogh procurou trasmitir os malefícios da nicotina. O quadro é um óleo sobre tela com 32 por 24,5 cm de dimensão, podemos perceber claramente , na obra , a influência dos impressionismo em seu trabalho. Foi pintado entre 1885 e 1886.
Trigal com Corvos (1890)
A obra Trigal com Corvos de Vicent Van Gogh, foi pintada num período no qual Van Gogh passava por sérios problemas emocionais, marcados por várias crises nervosas, e foi internado num hospital. Após vários tratamentos, ele decidiu pintar vários quadros com cores fortes e linhas retorcidas (como é o caso da obra a cima), que, com pinceladas fortes e nítidas, conseguiu destacar apenas os elementos da paisagem: os corvos, os pés de trigo, e os caminhos de terra passando pelo trigal. O quadro procura fazer uma representação turbulenta da realidade, com uma intensa mistura de cores fortes e pinceladas nítidas, que trabalham bastante com o contraste e a indefinição das formas. Um ano depois de ter pintado a obra, Van Gogh cometeu suicídio, deixando um repertório de 879 pinturas, 1756 desenhos, e 10 gravuras. Ele tinha uma peculiaridade de expressar todos os sentimentos nas obras, o que fez com que ele perdesse a graça de viver, e por isso, na obra, ele representou (conforme Freud) os espíritos que assolavam a sua vida, por meio dos corvos sobrevoando o trigal.
Os Comedores de Batatas"
A obra Os Comedores de Batatas, de Vincent Van Gogh, pertence à primeira fase da pintura do artista, desenvolvida na Holanda, sob influência do realismo do pintor Jean François Millet. O quadro é de 1885 e encontra-se no Museu Van Gogh em Amesterdão. Nesta fase, Van Gogh desenhou e pintou muitas paisagens holandesas, cenas de aldeia. Em Nuenen, pequena cidade holandesa onde morava a sua família, realizou cerca de 250 desenhos, principalmente sobre a vida de camponeses e tecelões. Os Comedores de Batatas resumem esse período. Assim como os pintores realistas, ele falou sobre a miséria e retratou o desespero das pessoas humildes. Ele dizia que os camponeses deviam ser pintados com as suas características rudes, sem embelezamento, ponto em que criticou e superou a sua referência primeira, Millet. Van Gogh salientou os traços grosseiros das mãos e das faces dos trabalhadores da terra. Em busca de intensidade dramática, explorou a potencialidade expressiva dos tons escuros. O quadro mostra cinco pessoas sentadas à volta de uma mesa tosca de madeira. A mulher mais nova tem uma travessa de batatas quentes a fumegar e, com uma expressão interrogativa, está a servir as doses. A mulher mais velha, à sua frente, deita nas canecas café de cevada e malte. O velho camponês bebe. Uma família camponesa está reunida para esta frugal refeição. Um candeeiro a petróleo irradia uma luz fraca, mostrando a grande pobreza; ao irradiar a sua luz trémula sobre todos de forma igual, estabelece a unidade na aparência destas figuras preocupadas.
Na carta ao seu irmão Théo, quando se refere a este trabalho, diz: "Apliquei-me conscientemente em dar a ideia de que estas pessoas que, sob o candeeiro, comem as suas batatas com as mãos, que levam ao prato, também lavraram a terra, e o meu quadro exalta portanto o trabalho manual e o alimento que eles próprios ganharam tão honestamente”. Está aqui demonstrada a consciência do conteúdo social tratado e
a preocupação do artista em ser fiel à simplicidade das pessoas retratadas, não mostrando apenas a pouca comida, mas também a escassez de recursos, tanto na casa como nas roupas simples.
