RAYMUND A n d r e a
Es c r i t o s um
selecionados
Mistico
de
R o s a c r u z
la Edigao
O rdem R osacruz Curitiba —PR 2011
Traduzido do original ingles:
l a Edigao em em Lingua Portuguesa Portuguesa 2011
Flower o f the the Soul
ISB N -978-85-317-0 -978-85-317-0205-1 205-1
Helio de Moraes e Marques, F. R. C.
Todos os direitos reservados k
Grande Mestre
ORDEM ROSACRUZ, AMORC GRANDE LOJA DA JURISDIQAO DE LINGUA PORTUGUESA
Proibida a reprodugao em parte ou no todo
DE Composto, revisado e impresso na Grande Lo ja da Jurisdigao de Lingua Portuguesa Portuguesa Rua Nicaragua, 2620 —CEP 82515-260 Caixa Postal 4450 —CEP 82501-970
Traduzido do original ingles:
l a Edigao em em Lingua Portuguesa Portuguesa 2011
Flower o f the the Soul
ISB N -978-85-317-0 -978-85-317-0205-1 205-1
Helio de Moraes e Marques, F. R. C.
Todos os direitos reservados k
Grande Mestre
ORDEM ROSACRUZ, AMORC GRANDE LOJA DA JURISDIQAO DE LINGUA PORTUGUESA
Proibida a reprodugao em parte ou no todo
DE Composto, revisado e impresso na Grande Lo ja da Jurisdigao de Lingua Portuguesa Portuguesa Rua Nicaragua, 2620 —CEP 82515-260 Caixa Postal 4450 —CEP 82501-970 Curitiba / PR Tel.: (0**4 1) 3351-3000 3351-3000 - Fax: (0**4 1) 3351-3065 3351-3065 www.amorc.org.br
Dedicado a memoria de
ELLEN TURNBULL cuja incansavel disseminagao dos escritos de
RAYMUND ANDREA foi uma inspiragao para os compiladores deste livro.
Dedicado a memoria de
ELLEN TURNBULL cuja incansavel disseminagao dos escritos de
RAYMUND ANDREA foi uma inspiragao para os compiladores deste livro.
Raymund Andrea (1882-1975)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
A
Indice Prefacio Prefacio do Grand e Mestre ......................................................................... 11 Prefacio...........................................................................................................
13
Raymund Andrea (21/07/1882 - 22/07/1975) ......................................... 17
Segao 1:
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 10. 11.
Intr odu gao....................... gao............................... ................ ................ ................. ................. ................ ................ .........29 .29 A V id aO cu lta ........ ............... ............... ................ ............... ............... ............... ............... ................ ............... .......29 29 Wagner e o Oc ult ism o................... o.......................... ............... ................ ............... ............... ............36 ....36 O Futuro do Ocultis mo .......................................................... 41 A Dor do Desenvo lvimento......................... .......................... 44 O Ocultis ta e seus Cr iti co s................... s.......................... ............... ................ ............... ........... .... 48 Teos ofia e An ticr isti ani sm o.................... o............................. ................. ............... ...............56 ........56 O N ov ic ia do .................. ........................... ................. ............... ............... ................ ............... ................ .............60 ....60 O Mens ageir o Tib eta no ............... ....................... ................ ................ ................ ............... ........... .... 67 O Auto conh ecim ento........................ ento................................ ................ ................ ............... ...............7 ........72 2 A Ci enc ia da Mo rte..................... rte............................. ................ ............... ............... ................ ..............80 ......80 A Lu z d a A lm a ............... ....................... ............... ............... ............... ............... ................ ............... ............ ..... 87
1. 2. 3. 4. 5.
Intro dug ao.................... ao............................ ............... ............... ............... ............... ................ ............... ...............93 ........93 A Ordem Rosacruz na Gra- Bretan ha.................................. 93 O Instrutor Instrutor Teosofico Teosofico do M un do ......................................... 98 O Espiritualismo, a Igreja Igreja e N o s........................................ 105 O Con de de Ga ba lis ........ ............... ................ ................. ................ ................ ................. ..............11 .....1144 A Tecni ca do Mestre (192 7).......... .123
Revista The Mystic Triangle (1929) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Primeiros escritos de Herbert Adam s Revista The Occult Review (1919— (191 9—1928) Revista The Theosophist (1919-1922)
Revista The Mystic Triangle (1927)
Se§ao 2:
Segao 4:
Reflexoes sobre o Terceiro Terceiro Grau de Atrium: Artigo 2 ..... 149 Reflexoes sobre o Terceiro Terceiro Grau de Atrium: Artigo 3 ..... 155 Reflexoes sobre sobre o Terceiro Grau de Atrium: Artigo 4 ..... 162 \on e Nogu chi, Poeta e Mfs tico ....... ............... ................ ............... ............... ..............17 ......1700 A Ordem Ordem Rosacruz, Ontem e Ho je.................................... 179 O Conde de Saint Germ ain ......................... ........................ 188 Tres Anos no Ti be te..................... te............................. ............... ................ ................. ............... ..........199 ...199 Raymund Lully Lully,, Eminente Mestre Mestre Ro sacru z ................... 212 A Ordem Rosacruz e a Coo peraga o................................... 223
Bulwer-Lytton......................... ........ ....................... ................ 231 A tecnica tecnica do Mestre (1929) ................................................... 248 A Esp era do M estre................... estre.......................... .............. ................ .................. ................ .............259 ......259 O “Carm a” de Lafcad io Hear n.................... n............................ ................. ................268 .......268 Iniciativa Ocu lta.......................... .............................. ............. 277 Roger Baco n, O Ro sa cr uz ................ ....................... ............... ................ ................ ............. ..... 285 O Irmao B ra nc o..................... o............................. ............... ............... ................ ............... ............... .......... .. 295 Revista The Rosicrucian Digest (1929-1935) (1929-1935)
Segao 5:
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Se§ao 6:
Intro dug ao.................... ao............................ ............... ............... ................ ............... ............... ................ .............311 .....311 Jesus e Tudo para M im .... .j...................................................311 Paracelso, o Ro sac ruz ........ ............... ............... ................ ............... ......... ......................318 A Apoteose do Am or ............... ....................... ............... ................ ................. ................ ...............329 .......329 Somos Anorm ais?.................................... - ........................... 333 AN oi te Ne gra da Alm a................. a......................... ................ ............... ............... ............... .........343 ..343 A Cienci a da P rofe cia...................... cia............................. ............... ................ ............... ...............35 ........3533 Mestres de Loja e Adv idad es........................ ........................ 358 A Tecnica Rosacruz: Uma Palavra aos Criticos ............... 364 A Tecnica do Discfp ulo.......................... ...... ........................ 370 Revistas The Modem Mystic ee Monthly Science Review (1937-1947)
Intro du^ ao................... ao........................... ................ ............... ............... ............... ............... ................ ..............379 ......379 L A Mao Co nd uto ra................... ra........................... ................ ................ ................. .................. ..............379 .....379 2. O No viciad o Mfsti co.................. co......................... .............. ................ ................ ............... ..............385 ......385
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
A
Indice Prefacio Prefacio do Grand e Mestre ......................................................................... 11 Prefacio...........................................................................................................
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Raymund Andrea (21/07/1882 - 22/07/1975) ......................................... 17
Segao 1:
Intr odu gao....................... gao............................... ................ ................ ................. ................. ................ ................ .........29 .29 A V id aO cu lta ........ ............... ............... ................ ............... ............... ............... ............... ................ ............... .......29 29 Wagner e o Oc ult ism o................... o.......................... ............... ................ ............... ............... ............36 ....36 O Futuro do Ocultis mo .......................................................... 41 A Dor do Desenvo lvimento......................... .......................... 44 O Ocultis ta e seus Cr iti co s................... s.......................... ............... ................ ............... ........... .... 48 Teos ofia e An ticr isti ani sm o.................... o............................. ................. ............... ...............56 ........56 O N ov ic ia do .................. ........................... ................. ............... ............... ................ ............... ................ .............60 ....60 O Mens ageir o Tib eta no ............... ....................... ................ ................ ................ ............... ........... .... 67 O Auto conh ecim ento........................ ento................................ ................ ................ ............... ...............7 ........72 2 A Ci enc ia da Mo rte..................... rte............................. ................ ............... ............... ................ ..............80 ......80 A Lu z d a A lm a ............... ....................... ............... ............... ............... ............... ................ ............... ............ ..... 87 Revista The Mystic Triangle (1927)
Se§ao 2:
Intro dug ao.................... ao............................ ............... ............... ............... ............... ................ ............... ...............93 ........93 1. A Ordem Rosacruz na Gra- Bretan ha.................................. 93 2. O Instrutor Instrutor Teosofico Teosofico do M un do ......................................... 98 3. O Espiritualismo, a Igreja Igreja e N o s........................................ 105 4. O Con de de Ga ba lis ........ ............... ................ ................. ................ ................ ................. ..............11 .....1144 5. A Tecni ca do Mestre (192 7).......... 7).................. ............... ............... ................ ............... ........123 .123 6. O Manual Rosacruz: Uma Apreciagao............................... 135 7. Reflexoes sobre sobre o Terceiro Grau de Atrium: Artigo 1........... 1........... 137
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 10.. 11 11.. 12 12.. Segao 8: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Segao 9:
Introdugao............................................................................... .. Carta aos aos Membros Membros (Natal, 1931)...................................... 419 Carta aos Membros (28 de agosto de 1940)...................... 421 Carta aos Membros (18 de dezembro de 1940)............... .424 Carta aos M embros (03 de abril de 19 41).......... 41)............... ........... ...........42 .....4288 Carta aos Membros (04 de agosto de 1941)...................... 431 Carta aos Membros (18 de dezembro de 1941)................ 434 Carta aos Membros (10 de junho de 1942)....................... 439 Carta aos Membr os (dezembro de 19 42).......... 42)............... ........... ............ ......441 441 Carta aos Membros (20 de abril de 1943 )......................... 448 Carta aos Membro s (dezemb ro de 1943)............... 1943)..................... ............ ......451 451 Carta aos Membr os (dezembro de 1944 )...... )............ ............ ............ .........458 ...458 Carta aos Memb ros (dezemb ro de 1945)............... 1945)..................... ............4 ......469 69 Revista Rosicrucian Digest (1939-1945) (1939-1945) Os Rosacruzes e as questoes m un dia is.............. is.................... ............ ..........479 ....479 Uma Tarefa para Ros acr uze s............. s................... ............ ............ ............ ........... ..........487 .....487 Mensagem do Grande Mestre Mestre da Gra-Bretanh a.............. 496 Ambigao ou Estag naga o....................................................... 500 Catastrofe Mundia l e Res pon sabili dad e............. e................... ........... .........51 ....511 1 A H ora do Ju lga me nto ........... ................. ............ ........... ........... ............ ........... ........... ............ ...... 523 Correspo ndent Selecio Selecionada nada (1932-1964)
Introdugao............................................................................... 53 1 1. Discur so ao Capit ulo Francis Bacon, por Jessie Kenney (julho de 1960)...................................... 532 2. Carta a Jessie Kenney (24 de margo de 1933)................... 533 3. Cart a a Jessie Kenney (11 (11 de julho de 1934 ).................... 534 4. Carta a Jessie Kenney (11 (11 de outubro de 1935)................ 535 5. Carta a Jessie Jessie Kenney (22 (22 de junho junho de 1936)................... 536 6. Carta a Jessie Kenney (26 de setembro de 1938).............. 537 7. Carta a Jessie Kenney (25 de maio de de 1959)..................... 538 8. Carta a Ellen Kirkpatrick (09 de dezembro de 1939)..... 540
Revista The Mystic Triangle (1929) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Primeiros escritos de Herbert Adam s Revista The Occult Review (1919— (191 9—1928) Revista The Theosophist (1919-1922)
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Segao 4:
Reflexoes sobre o Terceiro Terceiro Grau de Atrium: Artigo 2 ..... 149 Reflexoes sobre o Terceiro Terceiro Grau de Atrium: Artigo 3 ..... 155 Reflexoes sobre sobre o Terceiro Grau de Atrium: Artigo 4 ..... 162 \on e Nogu chi, Poeta e Mfs tico ....... ............... ................ ............... ............... ..............17 ......1700 A Ordem Ordem Rosacruz, Ontem e Ho je.................................... 179 O Conde de Saint Germ ain ......................... ........................ 188 Tres Anos no Ti be te..................... te............................. ............... ................ ................. ............... ..........199 ...199 Raymund Lully Lully,, Eminente Mestre Mestre Ro sacru z ................... 212 A Ordem Rosacruz e a Coo peraga o................................... 223
Bulwer-Lytton......................... ........ ....................... ................ 231 A tecnica tecnica do Mestre (1929) ................................................... 248 A Esp era do M estre................... estre.......................... .............. ................ .................. ................ .............259 ......259 O “Carm a” de Lafcad io Hear n.................... n............................ ................. ................268 .......268 Iniciativa Ocu lta.......................... .............................. ............. 277 Roger Baco n, O Ro sa cr uz ................ ....................... ............... ................ ................ ............. ..... 285 O Irmao B ra nc o..................... o............................. ............... ............... ................ ............... ............... .......... .. 295 Revista The Rosicrucian Digest (1929-1935) (1929-1935)
Segao 5:
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Se§ao 6:
Intro dug ao.................... ao............................ ............... ............... ................ ............... ............... ................ .............311 .....311 Jesus e Tudo para M im .... .j...................................................311 Paracelso, o Ro sac ruz ........ ............... ............... ................ ............... ......... ......................318 A Apoteose do Am or ............... ....................... ............... ................ ................. ................ ...............329 .......329 Somos Anorm ais?.................................... - ........................... 333 AN oi te Ne gra da Alm a................. a......................... ................ ............... ............... ............... .........343 ..343 A Cienci a da P rofe cia...................... cia............................. ............... ................ ............... ...............35 ........3533 Mestres de Loja e Adv idad es........................ ........................ 358 A Tecnica Rosacruz: Uma Palavra aos Criticos ............... 364 A Tecnica do Discfp ulo.......................... ...... ........................ 370 Revistas The Modem Mystic ee Monthly Science Review (1937-1947)
L 2. 3. 4. 5.
Intro du^ ao................... ao........................... ................ ............... ............... ............... ............... ................ ..............379 ......379 A Mao Co nd uto ra................... ra........................... ................ ................ ................. .................. ..............379 .....379 O No viciad o Mfsti co.................. co......................... .............. ................ ................ ............... ..............385 ......385 A Senda Mfs tica.......................... .......................... ................. 393 Os Tres Sa bi os ................. ........................ ................ .................. ................. ................ ............... ............... ........399 399 Cris es no De sen vo lvi me nto ............... ....................... ............... ............... ................ ...........409 ...409
11. Extrato de uma carta a Ellen Kirkpatrick (27 de janeiro de 1962)..........................................................544 12. Extrato de uma carta a Ellen Kirkpatrick (24 de julho de 1962).............................................................546 13 13.. Extrato de uma carta a Ellen Kirkpatrick (09 de janeiro de 1964)..........................................................547 14 14.. Extrato de diferentes cartas a Ellen Kirkpa trick............... 548 Segao 10: Revista The Rosicrucian Digest (1946-1957) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 10.. Segao 11:
Introdugao...............................................................................553 A Bomba Atomica Atomica e N os ...................................................... 553 A San tida de do Tra bal ho.......................................................563 O Presente Re cu sad o.............................................................577 O Expe rime nto Di vin o..........................................................585 A Som bra do M un do .............................................................597 Assim Falou Zar atu stra ...... ............ ............ ............ ............ ........... ........... ............ ............ ..........60 ....6088 Idealism o na Pra tica ...... ........... ........... ............ ............ ............ ............ ............ ........... .......... ..........615 .....615 O Momento Irresgatavel...................................................... 622 Enf ren tan do a Ver dade ..........................................................631 Um Profeta dos Te mp os ....................................................... 640 Revista The London Rosicrucian (1952 (1 952— —1961)
Introdugao...............................................................................657 1. Mensage m Gravada para a primeira Convengao Rosacruz na Gra-Bretanha —3 de agosto de 1952.......... ...................657 2. Do Sanctum do Grande Mestre............... Mestre..................... ............ ............ ............ ..........66 ....661 1 3. Noss a Ne cessidad e de Cultivar a Arte da'T da'TRef Reflex lexao.. ao........ ........664 ..664 4. O Poder Magico do Pens am ent o............. o................... ........... ........... ............ ...........6 .....667 67 5. O Discipu lado em Julga me nto ............ .................. ........... ........... ............ ........... .........669 ....669 6. Perspectivas de Pr ogr esso ............ .................. ........... ........... ............ ............ ............ ............674 ......674 7. A Frust raga o e um Bern. ........................................................677 8. A Trage d ia do T ib et ...............................................................681 9. Os Homens aprendem mais mais pelo pelo modo negativo............ 683 10 10.. Mentes: Antigas e Mode rnas ................................................687 11. O culto da nor mal ida de.........................................................691 12. Aspir ante s An si os os ...............................................................697 13. 13. Avangar ou Re cu ar ?...............................................................700 14 Mensagem de Aniversario Aniversario p Capitulo ftancis Bacon 704
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 10.. 11 11.. 12 12.. Segao 8:
Revista Rosicrucian Digest (1939-1945) (1939-1945)
1. 2. 3. 4. 5. 6. Segao 9:
Introdugao............................................................................... .. Carta aos aos Membros Membros (Natal, 1931)...................................... 419 Carta aos Membros (28 de agosto de 1940)...................... 421 Carta aos Membros (18 de dezembro de 1940)............... .424 Carta aos M embros (03 de abril de 19 41).......... 41)............... ........... ...........42 .....4288 Carta aos Membros (04 de agosto de 1941)...................... 431 Carta aos Membros (18 de dezembro de 1941)................ 434 Carta aos Membros (10 de junho de 1942)....................... 439 Carta aos Membr os (dezembro de 19 42).......... 42)............... ........... ............ ......441 441 Carta aos Membros (20 de abril de 1943 )......................... 448 Carta aos Membro s (dezemb ro de 1943)............... 1943)..................... ............ ......451 451 Carta aos Membr os (dezembro de 1944 )...... )............ ............ ............ .........458 ...458 Carta aos Memb ros (dezemb ro de 1945)............... 1945)..................... ............4 ......469 69
Os Rosacruzes e as questoes m un dia is.............. is.................... ............ ..........479 ....479 Uma Tarefa para Ros acr uze s............. s................... ............ ............ ............ ........... ..........487 .....487 Mensagem do Grande Mestre Mestre da Gra-Bretanh a.............. 496 Ambigao ou Estag naga o....................................................... 500 Catastrofe Mundia l e Res pon sabili dad e............. e................... ........... .........51 ....511 1 A H ora do Ju lga me nto ........... ................. ............ ........... ........... ............ ........... ........... ............ ...... 523 Correspo ndent Selecio Selecionada nada (1932-1964)
Introdugao............................................................................... 53 1 1. Discur so ao Capit ulo Francis Bacon, por Jessie Kenney (julho de 1960)...................................... 532 2. Carta a Jessie Kenney (24 de margo de 1933)................... 533 3. Cart a a Jessie Kenney (11 (11 de julho de 1934 ).................... 534 4. Carta a Jessie Kenney (11 (11 de outubro de 1935)................ 535 5. Carta a Jessie Jessie Kenney (22 (22 de junho junho de 1936)................... 536 6. Carta a Jessie Kenney (26 de setembro de 1938).............. 537 7. Carta a Jessie Kenney (25 de maio de de 1959)..................... 538 8. Carta a Ellen Kirkpatrick (09 de dezembro de 1939)..... 540 9. Carta a Ellen Kirkpatrick (05 de junho de 1950)............. 540 • 10 10.. Carta a Ellen Kirkpatrick (10 de de margo de 195 5)............ 542
1. 2. 3. 4.
Introdugao...............................................................................719 Uma palavra de encora jame nto................ nto...................... ............ ............ ............. .........719 ..719 Identificagao H um an a............... a..................... ............. ............ ............ ............. ............ ............ .......72 .7211 Um a palavra para o Neof ito................ ito...................... ............ ............ ............. ............. ........725 ..725 As Influencias Invisfveis Invisfveis de nossos estudos Ro sac ruz es................. es........................ .............. ............. ............ ............ ............. ............. ........727 ..727
11. Extrato de uma carta a Ellen Kirkpatrick (27 de janeiro de 1962)..........................................................544 12. Extrato de uma carta a Ellen Kirkpatrick (24 de julho de 1962).............................................................546 13 13.. Extrato de uma carta a Ellen Kirkpatrick (09 de janeiro de 1964)..........................................................547 14 14.. Extrato de diferentes cartas a Ellen Kirkpa trick............... 548 Segao 10: Revista The Rosicrucian Digest (1946-1957) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 10.. Segao 11:
Introdugao...............................................................................553 A Bomba Atomica Atomica e N os ...................................................... 553 A San tida de do Tra bal ho.......................................................563 O Presente Re cu sad o.............................................................577 O Expe rime nto Di vin o..........................................................585 A Som bra do M un do .............................................................597 Assim Falou Zar atu stra ...... ............ ............ ............ ............ ........... ........... ............ ............ ..........60 ....6088 Idealism o na Pra tica ...... ........... ........... ............ ............ ............ ............ ............ ........... .......... ..........615 .....615 O Momento Irresgatavel...................................................... 622 Enf ren tan do a Ver dade ..........................................................631 Um Profeta dos Te mp os ....................................................... 640 Revista The London Rosicrucian (1952 (1 952— —1961)
Introdugao...............................................................................657 1. Mensage m Gravada para a primeira Convengao Rosacruz na Gra-Bretanha —3 de agosto de 1952.......... ...................657 2. Do Sanctum do Grande Mestre............... Mestre..................... ............ ............ ............ ..........66 ....661 1 3. Noss a Ne cessidad e de Cultivar a Arte da'T da'TRef Reflex lexao.. ao........ ........664 ..664 4. O Poder Magico do Pens am ent o............. o................... ........... ........... ............ ...........6 .....667 67 5. O Discipu lado em Julga me nto ............ .................. ........... ........... ............ ........... .........669 ....669 6. Perspectivas de Pr ogr esso ............ .................. ........... ........... ............ ............ ............ ............674 ......674 7. A Frust raga o e um Bern. ........................................................677 8. A Trage d ia do T ib et ...............................................................681 9. Os Homens aprendem mais mais pelo pelo modo negativo............ 683 10 10.. Mentes: Antigas e Mode rnas ................................................687 11. O culto da nor mal ida de.........................................................691 12. Aspir ante s An si os os ...............................................................697 13. 13. Avangar ou Re cu ar ?...............................................................700 14. Mensagem de Aniversario Aniversario para para o Capitulo ftancis Bacon...... 704 15 15.* .*'' Cerebro: O riente e Ocidente ................................................706 16. Imp ess oal ida de.. ..................................................................... 710
Prefacio do Grande Mestre E com grande alegria que apresento esta coletanea de textos de um dos maiores rosacruzes dos tempos modernos. O Frater
Segao 13: Boletim do Capitulo Francis Bacon (19 63—1973)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 11. 12 12.. 13.
Introdugao...............................................................................735 Buscando a nos mesm os....................................................... 735 N a direga o do id ea l................................................................ 737 A So lid ao .................................................................................. 740 Procura Procura Mental e Visao da Alm a........................................ 743 Deci sao Cr ucia l........ l.............. ............ ............ ............ ............ ............. ............. ............ ............ .............746 .......746 A Palavr a do Profe ta............................................................. ..749 Mestre e Mem bro s.................................................................. 750 O Poder da Pa la vr a.......................................... ......................752 Neofit ismo M fstic o............... o..................... ............ ............. ............. ............. ............. ............ ...........755 .....755 Asce nsao M fst ica .................................................................... 763 O Problema Problema do Ne ofito ........................................................ 770 Hor a da D ec isa o................ o...................... ............ ............ ............. ............. ............ ............ ............. ......... .. 773 L e r e S e r ...... ............ ............. .............. ............. ............ ............ ............ ............. .............. ............. ............ ............ .......774 .774
Raymund Andrea (Herbert Adams) serviu a AMORC como Gran de Mestre para a Gra-Bretanh a de 1921 a 1947. 1947. Ele foi um a das pessoas que auxiliou o Dr. H. Sp encer Lewis no renascimento da Ordem R osacruz para o mundo moderno. O Dr. Lew is, em um de seus discursos, discursos, afirmou que “ pro pro vav elm en te, o m aio r Ro sac ruz vivo e o Grande Mestre da Inglaterra, Raym und Andrea", reconhecendo
a sabedoria e o preparo mfstico de seu colega, o qual, por sua vez, tinha no Dr. Lewis o seu m entor e iniciador iniciador na Send a R -f C. Poucas pessoas tiveram tanta habilidade para orient ar os aspirantes na Senda como Frater Andrea. Todos os seus escritos estao repletos de preciosos conselhos para o caminhante, identificando - m uitas vezes de de form form a cirurgica £ direta - as dificuldades que, inevitavelmente, assaltam os buscadores. Com
In Memoriam...............................................................................................777
ampla experiencia anterior em diferentes carifinhos espirituais,
Outros livros escritos por Raymund Andrea ......................................... 782
missao na O rdem Rosacruz, AM OR C, e foi fiel fiel a ela ate ate o final de de
notadamente na Sociedade Teosofica, Raymund Andrea achou sua sua vida, na avangada idade de 93 anos. Neste livro livro encontram-se 100 de seus artigos, ma is cartas privativas a membros de sua jurisdigao, cobrindo um perfodo de quase 50 anos. A maioria nunca esteve disponfvel em lingua portuguesa, o qu e torna esta obra ainda m ais especial. Muitos textos
1. 2. 3. 4.
Introdugao...............................................................................719 Uma palavra de encora jame nto................ nto...................... ............ ............ ............. .........719 ..719 Identificagao H um an a............... a..................... ............. ............ ............ ............. ............ ............ .......72 .7211 Um a palavra para o Neof ito................ ito...................... ............ ............ ............. ............. ........725 ..725 As Influencias Invisfveis Invisfveis de nossos estudos Ro sac ruz es................. es........................ .............. ............. ............ ............ ............. ............. ........727 ..727
Prefacio do Grande Mestre E com grande alegria que apresento esta coletanea de textos de um dos maiores rosacruzes dos tempos modernos. O Frater
Segao 13: Boletim do Capitulo Francis Bacon (19 63—1973)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 11. 12 12.. 13.
Introdugao...............................................................................735 Buscando a nos mesm os....................................................... 735 N a direga o do id ea l................................................................ 737 A So lid ao .................................................................................. 740 Procura Procura Mental e Visao da Alm a........................................ 743 Deci sao Cr ucia l........ l.............. ............ ............ ............ ............ ............. ............. ............ ............ .............746 .......746 A Palavr a do Profe ta............................................................. ..749 Mestre e Mem bro s.................................................................. 750 O Poder da Pa la vr a.......................................... ......................752 Neofit ismo M fstic o............... o..................... ............ ............. ............. ............. ............. ............ ...........755 .....755 Asce nsao M fst ica .................................................................... 763 O Problema Problema do Ne ofito ........................................................ 770 Hor a da D ec isa o................ o...................... ............ ............ ............. ............. ............ ............ ............. ......... .. 773 L e r e S e r ...... ............ ............. .............. ............. ............ ............ ............ ............. .............. ............. ............ ............ .......774 .774
Raymund Andrea (Herbert Adams) serviu a AMORC como Gran de Mestre para a Gra-Bretanh a de 1921 a 1947. 1947. Ele foi um a das pessoas que auxiliou o Dr. H. Sp encer Lewis no renascimento da Ordem R osacruz para o mundo moderno. O Dr. Lew is, em um de seus discursos, discursos, afirmou que “ pro pro vav elm en te, o m aio r Ro sac ruz vivo e o Grande Mestre da Inglaterra, Raym und Andrea", reconhecendo
a sabedoria e o preparo mfstico de seu colega, o qual, por sua vez, tinha no Dr. Lewis o seu m entor e iniciador iniciador na Send a R -f C. Poucas pessoas tiveram tanta habilidade para orient ar os aspirantes na Senda como Frater Andrea. Todos os seus escritos estao repletos de preciosos conselhos para o caminhante, identificando - m uitas vezes de de form form a cirurgica £ direta - as dificuldades que, inevitavelmente, assaltam os buscadores. Com
In Memoriam...............................................................................................777
ampla experiencia anterior em diferentes carifinhos espirituais,
Outros livros escritos por Raymund Andrea ......................................... 782
missao na O rdem Rosacruz, AM OR C, e foi fiel fiel a ela ate ate o final de de
notadamente na Sociedade Teosofica, Raymund Andrea achou sua sua vida, na avangada idade de 93 anos. Neste livro livro encontram-se 100 de seus artigos, ma is cartas privativas a membros de sua jurisdigao, cobrindo um perfodo de quase 50 anos. A maioria nunca esteve disponfvel em lingua portuguesa, o qu e torna esta obra ainda m ais especial. Muitos textos foram veiculados em revistas da AMORC, mas tambem foram recupefkdas suas primeiras contribuigoes para revistas ocultistas e teosoficas da epoca.
Frater Andrea e conhecido do publico de lingua portuguesa principalmente pelas suas duas obras disponibilizadas pela G h P : A delineia pa n Tecnica do Mestre Mestre cA Tecnica do Discipulo, nas quais delineia dificuldades, preparando preparando pa ssu as etapas da Senda e suas m aiores dificuldades, o discipulo para sua admissao final na Vinha do Mestre. Podemos, alias, observar que a maioria dos seus escritos, presentes presentes nesta coletanea, coletanea, sao como q ue um desdobramento e um maior detalhamento daquelas duas obras, o que nos fornece um roteiro privilegiado para nossa propria ascensao pelos degraus da espiritualidade. Vale destacar que alguns de seus textos devem ser lidos contextualizando sua experiencia pessoal com a I e II Grandes Guerras, cujo reflexo emocional fica visfvel pela postura de um cidadao ingles. Recomendo entusiasticamente que este livro nao seja objeto de simples leitura, mas tornado tema de estudo cuidadoso, pois qua lque r mfstico vai, vai, inevitavelmente, se identificar identificar com ele, uma vez que R aymund Andrea escreveu escreveu especialmente para todos os que ingressaram na Senda e aspiram seu progresso espiritual, condigao esta que e, em verdade, a Flor da Alma. Boa leitura!
Helio de Moraes Moraes eMarq ues Grande Mestre
Prefacio Este livro reune muitas das reflexoes de Raymund Andrea (1882—1975) sobre os aspectos da vida mistica, misti ca, a respe ito da qual ele disse: “A vida mfstica se aperfeigoa nos silencios profundo s da nossa natureza . Ela e a flor da alma ”1. ”1. Essa Ess a frase resume a mens agem central da obra de sua vida: o desabrochar e o amadurecimento, no amago humano, da personalidade da alma. E tambem a origem do tftulo deste livro. O autor e lembrado por seus abrangentes trabalhos sobre o misticismo, misticismo, como, por exem plo,/! Tecnica do Mestre, A Tecnica Tecni ca do Discipulo cA Via Mistica2. Mas ele tambem redigiu muitos trabalhos menores, cem dos quais, publicados originalmente emdiversos periodicos entre 1919 e 1973, estao contidos neste livro. Incluem-se ainda exemplos de suas cartas a membros da Ordem Rosacruz, AMOR C na qual ele serviu como Grande Mestre da Gra-Bretanha por 26 anos. Dezesseis palestras publicadas em 1996 foram exclufdas, uma vez que ja estao dispomveis sob o tftulo A Via do Coraqao. Uma coletanea dos escritos de Raymund Andrea, A Espera do Mestre , foi publicada para comem orar o centenario de seu nascimento. Essa coletanea encontra-se esgotada, porem seu conteudo esta incluido aqui, com exce^ao de tres capftulos que estao contidos em A Via do Coraqao.
1. Vide Sega o 3: Reflexoes sobre sobre o Terceiro Terceiro Grau de Atrium. Atrium.
Frater Andrea e conhecido do publico de lingua portuguesa principalmente pelas suas duas obras disponibilizadas pela G h P : A delineia pa n Tecnica do Mestre Mestre cA Tecnica do Discipulo, nas quais delineia dificuldades, preparando preparando pa ssu as etapas da Senda e suas m aiores dificuldades, o discipulo para sua admissao final na Vinha do Mestre. Podemos, alias, observar que a maioria dos seus escritos, presentes presentes nesta coletanea, coletanea, sao como q ue um desdobramento e um maior detalhamento daquelas duas obras, o que nos fornece um roteiro privilegiado para nossa propria ascensao pelos degraus da espiritualidade. Vale destacar que alguns de seus textos devem ser lidos contextualizando sua experiencia pessoal com a I e II Grandes Guerras, cujo reflexo emocional fica visfvel pela postura de um cidadao ingles. Recomendo entusiasticamente que este livro nao seja objeto de simples leitura, mas tornado tema de estudo cuidadoso, pois qua lque r mfstico vai, vai, inevitavelmente, se identificar identificar com ele, uma vez que R aymund Andrea escreveu escreveu especialmente para todos os que ingressaram na Senda e aspiram seu progresso espiritual, condigao esta que e, em verdade, a Flor da Alma. Boa leitura!
Helio de Moraes Moraes eMarq ues Grande Mestre
Prefacio Este livro reune muitas das reflexoes de Raymund Andrea (1882—1975) sobre os aspectos da vida mistica, misti ca, a respe ito da qual ele disse: “A vida mfstica se aperfeigoa nos silencios profundo s da nossa natureza . Ela e a flor da alma ”1. ”1. Essa Ess a frase resume a mens agem central da obra de sua vida: o desabrochar e o amadurecimento, no amago humano, da personalidade da alma. E tambem a origem do tftulo deste livro. O autor e lembrado por seus abrangentes trabalhos sobre o misticismo, misticismo, como, por exem plo,/! Tecnica do Mestre, A Tecnica Tecni ca do Discipulo cA Via Mistica2. Mas ele tambem redigiu muitos trabalhos menores, cem dos quais, publicados originalmente emdiversos periodicos entre 1919 e 1973, estao contidos neste livro. Incluem-se ainda exemplos de suas cartas a membros da Ordem Rosacruz, AMOR C na qual ele serviu como Grande Mestre da Gra-Bretanha por 26 anos. Dezesseis palestras publicadas em 1996 foram exclufdas, uma vez que ja estao dispomveis sob o tftulo A Via do Coraqao. Uma coletanea dos escritos de Raymund Andrea, A Espera do Mestre , foi publicada para comem orar o centenario de seu nascimento. Essa coletanea encontra-se esgotada, porem seu conteudo esta incluido aqui, com exce^ao de tres capftulos que estao contidos em A Via do Coraqao.
1. Vide Sega o 3: Reflexoes sobre sobre o Terceiro Terceiro Grau de Atrium. Atrium. 2. A Tecfkca do Mestre e A Tecnica do Discipulo estao disponfveis na Biblioteca Biblioteca Rosacruz da G LR
O autor era claramente uma pessoa de compaixao, que sentia que o verdadeiro misticismo deve abranger um aprofundamento da "vida do coraqao” e incluir atos de servigo aos nossos companheiros humanos. Todavia, em contraste com essas qualidades amorosas, ele adotava, talvez surpreendentemente, um tom cortante na escrita, quando as circunstancias o permitiam. Ele explicou isso em uma mensagem a um grupo de Rosacruzes, em 1961:3 “Minha missao, se assim posso chama-la, era desafiar e sacudir e derrubar as barreiras de velhas nogoes arraigadas a respeito de nossos estudos e da Senda. Nesse sentido, fui um critico incisivo e um destruid or intencional de muitas ideias triviais triviais e complacentes que, eu sabia, significavam estagnagao em vez de avango e, portanto, so podiam se provar inuteis.”
Andrea redigia no estilo e no linguajar do seu tempo, o que, em termos de seculo 21, pode parecer antiquado. Mas seus escritos sao verdadeiramente atemporais, motivados como sao por uma profunda preocupagao com a humanidade e pela busca de maior autorrealizagao espiritual. Com o surgimento, em decadas recentes, recentes, de muitos novos caminhos de espiritualidade, alguns dos termos que ele usava ficaram prejudicados, incompreensfveis, ou adquiriram significados novos. Entre esses esta, em especial, especial, a palavra “o culto” , que ele emprega com muita frequencia. N o periodo de sua produgao mais fecunda, entre os anos 20 e 30, a palavra “oculto” referia-se a questoes de natureza puramente espiritual e de alta integridade moral, coisas que, no mundo de hoje, nos contentanamos em indicar, respectivamente, pelo termo
mais simples de “espir itualidade” . Ao escrever escrever sobre o oculto, oculto, o autor usava esta palavra de modo reverente, sempre com o seu significado original de santidade e autorrealizagao, e nunca com sequer uma insinuagao da interpretagao que lhe atribuiram em tempos recentes, ou seja, de algo estranho, perigoso, um tanto desequilibrado e ate malevolo. Leia-o transcendendo as palavras e absorva os sentimentos de uma pessoa que estava em profunda harmonia com a pulsagao espiritual dos tempos e nos deixou com este maravilhoso legado. Como Rosacruz, Andrea empregava uma terminologia que continua sendo usada nos circulos rosacruzes de hoje. Entre os termos mais importantes, esta a expressao “fratres e sorores”, significando simplesmente “irmaos e irmas” [da Ordem Rosacruz, AMO RC]. Em outros pontos, encontramos encontramos nomes como “benefactor”, “divinitrix”, entre outros, muitos dos quais sao pseudonimos de alguns Rosacruzes que colaboravam em seu trabalho, ainda que anonimamente e sob o manto do sigilo.
Como compiladores deste livro, queremos agradecer Julie Sanchez-Parodi, bibliotecaria da Grande Loja Inglesa para as Americas, da AMORC, por desencavar muitos artigos de edigoes antigas do Rosicrucian Digest. Devemos muito tambem ao Bibliotecano da Sociedade Teosofica e a Geraldine Beskin, da Atlantis Bookshop [Londres], por sua ajuda na pesquisa
O autor era claramente uma pessoa de compaixao, que sentia que o verdadeiro misticismo deve abranger um aprofundamento da "vida do coraqao” e incluir atos de servigo aos nossos companheiros humanos. Todavia, em contraste com essas qualidades amorosas, ele adotava, talvez surpreendentemente, um tom cortante na escrita, quando as circunstancias o permitiam. Ele explicou isso em uma mensagem a um grupo de Rosacruzes, em 1961:3 “Minha missao, se assim posso chama-la, era desafiar e sacudir e derrubar as barreiras de velhas nogoes arraigadas a respeito de nossos estudos e da Senda. Nesse sentido, fui um critico incisivo e um destruid or intencional de muitas ideias triviais triviais e complacentes que, eu sabia, significavam estagnagao em vez de avango e, portanto, so podiam se provar inuteis.”
Andrea redigia no estilo e no linguajar do seu tempo, o que, em termos de seculo 21, pode parecer antiquado. Mas seus escritos sao verdadeiramente atemporais, motivados como sao por uma profunda preocupagao com a humanidade e pela busca de maior autorrealizagao espiritual. Com o surgimento, em decadas recentes, recentes, de muitos novos caminhos de espiritualidade, alguns dos termos que ele usava ficaram prejudicados, incompreensfveis, ou adquiriram significados novos. Entre esses esta, em especial, especial, a palavra “o culto” , que ele emprega com muita frequencia. N o periodo de sua produgao mais fecunda, entre os anos 20 e 30, a palavra “oculto” referia-se a questoes de natureza puramente espiritual e de alta integridade moral, coisas que, no mundo de hoje, nos contentanamos em indicar, respectivamente, pelo termo
3. Vide Mensagem Mensagem de Aniversariopara o Ca pitulo Francis Bacon, na Segao 11.
artigos. Diversos membros da AMORC tambem forneceram material para esta edigao e suas contributes sao reconhecidas com gratidao. Agradecimentos especiais a Ed Davis e Ken Alexander por seus valiosos conselhos e assistencia. Mas houve um pequeno grupo de dedicados Rosacruzes que trabalharam com prazos finais apertados para revisar e aprimorar os varios manuscritos que entraram nesta compilagao; entre essas pessoas, ha duas, em especial, sem as quais o livro jamais teria sido compilado. No espirito de humildade e anonimato expresso por Raymund Andrea em tantas ocasioes, esses silenciosos trabalhadores exprimiram seu desejo de permanecer anonimos.
mais simples de “espir itualidade” . Ao escrever escrever sobre o oculto, oculto, o autor usava esta palavra de modo reverente, sempre com o seu significado original de santidade e autorrealizagao, e nunca com sequer uma insinuagao da interpretagao que lhe atribuiram em tempos recentes, ou seja, de algo estranho, perigoso, um tanto desequilibrado e ate malevolo. Leia-o transcendendo as palavras e absorva os sentimentos de uma pessoa que estava em profunda harmonia com a pulsagao espiritual dos tempos e nos deixou com este maravilhoso legado. Como Rosacruz, Andrea empregava uma terminologia que continua sendo usada nos circulos rosacruzes de hoje. Entre os termos mais importantes, esta a expressao “fratres e sorores”, significando simplesmente “irmaos e irmas” [da Ordem Rosacruz, AMO RC]. Em outros pontos, encontramos encontramos nomes como “benefactor”, “divinitrix”, entre outros, muitos dos quais sao pseudonimos de alguns Rosacruzes que colaboravam em seu trabalho, ainda que anonimamente e sob o manto do sigilo.
Como compiladores deste livro, queremos agradecer Julie Sanchez-Parodi, bibliotecaria da Grande Loja Inglesa para as Americas, da AMORC, por desencavar muitos artigos de edigoes antigas do Rosicrucian Digest. Devemos muito tambem ao Bibliotecano da Sociedade Teosofica e a Geraldine Beskin, da Atlantis Bookshop [Londres], por sua ajuda na pesquisa de varias publicagoes em que Andrea divulgou seus primeiros
Raymund Andrea (21 (21 de Julh o de 1882 1882 - 22 de Julho de 1975) 1975) Editado a pa rtirda publicaqao da L oja F rancis Bacon, Bacon, “A Espera do Mestr Mestree ” (1982),feita no centendrio do nascimento de Raymund Andrea.
Ha pouco a se dizer sobre a vida de Raymund Andrea, porem muito a ser dito sobre sua obra. Pouco se sabe sobre seus primeiros anos de vida, porque raramente ele falava de si mesmo. Desde o inicio de sua administragao na Ordem Rosacruz na Gra-Bretanha, em 1921, ele evitou todo tipo de ostentagao ou publicidade, considerando-as completamente desnecessarias. Quan do solicitado a falar de si mesmo, dizia: “Voces me encontrarao em meus livros; que importancia tern tern as aparencias ext ernas?” . Entretanto, e possivel pingar e reunir alguns aspectos e detalhes de sua vida, tantcf'dos artigos ocasionais no Forum Rosacruz1quanto de cojpnentarios feitos por ele mesmo durante conversas gravadas e em suas cartas costumeiras. Ele nasceu como Herbert Adams, em Bristol, Inglaterra, no dia 21 de Julho de 1882, pouco mais de um ano antes do nascimento de seu mentor e Imperator da Ordem Rosacruz, AMORC no passado, Dr. Harvey Spencer Lewis. Bristol seguiu sendo seu lar por toda a vida, mas seus primeiros anos de vida 1. O Fomm Rosacruz e uma revista privativa dos membros da Ordem
artigos. Diversos membros da AMORC tambem forneceram material para esta edigao e suas contributes sao reconhecidas com gratidao. Agradecimentos especiais a Ed Davis e Ken Alexander por seus valiosos conselhos e assistencia. Mas houve um pequeno grupo de dedicados Rosacruzes que trabalharam com prazos finais apertados para revisar e aprimorar os varios manuscritos que entraram nesta compilagao; entre essas pessoas, ha duas, em especial, sem as quais o livro jamais teria sido compilado. No espirito de humildade e anonimato expresso por Raymund Andrea em tantas ocasioes, esses silenciosos trabalhadores exprimiram seu desejo de permanecer anonimos.
Raymund Andrea (21 (21 de Julh o de 1882 1882 - 22 de Julho de 1975) 1975) Editado a pa rtirda publicaqao da L oja F rancis Bacon, Bacon, “A Espera do Mestr Mestree ” (1982),feita no centendrio do nascimento de Raymund Andrea.
Ha pouco a se dizer sobre a vida de Raymund Andrea, porem muito a ser dito sobre sua obra. Pouco se sabe sobre seus primeiros anos de vida, porque raramente ele falava de si mesmo. Desde o inicio de sua administragao na Ordem Rosacruz na Gra-Bretanha, em 1921, ele evitou todo tipo de ostentagao ou publicidade, considerando-as completamente desnecessarias. Quan do solicitado a falar de si mesmo, dizia: “Voces me encontrarao em meus livros; que importancia tern tern as aparencias ext ernas?” . Entretanto, e possivel pingar e reunir alguns aspectos e detalhes de sua vida, tantcf'dos artigos ocasionais no Forum Rosacruz1quanto de cojpnentarios feitos por ele mesmo durante conversas gravadas e em suas cartas costumeiras. Ele nasceu como Herbert Adams, em Bristol, Inglaterra, no dia 21 de Julho de 1882, pouco mais de um ano antes do nascimento de seu mentor e Imperator da Ordem Rosacruz, AMORC no passado, Dr. Harvey Spencer Lewis. Bristol seguiu sendo seu lar por toda a vida, mas seus primeiros anos de vida 1. O Fomm Rosacruz e uma revista privativa dos membros da Ordem Rosacruz, a qual teve inicio em 1930 e continua sendo publicada.
foram de luta e privagoes e, tao logo terminou a escola, foi obrigado pelas circunstancias a trabalhar por longas horas, a baixo salario. Foi somente um tempo depois que ele conseguiu um cargo de escriturario num escritorio de procuradoria e, como consequencia, no curso de seus deveres, ele acabou entrando em contato com pessoas das altas esferas da vida: homens e mulheres literatos e profissionais que, por sua conduta e seus conhecimentos, causaram profunda impressao no jovem. O ambiente em que se encontrava era, portanto, favoravel ao futuro desenvolvimento de seus talentos, ate entao latentes, os quais nao tardaram a se fazer sentir. Ele lia assiduamente, em especial as biografias dos famosos, e extraia inspiragao das describes de suas vidas e seus ideais. Sua natureza retrafda e reticente foi por terra uma vez, em uma ardente defesa da Ordem Rosacruz, AMORC contra seus criticos, criticos, que, plenamente satisfeitos com abstragoes espirituais, acusaram-na de ser demasiado pratica. No Rosicrucian Digest de Julho de 1932, ele enfatizou o valor especial da “Tecnica Rosacru z”2 quando aplicada a vida diaria diaria e ilustrou ilustrou seus argumentos da seguinte maneira: “Uma das razoes por que a declaragao [do Imperator?] de que o Rosacrucianismo e uma arte e uma ciencia, nao uma filosofia religiosa, tocou uma funda corda de simpatia dentro de mim, foi porque ela me fez voltar mentalmente no tempo uns 12 anos, quando eu comecei a trabalhar ativamente pela Ordem na Gra-Bretanha. Desde a juventude, fui um ardoroso estudante de filosofia, de Teosofia e do oculto, e chegou uma hora em que uma grande massa de verdade mistica e despertadora experiencia passada exigiu expressao cm uma esfera verdadeiramente ativa de servigo. Fui equipado, bem mais do que o sabia, para o servigo ativo em um vasto campo, em outras vidas. 2. Esse artigo aparece na Segao 5.
Busquei isso acima de todas as coisas. Fiz muitos sacrificios para ficar apto a esse servigo, durante um periodo de quase 20 anos. Meu caso foi analogo, ate certo certo pequeno ponto, ao de Roger Bacon. Eu tinha o conhecimento, mas nem uma unica porta se abria para uma esfera onde ele pudesse ser aplicado para fins praticos e uteis. Lembro-me do vivo desapontamento que senti quando me aproximei de um lider teosofico atras do outro, na esperanga de que, em seus vastos contatos e influencia pessoal, eu pudesse encontrar alguma oportunidade de passar adiante aquilo que os Mestres tinham tinham me dado. C ada tentativa tentativa que fiz fracassou.” “Parece que ha pessoas que ccnsuram o fato de a Ordem Rosacruz condescender em fazer propaganda dela mesma. Bem, sou um notorio notorio exem plo..., qu alquer que seja o valor disto ..., de alguem que contatou a Ordem atraves de uma propaganda e encontrou uma esfera de trabalho, pela qual tenho sido sempre grato. Quando escrevi pela primeira vez ao Imperator, ele reconheceu imediatamente o candidato atraves de profunda presciencia psiquica. Ele reconheceu minhas ligagoes com a Ordem e seus trabalhos em ciclos passados. Ele transpos o abismo entre vidas para mim, formou um elo entre as duas e me trouxe a uma cooperagao com estudantes, antigos e novos, que sao conhecidos pioneiros em muitos pafses. Aquele homem possufa a presciencia para ver e a generosidade para agir imediatam ente.”
Em sua carta ao Dr. Lewis, o Sr. Adams sohcitou mais detalhes e se ofereceu para ajudar comojbsse possivel. O Dr. Lewis respondeu sem demora, dizendo, muito surpreendentemente, que tinha estado a espera de que “ele aparecesse”, incumbiu-o de reabrir a Ordem no Reino Unido e enviou junto o Grande Selo da Ordem para que ele o usasse. Disse-lhe tambem que dali em diante o nome dele na Ordem seria Raymund Andrea. Andrea. Nas palavras de Andrea: “A carta dele / do Dr. Le w isJ mostrou-me o amplo e firme delineamento do que significava a inauguragao e no que ela implicaria; a unica condigao era que eu me tornasse um servidor
foram de luta e privagoes e, tao logo terminou a escola, foi obrigado pelas circunstancias a trabalhar por longas horas, a baixo salario. Foi somente um tempo depois que ele conseguiu um cargo de escriturario num escritorio de procuradoria e, como consequencia, no curso de seus deveres, ele acabou entrando em contato com pessoas das altas esferas da vida: homens e mulheres literatos e profissionais que, por sua conduta e seus conhecimentos, causaram profunda impressao no jovem. O ambiente em que se encontrava era, portanto, favoravel ao futuro desenvolvimento de seus talentos, ate entao latentes, os quais nao tardaram a se fazer sentir. Ele lia assiduamente, em especial as biografias dos famosos, e extraia inspiragao das describes de suas vidas e seus ideais. Sua natureza retrafda e reticente foi por terra uma vez, em uma ardente defesa da Ordem Rosacruz, AMORC contra seus criticos, criticos, que, plenamente satisfeitos com abstragoes espirituais, acusaram-na de ser demasiado pratica. No Rosicrucian Digest de Julho de 1932, ele enfatizou o valor especial da “Tecnica Rosacru z”2 quando aplicada a vida diaria diaria e ilustrou ilustrou seus argumentos da seguinte maneira: “Uma das razoes por que a declaragao [do Imperator?] de que o Rosacrucianismo e uma arte e uma ciencia, nao uma filosofia religiosa, tocou uma funda corda de simpatia dentro de mim, foi porque ela me fez voltar mentalmente no tempo uns 12 anos, quando eu comecei a trabalhar ativamente pela Ordem na Gra-Bretanha. Desde a juventude, fui um ardoroso estudante de filosofia, de Teosofia e do oculto, e chegou uma hora em que uma grande massa de verdade mistica e despertadora experiencia passada exigiu expressao cm uma esfera verdadeiramente ativa de servigo. Fui equipado, bem mais do que o sabia, para o servigo ativo em um vasto campo, em outras vidas. 2. Esse artigo aparece na Segao 5. 3. O Imperator (diretor-presidente) da Ordem Rosacr uz nas Americas na epoca, era o Dr. Harvey Spencer Lewis.
Em 1921, o Dr. Lewis outorgou uma licenga oficial designando Andrea como Grande Mestre e Conselheiro Geral da Gra-Bretanha. Alguns anos mais tarde, o Dr. Lewis escreveu, em um discurso falando dos Mestres, que, “provavelmente, o maior Rosacruz vivo e o Grande Mestre da Inglatena, Raymund Andrea Andrea ”. Desde o inicio, porem, Andrea
ficou sempre nos bastidores, tendo, contudo, encontrado muitos ajudantes fervorosos e sinceros para executar seus objetivos. Raymund Andrea casou-se em 1926 1926 e sua esposa, Clar a, o auxiliou na tarefa de vida que ele escolhera, sendo sempre uma fonte de reconforto para ele e Ihe dando seu apoio irrestrito ate sua morte, em 1966. O amor de Andrea pela musica e seu conhecimento especializado dela acrescentavam riqueza e profundo prazer a seus momentos de lazer. Seus dotes mentais superlativos encontravam expressao nas inumeras obras sobre misticismo e filosofia, que sao obras-primas reconhecidas em seu genero. Ele se tornou grandemente versado nas filosofias orientais e ocidentais, ocidentais, como resultado do seu ampl o e intenso estudo de varios sistemas de crengas e praticas mfsticas e religiosas, sendo por isto apto a se pronunciar com autoridade e visao perspicaz sobre estes assuntos, em todos os seus aspectos. Seu perene interesse pela natureza da gen ialidade resultou em um estudo minucioso daquilo que ele chamou de “mente mestra”. Daf... "foi um passo para a crenqa no genio espiritual, perfeito”, o servo do Mestre supremo. “Procurei aplicar, embora talvez imperfeitamente, as leis da tecnica tecnica
Busquei isso acima de todas as coisas. Fiz muitos sacrificios para ficar apto a esse servigo, durante um periodo de quase 20 anos. Meu caso foi analogo, ate certo certo pequeno ponto, ao de Roger Bacon. Eu tinha o conhecimento, mas nem uma unica porta se abria para uma esfera onde ele pudesse ser aplicado para fins praticos e uteis. Lembro-me do vivo desapontamento que senti quando me aproximei de um lider teosofico atras do outro, na esperanga de que, em seus vastos contatos e influencia pessoal, eu pudesse encontrar alguma oportunidade de passar adiante aquilo que os Mestres tinham tinham me dado. C ada tentativa tentativa que fiz fracassou.” “Parece que ha pessoas que ccnsuram o fato de a Ordem Rosacruz condescender em fazer propaganda dela mesma. Bem, sou um notorio notorio exem plo..., qu alquer que seja o valor disto ..., de alguem que contatou a Ordem atraves de uma propaganda e encontrou uma esfera de trabalho, pela qual tenho sido sempre grato. Quando escrevi pela primeira vez ao Imperator, ele reconheceu imediatamente o candidato atraves de profunda presciencia psiquica. Ele reconheceu minhas ligagoes com a Ordem e seus trabalhos em ciclos passados. Ele transpos o abismo entre vidas para mim, formou um elo entre as duas e me trouxe a uma cooperagao com estudantes, antigos e novos, que sao conhecidos pioneiros em muitos pafses. Aquele homem possufa a presciencia para ver e a generosidade para agir imediatam ente.”
Em sua carta ao Dr. Lewis, o Sr. Adams sohcitou mais detalhes e se ofereceu para ajudar comojbsse possivel. O Dr. Lewis respondeu sem demora, dizendo, muito surpreendentemente, que tinha estado a espera de que “ele aparecesse”, incumbiu-o de reabrir a Ordem no Reino Unido e enviou junto o Grande Selo da Ordem para que ele o usasse. Disse-lhe tambem que dali em diante o nome dele na Ordem seria Raymund Andrea. Andrea. Nas palavras de Andrea: “A carta dele / do Dr. Le w isJ mostrou-me o amplo e firme delineamento do que significava a inauguragao e no que ela implicaria; a unica condigao era que eu me tornasse um servidor da Ordem e deixasse que tudo o mais aconteccsse por si. Foi desse modo que minha verdadeira vida vida comegou.”
Isso pode responder pela originalidade das obras de Andrea, particularmente em vista do seu penetrante insight em suas experiencias pessoais. Ele comegou a escrever seus livros quase por acidente. Certo dia, durante um banquete, o Dr. Lewis disse casualmente a ele..., “voce devia escrever escreveu! Primeir o veio/4 Tecnica do Mestre , um livro”. E ele escreveu! seguido de A Tecnica do Discipulo, tres anos depois. E em resposta a pedidos de mais luz na Senda, ele escreveu A Via Mistica\
Durante a 2a Guerra M undial, Raymund Andrea descobriu descobriu ser impossivel continuar as atividades regulares da Ordem Rosacruz em sua jurisdigao. Como consequencia, o recem instalado Imperator da Ordem para as Americas do Norte e do Sul, Ralph Maxwell Lewis, decretou que a Grande Loja sediada em San Jose, na California, assumiria a responsabilidade de estender todos os servigos de estudo aos membros de todo o Reino Unido, os custos disto sendo cobertos por donativos dos membros americanos. Nao obstante isso, Andrea apoiou os membros com seus escritos escritos e cartas privativas, privativas, incluindo uma carta anual que ele enviava a todoS todoS os membros np Nat al. N a ultima dessas cartas, escrita em 1945, ele escreveu: “A guer gu erra ra de armas terminou, comeqa agora a guerra de mentes”5. E de sua opiniao acerca do mundo do pos-guerra, ele nao deixou duvida alguma, chamando-o de "... uma era de valoresperdidos e decadencia espiritual”.
Em 1946, o Imperator Ralph Lewis empreendeu uma “missao em prol da Europa” (cf. Rosicrucian Digest, de outubro de 1946 a maio de 1947), para estimular e revitalizar os 4. A Tecnica do Mestre, e A Tecnica do Discipulo estao dispomveis na Biblioteca Rosacruz da GLP Visite a loja virtual no site www.amorc. www.amorc.
Em 1921, o Dr. Lewis outorgou uma licenga oficial designando Andrea como Grande Mestre e Conselheiro Geral da Gra-Bretanha. Alguns anos mais tarde, o Dr. Lewis escreveu, em um discurso falando dos Mestres, que, “provavelmente, o maior Rosacruz vivo e o Grande Mestre da Inglatena, Raymund Andrea Andrea ”. Desde o inicio, porem, Andrea
ficou sempre nos bastidores, tendo, contudo, encontrado muitos ajudantes fervorosos e sinceros para executar seus objetivos. Raymund Andrea casou-se em 1926 1926 e sua esposa, Clar a, o auxiliou na tarefa de vida que ele escolhera, sendo sempre uma fonte de reconforto para ele e Ihe dando seu apoio irrestrito ate sua morte, em 1966. O amor de Andrea pela musica e seu conhecimento especializado dela acrescentavam riqueza e profundo prazer a seus momentos de lazer. Seus dotes mentais superlativos encontravam expressao nas inumeras obras sobre misticismo e filosofia, que sao obras-primas reconhecidas em seu genero. Ele se tornou grandemente versado nas filosofias orientais e ocidentais, ocidentais, como resultado do seu ampl o e intenso estudo de varios sistemas de crengas e praticas mfsticas e religiosas, sendo por isto apto a se pronunciar com autoridade e visao perspicaz sobre estes assuntos, em todos os seus aspectos. Seu perene interesse pela natureza da gen ialidade resultou em um estudo minucioso daquilo que ele chamou de “mente mestra”. Daf... "foi um passo para a crenqa no genio espiritual, perfeito”, o servo do Mestre supremo. “Procurei aplicar, embora talvez imperfeitamente, as leis da tecnica tecnica observada nas mentes-mestras a tecnica dos Mestres..., ja que ambas provem do piano de inspiragao divina.”
Isso pode responder pela originalidade das obras de Andrea, particularmente em vista do seu penetrante insight em suas experiencias pessoais. Ele comegou a escrever seus livros quase por acidente. Certo dia, durante um banquete, o Dr. Lewis disse casualmente a ele..., “voce devia escrever escreveu! Primeir o veio/4 Tecnica do Mestre , um livro”. E ele escreveu! seguido de A Tecnica do Discipulo, tres anos depois. E em resposta a pedidos de mais luz na Senda, ele escreveu A Via Mistica\
Durante a 2a Guerra M undial, Raymund Andrea descobriu descobriu ser impossivel continuar as atividades regulares da Ordem Rosacruz em sua jurisdigao. Como consequencia, o recem instalado Imperator da Ordem para as Americas do Norte e do Sul, Ralph Maxwell Lewis, decretou que a Grande Loja sediada em San Jose, na California, assumiria a responsabilidade de estender todos os servigos de estudo aos membros de todo o Reino Unido, os custos disto sendo cobertos por donativos dos membros americanos. Nao obstante isso, Andrea apoiou os membros com seus escritos escritos e cartas privativas, privativas, incluindo uma carta anual que ele enviava a todoS todoS os membros np Nat al. N a ultima dessas cartas, escrita em 1945, ele escreveu: “A guer gu erra ra de armas terminou, comeqa agora a guerra de mentes”5. E de sua opiniao acerca do mundo do pos-guerra, ele nao deixou duvida alguma, chamando-o de "... uma era de valoresperdidos e decadencia espiritual”.
Em 1946, o Imperator Ralph Lewis empreendeu uma “missao em prol da Europa” (cf. Rosicrucian Digest, de outubro de 1946 a maio de 1947), para estimular e revitalizar os 4. A Tecnica do Mestre, e A Tecnica do Discipulo estao dispomveis na Biblioteca Rosacruz da GLP Visite a loja virtual no site www.amorc. www.amorc. org.br 5. A Mensag em aparece na Segao 7. 7.
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membros remanescentes nas diversas jurisdigoes da Europ a. Ele se encontrou com Raymund Andrea em Londres, onde discutiram o futuro da Ordem na Bretanha. Em virtude da lingua, da heranga e dos ideais que tinham em comum, sentiram que as duas jurisdigoes deveriam exemplifkar os princfpios da Ordem trabalhando em unidade. A jurisdigao americana continuaria a distribuir o material de estudo impresso para os membros do Reino Unido, enquanto Andrea supervisionaria a formagao de novos grupos de membros [na forma de Lojas e Capitulos], safdos de grupos anteriores anteriores de Rosacruzes isolados, que havia anos se reuniam informalmente. Hoje, uns 65 anos depois, podemos olhar para tras e ver o grande progresso alcangado como resultado dessa momentosa decisao. Os livros do pos-guerra de Raymund Andrea se aventuraram em um terreno novo. 0 Discipulado Discipulado em Jul gam en to e sua sequencia, 0 Discipulo Discipulo e a Shamb alla , tratam da vida elevada de um discipulo que foi aceito e esta cooperando com as forgas espirituais superiores [chamadas por Andrea de Mestres] que guiam e incentivam a humanidade para formas sempre maiores de espiritualidade e autorrealizagao. A lem disso, seis ensaios sobre a vida de eminentes mfsticos do passado foram publicados sob o tftulo Seis Ensaios Bibliograficos. Bibliograficos. Raymund Andrea tinha um estilo peculiar de escrever que parecia pomposo para alguns, para outros, ininteligivel, mas que para muitos e fonte de grande inspiragao. Para muitas pessoas, e justamente o estilo de sua escrita que as inspira tao profundamente; e, quando suas obras sao lidas pela primeira vez, o melhor e se ajustar interiormente desde
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tempo mental do escritor. E, acima de tudo, e importante ler os escritos dele no tom e no andamento que ele quis que fossem lidos, ou seja, de maneira pausada e ponderada. Um influente influente Ro sacruz comentou certa vez com Andrea que seus livros as vezes sao diflceis de ler por causa das frases lo ngas. Ao que ele respondeu: “Nao tive escolha, elessao livros de Mestre e devem seguir o ritmo. Deixe o ritmo entrar em seu intimo e voce conseguira conseguira a verdadeira verdadeira vibraqao”.
Em 195 1958, 8, a pedido especial especial do Imperator Ralph Lewis, os grupos rosacruzes oficiais na Bretanha6foram convidados a prestar uma homenagem ao Grande Mestre Andrea, entao aposentado, todos os anos por ocasiao de seu aniversario7. aniversario7. Essa cerimonia especial foi realizada ate o seu falecimento, no dia 22 de julho de 1975, no dia seguinte ao seu 93c aniversario! No s ultimos anos de sua vida, o trabalho trabalho feito por por Raymund Andrea era executado basicamente nos pianos internos, embora ainda mantivesse uma prolffica correspondencia com muitos amigos na Ordem, escrevesse muitos artigos e gravasse muitos de seus discursos. Uma cerimonia especial em honra a memoria de Andrea foi realizada pela Loja Francis Bacon da Ordem Rosacruz, em 14 de agosto de 1975. Ela foi dirigida pelo Imperator Ralph Lewis e os Grandes Mestres da Franga [Raymond Bernard] e dos Paises Baixos [Van Drenthem Soesman] prestaram homenagens pessoalmente. Uma de suas discipulas dos dias
6. Esses grupos de membros estavam estavam organizados na Gra-Bretanha em Lojas, Capitulos ee Pronaoi, como ainda hoje. 7. Raymund Andrea aposentou-se como Grande Mestre da Gra-
membros remanescentes nas diversas jurisdigoes da Europ a. Ele se encontrou com Raymund Andrea em Londres, onde discutiram o futuro da Ordem na Bretanha. Em virtude da lingua, da heranga e dos ideais que tinham em comum, sentiram que as duas jurisdigoes deveriam exemplifkar os princfpios da Ordem trabalhando em unidade. A jurisdigao americana continuaria a distribuir o material de estudo impresso para os membros do Reino Unido, enquanto Andrea supervisionaria a formagao de novos grupos de membros [na forma de Lojas e Capitulos], safdos de grupos anteriores anteriores de Rosacruzes isolados, que havia anos se reuniam informalmente. Hoje, uns 65 anos depois, podemos olhar para tras e ver o grande progresso alcangado como resultado dessa momentosa decisao. Os livros do pos-guerra de Raymund Andrea se aventuraram em um terreno novo. 0 Discipulado Discipulado em Jul gam en to e sua sequencia, 0 Discipulo Discipulo e a Shamb alla , tratam da vida elevada de um discipulo que foi aceito e esta cooperando com as forgas espirituais superiores [chamadas por Andrea de Mestres] que guiam e incentivam a humanidade para formas sempre maiores de espiritualidade e autorrealizagao. A lem disso, seis ensaios sobre a vida de eminentes mfsticos do passado foram publicados sob o tftulo Seis Ensaios Bibliograficos. Bibliograficos. Raymund Andrea tinha um estilo peculiar de escrever que parecia pomposo para alguns, para outros, ininteligivel, mas que para muitos e fonte de grande inspiragao. Para muitas pessoas, e justamente o estilo de sua escrita que as inspira tao profundamente; e, quando suas obras sao lidas pela primeira vez, o melhor e se ajustar interiormente desde o infcio, procurando mover a mente para a disposigao e o
pre-guerra, Ellen Turnbull, compartilhou com os membros algumas cartas que ele havia escrito escrito para ela ao longo daquele periodo de quase 50 anos, e algum as delas estao reproduzidas neste livro. Ela contou que, a respeito de si mesmo, Andrea escrevera certa vez: “Fui um estudante perspicaz dos melhores e, com frequencia, dos mais difTceis, em todos os tipos de literatura. Na verdade, vivi quase inteiramente dentro da influencia dos mestres do passado, pois nao ha no presente nada que sequer chegue perto deles. Hoje, as coisas interiores interiores sao empurradas bem para o fiindo. As pessoas simplesmente nao estao preparadas para elas e nao conseguem suporta-las. Talvez o caos politico e geral da vida nacional seja parcialmente responsavel por isso. Mas havera uma impressionante reagao a tudo isso, nao em meus dias, mas, provavelmente, antes do fim do seculo.”
O seculo 20 passou e muitos buscadores de uma realizagao espiritual maior concordariam com a visao de que o mundo, a despeito dos muitos conflitos brutais pelos quais passou recentement recentemente, e, esta um lugar melhor ou, pelo menos, um lugar onde incontaveis incontaveis milhoes de pessoas anseiam por valores mais profundos na vida e estao buscando formas mais amplas e mais inclusivas de adoragao religiosa. O mund o dos negocios human os vai, em ritmo acelerado, acelerado, para um destino ignorado, as vezes numa velocidade de quase quebrar o pescogo, e podemos ser perdoados se, de vez em quando, nos afligimos com aonde tudo isso vai levar. O que sera da humanidade, nao sabemos dizer../, mas, certamente, podemos conjeturar que um futuro feliz nao estara de todo garantido se a humanidade nao se mover audaciosamente na diregao de mais liberdades pessoais, mais compaixao por todas as formas de vida, mais consideragao pelo bem-estar do planeta, uma forma superior de justig a... e um movimento universal universal para uma consciencia
tempo mental do escritor. E, acima de tudo, e importante ler os escritos dele no tom e no andamento que ele quis que fossem lidos, ou seja, de maneira pausada e ponderada. Um influente influente Ro sacruz comentou certa vez com Andrea que seus livros as vezes sao diflceis de ler por causa das frases lo ngas. Ao que ele respondeu: “Nao tive escolha, elessao livros de Mestre e devem seguir o ritmo. Deixe o ritmo entrar em seu intimo e voce conseguira conseguira a verdadeira verdadeira vibraqao”.
Em 195 1958, 8, a pedido especial especial do Imperator Ralph Lewis, os grupos rosacruzes oficiais na Bretanha6foram convidados a prestar uma homenagem ao Grande Mestre Andrea, entao aposentado, todos os anos por ocasiao de seu aniversario7. aniversario7. Essa cerimonia especial foi realizada ate o seu falecimento, no dia 22 de julho de 1975, no dia seguinte ao seu 93c aniversario! No s ultimos anos de sua vida, o trabalho trabalho feito por por Raymund Andrea era executado basicamente nos pianos internos, embora ainda mantivesse uma prolffica correspondencia com muitos amigos na Ordem, escrevesse muitos artigos e gravasse muitos de seus discursos. Uma cerimonia especial em honra a memoria de Andrea foi realizada pela Loja Francis Bacon da Ordem Rosacruz, em 14 de agosto de 1975. Ela foi dirigida pelo Imperator Ralph Lewis e os Grandes Mestres da Franga [Raymond Bernard] e dos Paises Baixos [Van Drenthem Soesman] prestaram homenagens pessoalmente. Uma de suas discipulas dos dias
6. Esses grupos de membros estavam estavam organizados na Gra-Bretanha em Lojas, Capitulos ee Pronaoi, como ainda hoje. 7. Raymund Andrea aposentou-se como Grande Mestre da GraBretanha em 1947.
Estaria dentro de nosso alcance mudar e moldar o futuro em algo melhor do que e hoje, se ao menos fizessemos o esforgo de nos envolvermos nisto. Em nossas horas vagas, quando podemos ter silencio e solidao, dificilmente poderiamos fazer algo melhor do que parar por uma ou duas horas, de quando em q uando, para refletir sobre os profundos princfpios espirituais e humanitarios expressos nos escritos deste eminente mfstico rosacruz, Raymund Andrea.
pre-guerra, Ellen Turnbull, compartilhou com os membros algumas cartas que ele havia escrito escrito para ela ao longo daquele periodo de quase 50 anos, e algum as delas estao reproduzidas neste livro. Ela contou que, a respeito de si mesmo, Andrea escrevera certa vez: “Fui um estudante perspicaz dos melhores e, com frequencia, dos mais difTceis, em todos os tipos de literatura. Na verdade, vivi quase inteiramente dentro da influencia dos mestres do passado, pois nao ha no presente nada que sequer chegue perto deles. Hoje, as coisas interiores interiores sao empurradas bem para o fiindo. As pessoas simplesmente nao estao preparadas para elas e nao conseguem suporta-las. Talvez o caos politico e geral da vida nacional seja parcialmente responsavel por isso. Mas havera uma impressionante reagao a tudo isso, nao em meus dias, mas, provavelmente, antes do fim do seculo.”
Estaria dentro de nosso alcance mudar e moldar o futuro em algo melhor do que e hoje, se ao menos fizessemos o esforgo de nos envolvermos nisto. Em nossas horas vagas, quando podemos ter silencio e solidao, dificilmente poderiamos fazer algo melhor do que parar por uma ou duas horas, de quando em q uando, para refletir sobre os profundos princfpios espirituais e humanitarios expressos nos escritos deste eminente mfstico rosacruz, Raymund Andrea.
O seculo 20 passou e muitos buscadores de uma realizagao espiritual maior concordariam com a visao de que o mundo, a despeito dos muitos conflitos brutais pelos quais passou recentement recentemente, e, esta um lugar melhor ou, pelo menos, um lugar onde incontaveis incontaveis milhoes de pessoas anseiam por valores mais profundos na vida e estao buscando formas mais amplas e mais inclusivas de adoragao religiosa. O mund o dos negocios human os vai, em ritmo acelerado, acelerado, para um destino ignorado, as vezes numa velocidade de quase quebrar o pescogo, e podemos ser perdoados se, de vez em quando, nos afligimos com aonde tudo isso vai levar. O que sera da humanidade, nao sabemos dizer../, mas, certamente, podemos conjeturar que um futuro feliz nao estara de todo garantido se a humanidade nao se mover audaciosamente na diregao de mais liberdades pessoais, mais compaixao por todas as formas de vida, mais consideragao pelo bem-estar do planeta, uma forma superior de justig a... e um movimento universal universal para uma consciencia espiritual elevada e um grau maior de autorrealizagao.
Primeiros Escritos de Herbert Adams
The Occult Review The Theosophist
Primeiros Escritos de Herbert Adams
The Occult Review The Theosophist
Introdugao APRIL 1919
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)«
the heo occult "reyiew
EDITED BY R A LP H SH IR LE Y Contents
Heme
Raymund Andrea escreveu para as revistas The Occult Review (1919-1928) e The Theosophist (1921-1922) com seu nome original, Herbert Adams. Os primeiros desses escritos sao anteriores a data de sua afiliagao a Ordem Rosacruz. A revista The Occult Review era um jornal ilustrado mensal, publicado entre 1905 e 1951, contendo artigos e correspondencia de ocultistas e autores ilustres da epoca, entre eles Arthur Edward Waite, Waite, Franz Hartm ann e Paul Brunton . William Rider an d Son L td x. Era publicada em Londres por William Seis desses artigos foram reimpressos mais tarde no Rosicrucian Beacon , entre 1994 e 1996. era, e ainda e, a revista mensal da Socie dade The Theosophist era, Teosofica. Foi fundada em 1879 1879.. Essa revista revista publicou quatro artigos de Herbert Adams. Tres deles estao incluidos nesta Segao e o quarto, A Apoteose do Amor , foi publicado em The Theosophist na edigao de outubro de 1925. Este ultimo foi posteriormente revisado e incluido na revista Rosicrucian (vide Segao 5). , Digest de dezem bro de 1929 (vide
1. A Vida Oculta Extraido da ediqao de abril de 1919 da revista The Occult Review. Tambem publicado na revista Rosicrucian Beacon, ediqao primavera/1994.
LONDO N: WILLIAM R IDE R AND SON. LTD. CATHEDRAL HOUSE. PATERNOSTER ROW. E.C.
VKrTEDaTATE*: VKrTEDaTATE*: fRKIVft fRK IVft..RVATIOMAi^'GV Ai^'GV*3COMPACT, «* DOAXb KT1UUT.SK* KT1UUT.SK* YOM * * » rsou*s rso u*so o Nc« Nc«r>rovF r>rovFAv Avv. v. konoHi wniKr.s kiim kii m covmny.cuicaou. covmny.cuicaou. AUSTRALASIA AUSTRALASIA AJ*Q AJ*Q (O tTH AFRICA : UORDtt.S UORDtt.S’’ AXO WIT H. CAMTO^X CAMTO^Xtt DAMKOX ANDSONS. U*. U* . iMi>iA : a. n.
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is r * * o y n o * . a d v a r . m a d i u & % c a . a k d - r H U O w j v i i is
Uma verdade que o estudante do oculto deve colocar no coragao desde ccdo e que os ensinamentos rmsticos nao podem ser lidos do mesmo modo que a literatura de outras areas
Introdugao APRIL 1919
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EDITED BY R A LP H SH IR LE Y Contents
Heme
Raymund Andrea escreveu para as revistas The Occult Review (1919-1928) e The Theosophist (1921-1922) com seu nome original, Herbert Adams. Os primeiros desses escritos sao anteriores a data de sua afiliagao a Ordem Rosacruz. A revista The Occult Review era um jornal ilustrado mensal, publicado entre 1905 e 1951, contendo artigos e correspondencia de ocultistas e autores ilustres da epoca, entre eles Arthur Edward Waite, Waite, Franz Hartm ann e Paul Brunton . William Rider an d Son L td x. Era publicada em Londres por William Seis desses artigos foram reimpressos mais tarde no Rosicrucian Beacon , entre 1994 e 1996. era, e ainda e, a revista mensal da Socie dade The Theosophist era, Teosofica. Foi fundada em 1879 1879.. Essa revista revista publicou quatro artigos de Herbert Adams. Tres deles estao incluidos nesta Segao e o quarto, A Apoteose do Amor , foi publicado em The Theosophist na edigao de outubro de 1925. Este ultimo foi posteriormente revisado e incluido na revista Rosicrucian (vide Segao 5). , Digest de dezem bro de 1929 (vide
1. A Vida Oculta Extraido da ediqao de abril de 1919 da revista The Occult Review. Tambem publicado na revista Rosicrucian Beacon, ediqao primavera/1994.
LONDO N: WILLIAM R IDE R AND SON. LTD. CATHEDRAL HOUSE. PATERNOSTER ROW. E.C.
VKrTEDaTATE*: VKrTEDaTATE*: fRKIVft fRK IVft..RVATIOMAi^'GV Ai^'GV*3COMPACT, «* DOAXb KT1UUT.SK* KT1UUT.SK* YOM * * » rsou*s rso u*so o Nc« Nc«r>rovF r>rovFAv Avv. v. konoHi wniKr.s kiim kii m covmny.cuicaou. covmny.cuicaou. AUSTRALASIA AUSTRALASIA AJ*Q AJ*Q (O tTH AFRICA : UORDtt.S UORDtt.S’’ AXO WIT H. CAMTO^X CAMTO^Xtt DAMKOX ANDSONS. U*. U* . iMi>iA : a. n.
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Uma verdade que o estudante do oculto deve colocar no coragao desde ccdo e que os ensinamentos rmsticos nao podem ser lidos do mesmo modo que a literatura de outras areas
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do conhecimento. Os ensinamentos do mfstico sao sempre envoltos em misterio e nao ha maior engano do que achar que o apressado possa os ler. Nao e intengao deliberada do mfstico que seus escritos tenham um duplo significado; ele nao tem escolha nesta questao. Ele fala desde um piano superior de experiencia e as verdades deste piano exigem sua propria forma peculiar de expressao, ou tem de permanecer nao expressas. Essa e a razao por que os ensinamentos mfsticos sao enigmas e pacotes de contradigoes para a maioria; eles provem de outro mundo; vivem de outros ares; e os ouvidos humanos sao demasiado surdos para captar os acordes de seus significados divinos. E por isso que a Bfblia, que todo dito cristao le e sabe tanto a respeito, so e compreendida, creio eu, por um cristao em mil. Acredito que a Bfblia e o mais profundo livro de oculto existente; ela e profundamente mfstica e filha da inspiragao; e apenas a mente inspirada consegue interpreta-la. O homem Jesus era tamanho Mestre de Ciencia que perco a esperanga de interpretar Suas palavras, ate que eu contemple as nobres alturas intelectuais e espirituais de onde Ele as tirou. E sempre assim. Antes de conseguir compreender um a coisa, voce tem de se-la. Voce nao conhecera o poder da devogao, ate que tenha sido totalmente envolvido pela presenga do Infinito e ficado mudo de inspiragao. Nao concebera o majestoso poder do amor, ate que tenha sentido sua gloria revolucionaria e transfiguradora no templo de seu proprio ser. E nao lhe sera dado interpretar a sabedoria das almas, ate que tenha se ajoelhado longamente perante o bem, a verdade e a beleza, e almejado o espiritual acima de todas as coisas. Porque
1. Depois, Rider and Company e, e, agora, uma marca da Century Publishing Lt d , que faz parte da Random House Ltd.
Os olhos sao as janelas da alma. Todos os poetas sabem isso; e e por essa razao q ue os olhos de mulheres belas criam musica na alma deles. Eles se curvaram em extase ante esse santuario e adoraram a bele za e, atraves dela, a alma vivente. vivente. Tampouco Tampou co rejeita o poeta os olhos que sao capazes de lagrimas; nao, pelo contrario, contrario, elas despertam sua alma para u ma atividade maior e induzem uma intensa comunhao. As lagrimas tenras que toldam e caem como perolas dos olhos de uma nobre mulher, cujo grande coragao esta transbordando com a dor da vida, sao como os sons fascinantes das vozes dos anjos, ecoando suavemente pelos corredores do ceu, e que vibram nos ouvidos do mfstico, no grave silencio da noite. O poeta nada rejeita; tudo lhe pertence, seja alegria ou tristeza, amor ou odio, prazer ou dor. Bendito seja seu sagrado coragao, porque o poeta e o filho de Deus! Ha, todavia, uma diferenga, uma grande diferenga, entre o poeta e o mfstico. O poeta e alguem de simpatias rapidas, sentimentos vfvidos vfvidos e sensibilidades sensibilidades agugad as, aliados a uma admiravel admiravel imaginagao, com uma alma que se identifica identifica quase magicamente com os fenomenos da existencia objetiva. Ele puxa para si o sangu e vital de cada objeto ao longo do caminho, o qual desperta uma reagao em sua alma faminta. A medida que ele o sorve, uma divina loucura o invade e ele precisa beber outra vez e outra vez mais. Ele e um vampiro espiritual que se alimenta das formas da Mae Natureza, mas para elas sua influencia e santificada e sagrada. Existe uma divindade no toque do poeta; e ao responderem a sua cangao de amor, elas amplificam sua propria gloria. gloria. O mfstico, pelo contrario, busca a dissociagao do mundo fenomenico; ele se recolhe sempre para dentro, na diregao
do conhecimento. Os ensinamentos do mfstico sao sempre envoltos em misterio e nao ha maior engano do que achar que o apressado possa os ler. Nao e intengao deliberada do mfstico que seus escritos tenham um duplo significado; ele nao tem escolha nesta questao. Ele fala desde um piano superior de experiencia e as verdades deste piano exigem sua propria forma peculiar de expressao, ou tem de permanecer nao expressas. Essa e a razao por que os ensinamentos mfsticos sao enigmas e pacotes de contradigoes para a maioria; eles provem de outro mundo; vivem de outros ares; e os ouvidos humanos sao demasiado surdos para captar os acordes de seus significados divinos. E por isso que a Bfblia, que todo dito cristao le e sabe tanto a respeito, so e compreendida, creio eu, por um cristao em mil. Acredito que a Bfblia e o mais profundo livro de oculto existente; ela e profundamente mfstica e filha da inspiragao; e apenas a mente inspirada consegue interpreta-la. O homem Jesus era tamanho Mestre de Ciencia que perco a esperanga de interpretar Suas palavras, ate que eu contemple as nobres alturas intelectuais e espirituais de onde Ele as tirou. E sempre assim. Antes de conseguir compreender um a coisa, voce tem de se-la. Voce nao conhecera o poder da devogao, ate que tenha sido totalmente envolvido pela presenga do Infinito e ficado mudo de inspiragao. Nao concebera o majestoso poder do amor, ate que tenha sentido sua gloria revolucionaria e transfiguradora no templo de seu proprio ser. E nao lhe sera dado interpretar a sabedoria das almas, ate que tenha se ajoelhado longamente perante o bem, a verdade e a beleza, e almejado o espiritual acima de todas as coisas. Porque essas grandes almas sao os Mestres de Compaixao, que tudo sofreram e tudo conhecem.
Os olhos sao as janelas da alma. Todos os poetas sabem isso; e e por essa razao q ue os olhos de mulheres belas criam musica na alma deles. Eles se curvaram em extase ante esse santuario e adoraram a bele za e, atraves dela, a alma vivente. vivente. Tampouco Tampou co rejeita o poeta os olhos que sao capazes de lagrimas; nao, pelo contrario, contrario, elas despertam sua alma para u ma atividade maior e induzem uma intensa comunhao. As lagrimas tenras que toldam e caem como perolas dos olhos de uma nobre mulher, cujo grande coragao esta transbordando com a dor da vida, sao como os sons fascinantes das vozes dos anjos, ecoando suavemente pelos corredores do ceu, e que vibram nos ouvidos do mfstico, no grave silencio da noite. O poeta nada rejeita; tudo lhe pertence, seja alegria ou tristeza, amor ou odio, prazer ou dor. Bendito seja seu sagrado coragao, porque o poeta e o filho de Deus! Ha, todavia, uma diferenga, uma grande diferenga, entre o poeta e o mfstico. O poeta e alguem de simpatias rapidas, sentimentos vfvidos vfvidos e sensibilidades sensibilidades agugad as, aliados a uma admiravel admiravel imaginagao, com uma alma que se identifica identifica quase magicamente com os fenomenos da existencia objetiva. Ele puxa para si o sangu e vital de cada objeto ao longo do caminho, o qual desperta uma reagao em sua alma faminta. A medida que ele o sorve, uma divina loucura o invade e ele precisa beber outra vez e outra vez mais. Ele e um vampiro espiritual que se alimenta das formas da Mae Natureza, mas para elas sua influencia e santificada e sagrada. Existe uma divindade no toque do poeta; e ao responderem a sua cangao de amor, elas amplificam sua propria gloria. gloria. O mfstico, pelo contrario, busca a dissociagao do mundo fenomenico; ele se recolhe sempre para dentro, na diregao da fonte de tudo. No entanto, e igualmente verdade que, se o mfstico e muitas vezes um poeta, o poeta, tambem, e muitas
vezes um mfstico. Tennyson vivenciou a consciencia cosmica, ou nao teria podido escrever a respeito do mfstico:
ferido, insulto imerecido, crfticas duras e palavras inamistosas, irritagoes, aborrecimentos, erros e desapontamentos da vida diaria. Isso nao significa que o estudante deve tornar sua alma insensfvel a essas coisas; nao deve haver nenhuma insensibilidade insensibilidade na Se nda superior. superior. N o piano material, estamos constantemente abertos a influencia dos que estao no mesmo piano, e quanto mais finamente organizado e o estudante, mais agudamente eie sente a dor de todos os tipos de pessoas e coisas. Se sua atitude para com essas influencias e antagonfstica, esta atitude tende apenas a enreda-lo nas malhas da existencia material. Ha uma so maneira de escapar a isso e esta consiste consiste em almejar subir ate uma altura em que essas coisas nao tenham poder algum sobre ele. Nao e no isolamento que ele deve buscar buscar isso; pois aquele que fugir do mun do antes de ter aprendido as ligoes que ele tem a ensina-lo sera langado de volta nele, repetidamente, pela grande lei da vida, ate que se resserene e realize as tarefas estabelecidas estabelecidas para ele. E q uando o estudante compreende que este mundo e apenas uma escola de disciplina, uma existencia temporaria, e nao a vfda real, ele para de chorar por causa de experiencias arduas e amargas. Nao nos referimos a lagrimas ffsicas; trata-se do sentimento de que existe algo pelo qual chorar; do pensamento nutrido que acompanha a manifestagao e nao a manifestagao em si. A ligao que essa verdade ensina e que o estudante deve se esforgar para se elevar alem dos incidentes de personalida de e apreender sua individualidade; que ele deve deve aprender a operar em um piano que esta alem das agitagoes da vida pessoal. Essa e realmente realmente uma realizagao realizagao estupenda! estupenda! T ao estupenda, estupenda, de fato, que foi dito que o homem, enquanto encarnado, e
“Anjos falaram com ele e lhe mostraram tronos; Vos nao o conhecestes; ele nao era um de vos, Vos o menosprezastes com inepto menosprezo; Nao pudestes ler a maravilha em seu olhar, A quieta, serena abstragao.”
Quao maravilhosamente belo! ‘A quieta, serena abstraqao"\ Isso provem da disciplina de vida e da imersao da alma devaneante em Deus. Tal e o caminho amargo do mfstico: atraves da dor da vida e da comunhao com o Infinito, ate a perfeita abstragao da alma. Entao, a visao empresta maravilha ao olho; o fogo do coragao acende na lingua uma viva eloquencia; a personalidade inteira e acionada com um novo poder e um novo proposito; e, num unico salto, a mente atinge a sublime altitude a partir da qual ela contempla do alto a vasta multidao dos homens. A visao tornou seus olhos incapazes de lagrimas; a dor da existencia deu a ele a "quieta, serena abstragao", as tristezas da humanidade purificaram sua vista. Sua mente, qual um oceano tranquilo e ilimitado, estende-se num espago sem praia e ele se torna o interprete de todas as coisas. Ele habita com universos e sistemas solares e a musica das esferas faz interminavel harmonia em sua alma. Ele e um homem intoxicado de Deus, que fitou o inefavel misterio de seu proprio coraga o e, gragas a isto, obteve o poder de ler o coragao dos outros homens; que renunciou a tudo para tudo ganhar; e que, enquanto seu corpo esta servindo no mundo dos homens, esta em sagrada comunhao com o Espfrito de Deus. .Antes .Antes que os olhos discernir coisas coisas espirituais, eles
vezes um mfstico. Tennyson vivenciou a consciencia cosmica, ou nao teria podido escrever a respeito do mfstico: “Anjos falaram com ele e lhe mostraram tronos; Vos nao o conhecestes; ele nao era um de vos, Vos o menosprezastes com inepto menosprezo; Nao pudestes ler a maravilha em seu olhar, A quieta, serena abstragao.”
Quao maravilhosamente belo! ‘A quieta, serena abstraqao"\ Isso provem da disciplina de vida e da imersao da alma devaneante em Deus. Tal e o caminho amargo do mfstico: atraves da dor da vida e da comunhao com o Infinito, ate a perfeita abstragao da alma. Entao, a visao empresta maravilha ao olho; o fogo do coragao acende na lingua uma viva eloquencia; a personalidade inteira e acionada com um novo poder e um novo proposito; e, num unico salto, a mente atinge a sublime altitude a partir da qual ela contempla do alto a vasta multidao dos homens. A visao tornou seus olhos incapazes de lagrimas; a dor da existencia deu a ele a "quieta, serena abstragao", as tristezas da humanidade purificaram sua vista. Sua mente, qual um oceano tranquilo e ilimitado, estende-se num espago sem praia e ele se torna o interprete de todas as coisas. Ele habita com universos e sistemas solares e a musica das esferas faz interminavel harmonia em sua alma. Ele e um homem intoxicado de Deus, que fitou o inefavel misterio de seu proprio coraga o e, gragas a isto, obteve o poder de ler o coragao dos outros homens; que renunciou a tudo para tudo ganhar; e que, enquanto seu corpo esta servindo no mundo dos homens, esta em sagrada comunhao com o Espfrito de Deus. .Antes .Antes que os olhos possam discernir coisas coisas espirituais, eles devem se tornar incapazes das lagrimas causadas por orgulho
dor; nao consegue viver sem causar dor; e e pelo poder do seu proprio coragao que ele atinge a experiencia mistica e se torna unido com o todo. Repetidas vezes e cada vez mais amiude, deve surgir no estudante esta doce ternura que sao as lagrimas e que, gradualmente, dissolve os lagos do isolamento. Pois a alma iluminada e conhecida por sua infinita piedade, sua capacidade do mais profundo pesar e compaixao; tais atributos sao da essencia da natureza dos Mestres da Vida. Alem disso, dizem que o eu etereo dentro do corpo fisico verte lagrimas de um carater demasiado sutil para serem vertidas pelos olhos fisicos; e o espirito chora quando esta a porta da materia e e atrafdo para sua densidade e escuridao pelas inalteraveis leis da vida, pela afeigao e pelos lagos de parentesco e associagao. Desse modo, todo o ser do homem torna-se abrandado e umedecido com o orvalho de sua propria ternura. Assim tambem deve o estudante tornar-se abrandado e umedecido, antes que possa entrar naquela condigao em que e incapaz de lagrimas. Qual e o caminho pratico para essa magmfica realizagao? Anos de estudo e aplicagao nesse campo do conhecimento, nessa Arte das artes, nessa Ciencia das ciencias, revelam um caminho certo e seguro. E viver a vida plenamente onde estamos; nada mais, nada menos que aceitar, com quanta graga possamos reunir e com quanta oragao tenhamos em nos a oferecer, a cruz das circunstancias presentes e usa-las, de todas as maneiras possfveis que um a mente alerta e inventiva inventiva possa descobrir, descobrir, para a construgao da faculdade e a am pliagao da experiencia. Existe um a coisa que faz valer a pena toda dor, dor, afligao, pesar e desapontam ento da vida hu mana e esta coisa e o crescimento crescimento
ferido, insulto imerecido, crfticas duras e palavras inamistosas, irritagoes, aborrecimentos, erros e desapontamentos da vida diaria. Isso nao significa que o estudante deve tornar sua alma insensfvel a essas coisas; nao deve haver nenhuma insensibilidade insensibilidade na Se nda superior. superior. N o piano material, estamos constantemente abertos a influencia dos que estao no mesmo piano, e quanto mais finamente organizado e o estudante, mais agudamente eie sente a dor de todos os tipos de pessoas e coisas. Se sua atitude para com essas influencias e antagonfstica, esta atitude tende apenas a enreda-lo nas malhas da existencia material. Ha uma so maneira de escapar a isso e esta consiste consiste em almejar subir ate uma altura em que essas coisas nao tenham poder algum sobre ele. Nao e no isolamento que ele deve buscar buscar isso; pois aquele que fugir do mun do antes de ter aprendido as ligoes que ele tem a ensina-lo sera langado de volta nele, repetidamente, pela grande lei da vida, ate que se resserene e realize as tarefas estabelecidas estabelecidas para ele. E q uando o estudante compreende que este mundo e apenas uma escola de disciplina, uma existencia temporaria, e nao a vfda real, ele para de chorar por causa de experiencias arduas e amargas. Nao nos referimos a lagrimas ffsicas; trata-se do sentimento de que existe algo pelo qual chorar; do pensamento nutrido que acompanha a manifestagao e nao a manifestagao em si. A ligao que essa verdade ensina e que o estudante deve se esforgar para se elevar alem dos incidentes de personalida de e apreender sua individualidade; que ele deve deve aprender a operar em um piano que esta alem das agitagoes da vida pessoal. Essa e realmente realmente uma realizagao realizagao estupenda! estupenda! T ao estupenda, estupenda, de fato, que foi dito que o homem, enquanto encarnado, e incapaz' de entender essa condigao. Ele esta, neste exato momento, atravessando um vale de lagrimas; esta sujeito a
empresario bem-sucedido. Ele replicou: “Euj ulg o uma pessoa pessoa pelo saldrio que ela e capaz de gan ha r”. Ve a consequencia logica logica dessa afirmagao? Significa o seguinte: seguinte: escolha qualqu er mestre da arte, da literatura, da musica ou da ciencia e, independentemente do grau de produgao com que ele tenha abengoado a humanidade, coloque ao lado dele um homem rico, rico, independentemente do quanto ele abusou do pobre para acumular suas riquezas; e esse empresario vai preferir o ultimo e rejeitar o primeiro. Ele rejeitaria ate mesmo a propria Luz do Mundo, ja que Ele nao tinha salario nenhum! O crescimento da personalidade! Insisto nisso. Nao ha nada mais grandioso sobre sobre esta terra terra de Deus. Os proprios Espiritos diante do Trono ali estao em virtude do mesmo crescimento na evolugao passada, nao por causa de seus altos salarios. Quem quer que adore as coisas materials acima da faculdade e um materialista e um exilado do mundo do grandioso, do sublime e do real. Ele entrara no Alem nu, desamparado e cheio de vergonha; o poderoso edificio reluzente que ele construiu e adorou por longos anos desaparecera antes do primeiro sopro do espiritual, e ele, em agonia € desespero, procurara recupera-lo. Mas nao vai recupera-lo, porque ele nunca teve existencia real. O grandioso, o sublime e o real e que tem existencia verdadeira. Tentar expressar atraves deste corpo de carne os poderes de uma mente desperta, a surpreendente inspiragao de uma grande alma, o simples fato de fazer esta tentativa, mesmo que o mundo nunca o saiba, isto e a Vida Eterna. Oh, a beatitude da contemplagao divina! Oh, a ventura da solidao e do devaneio em Deus! Oh, a paixao de admirar o coragao humano a nu, conhecer seus misterios e cuidar dele!
dor; nao consegue viver sem causar dor; e e pelo poder do seu proprio coragao que ele atinge a experiencia mistica e se torna unido com o todo. Repetidas vezes e cada vez mais amiude, deve surgir no estudante esta doce ternura que sao as lagrimas e que, gradualmente, dissolve os lagos do isolamento. Pois a alma iluminada e conhecida por sua infinita piedade, sua capacidade do mais profundo pesar e compaixao; tais atributos sao da essencia da natureza dos Mestres da Vida. Alem disso, dizem que o eu etereo dentro do corpo fisico verte lagrimas de um carater demasiado sutil para serem vertidas pelos olhos fisicos; e o espirito chora quando esta a porta da materia e e atrafdo para sua densidade e escuridao pelas inalteraveis leis da vida, pela afeigao e pelos lagos de parentesco e associagao. Desse modo, todo o ser do homem torna-se abrandado e umedecido com o orvalho de sua propria ternura. Assim tambem deve o estudante tornar-se abrandado e umedecido, antes que possa entrar naquela condigao em que e incapaz de lagrimas. Qual e o caminho pratico para essa magmfica realizagao? Anos de estudo e aplicagao nesse campo do conhecimento, nessa Arte das artes, nessa Ciencia das ciencias, revelam um caminho certo e seguro. E viver a vida plenamente onde estamos; nada mais, nada menos que aceitar, com quanta graga possamos reunir e com quanta oragao tenhamos em nos a oferecer, a cruz das circunstancias presentes e usa-las, de todas as maneiras possfveis que um a mente alerta e inventiva inventiva possa descobrir, descobrir, para a construgao da faculdade e a am pliagao da experiencia. Existe um a coisa que faz valer a pena toda dor, dor, afligao, pesar e desapontam ento da vida hu mana e esta coisa e o crescimento crescimento da personalidade. O crescimento da personalidade! Voce entende isso? Recentemente, insisti nesse ponto para um
Isso faz a vida valer a pena apesar de tudo. E, com certeza, na completude do tempo, os olhos do corpo mortal hao de ser tocados pelo esplendor mfstico; o sol levante da gloria do Cristo interno ha de imprimir nesses orbes preciosos o prodfgio de revelagoes revelagoes secretas; e o ser humano ha de se curvar em silenciosa adoragao e erguer suas maos espalmadas para saudar a N ova Aurora.
2. Wagner e o Ocultismo Review. Tambem Extratdo da edigao de julho de 1919 da revista revista Th e Occult Review. Rosicrucian Beacon, ediqao de marqo de 1995. publicado na revis revista ta Rosicrucian
O maior de todos os temas para a contemplagao dos que estao buscando ardentemente a Luz Interior e, sem duvida alguma, a vida de renuncia. Esse e o tom fundamental na grande harmonia das maiores religioes da humanidade. No Oriente e no Ocidente, nos labios do profeta, do poeta, do mfstico e do sabio, ela encontra uma interminavel expressao. E de admirar, entao, que esse acorde divino, divino, soando das mais altas esferas celestes pelos seculos afora, tenha despertado uma reagao affnica na nobre alma do ilustre poeta do som, Wagner? Tenho lido as cartas dele para Mathilde Wesendonck e, enquanto as leio, tenho sido um espectador silencioso, mas nao impassfvel, dos esforgos de uma grande alma que esta ultrapassando as barreiras da arte e en entrando trando no grande mund mundo o do ocultismo. Cheguei a conclusao de que Wagner, soubesse ou nao, era um candidato a iniciagao. Sofrimento interior e
empresario bem-sucedido. Ele replicou: “Euj ulg o uma pessoa pessoa pelo saldrio que ela e capaz de gan ha r”. Ve a consequencia logica logica dessa afirmagao? Significa o seguinte: seguinte: escolha qualqu er mestre da arte, da literatura, da musica ou da ciencia e, independentemente do grau de produgao com que ele tenha abengoado a humanidade, coloque ao lado dele um homem rico, rico, independentemente do quanto ele abusou do pobre para acumular suas riquezas; e esse empresario vai preferir o ultimo e rejeitar o primeiro. Ele rejeitaria ate mesmo a propria Luz do Mundo, ja que Ele nao tinha salario nenhum! O crescimento da personalidade! Insisto nisso. Nao ha nada mais grandioso sobre sobre esta terra terra de Deus. Os proprios Espiritos diante do Trono ali estao em virtude do mesmo crescimento na evolugao passada, nao por causa de seus altos salarios. Quem quer que adore as coisas materials acima da faculdade e um materialista e um exilado do mundo do grandioso, do sublime e do real. Ele entrara no Alem nu, desamparado e cheio de vergonha; o poderoso edificio reluzente que ele construiu e adorou por longos anos desaparecera antes do primeiro sopro do espiritual, e ele, em agonia € desespero, procurara recupera-lo. Mas nao vai recupera-lo, porque ele nunca teve existencia real. O grandioso, o sublime e o real e que tem existencia verdadeira. Tentar expressar atraves deste corpo de carne os poderes de uma mente desperta, a surpreendente inspiragao de uma grande alma, o simples fato de fazer esta tentativa, mesmo que o mundo nunca o saiba, isto e a Vida Eterna. Oh, a beatitude da contemplagao divina! Oh, a ventura da solidao e do devaneio em Deus! Oh, a paixao de admirar o coragao humano a nu, conhecer seus misterios e cuidar dele! Oh, ser inspirado, iluminado, glorificado e transfigurado, de gloria em gloria, tal tal qual a augusta Natur eza em torno de de nos!
valor oculto. A meta suprema do estudante na Senda oculta e dar luz ... Wagner Wagner faz isso e de maneira quase excelen excelente. te. Os objetivos pessoais menores, que absorvem a mente da maioria, devem ser postos de lado completamente por quem qu er que aspire a se tornar um instrutor de homens. Tal condigao, entretanto, so e possfvel para aqueles que alcangaram certa maturidade de alma. Wagner atingiu essa condigao. E minha intengao extrair extrair dessas cartas algumas passagens que mostram claramente que, mestre em musica como Wagner o era, a arte, sozinha, nao conseguia satisfaze-lo; que ele tinha consciencia de um grande antagonismo entre a arte e aquele estado contemplativo, calmo, espiritual, que, atraves de profundo estudo dos ensinamentos orientals, ele sabia ser o segredo da grandeza do Buda. “Com certeza”, escreve Wagner, “o glorioso Buda estava certo ao proibir severamente a arte. Quem pode sentir mais distintamente do que eu que e essa abominavel arte que sempre me devolve ao tormento da vida e a todas as contradigoes da existencia? Nao estivesse esse estranho dom dentro de mim, essa estranha predominancia de plastica fantasia,oima inspiragao clara poderia fazer-me obedecer aos ditames do coragao e tornar-me um sa nt o... Oh, se vos, tolos aprendizes, ao menos compreen^esseis o grande Buda amoroso, maravilhar-vos-feis com a profiindidade de visao que mostrou a ele a pratica da arte como o mais certo de todos os caminhos para fora fora da salvagao!”
Certamente, vira como uma revelagao, para muitas pessoas, que Wagner fosse um discipulo de Buda! No entanto, aqui, em suas proprias palavras, esta a clara confissao. Ele esta buscando a luz, almejando a paz espiritual que a “abominavel arte” nao pode dar; e, entao, transbordando de jubilo extatico, sua visao encontra uma
Isso faz a vida valer a pena apesar de tudo. E, com certeza, na completude do tempo, os olhos do corpo mortal hao de ser tocados pelo esplendor mfstico; o sol levante da gloria do Cristo interno ha de imprimir nesses orbes preciosos o prodfgio de revelagoes revelagoes secretas; e o ser humano ha de se curvar em silenciosa adoragao e erguer suas maos espalmadas para saudar a N ova Aurora.
2. Wagner e o Ocultismo Review. Tambem Extratdo da edigao de julho de 1919 da revista revista Th e Occult Review. Rosicrucian Beacon, ediqao de marqo de 1995. publicado na revis revista ta Rosicrucian
O maior de todos os temas para a contemplagao dos que estao buscando ardentemente a Luz Interior e, sem duvida alguma, a vida de renuncia. Esse e o tom fundamental na grande harmonia das maiores religioes da humanidade. No Oriente e no Ocidente, nos labios do profeta, do poeta, do mfstico e do sabio, ela encontra uma interminavel expressao. E de admirar, entao, que esse acorde divino, divino, soando das mais altas esferas celestes pelos seculos afora, tenha despertado uma reagao affnica na nobre alma do ilustre poeta do som, Wagner? Tenho lido as cartas dele para Mathilde Wesendonck e, enquanto as leio, tenho sido um espectador silencioso, mas nao impassfvel, dos esforgos de uma grande alma que esta ultrapassando as barreiras da arte e en entrando trando no grande mund mundo o do ocultismo. Cheguei a conclusao de que Wagner, soubesse ou nao, era um candidato a iniciagao. Sofrimento interior e amor sacrificial inspi raram esse seu notavel livro livro de de confissoes e a sublime doutrina da renuncia descrita nele confere-lhe
Para Wagne Wagner, r, havia um antagonis mo entre arte e ocultismo. Existe mesmo um antagonismo? A arte explora o mundo inteiro com pulso acelerado e olhos cintilantes, e declara que toda a riqueza da natureza lhe pertence. As silenciosas estrelas esmaecendo ao raiar do dia, as arvores imoveis refletidas pela luz do poente no espelho da mat a, a alegre melodia dos coristas de Deus reunidos no grande festival da primavera, o trovejar incessante das ondas imensas numa praia solitaria; estas e todas as outras maravilhas na natureza, ela as toma em suas maos febris e, remodelando todas elas com magica habilidade, devolve-as a um mundo atonito na forma de pintura, poema e sinfonia. O ocultismo encara o mundo com olhos sensatos, serenos, mas seu olhar fita alem dele. Suas maos nao sao frias, mas a febre as abandonou. Ele vislumbrou uma luz para alem das montanhas e sentiu uma felicidade emanando do veu, a qual empobrece qualq uer descrigao. descrigao. Ele ama a natureza com um amor sacratissimo, mas, durante sua busca de eras, ele se viu face a face com o “Buda amoroso” e o Cristo compassivo, e doravante a face da natureza e a face do homem tem um novo significado. Wagner, fitando longa e amorosamente o Buda glorioso, atravessou, talvez inconscientemente, inconscientemente, a sagrada fronteira que divide os dois mundos; entao, a arte tornou-se “abominavel”. Na alma de Wagner, na epoca em que ele escreveu essas linhas sobre o Buda e a arte, ocorria um drama que nenhuma arte poderia expressar de modo apropriado. Todo estudante do oculto experiente ja vivenciou esse ternvel estagio de evolugao transicional, quando esta passando da visao do homem para a quieta presenga de Deus. Essa experiencia penosa e um teste para a alma mais forte. Wagner passou por ele; com sua compleigao, nao havia alternativa para ele. Ele
valor oculto. A meta suprema do estudante na Senda oculta e dar luz ... Wagner Wagner faz isso e de maneira quase excelen excelente. te. Os objetivos pessoais menores, que absorvem a mente da maioria, devem ser postos de lado completamente por quem qu er que aspire a se tornar um instrutor de homens. Tal condigao, entretanto, so e possfvel para aqueles que alcangaram certa maturidade de alma. Wagner atingiu essa condigao. E minha intengao extrair extrair dessas cartas algumas passagens que mostram claramente que, mestre em musica como Wagner o era, a arte, sozinha, nao conseguia satisfaze-lo; que ele tinha consciencia de um grande antagonismo entre a arte e aquele estado contemplativo, calmo, espiritual, que, atraves de profundo estudo dos ensinamentos orientals, ele sabia ser o segredo da grandeza do Buda. “Com certeza”, escreve Wagner, “o glorioso Buda estava certo ao proibir severamente a arte. Quem pode sentir mais distintamente do que eu que e essa abominavel arte que sempre me devolve ao tormento da vida e a todas as contradigoes da existencia? Nao estivesse esse estranho dom dentro de mim, essa estranha predominancia de plastica fantasia,oima inspiragao clara poderia fazer-me obedecer aos ditames do coragao e tornar-me um sa nt o... Oh, se vos, tolos aprendizes, ao menos compreen^esseis o grande Buda amoroso, maravilhar-vos-feis com a profiindidade de visao que mostrou a ele a pratica da arte como o mais certo de todos os caminhos para fora fora da salvagao!”
Certamente, vira como uma revelagao, para muitas pessoas, que Wagner fosse um discipulo de Buda! No entanto, aqui, em suas proprias palavras, esta a clara confissao. Ele esta buscando a luz, almejando a paz espiritual que a “abominavel arte” nao pode dar; e, entao, transbordando de jubilo extatico, sua visao encontra uma expressao arrebatadora ao se mesclar com a maravilhosa “profundidade de visao” do “Buda amoroso”.
prova suprema da alma tornou-se o proprio passo seguinte no desenvolvimento; e ele deu esse passo. Foi uma luta quase mortal. Ele narrou algo a respeito disso com as seguintes palavras: “Ontem a noite, quando tirei minha mao do parapeito do balcao, nao era minha arte que me continha! Naquele ternvel instante, revelou-se revelou-se a mim, com uma nitidez quase visual, o verdadeiro eixo de minha vida, circulo onde minha resolugao girou da morte para uma existencia nova.”
Eis um homem demasiado excelente e nobre para que o mundo o perdesse. Naquele momento de agonia, a visao do coragao do amor divino abriu-se para ele; ele o revelou a si mesmo na luz clara da divindade e voltou para terminar sua obra. A importancia da concepgao expressa na citagao abaixo so sera apreciada plenamente por aqueles que estao familiarizados com o processo do desabrochar interior. “Deve existir um indescritfvel sentido interior, que e claro e ativo somente quando os sentidos externojs estao como que em estado de sonho. Quando, estritamente, deixo de ver ou ouvir com nitidez, esse outro sentido fica em sua acuidade maxima e apresenta sua fungao como uma calma criativa; nao posso chama-lo por nenhum outro nome. Se essa calma e analoga ao que voce se refere como repouso plastico, nao o posso dizer; sei apenas que essa minha calma atua de dentro para fora; com ela, estou no centro do mundo.”
E com que terno pathos ele ele escreve sobre o sofrimento de seus semelhantes! E le confessa um instintivo instintivo desgosto pelos ricos e prossegue: “Com estudado objetivo, eles mantem a redeas curtas tudo o que possa denunciar aos seus companheiros de inercia aquela miseria
Para Wagne Wagner, r, havia um antagonis mo entre arte e ocultismo. Existe mesmo um antagonismo? A arte explora o mundo inteiro com pulso acelerado e olhos cintilantes, e declara que toda a riqueza da natureza lhe pertence. As silenciosas estrelas esmaecendo ao raiar do dia, as arvores imoveis refletidas pela luz do poente no espelho da mat a, a alegre melodia dos coristas de Deus reunidos no grande festival da primavera, o trovejar incessante das ondas imensas numa praia solitaria; estas e todas as outras maravilhas na natureza, ela as toma em suas maos febris e, remodelando todas elas com magica habilidade, devolve-as a um mundo atonito na forma de pintura, poema e sinfonia. O ocultismo encara o mundo com olhos sensatos, serenos, mas seu olhar fita alem dele. Suas maos nao sao frias, mas a febre as abandonou. Ele vislumbrou uma luz para alem das montanhas e sentiu uma felicidade emanando do veu, a qual empobrece qualq uer descrigao. descrigao. Ele ama a natureza com um amor sacratissimo, mas, durante sua busca de eras, ele se viu face a face com o “Buda amoroso” e o Cristo compassivo, e doravante a face da natureza e a face do homem tem um novo significado. Wagner, fitando longa e amorosamente o Buda glorioso, atravessou, talvez inconscientemente, inconscientemente, a sagrada fronteira que divide os dois mundos; entao, a arte tornou-se “abominavel”. Na alma de Wagner, na epoca em que ele escreveu essas linhas sobre o Buda e a arte, ocorria um drama que nenhuma arte poderia expressar de modo apropriado. Todo estudante do oculto experiente ja vivenciou esse ternvel estagio de evolugao transicional, quando esta passando da visao do homem para a quieta presenga de Deus. Essa experiencia penosa e um teste para a alma mais forte. Wagner passou por ele; com sua compleigao, nao havia alternativa para ele. Ele alcangara aquele grau de desabrochar interior em que essa
descobri descobri que sou impelido, com uma urgencia compreensiva, para o outro lado e nada me toca seriamente, senao na medida em que desperte desperte meu sentimento sentimento afmico.. ou seja, seja, o sofrimen sofrimento to de de meus semelhantes. Reconhego essa compaixao como a caracteristica mais forte em meu ser moral e, presumivelmente, e tambem a fonte de minha arte.”
Wagner Wagner,, aqui, aqui , toca o proprio topo da vida espiritual. A dor da humanidade e a sua dor. Ele tambem procurou diligentemente um conhecimento que desse uma razao satisfatoria para as inquietantes desigualdades entre os homens e que, por fim, o reconciliasse com elas. Encontrou a solugao na doutrina da reencarnagao. “So a profunda hipotese da reencarnagao pode me mostrar o ponto de consolo onde tudo converge ao final para uma mesma dimensao de redengao, depois suas diversas carreiras da vida, correndo separadas porem lado a lado no tempo, encontradas em plena inteligenda alem dele.”
Sem duvida, devemos reconhecer que Wagner e, afinal, nosso irmao! Minha citagao final e algo que um homem do temperamento de Wagner so escreveria ao seu mais caro amigo, alg uem qu e ele soubesse que o entenderia realmente. realmente. “Por isso, exponho meu coragao muito menos livremente, tambem ponderando que nao sou um homem para ser compreendido atraves de minhas agSes e esperando que algo, enfim, de minhas obras encontre compreensao um belo dia; em meu amago, sei que sempre trabalhei unicamente para os outros, nunca para mim mesmo, e minhas perenes tristezas sao minhas testemunhas.”
Wagner bem estudou aos pes de Buda. Tenho estado tao profundamente absorto, observando sua ascensao para a “regiao da chama branca”, que quase me esqueci de que ele era um mestre da musica e escreveu um fragmento da harmonia universal. Para mim, ele e o devotado discipulo do
prova suprema da alma tornou-se o proprio passo seguinte no desenvolvimento; e ele deu esse passo. Foi uma luta quase mortal. Ele narrou algo a respeito disso com as seguintes palavras: “Ontem a noite, quando tirei minha mao do parapeito do balcao, nao era minha arte que me continha! Naquele ternvel instante, revelou-se revelou-se a mim, com uma nitidez quase visual, o verdadeiro eixo de minha vida, circulo onde minha resolugao girou da morte para uma existencia nova.”
Eis um homem demasiado excelente e nobre para que o mundo o perdesse. Naquele momento de agonia, a visao do coragao do amor divino abriu-se para ele; ele o revelou a si mesmo na luz clara da divindade e voltou para terminar sua obra. A importancia da concepgao expressa na citagao abaixo so sera apreciada plenamente por aqueles que estao familiarizados com o processo do desabrochar interior. “Deve existir um indescritfvel sentido interior, que e claro e ativo somente quando os sentidos externojs estao como que em estado de sonho. Quando, estritamente, deixo de ver ou ouvir com nitidez, esse outro sentido fica em sua acuidade maxima e apresenta sua fungao como uma calma criativa; nao posso chama-lo por nenhum outro nome. Se essa calma e analoga ao que voce se refere como repouso plastico, nao o posso dizer; sei apenas que essa minha calma atua de dentro para fora; com ela, estou no centro do mundo.”
E com que terno pathos ele ele escreve sobre o sofrimento de seus semelhantes! E le confessa um instintivo instintivo desgosto pelos ricos e prossegue: “Com estudado objetivo, eles mantem a redeas curtas tudo o que possa denunciar aos seus companheiros de inercia aquela miseria sobre a qual repousa seu ansiado conforto; e, so por isto, estou separado deles por um mundo inteiro. Examinei meu coragao e
monumentais. O espirito de Deus apossou-se dele, escreveu atraves dele e fez o fragil mortal estremecer com sua propria produgao. Algum dia, quando tivermos sofrido o bastante, sem duvida entenderemos sua linguagem. Mas depois de haver testemunhado a passagem dessa grande alma da s crueis tormentas da personalidade para a calma perfeita no centro do mundo, sei que, no caso de Wagner, pelo menos, o ocultismo fez a arte ser sublime e o mestre da arte, um revelador da verdade.
3. O Futuro do Ocultismo Extraido d a ediqao de marqo de de 1920 da revista The Occult Review. Tambem Rosicrucian Beacon, ediqao de marqo de 1995. publicado publicado na revis revista ta Rosicrucian
A ciencia da alma sera o estudo do futuro imediato. Uma vez mais, apos longas eras, as mares do pensamento vivo estao se voltando para a fonte espiritual de tudo; e o Ocultismo, a antiga ciencia divina, esta destinado a iluminar com sua radiancia transcendente transcendente o mundopcidental. E chegada a hora para que a humanidade de o passo mais importante em sua evolugao: ela esta passando velozmente para-a visao cosmica. Das lutas e dores e das inumeras experiencias para as quais uma civilizagao complexa a chamou inexoravelmente, inexoravelmente, a alma do homem emerge moderada e calma, mas nao satisfeita. No silencio silencio que sempre vem depois da tempestade, ela pa usou e escutou: a voz dos mestres foi ouvida e obedecida. Profundo como as fundagoes do universo, glorioso como o destino do homem, o Ocultismo, ontem ridicularizado e rejeitado, tem hoje o devido poder. O estudo do Ocultismo ha de nos dar homens espirituais. Deveria ter sido a prerrogativa especial da Igreja ensinar a
descobri descobri que sou impelido, com uma urgencia compreensiva, para o outro lado e nada me toca seriamente, senao na medida em que desperte desperte meu sentimento sentimento afmico.. ou seja, seja, o sofrimen sofrimento to de de meus semelhantes. Reconhego essa compaixao como a caracteristica mais forte em meu ser moral e, presumivelmente, e tambem a fonte de minha arte.”
Wagner Wagner,, aqui, aqui , toca o proprio topo da vida espiritual. A dor da humanidade e a sua dor. Ele tambem procurou diligentemente um conhecimento que desse uma razao satisfatoria para as inquietantes desigualdades entre os homens e que, por fim, o reconciliasse com elas. Encontrou a solugao na doutrina da reencarnagao. “So a profunda hipotese da reencarnagao pode me mostrar o ponto de consolo onde tudo converge ao final para uma mesma dimensao de redengao, depois suas diversas carreiras da vida, correndo separadas porem lado a lado no tempo, encontradas em plena inteligenda alem dele.”
Sem duvida, devemos reconhecer que Wagner e, afinal, nosso irmao! Minha citagao final e algo que um homem do temperamento de Wagner so escreveria ao seu mais caro amigo, alg uem qu e ele soubesse que o entenderia realmente. realmente. “Por isso, exponho meu coragao muito menos livremente, tambem ponderando que nao sou um homem para ser compreendido atraves de minhas agSes e esperando que algo, enfim, de minhas obras encontre compreensao um belo dia; em meu amago, sei que sempre trabalhei unicamente para os outros, nunca para mim mesmo, e minhas perenes tristezas sao minhas testemunhas.”
Wagner bem estudou aos pes de Buda. Tenho estado tao profundamente absorto, observando sua ascensao para a “regiao da chama branca”, que quase me esqueci de que ele era um mestre da musica e escreveu um fragmento da harmonia universal. Para mim, ele e o devotado discipulo do Compassivo: deixo a outros a tarefa de falar de suas criagoes
modo geral, ela entendeu mal sua missao e interpretou mal os ensinamentos do Cristo. Todavia, a hora da revelagao espiritual esta proxima e todas as coisas serao mudadas. Enquanto continuar a se aliar com sistemas teologicos falsos e decadentes, o homem permanecera sem a presenga do fogo do ceu e carente da forga e da iniciativa divinas. Esta na hora dele olhar para si mesmo com os olhos penetrantes de um critico e de se recusar peremptoriamente a continuar seguindo instrutores cegos. O sol nascente do seculo vinte esta revelando revelando ao hom em possibilidades estupendas. Ele deve levantar-se, livrar-se do sono hipnotico de seculos, jogar fora, corajosamente, preconceitos profissionais e pessoais e sair para a eletrica eletrica atmosfera do pensamen to espiritual. A razao da esterilidade espiritual da Igreja e sucintamente esta: seu pulpito ainda esta a espera de homens de visao. O poder da Igreja esta passando porqu e os homens de hoje estao raciocinando. Eles estao sentados no alto das montanhas, sonhando com a Natureza e fazendo perguntas profundas que a Igreja nao consegue responder. Estao toma ndo em suas proprias maos as Bfblias da humanidade e interpretando, a luz de sua propria alma desperta, a filosofia iluminada dos profetas das eras. E de pouca importancia, de fato, o caos religioso nos templos feitos com as maos, quando o poder do Espirito esta guiando o homem para a adoragao do Infinito no templo da alma. Nem a teologia da Igreja nem a ciencia das escolas podem satisfazer a ansia do coragao, que esta crucificando a humanidade hoje. E blasfemia oferecer dogmas teologicos sem vida e teorias frias da ciencia materialista para uma humanidade que jaz em agonia sobre uma cruz de dor. Ela
monumentais. O espirito de Deus apossou-se dele, escreveu atraves dele e fez o fragil mortal estremecer com sua propria produgao. Algum dia, quando tivermos sofrido o bastante, sem duvida entenderemos sua linguagem. Mas depois de haver testemunhado a passagem dessa grande alma da s crueis tormentas da personalidade para a calma perfeita no centro do mundo, sei que, no caso de Wagner, pelo menos, o ocultismo fez a arte ser sublime e o mestre da arte, um revelador da verdade.
3. O Futuro do Ocultismo Extraido d a ediqao de marqo de de 1920 da revista The Occult Review. Tambem Rosicrucian Beacon, ediqao de marqo de 1995. publicado publicado na revis revista ta Rosicrucian
A ciencia da alma sera o estudo do futuro imediato. Uma vez mais, apos longas eras, as mares do pensamento vivo estao se voltando para a fonte espiritual de tudo; e o Ocultismo, a antiga ciencia divina, esta destinado a iluminar com sua radiancia transcendente transcendente o mundopcidental. E chegada a hora para que a humanidade de o passo mais importante em sua evolugao: ela esta passando velozmente para-a visao cosmica. Das lutas e dores e das inumeras experiencias para as quais uma civilizagao complexa a chamou inexoravelmente, inexoravelmente, a alma do homem emerge moderada e calma, mas nao satisfeita. No silencio silencio que sempre vem depois da tempestade, ela pa usou e escutou: a voz dos mestres foi ouvida e obedecida. Profundo como as fundagoes do universo, glorioso como o destino do homem, o Ocultismo, ontem ridicularizado e rejeitado, tem hoje o devido poder. O estudo do Ocultismo ha de nos dar homens espirituais. Deveria ter sido a prerrogativa especial da Igreja ensinar a ciencia da alma e nos fornecer gigantes espirituais; mas, de
tem o privilegio de ser ajudantes conscientes na presente evolugao, devem se constituir em meios benditos dessa cura e dessa inspiragao. Cabe a nos colocar uma tremenda enfase na vida de visao e revelagao e, pela sagrada beleza dessa visao reveladora, ajudar os outros a se desprenderem de sua crenga cega e se algarem para a luz mistica. Deve-se reiterar, uma vez mais, a marcha da Senda antiga como o verdadeiro caminho para o autoconhecimento profundo e consequente agao efetiva; que dentro do homem esta o espelho profundo de Deus e que, retirando-se da insensata confusao das lmguas e fixando-se o olhar nele, pode-se contemplar as glorias e as imensidades de sua vida infinita. O grande dia do reconhecimento dos mestres da ciencia esta proximo. N ao sera verdade verdade a respeito deste seculo, como o foi em relagao aos seculos precedentes, que a voz da inspiragao e da profecia deva cair em ouvidos surdos. A historia de muitos daqueles seres inspirados, os profetas, os pioneiros da raga, e bem conhecida; uma historia de perseguigao, mas, ainda assim, oracular como o Apocalipse. A visao de Deus estava no coragao deles; a gloria dessa visao estava nos^olhos deles; e, em sua lingua, a sabedoria do Espfrito^encontrou uma solene elocugao. Por seus proprios esforgos, eles se elevaram a eminencia espiritual, de modo a dar testemunho do Divino e auxiliar na grande obra da redengao da humanidade. Os mais seletos espiritos do tempo em que viveram e ensinaram, possuindo um conhecimento e exercendo poderes que os exaltavam imensuravelmente acima de seus contemporaneos, foram incompreendidos e julgados mal, contudo espalharam uma irresistivel influencia que sobrevivera a evolugao do homem. Eles atingiram essa imortalidade colocando no altar
modo geral, ela entendeu mal sua missao e interpretou mal os ensinamentos do Cristo. Todavia, a hora da revelagao espiritual esta proxima e todas as coisas serao mudadas. Enquanto continuar a se aliar com sistemas teologicos falsos e decadentes, o homem permanecera sem a presenga do fogo do ceu e carente da forga e da iniciativa divinas. Esta na hora dele olhar para si mesmo com os olhos penetrantes de um critico e de se recusar peremptoriamente a continuar seguindo instrutores cegos. O sol nascente do seculo vinte esta revelando revelando ao hom em possibilidades estupendas. Ele deve levantar-se, livrar-se do sono hipnotico de seculos, jogar fora, corajosamente, preconceitos profissionais e pessoais e sair para a eletrica eletrica atmosfera do pensamen to espiritual. A razao da esterilidade espiritual da Igreja e sucintamente esta: seu pulpito ainda esta a espera de homens de visao. O poder da Igreja esta passando porqu e os homens de hoje estao raciocinando. Eles estao sentados no alto das montanhas, sonhando com a Natureza e fazendo perguntas profundas que a Igreja nao consegue responder. Estao toma ndo em suas proprias maos as Bfblias da humanidade e interpretando, a luz de sua propria alma desperta, a filosofia iluminada dos profetas das eras. E de pouca importancia, de fato, o caos religioso nos templos feitos com as maos, quando o poder do Espirito esta guiando o homem para a adoragao do Infinito no templo da alma. Nem a teologia da Igreja nem a ciencia das escolas podem satisfazer a ansia do coragao, que esta crucificando a humanidade hoje. E blasfemia oferecer dogmas teologicos sem vida e teorias frias da ciencia materialista para uma humanidade que jaz em agonia sobre uma cruz de dor. Ela necessita da divina voz da inspiragao e da mao forte da cura; e aqueles de nos que, atraves de estudo e longo sofrimento,
nomes reverenciamos hoje e de cuja filosofia o estudo esta nos auxiliando auxiliando a moldar a humanidade de amanha. O Ocultismo alcangara um de seus maiores triunfos no futuro imediato. Em toda parte, ha sinais inconfundiveis do despertar espiritual. A investigagao dos fenomenos supranorm ais e das realidades da visao espiritual esta ativa no mundo inteiro. A lei da evolugao e o Espfrito de Deus em agao, e quem quer que tente deter o impulso evolutivo das forgas espirituais vera todo esforgo maravilhosamente arquitetado terminando em sua propria rufna. Nesse grande dia do despertar da alma, a nenhum homem de autoridade, seja ele um monarca ou qualquer outra coisa, sera permitido exilar o homem de visao. A human idade o espera com um coragao ansioso e o recebera como a um irmao mais velho. Quando ele surgir, nao ficara sozinho; outros surgirao na mesma Senda para acompanha-lo e ajuda-lo a irradiar a luz e o conhecimento que provarao ser uma confiavel panaceia para todos os males. Aqueles que tem olhos para ver podem testemunhar os passos iniciais no cumprimento dessa profecia.
4. A Dor Do r do Desenvolvimento The Occult Review. Extraido da edigao de setembro de 1920 da revista The Tambem publicado na revista Rosicrucian Beacon, edigao de setembro de 1995.
Em periodos recentes, quando a trajetoria da vida estava saturada de sangue, a questao do sofrimento humano forneceu material para incontaveis temas. A humanidade, atravessando coletivamente o vale de lagrimas, bebeu junta da mesma taga de tristeza. tristeza. Um pesar pungente e sem paralelo
tem o privilegio de ser ajudantes conscientes na presente evolugao, devem se constituir em meios benditos dessa cura e dessa inspiragao. Cabe a nos colocar uma tremenda enfase na vida de visao e revelagao e, pela sagrada beleza dessa visao reveladora, ajudar os outros a se desprenderem de sua crenga cega e se algarem para a luz mistica. Deve-se reiterar, uma vez mais, a marcha da Senda antiga como o verdadeiro caminho para o autoconhecimento profundo e consequente agao efetiva; que dentro do homem esta o espelho profundo de Deus e que, retirando-se da insensata confusao das lmguas e fixando-se o olhar nele, pode-se contemplar as glorias e as imensidades de sua vida infinita. O grande dia do reconhecimento dos mestres da ciencia esta proximo. N ao sera verdade verdade a respeito deste seculo, como o foi em relagao aos seculos precedentes, que a voz da inspiragao e da profecia deva cair em ouvidos surdos. A historia de muitos daqueles seres inspirados, os profetas, os pioneiros da raga, e bem conhecida; uma historia de perseguigao, mas, ainda assim, oracular como o Apocalipse. A visao de Deus estava no coragao deles; a gloria dessa visao estava nos^olhos deles; e, em sua lingua, a sabedoria do Espfrito^encontrou uma solene elocugao. Por seus proprios esforgos, eles se elevaram a eminencia espiritual, de modo a dar testemunho do Divino e auxiliar na grande obra da redengao da humanidade. Os mais seletos espiritos do tempo em que viveram e ensinaram, possuindo um conhecimento e exercendo poderes que os exaltavam imensuravelmente acima de seus contemporaneos, foram incompreendidos e julgados mal, contudo espalharam uma irresistivel influencia que sobrevivera a evolugao do homem. Eles atingiram essa imortalidade colocando no altar do espiritual, com impiedosa resolugao, tudo o que tinha sabor de mortalidade. Eles foram os poderosos videntes cujos
e um poder ate entao insuspeitos e alem de toda crenga. A dor aculturou a alma para uma visao mais clara, uma vida mais profunda e uma experiencia fora do comum. A dor, esta mensageira celeste que acomp anha cada alm a na vinda para o mundo, abriu um caminho secreto de comunhao com Deus. Demora muito ate reconhecermos a missao da dor e sofre-la de bom grado, para que efetue seu proposito benefico em nossa vida. Para muitos, o medo da dor e maior q ue o medo da morte. Eles estremecem e se encolhem a sua mera aproximagao. Nao tem a forga para interroga-la, submete-la a uma analise paciente, intuir seu significado. Tal qual uma aparigao ternvel, ela confunde os sentidos, desorganiza as faculdades e entrona a escuridao no santuario interior. Em inumeraveis exemplos, a dor do luto provocou isso. A dor da perda tornou insi gnificante todas as outras dores da existencia mortal. A aceitagao da dor e a compreensao dela sao simultaneas. Se perda no piano ffsico ffsico significa posse no espiritual, logo existe compensagao ate m esmo na morte. Os olhos ffsicos ffsicos toldam-se com as lagrimas, enquanto o olho do espfrito torna-se torna-se radioso com o amor. Todo profeta deu testemunho dessa verdade; e esse testemunho nos inspira a trilhar a Senda da busca, nao da /desesperanga. E possfvel observar a metamo rfose da dor atraves de todos os pianos da existencia. existencia. Ha aqueles que nada sabem da dor, alem da que e sentida no corpo ffsico. Mas a dor fica cada vez mais aguda a medida que a consciencia se eleva e funciona no piano mental e espiritual. espiritual. Assim como os problemas da infancia nao sao iguais aos da juventude nem aos de um adulto, o mesmo se da com a dor operando nos tres pianos de consciencia do homem. Experimentamos a dor atraves da desarmonia no
nomes reverenciamos hoje e de cuja filosofia o estudo esta nos auxiliando auxiliando a moldar a humanidade de amanha. O Ocultismo alcangara um de seus maiores triunfos no futuro imediato. Em toda parte, ha sinais inconfundiveis do despertar espiritual. A investigagao dos fenomenos supranorm ais e das realidades da visao espiritual esta ativa no mundo inteiro. A lei da evolugao e o Espfrito de Deus em agao, e quem quer que tente deter o impulso evolutivo das forgas espirituais vera todo esforgo maravilhosamente arquitetado terminando em sua propria rufna. Nesse grande dia do despertar da alma, a nenhum homem de autoridade, seja ele um monarca ou qualquer outra coisa, sera permitido exilar o homem de visao. A human idade o espera com um coragao ansioso e o recebera como a um irmao mais velho. Quando ele surgir, nao ficara sozinho; outros surgirao na mesma Senda para acompanha-lo e ajuda-lo a irradiar a luz e o conhecimento que provarao ser uma confiavel panaceia para todos os males. Aqueles que tem olhos para ver podem testemunhar os passos iniciais no cumprimento dessa profecia.
Em periodos recentes, quando a trajetoria da vida estava saturada de sangue, a questao do sofrimento humano forneceu material para incontaveis temas. A humanidade, atravessando coletivamente o vale de lagrimas, bebeu junta da mesma taga de tristeza. tristeza. Um pesar pungente e sem paralelo inUndou o coragao humano, fazendo brotar, de profundezas desconhecidas, emogoes, pensamentos e anseios de um carater
e um poder ate entao insuspeitos e alem de toda crenga. A dor aculturou a alma para uma visao mais clara, uma vida mais profunda e uma experiencia fora do comum. A dor, esta mensageira celeste que acomp anha cada alm a na vinda para o mundo, abriu um caminho secreto de comunhao com Deus. Demora muito ate reconhecermos a missao da dor e sofre-la de bom grado, para que efetue seu proposito benefico em nossa vida. Para muitos, o medo da dor e maior q ue o medo da morte. Eles estremecem e se encolhem a sua mera aproximagao. Nao tem a forga para interroga-la, submete-la a uma analise paciente, intuir seu significado. Tal qual uma aparigao ternvel, ela confunde os sentidos, desorganiza as faculdades e entrona a escuridao no santuario interior. Em inumeraveis exemplos, a dor do luto provocou isso. A dor da perda tornou insi gnificante todas as outras dores da existencia mortal. A aceitagao da dor e a compreensao dela sao simultaneas. Se perda no piano ffsico ffsico significa posse no espiritual, logo existe compensagao ate m esmo na morte. Os olhos ffsicos ffsicos toldam-se com as lagrimas, enquanto o olho do espfrito torna-se torna-se radioso com o amor. Todo profeta deu testemunho dessa verdade; e esse testemunho nos inspira a trilhar a Senda da busca, nao da /desesperanga. E possfvel observar a metamo rfose da dor atraves de todos os pianos da existencia. existencia. Ha aqueles que nada sabem da dor, alem da que e sentida no corpo ffsico. Mas a dor fica cada vez mais aguda a medida que a consciencia se eleva e funciona no piano mental e espiritual. espiritual. Assim como os problemas da infancia nao sao iguais aos da juventude nem aos de um adulto, o mesmo se da com a dor operando nos tres pianos de consciencia do homem. Experimentamos a dor atraves da desarmonia no piano ffsico, da inadaptagao no piano mental, e a cognigao cosmica nos familiariza com a dor coletiva coletiva da humanid ade.
A dor e um fator em todo desenvolvimento genumo. O estagio de desenvolvimento que me interessa agora e o transicional, quando a consciencia esta buscando elevarse do piano puramente mental para funcionar no da cognigao cosmica. Esse e o passo mais diffcil diffcil na evolugao da consciencia; e muitos estao se dedicando a isso no momento atual. Nos dommios da realizagao puramente mental, eles sao extraordinarios, contudo estao insatisfeitos. A dor esteve presente em cada passo da jornada ate esse ponto: a cada passo adiante, uma promessa de contentamento final atraiu o buscador para a frente. Mas nao existe paz duradoura nos dommios da mente. A maior de todas as batalhas esta a sua espera. As tensoes de pensamento por que passa o homem no caminho da maturidade do eu constitui a Senda do desenvolvimento. Elas o transformam continuamente aos seus proprios olhos e aos olhos dos outros. A perpetua ascensao para uma vida mais ampla esta, na verdade, quebrando seus vmculos em duas partes e o levando para mais perto do objetivo. Em sua alma esta escondido o genio de sua vida. A coisa sagrada nasce com a sua carne e, atraves de atento reconhecimento, ele consegue sentir a magica vida apressarse dentro dele, tenra e divina como a aurora da criagao. E esse eu ideal que pode torna-lo dez vezes homem; e e por nao lhe ser permitida, por varias razoes, uma expressao adequada, que a dor do desenvolvimento se intensifica. Nenhuma alegria e maior do que aquela que acompanha o esforgo para a expressao do eu ideal; cada atadura retirada de seu semblante glorioso revela uma beleza mais profunda e fascinante, fascinante, que exala possibilidades maiores na gloria a ser revelada. A perseguigao de ideais nobres pertence ao estagio
Entretanto, so quando o homem chega a compreensao de que o que realmente importa e o espiritual, e que ele da os passos decisivos para entrar nas condigoes espirituais. A vida do homem espiritual e vivida a sombra da Cruz. E quanto um homem sentiu, quao longe ele desceu nos abismos da vida, que determina a estatura de uma alma. O corpo pode ser jovem, porem a alma em si pode sustentar a memoria de eras. Foi dito que o poeta sente o fardo das almas. Assim tambem, o homem espiritual carrega em seu coragao a dor coletiva coletiva da humanidade. Esse e um privilegio incalculavel, incalculavel, o maior que a vida terrena pode oferecer. Apenas uns poucos reconhecem esse privilegio. Aqueles, a grande maioria, que ate agora caminham juntos na dor aguardam o conhecimento conhecimento da verdade verdade do do significado da da dor em em sua vida. vida. E e o sagrado trabalho do mfstico levar aos que sofrem a divina mensagem de que toda dor e um ganho e conduz, no fim, a beatitude espiritual. O mfstico e o apostolo da dor. E ele que sabe que o ato de carregar a Cruz da a forga perfeita. Ele e o sofrente servo de Deus. Gentileza e sabedoria sao dois de seus atributos mais nobres. Para ele, todos os ideais foram imersos na paixao suprema para a santidade. A devogao total e exclusiva dele. E ele quem saiu de uma grande tribulagao, lavou as vestes de sua vida interior e fez com que ficassem brancas pela operagao do Espfrito dentro dele; quem habita na luz e no conhecimento dos Mestres Mestres da Vida; quem, enquanto o corpo e a mente executam suas tarefas no mundo dos homens, esta espiritualmente livre das limitagoes da existencia material. Esse e o ideal do aspirante espiritual. Esse e o destino de toda alma sofredora na grande Fraternidade dos homens na terra. As ‘pessoas falam de conversao, como se pela simples
4. A Dor Do r do Desenvolvimento The Occult Review. Extraido da edigao de setembro de 1920 da revista The Tambem publicado na revista Rosicrucian Beacon, edigao de setembro de 1995.
A dor e um fator em todo desenvolvimento genumo. O estagio de desenvolvimento que me interessa agora e o transicional, quando a consciencia esta buscando elevarse do piano puramente mental para funcionar no da cognigao cosmica. Esse e o passo mais diffcil diffcil na evolugao da consciencia; e muitos estao se dedicando a isso no momento atual. Nos dommios da realizagao puramente mental, eles sao extraordinarios, contudo estao insatisfeitos. A dor esteve presente em cada passo da jornada ate esse ponto: a cada passo adiante, uma promessa de contentamento final atraiu o buscador para a frente. Mas nao existe paz duradoura nos dommios da mente. A maior de todas as batalhas esta a sua espera. As tensoes de pensamento por que passa o homem no caminho da maturidade do eu constitui a Senda do desenvolvimento. Elas o transformam continuamente aos seus proprios olhos e aos olhos dos outros. A perpetua ascensao para uma vida mais ampla esta, na verdade, quebrando seus vmculos em duas partes e o levando para mais perto do objetivo. Em sua alma esta escondido o genio de sua vida. A coisa sagrada nasce com a sua carne e, atraves de atento reconhecimento, ele consegue sentir a magica vida apressarse dentro dele, tenra e divina como a aurora da criagao. E esse eu ideal que pode torna-lo dez vezes homem; e e por nao lhe ser permitida, por varias razoes, uma expressao adequada, que a dor do desenvolvimento se intensifica. Nenhuma alegria e maior do que aquela que acompanha o esforgo para a expressao do eu ideal; cada atadura retirada de seu semblante glorioso revela uma beleza mais profunda e fascinante, fascinante, que exala possibilidades maiores na gloria a ser revelada. A perseguigao de ideais nobres pertence ao estagio transicional; eles sao o elo entre o mental e o espiritual.
Deus. Nao ha nenhuma verdade nisso. A Senda do espiritual e diffcil. diffcil. As experiencias mentais que o a spirante encontra, as fases de consciencia pelas quais tem de passar, testam sua forga e sua resistencia ao extremo. Muitas vezes, e como se a alma estivesse no caminho para as trevas do inferno, ao inves de estar subindo para a luz e a pa z da vida crfstica. crfstica. A solidao do caminho as vezes e quase de enlouquecer. Os abragos da terra terra sao frios: nenhuma voz fala a alma desorientada enquanto ela esta ali, isolada em meio a multidao. Tal e o trabalho inobservado, silencioso e colossal da alma, e ninguem o conhece, a nao ser aqueles que ja trilharam esse caminho. Mas, a medida que se apressa em chegar aos misterios que “habitant na escura estrada estrada em meio a amargura das coisas ocultas”, oculta s”, a alma deve lembrar que esse e o caminho do desenvolvimento e que a dor a esta aperfeigoando para qu e ela possa estar, estar, com visao clara, na presenga do altissimo.
5. O Ocultista e seus Criticos The Theosophist. Extrafdo da edigao de maio de 1921 da revista The
H. E Blavatsky disse certa vez que “sealguem caminharsobre aspegadas aspeg adas dosfilosofos hermetico hermeticos, s, devera devera sepreparar seprepa rar de antemdo para o martir io”. Nenhum zeloso estudante do oculto podera
fazer grande progresso em seus estudos sem compreender a verdade dessa declaragao. Ele logo descobre, tambem, que devera, nas palavras da mesma escritora, "estar pronto para etemos encontros com amigos e inimigos”.
Quand o se depara pela primeira vez com essas experiencias na Senda, o estudante esta sujeito a vacilar e examinar muito seriamente o terreno de sua crenga. Ele havia encontrado,
Entretanto, so quando o homem chega a compreensao de que o que realmente importa e o espiritual, e que ele da os passos decisivos para entrar nas condigoes espirituais. A vida do homem espiritual e vivida a sombra da Cruz. E quanto um homem sentiu, quao longe ele desceu nos abismos da vida, que determina a estatura de uma alma. O corpo pode ser jovem, porem a alma em si pode sustentar a memoria de eras. Foi dito que o poeta sente o fardo das almas. Assim tambem, o homem espiritual carrega em seu coragao a dor coletiva coletiva da humanidade. Esse e um privilegio incalculavel, incalculavel, o maior que a vida terrena pode oferecer. Apenas uns poucos reconhecem esse privilegio. Aqueles, a grande maioria, que ate agora caminham juntos na dor aguardam o conhecimento conhecimento da verdade verdade do do significado da da dor em em sua vida. vida. E e o sagrado trabalho do mfstico levar aos que sofrem a divina mensagem de que toda dor e um ganho e conduz, no fim, a beatitude espiritual. O mfstico e o apostolo da dor. E ele que sabe que o ato de carregar a Cruz da a forga perfeita. Ele e o sofrente servo de Deus. Gentileza e sabedoria sao dois de seus atributos mais nobres. Para ele, todos os ideais foram imersos na paixao suprema para a santidade. A devogao total e exclusiva dele. E ele quem saiu de uma grande tribulagao, lavou as vestes de sua vida interior e fez com que ficassem brancas pela operagao do Espfrito dentro dele; quem habita na luz e no conhecimento dos Mestres Mestres da Vida; quem, enquanto o corpo e a mente executam suas tarefas no mundo dos homens, esta espiritualmente livre das limitagoes da existencia material. Esse e o ideal do aspirante espiritual. Esse e o destino de toda alma sofredora na grande Fraternidade dos homens na terra. As ‘pessoas falam de conversao, como se pela simples realizagao de uma cerimonia a alma pudesse entrar na paz de
uma visao interior mais profunda; no entanto, na expressao consciente da nova vida encontrada, ele se depara com uma franca oposigao das fontes mais inesperadas e, entao, comega realmente a calcular o prego. prego. E nesse ponto critico critico que muitos voltaram atras e fizeram fizeram as p azes com suas tentagoes. Eles nao eram fortes o bastante para o martirio. Existem outros, comparativamente poucos, que se jogaram de cara na tarefa desde o imcio e nunca voltaram atras. Para estes, o chamado da alma foi tao enfatico que se renderam a ele de corpo e alma e estao totalmente despreocupados do futuro. Eles quase nem precisaram calcular o prego. Em uma nftida visao, visao, vislumbraram a meta e estao conscientes de uma certeza perfeita de que todos os obstaculos no caminho para ela serao enfrentados e vencidos. Esses sao os fortes que elegem caminhar sobre as pegadas de seus grandes predecessores. E desse tipo de pessoa que o mundo necessita acima de tudo nos tempos atuais. Ao pin iao prevalecente prevalecente no mundo com relagao ao ocultista ocultista e a de que ele e um son hador e um teorico. Aqueles que m ais conhecem o mundo sao os que menos se pertufbam com a opiniao do mundo. Nenhum homem inteligente, suponho, negaria que o melhor no mundo, seja na literatura, na arte ou na ciencia, em todas as suas m uitas expressoes, teve origem na mente de pessoas de genio. Bem, o genio e um sonhador; ele e o meio atraves do qual atuam poderes e influencias que ele nao entende nem pode controlar adequadamente. Tal como recebe, ele da e e amiude um agente nao responsavel. Mas seus presentes sao sempre uma bengao para a humanidade; embora isto seja percebido geralmente depois de sua morte. Se esse e o quinhao comum do genio, qual deve ser a sina do homem de visao, que e o supersonhador? Muitas pessoas
Deus. Nao ha nenhuma verdade nisso. A Senda do espiritual e diffcil. diffcil. As experiencias mentais que o a spirante encontra, as fases de consciencia pelas quais tem de passar, testam sua forga e sua resistencia ao extremo. Muitas vezes, e como se a alma estivesse no caminho para as trevas do inferno, ao inves de estar subindo para a luz e a pa z da vida crfstica. crfstica. A solidao do caminho as vezes e quase de enlouquecer. Os abragos da terra terra sao frios: nenhuma voz fala a alma desorientada enquanto ela esta ali, isolada em meio a multidao. Tal e o trabalho inobservado, silencioso e colossal da alma, e ninguem o conhece, a nao ser aqueles que ja trilharam esse caminho. Mas, a medida que se apressa em chegar aos misterios que “habitant na escura estrada estrada em meio a amargura das coisas ocultas”, oculta s”, a alma deve lembrar que esse e o caminho do desenvolvimento e que a dor a esta aperfeigoando para qu e ela possa estar, estar, com visao clara, na presenga do altissimo.
5. O Ocultista e seus Criticos The Theosophist. Extrafdo da edigao de maio de 1921 da revista The
H. E Blavatsky disse certa vez que “sealguem caminharsobre aspegadas aspeg adas dosfilosofos hermetico hermeticos, s, devera devera sepreparar seprepa rar de antemdo para o martir io”. Nenhum zeloso estudante do oculto podera fazer grande progresso em seus estudos sem compreender a verdade dessa declaragao. Ele logo descobre, tambem, que devera, nas palavras da mesma escritora, "estar pronto para etemos encontros com amigos e inimigos”.
Quand o se depara pela primeira vez com essas experiencias na Senda, o estudante esta sujeito a vacilar e examinar muito seriamente o terreno de sua crenga. Ele havia encontrado, de seus esforgos, uma forga nova e mesmo no estagio inicial de
sonhos do genio, embelezando a vida e civilizando o homem; mas os sonhos esculpidos do ocultista excedem todos esses e constroem um cosmo. Vamos obter um vislumbre do trabalho e do carater do supersonhador. Ele e um artifice engajado na obra monumental de construir a alma do homem. E se ha alguem em cuja presenga o homem de baixa intelectualidade de hoje se sente desconfortavel, este alguem e o entusiasta espiritual, aquele que ere divinamente na alma humana. Sua mera dignidade e suas palavras de autoridade tem uma magia toda propria, impossivel de ser suplantada. Existe algo altamente desconcertante desconcertante na mansa impressionabilidade e na influencia incomum, nascidas da visao e da certeza, certeza, que ameagam deixar a deriva todas as mais caras ideias do homem nao-espiritual. Esse algo arg ui - e poderia ensinar muitas ligoes a esse homem nao-espiritu alizado - que, diante de todas as as oposigoes, o poder dessa augusta personalidade permanece ileso. O ocultista dedica-se inteiramente ao nobre trabalho da evolugao espiritual da humanidade. Ele tem um conhecimento perfeito das forgas espirituais no homem e do metodo para disciplina-las e manifesta-las. Para ele, a inspiragao direta e a comunicagao espiritual sao experiencias diarias. Ele traz uma nova interpretagao da vida dos niveis suprafisicos de consciencia, tornando a existencia infinitamente grande e significativa. Ele nao nega que o homem deve ficar com os dois pes bem firmes no chao, lidar com as coisas materiais e ter adaptabilidade em todas as relagoes da vida. Quanto a isso, ele e de fato o mais pratico dos homens. Mas se essa fosse toda sua filosofia, ele seria, sem duvida, tao tolo quanto aqueles seus contemporaneos qu e consideram suficiente suficiente esse aspecto dela. Nao, ele da testemunho tambem da luz divina que,
uma visao interior mais profunda; no entanto, na expressao consciente da nova vida encontrada, ele se depara com uma franca oposigao das fontes mais inesperadas e, entao, comega realmente a calcular o prego. prego. E nesse ponto critico critico que muitos voltaram atras e fizeram fizeram as p azes com suas tentagoes. Eles nao eram fortes o bastante para o martirio. Existem outros, comparativamente poucos, que se jogaram de cara na tarefa desde o imcio e nunca voltaram atras. Para estes, o chamado da alma foi tao enfatico que se renderam a ele de corpo e alma e estao totalmente despreocupados do futuro. Eles quase nem precisaram calcular o prego. Em uma nftida visao, visao, vislumbraram a meta e estao conscientes de uma certeza perfeita de que todos os obstaculos no caminho para ela serao enfrentados e vencidos. Esses sao os fortes que elegem caminhar sobre as pegadas de seus grandes predecessores. E desse tipo de pessoa que o mundo necessita acima de tudo nos tempos atuais. Ao pin iao prevalecente prevalecente no mundo com relagao ao ocultista ocultista e a de que ele e um son hador e um teorico. Aqueles que m ais conhecem o mundo sao os que menos se pertufbam com a opiniao do mundo. Nenhum homem inteligente, suponho, negaria que o melhor no mundo, seja na literatura, na arte ou na ciencia, em todas as suas m uitas expressoes, teve origem na mente de pessoas de genio. Bem, o genio e um sonhador; ele e o meio atraves do qual atuam poderes e influencias que ele nao entende nem pode controlar adequadamente. Tal como recebe, ele da e e amiude um agente nao responsavel. Mas seus presentes sao sempre uma bengao para a humanidade; embora isto seja percebido geralmente depois de sua morte. Se esse e o quinhao comum do genio, qual deve ser a sina do homem de visao, que e o supersonhador? Muitas pessoas sonham de modo bastante caotico; mais organizados sao os
em todo o panorama da vida humana e revela seu proposito no esquema cosmico. O ocultista e o revelador revelador da verdade. Sua missao e dar luz e abrir as fontes do conhecimento espiritual no homem. Ele esta muito adiante da humanidade como um todo. Ele a ve lutando cegamente pelo cansativo caminho que ele deixou para tras. Dessa visao, nasce a compaixao e esta compaixao e o segredo de todo o seu poder. Quando o amor perfeito age, ele nada tem a temer de seres malignos nem de espiritos do inferno. Que os criticos do Salvador do mundo tenham isso em mente. Se, depois de muitas tentativas, eles acharem que os termos da regia missao dele estao acima de sua compreensao e antagonizam a norma aceita na academia e no mercado, que eles pelo menos mostrem sua melhor natureza aceitando em silencio o presente ofertado. O tempo certamente provara que o presente e de valor inestimavel. Que espetaculo patetico e o homem homem que q ue rejeita a iluminagao em um m undo c omo este! este! Ele esta virtualmente virtualmente morto e nada resta a fazer senao enterra-lo com os seus antepatfsados. Certa vez, dei a um ministro do evangelho uma obra de ocultismo admitida como reconhecida, acreditando sinceramente que ela pudesse iluminar com fatos o mundo dele e fazer sua mensagem elevar-se a um nfvel de entusiasmo espiritual. Ele a devolveu para mim com este comentario: “Sou rational demais”.
Quantos chamados instrutores espirituais sao racionais demais para remover o veu e fitar a face da verdade! E por isso que eles sao uma ameaga a vida espiritual da nagao. Por qual autorid ade aquele ho mem se considera o mensageiro da Verdade, enquanto se contenta em estudar as leis da natureza
sonhos do genio, embelezando a vida e civilizando o homem; mas os sonhos esculpidos do ocultista excedem todos esses e constroem um cosmo. Vamos obter um vislumbre do trabalho e do carater do supersonhador. Ele e um artifice engajado na obra monumental de construir a alma do homem. E se ha alguem em cuja presenga o homem de baixa intelectualidade de hoje se sente desconfortavel, este alguem e o entusiasta espiritual, aquele que ere divinamente na alma humana. Sua mera dignidade e suas palavras de autoridade tem uma magia toda propria, impossivel de ser suplantada. Existe algo altamente desconcertante desconcertante na mansa impressionabilidade e na influencia incomum, nascidas da visao e da certeza, certeza, que ameagam deixar a deriva todas as mais caras ideias do homem nao-espiritual. Esse algo arg ui - e poderia ensinar muitas ligoes a esse homem nao-espiritu alizado - que, diante de todas as as oposigoes, o poder dessa augusta personalidade permanece ileso. O ocultista dedica-se inteiramente ao nobre trabalho da evolugao espiritual da humanidade. Ele tem um conhecimento perfeito das forgas espirituais no homem e do metodo para disciplina-las e manifesta-las. Para ele, a inspiragao direta e a comunicagao espiritual sao experiencias diarias. Ele traz uma nova interpretagao da vida dos niveis suprafisicos de consciencia, tornando a existencia infinitamente grande e significativa. Ele nao nega que o homem deve ficar com os dois pes bem firmes no chao, lidar com as coisas materiais e ter adaptabilidade em todas as relagoes da vida. Quanto a isso, ele e de fato o mais pratico dos homens. Mas se essa fosse toda sua filosofia, ele seria, sem duvida, tao tolo quanto aqueles seus contemporaneos qu e consideram suficiente suficiente esse aspecto dela. Nao, ele da testemunho tambem da luz divina que, emanando do santuario de seu ser interior, verte seu brilho
em todo o panorama da vida humana e revela seu proposito no esquema cosmico. O ocultista e o revelador revelador da verdade. Sua missao e dar luz e abrir as fontes do conhecimento espiritual no homem. Ele esta muito adiante da humanidade como um todo. Ele a ve lutando cegamente pelo cansativo caminho que ele deixou para tras. Dessa visao, nasce a compaixao e esta compaixao e o segredo de todo o seu poder. Quando o amor perfeito age, ele nada tem a temer de seres malignos nem de espiritos do inferno. Que os criticos do Salvador do mundo tenham isso em mente. Se, depois de muitas tentativas, eles acharem que os termos da regia missao dele estao acima de sua compreensao e antagonizam a norma aceita na academia e no mercado, que eles pelo menos mostrem sua melhor natureza aceitando em silencio o presente ofertado. O tempo certamente provara que o presente e de valor inestimavel. Que espetaculo patetico e o homem homem que q ue rejeita a iluminagao em um m undo c omo este! este! Ele esta virtualmente virtualmente morto e nada resta a fazer senao enterra-lo com os seus antepatfsados. Certa vez, dei a um ministro do evangelho uma obra de ocultismo admitida como reconhecida, acreditando sinceramente que ela pudesse iluminar com fatos o mundo dele e fazer sua mensagem elevar-se a um nfvel de entusiasmo espiritual. Ele a devolveu para mim com este comentario: “Sou rational
autossatisfeita, a investigar as leis do do supranatural, que sao as unicas que podem dar o verdadeiro verdadeiro conhecimento espiritual? Que direito tem de de ensinar em nome de Jesus alguem que nao compreende o Mestre porque tem medo de segui-lo? Que direito tem de condenar o ocultista, que compreende o Mestre porque o seguiu ate mesmo na Cr uz e fala uma sabedoria que so declina na escuridao da hora derradeira? Em toda parte, encontramos pessoas que se gabam do seu status religioso na sociedade; no entanto, o primeiro sopro de verdade espiritual genufna os perturba; pessoas coerentes que temem, por consideragoes pessoais, revisar as ideias bolorentas que lhes foram incutidas na juventude pela ignorancia ou pelo preconceito. preconceito. Co m relagao ao trabalho de renome mundial de um ocultista notavel, perguntaram-me se esse instrutor era coerente! Mas o que e que revelagao tem a ver com coerencia? Acoerencia e a eterna inimiga do progresso; o que uma grande alma tem a ver com isso? Acaso Jesus era coerente? Nao, ele era uma perpetua surpresa e realizou coisas inexplicaveis. Sao Paulo era coerente? Ninguem jamais escreveu uma tao corajosa confissao de sua incoerencia. Esses instrutores seguiram o Espfrito que liberta, nao a letra que escraviza. Pergunto-me quantos seculos mais passarao antes que os cristaos compreendam e sigam o exemplo deles. O ocultista esta dando ao mundo a historia completa do homem. A ciencia fez tudo o que pode para provar de modo conclusivo que o homem e essencialmente da terra e nao pode existir separado dela. Sabemos agora que suas conclusoes sao infantis. A teologia, tambem, esta sob julgamento diante do mundo e tera de ser reescrita, ou sofrera a sina de um mito destrufdo. Ela fecha os olhos para a luz irrepreensfvel que a investigagao psfquica reconhecida esta langando, a toda
nao entende, por ser demasiado fanatica e intolerante para investigar, de obra do demonio. Tenho pouca coisa a dizer, aqui, sobre o espiritualismo; conhego seu valor e seus perigos. Se, todavia, ele e uma das estradas que levam para a Grande Luz, os estudantes de laboratorio e a Igreja provavelmente podem juntar as maos e dar alguns passos nessa diregao. Assim, pelo menos, eles poderiam mostrar alguns sinais de vida e iniciativa, estar em posigao de verificar o conhecimento que ja possufmos e, talvez, acrescentar-lhe algo de carater interessante e inspirador. inspirador. Com certeza, certeza, e bem melhor que os exploradores na estrada sejam tidos como um pouco loucos, como os pioneiros geralmente o sao, e que, vez ou outra, ate percam de vista um companheiro durante a estranha aventura, do que ficarem sentados com os criticos as margens do Letes, amando a escuridao e a estagnagao, temendo a luz e a revelagao, e acabarem se tornando sinonimos para as futuras geragoes. Mas o que me interessa e o otultista que vive na Grande Luz e esta consciente de uma incontestavel missao para os homens. Todo ser humano com uma Missao faz jus a uma respeitosa consideragao, e ele a recebe..., a menos que sua missao seja de natureza espiritual. Ainda assim, a vida do ocultista e um sacriffcio pelo mundo; e a razao por que ele sofre sofre de tao bom grado a zom baria dos seus inimigos, e porque sao eles que mais necessitam desse sacriffcio. sacriffcio. E, em primeiro lugar, para o materialista que ele fala de um mundo invisfvel e dos meios de apreende-lo. Ele sabe que sem uma interpretagao espiritual a vida vai sempre permanecer um assombroso e aflitivo aflitivo enig ma.
demais”.
Quantos chamados instrutores espirituais sao racionais demais para remover o veu e fitar a face da verdade! E por isso que eles sao uma ameaga a vida espiritual da nagao. Por qual autorid ade aquele ho mem se considera o mensageiro da Verdade, enquanto se contenta em estudar as leis da natureza e se recusa, seja por fanatismo, por medo ou por indolencia
autossatisfeita, a investigar as leis do do supranatural, que sao as unicas que podem dar o verdadeiro verdadeiro conhecimento espiritual? Que direito tem de de ensinar em nome de Jesus alguem que nao compreende o Mestre porque tem medo de segui-lo? Que direito tem de condenar o ocultista, que compreende o Mestre porque o seguiu ate mesmo na Cr uz e fala uma sabedoria que so declina na escuridao da hora derradeira? Em toda parte, encontramos pessoas que se gabam do seu status religioso na sociedade; no entanto, o primeiro sopro de verdade espiritual genufna os perturba; pessoas coerentes que temem, por consideragoes pessoais, revisar as ideias bolorentas que lhes foram incutidas na juventude pela ignorancia ou pelo preconceito. preconceito. Co m relagao ao trabalho de renome mundial de um ocultista notavel, perguntaram-me se esse instrutor era coerente! Mas o que e que revelagao tem a ver com coerencia? Acoerencia e a eterna inimiga do progresso; o que uma grande alma tem a ver com isso? Acaso Jesus era coerente? Nao, ele era uma perpetua surpresa e realizou coisas inexplicaveis. Sao Paulo era coerente? Ninguem jamais escreveu uma tao corajosa confissao de sua incoerencia. Esses instrutores seguiram o Espfrito que liberta, nao a letra que escraviza. Pergunto-me quantos seculos mais passarao antes que os cristaos compreendam e sigam o exemplo deles. O ocultista esta dando ao mundo a historia completa do homem. A ciencia fez tudo o que pode para provar de modo conclusivo que o homem e essencialmente da terra e nao pode existir separado dela. Sabemos agora que suas conclusoes sao infantis. A teologia, tambem, esta sob julgamento diante do mundo e tera de ser reescrita, ou sofrera a sina de um mito destrufdo. Ela fecha os olhos para a luz irrepreensfvel que a investigagao psfquica reconhecida esta langando, a toda potencia, na sua cara, preferindo chamar aquilo que ela
nao entende, por ser demasiado fanatica e intolerante para investigar, de obra do demonio. Tenho pouca coisa a dizer, aqui, sobre o espiritualismo; conhego seu valor e seus perigos. Se, todavia, ele e uma das estradas que levam para a Grande Luz, os estudantes de laboratorio e a Igreja provavelmente podem juntar as maos e dar alguns passos nessa diregao. Assim, pelo menos, eles poderiam mostrar alguns sinais de vida e iniciativa, estar em posigao de verificar o conhecimento que ja possufmos e, talvez, acrescentar-lhe algo de carater interessante e inspirador. inspirador. Com certeza, certeza, e bem melhor que os exploradores na estrada sejam tidos como um pouco loucos, como os pioneiros geralmente o sao, e que, vez ou outra, ate percam de vista um companheiro durante a estranha aventura, do que ficarem sentados com os criticos as margens do Letes, amando a escuridao e a estagnagao, temendo a luz e a revelagao, e acabarem se tornando sinonimos para as futuras geragoes. Mas o que me interessa e o otultista que vive na Grande Luz e esta consciente de uma incontestavel missao para os homens. Todo ser humano com uma Missao faz jus a uma respeitosa consideragao, e ele a recebe..., a menos que sua missao seja de natureza espiritual. Ainda assim, a vida do ocultista e um sacriffcio pelo mundo; e a razao por que ele sofre sofre de tao bom grado a zom baria dos seus inimigos, e porque sao eles que mais necessitam desse sacriffcio. sacriffcio. E, em primeiro lugar, para o materialista que ele fala de um mundo invisfvel e dos meios de apreende-lo. Ele sabe que sem uma interpretagao espiritual a vida vai sempre permanecer um assombroso e aflitivo aflitivo enig ma. A ignorancia abismal das pe ssoas, sensatas em tudo o mais, no que se refere refere a vida de sua propria alma e sua s possibilidade s
espirituais e verdadeiramente aterradora. E diffcil saber como comegar a direcionar o pensamento delas para a inaugural verdade do silencio espiritual..., a sua propria identidade. O manifesto assombro delas e quase desconcertante; ja falei ate demais e, de bom grado, me retiraria ao silencio e a neutralidade, mas isto nao e possfvel. E esses sao aqueles que, regozijando-se em sua sordida incapacidade para a verdade espiritual e bradando uma intacta refutagao de tudo o que ultrapassa sua visao infantil, esforgam-se em silenciar o oraculo da divindade e, com maos profanas, crucificar outra vez o Filho do Homem. Poderiam me perguntar se incluo nessa denuncia generalizada aqueles ministros religiosos que ridicularizam as ciencias ocultas e a pesquisa psfquica. Com toda certeza, sim; nao ha alternativa. Por professarem uma vocagao mais sagrada que a de seu rebanho, a da exaltagao espiritual do povo, eles sao os mais culpaveis. Nao conhego um espetaculo mais patetico, e infinitamente ridfculo, do que o dos minist ros de Deus negando a grande essencia de sua missao apostolica e preferindo caminhar na escuridao que na luz. Eles parecem atuar sob a influencia de uma horrenda obsessao de se postarem diante do mundo como os expoentes reconhecidos da Palavra Palavra inspirada, porem, ao mesmo tempo, im pugnando veementemente as forgas e os instruments pelos quais esta Palavra foi registrada. ABfblia e um fenomeno espiritual espiritual e psfquico impressionante, impressionante, a realizagao de videntes e mediuns espirituais, para com os quais o ocultista tem um olhar reverente. E o julgamento que agu arda aqueles que pregam essa Palavra Palavra e, no entanto, entanto, refutam sua dou trina secreta sera este: este: em vez de dos pulpitos, a sabedoria e a profecia sera proclamada com in spirada voz na
sentados junto a lareiras comuns; e o sacerdote sacerdote erudito descera de sua eminencia para receber graga e iluminagao da lingua dos incultos. O ocultista esta escrevendo a historia verdadeira do homem. Esse e um dos muitos deveres impostos a ele que nao existem para outros homens. Ele executara esse dever a despeito de qualquer coisa que seus contemporaneos digam ou fagam. Ele sabe que e futil esperar que uma justificagao plena provenha dos homens do seu proprio tempo e, por isto, ele e impassfvel diante de toda oposigao. E suficiente, para ele, lembrar que o seu ensinamento tem a corroboragao de toda grande alma antes e depois do advento de Jesus, e mesmo a do proprio Jesus, que tambem era um ocultista. Os criticos nunca estao mais flagrantemente enganados do que q uando descrevem descrevem o ocultista ocultista como um mero visionario visionario e um inimigo da razao e da religiao. “Deusgeometriza\ disse Platao; o mesmo faz o ocultista e de um modo que deixou muitos matematicos pasmos. Nada poderia ser mais ilogico e presungoso do que a atitude daqueles criticos que querem nos fazer crer que a ultima palavra da Sabedoria Infinita ja foi dita ao homem; que todos os ceus da^revelagao foram selados quando Jesus ascendeu a um ministerio invisfvel maior. Eles nao percebem que, ao recusarem a luz ofertada pelos mensageiros eleitos da Grande Fraternidade dos Mestres, eles estao estorvando a predestinada evolugao espiritual da humanidade. Mas sublime e a paciencia, inefaveis sao a paz e a certeza do vidente. Com o Espfrito em harmonia com os poderosos ritmos do universo oculto e tendo a compaixao como seu guia, ele passa velozmente pelas encarnagoes, suportando sempre a cruz da humanidade, ate que o sofrente amor a transforme
espirituais e verdadeiramente aterradora. E diffcil saber como comegar a direcionar o pensamento delas para a inaugural verdade do silencio espiritual..., a sua propria identidade. O manifesto assombro delas e quase desconcertante; ja falei ate demais e, de bom grado, me retiraria ao silencio e a neutralidade, mas isto nao e possfvel. E esses sao aqueles que, regozijando-se em sua sordida incapacidade para a verdade espiritual e bradando uma intacta refutagao de tudo o que ultrapassa sua visao infantil, esforgam-se em silenciar o oraculo da divindade e, com maos profanas, crucificar outra vez o Filho do Homem. Poderiam me perguntar se incluo nessa denuncia generalizada aqueles ministros religiosos que ridicularizam as ciencias ocultas e a pesquisa psfquica. Com toda certeza, sim; nao ha alternativa. Por professarem uma vocagao mais sagrada que a de seu rebanho, a da exaltagao espiritual do povo, eles sao os mais culpaveis. Nao conhego um espetaculo mais patetico, e infinitamente ridfculo, do que o dos minist ros de Deus negando a grande essencia de sua missao apostolica e preferindo caminhar na escuridao que na luz. Eles parecem atuar sob a influencia de uma horrenda obsessao de se postarem diante do mundo como os expoentes reconhecidos da Palavra Palavra inspirada, porem, ao mesmo tempo, im pugnando veementemente as forgas e os instruments pelos quais esta Palavra foi registrada. ABfblia e um fenomeno espiritual espiritual e psfquico impressionante, impressionante, a realizagao de videntes e mediuns espirituais, para com os quais o ocultista tem um olhar reverente. E o julgamento que agu arda aqueles que pregam essa Palavra Palavra e, no entanto, entanto, refutam sua dou trina secreta sera este: este: em vez de dos pulpitos, a sabedoria e a profecia sera proclamada com in spirada voz na praga do mercado; os fogos Pentecostais cairao sobre aqueles
6. Teosofia e Anticristianism o The Theosophist. Extraido da edigao de setembro de 1921 da revista The
Recentemente, apareceu um artigo, num jornal de Londres, contendo algumas afirmagoes maldosas sobre a Sociedade Teosofica e sua fundadora, Madame Blavastky. Nao imagino que ele tenha perturbado minimamente nenhum membro da Sociedade, ate porque e esperavel que uma organizagao poderosa q ue ameaga a fortaleza da ignorancia e do preconceito preconceito tenha de lidar constantemente com uma oposigao feroz. A Sociedade Teosofica passou por muitas tempestades desde a sua formagao; apesar disto, ela esta impassfvel sobre as mesmas bases, e assim permanecera. Ha, todavia, uma razao por que o artigo nao deve ser inteiramente ignorado e autoriza do a passar em silencio: nele, a Sociedade Teosofica e apresentada de mane ira gritantemente errada e uma tentativa sinistra e feita no sentido de ferir a boa reputagao da Sociedade aos olhos do publico. O autor do artigo, ao se sentar para arruinar a reputagao da Sociedade Teosofica e de sua fundadora, mergulhou sua pena no veneno de uma aspide e, intencionalmente ou nao, redigiu um entrelagado de deslavadas mentiras. A historia da Sociedade ja foi escrita desde o infcio, os fatos sao acessfveis a todos; e uma pessoa que escreve sem um conhecimento dos fatos, ou que rejeita os fatos deliberadamente e divulga calunias hediondas, meramente para satisfazer os desejos morbidos de uma mente corrompida, pode se tornar um excelente excelente vendedor de jornais, jornais, m as nao esta, de modo a lgum, qualificado para formar opiniao publica. Ele nos diz, com alguma seriedade, que o Cfrculo Interno da Sociedad e esta envolvido com um trabalho re volucionario
sentados junto a lareiras comuns; e o sacerdote sacerdote erudito descera de sua eminencia para receber graga e iluminagao da lingua dos incultos. O ocultista esta escrevendo a historia verdadeira do homem. Esse e um dos muitos deveres impostos a ele que nao existem para outros homens. Ele executara esse dever a despeito de qualquer coisa que seus contemporaneos digam ou fagam. Ele sabe que e futil esperar que uma justificagao plena provenha dos homens do seu proprio tempo e, por isto, ele e impassfvel diante de toda oposigao. E suficiente, para ele, lembrar que o seu ensinamento tem a corroboragao de toda grande alma antes e depois do advento de Jesus, e mesmo a do proprio Jesus, que tambem era um ocultista. Os criticos nunca estao mais flagrantemente enganados do que q uando descrevem descrevem o ocultista ocultista como um mero visionario visionario e um inimigo da razao e da religiao. “Deusgeometriza\ disse Platao; o mesmo faz o ocultista e de um modo que deixou muitos matematicos pasmos. Nada poderia ser mais ilogico e presungoso do que a atitude daqueles criticos que querem nos fazer crer que a ultima palavra da Sabedoria Infinita ja foi dita ao homem; que todos os ceus da^revelagao foram selados quando Jesus ascendeu a um ministerio invisfvel maior. Eles nao percebem que, ao recusarem a luz ofertada pelos mensageiros eleitos da Grande Fraternidade dos Mestres, eles estao estorvando a predestinada evolugao espiritual da humanidade. Mas sublime e a paciencia, inefaveis sao a paz e a certeza do vidente. Com o Espfrito em harmonia com os poderosos ritmos do universo oculto e tendo a compaixao como seu guia, ele passa velozmente pelas encarnagoes, suportando sempre a cruz da humanidade, ate que o sofrente amor a transforme em uma gloriosa Coroa.
da Civilizagao Ocidental. Nao sendo um membro do Cfrculo Interno, ele nao esta em posigao de falar com autoridade acerca de seus objetivos e seu trabalho. Quanto ao governo no Ocidente, que ele descreve como ordeiro, quanto menos qualquer um de nos falar dele, melhor! O artigo e profuso de possibilidades: a unica certeza nele e a determinagao do escritor em pintar a Sociedade e sua fundadora o mais sombriamente possfvel perante os fatos e a consciencia. “Se Madame Blavatsky imciou a Sociedade Teosofic Teosoficaa como uma um a organizagao organiz agao revolucionaria, isto nao se pode afirmar”. Repito, as cronicas ainda existem e uma pesquisa
decente ira convence-lo. “Com certeza, era uma organizagao anticrista \ prossegue. Sua convicgao, aqui, poderia provocar o riso, se nao estivessemos em terreno muito serio. De novo: “Eposswel que Madame Blavatsky fosse uma revolucionaria ’. Se ela era, eu tambem sou e, sinceramente, espero que todo teosofista seja. Seguem-se outras afirmagoes tolas e infundadas, que seria um desperdfcio de tempo comentstr. Precisamos apenas voltar a 1879 para ver Madame Blavatsky respondendo a ataques quase identicos com estas palavras admiraveis: “Dessa bilha de opinioes, um fa to fica fica claramente v isivel... a Sociedade, seus membros e suas concepgoes sao tidos como sendo de suficiente importancia para serem discutidos e denunciados: os homens caluniam apenas aqueles que eles eles odeiam ... ou temem.”
Deixo agora a atmosfera dos homens que caluniam, para pensar sobre Madame Blavatsky. Confesso ter uma paixao absorvente por grandes personalidades. Eu as tenho estudado desde minha juventude. juventude. E qu ando M adame Blavatsky entrou em meu caminho, como a leoa que ela era, eu a reconheci
6. Teosofia e Anticristianism o The Theosophist. Extraido da edigao de setembro de 1921 da revista The
Recentemente, apareceu um artigo, num jornal de Londres, contendo algumas afirmagoes maldosas sobre a Sociedade Teosofica e sua fundadora, Madame Blavastky. Nao imagino que ele tenha perturbado minimamente nenhum membro da Sociedade, ate porque e esperavel que uma organizagao poderosa q ue ameaga a fortaleza da ignorancia e do preconceito preconceito tenha de lidar constantemente com uma oposigao feroz. A Sociedade Teosofica passou por muitas tempestades desde a sua formagao; apesar disto, ela esta impassfvel sobre as mesmas bases, e assim permanecera. Ha, todavia, uma razao por que o artigo nao deve ser inteiramente ignorado e autoriza do a passar em silencio: nele, a Sociedade Teosofica e apresentada de mane ira gritantemente errada e uma tentativa sinistra e feita no sentido de ferir a boa reputagao da Sociedade aos olhos do publico. O autor do artigo, ao se sentar para arruinar a reputagao da Sociedade Teosofica e de sua fundadora, mergulhou sua pena no veneno de uma aspide e, intencionalmente ou nao, redigiu um entrelagado de deslavadas mentiras. A historia da Sociedade ja foi escrita desde o infcio, os fatos sao acessfveis a todos; e uma pessoa que escreve sem um conhecimento dos fatos, ou que rejeita os fatos deliberadamente e divulga calunias hediondas, meramente para satisfazer os desejos morbidos de uma mente corrompida, pode se tornar um excelente excelente vendedor de jornais, jornais, m as nao esta, de modo a lgum, qualificado para formar opiniao publica. Ele nos diz, com alguma seriedade, que o Cfrculo Interno da Sociedad e esta envolvido com um trabalho re volucionario e que ele e antagonica ao Cristianismo e ao governo ordeiro
de sua carreira extraordinaria despertou em mim menos admiragao que reverencia reverencia e amor. Poucos, Poucos, porem, estao aptos a seguir a sua peregrinagao terrena e a acreditar. A vida dela era uma dessas que formariam mais ceticos que convertidos, mesmo em nosso tempo. Mas eu sabia que ela me pertencia; minha intuigao mais profunda me disse isto. E, muitas vezes, pensei que eu daria um mundo de riqueza para ter compartilhado de seus dias e noites de batalha. Entretanto, embora nao possamos compartilhar de sua personalidade, de seu conhecimento podemos; e, com o exemplo dela diante de nos, podemos usar esse conhecimento, de fato dinamico, contra o espfrito materialista da nossa era. Sua devogao aos Mestres, que a prepararam e enviaram como mensageira deles para executar sua tarefa colossal, impressiona-me como uma das passagens mais notaveis na biografia das personalidades. Sem duvida, foi apenas essa devogao que permitiu que ela permanecesse firme perante um mundo de perseguigao. E o mesmo drama, com algumas modificagoes, sera desempenhado ainda na vida de alguns de nos. Com efeito, algum progresso se fez desde os grandes dias quando Madame Blavatsky sacudiu as nagoes com seu grito de guerra; ainda assim, apenas uma pequenfssima minoria esta preparada para aceitar a realidade e o ensinamento dos Mestres, em comparagao com uma imensa maioria que nao esta. Se, calmamente, colocarmos lado a lado, para consideragao, a atitude da Imprensa, da Igreja e do publico em relagao aos nobres objetivos da Sociedade Teosofica quando foram proclamados ha quarenta anos, e a atitude da Imprensa, da Igreja e do publico de hoje, havera mesmo uma diferenga grande? A mao egofsta e avida do materialismo ainda pesa
da Civilizagao Ocidental. Nao sendo um membro do Cfrculo Interno, ele nao esta em posigao de falar com autoridade acerca de seus objetivos e seu trabalho. Quanto ao governo no Ocidente, que ele descreve como ordeiro, quanto menos qualquer um de nos falar dele, melhor! O artigo e profuso de possibilidades: a unica certeza nele e a determinagao do escritor em pintar a Sociedade e sua fundadora o mais sombriamente possfvel perante os fatos e a consciencia. “Se Madame Blavatsky imciou a Sociedade Teosofic Teosoficaa como uma um a organizagao organiz agao revolucionaria, isto nao se pode afirmar”. Repito, as cronicas ainda existem e uma pesquisa
decente ira convence-lo. “Com certeza, era uma organizagao anticrista \ prossegue. Sua convicgao, aqui, poderia provocar o riso, se nao estivessemos em terreno muito serio. De novo: “Eposswel que Madame Blavatsky fosse uma revolucionaria ’. Se ela era, eu tambem sou e, sinceramente, espero que todo teosofista seja. Seguem-se outras afirmagoes tolas e infundadas, que seria um desperdfcio de tempo comentstr. Precisamos apenas voltar a 1879 para ver Madame Blavatsky respondendo a ataques quase identicos com estas palavras admiraveis: “Dessa bilha de opinioes, um fa to fica fica claramente v isivel... a Sociedade, seus membros e suas concepgoes sao tidos como sendo de suficiente importancia para serem discutidos e denunciados: os homens caluniam apenas aqueles que eles eles odeiam ... ou temem.”
Deixo agora a atmosfera dos homens que caluniam, para pensar sobre Madame Blavatsky. Confesso ter uma paixao absorvente por grandes personalidades. Eu as tenho estudado desde minha juventude. juventude. E qu ando M adame Blavatsky entrou em meu caminho, como a leoa que ela era, eu a reconheci imediatamente como um de meus instrutores. A historia
Ha uma so maneira pela qual a reforma vira, e esta sera atraves do indivfduo. Dou uma tremenda enfase ao progres so individual. Nao preciso que me lembrem, a esta altura, da virtude do autoperdao e do servigo ao proximo: isto esta inclufdo em meu programa. O primeiro item desse programa e conhecimento e poder no eu. Isso dara convicgao, e a convicgao, em uma grande alma, sempre produzira entusiasmo. / Cave fiindo e, deste deste modo, imerimerSeja um entusiasta do oculto ja sua s ua al ma na vida oculta, que sua person p ersonalida alidade de ira torna-la publica e suas palavras serao uma poderosa afirmagao dela. Encontrei tudo isso em Madame Blavatsky. Onde quer que ela estivesse, havia uma atmosfera sutil onde o conhecimento e o poder nasciam espontaneamente. Mas ela fez de si mesma antes de tudo um vefculo. Esse e um unico modo de deixar pegadas nas areias do tempo. E o unico modo de tornar um Movimento forte, solido e irresistivelmente influente. Pouca coisa pode ser alcangada sem entusiasmo. O fogo deve ser abrasador em cada estudante que almeje alcangar as pe gadas dos Mestres. Encontro isso tambem nas palavras dos proprios Mestres: “Jovem amigo! Estuda e prepara-te.” “Nossa causa necessita de missiondrios, devotos, agentes, ate martires, talvez. ” “Filho'da tua tu a especie especie e do teu teu tempo, tempo, toma da caneta de diamante epreenche epreenche as inumeraspaginas de tua biografia com uma historia historia de nobresfeitos, feit os, dias bem usados us ados e anos de sagr ados esforqos. esforqos. ” Eis Eis
que fala uma voz nao ema ranhada nas ilusoes da mortalidade. mortalidade. ✓ E um claro chamado das alturas sublimes do Manvantara para o estudo devocional e a marcha para a aventura divina. Alguem, a quem dei uns poucos vislumbres da minha fe, disse-me: “Sim, mas, que tal se isso for irrealizavel?”. Voce vai se deparar com a mesma sugestao e so o seu entusiasmo e que vai salva-lo. Quanto mais vezes minha fe e convocada a
de sua carreira extraordinaria despertou em mim menos admiragao que reverencia reverencia e amor. Poucos, Poucos, porem, estao aptos a seguir a sua peregrinagao terrena e a acreditar. A vida dela era uma dessas que formariam mais ceticos que convertidos, mesmo em nosso tempo. Mas eu sabia que ela me pertencia; minha intuigao mais profunda me disse isto. E, muitas vezes, pensei que eu daria um mundo de riqueza para ter compartilhado de seus dias e noites de batalha. Entretanto, embora nao possamos compartilhar de sua personalidade, de seu conhecimento podemos; e, com o exemplo dela diante de nos, podemos usar esse conhecimento, de fato dinamico, contra o espfrito materialista da nossa era. Sua devogao aos Mestres, que a prepararam e enviaram como mensageira deles para executar sua tarefa colossal, impressiona-me como uma das passagens mais notaveis na biografia das personalidades. Sem duvida, foi apenas essa devogao que permitiu que ela permanecesse firme perante um mundo de perseguigao. E o mesmo drama, com algumas modificagoes, sera desempenhado ainda na vida de alguns de nos. Com efeito, algum progresso se fez desde os grandes dias quando Madame Blavatsky sacudiu as nagoes com seu grito de guerra; ainda assim, apenas uma pequenfssima minoria esta preparada para aceitar a realidade e o ensinamento dos Mestres, em comparagao com uma imensa maioria que nao esta. Se, calmamente, colocarmos lado a lado, para consideragao, a atitude da Imprensa, da Igreja e do publico em relagao aos nobres objetivos da Sociedade Teosofica quando foram proclamados ha quarenta anos, e a atitude da Imprensa, da Igreja e do publico de hoje, havera mesmo uma diferenga grande? A mao egofsta e avida do materialismo ainda pesa sobre as nagoes ocidentais e e vasto o trabalho dos pioneiros.
A critica sempre teve um efeito sobre mim: eu retorno aos meus estudos com mais fervor ainda e mais convicto, duplamente convicto. Por que permitir que os outros, sejam amigos ou nao, que nao possuem nem o conhecimento nem a experiencia daquilo a que voce dedicou sua vida e seu empenho, fagam voce vacilar? A vitoria deles causaria um remorso incalculavel em voce. A derrota deles significa que voce esta firme como uma rocha no solo que voce escolheu, tornando assim mais firme a posigao de todos os outros estudantes. Essa e a melhor resposta aqueles que odeiam a Sociedade ou a temem. O entusiasmo trouxe a Sociedade Teosofica a existencia, o entusiasmo a transportou ate sua triunfante posigao atual; o entusiasmo fara com que seus principios se tornem universais. Nao ha mais anticristianismo nas fileiras da Sociedade do que nas fileiras dos declarados expoentes da cristandade: ha menos. Nao ha nenhuma influencia operativa na Sociedade no sentido de que todo homem ou mulher que entra nela receba incentivo para se tornar anticristao. Pelo contrario, ele ou ela sempre com preende, pela p rimeira vez, o verdadeiro e belo significado da vida cristica.
7. O Noviciado
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The Theosophist. Extraido da edigao de setembro de 1922 da revista The
Acaractenstica mais notoria da vida intelectual hoje e a critica. Tao profundamente enraizado na mente ocidental esta esse habito, que pouco agradecimento se pode esperar por censurar abertamente qualquer parte dele. Podem pretender que ele seja uma decantada qualidade nacional; mas uma qualidade nacional pode ser tambem um mal nacional; e, em relagao a nos, o habito
Ha uma so maneira pela qual a reforma vira, e esta sera atraves do indivfduo. Dou uma tremenda enfase ao progres so individual. Nao preciso que me lembrem, a esta altura, da virtude do autoperdao e do servigo ao proximo: isto esta inclufdo em meu programa. O primeiro item desse programa e conhecimento e poder no eu. Isso dara convicgao, e a convicgao, em uma grande alma, sempre produzira entusiasmo. / Cave fiindo e, deste deste modo, imerimerSeja um entusiasta do oculto ja sua s ua al ma na vida oculta, que sua person p ersonalida alidade de ira torna-la publica e suas palavras serao uma poderosa afirmagao dela. Encontrei tudo isso em Madame Blavatsky. Onde quer que ela estivesse, havia uma atmosfera sutil onde o conhecimento e o poder nasciam espontaneamente. Mas ela fez de si mesma antes de tudo um vefculo. Esse e um unico modo de deixar pegadas nas areias do tempo. E o unico modo de tornar um Movimento forte, solido e irresistivelmente influente. Pouca coisa pode ser alcangada sem entusiasmo. O fogo deve ser abrasador em cada estudante que almeje alcangar as pe gadas dos Mestres. Encontro isso tambem nas palavras dos proprios Mestres: “Jovem amigo! Estuda e prepara-te.” “Nossa causa necessita de missiondrios, devotos, agentes, ate martires, talvez. ” “Filho'da tua tu a especie especie e do teu teu tempo, tempo, toma da caneta de diamante epreenche epreenche as inumeraspaginas de tua biografia com uma historia historia de nobresfeitos, feit os, dias bem usados us ados e anos de sagr ados esforqos. esforqos. ” Eis Eis
que fala uma voz nao ema ranhada nas ilusoes da mortalidade. mortalidade. ✓ E um claro chamado das alturas sublimes do Manvantara para o estudo devocional e a marcha para a aventura divina. Alguem, a quem dei uns poucos vislumbres da minha fe, disse-me: “Sim, mas, que tal se isso for irrealizavel?”. Voce vai se deparar com a mesma sugestao e so o seu entusiasmo e que vai salva-lo. Quanto mais vezes minha fe e convocada a cadeira da testemunha, tanto mais forte ela se torna.
Inquestionavelm ente, em todos os setores da cultura corre um fio de tinta de critica nobre e util, que abre a mente a uma apreciagao real do que ha de mais elevado na criagao humana; ha tambem um outro fio de tinta que o acompanha, tao forte quanto pernicioso, vertido de modo contmuo e deliberado em uma sinistra campanha difamatoria, cujo unico objetivo e obstar a propagagao e a influencia de uma verdade nao familiar e conseguir para si uma notoriedade barata a custa daqueles que nao pensam por si mesmos. Essa classe classe de critica critica e a que, com um falso ar de onisciencia, aplica robustamente seus estreitos canones as revelagoes da ciencia oculta e, por faze-lo, torna-se objeto de merecido desprezo. Sempre achei uma obviedade que o criterio da critica critica justa fosse um conhecimento dos principios e praticas do assunto tratado. E evidente que esse criterio aplica-se apenas a uns poucos; a grande maioria da critica provocada pelas revelagoes do oculto tem sua fonte na mais profunda ignorancia ate dos principios mais basicos. Estamos tao acostumados com esse tratamento quase cego da pesquisa avangada que, por nos, nao nos inquietam os: reconhecemos s
A critica sempre teve um efeito sobre mim: eu retorno aos meus estudos com mais fervor ainda e mais convicto, duplamente convicto. Por que permitir que os outros, sejam amigos ou nao, que nao possuem nem o conhecimento nem a experiencia daquilo a que voce dedicou sua vida e seu empenho, fagam voce vacilar? A vitoria deles causaria um remorso incalculavel em voce. A derrota deles significa que voce esta firme como uma rocha no solo que voce escolheu, tornando assim mais firme a posigao de todos os outros estudantes. Essa e a melhor resposta aqueles que odeiam a Sociedade ou a temem. O entusiasmo trouxe a Sociedade Teosofica a existencia, o entusiasmo a transportou ate sua triunfante posigao atual; o entusiasmo fara com que seus principios se tornem universais. Nao ha mais anticristianismo nas fileiras da Sociedade do que nas fileiras dos declarados expoentes da cristandade: ha menos. Nao ha nenhuma influencia operativa na Sociedade no sentido de que todo homem ou mulher que entra nela receba incentivo para se tornar anticristao. Pelo contrario, ele ou ela sempre com preende, pela p rimeira vez, o verdadeiro e belo significado da vida cristica.
7. O Noviciado
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The Theosophist. Extraido da edigao de setembro de 1922 da revista The
Acaractenstica mais notoria da vida intelectual hoje e a critica. Tao profundamente enraizado na mente ocidental esta esse habito, que pouco agradecimento se pode esperar por censurar abertamente qualquer parte dele. Podem pretender que ele seja uma decantada qualidade nacional; mas uma qualidade nacional pode ser tambem um mal nacional; e, em relagao a nos, o habito da critica e, em grande medida, um mal.
Se voce quer progredir, deve cultivar certa indiferenga a critica critica grosseira. Na o deve ter o menor medo de ser chamado de louco por causa causa de suas ideias. N ao tendo ainda penetrado fundo, o edificio do conhecimento oculto nao esta solido em sua visao; e, por causa dessa falta de crescimento, seu pensamento esta fragil e voce nao consegue se explicar de maneira satisfatoria. Seus oponentes sentirao sua incerteza e tirarao vantagem dela, e voce quase acreditara, de vez em quando, que esta apoiando sua alma em uma quimera. Ha uma so coisa, entretanto, para com a qual voce deve ser solicito... o seu desenvolvimento interior. Lute em silencio com os fatos divinos, ate o seu pensamento ficar forte. Muitos defeitos vao conspirar contra voce, mas voce vai se acostumar com eles e drar forga deles. Quando, com o tempo, perceber onde esta exatamente no vasto esquema evolucionario, a palavra de poder nascera em seu ser e voce ficara ansioso para entrar na arena. O crescimento oculto e diferente de qualquer outro tipo de crescimento: voce nao pode registrar seu progresso dia apos dia, como um estudante de arte. Ele nao tem nada a ver com aquela cultura que, muitas vezes, e apenas um sinonimo para a arrogancia; nem um feito brilhante nem o prestigio social vao lhe proporcionar um passaporte. O ocultismo nao faz distingao entre pessoas. Buda era um pnncipe; Jesus, um carpinteiro; os dois se tornaram Adeptos. A unica coisa que conta e uma alma fervorosa; isto pode abrir a porta para tudo, no devido tempo. A luta cruciante da vida ao seu redor, marcando indelevelmente o sinal da Cruz na fronte da humanidade..., significa algo para voce? As “faces da negativa deliberada do mundo”, os parias da sociedade, significant algo para voce? O panorama sombrio da alma humana, passando e repassando entre as
Inquestionavelm ente, em todos os setores da cultura corre um fio de tinta de critica nobre e util, que abre a mente a uma apreciagao real do que ha de mais elevado na criagao humana; ha tambem um outro fio de tinta que o acompanha, tao forte quanto pernicioso, vertido de modo contmuo e deliberado em uma sinistra campanha difamatoria, cujo unico objetivo e obstar a propagagao e a influencia de uma verdade nao familiar e conseguir para si uma notoriedade barata a custa daqueles que nao pensam por si mesmos. Essa classe classe de critica critica e a que, com um falso ar de onisciencia, aplica robustamente seus estreitos canones as revelagoes da ciencia oculta e, por faze-lo, torna-se objeto de merecido desprezo. Sempre achei uma obviedade que o criterio da critica critica justa fosse um conhecimento dos principios e praticas do assunto tratado. E evidente que esse criterio aplica-se apenas a uns poucos; a grande maioria da critica provocada pelas revelagoes do oculto tem sua fonte na mais profunda ignorancia ate dos principios mais basicos. Estamos tao acostumados com esse tratamento quase cego da pesquisa avangada que, por nos, nao nos inquietam os: reconhecemos s
duas eternidades e sentindo de maneira cega e inconsciente o Grande Segredo, significa algo para voce? Porque e ai que esta a base de todo o seu crescimento. A alma humana deve atraf-lo atraf-lo irresistivelmente. irresistivelmente. Ser, conhe cer..., estes sao os anjos de aspiragao que devem agitar as aguas da vida interior e impulsiona-lo para a atividade. Um homem que fora aguilhoado pelas circunstancias disse-me que era uma indignidade proferir o nome de Jesus; e eu fiquei triste por nao ter o poder de abrir em par o veu do templo e mostrar a ele o Cristo vivo. O sofrimento da alma humana deve se tornar pesso alpa ra voce. voce. O passo inicial esta no cultivo cultivo da plenitude do poder de de uma humanida de ampla. Uma cabega cheia de teorias fara de voce um cfmbalo que retine e sabe tudo sobre os homens; mas e somente de uma verdadeira profundidade de natureza que procede uma simpatia compreensiva. Seu desenvolvimento desenvolvimento pode lhe custar uma encarnagao inteira, mas o verdadeiro aspirante esquece completamente o prego da consecugao. Ele se habitua a pensar em termos de encarnagoes, nao ck anos; a magnitude dessa contemplagao poe o seu selo indelevel no pensamento dele; e aqueles que nao o aprovam por suas opinioes serao, no entanto, incapazes de esquece-las. Se voce quiser um progresso rapido, a Senda apresentara dificuldades maiores. Sem duvida, existem dificuldades, mas elas jamais irao dissuadir uma mente do calibre certo. Ha aqueles que retratam brandamente a Senda do progresso oculto como sendo de doce deleite deleite e paz imperturbavel. Essa e uma visao que a experiencia nao legitima. Voce e chamado a uma longa batalha interior com muitas forgas conflitantes, e uma vontade de ago e requerida para leva-la a cabo. Como poderia ser diferente, quando se tem de encarar toda a soma
Se voce quer progredir, deve cultivar certa indiferenga a critica critica grosseira. Na o deve ter o menor medo de ser chamado de louco por causa causa de suas ideias. N ao tendo ainda penetrado fundo, o edificio do conhecimento oculto nao esta solido em sua visao; e, por causa dessa falta de crescimento, seu pensamento esta fragil e voce nao consegue se explicar de maneira satisfatoria. Seus oponentes sentirao sua incerteza e tirarao vantagem dela, e voce quase acreditara, de vez em quando, que esta apoiando sua alma em uma quimera. Ha uma so coisa, entretanto, para com a qual voce deve ser solicito... o seu desenvolvimento interior. Lute em silencio com os fatos divinos, ate o seu pensamento ficar forte. Muitos defeitos vao conspirar contra voce, mas voce vai se acostumar com eles e drar forga deles. Quando, com o tempo, perceber onde esta exatamente no vasto esquema evolucionario, a palavra de poder nascera em seu ser e voce ficara ansioso para entrar na arena. O crescimento oculto e diferente de qualquer outro tipo de crescimento: voce nao pode registrar seu progresso dia apos dia, como um estudante de arte. Ele nao tem nada a ver com aquela cultura que, muitas vezes, e apenas um sinonimo para a arrogancia; nem um feito brilhante nem o prestigio social vao lhe proporcionar um passaporte. O ocultismo nao faz distingao entre pessoas. Buda era um pnncipe; Jesus, um carpinteiro; os dois se tornaram Adeptos. A unica coisa que conta e uma alma fervorosa; isto pode abrir a porta para tudo, no devido tempo. A luta cruciante da vida ao seu redor, marcando indelevelmente o sinal da Cruz na fronte da humanidade..., significa algo para voce? As “faces da negativa deliberada do mundo”, os parias da sociedade, significant algo para voce? O panorama sombrio da alma humana, passando e repassando entre as
do perfodo de provagao e do coragao mais profundo da dor, que pode-se extrair o vivo extase da maestria que ultrapassa infinitamente a alegria da conquista facil. Esse trabalho probatorio sera sucedido por uma cultura psicoespiritual de natureza avangada, num determinado estagio do seu desenvolvimento. Voce precisra ser uma especie de artista espiritual, dotado de uma requintada percepgao intuitiva dos processos interiores, a fim de moldar com sucesso a sua constituigao para responder a vibragoes mais finas e extraordinarias. Ocorrera uma reorganizagao das forgas mais sutis, uma transformagao gradual, requerendo uma serie de reajustes ao longo de um perfodo de tempo consideravel, durante o qual voce se tornara receptivo a uma area cada vez maior de influencias psfquicas. E, assim como se espera que mudangas importantes em qualquer esfera venham acompanhadas de certa quantidade de perturbagoes, assim tambem a concentragao de forgas para uma evolugao avangada depara-se com uma resistencia temporaria, maior ou menor, na personalidade. Um dos resultados mais imediatos do novo desenvolvimento e o pronunciado tom oculto da personalidade. Respondendo agora a uma taxa vibracional superior, o sopro da vida circula como um poder peculiar; ainda que percebida fracamente do exterior, uma efetiva espiritualizagao do eu ocorre. A sensitividade aumenta a um grau extraordinario; e embora nao se deva deduzir que sua meta esteja para se tornar tao eterea a ponto de excluir o prazer de uma existencia natural e saudavel, e claramente necessario dedicar seu pensamento a muitas coisas que ate entao nao lhe diziam respeito. Quaisquer que sejam as objegoes levantadas, por aqueles que nao entendem nada do objetivo em vista, contra a
duas eternidades e sentindo de maneira cega e inconsciente o Grande Segredo, significa algo para voce? Porque e ai que esta a base de todo o seu crescimento. A alma humana deve atraf-lo atraf-lo irresistivelmente. irresistivelmente. Ser, conhe cer..., estes sao os anjos de aspiragao que devem agitar as aguas da vida interior e impulsiona-lo para a atividade. Um homem que fora aguilhoado pelas circunstancias disse-me que era uma indignidade proferir o nome de Jesus; e eu fiquei triste por nao ter o poder de abrir em par o veu do templo e mostrar a ele o Cristo vivo. O sofrimento da alma humana deve se tornar pesso alpa ra voce. voce. O passo inicial esta no cultivo cultivo da plenitude do poder de de uma humanida de ampla. Uma cabega cheia de teorias fara de voce um cfmbalo que retine e sabe tudo sobre os homens; mas e somente de uma verdadeira profundidade de natureza que procede uma simpatia compreensiva. Seu desenvolvimento desenvolvimento pode lhe custar uma encarnagao inteira, mas o verdadeiro aspirante esquece completamente o prego da consecugao. Ele se habitua a pensar em termos de encarnagoes, nao ck anos; a magnitude dessa contemplagao poe o seu selo indelevel no pensamento dele; e aqueles que nao o aprovam por suas opinioes serao, no entanto, incapazes de esquece-las. Se voce quiser um progresso rapido, a Senda apresentara dificuldades maiores. Sem duvida, existem dificuldades, mas elas jamais irao dissuadir uma mente do calibre certo. Ha aqueles que retratam brandamente a Senda do progresso oculto como sendo de doce deleite deleite e paz imperturbavel. Essa e uma visao que a experiencia nao legitima. Voce e chamado a uma longa batalha interior com muitas forgas conflitantes, e uma vontade de ago e requerida para leva-la a cabo. Como poderia ser diferente, quando se tem de encarar toda a soma do seu passado? Mas e justamente desses momentos sombrios
questao suprema desse processo de refinamento, um dos objetivos principais deve ser o crescimento da sensitividade. E, na perseguigao disso, todos os desconfortos incidentais ao processo alqufmico serao vistos como inevitaveis e nao, de modo algum, como dissuasivos. Voce sabera que esta se reajustando deliberadamente para o recebimento de um poder de prestimosidade humana maior, a ser usado em um a carreira de sublime servigo. Essa transformagao de sua vida interior, silenciosa e despercebida pelos outros, afetara de muitas maneiras sua relagao com o mundo em geral. Voce dara indfcios dessa mudanga e, quer fale ou nao dela, os outros a notarao e indagarao sobre ela. E quando voce vai se deparar com a critica. O seu direito de crescer sera duramente questionado. Com ordem de quem voce aspira as coisas espirituais? Na opiniao de alguns, essa separagao da estrada obvia da conformagao sera uma repugnante heresia, fadada a fazer cair sobre voce a ira do ceu. No entanto* hereticos ainda maiores o precederam; e voce nao deve hesitar em lidar com os criticos, terminantemente se necessario, de uma vez por todas. Seja um heretico e apareqa. Voce Voce sera tentado a argument ar os pros e os contras, m as isto sera de pouca ser vent ia..., voce foi foi em frente e eles eles decidiram ficar parados, e uma conciliagao nestes termos e impossfvel. Voce escolheu ser uma luz no mundo, nao importa a escuridao que tenha de atravessar; seria muito pouco sabio voltar atras, aos bragos abertos, meramente em nome de uma popularidade e de uma paz efemeras. Ha uma coisa que deve robustece-lo fortemente para romper com os falsos deuses da tradigao, e esta coisa e a horrfvel ignorancia e a consequente estagnagao da multidao
do perfodo de provagao e do coragao mais profundo da dor, que pode-se extrair o vivo extase da maestria que ultrapassa infinitamente a alegria da conquista facil. Esse trabalho probatorio sera sucedido por uma cultura psicoespiritual de natureza avangada, num determinado estagio do seu desenvolvimento. Voce precisra ser uma especie de artista espiritual, dotado de uma requintada percepgao intuitiva dos processos interiores, a fim de moldar com sucesso a sua constituigao para responder a vibragoes mais finas e extraordinarias. Ocorrera uma reorganizagao das forgas mais sutis, uma transformagao gradual, requerendo uma serie de reajustes ao longo de um perfodo de tempo consideravel, durante o qual voce se tornara receptivo a uma area cada vez maior de influencias psfquicas. E, assim como se espera que mudangas importantes em qualquer esfera venham acompanhadas de certa quantidade de perturbagoes, assim tambem a concentragao de forgas para uma evolugao avangada depara-se com uma resistencia temporaria, maior ou menor, na personalidade. Um dos resultados mais imediatos do novo desenvolvimento e o pronunciado tom oculto da personalidade. Respondendo agora a uma taxa vibracional superior, o sopro da vida circula como um poder peculiar; ainda que percebida fracamente do exterior, uma efetiva espiritualizagao do eu ocorre. A sensitividade aumenta a um grau extraordinario; e embora nao se deva deduzir que sua meta esteja para se tornar tao eterea a ponto de excluir o prazer de uma existencia natural e saudavel, e claramente necessario dedicar seu pensamento a muitas coisas que ate entao nao lhe diziam respeito. Quaisquer que sejam as objegoes levantadas, por aqueles que nao entendem nada do objetivo em vista, contra a
de companheiros que se ajoelham diariamente diante deles. Esses deuses, em cujas tagas vis essa multidao bebe as abominagoes mais estupefacientes, tremem em seus tronos com a entrada de cada novo aspirante na Senda da consecugao espiritual. Eles sabem que, quando o zelo espiritual toma conta de um ser humano, nada esta a salvo em nenhum de seus reinos. Os mais fracos dentre eles estao, neste exato momento, caindo em irreparavel rufna, despedagados pelo olhar penetrante penetrante do Espfrito que arde adiante do seculo vinte. Muitos, porem, continuarao firmemente em cima das velhas fundagoes e nao serao facilmente removidos. O ser humano, com o orgulho do intelecto mais fundamente enraizado do que nunca dentro dele, nao vai de bom grado voltar o ouvido para a verdade espiritual. De olhos fechados e em perfeita fe, ele idolatra o grande deus do intelecto; so quando souber que voce possui um presente mais valioso, e que ele vai pausar e receber a primeira pista da sua propria cegueira. So quando voce se tornar, com toda simplicidade, um oraculo do Espfrito e revelar a ele uma nova escala de valores, e que ele vai compreender que toda a acumulagao de conhecimentos mundanos e, verdadeiramente, algo muito pequeno se comparado com um entendimento que e divino. Nao ha servigo mais elevado que voce possa prestar ao seu irmao do que esse. Nao ha recompensa maior do que a do servigo. servigo. Ante a contemplagao do au gusto ideal do servigo do Adepto, as glorias de todos os ideais menores dos homens sofrerao, para voce, um tranquilo eclipse; a voz da critica tera perdido o poder de ferir; e o seu pensamento se combinara silenciosamente com o proposito cosmico, no qual nao ha
questao suprema desse processo de refinamento, um dos objetivos principais deve ser o crescimento da sensitividade. E, na perseguigao disso, todos os desconfortos incidentais ao processo alqufmico serao vistos como inevitaveis e nao, de modo algum, como dissuasivos. Voce sabera que esta se reajustando deliberadamente para o recebimento de um poder de prestimosidade humana maior, a ser usado em um a carreira de sublime servigo. Essa transformagao de sua vida interior, silenciosa e despercebida pelos outros, afetara de muitas maneiras sua relagao com o mundo em geral. Voce dara indfcios dessa mudanga e, quer fale ou nao dela, os outros a notarao e indagarao sobre ela. E quando voce vai se deparar com a critica. O seu direito de crescer sera duramente questionado. Com ordem de quem voce aspira as coisas espirituais? Na opiniao de alguns, essa separagao da estrada obvia da conformagao sera uma repugnante heresia, fadada a fazer cair sobre voce a ira do ceu. No entanto* hereticos ainda maiores o precederam; e voce nao deve hesitar em lidar com os criticos, terminantemente se necessario, de uma vez por todas. Seja um heretico e apareqa. Voce Voce sera tentado a argument ar os pros e os contras, m as isto sera de pouca ser vent ia..., voce foi foi em frente e eles eles decidiram ficar parados, e uma conciliagao nestes termos e impossfvel. Voce escolheu ser uma luz no mundo, nao importa a escuridao que tenha de atravessar; seria muito pouco sabio voltar atras, aos bragos abertos, meramente em nome de uma popularidade e de uma paz efemeras. Ha uma coisa que deve robustece-lo fortemente para romper com os falsos deuses da tradigao, e esta coisa e a horrfvel ignorancia e a consequente estagnagao da multidao
8. O Mensageiro Tibetano Extraido da edigao de outubro de 1924 da revista The Occult Review. “Na prim eira pagina deste deste artigo, a justificativa que segue fo i impressa impressa por Ra lph Shirley, editor de The Occult Review Rosicrucian Beacon, edigao de dezembro de Tambem publicado na revista Rosicrucian 1995, na qua l o editor tambemfe z um comentario, apresentado na sequencia. sequencia.
“Todos compreenderao, naturalmente, que nao sou de modo algum responsavel pelas opinioes expressas neste artigo por seu autor, tampouco por suas criticas a atitude dos teosofistas em relagao aos trabalhos da Sra. Bailey. Com efeito, os livros da Sra. Bailey sao vendidos pela Theosophical Publishing House e, tambem, por minha propria editora, a William Rider & Son, Ltd, e gostaria de sugerir que a aludida atitude e, portanto, provavelmente, mais a de alguns teosofistas individuais do que a da Sociedade como um todo. O fato de tais comunicagoes terem sido recebidas atraves de um canal inteiramente independente dificilmente militaria, penso eu, contra a que elas sejam lidas e apreciad as pelos teosofistas. De fato, a propria The Occult Review, como bem se sabe, e inteiramente independente em seus pontos de vista e, no entanto, e amplamente lida nos cfrculos teosoficos. Compreendo que a Sra. Bailey e uma mulher notavel e o ensinamento dado por seu intermedio certamente visa a despertar o interesse entre os teosofistas, qualquer que seja a visao adotada quanto a sua origem. Em beneffcio dos curiosos, devo mencionar que os livros da Sra. Bailey a venda por minha editora e pela Theosophical Publishing House sao: Cartas sobre Meditagao Oculta, Iniciagao .” Humana e Solar ee A Consciencia do Atomo .”
"Como editor do Rosicrucian Beacon e sabendo, pelas muitas cartas recebidas recebidasdeseusleitores, leitores,qua opopularessao osescritos escritosdeRay mundAndrea (Herbert Adams), nao tenho qualquer hesitagao em pub licar este artigo escrito escrito por ele ha 71 anos. anos. E m minha opiniao, e m uito significativo, tanto em relagao ao a utor quanto ao editor de The Occult Review, Review, que esteartigo em particular tenha sido escrito escrito e publicado. 0 autor, um colaborador hab itual da revista, revista, estava disposto a escrev escrever, er, a sua mane ira fran ca, a
de companheiros que se ajoelham diariamente diante deles. Esses deuses, em cujas tagas vis essa multidao bebe as abominagoes mais estupefacientes, tremem em seus tronos com a entrada de cada novo aspirante na Senda da consecugao espiritual. Eles sabem que, quando o zelo espiritual toma conta de um ser humano, nada esta a salvo em nenhum de seus reinos. Os mais fracos dentre eles estao, neste exato momento, caindo em irreparavel rufna, despedagados pelo olhar penetrante penetrante do Espfrito que arde adiante do seculo vinte. Muitos, porem, continuarao firmemente em cima das velhas fundagoes e nao serao facilmente removidos. O ser humano, com o orgulho do intelecto mais fundamente enraizado do que nunca dentro dele, nao vai de bom grado voltar o ouvido para a verdade espiritual. De olhos fechados e em perfeita fe, ele idolatra o grande deus do intelecto; so quando souber que voce possui um presente mais valioso, e que ele vai pausar e receber a primeira pista da sua propria cegueira. So quando voce se tornar, com toda simplicidade, um oraculo do Espfrito e revelar a ele uma nova escala de valores, e que ele vai compreender que toda a acumulagao de conhecimentos mundanos e, verdadeiramente, algo muito pequeno se comparado com um entendimento que e divino. Nao ha servigo mais elevado que voce possa prestar ao seu irmao do que esse. Nao ha recompensa maior do que a do servigo. servigo. Ante a contemplagao do au gusto ideal do servigo do Adepto, as glorias de todos os ideais menores dos homens sofrerao, para voce, um tranquilo eclipse; a voz da critica tera perdido o poder de ferir; e o seu pensamento se combinara silenciosamente com o proposito cosmico, no qual nao ha nenhuma variabilidade nem sombra de desvio.
controversa. controversa. E interessante interessante que o autor tenha continuado a co ntribuir com artigos para a Occult Review por muitos anos depois disto disto efosse, evidentemente, evidentemente, um escritor tao popu lar jun to aos seus seus leitores leitores de entao entao ." quanto o e hojejun to ao s leitores do Be acon ."
Alem de uma critica sucinta, nao me lembro de ter visto nas revistas teosoficas algo relativo aos livros extraordinarios publicados recentemente pela Sra. Bailey na America. Isso me pareceu uma curiosa omissao. Nao que a obra da Sra. Bailey precise da forma especial de propaganda que um elogio eloquente nos periodicos proporcionaria; os estudantes do oculto estao bem cientes disso. Nao posso me impedir de pensar que os teosofistas deveriam ter sido os primeiros a reconhecer e agradecer, livremente, abertamente, em suas revistas o presente excepcional passado a eles. Nao hesito em dizer que o ensinamento em questao excede em valor qualquer coisa publicada pela Sociedade Teosofica desde o trabalho fundador de H. E Blavatsky Blavatsky [ HP B]; tambem nao ha, creio eu, nada de tam anho valor diretamente pratico do que o trabalho de instrugao dado na Carta sobre Meditaqao Oculta. Uma razao, talvez, para o silencio dessas revistas e o fato de que esse ensinamento nao foi confiado a nenhum lfder reconhecido do movimento teosofico e publicado por sua Sociedade, e, portanto, portanto, nao e passivel de ser considerado um trabalho autentico, com a sangao pessoal dos Mestres para os quais os teosofistas olham com reverencia. Tal atitude seria um erro crucial. Sei que existem opinioes divergentes quanto a fonte real do ensinamento que a Sra. Bailey esta oferecendo ao mundo. De minha parte, acredito que, se nao dados diretamente pelos Mestres do segundo raio, com cujos nomes estamos familiarizados, ainda assim ele esta sendo comunicado com o aval expresso desses Mestres. Ouvi um conhecido teosofista teosofista dizer qu e esse ensinamento e,
8. O Mensageiro Tibetano Extraido da edigao de outubro de 1924 da revista The Occult Review. “Na prim eira pagina deste deste artigo, a justificativa que segue fo i impressa impressa por Ra lph Shirley, editor de The Occult Review Rosicrucian Beacon, edigao de dezembro de Tambem publicado na revista Rosicrucian 1995, na qua l o editor tambemfe z um comentario, apresentado na sequencia. sequencia.
“Todos compreenderao, naturalmente, que nao sou de modo algum responsavel pelas opinioes expressas neste artigo por seu autor, tampouco por suas criticas a atitude dos teosofistas em relagao aos trabalhos da Sra. Bailey. Com efeito, os livros da Sra. Bailey sao vendidos pela Theosophical Publishing House e, tambem, por minha propria editora, a William Rider & Son, Ltd, e gostaria de sugerir que a aludida atitude e, portanto, provavelmente, mais a de alguns teosofistas individuais do que a da Sociedade como um todo. O fato de tais comunicagoes terem sido recebidas atraves de um canal inteiramente independente dificilmente militaria, penso eu, contra a que elas sejam lidas e apreciad as pelos teosofistas. De fato, a propria The Occult Review, como bem se sabe, e inteiramente independente em seus pontos de vista e, no entanto, e amplamente lida nos cfrculos teosoficos. Compreendo que a Sra. Bailey e uma mulher notavel e o ensinamento dado por seu intermedio certamente visa a despertar o interesse entre os teosofistas, qualquer que seja a visao adotada quanto a sua origem. Em beneffcio dos curiosos, devo mencionar que os livros da Sra. Bailey a venda por minha editora e pela Theosophical Publishing House sao: Cartas sobre Meditagao Oculta, Iniciagao .” Humana e Solar ee A Consciencia do Atomo .”
"Como editor do Rosicrucian Beacon e sabendo, pelas muitas cartas recebidas recebidasdeseusleitores, leitores,qua opopularessao osescritos escritosdeRay mundAndrea (Herbert Adams), nao tenho qualquer hesitagao em pub licar este artigo escrito escrito por ele ha 71 anos. anos. E m minha opiniao, e m uito significativo, tanto em relagao ao a utor quanto ao editor de The Occult Review, Review, que esteartigo em particular tenha sido escrito escrito e publicado. 0 autor, um colaborador hab itual da revista, revista, estava disposto a escrev escrever, er, a sua mane ira fran ca, a verdade como como ele a via e o editor estava disposto disposto a pub licar o artigo, ain da que com comentarios dejustificat iva, levando-se em em conta sua natureza
provavelmente, apenas o trabalho de um chela, a implicagao disto sendo que, por consequencia, ele nao e confiavel. Esse nao 6 um um bom argumento. Acaso os Mestres nao se utilizam dos chelas ? As cartas dos Mestres nao mostram com suficiente clareza que por intermedio dos chelas alguns alguns de seus melhores trabalhos foram realizados? Esse nao e um julgamento teosofico sensato. Os teosofistas deveriam ser competentes para reconhecer um classico do oculto quando ele aparece. Expresso minha opiniao de que o Instrutor Tibetano que esta dando essa instrugao a Sra. Bailey, Bailey, seja ele um chela ou um superchela, esta fazendo isto com o pleno conhecimento e o ex presso aval dos Mestres do segundo raio. Nao posso dar nenhu ma prova concreta disso; e meramente meramente a minha opiniao. Minha opiniao, porem, tem pouca importancia. O valor intrmseco do ensinamento sera reconhecido por aqueles que atingiram um determinado ponto da evolugao oculta e a questao de quem e o autor nao vai perturba-los nem um pouco. Pela primeira vez na historia do movimento teosofico, esse ensinamento fornece aos seus membros um metodo lucido e cientifico de realizagao na Senda. A Sra. Bailey nao parece ser um membro desse movimento. Que ela tenha o mais alto aval para publicar de forma independente, considero isto muito significativo..., especialmente para os teosofistas. Todo estudante teosofista deve reverenciar o trabalho fundador de HPB; ainda assim, centenas de estudantes foram confiindidos pelas complicagoes tecnicas dele. E seguro dizer que, desse trabalho, apenas um mero punhad o de estudantes tiveram suficiente discernimento espiritual para deduzir um modo pratico de consecugao. Essa afirmagao pode ser ressentida por alguns, mas ninguem que esteja familiarizado com as opinioes pessoais dos estudantes teosofistas pode chegar a uma conclusao diferente. A Doutrina Secreta de HPB, grandiosa, impressionante e
controversa. controversa. E interessante interessante que o autor tenha continuado a co ntribuir com artigos para a Occult Review por muitos anos depois disto disto efosse, evidentemente, evidentemente, um escritor tao popu lar jun to aos seus seus leitores leitores de entao entao ." quanto o e hojejun to ao s leitores do Be acon ."
Alem de uma critica sucinta, nao me lembro de ter visto nas revistas teosoficas algo relativo aos livros extraordinarios publicados recentemente pela Sra. Bailey na America. Isso me pareceu uma curiosa omissao. Nao que a obra da Sra. Bailey precise da forma especial de propaganda que um elogio eloquente nos periodicos proporcionaria; os estudantes do oculto estao bem cientes disso. Nao posso me impedir de pensar que os teosofistas deveriam ter sido os primeiros a reconhecer e agradecer, livremente, abertamente, em suas revistas o presente excepcional passado a eles. Nao hesito em dizer que o ensinamento em questao excede em valor qualquer coisa publicada pela Sociedade Teosofica desde o trabalho fundador de H. E Blavatsky Blavatsky [ HP B]; tambem nao ha, creio eu, nada de tam anho valor diretamente pratico do que o trabalho de instrugao dado na Carta sobre Meditaqao Oculta. Uma razao, talvez, para o silencio dessas revistas e o fato de que esse ensinamento nao foi confiado a nenhum lfder reconhecido do movimento teosofico e publicado por sua Sociedade, e, portanto, portanto, nao e passivel de ser considerado um trabalho autentico, com a sangao pessoal dos Mestres para os quais os teosofistas olham com reverencia. Tal atitude seria um erro crucial. Sei que existem opinioes divergentes quanto a fonte real do ensinamento que a Sra. Bailey esta oferecendo ao mundo. De minha parte, acredito que, se nao dados diretamente pelos Mestres do segundo raio, com cujos nomes estamos familiarizados, ainda assim ele esta sendo comunicado com o aval expresso desses Mestres. Ouvi um conhecido teosofista teosofista dizer qu e esse ensinamento e,
reveladora, desnorteia e deixa perplexo o estudante comum. Lendo-a, ele sente que pos os pes em uma das regioes selvagens e virgens virgens da Natu reza. Arvores de alturas gigantescas erguemse em cada terreno. Em torno dele, ha um grande silencio. Ele vislumbra, aqui e ali, caminhos secretos pelos quais uns poucos pes fortes e habilidosos passaram e, em momentos de entusiasmo incomum, ele tenta seguir esses caminhos, mas obstaculos inesperados agigantam-se a sua frente e ele e compelido a voltar tras. Ele tem certeza de que existe um caminho; ele ve as pegadas dos grandes Companheiros; mas elas parecem terminar abruptamente e ele e deixado em grande perplexidade. Ele tem coragem, seu coragao e verdadeiro; no entanto, consegue fazer pouco progresso. Ele esta incapacitado sem um guia competente e orientador. Essa nao e uma cena fantasiosa ou exagerada. A experiencia experiencia me permite descreve-la. E ao faze-lo, minha ultima intengao e a de tentar desacreditar o nobre trabalho de uma pioneira que eu venero. Aquilo que lhe foi dado, ela passou adiante; e, atraves dela, o homem tomou consciencia da existencia da vastidao inexplorada do territorio dos sabios. Ela cumpriu com exatidao o proposito dos Mestres de tragar um mapa desse territorio, que deve ser observado de todos os pontos de vista que nos sao possiveis. Devemos medir as distancias com os olhos da mente, procurar avaliar as dificuldades e calcular o prego da jornada atraves desse territorio; entao, rogar por um mapa detalhado da Senda com tanta intensidade, que justifique que os Mestres enviem um mensageiro para fornece-lo. Na o ha duvida alguma em minha mente de que o Instrutor Instrutor Tibetano que esta usando a Sra. Bailey para transmitir sua valiosa instrugao e um mensageiro autor izado; e e enormemente significativo que ele nao esteja sendo transmitido em nome
provavelmente, apenas o trabalho de um chela, a implicagao disto sendo que, por consequencia, ele nao e confiavel. Esse nao 6 um um bom argumento. Acaso os Mestres nao se utilizam dos chelas ? As cartas dos Mestres nao mostram com suficiente clareza que por intermedio dos chelas alguns alguns de seus melhores trabalhos foram realizados? Esse nao e um julgamento teosofico sensato. Os teosofistas deveriam ser competentes para reconhecer um classico do oculto quando ele aparece. Expresso minha opiniao de que o Instrutor Tibetano que esta dando essa instrugao a Sra. Bailey, Bailey, seja ele um chela ou um superchela, esta fazendo isto com o pleno conhecimento e o ex presso aval dos Mestres do segundo raio. Nao posso dar nenhu ma prova concreta disso; e meramente meramente a minha opiniao. Minha opiniao, porem, tem pouca importancia. O valor intrmseco do ensinamento sera reconhecido por aqueles que atingiram um determinado ponto da evolugao oculta e a questao de quem e o autor nao vai perturba-los nem um pouco. Pela primeira vez na historia do movimento teosofico, esse ensinamento fornece aos seus membros um metodo lucido e cientifico de realizagao na Senda. A Sra. Bailey nao parece ser um membro desse movimento. Que ela tenha o mais alto aval para publicar de forma independente, considero isto muito significativo..., especialmente para os teosofistas. Todo estudante teosofista deve reverenciar o trabalho fundador de HPB; ainda assim, centenas de estudantes foram confiindidos pelas complicagoes tecnicas dele. E seguro dizer que, desse trabalho, apenas um mero punhad o de estudantes tiveram suficiente discernimento espiritual para deduzir um modo pratico de consecugao. Essa afirmagao pode ser ressentida por alguns, mas ninguem que esteja familiarizado com as opinioes pessoais dos estudantes teosofistas pode chegar a uma conclusao diferente. A Doutrina Secreta de HPB, grandiosa, impressionante e
da Teosofia, mas em nome dos Mestres para os estudantes do oculto no mundo inteiro. Nao me preocupo muito quanto a quem o Instrutor Tibetano possa ser; sei apenas que aqueles que estejam desejosos de seguir a Senda oriental podem confiar na orientagao dele. As informagoes contidas nas Cartas langam uma luz maravilhosa em todo o caminho que HPB tomou para ir aos pes dos Adeptos. Adeptos. De pois dela, livros escritos escritos sobre meditagao formam uma legiao. Quase todos eles dizem ensinar o que chamam vagamente de metodo Yogue Yogue de consecugao. Publicaram-se as linhas gerais mais basicas dessa ciencia, pelo simples motivo de que a m aioria dos que persistentement persistentementee multiplicaram essas instrugoes nao tinha muito mais que isso para dar. Entretanto, ate agora os estudantes teosofistas tiveram de se contentar com esse esbogo basico em sua busca da vida meditativa; nada na forma de um metodo cientifico foi apresentado a eles. Da parte deles, era uma questao de fe e de solene adoragao a umas poucas personalidades excepcionais que estavam varias encarnagoes a frente deles. Repetidas vezes encontrei estudantes que deram os melhores anos de suas vidas a meditagao sobre o real e o irreal, irreal, o Eu e o nao-Eu, os q uais expressam insatisfagao com o resultado atingido e reconhecem que ainda sao incapazes de dizer em que ponto estao na Senda oculta ou se de fato fizeram algum progresso interior importante. Acredito que o trabalho em geral do Mensageiro Tibetano e o que se pode denominar um complemento esoterico ou uma chave para o trabalho fundador de HPB. Pelo menos, ha muitas indicagoes dentro dele que inclinaria o estudante analftico e intuitivo a considera-lo desse modo. Na epoca dela, do mesmo modo que na nossa, poucos sao os teosofistas realmente praticos e estou longe de pensar que a maioria dos estudantes que leem o tratado sobre meditagao estarao
reveladora, desnorteia e deixa perplexo o estudante comum. Lendo-a, ele sente que pos os pes em uma das regioes selvagens e virgens virgens da Natu reza. Arvores de alturas gigantescas erguemse em cada terreno. Em torno dele, ha um grande silencio. Ele vislumbra, aqui e ali, caminhos secretos pelos quais uns poucos pes fortes e habilidosos passaram e, em momentos de entusiasmo incomum, ele tenta seguir esses caminhos, mas obstaculos inesperados agigantam-se a sua frente e ele e compelido a voltar tras. Ele tem certeza de que existe um caminho; ele ve as pegadas dos grandes Companheiros; mas elas parecem terminar abruptamente e ele e deixado em grande perplexidade. Ele tem coragem, seu coragao e verdadeiro; no entanto, consegue fazer pouco progresso. Ele esta incapacitado sem um guia competente e orientador. Essa nao e uma cena fantasiosa ou exagerada. A experiencia experiencia me permite descreve-la. E ao faze-lo, minha ultima intengao e a de tentar desacreditar o nobre trabalho de uma pioneira que eu venero. Aquilo que lhe foi dado, ela passou adiante; e, atraves dela, o homem tomou consciencia da existencia da vastidao inexplorada do territorio dos sabios. Ela cumpriu com exatidao o proposito dos Mestres de tragar um mapa desse territorio, que deve ser observado de todos os pontos de vista que nos sao possiveis. Devemos medir as distancias com os olhos da mente, procurar avaliar as dificuldades e calcular o prego da jornada atraves desse territorio; entao, rogar por um mapa detalhado da Senda com tanta intensidade, que justifique que os Mestres enviem um mensageiro para fornece-lo. Na o ha duvida alguma em minha mente de que o Instrutor Instrutor Tibetano que esta usando a Sra. Bailey para transmitir sua valiosa instrugao e um mensageiro autor izado; e e enormemente significativo que ele nao esteja sendo transmitido em nome
da Teosofia, mas em nome dos Mestres para os estudantes do oculto no mundo inteiro. Nao me preocupo muito quanto a quem o Instrutor Tibetano possa ser; sei apenas que aqueles que estejam desejosos de seguir a Senda oriental podem confiar na orientagao dele. As informagoes contidas nas Cartas langam uma luz maravilhosa em todo o caminho que HPB tomou para ir aos pes dos Adeptos. Adeptos. De pois dela, livros escritos escritos sobre meditagao formam uma legiao. Quase todos eles dizem ensinar o que chamam vagamente de metodo Yogue Yogue de consecugao. Publicaram-se as linhas gerais mais basicas dessa ciencia, pelo simples motivo de que a m aioria dos que persistentement persistentementee multiplicaram essas instrugoes nao tinha muito mais que isso para dar. Entretanto, ate agora os estudantes teosofistas tiveram de se contentar com esse esbogo basico em sua busca da vida meditativa; nada na forma de um metodo cientifico foi apresentado a eles. Da parte deles, era uma questao de fe e de solene adoragao a umas poucas personalidades excepcionais que estavam varias encarnagoes a frente deles. Repetidas vezes encontrei estudantes que deram os melhores anos de suas vidas a meditagao sobre o real e o irreal, irreal, o Eu e o nao-Eu, os q uais expressam insatisfagao com o resultado atingido e reconhecem que ainda sao incapazes de dizer em que ponto estao na Senda oculta ou se de fato fizeram algum progresso interior importante. Acredito que o trabalho em geral do Mensageiro Tibetano e o que se pode denominar um complemento esoterico ou uma chave para o trabalho fundador de HPB. Pelo menos, ha muitas indicagoes dentro dele que inclinaria o estudante analftico e intuitivo a considera-lo desse modo. Na epoca dela, do mesmo modo que na nossa, poucos sao os teosofistas realmente praticos e estou longe de pensar que a maioria dos estudantes que leem o tratado sobre meditagao estarao
dispostos ou aptos a experimentar a forte vibragao dos Mestres contida nele. Tambem nesse caso, trata-se sobretudo de uma questao de evolugao anterior. anterior. E muito facil falar de Teosofia, a questao e: o que voce consegue fazer com ela? Entretanto, os estudantes teosofistas nao podem ser totalmente culpados de nao serem mfsticos praticos. So Ihes restava restava mesm o usar aquele s metodos de consecugao, por mais insuficientes que fossem, do modo como eram transmitidos a eles. Com o advento do Mensageiro Tibetano, um perfodo novo se abre e, e, se ele nao pode ajuda -los a se safrem bem, entao eles sao mesmo teosofistas ruins. Mas que eles nao pensem que tem aqui um atalho para a condigao de Adepto. Longe disso; ainda e a mesm a velha Senda, fngreme e diffcil, diffcil, exigindo um cerebro lucido e maos fortes, desde o inicio. O teosofista do tipo morno e o do tipo sabe-tudo tambem vao ficar de maos abanando. Pois e tipico do Instrutor mergulhar imediatamente nas profundezas de sua ciencia, sem preambulo ou explanagao, com habilidade magistral, presumindo que o seu leitor vem muito bem prepara do e dedicado a tarefa, e que esta disposto a aprender o que ele de fato nao sabe.
si mesmo, do ponto de vista oculto, oculto, e uma quest ao abrangente e com a qual muitos de nos estarao ocupa dos ate pelo menos o fim da presente encarnagao. Devemos saber, saber, por exemplo, que o verdadeiro autoconhe cimento nao pode comegar ate que algum grau de reagao do ego tenha sido alcangado: ate af, nao passamos de especulagao, por mais admiravelmente engenhosa que seja do ponto de vista pessoal e mundano. Essa, em si, e uma ideia humilhante; mas e bom que compreendamos isso logo de safda, porque e uma verdade. A confianga que alguns estudantes tem, em razao de pouca leitura sobre o oculto, e ao mesmo tempo divertida e alarmante. Isso e bastante comum, e ate esperavel, entre os que nao tem nenhuma leitura ocultista e vivem inteiramente inteiramente no intelecto; e igualmente com um entre os que sabem de cor os classicos ocultistas. A primeira coisa e entendermos plenamente a dificuldade da tarefa em que estamos envolvidos. Somos entusiastas e, com frequencia, temos o defeito defeito cardeal da classe. classe. Espe ramo s completar a tarefa de uma vida em umas poucas semanas; so que isto nao e possfvel; e nao trago nenhuma imagem pessimista ao dizer isto. O Gita diz claramente a mesma coisa
9. O Autoconhecimento Extraido da edigao de maio de 1927 da revista The Occult Review. Tambem publicado na revista Rosicrucian Beacon, edigao de margo de 1996.
O preceito “Conhece-te a ti mesmo” tem sido parafraseado em incontaveis outros preceitos, todos familiares ao estudante em suas leituras da literatura oculta e muitos dos quais langam luz e significado sobre o original. Esses preceitos possuem um conteudo profundamente cosmico e se mostram um tanto desconcertantes desconcertantes quando analisados atentamente. Conhecer-se a
“Dentre os que fazem fa zem esforgos esforgos bem-sucedidos, bem-sucedidos, apenas a penas um me conhece em essentia". Refletindo seriamente, parece-me cada
vez mais que a consecugao do autoconhecimento e, sobretudo, a demonstragao de uma crescente crescente medida de impessoalidade . Essa e a ideia central do Gita e todos os temas neste classico estao baseados nela. A impessoalidade e a sua doutrina secreta secreta e nao importa quao grande seja a atragao de sua beleza e sua desejabilidade para o intelecto ou para o senso estetico, permanecemos no pago externo ate que a impessoalidade se torne um fator na vida pratica. pratica. A impessoalid ade e, em geral, precedida de um longo ciclo de desenvolvimento e experiencia,
dispostos ou aptos a experimentar a forte vibragao dos Mestres contida nele. Tambem nesse caso, trata-se sobretudo de uma questao de evolugao anterior. anterior. E muito facil falar de Teosofia, a questao e: o que voce consegue fazer com ela? Entretanto, os estudantes teosofistas nao podem ser totalmente culpados de nao serem mfsticos praticos. So Ihes restava restava mesm o usar aquele s metodos de consecugao, por mais insuficientes que fossem, do modo como eram transmitidos a eles. Com o advento do Mensageiro Tibetano, um perfodo novo se abre e, e, se ele nao pode ajuda -los a se safrem bem, entao eles sao mesmo teosofistas ruins. Mas que eles nao pensem que tem aqui um atalho para a condigao de Adepto. Longe disso; ainda e a mesm a velha Senda, fngreme e diffcil, diffcil, exigindo um cerebro lucido e maos fortes, desde o inicio. O teosofista do tipo morno e o do tipo sabe-tudo tambem vao ficar de maos abanando. Pois e tipico do Instrutor mergulhar imediatamente nas profundezas de sua ciencia, sem preambulo ou explanagao, com habilidade magistral, presumindo que o seu leitor vem muito bem prepara do e dedicado a tarefa, e que esta disposto a aprender o que ele de fato nao sabe.
9. O Autoconhecimento Extraido da edigao de maio de 1927 da revista The Occult Review. Tambem publicado na revista Rosicrucian Beacon, edigao de margo de 1996.
si mesmo, do ponto de vista oculto, oculto, e uma quest ao abrangente e com a qual muitos de nos estarao ocupa dos ate pelo menos o fim da presente encarnagao. Devemos saber, saber, por exemplo, que o verdadeiro autoconhe cimento nao pode comegar ate que algum grau de reagao do ego tenha sido alcangado: ate af, nao passamos de especulagao, por mais admiravelmente engenhosa que seja do ponto de vista pessoal e mundano. Essa, em si, e uma ideia humilhante; mas e bom que compreendamos isso logo de safda, porque e uma verdade. A confianga que alguns estudantes tem, em razao de pouca leitura sobre o oculto, e ao mesmo tempo divertida e alarmante. Isso e bastante comum, e ate esperavel, entre os que nao tem nenhuma leitura ocultista e vivem inteiramente inteiramente no intelecto; e igualmente com um entre os que sabem de cor os classicos ocultistas. A primeira coisa e entendermos plenamente a dificuldade da tarefa em que estamos envolvidos. Somos entusiastas e, com frequencia, temos o defeito defeito cardeal da classe. classe. Espe ramo s completar a tarefa de uma vida em umas poucas semanas; so que isto nao e possfvel; e nao trago nenhuma imagem pessimista ao dizer isto. O Gita diz claramente a mesma coisa “Dentre os que fazem fa zem esforgos esforgos bem-sucedidos, bem-sucedidos, apenas a penas um me conhece em essentia". Refletindo seriamente, parece-me cada
O preceito “Conhece-te a ti mesmo” tem sido parafraseado em incontaveis outros preceitos, todos familiares ao estudante em suas leituras da literatura oculta e muitos dos quais langam luz e significado sobre o original. Esses preceitos possuem um conteudo profundamente cosmico e se mostram um tanto desconcertantes desconcertantes quando analisados atentamente. Conhecer-se a
vez mais que a consecugao do autoconhecimento e, sobretudo, a demonstragao de uma crescente crescente medida de impessoalidade . Essa e a ideia central do Gita e todos os temas neste classico estao baseados nela. A impessoalidade e a sua doutrina secreta secreta e nao importa quao grande seja a atragao de sua beleza e sua desejabilidade para o intelecto ou para o senso estetico, permanecemos no pago externo ate que a impessoalidade se torne um fator na vida pratica. pratica. A impessoalid ade e, em geral, precedida de um longo ciclo de desenvolvimento e experiencia,
de cunho muito variado e frequentemente complexo. Ha um mundo de experiencia interior a ser acumulado, antes que possamos nos tornar expoentes vivos do fato; e somente um discipulo ocultista genufno forga essa experiencia e a conduz, de modo natural e dentro da lei, a uma demonstragao segura e correta. A impessoalidade possui muitas gradagoes. Elas variam dos desapegos menores exercidos por um aspirante ate a extrema serenidade espiritual, tao impressionante e natural, do Adepto; mas, qualquer que seja o grau em que se manifeste, ha nela algo extremamente cativante e influente para aqueles que a presenciam. Sua natureza e comparativamente tao unica e tao aparentemente contraria as conhecidas leis da expressao pessoal no mundo, que a pessoa dedicada ao seu cultivo cultivo logo se distingue de seus com panheiros, embora de maneira tacita. E uma separagao da regra da vida comum. Ela tem origem em um piano externo ao do pensamento e da observagao cotidianos e suas manifestagoes sao tais que a consciencia ordinaria quase se recusa a valida-la; ela nos faz conscientes da divindade que abriga a consciencia consciencia hum ana e nos convida a fazer uma entrega irrestrita as suas sugestoes beneficas; ela abala nossas ideias preconcebidas de pensamento e agao, rejeita as limitagoes e o orgulho do eu intelectual e torna falsos os fundamentos maximos de uma educagao liberal. E nisso reside a razao de tao poucos estarem aptos ou dispostos a ingressar seriamente em um cultivo cuja natureza possui um aspecto mais ou menos severo e e oposto a tanto do que esta firmemente estabelecido e e valorizado na vida pessoal. No entanto, entanto, estamos lidando aqui com uma condigao, uma forga que e de supremo valor na evolugao da consciencia. Nada coordena tanto os poderes e amplia o verdadeiro prestigio do horr^em quanto essa nogao reveladora de uma
percepgao superior e de valores superiores. Uma multidao de ansiedades e perturbagoes que, ate entao, mantinham uma influencia incontestavel dentro da alma perdem sua tirania e desaparecem. Nao e que abandonamos a arena da personalidade e neg amos a interagao constante das forgas em seu interior, mas sim que tomamos distancia e as vigiamos do alto, com uma nova forga de autodirecionamento e visao interior, interior, e temos a habilidade de harmo nizar vibragoes opostas. A conscientizagao dessa harmonia e dessa paz descendentes tem um efeito maravilhoso sobre a disposigao das faculdades mentais e seu impeto crescente nos capacita a cumprir, rapidamente e sem rodeios, as tarefas que lhes sao atribuidas. Na verdade, e somente no estagio de desenvolvimento que conseguimos entender o verdadeiro poder e beleza da agao mental e criar segundo a lei do ser espiritual. Ate esse ponto, estavamos muito a merce da mente; ela reinava sobre nos com a autoridade de um tirano; eramos mandados de la para ca e de ca para la, sob as ordens do pensamento e, muitas vezes, envolvidos por ele em incerteza e confusao lamentaveis. Mas a aurora do senso da impessoalidade reverte esse estado de coisa. De modo consciente e deliberado, impomos a vontade do eu as atividades das varias faculdades, com resultados notaveis. Por conseguinte, as imensas possibilidades que se abrem diante daquele que ingressou nessa conquista pessoal sao obvias. Embora nao tenhamos qualquer intengao de amplificar as dificuldades que devem ser vencidas no caminho para a obtengao da impessoalidade, tais dificuldades nao podem ser ignoradas e exigem atengao. O labor prolongado e consciencioso, necessario ao desenvolvimento de uma faculdade para qualquer arte ou ciencia, nao e um requisito menor nesse caso. Podemos nos sentir pouco entusiasmados em relagao a essa luta com as forgas secretas que governam
de cunho muito variado e frequentemente complexo. Ha um mundo de experiencia interior a ser acumulado, antes que possamos nos tornar expoentes vivos do fato; e somente um discipulo ocultista genufno forga essa experiencia e a conduz, de modo natural e dentro da lei, a uma demonstragao segura e correta. A impessoalidade possui muitas gradagoes. Elas variam dos desapegos menores exercidos por um aspirante ate a extrema serenidade espiritual, tao impressionante e natural, do Adepto; mas, qualquer que seja o grau em que se manifeste, ha nela algo extremamente cativante e influente para aqueles que a presenciam. Sua natureza e comparativamente tao unica e tao aparentemente contraria as conhecidas leis da expressao pessoal no mundo, que a pessoa dedicada ao seu cultivo cultivo logo se distingue de seus com panheiros, embora de maneira tacita. E uma separagao da regra da vida comum. Ela tem origem em um piano externo ao do pensamento e da observagao cotidianos e suas manifestagoes sao tais que a consciencia ordinaria quase se recusa a valida-la; ela nos faz conscientes da divindade que abriga a consciencia consciencia hum ana e nos convida a fazer uma entrega irrestrita as suas sugestoes beneficas; ela abala nossas ideias preconcebidas de pensamento e agao, rejeita as limitagoes e o orgulho do eu intelectual e torna falsos os fundamentos maximos de uma educagao liberal. E nisso reside a razao de tao poucos estarem aptos ou dispostos a ingressar seriamente em um cultivo cuja natureza possui um aspecto mais ou menos severo e e oposto a tanto do que esta firmemente estabelecido e e valorizado na vida pessoal. No entanto, entanto, estamos lidando aqui com uma condigao, uma forga que e de supremo valor na evolugao da consciencia. Nada coordena tanto os poderes e amplia o verdadeiro prestigio do horr^em quanto essa nogao reveladora de uma
percepgao superior e de valores superiores. Uma multidao de ansiedades e perturbagoes que, ate entao, mantinham uma influencia incontestavel dentro da alma perdem sua tirania e desaparecem. Nao e que abandonamos a arena da personalidade e neg amos a interagao constante das forgas em seu interior, mas sim que tomamos distancia e as vigiamos do alto, com uma nova forga de autodirecionamento e visao interior, interior, e temos a habilidade de harmo nizar vibragoes opostas. A conscientizagao dessa harmonia e dessa paz descendentes tem um efeito maravilhoso sobre a disposigao das faculdades mentais e seu impeto crescente nos capacita a cumprir, rapidamente e sem rodeios, as tarefas que lhes sao atribuidas. Na verdade, e somente no estagio de desenvolvimento que conseguimos entender o verdadeiro poder e beleza da agao mental e criar segundo a lei do ser espiritual. Ate esse ponto, estavamos muito a merce da mente; ela reinava sobre nos com a autoridade de um tirano; eramos mandados de la para ca e de ca para la, sob as ordens do pensamento e, muitas vezes, envolvidos por ele em incerteza e confusao lamentaveis. Mas a aurora do senso da impessoalidade reverte esse estado de coisa. De modo consciente e deliberado, impomos a vontade do eu as atividades das varias faculdades, com resultados notaveis. Por conseguinte, as imensas possibilidades que se abrem diante daquele que ingressou nessa conquista pessoal sao obvias. Embora nao tenhamos qualquer intengao de amplificar as dificuldades que devem ser vencidas no caminho para a obtengao da impessoalidade, tais dificuldades nao podem ser ignoradas e exigem atengao. O labor prolongado e consciencioso, necessario ao desenvolvimento de uma faculdade para qualquer arte ou ciencia, nao e um requisito menor nesse caso. Podemos nos sentir pouco entusiasmados em relagao a essa luta com as forgas secretas que governam
nossa vida pessoal, ate termos sofrido o bastante sob seu jugo severo. severo. Ha um ponto definitivo na evolugao, evolugao, qua ndo ficamos agudamente conscientes de que devemos fazer um julgamento interior, investigar e compreender os fatores oponentes em nossa constituigao e nos devotar seriamente a tarefa da autodisciplina. Ate mesmo essa autocognigao prelim inar traz reflexos de um tipo nao muito feliz. Ate esse ponto, viajamos pelo caminho de menor resistencia e levamos a vida tal como se apresentava; nao nos sentiamos no dever dever de olhar muito criticamente o curso veloz dos pensamentos e das emogoes, a agao e a reagao deles em nos e nos outros. Mas, com esse despertar, o sentimento de seguranga desaparece. O centro estavel da consciencia, em torno do qual nossa vida girou ate entao e ao qual nossas atividades estavam ligadas, tornase descentralizado. O estudo consciencioso e a meditagao produziram seus resultados inevitaveis: o Eu respondeu as aspiragoes persistentes e nos fez conscientes de sua existencia e supremacia. Esse primeiro som nftido da nota do eu na vida pessoal e de tremenda importancia. Ficamos conscientes de uma divisao, de uma dolorosa discordancia entre os dois. A nova e mais forte vibragao causa uma certa ruptura, uma desorganizagao nas faculdades mentais, que, pela primeira vez, passam pela observagao perspicaz de uma critica espiritual. E, segundo a maxima da ciencia oculta, que diz que a expansao da consciencia induz ida pelo advento da verdade espiritual provoca dor e inquietagao, percebemos a grande responsabilidade que nos e transmitida de assumirmos a tarefa da conquista do eu e estabelecer o poder do eu como o fator dominante em nossa vida, em prol da evolugao. Esse primeiro teste da vida oculta requer um ato de
questao simples por de lado os corpos ffsico, emocional e mental, para ficar a parte e indiferente a vibragao deles, sereno na consciencia clara e indivisfvel do EU SOU. A dificuidade da tarefa talvez seja uma condigao sabia. E duvidoso que um reconhecimento imediato do Eu imortal possa mostrar-se desejavel sem um desenvolvimento maduro dos tres corpos, preliminar a isto. O caminho do Gita parece reforgar como preliminar essa ideia: ele mostra o metodo peculiar u sado na preparagao. Nao foi uma so ligao facilmente ensinada, prontamente recebida e compreendida, o que prejudicava as qualificagoes para o reconhecimento. reconhecimento. O ensinamento e multifacetado, cada apresentagao erguendo um veu depois do outro e fazendo sair do discipulo um vfcio ou fraqueza depois do outro, ate que chegamos as suas palavras finais, no momento da plena consecugao: “Destruida esta minha ilusao. Adquiri conhecimen conhecimento to por vossa vossa graqa graqa ”.
