A HISTÓRIA DA MAQUIAGEM NO TEATRO No inicio do teatro Ocidental, quando este surgiu na Grcia Grcia a !ais ou !enos dois !il anos atr"s, co!o #or!a de es$et"culo, a !ascara era u! ele!ento #unda!ental na encena%&o'(ois, a !"scara no teatro greto tin)a a #un%&ode a!$liar as a%*es e a +o do ator e! cena' As !"scaras ti+era! que $assar $or trans#or!a%*es $ara adequar-se adequar-se .s necessidades tragedi/gra#os e co!diogr"#os' Na co!dia a !"scara acentua+a os ele!entos da $ar/dia, carregada de ele!entos grotescos, re$roduindo ca0e%a de ani!ais e caricaturas de 1guras retratadas nas $e%as' 2ert)old relata u! #ato curioso e! seu li+ro Hist/ria !undial do teatro, e! que )ou+e a necessidade de criar u!a !"scara $ara o $ersonage! 3lon, u! dos ca+al)eiros e que os artes&os se recusara! a #a4-la te!endo re$res"lias' 3o! isso, 5o ator que inter$reta+a 3lon surgiu se! !"scara, co! o rosto si!$les!ente $intado de +er!el)o6 72ERTHO8D, 72ERTHO8D, 9::; $' <<=>,' ? $ro+"+el que esta ten)a sido a $ri!eira +e que u! ator a$arece e! cena co! u!a $intura no rosto'
D" M"scara $ara a !aquiage! Quando o teatro surgiu na italia co! a sua cai@a $reta, 0oca de cena, cortinas, tel*es e lues na ri0alta, no sculo BII, a a$ro@i!a%&o do $alco co! a $lateia di!inui e a !"scara $erde seu es$a%o $ara o uso da !aquiage! no teatro' As !"scaras s&o utiliadas at os dias de )oCe e! es$et"culos de teatro, dan%a, circo, /$era entre outros' De acordo co! as necessidades estticas, este ele!ento de teatro te! seu es$a%o nas encena%*es' 3o! a in+en%&o da l!$ada eltrica, $or T)o!as Edison, no sculo I, a !aquiage! e!$regada na cena teatral co!o u! 1ltro $ara atenuar o 0ril)o causado $ela ilu!ina%&o, assi! co!o ressaltar as suas e@$ress*es' 3o! o surgi!ento da ilu!ina%&o $or energia eltrica, a $artir do 1nal do sculo I, o uso da !aquiage! $assa a ser de #unda!ental i!$ortncia, $ara +aloriar as e@$ress*es do ator e! cena' ? a $artir desse !o!ento que a !aquiage! $assa a ser utiliada co!o signo i!$ortante $ara o teatro' 3o! o surgi!ento da ilu!ina%&o c4nica co! reetores, que $ossi0ilita! recortes e cria%&o de a!0ientes, cores, cli!as e so!0ras, a !aquiage! $assa a ser tratada de u!a #or!a !ais es$ecF1ca $ara que Cunto a esse ad+ento $ossa criar at!os#eras, at!os#eras, cli!as e deli!ita%*es no ator no es$a%o teatral' 7SAM(AIO, 9::, $'<> No sculo , a !aquiage! #oi #unda!ental $ara u!a #or!a de teatro surgida na segunda dcada o teatro e@$ressionista, caracteriado $or ser antirealista' Os $ersonagens do teatro naturalista-realista, desen+ol+ido na RJssia, a $artir do 1nal do sculo I, $elo diretor e encenador 3onstantin Stanisla+sKi, #ora! # ora! su0stituFdos $or ti$os que re$resenta+a! u!a coleti+idade' A utilia%&o de u!a ilu!ina%&o indireta causa+a e#eitos de lu e so!0ra na cenogra1a, nos 1gurinos e na !aquiage!' O conceito essencial do E@$ressionis!o, seCa na $intura ou no
cine!a, o grande contraste e a a!$li1ca%&o e e@$ress&o das e!o%*es e senti!entos' (or isso, o uso de lu #orte $ara $roduir u!a grande so!0ra e contraste u! ele!ento esttico que e@$ressa u! signi1cado intencional' 7LI((ER, 9::, $'9>' O conceito essencial da !aquiage! no teatro e no cine!a e@$ressionista o grande contraste e a a!$li1ca%&o e e@$ress&o das e!o%*es e senti!entos' A utilia%&o de lues #ortes $ara $roduir e#eitos de so!0ra e contrastes u! ele!ento esttico que e@$ressa signi1cados intencionais' MAQUIAGEM NO TEATRO ATUA8 Na cena atual a !aquiage! u! ele!ento que atua !ais $r/@i!o das a%*es e e@$ress*es dos atores e est" se relacionando co! !ais $ro$riedade do conCunto de signos que atua! na cena conte!$ornea' A !aquiage! teatral $ode ser utiliada e! qualquer #or!a de encena%&o, de acordo co! a $ro$osta esttica do es$et"culo, contri0uindo $ara a constru%&o da cena, direta!ente na $ele do ator'