Biografia Pintor holandês pós-impressionista, nasceu a 30 de março de 1853. Como Gauguin, é um apóstolo retardatário da pintura. Abandonou a sua profissão em 1876 para se dedicar como pregador laico aos mineiros de Borinage, no sul da Bélgica. No verão de 1880, decidiu consagrar-se à pintura com a mesma paixão incontrolada e a mesma sede de absoluto com que quisera servir as classes desfavorecidas. A Arte, a Literatura e a Religião, concebia-as como várias facetas de um mesmo mistério. Deixou a descrição das suas buscas, métodos e intenções em inúmeras cartas escritas sobretudo ao irmão, Theo. A sua carreira não iria durar mais do que uma década. Dois anos em Paris, de fevereiro de 1886 a fevereiro de 1888, transformaram por completo as suas conceções e a sua pintura. Nada o teria preparado para a visão dos quadros impressionistas, as novas técnicas libertadoras, a explosão das cores. A paixão pela cor, assim como um temperamento marginal, levou-o até Arles, na Provença. Os Girassóis, A Ponte Levadiça (1888), o pomar de Pessegueiros em Flor (1889) são os temas deste período. Os Ciprestes e Corvos sobre a Seara pertencem à última fase, em que o equilíbrio emocional do pintor era precário. No dia 29 de julho de 1890, Van Gogh suicidou-se com um tiro. Van Gogh desenvolveu uma pintura caracterizada por uma intensidade emocional extrema. Mais do que pintar o que via, quis expressar o que sentia. E se o mundo do Impressionismo se pode revelar em pequenos pontos de luz, em Van Gogh esses pontos de luz tornam-se energia pura. Os objetos são distorcidos, as proporções falseadas, e a própria textura torna-se um elemento da expressão emocional do quadro. As cores são utilizadas no seu estado puro e aplicadas com a espátula ou o pincel, criando um relevo, um padrão, um ritmo insistente. A sua arte inicia o Expressionismo, valorizando o que é significativo em detrimento dos padrões de beleza clássicos, de maneira a que a pintura seja mais "verdadeira do que a própria verdade", nos dizeres do próprio artista.
Biografia(Outra)
Vincent nasceu em Zundert, uma cidade próxima a Breda, na província de Brabante do Norte, nos Países Baixos. Era filho de Theodorus, um pastor da Igreja Reformada Neerlandesa (calvinista), e de Anna Cornelia Carbentus. Recebeu o mesmo nome de seu avô paterno e também daquele que seria o primogênito da família, morto antes mesmo de nascer exatamente um ano antes de seu nascimento. Especula-se2 que este fato tenha influenciado profundamente certos aspectos de sua personalidade, e que determinadas características de sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso. Ao todo, Vincent teve dois irmãos: Theodorus, apelidado de Theo, e Cornelius (Cor); e três irmãs: Elisabeth, Anna e Willemina (Will). Vincent era uma criança séria, quieta e introspectiva. Desenvolveu através dos anos uma grande amizade e forte ligação com seu irmão mais novo, Theo. A vasta correspondência entre Theo e Vincent foi preservada e publicada em 1914, trazendo a público inúmeros detalhes da vida privada do pintor, bem como de sua personalidade. É através destas cartas que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente o irmão durante a maior parte da sua vida. Aos 16 anos, por recomendação de seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na Haia, na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para Londres, e depois para Paris. No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado em assuntos religiosos, e acabou sendo demitido da galeria. Ele então decidiu retornar à Inglaterra para fazer um trabalho sem remuneração. Durante o Natal, Van Gogh retornou para casa e começou a trabalhar numa livraria. Ele ficou seis meses no novo emprego, onde gastava a maior parte de seu tempo traduzindo a Bíblia.
Em 1877 sua família mandou-o para Amsterdão, onde morou com seu tio Jan. Vincent preparou-se para os exames de admissão da Universidade de Teologia com seu tio Johannes Stricker (teólogo), mas fracassou. Mudou-se então para a Bélgica, e novamente fracassou nos estudos da escola Missionária Protestante. Em 1879, ainda na Bélgica, começou um trabalho temporário como missionário em uma comunidade pobre de mineiros.
Maturidade Os Comedores de Batata, 1885 Em 1880, Vincent decidiu seguir a sugestão do seu irmão Theo e levar a pintura mais a sério. Ele partiu para Bruxelas para tomar aulas com Willem Roelofs, que o convenceu a tentar a Academia Royal de Artes. Lá ele estudou um pouco de anatomia e de perspectiva. Em 1881, Van Gogh mudou-se com a família para Etten, onde ficou amigo de Kee VosStricker, sua prima e filha de Johannes Vicent Stricker. Ao pedi-la em casamento, ela o recusou com um enérgico "nunca". Porém, Van Gogh insistiu em sua ideia, o que gerou conflitos com seu pai. No final do mesmo ano, Vincent partiria para a Haia. Na Haia, ele juntou-se a seu primo, Anton Mauve, nos estudos de arte. Envolveu-se com uma prostituta grávida e já mãe de um filho, conhecida como Sien. Quando o pai de Van Gogh soube do relacionamento do filho, exigiu que ele a abandonasse. Em 1883, mudou-se para Nuenen (Holanda) onde se dedicou à pintura. Lá se apaixonou pela filha de uma vizinha, Margot Begemann. Decidiram se casar, mas suas famílias não aceitaram o casamento, o que fez com que Margot tentasse o suicídio. Em 1885, o pai de Van Gogh morreu de infarte. Neste mesmo ano ele pintou aquela que é considerada a sua primeira grande obra: Os Comedores de Batata. Em novembro do mesmo ano, muda-se para Antuérpia. Com poucos recursos, ele preferia mandar dinheiro para Theo em Paris, para que este lhe enviasse material de pintura, a comer uma boa refeição. Enquanto estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo das cores e visitou museus, apreciando trabalhos principalmente de Peter Paul Rubens, e tornou-se um bebedor frequente de absinto. Foi nesta altura que entrou em contacto com a arte japonesa, da qual se tornou fervoroso admirador e que posteriormente o influenciaria pelas cores fortes e uso das linhas.