Vale notar que, durante a serie de apresentagoes dos diferentes aspectos da Sabedoria, toda a natureza de Arjuna passou por revisao revisao e disciplina, resultando na aqu isigao de todas as qualificagoes necessarias para a iniciagao. Suponhamos que um ato magico —e este e um ponto a ser lembrado por certos estudantes impacientes —tivesse —tivesse substitufdo a revelagao gradual de todos os poderes e fraquezas de sua natureza, gragas ao qual ele tivesse percebido instantaneamente sua imortalidade separada dos corpos perecfveis, teria isto se mostrado suficiente para o arduo trabalho da Senda? Penso que nao. Ele e apresentado, no infcio, a um objetivo pelo qual trabalhar. "0 homem que se equilibra entre a dor e o prazer, prazer, resoluto, resoluto, e bom p ara a imor talid ade” . Mas isso nao e a realizagao de um momento, tampouco surge de uma encantagao. E um processo organico de de desabrochar na vida e atraves da vida e da textura dos corpos, por um longo perfodo
nossa vida pessoal, ate termos sofrido o bastante sob seu jugo severo. severo. Ha um ponto definitivo na evolugao, evolugao, qua ndo ficamos agudamente conscientes de que devemos fazer um julgamento interior, investigar e compreender os fatores oponentes em nossa constituigao e nos devotar seriamente a tarefa da autodisciplina. Ate mesmo essa autocognigao prelim inar traz reflexos de um tipo nao muito feliz. Ate esse ponto, viajamos pelo caminho de menor resistencia e levamos a vida tal como se apresentava; nao nos sentiamos no dever dever de olhar muito criticamente o curso veloz dos pensamentos e das emogoes, a agao e a reagao deles em nos e nos outros. Mas, com esse despertar, o sentimento de seguranga desaparece. O centro estavel da consciencia, em torno do qual nossa vida girou ate entao e ao qual nossas atividades estavam ligadas, tornase descentralizado. O estudo consciencioso e a meditagao produziram seus resultados inevitaveis: o Eu respondeu as aspiragoes persistentes e nos fez conscientes de sua existencia e supremacia. Esse primeiro som nftido da nota do eu na vida pessoal e de tremenda importancia. Ficamos conscientes de uma divisao, de uma dolorosa discordancia entre os dois. A nova e mais forte vibragao causa uma certa ruptura, uma desorganizagao nas faculdades mentais, que, pela primeira vez, passam pela observagao perspicaz de uma critica espiritual. E, segundo a maxima da ciencia oculta, que diz que a expansao da consciencia induz ida pelo advento da verdade espiritual provoca dor e inquietagao, percebemos a grande responsabilidade que nos e transmitida de assumirmos a tarefa da conquista do eu e estabelecer o poder do eu como o fator dominante em nossa vida, em prol da evolugao. Esse primeiro teste da vida oculta requer um ato de discernimento, de carater muito extraordinario. Nao e uma
de tempo. Significa, realmente, crescimento de uma ordem singular. Num livro recente que trata da Senda oculta, ha uma afirmagao simples e despretensiosa que chama atengao por causa de sua verdade e suas aplicagoes profundas e ✓ abrangentes. E esta: Se muitos estudantes fossem submetidos a uma investigagao clarividente, seriam vistos como nao sendo “grandes o bastante” para compreenderem a atitude e se darem conta da obra dos Mestres. Exatamente; e e nos tres corpos que o estudante deve se tornar grande, todo permeado e enriquecido pela forte vibragao do eu, antes de estar realmente apto a fazer a dissociagao consciente da personalidade e se postar, reunificado e capaz, em sua parte imortal. E somente mediante a completagao desse ciclo de crescimento, no qual os corpos adquiriram, de fato, a profundidade da experiencia humana e foram elevados a um novo poder, que e possfvel “efetuar aqao, habitando em uniao com o divino, renunciando ao apego, e equilibrando- se igualmente no sucesso ou no fracasso”. Essa " capacidade de aqao” do yoga tem uma importancia com que muitos
estudantes pouco sonham. Ela toma cada fase do poder pessoal em suas maos e o guia ate o evento principal. Uma vida magica tem que tocar o coragao e o cerebro, cerebro, mesmo qu e de leve, para compreende-lo; e somente o sempre acelerado pulso da vida interior pode satisfazer suas exigencias. Ela evolui naturalmente nos corpos do aspirante que persiste num progresso regular e ordenado, com total disposigao para aceitar, sem reservas, tudo que o progresso implica. Arjuna teve dificuldade nisso. A ligao teve de lhe ser apresentada repetidas vezes e de muitos angulos diferentes, antes que ele atingisse o ponto de inteira submissao a verdade do divino interior. A dificuldade nao e imaginaria. Bem reais
questao simples por de lado os corpos ffsico, emocional e mental, para ficar a parte e indiferente a vibragao deles, sereno na consciencia clara e indivisfvel do EU SOU. A dificuidade da tarefa talvez seja uma condigao sabia. E duvidoso que um reconhecimento imediato do Eu imortal possa mostrar-se desejavel sem um desenvolvimento maduro dos tres corpos, preliminar a isto. O caminho do Gita parece reforgar como preliminar essa ideia: ele mostra o metodo peculiar u sado na preparagao. Nao foi uma so ligao facilmente ensinada, prontamente recebida e compreendida, o que prejudicava as qualificagoes para o reconhecimento. reconhecimento. O ensinamento e multifacetado, cada apresentagao erguendo um veu depois do outro e fazendo sair do discipulo um vfcio ou fraqueza depois do outro, ate que chegamos as suas palavras finais, no momento da plena consecugao: “Destruida esta minha ilusao. Adquiri conhecimen conhecimento to por vossa vossa graqa graqa ”.
Vale notar que, durante a serie de apresentagoes dos diferentes aspectos da Sabedoria, toda a natureza de Arjuna passou por revisao revisao e disciplina, resultando na aqu isigao de todas as qualificagoes necessarias para a iniciagao. Suponhamos que um ato magico —e este e um ponto a ser lembrado por certos estudantes impacientes —tivesse —tivesse substitufdo a revelagao gradual de todos os poderes e fraquezas de sua natureza, gragas ao qual ele tivesse percebido instantaneamente sua imortalidade separada dos corpos perecfveis, teria isto se mostrado suficiente para o arduo trabalho da Senda? Penso que nao. Ele e apresentado, no infcio, a um objetivo pelo qual trabalhar. "0 homem que se equilibra entre a dor e o prazer, prazer, resoluto, resoluto, e bom p ara a imor talid ade” . Mas isso nao e a realizagao de um momento, tampouco surge de uma encantagao. E um processo organico de de desabrochar na vida e atraves da vida e da textura dos corpos, por um longo perfodo
e persistentes sao os apegos dos tres corpos, a despeito da relativa irrealidade deles. Isso nao e uma coisa para o bisturi do cirurgiao; so o estudante que e habilidoso na agao pode usar isso de modo seguro. Seu instrumento deve ser uma compreensao paciente e amorosa; sim, uma boa disposigao para estar, por enquanto, em cativeiro na materia, com todos os fracassos de Arjuna escritos nele. Pois uma sabia disposigao para suportar o fracasso e um sinal de progresso. “Suporte-os bravamente, o, Bharata."
A “extingao do ego” e claramente uma questao pessoal. Acredito que nunca dois estudantes vao lidar com isso exatamente do mesmo modo. Um consegue sucesso por meio de uma expressao plena dos poderes pessoais; o outro adota o metodo do recolhimento, em uma negagao total do ego. Muitos falham em ter um discernimento sabio. Eles presumem que nao sao naturais e deixam de se-lo; ao passo que o verdadeiro discipulo, com o toque do Mestre interior, deve ser tao simples, natural e expressivo quanto a propria Natureza. Deve haver algo tao intensamente humano e espontaneamente terno nele que, onde quer ele va, ha nele um imediato reconhecimento reconhecimento e compreensao de cada contato e uma certa reagao de todos a presenga dele. Entretanto, qualquer que seja o metodo escolhido pelo estudante, o problema continua o mesmo; o teste inicial e o mesmo; as mesmas q ualificagoes sao essenciais para enfrenta-lo. E todo metodo tem seu prego. Para que o eu disciplinado se locomova entre os objetos sensoriais com sentidos isentos de atragao e repulsao, para que ele seja guiado pelo Eu e entre na paz espiritual onde esta a extingao de toda dor, nao existe uma tarefa leve nem o esforgo de um so dia.
de tempo. Significa, realmente, crescimento de uma ordem singular. Num livro recente que trata da Senda oculta, ha uma afirmagao simples e despretensiosa que chama atengao por causa de sua verdade e suas aplicagoes profundas e ✓ abrangentes. E esta: Se muitos estudantes fossem submetidos a uma investigagao clarividente, seriam vistos como nao sendo “grandes o bastante” para compreenderem a atitude e se darem conta da obra dos Mestres. Exatamente; e e nos tres corpos que o estudante deve se tornar grande, todo permeado e enriquecido pela forte vibragao do eu, antes de estar realmente apto a fazer a dissociagao consciente da personalidade e se postar, reunificado e capaz, em sua parte imortal. E somente mediante a completagao desse ciclo de crescimento, no qual os corpos adquiriram, de fato, a profundidade da experiencia humana e foram elevados a um novo poder, que e possfvel “efetuar aqao, habitando em uniao com o divino, renunciando ao apego, e equilibrando- se igualmente no sucesso ou no fracasso”. Essa " capacidade de aqao” do yoga tem uma importancia com que muitos
estudantes pouco sonham. Ela toma cada fase do poder pessoal em suas maos e o guia ate o evento principal. Uma vida magica tem que tocar o coragao e o cerebro, cerebro, mesmo qu e de leve, para compreende-lo; e somente o sempre acelerado pulso da vida interior pode satisfazer suas exigencias. Ela evolui naturalmente nos corpos do aspirante que persiste num progresso regular e ordenado, com total disposigao para aceitar, sem reservas, tudo que o progresso implica. Arjuna teve dificuldade nisso. A ligao teve de lhe ser apresentada repetidas vezes e de muitos angulos diferentes, antes que ele atingisse o ponto de inteira submissao a verdade do divino interior. A dificuldade nao e imaginaria. Bem reais
10 10.. A Ciencia Cien cia da Morte Review.. Extraido da edigao dejaneiro de 1928 da revista Th e O ccult Review
O estudante de ocultismo ocidental, depois de ler atentamente o Livro Tibetano Tibetano dosMortos, certamente se sentira tratando com uma generosa quantidade de instrugoes sobre a ciencia da morte. Talvez o aforismo de [Francis] Bacon: “Alguns Algun s livros sao para pa ra ser se r saboreados, outros par a ser engolidos, e uns poucos para ser mastigados e digeridos”, venha muito
a proposito a sua mente. Alguns, com certeza, vao apenas saborear, uns poucos vao engolir, mas somente um entre milhares vai mastig ar e digerir e tentar tentar aplicar com seriedade as instrugoes minuciosas desse livro admiravel. Esse entusiasta sera, com toda probabilidade, um teosofista, que e propenso a acreditar que toda doutrina oculta da terra do Buda tem profunda significagao para ele, mesmo que nao tenha para ninguem mais, e que, portanto, pode se sentir bastante a altura da tarefa de verdadeiramente se orientalizar pela mem orizaga o —e obrigando seus pares a fazer em o mesmo —do repertorio da progressao do principio da consciencia, desde os instantes da morte ate o estado de completa liberagao ou de algum a condigao m enor de felicidade, compatfvel com o seu merito carmico. O estudante medio de ocultismo vera esse livro com uma mistura de sentimentos. Mesmo a luz de toda uma vida de estudos no campo de sua escolha, ele achara dificil dar de improviso uma opiniao clara e imparcial. A despeito de suas leituras da literatura oriental e de muitos anos de aplicagao pratica de suas instrugoes esotericas, esotericas, ele continua tendo uma mente ocidental; ele gosta do conciso e do pratico; e mesmo lidando com a filosofia e as praticas orientais, ele vai por de lado, ao seu modo rapido e seletivo, seletivo, uma vasta quantidad e do
e persistentes sao os apegos dos tres corpos, a despeito da relativa irrealidade deles. Isso nao e uma coisa para o bisturi do cirurgiao; so o estudante que e habilidoso na agao pode usar isso de modo seguro. Seu instrumento deve ser uma compreensao paciente e amorosa; sim, uma boa disposigao para estar, por enquanto, em cativeiro na materia, com todos os fracassos de Arjuna escritos nele. Pois uma sabia disposigao para suportar o fracasso e um sinal de progresso. “Suporte-os bravamente, o, Bharata."
A “extingao do ego” e claramente uma questao pessoal. Acredito que nunca dois estudantes vao lidar com isso exatamente do mesmo modo. Um consegue sucesso por meio de uma expressao plena dos poderes pessoais; o outro adota o metodo do recolhimento, em uma negagao total do ego. Muitos falham em ter um discernimento sabio. Eles presumem que nao sao naturais e deixam de se-lo; ao passo que o verdadeiro discipulo, com o toque do Mestre interior, deve ser tao simples, natural e expressivo quanto a propria Natureza. Deve haver algo tao intensamente humano e espontaneamente terno nele que, onde quer ele va, ha nele um imediato reconhecimento reconhecimento e compreensao de cada contato e uma certa reagao de todos a presenga dele. Entretanto, qualquer que seja o metodo escolhido pelo estudante, o problema continua o mesmo; o teste inicial e o mesmo; as mesmas q ualificagoes sao essenciais para enfrenta-lo. E todo metodo tem seu prego. Para que o eu disciplinado se locomova entre os objetos sensoriais com sentidos isentos de atragao e repulsao, para que ele seja guiado pelo Eu e entre na paz espiritual onde esta a extingao de toda dor, nao existe uma tarefa leve nem o esforgo de um so dia.
ritualfstico e do tortuoso, e vai ficar apenas com o fato principal e aplica-lo. Essa e uma caracterfstica nacional e, com todo o seu pensamento oriental superposto, ele vai ser fortemente influenciado por aquele quando for colocar a prova qualquer uma das instrugoes. Nada o irritara irritara mais do que uma filosofia finamente tecida, quaisquer que sejam suas credenciais, que ele nao possa reduzir a uma formula operativa que comporte toda evidencia de utilidade e garanta resultados adequados as suas dores. E bem verdade que o conhecimento abrangente oferecido pelos livros de textos textos sobre tais assuntos, com o, por exemplo, os periodos mundiais e outros estudos obscuros similares, e aceito pelo aval de iniciados qualificados: o estudante e assegurado do valor imediato e remoto de acostuma r a mente a conceitos dessa natureza; mas, na maior parte, ele tem de aceitar esse conhecimento cosmico pela fe, na esperanga de que alguma forma de iluminagao estara, afinal, garantida para ele e a vida vida cotidiana se tornara otima para a visao. O mesmo se da com relagao ao trabalho pratico de ocultismo. A filosofia do yoga e os poderes extraordinarios atribuidos ao yogue tem um imenso fascmio para o estudante ocidental; muitos tomaram como seu ideal o yogue desenvolvido e se esforgam para seguir o severo esquema das praticas yogues. Nao e suficientemente salientado, entretanto, que o yogue e ' uma mente mestra, com um objetivo na vida muito diferente do objetivo do estudante ocidental. Alem disso, o longo noviciado noviciado exigido desse ultimo e praticamente impossivel de ser completado sem a assistencia direta de um instrutor pessoal. Essas reflexoes nao sao irrelevantes para o nosso tema. A constituigao mental do estudante ocidental, seu desgosto interno, mesmo sendo ele um ocultista, para com as coisas profundamente complexas ou abstratas e o fato de que
10 10.. A Ciencia Cien cia da Morte Review.. Extraido da edigao dejaneiro de 1928 da revista Th e O ccult Review
O estudante de ocultismo ocidental, depois de ler atentamente o Livro Tibetano Tibetano dosMortos, certamente se sentira tratando com uma generosa quantidade de instrugoes sobre a ciencia da morte. Talvez o aforismo de [Francis] Bacon: “Alguns Algun s livros sao para pa ra ser se r saboreados, outros par a ser engolidos, e uns poucos para ser mastigados e digeridos”, venha muito
a proposito a sua mente. Alguns, com certeza, vao apenas saborear, uns poucos vao engolir, mas somente um entre milhares vai mastig ar e digerir e tentar tentar aplicar com seriedade as instrugoes minuciosas desse livro admiravel. Esse entusiasta sera, com toda probabilidade, um teosofista, que e propenso a acreditar que toda doutrina oculta da terra do Buda tem profunda significagao para ele, mesmo que nao tenha para ninguem mais, e que, portanto, pode se sentir bastante a altura da tarefa de verdadeiramente se orientalizar pela mem orizaga o —e obrigando seus pares a fazer em o mesmo —do repertorio da progressao do principio da consciencia, desde os instantes da morte ate o estado de completa liberagao ou de algum a condigao m enor de felicidade, compatfvel com o seu merito carmico. O estudante medio de ocultismo vera esse livro com uma mistura de sentimentos. Mesmo a luz de toda uma vida de estudos no campo de sua escolha, ele achara dificil dar de improviso uma opiniao clara e imparcial. A despeito de suas leituras da literatura oriental e de muitos anos de aplicagao pratica de suas instrugoes esotericas, esotericas, ele continua tendo uma mente ocidental; ele gosta do conciso e do pratico; e mesmo lidando com a filosofia e as praticas orientais, ele vai por de lado, ao seu modo rapido e seletivo, seletivo, uma vasta quantidad e do
aquilo que e prontamente possfvel para a mente yogue ou mestra e dolorosamente complicado ou praticamente inconquistavel para ele; tudo isto nos vem forgosamente ao espfrito ao considerarmos um livro da categoria desse que temos diante de nos. O livro e, sem duvida, de grande interesse para o ocultista, o espiritualista e os pesquisadores psfquicos em geral. Tambem nao se deve duvidar, nem por um momento, de sua utilidade intrfnseca para aqueles que possam estar aptos ou que tenham uma inclinagao para aplicar seus ensinamentos, como certamente o sao por muitos no Oriente. Mas como outros livros de carater profundamente esoterico, que requerem condigoes extraordinarias de uso e desenvolvimento excepcional para um uso certo, sera de grande validade tornar a enfatizar quao enorme e a diferenga diferenga entre a mera crenga ocultista do Ocidente, no que tange a preparagao para a transigao, e o elaborado ritual adotado, nesse momento crucial, por alguns dos iniciados altamente evolufdos do Oriente. A introdugao a tradugao de “As Experiencias do Bardo” e uma longa dissertagao, e e um comentario indispensavel sobre o texto. O diversificado conhecimento das crengas e dos costumes orientais contido nele sera de interesse sobretudo para o estudante historiografico. historiografico. Na segao introdutoria do Primeiro Livro, sao dadas instrugoes quanto a aplicagao da ciencia para a entidade que parte, sob estes tres tftulos: A Transferencia do Princtpio eA Aplicagao Pratica do Thodol Consciente,A Leitura do Thodol e pelo Oficiante. Oficiante.
No primeiro, o devoto e comanda do a examina r os sintomas da morte, conforme vao aparecendo gradualmente em seu corpo moribundo, apos o que ele deve aplicar a transferencia transferencia simplesmente relembrando o processo..., um processo nao
ritualfstico e do tortuoso, e vai ficar apenas com o fato principal e aplica-lo. Essa e uma caracterfstica nacional e, com todo o seu pensamento oriental superposto, ele vai ser fortemente influenciado por aquele quando for colocar a prova qualquer uma das instrugoes. Nada o irritara irritara mais do que uma filosofia finamente tecida, quaisquer que sejam suas credenciais, que ele nao possa reduzir a uma formula operativa que comporte toda evidencia de utilidade e garanta resultados adequados as suas dores. E bem verdade que o conhecimento abrangente oferecido pelos livros de textos textos sobre tais assuntos, com o, por exemplo, os periodos mundiais e outros estudos obscuros similares, e aceito pelo aval de iniciados qualificados: o estudante e assegurado do valor imediato e remoto de acostuma r a mente a conceitos dessa natureza; mas, na maior parte, ele tem de aceitar esse conhecimento cosmico pela fe, na esperanga de que alguma forma de iluminagao estara, afinal, garantida para ele e a vida vida cotidiana se tornara otima para a visao. O mesmo se da com relagao ao trabalho pratico de ocultismo. A filosofia do yoga e os poderes extraordinarios atribuidos ao yogue tem um imenso fascmio para o estudante ocidental; muitos tomaram como seu ideal o yogue desenvolvido e se esforgam para seguir o severo esquema das praticas yogues. Nao e suficientemente salientado, entretanto, que o yogue e ' uma mente mestra, com um objetivo na vida muito diferente do objetivo do estudante ocidental. Alem disso, o longo noviciado noviciado exigido desse ultimo e praticamente impossivel de ser completado sem a assistencia direta de um instrutor pessoal. Essas reflexoes nao sao irrelevantes para o nosso tema. A constituigao mental do estudante ocidental, seu desgosto interno, mesmo sendo ele um ocultista, para com as coisas profundamente complexas ou abstratas e o fato de que
absolutamente impossfvel, talvez, se a hora da morte nao for estorvada por nenhuma da s dores e perturbagoes perturbagoes de que o corpo ffsico e comumente herdeiro; porem, conforme assinalado nas valiosas notas que acompanham o texto, posto que o processo e essencialmente yogue, a transferencia so pode ser aplicada por uma pessoa muitfssimo proficiente proficiente em concentragao mental. O estudante ocidental se ve confrontado, portanto, com uma grande dificuldade logo no limiar do Bardo, ou seja, fazer, como fato consciente, a necessaria discriminagao entre o Eu e os seus vefculos, ter a percepgao do Eu como um centro de forga e atividade espirituais inteiramente separado dos corpos transitorios. Tamanho grau de percepgao nos capacita a aplicar a transferencia eficientemente e atingir a liberagao atraves de uma simples rememoragao do processo. A leitura do Thodol sera desnecessaria para tal pessoa. Mas para a maioria que nao esta capacitada a fazer a transferencia descrita acima, a leitura do Thodol e e indicada. Se o corpo do morto esta ausente, o leitor deve ocupar a cadeira ou a cama que o falecido costumava usar; em seguida, deve invocar o espfrito do morto..., em outras palavras, deve se entregar a uma pequena necrom ancia... , imagina-lo presente presente e escutando, e recitar o Thodol. Se o corpo esta presente, no instante do ultimo sopro, o Guru ou um amigo de confianga deve aproximar os Iabios do ouvido do defunto e recitar o Thodol.
De novo nos defrontamos defrontamos com uma dificuldade especffica. Para o sucesso dessa instrugao simples e despretensiosa, a presenga de alguem versado em necromancia parece ser necessaria; presume-se, ainda, que esse alguem so pode estar certo da eficiencia dos seu s esforgos se tiver visao desenvolvida do Plano do Bardo. Tampouco e uma questao facil, neste hemisferio, para uma pessoa qualificada, ou mesmo um
aquilo que e prontamente possfvel para a mente yogue ou mestra e dolorosamente complicado ou praticamente inconquistavel para ele; tudo isto nos vem forgosamente ao espfrito ao considerarmos um livro da categoria desse que temos diante de nos. O livro e, sem duvida, de grande interesse para o ocultista, o espiritualista e os pesquisadores psfquicos em geral. Tambem nao se deve duvidar, nem por um momento, de sua utilidade intrfnseca para aqueles que possam estar aptos ou que tenham uma inclinagao para aplicar seus ensinamentos, como certamente o sao por muitos no Oriente. Mas como outros livros de carater profundamente esoterico, que requerem condigoes extraordinarias de uso e desenvolvimento excepcional para um uso certo, sera de grande validade tornar a enfatizar quao enorme e a diferenga diferenga entre a mera crenga ocultista do Ocidente, no que tange a preparagao para a transigao, e o elaborado ritual adotado, nesse momento crucial, por alguns dos iniciados altamente evolufdos do Oriente. A introdugao a tradugao de “As Experiencias do Bardo” e uma longa dissertagao, e e um comentario indispensavel sobre o texto. O diversificado conhecimento das crengas e dos costumes orientais contido nele sera de interesse sobretudo para o estudante historiografico. historiografico. Na segao introdutoria do Primeiro Livro, sao dadas instrugoes quanto a aplicagao da ciencia para a entidade que parte, sob estes tres tftulos: A Transferencia do Princtpio eA Aplicagao Pratica do Thodol Consciente,A Leitura do Thodol e pelo Oficiante. Oficiante.
No primeiro, o devoto e comanda do a examina r os sintomas da morte, conforme vao aparecendo gradualmente em seu corpo moribundo, apos o que ele deve aplicar a transferencia transferencia simplesmente relembrando o processo..., um processo nao
amigo leal, garantir essa condigao favoravel no momento da transigao, em vista da presenga de parentes e, possivelmente, de equipe medica, para a execugao de um ritual elaborado. Pois o Grande Thodol deve ser lido ou sete ou tres vezes, segundo a ocasiao: esta, com algumas outras preliminares, e a aplicagao pratica do Thodol pelo pelo oficiante. oficiante. A Primeira Parte do Primeiro Livro refere-se ao Bardo e trata de dois estagios da experiencia: dos Instantes da Morte e Instr Instrug ugoe oess sobre sobre os os sintomas sintomas da m o r t e . a primeira primeira Luz Clara vista no momento da morte e Instrugoes sobre a segunda Luz Clara vista imediatamente apos a morte. Essas instrugoes
consistem de muitos detalhes e os detalhes se ramificam em tantas condigoes possfveis, que o estudante comega a perceber que precisara se tornar um perito no diagnostico dos sintomas da morte, antes de pretender fazer a ap licagao correta. Citarei algum as dessas condigoes, que o estudante podera avaliar por si mesmo. “Qu ando a respiragao houver cessado, a forga forga vital tera tera mergulhado no centro neural da Sabedoria e o Conhecedor estara experimentando a Luz Clara da condigao natural. Entao, a forga vital sendo langada para tras e voando para baixo atraves dos nervos direito e esquerdo, o Estado Intermediario desponta momentaneamente. As orientagoes acima devem ser aplicadas antes que a forga vital se precipite no nervo esquerdo, apos ter atravessado, primeiro, o centro centro neural do um bigo.”
Outra: “Se a respiragao esta prestes a cessar, vire o moribundo sobre o seu lado direito, posigao esta que e chamada de “Postura do leao deitado”. As arterias latejantes no lado direito e no lado esquerdo do pescogo devem ser pressionadas. Se o moribundo ficar sonolento ou se o estado de sonolencia avangar, isto deve ser detido e as arterias devem ser pressionadas de modo suave mas firme.”
absolutamente impossfvel, talvez, se a hora da morte nao for estorvada por nenhuma da s dores e perturbagoes perturbagoes de que o corpo ffsico e comumente herdeiro; porem, conforme assinalado nas valiosas notas que acompanham o texto, posto que o processo e essencialmente yogue, a transferencia so pode ser aplicada por uma pessoa muitfssimo proficiente proficiente em concentragao mental. O estudante ocidental se ve confrontado, portanto, com uma grande dificuldade logo no limiar do Bardo, ou seja, fazer, como fato consciente, a necessaria discriminagao entre o Eu e os seus vefculos, ter a percepgao do Eu como um centro de forga e atividade espirituais inteiramente separado dos corpos transitorios. Tamanho grau de percepgao nos capacita a aplicar a transferencia eficientemente e atingir a liberagao atraves de uma simples rememoragao do processo. A leitura do Thodol sera desnecessaria para tal pessoa. Mas para a maioria que nao esta capacitada a fazer a transferencia descrita acima, a leitura do Thodol e e indicada. Se o corpo do morto esta ausente, o leitor deve ocupar a cadeira ou a cama que o falecido costumava usar; em seguida, deve invocar o espfrito do morto..., em outras palavras, deve se entregar a uma pequena necrom ancia... , imagina-lo presente presente e escutando, e recitar o Thodol. Se o corpo esta presente, no instante do ultimo sopro, o Guru ou um amigo de confianga deve aproximar os Iabios do ouvido do defunto e recitar o Thodol.
De novo nos defrontamos defrontamos com uma dificuldade especffica. Para o sucesso dessa instrugao simples e despretensiosa, a presenga de alguem versado em necromancia parece ser necessaria; presume-se, ainda, que esse alguem so pode estar certo da eficiencia dos seu s esforgos se tiver visao desenvolvida do Plano do Bardo. Tampouco e uma questao facil, neste hemisferio, para uma pessoa qualificada, ou mesmo um
Segue-se uma variedade de instrugoes para as diversas aplicagoes do processo, cujo objetivo e colocar o espfrito que parte frente frente a frente frente com a Lu z Clar a. E tudo muito interessante; porem, como ressa ltado nas notas ao texto, a entidade que parte precisa ter atingido uma proficiencia incomum no yoga e muito merito carmico, para ser beneficiada pelo processo. Nas instrugoes do segundo estagio, referente a segunda Luz Clara, cuida-se da pessoa que tem dificuldade para atingir a primeira Luz Clara na transigao, e mais elementos do ritual sao dados para auxilia-l a a reconhecer a Luz menor. Na nota complementar, a condigao exata da entidade neste ponto e explanada de forma muito cristalina e habil. Indica-se quao raramente a condigao mental normal, em uma pessoa moribunda, consegue manter o estado no qual a Luz Clara se manifesta. Sua mente fica momentaneamente balanceada, em perfeito equilfbrio, equilfbrio, em estado de unicidade, mas, por causa da falta de familiaridade com esse estado exaltado de nao-eu, o princfpio consciente consciente da pessoa co mum carece carece de poder para funcionar nele; as tendencias ca rmicas interferem e o princfpio consciente desprende-se da Luz Clara. A Seg unda Parte trata trata do Bardo da Experiencia da Realidade e contem ricas instrugoes acerca do terceiro estagio do Bardo. Esse estagio e aquele em que as ilusoes se revelam: ha muito para o qual se preparar e muito a se superar. superar. Um ritual muito longo e dado para sete dias sucessivos durante o “Amanhecer das Deidades Pacfficas”; um outro ritual, para sete dias sucessivos durante o “Amanhecer das Deidades Colericas”. Essa fase do ritual toma cinquenta paginas do livro; e quando se diz, na conclusao da segao: “o treinamento neste Bardo sendo de especial importancia, mesmo enquanto ainda se vive, atenha-se a ele, leia-o, entregue-o a memoria, mantenha-o na mente de modo correto; deixe que as palavras e
amigo leal, garantir essa condigao favoravel no momento da transigao, em vista da presenga de parentes e, possivelmente, de equipe medica, para a execugao de um ritual elaborado. Pois o Grande Thodol deve ser lido ou sete ou tres vezes, segundo a ocasiao: esta, com algumas outras preliminares, e a aplicagao pratica do Thodol pelo pelo oficiante. oficiante. A Primeira Parte do Primeiro Livro refere-se ao Bardo e trata de dois estagios da experiencia: dos Instantes da Morte e Instr Instrug ugoe oess sobre sobre os os sintomas sintomas da m o r t e . a primeira primeira Luz Clara vista no momento da morte e Instrugoes sobre a segunda Luz Clara vista imediatamente apos a morte. Essas instrugoes
consistem de muitos detalhes e os detalhes se ramificam em tantas condigoes possfveis, que o estudante comega a perceber que precisara se tornar um perito no diagnostico dos sintomas da morte, antes de pretender fazer a ap licagao correta. Citarei algum as dessas condigoes, que o estudante podera avaliar por si mesmo. “Qu ando a respiragao houver cessado, a forga forga vital tera tera mergulhado no centro neural da Sabedoria e o Conhecedor estara experimentando a Luz Clara da condigao natural. Entao, a forga vital sendo langada para tras e voando para baixo atraves dos nervos direito e esquerdo, o Estado Intermediario desponta momentaneamente. As orientagoes acima devem ser aplicadas antes que a forga vital se precipite no nervo esquerdo, apos ter atravessado, primeiro, o centro centro neural do um bigo.”
Outra: “Se a respiragao esta prestes a cessar, vire o moribundo sobre o seu lado direito, posigao esta que e chamada de “Postura do leao deitado”. As arterias latejantes no lado direito e no lado esquerdo do pescogo devem ser pressionadas. Se o moribundo ficar sonolento ou se o estado de sonolencia avangar, isto deve ser detido e as arterias devem ser pressionadas de modo suave mas firme.”
os significados fiquem muito nftidos; desse modo, as palavras e os significados nao serao esquecidos, mesmo que uma centena de carrascos estejam em sua perseguigao...”, poderiamos ser prontamente perdoados por perguntar onde, neste nosso prosaico mundo ocidental, podemos esperar encontrar, mesmo entre dedicados estudantes de ocultismo, alguem, exceto, possivelmente, um extraordinario entusiasta, que se disponha a colocar esse processo em pratica? O Segundo Livro tambem consiste de duas partes: a primeira, relativa ao Mundo Pos-Morte; a segunda, relativa ao Processo de Renascimento. Na primeira, mais recitagao para o espfrito no estado intermediario, outra vez com muitas condigoes possfveis de aplicagao, diferindo de acordo com a situagao do falecido. As varias experiencias que ele pode esperar encontrar nesse estado devem ser ditas a ele, para seu aconselhamento imediato. Na Segunda Parte, O Processo de Renascimento , instrugoes sao dadas p ara auxiliar o espfrito na liberagao, deste modo evitando a entrada em um utero. Nas palavras do texto: “Esta e uma arte muito profunda; em virtude dela, nao seadentra um utero”. Consequentemente, seguem-se cinco metodos para fechar a porta do utero. Todos esses diferentes aspectos do ritual sao conhecidos como alguns “cenarios a encarar” e, se uma entidade nao se libera em um determinado “cenario a encarar”, a liberagao deve ser alcangada em um outro. “Por isso, a perseveranqa na leitura do Grande Bardo Thodol por quarenta e nove dias e da maxima importancia." E possfvel, porem, que, devido a
grande forga dos obscurecimentos carmicos e previa falta de espiritualidade, a entidade nao consiga se liberar; neste caso, sao dadas instrugoes para a escolha de uma porta uterina. Ha um pequ eno apendice ao texto, texto, seguido de um adendo, no qual assuntos como yoga, mantras, guru ou shela, entre outros, sao abordados.
Segue-se uma variedade de instrugoes para as diversas aplicagoes do processo, cujo objetivo e colocar o espfrito que parte frente frente a frente frente com a Lu z Clar a. E tudo muito interessante; porem, como ressa ltado nas notas ao texto, a entidade que parte precisa ter atingido uma proficiencia incomum no yoga e muito merito carmico, para ser beneficiada pelo processo. Nas instrugoes do segundo estagio, referente a segunda Luz Clara, cuida-se da pessoa que tem dificuldade para atingir a primeira Luz Clara na transigao, e mais elementos do ritual sao dados para auxilia-l a a reconhecer a Luz menor. Na nota complementar, a condigao exata da entidade neste ponto e explanada de forma muito cristalina e habil. Indica-se quao raramente a condigao mental normal, em uma pessoa moribunda, consegue manter o estado no qual a Luz Clara se manifesta. Sua mente fica momentaneamente balanceada, em perfeito equilfbrio, equilfbrio, em estado de unicidade, mas, por causa da falta de familiaridade com esse estado exaltado de nao-eu, o princfpio consciente consciente da pessoa co mum carece carece de poder para funcionar nele; as tendencias ca rmicas interferem e o princfpio consciente desprende-se da Luz Clara. A Seg unda Parte trata trata do Bardo da Experiencia da Realidade e contem ricas instrugoes acerca do terceiro estagio do Bardo. Esse estagio e aquele em que as ilusoes se revelam: ha muito para o qual se preparar e muito a se superar. superar. Um ritual muito longo e dado para sete dias sucessivos durante o “Amanhecer das Deidades Pacfficas”; um outro ritual, para sete dias sucessivos durante o “Amanhecer das Deidades Colericas”. Essa fase do ritual toma cinquenta paginas do livro; e quando se diz, na conclusao da segao: “o treinamento neste Bardo sendo de especial importancia, mesmo enquanto ainda se vive, atenha-se a ele, leia-o, entregue-o a memoria, mantenha-o na mente de modo correto; deixe que as palavras e
Fomeci tao-somente uns poucos relances relances desse que e, com toda certeza, um livro admiravelmente interessante. Pelas razoes acima expostas, sua natureza e tal que nao estimula uma demonstragao pratica entre nos. Rituais desse carater, por valiosos que possam ser em si mesmos e adequados ao uso entre iniciados em sua terra terra natal, serao vistos apenas com curiosidade por muitos e pesquisado pesquisadoss diligentemente por poucos, sobretudo como informagao adicional para conhecimento tecnico, no Ocidente. Para citar um trecho da introdugao: “Embora seja notavelmente cientifico, em seus fundamentos, nao ha necessidade alguma de considera-lo exato em todos os seus detalhes; pois, sem duvida, uma consideravel deturpagao infiltrouse no texto. Em suas linhas gerais, entretanto, ele parece veicular uma sublime verdade.” verdade.”
Em todo caso, sao as linhas gerais que o estudante vai apreender e reter e, e, observando nas notas ao texto a reiterada enfase na necessidade de desenvolvimento desenvolvimento do eu para gara ntir o sucesso no ritual do Bardo, talvez ele receba um novo incentivo para atingir o estado cosmico aqui e agora. Ele nao precisa ficar ansioso acerca do futuro.
11 11.. A Luz Lu z da Alma The Occult Review. Extraido da edigao de maio de 1928 da revista The
Conforme notaram os estudantes de ocultismo, ocultismo, nos ultimos 50 anos varios pequenos classicos de valor e autoridade inquestionaveis provaram ser de indizfvel ajuda para eles em seus esforgos na Senda. Refiro-me aos Sutras de Patanjali, ao Baghavad Gita , a Voz do Silencio e a Luz no Caminho. Esse ultimo, como sabemos, e um tratado comparativamente recente e foi comunicado ao mundo atraves de um discipulo dos Mestres, no presente seculo.
os significados fiquem muito nftidos; desse modo, as palavras e os significados nao serao esquecidos, mesmo que uma centena de carrascos estejam em sua perseguigao...”, poderiamos ser prontamente perdoados por perguntar onde, neste nosso prosaico mundo ocidental, podemos esperar encontrar, mesmo entre dedicados estudantes de ocultismo, alguem, exceto, possivelmente, um extraordinario entusiasta, que se disponha a colocar esse processo em pratica? O Segundo Livro tambem consiste de duas partes: a primeira, relativa ao Mundo Pos-Morte; a segunda, relativa ao Processo de Renascimento. Na primeira, mais recitagao para o espfrito no estado intermediario, outra vez com muitas condigoes possfveis de aplicagao, diferindo de acordo com a situagao do falecido. As varias experiencias que ele pode esperar encontrar nesse estado devem ser ditas a ele, para seu aconselhamento imediato. Na Segunda Parte, O Processo de Renascimento , instrugoes sao dadas p ara auxiliar o espfrito na liberagao, deste modo evitando a entrada em um utero. Nas palavras do texto: “Esta e uma arte muito profunda; em virtude dela, nao seadentra um utero”. Consequentemente, seguem-se cinco metodos para fechar a porta do utero. Todos esses diferentes aspectos do ritual sao conhecidos como alguns “cenarios a encarar” e, se uma entidade nao se libera em um determinado “cenario a encarar”, a liberagao deve ser alcangada em um outro. “Por isso, a perseveranqa na leitura do Grande Bardo Thodol por quarenta e nove dias e da maxima importancia." E possfvel, porem, que, devido a
grande forga dos obscurecimentos carmicos e previa falta de espiritualidade, a entidade nao consiga se liberar; neste caso, sao dadas instrugoes para a escolha de uma porta uterina. Ha um pequ eno apendice ao texto, texto, seguido de um adendo, no qual assuntos como yoga, mantras, guru ou shela, entre outros, sao abordados.
A HPB devemos a tradugao dos fragmentos antigos em A tem sido acessfveis Voz do Silencio, enquanto os Sutras ee o Gita tem aos estudantes ha m uitos seculos. Talvez os dois tratados tratados mais esclarecedores que os estudantes poderiam ter para uso no treinamento pratico do ocultismo sejam as Sutras e Luz no Caminho* . Com efeito, as Sutras os os ajudarao a compreender e dominar as regras concisas e brilhantes da segunda obra. Ha muitas edigoes dos Sutras. A de Vivekananda foi, durante anos, considerada altamente autorizada. Uma edigao mais adequa da ao estudante ocidental foi publicada ha uns poucos anos por Charles Johnston; mas, apesar de simples em carater e util para muitos que ate entao eram incapazes de entrar fundamente no significado pratico dos Sutras, o tratamento era da natureza de uma interpretagao pessoal apenas. Um novo livro, entretanto, foi publicado pela Sra. Bailey, autora de diversas obras ocultistas ocultistas admiraveis, que abrangem o ciclo do ensinamento mencionado acima. Esse novo livro chama-se Luz da Alma: sua Ciencia e seu Efeito, e e uma parafrase dos Sutras yogues yogues de Patanjali, com comentarios da Sra. Bailey. Os Sutras foram foram ditados e parafraseados pelo Irmao Tibetano, que e responsavel pela comunicagao dos trabalhos anteriores da Sra. Bailey, e os comentarios acerca dos Sutras foram submetidos a revisao e a opiniao do Tibetano. Vale Vale mencionar que o sistema de ensinamento, compilado primeiramente por Patanjali por volta de 150 d.C., tem sido usado desde o inicio da raga ariana e que os Sutras yogues constituem o ensinamento de base da Escola TransHimalaiana, a qual muitos dos Mestres pertencem. Diz-se *
Este ultimo livro livro foi foi publicado pela teosofista teosofista Mabel Collins pela primeira vez em 1885, em Londres, e desde entao tem sido considerado um classico do ocultismo. N. do R.
Fomeci tao-somente uns poucos relances relances desse que e, com toda certeza, um livro admiravelmente interessante. Pelas razoes acima expostas, sua natureza e tal que nao estimula uma demonstragao pratica entre nos. Rituais desse carater, por valiosos que possam ser em si mesmos e adequados ao uso entre iniciados em sua terra terra natal, serao vistos apenas com curiosidade por muitos e pesquisado pesquisadoss diligentemente por poucos, sobretudo como informagao adicional para conhecimento tecnico, no Ocidente. Para citar um trecho da introdugao: “Embora seja notavelmente cientifico, em seus fundamentos, nao ha necessidade alguma de considera-lo exato em todos os seus detalhes; pois, sem duvida, uma consideravel deturpagao infiltrouse no texto. Em suas linhas gerais, entretanto, ele parece veicular uma sublime verdade.” verdade.”
Em todo caso, sao as linhas gerais que o estudante vai apreender e reter e, e, observando nas notas ao texto a reiterada enfase na necessidade de desenvolvimento desenvolvimento do eu para gara ntir o sucesso no ritual do Bardo, talvez ele receba um novo incentivo para atingir o estado cosmico aqui e agora. Ele nao precisa ficar ansioso acerca do futuro.
11 11.. A Luz Lu z da Alma The Occult Review. Extraido da edigao de maio de 1928 da revista The
Conforme notaram os estudantes de ocultismo, ocultismo, nos ultimos 50 anos varios pequenos classicos de valor e autoridade inquestionaveis provaram ser de indizfvel ajuda para eles em seus esforgos na Senda. Refiro-me aos Sutras de Patanjali, ao Baghavad Gita , a Voz do Silencio e a Luz no Caminho. Esse ultimo, como sabemos, e um tratado comparativamente recente e foi comunicado ao mundo atraves de um discipulo dos Mestres, no presente seculo.
tambem que muitas das escolas de disciplina e pensamento mfstico ligadas ao fundador do cristianismo sao baseadas nesse mesmo sistema e que seus instrutores foram treinados na Escola Trans-Himalaiana. Estamos igualmente informados de que as varias yogas foram instrumentos nas diferentes ragas do desenvolvimento do ser humano. Na raga lemuriana, o yoga do corpo ffsico ou Hatha Yoga foi imposta a humanidade ainda crianga. Na raga atlante, duas yogas foram dadas, o Laya Yoga ou yoga para o desenvolvimento do corpo eterico e do corpo astral, e, posteriormente, o Bakti Yoga foi incorporado ao Laya Yoga com o proposito de estabelecer os fundamentos do misticismo e da devogao. Na atual raga ariana, o objetivo e o domfnio da mente e o Raja Yoga e o yoga para o estudante na Senda oriental. Um ponto interessante e levantado pela Sra. Bailey, em sua introdugao, quanto ao fato de o impulso espiritual que esta chegando ser um impulso do segundo Raio e que vai atingir o zenite por volta do fim deste seculo, mas ele nao tem nenhuma relagao com o impulso do primeiro Raio que produziu a obra de HPB. Os impulsos do primeiro Raio nascem no primeiro quarto de cada seculo e atingem seu auge no piano ffsico durante o ultimo quarto. O grande interesse manifestado hoje pela ciencia do Raja Yoga indica a tendencia do nascimento do impulso do segundo Raio. Essa afirmagao autorizada e de interesse consideravel, especialmente em vista das controversias mordazes que assolaram os cfrculos teosoficos com relagao a certos “provaveis “provaveis aparecimentos” . O valor primordial da presente edigao do livro dosSutras esta esta sobretudo no fato de ele emanar eman ar praticamente da Fraternidade, de ter sido produzido com a expressa autorizagao e sob a supervisao pessoal do Irmao especialmente indicado para
A HPB devemos a tradugao dos fragmentos antigos em A tem sido acessfveis Voz do Silencio, enquanto os Sutras ee o Gita tem aos estudantes ha m uitos seculos. Talvez os dois tratados tratados mais esclarecedores que os estudantes poderiam ter para uso no treinamento pratico do ocultismo sejam as Sutras e Luz no Caminho* . Com efeito, as Sutras os os ajudarao a compreender e dominar as regras concisas e brilhantes da segunda obra. Ha muitas edigoes dos Sutras. A de Vivekananda foi, durante anos, considerada altamente autorizada. Uma edigao mais adequa da ao estudante ocidental foi publicada ha uns poucos anos por Charles Johnston; mas, apesar de simples em carater e util para muitos que ate entao eram incapazes de entrar fundamente no significado pratico dos Sutras, o tratamento era da natureza de uma interpretagao pessoal apenas. Um novo livro, entretanto, foi publicado pela Sra. Bailey, autora de diversas obras ocultistas ocultistas admiraveis, que abrangem o ciclo do ensinamento mencionado acima. Esse novo livro chama-se Luz da Alma: sua Ciencia e seu Efeito, e e uma parafrase dos Sutras yogues yogues de Patanjali, com comentarios da Sra. Bailey. Os Sutras foram foram ditados e parafraseados pelo Irmao Tibetano, que e responsavel pela comunicagao dos trabalhos anteriores da Sra. Bailey, e os comentarios acerca dos Sutras foram submetidos a revisao e a opiniao do Tibetano. Vale Vale mencionar que o sistema de ensinamento, compilado primeiramente por Patanjali por volta de 150 d.C., tem sido usado desde o inicio da raga ariana e que os Sutras yogues constituem o ensinamento de base da Escola TransHimalaiana, a qual muitos dos Mestres pertencem. Diz-se *
Este ultimo livro livro foi foi publicado pela teosofista teosofista Mabel Collins pela primeira vez em 1885, em Londres, e desde entao tem sido considerado um classico do ocultismo. N. do R.
comunicar o novo ciclo de ensinamento, necessario neste ponto da evolugao, em conexao com o impulso do segundo Raio. N ao e possfvel, possfvel, em um artigo curto, curto, indicar em nenhum grau adequado o extraordinario escopo desse comentario sobre os Sutras , tampouco e desejavel fazer excertos de um tratado que contem mais de 400 paginas de instrugoes instrugoes magistrais para o estudante serio do Yoga. Basta dizer que nada, no sentido da analise e da informagao detalhada sobre a ciencia reaj, como a que esse livro contem, jam ais fora pub licado licad o ate entao. Como Co mo no caso do s trabalhos tra balhos anteriores do Irmao publicados pela Sra. Bailey, esse chega ate o estudante sem nenhum rotulo colocado nele. Ele e oferecido ao buscador sincero, mas, principalmente, aqueles que sao atraidos pela Senda do Oriente e tem alguma familiaridade com a filosofia oriental e sua nomenclatura. Com toda certeza, ele chega num momento propfcio. Em meio a controversias religiosas que em toda parte esvaziam as igrejas e enchem as almas sinceras e buscadoras com inquietagoes e questionamentos avidos; e com nossos amigos, os teosofistas, repartidos em meia duzia de sociedades, perguntando uns aos outros, pateticamente, qual e a verdade; seguramente, e um grande consolo e motivo de agradecimento que a sempre vigilante Fraternidade dos Mestres, Mestres, ignorando todas as questoes m esquinha s ou, melhor dizendo, respondendo-as com muita eficiencia pela voz de um mensageiro auto rizado, proclame, mais uma vez, em voz alta alta e solida, a Ciencia do Espfrito oculta nos Sutras.
tambem que muitas das escolas de disciplina e pensamento mfstico ligadas ao fundador do cristianismo sao baseadas nesse mesmo sistema e que seus instrutores foram treinados na Escola Trans-Himalaiana. Estamos igualmente informados de que as varias yogas foram instrumentos nas diferentes ragas do desenvolvimento do ser humano. Na raga lemuriana, o yoga do corpo ffsico ou Hatha Yoga foi imposta a humanidade ainda crianga. Na raga atlante, duas yogas foram dadas, o Laya Yoga ou yoga para o desenvolvimento do corpo eterico e do corpo astral, e, posteriormente, o Bakti Yoga foi incorporado ao Laya Yoga com o proposito de estabelecer os fundamentos do misticismo e da devogao. Na atual raga ariana, o objetivo e o domfnio da mente e o Raja Yoga e o yoga para o estudante na Senda oriental. Um ponto interessante e levantado pela Sra. Bailey, em sua introdugao, quanto ao fato de o impulso espiritual que esta chegando ser um impulso do segundo Raio e que vai atingir o zenite por volta do fim deste seculo, mas ele nao tem nenhuma relagao com o impulso do primeiro Raio que produziu a obra de HPB. Os impulsos do primeiro Raio nascem no primeiro quarto de cada seculo e atingem seu auge no piano ffsico durante o ultimo quarto. O grande interesse manifestado hoje pela ciencia do Raja Yoga indica a tendencia do nascimento do impulso do segundo Raio. Essa afirmagao autorizada e de interesse consideravel, especialmente em vista das controversias mordazes que assolaram os cfrculos teosoficos com relagao a certos “provaveis “provaveis aparecimentos” . O valor primordial da presente edigao do livro dosSutras esta esta sobretudo no fato de ele emanar eman ar praticamente da Fraternidade, de ter sido produzido com a expressa autorizagao e sob a supervisao pessoal do Irmao especialmente indicado para
Segao 2: The Mystic Triangle
comunicar o novo ciclo de ensinamento, necessario neste ponto da evolugao, em conexao com o impulso do segundo Raio. N ao e possfvel, possfvel, em um artigo curto, curto, indicar em nenhum grau adequado o extraordinario escopo desse comentario sobre os Sutras , tampouco e desejavel fazer excertos de um tratado que contem mais de 400 paginas de instrugoes instrugoes magistrais para o estudante serio do Yoga. Basta dizer que nada, no sentido da analise e da informagao detalhada sobre a ciencia reaj, como a que esse livro contem, jam ais fora pub licado licad o ate entao. Como Co mo no caso do s trabalhos tra balhos anteriores do Irmao publicados pela Sra. Bailey, esse chega ate o estudante sem nenhum rotulo colocado nele. Ele e oferecido ao buscador sincero, mas, principalmente, aqueles que sao atraidos pela Senda do Oriente e tem alguma familiaridade com a filosofia oriental e sua nomenclatura. Com toda certeza, ele chega num momento propfcio. Em meio a controversias religiosas que em toda parte esvaziam as igrejas e enchem as almas sinceras e buscadoras com inquietagoes e questionamentos avidos; e com nossos amigos, os teosofistas, repartidos em meia duzia de sociedades, perguntando uns aos outros, pateticamente, qual e a verdade; seguramente, e um grande consolo e motivo de agradecimento que a sempre vigilante Fraternidade dos Mestres, Mestres, ignorando todas as questoes m esquinha s ou, melhor dizendo, respondendo-as com muita eficiencia pela voz de um mensageiro auto rizado, proclame, mais uma vez, em voz alta alta e solida, a Ciencia do Espfrito oculta nos Sutras.
Segao 2: The Mystic Triangle
Introdu^ao A revista The Mystic Triangle , publicada pela Suprema Grande Loja da Ordem Rosacruz, AMORC de 1925 a 1929, foi a sucessora da revista The American Rosae Crucis e a precursora da Rosicrucian Digest. Todos os artigos da revista foram republicados recentemente. Os 23 artigos escritos por Raymund Andrea para The Mystic Triangle compoem esta Segao e as Segoes 3 e 4.
1. A Ordem Rosacruz na Gra-Bretanha The Mystic Triangle. Extraido da edigao de maio de 1927 da revista The
* / I fy to d e r n , S v B
SIC RU RUCIANft ll L O S OPHY
Our VUIt to Europe Doctrine Doctriness of lUinu nu tioe Brother of the Rosy Cross lnterestinf lnterestinf Fact* for for Our Our Mtn W i AMORC in Groat Britain Membership Acthritlu Radio Department Questions and Answers Rosicrucian Dictionary
Em toda parte, detectamos um rapido aumento de interesse pela filosofia oculta e mistica. mistica. Tambem se observa um grande esforgo da parte de muitos para atingir os estagios da disciplina inculcada nas diversas escolas dessa filosofia, para conseg uir a iluminagao na vida pessoal e o contato com com as personalida des que os iniciem. Todavia, muito antes que tal contato seja possfvel, precisamos atingir certo grau de compreensao dos metodos desses agentes invisfveis, mediante um exame imparcial dos movimentos iniciados por eles. Nos, que somos estudantes da Sabedoria Antiga, estamos familiarizados com a ideia da existencia de uma Fraternidade espiritual que e responsavel pela disseminagao, atraves de canais definidos, da filosofia oculta que conhecemos. Os instrutores escolhidos por essa Fraternidade e as escolas inauguradas por estes instrutores para realizarem sua obra estao bem aqui, em meio a vida agitada do mundo; e qualquer pessoa suficientemente interessada pode obter informagoes sobre as escolas e os instrutores. Surgindo ao lado delas, encontram-se, naturalmente, movimentos espurios que afirmam possuir alta autoridade
Introdu^ao A revista The Mystic Triangle , publicada pela Suprema Grande Loja da Ordem Rosacruz, AMORC de 1925 a 1929, foi a sucessora da revista The American Rosae Crucis e a precursora da Rosicrucian Digest. Todos os artigos da revista foram republicados recentemente. Os 23 artigos escritos por Raymund Andrea para The Mystic Triangle compoem esta Segao e as Segoes 3 e 4.
1. A Ordem Rosacruz na Gra-Bretanha The Mystic Triangle. Extraido da edigao de maio de 1927 da revista The
* / I fy to d e r n , S v B
SIC RU RUCIANft ll L O S OPHY
Our VUIt to Europe Doctrine Doctriness of lUinu nu tioe Brother of the Rosy Cross lnterestinf lnterestinf Fact* for for Our Our Mtn W i AMORC in Groat Britain Membership Acthritlu Radio Department Questions and Answers Rosicrucian Dictionary
ocultista, que nao pode ser comprovada. Eles atraem a atengao dos curiosos, florescem por um unico dia e desaparecem. O ensinamento que transmitem empresta seu brilho da doutrina original dada ao mundo e e passado como sendo a palavra inspirada de um inovador ousado. Nao somos iludidos por tais coisas. O estudante correto nunca o e. Ha uma influencia tao vital vital e imperiosa, tao poderosa para o bem e a iluminag ao imediato s, em cada esforgo direto da Fraternidade Fraternidade para a evolugao da humanidade, q ue aquele que esta pronto sabe, de maneira inconfundfvel, nas profiindezas de sua alma, que ali esta a verdade para guia-lo. Para ele, nao ha nenhuma necessidade de correr de um lado para o outro pedindo a opiniao dos outros; como tambem nao e necessario que ele se preocupe muito com o vefculo dos esforgos da Fraternidade. O proprio ensinamento o demonstra, e a opiniao do mundo inteiro nao pode diminuir, nem um bocadinho sequer, a resposta vibratoria gerada em seu coragao. E uma atragao como essa que a Fraternidade Rosacruz* e sua obra estao exercendo nos estudantes da Sabedoria. Essa obra coloca-se diante do mundo por seu proprio merito intrfnseco, nao pelas palavras de alguma personalidade infalfvel. Quanto a isso, ela e bem unica nestes dias de publicidade ocultista frenetica. frenetica. Seu objetivo e exatamente o mesmo da Fraternidade original, seus metodos, adaptados as necessidades dos dias de hoje. Ela nao tem autodenominados lfderes fazendo declaragoes pomposas. Nao pede aos que participam dela que aceitem esse ou aquele dogma ou doutrina. Nao tem a pretensao de monopolizar o interesse primordial da *
Com “Fraternidade Rosacruz” o autor refere-s refere-see a Ordem Rosacruz, AMORC. Nao confundir com a organizagao criada por Max Heindel. N. do R.
Em toda parte, detectamos um rapido aumento de interesse pela filosofia oculta e mistica. mistica. Tambem se observa um grande esforgo da parte de muitos para atingir os estagios da disciplina inculcada nas diversas escolas dessa filosofia, para conseg uir a iluminagao na vida pessoal e o contato com com as personalida des que os iniciem. Todavia, muito antes que tal contato seja possfvel, precisamos atingir certo grau de compreensao dos metodos desses agentes invisfveis, mediante um exame imparcial dos movimentos iniciados por eles. Nos, que somos estudantes da Sabedoria Antiga, estamos familiarizados com a ideia da existencia de uma Fraternidade espiritual que e responsavel pela disseminagao, atraves de canais definidos, da filosofia oculta que conhecemos. Os instrutores escolhidos por essa Fraternidade e as escolas inauguradas por estes instrutores para realizarem sua obra estao bem aqui, em meio a vida agitada do mundo; e qualquer pessoa suficientemente interessada pode obter informagoes sobre as escolas e os instrutores. Surgindo ao lado delas, encontram-se, naturalmente, movimentos espurios que afirmam possuir alta autoridade
Fraternidade. De efeito cenico, nao ha nada. Ela e a voz da propria Fraternidade falando aos estudantes ocultistas do mundo. Os Mestres Cosmicos que a iniciaram sao bem conhecidos em nossas fileiras, por isto nenhuma garantia maior de sua autenticidade e necessaria. A obra atual da Fraternidade foi langada com uma intengao definida e previdente. Essa obra constitui uma bem dirigida limpeza de area para a agao pessoal sob as Leis Ocultas, como nunca antes visto na historia da Fraternidade. As ligoes que ela transmite sao as bases dessa agao; e os ensinamentos progressivos, compilados para as diversas classes de estudantes, possuem alto nfvel de iluminagao e sao precisamente adaptados as necessidades de todos os estudantes de ocultismo, em especial dos que seguem a Senda eleita da iniciagao Rosacruz. Ela e sadia e pratica, e se se baseia essencialmente no sistema seguido pelos Adeptos Rosacruzes. Ela nao e um caminho curto para a condigao de Adepto, simplesmente porque nao existe tal caminho. Pelo contrario, as complexidades e as dificuldades da verdadeira Senda sao colocadas diante do estudante em todas as suas minucias, e o modo de lidar com elas e habilidosamente explicado, passo a passo, de maneira cientffica. Esse e um ponto que requer ser enfatizado. Ha um velho costume entre estudantes de considerar o exito ocultista de modo bastante preconcebido. Prevalece a ideia de que as alturas e as glorias do rosacrucianismo podem ser atingidas com pouco esforgo e sacriffcio. Esse e um conceito erroneo que pode levar a um desapontamento maior do que, talvez, em qua lque r outra area de esforgos. esforgos. Isso revela, de imediato, a grande necessidade de uma meticulosa analise dos motivos e dos principios em que estamos baseando nosso empenho.
ocultista, que nao pode ser comprovada. Eles atraem a atengao dos curiosos, florescem por um unico dia e desaparecem. O ensinamento que transmitem empresta seu brilho da doutrina original dada ao mundo e e passado como sendo a palavra inspirada de um inovador ousado. Nao somos iludidos por tais coisas. O estudante correto nunca o e. Ha uma influencia tao vital vital e imperiosa, tao poderosa para o bem e a iluminag ao imediato s, em cada esforgo direto da Fraternidade Fraternidade para a evolugao da humanidade, q ue aquele que esta pronto sabe, de maneira inconfundfvel, nas profiindezas de sua alma, que ali esta a verdade para guia-lo. Para ele, nao ha nenhuma necessidade de correr de um lado para o outro pedindo a opiniao dos outros; como tambem nao e necessario que ele se preocupe muito com o vefculo dos esforgos da Fraternidade. O proprio ensinamento o demonstra, e a opiniao do mundo inteiro nao pode diminuir, nem um bocadinho sequer, a resposta vibratoria gerada em seu coragao. E uma atragao como essa que a Fraternidade Rosacruz* e sua obra estao exercendo nos estudantes da Sabedoria. Essa obra coloca-se diante do mundo por seu proprio merito intrfnseco, nao pelas palavras de alguma personalidade infalfvel. Quanto a isso, ela e bem unica nestes dias de publicidade ocultista frenetica. frenetica. Seu objetivo e exatamente o mesmo da Fraternidade original, seus metodos, adaptados as necessidades dos dias de hoje. Ela nao tem autodenominados lfderes fazendo declaragoes pomposas. Nao pede aos que participam dela que aceitem esse ou aquele dogma ou doutrina. Nao tem a pretensao de monopolizar o interesse primordial da *
Com “Fraternidade Rosacruz” o autor refere-s refere-see a Ordem Rosacruz, AMORC. Nao confundir com a organizagao criada por Max Heindel. N. do R.
Uma investigagao cuidadosa mostrara que muitos depositam todas as suas esperangas de exito em fragmentos isoJados da instrugao, sem nenhum dos alicerces solidos da doutrina essencial, aos quais todo esforgo pratico deve se referir para ser bem-sucedido. Um dos objetivos mais valiosos do ensinamento da Fraternidade Rosacruz e o de dissipar esse conceito erroneo e indicar a verdadeira Senda. Sua tonica e o esforgo esforgo pessoal cientificamente cientificamente conduz ido sob leis bem conhecidas, cada passo sendo produtivo conforme a fe e o esforgo. Oferece-se assim ao estudante serio uma rara oportunidade de se qualificar para a maestria. Dentre as muitas qualificagoes exigidas para a maestria, a mais importante e um equipamento mental sensato para o servigo oculto. Esse e o principal objetivo da Fraternidade e todos os seus metodos sao direcionados a este fim. Nenhum estudante pode servir sabiamente sem uma drastica disciplina da mente. Deve haver uma compreensao sensata dos fundamentos da Sabedoria. A mente precisa ser treinada em analise e e sintese, e deve ser clara e logica em definigao e julgamento julga mento . E sses termos, eu sei, nao sao novo s; no entanto, so quem que ja observou o desenvolvimento de estudantes da literatura ocultista sabe o quanto eles necessitam de um treinamento sistematico nessas areas. O treinamento da Fraternidade e, a um so tempo, original e universal em caracteristica, como e amplamente provado por seus membros, compostos de estudantes avangados em todo tipo de convicgao oculta. O mfstico e conduzido congenialmente ao longo do caminho da devogao: devogao: o ocultista esta alicergado em todos os fundamentos de sua ciencia. Ambas as coisas sao ensinadas no intuito de unir cientificamente as duas Sendas para a finalidade de dedicar-se a um servigo sob um Mestre. O estudante cristao e apresentado a profundidade
Fraternidade. De efeito cenico, nao ha nada. Ela e a voz da propria Fraternidade falando aos estudantes ocultistas do mundo. Os Mestres Cosmicos que a iniciaram sao bem conhecidos em nossas fileiras, por isto nenhuma garantia maior de sua autenticidade e necessaria. A obra atual da Fraternidade foi langada com uma intengao definida e previdente. Essa obra constitui uma bem dirigida limpeza de area para a agao pessoal sob as Leis Ocultas, como nunca antes visto na historia da Fraternidade. As ligoes que ela transmite sao as bases dessa agao; e os ensinamentos progressivos, compilados para as diversas classes de estudantes, possuem alto nfvel de iluminagao e sao precisamente adaptados as necessidades de todos os estudantes de ocultismo, em especial dos que seguem a Senda eleita da iniciagao Rosacruz. Ela e sadia e pratica, e se se baseia essencialmente no sistema seguido pelos Adeptos Rosacruzes. Ela nao e um caminho curto para a condigao de Adepto, simplesmente porque nao existe tal caminho. Pelo contrario, as complexidades e as dificuldades da verdadeira Senda sao colocadas diante do estudante em todas as suas minucias, e o modo de lidar com elas e habilidosamente explicado, passo a passo, de maneira cientffica. Esse e um ponto que requer ser enfatizado. Ha um velho costume entre estudantes de considerar o exito ocultista de modo bastante preconcebido. Prevalece a ideia de que as alturas e as glorias do rosacrucianismo podem ser atingidas com pouco esforgo e sacriffcio. Esse e um conceito erroneo que pode levar a um desapontamento maior do que, talvez, em qua lque r outra area de esforgos. esforgos. Isso revela, de imediato, a grande necessidade de uma meticulosa analise dos motivos e dos principios em que estamos baseando nosso empenho.
e beleza da vida crista e iniciado ao significado esoterico dos principios e verdades basicos da doutrina crista. Tudo isso e atingido de uma forma tao tao metodica e e clucidativa que, quase sem sentir, o estudante percebe que ganhou novos acrescimos de conhecimento e poder de imenso valor em seu trabalho e em sua influencia no mundo. Em outras escolas, encontramos instrugao comunicada em forma concreta. Nenhuma tentativa especial e feita para estimular as atividades criativas do estudante: ele nao e chamado a fazer experimentos especfficos nas diferentes esferas, visando a auxilia-lo a fazer uma sfntese de informagoes interrelacionadas. Na Fraternidade Rosacruz, ele e fortemente encorajado nesse sentido. Ele aprende a classificar e organizar suas aquisigoes ocultas, a transmuta-las em poder pessoal, em vez de permitir que elas fiquem incoerentes e nao assimiladas em sua mente, de pouca serventia para ele mesmo e de nenhum valor para os outros. El e aprende a construir, conscientemente, conscientemente, uma mentalidade abrangente e perspicaz. Isso significa traba lho... , mas e absolutamente essencial, essencial, se o estudante estudante deseja sinceramente lidar com a obra dos Mestres Cosmicos. E quase desnecessario enfatizar que um esforgo dessa amplitude e apenas para o estudante serio. Sua convicgao oculta e o que menos importa: sua devogao plena e tudo. A Fraternidade nao e uma porta aberta para o medium e o espfrita. Ela desaprova os metodos do espiritismo. Ela tem o poder das Forgas Cosmicas atras de si e sua obra e transmitida aos que se aproximam dela no espfrito certo e no desejo de participar nela. E gratificante saber que ela tem um esplendido corpo de trabalhadores evoluidos e altrufstas no mundo inteiro, inteiro, que reconhecem que agora e o momento para qu e um movimento de avango seja feito em prol de seus semelhantes. Se a Fraternidade tem seus criticos, pergunto-lhes: o que podem fazer diante do crescente crescente impulso produzid o por esse
Uma investigagao cuidadosa mostrara que muitos depositam todas as suas esperangas de exito em fragmentos isoJados da instrugao, sem nenhum dos alicerces solidos da doutrina essencial, aos quais todo esforgo pratico deve se referir para ser bem-sucedido. Um dos objetivos mais valiosos do ensinamento da Fraternidade Rosacruz e o de dissipar esse conceito erroneo e indicar a verdadeira Senda. Sua tonica e o esforgo esforgo pessoal cientificamente cientificamente conduz ido sob leis bem conhecidas, cada passo sendo produtivo conforme a fe e o esforgo. Oferece-se assim ao estudante serio uma rara oportunidade de se qualificar para a maestria. Dentre as muitas qualificagoes exigidas para a maestria, a mais importante e um equipamento mental sensato para o servigo oculto. Esse e o principal objetivo da Fraternidade e todos os seus metodos sao direcionados a este fim. Nenhum estudante pode servir sabiamente sem uma drastica disciplina da mente. Deve haver uma compreensao sensata dos fundamentos da Sabedoria. A mente precisa ser treinada em analise e e sintese, e deve ser clara e logica em definigao e julgamento julga mento . E sses termos, eu sei, nao sao novo s; no entanto, so quem que ja observou o desenvolvimento de estudantes da literatura ocultista sabe o quanto eles necessitam de um treinamento sistematico nessas areas. O treinamento da Fraternidade e, a um so tempo, original e universal em caracteristica, como e amplamente provado por seus membros, compostos de estudantes avangados em todo tipo de convicgao oculta. O mfstico e conduzido congenialmente ao longo do caminho da devogao: devogao: o ocultista esta alicergado em todos os fundamentos de sua ciencia. Ambas as coisas sao ensinadas no intuito de unir cientificamente as duas Sendas para a finalidade de dedicar-se a um servigo sob um Mestre. O estudante cristao e apresentado a profundidade
ciclo ciclo de ensinamento? A impessoalidade do empreendimento torna-os impotentes. Eles ficam cada vez mais fracos a cada tentativa de fazer regredir a mare da evolugao. Em vez disso, que eles mostrem sua sabedoria ou auxiliando-os ou saindo do caminho e permitindo que os fortes progridam e suportem em silencio um pouco do carma do mundo. Que eles se lembrem de que existem aqueles que, como os pioneiros de ontem, decidem fazer a grande Renuncia e que, a exemplo deles, buscam deliberadamente a sombra da Cruz, pela qual acreditam valer a pena derramar a Luz do Mundo.
2. O Instrutor Teosofico do Mundo Extraid o da edigao de julh o de 19 27 da revista The Mystic Triangle.
Num artigo recente do Herald of the Star , apareceu um artigo intitulado “A “A Fundaga o H appy Valley”. Valley”. E possfvel possfvel que esse artigo possa ser aceito por uns poucos, mas, com certeza, sera desafiado pela maioria. Ele sera repudiado pelos ocultistas de todas as classes e crengas. A questao do Instrutor do Mundo nao e nen huma novidade. A impressa de massa em Londres ja o rejeitou com com comentarios bem sarcasticos, de modo que e bastante compreensfvel compreensfvel que um recanto feliz seja procurado para ele nos ermos da California e nao entre as montanhas Welsh. E os teosofistas na Inglaterra nao ficam muito atras da impressa. Eles estao amargamente divididos entre si acerca dessa questao, e muitos de seus melhores obreiros desertaram de seus lfderes, em vista das declaragoes extravagantes que eles fizeram. Com o confirmagao disso, preciso apenas me referir a uma carta publicada no Morning Post pelo pelo Sr. A. T. Barker, tradutor
e beleza da vida crista e iniciado ao significado esoterico dos principios e verdades basicos da doutrina crista. Tudo isso e atingido de uma forma tao tao metodica e e clucidativa que, quase sem sentir, o estudante percebe que ganhou novos acrescimos de conhecimento e poder de imenso valor em seu trabalho e em sua influencia no mundo. Em outras escolas, encontramos instrugao comunicada em forma concreta. Nenhuma tentativa especial e feita para estimular as atividades criativas do estudante: ele nao e chamado a fazer experimentos especfficos nas diferentes esferas, visando a auxilia-lo a fazer uma sfntese de informagoes interrelacionadas. Na Fraternidade Rosacruz, ele e fortemente encorajado nesse sentido. Ele aprende a classificar e organizar suas aquisigoes ocultas, a transmuta-las em poder pessoal, em vez de permitir que elas fiquem incoerentes e nao assimiladas em sua mente, de pouca serventia para ele mesmo e de nenhum valor para os outros. El e aprende a construir, conscientemente, conscientemente, uma mentalidade abrangente e perspicaz. Isso significa traba lho... , mas e absolutamente essencial, essencial, se o estudante estudante deseja sinceramente lidar com a obra dos Mestres Cosmicos. E quase desnecessario enfatizar que um esforgo dessa amplitude e apenas para o estudante serio. Sua convicgao oculta e o que menos importa: sua devogao plena e tudo. A Fraternidade nao e uma porta aberta para o medium e o espfrita. Ela desaprova os metodos do espiritismo. Ela tem o poder das Forgas Cosmicas atras de si e sua obra e transmitida aos que se aproximam dela no espfrito certo e no desejo de participar nela. E gratificante saber que ela tem um esplendido corpo de trabalhadores evoluidos e altrufstas no mundo inteiro, inteiro, que reconhecem que agora e o momento para qu e um movimento de avango seja feito em prol de seus semelhantes. Se a Fraternidade tem seus criticos, pergunto-lhes: o que podem fazer diante do crescente crescente impulso produzid o por esse
e compilador das Cartas dos Mahatmas e e de Blavatsky para para A. E Sinnett. Sinnett. E ssa carta apareceu como um protesto protesto contra alguns artigos de um escritor irresponsavel nesse jornal, o qual teve a pretensao de negar a autenticidade das ja citadas Cartas. O Sr. Barker, que e um conhecido teosofista, referindo-se as “Profecias “Profecias e Comunicados Apostolicos Apostolicos de Besant e Lea dbeate r”, publicadas no Herald Herald of the Star , passa a afirmar que qualqu er
estudante serio e imparcial que tenha lido os dois volumes das Cartas sabe sabe que elas estao repletas de ensinamentos filosoficos que sao uma antftese direta, tanto em princfpio como em aplicagao, de toda a insanidade messianica e sacerdotal exposta no Herald Herald of the Star. E mais, “se a Sra. Besant e o Sr. Sr. Leadbeate Lea dbeater r estao certos em suas declaragoes e ensinamentos, entao HPB (Helena P. P. Blavatsky, fun dadora dad ora da Teosofia) Teosofia) estava errada” errad a” .
Fiz essa citagao para mostrar quanto e factual que esses comunicados no Herald of the Star chocaram alguns dos melhores obreiros teosofistas e espalharam inquietagao em toda a Sociedade. Nao significa que esses obreiros tenham, em momento algum, deixado a Sociedade. Muitos sentiram ser seu dever continuar firmemente nas pegadas de sua honrada fundadora, com a esperanga de que alguma feliz reviravolta nos acontecimentos acabe devolvendo a Sociedade sua saudavel harmonia original. Entretanto, nao devo, aqui, especular sobre esse aspecto. Segundo aquele primeiro artigo mencionado, voces terao na America uma Nova Civilizagao e Krishnamurti sera o fundador dela. Com o devido respeito, sugiro que a Nova Civilizagao ja esta bem a caminho e que os ocultistas do mundo nao reconhecerao mais que eu Krishnamurti como um de seus seus fundadores. Qualque r alma avangada que possua uma mensagem para a humanidade tem o direito de formar um grupo de obreiros com o objetivo de divulga-la; mas e
ciclo ciclo de ensinamento? A impessoalidade do empreendimento torna-os impotentes. Eles ficam cada vez mais fracos a cada tentativa de fazer regredir a mare da evolugao. Em vez disso, que eles mostrem sua sabedoria ou auxiliando-os ou saindo do caminho e permitindo que os fortes progridam e suportem em silencio um pouco do carma do mundo. Que eles se lembrem de que existem aqueles que, como os pioneiros de ontem, decidem fazer a grande Renuncia e que, a exemplo deles, buscam deliberadamente a sombra da Cruz, pela qual acreditam valer a pena derramar a Luz do Mundo.
2. O Instrutor Teosofico do Mundo Extraid o da edigao de julh o de 19 27 da revista The Mystic Triangle.
e compilador das Cartas dos Mahatmas e e de Blavatsky para para A. E Sinnett. Sinnett. E ssa carta apareceu como um protesto protesto contra alguns artigos de um escritor irresponsavel nesse jornal, o qual teve a pretensao de negar a autenticidade das ja citadas Cartas. O Sr. Barker, que e um conhecido teosofista, referindo-se as “Profecias “Profecias e Comunicados Apostolicos Apostolicos de Besant e Lea dbeate r”,
publicadas no Herald Herald of the Star , passa a afirmar que qualqu er estudante serio e imparcial que tenha lido os dois volumes das Cartas sabe sabe que elas estao repletas de ensinamentos filosoficos que sao uma antftese direta, tanto em princfpio como em aplicagao, de toda a insanidade messianica e sacerdotal exposta no Herald Herald of the Star. E mais, “se a Sra. Besant e o Sr. Sr. Leadbeate Lea dbeater r estao certos em suas declaragoes e ensinamentos, entao HPB (Helena P. P. Blavatsky, fun dadora dad ora da Teosofia) Teosofia) estava errada” errad a” .
Num artigo recente do Herald of the Star , apareceu um artigo intitulado “A “A Fundaga o H appy Valley”. Valley”. E possfvel possfvel que esse artigo possa ser aceito por uns poucos, mas, com certeza, sera desafiado pela maioria. Ele sera repudiado pelos ocultistas de todas as classes e crengas. A questao do Instrutor do Mundo nao e nen huma novidade. A impressa de massa em Londres ja o rejeitou com com comentarios bem sarcasticos, de modo que e bastante compreensfvel compreensfvel que um recanto feliz seja procurado para ele nos ermos da California e nao entre as montanhas Welsh. E os teosofistas na Inglaterra nao ficam muito atras da impressa. Eles estao amargamente divididos entre si acerca dessa questao, e muitos de seus melhores obreiros desertaram de seus lfderes, em vista das declaragoes extravagantes que eles fizeram. Com o confirmagao disso, preciso apenas me referir a uma carta publicada no Morning Post pelo pelo Sr. A. T. Barker, tradutor
Fiz essa citagao para mostrar quanto e factual que esses comunicados no Herald of the Star chocaram alguns dos melhores obreiros teosofistas e espalharam inquietagao em toda a Sociedade. Nao significa que esses obreiros tenham, em momento algum, deixado a Sociedade. Muitos sentiram ser seu dever continuar firmemente nas pegadas de sua honrada fundadora, com a esperanga de que alguma feliz reviravolta nos acontecimentos acabe devolvendo a Sociedade sua saudavel harmonia original. Entretanto, nao devo, aqui, especular sobre esse aspecto. Segundo aquele primeiro artigo mencionado, voces terao na America uma Nova Civilizagao e Krishnamurti sera o fundador dela. Com o devido respeito, sugiro que a Nova Civilizagao ja esta bem a caminho e que os ocultistas do mundo nao reconhecerao mais que eu Krishnamurti como um de seus seus fundadores. Qualque r alma avangada que possua uma mensagem para a humanidade tem o direito de formar um grupo de obreiros com o objetivo de divulga-la; mas e
puro egocentrismo colocar esse grupo num ponto privilegiado, com um autodenominado Instrutor do Mundo no meio dele, e reivindicar como objetivo a promulgagao de uma Religiao Universal. A America pode se vangloriar de alguns dos mais ilum inados grupos de estudantes no mundo. Dessas fontes fontes emanaram classicos do ocultismo que elevaram aspirantes a discipulos e conduziram discipulos aos pes de seus Mestres, sem o soar de vozes ou trombetas. Noss o irmao Rosacruz, Steiner, Steiner, ensinou-nos que a teosofia e realmente uma ciencia pratica. Em comparagao com a vida e o conhecimento de iniciado desse homem, nossos lideres e instrutores de teosofia teosofia ficam muito aquem . Ele era uma alma nobre e humilde, que se recusava a falar de si mesmo ou a apontar qualquer personalidade, mas era tao pleno da luz do Cristo que seus estudantes em toda parte receberam um profundo incentivo para encontrar o Cristo em seus proprios coragoes. M. Heindel, outro irmao Rosacruz, seguindo a mesma luz do rosacrucianismo, estabeleceu um outro grupo dessa Nova Civilizagao na California e disseminou igual influencia pelo mundo atraves de incontaveis estudantes. Nossa propria Ordem, a AMORC, parte vital da mesma grande Nova Civilizagao, que estabeleceu-se ha muitos anos na America, esta na vanguarda de todos os seus grupos e conta, entre seus obreiros, com homens e mulheres de luz e lideranga, notaveis por seus feitos intelectuais e ocultos, tanto na vida pessoal como na profissional. Ela e uma vasta organizagao internacional, mas deve por isto ser exclufda nessa Nova Civilizagao? Que significa tudo isso, isso, afinal? Um a Nova Civilizagao esta para ser fundada e os teosofistas escolheram Krishnamurti para funda-la. E so o que significa. Ele foi reconhecido por um
grande num ero de pessoas como o escolhido por um invisfvel invisfvel Instrutor do Mundo para ser o Veiculo visivel, quando Ele visitar de novo o Seu mundo. Parece ser, entao, uma questao simples reconhecer um Instrutor do Mundo. Sempre enten demos - e trata-se trata-se de um firme preceito da tradigao oculta —que —que os Adeptos cam inham entre os filhos dos homens, insuspeitos e desconhecidos. Os proprios Adeptos nos ensinaram isso. No entanto, no caso de um Ser tao nobre quanto um Instrutor do Mundo, nao houve problema algum em estabelecer uma identidade. Um grupo seleto de teosofistas juntaram suas cabegas, fizeram essa descoberta descoberta espetacular, espetacular, proclam aram-na com importante autoridade pessoal, e o reconhecimento cresce cresce a pa ssos largos. Com efeito, essa e uma questao demasiado grave para ser tratada com gracejo, tampouco com o ridfculo inimitavel langado contra ela pela imprensa inglesa. E uma questao de tamanha importancia, com resultados tao extensos, que o ocultismo da America, se nao do mundo, deveria estar tao ativo em em seu repudio quanto a imprensa, so que de um ponto de vista diferente. Acaso e nada para teosofistas sinceros, para citar apenas estes como exemplo, que, com os ensinamentos dos Mestres em suas maos e as recem publicadas Cartas diante deles, tal declaragao extravagante dever ser oferecida para sua aceitagao passiva, sob a mera assergao de uns poucos lideres de seus grupos? Isso nao esta em flagrante oposigao com as leis inalteraveis do sigilo oculto que e uma tradigao da Fraternidade Fraternidade Oriental, leis que sao repetidas vezes enfatizadas pelos Mestres em suas comunicagoes? HPB, tao mais elevada no segredo e no conhecimento iniciatico da Hierarquia do que qualquer lider tardio no movimento, como o agente direto dos Mestres na formulagao e
puro egocentrismo colocar esse grupo num ponto privilegiado, com um autodenominado Instrutor do Mundo no meio dele, e reivindicar como objetivo a promulgagao de uma Religiao Universal. A America pode se vangloriar de alguns dos mais ilum inados grupos de estudantes no mundo. Dessas fontes fontes emanaram classicos do ocultismo que elevaram aspirantes a discipulos e conduziram discipulos aos pes de seus Mestres, sem o soar de vozes ou trombetas. Noss o irmao Rosacruz, Steiner, Steiner, ensinou-nos que a teosofia e realmente uma ciencia pratica. Em comparagao com a vida e o conhecimento de iniciado desse homem, nossos lideres e instrutores de teosofia teosofia ficam muito aquem . Ele era uma alma nobre e humilde, que se recusava a falar de si mesmo ou a apontar qualquer personalidade, mas era tao pleno da luz do Cristo que seus estudantes em toda parte receberam um profundo incentivo para encontrar o Cristo em seus proprios coragoes. M. Heindel, outro irmao Rosacruz, seguindo a mesma luz do rosacrucianismo, estabeleceu um outro grupo dessa Nova Civilizagao na California e disseminou igual influencia pelo mundo atraves de incontaveis estudantes. Nossa propria Ordem, a AMORC, parte vital da mesma grande Nova Civilizagao, que estabeleceu-se ha muitos anos na America, esta na vanguarda de todos os seus grupos e conta, entre seus obreiros, com homens e mulheres de luz e lideranga, notaveis por seus feitos intelectuais e ocultos, tanto na vida pessoal como na profissional. Ela e uma vasta organizagao internacional, mas deve por isto ser exclufda nessa Nova Civilizagao? Que significa tudo isso, isso, afinal? Um a Nova Civilizagao esta para ser fundada e os teosofistas escolheram Krishnamurti para funda-la. E so o que significa. Ele foi reconhecido por um
na difusao do ensinamento teosofico, mencionou sequer uma vez seu status oculto, fosse para engrandecimento pessoal, para satisfazer a curiosidade do publico ou para responder a uma investigagao seria? Alguma vez lemos afirmagoes dessa natureza feitas por nosso grande lfder, o Dr. H. Spencer Lewis? Devemos acreditar que as leis imutaveis da Hierarquia foram anuladas e que, para um punha do de teosofistas, uma concessao foi feita feita para lhes revelar, em detalhes objetivamente reconheciveis, talvez a mais importante informagao hierarquica, relativa a futura iluminagao da humanidade, atraves de um bem conhecido membro do grupo? A profecia longamente e stabelecida stabelecida e reiterada, de que um outro Instrutor do Mu ndo viria por volta do encerramento do atual seculo, seria um erro de calculo da parte dos Mestres e eles, entao, confidenciaram isto a um grupo de estudantes teosofistas? N ao digo que esse procedimento e todo contrario contrario a lei oculta. Em vista do acima exposto, tem que ser assim; pois o poder requerido para criar um Instrutor do Mundo nao pode, em nenhuma hipotese, ser um poder correto em um grupo notoriamente limitado, limitado, muito menos em um unico de seus membros. Por tempo demais os teosofistas permaneceram passivos sob a influencia dos instrutores teosofistas. A veneragao de personalidades tem sido sua bandeira. E o inevitavel e pernicioso efeito efeito dessa aclam agao sera dupla. Em primeiro lugar, lugar, alguns teosofistas serao desencaminhados e acabarao se ajoelhando e adorando Krishnamurti como o seu Salvador, deste modo tom ando o caminh o facil da devogao passiva a uma dada personalidade, em vez daquele mais diffcil, porem mais indicado, de “apreender “apreenderfirmemente a sua e "mergulhar nasprofundezas misteriosa propria personalidade” e misteriosas s
grande num ero de pessoas como o escolhido por um invisfvel invisfvel Instrutor do Mundo para ser o Veiculo visivel, quando Ele visitar de novo o Seu mundo. Parece ser, entao, uma questao simples reconhecer um Instrutor do Mundo. Sempre enten demos - e trata-se trata-se de um firme preceito da tradigao oculta —que —que os Adeptos cam inham entre os filhos dos homens, insuspeitos e desconhecidos. Os proprios Adeptos nos ensinaram isso. No entanto, no caso de um Ser tao nobre quanto um Instrutor do Mundo, nao houve problema algum em estabelecer uma identidade. Um grupo seleto de teosofistas juntaram suas cabegas, fizeram essa descoberta descoberta espetacular, espetacular, proclam aram-na com importante autoridade pessoal, e o reconhecimento cresce cresce a pa ssos largos. Com efeito, essa e uma questao demasiado grave para ser tratada com gracejo, tampouco com o ridfculo inimitavel langado contra ela pela imprensa inglesa. E uma questao de tamanha importancia, com resultados tao extensos, que o ocultismo da America, se nao do mundo, deveria estar tao ativo em em seu repudio quanto a imprensa, so que de um ponto de vista diferente. Acaso e nada para teosofistas sinceros, para citar apenas estes como exemplo, que, com os ensinamentos dos Mestres em suas maos e as recem publicadas Cartas diante deles, tal declaragao extravagante dever ser oferecida para sua aceitagao passiva, sob a mera assergao de uns poucos lideres de seus grupos? Isso nao esta em flagrante oposigao com as leis inalteraveis do sigilo oculto que e uma tradigao da Fraternidade Fraternidade Oriental, leis que sao repetidas vezes enfatizadas pelos Mestres em suas comunicagoes? HPB, tao mais elevada no segredo e no conhecimento iniciatico da Hierarquia do que qualquer lider tardio no movimento, como o agente direto dos Mestres na formulagao e
", unica esfera onde podem ser e gloriosas de seu ser interior ", encontrados “o caminho, a verdade e a vida . Desse modo, eles menosprezarao a sua propria escritura, pois, limitados como estarao a voz de seus lideres pessoais, seguirao esta voz para qualquer parte, com fe implfcita, quando, na verdade, deveriam estar buscando o Cristo atraves da pro fun da obediencia da alma a centelha de luz que brilha em seu interior ”.
Em segundo lugar, as divis5es na Sociedade aumentarao de maneira mais pronunciada a cada dia. Esse e um ponto patetico e so podemos nos referir a ele com pesar. Todos sabem das dolorosas cisoes que ja ocorreram na Sociedade com relagao a pontos de doutrina e a comunicagoes modernas de escritores teosofistas, as quais estao em oposigao direta com as afirmagoes autenticas dos Adeptos, bem como as assergoes dogmaticas e as saidas de alguns, resultantes de egos exaltados. Isso, com certeza, ja seria suficiente para deixar perplexos e aflitos aspirantes sinceros e espiritualmente dedicados, mas as proclamagoes recentes encheram a taga de muitos ate a borda. Eles tem sido imensamente pacientes, tem se esforgado ao maximo para continuarem leais aos lideres que, em sua epoca, fizeram muito pela humanidade, mas a provagao demonstrou ser grande demais. O ponto crucial para eles acabou sendo atingido qu ando tiveram de decidir entre a voz de sua intuigao mais profunda e uma certa autoridade externa; e sua decisao os levou a um rompimento total com os grupos teosofistas. Sei do que estou falando, porque algumas cartas diante de mim, de nossos membros, eles proprios com ligagoes teosoficas passadas ou presentes, revelam sua posigao muito nitidamente. E aq uela de homens e mulheres conscienciosos, que deram alguns de seus melhores anos ao servigo teosofico, teosofico, que se devotaram a uma Sociedade a qual se orgulhavam de pertencer e a lideres nos quais confiavam totalmente. Mas,
na difusao do ensinamento teosofico, mencionou sequer uma vez seu status oculto, fosse para engrandecimento pessoal, para satisfazer a curiosidade do publico ou para responder a uma investigagao seria? Alguma vez lemos afirmagoes dessa natureza feitas por nosso grande lfder, o Dr. H. Spencer Lewis? Devemos acreditar que as leis imutaveis da Hierarquia foram anuladas e que, para um punha do de teosofistas, uma concessao foi feita feita para lhes revelar, em detalhes objetivamente reconheciveis, talvez a mais importante informagao hierarquica, relativa a futura iluminagao da humanidade, atraves de um bem conhecido membro do grupo? A profecia longamente e stabelecida stabelecida e reiterada, de que um outro Instrutor do Mu ndo viria por volta do encerramento do atual seculo, seria um erro de calculo da parte dos Mestres e eles, entao, confidenciaram isto a um grupo de estudantes teosofistas? N ao digo que esse procedimento e todo contrario contrario a lei oculta. Em vista do acima exposto, tem que ser assim; pois o poder requerido para criar um Instrutor do Mundo nao pode, em nenhuma hipotese, ser um poder correto em um grupo notoriamente limitado, limitado, muito menos em um unico de seus membros. Por tempo demais os teosofistas permaneceram passivos sob a influencia dos instrutores teosofistas. A veneragao de personalidades tem sido sua bandeira. E o inevitavel e pernicioso efeito efeito dessa aclam agao sera dupla. Em primeiro lugar, lugar, alguns teosofistas serao desencaminhados e acabarao se ajoelhando e adorando Krishnamurti como o seu Salvador, deste modo tom ando o caminh o facil da devogao passiva a uma dada personalidade, em vez daquele mais diffcil, porem mais indicado, de “apreender “apreenderfirmemente a sua e "mergulhar nasprofundezas misteriosa propria personalidade” e misteriosas s
de repente, repente, seus ouvidos foram atacados com um a linguage m que eles nao conseguiam entender; foram confrontados com questoes q ue nao conseguiam inteligir, inteligir, controversi controversias as furiosas assolavam a sua volta, roubando-lhes a paz, e se tivessem continuado ali teriam perdido sua fe. O que nao e nem um pouco surpreendente. Era inclusive de se esperar, e o cisma vai aumentar. E o que temos a dizer sobre Krishnamurti? Sera que temos palavras duras para ele? Certamente que nao! Ele precisa da nossa simpatia, e a tem. Acreditamos que ele seja um jovem discipulo desejoso de servir aos Mestres e fazer o bem; um dentre um crescente numero de jovens discipulos analogos espalhados pelo mundo, que estao realizando a obra de seus Mestres e disseminando a Nova Civilizagao onde quer que haja pessoas reunidas. Disseram ja muitas vezes que ele proprio desaprova o grandioso papel criado para ele; e bem que o faz, pois ele precisara precisara de muita forga e humildade para se manter em equilibrio em tao imponente pinaculo. Esta claro que esse grupo oferece a ele um grau de liberdade unico, cujo efeito sera que ele podera fazer o que lhe aprouver. Devemos o bservar o que e que agradara a ele fazer. fazer. Liberdade significa poder; e o poder que o seu grupo colocara nele e igualmente unico e provara ser uma posse tentadora. Devemos observar que uso ele fara dele. dele. O mundo tem uma consideragao toda especial para com a pessoa forte que exibe um poder unico, em qualquer campo de esforgo esforgo escolhido, quando esse poder e usado para o progresso dele, de modo legitimo e honrado, sem vas pretensoes ou satisfagao pessoal. Mas tem pouca consideragao para com o poder e o prestigio que nao advem de merecimento proprio, mas que sao conferidos. conferidos. E o que ele pensa sobre essa presente escolha, ja o sabemos. Pois nunca antes na historia dos
", unica esfera onde podem ser e gloriosas de seu ser interior ", encontrados “o caminho, a verdade e a vida . Desse modo, eles menosprezarao a sua propria escritura, pois, limitados como estarao a voz de seus lideres pessoais, seguirao esta voz para qualquer parte, com fe implfcita, quando, na verdade, deveriam estar buscando o Cristo atraves da pro fun da obediencia da alma a centelha de luz que brilha em seu interior ”.
Em segundo lugar, as divis5es na Sociedade aumentarao de maneira mais pronunciada a cada dia. Esse e um ponto patetico e so podemos nos referir a ele com pesar. Todos sabem das dolorosas cisoes que ja ocorreram na Sociedade com relagao a pontos de doutrina e a comunicagoes modernas de escritores teosofistas, as quais estao em oposigao direta com as afirmagoes autenticas dos Adeptos, bem como as assergoes dogmaticas e as saidas de alguns, resultantes de egos exaltados. Isso, com certeza, ja seria suficiente para deixar perplexos e aflitos aspirantes sinceros e espiritualmente dedicados, mas as proclamagoes recentes encheram a taga de muitos ate a borda. Eles tem sido imensamente pacientes, tem se esforgado ao maximo para continuarem leais aos lideres que, em sua epoca, fizeram muito pela humanidade, mas a provagao demonstrou ser grande demais. O ponto crucial para eles acabou sendo atingido qu ando tiveram de decidir entre a voz de sua intuigao mais profunda e uma certa autoridade externa; e sua decisao os levou a um rompimento total com os grupos teosofistas. Sei do que estou falando, porque algumas cartas diante de mim, de nossos membros, eles proprios com ligagoes teosoficas passadas ou presentes, revelam sua posigao muito nitidamente. E aq uela de homens e mulheres conscienciosos, que deram alguns de seus melhores anos ao servigo teosofico, teosofico, que se devotaram a uma Sociedade a qual se orgulhavam de pertencer e a lideres nos quais confiavam totalmente. Mas,
salvadores dos homens tivemos noticia de um ser tornado nos bragos intencionalmente e “fral dado e ninado e mimado para ser um Cristo".
A Inglaterra ja deu sua opiniao sobre esse exemplo classico. Resta ver o que a America pensa disso.
3. O Espiritualism o, a Igreja e Nos Extraido da edigao de agosto de 1927 da revista The Mystic Triangle.
O crescimento do espiritualismo* na Inglaterra nos ultimos anos tem sido de tal monta que induziu uma importante parcela da impressa a discuti-lo imparcialmente, em especial a relagao dele com a Igreja. Proponho-me a relacionar alguns dos fatos apresentados nessa discussao, porque penso que eles provarao ser de interesse especial para os nossos membros, pela seguinte razao: o espiritualismo, como as pessoas em geral o compreendem, e um inimigo do pensamento logico sensato e da verdadeira cultura espiritual. Ve-lo trazido ha pouco tempo a nossa mente, de um ponto de observagao diferente, deve se revelar um forte incentivo para examinarmos criticamente as influencias insidiosas desse inimigo entre aqueles com os quais entramos em contato e ficarmos alertas para indicar ao recem convertido e ao experimentador incauto o verdadeiro caminho da ciencia da alma. So isso pode nos levar a uma evolugao harmoniosa das nossas faculdades interiores e, na hora certa, a uma *
Convem esclarecer que o termo “espiritualismo” tinha na epoca do autor um significado completamente diferente do de hoje. No fim do seculo
de repente, repente, seus ouvidos foram atacados com um a linguage m que eles nao conseguiam entender; foram confrontados com questoes q ue nao conseguiam inteligir, inteligir, controversi controversias as furiosas assolavam a sua volta, roubando-lhes a paz, e se tivessem continuado ali teriam perdido sua fe. O que nao e nem um pouco surpreendente. Era inclusive de se esperar, e o cisma vai aumentar. E o que temos a dizer sobre Krishnamurti? Sera que temos palavras duras para ele? Certamente que nao! Ele precisa da nossa simpatia, e a tem. Acreditamos que ele seja um jovem discipulo desejoso de servir aos Mestres e fazer o bem; um dentre um crescente numero de jovens discipulos analogos espalhados pelo mundo, que estao realizando a obra de seus Mestres e disseminando a Nova Civilizagao onde quer que haja pessoas reunidas. Disseram ja muitas vezes que ele proprio desaprova o grandioso papel criado para ele; e bem que o faz, pois ele precisara precisara de muita forga e humildade para se manter em equilibrio em tao imponente pinaculo. Esta claro que esse grupo oferece a ele um grau de liberdade unico, cujo efeito sera que ele podera fazer o que lhe aprouver. Devemos o bservar o que e que agradara a ele fazer. fazer. Liberdade significa poder; e o poder que o seu grupo colocara nele e igualmente unico e provara ser uma posse tentadora. Devemos observar que uso ele fara dele. dele. O mundo tem uma consideragao toda especial para com a pessoa forte que exibe um poder unico, em qualquer campo de esforgo esforgo escolhido, quando esse poder e usado para o progresso dele, de modo legitimo e honrado, sem vas pretensoes ou satisfagao pessoal. Mas tem pouca consideragao para com o poder e o prestigio que nao advem de merecimento proprio, mas que sao conferidos. conferidos. E o que ele pensa sobre essa presente escolha, ja o sabemos. Pois nunca antes na historia dos
demonstragao segura de todos os nossos poderes. Nao sou nenhum advogado para antagonizar as visoes dos outros. E justamente esse habito ignorante, comum nas varias denominagoes religiosas, que tantas vezes encheu o mundo de conflitos; contudo, quando oportuno, nunca e um erro deixar escapar uma palavra de advertencia. Calcula-se que existam na Inglaterra umas 600 igrejas espiritualistas. Dessas, cerca de 100 sao independentes, enquanto as restantes sao afiliadas a Uniao Espiritualista Nacional. A frequencia nas igrejas independentes nao pode ser computada, computada, mas calcula-se que todo domingo pelo menos 100.000 100. 000 pessoas assistem aos cultos das igrejas afiliadas. Es se numero representa, claro, apenas uma pequena parcela dos que se interessam pelo espiritualismo e e, de fato, insignificante em comparagao com as figuras representativas de outros corpos religiosos. Mas o que realmente impressionou nosso jornalista, ao visitar algumas dessas igrejas, foi o interesse arrebatado e ofegante das plateias lotadas. As plateias eram compostas de quase todos os tipos, do profissional liberal ao trabalhador bragal, e a atmosfera era tensa com a fome ansiosa, quase patetica, de conhecimento das coisas invisfveis. Se, por um lado, sobram “ mediu ns” profissionais, por outro, o verdadeiro verdadeiro espiritualismo e bastante independente deles. Eles sao procurados, principalmente, por pessoas que desejam um atalho para a informagao sem dificuldade pessoal. O valor da informagao e sempre problematico. No entanto, tao populares sao esses “mediuns” que sua agenda costuma ficar lotada com meses de antecedencia; de modo que de uma coisa, pelo menos, podemos ter certeza..., a mediunidade compensa. Entretanto, os profissionais nao sao tao indispensaveis
salvadores dos homens tivemos noticia de um ser tornado nos bragos intencionalmente e “fral dado e ninado e mimado para ser um Cristo".
A Inglaterra ja deu sua opiniao sobre esse exemplo classico. Resta ver o que a America pensa disso.
3. O Espiritualism o, a Igreja e Nos Extraido da edigao de agosto de 1927 da revista The Mystic Triangle.
O crescimento do espiritualismo* na Inglaterra nos ultimos anos tem sido de tal monta que induziu uma importante parcela da impressa a discuti-lo imparcialmente, em especial a relagao dele com a Igreja. Proponho-me a relacionar alguns dos fatos apresentados nessa discussao, porque penso que eles provarao ser de interesse especial para os nossos membros, pela seguinte razao: o espiritualismo, como as pessoas em geral o compreendem, e um inimigo do pensamento logico sensato e da verdadeira cultura espiritual. Ve-lo trazido ha pouco tempo a nossa mente, de um ponto de observagao diferente, deve se revelar um forte incentivo para examinarmos criticamente as influencias insidiosas desse inimigo entre aqueles com os quais entramos em contato e ficarmos alertas para indicar ao recem convertido e ao experimentador incauto o verdadeiro caminho da ciencia da alma. So isso pode nos levar a uma evolugao harmoniosa das nossas faculdades interiores e, na hora certa, a uma *
Convem esclarecer que o termo “espiritualismo” tinha na epoca do autor um significado completamente diferente do de hoje. No fim do seculo XIX e inicio do seculo XX, era um sinonimo para o espiritismo. N. do R.
da Inglaterra, por exemplo, que e o verdadeiro baluarte do espiritualismo, essas senhoras e esses senhores quase nem podem existir. A lei lida muito drasticamente com eles. Se flagrados exercendo sua arte lucrativa, podem pegar tres meses de prisao com servigos forgados. O espiritualism o floresce no norte porque se alicerga no cfrculo domestico. Citamos um exemplo tfpico desse espiritualismo privativo, o qual e digno de especial atengao, atengao, pois e justamente a qui qu e emerge nossa responsabilidade como rosacruzes. Uma mae que esta de luto encontra um espiritualista que tambem esta de luto. El a esta sofrendo terrivelmente, terrivelmente, mas ele afirma com toda convicgao: convicgao: “Conv ersei com o Bill no mundo espiritual, ontem a noite!”. Quais sao as chances dessa mae afastar-se do espiritualismo? Que influencias controladoras existem para guiar suas perguntas para canais sabios? Nao sei de nenhuma que seja permitida por seus conselheiros espirituais, no sentido ortodoxo. Esse e um relato cru dos fatos, tal como se apresentaram ao nosso jornalista. Desses fatos, ele tirou quatro conclusoes: Que o espiritualismo esta fadado a ter um crescente progresso. Que as Igrejas nao podem se dar ao luxo de ignorar o espiritualismo. Que, como religiao, ela apresenta uma situagao que e fmpar na historia e com a qual nao se pode lidar do mesmo modo como se lidaram com crengas novas no passado. Que, por ora, essa situagao e manejavel do ponto de vista das Igrejas, mas que, quando o espiritualismo tornar-se mais coordenado, menos difuso, e despido de m uitas questoes secundarias e do charlatanismo, o progresso ficara mais rapido e sera bem mais diffcil para as Igrejas poderem com ele. Agora, uma palavra do ponto de vista de um conhecido sacerdote, doutor em teologia, que contribuiu, junto com nosso correspondente, para essa discussao, porem no que
demonstragao segura de todos os nossos poderes. Nao sou nenhum advogado para antagonizar as visoes dos outros. E justamente esse habito ignorante, comum nas varias denominagoes religiosas, que tantas vezes encheu o mundo de conflitos; contudo, quando oportuno, nunca e um erro deixar escapar uma palavra de advertencia. Calcula-se que existam na Inglaterra umas 600 igrejas espiritualistas. Dessas, cerca de 100 sao independentes, enquanto as restantes sao afiliadas a Uniao Espiritualista Nacional. A frequencia nas igrejas independentes nao pode ser computada, computada, mas calcula-se que todo domingo pelo menos 100.000 100. 000 pessoas assistem aos cultos das igrejas afiliadas. Es se numero representa, claro, apenas uma pequena parcela dos que se interessam pelo espiritualismo e e, de fato, insignificante em comparagao com as figuras representativas de outros corpos religiosos. Mas o que realmente impressionou nosso jornalista, ao visitar algumas dessas igrejas, foi o interesse arrebatado e ofegante das plateias lotadas. As plateias eram compostas de quase todos os tipos, do profissional liberal ao trabalhador bragal, e a atmosfera era tensa com a fome ansiosa, quase patetica, de conhecimento das coisas invisfveis. Se, por um lado, sobram “ mediu ns” profissionais, por outro, o verdadeiro verdadeiro espiritualismo e bastante independente deles. Eles sao procurados, principalmente, por pessoas que desejam um atalho para a informagao sem dificuldade pessoal. O valor da informagao e sempre problematico. No entanto, tao populares sao esses “mediuns” que sua agenda costuma ficar lotada com meses de antecedencia; de modo que de uma coisa, pelo menos, podemos ter certeza..., a mediunidade compensa. Entretanto, os profissionais nao sao tao indispensaveis ao comum dos espiritualistas quanto se imagina. No norte
da Inglaterra, por exemplo, que e o verdadeiro baluarte do espiritualismo, essas senhoras e esses senhores quase nem podem existir. A lei lida muito drasticamente com eles. Se flagrados exercendo sua arte lucrativa, podem pegar tres meses de prisao com servigos forgados. O espiritualism o floresce no norte porque se alicerga no cfrculo domestico. Citamos um exemplo tfpico desse espiritualismo privativo, o qual e digno de especial atengao, atengao, pois e justamente a qui qu e emerge nossa responsabilidade como rosacruzes. Uma mae que esta de luto encontra um espiritualista que tambem esta de luto. El a esta sofrendo terrivelmente, terrivelmente, mas ele afirma com toda convicgao: convicgao: “Conv ersei com o Bill no mundo espiritual, ontem a noite!”. Quais sao as chances dessa mae afastar-se do espiritualismo? Que influencias controladoras existem para guiar suas perguntas para canais sabios? Nao sei de nenhuma que seja permitida por seus conselheiros espirituais, no sentido ortodoxo. Esse e um relato cru dos fatos, tal como se apresentaram ao nosso jornalista. Desses fatos, ele tirou quatro conclusoes: Que o espiritualismo esta fadado a ter um crescente progresso. Que as Igrejas nao podem se dar ao luxo de ignorar o espiritualismo. Que, como religiao, ela apresenta uma situagao que e fmpar na historia e com a qual nao se pode lidar do mesmo modo como se lidaram com crengas novas no passado. Que, por ora, essa situagao e manejavel do ponto de vista das Igrejas, mas que, quando o espiritualismo tornar-se mais coordenado, menos difuso, e despido de m uitas questoes secundarias e do charlatanismo, o progresso ficara mais rapido e sera bem mais diffcil para as Igrejas poderem com ele. Agora, uma palavra do ponto de vista de um conhecido sacerdote, doutor em teologia, que contribuiu, junto com nosso correspondente, para essa discussao, porem no que tange a relagao do espiritualismo com a Igreja.
Sua experiencia foi que um grande numero de fieis da Igreja se contentavam com uma vaga ideia de que havia uma coisa estranha, equivocada e infqua chamada espiritualismo. Por outro lado, os espiritualistas acham que possuem evidencia suficiente para justifica-los a ir em frente. Ele considera essa grande massa como gente honesta e Integra, que vem praticando o espiritualismo, pelo que ele sabe, ha uns 80 anos, sem que a Igreja, no entanto, tenha tido uma palavra sequer para essas almas sinceras que, a sua maneira crua, estao em busca das verdades da vida imortal. A grande falha da Igreja tem sido a falta de vontade de qualqu er tentativa tentativa seria de compreender e guiar os buscadores verdadeiros. Por consequencia, os diversos movimentos isolados ao longo das fileiras religiosas sao os castigos da Igreja, diz esse doutor. E o movimento espiritualista surgiu porque a Igreja ignorou o campo cada vez mais amplo da pesquisa psiquica. A Igreja e, de fato, psicologicamente morta. O estudo do desenvolvimento moderno da psicologia foi abertamente desencorajado; e as pessoas que tiveram a coragem de falar dentro da sua esfera perderam suas chances de avango profissional. A Igreja tem sido culpada de uma deliberada conspiragao do silencio. Nao preciso me estender nessas citagoes. O comentario editorial sobre elas aponta para a desejabilidade de que os membros da Igreja investiguem os fenomenos psiquicos e que os espiritualistas estudem historia e filosofia. A Igreja de Roma sempre reconheceu a existencia desses fenomenos e sempre proibiu solidamente seus membros de terem qualquer trato com o espiritualismo. A Igreja da Inglaterra permaneceu em silencio, mas deveria ter feito um pronunciamento autorizado. Seus proprios membros a procuram em busca de orientagao numa que stao que esta, de maneira obvia, indissoluvelmente associada com a da religiao e que e dever dela ensinar.
Enfim , se ela continuar a adiar sua decisao, nao somente sera confrontada com um tremendo rompimento, como tambem muito dano irreparavel sera feito. Em nossa Ordem, a AMORC, ha uma boa porcentagem de membros que, antes de se se juntarem a nos, davam muita atengao ao espiritualismo. Eles entraram para a Ordem por varias razoes. Muitos eram aquilo que podemos denominar tipos mentais e as tendencias emocionais tao pronunciadas na pratica espiritualista nao conseguiam mais atrai-los nem satisfaze-los. Outros estavam cheios de objegoes com relagao a influencias questionaveis em atuagao nos Circulos que frequentavam e sentiram, legitimamente, que nao podiam mais participar deles. Outros tinham uma vaga consciencia de profimdas agitagoes, em sua natureza, de forgas psfquicas e ocultas genumas, e a entrega passiva de sua insurgente individualidade a entidades extrinsecas, de cuja identidade genuma eles nao conseguiam obter nenhuma certeza, compeliram-nos a uma busca efetiva por uma Senda de verdadeira investigagao cientifica cientifica que levasse a um conhecimento claro e um m anejo sabio das forgas internas e externas a eles. Quando esses membros atingirem atingirem nossos G raus superiores, superiores, verao sua paciencia e persistencia amplamente recompensadas e suas serias duvidas sobre o procedimento espiritualista, plenamente justificadas. Provavelmente, nunca houve um culto tao prolifero na propagagao de duvidas e incertezas quanto o espiritualismo. Isso, e claro, sera negado veementemente por seus Adeptos firmes, simplesmente porque eles falham em exercer um discernimento penetrante em relagao a algo para o qual ele e de suma importancia..., algo no qual suas emogoes e simpatias estao fortemente envolvidas. envolvidas. Quais sao as chances, de fato, da mae de luto, a que me referi antes, nao cair prontamente vitima diante da declaragao
Sua experiencia foi que um grande numero de fieis da Igreja se contentavam com uma vaga ideia de que havia uma coisa estranha, equivocada e infqua chamada espiritualismo. Por outro lado, os espiritualistas acham que possuem evidencia suficiente para justifica-los a ir em frente. Ele considera essa grande massa como gente honesta e Integra, que vem praticando o espiritualismo, pelo que ele sabe, ha uns 80 anos, sem que a Igreja, no entanto, tenha tido uma palavra sequer para essas almas sinceras que, a sua maneira crua, estao em busca das verdades da vida imortal. A grande falha da Igreja tem sido a falta de vontade de qualqu er tentativa tentativa seria de compreender e guiar os buscadores verdadeiros. Por consequencia, os diversos movimentos isolados ao longo das fileiras religiosas sao os castigos da Igreja, diz esse doutor. E o movimento espiritualista surgiu porque a Igreja ignorou o campo cada vez mais amplo da pesquisa psiquica. A Igreja e, de fato, psicologicamente morta. O estudo do desenvolvimento moderno da psicologia foi abertamente desencorajado; e as pessoas que tiveram a coragem de falar dentro da sua esfera perderam suas chances de avango profissional. A Igreja tem sido culpada de uma deliberada conspiragao do silencio. Nao preciso me estender nessas citagoes. O comentario editorial sobre elas aponta para a desejabilidade de que os membros da Igreja investiguem os fenomenos psiquicos e que os espiritualistas estudem historia e filosofia. A Igreja de Roma sempre reconheceu a existencia desses fenomenos e sempre proibiu solidamente seus membros de terem qualquer trato com o espiritualismo. A Igreja da Inglaterra permaneceu em silencio, mas deveria ter feito um pronunciamento autorizado. Seus proprios membros a procuram em busca de orientagao numa que stao que esta, de maneira obvia, indissoluvelmente associada com a da religiao e que e dever dela ensinar.
Enfim , se ela continuar a adiar sua decisao, nao somente sera confrontada com um tremendo rompimento, como tambem muito dano irreparavel sera feito. Em nossa Ordem, a AMORC, ha uma boa porcentagem de membros que, antes de se se juntarem a nos, davam muita atengao ao espiritualismo. Eles entraram para a Ordem por varias razoes. Muitos eram aquilo que podemos denominar tipos mentais e as tendencias emocionais tao pronunciadas na pratica espiritualista nao conseguiam mais atrai-los nem satisfaze-los. Outros estavam cheios de objegoes com relagao a influencias questionaveis em atuagao nos Circulos que frequentavam e sentiram, legitimamente, que nao podiam mais participar deles. Outros tinham uma vaga consciencia de profimdas agitagoes, em sua natureza, de forgas psfquicas e ocultas genumas, e a entrega passiva de sua insurgente individualidade a entidades extrinsecas, de cuja identidade genuma eles nao conseguiam obter nenhuma certeza, compeliram-nos a uma busca efetiva por uma Senda de verdadeira investigagao cientifica cientifica que levasse a um conhecimento claro e um m anejo sabio das forgas internas e externas a eles. Quando esses membros atingirem atingirem nossos G raus superiores, superiores, verao sua paciencia e persistencia amplamente recompensadas e suas serias duvidas sobre o procedimento espiritualista, plenamente justificadas. Provavelmente, nunca houve um culto tao prolifero na propagagao de duvidas e incertezas quanto o espiritualismo. Isso, e claro, sera negado veementemente por seus Adeptos firmes, simplesmente porque eles falham em exercer um discernimento penetrante em relagao a algo para o qual ele e de suma importancia..., algo no qual suas emogoes e simpatias estao fortemente envolvidas. envolvidas. Quais sao as chances, de fato, da mae de luto, a que me referi antes, nao cair prontamente vitima diante da declaragao
dogmatica do seu amigo espiritualista de que ele conversou com o filho morto? A maioria dos que entram de cabega no espiritualismo sao pessoas enlutadas e, sob o estresse do sentimento esmagador da perda, a razao tem grande dificuldade de se impor. Em incontaveis casos, a razao e abruptamente destronada pelo desejo imperioso de voltar a ter contato com aqueles que se foram, a qualquer prego. O prego e esse: o comum dos espiritualistas e uma ferramenta passiva nas maos de entidades encarnadas ou desencarnadas, ou ambas as coisas. E preciosos anos sao gastos pensando para tras ao inves de para a frente, cismando com um jargao sentimental ejaculado periodicamente, que nada acrescenta a moralidade; eis algo praticamente destitufdo de valor intelectual e que nao passa de uma caricatura de religiao, mesmo em suas formas mais convencionais. Eu nao tiraria a fe de ninguem que sentisse que recebeu auxflio e informagao efetivas e genufnas desse culto. Nao ha duvida de que casos assim existem, mas acredito tratarse justamente daqueles casos em que o receptor esta, provavelmente de modo muito inconsciente, em dfvida com a sua propria natureza psfquica em desenvolvimento. E, nesse caso, e uma infelicidade que ele tenha sido levado a participar da pratica espiritualista em vez de se aliar a uma organizagao ocultista onde o seu desenvolvimento desenvolvimento ocorreria ocorreria de modo seguro e cientifico. Muitos desses vieram ate nos e logo perceberao quanto o trabalho em sensatas bases cientfficas de conhecimento, construindo faculdade para o futuro e demonstrando as verdades da consciencia imortal no servigo ao mundo, se diterencia enormemente do habito retrogressivo de entregar sua individualidade sagrada e colocar suas esperangas de cultura espiritual e inspiragao divina nas abstragoes airosas e nas ilusoes vaporosas que saem flutuando, pelas salas de sessao espiritualista, dos labios de mediuns inconscientes. inconscientes.
Sera, entao, poderiam me perguntar, que relego homens como Sir. A. Conan Doyle e Sir Oliver Lodge a categoria de mediuns inconscientes? Nao fago isso, porem nao tenho nenhum desejo de me esquivar do assunto. Sir O. Lodge e um investigador cientifico e Sir Arthur esta envolvido com a questao psfquica ha 40 anos. Contudo, tanto quanto sei, os dois repousam seus casos na revelagao mediunica. Vale lembrar tambem que esses dois cavalheiros cavalheiros perderam um filho e recorreram a mediunidade como um meio de intercomunicagao, e as mensagens recebidas sao, aparentemente, as unicas bases em que eles baseiam sua crenga atual. O ultimo livro de Sir Arthur, “Pheneas “Pheneas Speaks", Speaks" , e um registro das comunicagoes recebidas em seu cfrculo familiar atraves da mediunidade, mas nao tenho a menor duvida de que esses qualificados investigadores do oculto colocariam essas comunicagoes sobre uma base inteiramente diferente dessa em que Sir Arthur esta, sob as circunstancias, naturalmente predisposto a coloca-las. Sir Arthur aceita a palavra da mediunidade de que Pheneas e um grande espfrito com conhecimento considerave consideravell dos assuntos do mun do e acredita acredita implicitamente nas informagoes gerais fornecidas sobre o seu filho e nas predigoes apresentadas por Pheneas. Mas sera mesmo qu e o longo perfodo de leitura psfquica de S ir Arthur Arthur nao teve teve alguma possfvel possfvel influencia nessas com unicagoes? Com efeito, ha algo analogo, aqui, a certas afirmagoes no livro de Sir Oliver Lodge sobre as mensagens de seu filho, Raymond, a respeito das quais o Dr. Steiner, tendo sido, evidentemente, evidentemente, questionado sobre o assunto em uma serie de de palestras, mostrou quao facil e para um cientista tao eminente como Sir Oliver encontrar crenga em inferencias falsas. Ou seja, alguns fatos dados pelo medium e que, para Sir Oliver, foram conclusivos, Rudolph Steiner os atribuiu a presciencia por parte do medium e sem nen huma relagao necessaria com a alma do falecido.
dogmatica do seu amigo espiritualista de que ele conversou com o filho morto? A maioria dos que entram de cabega no espiritualismo sao pessoas enlutadas e, sob o estresse do sentimento esmagador da perda, a razao tem grande dificuldade de se impor. Em incontaveis casos, a razao e abruptamente destronada pelo desejo imperioso de voltar a ter contato com aqueles que se foram, a qualquer prego. O prego e esse: o comum dos espiritualistas e uma ferramenta passiva nas maos de entidades encarnadas ou desencarnadas, ou ambas as coisas. E preciosos anos sao gastos pensando para tras ao inves de para a frente, cismando com um jargao sentimental ejaculado periodicamente, que nada acrescenta a moralidade; eis algo praticamente destitufdo de valor intelectual e que nao passa de uma caricatura de religiao, mesmo em suas formas mais convencionais. Eu nao tiraria a fe de ninguem que sentisse que recebeu auxflio e informagao efetivas e genufnas desse culto. Nao ha duvida de que casos assim existem, mas acredito tratarse justamente daqueles casos em que o receptor esta, provavelmente de modo muito inconsciente, em dfvida com a sua propria natureza psfquica em desenvolvimento. E, nesse caso, e uma infelicidade que ele tenha sido levado a participar da pratica espiritualista em vez de se aliar a uma organizagao ocultista onde o seu desenvolvimento desenvolvimento ocorreria ocorreria de modo seguro e cientifico. Muitos desses vieram ate nos e logo perceberao quanto o trabalho em sensatas bases cientfficas de conhecimento, construindo faculdade para o futuro e demonstrando as verdades da consciencia imortal no servigo ao mundo, se diterencia enormemente do habito retrogressivo de entregar sua individualidade sagrada e colocar suas esperangas de cultura espiritual e inspiragao divina nas abstragoes airosas e nas ilusoes vaporosas que saem flutuando, pelas salas de sessao espiritualista, dos labios de mediuns inconscientes. inconscientes.
Sera, entao, poderiam me perguntar, que relego homens como Sir. A. Conan Doyle e Sir Oliver Lodge a categoria de mediuns inconscientes? Nao fago isso, porem nao tenho nenhum desejo de me esquivar do assunto. Sir O. Lodge e um investigador cientifico e Sir Arthur esta envolvido com a questao psfquica ha 40 anos. Contudo, tanto quanto sei, os dois repousam seus casos na revelagao mediunica. Vale lembrar tambem que esses dois cavalheiros cavalheiros perderam um filho e recorreram a mediunidade como um meio de intercomunicagao, e as mensagens recebidas sao, aparentemente, as unicas bases em que eles baseiam sua crenga atual. O ultimo livro de Sir Arthur, “Pheneas “Pheneas Speaks", Speaks" , e um registro das comunicagoes recebidas em seu cfrculo familiar atraves da mediunidade, mas nao tenho a menor duvida de que esses qualificados investigadores do oculto colocariam essas comunicagoes sobre uma base inteiramente diferente dessa em que Sir Arthur esta, sob as circunstancias, naturalmente predisposto a coloca-las. Sir Arthur aceita a palavra da mediunidade de que Pheneas e um grande espfrito com conhecimento considerave consideravell dos assuntos do mun do e acredita acredita implicitamente nas informagoes gerais fornecidas sobre o seu filho e nas predigoes apresentadas por Pheneas. Mas sera mesmo qu e o longo perfodo de leitura psfquica de S ir Arthur Arthur nao teve teve alguma possfvel possfvel influencia nessas com unicagoes? Com efeito, ha algo analogo, aqui, a certas afirmagoes no livro de Sir Oliver Lodge sobre as mensagens de seu filho, Raymond, a respeito das quais o Dr. Steiner, tendo sido, evidentemente, evidentemente, questionado sobre o assunto em uma serie de de palestras, mostrou quao facil e para um cientista tao eminente como Sir Oliver encontrar crenga em inferencias falsas. Ou seja, alguns fatos dados pelo medium e que, para Sir Oliver, foram conclusivos, Rudolph Steiner os atribuiu a presciencia por parte do medium e sem nen huma relagao necessaria com a alma do falecido.
Os ensinamentos dos nossos Graus superiores sao enfaticos enfaticos e conclusivos acerca acerca da questao das comunicagoes espiritualistas. Eles sao corroborados por outros eminentes iniciados rosacruzes. O trabalho de Steiner, por exemplo, e conhecido em toda a nossa Ordem e no mundo em geral, e e suficiente citar uma declaragao sua concisa sobre caminhos verdadeiros e falsos na investigagao espiritual:
simples motivo de se darem conta de que o tempo e curto. Tivemos conhecimento desses casos. Possuindo muito conhecimento oculto e com todas as prom essas de realizagao futura, eles sucumbiram a tentagao que tao fortemente nos cerca nesse caminho; imaginaram que encontrariam um atalho e se tornariam receptaculos da inspiraga o divina, sem pagarem o inevitavel prego do esforgo e do sacriffcio. Jamais cometeram erro maior ou trabalharam sob ilusao mais sombria. Mas o carma e paciente, e um longo sofrimento ira paga-los na mesma moeda, e nao de outro modo. Resta uma inesquecfvel verdade em conexao com esse assunto, para a qual quero me voltar. Sobre nos, como rosacruzes, repousa uma grande responsabilidade. E nosso dever, em toda ocasiao possfvel, indicar para toda pessoa com quem entramos em contato, que esteja colocando suas esperangas de cultura espiritual no procedimento espiritualista, os perigos e a inutilidade deste procedimento e informa-la das possibilidades maiores da Senda certa e segura de desenvolvimento, que temos o privilegio de conhecer. Os fatos mencionados, com os quais pretendi enfatizar mais uma vez o que muitos de nos ja sabemos, sao de uma fonte observadora observadora inteiramente independente e perspicaz. O intenso anseio no estrangeiro por um conhecimento superior; o crescente numero que esta tomando o caminho facil, o unico que eles conhecem, para satisfazer esse anseio, e a atitude da Igreja que, com pleno conhecimento dos fatos, mantem a sua antiga dignidade e decoro e aguarda em silencio. silencio. Uma Um a acusagao mais severa dessa atitude nao poderia ser feita feita do que a do jornalista citado: “ Que influencias controladoras
“Os caminhos verdadeiros levam direto ao mundo espiritual e, deste, ao conhecimento do nas cimento e da morte etc. Por outro lado, todas as experimentagoes com com outros caminhos qu e nao conduzem pela consciencia consciencia ordinaria, como na mediunidade, etc., etc., todos esses sao falsos, pois nao levam ao verdadeiro verdadeiro mundo E spiritual.”
Repetidas vezes vezes nas cartas cartas pessoais do Mestre K. H .*, deparamo-nos com denuncias definitivas do procedimento espiritualista. De todos os lados, ali estao, para nosso esclarecimento e orientagao nessa questao, as afirmagoes autorizadas de mentes iluminadas e mestras; homens muito a frente da evolugao normal da humanidade, que tem um conhecimento de primeira mao das causas subjacentes nos dommios do psfquico e do espiritual, e eles sao unanimes quanto aos perigos e a inutilidade da mediunidade. Onde, entao, esta o bom senso em ignorar todas essas autoridades? Elas nos sao dadas expressamente para nossa orientagao. orientagao. U ma encarnagao e curta curta demais para se atingirem determinados estagios da Senda oculta; por que desperdigala cagando as quimeras escarnecedoras das salas de sessao mediunica e dando ouvidos as vozes falsificadas dos mortos? Em lugar de seus ministros e interpretes, tornamo-nos simplesmente os bobos da natureza. Muitos talvez se voltem para o espiritualismo, indivfduos que ha muito tempo sao versados em coisas melhores, pelo *
Refere-se Refere-se ao Mestre Kut-Hu -Mi. N. do R.
exist existem em para guia r suas perguntaspara canais sabios? Nao sei de nenhuma que seja permitida permiti da por seus conselheiros conselheiros espirituais, no sentido sentido ortodoxo”. Isso se aplica a Igreja, mas nao deve jamais
Os ensinamentos dos nossos Graus superiores sao enfaticos enfaticos e conclusivos acerca acerca da questao das comunicagoes espiritualistas. Eles sao corroborados por outros eminentes iniciados rosacruzes. O trabalho de Steiner, por exemplo, e conhecido em toda a nossa Ordem e no mundo em geral, e e suficiente citar uma declaragao sua concisa sobre caminhos verdadeiros e falsos na investigagao espiritual: “Os caminhos verdadeiros levam direto ao mundo espiritual e, deste, ao conhecimento do nas cimento e da morte etc. Por outro lado, todas as experimentagoes com com outros caminhos qu e nao conduzem pela consciencia consciencia ordinaria, como na mediunidade, etc., etc., todos esses sao falsos, pois nao levam ao verdadeiro verdadeiro mundo E spiritual.”
Repetidas vezes vezes nas cartas cartas pessoais do Mestre K. H .*, deparamo-nos com denuncias definitivas do procedimento espiritualista. De todos os lados, ali estao, para nosso esclarecimento e orientagao nessa questao, as afirmagoes autorizadas de mentes iluminadas e mestras; homens muito a frente da evolugao normal da humanidade, que tem um conhecimento de primeira mao das causas subjacentes nos dommios do psfquico e do espiritual, e eles sao unanimes quanto aos perigos e a inutilidade da mediunidade. Onde, entao, esta o bom senso em ignorar todas essas autoridades? Elas nos sao dadas expressamente para nossa orientagao. orientagao. U ma encarnagao e curta curta demais para se atingirem determinados estagios da Senda oculta; por que desperdigala cagando as quimeras escarnecedoras das salas de sessao mediunica e dando ouvidos as vozes falsificadas dos mortos? Em lugar de seus ministros e interpretes, tornamo-nos simplesmente os bobos da natureza. Muitos talvez se voltem para o espiritualismo, indivfduos que ha muito tempo sao versados em coisas melhores, pelo *
Refere-se Refere-se ao Mestre Kut-Hu -Mi. N. do R.
se aplicar a nos. Temos um conhecimento dos fatos. Cuidemos para usa-lo, cada um em sua esfera, quando a ocasiao permitir, com forte intento e coragem e com um vigor sem precedente. Mantenhamos, tambem nos, a antiga dignidade e decoro da celebre Fraternidade a que pertencemos, mas tambem cuidemos de seguir firmemente e sem medo a antiga Senda para a Verdadeira Videncia, que os Mestres nos ensinaram, e projetemos uma mensagem potente e inatacavel para os tempos revolucionarios. revolucionarios.
4. O Conde de Gabalis Alguns fat os interessan interessantes tes sobre uma personalidade mencionada em "Zano ni”, de Lorde Lytton. Lytton. Extraido da edigao de setembro setembro de 1927 da revista The Mystic Triangle. “A Espera do Mestre”, pela L oja Francis Bacon Tambem publicado em “A (1982).
Ha algo imensamente satisfatorio para a mente, quando, depois de um lapso de tempo, uma rara autoridade ocultista e reexaminada a luz da leitura e da experiencia ampliadas. Nao Na o e apenas qu e a mente subjetiva subjetiva tenha estado ruminando o material do primeiro exame, embora uma perceptfvel clarificagao resulte disto; mas e que o estudo e a reflexao subsequentes de questoes relacionadas iluminam e expandem os principios basicos e revelam a sabedoria esoterica e os pontos praticos do documento, para uma consciencia ampliada. Um comentario secreto sobre sua tradigao oculta foi silenciosamente aberto no coragao e, a partir daf, esse documento toma-se uma posse pessoal verdadeira. Ele tem um significado que e individual e peculiar; e os estudos decorrentes que o tornaram assim adquirem tambem um novo sentido e valor aos nossos olhos.
simples motivo de se darem conta de que o tempo e curto. Tivemos conhecimento desses casos. Possuindo muito conhecimento oculto e com todas as prom essas de realizagao futura, eles sucumbiram a tentagao que tao fortemente nos cerca nesse caminho; imaginaram que encontrariam um atalho e se tornariam receptaculos da inspiraga o divina, sem pagarem o inevitavel prego do esforgo e do sacriffcio. Jamais cometeram erro maior ou trabalharam sob ilusao mais sombria. Mas o carma e paciente, e um longo sofrimento ira paga-los na mesma moeda, e nao de outro modo. Resta uma inesquecfvel verdade em conexao com esse assunto, para a qual quero me voltar. Sobre nos, como rosacruzes, repousa uma grande responsabilidade. E nosso dever, em toda ocasiao possfvel, indicar para toda pessoa com quem entramos em contato, que esteja colocando suas esperangas de cultura espiritual no procedimento espiritualista, os perigos e a inutilidade deste procedimento e informa-la das possibilidades maiores da Senda certa e segura de desenvolvimento, que temos o privilegio de conhecer. Os fatos mencionados, com os quais pretendi enfatizar mais uma vez o que muitos de nos ja sabemos, sao de uma fonte observadora observadora inteiramente independente e perspicaz. O intenso anseio no estrangeiro por um conhecimento superior; o crescente numero que esta tomando o caminho facil, o unico que eles conhecem, para satisfazer esse anseio, e a atitude da Igreja que, com pleno conhecimento dos fatos, mantem a sua antiga dignidade e decoro e aguarda em silencio. silencio. Uma Um a acusagao mais severa dessa atitude nao poderia ser feita feita do que a do jornalista citado: “ Que influencias controladoras exist existem em para guia r suas perguntaspara canais sabios? Nao sei de nenhuma que seja permitida permiti da por seus conselheiros conselheiros espirituais, no sentido sentido ortodoxo”. Isso se aplica a Igreja, mas nao deve jamais
Pelo menos, essa foi minha propria experiencia ao reler aquela notavel serie de discursos e comentarios publicada pelos Irmaos com o misterioso tftulo de Conde de Gabalis. Grandes avangos foram feitos no mundo oculto desde que esse livro apareceu, pela primeira vez, em 1670. Ele foi compreendido na epoca, mas por poucos; sua atragao agora e para muitos. Os leitores de Zanoni vao vao se lembrar da citagao que o autor faz do Conde e, embora uma profunda nota de simpatia possa ter sido tocada em alguns por ela, o trabalho original pode ser ainda desconhecido para eles. Mas os Irmaos, como sempre em sua gran de obra, ofereceram esse documento com intengao antecipatoria; eles sabiam que o seu tempo chegaria. Foi para nos que ele foi enviado. Ele deveria ser conhecido por todo aspirante rosacruz e e digno de um estudo fntimo e reverente. Quando a voz da Sabedoria soa pelo mundo, em raros intervalos atraves dos anos, desde o Templo invisfvel da Fraternidade, e para nos, os filhos da aspiragao, que ela fala; pois a promessa divina partiu da antiguidade para que nao viessemos entre entre os filhos dos homens, com a lma am adurecida e repletos do espfrito espfrito do servigo, e falhassemos em encontrar a preciosa verdade necessaria para nos aperfeigoarmos, a fim de que pudessemos servir mais verdadeiramente. Pois o servigo, sobretudo o servigo maior, e a responsabilidade intransferfvel do coragao rosacruz, de encarnagao em encarnagao. As primeiras palavras que os olhos encontram ao se abrir o livro do Conde sao estas: “Buscamos servir, para que possas acender teu Archote em sua Fonte”. Isso e seguido de uma bela “Invocagao a Chama”, tao bem conhecida por muitos de nos e que corresponde, em letra e espfrito, ao ritual de elevagao em nosso Templo:
se aplicar a nos. Temos um conhecimento dos fatos. Cuidemos para usa-lo, cada um em sua esfera, quando a ocasiao permitir, com forte intento e coragem e com um vigor sem precedente. Mantenhamos, tambem nos, a antiga dignidade e decoro da celebre Fraternidade a que pertencemos, mas tambem cuidemos de seguir firmemente e sem medo a antiga Senda para a Verdadeira Videncia, que os Mestres nos ensinaram, e projetemos uma mensagem potente e inatacavel para os tempos revolucionarios. revolucionarios.
4. O Conde de Gabalis Alguns fat os interessan interessantes tes sobre uma personalidade mencionada em "Zano ni”, de Lorde Lytton. Lytton. Extraido da edigao de setembro setembro de 1927 da revista The Mystic Triangle. “A Espera do Mestre”, pela L oja Francis Bacon Tambem publicado em “A (1982).
Ha algo imensamente satisfatorio para a mente, quando, depois de um lapso de tempo, uma rara autoridade ocultista e reexaminada a luz da leitura e da experiencia ampliadas. Nao Na o e apenas qu e a mente subjetiva subjetiva tenha estado ruminando o material do primeiro exame, embora uma perceptfvel clarificagao resulte disto; mas e que o estudo e a reflexao subsequentes de questoes relacionadas iluminam e expandem os principios basicos e revelam a sabedoria esoterica e os pontos praticos do documento, para uma consciencia ampliada. Um comentario secreto sobre sua tradigao oculta foi silenciosamente aberto no coragao e, a partir daf, esse documento toma-se uma posse pessoal verdadeira. Ele tem um significado que e individual e peculiar; e os estudos decorrentes que o tornaram assim adquirem tambem um novo sentido e valor aos nossos olhos.
Pelo menos, essa foi minha propria experiencia ao reler aquela notavel serie de discursos e comentarios publicada pelos Irmaos com o misterioso tftulo de Conde de Gabalis. Grandes avangos foram feitos no mundo oculto desde que esse livro apareceu, pela primeira vez, em 1670. Ele foi compreendido na epoca, mas por poucos; sua atragao agora e para muitos. Os leitores de Zanoni vao vao se lembrar da citagao que o autor faz do Conde e, embora uma profunda nota de simpatia possa ter sido tocada em alguns por ela, o trabalho original pode ser ainda desconhecido para eles. Mas os Irmaos, como sempre em sua gran de obra, ofereceram esse documento com intengao antecipatoria; eles sabiam que o seu tempo chegaria. Foi para nos que ele foi enviado. Ele deveria ser conhecido por todo aspirante rosacruz e e digno de um estudo fntimo e reverente. Quando a voz da Sabedoria soa pelo mundo, em raros intervalos atraves dos anos, desde o Templo invisfvel da Fraternidade, e para nos, os filhos da aspiragao, que ela fala; pois a promessa divina partiu da antiguidade para que nao viessemos entre entre os filhos dos homens, com a lma am adurecida e repletos do espfrito espfrito do servigo, e falhassemos em encontrar a preciosa verdade necessaria para nos aperfeigoarmos, a fim de que pudessemos servir mais verdadeiramente. Pois o servigo, sobretudo o servigo maior, e a responsabilidade intransferfvel do coragao rosacruz, de encarnagao em encarnagao. As primeiras palavras que os olhos encontram ao se abrir o livro do Conde sao estas: “Buscamos servir, para que possas acender teu Archote em sua Fonte”. Isso e seguido de uma bela “Invocagao a Chama”, tao bem conhecida por muitos de nos e que corresponde, em letra e espfrito, ao ritual de elevagao em nosso Templo:
“Invoco-te, o Deus vivo, radiante de fogo iluminador! O pai invisfvel do sol! Derrama teu poder doador de luz e energiza tua divina centelha. Entra nesta chama e que ela seja agitada pelo sopro de teu Espfrito Santo. Manifesta teu poder e abre para mim o Templo do Deus Todo-Poderoso que esta dentro deste fogo! Manifesta tua luz para minha regeneragao, e que surjam o sopro, a altura, a plenitude e a Coroa da radiancia solar. E que o Deus interior resplandega!
mfstica; e, por fim, a explanagao lucida e a demonstragao pratica da palavra revelada em suas proprias leituras. No final do primeiro discurso, que transcorre quando do misterioso aparecimento do Conde no escritorio do Abade Villars, o qual expressa assombro ante a demonstragao de sabedoria calma e soberana e as instrugoes categoricas que lhe sao dadas, e lamenta que o Conde deva deixa-lo tao breve, depois de lhe mostrar uma “Centelha da Luz”, ele comenta sobre essa Luz da seguinte maneira:
Seria uma tarefa e tanto pegar o fio desses discursos do Conde e desenrolar o simbolismo deles; uma sabedoria igualmente grande seria necessaria para traduzir seu exato significado, para que cada estudante possa compreende-lo. Felizmente, o Abade de Villars anexou um comentario ao longo do qual muito do que esta oculto nos discursos tornase evidente; e e nesse comentario que nossos membros dos Graus superiores encontrarao tanto do que e intensamente interessante e significativo para eles. Eles se depararao com afirmagoes luminosas sobre a Forga Solar, um outro nome para a Forga Vital ou Energia Cosmica, que eles aprendem a dirigir e manipular em seu trabalho avangado, bem como seus varios modos de manifestagao. Proponho-me apenas a reproduzir, aqui, umas poucas das muitas referencias cativantes, que se provarao particularmente esclarecedoras para aqueles que estao em nossos Graus superiores. Essas referencias servirao para mostrar quanto foi dado a eles em seus estudos, na forma de experimentos praticos, a fim de capacita-los a traduzir principios basicos em obras de poder e servigo. Eles perceberao que esses estudos sao uma chave pratica para as proprias referencias, que sao tao luminosas para o entendimento. Primeiro, os discursos, enigmaticos e fechados em si mesmos; depois, o comentario, desvendando algo da palavra
“No Mestre, essa luz, desenvolvida, e visfvel como uma comprida chama bifurcada, estendendo-se para cima a partir do centro da testa. Essa chama e sempre a marca distintiva de todos os seres altamente evolufdos, os quais sao capazes de manifestar e de se manter em contato com sua consciencia divina enquanto estao no corpo ffsico.”
Perceberemos Perceberemos logo, por essas palavras, que o Abade ja nao era um membro mediano da Ordem, a cuja sociedade o Conde havia prometido apresenta-lo, e era bastante competente para avaliar o real valor das instrugoes instrugoes que lhe foram dadas. Depois de passar a noite em prece, como solicitado pelo Conde, o Mestre o visita de novo, bem cedo na manha seguinte, e eles se preparam para uma “excursao” juntos. A “excursao” era a conhecida... “experiencia no treinamento de um discipulo, que se torna a ocasiao de ensina-lo, por meio da observagao, muitas verdades a respeito dos seres supraffsicos e dos estados de consciencia. Da f em diante, ele e capaz de sair e entrar no corpo a sua vontade e com uma liberdade cada vez maior, ate que, gradualmente, as experiencias fora do corpo corpo tornam-se tao reais e constantes quanto as da c ame .”
Tomemos alguns trechos da conversa que aconteceu durante essa excursao. Alguns de nos, em nossa jornada na Senda, podemos ate nos ver na mesma posigao do Abade, quando uma decisao importantfssima precisa ser tomada.
“Invoco-te, o Deus vivo, radiante de fogo iluminador! O pai invisfvel do sol! Derrama teu poder doador de luz e energiza tua divina centelha. Entra nesta chama e que ela seja agitada pelo sopro de teu Espfrito Santo. Manifesta teu poder e abre para mim o Templo do Deus Todo-Poderoso que esta dentro deste fogo! Manifesta tua luz para minha regeneragao, e que surjam o sopro, a altura, a plenitude e a Coroa da radiancia solar. E que o Deus interior resplandega!
mfstica; e, por fim, a explanagao lucida e a demonstragao pratica da palavra revelada em suas proprias leituras. No final do primeiro discurso, que transcorre quando do misterioso aparecimento do Conde no escritorio do Abade Villars, o qual expressa assombro ante a demonstragao de sabedoria calma e soberana e as instrugoes categoricas que lhe sao dadas, e lamenta que o Conde deva deixa-lo tao breve, depois de lhe mostrar uma “Centelha da Luz”, ele comenta sobre essa Luz da seguinte maneira:
Seria uma tarefa e tanto pegar o fio desses discursos do Conde e desenrolar o simbolismo deles; uma sabedoria igualmente grande seria necessaria para traduzir seu exato significado, para que cada estudante possa compreende-lo. Felizmente, o Abade de Villars anexou um comentario ao longo do qual muito do que esta oculto nos discursos tornase evidente; e e nesse comentario que nossos membros dos Graus superiores encontrarao tanto do que e intensamente interessante e significativo para eles. Eles se depararao com afirmagoes luminosas sobre a Forga Solar, um outro nome para a Forga Vital ou Energia Cosmica, que eles aprendem a dirigir e manipular em seu trabalho avangado, bem como seus varios modos de manifestagao. Proponho-me apenas a reproduzir, aqui, umas poucas das muitas referencias cativantes, que se provarao particularmente esclarecedoras para aqueles que estao em nossos Graus superiores. Essas referencias servirao para mostrar quanto foi dado a eles em seus estudos, na forma de experimentos praticos, a fim de capacita-los a traduzir principios basicos em obras de poder e servigo. Eles perceberao que esses estudos sao uma chave pratica para as proprias referencias, que sao tao luminosas para o entendimento. Primeiro, os discursos, enigmaticos e fechados em si mesmos; depois, o comentario, desvendando algo da palavra
“No Mestre, essa luz, desenvolvida, e visfvel como uma comprida chama bifurcada, estendendo-se para cima a partir do centro da testa. Essa chama e sempre a marca distintiva de todos os seres altamente evolufdos, os quais sao capazes de manifestar e de se manter em contato com sua consciencia divina enquanto estao no corpo ffsico.”
“Meu filho”, diz o Conde, “voce sente dentro de si a heroica ambigao que e a caracterfstica infalfvel dos Filhos da Sabedoria? Voce ousa procurar servir somente a Deus e subjugar tudo o que nao e de Deus? Entende o que significa ser um Homem? E nao esta cansado de ser um escravo, quando nasceu para ser um Soberano? E se voce tem os nobres pensamentos, dos quais o mapa do seu horoscopo nao me permite duvidar, considere seriamente se tem a coragem e a forga de renunciar a tudo o que possa se provar um obstaculo a que voce atinja aquela eminencia para a qual nasceu.”
Lembremos que um Mestre nao apresentara essa alternativa para um indivfduo enquanto nao vir dentro dele aquela ampliagao da consciencia que a faz capaz de aprecia-la, como tambem cada possibilidade de tomar uma decisao sabia. Nao e para o mundano e o negligente que o Mestre aparece, mas para aquele s que sofreram e se sacrificaram sacrificaram muito e que estao diante dos portais do Templo, mesmo que nao o saibam. O Conde prossegue: “Quando seus olhos tiverem sido fortalecidos pelo uso de toda Medicina Sagrada, voce descobrira imediatamente que os elementos sao habitados pelos seres mais perfeitos.” pelo uso da Medicina Catolica Sagrada (regente da forga solar), a glandula pineal e regenerada e dota o homem de uma visao supraffsica ou vidente.”
E do povo elemental, lemos: “A consciencia do homem e limitada em proporgao direta ao desenvolvimento dos seus sentidos de percepgao. O homem tem dentro de si, no sistema nervoso simpatico e no cerebroespinal, centros cerebrais menores. Quando, pela pureza de vida e pensamento, o homem desperta e energiza esses centros, ele e capaz de entrar em outros estados de ser e descobrir-se vivendo em um mundo repleto de inteligencias e entidades, que existem em reinos bem definidos de consciencia, ate entao desconhecidos e despercebidos por ele.”
Perceberemos Perceberemos logo, por essas palavras, que o Abade ja nao era um membro mediano da Ordem, a cuja sociedade o Conde havia prometido apresenta-lo, e era bastante competente para avaliar o real valor das instrugoes instrugoes que lhe foram dadas. Depois de passar a noite em prece, como solicitado pelo Conde, o Mestre o visita de novo, bem cedo na manha seguinte, e eles se preparam para uma “excursao” juntos. A “excursao” era a conhecida... “experiencia no treinamento de um discipulo, que se torna a ocasiao de ensina-lo, por meio da observagao, muitas verdades a respeito dos seres supraffsicos e dos estados de consciencia. Da f em diante, ele e capaz de sair e entrar no corpo a sua vontade e com uma liberdade cada vez maior, ate que, gradualmente, as experiencias fora do corpo corpo tornam-se tao reais e constantes quanto as da c ame .”
Tomemos alguns trechos da conversa que aconteceu durante essa excursao. Alguns de nos, em nossa jornada na Senda, podemos ate nos ver na mesma posigao do Abade, quando uma decisao importantfssima precisa ser tomada.
Referindo-se a alianga secreta que existe entre o verdadeiro filosofo e o Povo Elemental, o comentario se dirige a uma questao pratica, que apreciaremos muito. “No piano ffsico como nos supraffsicos, quando dois centros se encontram, cada qu al vibrando num valor diferente, um equilfbrio e atingido, resultando jiuma vibragao media. O verdadeiro filosofo filosofo ou iniciado e um centro altamente dinamico de consciencia divina e todas as entidades e almas menos evolufdas que entram em contato com esse centro tem seu proprio nfvel de consciencia elevado, como consequencia.”
Que mundo de significado e responsabilidade essa declaragao contem! Essa nossa aura intensiflcada esta transmitindo incessantemente seus impulsos rftmicos e, de todos os lados, contatos silenciosos e invisiveis estao acontecendo. Sua vibragao acelerada pode esmagar, deteriorar e destruir tao facilmente quanto pode elevar, expandir e algar ate Deus. Quanto maior o seu poder, mais crucial e a responsabilidade, mais penetrante a tentagao dos poderes da Sombra; e a solene exortagao do Conde para vigiar, orar, ter esperanga e calar-se e de profundo valor e deve ser o nosso talisma. O Conde refere-se de maneira enigmatica a essa intensificagao da aura: “Precisamos apenas concentrar concentrar o Fogo do Mundo em um globo de cristal, por meio de de espelhos concavos.” •
O comentario diz: “Para o vidente, o homem aparece circundado por uma nevoa oval luminosa ou um globo de cristal. Essa luminosidade dos corpos sutis e a manifestagao das emogoes e dos pensamentos do indivfduo. E chamada de aura e interpenetra o corpo ffsico, estando presente durante a vida e se retirando com a morte... Aspiragao e
“Meu filho”, diz o Conde, “voce sente dentro de si a heroica ambigao que e a caracterfstica infalfvel dos Filhos da Sabedoria? Voce ousa procurar servir somente a Deus e subjugar tudo o que nao e de Deus? Entende o que significa ser um Homem? E nao esta cansado de ser um escravo, quando nasceu para ser um Soberano? E se voce tem os nobres pensamentos, dos quais o mapa do seu horoscopo nao me permite duvidar, considere seriamente se tem a coragem e a forga de renunciar a tudo o que possa se provar um obstaculo a que voce atinja aquela eminencia para a qual nasceu.”
Lembremos que um Mestre nao apresentara essa alternativa para um indivfduo enquanto nao vir dentro dele aquela ampliagao da consciencia que a faz capaz de aprecia-la, como tambem cada possibilidade de tomar uma decisao sabia. Nao e para o mundano e o negligente que o Mestre aparece, mas para aquele s que sofreram e se sacrificaram sacrificaram muito e que estao diante dos portais do Templo, mesmo que nao o saibam. O Conde prossegue: “Quando seus olhos tiverem sido fortalecidos pelo uso de toda Medicina Sagrada, voce descobrira imediatamente que os elementos sao habitados pelos seres mais perfeitos.” pelo uso da Medicina Catolica Sagrada (regente da forga solar), a glandula pineal e regenerada e dota o homem de uma visao supraffsica ou vidente.”
E do povo elemental, lemos: “A consciencia do homem e limitada em proporgao direta ao desenvolvimento dos seus sentidos de percepgao. O homem tem dentro de si, no sistema nervoso simpatico e no cerebroespinal, centros cerebrais menores. Quando, pela pureza de vida e pensamento, o homem desperta e energiza esses centros, ele e capaz de entrar em outros estados de ser e descobrir-se vivendo em um mundo repleto de inteligencias e entidades, que existem em reinos bem definidos de consciencia, ate entao desconhecidos e despercebidos por ele.”
desejo constantes de conhecer a Lei de Deus liberam no homem essa Forga que e a Cham a Viva e que age no homem sob a diregao de Deus, com ou sem o esforgo consciente da mente finita.” “Esse Fogo, uma vez liberado, comega imediatamente a deslocar a forga nervosa lenta e a abrir e aperfeigoar os centros nervosos ou cerebros menores, atrofiados pelo desuso, e que, quando regenerados, revelam ao homem os estados de consciencia suprafisicos e o conhecimento da sua perdida Soberania sobre a Natureza... A Forga Solar manifesta-se no piano ffsico pela passagem atraves dos ganglios do sistema nervoso simpatico e, deste, sobe pela espinha ate o cerebro, onde suas correntes se jun tam para con strui r o Co rpo Esp iritu al o u Solar. N a p assa gem de um ganglio para o outro, sua voltagem e aumentada e ela desperta e e aumentada pela forga peculiar a cada ganglio que ela domina. Os ganglios ou centros sao os ‘espelhos concavos’, cuja propriedade e concentrar o Fogo do Mundo ou Forga Solar. No sistema cerebro-espinal, existem muitos centros aguardando a regeneragao. Assim, o cordao espinal e a corda frouxa cujo tom deve ser aumentado pela exaltagao do Elemento do Fogo que esta em nos.”
Sinto-me justificado em citar na Integra essas passagens intensamente interessantes desse comentario ocultista verdadeiramente admiravel. Elas servem para mostrar que riqueza de tradigao secreta costuma estar escondida dentro de uma unica declaragao dos Mestres. Pouco espanto ha em que o buscador incompletamente informado e meramente curioso seja tao frequentemente induzido em erro e recorra a todo tipo de praticas perigosas, na esperanga va de se apoderar do poder dos deuses, de uma so vez, para engrandecimento pessoal. Nossos membros, porem, compreenderao qu e estao, de fato, trabalhando cientificamente cientificamente com a pedra filosofal e trilhando a antiga Senda Rosacruz. " Voce", Voce", diz o Conde, “tem as vantagens mais infinitamente gloriosas e desej desejav aveis eis,, os Procedim Procedimento entoss Filosofico Filosoficoss verdadeiros... verdadeiros... ”
Isso e explicado da seguinte maneira:
Referindo-se a alianga secreta que existe entre o verdadeiro filosofo e o Povo Elemental, o comentario se dirige a uma questao pratica, que apreciaremos muito. “No piano ffsico como nos supraffsicos, quando dois centros se encontram, cada qu al vibrando num valor diferente, um equilfbrio e atingido, resultando jiuma vibragao media. O verdadeiro filosofo filosofo ou iniciado e um centro altamente dinamico de consciencia divina e todas as entidades e almas menos evolufdas que entram em contato com esse centro tem seu proprio nfvel de consciencia elevado, como consequencia.”
Que mundo de significado e responsabilidade essa declaragao contem! Essa nossa aura intensiflcada esta transmitindo incessantemente seus impulsos rftmicos e, de todos os lados, contatos silenciosos e invisiveis estao acontecendo. Sua vibragao acelerada pode esmagar, deteriorar e destruir tao facilmente quanto pode elevar, expandir e algar ate Deus. Quanto maior o seu poder, mais crucial e a responsabilidade, mais penetrante a tentagao dos poderes da Sombra; e a solene exortagao do Conde para vigiar, orar, ter esperanga e calar-se e de profundo valor e deve ser o nosso talisma. O Conde refere-se de maneira enigmatica a essa intensificagao da aura: “Precisamos apenas concentrar concentrar o Fogo do Mundo em um globo de cristal, por meio de de espelhos concavos.” •
O comentario diz: “Para o vidente, o homem aparece circundado por uma nevoa oval luminosa ou um globo de cristal. Essa luminosidade dos corpos sutis e a manifestagao das emogoes e dos pensamentos do indivfduo. E chamada de aura e interpenetra o corpo ffsico, estando presente durante a vida e se retirando com a morte... Aspiragao e
“Pela concentragao na meditagao sobre um dado tema e pelo esforgo da respiragao regular, inalagao e exalagao ocupando o mesmo espago de tempo, a mente pode ser mantida em um modo no qual nao fica sujeita a outros pensamentos que nao o sfmbolo relativo ao objeto ou o simbolo de expressao sobre o qual o individuo deseja conhecimento. E se persistir nessa pratica, ele pode entrar em uma relagao harmoniosa com a D ivindade interior e, desta fonte, pode obter um conhecimento que e resultante da experiencia da propria alma ao passar pelos estados superiores e inferiores inferiores da mater ia... Ao mesmo tempo, qua ndo se concentra no altissimo, ele pode evocar de dentro do eu a Forga Solar e o Poder que, se dirigidos para cima, despertarao e revitalizarao aqueles ganglios ou orgaos de percepgao ate entao negados ao seu uso.”
Ougamos o Abade sobre sobre a questao da prece: “ Qua ndo voce orar, orar, pense! Cale todos os pensame ntos menores. Aproxime-se de Deus como se estivesse a entrada do Lugar Sagrado. Pergunte se e certo pedir que lhe seja dada sabedoria de acordo com a Lei. Seja forte no proposito e firme no pedido, pois, quando procura e pede um poder de natureza espiritual, voce equilibrara esse poder no eu, nos pianos inferiores. E para penetrar alem desses pianos ou esferas inferiores de ilusao que Jesus disse: ‘Quando orar, FALE’ essas coisas”’. “Por um esforgo direto e positivo, voce deve atingir a esfera superior de consciencia, por isto, que seu pensamento seja claro e conciso; pois uma prece sincera, positiva e bem definida harmoniza o homem com Deus. Por outro lado, uma prece futil ou impensada, sem expressao definida, torna-se uma afligao para a mente e destroi sua receptividade a Luz. Uma prece fervorosa a Deidade cristaliza a mente, de modo que outras formas de pensamento nao podem entrar, e a prepara para receber uma resposta do Deus interior.”
Quanto a isso, podemos acrescentar uma citagao pertinente sobre o poder das palavras e nomes sagrados: “As palavras sagradas nao extraem seu poder em operagoes magicas, de si mesmas, porquanto sao palavras, mas dos poderes
desejo constantes de conhecer a Lei de Deus liberam no homem essa Forga que e a Cham a Viva e que age no homem sob a diregao de Deus, com ou sem o esforgo consciente da mente finita.” “Esse Fogo, uma vez liberado, comega imediatamente a deslocar a forga nervosa lenta e a abrir e aperfeigoar os centros nervosos ou cerebros menores, atrofiados pelo desuso, e que, quando regenerados, revelam ao homem os estados de consciencia suprafisicos e o conhecimento da sua perdida Soberania sobre a Natureza... A Forga Solar manifesta-se no piano ffsico pela passagem atraves dos ganglios do sistema nervoso simpatico e, deste, sobe pela espinha ate o cerebro, onde suas correntes se jun tam para con strui r o Co rpo Esp iritu al o u Solar. N a p assa gem de um ganglio para o outro, sua voltagem e aumentada e ela desperta e e aumentada pela forga peculiar a cada ganglio que ela domina. Os ganglios ou centros sao os ‘espelhos concavos’, cuja propriedade e concentrar o Fogo do Mundo ou Forga Solar. No sistema cerebro-espinal, existem muitos centros aguardando a regeneragao. Assim, o cordao espinal e a corda frouxa cujo tom deve ser aumentado pela exaltagao do Elemento do Fogo que esta em nos.”
Sinto-me justificado em citar na Integra essas passagens intensamente interessantes desse comentario ocultista verdadeiramente admiravel. Elas servem para mostrar que riqueza de tradigao secreta costuma estar escondida dentro de uma unica declaragao dos Mestres. Pouco espanto ha em que o buscador incompletamente informado e meramente curioso seja tao frequentemente induzido em erro e recorra a todo tipo de praticas perigosas, na esperanga va de se apoderar do poder dos deuses, de uma so vez, para engrandecimento pessoal. Nossos membros, porem, compreenderao qu e estao, de fato, trabalhando cientificamente cientificamente com a pedra filosofal e trilhando a antiga Senda Rosacruz. " Voce", Voce", diz o Conde, “tem as vantagens mais infinitamente gloriosas e desej desejav aveis eis,, os Procedim Procedimento entoss Filosofico Filosoficoss verdadeiros... verdadeiros... ”
Isso e explicado da seguinte maneira:
divinos ocultos atuando por seu intermedio na mente daqueles que, por fe, aderem a elas; e, por essas palavras, o poder secreto de Deus, como que por dutos condutores, e transmitido a eles, que tem ouvidos purgados pela fe e que, pelo mais puro dialogo e invocagao dos nomes divinos, tornam-se a morada de Deus e capazes das influencias divinas; aquele, portanto, que usar corretamente as palavras ou os nomcs de Deus, com pureza de mente, da mesma maneira e ordem como foram entregues, obtera e fara muitas coisas maravilhosas.”
Tudo isso traz a mente as palavras de poder em nosso proprio trabalho e as muitas reagoes misteriosas que se acumulam de seu uso. Comentan do sobre o “Anjo “Anjo do Grande Conse lho” , referido referido pelo Mestre, Mestre, o Abade nos diz: “Quando um grupo de almas e enviado da Mente infinita para realizar um trabalho desejado e ganhar uma gama definida de experiencia, estas almas descem na materia e perdem consciencia, por um tempo, do seu verdadeiro estado. Um membro escolhido permanece no piano mais nobre de consciencia, no qual e possfvel possfvel funcionar ao mesmo tem po em que se mantdm constante comunicagao com a alma mais evolufda do grupo, agora imersa na materia.” “Esse membro escolhido e o Agente do Grande Conselho, cujo offcio e ser o canal da Fonte que os enviou inicialmente. Esse ser exaltado retem e torna conhecido aos de sua propria Ordem, que estao trabalhando nos estados mais baixos de consciencia, um conhecimento do piano e do proposito divinos para os quais encarnaram.”
E apropriado encerrar essas citagoes com o solene esforgo de eloquencia do Conde, que entrou tao profundamente no coragao de Lytton, e e inesquecivel. E a voz oracular do Mestre que atingiu, que sondou as vastas profundezas de todas as experiencias, e permanece sereno e calmo, iluminado e compassivo, contemplando seu ainda aspirante pupilo,
“Pela concentragao na meditagao sobre um dado tema e pelo esforgo da respiragao regular, inalagao e exalagao ocupando o mesmo espago de tempo, a mente pode ser mantida em um modo no qual nao fica sujeita a outros pensamentos que nao o sfmbolo relativo ao objeto ou o simbolo de expressao sobre o qual o individuo deseja conhecimento. E se persistir nessa pratica, ele pode entrar em uma relagao harmoniosa com a D ivindade interior e, desta fonte, pode obter um conhecimento que e resultante da experiencia da propria alma ao passar pelos estados superiores e inferiores inferiores da mater ia... Ao mesmo tempo, qua ndo se concentra no altissimo, ele pode evocar de dentro do eu a Forga Solar e o Poder que, se dirigidos para cima, despertarao e revitalizarao aqueles ganglios ou orgaos de percepgao ate entao negados ao seu uso.”
Ougamos o Abade sobre sobre a questao da prece: “ Qua ndo voce orar, orar, pense! Cale todos os pensame ntos menores. Aproxime-se de Deus como se estivesse a entrada do Lugar Sagrado. Pergunte se e certo pedir que lhe seja dada sabedoria de acordo com a Lei. Seja forte no proposito e firme no pedido, pois, quando procura e pede um poder de natureza espiritual, voce equilibrara esse poder no eu, nos pianos inferiores. E para penetrar alem desses pianos ou esferas inferiores de ilusao que Jesus disse: ‘Quando orar, FALE’ essas coisas”’. “Por um esforgo direto e positivo, voce deve atingir a esfera superior de consciencia, por isto, que seu pensamento seja claro e conciso; pois uma prece sincera, positiva e bem definida harmoniza o homem com Deus. Por outro lado, uma prece futil ou impensada, sem expressao definida, torna-se uma afligao para a mente e destroi sua receptividade a Luz. Uma prece fervorosa a Deidade cristaliza a mente, de modo que outras formas de pensamento nao podem entrar, e a prepara para receber uma resposta do Deus interior.”
Quanto a isso, podemos acrescentar uma citagao pertinente sobre o poder das palavras e nomes sagrados: “As palavras sagradas nao extraem seu poder em operagoes magicas, de si mesmas, porquanto sao palavras, mas dos poderes
com muitas imperfeigoes das encarnagoes ainda nele, mas almejando torna-lo digno da sabedoria maior. “Quao verdadeiro e que Deus ama retirar-se para o Seu Trono envolto em nuvem e, aumentando a treva que engloba Sua Terrfvel Majestade, Ele habita em uma Luz inacessfvel e revela Suas Verdades somente para o humilde de coragao.” “Aprenda a ser humilde, meu Filho, se quer penetrar a sagrada noite que circunda a Verdade. Aprenda com os Sabios a nao conceder aos demonios nenhum poder da Nat ureza, desde que a pedra fatal fatal os prendeu nas profundezas do abismo. Aprenda com os Filosofos a procurar sempre as causas naturais em todos os acontecimentos extraordinarios; e quando as causas naturais faltarem, recorra a Deus e aos Anjos Sagrados e nunca aos espfritos malignos, que nao podem mais fazer coisa alguma, exceto sofrimento, sofrimento, senao voce seria muitas vezes culpado de blasfemia involuntaria e atribuiria ao Demonio a honra das obras mais maravilhosas da natureza.”
Ha forga e paz para a alma nessa voz; e se nos voltamos para o belo retrato do Mestre dado nesse livro, as palavras vivem de novo e vibram no silencio do coragao. Tal e o poder da palavra eterna e da personalidade consagra da que e o seu veiculo escolhido.
5. A Tecnica do Mestre (1927) Th e Mystic Triangle. Extraido da edigao de novembro novembro de 1927 da revista
Nao tenho intengao alguma nem de pedir permissao nem de me desculpar com nossos amigos teosofistas por escrever abertamente em nossa revista rosacruz sobre o Mestre KutHu-Mi. A publicagao em nossa revista, ha uns meses atras, da fotografia do Mestre, com uma lista que revelava sua posigao proeminente na hierarquia dos Mestres e a extensao de sua
divinos ocultos atuando por seu intermedio na mente daqueles que, por fe, aderem a elas; e, por essas palavras, o poder secreto de Deus, como que por dutos condutores, e transmitido a eles, que tem ouvidos purgados pela fe e que, pelo mais puro dialogo e invocagao dos nomes divinos, tornam-se a morada de Deus e capazes das influencias divinas; aquele, portanto, que usar corretamente as palavras ou os nomcs de Deus, com pureza de mente, da mesma maneira e ordem como foram entregues, obtera e fara muitas coisas maravilhosas.”
Tudo isso traz a mente as palavras de poder em nosso proprio trabalho e as muitas reagoes misteriosas que se acumulam de seu uso. Comentan do sobre o “Anjo “Anjo do Grande Conse lho” , referido referido pelo Mestre, Mestre, o Abade nos diz: “Quando um grupo de almas e enviado da Mente infinita para realizar um trabalho desejado e ganhar uma gama definida de experiencia, estas almas descem na materia e perdem consciencia, por um tempo, do seu verdadeiro estado. Um membro escolhido permanece no piano mais nobre de consciencia, no qual e possfvel possfvel funcionar ao mesmo tem po em que se mantdm constante comunicagao com a alma mais evolufda do grupo, agora imersa na materia.” “Esse membro escolhido e o Agente do Grande Conselho, cujo offcio e ser o canal da Fonte que os enviou inicialmente. Esse ser exaltado retem e torna conhecido aos de sua propria Ordem, que estao trabalhando nos estados mais baixos de consciencia, um conhecimento do piano e do proposito divinos para os quais encarnaram.”
E apropriado encerrar essas citagoes com o solene esforgo de eloquencia do Conde, que entrou tao profundamente no coragao de Lytton, e e inesquecivel. E a voz oracular do Mestre que atingiu, que sondou as vastas profundezas de todas as experiencias, e permanece sereno e calmo, iluminado e compassivo, contemplando seu ainda aspirante pupilo,
grande autoridade nas atividades do mundo, veio, sem duvida, como uma surpresa consideravel para um grande numero de nossos amigos; os quais ate entao viam o Mestre como envolvido exclusivamente nas questoes de sua Sociedade e, a si mesmos, como o foco basico de seu interesse pessoal. Escrevo com toda seriedade, p ois houve razoes m uito fortes para a criagao dessa impr essao. Entretanto, a ilusao em relagao a isso passou, e agora esta praticamente demonstrado que o Mestre e um carater demasiado universal e demasiado versatil em sua atividade, para confinar sua influencia extraordinaria a qualquer grupo de aspirantes de uma so denominagao. E surpreendente, alias, que tal ideia de limitagao e interesse exclusivo tenha sido alguma vez acolhida por qualquer estudante de ocultismo bem-informado. A aplicagao mais simples da lei de analogia pode dissipar esse engano. O objetivo do aspirante em seus estudos e transcender a atitude pessoal, observar a vida e seus semelhantes de um ponto de vista Cosmico e estender sua mao em auxilio sempre que a suplica do ser humano chegar aos seus ouvidos. Qual seria, entao, a invariavel atitude que se esperaria do Mestre que ele almeja encontrar e com cujo auxilio espera contar na Senda da liberagao? O Mestre nao e o Compassivo que tudo deu pelo mundo? E pode ele excluir a perfeita compaixao e ser atado por um nome? A escritura escritura nao diz q ue “Quando o discipulo esta pronto, o Mestre aparece”? Sou de firme opiniao que, quando nos tornamos plenamente iniciados ao suprafisico e entramos, com plena consciencia, nas assembleias e concilios secretos dos Mestres, nao devemos ficar surpresos com as diversas nacionalidades e os inumeros tipos e status independentes dos discipulos ali contatados, que estao engajados juntos no servigo mundial, sob aquela augusta supervisao.
com muitas imperfeigoes das encarnagoes ainda nele, mas almejando torna-lo digno da sabedoria maior. “Quao verdadeiro e que Deus ama retirar-se para o Seu Trono envolto em nuvem e, aumentando a treva que engloba Sua Terrfvel Majestade, Ele habita em uma Luz inacessfvel e revela Suas Verdades somente para o humilde de coragao.” “Aprenda a ser humilde, meu Filho, se quer penetrar a sagrada noite que circunda a Verdade. Aprenda com os Sabios a nao conceder aos demonios nenhum poder da Nat ureza, desde que a pedra fatal fatal os prendeu nas profundezas do abismo. Aprenda com os Filosofos a procurar sempre as causas naturais em todos os acontecimentos extraordinarios; e quando as causas naturais faltarem, recorra a Deus e aos Anjos Sagrados e nunca aos espfritos malignos, que nao podem mais fazer coisa alguma, exceto sofrimento, sofrimento, senao voce seria muitas vezes culpado de blasfemia involuntaria e atribuiria ao Demonio a honra das obras mais maravilhosas da natureza.”
Ha forga e paz para a alma nessa voz; e se nos voltamos para o belo retrato do Mestre dado nesse livro, as palavras vivem de novo e vibram no silencio do coragao. Tal e o poder da palavra eterna e da personalidade consagra da que e o seu veiculo escolhido.
5. A Tecnica do Mestre (1927) Th e Mystic Triangle. Extraido da edigao de novembro novembro de 1927 da revista
Nao tenho intengao alguma nem de pedir permissao nem de me desculpar com nossos amigos teosofistas por escrever abertamente em nossa revista rosacruz sobre o Mestre KutHu-Mi. A publicagao em nossa revista, ha uns meses atras, da fotografia do Mestre, com uma lista que revelava sua posigao proeminente na hierarquia dos Mestres e a extensao de sua
Talvez, nenhuma outra experiencia nos despojara tao rapida e efetivamente desse apego mesquinho a localidade e nome, tampouco nos capacitara tao prontamente a atingir a visao abrangente e universal que e a nota da mente verdadeiramente ocultista. A luz das crescentes informagoes que nos foram dadas hoje em confianga a respeito dos Mestres e sua obra, podemos dar um passo largo e decisivo decisivo rumo a um ajuste de perspectiva inteiramente novo com relagao a personalidade deles e seu modo de agir. A velha..., sim, ridicula e vaidosa... ideia de um grande obreiro obreiro mundial, como um Mestre Mestre de Ocultismo, devotando seus poderes e sabedoria transcendentais exclusivamente aos sonhos de um peq ueno gru po de aspirantes, reunidos em torno de um ou dois pupilos autorizados, aos quais, naquela data, ele ofereceu uma oportunidade, sob a lei do carma, de tornar conhecidas as suas atividades ao mundo ocidental, esta ideia tem que ir embora. Sem duvida, ela serviu a um proposito bom, na medida em que deu uma consideravel importancia aos que estudaram o novo conhecimento, comunicou uma consciencia de adogao exclusiva e valor individual e os impeliu a uma atividade extraordinaria extraordinaria para divulga-lo. Hoje reconhecemos a importancia da nossa missao. Precisamos da consciencia do valor individual e do incentivo a atividade incomum, porem nao sabemos nada de adogao exclusiva. A voz dos Mestres e impessoal: este e o fato fundamental para nos; e aquele que e capaz de ser receptivo a essa voz e conhecido e aceito, quem quer seja e onde quer que esteja. O rapido movimento dos acontecimentos em anos recentes, recentes, a crescente complexidade da vida e das relagoes humanas, o decisivo trabalho pioneiro nos dommios da mente, o progresso surpreendente nos grandes campos da descoberta cientifica e a
grande autoridade nas atividades do mundo, veio, sem duvida, como uma surpresa consideravel para um grande numero de nossos amigos; os quais ate entao viam o Mestre como envolvido exclusivamente nas questoes de sua Sociedade e, a si mesmos, como o foco basico de seu interesse pessoal. Escrevo com toda seriedade, p ois houve razoes m uito fortes para a criagao dessa impr essao. Entretanto, a ilusao em relagao a isso passou, e agora esta praticamente demonstrado que o Mestre e um carater demasiado universal e demasiado versatil em sua atividade, para confinar sua influencia extraordinaria a qualquer grupo de aspirantes de uma so denominagao. E surpreendente, alias, que tal ideia de limitagao e interesse exclusivo tenha sido alguma vez acolhida por qualquer estudante de ocultismo bem-informado. A aplicagao mais simples da lei de analogia pode dissipar esse engano. O objetivo do aspirante em seus estudos e transcender a atitude pessoal, observar a vida e seus semelhantes de um ponto de vista Cosmico e estender sua mao em auxilio sempre que a suplica do ser humano chegar aos seus ouvidos. Qual seria, entao, a invariavel atitude que se esperaria do Mestre que ele almeja encontrar e com cujo auxilio espera contar na Senda da liberagao? O Mestre nao e o Compassivo que tudo deu pelo mundo? E pode ele excluir a perfeita compaixao e ser atado por um nome? A escritura escritura nao diz q ue “Quando o discipulo esta pronto, o Mestre aparece”? Sou de firme opiniao que, quando nos tornamos plenamente iniciados ao suprafisico e entramos, com plena consciencia, nas assembleias e concilios secretos dos Mestres, nao devemos ficar surpresos com as diversas nacionalidades e os inumeros tipos e status independentes dos discipulos ali contatados, que estao engajados juntos no servigo mundial, sob aquela augusta supervisao.
emergencia do psiqu ico por toda parte, todas estas coisas sao, para os que tem olhos para ver, fortes indicates da resposta hierarquica as exigencias da alma em desenvolvimento. desenvolvimento. As velhas linhas divisorias desapare ceram. O grito e: avante em nome da alma! O homem com aquela paixao irreprirm irreprirmvel vel no fundo do coragao e conhecido, quer se refugie nos ermos ou entre os homens. Ele e conhecido pelo Mestre, que e um foco mundial da mesma paixao impulsionadora. Os dois sao um so sob a lei lei Oc ult a... , a lei que e aperfeigoada na Tecnica do Mestre. Poucas questoes sao tao profundas e fascinantes quanto a da Tecnica do Mestre. Sao determinadas fases da Tecnica do Mestre Kut-Hu-Mi que pretendo abordar. Ele foi apropriadamente chamado de “ O Ilustre” . Ele nos e apresentado com uma aparencia singular e majestosa, com o brilho e a dignidade de uma personalidade edificante de se contemplar. Na luz clara e tranquila dos olhos mesmerizantes, discernimos a concentragao concentragao e a consecugao da experiencia experiencia hum ana. E um pensamento abengoado, este, de que os Poderes Superiores tenham dado tais seres a humanidade, comparativamente rativamente desconhecidos mas sempre vigilantes, vigilantes, para gu iala e inspira-la, por intermedio de seus discipulos, ao longo da dificil Senda da evolugao. Com todas as suas provagoes e sofrimentos, a vida nao concede nenhum outro privilegio ao homem senao o de ser conscientemente ativo em alguns aspectos do seu empenho. Mas a Tecnica do Mestre nao e facil de entender ou de transpor para a vida. Ele conhece bem demais o extremo ri gor de suas leis para pedir a qualquer alma algo cujo poder e iluminagao ela aind a nao encontrou para dar. dar. Pois o primeiro passo e inteiramente espontaneo e a prole de uma alta ordem de vibragao, vibragao, que e a culminagao de uma experiencia madura
Talvez, nenhuma outra experiencia nos despojara tao rapida e efetivamente desse apego mesquinho a localidade e nome, tampouco nos capacitara tao prontamente a atingir a visao abrangente e universal que e a nota da mente verdadeiramente ocultista. A luz das crescentes informagoes que nos foram dadas hoje em confianga a respeito dos Mestres e sua obra, podemos dar um passo largo e decisivo decisivo rumo a um ajuste de perspectiva inteiramente novo com relagao a personalidade deles e seu modo de agir. A velha..., sim, ridicula e vaidosa... ideia de um grande obreiro obreiro mundial, como um Mestre Mestre de Ocultismo, devotando seus poderes e sabedoria transcendentais exclusivamente aos sonhos de um peq ueno gru po de aspirantes, reunidos em torno de um ou dois pupilos autorizados, aos quais, naquela data, ele ofereceu uma oportunidade, sob a lei do carma, de tornar conhecidas as suas atividades ao mundo ocidental, esta ideia tem que ir embora. Sem duvida, ela serviu a um proposito bom, na medida em que deu uma consideravel importancia aos que estudaram o novo conhecimento, comunicou uma consciencia de adogao exclusiva e valor individual e os impeliu a uma atividade extraordinaria extraordinaria para divulga-lo. Hoje reconhecemos a importancia da nossa missao. Precisamos da consciencia do valor individual e do incentivo a atividade incomum, porem nao sabemos nada de adogao exclusiva. A voz dos Mestres e impessoal: este e o fato fundamental para nos; e aquele que e capaz de ser receptivo a essa voz e conhecido e aceito, quem quer seja e onde quer que esteja. O rapido movimento dos acontecimentos em anos recentes, recentes, a crescente complexidade da vida e das relagoes humanas, o decisivo trabalho pioneiro nos dommios da mente, o progresso surpreendente nos grandes campos da descoberta cientifica e a
no conhecimento dos pianos. Essa experiencia muitas vezes nao e uma aquisigao da encarnagao presente, mas existe como memoria subjetiva. subjetiva. A historia de sua realizagao direta esta oculta no passado e e agora mostrada, sobretudo, em uma resposta rapida e versatil a verdade oculta em qualquer forma, acompanhada de uma habilidade excepcional de certa natureza para a expressao dessa verdade. Onde quer que essa verdade exista e seja de carater puro e poderoso, ali podemos discernir a influencia silenciosa do reino do Mestre sobre uma alma desperta, em um passado remoto. Agora o discipulo esta pronto para a Tecnica do Mestre. Havera para ele, na escritura escritura da sabedoria, uma geometria do Espirito, que o deleitara em ponderar sobre ela e em aplica-la as infinitas complexidades da vida e do carater. A humanidade, passando e repassando entre as duas eternidades, nao vai mais aparecer para ele como um cortejo desinteressante e sem nenhuma relagao com ele. O poder e a paixao de seu sangue vivo criarao uma musica poderosa em sua alma, frequentemente muito dificil de ser suportada. Harmonias vibrantes surgirao dentro dele e se algarao a alturas celestiais, estranhos acordes de tons sombrios se mesclarao a sua mtisica da vida e o sopro penetrante de um poder sobre-humano devera ter tocado tanto o coragao quanto o cerebro, cerebro, a fim torna-lo apto a encarar o conhecimento de que essa sinfonia de mil vozes de alegria e tristeza e, em verdade, o seu proprio carma coletivo, em desfile marcial, abrindo os portais da autocognigao. E a resposta do Mestre aos esforgos da alma; e a Tecnica do Mestre demonstrando-se dentro dele, cuja lei inexoravel e: todo germe latente latente de bom e de ruim em seu temperamento deve ser despertado e se declarar. Muitas sao as incertezas de
emergencia do psiqu ico por toda parte, todas estas coisas sao, para os que tem olhos para ver, fortes indicates da resposta hierarquica as exigencias da alma em desenvolvimento. desenvolvimento. As velhas linhas divisorias desapare ceram. O grito e: avante em nome da alma! O homem com aquela paixao irreprirm irreprirmvel vel no fundo do coragao e conhecido, quer se refugie nos ermos ou entre os homens. Ele e conhecido pelo Mestre, que e um foco mundial da mesma paixao impulsionadora. Os dois sao um so sob a lei lei Oc ult a... , a lei que e aperfeigoada na Tecnica do Mestre. Poucas questoes sao tao profundas e fascinantes quanto a da Tecnica do Mestre. Sao determinadas fases da Tecnica do Mestre Kut-Hu-Mi que pretendo abordar. Ele foi apropriadamente chamado de “ O Ilustre” . Ele nos e apresentado com uma aparencia singular e majestosa, com o brilho e a dignidade de uma personalidade edificante de se contemplar. Na luz clara e tranquila dos olhos mesmerizantes, discernimos a concentragao concentragao e a consecugao da experiencia experiencia hum ana. E um pensamento abengoado, este, de que os Poderes Superiores tenham dado tais seres a humanidade, comparativamente rativamente desconhecidos mas sempre vigilantes, vigilantes, para gu iala e inspira-la, por intermedio de seus discipulos, ao longo da dificil Senda da evolugao. Com todas as suas provagoes e sofrimentos, a vida nao concede nenhum outro privilegio ao homem senao o de ser conscientemente ativo em alguns aspectos do seu empenho. Mas a Tecnica do Mestre nao e facil de entender ou de transpor para a vida. Ele conhece bem demais o extremo ri gor de suas leis para pedir a qualquer alma algo cujo poder e iluminagao ela aind a nao encontrou para dar. dar. Pois o primeiro passo e inteiramente espontaneo e a prole de uma alta ordem de vibragao, vibragao, que e a culminagao de uma experiencia madura
no conhecimento dos pianos. Essa experiencia muitas vezes nao e uma aquisigao da encarnagao presente, mas existe como memoria subjetiva. subjetiva. A historia de sua realizagao direta esta oculta no passado e e agora mostrada, sobretudo, em uma resposta rapida e versatil a verdade oculta em qualquer forma, acompanhada de uma habilidade excepcional de certa natureza para a expressao dessa verdade. Onde quer que essa verdade exista e seja de carater puro e poderoso, ali podemos discernir a influencia silenciosa do reino do Mestre sobre uma alma desperta, em um passado remoto. Agora o discipulo esta pronto para a Tecnica do Mestre. Havera para ele, na escritura escritura da sabedoria, uma geometria do Espirito, que o deleitara em ponderar sobre ela e em aplica-la as infinitas complexidades da vida e do carater. A humanidade, passando e repassando entre as duas eternidades, nao vai mais aparecer para ele como um cortejo desinteressante e sem nenhuma relagao com ele. O poder e a paixao de seu sangue vivo criarao uma musica poderosa em sua alma, frequentemente muito dificil de ser suportada. Harmonias vibrantes surgirao dentro dele e se algarao a alturas celestiais, estranhos acordes de tons sombrios se mesclarao a sua mtisica da vida e o sopro penetrante de um poder sobre-humano devera ter tocado tanto o coragao quanto o cerebro, cerebro, a fim torna-lo apto a encarar o conhecimento de que essa sinfonia de mil vozes de alegria e tristeza e, em verdade, o seu proprio carma coletivo, em desfile marcial, abrindo os portais da autocognigao. E a resposta do Mestre aos esforgos da alma; e a Tecnica do Mestre demonstrando-se dentro dele, cuja lei inexoravel e: todo germe latente latente de bom e de ruim em seu temperamento deve ser despertado e se declarar. Muitas sao as incertezas de
um aspirante quando essa lei comega a atuar em sua esfera pessoal. Ele bem pode pensar que, longe de estar fazendo o tranquilo progresso que esperava, esta na Senda do retrocesso. Diz o Mestre...
os altos ou, entao, todos os baixos. E podemos fazer uma grande confusao dessa coisa toda. Sei que, por ora, minha mente esta justa men te nesse estado em relagao a t udo .”
“Nao basta saber o que o chela e capaz de fazer em tal momento e em tal circunstancia, durante a provagao. Temos que saber do que ele e capaz em diferentes situagoes.”
Uma lei austera e exigente, da qual o mundo nada sabe! Por isso, o aspirante deve estar perfeitamente pronto e disposto a resistir ao seu criticismo. Nao ha nada intencionalmente mistificante nesse procedimento; e simplesmente um procedimento que vai na contramao de todos os outros procedimentos que ele conhece e para o qual ele precisa desenvolver um raro discernimento. Nao e razoavel esperar que lhe sejam confiadas responsabilidades novas e mais elevadas no geral, em uma esfera totalmente diferente de pensamento e agao, a menos que ele tenha sido drasticamente investigado e testado testado pelas influencias perscrutadora s oriundas daquele reino superior. Faculdades novas emergem sob tensao; nao na natureza destreinada daquele que teme as consequencias do autodescobrimento. Aqui nao existe um caminho de subida suave e facil; e, com esta certeza, o aspirante deve estar prepar ado para encontrar a confianga que o Mestre certamente requerera que ele tenha para os testes iniciais. Um membro me escreveu recentemente recentemente com estas palavras: “As vezes, sinto-me mais longe que nunca dessa harmonizagao; pergunto-me o porque disto, Tenho uma ideia, provavelmente colhida de minhas leituras, leituras, de que enquant o nao fazemos nenhum esforgo nesse sentido, conscientemente, existem influencias em agao que mantem as coisas equilibradas para nos. Temos nossos altos e baixos. Mas assim que comegamos a fazer esforgos conscientes, essas forgas sao perturbadas e, af, podemos ter todos
Com que exatidao, ainda que bem inconscientemente, inconscientemente, essa estudante espreita o fato da referida experiencia inicial! No caso dele, isso nao tardou a ocorrer; seu trabalho no campo ocultista foi de curta duragao e, no trabalho de nossa Ordem, ela avangou apenas ate o Terceiro Grau. O tempo, porem, nao existe existe nesse domfnio. Estamo s lidando com o eu intangivel, impregnado de carma intransmissivel. E a palavra de conhecimento de valor vibracional certo pode ser suficiente suficiente para precipitar uma determinada circunstancia, complicada e dolorosa, mas escrita amplamente na grande lei da da Na tureza e que tem que ser encarada e compreendida. E o esforgo consciente feito para progredir na Senda que constitui o fator determinante. Ate esse momento, a vida caminha devagar para a frente, em seu passo costumeiro. Ha um ritmo estabelecido nos veiculos, que transmite um relativo senso de facilidade e adaptagao nos diversos contatos da vida. O mobiliario da mente e bem conhecido e metodicamente catalogado, a selegao considerada excelente e conveniente, nada excentrica, nada revolucionaria, nada em desacordo com o esquema preconcebido, nada para perturbar o gosto estetico de seu possuidor. Mas, ai! A falsa paz da estagnagao e do conformismo nao e para o pioneiro; a onda da mare da evolugao certamente agitara as aguas paradas na hora certa e obrigara o avango. E se, atraves de aspiragao fervorosa ao divino, o aspirante busca deliberadamente os pes do Mestre, cedo ou tarde os testes testes chegam a alma. E feliz daque le que, mesmo atraves de desapontamento e lagrimas, reconhece a mao guiadora e a segura em perfeita fe.
um aspirante quando essa lei comega a atuar em sua esfera pessoal. Ele bem pode pensar que, longe de estar fazendo o tranquilo progresso que esperava, esta na Senda do retrocesso. Diz o Mestre... “Nao basta saber o que o chela e capaz de fazer em tal momento e em tal circunstancia, durante a provagao. Temos que saber do que ele e capaz em diferentes situagoes.”
Uma lei austera e exigente, da qual o mundo nada sabe! Por isso, o aspirante deve estar perfeitamente pronto e disposto a resistir ao seu criticismo. Nao ha nada intencionalmente mistificante nesse procedimento; e simplesmente um procedimento que vai na contramao de todos os outros procedimentos que ele conhece e para o qual ele precisa desenvolver um raro discernimento. Nao e razoavel esperar que lhe sejam confiadas responsabilidades novas e mais elevadas no geral, em uma esfera totalmente diferente de pensamento e agao, a menos que ele tenha sido drasticamente investigado e testado testado pelas influencias perscrutadora s oriundas daquele reino superior. Faculdades novas emergem sob tensao; nao na natureza destreinada daquele que teme as consequencias do autodescobrimento. Aqui nao existe um caminho de subida suave e facil; e, com esta certeza, o aspirante deve estar prepar ado para encontrar a confianga que o Mestre certamente requerera que ele tenha para os testes iniciais. Um membro me escreveu recentemente recentemente com estas palavras: “As vezes, sinto-me mais longe que nunca dessa harmonizagao; pergunto-me o porque disto, Tenho uma ideia, provavelmente colhida de minhas leituras, leituras, de que enquant o nao fazemos nenhum esforgo nesse sentido, conscientemente, existem influencias em agao que mantem as coisas equilibradas para nos. Temos nossos altos e baixos. Mas assim que comegamos a fazer esforgos conscientes, essas forgas sao perturbadas e, af, podemos ter todos
Pois, disse o Mestre: “A massa dos pecados e fraquezas humanos esta distribuida por toda a vida do homem que se contenta em continuar sendo um simples mortal. Essa massa e reunida e concentrada, por assim dizer, dentro de um perfodo da vida de um chela... o perfodo da provagao.”
Uma larga porcentagem dos nossos membros estao lutando com as dificuldades incidentais do perfodo da provagao. E o perfodo primordial, no qual a Tecnica do Mestre e tao inesperada e penetrante que a intengao do aspirante deve ficar definitivamente firme, pura e espiritual, a fim de que ele a apreenda intuitivamente e a personalize. Temos de confrontar constantemente as lamentagoes do aspirante, para entender que o progresso oculto precisa ser lento e que os testes enfrentados e superados pertencem a propria essencia do avango. Diz o Mestre..., “A regra de ferro e que, sejam quais forem os poderes ganhos, ele deve adquiri-los por si mesmo. Ele nao deve nem mesmo desejar intensamente demais ou apaixonadamente demais o objeto que ele pode alcangar; senao, o proprio desejo impedira a po ssibilidade dc sua realizagao.”
O aspirante esta trabalhando sobre si mesmo, sobre a textura de seus vefculos de expressao, nao sobre materia externa, como um artista dando forma a sua obra depois de concebe-la. Ele estava tao acostumado, no mundo ffsico, a impor objetivamente a sua vontade aos homens e as coisas e a receber uma resposta imediata, qu e ele demora a compreender que as profundas leis do psfquico e do espiritual sao alheias a isto.
os altos ou, entao, todos os baixos. E podemos fazer uma grande confusao dessa coisa toda. Sei que, por ora, minha mente esta justa men te nesse estado em relagao a t udo .”
Com que exatidao, ainda que bem inconscientemente, inconscientemente, essa estudante espreita o fato da referida experiencia inicial! No caso dele, isso nao tardou a ocorrer; seu trabalho no campo ocultista foi de curta duragao e, no trabalho de nossa Ordem, ela avangou apenas ate o Terceiro Grau. O tempo, porem, nao existe existe nesse domfnio. Estamo s lidando com o eu intangivel, impregnado de carma intransmissivel. E a palavra de conhecimento de valor vibracional certo pode ser suficiente suficiente para precipitar uma determinada circunstancia, complicada e dolorosa, mas escrita amplamente na grande lei da da Na tureza e que tem que ser encarada e compreendida. E o esforgo consciente feito para progredir na Senda que constitui o fator determinante. Ate esse momento, a vida caminha devagar para a frente, em seu passo costumeiro. Ha um ritmo estabelecido nos veiculos, que transmite um relativo senso de facilidade e adaptagao nos diversos contatos da vida. O mobiliario da mente e bem conhecido e metodicamente catalogado, a selegao considerada excelente e conveniente, nada excentrica, nada revolucionaria, nada em desacordo com o esquema preconcebido, nada para perturbar o gosto estetico de seu possuidor. Mas, ai! A falsa paz da estagnagao e do conformismo nao e para o pioneiro; a onda da mare da evolugao certamente agitara as aguas paradas na hora certa e obrigara o avango. E se, atraves de aspiragao fervorosa ao divino, o aspirante busca deliberadamente os pes do Mestre, cedo ou tarde os testes testes chegam a alma. E feliz daque le que, mesmo atraves de desapontamento e lagrimas, reconhece a mao guiadora e a segura em perfeita fe.
O tempo nao existe no ocultismo. A liquidagao do carma ocorre em concordancia com uma lei interna que nao esta no poder da nossa vontade apressar ou retardar. E por isso que a voz dos Mestres, embora muitas vezes portadora de maus pr essagios e tingida de advertencias, advertencias, e sempre um a voz de incentivo; ele sabe que o espfrito persistente e corajoso acabara triunfando sobre tudo. O proprio Mestre, como homem mortal, nao triunfou? Em todo aspirante, existe aquilo que e analogo a natureza imortal do proprio Mestre: a vital, dominante e irresistfvel semente da imortalidade que esta destinada a d esabrochar em Adeptado. Mas o Adeptado e uma altura estrelada supremamente dificil de alcangar. Em cada passo do caminho, o Mestre progrediu cientffica e espiritualmente sob a severa imposigao da regra de ferro. Obviamente, entao, ninguem mais bem equipado do que ele para envolver e guiar o aspirante pelas numerosas complexidades dessa regra, imperativa para o seu completo conhecimento e domfnio das forgas pessoais. E somente por meio de incessante aplicagao, e depois de dores inacreditaveis, que os Mestres das artes e das ciencias atingem o seu magnffico insight e maestria, inspiram e redimem a humanidade do lugar-comum e do banal, e fazem o idealista sonhador passar para o anseio extatico extatico pelo Infinito. E somente atraves de um firme servigo e de uma aspiragao infalfvel, atraves de amor e compaixao e sacriffcio, de sucesso e fracasso, de vigilancia solitaria e reprimenda imparcial, de todas as alturas e profundezas de pensamento e emogoes de que o coragao avido e a mente desperta sao capazes, que po demos adquirir uma perspectiva verdadeira da agao certa e perfeita c nos tornar dignos expoentes da Tecnica do Mestre. Podemos esperar uma caracterfstica muito acentuada no aspirante, como resultado de ter passado conscientemente por
Pois, disse o Mestre: “A massa dos pecados e fraquezas humanos esta distribuida por toda a vida do homem que se contenta em continuar sendo um simples mortal. Essa massa e reunida e concentrada, por assim dizer, dentro de um perfodo da vida de um chela... o perfodo da provagao.”
Uma larga porcentagem dos nossos membros estao lutando com as dificuldades incidentais do perfodo da provagao. E o perfodo primordial, no qual a Tecnica do Mestre e tao inesperada e penetrante que a intengao do aspirante deve ficar definitivamente firme, pura e espiritual, a fim de que ele a apreenda intuitivamente e a personalize. Temos de confrontar constantemente as lamentagoes do aspirante, para entender que o progresso oculto precisa ser lento e que os testes enfrentados e superados pertencem a propria essencia do avango. Diz o Mestre..., “A regra de ferro e que, sejam quais forem os poderes ganhos, ele deve adquiri-los por si mesmo. Ele nao deve nem mesmo desejar intensamente demais ou apaixonadamente demais o objeto que ele pode alcangar; senao, o proprio desejo impedira a po ssibilidade dc sua realizagao.”
O aspirante esta trabalhando sobre si mesmo, sobre a textura de seus vefculos de expressao, nao sobre materia externa, como um artista dando forma a sua obra depois de concebe-la. Ele estava tao acostumado, no mundo ffsico, a impor objetivamente a sua vontade aos homens e as coisas e a receber uma resposta imediata, qu e ele demora a compreender que as profundas leis do psfquico e do espiritual sao alheias a isto.
uma disciplina interior tao cheia de acontecimentos: ele sera espiritualmente positivo. Um carater passivo nao pode jamais esperar dar conta do trabalho do Mestre. Mestre. Na o esta na natureza das coisas. O Mestre das artes usa o veiculo ou o material de expressao que tenha poder. Ele, sem duvida, sera receptivo a influencias superiores e, com frequencia, parecera uma ferramenta nas maos do genio de sua arte: mas ha um mundo de diferenga entre uma receptividade altamente cultivada e uma passividade desprovida de forga e serenidade. O Mestre e muito direto nessa questao: “Nao e suficiente que voce de o exemplo de uma vida pura, virtuosa, e de um espfrito tolerante; isto e tao-somente bondade negativa, negativa, e nao serve para a condigao de chela. chela. E p reciso.. .. mesm o para um simples mem bro. .., aprender que voce pode ensinar, ensinar, pode adquirir conhecimento e forga espiritual, de modo que o fraco possa aprender com voce e que as sofredoras vftimas vftimas da ignorancia aprendam com voc£ a causa e o remedio de suas dores.”
Essa e uma das duras maximas do ocultismo, mas assim deve permanecer. A bondade convencional e todas as qualidades que constituem um carater bom devem ser valorizadas; mas o aspirante que pretende passar pelos estagios da Senda oculta deve possuir, ou deve cultivar resolutamente, uma certa agressividade de espfrito, que compele cada dificuldade a render seu segredo, e se fortalecer para a batalha. Falo para o aspirante que almeja ser uma lu z e um guia para os outros, que sente esse chamado profundo em sua natureza, que pode sofrer fracasso na arena da vida e, e, ainda assim, seguir em frente, de modo a que as qualificagoes para um servigo superior possam nascer e se transformar em poder dentro dele. E uma das razoes para essa insistencia na assertividade interior e que temos de lidar subjetivamente com poderes e influencias, em pianos diferentes do visfvel, que trabalham
O tempo nao existe no ocultismo. A liquidagao do carma ocorre em concordancia com uma lei interna que nao esta no poder da nossa vontade apressar ou retardar. E por isso que a voz dos Mestres, embora muitas vezes portadora de maus pr essagios e tingida de advertencias, advertencias, e sempre um a voz de incentivo; ele sabe que o espfrito persistente e corajoso acabara triunfando sobre tudo. O proprio Mestre, como homem mortal, nao triunfou? Em todo aspirante, existe aquilo que e analogo a natureza imortal do proprio Mestre: a vital, dominante e irresistfvel semente da imortalidade que esta destinada a d esabrochar em Adeptado. Mas o Adeptado e uma altura estrelada supremamente dificil de alcangar. Em cada passo do caminho, o Mestre progrediu cientffica e espiritualmente sob a severa imposigao da regra de ferro. Obviamente, entao, ninguem mais bem equipado do que ele para envolver e guiar o aspirante pelas numerosas complexidades dessa regra, imperativa para o seu completo conhecimento e domfnio das forgas pessoais. E somente por meio de incessante aplicagao, e depois de dores inacreditaveis, que os Mestres das artes e das ciencias atingem o seu magnffico insight e maestria, inspiram e redimem a humanidade do lugar-comum e do banal, e fazem o idealista sonhador passar para o anseio extatico extatico pelo Infinito. E somente atraves de um firme servigo e de uma aspiragao infalfvel, atraves de amor e compaixao e sacriffcio, de sucesso e fracasso, de vigilancia solitaria e reprimenda imparcial, de todas as alturas e profundezas de pensamento e emogoes de que o coragao avido e a mente desperta sao capazes, que po demos adquirir uma perspectiva verdadeira da agao certa e perfeita c nos tornar dignos expoentes da Tecnica do Mestre. Podemos esperar uma caracterfstica muito acentuada no aspirante, como resultado de ter passado conscientemente por
ativamente na vida pessoal. O aspirante, agora, e inteiramente atacado no lado psicologico de sua natureza. “A hostilidade direta dos Irmaos da Sombra, sempre a espreita para deixar perplexo perplexo e enevoar enevoar o cerebr cerebro o do neofito", isto nao e uma ameaga imaginaria. E uma heranga carmica distribufda
ao longo da Senda para um ataque oportuno, diante do qual o forte sobrevive e o fraco retrocede. Por mais agudamente que a natureza sensitiva possa sofrer e se retrair ante as vibragoes inamistosas e insuspeitas que se impingem a ele, o eu interior precisa ter alcangado aquela medida de forga que pode fazer e ousar e calar-se. Atraves do estudo consciencioso de si mesmo, a luz de reflexoes como essas, o aspirante acaba percebendo o pleno significado do trabalho intenso do carma em sua vida. Quanto a isso, ele jamais pecara por excesso de introspecgao e discriminagao. O comentario do Mestre e: “Para destranc ar as portas do misterio, voce nao deve apenas levar uma vida da mais estrita probidade, mas aprender a discernir o verdadeiro do falso. Voce falou muito sobre carma, mas mal conseguiu compreender o verdadeiro significado desta doutrina. E chegada a hora de deitar os alicerces dessa estrita conduta..., no corpo individual como no coletivo..., a qual, sempre vigilante, guarda contra a decepgao consciente e inconsciente.”
Seus esforgos na Senda desenvolverao seu discernimento e, assim, clarearao sua visao de que a verdade das coisas respondera a sua justeza mental. Pois o Mestre e verdade; ele nao sente nenhum prazer com o erro do aspirante, tampouco este sera submetido ao erro, se tentar persistentemente identificar seu pensamento com o do Mestre. Ha uma advertencia do Mestre, cheia de tacito significado, sobre a qual o aspirante ponderara proveitosamente: proveitosamente:
uma disciplina interior tao cheia de acontecimentos: ele sera espiritualmente positivo. Um carater passivo nao pode jamais esperar dar conta do trabalho do Mestre. Mestre. Na o esta na natureza das coisas. O Mestre das artes usa o veiculo ou o material de expressao que tenha poder. Ele, sem duvida, sera receptivo a influencias superiores e, com frequencia, parecera uma ferramenta nas maos do genio de sua arte: mas ha um mundo de diferenga entre uma receptividade altamente cultivada e uma passividade desprovida de forga e serenidade. O Mestre e muito direto nessa questao: “Nao e suficiente que voce de o exemplo de uma vida pura, virtuosa, e de um espfrito tolerante; isto e tao-somente bondade negativa, negativa, e nao serve para a condigao de chela. chela. E p reciso.. .. mesm o para um simples mem bro. .., aprender que voce pode ensinar, ensinar, pode adquirir conhecimento e forga espiritual, de modo que o fraco possa aprender com voce e que as sofredoras vftimas vftimas da ignorancia aprendam com voc£ a causa e o remedio de suas dores.”
Essa e uma das duras maximas do ocultismo, mas assim deve permanecer. A bondade convencional e todas as qualidades que constituem um carater bom devem ser valorizadas; mas o aspirante que pretende passar pelos estagios da Senda oculta deve possuir, ou deve cultivar resolutamente, uma certa agressividade de espfrito, que compele cada dificuldade a render seu segredo, e se fortalecer para a batalha. Falo para o aspirante que almeja ser uma lu z e um guia para os outros, que sente esse chamado profundo em sua natureza, que pode sofrer fracasso na arena da vida e, e, ainda assim, seguir em frente, de modo a que as qualificagoes para um servigo superior possam nascer e se transformar em poder dentro dele. E uma das razoes para essa insistencia na assertividade interior e que temos de lidar subjetivamente com poderes e influencias, em pianos diferentes do visfvel, que trabalham
“Meus chelas nao devem jamais duvidar nem suspeitar nem ofender nossos agentes com pensamentos tolos. Nossos modos de agao sao estranhos e incomuns e, com muita frequencia, sujeitos a gerar suspeita. Isso e uma armadilha e uma tentagao. Feliz daquele cujas percepgoes espirituais sempre sussurram a verdade para ele! Julgue aqueles diretamente ligados a nos atraves dessa percepgao, nao de acordo com suas nogoes mundanas das coisas.”
Essa percepgao espiritual e a base de tudo. Ela contradira muito daquilo que o aspirante sempre acreditou ser verdadeiro, verdadeiro, e ele sentira dor em renunciar ao que esta tao firmemente entrelagado em seu mundo factual. Porem, sua maior ajuda sera a fe dogmatica, mesmo que seu mundo se esfacele ao seu redor. Havera muitas lutas secretas, mas o aspirante correto nem se dara ao trabalho de fazer as contas do custo. E dessa nova forga surgira a indiferenga as opinioes. O aspirante deve deixar as aparencias desaparecerem. O que seu coragao mtimo dita e a lei, nao as vozes prementes de autoridades externas. A palavra do Mestre e: “Aquele que se condena em sua propria avaliagao, e se conforma ao codigo de honra reconhecido e correntc correntc para salvar um a causa digna, pode um dia descobrir que atingiu deste modo suas mais elevadas aspiragoes. Egofsmo a falta de autossacriffcio sao os grandes empecilhos na Senda do Adeptado.”
Nao podemos repousar nosso caso, implicitamente, na convicgao do Adepto? Nao pode haver meias medidas no ocultismo. Ou quere mos a vida do Mestre ou nao queremos. Se queremos, existe uma unica lei de de conformidade para nos, e a Tecnica desta lei abrange todas as circunstancias da vida. Ela nao complica, ela simplifica a vida..., se a necessaria preparagao tiver sido feita. “Que melhor causa para recompensa, que melhor disciplina, do que o cumprimento do dever de cada dia e de cada hora?”
ativamente na vida pessoal. O aspirante, agora, e inteiramente atacado no lado psicologico de sua natureza. “A hostilidade direta dos Irmaos da Sombra, sempre a espreita para deixar perplexo perplexo e enevoar enevoar o cerebr cerebro o do neofito", isto nao e uma ameaga imaginaria. E uma heranga carmica distribufda
ao longo da Senda para um ataque oportuno, diante do qual o forte sobrevive e o fraco retrocede. Por mais agudamente que a natureza sensitiva possa sofrer e se retrair ante as vibragoes inamistosas e insuspeitas que se impingem a ele, o eu interior precisa ter alcangado aquela medida de forga que pode fazer e ousar e calar-se. Atraves do estudo consciencioso de si mesmo, a luz de reflexoes como essas, o aspirante acaba percebendo o pleno significado do trabalho intenso do carma em sua vida. Quanto a isso, ele jamais pecara por excesso de introspecgao e discriminagao. O comentario do Mestre e: “Para destranc ar as portas do misterio, voce nao deve apenas levar uma vida da mais estrita probidade, mas aprender a discernir o verdadeiro do falso. Voce falou muito sobre carma, mas mal conseguiu compreender o verdadeiro significado desta doutrina. E chegada a hora de deitar os alicerces dessa estrita conduta..., no corpo individual como no coletivo..., a qual, sempre vigilante, guarda contra a decepgao consciente e inconsciente.”
Seus esforgos na Senda desenvolverao seu discernimento e, assim, clarearao sua visao de que a verdade das coisas respondera a sua justeza mental. Pois o Mestre e verdade; ele nao sente nenhum prazer com o erro do aspirante, tampouco este sera submetido ao erro, se tentar persistentemente identificar seu pensamento com o do Mestre. Ha uma advertencia do Mestre, cheia de tacito significado, sobre a qual o aspirante ponderara proveitosamente: proveitosamente:
A Tecnica do Mestre ramifica cada fase da experiencia passada e vindoura. Ela toca o segredo mais mtimo de sua propria altura suprema e volta volta a tarefa trivial da hora presente. Nada e velado ao olho da onisciencia oculta: nenhuma circunstancia que nao possa ser divinamente ajustada no esquema evolucionario. Temos de fazer o ajuste, seja com pesar, pesar, seja com alegria, e emergir m ais purificados do fogo. “E com mao armada e pronto para veneer veneer ou ou morrer que o mfstico moderno pode ter a esperanga de atingir a sua meta.”
6. O Manual Rosacruz: Uma Aprecia^ao Extratdo da edigao de dezembro de 1927 da revista The Mystique
Triangle. O Manual Rosacruz nao e mais impresso, porem uma edigao revisada Cod igo Rosacruz de Vida pode ser adqutndo desta editora. do Cod
O aparecimento do Manual Rosacruz marca epoca na historia de nossa Ordem. Ele e de tamanho interesse particular e geral para cada membro, que sinto necessidade de dizer algumas palavras a seu seu respeito. respeito. Agam a abrangente de temas e a extensao das informagoes contidas nele ja foram divulgadas em anuncios na revista, e isto deveria ser suficiente para convencer nossos membros de que o Manual Rosacruz Rosacruz possui possui uma mensagem pessoal para eles. Nao e minha intengao comentar as muitas e valiosas segoes desse livro. Selecionei apenas uma de interesse especial, a Parte Dez, que trata do trabalho da Grande Loja Branca, da consecugao da Iluminagao e do Codigo Rosacruz de Vida. E caracteristico caracteristico da da Ordem Rosacruz, AMO RC expor a verdade verdade de um ponto de vista vista unico. unico. Nao importa quanta informagao ja possuam poss uamos, os, quando quan do chegam os ao templo da ciencia e da pratica rosacruz estamos fadados a encontrar um fluxo de
“Meus chelas nao devem jamais duvidar nem suspeitar nem ofender nossos agentes com pensamentos tolos. Nossos modos de agao sao estranhos e incomuns e, com muita frequencia, sujeitos a gerar suspeita. Isso e uma armadilha e uma tentagao. Feliz daquele cujas percepgoes espirituais sempre sussurram a verdade para ele! Julgue aqueles diretamente ligados a nos atraves dessa percepgao, nao de acordo com suas nogoes mundanas das coisas.”
Essa percepgao espiritual e a base de tudo. Ela contradira muito daquilo que o aspirante sempre acreditou ser verdadeiro, verdadeiro, e ele sentira dor em renunciar ao que esta tao firmemente entrelagado em seu mundo factual. Porem, sua maior ajuda sera a fe dogmatica, mesmo que seu mundo se esfacele ao seu redor. Havera muitas lutas secretas, mas o aspirante correto nem se dara ao trabalho de fazer as contas do custo. E dessa nova forga surgira a indiferenga as opinioes. O aspirante deve deixar as aparencias desaparecerem. O que seu coragao mtimo dita e a lei, nao as vozes prementes de autoridades externas. A palavra do Mestre e: “Aquele que se condena em sua propria avaliagao, e se conforma ao codigo de honra reconhecido e correntc correntc para salvar um a causa digna, pode um dia descobrir que atingiu deste modo suas mais elevadas aspiragoes. Egofsmo a falta de autossacriffcio sao os grandes empecilhos na Senda do Adeptado.”
Nao podemos repousar nosso caso, implicitamente, na convicgao do Adepto? Nao pode haver meias medidas no ocultismo. Ou quere mos a vida do Mestre ou nao queremos. Se queremos, existe uma unica lei de de conformidade para nos, e a Tecnica desta lei abrange todas as circunstancias da vida. Ela nao complica, ela simplifica a vida..., se a necessaria preparagao tiver sido feita. “Que melhor causa para recompensa, que melhor disciplina, do que o cumprimento do dever de cada dia e de cada hora?”
conhecimentos que coloca a questao especffica tratada em um cenario distinto, reflete uma luz nova e revela aplicagoes peculiares dos muitos aspectos da verdade, sobre a qual somos mais ou menos ignorantes. E o que acontece no caso da questao tratada na segao a que nos referimos, daf o seu grande valor. Pode-se considerala indispensavel para cada membro que ingressa em nossos trabalhos, pois nela e mostrado a ele qual e o seu objetivo e qual o verdadeiro metodo de procedimento; o que e verdadeiramente a Iniciagao Cosmica e o que e o despertar Cosmico subsequente. A materia sobre o despertar e o desenvolvimento psfquico e direta e pertinente, e se o novo membro prestar bastante atengao aos fatos que lhe sao dados, sera provavelmente poupado de alguns desapontamentos futuros. Esses fatos sao justamente aqueles que somos chamados a explanar nas correspondencias com membros que nao compreendem as leis envolvidas no desenvolvimento. A questao do progresso e da demora e, naturalmente, um dos temas mais comuns nessas correspondencias; por isto, as informagoes dadas acerca desse assunto nao podem deixar de ser de enorme interesse e auxilio pratico. O topico do servigo especial especial prestado aos memb ros no curso de seus estudos e abordado e deve contribuir contribuir para aumentar sua confianga nos trabalhos da Ordem e neles mesmos. O valor do contato solido com a Ordem e delineado, bem como as possfveis consequencias da negligencia de permitir lapsos na afiliagao. Oportunidades especiais de progresso sao discutidas e nunca sera excessivo observar atentamente atentamente os pontos dad os. Os membros recebem dicas relativas ao lado interior, que podem levar a resultados concretos importantes. Seguem-se outros topicos que tratam diretamente do trabalho e do progresso.
A Tecnica do Mestre ramifica cada fase da experiencia passada e vindoura. Ela toca o segredo mais mtimo de sua propria altura suprema e volta volta a tarefa trivial da hora presente. Nada e velado ao olho da onisciencia oculta: nenhuma circunstancia que nao possa ser divinamente ajustada no esquema evolucionario. Temos de fazer o ajuste, seja com pesar, pesar, seja com alegria, e emergir m ais purificados do fogo. “E com mao armada e pronto para veneer veneer ou ou morrer que o mfstico moderno pode ter a esperanga de atingir a sua meta.”
6. O Manual Rosacruz: Uma Aprecia^ao Extratdo da edigao de dezembro de 1927 da revista The Mystique
Triangle. O Manual Rosacruz nao e mais impresso, porem uma edigao revisada Cod igo Rosacruz de Vida pode ser adqutndo desta editora. do Cod
O aparecimento do Manual Rosacruz marca epoca na historia de nossa Ordem. Ele e de tamanho interesse particular e geral para cada membro, que sinto necessidade de dizer algumas palavras a seu seu respeito. respeito. Agam a abrangente de temas e a extensao das informagoes contidas nele ja foram divulgadas em anuncios na revista, e isto deveria ser suficiente para convencer nossos membros de que o Manual Rosacruz Rosacruz possui possui uma mensagem pessoal para eles. Nao e minha intengao comentar as muitas e valiosas segoes desse livro. Selecionei apenas uma de interesse especial, a Parte Dez, que trata do trabalho da Grande Loja Branca, da consecugao da Iluminagao e do Codigo Rosacruz de Vida. E caracteristico caracteristico da da Ordem Rosacruz, AMO RC expor a verdade verdade de um ponto de vista vista unico. unico. Nao importa quanta informagao ja possuam poss uamos, os, quando quan do chegam os ao templo da ciencia e da pratica rosacruz estamos fadados a encontrar um fluxo de
O Codigo Rosacruz de Vida , que aparece nessa segao, e de real valor. valor. Ele revela revela de maneira singular o molde caracterfstico caracterfstico do pensamento e do ensinamento rosacruz. O Codigo consiste de trinta regras relativas a vida diaria do Rosacruz e sao extraordinariamente perspicazes; elas examinam cada compartimento da consciencia e estimulam o desejo de uma vida mais nobre. O mero fato de ler esse Codigo e uma inspiragao: vive-lo comunicara a forga, a dignidade e a graga que sao fundamentals aos principios da Ordem e influentes na esfera pessoal. Citei uma unica segao; mas o Manu al Rosacruz esta repleto Rosacruz esta de informagoes gerais de grande valor. Gostaria de mencionar as Informagoes sobre o Sexto Grau do Templo. Sob esse tftulo, apresenta-se uma serie de valiosas tabelas que, ate entao, so eram passadas aos membros que atingiam o Sexto Grau. Isso e um privilegio privilegio para todos os membros abaixo do Sexto Grau . Agora eles tem em mao, para um estudo antecipado, essas tabelas e as explicagoes que as acompanham, e a chance de assimilar esse conhecimento de antemao provara ser de grande ajuda quando atingirem o Sexto Grau. Resta apenas dizer que o formato do Manual Rosacruz 6 tudo o que se poderia desejar e faz recair um grande credito sobre os compiladores e o Irmao que prestaram esse servigo excepcional a Ordem ao publica-lo.
7. Reflexoes sobre o Terceiro Grau do Atrium: Artigo 1 The Mystic Triangle. Extraido da edigao de dezembro de 1927da revista The
Os membros dos Graus avangados sao frequentemente lembrados, ao longo de seus estudos, de que sera necessario
conhecimentos que coloca a questao especffica tratada em um cenario distinto, reflete uma luz nova e revela aplicagoes peculiares dos muitos aspectos da verdade, sobre a qual somos mais ou menos ignorantes. E o que acontece no caso da questao tratada na segao a que nos referimos, daf o seu grande valor. Pode-se considerala indispensavel para cada membro que ingressa em nossos trabalhos, pois nela e mostrado a ele qual e o seu objetivo e qual o verdadeiro metodo de procedimento; o que e verdadeiramente a Iniciagao Cosmica e o que e o despertar Cosmico subsequente. A materia sobre o despertar e o desenvolvimento psfquico e direta e pertinente, e se o novo membro prestar bastante atengao aos fatos que lhe sao dados, sera provavelmente poupado de alguns desapontamentos futuros. Esses fatos sao justamente aqueles que somos chamados a explanar nas correspondencias com membros que nao compreendem as leis envolvidas no desenvolvimento. A questao do progresso e da demora e, naturalmente, um dos temas mais comuns nessas correspondencias; por isto, as informagoes dadas acerca desse assunto nao podem deixar de ser de enorme interesse e auxilio pratico. O topico do servigo especial especial prestado aos memb ros no curso de seus estudos e abordado e deve contribuir contribuir para aumentar sua confianga nos trabalhos da Ordem e neles mesmos. O valor do contato solido com a Ordem e delineado, bem como as possfveis consequencias da negligencia de permitir lapsos na afiliagao. Oportunidades especiais de progresso sao discutidas e nunca sera excessivo observar atentamente atentamente os pontos dad os. Os membros recebem dicas relativas ao lado interior, que podem levar a resultados concretos importantes. Seguem-se outros topicos que tratam diretamente do trabalho e do progresso.
que eles voltem voltem inumeras vezes aos Graus iniciais e meditem meditem sobre os principios e sugestoes contidos neles, posto que eles constituem o alicerce indispensavel dos estudos e demonstrates posteriores. Esse aviso tende a ser negligenciado, ou o seu pleno significado nao e apreendido, por muitos dos que estao concentrados exclusivamente nos trabalhos do ocultismo pratico. Algumas vezes, um membro que passou para o Sexto ou o Setimo Grau expressa desapontamento, porque as invulgares perspectivas de conhecimento e as maravilhosas possibilidades abertas nesses Graus nao sao, de imediato, fatores demonstraveis em suas maos. E uma questao simples, na verdade, ler e compreender intelectualmente o que a mente-Mestra escreveu; mas, inevitavelmen inevitavelmente, te, acaba se revelando decepcionante negligenciar o carater e a evolugao mfsticos desta mente. Necessitamos de uma perspectiva perspectiva verdadeira verdadeira com relagao relagao a que stao do preparo para a realizagao dos trabalhos do Mestre. O Misterio Rosacruz arde silenciosamente no coragao da vida, nao na superffcie, e somente a alma profundamente iniciada adentra o recinto recinto do Templo. E quand o esse Misterio esta realmente encarnado diante de nos numa personalidade de Mestre e um conhecimento transcendente flui dela como uma revelagao especial iluminando, tanto o mundo material como o imaterial, com uma compreensao Cosmica que e supremamente cativante e convincente, um senso de proporgao e requerido para colocar tal personalidade na categoria excepcional que o Carma determinou para ela e, a nos mesmos, na categoria a que, tambem legitimamente, pertencemos. Numa palavra, a categoria da mente-Mestra e uma; a do pupilo e outra. Nao desejo imprimir a ideia de que um
O Codigo Rosacruz de Vida , que aparece nessa segao, e de real valor. valor. Ele revela revela de maneira singular o molde caracterfstico caracterfstico do pensamento e do ensinamento rosacruz. O Codigo consiste de trinta regras relativas a vida diaria do Rosacruz e sao extraordinariamente perspicazes; elas examinam cada compartimento da consciencia e estimulam o desejo de uma vida mais nobre. O mero fato de ler esse Codigo e uma inspiragao: vive-lo comunicara a forga, a dignidade e a graga que sao fundamentals aos principios da Ordem e influentes na esfera pessoal. Citei uma unica segao; mas o Manu al Rosacruz esta repleto Rosacruz esta de informagoes gerais de grande valor. Gostaria de mencionar as Informagoes sobre o Sexto Grau do Templo. Sob esse tftulo, apresenta-se uma serie de valiosas tabelas que, ate entao, so eram passadas aos membros que atingiam o Sexto Grau. Isso e um privilegio privilegio para todos os membros abaixo do Sexto Grau . Agora eles tem em mao, para um estudo antecipado, essas tabelas e as explicagoes que as acompanham, e a chance de assimilar esse conhecimento de antemao provara ser de grande ajuda quando atingirem o Sexto Grau. Resta apenas dizer que o formato do Manual Rosacruz 6 tudo o que se poderia desejar e faz recair um grande credito sobre os compiladores e o Irmao que prestaram esse servigo excepcional a Ordem ao publica-lo.
7. Reflexoes sobre o Terceiro Grau do Atrium: Artigo 1 The Mystic Triangle. Extraido da edigao de dezembro de 1927da revista The
Os membros dos Graus avangados sao frequentemente lembrados, ao longo de seus estudos, de que sera necessario
abismo intranspomvel existe entre as duas. Isso provaria ser uma convicgao triste e deprimente; entretanto, no progresso inicial atraves dos Graus, esta ideia de duas categorias distintas precisa ser reconhecida e o reconhecimento deve dar uma perspectiva real e mitigar qualquer sentimento de decepgao temporario, sentido atraves da inabilidade para realizar de pronto os trabalhos do Mestre. O ensinamento no Terceiro Atrium e muito sugestivo e valioso e aponta um am amplo plo campo para estudo e refiexao sobre sobre a expansao da consciencia. consciencia. O aspirante avido que atingiu o Setimo ou o Oitavo Gra u pode ficar f icar concebivelm concebivelmente ente muito gratificado com a exposigao magistral de conhecimento esoterico esoterico que pass a continuamente as suas maos e com a brilhante perspectiva de consecugao possfvel por meio de sua aplicagao, e com toda razao. Mas tera ele apreendido a real importancia do Terceiro Atrium, com tudo o que ele sugere sobre sobre uma ampla preparagao indispensavel para uma subse quente demonstr agao? Percebe o que essa ampliagao da consciencia implica? Quando examinamos o trabalho de um especialista em qualq uer outro campo, nosso primeiro pensame nto e sobre a prolongada atengao e a labuta assfdua de anos que ele deve ter feito feito para expor e demonstrar com desembarago e facilidade os arcanos profundos de sua ciencia. Sabemos que ele teve de contender com a natureza em cada passo. Em mais de um momento, ele foi jogado para tras pelo que pareciam ser probabilidades esmagadoras..., um pequeno progresso, um aparente retrocesso, uma parada abrupta..., mas, atraves de tudo isso, a batida altiva do coragao devotado, avangando perseverantemente atraves da Senda desconhecida rumo a firme conquista. Essa e a historia de todas as descobertas. E o mesmo noviciado espera por nos. Estamos adentrando aquilo que
que eles voltem voltem inumeras vezes aos Graus iniciais e meditem meditem sobre os principios e sugestoes contidos neles, posto que eles constituem o alicerce indispensavel dos estudos e demonstrates posteriores. Esse aviso tende a ser negligenciado, ou o seu pleno significado nao e apreendido, por muitos dos que estao concentrados exclusivamente nos trabalhos do ocultismo pratico. Algumas vezes, um membro que passou para o Sexto ou o Setimo Grau expressa desapontamento, porque as invulgares perspectivas de conhecimento e as maravilhosas possibilidades abertas nesses Graus nao sao, de imediato, fatores demonstraveis em suas maos. E uma questao simples, na verdade, ler e compreender intelectualmente o que a mente-Mestra escreveu; mas, inevitavelmen inevitavelmente, te, acaba se revelando decepcionante negligenciar o carater e a evolugao mfsticos desta mente. Necessitamos de uma perspectiva perspectiva verdadeira verdadeira com relagao relagao a que stao do preparo para a realizagao dos trabalhos do Mestre. O Misterio Rosacruz arde silenciosamente no coragao da vida, nao na superffcie, e somente a alma profundamente iniciada adentra o recinto recinto do Templo. E quand o esse Misterio esta realmente encarnado diante de nos numa personalidade de Mestre e um conhecimento transcendente flui dela como uma revelagao especial iluminando, tanto o mundo material como o imaterial, com uma compreensao Cosmica que e supremamente cativante e convincente, um senso de proporgao e requerido para colocar tal personalidade na categoria excepcional que o Carma determinou para ela e, a nos mesmos, na categoria a que, tambem legitimamente, pertencemos. Numa palavra, a categoria da mente-Mestra e uma; a do pupilo e outra. Nao desejo imprimir a ideia de que um
abismo intranspomvel existe entre as duas. Isso provaria ser uma convicgao triste e deprimente; entretanto, no progresso inicial atraves dos Graus, esta ideia de duas categorias distintas precisa ser reconhecida e o reconhecimento deve dar uma perspectiva real e mitigar qualquer sentimento de decepgao temporario, sentido atraves da inabilidade para realizar de pronto os trabalhos do Mestre. O ensinamento no Terceiro Atrium e muito sugestivo e valioso e aponta um am amplo plo campo para estudo e refiexao sobre sobre a expansao da consciencia. consciencia. O aspirante avido que atingiu o Setimo ou o Oitavo Gra u pode ficar f icar concebivelm concebivelmente ente muito gratificado com a exposigao magistral de conhecimento esoterico esoterico que pass a continuamente as suas maos e com a brilhante perspectiva de consecugao possfvel por meio de sua aplicagao, e com toda razao. Mas tera ele apreendido a real importancia do Terceiro Atrium, com tudo o que ele sugere sobre sobre uma ampla preparagao indispensavel para uma subse quente demonstr agao? Percebe o que essa ampliagao da consciencia implica? Quando examinamos o trabalho de um especialista em qualq uer outro campo, nosso primeiro pensame nto e sobre a prolongada atengao e a labuta assfdua de anos que ele deve ter feito feito para expor e demonstrar com desembarago e facilidade os arcanos profundos de sua ciencia. Sabemos que ele teve de contender com a natureza em cada passo. Em mais de um momento, ele foi jogado para tras pelo que pareciam ser probabilidades esmagadoras..., um pequeno progresso, um aparente retrocesso, uma parada abrupta..., mas, atraves de tudo isso, a batida altiva do coragao devotado, avangando perseverantemente atraves da Senda desconhecida rumo a firme conquista. Essa e a historia de todas as descobertas. E o mesmo noviciado espera por nos. Estamos adentrando aquilo que
para nos e uma terra desconhecida. As pegadas dos Irmaos mais velhos estao diante de nos, indo direto para a meta; em nossas maos, estao os mapas que eles nos legaram para nos guiar; sua sagrada influencia paira sobre nos. Nada mais podem fazer: a lei da vida profbe. Somos nos que, em nosso entusiasmo, vislumbramos as alturas da maestria oculta na mente-Mestra e, por inexperiencia, cometemo s o erro de achar que atingiremos essas alturas... agora! Mas a natureza logo nos desengana. Temos o organismo aprimorado necessario para existirmos nas alturas? E se, mesmo que o entusiasmo, como um feitigo, pudesse subitamente nos elevar, a temivel solidao das alturas provaria ser excessiva e cairfamos de volta no desejo da vitalidade sustentadora dos poderes ma duros do h omem interior interior.. Pois a personalidade-Mestra esta so. A recompensa de sua consecugao e a tremenda responsabilidade de ensinar aos outros o caminho e dividir com eles o fardo que carregam. A montanha grande alma fica a parte e solitaria. “E de subiu a montanha poder, nao do home m, mas para orar, orar, sozinho”; a fim de receber poder, de Deus e fazer, em prol dos homens, obras mutio maiores do que as que eles fariam por ele. Lemos que a Senda de preparagao deve preceder a Senda de inicia^ao. Mas nao levamos essa questao da preparagao suficientemente a serio. Isso implica muito mais que um breve breve perfodo perfodo de meditagao diaria. Um a ideia que predomina entre aspirantes e que a p reocupagao exclusiva que precisam ter deve ser com as coisas do Espirito; que a vida pessoal nao tem nenhuma importancia; que toda sua atengao deve ser focalizada no Eu que e real, em oposigao a personalidade, que nao tem nenhuma vida em si mesma e, portanto, deve ser excluida da consciencia.
O ensinamento do Terceiro Grau de Atrium e diametralmente oposto a essa ideia. ideia. A essencia essencia do homem e qua drupla ; e e mostrado que a perfeigao da mente superior consiste na realizagao quadrupla do sonho de beleza na ordem ffsica, de amor na ordem moral, de poesia na ordem intelectual, e na espiritual dos misticos. Aqui sao indicadas as quatro linhas de cultivo cultivo pessoal destinadas a culminar naquela expansao da consciencia que e a marca da orbita plena da vida Rosacruz, em todo seu poder e beleza. A vida Rosacruz e uma vida Cosmica, uma ampliagao da consciencia, que e suscetivel e reativa ao multiplo chamado da gama total de vibragao que a alcanna ao longo dessas quatro estradas de expressao da essencia do homem. Ouso afirmar que por mais longe nos Graus que um aspirante possa estar, o trabalho sugerido no Terceiro Grau nao deve jamais ser perdido de vista, deve mesmo formar a base essencial de todo trabalho avangado. Nao serei mal interpretado ao dizer que nao podemos construir apenas em cima do espiritual. A atitude de muitos aspirantes parece sugerir que podemos. Eles possuem um entusiasmo que e bastante louvavel e declaram enfaticamente que so desejam entender Deus e fazer os milagres da vida divina. Tudo bem: estes sao os mais ferteis para tal ideal. Mas o noviciado deles mal comegou. Ha uma extensa serie de reajustes a serem feitos ao longo de toda a economia de suas vidas, um cultivo de faculdades e uma disciplina de poderes, uma ressurreigao da alma em seus muitos aspectos de beleza e expressao, um firme encadeamento e um a diregao concentrada e sabia de todas essas formas imperiosas, antes que o Mestre possa usa-los para um servigo de responsabilidade mundial. Um membro me escreveu certa certa vez para perguntar se um par de olhos azuis, que ela discernia na distancia psfquica,
para nos e uma terra desconhecida. As pegadas dos Irmaos mais velhos estao diante de nos, indo direto para a meta; em nossas maos, estao os mapas que eles nos legaram para nos guiar; sua sagrada influencia paira sobre nos. Nada mais podem fazer: a lei da vida profbe. Somos nos que, em nosso entusiasmo, vislumbramos as alturas da maestria oculta na mente-Mestra e, por inexperiencia, cometemo s o erro de achar que atingiremos essas alturas... agora! Mas a natureza logo nos desengana. Temos o organismo aprimorado necessario para existirmos nas alturas? E se, mesmo que o entusiasmo, como um feitigo, pudesse subitamente nos elevar, a temivel solidao das alturas provaria ser excessiva e cairfamos de volta no desejo da vitalidade sustentadora dos poderes ma duros do h omem interior interior.. Pois a personalidade-Mestra esta so. A recompensa de sua consecugao e a tremenda responsabilidade de ensinar aos outros o caminho e dividir com eles o fardo que carregam. A montanha grande alma fica a parte e solitaria. “E de subiu a montanha poder, nao do home m, mas para orar, orar, sozinho”; a fim de receber poder, de Deus e fazer, em prol dos homens, obras mutio maiores do que as que eles fariam por ele. Lemos que a Senda de preparagao deve preceder a Senda de inicia^ao. Mas nao levamos essa questao da preparagao suficientemente a serio. Isso implica muito mais que um breve breve perfodo perfodo de meditagao diaria. Um a ideia que predomina entre aspirantes e que a p reocupagao exclusiva que precisam ter deve ser com as coisas do Espirito; que a vida pessoal nao tem nenhuma importancia; que toda sua atengao deve ser focalizada no Eu que e real, em oposigao a personalidade, que nao tem nenhuma vida em si mesma e, portanto, deve ser excluida da consciencia.
O ensinamento do Terceiro Grau de Atrium e diametralmente oposto a essa ideia. ideia. A essencia essencia do homem e qua drupla ; e e mostrado que a perfeigao da mente superior consiste na realizagao quadrupla do sonho de beleza na ordem ffsica, de amor na ordem moral, de poesia na ordem intelectual, e na espiritual dos misticos. Aqui sao indicadas as quatro linhas de cultivo cultivo pessoal destinadas a culminar naquela expansao da consciencia que e a marca da orbita plena da vida Rosacruz, em todo seu poder e beleza. A vida Rosacruz e uma vida Cosmica, uma ampliagao da consciencia, que e suscetivel e reativa ao multiplo chamado da gama total de vibragao que a alcanna ao longo dessas quatro estradas de expressao da essencia do homem. Ouso afirmar que por mais longe nos Graus que um aspirante possa estar, o trabalho sugerido no Terceiro Grau nao deve jamais ser perdido de vista, deve mesmo formar a base essencial de todo trabalho avangado. Nao serei mal interpretado ao dizer que nao podemos construir apenas em cima do espiritual. A atitude de muitos aspirantes parece sugerir que podemos. Eles possuem um entusiasmo que e bastante louvavel e declaram enfaticamente que so desejam entender Deus e fazer os milagres da vida divina. Tudo bem: estes sao os mais ferteis para tal ideal. Mas o noviciado deles mal comegou. Ha uma extensa serie de reajustes a serem feitos ao longo de toda a economia de suas vidas, um cultivo de faculdades e uma disciplina de poderes, uma ressurreigao da alma em seus muitos aspectos de beleza e expressao, um firme encadeamento e um a diregao concentrada e sabia de todas essas formas imperiosas, antes que o Mestre possa usa-los para um servigo de responsabilidade mundial. Um membro me escreveu certa certa vez para perguntar se um par de olhos azuis, que ela discernia na distancia psfquica,
eram de um certo grande Mestre. A resposta obvia era que, embora nao houvesse nenhuma razao por que um Mestre nao devesse se preocupar pessoalmente com o bem-estar dela, como com o de qualquer outra pessoa, e admitindo^se que ela estivesse pronta, contudo seria razoavel pensar que, se tal fosse mesmo o caso, ela nao teria absolutamente nenhuma duvida quanto a isso. O fato era que essa alma boa estava propensa a superestimar o seu status evolutivo e, talvez, o seu valor pessoal neste sentido especffico. Ha uma grande ligao envolvida aqui. Temos apenas de estudar imparcialmente a biografia e os trabalhos da menteMestra para adquirirmos uma vivida ideia da vasta faixa de resposta vibracional que e a nota-chave dessa influencia fmpar. Pensemos por um momento no genio abrangente de Bacon. Nao podemos deixar de olhar com profunda admiragao as quase insondaveis riquezas de conhecimento e sabedoria desse grande Rosacruz. E um apelo longmquo ao humilde aspirante nos Graus, desbravando novos territorios nos princfpios elementares da nossa ciencia, dirigido a compreensao intelectual e a amplitude de pensamento que desvendou e sistematizou com perfeita maestria a massa do conhecimento universal. universal. Todavia, esse e o nosso objetivo. O genio quadruplo do homem, latente em cada um de nos, precisa ser ressuscitado atraves das encarnagoes e incitar a atengao e erguer a ambigao dormente das multidoes que caminham nas trevas. E a meta central do trabalho dos Graus despertar para a consciencia vital a natureza multipla do aspirante, trazer para o campo da realizagao da consciencia agugada todo poder e toda possibilidade que dormita na personalidade humana. Com pleno conhecimento da responsabilidade da assergao, digo: e de pouco proveito para nos, dotados de um simples
desejo de uma vida mistica, passar nosso tempo afirmando o Eu e negando o eu humano, que e o unico atraves do qual o Eu pode expressar seus poderes. No entanto, inumeros cultos sao fundados essencialmente nesse magico processo de afirmagao e negagao. Nao e surpreendente que muitos de nossos membros tenham baseado sua fe nisso, por causa de sua associagao anterior com tais cultos. Nao digo uma palavra sequer para depreciar o esforgo sincero. Pelo contrario, contrario, a intengao intengao espiritual que qu e eles tinham t inham originalmente abriu o caminho para um trabalho aplicado e cientifico. cientifico. Tampouco e surpreendente que eles nao tenham feito o progresso que esperavam. Muitos deles abragaram a ciencia do Yoga em seus ditames mais severos: o ideal deles era o yogue oriental, descansando serenamente em seu Samadhi. Tambem nesse caso, o ideal e nobre; todavia, precisa receber algumas modificagoes quando transferido para a vida ocidental. O aspirante tem em sua vida diaria um objetivo bem diferente daquele do yogue oriental. Alem do mais, o yogue e uma mente-Mestra, mente-Mestra, qualqu er que seja o trabalho que ele decida fazer ou deixar de fazer; e uma menteMestra pertence a uma categoria e o aspirante, a outra, com um severo noviciado separando as duas. O aspirante no Terceiro Grau de Atrium deve levar seu trabalho a serio. Ele deve pegar o seu eu pessoal, tal como ele proprio o moldou no passado, reconhecer a sua forga e a sua fraqueza, estimar o valor das faculdades que ele possui e decidir-se a construir aquelas de que ele certamente necessitara. O currfculo da universidade nao e necessario para um conhecimento do eu. Alguns dos melhores ocultistas nao tiveram a chance de uma formagao academica; outros a desdenharam e rejeitaram como uma provavel ameaga ao seu genio inato e almejado. M as sempre foram professores de si mesmos e se submeteram a uma ardua disciplina pessoal.
eram de um certo grande Mestre. A resposta obvia era que, embora nao houvesse nenhuma razao por que um Mestre nao devesse se preocupar pessoalmente com o bem-estar dela, como com o de qualquer outra pessoa, e admitindo^se que ela estivesse pronta, contudo seria razoavel pensar que, se tal fosse mesmo o caso, ela nao teria absolutamente nenhuma duvida quanto a isso. O fato era que essa alma boa estava propensa a superestimar o seu status evolutivo e, talvez, o seu valor pessoal neste sentido especffico. Ha uma grande ligao envolvida aqui. Temos apenas de estudar imparcialmente a biografia e os trabalhos da menteMestra para adquirirmos uma vivida ideia da vasta faixa de resposta vibracional que e a nota-chave dessa influencia fmpar. Pensemos por um momento no genio abrangente de Bacon. Nao podemos deixar de olhar com profunda admiragao as quase insondaveis riquezas de conhecimento e sabedoria desse grande Rosacruz. E um apelo longmquo ao humilde aspirante nos Graus, desbravando novos territorios nos princfpios elementares da nossa ciencia, dirigido a compreensao intelectual e a amplitude de pensamento que desvendou e sistematizou com perfeita maestria a massa do conhecimento universal. universal. Todavia, esse e o nosso objetivo. O genio quadruplo do homem, latente em cada um de nos, precisa ser ressuscitado atraves das encarnagoes e incitar a atengao e erguer a ambigao dormente das multidoes que caminham nas trevas. E a meta central do trabalho dos Graus despertar para a consciencia vital a natureza multipla do aspirante, trazer para o campo da realizagao da consciencia agugada todo poder e toda possibilidade que dormita na personalidade humana. Com pleno conhecimento da responsabilidade da assergao, digo: e de pouco proveito para nos, dotados de um simples
desejo de uma vida mistica, passar nosso tempo afirmando o Eu e negando o eu humano, que e o unico atraves do qual o Eu pode expressar seus poderes. No entanto, inumeros cultos sao fundados essencialmente nesse magico processo de afirmagao e negagao. Nao e surpreendente que muitos de nossos membros tenham baseado sua fe nisso, por causa de sua associagao anterior com tais cultos. Nao digo uma palavra sequer para depreciar o esforgo sincero. Pelo contrario, contrario, a intengao intengao espiritual que qu e eles tinham t inham originalmente abriu o caminho para um trabalho aplicado e cientifico. cientifico. Tampouco e surpreendente que eles nao tenham feito o progresso que esperavam. Muitos deles abragaram a ciencia do Yoga em seus ditames mais severos: o ideal deles era o yogue oriental, descansando serenamente em seu Samadhi. Tambem nesse caso, o ideal e nobre; todavia, precisa receber algumas modificagoes quando transferido para a vida ocidental. O aspirante tem em sua vida diaria um objetivo bem diferente daquele do yogue oriental. Alem do mais, o yogue e uma mente-Mestra, mente-Mestra, qualqu er que seja o trabalho que ele decida fazer ou deixar de fazer; e uma menteMestra pertence a uma categoria e o aspirante, a outra, com um severo noviciado separando as duas. O aspirante no Terceiro Grau de Atrium deve levar seu trabalho a serio. Ele deve pegar o seu eu pessoal, tal como ele proprio o moldou no passado, reconhecer a sua forga e a sua fraqueza, estimar o valor das faculdades que ele possui e decidir-se a construir aquelas de que ele certamente necessitara. O currfculo da universidade nao e necessario para um conhecimento do eu. Alguns dos melhores ocultistas nao tiveram a chance de uma formagao academica; outros a desdenharam e rejeitaram como uma provavel ameaga ao seu genio inato e almejado. M as sempre foram professores de si mesmos e se submeteram a uma ardua disciplina pessoal.
Tampouco se negaram a notar a beleza do mundo por medo de que sua gloria os cegasse para a gloria maior de Deus. Ele s a entenderam como parte da sabedoria para aumentar, nao para diminuir, sua capacidade de resposta. E se aprendermos a viver de forma solida e humana no homem natural e compreendermos que criagao salutar ele e, nao teremos a coragem de renegar sua existencia. Investiguem os a face viva da nature za com os olhos virgens de uma crianga e assimilemos a sabedoria dos sabios atraves dos nossos sentidos cultivados pelos eloquentes ceu e terra e pela divina fisionomia humana, antes de concordarmos com o evangelho de um livro que diz que tudo isso sao meras ilusSes para nos seduzir ao pecado e a corrupgao. Se a natureza e a arte de Deus, nao e um in sulto ao Artista negligenciar o cultivo daqueles sentidos por meio dos quais devemos interpretala? Nao ha uma so arranjo da Grande Mae que nao tenha uma beleza propria, e o aspirante com sentidos cultivados aprendera a se apoderar de sua essencia secreta e, por meio disto, enriquecera a expressividade de sua alma. Ha uma beleza de voz, gesto e movimento movimento que nao deve nunca nunca passar despercebida, mas sim despertar uma harmonia adormecida e incitar a uma vida mais nobre. Ele nao deve nunca se cansar de ler e interpretar as nuangas infinitas de beleza expressiva que lamp ejam das da s feigoes de de seus semelhantes, homens e mulheres. Neles, ele lera a historia do mundo. Ele vera o Cristo salvando o mundo, comungando sozinho com o Pai, subindo ao Calvario sem um so relance para tras. Ele O vera sofrendo na Cruz e perdoando ate mesmo aqueles que o crucificaram. Neles, ele vera a alma batalhadora em todas as fases de sua acidentada evolugao, avangando veementemente com alegria, arrefecida pela mao do destino, questionando ansiosamente toda experiencia, indiferente
atraves da afligao da dor da vida. Todos os fragmentos divinos que surgiram na manha de sua criagao, curiosos e maravilh osos e belos de se olhar, olhar, pois o autor de toda beleza os criou; e retornando no ocaso, cada qual ostentando os tragos indeleveis da longa procura da encarnagao. O aspirante, esse e o exato comego do seu noviciado; pois a menos que tenha aprendido a ver e compreender, como voce servira ate mesmo ao ultimo deles? E da plenitude, da completude da experiencia da vida que precisamos, nao a negagao dela. dela. E uma verdade indubitavel indubitavel que aquele a quem chamam, aviltantemente, de um homem do mundo esta, muitas vezes, em muitos aspectos, bem mais proximo da vida Rosacruz do que o estudante que rejeita deliberadamente os contatos da personalidade e se fia em sua doce convicgao de retidao e desinteresse espiritual. Mas nao foi assim que a natureza o instruiu. Sua lei e a da doce resposta ao anseio primordial. Ela nada sabc da doutrina da negagao: ela vive e se expressa. O mesmo faz a mente-Mestra; e, deste modo, nela a realizagao do sonho de beleza e aperfeigoado e a Lei Cosmica se cumpre.
Tampouco se negaram a notar a beleza do mundo por medo de que sua gloria os cegasse para a gloria maior de Deus. Ele s a entenderam como parte da sabedoria para aumentar, nao para diminuir, sua capacidade de resposta. E se aprendermos a viver de forma solida e humana no homem natural e compreendermos que criagao salutar ele e, nao teremos a coragem de renegar sua existencia. Investiguem os a face viva da nature za com os olhos virgens de uma crianga e assimilemos a sabedoria dos sabios atraves dos nossos sentidos cultivados pelos eloquentes ceu e terra e pela divina fisionomia humana, antes de concordarmos com o evangelho de um livro que diz que tudo isso sao meras ilusSes para nos seduzir ao pecado e a corrupgao. Se a natureza e a arte de Deus, nao e um in sulto ao Artista negligenciar o cultivo daqueles sentidos por meio dos quais devemos interpretala? Nao ha uma so arranjo da Grande Mae que nao tenha uma beleza propria, e o aspirante com sentidos cultivados aprendera a se apoderar de sua essencia secreta e, por meio disto, enriquecera a expressividade de sua alma. Ha uma beleza de voz, gesto e movimento movimento que nao deve nunca nunca passar despercebida, mas sim despertar uma harmonia adormecida e incitar a uma vida mais nobre. Ele nao deve nunca se cansar de ler e interpretar as nuangas infinitas de beleza expressiva que lamp ejam das da s feigoes de de seus semelhantes, homens e mulheres. Neles, ele lera a historia do mundo. Ele vera o Cristo salvando o mundo, comungando sozinho com o Pai, subindo ao Calvario sem um so relance para tras. Ele O vera sofrendo na Cruz e perdoando ate mesmo aqueles que o crucificaram. Neles, ele vera a alma batalhadora em todas as fases de sua acidentada evolugao, avangando veementemente com alegria, arrefecida pela mao do destino, questionando ansiosamente toda experiencia, indiferente
atraves da afligao da dor da vida. Todos os fragmentos divinos que surgiram na manha de sua criagao, curiosos e maravilh osos e belos de se olhar, olhar, pois o autor de toda beleza os criou; e retornando no ocaso, cada qual ostentando os tragos indeleveis da longa procura da encarnagao. O aspirante, esse e o exato comego do seu noviciado; pois a menos que tenha aprendido a ver e compreender, como voce servira ate mesmo ao ultimo deles? E da plenitude, da completude da experiencia da vida que precisamos, nao a negagao dela. dela. E uma verdade indubitavel indubitavel que aquele a quem chamam, aviltantemente, de um homem do mundo esta, muitas vezes, em muitos aspectos, bem mais proximo da vida Rosacruz do que o estudante que rejeita deliberadamente os contatos da personalidade e se fia em sua doce convicgao de retidao e desinteresse espiritual. Mas nao foi assim que a natureza o instruiu. Sua lei e a da doce resposta ao anseio primordial. Ela nada sabc da doutrina da negagao: ela vive e se expressa. O mesmo faz a mente-Mestra; e, deste modo, nela a realizagao do sonho de beleza e aperfeigoado e a Lei Cosmica se cumpre.
The Mystic Triangle
The Mystic Triangle
1. Reflexoes sobre o Terceiro Grau de Atrium: Artigo 2 Extraido da ediqao dejane iro de 19 28 da revista The Mystic Triangle.
fyT o d & m Svt> Svt> a y a x i n e o f *R o SIC SIC RUC RUCIA IAN‘ N‘Pm LO SOPHY OFFICIAL MONTHLY PUBLICATION OP
AMORC YHAOC
MAAK
Mystic Uhiinination, Reflection* on the Third Temple Grade, Authentic History of the Order AMORC Will Not Colonize on the Nile, Introduction to the Master Amatu, Membership Comments, Other Interesting Articles.
Neste ponto, vale mencionar que, nestes artigos, artigos, dirijo-me nao aqueles que fizeram consideravel progresso nos Graus, ou no ocultismo em geral, mas sohretudo aos jovens aspirantes que, comparativamente falando, iniciaram esse estudo ha pouco tempo; cujo interesse e ardente ardente e cujo entusiasmo e alto, mas que, em muitos casos, nao fizeram um exame adequa do do caminho para o seu objetivo. Espero ser perdoado se digo que essa pressa excessiva de atingir a meta, sem uma previa avaliagao dos varios estagios do progresso ate ela, e mais tfpica do estudante americano do que do europeu; muito embora isto se evidencie, em maior ou menor grau, em grupos de todas as nacionalidades. Entretanto, essa e uma falha que sempre traz pensamentos e duvidas inquietantes como consequencia. Mas isso podera ser evitado, se o aspirante dedicar suficiente reflexao ao trabalho basico esbogado no Terceiro Atrium e compreender plenamente que nao existe um atalho espetacular para a maestria, dentro de um limite de tempo insignificante que ele escolhe fixar para si mesmo. Recordo o caso de um membro em minha jurisdigao, que adotara recentemente o nosso trabalho. Ele er^ perspicaz, entusiasmado e estudioso, estudioso, mas tinha pouco conhecimento de ocultismo. Umas poucas semanas apenas tinham se passado, quando varias cartas chegaram ate mim, uma apos outra, numa sucessao febril, febril, expressando ansiedade extrema porque alguns objetivos nao tinham sido alcangados de modo q uase imediato, e me pedindo com urgencia uma ajuda especial naquelas questoes. Ora, as instrugoes que ele havia recebido
1. Reflexoes sobre o Terceiro Grau de Atrium: Artigo 2 Extraido da ediqao dejane iro de 19 28 da revista The Mystic Triangle.
fyT o d & m Svt> Svt> a y a x i n e o f *R o SIC SIC RUC RUCIA IAN‘ N‘Pm LO SOPHY OFFICIAL MONTHLY PUBLICATION OP
AMORC YHAOC
MAAK
Mystic Uhiinination, Reflection* on the Third Temple Grade, Authentic History of the Order AMORC Will Not Colonize on the Nile, Introduction to the Master Amatu, Membership Comments, Other Interesting Articles.
eram uma novidade total para ele. Ele iniciara uma linha de reflexao distinta e original, e admitia que isto tinha se mostrado de tremendo auxilio para ele e trazido um interesse todo novo pela vida! Bern, que mais poderia ser esperado, que mais seria necessario no caso dele, nos estagios iniciais do trabalho nacional (de correspondencia)? Com certeza, nada: pois o novo conhecimento entrou como um rio de luz e criou um verdadeiro caos auspicioso em sua filosofia de vida vida instituida. Ele descobriu qu e ia ter de reajustar todos todos os seus programas mentais e estabelecer uma base de pensamento inteiramente inteiramente nova. Certamente, os primeiros passos mostraram-se muito produtivos. Diversos casos similares poderiam ser mencionados, e nos sentimos impelidos a dizer aos jovens aspirantes: nao tentem forgar as coisas, deem-se o tempo necessario para se desenvolverem. O entusiasmo, sozinho, nunca e suficiente; ele deve ser acompanhado de raciocmio e reflexao calmos e constantes. constantes. No s estagios iniciais, estamos apenas limpand o o terreno para a agao; e quando se atinge o Terceiro Atrium, um campo ainda maior se abre e demanda raciocmio e reflexao de uma natureza mais abrangente, alguns aspectos da qual estou procurando sugerir nesta serie de artigos. Neste, vamos tratar da realizagao do sonho do amor. E o onus do meu tema e: o aspirante deve ser um amant e de almas. Nao pode se tornar um Rosacruz quem nao vive para servir amplamente. Nao e digno desse nome sagrado quem nao sente uma alegria pura e espontanea no servigo ao proximo. Ele pode ate chamar-se de rmstico ou ocultista devido a suas muitas leituras, mas qu alqu er outro nome tera tera um valor igualmente pequeno se ele nao tem vivido, agido e se sacrificado de tal modo que o espfrito do servigo domine sua vida.
Neste ponto, vale mencionar que, nestes artigos, artigos, dirijo-me nao aqueles que fizeram consideravel progresso nos Graus, ou no ocultismo em geral, mas sohretudo aos jovens aspirantes que, comparativamente falando, iniciaram esse estudo ha pouco tempo; cujo interesse e ardente ardente e cujo entusiasmo e alto, mas que, em muitos casos, nao fizeram um exame adequa do do caminho para o seu objetivo. Espero ser perdoado se digo que essa pressa excessiva de atingir a meta, sem uma previa avaliagao dos varios estagios do progresso ate ela, e mais tfpica do estudante americano do que do europeu; muito embora isto se evidencie, em maior ou menor grau, em grupos de todas as nacionalidades. Entretanto, essa e uma falha que sempre traz pensamentos e duvidas inquietantes como consequencia. Mas isso podera ser evitado, se o aspirante dedicar suficiente reflexao ao trabalho basico esbogado no Terceiro Atrium e compreender plenamente que nao existe um atalho espetacular para a maestria, dentro de um limite de tempo insignificante que ele escolhe fixar para si mesmo. Recordo o caso de um membro em minha jurisdigao, que adotara recentemente o nosso trabalho. Ele er^ perspicaz, entusiasmado e estudioso, estudioso, mas tinha pouco conhecimento de ocultismo. Umas poucas semanas apenas tinham se passado, quando varias cartas chegaram ate mim, uma apos outra, numa sucessao febril, febril, expressando ansiedade extrema porque alguns objetivos nao tinham sido alcangados de modo q uase imediato, e me pedindo com urgencia uma ajuda especial naquelas questoes. Ora, as instrugoes que ele havia recebido
O aspirante costuma achar essa declaragao muito severa. Ele nao consegue entender por que a doutrina do servigo precisa ser tao fortemente enfatizada, quando ha tanto a ser feito para ele mesmo. E verdade; ele tem muito a fazer para si mesmo. Mas, na Senda oculta, ele entra no campo de atuagao de uma lei austera, cujo valor, nao importa quanto conheci mento ele tenha absorvido, ele nao conseguira entender nem realmente tirar proveito disto, enquanto nao distribuir esse conhecimento em alguma forma de servigo. servigo. O alcance do servigo sacrificial de uma grande alma e uma revelagao, quando nos damos conta dele pela primeira vez. Ele e tao pronto e diligente, que a pessoa comum fica espantada e duvida da pureza de sua intengao; o que e bastante compreensfvel, pois o desinteresse genufno e, de fato, uma virtude rara. Uma pessoa pode se devotar ao estudo de uma arte ou ciencia e ser perfeitamente feliz com a habilidade adquirida nela e no prazer que extrai dela; mas o desenvolvimento da alma e de uma outra ordem. A alma em despertamento deve encontrar encontrar sua realizagao no mundo dos homens, em cada passo adiante. Podem dizer que estou meramente pondo em palavras o que todo aspirante ja sabe. Tanto melhor se ele sabe; mas a experiencia experiencia prova que uma gr ande porcentagem de estudantes de teosofia e ocultismo nao agem em conformidade com o que sabem. O interesse deles nao pode ser contestado, mas estao interessados principalmente em si mesmos. Eles somam livros a livros, com incansavel persistencia; melhor dizendo, sao verdadeiras enciclopedias de ocultismo; devoraram mais livros livros do que, provavelmente, provavelmente, jamais verei verei em minha vida toda. Contudo, estao estaticos, estaticos, porque tem o ocultismo no cerebro, mas nao no coragao. A verdade oculta, para ser de alguma serventia, precisa se tornar experiencia de vida. Precisa ir ate
eram uma novidade total para ele. Ele iniciara uma linha de reflexao distinta e original, e admitia que isto tinha se mostrado de tremendo auxilio para ele e trazido um interesse todo novo pela vida! Bern, que mais poderia ser esperado, que mais seria necessario no caso dele, nos estagios iniciais do trabalho nacional (de correspondencia)? Com certeza, nada: pois o novo conhecimento entrou como um rio de luz e criou um verdadeiro caos auspicioso em sua filosofia de vida vida instituida. Ele descobriu qu e ia ter de reajustar todos todos os seus programas mentais e estabelecer uma base de pensamento inteiramente inteiramente nova. Certamente, os primeiros passos mostraram-se muito produtivos. Diversos casos similares poderiam ser mencionados, e nos sentimos impelidos a dizer aos jovens aspirantes: nao tentem forgar as coisas, deem-se o tempo necessario para se desenvolverem. O entusiasmo, sozinho, nunca e suficiente; ele deve ser acompanhado de raciocmio e reflexao calmos e constantes. constantes. No s estagios iniciais, estamos apenas limpand o o terreno para a agao; e quando se atinge o Terceiro Atrium, um campo ainda maior se abre e demanda raciocmio e reflexao de uma natureza mais abrangente, alguns aspectos da qual estou procurando sugerir nesta serie de artigos. Neste, vamos tratar da realizagao do sonho do amor. E o onus do meu tema e: o aspirante deve ser um amant e de almas. Nao pode se tornar um Rosacruz quem nao vive para servir amplamente. Nao e digno desse nome sagrado quem nao sente uma alegria pura e espontanea no servigo ao proximo. Ele pode ate chamar-se de rmstico ou ocultista devido a suas muitas leituras, mas qu alqu er outro nome tera tera um valor igualmente pequeno se ele nao tem vivido, agido e se sacrificado de tal modo que o espfrito do servigo domine sua vida.
O aspirante costuma achar essa declaragao muito severa. Ele nao consegue entender por que a doutrina do servigo precisa ser tao fortemente enfatizada, quando ha tanto a ser feito para ele mesmo. E verdade; ele tem muito a fazer para si mesmo. Mas, na Senda oculta, ele entra no campo de atuagao de uma lei austera, cujo valor, nao importa quanto conheci mento ele tenha absorvido, ele nao conseguira entender nem realmente tirar proveito disto, enquanto nao distribuir esse conhecimento em alguma forma de servigo. servigo. O alcance do servigo sacrificial de uma grande alma e uma revelagao, quando nos damos conta dele pela primeira vez. Ele e tao pronto e diligente, que a pessoa comum fica espantada e duvida da pureza de sua intengao; o que e bastante compreensfvel, pois o desinteresse genufno e, de fato, uma virtude rara. Uma pessoa pode se devotar ao estudo de uma arte ou ciencia e ser perfeitamente feliz com a habilidade adquirida nela e no prazer que extrai dela; mas o desenvolvimento da alma e de uma outra ordem. A alma em despertamento deve encontrar encontrar sua realizagao no mundo dos homens, em cada passo adiante. Podem dizer que estou meramente pondo em palavras o que todo aspirante ja sabe. Tanto melhor se ele sabe; mas a experiencia experiencia prova que uma gr ande porcentagem de estudantes de teosofia e ocultismo nao agem em conformidade com o que sabem. O interesse deles nao pode ser contestado, mas estao interessados principalmente em si mesmos. Eles somam livros a livros, com incansavel persistencia; melhor dizendo, sao verdadeiras enciclopedias de ocultismo; devoraram mais livros livros do que, provavelmente, provavelmente, jamais verei verei em minha vida toda. Contudo, estao estaticos, estaticos, porque tem o ocultismo no cerebro, mas nao no coragao. A verdade oculta, para ser de alguma serventia, precisa se tornar experiencia de vida. Precisa ir ate
o coragao, passar pelas chamas do amor e da transfiguragao e voltar ao apice: uma criagao espiritual, para ser vertida copiosamente como graga divina. Estamos considerando o aspecto mais elevado da realizagao do sonho do amor. Estou desconsiderando outros aspectos da expressao do amor pessoal, em uma esfera mais restrita: estes tem seu lugar no desenvolvimento do aspirante e serao realizados de acordo com o temperamento e no curso ordinario da vida. • Tenho em mente aqui aquela forma de servigo que e peculiar ao aspirante e que e imperativo para o seu rapido avango no conhecimento espiritual e sua reagao ao mundo; bem como traze-lo para um a esfera de observagao oculta, oculta, na qual ele recebera um acesso invulgar as influencias superiores e se tornara tornara gradualmente habilitado para um trabalho e uma responsabilidade maiores na ciencia que ele adotou. Lembr amos que ele nao deve esperar e ser criteriosamente criteriosamente seletivo quanto a forma de servigo que devera prestar. Isso e um erro bastante comum. Ele e propenso a pensar que esta destinado somente a um misterioso servigo oculto de alta categoria, que, se determinado servigo nao porta a insignia dignificante do oculti smo, a oportunid ade e inferior a ele. Esse e um erro estreito, ortodoxo. O servigo espiritual nao possui nenhum canal seletivo para sua operagao; e a atitude de uma alma sempre vigilante que inspira maos e cerebro a agirem de toda forma concebfvel concebfvel que as circunstancias sugiram para prestar auxilio, auxilio, apoia r ou aliviar. aliviar. Essa e justamente a atitude do Imperator mencionada na revista de agosto: “0 chamado chamado
esse ideal. ideal. Na o conhego nada tao profundamente estimulante quanto o servigo do Adepto. Adepto. A supremacia do Adepto reside inteiramente na universalidade do seu servigo. E necessario lembrar ao aspirante que o Cristo era um servidor? Algumas vezes, sim; porque frequentemente o aspirante falha em ver qualquer conexao entre o seu estudo e o caminho da Cruz. Em verdade, nao existe nenhum outro caminho. O simbolo da Cruz esta diante dele assim que ele passa pelos portais de nossa Ordem, e ele deve estar preparado para ve-lo se transformar dramaticamente, a qualquer momento, em experiencia experiencia pessoal. E nesse ponto que o medo o invade e sua persistencia e posta a prova severamente. Cada passo que ele da na diregao de de um desenvolvimento superior requer um novo ajuste em sua vida objetiva. H. E Blavatsky disse certa vez que o verdadeiro ocultismo e altrufsmo, e ele langa quem o pratica para fora do computo das fileiras dos vivos. Isso e maravilhosamente verdadeiro. Nao esta na natureza do eu humano nao regenerado pensar e agir para o bem dos outros, dar sua vida ao mundo; ele esta excessivamente concentrado na posse de si mesmo, muitas vezes as custas dos outros. Ele e veemente na perseguigao de seus direitos pessoais e manifesta os instintos da baixa evolugao. O aspirante, por outro lado, esta se esforgando para deixar tudo isso para tras. Ele esta pensando seriamente nas altas possibilidades do homem, esta pondo de lado os padroes mundanos e se tornando uma forga na obra da evolugao da alma. E isso que o langa para fora fora do computo das fileiras dos vivos. Ele sera mal interpretado e criticado, sua forga sera tida como sua fraqueza e o inferno que espreita nas profundezas da natureza humana emergira para desafia-lo. Entretanto, nao e um privilegio que ele tenha de sofrer por causa da humanidad e mais forte dentro dentro dele? Nao e para ele ele um sinal
vem; e o da oportunidade de servir, servir, e esse chamado e um a ordem para o mistico”.
Nao pode haver ideal mais elevado que esse; e quanto maior a mente-Mestra, mais gloriosamente ela e possuida por
o coragao, passar pelas chamas do amor e da transfiguragao e voltar ao apice: uma criagao espiritual, para ser vertida copiosamente como graga divina. Estamos considerando o aspecto mais elevado da realizagao do sonho do amor. Estou desconsiderando outros aspectos da expressao do amor pessoal, em uma esfera mais restrita: estes tem seu lugar no desenvolvimento do aspirante e serao realizados de acordo com o temperamento e no curso ordinario da vida. • Tenho em mente aqui aquela forma de servigo que e peculiar ao aspirante e que e imperativo para o seu rapido avango no conhecimento espiritual e sua reagao ao mundo; bem como traze-lo para um a esfera de observagao oculta, oculta, na qual ele recebera um acesso invulgar as influencias superiores e se tornara tornara gradualmente habilitado para um trabalho e uma responsabilidade maiores na ciencia que ele adotou. Lembr amos que ele nao deve esperar e ser criteriosamente criteriosamente seletivo quanto a forma de servigo que devera prestar. Isso e um erro bastante comum. Ele e propenso a pensar que esta destinado somente a um misterioso servigo oculto de alta categoria, que, se determinado servigo nao porta a insignia dignificante do oculti smo, a oportunid ade e inferior a ele. Esse e um erro estreito, ortodoxo. O servigo espiritual nao possui nenhum canal seletivo para sua operagao; e a atitude de uma alma sempre vigilante que inspira maos e cerebro a agirem de toda forma concebfvel concebfvel que as circunstancias sugiram para prestar auxilio, auxilio, apoia r ou aliviar. aliviar. Essa e justamente a atitude do Imperator mencionada na revista de agosto: “0 chamado chamado vem; e o da oportunidade de servir, servir, e esse chamado e um a ordem para o mistico”.
Nao pode haver ideal mais elevado que esse; e quanto maior a mente-Mestra, mais gloriosamente ela e possuida por
manifesto de que uma lei poderosa ja forjou uma mudanga em sua natureza o fato do mundo a estar questionando? Se for sabio, ele voltara o olhar para si mesmo como nunca antes e, nesse profundo escrutmio, ponderara sobre a mente-Mestra que e o seu ideal. Agora ele esta engajado na primeira batalha real na arena do eu e precisara estudar cuidadosamente a tempera de suas armas. Essa experiencia dara a ele uma clara compreensao do grande sofrimento que a mente-Mestra conheceu, a qual avangou infinitamente adiante dele e suportou a censura e a oposigao amarga do mundo, ao longo de toda a Senda de seu sublime servigo. Isso tornou a mente-Mestra o que ela e intrinsecamente. Mas agora ela esta em paz. As alturas, embora tenham seus perigos e sejam mais facilmente divisadas como um alvo para a animosidade do mundo, tem tambem seus inestimaveis privilegios. A boa lei cuida disso. A grande alma deve de fato sofrer; mas a suscetibilidade ao Cosmico tambem traz o equilfbrio e a forga interiores para se desapegar do sempre presente fardo das almas, caso contrario, inevitavelmente, ela vacilara. Desse modo, ela esta apta a distribuir seu poder, serena e ininterruptamente, dentro dentro da esfera de uma paz perpetua. O aspirante fara bem em ponderar sobre esse ponto e deduzir uma analogia para si mesmo. Cada passo do progresso progresso ascendente o traz para dentro do alcance de um trabalho mais refinado da lei evolucionaria. Ele passa por uma serie de pequenos renascimentos da alma e quanto mais firme ele for em traduzir o seu crescente conhecimento em formas de servigo ao mundo, mais produtivos interiormente serao esses renascimentos. O servigo liberta a alma: gera paz e poder no eu; capacita-o a conhecer a si mesmo e aos outros, num grau nunca julgado possivel. A influencia de sua vida sobre
esse ideal. ideal. Na o conhego nada tao profundamente estimulante quanto o servigo do Adepto. Adepto. A supremacia do Adepto reside inteiramente na universalidade do seu servigo. E necessario lembrar ao aspirante que o Cristo era um servidor? Algumas vezes, sim; porque frequentemente o aspirante falha em ver qualquer conexao entre o seu estudo e o caminho da Cruz. Em verdade, nao existe nenhum outro caminho. O simbolo da Cruz esta diante dele assim que ele passa pelos portais de nossa Ordem, e ele deve estar preparado para ve-lo se transformar dramaticamente, a qualquer momento, em experiencia experiencia pessoal. E nesse ponto que o medo o invade e sua persistencia e posta a prova severamente. Cada passo que ele da na diregao de de um desenvolvimento superior requer um novo ajuste em sua vida objetiva. H. E Blavatsky disse certa vez que o verdadeiro ocultismo e altrufsmo, e ele langa quem o pratica para fora do computo das fileiras dos vivos. Isso e maravilhosamente verdadeiro. Nao esta na natureza do eu humano nao regenerado pensar e agir para o bem dos outros, dar sua vida ao mundo; ele esta excessivamente concentrado na posse de si mesmo, muitas vezes as custas dos outros. Ele e veemente na perseguigao de seus direitos pessoais e manifesta os instintos da baixa evolugao. O aspirante, por outro lado, esta se esforgando para deixar tudo isso para tras. Ele esta pensando seriamente nas altas possibilidades do homem, esta pondo de lado os padroes mundanos e se tornando uma forga na obra da evolugao da alma. E isso que o langa para fora fora do computo das fileiras dos vivos. Ele sera mal interpretado e criticado, sua forga sera tida como sua fraqueza e o inferno que espreita nas profundezas da natureza humana emergira para desafia-lo. Entretanto, nao e um privilegio que ele tenha de sofrer por causa da humanidad e mais forte dentro dentro dele? Nao e para ele ele um sinal
os outros sera tao instantanea e reativa que nao demorara para ele demonstrar para si mesmo e em si mesmo o que a lei faz na mente-Mestra: aperfeigoa nele o poder e a paz para persistir atraves de todas as circunstancias, ate que tambem ele esteja nas alturas. O sonho da realizagao do amor e uma questao muito pratica. Ele nao e a expressao de um sentimentalismo doentio imposto aos seus Adeptos por certos setores da comunidade crista. E a expressao inteligente e oportuna de forga, que revela gradualmente a verdadeira majestade da alma. Ele invoca a solida afirmagao da verdadeira humanidade, a despeito de muitas provaveis consequencias que tornam o homem comum sem agao. O aspirante deve limpar sua mente aqui e agora de todas as ilusoes que lhe dizem respeito. Algumas das dificuldades que irao confronta-lo confronta-lo foram sinalizadas, mas elas nao devem dete-lo. E um fato de experiencia que "quanto mais seuspes sangram, sangram, mais brancamente brancamente sera ele ele lavad o”.
Se procurar apreender esse fato agora, no Terceiro Atrium, o estudante construira uma base solida para a ascensao fiitura. Ela o capacitara a crucificar o medo frente ao portal e o fara ficar concentrado interiormente e de modo invariavel em seu objetivo. Pois, no coragao do verdadeiro servidor, ha um po der ressuscitado que e irresistfvel e igual para qualquer adversario.
2. Reflexoes sobre o Terceiro Grau de Atrium: Artigo 3 The Mystic Triangle. Extraido da ediqao de Agosto de 1928 da revista
A tonica dos presentes artigos e a realizagao. Nosso trabalho na Senda consiste em uma serie de realizagoes; uma entrada com plena compreensao em sucessivas fases de
manifesto de que uma lei poderosa ja forjou uma mudanga em sua natureza o fato do mundo a estar questionando? Se for sabio, ele voltara o olhar para si mesmo como nunca antes e, nesse profundo escrutmio, ponderara sobre a mente-Mestra que e o seu ideal. Agora ele esta engajado na primeira batalha real na arena do eu e precisara estudar cuidadosamente a tempera de suas armas. Essa experiencia dara a ele uma clara compreensao do grande sofrimento que a mente-Mestra conheceu, a qual avangou infinitamente adiante dele e suportou a censura e a oposigao amarga do mundo, ao longo de toda a Senda de seu sublime servigo. Isso tornou a mente-Mestra o que ela e intrinsecamente. Mas agora ela esta em paz. As alturas, embora tenham seus perigos e sejam mais facilmente divisadas como um alvo para a animosidade do mundo, tem tambem seus inestimaveis privilegios. A boa lei cuida disso. A grande alma deve de fato sofrer; mas a suscetibilidade ao Cosmico tambem traz o equilfbrio e a forga interiores para se desapegar do sempre presente fardo das almas, caso contrario, inevitavelmente, ela vacilara. Desse modo, ela esta apta a distribuir seu poder, serena e ininterruptamente, dentro dentro da esfera de uma paz perpetua. O aspirante fara bem em ponderar sobre esse ponto e deduzir uma analogia para si mesmo. Cada passo do progresso progresso ascendente o traz para dentro do alcance de um trabalho mais refinado da lei evolucionaria. Ele passa por uma serie de pequenos renascimentos da alma e quanto mais firme ele for em traduzir o seu crescente conhecimento em formas de servigo ao mundo, mais produtivos interiormente serao esses renascimentos. O servigo liberta a alma: gera paz e poder no eu; capacita-o a conhecer a si mesmo e aos outros, num grau nunca julgado possivel. A influencia de sua vida sobre
os outros sera tao instantanea e reativa que nao demorara para ele demonstrar para si mesmo e em si mesmo o que a lei faz na mente-Mestra: aperfeigoa nele o poder e a paz para persistir atraves de todas as circunstancias, ate que tambem ele esteja nas alturas. O sonho da realizagao do amor e uma questao muito pratica. Ele nao e a expressao de um sentimentalismo doentio imposto aos seus Adeptos por certos setores da comunidade crista. E a expressao inteligente e oportuna de forga, que revela gradualmente a verdadeira majestade da alma. Ele invoca a solida afirmagao da verdadeira humanidade, a despeito de muitas provaveis consequencias que tornam o homem comum sem agao. O aspirante deve limpar sua mente aqui e agora de todas as ilusoes que lhe dizem respeito. Algumas das dificuldades que irao confronta-lo confronta-lo foram sinalizadas, mas elas nao devem dete-lo. E um fato de experiencia que "quanto
experiencia de vida, por contatos externos, reflexao interna ou ascensao contmua das forgas mentais. Pelos contatos externos, percebemos a beleza do mundo. S entimos o sempre cambiante panorama das formas, das cores e dos sons, expressos com infinita infinita prodigalidade na face da da natureza e da hum anidade. Somos deveras pobres, se nao passamos um longo noviciado no abrago envolvente desse sonho vivificante! Permanecendo aqu i, com sentidos claros e plena apreciaapreciagao, cobrimo-nos com a veste rmstica do ideal. Percebemos a imensidade de Deus e sentimos dentro de nos a divina insuflagao do espirito da criagao. Todo homem deveria ser um criador segundo seu tipo; e, no templo da nature za, o aspirante deve descobrir sua primeira forga e aprender sua tecnica como um artista do belo. Pela reflexao interna, ele interpreta o sonho do amor amo r como • servigo. servigo. Su a meditagao sobre a generosidade e a desenvoltura da natureza ensina-o a lei da expressividade sabia e oportuna no servigo aos seus semelhantes. El e deve dar-se regiamente na esfera de vida que ele escolheu e provar aos Poderes prontos a auxilia-lo que ele e um trabalhador confiavel e nao um mero teorico. Nao importa onde recaia seu humilde destino, ele e chamado a desempenhar uma parte que vertera um halo divino ao seu redor e sera um instrumento para o bem. A civilizagao, esplendida e culminante, porem orgulhosa, materialista e ignorante de seu objetivo, clama pelo servigo sacrificial sacrificial do humilde aspirante. Ele nao deve falhar com ela ela.. Deve saber que o ocultismo nao e uma religiao amena para se atingir um Elisio pessoal, mas a luz incansavel da verdade devastadora que torna os homens envergonhados na presenga da alma. Ele deve sair da vida convencional e explorar o promontorio solitario do pensamento, ate alcangar o conhecimento e a convicgao. convicgao. Na o deve, deve, involuntariamente, experimentar a paz
derivada da adaptagao finita para ser perturbado enquanto avanga para a paz superior da harmonizagao Cosmica, concentrado em irradiar sua confianga para o tumulto do mundo. Deve compreender que a alma esta impregnada de poder criativo e ele deve ressuscitar este poder, com dedicado proposito e total indiferenga a opiniao comum e nao iluminada dos que temem por sua sanidade. Ele esta na estrada para Damasco e, quando a luz plena chegar, todos os servigos serao sublimes e ele tudo dara e tudo sofrera em nome do Mestre. Em todas essas realizagoes, o poder consciente que dirige a alma esta implfcito como o motivo sempre presente e persistente. Na primeira realizagao, a alma inspira o sentido para uma observagao mais elevada e mais refinada da beleza manifesta do Autor da natureza. Na segunda realizagao, em virtude virtude de uma ampliagao e de um enriquecimento das qualidades da alma, contribumios compreensivamente para a vida comum de nossos semelhantes na forma de servigo cotidiano. Devemos a gora analisar a vida intelectual como a realizagao do sonho da poesia. O termo e significativo e admite uma ampla aplicagao. A expressao da vida e ntrnica. Do vasto e ilimitado oceano da vibragao cosmica, provem, com ardente apelo, toda criagao inspirada da mente do homem. E se formos diretamente diretamente ao manancial do sublime e do poetico, aos profetas divinamente inspirados, cuja superioridade intelectual e cujos discursos oraculares jam ais serao eclipsad ecli psad os, visto que qu e eles sao os revelad ores augustos da verdade das coisas do tempo e da eternidade, que viram as coisas presentes e previram as fiituras, e cujas palavras ritmadas e profeticas inspiraram e deram um tema universal a muitos profetas do mundo moderno, teremos um bom resultado. resultado.
mais seuspes sangram, sangram, mais brancamente brancamente sera ele ele lavad o”.
Se procurar apreender esse fato agora, no Terceiro Atrium, o estudante construira uma base solida para a ascensao fiitura. Ela o capacitara a crucificar o medo frente ao portal e o fara ficar concentrado interiormente e de modo invariavel em seu objetivo. Pois, no coragao do verdadeiro servidor, ha um po der ressuscitado que e irresistfvel e igual para qualquer adversario.
2. Reflexoes sobre o Terceiro Grau de Atrium: Artigo 3 The Mystic Triangle. Extraido da ediqao de Agosto de 1928 da revista
A tonica dos presentes artigos e a realizagao. Nosso trabalho na Senda consiste em uma serie de realizagoes; uma entrada com plena compreensao em sucessivas fases de
experiencia de vida, por contatos externos, reflexao interna ou ascensao contmua das forgas mentais. Pelos contatos externos, percebemos a beleza do mundo. S entimos o sempre cambiante panorama das formas, das cores e dos sons, expressos com infinita infinita prodigalidade na face da da natureza e da hum anidade. Somos deveras pobres, se nao passamos um longo noviciado no abrago envolvente desse sonho vivificante! Permanecendo aqu i, com sentidos claros e plena apreciaapreciagao, cobrimo-nos com a veste rmstica do ideal. Percebemos a imensidade de Deus e sentimos dentro de nos a divina insuflagao do espirito da criagao. Todo homem deveria ser um criador segundo seu tipo; e, no templo da nature za, o aspirante deve descobrir sua primeira forga e aprender sua tecnica como um artista do belo. Pela reflexao interna, ele interpreta o sonho do amor amo r como • servigo. servigo. Su a meditagao sobre a generosidade e a desenvoltura da natureza ensina-o a lei da expressividade sabia e oportuna no servigo aos seus semelhantes. El e deve dar-se regiamente na esfera de vida que ele escolheu e provar aos Poderes prontos a auxilia-lo que ele e um trabalhador confiavel e nao um mero teorico. Nao importa onde recaia seu humilde destino, ele e chamado a desempenhar uma parte que vertera um halo divino ao seu redor e sera um instrumento para o bem. A civilizagao, esplendida e culminante, porem orgulhosa, materialista e ignorante de seu objetivo, clama pelo servigo sacrificial sacrificial do humilde aspirante. Ele nao deve falhar com ela ela.. Deve saber que o ocultismo nao e uma religiao amena para se atingir um Elisio pessoal, mas a luz incansavel da verdade devastadora que torna os homens envergonhados na presenga da alma. Ele deve sair da vida convencional e explorar o promontorio solitario do pensamento, ate alcangar o conhecimento e a convicgao. convicgao. Na o deve, deve, involuntariamente, experimentar a paz
derivada da adaptagao finita para ser perturbado enquanto avanga para a paz superior da harmonizagao Cosmica, concentrado em irradiar sua confianga para o tumulto do mundo. Deve compreender que a alma esta impregnada de poder criativo e ele deve ressuscitar este poder, com dedicado proposito e total indiferenga a opiniao comum e nao iluminada dos que temem por sua sanidade. Ele esta na estrada para Damasco e, quando a luz plena chegar, todos os servigos serao sublimes e ele tudo dara e tudo sofrera em nome do Mestre. Em todas essas realizagoes, o poder consciente que dirige a alma esta implfcito como o motivo sempre presente e persistente. Na primeira realizagao, a alma inspira o sentido para uma observagao mais elevada e mais refinada da beleza manifesta do Autor da natureza. Na segunda realizagao, em virtude virtude de uma ampliagao e de um enriquecimento das qualidades da alma, contribumios compreensivamente para a vida comum de nossos semelhantes na forma de servigo cotidiano. Devemos a gora analisar a vida intelectual como a realizagao do sonho da poesia. O termo e significativo e admite uma ampla aplicagao. A expressao da vida e ntrnica. Do vasto e ilimitado oceano da vibragao cosmica, provem, com ardente apelo, toda criagao inspirada da mente do homem. E se formos diretamente diretamente ao manancial do sublime e do poetico, aos profetas divinamente inspirados, cuja superioridade intelectual e cujos discursos oraculares jam ais serao eclipsad ecli psad os, visto que qu e eles sao os revelad ores augustos da verdade das coisas do tempo e da eternidade, que viram as coisas presentes e previram as fiituras, e cujas palavras ritmadas e profeticas inspiraram e deram um tema universal a muitos profetas do mundo moderno, teremos um bom resultado. resultado.
Conta-se, sobre o famoso orador Bossuet, que, ao ler pela primeira vez o livro de Isafas, ele ficou tao comovido com sua beleza e sublimidade que se tornou um homem de um livro so. Admiravel tributo a sua capacidade intelectual e digno exemplo de iniciagao! Pois Isaias e um revelador de fatos e sua caracteristica, por excelencia, e a sua diversidade. Ele e o grande antecipador do Cristo entrando na evolugao humana. Ele tem a trina visao do genio poetico: observagao, imaginagao e intuigao; das quais surge o pesado fardo do oprobrio e da profecia, o qual desce com tanta elocugao majestosa sobre a civilizagao de seu tempo. Nao estou oferecendo um sermao ao aspirante sobre o livro de Isaias. As igrejas ja fizeram tanto isso que e bem provavel que ele tenha passado por cima da excelencia do valor e da cultura do profeta e que este viva em sua memoria apenas como um nome. Minha intengao e sugerir que ele ponha de lado a influencia eclesiastica e permita que aqueles poemas universais falem por si mesmos para a sua propria mente reverente e buscadora, em toda a sua desnuda majestade, ate que ele ganhe algo da forga e da nobreza do pensamento cosmico neles contidas. Insinuam alguns que nos, Rosacruzes, fazemos pouco caso da Bfblia; suponho que isto se deve ao fato de nao a citarmos o tempo todo. Se a inferencia fosse verdadeira, o fato seria registrado para vergonha nossa. Nada poderia estar mais longe da verdade. Fato e que a verdade da Bfblia esta tao profundamente impressa em nosso coragao que nos empenhamos em vivela, em vez de encher nossas ligoes com citagoes dela. Esse e o ponto que procuro imprimir no aspirante. Se ele nao conseguir perceber o sonho da poesia nos poderosos versos de Isafas, entao, nao o percebera em nenhum outro lugar ou sua percepgao percepgao sera incompleta.
Lembro-me de uma alma bondosa que, toda vez que nos encontravamos, perguntava-me, com grande inquietagao, se eu acreditava na redengao. Minha crenga ou descrenga aparentemente decidiria toda a questao para ela, estivesse eu ou nao destinado ao seu esperado ceu. Se ela soubesse quantas vezes repeti, em minha solidao, nao sem a mais profunda emogao, o pungente capitulo 53 de Isafas, sua pergunta certamente certamente seria considerada desnecessaria. Nao devemos ser perturbados perturbados por tal inquirigao nem pelas afirmagoes incisivas de que nos nos apartamos do padr ao da fe. Nossa fe e feita de substancia mais firme. Ela tem um alicerce esoterico que somente o iniciado conhece. Esta enraizada no sangue vital do pensamento original e, se cultivamos seu fervor apaixonado nos ritmos do coragao, podemos preceder o nome na posse consciente da substancia. Essa substancia viva esta no livro de Isafas. Absorver sua retorica esplendida com plena apreciagao artfstica e ascender a um dos apices do sonho, muito acima do rude clamor e do burburinho medon ho do mundo. Mas esforgar-se para moldar sua vida intelectual segundo o alto exemplo da lei e da moral idade fntima prescrita por ele algara o aspirante ainda mais alem, ao piano da mente epica, onde sublimidade de pensamento e dever valoroso combinam-se em legftimo consentimento e revelam as leis granfticas do ideal resplandecente atraves do sonho. E nos outros profetas, ele encontrara um campo fmpar para a aplicagao desse processo especial de cultura. Eles sao os grandes poetas originais, homens de profunda visao, clarividentes intoxicados de Deus, reveladores e transformadores de civilizagoes, civilizagoes, de cujos labios inspirados sai uma poesia estupenda e apocalfptica que transporta a mente para as infinitudes do pensamento Cosmico e a expande e ilumina na medida de sua nobreza inata.
Conta-se, sobre o famoso orador Bossuet, que, ao ler pela primeira vez o livro de Isafas, ele ficou tao comovido com sua beleza e sublimidade que se tornou um homem de um livro so. Admiravel tributo a sua capacidade intelectual e digno exemplo de iniciagao! Pois Isaias e um revelador de fatos e sua caracteristica, por excelencia, e a sua diversidade. Ele e o grande antecipador do Cristo entrando na evolugao humana. Ele tem a trina visao do genio poetico: observagao, imaginagao e intuigao; das quais surge o pesado fardo do oprobrio e da profecia, o qual desce com tanta elocugao majestosa sobre a civilizagao de seu tempo. Nao estou oferecendo um sermao ao aspirante sobre o livro de Isaias. As igrejas ja fizeram tanto isso que e bem provavel que ele tenha passado por cima da excelencia do valor e da cultura do profeta e que este viva em sua memoria apenas como um nome. Minha intengao e sugerir que ele ponha de lado a influencia eclesiastica e permita que aqueles poemas universais falem por si mesmos para a sua propria mente reverente e buscadora, em toda a sua desnuda majestade, ate que ele ganhe algo da forga e da nobreza do pensamento cosmico neles contidas. Insinuam alguns que nos, Rosacruzes, fazemos pouco caso da Bfblia; suponho que isto se deve ao fato de nao a citarmos o tempo todo. Se a inferencia fosse verdadeira, o fato seria registrado para vergonha nossa. Nada poderia estar mais longe da verdade. Fato e que a verdade da Bfblia esta tao profundamente impressa em nosso coragao que nos empenhamos em vivela, em vez de encher nossas ligoes com citagoes dela. Esse e o ponto que procuro imprimir no aspirante. Se ele nao conseguir perceber o sonho da poesia nos poderosos versos de Isafas, entao, nao o percebera em nenhum outro lugar ou sua percepgao percepgao sera incompleta.
Lembro-me de uma alma bondosa que, toda vez que nos encontravamos, perguntava-me, com grande inquietagao, se eu acreditava na redengao. Minha crenga ou descrenga aparentemente decidiria toda a questao para ela, estivesse eu ou nao destinado ao seu esperado ceu. Se ela soubesse quantas vezes repeti, em minha solidao, nao sem a mais profunda emogao, o pungente capitulo 53 de Isafas, sua pergunta certamente certamente seria considerada desnecessaria. Nao devemos ser perturbados perturbados por tal inquirigao nem pelas afirmagoes incisivas de que nos nos apartamos do padr ao da fe. Nossa fe e feita de substancia mais firme. Ela tem um alicerce esoterico que somente o iniciado conhece. Esta enraizada no sangue vital do pensamento original e, se cultivamos seu fervor apaixonado nos ritmos do coragao, podemos preceder o nome na posse consciente da substancia. Essa substancia viva esta no livro de Isafas. Absorver sua retorica esplendida com plena apreciagao artfstica e ascender a um dos apices do sonho, muito acima do rude clamor e do burburinho medon ho do mundo. Mas esforgar-se para moldar sua vida intelectual segundo o alto exemplo da lei e da moral idade fntima prescrita por ele algara o aspirante ainda mais alem, ao piano da mente epica, onde sublimidade de pensamento e dever valoroso combinam-se em legftimo consentimento e revelam as leis granfticas do ideal resplandecente atraves do sonho. E nos outros profetas, ele encontrara um campo fmpar para a aplicagao desse processo especial de cultura. Eles sao os grandes poetas originais, homens de profunda visao, clarividentes intoxicados de Deus, reveladores e transformadores de civilizagoes, civilizagoes, de cujos labios inspirados sai uma poesia estupenda e apocalfptica que transporta a mente para as infinitudes do pensamento Cosmico e a expande e ilumina na medida de sua nobreza inata.
Se me perguntarem o que isso tem a ver com o desenvolvimento oculto, a resposta devera ser que tem tanto a ver com ele que nada pode tomar o seu lugar. A ciencia oculta requer em seus discipulos uma vasta compreensao: uma mente pequena nada fara com ela. Trata-se de uma ciencia proeminentemente de concepgoes grandiosas e altas, e a menos que a mente se habitue gradualmente a concepgoes dessa magnitude, como podera assimilar e expor a grandeza e a majestade de Deus tal como reveladas no universo vivo que essa ciencia ensina? Imergindo-se nos trabalhos desses escritores universais, ele fara contato com a vibragao deles, refletira a chama contagiante e expressara a ha rmonia celestial de suas vidas. Imperceptivelmente, sua natureza inteira sera enobrecida em visao e proposito, para a frutificagao da vida ammica de sua geragao. Neste ponto, nunca e demais insistir que o aspirante nao deve ser um homem de uma ideia so, por assim dizer, mesmo que seja uma ideia de natureza oculta. Ele deve ser apto a abordar a vida em muitos aspectos. Deve visar a se tornar um homem pleno; e somente o cultivo assiduo da vida intelectual pode transforma-lo nesse homem. Lembro-me de ter lido um comentario muito esclarecedor feito por um ocultista a esse respeito, respeito, segundo o qual, se muitos estudantes fossem submetid submetid os a uma investigagao clarividen clarividente, te, seriam considerados “nao suficientemente grandes” para lidar com o trabalho dos Mestres. Isso e uma grande verdade e e pertinente ao meu tema. Essa “grandeza” so pode vir ao se entrar de coragao e mente nas realizagoes abrangentes de que fala o Terceiro Grau de Atrium. O Mestre requer que o genio quadr uplo do homem seja evoluido e altamente altamente equilibrado, antes que ele possa incumbi-lo de qual quer aspecto especial especial do servigo ao mundo. As expectativas de alguns aspirantes,
devo dizer, ultrapassam todas as fronteiras do bom senso nessa questao. Se a mera leitura de literatura oculta e o fato de passar tecnicamente pelos Graus fossem suficientes, com que brevidade todos nos senamos iniciados qualificados! Nao e minha intengao apresentar uma sequencia de leitura ou propor um guia para a vida intelectual. Procuro apenas imprimir no jovem aspirante a necessidade absoluta de adquirir um panorama mental amplo e de se aplicar a este este proposito a sua propria maneira. Ele notara que nao ha, no Terceiro Atrium, uma so palavra quanto a se especializar em literatura, literatura, uma so indicagao quanto a um determinado autor ou livro. O Rosacruz e um pensador, e basta uma dica para que ele desdobre uma ideia ou sugestao em todas as suas muitas possibilidades. Nao se pede a ele ele que se tome um especialista em prosa ou poesia. Faz-se uma afirmagao categorica acerca do teor da realizagao q uadru pla que constitui constitui perfeigao, perfeigao, cabe a ele trabalhar essa realizagao em toda a sua plenitude e variedade, conforme percebida na mente-Mestra. Querer se propor, como um ideal, o conhecimento enciclopedico de uma mente epica, como a de Bacon ou Shakespeare, por exemplo, pode terminar no estudante em genumo desespero. Todavia, na contemplagao seria da mente epica, reside uma fonte fertil de inspiragao e cultura. Nos dommios do sonho, ele pode se aproximar do manancial da criagao, de onde brota o fenomeno psiquico supremo: a inspiragao ou obsessao de Deus que permeia toda literatura de grande arte. As mentes epicas sao as benfeitoras da especie. Elas emergem radiantes de luz do amago do mundo. Erguem-se da terra e contatam a plenitude de Deus no eter. Nelas, o pensamento humano atinge sua maior intensidade. Elas condensam o
Se me perguntarem o que isso tem a ver com o desenvolvimento oculto, a resposta devera ser que tem tanto a ver com ele que nada pode tomar o seu lugar. A ciencia oculta requer em seus discipulos uma vasta compreensao: uma mente pequena nada fara com ela. Trata-se de uma ciencia proeminentemente de concepgoes grandiosas e altas, e a menos que a mente se habitue gradualmente a concepgoes dessa magnitude, como podera assimilar e expor a grandeza e a majestade de Deus tal como reveladas no universo vivo que essa ciencia ensina? Imergindo-se nos trabalhos desses escritores universais, ele fara contato com a vibragao deles, refletira a chama contagiante e expressara a ha rmonia celestial de suas vidas. Imperceptivelmente, sua natureza inteira sera enobrecida em visao e proposito, para a frutificagao da vida ammica de sua geragao. Neste ponto, nunca e demais insistir que o aspirante nao deve ser um homem de uma ideia so, por assim dizer, mesmo que seja uma ideia de natureza oculta. Ele deve ser apto a abordar a vida em muitos aspectos. Deve visar a se tornar um homem pleno; e somente o cultivo assiduo da vida intelectual pode transforma-lo nesse homem. Lembro-me de ter lido um comentario muito esclarecedor feito por um ocultista a esse respeito, respeito, segundo o qual, se muitos estudantes fossem submetid submetid os a uma investigagao clarividen clarividente, te, seriam considerados “nao suficientemente grandes” para lidar com o trabalho dos Mestres. Isso e uma grande verdade e e pertinente ao meu tema. Essa “grandeza” so pode vir ao se entrar de coragao e mente nas realizagoes abrangentes de que fala o Terceiro Grau de Atrium. O Mestre requer que o genio quadr uplo do homem seja evoluido e altamente altamente equilibrado, antes que ele possa incumbi-lo de qual quer aspecto especial especial do servigo ao mundo. As expectativas de alguns aspirantes,
devo dizer, ultrapassam todas as fronteiras do bom senso nessa questao. Se a mera leitura de literatura oculta e o fato de passar tecnicamente pelos Graus fossem suficientes, com que brevidade todos nos senamos iniciados qualificados! Nao e minha intengao apresentar uma sequencia de leitura ou propor um guia para a vida intelectual. Procuro apenas imprimir no jovem aspirante a necessidade absoluta de adquirir um panorama mental amplo e de se aplicar a este este proposito a sua propria maneira. Ele notara que nao ha, no Terceiro Atrium, uma so palavra quanto a se especializar em literatura, literatura, uma so indicagao quanto a um determinado autor ou livro. O Rosacruz e um pensador, e basta uma dica para que ele desdobre uma ideia ou sugestao em todas as suas muitas possibilidades. Nao se pede a ele ele que se tome um especialista em prosa ou poesia. Faz-se uma afirmagao categorica acerca do teor da realizagao q uadru pla que constitui constitui perfeigao, perfeigao, cabe a ele trabalhar essa realizagao em toda a sua plenitude e variedade, conforme percebida na mente-Mestra. Querer se propor, como um ideal, o conhecimento enciclopedico de uma mente epica, como a de Bacon ou Shakespeare, por exemplo, pode terminar no estudante em genumo desespero. Todavia, na contemplagao seria da mente epica, reside uma fonte fertil de inspiragao e cultura. Nos dommios do sonho, ele pode se aproximar do manancial da criagao, de onde brota o fenomeno psiquico supremo: a inspiragao ou obsessao de Deus que permeia toda literatura de grande arte. As mentes epicas sao as benfeitoras da especie. Elas emergem radiantes de luz do amago do mundo. Erguem-se da terra e contatam a plenitude de Deus no eter. Nelas, o pensamento humano atinge sua maior intensidade. Elas condensam o
infinito em uma palavra, que reverbera atraves de todas as eras do homem. Mais que isso, tao vibrante de visao e poder e essa palavra, que ela contesta o terreno da propria religiao. O poeta, o artista e o filosofo atravessam as imensidades do sonho e voltam voltam carregados dos pensamentos arquetipicos das profundezas abissais, e depoem seus inestimaveis tesouros aos pes do homem comum. O Rosacruz, por sua vez, e um sonhador de primeira magnitude, possuindo a trina visao do artista, do poeta e do filosofo. Mas, com o acrescimo do poder de divindade, ele interpreta as leis do destino de tal modo que todas as Bfblias da humanidade sao reveladas como uma vasta entoagao da Palavra de Deus, a mesma ontem, hoje e sempre.
Isso deveria estar claro para o aspirante que atinge o Terceiro Terceiro Atrium; no entanto, entanto, alguns deles reclamam qu e seu trabalho, ate esse ponto, pareceu em grande parte puramente tecnico e basico, em vez de experimental. Acredito que estes artigos os ajudarao a ver com mais limpidez q uanta coisa esta envolvida em seu trabalho inicial e quanto ele e fundamental e necessario, se realmente almejam se tornar vefculos da influencia do Mestre e ser de real serventia no mundo dos homens. Nao Na o e dificil tornar-se tornar-se um visionario e ser levado de um lado para o outro por cada vento de doutrina de natureza eterea, sem mapa ou compasso e sem um ponto de apoio em pesquisas legitimas. Mas os rmsticos silenciosos, que ficam atras dos tronos dos reis, compelem governos a agirem, bem mais do que sabem, insuflam o sopro da vida nas artes e nas ciencias e imprimem sua influencia nas metropoles dos homens, estes sao de outra ordem. Sao homens de um tal calibre que tem de dissimular seu poder para justificarem sua existencia; existencia; porque o mundo ainda e incapa z de reconhecer os seus salvadores e destroi voluntariamente o que ele nao consegue compreender. Na verdade, eles sao visionarios, mas nao visionarios de intensa atividade. Eles sao o produto pronto de uma evolugao cultivada e renomada e detem sua preeminencia porque possuem um conhecimento operacional de cada aspecto da experiencia de vida sobre o qual exercem sua influencia. A literatura biografica de Rosacruzes revela esse fato em cada pagina. Cada topico retratado nesses anais impares se insere no contorno audacioso de um grande carater, uma forga a ser enfrentada em sua esfera de eleigao, e e tao supremamente pratico, tao adaptativo, tao genuinamente uma expressao da vida do seu tempo, que e desconhecido em sua natureza rmstica, rmstica, mesmo para as pe ssoas mais proximas dele.
3. Reflexoes sobre o Terceiro Grau de Atrium: Artigo 4. The Mystic Triangle. Extratdo da ediqao de Margo de 1928 da revista The
O sonho do misticismo completa e aperfeigoa aperfeigoa a realizagao do genio quadruplo do homem. Com base no estudo e nos esforgos delineados nos artigos anteriores, a vida rmstica deve ser construida. Expressar a beleza da vida, realizar a plenitude do amor no servigo e familiarizar-se com as nobres criagoes criagoes das mentes inspiradas, sao coisas q ue proporcionam uma solida preparagao para entrar na vida vida mais profunda da harmonizagao espiritual. Como Rosacruzes, estamos envolvidos com a ascensao da consciencia, sob a lei cujo carater e inteiramente sadio e benefico, que nao debilita o eu pessoal, e eminentemente pratica em cada passo e promove a eficiencia em todos os setores da vida. Isso e o misticismo pratico e o Rosacruz e um mistico pratico.
infinito em uma palavra, que reverbera atraves de todas as eras do homem. Mais que isso, tao vibrante de visao e poder e essa palavra, que ela contesta o terreno da propria religiao. O poeta, o artista e o filosofo atravessam as imensidades do sonho e voltam voltam carregados dos pensamentos arquetipicos das profundezas abissais, e depoem seus inestimaveis tesouros aos pes do homem comum. O Rosacruz, por sua vez, e um sonhador de primeira magnitude, possuindo a trina visao do artista, do poeta e do filosofo. Mas, com o acrescimo do poder de divindade, ele interpreta as leis do destino de tal modo que todas as Bfblias da humanidade sao reveladas como uma vasta entoagao da Palavra de Deus, a mesma ontem, hoje e sempre.
3. Reflexoes sobre o Terceiro Grau de Atrium: Artigo 4. The Mystic Triangle. Extratdo da ediqao de Margo de 1928 da revista The
O sonho do misticismo completa e aperfeigoa aperfeigoa a realizagao do genio quadruplo do homem. Com base no estudo e nos esforgos delineados nos artigos anteriores, a vida rmstica deve ser construida. Expressar a beleza da vida, realizar a plenitude do amor no servigo e familiarizar-se com as nobres criagoes criagoes das mentes inspiradas, sao coisas q ue proporcionam uma solida preparagao para entrar na vida vida mais profunda da harmonizagao espiritual. Como Rosacruzes, estamos envolvidos com a ascensao da consciencia, sob a lei cujo carater e inteiramente sadio e benefico, que nao debilita o eu pessoal, e eminentemente pratica em cada passo e promove a eficiencia em todos os setores da vida. Isso e o misticismo pratico e o Rosacruz e um mistico pratico.
Ha, e sempre houve, pessoas desse timbre na vanguarda de nossa Ordem. Sao seres humanos completos, estao na luz, enfrentaram e superaram cada obstaculo de escuridao que inflige terror no coragao das multidoes. Sua perfeita consecugao e algo de rara beleza e poder e singularmente potente em sua bengao. Praticos ate as pontas dos dedos, no coragao sao grandes devotos devotos e sua intimidade com o Cosmico e o unico segredo de suas vidas. E dessa atitude de devogao que vamos tratar neste artigo. Nos artigos anteriores, tratamos dos tres estagios de esforgo pratico: um avango ativo, no sentido de despertar o aspirante para um forte senso da necessidade de treinar seus vefculos de expressao como obreiro no mundo. De dissipar, de uma vez por todas, toda e qualquer expectativa excessivamente sangufnea, q ue ele possa po ssa acalentar, de atingir o nfvel nfvel do Mestre, sem empregar cada q uilogram a de forga emocional e mental mental para essa finalidade. De compreender que a fe sem a obra e algo morto, incitando-o a trazer a tona as reservas latentes de todas as suas faculdades e a cunhar sua personalidade de modo singular, sem a esfera de sua atividade cotidiana. Tudo isso ele discernira na mente-Mestra e em tal grau de excelencia que, sem duvida, o inclinara a ver o valor de sua propria vida como, de fato, comparativamente muito limitado. Seu incentivo reside na ideia de que, trabalhando de modo firme e contmuo, com paciencia e perseveranga, no cultivo abrangente da vida de sua alma, a faculdade latente pode, inesperad amente, emergir na consciencia e capacita-lo a percorrer muitos estagios da Senda em um tempo bem curto. Muitos aspirantes podem dar testemunho da comprovagao dessa lei em suas vidas. O aspirante pode determinar exatamente onde ele esta na evolugao somente depois de ter feito um esforgo prolongado e sem titubear para descer ate os
Isso deveria estar claro para o aspirante que atinge o Terceiro Terceiro Atrium; no entanto, entanto, alguns deles reclamam qu e seu trabalho, ate esse ponto, pareceu em grande parte puramente tecnico e basico, em vez de experimental. Acredito que estes artigos os ajudarao a ver com mais limpidez q uanta coisa esta envolvida em seu trabalho inicial e quanto ele e fundamental e necessario, se realmente almejam se tornar vefculos da influencia do Mestre e ser de real serventia no mundo dos homens. Nao Na o e dificil tornar-se tornar-se um visionario e ser levado de um lado para o outro por cada vento de doutrina de natureza eterea, sem mapa ou compasso e sem um ponto de apoio em pesquisas legitimas. Mas os rmsticos silenciosos, que ficam atras dos tronos dos reis, compelem governos a agirem, bem mais do que sabem, insuflam o sopro da vida nas artes e nas ciencias e imprimem sua influencia nas metropoles dos homens, estes sao de outra ordem. Sao homens de um tal calibre que tem de dissimular seu poder para justificarem sua existencia; existencia; porque o mundo ainda e incapa z de reconhecer os seus salvadores e destroi voluntariamente o que ele nao consegue compreender. Na verdade, eles sao visionarios, mas nao visionarios de intensa atividade. Eles sao o produto pronto de uma evolugao cultivada e renomada e detem sua preeminencia porque possuem um conhecimento operacional de cada aspecto da experiencia de vida sobre o qual exercem sua influencia. A literatura biografica de Rosacruzes revela esse fato em cada pagina. Cada topico retratado nesses anais impares se insere no contorno audacioso de um grande carater, uma forga a ser enfrentada em sua esfera de eleigao, e e tao supremamente pratico, tao adaptativo, tao genuinamente uma expressao da vida do seu tempo, que e desconhecido em sua natureza rmstica, rmstica, mesmo para as pe ssoas mais proximas dele.
alicerces da vida de sua alma e incitar a atividade as memorias latentes de vidas passadas. Cabe a ele descobrir por si mesmo quanto desse crescimento escondido esta aguardando para emergir sob o estfmulo combinado de uma introspecgao saudavel e uma aplicagao objetiva. O crescimento que ele fez no passado esta la. la. Na da pode suprimi-lo. Continua nele, nele, quer ele tenha ou nao, a esta altura, o desejo e a forga, gerados atraves da experiencia diaria, para se tornar o seu proprio mestre mestre e usufruir rapidamente desse carma. A vida mfstica se aperfeigoa nos profundos silencios de nossa natureza. Ela e a flor da alma. Sab emos intuitivamente intuitivamente que suas petalas multicoloridas estao se abrindo a medida que meditamos e servimos. Independentemente do esforgo do pensamento, da agitagao das circunstancias ou da rapida retribuigao do carma que pedimos consciente ou inconscientemente, a fragrancia do divino desabrochar ascendera e permeara o templo do ser, e evocara a compaixao do Mestre. Yone Nogushi, poeta japones e discipulo de Buda, em uma bela descrigao de um Templo do Silencio japones, no qual vivenciou seu terceiro despertar espiritual, relata que nesse Templo havia uma representagao representagao de Dhar uma, monge hindu que criou o Zen, a religiao do silencio. A respeito dessa representagao, Yone escreveu estas palavras: Ele e um pseudonimo da consciencia universal, Uma pessoa solitaria devido a concentragao.E dotado do instinto instinto da Natureza E arde alvamente, alvamente, qual uma chama; Para ele, a mortalidade e a contingencia da vida Nao mais existem, Mas apenas o silencio e a alma da prece.
Durante anos, esses versos fascinaram minha alma. Seria dificil redigir uma descrigao mais bela da consciencia
Ha, e sempre houve, pessoas desse timbre na vanguarda de nossa Ordem. Sao seres humanos completos, estao na luz, enfrentaram e superaram cada obstaculo de escuridao que inflige terror no coragao das multidoes. Sua perfeita consecugao e algo de rara beleza e poder e singularmente potente em sua bengao. Praticos ate as pontas dos dedos, no coragao sao grandes devotos devotos e sua intimidade com o Cosmico e o unico segredo de suas vidas. E dessa atitude de devogao que vamos tratar neste artigo. Nos artigos anteriores, tratamos dos tres estagios de esforgo pratico: um avango ativo, no sentido de despertar o aspirante para um forte senso da necessidade de treinar seus vefculos de expressao como obreiro no mundo. De dissipar, de uma vez por todas, toda e qualquer expectativa excessivamente sangufnea, q ue ele possa po ssa acalentar, de atingir o nfvel nfvel do Mestre, sem empregar cada q uilogram a de forga emocional e mental mental para essa finalidade. De compreender que a fe sem a obra e algo morto, incitando-o a trazer a tona as reservas latentes de todas as suas faculdades e a cunhar sua personalidade de modo singular, sem a esfera de sua atividade cotidiana. Tudo isso ele discernira na mente-Mestra e em tal grau de excelencia que, sem duvida, o inclinara a ver o valor de sua propria vida como, de fato, comparativamente muito limitado. Seu incentivo reside na ideia de que, trabalhando de modo firme e contmuo, com paciencia e perseveranga, no cultivo abrangente da vida de sua alma, a faculdade latente pode, inesperad amente, emergir na consciencia e capacita-lo a percorrer muitos estagios da Senda em um tempo bem curto. Muitos aspirantes podem dar testemunho da comprovagao dessa lei em suas vidas. O aspirante pode determinar exatamente onde ele esta na evolugao somente depois de ter feito um esforgo prolongado e sem titubear para descer ate os
mfstica. No silencio e na alma da prece realizamos o sonho dos mfsticos, prenunciado no Terceiro Atrium e consumado no Nono Grau. E o estagio do sagrado recolhimento na Paz Profunda da alma. Vivemos a beleza do mundo e a compreendemos; aprendemos a servir e o servigo tornou-se o alento de nossa vida; comungamos com grandes e sagradas mentes, ate que seu contagiante fervor nos possuiu e nos fez sentir fome e sede das fontes de poder e inspiragao. Agora estamos dentro do templo e, assim sendo, podemos, numa prece muda, evocar a consciencia rmstica na alma e conhecer a vontade divina. Nesse dia, o homem exterior tera feito a sua parte de maneira corajosa e intensa. Ele lutou poderosamente para realizar grandes feitos; ficou sem fazer muito do que poderia ter feito, mas o que fez e bom e o tempo o justificara. Agora, despimo-nos do homem exterior e participamos do sagrado Sacramento do altar interior. Na comunhao mfstica com o eterno, acendemos a chama adormecida que queima as ilusoes da consciencia finita. Nosso compromisso com o Cosmico e ratificado e sua vibragao, responsiva como a voz do silencio, e a perfeita certeza de que nao procuramos seu auxflio em vao. Neste ponto, uma pergunta pertinente pode surgir na mente do jovem aspirante. E esta: A quem, ou a que, devo dirigir minha devogao? E le ja recebeu a mais clara indicagao sobre essa questao, mas a pergunta e importante e pode ser proveitosamente considerada. Muitos de nossos membros cresceram na educagao e na admoestagao de alguma forma de religiao crista. Isso fica obvio na declaragao individual ao entrarem para nossa Ordem, e nao poucos enfatizam, em sua correspondencia subsequente, a sua profunda aquiescencia aos ensinamentos do Cristo e sua aceitagao sincera do caminho do Cristo em seus estudos.
alicerces da vida de sua alma e incitar a atividade as memorias latentes de vidas passadas. Cabe a ele descobrir por si mesmo quanto desse crescimento escondido esta aguardando para emergir sob o estfmulo combinado de uma introspecgao saudavel e uma aplicagao objetiva. O crescimento que ele fez no passado esta la. la. Na da pode suprimi-lo. Continua nele, nele, quer ele tenha ou nao, a esta altura, o desejo e a forga, gerados atraves da experiencia diaria, para se tornar o seu proprio mestre mestre e usufruir rapidamente desse carma. A vida mfstica se aperfeigoa nos profundos silencios de nossa natureza. Ela e a flor da alma. Sab emos intuitivamente intuitivamente que suas petalas multicoloridas estao se abrindo a medida que meditamos e servimos. Independentemente do esforgo do pensamento, da agitagao das circunstancias ou da rapida retribuigao do carma que pedimos consciente ou inconscientemente, a fragrancia do divino desabrochar ascendera e permeara o templo do ser, e evocara a compaixao do Mestre. Yone Nogushi, poeta japones e discipulo de Buda, em uma bela descrigao de um Templo do Silencio japones, no qual vivenciou seu terceiro despertar espiritual, relata que nesse Templo havia uma representagao representagao de Dhar uma, monge hindu que criou o Zen, a religiao do silencio. A respeito dessa representagao, Yone escreveu estas palavras: Ele e um pseudonimo da consciencia universal, Uma pessoa solitaria devido a concentragao.E dotado do instinto instinto da Natureza E arde alvamente, alvamente, qual uma chama; Para ele, a mortalidade e a contingencia da vida Nao mais existem, Mas apenas o silencio e a alma da prece.
Durante anos, esses versos fascinaram minha alma. Seria dificil redigir uma descrigao mais bela da consciencia
O objetivo deles ao se unirem a nos e adquirir o conheci mento e compreender a disciplina que veem tao m aravilhosamente expressos em seu modelo perfeito. perfeito. Est Estaa escrito no Fama\ “... para que todo cristao possa saber a que religiao e a que crenga pertencemos, admitimos ter o conhecimento de Jesus Cristo.”
Essa e uma declaragao bastante expressiva. Note o conteudo e a forga dela. Admitimos o conhecimento. Vemos no Cristo a perfeita expressao da Iluminagao Cosmica, a completa unicidade; e nosso trabalho, do princfpio ao fim, e preparar a alma de tal maneira que os falsos envoltorios de muitas encarnagoes possam ser descartados e ela possa se harmonizar com a consciencia Cristica ou Cosmica. Nao nos contentamos com uma simples crenga no Cristo ou em qualquer outro grande instrutor, senao a nossa vida nao seria mais mfstica ou espiritual do que a do chamado cristao. Nao nos contentamos com crenga. A crenga pode fazer de um homem um cristao ortodoxo, a qualquer momento que se queira; contudo, nao pode jamais torna-lo torna-lo um Rosacruz. O conhecimento do caminho interior do Cristo ou do Buda e o que ensinamos, conforme revelado atraves do estudo e da aplicagao das leis cosmicas pelas quais, e somente pelas quais, esse caminho pode ser trilhado. Essa e a fe ativa que temos e ela e forte o bastante para suportar as perguntas mais inquisitivas e confrontar o mais impertinente criticismo, seja daqueles que creem ou daqueles que duvidam. E nao importa se o aspirante e um seguidor do Cristo ou do Buda, ou de qualquer outro grande lfder da especie humana. Nao discutimos com ele esse assunto; simplesmente, apontamos que, se deseja conhecer o segredo do conhecimento e do poder deles e se tornar, ele proprio, de acordo com sua capacidade,
mfstica. No silencio e na alma da prece realizamos o sonho dos mfsticos, prenunciado no Terceiro Atrium e consumado no Nono Grau. E o estagio do sagrado recolhimento na Paz Profunda da alma. Vivemos a beleza do mundo e a compreendemos; aprendemos a servir e o servigo tornou-se o alento de nossa vida; comungamos com grandes e sagradas mentes, ate que seu contagiante fervor nos possuiu e nos fez sentir fome e sede das fontes de poder e inspiragao. Agora estamos dentro do templo e, assim sendo, podemos, numa prece muda, evocar a consciencia rmstica na alma e conhecer a vontade divina. Nesse dia, o homem exterior tera feito a sua parte de maneira corajosa e intensa. Ele lutou poderosamente para realizar grandes feitos; ficou sem fazer muito do que poderia ter feito, mas o que fez e bom e o tempo o justificara. Agora, despimo-nos do homem exterior e participamos do sagrado Sacramento do altar interior. Na comunhao mfstica com o eterno, acendemos a chama adormecida que queima as ilusoes da consciencia finita. Nosso compromisso com o Cosmico e ratificado e sua vibragao, responsiva como a voz do silencio, e a perfeita certeza de que nao procuramos seu auxflio em vao. Neste ponto, uma pergunta pertinente pode surgir na mente do jovem aspirante. E esta: A quem, ou a que, devo dirigir minha devogao? E le ja recebeu a mais clara indicagao sobre essa questao, mas a pergunta e importante e pode ser proveitosamente considerada. Muitos de nossos membros cresceram na educagao e na admoestagao de alguma forma de religiao crista. Isso fica obvio na declaragao individual ao entrarem para nossa Ordem, e nao poucos enfatizam, em sua correspondencia subsequente, a sua profunda aquiescencia aos ensinamentos do Cristo e sua aceitagao sincera do caminho do Cristo em seus estudos.
O objetivo deles ao se unirem a nos e adquirir o conheci mento e compreender a disciplina que veem tao m aravilhosamente expressos em seu modelo perfeito. perfeito. Est Estaa escrito no Fama\
um instrutor de homens, deve focar sua atengao nao sobre a figura historica, mas sobre o caminho interior que cada um desses instrutores condensou em si mesmo. Se o aspirante esta acostumado a observar a tendencia do pensamento e dos assuntos humanos em organizagoes bem conhecidas, tais como a Igreja e, por exemplo, a Sociedade Teosofica, ele pode extrair importantes conclusoes para si mesmo. Nos dias atuais, ele vera que a Igreja esta fervilhando de controversias a respeito da moral e do valor cientffico de seus artigos de fe, e, mais uma vez, milhares em seu seio estao perguntando: “Qual e a verdade?”. Nao e preciso ir longe para encontrar a razao disso. E porque sua vida religiosa esta fundada quase inteiramente sobre canones teologicos relativos a uma personalidade historica que deu origem a uma interminavel discussao no passado e que continuara fazendo isto enquanto eles existircm. existircm. Ele vera algo similar, porem numa escala bem pequena, na Sociedade Teosofica. Durante anos, os teosofistas se ajoelharam diante do altar de H. P. Blavatsky e amargas controversias assolaram em torno da questao sobre o que ela realmente escreveu, o que quis dizer com o que escreveu e o que seus sucessores gentilmente escreveram para ela. Ate entao, cada teosofista bem intencionado nao sabia em que acreditar e a quem adorar; os ceus foram abertos e uma nova sabedoria foi concedida: um Cristo/Buda apareceu no meio deles e uma outra fase de adoragao a um heroi nasceu. Em ambos os casos, a salvagao pessoal e facilitada pela adesao, no primeiro caso, a uma estreita formula de crenga, com pouca ou ne nhuma enfa se na urgencia do esforgo pessoal no sentido da vida essencial ou mfstica. E, no segundo, de maneira deliberada e aparentemente com uma autoridade mais plena e superior, a um Cristo fictfcio, para a obediencia
dos estudantes da Religiao da Sabedoria; substituigao que e vista por uma grande porcentagem desses estudantes como uma traigao direta a digna fundadora de sua sociedade. Esses fatos nao sao irrelevantes para o nosso tema. Eles revelam a resposta mais clara possivel a pergunta do buscador sincero sobre onde deve ele procurar o verdadeiro progresso e a verdadeira iluminagao. A consciencia mistica deve ser procurada em seu interior e em nenhum outro lugar. O Rosacruz e a ultima pessoa na terra a rejeitar personalidades sublimes; ele e um vidente e avalia avalia os meritos da personalidade em questao. Seu principal trabalho no mundo e exaltar as vidas humanas, inculcando o conhecimento pratico das forgas inerentes que revelam a divindade na humanidade e tornam os homens salvadores do mundo, por virtude da superioridade e da versatilidade de seu mundo e de sua agao. Se o aspirante olhar fundo o suficiente, discernira, no coragao de todos os nossos ensinamentos e de todo nosso trabalho no mundo, o devoto em extase. Preservamos ciosamente essa atitude interna. Reconhecemos a menteMestra que trilhou o caminho interior e gravou a escritura de sua comunhao cosmica; e conhecemos o segredo de sua grandeza. Ela explorou as solidoes infinitas da alma e fitou o misterio de sua propria divindade; olhou com olhos destemidos no espelho imaculado do poder do Deus interior e reflete o brilho de sua luz perene. Esse e o ritual da adoragao rosacruz. No Terceiro Terceiro Atrium, Atrium, as sugestoes e os delineamentos desse ritual sao examinados sucintamente, para serem desdobrados, vividos e aprimorados, de acordo com a persistencia da pesquisa e da experimentagao do aspirante. Todas as gloriosas possibilidades da absorgao imaginativa na beleza viva do mundo, a nobreza do servigo sempre sublime extensivo as necessidades da humanidade, a voz longmqua
“... para que todo cristao possa saber a que religiao e a que crenga pertencemos, admitimos ter o conhecimento de Jesus Cristo.”
Essa e uma declaragao bastante expressiva. Note o conteudo e a forga dela. Admitimos o conhecimento. Vemos no Cristo a perfeita expressao da Iluminagao Cosmica, a completa unicidade; e nosso trabalho, do princfpio ao fim, e preparar a alma de tal maneira que os falsos envoltorios de muitas encarnagoes possam ser descartados e ela possa se harmonizar com a consciencia Cristica ou Cosmica. Nao nos contentamos com uma simples crenga no Cristo ou em qualquer outro grande instrutor, senao a nossa vida nao seria mais mfstica ou espiritual do que a do chamado cristao. Nao nos contentamos com crenga. A crenga pode fazer de um homem um cristao ortodoxo, a qualquer momento que se queira; contudo, nao pode jamais torna-lo torna-lo um Rosacruz. O conhecimento do caminho interior do Cristo ou do Buda e o que ensinamos, conforme revelado atraves do estudo e da aplicagao das leis cosmicas pelas quais, e somente pelas quais, esse caminho pode ser trilhado. Essa e a fe ativa que temos e ela e forte o bastante para suportar as perguntas mais inquisitivas e confrontar o mais impertinente criticismo, seja daqueles que creem ou daqueles que duvidam. E nao importa se o aspirante e um seguidor do Cristo ou do Buda, ou de qualquer outro grande lfder da especie humana. Nao discutimos com ele esse assunto; simplesmente, apontamos que, se deseja conhecer o segredo do conhecimento e do poder deles e se tornar, ele proprio, de acordo com sua capacidade,
um instrutor de homens, deve focar sua atengao nao sobre a figura historica, mas sobre o caminho interior que cada um desses instrutores condensou em si mesmo. Se o aspirante esta acostumado a observar a tendencia do pensamento e dos assuntos humanos em organizagoes bem conhecidas, tais como a Igreja e, por exemplo, a Sociedade Teosofica, ele pode extrair importantes conclusoes para si mesmo. Nos dias atuais, ele vera que a Igreja esta fervilhando de controversias a respeito da moral e do valor cientffico de seus artigos de fe, e, mais uma vez, milhares em seu seio estao perguntando: “Qual e a verdade?”. Nao e preciso ir longe para encontrar a razao disso. E porque sua vida religiosa esta fundada quase inteiramente sobre canones teologicos relativos a uma personalidade historica que deu origem a uma interminavel discussao no passado e que continuara fazendo isto enquanto eles existircm. existircm. Ele vera algo similar, porem numa escala bem pequena, na Sociedade Teosofica. Durante anos, os teosofistas se ajoelharam diante do altar de H. P. Blavatsky e amargas controversias assolaram em torno da questao sobre o que ela realmente escreveu, o que quis dizer com o que escreveu e o que seus sucessores gentilmente escreveram para ela. Ate entao, cada teosofista bem intencionado nao sabia em que acreditar e a quem adorar; os ceus foram abertos e uma nova sabedoria foi concedida: um Cristo/Buda apareceu no meio deles e uma outra fase de adoragao a um heroi nasceu. Em ambos os casos, a salvagao pessoal e facilitada pela adesao, no primeiro caso, a uma estreita formula de crenga, com pouca ou ne nhuma enfa se na urgencia do esforgo pessoal no sentido da vida essencial ou mfstica. E, no segundo, de maneira deliberada e aparentemente com uma autoridade mais plena e superior, a um Cristo fictfcio, para a obediencia
dos estudantes da Religiao da Sabedoria; substituigao que e vista por uma grande porcentagem desses estudantes como uma traigao direta a digna fundadora de sua sociedade. Esses fatos nao sao irrelevantes para o nosso tema. Eles revelam a resposta mais clara possivel a pergunta do buscador sincero sobre onde deve ele procurar o verdadeiro progresso e a verdadeira iluminagao. A consciencia mistica deve ser procurada em seu interior e em nenhum outro lugar. O Rosacruz e a ultima pessoa na terra a rejeitar personalidades sublimes; ele e um vidente e avalia avalia os meritos da personalidade em questao. Seu principal trabalho no mundo e exaltar as vidas humanas, inculcando o conhecimento pratico das forgas inerentes que revelam a divindade na humanidade e tornam os homens salvadores do mundo, por virtude da superioridade e da versatilidade de seu mundo e de sua agao. Se o aspirante olhar fundo o suficiente, discernira, no coragao de todos os nossos ensinamentos e de todo nosso trabalho no mundo, o devoto em extase. Preservamos ciosamente essa atitude interna. Reconhecemos a menteMestra que trilhou o caminho interior e gravou a escritura de sua comunhao cosmica; e conhecemos o segredo de sua grandeza. Ela explorou as solidoes infinitas da alma e fitou o misterio de sua propria divindade; olhou com olhos destemidos no espelho imaculado do poder do Deus interior e reflete o brilho de sua luz perene. Esse e o ritual da adoragao rosacruz. No Terceiro Terceiro Atrium, Atrium, as sugestoes e os delineamentos desse ritual sao examinados sucintamente, para serem desdobrados, vividos e aprimorados, de acordo com a persistencia da pesquisa e da experimentagao do aspirante. Todas as gloriosas possibilidades da absorgao imaginativa na beleza viva do mundo, a nobreza do servigo sempre sublime extensivo as necessidades da humanidade, a voz longmqua
dos visionarios que viram a luz nas alturas da literatura e da arte, e a sagrada oferenda de cada poder e faculdade aperfeigoados no altar do silencio interior no templo. Essa e a realizagao quad rupla do genio do homem, a meta de todos todos os seus esforgos.
do travesseiro, na esperanga de repetir a ligao sempre que acordasse no meio da noite, e como ele ainda recorda o cheiro do primeiro livro estrangeiro, que incomodou o seu nariz e enfeitigou, mistificou e aterrorizou a sua mente infantil. Ele tinha uma grande ambigao de dominar o ingles e, quando saia para passear, levava seu livro escolar dentro da manga e ia escrevendo com giz a sua ligao em todas os muros por que passava; mas, no dia em que confessou ao seu pai a razao de sua longa ausencia, foi mandado de volta com um pano umido, para apagar tudo o que havia escrito. As dificuldades e os tormentos do noviciado em ingles de Yone sao em numero grande demais para comentar. Salto para o ano de 1893, 1893, quando, aos 18 anos, anos, mud ou-se de Toqu io para a California, no navio Belgic. Amarga experiencia, quando seu irmao mais velho foi ate Yokohama para se despedir dele e o deixou no cais, sozinho e sem amigos, e com menos de cem dolares no bolso.
4. Yone Nogushi, Poeta e Mfstico Triangle. Extraido da edigao de Abril de 1928 da revista Th e Mystique Triangle.
Ocorreu-me que a mengao a Yone Nogushi, em meu ultimo artigo sobre o Terceiro Atrium, provavelmente tenha despertado o interesse de muitos que nao estao familiarizados com qualquer coisa saida da pena deste carater aventureiro e amavel. Por conta disso, procurarei dar alguns vislumbres de sua vida. Entre os anos 1900 e 1914, Y)ne escreveu diversos artigos, que apareceram em varios jornais ingleses, e, em 1914, esses artigos foram publicados por ele em um livro intitulado A Historia de Yone Nogushi. Eles possuem todo o curioso encanto de uma narrativa poetica que narra o encontro rude com o lado tosco e caotico da vida em nosso efervescente mundo ocidental, como este encontro permitiu que ele encontrasse a si mesmo e a sua verdadeira missao, e como, discipulo de Buda no coragao que ele era, depois de percorrer o ciclo completo de experiencia, encontrou emancipagao de alma no silencioso templo dos seus sonhos. No artigo de abertura, descobrimos de que maneira o jovem Yone aprendeu a lingu a inglesa. ingl esa. Aos 10 anos de idad e, destinaram-no a comegar essa ternvel tarefa; humor e pathos sao divertidamente divertidamente misturados, qu ando ele conta que dormia toda noite com o seu primeiro livro de ortografia ao lado
“Tomei-me imediatamente consciente do fato de que eu teria de enfrentar a descon desconhecida hecida America, uma terra de anjos e demo Aqui, esperamos que Yone nao encontre sua nios, a escuridao." Aqui,
sina langada entre entre nenhuma d essas duas coisas, mas simplesmente entre humanos comuns, com qualidades angelicais e de outros tipos, em proporgoes razoaveis. Entretanto, ele passou um penodo muito ruim a bordo do navio, perdeu o apetite e foi obrigado a se amarrar a um mastro de ferro para manter o equilibrio; tudo isto acabou transformando-o em um ferrenho abominador do mar pelo resto resto da vida. Nao posso omitir um comentario sobre a conduta incomum de Yone no Hotel Cosmopolitan, para onde foi levado ao chegar a Sao Francisco. Ele havia comprado umas frutas e as colocou numa tigela branca embaixo da pia..., ate lhe lembrarem que aquela tigela tigela era para uma outra finalidade. A
dos visionarios que viram a luz nas alturas da literatura e da arte, e a sagrada oferenda de cada poder e faculdade aperfeigoados no altar do silencio interior no templo. Essa e a realizagao quad rupla do genio do homem, a meta de todos todos os seus esforgos.
4. Yone Nogushi, Poeta e Mfstico Triangle. Extraido da edigao de Abril de 1928 da revista Th e Mystique Triangle.
Ocorreu-me que a mengao a Yone Nogushi, em meu ultimo artigo sobre o Terceiro Atrium, provavelmente tenha despertado o interesse de muitos que nao estao familiarizados com qualquer coisa saida da pena deste carater aventureiro e amavel. Por conta disso, procurarei dar alguns vislumbres de sua vida. Entre os anos 1900 e 1914, Y)ne escreveu diversos artigos, que apareceram em varios jornais ingleses, e, em 1914, esses artigos foram publicados por ele em um livro intitulado A Historia de Yone Nogushi. Eles possuem todo o curioso encanto de uma narrativa poetica que narra o encontro rude com o lado tosco e caotico da vida em nosso efervescente mundo ocidental, como este encontro permitiu que ele encontrasse a si mesmo e a sua verdadeira missao, e como, discipulo de Buda no coragao que ele era, depois de percorrer o ciclo completo de experiencia, encontrou emancipagao de alma no silencioso templo dos seus sonhos. No artigo de abertura, descobrimos de que maneira o jovem Yone aprendeu a lingu a inglesa. ingl esa. Aos 10 anos de idad e, destinaram-no a comegar essa ternvel tarefa; humor e pathos sao divertidamente divertidamente misturados, qu ando ele conta que dormia toda noite com o seu primeiro livro de ortografia ao lado
mesa do jantar, ele se se saiu ainda pior; o sal foi confund ido com agucar e o queijo foi foi declarado improprio para consumo; qual mao deveria manejar a faca era um problema; u ma colher foi usada para bebericar o cafe, cafe, que nao tinha sido adogado, pois ele nao conseguia perceber que aqueles cubinhos eram agucar! Saindo para as ruas apinhadas, todo o poeta em Yone veio para os seus olhos. As adoraveis compleigoes e os passos rapidos das mulheres america nas eram uma revelagao de liberdade e beleza; eram todas jovens, belas e divinas, despojadas de todas as formas de convengao conhecidas em sua terra natal. Meses se passaram antes que ele se aventurasse a discriminar e criticar criticar aquelas “ bonecas bonecas califomianasperfeitam ente criadas” . A carta de introdugao de Yone colocou-o em contato com uma Liga polftica, cujas atividades o familiarizam pela primeira vez com as excitagoes e as consequencias das discussoes polfticas. polfticas. A Liga publicava um jornal diario, o San Francisco News , e Yone foi contratado como entregador de jornal. Cinco Cinc o ou seis entregadores e ntregadores lutavam com dificuld ade para ganhar a vida com a circulagao das duzentas copias desse jornal . Felizment Feliz mente, e, conse guira m morar junto s, sem paga r o aluguel regularmente. Yone e seus amigos costumavam acordar por turnos e fazer fogo para preparar suas grandes panquecas... feitas de agua. Uma xfcara de cafe era tudo o que ele tinha tinha como cafe da manha. Na o havia cama na casa; eles dormiam em cima de uma mesa grande, usando jornais como cobertores. “At, At, que vi dal" da l",, lamentava Yone, mas havia uma grande compensagao nas circunstancias. Ele tinha tempo de sobra para ler e estava ficando orgulhoso de seu gosto avangado em literatura, especialmente poesia. Em pouco tempo, Yone comegou a nutrir uma seria apreensao a respeito de sua aparencia geral. Seus sapatos
do travesseiro, na esperanga de repetir a ligao sempre que acordasse no meio da noite, e como ele ainda recorda o cheiro do primeiro livro estrangeiro, que incomodou o seu nariz e enfeitigou, mistificou e aterrorizou a sua mente infantil. Ele tinha uma grande ambigao de dominar o ingles e, quando saia para passear, levava seu livro escolar dentro da manga e ia escrevendo com giz a sua ligao em todas os muros por que passava; mas, no dia em que confessou ao seu pai a razao de sua longa ausencia, foi mandado de volta com um pano umido, para apagar tudo o que havia escrito. As dificuldades e os tormentos do noviciado em ingles de Yone sao em numero grande demais para comentar. Salto para o ano de 1893, 1893, quando, aos 18 anos, anos, mud ou-se de Toqu io para a California, no navio Belgic. Amarga experiencia, quando seu irmao mais velho foi ate Yokohama para se despedir dele e o deixou no cais, sozinho e sem amigos, e com menos de cem dolares no bolso. “Tomei-me imediatamente consciente do fato de que eu teria de enfrentar a descon desconhecida hecida America, uma terra de anjos e demo Aqui, esperamos que Yone nao encontre sua nios, a escuridao." Aqui,
sina langada entre entre nenhuma d essas duas coisas, mas simplesmente entre humanos comuns, com qualidades angelicais e de outros tipos, em proporgoes razoaveis. Entretanto, ele passou um penodo muito ruim a bordo do navio, perdeu o apetite e foi obrigado a se amarrar a um mastro de ferro para manter o equilibrio; tudo isto acabou transformando-o em um ferrenho abominador do mar pelo resto resto da vida. Nao posso omitir um comentario sobre a conduta incomum de Yone no Hotel Cosmopolitan, para onde foi levado ao chegar a Sao Francisco. Ele havia comprado umas frutas e as colocou numa tigela branca embaixo da pia..., ate lhe lembrarem que aquela tigela tigela era para uma outra finalidade. A
maltrapilhos e seu paleto sujo dificilmente dificilmente combinavam com um crescente crescente erudito. Ele decidiu trabalhar no Hotel Menlo Park como lavador de pratos, ate conseguir ficar com uma aparencia respeitavel. Das quatro da madrugada ate as dez da noite, ele trabalhava..., mas nao por muito tempo. O Japao entrou em guerra com a China e as excitantes notfcias da guerra o fizeram deixar os pratos de lado e voltar correndo para o San Francisco News. Seus velhos amigos continuavam sem dinheiro, entao ele comprou sapatos e camisas para eles, deu uma de filantropo com seus trinta dolares de economia e, depois de uma breve rodada de extravagancia, viu-se de novo com pouco do q ue se gabar. Mas Yone Yone tinha lido, por algum desfgnio: oNews estava estava precisando de alguem para traduzir os jornais ingleses e ele se tornou a pessoa indispensavel. indispensavel. O espfrito da poesia estava agora a espreita de \one e o reclamou para si. Ele ouvira falar de um certo certo Joaqu in Miller, poeta visto com reverencia pelos japoneses como um senmn ou “eremita que vive de orvalho\ Aquele homem ignorava a civilizagao moderna e tinha uma unica alegria na vida: plantar rosas e cravos. Miller vivia afastado, nas montanhas atras de Olkland, nas “Alturas”, e Yone foi ate la para conhece-lo. Foi amor a primeira vista. Miller quis que \one ficasse com ele, e ele ficou. Nenhum outro ensinamento foi prometido alem do de compreender o pleno valor do silencio. Assim, naquela noite, quando se recolheu para dormir numa casa vizinha, Yone decidiu que iria se tornar um poeta. Nao demorou muito para que o nome de \one comegasse comegasse a soar nos ouvidos americanos; mas, infelizmente, ele cometeu cometeu um pecado imperdoavel aos olhos eternamente vigilantes dos criticos. Seus primeiros poemas em uma revista californiana,
mesa do jantar, ele se se saiu ainda pior; o sal foi confund ido com agucar e o queijo foi foi declarado improprio para consumo; qual mao deveria manejar a faca era um problema; u ma colher foi usada para bebericar o cafe, cafe, que nao tinha sido adogado, pois ele nao conseguia perceber que aqueles cubinhos eram agucar! Saindo para as ruas apinhadas, todo o poeta em Yone veio para os seus olhos. As adoraveis compleigoes e os passos rapidos das mulheres america nas eram uma revelagao de liberdade e beleza; eram todas jovens, belas e divinas, despojadas de todas as formas de convengao conhecidas em sua terra natal. Meses se passaram antes que ele se aventurasse a discriminar e criticar criticar aquelas “ bonecas bonecas califomianasperfeitam ente criadas” . A carta de introdugao de Yone colocou-o em contato com uma Liga polftica, cujas atividades o familiarizam pela primeira vez com as excitagoes e as consequencias das discussoes polfticas. polfticas. A Liga publicava um jornal diario, o San Francisco News , e Yone foi contratado como entregador de jornal. Cinco Cinc o ou seis entregadores e ntregadores lutavam com dificuld ade para ganhar a vida com a circulagao das duzentas copias desse jornal . Felizment Feliz mente, e, conse guira m morar junto s, sem paga r o aluguel regularmente. Yone e seus amigos costumavam acordar por turnos e fazer fogo para preparar suas grandes panquecas... feitas de agua. Uma xfcara de cafe era tudo o que ele tinha tinha como cafe da manha. Na o havia cama na casa; eles dormiam em cima de uma mesa grande, usando jornais como cobertores. “At, At, que vi dal" da l",, lamentava Yone, mas havia uma grande compensagao nas circunstancias. Ele tinha tempo de sobra para ler e estava ficando orgulhoso de seu gosto avangado em literatura, especialmente poesia. Em pouco tempo, Yone comegou a nutrir uma seria apreensao a respeito de sua aparencia geral. Seus sapatos
maltrapilhos e seu paleto sujo dificilmente dificilmente combinavam com um crescente crescente erudito. Ele decidiu trabalhar no Hotel Menlo Park como lavador de pratos, ate conseguir ficar com uma aparencia respeitavel. Das quatro da madrugada ate as dez da noite, ele trabalhava..., mas nao por muito tempo. O Japao entrou em guerra com a China e as excitantes notfcias da guerra o fizeram deixar os pratos de lado e voltar correndo para o San Francisco News. Seus velhos amigos continuavam sem dinheiro, entao ele comprou sapatos e camisas para eles, deu uma de filantropo com seus trinta dolares de economia e, depois de uma breve rodada de extravagancia, viu-se de novo com pouco do q ue se gabar. Mas Yone Yone tinha lido, por algum desfgnio: oNews estava estava precisando de alguem para traduzir os jornais ingleses e ele se tornou a pessoa indispensavel. indispensavel. O espfrito da poesia estava agora a espreita de \one e o reclamou para si. Ele ouvira falar de um certo certo Joaqu in Miller, poeta visto com reverencia pelos japoneses como um senmn ou “eremita que vive de orvalho\ Aquele homem ignorava a civilizagao moderna e tinha uma unica alegria na vida: plantar rosas e cravos. Miller vivia afastado, nas montanhas atras de Olkland, nas “Alturas”, e Yone foi ate la para conhece-lo. Foi amor a primeira vista. Miller quis que \one ficasse com ele, e ele ficou. Nenhum outro ensinamento foi prometido alem do de compreender o pleno valor do silencio. Assim, naquela noite, quando se recolheu para dormir numa casa vizinha, Yone decidiu que iria se tornar um poeta. Nao demorou muito para que o nome de \one comegasse comegasse a soar nos ouvidos americanos; mas, infelizmente, ele cometeu cometeu um pecado imperdoavel aos olhos eternamente vigilantes dos criticos. Seus primeiros poemas em uma revista californiana,
The Lar/(, arrancaram muitos elogios de seu editor; mas
Miller ... “postado como umfantasma nos sorridentes misterios do jar dim da lua” . Mas o poeta e uma criatura irrequieta e a paixao pela viagem irrompeu novamente dentro dele. As arvores, as montanhas, as agu as e os ceus chamavam por ele de pontos longfnquos. E ele decidiu viver uma “ poetica vida ”. de andarilho ”. Com um livro de poemas em vez de um bastao sagrado, ele partiu para o Vale Vale Yosemi Yosemite. te. Uma vez, dormiu num estab ulo e, a meia-noite, sentiu um calor estranho e ouviu um profetico som masticatorio perto dele. Estava cansado demais para investigar, mas, na manha seguinte, descobriu que estivera dormindo entre as quatro patas de um cavalo. Chegando ao Vale, sua imaginagao o povoou de espiritos maravilhosos e vozes sobrenaturais, que depois eram traduzidos em muitos versos versos assombrados. Depois de muitas perambulagoes, e mais lavagoes de pratos, Yone Yone rumou para Chicago. Sua vigorosa descrigao descrigao da vida em Chicago e uma leitura encantadora, se bem que nao muito elogiosa para seus habitantes. Mas todo americano deve amalo por causa disto:
um de seus primeiros poemas foi causticamente atacado e declarado como plagio de Poe. Yone era leitor devoto de Poe; foi o unico livro, alem da obra de um poeta natal e um livro de Zen Budismo, que ele levou para as “Alturas”. Ele entao publicou sua defesa da seguinte maneira: “Deixem os cnticos dizerem o que quiserem! A poesia e sagrada para mim. Para mim, ela nao e arte, arte, mas sentimento. Meus po emas sao simplesmente meu diario pessoal de sentimentos, as pegadas da minha experiencia. Posso suportar tudo, menos decepcionar a mim mesmo. Nao lamento nem um pouco se ha uma exata correspondencia correspondencia na forma. Sou grato a Deus por me dar o momento em que send a mesma coisa que Poe. Nao consigo entender por que raza o nao se pode sentir a mesma coisa que Poe, caso se queira. Na o e absolutamente poesia, se voce voce tem de expressar expressar de um modo diferente quando pensa numa mesma coisa.”
Foi um bom comego; e, quando mais tarde, ele voltou a ser atacado pelo mesmo critico critico por causa de seu poema “Na s Alturas”, o compreensivo editor de um outro jornal veio prontamente em seu socorro. Sua defesa de Yone e digna de ser citada: “A ocorrencia da palavra jan ela no primeiro verso de Nogushi e no setimo do citado poema de Poe e, claro, um caso prejudicial para ambos; e quando isto vem reforgado pelo fato infeliz de que a beleza e e mencionada no terceiro verso de Nogushi e no quinto verso de Poe, o leitor imparcial deve admitir que os dois escritores escrevem pelo mesmo dicionario. E de se temer, temer, entretanto, entretanto, que as reivindica§oes reivindica§oes de originalidade de Poe nao sejam um a base melhor do que as de Nogushi. Noah Webster ja havia publicado todas as palavras do poema “O Dorminhoco” muito antes de Poe, e o Dr. Jonhson antes de Webster, e outros ainda antes do Dr. Jonhson.”
“Uma coisa, porem, que me impressiona muito fortemente ao andar pelas ruas de Chicago e a total ausencia de rostos apatetados..., nao ha sequer um unico mortal sonolento, eu lhes digo. Quao tolos parecem os japoneses, de pele marrom e olhos sonhadores! O marrom, em si, e a cor da melancolia e da estupidez. Mas apresenta alguma meiguice e se declara culpado de contentamento. O marrom e como a noite. Os americanos, de pele branca, sao como o dia; eles sao o povo do trabalho arduo, como o dia e o tempo do trabalho. Os orientais sao o povo do descanso e do sonho.”
Apos um brilhante periodo de dois anos, a revista The foi extinta e Yone foi deixado sozinho nas “Alturas” de Lar/{ foi
Sua primeira experiencia experiencia londrina tambem foi um grande choque para nosso poeta. Ele chegou no mes de Dezembro e
The Lar/(, arrancaram muitos elogios de seu editor; mas
um de seus primeiros poemas foi causticamente atacado e declarado como plagio de Poe. Yone era leitor devoto de Poe; foi o unico livro, alem da obra de um poeta natal e um livro de Zen Budismo, que ele levou para as “Alturas”. Ele entao publicou sua defesa da seguinte maneira: “Deixem os cnticos dizerem o que quiserem! A poesia e sagrada para mim. Para mim, ela nao e arte, arte, mas sentimento. Meus po emas sao simplesmente meu diario pessoal de sentimentos, as pegadas da minha experiencia. Posso suportar tudo, menos decepcionar a mim mesmo. Nao lamento nem um pouco se ha uma exata correspondencia correspondencia na forma. Sou grato a Deus por me dar o momento em que send a mesma coisa que Poe. Nao consigo entender por que raza o nao se pode sentir a mesma coisa que Poe, caso se queira. Na o e absolutamente poesia, se voce voce tem de expressar expressar de um modo diferente quando pensa numa mesma coisa.”
Foi um bom comego; e, quando mais tarde, ele voltou a ser atacado pelo mesmo critico critico por causa de seu poema “Na s Alturas”, o compreensivo editor de um outro jornal veio prontamente em seu socorro. Sua defesa de Yone e digna de ser citada:
Miller ... “postado como umfantasma nos sorridentes misterios do jar dim da lua” . Mas o poeta e uma criatura irrequieta e a paixao pela viagem irrompeu novamente dentro dele. As arvores, as montanhas, as agu as e os ceus chamavam por ele de pontos longfnquos. E ele decidiu viver uma “ poetica vida ”. de andarilho ”. Com um livro de poemas em vez de um bastao sagrado, ele partiu para o Vale Vale Yosemi Yosemite. te. Uma vez, dormiu num estab ulo e, a meia-noite, sentiu um calor estranho e ouviu um profetico som masticatorio perto dele. Estava cansado demais para investigar, mas, na manha seguinte, descobriu que estivera dormindo entre as quatro patas de um cavalo. Chegando ao Vale, sua imaginagao o povoou de espiritos maravilhosos e vozes sobrenaturais, que depois eram traduzidos em muitos versos versos assombrados. Depois de muitas perambulagoes, e mais lavagoes de pratos, Yone Yone rumou para Chicago. Sua vigorosa descrigao descrigao da vida em Chicago e uma leitura encantadora, se bem que nao muito elogiosa para seus habitantes. Mas todo americano deve amalo por causa disto:
“A ocorrencia da palavra jan ela no primeiro verso de Nogushi e no setimo do citado poema de Poe e, claro, um caso prejudicial para ambos; e quando isto vem reforgado pelo fato infeliz de que a beleza e e mencionada no terceiro verso de Nogushi e no quinto verso de Poe, o leitor imparcial deve admitir que os dois escritores escrevem pelo mesmo dicionario. E de se temer, temer, entretanto, entretanto, que as reivindica§oes reivindica§oes de originalidade de Poe nao sejam um a base melhor do que as de Nogushi. Noah Webster ja havia publicado todas as palavras do poema “O Dorminhoco” muito antes de Poe, e o Dr. Jonhson antes de Webster, e outros ainda antes do Dr. Jonhson.”
“Uma coisa, porem, que me impressiona muito fortemente ao andar pelas ruas de Chicago e a total ausencia de rostos apatetados..., nao ha sequer um unico mortal sonolento, eu lhes digo. Quao tolos parecem os japoneses, de pele marrom e olhos sonhadores! O marrom, em si, e a cor da melancolia e da estupidez. Mas apresenta alguma meiguice e se declara culpado de contentamento. O marrom e como a noite. Os americanos, de pele branca, sao como o dia; eles sao o povo do trabalho arduo, como o dia e o tempo do trabalho. Os orientais sao o povo do descanso e do sonho.”
Apos um brilhante periodo de dois anos, a revista The foi extinta e Yone foi deixado sozinho nas “Alturas” de Lar/{ foi
Sua primeira experiencia experiencia londrina tambem foi um grande choque para nosso poeta. Ele chegou no mes de Dezembro e
perfeitamente cercada cercada do se viu de pe na Ponte Westminster, “ perfeitamente cinzento do nevoeiro”. Foi um momento muito desafortunado
para a musa de Yone, porque entao ele se lembrou que seu amigo Miller sempre lhe dizia para “ evitar nevoeiro evitar apalavr a nevoeiro empoesia”; a palavra preferida do velho poeta era neblinal Por Por volta da meia-noite, ele chegou ao seu alojamento na Briston Road, que ele dividiria com seu amigo, \oshio Markino, um artista japones. Ele teve muitos encontros com “ nevoeiros imposswets ”, ”, mas havia um lugar de afluencia popular para onde ele acabava sempre se dirigindo: a Galeria Nacional; e ali, nos Saloes dos Turner, entregava-se muitas vezes a um monologo analitico diante das obras dos mestres. mestres. Uma segunda visita foi feita a Londres por Yone e um intervalo de dez anos se interpos entre as duas viagens. Seus comentarios acerca da vida e dos costumes britanicos sao tao variados, penetrantes e divertidos divertidos quanto os da America. Salto, porem, para o capitulo de conclusao, em sua historia “Um Templo do Silencio Japones”, visto que e nele que podemos ter mais fortemente um sentimento de afinidade mistica. O poeta nomade voltou para casa com uma mente repleta de experiencias do mundo ocidental, sua maravilhosa riqueza de cenarios naturais, sua vida multifacetada e ativa, seu povo de estranhos costumes, porem muito humano e amavel quando verdadeiramente conhecido; mas, por po r outro lado, nao exatamente o mundo para um inocente sonhador japones que amava o silencio e as quietas estrelas e que sentia o Cosmico agitando-se em seu coragao. E o encontramos, escrevendo num templo: “o recinto recinto suavizou-se em um silencio brando, brando, atraves do qual osolitari os olitario o aspirante pode entrar no verdadeiro coragao do budismo\ “O, magia da meditagao, feitigaria do silencio, Linguagem para a qual o segredo nao tem poder! da alma da noite e da morte, O, vastidao da Onde o tempo e as dores cessam de existir!”
Escreveu tambem: “O silencio e inteiro e perfeito, e torna impotente a sua vida magica; sua verdadeira amizade com os fantasmas e o belo logo sera estabelecida. Voce deve entregar-se ao belo apenas para criar a beleza e a grandeza absolutas, que fazem com que este nosso mundo humano parega insignificante, dificilmente digno de que voce se importe com ele; isto e a casa magica da Fe, onde o eco real da mais prfstina cangao vibrara com o prodigio mais novo, e ate um simples e diminuto pensamento, uma vez sob o toque da imaginagao, crescera mais esplendorosamente do que a arte, mais belo do que a vida.”
Isso e melhor do que America ou Inglaterra! Diante dele, atraves das portas abertas desse recinto, no Templo da Tartaruga, ele podia contemplar uma grande floresta de cedros japone ses e, em meio as sua s som bras, monges Zen, jovens e velhos, velhos, surgiam de vez em quando como espfritos movendomovendose na estrada do misterio. Nesse Templo, teve imcio o seu terceiro despertar espiritual. Seu primeiro despertar foi em Sao Francisco, quando, na Inviswel : companhia de Joaquin Miller, escreveu o seu Visivel e Inviswel: Monologos Monologos de um Caracol Sem Casa [1897], [1897], a primeira criagao do “seu recolhimento no sonho e napoesi a, o mundo de silencio, onde nao ha nenhuma respiraqao respiraqao ou palavra, mas apenas a solidao, que e a alma da Natureza”.
Seu segundo despertar foi em Londres, onde descobriu que a poesia e a arte sao a grande forga da vida e escreveu Do Mar Oriental [panfleto, 1903]. Do seu terceiro despertar, no Templo, surgiu um terceiro livro de poemas, A Peregrinaqao [1909]. A descrigao que Yone faz de sua primeira noite no Templo e muito interessante. Por muito tempo, ele desejou assistir assistir a uma cerimonia cerimonia especial chamada “ Grande Encontro com o Espirito”. Ele foi conduzido por um jovem sacerdote ate a Camara da Reuniao.
perfeitamente cercada cercada do se viu de pe na Ponte Westminster, “ perfeitamente cinzento do nevoeiro”. Foi um momento muito desafortunado
para a musa de Yone, porque entao ele se lembrou que seu amigo Miller sempre lhe dizia para “ evitar nevoeiro evitar apalavr a nevoeiro empoesia”; a palavra preferida do velho poeta era neblinal Por Por volta da meia-noite, ele chegou ao seu alojamento na Briston Road, que ele dividiria com seu amigo, \oshio Markino, um artista japones. Ele teve muitos encontros com “ nevoeiros imposswets ”, ”, mas havia um lugar de afluencia popular para onde ele acabava sempre se dirigindo: a Galeria Nacional; e ali, nos Saloes dos Turner, entregava-se muitas vezes a um monologo analitico diante das obras dos mestres. mestres. Uma segunda visita foi feita a Londres por Yone e um intervalo de dez anos se interpos entre as duas viagens. Seus comentarios acerca da vida e dos costumes britanicos sao tao variados, penetrantes e divertidos divertidos quanto os da America. Salto, porem, para o capitulo de conclusao, em sua historia “Um Templo do Silencio Japones”, visto que e nele que podemos ter mais fortemente um sentimento de afinidade mistica. O poeta nomade voltou para casa com uma mente repleta de experiencias do mundo ocidental, sua maravilhosa riqueza de cenarios naturais, sua vida multifacetada e ativa, seu povo de estranhos costumes, porem muito humano e amavel quando verdadeiramente conhecido; mas, por po r outro lado, nao exatamente o mundo para um inocente sonhador japones que amava o silencio e as quietas estrelas e que sentia o Cosmico agitando-se em seu coragao. E o encontramos, escrevendo num templo: “o recinto recinto suavizou-se em um silencio brando, brando, atraves do qual osolitari os olitario o aspirante pode entrar no verdadeiro coragao do budismo\ “O, magia da meditagao, feitigaria do silencio, Linguagem para a qual o segredo nao tem poder! da alma da noite e da morte, O, vastidao da Onde o tempo e as dores cessam de existir!”
“Pareceu-me ter sido guiado ate uma atmosfera magica, em cujo incenso antigo..., que cangao de exclamagao!..., perdi todo senso de tempo e espago. Aqui, os monges envoltos em silencio pareciam, aos meus olhos, como se tivessem voltado ha muito tempo aos elementos cinzentos da natureza, que estao acima da Vida e da Morte. E e justamente o prohlema da Vida e da Morte que precisamo s resolver com a filosofia Zen, se nos apraz chamala de filosofia.” “Eu estava entrando agradavelmente em estado de sonho, que e um caminho de recolhimento no mundo do silencio, quando um sacerdote sacerdote trouxe para dentro da camara as velas acesas, anunciando que a cerimonia logo seria iniciada. Bem a minha frente, estava estava uma vela cuja chama amarela subia em forma de filamentos cruzados em prece para a imagem do Bu da, qu e eu podia observar atras da porta de treliga da plataforma sagrada da camara. Que proftmdidade de semblante, que e puro misterio! E esse misterio se tornara imediatamente a alma da simplicidade, que e a natureza. Foi-me dito que o Bud a nao era outra coisa senao a mente reta, para a qual a perfeita semelhanga com a grande natureza e emancipagao, e que voce e eu podemos ser Buda instantaneamente. A dignidade desse Zen Budismo e o fato de surgir da devogao, da compaixao, do amor, etc.; nao e uma religiao nascida em nossa compreensao, talvez, mas o mais elevado estado mental, antes de termos nascido, rompendo a paz do mundo. Temos de abandonar o nosso conhecimento humano, antes de podermos entrar aqui. E assim o fiz, ao maximo de minha capacidade.”
Depois da cerimonia, os sacerdotes se levantaram e se retiraram para a sua Casa da Meditagao, enquanto \bne foi levado para a sala de visitas, proxima da Camara da Reuniao. Mas passou a noite em meditagao, nao dormindo. “Realmente, ZaZen, ou sentado em abstragao, e o modo de voce concentrar e intensificar sua mente, de m odo que ela nunca ficara alarmada, mesmo em meio ao ribombar de um trovao ou ante a visao de uma montanha caindo diante de seus olhos.”
Ele descreve a meditagao budista da seguinte maneira:
Escreveu tambem: “O silencio e inteiro e perfeito, e torna impotente a sua vida magica; sua verdadeira amizade com os fantasmas e o belo logo sera estabelecida. Voce deve entregar-se ao belo apenas para criar a beleza e a grandeza absolutas, que fazem com que este nosso mundo humano parega insignificante, dificilmente digno de que voce se importe com ele; isto e a casa magica da Fe, onde o eco real da mais prfstina cangao vibrara com o prodigio mais novo, e ate um simples e diminuto pensamento, uma vez sob o toque da imaginagao, crescera mais esplendorosamente do que a arte, mais belo do que a vida.”
Isso e melhor do que America ou Inglaterra! Diante dele, atraves das portas abertas desse recinto, no Templo da Tartaruga, ele podia contemplar uma grande floresta de cedros japone ses e, em meio as sua s som bras, monges Zen, jovens e velhos, velhos, surgiam de vez em quando como espfritos movendomovendose na estrada do misterio. Nesse Templo, teve imcio o seu terceiro despertar espiritual. Seu primeiro despertar foi em Sao Francisco, quando, na Inviswel : companhia de Joaquin Miller, escreveu o seu Visivel e Inviswel: Monologos Monologos de um Caracol Sem Casa [1897], [1897], a primeira criagao do “seu recolhimento no sonho e napoesi a, o mundo de silencio, onde nao ha nenhuma respiraqao respiraqao ou palavra, mas apenas a solidao, que e a alma da Natureza”.
Seu segundo despertar foi em Londres, onde descobriu que a poesia e a arte sao a grande forga da vida e escreveu Do Mar Oriental [panfleto, 1903]. Do seu terceiro despertar, no Templo, surgiu um terceiro livro de poemas, A Peregrinaqao [1909]. A descrigao que Yone faz de sua primeira noite no Templo e muito interessante. Por muito tempo, ele desejou assistir assistir a uma cerimonia cerimonia especial chamada “ Grande Encontro com o Espirito”. Ele foi conduzido por um jovem sacerdote ate a Camara da Reuniao.
“Voce deve dobrar a perna direita e coloca-la sobre a esquerda, a qual, por sua vez, deve ser colocada sobre a direita. Entao, a costa da mao direita deve ser colocada sobre a perna esquerda e a costa da mao esquerda, sobre a palma da mao direita; os dois polegares devem ser erguidos de modo a formar um cfrculo. Nao olhe nem para cima nem para baixo; a s orelhas e os ombros devem ficar em angulo reto, como tambem o nariz e o umbigo. Abra os olhos, normalmente, e respire lentamente. Acima de tudo, voce deve encontrar o lugar de existencia imaginaria de sua alm a, bem na palma esquerda. Entao, sua mente crescera em silencio, como Buda na flor de lotu s..., q uao puro e o silencio dessa dessa flor flutuando no amago tran quilo do universo, pura de todo sentimento de vida e morte, voce voce e a natureza estando em perfeita unidade. O silencio e o poder da natureza; e o verdadeiro estado para aperfeigoar sua propria existencia. existencia. Ele e nao-agao, o que nao significa inatividade; e o pleno impulso da nao-agao ativa. E o proprio semblante da nossa saude e do nosso espfrito.”
Foi ali, no templo da Tartaruga, que Yone escreveu sobre a imagem do monge: “Ele e um pseudonimo da consciencia universal, Uma pessoa solitaria devido a concentragao. E dotado do instinto da Natureza E arde alvamente, qual uma chama; Para ele, a mortalidade e a contingencia da vida Nao mais existem, Mas apenas o silencio e a alma da prece.”
E aqui, em profundo silencio, devemos nos despedir dele.
5. A Ordem Rosacruz, Ontem e Hoje H oje The Mystic Triangle. Extraido da edigao de Maio de 1928 da revtsta The
A historia de nossa Ordem, publicada pelo Imperator em varios dos numero s mais recentes da revista, revista, veio ao encontro
“Pareceu-me ter sido guiado ate uma atmosfera magica, em cujo incenso antigo..., que cangao de exclamagao!..., perdi todo senso de tempo e espago. Aqui, os monges envoltos em silencio pareciam, aos meus olhos, como se tivessem voltado ha muito tempo aos elementos cinzentos da natureza, que estao acima da Vida e da Morte. E e justamente o prohlema da Vida e da Morte que precisamo s resolver com a filosofia Zen, se nos apraz chamala de filosofia.” “Eu estava entrando agradavelmente em estado de sonho, que e um caminho de recolhimento no mundo do silencio, quando um sacerdote sacerdote trouxe para dentro da camara as velas acesas, anunciando que a cerimonia logo seria iniciada. Bem a minha frente, estava estava uma vela cuja chama amarela subia em forma de filamentos cruzados em prece para a imagem do Bu da, qu e eu podia observar atras da porta de treliga da plataforma sagrada da camara. Que proftmdidade de semblante, que e puro misterio! E esse misterio se tornara imediatamente a alma da simplicidade, que e a natureza. Foi-me dito que o Bud a nao era outra coisa senao a mente reta, para a qual a perfeita semelhanga com a grande natureza e emancipagao, e que voce e eu podemos ser Buda instantaneamente. A dignidade desse Zen Budismo e o fato de surgir da devogao, da compaixao, do amor, etc.; nao e uma religiao nascida em nossa compreensao, talvez, mas o mais elevado estado mental, antes de termos nascido, rompendo a paz do mundo. Temos de abandonar o nosso conhecimento humano, antes de podermos entrar aqui. E assim o fiz, ao maximo de minha capacidade.”
Depois da cerimonia, os sacerdotes se levantaram e se retiraram para a sua Casa da Meditagao, enquanto \bne foi levado para a sala de visitas, proxima da Camara da Reuniao. Mas passou a noite em meditagao, nao dormindo. “Realmente, ZaZen, ou sentado em abstragao, e o modo de voce concentrar e intensificar sua mente, de m odo que ela nunca ficara alarmada, mesmo em meio ao ribombar de um trovao ou ante a visao de uma montanha caindo diante de seus olhos.”
Ele descreve a meditagao budista da seguinte maneira:
de uma necessidade real de nossos membros e, sem duvida, teve seu efeito nos estudantes de ideias e pesquisas avangadas pelo mundo afora. Nada e tao previsfvel para aumentar a confianga dos membros de uma organizagao no trabalho em suas maos quanto uma declaragao clara do passa do historico e do prestig prestigio io dessa organizagao, alem de uma lista das personalidades celebres que lutaram bravamente por ela, em diferentes perfodos da evolugao do mundo, em face de muita oposigao da igreja, do estado e do preconceito popular. Da leitura atenta dessa declaragao, todo membro deveria sair com um sentimento de legitimo orgulho de sua ligagao com a Ordem e um profimdo sentimento de dever dever e responsabilidade pessoal para com a preservagao e a expansao de seu poder e influencia na fase atual de sua atividade. Porque ela nao e uma sociedade de debates a qual prometemos nos submeter, submeter, na qual temos de lutar por uma opiniao ou um nome; tampouco e uma religiao cujas doutrinas, nao tendo uma verdade ou um flindamento cientifico, estao sujeitas a ser questionadas a qualquer momento por um adversario capaz e ser provadas falsas. Como rosacruzes, temos uma nobre ancestralidade. Derivamos de individuos de cultura imponente e majestosa. Herdamos a sabcdoria sabcdoria acumulada de uma linhagem de almas regias, que viveram para alem do seu tempo e lutaram por uma cultura remota. Sua busca profunda e sua iluminagao superior langaram as bases de uma ciencia da vida, de cujo valor e magnitude ainda estamos longe de ter plena consciencia, mas que esta destinada, no presente seculo, a atrair a atengao e ganhar a dedicagao de mentes progressistas, em todas as esferas da vida. O resoluto trabalho pioneiro desses homens ilustres foi tao firmemente fundado nas leis divinas e executado de maneira
“Voce deve dobrar a perna direita e coloca-la sobre a esquerda, a qual, por sua vez, deve ser colocada sobre a direita. Entao, a costa da mao direita deve ser colocada sobre a perna esquerda e a costa da mao esquerda, sobre a palma da mao direita; os dois polegares devem ser erguidos de modo a formar um cfrculo. Nao olhe nem para cima nem para baixo; a s orelhas e os ombros devem ficar em angulo reto, como tambem o nariz e o umbigo. Abra os olhos, normalmente, e respire lentamente. Acima de tudo, voce deve encontrar o lugar de existencia imaginaria de sua alm a, bem na palma esquerda. Entao, sua mente crescera em silencio, como Buda na flor de lotu s..., q uao puro e o silencio dessa dessa flor flutuando no amago tran quilo do universo, pura de todo sentimento de vida e morte, voce voce e a natureza estando em perfeita unidade. O silencio e o poder da natureza; e o verdadeiro estado para aperfeigoar sua propria existencia. existencia. Ele e nao-agao, o que nao significa inatividade; e o pleno impulso da nao-agao ativa. E o proprio semblante da nossa saude e do nosso espfrito.”
Foi ali, no templo da Tartaruga, que Yone escreveu sobre a imagem do monge: “Ele e um pseudonimo da consciencia universal, Uma pessoa solitaria devido a concentragao. E dotado do instinto da Natureza E arde alvamente, qual uma chama; Para ele, a mortalidade e a contingencia da vida Nao mais existem, Mas apenas o silencio e a alma da prece.”
E aqui, em profundo silencio, devemos nos despedir dele.
5. A Ordem Rosacruz, Ontem e Hoje H oje The Mystic Triangle. Extraido da edigao de Maio de 1928 da revtsta The
A historia de nossa Ordem, publicada pelo Imperator em varios dos numero s mais recentes da revista, revista, veio ao encontro
tao constante e efetiva, efetiva, com vontade suprema e intengao pura, que o mero resumo de suas atividades nao pode deixar de ter em nos o efeito de de um fmpeto inspir ador para levarmos avante a grande obra deles. Esses homens nao eram membros da aristocracia; eram aristocratas da mente. mente. Eram homens de uma natureza peculiar e desafiavam a classificagao comum. Frequentemente, eram de obscura abstragao, contudo, de espirito profundo e independente e conscios de uma missao. A maioria era letrada: todos eram dedicados estudiosos. Eles apreciaram os meritos de sua epoca, com a seguranga e a facilidade de estadistas experientes. Eram contempladores solitarios e consumados atores, e manejavam seu conhecimento com um efeito letal contra a ignorancia, o preconceito e o fanatismo que mantinham seus semelhantes na sujeigao ao medo e a dependencia servil. Eles cravaram em seus coragoes coragoes a insignia da sabedoria da Ordem a que pertenciam secretamente e prometeram cunha-la indelevelmente nos tempos. Eram grandes devotos e, na solidao, retiraram o veu mistico por direito intrinseco, veu veu que oculta o suprassensiv el e o divino. Mas quando vinham a publico para declarar sua Arte eram homens transformados. Eram ponderados e senhores de si, vitalmente equilibrados e impassivelmente concentrados na tarefa que tinham em maos. Nao havia nada do visionario ou do fanatico neles. A luz brilhava em seu caminho, a meta estava claramente definida e, com julgamento calmo e imutabilidade de proposito, eles iam em frente. Nao davam a menor importancia para a critica e a maledicencia langadas sobre eles. A chama de sua aura era a tempera diante da qual a oposigao, tanto do ignorante como do culto, recuavam. Os encantos do prazer nao podiam anula-los; as tentagoes do
de uma necessidade real de nossos membros e, sem duvida, teve seu efeito nos estudantes de ideias e pesquisas avangadas pelo mundo afora. Nada e tao previsfvel para aumentar a confianga dos membros de uma organizagao no trabalho em suas maos quanto uma declaragao clara do passa do historico e do prestig prestigio io dessa organizagao, alem de uma lista das personalidades celebres que lutaram bravamente por ela, em diferentes perfodos da evolugao do mundo, em face de muita oposigao da igreja, do estado e do preconceito popular. Da leitura atenta dessa declaragao, todo membro deveria sair com um sentimento de legitimo orgulho de sua ligagao com a Ordem e um profimdo sentimento de dever dever e responsabilidade pessoal para com a preservagao e a expansao de seu poder e influencia na fase atual de sua atividade. Porque ela nao e uma sociedade de debates a qual prometemos nos submeter, submeter, na qual temos de lutar por uma opiniao ou um nome; tampouco e uma religiao cujas doutrinas, nao tendo uma verdade ou um flindamento cientifico, estao sujeitas a ser questionadas a qualquer momento por um adversario capaz e ser provadas falsas. Como rosacruzes, temos uma nobre ancestralidade. Derivamos de individuos de cultura imponente e majestosa. Herdamos a sabcdoria sabcdoria acumulada de uma linhagem de almas regias, que viveram para alem do seu tempo e lutaram por uma cultura remota. Sua busca profunda e sua iluminagao superior langaram as bases de uma ciencia da vida, de cujo valor e magnitude ainda estamos longe de ter plena consciencia, mas que esta destinada, no presente seculo, a atrair a atengao e ganhar a dedicagao de mentes progressistas, em todas as esferas da vida. O resoluto trabalho pioneiro desses homens ilustres foi tao firmemente fundado nas leis divinas e executado de maneira
tao constante e efetiva, efetiva, com vontade suprema e intengao pura, que o mero resumo de suas atividades nao pode deixar de ter em nos o efeito de de um fmpeto inspir ador para levarmos avante a grande obra deles. Esses homens nao eram membros da aristocracia; eram aristocratas da mente. mente. Eram homens de uma natureza peculiar e desafiavam a classificagao comum. Frequentemente, eram de obscura abstragao, contudo, de espirito profundo e independente e conscios de uma missao. A maioria era letrada: todos eram dedicados estudiosos. Eles apreciaram os meritos de sua epoca, com a seguranga e a facilidade de estadistas experientes. Eram contempladores solitarios e consumados atores, e manejavam seu conhecimento com um efeito letal contra a ignorancia, o preconceito e o fanatismo que mantinham seus semelhantes na sujeigao ao medo e a dependencia servil. Eles cravaram em seus coragoes coragoes a insignia da sabedoria da Ordem a que pertenciam secretamente e prometeram cunha-la indelevelmente nos tempos. Eram grandes devotos e, na solidao, retiraram o veu mistico por direito intrinseco, veu veu que oculta o suprassensiv el e o divino. Mas quando vinham a publico para declarar sua Arte eram homens transformados. Eram ponderados e senhores de si, vitalmente equilibrados e impassivelmente concentrados na tarefa que tinham em maos. Nao havia nada do visionario ou do fanatico neles. A luz brilhava em seu caminho, a meta estava claramente definida e, com julgamento calmo e imutabilidade de proposito, eles iam em frente. Nao davam a menor importancia para a critica e a maledicencia langadas sobre eles. A chama de sua aura era a tempera diante da qual a oposigao, tanto do ignorante como do culto, recuavam. Os encantos do prazer nao podiam anula-los; as tentagoes do
mundo ficaram muito para tras; nao temiam a morte, porque transpunham a vontade as suas fronteiras e tinham certeza da imortalidade. Nao obstante estarem alem de seu tempo, eles eram parte dele e infundiram sua Arte na ciencia e aprenderam a ser reconhecidos e usados sobretudo por geragoes posteriores. Eram divinos benfeitores, tornados de uma paixao irresistivel dirigida a um grande proposito: a evolugao evolugao do conhecimento e o avango da especie. Certamente, nao pode haver nada mais nobre para nos, nesta vida, do que poder participar na obra deles, deles, tendo conosco conosco - isto e mais que uma conjetura algumas dessas almas regias para nos inspirar e auxiliar auxiliar.. O esbogo historico serviu, portanto, a um proposito duplo de grande valor inspirati inspirativo. vo. Em lugar de uma grande quantidade de conjetura e especulagao erronea, temos uma autentica, se necessario concisa, declaragao dos grandes obreiros que nos precederam, muito da qual pode ser verificado em escritos acessiveis a nos; e sabemos que nossos estudos e trabalhos atuais na Ordem seguem as mesmas tradigoes veneraveis e temos o mesmo proposito: a consecugao da compreensao e da iluminagao Cosmica Cosm ica e o avango da especie. Temos, entretanto, entretanto, muitas vantagens proprias, que aqueles primeiros obreiros nao tinham. Eles eram uma voz clamando no deserto e se depararam com a perseguigao de um povo ignorante. Hoje, nossa voz e ouvida e reconhecida pelos homens. A ciencia fez avangos rapidos e maravilhosos e esta nos encontrando na linha limftrofe; ela esta comprovando diariamente os resultados dos nossos estudos. A verdade mistica da pedra filosofal e oferecida sem medo nem favoritismo; as vibragao da palavra de poder perdida, que transmutara os elementos nas maos deles, esta crescendo em ritmo e intensidade no mun do todo. A religiao esta as vesperas
de seu grande renascimento; suas formas cumpriram seu proposito e estao passando. Ela demanda o conhecimento do caminho, e nos nos apontamos para a unica Senda q ue os Irmaos trilharam. De fato, a ignorancia cresce em seu atrevimento primitivo para nos obstruir, mas nos somos fortes demais para sermos arrastados para a escuridao e o silencio; nao temos nada a temer agora nem do estado, nem da ciencia, nem da religiao. Eles precisam de nos. Eles expressam intuitivamente, ainda que de modo nao articulado, nossos mais nobres ideais. So mais um pouco e eles virao em busca da nossa cooperagao. Devemos reconhecer tambem que o ciclo de atividade que estamos vivendo talvez seja o mais importante na historia de nossa Ordem. Isso e enfatizado pelo surgimento recente do Manual Rosacruz , que torna publicos, pela primeira vez, os fatos pertinentes ao estabelecimento da Ordem para este ciclo, alem de extensas informagoes relativas as principais ✓ linhas de atividade atividade e estudo que seguimos. E apropriado que tal publicagao esteja em nossas maos e que possa ser uma referenda oficial para os que estao interessados em nosso trabalho e procuram a Senda Rosacruz. A hora e propfcia e requer que tal declaragao elucidativa de nosso trabalho e de nossas atividades esteja acessivel. Ouvi ser afirmado que os Rosac ruzes nao existem nesta era, e esta crenga crenga e bastante defendida. A razao disso se deve a uma ignorancia geral, mesmo entre os estudantes de ocultismo, acerca dos ciclos de atividade e de inatividade objetiva da Ordem. Entretanto, e chegado o momento de familiarizar o crescente corpo de estudiosos do oculto e do psiquico, entre nos, com o nome Rosacruz, de reiterar os magmficos feitos dos nossos predecessores, a dignidade e a extensao de seus trabalhos, que sao eminentemente um trabalho mundial
mundo ficaram muito para tras; nao temiam a morte, porque transpunham a vontade as suas fronteiras e tinham certeza da imortalidade. Nao obstante estarem alem de seu tempo, eles eram parte dele e infundiram sua Arte na ciencia e aprenderam a ser reconhecidos e usados sobretudo por geragoes posteriores. Eram divinos benfeitores, tornados de uma paixao irresistivel dirigida a um grande proposito: a evolugao evolugao do conhecimento e o avango da especie. Certamente, nao pode haver nada mais nobre para nos, nesta vida, do que poder participar na obra deles, deles, tendo conosco conosco - isto e mais que uma conjetura algumas dessas almas regias para nos inspirar e auxiliar auxiliar.. O esbogo historico serviu, portanto, a um proposito duplo de grande valor inspirati inspirativo. vo. Em lugar de uma grande quantidade de conjetura e especulagao erronea, temos uma autentica, se necessario concisa, declaragao dos grandes obreiros que nos precederam, muito da qual pode ser verificado em escritos acessiveis a nos; e sabemos que nossos estudos e trabalhos atuais na Ordem seguem as mesmas tradigoes veneraveis e temos o mesmo proposito: a consecugao da compreensao e da iluminagao Cosmica Cosm ica e o avango da especie. Temos, entretanto, entretanto, muitas vantagens proprias, que aqueles primeiros obreiros nao tinham. Eles eram uma voz clamando no deserto e se depararam com a perseguigao de um povo ignorante. Hoje, nossa voz e ouvida e reconhecida pelos homens. A ciencia fez avangos rapidos e maravilhosos e esta nos encontrando na linha limftrofe; ela esta comprovando diariamente os resultados dos nossos estudos. A verdade mistica da pedra filosofal e oferecida sem medo nem favoritismo; as vibragao da palavra de poder perdida, que transmutara os elementos nas maos deles, esta crescendo em ritmo e intensidade no mun do todo. A religiao esta as vesperas
pratico, nao um sonho ou uma especulagao, mas uma forga vital dinamica operando nas vidas humanas, aqui e agora, no piano ffsico. Cabe-nos, acompanhados como somos de uma nuvem de testemunhos Cosmicos, fazer soar de modo dominante a nota da praticidade e da demonstrabilidade do trabalho em que estamos engajados. Nao desejo de modo algum exceder-me nisto, mas um fato que me surpreende mais fortemente a respeito dessas mentes-Mestras e o seu labor no mundo e para o mundo. Existem tantos cultos a nossa volta, nos quais os estudantes estao infinitamente absorvidos em salvarem sua alma por si mesmos. Eu nao seria um santo sob essa condigao essencial! Isso nao e o principal; tampouco pode a alma ser ela mesma atraves atraves dessa ansia de renunciar ao mundo, tornando-se boa demais para servi-lo. Tomemos um exemplo da atualidade. Um grande soldado de renome mundial faleceu recentemente. Todos temos conhecimento de sua vasta realizagao militar, mas nao e a isto que me refiro. Estou pensando e no grande trabalho a que ele dedicou sua alma nos ultimos anos de sua vida, em prol de seus companheiros humilhados. Que e isso, senao o ideal Rosacruz? Esse e um exemplo classico, que encerra a propria virtude dos Mestres. Mais que isso, e o principio basico que da vida e vigor a nossa Ordem. Sem isso, existe paz, uma paz efemera e insipida, porem nenhuma gloria, nada para venerarmos, venerarmos, nada para nos algar alem do ego. E cada Irmao que veio antes de nos foi um guerreiro engajado em uma forte batalha contra a ignorancia, em prol de seus companheiros; e qualquer interesse particular que as qualificagoes ocultas dele, pessoais e peculiares, peculiares, possa ter para nos, e por seu grande labor humanitario que o homenageamos.
de seu grande renascimento; suas formas cumpriram seu proposito e estao passando. Ela demanda o conhecimento do caminho, e nos nos apontamos para a unica Senda q ue os Irmaos trilharam. De fato, a ignorancia cresce em seu atrevimento primitivo para nos obstruir, mas nos somos fortes demais para sermos arrastados para a escuridao e o silencio; nao temos nada a temer agora nem do estado, nem da ciencia, nem da religiao. Eles precisam de nos. Eles expressam intuitivamente, ainda que de modo nao articulado, nossos mais nobres ideais. So mais um pouco e eles virao em busca da nossa cooperagao. Devemos reconhecer tambem que o ciclo de atividade que estamos vivendo talvez seja o mais importante na historia de nossa Ordem. Isso e enfatizado pelo surgimento recente do Manual Rosacruz , que torna publicos, pela primeira vez, os fatos pertinentes ao estabelecimento da Ordem para este ciclo, alem de extensas informagoes relativas as principais ✓ linhas de atividade atividade e estudo que seguimos. E apropriado que tal publicagao esteja em nossas maos e que possa ser uma referenda oficial para os que estao interessados em nosso trabalho e procuram a Senda Rosacruz. A hora e propfcia e requer que tal declaragao elucidativa de nosso trabalho e de nossas atividades esteja acessivel. Ouvi ser afirmado que os Rosac ruzes nao existem nesta era, e esta crenga crenga e bastante defendida. A razao disso se deve a uma ignorancia geral, mesmo entre os estudantes de ocultismo, acerca dos ciclos de atividade e de inatividade objetiva da Ordem. Entretanto, e chegado o momento de familiarizar o crescente corpo de estudiosos do oculto e do psiquico, entre nos, com o nome Rosacruz, de reiterar os magmficos feitos dos nossos predecessores, a dignidade e a extensao de seus trabalhos, que sao eminentemente um trabalho mundial
Eu disse mais acima quao oportuna era para os buscadores a publicagao do Manual Rosacruz como referenda oficial. Duvidas e hesitagoes surgem em muitas pessoas pela observagao de um sigilo tradicional quanto as nossas atividades, entretanto, em grande e legitima medida, o Manual visa a abrir caminho nesse sigilo de modo consistente Rosacmz visa com a evolugao da Ordem e a atual manifestagao de interesse nela por parte dos estudantes. Posso citar o caso de um membro de nossa jurisdigao. Ele quase completara os Graus nacionais e, no entanto, tinha uma ideia muito nebulosa tanto da Ordem quant o de seus objetivos Rosacruz , viu suas duvidas se gerais. Depois de ler o Manual Rosacruz dissiparem e suas muitas perguntas serem respondidas; ate entao ele nao tinha nenhuma ideia clara sobre a existencia dos Mestres. Agora ele esta prosseguindo confiantemente nos Graus elevados e descobrindo uma base segura para as experiencias passadas. E se, como foi apontado, egos avangados do perfodo egfpcio/caldeu estao neste momento trazendo para nossa evolugao seu conhecimento e orientagao, podemos esperar um aumento do interesse demonstrado por uma grande porcentagem dos estudantes que ja tiveram uma associagao passada com a Ordem, naquele perfodo, e que certamente serao impelidos a se unirem a nos. E esse conhecimento conhecimento rosacruz antigo e fundamental que o buscador encontrara delineado na segao do Manual Rosacruz que apresenta os varios Graus das ligoes de Templo, sendo que os metodos de consecugao psiquica ligados a esse conhecimento sao completamente adaptados ao presente ponto de vista evolucionario. Tampouco pode ser omitido que os estudantes da pesquisa cientifica moderna estao em seus estudos esperando literalmente pelo conhecimento que possuimos, a fim de
pratico, nao um sonho ou uma especulagao, mas uma forga vital dinamica operando nas vidas humanas, aqui e agora, no piano ffsico. Cabe-nos, acompanhados como somos de uma nuvem de testemunhos Cosmicos, fazer soar de modo dominante a nota da praticidade e da demonstrabilidade do trabalho em que estamos engajados. Nao desejo de modo algum exceder-me nisto, mas um fato que me surpreende mais fortemente a respeito dessas mentes-Mestras e o seu labor no mundo e para o mundo. Existem tantos cultos a nossa volta, nos quais os estudantes estao infinitamente absorvidos em salvarem sua alma por si mesmos. Eu nao seria um santo sob essa condigao essencial! Isso nao e o principal; tampouco pode a alma ser ela mesma atraves atraves dessa ansia de renunciar ao mundo, tornando-se boa demais para servi-lo. Tomemos um exemplo da atualidade. Um grande soldado de renome mundial faleceu recentemente. Todos temos conhecimento de sua vasta realizagao militar, mas nao e a isto que me refiro. Estou pensando e no grande trabalho a que ele dedicou sua alma nos ultimos anos de sua vida, em prol de seus companheiros humilhados. Que e isso, senao o ideal Rosacruz? Esse e um exemplo classico, que encerra a propria virtude dos Mestres. Mais que isso, e o principio basico que da vida e vigor a nossa Ordem. Sem isso, existe paz, uma paz efemera e insipida, porem nenhuma gloria, nada para venerarmos, venerarmos, nada para nos algar alem do ego. E cada Irmao que veio antes de nos foi um guerreiro engajado em uma forte batalha contra a ignorancia, em prol de seus companheiros; e qualquer interesse particular que as qualificagoes ocultas dele, pessoais e peculiares, peculiares, possa ter para nos, e por seu grande labor humanitario que o homenageamos.
levarem suas pesquisas a questoes praticas. Nao e, entao, justam jus tam ente ent e num a epoca epoc a como a presen te, uma epoca de grandes realizagoes mentais e cientfficas, cientfficas, que nosso trabalho deve exercer sua grande atragao? A oportunidade e nossa para expressarmos esse atrativo e convencer esses estudantes que nos compreendemos a necessidade deles e que ela pode ser totalmente satisfeita nas demonstragoes de nossa ciencia mais profunda. Ha um outro aspecto que coloca em grande relevo o dever que temos para com os outros de trazer manifestamente a luz esse trabalho. Em toda parte, no mundo psiquico, ouvimos o grito do arrivista arrivista e do inovador, inovador, fazendo gran des promes sas que nao podem ser cumpridas e que sao extremamente nauseantes para a mente cientffica deste tempo. Isso, em si, e uma razao cientffica de que, se herdamos a sabedoria maior,.devemos proclamar isto. Devemos ser um desafio vivo para os cultos ilusorios e indignos, que florescem por pouco tempo e morrem. Se queremos ser verdadeiros para com nosso offcio como democratas do pensamento e libertadores da alma, agora e o momento de pormos em movimento nossas ideias em um vasto campo. Estudamos o uso da palavra de poder; vamos usa-Ia. Estudamos como sonhar; que o sonho se tome uma coisa concreta. Tudo aquilo que nossos membros dos Graus mais adiantados ja demonstraram, que seja projetado na vida publica; aquilo que descobriram no interior do templo e moldaram no interior do laboratorio da alma, que eles transportem para o mundo dos homens. Recebamos as criticas como uma chance de dizer de modo vigoroso a verdade que conhecemos. Por que deixar que a verdade que conhecemos seja um peso morto no coragao, enquanto aqueles que nao a possuem ganham Adeptos meramente por causa de um calculado descaramento?
Eu disse mais acima quao oportuna era para os buscadores a publicagao do Manual Rosacruz como referenda oficial. Duvidas e hesitagoes surgem em muitas pessoas pela observagao de um sigilo tradicional quanto as nossas atividades, entretanto, em grande e legitima medida, o Manual visa a abrir caminho nesse sigilo de modo consistente Rosacmz visa com a evolugao da Ordem e a atual manifestagao de interesse nela por parte dos estudantes. Posso citar o caso de um membro de nossa jurisdigao. Ele quase completara os Graus nacionais e, no entanto, tinha uma ideia muito nebulosa tanto da Ordem quant o de seus objetivos Rosacruz , viu suas duvidas se gerais. Depois de ler o Manual Rosacruz dissiparem e suas muitas perguntas serem respondidas; ate entao ele nao tinha nenhuma ideia clara sobre a existencia dos Mestres. Agora ele esta prosseguindo confiantemente nos Graus elevados e descobrindo uma base segura para as experiencias passadas. E se, como foi apontado, egos avangados do perfodo egfpcio/caldeu estao neste momento trazendo para nossa evolugao seu conhecimento e orientagao, podemos esperar um aumento do interesse demonstrado por uma grande porcentagem dos estudantes que ja tiveram uma associagao passada com a Ordem, naquele perfodo, e que certamente serao impelidos a se unirem a nos. E esse conhecimento conhecimento rosacruz antigo e fundamental que o buscador encontrara delineado na segao do Manual Rosacruz que apresenta os varios Graus das ligoes de Templo, sendo que os metodos de consecugao psiquica ligados a esse conhecimento sao completamente adaptados ao presente ponto de vista evolucionario. Tampouco pode ser omitido que os estudantes da pesquisa cientifica moderna estao em seus estudos esperando literalmente pelo conhecimento que possuimos, a fim de
Naturalmente, nao estou defendendo um entusiasmo selvagem e uma disseminagao negligente daquilo que, por lei, deve ser preservado em silencio. Minha intengao e apenas enfatizar um ponto importante. Nossa Ordem e a depositaria de uma ciencia nobre, o Arcano Divino, e aqueles seus membros que, depois de paciente estudo, atingiram o estagio em que a palavra de poder se torna uma vibrante realidade na alma, deveriam ser uteis para alguma coisa. De um modo individual e especffico, eles deveriam ser praticantes e alguma parcela de sua vida interior ressuscitada deveria ser colocada irrestritamente a servigo da humanidade. Na o deveria haver duvida de nenhum tipo em sua mente. Sobre eles, repousa fortemente a responsabilidade de levar o prestfgio de nossa Ordem a alturas maiores do que antes. Quando olhamos para tras, ao longo da linha de homens esplendidos que nos precederam, vemos seus nomes gravados indelevelmente na Histori Historiaa do mundo . Permanecem Perm anecem como u m desafio para todo sempre. Alguns deles nao foram conhecidos como Rosacruzes por seus contemporaneos, mas suas obras os proclamam, e conhecemos as responsabilidades e as dificuldades deles. Cada um deles foi um agente ardoroso na area que escolheram; e o mundo estava bem consciente de sua presenga, presenga, quer os entendesse ou nao. Eles nao trilharam uma estrada facil facil e perfumada: foram ch amados e se submeteram a vontade Cosmica, algumas vezes mal sabendo como iriam executa-la. Quanto mais frustrados eram, mais fortes se tornavam. Forgados a abandonar um objetivo, pediam um outro. Nao se desdiziam, nao se desculpavam nem se incomodavam com seus detratores, porque a alma neles estava desperta e nao seria silenciada. Uma vez seguros de sua missao, tanto no topo da montanha como no templo, tudo se arranjava... ou se desarranjava, conforme o caso.
levarem suas pesquisas a questoes praticas. Nao e, entao, justam jus tam ente ent e num a epoca epoc a como a presen te, uma epoca de grandes realizagoes mentais e cientfficas, cientfficas, que nosso trabalho deve exercer sua grande atragao? A oportunidade e nossa para expressarmos esse atrativo e convencer esses estudantes que nos compreendemos a necessidade deles e que ela pode ser totalmente satisfeita nas demonstragoes de nossa ciencia mais profunda. Ha um outro aspecto que coloca em grande relevo o dever que temos para com os outros de trazer manifestamente a luz esse trabalho. Em toda parte, no mundo psiquico, ouvimos o grito do arrivista arrivista e do inovador, inovador, fazendo gran des promes sas que nao podem ser cumpridas e que sao extremamente nauseantes para a mente cientffica deste tempo. Isso, em si, e uma razao cientffica de que, se herdamos a sabedoria maior,.devemos proclamar isto. Devemos ser um desafio vivo para os cultos ilusorios e indignos, que florescem por pouco tempo e morrem. Se queremos ser verdadeiros para com nosso offcio como democratas do pensamento e libertadores da alma, agora e o momento de pormos em movimento nossas ideias em um vasto campo. Estudamos o uso da palavra de poder; vamos usa-Ia. Estudamos como sonhar; que o sonho se tome uma coisa concreta. Tudo aquilo que nossos membros dos Graus mais adiantados ja demonstraram, que seja projetado na vida publica; aquilo que descobriram no interior do templo e moldaram no interior do laboratorio da alma, que eles transportem para o mundo dos homens. Recebamos as criticas como uma chance de dizer de modo vigoroso a verdade que conhecemos. Por que deixar que a verdade que conhecemos seja um peso morto no coragao, enquanto aqueles que nao a possuem ganham Adeptos meramente por causa de um calculado descaramento?
Naturalmente, nao estou defendendo um entusiasmo selvagem e uma disseminagao negligente daquilo que, por lei, deve ser preservado em silencio. Minha intengao e apenas enfatizar um ponto importante. Nossa Ordem e a depositaria de uma ciencia nobre, o Arcano Divino, e aqueles seus membros que, depois de paciente estudo, atingiram o estagio em que a palavra de poder se torna uma vibrante realidade na alma, deveriam ser uteis para alguma coisa. De um modo individual e especffico, eles deveriam ser praticantes e alguma parcela de sua vida interior ressuscitada deveria ser colocada irrestritamente a servigo da humanidade. Na o deveria haver duvida de nenhum tipo em sua mente. Sobre eles, repousa fortemente a responsabilidade de levar o prestfgio de nossa Ordem a alturas maiores do que antes. Quando olhamos para tras, ao longo da linha de homens esplendidos que nos precederam, vemos seus nomes gravados indelevelmente na Histori Historiaa do mundo . Permanecem Perm anecem como u m desafio para todo sempre. Alguns deles nao foram conhecidos como Rosacruzes por seus contemporaneos, mas suas obras os proclamam, e conhecemos as responsabilidades e as dificuldades deles. Cada um deles foi um agente ardoroso na area que escolheram; e o mundo estava bem consciente de sua presenga, presenga, quer os entendesse ou nao. Eles nao trilharam uma estrada facil facil e perfumada: foram ch amados e se submeteram a vontade Cosmica, algumas vezes mal sabendo como iriam executa-la. Quanto mais frustrados eram, mais fortes se tornavam. Forgados a abandonar um objetivo, pediam um outro. Nao se desdiziam, nao se desculpavam nem se incomodavam com seus detratores, porque a alma neles estava desperta e nao seria silenciada. Uma vez seguros de sua missao, tanto no topo da montanha como no templo, tudo se arranjava... ou se desarranjava, conforme o caso.
Essas reflexoes dcvem nos encher de divino entusiasmo e genuma imitagao. Conhego muito bem as dificuldades individuais, nesse estagio, em tentar moldar o ser inteiro pelas leis interiores para novo trabalho. O fogo do espfrito que vitaliza e refina e acre, e muitas vezes temos de pausar e nao fazer nada, com grande paciencia e perseveranga, e ver a mao da natureza nos moldando admiravelmente, quando nos mesmos nao podemos nos ajudar. E isso e bom, pois ensina uma necessaria humildade e uma confianga no sabio arquiteto dentro de nos. Com a visao fixa no coragao daquilo que nossa Ordem alcangou no passado sob a dominante influencia de mentesMestras, e consciente da heranga de conhecimento, que e nossa como resultado do solido esforgo deles, sinto que devemos agarrar as atuais oportunidade s de seguir firmemente na Senda deles e direcionar nossa vida para questoes profundamente praticas no mundo dos homens.
exclusivo proposito de sermos de profundo servigo a especie, a resposta vira. Em meio ao conflito dos assuntos mundanos e a inumeras controversias inquietantes, ha pouca duvida, em uma mente desperta, de que no interior dos sagrados portais da Fraternidade dos Mestres estao se iniciando importantes eventos para a iluminagao do Ocidente nas linhas de uma revelagao superior; e por este motivo que as vozes de seus discfpulos sao ouvidas com forga e autoridade em muitas diregoes, diregoes, proclamando destemidamente as verdades de uma nova consciencia e estimulando aspirantes a vida da Senda e do esforgo altruistico. O nome do Mestre Hakoczi e familiar a muitos de nos. Ele e um membro da Fraternidade, que esteve ativamente envolvido nos assuntos do mundo ocidental, por algum tempo no passado, e continua ativo hoje. Pupilo de hierofantes indianos e egfpcios, ele trabalhou no mundo sob varios nomes e, no seculo dezoito, usou o bem conhecido nome de Conde de Saint Germ ain. H. R Blavatsky Blavatsky,, escrevendo em 1881 1881 acerca de um artigo difamatorio sobre o Conde e suas “aventuras”, disse que existiam documentos altamente importantes na Russia sobre o Conde e que ela esperava que elos ha muito perdidos, porem de grande falta, na corrente de sua historia em breve seriam tornados publicos. Sua esperanga foi logo satisfeita, pois, em 1897, apareceu uma serie de artigos escritos pela Sra. Cooper-Oakley, que viajara por toda a Europa e visitara muitas bibliotecas famosas com o proposito de pesquisa; e, pela primeira vez, fragmentos da vida memoravel do grande ocultista foram publicados. Esses artigos e outros materiais posteriores foram publicados em forma de monografia em 1912; tendo em conta sua raridade e o prego proibitivo, essa monografia foi republicada recentemente. Se as poucas caracteristicas
6. O Conde de Saint Germain The Mystic Triangle. Extratdo da ediqao de Julho de 1928 da revista The
Nenhum assunto talvez seja de interesse tao perene para o estudante do oculto oculto quanto aquele q ue se refere refere aos Grandes Mestres e suas vidas e obras. Penso ser possivel afirmar com seguranga que esse crescente interesse logo sera satisfeito por uma resposta a indagagao sincera; e de muitas fontes inesperadas, informagoes relativas a historia secreta dos Mestres, a sua obra e aos seus metodos nos serao confiadas. Tao logo a reivindicagao seja suficientemente forte e feita com intengao pura e sincera, de tal forma que nosso conhecimento possa ser usado, legitimamente, para o
Essas reflexoes dcvem nos encher de divino entusiasmo e genuma imitagao. Conhego muito bem as dificuldades individuais, nesse estagio, em tentar moldar o ser inteiro pelas leis interiores para novo trabalho. O fogo do espfrito que vitaliza e refina e acre, e muitas vezes temos de pausar e nao fazer nada, com grande paciencia e perseveranga, e ver a mao da natureza nos moldando admiravelmente, quando nos mesmos nao podemos nos ajudar. E isso e bom, pois ensina uma necessaria humildade e uma confianga no sabio arquiteto dentro de nos. Com a visao fixa no coragao daquilo que nossa Ordem alcangou no passado sob a dominante influencia de mentesMestras, e consciente da heranga de conhecimento, que e nossa como resultado do solido esforgo deles, sinto que devemos agarrar as atuais oportunidade s de seguir firmemente na Senda deles e direcionar nossa vida para questoes profundamente praticas no mundo dos homens.
6. O Conde de Saint Germain The Mystic Triangle. Extratdo da ediqao de Julho de 1928 da revista The
Nenhum assunto talvez seja de interesse tao perene para o estudante do oculto oculto quanto aquele q ue se refere refere aos Grandes Mestres e suas vidas e obras. Penso ser possivel afirmar com seguranga que esse crescente interesse logo sera satisfeito por uma resposta a indagagao sincera; e de muitas fontes inesperadas, informagoes relativas a historia secreta dos Mestres, a sua obra e aos seus metodos nos serao confiadas. Tao logo a reivindicagao seja suficientemente forte e feita com intengao pura e sincera, de tal forma que nosso conhecimento possa ser usado, legitimamente, para o
marcantes desse famoso Adepto e uma breve alusao a alguns dos episodios mais incomuns de seu aparecimento como o Conde, Conde , os quais qu ais pretendo esbogar neste artigo, levar os leitores leitores a ler atentamente o livro por si mesmos, ganharao uma nogao impressionante de uma mente-Mestra suprema em agao no mundo, do mfstico Mestre que fica atras dos tronos dos reis e vaticina e influencia o destino das nagoes. Conhecemos muito bem a personalidade de Zanoni; mas ele e um personagem de ficgao. ficgao. Nao Na o podemos pode mos conceber realmente realmente um Zanoni Z anoni na vida real. real. Entretanto, o Conde de S aint Germain viveu de fato; ele foi visto por muitos nas cortes e nas casas reais, fragmentos de suas conversas profeticas e magistrais foram preservados, ate mesmo algumas de suas composigoes musicais sobreviveram; e em toda parte onde o Mestre esteve sua personalidade foi registrada de modo tao marcante e indelevel que ele existe para nos de maneira tao genufna e realfstica quanto qualquer figura da historica polftica. /* E somente em raros intervalos e em estagios decisivos da historia que um Adepto oficialmente reconhecido, tal como o Conde, surge e procura influenciar objetivamente a trama dos assuntos humanos. Nos ultimos 20 anos, certamente existiram condigoes mundiais crfticas que poderiam ter justificado —se e que as condigoes justificam isto - o aparecimento publico e a interferencia ou a orientagao de Adeptos da Fraternidade; todavia, nao temos nenhum registro de tais aparecimentos ou orientagoes. orientagoes. A ausencia de qua lque r registro nao e, claro, claro, prova alguma de que a necessaria orientagao nao tenha sido dada; so os que estao no lado interno a conhecem. Mas o surgimento dramatico do Conde no seculo 18, conforme inteiramente comprovado pelos registros de homens e mulheres no alto escalao social, politico e mfstico, parece ser o unico caso
exclusivo proposito de sermos de profundo servigo a especie, a resposta vira. Em meio ao conflito dos assuntos mundanos e a inumeras controversias inquietantes, ha pouca duvida, em uma mente desperta, de que no interior dos sagrados portais da Fraternidade dos Mestres estao se iniciando importantes eventos para a iluminagao do Ocidente nas linhas de uma revelagao superior; e por este motivo que as vozes de seus discfpulos sao ouvidas com forga e autoridade em muitas diregoes, diregoes, proclamando destemidamente as verdades de uma nova consciencia e estimulando aspirantes a vida da Senda e do esforgo altruistico. O nome do Mestre Hakoczi e familiar a muitos de nos. Ele e um membro da Fraternidade, que esteve ativamente envolvido nos assuntos do mundo ocidental, por algum tempo no passado, e continua ativo hoje. Pupilo de hierofantes indianos e egfpcios, ele trabalhou no mundo sob varios nomes e, no seculo dezoito, usou o bem conhecido nome de Conde de Saint Germ ain. H. R Blavatsky Blavatsky,, escrevendo em 1881 1881 acerca de um artigo difamatorio sobre o Conde e suas “aventuras”, disse que existiam documentos altamente importantes na Russia sobre o Conde e que ela esperava que elos ha muito perdidos, porem de grande falta, na corrente de sua historia em breve seriam tornados publicos. Sua esperanga foi logo satisfeita, pois, em 1897, apareceu uma serie de artigos escritos pela Sra. Cooper-Oakley, que viajara por toda a Europa e visitara muitas bibliotecas famosas com o proposito de pesquisa; e, pela primeira vez, fragmentos da vida memoravel do grande ocultista foram publicados. Esses artigos e outros materiais posteriores foram publicados em forma de monografia em 1912; tendo em conta sua raridade e o prego proibitivo, essa monografia foi republicada recentemente. Se as poucas caracteristicas
nos tempos modernos em que a Fraternidade permitiu que um Adepto qualificado do ocultismo desempenhasse um espantoso papel no palco do mundo, suplantando mesmo toda a ficgao de um Lytton. Mas devemos dar aos Mestres o credito de conhecerem a natureza humana melhor do que nos mesmos. A despeito de todo nosso conhecimento de ocultismo, nos nos queixamos da indiferenga e do silencio deles e nao estamos convencidos das boas razoes para isto. Reflitamos: se os Mestres estivessem entre nos e fossem acessfveis aos que tivessem pelo menos um sincero interesse interesse neles, neles, a vida deles seria seria digna do q ue? Quantos de nos sao tao desapaixonados, tao purgados de vaidade e curiosidade mundanas, tao aplicados as formas de servigo e expressao reais da alma, a ponto de renunciar a fazer uma intrusao na privacidade deles e permanecer confiantes na sabedoria deles quanto ao momento de se aproximarem de nos? Isso e mais uma dura maxima do ocultismo; e tambem uma de suas leis e nao pode ser anulada. Isso esta demonstrado com bastante clareza na vida do Conde. Muitas vezes, durante sua ardua missao, ele foi compelido a se esconder da mao do assassino e, com igual frequencia, a recusar a companhia daqueles que teriam prostitufdo os proprios dons com os quais ele os aturdia. O grande artista contaria sua tecnica maravilhosa para um tolo? d’Adhemar, "Um seculopassard’\ disse o Conde a Madame d’Adhemar, "antes que eu possa possa reaparecer la” . Ela deu risada... e ele fez o mesmo. O Conde, quando apareceu, ganhou exatamente o mesmo tipo de reputagao que ele poderia estar certo de ganhar se aparecesse agora. Sua fama era a de um romantico, charlatao, aventureiro, mentiroso e trapaceiro. Quando um homem recebe uma galaxia de tftulos dessa categoria, e em geral um tipo que vale a pena investigar.
marcantes desse famoso Adepto e uma breve alusao a alguns dos episodios mais incomuns de seu aparecimento como o Conde, Conde , os quais qu ais pretendo esbogar neste artigo, levar os leitores leitores a ler atentamente o livro por si mesmos, ganharao uma nogao impressionante de uma mente-Mestra suprema em agao no mundo, do mfstico Mestre que fica atras dos tronos dos reis e vaticina e influencia o destino das nagoes. Conhecemos muito bem a personalidade de Zanoni; mas ele e um personagem de ficgao. ficgao. Nao Na o podemos pode mos conceber realmente realmente um Zanoni Z anoni na vida real. real. Entretanto, o Conde de S aint Germain viveu de fato; ele foi visto por muitos nas cortes e nas casas reais, fragmentos de suas conversas profeticas e magistrais foram preservados, ate mesmo algumas de suas composigoes musicais sobreviveram; e em toda parte onde o Mestre esteve sua personalidade foi registrada de modo tao marcante e indelevel que ele existe para nos de maneira tao genufna e realfstica quanto qualquer figura da historica polftica. /* E somente em raros intervalos e em estagios decisivos da historia que um Adepto oficialmente reconhecido, tal como o Conde, surge e procura influenciar objetivamente a trama dos assuntos humanos. Nos ultimos 20 anos, certamente existiram condigoes mundiais crfticas que poderiam ter justificado —se e que as condigoes justificam isto - o aparecimento publico e a interferencia ou a orientagao de Adeptos da Fraternidade; todavia, nao temos nenhum registro de tais aparecimentos ou orientagoes. orientagoes. A ausencia de qua lque r registro nao e, claro, claro, prova alguma de que a necessaria orientagao nao tenha sido dada; so os que estao no lado interno a conhecem. Mas o surgimento dramatico do Conde no seculo 18, conforme inteiramente comprovado pelos registros de homens e mulheres no alto escalao social, politico e mfstico, parece ser o unico caso
nos tempos modernos em que a Fraternidade permitiu que um Adepto qualificado do ocultismo desempenhasse um espantoso papel no palco do mundo, suplantando mesmo toda a ficgao de um Lytton. Mas devemos dar aos Mestres o credito de conhecerem a natureza humana melhor do que nos mesmos. A despeito de todo nosso conhecimento de ocultismo, nos nos queixamos da indiferenga e do silencio deles e nao estamos convencidos das boas razoes para isto. Reflitamos: se os Mestres estivessem entre nos e fossem acessfveis aos que tivessem pelo menos um sincero interesse interesse neles, neles, a vida deles seria seria digna do q ue? Quantos de nos sao tao desapaixonados, tao purgados de vaidade e curiosidade mundanas, tao aplicados as formas de servigo e expressao reais da alma, a ponto de renunciar a fazer uma intrusao na privacidade deles e permanecer confiantes na sabedoria deles quanto ao momento de se aproximarem de nos? Isso e mais uma dura maxima do ocultismo; e tambem uma de suas leis e nao pode ser anulada. Isso esta demonstrado com bastante clareza na vida do Conde. Muitas vezes, durante sua ardua missao, ele foi compelido a se esconder da mao do assassino e, com igual frequencia, a recusar a companhia daqueles que teriam prostitufdo os proprios dons com os quais ele os aturdia. O grande artista contaria sua tecnica maravilhosa para um tolo? d’Adhemar, "Um seculopassard’\ disse o Conde a Madame d’Adhemar, "antes que eu possa possa reaparecer la” . Ela deu risada... e ele fez o mesmo. O Conde, quando apareceu, ganhou exatamente o mesmo tipo de reputagao que ele poderia estar certo de ganhar se aparecesse agora. Sua fama era a de um romantico, charlatao, aventureiro, mentiroso e trapaceiro. Quando um homem recebe uma galaxia de tftulos dessa categoria, e em geral um tipo que vale a pena investigar.
Os que investigaram o carater do Conde verificaram que ele viveu segundo um estrito regime; que tinha uma beleza encantadora e maneiras corteses; qu e era um excelente musico e demonstrava poderes incompreensiveis e assombrosos; que pintava admiravelmente e falava uma meia duzia de lmguas, tao perfeitamente que passaria por nativo de qualquer daqueles paises. Ele adotou varios nomes de modo a melhor executar sua missao: costume que nos compreendemos perfeitamente, mas que para seus contemporaneos era um reflexo criticavel do seu carater. Ele conversava com pessoas quando eram jovens e voltava a encontra-las quando estavam velhas, no entanto, ele proprio parecia nao ter envelhecido um unico dia. Elas podiam ate atribuir uma sinistra razao para seus numerosos nomes, mas, quando ele apareceu na corte de Luis XV e encontrou-se com pessoas que tinham estado com ele em Veneza 50 anos antes, a razao lhes falhou. A Condessa v Georgy chamou-o de “um homem anonnal, um demonio!”. De alusoes em suas conversas, fica claro que ele viajou extensamente e estava familiarizado com a India, a China e outros paises orientais, onde, sem duvida, ele adquiriu seu vasto cabedal. Era profundamente versado em fisica e quimica e possuia um raro conhecimento de segredos da natureza, o qual espantava os que presenciavam algumas de suas demonstrates. Ele empregava uma misteriosa cor especial em suas pinturas a oleo, a qual produzia um brilho maravilhoso; em pegas teatrais historicas, ele introduziu nos vestidos das mulheres safiras, rubis e esmeraldas de matizes tao admiraveis que inclinava o espectador a acreditar que a beleza delas era emprestada das gemas originais. De 1737 a 1742, o Conde esteve na corte do Xa da Persia e foi ali que ele aprendeu muitos dos segredos da natureza. Durante a Revolugao Jacobita, de 1745, nos o encontramos
na Inglaterra, suspeito de ser espiao e feito prisioneiro. Numa das cartas de Walpole, temos este relato: “Outro dia, prenderam um homem estranho, que anda por ai com o nome de Conde de Saint Germain. Ele tem estado por aqui nestes ultimos dois anos, e nao dira quem ele e ou de onde vem, porem admite que nao usa o seu nome verdadeiro. Ele canta e toca violino maravilhosamente, e doido e nao muito sensato.”
Nao muito tempo depois, ele apareceu em Viena e viveu como um principe; foi bem recebido e se tornou amigo fntimo do Imperador Francisco I. Vemos, em suas proprias palavras, numa carta a um amigo, que ele fez uma segunda viagem a India em 1755! “Devo meu conhecimento de fundigao de joias a minha segunda viagem a India, no ano de 1755, com o General Clive, que estava sob o comando do vice-almirante Watson. Em minha primeira viagem, eu tinha apenas uma vaga ideia do maravilhoso segredo de que falam os; todas as tentativas que fiz em Viena, Paris e Londres sao inuteis como experiencias; a grande obra se interrompia no momento que mencionei.” mencionei.”
O poder de refinar pedras preciosas era apenas uma dentre as muitas artes que o Conde tinha a reputagao de possuir. possuir. No ano de 1757, ele foi apresentado pelo Ministro da Guerra a Luis X y que designou para ele um conjunto de salas em seu castelo castelo real de Chambord, onde um laboratorio foi montado para as experiencias do Conde e um grupo de estudantes. Esse relance do trabalho laboratorial com outras pessoas revela claramente um aspecto da missao dele. Outros detalhes de seu carater e de suas habilidades estao preservados numa carta do do Conde K arl Co benzl ao Primeiro Ministro da Russia. Nela, o Conde Karl diz que o Conde de Saint Germain era o homem mais peculiar que ele tinha
Os que investigaram o carater do Conde verificaram que ele viveu segundo um estrito regime; que tinha uma beleza encantadora e maneiras corteses; qu e era um excelente musico e demonstrava poderes incompreensiveis e assombrosos; que pintava admiravelmente e falava uma meia duzia de lmguas, tao perfeitamente que passaria por nativo de qualquer daqueles paises. Ele adotou varios nomes de modo a melhor executar sua missao: costume que nos compreendemos perfeitamente, mas que para seus contemporaneos era um reflexo criticavel do seu carater. Ele conversava com pessoas quando eram jovens e voltava a encontra-las quando estavam velhas, no entanto, ele proprio parecia nao ter envelhecido um unico dia. Elas podiam ate atribuir uma sinistra razao para seus numerosos nomes, mas, quando ele apareceu na corte de Luis XV e encontrou-se com pessoas que tinham estado com ele em Veneza 50 anos antes, a razao lhes falhou. A Condessa v Georgy chamou-o de “um homem anonnal, um demonio!”. De alusoes em suas conversas, fica claro que ele viajou extensamente e estava familiarizado com a India, a China e outros paises orientais, onde, sem duvida, ele adquiriu seu vasto cabedal. Era profundamente versado em fisica e quimica e possuia um raro conhecimento de segredos da natureza, o qual espantava os que presenciavam algumas de suas demonstrates. Ele empregava uma misteriosa cor especial em suas pinturas a oleo, a qual produzia um brilho maravilhoso; em pegas teatrais historicas, ele introduziu nos vestidos das mulheres safiras, rubis e esmeraldas de matizes tao admiraveis que inclinava o espectador a acreditar que a beleza delas era emprestada das gemas originais. De 1737 a 1742, o Conde esteve na corte do Xa da Persia e foi ali que ele aprendeu muitos dos segredos da natureza. Durante a Revolugao Jacobita, de 1745, nos o encontramos
visto na vida: possufa grande riqueza, mas vivia na maior simplicidade, conhecia tudo, mas revelava uma retidao e uma bondade de alma dignas de admiragao: “Entre alguns de seus feitos, ele fez, diante dos meus proprios olhos, algumas experiencias e uma das mais importantes foi a transmutagao do ferro em um metal tao belo quanto o ouro e, no mfnimo, igualmente bom para o trabalho dos ourives; a tintura e o preparo de couros, feitos com um primor que ultrapassa todos os marroquins do mundo, e com um curtimento dos mais perfeitos; a tintura da madeira nas cores mais vivas, penetrando perfeitamente, e tudo isto sem usar corante azul ou de coc honilha, com os ingredientes mais comuns e, consequentemente, a um custo bastante moderado...”
Um outro escritor escritor diz: entrava em transe e, quan do recobrava recobrava a consciencia, “As vezes, ele entrava dizia que tinha passado o tempo em que estivera inconscicnte em terras muito distantes; outras vezes, ele desaparecia por um tempo consideravel, depois reaparecia e dava a entender que tinha estado num outro mund o, em comun icagao com os mo rtos1. rtos1. Alem disso, ele se gabava de ser capaz de domesticar abelhas e de fazer serpentes ouvirem musica.”
Foi durante os ultimos anos que precederam a revolugao na Franga, em 1793, que o Conde deu os mais ousados e enfaticos alertas a rainha Maria Antonieta a respeito das maquinagoes de alguns Ministros contra o rei. Cartas do “visitante misterioso” chegaram ate ela cheias de profecias tragicas sobre a tempestade que estava por vir, mas, apesar de ter tido ampla prova da presciencia e da sabedoria dele,
1. Tenha-se em mente que estas sao palavras de alguem qu e nao compreendia. O Mestre jamais afirmou falar com os “espfritos” dos mortos.
na Inglaterra, suspeito de ser espiao e feito prisioneiro. Numa das cartas de Walpole, temos este relato: “Outro dia, prenderam um homem estranho, que anda por ai com o nome de Conde de Saint Germain. Ele tem estado por aqui nestes ultimos dois anos, e nao dira quem ele e ou de onde vem, porem admite que nao usa o seu nome verdadeiro. Ele canta e toca violino maravilhosamente, e doido e nao muito sensato.”
Nao muito tempo depois, ele apareceu em Viena e viveu como um principe; foi bem recebido e se tornou amigo fntimo do Imperador Francisco I. Vemos, em suas proprias palavras, numa carta a um amigo, que ele fez uma segunda viagem a India em 1755! “Devo meu conhecimento de fundigao de joias a minha segunda viagem a India, no ano de 1755, com o General Clive, que estava sob o comando do vice-almirante Watson. Em minha primeira viagem, eu tinha apenas uma vaga ideia do maravilhoso segredo de que falam os; todas as tentativas que fiz em Viena, Paris e Londres sao inuteis como experiencias; a grande obra se interrompia no momento que mencionei.” mencionei.”
O poder de refinar pedras preciosas era apenas uma dentre as muitas artes que o Conde tinha a reputagao de possuir. possuir. No ano de 1757, ele foi apresentado pelo Ministro da Guerra a Luis X y que designou para ele um conjunto de salas em seu castelo castelo real de Chambord, onde um laboratorio foi montado para as experiencias do Conde e um grupo de estudantes. Esse relance do trabalho laboratorial com outras pessoas revela claramente um aspecto da missao dele. Outros detalhes de seu carater e de suas habilidades estao preservados numa carta do do Conde K arl Co benzl ao Primeiro Ministro da Russia. Nela, o Conde Karl diz que o Conde de Saint Germain era o homem mais peculiar que ele tinha
ela foi relutante em acreditar na visao de sangue e assassinato delineada nessas comunicagoes, e confirmou isto pessoalmente em uma conversa que o Conde teve com ela posteriormente. Thomas Carlyle escreveu em sua famosa Historia : “Com quem, na verdade, pode essa pobre rainha falar? Carente de conselho sabio, como jamais um mortal o foi; no entanto, cercada apenas do tumulto do caos! Sua morada e tao brilhante para os olhos, mas a confusao e o negrume ensombrecem tudo. Sofrimentos da soberana, sofrimentos da mulher, sofrimentos em rapida sucessao circundam-na mais e mais.”
Se nas vfvidas paginas do historiador, os segredos, os esforgos e as negociagoes do Conde estivessem verdadeiramente intercalados, em todo o seu magistral progresso, que registro estupendo terfamos! Conselho sabio, a rainha de fato o teve..., mas ate mesmo as nagoes tem um carma. “Estamos caminhan- caminhan- do em terrenoperigoso”, confessou ela; “Comego a crer que o seu Conde de Saint Germain estava certo. Erramos em nao ouvi-lo”. Para Madame d’Adhemar, ela disse: " Eisuma outra missiva do desconhecido. Desta vez, o ordculo usou a linguagem que o Esse poema contem toma ele mesmo, mesmo, a epistola esta esta em poe ma” . Esse
uma imagem ima gem lugubre do Terror que pouco tempo depois levou embora rei, trono e altar e espalhou o caos na Franga inteira. Advertencias posteriores alcangaram a rainha, mas ela era demasiado fraca para agir. Existem sinais de numerosas missoes diplomaticas em que o Conde esteve engajado, mas os detalhes delas foram, sem duvida, propositadamente perdidos; mas daquilo que se conhece, fica claro que ele era amigo de confianga de reis, principes e estadistas, movia-se livremente entre todos, repartindo luz, conhecimento e instrugao rara; depois, sum iu de cena tao misteriosamente misteriosamente quanto apareceu. Ele veio trazer
visto na vida: possufa grande riqueza, mas vivia na maior simplicidade, conhecia tudo, mas revelava uma retidao e uma bondade de alma dignas de admiragao: “Entre alguns de seus feitos, ele fez, diante dos meus proprios olhos, algumas experiencias e uma das mais importantes foi a transmutagao do ferro em um metal tao belo quanto o ouro e, no mfnimo, igualmente bom para o trabalho dos ourives; a tintura e o preparo de couros, feitos com um primor que ultrapassa todos os marroquins do mundo, e com um curtimento dos mais perfeitos; a tintura da madeira nas cores mais vivas, penetrando perfeitamente, e tudo isto sem usar corante azul ou de coc honilha, com os ingredientes mais comuns e, consequentemente, a um custo bastante moderado...”
Um outro escritor escritor diz: entrava em transe e, quan do recobrava recobrava a consciencia, “As vezes, ele entrava dizia que tinha passado o tempo em que estivera inconscicnte em terras muito distantes; outras vezes, ele desaparecia por um tempo consideravel, depois reaparecia e dava a entender que tinha estado num outro mund o, em comun icagao com os mo rtos1. rtos1. Alem disso, ele se gabava de ser capaz de domesticar abelhas e de fazer serpentes ouvirem musica.”
Foi durante os ultimos anos que precederam a revolugao na Franga, em 1793, que o Conde deu os mais ousados e enfaticos alertas a rainha Maria Antonieta a respeito das maquinagoes de alguns Ministros contra o rei. Cartas do “visitante misterioso” chegaram ate ela cheias de profecias tragicas sobre a tempestade que estava por vir, mas, apesar de ter tido ampla prova da presciencia e da sabedoria dele,
1. Tenha-se em mente que estas sao palavras de alguem qu e nao compreendia. O Mestre jamais afirmou falar com os “espfritos” dos mortos.
paz para a Franga, mas as ambigoes pessoais dos ministros franceses franceses frustraram sua missao. Das ligagoes magonicas e mfsticas do Conde, uma grande parte e conhecida conhecida como resultado de pesq uisa em determinados arquivos. Embora a literatura literatura moderna da Franco-magonaria tente eliminar o nome dele e seja dito por alguns que ele era visto como um charlatao por lideres magons, sabe-se que o Conde Cond e foi um dos seletos representantes dos magons franceses na Convengao de Paris, em 1785. Para muitos dos que se reuniam em Paris, o Conde ensinou sua filosofia. Os encontros tinham lugar em uma Loja dos “Philaletes”, que, de acordo com os registros, registros, tinham um a forte base rosacruz da verdadeira Tradigao Rosacruz. O ocultismo e o misticismo praticos praticos eram sua meta. Eles estavam imersos, todavia, no violento carma da Franga e seus estudos terminaram. De uma fonte magonica, vem a informagao de que, entre os franco-magons convidados para a grande conferencia em Wilhelmsbad, em 1785, estavam inclufdos o Conde e Louis-Claude de Saint Martin, junto com muitos outros. O bibliotecario da Grande Biblioteca Ambrosiana, em Milao, diz: “E quando, a fim de realizar uma conciliagao entre as varias facgoes de Rosacruzes, Cabalistas, Illuminatis e Humanitarios foi realizado um grande Congresso em Wilhelmsbad, depois na Loja dos Amici riunit’, la estavam tambem Cagliostro, com Saint Martin, Mesmer e Sainte-Germain.”
E bem sabido que o Conde e Mesmer estavam ligados no trabalho mfstico do ultimo seculo e buscas entre os registros da Loj a menc ionada acima comprovam isto. isto. Viena era o grande centro para os Rosacruzes e sociedades aliadas, e, entre estas, havia um grupo dos discipulos do Conde.
ela foi relutante em acreditar na visao de sangue e assassinato delineada nessas comunicagoes, e confirmou isto pessoalmente em uma conversa que o Conde teve com ela posteriormente. Thomas Carlyle escreveu em sua famosa Historia : “Com quem, na verdade, pode essa pobre rainha falar? Carente de conselho sabio, como jamais um mortal o foi; no entanto, cercada apenas do tumulto do caos! Sua morada e tao brilhante para os olhos, mas a confusao e o negrume ensombrecem tudo. Sofrimentos da soberana, sofrimentos da mulher, sofrimentos em rapida sucessao circundam-na mais e mais.”
Se nas vfvidas paginas do historiador, os segredos, os esforgos e as negociagoes do Conde estivessem verdadeiramente intercalados, em todo o seu magistral progresso, que registro estupendo terfamos! Conselho sabio, a rainha de fato o teve..., mas ate mesmo as nagoes tem um carma. “Estamos caminhan- caminhan- confessou ela; do em terrenoperigoso”, “Comego a crer que o seu Conde de Saint Germain estava certo. Erramos em nao ouvi-lo”. Para Madame d’Adhemar, ela disse: " Eisuma outra missiva do desconhecido. Desta vez, o ordculo usou a linguagem que o Esse poema contem toma ele mesmo, mesmo, a epistola esta esta em poe ma” . Esse
uma imagem ima gem lugubre do Terror que pouco tempo depois levou embora rei, trono e altar e espalhou o caos na Franga inteira. Advertencias posteriores alcangaram a rainha, mas ela era demasiado fraca para agir. Existem sinais de numerosas missoes diplomaticas em que o Conde esteve engajado, mas os detalhes delas foram, sem duvida, propositadamente perdidos; mas daquilo que se conhece, fica claro que ele era amigo de confianga de reis, principes e estadistas, movia-se livremente entre todos, repartindo luz, conhecimento e instrugao rara; depois, sum iu de cena tao misteriosamente misteriosamente quanto apareceu. Ele veio trazer
“Um dia, espalhou-se espalhou-se a notfcia notfcia de que o Conde de Saint Germain, o mais enigmatico de todos os incompreensfveis, estava em Viena. Um choque eletrico percorreu todos os que conheciam o nome. Nosso circulo de adeptos ficou vibrante. vibrante. Saint Germ ain estava em Viena !”
Assim escreve Franz Graffer, um Rosacruz e amigo do Conde. Ha um toque de melodramatico na narrativa desse escritor sobre o memoravel encontro tido depois com o Co nde. Durante a conversa, o Conde ficou gradualmente abstrafdo, rfgido como uma estatua, depois do que ele enveredou por uma de suas notaveis notaveis profecias sentenciosas, sentenciosas, concluindo assim: “La pelo fim deste seculo, terei de desaparecer da Europa e me transportar para a regiao dos Himalaias. Vou descansar; tenho de descansar. Em exatamente oitenta e cinco anos, as pessoas porao os olhos em mim novamente. Adeus, amo voces.”
Sem duvida alguma, algu ma, o Conde e um dos nossos Grandes Irmaos da Grande Loja Branca. A literatura do seculo passado fornece evidencias de sua intimidade com os proeminentes Rosacruzes da Hungr ia e da Austria. Austria. H. P Blavatsky Blavatsky alude a um “Manuscrito Rosacruz Cifrado”, que estaria em posse dele e que provaria sua alta autoridade na Loja. Ele estava ligado aos “Cavaleiros de Sao Joao Evangelista Evangelista do do Leste Leste na Europa”, aos “Cavaleiros da Luz” e aos “Martinistas", em Paris. Escreve um deles: “E fato que o Conde sabe de detalhes que somente contemporaneos poderiam contar do mesmo modo. E moda agora, em Cassel, ouvir respeitosamente suas historias e ficar espantado por nada. O Conde nao se vangloria, tampouco e um falastrao importuno; e homem polido, com quem todo mundo gosta de estar. Ele pode falar em diferentes tons de voz e de diferentes distancias, pode imitar qualq uer caligrafia que ele veja uma so vez, perfeitamente. Dizem que ele esta em ligagao com os espfritos, que obedecem a ele; ele e medico e geognostico e dizem que possui meios de prolongar a vida.”
paz para a Franga, mas as ambigoes pessoais dos ministros franceses franceses frustraram sua missao. Das ligagoes magonicas e mfsticas do Conde, uma grande parte e conhecida conhecida como resultado de pesq uisa em determinados arquivos. Embora a literatura literatura moderna da Franco-magonaria tente eliminar o nome dele e seja dito por alguns que ele era visto como um charlatao por lideres magons, sabe-se que o Conde Cond e foi um dos seletos representantes dos magons franceses na Convengao de Paris, em 1785. Para muitos dos que se reuniam em Paris, o Conde ensinou sua filosofia. Os encontros tinham lugar em uma Loja dos “Philaletes”, que, de acordo com os registros, registros, tinham um a forte base rosacruz da verdadeira Tradigao Rosacruz. O ocultismo e o misticismo praticos praticos eram sua meta. Eles estavam imersos, todavia, no violento carma da Franga e seus estudos terminaram. De uma fonte magonica, vem a informagao de que, entre os franco-magons convidados para a grande conferencia em Wilhelmsbad, em 1785, estavam inclufdos o Conde e Louis-Claude de Saint Martin, junto com muitos outros. O bibliotecario da Grande Biblioteca Ambrosiana, em Milao, diz: “E quando, a fim de realizar uma conciliagao entre as varias facgoes de Rosacruzes, Cabalistas, Illuminatis e Humanitarios foi realizado um grande Congresso em Wilhelmsbad, depois na Loja dos Amici riunit’, la estavam tambem Cagliostro, com Saint Martin, Mesmer e Sainte-Germain.”
E bem sabido que o Conde e Mesmer estavam ligados no trabalho mfstico do ultimo seculo e buscas entre os registros da Loj a menc ionada acima comprovam isto. isto. Viena era o grande centro para os Rosacruzes e sociedades aliadas, e, entre estas, havia um grupo dos discipulos do Conde.
E como citagao final, temos esta, extraida de um artigo de um escritor austriaco: “Ele era o ‘Obermohr’ de muitas fraternidades rmsticas, onde era adorado como um ser superior e onde todos acreditavam em seus ‘subitos’ aparecimentos e igualmente ‘subitos’ desaparecimentos. Ele pertence ao cenario da ‘Velha Viena’, com seus misterios sociais; qu ando ela fervilhava dede- Rosacruzes, Iluminad os, Alquimistas, Magnetopatas, Taumaturgos e Templarios, todos com muitos e condescendentes Adeptos.”
Qual e a verdade central a ser extraida desses poucos e dispersos vislumbres da vida do Conde de Saint Germain? Que ele estava vivendo a vida-Mestra em toda sua plenitude e poder, e demonstrando numa escala grandiosa a mesma filosofia e pratica a que nos dedicamos, da mesma Grande Loja a que aspiramos hoje. Para a maioria, o Conde parecera tao-somente tao-somente uma ficgao, ficgao, como Zanom ; para nos, ele e um espfrito superior e presente, surgindo ali por um breve espago de tempo, em uma vida perfeita e isenta da morte. Sua mao esta em nosso trabalho. Um pouco mais de cultura, um pouco de mais de esforgo persistente, um pouco mais da tensa, absorvente e espiritual paixao de devenir, e essa mao segurara nossa mao. A habilidade do Mestre em agao e um tema maravilhoso e transcende todos os sonhos da ficgao; mas a mera leitura sobre ele nao realizara nada. Cabe a nos traduzir vida em vida, ate que a virtude em nos merega a aproximagao dele e instigue sua orientagao. Quando essa atitude estiver tao firmemente estabelecida em nos q uanto o ato de respirar, respirar, nao precisaremos ter nenhuma ansiedade quanto ao nosso progresso ou quanto ao futuro.
“Um dia, espalhou-se espalhou-se a notfcia notfcia de que o Conde de Saint Germain, o mais enigmatico de todos os incompreensfveis, estava em Viena. Um choque eletrico percorreu todos os que conheciam o nome. Nosso circulo de adeptos ficou vibrante. vibrante. Saint Germ ain estava em Viena !”
Assim escreve Franz Graffer, um Rosacruz e amigo do Conde. Ha um toque de melodramatico na narrativa desse escritor sobre o memoravel encontro tido depois com o Co nde. Durante a conversa, o Conde ficou gradualmente abstrafdo, rfgido como uma estatua, depois do que ele enveredou por uma de suas notaveis notaveis profecias sentenciosas, sentenciosas, concluindo assim: “La pelo fim deste seculo, terei de desaparecer da Europa e me transportar para a regiao dos Himalaias. Vou descansar; tenho de descansar. Em exatamente oitenta e cinco anos, as pessoas porao os olhos em mim novamente. Adeus, amo voces.”
Sem duvida alguma, algu ma, o Conde e um dos nossos Grandes Irmaos da Grande Loja Branca. A literatura do seculo passado fornece evidencias de sua intimidade com os proeminentes Rosacruzes da Hungr ia e da Austria. Austria. H. P Blavatsky Blavatsky alude a um “Manuscrito Rosacruz Cifrado”, que estaria em posse dele e que provaria sua alta autoridade na Loja. Ele estava ligado aos “Cavaleiros de Sao Joao Evangelista Evangelista do do Leste Leste na Europa”, aos “Cavaleiros da Luz” e aos “Martinistas", em Paris. Escreve um deles: “E fato que o Conde sabe de detalhes que somente contemporaneos poderiam contar do mesmo modo. E moda agora, em Cassel, ouvir respeitosamente suas historias e ficar espantado por nada. O Conde nao se vangloria, tampouco e um falastrao importuno; e homem polido, com quem todo mundo gosta de estar. Ele pode falar em diferentes tons de voz e de diferentes distancias, pode imitar qualq uer caligrafia que ele veja uma so vez, perfeitamente. Dizem que ele esta em ligagao com os espfritos, que obedecem a ele; ele e medico e geognostico e dizem que possui meios de prolongar a vida.”
7. Tres anos no Tibete The Mystic Triangle. Extraido da ediqao de Outubro de 1928 da revista The
Lafcadio Hearn, escritor e jornalista, que foi para o Japao, adotou a religiao budista, naturalizou-se com o nome de Yakumo Koizumi e ppr muitos anos manteve o posto de conferencista da lingua inglesa na Universidade de Toquio, relata que, certa vez, ele propos as classes de formandos, como tema de redagao, a questao: “O que e etemo na hteratura?”. As discussoes provaram-se muito interessantes e de carater elevado e giraram em torno de ideias como estas: “Osgrandes pensamentos pensamentos e ideias ideias de nossos nossos ancestrais’\ “Livros que explanam corretamente osfenornenos do universo’\ univers o’\ “Os livros sagrados da China e dos budistas".
E ficando completamente imerso, a medida que lia, na atmosfera do maravilhoso Japao e a reverencia reverencia demonstrada em suas escolas pelos ensinamentos do budismo, comecei a pensar sobre o primeiro sacerdote japones a explorar o Tibete, no intuito de fazer uma tradugao fidedigna de uma colegao de livros budistas, num estilo mais facil do que o do dificil e ininteligivel chines. Por conta conta disso, comecei a reler Tres Tres Anos Ano s no Tibete , de Ekai Kawaguchi, Reitor do Mosteiro Gohyakurakan, em Toquio, o qual foi o primeiro sacerdote japones a explorar o Tibete. Alguns de nossos membros ja conhecem esse livro e podem, portanto, portanto, corroborar corroborar o que digo; enqu anto os muitos qu e nao o leram podem ficar interessados por essa referenda a ele. Kawaguchi diz que estava lendo o “Aforismo do Lotus Branco da Lei Maravilhosa ou Verdadeira”, em um manuscrito sanscrito, sanscrito, embaixo de uma figueira, em Benares, e, enquanto lia, lembrou-se da epoca, alguns anos antes, quando lera o mesmo texto em chines, num grande Mosteiro em Kyoto,
E como citagao final, temos esta, extraida de um artigo de um escritor austriaco: “Ele era o ‘Obermohr’ de muitas fraternidades rmsticas, onde era adorado como um ser superior e onde todos acreditavam em seus ‘subitos’ aparecimentos e igualmente ‘subitos’ desaparecimentos. Ele pertence ao cenario da ‘Velha Viena’, com seus misterios sociais; qu ando ela fervilhava dede- Rosacruzes, Iluminad os, Alquimistas, Magnetopatas, Taumaturgos e Templarios, todos com muitos e condescendentes Adeptos.”
Qual e a verdade central a ser extraida desses poucos e dispersos vislumbres da vida do Conde de Saint Germain? Que ele estava vivendo a vida-Mestra em toda sua plenitude e poder, e demonstrando numa escala grandiosa a mesma filosofia e pratica a que nos dedicamos, da mesma Grande Loja a que aspiramos hoje. Para a maioria, o Conde parecera tao-somente tao-somente uma ficgao, ficgao, como Zanom ; para nos, ele e um espfrito superior e presente, surgindo ali por um breve espago de tempo, em uma vida perfeita e isenta da morte. Sua mao esta em nosso trabalho. Um pouco mais de cultura, um pouco de mais de esforgo persistente, um pouco mais da tensa, absorvente e espiritual paixao de devenir, e essa mao segurara nossa mao. A habilidade do Mestre em agao e um tema maravilhoso e transcende todos os sonhos da ficgao; mas a mera leitura sobre ele nao realizara nada. Cabe a nos traduzir vida em vida, ate que a virtude em nos merega a aproximagao dele e instigue sua orientagao. Quando essa atitude estiver tao firmemente estabelecida em nos q uanto o ato de respirar, respirar, nao precisaremos ter nenhuma ansiedade quanto ao nosso progresso ou quanto ao futuro.
Japao, leitura que o determinou a empreender uma visita ao Tibete. Em 1891, ele abdicou do reitorado do Mosteiro de Gohyakurakan e foi para Kyoto, onde ficou vivendo como eremita por tres anos, totalmente absorvido no estudo de uma grande colegao de livros budistas escritos em chines; seu objetivo era satisfazer um desejo antigo de traduzir os textos para sua lmgua nativa. Subsequentemente, entretanto, ele chegou a conclusao de que nao era sabio confiar exclusivamente nos textos Chineses, sem compara-los com as tradugoes tibetanas, bem como com os textos originais em sanscrito, os quais poderiam ser encontrados no Tibete e no Nepal. Muitos deles foram descobertos por orientalistas europeus no Nepal e uns poucos, em outras partes da India e do Japao; mas os textos que continham os manuscritos mais importantes, de que os estudiosos do budismo necessitavam, ainda nao tinham sido encontrados. Alem disso, os textos tibetanos tinham a fama de ser tradugoes mais acuradas do que as chinesas; nao que as tradugoes tibetanas sejam consideradas superiores as chinesas, meramente superiores as tradugoes literais; mas, quanto ao seu signifkado geral, as chinesas sao bem melhores que as tradugoes tibetanas. Entretanto, a intengao de Kawaguchi era estudar a lmgua tibetana e o budismo tibetano e, por isto, procurou descobrir manuscritos no Tibete. Por consequencia, ele saiu do Japao em Junho de 1897 e retornou em Maio de 1903. Em Outubro de 1904, ele tornou a sair do Japao para a India e o Nepal, com o objetivo de estudar sanscrito e na esperanga de entrar no Tibete, em busca de mais manuscritos. Ta o grande foi o entusiasmo no Japao em relagao a primeira primeira exploragao do Tibete por um japones, que jornais importantes
7. Tres anos no Tibete The Mystic Triangle. Extraido da ediqao de Outubro de 1928 da revista The
Lafcadio Hearn, escritor e jornalista, que foi para o Japao, adotou a religiao budista, naturalizou-se com o nome de Yakumo Koizumi e ppr muitos anos manteve o posto de conferencista da lingua inglesa na Universidade de Toquio, relata que, certa vez, ele propos as classes de formandos, como tema de redagao, a questao: “O que e etemo na hteratura?”. As discussoes provaram-se muito interessantes e de carater elevado e giraram em torno de ideias como estas: “Osgrandes pensamentos pensamentos e ideias ideias de nossos nossos ancestrais’\ “Livros que explanam corretamente osfenornenos do universo’\ univers o’\ “Os livros sagrados da China e dos budistas".
E ficando completamente imerso, a medida que lia, na atmosfera do maravilhoso Japao e a reverencia reverencia demonstrada em suas escolas pelos ensinamentos do budismo, comecei a pensar sobre o primeiro sacerdote japones a explorar o Tibete, no intuito de fazer uma tradugao fidedigna de uma colegao de livros budistas, num estilo mais facil do que o do dificil e ininteligivel chines. Por conta conta disso, comecei a reler Tres Tres Anos Ano s no Tibete , de Ekai Kawaguchi, Reitor do Mosteiro Gohyakurakan, em Toquio, o qual foi o primeiro sacerdote japones a explorar o Tibete. Alguns de nossos membros ja conhecem esse livro e podem, portanto, portanto, corroborar corroborar o que digo; enqu anto os muitos qu e nao o leram podem ficar interessados por essa referenda a ele. Kawaguchi diz que estava lendo o “Aforismo do Lotus Branco da Lei Maravilhosa ou Verdadeira”, em um manuscrito sanscrito, sanscrito, embaixo de uma figueira, em Benares, e, enquanto lia, lembrou-se da epoca, alguns anos antes, quando lera o mesmo texto em chines, num grande Mosteiro em Kyoto,
publicaram os artigos de Kawaguchi diariamente, durante 156 edigoes. Mais tarde, os artigos foram coligidos, traduzidos para o ingles e publicado s com o tftulo acima. O livro contem, portanto, uma narrativa altamente interessante, dando o ponto de vista de um asiatico que conhece em primeira mao os costumes, habitos e vida mtirna dos tibetanos. E tambem emocionante em carater, por causa dos notaveis incidentes e aventuras e dos muitos perigos e dificuldades pelos quais o escritor teve de passar durante sua viagem. O que nos impressiona ao leressa narrativa e a simplicidade e a singeleza de mente do narrador, alem do forte senso de imparcialidade em tudo o que ele conta. Isso e quase surpreendente a primeira vista, ate recordarmos que estamos em contato com um carater de molde excepcional e uma mente que se elevou alem da ideia pessoal muito antes dessa ardua missao, e que experimentou a forga, a beleza e a paz da iluminagao interior. Nao que haja qualquer referenda direta a isso no livro; somos inteiramente deixados a conjeturar isso a partir do tipo e da agao do homem. Pois existem coisas feitas pelos homens, seja em casa ou em outras partes, que nao podem ser levadas em consideragao da maneira ordinaria e que apontam infalivelmente para certos desenvolvimentos nao possuidos pela maioria. E e suficientemente conclusivo que nenhuma pessoa comum teria tido a alma para encarar e superar os crueis sofrimentos, em prol do triunfo de uma escolastica mais elevada, sofrimentos que se abateram sobre a sina desse sacerdote solitario, em seu desejo de trazer a luz da Asia para os seus conterraneos. Eles achavam que ele era louco de se aventurar em tal missao. Um certo juiz disse-lhe expressamente que ele se tornaria alvo de risada do mundo, por encontrar a morte
Japao, leitura que o determinou a empreender uma visita ao Tibete. Em 1891, ele abdicou do reitorado do Mosteiro de Gohyakurakan e foi para Kyoto, onde ficou vivendo como eremita por tres anos, totalmente absorvido no estudo de uma grande colegao de livros budistas escritos em chines; seu objetivo era satisfazer um desejo antigo de traduzir os textos para sua lmgua nativa. Subsequentemente, entretanto, ele chegou a conclusao de que nao era sabio confiar exclusivamente nos textos Chineses, sem compara-los com as tradugoes tibetanas, bem como com os textos originais em sanscrito, os quais poderiam ser encontrados no Tibete e no Nepal. Muitos deles foram descobertos por orientalistas europeus no Nepal e uns poucos, em outras partes da India e do Japao; mas os textos que continham os manuscritos mais importantes, de que os estudiosos do budismo necessitavam, ainda nao tinham sido encontrados. Alem disso, os textos tibetanos tinham a fama de ser tradugoes mais acuradas do que as chinesas; nao que as tradugoes tibetanas sejam consideradas superiores as chinesas, meramente superiores as tradugoes literais; mas, quanto ao seu signifkado geral, as chinesas sao bem melhores que as tradugoes tibetanas. Entretanto, a intengao de Kawaguchi era estudar a lmgua tibetana e o budismo tibetano e, por isto, procurou descobrir manuscritos no Tibete. Por consequencia, ele saiu do Japao em Junho de 1897 e retornou em Maio de 1903. Em Outubro de 1904, ele tornou a sair do Japao para a India e o Nepal, com o objetivo de estudar sanscrito e na esperanga de entrar no Tibete, em busca de mais manuscritos. Ta o grande foi o entusiasmo no Japao em relagao a primeira primeira exploragao do Tibete por um japones, que jornais importantes
devido a temeridade, e que ele faria bem melhor ficando em casa, em seu trabalho escolastico. “Suponha que voce perca sua vida na tentativa? Nao sera capaz, entao, de realizar coisa Ao que o sacerdote respondeu: " Mas e igualmente a l g u m a Ao incerto se vou vou morrer ou sobreviver a aventura. aventur a. Se morrer, morrer, tudo bem; sera como a morte de um soldado no campo de batalha, e ficarei contente de pensar que cat em nome de minha religido".
Jufzes nao sao sacerdotes... suas leis diferem. O juiz que ele deixou para tras nao foi a unica autoridade que ele colocou em silencio e reflexao. Encontrando o consul japone s em Sing apura , que ouviu a respeito dele pelo capitao, que o indagou sobre seus pianos, posto que so havia duas maneiras possfveis de concretizar o seu proposito: ou abrir caminho a forga de armas, na lideranga de uma expedigao, ou ir disfargado de mendigo, Kawaguchi respondeu que, como era um sacerdote budista, o primeiro curso estava fora de questao, o ultimo, o unico jeito possfvel, e que ele nao tinha nenhum piano definitivo. Deixou o Consul em profunda meditagao. Ele ficou uma semana num hotel em Singapura e fez mui tas pregagoes, pregagoes, qua ndo e onde a ocasiao se apresentava, apresentava, o que agradou grandemente o proprietario. Como consequencia, ele foi tratado com consideragao especial, mas, pouco antes de partir, partir, Kawag uchi esca pou por um triz de um acidente mortal. Todo dia, quando o banho estava pronto, ele era o primeiro a ser chamado para se banhar na agua quente. Naquele dia especffico, o convite usual foi feito, porem, nesse momento, ele estava entretido na leitura de um texto sagrado e nao aquiesceu. O convite foi repetido, mas, por um motivo qualquer, ele nao estava pronto e continuou no seu quarto. De repente, ele ouviu ouviu um estrondo e uma pancada que sacudiu o predio. predio.
publicaram os artigos de Kawaguchi diariamente, durante 156 edigoes. Mais tarde, os artigos foram coligidos, traduzidos para o ingles e publicado s com o tftulo acima. O livro contem, portanto, uma narrativa altamente interessante, dando o ponto de vista de um asiatico que conhece em primeira mao os costumes, habitos e vida mtirna dos tibetanos. E tambem emocionante em carater, por causa dos notaveis incidentes e aventuras e dos muitos perigos e dificuldades pelos quais o escritor teve de passar durante sua viagem. O que nos impressiona ao leressa narrativa e a simplicidade e a singeleza de mente do narrador, alem do forte senso de imparcialidade em tudo o que ele conta. Isso e quase surpreendente a primeira vista, ate recordarmos que estamos em contato com um carater de molde excepcional e uma mente que se elevou alem da ideia pessoal muito antes dessa ardua missao, e que experimentou a forga, a beleza e a paz da iluminagao interior. Nao que haja qualquer referenda direta a isso no livro; somos inteiramente deixados a conjeturar isso a partir do tipo e da agao do homem. Pois existem coisas feitas pelos homens, seja em casa ou em outras partes, que nao podem ser levadas em consideragao da maneira ordinaria e que apontam infalivelmente para certos desenvolvimentos nao possuidos pela maioria. E e suficientemente conclusivo que nenhuma pessoa comum teria tido a alma para encarar e superar os crueis sofrimentos, em prol do triunfo de uma escolastica mais elevada, sofrimentos que se abateram sobre a sina desse sacerdote solitario, em seu desejo de trazer a luz da Asia para os seus conterraneos. Eles achavam que ele era louco de se aventurar em tal missao. Um certo juiz disse-lhe expressamente que ele se tornaria alvo de risada do mundo, por encontrar a morte
Houve um colapso e o banheiro banheiro do segundo andar despencou para o solo, com agua, banheira e demais conteudos, entre os quais uma senhora japonesa que aceitara o convite para tomar seu banho primeiro. Essa senhora foi soterrada sob os escombros e depois levada para o hospital, com pouca esperanga de recuperagao. Chegando em Calcuta, ele se colocou sob os cuidados da Sociedade Mahabodhi e foi aconselhado pelo Secretario a se tornar pupilo de Chandra Das, em Darjeeling, o qual estava entao compilando um dicionario Ingles-Tibetano, em seu local de retiro, Lhasa Villa. Esse erudito mostrou-se muito hospitaleiro ao seu visitante visitante e o levou levou a um templo chamado Ghoom pahl, onde Kawaguchi foi apresentado a um velho sacerdote mongol, renomado por suas realizagoes academicas e como professor da lingua tibetana. Sob a orientagao desse velho sacerdote, ele estudou a lingua, caminhando diariamente tres milhas para ir e voltar do retiro. Mal se passara um mes, quando o mongol tornou-se a terceira autoridade a tentar persuadir o sacerdote de sua missao. “Eu o aconselho a desistir de sua intengao de ir ao Tibete. E um empreendimento arriscado e as chances estao contra voce. Voce pode adquirir todo o conhecimento da lingua tibetana que deseja aqui mesmo. E podera voltar para o Japao, onde seri respeitado como um estudioso tibetano.”
Mas de nada adiantou. Kawaguchi disse ao seu tutor que ele estava mais ansioso em lhe ensinar o budismo tibetano do que a lingua tibetana. Com a ajuda de seu amavel anfitriao, ele mudou de escola e arrumou um professor particular, alem de receber uma formagao regular. Ele se tornou um dos
devido a temeridade, e que ele faria bem melhor ficando em casa, em seu trabalho escolastico. “Suponha que voce perca sua vida na tentativa? Nao sera capaz, entao, de realizar coisa Ao que o sacerdote respondeu: " Mas e igualmente a l g u m a Ao incerto se vou vou morrer ou sobreviver a aventura. aventur a. Se morrer, morrer, tudo bem; sera como a morte de um soldado no campo de batalha, e ficarei contente de pensar que cat em nome de minha religido".
Jufzes nao sao sacerdotes... suas leis diferem. O juiz que ele deixou para tras nao foi a unica autoridade que ele colocou em silencio e reflexao. Encontrando o consul japone s em Sing apura , que ouviu a respeito dele pelo capitao, que o indagou sobre seus pianos, posto que so havia duas maneiras possfveis de concretizar o seu proposito: ou abrir caminho a forga de armas, na lideranga de uma expedigao, ou ir disfargado de mendigo, Kawaguchi respondeu que, como era um sacerdote budista, o primeiro curso estava fora de questao, o ultimo, o unico jeito possfvel, e que ele nao tinha nenhum piano definitivo. Deixou o Consul em profunda meditagao. Ele ficou uma semana num hotel em Singapura e fez mui tas pregagoes, pregagoes, qua ndo e onde a ocasiao se apresentava, apresentava, o que agradou grandemente o proprietario. Como consequencia, ele foi tratado com consideragao especial, mas, pouco antes de partir, partir, Kawag uchi esca pou por um triz de um acidente mortal. Todo dia, quando o banho estava pronto, ele era o primeiro a ser chamado para se banhar na agua quente. Naquele dia especffico, o convite usual foi feito, porem, nesse momento, ele estava entretido na leitura de um texto sagrado e nao aquiesceu. O convite foi repetido, mas, por um motivo qualquer, ele nao estava pronto e continuou no seu quarto. De repente, ele ouviu ouviu um estrondo e uma pancada que sacudiu o predio. predio.
empregados de um Lama, com quem aprendeu o vernaculo, e, ao mesmo tempo, matriculou-se na Escola Publica de Darjeeling, onde recebeu ligoes sistematicas. Ao fim do ano de 1898, apos 12 meses de estudo arduo, Kawaguchi estava satisfeito com sua proficiencia no uso da lingua tibetana, em suas formas literaria e vernacular, e agora precisava decidir sobre uma rota para entrar no Tibete. A mais vantajosa pareceu-lhe ser atraves do Nepal, que transbordava de pegadas do Buda e onde havia conjuntos completos dos textos budistas em sanscrito. Essas eram fortes persuasoes, mesmo na eventualidade de fracasso em realmente entrar no Tibete. Alem disso, nenhum japones tinha ate entao estado no Nepal. Para evitar traigao, foi-lhe ordenado que fosse para casa imediatamente; entao, ele partiu para Calcuta. Em Calcuta, obteve cartas de apresentagao a um influente cavalheiro no Nepal. No dia 20 de Janeiro de 1899, o famoso Buddhagaya (sagrado para o Buda) foi alcangado e a noite foi passada em meditagao, no Assento de Diamante, sob a Figueira. Kawaguchi era um poeta no coragao e sua linguagem e amiude tocada por beleza e visao. Muitos poemas estao entremeados em suas paginas. O sentimento que ele experimentou durante essa noite de meditagao foi indescritfvel: “Enquan to no Assento de Diamante, absorto absorto Em zelosa meditagao, plena e profunda — O orbe lunar, suspenso sobre a arvore — A Figueira Sagrada brilha no ceu. Espero com ansia que a estrela da manha Nasga, testemunha desse momento elevado, Quando Sua Iluminagao ganhou o Senhor, Senhor, O Buda Perfeito, Grande Instrutor Perfeito.”
Houve um colapso e o banheiro banheiro do segundo andar despencou para o solo, com agua, banheira e demais conteudos, entre os quais uma senhora japonesa que aceitara o convite para tomar seu banho primeiro. Essa senhora foi soterrada sob os escombros e depois levada para o hospital, com pouca esperanga de recuperagao. Chegando em Calcuta, ele se colocou sob os cuidados da Sociedade Mahabodhi e foi aconselhado pelo Secretario a se tornar pupilo de Chandra Das, em Darjeeling, o qual estava entao compilando um dicionario Ingles-Tibetano, em seu local de retiro, Lhasa Villa. Esse erudito mostrou-se muito hospitaleiro ao seu visitante visitante e o levou levou a um templo chamado Ghoom pahl, onde Kawaguchi foi apresentado a um velho sacerdote mongol, renomado por suas realizagoes academicas e como professor da lingua tibetana. Sob a orientagao desse velho sacerdote, ele estudou a lingua, caminhando diariamente tres milhas para ir e voltar do retiro. Mal se passara um mes, quando o mongol tornou-se a terceira autoridade a tentar persuadir o sacerdote de sua missao. “Eu o aconselho a desistir de sua intengao de ir ao Tibete. E um empreendimento arriscado e as chances estao contra voce. Voce pode adquirir todo o conhecimento da lingua tibetana que deseja aqui mesmo. E podera voltar para o Japao, onde seri respeitado como um estudioso tibetano.”
Mas de nada adiantou. Kawaguchi disse ao seu tutor que ele estava mais ansioso em lhe ensinar o budismo tibetano do que a lingua tibetana. Com a ajuda de seu amavel anfitriao, ele mudou de escola e arrumou um professor particular, alem de receber uma formagao regular. Ele se tornou um dos
Depois de um encontro encontro critico critico com alguns viajantes, que lhe fizeram os mais inquisitivos interrogatorios, ele descobriu o cavalheiro para quem ele trazia cartas de apresentagao e ganhou um passe para a fronteira nepalesa, como se fosse para um chines vivendo no Tibete. Neste ponto da narrativa, encontramos Kawaguchi ja bem em seu caminho. Seu livro, entretanto, e formidavel, consistindo de mais de 700 paginas, de modo que, neste artigo, posso ter apenas a esperanga de conseguir repassar algumas impressoes de grande interesse da narrativa, a extrema dificuldade da aventura e o carater e o temperamento do homem que a empreendeu. Ha um ponto que gostaria de salientar aqui: o leitor nao deve esperar encontrar nesse livro relatos de dialogos com os Mestres nem de experiencias maravilhosas de carater oculto. Kawaguchi escreveu sua narrativa para o grande publico e nao contou tudo o que poderia. Nao tenho duvida de que as conversas que ele teve com as muitas personalidades admiraveis que conheceu teriam feito um tipo de livro muito diferente. Aqueles homens santos certamente tinham plena consciencia da chegada dele e de sua missao, e muito fizeram para auxilia-lo. Um budista conhece um irmao seu no mundo todo. Quando se despediu de seus amigos no Japao, no dia 26 de Junho de 1897, Kawaguchi dissera que conseguiria entrar no Tibete em tres anos; no dia 04 de Julho de 1900, ele estava na fronteira do Tibete. Tres dias antes, quando se aproximava da fronteira, fronteira, ele dispensou o seu guia e foi em frente, um viajante solitario, numa das profundezas inexploradas do Himalaia, transportando uma carga de quase trinta quilos. Os croquis no livro, que o mostram cruzando aqueles vastos ermos, aumentam a impressao de profunda solidao e desolagao que a narrativa impoe tao vividamente a imaginagao.
empregados de um Lama, com quem aprendeu o vernaculo, e, ao mesmo tempo, matriculou-se na Escola Publica de Darjeeling, onde recebeu ligoes sistematicas. Ao fim do ano de 1898, apos 12 meses de estudo arduo, Kawaguchi estava satisfeito com sua proficiencia no uso da lingua tibetana, em suas formas literaria e vernacular, e agora precisava decidir sobre uma rota para entrar no Tibete. A mais vantajosa pareceu-lhe ser atraves do Nepal, que transbordava de pegadas do Buda e onde havia conjuntos completos dos textos budistas em sanscrito. Essas eram fortes persuasoes, mesmo na eventualidade de fracasso em realmente entrar no Tibete. Alem disso, nenhum japones tinha ate entao estado no Nepal. Para evitar traigao, foi-lhe ordenado que fosse para casa imediatamente; entao, ele partiu para Calcuta. Em Calcuta, obteve cartas de apresentagao a um influente cavalheiro no Nepal. No dia 20 de Janeiro de 1899, o famoso Buddhagaya (sagrado para o Buda) foi alcangado e a noite foi passada em meditagao, no Assento de Diamante, sob a Figueira. Kawaguchi era um poeta no coragao e sua linguagem e amiude tocada por beleza e visao. Muitos poemas estao entremeados em suas paginas. O sentimento que ele experimentou durante essa noite de meditagao foi indescritfvel: “Enquan to no Assento de Diamante, absorto absorto Em zelosa meditagao, plena e profunda — O orbe lunar, suspenso sobre a arvore — A Figueira Sagrada brilha no ceu. Espero com ansia que a estrela da manha Nasga, testemunha desse momento elevado, Quando Sua Iluminagao ganhou o Senhor, Senhor, O Buda Perfeito, Grande Instrutor Perfeito.”
Depois de um encontro encontro critico critico com alguns viajantes, que lhe fizeram os mais inquisitivos interrogatorios, ele descobriu o cavalheiro para quem ele trazia cartas de apresentagao e ganhou um passe para a fronteira nepalesa, como se fosse para um chines vivendo no Tibete. Neste ponto da narrativa, encontramos Kawaguchi ja bem em seu caminho. Seu livro, entretanto, e formidavel, consistindo de mais de 700 paginas, de modo que, neste artigo, posso ter apenas a esperanga de conseguir repassar algumas impressoes de grande interesse da narrativa, a extrema dificuldade da aventura e o carater e o temperamento do homem que a empreendeu. Ha um ponto que gostaria de salientar aqui: o leitor nao deve esperar encontrar nesse livro relatos de dialogos com os Mestres nem de experiencias maravilhosas de carater oculto. Kawaguchi escreveu sua narrativa para o grande publico e nao contou tudo o que poderia. Nao tenho duvida de que as conversas que ele teve com as muitas personalidades admiraveis que conheceu teriam feito um tipo de livro muito diferente. Aqueles homens santos certamente tinham plena consciencia da chegada dele e de sua missao, e muito fizeram para auxilia-lo. Um budista conhece um irmao seu no mundo todo. Quando se despediu de seus amigos no Japao, no dia 26 de Junho de 1897, Kawaguchi dissera que conseguiria entrar no Tibete em tres anos; no dia 04 de Julho de 1900, ele estava na fronteira do Tibete. Tres dias antes, quando se aproximava da fronteira, fronteira, ele dispensou o seu guia e foi em frente, um viajante solitario, numa das profundezas inexploradas do Himalaia, transportando uma carga de quase trinta quilos. Os croquis no livro, que o mostram cruzando aqueles vastos ermos, aumentam a impressao de profunda solidao e desolagao que a narrativa impoe tao vividamente a imaginagao.
Depois de marchar uns oito quilometros e meio, quase sempre atraves de uma camada de neve de 38 cm de altura, ele notou varias barracas montadas adiante. Aqui ele teve duvida sobre qual rota seguir; se deveria arriscar-se a encontrar os ocupantes das barracas espalhadas no caminho, ou seguir um declive que ia em outra diregao, ou, ainda, transpor uma sucessao de altas montanhas. E interessante notar a tecnica que ele costumava empregar para chegar a uma decisao diante de perigos iminentes. Ele entrava em um processo meditativo que, na terminologia do budismo japones, e chamado de Danjikwan Sanmai, no qual o eu e renegado e, entao, um julgamento formado, um metodo que beira a divinagao ou uma assergao de poderes instintivos. Ele decidiu ir pelo pelo caminho das tendas; e encontrou uma dama gentil e o filho dela, pelos quais foi recebido com muita hospitalidade; mais tarde, o filho o acompanhou ate a morada, que ficava a um dia de viagem viagem montanha acima, de um Lam a, Gelong Rinpoche, o mais sagrado de todos os sacerdotes nas estepes ocidentais. Esse homem santo era tido em grande reverenci reverenciaa por seus seguidores, os q uais incluiam nativos que viviam dentro de um raio de 160 quilometros de sua caverna. Aproximando-se da caverna branca, junto com a multidao de devotos expectantes, que para la se dirigiam todas as manhas para receber preceitos instrutivos e bengaos pessoais, Kawag uchi se fez anunciar ao veneravel veneravel sacerdote e, durante durante uma conversa, disse-lhe:
Apos deixar o Lama, ele passou por muitos sofrimentos, mas estes foram abrandados um pouco, em d ada circunstancia, por um autentico romance; uma moga, pertencente pertencente ao grupo de peregrinos ao qual Kawaguchi se juntara, enamorou-se dele. Kawaguchi trata essa fase de sua experiencia com rara modestia e inimitavel delicadeza. Tao perfeitamente concebeu ele as operagoes daquele coragao juvenil, e tao consagrado era seu proprio coragao ao espirito do Buda, que em pouco tempo...
“Voce esta salvando as almas das multidoes, e eu desejo aprender o grande segredo que serve tao bem ao seu proposito. ” Ao que o homem santo replicou: “Amigo, Ami go, voce mesmo o conhece bastante bem. O budismo esta todo dentro de voce e voce voce nao tem nada a aprender comigo." Kawaguchi pegou emprestado um
No mes de novembro, acompanhado de outros viajantes, ele estava estava bem dentro do pais proibido. Esta vam nos arredores de Lharche, cidade que e a terceira em importancia no Tibete, a apenas cinco dias de viagem de Shigatze, a segunda cidade tibetana, e logo alcangariam o imponente mosteiro de Sakya. Mais tarde, tambem o Templo Nartang foi visitado, onde valiosas informagoes informagoes foram adq uiridas sobre o budismo.
livro sagrado de instrugao budista, para examinar antes de prosseguir viagem.
“...em vez de um objeto de amor, tornara-me agora um Lama inspirador de reverencia para minha pequena Dawa. Como tal, aconselhei-a com muito zelo e, finalmente, consegui subju gar sua paixao e veneer a tentagao.”
Muitos templos sagrados e lugares santos foram visitados na regiao do Lago Manasarovar, a maioria dos quais sao descritos detalhadamente; a paisagem ali era tao tao magmfica q ue a pena de Kawaguchi esquecia muitas vezes de prosear e, tocada de fervor poetico, entregava-se ao ritmo da natureza. “Como para a Via-Lactea no ceu noturno, noturno, De estrelas em incontaveis numeros adornado, O Brahmaputra reluz ante o olhar, Sua margem, retiro proprio dos Deuses, surge, Em esplendores esplendores suntuosos, das alturas nevadas.”
Depois de marchar uns oito quilometros e meio, quase sempre atraves de uma camada de neve de 38 cm de altura, ele notou varias barracas montadas adiante. Aqui ele teve duvida sobre qual rota seguir; se deveria arriscar-se a encontrar os ocupantes das barracas espalhadas no caminho, ou seguir um declive que ia em outra diregao, ou, ainda, transpor uma sucessao de altas montanhas. E interessante notar a tecnica que ele costumava empregar para chegar a uma decisao diante de perigos iminentes. Ele entrava em um processo meditativo que, na terminologia do budismo japones, e chamado de Danjikwan Sanmai, no qual o eu e renegado e, entao, um julgamento formado, um metodo que beira a divinagao ou uma assergao de poderes instintivos. Ele decidiu ir pelo pelo caminho das tendas; e encontrou uma dama gentil e o filho dela, pelos quais foi recebido com muita hospitalidade; mais tarde, o filho o acompanhou ate a morada, que ficava a um dia de viagem viagem montanha acima, de um Lam a, Gelong Rinpoche, o mais sagrado de todos os sacerdotes nas estepes ocidentais. Esse homem santo era tido em grande reverenci reverenciaa por seus seguidores, os q uais incluiam nativos que viviam dentro de um raio de 160 quilometros de sua caverna. Aproximando-se da caverna branca, junto com a multidao de devotos expectantes, que para la se dirigiam todas as manhas para receber preceitos instrutivos e bengaos pessoais, Kawag uchi se fez anunciar ao veneravel veneravel sacerdote e, durante durante uma conversa, disse-lhe:
Apos deixar o Lama, ele passou por muitos sofrimentos, mas estes foram abrandados um pouco, em d ada circunstancia, por um autentico romance; uma moga, pertencente pertencente ao grupo de peregrinos ao qual Kawaguchi se juntara, enamorou-se dele. Kawaguchi trata essa fase de sua experiencia com rara modestia e inimitavel delicadeza. Tao perfeitamente concebeu ele as operagoes daquele coragao juvenil, e tao consagrado era seu proprio coragao ao espirito do Buda, que em pouco tempo...
“Voce esta salvando as almas das multidoes, e eu desejo aprender o grande segredo que serve tao bem ao seu proposito. ” Ao que o homem santo replicou: “Amigo, Ami go, voce mesmo o conhece bastante bem. O budismo esta todo dentro de voce e voce voce nao tem nada a aprender comigo." Kawaguchi pegou emprestado um
No mes de novembro, acompanhado de outros viajantes, ele estava estava bem dentro do pais proibido. Esta vam nos arredores de Lharche, cidade que e a terceira em importancia no Tibete, a apenas cinco dias de viagem de Shigatze, a segunda cidade tibetana, e logo alcangariam o imponente mosteiro de Sakya. Mais tarde, tambem o Templo Nartang foi visitado, onde valiosas informagoes informagoes foram adq uiridas sobre o budismo.
livro sagrado de instrugao budista, para examinar antes de prosseguir viagem.
Chegando em Shigatze, Kawaguchi passou um tempo no tamoso Templo Tashi Lhunpo, onde residiam cerca de tres mil sacerdotes. Para alguns deles, ele pregou sobre as virtudes budistas e suscitou neles um verdadeiro zelo pelo budis bu dismo mo ... fato que ele considerou um triste comentario sobre a ignorancia do sacerdote tibetano medio. Seguiu depois para Lhasa, onde fizeram-se preparativos para visitar o palacio do Grande Lama. Nesse interim, ele foi para o mosteiro Sera. Um dia, um jovem sacerdote deslocou um osso do brago e Kawaguchi, que possuia consideraveis conhecimentos medicos, recolocou-o no lugar. Outros atendimentos de cura que ele realizou logo o tornaram famoso na regiao e, pouco tempo depois, ele recebeu um convite para ir ao Palacio Real... nao que o Dalai Lama estivesse realmente doente, mas queria ver como era esse novo doutor. Segue-se uma descrigao interessante do interior do palacio, tal como visto por Kawaguchi, de suas audiencias com o Dalai Lama e das repetidas conversas que teve com ele posteriormente. Ele foi convidado pelo medico-chefe para falarem de medicina, com o resultado de que este ultimo quis recomendar Kawaguchi como medico da Corte. Esse convite foi declinado em virtude do fato de que seu objetivo nao era a medicina, mas o estudo do budismo; contra o que o medico argumentou, plausivelmente, que, como a meta suprema do budismo era salvar homens, Kawaguchi poderia igualmente bem ficar na na cidade como um doutor e praticar a medicina. “Posso ate cura-los de suas enfermidades”, foi a resposta, “mas nao posso dar paz as suas almas, ao passo que um sacerdote os livra da mais dolorosa e duradoura de todas as doengas. E mais urgente estudar como curar esse ultimo tipo. Bu da foi o maior de todos os medicos, pois deu mais de oitcnta e quatro mil remedios religiosos para oitenta e quatro mil doengas mentais, e nos, como Seus discipulos, devemos estudar as Suas formas de cura.”
“...em vez de um objeto de amor, tornara-me agora um Lama inspirador de reverencia para minha pequena Dawa. Como tal, aconselhei-a com muito zelo e, finalmente, consegui subju gar sua paixao e veneer a tentagao.”
Muitos templos sagrados e lugares santos foram visitados na regiao do Lago Manasarovar, a maioria dos quais sao descritos detalhadamente; a paisagem ali era tao tao magmfica q ue a pena de Kawaguchi esquecia muitas vezes de prosear e, tocada de fervor poetico, entregava-se ao ritmo da natureza. “Como para a Via-Lactea no ceu noturno, noturno, De estrelas em incontaveis numeros adornado, O Brahmaputra reluz ante o olhar, Sua margem, retiro proprio dos Deuses, surge, Em esplendores esplendores suntuosos, das alturas nevadas.”
Ali ele conheceu muitas personalidade notaveis, uma das quais foi o mais alto sacerdote do Tibete, o qual lhe ensinou o budismo em sua forma autentica. Ao mesmo tempo, sua mtima observagao e estudo da vida tibetana em todas as suas fases estao demonstradas na riqueza de detalhes em alguns de seus capftulos, como aqueles sobre as cerimonias de casamento, as punigoes, o Lamafsmo e a Hierarquia, o governo, a educagao e as castas tibetanas, o comercio e a industria, as pinturas, as festas, as mulheres tibetanas e os divertimentos. Embora alguns dos ilustres eruditos com os quais Kawaguchi Kawag uchi se encontrava soubessem que ele era um sacerdote jap ones, on es, parece pare ce que, qu e, dur ante todo o tem tempo po em qu e ele permaneceu no mosteiro Sera, estudando budismo e tratando dos enfermos, seu segredo foi bem preservado. Ha muita indicagao de que, se sua identidade tivesse sido revelada e seu proposito de entrar no Tibete conhecido, ele teria se defrontado com um fim inevitavel. Em diversas ocasioes, pouco antes de sua partida para casa, as coisas quase chegaram ao climax como resultado dos causticos interrogatorios que teve de enfrentar, feitos por pessoas que suspeitavam astutamente dele. dele. Ele apresenta um longo relato desses incidentes. Por fim, o segredo foi revelado e o retorno era inevitavel, agora ou talvez nunca. “Devo aban donar agora”, pensou ele, “essa calma terra terra do Buda a qual me afeigoei; devo sair furtivamente desse belo pais, sem dizer quem sou, como um espiao o faria? Sera que nao ha um modo de dizer que sou japones, sem prejudicar ninguem? A morte vem para todos, cedo ou tarde. Por que devo correr o risco de morrer, apresentando a carta ao Papa? Tendo feito tao boa composigao, quao triste fico de nao mostra-la a ele.”
A referida referida carta ao Dala i Lama L ama veio a ser escrita do seguinte modo. Quando Kaw aguchi descobriu que sabiam q ue ele era era
Chegando em Shigatze, Kawaguchi passou um tempo no tamoso Templo Tashi Lhunpo, onde residiam cerca de tres mil sacerdotes. Para alguns deles, ele pregou sobre as virtudes budistas e suscitou neles um verdadeiro zelo pelo budis bu dismo mo ... fato que ele considerou um triste comentario sobre a ignorancia do sacerdote tibetano medio. Seguiu depois para Lhasa, onde fizeram-se preparativos para visitar o palacio do Grande Lama. Nesse interim, ele foi para o mosteiro Sera. Um dia, um jovem sacerdote deslocou um osso do brago e Kawaguchi, que possuia consideraveis conhecimentos medicos, recolocou-o no lugar. Outros atendimentos de cura que ele realizou logo o tornaram famoso na regiao e, pouco tempo depois, ele recebeu um convite para ir ao Palacio Real... nao que o Dalai Lama estivesse realmente doente, mas queria ver como era esse novo doutor. Segue-se uma descrigao interessante do interior do palacio, tal como visto por Kawaguchi, de suas audiencias com o Dalai Lama e das repetidas conversas que teve com ele posteriormente. Ele foi convidado pelo medico-chefe para falarem de medicina, com o resultado de que este ultimo quis recomendar Kawaguchi como medico da Corte. Esse convite foi declinado em virtude do fato de que seu objetivo nao era a medicina, mas o estudo do budismo; contra o que o medico argumentou, plausivelmente, que, como a meta suprema do budismo era salvar homens, Kawaguchi poderia igualmente bem ficar na na cidade como um doutor e praticar a medicina. “Posso ate cura-los de suas enfermidades”, foi a resposta, “mas nao posso dar paz as suas almas, ao passo que um sacerdote os livra da mais dolorosa e duradoura de todas as doengas. E mais urgente estudar como curar esse ultimo tipo. Bu da foi o maior de todos os medicos, pois deu mais de oitcnta e quatro mil remedios religiosos para oitenta e quatro mil doengas mentais, e nos, como Seus discipulos, devemos estudar as Suas formas de cura.”
um sacerdote japones e era duvidoso qual seria o resultado disto, ele resolveu escreveu uma carta, na qual fazia uma declaragao clara de sua missao. Essa epfstola levou tres noites para ser completada, quando seus companheiros sacerdotes estavam em sono profundo no mosteiro. Seu conteudo e assim resumido por ele: “Minha intengao original ao vir a este pais era glorificar o budismo e, deste deste modo, descobrir o caminho para livrar livrar as pessoas no mund o do sofrimento espiritual. Dentre os diversos paises onde o budismo prevalece, prevalece, os unicos lugares onde as verdadeiras feigoes feigoes do Grand e veiculo sao preservadas, como a essencia mesma do budismo, sao o Japao e o Tibete.” E ja chegada a hora em que a semente do puro budismo deve ser semeada em todos os paises do mundo, pois as pessoas estao cansadas dos prazeres da carne, que nunca podem satisfazer, e estao buscando fervorosamente a satisfagao espiritual. Essa demanda so pode ser suprida pela fonte do genufno budismo. E nosso dever, como tambem nossa honra, fazer isso. Impelido por esse motivo, vim a este pais para investigar se o budismo tibetano concorda com o do Japao.” Gragas dou ao Buda, pois o novo budismo no Tibete concorda bastante com a autentica seita seita Shingon do Japao, amb os tendo seu fundador na pessoa do Bodhisattva Nagarjuna. Por conseguinte, esses dois paises devem trabalhar juntos na propagagao do verdadeiro budismo. Essa foi a causa que me trouxe a este pais tao distante, transpondo montanhas e rios.” “Meu espirito fiel certamente trabalhou no coragao de Buda, e fiii admitido no pais que e isolado do mundo, para beber da fonte da Verdade; os Deuses, portanto, devem ter acatado meu ardente descjo. Se isso e verdade, por que deve sua Santidade nao me proteger, se ja fui protegido pelo Buda e por outros Deuses; e por que nao cooperar comigo na glorificagao do mundo com a luz do verdadeiro verdadeiro budismo ?”
Entretanto, ele hesitou se deveria ou nao entregar essa carta. Seus amigos, que compreendiam a postura dos assuntos melhor que ele, eram contra essa ideia. Com toda certeza, ele
Ali ele conheceu muitas personalidade notaveis, uma das quais foi o mais alto sacerdote do Tibete, o qual lhe ensinou o budismo em sua forma autentica. Ao mesmo tempo, sua mtima observagao e estudo da vida tibetana em todas as suas fases estao demonstradas na riqueza de detalhes em alguns de seus capftulos, como aqueles sobre as cerimonias de casamento, as punigoes, o Lamafsmo e a Hierarquia, o governo, a educagao e as castas tibetanas, o comercio e a industria, as pinturas, as festas, as mulheres tibetanas e os divertimentos. Embora alguns dos ilustres eruditos com os quais Kawaguchi Kawag uchi se encontrava soubessem que ele era um sacerdote jap ones, on es, parece pare ce que, qu e, dur ante todo o tem tempo po em qu e ele permaneceu no mosteiro Sera, estudando budismo e tratando dos enfermos, seu segredo foi bem preservado. Ha muita indicagao de que, se sua identidade tivesse sido revelada e seu proposito de entrar no Tibete conhecido, ele teria se defrontado com um fim inevitavel. Em diversas ocasioes, pouco antes de sua partida para casa, as coisas quase chegaram ao climax como resultado dos causticos interrogatorios que teve de enfrentar, feitos por pessoas que suspeitavam astutamente dele. dele. Ele apresenta um longo relato desses incidentes. Por fim, o segredo foi revelado e o retorno era inevitavel, agora ou talvez nunca. “Devo aban donar agora”, pensou ele, “essa calma terra terra do Buda a qual me afeigoei; devo sair furtivamente desse belo pais, sem dizer quem sou, como um espiao o faria? Sera que nao ha um modo de dizer que sou japones, sem prejudicar ninguem? A morte vem para todos, cedo ou tarde. Por que devo correr o risco de morrer, apresentando a carta ao Papa? Tendo feito tao boa composigao, quao triste fico de nao mostra-la a ele.”
A referida referida carta ao Dala i Lama L ama veio a ser escrita do seguinte modo. Quando Kaw aguchi descobriu que sabiam q ue ele era era
seria preso e secretamente envenenado. Assim, no Grande Salao do mosteiro, diante da imagem do Buda, ele leu sua prece de adeus e saiu para o jardim do Dharma, seu refugio favorito, onde a paz e o encanto da natureza o inclinavam a adiar sua partida. De repente, uma voz que dizia “Volte imediatamente” chegou ate ele, vinda de algum ponto do jardim. Ele parou, investigou, mas nao detectou ninguem. Deve ter sido imaginagao! Uns poucos passos mais adiante e a mesma voz, mais alta e mais mtida, o alcangou. Ele interrogou a voz e de novo procurou sua origem, com o mesmo resultado. De novo e outra vez mais, a mesma estranha voz o advertia, ate que, completamente decidido a obedecer, ela cessou. Com a gentil e habilidosa ajuda de amigos, a viagem de volta de Kawaguchi foi tornada segura, mas nao sem muitos eventos memoraveis. Os mais importantes foram as tres audiencias que ele teve com o Rei do Nepal, que o presenteou com uma colegao de livros raros contendo 41 partes de texto sanscrito, que ele desejara especialmente ganhar do Rei. Nossa reflexao de encerramento e que a missao de Kawaguchi foi um feito maravilhoso e sua narrativa e um fascinante relato do mesmo. Isso foi possivel, e um completo sucesso, porque o hom em era tao abnegado, tao perfeitamente harmonizado com a vida Divina, que era como uma das forgas da natureza e a encontrava em termos iguais. Os proprios sofximentos e perigos, diante dos quais as mais fortes compleigoes ffsicas teriam sucumbido, estabeleceramno muito firmemente naquela consciencia espiritual que o levou a renunciar aos tranqiiilos recintos da vida no templo no Japao, a fim de trazer maior paz aos seus semelhantes. Confesso nutrir uma afeigao toda especial por esse intrepido sacerdote.
um sacerdote japones e era duvidoso qual seria o resultado disto, ele resolveu escreveu uma carta, na qual fazia uma declaragao clara de sua missao. Essa epfstola levou tres noites para ser completada, quando seus companheiros sacerdotes estavam em sono profundo no mosteiro. Seu conteudo e assim resumido por ele: “Minha intengao original ao vir a este pais era glorificar o budismo e, deste deste modo, descobrir o caminho para livrar livrar as pessoas no mund o do sofrimento espiritual. Dentre os diversos paises onde o budismo prevalece, prevalece, os unicos lugares onde as verdadeiras feigoes feigoes do Grand e veiculo sao preservadas, como a essencia mesma do budismo, sao o Japao e o Tibete.” E ja chegada a hora em que a semente do puro budismo deve ser semeada em todos os paises do mundo, pois as pessoas estao cansadas dos prazeres da carne, que nunca podem satisfazer, e estao buscando fervorosamente a satisfagao espiritual. Essa demanda so pode ser suprida pela fonte do genufno budismo. E nosso dever, como tambem nossa honra, fazer isso. Impelido por esse motivo, vim a este pais para investigar se o budismo tibetano concorda com o do Japao.” Gragas dou ao Buda, pois o novo budismo no Tibete concorda bastante com a autentica seita seita Shingon do Japao, amb os tendo seu fundador na pessoa do Bodhisattva Nagarjuna. Por conseguinte, esses dois paises devem trabalhar juntos na propagagao do verdadeiro budismo. Essa foi a causa que me trouxe a este pais tao distante, transpondo montanhas e rios.” “Meu espirito fiel certamente trabalhou no coragao de Buda, e fiii admitido no pais que e isolado do mundo, para beber da fonte da Verdade; os Deuses, portanto, devem ter acatado meu ardente descjo. Se isso e verdade, por que deve sua Santidade nao me proteger, se ja fui protegido pelo Buda e por outros Deuses; e por que nao cooperar comigo na glorificagao do mundo com a luz do verdadeiro verdadeiro budismo ?”
Entretanto, ele hesitou se deveria ou nao entregar essa carta. Seus amigos, que compreendiam a postura dos assuntos melhor que ele, eram contra essa ideia. Com toda certeza, ele
seria preso e secretamente envenenado. Assim, no Grande Salao do mosteiro, diante da imagem do Buda, ele leu sua prece de adeus e saiu para o jardim do Dharma, seu refugio favorito, onde a paz e o encanto da natureza o inclinavam a adiar sua partida. De repente, uma voz que dizia “Volte imediatamente” chegou ate ele, vinda de algum ponto do jardim. Ele parou, investigou, mas nao detectou ninguem. Deve ter sido imaginagao! Uns poucos passos mais adiante e a mesma voz, mais alta e mais mtida, o alcangou. Ele interrogou a voz e de novo procurou sua origem, com o mesmo resultado. De novo e outra vez mais, a mesma estranha voz o advertia, ate que, completamente decidido a obedecer, ela cessou. Com a gentil e habilidosa ajuda de amigos, a viagem de volta de Kawaguchi foi tornada segura, mas nao sem muitos eventos memoraveis. Os mais importantes foram as tres audiencias que ele teve com o Rei do Nepal, que o presenteou com uma colegao de livros raros contendo 41 partes de texto sanscrito, que ele desejara especialmente ganhar do Rei. Nossa reflexao de encerramento e que a missao de Kawaguchi foi um feito maravilhoso e sua narrativa e um fascinante relato do mesmo. Isso foi possivel, e um completo sucesso, porque o hom em era tao abnegado, tao perfeitamente harmonizado com a vida Divina, que era como uma das forgas da natureza e a encontrava em termos iguais. Os proprios sofximentos e perigos, diante dos quais as mais fortes compleigoes ffsicas teriam sucumbido, estabeleceramno muito firmemente naquela consciencia espiritual que o levou a renunciar aos tranqiiilos recintos da vida no templo no Japao, a fim de trazer maior paz aos seus semelhantes. Confesso nutrir uma afeigao toda especial por esse intrepido sacerdote.
...isso e razao suficiente para nao nos sentirmos muito inspirados por essa monografia.
pelos editores para a Visao Sagrada e e provavel que a Igreja Catolica, colocando sua propria construgao na vida do Mestre Lully, veja-o como um de seus proprios filhos. Isso, porem, nao nos diz respeito. Lully foi uma das mentes-Mestras na historia inicial da Ordem Rosacruz e qualquer texto ate entao entao nao traduzido de sua vida, datando do periodo de suas memoraveis atividades, e de valor para nos. O tradutor ressalta que esse relato contemporaneo, escrito por volta do ano 1311, e decididamente a mais importante fonte fonte para nosso conhecimento de Lully. Na o devemos esperar ver revelado, ali, o Lully esoterico completo, obviamente. Isso nao e jamais exposto nas biografias, nem mesmo de contemporaneos; temos, todavia, um relato geral de sua carreira ate uns quatro anos antes de sua morte, exceto por alguns compreensfveis “silencios”, e tambem uma vivida descrigao de duas de suas expedig5es missionarias a Africa. Alem disso, temos um aspecto exclusivo da historia espiritual do homem inabalavel em seu dever, disposto a revelar seus momentos de fraqueza humana para que outros extraiam forga deles. A tradugao e literal, seguindo exatamente o original, sem nenhuma ideia ou intengao de evitar evitar uma ocasional cr ueza do mesmo; o tradutor promete, promete, porem, para breve um estudo biografico extenso, com o texto satisfatoriamente provido de notas explicativas. O escritor desconhecido desconhecido desse pequ eno Vida, consistindo de apenas 45 paginas, prefacia sua narrativa como segue:
Afinal de contas, essa pode nao ser a ultima palavra sobre Lully. Um membro da Universidade de Liverpool, Sr. E. Allison Peers, tem se dedicado a um trabalho de amplas pesquisas nesse sentido e acaba de trazer a tona uma vida de Lully, escrita por mao desconhec ida por volta de 1311 e agora, pela primeira vez, traduzida do catalao. O livro e publicado
“Para honrar, magnificar, glorificar e louvar nosso Senhor Deus, Jesus Cristo, Ramon Lull, do reino de Maiorca, um mestre reverendo e digno de grande recordagao, instado e solicitado repetidas vezes por alguns de seus seguidores, relatou e recontou as coisas que estao escritas abaixo, nas quais estao contidas sua vida, sua conversao e sua grandiosa e maravilhosa penitencia, mostradas abaixo detalhadamente.”
8. Raymund Lully - Eminente Mestre Rosacruz Th e Mystic Triangle. Triangle. Extraido da ediqao de Novembro Novembro de 1928 da revista revista Th
E possfvel que alguns de nossos leitores conhegam a monografia sobre Raymund Lully [1232-1316], escrita pelo prolffico escritor de Magonaria, A. E. Waite e publicada ha uns poucos anos. Nesse caso, e se suas impressoes coincidirem com as minhas, eles nao terao sido muito inspirados por ela. No espirito espirito de pesqu isa historica, o autor vagueia por uma multidao de materials nao relacionados entre si e muitas vezes inautenticos, num esforgo de apreender o Lully real, e produz uma colcha de retalhos que nao e nem estimulante nem muito edificante. edificante. Ta o esquivo e o mistico mistico mestre, que muitas vezes ele desaparece na nuvem de sua propria grandeza e deixa o historiador ofegante, perplexo, e levado a evasiva de apresentar tres personalidades, em vez de uma, para nossa aceitagao. Essa e a visao do Sr. Waite, mas nos podemos opor objegoes. Quando ele nos afirma que... “ .. .do principio ao fim, a historia de sua vida esta embebida de mito devocional e do elemento operador de maravilhas de sua epoca, de modo que nao posso deslinda-la inteiramente. Os fatos verificaveis e provaveis tem seu alicerce em lendas e ai devem ser deixados.”
...isso e razao suficiente para nao nos sentirmos muito inspirados por essa monografia.
pelos editores para a Visao Sagrada e e provavel que a Igreja Catolica, colocando sua propria construgao na vida do Mestre Lully, veja-o como um de seus proprios filhos. Isso, porem, nao nos diz respeito. Lully foi uma das mentes-Mestras na historia inicial da Ordem Rosacruz e qualquer texto ate entao entao nao traduzido de sua vida, datando do periodo de suas memoraveis atividades, e de valor para nos. O tradutor ressalta que esse relato contemporaneo, escrito por volta do ano 1311, e decididamente a mais importante fonte fonte para nosso conhecimento de Lully. Na o devemos esperar ver revelado, ali, o Lully esoterico completo, obviamente. Isso nao e jamais exposto nas biografias, nem mesmo de contemporaneos; temos, todavia, um relato geral de sua carreira ate uns quatro anos antes de sua morte, exceto por alguns compreensfveis “silencios”, e tambem uma vivida descrigao de duas de suas expedig5es missionarias a Africa. Alem disso, temos um aspecto exclusivo da historia espiritual do homem inabalavel em seu dever, disposto a revelar seus momentos de fraqueza humana para que outros extraiam forga deles. A tradugao e literal, seguindo exatamente o original, sem nenhuma ideia ou intengao de evitar evitar uma ocasional cr ueza do mesmo; o tradutor promete, promete, porem, para breve um estudo biografico extenso, com o texto satisfatoriamente provido de notas explicativas. O escritor desconhecido desconhecido desse pequ eno Vida, consistindo de apenas 45 paginas, prefacia sua narrativa como segue:
Afinal de contas, essa pode nao ser a ultima palavra sobre Lully. Um membro da Universidade de Liverpool, Sr. E. Allison Peers, tem se dedicado a um trabalho de amplas pesquisas nesse sentido e acaba de trazer a tona uma vida de Lully, escrita por mao desconhec ida por volta de 1311 e agora, pela primeira vez, traduzida do catalao. O livro e publicado
“Para honrar, magnificar, glorificar e louvar nosso Senhor Deus, Jesus Cristo, Ramon Lull, do reino de Maiorca, um mestre reverendo e digno de grande recordagao, instado e solicitado repetidas vezes por alguns de seus seguidores, relatou e recontou as coisas que estao escritas abaixo, nas quais estao contidas sua vida, sua conversao e sua grandiosa e maravilhosa penitencia, mostradas abaixo detalhadamente.”
8. Raymund Lully - Eminente Mestre Rosacruz Th e Mystic Triangle. Triangle. Extraido da ediqao de Novembro Novembro de 1928 da revista revista Th
E possfvel que alguns de nossos leitores conhegam a monografia sobre Raymund Lully [1232-1316], escrita pelo prolffico escritor de Magonaria, A. E. Waite e publicada ha uns poucos anos. Nesse caso, e se suas impressoes coincidirem com as minhas, eles nao terao sido muito inspirados por ela. No espirito espirito de pesqu isa historica, o autor vagueia por uma multidao de materials nao relacionados entre si e muitas vezes inautenticos, num esforgo de apreender o Lully real, e produz uma colcha de retalhos que nao e nem estimulante nem muito edificante. edificante. Ta o esquivo e o mistico mistico mestre, que muitas vezes ele desaparece na nuvem de sua propria grandeza e deixa o historiador ofegante, perplexo, e levado a evasiva de apresentar tres personalidades, em vez de uma, para nossa aceitagao. Essa e a visao do Sr. Waite, mas nos podemos opor objegoes. Quando ele nos afirma que... “ .. .do principio ao fim, a historia de sua vida esta embebida de mito devocional e do elemento operador de maravilhas de sua epoca, de modo que nao posso deslinda-la inteiramente. Os fatos verificaveis e provaveis tem seu alicerce em lendas e ai devem ser deixados.”