Em 1886, matriculou-se na Ecole des Beaux-Arts de Antuérpia.
Paris Retrato de Père Tanguy, 1887. Observe-se a presença da influência japonesa explícita em seis diferentes ukiyo-e no cenário de fundo. Em março de 1886, Van Gogh mudou-se para Paris, onde dividiu um apartamento em Montmartre com Theo. Depois, os dois mudaram-se para um apartamento maior na Rua Lepic, 54. Por alguns meses, Vincent trabalhou no Estúdio Cormon, onde conheceu os artistas John Peter Russell, Émile Bernard e Henri de Toulouse-Lautrec, entre outros.1 Este último, alcóolatra, apresenta van Gogh ao absinto, bebida popular da ocasião, que viria a ser muito consumida pelo pintor, que a retratou em Natureza Morta com Absinto. O absinto possuía como principal ingrediente uma planta alucinógena de nome Artemisia absinthium e cuja graduação alcóolica era de 68%. O absinto, também conhecida como "fada verde" devido aos efeitos alucinógenos, foi responsabilizado por alucinações, surtos psicóticos e até mesmo mortes.3 Através de Theo, conhece Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Degas, Signac e Seurat.1 Naquela época, o impressionismo tomava conta das galerias de arte de Paris, mas Van Gogh tinha problemas em assimilar esse novo conceito de pintura. Vincent e Émile Bernard começaram o uso da técnica do pontilhismo, inspirados em Georges Seurat. A partir de sua estada em Paris, Van Gogh abandona sua temática sombria e obscura de camponeses e suas obras recebem tons mais claros. São desta época os quadros Mulher sentada no Café du Tambourin, A ponte Grande Jatte sobre o Sena, Quatro Girassóis, os Retratos de Père Tanguy, entre outros.1 Em 1887, conhece Paul Gauguin, e mais para o final do ano expõe em Montmartre. No ano seguinte, decide mudar-se de Paris. Arles
Terraço do Café em Arles à Noite, 1888 Vincent van Gogh chegou em Arles, no Sul de França, no dia 21 de fevereiro de 1888. A cidade era um local que o impressionava pelas paisagens e onde esperava fundar uma colônia de artistas. Com objetivo de decorar a sua casa em Arles (conhecida como A Casa Amarela, retratada em uma de suas obras), Van Gogh pintou a série de quadros com girassóis,
dos quais um se tornaria numa de suas obras mais conhecidas. Dos artistas que deixara em Paris, apenas Gauguin respondeu ao convite feito para se instalar em Arles. O Vinhedo Vermelho, único quadro vendido durante a sua vida, foi pintado nesta altura. Ele o vendeu por 400 francos. Gauguin e Van Gogh partilhavam uma admiração mútua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica e as discussões, frequentes. Para representar as relações abaladas entre os dois, Van Gogh pinta a A Cadeira de Van Gogh e a A Cadeira de Gauguin, ambas de dezembro de 1888. As duas cadeiras estão vazias, com objetos que representam as diferenças entre os dois pintores. A cadeira de Van Gogh é sem braços, simples, com assento de palha; a de Gauguin possui assento estofado e possui braços. Mediante os diversos conflitos, Gauguin pensa em deixar Arles: "Vincent e eu não podemos simplesmente viver juntos em paz, devido à incompatibilidade de temperamentos", queixou-se ele a Theo. Gauguin sentia-se incomodado com as variações de humor de Vincent pela pressão exercida por elas. Em 23 de dezembro de 1888, após a saída de Gauguin para uma caminhada, Van Gogh o segue e o surpreende com uma navalha aberta. Gauguin se assusta e decide pernoitar em uma pensão. Transtornado e com remorso pelo feito, Vincent corta um pedaço de sua orelha direita, que embrulha em um lenço e leva, como presente, a uma prostituta sua amiga, Rachel. Vincent retorna à sua casa e deita-se para dormir como se nada acontecera. A polícia é avisada e encontra-o sem sentidos e ensanguentado. O artista é encaminhado ao hospital da cidade. Gauguin então manda um telegrama para Theo e volta para Paris, julgando melhor não visitar Vincent no hospital. Vincent passa 14 dias no hospital, ao final dos quais retorna à casa amarela. Em seu retorno pinta o Auto-Retrato com a Orelha Cortada. O episódio trágico convenceu van Gogh da impossibilidade de montar uma comunidade de artistas em Arles. O estilo de pintura acompanhou a mudança psicológica e Van Gogh trocou o pontilhado por pequenas pinceladas. Quatro semanas após seu retorno do hospital, Van Gogh apresenta sintomas de paranoia e imagina que lhe querem envenenar. Os cidadãos de Arles, apreensivos, solicitam seu internamento definitivo. Sendo assim, van Gogh passa a viver no hospital de Arles como paciente e preso. Rejeitado pelo amigo Gauguin e pela cidade, descartados seus planos da comunidade de artistas, se agrava a depressão de Van Gogh, que tinha como único amigo seu irmão Theo, que por sua vez estava por casar-se. O casamento de Theo contribui para a inquietação de Vincent, que teme pelo afastamento do irmão.1 Saint-Rémy[editar | editar código-fonte]