( Ao dar alguns dos detalhes mais mtimos do relato, esse escritor nos legou, refletindo realmente, uma imagem de bela simplicidade e veracidade. Estou certo de que Lully permanecera na memoria como uma personalidade muito real e humana, perseguindo um caminho independente e arduo para o qual fora nitidamente chamado e sofrendo toda sorte de perseguigao, que sabemos ter sido a sina de nossos Irmaos de eras passadas. Em sua juventude, ele se dedicou a composigao de cangoes e baladas relativas as tolices do mundo. E uma noite, em seu quarto, sentado na cama, enquanto compunha uma cangao futil para uma mulher de quem ele estava estava muito enamorado na epoca, ele se virou e viu a figura de Jesus Cristo pregado na cruz. N o pavor que tomou conta dele dele por causa da aparigao, decidiu abandonar o piano que tinha em mente. Na manha seguinte, a visao tinha perdido seu poder sobre ele e de novo ele voltou a sua composigao, mas, na mesma hora e no mesmo lugar, enquanto compunha, a visao apareceu para ele uma segunda vez. Apesar disso, ele persistiu em seu proposito, ate que na quinta repetigao do fenomeno, ele se sentiu absolutamente certo de que a interpretagao da visao era de que ele deveria se devotar por inteiro ao servigo Dele. Ele orou com grande fervor para que lhe fosse dada a luz de saber como se devotar e, apos med itar sobre a vida de Cristo e sobre o que ele deveria fazer em nome do seu Mestre, resolveu escrever livros contra os erros dos descrentes. Isso veio a ele por inspiragao divina. N o entanto, ele estava perplexo quanto a qual seria a vantagem de tais livros, livros, uma vez que ele nao conhecia nem o arabe nem a lingua moura; alem do mais, sabia q ue estaria inteiramente inteiramente sozinho nessa grande aventura. Mas sua iluminagao dera-lhe forga, proposito e
iniciativa, e ele decidiu ir ate o Santo Padre e aos principes dos povos cristaos para exorta-los a estabelecerem mosteiros, onde homens de sabedoria e letras pudessem estudar e aprender a lingua arabe e as de outros descrentes, a fim de ficarem aptos a pregar e propagar a verdade. Tal foi o proposito trino que veio a Lully depois de receber a iluminagao divina: ele entregaria sua vida a Cristo, escreveria livros livros e faria faria com que fossem criados mosteiros para qu e outros seguissem seu exemplo. Algum tempo se passou antes que ele conseguisse determinar que passos tomar; mas, um dia, que era a festa de Sao Francisco, ele ouviu um bispo pregando a respeito da festa e contando como Sao Francisco, deixando todas as coisas mundanas para tras, devotou-se inteiramente ao servigo da Cruz. Imediatamente, Lully sentiu-se determinado, renunciou a suas coisas mundanas, vendeu suas propriedades e, depois de separar uma parte de seus bens para o sustento de sua esposa e seus filhos, visitou diversos lugares sagrados, buscando a maneira de cumprir seu proposito. Voltando para casa, em Maiorca, ele se livrou de seus trajes superfluos, vestiu-se com uma rou pa bem rustica, e pos-se a aprender gramatica e outras ciencias que o capacitassem a realizar sua missao. Apos nove anos dessa preparagao, ele foi para o alto de uma montanh a2 chamad a Randa, que fica a sudeste sudeste de Palma, e se entregou a contemplagao; ate que, no oitavo dia, uma iluminagao Divina revelou-lhe a forma e a ordem como deveria escrever escrever os livros que tinha em mente contra os infieis. Desceu, entao, da montanha e foi residir no mosteiro de La Real, onde escreveu o primeiro de seus livros sobre sua Arte; 2. O mfstico com discernimento vera o belo significado dos nove anos de preparagao antes de “subir uma montanha".
( Ao dar alguns dos detalhes mais mtimos do relato, esse escritor nos legou, refletindo realmente, uma imagem de bela simplicidade e veracidade. Estou certo de que Lully permanecera na memoria como uma personalidade muito real e humana, perseguindo um caminho independente e arduo para o qual fora nitidamente chamado e sofrendo toda sorte de perseguigao, que sabemos ter sido a sina de nossos Irmaos de eras passadas. Em sua juventude, ele se dedicou a composigao de cangoes e baladas relativas as tolices do mundo. E uma noite, em seu quarto, sentado na cama, enquanto compunha uma cangao futil para uma mulher de quem ele estava estava muito enamorado na epoca, ele se virou e viu a figura de Jesus Cristo pregado na cruz. N o pavor que tomou conta dele dele por causa da aparigao, decidiu abandonar o piano que tinha em mente. Na manha seguinte, a visao tinha perdido seu poder sobre ele e de novo ele voltou a sua composigao, mas, na mesma hora e no mesmo lugar, enquanto compunha, a visao apareceu para ele uma segunda vez. Apesar disso, ele persistiu em seu proposito, ate que na quinta repetigao do fenomeno, ele se sentiu absolutamente certo de que a interpretagao da visao era de que ele deveria se devotar por inteiro ao servigo Dele. Ele orou com grande fervor para que lhe fosse dada a luz de saber como se devotar e, apos med itar sobre a vida de Cristo e sobre o que ele deveria fazer em nome do seu Mestre, resolveu escrever livros contra os erros dos descrentes. Isso veio a ele por inspiragao divina. N o entanto, ele estava perplexo quanto a qual seria a vantagem de tais livros, livros, uma vez que ele nao conhecia nem o arabe nem a lingua moura; alem do mais, sabia q ue estaria inteiramente inteiramente sozinho nessa grande aventura. Mas sua iluminagao dera-lhe forga, proposito e
depois, retornando a Montanha de Randa, onde recebera sua iluminagao, mandou construir um eremiterio, onde permaneceu por quatro meses e orou continuamente para que sua Arte pudesse provar ser de valor a servigo servigo da verdade. Neste ponto, a narrativa parece uma breve mas significativa alusao ao encontro de Lully com um tipo peculiar, fornego a passagem tal como traduzida: “Agora, enquanto o mestre reverendo estava vivendo dessa forma e estilo de vida, aconteceu-lhe, um dia, de encontrar um pastor, um jovem extrem ament e agra dave l e de feigoes graci osas, que, num a unica hora, falou-Ihe muitas coisas singulares acerca da Essencia Divina e dos Ceus e, especialmente, da natureza angelica, tal como um grande homem de ciencia o teria exposto em dois dias. E quando esse pastor viu os livros que o mestre reverendo havia compilado, ele se ajoelhou no chao e os beijou, dizendo, com lagrimas, que deles adviria um grande bem para a Igreja de Deus. Em seguida, ele abengoou o mestre reverendo fazendo sobre ele o sinal da Cruz, como se ele fosse um grande profeta. Entao, foi embora, e o mestre reverendo ficou em estado de perplexidade, pois parecia-lhe nunca antes ter visto aquele pastor, nem sequer ouvira falar dele.”
Ora, independentemente de essa vida de Lully ser aceita como autentica ou nao, esse relato de seu encontro com alguem que teve com ele uma relagao de Mestre e impressionante e esta em total concordancia com muitos dos encontros registrados entre os Irmaos e os que aspiram a servi-los. Para mim, essa e uma das passagens mais cativantes na narrativa. E apenas mais um exemplo, e conhecemos muitos, do necessario Instrutor e da necessitada sabedoria vindo para o servo dedicado que esta pronto para ambos e sabe como se beneficiar deles. Note-se que ele nao esperava que esse Mestre aparecesse antes que ele o servisse; ele se entregou por inteiro ao anseio da alma e lutou solitaria mente mente com
iniciativa, e ele decidiu ir ate o Santo Padre e aos principes dos povos cristaos para exorta-los a estabelecerem mosteiros, onde homens de sabedoria e letras pudessem estudar e aprender a lingua arabe e as de outros descrentes, a fim de ficarem aptos a pregar e propagar a verdade. Tal foi o proposito trino que veio a Lully depois de receber a iluminagao divina: ele entregaria sua vida a Cristo, escreveria livros livros e faria faria com que fossem criados mosteiros para qu e outros seguissem seu exemplo. Algum tempo se passou antes que ele conseguisse determinar que passos tomar; mas, um dia, que era a festa de Sao Francisco, ele ouviu um bispo pregando a respeito da festa e contando como Sao Francisco, deixando todas as coisas mundanas para tras, devotou-se inteiramente ao servigo da Cruz. Imediatamente, Lully sentiu-se determinado, renunciou a suas coisas mundanas, vendeu suas propriedades e, depois de separar uma parte de seus bens para o sustento de sua esposa e seus filhos, visitou diversos lugares sagrados, buscando a maneira de cumprir seu proposito. Voltando para casa, em Maiorca, ele se livrou de seus trajes superfluos, vestiu-se com uma rou pa bem rustica, e pos-se a aprender gramatica e outras ciencias que o capacitassem a realizar sua missao. Apos nove anos dessa preparagao, ele foi para o alto de uma montanh a2 chamad a Randa, que fica a sudeste sudeste de Palma, e se entregou a contemplagao; ate que, no oitavo dia, uma iluminagao Divina revelou-lhe a forma e a ordem como deveria escrever escrever os livros que tinha em mente contra os infieis. Desceu, entao, da montanha e foi residir no mosteiro de La Real, onde escreveu o primeiro de seus livros sobre sua Arte; 2. O mfstico com discernimento vera o belo significado dos nove anos de preparagao antes de “subir uma montanha".
seus problemas, empenhando-se persistentemente, de todas as formas dentro de sua capacidade, para ser digno de um chamado superior. Somente depois que ele dominou os longos e dificeis passos iniciais como um servidor dos homens, e que veio o reconhecimento objetivo e pessoal e a aceitagao nas maos de alguem que, indubitavelmente, foi enviado para por um selo em sua grande obra. Eis um fato para profunda reflexao, sobre o qual muita enfase e dada no lado esoterico de nossos trabalhos na Ordem Rosacruz. Ele vem adequadam ente ao encontro encontro das reflexoes reflexoes num artigo anterior falando do nosso esforgo individual como obreiros para a humanidade. O Mestre nao quer os teorizadores... o mundo esta cheio deles. Mas os Lullys sao poucos; e o Mestre sabe onde encontra-los e usa-los. Quando o rei de Maiorca ouviu que o mestre reverendo tinha escrito alguns livros, convidou-o para ir a Montpellier. Ao chegar, o rei mandou que os livros fossem examinados por um mestre em teologia, especialmente as meditagoes para cada dia do ano, as quais suscitaram grande admiragao e respeito. Nessa cidade, Lully escreveu o livro Artis demonstratwae , leu-o publicamente e depois escreveu um comentario, no qual foi revelado como a primeira forma e a primeira materia constituem um caos elementar e como os dez atributos universais descem e sao contidos nele. Lully aproveitou a chance para obter a aprovagao do rei para a construgao de um mosteiro no reino de Maiorca, bem guarnecido, de modo que treze frades pudessem viver ali para estudar a lingua moura e converter os descrentes. De la, ele foi ate o Santo Padre e os Cardeais para instigalos a fundar mosteiros pelo mundo afora, para um proposito similar. Ao chegar a Corte Papal, descobriu que Joao XXI acabara de falecer; assim , ele foi para Paris, com a intengao de
depois, retornando a Montanha de Randa, onde recebera sua iluminagao, mandou construir um eremiterio, onde permaneceu por quatro meses e orou continuamente para que sua Arte pudesse provar ser de valor a servigo servigo da verdade. Neste ponto, a narrativa parece uma breve mas significativa alusao ao encontro de Lully com um tipo peculiar, fornego a passagem tal como traduzida: “Agora, enquanto o mestre reverendo estava vivendo dessa forma e estilo de vida, aconteceu-lhe, um dia, de encontrar um pastor, um jovem extrem ament e agra dave l e de feigoes graci osas, que, num a unica hora, falou-Ihe muitas coisas singulares acerca da Essencia Divina e dos Ceus e, especialmente, da natureza angelica, tal como um grande homem de ciencia o teria exposto em dois dias. E quando esse pastor viu os livros que o mestre reverendo havia compilado, ele se ajoelhou no chao e os beijou, dizendo, com lagrimas, que deles adviria um grande bem para a Igreja de Deus. Em seguida, ele abengoou o mestre reverendo fazendo sobre ele o sinal da Cruz, como se ele fosse um grande profeta. Entao, foi embora, e o mestre reverendo ficou em estado de perplexidade, pois parecia-lhe nunca antes ter visto aquele pastor, nem sequer ouvira falar dele.”
Ora, independentemente de essa vida de Lully ser aceita como autentica ou nao, esse relato de seu encontro com alguem que teve com ele uma relagao de Mestre e impressionante e esta em total concordancia com muitos dos encontros registrados entre os Irmaos e os que aspiram a servi-los. Para mim, essa e uma das passagens mais cativantes na narrativa. E apenas mais um exemplo, e conhecemos muitos, do necessario Instrutor e da necessitada sabedoria vindo para o servo dedicado que esta pronto para ambos e sabe como se beneficiar deles. Note-se que ele nao esperava que esse Mestre aparecesse antes que ele o servisse; ele se entregou por inteiro ao anseio da alma e lutou solitaria mente mente com
ler e explicar publicamente a sua Arte. Em Paris, fez prelegoes publicas na escola do Chanceler da Universidade, seguindo depois para Montpelier, onde compilou um outro livro, livro, a “Arte “Arte de Descobrir a Verdade” [Art Abreujada d’Atrobar Veritat ]. Mais tarde, em Genova, ele traduziu esse livro para o arabe e, em seguida, voltou a Corte Romana a fim de renovar seu pedido para a criagao de mosteiros. La, ele se deparou com muitos empecilhos, mas, recusando-se a ser desencorajado, retornou a Genova decidido a fazer tudo que estivesse a seu alcance; sem ajuda e sozinho. Ali, argumentou com os descrentes, segundo a sua Arte. Ele concebera o proposito de ir para Magreb; entretanto, tendo arrumado a passagem e juntad o seus livros livros para a viagem, ficou subitamente claro para ele que os mouros nao iriam dar-lhe ouvidos nem permitir que debatesse com eles ou pregasse para eles, mas iriam apedrejalo ou condena-lo a prisao perpetua. Assim, ele continuou em Genova, mas trabalhou tao intensamente em seu interior, com tanto medo de ter sucumbido a tentagao de desviar-se da Senda do dever pelas dificuldades reveladas a ele, que acabou caindo gravemente doente, sem dizer a ninguem a razao disto. Ficou assim ate a festa da Quinquagesima, quando pediu que o carregassem ate a igreja de Sao Domenico, onde, durante a festa, implorou para ser perdoado por sua grande desergao desergao da fe. Depois de ter sido colocado numa sala dentro do dormitorio, onde teve diversas diversas visoes misticas e recebeu instrugSes Divin as, ele embarcou, contra a vontade de seus amigos, para Magreb. Ao chegar a Tunisia, Lully procurou aqueles que eram mais eruditos na seita de Maome, dizendo-lhes como ele tinha estudado a lei dos cristaos, cuja fe e cujos fundamentos ele conhecia bem, e quanto desejava aprender sobre a seita e a crenga deles; e, se ficasse claro que ela era melhor que a dos cristaos, e eles eles pudesse m provar isto, ele se tornaria tornaria um mouro.
seus problemas, empenhando-se persistentemente, de todas as formas dentro de sua capacidade, para ser digno de um chamado superior. Somente depois que ele dominou os longos e dificeis passos iniciais como um servidor dos homens, e que veio o reconhecimento objetivo e pessoal e a aceitagao nas maos de alguem que, indubitavelmente, foi enviado para por um selo em sua grande obra. Eis um fato para profunda reflexao, sobre o qual muita enfase e dada no lado esoterico de nossos trabalhos na Ordem Rosacruz. Ele vem adequadam ente ao encontro encontro das reflexoes reflexoes num artigo anterior falando do nosso esforgo individual como obreiros para a humanidade. O Mestre nao quer os teorizadores... o mundo esta cheio deles. Mas os Lullys sao poucos; e o Mestre sabe onde encontra-los e usa-los. Quando o rei de Maiorca ouviu que o mestre reverendo tinha escrito alguns livros, convidou-o para ir a Montpellier. Ao chegar, o rei mandou que os livros fossem examinados por um mestre em teologia, especialmente as meditagoes para cada dia do ano, as quais suscitaram grande admiragao e respeito. Nessa cidade, Lully escreveu o livro Artis demonstratwae , leu-o publicamente e depois escreveu um comentario, no qual foi revelado como a primeira forma e a primeira materia constituem um caos elementar e como os dez atributos universais descem e sao contidos nele. Lully aproveitou a chance para obter a aprovagao do rei para a construgao de um mosteiro no reino de Maiorca, bem guarnecido, de modo que treze frades pudessem viver ali para estudar a lingua moura e converter os descrentes. De la, ele foi ate o Santo Padre e os Cardeais para instigalos a fundar mosteiros pelo mundo afora, para um proposito similar. Ao chegar a Corte Papal, descobriu que Joao XXI acabara de falecer; assim , ele foi para Paris, com a intengao de
Expos, entao, sua Arte para eles. Mas um dos mouros, observando a grande influencia desse ensinamento superior e maravilhoso sobre os seus conterraneos e prevendo a rufna de sua seita, relatou tudo ao rei e suplicou-lhe que ordenasse a morte do cristao. O rei convocou seu conse lho e foi decidido pela maioria que o mestre deveria morrer. Essa decisao, entretanto, foi revogada gragas a intervengao oportuna de um grande mouro, que falou contra a opiniao e a recomendagao dos demais: “Nao e digno de um principe e um rei tao superior quanto vos pronunciar tal julgamento e sentenga sobre alguem que, a fim de exaltar sua lei, expos-se a esse perigo; porquanto disto decorreria que, se um de nossos proprios conterraneos fosse ter com os cristaos, para converte-los converte-los a nossa lei, ele eless o assassina riam ta mbem e da mesma maneira, de modo que doravante nenhum mouro ousaria ir e converte-los a nossa lei e ao caminho melhor, o que seria um argumento contra nossa lei e uma derrogagao dela.
Um mouro muito sabio! Assim foi o rei dissuadido de sua decisao e determinagao e convencido de que o cristao deveria ser expulso do reino da Tunisia. Eles o arrastaram da prisao ate um navio genoves, apedrejando-o ao longo do caminho. Apesar disso, ele nao estava pronto para renunciar a sua missao, por causa daqueles que desejavam seu ensinamento; assim, voltou a terra de novo, novo, secretamente, e esperou por uma oportunidade de reentrar reentrar na na cidade. Enq uanto esperava, um cristao, parecido com ele em habito e gestos, foi agarrado pela multidao enquanto andava pela cidade e teria sido apedrejado Mestre Ramo n / . ate a morte se nao tivesse gritado: “Nao sou o Mestre Considerando isso um aviso Divino para mostrar-lhe que de modo algum ele se beneficiaria permanecendo ali, o mestre retornou a Napoles, onde leu sua Arte em publico.
ler e explicar publicamente a sua Arte. Em Paris, fez prelegoes publicas na escola do Chanceler da Universidade, seguindo depois para Montpelier, onde compilou um outro livro, livro, a “Arte “Arte de Descobrir a Verdade” [Art Abreujada d’Atrobar Veritat ]. Mais tarde, em Genova, ele traduziu esse livro para o arabe e, em seguida, voltou a Corte Romana a fim de renovar seu pedido para a criagao de mosteiros. La, ele se deparou com muitos empecilhos, mas, recusando-se a ser desencorajado, retornou a Genova decidido a fazer tudo que estivesse a seu alcance; sem ajuda e sozinho. Ali, argumentou com os descrentes, segundo a sua Arte. Ele concebera o proposito de ir para Magreb; entretanto, tendo arrumado a passagem e juntad o seus livros livros para a viagem, ficou subitamente claro para ele que os mouros nao iriam dar-lhe ouvidos nem permitir que debatesse com eles ou pregasse para eles, mas iriam apedrejalo ou condena-lo a prisao perpetua. Assim, ele continuou em Genova, mas trabalhou tao intensamente em seu interior, com tanto medo de ter sucumbido a tentagao de desviar-se da Senda do dever pelas dificuldades reveladas a ele, que acabou caindo gravemente doente, sem dizer a ninguem a razao disto. Ficou assim ate a festa da Quinquagesima, quando pediu que o carregassem ate a igreja de Sao Domenico, onde, durante a festa, implorou para ser perdoado por sua grande desergao desergao da fe. Depois de ter sido colocado numa sala dentro do dormitorio, onde teve diversas diversas visoes misticas e recebeu instrugSes Divin as, ele embarcou, contra a vontade de seus amigos, para Magreb. Ao chegar a Tunisia, Lully procurou aqueles que eram mais eruditos na seita de Maome, dizendo-lhes como ele tinha estudado a lei dos cristaos, cuja fe e cujos fundamentos ele conhecia bem, e quanto desejava aprender sobre a seita e a crenga deles; e, se ficasse claro que ela era melhor que a dos cristaos, e eles eles pudesse m provar isto, ele se tornaria tornaria um mouro.
Expos, entao, sua Arte para eles. Mas um dos mouros, observando a grande influencia desse ensinamento superior e maravilhoso sobre os seus conterraneos e prevendo a rufna de sua seita, relatou tudo ao rei e suplicou-lhe que ordenasse a morte do cristao. O rei convocou seu conse lho e foi decidido pela maioria que o mestre deveria morrer. Essa decisao, entretanto, foi revogada gragas a intervengao oportuna de um grande mouro, que falou contra a opiniao e a recomendagao dos demais:
Lully nao desistiu facilmente de seu projeto de obter a aprovagao direta do Papa para introduzir sua Arte nos dommios catolicos. Ele instou ao Papa Bonifacio VTII com relagao a esse projeto, porem, como esperavel, apenas sofreu muitos interrogatorios e rejeigoes por seu entusiasmo. Uma Igreja infalivel transcende a necessidade de qualquer Arte. O mestre retornou a Maiorca e continuou seus debates e sermoes entre os mouros; e tao efetivamente confundiu os hereticos que, quando devido a seus esforgos ele caiu em uma enfermidade corporal, o capelao que o assistia hesitou em nao lhe dar veneno. Descobrindo isso, ele partiu com grande humildade e foi para a cidade de Famagusta, onde foi recebido com alegria pelo Mestre do Templo, na cidade de Limisso. Ali, ele permaneceu ate recobrar sua saude, quando entao partiu para a Universidade de Paris. Vamos encontra-lo mais tarde, nada intimidado, de novo no Magreb, engajado em aprender argumentos com o Bispo, que tanto estranhou o seu raciocmio grandioso que fez com que o mestre fosse levado para a prisao e detido por um longo tempo, com uma corrente ao redor do pescogo. Os oficiais da lei convocaram um concilio e ficou resolvido que o mestre deveria ser levado diante deles e, se o considerassem um homem de erudigao, ele deveria ser morto, porem, se fosse louco, deveria ser permitido que ele fosse embora. Mas um mouro, que o tinha conhecido na Tunisia, demonstro u grande sabedoria quando disse:
durante o qual os mouros iam ve-lo todos os dias e rogar-lhe que se convertesse a lei de Maome, oferecendo-lhe infinitos tesouros, honrarias e mulheres. Entretanto, alicergado na rocha inamovivel do amor fervoroso, ele lhes respondia:
“Cu idado ! Na o o fagam vir aqui diante de todos vos, pois ele ele trara argumentos tais contra a no ssa lei que sera impossfvel responderlhes...”
Assim, Lully foi removido para outra prisao ainda mais horrivel. horrivel. Pelo espago de seis meses, ele ficou confinado , tempo
“Nao e digno de um principe e um rei tao superior quanto vos pronunciar tal julgamento e sentenga sobre alguem que, a fim de exaltar sua lei, expos-se a esse perigo; porquanto disto decorreria que, se um de nossos proprios conterraneos fosse ter com os cristaos, para converte-los converte-los a nossa lei, ele eless o assassina riam ta mbem e da mesma maneira, de modo que doravante nenhum mouro ousaria ir e converte-los a nossa lei e ao caminho melhor, o que seria um argumento contra nossa lei e uma derrogagao dela.
Um mouro muito sabio! Assim foi o rei dissuadido de sua decisao e determinagao e convencido de que o cristao deveria ser expulso do reino da Tunisia. Eles o arrastaram da prisao ate um navio genoves, apedrejando-o ao longo do caminho. Apesar disso, ele nao estava pronto para renunciar a sua missao, por causa daqueles que desejavam seu ensinamento; assim, voltou a terra de novo, novo, secretamente, e esperou por uma oportunidade de reentrar reentrar na na cidade. Enq uanto esperava, um cristao, parecido com ele em habito e gestos, foi agarrado pela multidao enquanto andava pela cidade e teria sido apedrejado Mestre Ramo n / . ate a morte se nao tivesse gritado: “Nao sou o Mestre Considerando isso um aviso Divino para mostrar-lhe que de modo algum ele se beneficiaria permanecendo ali, o mestre retornou a Napoles, onde leu sua Arte em publico.
“E se renunciardes a essa falsa seita vossa e acreditardes no Santo Nome de Jesus, eu vos prometo vida eterna e tesouros que nunca vos faltarao.”
Finalmente, foi acordado entre eles que cada um deveria fazer um livro provando que sua lei era verdadeira e aquela que tivesse os melhores argumentos seria declarada a melhor. Essa oportunidade foi negada a ele, pois o rei ordenou que ele fosse colocado num navio que ia para Pisa, cujo capitao foi ordenado, sob graves penalidades, a nao deixar o cristao em nenhum pais dos mouros. Depois de sofrer um naufragio, ele chegou a Pisa, onde redigiu o relato de suas discussoes com os mouros e compilou mais um livro sobre sobre sua Arte. Posteriormente, novamente em Paris, dedicou-se a fazer discursos publicos. “Vinham para ouvi-lo nao apenas estudantes, mas tambem uma grande multidao de professores, que afirmavam que as chamadas ciencias e doutrinas sagradas eram corroboradas nao somente por argumentos filosoficos, mas igualmente pelos principios e normas da teologia sagrada, nao obstante alguns asseverarem que a sagrada fe catolica nao podia ser provada, opinioes contra as qu ais o reverendo mestre fez diversos livros e tratados.”
Ouvindo do Papa Clemente [V] que um Concilio Geral iria se reunir na cidade de Vienne [Franga], em 1311, Lully resolveu ir a este Concilio para propor tres coisas para a honra, a reverencia e o crescimento da sagrada fe catolica. Primeiro, que deveriam ser construidos certos lugares, onde pessoas
Lully nao desistiu facilmente de seu projeto de obter a aprovagao direta do Papa para introduzir sua Arte nos dommios catolicos. Ele instou ao Papa Bonifacio VTII com relagao a esse projeto, porem, como esperavel, apenas sofreu muitos interrogatorios e rejeigoes por seu entusiasmo. Uma Igreja infalivel transcende a necessidade de qualquer Arte. O mestre retornou a Maiorca e continuou seus debates e sermoes entre os mouros; e tao efetivamente confundiu os hereticos que, quando devido a seus esforgos ele caiu em uma enfermidade corporal, o capelao que o assistia hesitou em nao lhe dar veneno. Descobrindo isso, ele partiu com grande humildade e foi para a cidade de Famagusta, onde foi recebido com alegria pelo Mestre do Templo, na cidade de Limisso. Ali, ele permaneceu ate recobrar sua saude, quando entao partiu para a Universidade de Paris. Vamos encontra-lo mais tarde, nada intimidado, de novo no Magreb, engajado em aprender argumentos com o Bispo, que tanto estranhou o seu raciocmio grandioso que fez com que o mestre fosse levado para a prisao e detido por um longo tempo, com uma corrente ao redor do pescogo. Os oficiais da lei convocaram um concilio e ficou resolvido que o mestre deveria ser levado diante deles e, se o considerassem um homem de erudigao, ele deveria ser morto, porem, se fosse louco, deveria ser permitido que ele fosse embora. Mas um mouro, que o tinha conhecido na Tunisia, demonstro u grande sabedoria quando disse: “Cu idado ! Na o o fagam vir aqui diante de todos vos, pois ele ele trara argumentos tais contra a no ssa lei que sera impossfvel responderlhes...”
Assim, Lully foi removido para outra prisao ainda mais horrivel. horrivel. Pelo espago de seis meses, ele ficou confinado , tempo
devotadas e de inteligencia superior estudariam diversas lmguas com a finalidade de pregarem o Evangelho Sagrado a todas as nagoes; segundo, que, de todos os cavaleiros cristaos, deveria ser formada uma determinada ordem, que deveria lutar continuamente pela conquista da Terra Santa; terceiro, que, contrariamente a opiniao de Averroes, que em muitas coisas procurou se opor a fe catolica, homens de erudigao deveriam compor obras refutando esses mencionados erros e todos aqueles que sustentam a referida opiniao. E isso, conclui o escritor: “Ele o fez, de fato, em diversos livros, pois o reverendo mestre, um servo de nosso Senhor e um interprete da verdade, fez mais de cento e vinte e tres tres livros livros em honra da Santissim a Trind ade.”
O ano de 1311 viu Lully novamente em Maiorca, onde fundou uma escola lulliana. Em 1313, ele foi para a Sicilia e, em 131 1314, 4, apos outra breve visita a Maiorca, partiu para a Tunisia. Na T unisia, ou em Bugia , de acordo com a cronologia tradicional, ele foi martirizado, no verao de 1315. Agora, porem, foi estabelecido estabelecido que a data de sua morte nao poderia ter sido anterior a dezembro de 131 13155 e, com grande probabilidade, foi muito mais tarde. Assim corre a principal narrativa dessa breve vida de Ramon Lull pelo escritor desconhecido que foi contemporaneo do mestre. Alguns dos fatos narrados estao incorporados na monografia de A. A. E. Waite, Waite, extraidos, extraidos, ao que parece, de outras fontes, mas a eles ele parece atribuir pouco credito e os aborda de modo leviano e jocoso. Quanto a nos, estamos acostumados, ao lidar com biografias dos primeiros Rosacruzes, a ler de forma reverente e nas entrelinhas, e a discernir uma relevancia de significado e extrair muitas ligoes de profiindo valor dos vislumbres fntimos da personalidade que chegaram ate nos.
durante o qual os mouros iam ve-lo todos os dias e rogar-lhe que se convertesse a lei de Maome, oferecendo-lhe infinitos tesouros, honrarias e mulheres. Entretanto, alicergado na rocha inamovivel do amor fervoroso, ele lhes respondia: “E se renunciardes a essa falsa seita vossa e acreditardes no Santo Nome de Jesus, eu vos prometo vida eterna e tesouros que nunca vos faltarao.”
Finalmente, foi acordado entre eles que cada um deveria fazer um livro provando que sua lei era verdadeira e aquela que tivesse os melhores argumentos seria declarada a melhor. Essa oportunidade foi negada a ele, pois o rei ordenou que ele fosse colocado num navio que ia para Pisa, cujo capitao foi ordenado, sob graves penalidades, a nao deixar o cristao em nenhum pais dos mouros. Depois de sofrer um naufragio, ele chegou a Pisa, onde redigiu o relato de suas discussoes com os mouros e compilou mais um livro sobre sobre sua Arte. Posteriormente, novamente em Paris, dedicou-se a fazer discursos publicos. “Vinham para ouvi-lo nao apenas estudantes, mas tambem uma grande multidao de professores, que afirmavam que as chamadas ciencias e doutrinas sagradas eram corroboradas nao somente por argumentos filosoficos, mas igualmente pelos principios e normas da teologia sagrada, nao obstante alguns asseverarem que a sagrada fe catolica nao podia ser provada, opinioes contra as qu ais o reverendo mestre fez diversos livros e tratados.”
Ouvindo do Papa Clemente [V] que um Concilio Geral iria se reunir na cidade de Vienne [Franga], em 1311, Lully resolveu ir a este Concilio para propor tres coisas para a honra, a reverencia e o crescimento da sagrada fe catolica. Primeiro, que deveriam ser construidos certos lugares, onde pessoas
Desse relato simples de alguem que evidentemente conheceu Lully pessoalmente, o verdadeiro carater do homem se distingue com suficiente clareza. Por onde passou, ele deixou a sua marca em seus contemporaneos. Era grandemente amado e, sem duvida, completamente odiado; pois era um daqueles tipos inspirados e originais que seguem firmemente seus proprios caminhos, sabendo muito bem com o que estao lidando, mas demasiado diffcil diffcil de ser lidado por aqueles que deliberadamente tentam forga-lo a desistir. De fato, este mundo seria decididamente monotono e sem progresso nao fosse ele periodicamente sacudido e arrancado do seu sono materialista por tais personalidades. No passado, nossa Ordem forneceu um grande numero delas e e animador e estimulante encontrar, de tempos em tempos, um velho registro que nos revela uma dessas raras almas que afrontam todas as coisas e se retiram para o silencio, deixando uma reputagao de boas obras que, hoje, olhamos com admiragao e ate podemos tentar imitar.
9. A Ordem Rosacru z e a Coopera^ao Th e Mystic Triangle. Triangle. Extraido da ediqdo de Dezembro de 1928 da revista Th
Li recentemente, com muito interesse, um editorial que apareceu num jornal contemporaneo, intitulado: “Procurado, um Paul Revere!”, no qual confidenciava-se que um movimento era iminente, iminente, cuja meta seria separar o verdadeiro ocultismo do falso. Uma pergunta pertinente ocorreu-me: Qual sera considerado o criterio do verdadeiro ocultismo? Consistira ele de nomes ou personalidades ou das crengas e praticas de certos rnovimentos ou sociedades, sugeridas por uma comunidade
devotadas e de inteligencia superior estudariam diversas lmguas com a finalidade de pregarem o Evangelho Sagrado a todas as nagoes; segundo, que, de todos os cavaleiros cristaos, deveria ser formada uma determinada ordem, que deveria lutar continuamente pela conquista da Terra Santa; terceiro, que, contrariamente a opiniao de Averroes, que em muitas coisas procurou se opor a fe catolica, homens de erudigao deveriam compor obras refutando esses mencionados erros e todos aqueles que sustentam a referida opiniao. E isso, conclui o escritor: “Ele o fez, de fato, em diversos livros, pois o reverendo mestre, um servo de nosso Senhor e um interprete da verdade, fez mais de cento e vinte e tres tres livros livros em honra da Santissim a Trind ade.”
O ano de 1311 viu Lully novamente em Maiorca, onde fundou uma escola lulliana. Em 1313, ele foi para a Sicilia e, em 131 1314, 4, apos outra breve visita a Maiorca, partiu para a Tunisia. Na T unisia, ou em Bugia , de acordo com a cronologia tradicional, ele foi martirizado, no verao de 1315. Agora, porem, foi estabelecido estabelecido que a data de sua morte nao poderia ter sido anterior a dezembro de 131 13155 e, com grande probabilidade, foi muito mais tarde. Assim corre a principal narrativa dessa breve vida de Ramon Lull pelo escritor desconhecido que foi contemporaneo do mestre. Alguns dos fatos narrados estao incorporados na monografia de A. A. E. Waite, Waite, extraidos, extraidos, ao que parece, de outras fontes, mas a eles ele parece atribuir pouco credito e os aborda de modo leviano e jocoso. Quanto a nos, estamos acostumados, ao lidar com biografias dos primeiros Rosacruzes, a ler de forma reverente e nas entrelinhas, e a discernir uma relevancia de significado e extrair muitas ligoes de profiindo valor dos vislumbres fntimos da personalidade que chegaram ate nos.
de pessoas que supostamente sabem? Ou sera a selegao feita relativamente as tendencias, aos motivos subjacentes e as for mas de expressao de um tipo particular de ocultismo? Pois, arrisco-me a pensar, quando os incontaveis tipos de ocultismo forem chamados ao banco dos reus, poucos deles aceitarao a pena de morte sem uma forte luta. Presumivelmente, por exemplo, certos tipos de espiritualis mo e mediunidade, que se mascaram sob o nome de ocultis mo, serao chamados a jufzo; e quando estes forem relegados a camara da morte, sera arrolada junto com eles uma larga porcentagem de buscadores da verdade muito autenticos, cheios do espfrito de sincera busca e do empenho de viver a vida crfstica, por toda a sua mal orientada associagao com cultos questionaveis. Prevejo uma fase de violenta controversia, tal como nos, na Inglaterra, presenciamos em andamento na Igreja, onde bispos se enfileiram contra bispos, laicos contra clerigos, e ambos contra o Parlamento, por se recusarem a sancionar o uso de um livro de oragao reformado e papista. E tao provavel que nos ajoelhemos ante a Cadeira de Sao Pedro quanto ante a de Krishnamurti, e estou certo de que a America tem tao pouco estomago quanto nos para esse tipo de sujeigao. Entretanto, o ideal, conforme expresso no editorial em questao, parece ser a amalgamagao ou a cooperagao de todos os tipos de ocultismo que estao excitando a ala crista. Esse e um assunto de grande importancia. Se isso puder ser feito, a America logo cessara de ser vista como o reino do dolar. dolar. Ela se tornara tornara rapidamente a L uz do Oeste. Mas como isso sera feito? O que me parece ser o criterio criterio seguro do ocultismo genufno e se ele da ou nao uma suprema enfase ao espfrito do servigo. Pouco me importa seu nome ou o seu prestfgio ou o zunzum de personalidades nos jornais. Essa forma de ocultismo que
Desse relato simples de alguem que evidentemente conheceu Lully pessoalmente, o verdadeiro carater do homem se distingue com suficiente clareza. Por onde passou, ele deixou a sua marca em seus contemporaneos. Era grandemente amado e, sem duvida, completamente odiado; pois era um daqueles tipos inspirados e originais que seguem firmemente seus proprios caminhos, sabendo muito bem com o que estao lidando, mas demasiado diffcil diffcil de ser lidado por aqueles que deliberadamente tentam forga-lo a desistir. De fato, este mundo seria decididamente monotono e sem progresso nao fosse ele periodicamente sacudido e arrancado do seu sono materialista por tais personalidades. No passado, nossa Ordem forneceu um grande numero delas e e animador e estimulante encontrar, de tempos em tempos, um velho registro que nos revela uma dessas raras almas que afrontam todas as coisas e se retiram para o silencio, deixando uma reputagao de boas obras que, hoje, olhamos com admiragao e ate podemos tentar imitar.
9. A Ordem Rosacru z e a Coopera^ao Th e Mystic Triangle. Triangle. Extraido da ediqdo de Dezembro de 1928 da revista Th
Li recentemente, com muito interesse, um editorial que apareceu num jornal contemporaneo, intitulado: “Procurado, um Paul Revere!”, no qual confidenciava-se que um movimento era iminente, iminente, cuja meta seria separar o verdadeiro ocultismo do falso. Uma pergunta pertinente ocorreu-me: Qual sera considerado o criterio do verdadeiro ocultismo? Consistira ele de nomes ou personalidades ou das crengas e praticas de certos rnovimentos ou sociedades, sugeridas por uma comunidade
nao e fundada no espfrito do servigo nao alcanga o ideal aqui expresso. Pode oferecer todos os premios na criagao, pro meter fazer milionarios de seus estudantes em um dia ou criar yogues yogues por magica atraves de respiragao e afirmagoes em uma noite; se nao der isso, em vez de posse, encontrara o fim. Aqueles de nos que tem fntimas relagoes com estudantes do oculto tiveram isso demonstrado repetidas vezes. Alguns desses estudantes lidaram, por muito tempo e de boa fe, com muitas variedades de ocultismo. Eles foram atrafdos por promessas ilusorias para essa ou aquela escola de pratica magica e, ao safrem dela, viram-se exatamente no mesmo ponto em que estavam antes, e ainda buscando. Todo estudante tem o direito de escolher seu proprio caminho e se ligar a qualquer culto ou corpo de buscadores que ele acha que satisfara suas necessidades interiores; mas, obviamente, e interesse seu exigir a apresentagao de credenciais daqueles a quem ele da sua lealdade. E fato curioso que uma pessoa que e exigente ao selecionar uma dieta que seja plenamente adequada ao seu bem-estar ffsico frequentemente nao tenha a menor discriminagao na questao do alimento para a sua mente e sua alma. Lembro-me, com relagao a isso, do caso de uma jovem senhora com quem eu estava conversando recentemente sobre sobre a cultura superior. Embora vivesse uma vida muito exemplar do ponto de vista ffsico, ela admitiu que, quanto as coisas superiores, considerava um dos romances da Sra. Corelli praticamente como sua bfblia. Ela nao via por que esse romance altamente imaginativo nao poderia ser absolutamente possfvel para ela mesma, por que, aparentemente, aquilo nao poderia brotar em sua vida sem uma disciplina definida, como, na realidade, era o fator basico no desenvolvimento e no pod er da propria romancista. Isso e claramente um a falta de perspectiva. perspectiva.
de pessoas que supostamente sabem? Ou sera a selegao feita relativamente as tendencias, aos motivos subjacentes e as for mas de expressao de um tipo particular de ocultismo? Pois, arrisco-me a pensar, quando os incontaveis tipos de ocultismo forem chamados ao banco dos reus, poucos deles aceitarao a pena de morte sem uma forte luta. Presumivelmente, por exemplo, certos tipos de espiritualis mo e mediunidade, que se mascaram sob o nome de ocultis mo, serao chamados a jufzo; e quando estes forem relegados a camara da morte, sera arrolada junto com eles uma larga porcentagem de buscadores da verdade muito autenticos, cheios do espfrito de sincera busca e do empenho de viver a vida crfstica, por toda a sua mal orientada associagao com cultos questionaveis. Prevejo uma fase de violenta controversia, tal como nos, na Inglaterra, presenciamos em andamento na Igreja, onde bispos se enfileiram contra bispos, laicos contra clerigos, e ambos contra o Parlamento, por se recusarem a sancionar o uso de um livro de oragao reformado e papista. E tao provavel que nos ajoelhemos ante a Cadeira de Sao Pedro quanto ante a de Krishnamurti, e estou certo de que a America tem tao pouco estomago quanto nos para esse tipo de sujeigao. Entretanto, o ideal, conforme expresso no editorial em questao, parece ser a amalgamagao ou a cooperagao de todos os tipos de ocultismo que estao excitando a ala crista. Esse e um assunto de grande importancia. Se isso puder ser feito, a America logo cessara de ser vista como o reino do dolar. dolar. Ela se tornara tornara rapidamente a L uz do Oeste. Mas como isso sera feito? O que me parece ser o criterio criterio seguro do ocultismo genufno e se ele da ou nao uma suprema enfase ao espfrito do servigo. Pouco me importa seu nome ou o seu prestfgio ou o zunzum de personalidades nos jornais. Essa forma de ocultismo que
Certamente, ha uma base de verdade no romance escolhido, mas a estrutura imaginaria construida em cima dela, e com a qual minha jovem amiga alimentou religiosamente sua imaginagao durante anos, algou-a a um mundo de sonhos do qual ela relutava muito em descer. Existem milhares de estudantes envolvidos em buscas similares de magias e operagoes maravilhosas, seguindo um culto ou outro, o qual nada tem a recomenda-los alem de uma propaganda barata. Tambem neles pode haver um substrato de realidade, mas apenas uma mente muito discriminadora pode descobri-lo. E a estrutura pretensiosa construida ao redor dela e muitas vezes tao brilhante e sonora, tao promissora e cativante em seus pronunciamentos, que se tornam verdadeiras biblias esotericas esotericas para almas credulas. Nao me cabe nomear e denunciar qu aisque r cultos questionaveis questionaveis nem seus ensinamentos; aqueles que correm para eles devem aprender pela dura experiencia. Sei apenas que se eles pudessem ser intimados para um julgamento oculto e persuadidos a se declararem ante um tribunal competente, nao sobreviveriam ao teste do criterio mencionado. Nao me proponho a pronunciar um panegirico sobre a ciencia do Rosacrucianismo, conforme ensinada em nossa Ordem. Ela nao precisa disso. Sabemos o que ela e, o que fez e o que esta fazendo no mundo. Sabemos que seus princfpios podem ser tragados na vida de uma longa linha de personalidades historicas, desde um remoto passado ate os dias de hoje, e que esses princfpios inspiraram algumas das obras mais valiosas na literatura mundial. Esses principios sao conhecidos do mundo pelo que sa o. .. por sua eminencia, sua razoabilidade e por sua atragao atragao instantanea do melhor da natureza humana. Outros podem tirar seu prestigio de afirmagoes bombasticas e sua verdade e
nao e fundada no espfrito do servigo nao alcanga o ideal aqui expresso. Pode oferecer todos os premios na criagao, pro meter fazer milionarios de seus estudantes em um dia ou criar yogues yogues por magica atraves de respiragao e afirmagoes em uma noite; se nao der isso, em vez de posse, encontrara o fim. Aqueles de nos que tem fntimas relagoes com estudantes do oculto tiveram isso demonstrado repetidas vezes. Alguns desses estudantes lidaram, por muito tempo e de boa fe, com muitas variedades de ocultismo. Eles foram atrafdos por promessas ilusorias para essa ou aquela escola de pratica magica e, ao safrem dela, viram-se exatamente no mesmo ponto em que estavam antes, e ainda buscando. Todo estudante tem o direito de escolher seu proprio caminho e se ligar a qualquer culto ou corpo de buscadores que ele acha que satisfara suas necessidades interiores; mas, obviamente, e interesse seu exigir a apresentagao de credenciais daqueles a quem ele da sua lealdade. E fato curioso que uma pessoa que e exigente ao selecionar uma dieta que seja plenamente adequada ao seu bem-estar ffsico frequentemente nao tenha a menor discriminagao na questao do alimento para a sua mente e sua alma. Lembro-me, com relagao a isso, do caso de uma jovem senhora com quem eu estava conversando recentemente sobre sobre a cultura superior. Embora vivesse uma vida muito exemplar do ponto de vista ffsico, ela admitiu que, quanto as coisas superiores, considerava um dos romances da Sra. Corelli praticamente como sua bfblia. Ela nao via por que esse romance altamente imaginativo nao poderia ser absolutamente possfvel para ela mesma, por que, aparentemente, aquilo nao poderia brotar em sua vida sem uma disciplina definida, como, na realidade, era o fator basico no desenvolvimento e no pod er da propria romancista. Isso e claramente um a falta de perspectiva. perspectiva.
uma mentira. Por um criticismo baixo, podem tentar diminuir e esmagar os esforgos esforgos justos e sinceros daqueles qu e acreditam na verdade. Mas nos nos atemos ao nosso proprio caminho, porque ele aponta para o alto. Acreditamos em esforgo combinado e construtivo e nao temos nenhum interesse interesse numa dissidencia oculta que centuplica as discordias no mundo. Ate onde posso ver, ver, a cooperagao nesses principios e a unica cooperagao que vale a pena. Como poderia ser concretizada, nao me cabe dizer. Sei apenas que ela provaria ser uma das grandes consecugoes do seculo e que as atuais condigoes na America a exigem imperativamente. Ela teria uma tremenda influencia no pensamento mundial. Forneceria um exemplo magistral ate mesmo para as Igrejas cristas; enq uanto a reagao sobre cada estudante sincero e a confianga e a lideranga dad as ao buscador cheio de duvida e hesitante seriam incalculaveis.
Certamente, ha uma base de verdade no romance escolhido, mas a estrutura imaginaria construida em cima dela, e com a qual minha jovem amiga alimentou religiosamente sua imaginagao durante anos, algou-a a um mundo de sonhos do qual ela relutava muito em descer. Existem milhares de estudantes envolvidos em buscas similares de magias e operagoes maravilhosas, seguindo um culto ou outro, o qual nada tem a recomenda-los alem de uma propaganda barata. Tambem neles pode haver um substrato de realidade, mas apenas uma mente muito discriminadora pode descobri-lo. E a estrutura pretensiosa construida ao redor dela e muitas vezes tao brilhante e sonora, tao promissora e cativante em seus pronunciamentos, que se tornam verdadeiras biblias esotericas esotericas para almas credulas. Nao me cabe nomear e denunciar qu aisque r cultos questionaveis questionaveis nem seus ensinamentos; aqueles que correm para eles devem aprender pela dura experiencia. Sei apenas que se eles pudessem ser intimados para um julgamento oculto e persuadidos a se declararem ante um tribunal competente, nao sobreviveriam ao teste do criterio mencionado. Nao me proponho a pronunciar um panegirico sobre a ciencia do Rosacrucianismo, conforme ensinada em nossa Ordem. Ela nao precisa disso. Sabemos o que ela e, o que fez e o que esta fazendo no mundo. Sabemos que seus princfpios podem ser tragados na vida de uma longa linha de personalidades historicas, desde um remoto passado ate os dias de hoje, e que esses princfpios inspiraram algumas das obras mais valiosas na literatura mundial. Esses principios sao conhecidos do mundo pelo que sa o. .. por sua eminencia, sua razoabilidade e por sua atragao atragao instantanea do melhor da natureza humana. Outros podem tirar seu prestigio de afirmagoes bombasticas e sua verdade e
uma mentira. Por um criticismo baixo, podem tentar diminuir e esmagar os esforgos esforgos justos e sinceros daqueles qu e acreditam na verdade. Mas nos nos atemos ao nosso proprio caminho, porque ele aponta para o alto. Acreditamos em esforgo combinado e construtivo e nao temos nenhum interesse interesse numa dissidencia oculta que centuplica as discordias no mundo. Ate onde posso ver, ver, a cooperagao nesses principios e a unica cooperagao que vale a pena. Como poderia ser concretizada, nao me cabe dizer. Sei apenas que ela provaria ser uma das grandes consecugoes do seculo e que as atuais condigoes na America a exigem imperativamente. Ela teria uma tremenda influencia no pensamento mundial. Forneceria um exemplo magistral ate mesmo para as Igrejas cristas; enq uanto a reagao sobre cada estudante sincero e a confianga e a lideranga dad as ao buscador cheio de duvida e hesitante seriam incalculaveis.
Revista The Mystic Triangle (1929)
Revista The Mystic Triangle (1929)
1. Bulwer-Lytton The Mystic Triangle. Extraido da edigao de Janeiro de 1929 da revista The “Life o f Edward A biografia principal usada para o artigo supracitado e “Life Bulwer” [Vida de Edward Bulwer] de T. H. S. Escott. A outra pequena publicaqao a qua l e fei ta referenda e “Bulwer-Lytton as Occultist” [Bulwer-Lytton enquanto Ocultista] de C. Nelson Stewart.
Lytton, em um de seus artigos, insiste na necessidade da grande similaridade entre o escritor e sua obra, como que quase para dissolver a autoria em autobiografia. Nem todo autor, entretanto, tem a habilidade ou a inclinagao de ser autobiografico em sua obra. Ademais, algumas categorias de obra proibem absolutamente qualquer coisa com natureza autobiografica. E verdade que o estilo de um autor pode revelar muito de seu carater pessoal para o leitor critico, mas Lytton referia-se, evidentemente, a algo mais mtimo e revelador do que o estilo. Romancista de primeira magnitude e mestre da narrativa, muito da sua variada experiencia pessoal foi retratada ao pe da letra e formou a base e a inspiragao de seus muitos trabalhos, de modo que sua insistencia nessa regra de literatura e compreensivel e justificada, pelo menos em obras de natureza analoga. Muitos de nos estamos ha muito familiarizados com o grande romance rosacruz de Lytton, Zanoni ?contudo, ?contudo, poucos talvez conhegam alguma coisa da vida do homem. Ha sempre uma grande satisfagao em ler, pela primeira vez, a biografia de uma notavel personalidade cujo nome ou obra nos foi familiar por anos, seja atraves de citagao ou do todo. Quantas vezes ponderamos, por exemplo, sobre a frase do Conde de Gabalis que encabega o setimo capftulo de Zanoni. Que prazer fmpar quando lemos essa frase, pela
1. Bulwer-Lytton The Mystic Triangle. Extraido da edigao de Janeiro de 1929 da revista The “Life o f Edward A biografia principal usada para o artigo supracitado e “Life Bulwer” [Vida de Edward Bulwer] de T. H. S. Escott. A outra pequena publicaqao a qua l e fei ta referenda e “Bulwer-Lytton as Occultist” [Bulwer-Lytton enquanto Ocultista] de C. Nelson Stewart.
Lytton, em um de seus artigos, insiste na necessidade da grande similaridade entre o escritor e sua obra, como que quase para dissolver a autoria em autobiografia. Nem todo autor, entretanto, tem a habilidade ou a inclinagao de ser autobiografico em sua obra. Ademais, algumas categorias de obra proibem absolutamente qualquer coisa com natureza autobiografica. E verdade que o estilo de um autor pode revelar muito de seu carater pessoal para o leitor critico, mas Lytton referia-se, evidentemente, a algo mais mtimo e revelador do que o estilo. Romancista de primeira magnitude e mestre da narrativa, muito da sua variada experiencia pessoal foi retratada ao pe da letra e formou a base e a inspiragao de seus muitos trabalhos, de modo que sua insistencia nessa regra de literatura e compreensivel e justificada, pelo menos em obras de natureza analoga. Muitos de nos estamos ha muito familiarizados com o grande romance rosacruz de Lytton, Zanoni ?contudo, ?contudo, poucos talvez conhegam alguma coisa da vida do homem. Ha sempre uma grande satisfagao em ler, pela primeira vez, a biografia de uma notavel personalidade cujo nome ou obra nos foi familiar por anos, seja atraves de citagao ou do todo. Quantas vezes ponderamos, por exemplo, sobre a frase do Conde de Gabalis que encabega o setimo capftulo de Zanoni. Que prazer fmpar quando lemos essa frase, pela
primeira vez, em seu eloquente contexto no quarto discurso do Conde!1 O mesmo pode ser dito do Conde de Saint Germain, cujo nome e tao frequentemente encontrado na literatura oculta, mas que exibe uma personalidade real e viril na monografia recentemente referida nesta revista2. revista2. Quando encontramos o homem real nas paginas de uma biografia autentica e compreendemos sua humanidade versatil, versatil, suas falhas e seus sucessos, sua alta evolugao pelo curto espago de tempo que lhe foi concedido, e pesamos as opinioes daqueles que viram suas fainas e trabalharam com ele, daf em diante seu nome e uma potente influencia, suas obras em nossas maos adquirem novo significado, forga e dignidade, e uma relagao em espfrito e imediatamente estabelecida, nunca falhando em sua inspiragao. Sentimos tudo isso ao lermos a vida do autor de Zanoni. Folheando esse livro, logo descobrimos que ali esta o trabalho de um romancista nada vulgar. Ali estao os fatos luminosos de uma experiencia real e incomum; e podemos estar certos de que o escritor que insistia no canone da autoria acima mencionado aplicou esta regra nesse e em outros trabalhos. Um escritor vai ao ponto de alegar que Zanoni , mais que qualq uer outro livro, livro, forneceu uma matriz para a construgao da filosofia teosofica moderna na lmgua inglesa. Sem duvida, ele e muito citado na literatura teosofica inicial e visto como uma autoridade por escritores teosoficos. H. E B. falou dele 1. Artigo de Raymund Andrea sobre o Conde de Gab alis na Segao 2 deste livro. 2. Artigo de de Raymund Andrea sobre sobre o Conde de Saint Germain na Segao 3 deste livro.
nos mais nobres termos e disse que nenhum escritor no mundo da literatura literatura mundial jamais deu uma descrigao descrigao mais genuma e mais poetica dos seres elementais; disse, ainda, que ele era apoiado pela misteriosa Fraternidade da India como membro de seu proprio corpo, muito embora ele nunca tenha confessado sua ligagao com eles. Ja o poeta Tennyson disse que ninguem fez mais, em seus dias, para elevar intelectualmente o publico e provocar seu interesse em coisas melhores. As biografias de Lytton dao enfase especial a sua distinta ancestralidade. Ele combina duas cepas familiares notavelmente vigorosas. Um de seus ancestrais foi um certo culto e excentrico Dr. Bulwer, que estudou a arte negra e escreveu consideravelmente sobre a influencia dos corpos celestes sobre os seres humanos, bem como do carater e do destino no molde e nas linhas da mao. Por descendencia paterna, Lytton era um regente de homens e um mistico inato, enquanto as tendencias mais gentis e graciosas da linhagem materna habilitavam-no para a posigao que haveria de ocupar nas letras e na sociedade. Ele nasceu no dia 5 de maio de 1803 e foi o terceiro filho de William Bulwer e Elizabeth Lytton. Ele ainda estava na infancia, quando seu pai morreu. O filho mais velho foi enviado para uma escola preparatoria, o segundo, co locado aos cuidados da avo materna, a Sra. Warburton Lytton, e Edward ficou morando sozinho com a mae. Ele era seu filho favorito. Warburton Lytton, homem culto, ainda era vivo, e Edward e sua mae passavam uma parte de cada ano na casa dele. Lytton nasceu praticamente nu ma biblioteca, pois a casa de seus avos era literalmente inundada de livros. Em 1810, Warburton Lytton morreu e sua livraria passou, como presente, para a mae de Edward.
primeira vez, em seu eloquente contexto no quarto discurso do Conde!1 O mesmo pode ser dito do Conde de Saint Germain, cujo nome e tao frequentemente encontrado na literatura oculta, mas que exibe uma personalidade real e viril na monografia recentemente referida nesta revista2. revista2. Quando encontramos o homem real nas paginas de uma biografia autentica e compreendemos sua humanidade versatil, versatil, suas falhas e seus sucessos, sua alta evolugao pelo curto espago de tempo que lhe foi concedido, e pesamos as opinioes daqueles que viram suas fainas e trabalharam com ele, daf em diante seu nome e uma potente influencia, suas obras em nossas maos adquirem novo significado, forga e dignidade, e uma relagao em espfrito e imediatamente estabelecida, nunca falhando em sua inspiragao. Sentimos tudo isso ao lermos a vida do autor de Zanoni. Folheando esse livro, logo descobrimos que ali esta o trabalho de um romancista nada vulgar. Ali estao os fatos luminosos de uma experiencia real e incomum; e podemos estar certos de que o escritor que insistia no canone da autoria acima mencionado aplicou esta regra nesse e em outros trabalhos. Um escritor vai ao ponto de alegar que Zanoni , mais que qualq uer outro livro, livro, forneceu uma matriz para a construgao da filosofia teosofica moderna na lmgua inglesa. Sem duvida, ele e muito citado na literatura teosofica inicial e visto como uma autoridade por escritores teosoficos. H. E B. falou dele 1. Artigo de Raymund Andrea sobre o Conde de Gab alis na Segao 2 deste livro. 2. Artigo de de Raymund Andrea sobre sobre o Conde de Saint Germain na Segao 3 deste livro.
Assim, no comego da vida, o jovem Lytton foi introduzido aos tesouros do mundo literario. Historias e lendas ilustradas por artistas e ilustradores dos potentados orientais, tratados sobre ordens de cavalaria e fidalguia e sobre metaffsica alema havia em abundancia. Essa ultima, sem duvida, inspirou o incipiente filosofo de 8 anos a perguntar a sua mae, certo dia, se ela nao era oprimida as vezes pelo sentido de sua propria identidade. identidade. Ele foi prontamente prontamente mandado para a cama. Ele passou de uma escola particular para outra e impressionava, tanto seus professores como seus colegas, com seu poder intelectual e sua natural superioridade . ‘ Aos 16 anos, tornou-se aluno particular de um clerigo de Ealing Eali ng que preparava jovens cavalheiros cavalheiros para as universidades. Os anos em Ealing, entretanto, testemunharam tamanho progresso geral no desenvolvimento moral e intelectual, no conhecimento de livros e personagens, que esse perfodo de instrugao foi tudo o que era necessario para transformar Lytton em um poeta e um filosofo maduro, como tambem um perfeito citadino. No devido tempo, ele entrou para Cambridge. A rotina academica mostrou-se cansativa; ele gostava dos trabalhos, contanto que pudesse faze-los no seu proprio tempo e do seu proprio jeito. Ele se concentrou em historia inglesa como seu objeto de interesse intelectual e realizou cuidadosas excursoes por uma vasta massa de documentos antigos e biografias raras. O grande romancista historico estava em processo de formagao. Trinity, o amado colegio dos contemporaneos famosos de Lytton, era para ele uma cela solitaria, suportavel somente atraves de leitura privada, na qual os tutores pouco podiam ajuda-lo. Ele era tfmido, constrangido e ensimesmado, e se safa muito melhor sozinho.
nos mais nobres termos e disse que nenhum escritor no mundo da literatura literatura mundial jamais deu uma descrigao descrigao mais genuma e mais poetica dos seres elementais; disse, ainda, que ele era apoiado pela misteriosa Fraternidade da India como membro de seu proprio corpo, muito embora ele nunca tenha confessado sua ligagao com eles. Ja o poeta Tennyson disse que ninguem fez mais, em seus dias, para elevar intelectualmente o publico e provocar seu interesse em coisas melhores. As biografias de Lytton dao enfase especial a sua distinta ancestralidade. Ele combina duas cepas familiares notavelmente vigorosas. Um de seus ancestrais foi um certo culto e excentrico Dr. Bulwer, que estudou a arte negra e escreveu consideravelmente sobre a influencia dos corpos celestes sobre os seres humanos, bem como do carater e do destino no molde e nas linhas da mao. Por descendencia paterna, Lytton era um regente de homens e um mistico inato, enquanto as tendencias mais gentis e graciosas da linhagem materna habilitavam-no para a posigao que haveria de ocupar nas letras e na sociedade. Ele nasceu no dia 5 de maio de 1803 e foi o terceiro filho de William Bulwer e Elizabeth Lytton. Ele ainda estava na infancia, quando seu pai morreu. O filho mais velho foi enviado para uma escola preparatoria, o segundo, co locado aos cuidados da avo materna, a Sra. Warburton Lytton, e Edward ficou morando sozinho com a mae. Ele era seu filho favorito. Warburton Lytton, homem culto, ainda era vivo, e Edward e sua mae passavam uma parte de cada ano na casa dele. Lytton nasceu praticamente nu ma biblioteca, pois a casa de seus avos era literalmente inundada de livros. Em 1810, Warburton Lytton morreu e sua livraria passou, como presente, para a mae de Edward.
Foi em Cambridge que ele teve seu primeiro contato com Chauncey Hare Towshend, um dos primeiros entusiastas da clarividencia e dos estudos do sobrenatural; homem de grande charme pessoal, cuja influencia sobre Lytton foi consideravel. As biografias de Lytton que conhecemos sao quase inteiramente dedicadas ao homem em seus aspectos sociais, pessoais ou politicos; ha bem poucas informagoes sobre suas atividades esotericas e rosacruzes. Alguns artigos variados tem sido escritos de vez em quando sobre ele e estes talvez lancem certa luz, pescada de fontes diversas, sobre algumas dessas atividades. Uma pequena publicagao recente sobre o Lytton ocultista reune, provavelmente, uns poucos vislumbres contidos naqueles artigos e, assim, complementam a biografia principal diante de nos. A biografia principal, entretanto, faz apenas uma brevfssima alusao ao Lytton mfstico; ainda assim, essas pistas, de pequena significancia para o leitor geral, oferece-nos uma pausa e nos convida a reflexao. Eis uma delas: “As pessoas que ele conheceu na Camb ridge Union fizeram-lhe muitos convites para suas casas de campo e, em seguida a uma quinzena passada com uma velha famflia de Whig, no norte da Inglaterra, ele empreendeu algo parecido com uma peregrinagao religiosa. Na regiao dos Lagos, ficava a tumba de uma antiga namorada de Lytton e, tendo encontrado essa tumba depois de muita procura, ele passou uma noite inteira perto dela, em oragao. Um simples ato de devogao e bastante compreensivel. No amanhecer, dizem, ele se sentiu um novo homem, como alguem rebatizado, se nao renascido; c tudo tudo o que ele mais estimava em sua vida espiritual ou intelectual, bem como em seu trabalho, foi datado para ele a partir dos votos e da inspiragao daquelas negras e solitarias horas num cemiterio de Cumbrian.”
•
Enquanto voltava para casa, nessa ocasiao, ele foi tirado de um devaneio pela voz de uma ciganinha perguntando-lhe se
Assim, no comego da vida, o jovem Lytton foi introduzido aos tesouros do mundo literario. Historias e lendas ilustradas por artistas e ilustradores dos potentados orientais, tratados sobre ordens de cavalaria e fidalguia e sobre metaffsica alema havia em abundancia. Essa ultima, sem duvida, inspirou o incipiente filosofo de 8 anos a perguntar a sua mae, certo dia, se ela nao era oprimida as vezes pelo sentido de sua propria identidade. identidade. Ele foi prontamente prontamente mandado para a cama. Ele passou de uma escola particular para outra e impressionava, tanto seus professores como seus colegas, com seu poder intelectual e sua natural superioridade . ‘ Aos 16 anos, tornou-se aluno particular de um clerigo de Ealing Eali ng que preparava jovens cavalheiros cavalheiros para as universidades. Os anos em Ealing, entretanto, testemunharam tamanho progresso geral no desenvolvimento moral e intelectual, no conhecimento de livros e personagens, que esse perfodo de instrugao foi tudo o que era necessario para transformar Lytton em um poeta e um filosofo maduro, como tambem um perfeito citadino. No devido tempo, ele entrou para Cambridge. A rotina academica mostrou-se cansativa; ele gostava dos trabalhos, contanto que pudesse faze-los no seu proprio tempo e do seu proprio jeito. Ele se concentrou em historia inglesa como seu objeto de interesse intelectual e realizou cuidadosas excursoes por uma vasta massa de documentos antigos e biografias raras. O grande romancista historico estava em processo de formagao. Trinity, o amado colegio dos contemporaneos famosos de Lytton, era para ele uma cela solitaria, suportavel somente atraves de leitura privada, na qual os tutores pouco podiam ajuda-lo. Ele era tfmido, constrangido e ensimesmado, e se safa muito melhor sozinho.
Foi em Cambridge que ele teve seu primeiro contato com Chauncey Hare Towshend, um dos primeiros entusiastas da clarividencia e dos estudos do sobrenatural; homem de grande charme pessoal, cuja influencia sobre Lytton foi consideravel. As biografias de Lytton que conhecemos sao quase inteiramente dedicadas ao homem em seus aspectos sociais, pessoais ou politicos; ha bem poucas informagoes sobre suas atividades esotericas e rosacruzes. Alguns artigos variados tem sido escritos de vez em quando sobre ele e estes talvez lancem certa luz, pescada de fontes diversas, sobre algumas dessas atividades. Uma pequena publicagao recente sobre o Lytton ocultista reune, provavelmente, uns poucos vislumbres contidos naqueles artigos e, assim, complementam a biografia principal diante de nos. A biografia principal, entretanto, faz apenas uma brevfssima alusao ao Lytton mfstico; ainda assim, essas pistas, de pequena significancia para o leitor geral, oferece-nos uma pausa e nos convida a reflexao. Eis uma delas:
ele queria que ela lesse seu destino. Ele consentiu e, depois de paga-la, disse-lhe ela que ele perdera o pai na infancia, que tinha irmaos, mas nenhuma irma, que, quando menino, tinha uma namoradinha cuja perda qua se o matou e tornou impossfvel para ele ser alegre de novo. ' Como parecia que o destino o marcara para a aventura, ele permaneceu no acampamento cigano por uma semana, achando que isso era uma oportunidade para aprender astrologia, quiromancia e outros aspectos do ocultismo. Mas nao encontrou nenhum professor ali, pois esses assuntos eram um livro lacrado para os proprios ciganos. Por infelicidade, a ciganinha apa ixonou-se pelo belo estrangeiro. estrangeiro. Seu comentario posterior sobre o caso foi: “Ai! Fui longe por causa de uma esposa, e me dei mal.” Seu segundo perfodo na escola do mundo data de 1825, quando ele foi para a Franga. La, logo se tornou uma figura social notoria, conheceu muita gente e viveu uma existencia dupla, como, alias, ele o fez a vida inteira. Seu apartamento parisiense mantinha-o em contato com as excitagoes e os divertimentos da epoca; mas, em sua pacata residencia de campo, em Versalhes, ele estava langando as bases de sua fiitura fama. Para um homem jovem, Paris oferecia toda tentagao para extravagancias e indiscrigoes, mas, as sedugoes da leviandade, Lytton transformou-as em experiencia e personagem de livro. Gibbon, o celebrado historiador do Imperio Romano, disse certa vez que su a historia era excelente por ele ter estado um a vez na milicia e como membro da Casa dos Comuns. Da mesma forma, pode-se dizer de Lytton que os brilhantes retratos em alguns de seus romances devem muito as suas vivencias parisienses. Na sociedade ou na solidao, ele era um perfeito escravo do trabalho arduo.
Sua carreira, todavia, todavia, ainda nao estava totalmente decidida. Retornando a Inglaterra, uma reagao ocorreu... sua pena pareceu ter perdido o charme. Seus famosos ancestrais foram homens de agao, soldados ou estadistas, que desempenharam uma parte proeminente nas questoes de sua epoca; ele sentiu que devia imita-los. O alarido e o excitamento da guerra estavam entao a sua volta. volta. Napol eao havia cafdo e, com agudo interesse, Lytton via o remodelamento do mundo depois de Waterloo. Decidiu-se por uma carreira militar e, durante tres anos, foi nominalmente um oficial das Forgas Armadas britanicas. Entretanto, de maior consequencia para Lytton do que sua carreira militar foi a sequencia das boas-vindas que sua mae lhe deu, em sua chegada a Inglaterra. Ela tinha um compromisso para ir a um cha e exigiu que seu filho a acompanhasse. Mesmo um cha era uma oportunidade para um personagem de livro e muitos dos convidados tornaramse modelos de personagens num romance futuro. Ali, ele conheceu uma jovem irlandesa, Rosina Wheeler, a mulher destinada a se tornar sua esposa e com quem ele “se deu mal”.
“As pessoas que ele conheceu na Camb ridge Union fizeram-lhe muitos convites para suas casas de campo e, em seguida a uma quinzena passada com uma velha famflia de Whig, no norte da Inglaterra, ele empreendeu algo parecido com uma peregrinagao religiosa. Na regiao dos Lagos, ficava a tumba de uma antiga namorada de Lytton e, tendo encontrado essa tumba depois de muita procura, ele passou uma noite inteira perto dela, em oragao. Um simples ato de devogao e bastante compreensivel. No amanhecer, dizem, ele se sentiu um novo homem, como alguem rebatizado, se nao renascido; c tudo tudo o que ele mais estimava em sua vida espiritual ou intelectual, bem como em seu trabalho, foi datado para ele a partir dos votos e da inspiragao daquelas negras e solitarias horas num cemiterio de Cumbrian.”
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Enquanto voltava para casa, nessa ocasiao, ele foi tirado de um devaneio pela voz de uma ciganinha perguntando-lhe se
As vezes, acontece de uma mae afetuosa preferir selecionar uma esposa para seu filho ao inves d dee permitir que ele escolha por si mesmo. Foi o que aconteceu com a Sra. Bulwer. Rosina Wheeler, escrevendo para uma amiga sobre sua relagao com Lytton, refere-se “as atenqoes atenqoes de umjovem jove m cavalheiro cuja mae, uma senhora viuva,faz objeqoes a que ele se case comigo".
Todo o problema que se seguiu adveio de um filho obediente aquiescendo ao pedido de sua mae para ir com ela ate um cha Uterario. A ligaqao inelegivel cresceu a passo acelerado, para grande desgosto da Sra. Bulwer. A situagao era delicada,
ele queria que ela lesse seu destino. Ele consentiu e, depois de paga-la, disse-lhe ela que ele perdera o pai na infancia, que tinha irmaos, mas nenhuma irma, que, quando menino, tinha uma namoradinha cuja perda qua se o matou e tornou impossfvel para ele ser alegre de novo. ' Como parecia que o destino o marcara para a aventura, ele permaneceu no acampamento cigano por uma semana, achando que isso era uma oportunidade para aprender astrologia, quiromancia e outros aspectos do ocultismo. Mas nao encontrou nenhum professor ali, pois esses assuntos eram um livro lacrado para os proprios ciganos. Por infelicidade, a ciganinha apa ixonou-se pelo belo estrangeiro. estrangeiro. Seu comentario posterior sobre o caso foi: “Ai! Fui longe por causa de uma esposa, e me dei mal.” Seu segundo perfodo na escola do mundo data de 1825, quando ele foi para a Franga. La, logo se tornou uma figura social notoria, conheceu muita gente e viveu uma existencia dupla, como, alias, ele o fez a vida inteira. Seu apartamento parisiense mantinha-o em contato com as excitagoes e os divertimentos da epoca; mas, em sua pacata residencia de campo, em Versalhes, ele estava langando as bases de sua fiitura fama. Para um homem jovem, Paris oferecia toda tentagao para extravagancias e indiscrigoes, mas, as sedugoes da leviandade, Lytton transformou-as em experiencia e personagem de livro. Gibbon, o celebrado historiador do Imperio Romano, disse certa vez que su a historia era excelente por ele ter estado um a vez na milicia e como membro da Casa dos Comuns. Da mesma forma, pode-se dizer de Lytton que os brilhantes retratos em alguns de seus romances devem muito as suas vivencias parisienses. Na sociedade ou na solidao, ele era um perfeito escravo do trabalho arduo.
Sua carreira, todavia, todavia, ainda nao estava totalmente decidida. Retornando a Inglaterra, uma reagao ocorreu... sua pena pareceu ter perdido o charme. Seus famosos ancestrais foram homens de agao, soldados ou estadistas, que desempenharam uma parte proeminente nas questoes de sua epoca; ele sentiu que devia imita-los. O alarido e o excitamento da guerra estavam entao a sua volta. volta. Napol eao havia cafdo e, com agudo interesse, Lytton via o remodelamento do mundo depois de Waterloo. Decidiu-se por uma carreira militar e, durante tres anos, foi nominalmente um oficial das Forgas Armadas britanicas. Entretanto, de maior consequencia para Lytton do que sua carreira militar foi a sequencia das boas-vindas que sua mae lhe deu, em sua chegada a Inglaterra. Ela tinha um compromisso para ir a um cha e exigiu que seu filho a acompanhasse. Mesmo um cha era uma oportunidade para um personagem de livro e muitos dos convidados tornaramse modelos de personagens num romance futuro. Ali, ele conheceu uma jovem irlandesa, Rosina Wheeler, a mulher destinada a se tornar sua esposa e com quem ele “se deu mal”.
pois Lytton era praticamente dependente de sua mae para uma despesa de varios milhares de libras por ano. Ele prometeu a sua mae que, sem o consentimento dela, jamais se tornaria namorado oficial da Srta. Wheeler, muito menos seu marido. Disse adeus a jovem, montou em seu cavalo e foi para o oeste da Inglaterra. Suas ultimas palavras para a sua mae foram:
Ela tinha jurado que “a moga de Limerick” jamais seria a senhora de Knebworth, e a “moga de Limerick” aceitou o desafio. A segunda ausencia no exterior falhou inteiramente em produzir o resultado para o qual fora empreendida. A jovem nao escreveu nenhuma carta, embora Lytton escrevesse ocasionalmente para ela; mas ela sabia muito bem que a separagao temporaria estava fortalecendo o elo e que ela podia se dar ao luxo de esperar. Sua nacionalidade e bom gosto coloriam as meditagoes literarias dele e sugeriam novos temas para sua pena... ela tinha se tornado sua inspiragao. Sugerido pelas vividas imagens em palavras da propria conversa dela, o poema “O’Neil” foi dedicado ao seu amor em termos incandescentes. Nesse poema, ele ofereceu sua homenagem ao patriotismo e a beleza de um povo, inscrevendo-o ao concentrado encanto da Escolhida. Nesta altura, durante o segundo periodo no exterior, ele nutriu pela primeira vez a ideia de ganhar a vida com a sua pena. Sua resolugao de fazer de Rosina Wheeler sua esposa estava fixada. Ele estava consciente de que havia a probabilidade de que sua mae fosse ou cortar ou diminuir sua mesada , caso em que seu proprio esforgo teria de suprir as deficiencias. deficiencias. Sua Su a ideia sempre tinha sido a de ser tido como um cavalheiro de gostos intelectuais, devotado ao estudo literario e capaz de desempenho literario, mas que, por circunstancias de familia e fortuna, distanciara-se bastante dos pobres burros de carga que eram obrigados a negociar por cada linha que escreviam. Suas experiencias na Franga operaram uma grande mudanga em suas ideias sobre o futuro e, e, em seu segu ndo retorno a Inglaterra, em 1826, ele se mostrou como um homem de negocios lucido, astuto, decidid o a dar ao publico o melho r de
“Deus sabe que, malgrado a melancolia e o desalento que me fazem quase sempre tao taciturno, as vezes tao queixoso, sou ternamente afeigoado e grato a minha querida mae. Dai minha prontidao, como agora, em sacrificar tanto tanto do que e mais proximo e caro ao meu coragao, se, em assim fazendo, como em todos os grandes eventos de minha vida, puder garantir sua aprovagao e impedir que lamente ou se envergonhe da bondade e da afeigao que me demonstrou.”
Em Bath, Cheltenham e Bristol, ele seu enterrou no traba lho literario. Mas a inteligente moga irlandesa, de fascinante presenga e consideravel capacidade literaria, nao foi tao facilmente exorcizada. Ele retornou ao seu velho alojamento em Paris e aos seus estudos em Versalhes, e continuou com a mesma diligencia sistematica no planejamento de obras e na caga de autoridades. As manha s o encontravam absorto em livros e papeis, as tardes eram passadas em passeios solitarios pela floresta. Ele reatou com seus velhos conhecidos e tomou parte ativamente nos bastidores da vida social e polftica em Paris. Mas nao havia paz p ara ele. Estava simplesmente vivenciando nele mesmo a verdade da maxima de Goethe, segundo a qual o efeito mais universal do genio superior e causar inquiet agao. Nesse interim, questdes entre a Sra. Bulwer e a Srta. Wheeler assumiram um aspecto serio. Na tentativa de matar a atragao entre os jovens amantes atraves da separagao, a Sra. Bulwer nao contara com o temperamento do sangue irlandes.
As vezes, acontece de uma mae afetuosa preferir selecionar uma esposa para seu filho ao inves d dee permitir que ele escolha por si mesmo. Foi o que aconteceu com a Sra. Bulwer. Rosina Wheeler, escrevendo para uma amiga sobre sua relagao com Lytton, refere-se “as atenqoes atenqoes de umjovem jove m cavalheiro cuja mae, uma senhora viuva,faz objeqoes a que ele se case comigo".
Todo o problema que se seguiu adveio de um filho obediente aquiescendo ao pedido de sua mae para ir com ela ate um cha Uterario. A ligaqao inelegivel cresceu a passo acelerado, para grande desgosto da Sra. Bulwer. A situagao era delicada,
Em Bath, Cheltenham e Bristol, ele seu enterrou no traba lho literario. Mas a inteligente moga irlandesa, de fascinante presenga e consideravel capacidade literaria, nao foi tao facilmente exorcizada. Ele retornou ao seu velho alojamento em Paris e aos seus estudos em Versalhes, e continuou com a mesma diligencia sistematica no planejamento de obras e na caga de autoridades. As manha s o encontravam absorto em livros e papeis, as tardes eram passadas em passeios solitarios pela floresta. Ele reatou com seus velhos conhecidos e tomou parte ativamente nos bastidores da vida social e polftica em Paris. Mas nao havia paz p ara ele. Estava simplesmente vivenciando nele mesmo a verdade da maxima de Goethe, segundo a qual o efeito mais universal do genio superior e causar inquiet agao. Nesse interim, questdes entre a Sra. Bulwer e a Srta. Wheeler assumiram um aspecto serio. Na tentativa de matar a atragao entre os jovens amantes atraves da separagao, a Sra. Bulwer nao contara com o temperamento do sangue irlandes.
Ela tinha jurado que “a moga de Limerick” jamais seria a senhora de Knebworth, e a “moga de Limerick” aceitou o desafio. A segunda ausencia no exterior falhou inteiramente em produzir o resultado para o qual fora empreendida. A jovem nao escreveu nenhuma carta, embora Lytton escrevesse ocasionalmente para ela; mas ela sabia muito bem que a separagao temporaria estava fortalecendo o elo e que ela podia se dar ao luxo de esperar. Sua nacionalidade e bom gosto coloriam as meditagoes literarias dele e sugeriam novos temas para sua pena... ela tinha se tornado sua inspiragao. Sugerido pelas vividas imagens em palavras da propria conversa dela, o poema “O’Neil” foi dedicado ao seu amor em termos incandescentes. Nesse poema, ele ofereceu sua homenagem ao patriotismo e a beleza de um povo, inscrevendo-o ao concentrado encanto da Escolhida. Nesta altura, durante o segundo periodo no exterior, ele nutriu pela primeira vez a ideia de ganhar a vida com a sua pena. Sua resolugao de fazer de Rosina Wheeler sua esposa estava fixada. Ele estava consciente de que havia a probabilidade de que sua mae fosse ou cortar ou diminuir sua mesada , caso em que seu proprio esforgo teria de suprir as deficiencias. deficiencias. Sua Su a ideia sempre tinha sido a de ser tido como um cavalheiro de gostos intelectuais, devotado ao estudo literario e capaz de desempenho literario, mas que, por circunstancias de familia e fortuna, distanciara-se bastante dos pobres burros de carga que eram obrigados a negociar por cada linha que escreviam. Suas experiencias na Franga operaram uma grande mudanga em suas ideias sobre o futuro e, e, em seu segu ndo retorno a Inglaterra, em 1826, ele se mostrou como um homem de negocios lucido, astuto, decidid o a dar ao publico o melho r de
si, mas igualmente perspicaz quanto a achar o mercado mais vantajoso para sua obra. Com uma riqueza de apontamentos para tratamento literario, ele deu inicio a um novo perfodo de estudo e preparagao, visando a elaborar todo o seu material para os jornais publicos e tambem para seus romances. Tampouco a polftica estaria exclufda. Desde a infancia, ele viveu entre politicos profissionais e desde tenra idade alimentou a ambigao de tomar um assento, algum dia, na Casa dos Comuns. Desse modo, a carreira de Lytton estava amadurecendo rapidamente. Em 1827, ele se casou com a Srta. Wheeler, com a dupla resolugao de que a sua pena como romancista e ensafsta deveria, primeiro, proporcionar-lhe fama e poder; depois, a habilidade, e nao o bergo ou a fortuna, deveria dar-lhe o direito de tomar parte no governo do estado. E agora, entrando para a vida de casado, Lytton esbogou um projeto grandioso para si mesmo. Deveria haver tres anos de recolhimento em sua casa de campo, ocupado em escrever, o que deveria lhe trazer fama e dinheiro suficiente para fazer os dois fins se unirem; depois, tres anos de viagem ao exterior, com o proposito de reunir mais material. Finalmente, uma carreira carreira parlamen tar que deveria deveria levar seu nome a posteridade. Mas as coisas nao iriam correr de de modo tao facil assim. Suas responsabilidades financeiras estavam alem dos seus recursos. O subsfdio ilimitado de sua mae havia cessado; e no infcio de sua vida literaria, ele estava deprimido em espfrito, debilitado em energia e sua capacidade para bom trabalho diminufra, porque a mae que ele amava e honrava continuava a amargar sua existencia por se recusar a reconhecer sua esposa. As brigas constantes em ambos os lados, juntamente com excesso de trabalho de sua parte, afetaram seriamente sua
saude. A escrita, com a qual ele antigamente variava sua leitura, era feita por prazer, sem pensamento de lucro. Ele escolhia temas que combinavam com seu gosto. Agora, tinha pouco tempo para ler e nao escrevia escrevia nada q ue nao pro metesse imediato retorno. Nos ouvidos de Lytton e de sua esposa, soava ainda a amavel previsao da Sra. Bulwer, as vesperas de seu casamento: “ Se voce se casar com esta mulher, sera, em menos de um ano, o homem homem mais mai s miseravel da Ingl aterra". aterr a". Foi a desaprovagao da sogra que colocou sobre Lytton a necessidade de uma escravidao laboriosa, laboriosa, que quase privou sua esposa de sua companhia. O ano de 1829 encontrou Lytton, sua esposa e a filhinha vivendo vivendo em Londres. S ua mae nao deixava de lembra-lo de sua incapacidade de se sustentar sem o seu auxilio, o que apenas fazia com que ele se escravizasse ainda mais impiedosamente, como artesao da pena e da tinta, por qualquer pagamento que lhe oferecessem. oferecessem. Sua mae mostrava periodicamente qu e podia combinar uma lingua ferina com uma bolsa aberta; mas o efeito efeito desses atos de generosi dade sobre um aspirante sensfvel, sensfvel, irritavel e extenuado, lutando para garantir sua propria independencia e a de sua famflia, pode bem ser conjeturada. Para piorar as coisas, nao demorou muito para que ele percebesse que sua esposa estava longe de ser uma perfeita colaboradora para um pobre provedor exaurido. Lo go ele teve a oportunidade de se ressentir da frivolidade dela. A moga, tambem, tinha suas queixas. Absorvido num trabalho que o mantinha em seu escritorio, mais as ausencias de Londres em negocios literarios ou jornalfsticos, pouco tempo havia para gastar com a esposa. A Sra. Bulwer continuou ajudando a fazer as coisas irem na diregao errada. Ela o irritava, exasperava sua esposa e lamentava abertamente que o prego pago por seu filho pelo
pois Lytton era praticamente dependente de sua mae para uma despesa de varios milhares de libras por ano. Ele prometeu a sua mae que, sem o consentimento dela, jamais se tornaria namorado oficial da Srta. Wheeler, muito menos seu marido. Disse adeus a jovem, montou em seu cavalo e foi para o oeste da Inglaterra. Suas ultimas palavras para a sua mae foram: “Deus sabe que, malgrado a melancolia e o desalento que me fazem quase sempre tao taciturno, as vezes tao queixoso, sou ternamente afeigoado e grato a minha querida mae. Dai minha prontidao, como agora, em sacrificar tanto tanto do que e mais proximo e caro ao meu coragao, se, em assim fazendo, como em todos os grandes eventos de minha vida, puder garantir sua aprovagao e impedir que lamente ou se envergonhe da bondade e da afeigao que me demonstrou.”
si, mas igualmente perspicaz quanto a achar o mercado mais vantajoso para sua obra. Com uma riqueza de apontamentos para tratamento literario, ele deu inicio a um novo perfodo de estudo e preparagao, visando a elaborar todo o seu material para os jornais publicos e tambem para seus romances. Tampouco a polftica estaria exclufda. Desde a infancia, ele viveu entre politicos profissionais e desde tenra idade alimentou a ambigao de tomar um assento, algum dia, na Casa dos Comuns. Desse modo, a carreira de Lytton estava amadurecendo rapidamente. Em 1827, ele se casou com a Srta. Wheeler, com a dupla resolugao de que a sua pena como romancista e ensafsta deveria, primeiro, proporcionar-lhe fama e poder; depois, a habilidade, e nao o bergo ou a fortuna, deveria dar-lhe o direito de tomar parte no governo do estado. E agora, entrando para a vida de casado, Lytton esbogou um projeto grandioso para si mesmo. Deveria haver tres anos de recolhimento em sua casa de campo, ocupado em escrever, o que deveria lhe trazer fama e dinheiro suficiente para fazer os dois fins se unirem; depois, tres anos de viagem ao exterior, com o proposito de reunir mais material. Finalmente, uma carreira carreira parlamen tar que deveria deveria levar seu nome a posteridade. Mas as coisas nao iriam correr de de modo tao facil assim. Suas responsabilidades financeiras estavam alem dos seus recursos. O subsfdio ilimitado de sua mae havia cessado; e no infcio de sua vida literaria, ele estava deprimido em espfrito, debilitado em energia e sua capacidade para bom trabalho diminufra, porque a mae que ele amava e honrava continuava a amargar sua existencia por se recusar a reconhecer sua esposa. As brigas constantes em ambos os lados, juntamente com excesso de trabalho de sua parte, afetaram seriamente sua
saude. A escrita, com a qual ele antigamente variava sua leitura, era feita por prazer, sem pensamento de lucro. Ele escolhia temas que combinavam com seu gosto. Agora, tinha pouco tempo para ler e nao escrevia escrevia nada q ue nao pro metesse imediato retorno. Nos ouvidos de Lytton e de sua esposa, soava ainda a amavel previsao da Sra. Bulwer, as vesperas de seu casamento: “ Se voce se casar com esta mulher, sera, em menos de um ano, o homem homem mais mai s miseravel da Ingl aterra". aterr a". Foi a desaprovagao da sogra que colocou sobre Lytton a necessidade de uma escravidao laboriosa, laboriosa, que quase privou sua esposa de sua companhia. O ano de 1829 encontrou Lytton, sua esposa e a filhinha vivendo vivendo em Londres. S ua mae nao deixava de lembra-lo de sua incapacidade de se sustentar sem o seu auxilio, o que apenas fazia com que ele se escravizasse ainda mais impiedosamente, como artesao da pena e da tinta, por qualquer pagamento que lhe oferecessem. oferecessem. Sua mae mostrava periodicamente qu e podia combinar uma lingua ferina com uma bolsa aberta; mas o efeito efeito desses atos de generosi dade sobre um aspirante sensfvel, sensfvel, irritavel e extenuado, lutando para garantir sua propria independencia e a de sua famflia, pode bem ser conjeturada. Para piorar as coisas, nao demorou muito para que ele percebesse que sua esposa estava longe de ser uma perfeita colaboradora para um pobre provedor exaurido. Lo go ele teve a oportunidade de se ressentir da frivolidade dela. A moga, tambem, tinha suas queixas. Absorvido num trabalho que o mantinha em seu escritorio, mais as ausencias de Londres em negocios literarios ou jornalfsticos, pouco tempo havia para gastar com a esposa. A Sra. Bulwer continuou ajudando a fazer as coisas irem na diregao errada. Ela o irritava, exasperava sua esposa e lamentava abertamente que o prego pago por seu filho pelo
casamento foi a sua propria sentenga indefinida para a sina de um mercenario da escrita. Sua irritabilidade constitucional agravada pelo excesso de trabalho, as ansiedades dos negocios e a complicagao das rixas familiares tornavam-no muitas vezes intratavel. Em 1831, nasceu o segundo filho, um menino. Mas as imagens tranquilizadoras da vida no lar eram negadas a ele, pois ate mesmo as criangas tornavam-se ocasiao de briga em casa. A saude da mae nao lhe permitia amamentar os filhos e, consequentemente, eles eram entregues a amas-de-leite. Durante a residencia em Londres, enquanto sua fama estava rapidamente crescendo como artista literario, ele nao estava bem, tanto no corpo como na mente. Padecia de um transtorno cutaneo, de dor de ouvido e tambem por conta da personalidade dos crfticos. Com relagao a essa ultima causa, ele havia se disciplinado, mediante longo esforgo, a dissimu lar sentimentos sob o exterior sereno de uma bem guardada reserva. Sua pena ate entao carecera de um orgao com o qual ele pudesse lidar, a sua propria maneira, com os seus crfticos; crfticos; mas a oportunidade logo chegou. Ofereceram-lhe o cargo de editor da revista News Monthly e e ele aceitou essa posigao, tanto por sua utilidade literaria quanto pelo servigo que ele achava que ela poderia lhe prestar em sua carreira parlamentar, que estava prestes a comegar. Essa colocagao aumentou a acrimoniosidade dos editores de revistas contemporaneas; contudo, vale registrar que, em poucos meses, ao encontrar numa recepgao o maior de seus inimigos, Lockhart, da “Quaterly”, dirigiram-se um para o outro e cordialmente apertaram-se as maos. Esses terrfveis crfticos literarios sao usualmente as mais meigas das criaturas e, quando se encontram, a natureza humana comum e demais para eles!
Os primeiros anos de sua vida em Londres viu a promogao gradual de Lytton a primeira fileira de romancistas e folhetinistas. Mas um acontecimento mais importante estava por vir: vir: ele foi eleito membro por S t. Yves e tomou seu assento na Casa dos Comuns. Diz-se que ele estudou historia e economia polftica para a Casa tao sistematicamente quanto como se estivesse se preparando para um exame universitario. Seu conhecimento de assuntos estrangeiros e relagoes internacionais era exato e referencial. Num de seus ensaios, escritos antes de sua vida parlamentar, temos o seguinte: “Voces, ingleses, nao prestam atengao a literatura e a polftica estrangeira o suficiente para compreen derem a su a propria. Voces precisam ouvir o que o resto do mundo diz de voces e verem quao verdadeiras sao as visoes que, de longe, os estrangeiros, franceses em particular, formam de suas sucessivas crises polfticas e das causas que as produziram.”
O que e uma boa ilustragao ilustragao de como Lytton se qualificava para tornar-se um instrutor do seu tempo. Ensinar a sua geragao os princfpios de um cosmopoli tanismo sobrio e pratico era seu objetivo objetivo constante. constante. Em seus discursos parlamentares e em sua revista, essa ideia afigurava-se soberana. Foi durante esse perfodo de sua vida parlamentar que a separagao entre Lytton e a esposa transpirou. Esta fartamente claro que sua trajetoria de amor e casamento com a Srta. Wheeler e a conduta grosseira da mae dele para com ela trouxeram grande infelicidade para todas as partes, e o desviaram, nos seus anos de juventude, do caminho de um homem de comodidad e e fartura. Tambem nao e menos claro que, por ter sido forgado a uma linha de agao original e independente, ele alcangou uma vasta influencia em seus dias, e os detalhes infelizes de sua vida domestica desaparecem em uma insignificancia quando
casamento foi a sua propria sentenga indefinida para a sina de um mercenario da escrita. Sua irritabilidade constitucional agravada pelo excesso de trabalho, as ansiedades dos negocios e a complicagao das rixas familiares tornavam-no muitas vezes intratavel. Em 1831, nasceu o segundo filho, um menino. Mas as imagens tranquilizadoras da vida no lar eram negadas a ele, pois ate mesmo as criangas tornavam-se ocasiao de briga em casa. A saude da mae nao lhe permitia amamentar os filhos e, consequentemente, eles eram entregues a amas-de-leite. Durante a residencia em Londres, enquanto sua fama estava rapidamente crescendo como artista literario, ele nao estava bem, tanto no corpo como na mente. Padecia de um transtorno cutaneo, de dor de ouvido e tambem por conta da personalidade dos crfticos. Com relagao a essa ultima causa, ele havia se disciplinado, mediante longo esforgo, a dissimu lar sentimentos sob o exterior sereno de uma bem guardada reserva. Sua pena ate entao carecera de um orgao com o qual ele pudesse lidar, a sua propria maneira, com os seus crfticos; crfticos; mas a oportunidade logo chegou. Ofereceram-lhe o cargo de editor da revista News Monthly e e ele aceitou essa posigao, tanto por sua utilidade literaria quanto pelo servigo que ele achava que ela poderia lhe prestar em sua carreira parlamentar, que estava prestes a comegar. Essa colocagao aumentou a acrimoniosidade dos editores de revistas contemporaneas; contudo, vale registrar que, em poucos meses, ao encontrar numa recepgao o maior de seus inimigos, Lockhart, da “Quaterly”, dirigiram-se um para o outro e cordialmente apertaram-se as maos. Esses terrfveis crfticos literarios sao usualmente as mais meigas das criaturas e, quando se encontram, a natureza humana comum e demais para eles!
contemplamos o homem completo e sua esplendida obra. A cruel profecia de sua mae, Lytton jamais poderia esquece-la. Sua profunda afeigao por ela e a confianga que ele depositava em seu conhecimento e compreensao da vida fizeram-no relembrar inumeras vezes as palavras dela, toda vez que surgiam desentendimentos entre ele e a esposa com relagao ao esbanjamento dela. A infame sugestao fez seu trabalho; ele acabou sentindo que sua mae tinha de estar certa. Prudente e abnegado em seus gastos pessoais, Lytton era um austero economista domestico. Mas nao a Sra. Lytton, e as mostras de mau humor que resultavam disto davam chances para que ela posasse de mulher desconsiderada ou ofendida. A isso ela prontamente somou outras queixas, algumas das quais eram bastante imaginarias. Devemos lembrar, nesta altura, que estamos considerando a vida de alguem que era um aventureiro oculto. Por tras do veu de vigorosas atividades literarias e politicas, estava o explorador original do desconhecido e do sobrenatural. Ao longo de toda sua vida, ele teve o habito de multiplicar as casas que ele alugava ou possuia. Fosse num bairro da moda na cidade ou na obscuridade de um suburbio, se uma casa o atraisse, ele logo a comprava ou alugava. Nesses refugios solitarios, ele ficava por semanas em meditagao solitaria sobre os problemas da epoca e engajado em muitas experiencias estranhas, relances das quais sao encontrados em seus escritos. Como poderia uma dama irlandesa jovial e amante dos prazeres, afeigoada a festas alegres e de inteligencia efervescente, aceitar uma sina assim?! Talvez nao tenha sido uma suspeita anormal, que cresceu na mente dela, que a fez pensar que os diferentes domicilios de seu marido, embora raramente visitados por ela, pudessem ser dirigidos dirigidos por outras mulheres de qualidad es mais afins. Em
Os primeiros anos de sua vida em Londres viu a promogao gradual de Lytton a primeira fileira de romancistas e folhetinistas. Mas um acontecimento mais importante estava por vir: vir: ele foi eleito membro por S t. Yves e tomou seu assento na Casa dos Comuns. Diz-se que ele estudou historia e economia polftica para a Casa tao sistematicamente quanto como se estivesse se preparando para um exame universitario. Seu conhecimento de assuntos estrangeiros e relagoes internacionais era exato e referencial. Num de seus ensaios, escritos antes de sua vida parlamentar, temos o seguinte: “Voces, ingleses, nao prestam atengao a literatura e a polftica estrangeira o suficiente para compreen derem a su a propria. Voces precisam ouvir o que o resto do mundo diz de voces e verem quao verdadeiras sao as visoes que, de longe, os estrangeiros, franceses em particular, formam de suas sucessivas crises polfticas e das causas que as produziram.”
O que e uma boa ilustragao ilustragao de como Lytton se qualificava para tornar-se um instrutor do seu tempo. Ensinar a sua geragao os princfpios de um cosmopoli tanismo sobrio e pratico era seu objetivo objetivo constante. constante. Em seus discursos parlamentares e em sua revista, essa ideia afigurava-se soberana. Foi durante esse perfodo de sua vida parlamentar que a separagao entre Lytton e a esposa transpirou. Esta fartamente claro que sua trajetoria de amor e casamento com a Srta. Wheeler e a conduta grosseira da mae dele para com ela trouxeram grande infelicidade para todas as partes, e o desviaram, nos seus anos de juventude, do caminho de um homem de comodidad e e fartura. Tambem nao e menos claro que, por ter sido forgado a uma linha de agao original e independente, ele alcangou uma vasta influencia em seus dias, e os detalhes infelizes de sua vida domestica desaparecem em uma insignificancia quando
todo caso, foi por volta do tempo da separagao que, ouvindo que Lytton estava doente em seu quarto de solteiro, na cidade, ela se apressou em levar levar-lhe -lhe a caixa caixa de remedios para a juda-lo, chegando bem a tempo de ver, pela porta entreaberta, o ondear de um vestido que saia e uma mesa de cha posta para dois. Mas em que ponto a separagao finalmente foi atingida nao sabemos. Temos de nos contentar com o conhecimento de que, para Lytton continuar sua carreira, literaria ou politica, era necessario que ele se libertasse da mutilante parceria de uma esposa incompativel. Essa libertagao, em 1836, de uma parceria equivocada que durou 10 anos, foi seguida previamente de um periodo de intenso intenso trabalho em diversas diregoes, diregoes, mas q ue cul culminou minou num severo definhamento fisico, que teve seu comego em 1830, quando ele foi compelido a perseguir sem pausas os duros trabalhos a que nos referimos. Ele era do tado de uma vontade de ferro e um cerebro poderoso, unidos a uma constituigao vigorosa, mas esta nao recebera suficiente atengao. “Nao pensamos”, disse, “em nosso eu externo”. Foi Lytton que familiarizou o publico ingles com a cura pela agua. Seu artigo sobre o assunto, em sua revista, foi reimpresso em forma de panfleto e ainda pode ser encontrado em instituigoes Hidropaticas, que devem sua existencia a ele. Em todos os momentos, discernimos em Lytton o pioneiro fervoroso. Os medicos falharam com ele e ele foi levado a procurar remedio nas forgas curativas do universo visfvel e invisfvel. Suas descobertas formaram material para muitos de seus ensaios, de pouco valor duradouro, talvez, mas todos apontando para Zanoni e e para os seus outros trabalhos misticos e ocultos. Em 1842, apareceu Zanoni. Perguntado mais tarde sobre qual de seus romances ele mais gostava, Lytton respondeu:
contemplamos o homem completo e sua esplendida obra. A cruel profecia de sua mae, Lytton jamais poderia esquece-la. Sua profunda afeigao por ela e a confianga que ele depositava em seu conhecimento e compreensao da vida fizeram-no relembrar inumeras vezes as palavras dela, toda vez que surgiam desentendimentos entre ele e a esposa com relagao ao esbanjamento dela. A infame sugestao fez seu trabalho; ele acabou sentindo que sua mae tinha de estar certa. Prudente e abnegado em seus gastos pessoais, Lytton era um austero economista domestico. Mas nao a Sra. Lytton, e as mostras de mau humor que resultavam disto davam chances para que ela posasse de mulher desconsiderada ou ofendida. A isso ela prontamente somou outras queixas, algumas das quais eram bastante imaginarias. Devemos lembrar, nesta altura, que estamos considerando a vida de alguem que era um aventureiro oculto. Por tras do veu de vigorosas atividades literarias e politicas, estava o explorador original do desconhecido e do sobrenatural. Ao longo de toda sua vida, ele teve o habito de multiplicar as casas que ele alugava ou possuia. Fosse num bairro da moda na cidade ou na obscuridade de um suburbio, se uma casa o atraisse, ele logo a comprava ou alugava. Nesses refugios solitarios, ele ficava por semanas em meditagao solitaria sobre os problemas da epoca e engajado em muitas experiencias estranhas, relances das quais sao encontrados em seus escritos. Como poderia uma dama irlandesa jovial e amante dos prazeres, afeigoada a festas alegres e de inteligencia efervescente, aceitar uma sina assim?! Talvez nao tenha sido uma suspeita anormal, que cresceu na mente dela, que a fez pensar que os diferentes domicilios de seu marido, embora raramente visitados por ela, pudessem ser dirigidos dirigidos por outras mulheres de qualidad es mais afins. Em
“Penso que, em sua totalidade, Zanoni”. Foi o primeiro de
seus livros a receber comentarios elogiosos de admiradores em toda a Europa. Em todas as capitais, grupos de critica e clubes literarios discutiam o significado mtimo do livro. Era uma simples alegoria ou meramente uma narrativa onde significados simboiicos estavam escondidos? Receio que o biografo de Lytton, ao escrever sua biografia em 1910, estava tao no escuro quanto os que discutiam o livro nos clubes literarios na epoca de sua publicagao. Segundo ele, " Em Zanoni, estavam condensadas muitas informagoes novas sobre o homem e os incidentes ligados a derrubada do velho regime”. A preparagao para Zanoni
comegara, em parte, no estudo da polftica francesa, cujos resultados apareceram na forma dos artigos publicados na “Quarterly Review”. E lamentavel que Bulwer nao tenha sido incentivado por sua bem-sucedida abordagem da derrubada do velho regime, em Zanoni , a escrever um livro onde as questoes francesas pudessem ser nao um episodio vago, mas o tema central e explorado. Houve dois periodos politicos ativos na vida de Lytton. O primeiro, de 1831 a 1841, quando ele deixou a Casa dos Comuns, um homem jovem de 38 anos; o outro, de 1852 a 186 1866. 6. Ao que parece, ele nunca foi excelente como orador, mas seu valor como estadista nao pode ser posto em duvida. Ele impressionava seus contemporaneos por uma certa presciencia presciencia nos negocios, que ele sempre possuiu. “Nao tenho respostas argutas”, diz ele, em 1841, “minha
todo caso, foi por volta do tempo da separagao que, ouvindo que Lytton estava doente em seu quarto de solteiro, na cidade, ela se apressou em levar levar-lhe -lhe a caixa caixa de remedios para a juda-lo, chegando bem a tempo de ver, pela porta entreaberta, o ondear de um vestido que saia e uma mesa de cha posta para dois. Mas em que ponto a separagao finalmente foi atingida nao sabemos. Temos de nos contentar com o conhecimento de que, para Lytton continuar sua carreira, literaria ou politica, era necessario que ele se libertasse da mutilante parceria de uma esposa incompativel. Essa libertagao, em 1836, de uma parceria equivocada que durou 10 anos, foi seguida previamente de um periodo de intenso intenso trabalho em diversas diregoes, diregoes, mas q ue cul culminou minou num severo definhamento fisico, que teve seu comego em 1830, quando ele foi compelido a perseguir sem pausas os duros trabalhos a que nos referimos. Ele era do tado de uma vontade de ferro e um cerebro poderoso, unidos a uma constituigao vigorosa, mas esta nao recebera suficiente atengao. “Nao pensamos”, disse, “em nosso eu externo”. Foi Lytton que familiarizou o publico ingles com a cura pela agua. Seu artigo sobre o assunto, em sua revista, foi reimpresso em forma de panfleto e ainda pode ser encontrado em instituigoes Hidropaticas, que devem sua existencia a ele. Em todos os momentos, discernimos em Lytton o pioneiro fervoroso. Os medicos falharam com ele e ele foi levado a procurar remedio nas forgas curativas do universo visfvel e invisfvel. Suas descobertas formaram material para muitos de seus ensaios, de pouco valor duradouro, talvez, mas todos apontando para Zanoni e e para os seus outros trabalhos misticos e ocultos. Em 1842, apareceu Zanoni. Perguntado mais tarde sobre qual de seus romances ele mais gostava, Lytton respondeu:
Para nos, nao ha misterio algum nessa natureza dual de Lytton; ele era um psfquico de primeira classe e, consequentemente, muito mais em casa em seu proprio mundo interior de visao e contemplagao do que entre seus semelhantes, que estavam imersos exclusivamente em questoes mundanas. De fato, alguns anos transcorreram antes que ele entrasse em relagoes amigaveis com os seus ouvintes, como tambem para que ficasse menos preocupado consigo mesmo e desenvolves desenvolvesse se alguma capacidade na arte da oratoria. Ha um outro ponto a ser notado: como sempre ocorre com o tipo de personalidade que estamos estudando, seu desenvolvimento desenvolvimento intelectual prosseguiu ao longo de toda a trajetoria de sua vida e, em seus ultimos anos, exibiu um poder maior do que no inicio. Em 1866 1866,, ele foi obrigado a se retirar da vida polftica devido a saude debilitada e, neste mesmo ano, foi elevado a nobreza. Por algum tempo, a surdez e dificuldades na fala aumentaram persistentemente, mas o seu cerebro continuou poderoso e claro e as suas outras faculdades, intactas. Seus anos restantes foram gastos em ativo trabalho literario. Ele morreu em 1873 e foi enterrado na Abadia de Westminster. Do sermao funerario, proferido no pulpito da Abadia, foram preservadas estas relevantes palavras laudatorias:
memoria e lenta e minha presenqa de espirito, pequena”.
Isso, porem, seu biografo nao permitiria; ele diz que sua presenga de espfrito nunca falhava e parecia, em sua calma imperturbabilidade, uma contradigao do seu temperamento tfmido, nervoso e irritavel. irritavel.
“Ter servido a sua propria geragao, numa esfera maior ou menor, e uma descrigao da vida de qualquer homem. A vida de Lorde Lytton foi um incontestavel bem para o mundo. Agora que ele se foi, ha uma pessoa a menos para executar a vontade de Deus aqui na terra.”
“Penso que, em sua totalidade, Zanoni”. Foi o primeiro de seus livros a receber comentarios elogiosos de admiradores em toda a Europa. Em todas as capitais, grupos de critica e clubes literarios discutiam o significado mtimo do livro. Era uma simples alegoria ou meramente uma narrativa onde significados simboiicos estavam escondidos? Receio que o biografo de Lytton, ao escrever sua biografia em 1910, estava tao no escuro quanto os que discutiam o livro nos clubes literarios na epoca de sua publicagao. Segundo ele, " Em Zanoni, estavam condensadas muitas informagoes novas sobre o homem e os incidentes ligados a derrubada do velho regime”. A preparagao para Zanoni
comegara, em parte, no estudo da polftica francesa, cujos resultados apareceram na forma dos artigos publicados na “Quarterly Review”. E lamentavel que Bulwer nao tenha sido incentivado por sua bem-sucedida abordagem da derrubada do velho regime, em Zanoni , a escrever um livro onde as questoes francesas pudessem ser nao um episodio vago, mas o tema central e explorado. Houve dois periodos politicos ativos na vida de Lytton. O primeiro, de 1831 a 1841, quando ele deixou a Casa dos Comuns, um homem jovem de 38 anos; o outro, de 1852 a 186 1866. 6. Ao que parece, ele nunca foi excelente como orador, mas seu valor como estadista nao pode ser posto em duvida. Ele impressionava seus contemporaneos por uma certa presciencia presciencia nos negocios, que ele sempre possuiu. “Nao tenho respostas argutas”, diz ele, em 1841, “minha
Para nos, nao ha misterio algum nessa natureza dual de Lytton; ele era um psfquico de primeira classe e, consequentemente, muito mais em casa em seu proprio mundo interior de visao e contemplagao do que entre seus semelhantes, que estavam imersos exclusivamente em questoes mundanas. De fato, alguns anos transcorreram antes que ele entrasse em relagoes amigaveis com os seus ouvintes, como tambem para que ficasse menos preocupado consigo mesmo e desenvolves desenvolvesse se alguma capacidade na arte da oratoria. Ha um outro ponto a ser notado: como sempre ocorre com o tipo de personalidade que estamos estudando, seu desenvolvimento desenvolvimento intelectual prosseguiu ao longo de toda a trajetoria de sua vida e, em seus ultimos anos, exibiu um poder maior do que no inicio. Em 1866 1866,, ele foi obrigado a se retirar da vida polftica devido a saude debilitada e, neste mesmo ano, foi elevado a nobreza. Por algum tempo, a surdez e dificuldades na fala aumentaram persistentemente, mas o seu cerebro continuou poderoso e claro e as suas outras faculdades, intactas. Seus anos restantes foram gastos em ativo trabalho literario. Ele morreu em 1873 e foi enterrado na Abadia de Westminster. Do sermao funerario, proferido no pulpito da Abadia, foram preservadas estas relevantes palavras laudatorias:
memoria e lenta e minha presenqa de espirito, pequena”.
Isso, porem, seu biografo nao permitiria; ele diz que sua presenga de espfrito nunca falhava e parecia, em sua calma imperturbabilidade, uma contradigao do seu temperamento tfmido, nervoso e irritavel. irritavel.
2. ATecnica do Mestre (1929) The Mystic Triangle. Triangle. Extraid o da edigao de Fevereiro de 1929 da revista The “A Espera do Mestre” pela L oja Francis Bacon Tambem publicado em “A (1982).
Os membros de nossa Ordem que estao familiarizados com os livros de textos teosoficos nao devem desconhecer que os fundadores do movimento teosofico tinham debito muito grande para com um Irmao Rosacruz da Fraternidade Fraternidade Oriental, por suas instrugoes e sua orientagao pessoal em relagao aos problemas associados com o cumprimento da missao deles. Refiro-me ao Irmao Serapis, e me senti propenso a apoiar o tema deste artigo num trecho de uma de suas cartas. Ele nos conduz ao cerne da questao da Tecnica do Mestre, um assunto de infalfvel interesse e valor para nos; e, alem disto, um assunto sobre o qual alguns membros me pediram para escrever escrever mais, porque muitos dos mais profundos problemas contingentes em seu progresso ao longo da Senda estao em estreita ligagao com ele. Inevitavelmente, entao, pois a palavra do Mestre e a verda de, e tendo em vista que nos qualificamos ativamente atraves de autocompreensao para trabalhar habilmente nas almas e com as almas de nossos semelhantes, tornamo-nos cada vez mais imbuidos imbuid os do des ejo de ver tal como ele ve, falar tal como ele fala, agir tal como ele age, para que nossa influencia possa se tornar, tornar, enfim, uma luz viva para estimular a alma preparada para o autoconhecimento e um proposito maior. Ha um fato importante e palpavel acerca das comunicagoes pessoais dos Mestres, e este fato e a completa e inexpugnavel expressao do aspecto da verdade sob consideragao. Isso parece uma obviedade; todavia, serve para reflexao. Por exemplo, se tomarmos a maioria dos livros didaticos sobre ocultismo,
“Ter servido a sua propria geragao, numa esfera maior ou menor, e uma descrigao da vida de qualquer homem. A vida de Lorde Lytton foi um incontestavel bem para o mundo. Agora que ele se foi, ha uma pessoa a menos para executar a vontade de Deus aqui na terra.”
descobriremos que a explanagao e fragmentaria; livros com os mesmos teores, escritos escritos em datas posteriores, ate mesm o da pena do mesmo autor, nao digo que anularao os primeiros, mas exigirao consideraveis reajustes mentais da parte dos leitores. Nao preciso especificar casos, mas qualquer estudante de teosofia pode verificar essa afirmagao. Alem do mais, livros didaticos que tratam dos mesmos assuntos, porem saidos das maos de escritores diferentes, sao muitas vezes contraditorios e essas divergencias na explanagao da verdade oculta nao sao nada satisfatorias ou uteis para o estudante. As afirmagoes categoricas dessas explanagoes, cada qual tao dogmatica e convincente ao seu modo, parecem exigir total aceitagao. Se essas diferentes apresentagoes fossem fragmentos harmoniosos, se se enfeixassem e se corroborassem mutuamente e formassem um conjunto coeso de verdade Cosmica, um fator bastante perturbativo seria eliminado. Com uma base unica de doutrina solida e testada, fruto de muitos investigadores avangados em contato direto com uma fonte impecavel impecavel de iluminagao, o estudante bem poderia sentir que conseguiria alicergar alicergar sua vida ammica com um profundo senso de seguranga interior. Entretanto, o caso e bem diferente. Mas quando o Mestre fala para a orientagao da alma, sentimos e conhecemos, de pronto e para sempre, a certeza indubitavel de sua palavra. Nao ha qualquer necessidade de compara-ia com outras afirmagoes; nenhum livro didatico e preciso para corrobora-la. Ela e uma sentenga de experiencia Cosmica e verdadeira para experiencia da alma em evolugao. Podemos nao estar prontos para aceita-la agora, mas tempo vira em que teremos de aceita-la, se quisermos avangar. Essa indubitabilidade da palavra do Mestre, na sua imediata ou remota relagao com a nossa experiencia humana, e um
2. ATecnica do Mestre (1929)
Os membros de nossa Ordem que estao familiarizados com os livros de textos teosoficos nao devem desconhecer que os fundadores do movimento teosofico tinham debito muito grande para com um Irmao Rosacruz da Fraternidade Fraternidade Oriental, por suas instrugoes e sua orientagao pessoal em relagao aos problemas associados com o cumprimento da missao deles. Refiro-me ao Irmao Serapis, e me senti propenso a apoiar o tema deste artigo num trecho de uma de suas cartas. Ele nos conduz ao cerne da questao da Tecnica do Mestre, um assunto de infalfvel interesse e valor para nos; e, alem disto, um assunto sobre o qual alguns membros me pediram para escrever escrever mais, porque muitos dos mais profundos problemas contingentes em seu progresso ao longo da Senda estao em estreita ligagao com ele. Inevitavelmente, entao, pois a palavra do Mestre e a verda de, e tendo em vista que nos qualificamos ativamente atraves de autocompreensao para trabalhar habilmente nas almas e com as almas de nossos semelhantes, tornamo-nos cada vez mais imbuidos imbuid os do des ejo de ver tal como ele ve, falar tal como ele fala, agir tal como ele age, para que nossa influencia possa se tornar, tornar, enfim, uma luz viva para estimular a alma preparada para o autoconhecimento e um proposito maior. Ha um fato importante e palpavel acerca das comunicagoes pessoais dos Mestres, e este fato e a completa e inexpugnavel expressao do aspecto da verdade sob consideragao. Isso parece uma obviedade; todavia, serve para reflexao. Por exemplo, se tomarmos a maioria dos livros didaticos sobre ocultismo,
descobriremos que a explanagao e fragmentaria; livros com os mesmos teores, escritos escritos em datas posteriores, ate mesm o da pena do mesmo autor, nao digo que anularao os primeiros, mas exigirao consideraveis reajustes mentais da parte dos leitores. Nao preciso especificar casos, mas qualquer estudante de teosofia pode verificar essa afirmagao. Alem do mais, livros didaticos que tratam dos mesmos assuntos, porem saidos das maos de escritores diferentes, sao muitas vezes contraditorios e essas divergencias na explanagao da verdade oculta nao sao nada satisfatorias ou uteis para o estudante. As afirmagoes categoricas dessas explanagoes, cada qual tao dogmatica e convincente ao seu modo, parecem exigir total aceitagao. Se essas diferentes apresentagoes fossem fragmentos harmoniosos, se se enfeixassem e se corroborassem mutuamente e formassem um conjunto coeso de verdade Cosmica, um fator bastante perturbativo seria eliminado. Com uma base unica de doutrina solida e testada, fruto de muitos investigadores avangados em contato direto com uma fonte impecavel impecavel de iluminagao, o estudante bem poderia sentir que conseguiria alicergar alicergar sua vida ammica com um profundo senso de seguranga interior. Entretanto, o caso e bem diferente. Mas quando o Mestre fala para a orientagao da alma, sentimos e conhecemos, de pronto e para sempre, a certeza indubitavel de sua palavra. Nao ha qualquer necessidade de compara-ia com outras afirmagoes; nenhum livro didatico e preciso para corrobora-la. Ela e uma sentenga de experiencia Cosmica e verdadeira para experiencia da alma em evolugao. Podemos nao estar prontos para aceita-la agora, mas tempo vira em que teremos de aceita-la, se quisermos avangar. Essa indubitabilidade da palavra do Mestre, na sua imediata ou remota relagao com a nossa experiencia humana, e um
fato que sempre me atrai como fmpar na literatura. Nao e dificil ver por que ela nunca esta aberta a questionamento ou sujeita a qualificagao. Nao existem profundidades ocultas da alma que o Mestre nao tenha sondado; nenhum problema que ele nao possa separar instantaneamente de toda consideragao obstante e observa-lo sob a lu z clara e fria do intelecto intelecto iluminado. Uso o termo intelecto intencionalmente. Nao vejo razao para presumir, como muitos parecem faze-lo, que o Mestre, por causa de sua elevada espiritualidade, condescenda em nao usar uma ferramenta tao pobre como o intelecto. Observe os tormentos e as perplexidades que rodeiam nossos problemas por causa das sempre flutuantes e escurecedoras escurecedoras sombras da vida emocional e mental, obstruindo a luz clara do princfpio do pensamento e levantando inumeras vibragoes discordantes, que nos envolvem em dolorosas afligoes. . O Mestre e inteiramente livre disso. Quando examina o problema da alma, ele se coloca acima e nao dentro dele; ele e refletido de modo abrangente e isolado no espelho claro e iluminado do intelecto. O Mestre sabe exatamente o que cada problema significa para nos; ele ve a deficiencia do conhecimento ou da presciencia que e sua origem, o forte esforgo da alma para encontrar uma solugao ou as reagoes resultantes sobre nosso crescimento futuro. Quantas vezes um aspirante questiona a sabedoria, a justiga e a compaixao do Mestre, porque determinado fardo da vida nao e imediatamente removido pelo ato de pedir! Mas se o Mestre e um exemplo vivo de forgas carmicas equilibradas, todo problema da alma que se possa conceber deve lhe ser familiar, como tambem as reagoes beneficas de todo problema carmico que nos acossa. Ora, nao podemos olhar para a face do Mestre ou a de nenhum de seus altos iniciados, sem discernir, discernir, profundamente
caracterizadas nelas, as abengoadas lembrangas de uma humanidade aperfeigoada atraves de sofrimentos passados. E essa imensa experiencia de mundo, essa senectude da alma no Mestre que vibra em sua palavra de orientagao com tamanha enfase sombria e nos une verdadeiramente a ele, mesmo na hora mais incerta. Conheci uma alma tremula que se ateve a palavra do Mestre quando nada na vida ou na circunstancia parecia justificar isto; mas a alma sabia, mesmo sem compreender, e esse elo de forga e simpatia imperecfveis era tudo o que bastava. A necessidade do cultivo especffico especffico da vontade no trabalho oculto e uma questao sobre a qual todos nos estamos de pleno acordo. Em todo progresso do mundo, ela e a grande forga forga impulsionadora; mas a vontade para trilhar a Senda Send a e de natureza mais elevada. Ela e, na realidade, o eu interior espiritual agindo, firme e incessantemente, atraves atraves da personalidade. E qu ando, atraves de estudo e meditagao e de de determinagao dirigida ao unico objetivo de atingir a maestria, a vontade do eu interior ou espiritual e gradualmente liberada e comega a agir poderosamente nos vefculos do estudante, so entao os problemas reais da Se nda emergem e exigem as maiores forgas para lidar com eles. E entao que muitos comegam a ter duvidas profundas quanto ao seu progresso e ficam propensos a voltar a relativa seguranga que tinham antes. Contanto que nao pensemos demais nem exijamos demais, o ritmo normal da vida continua imperturbado; entretanto, ter visualizado inteiramente as possibilidades superiores e enviado uma solicitagao ao reino do Mestre para participar nas responsabilidades e bengaos de um servigo maior, isto e um pedido direto da alma para ser submetida a disciplina mais aguda, que e a unica capaz de tornar possfvel um servigo maior.
The Mystic Triangle. Triangle. Extraid o da edigao de Fevereiro de 1929 da revista The “A Espera do Mestre” pela L oja Francis Bacon Tambem publicado em “A (1982).
fato que sempre me atrai como fmpar na literatura. Nao e dificil ver por que ela nunca esta aberta a questionamento ou sujeita a qualificagao. Nao existem profundidades ocultas da alma que o Mestre nao tenha sondado; nenhum problema que ele nao possa separar instantaneamente de toda consideragao obstante e observa-lo sob a lu z clara e fria do intelecto intelecto iluminado. Uso o termo intelecto intencionalmente. Nao vejo razao para presumir, como muitos parecem faze-lo, que o Mestre, por causa de sua elevada espiritualidade, condescenda em nao usar uma ferramenta tao pobre como o intelecto. Observe os tormentos e as perplexidades que rodeiam nossos problemas por causa das sempre flutuantes e escurecedoras escurecedoras sombras da vida emocional e mental, obstruindo a luz clara do princfpio do pensamento e levantando inumeras vibragoes discordantes, que nos envolvem em dolorosas afligoes. . O Mestre e inteiramente livre disso. Quando examina o problema da alma, ele se coloca acima e nao dentro dele; ele e refletido de modo abrangente e isolado no espelho claro e iluminado do intelecto. O Mestre sabe exatamente o que cada problema significa para nos; ele ve a deficiencia do conhecimento ou da presciencia que e sua origem, o forte esforgo da alma para encontrar uma solugao ou as reagoes resultantes sobre nosso crescimento futuro. Quantas vezes um aspirante questiona a sabedoria, a justiga e a compaixao do Mestre, porque determinado fardo da vida nao e imediatamente removido pelo ato de pedir! Mas se o Mestre e um exemplo vivo de forgas carmicas equilibradas, todo problema da alma que se possa conceber deve lhe ser familiar, como tambem as reagoes beneficas de todo problema carmico que nos acossa. Ora, nao podemos olhar para a face do Mestre ou a de nenhum de seus altos iniciados, sem discernir, discernir, profundamente
O estudante que ainda nao e seguro de de si mesmo, que ainda nao compreendeu totalmente a profundidade e a realidade do seu pedido de submissao aos Poderes Superiores, costuma ficar grandemente perplexo com as mudangas decisivas que ocorrem em sua vida mental e com o aspecto alterado das circunstancias. Isso, porem, e apenas um dos testes que, cedo ou tarde, confrontam todo estudante, e se a tendencia geral de sua vida nao desenvolveu certo grau de forga e maturidade em suas faculdades, ele sera compelido a se instruir ativamente em mais experiencia mundana, a fim de ser bem sucedido no teste. teste. Que a propria vida e o grande iniciador, isto e uma profunda verdade oculta. Pode-se observar isso no mundo cotidiano dos homens. Ha individuos a nossa volta que nao tem nenhuma inclinagao para o oculto, no entanto, eles sao tao intensos e variados em seus labores, tao firmes e devotados em inumeros trabalhos de servigo ideal pela especie, que tem todo o equipamento mental e interior interior para passar rapidamente nos testes da Senda oculta. Conhecemos muitos exemplos extraordinarios disso, no caso de pessoas como essas que entraram em contato com a nossa Ordem; e isto traz a mente a afirmagao contida numa das primeiras edigoes da nossa revista: as potencialidades de um novo membro nao podem ser inteiramente previstas e todo cuidado deve ser tornado e todo estimulo dado a ele nos estagios iniciais do trabalho, em vista do seu possfvel valor e influencia na Ordem. Nesse tipo de individuo, a vontade atingiu sua forga mediante longa e versatil resposta na experiencia no mundo; eles estao no ponto da mentalidade madura, onde podem receber o conhecimento mais profundo da alma; os contatos cruciantes e as dores da vida completaram satisfatoriamente todo um ciclo de ligagoes menores e lhes deram um raciocfnio
caracterizadas nelas, as abengoadas lembrangas de uma humanidade aperfeigoada atraves de sofrimentos passados. E essa imensa experiencia de mundo, essa senectude da alma no Mestre que vibra em sua palavra de orientagao com tamanha enfase sombria e nos une verdadeiramente a ele, mesmo na hora mais incerta. Conheci uma alma tremula que se ateve a palavra do Mestre quando nada na vida ou na circunstancia parecia justificar isto; mas a alma sabia, mesmo sem compreender, e esse elo de forga e simpatia imperecfveis era tudo o que bastava. A necessidade do cultivo especffico especffico da vontade no trabalho oculto e uma questao sobre a qual todos nos estamos de pleno acordo. Em todo progresso do mundo, ela e a grande forga forga impulsionadora; mas a vontade para trilhar a Senda Send a e de natureza mais elevada. Ela e, na realidade, o eu interior espiritual agindo, firme e incessantemente, atraves atraves da personalidade. E qu ando, atraves de estudo e meditagao e de de determinagao dirigida ao unico objetivo de atingir a maestria, a vontade do eu interior ou espiritual e gradualmente liberada e comega a agir poderosamente nos vefculos do estudante, so entao os problemas reais da Se nda emergem e exigem as maiores forgas para lidar com eles. E entao que muitos comegam a ter duvidas profundas quanto ao seu progresso e ficam propensos a voltar a relativa seguranga que tinham antes. Contanto que nao pensemos demais nem exijamos demais, o ritmo normal da vida continua imperturbado; entretanto, ter visualizado inteiramente as possibilidades superiores e enviado uma solicitagao ao reino do Mestre para participar nas responsabilidades e bengaos de um servigo maior, isto e um pedido direto da alma para ser submetida a disciplina mais aguda, que e a unica capaz de tornar possfvel um servigo maior.
claro, alem de um alto grau de desapego as coisas puramente pessoais, pelo qua l estao aptos a supor tar a vibragao acelerada, que culminara quando abragarem a disciplina da Senda. Eis um elemento para reflexao. Se a experiencia comum da vida nao tiver sido tal, a ponto de iniciar o estudante ao verdadeiro valor e forga da vontade em alguns dos aspectos mais elevados, sua associagao com a Ordem e seu trabalho ativo nela seguramente vao exigir isto num futuro nao muito distante. Ele sera langado para tras, em sua propria forga interior, no proprio ato de pedir esta forga ao Mestre. Darei um exemplo concreto. Um membro desta jurisdigao atingiu um determinado estagio das ligoes de Templo. Ele recebeu muitos incentivos de outras pessoas em seus estudos, mas, no fim das contas, desistiu, alegando como motivo que o trabalho carecia do que ele chamava de elemento humano. Essa foi a primeira vez que soube de um membro dando esse motivo para a sua inabilidade de progredir. Os fatos do caso eram estes: o estudante estava satisfeito com o que ele denominou “princfpios Rosacruzes” e admitia que nao queria nenhum ensinamento alem destes..., quaisquer que pudessem ser os tais “princfpios”. Ele simplesmente nao estava pronto para aceitar as consequencias interiores de assumir o conhecimento pratico. Sua vontade nao equivalia a um avango: ele estava contente em permanecer estacionario, ficando numa aceitagao teorica limitada de alguns fundamentos. Isso nao e um caso para critica, mas para compreensao clara. E lamentavel que um estudante que expressou um forte desejo por um desenvolvimento maior tenha, no entanto, voluntariamente, colocado de lado os meios mais seguros para a consecugao. Justo no ponto crucial, a lei de eliminagao tornou-se operativa e ele foi incapaz de prosseguir por causa de seu despreparo.
O estudante que ainda nao e seguro de de si mesmo, que ainda nao compreendeu totalmente a profundidade e a realidade do seu pedido de submissao aos Poderes Superiores, costuma ficar grandemente perplexo com as mudangas decisivas que ocorrem em sua vida mental e com o aspecto alterado das circunstancias. Isso, porem, e apenas um dos testes que, cedo ou tarde, confrontam todo estudante, e se a tendencia geral de sua vida nao desenvolveu certo grau de forga e maturidade em suas faculdades, ele sera compelido a se instruir ativamente em mais experiencia mundana, a fim de ser bem sucedido no teste. teste. Que a propria vida e o grande iniciador, isto e uma profunda verdade oculta. Pode-se observar isso no mundo cotidiano dos homens. Ha individuos a nossa volta que nao tem nenhuma inclinagao para o oculto, no entanto, eles sao tao intensos e variados em seus labores, tao firmes e devotados em inumeros trabalhos de servigo ideal pela especie, que tem todo o equipamento mental e interior interior para passar rapidamente nos testes da Senda oculta. Conhecemos muitos exemplos extraordinarios disso, no caso de pessoas como essas que entraram em contato com a nossa Ordem; e isto traz a mente a afirmagao contida numa das primeiras edigoes da nossa revista: as potencialidades de um novo membro nao podem ser inteiramente previstas e todo cuidado deve ser tornado e todo estimulo dado a ele nos estagios iniciais do trabalho, em vista do seu possfvel valor e influencia na Ordem. Nesse tipo de individuo, a vontade atingiu sua forga mediante longa e versatil resposta na experiencia no mundo; eles estao no ponto da mentalidade madura, onde podem receber o conhecimento mais profundo da alma; os contatos cruciantes e as dores da vida completaram satisfatoriamente todo um ciclo de ligagoes menores e lhes deram um raciocfnio
claro, alem de um alto grau de desapego as coisas puramente pessoais, pelo qua l estao aptos a supor tar a vibragao acelerada, que culminara quando abragarem a disciplina da Senda. Eis um elemento para reflexao. Se a experiencia comum da vida nao tiver sido tal, a ponto de iniciar o estudante ao verdadeiro valor e forga da vontade em alguns dos aspectos mais elevados, sua associagao com a Ordem e seu trabalho ativo nela seguramente vao exigir isto num futuro nao muito distante. Ele sera langado para tras, em sua propria forga interior, no proprio ato de pedir esta forga ao Mestre. Darei um exemplo concreto. Um membro desta jurisdigao atingiu um determinado estagio das ligoes de Templo. Ele recebeu muitos incentivos de outras pessoas em seus estudos, mas, no fim das contas, desistiu, alegando como motivo que o trabalho carecia do que ele chamava de elemento humano. Essa foi a primeira vez que soube de um membro dando esse motivo para a sua inabilidade de progredir. Os fatos do caso eram estes: o estudante estava satisfeito com o que ele denominou “princfpios Rosacruzes” e admitia que nao queria nenhum ensinamento alem destes..., quaisquer que pudessem ser os tais “princfpios”. Ele simplesmente nao estava pronto para aceitar as consequencias interiores de assumir o conhecimento pratico. Sua vontade nao equivalia a um avango: ele estava contente em permanecer estacionario, ficando numa aceitagao teorica limitada de alguns fundamentos. Isso nao e um caso para critica, mas para compreensao clara. E lamentavel que um estudante que expressou um forte desejo por um desenvolvimento maior tenha, no entanto, voluntariamente, colocado de lado os meios mais seguros para a consecugao. Justo no ponto crucial, a lei de eliminagao tornou-se operativa e ele foi incapaz de prosseguir por causa de seu despreparo.
Se um estudante teme assumir a consequencia da iluminagao, se prefere continuar no pequeno patamar de conhecimentos que ele percorreu e erigiu cuidadosamente para-si mesmo, se abafa a voz da alma que, na verdade, esta impelindo-o para coisas maiores, a porta da oportunidade e automaticamente fechada e ele deve esperar ate que um outro ciclo de experiencia tenha reforgado as faculdades mentais com uma forga e um proposito maiores. A lei requer que o estudante ajude a si mesmo. O Irmao Serapis, da Fraternidade Egfpcia, refere-se muito especificamente a esta questao do direcionamento energetico da vontade:
a verdade verdade que conhecem conhecem por causa d aquilo que pode parecer parecer um trago de severidade na palavra do Mestre, a qual pressagia uma disciplina mais elevada e, talvez, uma conseqiiente renuncia a interesses banais que ja tiveram seu tempo e que dissipam energia. Pode haver muita luta secreta entre esses interesses e o aspecto mais grave da verdade que, silenciosamente. acena para nos. Nem poderia ser de outro modo, em vista da forte forga viva da mentalidade nao espiritual, estabelecida na consciencia objetiva durante o longo passado. Aqueles de nos que, por meio de esforgo persistente, abriram seu caminho ao longo de alguns estagios dificeis da Senda, conhecem bastante bem os dolorosos receios, as duvidas atormentadoras, os solitarios questionamentos do coragao que nos assaltaram; nao obstante, creio que nao existe um so de nos que nao juraria, ao emergir das sombras, que esta tudo bem; que importa a dificuldade, se conseguimos compreender o caminho, a verdade e a vida que o Mestre nos oferece? De fato, nao ha nenhum outro meio pelo qual a vontade pode alcangar sua forga, ou, com toda certeza, o Mestre teria nos dito. Independentemente de em qual Mestre procuramos orientagao, uma advertencia caracteriza todos eles em relagao a passagem do nosso mundo para o deles: a necessidade da forga dominante da vontade espiritual e sempre enfatizada. A Tecnica do Mestre e predominantemente ativa, nao passiva. Observe as ideias principals da citagao acima: “conquistar; tomar a forga; por a prova; resolugao indomavel; trazer a luz; chegar a”. O proce sso inteiro e de intensa agao interior. Aventuro-me Aventuro-me a afirmar que nao existe uma so grande personalidade na historia universal na qual essa suprema forga motriz nao seja
“Aquele que espera resolver a tempo os grandes problemas do Mundo Macrocosmico e conquistar, face a face, o Habitante, tomando a forga a fronteira de onde estao encobertos os segredos mais misteriosos da natureza, deve, primeiro, por a prova a energia do seu Poder de Vontade, a resolugao indomavel para veneer e, trazendo a luz todas as faculdades mentais ocultas do seu Atma e de sua inteligencia superior, chegar ao problema da Natureza do Homem e resolver, em primeiro lugar, os misterios do coragao.” /
E inutil tentarmos nos esquivar do assunto dizendo que o elemento humano esta faltando nesse tipo de frase feita. Se ainda somos criangas e requeremos uma instrugao disciplinadora bem adocicada, nao, melhor ainda, vivida para nos, a divina admoestagao do Mestre certamente vai parecer excessiva para a nossa natureza humana e nos causar aversao. Quero crer que a maioria de nossos membros esta alem desse estagio; que as exigencias da vida levaram a declaragao de sua maturidade; que eles estao conscientes de sua neces sidade mais profunda e da necessidade de seus semelhantes; e que nao vao voltar voltar atras atras e deixar a Senda q ue estudaram e
Se um estudante teme assumir a consequencia da iluminagao, se prefere continuar no pequeno patamar de conhecimentos que ele percorreu e erigiu cuidadosamente para-si mesmo, se abafa a voz da alma que, na verdade, esta impelindo-o para coisas maiores, a porta da oportunidade e automaticamente fechada e ele deve esperar ate que um outro ciclo de experiencia tenha reforgado as faculdades mentais com uma forga e um proposito maiores. A lei requer que o estudante ajude a si mesmo. O Irmao Serapis, da Fraternidade Egfpcia, refere-se muito especificamente a esta questao do direcionamento energetico da vontade: “Aquele que espera resolver a tempo os grandes problemas do Mundo Macrocosmico e conquistar, face a face, o Habitante, tomando a forga a fronteira de onde estao encobertos os segredos mais misteriosos da natureza, deve, primeiro, por a prova a energia do seu Poder de Vontade, a resolugao indomavel para veneer e, trazendo a luz todas as faculdades mentais ocultas do seu Atma e de sua inteligencia superior, chegar ao problema da Natureza do Homem e resolver, em primeiro lugar, os misterios do coragao.” /
E inutil tentarmos nos esquivar do assunto dizendo que o elemento humano esta faltando nesse tipo de frase feita. Se ainda somos criangas e requeremos uma instrugao disciplinadora bem adocicada, nao, melhor ainda, vivida para nos, a divina admoestagao do Mestre certamente vai parecer excessiva para a nossa natureza humana e nos causar aversao. Quero crer que a maioria de nossos membros esta alem desse estagio; que as exigencias da vida levaram a declaragao de sua maturidade; que eles estao conscientes de sua neces sidade mais profunda e da necessidade de seus semelhantes; e que nao vao voltar voltar atras atras e deixar a Senda q ue estudaram e
vista como sendo um fator impelente. A primeira vista, pode nem sempre parecer ser assim. De acordo com os multiplos tipos e carreiras, essa forga central central do individuo desperto talvez seja fortemente objetiva ou mais ou menos subjacente, mas esta la, organizad a, concentrada e potente. potente. Apenas, em nfveis nfveis ocultos, ocorre uma classe diferente de experiencia. O grande personagem, no palco da historia historia do mundo, nao entra de maneira necessariamente consciente e com intengao especifica nos dommios secretos do Espirito: sua diregao na vida e tecnicamente tecnicamente nao espiritual. Grandes como possam ser suas obras nos muitos campos dos esforgos humanos, forte como possa ser o fulgor de seu genio individual, ele nao e um ocultista no sentido aceito do termo, tampouco esta sujeito as leis do oculto. As faculdades sob eranas, intuigao e razao, desenvolvidas a um grau raro, tornam-no o que ele e. Ele nao esta envolvido num cultivo cuja disciplina o levaria alem de um certo estagio exaltado de consciencia consciencia hu mana. As experiencias puramente ocultas sao suspensas; por causa disto, ele pode recuar, como qualquer ser humano medio. medio. O Mestre, porem, exerce todas as prerrogativas do genio, todas as faculdades da consciencia sao, nele, elevadas a sua potencia maxima. Em acrescimo, as contrapartes espirituais, por assim dizer, dessas faculdades sao operativas e estao sob controle controle perfeito, dai sua vasta autoridade, seu supremo valor e sua augusta ascendencia sobre as manifestagoes superiores do genio humano. E para o desenvolvimento dessas faculdades mais profundas, as contrapartes espirituais das faculdades mais sutis da consciencia humana, que damos nossa atengao, como estu dantes do oculto; dai a nota de severidade que caracteriza a disciplina inculcada pelo Mestre.
a verdade verdade que conhecem conhecem por causa d aquilo que pode parecer parecer um trago de severidade na palavra do Mestre, a qual pressagia uma disciplina mais elevada e, talvez, uma conseqiiente renuncia a interesses banais que ja tiveram seu tempo e que dissipam energia. Pode haver muita luta secreta entre esses interesses e o aspecto mais grave da verdade que, silenciosamente. acena para nos. Nem poderia ser de outro modo, em vista da forte forga viva da mentalidade nao espiritual, estabelecida na consciencia objetiva durante o longo passado. Aqueles de nos que, por meio de esforgo persistente, abriram seu caminho ao longo de alguns estagios dificeis da Senda, conhecem bastante bem os dolorosos receios, as duvidas atormentadoras, os solitarios questionamentos do coragao que nos assaltaram; nao obstante, creio que nao existe um so de nos que nao juraria, ao emergir das sombras, que esta tudo bem; que importa a dificuldade, se conseguimos compreender o caminho, a verdade e a vida que o Mestre nos oferece? De fato, nao ha nenhum outro meio pelo qual a vontade pode alcangar sua forga, ou, com toda certeza, o Mestre teria nos dito. Independentemente de em qual Mestre procuramos orientagao, uma advertencia caracteriza todos eles em relagao a passagem do nosso mundo para o deles: a necessidade da forga dominante da vontade espiritual e sempre enfatizada. A Tecnica do Mestre e predominantemente ativa, nao passiva. Observe as ideias principals da citagao acima: “conquistar; tomar a forga; por a prova; resolugao indomavel; trazer a luz; chegar a”. O proce sso inteiro e de intensa agao interior. Aventuro-me Aventuro-me a afirmar que nao existe uma so grande personalidade na historia universal na qual essa suprema forga motriz nao seja
E ao tentar passar alem das fronteiras da experiencia mundana comum, nao importa a que alturas de experi encia, em qualquer uma de suas variadas formas, o genio natural possa ter nos levado dentro dessa experiencia, na tentativa deliberada, consciente, de tomar a palavra do Mestre e especular ocultamente nos silentes e misteriosos dommios da Superexperiencia, a vontade e submetida aos testes mais sutis e supraffsicos, que sao as leis inalteraveis desses dommios. Nenhum homem pode se oferecer sinceramente como candidato a sua busca do Espirito, sem estabelecer em seu interior certas reagoes poderosas de carater peculiar e mtimo, que certamente testarao que especie de homem ele e. Isso e o estagio inicial de um processo de reajustamento de todos os seus valores. Nao ha nada a ser temido na experiencia; e um grande privilegio que ele sinta em sua natureza o chamado para enfrenta-lo. Estudo e meditagao conscienciosos devem dar a ele a forga necessaria para isso. Nao que ele tenha de se preparar para perder o que lhe e caro caro e valioso, ou renunciar a um talento ou um prestigio que ele possua no mundo dos homens, ou se desfazer de um negocio ou das obrigagoes domesticas com que esta comprometido..., nao ha uma so palavra escrita escrita neste sentido no vocabulario do verdadeiro verdadeiro ocultismo. • Ele deve simplesmente cultivar a forga de vontade para compreender a si mesmo tal como e... o que implica muito mais do que costumamos pensar, pois, quando a forga da vontade concentrada e focada firmemente e durante um longo perfodo de tempo sobre o eu psfquico e espiritual, todo motivo e tendencia escondidos no coragao do homem sao despertados para uma vida e uma atividade palpitantes; tudo o que o carma escreveu em seus membros aparecem e o confrontam.
vista como sendo um fator impelente. A primeira vista, pode nem sempre parecer ser assim. De acordo com os multiplos tipos e carreiras, essa forga central central do individuo desperto talvez seja fortemente objetiva ou mais ou menos subjacente, mas esta la, organizad a, concentrada e potente. potente. Apenas, em nfveis nfveis ocultos, ocorre uma classe diferente de experiencia. O grande personagem, no palco da historia historia do mundo, nao entra de maneira necessariamente consciente e com intengao especifica nos dommios secretos do Espirito: sua diregao na vida e tecnicamente tecnicamente nao espiritual. Grandes como possam ser suas obras nos muitos campos dos esforgos humanos, forte como possa ser o fulgor de seu genio individual, ele nao e um ocultista no sentido aceito do termo, tampouco esta sujeito as leis do oculto. As faculdades sob eranas, intuigao e razao, desenvolvidas a um grau raro, tornam-no o que ele e. Ele nao esta envolvido num cultivo cuja disciplina o levaria alem de um certo estagio exaltado de consciencia consciencia hu mana. As experiencias puramente ocultas sao suspensas; por causa disto, ele pode recuar, como qualquer ser humano medio. medio. O Mestre, porem, exerce todas as prerrogativas do genio, todas as faculdades da consciencia sao, nele, elevadas a sua potencia maxima. Em acrescimo, as contrapartes espirituais, por assim dizer, dessas faculdades sao operativas e estao sob controle controle perfeito, dai sua vasta autoridade, seu supremo valor e sua augusta ascendencia sobre as manifestagoes superiores do genio humano. E para o desenvolvimento dessas faculdades mais profundas, as contrapartes espirituais das faculdades mais sutis da consciencia humana, que damos nossa atengao, como estu dantes do oculto; dai a nota de severidade que caracteriza a disciplina inculcada pelo Mestre.
Esse e um dos aspectos do grande problema a que a advertencia do Mestre se aplica: e e assim, ante a revelagao pessoal mtima do homem que ele e, que o estudante tem de ficar firme firme e impavido, em face de muito do qu e ele hesitaria expressar. Haveria, entao, qualquer sabedoria em desviar os olhos daquilo que o Espirito exige que ele confronte destemidamente e supere com perseveranga? Invocamos o nome do Mestre e a resposta vem na forma do fogo vital purificador que desce em nosso interior interior para purgar e purificar cada um de nos que aspire aos misterios ocultos. Devemos declinar, por fraqueza, aquilo que invocamos deliberadamente e adiar o abengoado trabalho de redengao pessoal, por causa da possibilidade iminente do eu mortal, que tanto amamos, ser sacrificado na cruz que se ergue misticamente na Senda diante de nos? Havera algu ma outra tragedia na vida igual aquela em que um homem, tendo tornado conhecimento do caminho, foge do chamado do Cosmico quando chega a hora negra em que ele tem de encontrar a sua propria luz e seguir adiante firmemente? Em meu trabalho na Ordem, foi minha prerrogativa ter esse problema repetidamente levantado por estudantes que ficaram face a face com a sombra da noite negra da alma, para a qual seu esforgo determinado e sincero na Senda os conduziu; e uma das maiores inspiragoes para mim era notar a firmeza e seu autocontrole, sua posigao filosofica na provagao e a convicgao espiritual profunda que tinham de que tudo deveria estar bem e que a meta seria alcangada. Eles estao certos. A palavra do Mestre nao foi emitida em vao; e podemos provar isto seguindo o austero ritual da vontade conquistadora proferido pelo Irmao e efetuando-o no silencio, ate que tudo o que esta escondido nos recessos mais encobertos do coragao seja trazido a luz e compreendido e os metais mais basicos, transmutados no ouro puro da iluminagao interior interior..
E ao tentar passar alem das fronteiras da experiencia mundana comum, nao importa a que alturas de experi encia, em qualquer uma de suas variadas formas, o genio natural possa ter nos levado dentro dessa experiencia, na tentativa deliberada, consciente, de tomar a palavra do Mestre e especular ocultamente nos silentes e misteriosos dommios da Superexperiencia, a vontade e submetida aos testes mais sutis e supraffsicos, que sao as leis inalteraveis desses dommios. Nenhum homem pode se oferecer sinceramente como candidato a sua busca do Espirito, sem estabelecer em seu interior certas reagoes poderosas de carater peculiar e mtimo, que certamente testarao que especie de homem ele e. Isso e o estagio inicial de um processo de reajustamento de todos os seus valores. Nao ha nada a ser temido na experiencia; e um grande privilegio que ele sinta em sua natureza o chamado para enfrenta-lo. Estudo e meditagao conscienciosos devem dar a ele a forga necessaria para isso. Nao que ele tenha de se preparar para perder o que lhe e caro caro e valioso, ou renunciar a um talento ou um prestigio que ele possua no mundo dos homens, ou se desfazer de um negocio ou das obrigagoes domesticas com que esta comprometido..., nao ha uma so palavra escrita escrita neste sentido no vocabulario do verdadeiro verdadeiro ocultismo. • Ele deve simplesmente cultivar a forga de vontade para compreender a si mesmo tal como e... o que implica muito mais do que costumamos pensar, pois, quando a forga da vontade concentrada e focada firmemente e durante um longo perfodo de tempo sobre o eu psfquico e espiritual, todo motivo e tendencia escondidos no coragao do homem sao despertados para uma vida e uma atividade palpitantes; tudo o que o carma escreveu em seus membros aparecem e o confrontam.
3. A Espera do Mestre Extratdo da ediqao de Margo de 1929 da revista The Mystic Triangle. Tambem publicado pela Loja Francis Bacon na forma de uma compilaqao de mesmo nome (1982).
No Nono Grau, estamos no limiar de uma vida maior. Aguardamos o Mestre que nos iniciara a uma cognigao e um conhecimento divinos de nossa verdadeira missao na Senda. Nesse Grau altamente mistico, ha uma pausa significativa e um vasto ambito para contemplagao. Olhando para os Graus que ficaram para tras, e como se tivessemos subido gradualmente uma escada alta e afunilada, degrau por degrau, e agora estamos no ultimo, bem distante das vozes da terra, em frente ao portal do templo invisivel. Muitos abandonaram a subida a medida que ela foi foi ficando ficando mais e mais mgreme. A recompensa estava longe demais e a meta era inatingfvel. Eles desistiram porque nao tinham fe e sua sina sera uma fome sempre contmua e insaciavel pela vida que fica alem do umbral a que se chega no Nono Grau. A pausa e o silencio no Nono Grau constituem um dos maiores testes que temos de enfrentar na Senda. Podemos ter feito tudo em nosso poder e o Mestre nao ter aparecido. Nao sei por que: sei apenas qu e em muitas v idas o fato e esse. Contudo, estou convicto de que ha determinadas condigoes a serem preenchidas, um certo trabalho a ser feito, os quais podemos apreender indistintamente, mas que o Mestre sabe, de modo absoluto e detalhado, que precisamos enfrentar e empreender antes que possamos compartilhar da vida dele. Neste ponto, mantemo-nos firmes no exercicio de uma fe invencivel. Duvido que algum de nos tenha chegado tao longe sem ter compreendido internamente, de alguma forma, a forte forte razao dessa fe nas coisas que continuam escondidas de nos, la, alem do umbral.
Esse e um dos aspectos do grande problema a que a advertencia do Mestre se aplica: e e assim, ante a revelagao pessoal mtima do homem que ele e, que o estudante tem de ficar firme firme e impavido, em face de muito do qu e ele hesitaria expressar. Haveria, entao, qualquer sabedoria em desviar os olhos daquilo que o Espirito exige que ele confronte destemidamente e supere com perseveranga? Invocamos o nome do Mestre e a resposta vem na forma do fogo vital purificador que desce em nosso interior interior para purgar e purificar cada um de nos que aspire aos misterios ocultos. Devemos declinar, por fraqueza, aquilo que invocamos deliberadamente e adiar o abengoado trabalho de redengao pessoal, por causa da possibilidade iminente do eu mortal, que tanto amamos, ser sacrificado na cruz que se ergue misticamente na Senda diante de nos? Havera algu ma outra tragedia na vida igual aquela em que um homem, tendo tornado conhecimento do caminho, foge do chamado do Cosmico quando chega a hora negra em que ele tem de encontrar a sua propria luz e seguir adiante firmemente? Em meu trabalho na Ordem, foi minha prerrogativa ter esse problema repetidamente levantado por estudantes que ficaram face a face com a sombra da noite negra da alma, para a qual seu esforgo determinado e sincero na Senda os conduziu; e uma das maiores inspiragoes para mim era notar a firmeza e seu autocontrole, sua posigao filosofica na provagao e a convicgao espiritual profunda que tinham de que tudo deveria estar bem e que a meta seria alcangada. Eles estao certos. A palavra do Mestre nao foi emitida em vao; e podemos provar isto seguindo o austero ritual da vontade conquistadora proferido pelo Irmao e efetuando-o no silencio, ate que tudo o que esta escondido nos recessos mais encobertos do coragao seja trazido a luz e compreendido e os metais mais basicos, transmutados no ouro puro da iluminagao interior interior..
Aguardamos o Mestre que nos iniciara a uma cognigao e um conhecimento divinos de nossa verdadeira missao na Senda. Nesse Grau altamente mistico, ha uma pausa significativa e um vasto ambito para contemplagao. Olhando para os Graus que ficaram para tras, e como se tivessemos subido gradualmente uma escada alta e afunilada, degrau por degrau, e agora estamos no ultimo, bem distante das vozes da terra, em frente ao portal do templo invisivel. Muitos abandonaram a subida a medida que ela foi foi ficando ficando mais e mais mgreme. A recompensa estava longe demais e a meta era inatingfvel. Eles desistiram porque nao tinham fe e sua sina sera uma fome sempre contmua e insaciavel pela vida que fica alem do umbral a que se chega no Nono Grau. A pausa e o silencio no Nono Grau constituem um dos maiores testes que temos de enfrentar na Senda. Podemos ter feito tudo em nosso poder e o Mestre nao ter aparecido. Nao sei por que: sei apenas qu e em muitas v idas o fato e esse. Contudo, estou convicto de que ha determinadas condigoes a serem preenchidas, um certo trabalho a ser feito, os quais podemos apreender indistintamente, mas que o Mestre sabe, de modo absoluto e detalhado, que precisamos enfrentar e empreender antes que possamos compartilhar da vida dele. Neste ponto, mantemo-nos firmes no exercicio de uma fe invencivel. Duvido que algum de nos tenha chegado tao longe sem ter compreendido internamente, de alguma forma, a forte forte razao dessa fe nas coisas que continuam escondidas de nos, la, alem do umbral.
Aqueles de nos que deram a melhor parte de sua vida ao estudo e a contemplagao das coisas superiores raramente fi cam perturbados com questionamentos aflitivos com relagao a Senda que escolhemos, a recompensa de nosso esforgo ou a meta suprema. Vivemos para diante, um dia apos o outro, confiantes de que os aspectos da verdade e as revelagoes do divino, quando estivermos prontos para aceitar e aptos a receber, serao legalmente desvelados para uma consciencia desejosa, e de que um veu apos outro sera retirado enquanto vivemos e servimos no mundo dos homens. E e inconcebivel que aqu eles que abragaram o estudo da Senda, pela primeira vez, ao contatarem a Ordem, passaram pelos Graus com discernimento e agora estao conosco na pausa mistica do Nono Grau, nao tenham a convicgao interna de uma recompensa por seu labor e a percepgao de uma consciencia em expansao. Sua habilidade para fazer demonstragoes objetivas pode ainda ser insignificante; eles podem sentir que tem pouco a mostrar como resultado de seu estudo e meditagao. No entanto, a experiencia nos garante que essa demonstragao objetiva nao e, definitivamente, o unico criterio de progresso. E justamente nesse ponto em seus estudos que muito depende, em minha opiniao, de o estudante ter uma ideia muito clara de seu status interior na Senda . ‘ Se ele estivesse fazendo um curso numa universidade, com a expectativa de se graduar para uma profissao especifica, acabaria chegando um momento em que ele precisaria fazer uma analise de si mesmo antes de se apresentar para o exame, para essa finalidade. Ele precisaria pesar seus pontos fracos e seus pontos fortes. Teria de se submeter a um cuidados o exame de si mesmo e se exercitar de todas as formas, para qualificagao. Nao e sua posigao no Nono Grau algo analoga a isso? Mas, aqui, ele e integralmente o seu proprio instrutor. Ele
nao precisa alimentar nenhum medo de ser “reprovado” na ausencia de determinadas qualificagoes. O periodo de espera pode ser prolongado, mas nao existe malogro. Isso nos leva a importante questao de qual e a qualificagao mais importante para atravessar o umbral, no Nono Grau. Evidentemente, nao somos confrontados com nenhum teste ordinario. Para entrarmos em cada Grau, passamos por um umbral, pelo menos simbolicamente. Mas em algum estagio do nosso progresso pelo Nono Grau, deve ocorrer uma translagao definitiva da consciencia. Ao longo desse Grau, estamos engajados em uma preparagao aprimoradora que deve deve culminar numa completa mudanga de polaridade. Pessoalmente, nao penso que isso deva ser atingido por qualquer experimento oculto, embora alguns membros no Nono Grau paregam ter essa ideia. Estudei muitas vezes, com grande interesse, fotografias mostrando os admiraveis golpes do perito em jiu-jitsu; mas, ai daquele que tentar fazer o mesmo, se nao tiver um corpo suficientemente atletico, a flexibilidade e a forga musculares e os recursos mentais necessarios. Pode ate nao existir o elemento de perigo no experimento oculto que consiste num simples golpe de visao, mas uma ampla preparagao e necessaria em ambos os casos. Houve um tempo em que eu nao conseguia mesmo entender entender o insistente conselho, dado por ocultistas avangados, para servir servir.. Em mais de uma ocasiao, qua ndo quase q uase implorei a essas grandes almas de uma ou outra escola de ensinamento oculto, que me dessem algum conhecimento ou instrugao excepcional da alma, a fim de satisfazer a fome feroz de evolugao, fui uniformemente direcionado para a Senda do servigo. Foi-me dito de modo incisivo que era praticamente inutil empenhar-me em meditagao e especulagao sobre a alma,
3. A Espera do Mestre Extratdo da ediqao de Margo de 1929 da revista The Mystic Triangle. Tambem publicado pela Loja Francis Bacon na forma de uma compilaqao de mesmo nome (1982).
No Nono Grau, estamos no limiar de uma vida maior.
Aqueles de nos que deram a melhor parte de sua vida ao estudo e a contemplagao das coisas superiores raramente fi cam perturbados com questionamentos aflitivos com relagao a Senda que escolhemos, a recompensa de nosso esforgo ou a meta suprema. Vivemos para diante, um dia apos o outro, confiantes de que os aspectos da verdade e as revelagoes do divino, quando estivermos prontos para aceitar e aptos a receber, serao legalmente desvelados para uma consciencia desejosa, e de que um veu apos outro sera retirado enquanto vivemos e servimos no mundo dos homens. E e inconcebivel que aqu eles que abragaram o estudo da Senda, pela primeira vez, ao contatarem a Ordem, passaram pelos Graus com discernimento e agora estao conosco na pausa mistica do Nono Grau, nao tenham a convicgao interna de uma recompensa por seu labor e a percepgao de uma consciencia em expansao. Sua habilidade para fazer demonstragoes objetivas pode ainda ser insignificante; eles podem sentir que tem pouco a mostrar como resultado de seu estudo e meditagao. No entanto, a experiencia nos garante que essa demonstragao objetiva nao e, definitivamente, o unico criterio de progresso. E justamente nesse ponto em seus estudos que muito depende, em minha opiniao, de o estudante ter uma ideia muito clara de seu status interior na Senda . ‘ Se ele estivesse fazendo um curso numa universidade, com a expectativa de se graduar para uma profissao especifica, acabaria chegando um momento em que ele precisaria fazer uma analise de si mesmo antes de se apresentar para o exame, para essa finalidade. Ele precisaria pesar seus pontos fracos e seus pontos fortes. Teria de se submeter a um cuidados o exame de si mesmo e se exercitar de todas as formas, para qualificagao. Nao e sua posigao no Nono Grau algo analoga a isso? Mas, aqui, ele e integralmente o seu proprio instrutor. Ele
nao precisa alimentar nenhum medo de ser “reprovado” na ausencia de determinadas qualificagoes. O periodo de espera pode ser prolongado, mas nao existe malogro. Isso nos leva a importante questao de qual e a qualificagao mais importante para atravessar o umbral, no Nono Grau. Evidentemente, nao somos confrontados com nenhum teste ordinario. Para entrarmos em cada Grau, passamos por um umbral, pelo menos simbolicamente. Mas em algum estagio do nosso progresso pelo Nono Grau, deve ocorrer uma translagao definitiva da consciencia. Ao longo desse Grau, estamos engajados em uma preparagao aprimoradora que deve deve culminar numa completa mudanga de polaridade. Pessoalmente, nao penso que isso deva ser atingido por qualquer experimento oculto, embora alguns membros no Nono Grau paregam ter essa ideia. Estudei muitas vezes, com grande interesse, fotografias mostrando os admiraveis golpes do perito em jiu-jitsu; mas, ai daquele que tentar fazer o mesmo, se nao tiver um corpo suficientemente atletico, a flexibilidade e a forga musculares e os recursos mentais necessarios. Pode ate nao existir o elemento de perigo no experimento oculto que consiste num simples golpe de visao, mas uma ampla preparagao e necessaria em ambos os casos. Houve um tempo em que eu nao conseguia mesmo entender entender o insistente conselho, dado por ocultistas avangados, para servir servir.. Em mais de uma ocasiao, qua ndo quase q uase implorei a essas grandes almas de uma ou outra escola de ensinamento oculto, que me dessem algum conhecimento ou instrugao excepcional da alma, a fim de satisfazer a fome feroz de evolugao, fui uniformemente direcionado para a Senda do servigo. Foi-me dito de modo incisivo que era praticamente inutil empenhar-me em meditagao e especulagao sobre a alma,
a menos que o conhecimento e a forga, ja possuidos como recompensa de um esforgo passado, fossem comunicados em alguma forma para o auxflio de outros. De fato, so quando entrei em contato com a nossa Ordem, e que o significado desse conselho foi plenamente compreendido e teve efeito. Parece Parece ser uma condigao do um bral que o aspirante tenha de recuar do ponto que atingiu, se quiser ir avante. Parece que ele e chamado a mostrar de um modo muito invulgar que especie de homem ele e; e isto nao se faz, como estamos propensos a pensar, atraves de alguma notavel notavel demonstragao de poder divino ou oculto, mas, sim, pela medida em que ele consegue atua r sobre as almas de aspirantes menores e elevaelevalos tambem ao mesmo nfvel nfvel de renuncia. E a menos que eu esteja imensamente enganado, essa e a tonica da pausa no Nono Grau. E preciso que exista, na natureza do aspirante, alguma caracterfstica preponderante que o identifica como alguem diferente dos outros, ou, com toda certeza, a realidade de sua posigao nesse Grau esta perdida para ele! Essa caracterfstica deve ser como o sopro vital da alma e se irradiar poderosamente no mundo dos homens. Pois, em certo sentido, ninguem tem privilegio algum no Nono Grau, a menos que esteja disposto a assumir a responsabilidade de adquirir conhecimento. Essa responsabilidade e de que ele projete na escuridao a luz que ele possui, para guiar os outros. O fracasso esta em considerar de forma demasiado crftica e escrupulosa a qualidade da luz possufda. Tal como temos, devemos usar agora e sermos gratos po r nossa fervorosa busca pelo conhecimento ter acendido acendido tanto na alma . O aspirante, a fim de ganha r confianga na luz que ele possui, precisa apenas refleti-la nas multidoes a sua volta, boa porcentagem das quais daria tudo o que possui para ter o conhecimento e a convicgao que ele tem das realidades mais profundas da vida.
Somos excessivamente propensos a pensar, seja por nao termos um discernimento extraordinario com relagao a verdade suprassensfvel, por nao termos a facilidade de um de seus expoentes admiraveis admiraveis ou por nao conseguirmos deslindar imediatamente todo problema qu e nos confronta e ler a alma do homem como um livro aberto, aberto, que temos de esperar e nao fazer nada. Isso jamais satisfara a alma nem nos preparara para aquilo com teremos de lidar, com forga e maestria, quando atravessarmos o umbral. Eis-nos, entao, face a face com a qualificagao especffica que encima todas as outras e que deve ser manifesta no No no Grau. Devemos quase esquecer a meta, inspirando outros individuos no caminho para ela. Devemos nos arrefecer daquela febre de avangar, que constantemente nos tenta a saltar para as alturas e ficar la, la, conscientes da nossa radiancia e elevagao celestial, muito acima das massas, simplesmente olhando para baixo. Que utilidade tem para o Mestre um sobrevivente de vidas humanas? Essa e uma das ervas daninhas mais prolfferas no jardim do ocultis mo moder no; ela se disse mina em alma s serenas e alegres, vestidas vestidas em m ajestoso repouso e consciente benemerencia, possuidoras de um rosario de teorias sagradas demais para serem expressas, exceto entre entre os eleitos, e muito acima da compreensao deste deste mundo malevolo ou de qua lquer alma avangada que nao pense da mesma forma. Se isso e altura, eles tem direito a ela, visto que a buscaram e a alcangaram; mas, se em alguma encarnagao acontecer de eles encontrarem um Mestre, penso que o primeiro conselho que receberao sera para que desgam dali. E isso e uma dica para nos, caso tenha acontecido de algum de nos ter interpretado mal o caminho. Devemo s fazer algu ma coisa, com toda a forga, por aqueles que querem o que temos. Temos de descer agora
a menos que o conhecimento e a forga, ja possuidos como recompensa de um esforgo passado, fossem comunicados em alguma forma para o auxflio de outros. De fato, so quando entrei em contato com a nossa Ordem, e que o significado desse conselho foi plenamente compreendido e teve efeito. Parece Parece ser uma condigao do um bral que o aspirante tenha de recuar do ponto que atingiu, se quiser ir avante. Parece que ele e chamado a mostrar de um modo muito invulgar que especie de homem ele e; e isto nao se faz, como estamos propensos a pensar, atraves de alguma notavel notavel demonstragao de poder divino ou oculto, mas, sim, pela medida em que ele consegue atua r sobre as almas de aspirantes menores e elevaelevalos tambem ao mesmo nfvel nfvel de renuncia. E a menos que eu esteja imensamente enganado, essa e a tonica da pausa no Nono Grau. E preciso que exista, na natureza do aspirante, alguma caracterfstica preponderante que o identifica como alguem diferente dos outros, ou, com toda certeza, a realidade de sua posigao nesse Grau esta perdida para ele! Essa caracterfstica deve ser como o sopro vital da alma e se irradiar poderosamente no mundo dos homens. Pois, em certo sentido, ninguem tem privilegio algum no Nono Grau, a menos que esteja disposto a assumir a responsabilidade de adquirir conhecimento. Essa responsabilidade e de que ele projete na escuridao a luz que ele possui, para guiar os outros. O fracasso esta em considerar de forma demasiado crftica e escrupulosa a qualidade da luz possufda. Tal como temos, devemos usar agora e sermos gratos po r nossa fervorosa busca pelo conhecimento ter acendido acendido tanto na alma . O aspirante, a fim de ganha r confianga na luz que ele possui, precisa apenas refleti-la nas multidoes a sua volta, boa porcentagem das quais daria tudo o que possui para ter o conhecimento e a convicgao que ele tem das realidades mais profundas da vida.
ate o problema de qualquer alma que nos confronte e lutar com ele, ainda que ele seja descomunal e parega estar alem da nossa capacidade. Nao fazemos ideia alguma da forga e do alcance do nosso conhecimento e poder ate ate que, com algo sem elhante a paixao heroica, nos empenhemos em usa-los. Certamente, todos os nossos anos de reflexao reflexao e meditagao silenciosos e de aspiragao superior devem devem ter fomentado algo na alm a digno de uso, caso contrario teremos desperdigado nosso precioso tempo. Podemos ter dominado uma lmgua ou ter estudado uma literatura, como uma aquisigao desejavel e uma prova de cultura, e ter extraido infinito deleite de uma expressao habilidosa disto nos relacionamentos da vida cotidiana. Entretanto, isso e insignificante em comparagao com as forgas forgas secretas de luz e diregao, diregao, das q uais todo verdadeiro verdadeiro aspirante deve estar consciente e desejoso de manifestar. Se isso parece um julgamento severo, posso apenas dizer que nao vejo razao alguma para falar de modo menos franco, uma vez que isso toca no coragao do nosso problema particular do umbral. Antes de adquirir um serio conhecimento do caminho, nossa vida pode ser tao airosa e indiferente quanto desejemos que seja; os outros podem ter seus problemas e sofrer com eles, e pode nao haver nenhuma compulsao interior em nos de nos preocuparmos imensamente com os outros. Essa e a nota do mundo; e uma vez que nos mesmos e que temos de construi-la, nao parece nada ilogico tornar bem segura a nossa propria Senda. Na Senda oculta, isso e um crime. Isso fechara rapidamente toda estrada de aproximagao da vida do Mestre. E verdade que devemos pensar por nos mesmos; um verdadeiro verdadeiro conhecimen to do eu e um esforgo para atingir uma adaptagao adequada a vida devem ser, necessariamente, um objetivo constante...
Somos excessivamente propensos a pensar, seja por nao termos um discernimento extraordinario com relagao a verdade suprassensfvel, por nao termos a facilidade de um de seus expoentes admiraveis admiraveis ou por nao conseguirmos deslindar imediatamente todo problema qu e nos confronta e ler a alma do homem como um livro aberto, aberto, que temos de esperar e nao fazer nada. Isso jamais satisfara a alma nem nos preparara para aquilo com teremos de lidar, com forga e maestria, quando atravessarmos o umbral. Eis-nos, entao, face a face com a qualificagao especffica que encima todas as outras e que deve ser manifesta no No no Grau. Devemos quase esquecer a meta, inspirando outros individuos no caminho para ela. Devemos nos arrefecer daquela febre de avangar, que constantemente nos tenta a saltar para as alturas e ficar la, la, conscientes da nossa radiancia e elevagao celestial, muito acima das massas, simplesmente olhando para baixo. Que utilidade tem para o Mestre um sobrevivente de vidas humanas? Essa e uma das ervas daninhas mais prolfferas no jardim do ocultis mo moder no; ela se disse mina em alma s serenas e alegres, vestidas vestidas em m ajestoso repouso e consciente benemerencia, possuidoras de um rosario de teorias sagradas demais para serem expressas, exceto entre entre os eleitos, e muito acima da compreensao deste deste mundo malevolo ou de qua lquer alma avangada que nao pense da mesma forma. Se isso e altura, eles tem direito a ela, visto que a buscaram e a alcangaram; mas, se em alguma encarnagao acontecer de eles encontrarem um Mestre, penso que o primeiro conselho que receberao sera para que desgam dali. E isso e uma dica para nos, caso tenha acontecido de algum de nos ter interpretado mal o caminho. Devemo s fazer algu ma coisa, com toda a forga, por aqueles que querem o que temos. Temos de descer agora
mas apenas para que possamos trabalhar de forma mais ha bilidosa e efetiva nas almas dos nossos semelhantes, para a sua evolugao. Uma alma em dor - uso estas palavras palavras deliberadamen deliberadamente te fara vibrar cada corda sensivel no coragao de um verdadeiro Rosacruz. Ele esquecera convengoes, ira acima de si mesmo sob o forte impulso da vontade de iluminar e aprimorar e entrara em uma outra alma, sem obstaculo ou impedimento, pelo direito divino de uma compaixao compreensiva, e este contato mistico e vital tera trabalhado em segredo e jamais sera esquecido. Assim, essa qualificagao capital ou autoexploragao para o auxilio aos outros deve aparecer espontaneamente na alma do aspirante ante o umbral ou ser cultivada com uma laboriosidade laboriosidade nao menos conscienciosa do que a de um artista artista procurando refletir a luz e a verdade de natu reza e terea atraves de sua pintura, ou a de um escritor trabalhando para dar corpo a verdade imortal numa linguagem que arranque lagrimas dos coragoes humanos. O eu pessoal deve ser depositado no altar do servigo as almas viventes. Nada menos que isso sera suficiente. Nao discernimos plenamente esse servigo inflexfvel, inexoravel e abnegado nos Mestres dos homens? A beleza sobrenatural e a paz profunda que eles refletem derivam-se essencialmente dessa unica coisa. Se assim nao fosse, qu e outra coisa poderia dar essa majestade ao homem mortal? Nada no mundo; nem na literatura, nem na arte, nem na ciencia, ou a Senda da vida estaria repleta de seres angelicos; pelo contrario, a flor da humanidade e tao rara que nossa vida e um longo anseio por encontra-la. Alguns de nos, pelo menos, estamos bem conscientes disso; sabemos o que e servir servir imensamente e sabemos que isto requer
ate o problema de qualquer alma que nos confronte e lutar com ele, ainda que ele seja descomunal e parega estar alem da nossa capacidade. Nao fazemos ideia alguma da forga e do alcance do nosso conhecimento e poder ate ate que, com algo sem elhante a paixao heroica, nos empenhemos em usa-los. Certamente, todos os nossos anos de reflexao reflexao e meditagao silenciosos e de aspiragao superior devem devem ter fomentado algo na alm a digno de uso, caso contrario teremos desperdigado nosso precioso tempo. Podemos ter dominado uma lmgua ou ter estudado uma literatura, como uma aquisigao desejavel e uma prova de cultura, e ter extraido infinito deleite de uma expressao habilidosa disto nos relacionamentos da vida cotidiana. Entretanto, isso e insignificante em comparagao com as forgas forgas secretas de luz e diregao, diregao, das q uais todo verdadeiro verdadeiro aspirante deve estar consciente e desejoso de manifestar. Se isso parece um julgamento severo, posso apenas dizer que nao vejo razao alguma para falar de modo menos franco, uma vez que isso toca no coragao do nosso problema particular do umbral. Antes de adquirir um serio conhecimento do caminho, nossa vida pode ser tao airosa e indiferente quanto desejemos que seja; os outros podem ter seus problemas e sofrer com eles, e pode nao haver nenhuma compulsao interior em nos de nos preocuparmos imensamente com os outros. Essa e a nota do mundo; e uma vez que nos mesmos e que temos de construi-la, nao parece nada ilogico tornar bem segura a nossa propria Senda. Na Senda oculta, isso e um crime. Isso fechara rapidamente toda estrada de aproximagao da vida do Mestre. E verdade que devemos pensar por nos mesmos; um verdadeiro verdadeiro conhecimen to do eu e um esforgo para atingir uma adaptagao adequada a vida devem ser, necessariamente, um objetivo constante...
o tipo certo de alma. Ja vimos muitas Sendas de pequena gloria aos olhos dos Mestres, mas de grande importancia aos olhos do mundo, que poderiamos ter trilhado e, atraves disto, coletado justas recompensas; no entanto, nos as renunciamos e elas acabaram se esmaecendo na distancia. Esta tudo bem, tudo como deveria deveria ser. .. para nos. nos. Tao certamente quanto nos esperamos pelo Mestre, o Mestre espera por nos, ate que aquela atitude decisiva esteja tao firmemente estabelecida que impega a ideia de sacriffcio. Suprema dedicagao e a chave secreta em qualquer grande vida. E uma polarizagao extrema que se recusa a ser afetado por coisas menores que o ideal flamejante no qual os olhos estao fixos. Na Senda oculta, entretanto, nao existe violencia, nenhum desenvolvimento forgado para esse fim. O servigo requerido pelo Mestre e o pleno desabrochar da alma, nao o esforgo hostil do desenvolvimento desproporcional de uma faculdade especifica. Isso e obvio; pois, quando confrontados com o problema de uma alma, ficaremos um tanto impotentes diante dele se nossa vida e nosso conhecimento se moverem simplesmente ate um determinado ponto e o problema for visto meramente desse ponto. O problema deve se tornar nosso problema e ser visto do exato angulo e altitude da alma que o tem. Nos nos transportamos por contato interior e empatico. Eu disse que a atitude de servigo, uma vez estabelecida, impede ate mesmo a ideia de sacriffcio. Pode haver ate algo da natureza de uma crucificagao do eu pessoal, mas nao pod emos ver isto como perda ou privagao. A crescente cinetica da forga centrfpeta da alma parece subjugar e suprimir ou, devemos dizer, despolarizar o fator pessoal. Estou mais inclinado a denomina-lo caminho da solidao, em vez de crucificagao. Uma das escrituras ocultas diz:
mas apenas para que possamos trabalhar de forma mais ha bilidosa e efetiva nas almas dos nossos semelhantes, para a sua evolugao. Uma alma em dor - uso estas palavras palavras deliberadamen deliberadamente te fara vibrar cada corda sensivel no coragao de um verdadeiro Rosacruz. Ele esquecera convengoes, ira acima de si mesmo sob o forte impulso da vontade de iluminar e aprimorar e entrara em uma outra alma, sem obstaculo ou impedimento, pelo direito divino de uma compaixao compreensiva, e este contato mistico e vital tera trabalhado em segredo e jamais sera esquecido. Assim, essa qualificagao capital ou autoexploragao para o auxilio aos outros deve aparecer espontaneamente na alma do aspirante ante o umbral ou ser cultivada com uma laboriosidade laboriosidade nao menos conscienciosa do que a de um artista artista procurando refletir a luz e a verdade de natu reza e terea atraves de sua pintura, ou a de um escritor trabalhando para dar corpo a verdade imortal numa linguagem que arranque lagrimas dos coragoes humanos. O eu pessoal deve ser depositado no altar do servigo as almas viventes. Nada menos que isso sera suficiente. Nao discernimos plenamente esse servigo inflexfvel, inexoravel e abnegado nos Mestres dos homens? A beleza sobrenatural e a paz profunda que eles refletem derivam-se essencialmente dessa unica coisa. Se assim nao fosse, qu e outra coisa poderia dar essa majestade ao homem mortal? Nada no mundo; nem na literatura, nem na arte, nem na ciencia, ou a Senda da vida estaria repleta de seres angelicos; pelo contrario, a flor da humanidade e tao rara que nossa vida e um longo anseio por encontra-la. Alguns de nos, pelo menos, estamos bem conscientes disso; sabemos o que e servir servir imensamente e sabemos que isto requer
“Quando o discipulo conquistou a fome do coragao e se recusa a viver do amor dos outros, descobre-se mais capaz de inspirar amor; quando nao mais deseja tomar, o coragao e chamado a dar generosamente.”
Isso e alta doutrina, e talvez ainda nao tenhamos tocado sua altitude, mas alcanga-la nao e crucificagao... e solidao espiritual. E esse estagio particular da Senda sera dificil de ser trilhado e sua vibragao, dura de suportar, de acordo com o vigor da alma, inato ou adquirido, para a busca. Certamente, existe uma possibilidade imensa disso e, aqui, no Nono Grau, acredito que estamos lidando com isso. Ha muitas referencias a essa solidao na literatura oculta; c ontudo, apesar de nosso conhecimento teorico disso, ficamos mais ou menos perturbados ao experimentar a solidao da Senda. Aquilo pelo qual aspiramos foi atingido em parte e, entao, questionamos a exatidao do que atingimos. atingimos. Existe, porem, um pensamento infalfvel e tranquilizador no qual o aspirante pode se apoiar nessa situagao aflitiva. Qualquer que seja a condigao alterada do aspecto mental ou da percepgao consciente de se ver totalmente isolado numa Senda de investigagao comparativamente solitaria e distante dos interesses comuns dos homens; quaisquer que sejam os questionamentos fntimos fntimos que po ssam surgir quanto a continuar num empreendimento incomum que almas menores nao hesitariam em declarar inutil e se desestimular dele; ele sabera sabera que uma forga forga maior e mais sutil e mais valiosa na evolugao do que uma menor, e quando qua ndo estiver plenamente harmonizado com ela, ele sera capaz dos grandes trabalhos dessa forga maior. Lembre-se, sera impossfvel contatar e manter a intensa vibragao da vida alem do umbral, sem esse cultivo especffico da vibragao interior. E para esse proposito que trabalhamos. Queremos atingir os nfveis superiores de consciencia, e,
o tipo certo de alma. Ja vimos muitas Sendas de pequena gloria aos olhos dos Mestres, mas de grande importancia aos olhos do mundo, que poderiamos ter trilhado e, atraves disto, coletado justas recompensas; no entanto, nos as renunciamos e elas acabaram se esmaecendo na distancia. Esta tudo bem, tudo como deveria deveria ser. .. para nos. nos. Tao certamente quanto nos esperamos pelo Mestre, o Mestre espera por nos, ate que aquela atitude decisiva esteja tao firmemente estabelecida que impega a ideia de sacriffcio. Suprema dedicagao e a chave secreta em qualquer grande vida. E uma polarizagao extrema que se recusa a ser afetado por coisas menores que o ideal flamejante no qual os olhos estao fixos. Na Senda oculta, entretanto, nao existe violencia, nenhum desenvolvimento forgado para esse fim. O servigo requerido pelo Mestre e o pleno desabrochar da alma, nao o esforgo hostil do desenvolvimento desproporcional de uma faculdade especifica. Isso e obvio; pois, quando confrontados com o problema de uma alma, ficaremos um tanto impotentes diante dele se nossa vida e nosso conhecimento se moverem simplesmente ate um determinado ponto e o problema for visto meramente desse ponto. O problema deve se tornar nosso problema e ser visto do exato angulo e altitude da alma que o tem. Nos nos transportamos por contato interior e empatico. Eu disse que a atitude de servigo, uma vez estabelecida, impede ate mesmo a ideia de sacriffcio. Pode haver ate algo da natureza de uma crucificagao do eu pessoal, mas nao pod emos ver isto como perda ou privagao. A crescente cinetica da forga centrfpeta da alma parece subjugar e suprimir ou, devemos dizer, despolarizar o fator pessoal. Estou mais inclinado a denomina-lo caminho da solidao, em vez de crucificagao. Uma das escrituras ocultas diz:
posto que as dores crescentes que temos de experimentar e os intervalos de solidao que nos testam na subida sao necessarios e inevitaveis, prossigamos firmemente ate que o Mestre aparega.
4. O “Carma” de Lafcadio Hearn Extraido da ediqao de Maio de 1929 da revista The Mystic Triangle.
Hearn talvez seja conhecido sobretudo pela recente publicagao de seus contos curtos e suas estorias do velho Japao. Ele foi de Nova Iorque para o Japao em seu quadragesimo aniversario, apos um a carreira memoravel e as mais notaveis e multifacetadas atividades literarias e jornalisticas na America e outros paises. Nao vou abordar essas atividades, por mais intensamente fascinantes que possam ser para o estudante de biografia literaria, porque quero registrar algumas reflexoes sobre o artista, em geral, e sobre uma pequena obra de arte ou estudo etico de sua autoria, em particular, chamado “Carma”, que foi publicada na revista revista Lippincott’sMagazine em 1890, depois da partida de Hearn para o Japao. Quando a romantica e diversificada carreira de Hearn na America aproximava-se de seu fim, ele fez amizade com um certo Dr. Gould. Esse bom homem exerceu uma influencia de amplas consequencias sobre Hearn, e as muitas conversas entre eles levaram a redagao do “Carma”. Nas palavras do proprio Doutor: “Nao penso que haja um exagero da importancia da historia e daquilo que levou a sua redagao, quando se diz que ela foi um dos grandes pontos decisivos em sua vida e que diretamente por causa dela os magnfficos trabalhos do periodo japones foram profundamente influenciados pela atitude mental adquirida por seu intermedio.”
“Quando o discipulo conquistou a fome do coragao e se recusa a viver do amor dos outros, descobre-se mais capaz de inspirar amor; quando nao mais deseja tomar, o coragao e chamado a dar generosamente.”
Isso e alta doutrina, e talvez ainda nao tenhamos tocado sua altitude, mas alcanga-la nao e crucificagao... e solidao espiritual. E esse estagio particular da Senda sera dificil de ser trilhado e sua vibragao, dura de suportar, de acordo com o vigor da alma, inato ou adquirido, para a busca. Certamente, existe uma possibilidade imensa disso e, aqui, no Nono Grau, acredito que estamos lidando com isso. Ha muitas referencias a essa solidao na literatura oculta; c ontudo, apesar de nosso conhecimento teorico disso, ficamos mais ou menos perturbados ao experimentar a solidao da Senda. Aquilo pelo qual aspiramos foi atingido em parte e, entao, questionamos a exatidao do que atingimos. atingimos. Existe, porem, um pensamento infalfvel e tranquilizador no qual o aspirante pode se apoiar nessa situagao aflitiva. Qualquer que seja a condigao alterada do aspecto mental ou da percepgao consciente de se ver totalmente isolado numa Senda de investigagao comparativamente solitaria e distante dos interesses comuns dos homens; quaisquer que sejam os questionamentos fntimos fntimos que po ssam surgir quanto a continuar num empreendimento incomum que almas menores nao hesitariam em declarar inutil e se desestimular dele; ele sabera sabera que uma forga forga maior e mais sutil e mais valiosa na evolugao do que uma menor, e quando qua ndo estiver plenamente harmonizado com ela, ele sera capaz dos grandes trabalhos dessa forga maior. Lembre-se, sera impossfvel contatar e manter a intensa vibragao da vida alem do umbral, sem esse cultivo especffico da vibragao interior. E para esse proposito que trabalhamos. Queremos atingir os nfveis superiores de consciencia, e,
Para aqueles que estudaram a vida de Hearn, e bastante evidente que a influencia do Doutor sobre ele foi espiritual e duradoura e colaborou colaborou para que H earn acabasse adotando a religiao budista e se tornando uma grande forga literaria e espiritual no Japao, nos ultimos anos de sua vida. Como ele proprio escreveu para um amigo, referindo-se ao Dr. Gould: “Meu amigo e um homem muito mais prodigo do que jamais imaginei quando o conheci. Ele me ensinou o suficiente para me renovar num sentido etico..., embora eu receie que levara muitos anos antes que eu possa mostrar o resultado numa obra duradoura. Quao maravilhosamente pode uma mente forte e experiente expandir uma mente mais fraca e indisciplinada, quando o professor tem tempo e prazer de ensinar!”
Eis, pois, a razao para a subita partida para um campo quase raro de estudos lindamente artisticos e fantasticamente objetivos objetivos sobre os homens, os livros livros e a vida, no m ais profun do mundo da verdade oculta; o que, na falta dos fatos acima, nao e facilmente compreendido por aqueles que conhecem Hearn apenas atraves dos seus varios escritos. Ele era uma personalidade altamente dotada, porem estranha, e nao se parecia em nada com aquele excentrico genio da literatura americana: Poe. Os dois eram buscadores apaixonados da beleza em todos os aspectos da expressao artistica. Os dois viveram apartados do mundo dos homens, numa atmosfera de misterio e compaixao, sonhadores e incompreendidos, no entanto, transformando cada item de experiencia experiencia encontrada em uma cativante frase de insuperavel encanto e fascmio. Mas o trabalho de Hearn e o mais perene de ambos. Durante os primeiros quarenta anos de sua vida, Hearn foi uma alma lutando com a adversidade para encontrar a si mesmo. Um critico sensivel nao consegue seguir a fome
posto que as dores crescentes que temos de experimentar e os intervalos de solidao que nos testam na subida sao necessarios e inevitaveis, prossigamos firmemente ate que o Mestre aparega.
4. O “Carma” de Lafcadio Hearn Extraido da ediqao de Maio de 1929 da revista The Mystic Triangle.
Hearn talvez seja conhecido sobretudo pela recente publicagao de seus contos curtos e suas estorias do velho Japao. Ele foi de Nova Iorque para o Japao em seu quadragesimo aniversario, apos um a carreira memoravel e as mais notaveis e multifacetadas atividades literarias e jornalisticas na America e outros paises. Nao vou abordar essas atividades, por mais intensamente fascinantes que possam ser para o estudante de biografia literaria, porque quero registrar algumas reflexoes sobre o artista, em geral, e sobre uma pequena obra de arte ou estudo etico de sua autoria, em particular, chamado “Carma”, que foi publicada na revista revista Lippincott’sMagazine em 1890, depois da partida de Hearn para o Japao. Quando a romantica e diversificada carreira de Hearn na America aproximava-se de seu fim, ele fez amizade com um certo Dr. Gould. Esse bom homem exerceu uma influencia de amplas consequencias sobre Hearn, e as muitas conversas entre eles levaram a redagao do “Carma”. Nas palavras do proprio Doutor: “Nao penso que haja um exagero da importancia da historia e daquilo que levou a sua redagao, quando se diz que ela foi um dos grandes pontos decisivos em sua vida e que diretamente por causa dela os magnfficos trabalhos do periodo japones foram profundamente influenciados pela atitude mental adquirida por seu intermedio.”
ardente desses anos sem se comover com toda a excentricidade excentricidade e instabilidade deles; pois a beleza era a sua religiao e se ela o levou a inumeras aberragoes, nem por isto perdemos nossa fe no belo, mas interrogamos a natureza... ele era filho dela e ela o ensinou a amar. Ele viveu tao perto do coragao da natureza que o sentia batendo dentro do seu proprio peito. Estava sempre sentindo seu caminho de volta para a Grande Alma da Beleza, mesmo enquanto se deixava ficar entre as flores fascinantes, vermelhas-sangue, vermelhas-sangue, perfumosas de paixao e amor, espalhadas pelas margens do caminho. Foi a emogao cosmica que pulsa em cada atomo e inunda o vasto universo de cor e musica que acabou levando Hearn ao umbral dos portais dourados; e, ali, seu ouvido sutil captou as assombrosas notas que se elevam como incenso sagrado na terra dos templos e dos sonhos. Houve um tempo, assim dizem, em que H earn se declarou agnostico e escarnecia dos mfsticos. Bem, e daf? O imcio de sua vida foi dificil, amargamente diffcil; o ferro entrou em sua alma e ele nao se conhecia. No entanto, nao posso evitar pensar que alguem com a sua quase tragica inspiragao, um verdadeiro amante da natureza, e religioso, quer tenha uma religiao ou nao. Para ele, a natureza e uma literatura de simbolismo mfstico, que ele traduz, em momentos de visao, para a linguagem inferior que conhecemos. Nao especulo sobre a religiao de um artista quando sua voz freme com a musica oracular de Deus e me inspira a adorar, com ele, no altar da divindade. Ha algo terrifico e digno de toda reverencia no insight absoluto que ve e expoe a propria alma das coisas, que transforma o fato comum em um artigo de fe e acrescenta acrescenta uma nova escritura a literatura do homem. Longe de mim fechar os olhos aos erros do artista que, no entusiasmo e no extase do excesso de vida, despreza o canone da retidao.
Para aqueles que estudaram a vida de Hearn, e bastante evidente que a influencia do Doutor sobre ele foi espiritual e duradoura e colaborou colaborou para que H earn acabasse adotando a religiao budista e se tornando uma grande forga literaria e espiritual no Japao, nos ultimos anos de sua vida. Como ele proprio escreveu para um amigo, referindo-se ao Dr. Gould: “Meu amigo e um homem muito mais prodigo do que jamais imaginei quando o conheci. Ele me ensinou o suficiente para me renovar num sentido etico..., embora eu receie que levara muitos anos antes que eu possa mostrar o resultado numa obra duradoura. Quao maravilhosamente pode uma mente forte e experiente expandir uma mente mais fraca e indisciplinada, quando o professor tem tempo e prazer de ensinar!”
Eis, pois, a razao para a subita partida para um campo quase raro de estudos lindamente artisticos e fantasticamente objetivos objetivos sobre os homens, os livros livros e a vida, no m ais profun do mundo da verdade oculta; o que, na falta dos fatos acima, nao e facilmente compreendido por aqueles que conhecem Hearn apenas atraves dos seus varios escritos. Ele era uma personalidade altamente dotada, porem estranha, e nao se parecia em nada com aquele excentrico genio da literatura americana: Poe. Os dois eram buscadores apaixonados da beleza em todos os aspectos da expressao artistica. Os dois viveram apartados do mundo dos homens, numa atmosfera de misterio e compaixao, sonhadores e incompreendidos, no entanto, transformando cada item de experiencia experiencia encontrada em uma cativante frase de insuperavel encanto e fascmio. Mas o trabalho de Hearn e o mais perene de ambos. Durante os primeiros quarenta anos de sua vida, Hearn foi uma alma lutando com a adversidade para encontrar a si mesmo. Um critico sensivel nao consegue seguir a fome
Ha aqueles cuja autoidentificagao com o espirito da natureza e tao completa, que se abandonam de tal modo as manifestagoes panoramicas deste espirito, que as vezes se esquecem completamente dos deveres de moralidade que o Autor da natureza estabeleceu para os Seus filhos e os violam, para sua propria ruma. Isso de fato acontece, contudo nao ousamos condenar. Quando Quand o as vezes pensamos sobre a virtude virtude e sua minuciosidade e o egoismo da religiao, sobre o cristianismo que se recusa a carregar a Cruz e nada sabe do pecado do mundo... quao pobre e vazio e aquilo que nao tem “nada da poesta da dor!". Sim, artista da paixao e artista da dor. Em alguns dos seus versos de origem celestial, as imagens aparecerem apenas debilmente atraves das lagrimas vertidas em agonia de amor. Ele amava as flores da ameixeira e da cerejeira; seus efluvios fragrantes o envolviam por inteiro. Sonhava o longo sonho da natureza e sua ressurreigao; os tons melancolicos de sua harpa dourada flutuavam nas alturas e se misturavam com a musica de toda a criagao. Fruto da apoteose do amor nascido do sofrimento no coragao do artista, ele tem uma vida imortal. Ele nao meramente satisfaz o gosto estetico: invoca o espirito no homem. E um daqueles em quem o amor deve se realizar atraves de todas os aspectos de expressao, ate o alvorecer da apoteose; em quem todas as experiencias sao classificadas como mestras e constituem uma provagao necessaria. O noviciado de uma alma de artista como a de Hearn e um drama do mundo. D o planalto interior da visao imaginativa, ele contempla o mundo e ve todas as coisas transfiguradas; mas a transfiguragao esta nele proprio. E uma doce ou uma ternvel rendigao, conforme o caso, e uma inconsciente dedicagao a um carm a coercitivo e desconhecido. O ponto decisivo da vida de Hearn aconteceu quando ele comegou a refletir seriamente sobre a atuagao do carma. Uma
ardente desses anos sem se comover com toda a excentricidade excentricidade e instabilidade deles; pois a beleza era a sua religiao e se ela o levou a inumeras aberragoes, nem por isto perdemos nossa fe no belo, mas interrogamos a natureza... ele era filho dela e ela o ensinou a amar. Ele viveu tao perto do coragao da natureza que o sentia batendo dentro do seu proprio peito. Estava sempre sentindo seu caminho de volta para a Grande Alma da Beleza, mesmo enquanto se deixava ficar entre as flores fascinantes, vermelhas-sangue, vermelhas-sangue, perfumosas de paixao e amor, espalhadas pelas margens do caminho. Foi a emogao cosmica que pulsa em cada atomo e inunda o vasto universo de cor e musica que acabou levando Hearn ao umbral dos portais dourados; e, ali, seu ouvido sutil captou as assombrosas notas que se elevam como incenso sagrado na terra dos templos e dos sonhos. Houve um tempo, assim dizem, em que H earn se declarou agnostico e escarnecia dos mfsticos. Bem, e daf? O imcio de sua vida foi dificil, amargamente diffcil; o ferro entrou em sua alma e ele nao se conhecia. No entanto, nao posso evitar pensar que alguem com a sua quase tragica inspiragao, um verdadeiro amante da natureza, e religioso, quer tenha uma religiao ou nao. Para ele, a natureza e uma literatura de simbolismo mfstico, que ele traduz, em momentos de visao, para a linguagem inferior que conhecemos. Nao especulo sobre a religiao de um artista quando sua voz freme com a musica oracular de Deus e me inspira a adorar, com ele, no altar da divindade. Ha algo terrifico e digno de toda reverencia no insight absoluto que ve e expoe a propria alma das coisas, que transforma o fato comum em um artigo de fe e acrescenta acrescenta uma nova escritura a literatura do homem. Longe de mim fechar os olhos aos erros do artista que, no entusiasmo e no extase do excesso de vida, despreza o canone da retidao.
vez possufdo por uma ideia, ocorreu o inevitavel resultado. Ele lhe deu uma inesquecfvel expressao. Uma coisa ele nao podia fazer nesse perfodo da vida: nao podia lhe dar o tratamento frio e cientifico de um ocultista. Tinha de brotar, como um fragmento de arte vfvida, do fogo concentrado da alma, instinto com beleza magi ca e forga forga dramatica, palpitante de paixao e encanto excitante, uma revelagao de sua propria experiencia abismal. Assim, seu estudo do carma encontrou expressao numa pequena prosa poetica: a estoria de um amor maravilhoso, de suspense cruel, de duvida, medo e esperanga, esperanga, caminhando rapidamente para u m climax inesperado, onde a lei se cumpriu e ele - o proprio escritor, escritor, talvez —passa —passa abruptamente abrupt amente para p ara o reino da compreensao espiritual, de onde, no devido tempo, brotara o trabalho trabalho maduro da alma. A ideia central do carma de Hea rn pode ser dada em po ucas linhas; mas nenhuma palavra minha pode sugerir a beleza e a originalidade da abordagem dele. Nao e uma historia comum de amantes; e, no entanto, somente um amante, um grande amante, poderia te-la escrito. E o retrato do despertar da alma para a existencia da lei, a atuagao, na experiencia humana, de um aspecto mais profundo da verdade e a subsequente adaptagao de uma vida divinamente lavrada atraves da presciencia de uma nobre mulher. Os dois costumavam caminhar sozinhos no silencio e na solidao da natureza, e isto apenas aumentava o encanto, a graga ideal e o estranho poder da mulher que se tornara o objeto de sua idolatria. Entretanto, en quanto estava na presenga dela, ele era incapaz de declarar seu amor por ela. Mas, um dia, num embarago e numa confusao mental ainda maior, quando ate mesmo o dialogo falhou, ela adivinhou os pensamentos dele e, de repente, confrontou-o com um questionamento:
Ha aqueles cuja autoidentificagao com o espirito da natureza e tao completa, que se abandonam de tal modo as manifestagoes panoramicas deste espirito, que as vezes se esquecem completamente dos deveres de moralidade que o Autor da natureza estabeleceu para os Seus filhos e os violam, para sua propria ruma. Isso de fato acontece, contudo nao ousamos condenar. Quando Quand o as vezes pensamos sobre a virtude virtude e sua minuciosidade e o egoismo da religiao, sobre o cristianismo que se recusa a carregar a Cruz e nada sabe do pecado do mundo... quao pobre e vazio e aquilo que nao tem “nada da poesta da dor!". Sim, artista da paixao e artista da dor. Em alguns dos seus versos de origem celestial, as imagens aparecerem apenas debilmente atraves das lagrimas vertidas em agonia de amor. Ele amava as flores da ameixeira e da cerejeira; seus efluvios fragrantes o envolviam por inteiro. Sonhava o longo sonho da natureza e sua ressurreigao; os tons melancolicos de sua harpa dourada flutuavam nas alturas e se misturavam com a musica de toda a criagao. Fruto da apoteose do amor nascido do sofrimento no coragao do artista, ele tem uma vida imortal. Ele nao meramente satisfaz o gosto estetico: invoca o espirito no homem. E um daqueles em quem o amor deve se realizar atraves de todas os aspectos de expressao, ate o alvorecer da apoteose; em quem todas as experiencias sao classificadas como mestras e constituem uma provagao necessaria. O noviciado de uma alma de artista como a de Hearn e um drama do mundo. D o planalto interior da visao imaginativa, ele contempla o mundo e ve todas as coisas transfiguradas; mas a transfiguragao esta nele proprio. E uma doce ou uma ternvel rendigao, conforme o caso, e uma inconsciente dedicagao a um carm a coercitivo e desconhecido. O ponto decisivo da vida de Hearn aconteceu quando ele comegou a refletir seriamente sobre a atuagao do carma. Uma
“Bem, o que esta acontecendo? acontecendo? Diga-me tudo.” Ele declarou seu amor por ela. Ela nao se surpreendeu, mas ficou muito seria e replicou: “Nao sei ainda... Nao estou certa de que voce me ama,” “Poderia me colocar a prova? O que eu nao faria!” “Mas nao estou a altura daquelas palavras”, disse ela. “Se eu achasse que voce realmente quis dizer tudo o que disse nelas, poderia nao gostar de voce.” “Por que? ”, indagou ele. ele. “Porque ha tantas coisas coisas que nao devemos fazer por ninguem ... Voce faria algo que suspeitasse ou soubesse ser errado, no intuito de me agradar?” “Eu realmente nao sei”, continuou, “se devo me permitir gostar de voce.” Ele temia essa estranha estranha mog a... tanto quanto a amava. “Deixe-me dizer-lhe”, prosseguiu, “o que fazer. Va para casa agora; depois, assim que se sentir capaz de fazer isto de modo apropriado , escreva-me um breve relato relato de sua vida. Escreva tudo aquilo que voce sente que nao gostaria que eu soubesse. Escrev a... e me envie.” “Tudo aquilo que voce sente sente que nao gostaria que eu soubesse.” Que teste crucial!
Durante semanas, a tarefa permaneceu inacabada, e ele nao procurou mais a moga. Vezes sem fim, ele escreveu a cruel confissao. Os pensamentos conflitantes de perder aquela maravilhosa companheira atraves de uma confissao pueril, de perde-la atraves de um cauteloso silenc io ou de uma meia confissao, langavam langavam uma queimante recordagao recordagao a cada memoria secreta do passado. Cada dia, ele acabava arrancando do fatfdico manuscrito uma determinada pagina qu e ele nao poderia poderia jamais permitir que ela lesse; cada dia, a vingativa voz interior, que lhe negava uma palavra dissimuladora, compelia-o a reescrever a tal pagina... Por que sera que ele sempre teve teve medo daqu ela moga fragil, mesmo amando-a? Sera que a temia irracionalmente, irracionalmente, como a
vez possufdo por uma ideia, ocorreu o inevitavel resultado. Ele lhe deu uma inesquecfvel expressao. Uma coisa ele nao podia fazer nesse perfodo da vida: nao podia lhe dar o tratamento frio e cientifico de um ocultista. Tinha de brotar, como um fragmento de arte vfvida, do fogo concentrado da alma, instinto com beleza magi ca e forga forga dramatica, palpitante de paixao e encanto excitante, uma revelagao de sua propria experiencia abismal. Assim, seu estudo do carma encontrou expressao numa pequena prosa poetica: a estoria de um amor maravilhoso, de suspense cruel, de duvida, medo e esperanga, esperanga, caminhando rapidamente para u m climax inesperado, onde a lei se cumpriu e ele - o proprio escritor, escritor, talvez —passa —passa abruptamente abrupt amente para p ara o reino da compreensao espiritual, de onde, no devido tempo, brotara o trabalho trabalho maduro da alma. A ideia central do carma de Hea rn pode ser dada em po ucas linhas; mas nenhuma palavra minha pode sugerir a beleza e a originalidade da abordagem dele. Nao e uma historia comum de amantes; e, no entanto, somente um amante, um grande amante, poderia te-la escrito. E o retrato do despertar da alma para a existencia da lei, a atuagao, na experiencia humana, de um aspecto mais profundo da verdade e a subsequente adaptagao de uma vida divinamente lavrada atraves da presciencia de uma nobre mulher. Os dois costumavam caminhar sozinhos no silencio e na solidao da natureza, e isto apenas aumentava o encanto, a graga ideal e o estranho poder da mulher que se tornara o objeto de sua idolatria. Entretanto, en quanto estava na presenga dela, ele era incapaz de declarar seu amor por ela. Mas, um dia, num embarago e numa confusao mental ainda maior, quando ate mesmo o dialogo falhou, ela adivinhou os pensamentos dele e, de repente, confrontou-o com um questionamento:
um ser sobrenatural, medindo ate mesmo seus proprios pensamentos na estranha intimidagao da presenga dela? Como era imperfeito o seu amor, se o amor perfeito e aquele que bane o medo! Imperfeito tanto quanto sua propria natureza era imperfeita; mas ele tinha amado menos perfeitamente sem jamais ter um unico pensamento de medo... Por qual poder oculto conseguia ela torna-lo assim tao am edrontado? Talvez fosse menos sua beleza singela, sua graga totalmente sem afetagao que a fazia diferente de todas as outras mulheres, do que a quieta e firme consciencia dessa forga secreta. Com toda certeza, aqueles lindos olhos acinzentados nunca se abaixavam diante de um olhar fixo; ela parecia ser alguem capaz de encarar Deus. Os homens qualificariam tamanho senso de poder que ela possuia como “forga de carater”, mas este termo vago nao significava significava nada alem do reconhecimento do poder como um fato. Era o fato, em si, impossfvel de interpretar? Um misterio como o misterio da vida? “Escreva tudo.” Ele escreveu e enviou. Dois dias depois, recebeu uma unica palavra: “Venha”. “Quer que eu queime isto?”, perguntou, com a carta na mao e os olhos fixos no rosto dele. Sua voz tinha o tinir do ago! “Sim ”, respondeu. respondeu. “Voce diz que a mulher esta raorta?", inquiriu ela, numa voz muito serena. Ele soube imediatamente a que pagina de sua confissao ela se referia. “Ela morreu ha quase cinco anos.” “E a crianga?” “O menino esta bem.” “E o seu... amigo?” Ela murmurou as palavras com uma lenta, estranha enfase, como que decidida a dominar uma repulsa. “Continua la... no mesmo lugar.” Entao, virando-se para ele de repente, exclamou, com o tom da
“Bem, o que esta acontecendo? acontecendo? Diga-me tudo.” Ele declarou seu amor por ela. Ela nao se surpreendeu, mas ficou muito seria e replicou: “Nao sei ainda... Nao estou certa de que voce me ama,” “Poderia me colocar a prova? O que eu nao faria!” “Mas nao estou a altura daquelas palavras”, disse ela. “Se eu achasse que voce realmente quis dizer tudo o que disse nelas, poderia nao gostar de voce.” “Por que? ”, indagou ele. ele. “Porque ha tantas coisas coisas que nao devemos fazer por ninguem ... Voce faria algo que suspeitasse ou soubesse ser errado, no intuito de me agradar?” “Eu realmente nao sei”, continuou, “se devo me permitir gostar de voce.” Ele temia essa estranha estranha mog a... tanto quanto a amava. “Deixe-me dizer-lhe”, prosseguiu, “o que fazer. Va para casa agora; depois, assim que se sentir capaz de fazer isto de modo apropriado , escreva-me um breve relato relato de sua vida. Escreva tudo aquilo que voce sente que nao gostaria que eu soubesse. Escrev a... e me envie.” “Tudo aquilo que voce sente sente que nao gostaria que eu soubesse.” Que teste crucial!
Durante semanas, a tarefa permaneceu inacabada, e ele nao procurou mais a moga. Vezes sem fim, ele escreveu a cruel confissao. Os pensamentos conflitantes de perder aquela maravilhosa companheira atraves de uma confissao pueril, de perde-la atraves de um cauteloso silenc io ou de uma meia confissao, langavam langavam uma queimante recordagao recordagao a cada memoria secreta do passado. Cada dia, ele acabava arrancando do fatfdico manuscrito uma determinada pagina qu e ele nao poderia poderia jamais permitir que ela lesse; cada dia, a vingativa voz interior, que lhe negava uma palavra dissimuladora, compelia-o a reescrever a tal pagina... Por que sera que ele sempre teve teve medo daqu ela moga fragil, mesmo amando-a? Sera que a temia irracionalmente, irracionalmente, como a
voz mudando para frio e cortante como uma faca: “E quando voce escreveu escreveu isso, deve ter se se obrigado a acreditar que eu poderia perdoar a infamia disso!” Ele nao tentou dar nenhum a resposta, tao terrivelmente se sentiu sentiu julga do. Apen as viro u o rosto. “Co m certeza, voce tem tal tal esperanga,” continuou, “caso contrario, nao teria teria me enviado essa essa carta ... Entao, por qual padrao moral voce me avalia? Pelo seu proprio? Sem duvida, sua imaginagao deve ter me situado em um lugar abaixo do nfvel da humanidade honesta, honesta, abaixo do nfvel da moral comum! Imagine-se julgado pelo mundo... quero dizer, o mundo real... o mundo que trabalha e sofre; a grande massa moral das pessoas honestas, simples, serias, que formam a sociedade humana! Voce ousaria pedir que elas julg asse m o seu pec ado ? Tente ima gin ar o resul tado ; por um teste tao simples como esse, voce pode imediatamente fazer uma estimativa do carater daquilo que voce me confessou como prova de sua afeigao!” “Voce “Voce me acha crue l”, prosseguiu, apos um breve silencio. silencio. “ Oh, nao! Nao sou cruel; nao sou injusta. Fiz condescendencias. Quis que voce viesse e me encontrasse, porque, em cada linha de sua confissao, encontrei evidencias de que voce desconhece o significado do que escreveu, de que ate mesmo sua vergonha e meramente instintiva; voce nao tem nenhum senso real da natureza excepcional do seu pecado. E eu nao pretendo deixa-lo acreditando que um erro tao fatal possa ser posto de lado, muito menos por voce, como se fosse uma simples tolice; algo sobre o qual pensar o menos possfvel. Pois sua vileza intrfnseca nao e de modo algum diminufda nem por seu remorso barato barato nem por sua incapacidade de compreende-la, a nao ser como um erro doloroso. Meu amigo, existem erros que o Deus da Natureza nunca deixa de punir como crimes. O criminoso consegue as vezes escapar da punigao, mas um outro vai pagar por ele. Muito do que e classificado como pecado pelos diferentes codigos dos diferentes credos podem nao ser pecados, afinal; mas o pecado transcendente, o pecado que continua pecado para sempre em todos os conceitos humanos de certo e errado, o pecado que e a negagao de toda a sabedoria social adquirida pela experiencia humana, para tal pecado nao ha perdao, mas apenas reparagao. Tal e o seu pecado; e Deus certamente exigira uma expiagao...”
um ser sobrenatural, medindo ate mesmo seus proprios pensamentos na estranha intimidagao da presenga dela? Como era imperfeito o seu amor, se o amor perfeito e aquele que bane o medo! Imperfeito tanto quanto sua propria natureza era imperfeita; mas ele tinha amado menos perfeitamente sem jamais ter um unico pensamento de medo... Por qual poder oculto conseguia ela torna-lo assim tao am edrontado? Talvez fosse menos sua beleza singela, sua graga totalmente sem afetagao que a fazia diferente de todas as outras mulheres, do que a quieta e firme consciencia dessa forga secreta. Com toda certeza, aqueles lindos olhos acinzentados nunca se abaixavam diante de um olhar fixo; ela parecia ser alguem capaz de encarar Deus. Os homens qualificariam tamanho senso de poder que ela possuia como “forga de carater”, mas este termo vago nao significava significava nada alem do reconhecimento do poder como um fato. Era o fato, em si, impossfvel de interpretar? Um misterio como o misterio da vida? “Escreva tudo.” Ele escreveu e enviou. Dois dias depois, recebeu uma unica palavra: “Venha”. “Quer que eu queime isto?”, perguntou, com a carta na mao e os olhos fixos no rosto dele. Sua voz tinha o tinir do ago! “Sim ”, respondeu. respondeu. “Voce diz que a mulher esta raorta?", inquiriu ela, numa voz muito serena. Ele soube imediatamente a que pagina de sua confissao ela se referia. “Ela morreu ha quase cinco anos.” “E a crianga?” “O menino esta bem.” “E o seu... amigo?” Ela murmurou as palavras com uma lenta, estranha enfase, como que decidida a dominar uma repulsa. “Continua la... no mesmo lugar.” Entao, virando-se para ele de repente, exclamou, com o tom da
“Voce, “Voce, meu amigo, ira ate o homem a que m voce enganou, aq uele homem que ainda vive e ama sob a ilusao de sua imperecivel mentira, e dira a ele, francamente, claramente, sem reserva, o que voce ousou con fessar a mim. Voce pedira pedira a ele aquela crianga, para que voce se devote ao seu proprio dever; e tambem perguntara a ele qual o melhor modo de fazer reparagao. Coloque sua fortuna, suas habilidades, sua vida a disposigao dele. Mesmo que ele queira mata-lo, voce nao tera o direito de resistir. Eu, porem, prefiro, prefiro mil vezes, que voce encontre a morte nas maos dele do que saber que o homem que eu amo e capaz de perpetrar um crime tao sombrio e nao ter a coragem moral de fazer exp iagao ... ” Um ano se passou. Ele escreveu cartas que ela nunca respondeu; ate que, um dia, quando passava pelo suburbio onde ela morava, rezou para que lhe fosse permitido pelo menos ve-la. Sua suplica foi atendida, mas ele nao foi desacompanhado. “Trouxe-o a voce”, disse ele. “Achei que pudesse querer.” Ela se ajoelhou para abragar e beijar o menino. E, ao pai. disse: “Sofrimento e forga, meu amado! Sofrimento e conhecimento, iluminagao, a chama que purifica! Sofra e seja forte. Voce nunca podera ser feliz; o demonio que voce forjou produzira sempre sua dor. Mas essa dor, meu querido, eu o aju darei a supo rtar e o fardo, que e a compensagao, eu o ajudarei a carregar. Serei o escudo de sua fraqueza; amarei esse menino...”
Assim se desenrola o tema desse pequeno estudo de Hearn sobre o carma. Se ele derivou ou nao de sua propria experiencia de vida, isto nao e importante para nos. Podese dizer simplesmente que, comparando-o com a obra que ele produzira anteriormente, observamos nele o registro do nascimento de uma nova consciencia. Nao ha nada que nos lembre o calmo advento da luz sobre o problema da vida par a o devoto expectante expectante e espiritual: bem o oposto. Co mo acontece com o tipo de artista avido e criativo, a verdade e acercada de modo violento, num genufno levante psfquico dentro da alma, atraves do rasgamento impiedoso do veu que esconde um passado sombrio e atormentador que nao fora resgatado, compelindo a um reconhecimento e exigindo
voz mudando para frio e cortante como uma faca: “E quando voce escreveu escreveu isso, deve ter se se obrigado a acreditar que eu poderia perdoar a infamia disso!” Ele nao tentou dar nenhum a resposta, tao terrivelmente se sentiu sentiu julga do. Apen as viro u o rosto. “Co m certeza, voce tem tal tal esperanga,” continuou, “caso contrario, nao teria teria me enviado essa essa carta ... Entao, por qual padrao moral voce me avalia? Pelo seu proprio? Sem duvida, sua imaginagao deve ter me situado em um lugar abaixo do nfvel da humanidade honesta, honesta, abaixo do nfvel da moral comum! Imagine-se julgado pelo mundo... quero dizer, o mundo real... o mundo que trabalha e sofre; a grande massa moral das pessoas honestas, simples, serias, que formam a sociedade humana! Voce ousaria pedir que elas julg asse m o seu pec ado ? Tente ima gin ar o resul tado ; por um teste tao simples como esse, voce pode imediatamente fazer uma estimativa do carater daquilo que voce me confessou como prova de sua afeigao!” “Voce “Voce me acha crue l”, prosseguiu, apos um breve silencio. silencio. “ Oh, nao! Nao sou cruel; nao sou injusta. Fiz condescendencias. Quis que voce viesse e me encontrasse, porque, em cada linha de sua confissao, encontrei evidencias de que voce desconhece o significado do que escreveu, de que ate mesmo sua vergonha e meramente instintiva; voce nao tem nenhum senso real da natureza excepcional do seu pecado. E eu nao pretendo deixa-lo acreditando que um erro tao fatal possa ser posto de lado, muito menos por voce, como se fosse uma simples tolice; algo sobre o qual pensar o menos possfvel. Pois sua vileza intrfnseca nao e de modo algum diminufda nem por seu remorso barato barato nem por sua incapacidade de compreende-la, a nao ser como um erro doloroso. Meu amigo, existem erros que o Deus da Natureza nunca deixa de punir como crimes. O criminoso consegue as vezes escapar da punigao, mas um outro vai pagar por ele. Muito do que e classificado como pecado pelos diferentes codigos dos diferentes credos podem nao ser pecados, afinal; mas o pecado transcendente, o pecado que continua pecado para sempre em todos os conceitos humanos de certo e errado, o pecado que e a negagao de toda a sabedoria social adquirida pela experiencia humana, para tal pecado nao ha perdao, mas apenas reparagao. Tal e o seu pecado; e Deus certamente exigira uma expiagao...”
reparagao atraves do sofrimento e do conhecimento de que "o demonio demonio que voce voceforjou produzira sempre sempre sua dor".
Tampouco e surpreendente que, para um artista desse cunho, a verdade deva vir de forma invulgar e imprevista. Sua vida inteira foi invulgar, refletindo toda peculiaridade, toda veracidade e todo movimento de uma alma em rapida evolugao. E saltando para a rica produgao do periodo japones, o especifico ponto critico na vida de Hearn de que temos tratado e visto como tendo importancia e interesse peculiares; pois foi o momento em que ele escreveu sobre o carma com o estilo calmo e ritmico e com o discernimento filosofico de um sacerdote da ciencia. Com efeito, efeito, a beleza, a lucidez e a profundidade de sua obra amadurecida seriam dignas de ser tratadas num artigo a parte. N O TA: T A: Alguns dos trabalhos de Hearn sao, sem duvida, conhecidos por muitos leitores americanos. Esse estudo particular do carma esta inclmdo, jun to com outras historias, historias, n um livro de Classicos Ingles Ingleses, es, produzido num estilo que satisfaria o mais exigente amante dos livros, com uma descriqao realista de Hearn. Esse livro pode ser obtido na William Glaisher Ltd., 265 High Holbom, Londres. WC1.
5. Iniciativa Oculta Extraido da ediqao de Junho de 1929 da revista The Mystic Triangle. Tambem publicado no Rosicrucian Forum, volume 52, Numero 3 (Dezembro de 1981). “Os chelas, partindo de uma ideia errdnea do nosso sistema, muitas vezes vigiam e esperam por ordens, perdendo tempo precioso que deveria ser empregado em esforqos pessoais. Nossa causa necessita de instrutores, devotos, agentes, ate martires, talvez. ”
Essas sao as palavras do Mestre K. H. e elas deveriam ser A decoradas por todo aspirante em nossa Ordem. E a pesada
“Voce, “Voce, meu amigo, ira ate o homem a que m voce enganou, aq uele homem que ainda vive e ama sob a ilusao de sua imperecivel mentira, e dira a ele, francamente, claramente, sem reserva, o que voce ousou con fessar a mim. Voce pedira pedira a ele aquela crianga, para que voce se devote ao seu proprio dever; e tambem perguntara a ele qual o melhor modo de fazer reparagao. Coloque sua fortuna, suas habilidades, sua vida a disposigao dele. Mesmo que ele queira mata-lo, voce nao tera o direito de resistir. Eu, porem, prefiro, prefiro mil vezes, que voce encontre a morte nas maos dele do que saber que o homem que eu amo e capaz de perpetrar um crime tao sombrio e nao ter a coragem moral de fazer exp iagao ... ” Um ano se passou. Ele escreveu cartas que ela nunca respondeu; ate que, um dia, quando passava pelo suburbio onde ela morava, rezou para que lhe fosse permitido pelo menos ve-la. Sua suplica foi atendida, mas ele nao foi desacompanhado. “Trouxe-o a voce”, disse ele. “Achei que pudesse querer.” Ela se ajoelhou para abragar e beijar o menino. E, ao pai. disse: “Sofrimento e forga, meu amado! Sofrimento e conhecimento, iluminagao, a chama que purifica! Sofra e seja forte. Voce nunca podera ser feliz; o demonio que voce forjou produzira sempre sua dor. Mas essa dor, meu querido, eu o aju darei a supo rtar e o fardo, que e a compensagao, eu o ajudarei a carregar. Serei o escudo de sua fraqueza; amarei esse menino...”
Assim se desenrola o tema desse pequeno estudo de Hearn sobre o carma. Se ele derivou ou nao de sua propria experiencia de vida, isto nao e importante para nos. Podese dizer simplesmente que, comparando-o com a obra que ele produzira anteriormente, observamos nele o registro do nascimento de uma nova consciencia. Nao ha nada que nos lembre o calmo advento da luz sobre o problema da vida par a o devoto expectante expectante e espiritual: bem o oposto. Co mo acontece com o tipo de artista avido e criativo, a verdade e acercada de modo violento, num genufno levante psfquico dentro da alma, atraves do rasgamento impiedoso do veu que esconde um passado sombrio e atormentador que nao fora resgatado, compelindo a um reconhecimento e exigindo
advertencia de alguem q ue, vendo atraves das classes e fileiras de almas aspirantes, discerniu infalivelmente uma notoria fraqueza que as impedia claramente de um contato com a sua propria esfera divina de influencia. Como sempre, e como dissemos antes, a palavra do Mestre e perene e talvez tenha mais importancia hoje do que na epoca em que foi escrita; no mmimo, pela razao de que as fileiras do oculto aumentaram tremendamente nos ultimos anos e nao podemos nos dar ao luxo de perder nenhum sinal de instrugao de um Adepto. Essa advertencia advertencia - grave, moderada e suplicante suplicante - indica a necessidade de uma qualidade indispensavel e basica no aspirante: iniciativa. Ouvimos muito a respeito de iniciativa hoje em dia. Ela e requerida em todo campo de trabalho do mundo. Iniciativa e iniciativa onde quer que se encontre, mas no aspirante ela deveria se manifestar como uma qualidade muito especial, inconfundivel e vigorosa. Aqueles que lidam bastante com o trabalho dos membros na Ordem nao podem deixar de notar bem rapidamente aqueles que tem essa qualidade e aqueles que nao a tem. Com frequencia, ela e altamente faltante em alguns dos novos membros durante os primeiros Graus do trabalho, ao passo que aqueles que progridem ate os os Graus mais elevados elevados adquiriram-na quase inconscienteme inconscientemente. nte. O membro novato tende a bombardear o seu Mestre de Classe com perguntas, tanto relevantes quanto irrelevantes, com a mesma rapidez com que surgem em sua mente. Ele tem pouca confianga em si mesmo e deseja ser guiado em cada passo. Inquirir e bom; mas ele nao tem a confianga para inquirir a si mesmo. Se nao consegue ver de imediato a Senda inteira, ele acha que tem o direito de pedir que ela lhe seja
reparagao atraves do sofrimento e do conhecimento de que "o demonio demonio que voce voceforjou produzira sempre sempre sua dor".
Tampouco e surpreendente que, para um artista desse cunho, a verdade deva vir de forma invulgar e imprevista. Sua vida inteira foi invulgar, refletindo toda peculiaridade, toda veracidade e todo movimento de uma alma em rapida evolugao. E saltando para a rica produgao do periodo japones, o especifico ponto critico na vida de Hearn de que temos tratado e visto como tendo importancia e interesse peculiares; pois foi o momento em que ele escreveu sobre o carma com o estilo calmo e ritmico e com o discernimento filosofico de um sacerdote da ciencia. Com efeito, efeito, a beleza, a lucidez e a profundidade de sua obra amadurecida seriam dignas de ser tratadas num artigo a parte. N O TA: T A: Alguns dos trabalhos de Hearn sao, sem duvida, conhecidos por muitos leitores americanos. Esse estudo particular do carma esta inclmdo, jun to com outras historias, historias, n um livro de Classicos Ingles Ingleses, es, produzido num estilo que satisfaria o mais exigente amante dos livros, com uma descriqao realista de Hearn. Esse livro pode ser obtido na William Glaisher Ltd., 265 High Holbom, Londres. WC1.
5. Iniciativa Oculta Extraido da ediqao de Junho de 1929 da revista The Mystic Triangle. Tambem publicado no Rosicrucian Forum, volume 52, Numero 3 (Dezembro de 1981). “Os chelas, partindo de uma ideia errdnea do nosso sistema, muitas vezes vigiam e esperam por ordens, perdendo tempo precioso que deveria ser empregado em esforqos pessoais. Nossa causa necessita de instrutores, devotos, agentes, ate martires, talvez. ”
Essas sao as palavras do Mestre K. H. e elas deveriam ser A decoradas por todo aspirante em nossa Ordem. E a pesada
instantaneamente revelada: ele nao deveria ser deixado em duvida, tudo deveria ser claro e compreensivel, agora. Escrevo principalmente para o aspirante novato. novato. Reflitamos sobre o problema e tentemos ve-lo a luz das palavras do Mestre, que conhece a Senda como um todo. A queixa do aspirante - se merece merece este qualificativo, qualificativo, e algumas vezes o merece merece - e que ele n5o consegue apreender e assim ilar a verdade oculta como o faria com o conhecimento mais comum da vida diaria, e induzir a vontade aquela exaltagao espiritual que da paz e harmonizagao. Ele leu ou ouviu falar dos Mestres e das grandes prerrogativas que eles exercem, de seus pupilos que parecem possuir privilegios extraordinarios de sabedoria interior e uso de forga, forga, e a imaginagao dele pinta uma i magem verdadeira no esbogo, esbogo, mas inteiramente inteiramente desprovida de qua lquer concepgao concepgao justa de sua composigao. Nessa simples frase, frase, temos o problema problema todo em poucas p a lavras. A tarefa diante dele e obter uma concepgao verdadeira e abrangente das complexas atividades de vida necessarias para fazer do estudante oculto maduro o que ele e. Uma concepgao verdadeira da mente do Mestre e de suas atividades supra-humanas e algo extremamente vasto e deve vir mais tarde. O aspirant e tem o bastante para refletir e fazer, a fim de obter uma ideia correta do panorama geral e das dificuldades daqueles que procuram ajuda-lo a atingir esse ponto privilegiado privilegiado na Send a, o qu al eles lutaram bravamente para atingir. Nao Na o querem os, nem seria certo, certo, destruir a imagem resplandecente decente que sua imaginagao tao prontamente conjura de um Zanoni , em todas as suas brilhantes capacidades e proezas. Ele precisa de todo incentivo que sua imaginagao possa lhe dar; mas e necessario que ele coloque sua imagem mental
advertencia de alguem q ue, vendo atraves das classes e fileiras de almas aspirantes, discerniu infalivelmente uma notoria fraqueza que as impedia claramente de um contato com a sua propria esfera divina de influencia. Como sempre, e como dissemos antes, a palavra do Mestre e perene e talvez tenha mais importancia hoje do que na epoca em que foi escrita; no mmimo, pela razao de que as fileiras do oculto aumentaram tremendamente nos ultimos anos e nao podemos nos dar ao luxo de perder nenhum sinal de instrugao de um Adepto. Essa advertencia advertencia - grave, moderada e suplicante suplicante - indica a necessidade de uma qualidade indispensavel e basica no aspirante: iniciativa. Ouvimos muito a respeito de iniciativa hoje em dia. Ela e requerida em todo campo de trabalho do mundo. Iniciativa e iniciativa onde quer que se encontre, mas no aspirante ela deveria se manifestar como uma qualidade muito especial, inconfundivel e vigorosa. Aqueles que lidam bastante com o trabalho dos membros na Ordem nao podem deixar de notar bem rapidamente aqueles que tem essa qualidade e aqueles que nao a tem. Com frequencia, ela e altamente faltante em alguns dos novos membros durante os primeiros Graus do trabalho, ao passo que aqueles que progridem ate os os Graus mais elevados elevados adquiriram-na quase inconscienteme inconscientemente. nte. O membro novato tende a bombardear o seu Mestre de Classe com perguntas, tanto relevantes quanto irrelevantes, com a mesma rapidez com que surgem em sua mente. Ele tem pouca confianga em si mesmo e deseja ser guiado em cada passo. Inquirir e bom; mas ele nao tem a confianga para inquirir a si mesmo. Se nao consegue ver de imediato a Senda inteira, ele acha que tem o direito de pedir que ela lhe seja
numa perspectiva remota e, depois, ponha-se a trabalhar e examinar de perto os detalhes do processo de composigao, se de fato espera dar-lhe existencia real... nele proprio. Nao ha nada mais sublime ou mais esperangoso para o aspirante do que um ardente ideal instalado no coragao e contemplado diariamente; mas e imperativo que ele estude a si mesmo conscienciosamente, de todos os pontos de vistas possfveis, como alma individual em processo de evolugao, e estude tambem seu status como ser mental que se relaciona com outras mentalidades a sua volta, em seus diversos graus de /desenvolvimento. E o desejo de uma perspectiva verdadeira que esta na raiz de muitas das duvidas e perplexidades do iniciante em nossa ciencia. E ha somente um meio de adquiri-la: lendo e pensando sobre o que leu. Foi-lhe recomendado, ao assumir o vasto trabalho da Ordem, que colocasse de lado, por um tempo, todos os seus estudos previos de filosofias e crengas, e permitisse ao nosso trabalho uma entrada sincera e imparcial em sua mente. Essa injungao aplica-se, obviamente, aqueles que estao familiarizados com filosofias e crengas, nao ao iniciante que acabou de entrar no campo do ocultismo. Ja ouvi sugerirem que farao maior progresso com nossos ensinamentos aqueles que tiveram previo conhecimento, por exemplo, da teosofia; mas nao posso concordar com esta ideia. Muito depende da mente e do temperamento particular do estudante teosofico que vem para o rosacrucianismo. Se ele estiver decidido a lutar e argumentar obstinadamente a favor de cada ideia teosofica e se recusar recusar a perde-la de vista, porque a verdade da nossa ciencia, aparentemente ou de fato, milita contra ela, entao a recomendagao acima se confirma.
instantaneamente revelada: ele nao deveria ser deixado em duvida, tudo deveria ser claro e compreensivel, agora. Escrevo principalmente para o aspirante novato. novato. Reflitamos sobre o problema e tentemos ve-lo a luz das palavras do Mestre, que conhece a Senda como um todo. A queixa do aspirante - se merece merece este qualificativo, qualificativo, e algumas vezes o merece merece - e que ele n5o consegue apreender e assim ilar a verdade oculta como o faria com o conhecimento mais comum da vida diaria, e induzir a vontade aquela exaltagao espiritual que da paz e harmonizagao. Ele leu ou ouviu falar dos Mestres e das grandes prerrogativas que eles exercem, de seus pupilos que parecem possuir privilegios extraordinarios de sabedoria interior e uso de forga, forga, e a imaginagao dele pinta uma i magem verdadeira no esbogo, esbogo, mas inteiramente inteiramente desprovida de qua lquer concepgao concepgao justa de sua composigao. Nessa simples frase, frase, temos o problema problema todo em poucas p a lavras. A tarefa diante dele e obter uma concepgao verdadeira e abrangente das complexas atividades de vida necessarias para fazer do estudante oculto maduro o que ele e. Uma concepgao verdadeira da mente do Mestre e de suas atividades supra-humanas e algo extremamente vasto e deve vir mais tarde. O aspirant e tem o bastante para refletir e fazer, a fim de obter uma ideia correta do panorama geral e das dificuldades daqueles que procuram ajuda-lo a atingir esse ponto privilegiado privilegiado na Send a, o qu al eles lutaram bravamente para atingir. Nao Na o querem os, nem seria certo, certo, destruir a imagem resplandecente decente que sua imaginagao tao prontamente conjura de um Zanoni , em todas as suas brilhantes capacidades e proezas. Ele precisa de todo incentivo que sua imaginagao possa lhe dar; mas e necessario que ele coloque sua imagem mental
Minha experiencia com estudantes de teosofia e que, tendo se acostumado longamente ao estudo oculto e a meditagao oculta, eles costumam ser capazes de apreender e aplicar o trabalho de nossos Graus de modo mais rapido e com mais compreensao do que aqueles que nao tem nenhum conhecimento previo. Ha excegoes, naturalmente, mas, no geral, penso que e o que ocorre. Ate certo ponto, as palavras de Bacon aplicam-se aqui: “As As coisas que sao novas em si mesmas so podem ser compreendidas, de fato, fat o, a partir parti r de um conhecimento conhecimento do que e velho”\ com a
diferenga de que a nossa ciencia nao e nova, mas de grande antiguidade. Entretanto, esse axioma de Bacon mostra claramente que um conhecimento previo nesse nesse campo e bom e admite-se que aqueles que o tem avangarao mais rapidamente na ciencia, em virtude de sua posse como ponto de partida. E importante que o iniciante note isso, pois nao se pode aplicar a lei de analogia aquilo que nao se possui. Por outro lado, temos mais este axioma de Bacon que se aplica aqueles que tem previo conhecimento: “Devemos trazer os homens para as particularidades e suas series e ordem regulares, regulares, e eles devem devem renunciar por um tempo as suas noqoes e comeqar a tomarfamiliaridade com as coisas’. A verdade desses
dois aspectos da questao nao poderia ser mais precisamente colocada do que nas palavras desse famoso Rosacruz. A verdade de seus axiomas e tao delicadamente equilibrada, sua perspectiva, tao clara e justa, tao sensata em sua disposigao e inclusiva em seus pormenores, que a mera aquisigao deles e suficiente para dissipar qualquer perplexidade em torno da questao. Essa perspectiva no principiante e, portanto, de importancia primordial e deve ser obtida agora, diante do umbral, por meio do estudo ponderado dos instrutores de ocultismo. Nao
numa perspectiva remota e, depois, ponha-se a trabalhar e examinar de perto os detalhes do processo de composigao, se de fato espera dar-lhe existencia real... nele proprio. Nao ha nada mais sublime ou mais esperangoso para o aspirante do que um ardente ideal instalado no coragao e contemplado diariamente; mas e imperativo que ele estude a si mesmo conscienciosamente, de todos os pontos de vistas possfveis, como alma individual em processo de evolugao, e estude tambem seu status como ser mental que se relaciona com outras mentalidades a sua volta, em seus diversos graus de /desenvolvimento. E o desejo de uma perspectiva verdadeira que esta na raiz de muitas das duvidas e perplexidades do iniciante em nossa ciencia. E ha somente um meio de adquiri-la: lendo e pensando sobre o que leu. Foi-lhe recomendado, ao assumir o vasto trabalho da Ordem, que colocasse de lado, por um tempo, todos os seus estudos previos de filosofias e crengas, e permitisse ao nosso trabalho uma entrada sincera e imparcial em sua mente. Essa injungao aplica-se, obviamente, aqueles que estao familiarizados com filosofias e crengas, nao ao iniciante que acabou de entrar no campo do ocultismo. Ja ouvi sugerirem que farao maior progresso com nossos ensinamentos aqueles que tiveram previo conhecimento, por exemplo, da teosofia; mas nao posso concordar com esta ideia. Muito depende da mente e do temperamento particular do estudante teosofico que vem para o rosacrucianismo. Se ele estiver decidido a lutar e argumentar obstinadamente a favor de cada ideia teosofica e se recusar recusar a perde-la de vista, porque a verdade da nossa ciencia, aparentemente ou de fato, milita contra ela, entao a recomendagao acima se confirma.
e necessario especificar, aqui, o que ele deve estudar. Ele deve ser tao interessado em suas necessidades e em sua iluminagao nessa materia, atraves de seus contatos com a Ordem, que possa equipar sua mente com os fatos basicos do ocultismo e torna-lo apto apto a aplicar adequ adamente o trabalho trabalho dos Gra us a sua propria capacidade e temperamento. Presumivelmente, talvez tenha lido muito na literatura de hoje sobre iluminagao cosmica e sobre os indivfduos, do passado e do presente, que a vivenciaram. Nos Graus, ele encontrara, portantb, as series e a ordem regulares dos passos de progresso a serem seguidos, que o farao avangar gradualmente ate uma profunda compreensao de si mesmo e ao amadurecimento de suas faculdades preparatorias, para atingir uma cognigao mais elevada. Ele deve tirar de sua mente a ideia corrente de um atalho para a compreensao e a consecugao, o qual exclui a paciencia e a perseveranga. Nem na natureza nem na vida da alma, encontrara ele qualquer resposta empatica ao esforgo febril do atalho. Pois, que e o atalho senao uma forma de insinceridade? Ele e o caminho da consecugao superficial, um processo de desenvolvimento forgado, sem a estabilidade da experiencia fundamental. Nada de grande ou de duravel pode ser construfdo em cima dele. O prazer derivado da ilusao das coisas feitas as pressas na Senda e puramente passageiro; passa tao rapidamente rapidamente quanto chegou, deixando um a dolorosa consciencia consciencia de insuficiencia, hesitagao e base insegura. Admite-se que existem atalhos, tornados possfveis atraves dos longos esforgos de investigadores diligentes, em muitos campos de cultura; mas aqueles que os descobriram sao os mais infatigaveis estudantes e trabalhadores e suas descobertas sao os resultados maduros de longa e abnegada labuta.
Minha experiencia com estudantes de teosofia e que, tendo se acostumado longamente ao estudo oculto e a meditagao oculta, eles costumam ser capazes de apreender e aplicar o trabalho de nossos Graus de modo mais rapido e com mais compreensao do que aqueles que nao tem nenhum conhecimento previo. Ha excegoes, naturalmente, mas, no geral, penso que e o que ocorre. Ate certo ponto, as palavras de Bacon aplicam-se aqui: “As As coisas que sao novas em si mesmas so podem ser compreendidas, de fato, fat o, a partir parti r de um conhecimento conhecimento do que e velho”\ com a
diferenga de que a nossa ciencia nao e nova, mas de grande antiguidade. Entretanto, esse axioma de Bacon mostra claramente que um conhecimento previo nesse nesse campo e bom e admite-se que aqueles que o tem avangarao mais rapidamente na ciencia, em virtude de sua posse como ponto de partida. E importante que o iniciante note isso, pois nao se pode aplicar a lei de analogia aquilo que nao se possui. Por outro lado, temos mais este axioma de Bacon que se aplica aqueles que tem previo conhecimento: “Devemos trazer os homens para as particularidades e suas series e ordem regulares, regulares, e eles devem devem renunciar por um tempo as suas noqoes e comeqar a tomarfamiliaridade com as coisas’. A verdade desses
dois aspectos da questao nao poderia ser mais precisamente colocada do que nas palavras desse famoso Rosacruz. A verdade de seus axiomas e tao delicadamente equilibrada, sua perspectiva, tao clara e justa, tao sensata em sua disposigao e inclusiva em seus pormenores, que a mera aquisigao deles e suficiente para dissipar qualquer perplexidade em torno da questao. Essa perspectiva no principiante e, portanto, de importancia primordial e deve ser obtida agora, diante do umbral, por meio do estudo ponderado dos instrutores de ocultismo. Nao
A alma nao conhece a pressa; ela se desenvolve segundo leis proprias. Sua vida infinita so concedera seu vasto conhecimento mediante anos de estudo e meditagao devotados a este fim. Temos de construir, pedra a pedra, a ponte mfstica de reagao recfproca com o Cosmico. O aspirante deve aceitar essa verdade inteiramente comprovada e estar disposto a pagar o prego do cultivo da alma, tendo em vista que nao ha nada no reino da realizagao humana que possa se comparar com o estudo da personalidade humana e a aproximagao gradual do conhecimento do mestre interior. Vemos Vemos agora com mais clareza a importancia da advertencia do Mestre, de que, de um a ideia erronea do trabalho a ser feito, feito, o pupilo muitas vezes vigia e espera ordens, desperdigando, com isto, um tempo que deveria ser dedicado ao esforgo pessoal. Se realmente almeja tornar-se um devoto da Senda, um agente da Fraternidade, um preceptor de sua verdade sagrada, ele deve decidir-se, aqui e agora, a ter iniciativa e fazer coisas por si mesmo. Em vao ele recorrera aos Mestres —e nao sera de muita utilidade para ele recorrer aos homens -, a menos que demonstre uma forte disposigao mental para lutar por si mesmo. Isso nao e doutrina severa; e simplesmente a atuagao da lei da atragao. E uma lei da Senda oculta: o aspirante deve obter resultados por si mesmo e nao correr de um lado para o outro, rogando por aquilo q ue so sua alma pode lhe dar. dar. So se pode escrever a partir partir da propria experiencia. Quan tas vezes, em tempos de agudo sofrimento sofrimento mental, questionei o aparente desinteresse dos Mestres, sua surdez ao apelo, sua recusa em me favorecer, quando mais tentei servi-los! Ai, que desperdfcio de energia! Passada essa hora, a resposta
e necessario especificar, aqui, o que ele deve estudar. Ele deve ser tao interessado em suas necessidades e em sua iluminagao nessa materia, atraves de seus contatos com a Ordem, que possa equipar sua mente com os fatos basicos do ocultismo e torna-lo apto apto a aplicar adequ adamente o trabalho trabalho dos Gra us a sua propria capacidade e temperamento. Presumivelmente, talvez tenha lido muito na literatura de hoje sobre iluminagao cosmica e sobre os indivfduos, do passado e do presente, que a vivenciaram. Nos Graus, ele encontrara, portantb, as series e a ordem regulares dos passos de progresso a serem seguidos, que o farao avangar gradualmente ate uma profunda compreensao de si mesmo e ao amadurecimento de suas faculdades preparatorias, para atingir uma cognigao mais elevada. Ele deve tirar de sua mente a ideia corrente de um atalho para a compreensao e a consecugao, o qual exclui a paciencia e a perseveranga. Nem na natureza nem na vida da alma, encontrara ele qualquer resposta empatica ao esforgo febril do atalho. Pois, que e o atalho senao uma forma de insinceridade? Ele e o caminho da consecugao superficial, um processo de desenvolvimento forgado, sem a estabilidade da experiencia fundamental. Nada de grande ou de duravel pode ser construfdo em cima dele. O prazer derivado da ilusao das coisas feitas as pressas na Senda e puramente passageiro; passa tao rapidamente rapidamente quanto chegou, deixando um a dolorosa consciencia consciencia de insuficiencia, hesitagao e base insegura. Admite-se que existem atalhos, tornados possfveis atraves dos longos esforgos de investigadores diligentes, em muitos campos de cultura; mas aqueles que os descobriram sao os mais infatigaveis estudantes e trabalhadores e suas descobertas sao os resultados maduros de longa e abnegada labuta.
vem de maneira serena, atraves das dificuldades superadas no caminho, sob a orientagao do divino em nosso interior. Esse e o meu conselho para voce, meu irmao. Nao fique eternamente pedindo por algo que voce tem; recorra a alma e atravesse o silencio com o problema que e a resposta. Nada produzira tao seguramente o discernimento e a forga para lidar com os testes da Senda quanto um retiro diario no silencio interior. Nenhum estudo tomara adequadamente o lugar disso. O esforgo pessoal do aspirante na Senda deve ser baseado nesse recolhimento periodico. Sao estes as duas fases do seu progresso: participar ativamente na vibragao da vida ate o limite de sua capacidade e levar diariamente para dentro da camara da meditagao os resultados do contato com o mundo, para receber as impressoes da alma atraves da assimilagao e da quietude. Isso o habilitara a aplicar corretamente os seus estudos e a fazer esforgos pessoais construtivos e progressivos. Ele ganhara a habilidade de lidar com os seus proprios problemas de maneira confiante. confiante. Esse e o caminho dos proprios Mestres e eles exigem essa mesma iniciativa no aspirante. Eles nao podem usar para um trabalho de confianga no mundo o homem a quem falta autoconfianga e individualidade e que corre perpetuamente de la para ca, buscando o crescimento da alma nos outros. O fato fundamental para o aspirante e que ele deve se tornar um centro de forga espiritual para inspirar, despertar e elevar seus semelhantes, da forma particular que o carma deles indique, de modo a qu e tambem eles ponham seus pes na Senda; e sua propria alma e o unico guia verdadeiro nesta questao. Ele deve estudar o trabalho trabalho passado as suas maos, meditar a respeito em seus momentos de recolhimento, ate que sua
A alma nao conhece a pressa; ela se desenvolve segundo leis proprias. Sua vida infinita so concedera seu vasto conhecimento mediante anos de estudo e meditagao devotados a este fim. Temos de construir, pedra a pedra, a ponte mfstica de reagao recfproca com o Cosmico. O aspirante deve aceitar essa verdade inteiramente comprovada e estar disposto a pagar o prego do cultivo da alma, tendo em vista que nao ha nada no reino da realizagao humana que possa se comparar com o estudo da personalidade humana e a aproximagao gradual do conhecimento do mestre interior. Vemos Vemos agora com mais clareza a importancia da advertencia do Mestre, de que, de um a ideia erronea do trabalho a ser feito, feito, o pupilo muitas vezes vigia e espera ordens, desperdigando, com isto, um tempo que deveria ser dedicado ao esforgo pessoal. Se realmente almeja tornar-se um devoto da Senda, um agente da Fraternidade, um preceptor de sua verdade sagrada, ele deve decidir-se, aqui e agora, a ter iniciativa e fazer coisas por si mesmo. Em vao ele recorrera aos Mestres —e nao sera de muita utilidade para ele recorrer aos homens -, a menos que demonstre uma forte disposigao mental para lutar por si mesmo. Isso nao e doutrina severa; e simplesmente a atuagao da lei da atragao. E uma lei da Senda oculta: o aspirante deve obter resultados por si mesmo e nao correr de um lado para o outro, rogando por aquilo q ue so sua alma pode lhe dar. dar. So se pode escrever a partir partir da propria experiencia. Quan tas vezes, em tempos de agudo sofrimento sofrimento mental, questionei o aparente desinteresse dos Mestres, sua surdez ao apelo, sua recusa em me favorecer, quando mais tentei servi-los! Ai, que desperdfcio de energia! Passada essa hora, a resposta
vida interior frutifique e se fortalega com as novas ideias e as reflita no eu objetivo na forma de verdade assimilada, para uso em seu contato cotidiano com o mundo. Tudo que pode ser comunicado a ele de modo seguro e sabio e dado de maneira simples e leal pelos Mestres na Ordem, que se importam com ele; todavia, o que ele vai edificar em cima disto deve vir inteiramente dele mesmo. Se ele aprender agora, diante do umbral, essa verdade imensamente importante, desenvolvera rapidamente a iniciativa e confianga na orientagao da alma, as quais o Mestre enfatiza em sua advertencia. Ele nao vai vigiar e esperar aquilo que nao pode, pela lei, ser levado ate ele, mas que deve ser cultivado e apreendido por uma vontade intensamente inspiradora. Creio qu e os Mestres tem consciencia disso e gostam de ver o forte esforgo pessoal no aspirante, e que ele jam ais se esforga em vao. Seu esforgo e a voz silenciosa que vibra audivelmente no reino deles e tem certeza da resposta.
6. Roger Bacon, o Rosacruz T he Mystic Mystic Triangle. Extratdo da ediqao de Julho de 1929 da revista T
E gratificante observar o interesse cada vez maior nos Velhos Mestres de nossa Ordem, conforme mostrado pelas varias biografias e monografias que surgem, de tempos em tempos, das maos de eruditos de diferentes generos de pensamento. Que nossos predecessores, durante o presente seculo, irao conseguir o que lhes e devido, que suas vidas serao correta mente valorizadas e sua obra, inteiramente compreendida, e algo que se pode, assim penso, p ressagiar com seguranga. Por
vem de maneira serena, atraves das dificuldades superadas no caminho, sob a orientagao do divino em nosso interior. Esse e o meu conselho para voce, meu irmao. Nao fique eternamente pedindo por algo que voce tem; recorra a alma e atravesse o silencio com o problema que e a resposta. Nada produzira tao seguramente o discernimento e a forga para lidar com os testes da Senda quanto um retiro diario no silencio interior. Nenhum estudo tomara adequadamente o lugar disso. O esforgo pessoal do aspirante na Senda deve ser baseado nesse recolhimento periodico. Sao estes as duas fases do seu progresso: participar ativamente na vibragao da vida ate o limite de sua capacidade e levar diariamente para dentro da camara da meditagao os resultados do contato com o mundo, para receber as impressoes da alma atraves da assimilagao e da quietude. Isso o habilitara a aplicar corretamente os seus estudos e a fazer esforgos pessoais construtivos e progressivos. Ele ganhara a habilidade de lidar com os seus proprios problemas de maneira confiante. confiante. Esse e o caminho dos proprios Mestres e eles exigem essa mesma iniciativa no aspirante. Eles nao podem usar para um trabalho de confianga no mundo o homem a quem falta autoconfianga e individualidade e que corre perpetuamente de la para ca, buscando o crescimento da alma nos outros. O fato fundamental para o aspirante e que ele deve se tornar um centro de forga espiritual para inspirar, despertar e elevar seus semelhantes, da forma particular que o carma deles indique, de modo a qu e tambem eles ponham seus pes na Senda; e sua propria alma e o unico guia verdadeiro nesta questao. Ele deve estudar o trabalho trabalho passado as suas maos, meditar a respeito em seus momentos de recolhimento, ate que sua
vida interior frutifique e se fortalega com as novas ideias e as reflita no eu objetivo na forma de verdade assimilada, para uso em seu contato cotidiano com o mundo. Tudo que pode ser comunicado a ele de modo seguro e sabio e dado de maneira simples e leal pelos Mestres na Ordem, que se importam com ele; todavia, o que ele vai edificar em cima disto deve vir inteiramente dele mesmo. Se ele aprender agora, diante do umbral, essa verdade imensamente importante, desenvolvera rapidamente a iniciativa e confianga na orientagao da alma, as quais o Mestre enfatiza em sua advertencia. Ele nao vai vigiar e esperar aquilo que nao pode, pela lei, ser levado ate ele, mas que deve ser cultivado e apreendido por uma vontade intensamente inspiradora. Creio qu e os Mestres tem consciencia disso e gostam de ver o forte esforgo pessoal no aspirante, e que ele jam ais se esforga em vao. Seu esforgo e a voz silenciosa que vibra audivelmente no reino deles e tem certeza da resposta.
muitas geragoes, a humanidade se beneficiou beneficiou do pensamento e das ideias avangadas desses pioneiros; mas, no futuro imediato, o olhar mais perspicaz do estudante moderno estara fixado nas personalidade que disseminaram a ciencia mais profunda, e a devida honra sera concedida a eles. Parece um p ouco cruel —mas —mas este e o jeito do m undo —que —que homens de grande discernimento intelectual falhem tantas vezes em perceber o valor superior de um conhecimento peculiar, acessfvel a eles nas grandes bibliotecas do mundo, talvez talvez justamente nas bibliotecas bibliotecas e museu s das universidades em que foram educados e treinados para a vida profissional, quando deveriam analisar esse conhecimento tao heterodoxo, tao oposto as crengas e demonstragoes aceitas, em vez de considerar seus expoentes expoentes como um conjunto de impostores e dignos de desdem. Se acontecer de viverem uma vida suficientemente longa para, por uma feliz circunstancia, circunstancia, darem alguns passos alem dos saltos rfspidos e rapidos da ortodoxia, e empreenderem eles proprios um pequeno trabalho pioneiro, talvez, de repente, eles se voltem com pensamento reverente para os autores desdenhados q ue eles refutaram violentamente violentamente e agradegam a Deu s por seus olhos terem sido abertos abertos para ap recia'los. Com efeito, essa e mais ou menos a posigao nos tempos atuais. No ultimo quarto de seculo, fomos inundados com biografias e autobiogra fias de homens sem valor e de estadistas, estadistas, vivos e mortos. Mas os eruditos av angados de hoje, cujos olhos estao fixos na evolugao superior da especie, estao interrogando o passado em busca de informagoes autenticas sobre os poucos eleitos, cujas obras sao agora vistas como subjacentes e viabilizadoras de nossa civilizagao mais elevada; no entanto, eles proprios receberam um parco reconhecimento nas maos de seus sucessores imediatos.
Nao sou tao descaridoso a ponto de sugerir que esses homens de ciencia, que agora estao nos dando biografias e monografias sobre os primeiros Rosacruzes, fossem antigamente denunciadores desses mesmos pioneiros; mas e significativo o fato de serem membros de associagoes em que a ortodoxia e excessiva. E significativo, por exemplo, que uma estatua de Roger Bacon tenha sido erigida no Museu Universitario de Oxford, em 191 1914, 4, em comemoragao do setimo centenario do nascimento de Bacon. E tambem significativo que, para a prelegao anual sobre uma mente brilhante, lida na Academia Britanica, Bacon tenha sido o tema escolhido para 1928. E imensamente gratificante ler o habil e sincero discurso recem publicado pelo Dr. Little, um Membro da Academia, e creio que ele contribuira muito para focalizar o interesse de seus pares na vida e na obra do pai da ciencia experimental e do ocultismo medieval. medieval. Co m base nesse discurso e nas biografias disponfveis, proponho-me a esbogar alguns dos muitos aspectos e incidentes —nao sou competente para fazer mais que isto - da personalidade e do pensamento do mestre, que o trarao para bem perto de nos. Precisamos entender que o pensamento do Rosacruz de ontem e exatamente igual ao do Rosacruz de hoje: profundo e pratico, revolucionario na aplicagao, concentrado na iluminagao, edificante e aprimorador; por outro lado, do ponto de vista da ortodoxia academica, de carater disruptivo. Comparativamente pouco parece ser conhecido da vida de Bacon. A data e o local de seu nascimento nao podem ser declarados com precisao, mas foi provavelmente em 1214, no condado de Somersetshire. Tao escassas sao as informagoes disponfveis, que, numa biografia padrao, umas trinta paginas apenas sao suficientes, enquanto o espago maior e dado a especulagao e a discussao de suas obras.
6. Roger Bacon, o Rosacruz T he Mystic Mystic Triangle. Extratdo da ediqao de Julho de 1929 da revista T
E gratificante observar o interesse cada vez maior nos Velhos Mestres de nossa Ordem, conforme mostrado pelas varias biografias e monografias que surgem, de tempos em tempos, das maos de eruditos de diferentes generos de pensamento. Que nossos predecessores, durante o presente seculo, irao conseguir o que lhes e devido, que suas vidas serao correta mente valorizadas e sua obra, inteiramente compreendida, e algo que se pode, assim penso, p ressagiar com seguranga. Por
muitas geragoes, a humanidade se beneficiou beneficiou do pensamento e das ideias avangadas desses pioneiros; mas, no futuro imediato, o olhar mais perspicaz do estudante moderno estara fixado nas personalidade que disseminaram a ciencia mais profunda, e a devida honra sera concedida a eles. Parece um p ouco cruel —mas —mas este e o jeito do m undo —que —que homens de grande discernimento intelectual falhem tantas vezes em perceber o valor superior de um conhecimento peculiar, acessfvel a eles nas grandes bibliotecas do mundo, talvez talvez justamente nas bibliotecas bibliotecas e museu s das universidades em que foram educados e treinados para a vida profissional, quando deveriam analisar esse conhecimento tao heterodoxo, tao oposto as crengas e demonstragoes aceitas, em vez de considerar seus expoentes expoentes como um conjunto de impostores e dignos de desdem. Se acontecer de viverem uma vida suficientemente longa para, por uma feliz circunstancia, circunstancia, darem alguns passos alem dos saltos rfspidos e rapidos da ortodoxia, e empreenderem eles proprios um pequeno trabalho pioneiro, talvez, de repente, eles se voltem com pensamento reverente para os autores desdenhados q ue eles refutaram violentamente violentamente e agradegam a Deu s por seus olhos terem sido abertos abertos para ap recia'los. Com efeito, essa e mais ou menos a posigao nos tempos atuais. No ultimo quarto de seculo, fomos inundados com biografias e autobiogra fias de homens sem valor e de estadistas, estadistas, vivos e mortos. Mas os eruditos av angados de hoje, cujos olhos estao fixos na evolugao superior da especie, estao interrogando o passado em busca de informagoes autenticas sobre os poucos eleitos, cujas obras sao agora vistas como subjacentes e viabilizadoras de nossa civilizagao mais elevada; no entanto, eles proprios receberam um parco reconhecimento nas maos de seus sucessores imediatos.
Sua educagao inicial foi recebida recebida na Universidade Oxford, onde ele adquiriu uma consideravel reputagao devido a seus conhecimentos; posteriormente, mudou-se para Paris, a fim de estudar teologia. Nenhuma data ou razao pode ser atribufda ao fato de ele se juntar a Ordem Franciscana. Seus quarenta anos de estudo, aos quais ele se referiu em 1267, caem entre dois perfodos de igual duragao: o tempo antes de sua admissao a Ordem e o tempo depois disto. Vinte anos foram dedicados ao estudo de lfnguas e de ciencia, em Oxford e Pa Paris. ris. Subsequ entemente, ele entrou para a Ordem Franciscana, presumivelmente pela protegao que ela oferecia oferecia como organiz agao poderosa e pelas facilidades para o estudo que a qualid ade de membro propiciava. Conjetura-se, portanto, que ele tinha mais de trinta anos de idade quando se tornou um membro e que entrou para a Ordem por boas razoes, apos madura ponderagao. Algumas palavras sobre a Ordem Franciscana nao seriam inoportunas, visto que uma parte interessante da vida de Bacon centra-se dentro do perfodo de sua participagao como membro. Ele desenvolveu desenvolveu doutrinas que continham "algumas inovaqoes inovaqoes suspeitas”, suspeitas” , que colocaram os confrades em panico e que eles deviam evitar como rejeitadas pela Ordem. Os Franciscanos, Minoritas ou Irmaos Menores, sao uma ordem religiosa austera, trabalhando sob os auspfcios da Igreja Romana e fundada em 1208 por Sao Francisco de Assis. Num dado momento, devido a dissensoes internas, a Ordem foi dividida em tres corpos. Hoje, a Ordem consiste dos Conventuais, dos Observadores e dos Capuchinhos. A segunda Ordem e composta pelos monges e a Terceira Ordem, de membros que vivem na sociedade, sem fazer os votos de cclibato, mas ligados pelo espfrito da regra da Ordem.
Nao sou tao descaridoso a ponto de sugerir que esses homens de ciencia, que agora estao nos dando biografias e monografias sobre os primeiros Rosacruzes, fossem antigamente denunciadores desses mesmos pioneiros; mas e significativo o fato de serem membros de associagoes em que a ortodoxia e excessiva. E significativo, por exemplo, que uma estatua de Roger Bacon tenha sido erigida no Museu Universitario de Oxford, em 191 1914, 4, em comemoragao do setimo centenario do nascimento de Bacon. E tambem significativo que, para a prelegao anual sobre uma mente brilhante, lida na Academia Britanica, Bacon tenha sido o tema escolhido para 1928. E imensamente gratificante ler o habil e sincero discurso recem publicado pelo Dr. Little, um Membro da Academia, e creio que ele contribuira muito para focalizar o interesse de seus pares na vida e na obra do pai da ciencia experimental e do ocultismo medieval. medieval. Co m base nesse discurso e nas biografias disponfveis, proponho-me a esbogar alguns dos muitos aspectos e incidentes —nao sou competente para fazer mais que isto - da personalidade e do pensamento do mestre, que o trarao para bem perto de nos. Precisamos entender que o pensamento do Rosacruz de ontem e exatamente igual ao do Rosacruz de hoje: profundo e pratico, revolucionario na aplicagao, concentrado na iluminagao, edificante e aprimorador; por outro lado, do ponto de vista da ortodoxia academica, de carater disruptivo. Comparativamente pouco parece ser conhecido da vida de Bacon. A data e o local de seu nascimento nao podem ser declarados com precisao, mas foi provavelmente em 1214, no condado de Somersetshire. Tao escassas sao as informagoes disponfveis, que, numa biografia padrao, umas trinta paginas apenas sao suficientes, enquanto o espago maior e dado a especulagao e a discussao de suas obras.
Os Franciscanos sempre foram pioneiros no trabalho missionario em outros pafses, e, ao longo de todas as suas dissensoes internas, deram fiel continuidade a obra de Sao Francisco, de servir aos pobres. Muitos dos grandes teologos escoceses escoceses eram Franciscanos, como tambem muitos dos papas de renome; no mundo das letras, Bacon foi um membro proeminente da Ordem. Os Franciscanos chegaram a Inglaterra em 1220. Por ocasiao da Reforma, havia sessenta e cinco mosteiros na Inglaterra; apos a dissolugao dos mosteiros, a Ordem foi restaurada pela fundagao de um convento ingles em Douay, em 1617. Estima-se que existam agora doze casas na GraBretanha e dezessete na Irlanda, e sao vistas com peculiar reverencia pela comunidade catolica. Podemos predizer sem dificuldade o que aconteceria se nosso Imperator fosse para um calmo retiro num mosteiro franciscano, para reflexao e atividades literarias; e, na hora certa, sentindo o tempo como plenamente maduro, entregasse suas revelagoes divinas aos seus irmaos para que as examinassem. Seu recolhimento acabaria, abruptamente, em um coro de execragoes e um provavel comunicado de Roma. Isso e o que parece ter acontecimento, de fato, com Bacon. Nao fazia muito tempo que ele era membro da Ordem Franciscana, quando atraiu a desconfianga de seus superiores. Quando Boaventura, uma personalidade inspiradora, desejoso de reviver o espfrito de Sao Francisco e impaciente com ensinamentos novos e curiosos, tornou-se o dirigente da Ordem, em 1256, e possfvel que tenha sido o responsavel pela remogao de Bacon de Oxford para Paris, onde ele foi posto sob sua estreita supervisao. Dr. Little, na abertura de sua prelegao, diz:
Sua educagao inicial foi recebida recebida na Universidade Oxford, onde ele adquiriu uma consideravel reputagao devido a seus conhecimentos; posteriormente, mudou-se para Paris, a fim de estudar teologia. Nenhuma data ou razao pode ser atribufda ao fato de ele se juntar a Ordem Franciscana. Seus quarenta anos de estudo, aos quais ele se referiu em 1267, caem entre dois perfodos de igual duragao: o tempo antes de sua admissao a Ordem e o tempo depois disto. Vinte anos foram dedicados ao estudo de lfnguas e de ciencia, em Oxford e Pa Paris. ris. Subsequ entemente, ele entrou para a Ordem Franciscana, presumivelmente pela protegao que ela oferecia oferecia como organiz agao poderosa e pelas facilidades para o estudo que a qualid ade de membro propiciava. Conjetura-se, portanto, que ele tinha mais de trinta anos de idade quando se tornou um membro e que entrou para a Ordem por boas razoes, apos madura ponderagao. Algumas palavras sobre a Ordem Franciscana nao seriam inoportunas, visto que uma parte interessante da vida de Bacon centra-se dentro do perfodo de sua participagao como membro. Ele desenvolveu desenvolveu doutrinas que continham "algumas inovaqoes inovaqoes suspeitas”, suspeitas” , que colocaram os confrades em panico e que eles deviam evitar como rejeitadas pela Ordem. Os Franciscanos, Minoritas ou Irmaos Menores, sao uma ordem religiosa austera, trabalhando sob os auspfcios da Igreja Romana e fundada em 1208 por Sao Francisco de Assis. Num dado momento, devido a dissensoes internas, a Ordem foi dividida em tres corpos. Hoje, a Ordem consiste dos Conventuais, dos Observadores e dos Capuchinhos. A segunda Ordem e composta pelos monges e a Terceira Ordem, de membros que vivem na sociedade, sem fazer os votos de cclibato, mas ligados pelo espfrito da regra da Ordem.
“Existe algum outro exemplo de pensador medieval que tenha recebido uma ordem do papa reinante para que lhe enviasse suas obras, nao por causa de sua ortodoxia, mas porque pudessem sugerir remedios remedios para o males de que o mund o estava padecendo ?”
Entretanto, Entretanto, conforme aponta um dos biografos de Bacon, quand o o Papa Clemente IV escreve escreveu u para Bacon, em 126 1266, 6, mandando que ele enviasse a Sua Santidade os seus trabalhos, com toda brevidade, ha razao para se pensar que as relagoes entre entre Bacon e os Franciscanos estivessem longe de ser normais. Como poderia ser diferente, se somos assegurados de que sua invectiva contra os vicios intelectuais e morais do seu tempo aumentou em severidade? Ele estava numa posigao privilegiada dentro da Ordem e tirou o maximo de proveito dela. Ele avaliou o sistema inteiro e o achou corrupto aos olhos de Deus. Nu nca antes a corrupgao corrupgao moral da Igreja, incluindo a corte de Roma, fora tao ferozmente censurada. “Todo o clero esta entregue ao orgulho, a luxuria e a avareza. Onde quer que haja uma reuniao de sacerdotes, tanto em Paris como em Oxford, suas altercagoes, suas opinioes e seus vicios sao um escandalo para o leigo.”
Ele predisse que a menos que uma extensa reforma fosse institufda pelo Papa, nao haveria outra perspectiva senao o advento do Anticristo em seu futuro. Nao admira que o Papa Clemente tenha estremecido e lhe escrito uma carta. Imagino Imagin o que ele achava q ue o advento do Anticristo Anticristo estava por acontecer e que Bacon era ele. Mais de uma vez na historia do mundo, um Anticristo Anticristo provou ser um Rosacruz. Bacon, todavia, estava no rastro certo; Papa nenhum poderia para-lo. Ele fez um violento ataque ao pedantismo escolastico de seus contemporaneos, aos seus falsos padroes de sabedoria e a sua preferencia pelas sutilezas metafisicas e
Os Franciscanos sempre foram pioneiros no trabalho missionario em outros pafses, e, ao longo de todas as suas dissensoes internas, deram fiel continuidade a obra de Sao Francisco, de servir aos pobres. Muitos dos grandes teologos escoceses escoceses eram Franciscanos, como tambem muitos dos papas de renome; no mundo das letras, Bacon foi um membro proeminente da Ordem. Os Franciscanos chegaram a Inglaterra em 1220. Por ocasiao da Reforma, havia sessenta e cinco mosteiros na Inglaterra; apos a dissolugao dos mosteiros, a Ordem foi restaurada pela fundagao de um convento ingles em Douay, em 1617. Estima-se que existam agora doze casas na GraBretanha e dezessete na Irlanda, e sao vistas com peculiar reverencia pela comunidade catolica. Podemos predizer sem dificuldade o que aconteceria se nosso Imperator fosse para um calmo retiro num mosteiro franciscano, para reflexao e atividades literarias; e, na hora certa, sentindo o tempo como plenamente maduro, entregasse suas revelagoes divinas aos seus irmaos para que as examinassem. Seu recolhimento acabaria, abruptamente, em um coro de execragoes e um provavel comunicado de Roma. Isso e o que parece ter acontecimento, de fato, com Bacon. Nao fazia muito tempo que ele era membro da Ordem Franciscana, quando atraiu a desconfianga de seus superiores. Quando Boaventura, uma personalidade inspiradora, desejoso de reviver o espfrito de Sao Francisco e impaciente com ensinamentos novos e curiosos, tornou-se o dirigente da Ordem, em 1256, e possfvel que tenha sido o responsavel pela remogao de Bacon de Oxford para Paris, onde ele foi posto sob sua estreita supervisao. Dr. Little, na abertura de sua prelegao, diz:
altercagoes verbais do que pela busca do verdadeiro conheci mento; ate que, em 1278 1278,, Jeronimo, o novo diretor da Ordem , realizou uma congregagao de conegos em Paris. Bacon foi intimado por causa de suas “inovagoes”, condecondenado e feito prisioneiro. O que exatamente eram essas “ino vagoes”, nao sabemos; seus trabalhos estavam cheios delas, mas sabemos que a Igreja de Roma nao gosta de “ inovagoes” e nao poderia ser importunada por elas. Ele fora suspeito de pontos de vista morbidos por vinte anos. Quem ja nao ouviu dizer qu e verdades valiosas precisam as vezes ser dissimuladas sob o embuste dos magicos; que a historia da filosofia grega deveria ficar sob a protegao e a orientagao da Providencia, do mesmo modo que a historia da Judeia; que os ensinamentos dos Estoicos sobre a moralidade pessoal deveriam ser superiores aos de qualquer instrutor cristao; ou que deveria haver um valor etico nas obras dos escritores maometanos? Em Paris, ele encontrou tudo dentro da Ordem calculado para incitar ao maximo o seu espirito ardoroso. Ele ansiava pela promogao e difusao da ciencia e pela reforma da Igreja, e encontrou a Universidade fervilhando de controversias dialeticas. As questoes controversas eram de momentosa importancia e Bacon estava preparado para elas; mas elas eram perseguida s por homens destitufdos de treinamento cientifico, cientifico, incapazes de distinguir a verdade do erro, sutilezas verbais das realidades fundamentals, e que nunca se preocuparam em ler Aristoteles e a Biblia no original. Para aqueles contestantes canhestros, sua sabedoria era anatema e eles o silenciaram pelo encarceramento. O Diretor da Ordem, Jeronimo, que foi o responsavel por isso, isso, antecipou uma apelagao ao Papa, em nome de Bacon, e cuidou que a decisao deste fosse confirmada. Acredita-se que ele ficou na prisao por quatorze anos.
“Existe algum outro exemplo de pensador medieval que tenha recebido uma ordem do papa reinante para que lhe enviasse suas obras, nao por causa de sua ortodoxia, mas porque pudessem sugerir remedios remedios para o males de que o mund o estava padecendo ?”
Entretanto, Entretanto, conforme aponta um dos biografos de Bacon, quand o o Papa Clemente IV escreve escreveu u para Bacon, em 126 1266, 6, mandando que ele enviasse a Sua Santidade os seus trabalhos, com toda brevidade, ha razao para se pensar que as relagoes entre entre Bacon e os Franciscanos estivessem longe de ser normais. Como poderia ser diferente, se somos assegurados de que sua invectiva contra os vicios intelectuais e morais do seu tempo aumentou em severidade? Ele estava numa posigao privilegiada dentro da Ordem e tirou o maximo de proveito dela. Ele avaliou o sistema inteiro e o achou corrupto aos olhos de Deus. Nu nca antes a corrupgao corrupgao moral da Igreja, incluindo a corte de Roma, fora tao ferozmente censurada. “Todo o clero esta entregue ao orgulho, a luxuria e a avareza. Onde quer que haja uma reuniao de sacerdotes, tanto em Paris como em Oxford, suas altercagoes, suas opinioes e seus vicios sao um escandalo para o leigo.”
Ele predisse que a menos que uma extensa reforma fosse institufda pelo Papa, nao haveria outra perspectiva senao o advento do Anticristo em seu futuro. Nao admira que o Papa Clemente tenha estremecido e lhe escrito uma carta. Imagino Imagin o que ele achava q ue o advento do Anticristo Anticristo estava por acontecer e que Bacon era ele. Mais de uma vez na historia do mundo, um Anticristo Anticristo provou ser um Rosacruz. Bacon, todavia, estava no rastro certo; Papa nenhum poderia para-lo. Ele fez um violento ataque ao pedantismo escolastico de seus contemporaneos, aos seus falsos padroes de sabedoria e a sua preferencia pelas sutilezas metafisicas e
Apos a morte de Jeronimo, em 1292, que fora elevado previamente a cadeira papal, uma reuniao dos Franciscanos foi realizada em Paris, durante a qual o entao entao Diretor da Ordem libertou alguns dos condenados em 1278. Bacon, acredita-se, foi um desses libertados, visto que nesse mes mo ano ele estava novamente trabalhando em seu ultimo tratado. A data de sua morte e incerta, mas ocorreu pouco tempo depois disso. Ele foi enterrado na Igreja Franciscana de Oxford. O Dr. Little refere-se ao Bacon lendario, que cresceu lado a lado com o Bacon real logo depois de sua morte e cita o seguinte, de um escritor de 1385: “O monge Roger, chamado Bachon, um ingles, aplicado mais a pratica da filosofia do que a sua escrita, realizou experimentos maravilhosos. Era de tal sutileza na filosofia natural que se dedicava mais aos seus maravilhosos experimentos (a ciencia mais autentica) do que em escreve-la ou ensina-la. Algumas vezes, por meio da condensagao natural do ar, ele fez uma ponte de quase cinquenta quilometros sobre o mar, do continente ate a Inglaterra, e, depois de atravessa-la em seguranga, jun to com toda sua comitiva, destruiu-a rarefazendo o ar por meios naturais.” “Ele era um mestre em otica tao completo que, por amor aos experimentos, negligenciava escrever ou ensinar, e fez dois espelhos na Universidade de Oxford. Por meio de um deles, podiase acender uma vela a qualq uer hora do dia ou da noite; no outro, podia-se ver o que as pessoas estavam fazendo em qualquer parte do mundo. Fazendo experiencias com o primeiro, os estudantes passavam mais tempo acendendo velas do que estudando livros; e vendo, no segundo, seus conhecidos morrendo ou doentes ou em alguma outra afligao, eles desenvolveram desenvolveram o habito da “de pressao” , para rufna da Universidade; assim, por deliberagao comum da Universidade, os dois espelhos foram quebrados.”
O Dr. Little argumenta que Bacon nao era estritamente original, que ele sempre precisava de um estfmulo externo,
altercagoes verbais do que pela busca do verdadeiro conheci mento; ate que, em 1278 1278,, Jeronimo, o novo diretor da Ordem , realizou uma congregagao de conegos em Paris. Bacon foi intimado por causa de suas “inovagoes”, condecondenado e feito prisioneiro. O que exatamente eram essas “ino vagoes”, nao sabemos; seus trabalhos estavam cheios delas, mas sabemos que a Igreja de Roma nao gosta de “ inovagoes” e nao poderia ser importunada por elas. Ele fora suspeito de pontos de vista morbidos por vinte anos. Quem ja nao ouviu dizer qu e verdades valiosas precisam as vezes ser dissimuladas sob o embuste dos magicos; que a historia da filosofia grega deveria ficar sob a protegao e a orientagao da Providencia, do mesmo modo que a historia da Judeia; que os ensinamentos dos Estoicos sobre a moralidade pessoal deveriam ser superiores aos de qualquer instrutor cristao; ou que deveria haver um valor etico nas obras dos escritores maometanos? Em Paris, ele encontrou tudo dentro da Ordem calculado para incitar ao maximo o seu espirito ardoroso. Ele ansiava pela promogao e difusao da ciencia e pela reforma da Igreja, e encontrou a Universidade fervilhando de controversias dialeticas. As questoes controversas eram de momentosa importancia e Bacon estava preparado para elas; mas elas eram perseguida s por homens destitufdos de treinamento cientifico, cientifico, incapazes de distinguir a verdade do erro, sutilezas verbais das realidades fundamentals, e que nunca se preocuparam em ler Aristoteles e a Biblia no original. Para aqueles contestantes canhestros, sua sabedoria era anatema e eles o silenciaram pelo encarceramento. O Diretor da Ordem, Jeronimo, que foi o responsavel por isso, isso, antecipou uma apelagao ao Papa, em nome de Bacon, e cuidou que a decisao deste fosse confirmada. Acredita-se que ele ficou na prisao por quatorze anos.
que poucas de suas ideias eram dele proprio proprio e que sua origioriginalidade estava em descobrir novas aplicagoes e combinagoes das ideias de outros. Nao me inclino a refutar essa afirmagao, ja que pode haver um elemento de verdade nela. Com efeito, o Doutor da alguns exemplos de enunciagao de principios pelos qu ais Bacon recebeu grande credito, mostrando, porem, que tais principios ja haviam sido enunciados por outros antes dele. Seus predecessores enunciaram e isto foi o maximo que fizeram. Bacon tambem enunciou, mas depois relacionou seus principios as forgas do sol, da lua e das estrelas, e produziu resultados sem precedentes por suas aplicagoes e combinagoes originais dessas formas. Nossos modernos homens de ciencia tambem nao ficam nada contentes quando tem de lidar com alguem “original”; eles tem de provar de qualquer maneira que ele e um plagiador, ainda que, forgosamente, tenham de se ajoelhar diante dele. Bacon objetou que a experimentagao na busca das leis da natureza simplesmente limitava ou negava as mediagoes supranaturais, deste modo: “Nao percebemos as aqoes maravilhosas maravilhosas da natureza que se fazem diariamente em nos e nas coisas diante dos nossos olhos; mas pensamos que elas sao feitas ou por uma operagao divina especial, ou por anjos ou demonios, ou, ainda, pelo acaso. Mas nao e isso que acontece, exceto na medida em que toda operagao da criatura e, de certo modo, de Deus. Isso nao impede, contudo, que as operagoes sejam feitas em conformidade com as leis naturais ou com a razao; pois a natureza e o instrumento da manufatura de Deus.”
Podemos ate sorrir, tendo diante de nos a historia da Igreja Romana, das pesadas tarefas e responsabilidades que Bacon impos ao Papa, em seus energicos esforgos por uma reforma:
Apos a morte de Jeronimo, em 1292, que fora elevado previamente a cadeira papal, uma reuniao dos Franciscanos foi realizada em Paris, durante a qual o entao entao Diretor da Ordem libertou alguns dos condenados em 1278. Bacon, acredita-se, foi um desses libertados, visto que nesse mes mo ano ele estava novamente trabalhando em seu ultimo tratado. A data de sua morte e incerta, mas ocorreu pouco tempo depois disso. Ele foi enterrado na Igreja Franciscana de Oxford. O Dr. Little refere-se ao Bacon lendario, que cresceu lado a lado com o Bacon real logo depois de sua morte e cita o seguinte, de um escritor de 1385: “O monge Roger, chamado Bachon, um ingles, aplicado mais a pratica da filosofia do que a sua escrita, realizou experimentos maravilhosos. Era de tal sutileza na filosofia natural que se dedicava mais aos seus maravilhosos experimentos (a ciencia mais autentica) do que em escreve-la ou ensina-la. Algumas vezes, por meio da condensagao natural do ar, ele fez uma ponte de quase cinquenta quilometros sobre o mar, do continente ate a Inglaterra, e, depois de atravessa-la em seguranga, jun to com toda sua comitiva, destruiu-a rarefazendo o ar por meios naturais.” “Ele era um mestre em otica tao completo que, por amor aos experimentos, negligenciava escrever ou ensinar, e fez dois espelhos na Universidade de Oxford. Por meio de um deles, podiase acender uma vela a qualq uer hora do dia ou da noite; no outro, podia-se ver o que as pessoas estavam fazendo em qualquer parte do mundo. Fazendo experiencias com o primeiro, os estudantes passavam mais tempo acendendo velas do que estudando livros; e vendo, no segundo, seus conhecidos morrendo ou doentes ou em alguma outra afligao, eles desenvolveram desenvolveram o habito da “de pressao” , para rufna da Universidade; assim, por deliberagao comum da Universidade, os dois espelhos foram quebrados.”
O Dr. Little argumenta que Bacon nao era estritamente original, que ele sempre precisava de um estfmulo externo,
“E dever dos preJados e princ ipes cristaos encorajara investigagao investigagao dos poderes secretos, da arte e da natureza , e nao proibi-la porque pode ser usada para propositos maus. N ao obstante, e verdade que essas ciencias magmficas, atraves das quais um grande bem pode ser operado, como tam bem um grand e mal, devem ser conhecidas apenas por algumas pessoas autorizadas pelo Papa, as quais, submissas a Igreja Romana, trabalhem para o bem publico sob o comando papal, de modo que a Igreja possa, em todas as suas tribulagoes, recorrer recorrer a esses poderes; e, por fim, o Anticristo e seus seguidores seriam enfrentados e, uma vez que milagres como os dele seriam feitos por homens de fe, ficaria demonstrado que ele nao e Deus e sua perseguigao seria impedida e mitigada em muitos aspectos por medidas desse tipo.” “Por conseguinte, se a Igreja concordasse com o estudo desses poderes, homens bons e santos po deriam trabalhar nessas ciencias magicas, sob a autoridade especial do Papa.”
Em sua defesa da ciencia experimental, Bacon definiu claramente os dois tipos de experiencia para a obtengao do conhecimento. “Ha dois tipos de experiencia: uma e a dos sentidos e a outra, mediante iluminagao ou inspiragao divina. O exemplo mais simples do primeiro tipo e a convicgao que obtemos de que o fogo queima quando pomos a mao nele; isto e mais eficaz que qualquer quantidade de argumentagao. Do segundo, existem sete degraus, culminando na visao mistica de Deus. Esses dois tipos de experiencia sao semelhantes nisto: ambos procedem do contato imediato com a realidade, nao do raciocfnio.”
Ele sustentava que todo conhecimento foi dirigido para a escritura da Bfblia, mas qu e todo conhecimento era necessario para o entendimento de suas palavras, em seu significado literario e mfstico. O primeiro objetivo de seus contemporaneos, insistia ele, deveria ser o de restaurar o texto texto da tradugao de S ao Jeroni mo, o que poderia ser feito somente voltando aos primeiros manuscritos, muitos dos qua is ainda estavam nas bibliotecas bibliotecas monasticas.
que poucas de suas ideias eram dele proprio proprio e que sua origioriginalidade estava em descobrir novas aplicagoes e combinagoes das ideias de outros. Nao me inclino a refutar essa afirmagao, ja que pode haver um elemento de verdade nela. Com efeito, o Doutor da alguns exemplos de enunciagao de principios pelos qu ais Bacon recebeu grande credito, mostrando, porem, que tais principios ja haviam sido enunciados por outros antes dele. Seus predecessores enunciaram e isto foi o maximo que fizeram. Bacon tambem enunciou, mas depois relacionou seus principios as forgas do sol, da lua e das estrelas, e produziu resultados sem precedentes por suas aplicagoes e combinagoes originais dessas formas. Nossos modernos homens de ciencia tambem nao ficam nada contentes quando tem de lidar com alguem “original”; eles tem de provar de qualquer maneira que ele e um plagiador, ainda que, forgosamente, tenham de se ajoelhar diante dele. Bacon objetou que a experimentagao na busca das leis da natureza simplesmente limitava ou negava as mediagoes supranaturais, deste modo: “Nao percebemos as aqoes maravilhosas maravilhosas da natureza que se fazem diariamente em nos e nas coisas diante dos nossos olhos; mas pensamos que elas sao feitas ou por uma operagao divina especial, ou por anjos ou demonios, ou, ainda, pelo acaso. Mas nao e isso que acontece, exceto na medida em que toda operagao da criatura e, de certo modo, de Deus. Isso nao impede, contudo, que as operagoes sejam feitas em conformidade com as leis naturais ou com a razao; pois a natureza e o instrumento da manufatura de Deus.”
Podemos ate sorrir, tendo diante de nos a historia da Igreja Romana, das pesadas tarefas e responsabilidades que Bacon impos ao Papa, em seus energicos esforgos por uma reforma:
Em qualquer caso de duvida ou obscuridade, as leituras deveriam ser comparadas com o original grego ou hebraico; corregoes por indivfduos irresponsaveis causam mais mal do que bem e precisam ser detidas. A revisao deveria ser empreendida por uma comissao papal autorizada, consistindo consistindo de estudiosos competentes, trabalhando sob principios definidos. definidos. Nu ma carta ao Papa Clemente iy ele diz: " Queixo- me a vos contra essa corrupqdo corrupqdo do Texto Texto,, pois poi s somente vospo deis remediar o mal”. Sua queixa nao foi em vao. Ha muitos anos,
a Comissao do Vaticano vem trabalhando sob a presidencia do Cardeal Gasquet, e o piano de Bacon esta sendo executado. Ha poucas semanas, o famoso historiador do Vaticano, Cardeal Gasquet, faleceu e foi sepultado na Abadia Downside, na Inglaterra, na qual ele fora Prior. Sem duvida, o trabalho dos ultimos anos de sua vida sera continuado por sucessores capazes e levado a sua completagao. Estranha revolugao nos seculos! No seculo 13, a Igreja de Roma aceitou Bacon; no seculo 13, a Igreja de Roma o expulsou; no seculo 20, ele se levanta dos mortos no interior do Vaticano.
Bibliografia Life and Worf{ orf{ of Roger Bacon, John Henry Bridges, Williams &
Norgate, London. Roger Bacon, H. S. Redgrove, Rider & Co., London. Roger Bacon, Dr. A. G. Little. Annual master and mind lecture 1928
in the British Academy issued by the Oxford University Press.
7. O Irmao Branco
Extraido da edigao de setembro de 1929 1929 da revista The Mystic Triangle.
Existe um genero de livro que nunca deixa de interessar o estudante do oculto: aquele que fala do contato pessoal de
“E dever dos preJados e princ ipes cristaos encorajara investigagao investigagao dos poderes secretos, da arte e da natureza , e nao proibi-la porque pode ser usada para propositos maus. N ao obstante, e verdade que essas ciencias magmficas, atraves das quais um grande bem pode ser operado, como tam bem um grand e mal, devem ser conhecidas apenas por algumas pessoas autorizadas pelo Papa, as quais, submissas a Igreja Romana, trabalhem para o bem publico sob o comando papal, de modo que a Igreja possa, em todas as suas tribulagoes, recorrer recorrer a esses poderes; e, por fim, o Anticristo e seus seguidores seriam enfrentados e, uma vez que milagres como os dele seriam feitos por homens de fe, ficaria demonstrado que ele nao e Deus e sua perseguigao seria impedida e mitigada em muitos aspectos por medidas desse tipo.” “Por conseguinte, se a Igreja concordasse com o estudo desses poderes, homens bons e santos po deriam trabalhar nessas ciencias magicas, sob a autoridade especial do Papa.”
Em sua defesa da ciencia experimental, Bacon definiu claramente os dois tipos de experiencia para a obtengao do conhecimento. “Ha dois tipos de experiencia: uma e a dos sentidos e a outra, mediante iluminagao ou inspiragao divina. O exemplo mais simples do primeiro tipo e a convicgao que obtemos de que o fogo queima quando pomos a mao nele; isto e mais eficaz que qualquer quantidade de argumentagao. Do segundo, existem sete degraus, culminando na visao mistica de Deus. Esses dois tipos de experiencia sao semelhantes nisto: ambos procedem do contato imediato com a realidade, nao do raciocfnio.”
Ele sustentava que todo conhecimento foi dirigido para a escritura da Bfblia, mas qu e todo conhecimento era necessario para o entendimento de suas palavras, em seu significado literario e mfstico. O primeiro objetivo de seus contemporaneos, insistia ele, deveria ser o de restaurar o texto texto da tradugao de S ao Jeroni mo, o que poderia ser feito somente voltando aos primeiros manuscritos, muitos dos qua is ainda estavam nas bibliotecas bibliotecas monasticas.
um discfpulo com um Mestre. Um membro muito gentil de nossa Ordem enviou-me recentemente um livro chamado ”, uma autobiografia oculta; e ja que ele "0 Irmao Branco ”, pertence ao genero mencionado, creio que nossos membros ficarao particularmente interessados em alguns trechos dele e nas referencias a determinados itens de ensinamento oral comunicados pelo Irmao Branco ao seu discfpulo. Em primeiro lugar, penso que, ao ler um livro dessa natureza, uma sabia discriminagao deve ser feita em relagao a alguns pontos. O Irmao a que o livro se refere, por exemplo, e chamado de M; e e bem bem possfvel que alguns p ossam concluir, concluir, precipitadamente, que esse indivfduo nao e ninguem mais senao o Mestre M que muitos de nos conhecemos da literatura oculta. Isso seria um enorme erro. Aqueles de nos que tem alguma nogao do que um Mestre Universal deve ser, dos vastos trabalhos sob sua supervisao e da sua bem-conhecida e tradicional indiferenga pelo contato ffsico com os assuntos mundanos, jamais identificariam o Irmao M desse livro com com o Grande Mestre Moria. Moria. A visao correta a assumir nessa questao, parece-me, e que um aspirante as coisas ocultas, como o escritor dessa autobiografia, pode contatar um Irmao, que, sem duvida, pode ocupar para ele a posigao de Mestre para discfpulo; mas esse Mestre nao deve ser tido pelo leitor, nem por um momento, como um dos augustos Lfderes da Fraternidade. Com todo o devido respeito a esse escritor, nao conseguimos, em face de todos os nossos estudos sobre o assunto, imaginar esse Mestre morando em Londres, participando nas reunioes reunioes de peque nos grupo s de estudantes, submetendo-se a interrogatorios sobre todo tipo de topicos, ocultos e outros, e levando seu discfpulo para uma excursao ocasional no piano
Em qualquer caso de duvida ou obscuridade, as leituras deveriam ser comparadas com o original grego ou hebraico; corregoes por indivfduos irresponsaveis causam mais mal do que bem e precisam ser detidas. A revisao deveria ser empreendida por uma comissao papal autorizada, consistindo consistindo de estudiosos competentes, trabalhando sob principios definidos. definidos. Nu ma carta ao Papa Clemente iy ele diz: " Queixo- me a vos contra essa corrupqdo corrupqdo do Texto Texto,, pois poi s somente vospo deis remediar o mal”. Sua queixa nao foi em vao. Ha muitos anos,
a Comissao do Vaticano vem trabalhando sob a presidencia do Cardeal Gasquet, e o piano de Bacon esta sendo executado. Ha poucas semanas, o famoso historiador do Vaticano, Cardeal Gasquet, faleceu e foi sepultado na Abadia Downside, na Inglaterra, na qual ele fora Prior. Sem duvida, o trabalho dos ultimos anos de sua vida sera continuado por sucessores capazes e levado a sua completagao. Estranha revolugao nos seculos! No seculo 13, a Igreja de Roma aceitou Bacon; no seculo 13, a Igreja de Roma o expulsou; no seculo 20, ele se levanta dos mortos no interior do Vaticano.
Bibliografia Life and Worf{ orf{ of Roger Bacon, John Henry Bridges, Williams &
Norgate, London. Roger Bacon, H. S. Redgrove, Rider & Co., London. Roger Bacon, Dr. A. G. Little. Annual master and mind lecture 1928
in the British Academy issued by the Oxford University Press.
7. O Irmao Branco
Extraido da edigao de setembro de 1929 1929 da revista The Mystic Triangle.
Existe um genero de livro que nunca deixa de interessar o estudante do oculto: aquele que fala do contato pessoal de
astral ou mental. Felizmente, o proprio escritor nao faz tal afirmagao, porem sao espantosas as afirmagoes que alguns de seus leitores podem fazer por ele; e sao nessas almas credulas que estou pensando. Se elas tiverem em mente que os Grandes Mestres tem sob sua supervisao iniciados de varios varios graus que age m no mundo inteiro, podemos colocar esse caso particular no contexto apropriado e tirarmos bom proveito dessa publicagao. Sem duvida, foi um desses iniciados que se apresentou ao escritor desse livro, com intengao definida de instrugao pessoal. Como diz o proprio Irmao: o Mestre de um homem pode estar esperando no dobrar de uma esquina ou vivendo na mesma casa, mas ele nao vai se revelar para o seu discfpulo em perspectiva ate que chegue a hora certa para o contato e o reconhecimento. E esses Mestres, como regra geral, sao iniciados, agentes ou mensageiros daqueles mais elevados, porem, na escala da evolugao oculta, eles proprios estao sob a supervisao superior de um Grande Mestre. Esses iniciados sao preparados e enviados para contatar e instruir aqueles que estao prontos para se beneficiar do conhecimento que eles podem transmitir, ao mesmo tempo em que eles proprios se equipam para esferas maiores de servigo. O autor diz que o seu livro e a cronica de um estudante que almejou e se tornou discfpulo de alguem profundamente douto no conhecimento das Ciencias Divinas. Com base nessa afirmagao, portanto, aceitamos a autenticidade de seu livro, e os diversos diversos fragmentos de ensinamento dados pelo Irmao ao seu discfpulo parecem nao deixar nenhuma duvida de que a narrativa e autentica. Devemos ter especial interesse no relato da impetuosa peregrinagao mental de uma convicgao de pensamento para
um discfpulo com um Mestre. Um membro muito gentil de nossa Ordem enviou-me recentemente um livro chamado ”, uma autobiografia oculta; e ja que ele "0 Irmao Branco ”, pertence ao genero mencionado, creio que nossos membros ficarao particularmente interessados em alguns trechos dele e nas referencias a determinados itens de ensinamento oral comunicados pelo Irmao Branco ao seu discfpulo. Em primeiro lugar, penso que, ao ler um livro dessa natureza, uma sabia discriminagao deve ser feita em relagao a alguns pontos. O Irmao a que o livro se refere, por exemplo, e chamado de M; e e bem bem possfvel que alguns p ossam concluir, concluir, precipitadamente, que esse indivfduo nao e ninguem mais senao o Mestre M que muitos de nos conhecemos da literatura oculta. Isso seria um enorme erro. Aqueles de nos que tem alguma nogao do que um Mestre Universal deve ser, dos vastos trabalhos sob sua supervisao e da sua bem-conhecida e tradicional indiferenga pelo contato ffsico com os assuntos mundanos, jamais identificariam o Irmao M desse livro com com o Grande Mestre Moria. Moria. A visao correta a assumir nessa questao, parece-me, e que um aspirante as coisas ocultas, como o escritor dessa autobiografia, pode contatar um Irmao, que, sem duvida, pode ocupar para ele a posigao de Mestre para discfpulo; mas esse Mestre nao deve ser tido pelo leitor, nem por um momento, como um dos augustos Lfderes da Fraternidade. Com todo o devido respeito a esse escritor, nao conseguimos, em face de todos os nossos estudos sobre o assunto, imaginar esse Mestre morando em Londres, participando nas reunioes reunioes de peque nos grupo s de estudantes, submetendo-se a interrogatorios sobre todo tipo de topicos, ocultos e outros, e levando seu discfpulo para uma excursao ocasional no piano
outra, cada qual devendo ser posta de lado, uma apos outra, como insatisfatoria para a fome da alma em desenvolvimento, ate que, por fim, o encontro inesperado ocorre, quando entao lhe e dada a assistencia pessoal interior que o capacita a manipular determinadas forgas ocultas e tomar a sua evolugao superior em suas proprias maos, da qual algumas indicagoes sao dadas no livro. Membros do Nono Grau dos nossos ensinamentos se interessarao, neste ponto, pela instrugao que trata especificamente da preparagao para encontrar um Mestre pessoal. O autor aborda a materia muito superficialmente, mas fica claro que ele estava familiarizado com alguns aspectos dos ensinamentos rosacr uzes e deixa que se conjeture se o Irmao nao seria, ele proprio, um membro da Ordem, uma vez que o encontro, como somos informados, tem lugar numasala de uma organizagao que nao e nomeada. E pensando em nossos membros no Nono Grau, sou levado a comentar o caso de um deles, com o qual tive um primeiro contato recentemente. Esse homem tem sido um mtimo estudante da literatura literatura oculta ha muitos anos; e a queixa qu e ele me fez foi que, apesar de toda a sua avida busca, nao tinha feito ainda o contato que almejava. Ele sentia que nao tinha sido usado de nenhum modo definido. Seu conhecimento estava amplo e fundo em sua mente, logicamente construido e devidamente assimilado, mas ele nao tinha sentido um chamado especial em nenhum sentido. O caso nao e incomum. Existem outros em posigao semelhante. E fico remoendo essa ideia, enquanto penso nele. Que na vida dele ha um ciclo de carma a ser liquidado; que seus longos e sinceros esforgos nao podem de modo algum ter sido em vao; que ele esta, talvez de modo muito inconsciente, progredindo regularmente para um ponto onde todo o seu
astral ou mental. Felizmente, o proprio escritor nao faz tal afirmagao, porem sao espantosas as afirmagoes que alguns de seus leitores podem fazer por ele; e sao nessas almas credulas que estou pensando. Se elas tiverem em mente que os Grandes Mestres tem sob sua supervisao iniciados de varios varios graus que age m no mundo inteiro, podemos colocar esse caso particular no contexto apropriado e tirarmos bom proveito dessa publicagao. Sem duvida, foi um desses iniciados que se apresentou ao escritor desse livro, com intengao definida de instrugao pessoal. Como diz o proprio Irmao: o Mestre de um homem pode estar esperando no dobrar de uma esquina ou vivendo na mesma casa, mas ele nao vai se revelar para o seu discfpulo em perspectiva ate que chegue a hora certa para o contato e o reconhecimento. E esses Mestres, como regra geral, sao iniciados, agentes ou mensageiros daqueles mais elevados, porem, na escala da evolugao oculta, eles proprios estao sob a supervisao superior de um Grande Mestre. Esses iniciados sao preparados e enviados para contatar e instruir aqueles que estao prontos para se beneficiar do conhecimento que eles podem transmitir, ao mesmo tempo em que eles proprios se equipam para esferas maiores de servigo. O autor diz que o seu livro e a cronica de um estudante que almejou e se tornou discfpulo de alguem profundamente douto no conhecimento das Ciencias Divinas. Com base nessa afirmagao, portanto, aceitamos a autenticidade de seu livro, e os diversos diversos fragmentos de ensinamento dados pelo Irmao ao seu discfpulo parecem nao deixar nenhuma duvida de que a narrativa e autentica. Devemos ter especial interesse no relato da impetuosa peregrinagao mental de uma convicgao de pensamento para
conhecimento e experiencia serao requisitados. Pois isso e necessario, profundamente necessario, e um dia qualquer as condigoes impeditivas podem passar e sua missao ser revelada. Para esse membro e para outros como ele, esse livro pode conter uma mensagem. Da insuficiencia, passando pela duvida, e indo para um crescente conhecimento, conhecimento, o autor foi em frente, frente, sem nunca perder a esperanga de q ue, no devido tempo, ele encontraria o verdadeiro alimento da alma . O Irm ao estava la e o conhecia de longe, mas esperou ate que chegasse a hora de se identificar, ate que o conhecimento acumulado e a experiencia experiencia m undana do discipulo em perspectiva tivessem tivessem maturado ao ponto do uso correto e pudesse ser utilizado com seguranga. Posso apenas tocar rapidamente nos pontos principals da autobiografia que leva ate o momento do encontro e, entao, chamar atengao para alguns dos aspectos da instrugao dada pelo Irmao. Primeiro, quero comentar como e frequente o fato de que aqueles que fazem um progresso excepcional na Senda e acabam fazendo contato com um iniciado dessa maneira tiveram uma ardua luta com as circunstancias e foram severamente disciplinados, antes de conseguirem esse direito. Isso e o exato oposto daquilo daqui lo que o estudante com um espera encontrar. Ele imagina que o estudante privilegiado teve toda assistencia e toda conveniencia que as circunstancias podem propiciar e que foi protegido de todas as coisas da natureza hostil, das restrigoes e oposigoes que cairam no destino dele. No entanto, ele esta totalmente enganado nessa suposigao. Aqueles q ue chegaram ao topo da mont anha tiveram de fazer a sua propria escalada, mas, na maioria dos casos, nada sabemos das dificuldades que tiveram de enfrentar. Nesse livro, o autor nos faz confidencias com toda franq ueza. Talvez ele tenha feito bem em escrever sob um pseudonimo.
outra, cada qual devendo ser posta de lado, uma apos outra, como insatisfatoria para a fome da alma em desenvolvimento, ate que, por fim, o encontro inesperado ocorre, quando entao lhe e dada a assistencia pessoal interior que o capacita a manipular determinadas forgas ocultas e tomar a sua evolugao superior em suas proprias maos, da qual algumas indicagoes sao dadas no livro. Membros do Nono Grau dos nossos ensinamentos se interessarao, neste ponto, pela instrugao que trata especificamente da preparagao para encontrar um Mestre pessoal. O autor aborda a materia muito superficialmente, mas fica claro que ele estava familiarizado com alguns aspectos dos ensinamentos rosacr uzes e deixa que se conjeture se o Irmao nao seria, ele proprio, um membro da Ordem, uma vez que o encontro, como somos informados, tem lugar numasala de uma organizagao que nao e nomeada. E pensando em nossos membros no Nono Grau, sou levado a comentar o caso de um deles, com o qual tive um primeiro contato recentemente. Esse homem tem sido um mtimo estudante da literatura literatura oculta ha muitos anos; e a queixa qu e ele me fez foi que, apesar de toda a sua avida busca, nao tinha feito ainda o contato que almejava. Ele sentia que nao tinha sido usado de nenhum modo definido. Seu conhecimento estava amplo e fundo em sua mente, logicamente construido e devidamente assimilado, mas ele nao tinha sentido um chamado especial em nenhum sentido. O caso nao e incomum. Existem outros em posigao semelhante. E fico remoendo essa ideia, enquanto penso nele. Que na vida dele ha um ciclo de carma a ser liquidado; que seus longos e sinceros esforgos nao podem de modo algum ter sido em vao; que ele esta, talvez de modo muito inconsciente, progredindo regularmente para um ponto onde todo o seu
Ele nasceu num bairro muito pobre de uma cidade grande, provavelmente Londres, e era um “vagabundo oprimido pela cruz dapobreza”, em meio a uma populagao de almas tornadas fracas pelo sofrimento e de carater baixo e subdesenvolvido. Certa vez, ele viveu num cortigo, cercado de tudo o que era desonesto, embriagado e sordido, o que, para uma crianga sensfvel e imaginativa, era um pesado e constante horror. Sua educagao foi das mais medfocres, fornecida pelas autoridades aos filhos de pais que eram considerados a escoria da sociedade, onde qualquer sinal de personalidade numa crianga era imediatamente atacado e suprimido, e onde as visoes e doutrinas doutrinas da Junta de Educaga o reinavam onipotentes. onipotentes. Sentava-se a escrivaninha “ como um tolo’\ sem inspiragao. E passando da escola para muitos offcios, em nenhum dos quais se destacou, ele olhou para os seus dezoito anos, apenas para perceber que um unico ideal o possufra sempre: escrever um livro. Comegou, entao, a observar as coisas e logo atingiu um ponto em que se tomou um rebelde consciente e determinado contra as circunstancias, e cresceu aceleradamente em egolatria e cinismo. Nessa disposigao favoravel, ele caiu nas maos de um ateu e, por algum tempo, o atefsmo foi defendido com retumbante retorica e jovial virilidade. Mas o caminho era duro e o progresso lento, e ele entrou de repente na terra prometida do socialismo. Nesse reino encantado grandes esperangas floresciam e ele procurou avidamente juntar material para tres vastos volumes sobre Eg olatr adiante, ol atr ia... ia ... Passado, Passado, Presente Presente e Futuro. Um passo adiante, cegamente, e ele penetrou nos vales sombrios do anarquismo e se juntou ao nobre exercito dos anarquistas comprometidos em destruir todos os tiranos e em revolucionar a sociedade. Essa tarefa foi ainda mais dificil. Entusiasmo arrefecido e,
conhecimento e experiencia serao requisitados. Pois isso e necessario, profundamente necessario, e um dia qualquer as condigoes impeditivas podem passar e sua missao ser revelada. Para esse membro e para outros como ele, esse livro pode conter uma mensagem. Da insuficiencia, passando pela duvida, e indo para um crescente conhecimento, conhecimento, o autor foi em frente, frente, sem nunca perder a esperanga de q ue, no devido tempo, ele encontraria o verdadeiro alimento da alma . O Irm ao estava la e o conhecia de longe, mas esperou ate que chegasse a hora de se identificar, ate que o conhecimento acumulado e a experiencia experiencia m undana do discipulo em perspectiva tivessem tivessem maturado ao ponto do uso correto e pudesse ser utilizado com seguranga. Posso apenas tocar rapidamente nos pontos principals da autobiografia que leva ate o momento do encontro e, entao, chamar atengao para alguns dos aspectos da instrugao dada pelo Irmao. Primeiro, quero comentar como e frequente o fato de que aqueles que fazem um progresso excepcional na Senda e acabam fazendo contato com um iniciado dessa maneira tiveram uma ardua luta com as circunstancias e foram severamente disciplinados, antes de conseguirem esse direito. Isso e o exato oposto daquilo daqui lo que o estudante com um espera encontrar. Ele imagina que o estudante privilegiado teve toda assistencia e toda conveniencia que as circunstancias podem propiciar e que foi protegido de todas as coisas da natureza hostil, das restrigoes e oposigoes que cairam no destino dele. No entanto, ele esta totalmente enganado nessa suposigao. Aqueles q ue chegaram ao topo da mont anha tiveram de fazer a sua propria escalada, mas, na maioria dos casos, nada sabemos das dificuldades que tiveram de enfrentar. Nesse livro, o autor nos faz confidencias com toda franq ueza. Talvez ele tenha feito bem em escrever sob um pseudonimo.
num intervalo tranquilo, ele descansou por um tempo no seio nutridor da filosofia. Esse, todavia, revelou ser um lugar de repouso bastante desassossegado para um ex-atefsta, porque o espiritualismo e a teosofia ja estavam ameagando seu descanso. Ele estudou a literatura teosofica, inscreveu-se na biblioteca e entrou para a sociedade. Ali, ele fez amigos, mas se indispos com eles. Eles viviam numa atmosfera serena de fe cega e os questionamentos dele os perturbavam. Ele leu a “Doutrina Secreta ", ", mas entendeu pouco dela. Algumas das pessoas no grupo com que ele se aliou sao descritas e classificadas com discernimento mordaz. Eram pessoas estranhas e provocavam sua curiosidade. Junto com alguns de seus companheiros mfsticos, ele visitava, a noite, os cafes de Soho, reduto de todos os tipos de artista, e ali observava a vida em muitos dos seus aspectos mais desedificantes. Esse perfodo, contudo, foi marcado pela grande devogao deles a teosofia. Mas a teosofia era uma coisa, a Sociedade Teosofica, outra. “Mesmo assim, continuamos na sociedade”, escreve ele, “porque estavamos encantados pelas sombras e pelas fontes emocionais que agiam sobre nossos sentidos, os quais iam ficando cada vez mais sonolentos. E muito tempo se passou antes que fossemos forgados a admitir que tudo o que poderiamos aprender era de natureza intelectual, que so poderia nos levar a uma perpetua miragem. Pois, acima de tudo, o que realmente desejavainos eram realizagoes que nos capacitassem a abarcar os significados da vida, a compreender por que a humanidade sofria e qual era a cura. Porque nao acreditavamos mais que a vida saia das paixoes inconscientes dos elementos para rosnar e subir as dentadas uma escada feita com os ossos das vidas inferiores.”
Por tres anos, ele estudou a teosofia e ficou farto, nao de suas doutrinas, mas da falta de evento espiritual, quando,
Ele nasceu num bairro muito pobre de uma cidade grande, provavelmente Londres, e era um “vagabundo oprimido pela cruz dapobreza”, em meio a uma populagao de almas tornadas fracas pelo sofrimento e de carater baixo e subdesenvolvido. Certa vez, ele viveu num cortigo, cercado de tudo o que era desonesto, embriagado e sordido, o que, para uma crianga sensfvel e imaginativa, era um pesado e constante horror. Sua educagao foi das mais medfocres, fornecida pelas autoridades aos filhos de pais que eram considerados a escoria da sociedade, onde qualquer sinal de personalidade numa crianga era imediatamente atacado e suprimido, e onde as visoes e doutrinas doutrinas da Junta de Educaga o reinavam onipotentes. onipotentes. Sentava-se a escrivaninha “ como um tolo’\ sem inspiragao. E passando da escola para muitos offcios, em nenhum dos quais se destacou, ele olhou para os seus dezoito anos, apenas para perceber que um unico ideal o possufra sempre: escrever um livro. Comegou, entao, a observar as coisas e logo atingiu um ponto em que se tomou um rebelde consciente e determinado contra as circunstancias, e cresceu aceleradamente em egolatria e cinismo. Nessa disposigao favoravel, ele caiu nas maos de um ateu e, por algum tempo, o atefsmo foi defendido com retumbante retorica e jovial virilidade. Mas o caminho era duro e o progresso lento, e ele entrou de repente na terra prometida do socialismo. Nesse reino encantado grandes esperangas floresciam e ele procurou avidamente juntar material para tres vastos volumes sobre Eg olatr adiante, ol atr ia... ia ... Passado, Passado, Presente Presente e Futuro. Um passo adiante, cegamente, e ele penetrou nos vales sombrios do anarquismo e se juntou ao nobre exercito dos anarquistas comprometidos em destruir todos os tiranos e em revolucionar a sociedade. Essa tarefa foi ainda mais dificil. Entusiasmo arrefecido e,
inesperadamente, encontrou o Irmao. Foi na sala de uma organizagao que, segundo ele, estava ha muito tempo desaparecida. Uns poucos estudantes tinham se reunido para conversar e estavam esperando a chegada de alguem cuja identidade, evidentemente, era insuspeita. Assim que ele entrou, o escritor diz que sentiu uma diferenga imediata na atmosfera mental. Essa reuniao levou a um convite pessoal do Irmao para visita-lo. Dai em diante, ele recebeu do Irmao varios fragmentos de ensinamento e instrugao, alguns dos quais comentarei. Tendo ouvido certa vez sobre os Mestres, o autor perguntou se o Irmao poderia definir o estado de consciencia deles. Em resposta, o Irmao trouxe-lhe um livro, que nao era nada menos que aquele conhecido como O Conde de Gabalis , a respeito do qual um artigo foi publicado nesta revista ha nao muito tempo, apresentando-o aos membros, e onde e dada a definigao de um Mestre3. O Irmao salientou que esse livro continha muitas verdades e que os comentarios foram escritos por alguem que experimentou algumas iluminagoes. O autor nos diz que o Irmao nao se restringia a questoes exclusivamente ocultas, mas era tambem versado em muitos topicos nao correlacionados. Ele apontou os talentos de seu discfpulo e o incentivou a dar continuidade aos seus primeiros esforgos na poesia. Foi-lhe dito muitas coisas sobre ele ele mesmo, coisas que ninguem mais teria teria a possibilidade de saber saber,, como tambem muitas d esc ribe s claras de pessoas que o Irmao nao conhecia pessoalmente, mas que o escritor conhecia bem: seus habitos, talentos, e assim por diante. 3. O artigo de Raymund Andrea sobre o Cond e de Gabalis esta na segao 2 deste livro.
num intervalo tranquilo, ele descansou por um tempo no seio nutridor da filosofia. Esse, todavia, revelou ser um lugar de repouso bastante desassossegado para um ex-atefsta, porque o espiritualismo e a teosofia ja estavam ameagando seu descanso. Ele estudou a literatura teosofica, inscreveu-se na biblioteca e entrou para a sociedade. Ali, ele fez amigos, mas se indispos com eles. Eles viviam numa atmosfera serena de fe cega e os questionamentos dele os perturbavam. Ele leu a “Doutrina Secreta ", ", mas entendeu pouco dela. Algumas das pessoas no grupo com que ele se aliou sao descritas e classificadas com discernimento mordaz. Eram pessoas estranhas e provocavam sua curiosidade. Junto com alguns de seus companheiros mfsticos, ele visitava, a noite, os cafes de Soho, reduto de todos os tipos de artista, e ali observava a vida em muitos dos seus aspectos mais desedificantes. Esse perfodo, contudo, foi marcado pela grande devogao deles a teosofia. Mas a teosofia era uma coisa, a Sociedade Teosofica, outra. “Mesmo assim, continuamos na sociedade”, escreve ele, “porque estavamos encantados pelas sombras e pelas fontes emocionais que agiam sobre nossos sentidos, os quais iam ficando cada vez mais sonolentos. E muito tempo se passou antes que fossemos forgados a admitir que tudo o que poderiamos aprender era de natureza intelectual, que so poderia nos levar a uma perpetua miragem. Pois, acima de tudo, o que realmente desejavainos eram realizagoes que nos capacitassem a abarcar os significados da vida, a compreender por que a humanidade sofria e qual era a cura. Porque nao acreditavamos mais que a vida saia das paixoes inconscientes dos elementos para rosnar e subir as dentadas uma escada feita com os ossos das vidas inferiores.”
Por tres anos, ele estudou a teosofia e ficou farto, nao de suas doutrinas, mas da falta de evento espiritual, quando,
Ao inquirir o Irmao sobre os elementais, o livro livro menciona do acima foi indicado como fonte de informagoes fidedignas e ineditas. E interessante notar os comentarios do Irmao acerca do casamento. Ele assinala que o estudante era perfeitamente livre livre para fazer o que quisesse, embora fosse desaconselhavel casar-se com uma pessoa que fosse inferior a ele em classe social e desenvolvimento, pois, neste caso, ele seria com mais frequencia estorvado do que auxiliado, em particular se ele se casasse jovem. Muito embora, e claro, casamento possa as vezes ajudar, pois o estudante procura o equilfbrio e se ele atinge esta condigao, nao ha muito o que temer. O Irmao menciona o caso de um Mestre casado, com famflia, cuja esposa era completamente ignorante do fato de que seu marido era diferente do tipo ordinario de homem, exceto que ele possufa um vasto conhecimento que surpreendia sua famflia. A respeito desse topico, lembro-me como que, certa vez, conversando com um lfder teosoflsta, um livro foi trazido a baila para discussao, no qual se afirmava que alguns dos Mestres se casam. Essa declaragao foi fortemente repudiada e o livro, completamente desconsiderado por causa dela. Bem, o que me interessou particularmente na conversa do Mestre com o seu discfpulo e a liberalidade e a tolerancia de seus pontos de vista sobre questoes controversas dessa natureza e a inteira ausencia de assertividade e beatismo, que tao fortemente caracterizam alguns daqueles que tentariam nos sujeitar as suas opinioes estreitas estreitas e preconcebidas. Falando sobre o fracasso, o Irmao disse que muitos de seus discfpulos fxacassaram atraves do sexo, do egotismo e da inveja:
inesperadamente, encontrou o Irmao. Foi na sala de uma organizagao que, segundo ele, estava ha muito tempo desaparecida. Uns poucos estudantes tinham se reunido para conversar e estavam esperando a chegada de alguem cuja identidade, evidentemente, era insuspeita. Assim que ele entrou, o escritor diz que sentiu uma diferenga imediata na atmosfera mental. Essa reuniao levou a um convite pessoal do Irmao para visita-lo. Dai em diante, ele recebeu do Irmao varios fragmentos de ensinamento e instrugao, alguns dos quais comentarei. Tendo ouvido certa vez sobre os Mestres, o autor perguntou se o Irmao poderia definir o estado de consciencia deles. Em resposta, o Irmao trouxe-lhe um livro, que nao era nada menos que aquele conhecido como O Conde de Gabalis , a respeito do qual um artigo foi publicado nesta revista ha nao muito tempo, apresentando-o aos membros, e onde e dada a definigao de um Mestre3. O Irmao salientou que esse livro continha muitas verdades e que os comentarios foram escritos por alguem que experimentou algumas iluminagoes. O autor nos diz que o Irmao nao se restringia a questoes exclusivamente ocultas, mas era tambem versado em muitos topicos nao correlacionados. Ele apontou os talentos de seu discfpulo e o incentivou a dar continuidade aos seus primeiros esforgos na poesia. Foi-lhe dito muitas coisas sobre ele ele mesmo, coisas que ninguem mais teria teria a possibilidade de saber saber,, como tambem muitas d esc ribe s claras de pessoas que o Irmao nao conhecia pessoalmente, mas que o escritor conhecia bem: seus habitos, talentos, e assim por diante. 3. O artigo de Raymund Andrea sobre o Cond e de Gabalis esta na segao 2 deste livro.
. .mas, nao obstante terem fracassado, eles nao foram esquecidos, e tempo vira quando, ao discipulo cafdo, sera dada uma outra oportunidade. Pois os Instrutores sao muito pacientes e podem entender a fraqueza dos homens, porque tamb em eles sofreram sofreram no passado, antes de vencerem. Trilhar o caminho e uma questao de constante esforgo esforgo e, mesmo que demore muitos anos, a persistencia persistencia na execugao dos varios exercicios acabara sendo recompensada com o sucesso, pois nem o esforgo mais fnfimo e desperdigado. desperdigado. E chega o momento em que algo e aberto, uma forga adormecida acorda e o buscador tem uma nova percepgao da vida, uma ampliagao dos sentidos que o torna mais sensfvel as coisas que antes passavam despercebidas.”
Notemos em especial isto: “Nao existe um autocrata dentro de um grupo de discfpulos, uma vez que cada instrutor e, de certo modo, um especialista em determinadas linhas. Pode tambem acontecer, algumas vezes, que um membro aparentemente menos evolufdo possa se tornar o instrutor do resto do grupo, e mesmo entao ele nao tentaria dar ordens ou forgar a obediencia dos demais. Pois a liberdade de cada estudante e considerada sagrada, embora se presuma que todos trabalhem em perfeita harmonia para o bem de todos e para o bem da humanidade.” “Um dos momentos m ais tristes tristes na vida de um instrutor e quando seu discipulo desafia os conhecimentos dele, pois a alma do discipulo deve ser dada liberdade de expressao e qualquer coisa que tenda a limitar a expressao da alma gera para o instrutor a responsabilidade carmica disto. Acima de tudo, deixe as pessoas em paz, com a liberdade para expressao de sua alma. O verdadeiro estudante pergunta a alma dos outros homens como ele pode ajuda-la, e a alma do proprio estudante transmitira a mensagem. Mantenha a mente calma, pois esta e a forma mais elevada de clarividencia, e o confessionario, se feito impessoalmente, e uma coisa espiritual.”
O capitulo dedicado a diversos ensinamentos ocultos contem muitos fragmentos instrutivos. Este sobre iluminagao e bastante esclarecedor:
Ao inquirir o Irmao sobre os elementais, o livro livro menciona do acima foi indicado como fonte de informagoes fidedignas e ineditas. E interessante notar os comentarios do Irmao acerca do casamento. Ele assinala que o estudante era perfeitamente livre livre para fazer o que quisesse, embora fosse desaconselhavel casar-se com uma pessoa que fosse inferior a ele em classe social e desenvolvimento, pois, neste caso, ele seria com mais frequencia estorvado do que auxiliado, em particular se ele se casasse jovem. Muito embora, e claro, casamento possa as vezes ajudar, pois o estudante procura o equilfbrio e se ele atinge esta condigao, nao ha muito o que temer. O Irmao menciona o caso de um Mestre casado, com famflia, cuja esposa era completamente ignorante do fato de que seu marido era diferente do tipo ordinario de homem, exceto que ele possufa um vasto conhecimento que surpreendia sua famflia. A respeito desse topico, lembro-me como que, certa vez, conversando com um lfder teosoflsta, um livro foi trazido a baila para discussao, no qual se afirmava que alguns dos Mestres se casam. Essa declaragao foi fortemente repudiada e o livro, completamente desconsiderado por causa dela. Bem, o que me interessou particularmente na conversa do Mestre com o seu discfpulo e a liberalidade e a tolerancia de seus pontos de vista sobre questoes controversas dessa natureza e a inteira ausencia de assertividade e beatismo, que tao fortemente caracterizam alguns daqueles que tentariam nos sujeitar as suas opinioes estreitas estreitas e preconcebidas. Falando sobre o fracasso, o Irmao disse que muitos de seus discfpulos fxacassaram atraves do sexo, do egotismo e da inveja:
“Dentro da alma de cada mortal, reside um observador, alguem que espera pacientemente pelo momento em que seu dever vai clamar por uma consciencia das realidades divinas, e quando isto ocorre, o observador interior guia o buscador numa serie de experiencias que o aperfeigoarao e o farao apto a entrar nos templos da Verdade. Onde quer que o observador habite, seja ele branco, amarelo ou preto, quer more numa choupana ou num palacio, ele deseja se tornar um ajudante da humanidade e trabalhar em unidade com as leis do espirito; ele ouve a voz impelente da intuigao que o comanda a buscar alem do deslumbramento dos acontecimentos, e ele obedece a esta voz; entao, o observador interior o conduz numa jornada que so podera terminar quando o buscador tiver encontrado o que lhe e devido. Mas enqua nto o conduz, o observador tambem da a ele varias chaves, chaves que abrirao cada uma das sete portas que levam ao interior de camaras antigas, onde se podem encontrar livros escritos por outros seres do passado, obras onde estao inscritos sfmbolos de poderes divinos.” “Som ente pela perseveranga e pela busca incansavel, pode o buscador realizar os seus desejos. Em seu anseio pela iniciagao, ele nao deve permitir que suas energias sejam dissipadas no clamor e nas vozes mentais de interesses parasitas e vagos, que sao feitos de bruma e fornecem apenas um alimento temporario. Pois a iniciagao consiste em descobrir as nossas proprias limitagoes, limitagoes, embora tambem descubram os uma afinidade com os elementos da natureza e do universo. E chega um momento em seus estudos ocultos em que ele atravessa as cortinas de ar e descobre novas regioes, novas leis e novas verdades, as qua is ele se empenha em fixar em seu carater, e ele ele possui p oderes que podem demonstrar para a humanidade a existencia de reinos e forgas superiores.”
Outros fragmentos sobre arte, consciencia consciencia e simbolismo sao de absorvente interesse, mas longos demais para mostrar aqui. Abrevia-los seria perder perder sua importancia, um a vez que o Irmao e economico no uso da linguagem; cada frase e eloquente e necessaria para a evolugao da ideia principal. O capitulo final sobre viagem no piano mental merece atengao. Por cerca de dois anos, o discipulo praticou varios exercicios prescritos pelo Irmao e, um dia, algumas faculdades
. .mas, nao obstante terem fracassado, eles nao foram esquecidos, e tempo vira quando, ao discipulo cafdo, sera dada uma outra oportunidade. Pois os Instrutores sao muito pacientes e podem entender a fraqueza dos homens, porque tamb em eles sofreram sofreram no passado, antes de vencerem. Trilhar o caminho e uma questao de constante esforgo esforgo e, mesmo que demore muitos anos, a persistencia persistencia na execugao dos varios exercicios acabara sendo recompensada com o sucesso, pois nem o esforgo mais fnfimo e desperdigado. desperdigado. E chega o momento em que algo e aberto, uma forga adormecida acorda e o buscador tem uma nova percepgao da vida, uma ampliagao dos sentidos que o torna mais sensfvel as coisas que antes passavam despercebidas.”
Notemos em especial isto: “Nao existe um autocrata dentro de um grupo de discfpulos, uma vez que cada instrutor e, de certo modo, um especialista em determinadas linhas. Pode tambem acontecer, algumas vezes, que um membro aparentemente menos evolufdo possa se tornar o instrutor do resto do grupo, e mesmo entao ele nao tentaria dar ordens ou forgar a obediencia dos demais. Pois a liberdade de cada estudante e considerada sagrada, embora se presuma que todos trabalhem em perfeita harmonia para o bem de todos e para o bem da humanidade.” “Um dos momentos m ais tristes tristes na vida de um instrutor e quando seu discipulo desafia os conhecimentos dele, pois a alma do discipulo deve ser dada liberdade de expressao e qualquer coisa que tenda a limitar a expressao da alma gera para o instrutor a responsabilidade carmica disto. Acima de tudo, deixe as pessoas em paz, com a liberdade para expressao de sua alma. O verdadeiro estudante pergunta a alma dos outros homens como ele pode ajuda-la, e a alma do proprio estudante transmitira a mensagem. Mantenha a mente calma, pois esta e a forma mais elevada de clarividencia, e o confessionario, se feito impessoalmente, e uma coisa espiritual.”
O capitulo dedicado a diversos ensinamentos ocultos contem muitos fragmentos instrutivos. Este sobre iluminagao e bastante esclarecedor:
superiores foram despertadas. Pouco depois, ele teve a sua primeira experiencia de viagem fora do corpo no mundo mental. Nessa ocasiao, diz ele, embora a viagem fosse vaga, ele nao ficou arrebatado; seus sentidos estavam mais agugados e sensiveis ao mais debil som, como nunca antes, e a voz do Irmao soava mais alto, embora ele falasse em tom baixo. Essa jornada foi um preludio para muitas mais, ate que sua visao mental fosse clara e confiavel. Seleciono a seguinte dentre muitas experiencias. E muito impressionante. “Uma noite, M levou-me a uma viagem mental, na qual me movi com grande dificuldade. Alguma coisa parecia me puxar para baixo e foi somente com a ajuda de M que consegui chegar ao lugar que ele queria me mostrar. Era um quarto pequeno, onde um menininho estava escrevendo, enquanto, atraves de uma janela proxima, um feixe de luz prateada flufa. Olhei para o menino e pareceu-me reconhece-lo reconhece-lo como alguem que eu conheci conheci ha m uito tempo.” “Perguntei a M se ele podia me dizer quem era aquele menino e ouvi, com assombro, que era eu mesmo, nesse piano mental. Notei que quando a crianga erguia o olhar para o feixe de luz, o rosto ficava ficava mais jovem; mas q uando se voltava voltava para baixo, o rosto ficava mais velho. M disse-me q ue eu estava escrevendo um livro livro que surgiria no futuro, o que nao me surpreendeu, pois muitas vezes eu tinha visto novos poemas inteiros em meus sonhos. Pois, durante o sono, a alma viaja para o reino do seu ser verdadeiro, com temas e formas metricas claras, que seriam escritas depois, embora muitas vezes tambem permanecessem nao escritas, quando eu nao conseguia recordar as palavras.”
Um prologo para um dos capftulos no livro pode encerrar de modo ade quado este artigo. artigo. Intitula-se “Espectros Humanos”. “Pensadores perscrutando as brumas, construtores de torres de areia, fantasmas que caminham e riem e trabalham. Voces estao enfeitigados pelas sombras, pelos pensamentos, pelos sonhos do povo oculto. oculto. Eles estao em seus qua rtos, segurando nas maos os segredos que os fariam com o os deuses. Eles ofuscam voces voces com suas shekinahs; invisiveis, eles sussurram e voces ficam inspirados.”
“Dentro da alma de cada mortal, reside um observador, alguem que espera pacientemente pelo momento em que seu dever vai clamar por uma consciencia das realidades divinas, e quando isto ocorre, o observador interior guia o buscador numa serie de experiencias que o aperfeigoarao e o farao apto a entrar nos templos da Verdade. Onde quer que o observador habite, seja ele branco, amarelo ou preto, quer more numa choupana ou num palacio, ele deseja se tornar um ajudante da humanidade e trabalhar em unidade com as leis do espirito; ele ouve a voz impelente da intuigao que o comanda a buscar alem do deslumbramento dos acontecimentos, e ele obedece a esta voz; entao, o observador interior o conduz numa jornada que so podera terminar quando o buscador tiver encontrado o que lhe e devido. Mas enqua nto o conduz, o observador tambem da a ele varias chaves, chaves que abrirao cada uma das sete portas que levam ao interior de camaras antigas, onde se podem encontrar livros escritos por outros seres do passado, obras onde estao inscritos sfmbolos de poderes divinos.” “Som ente pela perseveranga e pela busca incansavel, pode o buscador realizar os seus desejos. Em seu anseio pela iniciagao, ele nao deve permitir que suas energias sejam dissipadas no clamor e nas vozes mentais de interesses parasitas e vagos, que sao feitos de bruma e fornecem apenas um alimento temporario. Pois a iniciagao consiste em descobrir as nossas proprias limitagoes, limitagoes, embora tambem descubram os uma afinidade com os elementos da natureza e do universo. E chega um momento em seus estudos ocultos em que ele atravessa as cortinas de ar e descobre novas regioes, novas leis e novas verdades, as qua is ele se empenha em fixar em seu carater, e ele ele possui p oderes que podem demonstrar para a humanidade a existencia de reinos e forgas superiores.”
Outros fragmentos sobre arte, consciencia consciencia e simbolismo sao de absorvente interesse, mas longos demais para mostrar aqui. Abrevia-los seria perder perder sua importancia, um a vez que o Irmao e economico no uso da linguagem; cada frase e eloquente e necessaria para a evolugao da ideia principal. O capitulo final sobre viagem no piano mental merece atengao. Por cerca de dois anos, o discipulo praticou varios exercicios prescritos pelo Irmao e, um dia, algumas faculdades
“Eles se denominam humildes servidores de Deus, enquanto voces chamam-se de mestres da Terra. E, no entanto, voces sao como espectros, refletindo os pensamentos e as emogoes deles, mas desviando seus feixes de poder, frequentemente por motivos maus, e inundando a terra com raios de pensamentos maculados, que retornam para o instrumento, trazendo com eles a destruigao. Todavia, na protegao de seu amor e sua divina paciencia, eles continuam guiando voces para novos reinos de experiencia.”
superiores foram despertadas. Pouco depois, ele teve a sua primeira experiencia de viagem fora do corpo no mundo mental. Nessa ocasiao, diz ele, embora a viagem fosse vaga, ele nao ficou arrebatado; seus sentidos estavam mais agugados e sensiveis ao mais debil som, como nunca antes, e a voz do Irmao soava mais alto, embora ele falasse em tom baixo. Essa jornada foi um preludio para muitas mais, ate que sua visao mental fosse clara e confiavel. Seleciono a seguinte dentre muitas experiencias. E muito impressionante.
“Eles se denominam humildes servidores de Deus, enquanto voces chamam-se de mestres da Terra. E, no entanto, voces sao como espectros, refletindo os pensamentos e as emogoes deles, mas desviando seus feixes de poder, frequentemente por motivos maus, e inundando a terra com raios de pensamentos maculados, que retornam para o instrumento, trazendo com eles a destruigao. Todavia, na protegao de seu amor e sua divina paciencia, eles continuam guiando voces para novos reinos de experiencia.”
“Uma noite, M levou-me a uma viagem mental, na qual me movi com grande dificuldade. Alguma coisa parecia me puxar para baixo e foi somente com a ajuda de M que consegui chegar ao lugar que ele queria me mostrar. Era um quarto pequeno, onde um menininho estava escrevendo, enquanto, atraves de uma janela proxima, um feixe de luz prateada flufa. Olhei para o menino e pareceu-me reconhece-lo reconhece-lo como alguem que eu conheci conheci ha m uito tempo.” “Perguntei a M se ele podia me dizer quem era aquele menino e ouvi, com assombro, que era eu mesmo, nesse piano mental. Notei que quando a crianga erguia o olhar para o feixe de luz, o rosto ficava ficava mais jovem; mas q uando se voltava voltava para baixo, o rosto ficava mais velho. M disse-me q ue eu estava escrevendo um livro livro que surgiria no futuro, o que nao me surpreendeu, pois muitas vezes eu tinha visto novos poemas inteiros em meus sonhos. Pois, durante o sono, a alma viaja para o reino do seu ser verdadeiro, com temas e formas metricas claras, que seriam escritas depois, embora muitas vezes tambem permanecessem nao escritas, quando eu nao conseguia recordar as palavras.”
Um prologo para um dos capftulos no livro pode encerrar de modo ade quado este artigo. artigo. Intitula-se “Espectros Humanos”. “Pensadores perscrutando as brumas, construtores de torres de areia, fantasmas que caminham e riem e trabalham. Voces estao enfeitigados pelas sombras, pelos pensamentos, pelos sonhos do povo oculto. oculto. Eles estao em seus qua rtos, segurando nas maos os segredos que os fariam com o os deuses. Eles ofuscam voces voces com suas shekinahs; invisiveis, eles sussurram e voces ficam inspirados.”
Revista The Rosicrucian Rosicrucian Digest D igest (1929 - 1935)
Revista The Rosicrucian Rosicrucian Digest D igest (1929 - 1935)
Introdugao A revista The Mystic Triangle passou passou a se chamar Rosicrucian a partir de outubro de 1929. Veja as Segoes 8 e 10 para Digest a os artigos de Raymund Andrea que foram publicados na Rosicrucian Digest em em anos posteriores. A Rosicrucian Digest ainda hoje e publicada como a revista da Grande Loja da Jurisdigao de Lingua Inglesa para as Americas, da Ordem Rosacruz, AMORC. A revista da Grande Loja da Jurisdigao de Lingua Inglesa para Europa, Oriente Medio e Africa e publicada com o nome de Rosicrucian Beacon. A revista da Grande Loja da Jurisdigao de Lingua Inglesa para Australia, Asia e Nova Zelandia e publicada como The Rosicrucian.
*
W at
Rosicrucian ZDigcst “The Mystic Triangle ”
Covers the World The Official, International Rosicrucian Magazine of the World-Wide Rosicrucian Order VOL. VII
OCTOBER . 1929
No. 9
1. Jesus e Tudo para Mim
Contents
Extraido da edigao de outubro de 1929 da revista Rosicrucian Digest.
A proporgao que os dias se encurtam e o ano se aproxima
............ ................ By the Imperator Tht Thought of tht Month ............
T o M e Jtmtt h AOin A T'.--------------- By Ramund Andrea Pyramids---------- By Pnttt Hatcboep In tht Shadou» of tht Pyramids---------_____________________ By Eugene Cuddy Wkg An We? _____________________ -------By the Convention Secretary Rtport of tht Convention -------By
_____ Rtpott of the Egyptian Toar (lmt»lhn*nt Bight) _____ _______________________ __ —By the Trip Secretary ............ ....... .... By Prater Deigne a Star ............ Pinning Your Fatth to a Thought*. Word*. Act*.----------------------- ------_.By Purkia
Subscription to the /fosfcrucian Digttt. Three Dollar* per year. Single copies, r-flve cents each. aa Second Qaas Matter at the Post Oflce at San Joae. California. under Act of August 24th. 1912. Changes of address must reach us by the tenth of the month preceding date of Issue. PUBLISHED MONTHLY BY THE SUPMMB COUNCIL Of
AMORC. THE ROSICRUCIAN ORDER ROSiCRU OAN -PARK -PARK
SAN JOSE. CALIFORNIA
D n m
de seu encerramento e as vibragoes espirituais aumentam em forga para atingir seu apice na hora do nascimento do Cristo, a mente se torna introspectiva e inclinada a meditagao sobre as coisas divinas. Durante os longos dias ensolarados do verao, muitos confessam uma indisposigao, alguns se sentem incapazes de fazer o necessario desligamento das atragoes e interesses objetivos, a intervalos regulares, requerido para o progresso espiritual. Isso se deve grandemente ao fato de eles nao estarem ainda suficientemente polarizados na vida espiritual. Mas para aqueles que ja estao adiantados na Senda, esse obstaculo desapareceu. O s impulso s misticos sao tao fortes e persistentes persistentes neles que os ritmos cambiantes do ano perderam seu poder de perturbar o grande ritmo da consciencia aspirante.
Introdugao A revista The Mystic Triangle passou passou a se chamar Rosicrucian a partir de outubro de 1929. Veja as Segoes 8 e 10 para Digest a os artigos de Raymund Andrea que foram publicados na Rosicrucian Digest em em anos posteriores. A Rosicrucian Digest ainda hoje e publicada como a revista da Grande Loja da Jurisdigao de Lingua Inglesa para as Americas, da Ordem Rosacruz, AMORC. A revista da Grande Loja da Jurisdigao de Lingua Inglesa para Europa, Oriente Medio e Africa e publicada com o nome de Rosicrucian Beacon. A revista da Grande Loja da Jurisdigao de Lingua Inglesa para Australia, Asia e Nova Zelandia e publicada como The Rosicrucian.
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Rosicrucian ZDigcst “The Mystic Triangle ”
Covers the World The Official, International Rosicrucian Magazine of the World-Wide Rosicrucian Order VOL. VII
OCTOBER . 1929
No. 9
1. Jesus e Tudo para Mim
Contents
Extraido da edigao de outubro de 1929 da revista Rosicrucian Digest.
A proporgao que os dias se encurtam e o ano se aproxima
............ ................ By the Imperator Tht Thought of tht Month ............
T o M e Jtmtt h AOin A T'.--------------- By Ramund Andrea Pyramids---------- By Pnttt Hatcboep In tht Shadou» of tht Pyramids---------_____________________ By Eugene Cuddy Wkg An We? _____________________ -------By the Convention Secretary Rtport of tht Convention -------By
_____ Rtpott of the Egyptian Toar (lmt»lhn*nt Bight) _____ _______________________ __ —By the Trip Secretary ............ ....... .... By Prater Deigne a Star ............ Pinning Your Fatth to a Thought*. Word*. Act*.----------------------- ------_.By Purkia
Subscription to the /fosfcrucian Digttt. Three Dollar* per year. Single copies, r-flve cents each. aa Second Qaas Matter at the Post Oflce at San Joae. California. under Act of August 24th. 1912. Changes of address must reach us by the tenth of the month preceding date of Issue. PUBLISHED MONTHLY BY THE SUPMMB COUNCIL Of
AMORC. THE ROSICRUCIAN ORDER ROSiCRU OAN -PARK -PARK
SAN JOSE. CALIFORNIA
D n m
Nao ha descanso para o espirito despertante; nada na natureza tem o poder de diminuir ou satisfazer a sede insaciavel de conhecimento de Deus. Nada no mundo objetivo pode tomar o lugar da comunhao sagrada ou desviar a vontade da paixao pelo servigo. Se estivesse no poder do homem tirar dessas almas o ardor divino, elas pereceriam completamente. Mas essa e a unica coisa que o mundo nao pode dar nem tirar daqueles que encontraram uma paz muito alem das oscilagoes da existencia pessoal. Numa serie de artigos variados, publicados nos ultimos meses, examinamos varios aspectos da verdade relacionados ao nosso estudo. Refletimos sobre diferentes estagios da vida da alma e procuramos dar expressao concreta a experiencias as vezes quase sutis demais para palavras. Em momentos de meditagao interior, com o fervoroso desejo de entender os problemas atuais de outras almas na Senda, o fogo do eu imortal despertou, sua vibragao foi contatada e o que parecia escapar a toda expressao tomou forma e encontrou manifestagao verbal. Encontramos prazer e recebemos um novo fmpeto em nossas vidas ao seguirmos, na medida de nossa capacidade, o rastro rastro das pegadas santificadas de algumas das maiores almas que trilharam a Senda e deixaram gloriosas lembrangas de vidas e obras exaltadas, para que pudessemos ser inspirados a segui-las. Muitos escreveram belas avaliagoes daquilo que tanto nos esforgamos em fazer. E bom saber que seguimos em fxente juntos, empenhando-nos em compreender e expressar as verdades mais profundas. E uma tarefa tarefa solene e de responsabilidade; e quanto mais avangamos, mais a alma exige de nos. E a nota deste artigo e esta: sera que percebemos, individualmente, a solenidade e a responsabilidade dessa missao em que estamos engajados?
de seu encerramento e as vibragoes espirituais aumentam em forga para atingir seu apice na hora do nascimento do Cristo, a mente se torna introspectiva e inclinada a meditagao sobre as coisas divinas. Durante os longos dias ensolarados do verao, muitos confessam uma indisposigao, alguns se sentem incapazes de fazer o necessario desligamento das atragoes e interesses objetivos, a intervalos regulares, requerido para o progresso espiritual. Isso se deve grandemente ao fato de eles nao estarem ainda suficientemente polarizados na vida espiritual. Mas para aqueles que ja estao adiantados na Senda, esse obstaculo desapareceu. O s impulso s misticos sao tao fortes e persistentes persistentes neles que os ritmos cambiantes do ano perderam seu poder de perturbar o grande ritmo da consciencia aspirante.
Uma coisa e apreciar intelectualmente; outra, bem diferente, e apreender a vibragao espiritual daquilo que e apreciado e, deste modo, permitir que ela aja na vida da alma para fazer surgir uma ordem superior de cultivo e crescimento. Nos, estudantes da ciencia divina, devemos nos levar profundamente a serio. Nossa vida mental deve ser uma contfnua metamorfose em valores cada vez mais elevados. Devemos ter uma tal concepgao concepgao do C risto por nascer dentro dentro de nos, que cada dia devera ser contado como perdido, se nele nao dermos um passo definitivo, definitivo, de maneira deliberada e consciente, na preparagao do caminho para o nascimento sagrado em nossa alma. Cada transcrigao que lemos acerca da importante experiencia da alma naqueles que trabalham arduamente para esse nascimento deve ser uma mensagem fecunda para nos. Nossas leituras devem se traduzir numa vida ascendente para o Cristo. Escrevo dessa forma porque estou tornado por um pensamento dominante: nao poderemos cumprir nossa missao na vida como estudantes da ciencia divina, se nao focarmos nosso coragao firmemente firmemente na meta da santidade pessoal. N ao importa quais possam ser nossas ambigoes profissionais ou comerciais; se queremos dar um exemplo digno aos nossos semelhantes, se escolhemos ser uma luz e um guia numa era de materialismo voltado sobretudo para o sucesso mundano e o prestfgio pessoal, precisamos por enfase precfpua no espiritual. O sucesso mundano e o prestfgio pessoal nao sao errados em si; porem, se estamos decididos a viver a vida do Cristo, entao as coisas do Cristo devem vir em primeiro lugar. Ha uma tremenda oposigao no m undo contra nos, mas, por esse ideal, devemos resistir a ela, se de fato somos sinceros no que professamos. Podemos sofrer por nossa profissao, podemos
Nao ha descanso para o espirito despertante; nada na natureza tem o poder de diminuir ou satisfazer a sede insaciavel de conhecimento de Deus. Nada no mundo objetivo pode tomar o lugar da comunhao sagrada ou desviar a vontade da paixao pelo servigo. Se estivesse no poder do homem tirar dessas almas o ardor divino, elas pereceriam completamente. Mas essa e a unica coisa que o mundo nao pode dar nem tirar daqueles que encontraram uma paz muito alem das oscilagoes da existencia pessoal. Numa serie de artigos variados, publicados nos ultimos meses, examinamos varios aspectos da verdade relacionados ao nosso estudo. Refletimos sobre diferentes estagios da vida da alma e procuramos dar expressao concreta a experiencias as vezes quase sutis demais para palavras. Em momentos de meditagao interior, com o fervoroso desejo de entender os problemas atuais de outras almas na Senda, o fogo do eu imortal despertou, sua vibragao foi contatada e o que parecia escapar a toda expressao tomou forma e encontrou manifestagao verbal. Encontramos prazer e recebemos um novo fmpeto em nossas vidas ao seguirmos, na medida de nossa capacidade, o rastro rastro das pegadas santificadas de algumas das maiores almas que trilharam a Senda e deixaram gloriosas lembrangas de vidas e obras exaltadas, para que pudessemos ser inspirados a segui-las. Muitos escreveram belas avaliagoes daquilo que tanto nos esforgamos em fazer. E bom saber que seguimos em fxente juntos, empenhando-nos em compreender e expressar as verdades mais profundas. E uma tarefa tarefa solene e de responsabilidade; e quanto mais avangamos, mais a alma exige de nos. E a nota deste artigo e esta: sera que percebemos, individualmente, a solenidade e a responsabilidade dessa missao em que estamos engajados?
Uma coisa e apreciar intelectualmente; outra, bem diferente, e apreender a vibragao espiritual daquilo que e apreciado e, deste modo, permitir que ela aja na vida da alma para fazer surgir uma ordem superior de cultivo e crescimento. Nos, estudantes da ciencia divina, devemos nos levar profundamente a serio. Nossa vida mental deve ser uma contfnua metamorfose em valores cada vez mais elevados. Devemos ter uma tal concepgao concepgao do C risto por nascer dentro dentro de nos, que cada dia devera ser contado como perdido, se nele nao dermos um passo definitivo, definitivo, de maneira deliberada e consciente, na preparagao do caminho para o nascimento sagrado em nossa alma. Cada transcrigao que lemos acerca da importante experiencia da alma naqueles que trabalham arduamente para esse nascimento deve ser uma mensagem fecunda para nos. Nossas leituras devem se traduzir numa vida ascendente para o Cristo. Escrevo dessa forma porque estou tornado por um pensamento dominante: nao poderemos cumprir nossa missao na vida como estudantes da ciencia divina, se nao focarmos nosso coragao firmemente firmemente na meta da santidade pessoal. N ao importa quais possam ser nossas ambigoes profissionais ou comerciais; se queremos dar um exemplo digno aos nossos semelhantes, se escolhemos ser uma luz e um guia numa era de materialismo voltado sobretudo para o sucesso mundano e o prestfgio pessoal, precisamos por enfase precfpua no espiritual. O sucesso mundano e o prestfgio pessoal nao sao errados em si; porem, se estamos decididos a viver a vida do Cristo, entao as coisas do Cristo devem vir em primeiro lugar. Ha uma tremenda oposigao no m undo contra nos, mas, por esse ideal, devemos resistir a ela, se de fato somos sinceros no que professamos. Podemos sofrer por nossa profissao, podemos
querer muitas coisas que sentimos que precisamos ter; no entanto, toda alma que atingiu o estado crfstico sofreu e desejou, e temos de escolher um caminho ou o outro. Cada grande alma cuja vida examinamos nessas paginas foi vista como tendo feito claramente essa escolha. Cada uma delas fez doagao de si em nome do Crist o ativo na alma. Vamos tomar uma decisao agora, como um organismo composto de almas, n uma grande aspiragao de redimir o tempo e evitar o Carma que tao facilmente nos acossa. Existem determinados preceitos e afirmagoes de experien cia esoterica, que sairam dos labios de homens santos atraves das eras, e que estao destinados a sobreviver e inspirar por toda a duragao da evolugao do homem. Assim sao m uitas das falas do Cristo, dos Mestres e seus eleitos, dos filosofos e dos sabios de todas as nagoes. ' Elas se irradiam das paginas sagradas de historia e biografia e voltam a tomar posse da mente, apos longos intervalos de experiencia de amadurecimento, com um poder e uma significancia inacreditavelmente grandes. No Fama , encontramos uma dessas falas magicas: “Jesus e tudo para mi m” x. Lembro-me de ter ficado ficado profundamente comovido ao ler essas palavras pela primeira vez, ha alguns anos; e pensando nelas recentemente, a importancia cosmica dessa afirmagao ocorreu-me em toda sua plenitude e divindade. Veio-me a compreensao de que se, de fato, Jesus e tudo para mim, entao nada mais importa. Por que deveria me esforgar esforgar por qualque r outra coisa? Que importancia tem se realizo um pequeno ideal ou se, na consecugao do Cristo, descubro a consumagao de todas as coisas?
Entretanto, a plena forga dessa compreensao nao me ocorreu simplesmente por um processo de pensamento logico maduro; ocorreu-me depois de uma pungente experiencia. Nao hesitarei em me referir a ela, visto que e nela que baseio o meu tema. Eu estava sentado a beira da cama de uma mae muito querida, um a alma que eu reverencia reverenciava va profundamente. Ela estava passando, calmamente e com inteira resignagao, ao seu repouso em Cristo. O pegajoso eu mortal poderia te-la retido, mas a paz profunda estava ali conosco e eu conhecia seu sabio decreto. Foi entao que, para ela e para mim, Jesus tornou-se tudo. E lembro-me que essa mae foi quem primeiro leu o texto sagrado para mim em minha infancia e que essa influencia precoce nos manteve unidos ate o fim. Nao estou escrevendo de forma emotiva para me assegurar uma reagao simpatica. Escrevo simplesmente sobre uma experiencia comum que pouco ou nada significa para determinada pessoa, mas que para uma outra torna-se a chance de uma elevagao da consciencia em que o proposito da vida e revelado mais profundamente. “Jesus e tudo para mim”. Se isso fosse fato para nos, conheceriamos, em verdade, a iluminagao e a bem-aventuranga da luz do Cristo. Posto que esse e um objetivo a que ainda estamos aspirando, os veus da mortalidade ainda impedem a sagrada consumagao. E e totalmente totalmente obvio que somente pela longa e ardua estrada da experiencia, encontrada e transmutada dentro de nos, nos, e que avangamos rum o ao qu e esta acima e alem e que tudo abarca. E um fato maravilhoso da Senda que quando falamos intuitivamente, as vezes profeticamente, daquilo que e essencial ao avango pessoal, em geral nao esta longe o momento em que aquilo que foi profeticamente anunciado se concretize
1. A frase do Fama Fratemitatis em em latim e: “Jesu Mihi Omnia”, isto e, “Jesus e meu tudo”.
querer muitas coisas que sentimos que precisamos ter; no entanto, toda alma que atingiu o estado crfstico sofreu e desejou, e temos de escolher um caminho ou o outro. Cada grande alma cuja vida examinamos nessas paginas foi vista como tendo feito claramente essa escolha. Cada uma delas fez doagao de si em nome do Crist o ativo na alma. Vamos tomar uma decisao agora, como um organismo composto de almas, n uma grande aspiragao de redimir o tempo e evitar o Carma que tao facilmente nos acossa. Existem determinados preceitos e afirmagoes de experien cia esoterica, que sairam dos labios de homens santos atraves das eras, e que estao destinados a sobreviver e inspirar por toda a duragao da evolugao do homem. Assim sao m uitas das falas do Cristo, dos Mestres e seus eleitos, dos filosofos e dos sabios de todas as nagoes. ' Elas se irradiam das paginas sagradas de historia e biografia e voltam a tomar posse da mente, apos longos intervalos de experiencia de amadurecimento, com um poder e uma significancia inacreditavelmente grandes. No Fama , encontramos uma dessas falas magicas: “Jesus e tudo para mi m” x. Lembro-me de ter ficado ficado profundamente comovido ao ler essas palavras pela primeira vez, ha alguns anos; e pensando nelas recentemente, a importancia cosmica dessa afirmagao ocorreu-me em toda sua plenitude e divindade. Veio-me a compreensao de que se, de fato, Jesus e tudo para mim, entao nada mais importa. Por que deveria me esforgar esforgar por qualque r outra coisa? Que importancia tem se realizo um pequeno ideal ou se, na consecugao do Cristo, descubro a consumagao de todas as coisas? 1. A frase do Fama Fratemitatis em em latim e: “Jesu Mihi Omnia”, isto e, “Jesus e meu tudo”.
na vida como um fato de experiencia. E como se o Cristo interno houvesse expressado uma fase da evolugao da alma para abengoar as outras, a qual, nao obstante, deve ser vivenciada depois, em alegria ou em tristeza, na alma que a proferiu. E como se o Cristo interno, no processo de atingir a sua plena estatura, nao pudesse alcangar sua total expressividade nem mesmo sobre a base da verdade proferida como intuigao ou profecia, mas como se a alma devesse conhece-la em experiencia vital concreta. Sempre send isso, porem, talvez nao tao plenamente como agora. Aventuro-me a dizer que por mais forte a enfase que alguns deem ao fato de que a verdadeira religiao e alegria, nenhum homem avangara muito longe na Senda da vida do Cristo sem compreender profundamente que a dor e um dos fatores mais marcantes no cultivo cultivo da alma. C om efeito, efeito, demora muito antes que reconhegamos a missao da do r e a soframos de bom grado, para que ela realize seus propositos beneficos em nossa vida. Para muitos, o medo da dor e maior que o medo da morte. Eles estremecem e se encolhem a sua mera aproximagao. Eles nao tem forga para inquiri-la, submete-la a uma analise paciente e conjeturar o significado dela. Qual uma aparigao ternvel, ela confunde os sentidos, desorganiza as faculdades e entrona a escuridao no santuario interior. A dor do luto causou isso em inumeros casos. A dor da perda tornou insignificante todas as outras dores da existencia mortal. No entanto, quantas vezes ela cultivou a alma para uma visao mais clara, uma vida mais profunda, uma experiencia invulgar, e abriu uma porta secreta de comunhao com Deus? A aceitagao da dor e a compreensao dela sao muitas vezes simultaneas. Se a perda no piano fisico significa posse no espiritual, entao existe compensagao ate mesmo na morte.
Entretanto, a plena forga dessa compreensao nao me ocorreu simplesmente por um processo de pensamento logico maduro; ocorreu-me depois de uma pungente experiencia. Nao hesitarei em me referir a ela, visto que e nela que baseio o meu tema. Eu estava sentado a beira da cama de uma mae muito querida, um a alma que eu reverencia reverenciava va profundamente. Ela estava passando, calmamente e com inteira resignagao, ao seu repouso em Cristo. O pegajoso eu mortal poderia te-la retido, mas a paz profunda estava ali conosco e eu conhecia seu sabio decreto. Foi entao que, para ela e para mim, Jesus tornou-se tudo. E lembro-me que essa mae foi quem primeiro leu o texto sagrado para mim em minha infancia e que essa influencia precoce nos manteve unidos ate o fim. Nao estou escrevendo de forma emotiva para me assegurar uma reagao simpatica. Escrevo simplesmente sobre uma experiencia comum que pouco ou nada significa para determinada pessoa, mas que para uma outra torna-se a chance de uma elevagao da consciencia em que o proposito da vida e revelado mais profundamente. “Jesus e tudo para mim”. Se isso fosse fato para nos, conheceriamos, em verdade, a iluminagao e a bem-aventuranga da luz do Cristo. Posto que esse e um objetivo a que ainda estamos aspirando, os veus da mortalidade ainda impedem a sagrada consumagao. E e totalmente totalmente obvio que somente pela longa e ardua estrada da experiencia, encontrada e transmutada dentro de nos, nos, e que avangamos rum o ao qu e esta acima e alem e que tudo abarca. E um fato maravilhoso da Senda que quando falamos intuitivamente, as vezes profeticamente, daquilo que e essencial ao avango pessoal, em geral nao esta longe o momento em que aquilo que foi profeticamente anunciado se concretize
Os olhos fisicos turvam-se de lagrimas, enquanto os olhos do espirito ficam brilhantes de amor. E as amplas provas que temos disso nos inspira a comegar a trilhar a Senda da investigagao, nao a do desespero. Podemos observar a metamorfose da dor em todos os pianos da existencia. Ha aqueles que desconhecem a dor, com excegao da experimentada no corpo fisico. Mas a dor torna-se crescentemente aguda a medida que a consciencia se eleva e funciona nos pianos mental e espiritual. Experimentamos a dor pela desarmonia no piano fisico, pelo desajuste no piano mental e pela cognigao cosmica no piano espiritual. A cognigao cosmica nos inteira da dor coletiva da humanidade. Por conseguinte, a dor e um fator em todo desenvolvimento real. E nenhum homem compreende isso tao verdadeiramente verdadeiramente quanto aqu ele qu e consegue, com toda compreensao, projetar no Cosmico o decreto divino: “Jesus e tudo tudo para m im”.
Se essa e a meta que buscamos realmente, entao, que nunca mais tenhamos medo quando o Cristo interno nos compelir a sofrer com ele a sombra da Cruz. Nos primeiros momentos de solidao e agonia, podemos ate pedir que a taga seja afastada de nos; mas se pudermos aceita-la com perfeita confianga e resignagao, sabendo no fundo do coragao que ela contem a essencia da vida imortal, poderemos descobrir uma forga divina, antes desconhecida. O mistico e sempre o apostolo da dor. Ele sabe carregar da Cruz da forga perfeita e, por isto, esta disposto a ser o servo sofredor de Deus. E nao hesito em dizer que uma das maiores bengaos em seu desenvolvimento desenvolvimento e a sua familiarizagao p esso al com as multiplas experiencias de dor que o Cristo interior o faga sofrer; de modo que ele possa dizer com compreensao 1711171”. plena: "Jesus e tudo para 17
na vida como um fato de experiencia. E como se o Cristo interno houvesse expressado uma fase da evolugao da alma para abengoar as outras, a qual, nao obstante, deve ser vivenciada depois, em alegria ou em tristeza, na alma que a proferiu. E como se o Cristo interno, no processo de atingir a sua plena estatura, nao pudesse alcangar sua total expressividade nem mesmo sobre a base da verdade proferida como intuigao ou profecia, mas como se a alma devesse conhece-la em experiencia vital concreta. Sempre send isso, porem, talvez nao tao plenamente como agora. Aventuro-me a dizer que por mais forte a enfase que alguns deem ao fato de que a verdadeira religiao e alegria, nenhum homem avangara muito longe na Senda da vida do Cristo sem compreender profundamente que a dor e um dos fatores mais marcantes no cultivo cultivo da alma. C om efeito, efeito, demora muito antes que reconhegamos a missao da do r e a soframos de bom grado, para que ela realize seus propositos beneficos em nossa vida. Para muitos, o medo da dor e maior que o medo da morte. Eles estremecem e se encolhem a sua mera aproximagao. Eles nao tem forga para inquiri-la, submete-la a uma analise paciente e conjeturar o significado dela. Qual uma aparigao ternvel, ela confunde os sentidos, desorganiza as faculdades e entrona a escuridao no santuario interior. A dor do luto causou isso em inumeros casos. A dor da perda tornou insignificante todas as outras dores da existencia mortal. No entanto, quantas vezes ela cultivou a alma para uma visao mais clara, uma vida mais profunda, uma experiencia invulgar, e abriu uma porta secreta de comunhao com Deus? A aceitagao da dor e a compreensao dela sao muitas vezes simultaneas. Se a perda no piano fisico significa posse no espiritual, entao existe compensagao ate mesmo na morte.
2. Paracelso, o Rosacruz Extraido da edigao de novembro novembro de 1929 da revista Rosicrucian Digest.
Disseram que o mfstico tem os defeitos proprios do seu tipo: ele e visionario, emocio nal, nao pratico e completame nte desprovido da faculdade mental denom inada discernimento. Acho que nunca fiquei tao impressionado com a verdade subjacente a essa afirmagao do que quando topei, pela primeira vez, com o livro “Misticismo” de Evelyn Underhill. No capitulo sobre misticismo e magia, ela se entrega a um energico escarnio escarnio dos Ro sacruzes do passado e dos ocultistas do presente, e evidencia a si mesma como um dos mais visionarios e nao praticos escritores que ja desgragaram os anais da literatura mfstica moderna. Umas poucas citagoes serao suficientes para nos: “Assim, em todo perfodo de atividade mfstica, descobrimos uma eclosao de ocultismo, iluminismo ou outra espiritualidade deturpada [...] Na Idade Media e na Renascenga, ha o misticismo espurio da Irmandade do Espfrito Livre, a propaganda oculta de Paracelso, dos Rosacruzes, dos Cabalistas Cristaos...”
Tao superior e penetrante e a presungao “mfstica” dessa escritora, que ela nao hesita em tratar com sarcasmo desdenhoso Rud olf Steiner, Steiner, um dos maiores mfsticos e ocultistas modernos, e o acusa do “exagero corriqueiro do ocultista professional”. Quando uma escritora de misticismo trata mfsticos eminentes com tamanho ataque emocional de discurso bombastico, ela deprecia o valor de toda a sua obra e se revela uma comentadora impertinente e uma autoridade incompetente. O livro de Underhill foi publicado em 1911; a decima edigao foi langada em 1923. Nessa ultima edigao e que aparece a afirmagao acima.
Os olhos fisicos turvam-se de lagrimas, enquanto os olhos do espirito ficam brilhantes de amor. E as amplas provas que temos disso nos inspira a comegar a trilhar a Senda da investigagao, nao a do desespero. Podemos observar a metamorfose da dor em todos os pianos da existencia. Ha aqueles que desconhecem a dor, com excegao da experimentada no corpo fisico. Mas a dor torna-se crescentemente aguda a medida que a consciencia se eleva e funciona nos pianos mental e espiritual. Experimentamos a dor pela desarmonia no piano fisico, pelo desajuste no piano mental e pela cognigao cosmica no piano espiritual. A cognigao cosmica nos inteira da dor coletiva da humanidade. Por conseguinte, a dor e um fator em todo desenvolvimento real. E nenhum homem compreende isso tao verdadeiramente verdadeiramente quanto aqu ele qu e consegue, com toda compreensao, projetar no Cosmico o decreto divino: “Jesus e tudo tudo para m im”.
Se essa e a meta que buscamos realmente, entao, que nunca mais tenhamos medo quando o Cristo interno nos compelir a sofrer com ele a sombra da Cruz. Nos primeiros momentos de solidao e agonia, podemos ate pedir que a taga seja afastada de nos; mas se pudermos aceita-la com perfeita confianga e resignagao, sabendo no fundo do coragao que ela contem a essencia da vida imortal, poderemos descobrir uma forga divina, antes desconhecida. O mistico e sempre o apostolo da dor. Ele sabe carregar da Cruz da forga perfeita e, por isto, esta disposto a ser o servo sofredor de Deus. E nao hesito em dizer que uma das maiores bengaos em seu desenvolvimento desenvolvimento e a sua familiarizagao p esso al com as multiplas experiencias de dor que o Cristo interior o faga sofrer; de modo que ele possa dizer com compreensao 1711171”. plena: "Jesus e tudo para 17
A escritora ainda vive; breves crfticas feitas por ela sobre livros de misticismo aparecem de tempos em tempos nos jornais. Portanto, ela teve bastante tempo, entre as datas da primeira e da ultima edigao do seu livro, para estudar as vidas e os ensinamentos daqueles a quem acusa agressivamente e efetuar uma revisao honesta. Como isso nao foi feito, estudantes conscienciosos do misticismo e do oculto verao o seu livro como manifestamente tendencioso e indigno de credito. Um a edigao inglesa da vida de Paracelso, de A M Stoddart, foi publicada em 1911. Durante anos, ela devotou sua vida e suas energias a preparagao dessa obra. Ela faleceu poucas horas depois de entregar as ultimas pag inas do seu livro para impressao. Seu amplo estudo e sua erudigao bem equilibrada, alem de seu conhecimento de lfnguas, tornaram-na especialmente apta para essa tarefa, e ela passou um tempo na Alemanha e na Italia a fim de investigar in loco a a carreira do seu notavel objeto de estudo. Vamos, entao, dar uma espiada em seu livro e obter pelo menos uma ideia do tipo de “ propaganda ocu lta” de que esse “ocultista foi acusado. “ocultista pr ofissional" foi A Renascenga e um perfodo de absorvente interesse para o estudante em muitas areas da vida: religiao, arte, letras e ciencias naturais. Foi um perfodo fecundo de grandes personalidades que estavam destinadas a alterar o mundo. Como disse um escritor: escritor: “Era o novo nascimento para a liberdade [...], o espfrito da huma nidade recobrando a consciencia e o poder de autodeterminagao; reconhecendo a beleza do mundo externo e do corpo atraves da arte, libertando a razao na ciencia e a consciencia na religiao, restaurando cultura para a inteligencia e estabelecendo o princfpio da liberdade polftica.”
2. Paracelso, o Rosacruz Extraido da edigao de novembro novembro de 1929 da revista Rosicrucian Digest.
Disseram que o mfstico tem os defeitos proprios do seu tipo: ele e visionario, emocio nal, nao pratico e completame nte desprovido da faculdade mental denom inada discernimento. Acho que nunca fiquei tao impressionado com a verdade subjacente a essa afirmagao do que quando topei, pela primeira vez, com o livro “Misticismo” de Evelyn Underhill. No capitulo sobre misticismo e magia, ela se entrega a um energico escarnio escarnio dos Ro sacruzes do passado e dos ocultistas do presente, e evidencia a si mesma como um dos mais visionarios e nao praticos escritores que ja desgragaram os anais da literatura mfstica moderna. Umas poucas citagoes serao suficientes para nos: “Assim, em todo perfodo de atividade mfstica, descobrimos uma eclosao de ocultismo, iluminismo ou outra espiritualidade deturpada [...] Na Idade Media e na Renascenga, ha o misticismo espurio da Irmandade do Espfrito Livre, a propaganda oculta de Paracelso, dos Rosacruzes, dos Cabalistas Cristaos...”
Tao superior e penetrante e a presungao “mfstica” dessa escritora, que ela nao hesita em tratar com sarcasmo desdenhoso Rud olf Steiner, Steiner, um dos maiores mfsticos e ocultistas modernos, e o acusa do “exagero corriqueiro do ocultista professional”. Quando uma escritora de misticismo trata mfsticos eminentes com tamanho ataque emocional de discurso bombastico, ela deprecia o valor de toda a sua obra e se revela uma comentadora impertinente e uma autoridade incompetente. O livro de Underhill foi publicado em 1911; a decima edigao foi langada em 1923. Nessa ultima edigao e que aparece a afirmagao acima.
No ano de 1493, 1493, ano em que nasceu Paracelso, Savonarola, o pregador e reformador italiano, censurava prfncipes e clero em discursos denunciadores e profeticos, em Sao Marco, Florenga. Florenga. Lu tero tinha apenas dez anos de idade e frequentava a escola em Magdeburg, inconscientemente se preparando para a sua guerra contra o Papa e as doutrinas da Igreja de Roma. Pico Della Mirandola, que nasceu em 1463 e morreu prematuramente em 1494, penetrou, nesses poucos anos de pesquisa febril, febril, nos segredos das filosofias antigas e em muitas das Imguas orientais e, por fim, indo para Roma, ofereceu-se para defender novecentos paradoxos audacio sos, extraidos de fontes opostas, contra todos que o confrontassem. Esses e muitos outros foram as vozes inspiradas que deram nova expressao a religiao, a ciencia e as artes, enfrentando todo tipo de oposigao, escarnio, desprezo e perseguigao cruel. E Paracelso deu-se igualmente mal, talvez ate muitissimo pior do que a maioria deles. Na o precisamos nos ocupar dos detalhes de seu nascimento nascimento e de como transcorreu sua juventude. Somos informados que ele foi aluno do Abade Trithemius, homem de grande renome em pesquisa oculta e douto no conhecimento do seu tempo, um amante de arte e poesia, alquimista, historiador e medico. Existe ate hoje uma reprodugao de um raro classico de literatura alqufmica chamado Splendour Solis, contendo os tratados alquimicos de um certo Solomon Trismosin, que, segundo se diz ali, foi um Adepto e professor de Paracelso. Entretanto, nao ha nenhuma razao para se pensar que seu biografo esta enganado nesse ponto especifico, uma vez que um homem como Paracelso pode muito bem ter sido pupilo, em diferentes estagios de seu desenvolvimento, de mais de um grande professor. Em todo caso, mal parecia ter atingido a maturidade, quando ele fez uma viagem ate Trithemius, depois de ler um manuscrito redigido por este professor, e com ele estudou ocultismo.
A escritora ainda vive; breves crfticas feitas por ela sobre livros de misticismo aparecem de tempos em tempos nos jornais. Portanto, ela teve bastante tempo, entre as datas da primeira e da ultima edigao do seu livro, para estudar as vidas e os ensinamentos daqueles a quem acusa agressivamente e efetuar uma revisao honesta. Como isso nao foi feito, estudantes conscienciosos do misticismo e do oculto verao o seu livro como manifestamente tendencioso e indigno de credito. Um a edigao inglesa da vida de Paracelso, de A M Stoddart, foi publicada em 1911. Durante anos, ela devotou sua vida e suas energias a preparagao dessa obra. Ela faleceu poucas horas depois de entregar as ultimas pag inas do seu livro para impressao. Seu amplo estudo e sua erudigao bem equilibrada, alem de seu conhecimento de lfnguas, tornaram-na especialmente apta para essa tarefa, e ela passou um tempo na Alemanha e na Italia a fim de investigar in loco a a carreira do seu notavel objeto de estudo. Vamos, entao, dar uma espiada em seu livro e obter pelo menos uma ideia do tipo de “ propaganda ocu lta” de que esse “ocultista foi acusado. “ocultista pr ofissional" foi A Renascenga e um perfodo de absorvente interesse para o estudante em muitas areas da vida: religiao, arte, letras e ciencias naturais. Foi um perfodo fecundo de grandes personalidades que estavam destinadas a alterar o mundo. Como disse um escritor: escritor: “Era o novo nascimento para a liberdade [...], o espfrito da huma nidade recobrando a consciencia e o poder de autodeterminagao; reconhecendo a beleza do mundo externo e do corpo atraves da arte, libertando a razao na ciencia e a consciencia na religiao, restaurando cultura para a inteligencia e estabelecendo o princfpio da liberdade polftica.”
Esse homem era versado nos segredos do magnetismo e da telepatia e, em seus experimentos misticos, conseguia ler os pensamentos dos outros a distancia. Mas, acima de tudo, ele insistia insistia no estudo da Biblia e, nisto, influenciou Paracelso para a vida toda. Sua pupilagem com Trithemius determinou sua carreira. Ele renunciou a todas as coisas que levavam as glorias mundanas e entregou sua vida a busca da sabedoria. Tinha cerca de 22 anos quando foi trabalhar nas minas de prata e nos laboratorios de Schwatz. Provavelmente, a curiosidade o levou para la, pois havia lido muito sobre a transmutagao dos metais comuns em ouro. La, ele encontrou dois grupos de trabalhadores: os mineiros e os quimicos. Estes ultimos seguiam sendo alquimistas e suas analises e combinagoes eram aliadas do experimento oculto. Paracelso trabalhou nos dois grupos, pois era propenso a experiencia direta na fonte. Ele aprendeu os riscos e as durezas da mineragao e estudou os veios dos minerios preciosos! Freqiientou os laboratorios dos alquimistas e logo depois os abandonou, convencido da futilidade da “culinaria do ouro”. O resultado de suas pesquisas em Schwatz esta condensado neste axioma: “A alquimia nao e para fazer ouro nem prata; su a utilidade e para fazer as essencias supremas e dirigi-las contra as doengas.”
Dez meses em Schwatz o conduziram a conclusao de que sua experiencia numa universidade tinha sido infecunda de resultados e que ele iria estudar na universidade do mundo. Ele gastou nove anos em viagens. “Um doutor”, disse, “nao pode se tornar eficiente na universidade. Como e possivel compreender em tres ou quatro anos a natureza, a astronomia, a alqu imia ou a fisica? U m do utor deve ser ser um viajante, porque deve indagar diretamente ao mundo. Experimentos nao sao suficientes. A experiencia deve comprovar o que pode ser aceito ou nao. Conhecimento e experiencia.”
No ano de 1493, 1493, ano em que nasceu Paracelso, Savonarola, o pregador e reformador italiano, censurava prfncipes e clero em discursos denunciadores e profeticos, em Sao Marco, Florenga. Florenga. Lu tero tinha apenas dez anos de idade e frequentava a escola em Magdeburg, inconscientemente se preparando para a sua guerra contra o Papa e as doutrinas da Igreja de Roma. Pico Della Mirandola, que nasceu em 1463 e morreu prematuramente em 1494, penetrou, nesses poucos anos de pesquisa febril, febril, nos segredos das filosofias antigas e em muitas das Imguas orientais e, por fim, indo para Roma, ofereceu-se para defender novecentos paradoxos audacio sos, extraidos de fontes opostas, contra todos que o confrontassem. Esses e muitos outros foram as vozes inspiradas que deram nova expressao a religiao, a ciencia e as artes, enfrentando todo tipo de oposigao, escarnio, desprezo e perseguigao cruel. E Paracelso deu-se igualmente mal, talvez ate muitissimo pior do que a maioria deles. Na o precisamos nos ocupar dos detalhes de seu nascimento nascimento e de como transcorreu sua juventude. Somos informados que ele foi aluno do Abade Trithemius, homem de grande renome em pesquisa oculta e douto no conhecimento do seu tempo, um amante de arte e poesia, alquimista, historiador e medico. Existe ate hoje uma reprodugao de um raro classico de literatura alqufmica chamado Splendour Solis, contendo os tratados alquimicos de um certo Solomon Trismosin, que, segundo se diz ali, foi um Adepto e professor de Paracelso. Entretanto, nao ha nenhuma razao para se pensar que seu biografo esta enganado nesse ponto especifico, uma vez que um homem como Paracelso pode muito bem ter sido pupilo, em diferentes estagios de seu desenvolvimento, de mais de um grande professor. Em todo caso, mal parecia ter atingido a maturidade, quando ele fez uma viagem ate Trithemius, depois de ler um manuscrito redigido por este professor, e com ele estudou ocultismo.
Desgostoso com uma universidade, contudo nao evitou outras. Ele as experimentou em cada pais que visitou, na esperanga de encontrar um espirito afim. Viena e Colonia, Paris e Montpellier, Montpellier, depois Bolonh a, Pad ua e Ferrara. Ferrara. Todos os grandes centros de aprendizagem figuraram em seu programa: entretanto, nem na Alemanha, nem na Franga ou na Italia, ele conseguiu encontrar a verdade que buscava. Ele nao se sujeitaria aos ensinamentos e escritos das universidades, e prosseguiu viagem para a Espanha e, mais tarde, para a Inglaterra, onde passou um tempo nas minas principals e menores de Cumberland e Cornwall. Enquanto estava na Inglaterra, ele recebeu notfcias de guerra nos Pafses Baixos, e se inscreveu e obteve o posto de barbeiro-medico do exercito alemao. Isso nao era um movimento erratico, mas, definitivamente, parte de um piano estabelecido estabelecido para ampliar seus conhecimentos conhecimentos de cirurgia de ferimentos, que ele praticara anteriormente com o seu pai, que era cirurgiao. Avidamente, procurou ocupagoes numa serie de campanhas e prosseguiu seus estudos sobre a cura entre os soldados, com infatigavel empenho. Tempos depois, vamos localiza-lo entre os turcos e os tartaros, aumentando continuamente seus estoques de co nhecimento positivo. positivo. Perambulando com nomades orientals, orientals, ele aprendeu com os sarracenos e os turcos a erudigao de seus homens santos; com os medicos e os astrologos judeus, aprendeu os segredos da C abala e acabou se convencendo convencendo da realidade daquele poder oculto que, entre as nag5es da antiguidade, era o dom mais elevado do sacerdocio. Aos 32 anos, era um cirurgiao experiente e medico renomado, tendo se diplomado em ambas as artes. Onde quer que fosse, tinha a reputagao de um curador e era com frequencia chamado por homens de altas posigoes, posigoes, dos quais
Esse homem era versado nos segredos do magnetismo e da telepatia e, em seus experimentos misticos, conseguia ler os pensamentos dos outros a distancia. Mas, acima de tudo, ele insistia insistia no estudo da Biblia e, nisto, influenciou Paracelso para a vida toda. Sua pupilagem com Trithemius determinou sua carreira. Ele renunciou a todas as coisas que levavam as glorias mundanas e entregou sua vida a busca da sabedoria. Tinha cerca de 22 anos quando foi trabalhar nas minas de prata e nos laboratorios de Schwatz. Provavelmente, a curiosidade o levou para la, pois havia lido muito sobre a transmutagao dos metais comuns em ouro. La, ele encontrou dois grupos de trabalhadores: os mineiros e os quimicos. Estes ultimos seguiam sendo alquimistas e suas analises e combinagoes eram aliadas do experimento oculto. Paracelso trabalhou nos dois grupos, pois era propenso a experiencia direta na fonte. Ele aprendeu os riscos e as durezas da mineragao e estudou os veios dos minerios preciosos! Freqiientou os laboratorios dos alquimistas e logo depois os abandonou, convencido da futilidade da “culinaria do ouro”. O resultado de suas pesquisas em Schwatz esta condensado neste axioma: “A alquimia nao e para fazer ouro nem prata; su a utilidade e para fazer as essencias supremas e dirigi-las contra as doengas.”
Dez meses em Schwatz o conduziram a conclusao de que sua experiencia numa universidade tinha sido infecunda de resultados e que ele iria estudar na universidade do mundo. Ele gastou nove anos em viagens. “Um doutor”, disse, “nao pode se tornar eficiente na universidade. Como e possivel compreender em tres ou quatro anos a natureza, a astronomia, a alqu imia ou a fisica? U m do utor deve ser ser um viajante, porque deve indagar diretamente ao mundo. Experimentos nao sao suficientes. A experiencia deve comprovar o que pode ser aceito ou nao. Conhecimento e experiencia.”
ele tratava com sucesso de doengas que outros medicos consideravam incuraveis. incuraveis. Estudantes se agrupavam em volta volta dele para ver suas analises e ouvir seus ensinamentos. Ja era entao grande demais para seus colegas de profissao e teve de fugir da Prussia, da Lituania e da Polonia. Nao era do agrado de ninguem, a nao ser dos doentes aos quais curava. Tinha preferencia pelas cidades universitarias porque era nelas que os estudantes se reuniam. Deles, conseguia obter audiencia, mas seus notaveis ensinamentos e curas apenas suscitavam a inveja dos professores e doutores, que sentiam ser seu dever acabar com ele. Certo dia, ele foi convocado para atender ao grao-duque de Baden, que estava enfermo com disenteria e sua vida estava em perigo. Paracelso fez cessar a disenteria de forma tao rapida que os medicos da famflia insistiram insistiram que eles e que operaram a cura e que ele nao era digno de sua fama. Os honorarios foram-lhe recusados a conselho deles. Paracelso voltara havia muito tempo a Europa ocidental, quando recebeu um pedido para viajar ate Basel (Sufga) a fim de curar o famoso editor Froben, que machucara o pe numa queda. Froben possufa consideravel reputagao em Basel. Fora educado em sua universidade e fundara uma editora nessa mesma cidade, tendo publicado cerca de trezentos livros, inclusive um Novo Testamento em grego que foi usado posteriormente por Lutero, alem de obras dos Patriarcas da Igreja. Foi amplamente gragas a Froben que Basel tornou-se o principal centro alemao de comercio de livros no seculo dezesseis. Paracelso ficou morando na casa desse homem e, em poucas semanas, efetuou a cura dele. Por intermedio de Froben, Paracelso ficou conhecendo Erasmo, eminente sabio e teologo, que anos antes vivera na
Desgostoso com uma universidade, contudo nao evitou outras. Ele as experimentou em cada pais que visitou, na esperanga de encontrar um espirito afim. Viena e Colonia, Paris e Montpellier, Montpellier, depois Bolonh a, Pad ua e Ferrara. Ferrara. Todos os grandes centros de aprendizagem figuraram em seu programa: entretanto, nem na Alemanha, nem na Franga ou na Italia, ele conseguiu encontrar a verdade que buscava. Ele nao se sujeitaria aos ensinamentos e escritos das universidades, e prosseguiu viagem para a Espanha e, mais tarde, para a Inglaterra, onde passou um tempo nas minas principals e menores de Cumberland e Cornwall. Enquanto estava na Inglaterra, ele recebeu notfcias de guerra nos Pafses Baixos, e se inscreveu e obteve o posto de barbeiro-medico do exercito alemao. Isso nao era um movimento erratico, mas, definitivamente, parte de um piano estabelecido estabelecido para ampliar seus conhecimentos conhecimentos de cirurgia de ferimentos, que ele praticara anteriormente com o seu pai, que era cirurgiao. Avidamente, procurou ocupagoes numa serie de campanhas e prosseguiu seus estudos sobre a cura entre os soldados, com infatigavel empenho. Tempos depois, vamos localiza-lo entre os turcos e os tartaros, aumentando continuamente seus estoques de co nhecimento positivo. positivo. Perambulando com nomades orientals, orientals, ele aprendeu com os sarracenos e os turcos a erudigao de seus homens santos; com os medicos e os astrologos judeus, aprendeu os segredos da C abala e acabou se convencendo convencendo da realidade daquele poder oculto que, entre as nag5es da antiguidade, era o dom mais elevado do sacerdocio. Aos 32 anos, era um cirurgiao experiente e medico renomado, tendo se diplomado em ambas as artes. Onde quer que fosse, tinha a reputagao de um curador e era com frequencia chamado por homens de altas posigoes, posigoes, dos quais
ele tratava com sucesso de doengas que outros medicos consideravam incuraveis. incuraveis. Estudantes se agrupavam em volta volta dele para ver suas analises e ouvir seus ensinamentos. Ja era entao grande demais para seus colegas de profissao e teve de fugir da Prussia, da Lituania e da Polonia. Nao era do agrado de ninguem, a nao ser dos doentes aos quais curava. Tinha preferencia pelas cidades universitarias porque era nelas que os estudantes se reuniam. Deles, conseguia obter audiencia, mas seus notaveis ensinamentos e curas apenas suscitavam a inveja dos professores e doutores, que sentiam ser seu dever acabar com ele. Certo dia, ele foi convocado para atender ao grao-duque de Baden, que estava enfermo com disenteria e sua vida estava em perigo. Paracelso fez cessar a disenteria de forma tao rapida que os medicos da famflia insistiram insistiram que eles e que operaram a cura e que ele nao era digno de sua fama. Os honorarios foram-lhe recusados a conselho deles. Paracelso voltara havia muito tempo a Europa ocidental, quando recebeu um pedido para viajar ate Basel (Sufga) a fim de curar o famoso editor Froben, que machucara o pe numa queda. Froben possufa consideravel reputagao em Basel. Fora educado em sua universidade e fundara uma editora nessa mesma cidade, tendo publicado cerca de trezentos livros, inclusive um Novo Testamento em grego que foi usado posteriormente por Lutero, alem de obras dos Patriarcas da Igreja. Foi amplamente gragas a Froben que Basel tornou-se o principal centro alemao de comercio de livros no seculo dezesseis. Paracelso ficou morando na casa desse homem e, em poucas semanas, efetuou a cura dele. Por intermedio de Froben, Paracelso ficou conhecendo Erasmo, eminente sabio e teologo, que anos antes vivera na
casa de Froben. Erasmo consultou Paracelso sobre sua propria saude declinante e ficou espantado com o discernimento do diagnostico dele. Sua admiragao por Paracelso acabou influenciando os magistrados na decisao da indicagao de um medico para a cidade, posto que estava vago vago nessa epoca. Em 1526, ele foi devidamente investido no cargo de conferencista da universidade de Basel. Estava exercendo a fungao havia apenas poucas semanas, quando as autoridades academicas interferiram interferiram e proibiram que ele continuasse.
a perseguigao imediata cessou. N oite e dia, ele trabalhou em suas palestras com vigor inabalavel. Mesmo durante os feriados de Basel, ele resolveu recuperar o tempo que as oposigoes academicas o fizeram perder, e o salao de conferencia estava lotado de estudantes avidos. Experiencia era melhor do que ligoes de anatomia; por isto, ele complementava suas palestras com demonstragoes praticas, num autentico estilo rosacruz. Ele levava seus alunos ate os campos ao redor para estudarem as ervas medicinais " onde Deus as colocou". Levava-os ao estudo de alquimia, qufmica e aos experimentos, de modo a que eles fossem seus proprios farmaceudcos. Levava os estudantes pobres para sua propria casa, vestia-os, alimentava-os e lhes ensinava tudo. E entre estes estavam estavam aqueles que o trairam. Da riqueza, ainda existente, de seu material sobre a arte da cura, o biografo de Paracelso apresentou um breve resumo de algumas palestras, palestras, para mostrar que tipo de ensino os estudantes de Basel receberam desse mestre mestre inspirado. Depo is de examinalas, nao podemos nos surpreender que ele tenha tido problemas na universidade. A condigao da profissao medica, o carater e a conduta de seus praticantes na primeira metade do seculo dezesseis eram deploraveis e mereciam as causticas invectivas que ele dirigia contra eles. Algumas frases caracteristicas, extraidas de “Tres “Tres qualificagoes que um bom e perfeito cirurgiao deve deve possuir", possuir ", darao uma boa ideia do sentido dessa critica:
“Eles notam”, escreve, “que eu explico minha arte da medicina de uma forma ainda nao habitual e, isto, isto, de modo a instruir cada um” .
O que perturbava as autoridades era sua separagao dos velhos metodos e a substituigao destes pela sua propria experiencia e seus proprios experimentos. Ele tinha tambem a ousadia de ensinar em alemao em vez de latim, de modo que qualquer um era capaz de entender, e eles temiam que os novos ensinamentos pud essem se libertar libertar dos grilhoes dos velhos. O Dr. Franz Hartmann, que era Rosacruz e medico pessoal de Mad ame Blavatsky Blavatsky,, diz: “A gloria de ser o primeiro homem a ensinar em lingua alema, numa universidade alema, pertence a este genufno alemao, Theophrastus von H ohenhelm (Paracelso), (Paracelso), para todo sempre.”
Disseram que isso era porque ele nao sabia nada de la tim e ate insinuaram que ele nunca se diplomou. Tentaram enraivece-lo, de modo a terem alguma coisa contra ele. Ele foi forgado a por seu caso nas maos dos magistrados, por ordem dos quais ele havia deixado seu trabalho em Strasburg para aceitar a indicagao deles, a fim de preservar alguns direitos ligados ao seu cargo. O requerimento foi atendido e
“Os doutores que se fizeram doutores mediante dinheiro, ou apos longo perfodo de tempo, leram seus livros apressadamente e retem pouca coisa em sua cabega. Mas esses asnos circulam na cidade como se fosse um crime para o doente contradizer um doutor.”
Entretanto, seu ensino construtivo e axiomatico naquelas palestras e precioso e perene. Embora pouco compreendido
casa de Froben. Erasmo consultou Paracelso sobre sua propria saude declinante e ficou espantado com o discernimento do diagnostico dele. Sua admiragao por Paracelso acabou influenciando os magistrados na decisao da indicagao de um medico para a cidade, posto que estava vago vago nessa epoca. Em 1526, ele foi devidamente investido no cargo de conferencista da universidade de Basel. Estava exercendo a fungao havia apenas poucas semanas, quando as autoridades academicas interferiram interferiram e proibiram que ele continuasse. “Eles notam”, escreve, “que eu explico minha arte da medicina de uma forma ainda nao habitual e, isto, isto, de modo a instruir cada um” .
O que perturbava as autoridades era sua separagao dos velhos metodos e a substituigao destes pela sua propria experiencia e seus proprios experimentos. Ele tinha tambem a ousadia de ensinar em alemao em vez de latim, de modo que qualquer um era capaz de entender, e eles temiam que os novos ensinamentos pud essem se libertar libertar dos grilhoes dos velhos. O Dr. Franz Hartmann, que era Rosacruz e medico pessoal de Mad ame Blavatsky Blavatsky,, diz: “A gloria de ser o primeiro homem a ensinar em lingua alema, numa universidade alema, pertence a este genufno alemao, Theophrastus von H ohenhelm (Paracelso), (Paracelso), para todo sempre.”
Disseram que isso era porque ele nao sabia nada de la tim e ate insinuaram que ele nunca se diplomou. Tentaram enraivece-lo, de modo a terem alguma coisa contra ele. Ele foi forgado a por seu caso nas maos dos magistrados, por ordem dos quais ele havia deixado seu trabalho em Strasburg para aceitar a indicagao deles, a fim de preservar alguns direitos ligados ao seu cargo. O requerimento foi atendido e
pelo alemaes do seu tempo, os melhores pensadores de hoje reconhecem a grande importancia dele para a renascenga alema. Diz o Dr. Franz Strunz: “Paracelso foi um pioneiro como medico, como estudante da natureza, como teologo, porque apreendia a natureza e o mundo tal como sao e via todas as coisas a luz da natureza, levando com isto a nova vida, indugao metodica e comparagao.”
Dez anos depois de sua morte, as doutrinas de Paracelso estavam sendo ensinadas em Basel. Alertado por amigos de sua iminente captura e prisao em Basel, por ordem dos juizes, juize s, ele se viu com pelido a uma fuga ignom i gnom iniosa durante a noite. Uma vez fora da jurisdigao deles, ele estava livre e permitiu-se passar um tempo em Colmar, curando pessoas e ocupado em pesquisas. Mais tarde, foi descoberto residindo em Esslingen, onde montou um laboratorio e trabalhou em problemas alquim icos e astrologicos. Suas ocupagoes ocultas logo atrairam uma colegao de assim chamados discipulos, alguns dos quais eram seus empregados, outros, secretarios e alguns, alunos. Aos 35 anos, ele ja estava prematuramente envelhecido. Trabalhava quase a noite inteira, permitindo-se apenas umas quatro horas de sono. Ali nao havia pacientes ricos para ajuda-lo. Muitos de seus seguidores eram velhacos que, provavelmente, nao tinham escrupulos em rouba-lo. Ele foi forgado a abandonar sua casa e por o pe na estrada novamente. Algum tempo depois, acabou chegando a famosa cidade de Nuremberg. Levava consigo seu livro livro "Prognosticos” e um outro volume, recem completado, sobre a doenga francesa. Ele esperava ve-los publicados publicados em Nurem berg. Entretanto, a Faculdade de Medicina de Leipzig havia lido seus trabalhos e escreveram ao Conselho de Nuremberg solicitando que os livros nao fossem publicados.
a perseguigao imediata cessou. N oite e dia, ele trabalhou em suas palestras com vigor inabalavel. Mesmo durante os feriados de Basel, ele resolveu recuperar o tempo que as oposigoes academicas o fizeram perder, e o salao de conferencia estava lotado de estudantes avidos. Experiencia era melhor do que ligoes de anatomia; por isto, ele complementava suas palestras com demonstragoes praticas, num autentico estilo rosacruz. Ele levava seus alunos ate os campos ao redor para estudarem as ervas medicinais " onde Deus as colocou". Levava-os ao estudo de alquimia, qufmica e aos experimentos, de modo a que eles fossem seus proprios farmaceudcos. Levava os estudantes pobres para sua propria casa, vestia-os, alimentava-os e lhes ensinava tudo. E entre estes estavam estavam aqueles que o trairam. Da riqueza, ainda existente, de seu material sobre a arte da cura, o biografo de Paracelso apresentou um breve resumo de algumas palestras, palestras, para mostrar que tipo de ensino os estudantes de Basel receberam desse mestre mestre inspirado. Depo is de examinalas, nao podemos nos surpreender que ele tenha tido problemas na universidade. A condigao da profissao medica, o carater e a conduta de seus praticantes na primeira metade do seculo dezesseis eram deploraveis e mereciam as causticas invectivas que ele dirigia contra eles. Algumas frases caracteristicas, extraidas de “Tres “Tres qualificagoes que um bom e perfeito cirurgiao deve deve possuir", possuir ", darao uma boa ideia do sentido dessa critica: “Os doutores que se fizeram doutores mediante dinheiro, ou apos longo perfodo de tempo, leram seus livros apressadamente e retem pouca coisa em sua cabega. Mas esses asnos circulam na cidade como se fosse um crime para o doente contradizer um doutor.”
Entretanto, seu ensino construtivo e axiomatico naquelas palestras e precioso e perene. Embora pouco compreendido
Paracelso fora prodigo de epftetos relativos aos doutores da velha escola e eles nao apreciaram nem um pouco o titulo de “impostores”. Ele enderegou uma carta afavel aos magistrados sobre sobre a questao, mas nao recebeu recebeu nenhuma resposta. resposta. Mudou-se entao de Nuremberg para Beratzhausen e ali escreveu alguns de seus trabalhos mais valiosos. A proibigao de imprimir em Nuremberg foi um desestimulo, mas nao o refreou. Ele sabia que seus livros seriam publicados em algum lugar; se nao naquele momento, mais tarde. Basel, que o rejeitara, foi a primeira cidade a imprimir os livros que ele escrevia escrevia agora em Beratzhausen . Outras cidades foram visitadas, nas qua is ele permaneceu algum tempo, sempre intensamente ativo, curando o rico e o pobre e escrevendo seus livros. Seguiu-se entao um periodo de alguns meses em que ele descansou de escrever sobre medicina e se dedicou ao trabalho evangelistico e ao ensino e distribuigao da Bfblia. Ele perambulou por Appenzell e suas montanhas, indo ao encontro do pobre e do rico, curando-os e ensinando-os. Essa ocupagao com as necessidades tanto espirituais como corporais dos homens foi causa de novas perseguigoes nas maos dos sacerdotes. sacerdotes. Tao feroz era o ressentimento deles que eles perseguiam aqueles que lhe demonstravam hospitalidade. Faltaram-lhe onde morar, o que comer e o que vestir. Ele foi reduzido a miseria e obrigado a fiigir. Vale notar que Paracelso foi impelido as suas pesquisas tanto por seus poderes espirituais como por seus poderes intelectuais. Os pontos de vista do neoplat6nico Cornelius Agrippa, que era contemporaneo de Paracelso, este ultimo os desenvolveu e apresentou numa forma mais perfeita. “Em todos os lugares, ele se empenha”, diz Steiner, “para descer as bases mais profundas do conhecimento natural, a fim de subir, por sua propria forga, ate as mais elevadas regioes da cognigao.”
pelo alemaes do seu tempo, os melhores pensadores de hoje reconhecem a grande importancia dele para a renascenga alema. Diz o Dr. Franz Strunz: “Paracelso foi um pioneiro como medico, como estudante da natureza, como teologo, porque apreendia a natureza e o mundo tal como sao e via todas as coisas a luz da natureza, levando com isto a nova vida, indugao metodica e comparagao.”
Dez anos depois de sua morte, as doutrinas de Paracelso estavam sendo ensinadas em Basel. Alertado por amigos de sua iminente captura e prisao em Basel, por ordem dos juizes, juize s, ele se viu com pelido a uma fuga ignom i gnom iniosa durante a noite. Uma vez fora da jurisdigao deles, ele estava livre e permitiu-se passar um tempo em Colmar, curando pessoas e ocupado em pesquisas. Mais tarde, foi descoberto residindo em Esslingen, onde montou um laboratorio e trabalhou em problemas alquim icos e astrologicos. Suas ocupagoes ocultas logo atrairam uma colegao de assim chamados discipulos, alguns dos quais eram seus empregados, outros, secretarios e alguns, alunos. Aos 35 anos, ele ja estava prematuramente envelhecido. Trabalhava quase a noite inteira, permitindo-se apenas umas quatro horas de sono. Ali nao havia pacientes ricos para ajuda-lo. Muitos de seus seguidores eram velhacos que, provavelmente, nao tinham escrupulos em rouba-lo. Ele foi forgado a abandonar sua casa e por o pe na estrada novamente. Algum tempo depois, acabou chegando a famosa cidade de Nuremberg. Levava consigo seu livro livro "Prognosticos” e um outro volume, recem completado, sobre a doenga francesa. Ele esperava ve-los publicados publicados em Nurem berg. Entretanto, a Faculdade de Medicina de Leipzig havia lido seus trabalhos e escreveram ao Conselho de Nuremberg solicitando que os livros nao fossem publicados.
Dos conhecimentos iniciais do neoplatonismo e da Cabala, Paracelso desenvolveu sua filosofia espiritual. Com toda certeza, ele era um rrnstico, no verdadeiro sentido do termo. Seu ocultismo, tambem, derivava-se da mesma fonte que as doutrinas de Cornelius Agrippa e, mais tarde, as de Van Helmont e Boehme, que foram seus discipulos. E interessante destacar que, a respeito de Boehme, Evelyn Underh ill escreve: escreve: “Ele e um dos mais bem registrados exemplos de iluminagao mistica; denotando, junto com uma aguda consciencia de companheirismo divino, todos os fenomenos de lucidez visual, automatismo e poderes intelectuais expandidos que lhe sao proprios.”
Pode-se perguntar: foi Paracelso menos que isso e demonstrou menos que isso? O professor Strunz, escrevendo escrevendo sobre a personalidade de Paracelso, diz: “Ele era uma mente de poderosas caracteristicas, cuja rara maturidad e converteu a enunciagao dos pro blemas cientfficos em termos calorosamente humanos, e a ele devemos a realizagao de uma comunidade humana culta baseada na compaixao e na fe crista e humanitaria, coisas que po demos perfeitamente perfeitamente considerar como as bases de seus ensinamentos relativos tanto ao concreto quanto ao espiritual... Paracelso sentia como um artista e pensava como um matematico, do mesmo modo que combinava as leis da natureza com as leis do microcosmo; isto e um homem com sua consciencia, seus sentimentos e seus desejos. Foi esse delicado senso artistico que provou ser a ponte audaciosa entre o homem Paracelso e o observador perspicaz da realidade; um maravilhoso viaduto estendido na travessia para uma nova humanidade: a Renascenga.”
Pouco esta registrado sobre seus ultimos dias. Ele estava sofrendo de uma insidiosa enfermidade, sem duvida contraida das muitas substancias venenosas com que fazia
Paracelso fora prodigo de epftetos relativos aos doutores da velha escola e eles nao apreciaram nem um pouco o titulo de “impostores”. Ele enderegou uma carta afavel aos magistrados sobre sobre a questao, mas nao recebeu recebeu nenhuma resposta. resposta. Mudou-se entao de Nuremberg para Beratzhausen e ali escreveu alguns de seus trabalhos mais valiosos. A proibigao de imprimir em Nuremberg foi um desestimulo, mas nao o refreou. Ele sabia que seus livros seriam publicados em algum lugar; se nao naquele momento, mais tarde. Basel, que o rejeitara, foi a primeira cidade a imprimir os livros que ele escrevia escrevia agora em Beratzhausen . Outras cidades foram visitadas, nas qua is ele permaneceu algum tempo, sempre intensamente ativo, curando o rico e o pobre e escrevendo seus livros. Seguiu-se entao um periodo de alguns meses em que ele descansou de escrever sobre medicina e se dedicou ao trabalho evangelistico e ao ensino e distribuigao da Bfblia. Ele perambulou por Appenzell e suas montanhas, indo ao encontro do pobre e do rico, curando-os e ensinando-os. Essa ocupagao com as necessidades tanto espirituais como corporais dos homens foi causa de novas perseguigoes nas maos dos sacerdotes. sacerdotes. Tao feroz era o ressentimento deles que eles perseguiam aqueles que lhe demonstravam hospitalidade. Faltaram-lhe onde morar, o que comer e o que vestir. Ele foi reduzido a miseria e obrigado a fiigir. Vale notar que Paracelso foi impelido as suas pesquisas tanto por seus poderes espirituais como por seus poderes intelectuais. Os pontos de vista do neoplat6nico Cornelius Agrippa, que era contemporaneo de Paracelso, este ultimo os desenvolveu e apresentou numa forma mais perfeita. “Em todos os lugares, ele se empenha”, diz Steiner, “para descer as bases mais profundas do conhecimento natural, a fim de subir, por sua propria forga, ate as mais elevadas regioes da cognigao.”
experiencias, e estava pagando a inevitavel penalidade de uma vida excessivamente ativa. A cronica inteira que temos diante de nos e de intenso e altrufstico labor, de andangas e perseguigoes, de intolerancia, insulto e desprezo a uma alma sublime, desdenhada e rejeitada rejeitada pelos homens. "Repouso e melhor que agitaqao agita qao”, ”, escreve escreveu, u, “mas agitaqao e mais proveitosa que repouso.” Ele morreu em 1541, em
Salzburg, e seu corpo foi sepultado no cemiterio da Igreja de Sao Sebastiao. Se mergulho num negro e imenso mar nebuloso, E apenas por um tempo. Aperto contra o peito a candeia de Deus; Seu esplendor, cedo ou tarde, Rompera as trevas; Hei de emergir um dia.
3. A Apoteose do Amor Rosicrucian Digest. Extraido da ediqao de dezembro de 1929 da revista Rosicrucian Rosicrucian Tambem publicad o na ediqao desetembro de 2002 da revista Rosicrucian Beacon.
Em raros momentos de visao limpida, conseguimos nos observar imparcialmente de uma altitude de contemplagao espiritual. Desejamos a verdade fervorosamente e, na hora certa, ela desponta com a clareza da luz na visao mental. A verdade, nesses calmos retrospectos da mente, a verdade sobre nos mesmos e a vida, o crescimento e o significado dos anos fica concentrada na hora presente, presente, a fim de que po ssamos fazer uma avaliagao clara e tomar uma decisao sabia para o futuro. E um a das primeiras coisas coisas que percebemos e que o Espiri to interior interior e o unic oguia ogu ia verdadeiro e que, sob sua influencia, a vida e um processo de revelagao e reconstrugao. A verdade vem
Dos conhecimentos iniciais do neoplatonismo e da Cabala, Paracelso desenvolveu sua filosofia espiritual. Com toda certeza, ele era um rrnstico, no verdadeiro sentido do termo. Seu ocultismo, tambem, derivava-se da mesma fonte que as doutrinas de Cornelius Agrippa e, mais tarde, as de Van Helmont e Boehme, que foram seus discipulos. E interessante destacar que, a respeito de Boehme, Evelyn Underh ill escreve: escreve: “Ele e um dos mais bem registrados exemplos de iluminagao mistica; denotando, junto com uma aguda consciencia de companheirismo divino, todos os fenomenos de lucidez visual, automatismo e poderes intelectuais expandidos que lhe sao proprios.”
Pode-se perguntar: foi Paracelso menos que isso e demonstrou menos que isso? O professor Strunz, escrevendo escrevendo sobre a personalidade de Paracelso, diz: “Ele era uma mente de poderosas caracteristicas, cuja rara maturidad e converteu a enunciagao dos pro blemas cientfficos em termos calorosamente humanos, e a ele devemos a realizagao de uma comunidade humana culta baseada na compaixao e na fe crista e humanitaria, coisas que po demos perfeitamente perfeitamente considerar como as bases de seus ensinamentos relativos tanto ao concreto quanto ao espiritual... Paracelso sentia como um artista e pensava como um matematico, do mesmo modo que combinava as leis da natureza com as leis do microcosmo; isto e um homem com sua consciencia, seus sentimentos e seus desejos. Foi esse delicado senso artistico que provou ser a ponte audaciosa entre o homem Paracelso e o observador perspicaz da realidade; um maravilhoso viaduto estendido na travessia para uma nova humanidade: a Renascenga.”
experiencias, e estava pagando a inevitavel penalidade de uma vida excessivamente ativa. A cronica inteira que temos diante de nos e de intenso e altrufstico labor, de andangas e perseguigoes, de intolerancia, insulto e desprezo a uma alma sublime, desdenhada e rejeitada rejeitada pelos homens. "Repouso e melhor que agitaqao agita qao”, ”, escreve escreveu, u, “mas agitaqao e mais proveitosa que repouso.” Ele morreu em 1541, em
Salzburg, e seu corpo foi sepultado no cemiterio da Igreja de Sao Sebastiao. Se mergulho num negro e imenso mar nebuloso, E apenas por um tempo. Aperto contra o peito a candeia de Deus; Seu esplendor, cedo ou tarde, Rompera as trevas; Hei de emergir um dia.
3. A Apoteose do Amor Rosicrucian Digest. Extraido da ediqao de dezembro de 1929 da revista Rosicrucian Rosicrucian Tambem publicad o na ediqao desetembro de 2002 da revista Rosicrucian Beacon.
Pouco esta registrado sobre seus ultimos dias. Ele estava sofrendo de uma insidiosa enfermidade, sem duvida contraida das muitas substancias venenosas com que fazia
Em raros momentos de visao limpida, conseguimos nos observar imparcialmente de uma altitude de contemplagao espiritual. Desejamos a verdade fervorosamente e, na hora certa, ela desponta com a clareza da luz na visao mental. A verdade, nesses calmos retrospectos da mente, a verdade sobre nos mesmos e a vida, o crescimento e o significado dos anos fica concentrada na hora presente, presente, a fim de que po ssamos fazer uma avaliagao clara e tomar uma decisao sabia para o futuro. E um a das primeiras coisas coisas que percebemos e que o Espiri to interior interior e o unic oguia ogu ia verdadeiro e que, sob sua influencia, a vida e um processo de revelagao e reconstrugao. A verdade vem
e todo o passado e transfigurado por sua vinda. Tambem nos somos transformados. A importancia e a relagao daquilo que antes permaneceu apartado e sem significado sao discernidas e compreendidas, porque o pensamento e a emogao ascendem a nfveis superiores e adquirem novo poder e dignidade. Em outras palavras, vemos a maravilhosa combinagao do humano com✓ o divino. E gragas a essas revelagoes da verdade a alma em desabro char que o amor atinge sua apoteose. O amor e um misterio divino; sua apoteose parece ser o proposito de todas as nossas encarnagoes. Isso e pouco suspeitado nos estagios iniciais do crescimento da alma; compreendemos isso somente atraves das mukiplas transformagoes do amor, a medida que a alma atinge a maturidade. Quao maravilhoso e, por exemplo, que a doce, silenciosa e compreensiva comunhao entre almas seja gradualmente transformada, pelo poder do Espfrito interior, em uma profunda, solenizadora e oniabrangente humanidade que abengoa tudo o que toca. E somente nesse estagio que a gloria e o proposito do amor comegam a se revelar e a alma entreve algo da natureza deffica dos Mestres que a orientam. E somente entao que a alm a ve a possibilidade da renuncia a sua vida pessoal e do seu abengoamento com a vida Cosmica e o amor divino. A negagao do amor e a crucificagao do amor; e crucificar o amor e abolir a lei da vida, q ue decreta o crescimento do amor. Nao Na o se pode rebaixar a lei da vida e viver. viver. O amo r e o fogo divino no coragao do homem e deve ser reconhecido e alimentado. E verdade que somente um amor espiritual pode atingir a apoteose; mas este so desponta depois de uma longa provagao. Para se tornar perfeito, o amor deve se realizar em todos os aspectos de sua manifestagao. manifestagao. Na o pela negagao, mas pela completa realizagao vem a apoteose. As experiencias das
relagoes amorosas em seu aspecto pessoal sao guias nomeados e constituem uma provagao necessaria. Essas experiencia experienciass hum anizam, enriquecem e santificam o amor a medida que ele avanga para a identificagao e o relacionamento superiores. superiores. Nen huma efusao do tesouro imortal do coragao e infrutffera, por mais trivial e insatisfatoria que possa ser, e a despeito de toda dor que possa acompanha-la. Todas sao instrumentos para a consecugao do desapego consciente consciente da alma das limitagoes do amor e para o estabelecimento de sua expressao cosmica oniabrangente. oniabrangente. O alvorecer do amor espiritual opera uma revolugao na vida vida do homem. Olhand o para toda a extensao extensao da Senda percorrida, ele examina a mudanga operada em s ua constituigao com uma tranquila e quieta alegria, nao, com humildade. Ele perdeu muito, mas o ganho e infinito. O coragao que nao conhece nenhum medo finalmente lhe pertence. Ele adentrou, ao menos por um intervalo, os sagrados recintos da paz inefavel e experimentou o verdadeiro repouso da alma. Inofensivo e destitufdo de toda agressividade, ele recebe o poder de ler os coragoes dos outros e ensina-los. Para ele, essa e a unica vida verdadeira e ele nao deseja nenhuma outra. Seu unico anelo e que o velho eu possa ser absolutamente transcendido e esquecido, com todos os seus temores conscientes, suas ambigoes febris e seus antagonismos indoceis. Que a vontade do amor possa ser feita no mundo atraves atraves dele. O que existe no mundo qu e possa se comparar a essa santificadora abnegagao? Quantas vezes ela e confundida e mal-interpretada e tida como fraqueza, quando, na verdade, ela e forga. De fato, foi dito que o poder do discipulo parece nada aos olhos dos homens. Quando a apoteose e atingida, a compaixao dos Mestres cessa de ser meramente meramente uma palavra na lingua do aspirante; ele a conhece como forga viva acionando a sua propria
e todo o passado e transfigurado por sua vinda. Tambem nos somos transformados. A importancia e a relagao daquilo que antes permaneceu apartado e sem significado sao discernidas e compreendidas, porque o pensamento e a emogao ascendem a nfveis superiores e adquirem novo poder e dignidade. Em outras palavras, vemos a maravilhosa combinagao do humano com✓ o divino. E gragas a essas revelagoes da verdade a alma em desabro char que o amor atinge sua apoteose. O amor e um misterio divino; sua apoteose parece ser o proposito de todas as nossas encarnagoes. Isso e pouco suspeitado nos estagios iniciais do crescimento da alma; compreendemos isso somente atraves das mukiplas transformagoes do amor, a medida que a alma atinge a maturidade. Quao maravilhoso e, por exemplo, que a doce, silenciosa e compreensiva comunhao entre almas seja gradualmente transformada, pelo poder do Espfrito interior, em uma profunda, solenizadora e oniabrangente humanidade que abengoa tudo o que toca. E somente nesse estagio que a gloria e o proposito do amor comegam a se revelar e a alma entreve algo da natureza deffica dos Mestres que a orientam. E somente entao que a alm a ve a possibilidade da renuncia a sua vida pessoal e do seu abengoamento com a vida Cosmica e o amor divino. A negagao do amor e a crucificagao do amor; e crucificar o amor e abolir a lei da vida, q ue decreta o crescimento do amor. Nao Na o se pode rebaixar a lei da vida e viver. viver. O amo r e o fogo divino no coragao do homem e deve ser reconhecido e alimentado. E verdade que somente um amor espiritual pode atingir a apoteose; mas este so desponta depois de uma longa provagao. Para se tornar perfeito, o amor deve se realizar em todos os aspectos de sua manifestagao. manifestagao. Na o pela negagao, mas pela completa realizagao vem a apoteose. As experiencias das
personalidade. Ele se liberta automaticamente de muitas leis que ate entao circunscreviam sua vida e passa a reconhecer apenas uma: a lei do sacrificio. Ele se doa. Essa afirmagao parece parece bastante simples, mas significa nada menos do que o nascimento nascimento do Cristo no homem. Com o e raro encontrarmos, mesmo entre estudantes do oculto, a realidade divina, ativa ativa realidade da verdadeira abnegagao? No entanto, ninguem pode se tornar um verdadeiro Salvador de homens sem ela; e um verdadeiro aspirante a concebera como a mais elevada meta de sua aspiragao. Pense no que significa para a grande mu ltidao de almas na Terra, fortemente acorrentadas pelas amarras das multiplas limitagoes de amor, com todas as consequentes flutuagoes das paixoes tumultuosas, suas complicagoes psiquicas desconcertantes e a eterna fome de coragoes continuamente feridos. Pense no que significa ser um aspirante, com a luz da apoteose em sua fronte e a paz profunda em seu coragao. Contemplando o mar da vida humana e reunindo todas as tristezas e todo caos em seu proprio peito fervoroso, ele dedica sua alma ao servigo dos homens! Esse amor tem poder sobrenatural. Ele e a unica chave da alma humana, investido que e de um magnetismo divino a que nada na vida pessoal pode resistir. Alem disso, ele e o sonho remoto de toda alma. O amo r que foi testado em todas as fornalhas da vida e se tornou resistente e o tesouro inestimavel que todas as almas estao buscando instintivamente. E nada, a nao ser a verdadeira abnegagao, nos dara a visao da necessidade do mundo ou nos capacitara a uma correta dedicagao a ela ou nos provera com uma panaceia para ela. A medida que o aspirante progride no conhecimento es piritual, ajustes mais sutis a verdade e aos seus semelhantes tornam-se cada vez mais necessarios, e amplas responsabilidades lhes sao transmitidas. A verdadeira paixao e doar-se,
relagoes amorosas em seu aspecto pessoal sao guias nomeados e constituem uma provagao necessaria. Essas experiencia experienciass hum anizam, enriquecem e santificam o amor a medida que ele avanga para a identificagao e o relacionamento superiores. superiores. Nen huma efusao do tesouro imortal do coragao e infrutffera, por mais trivial e insatisfatoria que possa ser, e a despeito de toda dor que possa acompanha-la. Todas sao instrumentos para a consecugao do desapego consciente consciente da alma das limitagoes do amor e para o estabelecimento de sua expressao cosmica oniabrangente. oniabrangente. O alvorecer do amor espiritual opera uma revolugao na vida vida do homem. Olhand o para toda a extensao extensao da Senda percorrida, ele examina a mudanga operada em s ua constituigao com uma tranquila e quieta alegria, nao, com humildade. Ele perdeu muito, mas o ganho e infinito. O coragao que nao conhece nenhum medo finalmente lhe pertence. Ele adentrou, ao menos por um intervalo, os sagrados recintos da paz inefavel e experimentou o verdadeiro repouso da alma. Inofensivo e destitufdo de toda agressividade, ele recebe o poder de ler os coragoes dos outros e ensina-los. Para ele, essa e a unica vida verdadeira e ele nao deseja nenhuma outra. Seu unico anelo e que o velho eu possa ser absolutamente transcendido e esquecido, com todos os seus temores conscientes, suas ambigoes febris e seus antagonismos indoceis. Que a vontade do amor possa ser feita no mundo atraves atraves dele. O que existe no mundo qu e possa se comparar a essa santificadora abnegagao? Quantas vezes ela e confundida e mal-interpretada e tida como fraqueza, quando, na verdade, ela e forga. De fato, foi dito que o poder do discipulo parece nada aos olhos dos homens. Quando a apoteose e atingida, a compaixao dos Mestres cessa de ser meramente meramente uma palavra na lingua do aspirante; ele a conhece como forga viva acionando a sua propria
quer isto signifique ganho ou perda. Uma vez atingida a apoteose, o verdadeiro e inestimavel privilegio e o de esparg ir continuamente a gloria do amor ao seu redor. Ele se torna magnificamente poderoso e cumpre seu proposito, sem obstaculo ou impedimento, de incontaveis maneiras nas vidas comuns dos homens. Nao ha qualquer anunciagao ostentosa de sua influencia benigna. Ele entra silenciosamente no coragao humano em forma de forga, calma e aspiragao superior. E uma atmosfera de prece; e onde quer que ele repouse, uma doce abnegagao se apodera da alma e o fardo da vida e misteriosamente aliviado. Nos Mestres da Vida, o sublime processo alqufmico de transmutagao e visto em toda toda sua perfeigao. perfeigao. Quao familiar em nossos ouvidos e a perene exaltagao da compaixao do Buda e do Cristo! Estamo s inclinados a pensar que esses exemplos de divina bem-aventuranga sao, por alguma razao, incompatfveis com os nossos dias. Isso e um engano. Nem toda alma gloriosa posta-se diante do mundo como um instrutor de homens. Ha conosco aquelas que executam trabalhos tao sagrados da plenitude da apoteose, que fariam vacilar a credibilidade do nao iniciado. Poucos foram aqueles capazes de reconhecer os Mestres nos tempos antigos. O mesmo acontece nos dias de hoje. Com frequencia, o Mestre passa ignorado; contudo, nem um sinal de reconhecimento sera manifestado, a menos que, como seus discipulos devotados, nos o tenhamos buscado incondicionalmente atraves de anos de silencio do coragao.
4. Somos Anormais? Rosierucian Digest. Extraido da ediqao dejunh o de 1930 d a revista Rosierucian Os “amigos" do Mestre disseram: “Ele esta fo ra de S i”; Sao Paulo fo i declarado “louco” pelo tribun al superi superior. or.
personalidade. Ele se liberta automaticamente de muitas leis que ate entao circunscreviam sua vida e passa a reconhecer apenas uma: a lei do sacrificio. Ele se doa. Essa afirmagao parece parece bastante simples, mas significa nada menos do que o nascimento nascimento do Cristo no homem. Com o e raro encontrarmos, mesmo entre estudantes do oculto, a realidade divina, ativa ativa realidade da verdadeira abnegagao? No entanto, ninguem pode se tornar um verdadeiro Salvador de homens sem ela; e um verdadeiro aspirante a concebera como a mais elevada meta de sua aspiragao. Pense no que significa para a grande mu ltidao de almas na Terra, fortemente acorrentadas pelas amarras das multiplas limitagoes de amor, com todas as consequentes flutuagoes das paixoes tumultuosas, suas complicagoes psiquicas desconcertantes e a eterna fome de coragoes continuamente feridos. Pense no que significa ser um aspirante, com a luz da apoteose em sua fronte e a paz profunda em seu coragao. Contemplando o mar da vida humana e reunindo todas as tristezas e todo caos em seu proprio peito fervoroso, ele dedica sua alma ao servigo dos homens! Esse amor tem poder sobrenatural. Ele e a unica chave da alma humana, investido que e de um magnetismo divino a que nada na vida pessoal pode resistir. Alem disso, ele e o sonho remoto de toda alma. O amo r que foi testado em todas as fornalhas da vida e se tornou resistente e o tesouro inestimavel que todas as almas estao buscando instintivamente. E nada, a nao ser a verdadeira abnegagao, nos dara a visao da necessidade do mundo ou nos capacitara a uma correta dedicagao a ela ou nos provera com uma panaceia para ela. A medida que o aspirante progride no conhecimento es piritual, ajustes mais sutis a verdade e aos seus semelhantes tornam-se cada vez mais necessarios, e amplas responsabilidades lhes sao transmitidas. A verdadeira paixao e doar-se,
Folheando recentemente um relatorio, feito por um eminente cientista medico e psiquiatra, sobre as causas das personalidades anormais, homens e mulheres que se distinguiram nas artes e nas ciencias, cujos trabalhos e feitos deixaram uma impressao indelevel indelevel na historia mundial, uma interessante interessante especulagao se apresentou: seria a ano rmalidade uma necessaria concomitancia concomitancia da evolugao evolugao da consciencia? Posto que estamos nos dedicando, de modo especial e para todos os efeitos praticos, a ciencia da evolugao da consciencia, sera interessante perseguir essa especulagao. A questao de se existe ou nao certas anormalidades que acompanham essa evolugao tem sido objeto de controversia entre muitos e ridicularizada por nao poucos, de modo que nossas reflexoes podem, incidentalmente, produzir algumas francas expressoes de opiniao e de experiencia pessoal que levarao a dados valiosos. Foram-se os dias, esperamos, em que se faziam perseguigoes a individuos individuos que professassem coisas consideradas como visoes peculiares, que proclamavam incautamente a posse de visao incomum ou exerciam poderes sobrenaturais diante de um publico cetico e intolerante. Esses dias, porem, nao acabaram de todo. Observe o que diz um eminente escritor: “Estamos presentemente tao agrilhoados por tradigoes ligadas a religiao, a lei, a ciencia e ao trabalho, que um codigo artificial de restrigao e de proibigao tornou-se imposto as nossas persona lidades, a tal ponto que, para continuarmos livres, forgosamente temos que nao apenas nos abster de nos expressar, mas adotar, ponderadamente, uma atitude artificial de hipocrisia, que em vez de conduzir para a luz e manifestamente falsa e subversiva.”
Essa e uma grave acusagao contra as autoridades dirigentes e sua severidade e bem merecida. Nao faz muito tempo que recebi uma carta em que o escritor, referindo-se a sua experiencia de Consciencia Cosmica e sua relutancia em falar
quer isto signifique ganho ou perda. Uma vez atingida a apoteose, o verdadeiro e inestimavel privilegio e o de esparg ir continuamente a gloria do amor ao seu redor. Ele se torna magnificamente poderoso e cumpre seu proposito, sem obstaculo ou impedimento, de incontaveis maneiras nas vidas comuns dos homens. Nao ha qualquer anunciagao ostentosa de sua influencia benigna. Ele entra silenciosamente no coragao humano em forma de forga, calma e aspiragao superior. E uma atmosfera de prece; e onde quer que ele repouse, uma doce abnegagao se apodera da alma e o fardo da vida e misteriosamente aliviado. Nos Mestres da Vida, o sublime processo alqufmico de transmutagao e visto em toda toda sua perfeigao. perfeigao. Quao familiar em nossos ouvidos e a perene exaltagao da compaixao do Buda e do Cristo! Estamo s inclinados a pensar que esses exemplos de divina bem-aventuranga sao, por alguma razao, incompatfveis com os nossos dias. Isso e um engano. Nem toda alma gloriosa posta-se diante do mundo como um instrutor de homens. Ha conosco aquelas que executam trabalhos tao sagrados da plenitude da apoteose, que fariam vacilar a credibilidade do nao iniciado. Poucos foram aqueles capazes de reconhecer os Mestres nos tempos antigos. O mesmo acontece nos dias de hoje. Com frequencia, o Mestre passa ignorado; contudo, nem um sinal de reconhecimento sera manifestado, a menos que, como seus discipulos devotados, nos o tenhamos buscado incondicionalmente atraves de anos de silencio do coragao.
4. Somos Anormais? Rosierucian Digest. Extraido da ediqao dejunh o de 1930 d a revista Rosierucian Os “amigos" do Mestre disseram: “Ele esta fo ra de S i”; Sao Paulo fo i declarado “louco” pelo tribun al superi superior. or.
disto, diz que conheceu um homem que tinha vivenciado o Samadhi e escapou por pouco de ser confinado num sanatorio, porque contou esta experiencia para seus amigos. Um lamentavei estado de coisa, e o alerta alerta e digno de nota. O mundo em geral e um pouco mais tolerante nessas questoes hoje do que ha cinquenta anos. Nao e preciso nenhuma classificagao; isso e amplamente corroborado por esse mesmo escritor, um dos maiores medicos e psicologos em sua area. “Neste estagio de nossa evolugao, a tendencia da humanidade deve ser a de que a tradigao ceda lugar ao conhecimento e que o conhecimento ceda lugar a moderagao e a uma tolerancia mais completa. Viver e deixar viver, conhecer e deixar conhecer, ter e deixar ter, fazer e deixar fazer, todas estas coisas sao excelentes guias, embora o verdadeiro mapa para a evolugao da humanidade e ser e deixar ser.”
A atitude da imprensa mudou um pouco, e bem verdade, ao longo dos ultimos dez anos, e agora condescende em relatar sem criticismo o que sao considerados casos autenticos de acontecimentos psiquicos e experiencias de carater psiquico. Alguns jornais agora oferecem premios aos seus leitores pela narrativa mais impressionante de experiencias pessoais dessa natureza, enquanto outros solicitam solicitam depoimentos pessoais para a verdade da reencarnagao. Ate Ate mesmo u m cientista, aqui e ali, esta se tornando invulgarmente arrojado e caridoso tambem. Um artigo de um professor ingles foi publicado recente mente num jornal popular, no qual ele escreveu: “Os antigos alquimistas tentavam fazer chumbo virar ouro e, por geragoes, foram um bando de cientistas escarnecidos. Agora, entretanto, estamos comegando a pensar que, embora seus metodos pudessem ser crus, a ideia deles era razoavel.”
Folheando recentemente um relatorio, feito por um eminente cientista medico e psiquiatra, sobre as causas das personalidades anormais, homens e mulheres que se distinguiram nas artes e nas ciencias, cujos trabalhos e feitos deixaram uma impressao indelevel indelevel na historia mundial, uma interessante interessante especulagao se apresentou: seria a ano rmalidade uma necessaria concomitancia concomitancia da evolugao evolugao da consciencia? Posto que estamos nos dedicando, de modo especial e para todos os efeitos praticos, a ciencia da evolugao da consciencia, sera interessante perseguir essa especulagao. A questao de se existe ou nao certas anormalidades que acompanham essa evolugao tem sido objeto de controversia entre muitos e ridicularizada por nao poucos, de modo que nossas reflexoes podem, incidentalmente, produzir algumas francas expressoes de opiniao e de experiencia pessoal que levarao a dados valiosos. Foram-se os dias, esperamos, em que se faziam perseguigoes a individuos individuos que professassem coisas consideradas como visoes peculiares, que proclamavam incautamente a posse de visao incomum ou exerciam poderes sobrenaturais diante de um publico cetico e intolerante. Esses dias, porem, nao acabaram de todo. Observe o que diz um eminente escritor: “Estamos presentemente tao agrilhoados por tradigoes ligadas a religiao, a lei, a ciencia e ao trabalho, que um codigo artificial de restrigao e de proibigao tornou-se imposto as nossas persona lidades, a tal ponto que, para continuarmos livres, forgosamente temos que nao apenas nos abster de nos expressar, mas adotar, ponderadamente, uma atitude artificial de hipocrisia, que em vez de conduzir para a luz e manifestamente falsa e subversiva.”
disto, diz que conheceu um homem que tinha vivenciado o Samadhi e escapou por pouco de ser confinado num sanatorio, porque contou esta experiencia para seus amigos. Um lamentavei estado de coisa, e o alerta alerta e digno de nota. O mundo em geral e um pouco mais tolerante nessas questoes hoje do que ha cinquenta anos. Nao e preciso nenhuma classificagao; isso e amplamente corroborado por esse mesmo escritor, um dos maiores medicos e psicologos em sua area. “Neste estagio de nossa evolugao, a tendencia da humanidade deve ser a de que a tradigao ceda lugar ao conhecimento e que o conhecimento ceda lugar a moderagao e a uma tolerancia mais completa. Viver e deixar viver, conhecer e deixar conhecer, ter e deixar ter, fazer e deixar fazer, todas estas coisas sao excelentes guias, embora o verdadeiro mapa para a evolugao da humanidade e ser e deixar ser.”
A atitude da imprensa mudou um pouco, e bem verdade, ao longo dos ultimos dez anos, e agora condescende em relatar sem criticismo o que sao considerados casos autenticos de acontecimentos psiquicos e experiencias de carater psiquico. Alguns jornais agora oferecem premios aos seus leitores pela narrativa mais impressionante de experiencias pessoais dessa natureza, enquanto outros solicitam solicitam depoimentos pessoais para a verdade da reencarnagao. Ate Ate mesmo u m cientista, aqui e ali, esta se tornando invulgarmente arrojado e caridoso tambem. Um artigo de um professor ingles foi publicado recente mente num jornal popular, no qual ele escreveu:
Essa e uma grave acusagao contra as autoridades dirigentes e sua severidade e bem merecida. Nao faz muito tempo que recebi uma carta em que o escritor, referindo-se a sua experiencia de Consciencia Cosmica e sua relutancia em falar
“Os antigos alquimistas tentavam fazer chumbo virar ouro e, por geragoes, foram um bando de cientistas escarnecidos. Agora, entretanto, estamos comegando a pensar que, embora seus metodos pudessem ser crus, a ideia deles era razoavel.”
Se esse professor foi ou nao relegado automaticamente por seus pares a categoria dos anormais, isto e uma questao para conjetura. Deixe-me citar mais um trecho, antes de seguir adiante.
como Rosacruzes, pusemos nossas maos. Eles nos justificam na continuagao destemida de nossos estudos e na agao direta no servigo ao mundo com imperturbavel vigor, com total indiferenga e oposigao a atitude e as opinioes de dignitarios de toda e qualquer base de autoridade. O que me induziu, particularmente, a tratar tratar desse desse assunto em relagao a nos foi o comentario comentario de um membro encarre gado de um grupo. Disseram-lhe que nossos estudos tem uma provavel tendencia a marcar nossa gente como esquisita ou excentrica, ou seja, anormal. A replica foi que nada do tipo deveria transpirar, mas, pelo contrario, dando atengao tambem a evolugao da personalidade interior, ao inves de exclusivamente, como ate aqui, ao eu individual, a pessoa deve se tornar, em todos os sentidos, mais normal e ser capaz de funcionar de maneira sa e efetiva tanto no piano objetivo quanto no piano psiquico Divino. Certamente, sua normalidade consiste em —e so e totalmente assegurada por —esse desenvolvimento paralelo e equivalente. O questionamento que surge nessa questao apenas prova claramente qua o comparativamente poucos entre entre nos se preocupam com esse desenvolvimento dual; e nossa crescente normalidade pela dedicagao ao cultivo da alma e vista pela maioria como um desejo de equilibrio, um a arriscada condigao que merece o aspecto derrisorio e o epiteto difamador. O membro a que me referi e, ele proprio, um dos muitos exemplos de crescente normalidade pelo cultivo da alma. Em muitas ocasioes, ele me disse que nunca poderia ter feito feito esse ou aquele trabalho bem-feito e preciso, caso apenas o eu individual fosse requisitado; que foram o novo conhecimento e a nova forga forga derivados desse cultivo, como r esultado de um a familiaridade mais pr ofunda com a personalidad e interior, interior, que garantiram coesao e equilibrio de forgas um tanto ou qu anto opositoras e o capacitaram a servir aos seus semelhantes de um modo impossfvel antes dele abragar esse cultivo.
“A principal diferenga entre o indivfduo sao e muitos dos insanos e que nestes ultimos ha perda de controle sobre os vfnculos de convengoes hipocritas e artificiais, perda esta que os coloca em desarmonia com os seus cam aradas espertamente mais reservados. Assim, temos o curioso fato de que, quando um indivfduo acredita na palavra do pastor e afirma, com toda franqueza, que acredita que sua alma esta perdida ou que ele esta em perigo de danagao eterna, ele e certificado como insano e relegado a um sanatorio. Se ele se alga a regiao da filosofia, da ciencia, da estetica ou da conjetura, e visto como um excentrico; e se e extravagante, inconvencional ou anormal em seu comportamento, ele e ridicularizado pela comunidade, sem consideragao ao fato de que talvez ele seja temente a Deus, obediente a lei, trabalhador e um ser humano responsavel.” “Essas sao apenas algumas das algemas da chamada civilizagao e, desnecessario dizer, essa tendencia, em si, e nao somente subversiva, como tambem explanatoria do fato de que muitos dos genios do mundo tiveram de ir para sanatorios em busca de protegao contra a intolerancia demonstrada por seus semelhantes. Que tais portos de refugio existam para aqueles que recebem inspiragoes negadas a maioria e, sem duvida, algo benefico, enquanto o publico continuar a ridiculariza-los. Seria mais sensato, no entanto, ficar mais atento a tipos tipos como Tom o ’Bedlam que deturpam as inspiragoes e logram o publico com suas imitagoes espurias. Se a religiao, a arte, a ciencia e a industria se tornassem mais tolerantes para com as inspiragoes e as aspiragoes dos outros, o resultado seria uma consideravel redugao no numero dos que tem de buscar protegao contra as interferencias, interferencias, as restrigoes e as proibigoes delas.”
Se isso sao fato s —e quem que m pod e que stion a-los? a-lo s? —, eles eles mostram indubitavelmente uma forte justificativa para o trabalho ativo em muitos setores de pesquisa em que nos,
Se esse professor foi ou nao relegado automaticamente por seus pares a categoria dos anormais, isto e uma questao para conjetura. Deixe-me citar mais um trecho, antes de seguir adiante. “A principal diferenga entre o indivfduo sao e muitos dos insanos e que nestes ultimos ha perda de controle sobre os vfnculos de convengoes hipocritas e artificiais, perda esta que os coloca em desarmonia com os seus cam aradas espertamente mais reservados. Assim, temos o curioso fato de que, quando um indivfduo acredita na palavra do pastor e afirma, com toda franqueza, que acredita que sua alma esta perdida ou que ele esta em perigo de danagao eterna, ele e certificado como insano e relegado a um sanatorio. Se ele se alga a regiao da filosofia, da ciencia, da estetica ou da conjetura, e visto como um excentrico; e se e extravagante, inconvencional ou anormal em seu comportamento, ele e ridicularizado pela comunidade, sem consideragao ao fato de que talvez ele seja temente a Deus, obediente a lei, trabalhador e um ser humano responsavel.” “Essas sao apenas algumas das algemas da chamada civilizagao e, desnecessario dizer, essa tendencia, em si, e nao somente subversiva, como tambem explanatoria do fato de que muitos dos genios do mundo tiveram de ir para sanatorios em busca de protegao contra a intolerancia demonstrada por seus semelhantes. Que tais portos de refugio existam para aqueles que recebem inspiragoes negadas a maioria e, sem duvida, algo benefico, enquanto o publico continuar a ridiculariza-los. Seria mais sensato, no entanto, ficar mais atento a tipos tipos como Tom o ’Bedlam que deturpam as inspiragoes e logram o publico com suas imitagoes espurias. Se a religiao, a arte, a ciencia e a industria se tornassem mais tolerantes para com as inspiragoes e as aspiragoes dos outros, o resultado seria uma consideravel redugao no numero dos que tem de buscar protegao contra as interferencias, interferencias, as restrigoes e as proibigoes delas.”
Se isso sao fato s —e quem que m pod e que stion a-los? a-lo s? —, eles eles mostram indubitavelmente uma forte justificativa para o trabalho ativo em muitos setores de pesquisa em que nos,
Nao precisamos precisamos de nenhuma outragarantia denormalidade crescente do que o fato de podermos ser mais compreensiva e eficientemente uteis no servigo ao mundo atraves do estudo e da pratica dos principios rosacruzes, em vez de escolhermos permanecer convencionalmente normais e ignorantes da profundidade e da essencialidade de nossa natureza Divina. E demonstravel que quanto m ais mtimos nos tornamos da agao e da inspiraqao dessa dessa persona lidade interior, mais notavel e a facilidade que se pode observar nos membros do organismo objetivo, ao longo de todas as linhas de adequagao e uso no piano material. Se de algum modo isso nao acontece, a causa deve ser procurada ou no fato da pessoa nao ter ido longe o bastante em seus estudos e em sua compreensao da ciencia que ela adotou, ou no fato de, por assim dizer, ter tentado ir alem do que podia; ela se empenhou alem daquilo que seu ponto especifico de evolugao justifica e ha tensao ou pressao que resulta num desajuste temporario, com uma consequente emergencia ligeiramente erratica. Nos dois casos, as causas sao apenas temporarias. temporarias. No primeiro caso, um progresso maior na ciencia desenvolvera uma segura e valiosa lucidez; no segundo, um refreamento da impaciencia, por meio de desenvolvimento especifico e maior confianga na natureza do metodo de avango gradual e metodico, regulara devidamente os processos de expressao e erradicara qua isquer tendencias passfveis passfveis de crfticas crfticas.. Obviamente, falo mais para o neofito do que para o estudante adiantado na Senda. Este ultimo ha muito tempo resolveu essa questao para si mesmo e nao e perturbado pelos pontos de vista ou pelas insinuagoes do ignorante. Ele sabe que quem quer que va contra a corrente da opiniao geral tera sua sanidade questionada em algum momento. Ele sabe, por experiencia propria, que existe na alma despertante algo de
como Rosacruzes, pusemos nossas maos. Eles nos justificam na continuagao destemida de nossos estudos e na agao direta no servigo ao mundo com imperturbavel vigor, com total indiferenga e oposigao a atitude e as opinioes de dignitarios de toda e qualquer base de autoridade. O que me induziu, particularmente, a tratar tratar desse desse assunto em relagao a nos foi o comentario comentario de um membro encarre gado de um grupo. Disseram-lhe que nossos estudos tem uma provavel tendencia a marcar nossa gente como esquisita ou excentrica, ou seja, anormal. A replica foi que nada do tipo deveria transpirar, mas, pelo contrario, dando atengao tambem a evolugao da personalidade interior, ao inves de exclusivamente, como ate aqui, ao eu individual, a pessoa deve se tornar, em todos os sentidos, mais normal e ser capaz de funcionar de maneira sa e efetiva tanto no piano objetivo quanto no piano psiquico Divino. Certamente, sua normalidade consiste em —e so e totalmente assegurada por —esse desenvolvimento paralelo e equivalente. O questionamento que surge nessa questao apenas prova claramente qua o comparativamente poucos entre entre nos se preocupam com esse desenvolvimento dual; e nossa crescente normalidade pela dedicagao ao cultivo da alma e vista pela maioria como um desejo de equilibrio, um a arriscada condigao que merece o aspecto derrisorio e o epiteto difamador. O membro a que me referi e, ele proprio, um dos muitos exemplos de crescente normalidade pelo cultivo da alma. Em muitas ocasioes, ele me disse que nunca poderia ter feito feito esse ou aquele trabalho bem-feito e preciso, caso apenas o eu individual fosse requisitado; que foram o novo conhecimento e a nova forga forga derivados desse cultivo, como r esultado de um a familiaridade mais pr ofunda com a personalidad e interior, interior, que garantiram coesao e equilibrio de forgas um tanto ou qu anto opositoras e o capacitaram a servir aos seus semelhantes de um modo impossfvel antes dele abragar esse cultivo.
natureza tao poderosa que ate mesmo seus crfticos acham diffcil acreditar em suas proprias mentiras. Do mesmo modo, eles podem criticar a gloria inesperada q ue flui do ceu noturno e acusar a natureza de extravagancia anormal. A divindade da alma, atraves das influencias benignas e libertadoras da natureza espiritual, tem a qualidade do inesperado daquela singular e gloriosa expressividade expressividade que pertence pertence momentos em que uma a natureza; e quando vem aqueles nova palavra e comunicada e uma agao realizada, e hora de os homens de reputagao cientffica e tecnologica verdadeiramente anormal fazerem recuar os mais convencionalistas. convencionalistas. A alma nao dara a eles mais atengao do que a natureza da as folhas mortas do outono. outono. Eles q uebram a cabega cabega e consultam os livros didaticos para nada. A palavra foi dita e a obra foi feita. A inspiragao se espalhou pela terra e passou como luz nas almas viventes que estavam a sua espera e precisavam de um novo fmpeto em sua fe. O homem avangado sabe disso e e indiferente aos gritos da maioria dita “sa”. A questao, porem, nao e tao facil para o neofito. Nao e facil para ele sentir-se um tanto fora de si quando, em seu cfrculo imediato, em casa ou fora dela, ele e objeto de patetico escrutfnio e alvo da lingua alheia. Conheci casos em que nossos estudantes foram compelidos a ir furtivamente para sua comunhao com Deus, como se estivessem evitando ser / descobertos descobertos pelo cometimento cometimento de um crime. E alguma surpresa que eles corram o risco de serem considerados anormais? Conheci esposas submetidas a amarga invectiva e perseguigao de seus maridos, por terem descoberto no cultivo da alma a unica coisa que tornava a vida toleravel para elas. Julgue, entre os dois, onde a anormalidade esta. Essa e uma das maiores indignidades que podem ser infligidas a natureza humana indefesa. indefesa.
Nao precisamos precisamos de nenhuma outragarantia denormalidade crescente do que o fato de podermos ser mais compreensiva e eficientemente uteis no servigo ao mundo atraves do estudo e da pratica dos principios rosacruzes, em vez de escolhermos permanecer convencionalmente normais e ignorantes da profundidade e da essencialidade de nossa natureza Divina. E demonstravel que quanto m ais mtimos nos tornamos da agao e da inspiraqao dessa dessa persona lidade interior, mais notavel e a facilidade que se pode observar nos membros do organismo objetivo, ao longo de todas as linhas de adequagao e uso no piano material. Se de algum modo isso nao acontece, a causa deve ser procurada ou no fato da pessoa nao ter ido longe o bastante em seus estudos e em sua compreensao da ciencia que ela adotou, ou no fato de, por assim dizer, ter tentado ir alem do que podia; ela se empenhou alem daquilo que seu ponto especifico de evolugao justifica e ha tensao ou pressao que resulta num desajuste temporario, com uma consequente emergencia ligeiramente erratica. Nos dois casos, as causas sao apenas temporarias. temporarias. No primeiro caso, um progresso maior na ciencia desenvolvera uma segura e valiosa lucidez; no segundo, um refreamento da impaciencia, por meio de desenvolvimento especifico e maior confianga na natureza do metodo de avango gradual e metodico, regulara devidamente os processos de expressao e erradicara qua isquer tendencias passfveis passfveis de crfticas crfticas.. Obviamente, falo mais para o neofito do que para o estudante adiantado na Senda. Este ultimo ha muito tempo resolveu essa questao para si mesmo e nao e perturbado pelos pontos de vista ou pelas insinuagoes do ignorante. Ele sabe que quem quer que va contra a corrente da opiniao geral tera sua sanidade questionada em algum momento. Ele sabe, por experiencia propria, que existe na alma despertante algo de
A origem do criticismo que muitos neofitos experimentam nesse caminho, proveniente dos que os cercam, pode ser encontrada neste profundo axioma que foi muitas vezes enunciado na literatura oculta: se uma atengao concentrada e direcionada para a alma e se persiste num curso de agao mais elevado, algo com a natureza de uma revolugao psfquica na personalidade do homem transpira e reage, mais ou menos poderosamente, segundo sua forga e habilidade inatas, sobre a inteira concatenagao de suas circunstancias e de seus relacionamentos. Se ele e ardoroso e decidido, a vida da alma atua com dramatica pressao sobre suas ideias e agoes enraizadas, e um rapido reajuste torna-se imperativo. imperativo. Isso e tao natural e insistente que ele mal percebe quao marcante a mudanga nele parece para os outros. Mas a encruzilhada foi atingida e uma escolha tem de ser feita. O problema agora nao esta simplesmente na aceitagao mental de um novo ponto de partida na vida que lhe concerne pessoalmente, como alguem que pode nutrir uma opiniao contraria a de seus amigos sobre uma questao de arte ou politica e nada dizer sobre isto: nao, a alma sob cultivo espiritual afeta toda a personalidade do homem vivo e atuante em sua relagao com os outros, e se eles nao tiverem uma mente aberta o bastante para dar uma correta interpretagao aos valores alterados dele, darao, obviamente, uma errada. E nos contatos gerais da vida diaria, a interpretagao errada sera a mais comum. Pois, por mais eficientemente que o neofito encubra de silencio o seu coloquio com o divino, os efeitos desse coloquio se imprimirao nele para serem lidos por todos. O medo que o assalta e de que, se persistir em seu caminho, tenha de perder amizades e simpatias qu e ate entao significavam muito para ele. ele.
natureza tao poderosa que ate mesmo seus crfticos acham diffcil acreditar em suas proprias mentiras. Do mesmo modo, eles podem criticar a gloria inesperada q ue flui do ceu noturno e acusar a natureza de extravagancia anormal. A divindade da alma, atraves das influencias benignas e libertadoras da natureza espiritual, tem a qualidade do inesperado daquela singular e gloriosa expressividade expressividade que pertence pertence momentos em que uma a natureza; e quando vem aqueles nova palavra e comunicada e uma agao realizada, e hora de os homens de reputagao cientffica e tecnologica verdadeiramente anormal fazerem recuar os mais convencionalistas. convencionalistas. A alma nao dara a eles mais atengao do que a natureza da as folhas mortas do outono. outono. Eles q uebram a cabega cabega e consultam os livros didaticos para nada. A palavra foi dita e a obra foi feita. A inspiragao se espalhou pela terra e passou como luz nas almas viventes que estavam a sua espera e precisavam de um novo fmpeto em sua fe. O homem avangado sabe disso e e indiferente aos gritos da maioria dita “sa”. A questao, porem, nao e tao facil para o neofito. Nao e facil para ele sentir-se um tanto fora de si quando, em seu cfrculo imediato, em casa ou fora dela, ele e objeto de patetico escrutfnio e alvo da lingua alheia. Conheci casos em que nossos estudantes foram compelidos a ir furtivamente para sua comunhao com Deus, como se estivessem evitando ser / descobertos descobertos pelo cometimento cometimento de um crime. E alguma surpresa que eles corram o risco de serem considerados anormais? Conheci esposas submetidas a amarga invectiva e perseguigao de seus maridos, por terem descoberto no cultivo da alma a unica coisa que tornava a vida toleravel para elas. Julgue, entre os dois, onde a anormalidade esta. Essa e uma das maiores indignidades que podem ser infligidas a natureza humana indefesa. indefesa.
Falo compreensivamente dessas coisas porque eu proprio as vivi; e sei que nao ha uma so abertura que seja para concessoes em relagao a elas. Lembro-me quando, no limiar da vida adulta, abracei a vida oculta com total aceitagao e vivi todas as consequencias adversas em meu ambiente ao fazer isto. Todos os jfluxos da vida dirigiram-se para o alto, como que por inspiragao predestinada, e as reagoes externas foram tao crfticas e inquietantes quanto foi definitiva e inalteravel a reconstrugao interna. E ao jovem aspirante que esta enfrentando contingencias similares, digo isto: acho diffcil imaginar como que alguem que experimentou o chamado decisivo do espirito dentro de si possa retardar ou retroceder ao nfvel morto do eu puramente mental, devido a qualquer criticismo ou desconforto temporario que ele possa encontrar na perspectiva de seguilo. Isso significaria perder deliberadamente o mais rico ganho que um a encarnagao pode propicia propiciar, r, qualq uer que seja o valor valor que ele atribua as coisas que teme perder. O chamado da alma despertante nunca vem por acaso; vem quando o individuo esta realmente pronto e apto a dar um passo a frente na evolugao, um passo normal e necessario, decretado pelo Carma. Ele pode duvidar um pouco de sua prontidao e habilidade, de tempos em tempos, quando as coisas externas sao hostis e ameagadoras; mas o chamado e um aviso inequivoco de que um ponto critico foi alcangado na vida individual; e sem querer parecer estar pressionando demais, pego ao aspirante que pondere sobre a gravidade da perda para si mesmo, a longo prazo, se, por quaisquer consideragoes pessoais qu anto as opinioes dos outros, ele se recusar a aprovar, com toda liberdade possfvel nas circunstancias resultantes, a indugao intuicionante que o instiga a trilhar a Senda. Sera util lembrar-se que os evolucionistas espirituais sao uma minoria comparativamente pequena e, provavelmente,
A origem do criticismo que muitos neofitos experimentam nesse caminho, proveniente dos que os cercam, pode ser encontrada neste profundo axioma que foi muitas vezes enunciado na literatura oculta: se uma atengao concentrada e direcionada para a alma e se persiste num curso de agao mais elevado, algo com a natureza de uma revolugao psfquica na personalidade do homem transpira e reage, mais ou menos poderosamente, segundo sua forga e habilidade inatas, sobre a inteira concatenagao de suas circunstancias e de seus relacionamentos. Se ele e ardoroso e decidido, a vida da alma atua com dramatica pressao sobre suas ideias e agoes enraizadas, e um rapido reajuste torna-se imperativo. imperativo. Isso e tao natural e insistente que ele mal percebe quao marcante a mudanga nele parece para os outros. Mas a encruzilhada foi atingida e uma escolha tem de ser feita. O problema agora nao esta simplesmente na aceitagao mental de um novo ponto de partida na vida que lhe concerne pessoalmente, como alguem que pode nutrir uma opiniao contraria a de seus amigos sobre uma questao de arte ou politica e nada dizer sobre isto: nao, a alma sob cultivo espiritual afeta toda a personalidade do homem vivo e atuante em sua relagao com os outros, e se eles nao tiverem uma mente aberta o bastante para dar uma correta interpretagao aos valores alterados dele, darao, obviamente, uma errada. E nos contatos gerais da vida diaria, a interpretagao errada sera a mais comum. Pois, por mais eficientemente que o neofito encubra de silencio o seu coloquio com o divino, os efeitos desse coloquio se imprimirao nele para serem lidos por todos. O medo que o assalta e de que, se persistir em seu caminho, tenha de perder amizades e simpatias qu e ate entao significavam muito para ele. ele.
Falo compreensivamente dessas coisas porque eu proprio as vivi; e sei que nao ha uma so abertura que seja para concessoes em relagao a elas. Lembro-me quando, no limiar da vida adulta, abracei a vida oculta com total aceitagao e vivi todas as consequencias adversas em meu ambiente ao fazer isto. Todos os jfluxos da vida dirigiram-se para o alto, como que por inspiragao predestinada, e as reagoes externas foram tao crfticas e inquietantes quanto foi definitiva e inalteravel a reconstrugao interna. E ao jovem aspirante que esta enfrentando contingencias similares, digo isto: acho diffcil imaginar como que alguem que experimentou o chamado decisivo do espirito dentro de si possa retardar ou retroceder ao nfvel morto do eu puramente mental, devido a qualquer criticismo ou desconforto temporario que ele possa encontrar na perspectiva de seguilo. Isso significaria perder deliberadamente o mais rico ganho que um a encarnagao pode propicia propiciar, r, qualq uer que seja o valor valor que ele atribua as coisas que teme perder. O chamado da alma despertante nunca vem por acaso; vem quando o individuo esta realmente pronto e apto a dar um passo a frente na evolugao, um passo normal e necessario, decretado pelo Carma. Ele pode duvidar um pouco de sua prontidao e habilidade, de tempos em tempos, quando as coisas externas sao hostis e ameagadoras; mas o chamado e um aviso inequivoco de que um ponto critico foi alcangado na vida individual; e sem querer parecer estar pressionando demais, pego ao aspirante que pondere sobre a gravidade da perda para si mesmo, a longo prazo, se, por quaisquer consideragoes pessoais qu anto as opinioes dos outros, ele se recusar a aprovar, com toda liberdade possfvel nas circunstancias resultantes, a indugao intuicionante que o instiga a trilhar a Senda. Sera util lembrar-se que os evolucionistas espirituais sao uma minoria comparativamente pequena e, provavelmente,
assim continuarao por algum tempo ainda. Ele nao tem que contender apenas com as diferengas pessoais resultantes da educagao de seus poderes para propositos superiores; existem forgas opostas ao seu redor e, portanto, ele nao devera ficar surpreso nem facilmente intimidado pelas correntes qu e muitas vezes —e —e ele mal sabe dizer como antagdnicas qu parecem combate-lo. combate-lo. Esse fato sempre foi salientado por membros nos estagios iniciais da Senda, mas um encorajamento adequado e o transcurso do tempo conduzem-no a uma certeza mais profunda e uma forga maior para fazer face a oposigao circundante. Alguns desses membros concordarao comigo quando digo que um dos testes mais duros que eles tem de enfrentar e a consciencia da solidao em seus estudos, em suas respectivas circunstSncias. Eles estao conscientes de estarem ficando, em muitos aspectos, cada mais radicalmente diferentes daqueles com os quais convivem, e nao ha ninguem a sua volta com quem possam se expressar. ✓ E assim mesmo; e em algumas circunstancias, isso e inevitavel, mas apenas por algum tempo. A.medida que o conhecimento aumenta e o aspirante responde a ele, oportunidades de servir se se apresentam e aquilo que nao pode ser comunicado em palavras sera poderosamente expresso em agao. E a agao correta, nao importa quao incomum possa ser em carater, carater, que ira desmanchar todas as peq uenas aparencias de anormalidade ou peculiaridade, que o nao iluminado tanto gosta de assinalar. Por ultimo, devemos mencionar que nao precisamos de investigadores medicos ou cientfficos avangados para nos assegurar que, afinal de contas, contas, nao somos anormais por nos esforgarmos em seguir o Mestre, de maneira compreensiva e cientffica, e fazer as tarefas que Ele fez. Ha muito tempo,
damos a eles um exemplo que, embora relutantemente, estao comegando a imitar. Tambem nao ha nenhuma egomania implfcita nessa assergao. Como diz o autor: “Notamos que a humanidade esta subindo gradualmente a escada de uma evolugao emergente rumo a autorrealizagao, uma realizagao do eu, porem com o parte integrante de um todo maior. A egomania implica crenga no eu como ‘o grande unico’, ao passo que a autorrealizagao significa evolugao.”
Obviamente, a egomania tem estado no outro lado, nao no nosso. E somos profundamente gratos pela concessao liberal que ele nos faz, ao dizer que “uma filosofia do infinito esta, esta, porem, longe de ser uma fon te de aberraqao aberraqao do pensamento, pensamento, terminando em verdadeira insanidade”. Nada mais ha a se
acrescentar sobre a questao da anormalidade. Nao concluf, entretanto, a questao da critica em relagao ao neofito e pretendo lidar especificamente com isto num artigo posterior.
5. A Noite Negra da Alma Extraido da edigao de agosto de 1930 da revista Rosicrucian Digest.
Num artigo passado, intitulado “A Espera do Mestre”2, analisamos alguns aspectos da pausa mfstica no Nono Grau. Ficamos, por assim dizer, individualmente sozinhos, num longo ciclo de estudo e pratica, no interior da silenciosa camara da meditagao. A hora de ingressar na divina assungao chegou e, pondo de lado todas as coisas menores, inclusive nos mes mos, ficamos no sagrado local de quietude, individualmente sozinhos, esperando, segundo nossa aptidao, por um sopro de inspiragao e orientagao do nosso interior. segao 4, capitulo 3. 3. 2 Vide segao
assim continuarao por algum tempo ainda. Ele nao tem que contender apenas com as diferengas pessoais resultantes da educagao de seus poderes para propositos superiores; existem forgas opostas ao seu redor e, portanto, ele nao devera ficar surpreso nem facilmente intimidado pelas correntes qu e muitas vezes —e —e ele mal sabe dizer como antagdnicas qu parecem combate-lo. combate-lo. Esse fato sempre foi salientado por membros nos estagios iniciais da Senda, mas um encorajamento adequado e o transcurso do tempo conduzem-no a uma certeza mais profunda e uma forga maior para fazer face a oposigao circundante. Alguns desses membros concordarao comigo quando digo que um dos testes mais duros que eles tem de enfrentar e a consciencia da solidao em seus estudos, em suas respectivas circunstSncias. Eles estao conscientes de estarem ficando, em muitos aspectos, cada mais radicalmente diferentes daqueles com os quais convivem, e nao ha ninguem a sua volta com quem possam se expressar. ✓ E assim mesmo; e em algumas circunstancias, isso e inevitavel, mas apenas por algum tempo. A.medida que o conhecimento aumenta e o aspirante responde a ele, oportunidades de servir se se apresentam e aquilo que nao pode ser comunicado em palavras sera poderosamente expresso em agao. E a agao correta, nao importa quao incomum possa ser em carater, carater, que ira desmanchar todas as peq uenas aparencias de anormalidade ou peculiaridade, que o nao iluminado tanto gosta de assinalar. Por ultimo, devemos mencionar que nao precisamos de investigadores medicos ou cientfficos avangados para nos assegurar que, afinal de contas, contas, nao somos anormais por nos esforgarmos em seguir o Mestre, de maneira compreensiva e cientffica, e fazer as tarefas que Ele fez. Ha muito tempo,
Analisamos um a qualificag ao muito especial no aspirante, aspirante, nesse estagio: o poder de servir. Isso, porem, e so um aspecto da pausa rmstica. E necessario que se aborde a questao do ponto de vista das reagoes na vida pessoal subsequentemente ao nosso trabalho no Nono. Fago isso sem demora, porque alguns membros me escreveram muito seriamente acerca do tema do artigo acima mencionado; e esta claro que as sugestoes que foram dadas nele suscitaram uma reagao categorica em muitos aspirantes que estao trabalhando firmemente atraves dos Graus e esperam confiantemente pelos testes testes supremos do Nono. Outra coisa que me impressionou particularmente foi que alguns membros, que ainda estao apenas nos primeiros estagios, responderam rapidamente a vibragao instigada pelo trabalho especial do Nono. Alguns deles, com efeito, passaram por certas fases de experiencia interior cuja analise racional so irao conseguir fazer nesse Grau, o que indica que nao ha limites rfgidos no que tange ao crescimento na Senda e que, se algum aspecto da verdade, verdade, falado ou escrito, responde a experiencia, existe a indicagao, a porta aberta para uma compreensao mais profunda e um forte incentivo para esforgos renovados. Na literatura rmstica, deparamo-nos com muitas referencias aquilo que e chamado de “noite negra da alma”, uma suspensao temporaria daquela paz, alegria e certeza que a alma usufrui como a recompensa de uma longa comunhao e dedicagao as coisas espirituais. A que stao da noite negra refererefere-se essencialmente a uma experiencia especffica e culminante na vida rmstica, quando a alma tem de sobreviver gragas a sua propria forga, durante um tempo: a sensagao ilusoria de perda espiritual e desolagao, a sensagao de que tudo pelo qual ela lutou e obteve lhe foi retirado; e a alma passa por um negro
damos a eles um exemplo que, embora relutantemente, estao comegando a imitar. Tambem nao ha nenhuma egomania implfcita nessa assergao. Como diz o autor: “Notamos que a humanidade esta subindo gradualmente a escada de uma evolugao emergente rumo a autorrealizagao, uma realizagao do eu, porem com o parte integrante de um todo maior. A egomania implica crenga no eu como ‘o grande unico’, ao passo que a autorrealizagao significa evolugao.”
Obviamente, a egomania tem estado no outro lado, nao no nosso. E somos profundamente gratos pela concessao liberal que ele nos faz, ao dizer que “uma filosofia do infinito esta, esta, porem, longe de ser uma fon te de aberraqao aberraqao do pensamento, pensamento, terminando em verdadeira insanidade”. Nada mais ha a se
acrescentar sobre a questao da anormalidade. Nao concluf, entretanto, a questao da critica em relagao ao neofito e pretendo lidar especificamente com isto num artigo posterior.
5. A Noite Negra da Alma Extraido da edigao de agosto de 1930 da revista Rosicrucian Digest.
Num artigo passado, intitulado “A Espera do Mestre”2, analisamos alguns aspectos da pausa mfstica no Nono Grau. Ficamos, por assim dizer, individualmente sozinhos, num longo ciclo de estudo e pratica, no interior da silenciosa camara da meditagao. A hora de ingressar na divina assungao chegou e, pondo de lado todas as coisas menores, inclusive nos mes mos, ficamos no sagrado local de quietude, individualmente sozinhos, esperando, segundo nossa aptidao, por um sopro de inspiragao e orientagao do nosso interior. segao 4, capitulo 3. 3. 2 Vide segao
abismo interior de desesperanga e desanimo. Essa experiencia nao pode ser antecipada, mas esta amplamente descrito que a alma na Senda mfstica passa por ela em algum momento. O fato, porem, que me impressiona fortemente, com relagao a isso, e que, embora a noite negra da alma possa ser vista como uma experiencia principal, existem muitas experiencias menores, de carater semelhante, pelas quais passamos durante nosso trabalho nos Graus superiores e, em especial, durante aquele estagio, longo ou curto, conforme o caso, que chamei de pausa mfstica, no Nono Grau. Isso tambem nao e mera especulagao de minha parte. Muitas vezes, nossos membros atestaram voluntariamente o fato. Tampouco se aplica unicamente aqueles membros que podem ser considerados como nao especialmente entusiasmados em seus estudos e que se tornam mais facilmente desestimulados com os pequenos altos e baixos das circunstancias ou com a inabilidade de atingir rapidamente seus objetivos na Senda. Nao, o lamento vem daqueles que lutaram longa e arduamente pelas coisas superiores, que sao intensos e vividos em seu interesse e tem muitos trabalhos dignos de credito atras atras deles. Eles fizeram subida s vigorosas, abengoaram almas humanas e se doaram muitas e muitas vezes. Eles sentiram o toque do Mestre em suas vidas, ainda que nao tenham visto visto sua face; esqueceram -se de si mesmos e de seus interesses em prol disso. Era natural que agissem assim: eles nao conhecem nenhum ideal mais elevado do que esse; eternamente bendito e o sagrado espirito, entre nos, que da a eles essa tendencia sagrada a vida do servigo! Esses merecem que a luz que brilha sobre eles escurega por alguns periodos, para que possam ficar cada vez mais fortes em sua propria forga e serem capazes de suportar a luz maior que, seguramente, ha de brilhar sobre eles. Almas menores,
Analisamos um a qualificag ao muito especial no aspirante, aspirante, nesse estagio: o poder de servir. Isso, porem, e so um aspecto da pausa rmstica. E necessario que se aborde a questao do ponto de vista das reagoes na vida pessoal subsequentemente ao nosso trabalho no Nono. Fago isso sem demora, porque alguns membros me escreveram muito seriamente acerca do tema do artigo acima mencionado; e esta claro que as sugestoes que foram dadas nele suscitaram uma reagao categorica em muitos aspirantes que estao trabalhando firmemente atraves dos Graus e esperam confiantemente pelos testes testes supremos do Nono. Outra coisa que me impressionou particularmente foi que alguns membros, que ainda estao apenas nos primeiros estagios, responderam rapidamente a vibragao instigada pelo trabalho especial do Nono. Alguns deles, com efeito, passaram por certas fases de experiencia interior cuja analise racional so irao conseguir fazer nesse Grau, o que indica que nao ha limites rfgidos no que tange ao crescimento na Senda e que, se algum aspecto da verdade, verdade, falado ou escrito, responde a experiencia, existe a indicagao, a porta aberta para uma compreensao mais profunda e um forte incentivo para esforgos renovados. Na literatura rmstica, deparamo-nos com muitas referencias aquilo que e chamado de “noite negra da alma”, uma suspensao temporaria daquela paz, alegria e certeza que a alma usufrui como a recompensa de uma longa comunhao e dedicagao as coisas espirituais. A que stao da noite negra refererefere-se essencialmente a uma experiencia especffica e culminante na vida rmstica, quando a alma tem de sobreviver gragas a sua propria forga, durante um tempo: a sensagao ilusoria de perda espiritual e desolagao, a sensagao de que tudo pelo qual ela lutou e obteve lhe foi retirado; e a alma passa por um negro
indivfduos mornos que nao sao nem uma coisa nem outra tem pouco a registrar acerca de periodos interiores de teste dessa natureza. Na verdade, eles tendem mesmo a achar que ha algo radicalmente errado com nossa filosofia, se temos de nos sujeitar a isso. E se alguem escrevesse escrevesse inteiramente a partir de sua experiencia pessoal, ficaria espantado com o quanto eles estao certos. Mas a experiencia esta bem longe de ser uma experiencia experiencia isolad a; trata-se de um fato bem comprovado de alguns estagios da Senda. Talvez as cartas mais pungentes que li recentemente, falando dessa questao, foram a de uma senhora americana, de fora da nossa Ordem, que por muitos anos nao tinha sido uma buscadora. Um dia, na casa de um amigo que e um membro nosso, ela topou com a nossa revista. Leu, entao, varios artigos e alguns deles despertaram seu interesse. Amargurada por algumas experiencias diffceis, diffceis, ela me escreveu uma carta um tanto cetica, que poderia facilmente ter sido posta de lado e ignorada. So que aprendi, durante uma longa experiencia com correspondentes —e digo isto impessoalmente e pelo motivo de que isto pode se mostrar um pequeno conselho e um alerta para ou tros —, que por p or tras de um a carta pe tulante ou cetica pode estar alguem profundamente sofredor; nao, alguem que e orgulhoso demais, naquele momento, naquelas circunstancias, ate mesmo na questao mais grave, para ser serio e que precisa e realmente anseia por toda compaixao e compreensao que um ser humano possa oferecer. Em todo caso, nos que nos esforgamos em servir nao podemos jamais ignorar uma oportunidade para o servigo; e no caso da minha correspondente, preocupou-me mais o que nao tinha do que o que tinha sido escrito. Foi a isso que reagi, e as cartas que mencionei foram o resultado. O peso dessas cartas era este: essa senhora, aparentemente, tinha
abismo interior de desesperanga e desanimo. Essa experiencia nao pode ser antecipada, mas esta amplamente descrito que a alma na Senda mfstica passa por ela em algum momento. O fato, porem, que me impressiona fortemente, com relagao a isso, e que, embora a noite negra da alma possa ser vista como uma experiencia principal, existem muitas experiencias menores, de carater semelhante, pelas quais passamos durante nosso trabalho nos Graus superiores e, em especial, durante aquele estagio, longo ou curto, conforme o caso, que chamei de pausa mfstica, no Nono Grau. Isso tambem nao e mera especulagao de minha parte. Muitas vezes, nossos membros atestaram voluntariamente o fato. Tampouco se aplica unicamente aqueles membros que podem ser considerados como nao especialmente entusiasmados em seus estudos e que se tornam mais facilmente desestimulados com os pequenos altos e baixos das circunstancias ou com a inabilidade de atingir rapidamente seus objetivos na Senda. Nao, o lamento vem daqueles que lutaram longa e arduamente pelas coisas superiores, que sao intensos e vividos em seu interesse e tem muitos trabalhos dignos de credito atras atras deles. Eles fizeram subida s vigorosas, abengoaram almas humanas e se doaram muitas e muitas vezes. Eles sentiram o toque do Mestre em suas vidas, ainda que nao tenham visto visto sua face; esqueceram -se de si mesmos e de seus interesses em prol disso. Era natural que agissem assim: eles nao conhecem nenhum ideal mais elevado do que esse; eternamente bendito e o sagrado espirito, entre nos, que da a eles essa tendencia sagrada a vida do servigo! Esses merecem que a luz que brilha sobre eles escurega por alguns periodos, para que possam ficar cada vez mais fortes em sua propria forga e serem capazes de suportar a luz maior que, seguramente, ha de brilhar sobre eles. Almas menores,
quase completado o circuio de experiencia mundana e o seu conhecimento era pleno e valioso. Ela havia estudado com professores de teosofia, recebido instrugao em filosofia e psicologia e experimentado diversos cultos. E sofreu agudamente nas maos de amigos por desertar de causas que nao lhe trouxeram nem paz nem esperanga. Ela abriu seu caminho atraves da pobreza, da doenga e da cruel alienagao; e nesta altura, tendo langado fora todos os seus livros e suas crengas, uma voz em nossa revista fez com que ela parasse e a impeliu a voltar a inquirir. Quero destacar uma passagem de uma de suas cartas: “Se Cristo e Seus Mestres vivessem hoje na Fraternidade Branca, teriam certamente certamente,, por pura com paixao human a, se nao divina, langado dentro de mim um mfimo raio do seu infinito poder de suportar, se nao iluminar... Com certeza, o incenso de minhas preces em agonia teria nublado os olhos deles de lagrimas de piedade, muitas e muitas vezes. Estou sempre tao completamente... sozinha. O peso do silencio de Deus e muito grande.”
Isso e suficiente. Posso apenas dizer que, quando um pranto dessa natureza se desprende de uma alma sincera, lutando para se algar a luz, ansiando por ser compreendida e por conhecer a realidade da vida, o silencio de Deus e preenchido com uma musica que lhe e divina e o Mestre aguarda a hora propicia. E o ponto dessa narrativa para o aspirante e este: este: quando qua ndo a noite negra desce dessa forma num a alma nobre e desejosa, a voz de que ela necessita ha de lhe falar, mesmo atraves da extensao dos oceanos. A noite negra da alma e exatamente assim: as vezes extrema, como nesse caso, as vezes de breve duragao, um velamento temporario da luz e da alegria que enchiam o calice da vida ate a borda. Contudo, que e ela senao um claro chamado das
indivfduos mornos que nao sao nem uma coisa nem outra tem pouco a registrar acerca de periodos interiores de teste dessa natureza. Na verdade, eles tendem mesmo a achar que ha algo radicalmente errado com nossa filosofia, se temos de nos sujeitar a isso. E se alguem escrevesse escrevesse inteiramente a partir de sua experiencia pessoal, ficaria espantado com o quanto eles estao certos. Mas a experiencia esta bem longe de ser uma experiencia experiencia isolad a; trata-se de um fato bem comprovado de alguns estagios da Senda. Talvez as cartas mais pungentes que li recentemente, falando dessa questao, foram a de uma senhora americana, de fora da nossa Ordem, que por muitos anos nao tinha sido uma buscadora. Um dia, na casa de um amigo que e um membro nosso, ela topou com a nossa revista. Leu, entao, varios artigos e alguns deles despertaram seu interesse. Amargurada por algumas experiencias diffceis, diffceis, ela me escreveu uma carta um tanto cetica, que poderia facilmente ter sido posta de lado e ignorada. So que aprendi, durante uma longa experiencia com correspondentes —e digo isto impessoalmente e pelo motivo de que isto pode se mostrar um pequeno conselho e um alerta para ou tros —, que por p or tras de um a carta pe tulante ou cetica pode estar alguem profundamente sofredor; nao, alguem que e orgulhoso demais, naquele momento, naquelas circunstancias, ate mesmo na questao mais grave, para ser serio e que precisa e realmente anseia por toda compaixao e compreensao que um ser humano possa oferecer. Em todo caso, nos que nos esforgamos em servir nao podemos jamais ignorar uma oportunidade para o servigo; e no caso da minha correspondente, preocupou-me mais o que nao tinha do que o que tinha sido escrito. Foi a isso que reagi, e as cartas que mencionei foram o resultado. O peso dessas cartas era este: essa senhora, aparentemente, tinha
quase completado o circuio de experiencia mundana e o seu conhecimento era pleno e valioso. Ela havia estudado com professores de teosofia, recebido instrugao em filosofia e psicologia e experimentado diversos cultos. E sofreu agudamente nas maos de amigos por desertar de causas que nao lhe trouxeram nem paz nem esperanga. Ela abriu seu caminho atraves da pobreza, da doenga e da cruel alienagao; e nesta altura, tendo langado fora todos os seus livros e suas crengas, uma voz em nossa revista fez com que ela parasse e a impeliu a voltar a inquirir. Quero destacar uma passagem de uma de suas cartas:
alturas para que perm anegamos firmemente ao lado da alma e nos recusemos a desistir do que alcangamos? O que precisamos, acima de todas as coisas, para enfrentar vitoriosamente esses eclipses temporarios de nossa atividade sutil, e de um comprometimento inabalavel com o altfssimo que vivenciamos, uma perfeita confianga no eu interior, para que ele se reafirme de maneira mais vigorosa e abrangente em virtude de uma compreensao mais profunda da lei da evolugao. O pensamento mais encorajador que podemos nutrir em momentos assim e o de que sao nossos proprios esforgos vigorosos na Senda que causam essas variagoes na consciencia e que eles sao uma parte da tecnica do avango. Na subida da montanha da iluminagao, ha muitos nfveis mortos que devem ser trilhados: a alma tem espagos para respirar, tal como o homem natural, durante os quais suas forgas devem ser recuperadas e ajustadas para continuar a subida. Os periodos de espera e silencio sao em geral tediosos, mas se formos observadores, poderemos perceber rapidamente quanto eles sao necessarios e ricamente produtivos, quando corretamente utilizados. Se examinarmos as vidas dos conhecidos mfsticos do passado, descobriremos as mais surpreendentes confissoes a respeito dessas oscilagoes de consciencia chamadas de noite negra da alma. O mfstico ardoroso, esquecido de tudo, menos da exaltada aspiragao por contato com a realidade, toca algumas elevadas altitudes vibracionais e repousa por um tempo na paz e no extase de uma dimensao mais ampla, mas o mundo terreno continua existindo e demanda a faina diaria de suas maos e de seus pes. Suas necessidades devem descer, talvez a contragosto, e tornar a pensar em termos de mortalidade. Os ritmos sabios da natureza prevalecem; a visao passa, e tao completamente que muitas vezes ele se pergunta
se era mesmo visao ou ilusao. Ele perturbou o velho equilibrio e o novo ainda nao esta estabelecido; mas ele conhece a lei e permite que ela atue, para o bem e para o aparente mal, em todos os seus membros. Tambem nisso se encontra a explicagao psicologica daquilo que observamos nas vidas de homens de genio em muitas areas, dos artistas criativos que vivem na fronteira do estado mfstico. Eles se algam triunfantemente a realizagoes de majestosa beleza e poder e passam, de modo igualmente subito, para as profundezas da negagao e do desespero, acreditando que nunca mais realizarao o mesmo. Quem que leu as cartas fntimas do ilustre poeta da musica, Wagner, Wagner, vera vera nelas um exemplo clas sico dessa experiencia. D e fato, ele e um exemplo de interesse especial para o estudante do oculto. Por enquanto, o mundo em geral conhece Wagner como um m usico apenas, mas um estudo do homem revela-o como um aspirador discipulo do Buda. A arte, sozinha, nao podia satisfazer a alma desse grande mestre. Ele tinha consciencia de um grande antagonismo entre a arte e aquele estado calmo, espiritual e contemplativo que, atraves de um estudo profundo dos ensinamentos orientais, ele sabia ser o segredo da grandeza do Buda.
“Se Cristo e Seus Mestres vivessem hoje na Fraternidade Branca, teriam certamente certamente,, por pura com paixao human a, se nao divina, langado dentro de mim um mfimo raio do seu infinito poder de suportar, se nao iluminar... Com certeza, o incenso de minhas preces em agonia teria nublado os olhos deles de lagrimas de piedade, muitas e muitas vezes. Estou sempre tao completamente... sozinha. O peso do silencio de Deus e muito grande.”
Isso e suficiente. Posso apenas dizer que, quando um pranto dessa natureza se desprende de uma alma sincera, lutando para se algar a luz, ansiando por ser compreendida e por conhecer a realidade da vida, o silencio de Deus e preenchido com uma musica que lhe e divina e o Mestre aguarda a hora propicia. E o ponto dessa narrativa para o aspirante e este: este: quando qua ndo a noite negra desce dessa forma num a alma nobre e desejosa, a voz de que ela necessita ha de lhe falar, mesmo atraves da extensao dos oceanos. A noite negra da alma e exatamente assim: as vezes extrema, como nesse caso, as vezes de breve duragao, um velamento temporario da luz e da alegria que enchiam o calice da vida ate a borda. Contudo, que e ela senao um claro chamado das
“Com certeza”, escreve Wagner, “o glorioso Buda estava certo ao proibir severamente a arte. Quem pode sentir mais distintamente do que eu que e essa abominavel arte que sempre me devolve ao tormento da vida e a todas as contradigoes da existencia? Nao estivesse esse estranho dom dentro de mim, essa estranha predominancia de plastica fantasia, uma inspiragao clara poderia fazer-me obedecer aos ditames do coragao e tornar-me um san to. .. Oh, se vos, tolos aprendizes, ao menos compreendesseis o grande Buda amoroso, maravilhar-vos-feis com a profundidade de visao que mostrou a ele a pratica da arte como o mais certo de todos os caminhos para fora da salvagao!”
alturas para que perm anegamos firmemente ao lado da alma e nos recusemos a desistir do que alcangamos? O que precisamos, acima de todas as coisas, para enfrentar vitoriosamente esses eclipses temporarios de nossa atividade sutil, e de um comprometimento inabalavel com o altfssimo que vivenciamos, uma perfeita confianga no eu interior, para que ele se reafirme de maneira mais vigorosa e abrangente em virtude de uma compreensao mais profunda da lei da evolugao. O pensamento mais encorajador que podemos nutrir em momentos assim e o de que sao nossos proprios esforgos vigorosos na Senda que causam essas variagoes na consciencia e que eles sao uma parte da tecnica do avango. Na subida da montanha da iluminagao, ha muitos nfveis mortos que devem ser trilhados: a alma tem espagos para respirar, tal como o homem natural, durante os quais suas forgas devem ser recuperadas e ajustadas para continuar a subida. Os periodos de espera e silencio sao em geral tediosos, mas se formos observadores, poderemos perceber rapidamente quanto eles sao necessarios e ricamente produtivos, quando corretamente utilizados. Se examinarmos as vidas dos conhecidos mfsticos do passado, descobriremos as mais surpreendentes confissoes a respeito dessas oscilagoes de consciencia chamadas de noite negra da alma. O mfstico ardoroso, esquecido de tudo, menos da exaltada aspiragao por contato com a realidade, toca algumas elevadas altitudes vibracionais e repousa por um tempo na paz e no extase de uma dimensao mais ampla, mas o mundo terreno continua existindo e demanda a faina diaria de suas maos e de seus pes. Suas necessidades devem descer, talvez a contragosto, e tornar a pensar em termos de mortalidade. Os ritmos sabios da natureza prevalecem; a visao passa, e tao completamente que muitas vezes ele se pergunta
se era mesmo visao ou ilusao. Ele perturbou o velho equilibrio e o novo ainda nao esta estabelecido; mas ele conhece a lei e permite que ela atue, para o bem e para o aparente mal, em todos os seus membros. Tambem nisso se encontra a explicagao psicologica daquilo que observamos nas vidas de homens de genio em muitas areas, dos artistas criativos que vivem na fronteira do estado mfstico. Eles se algam triunfantemente a realizagoes de majestosa beleza e poder e passam, de modo igualmente subito, para as profundezas da negagao e do desespero, acreditando que nunca mais realizarao o mesmo. Quem que leu as cartas fntimas do ilustre poeta da musica, Wagner, Wagner, vera vera nelas um exemplo clas sico dessa experiencia. D e fato, ele e um exemplo de interesse especial para o estudante do oculto. Por enquanto, o mundo em geral conhece Wagner como um m usico apenas, mas um estudo do homem revela-o como um aspirador discipulo do Buda. A arte, sozinha, nao podia satisfazer a alma desse grande mestre. Ele tinha consciencia de um grande antagonismo entre a arte e aquele estado calmo, espiritual e contemplativo que, atraves de um estudo profundo dos ensinamentos orientais, ele sabia ser o segredo da grandeza do Buda.
Na alma de Wagner, na ocasiao em que eJe escreveu essas linhas sobre o Buda e a arte, desenrolava-se um drama que nenhuma arte poderia expressar adequadamente. Todo estudante avangado do oculto ja experimentou esse estagio transicional, ao passar da visao do homem para a quieta presenga de Deus. Essa provagao e um teste para a alma mais forte. Wagner passou por ela; sendo ele como era, nao havia nenhuma alternativa. alternativa. Ele atingira o grau de desenvolvimento desenvolvimento interior em que esse teste supremo da alm a tornou-se o proprio passo seguinte adiante; e ele o deu. Foi uma batalha quase fatal. Ele nos conta algo disso nestas palavras:
As mesm as leis dos ritmos eternos eternos prevalecem prevalecem na alm a do artista artista e na do discipulo na Senda. Jama is podemos nos elevar elevar sozinho as ate as alturas sem passar pelos abismos. “Esmague i sozinho uvasdo vinho”. O discipulo que pode dizer isso sem amargura e com uma consciencia de forga interior tem o inestimavel privilegio de ter passado num teste severo. Testes devem vir; falhas, falhas relativas, devem acontecer; mas ha no homem real um poder para usar aquelas e construir em cima destas. No Nono Grau, temos de estar fortemente preparados para as duas coisas. A vida e uma sinfonia rmstica, e harmonia e desarmonia se mesclam o tempo todo para lhe dar significado e proposito. proposito. Ora ela se eleva clara e inspiradora as alturas celestiais, ora desce ao mais grave acorde da existencia mortal. Somente aqueles que conheceram ambos os extremos e estao aptos a mesclar o alto com o baixo e a agir de modo consciente e livre no ponto central de equilibrio, podem discernir o proposito do aparentemente caotico e conflituoso. Admite-se que na superficie da vida existe estresse e confusao, oriundos da babel das lmguas e circunstancias mundanas. Admite-se que, de vez vez em quan do, em determinados estagios de nosso progresso, as dificuldades parecem se amontoar em cima de nos a medida que avangamos, e que ha uma tensao nos vefculos de expressao que tende a esmagar o proprio alvo das novas forgas que eles convidam. Na verdade, ha tantas contingencias inesperadas e surpreendentes apensas ao nas cimento lento e doloroso da nova consciencia, que o pranto da alma labutadora e um fator comum a Senda e e sempre ouvido com atengao e compaixao por aqueles que passaram pela mesma experiencia. Porque o perigo desse ponto e que um periodo quase opressivo de circunstancias estressantes pode de tal forma aturdir e desapontar uma poderosa organ i zagao de um tipo especifico, que ele volta atras, desencorajado
“Ontem a noite, quando tirei minha mao do parapeito do balcao, nao era minha arte que me continha! Naquele terrfvel instante, revelou-se revelou-se a mim, com uma nitidez quase visual, o verdadeiro eixo eixo de minha vida, cfrculo onde minha resolugao girou da morte para uma existencia nova...”3
Referi-me Referi-me a Wagner propositadamente, porque nele temos o exemplo de um mestre da musica que tambem era um raro pensador sobre os misterios da vida e um devoto do budismo, cujos poderosos poemas de orquestragao orquestragao enchem nossas casas de opera hoje com uma harmonia Cosmica que eleva a alma para alem das coisas dos sentidos e do tempo e nos familiariza com os vastos ritmos do Artista Mestre. Alem disso, a noite negra da alma amortalhou esse homem numa das horas mais raras. Somente uma alma que passou empaticamente pelo coragao do mundo poderia ter extraido do teclado Cosmico aquelas frases colossais de superior harmonia que purgam a alma e a inspiram a uma nobre pratica e um nobre servigo. 3. O leitor pode notar a repetigao de de alguma s passage ns citadas em “Wagner e o Ocultism o”, na Segao 1 deste livro. livro.
“Com certeza”, escreve Wagner, “o glorioso Buda estava certo ao proibir severamente a arte. Quem pode sentir mais distintamente do que eu que e essa abominavel arte que sempre me devolve ao tormento da vida e a todas as contradigoes da existencia? Nao estivesse esse estranho dom dentro de mim, essa estranha predominancia de plastica fantasia, uma inspiragao clara poderia fazer-me obedecer aos ditames do coragao e tornar-me um san to. .. Oh, se vos, tolos aprendizes, ao menos compreendesseis o grande Buda amoroso, maravilhar-vos-feis com a profundidade de visao que mostrou a ele a pratica da arte como o mais certo de todos os caminhos para fora da salvagao!”
Na alma de Wagner, na ocasiao em que eJe escreveu essas linhas sobre o Buda e a arte, desenrolava-se um drama que nenhuma arte poderia expressar adequadamente. Todo estudante avangado do oculto ja experimentou esse estagio transicional, ao passar da visao do homem para a quieta presenga de Deus. Essa provagao e um teste para a alma mais forte. Wagner passou por ela; sendo ele como era, nao havia nenhuma alternativa. alternativa. Ele atingira o grau de desenvolvimento desenvolvimento interior em que esse teste supremo da alm a tornou-se o proprio passo seguinte adiante; e ele o deu. Foi uma batalha quase fatal. Ele nos conta algo disso nestas palavras: “Ontem a noite, quando tirei minha mao do parapeito do balcao, nao era minha arte que me continha! Naquele terrfvel instante, revelou-se revelou-se a mim, com uma nitidez quase visual, o verdadeiro eixo eixo de minha vida, cfrculo onde minha resolugao girou da morte para uma existencia nova...”3
Referi-me Referi-me a Wagner propositadamente, porque nele temos o exemplo de um mestre da musica que tambem era um raro pensador sobre os misterios da vida e um devoto do budismo, cujos poderosos poemas de orquestragao orquestragao enchem nossas casas de opera hoje com uma harmonia Cosmica que eleva a alma para alem das coisas dos sentidos e do tempo e nos familiariza com os vastos ritmos do Artista Mestre. Alem disso, a noite negra da alma amortalhou esse homem numa das horas mais raras. Somente uma alma que passou empaticamente pelo coragao do mundo poderia ter extraido do teclado Cosmico aquelas frases colossais de superior harmonia que purgam a alma e a inspiram a uma nobre pratica e um nobre servigo. 3. O leitor pode notar a repetigao de de alguma s passage ns citadas em “Wagner e o Ocultism o”, na Segao 1 deste livro. livro.
e desgostoso, e declara toda a busca da verdadeira realidade uma va ilusao. O caso da senhora que mencionei acima e justamente um exemplo disso. Apesar das muitas vantagens do contato pessoal com pessoas de conhecimentos e avangos consideraveis, as rapidas reagoes de um carma profundamente amadurecido e aguardando uma emergencia propfcia para sua provagao e conquista final fizeram-na recuar violentamente da forga do conhecimento que ela havia adquirido; mas, sendo este insuficiente para ampara-la na hora crucial, ela duvidou do valor e da realidad e dele e jogou-o fora, numa furiosa negagao. “De agora em diante, caminho na fe apenas... O unico consolo que tenho no presente e que na eternidade havera tempo bastante para me ensinar, se existir existir alguma coisa.”
Pode existir, sim, orgulhosa, nobre senhora! Mas unica / ir em mente no amor, nao na amargura e na descrenga. E facil ir frente desafiadoramente e declarar a nao existencia daquilo que nao alcangarnos; e tao facil para a razao assassinar a intuigao Divina e deixa-la, jazend o como um queru bim de asas quebradas, na Senda de D eus. Todavia, os Mestres Mestres continuam compassivos, porqu e compreendem e tem infinita infinita paciencia. Caso contrario, contrario, entao que Deu s nos ajude em todas as nossas fraquezas e provagdes e nossos multiplos multiplos sofrimentos, tanto os nossos quanto os dos outros que acreditam em nossa sinceridade e desejam nos auxiliar, auxiliar, enquanto prosseguimos, em meio a todas as duvidas e conjeturas agourentas, para uma compreensao m ais plena do Cristo interior. interior. Com efeito, se assim nao fosse, minha correspondente teria ficado sem nenhuma resposta. Eu poderia nao ter encontrado encontrado voz para responder ao pranto de sua noite negra da da alma: e se a resposta vai ou nao fracassar em seu proposito, pelo menos nao me aviltei deixando de fazer isto.
As mesm as leis dos ritmos eternos eternos prevalecem prevalecem na alm a do artista artista e na do discipulo na Senda. Jama is podemos nos elevar elevar sozinho as ate as alturas sem passar pelos abismos. “Esmague i sozinho uvasdo vinho”. O discipulo que pode dizer isso sem amargura e com uma consciencia de forga interior tem o inestimavel privilegio de ter passado num teste severo. Testes devem vir; falhas, falhas relativas, devem acontecer; mas ha no homem real um poder para usar aquelas e construir em cima destas. No Nono Grau, temos de estar fortemente preparados para as duas coisas. A vida e uma sinfonia rmstica, e harmonia e desarmonia se mesclam o tempo todo para lhe dar significado e proposito. proposito. Ora ela se eleva clara e inspiradora as alturas celestiais, ora desce ao mais grave acorde da existencia mortal. Somente aqueles que conheceram ambos os extremos e estao aptos a mesclar o alto com o baixo e a agir de modo consciente e livre no ponto central de equilibrio, podem discernir o proposito do aparentemente caotico e conflituoso. Admite-se que na superficie da vida existe estresse e confusao, oriundos da babel das lmguas e circunstancias mundanas. Admite-se que, de vez vez em quan do, em determinados estagios de nosso progresso, as dificuldades parecem se amontoar em cima de nos a medida que avangamos, e que ha uma tensao nos vefculos de expressao que tende a esmagar o proprio alvo das novas forgas que eles convidam. Na verdade, ha tantas contingencias inesperadas e surpreendentes apensas ao nas cimento lento e doloroso da nova consciencia, que o pranto da alma labutadora e um fator comum a Senda e e sempre ouvido com atengao e compaixao por aqueles que passaram pela mesma experiencia. Porque o perigo desse ponto e que um periodo quase opressivo de circunstancias estressantes pode de tal forma aturdir e desapontar uma poderosa organ i zagao de um tipo especifico, que ele volta atras, desencorajado
6. A Ciencia da Profecia Extraido da ediqao de de outubro de 1930 da revista Rosicrucian Digest. 0 “Science o f Seersh ip” (Ciencia da Profecia), de Geoffrey Hodson, livro “Science e publicado po r Ryder, Ryder, Londres.
Tao profusa e a produgao de livros sobre espiritualismo em nossos dias e tao questionavel em carater e desprovida de de qualquer instrugao util e a maioria deles, que podemos ser perdoados por termos olhado com desconfianga um volume que apareceu recentemente com o tftulo acima, escrito por Geoffrey Hodson. Folheando esse livro, descobrimo-nos em um campo de investigagao inteiramente diferente. A materia e muitissimo interessante e merece atengao especial. Em primeiro lugar, o metodo de procedimento do autor e totalmente cientifico e seu relato dos resultados de investigagoes investigagoes pessoais e corroborado por muitos depoimentos independentes no mundo teosofico e cientifico. Nao ha nada ali de tipo espiritualista ou mediunico. O autor e um defensor da clarividencia exata e as informagoes que ele da de natureza suprafisica deriva-se de cuidadosa pesquisa atraves do exercicio desta faculdade. Na introdugao, ele afirma que seu proposito e fazer um exame crftico da questao da cognigao supranormal. Tal proposito, obviamente, obviamente, so pode ser realizado a dequad amente por alguem que tenha experiencia pessoal oriunda do exercicio exercicio de faculdades supranormais. E ele fez testes cruciais com essas faculdades ao longo das linhas da pesquisa cientifica e do diagnostico de enfermidades. Com efeito, pesquisa dessa natureza tem estado em pro gresso por um periodo consideravel em nossa Ordem e muitos de nos que tem intimidade com os procedimentos envolvidos sabem quao adiantados estao alguns dos proficientes nela e o trabalho que eles efetuaram. Para esses, o livro tera um
e desgostoso, e declara toda a busca da verdadeira realidade uma va ilusao. O caso da senhora que mencionei acima e justamente um exemplo disso. Apesar das muitas vantagens do contato pessoal com pessoas de conhecimentos e avangos consideraveis, as rapidas reagoes de um carma profundamente amadurecido e aguardando uma emergencia propfcia para sua provagao e conquista final fizeram-na recuar violentamente da forga do conhecimento que ela havia adquirido; mas, sendo este insuficiente para ampara-la na hora crucial, ela duvidou do valor e da realidad e dele e jogou-o fora, numa furiosa negagao.
6. A Ciencia da Profecia Extraido da ediqao de de outubro de 1930 da revista Rosicrucian Digest. 0 “Science o f Seersh ip” (Ciencia da Profecia), de Geoffrey Hodson, livro “Science e publicado po r Ryder, Ryder, Londres.
Pode existir, sim, orgulhosa, nobre senhora! Mas unica / ir em mente no amor, nao na amargura e na descrenga. E facil ir frente desafiadoramente e declarar a nao existencia daquilo que nao alcangarnos; e tao facil para a razao assassinar a intuigao Divina e deixa-la, jazend o como um queru bim de asas quebradas, na Senda de D eus. Todavia, os Mestres Mestres continuam compassivos, porqu e compreendem e tem infinita infinita paciencia. Caso contrario, contrario, entao que Deu s nos ajude em todas as nossas fraquezas e provagdes e nossos multiplos multiplos sofrimentos, tanto os nossos quanto os dos outros que acreditam em nossa sinceridade e desejam nos auxiliar, auxiliar, enquanto prosseguimos, em meio a todas as duvidas e conjeturas agourentas, para uma compreensao m ais plena do Cristo interior. interior. Com efeito, se assim nao fosse, minha correspondente teria ficado sem nenhuma resposta. Eu poderia nao ter encontrado encontrado voz para responder ao pranto de sua noite negra da da alma: e se a resposta vai ou nao fracassar em seu proposito, pelo menos nao me aviltei deixando de fazer isto.