A Noite Estrelada, 1889 Em 1889, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paulde-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença. A região do asilo possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais, que transformaram-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.1 Auvers-sur-Oise[editar | editar código-fonte]
Retrato do Dr. Gachet, obra de 1890 Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro. Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido Retrato do Doutor Gachet. Em Auvers Van Gogh produz cerca de oitenta pinturas.1 Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de Julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro p or dia),5 Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito. Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo.1 As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").
Pós Impressionismo
Como o nome indica, o pós-impressionismo foi a expressão artística utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a escultura no final do impressionismo, por volta de 1885, marcando também o início do cubismo, já no início do século XX. O pós-impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade.
A maioria de seus artistas iniciou-se como impressionista, partindo daí para diversas tendências distintas. Chamavam-se genericamente pós-impressionistas os artistas que não mais representavam fielmente os preceitos originais do impressionismo, ainda que não tenham se afastado muito dele ou estejam agrupados formalmente em novos grupos. Sentindo-se limitados e insatisfeitos pelo estilo impressionista, alguns jovens artistas queriam ir mais além, ultrapassar a Revolução de Manet. Aí se encontra a gênese do novo movimento, que não buscava destrir os valores do grande mestre, e sim aprimorá-los. Insurge-se contra o impressionismo devido à sua superficialidade ilusionista da análise à realidade.
Movimentos impressionistas como o Pontilhismo ou o Divisionismo nunca são chamados pósimpressionistas mas sim de neo-impressionistas.
A expressão Pós-Impressionismo foi usada para designar a pintura que se desenvolveu de 1886, a partir da última exposição impressionista, até o surgimento do Cubismo, com Pablo Picasso e Georges Braque.Ela abrange pintores de tendências bem diversas, como Gauguim, Cézanne, Van Gogh e Seurat. Além desses artistas Toulouse Lautrec, que documentou a vida parisiense do fim do século XIX.
Algumas características gerais, incluindo o pintor que melhor representa-los:
-Interessados na construção da forma, o desenho e a expressividade dos objetos e figuras humanas. -Conciliação entre efeito volumétrico (violado o brilho de luz impressionista que quase tinha formulários eletrônicos) e o gosto puramente estético (Cézanne). (-Concepção de caixa com base em órgãos rigorosamente geométricos (Cézanne)). -Uso de cores contrastantes para distendir e definir níveis e formas. -Efeitos pictóricos com base em pesquisas estruturais, espaciais e cromáticas. (-Uso de cores puras, com grande carga emocional (Van Gogh) e modulado (Gauguin)). -Imaginativas criações com base em traços cursivas, tentando expressar a angústia e a desolação interior (V. Gogh). -Interessados em exótico (Gauguin) e as profundidades inferiores (Toulouse-Lautrec). -Criação de composições simplificadas e estático, olhando para a harmonia das massas cromáticas em perfis bem apertados (Gauguin). Influências
-Dos impressionistas, o gosto para os contrastes de cores em Cezanne-de Rubens, o neo-impressionists e o japonês imprime, rico cromatismo, cores puras e fluxo de formulários em cursividad V. Gogh culturas exóticas da Oceania, primitivismo em Gauguin.
Web-Grafia http://artesdovangogh.blogspot.pt/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Vincent_van_Gogh http://www.infopedia.pt/$vincent-van-gogh http://artemoderna.tumblr.com/post/632592282/pos-impressionismo