Tao profusa e a produgao de livros sobre espiritualismo em nossos dias e tao questionavel em carater e desprovida de de qualquer instrugao util e a maioria deles, que podemos ser perdoados por termos olhado com desconfianga um volume que apareceu recentemente com o tftulo acima, escrito por Geoffrey Hodson. Folheando esse livro, descobrimo-nos em um campo de investigagao inteiramente diferente. A materia e muitissimo interessante e merece atengao especial. Em primeiro lugar, o metodo de procedimento do autor e totalmente cientifico e seu relato dos resultados de investigagoes investigagoes pessoais e corroborado por muitos depoimentos independentes no mundo teosofico e cientifico. Nao ha nada ali de tipo espiritualista ou mediunico. O autor e um defensor da clarividencia exata e as informagoes que ele da de natureza suprafisica deriva-se de cuidadosa pesquisa atraves do exercicio desta faculdade. Na introdugao, ele afirma que seu proposito e fazer um exame crftico da questao da cognigao supranormal. Tal proposito, obviamente, obviamente, so pode ser realizado a dequad amente por alguem que tenha experiencia pessoal oriunda do exercicio exercicio de faculdades supranormais. E ele fez testes cruciais com essas faculdades ao longo das linhas da pesquisa cientifica e do diagnostico de enfermidades. Com efeito, pesquisa dessa natureza tem estado em pro gresso por um periodo consideravel em nossa Ordem e muitos de nos que tem intimidade com os procedimentos envolvidos sabem quao adiantados estao alguns dos proficientes nela e o trabalho que eles efetuaram. Para esses, o livro tera um
atrativo atrativo absoluto; eles observarao as p esquisas com completo entendimento entendimento e estarao em posigao posigao de comparar as exp lic at es e conclusoes do autor com suas instrugoes sistematizadas e suas praticas experimentais. Os relatos da investigagao clarividente no campo da pesquisa cientffica cientffica e do diagnostico de doengas apresentados pelo autor nesses capftulos memoraveis sobre estas materias apenas mostram nitidamente quanto e necessaria para o bem da humanidade a introdugao, em esferas profissionais, de um metodo supranormal de cognigao. Cada dia comprova a inadequagao dos metodos objetivos comuns de pesquisa e aplicagao na ciencia e na cura, e nao somente nestas. Muitas das investigagoes clarividentes do autor foram efetuadas em conjunto com a segao cientffica da Sociedade Teosofica, quando varios membros da segao estavam sempre presentes e as observagoes dele eram registradas textualmente. Os testes talvez tenham sido ainda mais valiosos e convincentes porque ele proprio nao tinha conhecimento nem da quimica nem da ffsica ocultas e suas descrigoes eram frequentemente reconhecidas reconhecidas pelos membros cientistas como aplicaveis a qufmica e a ffsica ocultas. De carater cientifico, suas investigagoes abrangeram ma terias como astronomia, bacteriologia, o eletron, eletron, substancias radioativas e a corrente eletrica. Ele considera que o valor de sua pesquisa reside em duas coisas: na confirmagao ou, por outro lado, na existencia de concepgoes qufmicas e ffsicas, e na prova, que esta se acumulando gradualmente, do valor e da utilidade da clarividencia nas observagoes tanto da materia ffsica como da supraffsica. No capitulo sobre diagnostico de enfermidades, o autor mostra que a faculdade da clarividencia positiva capacita seu possuidor a responder a taxas de vibragao que estao alem da
faixa humana. Isso, claro, e um dos principios fundame ntals da ciencia oculta. A resposta vibracional e a chave de todo progresso do estudante na Senda. O autor classifica cinco poderes de cognigao especfficos, que a elevagao de vibragao em sua experiencia pessoal abriu para ele e que sao de especial interesse interesse relativamente relativamente a pesquisa medica. Sao eles: (1) visao de raio-X; (2) poder de ampliagao e de visao a distancia (televisao); (3) poder de ver os sentimentos e os pensamentos alheios, bem com o os vefculos ou “corpos” “cor pos” nos quais esses aspectos de consciencia consciencia normalmente funcionam; (4) observar o corpo vital ou eterico; (5) transcender, em variados graus, as limitagoes da materia, do tempo e do espago, no que tange a visao. Essas capacidades adicionais sao o resultado direto do funcionamento ativo dos centros de forga ou chacras. Tendo a cognigao supranormal surgido da atividade desses centros, o autor se dedicou com muito sucesso ao diagnostico de enfermidades. enfermidades. Seis casos sao examinados. Professores Professores da ciencia medica podem zombar, depois pausar e ponderar; mas o fato e que eles tem, aqui, algo de primeira importancia para eles. Dificilmente se pode esperar, por enquanto, que eles aceitem a assergao do autor, por exemplo, de que determ inadas condigoes investigadas por ele sao devidas a uma heranga carmica do passado , de que o cancer e uma doenga elemental e que sua cura reside essencialmente no exorcismo e destruigao do elemental. Alem disso, ele considera que o metodo mais eficiente de tratamento em todos os casos de cancer e o do uso de substancias radioativas, interna e externamente, do direcionamento do eletron e da aplicagao de forgas eletromagneticas. Amplos experimentos no campo da psicometria tambem foram realizados pelo autor e suas informagoes e especulagoes
“De agora em diante, caminho na fe apenas... O unico consolo que tenho no presente e que na eternidade havera tempo bastante para me ensinar, se existir existir alguma coisa.”
atrativo atrativo absoluto; eles observarao as p esquisas com completo entendimento entendimento e estarao em posigao posigao de comparar as exp lic at es e conclusoes do autor com suas instrugoes sistematizadas e suas praticas experimentais. Os relatos da investigagao clarividente no campo da pesquisa cientffica cientffica e do diagnostico de doengas apresentados pelo autor nesses capftulos memoraveis sobre estas materias apenas mostram nitidamente quanto e necessaria para o bem da humanidade a introdugao, em esferas profissionais, de um metodo supranormal de cognigao. Cada dia comprova a inadequagao dos metodos objetivos comuns de pesquisa e aplicagao na ciencia e na cura, e nao somente nestas. Muitas das investigagoes clarividentes do autor foram efetuadas em conjunto com a segao cientffica da Sociedade Teosofica, quando varios membros da segao estavam sempre presentes e as observagoes dele eram registradas textualmente. Os testes talvez tenham sido ainda mais valiosos e convincentes porque ele proprio nao tinha conhecimento nem da quimica nem da ffsica ocultas e suas descrigoes eram frequentemente reconhecidas reconhecidas pelos membros cientistas como aplicaveis a qufmica e a ffsica ocultas. De carater cientifico, suas investigagoes abrangeram ma terias como astronomia, bacteriologia, o eletron, eletron, substancias radioativas e a corrente eletrica. Ele considera que o valor de sua pesquisa reside em duas coisas: na confirmagao ou, por outro lado, na existencia de concepgoes qufmicas e ffsicas, e na prova, que esta se acumulando gradualmente, do valor e da utilidade da clarividencia nas observagoes tanto da materia ffsica como da supraffsica. No capitulo sobre diagnostico de enfermidades, o autor mostra que a faculdade da clarividencia positiva capacita seu possuidor a responder a taxas de vibragao que estao alem da
faixa humana. Isso, claro, e um dos principios fundame ntals da ciencia oculta. A resposta vibracional e a chave de todo progresso do estudante na Senda. O autor classifica cinco poderes de cognigao especfficos, que a elevagao de vibragao em sua experiencia pessoal abriu para ele e que sao de especial interesse interesse relativamente relativamente a pesquisa medica. Sao eles: (1) visao de raio-X; (2) poder de ampliagao e de visao a distancia (televisao); (3) poder de ver os sentimentos e os pensamentos alheios, bem com o os vefculos ou “corpos” “cor pos” nos quais esses aspectos de consciencia consciencia normalmente funcionam; (4) observar o corpo vital ou eterico; (5) transcender, em variados graus, as limitagoes da materia, do tempo e do espago, no que tange a visao. Essas capacidades adicionais sao o resultado direto do funcionamento ativo dos centros de forga ou chacras. Tendo a cognigao supranormal surgido da atividade desses centros, o autor se dedicou com muito sucesso ao diagnostico de enfermidades. enfermidades. Seis casos sao examinados. Professores Professores da ciencia medica podem zombar, depois pausar e ponderar; mas o fato e que eles tem, aqui, algo de primeira importancia para eles. Dificilmente se pode esperar, por enquanto, que eles aceitem a assergao do autor, por exemplo, de que determ inadas condigoes investigadas por ele sao devidas a uma heranga carmica do passado , de que o cancer e uma doenga elemental e que sua cura reside essencialmente no exorcismo e destruigao do elemental. Alem disso, ele considera que o metodo mais eficiente de tratamento em todos os casos de cancer e o do uso de substancias radioativas, interna e externamente, do direcionamento do eletron e da aplicagao de forgas eletromagneticas. Amplos experimentos no campo da psicometria tambem foram realizados pelo autor e suas informagoes e especulagoes
a este respeito sao mais sensatas do que aquelas usualmente encontradas nas obras de investigadores menos cientificos. O aspecto especulativo desse capitulo gira em torno de duas perguntas: o objeto usado serviria como um meio para transmitir vibragoes que passam dele, ao longo da mao e do brago, para a consciencia do psicometrista; ou o objeto serviria meramente como um elo para colocar o vidente em contato com os registros acasicos, os quais, entao, ele le, le, sem referenda com o objeto em si? O autor nao oferece uma explicagao definitiva, mas propoe o assunto como algo merecedor de estudo e elucidagao. No capitulo sobre exploragoes experimentais, sao dadas observagoes clarividentes daquilo que, na terminologia teosofica, e chamado de consciencia egoica, mental e emocional. Nesses estudos sucintos, sao apresentadas visualizagoes graficas que sao muito esclarecedoras e uteis. Ha uma viva realidade nessas representagoes, que tem a ver com o desenvolvimento pessoal. O mesmo nfvel elevado de investigagao e mantido no estudo da vida desencarnada. As alegagoes e os metodos dos espiritistas sao colocados em acentuado contraste com os dos ocultistas, e nos descobrimos concordando com o autor. As informagoes, aqui, sao reanimadoras e estimulantes e em franca oposigao com a riqueza de material publicado sobre este tema, a qual e fruto da escrita automata e outras comunicagoes espfritas. Somos levados a afirmar que uma grande porcentagem desse material e passfvel passfvel de causar nausea em qualquer estudante avangado da pesquisa oculta. O autor tem muita consciencia disso quando alerta o estudante seriamente contra todo e qualquer metodo que demande cessagao da percepgao plena e da consciencia intelectual para se obter contato com o invisfvel. O medium,
como ele afirma com exatidao, esta inteiramente a merce de tais inteligencias ao permitir que fagam uso de seu corpo e fica totalmente incapaz de inquirir seus visitantes invisfveis ou de aplicar a mente racional as comunicago es que ele recebe recebe durante o estado de transe. 'A compreensao plena de qualquer piano da Natureza naopode ser adquirida a partir daquelepiano. daquelepiano. ”
Ha um que da sagacidade e da concisao baconiana nessa afirmagao, e e tfpico do metodo do autor. Ele fez algumas investigagoes clarividentes da vida desencarnada e os exemplos dados de comunicagao com egos desencarnados sao transcrigoes da existencia apos a morte, instrutiva em carater e inteiramente livre das efusoes sentimentalistas do comunicante passivo e inculto. No capitulo sobre “clarividencia no tempo”, o autor ate parece ter transcrito diretamente dos Registros Acasicos: uma segao e biografica, a outra, historica. Ele apresenta “A Historia de Simdo, o Essenio ..., relato relato de uma visao clanvidente da Palestina no tempo da vinda do Senhor Jesus” e “Primeiras Raqas Britanicas "'. "'. N ao temos em maos meios para corroborar
essas descrigoes, mas podemos conjeturar se seriam leituras dos Registros ou, possivelmente, momentos da existencia passada do autor. Os capitulos sobre os poderes psfquicos e os orgaos dos sentidos psfquicos sao iluminadores. Formas de meditagao sao indicadas para seu despertar e uso, uso, as qu ais sao de carater geral e teosofico e, sem duvida, constituem uma pista na diregao certa para o desenvolvimento, mas, como costuma acontecer com livros didaticos sobre o assunto, o estudante lamentara a ausencia de um metodo pratico de disciplina para a evolugao das faculdades superiores. Esses capitulos sobre os orgaos e os poderes psfquicos sao, e claro, os pontos culminantes e cativantes dos documentos
a este respeito sao mais sensatas do que aquelas usualmente encontradas nas obras de investigadores menos cientificos. O aspecto especulativo desse capitulo gira em torno de duas perguntas: o objeto usado serviria como um meio para transmitir vibragoes que passam dele, ao longo da mao e do brago, para a consciencia do psicometrista; ou o objeto serviria meramente como um elo para colocar o vidente em contato com os registros acasicos, os quais, entao, ele le, le, sem referenda com o objeto em si? O autor nao oferece uma explicagao definitiva, mas propoe o assunto como algo merecedor de estudo e elucidagao. No capitulo sobre exploragoes experimentais, sao dadas observagoes clarividentes daquilo que, na terminologia teosofica, e chamado de consciencia egoica, mental e emocional. Nesses estudos sucintos, sao apresentadas visualizagoes graficas que sao muito esclarecedoras e uteis. Ha uma viva realidade nessas representagoes, que tem a ver com o desenvolvimento pessoal. O mesmo nfvel elevado de investigagao e mantido no estudo da vida desencarnada. As alegagoes e os metodos dos espiritistas sao colocados em acentuado contraste com os dos ocultistas, e nos descobrimos concordando com o autor. As informagoes, aqui, sao reanimadoras e estimulantes e em franca oposigao com a riqueza de material publicado sobre este tema, a qual e fruto da escrita automata e outras comunicagoes espfritas. Somos levados a afirmar que uma grande porcentagem desse material e passfvel passfvel de causar nausea em qualquer estudante avangado da pesquisa oculta. O autor tem muita consciencia disso quando alerta o estudante seriamente contra todo e qualquer metodo que demande cessagao da percepgao plena e da consciencia intelectual para se obter contato com o invisfvel. O medium,
do autor, ja que, em seu caso, foi o desenvolvimento especial desses poderes que tornou possivel suas investigates. Mas a persistente pergunta do aspirante e: como proceder de maneira definitivamente pratica e sistematica para conseguir esse desenvolvimento? Quanto a isso, o autor nao nos esclarece; mas conclui com informagoes gerais relativas a localizagao e ao funcionamento dos varios centros psfquicos, com diagram as ilustrativos, ilustrativos, num estilo genuinamente teosofico e em corroboragao aos seus muitos livros didaticos. O livro, todavia, e de grande interesse e esta, de muitos modos, tao claramente claramente afinado afinado com importantes importantes inv est iga tes e trabalhos experimentais, que ha muito tempo vem sendo amadurecidos em nossa Ordem e que foram levados a uma consideravel proficiencia por membros de nossas Lojas, que os esforgos do autor merecem reconhecimento.
7. Mestres de Loja e Atividades Rosicrucian Digest. Extraido da ediqao defevereiro de 1931 da revista “supervisionam e dirigem as Loja s ou As responsabilidades daqueles que “supervisionam os trabalhos de grupo” na Ordem Rosacruz mudaram consideravelmente desde que este artigo'foi escrito. Hoje a Ordem e administrada por metodos diferentes, nao obstante esses pensamentos de Raymund Andrea ainda serem uteis de uma perspectiva mais ampla.
Pretendo fornecer, fornecer, aqui, al gumas reflexoes sobre sobre a condigao de responsabilidade daqueles que supervisionam e dirigem as Lojas ou os trabalhos de de grupo em nossa Ordem, sobre sua adaptagao aos diversos temperamentos e capacidades com que entram em contato, e sobre alguns dos problemas individuais que se apresentam constantemente e que requerem tratamento atencioso.
como ele afirma com exatidao, esta inteiramente a merce de tais inteligencias ao permitir que fagam uso de seu corpo e fica totalmente incapaz de inquirir seus visitantes invisfveis ou de aplicar a mente racional as comunicago es que ele recebe recebe durante o estado de transe. 'A compreensao plena de qualquer piano da Natureza naopode ser adquirida a partir daquelepiano. daquelepiano. ”
Ha um que da sagacidade e da concisao baconiana nessa afirmagao, e e tfpico do metodo do autor. Ele fez algumas investigagoes clarividentes da vida desencarnada e os exemplos dados de comunicagao com egos desencarnados sao transcrigoes da existencia apos a morte, instrutiva em carater e inteiramente livre das efusoes sentimentalistas do comunicante passivo e inculto. No capitulo sobre “clarividencia no tempo”, o autor ate parece ter transcrito diretamente dos Registros Acasicos: uma segao e biografica, a outra, historica. Ele apresenta “A Historia de Simdo, o Essenio ..., relato relato de uma visao clanvidente da Palestina no tempo da vinda do Senhor Jesus” e “Primeiras Raqas Britanicas "'. "'. N ao temos em maos meios para corroborar
essas descrigoes, mas podemos conjeturar se seriam leituras dos Registros ou, possivelmente, momentos da existencia passada do autor. Os capitulos sobre os poderes psfquicos e os orgaos dos sentidos psfquicos sao iluminadores. Formas de meditagao sao indicadas para seu despertar e uso, uso, as qu ais sao de carater geral e teosofico e, sem duvida, constituem uma pista na diregao certa para o desenvolvimento, mas, como costuma acontecer com livros didaticos sobre o assunto, o estudante lamentara a ausencia de um metodo pratico de disciplina para a evolugao das faculdades superiores. Esses capitulos sobre os orgaos e os poderes psfquicos sao, e claro, os pontos culminantes e cativantes dos documentos
Nesse trabalho, que e, sem duvida, altamente responsavel e tecnico, tecnico, estamos olh ando para cima e para a frente e invocando o melhor que existe em nos, a fim de tomarmos parte numa tarefa em que conferimos um beneffcio real e duradouro aos outros na questao da evolugao de sua alma. Portanto, nao e pedir demais daqueles que assumem o controle responsavel das atividades de Loja que, quaisquer que sejam suas habilidades praticas para levar a cabo seu dever, possuam algum grau recomendavel de qualificagao, no sentido oculto, oculto, a fim de satisfazerem essa necessidade. O objetivo do apontamento de lideres responsaveis nas Lojas, sob a supervisao do Conselho da Ordem, e, obviamente, a extensao da influencia e um compartilhamento da responsabilidade do Lider da Ordem na execugao de seu trabalho. Nao e da algada da Ordem equipar os mestres de Loja com a necessaria habilidade para se incumbirem dos deveres secretariais. Presume-se que eles tenham em certo grau essa habilidade e tambem as qualificagoes para instruir os outros, independentemente do fato de eles serem estudantes de ocultismo. Fago uma distingao aqui, porque me smo um consideravel conhecimento da ciencia nao equiparia, necessariamente, uma pessoa para a tarefa especifica de agir sobre as vidas de outros estudantes. Um mestre esta, de fato, investido de um tipo muito especial de autoridade, e como estou escrevendo de modo impessoal, fago isto livremente e sem preconceito. Vejo como essencial num mestre de Loja, ao lidar com um estudante, que ele tenha um conhecimento da condigao mental geral do estudante em questao, juntamente com in formagoes formagoes circunstanciais que lhe serao fornecidas fornecidas qu ando o estudante estiver sob sua supervisao, tais como idade, ocupagao, grau de instrugao, passatempos e talvez ate idiossincrasias
do autor, ja que, em seu caso, foi o desenvolvimento especial desses poderes que tornou possivel suas investigates. Mas a persistente pergunta do aspirante e: como proceder de maneira definitivamente pratica e sistematica para conseguir esse desenvolvimento? Quanto a isso, o autor nao nos esclarece; mas conclui com informagoes gerais relativas a localizagao e ao funcionamento dos varios centros psfquicos, com diagram as ilustrativos, ilustrativos, num estilo genuinamente teosofico e em corroboragao aos seus muitos livros didaticos. O livro, todavia, e de grande interesse e esta, de muitos modos, tao claramente claramente afinado afinado com importantes importantes inv est iga tes e trabalhos experimentais, que ha muito tempo vem sendo amadurecidos em nossa Ordem e que foram levados a uma consideravel proficiencia por membros de nossas Lojas, que os esforgos do autor merecem reconhecimento.
7. Mestres de Loja e Atividades Rosicrucian Digest. Extraido da ediqao defevereiro de 1931 da revista “supervisionam e dirigem as Loja s ou As responsabilidades daqueles que “supervisionam os trabalhos de grupo” na Ordem Rosacruz mudaram consideravelmente desde que este artigo'foi escrito. Hoje a Ordem e administrada por metodos diferentes, nao obstante esses pensamentos de Raymund Andrea ainda serem uteis de uma perspectiva mais ampla.
Pretendo fornecer, fornecer, aqui, al gumas reflexoes sobre sobre a condigao de responsabilidade daqueles que supervisionam e dirigem as Lojas ou os trabalhos de de grupo em nossa Ordem, sobre sua adaptagao aos diversos temperamentos e capacidades com que entram em contato, e sobre alguns dos problemas individuais que se apresentam constantemente e que requerem tratamento atencioso.
pessoais. A vida pessoal de um estudante tera, naturalmente, uma influencia direta e poderosa sobre sua vida como aspi rante espiritual. Por isso, o maximo de i nformagoes gerais sera desejavel; e muitos estudantes estarao dispostos a fornecer informagoes particulares, se tiverem a certeza de que aqueles que vao supervisionar seus trabalhos e desenvolvimento estao imbufdos de um desejo sincero de compreender e se adaptar aos seus atuais pontos de vista. As aspiragoes de um estudante num determinado campo de interesse, independentemente de seus estudos ocultos, constituem um fator para a cuidadosa consideragao do mestre, visto que elas vao ter efeito, influenciar e ser aplicadas quase inconscientemente em seu trabalho de Loja. Seus estudos e aspiragoes pessoais serao, entre outras coisas, uma especie de guia para as possibilidades do estudante na Senda, indicarao a qualidade e o calibre do seu pensamento e revelarao as tendencias passfveis de acelerar ou retardar sua evolugao espiritual. A abrangencia de suas leituras sobre ocultismo deve ser especialmente conhecida, bem como as escolas de pensamento para as quais ele se inclina e seu progresso na ciencia da meditagao, antes de seu ingresso na Loja. Com base nesses dados, o mestre baseara seu metodo de adaptagao ao estudante —uma adaptagao mais ou menos objetiva. Mas ele deve possuir tambem certo grau de receptividade da alma que o capacitara a ler, de maneira subjetiva e muito acuradamente, a atmosfera da alma do estudante. Nao ha muito que se possa dizer sobre esse ponto; nenhuma regra exata pode ser dada. Se o mestre vem trabalhando ha muito tempo com outras pessoas, registrara automaticamente, atraves da palavra escrita ou falada, a vibragao da alma do estudante.
Nesse trabalho, que e, sem duvida, altamente responsavel e tecnico, tecnico, estamos olh ando para cima e para a frente e invocando o melhor que existe em nos, a fim de tomarmos parte numa tarefa em que conferimos um beneffcio real e duradouro aos outros na questao da evolugao de sua alma. Portanto, nao e pedir demais daqueles que assumem o controle responsavel das atividades de Loja que, quaisquer que sejam suas habilidades praticas para levar a cabo seu dever, possuam algum grau recomendavel de qualificagao, no sentido oculto, oculto, a fim de satisfazerem essa necessidade. O objetivo do apontamento de lideres responsaveis nas Lojas, sob a supervisao do Conselho da Ordem, e, obviamente, a extensao da influencia e um compartilhamento da responsabilidade do Lider da Ordem na execugao de seu trabalho. Nao e da algada da Ordem equipar os mestres de Loja com a necessaria habilidade para se incumbirem dos deveres secretariais. Presume-se que eles tenham em certo grau essa habilidade e tambem as qualificagoes para instruir os outros, independentemente do fato de eles serem estudantes de ocultismo. Fago uma distingao aqui, porque me smo um consideravel conhecimento da ciencia nao equiparia, necessariamente, uma pessoa para a tarefa especifica de agir sobre as vidas de outros estudantes. Um mestre esta, de fato, investido de um tipo muito especial de autoridade, e como estou escrevendo de modo impessoal, fago isto livremente e sem preconceito. Vejo como essencial num mestre de Loja, ao lidar com um estudante, que ele tenha um conhecimento da condigao mental geral do estudante em questao, juntamente com in formagoes formagoes circunstanciais que lhe serao fornecidas fornecidas qu ando o estudante estiver sob sua supervisao, tais como idade, ocupagao, grau de instrugao, passatempos e talvez ate idiossincrasias
Ele deve ser capaz a discernir muito rapidamente de quanto o estudante e capaz em qualquer ponto especifico; a quais aspectos da verdade ele esta apto a responder; se ele precisa de um tratamento empatico e um estfmulo ou se lhe basta a forte afirmagao do impulso da vontade, para inspira-lo e levalo adiante. adiante. E aq ui que o mestre mestre vai se deparar com situagoes de teste para si mesmo. Uma Loja consiste, presumivelmente, de muitos tipos diferentes de estudantes, alguns dos quais requerem atengao e tratamento especial; e, para este tipo de trabalho, qualificagoes especiais sao req ueridas no mestre. mestre. Deve ser seu objetivo chegar aquele grau de desenvolvi mento equilibrado que o habilite a se adaptar e a lidar de modo bem sucedido com todo tipo de estudante que venha a estar sob sua supervisao. Ele insistira, em relagao a si mes mo, numa cuidadosa mistura do aspecto mfstico de devogao e contemplagao e do aspecto oculto de vontade e raciocfnio sensato, demonstrando com isto capacidade de receptividade receptividade aos tipos de natureza mfstica ou de natureza oculta ou que manifestam ambas as coisas no processo de evolugao. evolugao. Um determinado estudante precisa receber receber do mestre mestre uma poderosa impressao de adequagao, nao a de uma autoridade arrogante, mas de um firme e solido bom senso que transmita um sentimento de forga confiavel, certeza de compreensao e receptividade instantanea. Entretanto, esse sentimento de confianga implfcita talvez so esteja presente em sua plenitude, se o mestre estiver evolutivamente adiantado em relagao ao estudante. Nao e desejavel exigir demais daqueles que sentem o chamado para esse servigo especifico e que sentem ser dificil e de muita responsabilidade a ssumir a tarefa, alem das exigencias de seu proprio desenvolvimento. A questao de relativos
pessoais. A vida pessoal de um estudante tera, naturalmente, uma influencia direta e poderosa sobre sua vida como aspi rante espiritual. Por isso, o maximo de i nformagoes gerais sera desejavel; e muitos estudantes estarao dispostos a fornecer informagoes particulares, se tiverem a certeza de que aqueles que vao supervisionar seus trabalhos e desenvolvimento estao imbufdos de um desejo sincero de compreender e se adaptar aos seus atuais pontos de vista. As aspiragoes de um estudante num determinado campo de interesse, independentemente de seus estudos ocultos, constituem um fator para a cuidadosa consideragao do mestre, visto que elas vao ter efeito, influenciar e ser aplicadas quase inconscientemente em seu trabalho de Loja. Seus estudos e aspiragoes pessoais serao, entre outras coisas, uma especie de guia para as possibilidades do estudante na Senda, indicarao a qualidade e o calibre do seu pensamento e revelarao as tendencias passfveis de acelerar ou retardar sua evolugao espiritual. A abrangencia de suas leituras sobre ocultismo deve ser especialmente conhecida, bem como as escolas de pensamento para as quais ele se inclina e seu progresso na ciencia da meditagao, antes de seu ingresso na Loja. Com base nesses dados, o mestre baseara seu metodo de adaptagao ao estudante —uma adaptagao mais ou menos objetiva. Mas ele deve possuir tambem certo grau de receptividade da alma que o capacitara a ler, de maneira subjetiva e muito acuradamente, a atmosfera da alma do estudante. Nao ha muito que se possa dizer sobre esse ponto; nenhuma regra exata pode ser dada. Se o mestre vem trabalhando ha muito tempo com outras pessoas, registrara automaticamente, atraves da palavra escrita ou falada, a vibragao da alma do estudante.
Ele deve ser capaz a discernir muito rapidamente de quanto o estudante e capaz em qualquer ponto especifico; a quais aspectos da verdade ele esta apto a responder; se ele precisa de um tratamento empatico e um estfmulo ou se lhe basta a forte afirmagao do impulso da vontade, para inspira-lo e levalo adiante. adiante. E aq ui que o mestre mestre vai se deparar com situagoes de teste para si mesmo. Uma Loja consiste, presumivelmente, de muitos tipos diferentes de estudantes, alguns dos quais requerem atengao e tratamento especial; e, para este tipo de trabalho, qualificagoes especiais sao req ueridas no mestre. mestre. Deve ser seu objetivo chegar aquele grau de desenvolvi mento equilibrado que o habilite a se adaptar e a lidar de modo bem sucedido com todo tipo de estudante que venha a estar sob sua supervisao. Ele insistira, em relagao a si mes mo, numa cuidadosa mistura do aspecto mfstico de devogao e contemplagao e do aspecto oculto de vontade e raciocfnio sensato, demonstrando com isto capacidade de receptividade receptividade aos tipos de natureza mfstica ou de natureza oculta ou que manifestam ambas as coisas no processo de evolugao. evolugao. Um determinado estudante precisa receber receber do mestre mestre uma poderosa impressao de adequagao, nao a de uma autoridade arrogante, mas de um firme e solido bom senso que transmita um sentimento de forga confiavel, certeza de compreensao e receptividade instantanea. Entretanto, esse sentimento de confianga implfcita talvez so esteja presente em sua plenitude, se o mestre estiver evolutivamente adiantado em relagao ao estudante. Nao e desejavel exigir demais daqueles que sentem o chamado para esse servigo especifico e que sentem ser dificil e de muita responsabilidade a ssumir a tarefa, alem das exigencias de seu proprio desenvolvimento. A questao de relativos
desenvoJvimento e receptividade reciproca, entretanto, repousa numa base inteiramente diferente da existente entre o professor e o aluno numa escola ou universidade. A autoridade, na maioria dos ramos de aprendizagem, reside quase exclusivamente numa superioridade de conteudo mental, derivado da acumulagao de fa'tos bem assimilados e memorizados, alem de clareza e facilidade de comunicagao. As vezes, e ate com muita frequencia, o professor, em si, pode ate nem contar tanto e sua influencia pode ser insignificante, caso ele nao seja maior que suas leituras. No caso de um mestre, porem, a autoridade deve deve ser quase o contrario disso. E a capacidade da alma que exerce uma influencia verdadeira e duradoura sobre o aspecto da alma do estudante. Isso nao admite nenhum argumento nem requer demonstragao. Acredito ser fato que bem poucos dos que supervisionam, em qualquer escola de ocultismo, possuem a capacidade distintiva de receptividade de alma, a altura e a largura, a compre ensao sutil e penetrante para lidar facilmente com qualquer tipo de estudante, ate mesmo com estudantes de varios graus abaixo da faixa de receptividade deles proprios. Essa nao e uma afirmagao calculada para dissuadir, mas, antes, para inspirar o mestre a ter a mais ampla visao possfvel do seu chamado e se empenhar em se equipar para esse oficio, atraves atraves de estudo e pesquisa especializados. Pode ser objetado que nao se pode esperar por pessoas ideais, o material a mao deve ser usado. E verdade. Isso e bom senso pratico e verdade em qualquer linha de empreendimento, porem deve receber certa modificagao relativamente a tarefa muitfssimo responsavel de trabalhar com os outros. E embora esteja nas maos do Conselho da Ordem instalar, a distancia, oficiais responsaveis como supervisores, o peso principal da
responsabilidade, nessa questao, recai sobre os proprios estu dantes reunidos, em qualquer localidade particular, que de vem fazer uma escolha unanime de um dentre eles que tenha manifestado as qualiflcagoes para a posigao de autoridade. E entao que o Conselho ratifica a escolha feita, com base tanto tanto na aprovagao proclamada quanto em seu conhecimento conhecimento pessoal do individuo proposto. Dai a importancia, numa Loja, de se fazer uma selegao cuidadosa baseada em merito adequado e intrinseco. intrinseco. Somente isso deve deve justificar a escolha de um mestre e nao, em caso algum, o desejo de avango pessoal ou para ser considerado de valor e prestigio na Ordem. Uma escolha feita feita com base base em qualq uer um desses motivos estaria fadada a manter numa posigao de autoridade um mestre que estaria naturalmente indisposto a se desincumbir de qualquer tarefa realmente muito dificil a ele confiada, com o inevitave inevitavell resultado de que ele lidaria de modo in adequado com os problemas dos estudantes sob sua responsabilidade. Ademais, uma questao de suma importancia emerge com relagao a isso. Um estudante adentrando um terreno novo pode ser muito severo em suas exigencias, conforme o seu tipo. Alguns, de natureza inquisitiva e inventiva, conseguem apresentar um problema particular que busca as profundezas da experiencia. Isso nao e para ser menosprezado nem ignorado, mas tambem nao requer do mestre um exame demorado. O requisito indispensavel, contudo, e que o profundo deve responder ao profundo; caso contrario, a oportunidade tera passado. Ao oferecer esses comentarios, tenho em mente os mais altos interesses do estudante, a honrosa desincumbencia das atividades de Loja e a outorga de autoridade responsavel somente aqueles que deram provas indubitaveis de capacidade de lideranga e dedicagao dedicagao altrmsta aos augusto s ideais da Ordem.
desenvoJvimento e receptividade reciproca, entretanto, repousa numa base inteiramente diferente da existente entre o professor e o aluno numa escola ou universidade. A autoridade, na maioria dos ramos de aprendizagem, reside quase exclusivamente numa superioridade de conteudo mental, derivado da acumulagao de fa'tos bem assimilados e memorizados, alem de clareza e facilidade de comunicagao. As vezes, e ate com muita frequencia, o professor, em si, pode ate nem contar tanto e sua influencia pode ser insignificante, caso ele nao seja maior que suas leituras. No caso de um mestre, porem, a autoridade deve deve ser quase o contrario disso. E a capacidade da alma que exerce uma influencia verdadeira e duradoura sobre o aspecto da alma do estudante. Isso nao admite nenhum argumento nem requer demonstragao. Acredito ser fato que bem poucos dos que supervisionam, em qualquer escola de ocultismo, possuem a capacidade distintiva de receptividade de alma, a altura e a largura, a compre ensao sutil e penetrante para lidar facilmente com qualquer tipo de estudante, ate mesmo com estudantes de varios graus abaixo da faixa de receptividade deles proprios. Essa nao e uma afirmagao calculada para dissuadir, mas, antes, para inspirar o mestre a ter a mais ampla visao possfvel do seu chamado e se empenhar em se equipar para esse oficio, atraves atraves de estudo e pesquisa especializados. Pode ser objetado que nao se pode esperar por pessoas ideais, o material a mao deve ser usado. E verdade. Isso e bom senso pratico e verdade em qualquer linha de empreendimento, porem deve receber certa modificagao relativamente a tarefa muitfssimo responsavel de trabalhar com os outros. E embora esteja nas maos do Conselho da Ordem instalar, a distancia, oficiais responsaveis como supervisores, o peso principal da
8. A Tecnica Rosacruz: uma palavra aos crfticos Extratdo da edigao dejul ho de 1932 da revista Rosicrucian Digest.
Fiquei profundamente interessado pela recente declaragao do Imperator sobre o Rosacrucianismo como uma arte e uma ciencia, nao uma filosofia religiosa. Essa declaragao foi muito oportuna e apropriada, com todos os pontos, enfases e evidencia corroborativa para reforga-Ia, nao apenas para uma adequada informagao dos membros, mas tambem pelo esclarecimento de algumas criticas criticas descuidadas e difamadoras que parecem nao ter nada melhor a fazer do que procurar uma nova arma ofensiva contra a Ordem Rosacruz, AMORC e sua obra. Uma das razoes por que essa declaragao fez vibrar uma profunda corda de simpatia dentro de mim foi porque ela me levou mentalmente de volta no tempo uns 12 anos, quando eu estava iniciando um trabalho ativo para a Ordem na GraBretanha. Desde a juventude, fui um ardoroso estudante de filosofia, de teosofia e do oculto, e chegou um momento em que um grande corpo de verdades rmsticas e de despertadoras experiencias passadas exigiram expressao numa esfera de servigo servigo genum a. Eu fui equipado, muito mais do que o sabia, para o servigo servigo ativo num vasto campo em outras vidas. Eu ansiava por isso acima de todas as coisas. Fiz muitos sacriffcios a fim de me habilitar para o servigo, durante um periodo de quase 20 anos. Meu caso era analogo, em pequena medida, ao de Roger Bacon. Eu possuia conhecimentos, conhecimentos, mas nem uma unica porta se abria para uma esfera onde eles pudessem ser aplicados para fins praticos e uteis. Lembro-me do agudo desapontamento que senti senti quand o me aproximei de um lider teosofist teosofistaa depois do outro, na esperanga de que em seus amplos contatos e influencia pessoal eu pudesse encontrar uma oportunidade
responsabilidade, nessa questao, recai sobre os proprios estu dantes reunidos, em qualquer localidade particular, que de vem fazer uma escolha unanime de um dentre eles que tenha manifestado as qualiflcagoes para a posigao de autoridade. E entao que o Conselho ratifica a escolha feita, com base tanto tanto na aprovagao proclamada quanto em seu conhecimento conhecimento pessoal do individuo proposto. Dai a importancia, numa Loja, de se fazer uma selegao cuidadosa baseada em merito adequado e intrinseco. intrinseco. Somente isso deve deve justificar a escolha de um mestre e nao, em caso algum, o desejo de avango pessoal ou para ser considerado de valor e prestigio na Ordem. Uma escolha feita feita com base base em qualq uer um desses motivos estaria fadada a manter numa posigao de autoridade um mestre que estaria naturalmente indisposto a se desincumbir de qualquer tarefa realmente muito dificil a ele confiada, com o inevitave inevitavell resultado de que ele lidaria de modo in adequado com os problemas dos estudantes sob sua responsabilidade. Ademais, uma questao de suma importancia emerge com relagao a isso. Um estudante adentrando um terreno novo pode ser muito severo em suas exigencias, conforme o seu tipo. Alguns, de natureza inquisitiva e inventiva, conseguem apresentar um problema particular que busca as profundezas da experiencia. Isso nao e para ser menosprezado nem ignorado, mas tambem nao requer do mestre um exame demorado. O requisito indispensavel, contudo, e que o profundo deve responder ao profundo; caso contrario, a oportunidade tera passado. Ao oferecer esses comentarios, tenho em mente os mais altos interesses do estudante, a honrosa desincumbencia das atividades de Loja e a outorga de autoridade responsavel somente aqueles que deram provas indubitaveis de capacidade de lideranga e dedicagao dedicagao altrmsta aos augusto s ideais da Ordem.
de retribuir aquilo que os Mestres me deram. Cada esforgo que fiz fracassou. Existem aqueles que parecem depreciar o fato de a Ordem Rosacruz, AMORC condescender em anunciar sua existencia. Bem, sou um notorio notorio exemplo exemplo - qualqu er que seja o valor valor que isto possa ter —de alguem que contatou a Ordem atraves de uma propaganda e descobriu uma esfera de trabalho pela qual tenho sido sempre grato. Quando escrevi pela primeira vez ao Imperator, imediatamente ele reconheceu o candidato por meio de profunda presciencia psiquica. Reconheceu Reconheceu minhas associagoes com a Ordem e seu trabalho em ciclos passados. Construiu uma ponte sobre o abismo das vidas para mim, criou um elo entre elas e me trouxe para uma cooperagao ativa com estudantes, antigos e novos, que sao reconhecidos pioneiros em muitos pafses. Esse homem teve a presciencia para ver e a generosidade generosidade para agir imediatamente; enquanto todo teosofista influente de que me aproximei teve visao apenas para me oferecer umas poucas trivialidades teosoficas muito gastas e uma recomendagao a bondade de um futuro remoto. Vejo-me, entao, como um exemplo concreto do que foi enunciado na declaragao: que o Rosacrucianismo e um campo de agao, na arte, na ciencia, na profissao e nos negocios, e nao meramente mais uma filosofia religiosa que inclina o homem a sonhar pelos anos afora e nada fazer de valor no mundo por seus semelhantes. Ha exemplos suficientes em minha experiencia para apontar essa visivel diferenga. Alguns dos membros mais leais da Ordem na GraBretanha, posso dizer a maioria deles, sao homens e mulheres engajados na vida profissional e de negocios, que tornaram suas vidas mais fortes e mais produtivas atraves da aplicagao pratica da ciencia e da arte rosacruz em sua s diferentes esferas. esferas.
Fiquei profundamente interessado pela recente declaragao do Imperator sobre o Rosacrucianismo como uma arte e uma ciencia, nao uma filosofia religiosa. Essa declaragao foi muito oportuna e apropriada, com todos os pontos, enfases e evidencia corroborativa para reforga-Ia, nao apenas para uma adequada informagao dos membros, mas tambem pelo esclarecimento de algumas criticas criticas descuidadas e difamadoras que parecem nao ter nada melhor a fazer do que procurar uma nova arma ofensiva contra a Ordem Rosacruz, AMORC e sua obra. Uma das razoes por que essa declaragao fez vibrar uma profunda corda de simpatia dentro de mim foi porque ela me levou mentalmente de volta no tempo uns 12 anos, quando eu estava iniciando um trabalho ativo para a Ordem na GraBretanha. Desde a juventude, fui um ardoroso estudante de filosofia, de teosofia e do oculto, e chegou um momento em que um grande corpo de verdades rmsticas e de despertadoras experiencias passadas exigiram expressao numa esfera de servigo servigo genum a. Eu fui equipado, muito mais do que o sabia, para o servigo servigo ativo num vasto campo em outras vidas. Eu ansiava por isso acima de todas as coisas. Fiz muitos sacriffcios a fim de me habilitar para o servigo, durante um periodo de quase 20 anos. Meu caso era analogo, em pequena medida, ao de Roger Bacon. Eu possuia conhecimentos, conhecimentos, mas nem uma unica porta se abria para uma esfera onde eles pudessem ser aplicados para fins praticos e uteis. Lembro-me do agudo desapontamento que senti senti quand o me aproximei de um lider teosofist teosofistaa depois do outro, na esperanga de que em seus amplos contatos e influencia pessoal eu pudesse encontrar uma oportunidade
de retribuir aquilo que os Mestres me deram. Cada esforgo que fiz fracassou. Existem aqueles que parecem depreciar o fato de a Ordem Rosacruz, AMORC condescender em anunciar sua existencia. Bem, sou um notorio notorio exemplo exemplo - qualqu er que seja o valor valor que isto possa ter —de alguem que contatou a Ordem atraves de uma propaganda e descobriu uma esfera de trabalho pela qual tenho sido sempre grato. Quando escrevi pela primeira vez ao Imperator, imediatamente ele reconheceu o candidato por meio de profunda presciencia psiquica. Reconheceu Reconheceu minhas associagoes com a Ordem e seu trabalho em ciclos passados. Construiu uma ponte sobre o abismo das vidas para mim, criou um elo entre elas e me trouxe para uma cooperagao ativa com estudantes, antigos e novos, que sao reconhecidos pioneiros em muitos pafses. Esse homem teve a presciencia para ver e a generosidade generosidade para agir imediatamente; enquanto todo teosofista influente de que me aproximei teve visao apenas para me oferecer umas poucas trivialidades teosoficas muito gastas e uma recomendagao a bondade de um futuro remoto. Vejo-me, entao, como um exemplo concreto do que foi enunciado na declaragao: que o Rosacrucianismo e um campo de agao, na arte, na ciencia, na profissao e nos negocios, e nao meramente mais uma filosofia religiosa que inclina o homem a sonhar pelos anos afora e nada fazer de valor no mundo por seus semelhantes. Ha exemplos suficientes em minha experiencia para apontar essa visivel diferenga. Alguns dos membros mais leais da Ordem na GraBretanha, posso dizer a maioria deles, sao homens e mulheres engajados na vida profissional e de negocios, que tornaram suas vidas mais fortes e mais produtivas atraves da aplicagao pratica da ciencia e da arte rosacruz em sua s diferentes esferas. esferas.
Muitos deles sao antigos estudantes de filosofia, teosofia e religiao crista; e em vez de acharem que o rosacrucianismo deveria ser uma replica desses campos de pensamento, ou que ele anule ou antagonize os conteudos fundamentais deles, descobriram que ele os capacita a colocarem numa base pratica sua filosofia e outros estudos e a serem de utilidade e inspiragao em outras vidas. Eles encontraram nele o elo que os capacita a transformar filosofia em pratica, somar trabalho a fe e viver uma vida progressista. Por conseguinte, os criticos que nos acusam de ter objetivos objetivos excessivamente praticos para serem de seu agrado nao apenas nos fazem uma grande injustiga, mas sao flagrantemente culpados de tentarem obstruir, com o maximo de suas pobres habilidades, a marcha progressista da evolugao. Eles nao viram os sinais dos tempos. Estao no mesmo ponto em que estavam ha meio seculo. Entramos ou nao numa nova era onde ciencia e arte estao destinadas a descobertas ainda mais momentosas do que ja fizeram? Nao e obvio, obvio, para todo estudante que esta agudamente acordado para a tendencia dos tempos e o significado da evolugao, que em toda parte homens e mulheres estao se adiantando em todas as areas de atividade atividade do mundo, buscand o avidamente um metodo, uma tecnica que lhes prometa melhor capacitagao da personalidade e poder ampliado para o aperfeigoamento aperfeigoamento das pessoas? Os teosofistas deveriam saber disso, acima de todos. Eles falaram bastante sobre evolugao durante varias geragoes; ainda precisam aprender a aplicagao pratica disto na vida cotidiana. No entanto, desviaram-se de seu caminho, em algumas localidades, para desferir ataques aos Rosacruzes deste ciclo por terem escolhido ser praticantes ao inves de teoricos. Eles estao magoados porque nos somos uma segao pratica e progressista da comunidade, aplicando ciencia a
vida e curando doengas do corpo, e porque acreditamos em usar as faculdades que possuimos para aumentarmos nossa influencia pessoal e sermos uteis no mundo dos homens, sem ostentagao, com humildade. Parece que eles prefeririam que desistissemos de fazer o bem e nos contentassemos em tecer abstragoes espirituais espirituais para a inebriagao de nossa alma. Neg amnos ate mesmo o direito de admitir qualq uer relacionamento com os Mestres Mestres deles. de les. .., os Mestres que eles se esforgaram para manter em isolamento teosofico em suas lojas e bibliotecas, como se fossem originais raros, reunidos a grande custo. Evolugao e Mestres nao esperam nem mesmo por teosofistas. teosofistas. Os Mestres deles tem discipulos abrigados de modo seguro em personalidades muitas vezes quase insuspeitas... e o trabalho delas e bem conhecido. Nao, os Rosacruzes nao estao aqui para a inebriagao da alma. Eles puseram suas maos, da maneira mais pratica, na tarefa de serem de real utilidade nas vidas humanas. Suas Lojas sao meros incidentes; o verdadeiro trabalho esta sendo feito fora fora delas, em todos os cantos do globo. Eles estao do lado da evolugao e nao vao aceitar o papel neutro que os criticos se sentem no direito de lhes imputar. Eles nao vao aceitar instrugoes dos mesquinhos, dos escrevinhadores difamatorios, dos insultadores dos servidores dos Mestres, desequilibrados por causa da inveja e da mortificagao, impotentes de lingua e com intengoes sinistras, que espalham uma trilha de vituperagoes venenosas, na esperanga de causar desavengas para o bem de seus egos briguentos. Passando agora para um aspecto mais importante do as sunto, existe existe e sempre sempre existiu na Ordem R osacruz, AM ORC uma tecnica de valor valor singular quand o aplicada a vida diaria; e ha indivfduos em todas as areas da vida que nao necessitam de nada mais que esta tecnica para tornarem suas vidas
8. A Tecnica Rosacruz: uma palavra aos crfticos Extratdo da edigao dejul ho de 1932 da revista Rosicrucian Digest.
Muitos deles sao antigos estudantes de filosofia, teosofia e religiao crista; e em vez de acharem que o rosacrucianismo deveria ser uma replica desses campos de pensamento, ou que ele anule ou antagonize os conteudos fundamentais deles, descobriram que ele os capacita a colocarem numa base pratica sua filosofia e outros estudos e a serem de utilidade e inspiragao em outras vidas. Eles encontraram nele o elo que os capacita a transformar filosofia em pratica, somar trabalho a fe e viver uma vida progressista. Por conseguinte, os criticos que nos acusam de ter objetivos objetivos excessivamente praticos para serem de seu agrado nao apenas nos fazem uma grande injustiga, mas sao flagrantemente culpados de tentarem obstruir, com o maximo de suas pobres habilidades, a marcha progressista da evolugao. Eles nao viram os sinais dos tempos. Estao no mesmo ponto em que estavam ha meio seculo. Entramos ou nao numa nova era onde ciencia e arte estao destinadas a descobertas ainda mais momentosas do que ja fizeram? Nao e obvio, obvio, para todo estudante que esta agudamente acordado para a tendencia dos tempos e o significado da evolugao, que em toda parte homens e mulheres estao se adiantando em todas as areas de atividade atividade do mundo, buscand o avidamente um metodo, uma tecnica que lhes prometa melhor capacitagao da personalidade e poder ampliado para o aperfeigoamento aperfeigoamento das pessoas? Os teosofistas deveriam saber disso, acima de todos. Eles falaram bastante sobre evolugao durante varias geragoes; ainda precisam aprender a aplicagao pratica disto na vida cotidiana. No entanto, desviaram-se de seu caminho, em algumas localidades, para desferir ataques aos Rosacruzes deste ciclo por terem escolhido ser praticantes ao inves de teoricos. Eles estao magoados porque nos somos uma segao pratica e progressista da comunidade, aplicando ciencia a
eminentemente produtivas e convincentes em investigagao e demonstragao. Em princfpio e objetivo, eles sao potencialmente Rosacruzes. Possuem todas as caracterfsticas do pioneiro na qualidade mistica e progressista de suas mentes. Sao agentes, nao teoricos; mas sua esfera de agao e grandemente restringida porque Ihes falta uma tecnica organizada que os leve a uma compreensao profunda de sua constituigao, que os capacite a estabelecerem uma pronta resposta entre as organizagoes psiquicas e fisicas e a se voltarem imediatamente para as fontes Cosmicas em busca de inspiragao e, para o poder operante, a fim de atualizar essa inspiragao num dado momento e lugar. Sao individuos como esses, capazes de grande trabalho neste ciclo, que procuramos contatarpara que tenham a oportunida de de participar numa tecnica que os levara ao conhecimento e a forga conscientes, a ressurreigao das faculdades latentes, a consciencia animica e ao aparelhamento da personalidade, de carater verdadeiramente rosacruz. Os membros que se sentirem dispostos a ler um pequeno livro intituladoyl Tecnica do Mestre 4, 4, que sera publicado em breve pela Ordem, descobrirao que tenho me empenhado em abordar essa tecnica de diversos diversos angulos correlacionados e dar uma ideia abrangente do uso da personalidade em seu progresso na Senda, do ponto de vista interior e tecnico, enquanto se qualifica para a iniciagao ao contato Cosmico e a pupilagem sob um Mestre. Nao tenho duvidas sobre este fato: que o Mestre usara qualquer um que consiga usar com eficiencia a tecnica dele. Essa proposigao e a base de tudo o que tenho escrito. A profissao do individuo, se nasceu em bergo nobre ou humilde,
vida e curando doengas do corpo, e porque acreditamos em usar as faculdades que possuimos para aumentarmos nossa influencia pessoal e sermos uteis no mundo dos homens, sem ostentagao, com humildade. Parece que eles prefeririam que desistissemos de fazer o bem e nos contentassemos em tecer abstragoes espirituais espirituais para a inebriagao de nossa alma. Neg amnos ate mesmo o direito de admitir qualq uer relacionamento com os Mestres Mestres deles. de les. .., os Mestres que eles se esforgaram para manter em isolamento teosofico em suas lojas e bibliotecas, como se fossem originais raros, reunidos a grande custo. Evolugao e Mestres nao esperam nem mesmo por teosofistas. teosofistas. Os Mestres deles tem discipulos abrigados de modo seguro em personalidades muitas vezes quase insuspeitas... e o trabalho delas e bem conhecido. Nao, os Rosacruzes nao estao aqui para a inebriagao da alma. Eles puseram suas maos, da maneira mais pratica, na tarefa de serem de real utilidade nas vidas humanas. Suas Lojas sao meros incidentes; o verdadeiro trabalho esta sendo feito fora fora delas, em todos os cantos do globo. Eles estao do lado da evolugao e nao vao aceitar o papel neutro que os criticos se sentem no direito de lhes imputar. Eles nao vao aceitar instrugoes dos mesquinhos, dos escrevinhadores difamatorios, dos insultadores dos servidores dos Mestres, desequilibrados por causa da inveja e da mortificagao, impotentes de lingua e com intengoes sinistras, que espalham uma trilha de vituperagoes venenosas, na esperanga de causar desavengas para o bem de seus egos briguentos. Passando agora para um aspecto mais importante do as sunto, existe existe e sempre sempre existiu na Ordem R osacruz, AM ORC uma tecnica de valor valor singular quand o aplicada a vida diaria; e ha indivfduos em todas as areas da vida que nao necessitam de nada mais que esta tecnica para tornarem suas vidas
se e dessa ou daquela raga, bem como praticamente todos os seus dados sao incidentais. Se ele puder provar-se, aos olhos dos Mestres, um perfeito tecnico nas linhas cardeais apresentadas em meu livro, podera estar certo de que atingiu um ponto na evolugao onde importantes revelagoes o aguardam na esfera dos Mestres. Nao sou dogmatico nessa questao. Sou meramente sugestivo. Expresso uma opiniao. Se a considerarem de valor, valor, podem usa- la; se nao, podem descarta-la. Meu objetivo, contudo, foi o de contrapor a ideia, tao prevalecente entre estudantes, de que eles podem chegar a uma alta evolugao evolugao na Senda essencialmente atraves atraves de meditagao abstrata e adiar a agao ate receberem a ordem de um Mestre, mal equipados como estao, para executarem uma missao importante. Nao pela meditagao sobre o Eu , mas usando o Eu: eis o peso do meu tema. Nao enfatizo o ultimo pela exclusao do primeiro. A tecnica rosacruz reconhece totalmente os aspectos duais do desenvolvimento. Porem, enquanto a meditagao filosofica tem sido a principal caracteristica caracteristica de incontaveis cultos, cultos, a Senda Se nda da agao, no sentido mais variado e pratico, pratico, tem sido distintamente rosacruz. Basta examinar a historia da Ordem para percebermos quanto isso e profundamente verdadeiro. As descobertas e os trabalhos praticos dos Rosacruzes do passado permanecem como um desafio e um exemplo para todos os tempos. Cabe a nos manter esse fato sempre em mente e procurar aplicar essa tecnica com toda urgencia possivel e completa dedicagao de todos os nossos poderes, onde quer que estejamos. E isso, em primeiro lugar, que os Mestres requerem de nos. Quando tivermos provado nossa eficiencia e harmonizado nossas vidas com as forgas Cosmicas, a resposta empatica e o contato resultarao e nossa esfera de servigo sera correspondentemente ampliada. *
4. O livro/I Tecnica do Mestre pode pode ser adquirido na B iblioteca Rosacruz.
O autor usa usa o termo termo “Eu ” como sinonimo sinonimo para a essencia essencia Divina do ser humano, tambem chamada alma. N. do R.
eminentemente produtivas e convincentes em investigagao e demonstragao. Em princfpio e objetivo, eles sao potencialmente Rosacruzes. Possuem todas as caracterfsticas do pioneiro na qualidade mistica e progressista de suas mentes. Sao agentes, nao teoricos; mas sua esfera de agao e grandemente restringida porque Ihes falta uma tecnica organizada que os leve a uma compreensao profunda de sua constituigao, que os capacite a estabelecerem uma pronta resposta entre as organizagoes psiquicas e fisicas e a se voltarem imediatamente para as fontes Cosmicas em busca de inspiragao e, para o poder operante, a fim de atualizar essa inspiragao num dado momento e lugar. Sao individuos como esses, capazes de grande trabalho neste ciclo, que procuramos contatarpara que tenham a oportunida de de participar numa tecnica que os levara ao conhecimento e a forga conscientes, a ressurreigao das faculdades latentes, a consciencia animica e ao aparelhamento da personalidade, de carater verdadeiramente rosacruz. Os membros que se sentirem dispostos a ler um pequeno livro intituladoyl Tecnica do Mestre 4, 4, que sera publicado em breve pela Ordem, descobrirao que tenho me empenhado em abordar essa tecnica de diversos diversos angulos correlacionados e dar uma ideia abrangente do uso da personalidade em seu progresso na Senda, do ponto de vista interior e tecnico, enquanto se qualifica para a iniciagao ao contato Cosmico e a pupilagem sob um Mestre. Nao tenho duvidas sobre este fato: que o Mestre usara qualquer um que consiga usar com eficiencia a tecnica dele. Essa proposigao e a base de tudo o que tenho escrito. A profissao do individuo, se nasceu em bergo nobre ou humilde,
se e dessa ou daquela raga, bem como praticamente todos os seus dados sao incidentais. Se ele puder provar-se, aos olhos dos Mestres, um perfeito tecnico nas linhas cardeais apresentadas em meu livro, podera estar certo de que atingiu um ponto na evolugao onde importantes revelagoes o aguardam na esfera dos Mestres. Nao sou dogmatico nessa questao. Sou meramente sugestivo. Expresso uma opiniao. Se a considerarem de valor, valor, podem usa- la; se nao, podem descarta-la. Meu objetivo, contudo, foi o de contrapor a ideia, tao prevalecente entre estudantes, de que eles podem chegar a uma alta evolugao evolugao na Senda essencialmente atraves atraves de meditagao abstrata e adiar a agao ate receberem a ordem de um Mestre, mal equipados como estao, para executarem uma missao importante. Nao pela meditagao sobre o Eu , mas usando o Eu: eis o peso do meu tema. Nao enfatizo o ultimo pela exclusao do primeiro. A tecnica rosacruz reconhece totalmente os aspectos duais do desenvolvimento. Porem, enquanto a meditagao filosofica tem sido a principal caracteristica caracteristica de incontaveis cultos, cultos, a Senda Se nda da agao, no sentido mais variado e pratico, pratico, tem sido distintamente rosacruz. Basta examinar a historia da Ordem para percebermos quanto isso e profundamente verdadeiro. As descobertas e os trabalhos praticos dos Rosacruzes do passado permanecem como um desafio e um exemplo para todos os tempos. Cabe a nos manter esse fato sempre em mente e procurar aplicar essa tecnica com toda urgencia possivel e completa dedicagao de todos os nossos poderes, onde quer que estejamos. E isso, em primeiro lugar, que os Mestres requerem de nos. Quando tivermos provado nossa eficiencia e harmonizado nossas vidas com as forgas Cosmicas, a resposta empatica e o contato resultarao e nossa esfera de servigo sera correspondentemente ampliada. *
4. O livro/I Tecnica do Mestre pode pode ser adquirido na B iblioteca Rosacruz.
Os aspectos dessa questao que esbocei em meu livro sao todos relacionados com a tecnica: seus fundamentos, a preparagao para ela, ilusoes comuns a seu respeito, sua impessoalidade e magia, os Mestres na tecnica, vocagao em relagao a tecnica, adaptagoes pessoais, o neofito e seus crfticos e, como conclusao, o aflitivo problema da provagao. Minha esperanga e que o livro seja uma inspiragao e um companh eiro para todos os membros.
9. A Tecnica do Discfpulo Extraid o da edigao de fevereiro de 1 935 da revista Rosicrucian Digest.
Em meu livro A Tecnica do Mestre 5, 5, publicado ha dois anos, alguns princfpios basicos de pensamento e agao fo ram delineados e metodos de disciplina esoterica foram sugeridos, os quais pareceram-me caracterizar o Mestre no treinamento de um discfpulo. Esses princfpios e essa disci plina constituem a base necessaria sobre a qual o discfpulo deve construir, atraves de desenvolvimento gradual, uma estrutura abrangente de aparelhamento tecnico, a fim de alcangar a alta iniciagao. Procurei tratar o assunto do ponto de vista do Mestre. Mestre. Tenho como fato que os leitores aceirariam a verdade da existencia dos Mestres como personalidades vivas, realmente operativas, tanto neste piano material como no piano Cosmico, com co nhecimento total das atividades da Ordem a que nos, como membros, estamos ligados e inspirando alguns iniciados adiantados a executarem essas atividades. 5. A Tecnica do Mestre pode ser adquirido na Biblioteca Rosacruz. Consulte a loja virtual no site: www.amorc.org.br
O autor usa usa o termo termo “Eu ” como sinonimo sinonimo para a essencia essencia Divina do ser humano, tambem chamada alma. N. do R.
A receptividade dos membros aos ensinamentos desse livro foi altamente gratificante. Ela provou ser inquestionavel que dentro da Ordem ha um grande corpo de compreensao apreciativa apreciativa sobre o assunto em consideragao. Na o so isso, mas que esta presente uma fome bem real por apreender todos os aspectos interrelacionados da verdade discutida e trabalha-los na vida individual. Especialmente significativo para mim foi o comentario apreciativo proveniente de membros novos na Ordem e de uma faixa etaria na qual quase nao se espera descobrir que questoes dessa natureza sejam de seu interesse, muito menos que sejam apreendidas com real compreensao. Seguramente, esse fato e um sinal dos tempos no mundo oculto. Num mundo ainda cheio de inquietagoes, com superficialidade e volubilidade manifestando-se em toda parte em grau doloroso, encontrar gente jovem buscando a sabedoria dos Mestres, com seriedade de pensamento e inspiragao dignos dos mais velhos, e o sinal mais promissor da marcha para adiante da evolugao e uma inspiragao para nos que nos esforgamos em ensinar e guiar, mais que qualquer outro incentivo. Foi em aquiescencia ao pedido desses e de muitos outros membros de todas as idades na Ordem, que me dispus a preparar um outro livro referente a tecnica, uma especie de companheiro do primeiro. • Nesse livro, tive em mente o neofito. Voltei aos meus proprios primeiros dias de estudo e esforgo na Senda e me coloquei lado a lado com o neofito ao dar infcio infcio a sua jornada na Senda do autodesenvolvimento. autodesenvolvimento. Procurei Procurei tratar o assunto do ponto de vista do neofito procurando se qualificar desde o infcio de seus estudos, sabendo pouca coisa sobre a Senda diante dele ou como o seu novo comego na vida vai agir sobre ele e seu meio.
Os aspectos dessa questao que esbocei em meu livro sao todos relacionados com a tecnica: seus fundamentos, a preparagao para ela, ilusoes comuns a seu respeito, sua impessoalidade e magia, os Mestres na tecnica, vocagao em relagao a tecnica, adaptagoes pessoais, o neofito e seus crfticos e, como conclusao, o aflitivo problema da provagao. Minha esperanga e que o livro seja uma inspiragao e um companh eiro para todos os membros.
9. A Tecnica do Discfpulo Extraid o da edigao de fevereiro de 1 935 da revista Rosicrucian Digest.
Em meu livro A Tecnica do Mestre 5, 5, publicado ha dois anos, alguns princfpios basicos de pensamento e agao fo ram delineados e metodos de disciplina esoterica foram sugeridos, os quais pareceram-me caracterizar o Mestre no treinamento de um discfpulo. Esses princfpios e essa disci plina constituem a base necessaria sobre a qual o discfpulo deve construir, atraves de desenvolvimento gradual, uma estrutura abrangente de aparelhamento tecnico, a fim de alcangar a alta iniciagao. Procurei tratar o assunto do ponto de vista do Mestre. Mestre. Tenho como fato que os leitores aceirariam a verdade da existencia dos Mestres como personalidades vivas, realmente operativas, tanto neste piano material como no piano Cosmico, com co nhecimento total das atividades da Ordem a que nos, como membros, estamos ligados e inspirando alguns iniciados adiantados a executarem essas atividades. 5. A Tecnica do Mestre pode ser adquirido na Biblioteca Rosacruz. Consulte a loja virtual no site: www.amorc.org.br
Nao e uma tarefa facil de se embarcar nela, todavia escrevi a partir de minha propria experiencia da Senda e levei o jovem aspirante junto com igo, ate que a luz e o conhecimento dissipem a duvida e a hesitagao e ele descubra a tecnica desabrochando em sua mente e alma e se expressando habilidosamente em suas maos, no unico grande servigo a que nos dedicamos: o servigo do Mestre. Nesses livros sobre a tecnica, nem preciso dizer que nao estou propondo-me a oferecer um ensinamento que possa ser, de qualqu er modo que seja, um substituto substituto para os estudos do do aspirante dentro da Orde m. Antes, procuro langar luz sobre as fases definidas da experiencia interior que ocorrerao a medida que ele prosseguir em seu desenvolvimento pelos varios varios Graus. A medida que ele seguir trabalhando em seus estudos, novos problemas surgirao, com uma natureza profimdamente pessoal e fntima; entretanto, a experiencia mostra quanto sao uniforme em carater muitos desses problemas e, repetidamente, descobrimos que as mesmas dificuldades, as mesmas perguntas e perplexidades em nossa propria experiencia acometem os outros, embora em circunstancias diferentes, e as solugoes que encontramos em nossas proprias buscas na alma tornam-se uma orientagao inspiradora em vidas alheias. Tome-se, por exemplo, exemplo, a Noite Negra, com a qual lidamos especificamente nos ensinamentos da Ordem. Ela acontece para todos, em algum momento: todos devem passar por ela. Ela esta repleta repleta de duvidas e dificuldades temporaries; alguns quase perdem a fe e seu domfnio da vida nela. Para cada um, ela vem numa forma peculiar e individual, conforme suas circunstancias, seu temperamento e seu status evolutivo. Mas aqueles que a atravessaram conhecem as experiencias dela; conhecem a natureza de sua provagao e os
A receptividade dos membros aos ensinamentos desse livro foi altamente gratificante. Ela provou ser inquestionavel que dentro da Ordem ha um grande corpo de compreensao apreciativa apreciativa sobre o assunto em consideragao. Na o so isso, mas que esta presente uma fome bem real por apreender todos os aspectos interrelacionados da verdade discutida e trabalha-los na vida individual. Especialmente significativo para mim foi o comentario apreciativo proveniente de membros novos na Ordem e de uma faixa etaria na qual quase nao se espera descobrir que questoes dessa natureza sejam de seu interesse, muito menos que sejam apreendidas com real compreensao. Seguramente, esse fato e um sinal dos tempos no mundo oculto. Num mundo ainda cheio de inquietagoes, com superficialidade e volubilidade manifestando-se em toda parte em grau doloroso, encontrar gente jovem buscando a sabedoria dos Mestres, com seriedade de pensamento e inspiragao dignos dos mais velhos, e o sinal mais promissor da marcha para adiante da evolugao e uma inspiragao para nos que nos esforgamos em ensinar e guiar, mais que qualquer outro incentivo. Foi em aquiescencia ao pedido desses e de muitos outros membros de todas as idades na Ordem, que me dispus a preparar um outro livro referente a tecnica, uma especie de companheiro do primeiro. • Nesse livro, tive em mente o neofito. Voltei aos meus proprios primeiros dias de estudo e esforgo na Senda e me coloquei lado a lado com o neofito ao dar infcio infcio a sua jornada na Senda do autodesenvolvimento. autodesenvolvimento. Procurei Procurei tratar o assunto do ponto de vista do neofito procurando se qualificar desde o infcio de seus estudos, sabendo pouca coisa sobre a Senda diante dele ou como o seu novo comego na vida vai agir sobre ele e seu meio.
requisitos necessarios para passar por ela, a despeito de todos os aspectos ilusorios que sugerem fracasso. E e af que uma exposigao individual desse e de outros aspectos interligados do desenvolvimento desenvolvimento pode ser uma inspiragao a mais para que o aspirante encare encare sua tarefa com coragem e qualidade, para uma missao digna na vida. Um membro adiantado da Ordem emitiu recentemente a opiniao de que o livro A Tecnica do Mestre e, e, na verdade, para os estudantes do Nono Grau. Talvez o seja de fato, embora isto nao me tenha ocorrido antes. Trato nesse livro de pontos complexos da tecnica, que ha muito tempo afligiam minha mente em relagao relagao a alguns dos problemas mais profundos de nossa experiencia na Senda. Inevitavelmente, portanto, nele eu me dirigi sobretudo ao estudante experiente experiente,, confrontado com alguns dos problemas mais diffceis que podem ataca-lo. Pois, e bem af, quando o estudante fez um progresso consideravel e esta aguardando o toque e a influencia decisivos do Mestre em sua vida, que sua forga e perseveranga sao requisitadas. E esperavel que, antes de ter esse grande privilegio, ele tenha de ser submetido ao mais forte teste possfvel de seus poderes, para garanti r que ele use corretamente esse privilegio. E essas consideragoes tiveram minha mais intensa atengao no primeiro livro. livro. Entretanto, nesse segundo livro, a ser publicado, reexaminei os primeiros estagios, ate chegar a esse ponto de consecu gao. O neofito e o estudante adiantado encontrarao ali uma interpretagao de experiencia pessoal e, creio, um incentivo para a consecugao. Nao e possfvel fazer mais que isso num livro dessa natureza. Nosso desejo, quando frente a frente com problemas e circunstancias fortemente perturbadores dos estudantes, e o
Nao e uma tarefa facil de se embarcar nela, todavia escrevi a partir de minha propria experiencia da Senda e levei o jovem aspirante junto com igo, ate que a luz e o conhecimento dissipem a duvida e a hesitagao e ele descubra a tecnica desabrochando em sua mente e alma e se expressando habilidosamente em suas maos, no unico grande servigo a que nos dedicamos: o servigo do Mestre. Nesses livros sobre a tecnica, nem preciso dizer que nao estou propondo-me a oferecer um ensinamento que possa ser, de qualqu er modo que seja, um substituto substituto para os estudos do do aspirante dentro da Orde m. Antes, procuro langar luz sobre as fases definidas da experiencia interior que ocorrerao a medida que ele prosseguir em seu desenvolvimento pelos varios varios Graus. A medida que ele seguir trabalhando em seus estudos, novos problemas surgirao, com uma natureza profimdamente pessoal e fntima; entretanto, a experiencia mostra quanto sao uniforme em carater muitos desses problemas e, repetidamente, descobrimos que as mesmas dificuldades, as mesmas perguntas e perplexidades em nossa propria experiencia acometem os outros, embora em circunstancias diferentes, e as solugoes que encontramos em nossas proprias buscas na alma tornam-se uma orientagao inspiradora em vidas alheias. Tome-se, por exemplo, exemplo, a Noite Negra, com a qual lidamos especificamente nos ensinamentos da Ordem. Ela acontece para todos, em algum momento: todos devem passar por ela. Ela esta repleta repleta de duvidas e dificuldades temporaries; alguns quase perdem a fe e seu domfnio da vida nela. Para cada um, ela vem numa forma peculiar e individual, conforme suas circunstancias, seu temperamento e seu status evolutivo. Mas aqueles que a atravessaram conhecem as experiencias dela; conhecem a natureza de sua provagao e os
requisitos necessarios para passar por ela, a despeito de todos os aspectos ilusorios que sugerem fracasso. E e af que uma exposigao individual desse e de outros aspectos interligados do desenvolvimento desenvolvimento pode ser uma inspiragao a mais para que o aspirante encare encare sua tarefa com coragem e qualidade, para uma missao digna na vida. Um membro adiantado da Ordem emitiu recentemente a opiniao de que o livro A Tecnica do Mestre e, e, na verdade, para os estudantes do Nono Grau. Talvez o seja de fato, embora isto nao me tenha ocorrido antes. Trato nesse livro de pontos complexos da tecnica, que ha muito tempo afligiam minha mente em relagao relagao a alguns dos problemas mais profundos de nossa experiencia na Senda. Inevitavelmente, portanto, nele eu me dirigi sobretudo ao estudante experiente experiente,, confrontado com alguns dos problemas mais diffceis que podem ataca-lo. Pois, e bem af, quando o estudante fez um progresso consideravel e esta aguardando o toque e a influencia decisivos do Mestre em sua vida, que sua forga e perseveranga sao requisitadas. E esperavel que, antes de ter esse grande privilegio, ele tenha de ser submetido ao mais forte teste possfvel de seus poderes, para garanti r que ele use corretamente esse privilegio. E essas consideragoes tiveram minha mais intensa atengao no primeiro livro. livro. Entretanto, nesse segundo livro, a ser publicado, reexaminei os primeiros estagios, ate chegar a esse ponto de consecu gao. O neofito e o estudante adiantado encontrarao ali uma interpretagao de experiencia pessoal e, creio, um incentivo para a consecugao. Nao e possfvel fazer mais que isso num livro dessa natureza. Nosso desejo, quando frente a frente com problemas e circunstancias fortemente perturbadores dos estudantes, e o
de viver a vida para eles e secretamente transporta-los para uma consciencia mais ampla. Mas esse e um desejo vao; e fosse ele possivel, nao seria crescimento verdadeiro, mas um desenvolvimento forgado, forgado, inca paz de suportar as fortes fortes reagoes que devem ocorrer, dia a dia, no cumprimento das obrigagoes carmicas. Devemos seguir adiante apoiados em nos mesmos, nao na forga emprestada dos outros. De fato, essa e a verdade subjacente a tecnica em todas as suas fases, e o caminho e precisamente o uso multifacetado e intencional do eu, no sentido mais amplo. Sinto que esses livros terao servido a um grande proposito, se enfatizarem para o estudante, nos diversos Graus da Or dem, que eles devem praticar seus estudos no tecido da vida diaria, que ler e discutir tem seu lugar no acumulo de fatos e no esclarecimento da mente, mas que e somente em seus esforgos persistentes e conscienciosos que qualquer progresso real pode ser alcangado. O estudante adiantado sabe isso; mas o neofito e lento em percebe-lo. Sua avidez e louvavel, seu entusiasmo, inspirador, mas sua ansiedade e sua impaciencia o estorvam em cada pas so e aumentam a responsabilidade daq ueles que o orientam. orientam. Nada que se possa dizer a ele pode ser plenamente satisfatorio. Existe uma sabedoria, que provem de uma velha experiencia, que nao pode ser transmitida; no entanto, ele ele nao acredita que essa experiencia e necessaria. necessaria. Ele tende a acreditar que, porque leu um determinado acervo de literatura e sabe de cor uma quantidade razoavel de informagoes relativas ao desenvolvimento, esta portanto pronto para a dadiva do entendimento profundo e da demonstragao extraordinaria. extraordinaria. Mas o fato e que esse conhecimento ainda nao foi transformado em experiencia: as circunstancias da vida diaria
ainda nao o levaram ao teste do seu conhecimento e nada, exceto a passagem do tempo e a aplicagao de sua vida a essas circunstancias, pode transpor o abismo e abrir a sua visao interior aos ajustes a serem feitos entre a consciencia objetiva do cerebro e a consciencia da alma. Um jovem estudante de ciencia pode ler os relatos das pesquisas pesqu isas e descobertas dos grandes cientistas e se sentir sentir muito bem versado no assunto; mas, com frequencia, esses homens lutaram com a natureza em seus laboratories, durante toda uma vida, antes de porem a caneta no papel. O viver a vida deve preceder a revelagao de sua tecnica. Que o neofito seja grato ao fato de existir aqueles que trilharam uns tantos estagios dificeis da Senda e foram compel idos pelos Mestres a registrarem registrarem no fogo de suas almas alguns fragmentos de sua sabedoria, adquirida a duras penas. Esta e a minha mensagem para o neofito. Se ele tiver a confianga, a devogao e a paciencia do verdadeiro buscador, nao tera de esperar muito, antes que o fogo de sua alma seja aceso; e uma vez adentrado a Senda da descoberta individual, os sucessivos degraus de ascensao se apresentarao a ele, tao velozmente quanto ele esteja esteja preparado para subi-los.
de viver a vida para eles e secretamente transporta-los para uma consciencia mais ampla. Mas esse e um desejo vao; e fosse ele possivel, nao seria crescimento verdadeiro, mas um desenvolvimento forgado, forgado, inca paz de suportar as fortes fortes reagoes que devem ocorrer, dia a dia, no cumprimento das obrigagoes carmicas. Devemos seguir adiante apoiados em nos mesmos, nao na forga emprestada dos outros. De fato, essa e a verdade subjacente a tecnica em todas as suas fases, e o caminho e precisamente o uso multifacetado e intencional do eu, no sentido mais amplo. Sinto que esses livros terao servido a um grande proposito, se enfatizarem para o estudante, nos diversos Graus da Or dem, que eles devem praticar seus estudos no tecido da vida diaria, que ler e discutir tem seu lugar no acumulo de fatos e no esclarecimento da mente, mas que e somente em seus esforgos persistentes e conscienciosos que qualquer progresso real pode ser alcangado. O estudante adiantado sabe isso; mas o neofito e lento em percebe-lo. Sua avidez e louvavel, seu entusiasmo, inspirador, mas sua ansiedade e sua impaciencia o estorvam em cada pas so e aumentam a responsabilidade daq ueles que o orientam. orientam. Nada que se possa dizer a ele pode ser plenamente satisfatorio. Existe uma sabedoria, que provem de uma velha experiencia, que nao pode ser transmitida; no entanto, ele ele nao acredita que essa experiencia e necessaria. necessaria. Ele tende a acreditar que, porque leu um determinado acervo de literatura e sabe de cor uma quantidade razoavel de informagoes relativas ao desenvolvimento, esta portanto pronto para a dadiva do entendimento profundo e da demonstragao extraordinaria. extraordinaria. Mas o fato e que esse conhecimento ainda nao foi transformado em experiencia: as circunstancias da vida diaria
ainda nao o levaram ao teste do seu conhecimento e nada, exceto a passagem do tempo e a aplicagao de sua vida a essas circunstancias, pode transpor o abismo e abrir a sua visao interior aos ajustes a serem feitos entre a consciencia objetiva do cerebro e a consciencia da alma. Um jovem estudante de ciencia pode ler os relatos das pesquisas pesqu isas e descobertas dos grandes cientistas e se sentir sentir muito bem versado no assunto; mas, com frequencia, esses homens lutaram com a natureza em seus laboratories, durante toda uma vida, antes de porem a caneta no papel. O viver a vida deve preceder a revelagao de sua tecnica. Que o neofito seja grato ao fato de existir aqueles que trilharam uns tantos estagios dificeis da Senda e foram compel idos pelos Mestres a registrarem registrarem no fogo de suas almas alguns fragmentos de sua sabedoria, adquirida a duras penas. Esta e a minha mensagem para o neofito. Se ele tiver a confianga, a devogao e a paciencia do verdadeiro buscador, nao tera de esperar muito, antes que o fogo de sua alma seja aceso; e uma vez adentrado a Senda da descoberta individual, os sucessivos degraus de ascensao se apresentarao a ele, tao velozmente quanto ele esteja esteja preparado para subi-los.
Revista The Modem Mystic e e Monthly Science Review (1937 (1937 - 1947)
Revista The Modem Mystic e e Monthly Science Review (1937 (1937 - 1947)
Introdu^ao Raymund Andrea escreveu 23 artigos para a revista The Modern Mystic and Monthly Science Review (1937-1938), Z
L
VOL. VOL. 1. No. 2.
T
H
, I f U
c L o
c
FEBRUARY 1937
21-
om m (S’ (S’ U U
dx.-..- <3. (n u ,
(Ol • (&
9QME SECRETS Of THKBCYPT1ANBCYPT1ANDRUID ACE Or CULTURE
4
feyrii cJcoii OCCULTISM , YOGA AND HKALTH
8
cJ^ofhr
LA FIANCE MYSTIQUE
11
'*J^aytrtun J f t J ,
U
THE GUIDING GUM
Q&iILn iILn,, Q .X U
d J lx lx a w ^ jj jj u m o n d WHAT WE REALLY KNOW ABOUT S3 THE NEXT WORLD
G fo f o n na na n ^ j j o o j c
14
The Modern Mystic Extraido da edigao defevereiro de 1937 da revista The
sjuor
SO
MAN AND HIS FAITHS
"
C^tobr C^tobrii S .
GL
KABBALAH—THE TRADITIONAL 18 LORE
EGYPTIAN MACK
SCIENCE — A LAYMAN’S LAYMAN’S OBJECTIONS
QD.0.ZJL
ASTROLOCKAL SUPPLEMENT SUPPLEMENT
BOOK REVIEWS r t
*mn tm >m—
IM?
and Monthly Science Review. “Ha uma mistica mao condutora na vida do ser humano. ”
ffuilyiea
w . g . < c . rwr
MUSIC AM) DIALECTICAL 16 MATERIALISM
1. A Mao Condutora Condutor a
THE MYSTERY OT ATLANTIS
u *7 f
MY GREATEST EXPERIENCE
14-16-1*
POEMS
publicada por King, Littlewood and King. Esta Segao consiste de cinco desses artigos. Outros itens nao inclufdos aqui sao: os 12 capftulos de 0 Caminho Mtstic (King, Littlewood and Mtstico o (King, King, 1937) e uma serie de 6 ensaios biograficos sobre Bacon, Pascal, Rousseau, Saint-Martin, Goethe e Poe.1 0 Caminh Caminho o Mistico foi reimpresso pela Loja Francis Bacon em 1982 e publicado com o tftulo A Via Mistica , pela Grande Loja da Jurisdigao de Lingua Inglesa para as Americas, da Ordem Rosacruz, alguns anos mais tarde.2
IIMM
r «i «i
u*M i.nto .iw ■k M '
K b ( m i
OUR POINT OF VIEW
Pode haver uma dura jornada atraves de muitos anos acidentados, antes que se perceba isso, porem, mesmo na juventude, essa mao m ao esta pousada pou sada suavemente na alm a, para pa ra mante-la firme no rumo de seu destino. Mas as ambig5es da juventude sao muitas m uitas e fortes, a fome do coragao c oragao e intensa e insistente, e somente depois de uma busca ativa e de avidas tentativas ao longo de muitos caminhos —que convidam a consecugao, mas termin am em desilusao de silusao —, a mao condutora que aponta para a busca mistica e reconhecida. 1. Edigoes revisadas de The Mystic Way e e das seis resenhas biograficas foram langadas em 1009 e estao dispomveis com o editor. 2. The Mystic Way esta esta atualmente (2009) esgotado.
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1. A Mao Condutora Condutor a
THE MYSTERY OT ATLANTIS
The Modern Mystic Extraido da edigao defevereiro de 1937 da revista The
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MAN AND HIS FAITHS
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MY GREATEST EXPERIENCE
14-16-1*
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Raymund Andrea escreveu 23 artigos para a revista The Modern Mystic and Monthly Science Review (1937-1938), publicada por King, Littlewood and King. Esta Segao consiste de cinco desses artigos. Outros itens nao inclufdos aqui sao: os 12 capftulos de 0 Caminho Mtstic (King, Littlewood and Mtstico o (King, King, 1937) e uma serie de 6 ensaios biograficos sobre Bacon, Pascal, Rousseau, Saint-Martin, Goethe e Poe.1 0 Caminh Caminho o Mistico foi reimpresso pela Loja Francis Bacon em 1982 e publicado com o tftulo A Via Mistica , pela Grande Loja da Jurisdigao de Lingua Inglesa para as Americas, da Ordem Rosacruz, alguns anos mais tarde.2
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OUR POINT OF VIEW
Pode haver uma dura jornada atraves de muitos anos acidentados, antes que se perceba isso, porem, mesmo na juventude, essa mao m ao esta pousada pou sada suavemente na alm a, para pa ra mante-la firme no rumo de seu destino. Mas as ambig5es da juventude sao muitas m uitas e fortes, a fome do coragao c oragao e intensa e insistente, e somente depois de uma busca ativa e de avidas tentativas ao longo de muitos caminhos —que convidam a consecugao, mas termin am em desilusao de silusao —, a mao condutora que aponta para a busca mistica e reconhecida. 1. Edigoes revisadas de The Mystic Way e e das seis resenhas biograficas foram langadas em 1009 e estao dispomveis com o editor. 2. The Mystic Way esta esta atualmente (2009) esgotado.
Existe algo de sombrio e sugestivamente irreal nesse pensamento? Se sim, o ser humano deve esperar ate que a forga da ambigao nos reinos materials tenha feito seu trabalho. Porque estou pensando naqueles que passaram por toda a gama das emogoes, percorreram toda a extensao da agao e reagao mental mental e voltaram de maos vazias - porem de coragao e mente cheios —a mesma porta por onde entraram. Ha algo irreal e desencorajador nas coisas, quando se retorna assim. Ele se pergunta de que serviu tanto esforgo: a utilidade e a ligao e a justiga diSso. Ele lamenta o tempo gasto, se nao desperdigado, que poderia ter ido ido para algo m ais duradouro e gerador de paz. Isso e um afortunado despertar e nao e outra coisa senao a mao condutora pousada suavemente na alma. Aqueles que foram longe nesse caminho e voltaram de maos vazias e coragao pesado fazem a mesma pergunta aflita: aflita: “Por que isso tem tem de ser ass im? Se existe uma mao condutora, por que ela nao me afastou desse ou daquele longo ciclo de experiencia experiencia cruel, de esperanqas logradas e objetivos frustrados, frustrad os, de esforgos esforgos mal-empregados e defal sas crengas?”
Penso que isso e interpretar mal o significado e o proposito da mao condutora. Se a vida e uma mixordia sem sentido de eventos descoordenados, sem nenhum proposito subjacente e sem nenhuma promessa da consecugao suprema da visao mais nobre da alma, entao, podemos questionar... e em vao. Mas a mao condutora esta em tudo: no sucesso e no fracasso, no que fizemos e no que nao podemos fazer, nos anos que passamos tanto como um sono agitado, sem nos dar descanso nem esperanga, quanto como naqueles em que trofeus de vitoria marcam nosso progresso na estrada da vida. Nao podemos distinguir o bem do mal, a vitoria do fracasso, o passo firme para a frente da pausa desorientadora, na qual nao vemos nenhum relance de uma Senda passfvel
de escolha. Desse modo, nao podemos distinguir a dadiva da vida encarnada, como se uma parte fosse Deus e a outra parte, o demonio , e inferir que este ultim o nao deveria existir. existir. A historia da jornada inteira esta conosco desde o comego, e o misterio da mao condutora esta conosco ate o fim. O aspirante inquiridor pode obter consolo do fato de que a vida de praticamente todos os que trilharam a Senda rmstica tem a mesma historia para contar. Os que fora m longe nessa Senda estao agora na paz e na certeza da alma, porque pagaram o prego prego da consecugao e agora usufruem o resultado de seus labores. Eles tem visao e o conhecimento que advem dela; uma fe que nada pode perturbar ou quebrantar, e uma forga e um magnetismo espiritual que levam uma bengao para todos. Nao era assim antes do noviciado deles. Eles passaram, cada qual, pelas aguas revoltas da vida, exploraram com um coragao infatigavel cada estrada que parecia prometer satisfagao e realizagao, fizeram investigagoes com persistencia incansavel na religiao, na ciencia e na arte: ora aceitando, ora rejeitando, rejeitando, porem sempre acum ulando ao longo do caminho. As profundezas foram sondadas, mas a fome perene persistia. persistia. Tudo falhou com eles. De apenas uma coisa eles tinham certeza em meio ao fiuxo de desejos e ambigoes, de inumeros ideais e metas cambiantes: da alma insaciada e do incentivo para a busca e a investigagao incessantes. Por fim, cansada de tudo isso, a alma voltou-se para si mesma. A experiencia nos tres mundos fez o seu trabalho e eles estao, de maos vazias, diante da Senda da busca mistica. A alma forte, quando atinge esse ponto, nao lamenta o passado ou questiona seu valor. Ela pode nao entender ou nao ser capaz de reconciliar as inconsistencias e contradigoes da jornada, mas sabe instintivamente instintivamente que tudo foi bom. Ela aceita
Existe algo de sombrio e sugestivamente irreal nesse pensamento? Se sim, o ser humano deve esperar ate que a forga da ambigao nos reinos materials tenha feito seu trabalho. Porque estou pensando naqueles que passaram por toda a gama das emogoes, percorreram toda a extensao da agao e reagao mental mental e voltaram de maos vazias - porem de coragao e mente cheios —a mesma porta por onde entraram. Ha algo irreal e desencorajador nas coisas, quando se retorna assim. Ele se pergunta de que serviu tanto esforgo: a utilidade e a ligao e a justiga diSso. Ele lamenta o tempo gasto, se nao desperdigado, que poderia ter ido ido para algo m ais duradouro e gerador de paz. Isso e um afortunado despertar e nao e outra coisa senao a mao condutora pousada suavemente na alma. Aqueles que foram longe nesse caminho e voltaram de maos vazias e coragao pesado fazem a mesma pergunta aflita: aflita: “Por que isso tem tem de ser ass im? Se existe uma mao condutora, por que ela nao me afastou desse ou daquele longo ciclo de experiencia experiencia cruel, de esperanqas logradas e objetivos frustrados, frustrad os, de esforgos esforgos mal-empregados e defal sas crengas?”
Penso que isso e interpretar mal o significado e o proposito da mao condutora. Se a vida e uma mixordia sem sentido de eventos descoordenados, sem nenhum proposito subjacente e sem nenhuma promessa da consecugao suprema da visao mais nobre da alma, entao, podemos questionar... e em vao. Mas a mao condutora esta em tudo: no sucesso e no fracasso, no que fizemos e no que nao podemos fazer, nos anos que passamos tanto como um sono agitado, sem nos dar descanso nem esperanga, quanto como naqueles em que trofeus de vitoria marcam nosso progresso na estrada da vida. Nao podemos distinguir o bem do mal, a vitoria do fracasso, o passo firme para a frente da pausa desorientadora, na qual nao vemos nenhum relance de uma Senda passfvel
toda a sequencia de eventos como uma preparagao necessaria ao noviciado mfstico que se estende a sua frente. Ela reconhece o estabelecimento das bases para futuras conquistas. Tudo no caminho foi objeto de profundo escrutfnio e investigagao. A ideia de injustiga algumas vezes se infiltrou. A mente se rebelou contra seus limites autoimpostos e muitas vezes se afastou de caminhos errados, com nomes diffceis para mantela na cegueira. Mas o ciclo de autodisciplina foi cumprido. A experiencia construiu uma estrutura de conhecimento que agora sera requisitado para a busca mistica. Nunca houve, como hoje, tantos que estao diante da Senda da busca mistica ou entrando em seu noviciado. Uma grande porcentagem desses estudantes e de confissao c onfissao e princfpios cristaos, mas a Igreja falhou com eles. Eles proprios admitem isso. Amiude, encontramos buscadores que indagam ansiosamente se o fato de seguirem o caminho mfstico diminuira ou tirara sua fe na vida do Cristo. E uma pergunta patetica e que apenas revela muito claramente quao pouco a religiao ortodoxa fez ou pode fazer por eles. Se o ensinamento da Igreja lhes fornecesse uma autodisciplina e uma forma de treinamento pratico, eles jamais sentiriam essa fome da alma pela realidade da vida espiritual e jamais seriam impelidos a buscaram-na fora dela. dela. O fato e que nao e para as Igrejas que nos voltamos em busca do mfstico iluminado e do homem espiritual. Esses sao encontrados fora delas, nos caminhos comuns da vida, ensinando, por seu exemplo e servigo servigo e pela inspiragao da alma iluminada, a antiga via do desenvolvimento e da consecugao divinos, ensinada por Cristo e por todos os outros grandes instrutores, antes e depois de Seu advento. As controversias dentro da Igrej a e os freneticos esforgos de seus lfderes no intuito de coordenar as forgas para fazer face ao
de escolha. Desse modo, nao podemos distinguir a dadiva da vida encarnada, como se uma parte fosse Deus e a outra parte, o demonio , e inferir que este ultim o nao deveria existir. existir. A historia da jornada inteira esta conosco desde o comego, e o misterio da mao condutora esta conosco ate o fim. O aspirante inquiridor pode obter consolo do fato de que a vida de praticamente todos os que trilharam a Senda rmstica tem a mesma historia para contar. Os que fora m longe nessa Senda estao agora na paz e na certeza da alma, porque pagaram o prego prego da consecugao e agora usufruem o resultado de seus labores. Eles tem visao e o conhecimento que advem dela; uma fe que nada pode perturbar ou quebrantar, e uma forga e um magnetismo espiritual que levam uma bengao para todos. Nao era assim antes do noviciado deles. Eles passaram, cada qual, pelas aguas revoltas da vida, exploraram com um coragao infatigavel cada estrada que parecia prometer satisfagao e realizagao, fizeram investigagoes com persistencia incansavel na religiao, na ciencia e na arte: ora aceitando, ora rejeitando, rejeitando, porem sempre acum ulando ao longo do caminho. As profundezas foram sondadas, mas a fome perene persistia. persistia. Tudo falhou com eles. De apenas uma coisa eles tinham certeza em meio ao fiuxo de desejos e ambigoes, de inumeros ideais e metas cambiantes: da alma insaciada e do incentivo para a busca e a investigagao incessantes. Por fim, cansada de tudo isso, a alma voltou-se para si mesma. A experiencia nos tres mundos fez o seu trabalho e eles estao, de maos vazias, diante da Senda da busca mistica. A alma forte, quando atinge esse ponto, nao lamenta o passado ou questiona seu valor. Ela pode nao entender ou nao ser capaz de reconciliar as inconsistencias e contradigoes da jornada, mas sabe instintivamente instintivamente que tudo foi bom. Ela aceita
chamad o “problema mo derno” —a irreligiosidade das pessoas —e prova suficiente de que a mare da evolugao individual ultrapassou em muito estas duas coisas: o avango do espirito dentro do homem esta se autoafirmando e descartando as formas inanima das da ortodoxia. Ele esta forgando o homem a ir para as florestas e os topos das montanhas para orar, sozinho, e despir-se da estreiteza e do fanatismo do credo e do dogma. A Igreja perdeu sua influencia sobre a mente da epoca, mas em vez de procurar o motivo dentro de si mesma, impugna o direito de busca independente dessa mente que progride. Ha quase um seculo, um renomado historiador escreveu escreveu:: “So os teologos profissionais sao ruidosos e confiantes, mas eles falam num velho tom raivoso que raramente acompanha convicgoes profundas e sabias. Eles nao encaram as dificuldades reais, ludibriam-nas, distorcem-nas; alegam vitorias sobre adversarios com os quais nunca sequer cruzaram espadas e tiram conclusoes com imensa precipitagao, diante das quais so nos resta sorrir. Esse tem sido o comportamento infeliz dessa classe desde tempos imemoriais; eles chamam isso de zelo pelo Senhor, como se estivesse alem de qualquer duvida que eles estao ao lado de Deu s - como se uma inquirigao seria pela verdade fosse algo com o qual eles tem todo o direito de ficar ofendidos.”
E para esses estudantes da vida, que estao buscando sob o fmpeto da mao condutora, que a busca mistica abre uma Senda de aventura espiritual. “ Pois", diz um classico mfstico, “o homem cria a sua propria vida, e a fra se *a aventura aventu ra e par a os aventureiros’ e um daqueles sabios proverbios que se extraem dos fato s e cobrem cobrem toda a area da vida human a". Entretanto,
aventuras sao para a alma forte que tem algo sobre o qual construir. E por isso que me refiro aqueles que percorreram a extensao da vida, sondaram as profundezas da emogao e exploraram as longinquidades do pensamento, e tem a plenitude de experiencia que pode lhes ser de grande valia nessa aventura da alma.
toda a sequencia de eventos como uma preparagao necessaria ao noviciado mfstico que se estende a sua frente. Ela reconhece o estabelecimento das bases para futuras conquistas. Tudo no caminho foi objeto de profundo escrutfnio e investigagao. A ideia de injustiga algumas vezes se infiltrou. A mente se rebelou contra seus limites autoimpostos e muitas vezes se afastou de caminhos errados, com nomes diffceis para mantela na cegueira. Mas o ciclo de autodisciplina foi cumprido. A experiencia construiu uma estrutura de conhecimento que agora sera requisitado para a busca mistica. Nunca houve, como hoje, tantos que estao diante da Senda da busca mistica ou entrando em seu noviciado. Uma grande porcentagem desses estudantes e de confissao c onfissao e princfpios cristaos, mas a Igreja falhou com eles. Eles proprios admitem isso. Amiude, encontramos buscadores que indagam ansiosamente se o fato de seguirem o caminho mfstico diminuira ou tirara sua fe na vida do Cristo. E uma pergunta patetica e que apenas revela muito claramente quao pouco a religiao ortodoxa fez ou pode fazer por eles. Se o ensinamento da Igreja lhes fornecesse uma autodisciplina e uma forma de treinamento pratico, eles jamais sentiriam essa fome da alma pela realidade da vida espiritual e jamais seriam impelidos a buscaram-na fora dela. dela. O fato e que nao e para as Igrejas que nos voltamos em busca do mfstico iluminado e do homem espiritual. Esses sao encontrados fora delas, nos caminhos comuns da vida, ensinando, por seu exemplo e servigo servigo e pela inspiragao da alma iluminada, a antiga via do desenvolvimento e da consecugao divinos, ensinada por Cristo e por todos os outros grandes instrutores, antes e depois de Seu advento. As controversias dentro da Igrej a e os freneticos esforgos de seus lfderes no intuito de coordenar as forgas para fazer face ao
chamad o “problema mo derno” —a irreligiosidade das pessoas —e prova suficiente de que a mare da evolugao individual ultrapassou em muito estas duas coisas: o avango do espirito dentro do homem esta se autoafirmando e descartando as formas inanima das da ortodoxia. Ele esta forgando o homem a ir para as florestas e os topos das montanhas para orar, sozinho, e despir-se da estreiteza e do fanatismo do credo e do dogma. A Igreja perdeu sua influencia sobre a mente da epoca, mas em vez de procurar o motivo dentro de si mesma, impugna o direito de busca independente dessa mente que progride. Ha quase um seculo, um renomado historiador escreveu escreveu::
O medo do desconhecido faz com que centenas de aspirantes, rantes, apesar de preparados, fujam dela. Eles irao ate onde a mente comum foi, mas nao alem. Eles precisam ter a maioria do lado deles. Nao ousam levar o pensamento alem dos confins do mundo que conhecem; tremem perante uma emogao que pode leva-los um passo para dentro do suprassensfvel. Se ao menos se esquecessem de si mesmos por um breve breve momento e afrouxassem as redeas do obvio e do concreto...! E isso que a aventura da alma demanda. Algo deve ir embora para que algo po ssa tomar seu lugar. lugar. A mesma pessoa nao pode ser uma pessoa mudada. Aquilo que ela conhecia deve se tornar aos seus olhos relativamente futil, para que ela possa saudar a abertura dos portais do noviciado mistico. mistico. Pois, entrar no noviciado significa —em termos bem simples —uma atitude mental mudada, um olhar interior para a lideranga e as impressSes da alma interior, em lugar de uma permanente atividade e imersao na vida da mente objetiva e na vida sensorial. Significa um retiro periodico para os lugares solitarios e selvagens, com o proposito de meditagao e reafirmagao dos valores da vida vistos na quietude da alma. O aspirante tem de mudar o passo em relagao a multidao que busca a si mesma e estabelecer um novo ritmo de vida em seu interior. O coloquio inicial com a alma, se feito sob orientagao correta, geralmente mostra estar em conformidade com o tipo do aspirante: a experiencia mais momentosa e decisiva em sua historia pessoal. Assemelha-se a quietude na natureza depois que a tempestade se esgotou. "Acalma vira ao espirito
Outros tem de esperar mais longamente diante do portal, ate que o velho ritmo que eles trazem consigo tenha finalmente se desgastado e a confianga no novo modo esteja estabelecida. Mas nao sera uma longa espera. Como poderia ser assim, se, finalmente, reconheceram a presenga da rmstica mao condutora que os trouxe com seguranga, ainda que com cicatrizes de guerra, atraves da jornada de tribulagoes e tristezas, ate a quietude da alma, cuja grande hora chegou? Agora existe apenas a certeza da orientagao segura e do despontar de toques mtimos do genio do espirito interior. E se, em perfeita entrega, eles invocarem o sempre presente genio de sua vida, os passos iniciais do noviciado terao sido dados.
fustigado e, no profundo silencio, o evento misterioso ocorrera, o Muitos individuos, qual provara que o caminho caminhofo i encont encontrado rado.. ” Muitos
jovens e velhos, vive nciaram isso e, a partir desse m omento, oment o, o ritmo da vida vida foi mudado e eles avangaram para uma certeza e um entendimento mais profundos.
“So os teologos profissionais sao ruidosos e confiantes, mas eles falam num velho tom raivoso que raramente acompanha convicgoes profundas e sabias. Eles nao encaram as dificuldades reais, ludibriam-nas, distorcem-nas; alegam vitorias sobre adversarios com os quais nunca sequer cruzaram espadas e tiram conclusoes com imensa precipitagao, diante das quais so nos resta sorrir. Esse tem sido o comportamento infeliz dessa classe desde tempos imemoriais; eles chamam isso de zelo pelo Senhor, como se estivesse alem de qualquer duvida que eles estao ao lado de Deu s - como se uma inquirigao seria pela verdade fosse algo com o qual eles tem todo o direito de ficar ofendidos.”
E para esses estudantes da vida, que estao buscando sob o fmpeto da mao condutora, que a busca mistica abre uma Senda de aventura espiritual. “ Pois", diz um classico mfstico, “o homem cria a sua propria vida, e a fra se *a aventura aventu ra e par a os aventureiros’ e um daqueles sabios proverbios que se extraem dos fato s e cobrem cobrem toda a area da vida human a". Entretanto,
aventuras sao para a alma forte que tem algo sobre o qual construir. E por isso que me refiro aqueles que percorreram a extensao da vida, sondaram as profundezas da emogao e exploraram as longinquidades do pensamento, e tem a plenitude de experiencia que pode lhes ser de grande valia nessa aventura da alma.
2. O Noviciado Mistico Extraido da ediqao de marqo de 1937 da revista The Modern Mystic
and Monthly Science Review.
Alguem, cuja algada e estar em contato com muitos estudantes que estao entrando para o noviciado mistico e ajuda-los com os seus variados problemas de progresso, ve-se confrontado com um problema pessoal de suprema importancia. E este: os estudantes chegam e veem seus estudos e seu desenvolvimento de perspectivas muito diferentes e inesperadas, e falhar em satisfazer essa gr ande diversidade de tipos e perder a melhor oportunidade de todas que o servigo pessoal propicia. Nada, portanto, pode substituir o professor competente que pode de tal modo infundir o conteudo de sua alma nos problemas individuals que surgem, que novos fatores emergem sob a profunda paixao da experiencia de vida plena que ele lhes transmite. Nenhum procedimento formal pode ser recomendado para agir sobre eles, nenhum
O medo do desconhecido faz com que centenas de aspirantes, rantes, apesar de preparados, fujam dela. Eles irao ate onde a mente comum foi, mas nao alem. Eles precisam ter a maioria do lado deles. Nao ousam levar o pensamento alem dos confins do mundo que conhecem; tremem perante uma emogao que pode leva-los um passo para dentro do suprassensfvel. Se ao menos se esquecessem de si mesmos por um breve breve momento e afrouxassem as redeas do obvio e do concreto...! E isso que a aventura da alma demanda. Algo deve ir embora para que algo po ssa tomar seu lugar. lugar. A mesma pessoa nao pode ser uma pessoa mudada. Aquilo que ela conhecia deve se tornar aos seus olhos relativamente futil, para que ela possa saudar a abertura dos portais do noviciado mistico. mistico. Pois, entrar no noviciado significa —em termos bem simples —uma atitude mental mudada, um olhar interior para a lideranga e as impressSes da alma interior, em lugar de uma permanente atividade e imersao na vida da mente objetiva e na vida sensorial. Significa um retiro periodico para os lugares solitarios e selvagens, com o proposito de meditagao e reafirmagao dos valores da vida vistos na quietude da alma. O aspirante tem de mudar o passo em relagao a multidao que busca a si mesma e estabelecer um novo ritmo de vida em seu interior. O coloquio inicial com a alma, se feito sob orientagao correta, geralmente mostra estar em conformidade com o tipo do aspirante: a experiencia mais momentosa e decisiva em sua historia pessoal. Assemelha-se a quietude na natureza depois que a tempestade se esgotou. "Acalma vira ao espirito fustigado e, no profundo silencio, o evento misterioso ocorrera, o Muitos individuos, qual provara que o caminho caminhofo i encont encontrado rado.. ” Muitos
jovens e velhos, vive nciaram isso e, a partir desse m omento, oment o, o ritmo da vida vida foi mudado e eles avangaram para uma certeza e um entendimento mais profundos.
esquema estereotipado estereotipado da alma humana vai se aplicar a todos igualmente, uma vez que nada se provara mais fatal a pronta receptividade que e desejavel suscitar no estudante. A questao toda repousa na habilidade de assumir intuitivamente o ponto de vista do estudante, de fazer um contato objetivo, atraves da palavra escrita ou falada, com o mvel mental e a capacidade da alma dele, e de discernir onde exatamente o estudante esta preso por certas limitagoes do pensamento ou do desenvolvimento particular ou da ausencia deste. Entre a diversidade de estudantes, alguns tipos surpreendentes se destacam. LJm tipo pode ser muito literal e parecer apenas precisar, para sua compreensao e progresso, que fatos que ele ja conhece sejam rearranjados e classificados numa sequencia diferente ou que sejam mais bem explicados sob o impulso de uma experiencia mais ampla. Ele ve a verdade daquilo que lhe e apresentado, mas ela precisa ser moldada numa forma nova que esteja em harmonia com a lei de sua constituigao mental. Ele precisa que os fatos sejam recunhados, por assim dizer, e ampliados a partir do ponto de vista do professor. Se isso for feito adequadamente, com ilustragoes habeis extraidas de leitura diversificada, para focar e inculcar as proposigoes principais, e ate mesmos com materiais nao relacionados de fontes remotas e reconditas, esse tipo nao apenas aceitara a verdade basica com completa aquiescencia mental e acrescida compreensao da verdade revelada, como tambem a ampliagao desempenhara uma parte importante, posto que a imaginagao ficara intrigada e estimulada; assim, a literalidade nesse tipo, que e de grande valor no cultivo da clareza de pensamento, sera compensada e equilibrada por um habito mais discursivo, que e o precursor da inventividade inventividade mental.
Outros tem de esperar mais longamente diante do portal, ate que o velho ritmo que eles trazem consigo tenha finalmente se desgastado e a confianga no novo modo esteja estabelecida. Mas nao sera uma longa espera. Como poderia ser assim, se, finalmente, reconheceram a presenga da rmstica mao condutora que os trouxe com seguranga, ainda que com cicatrizes de guerra, atraves da jornada de tribulagoes e tristezas, ate a quietude da alma, cuja grande hora chegou? Agora existe apenas a certeza da orientagao segura e do despontar de toques mtimos do genio do espirito interior. E se, em perfeita entrega, eles invocarem o sempre presente genio de sua vida, os passos iniciais do noviciado terao sido dados.
2. O Noviciado Mistico Extraido da ediqao de marqo de 1937 da revista The Modern Mystic
and Monthly Science Review.
Alguem, cuja algada e estar em contato com muitos estudantes que estao entrando para o noviciado mistico e ajuda-los com os seus variados problemas de progresso, ve-se confrontado com um problema pessoal de suprema importancia. E este: os estudantes chegam e veem seus estudos e seu desenvolvimento de perspectivas muito diferentes e inesperadas, e falhar em satisfazer essa gr ande diversidade de tipos e perder a melhor oportunidade de todas que o servigo pessoal propicia. Nada, portanto, pode substituir o professor competente que pode de tal modo infundir o conteudo de sua alma nos problemas individuals que surgem, que novos fatores emergem sob a profunda paixao da experiencia de vida plena que ele lhes transmite. Nenhum procedimento formal pode ser recomendado para agir sobre eles, nenhum
O segundo tipo e continuamente influenciado, e quase sempre estorvado, por suas visoes religiosas e ortodoxas anteriores, e deve ser tratado com grande tolerancia. Essas visoes nao o satisfazem mais, caso contrario ele nao estaria buscando algo fora delas. Mas devemos lembrar que elas constituem praticamente todo o conteudo das bases religiosas da vida de sua alma, e aqueles conceitos de retidao e conformidade diaria fizeram dele o homem que ele e e, no fim das contas, levaram-no a perceber sua inadequagao para inspira-lo e guia-lo na esfera mais ampla do cultivo e da verdade espiritual que ele contatou agora. E af que surge a possibilidade de falhar com um estudante que esta totalmente pronto para abragar o noviciado. Nao importa quao estreitos e estorvantes esses conceitos possam parecer aos olhos da alma avangada —e sabemos sabem os q ue o sao —, e tao ininteligente quanto intolerante tentar empurra-los para fora e depreciar o proprio alicerce sobre o qual o estudante deve construir. Esses conceitos nao devem jamais ser deliberadamente antagonizados por serem estranhos aos requisitos e ao conhecimento ampliado da Senda mistica. Em vez disso, deve haver um esforgo para lhes dar uma aplicagao nao teologica e coloca-los coloca-los em maior afinidade de pensamento e importancia. Alem disso, esses conceitos sao vistos como contendo em si uma forga real e preservadora com um nitido valor na vida, e nao e desejavel tentar demolir abruptamente uma base de evolugao pessoal, sobre a qual um edificio mais abrangente pode ser erigido com seguranga. Existem no religioso ortodoxo virtudes cardeais que sao estaveis, racionais e imensamente produtivas em sua propria esfera, e o que se constroi sobre elas sera o mais forte e permanente para sua continuidade.
esquema estereotipado estereotipado da alma humana vai se aplicar a todos igualmente, uma vez que nada se provara mais fatal a pronta receptividade que e desejavel suscitar no estudante. A questao toda repousa na habilidade de assumir intuitivamente o ponto de vista do estudante, de fazer um contato objetivo, atraves da palavra escrita ou falada, com o mvel mental e a capacidade da alma dele, e de discernir onde exatamente o estudante esta preso por certas limitagoes do pensamento ou do desenvolvimento particular ou da ausencia deste. Entre a diversidade de estudantes, alguns tipos surpreendentes se destacam. LJm tipo pode ser muito literal e parecer apenas precisar, para sua compreensao e progresso, que fatos que ele ja conhece sejam rearranjados e classificados numa sequencia diferente ou que sejam mais bem explicados sob o impulso de uma experiencia mais ampla. Ele ve a verdade daquilo que lhe e apresentado, mas ela precisa ser moldada numa forma nova que esteja em harmonia com a lei de sua constituigao mental. Ele precisa que os fatos sejam recunhados, por assim dizer, e ampliados a partir do ponto de vista do professor. Se isso for feito adequadamente, com ilustragoes habeis extraidas de leitura diversificada, para focar e inculcar as proposigoes principais, e ate mesmos com materiais nao relacionados de fontes remotas e reconditas, esse tipo nao apenas aceitara a verdade basica com completa aquiescencia mental e acrescida compreensao da verdade revelada, como tambem a ampliagao desempenhara uma parte importante, posto que a imaginagao ficara intrigada e estimulada; assim, a literalidade nesse tipo, que e de grande valor no cultivo da clareza de pensamento, sera compensada e equilibrada por um habito mais discursivo, que e o precursor da inventividade inventividade mental.
O segundo tipo e continuamente influenciado, e quase sempre estorvado, por suas visoes religiosas e ortodoxas anteriores, e deve ser tratado com grande tolerancia. Essas visoes nao o satisfazem mais, caso contrario ele nao estaria buscando algo fora delas. Mas devemos lembrar que elas constituem praticamente todo o conteudo das bases religiosas da vida de sua alma, e aqueles conceitos de retidao e conformidade diaria fizeram dele o homem que ele e e, no fim das contas, levaram-no a perceber sua inadequagao para inspira-lo e guia-lo na esfera mais ampla do cultivo e da verdade espiritual que ele contatou agora. E af que surge a possibilidade de falhar com um estudante que esta totalmente pronto para abragar o noviciado. Nao importa quao estreitos e estorvantes esses conceitos possam parecer aos olhos da alma avangada —e sabemos sabem os q ue o sao —, e tao ininteligente quanto intolerante tentar empurra-los para fora e depreciar o proprio alicerce sobre o qual o estudante deve construir. Esses conceitos nao devem jamais ser deliberadamente antagonizados por serem estranhos aos requisitos e ao conhecimento ampliado da Senda mistica. Em vez disso, deve haver um esforgo para lhes dar uma aplicagao nao teologica e coloca-los coloca-los em maior afinidade de pensamento e importancia. Alem disso, esses conceitos sao vistos como contendo em si uma forga real e preservadora com um nitido valor na vida, e nao e desejavel tentar demolir abruptamente uma base de evolugao pessoal, sobre a qual um edificio mais abrangente pode ser erigido com seguranga. Existem no religioso ortodoxo virtudes cardeais que sao estaveis, racionais e imensamente produtivas em sua propria esfera, e o que se constroi sobre elas sera o mais forte e permanente para sua continuidade.
O terceiro tipo pode ser o recipiente de determinados contatos psfquicos e gosta de apresentar e enfatizar suas experiencias fntimas de visao pessoal de sfmbolos, sonhos ou tendencia mediunica. O valor dessas experiencias pode ser insignificante no presente contexto e a proeminencia indevida dada a elas pode prejudicar o estudante e torna-lo propenso a questionar a necessidade de instrugao sistematica como base necessaria, as quais essas emergencias devem ser relacionadas. Como no caso do tipo anterior, a atitude de quem orienta esse tipo de estudante, longe de descartar essas confissoes como coisas de nenhum valor e indignas de nota, sera ver na emergencia delas a chave para uma fase especifica de desenvolvimento pessoal, que pode ser valiosa para direciona-lo a uma compreensao causal mais p rofunda de suas experiencias e relaciona-las a um fiituro desenvolvimento. Alem disso, na verdadeira vida mfstica do noviciado, sfmbolo e sonho muitas vezes sao indicagoes de uma fase de despertar psfquico e devem ser acolhidos, quando corretamente relacionados com o cultivo essencial da alma, que esta em andamento. Conheci um estudante que dizia que seu maior desejo era sentar-se aos pes dos Mestres da Sabedoria e aprender com eles, mas que consideraria o prego alto demais, se isto significasse abrir mao de certos trabalhos psfquicos perseguidos por ele em sessoes espiritualistas e, com isto, mostrar-se de certo modo desleal para com aqueles que Deus julgou por bem enviar a sua vida. Esse caso se encaixa no presente tipo, tipo, e tudo o que se precisa fazer e mostrar a ele que nenhuma deslealdade ao que ja foi concedido e requerida ou necessaria, mas apenas uma diligente aplicagao ao ensinamento que lhe e oferecido durante o noviciado. Isso dara a ele uma base racional e esoterica a qual podera relacionar as experiencias que ele valoriza de modo
especial. especial. Experiencias dessa natureza cost umam ser indicagoes indicagoes do despertar e da atividade dos centros psfquicos e, portanto, nao devem ser desaprovadas, porem deve-se reconhecer seu valor relativo. Entretanto, e preciso que se diga: o noviciado nao tem tem necessidade de - e tampouco favorece favorece - qualq uer procedimento espiritualista . ^ O quarto tipo e de uma classe verdadeiramente mental. E tenaz e logico e exige o como, o porque e o para que de todas as coisas. E um tipo valioso no presente ponto de evolugao e requer do instrutor um alto grau de analise mental para lidar com os problemas dele de maneira plena e firme. Inadequagao e vacilagao sao passfveis de causar-lhe desgosto e desapontamento. Esse tipo aprende rapidamente a sua propria maneira. Todos os elementos sao imediatamente apreendidos, relacionados e adaptados a sua mentalidade progressista. Seu carater e basicamente oculto, em vez de mistico; assim sendo, para um desenvolvimento equilibrado, e a partir do aspecto subjetivo e intuitivo que ele sera instigado a encetar um esforgo novo. Esse tipo, que e capaz de tantas coisas na Senda, muitas vezes derrota a si mesmo atraves da propria logica que marca sua maestria. Porque a mente, que e sempre um instrumento muito poderoso no mistico, mantem-se, no entanto, atenta e obediente ao toque sutil da intuigao da alma. A alma nao enfraquece a logica, jamais a anula, mas a clareia e a lidera alem das fronteiras do reino mental circunscrito. E e durante os estagios do noviciado que essa polarizagao precisa ser realizada. Como ultimo tipo —que, porem, de modo algum esgota a lista - ha um que pode ser apontado como tao belo belo quanto *
Novamen te, o autor usa o termo “espiritualista ” como sinonimo de espiritismo e mediunidade, como era comum na epoca. N. do R.
O terceiro tipo pode ser o recipiente de determinados contatos psfquicos e gosta de apresentar e enfatizar suas experiencias fntimas de visao pessoal de sfmbolos, sonhos ou tendencia mediunica. O valor dessas experiencias pode ser insignificante no presente contexto e a proeminencia indevida dada a elas pode prejudicar o estudante e torna-lo propenso a questionar a necessidade de instrugao sistematica como base necessaria, as quais essas emergencias devem ser relacionadas. Como no caso do tipo anterior, a atitude de quem orienta esse tipo de estudante, longe de descartar essas confissoes como coisas de nenhum valor e indignas de nota, sera ver na emergencia delas a chave para uma fase especifica de desenvolvimento pessoal, que pode ser valiosa para direciona-lo a uma compreensao causal mais p rofunda de suas experiencias e relaciona-las a um fiituro desenvolvimento. Alem disso, na verdadeira vida mfstica do noviciado, sfmbolo e sonho muitas vezes sao indicagoes de uma fase de despertar psfquico e devem ser acolhidos, quando corretamente relacionados com o cultivo essencial da alma, que esta em andamento. Conheci um estudante que dizia que seu maior desejo era sentar-se aos pes dos Mestres da Sabedoria e aprender com eles, mas que consideraria o prego alto demais, se isto significasse abrir mao de certos trabalhos psfquicos perseguidos por ele em sessoes espiritualistas e, com isto, mostrar-se de certo modo desleal para com aqueles que Deus julgou por bem enviar a sua vida. Esse caso se encaixa no presente tipo, tipo, e tudo o que se precisa fazer e mostrar a ele que nenhuma deslealdade ao que ja foi concedido e requerida ou necessaria, mas apenas uma diligente aplicagao ao ensinamento que lhe e oferecido durante o noviciado. Isso dara a ele uma base racional e esoterica a qual podera relacionar as experiencias que ele valoriza de modo
raro, o qual esta adiante de todos os outros. Ele e uma alma espiritual que demonstra equilibrio e harmonia em visao e afirmagao, ao mesmo tempo pensador e sonhador, e, em seu trabalho e servigo, ele manifesta a forga e o pathos da poesia e da verdade. Esse e o tipo tipo que tem, no sentido maximo, um rico passado. Ele realmente avangou muito longe na Senda; sua vibragao e alta e estavel; sua plenitude de experiencia e senso de harmonizagao com as forgas cosmicas tornam-no imediatamente pronto para o noviciado em sua verdadeira forma. Ele pode se tornar, bem rapidamente, um auxiliar dos pequenos, pois sua influencia e abrangente e penetrante. Nele, a vida divina esta em rapida evolugao e deve lhe ser concedida toda opor tunidade para ampliar seus conhecimentos e aumentar sua responsabilidade no trabalho da Senda. Nao devemos nunca falhar com esse tipo por um desejo de sensibilidade espiritual e discernimento. O profundo deve responder ao profundo, com total compreensao e amor, pois o Mestre envia esse tipo para fazer o seu proprio trabalho. Agora que examinamos alguns dos tipos de aspirantes, sera util considerar considerar qual e a atitude desejavel desejavel em alguem a quem eles recorrem em busca de sugestao e orientagao em seus problemas de progresso especfficos. Em primeiro lugar, sua atitude para com a vida mistica a que ele se entrega buscando forga e inspiragao. Seu conhecimento do relacionamento entre a alma e o Cosmico dara uma atitude que e peculiar e distinta, porem simples e direta, livre e sem preconceitos de credo e dogma e sem fazer nenhum apelo ao campo da teologia controversa controversa.. Ele se satisfara com a pura vivencia de sentir, sentir, experimentalmente, que esta acessfvel interiormente ao influxo periodico de um poder maior que seu conhecimento e que torna essencial e significativa a vida pessoal na via do servigo.
especial. especial. Experiencias dessa natureza cost umam ser indicagoes indicagoes do despertar e da atividade dos centros psfquicos e, portanto, nao devem ser desaprovadas, porem deve-se reconhecer seu valor relativo. Entretanto, e preciso que se diga: o noviciado nao tem tem necessidade de - e tampouco favorece favorece - qualq uer procedimento espiritualista . ^ O quarto tipo e de uma classe verdadeiramente mental. E tenaz e logico e exige o como, o porque e o para que de todas as coisas. E um tipo valioso no presente ponto de evolugao e requer do instrutor um alto grau de analise mental para lidar com os problemas dele de maneira plena e firme. Inadequagao e vacilagao sao passfveis de causar-lhe desgosto e desapontamento. Esse tipo aprende rapidamente a sua propria maneira. Todos os elementos sao imediatamente apreendidos, relacionados e adaptados a sua mentalidade progressista. Seu carater e basicamente oculto, em vez de mistico; assim sendo, para um desenvolvimento equilibrado, e a partir do aspecto subjetivo e intuitivo que ele sera instigado a encetar um esforgo novo. Esse tipo, que e capaz de tantas coisas na Senda, muitas vezes derrota a si mesmo atraves da propria logica que marca sua maestria. Porque a mente, que e sempre um instrumento muito poderoso no mistico, mantem-se, no entanto, atenta e obediente ao toque sutil da intuigao da alma. A alma nao enfraquece a logica, jamais a anula, mas a clareia e a lidera alem das fronteiras do reino mental circunscrito. E e durante os estagios do noviciado que essa polarizagao precisa ser realizada. Como ultimo tipo —que, porem, de modo algum esgota a lista - ha um que pode ser apontado como tao belo belo quanto *
Novamen te, o autor usa o termo “espiritualista ” como sinonimo de espiritismo e mediunidade, como era comum na epoca. N. do R.
Sua atitude para com esse poder nao sera de passividade; sera mais como a natureza de uma combinagao e uma cooperagao instintivas com aquilo que vem ate ele de modo espontaneo e inesperado; muito embora, provavelmente, esse advento espontaneo seja experimentado somente como a culminagao de uma serie de chamados aspirantes autoiniciados, durante um consideravel perfodo de tempo. Se ele tiver atingido aquele ponto na evolugao espiritual no qual percebe que e um devoto na propria textura de sua natureza, ele descobrira que a reciprocidade entre a alma e o Cosmico e uma caracterfstica e uma fungao normal de sua constituigao. Ele podera nao ser capaz de dar qualquer demonstragao significativa aos outros da existencia dessa reciprocidade, pela simples razao de que, sendo uma condigao inteiramente espiritual, nao e suscetfvel de prova intelectual ou mesmo, talvez, de expressao artfstica artfstica ordinaria. No entanto, esse contato e tao poderoso em sua esfera propria, que toda a vida do devoto, ainda que ele desaprove ou tenha pouca consideragao para com observancias religiosas, demonstrara, inconscientemente, todas as qualidades essenciais da uniao mfstica, e fara isto mais eficientemente ainda por ser livre e nao estar limitado ou desviado por adesao sectaria. sectaria. Essa atitude interna determinara muito concretamente sua atitude para com aqueles que ele contata em servigo. Pois essa uniao mfstica, tao profunda e real, assemelha-se muito a propria natureza em sua simplicidade e expressividade e deve mostrar-se mostrar-se altamente inspiradora no reino do contato humano . Os homens so podem reconhecer o que sua evolugao permite e interpretam de acordo com esse padrao evolucionario. Contudo, e verdade que o tom do devoto pode despertar certo grau de resposta em todos. Isso e de se esperar, visto que todas as almas sao uma so e estao subjetivamente em contato com a vida Cosmica.
raro, o qual esta adiante de todos os outros. Ele e uma alma espiritual que demonstra equilibrio e harmonia em visao e afirmagao, ao mesmo tempo pensador e sonhador, e, em seu trabalho e servigo, ele manifesta a forga e o pathos da poesia e da verdade. Esse e o tipo tipo que tem, no sentido maximo, um rico passado. Ele realmente avangou muito longe na Senda; sua vibragao e alta e estavel; sua plenitude de experiencia e senso de harmonizagao com as forgas cosmicas tornam-no imediatamente pronto para o noviciado em sua verdadeira forma. Ele pode se tornar, bem rapidamente, um auxiliar dos pequenos, pois sua influencia e abrangente e penetrante. Nele, a vida divina esta em rapida evolugao e deve lhe ser concedida toda opor tunidade para ampliar seus conhecimentos e aumentar sua responsabilidade no trabalho da Senda. Nao devemos nunca falhar com esse tipo por um desejo de sensibilidade espiritual e discernimento. O profundo deve responder ao profundo, com total compreensao e amor, pois o Mestre envia esse tipo para fazer o seu proprio trabalho. Agora que examinamos alguns dos tipos de aspirantes, sera util considerar considerar qual e a atitude desejavel desejavel em alguem a quem eles recorrem em busca de sugestao e orientagao em seus problemas de progresso especfficos. Em primeiro lugar, sua atitude para com a vida mistica a que ele se entrega buscando forga e inspiragao. Seu conhecimento do relacionamento entre a alma e o Cosmico dara uma atitude que e peculiar e distinta, porem simples e direta, livre e sem preconceitos de credo e dogma e sem fazer nenhum apelo ao campo da teologia controversa controversa.. Ele se satisfara com a pura vivencia de sentir, sentir, experimentalmente, que esta acessfvel interiormente ao influxo periodico de um poder maior que seu conhecimento e que torna essencial e significativa a vida pessoal na via do servigo.
Os homens muitas vezes desejam a vida mistica fervorosamente, ate quando menos a buscam; por esta razao, eles sentem a bem-aventuranga da uniao no outro, ainda que eles proprios sejam incapazes da mais mfima expressao dela. Eis um incentivo para maiores esforgos por parte daqueles cujo desenvolvimento desenvolvimento evolucionario indica uma responsabilidade especial e pessoal em externar os processos misticos em seu ambiente imediato, e em influenciar os outros, talvez inconscientemente, a darem os pri meiros passos no cultivo espiritual. Vale acrescentar que, as vezes, o trabalho especial deles pode consistir sobretudo na exteriorizagao da graga da alma que a paz da uniao infunde no coragao consagrado, tornando-o deste modo, de fato, um redentor de homens. Entenda-se que a atitude mencionada acima, a da alma para com a vida Cosmica e a vida complementar de expressao eficaz em relagao aos seus pares estudantes, e buscada com a fervorosa intengao de desenvolver em seu interior a consciencia cristica. E uma grande consecugao, esta de se ter estabilizado nessa consciencia e ser capaz de exercer seus atributos espirituais. espirituais. Isso e genio de primeira magnitude, que da o proposito, a persistencia e a influencia dos mais elevados atributos decretados nesta peregrinagao terrena. Talvez tenhamos de viajar muito, antes de habitarmos na trina expressao do Cristo. Alguns tem a vontade empreendedora do Cristo, alguns demonstram, em certo medida, o amor do Cristo, outros tem algo da mente diretiva do Cristo. E quanto maior o desenvolvimento desses tres atributos da consciencia mistica, mais potente sera nossa influencia na via do servigo. Buscamos a mente que pode intuir a verdade sob todo e qual quer aspecto, aspecto, o amor qu e pode responder ao coragao de todos, a vontade que pode executar o que a mente e o amor ditam. O aperfeigoamento gradual desse desenvolvimento
Sua atitude para com esse poder nao sera de passividade; sera mais como a natureza de uma combinagao e uma cooperagao instintivas com aquilo que vem ate ele de modo espontaneo e inesperado; muito embora, provavelmente, esse advento espontaneo seja experimentado somente como a culminagao de uma serie de chamados aspirantes autoiniciados, durante um consideravel perfodo de tempo. Se ele tiver atingido aquele ponto na evolugao espiritual no qual percebe que e um devoto na propria textura de sua natureza, ele descobrira que a reciprocidade entre a alma e o Cosmico e uma caracterfstica e uma fungao normal de sua constituigao. Ele podera nao ser capaz de dar qualquer demonstragao significativa aos outros da existencia dessa reciprocidade, pela simples razao de que, sendo uma condigao inteiramente espiritual, nao e suscetfvel de prova intelectual ou mesmo, talvez, de expressao artfstica artfstica ordinaria. No entanto, esse contato e tao poderoso em sua esfera propria, que toda a vida do devoto, ainda que ele desaprove ou tenha pouca consideragao para com observancias religiosas, demonstrara, inconscientemente, todas as qualidades essenciais da uniao mfstica, e fara isto mais eficientemente ainda por ser livre e nao estar limitado ou desviado por adesao sectaria. sectaria. Essa atitude interna determinara muito concretamente sua atitude para com aqueles que ele contata em servigo. Pois essa uniao mfstica, tao profunda e real, assemelha-se muito a propria natureza em sua simplicidade e expressividade e deve mostrar-se mostrar-se altamente inspiradora no reino do contato humano . Os homens so podem reconhecer o que sua evolugao permite e interpretam de acordo com esse padrao evolucionario. Contudo, e verdade que o tom do devoto pode despertar certo grau de resposta em todos. Isso e de se esperar, visto que todas as almas sao uma so e estao subjetivamente em contato com a vida Cosmica.
trino da vida essencial tem um duplo resultado de grande significancia. Tao mtima e a relagao entre os tres aspectos da envolvente vida Cosmica, que, por uma firme permanencia na natureza do Cristo, atraves da meditagao, da aspiragao e do servigo, conforme ensinados na Grande Obra, um processo de transformagao tem lugar na vida objetiva, por um lado, e, por outro, uma reagao empatica da vida Cosmica a vibragao da consciencia cristica pode ser conjeturada. Durante algum tempo, essa reagao empatica talvez deva ser simplesmente aceita como verdadeira. Por analogia, podemos ter a convicgao de sua existencia. Por meio de uma profunda interiorizagao da vida, poderemos sentir e transmitir sua influencia, sem nenhuma consciencia especial dela. Acredito que paz sagrada e a infusa compaixao, que, de tempos em tempos, removem o devoto de tudo o que e mundano e sensual, tem natureza intrinseca divina, a natureza da propria consciencia cristica, e isto e aquela promessa da abengoada protegao e orientagao do Espirito Cosmico, quando o Filho sacrificou sua vida trina para que Ele e o Pai fossem um.
3. A Senda Mistica Extraido da edigao de maio de 1937 da revista The The Modern Mystic and
Monthly Science Review.
O noviciado mistico tem como objetivo o despertar, no devido momento, da natureza do Cristo no aspirante. Essa experiencia esta no coragao da vida mistica. So podemos esperar conhecer o Cristo, em espirito e em verdade, quando esse despertar torna-se um fato vivencial. Os grandes misticos sao unanimes em sua afirmagao da realidade e da importancia dessa experiencia. Quaisquer que sejam os simbolos em que eles o expressam, a realizagao e a maravilha desse fato resplandecem de forma inequfvoca
Os homens muitas vezes desejam a vida mistica fervorosamente, ate quando menos a buscam; por esta razao, eles sentem a bem-aventuranga da uniao no outro, ainda que eles proprios sejam incapazes da mais mfima expressao dela. Eis um incentivo para maiores esforgos por parte daqueles cujo desenvolvimento desenvolvimento evolucionario indica uma responsabilidade especial e pessoal em externar os processos misticos em seu ambiente imediato, e em influenciar os outros, talvez inconscientemente, a darem os pri meiros passos no cultivo espiritual. Vale acrescentar que, as vezes, o trabalho especial deles pode consistir sobretudo na exteriorizagao da graga da alma que a paz da uniao infunde no coragao consagrado, tornando-o deste modo, de fato, um redentor de homens. Entenda-se que a atitude mencionada acima, a da alma para com a vida Cosmica e a vida complementar de expressao eficaz em relagao aos seus pares estudantes, e buscada com a fervorosa intengao de desenvolver em seu interior a consciencia cristica. E uma grande consecugao, esta de se ter estabilizado nessa consciencia e ser capaz de exercer seus atributos espirituais. espirituais. Isso e genio de primeira magnitude, que da o proposito, a persistencia e a influencia dos mais elevados atributos decretados nesta peregrinagao terrena. Talvez tenhamos de viajar muito, antes de habitarmos na trina expressao do Cristo. Alguns tem a vontade empreendedora do Cristo, alguns demonstram, em certo medida, o amor do Cristo, outros tem algo da mente diretiva do Cristo. E quanto maior o desenvolvimento desses tres atributos da consciencia mistica, mais potente sera nossa influencia na via do servigo. Buscamos a mente que pode intuir a verdade sob todo e qual quer aspecto, aspecto, o amor qu e pode responder ao coragao de todos, a vontade que pode executar o que a mente e o amor ditam. O aperfeigoamento gradual desse desenvolvimento
e revelam possibilidades de nossa humanidade comum que dignificarao e abengoarao, de maneira indizivel, toda atividade. atividade. Todo exemplo conhecido do despertar tem por detras uma longa historia de preparagao, uma preparagao as vezes inconsciente, mas normalmente direcionada para este fim atraves de anos de esforgo e aspiragao interiores, de atividade intensa e disciplina variada. A natureza nao revela seus tesouros ao indolente e a gloria rmstica incuba-se, oculta e silenciosamente, silenciosamente, dentro dos veus da moralidade, a guardando que a insistente paixao do' amor cristico venha liberta-ia. A principal caracterfstica da chegada desse estagio e a atividade interior, o continuo ajustamento e o anelo por uma preciosa posse, que sabemos instintivamente que nos pertence pertence por direito como aspirantes na Senda. Somos como criangas nessa Senda, de muitos modos tao impotentes quanto elas, e a Nature za muitas vezes parece conspirar contra contra nos. nos. Nada sabemos da tristeza da alma, ate que o espirito seja estimulado nos recessos do coragao. Tivessemos continuado do mundo e no mundo, e teriamos sido poupados da aguda oposigao das forgas que se alinham, invisfveis, contra os despertantes filhos de Deus. Apesar disso, nao vamos voltar atras. Nao podemos voltar atras. Ultrapassamos a forte trincheira da identidade mental; sentimos as influencias sutis de uma terra desconhecida; e juntos trabalhamos arduamente, ate que o Mestre aparega. Nao nos esquivemos desse pensamento, como se fosse algo recondito ou remoto. Isso e um fato da Senda. Toda grande literatura o confirma. Esta escrito amplamente em toda escritura da Senda. E uma condigao inalteravel, uma lei da vida interior, interior, uma alianga a lianga entre o Cristo da alma e o Cosmic o. Procuremos a vontade, nao ha nenhum outro modo pelo qual possamos conhecer a altura e a profundidade do amor
trino da vida essencial tem um duplo resultado de grande significancia. Tao mtima e a relagao entre os tres aspectos da envolvente vida Cosmica, que, por uma firme permanencia na natureza do Cristo, atraves da meditagao, da aspiragao e do servigo, conforme ensinados na Grande Obra, um processo de transformagao tem lugar na vida objetiva, por um lado, e, por outro, uma reagao empatica da vida Cosmica a vibragao da consciencia cristica pode ser conjeturada. Durante algum tempo, essa reagao empatica talvez deva ser simplesmente aceita como verdadeira. Por analogia, podemos ter a convicgao de sua existencia. Por meio de uma profunda interiorizagao da vida, poderemos sentir e transmitir sua influencia, sem nenhuma consciencia especial dela. Acredito que paz sagrada e a infusa compaixao, que, de tempos em tempos, removem o devoto de tudo o que e mundano e sensual, tem natureza intrinseca divina, a natureza da propria consciencia cristica, e isto e aquela promessa da abengoada protegao e orientagao do Espirito Cosmico, quando o Filho sacrificou sua vida trina para que Ele e o Pai fossem um.
3. A Senda Mistica Extraido da edigao de maio de 1937 da revista The The Modern Mystic and
Monthly Science Review.
O noviciado mistico tem como objetivo o despertar, no devido momento, da natureza do Cristo no aspirante. Essa experiencia esta no coragao da vida mistica. So podemos esperar conhecer o Cristo, em espirito e em verdade, quando esse despertar torna-se um fato vivencial. Os grandes misticos sao unanimes em sua afirmagao da realidade e da importancia dessa experiencia. Quaisquer que sejam os simbolos em que eles o expressam, a realizagao e a maravilha desse fato resplandecem de forma inequfvoca
e da vida, a nao ser passando a individualidade mortal pelas chamas do sofrimento mistico e da morte rmstica. Tampouco poderemos nos tornar um verdadeiro auxilio espiritual para os outros, enquanto nao conhecermos “a dtvtna tristeza no cora coraga gao o das das co is a s Toda a Hierarquia mistica e uma prova viva desse fato. No infcio da busca, alguns de nos pensam apenas no extase de despertar para a Divindade; mas este pensamento e rapidamente transformado, a medida que nos aproximamos do Divino. Desejamos ardentemente compreender. Ansiamos pela correta concepgao do coragao humano, pelo toque curador infalivel, pela poderosa palavra de poder que cumpra infalivelmente o seu proposito. A luta dura longamente, pois uma vontade maior que a nossa nos compele, mas, por fim, a prece e atendida, uma visao mais clara do caminho e dada; e o noviciado esta encerrado. Neste ponto de desenvolvimento, quando o impulso cristico esta ativo na alma, o mistico sente a necessidade de moldar sua vida segundo o modelo do Homem Ho mem Ideal. Muito ja foi conseguido. A provagao, que ficou para tras, forgou a predominancia de todas as caracterfsticas que sao requeridas agora e que ele vai trabalhar e desenvolver desenvolver no caminho para a uniao. Esse e um fato encorajador. Durante anos, o aspirante tem lutado para se elevar; em meio a todos os confiitos da vida, a semente divina foi plantada e frutificou silenciosamente, quando entao ele percebe que o estagio de provagao foi atravessado e os metais vis de sua natureza foram transmutados. Ele adquiriu forga atraves da obediencia, iluminagao atraves da escuridao e da perplexidade, e agora aceita de bom grado e sem reservas a vida da Cruz. E somente essa atitude que o capacita a “apartar-se de todas as coisas, ate de si mesmo". “Renega-te e toma a Cruz". Assim escreveu o autor da Imitagao de Cristo , no capitulo sobre “A via da cruz sagrada”.
e revelam possibilidades de nossa humanidade comum que dignificarao e abengoarao, de maneira indizivel, toda atividade. atividade. Todo exemplo conhecido do despertar tem por detras uma longa historia de preparagao, uma preparagao as vezes inconsciente, mas normalmente direcionada para este fim atraves de anos de esforgo e aspiragao interiores, de atividade intensa e disciplina variada. A natureza nao revela seus tesouros ao indolente e a gloria rmstica incuba-se, oculta e silenciosamente, silenciosamente, dentro dos veus da moralidade, a guardando que a insistente paixao do' amor cristico venha liberta-ia. A principal caracterfstica da chegada desse estagio e a atividade interior, o continuo ajustamento e o anelo por uma preciosa posse, que sabemos instintivamente que nos pertence pertence por direito como aspirantes na Senda. Somos como criangas nessa Senda, de muitos modos tao impotentes quanto elas, e a Nature za muitas vezes parece conspirar contra contra nos. nos. Nada sabemos da tristeza da alma, ate que o espirito seja estimulado nos recessos do coragao. Tivessemos continuado do mundo e no mundo, e teriamos sido poupados da aguda oposigao das forgas que se alinham, invisfveis, contra os despertantes filhos de Deus. Apesar disso, nao vamos voltar atras. Nao podemos voltar atras. Ultrapassamos a forte trincheira da identidade mental; sentimos as influencias sutis de uma terra desconhecida; e juntos trabalhamos arduamente, ate que o Mestre aparega. Nao nos esquivemos desse pensamento, como se fosse algo recondito ou remoto. Isso e um fato da Senda. Toda grande literatura o confirma. Esta escrito amplamente em toda escritura da Senda. E uma condigao inalteravel, uma lei da vida interior, interior, uma alianga a lianga entre o Cristo da alma e o Cosmic o. Procuremos a vontade, nao ha nenhum outro modo pelo qual possamos conhecer a altura e a profundidade do amor
As palavras sao bastante conhecidas, desde tempos remotos, mas, na colocagao devocional de Sao Tomas, voltam para nos com um significado novo. Todavia, nao e Sao Tomas que da a significagao mais profunda. E a experiencia que os anos operaram em nos que revela nas palavras a lei da evolugao da alma, e a nota dessa experiencia mistura-se com a da advertencia do mfstico, a medida que ele descobre todas as implicagoes da significativa injungao do Mestre\ ‘Aparta-te Aparta-t e de todas as coisas, coisas, ate de ti mesmo”. mes mo”. “Renega-te e toma a Cruz”. Esses sao os velhos desafios e nao ha como
escapar deles. Eles tem de ser enfrentados na experiencia mfstica. Quanta coisa eles implicam! Posso mesmo prever o olhar para tras, pensativo, pensativo, de alguns daque les que deram uns tantos passos no caminho, a cuja memoria voltam vestfgios da melodia e da dissonancia do passado, mas que se detem diante desses desafios q ue parecem exigir tanto. tanto. Isso e compreensfvel. A Senda, entretanto, nao exige o que nao estamos aptos a dar. Atraves de constante recolhimento na alma, uma nova vida e despertada, que nao quebra nem destroi aquilo que foi laboriosamente construfdo na personalidade. El a e, digam os assim, discriminativa discriminativa e seletiva seletiva em sua influencia, acentuando e aumentando a virtude e magnitude de tudo o que possa contribuir para a vida interior, e diminuindo a forga e a influencia de tudo o que possa impedir seu crescimento. / E af que alguns aspirantes criam problemas para si mesmos. Em vez de confiarem na lei do crescimento inata na alma, eles forgam voluntariamente o passo da evolugao alem daqu ilo que podem, de fato, suportar e, e, por causa disto, 3. “A Imita qao de Cri sto ” faz faz parte de uma colegao de palestras feitas pelo autor, intitulada A Via do Coraqao.
e da vida, a nao ser passando a individualidade mortal pelas chamas do sofrimento mistico e da morte rmstica. Tampouco poderemos nos tornar um verdadeiro auxilio espiritual para os outros, enquanto nao conhecermos “a dtvtna tristeza no cora coraga gao o das das co is a s Toda a Hierarquia mistica e uma prova viva desse fato. No infcio da busca, alguns de nos pensam apenas no extase de despertar para a Divindade; mas este pensamento e rapidamente transformado, a medida que nos aproximamos do Divino. Desejamos ardentemente compreender. Ansiamos pela correta concepgao do coragao humano, pelo toque curador infalivel, pela poderosa palavra de poder que cumpra infalivelmente o seu proposito. A luta dura longamente, pois uma vontade maior que a nossa nos compele, mas, por fim, a prece e atendida, uma visao mais clara do caminho e dada; e o noviciado esta encerrado. Neste ponto de desenvolvimento, quando o impulso cristico esta ativo na alma, o mistico sente a necessidade de moldar sua vida segundo o modelo do Homem Ho mem Ideal. Muito ja foi conseguido. A provagao, que ficou para tras, forgou a predominancia de todas as caracterfsticas que sao requeridas agora e que ele vai trabalhar e desenvolver desenvolver no caminho para a uniao. Esse e um fato encorajador. Durante anos, o aspirante tem lutado para se elevar; em meio a todos os confiitos da vida, a semente divina foi plantada e frutificou silenciosamente, quando entao ele percebe que o estagio de provagao foi atravessado e os metais vis de sua natureza foram transmutados. Ele adquiriu forga atraves da obediencia, iluminagao atraves da escuridao e da perplexidade, e agora aceita de bom grado e sem reservas a vida da Cruz. E somente essa atitude que o capacita a “apartar-se de todas as coisas, ate de si mesmo". “Renega-te e toma a Cruz". Assim escreveu o autor da Imitagao de Cristo , no capitulo sobre “A via da cruz sagrada”.
sofrem mental ou fisicamente, conforme o caso. Alem disso, eles negligenciam a operagao da lei dos ciclos na vida, o fluxo e o refluxo de atividade, as oscilagoes de progresso e retrocesso que condicionam todo avango. Eles reconhecem plenamente essas condigoes na vida cotidiana, quer consigam ou nao explica-las. Sabem perfeitamente bem que a vida nao corre corre tranquilam ente numa num a linha reta, reta, que os dias e as semanas muitas vezes apresentam contrastes dolorosos; e quando eles atingem a maturidade, aceitam isso como uma coisa natural e com certo grau de indiferenga. Entretanto, quando essas alteragoes e contrastes acontecem em sua mente e em suas emog5es, com enfase maior e peculiar na Senda —como e inevitavel que assim seja —, eles perdem per dem sua s ua indifer in diferenga, enga, e a fe e a perseveranga perseve ranga tem algo contra o qual se medirem. E a atragao dos opostos. Um esta perdendo terreno e lutando para mante-lo. O outro, na ascendente, esta reunindo forgas e decidido a mante-lo. E exatamente af que o aspirante e posto a prova, e por um longo tempo. A Senda nao exige o que somos incapazes de dar, mas exige que a alma de o que ela pode dar. E e porque vivemos tanto na personalidade, que temos um a concepgao tao pobre do quanto a alma pode dar, renunciar e fazer. "Procura o Guerreiro” , diz a escritura, “e deixa que lute em ti ... Obedece-o Obedece-o,, como se elefosse tu mesmo, mesmo, e suas pala vras vra s fala fa la da s fossem a expressao vocal de teus desejos desejos secreto secretos, s, pois ele e tu mesmo, mesmo, porem infinitamente infi nitamente ma is sabio e mais forte fo rte do "4. A condigao que estamos examinando nao poderia que es "4.
ser retratada de modo melhor. O guerreiro e a alma agora 4. Luz no Caminho (1888), Mabel Collins.
As palavras sao bastante conhecidas, desde tempos remotos, mas, na colocagao devocional de Sao Tomas, voltam para nos com um significado novo. Todavia, nao e Sao Tomas que da a significagao mais profunda. E a experiencia que os anos operaram em nos que revela nas palavras a lei da evolugao da alma, e a nota dessa experiencia mistura-se com a da advertencia do mfstico, a medida que ele descobre todas as implicagoes da significativa injungao do Mestre\ ‘Aparta-te Aparta-t e de todas as coisas, coisas, ate de ti mesmo”. mes mo”. “Renega-te e toma a Cruz”. Esses sao os velhos desafios e nao ha como
escapar deles. Eles tem de ser enfrentados na experiencia mfstica. Quanta coisa eles implicam! Posso mesmo prever o olhar para tras, pensativo, pensativo, de alguns daque les que deram uns tantos passos no caminho, a cuja memoria voltam vestfgios da melodia e da dissonancia do passado, mas que se detem diante desses desafios q ue parecem exigir tanto. tanto. Isso e compreensfvel. A Senda, entretanto, nao exige o que nao estamos aptos a dar. Atraves de constante recolhimento na alma, uma nova vida e despertada, que nao quebra nem destroi aquilo que foi laboriosamente construfdo na personalidade. El a e, digam os assim, discriminativa discriminativa e seletiva seletiva em sua influencia, acentuando e aumentando a virtude e magnitude de tudo o que possa contribuir para a vida interior, e diminuindo a forga e a influencia de tudo o que possa impedir seu crescimento. / E af que alguns aspirantes criam problemas para si mesmos. Em vez de confiarem na lei do crescimento inata na alma, eles forgam voluntariamente o passo da evolugao alem daqu ilo que podem, de fato, suportar e, e, por causa disto, 3. “A Imita qao de Cri sto ” faz faz parte de uma colegao de palestras feitas pelo autor, intitulada A Via do Coraqao.
no ascendente e, na Senda, ela deve se tornar cada vez mais dominante. Isso acontece nao mediante pratica ascetica ou procedimento fanatico, mas assumindo constantemente o ponto de vista privilegiado da alma e vendo a vida e vivendo-a desta altitude, ate que a vida pessoal entre nos eixos e se volte para sua mentora em busca de lideranga e diregao. Onde quer que a enfase da vida seja posta, la estara sua forga. Se no eu pessoal, a voz da alma perdera em ditame e diregao e a vida continuara em seu piano costumeiro. Se na silenciosa voz interior, que quer nos transportar, por meio de sugestao e intuigao, para questoes mais amplas e sutis, entao o afastamento e a renegagao logo se tornarao fatos vivenciais e proporcionarao uma nova forga e uma nova paz. ✓ Isso e o recolhimento na vida da alma. E a vida de contemplagao, tao satisfatoria que muitos fazem dela a sua grande meta. Mas isso nao e suficiente nesses dias cruciais. Somos chamados a tomar a Cruz da vida. Nao ha como escapar da Cru z na S enda mistica. Esse e um fato nao facilmente facilmente aceito por muitos estudantes. Eles adquirem conhecimento e concordam com as condigoes que conduzem a uma vida e uma experiencia mais amplas: daf em diante, acham que tudo deveria ir bem com eles. Eles esquecem que cada fase da vida e do desenvolvimen to tem suas dificuldades e seus testes. Eles deveriam ser os primeiros a reconhecer quao integralmente foram testados e quais dificuldades tiveram de enfrentar, e quanto tudo isso foi necessario no passado para traze-los ate uma visao mental mais clara, estavel estavel e de valor nas areas que escolheram. Por que deveria o desenvolvimento da alm a ser menos doloro so e desconcertante que o da mente? Essa e a lei lei de todo crescimento. crescimento. Pode alguem inverter a cinetica de sua vida, passar da vida da personalidade para a da alma, sem saber por experiencia
sofrem mental ou fisicamente, conforme o caso. Alem disso, eles negligenciam a operagao da lei dos ciclos na vida, o fluxo e o refluxo de atividade, as oscilagoes de progresso e retrocesso que condicionam todo avango. Eles reconhecem plenamente essas condigoes na vida cotidiana, quer consigam ou nao explica-las. Sabem perfeitamente bem que a vida nao corre corre tranquilam ente numa num a linha reta, reta, que os dias e as semanas muitas vezes apresentam contrastes dolorosos; e quando eles atingem a maturidade, aceitam isso como uma coisa natural e com certo grau de indiferenga. Entretanto, quando essas alteragoes e contrastes acontecem em sua mente e em suas emog5es, com enfase maior e peculiar na Senda —como e inevitavel que assim seja —, eles perdem per dem sua s ua indifer in diferenga, enga, e a fe e a perseveranga perseve ranga tem algo contra o qual se medirem. E a atragao dos opostos. Um esta perdendo terreno e lutando para mante-lo. O outro, na ascendente, esta reunindo forgas e decidido a mante-lo. E exatamente af que o aspirante e posto a prova, e por um longo tempo. A Senda nao exige o que somos incapazes de dar, mas exige que a alma de o que ela pode dar. E e porque vivemos tanto na personalidade, que temos um a concepgao tao pobre do quanto a alma pode dar, renunciar e fazer. "Procura o Guerreiro” , diz a escritura, “e deixa que lute em ti ... Obedece-o Obedece-o,, como se elefosse tu mesmo, mesmo, e suas pala vras vra s fala fa la da s fossem a expressao vocal de teus desejos desejos secreto secretos, s, pois ele e tu mesmo, mesmo, porem infinitamente infi nitamente ma is sabio e mais forte fo rte do "4. A condigao que estamos examinando nao poderia que es "4.
ser retratada de modo melhor. O guerreiro e a alma agora 4. Luz no Caminho (1888), Mabel Collins.
propria o que significa renunciar a uma para poder viver na outra? A personalidade e isolada, interessada em si mesma e buscando a si mesma, possessiva e tudo atraindo incessantemente para si, a fim de aumentar sua importancia e seu prestfgio neste piano material. A alma e una com todas as almas e requer qu e o fardo incomunicavel de todas elas seja compartilhado por ela. As duras exigencias feitas sobre a vida pessoal sao muitas e podem perfeitamente justificar, para o aspirante, sua inabilidade de reconhecer as igualmente duras exigencias da alma. Ele vai se desculpar em nome da primeira, mas chega um momento em que a escolha tem de ser feit feita, a, conscientemente, voluntariamente, de olhos abertos e compreensao plena de tudo o que ela implica. Entao, a Cruz nao e mais para ele meramente um sfmbolo do que foi certa vez, mas um fato vivencial gravado no coragao. E essa experiencia que faz da Senda mistica o que ela e, diferente em carater para cada aspirante, mas resultando em todos numa rendigao voluntaria da atitude pessoal, para que a alma possa ser dominante e comandar toda a vida.
4. Os Tres Sabios The Modern Mystic Extraid o da ediqao de de dezembro dezembro de 1938 da revista The and Monthly Science Review. Tambem public ado na ediqao de Invemo de 1933 da revista Rosicrucian Digest.
Com a chegada do Natal, a mente do estudante mfstico volta-se reverentemente para o pensamento do advento do Cristo no mundo. Ele langa sua mente num retrospecto atraves dos anos e, em especial, do ano presente e se pergunta que sinais existem de que o Espirito do Cristo esta voltando de novo ao mundo, com sua orientagao e influencia.
no ascendente e, na Senda, ela deve se tornar cada vez mais dominante. Isso acontece nao mediante pratica ascetica ou procedimento fanatico, mas assumindo constantemente o ponto de vista privilegiado da alma e vendo a vida e vivendo-a desta altitude, ate que a vida pessoal entre nos eixos e se volte para sua mentora em busca de lideranga e diregao. Onde quer que a enfase da vida seja posta, la estara sua forga. Se no eu pessoal, a voz da alma perdera em ditame e diregao e a vida continuara em seu piano costumeiro. Se na silenciosa voz interior, que quer nos transportar, por meio de sugestao e intuigao, para questoes mais amplas e sutis, entao o afastamento e a renegagao logo se tornarao fatos vivenciais e proporcionarao uma nova forga e uma nova paz. ✓ Isso e o recolhimento na vida da alma. E a vida de contemplagao, tao satisfatoria que muitos fazem dela a sua grande meta. Mas isso nao e suficiente nesses dias cruciais. Somos chamados a tomar a Cruz da vida. Nao ha como escapar da Cru z na S enda mistica. Esse e um fato nao facilmente facilmente aceito por muitos estudantes. Eles adquirem conhecimento e concordam com as condigoes que conduzem a uma vida e uma experiencia mais amplas: daf em diante, acham que tudo deveria ir bem com eles. Eles esquecem que cada fase da vida e do desenvolvimen to tem suas dificuldades e seus testes. Eles deveriam ser os primeiros a reconhecer quao integralmente foram testados e quais dificuldades tiveram de enfrentar, e quanto tudo isso foi necessario no passado para traze-los ate uma visao mental mais clara, estavel estavel e de valor nas areas que escolheram. Por que deveria o desenvolvimento da alm a ser menos doloro so e desconcertante que o da mente? Essa e a lei lei de todo crescimento. crescimento. Pode alguem inverter a cinetica de sua vida, passar da vida da personalidade para a da alma, sem saber por experiencia
Aumentaram suas esperangas, enquanto ele progredia na via rmstica, de que logo algum sinal de uma efusao especial de iluminagao divina se manifestaria, uma especie de fruigao dos dedicados esforgos de todos os aspirantes e discipulos. De fato, muitas fontes o ensinaram a aguardar essa segunda vinda do Cristo em Seus membros. Do recondito da Hierarquia, saiu o chamado para combinar forgas para esse evento. Que deve ele pensar agora? Suas esperangas foram destruidas, porque a profecia falhou em se concretizar. E agora, nessa data festiva, quando o coragao se volta mais fortemente para a paz e a boa vontade e poderia demonstrar com renovada dedicagao a mente do Cristo, o mundo carente traz em sua face todos os sinais da hora da crucificagao. Provas severas, desapontamentos e humilhagao, discordias verbais, mal-entendidos entre homens e nagoes, censura e incriminagao, ameaga e retaliagao..., que presentes sao estes que os homens estao trazendo para celebrar a hora do nascimento do Cristo? Quaisquer que sejam os pressentimentos que o aspirante possa ter ao perscrutar o caminho da humanidade e a hora presente, um pensamento se recusara a ser silenciado e o agarrara com sua forga viva e poderosa: independentemente dos elementos caoticos caoticos e antagonicos, que fazem as p essoas se enfurecerem enfurecerem e imaginarem uma coisa va, o Espirito do Cristo nao pode falhar. Muitas vezes, nos ultimos anos, perguntei a mim mesmo qual era a intengao dos Poderes Superiores em seu piano para afetar a humanidade. Quantos fizeram a mesma pergunta, sobretudo aqueles que deram tudo de si a servigo dos Poderes Superiores; contudo, n enhuma resposta foi concedida. concedida. Talvez nao tenhamos nenhum direito, em nossa humilde posigao, de esperar uma resposta de algum modo satisfatoria
propria o que significa renunciar a uma para poder viver na outra? A personalidade e isolada, interessada em si mesma e buscando a si mesma, possessiva e tudo atraindo incessantemente para si, a fim de aumentar sua importancia e seu prestfgio neste piano material. A alma e una com todas as almas e requer qu e o fardo incomunicavel de todas elas seja compartilhado por ela. As duras exigencias feitas sobre a vida pessoal sao muitas e podem perfeitamente justificar, para o aspirante, sua inabilidade de reconhecer as igualmente duras exigencias da alma. Ele vai se desculpar em nome da primeira, mas chega um momento em que a escolha tem de ser feit feita, a, conscientemente, voluntariamente, de olhos abertos e compreensao plena de tudo o que ela implica. Entao, a Cruz nao e mais para ele meramente um sfmbolo do que foi certa vez, mas um fato vivencial gravado no coragao. E essa experiencia que faz da Senda mistica o que ela e, diferente em carater para cada aspirante, mas resultando em todos numa rendigao voluntaria da atitude pessoal, para que a alma possa ser dominante e comandar toda a vida.
4. Os Tres Sabios The Modern Mystic Extraid o da ediqao de de dezembro dezembro de 1938 da revista The and Monthly Science Review. Tambem public ado na ediqao de Invemo de 1933 da revista Rosicrucian Digest.
Com a chegada do Natal, a mente do estudante mfstico volta-se reverentemente para o pensamento do advento do Cristo no mundo. Ele langa sua mente num retrospecto atraves dos anos e, em especial, do ano presente e se pergunta que sinais existem de que o Espirito do Cristo esta voltando de novo ao mundo, com sua orientagao e influencia.
a consciencia objetiva interrogativa, que questiona, exige e acaba recebendo sua solugao atraves de um ato de vontade concentrado nas formas ordinarias da vida. Porque nos, por mais relativamente avangados que possamos ser, somos apenas servos humildes nas maos do poderoso processo de evolugao Cosmica. Se tivessemos acesso aos Conselhos dos Poderes Superiores, poderfamos, sem duvida, ter um vislumbre do piano aberto nas mentes dos Mestres da Vida. Mesmo assim, e duvidoso quanto desse piano teriamos a perm issao de expressar e quao longe essa expressao poderia mitigar uma humanidade nas dores do parto de um novo nascimento de consciencia, atraves da dor e do tumulto, da ansiedade e da incerteza e da sombra fantasmagorica do medo que mantem milhoes na escravidao. Alguns disseram que nao podiam acreditar que os Poderes Cosmicos permitiriam a catastrofe que ameaga se materializar. Mas sera que podemos colocar o peso da responsabilidade nos Poderes Superiores? O pensa mento do homem tem poder para a vida ou para a morte. Sabemos que nao ha escapatoria da invariavel lei lei de causa e efeito. efeito. Sabemos que conforme pensam os, imaginamos e planejamos, assim acontecera conosco. “A men m ente te ”, ”, diz o grande poeta, “e seu proprio lugar e, em si mesma, pode fazer do inferno um ceu e do ceu um inferno ” E se a mente dos homens, com pleno conhecimento da lei, de forma deliberada e voluntaria, trama, planeja e constroi um demonfaco habitante do umbral, que esconde a luz do Cristo dela mesma, podemos colocar a responsabilidade a porta dos Poderes Superiores? Foi a mente do homem que levou as nagoes aos portoes do inferno. So a mente do homem pode impedir uma queda no abismo. O que os Poderes Superiores podem fazer, presumivelmente, em nome da piedade e da compaixao, e operarem,
Aumentaram suas esperangas, enquanto ele progredia na via rmstica, de que logo algum sinal de uma efusao especial de iluminagao divina se manifestaria, uma especie de fruigao dos dedicados esforgos de todos os aspirantes e discipulos. De fato, muitas fontes o ensinaram a aguardar essa segunda vinda do Cristo em Seus membros. Do recondito da Hierarquia, saiu o chamado para combinar forgas para esse evento. Que deve ele pensar agora? Suas esperangas foram destruidas, porque a profecia falhou em se concretizar. E agora, nessa data festiva, quando o coragao se volta mais fortemente para a paz e a boa vontade e poderia demonstrar com renovada dedicagao a mente do Cristo, o mundo carente traz em sua face todos os sinais da hora da crucificagao. Provas severas, desapontamentos e humilhagao, discordias verbais, mal-entendidos entre homens e nagoes, censura e incriminagao, ameaga e retaliagao..., que presentes sao estes que os homens estao trazendo para celebrar a hora do nascimento do Cristo? Quaisquer que sejam os pressentimentos que o aspirante possa ter ao perscrutar o caminho da humanidade e a hora presente, um pensamento se recusara a ser silenciado e o agarrara com sua forga viva e poderosa: independentemente dos elementos caoticos caoticos e antagonicos, que fazem as p essoas se enfurecerem enfurecerem e imaginarem uma coisa va, o Espirito do Cristo nao pode falhar. Muitas vezes, nos ultimos anos, perguntei a mim mesmo qual era a intengao dos Poderes Superiores em seu piano para afetar a humanidade. Quantos fizeram a mesma pergunta, sobretudo aqueles que deram tudo de si a servigo dos Poderes Superiores; contudo, n enhuma resposta foi concedida. concedida. Talvez nao tenhamos nenhum direito, em nossa humilde posigao, de esperar uma resposta de algum modo satisfatoria
a consciencia objetiva interrogativa, que questiona, exige e acaba recebendo sua solugao atraves de um ato de vontade concentrado nas formas ordinarias da vida. Porque nos, por mais relativamente avangados que possamos ser, somos apenas servos humildes nas maos do poderoso processo de evolugao Cosmica. Se tivessemos acesso aos Conselhos dos Poderes Superiores, poderfamos, sem duvida, ter um vislumbre do piano aberto nas mentes dos Mestres da Vida. Mesmo assim, e duvidoso quanto desse piano teriamos a perm issao de expressar e quao longe essa expressao poderia mitigar uma humanidade nas dores do parto de um novo nascimento de consciencia, atraves da dor e do tumulto, da ansiedade e da incerteza e da sombra fantasmagorica do medo que mantem milhoes na escravidao. Alguns disseram que nao podiam acreditar que os Poderes Cosmicos permitiriam a catastrofe que ameaga se materializar. Mas sera que podemos colocar o peso da responsabilidade nos Poderes Superiores? O pensa mento do homem tem poder para a vida ou para a morte. Sabemos que nao ha escapatoria da invariavel lei lei de causa e efeito. efeito. Sabemos que conforme pensam os, imaginamos e planejamos, assim acontecera conosco. “A men m ente te ”, ”, diz o grande poeta, “e seu proprio lugar e, em si mesma, pode fazer do inferno um ceu e do ceu um inferno ” E se a mente dos homens, com pleno conhecimento da lei, de forma deliberada e voluntaria, trama, planeja e constroi um demonfaco habitante do umbral, que esconde a luz do Cristo dela mesma, podemos colocar a responsabilidade a porta dos Poderes Superiores? Foi a mente do homem que levou as nagoes aos portoes do inferno. So a mente do homem pode impedir uma queda no abismo. O que os Poderes Superiores podem fazer, presumivelmente, em nome da piedade e da compaixao, e operarem,
em algum ponto de climax, uma intervengao calculada, por meio de uma reversao da lei, a fim de evitar uma destruigao que o pensamento pervertido tornou quase inevitavel, e demonstrarem o poder do Cristo ao mundo atraves de um milagre divino. Podemos ter a expectativa ou a esperanga disso? Isso, porem, nao removeria a culpa dos homens, que tornou tal intervengao necessaria. Apenas provaria sua total responsabilidade por ela. Essa responsabilidade e dos homens e esta enraizada em seu odio, sua desconfianga e suas duvidas. Essa corda trina do mal e desmedida no mundo moderno e quase submergiu a mente do Cristo, que homens bons revelaram persistentemente em si. As vezes ela foi tao intimidante em sua intensidade, que o trino bem do amor, da bondade e da boa vontade, tal como foi e e no Espfrito do Cristo, parecia ter falhado com aqueles que apostaram tudo nele. Perguntei, nestas paginas, ha nao muito tempo, sentindo a desesperanga daqueles que pensavam comigo: onde esta o homem semelhante ao Cristo e capaz de alinhar e projetar as forgas do bem, para se opor e abolir para sempre a regra da tirania e da da desuman idade? Na o houve nenhuma resposta e o mal progrediu e venceu. venceu. E agora, milhoes de pessoas boas, de aspirantes e discipulos do mundo erguem uma das maos em suplica ao Cristo da pa z e sao obrigados, em nome da justiga, a abaixar a outra para pegar a espada. Em minha alma, lastimo o mfstico sincero, nestes dias. Em sua alma pacffica, inofensiva e semelhante ao Cristo em seu servir, a opressao de tiranos insolentes golpeia esse organismo sensfvel como um soco cruel na carne e exige que ele nao permanega neutro e calado; mas que a lei da retribuigao seja cumprida. Ele e confrontado com duras alternativas. Pode compartilhar o grito por justiga que ecoa
ao seu redor, de homens justos que trazem o selo da retidao e da bondade universais em seu coragao; ou pode contar com o pensamento de boa vontade e amor da mente do Cristo, crendo em sua regra perfeita e, por meio disto, nutrir e encorajar ostensivamente aquela mesma opressao no mundo, sobre a qual ele tem vergonha de pensar. Ele e impelido - nao posso dizer de outro outro modo - tanto a fechar os olhos a obstinada perseguigao e ao sofrimento de seus semelhantes, como, ao mesmo tempo, a revelar a mente do Cristo em varias estagoes da vida e tambem a ser um participante na construgao dos meios e instrumentos preventivos, das ferramentas de destruigao e sofrimento, para fazer cessar o celere progresso da tirania e da opressao organizadas. Esses sao os duros fatos que confrontam o mfstico. Mas ele nao os encara sozinho. Eles confrontam homens de pensamento justo em toda parte. As muitas radiodifusoes recentes, de homens em diversos postos e responsabilidades, atestam a presenga dessa mesma perplexidade atormentadora. Eles fizeram o bem e parecem ter falhado completamente. Querem fazer o bem, mas nao podem. Procuram uma lideranga supra-humana que nao esta por vir. Estao numa encruzilhada tao crucial, se nao maior, quanto aquela que confronta o discipulo em sua ascensao interior, na via mfstica. Eles estao prontos a pagar qualquer prego, se pelo menos a coisa certa for feita. Que coisa certa e essa, eles nao conseguem decidir. Homens bons do mundo, homens de mente espiritualizada da Igreja, aspirantes e discipulos que acreditaram que, finalmente, a influencia mistica em circulagao triunfaria e levaria tudo aos nfveis superiores da vida e da agao divinas, estao indecisos entre duas opinioes, e confessam isto. Em incontaveis casos, sua propria fe na
em algum ponto de climax, uma intervengao calculada, por meio de uma reversao da lei, a fim de evitar uma destruigao que o pensamento pervertido tornou quase inevitavel, e demonstrarem o poder do Cristo ao mundo atraves de um milagre divino. Podemos ter a expectativa ou a esperanga disso? Isso, porem, nao removeria a culpa dos homens, que tornou tal intervengao necessaria. Apenas provaria sua total responsabilidade por ela. Essa responsabilidade e dos homens e esta enraizada em seu odio, sua desconfianga e suas duvidas. Essa corda trina do mal e desmedida no mundo moderno e quase submergiu a mente do Cristo, que homens bons revelaram persistentemente em si. As vezes ela foi tao intimidante em sua intensidade, que o trino bem do amor, da bondade e da boa vontade, tal como foi e e no Espfrito do Cristo, parecia ter falhado com aqueles que apostaram tudo nele. Perguntei, nestas paginas, ha nao muito tempo, sentindo a desesperanga daqueles que pensavam comigo: onde esta o homem semelhante ao Cristo e capaz de alinhar e projetar as forgas do bem, para se opor e abolir para sempre a regra da tirania e da da desuman idade? Na o houve nenhuma resposta e o mal progrediu e venceu. venceu. E agora, milhoes de pessoas boas, de aspirantes e discipulos do mundo erguem uma das maos em suplica ao Cristo da pa z e sao obrigados, em nome da justiga, a abaixar a outra para pegar a espada. Em minha alma, lastimo o mfstico sincero, nestes dias. Em sua alma pacffica, inofensiva e semelhante ao Cristo em seu servir, a opressao de tiranos insolentes golpeia esse organismo sensfvel como um soco cruel na carne e exige que ele nao permanega neutro e calado; mas que a lei da retribuigao seja cumprida. Ele e confrontado com duras alternativas. Pode compartilhar o grito por justiga que ecoa
bondade da providencia esta a prova, e ninguem esta mais severamente a prova do que aqueles que percorreram a via mistica e ensinaram sua verdade. Nunca houve um tempo em que a verdade de que o carma do discfpulo esta inextricavelmente unido ao carma do mundo foi tao forgosamente trazido para casa. Um pensamento predominante na mente dos aspirantes diante dos acontecimentos atuais e o de que, por estarem num determinado estagio da via mistica, eles estao numa posigao algo privilegiada de isengao de envolvimento envolvimento no carma nacional e internacional; que sua fe e sua crenga especiais, muito a frente da fe e das crengas em geral, justificam sua expectativa de que o que eles querem deve prevalecer e, no mfnimo, modificar a atuagao desse carma no que lhes diz respeito. Mas sera que existe fundamento para essa opiniao? E plenamente admitido que o aspirante, em virtude de sua vida dirigida saudavelmente pelo pensamento e de sua aspiragao e comunhao espiritual, abre-se para uma orientagao e uma protegao que o indivfduo comum mal pode solicitar. Quanto mais ele vive e age segundo a perspectiva da alma, mais ele se torna um ponto focal para a recepgao de forgas para o bem na vida. Mas ele nao e um indivfduo isolado, vivendo dentro de um circulo encantado de influencia divina e favoravel, desvinculado e nao modificado pelo mundo da forma, do qual ele tem de participar. Ele e parte e parcela, ffsica, emocional e mentalmente, do mundo da forma que luta por equilfbrio em meio a inumeros ideais conflitantes, e, querendo ou nao, ele e arrastado para dentro da mare da evolugao do mundo. Alem disso, estima-se que a projegao do mal ou, devemos dizer, do pensamento treinado para o mal excede vastamente o bem projetado no mundo. Ate onde essa estimativa e
ao seu redor, de homens justos que trazem o selo da retidao e da bondade universais em seu coragao; ou pode contar com o pensamento de boa vontade e amor da mente do Cristo, crendo em sua regra perfeita e, por meio disto, nutrir e encorajar ostensivamente aquela mesma opressao no mundo, sobre a qual ele tem vergonha de pensar. Ele e impelido - nao posso dizer de outro outro modo - tanto a fechar os olhos a obstinada perseguigao e ao sofrimento de seus semelhantes, como, ao mesmo tempo, a revelar a mente do Cristo em varias estagoes da vida e tambem a ser um participante na construgao dos meios e instrumentos preventivos, das ferramentas de destruigao e sofrimento, para fazer cessar o celere progresso da tirania e da opressao organizadas. Esses sao os duros fatos que confrontam o mfstico. Mas ele nao os encara sozinho. Eles confrontam homens de pensamento justo em toda parte. As muitas radiodifusoes recentes, de homens em diversos postos e responsabilidades, atestam a presenga dessa mesma perplexidade atormentadora. Eles fizeram o bem e parecem ter falhado completamente. Querem fazer o bem, mas nao podem. Procuram uma lideranga supra-humana que nao esta por vir. Estao numa encruzilhada tao crucial, se nao maior, quanto aquela que confronta o discipulo em sua ascensao interior, na via mfstica. Eles estao prontos a pagar qualquer prego, se pelo menos a coisa certa for feita. Que coisa certa e essa, eles nao conseguem decidir. Homens bons do mundo, homens de mente espiritualizada da Igreja, aspirantes e discipulos que acreditaram que, finalmente, a influencia mistica em circulagao triunfaria e levaria tudo aos nfveis superiores da vida e da agao divinas, estao indecisos entre duas opinioes, e confessam isto. Em incontaveis casos, sua propria fe na
verdadeira, nao estou preparado para dizer. As condigoes mundiais no ultimo ano podem fornecer algo da natureza de um comentario. A ideia de isengao de participagao e realmente uma ideia va para o aspirante na Senda. Ele se torna, pelo desenvolvimento de sua alma - como tenho dito muitas vezes —um participante na atmosfera da alma de todos e nao ha como escapar desta atmosfera. A percepgao dela pelo mfstico sensfvel e que e a causa de sua presente perplexidade e afligao. Ele e sensfvel, por um lado, a beleza, a paz e a forga da mente do Cristo e, por outro, nao e menos sensfvel ao sofrimento de seus semelhantes; e ele nao consegue ficar indiferente a isto. Inclusao e participagao sao os fatores-chaves em seu desenvolvimento; e querer isengao das influencias que tudo isso deve, inevitavelmente, trazer para ele e ilogico e indigno. Chega ate ele o apelo, vindo do proprio mundo dos Mestres, para “dar sua ajuda as poucas maos fortes que impedem que o poder das trevas obtenha obtenham m completa completa vitoria. Entao, voce voce entra numa parceria de regozijo que traz, na verdade, uma terrwel labuta e profunda tristeza, mas tambem um grande e sempre cresce crescente nte praz er” . E um apelo para que ele aceite a dura lida
e a tristeza que sao suas em virtude da sensibilidade que ele invocou atraves de sua aspiragao ao servigo divino e a viver e lutar construtivamente, onde quer que esteja, pelo ideal da vida do Cristo, na qual ele acredita implicitamente e que ele confia que vai triunfar sobre os poderes das trevas. Voltei-me em retrospectiva ao acontecimentos do ano, porque sua sombra foi profunda e impenetravel e seus efeitos continuam conosco. Mas olhamos para o futuro com benevolente esperanga, como costumamos fazer nessa data festiva, lembrando que a mare de pensamento estara conosco a medida que reafirmarmos nossa dedicagao aos
bondade da providencia esta a prova, e ninguem esta mais severamente a prova do que aqueles que percorreram a via mistica e ensinaram sua verdade. Nunca houve um tempo em que a verdade de que o carma do discfpulo esta inextricavelmente unido ao carma do mundo foi tao forgosamente trazido para casa. Um pensamento predominante na mente dos aspirantes diante dos acontecimentos atuais e o de que, por estarem num determinado estagio da via mistica, eles estao numa posigao algo privilegiada de isengao de envolvimento envolvimento no carma nacional e internacional; que sua fe e sua crenga especiais, muito a frente da fe e das crengas em geral, justificam sua expectativa de que o que eles querem deve prevalecer e, no mfnimo, modificar a atuagao desse carma no que lhes diz respeito. Mas sera que existe fundamento para essa opiniao? E plenamente admitido que o aspirante, em virtude de sua vida dirigida saudavelmente pelo pensamento e de sua aspiragao e comunhao espiritual, abre-se para uma orientagao e uma protegao que o indivfduo comum mal pode solicitar. Quanto mais ele vive e age segundo a perspectiva da alma, mais ele se torna um ponto focal para a recepgao de forgas para o bem na vida. Mas ele nao e um indivfduo isolado, vivendo dentro de um circulo encantado de influencia divina e favoravel, desvinculado e nao modificado pelo mundo da forma, do qual ele tem de participar. Ele e parte e parcela, ffsica, emocional e mentalmente, do mundo da forma que luta por equilfbrio em meio a inumeros ideais conflitantes, e, querendo ou nao, ele e arrastado para dentro da mare da evolugao do mundo. Alem disso, estima-se que a projegao do mal ou, devemos dizer, do pensamento treinado para o mal excede vastamente o bem projetado no mundo. Ate onde essa estimativa e
Grandes Mestres e sabendo que os presentes mais sagrados que podemos oferece a Ele e ao mundo, neste momento, sao os mesmos que os tres Magos levaram e depositaram aos pes do Cristo recem-nascido. A selegao desses tres sabios pela Grande Fraternidade Branca, bem como a dos presentes que eles dariam, tem um belo significado para nos. Gasp ar foi escolhido por ter vencido a luxuria, o que e simbolizado pelo presente do ouro refinado; Belchior venceu o orgulho e seu presente foi o incenso; e Baltazar, por ter vencido a ira, ofertou mirra. Os Magos tinham um conhecimento iluminado de sua missao secreta e seus presentes representavam a consciencia que eles tinham da grandeza do Cristo e eram simbolicos de Sua natureza divina. Como disse um dos Patriarcas da Igreja: “Eles presenteiam ouro, como ao grande Rei; presenteiam incenso, como a Deus, porque o incenso e usado no Divino Sacriffcio; e a mirra, que e usada no embalsamamento do corpo dos mortos, e ofertada como Aquele que morrera para a salvagao de todos. E por isso nos ensinam a ofertar ouro, que simbo liza a sabedoria, ao recem-nascido Rei, pelo brilho de nossa sabedoria em Sua visao; incenso, que significa fervor na prece, se nossa oragao constante se eleva a Deus com suave perfume; e mirra, que significa mortificagao da carne.”
Sera que podemos parafrasear e aplicar esse regio simbolismo para nossa necessidade e conforto imediatos e para auxiliar o mundo? Pela superagao da luxuria da vida do eu pessoal, a sabedoria da alma resplandece como ouro refinado; pelo destronamento do orgulho, atraves do fervor da comunhao interior com o Espirito do Cristo, revelamos a gentileza e a humildade do sagrado coragao de Jesus; e ao vencermos a ira, atraves do martfrio do pensamento malevolo, revelamos a mente do Cristo em piedade e compaixao pelo
verdadeira, nao estou preparado para dizer. As condigoes mundiais no ultimo ano podem fornecer algo da natureza de um comentario. A ideia de isengao de participagao e realmente uma ideia va para o aspirante na Senda. Ele se torna, pelo desenvolvimento de sua alma - como tenho dito muitas vezes —um participante na atmosfera da alma de todos e nao ha como escapar desta atmosfera. A percepgao dela pelo mfstico sensfvel e que e a causa de sua presente perplexidade e afligao. Ele e sensfvel, por um lado, a beleza, a paz e a forga da mente do Cristo e, por outro, nao e menos sensfvel ao sofrimento de seus semelhantes; e ele nao consegue ficar indiferente a isto. Inclusao e participagao sao os fatores-chaves em seu desenvolvimento; e querer isengao das influencias que tudo isso deve, inevitavelmente, trazer para ele e ilogico e indigno. Chega ate ele o apelo, vindo do proprio mundo dos Mestres, para “dar sua ajuda as poucas maos fortes que impedem que o poder das trevas obtenha obtenham m completa completa vitoria. Entao, voce voce entra numa parceria de regozijo que traz, na verdade, uma terrwel labuta e profunda tristeza, mas tambem um grande e sempre cresce crescente nte praz er” . E um apelo para que ele aceite a dura lida
e a tristeza que sao suas em virtude da sensibilidade que ele invocou atraves de sua aspiragao ao servigo divino e a viver e lutar construtivamente, onde quer que esteja, pelo ideal da vida do Cristo, na qual ele acredita implicitamente e que ele confia que vai triunfar sobre os poderes das trevas. Voltei-me em retrospectiva ao acontecimentos do ano, porque sua sombra foi profunda e impenetravel e seus efeitos continuam conosco. Mas olhamos para o futuro com benevolente esperanga, como costumamos fazer nessa data festiva, lembrando que a mare de pensamento estara conosco a medida que reafirmarmos nossa dedicagao aos
mundo sofredor. Existira alguma coisa que possamos fazer que seja maior que isso, depois de todas as nossas leituras e discussoes e muitas emissoes emissoes de pensamentos inquietos? N ao conhego nenhuma. Essa e a nossa responsabilidade para com os Poderes Superiores e nossos semelhantes. Ela repousa pesadamente sobre os homens bons e, em especial, sobre aqueles de nos que tomam a via mistica. Somos chamados a jogar para fora de nos questoes conflituosas, visto que elas se intrometem em nos, nao temos nenhum controle sobre elas e as opinioes acaloradas nada mais fazem que aumentar a perplexidade; somos chamados a refletir sobre os presentes que estamos ofertando ao Cristo nascente na humanidade . Pois a esperanga do mundo e quando homens, sabios e iluminados, com naturezas transmutadas, vem dos quatro cantos da terra para pagar tributo ao Espirito do Cristo nascido em seus coragoes redimidos, e se doam como sacrificio voluntario pela redengao de todos. A supereminencia e a incompreensibilidade do poder do Cristo sao demonstradas pela fe indomavel, que nada no mundo ou do mundo pode apagar do coragao dos homens bons. E o milagre divino em meio ao caos das nagoes. Perguntome se essa e a resposta a pergunta que fizemos. Perguntamos se os Poderes Superiores, por meio de sua visao de longo alcance do piano da evolugao da humanidade e atraves de seu conhecimento inquestionavel inquestionavel de seu tragico impasse, poderiam permitir uma intervengao de poder e orientagao especiais, para conduzi- la em seguranga atraves de sua hora de renascimento. Ora, a chave da situagao ja nos foi dada, ha muito tempo, na viajem dos Magos para reverenciar o advento do Principe da Paz e nas tres virtudes cardeais simbolizadas pelos presentes que eles levaram para Ele.
Grandes Mestres e sabendo que os presentes mais sagrados que podemos oferece a Ele e ao mundo, neste momento, sao os mesmos que os tres Magos levaram e depositaram aos pes do Cristo recem-nascido. A selegao desses tres sabios pela Grande Fraternidade Branca, bem como a dos presentes que eles dariam, tem um belo significado para nos. Gasp ar foi escolhido por ter vencido a luxuria, o que e simbolizado pelo presente do ouro refinado; Belchior venceu o orgulho e seu presente foi o incenso; e Baltazar, por ter vencido a ira, ofertou mirra. Os Magos tinham um conhecimento iluminado de sua missao secreta e seus presentes representavam a consciencia que eles tinham da grandeza do Cristo e eram simbolicos de Sua natureza divina. Como disse um dos Patriarcas da Igreja: “Eles presenteiam ouro, como ao grande Rei; presenteiam incenso, como a Deus, porque o incenso e usado no Divino Sacriffcio; e a mirra, que e usada no embalsamamento do corpo dos mortos, e ofertada como Aquele que morrera para a salvagao de todos. E por isso nos ensinam a ofertar ouro, que simbo liza a sabedoria, ao recem-nascido Rei, pelo brilho de nossa sabedoria em Sua visao; incenso, que significa fervor na prece, se nossa oragao constante se eleva a Deus com suave perfume; e mirra, que significa mortificagao da carne.”
Sera que podemos parafrasear e aplicar esse regio simbolismo para nossa necessidade e conforto imediatos e para auxiliar o mundo? Pela superagao da luxuria da vida do eu pessoal, a sabedoria da alma resplandece como ouro refinado; pelo destronamento do orgulho, atraves do fervor da comunhao interior com o Espirito do Cristo, revelamos a gentileza e a humildade do sagrado coragao de Jesus; e ao vencermos a ira, atraves do martfrio do pensamento malevolo, revelamos a mente do Cristo em piedade e compaixao pelo
Os tres Magos eram, em si, representatives das tres virtudes que significavam uma perfeita manifestagao de divindade: o unico presente digno de se ofertar Aquele que era a perfeigao da criagao. E por mais que procuremos em todo o ambito de nossa cultura de conhecimento e sabedoria, nao encontraremos nenhuma outra chave para a solugao de nossos problemas mundiais do que na aceitagao e na pratica do rito rito Magico que a chegada do Na tal impoe, mais um a vez, a nossa mente. Em nossa condigao de aspirantes e discipulos na Senda, incumbe-nos dar um exemplo especial com relagao a isso. Fizemos uma opgao pelos valores superiores da vida. Estamos comprometidos, em nome da alma, com os Poderes Superiores. Nao podemos ser como aqueles que nao tem conhecimento. Buscamos o Espfrito do Cristo no santuario interior e sabemos que houve uma resposta, de acordo com nossa capacidade de recepgao a sua influencia. Lemos muito do piano divino de evolugao, mas, apesar de nao sabermos nada experimentalmente sobre ele nem podermos profetizar um so dia do que ele tem guardado para nos, o compasso da fe nao deve variar nem um fio de cabelo do ponto onde o fixamos. Isso pode ser fe dogmatica; mas e tambem a voz da alma. Em nosso trabalho na Senda, procuramos renunciar, passo a passo, ao eu pessoal e viver da alma; e com o maximo de nossa capacidade, devemos apresentar ao Cristo o presente do ouro refinado da sabedoria, para a construgao do templo da nova era. Atraves do presente do ascendente incenso da mais profunda comunhao com o Espfrito do Cristo, as multiplas formas de orgulho e intelecto serao dissipadas e a inocuidade incapaz de ofensa nascera em nos. E desprendendo-nos sereserenamente do fasefnio da atmosfera do mundo e mortificando o pensamento malevolo que ele tenta fazer crescer em nos, o presente da mirra para o Cristo, que trabalha conosco ate agora, sera o amor redimido que nao pode jamais falhar. falhar.
mundo sofredor. Existira alguma coisa que possamos fazer que seja maior que isso, depois de todas as nossas leituras e discussoes e muitas emissoes emissoes de pensamentos inquietos? N ao conhego nenhuma. Essa e a nossa responsabilidade para com os Poderes Superiores e nossos semelhantes. Ela repousa pesadamente sobre os homens bons e, em especial, sobre aqueles de nos que tomam a via mistica. Somos chamados a jogar para fora de nos questoes conflituosas, visto que elas se intrometem em nos, nao temos nenhum controle sobre elas e as opinioes acaloradas nada mais fazem que aumentar a perplexidade; somos chamados a refletir sobre os presentes que estamos ofertando ao Cristo nascente na humanidade . Pois a esperanga do mundo e quando homens, sabios e iluminados, com naturezas transmutadas, vem dos quatro cantos da terra para pagar tributo ao Espirito do Cristo nascido em seus coragoes redimidos, e se doam como sacrificio voluntario pela redengao de todos. A supereminencia e a incompreensibilidade do poder do Cristo sao demonstradas pela fe indomavel, que nada no mundo ou do mundo pode apagar do coragao dos homens bons. E o milagre divino em meio ao caos das nagoes. Perguntome se essa e a resposta a pergunta que fizemos. Perguntamos se os Poderes Superiores, por meio de sua visao de longo alcance do piano da evolugao da humanidade e atraves de seu conhecimento inquestionavel inquestionavel de seu tragico impasse, poderiam permitir uma intervengao de poder e orientagao especiais, para conduzi- la em seguranga atraves de sua hora de renascimento. Ora, a chave da situagao ja nos foi dada, ha muito tempo, na viajem dos Magos para reverenciar o advento do Principe da Paz e nas tres virtudes cardeais simbolizadas pelos presentes que eles levaram para Ele.
5. Crises no Desenvolvimento Extraido da edigao de abril de 1947 da revista The Modern Mystic and Monthly Science Review e da edigao de outubro de 1946 da revista
Rosicrucian Digest. “Para a transformagao radical e permanente da personalidad e, um unico metodo efetivo foi descoberto: descoberto: o dos mfsticos. E um metodo dificil, exigindo daqueles que o experimentam uma grande dose de paciencia, resolugao, autossacriffcio e conscientizagao, que muitas pessoas nao estao preparadas para dar; exceto, talvez, em tempos de crise, quando ficam predispostas, por um curto perfodo, a fazer imensos sacriffcios.” “Mas, infelizmente, o aperfeigoamento do mundo nao pode ser alcangado mediante sacriffcios em tempos de crise. Ele depende dos esforgos feitos e continuamen te repetidos durante os perfodos monotonos, desinteressantes, que separam uma crise da outra e dos quais a vida normal consiste principalmente.”5
Citei essa passagem de Aldous Huxley, conhecido biografo e romancista, nao por ele ser um confesso professor de misticismo ou, ate onde sei, um mfstico, mas por ele anunciar ali uma verdade fundamental acerca do desenvolvimento mfstico. Em seu ensaio da vida do Padre Joseph, sacerdote catolico e um poderoso politico e colaborador do Cardeal Richelieu, Huxle y discorre tanto sobre o aspecto mfstico como o politico daquela personalidade, e com muita proficiencia. proficiencia. Com efeito, se ele proprio nao e um mfstico, certamente se esforgou bastante para se informar, mediante a orientagao de reconhecidos escritos mfsticos, sobre o metodo de disciplina seguido pelos mfsticos das primeiras escolas de pensamento, disciplina que, alias, esta em triste necessidade hoje. Em anos recentes, recentes, o romancista profissional, no empenho de parecer inteiramente atualizado e alinhado com o 5. Eminencia Parda, Aldous Huxley, publicado em Londres, 1941.
Os tres Magos eram, em si, representatives das tres virtudes que significavam uma perfeita manifestagao de divindade: o unico presente digno de se ofertar Aquele que era a perfeigao da criagao. E por mais que procuremos em todo o ambito de nossa cultura de conhecimento e sabedoria, nao encontraremos nenhuma outra chave para a solugao de nossos problemas mundiais do que na aceitagao e na pratica do rito rito Magico que a chegada do Na tal impoe, mais um a vez, a nossa mente. Em nossa condigao de aspirantes e discipulos na Senda, incumbe-nos dar um exemplo especial com relagao a isso. Fizemos uma opgao pelos valores superiores da vida. Estamos comprometidos, em nome da alma, com os Poderes Superiores. Nao podemos ser como aqueles que nao tem conhecimento. Buscamos o Espfrito do Cristo no santuario interior e sabemos que houve uma resposta, de acordo com nossa capacidade de recepgao a sua influencia. Lemos muito do piano divino de evolugao, mas, apesar de nao sabermos nada experimentalmente sobre ele nem podermos profetizar um so dia do que ele tem guardado para nos, o compasso da fe nao deve variar nem um fio de cabelo do ponto onde o fixamos. Isso pode ser fe dogmatica; mas e tambem a voz da alma. Em nosso trabalho na Senda, procuramos renunciar, passo a passo, ao eu pessoal e viver da alma; e com o maximo de nossa capacidade, devemos apresentar ao Cristo o presente do ouro refinado da sabedoria, para a construgao do templo da nova era. Atraves do presente do ascendente incenso da mais profunda comunhao com o Espfrito do Cristo, as multiplas formas de orgulho e intelecto serao dissipadas e a inocuidade incapaz de ofensa nascera em nos. E desprendendo-nos sereserenamente do fasefnio da atmosfera do mundo e mortificando o pensamento malevolo que ele tenta fazer crescer em nos, o presente da mirra para o Cristo, que trabalha conosco ate agora, sera o amor redimido que nao pode jamais falhar. falhar.
pensamento progressista deste tempo, tem nos dado, com frequencia, o chamado romance mfstico ou psicologico, calculado para prender a imaginagao de muitos que sao atrafdos pelo misterioso ou o fantastico, e apresentado numa terminologia simples e cativante. Esse tipo de obra literaria nao e novidade. Muitas outras historias chegaram ate nos do passado, mas com esta importante diferenga: eram geralmente registros iluminados de experiencia mistica pessoal, serias, autenticas e nao fictfcias; ao paSso que as contrapartes modernas arrastam, a seu servigo, doutrinas como a da reencarnagao, feitos assombrosos de clarividencia e excursoes diabolicas no reino da magia negra. Elas ate podem desviar a mente, por um momento, da rotina prosaica da vida diaria, como se fossem a mais nova historia de detetive; mas vao embora com a leitura e sao esquecidas. Ora, se aquilo la e realmente reencarnagao, que coisa medonha ela deve ser! Se e clarividencia, que maldigao deve ser para a humanidade! Se aqueles truques de magia negra sao verdadeiros, qu ao eternamente eternamente vigilantes devemos ser para escapar dos efeitos dela! Essa e a substancia do escritor moderno do romance oculto, e que lamentavel substancia e a maioria dela. Daf o prazer de ler uma passagem como essa que citamos acima, de um romancista professional, professional, num ensaio biografico que, ain da que permitindo-se alguns toques fictfcios fictfcios,, e essencialmente baseado em fatos, fatos historicos. Raramente um carater mfstico foi colocado de modo tao autentico em seu cenario nativo ou foram os elementos conflitantes de um carater tao poderoso apresentados com tamanha compreensao e propriedade. Entretanto, estou interessado, aqui, na sobria conclusao a que Huxley chega, apos sua avaliagao da vida do Padre
5. Crises no Desenvolvimento Extraido da edigao de abril de 1947 da revista The Modern Mystic and Monthly Science Review e da edigao de outubro de 1946 da revista
Rosicrucian Digest. “Para a transformagao radical e permanente da personalidad e, um unico metodo efetivo foi descoberto: descoberto: o dos mfsticos. E um metodo dificil, exigindo daqueles que o experimentam uma grande dose de paciencia, resolugao, autossacriffcio e conscientizagao, que muitas pessoas nao estao preparadas para dar; exceto, talvez, em tempos de crise, quando ficam predispostas, por um curto perfodo, a fazer imensos sacriffcios.” “Mas, infelizmente, o aperfeigoamento do mundo nao pode ser alcangado mediante sacriffcios em tempos de crise. Ele depende dos esforgos feitos e continuamen te repetidos durante os perfodos monotonos, desinteressantes, que separam uma crise da outra e dos quais a vida normal consiste principalmente.”5
Citei essa passagem de Aldous Huxley, conhecido biografo e romancista, nao por ele ser um confesso professor de misticismo ou, ate onde sei, um mfstico, mas por ele anunciar ali uma verdade fundamental acerca do desenvolvimento mfstico. Em seu ensaio da vida do Padre Joseph, sacerdote catolico e um poderoso politico e colaborador do Cardeal Richelieu, Huxle y discorre tanto sobre o aspecto mfstico como o politico daquela personalidade, e com muita proficiencia. proficiencia. Com efeito, se ele proprio nao e um mfstico, certamente se esforgou bastante para se informar, mediante a orientagao de reconhecidos escritos mfsticos, sobre o metodo de disciplina seguido pelos mfsticos das primeiras escolas de pensamento, disciplina que, alias, esta em triste necessidade hoje. Em anos recentes, recentes, o romancista profissional, no empenho de parecer inteiramente atualizado e alinhado com o 5. Eminencia Parda, Aldous Huxley, publicado em Londres, 1941.
Joseph e da disciplina mistica que que fez dele uma personalidade marcante de sua epoca. E verdade que o monge sagrado caiu em desgraga aos olhos de seu biografo, por ter levado o seu misticismo, quase inconscientemente, inconscientemente, para alem da fronteira fronteira proibida, ao reino do poder politico, e se envolvido em questoes de estado e na guerra, as quais nao sao faceis de conciliar com um confesso contemplativo e discfpulo de Cristo. Isso, todavia, nao diminui sua tremenda influencia como mfstico de alto grau e homem de autossacriffcio e consecugao exemplares. Huxley e inteiramente consciente disso e, curvando-se sobre essa vida ricamente vibrante e ao misticismo que a moldou, ele conclui que existe um unico metodo efetivo pelo qual a transformagao da personalidade pode ser atingida, e este metodo e o dos misticos. O termo mfstico e geral e abrangente. Os Rosacruzes sao misticos; e os aspirantes de muitos cultos e escolas de pensamento afirmam ser misticos. Algumas escolas fazem distingao entre o mfstico e o ocultista, como se a Senda de um fosse diametralmente oposta a do outro, embora a meta de ambos seja essencialmente a mesma. Ambos buscam conhecimento suprassensfvel atraves do desenvolvimento das faculdades de cognigao superiores, a expansao da consciencia consciencia e o cultivo da sensitividade e da crescente receptividade aos ritmos e impulsos vibracionais incomuns. Ainda que a tecnica tecnica de procedimento possa diferir diferir em detalhes subsequentes, conforme o temperamento, a educagao e a propensao carmica, o mesmo metodo basico e subjacente a ambos: estudo, disciplina, meditagao, demonstragao, contato contato com a consciencia interior divina e a aplicagao dos frutos da inspiragao para a iluminagao dos homens. Como Rosacruzes, ensinamos que o que constitui o mfstico e uma harmoniza gao consciente consciente com a Divindade e o Cosmico,
pensamento progressista deste tempo, tem nos dado, com frequencia, o chamado romance mfstico ou psicologico, calculado para prender a imaginagao de muitos que sao atrafdos pelo misterioso ou o fantastico, e apresentado numa terminologia simples e cativante. Esse tipo de obra literaria nao e novidade. Muitas outras historias chegaram ate nos do passado, mas com esta importante diferenga: eram geralmente registros iluminados de experiencia mistica pessoal, serias, autenticas e nao fictfcias; ao paSso que as contrapartes modernas arrastam, a seu servigo, doutrinas como a da reencarnagao, feitos assombrosos de clarividencia e excursoes diabolicas no reino da magia negra. Elas ate podem desviar a mente, por um momento, da rotina prosaica da vida diaria, como se fossem a mais nova historia de detetive; mas vao embora com a leitura e sao esquecidas. Ora, se aquilo la e realmente reencarnagao, que coisa medonha ela deve ser! Se e clarividencia, que maldigao deve ser para a humanidade! Se aqueles truques de magia negra sao verdadeiros, qu ao eternamente eternamente vigilantes devemos ser para escapar dos efeitos dela! Essa e a substancia do escritor moderno do romance oculto, e que lamentavel substancia e a maioria dela. Daf o prazer de ler uma passagem como essa que citamos acima, de um romancista professional, professional, num ensaio biografico que, ain da que permitindo-se alguns toques fictfcios fictfcios,, e essencialmente baseado em fatos, fatos historicos. Raramente um carater mfstico foi colocado de modo tao autentico em seu cenario nativo ou foram os elementos conflitantes de um carater tao poderoso apresentados com tamanha compreensao e propriedade. Entretanto, estou interessado, aqui, na sobria conclusao a que Huxley chega, apos sua avaliagao da vida do Padre
a qual advem do conhecimento e da capacidade de aplicar e usar as Leis de Deu s e da natureza construtivamente. Se dizem que o mistico segue mais especificamente a via do coragao e o ocultista, a via da cabega, aceitamos esta diferenciagao e, como Rosacruzes, endossamo-la; pois nos combinamos uniao com o Cristo com o procedimento cientffico deste Grande Mestre que, em Si mesmo, coloca diante dos olhos dos homens o exemplo perfeito da compaixao e do amor e a demonstragao das Leis de Deus e da natureza. Nao importa que nome escolhamos dar a ele, o procedi mento mistico exige, como afirma Huxley, muito mais do que a maioria esta preparada para dar, “exceto, talvez, em tempos decrise, decrise, quandofica m predisposta predispostas, s, por um curtoperiodo, curtoperiodo, a fazer imensos imensos sacriffcios” . Isso foi escrito antes dos imensos sacriffcios
feitos por um numero incontavel de pessoas, sob as exigencias da guerra mundial. De fato, tao grandes foram os sacriffcios feitos por tantos, que se poderia ter pensado que uma onda de misticismo passou sobre as nagoes, em vez daquela do espirito de conquista. Nao sou nada otimista em relagao a onda de misticismo; sou mais o espirito de conquista. Discerni pouca coisa do primeiro; o segundo foi predominante e certo. Pessoas dispostas a fazerem imensos sacriffcios, sob a exigencia de uma guerra arriscada, nao sao necessariamente mfsticas; tais sacriffcios tampouco fazem um mistico, embora possam mostrar ser uma especie de preparagao para o progresso rumo a uma vida mais ampla. Mas, como diz H uxley corretamente, corretamente, “o aperfeiqoamento do mundo nao pode ser alcanqado mediante sacriffcios em tempos de crise".
Nao nos dias de hoje, mas ha alguns anos, costumavamos observar o divertido espetaculo de um pregador ardoroso proclamando para milhoes e ameagando tudo e todos com
Joseph e da disciplina mistica que que fez dele uma personalidade marcante de sua epoca. E verdade que o monge sagrado caiu em desgraga aos olhos de seu biografo, por ter levado o seu misticismo, quase inconscientemente, inconscientemente, para alem da fronteira fronteira proibida, ao reino do poder politico, e se envolvido em questoes de estado e na guerra, as quais nao sao faceis de conciliar com um confesso contemplativo e discfpulo de Cristo. Isso, todavia, nao diminui sua tremenda influencia como mfstico de alto grau e homem de autossacriffcio e consecugao exemplares. Huxley e inteiramente consciente disso e, curvando-se sobre essa vida ricamente vibrante e ao misticismo que a moldou, ele conclui que existe um unico metodo efetivo pelo qual a transformagao da personalidade pode ser atingida, e este metodo e o dos misticos. O termo mfstico e geral e abrangente. Os Rosacruzes sao misticos; e os aspirantes de muitos cultos e escolas de pensamento afirmam ser misticos. Algumas escolas fazem distingao entre o mfstico e o ocultista, como se a Senda de um fosse diametralmente oposta a do outro, embora a meta de ambos seja essencialmente a mesma. Ambos buscam conhecimento suprassensfvel atraves do desenvolvimento das faculdades de cognigao superiores, a expansao da consciencia consciencia e o cultivo da sensitividade e da crescente receptividade aos ritmos e impulsos vibracionais incomuns. Ainda que a tecnica tecnica de procedimento possa diferir diferir em detalhes subsequentes, conforme o temperamento, a educagao e a propensao carmica, o mesmo metodo basico e subjacente a ambos: estudo, disciplina, meditagao, demonstragao, contato contato com a consciencia interior divina e a aplicagao dos frutos da inspiragao para a iluminagao dos homens. Como Rosacruzes, ensinamos que o que constitui o mfstico e uma harmoniza gao consciente consciente com a Divindade e o Cosmico,
a danagao, se eles nao se arrependessem, incontinente, de seus abominaveis pecados e seguissem o lfder. Isso nao e nem misticismo nem sanidade. O que aconteceu com os arrependidos um ano depois, ninguem sabe. Passados os “tempos de crise”, como sempre fazem, seguem-se pensamentos m ais sobrios. Com efeito, lembro-me de alguns perfodos de crise no misticismo nos ulti mos trinta anos, revivescentes revivescentes em natureza, quand o a hum anidade parecia estar prestes prestes a ter ter uma grande iluminagao. Eles tambem passaram, como fizeram os outros. outros. Se uma outra onda vira, agora que a guerra acabou e como resultado dela, nao sei dizer. dizer. N ao vejo nenhum sinal disso. Sem duvida, muitos voltaram suas mentes para as questoes mais profundas da vida, porque crises de sofrimento e perda levaram-nos a isto; e estes, presumivelmente, vao demonstrar um interesse no desenvolvimento superior e dar os primeiros passos na Senda. Mas, terminada a tensao fundamental, a maioria, inclusive muitos dos que mais sacriffcios fizeram, retrocedera para bem proximo do velho piano de vida. Tenho pouca fe em ondas de pregadores religiosos ou de misticismo. O que para alguns pode parecer indicar uma revivificagao revivificagao mfstica, creio ser, ser, em em grande medida, uma reagao ao medo da morte iminente. Para uns, isso pode nao soar muito lisonjeiro, mas sou um psicologo e prefiro a verdade. Nao estou interessado em declaragoes reconfortantes ou chavoes ocultos. Todas as noites, durante meses, fiquei quieto e esperei, junto com incontaveis outro s, sob o bom bardeio do inimigo , confrontado com a perspectiva de morte iminente; e conhego o tipo de reagao que se calcula que essa condigao produza em pessoas de mentes sinceras e religiosas. Ela faz com que se assustem e questionem as possibilidades de vida alem da
a qual advem do conhecimento e da capacidade de aplicar e usar as Leis de Deu s e da natureza construtivamente. Se dizem que o mistico segue mais especificamente a via do coragao e o ocultista, a via da cabega, aceitamos esta diferenciagao e, como Rosacruzes, endossamo-la; pois nos combinamos uniao com o Cristo com o procedimento cientffico deste Grande Mestre que, em Si mesmo, coloca diante dos olhos dos homens o exemplo perfeito da compaixao e do amor e a demonstragao das Leis de Deus e da natureza. Nao importa que nome escolhamos dar a ele, o procedi mento mistico exige, como afirma Huxley, muito mais do que a maioria esta preparada para dar, “exceto, talvez, em tempos decrise, decrise, quandofica m predisposta predispostas, s, por um curtoperiodo, curtoperiodo, a fazer imensos imensos sacriffcios” . Isso foi escrito antes dos imensos sacriffcios
feitos por um numero incontavel de pessoas, sob as exigencias da guerra mundial. De fato, tao grandes foram os sacriffcios feitos por tantos, que se poderia ter pensado que uma onda de misticismo passou sobre as nagoes, em vez daquela do espirito de conquista. Nao sou nada otimista em relagao a onda de misticismo; sou mais o espirito de conquista. Discerni pouca coisa do primeiro; o segundo foi predominante e certo. Pessoas dispostas a fazerem imensos sacriffcios, sob a exigencia de uma guerra arriscada, nao sao necessariamente mfsticas; tais sacriffcios tampouco fazem um mistico, embora possam mostrar ser uma especie de preparagao para o progresso rumo a uma vida mais ampla. Mas, como diz H uxley corretamente, corretamente, “o aperfeiqoamento do mundo nao pode ser alcanqado mediante sacriffcios em tempos de crise".
Nao nos dias de hoje, mas ha alguns anos, costumavamos observar o divertido espetaculo de um pregador ardoroso proclamando para milhoes e ameagando tudo e todos com
carne; e nada mais natural que muitas delas, agora que a tribulagao passou, queiram continuar o ternvel ternvel questionamento e buscar mais luz. Isso, porem, nao e nenhum indfcio de uma onda de misticismo nem de alcance de um nfvel superior de consciencia. E a atitude das pessoas pensadoras que se tornaram conscientes, sob a pressao dos acontecimentos, de sua ignorancia de um setor de cultura que pode trazer uma vida mais plena, bem como compreensao, paz e sensagao de seguranga em relagao a um futuro que elas negligenciaram e agora se sentem dispostas a agir para remediar. Agora que a crise que as agitou profimdamente passou, resta ver que esforgos elas farao por si mesmas durante o perfodo monotono e desinteressante que se segue a que passou e precede a proxima crise. Ha um outro aspecto dessa questao dos perfodos de crise que e de consideravel interesse para os que estao na Senda. Isso se aplica a nos que estamos percorrendo seus definitivos estagios. Estamos mais do que bem familiarizados com os perfodos monotonos e desinteressantes, desinteressantes, quando nada parece acontecer para nos distinguir, com todas as nossas boas intengoes e esforgos, daqueles que nao fazem esforgo algum, mas levam a vida como ela vem. A falha esta largamente em nos mesmos, nao em nossas circunstancias, se o padrao de nossa vida permanece estagnado, desinteressante e sem acontecimentos interiores. Estamos hipotecados de maneira excessivamente rfgida a palavra do misticismo, em vez de vivermos no espfrito espfrito dele. De vez em quando, um estudante realmente ativo e progressista me escreve falando de uma serie de crises em sua vida, que, obviamente, nao tinham sido previstas e cuja possibilid ade ele nunca poderia ter antecipado. Toda a programagao do padrao
a danagao, se eles nao se arrependessem, incontinente, de seus abominaveis pecados e seguissem o lfder. Isso nao e nem misticismo nem sanidade. O que aconteceu com os arrependidos um ano depois, ninguem sabe. Passados os “tempos de crise”, como sempre fazem, seguem-se pensamentos m ais sobrios. Com efeito, lembro-me de alguns perfodos de crise no misticismo nos ulti mos trinta anos, revivescentes revivescentes em natureza, quand o a hum anidade parecia estar prestes prestes a ter ter uma grande iluminagao. Eles tambem passaram, como fizeram os outros. outros. Se uma outra onda vira, agora que a guerra acabou e como resultado dela, nao sei dizer. dizer. N ao vejo nenhum sinal disso. Sem duvida, muitos voltaram suas mentes para as questoes mais profundas da vida, porque crises de sofrimento e perda levaram-nos a isto; e estes, presumivelmente, vao demonstrar um interesse no desenvolvimento superior e dar os primeiros passos na Senda. Mas, terminada a tensao fundamental, a maioria, inclusive muitos dos que mais sacriffcios fizeram, retrocedera para bem proximo do velho piano de vida. Tenho pouca fe em ondas de pregadores religiosos ou de misticismo. O que para alguns pode parecer indicar uma revivificagao revivificagao mfstica, creio ser, ser, em em grande medida, uma reagao ao medo da morte iminente. Para uns, isso pode nao soar muito lisonjeiro, mas sou um psicologo e prefiro a verdade. Nao estou interessado em declaragoes reconfortantes ou chavoes ocultos. Todas as noites, durante meses, fiquei quieto e esperei, junto com incontaveis outro s, sob o bom bardeio do inimigo , confrontado com a perspectiva de morte iminente; e conhego o tipo de reagao que se calcula que essa condigao produza em pessoas de mentes sinceras e religiosas. Ela faz com que se assustem e questionem as possibilidades de vida alem da
de sua vida foi alterada, como que por um rapido sopro de destino implacavel, e ele topa com a extrema dificuldade de se ajustar a isto e a dificuldade ainda maior de dar-lhe um significado. Eu, entretanto, vi o bem surgindo desse aparente mal, a primeira mengao dele. Essa e a lei mesma da ascensao da alma. A evolugao na natureza e geralmente tao silenciosa e imperceptfvel que nao temos consciencia dela. Mas a alma despertante, com o carma de um oculto passado pulsando dentro dela e insistindo em expressao e completagao, pode trovejar e relampear por toda a esfera pessoal do homem que a invocou fortemente e criar tamanho tumulto de pensamento e emogao, que ameaga as bases de um a vida bem equilibrada. E a reagao do aspirante a esse tipo de crise sera de acordo com sua adesao formal a palavra da Senda ou com sua capacidade de adaptagao flexfvel ao seu poderoso e pulsante espfrito. No primeiro caso, ele ficara chocado e desapontado, e talvez olhe com desconfianga a palavra em suas maos e sua fe nela, porque a vida nao correu fielmente a ela; no segundo caso, ele se afastara um pouco, alerta, equilibrado e obediente ao comando da alma, que se anuncia tao peremptoriamente atraves de seu instrumento cultivado. Nao e a toa que essas crises advem a alma avangada. Elas sao uma condigao desse avango. Tao verdadeiro e isso na historia do misticismo, que vejo com certa apreensao o aspirante que se congratula pela suavidade e pelo sossego da Senda. A maestria nunca resulta disso. A propria palavra maestria rejeita tal ideia. Nunca conheci um aspirante que tenha atingido algum grau de maestria na Senda sem ter tido uma ardua luta por ela. Eu desiludiria qualquer um que pensasse de outra maneira, qualqu er que fosse sua experiencia experiencia atual.
carne; e nada mais natural que muitas delas, agora que a tribulagao passou, queiram continuar o ternvel ternvel questionamento e buscar mais luz. Isso, porem, nao e nenhum indfcio de uma onda de misticismo nem de alcance de um nfvel superior de consciencia. E a atitude das pessoas pensadoras que se tornaram conscientes, sob a pressao dos acontecimentos, de sua ignorancia de um setor de cultura que pode trazer uma vida mais plena, bem como compreensao, paz e sensagao de seguranga em relagao a um futuro que elas negligenciaram e agora se sentem dispostas a agir para remediar. Agora que a crise que as agitou profimdamente passou, resta ver que esforgos elas farao por si mesmas durante o perfodo monotono e desinteressante que se segue a que passou e precede a proxima crise. Ha um outro aspecto dessa questao dos perfodos de crise que e de consideravel interesse para os que estao na Senda. Isso se aplica a nos que estamos percorrendo seus definitivos estagios. Estamos mais do que bem familiarizados com os perfodos monotonos e desinteressantes, desinteressantes, quando nada parece acontecer para nos distinguir, com todas as nossas boas intengoes e esforgos, daqueles que nao fazem esforgo algum, mas levam a vida como ela vem. A falha esta largamente em nos mesmos, nao em nossas circunstancias, se o padrao de nossa vida permanece estagnado, desinteressante e sem acontecimentos interiores. Estamos hipotecados de maneira excessivamente rfgida a palavra do misticismo, em vez de vivermos no espfrito espfrito dele. De vez em quando, um estudante realmente ativo e progressista me escreve falando de uma serie de crises em sua vida, que, obviamente, nao tinham sido previstas e cuja possibilid ade ele nunca poderia ter antecipado. Toda a programagao do padrao
Ninguem pode evocar a alma vivente, com toda sinceridade, sem que tenha, mais cedo ou mais tarde, de encontrar a resposta resposta para esse desafio. desafio. E e bom que assim seja; pois, para que nossa palavra de servigo consiga levar a forga inspiradora do Espirito de Deu s aos homens, devemos descer ao inferno inferno da natureza mortal e ferida, junto com o Cristo, e tornar a subir gragas a nossa propria forga renovada, antes que possamos realizar qualquer trabalho minimamente comparavel ao Dele. Cabe, portanto, ao aspirante que busca graus de maestria na Senda preparar-se pela disciplina da Senda, a fim de conseguir abrir as portas da alma; saber que, nos periodos de crise, quando as aguas da vida estao agitadas e ha nuvens baixas no horizonte, a hora oportuna chegou; saber nao voltar atras em duvida, mas enfrentar essa disciplina com humildade, por ser considerado digno de suporta-la em nome da humanidade sofredora; extrair nova forga e experiencia dela e devolve-Ia, no devido tempo, em forma de auxflio e iluminagao aos seus semelhantes.
de sua vida foi alterada, como que por um rapido sopro de destino implacavel, e ele topa com a extrema dificuldade de se ajustar a isto e a dificuldade ainda maior de dar-lhe um significado. Eu, entretanto, vi o bem surgindo desse aparente mal, a primeira mengao dele. Essa e a lei mesma da ascensao da alma. A evolugao na natureza e geralmente tao silenciosa e imperceptfvel que nao temos consciencia dela. Mas a alma despertante, com o carma de um oculto passado pulsando dentro dela e insistindo em expressao e completagao, pode trovejar e relampear por toda a esfera pessoal do homem que a invocou fortemente e criar tamanho tumulto de pensamento e emogao, que ameaga as bases de um a vida bem equilibrada. E a reagao do aspirante a esse tipo de crise sera de acordo com sua adesao formal a palavra da Senda ou com sua capacidade de adaptagao flexfvel ao seu poderoso e pulsante espfrito. No primeiro caso, ele ficara chocado e desapontado, e talvez olhe com desconfianga a palavra em suas maos e sua fe nela, porque a vida nao correu fielmente a ela; no segundo caso, ele se afastara um pouco, alerta, equilibrado e obediente ao comando da alma, que se anuncia tao peremptoriamente atraves de seu instrumento cultivado. Nao e a toa que essas crises advem a alma avangada. Elas sao uma condigao desse avango. Tao verdadeiro e isso na historia do misticismo, que vejo com certa apreensao o aspirante que se congratula pela suavidade e pelo sossego da Senda. A maestria nunca resulta disso. A propria palavra maestria rejeita tal ideia. Nunca conheci um aspirante que tenha atingido algum grau de maestria na Senda sem ter tido uma ardua luta por ela. Eu desiludiria qualquer um que pensasse de outra maneira, qualqu er que fosse sua experiencia experiencia atual.
Mensagens aos Membros (193 (1931— 1—1945 1945))
Ninguem pode evocar a alma vivente, com toda sinceridade, sem que tenha, mais cedo ou mais tarde, de encontrar a resposta resposta para esse desafio. desafio. E e bom que assim seja; pois, para que nossa palavra de servigo consiga levar a forga inspiradora do Espirito de Deu s aos homens, devemos descer ao inferno inferno da natureza mortal e ferida, junto com o Cristo, e tornar a subir gragas a nossa propria forga renovada, antes que possamos realizar qualquer trabalho minimamente comparavel ao Dele. Cabe, portanto, ao aspirante que busca graus de maestria na Senda preparar-se pela disciplina da Senda, a fim de conseguir abrir as portas da alma; saber que, nos periodos de crise, quando as aguas da vida estao agitadas e ha nuvens baixas no horizonte, a hora oportuna chegou; saber nao voltar atras em duvida, mas enfrentar essa disciplina com humildade, por ser considerado digno de suporta-la em nome da humanidade sofredora; extrair nova forga e experiencia dela e devolve-Ia, no devido tempo, em forma de auxflio e iluminagao aos seus semelhantes.
Mensagens aos Membros (193 (1931— 1—1945 1945))
Introdugao Em sua mensagem para o ‘Capitulo Francis Bacon em 1960 (vide segao 9), Jessie Kenney diz que Raymund Andrea enviava cartas circulares para os membros da Jurisdigao Britanica da Ordem Rosacruz, AMORC quando sentia que havia necessidade de uma mensagem ou orientagao especial. especial. Onze das 12 mensagens que se seguem foram escritas durante os momentos estressantes da Segunda Guerra Mundial.
1. Carta aos Membros (Natal de 1931) Caro rosacruz: Senti que gostaria de lhe mandar, junto com os cumprimentos manifestados atraves da revista, uma mensagem neste Natal Nata l e manifestar minha gratidao pelo privilegio de podermos cooperar no trabalho em prol da evolugao gradu al e do servigo. Alem dos pensamentos aflitivos que nos pressionam nas atuais condigoes do mundo, ha um de profundo valor para nos, que surge de forma marcante na mente neste momento, e que e o seguinte: estamos nos trabalhando firmemente a caminho de uma cultura superior atraves de —e apesar de — condigoes contraditorias. Nao apenas para nos mesmos, muito pelo contrario. Sabemos que todo esforgo de nossa parte no sentido de aperfeigoar o carater e avangar no conhecimento significa que estamos dando nossa contribuigao, junto com outros aspirantes do mundo todo, no sentido de construir um veiculo internacional de servigo eficiente para o uso dos Mestres. Mas, para isso, mais do que nunca temos que ter em mente o ideal do servigo pratico em qualquer forma que nos for
Introdugao Em sua mensagem para o ‘Capitulo Francis Bacon em 1960 (vide segao 9), Jessie Kenney diz que Raymund Andrea enviava cartas circulares para os membros da Jurisdigao Britanica da Ordem Rosacruz, AMORC quando sentia que havia necessidade de uma mensagem ou orientagao especial. especial. Onze das 12 mensagens que se seguem foram escritas durante os momentos estressantes da Segunda Guerra Mundial.
1. Carta aos Membros (Natal de 1931) Caro rosacruz: Senti que gostaria de lhe mandar, junto com os cumprimentos manifestados atraves da revista, uma mensagem neste Natal Nata l e manifestar minha gratidao pelo privilegio de podermos cooperar no trabalho em prol da evolugao gradu al e do servigo. Alem dos pensamentos aflitivos que nos pressionam nas atuais condigoes do mundo, ha um de profundo valor para nos, que surge de forma marcante na mente neste momento, e que e o seguinte: estamos nos trabalhando firmemente a caminho de uma cultura superior atraves de —e apesar de — condigoes contraditorias. Nao apenas para nos mesmos, muito pelo contrario. Sabemos que todo esforgo de nossa parte no sentido de aperfeigoar o carater e avangar no conhecimento significa que estamos dando nossa contribuigao, junto com outros aspirantes do mundo todo, no sentido de construir um veiculo internacional de servigo eficiente para o uso dos Mestres. Mas, para isso, mais do que nunca temos que ter em mente o ideal do servigo pratico em qualquer forma que nos for
possivel. Esse e o fator basico de todo o nosso desenvolvimento. Os proprios Mestres se aperfeigoam em servigo, e aspirante algum pode esperar partilhar intimamente qualquer coisa em suas vidas ate que o espirito do servigo se torne um princfpio regente da vida. Concordo que e possivel fazer algum progresso mistico mistico sem qu alquer consideragao consideragao especial de servigo aos outros. Mas chega o momento em que esse tipo de progresso exclusivo se revela totalmente insatisfatorio. O desenvolvimento psfquico e compatfvel com uma atitude egofsta em relagao a vida, mas o desenvolvimento espiritual e impossfvel nesses termos. E chega o momento em que a alma reivindica reivindica sua natureza mais profunda e busca algo consistente consistente com sua nobreza intrfnseca. Quero que essa reivindicagao seja atendida agora, nas celebragoes deste Natal, e seja a forte forga motriz em todo nosso trabalho futuro. Vamos trabalhar juntos com este espirito durante o ano que vai iniciar e conseguir uma resposta maior do Cosmico, que necessita de nossa cooperagao tanto quanto necessitamos da Dele. A resposta certamente vira para cada um de acordo com o esforgo sincero e a necessidade real. “O homem ou a mulher que e colocado(a) pelo carma entre entre tarefas tarefas e sacriffcios pequenos e simples e, amando a bondade, vai, com isso..., cumprido fielmente..., se colocar a altura do dever maior do sacriffcio e da caridade para toda a humanidade”.
Com meus melhores desejos pessoais de um Natal muito feliz e de muito progresso e prosperidade no ano que vai iniciar. Sincera e fraternalmente, Raymund Andrea.
Caro Companheiro da Rosa Cruz: Fiquei profundamente grato pelo tipo de de reagao que minha carta de 28 de junho provocou nos membros. Nao houve quaisquer discussoes sobre qualquer aspecto da verdade ou do sentimento manifestado, mas uma simples e sincera nota de simpatia com aquilo que os proprios membros estavam sentindo e vivendo, vivendo, calados, em suas sua s proprias mentes e coragoes. coragoes. Quando homens e mulheres fortes, lutando com as dificuldades de uma epoca de crise sem precedentes, decidem revelar por um instante a batalha da vida dentro deles, e a alma qu e fala, nao a personalidade, e af acontece acontece uma sintonia perfeita. Agradego a Deus pelo fato de existirem homens e mulheres assim, de estarmos avangando juntos pelas horas de provagao e luta, e de estarmos experienciando juntos o fogo iniciatico da circunstancia que, mais do que qualquer outra coisa, vai nos levar a uma visao e a uma certeza bem maiores. Nao e a toa que fomos chamados a partilhar dessa provagao da humanidade. Nos que estamos na Senda talvez partilhamos isso num sentido muito mais acentuado do que a maioria. Nao e diffcil entender por que. Nos cultivamos assiduamente as artes da paz, do servigo e da sensibilidade da alma; e, consequentemente, o sofrimento universal se impoe ao organismo sensfvel e obriga nossa participagao, dissipa nossa atengao e chega ate a ameag ar o proprio tecido de nossa vida espiritual. Alguns se rebelaram e exigiram saber por que isso deveria ser assim. E tao cruel, parece nao merecido, penaliza o bom e o inocente, inocente, e busca deitar ma os violentas sobre tud o de bom que conhecemos, mas nao podemos questionar a sabedoria infinita. Nem nossa mente sozinha pode nos dar qualquer
possivel. Esse e o fator basico de todo o nosso desenvolvimento. Os proprios Mestres se aperfeigoam em servigo, e aspirante algum pode esperar partilhar intimamente qualquer coisa em suas vidas ate que o espirito do servigo se torne um princfpio regente da vida. Concordo que e possivel fazer algum progresso mistico mistico sem qu alquer consideragao consideragao especial de servigo aos outros. Mas chega o momento em que esse tipo de progresso exclusivo se revela totalmente insatisfatorio. O desenvolvimento psfquico e compatfvel com uma atitude egofsta em relagao a vida, mas o desenvolvimento espiritual e impossfvel nesses termos. E chega o momento em que a alma reivindica reivindica sua natureza mais profunda e busca algo consistente consistente com sua nobreza intrfnseca. Quero que essa reivindicagao seja atendida agora, nas celebragoes deste Natal, e seja a forte forga motriz em todo nosso trabalho futuro. Vamos trabalhar juntos com este espirito durante o ano que vai iniciar e conseguir uma resposta maior do Cosmico, que necessita de nossa cooperagao tanto quanto necessitamos da Dele. A resposta certamente vira para cada um de acordo com o esforgo sincero e a necessidade real. “O homem ou a mulher que e colocado(a) pelo carma entre entre tarefas tarefas e sacriffcios pequenos e simples e, amando a bondade, vai, com isso..., cumprido fielmente..., se colocar a altura do dever maior do sacriffcio e da caridade para toda a humanidade”.
Com meus melhores desejos pessoais de um Natal muito feliz e de muito progresso e prosperidade no ano que vai iniciar. Sincera e fraternalmente, Raymund Andrea.
resposta. As palavras comoventes e compassiv as sempre voltam a nos nas horas negras da espera: “Voces acreditam em Deus, apelo;; acreditem acreditem tambem em Mim" . Na o podemos iralem deste apelo e nao ousamos ficar aquem dele. Se fizermos isso, entao nossa fe na vida imortal da alma vai deixar de existir. Duas coisas significativas estao nos acontecendo neste periodo de provagoes, provagoes, quase qua se desconhecidas para nos. Primeiro, estamos tateando na verdade das coisas e nos interrogando como nunca o fizemos. Aquele pedido silencioso ao Cosmico vai ser ouvido e ele certamente nos dara sua resposta. Vamos ver mais claramente o significado da vida e compreender melhor nossos proprios coragoes. Estamos de fato passando pela hora da auto-revelagao e, quando chegar o momento, vamos perceber que descobertas surpreendentes foram feitas e que estas vao colocar a vida em um novo nivel de consciencia. Segundo, e o que e mais importante, um processo de despersonalizagao esta acontecendo dentro de nos. Estamos sendo forgados a sair de nos mesmos e, atraves da pura forga das circunstancias, estamos participando da vida de outras pessoas, pessoas , nacional e internacio nalmente. • Quero que percebam a importancia de seus estudos atuais na Ordem em relagao a esse fato. Quero que reflitam sobre quao imperativamente, pelos pelos meios de comunicagao e outros outros meios, fomos levados a partilhar e a aceitar os sofrimentos, as privagoes e as perdas de nosso s semelhantes semelhant es em outras nagoes. As reagoes a isso sao grandes e de amplo alcance, na compreensao e no desenvolvimento. Buscamos a vida e o espirito que subjazem a toda personalidade e circunstancia. Estudamos isso como teoria durante anos; mas agora, pela dor acumulada do carma internacional, as barreiras foram destruidas e ficamos todos unidos com as Forgas da Luz alinhadas contra a dom inagao das forgas forgas astrais mas.
Caro Companheiro da Rosa Cruz: Fiquei profundamente grato pelo tipo de de reagao que minha carta de 28 de junho provocou nos membros. Nao houve quaisquer discussoes sobre qualquer aspecto da verdade ou do sentimento manifestado, mas uma simples e sincera nota de simpatia com aquilo que os proprios membros estavam sentindo e vivendo, vivendo, calados, em suas sua s proprias mentes e coragoes. coragoes. Quando homens e mulheres fortes, lutando com as dificuldades de uma epoca de crise sem precedentes, decidem revelar por um instante a batalha da vida dentro deles, e a alma qu e fala, nao a personalidade, e af acontece acontece uma sintonia perfeita. Agradego a Deus pelo fato de existirem homens e mulheres assim, de estarmos avangando juntos pelas horas de provagao e luta, e de estarmos experienciando juntos o fogo iniciatico da circunstancia que, mais do que qualquer outra coisa, vai nos levar a uma visao e a uma certeza bem maiores. Nao e a toa que fomos chamados a partilhar dessa provagao da humanidade. Nos que estamos na Senda talvez partilhamos isso num sentido muito mais acentuado do que a maioria. Nao e diffcil entender por que. Nos cultivamos assiduamente as artes da paz, do servigo e da sensibilidade da alma; e, consequentemente, o sofrimento universal se impoe ao organismo sensfvel e obriga nossa participagao, dissipa nossa atengao e chega ate a ameag ar o proprio tecido de nossa vida espiritual. Alguns se rebelaram e exigiram saber por que isso deveria ser assim. E tao cruel, parece nao merecido, penaliza o bom e o inocente, inocente, e busca deitar ma os violentas sobre tud o de bom que conhecemos, mas nao podemos questionar a sabedoria infinita. Nem nossa mente sozinha pode nos dar qualquer
Esta participagao nessa calamidade internacional, que representa um grande peso sobre as nossas costas, tem um outro aspecto diretamente relacionado ao desenvolvimento. E uma chamada para que tenhamos um interesse mais vital nos assuntos terrenos. Aspirante algum numa epoca como esta deve viver para si mesmo. Devemos cultivar a arte do contato telepatico com intengao seria, pois nele temos um instrumento do servigo mais amplo. Muitos de nos conhecemos muito dessa arte. Tivemos muitos exemplos de sua realidade e a usamos entre nos. Devemos agora desenvolve-la para usos mais amplos cultivando uma sensibilidade mental nos assuntos terrenos e usando nossas forgas de pensamento em areas mais amplas. Ouvi recentemente sobre uma senhora em outro pais que nao sabia que estava havendo uma guerra e que, cuidadosamente, evitava as noticias dos fatos para nao ser esclarecida e nao ter sua paz mental perturbada. Esta senhora era uma lider responsavel responsavel por um grupo de estudantes. Que confissao terrivel! Nao me lembro de ter encontrado um exemplo tao extremo de insularidade pessoal. Espero nunca encontrar um exemplo como esse na Ordem Rosacruz, AMORC. Essa senhora sem duvida negaria qualquer acusagao de insulari dade contra ela. Ela poderia destacar o numero de encontro e fiingoes de que participava, mostrar quao interessada ela era em seus semelhantes. . Mas a verdadeira nao-insularidade e demonstrada pela capacidade que o aspirante tem de entrar em situagSes e circunstancias e personalidades proximas e remotas, e de abrir, ate certo ponto, as mentes e as intengoes daqueles que agem naq uelas situagoes e circunstancias, embora ele mesmo possa nao ter qualquer conhecimento tecnico tecnico ou profissional especifico das questoes que estao sendo consideradas. Nem
resposta. As palavras comoventes e compassiv as sempre voltam a nos nas horas negras da espera: “Voces acreditam em Deus, apelo;; acreditem acreditem tambem em Mim" . Na o podemos iralem deste apelo e nao ousamos ficar aquem dele. Se fizermos isso, entao nossa fe na vida imortal da alma vai deixar de existir. Duas coisas significativas estao nos acontecendo neste periodo de provagoes, provagoes, quase qua se desconhecidas para nos. Primeiro, estamos tateando na verdade das coisas e nos interrogando como nunca o fizemos. Aquele pedido silencioso ao Cosmico vai ser ouvido e ele certamente nos dara sua resposta. Vamos ver mais claramente o significado da vida e compreender melhor nossos proprios coragoes. Estamos de fato passando pela hora da auto-revelagao e, quando chegar o momento, vamos perceber que descobertas surpreendentes foram feitas e que estas vao colocar a vida em um novo nivel de consciencia. Segundo, e o que e mais importante, um processo de despersonalizagao esta acontecendo dentro de nos. Estamos sendo forgados a sair de nos mesmos e, atraves da pura forga das circunstancias, estamos participando da vida de outras pessoas, pessoas , nacional e internacio nalmente. • Quero que percebam a importancia de seus estudos atuais na Ordem em relagao a esse fato. Quero que reflitam sobre quao imperativamente, pelos pelos meios de comunicagao e outros outros meios, fomos levados a partilhar e a aceitar os sofrimentos, as privagoes e as perdas de nosso s semelhantes semelhant es em outras nagoes. As reagoes a isso sao grandes e de amplo alcance, na compreensao e no desenvolvimento. Buscamos a vida e o espirito que subjazem a toda personalidade e circunstancia. Estudamos isso como teoria durante anos; mas agora, pela dor acumulada do carma internacional, as barreiras foram destruidas e ficamos todos unidos com as Forgas da Luz alinhadas contra a dom inagao das forgas forgas astrais mas.
a posigao geografica nem a paz, nem a guerra tem muito a ver com isso, mas o homem tem a capacidade de cruzar as fronteiras da mente humana em qualquer esfera e conhecer algo da atmosfera predominante alem dessas fronteiras. Apenas assim podemos colocar nossas forgas de pensamento em seu verdadeiro uso para inspirar e encorajar aqueles que muito pouco tem alem disso para ajuda-los. E esse o pensamento que eu quero deixar para voces neste momento. Nao simplesmente ler, meditar, acumular conhecimento; mas colocar todas essas coisas no altar do sacriffcio em pensamento, sentimento e vontade para ajudar outras vidas. Pois esta e a hora em que tudo o que aprendemos da realidade da alma e das leis do pensamento deve ser colocado em agao direta onde que r que seja possfvel possfvel e, assim, fortalecer as maos dos Mestres que observam, aguardam e trabalham silenciosamente para o momento da libertagao universal. Com minhas saudagoes e os melhores votos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
3. Carta aos Membros (18 de dezembro de 1940) Caro Companheiro da Rosa Cruz: Muitas coisas aconteceram desde a minha carta aos aos membros no ultimo mes de setembro. Alguns deles estao agora em servigo ativo nas forgas armadas e, em muitos casos, tem conseguido continuar seus estudos e usa-los da melhor forma possfvel em varias circunstancias. Outros se mudaram de areas
Esta participagao nessa calamidade internacional, que representa um grande peso sobre as nossas costas, tem um outro aspecto diretamente relacionado ao desenvolvimento. E uma chamada para que tenhamos um interesse mais vital nos assuntos terrenos. Aspirante algum numa epoca como esta deve viver para si mesmo. Devemos cultivar a arte do contato telepatico com intengao seria, pois nele temos um instrumento do servigo mais amplo. Muitos de nos conhecemos muito dessa arte. Tivemos muitos exemplos de sua realidade e a usamos entre nos. Devemos agora desenvolve-la para usos mais amplos cultivando uma sensibilidade mental nos assuntos terrenos e usando nossas forgas de pensamento em areas mais amplas. Ouvi recentemente sobre uma senhora em outro pais que nao sabia que estava havendo uma guerra e que, cuidadosamente, evitava as noticias dos fatos para nao ser esclarecida e nao ter sua paz mental perturbada. Esta senhora era uma lider responsavel responsavel por um grupo de estudantes. Que confissao terrivel! Nao me lembro de ter encontrado um exemplo tao extremo de insularidade pessoal. Espero nunca encontrar um exemplo como esse na Ordem Rosacruz, AMORC. Essa senhora sem duvida negaria qualquer acusagao de insulari dade contra ela. Ela poderia destacar o numero de encontro e fiingoes de que participava, mostrar quao interessada ela era em seus semelhantes. . Mas a verdadeira nao-insularidade e demonstrada pela capacidade que o aspirante tem de entrar em situagSes e circunstancias e personalidades proximas e remotas, e de abrir, ate certo ponto, as mentes e as intengoes daqueles que agem naq uelas situagoes e circunstancias, embora ele mesmo possa nao ter qualquer conhecimento tecnico tecnico ou profissional especifico das questoes que estao sendo consideradas. Nem
afiliagao ativa. Alguns sofreram mais diretamente os ataques, mas mesmo assim mantiveram contato contfnuo conosco. Ao mesmo tempo, a grande maioria de nossos membros, em meio a tantas dificuldades e perplexidades que todos temos tido que enfrentar, continua com a mesma fe firme e espfrito e esperanga inabalaveis que sempre os caracterizou. Sou grato por esse lindo exemplo de espfrito coletivo de lealdade a Ordem e dos membros em relagao a si mesmos e aos conhecimentos que alcangaram. Quando a confusao e o barulho do campo de batalha tiverem cessado, sua recompensa vira na forma de uma paz mais profunda e de uma confianga renovada na condugao da luz dentro de si mesmos. De tempos em tempos, um membro pergunta com sinceridade impaciente o que ele ou ela pode fazer para ajudar outras pessoas, de perto ou de longe, que estejam em extrema necessidade de forga, inspiragao e conforto. E uma pergunta que todos fazemo s para nos mesmos repetidamente a medida que a onda de apelo e sofrimento continuamente se quebra sobre nos. Quero citar as palavras de um Mestre a um discipulo, que me parecem pertinentes e esclarecedoras. “Nao e que voce tenha que se apressar louca ou ousadamente para fazer alguma coisa. Faqa o que voce encontrar para fazer. Deseje ardentemente faz e-l o e, mesmo quando conseguir rea lizar apenas pequenas tarefas, a lgum as p alav ras de advertencia, seu forte desejo desejo vai atingir como Vulcano outros cora cora goes no mundo e, de repente, repente, voce vai encontrar ja f eito aquele ato de que voce desejou ser ser o autor. autor. Enta o se alegre com o fa to de que outra pessoa tivesse tivesse sido tao fe liz de tomar um carma tao meritorio. Assim como os rios que correm para o oceano placido e passivo, passivo, seus desejos vao entrar em seu coraqao
E para nos ajudar mais especificamente a colocar esse conselho em pratica, lembro das palavras de um discipulo de
a posigao geografica nem a paz, nem a guerra tem muito a ver com isso, mas o homem tem a capacidade de cruzar as fronteiras da mente humana em qualquer esfera e conhecer algo da atmosfera predominante alem dessas fronteiras. Apenas assim podemos colocar nossas forgas de pensamento em seu verdadeiro uso para inspirar e encorajar aqueles que muito pouco tem alem disso para ajuda-los. E esse o pensamento que eu quero deixar para voces neste momento. Nao simplesmente ler, meditar, acumular conhecimento; mas colocar todas essas coisas no altar do sacriffcio em pensamento, sentimento e vontade para ajudar outras vidas. Pois esta e a hora em que tudo o que aprendemos da realidade da alma e das leis do pensamento deve ser colocado em agao direta onde que r que seja possfvel possfvel e, assim, fortalecer as maos dos Mestres que observam, aguardam e trabalham silenciosamente para o momento da libertagao universal. Com minhas saudagoes e os melhores votos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
3. Carta aos Membros (18 de dezembro de 1940) Caro Companheiro da Rosa Cruz: Muitas coisas aconteceram desde a minha carta aos aos membros no ultimo mes de setembro. Alguns deles estao agora em servigo ativo nas forgas armadas e, em muitos casos, tem conseguido continuar seus estudos e usa-los da melhor forma possfvel em varias circunstancias. Outros se mudaram de areas mais perigosas e, apesar das condigdes restritas, mantem sua
“Todos os dias eu me examino em tres pontos: Agindo em favor dos outros, sera que sempre sou leal aos seus interesses? No relacionamento com meus amigo s, sera que sou sempre verdadeiro com minha palavra? Sera que deixei de ter em mente os preceitos que me foram transmitidos?”
Nao existe nada de oculto ou magico nessas palavras para aqueles que percorrem a Senda. Na verdade, a Senda e sempre assim, simples, direta e aplicavel as circunstancias da vida diaria. A verdade, da forma como e m anifestada pelo Mestre dos Mestres, e exatamente a mesma. E todos os que falaram antes ou depois Dele sobre a verdade da Senda, nao importa qual seja sua altura de avango ou sua profiindidade de inspiragao, nao importa sua raga, raga, religiao ou filosofia, acabam apontando para a aceitagao pelo discipulo do Carma de sua vida, de sua tarefa em relagao aos outros em seu proprio local e circunstancias, e do fato de ter que realizar essa tarefa da melhor forma possivel. As vezes um membro e excessivamente zeloso de seu conhecimento e poder. Se ele fosse apenas mestre deste ou daquele corpo de literatura, se ele tivesse apenas este ou aquele poder, o que ele nao poderia fazer! Mas nem o aprendizado nem o poder vaofa ze-loa vanga rna Senda. Ao contrar contrario, io, sei sei de casos em que eles se revelaram revelaram uma armad ilha e um estorvo. Em relagao relagao ao poder, poder, poucos sao grandes o suficiente para fazer uso dele com sabedoria. Com muita frequencia isso leva ao orgulho, ao autoengrandecimento e, finalmente, a decepgao. decepgao. Nunc a penso no Cristo como um homem culto. Ele era um homem acima de tudo sabio, e Sua palavra conseguia tocar toda a extensao da vida interior. interior. Tambem era um homem de poder, mas nunca o usou exceto para uma boa finalidade. A aplicagao cuidadosa de nossas mentes e maos na tarefa
afiliagao ativa. Alguns sofreram mais diretamente os ataques, mas mesmo assim mantiveram contato contfnuo conosco. Ao mesmo tempo, a grande maioria de nossos membros, em meio a tantas dificuldades e perplexidades que todos temos tido que enfrentar, continua com a mesma fe firme e espfrito e esperanga inabalaveis que sempre os caracterizou. Sou grato por esse lindo exemplo de espfrito coletivo de lealdade a Ordem e dos membros em relagao a si mesmos e aos conhecimentos que alcangaram. Quando a confusao e o barulho do campo de batalha tiverem cessado, sua recompensa vira na forma de uma paz mais profunda e de uma confianga renovada na condugao da luz dentro de si mesmos. De tempos em tempos, um membro pergunta com sinceridade impaciente o que ele ou ela pode fazer para ajudar outras pessoas, de perto ou de longe, que estejam em extrema necessidade de forga, inspiragao e conforto. E uma pergunta que todos fazemo s para nos mesmos repetidamente a medida que a onda de apelo e sofrimento continuamente se quebra sobre nos. Quero citar as palavras de um Mestre a um discipulo, que me parecem pertinentes e esclarecedoras. “Nao e que voce tenha que se apressar louca ou ousadamente para fazer alguma coisa. Faqa o que voce encontrar para fazer. Deseje ardentemente faz e-l o e, mesmo quando conseguir rea lizar apenas pequenas tarefas, a lgum as p alav ras de advertencia, seu forte desejo desejo vai atingir como Vulcano outros cora cora goes no mundo e, de repente, repente, voce vai encontrar ja f eito aquele ato de que voce desejou ser ser o autor. autor. Enta o se alegre com o fa to de que outra pessoa tivesse tivesse sido tao fe liz de tomar um carma tao meritorio. Assim como os rios que correm para o oceano placido e passivo, passivo, seus desejos vao entrar em seu coraqao
E para nos ajudar mais especificamente a colocar esse conselho em pratica, lembro das palavras de um discipulo de Confucio:
que estam os fazendo o bem, deve ser mais para nos, e vai vai ser infinitamente mais para outros, do que todo o aprendizado escolastico ou qualquer poder de fazer coisas espetaculares. Conheciment o de todo tipo sobeja em todas as maos. De fato, fato, as pessoas tem conhecimento demais, nao assimilado, nao integrado e dissociado das coisas profundas do coragao, e que constitui uma carga e uma tentagao para elas. Mais do que nunca precisamos cultivar a arte arte da reflexao, reflexao, sim, mesmo com o barulho da batalha em nossos ouvidos. Eis o teste teste para no s.. ., e aqueles qu e passara m neste teste teste vao vao um dia perceber seu o enorme valor. valor. Precisamos ainda continuar a defender a alma e a apreciar seus valores, acima de tudo aquilo que a personalidade pode nos oferecer. Muitos de nossos membros descobriram este segredo por si mesmos, e suas vidas mostram a dignidade e a graga, a calma e a determinagao decorrentes disso. Vamos todos nos esforgar para isso, tomando as citagoes que apresentei acima como um guia, e colocar o conhecimento e a forga que extrafmos de nossos estudos em contato diario com outros. Nao impor ta quao pequena e a obra ou quao aparentemente trivial e a circunstancia, nao importa quao desconhecida ou nao reconhecida, pois as sementes da sabedoria e do verdadeiro verdadeiro poder estao la e, mais tarde, serao reconhecidas como os alicerces do carater mestre. Os festejos de Natal estao proximos e aproveito esta oportunidade para enviar-lhes meus melhores votos de felicidade e de bem-estar, pedindo aquela paz que o mundo nao pode nos dar nem nos tirar, e orientagao e prosperidade no proximo ano. Em Paz Profunda. Sincera e fraternalmente,
“Todos os dias eu me examino em tres pontos: Agindo em favor dos outros, sera que sempre sou leal aos seus interesses? No relacionamento com meus amigo s, sera que sou sempre verdadeiro com minha palavra? Sera que deixei de ter em mente os preceitos que me foram transmitidos?”
Nao existe nada de oculto ou magico nessas palavras para aqueles que percorrem a Senda. Na verdade, a Senda e sempre assim, simples, direta e aplicavel as circunstancias da vida diaria. A verdade, da forma como e m anifestada pelo Mestre dos Mestres, e exatamente a mesma. E todos os que falaram antes ou depois Dele sobre a verdade da Senda, nao importa qual seja sua altura de avango ou sua profiindidade de inspiragao, nao importa sua raga, raga, religiao ou filosofia, acabam apontando para a aceitagao pelo discipulo do Carma de sua vida, de sua tarefa em relagao aos outros em seu proprio local e circunstancias, e do fato de ter que realizar essa tarefa da melhor forma possivel. As vezes um membro e excessivamente zeloso de seu conhecimento e poder. Se ele fosse apenas mestre deste ou daquele corpo de literatura, se ele tivesse apenas este ou aquele poder, o que ele nao poderia fazer! Mas nem o aprendizado nem o poder vaofa ze-loa vanga rna Senda. Ao contrar contrario, io, sei sei de casos em que eles se revelaram revelaram uma armad ilha e um estorvo. Em relagao relagao ao poder, poder, poucos sao grandes o suficiente para fazer uso dele com sabedoria. Com muita frequencia isso leva ao orgulho, ao autoengrandecimento e, finalmente, a decepgao. decepgao. Nunc a penso no Cristo como um homem culto. Ele era um homem acima de tudo sabio, e Sua palavra conseguia tocar toda a extensao da vida interior. interior. Tambem era um homem de poder, mas nunca o usou exceto para uma boa finalidade. A aplicagao cuidadosa de nossas mentes e maos na tarefa mais proxima de nos, com a humilde convicgao interna de
Caro Companheiro da Rosa Cruz: As vezes me sinto particularmente tocado por cartas de membros que, sob o estresse das circunstancias, especialmente num momento como este, me escrevem do fundo de seu coragao palavras de verdade interior que a dura experiencia lhes ensinou. A tempestade das provagoes caiu sobre eles e passou por cima deles, mas nao os deixou onde estavam. Eles conseguem ver com mais clareza; se mantem em seus lugares com uma maior confianga; e, atraves da reflexao, destilam a essencia da sabedoria de experiencias pessoais concretas. Essa e a unica coisa, acima de todas as outras, que me faz perceber o quanto o estudo e o trabalho na Ordem fez por eles, o quanto isso significa em suas vidas e o quanto se pode confiar neles para servigo sabio e bem direcionado no mundo. Uma dessas cartas, recebi recentemente de uma senhora que tem sido ha muitos anos uma de nossas trabalhadoras mais firmes. Ela tem amplo conhecimento do ser humano, contatou estudantes de muitos cultos e religioes e, ha muito tempo, encontrou seu lar de retiro espiritual e uma forma de servir dentro de nossa Ordem. Cito abaixo um trecho de sua carta, por ser tao sincera e verdadeira para a experiencia de muitos de nos. “Muitas vezes digo a mim mesma: “Bem, naopossofaz naopossofaz er nada agora. agora. A propria vida v ai dar conta de lhes lhes ensinar ensinar e, e, algum dia, em algu ma encamaqao, eles vao saber e compreender a verdade”. De fato, nao tento mais forgar ou apressar qualquer pessoa. Oferego minhas ideias e, quando o problema e real, ajudo com minhas maos e corpo fisicos, mas nao me sinto mais forgada a carregar o Carma das pessoas em meus proprios ombros. Pois percebo que isso nao pode ser feito e nem e o caminho do Mestre. Uma planta forgada e muitas vezes a meno s capaz de sobreviver sobreviver a uma tempestade. As mais resistentes sao as que enfrentam continuamente as condigoes
que estam os fazendo o bem, deve ser mais para nos, e vai vai ser infinitamente mais para outros, do que todo o aprendizado escolastico ou qualquer poder de fazer coisas espetaculares. Conheciment o de todo tipo sobeja em todas as maos. De fato, fato, as pessoas tem conhecimento demais, nao assimilado, nao integrado e dissociado das coisas profundas do coragao, e que constitui uma carga e uma tentagao para elas. Mais do que nunca precisamos cultivar a arte arte da reflexao, reflexao, sim, mesmo com o barulho da batalha em nossos ouvidos. Eis o teste teste para no s.. ., e aqueles qu e passara m neste teste teste vao vao um dia perceber seu o enorme valor. valor. Precisamos ainda continuar a defender a alma e a apreciar seus valores, acima de tudo aquilo que a personalidade pode nos oferecer. Muitos de nossos membros descobriram este segredo por si mesmos, e suas vidas mostram a dignidade e a graga, a calma e a determinagao decorrentes disso. Vamos todos nos esforgar para isso, tomando as citagoes que apresentei acima como um guia, e colocar o conhecimento e a forga que extrafmos de nossos estudos em contato diario com outros. Nao impor ta quao pequena e a obra ou quao aparentemente trivial e a circunstancia, nao importa quao desconhecida ou nao reconhecida, pois as sementes da sabedoria e do verdadeiro verdadeiro poder estao la e, mais tarde, serao reconhecidas como os alicerces do carater mestre. Os festejos de Natal estao proximos e aproveito esta oportunidade para enviar-lhes meus melhores votos de felicidade e de bem-estar, pedindo aquela paz que o mundo nao pode nos dar nem nos tirar, e orientagao e prosperidade no proximo ano. Em Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
As ligoes transmitidas nessas palavras sao expressas com grande propriedade. Sera bom notar ate que ponto vivemos em concordancia com elas em nossos contatos com outras pessoas; porque assim que a guerra tiver terminado e nossos estudos passarem novamente a ocupar o primeiro lugar em nossas vidas, apos um periodo de perturbagoes sem precedentes, vamos precisar ampliar nossa influencia e levar nosso conhecimento e compreensao das verdades verdades superiores da vida a outros, que vao necessitar muito deles. Atualmente, ouvimos muitas vozes prometendo um novo mundo e maiores oportunidades nele. Nao vai ser facil moldar esse novo novo mundo. Quand o a tensao da batalha tiver passado, vai haver buscadores procurando em todas as diregoes no empenho de fazer novos ajustes e ajudar no trabalho de reconstrugao. Entao virao as grandes oportunidades para os mais antigos da Ordem de pronunciar palavras de sabedoria e orientagao para os estudantes jovens a med ida que qu e eles forem chegando. A tarefa destes ultimos sera a de construir a estrutura do autoconhecimento e experimentar as forgas do servigo e da lideranga juntamente juntament e com outros. Quan do a tensao tiver passad o, vai haver uma nova liberdade de pensa mento e de agao, aspiragoes vao desabrochar de novo, e os Mestres vao procurar ansiosamente por aqueles que sao capazes de responder as inspiragoes da alma e ajudar no trabalho interminavel da evolugao para uma nova era. Entao o que vai acontecer acontecer e que, muito mais do que agora, as palavras de minha correspondente vao constituir uma mensagem verdadeira para nos. Precisamos sempre fazer o maximo para elevar um pouco o Carma pesado do mundo, mas nao podemos forgar a lei do crescimento nem em nos,
Caro Companheiro da Rosa Cruz: As vezes me sinto particularmente tocado por cartas de membros que, sob o estresse das circunstancias, especialmente num momento como este, me escrevem do fundo de seu coragao palavras de verdade interior que a dura experiencia lhes ensinou. A tempestade das provagoes caiu sobre eles e passou por cima deles, mas nao os deixou onde estavam. Eles conseguem ver com mais clareza; se mantem em seus lugares com uma maior confianga; e, atraves da reflexao, destilam a essencia da sabedoria de experiencias pessoais concretas. Essa e a unica coisa, acima de todas as outras, que me faz perceber o quanto o estudo e o trabalho na Ordem fez por eles, o quanto isso significa em suas vidas e o quanto se pode confiar neles para servigo sabio e bem direcionado no mundo. Uma dessas cartas, recebi recentemente de uma senhora que tem sido ha muitos anos uma de nossas trabalhadoras mais firmes. Ela tem amplo conhecimento do ser humano, contatou estudantes de muitos cultos e religioes e, ha muito tempo, encontrou seu lar de retiro espiritual e uma forma de servir dentro de nossa Ordem. Cito abaixo um trecho de sua carta, por ser tao sincera e verdadeira para a experiencia de muitos de nos. “Muitas vezes digo a mim mesma: “Bem, naopossofaz naopossofaz er nada agora. agora. A propria vida v ai dar conta de lhes lhes ensinar ensinar e, e, algum dia, em algu ma encamaqao, eles vao saber e compreender a verdade”. De fato, nao tento mais forgar ou apressar qualquer pessoa. Oferego minhas ideias e, quando o problema e real, ajudo com minhas maos e corpo fisicos, mas nao me sinto mais forgada a carregar o Carma das pessoas em meus proprios ombros. Pois percebo que isso nao pode ser feito e nem e o caminho do Mestre. Uma planta forgada e muitas vezes a meno s capaz de sobreviver sobreviver a uma tempestade. As mais resistentes sao as que enfrentam continuamente as condigoes, condigoes, mudangas e dificuldades climaticas.”
seremos ainda mais tentados a fazer isso quando o tempo da reconstrugao chegar. Vamos notar esta tendencia muito mais nos estudantes mais jovens do que nos mais velhos. Os longos dias e noites da guerra terao ensinado a estes a tolerancia e a paciencia e uma perspectiva muito mais verdadeira do que todos os anos anteriores de experiencia pacifica. Muitos dos estudantes mais velhos ja tem esses atributos da mente e da alma. As exigencias da guerra nao eram necessarias para lhes ensinar isso. Eles nao necessitam de qualquer conselho extremo para se darem as maos e permitirem que os jovens cresgam do seu proprio jeito e aprendam as ligoes que inevitavelmente devem aprender nas circunstancias evolutivas evolutivas de seu proprio Carm a. E les enfrentaram a batalha da vida atraves dos anos com olhos firmes e compreensao clara, e sabem quando devem falar e quando devem ficar calados. Naquela sentenga esta praticamente toda a questao da verdadeira ajuda e orientagao. Precisamos disso, todos nos, e nunca necessitaremos tanto disso quanto no futuro proximo na Senda. Referindo-se a um de seus estudos, a mesma correspondente escreveu: “E um [ensinamento/ que que me elevou em consciencia e varreu para o lado todas as preocupagoes e ansiedades mundanas naquele momento: que eu poderia conservar o Espfrito de Cristo o tempo todo! Este perfodo de estresse e tensao esta esta de fato nos ensinand o a perceber do que somos capazes e do que nao somos capazes em quaisquer circunstancias. E uma escola dura esta em que estamos agora, mas tenho a certeza de que dela vao sair muitas alm as fortes e refinadas, moldadas a partir do cadinho da agonia do mundo.”
<■ * Esta e certamente a verdade. verdade. E a ligao para nos e a de nunca impormos nossas ideias aos outros, outros, nunca buscarmos apressar o desenvolvimento. No entanto, devemos sempre estar prontos
As ligoes transmitidas nessas palavras sao expressas com grande propriedade. Sera bom notar ate que ponto vivemos em concordancia com elas em nossos contatos com outras pessoas; porque assim que a guerra tiver terminado e nossos estudos passarem novamente a ocupar o primeiro lugar em nossas vidas, apos um periodo de perturbagoes sem precedentes, vamos precisar ampliar nossa influencia e levar nosso conhecimento e compreensao das verdades verdades superiores da vida a outros, que vao necessitar muito deles. Atualmente, ouvimos muitas vozes prometendo um novo mundo e maiores oportunidades nele. Nao vai ser facil moldar esse novo novo mundo. Quand o a tensao da batalha tiver passado, vai haver buscadores procurando em todas as diregoes no empenho de fazer novos ajustes e ajudar no trabalho de reconstrugao. Entao virao as grandes oportunidades para os mais antigos da Ordem de pronunciar palavras de sabedoria e orientagao para os estudantes jovens a med ida que qu e eles forem chegando. A tarefa destes ultimos sera a de construir a estrutura do autoconhecimento e experimentar as forgas do servigo e da lideranga juntamente juntament e com outros. Quan do a tensao tiver passad o, vai haver uma nova liberdade de pensa mento e de agao, aspiragoes vao desabrochar de novo, e os Mestres vao procurar ansiosamente por aqueles que sao capazes de responder as inspiragoes da alma e ajudar no trabalho interminavel da evolugao para uma nova era. Entao o que vai acontecer acontecer e que, muito mais do que agora, as palavras de minha correspondente vao constituir uma mensagem verdadeira para nos. Precisamos sempre fazer o maximo para elevar um pouco o Carma pesado do mundo, mas nao podemos forgar a lei do crescimento nem em nos, nem nos outros. Muitas vezes tentamos fazer as duas coisas. E
para oferecer oferecer conselho, quand o solicitado, nunca insistir em que algo e certo para os outros so porque aquilo serviu para nos, mas ser util bondosa e silenciosamente quando a ocasiao se apresenta a nos, e deixar os estudantes jovens fazerem seu proprio caminho sob a orientagao de seus proprios estudos e a luz de suas proprias almas. Este e o modo simples e efetivo de servir. E o proprio cami nho do Mestre..., sabiamente sugestivo, nunca se impondo, deixando a alma em absoluta liberdade para fazer sua propria escolha e tomar sua propria decisao, e descobrir no verdadeiro desdobramento criativo a medida e a forga de seus proprios poderes internos. Com minhas melhores saudagoes e desejos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
5. Carta aos Membros (4 de agosto de 1941) Caro Companheiro da Rosa Cruz: Todos os anos me pedem para transmitir uma mensa gem especial de saudagao dos nossos membros aqui para a Suprema Grande Loja, para ser lida la na Convengao Anual. Esta convengao aconteceu ha duas semanas e o relatorio costumeiro vai certamente ser apresentado no Digest.
Seria de se esperar que minha mensagem este ano fosse algo algo diferente das de ocasioes anteriores e que trataria diretamente das questoes serias que enfrentam a America e nos mesmos e da atitude dos nossos membros nas duas jurisdigoes. Portanto, proponho apresentar abaixo a essencia desta mensagem, pois acredito que ela tenha uma nota de encorajamento para nos e
seremos ainda mais tentados a fazer isso quando o tempo da reconstrugao chegar. Vamos notar esta tendencia muito mais nos estudantes mais jovens do que nos mais velhos. Os longos dias e noites da guerra terao ensinado a estes a tolerancia e a paciencia e uma perspectiva muito mais verdadeira do que todos os anos anteriores de experiencia pacifica. Muitos dos estudantes mais velhos ja tem esses atributos da mente e da alma. As exigencias da guerra nao eram necessarias para lhes ensinar isso. Eles nao necessitam de qualquer conselho extremo para se darem as maos e permitirem que os jovens cresgam do seu proprio jeito e aprendam as ligoes que inevitavelmente devem aprender nas circunstancias evolutivas evolutivas de seu proprio Carm a. E les enfrentaram a batalha da vida atraves dos anos com olhos firmes e compreensao clara, e sabem quando devem falar e quando devem ficar calados. Naquela sentenga esta praticamente toda a questao da verdadeira ajuda e orientagao. Precisamos disso, todos nos, e nunca necessitaremos tanto disso quanto no futuro proximo na Senda. Referindo-se a um de seus estudos, a mesma correspondente escreveu: “E um [ensinamento/ que que me elevou em consciencia e varreu para o lado todas as preocupagoes e ansiedades mundanas naquele momento: que eu poderia conservar o Espfrito de Cristo o tempo todo! Este perfodo de estresse e tensao esta esta de fato nos ensinand o a perceber do que somos capazes e do que nao somos capazes em quaisquer circunstancias. E uma escola dura esta em que estamos agora, mas tenho a certeza de que dela vao sair muitas alm as fortes e refinadas, moldadas a partir do cadinho da agonia do mundo.”
<■ * Esta e certamente a verdade. verdade. E a ligao para nos e a de nunca impormos nossas ideias aos outros, outros, nunca buscarmos apressar o desenvolvimento. No entanto, devemos sempre estar prontos
vai tambem ajudar nossos membros na America a aliar mais vigorosamente seus pensamentos, suplicas e esforgos com os nossos. Nao tenho quaJquer duvida de que vai ser assim, pois, nem e preciso dizer, os nossos colegas da America estao agora totalmente acordados para o significado e magnitude da provagao em que estamos envolvidos, envolvidos, e podemos assegurar que eles estao conosco no sentido pleno da palavra. “Voces bem sabem do estresse e das dificuldades que os membros da Gra-B retanha e dos paises do continente tiveram tiveram que enfrentar durante o ultimo ano. Eles foram inacreditavelmente serios serios e dificeis; e se, por um lado, as vezes possamos ter questionado profundamente por que deveriamos ter sido atirados de uma forma tao relutante no meio de um campo de batalha e termos sido obrigados a testemunhar tanta desolagao e sofrimento, por outro, nos foi permitido nao nos esquecermos de nos mesmos, mas de lembrarmos de que se espera que sejamos um exemplo para nossos proximos. Nossos membros demonstraram ser esse exemplo na medida certa no momento mais obscuro, e outros foram inspirados e se fortaleceram com isso. Tentamos nos lembrar de que, apesar das aparencias, o amor mora no coragao de todos e vai prevalecer. prevalecer. Insistim os que o sofri mento e a perda nacionais, em vez de endurecerem e amargarem o carater, vao aprofunda-lo e purifica-lo na forma de ajuda e compaixao humanas. Lembramos de que as Leis Cosmicas se cumprem e oferecem oferecem a nos uma grande oportunidade de evolu gao espiritual atraves da dor. Tentamos ver que, por tras do veu dos acontecimentos, tao desagradaveis e devastadores, o fogo de Deus esta operando, rapida e seguramente, com poder magico, para libertar as almas humanas das amarras da forma e levar-nos adiante para um novo estado de coisas do Espirito. Vi essa concepgao mais ampla nas vidas de nossos membros durante os ultimos anos em outros paises, e e a mensagem mais inspiradora que eu posso enviar a voces sobre eles. Sei que temos sua colaboragao em pensamento, em preces e em agao, que juntos podemos todos entrar nos campos m ais amplos de compreensao
para oferecer oferecer conselho, quand o solicitado, nunca insistir em que algo e certo para os outros so porque aquilo serviu para nos, mas ser util bondosa e silenciosamente quando a ocasiao se apresenta a nos, e deixar os estudantes jovens fazerem seu proprio caminho sob a orientagao de seus proprios estudos e a luz de suas proprias almas. Este e o modo simples e efetivo de servir. E o proprio cami nho do Mestre..., sabiamente sugestivo, nunca se impondo, deixando a alma em absoluta liberdade para fazer sua propria escolha e tomar sua propria decisao, e descobrir no verdadeiro desdobramento criativo a medida e a forga de seus proprios poderes internos. Com minhas melhores saudagoes e desejos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
5. Carta aos Membros (4 de agosto de 1941) Caro Companheiro da Rosa Cruz: Todos os anos me pedem para transmitir uma mensa gem especial de saudagao dos nossos membros aqui para a Suprema Grande Loja, para ser lida la na Convengao Anual. Esta convengao aconteceu ha duas semanas e o relatorio costumeiro vai certamente ser apresentado no Digest.
Seria de se esperar que minha mensagem este ano fosse algo algo diferente das de ocasioes anteriores e que trataria diretamente das questoes serias que enfrentam a America e nos mesmos e da atitude dos nossos membros nas duas jurisdigoes. Portanto, proponho apresentar abaixo a essencia desta mensagem, pois acredito que ela tenha uma nota de encorajamento para nos e
Nao ha qualquer duvida de que houve muito questionamento nas mentes de nossos membros na America sobre a tendencia critica dos acontecimentos do mundo. Tenho a certeza de que eles nao vao esquecer de que tem uma oportunidade unica para comprovar novamente sua sinceridade em seus estudos e para dedicar novamente seus pensamentos e servigo ao proximo. Eles vao se lembrar de que muitos de nossos membros nos paises assolados pela guerra estao passando pela noite escura e so conseguem cooperar em silencio e com esperanga no futuro. Eles vao se lembrar de que nossa Ordem passou por tempos perigosos no passado; por tempos de guerra, perseguigao e convulsoes sociais; e, apesar de em alguns paises isso ter sido conseguido a forga da opiniao publica pela tirania e pela opressao, contudo, a devogao devogao pela Grand e Obra nao conseguiu ser erradicada dos coragoes de seus membros, mas se manikstou com grande brilhantismo e determinaqao depois depois que a hora dificil passou. E assim atualmente e vai continuar sendo assim. Enquanto em outros paises —e —e a Gra-B retanha e a America estao principalmente entre eles —onde a liberdade de pensamento e de agao e uma heranga sem prego que nunca vai ser entregue, nossos membros tem o grande privilegio de seguir e disseminar os ensinamen tos da Ordem para beneficio dos verdadeiros buscadores, e seu exemplo continua a ser uma poderosa e enriquecedora influencia na vida publica e particular. particular. A palavra e o ato do servigo nunca foram manifestados de uma forma tao forte na na Inglaterra como hoje. E como se o sofrimento de seu povo tivesse trazido milhares ao portal do camin ho mistico e os tivesse preparando para dar os primeiros passos nele. Os Mestres da Vida vao usar essa oportunidade. E como voces da Jurisdigao Americana inevitavelmente participam de alguma forma cada vez mais desses sofrimentos conosco, rezo para que nao percam o desafio atual de colocar de lado as questoes menores em favor de uma consciencia e de servigos maiores do novo mundo que vem af. Trata-se de um desafio a todo membro da Ordem e que so pode ser recusado a custa de uma perda do status evolutivo. Vamos enfrentar essa essa emergencia, d eclarar com novo vigor nossas aspiragoes e fazer nossa influencia ser sentida para sempre ao nosso
vai tambem ajudar nossos membros na America a aliar mais vigorosamente seus pensamentos, suplicas e esforgos com os nossos. Nao tenho quaJquer duvida de que vai ser assim, pois, nem e preciso dizer, os nossos colegas da America estao agora totalmente acordados para o significado e magnitude da provagao em que estamos envolvidos, envolvidos, e podemos assegurar que eles estao conosco no sentido pleno da palavra. “Voces bem sabem do estresse e das dificuldades que os membros da Gra-B retanha e dos paises do continente tiveram tiveram que enfrentar durante o ultimo ano. Eles foram inacreditavelmente serios serios e dificeis; e se, por um lado, as vezes possamos ter questionado profundamente por que deveriamos ter sido atirados de uma forma tao relutante no meio de um campo de batalha e termos sido obrigados a testemunhar tanta desolagao e sofrimento, por outro, nos foi permitido nao nos esquecermos de nos mesmos, mas de lembrarmos de que se espera que sejamos um exemplo para nossos proximos. Nossos membros demonstraram ser esse exemplo na medida certa no momento mais obscuro, e outros foram inspirados e se fortaleceram com isso. Tentamos nos lembrar de que, apesar das aparencias, o amor mora no coragao de todos e vai prevalecer. prevalecer. Insistim os que o sofri mento e a perda nacionais, em vez de endurecerem e amargarem o carater, vao aprofunda-lo e purifica-lo na forma de ajuda e compaixao humanas. Lembramos de que as Leis Cosmicas se cumprem e oferecem oferecem a nos uma grande oportunidade de evolu gao espiritual atraves da dor. Tentamos ver que, por tras do veu dos acontecimentos, tao desagradaveis e devastadores, o fogo de Deus esta operando, rapida e seguramente, com poder magico, para libertar as almas humanas das amarras da forma e levar-nos adiante para um novo estado de coisas do Espirito. Vi essa concepgao mais ampla nas vidas de nossos membros durante os ultimos anos em outros paises, e e a mensagem mais inspiradora que eu posso enviar a voces sobre eles. Sei que temos sua colaboragao em pensamento, em preces e em agao, que juntos podemos todos entrar nos campos m ais amplos de compreensao do servigo no futuro imediato.
um servigo mais amp lo vem para toda organizagao e instituigao que trabalhe para a elevagao e aperfeigoamento da h umanida de, e cabe a todo membro uma responsabilidade especial no sentido de que toda a sua habilidade mental e espiritual seja usada ao maximo do lado da Lei e da evolugao Cosmica.”
Com minhas cordiais saudagoes e melhores votos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
6. Carta aos Membros (18 de dezembro de 1941) Caro Companheiro da Rosa Cruz: Nestes dias de mudangas rapidas de atitudes e valores em todos os pianos da vida, fico me perguntando que mudangas de pensamento e agao nossos membros vao demonstrar num mundo desesperadamente necessitado depois que a tensao da guerra tiver passado. Durante o longo periodo de provagao, eles demonstraram —como sou grato por poder ver, e sinto que vao continuar, com certeza, a mostrar enquanto isso tudo durar —uma forga, proposito e bondade em suas respectivas esferas, comparavel com as qualidades genufnas daqueles que atuam em muitos setores da vida e nos servigos, sobre os quais ja ouvimos tanto. E deveria mesmo ser assim, pois nossos estudos nao sao simplesmente uma filosofia para a mente, mas uma visao no coragao e um poder de servir em maos para fortalecer fortalecer e inspirar onde quer que o Carma da vida nos tenha colocado. E, em comum com todos os outros esotericos de qualquer persuasao, temos uma missao especial para realizar exatamente dessa forma humilde, no sentido de fortalecer e inspirar tanto agora quanto nos dias dificeis que virao depois da guerra.
Nao ha qualquer duvida de que houve muito questionamento nas mentes de nossos membros na America sobre a tendencia critica dos acontecimentos do mundo. Tenho a certeza de que eles nao vao esquecer de que tem uma oportunidade unica para comprovar novamente sua sinceridade em seus estudos e para dedicar novamente seus pensamentos e servigo ao proximo. Eles vao se lembrar de que muitos de nossos membros nos paises assolados pela guerra estao passando pela noite escura e so conseguem cooperar em silencio e com esperanga no futuro. Eles vao se lembrar de que nossa Ordem passou por tempos perigosos no passado; por tempos de guerra, perseguigao e convulsoes sociais; e, apesar de em alguns paises isso ter sido conseguido a forga da opiniao publica pela tirania e pela opressao, contudo, a devogao devogao pela Grand e Obra nao conseguiu ser erradicada dos coragoes de seus membros, mas se manikstou com grande brilhantismo e determinaqao depois depois que a hora dificil passou. E assim atualmente e vai continuar sendo assim. Enquanto em outros paises —e —e a Gra-B retanha e a America estao principalmente entre eles —onde a liberdade de pensamento e de agao e uma heranga sem prego que nunca vai ser entregue, nossos membros tem o grande privilegio de seguir e disseminar os ensinamen tos da Ordem para beneficio dos verdadeiros buscadores, e seu exemplo continua a ser uma poderosa e enriquecedora influencia na vida publica e particular. particular. A palavra e o ato do servigo nunca foram manifestados de uma forma tao forte na na Inglaterra como hoje. E como se o sofrimento de seu povo tivesse trazido milhares ao portal do camin ho mistico e os tivesse preparando para dar os primeiros passos nele. Os Mestres da Vida vao usar essa oportunidade. E como voces da Jurisdigao Americana inevitavelmente participam de alguma forma cada vez mais desses sofrimentos conosco, rezo para que nao percam o desafio atual de colocar de lado as questoes menores em favor de uma consciencia e de servigos maiores do novo mundo que vem af. Trata-se de um desafio a todo membro da Ordem e que so pode ser recusado a custa de uma perda do status evolutivo. Vamos enfrentar essa essa emergencia, d eclarar com novo vigor nossas aspiragoes e fazer nossa influencia ser sentida para sempre ao nosso redor onde quer que estejamos. Este desafio para nova agao e para
De fato, qualquer que seja a missao para a qual nossas capacidades individuals vierem a nos chamar no futuro, atraves da aplicagao desses estudos, acho que as condigoes do mundo resultantes da guerra vao exigir que todos nos direcionemos essa missao para caminhos que nos levem a servir nosso proximo. Pois, como o passo rapido da evolugao nos obrigou a pensar nacional e internacionalmente como jama is o fizemos fi zemos,, esse impeto nao e, na minha opiniao, opiniao , um impeto curto e temporario; ele vai ter que permanecer em nos ate que nosso trabalho neste ciclo esteja concluido. Uma mudanga de atitude e de valores nos foi imposta. Em alguns meses ou anos, fomos obrigados a crescer sob o puro impeto da evolugao, talvez mais do que teria sido possivel no periodo de uma vida. Este e um ponto sobre o qual gostaria que os membros ponderassem quando sentem uma sensagao de frustragao em suas vidas e estudos, nas circunstancias atuais. Crescemos nao simplesmente lendo e fazendo experimentos, mas vivendo; e a vida nesses anos recentes tem sido uma disciplina extremamente extremamente drastica e de uma natureza interna interna que jam ais poderiamos poderia mos ter imposto a nos mesmos. mes mos. Voce Voce poderia levar esse pensamento a outras pessoas sempre que puder faze-lo com todo o tato e elevar um pouco a carga pesada do Carma que trazem nas costas? Isso pode ser um preludio de uma missao maior para a qual o Mestre vai inspira-lo. “O Mestre coloca coloca sua pessoa atra s e, mesmo assim, ela e encontrada no local mais importante. Ele nao vive para si mesmo, mesmo assim sua pessoa e preservada. Sendo a pessoa mais altruista de todas, ele suporta e cumpre seu proposito principal.” /
Nesta verdade tripla existe forga e inspiragao. E um ideal
um servigo mais amp lo vem para toda organizagao e instituigao que trabalhe para a elevagao e aperfeigoamento da h umanida de, e cabe a todo membro uma responsabilidade especial no sentido de que toda a sua habilidade mental e espiritual seja usada ao maximo do lado da Lei e da evolugao Cosmica.”
Com minhas cordiais saudagoes e melhores votos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
6. Carta aos Membros (18 de dezembro de 1941) Caro Companheiro da Rosa Cruz: Nestes dias de mudangas rapidas de atitudes e valores em todos os pianos da vida, fico me perguntando que mudangas de pensamento e agao nossos membros vao demonstrar num mundo desesperadamente necessitado depois que a tensao da guerra tiver passado. Durante o longo periodo de provagao, eles demonstraram —como sou grato por poder ver, e sinto que vao continuar, com certeza, a mostrar enquanto isso tudo durar —uma forga, proposito e bondade em suas respectivas esferas, comparavel com as qualidades genufnas daqueles que atuam em muitos setores da vida e nos servigos, sobre os quais ja ouvimos tanto. E deveria mesmo ser assim, pois nossos estudos nao sao simplesmente uma filosofia para a mente, mas uma visao no coragao e um poder de servir em maos para fortalecer fortalecer e inspirar onde quer que o Carma da vida nos tenha colocado. E, em comum com todos os outros esotericos de qualquer persuasao, temos uma missao especial para realizar exatamente dessa forma humilde, no sentido de fortalecer e inspirar tanto agora quanto nos dias dificeis que virao depois da guerra.
Um senso de frustragao paira de fato sobre muitos de nossos membros com relagao ao progresso em seus estudos. Muitos manifestam isso verbalmente. Sinto isso mais ou menos em todos. Mas eles devem se lembrar de que todos os que estao decididos a realizar qu alquer coisa partilham dessa frustragao. frustragao. No entanto, e apenas um momento na longa historia da evolugao. Breve passara e sera engolido no fluxo do tempo. Essa e a nossa esperanga e encorajamento. Enquanto isso, cabe a nos, ou melhor, a nossa missao, sofrer com aqueles que sofrem e sermos merecedores dessa participagao mistica. A provagao terrena esta nos ensinando como renunciar e doar. Esse e o fundamental de todas as religioes; e aqueles que nao foram fortes o suficiente para ensinar a si mesmos, acabam sendo ensinados pela Lei Cosmica, definitiva e inescapavelmente. Se existem aqueles que nao gostam ou nao conseguem partilhar esse sentimento, existe algo de errado com eles. Eles podem ser estudantes, mas nao servos do Mestre. Pois o Mestre conhece os seus, e o que e tirado do bem comum vai ser devolvido, por suas fortes maos, na plenitude dos tempos. Se desviamos nossos olhos, ou recusamos a dor do coragao quando a crucificagao da humanidade se apresenta claramente diante de nos, as coisas nao vao bem. Lembre-se de quao completamente os profetas dos tempos antigos se identificavam com os sofrimentos de sua geragao, quao implacavelmente diagnosticavam a maldade e o homicfdio de sua epoca, quanto escreveram em letras de fogo e pronunciaram uma censura divina sobre as malfeitorias e crueldades dos povos fmpios; mas, acima de tudo, quao profundamente eles participaram e suportaram dentro de si a dor e o sofrimento dos oprimidos e inocentes. inocentes. N a verdade, e
De fato, qualquer que seja a missao para a qual nossas capacidades individuals vierem a nos chamar no futuro, atraves da aplicagao desses estudos, acho que as condigoes do mundo resultantes da guerra vao exigir que todos nos direcionemos essa missao para caminhos que nos levem a servir nosso proximo. Pois, como o passo rapido da evolugao nos obrigou a pensar nacional e internacionalmente como jama is o fizemos fi zemos,, esse impeto nao e, na minha opiniao, opiniao , um impeto curto e temporario; ele vai ter que permanecer em nos ate que nosso trabalho neste ciclo esteja concluido. Uma mudanga de atitude e de valores nos foi imposta. Em alguns meses ou anos, fomos obrigados a crescer sob o puro impeto da evolugao, talvez mais do que teria sido possivel no periodo de uma vida. Este e um ponto sobre o qual gostaria que os membros ponderassem quando sentem uma sensagao de frustragao em suas vidas e estudos, nas circunstancias atuais. Crescemos nao simplesmente lendo e fazendo experimentos, mas vivendo; e a vida nesses anos recentes tem sido uma disciplina extremamente extremamente drastica e de uma natureza interna interna que jam ais poderiamos poderia mos ter imposto a nos mesmos. mes mos. Voce Voce poderia levar esse pensamento a outras pessoas sempre que puder faze-lo com todo o tato e elevar um pouco a carga pesada do Carma que trazem nas costas? Isso pode ser um preludio de uma missao maior para a qual o Mestre vai inspira-lo. “O Mestre coloca coloca sua pessoa atra s e, mesmo assim, ela e encontrada no local mais importante. Ele nao vive para si mesmo, mesmo assim sua pessoa e preservada. Sendo a pessoa mais altruista de todas, ele suporta e cumpre seu proposito principal.” /
Nesta verdade tripla existe forga e inspiragao. E um ideal para o qual estamos prometidos.
um exemplo ao chamar a ira de Deus sobre os povos tiranos e ateus em incomparavel elocugao. “Ate em sua saia se encontra o sangue de pobres inocentes: nao descobri isso por busca secreta, mas em todos estes.”
Minha intengao nao e de fazer nenhum sermao; mas quero ter certeza de que nossa identificagao com a tristeza do mundo e profunda e produtiva no silencio do coragao e carrega uma bengao para multidoes que precisam daquela visita invisfvel para fortalece-los e inspira-los. Nao quero sentir que, pelo fato de sermos aspirantes, po demos ficar seguros e imperturbaveis imperturbaveis dentro do conhecimento esoterico que temos, e achar que nao fazemos parte da crucificagao crucificagao da humanidade. E nossa missao sentir que fazem os parte dela e que precisamos carregar parte de sua carga. O verdadeiro aspirante deveria ser um organismo sensfvel, capaz de receber, de perto e de longe, todas as variagoes e de consciencia, e ser capaz de transmitir o pensa mento e a emogao que vao fortalecer e inspirar outros, tanto proximos quanto distantes, a suportar a dor dessa provagao sem precedentes. precedentes. O momento e crucial e nao e hora em que deverfamos nos preocupar demais com nosso proprio desenvolvimento. desenvolvimento. Tivemos bastante tempo para isso no passado; agora e tempo de colocar em pratica o que temos e somos. Isso e apenas para fazer, fazer, em pequena escala, o que o Cristo fez tao poderosamente e com total abnegagao e que se angustia, mesmo nos dias de hoje, com um mundo sofredor que tateia na diregao da luz. Voces conhecem, tao bem quanto eu, as varias opinioes dos pensadores atuais sobre a causa e o significado da crise mundial que estamos enfrentando. Uma opiniao que se
Um senso de frustragao paira de fato sobre muitos de nossos membros com relagao ao progresso em seus estudos. Muitos manifestam isso verbalmente. Sinto isso mais ou menos em todos. Mas eles devem se lembrar de que todos os que estao decididos a realizar qu alquer coisa partilham dessa frustragao. frustragao. No entanto, e apenas um momento na longa historia da evolugao. Breve passara e sera engolido no fluxo do tempo. Essa e a nossa esperanga e encorajamento. Enquanto isso, cabe a nos, ou melhor, a nossa missao, sofrer com aqueles que sofrem e sermos merecedores dessa participagao mistica. A provagao terrena esta nos ensinando como renunciar e doar. Esse e o fundamental de todas as religioes; e aqueles que nao foram fortes o suficiente para ensinar a si mesmos, acabam sendo ensinados pela Lei Cosmica, definitiva e inescapavelmente. Se existem aqueles que nao gostam ou nao conseguem partilhar esse sentimento, existe algo de errado com eles. Eles podem ser estudantes, mas nao servos do Mestre. Pois o Mestre conhece os seus, e o que e tirado do bem comum vai ser devolvido, por suas fortes maos, na plenitude dos tempos. Se desviamos nossos olhos, ou recusamos a dor do coragao quando a crucificagao da humanidade se apresenta claramente diante de nos, as coisas nao vao bem. Lembre-se de quao completamente os profetas dos tempos antigos se identificavam com os sofrimentos de sua geragao, quao implacavelmente diagnosticavam a maldade e o homicfdio de sua epoca, quanto escreveram em letras de fogo e pronunciaram uma censura divina sobre as malfeitorias e crueldades dos povos fmpios; mas, acima de tudo, quao profundamente eles participaram e suportaram dentro de si a dor e o sofrimento dos oprimidos e inocentes. inocentes. N a verdade, e como se eles escrevessem para a nossa epoca; e ate para nos dar
numa encruzilhada na evolugao e esta decidindo por si so —por que tem idade suficiente para isso —se vai em frente e atravessa os portais de uma consciencia mais ampla ou falha nos ajustes possiveis para tal, para alcangar uma espiral de vida mais elevada atraves do sofrimento que advem da iniciagao. Apesar do ressentimento intenso e do pedido imperativo do mundo todo por retaliagao, focado contra aqueles que libertaram as forgas do mal assim como contra aqueles que as incitaram, soa com intensidade cada vez maior a voz da justiga, justiga , da compaixa com paixao o e do servigo ilimitad i limitad o para um mundo mun do em perigo e necessitado de todas as nagoes nagoes aliadas. N ao e um sinal de que o Cristo esta nascendo na consciencia de muitas pessoas? Pode nao ser exagero dizer que ele esta vindo atraves de personalidades dedicadas de Mestres e discipulos. Se for assim, entao nossa missao fica bem clara. Sejam quais forem nossas indignagoes, sabemos demais para ignorar a questao. quest ao. Deverfamo Dev erfamoss estar prontos de mente e coragao —mesmo mesm o no meio de um a colegao de atribuigoes atrib uigoes e deveres —para receber a forga e a inspiragao que estao certamente descendo sobre nos, e nos centrarmos na distribuigao da dadiva para um mund o que sofre as mais ternveis dores de parto. E possivel que muitos de nos so consigam fazer isso em silencio e de formas humildes, mas se o canal esta aberto, dos locais secretos elevados da alma para mente e para o coragao dedicado e comprometido com o servigo, todas as duvidas vao logo se dissipar em relagao a para que somos chamados e o que precisamos fazer. O chamado esta soando e o servigo nos aguarda. Se nao ouvirmos e virmos, nao havera condenagao, mas teremos perdido a mais rara oportunidade de aprovagao do Mestre e de provar que somos merecedores de reconhecimento. Nas celebragoes do Natal, espero sinceramente que
um exemplo ao chamar a ira de Deus sobre os povos tiranos e ateus em incomparavel elocugao. “Ate em sua saia se encontra o sangue de pobres inocentes: nao descobri isso por busca secreta, mas em todos estes.”
Minha intengao nao e de fazer nenhum sermao; mas quero ter certeza de que nossa identificagao com a tristeza do mundo e profunda e produtiva no silencio do coragao e carrega uma bengao para multidoes que precisam daquela visita invisfvel para fortalece-los e inspira-los. Nao quero sentir que, pelo fato de sermos aspirantes, po demos ficar seguros e imperturbaveis imperturbaveis dentro do conhecimento esoterico que temos, e achar que nao fazemos parte da crucificagao crucificagao da humanidade. E nossa missao sentir que fazem os parte dela e que precisamos carregar parte de sua carga. O verdadeiro aspirante deveria ser um organismo sensfvel, capaz de receber, de perto e de longe, todas as variagoes e de consciencia, e ser capaz de transmitir o pensa mento e a emogao que vao fortalecer e inspirar outros, tanto proximos quanto distantes, a suportar a dor dessa provagao sem precedentes. precedentes. O momento e crucial e nao e hora em que deverfamos nos preocupar demais com nosso proprio desenvolvimento. desenvolvimento. Tivemos bastante tempo para isso no passado; agora e tempo de colocar em pratica o que temos e somos. Isso e apenas para fazer, fazer, em pequena escala, o que o Cristo fez tao poderosamente e com total abnegagao e que se angustia, mesmo nos dias de hoje, com um mundo sofredor que tateia na diregao da luz. Voces conhecem, tao bem quanto eu, as varias opinioes dos pensadores atuais sobre a causa e o significado da crise mundial que estamos enfrentando. Uma opiniao que se destaca bastante e aquela que diz que a humanidade esta
sua plena expressao possa irradiar para fora, para fortalecer e inspirar, para curar e abengoar. Envio a voces meus melhores votos de bem-estar e felicidade, e daquela paz que o mundo nao pode nos dar nem nos tirar, e de orientagao e prosperidade no ano que vai comegar. Em Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
7. Carta aos Membros (10 de junho de 1942) Caro Companheiro da Ordem Rosacruz: A maioria dos membros ja tera percebido, mesmo que apenas a partir de afirmagoes reiteradas feitas pelo radio quase todos os dias, as dificuldades enfrentadas por aqueles que dependem de suprimentos vindos do exterior para suas profissoes ou negocios. Essas dificuldades se aplicam quase enfaticamente ao trabalho de nossa Ordem neste pais; pois todas as nossas monografias, livros livros e jornais nos sao enviados de nossa sede, na California. Mas alguns membros nao parecem ter previsto essas dificuldades e estao um tanto perdidos para compreender por que eles recebem as vezes monografias fora da ordem ou diferente do Grau proprio e consecutivo. O fato e simplesmente o seguinte: alguns suprimento s sao desviados e perdidos no transporte; enquanto outros, pelos quais ficamos esperando por varias semanas, embora estejam de fato no porto de Liverpool, foram retidos pela alfandega, aguardando que fosse expedida uma licenga da Camara de
numa encruzilhada na evolugao e esta decidindo por si so —por que tem idade suficiente para isso —se vai em frente e atravessa os portais de uma consciencia mais ampla ou falha nos ajustes possiveis para tal, para alcangar uma espiral de vida mais elevada atraves do sofrimento que advem da iniciagao. Apesar do ressentimento intenso e do pedido imperativo do mundo todo por retaliagao, focado contra aqueles que libertaram as forgas do mal assim como contra aqueles que as incitaram, soa com intensidade cada vez maior a voz da justiga, justiga , da compaixa com paixao o e do servigo ilimitad i limitad o para um mundo mun do em perigo e necessitado de todas as nagoes nagoes aliadas. N ao e um sinal de que o Cristo esta nascendo na consciencia de muitas pessoas? Pode nao ser exagero dizer que ele esta vindo atraves de personalidades dedicadas de Mestres e discipulos. Se for assim, entao nossa missao fica bem clara. Sejam quais forem nossas indignagoes, sabemos demais para ignorar a questao. quest ao. Deverfamo Dev erfamoss estar prontos de mente e coragao —mesmo mesm o no meio de um a colegao de atribuigoes atrib uigoes e deveres —para receber a forga e a inspiragao que estao certamente descendo sobre nos, e nos centrarmos na distribuigao da dadiva para um mund o que sofre as mais ternveis dores de parto. E possivel que muitos de nos so consigam fazer isso em silencio e de formas humildes, mas se o canal esta aberto, dos locais secretos elevados da alma para mente e para o coragao dedicado e comprometido com o servigo, todas as duvidas vao logo se dissipar em relagao a para que somos chamados e o que precisamos fazer. O chamado esta soando e o servigo nos aguarda. Se nao ouvirmos e virmos, nao havera condenagao, mas teremos perdido a mais rara oportunidade de aprovagao do Mestre e de provar que somos merecedores de reconhecimento. Nas celebragoes do Natal, espero sinceramente que possamos buscar novamente a Luz de Cristo na alma, e que
estao sendo liberados para nos agora. Esperamos que outros sejam liberados oportunamente. A inconveniencia para nos e uma questao secundaria. Alem do mais, acabei de saber da sede, na America, que as normas de exportagao agora profbem qualqu er coisa que nao sejam pacotes bem peque nos para serem enviados para ca ca de cada vez, de modo que, em vez das milhares de monografias que chegavam a nos por navio ate agora, para serem enviadas aos nossos membros, apenas umas poucas duzias vao ser permitidas em cada pacote periodicamente. Isso vai inevitavelmente inevitavelmente significar que, a medida que os suprimentos que temos em maos for diminuindo, havera pouca esperanga esperanga de repo-los totalmente ate que a proibigao seja retirada. Essa escassez vai afetar alguns membros quase que ime diatamente em alguns dos Graus, enquanto outros nao serao muito afetados por pouco tempo. O procedimento que devo, devo, portanto, adotar e o de manter a continuidade com alguns membros por ora ora - embora embora algum as monografias monografias estejam faltando aqui e ali em alguns Gra us - ate que se torne ne cessario avisa-los de que os estudos estarao temporariamente suspensos, para serem retomados numa data mais proxima possivel. Nesses casos, quando a suspensao se tornar necessaria, proponho enviar ao membro uma nota dizendo “Estudos Temporariamente Suspensos” e isso vai lhes indicar a posigao. Encargos pagos antecipadamente vao ficar creditados para o membro em nossos registros e vao ser usados na retomada dos estudos. Nao sera solicitado que os membros em suspensao continuem com seus pagam entos, mas se quiserem fazer isso para dar suporte a Ordem e ao trabalho que ela desenvolve, nos agradeceremos. Nao preciso dizer o quanto me pesa enviar-lhe esta
sua plena expressao possa irradiar para fora, para fortalecer e inspirar, para curar e abengoar. Envio a voces meus melhores votos de bem-estar e felicidade, e daquela paz que o mundo nao pode nos dar nem nos tirar, e de orientagao e prosperidade no ano que vai comegar. Em Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
7. Carta aos Membros (10 de junho de 1942) Caro Companheiro da Ordem Rosacruz: A maioria dos membros ja tera percebido, mesmo que apenas a partir de afirmagoes reiteradas feitas pelo radio quase todos os dias, as dificuldades enfrentadas por aqueles que dependem de suprimentos vindos do exterior para suas profissoes ou negocios. Essas dificuldades se aplicam quase enfaticamente ao trabalho de nossa Ordem neste pais; pois todas as nossas monografias, livros livros e jornais nos sao enviados de nossa sede, na California. Mas alguns membros nao parecem ter previsto essas dificuldades e estao um tanto perdidos para compreender por que eles recebem as vezes monografias fora da ordem ou diferente do Grau proprio e consecutivo. O fato e simplesmente o seguinte: alguns suprimento s sao desviados e perdidos no transporte; enquanto outros, pelos quais ficamos esperando por varias semanas, embora estejam de fato no porto de Liverpool, foram retidos pela alfandega, aguardando que fosse expedida uma licenga da Camara de Comercio para sua liberagao. Alguns desses suprimentos so
de 20 anos sem interrupgao. Tem sido uma tarefa longa e exigente, especialmente nas condigoes recentes, e a minha grande esperanga era de que pudessemos construir uma ponte sobre o perfodo de guerra; mas, em relagao a essa questao, estamos sujeitos as decisoes dos departamentos do governo e so nos resta concordar. Precisamos considerar isso como mais uma dificuldade da guerra, exercitar o bom senso, paciencia e firmeza e esperar que essa interrupgao seja apena s parcial e de curta duragao. Ficarei ieliz se os membros enviassem sua carteirinha de membro quando escrevessem, para que os encargos ja pagos, ou sendo pagos, possam ser registrados. Isso vai ser feito nao apenas para sua satisfagao, mas vai tambem evitar correspondencia adicional para atestar recebimento. recebimento. Com minhas melhores saudagoes e melhores desejos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
8. Carta aos Membros (dezembro de 1942) Caro Com panheiro da Ordem Rosacruz: Rosacruz: Desde que a guerra comegou, a cada celebragao do Natal, tenho escrito escrito uma carta pessoal p ara os membros e, sem duvida, espera-se que eu faga o mesmo tambem este ano. Esta carta, no entanto, vai ser um pouco diferente das q ue a antecederam. Na ultima procurei encorajar os membros a reiterarem sua fe na Lei Cosmica e a persistirem em seus estudos, apesar dos acontecimentos crueis no mundo, que devem inevitavelmente langar uma sombra sobre as festas festas do Nat al e em sua costumeira expressao de felicidade e de boa vontade a todos. Gostaria de
estao sendo liberados para nos agora. Esperamos que outros sejam liberados oportunamente. A inconveniencia para nos e uma questao secundaria. Alem do mais, acabei de saber da sede, na America, que as normas de exportagao agora profbem qualqu er coisa que nao sejam pacotes bem peque nos para serem enviados para ca ca de cada vez, de modo que, em vez das milhares de monografias que chegavam a nos por navio ate agora, para serem enviadas aos nossos membros, apenas umas poucas duzias vao ser permitidas em cada pacote periodicamente. Isso vai inevitavelmente inevitavelmente significar que, a medida que os suprimentos que temos em maos for diminuindo, havera pouca esperanga esperanga de repo-los totalmente ate que a proibigao seja retirada. Essa escassez vai afetar alguns membros quase que ime diatamente em alguns dos Graus, enquanto outros nao serao muito afetados por pouco tempo. O procedimento que devo, devo, portanto, adotar e o de manter a continuidade com alguns membros por ora ora - embora embora algum as monografias monografias estejam faltando aqui e ali em alguns Gra us - ate que se torne ne cessario avisa-los de que os estudos estarao temporariamente suspensos, para serem retomados numa data mais proxima possivel. Nesses casos, quando a suspensao se tornar necessaria, proponho enviar ao membro uma nota dizendo “Estudos Temporariamente Suspensos” e isso vai lhes indicar a posigao. Encargos pagos antecipadamente vao ficar creditados para o membro em nossos registros e vao ser usados na retomada dos estudos. Nao sera solicitado que os membros em suspensao continuem com seus pagam entos, mas se quiserem fazer isso para dar suporte a Ordem e ao trabalho que ela desenvolve, nos agradeceremos. Nao preciso dizer o quanto me pesa enviar-lhe esta notificagao, quando nosso trabalho esta avangando por mais
Mas, nesta carta, estou respondendo a solicitagao de muitos membros que, em momentos diferentes, pediram minha opiniao sobre a Alemanha e sobre a guerra. Portanto, o que eu tenho que escrever e um comentario pessoal e o fago porque os membros pediram que eu o fizesse. Algumas vezes pensei que esses membros eram de opiniao que eu era tao idealista que nao tinha quaisquer opinioes ou comentarios realistas a faze r sobre os assuntos terrenos. terrenos. Ness e caso, so posso dizer que eles estao muito enganados. Eu sou ingles; tenho a mente e o coragao de um ingles. Isso quer dizer que, diante do que temos visto acontecendo na Europa durante esses anos recentes, e em nosso proprio pais, minha opiniao coincide totalmente com a dos meus compatriotas. Estudei o trabalho de muitas escolas de pensamento, escrevi muito a partir de minha propria experiencia como estudante na Senda, mas nunca me considerei, portanto, imune de partilhar sinceramente essa ojeriza comum e desprezo total pela Alemanha barbara —contra a qual tivemos que lutar por 5 anos anos - que mentiu, assassinou, desolou e espezinhou tudo aquilo aquil o pelo que qu e nos, eu e voce, voce, nos esforgamos toda a nossa v ida para promover em prol de nossos companheiros e do mundo. Na o deveria me considerar digno do nome de ocultista, de mfstico ou de Rosacruz —ou —ou ate de homem - se me encolhesse dentro de um pequeno parafso so meu e fechasse meus olhos e ouvidos para o gritante drama sordido de bestialidade sem precedentes em vez de participar da declaragao de opiniao universal em favor de uma justa e rigorosa retaliagao aos atores desumanos que representam esse esse drama. Havia pouca probabilidade de que esse seria o meu caso. Sou amante da liberdade, e a exijo para os meus companheiros. Por recompensa alguma dentro da Cristandade ou fora dela eu frustraria a liberdade da alma humana. Portanto, para o
de 20 anos sem interrupgao. Tem sido uma tarefa longa e exigente, especialmente nas condigoes recentes, e a minha grande esperanga era de que pudessemos construir uma ponte sobre o perfodo de guerra; mas, em relagao a essa questao, estamos sujeitos as decisoes dos departamentos do governo e so nos resta concordar. Precisamos considerar isso como mais uma dificuldade da guerra, exercitar o bom senso, paciencia e firmeza e esperar que essa interrupgao seja apena s parcial e de curta duragao. Ficarei ieliz se os membros enviassem sua carteirinha de membro quando escrevessem, para que os encargos ja pagos, ou sendo pagos, possam ser registrados. Isso vai ser feito nao apenas para sua satisfagao, mas vai tambem evitar correspondencia adicional para atestar recebimento. recebimento. Com minhas melhores saudagoes e melhores desejos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
8. Carta aos Membros (dezembro de 1942) Caro Com panheiro da Ordem Rosacruz: Rosacruz: Desde que a guerra comegou, a cada celebragao do Natal, tenho escrito escrito uma carta pessoal p ara os membros e, sem duvida, espera-se que eu faga o mesmo tambem este ano. Esta carta, no entanto, vai ser um pouco diferente das q ue a antecederam. Na ultima procurei encorajar os membros a reiterarem sua fe na Lei Cosmica e a persistirem em seus estudos, apesar dos acontecimentos crueis no mundo, que devem inevitavelmente langar uma sombra sobre as festas festas do Nat al e em sua costumeira expressao de felicidade e de boa vontade a todos. Gostaria de incentiva-los a fazer isso com muito mais intensidade agora.
para aqueles outros que podem tambem estar interessados nela, vou citar abaixo a essencia de uma carta escrita em margo de 1941 para um grupo de estudantes na America, mas nao ligados a Ordem. Nos, como nagao, temos sido elogiados por esses estudantes estudantes por nossa posigao resoluta durante o perfodo de invasao, e acho que e uma boa oportunidade para dar aos meus correspondentes uma ideia clara de meus proprios sentimentos n aquele momento, os sentimentos que tambem sei serem prevalentes entre nosso povo e de como acredito que esses sentimentos amadureceriam em opinioes internacionais em seu devido tempo. Quase dois anos se passaram desde que manifestei esses sentimentos, e considero que ha pouca duvida agora sobre se eles sao ou nao os sentimentos de cidadaos decentes de todo o mundo. Eis a citagao: “ao escrever a voces, tenho que lembrar que, devido a posigao geografica, voces devem inevitavelmente ver a atual luta gigantesca deste lado do oceano principalmente de um ponto de vista americano. Alem disso, tambem vao naturalmente considerar isso muito pelo angulo teosofico. Isso e inevitavel e natural e, e claro, nao ha nada que se possa dizer contra isso. Mas do meu ponto de vista —e tambem com o ponto de vista teosofico diante de meus olhos - preciso ver a crise crise atual do que poderia ch amar de um angulo m ais realista. realista. “Uma diferenga fundamental me vem a mente, e nao e sem importancia, pois tem uma forte relagao com a atitude mantida contra a Alemanha aqui agora e o que se pode esperar que seja no final da guerra quando a Alemanha tera que enfrentar alguns fatos bem crueis. Estou me referindo ao ponto destacado por voces de que a guerra atual e uma guerra singular e resultante do trabalho de forgas particulares ate agora desconh ecidas na historia e, portanto, aparentemente enaltecendo o papel da Alemanha como algo excepcional em sua historia e pedindo mais por perdao do que por punigao rigorosa. Minha opiniao e que os ingleses nao
Mas, nesta carta, estou respondendo a solicitagao de muitos membros que, em momentos diferentes, pediram minha opiniao sobre a Alemanha e sobre a guerra. Portanto, o que eu tenho que escrever e um comentario pessoal e o fago porque os membros pediram que eu o fizesse. Algumas vezes pensei que esses membros eram de opiniao que eu era tao idealista que nao tinha quaisquer opinioes ou comentarios realistas a faze r sobre os assuntos terrenos. terrenos. Ness e caso, so posso dizer que eles estao muito enganados. Eu sou ingles; tenho a mente e o coragao de um ingles. Isso quer dizer que, diante do que temos visto acontecendo na Europa durante esses anos recentes, e em nosso proprio pais, minha opiniao coincide totalmente com a dos meus compatriotas. Estudei o trabalho de muitas escolas de pensamento, escrevi muito a partir de minha propria experiencia como estudante na Senda, mas nunca me considerei, portanto, imune de partilhar sinceramente essa ojeriza comum e desprezo total pela Alemanha barbara —contra a qual tivemos que lutar por 5 anos anos - que mentiu, assassinou, desolou e espezinhou tudo aquilo aquil o pelo que qu e nos, eu e voce, voce, nos esforgamos toda a nossa v ida para promover em prol de nossos companheiros e do mundo. Na o deveria me considerar digno do nome de ocultista, de mfstico ou de Rosacruz —ou —ou ate de homem - se me encolhesse dentro de um pequeno parafso so meu e fechasse meus olhos e ouvidos para o gritante drama sordido de bestialidade sem precedentes em vez de participar da declaragao de opiniao universal em favor de uma justa e rigorosa retaliagao aos atores desumanos que representam esse esse drama. Havia pouca probabilidade de que esse seria o meu caso. Sou amante da liberdade, e a exijo para os meus companheiros. Por recompensa alguma dentro da Cristandade ou fora dela eu frustraria a liberdade da alma humana. Portanto, para o bem daqueles membros que desejaram ter minha minha opiniao, e
Voces devem ter lido o livreto que foi recentemente publicado chamado “Registro Negro”, de Sir Robert Vansittart, que contem o texto completo de sete transmissoes feitas por ele aos ouvintes do exterior. Os extratos publicados aqui foram tao apreciados e comentados que as conversas foram impressas sem cortes. No caso de voces nao terem lido, eu lhes enviei uma copia em separado. Duvid o que alguem tenha conseguido expor os fatos fatos de uma forma tao concisa e verdadeira verdadeira para qua lquer pes soa compreender. O que esse registro mostra? Que a guerra atual e apenas uma de uma serie de guerras da Alemanha atraves dos seculos, com o mesmo objetivo de agressao, brutalidade e dominagao. Voces vao observar que o escritor cita o historiador Tacito e foi criticado por alguns sentimentalistas por ter feito isso. Por que razao e dificil ver..., exceto que essas pessoas, como muitos idealistas, cultivam uma perversao mental que e sempre um perigo para a vida nacional. Se nao conse guimos acreditar em fatos historicos, em que vamos acreditar? Pelo fato de acreditarmos em evolugao, sera que isso e razao suficiente para fecharmos nossos olhos para os fatos historicos? Sera que a evolugao nao se constitui de fatos historicos? Se nao, de que consiste ela? Fabulas, mitos, mentiras? Mas se os fatos historicos sao exatamente o tecido da evolugao, por outro lado, o sistema universal como um todo e um tecido de mentiras e nos somos os maiores mentirosos nele, o que eles provam sobre a Alemanha? Eles provam conclusivamente que ela tem sido uma m aldigao encarnada para seus vizinhos por seculos, uma agressora, uma trapaceira, uma mentirosa e uma invasora de outras nagoes desde o imcio. Esta e a diferenga fundamental que cito, entre a visao idealista da causa singular sugerida a nos em oposigao ao que a historia prova ser verdade factual e incontestavel: que esta muito longe de a Alemanha ser forgada de forma um tanto impotente por forgas alem de seu controle a fazer uma investida desum ana sobre nagoes inofensivas visando a dominagao do mundo; este tem sido seu papel e objetivo comum por muitos seculos. Os fatos historicos provam, suponho que sem questionar, que os barbaros tentaram a mesma coisa duas vezes so no meu periodo de vida. Este e o ponto de vista ingles, realista e baseado em fatos, contra o qual nao ha esperanga de prevalecer qualquer outro tipo de atitude. Tacito, como devem saber, escreveu sua Alemanha em 98 d.C. e,
para aqueles outros que podem tambem estar interessados nela, vou citar abaixo a essencia de uma carta escrita em margo de 1941 para um grupo de estudantes na America, mas nao ligados a Ordem. Nos, como nagao, temos sido elogiados por esses estudantes estudantes por nossa posigao resoluta durante o perfodo de invasao, e acho que e uma boa oportunidade para dar aos meus correspondentes uma ideia clara de meus proprios sentimentos n aquele momento, os sentimentos que tambem sei serem prevalentes entre nosso povo e de como acredito que esses sentimentos amadureceriam em opinioes internacionais em seu devido tempo. Quase dois anos se passaram desde que manifestei esses sentimentos, e considero que ha pouca duvida agora sobre se eles sao ou nao os sentimentos de cidadaos decentes de todo o mundo. Eis a citagao: “ao escrever a voces, tenho que lembrar que, devido a posigao geografica, voces devem inevitavelmente ver a atual luta gigantesca deste lado do oceano principalmente de um ponto de vista americano. Alem disso, tambem vao naturalmente considerar isso muito pelo angulo teosofico. Isso e inevitavel e natural e, e claro, nao ha nada que se possa dizer contra isso. Mas do meu ponto de vista —e tambem com o ponto de vista teosofico diante de meus olhos - preciso ver a crise crise atual do que poderia ch amar de um angulo m ais realista. realista. “Uma diferenga fundamental me vem a mente, e nao e sem importancia, pois tem uma forte relagao com a atitude mantida contra a Alemanha aqui agora e o que se pode esperar que seja no final da guerra quando a Alemanha tera que enfrentar alguns fatos bem crueis. Estou me referindo ao ponto destacado por voces de que a guerra atual e uma guerra singular e resultante do trabalho de forgas particulares ate agora desconh ecidas na historia e, portanto, aparentemente enaltecendo o papel da Alemanha como algo excepcional em sua historia e pedindo mais por perdao do que por punigao rigorosa. Minha opiniao e que os ingleses nao vao —e —e espero que nunca o fagam - aceitar essa visao a favor da Alemanha. Nao esta de acordo com os fatos e e, portanto, injusta.
classico, voces vao ver a Alemanha descrita para a vida. Se ainda nao leram, sua primeira leitura vai exigir exigir varias pausas e, apesar de seculos de civilizagao avangada entre as nagoes desde aquela epoca, voces vao —mesmo que relutantemente —reconhecer muito bem a sinistra semelhanga. “N ao so is so”, escreve o grande historiador, “eles realmente acham que e coisa de fraco e estupido conseguir pelo suor do trabalho o que eles poderiam conseguir pelo sangue”. Foi essa a frase que Vansittart citou. Mas a verdade e muitas vezes uma intrusa ameagadora para os idealistas e sentimentalistas. Felizmente, estes ultimos tem se reduzido a uma minoria insignificante tanto aqui quanto no exterior, e sua voz nao comanda mais o respeito. Voces vao concluir sem errar que procuro converter voces ao realismo —a qualquer coisa parecida que sou —e a um naoconformismo ao idealismo que voces possuem. Nossos ideais no campo do ocultismo sao uma coisa, e nossa perspectiva sobre os assuntos terrenos e os direitos comuns da pobre humanidade sao outra. outra. M inhas consideragoes tambem nao sao um a acusagao dos ideais esotericos como os concebemos. Sobre isso, todos conco rdamo s..., pelo menos ate cert certo o ponto. Mas neste dommio dos assuntos terrenos nos na Inglaterra temos nossos pes firmemente colocados sobre o alicerce do realismo adamantino. Fomos forgados pelo pelo inimigo comum e desumano da humanidade a recebe-lo no portao com a unica arma de uso e crenga seculares: a forga. Af nao ha lugar para o idealismo. Acrueldade mais abominavel e infernal dos barbaros durante esses tres tres ultimos anos fazem a credibilidade cambalear. cambalear. Acrueld ade e tanta - e voces voces estao famili arizado s com os registros dela —como —como para varrer para fora do vocabulario do homem a propria sugestao de se usar o idealismo para lidar com essas coisas. E por isso que nossos estadistas de renome deixaram de lado, quase com desdenhosa impaciencia, os lamentos prematuros e insensatos de alguns no sentido de definir objetivos objetivos de paz diante de um inimigo com coragao e mente dedicados a destruir a vida democratica. Digo ‘coragao ‘coragao e mente’, nao ‘alm a’. Nao po demos pensar aqui na Alemanha em termos de alma, porque nao percebemos qualquer expressao dela. Grandes povos de tradigao e cultura nao odeiam a alma quando a veem se manifestando. Mas, atualmente, por toda a Europa, desce sobre a Alemanha um odio com uma forga inconcebivel e carregado de consequencias devastadoras num futuro proximo; mas esta voltado para o coragao e mente
classico, voces vao ver a Alemanha descrita para a vida. Se ainda nao leram, sua primeira leitura vai exigir exigir varias pausas e, apesar de seculos de civilizagao avangada entre as nagoes desde aquela epoca, voces vao —mesmo que relutantemente —reconhecer muito bem a sinistra semelhanga. “N ao so is so”, escreve o grande historiador, “eles realmente acham que e coisa de fraco e estupido conseguir pelo suor do trabalho o que eles poderiam conseguir pelo sangue”. Foi essa a frase que Vansittart citou. Mas a verdade e muitas vezes uma intrusa ameagadora para os idealistas e sentimentalistas. Felizmente, estes ultimos tem se reduzido a uma minoria insignificante tanto aqui quanto no exterior, e sua voz nao comanda mais o respeito. Voces vao concluir sem errar que procuro converter voces ao realismo —a qualquer coisa parecida que sou —e a um naoconformismo ao idealismo que voces possuem. Nossos ideais no campo do ocultismo sao uma coisa, e nossa perspectiva sobre os assuntos terrenos e os direitos comuns da pobre humanidade sao outra. outra. M inhas consideragoes tambem nao sao um a acusagao dos ideais esotericos como os concebemos. Sobre isso, todos conco rdamo s..., pelo menos ate cert certo o ponto. Mas neste dommio dos assuntos terrenos nos na Inglaterra temos nossos pes firmemente colocados sobre o alicerce do realismo adamantino. Fomos forgados pelo pelo inimigo comum e desumano da humanidade a recebe-lo no portao com a unica arma de uso e crenga seculares: a forga. Af nao ha lugar para o idealismo. Acrueldade mais abominavel e infernal dos barbaros durante esses tres tres ultimos anos fazem a credibilidade cambalear. cambalear. Acrueld ade e tanta - e voces voces estao famili arizado s com os registros dela —como —como para varrer para fora do vocabulario do homem a propria sugestao de se usar o idealismo para lidar com essas coisas. E por isso que nossos estadistas de renome deixaram de lado, quase com desdenhosa impaciencia, os lamentos prematuros e insensatos de alguns no sentido de definir objetivos objetivos de paz diante de um inimigo com coragao e mente dedicados a destruir a vida democratica. Digo ‘coragao ‘coragao e mente’, nao ‘alm a’. Nao po demos pensar aqui na Alemanha em termos de alma, porque nao percebemos qualquer expressao dela. Grandes povos de tradigao e cultura nao odeiam a alma quando a veem se manifestando. Mas, atualmente, por toda a Europa, desce sobre a Alemanha um odio com uma forga inconcebivel e carregado de consequencias devastadoras num futuro proximo; mas esta voltado para o coragao e mente dedicados da Alemanha. Sua alma ha muito foi permutada pelo
Voces devem ter lido o livreto que foi recentemente publicado chamado “Registro Negro”, de Sir Robert Vansittart, que contem o texto completo de sete transmissoes feitas por ele aos ouvintes do exterior. Os extratos publicados aqui foram tao apreciados e comentados que as conversas foram impressas sem cortes. No caso de voces nao terem lido, eu lhes enviei uma copia em separado. Duvid o que alguem tenha conseguido expor os fatos fatos de uma forma tao concisa e verdadeira verdadeira para qua lquer pes soa compreender. O que esse registro mostra? Que a guerra atual e apenas uma de uma serie de guerras da Alemanha atraves dos seculos, com o mesmo objetivo de agressao, brutalidade e dominagao. Voces vao observar que o escritor cita o historiador Tacito e foi criticado por alguns sentimentalistas por ter feito isso. Por que razao e dificil ver..., exceto que essas pessoas, como muitos idealistas, cultivam uma perversao mental que e sempre um perigo para a vida nacional. Se nao conse guimos acreditar em fatos historicos, em que vamos acreditar? Pelo fato de acreditarmos em evolugao, sera que isso e razao suficiente para fecharmos nossos olhos para os fatos historicos? Sera que a evolugao nao se constitui de fatos historicos? Se nao, de que consiste ela? Fabulas, mitos, mentiras? Mas se os fatos historicos sao exatamente o tecido da evolugao, por outro lado, o sistema universal como um todo e um tecido de mentiras e nos somos os maiores mentirosos nele, o que eles provam sobre a Alemanha? Eles provam conclusivamente que ela tem sido uma m aldigao encarnada para seus vizinhos por seculos, uma agressora, uma trapaceira, uma mentirosa e uma invasora de outras nagoes desde o imcio. Esta e a diferenga fundamental que cito, entre a visao idealista da causa singular sugerida a nos em oposigao ao que a historia prova ser verdade factual e incontestavel: que esta muito longe de a Alemanha ser forgada de forma um tanto impotente por forgas alem de seu controle a fazer uma investida desum ana sobre nagoes inofensivas visando a dominagao do mundo; este tem sido seu papel e objetivo comum por muitos seculos. Os fatos historicos provam, suponho que sem questionar, que os barbaros tentaram a mesma coisa duas vezes so no meu periodo de vida. Este e o ponto de vista ingles, realista e baseado em fatos, contra o qual nao ha esperanga de prevalecer qualquer outro tipo de atitude. Tacito, como devem saber, escreveu sua Alemanha em 98 d.C. e, naquele pequeno registro magistral, conhecido por todo estudioso
pai das mentiras, e o prego que ela vai pagar sera uma humilhagao desprezivel e uma vergonha incomparavel. A Alemanha e a paria das nagoes da terra. Ela se disciplinou para seu grande climax durante 20 seculos de mas intengoes e malefTcios; e embora, como povo submisso, seja trazida em algum longfnquo tempo futuro para a federagao das nagoes, nunca mais na Inglaterra o nome Alemanha vai ser confiavel, nunca mais as nagoes oprimidas vao confiar nela. As maos que ela estende em amizade ou comercio vao revoltar qualquer amante da humanidade, pois um espectro vai sempre pairar sobre ela. Sera sempre um a mao traigoeira traigoeira e ensanguentada. Sera cercada, vigiada e guardada por forga superior, ate quando o sofrimento e a penitencia tiverem sangrado a maldigao enraizada do coragao e da mente, e uma alma vier a nascer nela. Voces dizem que a Alemanha precisa de perdao. Sem duvida ela vai precisar disso, e muito; m as nao conhego ninguem que va fazer isso. Perdao e uma palavra estranha em relagao a questao atual, tao estranha que nunca e mencionada neste caso. “Aquele que derramou sangue humano, pelo homem tera seu sangue derramado”. Isso e nao so realista, mas biblico. Existem mais palavras bfblicas esmagadoras e fatfdicas. “Os revoltosos se aprofundaram na matanga, para que eu seja o exprobrador de todos eles”. “Tambem em tua veste se encontra o sangue das almas dos pobres inocentes: eu nao encontrei por busca secreta, mas em todos eles”. O sangue das almas dos pobres inocentes! Em nome de Cristo, quanta verdade, e quao condenavel! E isso ainda e feito com uma esperteza e intengao intengao diabolicas que marcam a Alemanha como o criminoso mais profundamente manchado que a Providencia ja permitiu que desgragasse a evolugao humana. Mas finalmente finalmente a balanga pe ndeu para o outro lado e seu proprio solo esta destinado a testemunhar que seu proprio sangue corrupto vai escurece-lo. Que seja concedida misericordia, como disse Churchill, para as pessoas da Alemanha, para os que imploram por isso. Misericordia alguma vai ser concedida aos que estao no poder, ou aqueles que foram instigados e os seguiram. Perdao nao vai haver. Ela vai pagar o prego alto de uma nagao devastada e de uma vida nacional arruinada. Nao espero que nem os idealistas da Inglaterra pronunciem a palavra perdao. A voz nacional vai atira-la no
Nao . Esta guer ra e uma guerra realista, e seu desfecho sera realista. realista. Ha uma lei para as nagoes assim como para os individuos. Quando um assassino e levado a julgamento, condenado e sentenciado sentenciado a pena capital, nao se permite que qualquer voz idealista interfira com o fragil pretexto de que o criminoso necessita de perdao. A lei, baseada na autoridade bfblica e estabelecida por meio de experiencias vividas, toma seu curso justo. Uma nagao, com o registro da Aleman ha, na o pode ser levada a execugao, execugao, mas qu e ela deva ser levada obrigatoriamente as barras da justiga internacional e ser condenada nos termos mais rigidos e submetida as penas mais rigorosas dentro da lei internacional, isso e certo e adequado. Confio que a Inglaterra vai garantir que isso acontega.”*
Existe apenas um ponto de pesar - se e qu e existe existe algum —que sinto ao escrever esta carta e isso tem a ver com fazer desse assunto o tema de uma mensagem natalina. Mas as celebragoes estao quase esquecidas, pois estamos todos no meio de uma catastrofe mundial e somos afetados de uma forma ou de outra. Quase nao nos cabe sentir paz e alegria em meio a indignagao, ao desapontamento e ao sofrimento universais. universais. Cabe a nos participar plenamente na firme intengao com a qual as nagoes se comprometeram: de que por nossa forga de pen samento, e por quaisquer outros meios que temos em nosso poder, vamos fortalecer ao maximo nossos companheiros no combate onde quer que estejam e insistir numa retaliagao dura em nome da justiga comum para qualquer criminoso que tenha levantado uma mao ensangu entada contra pessoas inocentes e indefesas. *
Cump re ressaltar que o Frater Frater Raymund Raymund Andrea enfatiza enfatiza no imcio imcio deste artigo ser ele um comentario pessoal; um ponto de vista que respeitamos, entendendo que parte de alguem que viveu as agruras das duas grandes guerras mundiais. Assim, para nao trair o texto, e mesmo toda a obra de Frater Andrea, optamos por mante-lo na Integra, ressalvando que ele nao representa o pensamento e nem a
pai das mentiras, e o prego que ela vai pagar sera uma humilhagao desprezivel e uma vergonha incomparavel. A Alemanha e a paria das nagoes da terra. Ela se disciplinou para seu grande climax durante 20 seculos de mas intengoes e malefTcios; e embora, como povo submisso, seja trazida em algum longfnquo tempo futuro para a federagao das nagoes, nunca mais na Inglaterra o nome Alemanha vai ser confiavel, nunca mais as nagoes oprimidas vao confiar nela. As maos que ela estende em amizade ou comercio vao revoltar qualquer amante da humanidade, pois um espectro vai sempre pairar sobre ela. Sera sempre um a mao traigoeira traigoeira e ensanguentada. Sera cercada, vigiada e guardada por forga superior, ate quando o sofrimento e a penitencia tiverem sangrado a maldigao enraizada do coragao e da mente, e uma alma vier a nascer nela. Voces dizem que a Alemanha precisa de perdao. Sem duvida ela vai precisar disso, e muito; m as nao conhego ninguem que va fazer isso. Perdao e uma palavra estranha em relagao a questao atual, tao estranha que nunca e mencionada neste caso. “Aquele que derramou sangue humano, pelo homem tera seu sangue derramado”. Isso e nao so realista, mas biblico. Existem mais palavras bfblicas esmagadoras e fatfdicas. “Os revoltosos se aprofundaram na matanga, para que eu seja o exprobrador de todos eles”. “Tambem em tua veste se encontra o sangue das almas dos pobres inocentes: eu nao encontrei por busca secreta, mas em todos eles”. O sangue das almas dos pobres inocentes! Em nome de Cristo, quanta verdade, e quao condenavel! E isso ainda e feito com uma esperteza e intengao intengao diabolicas que marcam a Alemanha como o criminoso mais profundamente manchado que a Providencia ja permitiu que desgragasse a evolugao humana. Mas finalmente finalmente a balanga pe ndeu para o outro lado e seu proprio solo esta destinado a testemunhar que seu proprio sangue corrupto vai escurece-lo. Que seja concedida misericordia, como disse Churchill, para as pessoas da Alemanha, para os que imploram por isso. Misericordia alguma vai ser concedida aos que estao no poder, ou aqueles que foram instigados e os seguiram. Perdao nao vai haver. Ela vai pagar o prego alto de uma nagao devastada e de uma vida nacional arruinada. Nao espero que nem os idealistas da Inglaterra pronunciem a palavra perdao. A voz nacional vai atira-la no abismo.
Nao pego desculpas por esta mensagem de Natal, pois a crueldade pavorosa que foi solta sobre o mundo pelos lideres alemaes, com o consentimento e apoio consistente do povo alemao, deveria nos determinar todo dia e toda hora a atirar toda a gama de influencia que temos na balanga para a queda e a aniquilagao de uma instituigao que nao e digna nem em nome de fazer parte de uma alianga de nagoes civilizadas e cultas. Envio a todos os membros meus sinceros pensamentos e melhores votos de uma nova iluminagao, nova coragem e maior progresso agora e durante o ano que vai comegar. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
9. Carta aos Membros (20 de abril de 1943) Caro Companheiro da Ordem Rosa Cruz: No ultimo mes de junho, escrevi aos membros a respeito dos suprimentos de monografias que sao enviados a nos pela sede na America e destaquei que, de acordo com os regulamentos da Camara de Comercio daqui e dos regulamentos de importagao e exportagao em vigor aqui e na America, durante a guerra, seria permitido o envio de apenas uma pequena quantidade das monografias que normalmente sao despachadas para nos periodicamente devido a dificuldades com transporte. Obviamente, a medida que os meses foram passando, os suprimentos de monografias em estoque diminuiram de forma constante e alguns dos Graus estao agora esgotados. Os pequenos pacotes que recebemos periodicamente me
Nao . Esta guer ra e uma guerra realista, e seu desfecho sera realista. realista. Ha uma lei para as nagoes assim como para os individuos. Quando um assassino e levado a julgamento, condenado e sentenciado sentenciado a pena capital, nao se permite que qualquer voz idealista interfira com o fragil pretexto de que o criminoso necessita de perdao. A lei, baseada na autoridade bfblica e estabelecida por meio de experiencias vividas, toma seu curso justo. Uma nagao, com o registro da Aleman ha, na o pode ser levada a execugao, execugao, mas qu e ela deva ser levada obrigatoriamente as barras da justiga internacional e ser condenada nos termos mais rigidos e submetida as penas mais rigorosas dentro da lei internacional, isso e certo e adequado. Confio que a Inglaterra vai garantir que isso acontega.”*
Existe apenas um ponto de pesar - se e qu e existe existe algum —que sinto ao escrever esta carta e isso tem a ver com fazer desse assunto o tema de uma mensagem natalina. Mas as celebragoes estao quase esquecidas, pois estamos todos no meio de uma catastrofe mundial e somos afetados de uma forma ou de outra. Quase nao nos cabe sentir paz e alegria em meio a indignagao, ao desapontamento e ao sofrimento universais. universais. Cabe a nos participar plenamente na firme intengao com a qual as nagoes se comprometeram: de que por nossa forga de pen samento, e por quaisquer outros meios que temos em nosso poder, vamos fortalecer ao maximo nossos companheiros no combate onde quer que estejam e insistir numa retaliagao dura em nome da justiga comum para qualquer criminoso que tenha levantado uma mao ensangu entada contra pessoas inocentes e indefesas. *
Cump re ressaltar que o Frater Frater Raymund Raymund Andrea enfatiza enfatiza no imcio imcio deste artigo ser ele um comentario pessoal; um ponto de vista que respeitamos, entendendo que parte de alguem que viveu as agruras das duas grandes guerras mundiais. Assim, para nao trair o texto, e mesmo toda a obra de Frater Andrea, optamos por mante-lo na Integra, ressalvando que ele nao representa o pensamento e nem a posigao da Ordem Rosacruz, AMOR C. N. do R. R.
alguns membros, mas, no geral, ha pouca esperanga de colocalos totalmente em dia ou de dar continuidade ao trabalho de membros que foram suspensos em meses recentes, ate o fim da guerra, com a retomada no rmal do fluxo dos suprimentos. Estou recolocando este assunto para os membros agora, e para qual quer membro novo desde desde junho, para assegurar-lhes de que, quando acontecer que monografias de alguns dos Graus que eles tiverem feito estiverem faltando, ou quando as monog rafias as vezes pararem de chegar a eles, eles, nao se trata trata de falta de atengao ou negligencia, mas se deve totalmente as condigoes de guerra, e posso apen as ter a esperanga de poder retomar a normalidade dos estudos quando as restrigoes ao suprimento tiverem tiverem cessado. A maioria dos membros assim afetados compreende a po sigao e estao pacientemente aguardando a volta aos tempos normais. Alguns, no entanto, ainda nao conseguem entender por que deveriam ser retidos retidos dessa forma. M as todos ja ouvimos muitas comunicagSes oficiais em relagao as dificuldades de transporte e elas devem deixar essa questao bem clara, considerando que dependemos de material que nos e enviado do do exterior exte rior.. Mas, de um modo mod o geral, os membros afe tados por essa escassez de material ace itaram essa su spensao spensa o temporaria —ou —ou esses pulos de monografias nos Graus —com a compreensao e a perspectiva que se esperava deles. Passando para outro aspecto da influencia da guerra sobre sobre os membros, percebi em em alguns um sinal de desapontamento por acharem que as condigoes da guerra estao contra eles no que diz respeito a seus estudos. Era de se esperar. Segundo eles, uma das causas principais do impedimento e simplesmente a fadiga ffsica e mental devido ao excesso de horas de trabalho ou de tarefas. tarefas. Com a maior boa vontade do mundo, e apesar do interesse contfnuo em seus estudos, por uma razao
Nao pego desculpas por esta mensagem de Natal, pois a crueldade pavorosa que foi solta sobre o mundo pelos lideres alemaes, com o consentimento e apoio consistente do povo alemao, deveria nos determinar todo dia e toda hora a atirar toda a gama de influencia que temos na balanga para a queda e a aniquilagao de uma instituigao que nao e digna nem em nome de fazer parte de uma alianga de nagoes civilizadas e cultas. Envio a todos os membros meus sinceros pensamentos e melhores votos de uma nova iluminagao, nova coragem e maior progresso agora e durante o ano que vai comegar. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
9. Carta aos Membros (20 de abril de 1943) Caro Companheiro da Ordem Rosa Cruz: No ultimo mes de junho, escrevi aos membros a respeito dos suprimentos de monografias que sao enviados a nos pela sede na America e destaquei que, de acordo com os regulamentos da Camara de Comercio daqui e dos regulamentos de importagao e exportagao em vigor aqui e na America, durante a guerra, seria permitido o envio de apenas uma pequena quantidade das monografias que normalmente sao despachadas para nos periodicamente devido a dificuldades com transporte. Obviamente, a medida que os meses foram passando, os suprimentos de monografias em estoque diminuiram de forma constante e alguns dos Graus estao agora esgotados. Os pequenos pacotes que recebemos periodicamente me permitem completar alguns numeros que faltavam para
A maioria de nos sente isso as vezes. Mas acho que essa sensagao de frustragao deveria ser aceita com paciencia e determinagao. Estamos partilhando do Carma das nagoes e podemos confiar na Lei Cosmica que trabalha conosco e atraves de nos no sentido de estabelecer, em seu devido tempo, o equilibrio na vida de todos os aspirantes sinceros e sensatos. Pelo nosso ponto de vista, horas preciosas, que poderfamos ter usado para uma finalidade boa e nobre nos foram subtrafdas. Mesmo assim, estou certo de que essas horas nao foram perdidas, mas usadas para uma finalidade ainda mais nobre; e, nesse sentido, vamos descobrir que tem sido feito muito mais para nos do que poderfamos ter feito feito sozinhos para nos mesmos. A agao e a experiencia tomaram o lugar da medi tagao; mas quando a tarefa estiver conclufda, vamos trazer uma nova compreensao e conhecimento conhecimento para o momento do silencio e descobrir um enriquecimento da personalidade e da tecnica que advem apenas do servigo ativo. Portanto, quaisquer que sejam os impedimentos ou desapontamentos ou cansago causados pelas condigoes da guerra, vamos manter a meta silenciosamente em mente ate que a pressao das circunstancias seja removida, e vamos entao olhar para tras com uma calma e seguranga singular da alma por termos feito nossa parte na fase mais perscrutadora de evolugao. Sei que nao tem sido facil para muitos de nos aceitarmos graciosamente tudo o que nos foi imposto e que esta contido na simples frase: ‘pressao das circunstancias’; mas como entendo plenamente o que isso significa na vida do estudante, compreendo tambem suas reagoes a isto. isto. Tambem nao devemos nos envergonhar das nossas reagoes, sejam la quais forem. Sei que esses anos de guerras das mais crueis tem sido uma provagao seria para os que tem mente sensfvel e elevada e para
alguns membros, mas, no geral, ha pouca esperanga de colocalos totalmente em dia ou de dar continuidade ao trabalho de membros que foram suspensos em meses recentes, ate o fim da guerra, com a retomada no rmal do fluxo dos suprimentos. Estou recolocando este assunto para os membros agora, e para qual quer membro novo desde desde junho, para assegurar-lhes de que, quando acontecer que monografias de alguns dos Graus que eles tiverem feito estiverem faltando, ou quando as monog rafias as vezes pararem de chegar a eles, eles, nao se trata trata de falta de atengao ou negligencia, mas se deve totalmente as condigoes de guerra, e posso apen as ter a esperanga de poder retomar a normalidade dos estudos quando as restrigoes ao suprimento tiverem tiverem cessado. A maioria dos membros assim afetados compreende a po sigao e estao pacientemente aguardando a volta aos tempos normais. Alguns, no entanto, ainda nao conseguem entender por que deveriam ser retidos retidos dessa forma. M as todos ja ouvimos muitas comunicagSes oficiais em relagao as dificuldades de transporte e elas devem deixar essa questao bem clara, considerando que dependemos de material que nos e enviado do do exterior exte rior.. Mas, de um modo mod o geral, os membros afe tados por essa escassez de material ace itaram essa su spensao spensa o temporaria —ou —ou esses pulos de monografias nos Graus —com a compreensao e a perspectiva que se esperava deles. Passando para outro aspecto da influencia da guerra sobre sobre os membros, percebi em em alguns um sinal de desapontamento por acharem que as condigoes da guerra estao contra eles no que diz respeito a seus estudos. Era de se esperar. Segundo eles, uma das causas principais do impedimento e simplesmente a fadiga ffsica e mental devido ao excesso de horas de trabalho ou de tarefas. tarefas. Com a maior boa vontade do mundo, e apesar do interesse contfnuo em seus estudos, por uma razao ou outra eles sentem que seu progresso e retardado.
elevada e permanecem inabalaveis. De fato, as reagoes apenas mostram como eram fortes e intencionais os ideais em foco. E a alma forte que reage, nao a fraca. E esse e um augurio de uma atitude mais determinada em relagao a meta quando as condigoes inibidoras tiverem desaparecido. Exprimo isso com um tom de encorajamento para os membros que me revelaram como suas vidas ficaram diffceis ultimamente e cujos desapontamentos e sofrimentos tem sido diffceis de enfrentar e reconciliar com muito do que eles estudaram na Senda. Mas, na certeza certeza de que som os conhecidos internamente pela nossa lu z e trabalho no mundo, entao estou convencido de que aspirante a lgum pass a despercebido pelos Mestres, que tem - eles mesmos —que —que esperar pela hora da libertagao humana nos termos da Lei, e que podemos estar certos de que, nao importa qual seja o tumulto interno ou externo, sua influencia benigna esta sempre conosco. “O Mestre hahita no mundo com paciencia, harmonizando seu coragao com os coragoes da humanidade.”
Com minhas melhores saudagoes e os melhores votos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
10. 10. Carta Car ta aos Membros Membr os (dezembro de 194 1943) 3) Caro Companheiro da Ordem Rosacruz: Esta e a quarta carta de Natal que escrevo aos membros durante a guerra. guerra. N ao ha um membro, tenho certeza, certeza, que nao tenha esperado, como eu, que esta carta pudesse ser escrita em tempo de paz. Mas nao e o que acontece. O mesmo estresse, a mesma tensao e dificuldade da guerra ainda estao conosco.
A maioria de nos sente isso as vezes. Mas acho que essa sensagao de frustragao deveria ser aceita com paciencia e determinagao. Estamos partilhando do Carma das nagoes e podemos confiar na Lei Cosmica que trabalha conosco e atraves de nos no sentido de estabelecer, em seu devido tempo, o equilibrio na vida de todos os aspirantes sinceros e sensatos. Pelo nosso ponto de vista, horas preciosas, que poderfamos ter usado para uma finalidade boa e nobre nos foram subtrafdas. Mesmo assim, estou certo de que essas horas nao foram perdidas, mas usadas para uma finalidade ainda mais nobre; e, nesse sentido, vamos descobrir que tem sido feito muito mais para nos do que poderfamos ter feito feito sozinhos para nos mesmos. A agao e a experiencia tomaram o lugar da medi tagao; mas quando a tarefa estiver conclufda, vamos trazer uma nova compreensao e conhecimento conhecimento para o momento do silencio e descobrir um enriquecimento da personalidade e da tecnica que advem apenas do servigo ativo. Portanto, quaisquer que sejam os impedimentos ou desapontamentos ou cansago causados pelas condigoes da guerra, vamos manter a meta silenciosamente em mente ate que a pressao das circunstancias seja removida, e vamos entao olhar para tras com uma calma e seguranga singular da alma por termos feito nossa parte na fase mais perscrutadora de evolugao. Sei que nao tem sido facil para muitos de nos aceitarmos graciosamente tudo o que nos foi imposto e que esta contido na simples frase: ‘pressao das circunstancias’; mas como entendo plenamente o que isso significa na vida do estudante, compreendo tambem suas reagoes a isto. isto. Tambem nao devemos nos envergonhar das nossas reagoes, sejam la quais forem. Sei que esses anos de guerras das mais crueis tem sido uma provagao seria para os que tem mente sensfvel e elevada e para aqueles q ue afinaram suas mentes com a tonica da realizagao realizagao
elevada e permanecem inabalaveis. De fato, as reagoes apenas mostram como eram fortes e intencionais os ideais em foco. E a alma forte que reage, nao a fraca. E esse e um augurio de uma atitude mais determinada em relagao a meta quando as condigoes inibidoras tiverem desaparecido. Exprimo isso com um tom de encorajamento para os membros que me revelaram como suas vidas ficaram diffceis ultimamente e cujos desapontamentos e sofrimentos tem sido diffceis de enfrentar e reconciliar com muito do que eles estudaram na Senda. Mas, na certeza certeza de que som os conhecidos internamente pela nossa lu z e trabalho no mundo, entao estou convencido de que aspirante a lgum pass a despercebido pelos Mestres, que tem - eles mesmos —que —que esperar pela hora da libertagao humana nos termos da Lei, e que podemos estar certos de que, nao importa qual seja o tumulto interno ou externo, sua influencia benigna esta sempre conosco.
Nao tenho a intengao de escrever aqui sobre a guerra. Todos nos ouvimos mais sobre ela do que nos faria bem ouvir. Mas preciso me referir a alguns dos efeitos que ela tem sobre os membros, como fica demonstrado bem claramente na correspondencia que me enviam. Eles nao estao apenas extremamente desapontados porque suas monografias acabaram parando de chegar a eles, devido a falta de suprimentos; mas existe ainda um sinal de desapontamento em muitos, apesar de todas as boas intengoes e dos esforgos que sao capazes de fazer, por parecerem estar fazendo bem pouco progresso em seus estudos. Os ceus parecem ter se fechado para eles em relagao a isso; ou que estao parados diante de uma porta fechada; ou seus interesses e energia energia nao parecem ser iguais a vontade que eles tem de avangar; ou, talvez, sua prece sincera por maior luz e orientagao mais clara parece nao ser ouvida, pois nao ha resposta manifesta da forma que desejam. Tudo isso e mais decepgoes e frustragoes que rasgam o coragao e confundem a mente, constituem muitas vezes a carga dos aspirantes melhores, mais bondosos e sinceros, de muitos que fariam quase qualquer sacrificio para servir, se chamados para tal. E claro, todas essas coisas realmente surgem dos sentidos e da mente, nao da alma. Mas e dificil se manter distante da mente e viver serenamente com a alma. Os tempos estao contra isso. Somos impulsionados, mesmo contra nossa vontade, para um contato total e para uma imersao na vida objetiva diaria; e, no final do dia, quando passamos a pensar nas coisas maiores da alma, a energia esta baixa e a janela de oportunidade passou. E o que parece. Mas talvez n osso sentido de valores esteja errado e vejamos as coisas em ordem inversa pela insistencia dos acontecimentos
atmosfera clara e brilhante da paz seja feito para nos durante as horas de sono. Acho que e assim que acontece, ou nao terfamos a forga e a inspiragao para perseverar firmemente dia apos dia, apesar de tudo o que possamos sentir. O Cosmico e o reino do milagre e pode fazer por nos mais do que nosso eu objetivo ousa imaginar. Sei que isso acontece com muita frequencia nas vidas dos membros. Eles colocam seus pedidos fielmente nas maos dos Poderes Cosmicos com a confianga de que esses poderes fa riam por eles o que eles nao conseguiriam fazer por si mesmos; e de forma silenciosa, inesperada e misteriosa, a Senda e aberta, o problema e resolvido e a dificuldade removida. Depois disso, nada consegue abalar a confianga desses aspirantes em uma Sabedoria supervisora que e para eles um guia melhor do que eles mesmos. Fico me perguntando se muitos membros conhecem aquele belo livreto, Gitanjali, escrito por um poeta e santo indiano, Tagore. Foi publicado na Inglaterra no primeiro ano da ultima guerra e recebeu ampla aceitagao entre os estudantes de literatura literatura oriental e dos leitores leitores em geral. Muitos dos poemas contidos nele, uma vez lidos, sao inesqueciveis, nao so devido a beleza e ternura assombrosas de estilo e sentimento, mas devido ao rico significado espiritual e experiencia de vida revelados nele. O de n° 14 no livro pode ser citado como exemplo disso:
“O Mestre hahita no mundo com paciencia, harmonizando seu coragao com os coragoes da humanidade.”
Com minhas melhores saudagoes e os melhores votos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
10. 10. Carta Car ta aos Membros Membr os (dezembro de 194 1943) 3) Caro Companheiro da Ordem Rosacruz: Esta e a quarta carta de Natal que escrevo aos membros durante a guerra. guerra. N ao ha um membro, tenho certeza, certeza, que nao tenha esperado, como eu, que esta carta pudesse ser escrita em tempo de paz. Mas nao e o que acontece. O mesmo estresse, a mesma tensao e dificuldade da guerra ainda estao conosco. Espero que o ano que vira possa ver o fim fim deles.
“Meus desejos sao muitos e meus clamores lastimosos, mas sempre me salvaste por duras recusas; e essa forte misericordia ficou lavrada em minha vida por completo. Dia a dia tu me fazes digno dos dons grandes e simples que me deste sem que eu os pedisse..., este ceu e esta luz, meu corpo, minha vida e meu entendimento; e me tens salvado dos perigos
Nao tenho a intengao de escrever aqui sobre a guerra. Todos nos ouvimos mais sobre ela do que nos faria bem ouvir. Mas preciso me referir a alguns dos efeitos que ela tem sobre os membros, como fica demonstrado bem claramente na correspondencia que me enviam. Eles nao estao apenas extremamente desapontados porque suas monografias acabaram parando de chegar a eles, devido a falta de suprimentos; mas existe ainda um sinal de desapontamento em muitos, apesar de todas as boas intengoes e dos esforgos que sao capazes de fazer, por parecerem estar fazendo bem pouco progresso em seus estudos. Os ceus parecem ter se fechado para eles em relagao a isso; ou que estao parados diante de uma porta fechada; ou seus interesses e energia energia nao parecem ser iguais a vontade que eles tem de avangar; ou, talvez, sua prece sincera por maior luz e orientagao mais clara parece nao ser ouvida, pois nao ha resposta manifesta da forma que desejam. Tudo isso e mais decepgoes e frustragoes que rasgam o coragao e confundem a mente, constituem muitas vezes a carga dos aspirantes melhores, mais bondosos e sinceros, de muitos que fariam quase qualquer sacrificio para servir, se chamados para tal. E claro, todas essas coisas realmente surgem dos sentidos e da mente, nao da alma. Mas e dificil se manter distante da mente e viver serenamente com a alma. Os tempos estao contra isso. Somos impulsionados, mesmo contra nossa vontade, para um contato total e para uma imersao na vida objetiva diaria; e, no final do dia, quando passamos a pensar nas coisas maiores da alma, a energia esta baixa e a janela de oportunidade passou. E o que parece. Mas talvez n osso sentido de valores esteja errado e vejamos as coisas em ordem inversa pela insistencia dos acontecimentos do mundo. Talvez, tambem, tudo aquilo que farfamos na
Ha momentos em que eu languidamente me deixo ficar e ha momentos em que acordo e me apresso na busca de minha meta; mas cruelmente tu a ocultas de mim. Dia a dia tu metornas digno de tua plena aceitagao recusando-me de vez em quando, me protegendo dos perigos do desejo debil e vago.”
Escolhi este numero porque ha nele sentimentos e verdades que parecem falar diretamente e de uma forma tao compreensiva aos pensamentos e sentimentos de todos nos. Perceba como ‘forte misericordia’ e colocada em equilforio com ‘duras recusas’; como essas mesma s ‘duras recusas’ salvam dos ‘perigos do desejo desme dido’; que na busca da meta, muitas vezes languidamente, muitas vezes apressadamente, ela ainda nos escapa. N o entanto, por todos os altos e baixos da experiencia, experiencia, nos tornamos ‘dignos da plena aceitagao’ quando somos retardados pela dura experiencia, da qual —e apenas dela —vira finalmente o dcsapego do ‘desejo debil e vago’. O valor desse livro esta nao em sua qualidade poetica, por mais distinta e atraente que seja, mas no desdobramento e no delineamento da experiencia pessoal do poeta em seu contato com a vida, decorrentes da contemplagao e da visao da realidade subjacente e expressa em toda a natureza q ue o cerca. cerca. E a voz do mistico comungando com seu Mestre. Ele se dirige as vezes diretamente ao ‘meu Mestre’; e o poema acima nada mais e do que uma prece rmstica para o Mestre a quem ele vislumbra as vezes e aprende ligoes maravilhosas de experiencia e ajustes atraves do contato; e entao e deixado sozinho para encontrar seu proprio caminho pelas Sendas diffceis diffceis com apen as as vozes da natureza para conforta-lo. conforta-lo. “D ia a dia tu me tornas digno de tua plena aceitagao”. Esta e a fe do mistico, que nao e facil de ter nem expressar durante
atmosfera clara e brilhante da paz seja feito para nos durante as horas de sono. Acho que e assim que acontece, ou nao terfamos a forga e a inspiragao para perseverar firmemente dia apos dia, apesar de tudo o que possamos sentir. O Cosmico e o reino do milagre e pode fazer por nos mais do que nosso eu objetivo ousa imaginar. Sei que isso acontece com muita frequencia nas vidas dos membros. Eles colocam seus pedidos fielmente nas maos dos Poderes Cosmicos com a confianga de que esses poderes fa riam por eles o que eles nao conseguiriam fazer por si mesmos; e de forma silenciosa, inesperada e misteriosa, a Senda e aberta, o problema e resolvido e a dificuldade removida. Depois disso, nada consegue abalar a confianga desses aspirantes em uma Sabedoria supervisora que e para eles um guia melhor do que eles mesmos. Fico me perguntando se muitos membros conhecem aquele belo livreto, Gitanjali, escrito por um poeta e santo indiano, Tagore. Foi publicado na Inglaterra no primeiro ano da ultima guerra e recebeu ampla aceitagao entre os estudantes de literatura literatura oriental e dos leitores leitores em geral. Muitos dos poemas contidos nele, uma vez lidos, sao inesqueciveis, nao so devido a beleza e ternura assombrosas de estilo e sentimento, mas devido ao rico significado espiritual e experiencia de vida revelados nele. O de n° 14 no livro pode ser citado como exemplo disso: “Meus desejos sao muitos e meus clamores lastimosos, mas sempre me salvaste por duras recusas; e essa forte misericordia ficou lavrada em minha vida por completo. Dia a dia tu me fazes digno dos dons grandes e simples que me deste sem que eu os pedisse..., este ceu e esta luz, meu corpo, minha vida e meu entendimento; e me tens salvado dos perigos do desejo desmedido.
parece estar ao alcance de nossas maos. Mas a fe do mistico deve ser igual a essa, ou entao, para que servira ela? Sei que a fe do homem tem sido severamente testada nesses ultimos anos, talvez mais que nunca; mas e surpreendente como essa fe, quiga a fe comum de que, apesar de todas as aparencias, deve existir um proposito na vida e um governo sabio desse proposito, manteve milhoes de pe e dedicados a tarefa, nao apenas po rque sua propria vida e seguranga foram intimamente ameagadas, mas por causa de uma compaixao comum q ue tiveram com o sofrimento dos outros pelo mundo todo. Mas a fe do mistico e de um tipo muito mais profundo. E a fe quc diz que, atraves de de seus estudos, meditagao e dedicagao dedicagao ao servigo mais elevado, ele se torna conhecido pelos Mestres da Vida a quem ele constantemente se eleva e, nao importa quao ‘cruelmente tu te ocultas de mim ’, ele experienciou experienciou no passado muitos exemplos de orientagao secreta e nao duvida de que o q ue ele e ou fa z nao pode ser escondido do Mestre, Mestre, que sabe tudo e o esta levando para frente atraves da ampliagao dos caminhos de incerteza e dificuldade para uma consciencia mais ampla da verdade que habita a alma. Quando Tagore visitou Londres - acho que foi na epoca epoca da ultima guerra —e foi entrevistado, aqueles que o conheceram disseram que se sentiram quase que envergonhados em sua presenga. Ao redor dessa veneravel veneravel figura havia um a atmosfera de profunda paz e serenidade, de um modo totalmente alheio a nossa vida urbana perturbada e agitada. O mistico carrega consigo os resultados intocaveis de de longos anos de comunhao e extase espirituais, um aroma de outro mundo tao estranho ✓ ao nosso proprio mundo. E bem possivel que eles sintam um certo mal-estar, mas se sintam maravilhosamente renovados
Ha momentos em que eu languidamente me deixo ficar e ha momentos em que acordo e me apresso na busca de minha meta; mas cruelmente tu a ocultas de mim. Dia a dia tu metornas digno de tua plena aceitagao recusando-me de vez em quando, me protegendo dos perigos do desejo debil e vago.”
Escolhi este numero porque ha nele sentimentos e verdades que parecem falar diretamente e de uma forma tao compreensiva aos pensamentos e sentimentos de todos nos. Perceba como ‘forte misericordia’ e colocada em equilforio com ‘duras recusas’; como essas mesma s ‘duras recusas’ salvam dos ‘perigos do desejo desme dido’; que na busca da meta, muitas vezes languidamente, muitas vezes apressadamente, ela ainda nos escapa. N o entanto, por todos os altos e baixos da experiencia, experiencia, nos tornamos ‘dignos da plena aceitagao’ quando somos retardados pela dura experiencia, da qual —e apenas dela —vira finalmente o dcsapego do ‘desejo debil e vago’. O valor desse livro esta nao em sua qualidade poetica, por mais distinta e atraente que seja, mas no desdobramento e no delineamento da experiencia pessoal do poeta em seu contato com a vida, decorrentes da contemplagao e da visao da realidade subjacente e expressa em toda a natureza q ue o cerca. cerca. E a voz do mistico comungando com seu Mestre. Ele se dirige as vezes diretamente ao ‘meu Mestre’; e o poema acima nada mais e do que uma prece rmstica para o Mestre a quem ele vislumbra as vezes e aprende ligoes maravilhosas de experiencia e ajustes atraves do contato; e entao e deixado sozinho para encontrar seu proprio caminho pelas Sendas diffceis diffceis com apen as as vozes da natureza para conforta-lo. conforta-lo. “D ia a dia tu me tornas digno de tua plena aceitagao”. Esta e a fe do mistico, que nao e facil de ter nem expressar durante as horas frias das experiencias experiencias duras, quando nen huma ajuda
Seus compatriotas o reverenciam, pois ele era a flor de sua cultura espiritual de muitos seculos. “Todas as manhas as tres”, um disse, “ele se senta imovel em contemplagao e, por duas horas, nao desperta dessa reverencia a natureza de Deus”. Isso e algo bem distante de nossa vida febril do ocidente. E fe mistica passan do para visao direta da realidade. Mas nos mostra a meta; e, em menor grau, podemos usar a mesma abordagem. Sabemos como, mas os tempos nao estao muito certos para nos; mesmo assim tenho a certeza de que estamos aprendendo ligoes ligoes preciosas atraves das ‘duras recusas’ que a vida ainda nos esta impondo. Se duvidarmos disso, questionamos nossa fe mfstica e a mao orientadora. orientadora. E e o objetivo objetivo de nosso nosso estudo sempre aumentar e fortificar cada um e tornar-nos mais confiantes no outro. Enquanto escrevia esta mensagem, recebi uma carta de uma senhora, membro da Ordem, contendo uma confissao extremamente agradavel sobre o qu e o trabalho de Tagore fez por ela. Ela escreveu o seguinte..., “Foi Tagore quem finalmente me conduziu a Senda, e tudo o que aprendi a amar em suas palavras retorna a mim cada vez mais nos ensinamentos dos Rosacruzes”.
Acontece que esta senhora passou recentemente por um grande sofrimento pessoal com a perda de um ente querido e por muitas experiencias diffceis que antecederam a essa perda, e nao tenho duvida de q ue as palavras do poeta mestre lhe ensinaram a suportar as duas coisas com bravura; pois ela ficou mais forte por tudo o que passou. A razao das palavras ‘...retorna a mim cada vez mais nos ensinamentos dos Rosacruzes’, e porque estes ensinamentos levam passo a passo para a vida mfstica verdadeira da qual o poeta tirou sua inspiragao. E, uma vez que nossos pes
parece estar ao alcance de nossas maos. Mas a fe do mistico deve ser igual a essa, ou entao, para que servira ela? Sei que a fe do homem tem sido severamente testada nesses ultimos anos, talvez mais que nunca; mas e surpreendente como essa fe, quiga a fe comum de que, apesar de todas as aparencias, deve existir um proposito na vida e um governo sabio desse proposito, manteve milhoes de pe e dedicados a tarefa, nao apenas po rque sua propria vida e seguranga foram intimamente ameagadas, mas por causa de uma compaixao comum q ue tiveram com o sofrimento dos outros pelo mundo todo. Mas a fe do mistico e de um tipo muito mais profundo. E a fe quc diz que, atraves de de seus estudos, meditagao e dedicagao dedicagao ao servigo mais elevado, ele se torna conhecido pelos Mestres da Vida a quem ele constantemente se eleva e, nao importa quao ‘cruelmente tu te ocultas de mim ’, ele experienciou experienciou no passado muitos exemplos de orientagao secreta e nao duvida de que o q ue ele e ou fa z nao pode ser escondido do Mestre, Mestre, que sabe tudo e o esta levando para frente atraves da ampliagao dos caminhos de incerteza e dificuldade para uma consciencia mais ampla da verdade que habita a alma. Quando Tagore visitou Londres - acho que foi na epoca epoca da ultima guerra —e foi entrevistado, aqueles que o conheceram disseram que se sentiram quase que envergonhados em sua presenga. Ao redor dessa veneravel veneravel figura havia um a atmosfera de profunda paz e serenidade, de um modo totalmente alheio a nossa vida urbana perturbada e agitada. O mistico carrega consigo os resultados intocaveis de de longos anos de comunhao e extase espirituais, um aroma de outro mundo tao estranho ✓ ao nosso proprio mundo. E bem possivel que eles sintam um certo mal-estar, mas se sintam maravilhosamente renovados e inspirados, pela presenga do Mestre.
significado signific ado subjacente de toda experiencia e de como isso esta nos modelando e nos tornando aptos para a vida e para o servigo, va mos encontrar pontos concordantes de contato e de compreensao nas palavras da experiencia de escritores como Tagore e outros, que perseguem o mesmo objetivo objetivo da Uniao Cosmica. Voce deve ter percebido que eu disse ‘palavras de expe riencia’, e nao exercfcios especiais ou curiosos, pois alguns estudantes so ficam satisfeitos quando encontram estes ultimos —e —e quanto mais, m elhor —porque tem uma curiosidade anormal por algo novo ou diferente com que possam fazer experimentos e estimular seu interesse. Exercfcios mfsticos e outros sao bons e corretos em seus devidos lugares, e sao necessarios; mas nao se deve esquecer de que as palavras de experiencia interior de um escritor mfstico tem um valor vibracional poderoso, e o aspirante sensfvel remoendo e assimilando essas fases expressivas do desenvolvimento e realizagao elevados da alma, imperceptivelmente faz uma ascensao firme para a consciencia su perior e se prepara para viver viver exatamente atraves dos mesmos aspectos da experiencia mfstica. E sem duvida apenas atraves de um novo exercfcio ou experimento que o progresso na Senda e garantido, mas tambem atraves de uma vida de experiencia real de um ensinamento redigido misticamente por um professor que ja passou pela Senda. Eis um exemplo disso no poema n° 19. “Se nao falas, eu encho meu coragao com teu silencio e o suporto. Vou permanecer parado e esperar com o a noite em vigilia estrelada e com cabega baixa de paciencia. A manha certamente vira, a escuridao vai desaparecer e tua voz vai despejar em fluxos dourados rompendo o ceu. Entao tuas palavras vao criar asas em cangoes vindo de cada um dos ninhos dos meus passaros, e tuas melodias vao irromper em
Seus compatriotas o reverenciam, pois ele era a flor de sua cultura espiritual de muitos seculos. “Todas as manhas as tres”, um disse, “ele se senta imovel em contemplagao e, por duas horas, nao desperta dessa reverencia a natureza de Deus”. Isso e algo bem distante de nossa vida febril do ocidente. E fe mistica passan do para visao direta da realidade. Mas nos mostra a meta; e, em menor grau, podemos usar a mesma abordagem. Sabemos como, mas os tempos nao estao muito certos para nos; mesmo assim tenho a certeza de que estamos aprendendo ligoes ligoes preciosas atraves das ‘duras recusas’ que a vida ainda nos esta impondo. Se duvidarmos disso, questionamos nossa fe mfstica e a mao orientadora. orientadora. E e o objetivo objetivo de nosso nosso estudo sempre aumentar e fortificar cada um e tornar-nos mais confiantes no outro. Enquanto escrevia esta mensagem, recebi uma carta de uma senhora, membro da Ordem, contendo uma confissao extremamente agradavel sobre o qu e o trabalho de Tagore fez por ela. Ela escreveu o seguinte..., “Foi Tagore quem finalmente me conduziu a Senda, e tudo o que aprendi a amar em suas palavras retorna a mim cada vez mais nos ensinamentos dos Rosacruzes”.
Acontece que esta senhora passou recentemente por um grande sofrimento pessoal com a perda de um ente querido e por muitas experiencias diffceis que antecederam a essa perda, e nao tenho duvida de q ue as palavras do poeta mestre lhe ensinaram a suportar as duas coisas com bravura; pois ela ficou mais forte por tudo o que passou. A razao das palavras ‘...retorna a mim cada vez mais nos ensinamentos dos Rosacruzes’, e porque estes ensinamentos levam passo a passo para a vida mfstica verdadeira da qual o poeta tirou sua inspiragao. E, uma vez que nossos pes estiveram firmes nessa Senda e nossos olhos abertos para o
Nessa s palavras, existe existe muito mais do que uma sugestao de paciencia e de serenidade, de quietude e vontade de esperar pela hora da revelagao, que nos escapa em nossa ansiosa busca e tentativa de obrigar o aparecimento de uma resposta. De fato, isso nos da a verdadeira chave para a paz profunda e magnetismo espiritual do proprio poeta, da forma como sua presenga impressionava outros. Nao podemos fazer melhor; pois, afinal de contas, contas, metade da batalha da Senda consiste na profunda quietude e confianga interna que, em si, ja dao uma forga permanente. Foi no Natal, 29 anos atras, que eu li “Gitanjaii” pela primeira vez. Quantas vezes desde entao tenho lido essas forgas imperecfveis de ternura, anseio e comunhao espiritual, isso nao sei dizer. O Tempo nao consegue diminuir seu valor, pois elas nascem no reino da paz eterna e atemporal da presenga do Cantor Mestre. “Nao sei como cantas, meu Mestre! Sempre escuto em espanto silencioso.”
Rogo para que neste Natal possamos sentir algo dessa paz profunda que esta sempre presente e aguardando nosso reconhecimento. Com os melhores votos para o Natal e para o ano que vai comegar. Sincera e fraternalmente R. Andrea
11 11.. Carta Ca rta aos Membros Mem bros (dezembro (dezemb ro de 1944 1944)) Caro Companheiro da Ordem Rosacruz: Existe um fato que nos, aspirantes na Senda, deverfamos ter reconhecido profimdamente durante os ultimos quatro
significado signific ado subjacente de toda experiencia e de como isso esta nos modelando e nos tornando aptos para a vida e para o servigo, va mos encontrar pontos concordantes de contato e de compreensao nas palavras da experiencia de escritores como Tagore e outros, que perseguem o mesmo objetivo objetivo da Uniao Cosmica. Voce deve ter percebido que eu disse ‘palavras de expe riencia’, e nao exercfcios especiais ou curiosos, pois alguns estudantes so ficam satisfeitos quando encontram estes ultimos —e —e quanto mais, m elhor —porque tem uma curiosidade anormal por algo novo ou diferente com que possam fazer experimentos e estimular seu interesse. Exercfcios mfsticos e outros sao bons e corretos em seus devidos lugares, e sao necessarios; mas nao se deve esquecer de que as palavras de experiencia interior de um escritor mfstico tem um valor vibracional poderoso, e o aspirante sensfvel remoendo e assimilando essas fases expressivas do desenvolvimento e realizagao elevados da alma, imperceptivelmente faz uma ascensao firme para a consciencia su perior e se prepara para viver viver exatamente atraves dos mesmos aspectos da experiencia mfstica. E sem duvida apenas atraves de um novo exercfcio ou experimento que o progresso na Senda e garantido, mas tambem atraves de uma vida de experiencia real de um ensinamento redigido misticamente por um professor que ja passou pela Senda. Eis um exemplo disso no poema n° 19. “Se nao falas, eu encho meu coragao com teu silencio e o suporto. Vou permanecer parado e esperar com o a noite em vigilia estrelada e com cabega baixa de paciencia. A manha certamente vira, a escuridao vai desaparecer e tua voz vai despejar em fluxos dourados rompendo o ceu. Entao tuas palavras vao criar asas em cangoes vindo de cada um dos ninhos dos meus passaros, e tuas melodias vao irromper em flores em todos os arvoredos da floresta.”
os membros como que na forma de um desafio; pois se nao estivermos totalmente despertos para ele, nao vamos nem estar internamente conscientes de nos mesmos de forma meritoria, nem teremos seguido de forma inteligente e crftica a tendencia dos acontecimentos do mundo que nos cerca; o desdobrar de novas tecnicas tecnicas em todas as maos tem passado despercebido; e o poder do pensamento materializando com rapidez assustadora os padroes da estrutura de um novo mundo, e a resposta de indivfduos iluminados por toda parte a novas possibilidades de realizagao humana, tem sido negligenciados. Vou mais longe e digo que, com as exigenci as e sofrimentos dessa maior m aior das guerras, se ja nao tivermos entrado no espirito do ritmo acelerado em evolugao, perdemos uma grande oportunidade e falhamos na aplicagao de nossos estudos escolhidos. escolhidos. “C omo a ssim ?” podem bem perguntar perguntar.. “ O que os nossos ensinamentos tem a ver com a guerra, ou com o ritmo aumentado da evolugao evolugao causado ou precipitado por ela?” Tal pergunta mostraria claramente que nossas mentes nao estao despertas para as questoes da tendencia evolucionaria e que estamos ainda vivendo numa rotina pre-guerra e imersos na ideia de autodesenvolvimento em vez de pensarmos para a frente e em termos de servigo para o mundo. Se for esse o caso, perdemos a oportunidade de participar na tendencia de grande impacto das Forgas Cosmicas que levou a consciencia humana quase que de um salto a nfveis superiores de reconhecimento e compreensao e abriu as portas, no minimo, para uma iniciagao menor. Pois a vida - e a experiencia de vida - e o grande pro fessor e iniciador. Voce pode dizer, se for assim, que entao todos nos devemos ter participado igualmente nessa onda evolutiva e alcangado um novo nfvel de consciencia. Verdade, estamos todos sujeitos a sua influencia geral e,
Nessa s palavras, existe existe muito mais do que uma sugestao de paciencia e de serenidade, de quietude e vontade de esperar pela hora da revelagao, que nos escapa em nossa ansiosa busca e tentativa de obrigar o aparecimento de uma resposta. De fato, isso nos da a verdadeira chave para a paz profunda e magnetismo espiritual do proprio poeta, da forma como sua presenga impressionava outros. Nao podemos fazer melhor; pois, afinal de contas, contas, metade da batalha da Senda consiste na profunda quietude e confianga interna que, em si, ja dao uma forga permanente. Foi no Natal, 29 anos atras, que eu li “Gitanjaii” pela primeira vez. Quantas vezes desde entao tenho lido essas forgas imperecfveis de ternura, anseio e comunhao espiritual, isso nao sei dizer. O Tempo nao consegue diminuir seu valor, pois elas nascem no reino da paz eterna e atemporal da presenga do Cantor Mestre. “Nao sei como cantas, meu Mestre! Sempre escuto em espanto silencioso.”
Rogo para que neste Natal possamos sentir algo dessa paz profunda que esta sempre presente e aguardando nosso reconhecimento. Com os melhores votos para o Natal e para o ano que vai comegar. Sincera e fraternalmente R. Andrea
11 11.. Carta Ca rta aos Membros Mem bros (dezembro (dezemb ro de 1944 1944)) Caro Companheiro da Ordem Rosacruz: Existe um fato que nos, aspirantes na Senda, deverfamos ter reconhecido profimdamente durante os ultimos quatro anos: o ritmo da evolugao acelerou. Coloco este fato para
diferenga diferenga se passam os por um periodo critico critico com total senso de seu significado e importancia e inteligentemente nos ajustamos a ele e cooperamos com ele, ou se simplesmente reconhecermos com a grande maioria que se trata de fato de um periodo critico, lamentamos muito a perturbagao e a inconveniencia inconveniencia que nos causou, e aguardamos pacientemente a retomada de nossa postura pacifica de 1939. Mas, se e verdade que tem havido um avango evolutivo sem precendente durante os anos recentes de urgencia Cosmica, nao e obvio que os antigos padroes de vida que conhecemos e amamos tanto devem ja estar defasados e vao se revelar inuteis no futuro imediato? Dor e tristeza, perda e desolagao, desolagao, mesmo a tensao aguda da existencia diaria, mudaram incontaveis individuos a ponto de nao serem reconhecidos na concepgao de si mesmos e em sua atitude perante a vida. Para eles os padroes antigos de vida desapareceram completamente e novos padroes precisam tomar seu lugar. Muitas vezes se salienta publicamente que o mund o antigo esta desmoronando e um novo mundo esta se formando. Isso e dito por estadistas e por outros homens publicos que nao sao conhecidos como ocultistas ou como pessoas especialmente avangadas na Senda; mas estao despertos para o ritmo evolutivo e o que ele prenuncia; e estao muito mais prontos e capazes de prestar servigo especializado ao mundo do que muitos de nos que supostamente estamos muito mais avangados que eles devido aos nossos estudos especiais e ao nosso compromisso com a Senda. Este nao e um pensamento feliz, mas nao pode ser re jeitado jeit ado . Se tem os priv ilegios ileg ios especi esp eci ais de conhec con hecime ime nto, nto , deveriamos ser bons para alguma coisa e justificar sermos dignos desse conhecimento. Acumular preceito a preceito
os membros como que na forma de um desafio; pois se nao estivermos totalmente despertos para ele, nao vamos nem estar internamente conscientes de nos mesmos de forma meritoria, nem teremos seguido de forma inteligente e crftica a tendencia dos acontecimentos do mundo que nos cerca; o desdobrar de novas tecnicas tecnicas em todas as maos tem passado despercebido; e o poder do pensamento materializando com rapidez assustadora os padroes da estrutura de um novo mundo, e a resposta de indivfduos iluminados por toda parte a novas possibilidades de realizagao humana, tem sido negligenciados. Vou mais longe e digo que, com as exigenci as e sofrimentos dessa maior m aior das guerras, se ja nao tivermos entrado no espirito do ritmo acelerado em evolugao, perdemos uma grande oportunidade e falhamos na aplicagao de nossos estudos escolhidos. escolhidos. “C omo a ssim ?” podem bem perguntar perguntar.. “ O que os nossos ensinamentos tem a ver com a guerra, ou com o ritmo aumentado da evolugao evolugao causado ou precipitado por ela?” Tal pergunta mostraria claramente que nossas mentes nao estao despertas para as questoes da tendencia evolucionaria e que estamos ainda vivendo numa rotina pre-guerra e imersos na ideia de autodesenvolvimento em vez de pensarmos para a frente e em termos de servigo para o mundo. Se for esse o caso, perdemos a oportunidade de participar na tendencia de grande impacto das Forgas Cosmicas que levou a consciencia humana quase que de um salto a nfveis superiores de reconhecimento e compreensao e abriu as portas, no minimo, para uma iniciagao menor. Pois a vida - e a experiencia de vida - e o grande pro fessor e iniciador. Voce pode dizer, se for assim, que entao todos nos devemos ter participado igualmente nessa onda evolutiva e alcangado um novo nfvel de consciencia. Verdade, estamos todos sujeitos a sua influencia geral e, se nao cooperarmos, seremos empurrados. Mas faz muita
pode parecer bem louvavel e fazer-nos aparecer, pelo menos para nos, muito bons, virtuosos e sabios. Mas, se esse padrao de vida for adiantado para o ano momentoso de 1945, com enfase total no desenvolvimento do eu, o bem, a virtude e a sabedoria nao serao tao aparentes ou louvaveis. Os verdadeiros pioneiros ao nosso redor vao ver narcisismo, egoismo e estagnagao nisso tudo. A onda pode ter passado e nos deixado fora da agua, seguros, inabalaveis e satisfeitos com o que nos mesmos somos. Nesse caso, podemos ficar gratos por nossa imunidade e nossa satisfagao. Quer seja assim ou nao, gostaria de acreditar que nao existe nem um de nos que, em meio a confusao desses anos agourentos, nao tenha ficado amarrado e atormentado na alma diante do espetaculo de um mundo em estado terminal e de um martirio humano indescritivel. Membros muitas vezes m anifestam sua esperanga por dias de paz. E compreensivel em vista dos tumultuosos anos de guerra. Mas sinto que eles querem reverter as coisas para o padrao antigo, a qu e me referi anteriormente e, nesse caso, fico um pouco apreensivo. Ja disseram que a paz, como antitese da guerra, nao deve ser buscada nessa crise de evolugao, mas a agao. E nisso que estou pensando nesta carta; pois, enquanto a paz, a calma, a serenidade e a autocontemplagao podem ser o ideal dos budistas e de alguns outros quase vizinhos deles, esse nao e o papel de um Rosacruz. Eu deveria ser o ultimo a desacreditar essas atitudes mentais, tao preciosas em si mesmas, mas elas exemplificam a vida da indiferenga, egocentrismo e da inagao; e este nao e o ideal de um Rosacruz. Acima de tudo, e a propria antitese antitese do qu e o mund o vai exigir exigir de nos no futuro imediato. A historia dos Rosacruzes do passado nos fornece fornece os melhores melhores exemplos da vida de agao, de autoexpressao das mais versateis
diferenga diferenga se passam os por um periodo critico critico com total senso de seu significado e importancia e inteligentemente nos ajustamos a ele e cooperamos com ele, ou se simplesmente reconhecermos com a grande maioria que se trata de fato de um periodo critico, lamentamos muito a perturbagao e a inconveniencia inconveniencia que nos causou, e aguardamos pacientemente a retomada de nossa postura pacifica de 1939. Mas, se e verdade que tem havido um avango evolutivo sem precendente durante os anos recentes de urgencia Cosmica, nao e obvio que os antigos padroes de vida que conhecemos e amamos tanto devem ja estar defasados e vao se revelar inuteis no futuro imediato? Dor e tristeza, perda e desolagao, desolagao, mesmo a tensao aguda da existencia diaria, mudaram incontaveis individuos a ponto de nao serem reconhecidos na concepgao de si mesmos e em sua atitude perante a vida. Para eles os padroes antigos de vida desapareceram completamente e novos padroes precisam tomar seu lugar. Muitas vezes se salienta publicamente que o mund o antigo esta desmoronando e um novo mundo esta se formando. Isso e dito por estadistas e por outros homens publicos que nao sao conhecidos como ocultistas ou como pessoas especialmente avangadas na Senda; mas estao despertos para o ritmo evolutivo e o que ele prenuncia; e estao muito mais prontos e capazes de prestar servigo especializado ao mundo do que muitos de nos que supostamente estamos muito mais avangados que eles devido aos nossos estudos especiais e ao nosso compromisso com a Senda. Este nao e um pensamento feliz, mas nao pode ser re jeitado jeit ado . Se tem os priv ilegios ileg ios especi esp eci ais de conhec con hecime ime nto, nto , deveriamos ser bons para alguma coisa e justificar sermos dignos desse conhecimento. Acumular preceito a preceito e linha a linha djurante anos de estudo e meditagao pacifica
realizagoes humanas. O segredo de seu proprio desenvolvimento esta basicamente no servigo que prestam ao mundo. Eles se desenvolvcm e sobem a eminencia nao simplesmente pelo que pensam, mas principalmente principalmente pelo que fazem. Eles estao sempre em guerra com os tempos ou pelos tempos e aumentando o ritmo do avango humano. E isso deveria ser aplicado da mesma forma ao ciclo atual da Ordem. Portanto, se apoiar nos ensinamentos que tivemos neste ciclo como apenas mais uma forma de satisfagao intelectual, ou um desejo morbido de deitar maos gulosas em segredos de desenvolvimento que nos colocariam numa posigao privilegiada a frente dos outros e um reconhecimento pobre para as grandes almas em todos esses seculos que fizeram sacriffcios supremos, muitas vezes ate com a entrega da propria vida, sob perseguigao e tirania do estado e da igreja, para que a chama viva da verdade interna nao se extinguisse, mas fosse passada a nos como dignos depositarios dela. Pois nao temos direito exclusivo sobre esta verdade. Ela deriva da alma do homem e pertence as almas dos homens. Ela subjaz as almas de todos os homens, e todos estao buscando inconscientemente por ela. Disse que os Rosacruzes do passado estavam sempre em guerra com os tempos ou pelos tempos. Eles assumiram agao energica contra os males nacionais e sociais da epoca, e batalharam pela liberdade e pelo avango do pensamento humano. Eram revolucionarios divinos, que se esqueciam de si mesmos e desconsideravam a opiniao publica, e se comprometiam individual e coletivamente a elevar de qualquer modo alguns dos pesados Carmas do mundo. E possfvel que caiba a apenas alguns desempenhar, em um determinado determi nado ciclo, o pajD pajDel el de lideranga nas qu estoes d a epoca. Eles serao cham ados para isso e vao perceber perceber sua missao. Nao
pode parecer bem louvavel e fazer-nos aparecer, pelo menos para nos, muito bons, virtuosos e sabios. Mas, se esse padrao de vida for adiantado para o ano momentoso de 1945, com enfase total no desenvolvimento do eu, o bem, a virtude e a sabedoria nao serao tao aparentes ou louvaveis. Os verdadeiros pioneiros ao nosso redor vao ver narcisismo, egoismo e estagnagao nisso tudo. A onda pode ter passado e nos deixado fora da agua, seguros, inabalaveis e satisfeitos com o que nos mesmos somos. Nesse caso, podemos ficar gratos por nossa imunidade e nossa satisfagao. Quer seja assim ou nao, gostaria de acreditar que nao existe nem um de nos que, em meio a confusao desses anos agourentos, nao tenha ficado amarrado e atormentado na alma diante do espetaculo de um mundo em estado terminal e de um martirio humano indescritivel. Membros muitas vezes m anifestam sua esperanga por dias de paz. E compreensivel em vista dos tumultuosos anos de guerra. Mas sinto que eles querem reverter as coisas para o padrao antigo, a qu e me referi anteriormente e, nesse caso, fico um pouco apreensivo. Ja disseram que a paz, como antitese da guerra, nao deve ser buscada nessa crise de evolugao, mas a agao. E nisso que estou pensando nesta carta; pois, enquanto a paz, a calma, a serenidade e a autocontemplagao podem ser o ideal dos budistas e de alguns outros quase vizinhos deles, esse nao e o papel de um Rosacruz. Eu deveria ser o ultimo a desacreditar essas atitudes mentais, tao preciosas em si mesmas, mas elas exemplificam a vida da indiferenga, egocentrismo e da inagao; e este nao e o ideal de um Rosacruz. Acima de tudo, e a propria antitese antitese do qu e o mund o vai exigir exigir de nos no futuro imediato. A historia dos Rosacruzes do passado nos fornece fornece os melhores melhores exemplos da vida de agao, de autoexpressao das mais versateis
coragao dedicado abrem a porta da oportunidade, e eles vao passar por ela por iniciativa propria. Alguns membros desejam que lhes digam qual e sua missao. O que eles precisam e olhar para dentro e perguntar a sua alma. A luz e a orientagao precisam vir de dentro. Uma pessoa com um grande amor por musica, literatura ou artes nao precisa perguntar aos outros se vai ou nao se sobressair em qualquer delas ou se tem um chamado naquela diregao. A musica, a literatura ou a arte o possuem, dominam sua mente e seu coragao, o incitam a dominar e a manifesta-la e dedicar sua vida a ela. Acontece o mesmo com o aspirante na Senda. Ele tem um corpo de ensinamento em suas maos que, quando aplicado adequadamente a sua constituigao total, total, deveria despertar qualq uer setor de de sua natureza e levalo a perceber que ele tem um proposito na vida muito alem do nfvel comum de existencia, um proposito que deveria ser um incentivo inspirador para assegurar-lhe de seu valor e influencia direta em outras vidas. Nao importa qual venha a ser o servigo —grande ou pequen o —, mas deve haver algu ma forma de servigo. As grandes almas do mundo sempre foram aquelas que serviram muito; e nao imaginamos como era o servigo deles no infcio. Nao ha encanto algum desta ou de qualquer outra forma. Alguns aspirantes colocam toda a enfase no seu autodesenvolvimento —no aperfeigoamento do eu —e consideram o servigo como algo que nao lhes diz respeito ou algo que vai acontecer num perfodo posterior quando tiverem alcangado o aperfeigoamen to. Que doutrina mais pobre e antiquada! Nao importa qual seja o metodo do oriente; oriente; aq ui no ocidente, ocidente, somos chamad os para a agao. Nao se espera que prestemos o servigo perfeito de um
realizagoes humanas. O segredo de seu proprio desenvolvimento esta basicamente no servigo que prestam ao mundo. Eles se desenvolvcm e sobem a eminencia nao simplesmente pelo que pensam, mas principalmente principalmente pelo que fazem. Eles estao sempre em guerra com os tempos ou pelos tempos e aumentando o ritmo do avango humano. E isso deveria ser aplicado da mesma forma ao ciclo atual da Ordem. Portanto, se apoiar nos ensinamentos que tivemos neste ciclo como apenas mais uma forma de satisfagao intelectual, ou um desejo morbido de deitar maos gulosas em segredos de desenvolvimento que nos colocariam numa posigao privilegiada a frente dos outros e um reconhecimento pobre para as grandes almas em todos esses seculos que fizeram sacriffcios supremos, muitas vezes ate com a entrega da propria vida, sob perseguigao e tirania do estado e da igreja, para que a chama viva da verdade interna nao se extinguisse, mas fosse passada a nos como dignos depositarios dela. Pois nao temos direito exclusivo sobre esta verdade. Ela deriva da alma do homem e pertence as almas dos homens. Ela subjaz as almas de todos os homens, e todos estao buscando inconscientemente por ela. Disse que os Rosacruzes do passado estavam sempre em guerra com os tempos ou pelos tempos. Eles assumiram agao energica contra os males nacionais e sociais da epoca, e batalharam pela liberdade e pelo avango do pensamento humano. Eram revolucionarios divinos, que se esqueciam de si mesmos e desconsideravam a opiniao publica, e se comprometiam individual e coletivamente a elevar de qualquer modo alguns dos pesados Carmas do mundo. E possfvel que caiba a apenas alguns desempenhar, em um determinado determi nado ciclo, o pajD pajDel el de lideranga nas qu estoes d a epoca. Eles serao cham ados para isso e vao perceber perceber sua missao. Nao precisarao de qualquer dica externa. A mente desperta e o
valor desse servigo de dores infinitas e constante observagao que caracteriza, por exemplo, um Mestre durante o periodo do noviciado de um discfpulo. O diagnostico psfquico unico e acompanhado da mais habilidosa adaptagao da instrugao consistente com o desenvolvimento seguro e para a meta em vista; e os resultados pretendidos sao alcangados dependendo da capacidade e da cooperagao do discfpulo. Mas, apesa r de nos restar um servigo muito mais humilde, este nao tem limite; pode ser infinito em variedade e pode ser autoeducativo e ajudar outras pessoas. O aspirante deveria buscar deliberadamente uma esfera de servigo util. Um numero excessivo de aspirantes se preocupa por nao atingirem certos estagios de demonstragao de seus estudos. Isso parece ser o centro centro de sua atengao. Eles precisam mudar su a atitude e se perguntar o que ja possuem de conhecimento ou de habilidade pratica para oferecer. Sei que isso nao parece muito convidativo para a intengao de estudantes que ambicionam um alto desenvolvimento; mas, mais cedo ou mais tarde, eles precisam perceber um fato constante: um Mestre esta interessado em um discfpulo apenas enquanto servidor. Nao importa quao inteligente ou informado ele possa ser. Isso nao vai acender em sua aura aquela luz especial que um Mestre deseja ver; e ate que essa luz seja vista, ele nao pode esperar a inspiragao divina de um Mestre para um trabalho especializado. Portanto, ha de chegar a hora em que o aspirante vai se comprometer nao simplesmente com o caminho, como fez quando iniciou seus estudos, mas com o servigo em outras vidas. Ja se disse que “A vida sempre fica mais dura quando se aproxima do cume..., o frio aumenta, a responsabilidade aumenta.” E verdade que, por razoes obvias, a vida fica
coragao dedicado abrem a porta da oportunidade, e eles vao passar por ela por iniciativa propria. Alguns membros desejam que lhes digam qual e sua missao. O que eles precisam e olhar para dentro e perguntar a sua alma. A luz e a orientagao precisam vir de dentro. Uma pessoa com um grande amor por musica, literatura ou artes nao precisa perguntar aos outros se vai ou nao se sobressair em qualquer delas ou se tem um chamado naquela diregao. A musica, a literatura ou a arte o possuem, dominam sua mente e seu coragao, o incitam a dominar e a manifesta-la e dedicar sua vida a ela. Acontece o mesmo com o aspirante na Senda. Ele tem um corpo de ensinamento em suas maos que, quando aplicado adequadamente a sua constituigao total, total, deveria despertar qualq uer setor de de sua natureza e levalo a perceber que ele tem um proposito na vida muito alem do nfvel comum de existencia, um proposito que deveria ser um incentivo inspirador para assegurar-lhe de seu valor e influencia direta em outras vidas. Nao importa qual venha a ser o servigo —grande ou pequen o —, mas deve haver algu ma forma de servigo. As grandes almas do mundo sempre foram aquelas que serviram muito; e nao imaginamos como era o servigo deles no infcio. Nao ha encanto algum desta ou de qualquer outra forma. Alguns aspirantes colocam toda a enfase no seu autodesenvolvimento —no aperfeigoamento do eu —e consideram o servigo como algo que nao lhes diz respeito ou algo que vai acontecer num perfodo posterior quando tiverem alcangado o aperfeigoamen to. Que doutrina mais pobre e antiquada! Nao importa qual seja o metodo do oriente; oriente; aq ui no ocidente, ocidente, somos chamad os para a agao. Nao se espera que prestemos o servigo perfeito de um Mestre. Poucos de nos tem qualquer ideia da extensao e do
conhecimento e o avango avango aumentados na Senda geram novas novas obrigagoes com relagao aqueles que estao mais proximos e carmicamente ligados a nos; e nossa responsabilidade na vida certamente aumenta. Mas, apesar de o frio aumentar em diregao ao cume da montanha, ele nao deve aumentar com nosso avango na Senda. E possfvel que tenhamos que abrir mao da companhia de alguns de nossos amigos e de certas coisas na Senda simplesmente porque estamos avangando numa espiral m ais elevada da evolugao; mas, por outro lado, devemos fazer novos amigos e contatos muito preciosos na subida, embora os amigos sejam em numero menor e os contatos mais raros; e isso deveria significar uma compreensao e companheirismo complacente, e nao o frio do isolamento. Existem afinidades quentes, urgentes e vivas em todos os nfveis de vida. Deveria ser muito mais assim nos nfveis mais elevados do que nos inferiores, porque o alcance e maior, mais abrangente e mais magnetico espiritualmente; e durante um desenvolvimento normal o que se perde numa espiral inferior da evolugao e devolvido devolvido com valores agregados em nfveis supe riores. riores. A lei da compensagao funciona aqui. Se nosso objetivo objetivo e o servigo amplo, nao importa o que paregamos perder no esforgo de alcangar aquilo, pois tudo vai ser restaurado mais cedo ou mais t arde, se nao exatamente da forma que prevemos, entao em formas inesperadas de conhecimento, forga e amor, e talvez tudo isso, o que vai demonstrar que a Lei nao esta desatenta de nos e esta trabalhando para o nosso bem supremo. Mas nosso objetivo deve ser devotado, sincero e altrufsta. Nao devemos tentar fazer acordos com o carma, como se procurando algum tipo de negociagao empresarial, dando tanto e esperando um retorno apropriado. Que retorno um Mestre recebe pelo cuidado, compaixao e assistencia invisfvel
valor desse servigo de dores infinitas e constante observagao que caracteriza, por exemplo, um Mestre durante o periodo do noviciado de um discfpulo. O diagnostico psfquico unico e acompanhado da mais habilidosa adaptagao da instrugao consistente com o desenvolvimento seguro e para a meta em vista; e os resultados pretendidos sao alcangados dependendo da capacidade e da cooperagao do discfpulo. Mas, apesa r de nos restar um servigo muito mais humilde, este nao tem limite; pode ser infinito em variedade e pode ser autoeducativo e ajudar outras pessoas. O aspirante deveria buscar deliberadamente uma esfera de servigo util. Um numero excessivo de aspirantes se preocupa por nao atingirem certos estagios de demonstragao de seus estudos. Isso parece ser o centro centro de sua atengao. Eles precisam mudar su a atitude e se perguntar o que ja possuem de conhecimento ou de habilidade pratica para oferecer. Sei que isso nao parece muito convidativo para a intengao de estudantes que ambicionam um alto desenvolvimento; mas, mais cedo ou mais tarde, eles precisam perceber um fato constante: um Mestre esta interessado em um discfpulo apenas enquanto servidor. Nao importa quao inteligente ou informado ele possa ser. Isso nao vai acender em sua aura aquela luz especial que um Mestre deseja ver; e ate que essa luz seja vista, ele nao pode esperar a inspiragao divina de um Mestre para um trabalho especializado. Portanto, ha de chegar a hora em que o aspirante vai se comprometer nao simplesmente com o caminho, como fez quando iniciou seus estudos, mas com o servigo em outras vidas. Ja se disse que “A vida sempre fica mais dura quando se aproxima do cume..., o frio aumenta, a responsabilidade aumenta.” E verdade que, por razoes obvias, a vida fica mais dura quando se aproxima do cume. Por um lado, o
conhecimento e o avango avango aumentados na Senda geram novas novas obrigagoes com relagao aqueles que estao mais proximos e carmicamente ligados a nos; e nossa responsabilidade na vida certamente aumenta. Mas, apesar de o frio aumentar em diregao ao cume da montanha, ele nao deve aumentar com nosso avango na Senda. E possfvel que tenhamos que abrir mao da companhia de alguns de nossos amigos e de certas coisas na Senda simplesmente porque estamos avangando numa espiral m ais elevada da evolugao; mas, por outro lado, devemos fazer novos amigos e contatos muito preciosos na subida, embora os amigos sejam em numero menor e os contatos mais raros; e isso deveria significar uma compreensao e companheirismo complacente, e nao o frio do isolamento. Existem afinidades quentes, urgentes e vivas em todos os nfveis de vida. Deveria ser muito mais assim nos nfveis mais elevados do que nos inferiores, porque o alcance e maior, mais abrangente e mais magnetico espiritualmente; e durante um desenvolvimento normal o que se perde numa espiral inferior da evolugao e devolvido devolvido com valores agregados em nfveis supe riores. riores. A lei da compensagao funciona aqui. Se nosso objetivo objetivo e o servigo amplo, nao importa o que paregamos perder no esforgo de alcangar aquilo, pois tudo vai ser restaurado mais cedo ou mais t arde, se nao exatamente da forma que prevemos, entao em formas inesperadas de conhecimento, forga e amor, e talvez tudo isso, o que vai demonstrar que a Lei nao esta desatenta de nos e esta trabalhando para o nosso bem supremo. Mas nosso objetivo deve ser devotado, sincero e altrufsta. Nao devemos tentar fazer acordos com o carma, como se procurando algum tipo de negociagao empresarial, dando tanto e esperando um retorno apropriado. Que retorno um Mestre recebe pelo cuidado, compaixao e assistencia invisfvel dados a um discfpulo? Muitas vezes bem pouco, acho, a julgar
pelas vidas de alguns discipulos. No entanto, tudo e dado generosa e perfeitamente, na esperanga de que a semente plantada possa dar frutos. Eu me referi aos padroes dos anos pre-guerra agora obsoletos. Isso tem sido vociferado por toda parte. Somos constantemente lembrados de que as condigoes de vida no novo mundo vao ser radicalmente diferentes daquelas que conhecemos. Isso deveria ser obvio para qualquer pessoa inteligente, apenas os ignorantes e inconsequentes precisam ser lembrados disso. Mas eu aplico isso mais especificamente especificamente aqui a nos como aspirantes e, especialmente, aos mais antigos. Na Ordem, ha homens e mulheres de idade madura que dedicaram muitos anos aos seus estudos e a outros estudos da Senda antes disso. Alguns desses membros tem 20 ou 30 anos de estudo e de meditagao creditados e, a menos que sejam estudantes flexiveis e versateis, o perigo e que eles vao ter construido um padrao fixo do que o progresso deveria significar para eles e ficam firmes e sujeitos a se cristalizarem dentro daquele padrao. Sao especialmente esses membros que precisam dar meia-volta e fazer uma reavaliagao de si mesmos e dos valores em suas vidas para verificar como eles podem aplicar esses valores de formas novas para expandir sua influencia e utilidade no mundo. Acho que e um erro estabelecer limites limites para o q ue poderia ser alcangado em qualquer ciclo. Quando chegam aos ultimos anos de um ciclo, alguns estudantes tem a tendencia a se recostarem e deixarem a vida correr para o fim sem se esforgarem mais na Senda. Pode haver momentos em que isso se faz necessario devido a algum problema fisico. Caso contrario, ha pouca justificativa para tal. E os que sao tentados a fazer isso deveriam se lembrar do qua nto foi e esta sendo feito
poderiam estar desfrutando de sua aposentadoria e lazer bem merecidos. Mas o conhecimento de que a alma nao tem idade e a experiencia acumulada pelo esforgo de uma vida longa no sentido de explorar suas possibilidades e manifesta-las deveria inspirar confianga e coragem renovadas e nos assegurar de que temos muito a dar ao mundo que, mais do que nunca, necessita de nosso exemplo e experiencia. Nada me inspira mais do que a biografia de personalidades marcantes que foram inesperadamente chamadas para alguma posigao e autoridade depois de longos anos de preparagao incognita e vigorosa, na esperanga de prestar algum tipo de servigo superior para o mundo. Pessoas que foram guiadas de forma silenciosa e dificil para posigoes sobre quais muitas vezes pouquissimo sabiam, mas sempre com uma profunda convicgao na existencia de uma mao orientadora para uma meta em que todos os seus poderes maduros pudessem ser requisitados. A ligao que tiramos disso e que esforgo algum e em vao quando bem direcionado e centrado em um propo sito definido. E se isso e verdade sobre o sucesso humano, e ainda mais verdade no caso de um aspirante dedicado com a finalidade do servigo terreno em vista. A alma vai responder se a exigencia sobre ela for suficientemente forte e continua, pois os Poderes Cosmicos estao por tras dela e eles vao inspira-la e liberar suas forgas de acordo com a forga e a persistencia da exigencia que ela fizer delas no esforgo de se ajustar ao novo ritmo na evolugao e a realizagao de seu proposito. O objetivo desta carta nao e criticar os membros. Isso praticamente nao precisava ser dito. Seu objetivo e o encorajamento e, espero, um incentivo renovado. Sei que muitos tem servido ao limite das possibilidades e resistencia
pelas vidas de alguns discipulos. No entanto, tudo e dado generosa e perfeitamente, na esperanga de que a semente plantada possa dar frutos. Eu me referi aos padroes dos anos pre-guerra agora obsoletos. Isso tem sido vociferado por toda parte. Somos constantemente lembrados de que as condigoes de vida no novo mundo vao ser radicalmente diferentes daquelas que conhecemos. Isso deveria ser obvio para qualquer pessoa inteligente, apenas os ignorantes e inconsequentes precisam ser lembrados disso. Mas eu aplico isso mais especificamente especificamente aqui a nos como aspirantes e, especialmente, aos mais antigos. Na Ordem, ha homens e mulheres de idade madura que dedicaram muitos anos aos seus estudos e a outros estudos da Senda antes disso. Alguns desses membros tem 20 ou 30 anos de estudo e de meditagao creditados e, a menos que sejam estudantes flexiveis e versateis, o perigo e que eles vao ter construido um padrao fixo do que o progresso deveria significar para eles e ficam firmes e sujeitos a se cristalizarem dentro daquele padrao. Sao especialmente esses membros que precisam dar meia-volta e fazer uma reavaliagao de si mesmos e dos valores em suas vidas para verificar como eles podem aplicar esses valores de formas novas para expandir sua influencia e utilidade no mundo. Acho que e um erro estabelecer limites limites para o q ue poderia ser alcangado em qualquer ciclo. Quando chegam aos ultimos anos de um ciclo, alguns estudantes tem a tendencia a se recostarem e deixarem a vida correr para o fim sem se esforgarem mais na Senda. Pode haver momentos em que isso se faz necessario devido a algum problema fisico. Caso contrario, ha pouca justificativa para tal. E os que sao tentados a fazer isso deveriam se lembrar do qua nto foi e esta sendo feito no mundo por homens e mulheres que, em tempos normais,
eles que eles nunca esperavam nem pensavam que jamais pudessem realizar. Outros buscam alivio de servigo imposto devido a encargos e responsabilidades extenuantes. Todos esses podem bem protestar dizendo que nao precisam de exortagao exortagao para servir. Mas nao me refiro a muitas dessas imposigoes particulares de servigo de guerra, mas sim ao servigo que a pessoa impoe a si mesma e que, como aspirante, poder-se-ia esperar que assumisse quando o tempo e o lazer nas condigoes do pos-guerra fossem restaurados a ela. Estou aludindo a uma nova partida, partida, em nome dos aspirantes comprometidos com a Senda, a um avango mais elevado de personalidade, que se espera daqueles assim comprometidos. Nao que haja qualquer coagao nesse sentido. Mas e uma das obrigagoes a que estamos sujeitos pelo fato de estarmos caminhando para o cume. De fato, algumas autoridades mantem que ha um elemento de perigo em acelerar a evolugao pessoal pelo estudo e meditagoes e permitir que os resultados acumulados permanegam sem uso dentro dentro da personalidade. A ideia, sem duvida, e que em cada espiral sucessiva de avango, novas forgas sao liberadas nos nfveis mental e psiquico, que nao voltam para tras, mas encontram canais de expressao adequados. Acho que existem poucos aspirantes realmente progressistas que nao percebem instintivamente essa verdade; e isso porque muitas vezes manifestam o forte desejo de encontrar um campo apropriado de servigo no qual suas habilidades possam ser exercitadas. Quando esse ponto de desenvolvimento e tensao intemos e alcangado e e feita uma exigencia silenciosa e persistente por isso, acho que nao demora muito para que a porta da oportunidade se abra para o aspirante em resposta a isso. Se entrarmos no novo ano com tal exigencia exigencia diante da cons
poderiam estar desfrutando de sua aposentadoria e lazer bem merecidos. Mas o conhecimento de que a alma nao tem idade e a experiencia acumulada pelo esforgo de uma vida longa no sentido de explorar suas possibilidades e manifesta-las deveria inspirar confianga e coragem renovadas e nos assegurar de que temos muito a dar ao mundo que, mais do que nunca, necessita de nosso exemplo e experiencia. Nada me inspira mais do que a biografia de personalidades marcantes que foram inesperadamente chamadas para alguma posigao e autoridade depois de longos anos de preparagao incognita e vigorosa, na esperanga de prestar algum tipo de servigo superior para o mundo. Pessoas que foram guiadas de forma silenciosa e dificil para posigoes sobre quais muitas vezes pouquissimo sabiam, mas sempre com uma profunda convicgao na existencia de uma mao orientadora para uma meta em que todos os seus poderes maduros pudessem ser requisitados. A ligao que tiramos disso e que esforgo algum e em vao quando bem direcionado e centrado em um propo sito definido. E se isso e verdade sobre o sucesso humano, e ainda mais verdade no caso de um aspirante dedicado com a finalidade do servigo terreno em vista. A alma vai responder se a exigencia sobre ela for suficientemente forte e continua, pois os Poderes Cosmicos estao por tras dela e eles vao inspira-la e liberar suas forgas de acordo com a forga e a persistencia da exigencia que ela fizer delas no esforgo de se ajustar ao novo ritmo na evolugao e a realizagao de seu proposito. O objetivo desta carta nao e criticar os membros. Isso praticamente nao precisava ser dito. Seu objetivo e o encorajamento e, espero, um incentivo renovado. Sei que muitos tem servido ao limite das possibilidades e resistencia atuais. Muitos tem tido formas de servigo impingidas sobre
nos seja apresentada, podemos ter certeza de que a orientagao Cosm ica vai ser boa e produtiva, produtiva, e aquilo que primeiro pode ser feito como tarefa ou obrigagao vai logo se tornar um habito diario de pensamento e agao e, possivelmente, mais tarde uma meta e uma missao definitiva na vida. Sugiro, portanto, que se em vez de tomarmos a ‘pa z’ como nossa palavra de ordem para o novo ano, a substituamos pela ‘vontade de servir’. Vamos alinhar a mente e o coragao com a vontade e o proposito Cosmicos, e a forga de nossa influencia no mundo vai ser enormemente enormemente expandida. Com os melhores votos para o Natal e para o Ano Novo. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
12. 12.
Carta Car ta aos Membros Membro s (dezembro de 1945 1945))
Caro Companheiro da Ordem Rosacruz: Nas celebragoes do Natal deste ano podemos dizer que a guerra das armas terminou. Agora temos a guerra das mentes brigando pela paz. E sta e muito mais m ais preferivel preferivel que a primeira, primeira, mas tem muitos aspectos desedificantes que gostariamos que nao estivessem presentes. presentes. Todos an siamos pelo fim da guerra, nao apenas alguns esperando condigoes imediatas e belas como resultado dela. Mas a tempestade da guerra deixou atras de si destrogos, confusao e amargura no mundo, e uma consideravel heranga de desilusao, que nao deveria causar surpresa a nenhu m estudante serio de historia. historia. O erro que muitos estudantes cometem e de pensar que, pelo fato de serem indivfduos pacfficos e amorosos - e sempre terem sido —com um ideal i deal confesso de um a vida harmon iosa e progressista, as pessoas q ue o cercam deveriam naturalmente
eles que eles nunca esperavam nem pensavam que jamais pudessem realizar. Outros buscam alivio de servigo imposto devido a encargos e responsabilidades extenuantes. Todos esses podem bem protestar dizendo que nao precisam de exortagao exortagao para servir. Mas nao me refiro a muitas dessas imposigoes particulares de servigo de guerra, mas sim ao servigo que a pessoa impoe a si mesma e que, como aspirante, poder-se-ia esperar que assumisse quando o tempo e o lazer nas condigoes do pos-guerra fossem restaurados a ela. Estou aludindo a uma nova partida, partida, em nome dos aspirantes comprometidos com a Senda, a um avango mais elevado de personalidade, que se espera daqueles assim comprometidos. Nao que haja qualquer coagao nesse sentido. Mas e uma das obrigagoes a que estamos sujeitos pelo fato de estarmos caminhando para o cume. De fato, algumas autoridades mantem que ha um elemento de perigo em acelerar a evolugao pessoal pelo estudo e meditagoes e permitir que os resultados acumulados permanegam sem uso dentro dentro da personalidade. A ideia, sem duvida, e que em cada espiral sucessiva de avango, novas forgas sao liberadas nos nfveis mental e psiquico, que nao voltam para tras, mas encontram canais de expressao adequados. Acho que existem poucos aspirantes realmente progressistas que nao percebem instintivamente essa verdade; e isso porque muitas vezes manifestam o forte desejo de encontrar um campo apropriado de servigo no qual suas habilidades possam ser exercitadas. Quando esse ponto de desenvolvimento e tensao intemos e alcangado e e feita uma exigencia silenciosa e persistente por isso, acho que nao demora muito para que a porta da oportunidade se abra para o aspirante em resposta a isso. Se entrarmos no novo ano com tal exigencia exigencia diante da cons ciencia e estabelecermos decisoes de seguir qualquer linha que
nos seja apresentada, podemos ter certeza de que a orientagao Cosm ica vai ser boa e produtiva, produtiva, e aquilo que primeiro pode ser feito como tarefa ou obrigagao vai logo se tornar um habito diario de pensamento e agao e, possivelmente, mais tarde uma meta e uma missao definitiva na vida. Sugiro, portanto, que se em vez de tomarmos a ‘pa z’ como nossa palavra de ordem para o novo ano, a substituamos pela ‘vontade de servir’. Vamos alinhar a mente e o coragao com a vontade e o proposito Cosmicos, e a forga de nossa influencia no mundo vai ser enormemente enormemente expandida. Com os melhores votos para o Natal e para o Ano Novo. Sincera e fraternalmente, R. Andrea
motivos de interesse pessoal e ‘estudar para ficar quieto’ e altruista. Nao partilho dessa visao. Partilho do ideal e tenho trabalhado duro para isso; mas nao leio historia nem estudo humanidade de uma forma tao pobre a ponto de esperar ver isso acontecer na minha geragao. De fato, nao sou otimista com relagao a proxima geragao; mas isso pode esperar. esperar. Muito de nosso mal-estar e desapontamento surge de esperar o impossivel num breve ciclo de vida. A natureza deveria nos ensinar muito. Ela nunca tem pressa. Cresc e e decai, floresce e murcha, no curso de cada ano, segundo a L ei. E as ragas e civilizagoes civilizagoes tem seus pontos altos e baixos; mas vivemos apenas o suficiente para vislumbrar o quadro como um todo. O vislumbre que temos atualmente e um tanto invernoso, e a primavera esta longe. O longo alcance de visao dos Mestres, que consideram a encarnagao como apenas um breve momento nos confins dos ciclos, pode ser bem aceito em t eoria, mas nao e algo facil de aceitar na pratica. pratica. Nem podemos censurar qualq uer pessoa por ficar ficar desconten descontente te com o espetaculo deprimente de um mundo em rumas. Fazemos o melhor para assumir uma visao de longo alcance porque nosso i deal exige isso de nos. nos. Mas nao sou um daqueles idealistas fanaticos que diz: “Isso e simplesmente uma fase passageira e irreal. Temos um ideal e todos ficaremos bem. Estamos estabelecendo as fundagoes de uma futura encarnagao boa e vamos sair por cima. Deixe a luta cont inuar desde que permanegamos em p az” . Estou mais inclinado a ver ver o mundo como ele e, agora, destrogado como esta e estudar o pouco que posso fazer para inspirar qualquer indivfduo indivfduo digno a fazer o que ele pode fazer de melhor nele. Na minha opiniao, o que precisamos mais nesta conjun-
superior, e agir como se fosse um novo comego, voltar para nos mesmos, nao ficarmos tao envolvidos mentalmente com o quadro atual do mundo, e ver de que forma podem contar conosco agora mais do que no passado. Pois, levando em conta todos os aspirantes de qualquer persuasao, nao parece que eles puderam contar muito conosco no passado. Pelo menos, muitos dizem isso. Mas eu ja tive oportunidade de dizer mais sobre isso no Digest e em outras ocasioes, por isso nao ha necessidade de desenvolver essa ideia aqui. Sei que muitos membros estao desapontados e descontentes porque o fim da guerra nao lhes trouxe, de alguma forma magica, um sentimento de nova liberagao e de progresso em suas proprias vidas. Mas, quando lembramos que a desorganizagao e a indignagao sao universais universais nesses primeiros dias de paz e que ha pouca perspectiva de qualquer coisa ser diferente ainda por algum tempo, acho que deveriamos perceber que a declaragao bem conhecida “nosso carma esta intimamente imbricado com o carma maior” e um fato bem real atualmente. Nao existe literalmente nenhuma forma de escapar, nao importa qual sejam nossos pontos de vista ou convicgoes. Fazemos parte do quadro mundial, desta fase de evolugao atual e nada vai mu dar esse fato. Podemos nos sentir cansados disso e da perspectiva que temos diante de nos, mas ha apenas uma ou duas coisas que podemos fazer. fazer. Podemos abrir mao e permitir que o restante restante deste ciclo nos leve para frente ate seu final da forma mais suave possivel e retomar a linha, mais tarde, em outro ciclo, exatamente neste ponto de nossa evolugao, pois nao podemos esperar herdar num ciclo futuro futuro aqui lo pelo que nao lutamos e merecemos neste; ou podemos, atraves de nossa experiencia muito mais ampliada dos anos recentes, estabelecer outro
12. 12.
Carta Car ta aos Membros Membro s (dezembro de 1945 1945))
Caro Companheiro da Ordem Rosacruz: Nas celebragoes do Natal deste ano podemos dizer que a guerra das armas terminou. Agora temos a guerra das mentes brigando pela paz. E sta e muito mais m ais preferivel preferivel que a primeira, primeira, mas tem muitos aspectos desedificantes que gostariamos que nao estivessem presentes. presentes. Todos an siamos pelo fim da guerra, nao apenas alguns esperando condigoes imediatas e belas como resultado dela. Mas a tempestade da guerra deixou atras de si destrogos, confusao e amargura no mundo, e uma consideravel heranga de desilusao, que nao deveria causar surpresa a nenhu m estudante serio de historia. historia. O erro que muitos estudantes cometem e de pensar que, pelo fato de serem indivfduos pacfficos e amorosos - e sempre terem sido —com um ideal i deal confesso de um a vida harmon iosa e progressista, as pessoas q ue o cercam deveriam naturalmente ser semelhantes a eles e abandonar a briga, a disputa e os
motivos de interesse pessoal e ‘estudar para ficar quieto’ e altruista. Nao partilho dessa visao. Partilho do ideal e tenho trabalhado duro para isso; mas nao leio historia nem estudo humanidade de uma forma tao pobre a ponto de esperar ver isso acontecer na minha geragao. De fato, nao sou otimista com relagao a proxima geragao; mas isso pode esperar. esperar. Muito de nosso mal-estar e desapontamento surge de esperar o impossivel num breve ciclo de vida. A natureza deveria nos ensinar muito. Ela nunca tem pressa. Cresc e e decai, floresce e murcha, no curso de cada ano, segundo a L ei. E as ragas e civilizagoes civilizagoes tem seus pontos altos e baixos; mas vivemos apenas o suficiente para vislumbrar o quadro como um todo. O vislumbre que temos atualmente e um tanto invernoso, e a primavera esta longe. O longo alcance de visao dos Mestres, que consideram a encarnagao como apenas um breve momento nos confins dos ciclos, pode ser bem aceito em t eoria, mas nao e algo facil de aceitar na pratica. pratica. Nem podemos censurar qualq uer pessoa por ficar ficar desconten descontente te com o espetaculo deprimente de um mundo em rumas. Fazemos o melhor para assumir uma visao de longo alcance porque nosso i deal exige isso de nos. nos. Mas nao sou um daqueles idealistas fanaticos que diz: “Isso e simplesmente uma fase passageira e irreal. Temos um ideal e todos ficaremos bem. Estamos estabelecendo as fundagoes de uma futura encarnagao boa e vamos sair por cima. Deixe a luta cont inuar desde que permanegamos em p az” . Estou mais inclinado a ver ver o mundo como ele e, agora, destrogado como esta e estudar o pouco que posso fazer para inspirar qualquer indivfduo indivfduo digno a fazer o que ele pode fazer de melhor nele. Na minha opiniao, o que precisamos mais nesta conjuntura, se e que de fato somos aspirantes na Senda da evolugao evolugao
fato alcangarmos isso neste ciclo, e a intengao definida, clara e firme que imprimimos em nossa constituigao como um todo —coragao, mente e alma —que e a coisa basica, importante e sempre principal. Lembrem-se de que nao estou sugerindo o ideal do idealista fanatico que “anseia pelo Nirvana”. Existe muito a ser feito antes de alcangarmos isso, neste ou em qua lquer outro ciclo. O que quero dizer e orientar a personalidade, sob a diregao da mente e da alma, para alguma atividade criativa criativa digna, em qualquer que seja a esfera, que eleve a vibragao e o tom da vida individual e tenha um efeito benefico e inspirador sobre vibragao vibragao e o tom do mundo em geral e tenha tenha mesmo que um a parcela minima em sua reconstrugao. Nao cabe a mim ou a outros aconselhar um membro a fazer isso. Seu objetivo, em seus estudos, e se localizar nessas questoes e usar esse autoconhecimento da melhor maneira possivel, da forma como a natureza o orientar e o seu conhecimento crescente sugerir. Nunca tive o cuidado de perguntar a outras pessoas o que eu deveria fazer ou para que fim deveria servir. Meu problema sempre foi o de nao ter tempo suficiente de fazer o que faria ou os meios para fazelo. Se esse tambem e seu problema, voce pode se sentir um pouco m agoado e ter que enfrentar muitos momentos diffceis consigo mes mo, m as nao vai ter do que se des culpar e vai vai ter uma consciencia tranqiiila. Acho que alguns aspirantes criam dificuldades sozinhos, esperando alcangar demais neste ponto de evolugao em que estao. Sao exortados a se esforgar para achar sua missao na vida. Tudo bem, existe uma tarefa para todo mundo. Mas uma missao especial ou marcante nao e para todos, nao importa quais sejam suas conquistas mentais e condigao espiritual.
superior, e agir como se fosse um novo comego, voltar para nos mesmos, nao ficarmos tao envolvidos mentalmente com o quadro atual do mundo, e ver de que forma podem contar conosco agora mais do que no passado. Pois, levando em conta todos os aspirantes de qualquer persuasao, nao parece que eles puderam contar muito conosco no passado. Pelo menos, muitos dizem isso. Mas eu ja tive oportunidade de dizer mais sobre isso no Digest e em outras ocasioes, por isso nao ha necessidade de desenvolver essa ideia aqui. Sei que muitos membros estao desapontados e descontentes porque o fim da guerra nao lhes trouxe, de alguma forma magica, um sentimento de nova liberagao e de progresso em suas proprias vidas. Mas, quando lembramos que a desorganizagao e a indignagao sao universais universais nesses primeiros dias de paz e que ha pouca perspectiva de qualquer coisa ser diferente ainda por algum tempo, acho que deveriamos perceber que a declaragao bem conhecida “nosso carma esta intimamente imbricado com o carma maior” e um fato bem real atualmente. Nao existe literalmente nenhuma forma de escapar, nao importa qual sejam nossos pontos de vista ou convicgoes. Fazemos parte do quadro mundial, desta fase de evolugao atual e nada vai mu dar esse fato. Podemos nos sentir cansados disso e da perspectiva que temos diante de nos, mas ha apenas uma ou duas coisas que podemos fazer. fazer. Podemos abrir mao e permitir que o restante restante deste ciclo nos leve para frente ate seu final da forma mais suave possivel e retomar a linha, mais tarde, em outro ciclo, exatamente neste ponto de nossa evolugao, pois nao podemos esperar herdar num ciclo futuro futuro aqui lo pelo que nao lutamos e merecemos neste; ou podemos, atraves de nossa experiencia muito mais ampliada dos anos recentes, estabelecer outro padrao definido para alcangarmos. Nao importa tanto se de
estudos na Senda, isso nao lhe garante que dentro de poucos anos ele va va receber receber o ‘cham ‘cham ado’ ou um a ‘m issao’ para ser um professor de homens. Muito depende dos dons inatos de um homem nesta ou naquela diregao de vida. Seja la no que ele estiver engajado como seu real chamado na vida, as aquisigoes que faz para sua natureza mental e espiritual atraves de seus estudos deveria levar a um sucesso maior naquele chamado e acrescentar outros meios para ele no servigo de seus companheiros. E isso que deverfamos esperar e o que deveriamos buscar. A expectativa de alguns aspirantes parece ser que, pelo fato de serem levados a Senda e ao estudo preparatorio para a evolugao superior, entao alguma missao unica deve se abrir para eles em virtude virtude disso. Logi camente, essa visao nao pode ser mantida; ela certamente nao revela a verdade dos fatos, como qualq uer pessoa familiarizada com gru pos de aspirantes aspirantes de qualquer escola de pensamento pode observar. Sei de muitos estudantes que sao mentalmente proficientes proficientes e bem sucedidos em sua profissao ou emprego e que manifestam algumas das melhores qualidade s do discipulado. Eles estao ajustados na vida e realizando um bom trabalho, nao buscam ou esperam qualquer ‘missao’ especial fora da esfera em que vivem e atuam. Demonstram uma influencia crescente dentro daquela esfera e sao reconhecidos por outros como exercendo de fato aquela influencia, e sao procurados devido a sua orientagao inspiradora e segura. E verdade que uns poucos desses chegam a sentir um impulso de renunciar a uma esfera mais limitada e, as vezes, sao recomendados por suas qualidades notaveis para uma posigao de responsabilidade para trabalho oculto ou outro tipo de servigo. servigo. Isso e bom. Mas, na maioria dos casos - e
fato alcangarmos isso neste ciclo, e a intengao definida, clara e firme que imprimimos em nossa constituigao como um todo —coragao, mente e alma —que e a coisa basica, importante e sempre principal. Lembrem-se de que nao estou sugerindo o ideal do idealista fanatico que “anseia pelo Nirvana”. Existe muito a ser feito antes de alcangarmos isso, neste ou em qua lquer outro ciclo. O que quero dizer e orientar a personalidade, sob a diregao da mente e da alma, para alguma atividade criativa criativa digna, em qualquer que seja a esfera, que eleve a vibragao e o tom da vida individual e tenha um efeito benefico e inspirador sobre vibragao vibragao e o tom do mundo em geral e tenha tenha mesmo que um a parcela minima em sua reconstrugao. Nao cabe a mim ou a outros aconselhar um membro a fazer isso. Seu objetivo, em seus estudos, e se localizar nessas questoes e usar esse autoconhecimento da melhor maneira possivel, da forma como a natureza o orientar e o seu conhecimento crescente sugerir. Nunca tive o cuidado de perguntar a outras pessoas o que eu deveria fazer ou para que fim deveria servir. Meu problema sempre foi o de nao ter tempo suficiente de fazer o que faria ou os meios para fazelo. Se esse tambem e seu problema, voce pode se sentir um pouco m agoado e ter que enfrentar muitos momentos diffceis consigo mes mo, m as nao vai ter do que se des culpar e vai vai ter uma consciencia tranqiiila. Acho que alguns aspirantes criam dificuldades sozinhos, esperando alcangar demais neste ponto de evolugao em que estao. Sao exortados a se esforgar para achar sua missao na vida. Tudo bem, existe uma tarefa para todo mundo. Mas uma missao especial ou marcante nao e para todos, nao importa quais sejam suas conquistas mentais e condigao espiritual. Esse e um assunto para reflexao. Se um estudante assume os
se qualificam para a Senda atualmente vao encontrar seus meios de progredir dentro dos limites do trabalho que ja estao realizando, pois os passos preparatories da Send a podem bem exigir aquele tipo especial de experiencia. Algumas excegoes excegoes podem ser o caso de jovens discipulos na encarnagao atual que vao ser levados para carreiras de varios tipos na area da educagao, porque tem ali um papel especial a desempenhar no futuro imediato. Precisamos lembrar que cada um de nos tem um padrao carmico na vida e o local e o chamado no qual nos encontramos tem um significado real para nos. Muitas vezes se diz que a maioria das pessoas quer ser diferente do que e ou fazer coisas diferentes diferentes das q ue esta fazendo. Acredito que isso e bem caracteristico de muitos aspirantes, pois as memorias de ciclos anteriores se impoem na consciencia e despertam a ambigao de perseguir novamente as linhas de atividade na qual primaram anteriormente. Esta e muitas vezes a fonte de muito conflito mental. O passado apela fortemente ao presente e procura viver toda a sua vida ja historiada novamente; o presente se dedica a uma nova espiral mais elevada na evolugao onde o servigo e o fio condutor e as coisas menores da ambigao pessoal tem que assumir um lugar secundario e, finalmente, desaparecer totalmente. • Nao cabe a nos extirparmos a ambigao. Nao advogo a cirurgia na Senda. Precisamos apenas discriminar entre as tendencias e os propositos da ambigao. Quanto mais plena a vida do aspirante, mais valioso vai ser seu servigo. O criterio e o seguinte: sera que aquilo que nos chama para ser e fazer promete ampliar os propositos da alma, ou nos mantem no raso nfvel concreto da vida? Obviamente, o proposito de nossos estudos na Senda e elevar-nos, mesmo que dolorosa
estudos na Senda, isso nao lhe garante que dentro de poucos anos ele va va receber receber o ‘cham ‘cham ado’ ou um a ‘m issao’ para ser um professor de homens. Muito depende dos dons inatos de um homem nesta ou naquela diregao de vida. Seja la no que ele estiver engajado como seu real chamado na vida, as aquisigoes que faz para sua natureza mental e espiritual atraves de seus estudos deveria levar a um sucesso maior naquele chamado e acrescentar outros meios para ele no servigo de seus companheiros. E isso que deverfamos esperar e o que deveriamos buscar. A expectativa de alguns aspirantes parece ser que, pelo fato de serem levados a Senda e ao estudo preparatorio para a evolugao superior, entao alguma missao unica deve se abrir para eles em virtude virtude disso. Logi camente, essa visao nao pode ser mantida; ela certamente nao revela a verdade dos fatos, como qualq uer pessoa familiarizada com gru pos de aspirantes aspirantes de qualquer escola de pensamento pode observar. Sei de muitos estudantes que sao mentalmente proficientes proficientes e bem sucedidos em sua profissao ou emprego e que manifestam algumas das melhores qualidade s do discipulado. Eles estao ajustados na vida e realizando um bom trabalho, nao buscam ou esperam qualquer ‘missao’ especial fora da esfera em que vivem e atuam. Demonstram uma influencia crescente dentro daquela esfera e sao reconhecidos por outros como exercendo de fato aquela influencia, e sao procurados devido a sua orientagao inspiradora e segura. E verdade que uns poucos desses chegam a sentir um impulso de renunciar a uma esfera mais limitada e, as vezes, sao recomendados por suas qualidades notaveis para uma posigao de responsabilidade para trabalho oculto ou outro tipo de servigo. servigo. Isso e bom. Mas, na maioria dos casos - e provavelmente existem algum al gum as excegoes —, estudantes que q ue
e lentamente, mas a ascensao deve ser a meta e, nao importa qual seja o nosso chamado ou a que chamado aspiramos, deve contribuir para esse fim. Neste Natal, vamos fazer o possfvel para fazer mais uma avaliagao e recusar sermos desencorajados pelo fragmento do quadro do mundo que reivindica sua atengao. Ele vai tambem reivindicar nosso interesse, mas faremos de tudo para impedir que ele nos domine e nos arraste para baixo, ao seu proprio nfvel sordido. Esse fragmento precisa ter nossa atengao e interesse, pois temos que viver viver com ele e atraves dele dele;; mas cabe a nos impedirmos que ele nos tiranize e nos tome incapazes de viver de modo util nele enquanto permanecemos sintonizados acima dele. Podemos manter nossa perspectiva sa e equilibrada e nossa vida interior aprumada e receptiva ao bem, que esta sempre pronto para influenciar e nos elevar para realizagoes ainda maiores. Nao importa o quanto possam os nos sentir sozinhos sozinhos neste trabalho, lembremos que isso e apenas uma ilusao da Senda. Podemos fazer parte de uma minoria, mas e uma minoria poderosa e influente, que luta na mesma diregao que nos e, se nao sentimos e sabemos isso e por culpa de nossa propria falta de sensibilidade interior e receptividade. Todos os verdadeiros discipulos sabem que pertencem a uma Fraternidade nobre nobre de almas qu e tem o mesmo objetivo em vista. Ha uma ligagao de alma que lhes da um acesso espiritual a toda a com unidade de espfritos espfritos aspirantes proximos e afastados; e se pedem, vao receber forga e orientagao do reservatorio invisfvel de sabedoria. Eles tambem sabem que devem deixar que essa influencia benevolente benevolente flua atraves deles para inspi rar e fortalecer fortalecer aqueles que eles contatam e infunda paz nos coragoes e mentes
se qualificam para a Senda atualmente vao encontrar seus meios de progredir dentro dos limites do trabalho que ja estao realizando, pois os passos preparatories da Send a podem bem exigir aquele tipo especial de experiencia. Algumas excegoes excegoes podem ser o caso de jovens discipulos na encarnagao atual que vao ser levados para carreiras de varios tipos na area da educagao, porque tem ali um papel especial a desempenhar no futuro imediato. Precisamos lembrar que cada um de nos tem um padrao carmico na vida e o local e o chamado no qual nos encontramos tem um significado real para nos. Muitas vezes se diz que a maioria das pessoas quer ser diferente do que e ou fazer coisas diferentes diferentes das q ue esta fazendo. Acredito que isso e bem caracteristico de muitos aspirantes, pois as memorias de ciclos anteriores se impoem na consciencia e despertam a ambigao de perseguir novamente as linhas de atividade na qual primaram anteriormente. Esta e muitas vezes a fonte de muito conflito mental. O passado apela fortemente ao presente e procura viver toda a sua vida ja historiada novamente; o presente se dedica a uma nova espiral mais elevada na evolugao onde o servigo e o fio condutor e as coisas menores da ambigao pessoal tem que assumir um lugar secundario e, finalmente, desaparecer totalmente. • Nao cabe a nos extirparmos a ambigao. Nao advogo a cirurgia na Senda. Precisamos apenas discriminar entre as tendencias e os propositos da ambigao. Quanto mais plena a vida do aspirante, mais valioso vai ser seu servigo. O criterio e o seguinte: sera que aquilo que nos chama para ser e fazer promete ampliar os propositos da alma, ou nos mantem no raso nfvel concreto da vida? Obviamente, o proposito de nossos estudos na Senda e elevar-nos, mesmo que dolorosa
nossas altas ambigoes; mas sei que o Mestre faz exatamente isso para seu discfpulo ansioso e que isso tem sido o suficiente e que tem tornado possfvel o passo seguinte na Senda. E assim pode ser para todos nos. Esta e a promessa de todos os Grandes Mestres para os discfpulos mais sinceros; e a promessa e resgatada de formas inesperadas e, as vezes, quando nunca procuramos por ela. E a promessa suprema do maior dos Grande s Mestres, o Cristo. De fato, se nao fosse fosse assim, a maioria de nos teria fracassado ha muito tempo na violencia da tempestade. Com os sinceros votos para o Natal e para o Ano Novo. Sincera e fraternalmente, fraternalmente, R. Andrea
e lentamente, mas a ascensao deve ser a meta e, nao importa qual seja o nosso chamado ou a que chamado aspiramos, deve contribuir para esse fim. Neste Natal, vamos fazer o possfvel para fazer mais uma avaliagao e recusar sermos desencorajados pelo fragmento do quadro do mundo que reivindica sua atengao. Ele vai tambem reivindicar nosso interesse, mas faremos de tudo para impedir que ele nos domine e nos arraste para baixo, ao seu proprio nfvel sordido. Esse fragmento precisa ter nossa atengao e interesse, pois temos que viver viver com ele e atraves dele dele;; mas cabe a nos impedirmos que ele nos tiranize e nos tome incapazes de viver de modo util nele enquanto permanecemos sintonizados acima dele. Podemos manter nossa perspectiva sa e equilibrada e nossa vida interior aprumada e receptiva ao bem, que esta sempre pronto para influenciar e nos elevar para realizagoes ainda maiores. Nao importa o quanto possam os nos sentir sozinhos sozinhos neste trabalho, lembremos que isso e apenas uma ilusao da Senda. Podemos fazer parte de uma minoria, mas e uma minoria poderosa e influente, que luta na mesma diregao que nos e, se nao sentimos e sabemos isso e por culpa de nossa propria falta de sensibilidade interior e receptividade. Todos os verdadeiros discipulos sabem que pertencem a uma Fraternidade nobre nobre de almas qu e tem o mesmo objetivo em vista. Ha uma ligagao de alma que lhes da um acesso espiritual a toda a com unidade de espfritos espfritos aspirantes proximos e afastados; e se pedem, vao receber forga e orientagao do reservatorio invisfvel de sabedoria. Eles tambem sabem que devem deixar que essa influencia benevolente benevolente flua atraves deles para inspi rar e fortalecer fortalecer aqueles que eles contatam e infunda paz nos coragoes e mentes perturbados e sofredores. Isso nao parece muito em vista de
Rosicrucian Digest D igest (1939-1945) Revista The Rosicrucian
nossas altas ambigoes; mas sei que o Mestre faz exatamente isso para seu discfpulo ansioso e que isso tem sido o suficiente e que tem tornado possfvel o passo seguinte na Senda. E assim pode ser para todos nos. Esta e a promessa de todos os Grandes Mestres para os discfpulos mais sinceros; e a promessa e resgatada de formas inesperadas e, as vezes, quando nunca procuramos por ela. E a promessa suprema do maior dos Grande s Mestres, o Cristo. De fato, se nao fosse fosse assim, a maioria de nos teria fracassado ha muito tempo na violencia da tempestade. Com os sinceros votos para o Natal e para o Ano Novo. Sincera e fraternalmente, fraternalmente, R. Andrea
Rosicrucian Digest D igest (1939-1945) Revista The Rosicrucian
1. Os Rozacruzes e as questoes mundiais Reimpresso Reimpresso da ediqao do Rosicrucian Digest deJaneiro de 1939
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ROS
JULY, 193V
Naw Rosicruci Rosicrucian an Ri M trd i (Fro«liipiK
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SwbK/iptioa to Tka ftotkrvciaa Diqaat. Diqaat. TWaa TWaa Delta* par f t . capias tvaaty-live caatt aach. Eatarad •• Sacaad Clan Matter at tka Fat* Offica at Sao Jo*a. Cali fornia. fornia. undo Hw Act at Aufw t ?4th. 1912. CkafrqM of «M r« a n wt raadi ut by tKa taath taath of H*a aieaHi pracadlnq pracadlnq data of Imia. St ilw w iti made in Mti* publication ara not not the officia officiall aaprauioM o f H»a arfanitatioa or H i oA ca n i mlm ttatad So ba official official commuaicatloat commuaicatloat.. PaUobad Maatbly ky tba S>>wa>
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THE ROSICRUCIAN ORDER— ORDER— AMOR C ROSICRUCIAN PARK
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artigo oportuno e corajoso corajoso do Imperator H. Spencer Lewis, O artigo “A America e neutra?”, na edigao de outubro, produziu em mim uma profunda reagao. Foi um artigo que so poderia ter partido de uma mente corajosa, pois foi uma repreensao mordaz ao grande negocio americano e uma canalizagao de culpa para cabegas que nao merecem ser ocultadas. E se as grandes empresas da America, ou de qualquer outro lugar, tem alguma consciencia, devem ter se sentido culpadas ao ler o artigo. Tambem me interessou profundamente pelo fato de estar de acordo com a Tradigao Rosacruz de expressao publica corajosa. Nao ha muitos homens atualmente na America que teriam a ousadia de enfrentar o reduto nacional e apontar a podridao de sua brilhante estrutura. Digo que estava de acordo com a Tradigao Rosacruz porque alguns dos pronunciam entos mais corajosos e revolucionar revolucionarios ios sobre nagoes, homens e a sociedade sairam das canetas de Rosacruzes. Os pronunciamentos nao foram diatribes de politicos comuns; foram destrutivos e construtivos em sua influencia, ao mesmo tempo expondo a corrupgao e o delito e forgando que se prestasse atengao e providenciasse um antfdoto a essas coisas. Isso porque os homens que fizeram esses pronunciamentos pronunciamentos nao estavam presos a qualquer credo ou partido, igreja ou plataforma de pensamento politico, mas langaram a luz clara da verdade intelectual intelectual e espiritual sobre o assunto em questao e, sem serem tendenciosos ou preconceituosos, falaram a verdade nua e crua sobre ele. As palavras sim ples do Imperato r para a America sobre a questao de sua ostentada neutralidade neutralidade unilateral estao em consonancia com a Tradigao Rosacruz e com aquilo que nos, que a seguimos, defendemos.
1. Os Rozacruzes e as questoes mundiais Reimpresso Reimpresso da ediqao do Rosicrucian Digest deJaneiro de 1939
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Se existe existe alguma coisa pela qual nos, que estamos na Senda da cultura mais elevada, precisamos zelar - e estabelecer estabelecer que nada e ninguem vai nos privar dela - e a declaragao corajosa da verdade das coisas da forma como as vemos, nao importa o quao poderosa seja a instituigao que se opoe a ela ou quao influentes sejam os indivfduos que se opoem a essa verdade. E cabe principalmente a nos Rosacruzes darmos um exemplo retumbante em relagao a isso; acima de tudo porque ao observar um ou outro culto ao nosso redor, vemos quao pouco eles realizam em nome da verdade mundial. Podem consistir de estudantes dedicados, admiraveis e irrepreensiveis em suas vidas, mas para qualquer aplicagao pratica do que acreditam em prol do avango e a melhoria do mundo, eles poderiam muito bem estar seguros e a salvo dentro das quatro paredes de um mosteiro. O problema com a maioria desses cultos e que seus seguidores estao inebriados e totalmente fora do alcance de seus companheiros. Ficariam mortos de medo de entrar entrar numa conversa aberta sobre as questoes mundiais da forma como sao, e sobre o desajustamento da maioria de nos em relagao a elas. Eles tem na cabega que mesmo a critica saudavel e construtiva e um pecado, e o maximo que conseguem fazer e manter um silencio honrado e rezar por sua propria salvagao e confiar em Deus para salvar os outros. A minha opiniao e que Deus espera que mensageiros e locutores da verdade, viris oponentes aos governos, autoridades e magnatas dos negocios, se assim for necessario, exponham os metodos questionaveis, a legislagao desonesta e o pensa mento materialista encontrado em todos eles, que promovem o proprio mal, e que temos o encargo de diminu ir e suprimir e que tornou o mundo quase um inferno para se viver. Na Gra-Bretanha, estamos cansados ate a alma do som som dos
artigo oportuno e corajoso corajoso do Imperator H. Spencer Lewis, O artigo “A America e neutra?”, na edigao de outubro, produziu em mim uma profunda reagao. Foi um artigo que so poderia ter partido de uma mente corajosa, pois foi uma repreensao mordaz ao grande negocio americano e uma canalizagao de culpa para cabegas que nao merecem ser ocultadas. E se as grandes empresas da America, ou de qualquer outro lugar, tem alguma consciencia, devem ter se sentido culpadas ao ler o artigo. Tambem me interessou profundamente pelo fato de estar de acordo com a Tradigao Rosacruz de expressao publica corajosa. Nao ha muitos homens atualmente na America que teriam a ousadia de enfrentar o reduto nacional e apontar a podridao de sua brilhante estrutura. Digo que estava de acordo com a Tradigao Rosacruz porque alguns dos pronunciam entos mais corajosos e revolucionar revolucionarios ios sobre nagoes, homens e a sociedade sairam das canetas de Rosacruzes. Os pronunciamentos nao foram diatribes de politicos comuns; foram destrutivos e construtivos em sua influencia, ao mesmo tempo expondo a corrupgao e o delito e forgando que se prestasse atengao e providenciasse um antfdoto a essas coisas. Isso porque os homens que fizeram esses pronunciamentos pronunciamentos nao estavam presos a qualquer credo ou partido, igreja ou plataforma de pensamento politico, mas langaram a luz clara da verdade intelectual intelectual e espiritual sobre o assunto em questao e, sem serem tendenciosos ou preconceituosos, falaram a verdade nua e crua sobre ele. As palavras sim ples do Imperato r para a America sobre a questao de sua ostentada neutralidade neutralidade unilateral estao em consonancia com a Tradigao Rosacruz e com aquilo que nos, que a seguimos, defendemos.
por eles. Este pais cristao esta obcecado com o pensamento da guerra e com com a preparagao para a guerra. guerra. E, quan do lemos sobre a assim falada ‘neutralidade da America’, pensamos muito, mas dizemos pouco, porque amamos a America. E nossa irma de sangue e a respeitamos. O Imperator, em seu ardgo, d isse tudo o que precisava precisava ser dito; e seria bom que isso fosse lido em todos os pulpitos do pais. A America esta armando todo o mundo para a guerra porque e uma proposta que da lucro. Se a guerra acontecer, vai ter uma parte de culpa por essa guerra. Esse e o aspecto objetivo da neutralidade. E com relagao ao aspecto esoterico? Um membro neste pais me escreveu recentemente dizendo que nao conseguia acreditar que os Poderes Cosmicos permitissem a precipitagao de uma catastrofe tao horrenda como a que ameagava entao as nagoes. Perguntei: Sera que a responsabilidade e dos Poderes Cosmicos, ou nossa? Nossas mentes estao com objetivos cruzados. Rezamos pela paz e nos armamos para a guerra. O que planejamos e trabalhamos vai se materializar. E, no momento, a onda de armamentos avanga cada vez mais forte. A maior parte de nossos pensamentos e dinheiro que necessitamos se concentra nessas coisas e, a menos que o curso disso seja alterado, alterado, o que podera a Lei da Ca usa e Efeito fazer? fazer? Por que isso nao e alterado? perguntam os membros. Por que os Mestres nao exercem sua suprema autoridade nas questoes mundiais e destroem este mal do odio e suspeita nacionais e internacionais de uma vez por todas? Os Mestres inspiram, mas nao obrigam. Suas vozes soam neste velho mundo atraves de seus ensinamentos do oriente e do ocidente ja ha muito tempo. Quanto nos beneficiamos com isso! Um numero cada vez maior professa sua fidelidade
Se existe existe alguma coisa pela qual nos, que estamos na Senda da cultura mais elevada, precisamos zelar - e estabelecer estabelecer que nada e ninguem vai nos privar dela - e a declaragao corajosa da verdade das coisas da forma como as vemos, nao importa o quao poderosa seja a instituigao que se opoe a ela ou quao influentes sejam os indivfduos que se opoem a essa verdade. E cabe principalmente a nos Rosacruzes darmos um exemplo retumbante em relagao a isso; acima de tudo porque ao observar um ou outro culto ao nosso redor, vemos quao pouco eles realizam em nome da verdade mundial. Podem consistir de estudantes dedicados, admiraveis e irrepreensiveis em suas vidas, mas para qualquer aplicagao pratica do que acreditam em prol do avango e a melhoria do mundo, eles poderiam muito bem estar seguros e a salvo dentro das quatro paredes de um mosteiro. O problema com a maioria desses cultos e que seus seguidores estao inebriados e totalmente fora do alcance de seus companheiros. Ficariam mortos de medo de entrar entrar numa conversa aberta sobre as questoes mundiais da forma como sao, e sobre o desajustamento da maioria de nos em relagao a elas. Eles tem na cabega que mesmo a critica saudavel e construtiva e um pecado, e o maximo que conseguem fazer e manter um silencio honrado e rezar por sua propria salvagao e confiar em Deus para salvar os outros. A minha opiniao e que Deus espera que mensageiros e locutores da verdade, viris oponentes aos governos, autoridades e magnatas dos negocios, se assim for necessario, exponham os metodos questionaveis, a legislagao desonesta e o pensa mento materialista encontrado em todos eles, que promovem o proprio mal, e que temos o encargo de diminu ir e suprimir e que tornou o mundo quase um inferno para se viver. Na Gra-Bretanha, estamos cansados ate a alma do som som dos armamentos e da atitude cruel de fazer as pessoas pagarem
usando-os em prol de seus companheiros? Quantas vozes, nas fileiras de aspirantes, elevam-se em uma palavra inspirada e num desafio direto contra as forgas ameagadores da vida moderna? Tenho vergonha de confessar o seguinte: sao tao raras quan to a voz do genio. Seria de se pen sar que os batalhadore s nesses tempos de iluminagao fossem muitos. Mas sao tao poucos que nao ha qualquer esperanga atualmente de fazer sua influencia ser sentida na opiniao publica dominante e orientadora. Eis o quanto nossas ciencias mais elevadas fizeram por nos; ou quao pouco fizemos com elas. Considerando nossa situagao atual, acho que precisamos dizer que os Poderes Cosmicos fizeram sua parte: cabe a nos fazermos a nossa. Houve um tempo em que os homens —e eles pertenciam ao Ideal Rosacruz —eram totalmente tornados por uma pai xao pela vida de Cristo, se declaravam em palavras escritas e faladas diante do mundo, com perigo iminente de vida, e denunciavam o erro e a impiedade em tons que moviam multidoes para a agao. Cabe a nos ressuscitar esse fogo nobre e direciona-lo contra aqueles poderes e dominagoes que sao uma maldigao atual a cultura e a cristandade cristandade e que so conse gue manter sua alardeada supremacia atraves atraves de esquemas de intriga e traigao, para subjugar a individualidade e a liberdade de seus povos. Se desenvolvemos forgas de pensamento de influencia incomuns, e hora de as usarmos para algum proposito. Se realmente acreditamos que as forgas de pensamento reunidas dos aspirantes do mundo todo tivessem sido direcionadas, com total intengao e proposito, contra a excrescencia maligna da ditadura e sua condenavel influencia, os apostatas que a criaram teriam sido condenados ao ostracismo ha muito
por eles. Este pais cristao esta obcecado com o pensamento da guerra e com com a preparagao para a guerra. guerra. E, quan do lemos sobre a assim falada ‘neutralidade da America’, pensamos muito, mas dizemos pouco, porque amamos a America. E nossa irma de sangue e a respeitamos. O Imperator, em seu ardgo, d isse tudo o que precisava precisava ser dito; e seria bom que isso fosse lido em todos os pulpitos do pais. A America esta armando todo o mundo para a guerra porque e uma proposta que da lucro. Se a guerra acontecer, vai ter uma parte de culpa por essa guerra. Esse e o aspecto objetivo da neutralidade. E com relagao ao aspecto esoterico? Um membro neste pais me escreveu recentemente dizendo que nao conseguia acreditar que os Poderes Cosmicos permitissem a precipitagao de uma catastrofe tao horrenda como a que ameagava entao as nagoes. Perguntei: Sera que a responsabilidade e dos Poderes Cosmicos, ou nossa? Nossas mentes estao com objetivos cruzados. Rezamos pela paz e nos armamos para a guerra. O que planejamos e trabalhamos vai se materializar. E, no momento, a onda de armamentos avanga cada vez mais forte. A maior parte de nossos pensamentos e dinheiro que necessitamos se concentra nessas coisas e, a menos que o curso disso seja alterado, alterado, o que podera a Lei da Ca usa e Efeito fazer? fazer? Por que isso nao e alterado? perguntam os membros. Por que os Mestres nao exercem sua suprema autoridade nas questoes mundiais e destroem este mal do odio e suspeita nacionais e internacionais de uma vez por todas? Os Mestres inspiram, mas nao obrigam. Suas vozes soam neste velho mundo atraves de seus ensinamentos do oriente e do ocidente ja ha muito tempo. Quanto nos beneficiamos com isso! Um numero cada vez maior professa sua fidelidade a esses ensinamentos, para seu proprio bem. Quantos estao
muito haver essa paixao entre os aspirantes de hoje. Eles nao tem o espfrito de seus predecessores, mas se tornaram sentimentalistas e fracos. Os politicos nao podem salvar o mundo. Eles estao por demais interessados e dedicados ao momento. Sao homens que pertencem a partidos e nao podem ver as coisas como um todo. Sao experimentadores controvertidos em detrimento do povo. Os verdadeiros lideres das nagoes estao no meio do povo das nagoes, sem pasta ou cargo publico. Sao homens espirituais, ainda nao reconhecidos pelo que sao ou pelo que podem fazer. Prevejo que acontecimentos num futuro imediato vao impor seu reconhecimento e colocar as redeas da lideranga em suas maos. E para essa finalidade que nos da Ordem Rosacruz, AMORC trabalhamos, ou deverfamos estar trabalhando. Nao basta sermos membros leais da Grande Fraternidade dos seculos; deveria haver um proposito profundo e sincero nessa adesao. Ha uma tendencia de os aspirantes se isolarem em cfrculos ecleticos de ocupagao independente e refinada, pensando apenas no seu proprio bem. Eles se distanciam das questoes mundiais e as consideram como algo estranho a eles e sobre as quais nao deveriam opinar. Essa atitude pode ser bem compatfvel com alguns cultos e sociedades, mas nao esta de acordo com a Tradigao da Ordem Rosacruz.. Basta olharmos para sua historia para percebermos as personalidades autenticas que se destacam ao longo da linha do tempo e que desempenharam um papel proeminente nas questoes humanas e nacionais. Eram homens que se tornaram pessoas notaveis e de poder atraves dos mesmos ensinamentos magnfficos que temos em nossas maos. Mas eles tambem os colocavam em pratica. Percebiam imediatamente a verdade
usando-os em prol de seus companheiros? Quantas vozes, nas fileiras de aspirantes, elevam-se em uma palavra inspirada e num desafio direto contra as forgas ameagadores da vida moderna? Tenho vergonha de confessar o seguinte: sao tao raras quan to a voz do genio. Seria de se pen sar que os batalhadore s nesses tempos de iluminagao fossem muitos. Mas sao tao poucos que nao ha qualquer esperanga atualmente de fazer sua influencia ser sentida na opiniao publica dominante e orientadora. Eis o quanto nossas ciencias mais elevadas fizeram por nos; ou quao pouco fizemos com elas. Considerando nossa situagao atual, acho que precisamos dizer que os Poderes Cosmicos fizeram sua parte: cabe a nos fazermos a nossa. Houve um tempo em que os homens —e eles pertenciam ao Ideal Rosacruz —eram totalmente tornados por uma pai xao pela vida de Cristo, se declaravam em palavras escritas e faladas diante do mundo, com perigo iminente de vida, e denunciavam o erro e a impiedade em tons que moviam multidoes para a agao. Cabe a nos ressuscitar esse fogo nobre e direciona-lo contra aqueles poderes e dominagoes que sao uma maldigao atual a cultura e a cristandade cristandade e que so conse gue manter sua alardeada supremacia atraves atraves de esquemas de intriga e traigao, para subjugar a individualidade e a liberdade de seus povos. Se desenvolvemos forgas de pensamento de influencia incomuns, e hora de as usarmos para algum proposito. Se realmente acreditamos que as forgas de pensamento reunidas dos aspirantes do mundo todo tivessem sido direcionadas, com total intengao e proposito, contra a excrescencia maligna da ditadura e sua condenavel influencia, os apostatas que a criaram teriam sido condenados ao ostracismo ha muito tempo e ate o fim de suas vidas desgragadas. Mas seria esperar
muito haver essa paixao entre os aspirantes de hoje. Eles nao tem o espfrito de seus predecessores, mas se tornaram sentimentalistas e fracos. Os politicos nao podem salvar o mundo. Eles estao por demais interessados e dedicados ao momento. Sao homens que pertencem a partidos e nao podem ver as coisas como um todo. Sao experimentadores controvertidos em detrimento do povo. Os verdadeiros lideres das nagoes estao no meio do povo das nagoes, sem pasta ou cargo publico. Sao homens espirituais, ainda nao reconhecidos pelo que sao ou pelo que podem fazer. Prevejo que acontecimentos num futuro imediato vao impor seu reconhecimento e colocar as redeas da lideranga em suas maos. E para essa finalidade que nos da Ordem Rosacruz, AMORC trabalhamos, ou deverfamos estar trabalhando. Nao basta sermos membros leais da Grande Fraternidade dos seculos; deveria haver um proposito profundo e sincero nessa adesao. Ha uma tendencia de os aspirantes se isolarem em cfrculos ecleticos de ocupagao independente e refinada, pensando apenas no seu proprio bem. Eles se distanciam das questoes mundiais e as consideram como algo estranho a eles e sobre as quais nao deveriam opinar. Essa atitude pode ser bem compatfvel com alguns cultos e sociedades, mas nao esta de acordo com a Tradigao da Ordem Rosacruz.. Basta olharmos para sua historia para percebermos as personalidades autenticas que se destacam ao longo da linha do tempo e que desempenharam um papel proeminente nas questoes humanas e nacionais. Eram homens que se tornaram pessoas notaveis e de poder atraves dos mesmos ensinamentos magnfficos que temos em nossas maos. Mas eles tambem os colocavam em pratica. Percebiam imediatamente a verdade da vida e da alma, buscavam e encontravam um lugar nas
circunstancias de sua epoca em que supunham que sua influencia devesse ser sentida. Nao so ensinaram ensinaram o que sabiam - nao estavam estavam sim plesmente preo cupados em defender o q ue sabiam —, mas tomaram uma posigao ofensiva contra os abusos, erros e procedimentos condenaveis da epoca na igreja, no estado e na sociedade; e se sofreram por fazer isso, deixaram sua marca e tornaram o caminho bem mais facil para os homens bons e bem mais duro para os que os oprimiram. Temos o exemplo do Imperator, em seu artigo, acusando os prosperos culpados da America e expondo sua culpa para o mundo todo. Nem todos os membros da Ordem, longe disso, tem, voz para fazer tal apelo e desafio publicos; mas muitos tem e estao se escondendo. E preciso que se lembrem de que Cristo falou a verdade em termos claros. Muitas coisas boas safram da America. A voz unida de Rosacruzes iluminados da America poderiam conseguir mui to, mas isso nao vai acontecer do do lado da neutralidade. Talvez isso possa ser conseguido unindo suas forgas de pensamento com os aspirantes da Europa, atraves de um sentimento pro fundo de responsabilidade para cooperagao com eles em um ataque esoterico incessante contra os inimigos dos estados livres livres e democraticos e seu odio declarado por aqueles estados e suas tradigoes e suas m aquinagoes secretas secretas para derruba-los. Se, para alguns, isso pode soar como uma doutrina revolucionaria, que eles se lembrem de que estam os diante de uma emergencia sem precedentes que pede uma agao decisiva. A liberdade individual, que nos Rosacruzes acalentamos acima de qualquer outra coisa em nossas vidas diarias, esta em jogo. Existe uma sombra gigantesca pairando sobre ela, e vamos provar que nossa confianga e falsa se pouparmos
A declaragao sobre ‘pactos secretos’ feita pelo Imperator no livreto 1938 e o Destino demonstrou ser precisamente verdadeira. Uma minoria otimista na Gra-Bretanha considera o presente acordo de Munique como um preludio da paz mundial. A maioria pensa o contrario. Aqueles que desrespeitaram os acordos e rasgaram tratados com desprezo e leviandade no passado'terao apenas o respeito de tolos no presente e no futuro. Se nos na Gra-Bretanha realmente acreditassemos na sinceridade do acordo atual e o considerassemos um compromisso para o futuro, sera que o governo teria obtido uma votagao esmagadora para prosseguir com medidas mais drasticas envolvendo mais armamento? O fato e que a crise do acordo de Munique e seu resultado trouxe um sentido cada vez maior de inseguranga e de medo do futuro. E q ual foi o efeito efeito disso sobre os estudantes na Send a neste pais? Eles tem visto passar diante dos olhos o espetaculo de milhares de seres humanos proximos a nos sendo despedagados, derrubados em agonia ou esperando um esquecimento misericordioso da fome e do exflio, de perseguigao tiranica e roubo descarado cometidos contra cidadaos bons e inofensivos, que foram conduzidos como gado para as as terras terras estrangeiras sob o frivolo pretexto de derramamento de sangue estrangeiro e crenga hostil; e sua indignagao e total e sua decisao inflexivel contra aqueles crimes monstruosos. E um soco satanico nos sublimes ideais que acalentaram na mente e no coragao por anos de estudo e aspiragao e servigo altruista. E nao e so isso: eram parte de um sistema nacional dedicado a construgao de um apetrecho de guerra de proporgoes mais amplas e mais mortais do que jamais se pensou na historia do mundo; e, quando nao suas maos, o produto de suas
circunstancias de sua epoca em que supunham que sua influencia devesse ser sentida. Nao so ensinaram ensinaram o que sabiam - nao estavam estavam sim plesmente preo cupados em defender o q ue sabiam —, mas tomaram uma posigao ofensiva contra os abusos, erros e procedimentos condenaveis da epoca na igreja, no estado e na sociedade; e se sofreram por fazer isso, deixaram sua marca e tornaram o caminho bem mais facil para os homens bons e bem mais duro para os que os oprimiram. Temos o exemplo do Imperator, em seu artigo, acusando os prosperos culpados da America e expondo sua culpa para o mundo todo. Nem todos os membros da Ordem, longe disso, tem, voz para fazer tal apelo e desafio publicos; mas muitos tem e estao se escondendo. E preciso que se lembrem de que Cristo falou a verdade em termos claros. Muitas coisas boas safram da America. A voz unida de Rosacruzes iluminados da America poderiam conseguir mui to, mas isso nao vai acontecer do do lado da neutralidade. Talvez isso possa ser conseguido unindo suas forgas de pensamento com os aspirantes da Europa, atraves de um sentimento pro fundo de responsabilidade para cooperagao com eles em um ataque esoterico incessante contra os inimigos dos estados livres livres e democraticos e seu odio declarado por aqueles estados e suas tradigoes e suas m aquinagoes secretas secretas para derruba-los. Se, para alguns, isso pode soar como uma doutrina revolucionaria, que eles se lembrem de que estam os diante de uma emergencia sem precedentes que pede uma agao decisiva. A liberdade individual, que nos Rosacruzes acalentamos acima de qualquer outra coisa em nossas vidas diarias, esta em jogo. Existe uma sombra gigantesca pairando sobre ela, e vamos provar que nossa confianga e falsa se pouparmos qualquer sofrimento no sentido de dissipa-la.
A declaragao sobre ‘pactos secretos’ feita pelo Imperator no livreto 1938 e o Destino demonstrou ser precisamente verdadeira. Uma minoria otimista na Gra-Bretanha considera o presente acordo de Munique como um preludio da paz mundial. A maioria pensa o contrario. Aqueles que desrespeitaram os acordos e rasgaram tratados com desprezo e leviandade no passado'terao apenas o respeito de tolos no presente e no futuro. Se nos na Gra-Bretanha realmente acreditassemos na sinceridade do acordo atual e o considerassemos um compromisso para o futuro, sera que o governo teria obtido uma votagao esmagadora para prosseguir com medidas mais drasticas envolvendo mais armamento? O fato e que a crise do acordo de Munique e seu resultado trouxe um sentido cada vez maior de inseguranga e de medo do futuro. E q ual foi o efeito efeito disso sobre os estudantes na Send a neste pais? Eles tem visto passar diante dos olhos o espetaculo de milhares de seres humanos proximos a nos sendo despedagados, derrubados em agonia ou esperando um esquecimento misericordioso da fome e do exflio, de perseguigao tiranica e roubo descarado cometidos contra cidadaos bons e inofensivos, que foram conduzidos como gado para as as terras terras estrangeiras sob o frivolo pretexto de derramamento de sangue estrangeiro e crenga hostil; e sua indignagao e total e sua decisao inflexivel contra aqueles crimes monstruosos. E um soco satanico nos sublimes ideais que acalentaram na mente e no coragao por anos de estudo e aspiragao e servigo altruista. E nao e so isso: eram parte de um sistema nacional dedicado a construgao de um apetrecho de guerra de proporgoes mais amplas e mais mortais do que jamais se pensou na historia do mundo; e, quando nao suas maos, o produto de suas maos, na forma de impostos crueis, sao requisitados para essa
finalidade. Sao obrigados a participar da construgao para a destruigao e sofrimento, em fragrante violagao do ideal da paz e da boa vontade com as quais nos comprometemos. O aspirante na Gra-Bretanha atual esta levantando uma mao em suplica ao Cristo da paz e baixando a outra, por coagao da lei, para agarrar / a espada da guerra ou contribuir / para que ela seja forjada. E muito grave. E um pecado sem precedentes que corta o proprio coragao de toda cultura, toda civilizagao e toda a justiga. Sera que ousariamos dizer que a responsabilidade esta com os Poderes Cosmicos que nunca deveriam permitir um impasse tragico como esse neste iluminado seculo XX? Hesitamos dizer isso. Se nao tivessemos qualquer conhecimento da Lei da Ca usa e Efeito, poderfamos ate ate dizer isso. Mas o homem civilizado, nao iluminad o, e responsavel. responsavel. Com toda sua civilizagao, ele ainda tem uma mente animal e sanguinaria. Ele pensa, preve e planeja derramamento de sangue e devastagao. Sua cultura inclui o odio, a desconfianga e o orgulho desprezfvel. Um Mestre disse uma vez: “considerando considerando a natureza humana h umana
e simpatia, com aqueles que, como eles, se comprometeram com o que ha de melhor e mais nobre. Que eles se reunam em uma influencia unica de forga de pensamento convincente contra tudo o que pudesse enfraquecer a estrutura do Ideal Rosacruz no mundo. As chances sao grandes e proporcionais a nossa vontade; e os Poderes Cosmicos estao conosco. Cabe a nos expressarmos a vontade Cosmica. Nao apenas em pensamento, mas em indignagao m anifestados verbalmente e agao combinada por todas as avenidas abertas para nos, deverfamos registrar nossa aversao a essa usurpagao violenta de direitos humanos e sua crescente ameaga a nossa vida democratica.
em geral, ela continua sendo a mesma do que era ha milhoes de anos”. Nunca tinha percebido como isso e verdade ate esses
ultimos anos. A natureza humana ainda esta ascendendo, nao a alma. E quando a alma esta ascendendo nos aspirantes de nossa epoca, a atmosfera mundial a puxa novamente para baixo para partilhar de sua propria inclinagao sordida. sordida. E eu digo aos Rosacruzes e aspirantes da America que eles nao podem ser neutros em sua atitude em relagao a seus irmaos aspirantes na Europa. Eles deveriam sentir a mesma indignagao justa e a mesma determinagao inflexfvel para apoiar a verdade e em favor do que e correto contra essa coisa
2. Uma Tarefa para os Rosacruzes Reimpresso da edigao dejulh o de 1939 do Rosicrucian Digest
Estou bastante interessado na reagao rapida e espontanea ao meu recente recente artigo publicado no Diges t sobre as questoes mundiais. Isso revela revela a mim o q uao fortemente fortemente os estudantes dentro da Ordem Rosacruz, AMORC —e fora dela —pensam sobre os fatos incontroversos apresentados no artigo. Para ser bem franco, eu esperava essa reagao. Se nao acreditasse que estivesse sentindo o pulso dos estudantes nesse assunto - e e um pulso bastante forte —eu nao teria me dirigido a eles. Mas achei, a partir das cartas compreensivas que recebi recebi de diversos pafses, que tinha tirado a temperatura de mentes que pensam em assun tos de profunda importancia para eles, e eles receberam bem uma expressao, em linguagem clara de fatos claros, que nao tinham expressado nem para eles mesmos. Ha um ponto de interesse especial para os Rosacruzes sobre
finalidade. Sao obrigados a participar da construgao para a destruigao e sofrimento, em fragrante violagao do ideal da paz e da boa vontade com as quais nos comprometemos. O aspirante na Gra-Bretanha atual esta levantando uma mao em suplica ao Cristo da paz e baixando a outra, por coagao da lei, para agarrar / a espada da guerra ou contribuir / para que ela seja forjada. E muito grave. E um pecado sem precedentes que corta o proprio coragao de toda cultura, toda civilizagao e toda a justiga. Sera que ousariamos dizer que a responsabilidade esta com os Poderes Cosmicos que nunca deveriam permitir um impasse tragico como esse neste iluminado seculo XX? Hesitamos dizer isso. Se nao tivessemos qualquer conhecimento da Lei da Ca usa e Efeito, poderfamos ate ate dizer isso. Mas o homem civilizado, nao iluminad o, e responsavel. responsavel. Com toda sua civilizagao, ele ainda tem uma mente animal e sanguinaria. Ele pensa, preve e planeja derramamento de sangue e devastagao. Sua cultura inclui o odio, a desconfianga e o orgulho desprezfvel. Um Mestre disse uma vez: “considerando considerando a natureza humana h umana em geral, ela continua sendo a mesma do que era ha milhoes de anos”. Nunca tinha percebido como isso e verdade ate esses
ultimos anos. A natureza humana ainda esta ascendendo, nao a alma. E quando a alma esta ascendendo nos aspirantes de nossa epoca, a atmosfera mundial a puxa novamente para baixo para partilhar de sua propria inclinagao sordida. sordida. E eu digo aos Rosacruzes e aspirantes da America que eles nao podem ser neutros em sua atitude em relagao a seus irmaos aspirantes na Europa. Eles deveriam sentir a mesma indignagao justa e a mesma determinagao inflexfvel para apoiar a verdade e em favor do que e correto contra essa coisa ma. Deveriam cooperar em em pensamento e vontade, vontade, em amor
artigo foi, de alguma forma, profetico. Foi escrito por mim antes dos dias da perseguigao judia na Alemanha; e, no momento em que chegou ao editor, a America tinha sido varrida pela onda da indignagao e do desgosto pela afronta, e a cooperagao contra os tiranos modernos que eu instiguei ja estava a caminho antes de o artigo surgir. Nao me interpretem interpretem mal. Eu nao esperava esperava que meu artigo provocasse um milagre internacional. O que eu quero dizer e que previ uma necessidade urgente de cooperagao e send aproximarem-se as condigoes que a acelerariam. Os que estao avangados nos estudos Rosacruzes vao se lembrar de que a faculdade da profecia e uma faculdade que e promovida e passa a ter uma forga e uso incomuns com os treinamentos dados naqueles estudos. Nao e uma faculdade que deva ser usada levianamente, ao contrario, ha uma grande responsabilidade vinculada a seu uso. Mas me refiro a esse exemplo como sendo de natureza concreta que sugere que se estamos vivos para o trabalho em nossas maos, saberemos nao apenas o que esta acontecendo dentro de nosso circulo imediato, mas ao nosso redor e muito longe de nos no que diz respeito a assuntos relativos aos rumos das questoes mundiais. Precisamos colocar nossos pensamentos no pulso das coisas no que diz respeito aos nossos companheiros e seu destino, e assum ir a ofensiva. Mas, com relagao relagao ao artigo em questao, praticamente nao preciso lembrar aos leitores de que a ofensiva foi assumida. De fato, foi assumida na America de uma forma muito mais forte e rapida do que eu previa. Duvido que o mundo tenha alguma vez testemunhado tal corrente inebriante de interesse e alinhamento cooperativo de objetivo como tem acontecido entre nossos dois paises nesses poucos meses recentes. E o que me deixa feliz e que o interesse e a vontade focados dos
e simpatia, com aqueles que, como eles, se comprometeram com o que ha de melhor e mais nobre. Que eles se reunam em uma influencia unica de forga de pensamento convincente contra tudo o que pudesse enfraquecer a estrutura do Ideal Rosacruz no mundo. As chances sao grandes e proporcionais a nossa vontade; e os Poderes Cosmicos estao conosco. Cabe a nos expressarmos a vontade Cosmica. Nao apenas em pensamento, mas em indignagao m anifestados verbalmente e agao combinada por todas as avenidas abertas para nos, deverfamos registrar nossa aversao a essa usurpagao violenta de direitos humanos e sua crescente ameaga a nossa vida democratica.
2. Uma Tarefa para os Rosacruzes Reimpresso da edigao dejulh o de 1939 do Rosicrucian Digest
Estou bastante interessado na reagao rapida e espontanea ao meu recente recente artigo publicado no Diges t sobre as questoes mundiais. Isso revela revela a mim o q uao fortemente fortemente os estudantes dentro da Ordem Rosacruz, AMORC —e fora dela —pensam sobre os fatos incontroversos apresentados no artigo. Para ser bem franco, eu esperava essa reagao. Se nao acreditasse que estivesse sentindo o pulso dos estudantes nesse assunto - e e um pulso bastante forte —eu nao teria me dirigido a eles. Mas achei, a partir das cartas compreensivas que recebi recebi de diversos pafses, que tinha tirado a temperatura de mentes que pensam em assun tos de profunda importancia para eles, e eles receberam bem uma expressao, em linguagem clara de fatos claros, que nao tinham expressado nem para eles mesmos. Ha um ponto de interesse especial para os Rosacruzes sobre o artigo em questao. Nao pego desculpas pela referenda. O
Tenho sentido u ma crescente uniao de forga de pensamento solidamente estabelecida, e a qualquer custo, contra os crimes detestaveis que perturbaram a paz de nossos dias, e um destaque concentrado da opiniao publica mundial contra os perversos instigadores desses crimes. crimes. Esse destaque mundial bate impiedosamente contra os assentos da iniquidade, e aqueles que se sentam neles estao sentindo a inseguranga desconcertante da posse que detem. As forgas do direito social, da justiga e da humanidade sao tremendas e irresistiveis. Todos ja comprovamos isso em nossa propria vida. Quando grandes nagoes se aliam com essas forgas, alguma coisa sempre acontece. Esta agora na iminencia de acontecer; e estamos assumindo uma parte da responsabilidade por esse acontecimento. acontecimento. Alguns de meus correspondentes me perguntaram sinceramente que coisa especial eles poderiam fazer para ajudar a acabar com esses males que os afligem tanto. Pediram-me algum tipo de formula que pudesse ser usada de comum acordo. Isso sempre ajuda, mas duvido que seja necessario diante da tendencia basica de pensamento estavel estavel e persistente em nossas vidas e na diregao em que nossas forgas forgas de p ensamento aceleradas estao agora se concentrando e operando. Pediram-me tambem alguma formula de paz para ser usada em conjunto. Mas nao existe qualquer comunidade religiosa neste pais que nao tenha colocado este ideal diariamente diante de si; todas as semanas, este tem sido o tema publico de praticamente todos os estadistas; grupos de todos os tipos e denominagoes de todas as descrigoes vociferam isso persistentemente; e a imprensa de democracias tem reiterado isso incansavelmente. Nao pode haver uma pessoa inteligente
artigo foi, de alguma forma, profetico. Foi escrito por mim antes dos dias da perseguigao judia na Alemanha; e, no momento em que chegou ao editor, a America tinha sido varrida pela onda da indignagao e do desgosto pela afronta, e a cooperagao contra os tiranos modernos que eu instiguei ja estava a caminho antes de o artigo surgir. Nao me interpretem interpretem mal. Eu nao esperava esperava que meu artigo provocasse um milagre internacional. O que eu quero dizer e que previ uma necessidade urgente de cooperagao e send aproximarem-se as condigoes que a acelerariam. Os que estao avangados nos estudos Rosacruzes vao se lembrar de que a faculdade da profecia e uma faculdade que e promovida e passa a ter uma forga e uso incomuns com os treinamentos dados naqueles estudos. Nao e uma faculdade que deva ser usada levianamente, ao contrario, ha uma grande responsabilidade vinculada a seu uso. Mas me refiro a esse exemplo como sendo de natureza concreta que sugere que se estamos vivos para o trabalho em nossas maos, saberemos nao apenas o que esta acontecendo dentro de nosso circulo imediato, mas ao nosso redor e muito longe de nos no que diz respeito a assuntos relativos aos rumos das questoes mundiais. Precisamos colocar nossos pensamentos no pulso das coisas no que diz respeito aos nossos companheiros e seu destino, e assum ir a ofensiva. Mas, com relagao relagao ao artigo em questao, praticamente nao preciso lembrar aos leitores de que a ofensiva foi assumida. De fato, foi assumida na America de uma forma muito mais forte e rapida do que eu previa. Duvido que o mundo tenha alguma vez testemunhado tal corrente inebriante de interesse e alinhamento cooperativo de objetivo como tem acontecido entre nossos dois paises nesses poucos meses recentes. E o que me deixa feliz e que o interesse e a vontade focados dos nossos membros colaboraram com isso.
Tenho sentido u ma crescente uniao de forga de pensamento solidamente estabelecida, e a qualquer custo, contra os crimes detestaveis que perturbaram a paz de nossos dias, e um destaque concentrado da opiniao publica mundial contra os perversos instigadores desses crimes. crimes. Esse destaque mundial bate impiedosamente contra os assentos da iniquidade, e aqueles que se sentam neles estao sentindo a inseguranga desconcertante da posse que detem. As forgas do direito social, da justiga e da humanidade sao tremendas e irresistiveis. Todos ja comprovamos isso em nossa propria vida. Quando grandes nagoes se aliam com essas forgas, alguma coisa sempre acontece. Esta agora na iminencia de acontecer; e estamos assumindo uma parte da responsabilidade por esse acontecimento. acontecimento. Alguns de meus correspondentes me perguntaram sinceramente que coisa especial eles poderiam fazer para ajudar a acabar com esses males que os afligem tanto. Pediram-me algum tipo de formula que pudesse ser usada de comum acordo. Isso sempre ajuda, mas duvido que seja necessario diante da tendencia basica de pensamento estavel estavel e persistente em nossas vidas e na diregao em que nossas forgas forgas de p ensamento aceleradas estao agora se concentrando e operando. Pediram-me tambem alguma formula de paz para ser usada em conjunto. Mas nao existe qualquer comunidade religiosa neste pais que nao tenha colocado este ideal diariamente diante de si; todas as semanas, este tem sido o tema publico de praticamente todos os estadistas; grupos de todos os tipos e denominagoes de todas as descrigoes vociferam isso persistentemente; e a imprensa de democracias tem reiterado isso incansavelmente. Nao pode haver uma pessoa inteligente nas democracias cuja mente nao tenha sido tocada por isso.
E, para nos, nos nossos contatos na Catedral da Alma, existem sessoes especiais para cada dia na busca desse ideal. E esse nao e um experimento de emergencia: e uma instituigao estabelecida dentro da Ordem Rosacruz desde 1930. Cada membro de nossa Ordem deveria saber acima de qualquer duvida ou questionamento —e gostaria que todos fora dela tambem soubessem —que a Ordem nao tem nada de novo a acrescentar a sua polftica e objetivo tradicionais em relagao a isso. Se essa polftica e objetivos estivessem escritos nos coragoes de todas as nagoes, a ‘complexidade internacional’ atual nao existiria. O verdadeiro Rosacruz sempre foi, e estou convencido de que e atualmente, um indivfduo com paz e bondade e disposigao compassiva em seu coragao para ajudar, uma pessoa a quem os aflitos e desorientados recorrem recorrem em perfeita seguranga e confianga para tratamento compreensivo e vertical. E isso que eu leio nas grandes almas do passado. E o que vejo nas grandes almas de agora. Basicamente nao existe nada qu e eles possam acrescentar acrescentar a isso. Mas, ostensivamente, ostensivamente, eles podem concentrar esse bem e nao ter medo de tomar uma posigao ofensiva contra qualquer mal que ameace seus concidadaos. Emerson disse uma vez que nosso bem deve ter algum tipo de borda, ou nao e nada. Acredito nisso. Na o basta sentar e rezar pela paz e pela boa vontade e pensar que podemos provocar um milagre. Precisamos nos assegurar, de todas as formas possfveis, de colocar esse bem em oposigao ativa a essas circunstancias, homens e governos que ameagam cercear a liberdade humana e crucificar na alma os filhos dos homens. Disse que tfnhamos tfnhamos a ‘responsabilidade de conter e reprimir’ o mal que milita contra nosso ideal. Repito isso enfaticamente.
toma o conforto para si no pensamento placido de que, pelo fato de estamos num ponto crucial da evolugao das ragas, entao e inevitavel inevitavel que a injustiga e a crueldade e todos os vfcios subordinados a elas devam triunfar ate o fim de nossas vidas naturais e que possamos descansar confortavelmente em nossa propria seguranga e conhecimento e deixar que os viloes da criagao sigam seu caminho em marcha triunfal. Para mim, esta e a maior perversidade. E uma condescendencia com relagao ao sofrimento e a desmoralizagao, e em flagrante oposigao ao nosso ideal. Posso nao ser capaz de salvar meus concidadaos de serem despojados por abutres humanos, mas vou dizer com franqueza clara e ilimitada a palavra da justiga a favor de um e contra o outro. E estou animado pelo fato de aqueles que me escrevem escrevem - h omens e mulheres - terem a mesma m entalidade. Mui tas vezes e prepreciso que haja uma grande crise para revelar revelar a verdadeira alma do homem. Sabemos pouco sobre isso quando a vida segue tranquilamente e tudo esta bem. Mas deixe que o demonio eleve a cabega neste planeta e zombe do bem que sangramos nosso coragao para alcangar, e a luz de Deus vai brilhar forte em terrfvel vinganga. As escrituras nos contam isso desde que eramos criangas. Era assim nos tempos antigos; e assim atualmente. E, por mais que lastime a causa, eu, pelo menos, nao fico triste de ter que viver para testemunhar essa verdade. Os membros Rosacruzes estao aflitos porque sua carga foi atirada em dias maus. Mas e preciso lembrar que muitos Rosacruzes Rosacruz es notaveis surgiram e trabalharam em fases historicas muito diffceis. E e exatamente nesses ciclos que derramaram inesperadamente sua influencia peculiar e dominante e deram esperanga a multidoes por seus trabalhos destemidos e eleva-
E, para nos, nos nossos contatos na Catedral da Alma, existem sessoes especiais para cada dia na busca desse ideal. E esse nao e um experimento de emergencia: e uma instituigao estabelecida dentro da Ordem Rosacruz desde 1930. Cada membro de nossa Ordem deveria saber acima de qualquer duvida ou questionamento —e gostaria que todos fora dela tambem soubessem —que a Ordem nao tem nada de novo a acrescentar a sua polftica e objetivo tradicionais em relagao a isso. Se essa polftica e objetivos estivessem escritos nos coragoes de todas as nagoes, a ‘complexidade internacional’ atual nao existiria. O verdadeiro Rosacruz sempre foi, e estou convencido de que e atualmente, um indivfduo com paz e bondade e disposigao compassiva em seu coragao para ajudar, uma pessoa a quem os aflitos e desorientados recorrem recorrem em perfeita seguranga e confianga para tratamento compreensivo e vertical. E isso que eu leio nas grandes almas do passado. E o que vejo nas grandes almas de agora. Basicamente nao existe nada qu e eles possam acrescentar acrescentar a isso. Mas, ostensivamente, ostensivamente, eles podem concentrar esse bem e nao ter medo de tomar uma posigao ofensiva contra qualquer mal que ameace seus concidadaos. Emerson disse uma vez que nosso bem deve ter algum tipo de borda, ou nao e nada. Acredito nisso. Na o basta sentar e rezar pela paz e pela boa vontade e pensar que podemos provocar um milagre. Precisamos nos assegurar, de todas as formas possfveis, de colocar esse bem em oposigao ativa a essas circunstancias, homens e governos que ameagam cercear a liberdade humana e crucificar na alma os filhos dos homens. Disse que tfnhamos tfnhamos a ‘responsabilidade de conter e reprimir’ o mal que milita contra nosso ideal. Repito isso enfaticamente. Nunca vou fazer parte desse quadro mental sossegado que
toma o conforto para si no pensamento placido de que, pelo fato de estamos num ponto crucial da evolugao das ragas, entao e inevitavel inevitavel que a injustiga e a crueldade e todos os vfcios subordinados a elas devam triunfar ate o fim de nossas vidas naturais e que possamos descansar confortavelmente em nossa propria seguranga e conhecimento e deixar que os viloes da criagao sigam seu caminho em marcha triunfal. Para mim, esta e a maior perversidade. E uma condescendencia com relagao ao sofrimento e a desmoralizagao, e em flagrante oposigao ao nosso ideal. Posso nao ser capaz de salvar meus concidadaos de serem despojados por abutres humanos, mas vou dizer com franqueza clara e ilimitada a palavra da justiga a favor de um e contra o outro. E estou animado pelo fato de aqueles que me escrevem escrevem - h omens e mulheres - terem a mesma m entalidade. Mui tas vezes e prepreciso que haja uma grande crise para revelar revelar a verdadeira alma do homem. Sabemos pouco sobre isso quando a vida segue tranquilamente e tudo esta bem. Mas deixe que o demonio eleve a cabega neste planeta e zombe do bem que sangramos nosso coragao para alcangar, e a luz de Deus vai brilhar forte em terrfvel vinganga. As escrituras nos contam isso desde que eramos criangas. Era assim nos tempos antigos; e assim atualmente. E, por mais que lastime a causa, eu, pelo menos, nao fico triste de ter que viver para testemunhar essa verdade. Os membros Rosacruzes estao aflitos porque sua carga foi atirada em dias maus. Mas e preciso lembrar que muitos Rosacruzes Rosacruz es notaveis surgiram e trabalharam em fases historicas muito diffceis. E e exatamente nesses ciclos que derramaram inesperadamente sua influencia peculiar e dominante e deram esperanga a multidoes por seus trabalhos destemidos e elevaram seus espfritos para combater a ignorancia e a opressao.
Ressentimo-nos de incursoes sobre nossa paz mental; afligimo-nos com o fato de o ideal mundial da cultura poder ser tao desonrosamente menosprezado sob a autoridade de usurpadores descarados diante de nossos olhos; recuamos diante do abuso, da mentira e da intriga direcionadas com intengoes maliciosas contra a verdade observada e inabalavel; e uma sensagao de fatalidade inevitavelmente vai rastejar sobre a alma. Nao deveria deveria ser assim. E uma confissao, nao da fraqueza de nosso ideal, mas de qu e ele ainda nao nos domina. O espfrito espfrito da conquista mental e espiritual deveria se tornar, em nossa profissao e pratica, tao forte forte e sublimado que nao deverfamos aceitar qua lque r desafio contra contra ele, ele, mas assu mir uma posigao ofensiva contra qualquer invasao a ele. Uma correspondente da America me escreveu triste por poder fazer tao pouco em relagao aos assuntos sobre os quais escrevi. Mas foi suficientemente atenta e progressista para mandar o artigo do Imperator e o meu proprio artigo para o governador de seu estado. Esse simples ato de dedicagao a uma grande causa pode muito bem ter consequencias de grande alcance; muito mais, na verdade, do que a daquele grupo de devotos que leram os artigos, rezaram pela paz e dormiram como anjos. Nao estou incriminando qualquer membro, ou grupo de estudantes, mas o que me causa nauseas num momento crftico —ou em qualquer momento —e aquele mfstico leitor, meditador, letargico, senhor de si que acredita que esse programa de agao preenche sua missao na vida. Estou convencido de que um numero excessivo deles esta basicamente interessado em seu proprio desenvolvimento e bem estar, e um numero excessivamente pequeno deles esta
sentido de colocar suas faculdades e energias em recrutamento forgado nesse grande momento de oportunidade. Pois, nao se enganem, nao existe melhor momento de oportunidade para o mfstico verdadeiro do que quando as comportas dos grandes crimes e contravengoes nos estados se abrem e ele tem que lutar pelo que conhece de mais elevado, ou perder tudo. A mente contemplativa pode encontrar sua alegria, satisfagao interna e extase nos dias calmos de repouso e tranquilidade. Mesmo assi m, ha a tendencia de se tornar tornar uma contemplagao de abstragao pessoal egofsta e completamente nao produtiva para qualquer grande obra. O presente esta longe de ser um perfodo assim. Se pudessemos apenas perceber isso, o grande chamado atualmente, por mais cegamente inarticulado que possa ser, e para aqueles que tem o poder mfstico em sua mao direita e podem usa-lo. Das fileiras de nossos membros de Grau elevado deveriam surgir aqueles que silenciosamente, durante anos, avaliaram sua capacidade, se equi param para fazer soar a nota da supremacia mfstica e podem fazer com que sua influencia seja sentida nas questoes de sua epoca. Seria triste termos que confessar que, nestes dias, com uma exigencia urgente sobre a ciencia e a industria para aperfeigoarem implementos de guerra em proporgoes inacreditaveis, inteligencia e poder destrutivo para dar conta de uma emergencia material, a resposta a essa exigencia seja encontrada plenamente e com uma rapidez inacreditavel; enquanto que nos, que dedicamos longos anos ao estudo da mente e das forgas de pensamento, impregnamos nossas mentes na literatura dos homens que deram uma tendencia nova a historia mundial por sua manipulagao e uso, e ate mesmo alimentamos nossas imaginagoes indulgentes com as
Ressentimo-nos de incursoes sobre nossa paz mental; afligimo-nos com o fato de o ideal mundial da cultura poder ser tao desonrosamente menosprezado sob a autoridade de usurpadores descarados diante de nossos olhos; recuamos diante do abuso, da mentira e da intriga direcionadas com intengoes maliciosas contra a verdade observada e inabalavel; e uma sensagao de fatalidade inevitavelmente vai rastejar sobre a alma. Nao deveria deveria ser assim. E uma confissao, nao da fraqueza de nosso ideal, mas de qu e ele ainda nao nos domina. O espfrito espfrito da conquista mental e espiritual deveria se tornar, em nossa profissao e pratica, tao forte forte e sublimado que nao deverfamos aceitar qua lque r desafio contra contra ele, ele, mas assu mir uma posigao ofensiva contra qualquer invasao a ele. Uma correspondente da America me escreveu triste por poder fazer tao pouco em relagao aos assuntos sobre os quais escrevi. Mas foi suficientemente atenta e progressista para mandar o artigo do Imperator e o meu proprio artigo para o governador de seu estado. Esse simples ato de dedicagao a uma grande causa pode muito bem ter consequencias de grande alcance; muito mais, na verdade, do que a daquele grupo de devotos que leram os artigos, rezaram pela paz e dormiram como anjos. Nao estou incriminando qualquer membro, ou grupo de estudantes, mas o que me causa nauseas num momento crftico —ou em qualquer momento —e aquele mfstico leitor, meditador, letargico, senhor de si que acredita que esse programa de agao preenche sua missao na vida. Estou convencido de que um numero excessivo deles esta basicamente interessado em seu proprio desenvolvimento e bem estar, e um numero excessivamente pequeno deles esta preocupado em exercer qualquer pressao sobre si mesmo no
sentido de colocar suas faculdades e energias em recrutamento forgado nesse grande momento de oportunidade. Pois, nao se enganem, nao existe melhor momento de oportunidade para o mfstico verdadeiro do que quando as comportas dos grandes crimes e contravengoes nos estados se abrem e ele tem que lutar pelo que conhece de mais elevado, ou perder tudo. A mente contemplativa pode encontrar sua alegria, satisfagao interna e extase nos dias calmos de repouso e tranquilidade. Mesmo assi m, ha a tendencia de se tornar tornar uma contemplagao de abstragao pessoal egofsta e completamente nao produtiva para qualquer grande obra. O presente esta longe de ser um perfodo assim. Se pudessemos apenas perceber isso, o grande chamado atualmente, por mais cegamente inarticulado que possa ser, e para aqueles que tem o poder mfstico em sua mao direita e podem usa-lo. Das fileiras de nossos membros de Grau elevado deveriam surgir aqueles que silenciosamente, durante anos, avaliaram sua capacidade, se equi param para fazer soar a nota da supremacia mfstica e podem fazer com que sua influencia seja sentida nas questoes de sua epoca. Seria triste termos que confessar que, nestes dias, com uma exigencia urgente sobre a ciencia e a industria para aperfeigoarem implementos de guerra em proporgoes inacreditaveis, inteligencia e poder destrutivo para dar conta de uma emergencia material, a resposta a essa exigencia seja encontrada plenamente e com uma rapidez inacreditavel; enquanto que nos, que dedicamos longos anos ao estudo da mente e das forgas de pensamento, impregnamos nossas mentes na literatura dos homens que deram uma tendencia nova a historia mundial por sua manipulagao e uso, e ate mesmo alimentamos nossas imaginagoes indulgentes com as possibilidades de nos mesmos fazermos a mesma coisa, nao
possamos desempenhar nosso papel para acrescentar algo em prol da determinagao e forga do ideal democratico e nos comprometer no sentido de que os objetivos dos aspirantes maquiavelicos de nossa epoca sejam abortados. Nos sa tarefa tarefa e forjar a vontade e segura-la como uma broca voltada para o ponto unico de realizagao mais nobre e mais elevada para uma finalidade espeafica. Essa finalidade e uma vida mais ampla, mais livre e mais util e expressiva, nao apenas para nos mesmos, mas para os outros. Se me lembram que tambem existe o amor, preciso declarar que nao me esqueci dele. Em seu estado verdadeiro, o amor nunca consegue agir de forma eficiente, de forma sabia e de forma impessoal e com uma compaixao propria do Cristo, a menos que a mente esteja desenvolvida, exaltada e conhega as possibilidades tecnicas da forga do amor direcionada para outras vidas. Jesus era um Mestre da mente e um homem bem pratico. Na verdade, e impressionante perceber quao pouca sugestao pode ser retirada —dos —dos registr os escritos - de que ele era, em qualquer sentido, um contemplativo. Ele era um mistico ativo, progressista e lutador. lutador. Se nao fosse assim, nunca teria sido sao astuto em Sua agao, tao infalivelmente correto e direto em Sua fala, nem teria amado com tanta profundidade de Seu coragao as criaturas em relagao as qu ais acharia tao dificil nao condenar justamente. Com quanta frequencia ele advertia Seus discipulos e dizia a eles que tomassem cuidado com os hipocritas que estavam aguardando cada oportunidade para impedi-lo e destruir Seu ideal? Essa advertencia ainda soa em nossos ouvidos e e uma razao suficiente para insistirmos que a mente compreensiva deveria deveria se opor com todas as suas forgas as dominagoes ameagadoras
Essa e nossa tarefa: colocar a mente, treinada para o Ideal Rosacruz, em servigo ativo no reino das questoes mundiais. G aranto que isso se aplica, primeiramente, primeiramente, aqueles relativamente poucos que estao prontos. Se eles nao sentem qualquer chamado para tanto, e porque tem uma chamada menor, menor, e e uma c hamada imperativa da qual nao se consegue consegue esquivar. E para qu e eles decidam se preparar para o amanha, e hoje derramem a luz e inspiragao que tem em outras mentes como preparagao. Sabemos que isso esta sendo feito na Ordem, continua e incessantemente incessantemente.. C onsidero isso como uma das maiores coisas que estao sendo feitas. Tenho visto bondade, generosidade e grande sofrimento pessoal despendido em incutir nos outros conhecimento e orientagao orientagao que mesmo aqueles dos primeiros tempos da Ordem possuem. Eles nao precisaram de qualquer encorajamento, tomaram a iniciativa; e, tomando para si parte da carga de outras vidas, receberam um impeto extra para seus proprios poderes. Concluindo, gostaria de bater na tecla do encorajamento. Acredito que a Ordem Rosacruz, AMORC tem grande presenga e influencia atualmente, mais do que em qualquer seculo passado. Isso provavelmente se deve ao fato de que, em ciclos anteriores, ela trabalhou debaixo de grandes dificuldades. A dominagao politica e o fanatismo religioso tornaram muito arriscado para os primeiros trabalhadores fazerem qualquer coisa a nao ser em total segredo. Mas, apesar das restrigoes, ameagas e castigos, os poucos verdadeiros misticos escreveram, publicaram e sofreram por ela. Devemos muito a eles. E, atualmente, em alguns paises da Europa, a mesma crassa ignorancia prevalece, e o mistico tem que trabalhar dentro
possamos desempenhar nosso papel para acrescentar algo em prol da determinagao e forga do ideal democratico e nos comprometer no sentido de que os objetivos dos aspirantes maquiavelicos de nossa epoca sejam abortados. Nos sa tarefa tarefa e forjar a vontade e segura-la como uma broca voltada para o ponto unico de realizagao mais nobre e mais elevada para uma finalidade espeafica. Essa finalidade e uma vida mais ampla, mais livre e mais util e expressiva, nao apenas para nos mesmos, mas para os outros. Se me lembram que tambem existe o amor, preciso declarar que nao me esqueci dele. Em seu estado verdadeiro, o amor nunca consegue agir de forma eficiente, de forma sabia e de forma impessoal e com uma compaixao propria do Cristo, a menos que a mente esteja desenvolvida, exaltada e conhega as possibilidades tecnicas da forga do amor direcionada para outras vidas. Jesus era um Mestre da mente e um homem bem pratico. Na verdade, e impressionante perceber quao pouca sugestao pode ser retirada —dos —dos registr os escritos - de que ele era, em qualquer sentido, um contemplativo. Ele era um mistico ativo, progressista e lutador. lutador. Se nao fosse assim, nunca teria sido sao astuto em Sua agao, tao infalivelmente correto e direto em Sua fala, nem teria amado com tanta profundidade de Seu coragao as criaturas em relagao as qu ais acharia tao dificil nao condenar justamente. Com quanta frequencia ele advertia Seus discipulos e dizia a eles que tomassem cuidado com os hipocritas que estavam aguardando cada oportunidade para impedi-lo e destruir Seu ideal? Essa advertencia ainda soa em nossos ouvidos e e uma razao suficiente para insistirmos que a mente compreensiva deveria deveria se opor com todas as suas forgas as dominagoes ameagadoras no mundo atual.
Mas isso nao acontece conosco. Temos um campo claro para falar e agir, e pretendemos preserva-lo. Ai esta nossa oportunidade e nosso dever sagrado. Vamos garantir que estamos deixando um registro bom de nossa passagem por este ciclo.
3. Mensagem do Grande Mestre da Gra-Bretanha Rosicrucian Digest Retmpresso Retmpresso da edigao de julh o de 1941 do Rosicrucian
O que se segue e uma carta do Frater Raymund Andrea, Grande Mestre da Gra-Bretanha, para os membros da Ordem Rosacruz afiliados a sua Jurisdigao. Enfrentando tremendos obstaculos em sua nagao, ele despende muita energia mental e fis ica ampliand o nao apenas os ideais esotencos da Ordem Rosacruz, mas tambem seus aspectos fisicos. E um trabalhador incansavel e tao pratico em suas atividades quanto idealista em seu pensamento. Ano apos ano, atraves de realizagoes, demonstrou suafidelidade a sua missao sagrada. Ele nao teve a intengao de que sua carta Rosicrucian Digest, mas a determinagao fosse publicada no Rosicrucian determinagao que ela irradia virtualmente, assim como seu apelo aos membros no sentido de permanecerem firmes com os principios Rosacruzes em seu seu calvano, e digno, digno, em minha opiniao, de ser lido pelos Rosacruzes Ro sacruzes de todos os patses. As exortagoes exortagoes contidas na carta do Frater Andrea nao sao saofrases frases vazias ou que soam bomto. bomto. Ela s foram exemplifica exemplificadas das por sua vida modesta e reservada reservada e por aquil o que ele efetwamente construiu durante os anos de seu servigo. servigo. Que os Rosacruzes de todos os cantos do mundo recebam um novo novo encorajamento de suas palavr as - Imperator (Ralph
Essa e nossa tarefa: colocar a mente, treinada para o Ideal Rosacruz, em servigo ativo no reino das questoes mundiais. G aranto que isso se aplica, primeiramente, primeiramente, aqueles relativamente poucos que estao prontos. Se eles nao sentem qualquer chamado para tanto, e porque tem uma chamada menor, menor, e e uma c hamada imperativa da qual nao se consegue consegue esquivar. E para qu e eles decidam se preparar para o amanha, e hoje derramem a luz e inspiragao que tem em outras mentes como preparagao. Sabemos que isso esta sendo feito na Ordem, continua e incessantemente incessantemente.. C onsidero isso como uma das maiores coisas que estao sendo feitas. Tenho visto bondade, generosidade e grande sofrimento pessoal despendido em incutir nos outros conhecimento e orientagao orientagao que mesmo aqueles dos primeiros tempos da Ordem possuem. Eles nao precisaram de qualquer encorajamento, tomaram a iniciativa; e, tomando para si parte da carga de outras vidas, receberam um impeto extra para seus proprios poderes. Concluindo, gostaria de bater na tecla do encorajamento. Acredito que a Ordem Rosacruz, AMORC tem grande presenga e influencia atualmente, mais do que em qualquer seculo passado. Isso provavelmente se deve ao fato de que, em ciclos anteriores, ela trabalhou debaixo de grandes dificuldades. A dominagao politica e o fanatismo religioso tornaram muito arriscado para os primeiros trabalhadores fazerem qualquer coisa a nao ser em total segredo. Mas, apesar das restrigoes, ameagas e castigos, os poucos verdadeiros misticos escreveram, publicaram e sofreram por ela. Devemos muito a eles. E, atualmente, em alguns paises da Europa, a mesma crassa ignorancia prevalece, e o mistico tem que trabalhar dentro do veu da obscuridade.
Caros Colegas da Rosa Cruz: Nao tenho o costume de enviar cartas-circulares aos membros como o fago agora. Tenho duas razoes para nao fazer isso com mais frequencia. Uma e que os membros estao em contato direto com o trabalho e a influencia da Ordem atraves das Monografias que recebem regularmente toda semana e isso, em si e, uma mensagem e certeza pessoal de fazer parte daquele trabalho e influencia. Alem disso, muitas vezes uma carta pessoal da Loja acompanha uma Monografia e e um instrumento de ajuda e de inspiragao pessoal. A segunda razao e que os membros estao sob minha supervisao pessoal e ha um fluxo constante de correspondencia entre eles e eu durante todo o ano; grande parte dessa correspondencia trata de problemas pessoais mtirnos e sao prioritarias no que diz respeito ao meu tempo e interesse. O tempo frequentemente profoe que sejam escritas cartas longas; no entanto, aqueles problemas tem preferencia no que diz respeito ao meu tempo, interesse e energia e, quando tratados com concisao, sao considerados na minha melhor capacidade. capacidade. Mas os dias de hoje sao de profunda gravidade e preocupagao para todos nos. O sofrimento e a ansiedade, a decepgao e a perda chegam a todos de uma forma ou de outra. E embora estejamos enfrentando essa noite escura da alma com coragem e fe inabalavel na verdade que conhecemos, e acreditemos no papel relativamente importante que estamos desempenhando, cada um em sua esfera, ajudando a construir o novo mundo que esta mesmo agora se formando por tras do caos m undial, estam os tristes e perplexos perplexos devido a voz do sofrimento e do desespero que nos chega de todo lado. Pois nosso pensamento nao consegue permanecer em casa
Mas isso nao acontece conosco. Temos um campo claro para falar e agir, e pretendemos preserva-lo. Ai esta nossa oportunidade e nosso dever sagrado. Vamos garantir que estamos deixando um registro bom de nossa passagem por este ciclo.
3. Mensagem do Grande Mestre da Gra-Bretanha Rosicrucian Digest Retmpresso Retmpresso da edigao de julh o de 1941 do Rosicrucian
O que se segue e uma carta do Frater Raymund Andrea, Grande Mestre da Gra-Bretanha, para os membros da Ordem Rosacruz afiliados a sua Jurisdigao. Enfrentando tremendos obstaculos em sua nagao, ele despende muita energia mental e fis ica ampliand o nao apenas os ideais esotencos da Ordem Rosacruz, mas tambem seus aspectos fisicos. E um trabalhador incansavel e tao pratico em suas atividades quanto idealista em seu pensamento. Ano apos ano, atraves de realizagoes, demonstrou suafidelidade a sua missao sagrada. Ele nao teve a intengao de que sua carta Rosicrucian Digest, mas a determinagao fosse publicada no Rosicrucian determinagao que ela irradia virtualmente, assim como seu apelo aos membros no sentido de permanecerem firmes com os principios Rosacruzes em seu seu calvano, e digno, digno, em minha opiniao, de ser lido pelos Rosacruzes Ro sacruzes de todos os patses. As exortagoes exortagoes contidas na carta do Frater Andrea nao sao saofrases frases vazias ou que soam bomto. bomto. Ela s foram exemplifica exemplificadas das por sua vida modesta e reservada reservada e por aquil o que ele efetwamente construiu durante os anos de seu servigo. servigo. Que os Rosacruzes de todos os cantos do mundo recebam um novo novo encorajamento de suas palavr as - Imperator (Ralph Lewis).
e tenta abengoar e proteger aqueles que estao enlutados, destrufdos, destrogados e desesperados nos resfduos lugubres do Getsemani mundial. Uma carta recebida recentemente de uma senhora que e membro da Ordem, me motivou a enviar esta mensagem para voces neste moment o de maior maio r crise. A carta tem um tom profundamente sofrido e suplicante e, dela, cito um trecho: “Nos, milhares de maes nao vamos conseguir ir em em frente sozinhas. Meu filho amado esta desaparecido. Pela amada misericordia de Deus, recebi uma mensagem enquanto dormia, e o vejo machucado, deitado deitado pert perto o de um predio. predio. Eu venho pedind o.. “se agradar aos Mestres, esta feito”, mantendo isso na Mente Cosm ica. Ele tem um a alma e corpo puros, puros, 23 anos dando e e recebendo amor, e abengoado com o dom da musica e de uma mente limpa. Pego que lhe envie uma mensagem de amor e conforto.”
A carta, escrita com a alma aflita, e apenas uma de muitas muito semelhantes entre si. Mas o fato nao diminui o sofrimento individual; provavelmente provavelmente o aumenta ainda mais. Mas essa compreensao e partilha do sofrimento dos outros e uma ajuda das mais poderosas. Ela fortalece o parentesco das almas e nos prepara para um servigo ainda mais amplo no mundo. Esta e a mensagem que quero enviar a voces nesta hora. Ouvimos muito no radio sobre partilhar os perigos comuns dos dias de hoje e de enfrenta-los com bravura e com fe inabalavel no triunfo definitivo do bem. E isso e uma coisa boa. Mas nos, da Ordem, com uma fe firme firme no conhecimento conhecimento que temos em maos e nos Mestres da Vida, precisamos mais do que nunca buscar sermos um exemplo vivo daquilo em que acreditamos, e fazermos o melhor possfvel possfvel de formas simples e comuns..., pois e essa a rodovia do grande servigo..., fazer com que nossa influencia recaia sobre os outros onde quer
Caros Colegas da Rosa Cruz: Nao tenho o costume de enviar cartas-circulares aos membros como o fago agora. Tenho duas razoes para nao fazer isso com mais frequencia. Uma e que os membros estao em contato direto com o trabalho e a influencia da Ordem atraves das Monografias que recebem regularmente toda semana e isso, em si e, uma mensagem e certeza pessoal de fazer parte daquele trabalho e influencia. Alem disso, muitas vezes uma carta pessoal da Loja acompanha uma Monografia e e um instrumento de ajuda e de inspiragao pessoal. A segunda razao e que os membros estao sob minha supervisao pessoal e ha um fluxo constante de correspondencia entre eles e eu durante todo o ano; grande parte dessa correspondencia trata de problemas pessoais mtirnos e sao prioritarias no que diz respeito ao meu tempo e interesse. O tempo frequentemente profoe que sejam escritas cartas longas; no entanto, aqueles problemas tem preferencia no que diz respeito ao meu tempo, interesse e energia e, quando tratados com concisao, sao considerados na minha melhor capacidade. capacidade. Mas os dias de hoje sao de profunda gravidade e preocupagao para todos nos. O sofrimento e a ansiedade, a decepgao e a perda chegam a todos de uma forma ou de outra. E embora estejamos enfrentando essa noite escura da alma com coragem e fe inabalavel na verdade que conhecemos, e acreditemos no papel relativamente importante que estamos desempenhando, cada um em sua esfera, ajudando a construir o novo mundo que esta mesmo agora se formando por tras do caos m undial, estam os tristes e perplexos perplexos devido a voz do sofrimento e do desespero que nos chega de todo lado. Pois nosso pensamento nao consegue permanecer em casa, casa, centrados em nos mesmos. Ele salta por cima das fronteiras
Precisamos fazer o melhor possfvel para destruir a sedugao do medo que tao insidiosamente se esforga esforga para mi nar nossa esperanga na nova era pela qual batalhamos tanto. Precisamos recusar ter duvidas de que ha um proposito profundo - quando nao revelado - por tras tras do veu dos acontecimentos. Exatamen te como na arena de guerra existe todo tipo de palavra de ordem, para se aguentar obstinadamente, da mesma forma deve ser conosco que estamos no caminho que nao permite qualquer retirada. Escrevi em outra ocasiao que o mfstico precisa ser um militante. Isso se aplica hoje mais do que nunca. Ele precisa lutar, muitas vezes em silencio e incognito, contra as probabilidades externas e internas. So assim e que ele demonstra sua forga e prova que sua fe tem uma fundagao imortal. Nao importam quais possam ser seus erros, ou o que as neblinas da duvida possam sugerir; nao importa quao cansado no corpo ou ansioso na mente, sua tarefa e privilegio unicos e claros sao de resistir. Essa atitude e de um efeito incalculavel para o bem dos outros. Seu pensamento nao pode ser ocultado. ocultado. Ele atinge a atmosfera mundial e encoraja encoraja e inspira de forma que ele nunca sabera, e atrai para ele as agendas invisfveis do bem que aguardam sua suplica. A carta comovente da qual extraf apenas um trecho deveria enfatizar de uma forma profundamente pessoal nossa responsabilidade como membros de nossa Ordem. Deverfamos partilhar desse sofrimento em pensamento e fazer nossa parte para alivia-lo cultivando uma compaixao maior de coragao e uma dedicada forga mental. Conhecemos a Lei e deverfamos usa-la plenamente, conforme nossa capacidade. Nao pode falhar. Vai funcionar de formas milagrosas e trazer paz, conforto e fortaleza aqueles
e tenta abengoar e proteger aqueles que estao enlutados, destrufdos, destrogados e desesperados nos resfduos lugubres do Getsemani mundial. Uma carta recebida recentemente de uma senhora que e membro da Ordem, me motivou a enviar esta mensagem para voces neste moment o de maior maio r crise. A carta tem um tom profundamente sofrido e suplicante e, dela, cito um trecho: “Nos, milhares de maes nao vamos conseguir ir em em frente sozinhas. Meu filho amado esta desaparecido. Pela amada misericordia de Deus, recebi uma mensagem enquanto dormia, e o vejo machucado, deitado deitado pert perto o de um predio. predio. Eu venho pedind o.. “se agradar aos Mestres, esta feito”, mantendo isso na Mente Cosm ica. Ele tem um a alma e corpo puros, puros, 23 anos dando e e recebendo amor, e abengoado com o dom da musica e de uma mente limpa. Pego que lhe envie uma mensagem de amor e conforto.”
A carta, escrita com a alma aflita, e apenas uma de muitas muito semelhantes entre si. Mas o fato nao diminui o sofrimento individual; provavelmente provavelmente o aumenta ainda mais. Mas essa compreensao e partilha do sofrimento dos outros e uma ajuda das mais poderosas. Ela fortalece o parentesco das almas e nos prepara para um servigo ainda mais amplo no mundo. Esta e a mensagem que quero enviar a voces nesta hora. Ouvimos muito no radio sobre partilhar os perigos comuns dos dias de hoje e de enfrenta-los com bravura e com fe inabalavel no triunfo definitivo do bem. E isso e uma coisa boa. Mas nos, da Ordem, com uma fe firme firme no conhecimento conhecimento que temos em maos e nos Mestres da Vida, precisamos mais do que nunca buscar sermos um exemplo vivo daquilo em que acreditamos, e fazermos o melhor possfvel possfvel de formas simples e comuns..., pois e essa a rodovia do grande servigo..., fazer com que nossa influencia recaia sobre os outros onde quer que estejamos.
a fe que simplesmente desapareceu. E nossa recompensa sera uma visao mais ampla, inspiragao mais clara e uma forga de servigo que nao estavamos procurando encontrar. Com minhas melhores saudagoes e todos os desejos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea.
4. Ambigao ou Estagna^ao Reimpresso da edigao de outubro de 1943 do Rosicrucian Digest.
O ilustnssimo Rosacruz, Francis Bacon, escreveu sobre a ambigao: “Aquele que busca ser eminente entre os competentes, competentes, tem um a tarefa tare fa grandiosa, mas isso sempre sempre em prol do bem comum; mas aquele que m aquina para ser figura unica entre as cifras e a decadencia de toda uma era
Portanto, Portanto, segundo segund o Bacon, a ambigao de se sobressair e digna e louvavel e sempre de beneffcio publico. Mas ele desacredita a ambigao egofsta, dominadora que articula ser a unica au toridade entre aqueles sem peso, merito ou influencia; o tipo de ambigao que promove e leva a tirania. A sabedoria e a sagacidade de Bacon e da maior respeitabilidade. Ele tinha uma intuigao incomparavel com relagao a natureza do homem e as condigoes e circunstancias da vida diaria, e era um mestre supremo de como chegar ao senso comum e dos ajustes necessarios para se alcangar a excelencia em todos os campos do progresso humano. Mas, se nos voltarmos para o pequeno classico ocultista conhecido como Luz no Caminho , vamos encontrar escrito nele algo bem diferente da ideia de ambigao de Bacon. Existe
Precisamos fazer o melhor possfvel para destruir a sedugao do medo que tao insidiosamente se esforga esforga para mi nar nossa esperanga na nova era pela qual batalhamos tanto. Precisamos recusar ter duvidas de que ha um proposito profundo - quando nao revelado - por tras tras do veu dos acontecimentos. Exatamen te como na arena de guerra existe todo tipo de palavra de ordem, para se aguentar obstinadamente, da mesma forma deve ser conosco que estamos no caminho que nao permite qualquer retirada. Escrevi em outra ocasiao que o mfstico precisa ser um militante. Isso se aplica hoje mais do que nunca. Ele precisa lutar, muitas vezes em silencio e incognito, contra as probabilidades externas e internas. So assim e que ele demonstra sua forga e prova que sua fe tem uma fundagao imortal. Nao importam quais possam ser seus erros, ou o que as neblinas da duvida possam sugerir; nao importa quao cansado no corpo ou ansioso na mente, sua tarefa e privilegio unicos e claros sao de resistir. Essa atitude e de um efeito incalculavel para o bem dos outros. Seu pensamento nao pode ser ocultado. ocultado. Ele atinge a atmosfera mundial e encoraja encoraja e inspira de forma que ele nunca sabera, e atrai para ele as agendas invisfveis do bem que aguardam sua suplica. A carta comovente da qual extraf apenas um trecho deveria enfatizar de uma forma profundamente pessoal nossa responsabilidade como membros de nossa Ordem. Deverfamos partilhar desse sofrimento em pensamento e fazer nossa parte para alivia-lo cultivando uma compaixao maior de coragao e uma dedicada forga mental. Conhecemos a Lei e deverfamos usa-la plenamente, conforme nossa capacidade. Nao pode falhar. Vai funcionar de formas milagrosas e trazer paz, conforto e fortaleza aqueles que q uase se renderam renderam todos em desespero. Isso vai restaurar restaurar
uma chamada moralizadora que diz que se deve “Matar a ambigao. A ambigao e a primeira maldigao, a grande tentadora do homem que esta, se elevando acima de seus companheiros Pessoalmente, sou totalmente contra a ideia de lmatar’ faculdades ou tendencias humanas, quer na vida ffsica ou na mental, em favor do ‘ autodesenvolvimento’ '. Nao consigo conceber nada rriais destruidor do progresso ou de coisa parecida para trazer evolugao cultural a um ponto final e reduzir a vida humana a uma existencia puramente animalesca, a ponto de ensinar nossas criangas que a ambigao e uma maldigao e um demonio no caminho do homem que esta se elevando acima de seus companheiros. Todo grande homem na historia mundial se tornou o que foi incentivado pela ambigao. Cad a sucesso no caminho cami nho do progresso humano human o teve atras atras de si a forga propulsora da ambigao, e nada de valor jamais foi e jamais sera conseguido sem ela. Obviamente, portanto, tal chamada, em seu valor real, e ridfcula ou aplicavel apenas em condigoes excepcionais e raras, e apenas para bem poucos. Consequentemente, esses ensinamentos deveriam ser recebidos com reservas bem claras, caso contrario, vao retardar mais o estudante do que faze-lo avangar. Nao existe ramo da literatura, nem modo algum de vida, que exija tanto uma perspectiva sensata de abordagem e aplicagao como aquela que trata da ciencia do desenvolvimento da alma. Por incrivel que parega, muitas vezes leva dez ou vinte anos - e muitas vezes a melhor parte da vida —para o estudante alcangar essa perspectiva. Nao porque lhe falte capacidade m ental ou dedicagao firme, mas porque, aceitanaceitando literalmente algum canone no infcio de seus estudos, ele acredita nessa condigao fundamental descrita como possivel para ele atraves de medidas drasticas de restrigao ou negagao,
a fe que simplesmente desapareceu. E nossa recompensa sera uma visao mais ampla, inspiragao mais clara e uma forga de servigo que nao estavamos procurando encontrar. Com minhas melhores saudagoes e todos os desejos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea.
uma chamada moralizadora que diz que se deve “Matar a ambigao. A ambigao e a primeira maldigao, a grande tentadora do homem que esta, se elevando acima de seus companheiros Pessoalmente, sou totalmente contra a ideia de lmatar’
Portanto, Portanto, segundo segund o Bacon, a ambigao de se sobressair e digna e louvavel e sempre de beneffcio publico. Mas ele desacredita a ambigao egofsta, dominadora que articula ser a unica au toridade entre aqueles sem peso, merito ou influencia; o tipo de ambigao que promove e leva a tirania. A sabedoria e a sagacidade de Bacon e da maior respeitabilidade. Ele tinha uma intuigao incomparavel com relagao a natureza do homem e as condigoes e circunstancias da vida diaria, e era um mestre supremo de como chegar ao senso comum e dos ajustes necessarios para se alcangar a excelencia em todos os campos do progresso humano. Mas, se nos voltarmos para o pequeno classico ocultista conhecido como Luz no Caminho , vamos encontrar escrito nele algo bem diferente da ideia de ambigao de Bacon. Existe
faculdades ou tendencias humanas, quer na vida ffsica ou na mental, em favor do ‘ autodesenvolvimento’ '. Nao consigo conceber nada rriais destruidor do progresso ou de coisa parecida para trazer evolugao cultural a um ponto final e reduzir a vida humana a uma existencia puramente animalesca, a ponto de ensinar nossas criangas que a ambigao e uma maldigao e um demonio no caminho do homem que esta se elevando acima de seus companheiros. Todo grande homem na historia mundial se tornou o que foi incentivado pela ambigao. Cad a sucesso no caminho cami nho do progresso humano human o teve atras atras de si a forga propulsora da ambigao, e nada de valor jamais foi e jamais sera conseguido sem ela. Obviamente, portanto, tal chamada, em seu valor real, e ridfcula ou aplicavel apenas em condigoes excepcionais e raras, e apenas para bem poucos. Consequentemente, esses ensinamentos deveriam ser recebidos com reservas bem claras, caso contrario, vao retardar mais o estudante do que faze-lo avangar. Nao existe ramo da literatura, nem modo algum de vida, que exija tanto uma perspectiva sensata de abordagem e aplicagao como aquela que trata da ciencia do desenvolvimento da alma. Por incrivel que parega, muitas vezes leva dez ou vinte anos - e muitas vezes a melhor parte da vida —para o estudante alcangar essa perspectiva. Nao porque lhe falte capacidade m ental ou dedicagao firme, mas porque, aceitanaceitando literalmente algum canone no infcio de seus estudos, ele acredita nessa condigao fundamental descrita como possivel para ele atraves de medidas drasticas de restrigao ou negagao, descartando totalmente uma visao amplificada da experiencia
evolutiva que deve intervir antes de ele poder ate mesmo ver a possibilidade de um ajuste correto. Luz no Caminho , por exemplo, contem indubitavelmente um ensinamento central da mais alta qualidade; e e tambem um dos mais enigmaticos. Fico me perguntando quantos aspirantes, ponderando sobre as sentengas iniciais, que resume todo o ensinamento do livro, desceram a mao pesada sobre sua natureza humana e se recusaram a deixar cair uma lagrima, deliberadamente fecharam seus ouvidos a tudo exceto ao que queriam ouvir, reprimiram a santidade de sua alma no sentido de proferir uma palavra de indignagao justa contra a influencia de um mal publico ou de um erro individual, e deixaram que a ideia de lavar os pes com sangue do coragao cuidasse de si mesma. Dos muitos que se encaixam nessa categoria, podemos encontrar um que esteja realizando uma ou outra das regras de forma ortodoxa e bem inadequadamente, dando a impressao deselegante de um desenvolvimento forgado e nem minimamente atraente como exemplo de ajustamento na vida. Quanto aquele que segue todas as regras com a perspectiva exigida e em harmonia com a intengao do Mestre e com a lei natural do crescimento, se encontrassemos essa pessoa, provavelmente nao a reconhecenamos e, possivelmente, a considerariamos um imbecil. E comum observar como nao apenas o aspirante medio, mas os estudantes maduros com algum avango, trazendo na bagagem uma boa quantidade de estudo e meditagao, se amarram no mundo real da escritura oculta tanto em pensamento quanto em agao com uma confianga questionavel de que a Mestria vai acontecer simplesmente atraves da obediencia. Esta abordagem ortodoxa da ciencia da alma e um claro insulto a sua inteligencia natural, ao espirito da vida e as leis da vida.
E complicado e confuso, pois esses mesmos estudantes seriam os primeiros a reconhecer que nas ciencias, nas artes e nas profissoes muitos anos precisam ser dedicados a disciplina progressiva e a uma multiplicidade de interesses relacionados para o unico propos ito de se ganhar facili dade e experiencia no uso da mente e do corpo - do homem como um todo - antes que haja qualquer prospecto de uma chamada para qualquer campo de servigo notavel. Da ciencia mais exata de todas se faz uma excegao. O Adeptado, ao que parece, vai florescer de repente. A experiencia do mundo nao conta e nao faz parte disso. Deixe que o homem ap enas obedega a letra da lei matando tres partes partes do elemento humano que existem dentro dele e recompensas sobrenaturais advirao disso. E uma crenga bem comum e cheira a suicidio. Castragao nao e passaporte para a Mestria. Nao e passaporte para nada que seja digno na vida. A lei do sucesso e do desenvolvimento exige a mais plena utilizagao da personalidade do homem, a mais completa expressao individual. Reconhecimento, aceitagao e aplicagao constituem a chave tripla da realizagao. Leiam Bacon e Whitman, duas personalidades radicalmente opostas - originais, convincentes convincentes e prolificos prolificos - ambos expoentes classicos do evangelho da plenitude da vida e dois dos mais ricos exemplos de mestria de vida que podemos es perar encontrar entre os homens, mesmo no mundo futuro. Foram homens que deram uma volta completa em sua propria vida, antes de liquidar com ela, vivendo e nao negando a vida. Ja foi dito que t eria sido melhor se a tecnica tecnica elaborada usada no oriente nunca tivesse sido trazida para a atengao de estu dantes do ocidente devido a sua inadequagao aos estudantes ocidentais e pelo risco de saude e sanidade decorrentes de seu uso imprudente. Acho que tambem seria bom se alguns dos
4. Ambigao ou Estagna^ao Reimpresso da edigao de outubro de 1943 do Rosicrucian Digest.
O ilustnssimo Rosacruz, Francis Bacon, escreveu sobre a ambigao: “Aquele que busca ser eminente entre os competentes, competentes, tem um a tarefa tare fa grandiosa, mas isso sempre sempre em prol do bem comum; mas aquele que m aquina para ser figura unica entre as cifras e a decadencia de toda uma era
evolutiva que deve intervir antes de ele poder ate mesmo ver a possibilidade de um ajuste correto. Luz no Caminho , por exemplo, contem indubitavelmente um ensinamento central da mais alta qualidade; e e tambem um dos mais enigmaticos. Fico me perguntando quantos aspirantes, ponderando sobre as sentengas iniciais, que resume todo o ensinamento do livro, desceram a mao pesada sobre sua natureza humana e se recusaram a deixar cair uma lagrima, deliberadamente fecharam seus ouvidos a tudo exceto ao que queriam ouvir, reprimiram a santidade de sua alma no sentido de proferir uma palavra de indignagao justa contra a influencia de um mal publico ou de um erro individual, e deixaram que a ideia de lavar os pes com sangue do coragao cuidasse de si mesma. Dos muitos que se encaixam nessa categoria, podemos encontrar um que esteja realizando uma ou outra das regras de forma ortodoxa e bem inadequadamente, dando a impressao deselegante de um desenvolvimento forgado e nem minimamente atraente como exemplo de ajustamento na vida. Quanto aquele que segue todas as regras com a perspectiva exigida e em harmonia com a intengao do Mestre e com a lei natural do crescimento, se encontrassemos essa pessoa, provavelmente nao a reconhecenamos e, possivelmente, a considerariamos um imbecil. E comum observar como nao apenas o aspirante medio, mas os estudantes maduros com algum avango, trazendo na bagagem uma boa quantidade de estudo e meditagao, se amarram no mundo real da escritura oculta tanto em pensamento quanto em agao com uma confianga questionavel de que a Mestria vai acontecer simplesmente atraves da obediencia. Esta abordagem ortodoxa da ciencia da alma e um claro insulto a sua inteligencia natural, ao espirito da vida e as leis da vida.
E complicado e confuso, pois esses mesmos estudantes seriam os primeiros a reconhecer que nas ciencias, nas artes e nas profissoes muitos anos precisam ser dedicados a disciplina progressiva e a uma multiplicidade de interesses relacionados para o unico propos ito de se ganhar facili dade e experiencia no uso da mente e do corpo - do homem como um todo - antes que haja qualquer prospecto de uma chamada para qualquer campo de servigo notavel. Da ciencia mais exata de todas se faz uma excegao. O Adeptado, ao que parece, vai florescer de repente. A experiencia do mundo nao conta e nao faz parte disso. Deixe que o homem ap enas obedega a letra da lei matando tres partes partes do elemento humano que existem dentro dele e recompensas sobrenaturais advirao disso. E uma crenga bem comum e cheira a suicidio. Castragao nao e passaporte para a Mestria. Nao e passaporte para nada que seja digno na vida. A lei do sucesso e do desenvolvimento exige a mais plena utilizagao da personalidade do homem, a mais completa expressao individual. Reconhecimento, aceitagao e aplicagao constituem a chave tripla da realizagao. Leiam Bacon e Whitman, duas personalidades radicalmente opostas - originais, convincentes convincentes e prolificos prolificos - ambos expoentes classicos do evangelho da plenitude da vida e dois dos mais ricos exemplos de mestria de vida que podemos es perar encontrar entre os homens, mesmo no mundo futuro. Foram homens que deram uma volta completa em sua propria vida, antes de liquidar com ela, vivendo e nao negando a vida. Ja foi dito que t eria sido melhor se a tecnica tecnica elaborada usada no oriente nunca tivesse sido trazida para a atengao de estu dantes do ocidente devido a sua inadequagao aos estudantes ocidentais e pelo risco de saude e sanidade decorrentes de seu uso imprudente. Acho que tambem seria bom se alguns dos
classicos do ocultismo sobre o desenvolvimento so tivessem chegado a muitos aspirantes apos o apogeu da vida, quando a experiencia pudesse ter ensinado a eles como le-los e aplica-los da melhor forma. As ideias infladas que alguns desses livros tem dado aos estudantes sao surpreendentes. Eu fui muito influenciado dessa forma no inicio de minha vida. Felizmente, atraves de uma experiencia variada no dia-a-dia, e com a experiencia imparcial dos outros, minhas ideias foram rapidamente modificadas. Sei que os super-homens nao nascem de uma hora para outra, embora minhas primeiras ideias me dessem essa paixao passageira e feliz. Um estadista disse uma vez que “somos capazes de conceber o que somos incapazes de alcangar”. Isso pode ser verdade na polftica polftica e em muit as outras coisas , e como essa afirmagao veio de um estadista q ue foi mandado mand ado para o exflio, exflio, o significado e a verdade dela dela sao evidentes. evidentes. Mas temos um ditado que diz que tudo o que podemos conceber, podemos alcangar. Apesar de essa maxima ser tao tao falsa quanto a primeira, em determinadas circunstancias pode ser verdadeira se colocarmosr um limite de tempo para sua consecugao. E af que muitos aspirantes se enganam irremediavelmente. irremediavelmente. Uma escritura ocultista impositiva que articula suavemente soa de forma magnffica, promete devotadamente, apela de uma forma tao sutil para sua vaidade que eles arriscam um autoabate disciplinar totalmente artificial para atingir seu objetivo. Mas o tempo e um professor penoso e indiferente; e, finalmente, com o corpo cansado e a mente enfadada, eles contam os anos que atrapalharam sua grande descoberta e comegam a buscar a razao disso. Chegam a nos na Ordem arrastando sua historia de vida e
de ajustamento aqui e agora no piano material onde, gostando ou nao, vao passar todos os seus dias e dar um passo de cada vez. A dificuldade e que eles sao frequentemente possufdos por ideias bombasticas sobre o que querem ser e deveriam ser, que e preciso muito tempo para que consigam se aceitar como realmente sao. As vezes um fdolo de ouro precisa ser esmigalhado nem que seja para liberar o olhar que se fixa neles; ou um ideal precisa ser destrufdo ou a visao dele transplantada do ceu para a terra terra para o seu proprio bem. Eles constituem um problema dificil, pois voce nao consegue transmitir sua experiencia experiencia aos outros; mas pode apresentar seu ponto de vista, mesmo que isso lhes cause um choque. Mas, pensando nisso, Jesu s disse alguma s coisas chocantes chocantes para os aspirantes de Sua epoca; tao chocantes que alguns se tornaram inimigos secretos em vez de discipulos de mente aberta. Conhecendo os aspirantes para quem Ele falava, era possfvel possfvel intimar alguns deles a negarem a si mesm os e seguilo; mas com relagao a maioria, eles estavam voltados para a vida, para a agao e para a experiencia. Acho que Ele faria exatamente o mesmo hoje. Nao acho que Ele diria indiscriminadamente a uma assembleia de estudantes: “Matem a ambigao ”, ” , pois duvido que algum aspirante esteja pronto para negar a si m esmo, desistir de tudo e seguir Cristo ate ter conhecido e medido a ambigao em seu sentido mais amplo. De fato, fato, ja foi dito com conhecimento de causa causa qu e um ho mem nao esta pronto para avangar para um desenvolvimento espiritual elevado elevado ate que tenha demonstrado sua capacidade de comandar o sucesso nos pianos material e intelectual, alcangando assim um conhecimento da manipulagao das leis
classicos do ocultismo sobre o desenvolvimento so tivessem chegado a muitos aspirantes apos o apogeu da vida, quando a experiencia pudesse ter ensinado a eles como le-los e aplica-los da melhor forma. As ideias infladas que alguns desses livros tem dado aos estudantes sao surpreendentes. Eu fui muito influenciado dessa forma no inicio de minha vida. Felizmente, atraves de uma experiencia variada no dia-a-dia, e com a experiencia imparcial dos outros, minhas ideias foram rapidamente modificadas. Sei que os super-homens nao nascem de uma hora para outra, embora minhas primeiras ideias me dessem essa paixao passageira e feliz. Um estadista disse uma vez que “somos capazes de conceber o que somos incapazes de alcangar”. Isso pode ser verdade na polftica polftica e em muit as outras coisas , e como essa afirmagao veio de um estadista q ue foi mandado mand ado para o exflio, exflio, o significado e a verdade dela dela sao evidentes. evidentes. Mas temos um ditado que diz que tudo o que podemos conceber, podemos alcangar. Apesar de essa maxima ser tao tao falsa quanto a primeira, em determinadas circunstancias pode ser verdadeira se colocarmosr um limite de tempo para sua consecugao. E af que muitos aspirantes se enganam irremediavelmente. irremediavelmente. Uma escritura ocultista impositiva que articula suavemente soa de forma magnffica, promete devotadamente, apela de uma forma tao sutil para sua vaidade que eles arriscam um autoabate disciplinar totalmente artificial para atingir seu objetivo. Mas o tempo e um professor penoso e indiferente; e, finalmente, com o corpo cansado e a mente enfadada, eles contam os anos que atrapalharam sua grande descoberta e comegam a buscar a razao disso. Chegam a nos na Ordem arrastando sua historia de vida e sao forgados pela primeira vez a encarar as leis e os principios
de ajustamento aqui e agora no piano material onde, gostando ou nao, vao passar todos os seus dias e dar um passo de cada vez. A dificuldade e que eles sao frequentemente possufdos por ideias bombasticas sobre o que querem ser e deveriam ser, que e preciso muito tempo para que consigam se aceitar como realmente sao. As vezes um fdolo de ouro precisa ser esmigalhado nem que seja para liberar o olhar que se fixa neles; ou um ideal precisa ser destrufdo ou a visao dele transplantada do ceu para a terra terra para o seu proprio bem. Eles constituem um problema dificil, pois voce nao consegue transmitir sua experiencia experiencia aos outros; mas pode apresentar seu ponto de vista, mesmo que isso lhes cause um choque. Mas, pensando nisso, Jesu s disse alguma s coisas chocantes chocantes para os aspirantes de Sua epoca; tao chocantes que alguns se tornaram inimigos secretos em vez de discipulos de mente aberta. Conhecendo os aspirantes para quem Ele falava, era possfvel possfvel intimar alguns deles a negarem a si mesm os e seguilo; mas com relagao a maioria, eles estavam voltados para a vida, para a agao e para a experiencia. Acho que Ele faria exatamente o mesmo hoje. Nao acho que Ele diria indiscriminadamente a uma assembleia de estudantes: “Matem a ambigao ”, ” , pois duvido que algum aspirante esteja pronto para negar a si m esmo, desistir de tudo e seguir Cristo ate ter conhecido e medido a ambigao em seu sentido mais amplo. De fato, fato, ja foi dito com conhecimento de causa causa qu e um ho mem nao esta pronto para avangar para um desenvolvimento espiritual elevado elevado ate que tenha demonstrado sua capacidade de comandar o sucesso nos pianos material e intelectual, alcangando assim um conhecimento da manipulagao das leis daqueles pianos, como uma base necessaria necessaria para sua aplicagao
num espiraJ mais elevado de evolugao. Ha muito para se dizer sobre este ponto de vista; e nada tao forte forte confirma isso qu anto aqueles aspirantes que as vezes encontramos e que estao tao completamente hipnotizados pela palavra da escritura a ponto de considerarem a humanidade como inimiga do homem. Confesso que conheci bem poucos aspirantes na Senda, se e que algum, a quem eu aconselharia conscientemente que matasse a ambigao. O fato e que eles nao estao prontos para qualquer doutrina desse tipo. Essa chamada e segura apenas para ser apresentada a um discipulo de alto nfvel e com qualificagoes bem excepcionais e, nesse caso, nao seria necessaria. Pois muito antes de um discipulo atingir os espirais mais elevados da Senda, ele te tera ra procurado conhecer conhecer a ambigao profundamente e estar totalmente consciente da necessidade da transformagao do desejo tanto intelectual quando espiritualmente. Para os propositos do aspirante, a afirmagao de Bacon e, de forma clara e e concisa, informativa. Existem simplesmente dois lados. No primeiro, a ambigao parece louvavel, mas —e —e o que e mais importante importa nte —sempre —sempre de utilidade publica. Este e o verdadeiro criterio da ambigao; e se a ambigao do aspirante passa nesse criterio, ele nao precisa ter medo dela. O segundo lado contem um aviso contra aquele tipo tenebroso de ambigao que ‘conspira conspira para ser figu ra unica’. E ai que esta a ‘maldigao da ambigao’\ mas, felizmente, a sociedade esta de tal forma constituida que, quando esse tipo de insanidade toma conta de um aspirante, ele logo se depara com seu deserto na forma da perda da amizade, da importancia e do respeito por seus companheiros. Nao e preciso estar na Senda para aprendermos isso. Preciso ser franco sobre esse assunto, nao importa se parega um apostata. Desde o dia em que entrei para meu trabalho
na Ordem, tenho sido um promotor incansavel e inspirador das ambigoes dos estudantes na Senda. Sei muito bem das implicagoes dos ensinamentos mais elevados da Senda; mas nunca tive que lidar com anjos em relagao a isso, mas com homens e mulheres, como eu mesmo, que desejam atribuir algum valor a sua vida neste mundo. Nada me da mais satisfagao do que saber de um estudante que superou dificuldades de longa data na vida, passando para local, poder ou autoridade, alcangando o que ate entao era considerado impossfvel, e irradiando uma influencia poderosa sobre outras vidas e levando-os a um a maior m aior perspectiva e agao. agao. E uma ldura taref a’, como disse Bacon, mas se for1sempre bom para o pub lico \ como indubitavelmente e, nao ha por que se desculpar. Examinando os aspirantes de todos os tipos, que servigo mais elevado pode-se prestar a eles do que encoraja-los e orienta-los para uma expressao maior das faculdades e dos poderes que existem dentro dentro deles? N ao temos a m issao - nem qualquer direito moral - de considerar todos os nossos aspiran tes como se tivessem tivessem um chamado especial para renunciarem imediatamente a vida material e intelectual e assumirem as responsabilidades dos estagios mais elevados da evolugao evolugao que se aproximam da Mestria, pois relativamente poucos sao de um estado evolutivo maduro e estao prontos para se dedicarem em mente e circunstancias a tais responsabilidades. Na o temos o direito de estimular os aspirantes a cometer o sacrilegio no templo do corpo e da mente assassinando aqueles desejos e faculdades ambiciosas saudaveis necessarios para o sucesso nos muitos mundos do empreendimento humano que existem legalmente nada mais, nada menos que para nosso uso e conquista, porque, na ordem da evolugao, determinados Mestres e discipulos podem ter alcangado um grau superlativo
num espiraJ mais elevado de evolugao. Ha muito para se dizer sobre este ponto de vista; e nada tao forte forte confirma isso qu anto aqueles aspirantes que as vezes encontramos e que estao tao completamente hipnotizados pela palavra da escritura a ponto de considerarem a humanidade como inimiga do homem. Confesso que conheci bem poucos aspirantes na Senda, se e que algum, a quem eu aconselharia conscientemente que matasse a ambigao. O fato e que eles nao estao prontos para qualquer doutrina desse tipo. Essa chamada e segura apenas para ser apresentada a um discipulo de alto nfvel e com qualificagoes bem excepcionais e, nesse caso, nao seria necessaria. Pois muito antes de um discipulo atingir os espirais mais elevados da Senda, ele te tera ra procurado conhecer conhecer a ambigao profundamente e estar totalmente consciente da necessidade da transformagao do desejo tanto intelectual quando espiritualmente. Para os propositos do aspirante, a afirmagao de Bacon e, de forma clara e e concisa, informativa. Existem simplesmente dois lados. No primeiro, a ambigao parece louvavel, mas —e —e o que e mais importante importa nte —sempre —sempre de utilidade publica. Este e o verdadeiro criterio da ambigao; e se a ambigao do aspirante passa nesse criterio, ele nao precisa ter medo dela. O segundo lado contem um aviso contra aquele tipo tenebroso de ambigao que ‘conspira conspira para ser figu ra unica’. E ai que esta a ‘maldigao da ambigao’\ mas, felizmente, a sociedade esta de tal forma constituida que, quando esse tipo de insanidade toma conta de um aspirante, ele logo se depara com seu deserto na forma da perda da amizade, da importancia e do respeito por seus companheiros. Nao e preciso estar na Senda para aprendermos isso. Preciso ser franco sobre esse assunto, nao importa se parega um apostata. Desde o dia em que entrei para meu trabalho
na Ordem, tenho sido um promotor incansavel e inspirador das ambigoes dos estudantes na Senda. Sei muito bem das implicagoes dos ensinamentos mais elevados da Senda; mas nunca tive que lidar com anjos em relagao a isso, mas com homens e mulheres, como eu mesmo, que desejam atribuir algum valor a sua vida neste mundo. Nada me da mais satisfagao do que saber de um estudante que superou dificuldades de longa data na vida, passando para local, poder ou autoridade, alcangando o que ate entao era considerado impossfvel, e irradiando uma influencia poderosa sobre outras vidas e levando-os a um a maior m aior perspectiva e agao. agao. E uma ldura taref a’, como disse Bacon, mas se for1sempre bom para o pub lico \ como indubitavelmente e, nao ha por que se desculpar. Examinando os aspirantes de todos os tipos, que servigo mais elevado pode-se prestar a eles do que encoraja-los e orienta-los para uma expressao maior das faculdades e dos poderes que existem dentro dentro deles? N ao temos a m issao - nem qualquer direito moral - de considerar todos os nossos aspiran tes como se tivessem tivessem um chamado especial para renunciarem imediatamente a vida material e intelectual e assumirem as responsabilidades dos estagios mais elevados da evolugao evolugao que se aproximam da Mestria, pois relativamente poucos sao de um estado evolutivo maduro e estao prontos para se dedicarem em mente e circunstancias a tais responsabilidades. Na o temos o direito de estimular os aspirantes a cometer o sacrilegio no templo do corpo e da mente assassinando aqueles desejos e faculdades ambiciosas saudaveis necessarios para o sucesso nos muitos mundos do empreendimento humano que existem legalmente nada mais, nada menos que para nosso uso e conquista, porque, na ordem da evolugao, determinados Mestres e discipulos podem ter alcangado um grau superlativo
de apego e indiferenga as atividades rotineiras do homem e sao chamados para o dever hierarquico que diz respeito apenas as questoes espirituais. Dizer que essas ambigoes da maioria dos homens devem ser destrufdas ja no infcio da vida e da experiencia ou nos primeiros dias de sua fruigao e absolutamente nao compreender um ensinamento oculto refinado e avangado que pode ser aplicado apenas a alguns isolados e insignificantes dentre os discfpulos de nossa epoca no ocidente. Nao e sabio lutar contra o impulso evolutivo em qualquer periodo da historia. Vamos perceber a dica do impulso presen te. Nunca em tempo algum quanto na catastrofe do mundo atual, as ambigoes dos jovens e dos velhos, escolarizados e nao escolarizados, em todos os nfveis da vida, altos e baixos, foram chamados a perseverar perseverar em todos os campos de pensamento e agao para o b em-estar nacional e internacional. E preciso admitir que muitas ambigoes diletas e pessoais dos homens tiveram que temporariamente dar lugar aquelas de importancia nacional mais imediata, mas a forga da ambigao permanece e continua sendo ambigao mundana. E verdade que a forga principal da ambigao atualmente esta direcionada contra a derrubada de ragas barbaras que ameagam nao apenas o eclipse da ambigao mundial, mas a civilizagao e a propria vida. Mas e a mesma forga no homem que luta pela conquista, mestria e tecnica magnffica para onde quer que a atengao esteja voltada e o dever exija. Voce destruiria essa forga primitiva na vida humana? Se este for o caso, voce pode mirar diretamente na destruigao do principal espirito motriz da iniciativa do homem e de toda a sobrevivencia cultural. Nunca com tanta forga quanto hoje a personalidade do homem tem sido exigida e coagida para
caminhos da vida, e a resposta tem sido magica. Nunca a personalidade do homem foi tao insistentemente impulsionada para se preparar para a expressao da ambigao plena no mundo no pos-guerra. Nem a mais forte das ambigoes vai ser suficiente para iniciar mesmo uma fragao daquilo que os idealistas e pregadores da utopia esperam entao alcangar. Nao havera havera lugar no mundo pos-guerra para os negadores negadores da personalidade e destruidores da ambigao, nao importa em que doutrina eles estacam seu distanciamento e salvagao. A entusidstica batalha da vida vai continuar, com a ambigao atuando e impulsionando cada aspirante honrado a cumprir os decretos decretos do carma que os trouxe para o campo. Prevendo de alguma forma a dura luta futura que isso implica, ele pode se voltar para alguma doutrina elevada da Senda que parega oferecer uma consciencia segura para se desviar da questao e buscar uma ascendencia espiritual prometida que vai eclipsar ou tornar desnecessarios desnecessarios quais quer ajustamentos ou conquistas inferiores ou mundanas. Para ele, essa forma de escapar nao vai trazer nem satisfagao nem progresso. E le vai perder tempo precioso preci oso e vai ter que retornar mais tarde a Senda para o desenvolvimento da personalidade. Na o existe existe libertagao libertagao no desinteresse pelas batalhas diarias nos campos da personalid ade; as ligoes inevitaveis inevitaveis que ele deve deve aprender para a conquista pessoal devem ser encontradas la e em nenhum outro lugar. Nao estou subestimando o valor ou a autoridade da doutrina elevada da Senda. E obvio que nao, pois tenho escrito muito sobre isso, mas tenho visto tantos exemplos de aspirantes - jovens e velhos - que tendem a fugir das obrigagoes e responsabilidades da vida em favor de alguma supremacia espiritual nebulosa que eles acham que vai acontecer rapidamente apos um retiro, e nunca fico feliz
de apego e indiferenga as atividades rotineiras do homem e sao chamados para o dever hierarquico que diz respeito apenas as questoes espirituais. Dizer que essas ambigoes da maioria dos homens devem ser destrufdas ja no infcio da vida e da experiencia ou nos primeiros dias de sua fruigao e absolutamente nao compreender um ensinamento oculto refinado e avangado que pode ser aplicado apenas a alguns isolados e insignificantes dentre os discfpulos de nossa epoca no ocidente. Nao e sabio lutar contra o impulso evolutivo em qualquer periodo da historia. Vamos perceber a dica do impulso presen te. Nunca em tempo algum quanto na catastrofe do mundo atual, as ambigoes dos jovens e dos velhos, escolarizados e nao escolarizados, em todos os nfveis da vida, altos e baixos, foram chamados a perseverar perseverar em todos os campos de pensamento e agao para o b em-estar nacional e internacional. E preciso admitir que muitas ambigoes diletas e pessoais dos homens tiveram que temporariamente dar lugar aquelas de importancia nacional mais imediata, mas a forga da ambigao permanece e continua sendo ambigao mundana. E verdade que a forga principal da ambigao atualmente esta direcionada contra a derrubada de ragas barbaras que ameagam nao apenas o eclipse da ambigao mundial, mas a civilizagao e a propria vida. Mas e a mesma forga no homem que luta pela conquista, mestria e tecnica magnffica para onde quer que a atengao esteja voltada e o dever exija. Voce destruiria essa forga primitiva na vida humana? Se este for o caso, voce pode mirar diretamente na destruigao do principal espirito motriz da iniciativa do homem e de toda a sobrevivencia cultural. Nunca com tanta forga quanto hoje a personalidade do homem tem sido exigida e coagida para agao pelos espfritos mais selecionados da epoca em todos os
caminhos da vida, e a resposta tem sido magica. Nunca a personalidade do homem foi tao insistentemente impulsionada para se preparar para a expressao da ambigao plena no mundo no pos-guerra. Nem a mais forte das ambigoes vai ser suficiente para iniciar mesmo uma fragao daquilo que os idealistas e pregadores da utopia esperam entao alcangar. Nao havera havera lugar no mundo pos-guerra para os negadores negadores da personalidade e destruidores da ambigao, nao importa em que doutrina eles estacam seu distanciamento e salvagao. A entusidstica batalha da vida vai continuar, com a ambigao atuando e impulsionando cada aspirante honrado a cumprir os decretos decretos do carma que os trouxe para o campo. Prevendo de alguma forma a dura luta futura que isso implica, ele pode se voltar para alguma doutrina elevada da Senda que parega oferecer uma consciencia segura para se desviar da questao e buscar uma ascendencia espiritual prometida que vai eclipsar ou tornar desnecessarios desnecessarios quais quer ajustamentos ou conquistas inferiores ou mundanas. Para ele, essa forma de escapar nao vai trazer nem satisfagao nem progresso. E le vai perder tempo precioso preci oso e vai ter que retornar mais tarde a Senda para o desenvolvimento da personalidade. Na o existe existe libertagao libertagao no desinteresse pelas batalhas diarias nos campos da personalid ade; as ligoes inevitaveis inevitaveis que ele deve deve aprender para a conquista pessoal devem ser encontradas la e em nenhum outro lugar. Nao estou subestimando o valor ou a autoridade da doutrina elevada da Senda. E obvio que nao, pois tenho escrito muito sobre isso, mas tenho visto tantos exemplos de aspirantes - jovens e velhos - que tendem a fugir das obrigagoes e responsabilidades da vida em favor de alguma supremacia espiritual nebulosa que eles acham que vai acontecer rapidamente apos um retiro, e nunca fico feliz com eles. Nenhu m deles vai encontrar encontrar isso dessa forma. Eles
vao partir a corrente do compromisso carmico e introduzir nela, por sua agao, causas de futuros desastres e servidao que os vao trazer de volta inexoravelmente, na plenitude dos tempos, para viverem uma vida natural e realizarem sua sim ples tarefa. O que semearam, vao ter que colher. O fato de eles se sentirem tentados a fugir dos decretos do carma pela superioridade espiritual presumida de se refugiar em uma doutrina elevada, que parece autorizar o voo do distanciamento prematuro e real dos compromissos com o mundo, e uma clara indicagao de rendigao a fraqueza pessoal, em vez de consciencia de destino realizado, que viria a eles no momento certo sem que precisassem buscar por isso. Se, como muitos ensinam, a tragedia do mundo atual tem por tras de si si um significado si gnificado oculto pro fundo e o carma das na goes esta sendo ajustado inexoravelmente, entao nao podemos fugir do fato de que o carma individual esta intrinsecamente entrelagado nele; e se nenhuma nagao pode escapar desse ajuste, tambem nao vai poder qualq uer indivfduo. O aspirante nao e excegao a regra, embora as vezes tenha a presungao de achar que e. Na medida em que a responsabilidade que cabe ao aspirante, em vista de seu conhecimento da Lei Oculta, e maior do que a do indivfduo normal que nada sabe sobre ela, mais responsavel ele vai ser aos olhos daquela Lei no sentido de garantir que ele cumpra sua parte o destino comum da humanidade; e isso significa que, nao importa que doutrina de felicidade imoral ele acalente e queira alcangar, uma lealdade presente a todos os chamados de sua vida pessoal, em qualquer piano de agao que o carma escreveu em sua constituigao, e a unica forma de alcanga-la e deve ser atendida e colocada em pratica. Recorrer Recorrer a um procedimento tao violento quanto ‘matar a
que isso e extremamente forte e insatisfatorio e uma heranga carmica que vai exigir ser cumprida; enquanto que sua promogao e realizagao a servigo do m undo e a unica felicidade que dizem que os Mestres conhecem.
5. Catastrofe Mundial e Responsabilidade Reimpresso Reimpresso da edigao de outubro de 1944 do Rosicrucian Digest.
Na Gra-Bretanha, estamos chegando ao sexto ano de guerra e, apesar de nao existir qualquer duvida de que as nagoes agressoras vao ser derrotadas, o final ainda nao esta a vista. Agao direta nesse sentido e o elemento condutor nas nagoes aliadas; tanto que parece haver pouco tempo para refletirmos ou nos preocuparmos agora com as causas da catastrofe mundial. Mas deve haver poucas pessoas inteligentes que, vez ou outra, especialmente em tempos de experiencia crucial, nao se perguntam qual e a causa de um efeito de tao grande alcance. Alguns esotericos nos garantem que estamos testemunhando uma crise na evolugao da humanidade em que as forgas do bem devem declarar sua supremacia sobre as forgas do mal, e que o imenso sofrimento de milhoes de pessoas e merecido. As mentes de muitos que buscam a qualquer prego uma causa em que se apoiarem e se libertarem libertarem de mais questionament o e duvida aceitam essa afirmagao como sendo suficiente e satisfatoria. Esta em conformidade com seu estado de espfrito filosofico aceitar sem questionar uma afirmagao abstrusa, impositiva, mesmo que ela nao possa ser provada e eles mesmos nao consigam manter um argumento a favor dela sob interrogatorio dos questionadores mais justos e de
vao partir a corrente do compromisso carmico e introduzir nela, por sua agao, causas de futuros desastres e servidao que os vao trazer de volta inexoravelmente, na plenitude dos tempos, para viverem uma vida natural e realizarem sua sim ples tarefa. O que semearam, vao ter que colher. O fato de eles se sentirem tentados a fugir dos decretos do carma pela superioridade espiritual presumida de se refugiar em uma doutrina elevada, que parece autorizar o voo do distanciamento prematuro e real dos compromissos com o mundo, e uma clara indicagao de rendigao a fraqueza pessoal, em vez de consciencia de destino realizado, que viria a eles no momento certo sem que precisassem buscar por isso. Se, como muitos ensinam, a tragedia do mundo atual tem por tras de si si um significado si gnificado oculto pro fundo e o carma das na goes esta sendo ajustado inexoravelmente, entao nao podemos fugir do fato de que o carma individual esta intrinsecamente entrelagado nele; e se nenhuma nagao pode escapar desse ajuste, tambem nao vai poder qualq uer indivfduo. O aspirante nao e excegao a regra, embora as vezes tenha a presungao de achar que e. Na medida em que a responsabilidade que cabe ao aspirante, em vista de seu conhecimento da Lei Oculta, e maior do que a do indivfduo normal que nada sabe sobre ela, mais responsavel ele vai ser aos olhos daquela Lei no sentido de garantir que ele cumpra sua parte o destino comum da humanidade; e isso significa que, nao importa que doutrina de felicidade imoral ele acalente e queira alcangar, uma lealdade presente a todos os chamados de sua vida pessoal, em qualquer piano de agao que o carma escreveu em sua constituigao, e a unica forma de alcanga-la e deve ser atendida e colocada em pratica. Recorrer Recorrer a um procedimento tao violento quanto ‘matar a pode significar apenas uma coisa para o aspirante: ambigao’ pode
Mas a experiencia mostra que as pessoas dessa tendencia mental se preocupam pouco com o fato de nao terem “razao pa ra su a crenqa \ desde que elas mesmas estejam desfrutando tranquilamente de sua crenga e toda duvida seja dissipada como resultado disso. As vezes me pergunto se a crenga dessas pessoas teria suportado o fogo das circunstancias se elas tivessem sido submetidas a ele na Russia ou na Polonia, ou em algum outro pais ocupado. A posigao geografica numa catastrofe mundial e capaz de exercer uma influencia decisiva sobre a crenga pessoal de uma pessoa. Nao estou sugerindo que esse ponto de vista filosofico particular seja falso. Eu so acho que poucos daqueles que estao de fato internamente convencidos disso o aceitam. Por exemplo, um tom de fatalismo e de repente introduzido por uma afirmativa vindo dessa visao, pois inocentes sofreram junt o com culp ados. ado s. N ao gos tam os da ideia ide ia de fatalismo fatal ismo.. Ele E le implica num desamparo diante das circunstancias da vida; enquanto que a doutrina mais liberal de causa e efeito, da forma como a conhecemos, promete alguma configuragao e controle pessoais dessas circunstancias. Mas se o choque presente entre as forgas do bem e do mal e inevitavel inevitavel neste mome nto de evolugao, e se as nagoes aliadas foram obrigadas a tomar essa posigao contra a dominagao mundial pelo mal, entao nao houve qualquer escolha em relagao a isso. Fomos langados, tanto os bons quanto os maus, juntos no turbilhao. O proprio bem que tenamos feito foi arrancado de nossas maos; e nos tornamos os humildes e ressentidos observadores de um indiferente golpe do destino. De qualquer forma, permanece o fato de que as nagoes aliadas foram forgadas a tomar uma posigao ou perecer; e
que isso e extremamente forte e insatisfatorio e uma heranga carmica que vai exigir ser cumprida; enquanto que sua promogao e realizagao a servigo do m undo e a unica felicidade que dizem que os Mestres conhecem.
5. Catastrofe Mundial e Responsabilidade Reimpresso Reimpresso da edigao de outubro de 1944 do Rosicrucian Digest.
Na Gra-Bretanha, estamos chegando ao sexto ano de guerra e, apesar de nao existir qualquer duvida de que as nagoes agressoras vao ser derrotadas, o final ainda nao esta a vista. Agao direta nesse sentido e o elemento condutor nas nagoes aliadas; tanto que parece haver pouco tempo para refletirmos ou nos preocuparmos agora com as causas da catastrofe mundial. Mas deve haver poucas pessoas inteligentes que, vez ou outra, especialmente em tempos de experiencia crucial, nao se perguntam qual e a causa de um efeito de tao grande alcance. Alguns esotericos nos garantem que estamos testemunhando uma crise na evolugao da humanidade em que as forgas do bem devem declarar sua supremacia sobre as forgas do mal, e que o imenso sofrimento de milhoes de pessoas e merecido. As mentes de muitos que buscam a qualquer prego uma causa em que se apoiarem e se libertarem libertarem de mais questionament o e duvida aceitam essa afirmagao como sendo suficiente e satisfatoria. Esta em conformidade com seu estado de espfrito filosofico aceitar sem questionar uma afirmagao abstrusa, impositiva, mesmo que ela nao possa ser provada e eles mesmos nao consigam manter um argumento a favor dela sob interrogatorio dos questionadores mais justos e de mente mais aberta, aberta, sinceramente bu scando esclarecimento.
isso de ‘destino’. Tambem nao e facil livra-los dessa crenga. E algo que so se pode aceitar com com compreen sao e tolerancia. tolerancia. Sera que nos causa surpresa nao ser apenas considerado um discurso duro, mas frio e sem compaixao opor o sofrimento universal de inocentes causado por toda uma gradagao de privagao pessoal e desolagao ate o assassinato intencional, calculado e brutal; a uma concepgao esoterica esoterica que diz qu e toda uma farsa hedionda e apenas um a questao de causa e efeit efeito, o, ate mesmo de culpabilidade pessoal num passado esquecido, e que cada unid ade sofredora recebe uma recompensa merecida e justa? Talvez seja assim, com base em calculos teoricos de um ponto de vista filosofico abstruso, e sua tecnica intrincada misteriosa pode ser visivel para algumas mentes, mas quem mais tem —ou espera-se que tenha —conhecimento experimental e exato exato disso? N ao conhego ninguem que tenha. Alguns escritores ambiciosos parecem ter procurado elucidarou, falando mais humildemente, desejaram comentar sobre esses problemas mais abstrusos; mas e preciso pouca penetragao para perceber que a posigao que eles assumem e pretensiosa, e que suas dedugoes estao baseadas em certos postulados teosoficos ja defasados, introduzidos para apoiar seus pontos de vista e dar a eles eles uma atmosfera de autoridade. Essas teorias filosoficas - ou postulados fundamentals quaisq uer que possam ser elas, elas, apelam a tais escritor escritores. es. Fazem deles a base da explicagao de uma catastrofe universal como se fosse algo que estivesse totalmente alem de seu proprio alcance e insight mental para penetrar e justificar, como de seus leitores. O fato de uma minoria insignificante destes aceitar essas
Mas a experiencia mostra que as pessoas dessa tendencia mental se preocupam pouco com o fato de nao terem “razao pa ra su a crenqa \ desde que elas mesmas estejam desfrutando tranquilamente de sua crenga e toda duvida seja dissipada como resultado disso. As vezes me pergunto se a crenga dessas pessoas teria suportado o fogo das circunstancias se elas tivessem sido submetidas a ele na Russia ou na Polonia, ou em algum outro pais ocupado. A posigao geografica numa catastrofe mundial e capaz de exercer uma influencia decisiva sobre a crenga pessoal de uma pessoa. Nao estou sugerindo que esse ponto de vista filosofico particular seja falso. Eu so acho que poucos daqueles que estao de fato internamente convencidos disso o aceitam. Por exemplo, um tom de fatalismo e de repente introduzido por uma afirmativa vindo dessa visao, pois inocentes sofreram junt o com culp ados. ado s. N ao gos tam os da ideia ide ia de fatalismo fatal ismo.. Ele E le implica num desamparo diante das circunstancias da vida; enquanto que a doutrina mais liberal de causa e efeito, da forma como a conhecemos, promete alguma configuragao e controle pessoais dessas circunstancias. Mas se o choque presente entre as forgas do bem e do mal e inevitavel inevitavel neste mome nto de evolugao, e se as nagoes aliadas foram obrigadas a tomar essa posigao contra a dominagao mundial pelo mal, entao nao houve qualquer escolha em relagao a isso. Fomos langados, tanto os bons quanto os maus, juntos no turbilhao. O proprio bem que tenamos feito foi arrancado de nossas maos; e nos tornamos os humildes e ressentidos observadores de um indiferente golpe do destino. De qualquer forma, permanece o fato de que as nagoes aliadas foram forgadas a tomar uma posigao ou perecer; e nao podemos nos surpreender se nao alguns, mas muitos de todas as nuances de cultura e crenga —viessem a chamar
dificil conciliar conciliar a ideia de com paixao e justiga com a penalizagao indiscriminada e o assassinato de incontaveis inocentes. Pois se afirma claramente que os inocentes tem sofrido sofrido tanto quanto os culpados. Mas entao, se pelo menos um inocente sofreu assim, a lei da compaixao e da justiga foi violada. Esse e o tipo de argumento que temos que enfrentar em relagao relagao a essa questao, e e um argumento bem fundamentado. Entre os aspirantes e aqueles que nao sao aspirantes, encontramos muitos que dao as costas a isso, por mais que sejam afetados pela coisa. Eles veem a conclusao logica, mas tem medo dela. Na o importa q ual seja o alcance de sua leitura leitura ou de sua cultura, eles se recusam a se arriscar a dar uma opiniao sobre ela. Outros podem nao achar qualquer resposta satisfatoria no coragao, mente ou alma. Pensadores perspicazes, aqueles de opinioes decididas em todos os assuntos da vida, aqui silenciam e nao apresentam nem solugao nem sugestao. Pareceria melhor dizer a eles enfaticamente que todas as pessoas, mesmo aquelas que eles sabem que tem carater mais inocente e servigo mais fecundo, devem ter sofrido ou foram assassinados devido a alguma culpa passada; como se assim pudessem obter alguma satisfagao interna da razao ou justiga pela chacina de inocentes e nao serem deixadas anestesiadas com a dor de um coragao machucad o pelo resto de suas vidas. Mas nao podemos afirmar nada desse tipo. Nao temos o direito de fazer uma afirmagao dessa natureza, pois nao sabemos e, mesmo que soubessemos, que direito temos de insultar os muti lados e desolados viventes viventes e, o que e bem pior, os mortos silentes? Um membro do Canada, proeminente proeminente e respeitado respeitado em em uma
isso de ‘destino’. Tambem nao e facil livra-los dessa crenga. E algo que so se pode aceitar com com compreen sao e tolerancia. tolerancia. Sera que nos causa surpresa nao ser apenas considerado um discurso duro, mas frio e sem compaixao opor o sofrimento universal de inocentes causado por toda uma gradagao de privagao pessoal e desolagao ate o assassinato intencional, calculado e brutal; a uma concepgao esoterica esoterica que diz qu e toda uma farsa hedionda e apenas um a questao de causa e efeit efeito, o, ate mesmo de culpabilidade pessoal num passado esquecido, e que cada unid ade sofredora recebe uma recompensa merecida e justa? Talvez seja assim, com base em calculos teoricos de um ponto de vista filosofico abstruso, e sua tecnica intrincada misteriosa pode ser visivel para algumas mentes, mas quem mais tem —ou espera-se que tenha —conhecimento experimental e exato exato disso? N ao conhego ninguem que tenha. Alguns escritores ambiciosos parecem ter procurado elucidarou, falando mais humildemente, desejaram comentar sobre esses problemas mais abstrusos; mas e preciso pouca penetragao para perceber que a posigao que eles assumem e pretensiosa, e que suas dedugoes estao baseadas em certos postulados teosoficos ja defasados, introduzidos para apoiar seus pontos de vista e dar a eles eles uma atmosfera de autoridade. Essas teorias filosoficas - ou postulados fundamentals quaisq uer que possam ser elas, elas, apelam a tais escritor escritores. es. Fazem deles a base da explicagao de uma catastrofe universal como se fosse algo que estivesse totalmente alem de seu proprio alcance e insight mental para penetrar e justificar, como de seus leitores. O fato de uma minoria insignificante destes aceitar essas tentativas de ler o incompreensivel como verdade incontestavel nao pode ser negado; mas eu acho que mesmo esses acham
de bombardeios. Ele veio me visitar varias vezes durante seu treinamento e na ultima vez que veio, ele me disse que, antes de uma entrevista com seu oficial comandante - que iria nomea-lo para operagoes especificas de bombardeio sobre a Alemanha - ele tinha decidido pedir para ser liberado dessa tarefa particular diante de sua aversao a matar. Mas, enquanto se preparava para a entrevista, aconteceu de ele falar com uma jovem que lhe relatou os sofrimentos de sua propria famflia em um recente recente ataque. E le foi tao tocado pelo relato relato que todos os escru pulos foram i mediatamente varridos de sua mente e ele aceitou a tarefa sem questionamento. Ele queria que eu ratificasse sua decisao, e eu o fiz sem hesitar. Ele foi dado como desaparecido logo depois, em um ataque pesado sobre Colonia. Podemos nos perguntar: sera que este foi entao o efeito causado por uma variedade de culpas? Ninguem que conhecesse aquele jovem diria isso. Ele me contou sobre seus companheiros de servigo, homens fortes e destemidos, sem preocupagao com o futuro e sem pensam en tos no pos-vida; bem diferentes diferentes dele. Ele era uma das pessoas de indole mais bondosa, cordial e adoravel que eu conheci. De fato, parecia tao improprio para a tarefa que tinha sido designada para ele que apelei a uma autoridade superior na esperanga de que o transferissem dela. M as era tarde demais. Acreditamos na Lei da Causa e do Efeito. Usamos essa Lei e conhecemos seu valor. Mas e preciso ter cuidado com quando e como aplicamos sua doutrina quando inocentes, a flor de uma geragao, vao para seus tumulos por causa de um mundo que nao os merece. Essas reflexoes nos colocam diante de um problema espinhoso. Nossas teorias beneficiam pouco o coragao desolado. Existem argumentos a favor e contra e, depois de
dificil conciliar conciliar a ideia de com paixao e justiga com a penalizagao indiscriminada e o assassinato de incontaveis inocentes. Pois se afirma claramente que os inocentes tem sofrido sofrido tanto quanto os culpados. Mas entao, se pelo menos um inocente sofreu assim, a lei da compaixao e da justiga foi violada. Esse e o tipo de argumento que temos que enfrentar em relagao relagao a essa questao, e e um argumento bem fundamentado. Entre os aspirantes e aqueles que nao sao aspirantes, encontramos muitos que dao as costas a isso, por mais que sejam afetados pela coisa. Eles veem a conclusao logica, mas tem medo dela. Na o importa q ual seja o alcance de sua leitura leitura ou de sua cultura, eles se recusam a se arriscar a dar uma opiniao sobre ela. Outros podem nao achar qualquer resposta satisfatoria no coragao, mente ou alma. Pensadores perspicazes, aqueles de opinioes decididas em todos os assuntos da vida, aqui silenciam e nao apresentam nem solugao nem sugestao. Pareceria melhor dizer a eles enfaticamente que todas as pessoas, mesmo aquelas que eles sabem que tem carater mais inocente e servigo mais fecundo, devem ter sofrido ou foram assassinados devido a alguma culpa passada; como se assim pudessem obter alguma satisfagao interna da razao ou justiga pela chacina de inocentes e nao serem deixadas anestesiadas com a dor de um coragao machucad o pelo resto de suas vidas. Mas nao podemos afirmar nada desse tipo. Nao temos o direito de fazer uma afirmagao dessa natureza, pois nao sabemos e, mesmo que soubessemos, que direito temos de insultar os muti lados e desolados viventes viventes e, o que e bem pior, os mortos silentes? Um membro do Canada, proeminente proeminente e respeitado respeitado em em uma de nossas Lojas de la, veio a Inglaterra para integrar a Forga Aerea. Apos treinamento, foi destacado para um esquadrao
Schopenhauer escreveu que “ todo grande sofrimento, quer mental me ntal ou fisi co, revela o que merecemos: merecemos: pois ele nao nos visitaria se nao o merecessemos”. Por essa afirmagao radical, um psicologo perspicaz o chamou de “um envenenador e caluniadorda vida*.
A declaragao de Schopenhauer nos e bem familiar. Ele a encontrou onde nos mesmos a encontramos: na literatura oriental. Nos a aceitamos como verdade, nao porque tenhamos qualquer prova real de sua verdade, mas porque vem de uma fonte oriental e e implicitamente aceita por muitos. Mas se e verdade, nao precisamos mais falar de um mundo indignado e da chacina de inocentes. Nao ha inocentes. Todos eles eles eram culpados e receberam sua gratificagao. Na o so hom ens e mulheres de todos os nfveis nfveis sociais e culturais estao perdidos no sentido de atribuir uma causa razoavel e justa para um efeito tao desastroso sobre um mundo indig nado; nossos dignitarios da igreja estao na mesma posigao. Alguns deles, no entanto, tem sido tao ambiciosos quanto os escritores citados no sentido de atribufrem uma causa de forma impositiva. Eles sao rapidos para se defenderem colocando a culpa na falta de religiosidade do povo. Se o caso anterior da filosofia parece insustentavel, em relagao relagao a religiao e muito mais. A igreja estabelecida na GraBretanha pelo menos esta tendo um perfodo de sorte sorte ate agora; e se as guerras mundiais periodicas surgem devido a falta de religiosidade do povo, pode-se inferir que a influencia da igreja sobre o povo tem sido extremamente insignificante. O ex-arcebispo de Canterbury em recente recente transmissao nacional proclamou tristemente que cerca de 80 por cento cento das p essoas da Gra-Bretanha nao testemunham a fe crista. Este fato, se e e um fato, deveria ser muito mais alarmante para a igreja
de bombardeios. Ele veio me visitar varias vezes durante seu treinamento e na ultima vez que veio, ele me disse que, antes de uma entrevista com seu oficial comandante - que iria nomea-lo para operagoes especificas de bombardeio sobre a Alemanha - ele tinha decidido pedir para ser liberado dessa tarefa particular diante de sua aversao a matar. Mas, enquanto se preparava para a entrevista, aconteceu de ele falar com uma jovem que lhe relatou os sofrimentos de sua propria famflia em um recente recente ataque. E le foi tao tocado pelo relato relato que todos os escru pulos foram i mediatamente varridos de sua mente e ele aceitou a tarefa sem questionamento. Ele queria que eu ratificasse sua decisao, e eu o fiz sem hesitar. Ele foi dado como desaparecido logo depois, em um ataque pesado sobre Colonia. Podemos nos perguntar: sera que este foi entao o efeito causado por uma variedade de culpas? Ninguem que conhecesse aquele jovem diria isso. Ele me contou sobre seus companheiros de servigo, homens fortes e destemidos, sem preocupagao com o futuro e sem pensam en tos no pos-vida; bem diferentes diferentes dele. Ele era uma das pessoas de indole mais bondosa, cordial e adoravel que eu conheci. De fato, parecia tao improprio para a tarefa que tinha sido designada para ele que apelei a uma autoridade superior na esperanga de que o transferissem dela. M as era tarde demais. Acreditamos na Lei da Causa e do Efeito. Usamos essa Lei e conhecemos seu valor. Mas e preciso ter cuidado com quando e como aplicamos sua doutrina quando inocentes, a flor de uma geragao, vao para seus tumulos por causa de um mundo que nao os merece. Essas reflexoes nos colocam diante de um problema espinhoso. Nossas teorias beneficiam pouco o coragao desolado. Existem argumentos a favor e contra e, depois de se prestar a devida atengao a ambos, nao tenho certeza de que nossos interrogadores nao vao se convencer.
igreja. E uma clara confissao de que ela nao tem voz alguma na crescente consciencia do povo. Embora 80 por cento do povo nao testemunhe a fe crista, isto e, dentro da igreja ou de outras instituigoes religiosas, tambem nao e verdade que eles nao tenham fe religiosa alguma. Essa afirmagao revela ou uma distorgao do fato ou uma total ignorancia da mente nacional. Se a igreja perdeu seu controle sobre a mente de 80 por cento das pessoas, ou nao consegue influenciar esse percentual, entao a igreja fracassou em sua missao como corpo mfstico. Sabemos que a igreja fracassou mesmo. Alguns de seus proprios lfderes dao testemunho desse fracasso de sua propria boca, por suas maos e voz amarradas por seus artigos tradicionais e obsoletos. E o povo da Gra-Bretanha esta menos disposto que nunca a se subordinar a essa escravidao ou a prestar atengao ao ensinamento magante, ortodoxo, banal que escorre escorre dela. Eles exigem e terao doravante cada vez mais vida, pensamento e agao. A razao para essa influencia da igreja diminuir rapidamente sobre a mente do publico na Gra-Bretanha e que ela nao mostrou nem compreensao nem consideragao com a mente progressista na Gra-Bretanha. Nos ultimos 20 anos, notaveis avangos foram feitos nos campos da psicologia e da psiquiatria. Um corpo de literatura esta agora disponfvel nessas ciencias de elevadfssimo valor e significado, e pessoas inteligentes e pensantes em toda parte estudam avidamente e aplicam seus ensinamentos para uma solugao aos seus proprios e diffceis problemas mentais e de conduta. Especialistas reconhecidos dessas ciencias oferecem ao publico uma orientagao sabia e compreensfvel sobre como se ajustar a vida. Eles se aprofundaram no mundo das causas
Schopenhauer escreveu que “ todo grande sofrimento, quer mental me ntal ou fisi co, revela o que merecemos: merecemos: pois ele nao nos visitaria se nao o merecessemos”. Por essa afirmagao radical, um psicologo perspicaz o chamou de “um envenenador e caluniadorda vida*.
A declaragao de Schopenhauer nos e bem familiar. Ele a encontrou onde nos mesmos a encontramos: na literatura oriental. Nos a aceitamos como verdade, nao porque tenhamos qualquer prova real de sua verdade, mas porque vem de uma fonte oriental e e implicitamente aceita por muitos. Mas se e verdade, nao precisamos mais falar de um mundo indignado e da chacina de inocentes. Nao ha inocentes. Todos eles eles eram culpados e receberam sua gratificagao. Na o so hom ens e mulheres de todos os nfveis nfveis sociais e culturais estao perdidos no sentido de atribuir uma causa razoavel e justa para um efeito tao desastroso sobre um mundo indig nado; nossos dignitarios da igreja estao na mesma posigao. Alguns deles, no entanto, tem sido tao ambiciosos quanto os escritores citados no sentido de atribufrem uma causa de forma impositiva. Eles sao rapidos para se defenderem colocando a culpa na falta de religiosidade do povo. Se o caso anterior da filosofia parece insustentavel, em relagao relagao a religiao e muito mais. A igreja estabelecida na GraBretanha pelo menos esta tendo um perfodo de sorte sorte ate agora; e se as guerras mundiais periodicas surgem devido a falta de religiosidade do povo, pode-se inferir que a influencia da igreja sobre o povo tem sido extremamente insignificante. O ex-arcebispo de Canterbury em recente recente transmissao nacional proclamou tristemente que cerca de 80 por cento cento das p essoas da Gra-Bretanha nao testemunham a fe crista. Este fato, se e que e um fato, deveria ser muito mais alarmante para a igreja do que para o povo. Nao e uma condenagao do povo, mas da
a ponto de fazer a igreja antiquada parecer, em comparagao e de fato, com sepulcros caiados, cheios de ossos de homens mortos. Ja se foi o tempo em que as pessoas podiam ser no mfnirno mfnirno convencidas de que sao pecadores abjetos e de que a multiplicidade de suas aberragoes pessoais - que o clero e os leigos partilham igualmente - sao a causa basica das guerras mundi ais e dos sangrentos massacres. Vou Vou citar um trecho de Jung, aquele psicologo magistral de renome mundial sobre / esse assunto. E uma acusagao sobria e condenatoria: “Descobri”, escreve ele: “que “que o homem moderno tem uma aversao inextirpavel por opinioes tradicionais e verdades herdadas. Ele e um bolchevista de quem todos os padroes e formas espirituais do passado perderam sua validade e que, portanto, quer experimentar no mundo do espirito como os bolchevistas experimentam com a economia. Quan do confrontado com essa atitude moderna, todo sistema eclesiastico fica em estado de perigo, seja ele catolico, protestante, budista ou confucionista. Entre esses modernos, ha, e claro, algumas daquelas naturezas denegridoras, denegridoras, destrutivas destrutivas e perversas.. excentri excentricos cos desequilibra desequilibra-dos —que nunca estao satisfeitos em lugar algum e que, portanto, se agrupam sob qualquer nova bandeira, bandeira, muito para a dor desses movimentos e empreendimentos, na esperanga de acabar encontrando algo que repare a baixo custo suas proprias insuficiencias. Nem e preciso dizer que, em meu trabalho profissional, conheci um grande numero de homens e mulheres modernos, e esses pseudomodernos patologicos entre eles. Mas prefiro deixar isso de lado. Aqueles em que penso nao sao absolutamente doentiamente excentricos, mas sao na maioria das vezes pessoas excepcionalmente capazes, corajosas e justas que repudiaram nossas verdades tradicionais por razoes sinceras e decentes, e nao por maldade. Todas elas tem a sensagao de que nossas verdades religiosas de alguma forma se esvaziaram. Ou nao conseguem conciliar
igreja. E uma clara confissao de que ela nao tem voz alguma na crescente consciencia do povo. Embora 80 por cento do povo nao testemunhe a fe crista, isto e, dentro da igreja ou de outras instituigoes religiosas, tambem nao e verdade que eles nao tenham fe religiosa alguma. Essa afirmagao revela ou uma distorgao do fato ou uma total ignorancia da mente nacional. Se a igreja perdeu seu controle sobre a mente de 80 por cento das pessoas, ou nao consegue influenciar esse percentual, entao a igreja fracassou em sua missao como corpo mfstico. Sabemos que a igreja fracassou mesmo. Alguns de seus proprios lfderes dao testemunho desse fracasso de sua propria boca, por suas maos e voz amarradas por seus artigos tradicionais e obsoletos. E o povo da Gra-Bretanha esta menos disposto que nunca a se subordinar a essa escravidao ou a prestar atengao ao ensinamento magante, ortodoxo, banal que escorre escorre dela. Eles exigem e terao doravante cada vez mais vida, pensamento e agao. A razao para essa influencia da igreja diminuir rapidamente sobre a mente do publico na Gra-Bretanha e que ela nao mostrou nem compreensao nem consideragao com a mente progressista na Gra-Bretanha. Nos ultimos 20 anos, notaveis avangos foram feitos nos campos da psicologia e da psiquiatria. Um corpo de literatura esta agora disponfvel nessas ciencias de elevadfssimo valor e significado, e pessoas inteligentes e pensantes em toda parte estudam avidamente e aplicam seus ensinamentos para uma solugao aos seus proprios e diffceis problemas mentais e de conduta. Especialistas reconhecidos dessas ciencias oferecem ao publico uma orientagao sabia e compreensfvel sobre como se ajustar a vida. Eles se aprofundaram no mundo das causas individuals de uma forma tao completa, profunda e reveladora
perderam sua autoridade e sua justificativa psicologica. As pessoas nao sentem mais que foram redimidas pela morte de Cristo; elas nao acreditam..., elas nao conseguem se obrigar a acreditar..., por mais que considerem feliz o homem que tem uma crenga. O pecado se tornou para elas algo bastante relativo; o que e mau para um e bom para outro. Afinal de contas, por que Buda nao pode tambem ter razao?
E o que os estadistas tem a oferecer como causa justa para uma chacina indiscriminada de inocentes? Nada mais que a igreja, mas algo muito menos bruto e inquietante. Eles ardem de indignagao e ressentimento contra contra aqueles que instituiram intencionalmente o papel de barbaro e obrigaram pessoas decentes a adotarem um papel semelhante para se vingarem. Eles nao adotam o subterfugio miseravel da igreja e colocam aberta ou tacitamente a carga de culpa e responsabilidade so bre os inofensivos 80 por cento cento da po pulagao que nao escolhe colocar seu coragao coragao na man ga da c amisa e dar testemunho de sua fe no Sabbath. Os estadistas sabem, como toda pessoa inteligente sabe, que travamos guerra contra uma coisa ma, e a tristeza deles nao e menos profunda do que sua indignagao em relagao a milhoes de inocentes caminhando para a morte numa carnificina furiosa para aniquilar esse mal. Isso e mais bondoso, mais justo e mais compassivo, na minha opiniao, do que escrever um epitafio universal sobre esses mesmos milhoes: “Eles morreram por sua cegueira e pelo m al que praticaram no passado
Muitas vezes os membros me perguntam por que a Ordem nao fez pronunciamentos oficiais sobre a guerra. Sem duvida alguns desses membros tinham em mente esse problema particular de causa e efeito em relagao ao sofrimento do mundo e chacina, e esperavam que tivessemos uma declaragao definitiva definitiva a oferecer que o sati sfizessem. Sem duvida, eles tinham diante de si as diversas solugoes do problema como apresentado por diversas escolas de
a ponto de fazer a igreja antiquada parecer, em comparagao e de fato, com sepulcros caiados, cheios de ossos de homens mortos. Ja se foi o tempo em que as pessoas podiam ser no mfnirno mfnirno convencidas de que sao pecadores abjetos e de que a multiplicidade de suas aberragoes pessoais - que o clero e os leigos partilham igualmente - sao a causa basica das guerras mundi ais e dos sangrentos massacres. Vou Vou citar um trecho de Jung, aquele psicologo magistral de renome mundial sobre / esse assunto. E uma acusagao sobria e condenatoria: “Descobri”, escreve ele: “que “que o homem moderno tem uma aversao inextirpavel por opinioes tradicionais e verdades herdadas. Ele e um bolchevista de quem todos os padroes e formas espirituais do passado perderam sua validade e que, portanto, quer experimentar no mundo do espirito como os bolchevistas experimentam com a economia. Quan do confrontado com essa atitude moderna, todo sistema eclesiastico fica em estado de perigo, seja ele catolico, protestante, budista ou confucionista. Entre esses modernos, ha, e claro, algumas daquelas naturezas denegridoras, denegridoras, destrutivas destrutivas e perversas.. excentri excentricos cos desequilibra desequilibra-dos —que nunca estao satisfeitos em lugar algum e que, portanto, se agrupam sob qualquer nova bandeira, bandeira, muito para a dor desses movimentos e empreendimentos, na esperanga de acabar encontrando algo que repare a baixo custo suas proprias insuficiencias. Nem e preciso dizer que, em meu trabalho profissional, conheci um grande numero de homens e mulheres modernos, e esses pseudomodernos patologicos entre eles. Mas prefiro deixar isso de lado. Aqueles em que penso nao sao absolutamente doentiamente excentricos, mas sao na maioria das vezes pessoas excepcionalmente capazes, corajosas e justas que repudiaram nossas verdades tradicionais por razoes sinceras e decentes, e nao por maldade. Todas elas tem a sensagao de que nossas verdades religiosas de alguma forma se esvaziaram. Ou nao conseguem conciliar as perspectivas cientifica e religiosa, ou os princfpios cristaos
pensamento, e achavam que nos tambem deverfamos funcionar pelo menos como oraculos, como elas o fazem, sobre um assunto tao importante. Primeiro, nao cabe a Ordem especular sobre as catastrofes do mundo. Observa-se em “ Ecos do Templo ” - na edigao edigao de fevereiro do Rosicrucian Digest —que a Ordem Rosacruz ‘‘fez fez e, sem sem duvida, vai con tinuar faze ndo pouc as profecias ”. Pode-se muito bem acrescentar: nem vai fazer poli tic as ”.
pronunciamentos dogmaticos sobre a origem e as causas da loucura racial, suicfdio e assassinato. E de se perguntar se qualquer declaragao apresentada ate agora nao esta aberta a critica dura e sincera e com probabilidade de produzir mais maleticio do que beneffcio pelas controversias que promovem e pelos sentimentos amargurados que deixam para tras. As guerras e as causas das guerras sao questoes politicas que caem dentro da jurisdigao da discussao e da determinagao politicas. Se isso e contestado e se argumenta que elas caem tambem dentro da jurisdigao espiritual e de outras sociedades de homens, eu nego. O interesse em tais questoes por essas sociedades e garantido. Essas questoes sao, ou deveriam ser, de interesse de todas as sociedades e de todos os homens. Mas as guerras sao decididas e travadas por instancias de governos, que nada mais sao do que corpos politicos; e se, por um lado, qualquer sociedade humana pode especular e comentar, criticar e atribuir causas para o que transpira nas guerras decretadas por governos, por outro, o inicio e o fim delas esta sob o poder e autoridade deles, e o que voce pode ou nao pensar ou dizer vai ter um peso menor que um grao de areia sobre essas questoes. Se nao fosse assim, por que as sociedades espirituais, esotericas, igrejfsticas de homens, entre outras, demonstraram
perderam sua autoridade e sua justificativa psicologica. As pessoas nao sentem mais que foram redimidas pela morte de Cristo; elas nao acreditam..., elas nao conseguem se obrigar a acreditar..., por mais que considerem feliz o homem que tem uma crenga. O pecado se tornou para elas algo bastante relativo; o que e mau para um e bom para outro. Afinal de contas, por que Buda nao pode tambem ter razao?
E o que os estadistas tem a oferecer como causa justa para uma chacina indiscriminada de inocentes? Nada mais que a igreja, mas algo muito menos bruto e inquietante. Eles ardem de indignagao e ressentimento contra contra aqueles que instituiram intencionalmente o papel de barbaro e obrigaram pessoas decentes a adotarem um papel semelhante para se vingarem. Eles nao adotam o subterfugio miseravel da igreja e colocam aberta ou tacitamente a carga de culpa e responsabilidade so bre os inofensivos 80 por cento cento da po pulagao que nao escolhe colocar seu coragao coragao na man ga da c amisa e dar testemunho de sua fe no Sabbath. Os estadistas sabem, como toda pessoa inteligente sabe, que travamos guerra contra uma coisa ma, e a tristeza deles nao e menos profunda do que sua indignagao em relagao a milhoes de inocentes caminhando para a morte numa carnificina furiosa para aniquilar esse mal. Isso e mais bondoso, mais justo e mais compassivo, na minha opiniao, do que escrever um epitafio universal sobre esses mesmos milhoes: “Eles morreram por sua cegueira e pelo m al que praticaram no passado
Muitas vezes os membros me perguntam por que a Ordem nao fez pronunciamentos oficiais sobre a guerra. Sem duvida alguns desses membros tinham em mente esse problema particular de causa e efeito em relagao ao sofrimento do mundo e chacina, e esperavam que tivessemos uma declaragao definitiva definitiva a oferecer que o sati sfizessem. Sem duvida, eles tinham diante de si as diversas solugoes do problema como apresentado por diversas escolas de
do parlamento sobre algumas questoes relativas a guerra, apenas para ser peremptoriamente reduzida ao silencio e retratagao retratagao de sua interferencia interferencia equivocada por parte daqu eles que tem experiencia professional e muito mais conhecimento dos assuntos pertinentes. E eu poderia citar alguns trechos de cartas de datas recentes para um orgao de lideranga da imprensa britanica. Elas se referem a duas declaragoes inoportunas e presungosas feitas pelo Padre de Roma. “Seculos atras ”, ”, diz um escritor, “o povo Ingles abandonou o dominio do Papa. Nao desejamos receber ordens agora do lider espiritual dos Catolicos Romanos, especialmente quando ele defende uma paz negociada com os inimigos da Cristandade”.
O outro escritor, comentando sobre a declaragao do Papa de que 'umap olitica just a da a naqao derrotad derrotadaa um lu gar honrado", “Isso quer quer diz er Alemanh ‘ a’. Um lugar honrado! escreve assim: “Isso Nao com milhares de soldados da marinha, do exercito e da aeronautica mortos, para nao mencionar aqueles despojados de .” ' seus entes queridos .”
Eu aceito o manifesto e a justiga superior na perspectiva desses correspondentes e deploro a falta disso no Padre de Roma. Pego que levem em consideragao a natureza das controversias que provavelmente resultarao das cartas citadas acima, ou melhor, melhor, do pronunciamento papal mencionado por eles, e a consequente critica critica e sentimento, especialmente em vista do jesuitismo palpavel do Papa durante o curso da guerra e da forte denuncia publica disso. Eu pessoalmente desaprovaria muito o fato de a Ordem estabelecer uma plataforma politica e se envolver em questoes de politica governamental e em assuntos que nao estao dentro do ambito de sua constituigao. Eles desviariam suas energias de propositos elevados e dignos para os quais se dedicam,
pensamento, e achavam que nos tambem deverfamos funcionar pelo menos como oraculos, como elas o fazem, sobre um assunto tao importante. Primeiro, nao cabe a Ordem especular sobre as catastrofes do mundo. Observa-se em “ Ecos do Templo ” - na edigao edigao de fevereiro do Rosicrucian Digest —que a Ordem Rosacruz ‘‘fez fez e, sem sem duvida, vai con tinuar faze ndo pouc as profecias ”. Pode-se muito bem acrescentar: nem vai fazer poli tic as ”.
pronunciamentos dogmaticos sobre a origem e as causas da loucura racial, suicfdio e assassinato. E de se perguntar se qualquer declaragao apresentada ate agora nao esta aberta a critica dura e sincera e com probabilidade de produzir mais maleticio do que beneffcio pelas controversias que promovem e pelos sentimentos amargurados que deixam para tras. As guerras e as causas das guerras sao questoes politicas que caem dentro da jurisdigao da discussao e da determinagao politicas. Se isso e contestado e se argumenta que elas caem tambem dentro da jurisdigao espiritual e de outras sociedades de homens, eu nego. O interesse em tais questoes por essas sociedades e garantido. Essas questoes sao, ou deveriam ser, de interesse de todas as sociedades e de todos os homens. Mas as guerras sao decididas e travadas por instancias de governos, que nada mais sao do que corpos politicos; e se, por um lado, qualquer sociedade humana pode especular e comentar, criticar e atribuir causas para o que transpira nas guerras decretadas por governos, por outro, o inicio e o fim delas esta sob o poder e autoridade deles, e o que voce pode ou nao pensar ou dizer vai ter um peso menor que um grao de areia sobre essas questoes. Se nao fosse assim, por que as sociedades espirituais, esotericas, igrejfsticas de homens, entre outras, demonstraram ser totalmente impotentes na jurisdigao politica das nagoes, quer interna ou externamente? Realmente, a igreja da GraBretanha se aventurou recentemente para elevar a voz dentro
Esse proposito e bem compreensivo para a maioria de ✓ nos. E o bastante ajudarmos os outros que estao indignados e sofrem uma catastrofe mundial para que enfrentem suas circunstancias particulares com paciencia e fortaleza e se tornem mais influentes nelas. Varios artigos que prendem nossa atengao surgiram du rante o ano que passou no Rosicrucian Digest elaborando elaborando esse ponto de vista, e bem poucos que os leram nao vao concordar que sua influencia na vida individual demonstra ser infinitainfinitamente maior do que seria uma serie de especulagoes abstrusas, pronunciamentos magistrais ou intromissoes politicas sobre as causas fundamentais dos levantes mundiais que conseguem apenas satisfazer os intelectualmente curiosos ou fornecer material controvertido para sociedades que gostam de debater as coisas. Ate onde vao as observagoes dos m embros, eles estao cumprindo com esse proposito de forma consciente e da sua melhor forma. forma. Isso nao se aplica apenas aos membros daqui, mas aqueles do outro lado do Atlantico, com quem mantenho contato, contato, e que estao atualmente servindo na Europa. Eles sao estudantes praticos, bons de coragao e inclinados ao servigo mais elevado. A Lei da C ausa e Efeito esta bem presente presente para eles; seu pensamento e agao se baseiam nela; e nada vai abalar sua confianga nela, pois eles tem prova experimental dessa Lei. Mas quando nos confrontamos com as questoes mais profundas da causa de um mun do indignado e de incontav incontaveis eis inocentes caminhan do para a morte para vinga-lo, vamos ficar em silencio com aqueles que sofrerem sofrerem e perderam ou vamos confessar que nao sabemos, ja que se trata trata de um dos enigmas do destino inescrutavel diante do qual nagoes se elevam e caem, e que ficamos impotentes diante dele. Nao queiramos langar sobre eles qualquer banalidade
do parlamento sobre algumas questoes relativas a guerra, apenas para ser peremptoriamente reduzida ao silencio e retratagao retratagao de sua interferencia interferencia equivocada por parte daqu eles que tem experiencia professional e muito mais conhecimento dos assuntos pertinentes. E eu poderia citar alguns trechos de cartas de datas recentes para um orgao de lideranga da imprensa britanica. Elas se referem a duas declaragoes inoportunas e presungosas feitas pelo Padre de Roma. “Seculos atras ”, ”, diz um escritor, “o povo Ingles abandonou o dominio do Papa. Nao desejamos receber ordens agora do lider espiritual dos Catolicos Romanos, especialmente quando ele defende uma paz negociada com os inimigos da Cristandade”.
O outro escritor, comentando sobre a declaragao do Papa de que 'umap olitica just a da a naqao derrotad derrotadaa um lu gar honrado", “Isso quer quer diz er Alemanh ‘ a’. Um lugar honrado! escreve assim: “Isso Nao com milhares de soldados da marinha, do exercito e da aeronautica mortos, para nao mencionar aqueles despojados de .” ' seus entes queridos .”
Eu aceito o manifesto e a justiga superior na perspectiva desses correspondentes e deploro a falta disso no Padre de Roma. Pego que levem em consideragao a natureza das controversias que provavelmente resultarao das cartas citadas acima, ou melhor, melhor, do pronunciamento papal mencionado por eles, e a consequente critica critica e sentimento, especialmente em vista do jesuitismo palpavel do Papa durante o curso da guerra e da forte denuncia publica disso. Eu pessoalmente desaprovaria muito o fato de a Ordem estabelecer uma plataforma politica e se envolver em questoes de politica governamental e em assuntos que nao estao dentro do ambito de sua constituigao. Eles desviariam suas energias de propositos elevados e dignos para os quais se dedicam, como capacitar seus membros para com preender melhor a si mesmos, a viver viver a vida de uma forma mais cientffica cientffica e suavizar, melhorar e compensar muito do sofrimento da vida humana.
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quanto mais para eles mesmos. E preferfvel, em tais circunstancias, ser ignorante ignorante do qu e arrasar um companheiro com uma verdade questionavel que ele nao consegue aceitar, mas com que vai se ressentir e repudiar profundamente.
6. A Hora do Julgamen to do Rosicrucian Digest. Reimpresso da ediqao de novembro de 1945 do
Como era de esperar, muitas posigoes conflitantes tem sido apresentadas recentemente por estudantes de filosofia e religiao, no que diz respeito a sua atitude em relagao a evolugao individual diante dos acontecimentos do mundo. Uma posigao dominante, eu resumiria da seguinte forma: Muitos de nos trabalhamos uma grande parte de nossas vidas por um ideal de unidade quando, de repente, com o advento da Segunda Guerra Mundial, tudo ao nosso redor desmoronou. Importou pouco a que escola, culto ou sociedade particular pertenciamos; tudo o que essas coisas representavam, tudo o que tinham feito em nome daquele ideal foi aparentemente engolido e perdido na mare de uma dominagao ameagadora do materialismo e da luta comum para dete-lo e supera-lo. Nunca os homens questionaram tao profundamente a causa e o significado da ruma humana diante do bem que tinham se esforgado para fazer. Homens fortes e bons ficaram em silencio diante da catastrofe das nagoes; pois, por mais que tentassem, mal conseguiam conciliar os fatores obviamente irreconciliaveis do bem sendo pisoteado pelo mal. Mesmo as escrituras sagradas do mundo pareciam te-los abandonado. Os preceitos de ouro dos santos e dos misticos de alguma forma resistiram ao teste. Os lideres do pensamento e da cultura
Esse proposito e bem compreensivo para a maioria de ✓ nos. E o bastante ajudarmos os outros que estao indignados e sofrem uma catastrofe mundial para que enfrentem suas circunstancias particulares com paciencia e fortaleza e se tornem mais influentes nelas. Varios artigos que prendem nossa atengao surgiram du rante o ano que passou no Rosicrucian Digest elaborando elaborando esse ponto de vista, e bem poucos que os leram nao vao concordar que sua influencia na vida individual demonstra ser infinitainfinitamente maior do que seria uma serie de especulagoes abstrusas, pronunciamentos magistrais ou intromissoes politicas sobre as causas fundamentais dos levantes mundiais que conseguem apenas satisfazer os intelectualmente curiosos ou fornecer material controvertido para sociedades que gostam de debater as coisas. Ate onde vao as observagoes dos m embros, eles estao cumprindo com esse proposito de forma consciente e da sua melhor forma. forma. Isso nao se aplica apenas aos membros daqui, mas aqueles do outro lado do Atlantico, com quem mantenho contato, contato, e que estao atualmente servindo na Europa. Eles sao estudantes praticos, bons de coragao e inclinados ao servigo mais elevado. A Lei da C ausa e Efeito esta bem presente presente para eles; seu pensamento e agao se baseiam nela; e nada vai abalar sua confianga nela, pois eles tem prova experimental dessa Lei. Mas quando nos confrontamos com as questoes mais profundas da causa de um mun do indignado e de incontav incontaveis eis inocentes caminhan do para a morte para vinga-lo, vamos ficar em silencio com aqueles que sofrerem sofrerem e perderam ou vamos confessar que nao sabemos, ja que se trata trata de um dos enigmas do destino inescrutavel diante do qual nagoes se elevam e caem, e que ficamos impotentes diante dele. Nao queiramos langar sobre eles qualquer banalidade religiosa que eles nunca vao tolerar nem para seus vizinhos,
almas perplexas e angustiadas buscando algum raio de luz, alguma palavra de estabilidade, sobre o que apoiar a fe que se desintegrava. As filosofias das escolas escolas foram questionadas, mas nenhuma palavra viva surgiu como resposta satisfatoria. O misticismo do claustro e a estrada do ocultismo foram olhados igualmente de soslaio, e a voz da igreja perdeu sua nota de realidade nos ouvidos dos aflitos e desolados. De fato, ficou evidente que um grande numero daqueles que ate entao tinham apenas uma fe nebulosa na boa provid&icia, a tinham perdido. Mas, nao ha duvida de que esta atitude mental prevalece entre nos, e nao podemos negar que ha uma razao para isso. Mas sera que o grande ritmo de evolugao presente nao oferece exatamente o teste basico do valor intrmseco de nosso conhecimento acumu lado e de nossa crenga particular? particular? Sera que nao e a finalidade da filosofia iniciar-nos no significado da existencia humana, em seu proposito e destino? Iniciarnos no significado da religiao, nos impregnar com uma fe inabalavel no governo divino? Do misticismo, impregnar nossa consciencia com a presenga continua da lideranga do Espirito de Cristo ? Do ocultismo, estabelecer nossa atividade atividade plena sobre o trabalho e diregao infalfveis das Leis Cosmicas? Sera que qualq uer desses cam inhos de experiencia experiencia interna interna promete uma ascensao facil para o cume sem questionamento, duvida e muitas noites escuras da alma? Sera que isso tudo nao nos mostra ou claramente nos adverte sobre as armadilhas e dificuldades que existem para o viajante viajante mais valente? Sera que as condigoes condigoes de ascensao nao podem passar despercebidas despercebidas quando os olhos estao constantemente fixos na meta, e as horas correm suavemente? O simples fato de ter havido longos intervalos de progresso relativamente pacifico durante os quais nada de sensacional
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quanto mais para eles mesmos. E preferfvel, em tais circunstancias, ser ignorante ignorante do qu e arrasar um companheiro com uma verdade questionavel que ele nao consegue aceitar, mas com que vai se ressentir e repudiar profundamente.
6. A Hora do Julgamen to do Rosicrucian Digest. Reimpresso da ediqao de novembro de 1945 do
Como era de esperar, muitas posigoes conflitantes tem sido apresentadas recentemente por estudantes de filosofia e religiao, no que diz respeito a sua atitude em relagao a evolugao individual diante dos acontecimentos do mundo. Uma posigao dominante, eu resumiria da seguinte forma: Muitos de nos trabalhamos uma grande parte de nossas vidas por um ideal de unidade quando, de repente, com o advento da Segunda Guerra Mundial, tudo ao nosso redor desmoronou. Importou pouco a que escola, culto ou sociedade particular pertenciamos; tudo o que essas coisas representavam, tudo o que tinham feito em nome daquele ideal foi aparentemente engolido e perdido na mare de uma dominagao ameagadora do materialismo e da luta comum para dete-lo e supera-lo. Nunca os homens questionaram tao profundamente a causa e o significado da ruma humana diante do bem que tinham se esforgado para fazer. Homens fortes e bons ficaram em silencio diante da catastrofe das nagoes; pois, por mais que tentassem, mal conseguiam conciliar os fatores obviamente irreconciliaveis do bem sendo pisoteado pelo mal. Mesmo as escrituras sagradas do mundo pareciam te-los abandonado. Os preceitos de ouro dos santos e dos misticos de alguma forma resistiram ao teste. Os lideres do pensamento e da cultura mais elevados nunca foram tao severamente interrogados por
ou antagonico surgiu para interromper a medida placida do pensamento contemplativo ou perturbar as circunstancias da vida diaria, e suscetfvel de tornar improprios para julgamento aqueles que estao seguros demais nesses intervalos de quie tude e ausencia de tensao..., aqueles que sabem pouco sobre assalto de circunstancias externas ou de crises de pensamento autoinduzidas pela alma que aspira, apenas atraves do que a base do carater e da agao sao testados e levados a uma condigao mais ampla. Mas quand q uando o esses pontos de crise chegam, como soi acontec acontecer, er, de fora e de dentro, se e para se alcangar qualquer plenitude de vida, entao nossa filosofia, fe religiosa, certeza rmstica, confianga nas Leis Cosmicas —ou —ou qualquer qua lquer que qu e seja a consagragao da alma em qu e colocamos colocamo s total confianga —, sao trazidos trazi dos as barras da lei e chamados a enfrenta enfrentarr mais uma das muitas pequenas iniciago iniciagoes es que aguardam ao longo de todo o caminho do aspirante ao conhecimento e inspiragao mais elevados. Entretanto, existem evidencias abundantes de que aqueles qu e tem um a verdadeira fe numa sabedoria e justiga dominantes, nao importa a que doutrina eles declarem ter fidelidade, ainda acreditam, contra todas as aparencias, nos decretos daquela sabedoria e justiga. A razao para isso nao esta longe para ser alcangada. Sua fe se baseia em verdades fundamentais da vida interna como conhecidas e demonstradas nas vidas de personagens inspirados e sublimes em todos os tempos. Eles tambem podem ficar perplexos as vezes e nao achar facil conciliar a vida do mundo com a vida da alma, mas nunca vao entregar o que sentiram e sabem em silencio da comunhao por conta de quaisquer incongruencias e contradigoes e torturas mentais e emocionais que o mundo frenetico possa
almas perplexas e angustiadas buscando algum raio de luz, alguma palavra de estabilidade, sobre o que apoiar a fe que se desintegrava. As filosofias das escolas escolas foram questionadas, mas nenhuma palavra viva surgiu como resposta satisfatoria. O misticismo do claustro e a estrada do ocultismo foram olhados igualmente de soslaio, e a voz da igreja perdeu sua nota de realidade nos ouvidos dos aflitos e desolados. De fato, ficou evidente que um grande numero daqueles que ate entao tinham apenas uma fe nebulosa na boa provid&icia, a tinham perdido. Mas, nao ha duvida de que esta atitude mental prevalece entre nos, e nao podemos negar que ha uma razao para isso. Mas sera que o grande ritmo de evolugao presente nao oferece exatamente o teste basico do valor intrmseco de nosso conhecimento acumu lado e de nossa crenga particular? particular? Sera que nao e a finalidade da filosofia iniciar-nos no significado da existencia humana, em seu proposito e destino? Iniciarnos no significado da religiao, nos impregnar com uma fe inabalavel no governo divino? Do misticismo, impregnar nossa consciencia com a presenga continua da lideranga do Espirito de Cristo ? Do ocultismo, estabelecer nossa atividade atividade plena sobre o trabalho e diregao infalfveis das Leis Cosmicas? Sera que qualq uer desses cam inhos de experiencia experiencia interna interna promete uma ascensao facil para o cume sem questionamento, duvida e muitas noites escuras da alma? Sera que isso tudo nao nos mostra ou claramente nos adverte sobre as armadilhas e dificuldades que existem para o viajante viajante mais valente? Sera que as condigoes condigoes de ascensao nao podem passar despercebidas despercebidas quando os olhos estao constantemente fixos na meta, e as horas correm suavemente? O simples fato de ter havido longos intervalos de progresso relativamente pacifico durante os quais nada de sensacional
Sejam quais forem as aparencias em contrario, contrario, como se ve atualmente em muitos setores setores da sociedade, para aqueles que meditam ha longo tempo no caminho da sabedoria e seguiram dedicadamente as instrugoes dos Mestres da Vida, nao existe renuncia da voz da alma que tenha sido seu guia pelos longos anos de esforgo de elevagao. Quando considero as vidas daqueles que tiveram uma grande e extraordinaria realizagao no caminho mfstico, quer em tempos passados ou mais modernos, fico impressionado nao apenas com os trabalhos de iluminagao e reforma que vieram de suas maos; nao fico menos impressionado pela dura disciplina e autocontrole autocontrole que realmente tornaram esses esses trabalhos possfveis. Ha um momento na vida em que somos arrebatados e ficamos enamorados dos trabalhos de um autor que parece ter o direito imediato de passagem para a mente e para o coragao. Encontramos af um reconhecimento e um conhecimento instantaneos, e um desdobrar lucido de significado daquilo que tem sido o conteudo de nosso ser secreto atraves dos anos de aspiragao e esforgo. Significa muito para nos que os problemas que escureceram nossa jornada solitaria para dentro, conhecida apenas por nos, sentinelas do desafio que nao poderfamos nem recusar nem atender e que nos acompanhou em silencio ate o por tal promissor de cada novo dia, devessem ser magicamente trazidos a luz de uma perspectiva legftima e a ameaga de sua presenga ser dissipada para sempre. Esquecemos que esses mesmos problemas tambem eram os problemas do autor. Esquecemos que eles tinham que ser enfrentados e desafiados por ele no solitario campo de batalha do coragao, da mente e da alma, ou nunca teriam
ou antagonico surgiu para interromper a medida placida do pensamento contemplativo ou perturbar as circunstancias da vida diaria, e suscetfvel de tornar improprios para julgamento aqueles que estao seguros demais nesses intervalos de quie tude e ausencia de tensao..., aqueles que sabem pouco sobre assalto de circunstancias externas ou de crises de pensamento autoinduzidas pela alma que aspira, apenas atraves do que a base do carater e da agao sao testados e levados a uma condigao mais ampla. Mas quand q uando o esses pontos de crise chegam, como soi acontec acontecer, er, de fora e de dentro, se e para se alcangar qualquer plenitude de vida, entao nossa filosofia, fe religiosa, certeza rmstica, confianga nas Leis Cosmicas —ou —ou qualquer qua lquer que qu e seja a consagragao da alma em qu e colocamos colocamo s total confianga —, sao trazidos trazi dos as barras da lei e chamados a enfrenta enfrentarr mais uma das muitas pequenas iniciago iniciagoes es que aguardam ao longo de todo o caminho do aspirante ao conhecimento e inspiragao mais elevados. Entretanto, existem evidencias abundantes de que aqueles qu e tem um a verdadeira fe numa sabedoria e justiga dominantes, nao importa a que doutrina eles declarem ter fidelidade, ainda acreditam, contra todas as aparencias, nos decretos daquela sabedoria e justiga. A razao para isso nao esta longe para ser alcangada. Sua fe se baseia em verdades fundamentais da vida interna como conhecidas e demonstradas nas vidas de personagens inspirados e sublimes em todos os tempos. Eles tambem podem ficar perplexos as vezes e nao achar facil conciliar a vida do mundo com a vida da alma, mas nunca vao entregar o que sentiram e sabem em silencio da comunhao por conta de quaisquer incongruencias e contradigoes e torturas mentais e emocionais que o mundo frenetico possa jogar contra eles.
formulada que agora langa sua luz sobre nossa propria experiencia. Mas, mais tarde, e possfvel, vamos olhar para o proprio homem e perceber que ele era o que era e fez o que fez aceitando o desafio do pensamento e da circunstancia e nunca se desviando da linha de aproximagao da meta que tinha em vista. Se existem alguns que se sentem tentados ou obrigados pela opiniao contraria, ou pela pressao da circunstancia, a relaxar a intensidade do esforgo e encontrar repouso na atitude de indiferenga, gostaria de lembrar a eles as palavras da alta filosofia: “Cabe ao homem ”. E o discfpulo homem sabio dirigi ras coisas ”. da Senda aprendeu antes de tudo a dirigir a si mesmo, acreditando que uma vida disciplinada tem sua propria influencia peculiar na diregao da tendencia geral dos fatos. “Que grande mestre e aquele, portanto”, declara triunfantemente um livro sagrado chines, “que se apod era da vida interna e conhece os segredos de suas fontes ocultas! Em suas jornadas, nao teme qualquer perigo. Num conflito, nao teme armas de guerra. Poder algum consegue atingir sua vida interna; poder algum pode dete-la, poder algum pode penetra-la”.
Disso e permissfvel inferir que, na aura daqueles que vivem em espirito com os Mestres da Vida, existe uma influencia magica que e mais forte do que uma armadura de ago. Essa influencia nada mais e do que o fogo entusiasmante da alma irradiando do templo do corpo do homem. De fato, nao precisamos olhar alem das escrituras Cristas para ter um indicador ou corroboragao disso, embora isso nao esteja elaborado e tecnicamente detalhado como em outras escrituras: “E o Senhor a quem buscamos, vai de repente aparecer no
Sejam quais forem as aparencias em contrario, contrario, como se ve atualmente em muitos setores setores da sociedade, para aqueles que meditam ha longo tempo no caminho da sabedoria e seguiram dedicadamente as instrugoes dos Mestres da Vida, nao existe renuncia da voz da alma que tenha sido seu guia pelos longos anos de esforgo de elevagao. Quando considero as vidas daqueles que tiveram uma grande e extraordinaria realizagao no caminho mfstico, quer em tempos passados ou mais modernos, fico impressionado nao apenas com os trabalhos de iluminagao e reforma que vieram de suas maos; nao fico menos impressionado pela dura disciplina e autocontrole autocontrole que realmente tornaram esses esses trabalhos possfveis. Ha um momento na vida em que somos arrebatados e ficamos enamorados dos trabalhos de um autor que parece ter o direito imediato de passagem para a mente e para o coragao. Encontramos af um reconhecimento e um conhecimento instantaneos, e um desdobrar lucido de significado daquilo que tem sido o conteudo de nosso ser secreto atraves dos anos de aspiragao e esforgo. Significa muito para nos que os problemas que escureceram nossa jornada solitaria para dentro, conhecida apenas por nos, sentinelas do desafio que nao poderfamos nem recusar nem atender e que nos acompanhou em silencio ate o por tal promissor de cada novo dia, devessem ser magicamente trazidos a luz de uma perspectiva legftima e a ameaga de sua presenga ser dissipada para sempre. Esquecemos que esses mesmos problemas tambem eram os problemas do autor. Esquecemos que eles tinham que ser enfrentados e desafiados por ele no solitario campo de batalha do coragao, da mente e da alma, ou nunca teriam sido conhecidos pelo que eram; nem a tecnica de ajustamento
formulada que agora langa sua luz sobre nossa propria experiencia. Mas, mais tarde, e possfvel, vamos olhar para o proprio homem e perceber que ele era o que era e fez o que fez aceitando o desafio do pensamento e da circunstancia e nunca se desviando da linha de aproximagao da meta que tinha em vista. Se existem alguns que se sentem tentados ou obrigados pela opiniao contraria, ou pela pressao da circunstancia, a relaxar a intensidade do esforgo e encontrar repouso na atitude de indiferenga, gostaria de lembrar a eles as palavras da alta filosofia: “Cabe ao homem ”. E o discfpulo homem sabio dirigi ras coisas ”. da Senda aprendeu antes de tudo a dirigir a si mesmo, acreditando que uma vida disciplinada tem sua propria influencia peculiar na diregao da tendencia geral dos fatos. “Que grande mestre e aquele, portanto”, declara triunfantemente um livro sagrado chines, “que se apod era da vida interna e conhece os segredos de suas fontes ocultas! Em suas jornadas, nao teme qualquer perigo. Num conflito, nao teme armas de guerra. Poder algum consegue atingir sua vida interna; poder algum pode dete-la, poder algum pode penetra-la”.
Disso e permissfvel inferir que, na aura daqueles que vivem em espirito com os Mestres da Vida, existe uma influencia magica que e mais forte do que uma armadura de ago. Essa influencia nada mais e do que o fogo entusiasmante da alma irradiando do templo do corpo do homem. De fato, nao precisamos olhar alem das escrituras Cristas para ter um indicador ou corroboragao disso, embora isso nao esteja elaborado e tecnicamente detalhado como em outras escrituras: “E o Senhor a quem buscamos, vai de repente aparecer no temp lo..., pois ele e como um fogo purificador.” purificador.”
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A medida que o homem ascende no caminho, esses pronunciamentos escriturais ferteis assumem uma nova importancia e significado e adquirem a dignidade dos principios basicos do misticismo. Nao so eles reforgam e justificam justi ficam sua confianga inicial no caminho, caminh o, mas tambem imprimem nele a relativa insignificancia, a efemeridade, a irrealidade de tanta coisa que o descompoe e o ameaga de prisao dentro da consciencia do tempo e do espago. Mas se o fogo da alma, a inspiragao divina, tiver uma vez tornado posse do buscador e imprimido seu ritmo em sua personalidade, doravante nada no mundo ilusorio da forma vai conseguir dete-lo. Sugiro aqueles que qu estionam relutantemente relutantemente o governo governo divino diante do choque dos acontecimentos do mundo que o caminho da evolugao ainda esta diante de nos; temos um lugar nele e uma tarefa a realizar. Se dermos as costas a ele, estaremos apenas pospondo o tempo e a oportunidade. Acredito que nenhuma oportunidade maior se apresenta ao homem do que no momento de crise aguda e provagao. O caminho dos Grandes sempre foi assim. Todo ciclo de vida do homem q ue avanga se caracteriza por uma serie serie de renascimentos da a lma dentro da personalidade. Esses renascimentos sao as crises de dificuldade e reajustamentos que resultam de uma fiisao cada vez mais profunda e mistura de alma e personalidade. Cabe a nos “procurar o em nos. Guerreiro, e deixar que ele lute”1 em
Correspondencia Selecionada (1932-1964)
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A medida que o homem ascende no caminho, esses pronunciamentos escriturais ferteis assumem uma nova importancia e significado e adquirem a dignidade dos principios basicos do misticismo. Nao so eles reforgam e justificam justi ficam sua confianga inicial no caminho, caminh o, mas tambem imprimem nele a relativa insignificancia, a efemeridade, a irrealidade de tanta coisa que o descompoe e o ameaga de prisao dentro da consciencia do tempo e do espago. Mas se o fogo da alma, a inspiragao divina, tiver uma vez tornado posse do buscador e imprimido seu ritmo em sua personalidade, doravante nada no mundo ilusorio da forma vai conseguir dete-lo. Sugiro aqueles que qu estionam relutantemente relutantemente o governo governo divino diante do choque dos acontecimentos do mundo que o caminho da evolugao ainda esta diante de nos; temos um lugar nele e uma tarefa a realizar. Se dermos as costas a ele, estaremos apenas pospondo o tempo e a oportunidade. Acredito que nenhuma oportunidade maior se apresenta ao homem do que no momento de crise aguda e provagao. O caminho dos Grandes sempre foi assim. Todo ciclo de vida do homem q ue avanga se caracteriza por uma serie serie de renascimentos da a lma dentro da personalidade. Esses renascimentos sao as crises de dificuldade e reajustamentos que resultam de uma fiisao cada vez mais profunda e mistura de alma e personalidade. Cabe a nos “procurar o em nos. Guerreiro, e deixar que ele lute”1 em
Correspondencia Selecionada (1932-1964)
1. CO LLIN S, Mabel. Mabel. Luz no Caminho Caminho (1888).
Introdu^ao Esta segao contem uma selegao de cartas redigidas por Raymund Andrea, na qualidade de Grande Mestre, a dois membros da AMORC: Jessie Kenney (1887-1985) e Ellen Kirkpatrick (1901-1990). As cartas sao precedidas de uma mensagem proferida por Jessie Kenney no Capitulo Francis Bacon da Ordem Rosacruz em 1960, na qual ela elogia, entre outras coisas, a correspondencia que Raymund Andrea mantinha com membros da Ordem. Jessie Kenney foi apresentada a Ordem em 1923 por sua irma, ex-lider sufragista, Annie Taylor (1879-1953). Por volta volta daquela epoca, Jessie se tornou a primeira mulher a se qualificar como Oficial de Radio da marinha mercante, mas nao conseguiu ser admitida para essa fungao. Na epoca em que a maioria das cartas foi redigida, trabalhava trabalhava como c omissaria de bordo e enfermeira enfermeira em navios cruzeiros que navegavam entre entre Inglaterra Inglaterra e Australia ou America. America. Depo is da Segunda Guerra, estabeleceu-se em Londres e serviu como Mestre do Capitulo Francis Bacon em em 1958 1958.. Mais informagoes sobre Jessie Kenney, inclusive sobre seu envolvimento com o movimento sufragista na epoca eduardiana, podem ser encontradas na internet. Ellen Kirkpatrick entrou na Ordem em 1938. Depois da Guerra, manteve contato regular com Raymund Andrea e foi parcialmente responsavel pela divulgagao de seus escritos escritos no Capitulo Francis Bacon e em outros outros pontos do pais. Serviu como Mestre desse Capitulo em em 1964. Alguns leitores devem se lembrar dela como Ellen Turnbul l, pois ficou viuva em 196 19688 e, mais tarde, se casou com seu colega de trabalho rosacruz, Eric Turnbull, de quem tambem ficou viuva. viuva. Em 198 1982, 2, Ellen
Introdu^ao Esta segao contem uma selegao de cartas redigidas por Raymund Andrea, na qualidade de Grande Mestre, a dois membros da AMORC: Jessie Kenney (1887-1985) e Ellen Kirkpatrick (1901-1990). As cartas sao precedidas de uma mensagem proferida por Jessie Kenney no Capitulo Francis Bacon da Ordem Rosacruz em 1960, na qual ela elogia, entre outras coisas, a correspondencia que Raymund Andrea mantinha com membros da Ordem. Jessie Kenney foi apresentada a Ordem em 1923 por sua irma, ex-lider sufragista, Annie Taylor (1879-1953). Por volta volta daquela epoca, Jessie se tornou a primeira mulher a se qualificar como Oficial de Radio da marinha mercante, mas nao conseguiu ser admitida para essa fungao. Na epoca em que a maioria das cartas foi redigida, trabalhava trabalhava como c omissaria de bordo e enfermeira enfermeira em navios cruzeiros que navegavam entre entre Inglaterra Inglaterra e Australia ou America. America. Depo is da Segunda Guerra, estabeleceu-se em Londres e serviu como Mestre do Capitulo Francis Bacon em em 1958 1958.. Mais informagoes sobre Jessie Kenney, inclusive sobre seu envolvimento com o movimento sufragista na epoca eduardiana, podem ser encontradas na internet. Ellen Kirkpatrick entrou na Ordem em 1938. Depois da Guerra, manteve contato regular com Raymund Andrea e foi parcialmente responsavel pela divulgagao de seus escritos escritos no Capitulo Francis Bacon e em outros outros pontos do pais. Serviu como Mestre desse Capitulo em em 1964. Alguns leitores devem se lembrar dela como Ellen Turnbul l, pois ficou viuva em 196 19688 e, mais tarde, se casou com seu colega de trabalho rosacruz, Eric Turnbull, de quem tambem ficou viuva. viuva. Em 198 1982, 2, Ellen deu uma grande contribuigao para a compilagao feita pela Loja
dos escritos de Raymund Andrea —Aguarda Francis Bacon dos Agua rdando ndo o Mestre —que foi editada para comemorar o centenario de seu nascimento. Mais para o fim de sua vida, Ellen passou varios anos como Oficial Regional da Grande Loja da Ordem Rosacruz, AMORC.
Deixo com voces, no final desta mensagem, algumas palavras que ele nos enviou num cartao de Natal: “Que a tranquilidade e a confianga possam ser seus. seus. Alem das nuvens permanece o eterno azul, E a grande providencia da vida os protege.”
1. Discurso ao Capitu lo Francis Bacon, por Jessie Kenney (junho de 1960)
2. Carta a Jessie Kenney (24 de mar^o de 1933)
Com o estamos celebrando o aniversario aniversario do Grande Mestre Raymund Andrea hoje, e apropriado que esta mensagem deva ser sobre a sua lideranga, nao apenas da jurisdigao britanica, mas tambem do trabalho de grupo do Capitulo de Londres; pois foi ele quem o fundou e o guiou em seu trabalho e em seus estudos. Aqueles que tiveram contato proximo com ele foram ricamente recompensados por sua compreensao infalfvel de todas as suas dificuldades, nao apenas de suas dificuldades pessoais, mas do trabalho que estavam prestando para a Ordem. Costumavamos vir a Londres periodicamente para nos encontrarmos com seus dois tenentes tenentes de confianga, os fratres Ling e James, a quem ele tinha confiado o trabalho de grupo em Londres. Naquela epoca, estava escrevendo seus livros que, nao apenas nos da jurisdigao britanica, mas os membros de todo o mundo conhecemos tao bem. Em tempos de estresse ou dificuldades, enviava cartas circulares aos membros da jurisdigao britanica quando sentia que havia necessidade de uma mensagem ou de uma orientagao especial. Guardamos conosco algumas dessas
Cara Senhorita Kenney, E possfvel que ja tenha ouvido de outra fonte que o estimado Fr. Ling passou subitamente pela transigao no dia 15 deste mes. Passou mal durante a madrugada com dores intensas no coragao e, antes que um medico pudesse ser buscado, ele faleceu. Assim, perdemos um trabalhador leal, um bom amigo e uma alma belfssima. Certamente vamos agora poder entrar em em contato com ele num sentido m ais profundo da realidade da alma. Acremagao aconteceu em Londres, no dia 18, da qual participei ticipei e a qual alguns outros m embros se fizeram presentes; presentes; e depois fiquei com sua famflia no fim de semana. Seus filhos ficaram bem abalados, mas acho que acabaram percebendo que o trabalho de seu pai tinha terminado e que ele tinha sido levado para ser preparado para um trabalho maior. Estou enviando anexa uma nota que eu tinha preparado para a Senhora Ling, para que ela enviasse a alguns parentes e amigos, mas a maior parte sera enviada por mim aqueles membros que conheceram o Frater Ling pessoalmente ou atraves de contato por correspondencia solicitando livros etc. Tenho fe em que voce esteja bem e que sua viagem atual
dos escritos de Raymund Andrea —Aguarda Francis Bacon dos Agua rdando ndo o Mestre —que foi editada para comemorar o centenario de seu nascimento. Mais para o fim de sua vida, Ellen passou varios anos como Oficial Regional da Grande Loja da Ordem Rosacruz, AMORC.
Deixo com voces, no final desta mensagem, algumas palavras que ele nos enviou num cartao de Natal: “Que a tranquilidade e a confianga possam ser seus. seus. Alem das nuvens permanece o eterno azul, E a grande providencia da vida os protege.”
1. Discurso ao Capitu lo Francis Bacon, por Jessie Kenney (junho de 1960)
2. Carta a Jessie Kenney (24 de mar^o de 1933)
Com o estamos celebrando o aniversario aniversario do Grande Mestre Raymund Andrea hoje, e apropriado que esta mensagem deva ser sobre a sua lideranga, nao apenas da jurisdigao britanica, mas tambem do trabalho de grupo do Capitulo de Londres; pois foi ele quem o fundou e o guiou em seu trabalho e em seus estudos. Aqueles que tiveram contato proximo com ele foram ricamente recompensados por sua compreensao infalfvel de todas as suas dificuldades, nao apenas de suas dificuldades pessoais, mas do trabalho que estavam prestando para a Ordem. Costumavamos vir a Londres periodicamente para nos encontrarmos com seus dois tenentes tenentes de confianga, os fratres Ling e James, a quem ele tinha confiado o trabalho de grupo em Londres. Naquela epoca, estava escrevendo seus livros que, nao apenas nos da jurisdigao britanica, mas os membros de todo o mundo conhecemos tao bem. Em tempos de estresse ou dificuldades, enviava cartas circulares aos membros da jurisdigao britanica quando sentia que havia necessidade de uma mensagem ou de uma orientagao especial. Guardamos conosco algumas dessas cartas.
Cara Senhorita Kenney, E possfvel que ja tenha ouvido de outra fonte que o estimado Fr. Ling passou subitamente pela transigao no dia 15 deste mes. Passou mal durante a madrugada com dores intensas no coragao e, antes que um medico pudesse ser buscado, ele faleceu. Assim, perdemos um trabalhador leal, um bom amigo e uma alma belfssima. Certamente vamos agora poder entrar em em contato com ele num sentido m ais profundo da realidade da alma. Acremagao aconteceu em Londres, no dia 18, da qual participei ticipei e a qual alguns outros m embros se fizeram presentes; presentes; e depois fiquei com sua famflia no fim de semana. Seus filhos ficaram bem abalados, mas acho que acabaram percebendo que o trabalho de seu pai tinha terminado e que ele tinha sido levado para ser preparado para um trabalho maior. Estou enviando anexa uma nota que eu tinha preparado para a Senhora Ling, para que ela enviasse a alguns parentes e amigos, mas a maior parte sera enviada por mim aqueles membros que conheceram o Frater Ling pessoalmente ou atraves de contato por correspondencia solicitando livros etc. Tenho fe em que voce esteja bem e que sua viagem atual nao seja m uito atribulada. Soube recentemente, recentemente, atraves atraves do Sr.
Taylor, que sua irma fez um grande progresso. Nao contei a ela sobre a transigao do Frater Ling, imaginando que talvez isso pudesse choca-la indevidamente. Com meus votos mais amaveis. Fraternalmente, R. Andrea
3. Carta a Jessie Kenney Cara senhorita Kenney, Obrigado pela carta. Eu estava exatamente pensando na senhora, pois o Imperator estara aqui em Londres no infcio de setembro, e alguns de nos vamos nos reunir com ele. Mas lembrei de que voce estaria em viagem e fora da cidade bem na epoca. Nao queria mencionar isso apenas para faze-la se sentir desapontada, mas achei que deveria informa-la, no caso de poder vir ve-lo; mas, pela data que voce me deu para sua viagem, ele ja vai estar bem longe no seu caminho de volta qua ndo voce voltar. voltar. Por outro lado, voce provavelmente tera a oportunidade de se encontrar com ele ele em San Jose algum dia. Envio-lhe com prazer uma carta para o Grande Mestre Lebrun. Voce pode ter certeza de que ele vai recebe-la muito bem se tiver a possibilidade de visitar a Loja, mas eu nao gostaria de forgar a visita se nao for conveniente para voce. Entao voce ressuscitou algumas das minhas coisas dos jornai s antigos! antigos ! Vou ter que disfargar meu estilo no caso de ser assim que as pessoas me seguem atraves dos anos! Eu de fato escrevi varios artigos para o “O Teo sofista Foram Foram todos publicados com o meu nome; mas, quanto as Notas a que se refere, nao tenho culpa disso... A Loja, a proposito, tem mais um de meus manuscritos, que
E possfvel que seja publicado este ano. Se acontecer de voce encontrar Ralph Lewis na Loja, deve mencionar isso a ele. Estou lhe enviando palestras para mais tres meses, pois achei que gostaria de leva-las com voce. Espero sair de ferias ferias no final do mes. Gosta ria muito de fazer isso, pois tive tive apenas uma parad a de algumas algum as horas em Londres desde o verao passado. E quanto a voce, espero que a viagem nao lhe seja desagradavel, mas lhe traga novas experiencias de valor e prazer. Com meus melhores votos. Fraternalmente, R. Andrea.
4. Carta a Jessie Kenney Cara senhorita Kenney, Obrigado pela sua carta com o pagamento. E stou enviando enviando a voce voce palestras para dois me ses ..., e algumas palestras extras extras.. Parece que voce esta convencida de ter visto meu segundo livro a venda no exterior, mas eu ainda nao soube de nada sobre isso. E bem possfvel que esteja circulando primeiro no exterior. Acredito que foi assim que aconteceu da ultima vez. Mas, vou ficar sabendo com o tempo. Se descobrir que o livro ja foi lido no exterior, ficaria feliz se voce descobrisse a reagao que as pessoas tiveram, e como essa reagao contrasta com a reagao ao meu livro anterior. Ficaria interessado em saber de que angulo ele interessa ou ajud a —se e que a juda —e —e se ha uma dem anda para p ara essa linha especifica de pensamento. Mas nao transforme isso numa obrigagao para voce. Provavelmente voce vai ouvir o assunto mencionado em conversas. Por favor, agradega a sua irma pela carta e pagamentos.
Taylor, que sua irma fez um grande progresso. Nao contei a ela sobre a transigao do Frater Ling, imaginando que talvez isso pudesse choca-la indevidamente. Com meus votos mais amaveis. Fraternalmente, R. Andrea
3. Carta a Jessie Kenney Cara senhorita Kenney, Obrigado pela carta. Eu estava exatamente pensando na senhora, pois o Imperator estara aqui em Londres no infcio de setembro, e alguns de nos vamos nos reunir com ele. Mas lembrei de que voce estaria em viagem e fora da cidade bem na epoca. Nao queria mencionar isso apenas para faze-la se sentir desapontada, mas achei que deveria informa-la, no caso de poder vir ve-lo; mas, pela data que voce me deu para sua viagem, ele ja vai estar bem longe no seu caminho de volta qua ndo voce voltar. voltar. Por outro lado, voce provavelmente tera a oportunidade de se encontrar com ele ele em San Jose algum dia. Envio-lhe com prazer uma carta para o Grande Mestre Lebrun. Voce pode ter certeza de que ele vai recebe-la muito bem se tiver a possibilidade de visitar a Loja, mas eu nao gostaria de forgar a visita se nao for conveniente para voce. Entao voce ressuscitou algumas das minhas coisas dos jornai s antigos! antigos ! Vou ter que disfargar meu estilo no caso de ser assim que as pessoas me seguem atraves dos anos! Eu de fato escrevi varios artigos para o “O Teo sofista Foram Foram todos publicados com o meu nome; mas, quanto as Notas a que se refere, nao tenho culpa disso... A Loja, a proposito, tem mais um de meus manuscritos, que vai ser um livro livro que vai acom panhar o outro sobre a Tecnica.
prestativa enqu anto voce esta em casa. Por favor favor,, agradega a ela sua amavel contribuigao para o Circulo, q ue eu vou submeter a apreciagao. Gostaria de ter me encontrado com ela junto com voce na semana passada. Que pena que nao tive tempo, mas tenho muito o que fazer quando estou na cidade e nao tenho sossego! Mas estou grandemente inspirado pela bondade e pelo espirito de verdadeiro servigo que vejo nos grupos de Londres. A harmonia e perfeita; eles eles enfrentam qualq uer coisa e fazem qualq uer coisa em espirito de verdadeiro verdadeiro sacrificio sacrificio e em nome do amor e da bondade..., e se essa mesma forga espiritual se manifestasse em toda parte, no exterior, nos grupos, produziria milagres. Sem exagero, isso precipitaria precipitaria o mesmo espirito em grande escala. Essa e uma mensagem que voce pode levar levar para alem-mar, alem-mar, e dizer a eles que atenuem suas personalidades e se amem como almas; porque essa e a unica forma. Vamos ter que atingir isso mais cedo ou mais tarde, ou vamos ficar onde estamos. E nesses livrinhos meus, a mesma nota e tocada em muitos tons: chegar ao Eu Interior e compreender seus trabalhos e, assim, compreender a vida dos outros atraves do conhecimento pessoal e, em seguida, cultivar a compaixao, pois as tristezas do Carma estao sobre todos nos. Com meus melhores votos. Fraternalmente, R. Andrea.
5. Carta a Jessie Kenney (22 de junho de 1936) Cara senhorita Kenney, Kenney, Tive a satisfagao de saber que voce vai falar aos membros esta semana. Tenho a certeza de que eles vao ficar muito
E possfvel que seja publicado este ano. Se acontecer de voce encontrar Ralph Lewis na Loja, deve mencionar isso a ele. Estou lhe enviando palestras para mais tres meses, pois achei que gostaria de leva-las com voce. Espero sair de ferias ferias no final do mes. Gosta ria muito de fazer isso, pois tive tive apenas uma parad a de algumas algum as horas em Londres desde o verao passado. E quanto a voce, espero que a viagem nao lhe seja desagradavel, mas lhe traga novas experiencias de valor e prazer. Com meus melhores votos. Fraternalmente, R. Andrea.
4. Carta a Jessie Kenney Cara senhorita Kenney, Obrigado pela sua carta com o pagamento. E stou enviando enviando a voce voce palestras para dois me ses ..., e algumas palestras extras extras.. Parece que voce esta convencida de ter visto meu segundo livro a venda no exterior, mas eu ainda nao soube de nada sobre isso. E bem possfvel que esteja circulando primeiro no exterior. Acredito que foi assim que aconteceu da ultima vez. Mas, vou ficar sabendo com o tempo. Se descobrir que o livro ja foi lido no exterior, ficaria feliz se voce descobrisse a reagao que as pessoas tiveram, e como essa reagao contrasta com a reagao ao meu livro anterior. Ficaria interessado em saber de que angulo ele interessa ou ajud a —se e que a juda —e —e se ha uma dem anda para p ara essa linha especifica de pensamento. Mas nao transforme isso numa obrigagao para voce. Provavelmente voce vai ouvir o assunto mencionado em conversas. Por favor, agradega a sua irma pela carta e pagamentos. Fico feliz de saber que ela esta bem e e capaz de lhe ser tao
dos membros do exterior e pode tratar dos assuntos tao bem quanto eles. Espero que consiga fazer os membros sentirem o interesse que existe pelo trabalho no exterior e tambem lhes dizer o quanto o exemplo deles neste pais e de fato apreciado nas Lojas do exterior. Faga com que sintam que nenhum membro esta sozinho neste trabalho, trabalho, nao importa o quao sozinho ele ou ela possam parecer estar, mas que ha ligagoes magneticas sutis entre todas as almas que aspiram; diga-lhes que partilhamos do conhecimento uns dos outros, e tambem das tristezas. E, as vezes, a grande dor da vida que sentimos, a ‘depressao’ da vida, consiste de fato em sustentar a cruz de outro colega estuda nte..., mas apenas o Mestre sabe sabe disso. Alguns vao precisar do pensamento acima na quartafeira; e por isso que estou mencionando isso aqui. Por favor, me escreva com antecedencia sobre as palestras de que voce precisa. Com meus votos mais amaveis. Fraternalmente, R. Andrea.
6. Carta Ca rta a Jessie Jessi e Kenney Kenn ey (26 de setembro setembro de de 1938) 1938) Cara senhorita Kenney, Obrigado por sua carta com o pagamento. Devolvo seu cartao. Sinto por nao ter aparentemente sido incluido no ultimo suprimento de mensagens que voce recebeu de mim, por isso as copias. Estou enviando agora o suprimento por dois meses do numero que voce mencionou. Gostaria que tivesse
prestativa enqu anto voce esta em casa. Por favor favor,, agradega a ela sua amavel contribuigao para o Circulo, q ue eu vou submeter a apreciagao. Gostaria de ter me encontrado com ela junto com voce na semana passada. Que pena que nao tive tempo, mas tenho muito o que fazer quando estou na cidade e nao tenho sossego! Mas estou grandemente inspirado pela bondade e pelo espirito de verdadeiro servigo que vejo nos grupos de Londres. A harmonia e perfeita; eles eles enfrentam qualq uer coisa e fazem qualq uer coisa em espirito de verdadeiro verdadeiro sacrificio sacrificio e em nome do amor e da bondade..., e se essa mesma forga espiritual se manifestasse em toda parte, no exterior, nos grupos, produziria milagres. Sem exagero, isso precipitaria precipitaria o mesmo espirito em grande escala. Essa e uma mensagem que voce pode levar levar para alem-mar, alem-mar, e dizer a eles que atenuem suas personalidades e se amem como almas; porque essa e a unica forma. Vamos ter que atingir isso mais cedo ou mais tarde, ou vamos ficar onde estamos. E nesses livrinhos meus, a mesma nota e tocada em muitos tons: chegar ao Eu Interior e compreender seus trabalhos e, assim, compreender a vida dos outros atraves do conhecimento pessoal e, em seguida, cultivar a compaixao, pois as tristezas do Carma estao sobre todos nos. Com meus melhores votos. Fraternalmente, R. Andrea.
5. Carta a Jessie Kenney (22 de junho de 1936) Cara senhorita Kenney, Kenney, Tive a satisfagao de saber que voce vai falar aos membros esta semana. Tenho a certeza de que eles vao ficar muito interessados e felizes, pois voce entrou em contato com muitos
Estava interessado em saber sobre o encontro que teve com os antigos membros. Lamento saber que as circunstancias foram diffceis com eles. Simpatizo com seus comentarios sobre as questoes externas. Os ditadores se permitiram dizer e fazer mais do que a sabedoria do mundo jamais deveria te-los permitido fazer, e tendo a pensar que o unico remedio e um ajuste de contas assustador, e que esta chegando a hora disso. Ambos mantem suas posigoes agora atraves de mentiras, de intrigas e infamias e cabe ao restante do mundo lhes dar uma resposta. Os encontros comegam na proxima semana em Langham Street e estou enviando avisos esta semana. Com meus cumprimentos e todos os melhores votos. Fraternalmente, R. Andrea.
7. Carta a Jessei Kenney (25 de maio de 1959) Cara senhorita Kenney, Obrigado Obriga do por sua carta com o anexo. Fico contente de saber que ja se recuperou de sua estada na Espanha. Seria interessante se pudesse escrever sobre os primeiros tempos do grupo de Londres, e espero que alguns dos membros mais antigos possam ajuda-la nisso. Lamento nao poder ajuda-la mais, pois aqueles anos passaram a ser para mim como que uma vida passada! Nao tenho detalhes que lhe possa fornecer. A totalidade daquele perfodo esta inclufda na correspon dencia pessoal com os membros, enquanto que os contatos foram feitos na maior parte pelos fratres Ling e James. E
dos membros do exterior e pode tratar dos assuntos tao bem quanto eles. Espero que consiga fazer os membros sentirem o interesse que existe pelo trabalho no exterior e tambem lhes dizer o quanto o exemplo deles neste pais e de fato apreciado nas Lojas do exterior. Faga com que sintam que nenhum membro esta sozinho neste trabalho, trabalho, nao importa o quao sozinho ele ou ela possam parecer estar, mas que ha ligagoes magneticas sutis entre todas as almas que aspiram; diga-lhes que partilhamos do conhecimento uns dos outros, e tambem das tristezas. E, as vezes, a grande dor da vida que sentimos, a ‘depressao’ da vida, consiste de fato em sustentar a cruz de outro colega estuda nte..., mas apenas o Mestre sabe sabe disso. Alguns vao precisar do pensamento acima na quartafeira; e por isso que estou mencionando isso aqui. Por favor, me escreva com antecedencia sobre as palestras de que voce precisa. Com meus votos mais amaveis. Fraternalmente, R. Andrea.
6. Carta Ca rta a Jessie Jessi e Kenney Kenn ey (26 de setembro setembro de de 1938) 1938) Cara senhorita Kenney, Obrigado por sua carta com o pagamento. Devolvo seu cartao. Sinto por nao ter aparentemente sido incluido no ultimo suprimento de mensagens que voce recebeu de mim, por isso as copias. Estou enviando agora o suprimento por dois meses do numero que voce mencionou. Gostaria que tivesse a bondade de devolver os outros quando puder.
racionamento de papel da guerra. Por mais interessante que seja levar adiante adiante a sua sugestao, duvido que consegufssemos pormenores suficientes para prender a atengao dos leitores. Nun ca escrevi diarios diarios detalhados, de modo que nao tenho nada para co nsultar sobre sobre aqueles anos. Meu tempo e energia estavam tao ocupados com a crescente correspondencia e outros trabalhos ligados aos estudos para os membros, que todo o valor de de qua lquer coisa que fiz so pode ser encontrado nas vidas daqueles com os quais lidei, e talvez isso tenha sido sorte! Nao tenho qualquer objegao quanto a voce usar quaisquer citagoes que consiga fazer das correspondencias ainda nas maos de membros daquele perfodo. E claro, guardei um bloco de correspondencias datadas dos meus primeiros contatos com o Dr. Lewis e cartas subsequentes sobre os aspectos do trabalho do meu escritorio, como tambem do Imperator atual, mas trata-se de uma correspondencia totalmente particular e, de qualque r forma, nao poderia mesmo ser usada. Voce esta certa com relagao ao frater Ling ser o primeiro Mestre do grupo de Londres. Lembro de te-lo persuadido a aceitar aquela posigao, e ele relutou em aceita-la. Mas eu conhecia seu grande valor e total altrufsmo, e seu servigo subsequente justificou a total confianga que eu tinha nele. E o mesmo pode ser dito do frater James, que era um auxiliar capaz e leal a mim e aos outros de todas as formas. Seria tao bom se ele pudesse estar aqui hoje com sua calma confianga e experiencia. Mas eles estao em melhor situagao. Com todo o respeito e meus melhores votos. Fraternalmente,
Estava interessado em saber sobre o encontro que teve com os antigos membros. Lamento saber que as circunstancias foram diffceis com eles. Simpatizo com seus comentarios sobre as questoes externas. Os ditadores se permitiram dizer e fazer mais do que a sabedoria do mundo jamais deveria te-los permitido fazer, e tendo a pensar que o unico remedio e um ajuste de contas assustador, e que esta chegando a hora disso. Ambos mantem suas posigoes agora atraves de mentiras, de intrigas e infamias e cabe ao restante do mundo lhes dar uma resposta. Os encontros comegam na proxima semana em Langham Street e estou enviando avisos esta semana. Com meus cumprimentos e todos os melhores votos. Fraternalmente, R. Andrea.
7. Carta a Jessei Kenney (25 de maio de 1959) Cara senhorita Kenney, Obrigado Obriga do por sua carta com o anexo. Fico contente de saber que ja se recuperou de sua estada na Espanha. Seria interessante se pudesse escrever sobre os primeiros tempos do grupo de Londres, e espero que alguns dos membros mais antigos possam ajuda-la nisso. Lamento nao poder ajuda-la mais, pois aqueles anos passaram a ser para mim como que uma vida passada! Nao tenho detalhes que lhe possa fornecer. A totalidade daquele perfodo esta inclufda na correspon dencia pessoal com os membros, enquanto que os contatos foram feitos na maior parte pelos fratres Ling e James. E toda a correspondencia daqueles anos acabou indo para o
Cara senhora Kirkpatrick, Obrigada por sua carta. Percebi que a senhora ja voltou para casa. Estou contente de saber do sucesso que teve na divulgagao da Ordem. E encorajador. Fiquei interessado em sua experiencia. No periodo da lua-cheia e bem provavel que voce tenha experiencias psfquicas claras. E acho bem possfvel que voce possa sentir psiquicam ente a com pletude de um ass unto antes de ele ter ter se materializado concretamente concretamente no piano objetivo. objetivo. Sabend o que todas as coisas se originam no Cos mico, o tipo de experiencia experiencia que teve e bem bem viavel em sugestao e verdade. Se essa im pressao particular que teve sobre a guerra atual vai demonstrar ser verdadeira ou nao, isso e outra questao. Mas vale a pena anotar tudo com cuidado para futura referenda. Com os melhores votos. Fraternalmente, R. Andrea.
9. Carta a Ellen E llen Kirkpatrick Kirkp atrick (5 de junho de 1950) 1950) Cara senhora Kirkpatrick, • Lamento saber dos problemas e dificuldades que teve e foi chamada a enfrentar. E a segunda grande crise em sua vida. Nao consola muito dizer que crescemos atraves das crises na vida, no entanto esta esta e a maior das verdades da Send a. D e fato, ja se disse que, no caso do verdadeiro discfpulo, se a vida segue tranquila e sem incidentes, alguma coisa esta errada.
racionamento de papel da guerra. Por mais interessante que seja levar adiante adiante a sua sugestao, duvido que consegufssemos pormenores suficientes para prender a atengao dos leitores. Nun ca escrevi diarios diarios detalhados, de modo que nao tenho nada para co nsultar sobre sobre aqueles anos. Meu tempo e energia estavam tao ocupados com a crescente correspondencia e outros trabalhos ligados aos estudos para os membros, que todo o valor de de qua lquer coisa que fiz so pode ser encontrado nas vidas daqueles com os quais lidei, e talvez isso tenha sido sorte! Nao tenho qualquer objegao quanto a voce usar quaisquer citagoes que consiga fazer das correspondencias ainda nas maos de membros daquele perfodo. E claro, guardei um bloco de correspondencias datadas dos meus primeiros contatos com o Dr. Lewis e cartas subsequentes sobre os aspectos do trabalho do meu escritorio, como tambem do Imperator atual, mas trata-se de uma correspondencia totalmente particular e, de qualque r forma, nao poderia mesmo ser usada. Voce esta certa com relagao ao frater Ling ser o primeiro Mestre do grupo de Londres. Lembro de te-lo persuadido a aceitar aquela posigao, e ele relutou em aceita-la. Mas eu conhecia seu grande valor e total altrufsmo, e seu servigo subsequente justificou a total confianga que eu tinha nele. E o mesmo pode ser dito do frater James, que era um auxiliar capaz e leal a mim e aos outros de todas as formas. Seria tao bom se ele pudesse estar aqui hoje com sua calma confianga e experiencia. Mas eles estao em melhor situagao. Com todo o respeito e meus melhores votos. Fraternalmente, R. Andrea.
discfpulo deveria suscitar uma serie de crises, dentro dele e nas circunstancias, que indicam nao fxacasso ou regressao, mas exatamente o oposto —que o Carma esta chegando ao nascimento mais rapido de acordo com a demanda por crescimento e oportunidade assim proporcionada para contfnuo reajustamento e experiencia mais profunda. Este e exatamente o ensinamento de um Mestre sobre sobre este assunto e deve ser aceito, nao importa qual seja a provagao. Sinto qu e voce pode e vai vai fazer isso, pois tem o conhecimento e a intuigao para faze-lo. Tambem tenho a certeza de que se voce buscar orientagao no silencio, o melhor caminho lhe sera mostrado. Acho que voce vai considerar esta crise como uma crise das grandes, com grandes consequencia futuras. Aceitando isso neste espirito, vai de fato fazer uma pedido de ajuda ao Mestre, e isso pode vir das formas mais inesperadas e atraves de canais invisfveis. A vida de um discfpulo nunca e tranquila, sem intercorrencias. As condigoes na Senda constantemente nos convidam a testar a vontade e tudo o que sabemos e, aplicando tudo isso as circunstancias presentes, voce vai atrair para si boas influencias infalfveis. infalfveis. Seria bom escrever a San Jose e dizer que eu a aconselhei a buscar a ajuda deles atraves atraves do Conselho de Solace, porque a vibragao vibragao desse grupo pode constituir uma assistencia poderosa poderosa para voce. Uma correspondencia via aerea pode chegar a Loja em cerca de 4 dias. Com todo o respeito e os melhores votos para o futuro. Fraternalmente,
Cara senhora Kirkpatrick, Obrigada por sua carta. Percebi que a senhora ja voltou para casa. Estou contente de saber do sucesso que teve na divulgagao da Ordem. E encorajador. Fiquei interessado em sua experiencia. No periodo da lua-cheia e bem provavel que voce tenha experiencias psfquicas claras. E acho bem possfvel que voce possa sentir psiquicam ente a com pletude de um ass unto antes de ele ter ter se materializado concretamente concretamente no piano objetivo. objetivo. Sabend o que todas as coisas se originam no Cos mico, o tipo de experiencia experiencia que teve e bem bem viavel em sugestao e verdade. Se essa im pressao particular que teve sobre a guerra atual vai demonstrar ser verdadeira ou nao, isso e outra questao. Mas vale a pena anotar tudo com cuidado para futura referenda. Com os melhores votos. Fraternalmente, R. Andrea.
9. Carta a Ellen E llen Kirkpatrick Kirkp atrick (5 de junho de 1950) 1950) Cara senhora Kirkpatrick, • Lamento saber dos problemas e dificuldades que teve e foi chamada a enfrentar. E a segunda grande crise em sua vida. Nao consola muito dizer que crescemos atraves das crises na vida, no entanto esta esta e a maior das verdades da Send a. D e fato, ja se disse que, no caso do verdadeiro discfpulo, se a vida segue tranquila e sem incidentes, alguma coisa esta errada. E claro que isso significa que a tensao crescente na vida do
10 10.. Carta a Ellen Kirkpatrick Kirkpa trick (10 de margo de 19 1955 55)) Ellen anotou na carta: "Quando a velhice velhice cair sobre sobre ele e ele sofrer sofrer de artrite. ”
Cara senhora Kirkpatrick, Agradego a amavel carta que me escreveu. E verdade que tenho tido que reduzir as atividades desde o Natal; e acho, como disse, que o nosso clima cruel do ultimo ano e o principal responsavel por isso. E esse tipo especifico de queixa nos incapacita de muitas formas e nao e, portanto, facilmente aceita. No entanto, mais cedo ou mais tarde o tempo da conta da maioria das coisas, quando nao da forma que desejamos, de alguma outra forma! Quando voce se refere ao fato de a vibragao do mundo de nossos dias ser contraria a nos, isso e totalmente verdadeiro. E um fator a que muitas vezes me referi nos meus primeiros escritos, e fui talvez considerado pessimista pelos mais despreocupados ao fazer isso. isso. Mas qua lquer pessoa verdadeiramente ‘sensfvel’ teria percebido isso durante esses ultimos 20 anos. Tem sido um desafio para nossos melhores esforgos todo o tempo; e aqueles que nao estiveram conscientes disso todo esse tempo podem agora, atraves de mais estudo e desenvolvi mento, perceber perceber que o ponto presente da evolugao do m undo esta no extremo oposto a eles: o que sig nifica, se eles estiverem internamente bastante conscientes, que vao perceber que a vontade e o unico fator que vai leva-los a avangar na Senda. Por todos os pontos de vista, a vida atual e um desafio direto para o aspirante, qualquer que seja sua filosofia ou religiao e, dependendo da sensibilidade, tambem sera o sofrimento decorrente dela. Nao estou me referindo apenas ao sofrimento ffsico, que males de todo tipo podem trazer. Refiro-me princi-
discfpulo deveria suscitar uma serie de crises, dentro dele e nas circunstancias, que indicam nao fxacasso ou regressao, mas exatamente o oposto —que o Carma esta chegando ao nascimento mais rapido de acordo com a demanda por crescimento e oportunidade assim proporcionada para contfnuo reajustamento e experiencia mais profunda. Este e exatamente o ensinamento de um Mestre sobre sobre este assunto e deve ser aceito, nao importa qual seja a provagao. Sinto qu e voce pode e vai vai fazer isso, pois tem o conhecimento e a intuigao para faze-lo. Tambem tenho a certeza de que se voce buscar orientagao no silencio, o melhor caminho lhe sera mostrado. Acho que voce vai considerar esta crise como uma crise das grandes, com grandes consequencia futuras. Aceitando isso neste espirito, vai de fato fazer uma pedido de ajuda ao Mestre, e isso pode vir das formas mais inesperadas e atraves de canais invisfveis. A vida de um discfpulo nunca e tranquila, sem intercorrencias. As condigoes na Senda constantemente nos convidam a testar a vontade e tudo o que sabemos e, aplicando tudo isso as circunstancias presentes, voce vai atrair para si boas influencias infalfveis. infalfveis. Seria bom escrever a San Jose e dizer que eu a aconselhei a buscar a ajuda deles atraves atraves do Conselho de Solace, porque a vibragao vibragao desse grupo pode constituir uma assistencia poderosa poderosa para voce. Uma correspondencia via aerea pode chegar a Loja em cerca de 4 dias. Com todo o respeito e os melhores votos para o futuro. Fraternalmente, R. Andrea.
e suportar silenciosamente ..., tambem vai custar-l custar-lhe he m uito compreender e justifica-lo. Voce reconhece isso quando se refere a qualidade da compaixao. E essa qualidade que subjaz a todo o meu trabalho e aos meus escritos do passado. De minha parte, ja quase me esqueci deles e mal reconhego muito do que de fato escrevi quando me deparo com os artigos. Foi um longo e incessante trabalho pelo proximo que, de alguma forma, tinha que ser feito e sinto que tive a sorte de faze-lo. Nao sei por que, mas havia no coragao de tudo o que fiz aquele tipo de compaixao que voce mencionou. E estava la, embora muitos nao percebessem, porque, de alguma forma, todos os problemas dos outros atingiam em cheio o meu coragao como se fossem meus problemas pessoais. Parecia que eu os tinha vivido anteriormente e sofrido com tudo aquilo. Conhecia o sofrimento sofrimento secreto secreto da hum anidade a primeira vista. vista. Co nhecia sua linguagem instintivamente. Reconhecia seus semitons em cada voz que chegava a mim, e me preocupava apenas com isso. Mas, atualmente, o sofrimento e mais profundo e mais amplo. A maioria o enfrenta do seu proprio jeito, com mais entusiasmo e com uma temporalidade esvaziada. Mas, para aqueles que estao na Senda, isso nao e boa coisa se eles nao sentirem esse sofrimento e desenvolverem neles mesmos uma compreensao compassiva daqueles que se aproximam deles na Senda. Se eles fracassam nisso, nao ha condenagao nem punigao. Mas se a voz de profunda compaixao de um Mestre chegar a eles algum dia no silencio do outro lado e proferir apenas as seguintes palavras: “Sera qu e isso isso nao significou nada para voce? ”, isso ja sera o suficiente. Eles vao voltar com os tons daquela voz em seus coragoes e fazer exatamente o que
10 10.. Carta a Ellen Kirkpatrick Kirkpa trick (10 de margo de 19 1955 55)) Ellen anotou na carta: "Quando a velhice velhice cair sobre sobre ele e ele sofrer sofrer de artrite. ”
Cara senhora Kirkpatrick, Agradego a amavel carta que me escreveu. E verdade que tenho tido que reduzir as atividades desde o Natal; e acho, como disse, que o nosso clima cruel do ultimo ano e o principal responsavel por isso. E esse tipo especifico de queixa nos incapacita de muitas formas e nao e, portanto, facilmente aceita. No entanto, mais cedo ou mais tarde o tempo da conta da maioria das coisas, quando nao da forma que desejamos, de alguma outra forma! Quando voce se refere ao fato de a vibragao do mundo de nossos dias ser contraria a nos, isso e totalmente verdadeiro. E um fator a que muitas vezes me referi nos meus primeiros escritos, e fui talvez considerado pessimista pelos mais despreocupados ao fazer isso. isso. Mas qua lquer pessoa verdadeiramente ‘sensfvel’ teria percebido isso durante esses ultimos 20 anos. Tem sido um desafio para nossos melhores esforgos todo o tempo; e aqueles que nao estiveram conscientes disso todo esse tempo podem agora, atraves de mais estudo e desenvolvi mento, perceber perceber que o ponto presente da evolugao do m undo esta no extremo oposto a eles: o que sig nifica, se eles estiverem internamente bastante conscientes, que vao perceber que a vontade e o unico fator que vai leva-los a avangar na Senda. Por todos os pontos de vista, a vida atual e um desafio direto para o aspirante, qualquer que seja sua filosofia ou religiao e, dependendo da sensibilidade, tambem sera o sofrimento decorrente dela. Nao estou me referindo apenas ao sofrimento ffsico, que males de todo tipo podem trazer. Refiro-me principalmente ao sofrimento mental e espiritual que deve enfrentar
A
E uma grande satisfagao saber que o trabalho do seu Capitulo esta indo firmemente em frente. Ele cresceu ao redor de um ideal bonito e voce nunca vai saber o quanto de bom ele ja fez em alguns que precisavam, acima de tudo, de uma compreensao compassiva da carga do coragao. Pois muitos aspirantes nao vao se revelar simplesmente pelo fato de serem membros. E preciso existir um passaporte diferente desse. Eles so vao se revelar para aqueles que eles sabem instintivamente que trabalharam nos mesmos caminhos sombrios de ciclos anteriores, tiveram as mesmas decepgoes e perdas, sofreram as mesmas dores do amor e do desespero, carregaram cruzes secretas sem que ninguem soubesse, e sabem que nada vai ser mal compreendido, nada precisa ser perdoado, mas vao ter uma profunda convicgao de que o mesmo fogo tambem os testou e os tornou dignos de sua confianga. Estou contente de saber que seu trabalho de arte continua e espero que possa ser lucrativo para voce, pois aprecio plenamente tudo o que voce diz sobre as questoes internas. internas. E um problema diario que cresce e nao existe existe nenhum prospecto imediato de dias melhores e mais saudaveis. Pois, nao importa se isso acontece por culpa da ciencia ou do coragao do homem, ninguem pode honestamente elogiar a sanidade das nagoes. Com todo o meu respeito por voce e os melhores votos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea.
11. 11. Carta Ca rta a Ellen El len Kirkpa Ki rkpatri trick ck (27 de janeiro de 196 1962) 2) Sua carta sugere surpresa em relagao a um discipulo dever
e suportar silenciosamente ..., tambem vai custar-l custar-lhe he m uito compreender e justifica-lo. Voce reconhece isso quando se refere a qualidade da compaixao. E essa qualidade que subjaz a todo o meu trabalho e aos meus escritos do passado. De minha parte, ja quase me esqueci deles e mal reconhego muito do que de fato escrevi quando me deparo com os artigos. Foi um longo e incessante trabalho pelo proximo que, de alguma forma, tinha que ser feito e sinto que tive a sorte de faze-lo. Nao sei por que, mas havia no coragao de tudo o que fiz aquele tipo de compaixao que voce mencionou. E estava la, embora muitos nao percebessem, porque, de alguma forma, todos os problemas dos outros atingiam em cheio o meu coragao como se fossem meus problemas pessoais. Parecia que eu os tinha vivido anteriormente e sofrido com tudo aquilo. Conhecia o sofrimento sofrimento secreto secreto da hum anidade a primeira vista. vista. Co nhecia sua linguagem instintivamente. Reconhecia seus semitons em cada voz que chegava a mim, e me preocupava apenas com isso. Mas, atualmente, o sofrimento e mais profundo e mais amplo. A maioria o enfrenta do seu proprio jeito, com mais entusiasmo e com uma temporalidade esvaziada. Mas, para aqueles que estao na Senda, isso nao e boa coisa se eles nao sentirem esse sofrimento e desenvolverem neles mesmos uma compreensao compassiva daqueles que se aproximam deles na Senda. Se eles fracassam nisso, nao ha condenagao nem punigao. Mas se a voz de profunda compaixao de um Mestre chegar a eles algum dia no silencio do outro lado e proferir apenas as seguintes palavras: “Sera qu e isso isso nao significou nada para voce? ”, isso ja sera o suficiente. Eles vao voltar com os tons daquela voz em seus coragoes e fazer exatamente o que eu fiz, e melhor.
Acho que os discipulos sao propensos a muitos males a medida que avangam para certos estagios e sao tambem propensos a estresses e tensoes, especialmente se estiverem engajados em alguma disciplina sob a orientagao de um Mestre; porque, nesse caso, sao deliberadamente introduzidos em nfveis de tensao normalmente bem artificiais a eles, mas que resultam em ajustes centrais e de outros ajustes complexos e, quando liberados dessa tensao, provavelmente acontece alguma reagao. Esta e uma razao por que eu deveria me inclinar a reter um discipulo em vez de encoraja-lo indevidamente e forgalo na diregao daquilo para o que ele nada sabe. As reagoes no caminho verdadeiro podem ser graves e inexplicaveis e e preciso ser capaz de aceita-las. Escrevo de forma objetiva e nao pessoal: eu mesmo nao sou uma pessoa que aceita tudo humildemente. Sou um interrogador implacavel das coisas e acontecimentos, vistos e nao vistos, o que faz de mim um aceitante sofrivel! Isso se aplica e claro mais aos discipulos da tradigao oriental, que se sujeitam a disciplina severa, do que aos da Tradigao R. C. como a conhecemos. Eles nao vao enfrentar os mesmos tipos de testes, como voce pode facilmente ver comparando com alguns dos livros que tratam do assunto. Quanto a sua sugestao sobre os discipulos serem abertos ao ataque, pode haver algo de verdade nisso. Lemos sobre isso, mas nao temos prova disso. E surpreendente o que as pessoas aceitam por mera sugestao ou conjetura. O maior choque que podem levar e o de ver a verdade, pois sua crenga apenas os deixa em uma um a atmosfera invisfvel invisfvel de glamour e neblina mental. mental. Seria melhor nao acreditar em nada sem prova e permitir permitir a uma mente aberta a oportunidade de receber. Acredito ter enfatizado
A
E uma grande satisfagao saber que o trabalho do seu Capitulo esta indo firmemente em frente. Ele cresceu ao redor de um ideal bonito e voce nunca vai saber o quanto de bom ele ja fez em alguns que precisavam, acima de tudo, de uma compreensao compassiva da carga do coragao. Pois muitos aspirantes nao vao se revelar simplesmente pelo fato de serem membros. E preciso existir um passaporte diferente desse. Eles so vao se revelar para aqueles que eles sabem instintivamente que trabalharam nos mesmos caminhos sombrios de ciclos anteriores, tiveram as mesmas decepgoes e perdas, sofreram as mesmas dores do amor e do desespero, carregaram cruzes secretas sem que ninguem soubesse, e sabem que nada vai ser mal compreendido, nada precisa ser perdoado, mas vao ter uma profunda convicgao de que o mesmo fogo tambem os testou e os tornou dignos de sua confianga. Estou contente de saber que seu trabalho de arte continua e espero que possa ser lucrativo para voce, pois aprecio plenamente tudo o que voce diz sobre as questoes internas. internas. E um problema diario que cresce e nao existe existe nenhum prospecto imediato de dias melhores e mais saudaveis. Pois, nao importa se isso acontece por culpa da ciencia ou do coragao do homem, ninguem pode honestamente elogiar a sanidade das nagoes. Com todo o meu respeito por voce e os melhores votos de Paz Profunda. Sincera e fraternalmente, R. Andrea.
11. 11. Carta Ca rta a Ellen El len Kirkpa Ki rkpatri trick ck (27 de janeiro de 196 1962) 2) Sua carta sugere surpresa em relagao a um discipulo dever ser submetido a males de todo tipo. Nao partilho dessa visao. visao.
12 12.. Extrato de carta a Ellen Kirkpa trick Ellen fez a segiiinte anotaqao na carta: “Alguem Alguem ja escreveu escreveu que os grupos misticospartilham mem oriasgrupais de encamaqoesp assadas”.
A questao de memorias de grupo do passado so pode ser um assunto de especulagao para nos. Nao e uma ideia facilmente aceitavel que nosso Eu seja retido no Cosmico e apenas uma parte de nos seja reencarnada. Pessoalmente, evito especular sobre isso, simplesmente porque e algo impossfvel de ser provado. Acho que o Eu, o Ego interno, traz seu passado historiado com ele e para aquelas circunstancias que fornecerao o que for necessario necessario para um maior desenvolvimento atual, em vez de trazer uma fragao de si mesmo para ca e uma fragao ficar para tras, em um grupo. Quando mencionei a voce que discfpulos notaveis sao conhecidos e estao em contato com grupos especiais sob a supervisao de um Mestre, nao tinha nada disso em mente, mas apenas qu e determinados discfpulos contatam intuitivamente intuitivamente este ou aquele grupo e recebem ajuda ou conhecimento para o que foram preparados, mas certamente sem terem acesso a todo o conteudo do grupo. Que discfpulo conseguiria aguentar isso..., a alta voltagem dos discfpulos mais antigos, um ou mais deles incumbidos de prestar assistencia a ele! (Neste ponto, Ellen fez a seguinte anotagao na carta: “Fiqueipensando .” ) se os Rosacruzes do passado estariam reencarnados agora .”) Quanto aos grandes Rosacruzes do passado, nao acho que eles estejam conosco atualmente. “Personalidades Importantes ”, sim, muitas delas, mas nao no sentido tradiciotradicional rosacruz. Nao procuro por quaisquer misticos destacados no presente porque acho que nao existe nenhum do tipo em
Acho que os discipulos sao propensos a muitos males a medida que avangam para certos estagios e sao tambem propensos a estresses e tensoes, especialmente se estiverem engajados em alguma disciplina sob a orientagao de um Mestre; porque, nesse caso, sao deliberadamente introduzidos em nfveis de tensao normalmente bem artificiais a eles, mas que resultam em ajustes centrais e de outros ajustes complexos e, quando liberados dessa tensao, provavelmente acontece alguma reagao. Esta e uma razao por que eu deveria me inclinar a reter um discipulo em vez de encoraja-lo indevidamente e forgalo na diregao daquilo para o que ele nada sabe. As reagoes no caminho verdadeiro podem ser graves e inexplicaveis e e preciso ser capaz de aceita-las. Escrevo de forma objetiva e nao pessoal: eu mesmo nao sou uma pessoa que aceita tudo humildemente. Sou um interrogador implacavel das coisas e acontecimentos, vistos e nao vistos, o que faz de mim um aceitante sofrivel! Isso se aplica e claro mais aos discipulos da tradigao oriental, que se sujeitam a disciplina severa, do que aos da Tradigao R. C. como a conhecemos. Eles nao vao enfrentar os mesmos tipos de testes, como voce pode facilmente ver comparando com alguns dos livros que tratam do assunto. Quanto a sua sugestao sobre os discipulos serem abertos ao ataque, pode haver algo de verdade nisso. Lemos sobre isso, mas nao temos prova disso. E surpreendente o que as pessoas aceitam por mera sugestao ou conjetura. O maior choque que podem levar e o de ver a verdade, pois sua crenga apenas os deixa em uma um a atmosfera invisfvel invisfvel de glamour e neblina mental. mental. Seria melhor nao acreditar em nada sem prova e permitir permitir a uma mente aberta a oportunidade de receber. Acredito ter enfatizado isso em uma das primeiras monografias.
conhece-lo ou contata-lo. Acho que eles estao fora da en carnagao e aguardando que a fase caotica atual de evolugao passe, ou, se ainda encarnados, mantem suas qualidades mfsticas retidas dentro do Eu e suas atividades atuais centradas nos aspectos cientfficos da epoca. Entre eles poderfamos encontrar, se pelo menos soubessemos, uma personalidade aqui e ali nesta ou naquela situagao com poderes excepcionais de visao, mas sem qualquer inclinagao ou mesmo crenga mistica. Mas seu trabalho vai revelar mais do lado super-homem deles. Portanto, se esta procurando hoje o tipo de genio mfstico a que se refere, acho que voce vai se decepcionar. Nao ha qualquer sinal deles em qualquer lugar. Alem do mais, a evolugao atual nao os merece nem os apreciaria. Alem disso, se e que existem quaisq uer ‘grandes mis ticos’ por af, af, eu imagino que eles vao - tendo mais senso comum do que compaixao - se manter bem fora da Senda ate que o turbilhao atual de nagoes corruptas tenha se encaminhado para seu proprio lugar e o Destino, dentro de um seculo ou dois, reserve para as pessoas do planeta uma civilizagao digna de seu nome. A historia da iniciagao e um grande assunto, mas vou ler de boa vontade seus comentarios sobre ela.
13. 13. Extrato de carta a Ellen Kirkpatrick Kirk patrick Ellen fez a seguinte seguinte anotaqdo anotaqdo na c arta: “tinham “tinham me pedido para escrever alguma coisa para o Boletim quando eu era Mestre do
Capitulo Francis Bacon".
Acho que o pequeno manu al intitulado 0 Caminho Simples poderia ser util para sugerir um assu nto sobre o qual de Lao Tse poderia voce possa escrever. Vou destacar apenas um dos cabegalhos
12 12.. Extrato de carta a Ellen Kirkpa trick Ellen fez a segiiinte anotaqao na carta: “Alguem Alguem ja escreveu escreveu que os grupos misticospartilham mem oriasgrupais de encamaqoesp assadas”.
A questao de memorias de grupo do passado so pode ser um assunto de especulagao para nos. Nao e uma ideia facilmente aceitavel que nosso Eu seja retido no Cosmico e apenas uma parte de nos seja reencarnada. Pessoalmente, evito especular sobre isso, simplesmente porque e algo impossfvel de ser provado. Acho que o Eu, o Ego interno, traz seu passado historiado com ele e para aquelas circunstancias que fornecerao o que for necessario necessario para um maior desenvolvimento atual, em vez de trazer uma fragao de si mesmo para ca e uma fragao ficar para tras, em um grupo. Quando mencionei a voce que discfpulos notaveis sao conhecidos e estao em contato com grupos especiais sob a supervisao de um Mestre, nao tinha nada disso em mente, mas apenas qu e determinados discfpulos contatam intuitivamente intuitivamente este ou aquele grupo e recebem ajuda ou conhecimento para o que foram preparados, mas certamente sem terem acesso a todo o conteudo do grupo. Que discfpulo conseguiria aguentar isso..., a alta voltagem dos discfpulos mais antigos, um ou mais deles incumbidos de prestar assistencia a ele! (Neste ponto, Ellen fez a seguinte anotagao na carta: “Fiqueipensando .” ) se os Rosacruzes do passado estariam reencarnados agora .”) Quanto aos grandes Rosacruzes do passado, nao acho que eles estejam conosco atualmente. “Personalidades Importantes ”, sim, muitas delas, mas nao no sentido tradiciotradicional rosacruz. Nao procuro por quaisquer misticos destacados no presente porque acho que nao existe nenhum do tipo em que voce esta pensando. Se existirem, duvido que devamos
“Ao nascer, o homem e delicado e fragil; mas e rigido e duro ao morrer. O mesmo acontece com tudo. N a fase de crescimento, crescimento, as arvores e as plan tas sao flexfvei flexfveiss e moles; mas na morte elas sao secas e inflexfveis. Assim, a dureza e a forga tem afinidade com a morte; mas a delicadeza e a fragilidade sao companheiras da vida. Portanto, aquele que conta apenas com a forga, nada vai conquistar; uma arvore forte atrai o machado. Assim sendo, o lug ar da grande forga esta abaixo; mas a delicadeza suave reside acima.”
Voce vai notar imediatamente sua sugestividade, ao con trario da ideia da vontade dinamica que alguns estudantes ambiciosos possuem; a ideia de que uma vontade motriz se imporia sobre os outros e sobre as circunstancias se autodestroi, pois tal imposigao e contraria a Lei da evolugao espiritual e se vinga da personalidade que a usa. O prego que ela paga por essa dominagao e a oposigao de estudantes mais iluminados que colocam seus valores em um nivel mais elevado, e a perda de sua simpatia e cooperagao. No desenvolvimento mfstico real, esses tragos de personalidade nao tem qualquer lugar simplesmente porque fecham as portas que dao para a verdadeira Senda. Este livreto de sabedoria da Senda pode muito bem ser recomendado aos membros do Capitulo. Eles nunca vao esgotar os valores que ele contem. O problema deles vai ser primeiro perceber os valores.
14. 14. Extrato Extrat o de de varias cartas a Ellen Kirkpatrick Kirkpa trick Aguarda ndo pelo Mestre, de 1982, da Loja Francis Para a publicaqao Aguarda Bacon, Ellen Turnbull (antes Kirkpatrick) contribuiu com essesextratos
conhece-lo ou contata-lo. Acho que eles estao fora da en carnagao e aguardando que a fase caotica atual de evolugao passe, ou, se ainda encarnados, mantem suas qualidades mfsticas retidas dentro do Eu e suas atividades atuais centradas nos aspectos cientfficos da epoca. Entre eles poderfamos encontrar, se pelo menos soubessemos, uma personalidade aqui e ali nesta ou naquela situagao com poderes excepcionais de visao, mas sem qualquer inclinagao ou mesmo crenga mistica. Mas seu trabalho vai revelar mais do lado super-homem deles. Portanto, se esta procurando hoje o tipo de genio mfstico a que se refere, acho que voce vai se decepcionar. Nao ha qualquer sinal deles em qualquer lugar. Alem do mais, a evolugao atual nao os merece nem os apreciaria. Alem disso, se e que existem quaisq uer ‘grandes mis ticos’ por af, af, eu imagino que eles vao - tendo mais senso comum do que compaixao - se manter bem fora da Senda ate que o turbilhao atual de nagoes corruptas tenha se encaminhado para seu proprio lugar e o Destino, dentro de um seculo ou dois, reserve para as pessoas do planeta uma civilizagao digna de seu nome. A historia da iniciagao e um grande assunto, mas vou ler de boa vontade seus comentarios sobre ela.
13. 13. Extrato de carta a Ellen Kirkpatrick Kirk patrick Ellen fez a seguinte seguinte anotaqdo anotaqdo na c arta: “tinham “tinham me pedido para escrever alguma coisa para o Boletim quando eu era Mestre do
Capitulo Francis Bacon".
Acho que o pequeno manu al intitulado 0 Caminho Simples poderia ser util para sugerir um assu nto sobre o qual de Lao Tse poderia voce possa escrever. Vou destacar apenas um dos cabegalhos sob o tftulo O Perigo da Forga.
Sobre a transigao natural: “D e fato, sentimos falta daqueles qu e estiveram conosco por tanto tempo e tenho a certeza de qu e voce teve teve uma iniciagao a solidao desde que seu marido e sua mae passaram pela transigao,..., nao a deixaram, apenas completaram uma fase de sua evolugao predestinada aqui. Nunca estamos realmente sozinhos, mas muitas influencias invisfveis nos fortalecem e nos guiam, quando conseguim os ser receptivos a elas. Voce deve encontrar algum conforto no pensamento de que aqueles que se vao numa idade madura nao deixam aqueles que conheceram, embora parega que os estejamos perdendo, mas eles nos conhecem, nos contatam e nos ajudam espiritualmente, como nunca foi possfvel fazer aqui.
Sobre a tragedia pessoal: “Lamento muito saber sobre as atuais circunstancias que lhe trazem tanta afligao. afligao. Mas quao pouco pode-se dizer sobre isso, ou sobre a vida em geral. Tirando a investida cruel do inverno, inverno, que acrescentou sofrimento sofrimento a todos, a propria vida e arremessada atraves das pancadas mais crueis do destino, que nao podem nem ser sondadas nem compreendidas. Desde bem cedo tenho observado o sofrimento humano; ja bem cedo em minha propria casa, e me afetou como uma laceragao na propria carne. Nada, nao importa o que eu tivesse lido ou escrito para dar apoio aos outros, me reconciliava com aquilo. Muitos parecem encontrar uma doce compensagao se referindo, sem hesitagao, a “E a lei!", mas crenga alguma consegue reconciliar os outros com a interminavel varredura do frio destino nas vidas humana s, sem compaixa o ou bondade visfveis, visfveis, ou ou mesmo compreensao para aqueles que sao atingidos por ele. ele. Fico sabendo pela experiencia de outras pessoas, que tem que oficiar nesses sofrimentos que caem sobre os bons e os nobres, e fico calado. Teorias e crengas crengas sao insultos. Mesm o os ensinamentos do livro oculto desvanecem na r ealidade, e eu fico me perguntando como qualquer coisa que eu escrevi no passado pode ter ajudado aqueles que aparentemente eles ajudaram diante de uma evolugao
“Ao nascer, o homem e delicado e fragil; mas e rigido e duro ao morrer. O mesmo acontece com tudo. N a fase de crescimento, crescimento, as arvores e as plan tas sao flexfvei flexfveiss e moles; mas na morte elas sao secas e inflexfveis. Assim, a dureza e a forga tem afinidade com a morte; mas a delicadeza e a fragilidade sao companheiras da vida. Portanto, aquele que conta apenas com a forga, nada vai conquistar; uma arvore forte atrai o machado. Assim sendo, o lug ar da grande forga esta abaixo; mas a delicadeza suave reside acima.”
Voce vai notar imediatamente sua sugestividade, ao con trario da ideia da vontade dinamica que alguns estudantes ambiciosos possuem; a ideia de que uma vontade motriz se imporia sobre os outros e sobre as circunstancias se autodestroi, pois tal imposigao e contraria a Lei da evolugao espiritual e se vinga da personalidade que a usa. O prego que ela paga por essa dominagao e a oposigao de estudantes mais iluminados que colocam seus valores em um nivel mais elevado, e a perda de sua simpatia e cooperagao. No desenvolvimento mfstico real, esses tragos de personalidade nao tem qualquer lugar simplesmente porque fecham as portas que dao para a verdadeira Senda. Este livreto de sabedoria da Senda pode muito bem ser recomendado aos membros do Capitulo. Eles nunca vao esgotar os valores que ele contem. O problema deles vai ser primeiro perceber os valores.
14. 14. Extrato Extrat o de de varias cartas a Ellen Kirkpatrick Kirkpa trick Aguarda ndo pelo Mestre, de 1982, da Loja Francis Para a publicaqao Aguarda Bacon, Ellen Turnbull (antes Kirkpatrick) contribuiu com essesextratos de caitas pessoais escri escritos tos a ela por R aymun d Andrea.
Entao, o que posso dizer a voce? So posso dizer simplesmente que compreendo sua cruz: e se Cristo nao a tivesse suportado de uma forma diferente e mais cruel, nao poderia dizer nada. Esta e a unica ancora interna que tenho na vida; e talvez isso se deva a minha querida mae que lia para mim todas as noites, mesmo antes de eu poder compreender, mas que, pelo tom de sua voz, eu sentia que se tratava de algo profundamente maravilhoso. Na epoca nao me passou pela cabega que eu teria que passar por aquilo. Mas ela tinha vivido aquilo e talvez tivesse previsto. Vou pensar muito em voce e em sua familia e enviar-lhe amor e os melhores votos e pensamentos...”
Sobre a transigao natural: “D e fato, sentimos falta daqueles qu e estiveram conosco por tanto tempo e tenho a certeza de qu e voce teve teve uma iniciagao a solidao desde que seu marido e sua mae passaram pela transigao,..., nao a deixaram, apenas completaram uma fase de sua evolugao predestinada aqui. Nunca estamos realmente sozinhos, mas muitas influencias invisfveis nos fortalecem e nos guiam, quando conseguim os ser receptivos a elas. Voce deve encontrar algum conforto no pensamento de que aqueles que se vao numa idade madura nao deixam aqueles que conheceram, embora parega que os estejamos perdendo, mas eles nos conhecem, nos contatam e nos ajudam espiritualmente, como nunca foi possfvel fazer aqui.
Sobre a tragedia pessoal: “Lamento muito saber sobre as atuais circunstancias que lhe trazem tanta afligao. afligao. Mas quao pouco pode-se dizer sobre isso, ou sobre a vida em geral. Tirando a investida cruel do inverno, inverno, que acrescentou sofrimento sofrimento a todos, a propria vida e arremessada atraves das pancadas mais crueis do destino, que nao podem nem ser sondadas nem compreendidas. Desde bem cedo tenho observado o sofrimento humano; ja bem cedo em minha propria casa, e me afetou como uma laceragao na propria carne. Nada, nao importa o que eu tivesse lido ou escrito para dar apoio aos outros, me reconciliava com aquilo. Muitos parecem encontrar uma doce compensagao se referindo, sem hesitagao, a “E a lei!", mas crenga alguma consegue reconciliar os outros com a interminavel varredura do frio destino nas vidas humana s, sem compaixa o ou bondade visfveis, visfveis, ou ou mesmo compreensao para aqueles que sao atingidos por ele. ele. Fico sabendo pela experiencia de outras pessoas, que tem que oficiar nesses sofrimentos que caem sobre os bons e os nobres, e fico calado. Teorias e crengas crengas sao insultos. Mesm o os ensinamentos do livro oculto desvanecem na r ealidade, e eu fico me perguntando como qualquer coisa que eu escrevi no passado pode ter ajudado aqueles que aparentemente eles ajudaram diante de uma evolugao inexplicavel.
Revista The Rosicrucian Digest (1946-1957)
Entao, o que posso dizer a voce? So posso dizer simplesmente que compreendo sua cruz: e se Cristo nao a tivesse suportado de uma forma diferente e mais cruel, nao poderia dizer nada. Esta e a unica ancora interna que tenho na vida; e talvez isso se deva a minha querida mae que lia para mim todas as noites, mesmo antes de eu poder compreender, mas que, pelo tom de sua voz, eu sentia que se tratava de algo profundamente maravilhoso. Na epoca nao me passou pela cabega que eu teria que passar por aquilo. Mas ela tinha vivido aquilo e talvez tivesse previsto. Vou pensar muito em voce e em sua familia e enviar-lhe amor e os melhores votos e pensamentos...”
Revista The Rosicrucian Digest (1946-1957)
Introdu^ao
iigarecisof rtffwmiiting rtffwmi iting PI PI
ROSICRUCIAN DIGEST COVBtS THE WORLD
THS O F F I C I A L IN IN T E R N A T I O N A L R O S I C R U C I A N M A « A 21NI OF THt WORLD-WIOt ROSICRUC IAN ORDfR Vol XXIV
No. 2
MARCH, 194*
Abstraction (Frontispiaea) (Frontispiaea)............ . ............ Tltooflht Tltooflht of A t Mon th: Cosmic Consciousnass Consciousnass *nd Hypnotism ...................... ............ ...... Tli* Roticrudan Naw Yaar........... ........... ......... WHat May W a Expect? _____________ _____________ ___ ________ ________ Trutfc About Vitamin* __ ________ _________ THa Atomic Bomb and Ounalvat........... SimilarHias and Diffaronca*____________ ___ Our Haavan on Earth................. .......................... ......... ........... ........... Sanctum Sanctum M inings: Tha Alchamy Alchamy of SaH ________ __________ „ Catha dral Conta cts: Tha Saarch of Parmananet-..of Parmananet-..Tampia Eehoas ________ ____________ _________ ___ _______________ _______ Ecstasy or Haartbra*k~ .......... ........ ........ Construction Plans (Illustration)................... ..... .............. ...... .....
41
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O fato de as contribuigoes de Raymund Andrea para o terem aumentado nos anos imediatamente Rosicrucian Digest terem apos a guerra pode ter sido resultado da fusao de duas jurisdigoes jurisdi goes de lingua inglesa da Ordem Rosacruz, Rosac ruz, AMOR AM ORC C em 1946, que o aliviou da responsabilidade de distribuir o material de estudos e, provavelmente, lhe disponibilizou mais tempo para escrever. (Vide In Memoriam) ”, publicados “A reagao Rosacruz a Vida ” e “Edgar Allan Poe ”, nas edigoes de maio de 1958 e julho de 1960 do Rosicrucian Digest , respectivamente, foram omitidos desta compilagao porque seus conteudos estao incluidos no ja disponibilizado “Seis Esbogos Biograficos”\ do mesmo autor.
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1. A Bomba Atomica e N os Rosicrucian Digest Reimpresso da ediqao de margo de 1946 do Rosicrucian
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..... .
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Subacriptio* to Hi* Roalcnicioo Digoct. TImm Doilors ors pw y»or. S lagli
cogiw cogiw tw otyJI**
10
cm Ii .
:§)*
tntorod tntorod m W d CUm M atter at *fc« Port Port Oftco ol Sm Joa*. ColtColtfortjo. uodor Soction 1101 of tko U. S. Poctol Act of O ct. 3. 1917. C m » 9 m of oddrost mint rooch w by tli * too Hi of th» month procoding d«to of tauo. Stotomooti modo In tfct cta publication o>o not tho oWciol •x prw iofu of th» orgom ution o r lt» offloort unloM ttatod to bo official eommm lcotiont. Fiibliibod MootMy by tko SaproKM
Cm m I
o f
T H E R O S IC IC R U C I A N O R D E R— R— A M O R C ROSICRUCIAN PARK
i®
SAN JOSi, CAU FORN IA
EDITOR : Francas Vaftasa Vaftasa
® crfu"~ a ® ^ ® E agttfa ^n @ — n~~~ ~-------
r®ci®r3t®caf
Recebi recentemente uma carta de um membro que abria desta forma dramatical “Gostaria que nos escrevesse uma de suas cartas. A descoberta da Bomba atomica parece parece um acontecimento acontecimento tremendo”.
Nao sei por que pensariam que eu tivesse tivesse qualificagao para para escrever sobre a descoberta de bombas, atomicas ou comuns. Costumava ouvir essas ultimas caindo todas as noites, mas o fato e as condigoes de sua descoberta sempre me interessaram muito pouco. Mas aconteceu que um pouco antes de eu receber a carta mencionada acima, tive que ler e acompanhar um comentario comentario
Introdu^ao
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ROSICRUCIAN DIGEST COVBtS THE WORLD
THS O F F I C I A L IN IN T E R N A T I O N A L R O S I C R U C I A N M A « A 21NI OF THt WORLD-WIOt ROSICRUC IAN ORDfR Vol XXIV
No. 2
MARCH, 194*
Abstraction (Frontispiaea) (Frontispiaea)............ . ............ Tltooflht Tltooflht of A t Mon th: Cosmic Consciousnass Consciousnass *nd Hypnotism ...................... ............ ...... Tli* Roticrudan Naw Yaar........... ........... ......... WHat May W a Expect? _____________ _____________ ___ ________ ________ Trutfc About Vitamin* __ ________ _________ THa Atomic Bomb and Ounalvat........... SimilarHias and Diffaronca*____________ ___ Our Haavan on Earth................. .......................... ......... ........... ........... Sanctum Sanctum M inings: Tha Alchamy Alchamy of SaH ________ __________ „ Catha dral Conta cts: Tha Saarch of Parmananet-..of Parmananet-..Tampia Eehoas ________ ____________ _______________ _______ ____________ Ecstasy or Haartbra*k~ .......... ........ ........ Construction Plans (Illustration)................... ..... .............. ...... .....
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O fato de as contribuigoes de Raymund Andrea para o terem aumentado nos anos imediatamente Rosicrucian Digest terem apos a guerra pode ter sido resultado da fusao de duas jurisdigoes jurisdi goes de lingua inglesa da Ordem Rosacruz, Rosac ruz, AMOR AM ORC C em 1946, que o aliviou da responsabilidade de distribuir o material de estudos e, provavelmente, lhe disponibilizou mais tempo para escrever. (Vide In Memoriam) ”, publicados “A reagao Rosacruz a Vida ” e “Edgar Allan Poe ”, nas edigoes de maio de 1958 e julho de 1960 do Rosicrucian Digest , respectivamente, foram omitidos desta compilagao porque seus conteudos estao incluidos no ja disponibilizado “Seis Esbogos Biograficos”\ do mesmo autor.
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1. A Bomba Atomica e N os Rosicrucian Digest Reimpresso da ediqao de margo de 1946 do Rosicrucian
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SAN JOSi, CAU FORN IA
EDITOR : Francas Vaftasa Vaftasa
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Recebi recentemente uma carta de um membro que abria desta forma dramatical “Gostaria que nos escrevesse uma de suas cartas. A descoberta da Bomba atomica parece parece um acontecimento acontecimento tremendo”.
Nao sei por que pensariam que eu tivesse tivesse qualificagao para para escrever sobre a descoberta de bombas, atomicas ou comuns. Costumava ouvir essas ultimas caindo todas as noites, mas o fato e as condigoes de sua descoberta sempre me interessaram muito pouco. Mas aconteceu que um pouco antes de eu receber a carta mencionada acima, tive que ler e acompanhar um comentario comentario 1. Na o disponfveis atualmen te em Portugues. Portugues.
feito pelo filosofo cristao Jacques Maritain. E verdade que esse comentario foi escrito antes da guerra. Se tivesse sido escrito mais tarde, o tom poderia ter sido bem mais caustico do que e. Vou citar a passagem. “Tres seculos de empirismo matematico desviaram a mente moderna para o interesse unico de se inventar maquinas para o controle de fenomenos, uma rede conceitual que granjeia para a mente certo domfnio pratico e uma compreensao enganosa da natureza, em que o pensamento nao se resolve no ser, mas no proprio sensfvel. sensfvel. . Progredindo assim —nao acrescendo verdades novas aquelas ja obtidas, mas pela substituigao de novas maquinas que se tornaram tornaram obsoletas manip ulando coisas sem as conhecer; conhecer; granjeando para si, mesquinhamente, pacientemente, as conquistas reais que sao sempre parciais, sempre provisorias; obtendo um gosto secreto pelo assunto que busca dominar, a mente moderna desenvolveu nessa ordem inferior de demiurgia cientffica, uma forma de . sensibilidade especializada multipla e maravilhosa, e admiraveis instintos de caga. Mas, ao mesmo tempo, se tornou lastimavelmente enfraquecida e indefesa em relagao aos objetos proprios do intelecto, a que basicamente renunciou, e se tornou incapaz de apreciar o universo da evidencia racional de outra forma que nao como um sistema bem lubrificado de engrenagens.”
Concordo plenamente. Encontramo-nos presos num *siste ma bem lubrificado de engrenagens'. E, apesar de o mundo ter se tornado alternadamente hilariante, emudecido e totalmente apavorado com a descoberta da engrenagem mais recente (atomica) no sistema, confesso estar indiferente a isso. Nada vi de hilariante nisso, nao tive motivo para ficar emudecido e, quanto a ficar apavorado, lembro a observagao observagao de Emerson em relagao ao milerita que o parou na rua um dia e o informou que o mundo iria ser destrufdo em dez dias. Ao que Emerson sobreviver da respondeu: “Bem, e datl So sei que vamos ter que sobreviver
Em todos os comentarios que li sobre a bomba atomica, nunca encontrei nada que chegasse nem perto do comentario sereno e compreensivo de Emerson. Ao contrario, de cima a baixo, de leigos e profissionais, politicos e eclesiasticos, a indicagao e que a descoberta da bomba atomica sacudiu completamente o ‘sistema bem lubrificado de engrenagens ’ com o medo da aniquilagao pessoal. Isso me golpeou como o comentario mais desedificante sobre os tempos em que vivemos e, preciso confessar, aumenta em nada meu respeito por eles. E claro, este sistema de engre nagens vem sendo desenvolvido por um tempo consideravel. Estava bem avangado durante a primeira quarta parte do seculo; e o julgamento de Maritain sobre isso esta longe de ser simplesmente um julgamento desgostoso e caustico. E o julgamento de um filosofo de visao perspicaz e um profundo religionista bem capaz de avaliar os homens e circunstancias quando diante deles. Sua opiniao tambem nao e nova nem sensacional, longe disso. Essa verdade e muito bem percebida e mantida amplamente por individuos saos e esclarecidos em todos os pafses. Mas e uma desgraga gritante que nos, num dos mais altos pinaculos da assim-chamada civilizagao, tenhamos que reconhecer isso. Esse ltremendo acontecimento ’ da bomba atomica e, sem duvida, um triunfo da era materialista. Os mestres do materialismo se concentraram na evolugao do genio da destruigao; e seu sonho se materializou de uma forma tao oscil am entre a esperanqa e o medo>. medo>. terrivel que eles mesmos ‘ oscilam E, considerando o tipo de de humanid ade que constitui hoje hoje um grande percentual dos sistemas de engrenagens, e a comichao dos dedos daqueles cuja curiosidade morbida almeja descobrir mais truqu es diabolicos que possam fazer a natureza realizar realizar,,
feito pelo filosofo cristao Jacques Maritain. E verdade que esse comentario foi escrito antes da guerra. Se tivesse sido escrito mais tarde, o tom poderia ter sido bem mais caustico do que e. Vou citar a passagem. “Tres seculos de empirismo matematico desviaram a mente moderna para o interesse unico de se inventar maquinas para o controle de fenomenos, uma rede conceitual que granjeia para a mente certo domfnio pratico e uma compreensao enganosa da natureza, em que o pensamento nao se resolve no ser, mas no proprio sensfvel. sensfvel. . Progredindo assim —nao acrescendo verdades novas aquelas ja obtidas, mas pela substituigao de novas maquinas que se tornaram tornaram obsoletas manip ulando coisas sem as conhecer; conhecer; granjeando para si, mesquinhamente, pacientemente, as conquistas reais que sao sempre parciais, sempre provisorias; obtendo um gosto secreto pelo assunto que busca dominar, a mente moderna desenvolveu nessa ordem inferior de demiurgia cientffica, uma forma de . sensibilidade especializada multipla e maravilhosa, e admiraveis instintos de caga. Mas, ao mesmo tempo, se tornou lastimavelmente enfraquecida e indefesa em relagao aos objetos proprios do intelecto, a que basicamente renunciou, e se tornou incapaz de apreciar o universo da evidencia racional de outra forma que nao como um sistema bem lubrificado de engrenagens.”
Concordo plenamente. Encontramo-nos presos num *siste ma bem lubrificado de engrenagens'. E, apesar de o mundo ter se tornado alternadamente hilariante, emudecido e totalmente apavorado com a descoberta da engrenagem mais recente (atomica) no sistema, confesso estar indiferente a isso. Nada vi de hilariante nisso, nao tive motivo para ficar emudecido e, quanto a ficar apavorado, lembro a observagao observagao de Emerson em relagao ao milerita que o parou na rua um dia e o informou que o mundo iria ser destrufdo em dez dias. Ao que Emerson sobreviver da respondeu: “Bem, e datl So sei que vamos ter que sobreviver mesma for ma sem isso. isso. ”
ansiedade sentida pelos homens de compaixao e visao quanto a meta de uma era materialista se esta curiosidade colher mais recompensas. De fato, existe uma razao para sua ansiedade, pois, nesta epoca eminentemente cientffica e materialista, um exemplo de suprema concentragao e inteligencia mental - como a descoberta da bomba atomica - coloca diante do mundo um incentivo incentivo maior para incontaveis outros indivfduos desejosos e ambiciosos que, em faculdades e laboratories, assumem o papel de mestres da arte destrutiva. Pois nao existe limite limite para a realizagao. O infinite esta nas duas pontas. O Adepto nada mais e do que um discipulo ambicioso e desejoso no caminho de ascensao infinita; e o cientista pode sondar ate agora em pesquisa sinistra para abrir um inferno mais profundo do que adante algu m jamais perscrutou. perscrutou. A mente e tudo, ela pode elevar a humanidade ate a presenga de Deus, ou rebaixa-la atraves da ambigao profana a uma conspiragao com o demonio. Temos ampla evidencia das duas coisas; e da ultima, nesses tempos avangados, mais que amplas. A guerra das nagoes nos revelou muito mais as profundezas do inferno no homem do que a divindade do parafso. E nao se pode refutar que os mestres da ciencia tem sido os agentes principais dessa revelagao. A bomba atomica estava em estagio de construgao pelos cientistas alemaes muito antes do fim da guerra europeia. Sera que podemos negar que nossa descoberta e uso da bomba colocaram nossos proprios cientistas na mesma categoria dos anteriores que se frustraram na tentativa? Nao estou levantando a pergunta sobre se ela deveria ter sido usada; estou interessado apenas na tendencia mental da epoca. Pode ser uma tendencia logica e mesmo necessaria; mas e uma tendencia danosa e ainda em intensa busca de mais ‘engenharia diabolica imeira aven
Em todos os comentarios que li sobre a bomba atomica, nunca encontrei nada que chegasse nem perto do comentario sereno e compreensivo de Emerson. Ao contrario, de cima a baixo, de leigos e profissionais, politicos e eclesiasticos, a indicagao e que a descoberta da bomba atomica sacudiu completamente o ‘sistema bem lubrificado de engrenagens ’ com o medo da aniquilagao pessoal. Isso me golpeou como o comentario mais desedificante sobre os tempos em que vivemos e, preciso confessar, aumenta em nada meu respeito por eles. E claro, este sistema de engre nagens vem sendo desenvolvido por um tempo consideravel. Estava bem avangado durante a primeira quarta parte do seculo; e o julgamento de Maritain sobre isso esta longe de ser simplesmente um julgamento desgostoso e caustico. E o julgamento de um filosofo de visao perspicaz e um profundo religionista bem capaz de avaliar os homens e circunstancias quando diante deles. Sua opiniao tambem nao e nova nem sensacional, longe disso. Essa verdade e muito bem percebida e mantida amplamente por individuos saos e esclarecidos em todos os pafses. Mas e uma desgraga gritante que nos, num dos mais altos pinaculos da assim-chamada civilizagao, tenhamos que reconhecer isso. Esse ltremendo acontecimento ’ da bomba atomica e, sem duvida, um triunfo da era materialista. Os mestres do materialismo se concentraram na evolugao do genio da destruigao; e seu sonho se materializou de uma forma tao oscil am entre a esperanqa e o medo>. medo>. terrivel que eles mesmos ‘ oscilam E, considerando o tipo de de humanid ade que constitui hoje hoje um grande percentual dos sistemas de engrenagens, e a comichao dos dedos daqueles cuja curiosidade morbida almeja descobrir mais truqu es diabolicos que possam fazer a natureza realizar realizar,, pode haver, afinal de contas, alguma justificativa para a
Se essas descobertas vao acabar sendo usadas para salvar ou matar, essa e outra questao que o futuro vai decidir. De qualquer forma, a ansiedade e o medo expressados pelos estadistas com a descoberta e com a decisao duvidosa de salvaguardar o seu segredo, e uma clara indicagao de que a natureza humana nao e considerada suficientemente evolufda para que isso lhe possa ser confiado. confiado. Mas, considerando q ue a mente cientffica e a mesma em todo o mundo, a tentativa de qualquer corpo de cientistas de isolar e reivindicar monopolio de descoberta e ridfculo. Enquanto escrevo, a imprensa esta divulgando a mesma opiniao: o que o homem encontrou, o homem vai continuar encontrando; o que o homem demonstrou sob o impulso ambicioso ambicio so do poder, ele ele vai demonstra novamente. Permanece a pergunta: em q ue diregao ele vai demonstrar isso? O futuro tambem vai estabelecer essa questao. O mesmo filosofo Maritain, escreveu 15 anos atras: “Ameagada por uma civilizagao degradada que abandona o ho mem para a indeterminagao da materia, a mente deve se defender defender a todo custo, reclamar seus direitos e sua superioridade essencial. Ela mesma e responsavel pelo mal. Ela tentou manter a verdade cativa, influenciada no sentido de desconsiderar o gue ultrapassa o nfvel da razao e, finalmente, a propria razao. E punida pela carne por ter procurado se emancipar..., negando sua existencia (os sentidos) a partir de realidades supremas que precisam ser avaliadas pela medida de Deus e nao do homem. O controle dos sentidos pela razao e da propria raz ao por Deus e a condigao essencial de ordem e paz no ser humano, e isso so pode ser alcangado atraves da fe e do amor sobrenatural. A primeira subordinagao depende na pratica da segunda. Adao destruiu as duas; Cristo as restabeleceu por Sua graga e pelos dons de Seu espfrito. O erro do mundo moderno e da mente moderna consiste num pedido para assegurar o domfnio da natureza pela razao recusando ao mesmo tempo o domfnio da razao pela sobrenaturalidade”.
ansiedade sentida pelos homens de compaixao e visao quanto a meta de uma era materialista se esta curiosidade colher mais recompensas. De fato, existe uma razao para sua ansiedade, pois, nesta epoca eminentemente cientffica e materialista, um exemplo de suprema concentragao e inteligencia mental - como a descoberta da bomba atomica - coloca diante do mundo um incentivo incentivo maior para incontaveis outros indivfduos desejosos e ambiciosos que, em faculdades e laboratories, assumem o papel de mestres da arte destrutiva. Pois nao existe limite limite para a realizagao. O infinite esta nas duas pontas. O Adepto nada mais e do que um discipulo ambicioso e desejoso no caminho de ascensao infinita; e o cientista pode sondar ate agora em pesquisa sinistra para abrir um inferno mais profundo do que adante algu m jamais perscrutou. perscrutou. A mente e tudo, ela pode elevar a humanidade ate a presenga de Deus, ou rebaixa-la atraves da ambigao profana a uma conspiragao com o demonio. Temos ampla evidencia das duas coisas; e da ultima, nesses tempos avangados, mais que amplas. A guerra das nagoes nos revelou muito mais as profundezas do inferno no homem do que a divindade do parafso. E nao se pode refutar que os mestres da ciencia tem sido os agentes principais dessa revelagao. A bomba atomica estava em estagio de construgao pelos cientistas alemaes muito antes do fim da guerra europeia. Sera que podemos negar que nossa descoberta e uso da bomba colocaram nossos proprios cientistas na mesma categoria dos anteriores que se frustraram na tentativa? Nao estou levantando a pergunta sobre se ela deveria ter sido usada; estou interessado apenas na tendencia mental da epoca. Pode ser uma tendencia logica e mesmo necessaria; mas e uma tendencia danosa e ainda em intensa busca de mais ‘engenharia diabolica para superar sua primeira primeira aventura. aventura.
Se essas descobertas vao acabar sendo usadas para salvar ou matar, essa e outra questao que o futuro vai decidir. De qualquer forma, a ansiedade e o medo expressados pelos estadistas com a descoberta e com a decisao duvidosa de salvaguardar o seu segredo, e uma clara indicagao de que a natureza humana nao e considerada suficientemente evolufda para que isso lhe possa ser confiado. confiado. Mas, considerando q ue a mente cientffica e a mesma em todo o mundo, a tentativa de qualquer corpo de cientistas de isolar e reivindicar monopolio de descoberta e ridfculo. Enquanto escrevo, a imprensa esta divulgando a mesma opiniao: o que o homem encontrou, o homem vai continuar encontrando; o que o homem demonstrou sob o impulso ambicioso ambicio so do poder, ele ele vai demonstra novamente. Permanece a pergunta: em q ue diregao ele vai demonstrar isso? O futuro tambem vai estabelecer essa questao. O mesmo filosofo Maritain, escreveu 15 anos atras:
Essa declaragao e mais verdadeira verdadeira hoje do que quan do foi escrita. Certamente se refere a nossa ‘civilizagao degradada e declara nftida e precisamente que a tendencia da mente moderna e a causa disso. Sentimo-n os confortaveis confortaveis quando o dedo rigido da censura aponta ameagadoramente para a mente da epoca, a mente que veneramos orgulhosamente, e declara que ela e um reu comum. Mas se isso e um fato, e pessoa honesta alguma pode repudia-lo, temos que enfrenta-lo. Nao cabe a nos, misticos, nos preocuparmos com a descoberta da bomba. No ponto mais alto, a indiferenga de Emerson tem algo a nos ensinar. Nossa preocupagao deveria ser, em primeiro lugar, com nossas proprias mentes. Cabe a nos assegurarmos que nao temos sido um fator causal na degradagao da civilizagao. Nao vejo como possamos ter sido, se levamos a serio nossos estudos na Senda. Aqueles que nao sao serios, normalmente nao perdem seu tempo com esses assuntos. Muitos deles dao sua fidelidade a politica; e sempre ha bastante degradagao na polftica para manchar a honra e a dignidade de qualquer homem. Os intelectuais demonstram perfeitamente o “ controle dos sentidos pela razao , os cientistas “afirmaiTi garantir o domtnio da natureza pela razao”, e ambos tem que partilhar a responsabilidade pelo mundo caotico “recusando o domtnio
Alguns estudantes parecem achar que esta e eminentemente sua responsabilidade e ficam perturbados com isso. Eles podem ate se considerar logicamente responsaveis pela devastagao e pela desolagao causadas pelos elementos quando a natureza demonstra sua forga e indiferenga superiores ao homem. Se, como muitas vezes fica impresso em nos, o caos do mundo reflete a consciencia dos homens, podemos achar isso dificil de refutar, mas nao consigo ver como qualquer um de nos que olha persistentemente para um mundo mais harmonioso e trabalha consistentemente consistentemente nesse sentido, mes mo que sua contribuigao seja pequena, pode sentir qualquer responsabilidade por um resultado tao contrario a nossa atitude mental. Se aceitamos a responsabilidade, isso e o equivalente a confessar que nossa fidelidade ao Espirito de Cristo e ao seu trabalho nao e melhor do que a lealdade aos criminosos astutos do oriente e do ocidente ocidente e a multidao pestilenta que a evolugao jogou ao redor deles. E ssa reflexao deveria nos fazer fa zer levantar a cabega e limpar a hipocrisia de nossas mentes. Vamos preservar a dignidade e a equanimidade nos tornando aqueles que podem ainda manter e professar uma filosofia sa em um ‘sistema bem lubrificado de engrenagens’. Mas ha um prego a ser pago por acarinhar ate mesmo essa ocupagao inofensiva. inofensiva. O filosofo russo Berdyaev fez algumas observagoes pertinentes sobre a filosofia em 1938, e os anos de guerra que aconteceram nao modificaram sua verdade:
da razao pela sobrenaturalidade".
Foi legada leg ada a nos - e a relativamente pou cos de nos - a tentativa de de controle dos sentidos e da razao pela sobrenatural idade - ou pelo sobreffsico -, pela graga do Cristo e dos dons de Seu espirito. Isso exige uma forga e coragem interna que nao se pode ter a esperanga de encontrar na maioria dentro igreja ou dentro do estado. estado. N ao nos sentimos desconcertados com essa
“Ameagada por uma civilizagao degradada que abandona o ho mem para a indeterminagao da materia, a mente deve se defender defender a todo custo, reclamar seus direitos e sua superioridade essencial. Ela mesma e responsavel pelo mal. Ela tentou manter a verdade cativa, influenciada no sentido de desconsiderar o gue ultrapassa o nfvel da razao e, finalmente, a propria razao. E punida pela carne por ter procurado se emancipar..., negando sua existencia (os sentidos) a partir de realidades supremas que precisam ser avaliadas pela medida de Deus e nao do homem. O controle dos sentidos pela razao e da propria raz ao por Deus e a condigao essencial de ordem e paz no ser humano, e isso so pode ser alcangado atraves da fe e do amor sobrenatural. A primeira subordinagao depende na pratica da segunda. Adao destruiu as duas; Cristo as restabeleceu por Sua graga e pelos dons de Seu espfrito. O erro do mundo moderno e da mente moderna consiste num pedido para assegurar o domfnio da natureza pela razao recusando ao mesmo tempo o domfnio da razao pela sobrenaturalidade”.
“A situagao do filosofo”, diz ele, “e verdadeiramente tragica dian te da hostilidade quase universal direcionada contra ele. Esta hostilidade se manifesta de varias formas por toda a historia da
Essa declaragao e mais verdadeira verdadeira hoje do que quan do foi escrita. Certamente se refere a nossa ‘civilizagao degradada e declara nftida e precisamente que a tendencia da mente moderna e a causa disso. Sentimo-n os confortaveis confortaveis quando o dedo rigido da censura aponta ameagadoramente para a mente da epoca, a mente que veneramos orgulhosamente, e declara que ela e um reu comum. Mas se isso e um fato, e pessoa honesta alguma pode repudia-lo, temos que enfrenta-lo. Nao cabe a nos, misticos, nos preocuparmos com a descoberta da bomba. No ponto mais alto, a indiferenga de Emerson tem algo a nos ensinar. Nossa preocupagao deveria ser, em primeiro lugar, com nossas proprias mentes. Cabe a nos assegurarmos que nao temos sido um fator causal na degradagao da civilizagao. Nao vejo como possamos ter sido, se levamos a serio nossos estudos na Senda. Aqueles que nao sao serios, normalmente nao perdem seu tempo com esses assuntos. Muitos deles dao sua fidelidade a politica; e sempre ha bastante degradagao na polftica para manchar a honra e a dignidade de qualquer homem. Os intelectuais demonstram perfeitamente o “ controle dos sentidos pela razao , os cientistas “afirmaiTi garantir o domtnio da natureza pela razao”, e ambos tem que partilhar a responsabilidade pelo mundo caotico “recusando o domtnio da razao pela sobrenaturalidade".
Foi legada leg ada a nos - e a relativamente pou cos de nos - a tentativa de de controle dos sentidos e da razao pela sobrenatural idade - ou pelo sobreffsico -, pela graga do Cristo e dos dons de Seu espirito. Isso exige uma forga e coragem interna que nao se pode ter a esperanga de encontrar na maioria dentro igreja ou dentro do estado. estado. N ao nos sentimos desconcertados com essa maneira de ser da epoca. Aceitamos sua verdade. Mas nao e nossa responsabilidade.
filosofo tem, antes de tudo, que justificar a validade de sua reivinreivindicagao de exercer essa fungao. A filosofia e a vftima dos ataques heterogeneos; a religiao e a ciencia sao seus inimigos confessos. Resumindo, ela nunca desfrutou nada minimamente semelhante semelhante a um apoio popular; nem o filosofo nunca criou a impressao de que esta satisfazendo qualquer exigencia exigencia social.”
Repetindo: “O verdadeiro filosofo nao se satisfaz apenas em apreender o mundo; ele tambem deseja modifica-lo, melhora-Io e regenera-lo. Como poderia ser diferente, ja que a filosofia esta basicamente preocupada com o proposito da existencia, de nosso destino? O filosofo sempre afirmou nao apenas ser inspirado pelo amor a sabedoria, mas o interprete da propria sabedoria, de tal forma que renunciar a sabedoria seria renunciar a propria filosofia. E verdade que a filosofia e basicamente conhecimento, mas e um conhecimento totalitario, um conhecimento que compreende todos os aspectos da existencia humana. Sua finalidade essencial e descobrir formas de perceber o Significado. Os filosofos muitas vezes se contentam em expor um materialismo ou empiricismo bruto. Mas o carater essencial de um verdadeiro filosofo e o amor pelo extranatural; nessa esfera ele aborda o mund o transcendental e se recusa a se reconciliar reconciliar com qualque r interpretagao do conhecimento que restrinja sua atividade ao mund o inferior. inferior. E o objetivo da filosofia investigar alem dos limites do universo empirico e, assim, penetrar o universo inteligfvel, o mundo transcendental. transcendental.
Esses sao os sentimentos de um pensador de mente aberta e independente que ve muito bem onde a tragedia da vida ergue-se sobre aqueles em cujos ombros se apoia a respon sabilidade principal por isso. Deveriamos ficar contentes ao ver pensadores independentes e destemidos expondo o caso moderno em termos claros e julgando de acordo com a luz
Alguns estudantes parecem achar que esta e eminentemente sua responsabilidade e ficam perturbados com isso. Eles podem ate se considerar logicamente responsaveis pela devastagao e pela desolagao causadas pelos elementos quando a natureza demonstra sua forga e indiferenga superiores ao homem. Se, como muitas vezes fica impresso em nos, o caos do mundo reflete a consciencia dos homens, podemos achar isso dificil de refutar, mas nao consigo ver como qualquer um de nos que olha persistentemente para um mundo mais harmonioso e trabalha consistentemente consistentemente nesse sentido, mes mo que sua contribuigao seja pequena, pode sentir qualquer responsabilidade por um resultado tao contrario a nossa atitude mental. Se aceitamos a responsabilidade, isso e o equivalente a confessar que nossa fidelidade ao Espirito de Cristo e ao seu trabalho nao e melhor do que a lealdade aos criminosos astutos do oriente e do ocidente ocidente e a multidao pestilenta que a evolugao jogou ao redor deles. E ssa reflexao deveria nos fazer fa zer levantar a cabega e limpar a hipocrisia de nossas mentes. Vamos preservar a dignidade e a equanimidade nos tornando aqueles que podem ainda manter e professar uma filosofia sa em um ‘sistema bem lubrificado de engrenagens’. Mas ha um prego a ser pago por acarinhar ate mesmo essa ocupagao inofensiva. inofensiva. O filosofo russo Berdyaev fez algumas observagoes pertinentes sobre a filosofia em 1938, e os anos de guerra que aconteceram nao modificaram sua verdade: “A situagao do filosofo”, diz ele, “e verdadeiramente tragica dian te da hostilidade quase universal direcionada contra ele. Esta hostilidade se manifesta de varias formas por toda a historia da civilizagao. A filosofia e, de fato, a parte mais vulneravel da cultura; ate sua premissa inicial e incessantemente questionada; e todo
misticismo e do ocultismo e que nao expomos o caso contra nossa ‘civilizagao degradada ' e contra os inimigos da cultura avangada nem de perto com a mesma forga forga de convicgao que eles o fazem. Nao sei se isso se deve a um medo da critica ou porque, entre nos, nossa filosofia e ainda mais uma teoria do que realidade em carne e osso que informa nossas m aos, estimula nossas lmg uas e se anuncia com olhos emotivos. E af que esta nossa responsabilidade, se e que esta em algum lugar. Esta no que somos, no que acreditamos, mas, acima de tudo, no que deixamos de fazer. Ja conversei com aspirantes de muitas nacionalidades e nao questiono sua sinceridade nos estudos, seu desejo de progresso ou sua ambigao de ter sucesso na vida; mas uma coisa muitas vezes falta neles: nao ha enfase suficiente em suas mentes com relagao a estar distinta e destacadamente a servigo de outras vidas. Nao questiono o fato de estarem grandemente interessados em demonstrar algo para si mesmos; pode ser o exercfcio de uma ou outra faculdade psfquica que vai ser um sinal de sua capacidade ou conquista superior, uma captagao de conhecimento especial que vai lhes dar, pelo menos a seus proprios olhos, uma posigao aprovada na Senda. Mas essas coisas sao apenas elementos ru dimentares ou introdutorios, introdutorios, se e que existem, na vida de uma grande alma. Elas raramente existem no caminho mfstico exceto para serem ultrapassadas e quase esquecidas a medida que o significado pleno da disciplina perfeita do caminho comega a reger a mente. Desde que nossos estudos continuem a ser o meio e o fim de nossos esforgos na vida, podemos de fato estar no caminho;
filosofo tem, antes de tudo, que justificar a validade de sua reivinreivindicagao de exercer essa fungao. A filosofia e a vftima dos ataques heterogeneos; a religiao e a ciencia sao seus inimigos confessos. Resumindo, ela nunca desfrutou nada minimamente semelhante semelhante a um apoio popular; nem o filosofo nunca criou a impressao de que esta satisfazendo qualquer exigencia exigencia social.”
Repetindo: “O verdadeiro filosofo nao se satisfaz apenas em apreender o mundo; ele tambem deseja modifica-lo, melhora-Io e regenera-lo. Como poderia ser diferente, ja que a filosofia esta basicamente preocupada com o proposito da existencia, de nosso destino? O filosofo sempre afirmou nao apenas ser inspirado pelo amor a sabedoria, mas o interprete da propria sabedoria, de tal forma que renunciar a sabedoria seria renunciar a propria filosofia. E verdade que a filosofia e basicamente conhecimento, mas e um conhecimento totalitario, um conhecimento que compreende todos os aspectos da existencia humana. Sua finalidade essencial e descobrir formas de perceber o Significado. Os filosofos muitas vezes se contentam em expor um materialismo ou empiricismo bruto. Mas o carater essencial de um verdadeiro filosofo e o amor pelo extranatural; nessa esfera ele aborda o mund o transcendental e se recusa a se reconciliar reconciliar com qualque r interpretagao do conhecimento que restrinja sua atividade ao mund o inferior. inferior. E o objetivo da filosofia investigar alem dos limites do universo empirico e, assim, penetrar o universo inteligfvel, o mundo transcendental. transcendental.
Esses sao os sentimentos de um pensador de mente aberta e independente que ve muito bem onde a tragedia da vida ergue-se sobre aqueles em cujos ombros se apoia a respon sabilidade principal por isso. Deveriamos ficar contentes ao ver pensadores independentes e destemidos expondo o caso moderno em termos claros e julgando de acordo com a luz que existe neles. E se me permitirem ser tao ousado quanto eles, diria que a carga contra nos e outras pessoas na area do
influencia rmstica. rmstica. N ossos estudos deveriam ser um incentivo e uma inspiragao para a descoberta de forga pessoal e de sua aplicagao no servigo terreno. E essa sua intengao e nao a de estreitar o interesse e a visao para os limites das conquistas terrenas, nao importa o qu ao lucrativas possa m prometer ser. ser. Digo isso como conselho, nao como critica; pois as limitagoes do interesse e ambigao pessoais sao responsaveis ‘civilizaqao degradada que enfrentamos atualmente nos pela ‘civilizaqao quatro cantos do globo. Essas limitagoes sao responsaveis por tudo o que ja sofremos e de que ainda vamos sofrer pelo pelo resto de nossas vidas perturbadas. Um mundo destrufdo pela consciencia auto-cegada dos homens e o pior de todos os julgamentos sobre o homem, e apenas uma consciencia nova e regenerada pode construir um mundo melhor. A consciencia que o destruiu ainda vive e inflama-se no meio de sua ruina impenitente e aguardando pelo momento futuro. E a m edida que a roda da vida gira, esse momento vai certamente chegar no futuro da mesma forma que chegou no passado, a menos que os povos das nagoes se elevem a uma espiral mais elevada de consciencia do que aquela em que estao atualmente. Isso pode ser fortemente objetado por aqueles cujos ouvidos estao fascinados por promessas enganosas divulgadas por politicos e outros desde o termino da guerra. Mas promessa alguma vai elevar a consciencia dos homens; apenas uma mente compreensiva e iluminada e a vontade do homem de impor sobre si mesmo a disciplina dura exigida pelo desenvolvimento interno vai fazer isso. Se nossa influencia como pioneiros declarados no caminho de cultura mais elevada foi tao insignificante na historia de nosso proprio
misticismo e do ocultismo e que nao expomos o caso contra nossa ‘civilizagao degradada ' e contra os inimigos da cultura avangada nem de perto com a mesma forga forga de convicgao que eles o fazem. Nao sei se isso se deve a um medo da critica ou porque, entre nos, nossa filosofia e ainda mais uma teoria do que realidade em carne e osso que informa nossas m aos, estimula nossas lmg uas e se anuncia com olhos emotivos. E af que esta nossa responsabilidade, se e que esta em algum lugar. Esta no que somos, no que acreditamos, mas, acima de tudo, no que deixamos de fazer. Ja conversei com aspirantes de muitas nacionalidades e nao questiono sua sinceridade nos estudos, seu desejo de progresso ou sua ambigao de ter sucesso na vida; mas uma coisa muitas vezes falta neles: nao ha enfase suficiente em suas mentes com relagao a estar distinta e destacadamente a servigo de outras vidas. Nao questiono o fato de estarem grandemente interessados em demonstrar algo para si mesmos; pode ser o exercfcio de uma ou outra faculdade psfquica que vai ser um sinal de sua capacidade ou conquista superior, uma captagao de conhecimento especial que vai lhes dar, pelo menos a seus proprios olhos, uma posigao aprovada na Senda. Mas essas coisas sao apenas elementos ru dimentares ou introdutorios, introdutorios, se e que existem, na vida de uma grande alma. Elas raramente existem no caminho mfstico exceto para serem ultrapassadas e quase esquecidas a medida que o significado pleno da disciplina perfeita do caminho comega a reger a mente. Desde que nossos estudos continuem a ser o meio e o fim de nossos esforgos na vida, podemos de fato estar no caminho; mas este ainda e o caminho na planfcie e nao a ascensao para o topo da montanha da visao e da irradiagao da verdadeira
Uma coisa e obvia: para exercer uma impressao apreciavel sobre essa epoca materialista, vamos precisar fazer uma avaliagao muito diferente de nossos objetivos na vida do que temos feito ate agora. Vamos precisar chamar rigidamente a atengao dos jovens aspirantes e pedir a eles que enfrentem categoricamente a dureza e a responsabilid ade pelo desenvolvimento desenvolvimento mais elevado elevado da personalidade-alma e nao do sucesso passageiro do momento. Nao que eles tenham que fazer isso. Isso e uma questao de escolha pessoal. Mas no caso de se prontificarem a isso, devem perceber que nao ha uma avenida simples nem atalho para isso. Sera a mais ardua jornada montanha acima que eles ja fizeram na vida.
2. A Santidade do Trabalho Reimpresso da ediqao de agosto de 1947 do Rosicrucian Digest
Escrevendo sobre Auguste Rodin, o escultor, o poeta Rilke disse: “Apenas seu trabalho falava com ele. Falava com ele pela manha, quando ele despertava, e a noite soava em suas maos como um instrumento que foi deixado de lado.”
Sera que algum artista criativo poderia desejar que um tributo maior fosse escrito sobre ele no final do dia cheio de sua vida? Rilke era um poeta de consideravel excelencia e, quando escrevia escrevia prosa, era ainda um poeta, como todo aquele q ue leu suas cartas sabera, pois elas tem toda a cor, a musica e o pathos
influencia rmstica. rmstica. N ossos estudos deveriam ser um incentivo e uma inspiragao para a descoberta de forga pessoal e de sua aplicagao no servigo terreno. E essa sua intengao e nao a de estreitar o interesse e a visao para os limites das conquistas terrenas, nao importa o qu ao lucrativas possa m prometer ser. ser. Digo isso como conselho, nao como critica; pois as limitagoes do interesse e ambigao pessoais sao responsaveis ‘civilizaqao degradada que enfrentamos atualmente nos pela ‘civilizaqao quatro cantos do globo. Essas limitagoes sao responsaveis por tudo o que ja sofremos e de que ainda vamos sofrer pelo pelo resto de nossas vidas perturbadas. Um mundo destrufdo pela consciencia auto-cegada dos homens e o pior de todos os julgamentos sobre o homem, e apenas uma consciencia nova e regenerada pode construir um mundo melhor. A consciencia que o destruiu ainda vive e inflama-se no meio de sua ruina impenitente e aguardando pelo momento futuro. E a m edida que a roda da vida gira, esse momento vai certamente chegar no futuro da mesma forma que chegou no passado, a menos que os povos das nagoes se elevem a uma espiral mais elevada de consciencia do que aquela em que estao atualmente. Isso pode ser fortemente objetado por aqueles cujos ouvidos estao fascinados por promessas enganosas divulgadas por politicos e outros desde o termino da guerra. Mas promessa alguma vai elevar a consciencia dos homens; apenas uma mente compreensiva e iluminada e a vontade do homem de impor sobre si mesmo a disciplina dura exigida pelo desenvolvimento interno vai fazer isso. Se nossa influencia como pioneiros declarados no caminho de cultura mais elevada foi tao insignificante na historia de nosso proprio tempo, nao e dificil determinar o valor da influencia da maioria da humanidade desta epoca.
O poeta que escreve verdadeira e intimamente sobre a vida, a natureza e a experiencia humana deve deixar a superffcie e se precipitar nas profundezas e desdobrar os significados ocultos das coisas, e revelar traqos de carater que fogem da mente que nao questiona e do olho nao treinado. Rilke era tal poeta e Rodin foi, por muitos anos, seu assunto. Viveu com o mestre como seu secretario, observou suas criagSes surgirem dia a dia da pedra informe para obrasprimas de arte viva; e se, por um lado, essa associagao proxima permitiu ao poeta a experiencia unica de ver ideias forjadas diante de seus olhos em um material solido e duravel, por outro, o mestre foi igualmente inspirado pelo insight profundo profundo e interpretagao apreciativa que o poeta trouxe ao trabalho de suas maos fortes e habilidosas. O trabalho de muitos se encontra fora deles mesmos. Eles os aceitam e os entregam como algo necessario; e quanto m ais conseguem se esquecer dele quando e deixado de lado, mais felizes se sentem. Este e o trabalho, e ele proporciona uma remuneragao necessaria, mas nao e o trabalho de um poeta, de um artista ou de um mfstico. Todos esses, no seu melhor tipo, sao trabalhadores criativos; mas nunca estao fora de seu trabalho e jamais conseguem esquece-lo. Nao encontram qualquer felicidade real longe dele. O trabalho nao e um acrescimo em suas vidas. Nao e simplesmente uma ocupagao. Nesses trabalhadores criativos, o trabalho e a expressao da vida essencial da alma, um aperfeigoamento dentro e atraves da personalidade da bela arte do viver criativo. Foi esta caracteristica marcante de Rodin que tanto
Uma coisa e obvia: para exercer uma impressao apreciavel sobre essa epoca materialista, vamos precisar fazer uma avaliagao muito diferente de nossos objetivos na vida do que temos feito ate agora. Vamos precisar chamar rigidamente a atengao dos jovens aspirantes e pedir a eles que enfrentem categoricamente a dureza e a responsabilid ade pelo desenvolvimento desenvolvimento mais elevado elevado da personalidade-alma e nao do sucesso passageiro do momento. Nao que eles tenham que fazer isso. Isso e uma questao de escolha pessoal. Mas no caso de se prontificarem a isso, devem perceber que nao ha uma avenida simples nem atalho para isso. Sera a mais ardua jornada montanha acima que eles ja fizeram na vida.
2. A Santidade do Trabalho Reimpresso da ediqao de agosto de 1947 do Rosicrucian Digest
Escrevendo sobre Auguste Rodin, o escultor, o poeta Rilke disse: “Apenas seu trabalho falava com ele. Falava com ele pela manha, quando ele despertava, e a noite soava em suas maos como um instrumento que foi deixado de lado.”
Sera que algum artista criativo poderia desejar que um tributo maior fosse escrito sobre ele no final do dia cheio de sua vida? Rilke era um poeta de consideravel excelencia e, quando escrevia escrevia prosa, era ainda um poeta, como todo aquele q ue leu suas cartas sabera, pois elas tem toda a cor, a musica e o pathos que chegam ao olho e ao ouvido internos da alma sensivel, que pondera sobre a vida e sobre seu significado, sobre a natureza e sobre o misterio da experiencia humana.
tendo observado Rodin pensativamente, a ideia da dignidade e da santidade do trabalho dominou totalmente o poeta e o inspirou a escrever seu ensaio sobre o escultor. O ensaio tem muito da forma classica das obras-primas do proprio Rodin. De fato, exaltando Rodin em linguagem ao mesmo tempo escultural e mistica em qualidad e, Rilke e um exemplo de um poeta que, atraves de insight superior superior e poder de interpretagao, quas e esquece sua propria arte em sua adoragao pela mente e arte de outro, em seu desejo de revelar ao leitor seus trabalhos mais internos. internos. Isso vai ser percebido pelas poucas citagoes citagoes que vou fazer dele. A citagao do infcio deste artigo e significativa e bela. E um conceito poetico da atividade contfnua da mente em trabalho criativo. Os muitos fazem seu trabalho, para poucos escolhidos ele fala, como uma palavra inspirada. E, quando um homem desperta com a voz dessa palavra soando em sua mente e no final da tarde precisa forgosamente descansar dela, mesmo assim carrega a vibragao de sua gloria e realizagao cada vez maiores em suas maos em repouso. Como essa experiencia e semelhante a atividade criativa do Artista Mestre do universo, cujo unico objetivo em todos os dias e o desdobrar incansavel do proposito da evolugao. Isso e concentragao suprema, incansavel, implacavel, que absorve todos os pensamentos e energias do homem. “Rodin disse disse uma vez que que deixaria de fa la r por um ano para recriar um de seus trabalhos em palavras" . Este e o criterio do gran de trabalho que Rodin tornou peculiarmente seu: o
do pensamento profundo; um pensamento tao forte e vital como seu proprio sangue de vida, que penetrava o material inerte sob sua mao e forjava, a partir dele, obras-primas do
O poeta que escreve verdadeira e intimamente sobre a vida, a natureza e a experiencia humana deve deixar a superffcie e se precipitar nas profundezas e desdobrar os significados ocultos das coisas, e revelar traqos de carater que fogem da mente que nao questiona e do olho nao treinado. Rilke era tal poeta e Rodin foi, por muitos anos, seu assunto. Viveu com o mestre como seu secretario, observou suas criagSes surgirem dia a dia da pedra informe para obrasprimas de arte viva; e se, por um lado, essa associagao proxima permitiu ao poeta a experiencia unica de ver ideias forjadas diante de seus olhos em um material solido e duravel, por outro, o mestre foi igualmente inspirado pelo insight profundo profundo e interpretagao apreciativa que o poeta trouxe ao trabalho de suas maos fortes e habilidosas. O trabalho de muitos se encontra fora deles mesmos. Eles os aceitam e os entregam como algo necessario; e quanto m ais conseguem se esquecer dele quando e deixado de lado, mais felizes se sentem. Este e o trabalho, e ele proporciona uma remuneragao necessaria, mas nao e o trabalho de um poeta, de um artista ou de um mfstico. Todos esses, no seu melhor tipo, sao trabalhadores criativos; mas nunca estao fora de seu trabalho e jamais conseguem esquece-lo. Nao encontram qualquer felicidade real longe dele. O trabalho nao e um acrescimo em suas vidas. Nao e simplesmente uma ocupagao. Nesses trabalhadores criativos, o trabalho e a expressao da vida essencial da alma, um aperfeigoamento dentro e atraves da personalidade da bela arte do viver criativo. Foi esta caracteristica marcante de Rodin que tanto impressionou Rilke; e tendo morado tanto tempo com ele e
tendo observado Rodin pensativamente, a ideia da dignidade e da santidade do trabalho dominou totalmente o poeta e o inspirou a escrever seu ensaio sobre o escultor. O ensaio tem muito da forma classica das obras-primas do proprio Rodin. De fato, exaltando Rodin em linguagem ao mesmo tempo escultural e mistica em qualidad e, Rilke e um exemplo de um poeta que, atraves de insight superior superior e poder de interpretagao, quas e esquece sua propria arte em sua adoragao pela mente e arte de outro, em seu desejo de revelar ao leitor seus trabalhos mais internos. internos. Isso vai ser percebido pelas poucas citagoes citagoes que vou fazer dele. A citagao do infcio deste artigo e significativa e bela. E um conceito poetico da atividade contfnua da mente em trabalho criativo. Os muitos fazem seu trabalho, para poucos escolhidos ele fala, como uma palavra inspirada. E, quando um homem desperta com a voz dessa palavra soando em sua mente e no final da tarde precisa forgosamente descansar dela, mesmo assim carrega a vibragao de sua gloria e realizagao cada vez maiores em suas maos em repouso. Como essa experiencia e semelhante a atividade criativa do Artista Mestre do universo, cujo unico objetivo em todos os dias e o desdobrar incansavel do proposito da evolugao. Isso e concentragao suprema, incansavel, implacavel, que absorve todos os pensamentos e energias do homem.
“Mas este jovem”, escreve Ril!{e, “que trabalhava na fabrica em Sevres, era um sonhador cujos sonhos surgiam em suas maos e ele comegava imediatamente sua realizagao. Ele sentia onde tinha que comegar. Uma quietude que estava nele lhe mostrava a sabia estrada.”2
E preciso compreender que escolhi este assunto sobre Rodin da forma como e apresentado por Rilke em seu ensaio, por causa da imensa inspiragao que existe nele e das ligoes que podem ser tiradas dele. Vivemos num momento em que a velocidade e um dos principals deuses dos homens, e sofremos com a maldigao que muitas vezes a acompanha, superficialmente. O fator da velocidade hipnotiza os homens e infecta mesmo os estudantes que trilham nossa Senda. O atalho para as alturas em todas as esferas esta em moda atualmente. Isto tem um merito: aguga o intelecto e faz o homem sentir que esta dando passos largos incomuns no que realiza. Seu demerito e muito maior e mais serio: confunde e perverte a alma e da ao homem uma falsa perspectiva em relagao ao avango espiritual. Se a alma e atemporal, acima e alem do desgaste e ansiedade da epoca, ela nao vai se conformar prontamente as categorias do tempo que voluntariamente introduzimos nela. Essas coisas apenas vao ofuscar o prospecto de realidade, em vez de clarear a visao. visao. “E preciso preciso nao se apressar \ diz Rodin. Palavras estranhas essas, a primeira vista, vindas de um homem de espirito magmfico e incansavel cujas maos mesmo em repouso estavam moldando o pensamento em figuras articuladas de beleza e forga, e acrescentando significado as proprias criagoes da natureza daquele momento precioso, quando cada alma sublime tem sua paz e integridade atacadas pelas vozes e propositos da conveniencia terrena, e a hora de silencio perdeu seu significado.
Aqui, a profunda harmonia de Rodin com a Natureza ja se revela; aquela harmonia que o poeta Georges Rodenbach cha ma de “poder “po der elemental”. E, de fato, e uma paciencia subjacente em Rodin que da a ele uma paciencia tao grande, silenciosa e superior, semelhante a paciencia e beleza maravilhosas da Natureza, que inicia a criagao com uma ninharia para avangar silenciosa e firmemente para abundante consumagao. Rodin nao ousou criar a arvore em pleno crescimento. Ele comegou, por assim dizer, com a semente debaixo da terra. E essa semente cresceu para baixo, afundou profundamente suas raiz es e ancorou-as antes de comegar a crescer crescer para cima na forma de um broto novo. Isso requereu tempo; tempo que se estendeu por anos. ‘Nao se pode apressar\ disse Rodin respondendo a urgencia de alguns amigos que se reuniam ao seu redor. “Naquela epoca, comegou a guerra e Rodin foi para Bruxelas. Ele modelou algumas figuras para casas particulares particulares e varios varios dos conjuntos do alto da Bolsa de Wo res, e tambem as quatro grandes figuras de canto no monumento construfdo para Loos, prefeito, no Parque de Anvers. Essas eram encomendas que ele realizou conscientemente, sem permitir que sua personalidade crescente falasse. Seu verdadeiro desenvolvimento aconteceu aconteceu fora disso tudo; ele foi foi comprim ido nas horas livres do final da tarde e se desdobrou na quietude solitaria das noites; e teve que suportar essa divisao de sua energia durante anos. Ele tinha a perseveranga calma dos homens que sao necessarios, a forga forga daqueles por quem um grande trabalho trabalho esta aguardand o.”
“Rodin disse disse uma vez que que deixaria de fa la r por um ano para recriar um de seus trabalhos em palavras" . Este e o criterio do gran de trabalho que Rodin tornou peculiarmente seu: o
do pensamento profundo; um pensamento tao forte e vital como seu proprio sangue de vida, que penetrava o material inerte sob sua mao e forjava, a partir dele, obras-primas do pensamento imortal.
“El e comegou com a semente debaixo da terra, terra, por po r assim dizer. dizer. E essa essa semente semente cresc cresceu eu para ba ixo ? E o pecado de esquecer a s
“Mas este jovem”, escreve Ril!{e, “que trabalhava na fabrica em Sevres, era um sonhador cujos sonhos surgiam em suas maos e ele comegava imediatamente sua realizagao. Ele sentia onde tinha que comegar. Uma quietude que estava nele lhe mostrava a sabia estrada.”2
Aqui, a profunda harmonia de Rodin com a Natureza ja se revela; aquela harmonia que o poeta Georges Rodenbach cha ma de “poder “po der elemental”. E, de fato, e uma paciencia subjacente em Rodin que da a ele uma paciencia tao grande, silenciosa e superior, semelhante a paciencia e beleza maravilhosas da Natureza, que inicia a criagao com uma ninharia para avangar silenciosa e firmemente para abundante consumagao. Rodin nao ousou criar a arvore em pleno crescimento. Ele comegou, por assim dizer, com a semente debaixo da terra. E essa semente cresceu para baixo, afundou profundamente suas raiz es e ancorou-as antes de comegar a crescer crescer para cima na forma de um broto novo. Isso requereu tempo; tempo que se estendeu por anos. ‘Nao se pode apressar\ disse Rodin respondendo a urgencia de alguns amigos que se reuniam ao seu redor. “Naquela epoca, comegou a guerra e Rodin foi para Bruxelas. Ele modelou algumas figuras para casas particulares particulares e varios varios dos conjuntos do alto da Bolsa de Wo res, e tambem as quatro grandes figuras de canto no monumento construfdo para Loos, prefeito, no Parque de Anvers. Essas eram encomendas que ele realizou conscientemente, sem permitir que sua personalidade crescente falasse. Seu verdadeiro desenvolvimento aconteceu aconteceu fora disso tudo; ele foi foi comprim ido nas horas livres do final da tarde e se desdobrou na quietude solitaria das noites; e teve que suportar essa divisao de sua energia durante anos. Ele tinha a perseveranga calma dos homens que sao necessarios, a forga forga daqueles por quem um grande trabalho trabalho esta aguardand o.” 2. Rilke, R.M. Rodin. Grey Walls Walls Press, Londres.
esforgamos em termos dos dias fugidios em vez de cultivarmos uma extensao de pensamento acima das experiencias severas severas e cumulativas dos anos de provagao. E por isso que nosso tempo, devido a todas as suas vangloriadas conquistas, nos da poucos homens de carater pleno e completo cujo trabalho brilha com radiagao sobrenatural de iluminagao que vai elevar e abengoar abengoar depois que eles se forem. Buscamos em vao por eles. E como se a humanidade tivesse dado um passo decisivo para tras na evolugao e a geragao mais nova so tivesse como seus guias homens de prestfgio terreno e de um espiral definitivamente inferior. O artista criativo, o poeta de visao, o mistico fervoroso nao tem prestfgio, estao imersos, mal tem um nome. Nao causa muita surpresa o fato de constantemente constantemente olharmos para aque les que se foram e encontrarmos consolagao presente naquilo que foram e fizeram. Podemos ser acusados de viver no pas sado, se fizermos isso. Mas e bem melhor que encontremos nossa inspiragao nisso do q ue seguirm os as orientagoes cegas cegas que mantem o estagio atual e que buscam nos arregimentar, um e todos, para o exercito de sem-almas dos politicos e dos economistas para construir um grande novo mundo para beneffcio deles. A verdade precisa ser dita, queiramos ou nao. A voz do mundo atualmente e flagrantemente comum e nao espiritual, espiritual, e um infortunio para o aspirante que e seduzido por ela, se conforma a ela e esquece aqueles qu e dedicaram sua vida - e daqueles que estao dedicando suas vidas - a coisas maiores. Nao e por nada que nossa literatura literatura destaca repetidamente os grandes filosofos e mfsticos mfsticos que galga ram o caminho antes deles. deles. Es a tabua de salvagao salvagao brilhan
E preciso compreender que escolhi este assunto sobre Rodin da forma como e apresentado por Rilke em seu ensaio, por causa da imensa inspiragao que existe nele e das ligoes que podem ser tiradas dele. Vivemos num momento em que a velocidade e um dos principals deuses dos homens, e sofremos com a maldigao que muitas vezes a acompanha, superficialmente. O fator da velocidade hipnotiza os homens e infecta mesmo os estudantes que trilham nossa Senda. O atalho para as alturas em todas as esferas esta em moda atualmente. Isto tem um merito: aguga o intelecto e faz o homem sentir que esta dando passos largos incomuns no que realiza. Seu demerito e muito maior e mais serio: confunde e perverte a alma e da ao homem uma falsa perspectiva em relagao ao avango espiritual. Se a alma e atemporal, acima e alem do desgaste e ansiedade da epoca, ela nao vai se conformar prontamente as categorias do tempo que voluntariamente introduzimos nela. Essas coisas apenas vao ofuscar o prospecto de realidade, em vez de clarear a visao. visao. “E preciso preciso nao se apressar \ diz Rodin. Palavras estranhas essas, a primeira vista, vindas de um homem de espirito magmfico e incansavel cujas maos mesmo em repouso estavam moldando o pensamento em figuras articuladas de beleza e forga, e acrescentando significado as proprias criagoes da natureza daquele momento precioso, quando cada alma sublime tem sua paz e integridade atacadas pelas vozes e propositos da conveniencia terrena, e a hora de silencio perdeu seu significado. “El e comegou com a semente debaixo da terra, terra, por po r assim dizer. dizer. E essa essa semente semente cresc cresceu eu para ba ixo ? E o pecado de esquecer a s
necessidade do crescimento silencioso para baixo da semente de nosso ideal que tao facilmente facilmente nos acossa. Acham os e nos
de evolugao e qualquer fe nela pereceriam, e ficanamos a deriva, sem objetivo e proposito por qualquer coisa digna mesmo do Cristo adormecido no homem. Mas, voltando ao nosso tema, a esse grande e silencioso trabalhador, Rodin. Existe realmente muita inspiragao para nos em sua atitude em relagao ao seu trabalho, e em sua forga e paciencia ao perseguir seu ideal escolhido. “Nao ha qualquer altivez nele. Ele se comprometeu a uma beleza humilde e diffcil que podia inspecionar, convocar e dirigir. A outra beleza, a grande beleza, tinha que vir quando tudo estava preparado, como animais chegam a um lugar na floresta para beber, no fim da noite, quando nenhum estranho esta la. Durante anos, Rodin caminhou pelas estradas estradas da vida de forma perscrutativa e humilde, como aquele que se sente um iniciante. Ninguem sabia de suas batalhas; ele nao tinha confidentes e bem poucos amigos. Por tras do trabalho que lhe provisionava as necessidades, seu trabalho crescente se escondia aguardando sua hora. Ele lia muito. No seu tempo, ele podia ser visto nas ruas de Bruxelas sempre com um livro nas maos, mas talvez esse livro fosse apenas um pretexto para ficar absorto em si mesmo, na tarefa gigantesca que tinha diante de si. Como acontece com todas as pessoas criativas, a sensagao de ter um grande trabalho diante de si era um incentivo, algo que aumentava e concentrava suas forgas. E, quando era assaltado por duvidas e incertezas, ou tornado pela grande impaciencia daqueles que se poem de pe, ou pelo medo de uma morte precoce, ou pela ameaga das carencias diarias, todas essas influencias encontravam nele uma resistencia calma e ereta, uma provocagao, uma forga e uma confianga..., todas as ainda nao deflagradas bandeiras de uma grande vitoria. Talvez fosse o passado que, em tais momentos, viesse para o seu lado, falando na voz das catedrais que ele ia ouvir repetidamente. Tambem nos livros, ele encontrava muitos pensamentos que lhe davam encorajamento. Leu pela primeira primeira vez a Divina Comed ia de Dante. Foi uma revelagao. Os corpos sofredores de outra geragao
esforgamos em termos dos dias fugidios em vez de cultivarmos uma extensao de pensamento acima das experiencias severas severas e cumulativas dos anos de provagao. E por isso que nosso tempo, devido a todas as suas vangloriadas conquistas, nos da poucos homens de carater pleno e completo cujo trabalho brilha com radiagao sobrenatural de iluminagao que vai elevar e abengoar abengoar depois que eles se forem. Buscamos em vao por eles. E como se a humanidade tivesse dado um passo decisivo para tras na evolugao e a geragao mais nova so tivesse como seus guias homens de prestfgio terreno e de um espiral definitivamente inferior. O artista criativo, o poeta de visao, o mistico fervoroso nao tem prestfgio, estao imersos, mal tem um nome. Nao causa muita surpresa o fato de constantemente constantemente olharmos para aque les que se foram e encontrarmos consolagao presente naquilo que foram e fizeram. Podemos ser acusados de viver no pas sado, se fizermos isso. Mas e bem melhor que encontremos nossa inspiragao nisso do q ue seguirm os as orientagoes cegas cegas que mantem o estagio atual e que buscam nos arregimentar, um e todos, para o exercito de sem-almas dos politicos e dos economistas para construir um grande novo mundo para beneffcio deles. A verdade precisa ser dita, queiramos ou nao. A voz do mundo atualmente e flagrantemente comum e nao espiritual, espiritual, e um infortunio para o aspirante que e seduzido por ela, se conforma a ela e esquece aqueles qu e dedicaram sua vida - e daqueles que estao dedicando suas vidas - a coisas maiores. Nao e por nada que nossa literatura literatura destaca repetidamente os grandes filosofos e mfsticos mfsticos que galga ram o caminho antes deles. deles. Es ses personagens sao um a tabua de salvagao salvagao brilhante brilhante para nos no turbilhao atual do materialismo. Sem eles, a ideia
de evolugao e qualquer fe nela pereceriam, e ficanamos a deriva, sem objetivo e proposito por qualquer coisa digna mesmo do Cristo adormecido no homem. Mas, voltando ao nosso tema, a esse grande e silencioso trabalhador, Rodin. Existe realmente muita inspiragao para nos em sua atitude em relagao ao seu trabalho, e em sua forga e paciencia ao perseguir seu ideal escolhido.
ser esquecido de um poeta sobre sua epoca. Havia figuras que justi ficar am sua s ideia s; qua nd o leu sobre os pes lacrim ejantes de Nicolau III, percebeu que aqueles pes existiam, que havia um choro que estava em toda parte, por toda a humanidade, e havia lagrimas que saiam de todos os poros.”
mesmos e longe das formulas estereotipadas de qualquer escola, o padrao, a forma e o metodo pelo qual se tornam celebres, enriquecendo assim seu proprio pensamento e estendendo sua propria experiencia em sua esfera particular. Vemos em Rodin esse acumulo constante de material de muitas fontes, a reuniao de uma variedade quase ilimitada de sugestoes inspiradoras de faces e formas de homens e mulheres, que ele estudava com inesgotavel paciencia. paciencia. A leitura de Dante, pela primeira vez, por exemplo, lhe abriu uma visao das formas sombrias de outra geragao sofrendo, sob a mao do Carma, os pecados de epocas anteriores; e imedia tamente essas formas ficam traduzidas em todos os homens e mulheres viventes ao seu redor. Vimos que a mao pesada do Carma estava sobre eles tambem, e que a pedra que ele forjou para dar-lhes forma ficou como tremula carne e sangue nas maos qu e expressavam toda a forga e as paixoes da alma oculta.
Confesso que, quando leio essa analise minuciosa feita por Rilke da mente de Rodin sinto uma satisfagao intelectual e estetica na compreensao que o poeta tem dela, assim como na visao fiel do mestre em relagao ao seu proposito de vida. Como necessitamos desse tipo de insight na verdadeira grandeza do homem quando ela chega, com intervalos de tempo tao grandes! Com que frequencia no passado essa grandeza do homem permaneceu silenciosa dentro de nos e ninguem proclamou isso. Isso e razao suficiente - se nao por outra razao ou beneffcio pessoal —para que devessemos, mesmo q ue por perfodos perfodos curtos, mas constantes, renunciar a atmosfera mundan a na q ual vivemos e venerarmos em nosso coragao esses super-homens do genio criativo. Se nao sabemos como, Rilke pode nos mostrar o caminho. Deverfamos cultivar este habito de entrar, por interpretagoes sensfveis e compreensivas, nas almas desses homens. Nao ha nada que eu conhega que proporcione recompensas interiores mais ricas para o aspirante nos anos vindouros quanto essa vida mental e cardfaca com homens de genio, atraves do estudo reverente de suas vidas e obras. E se o aspirante esta fazendo o tipo de progresso que deveria em seus estudos da Senda, a influencia despertadora e estimuladora daqueles estudos deveria leva-lo instintivamente a um companheirismo mental com grandes almas. Um amor pelo que rotulei como a “Tecnica do Mestre” deve leva-lo a observar em todos os mentores do trabalho
“Nao ha qualquer altivez nele. Ele se comprometeu a uma beleza humilde e diffcil que podia inspecionar, convocar e dirigir. A outra beleza, a grande beleza, tinha que vir quando tudo estava preparado, como animais chegam a um lugar na floresta para beber, no fim da noite, quando nenhum estranho esta la. Durante anos, Rodin caminhou pelas estradas estradas da vida de forma perscrutativa e humilde, como aquele que se sente um iniciante. Ninguem sabia de suas batalhas; ele nao tinha confidentes e bem poucos amigos. Por tras do trabalho que lhe provisionava as necessidades, seu trabalho crescente se escondia aguardando sua hora. Ele lia muito. No seu tempo, ele podia ser visto nas ruas de Bruxelas sempre com um livro nas maos, mas talvez esse livro fosse apenas um pretexto para ficar absorto em si mesmo, na tarefa gigantesca que tinha diante de si. Como acontece com todas as pessoas criativas, a sensagao de ter um grande trabalho diante de si era um incentivo, algo que aumentava e concentrava suas forgas. E, quando era assaltado por duvidas e incertezas, ou tornado pela grande impaciencia daqueles que se poem de pe, ou pelo medo de uma morte precoce, ou pela ameaga das carencias diarias, todas essas influencias encontravam nele uma resistencia calma e ereta, uma provocagao, uma forga e uma confianga..., todas as ainda nao deflagradas bandeiras de uma grande vitoria. Talvez fosse o passado que, em tais momentos, viesse para o seu lado, falando na voz das catedrais que ele ia ouvir repetidamente. Tambem nos livros, ele encontrava muitos pensamentos que lhe davam encorajamento. Leu pela primeira primeira vez a Divina Comed ia de Dante. Foi uma revelagao. Os corpos sofredores de outra geragao passaram diante dele. Ele contemplou um seculo de vestuario dos quais tinha sido despojado; viu o grande julgamento para nunca
“Finalmente, depois de anos de trabalho solitario, ele fez a tentativa de dar um passo a frente com uma de suas criagoes. Era uma pergunta colocada para o publico. O publico respondeu negativamente. negativamente. E Rodin se retirou retirou mais um a vez por 13 anos. anos. Esse s foram os anos nos qu ais ele, ainda desconhecido, amadureceu para uma mestria e se tornou o regente absoluto de seu proprio meio, sempre trabalhando, sempre pensando, sempre experimentando, influenciado pela epoca que nao tomava parte dele. Talvez o fato de que seu desenvolvimento como um todo tinha acontecido nessa tranquilidade imperturbavel, tenha lhe proporcionado mais tarde, quando os homens discutiam os valores de seu trabalho, aquela certeza poderosa. No momento em que comegaram a duvidar dele, ele nao duvidava mais de si mesmo, toda a incerteza ficou para tras. Seu destino nao dependia mais da aclamagao ou da critica das pessoas; ficou evidente na epoca que eles pensavam em esmaga-lo com zomb aria e hostilidade. hostilidade. Durante o periodo de seu crescimento, nenhuma voz estranha foi ouvida,
ser esquecido de um poeta sobre sua epoca. Havia figuras que justi ficar am sua s ideia s; qua nd o leu sobre os pes lacrim ejantes de Nicolau III, percebeu que aqueles pes existiam, que havia um choro que estava em toda parte, por toda a humanidade, e havia lagrimas que saiam de todos os poros.”
Confesso que, quando leio essa analise minuciosa feita por Rilke da mente de Rodin sinto uma satisfagao intelectual e estetica na compreensao que o poeta tem dela, assim como na visao fiel do mestre em relagao ao seu proposito de vida. Como necessitamos desse tipo de insight na verdadeira grandeza do homem quando ela chega, com intervalos de tempo tao grandes! Com que frequencia no passado essa grandeza do homem permaneceu silenciosa dentro de nos e ninguem proclamou isso. Isso e razao suficiente - se nao por outra razao ou beneffcio pessoal —para que devessemos, mesmo q ue por perfodos perfodos curtos, mas constantes, renunciar a atmosfera mundan a na q ual vivemos e venerarmos em nosso coragao esses super-homens do genio criativo. Se nao sabemos como, Rilke pode nos mostrar o caminho. Deverfamos cultivar este habito de entrar, por interpretagoes sensfveis e compreensivas, nas almas desses homens. Nao ha nada que eu conhega que proporcione recompensas interiores mais ricas para o aspirante nos anos vindouros quanto essa vida mental e cardfaca com homens de genio, atraves do estudo reverente de suas vidas e obras. E se o aspirante esta fazendo o tipo de progresso que deveria em seus estudos da Senda, a influencia despertadora e estimuladora daqueles estudos deveria leva-lo instintivamente a um companheirismo mental com grandes almas. Um amor pelo que rotulei como a “Tecnica do Mestre” deve leva-lo a observar em todos os mentores do trabalho criativo os princfpios e regras, muitas vezes peculiares a eles
Como Percival, assim cresceu sua arte na pureza, apenas consigo mesma e com uma grande natureza eterna. Apenas seu trabalho falava com ele. Falava com ele pela manha quando ele acordava e, no final da tarde, soava em suas maos como um instrumento que tinha sido dei xado de lado. Por isso seu trabalho era tao invencfvel. invencfvel. Pois chegou ao mundo maduro, nao parecia algo nao terminado que implorasse justificativas. Chegou como uma realidade que tinha sido forjada por si mesma para existir, uma realidade que e, que e preciso reconhecer.”
A ligao retratada de forma tao vfvida nesta passagem e a da concentragao e paciencia. Por 13 anos, o mestre se retira para a solidao de sua propria mente, com fe inabalavel em seu ideal. Voce pode dizer que isso e algo que nao se pode esperar nesses dias de velocidade e exigencia: a coisa deve ser feita e receber seu reconhecimento agora. Nunca e assim com as coisas que sao grandes. O genio e grande e sabe como esperar. Seja qual for a tentagao de ter realizagao e notoriedade, devemos aprender a dar um passo atras e alimentar o fogo da alma. Rodin fez isso de forma tao perfeita que seu trabalho soava em suas maos , e por isso se tornou invencfvel. Se quisermos que essas ligoes basicas de genio se concentrem em uma obra prima de suprema perfeigao, podemos observar a figura despida de H ugo no exflio exflio.. Ela fala volumes. O corpo massivo e rugos o do poeta parece fazer parte da propria natureza do bloco de granito sobre o qual ele se inclina, inclina, na qual esta incorporado e parcialmente escondido. A bela cabega cabega repousa, pesada de pensamentos, sobre uma mao, em profunda meditagao, e em tal atitude que toda a historia da tragedia do genio fala a partir dela. Artista nenhum pode fazer mais que isso: penetrar e revelar em sua arte a alma do homem e sua vida secreta. Pois assim
mesmos e longe das formulas estereotipadas de qualquer escola, o padrao, a forma e o metodo pelo qual se tornam celebres, enriquecendo assim seu proprio pensamento e estendendo sua propria experiencia em sua esfera particular. Vemos em Rodin esse acumulo constante de material de muitas fontes, a reuniao de uma variedade quase ilimitada de sugestoes inspiradoras de faces e formas de homens e mulheres, que ele estudava com inesgotavel paciencia. paciencia. A leitura de Dante, pela primeira vez, por exemplo, lhe abriu uma visao das formas sombrias de outra geragao sofrendo, sob a mao do Carma, os pecados de epocas anteriores; e imedia tamente essas formas ficam traduzidas em todos os homens e mulheres viventes ao seu redor. Vimos que a mao pesada do Carma estava sobre eles tambem, e que a pedra que ele forjou para dar-lhes forma ficou como tremula carne e sangue nas maos qu e expressavam toda a forga e as paixoes da alma oculta. “Finalmente, depois de anos de trabalho solitario, ele fez a tentativa de dar um passo a frente com uma de suas criagoes. Era uma pergunta colocada para o publico. O publico respondeu negativamente. negativamente. E Rodin se retirou retirou mais um a vez por 13 anos. anos. Esse s foram os anos nos qu ais ele, ainda desconhecido, amadureceu para uma mestria e se tornou o regente absoluto de seu proprio meio, sempre trabalhando, sempre pensando, sempre experimentando, influenciado pela epoca que nao tomava parte dele. Talvez o fato de que seu desenvolvimento como um todo tinha acontecido nessa tranquilidade imperturbavel, tenha lhe proporcionado mais tarde, quando os homens discutiam os valores de seu trabalho, aquela certeza poderosa. No momento em que comegaram a duvidar dele, ele nao duvidava mais de si mesmo, toda a incerteza ficou para tras. Seu destino nao dependia mais da aclamagao ou da critica das pessoas; ficou evidente na epoca que eles pensavam em esmaga-lo com zomb aria e hostilidade. hostilidade. Durante o periodo de seu crescimento, nenhuma voz estranha foi ouvida, nenhum louvor o desnorteou, nenhuma culpa o perturbou.
batalhas na labuta da materia, e a imposigao de sua vontade sobre a mente que aspira, para que reflita para frente, a longa distancia, em seu trabalho, a ultima palavra de sua experiencia de conflito de vida. Alem disso, isso e precisamente explicavel para o aspirante que despertou no caminho; ele tambem deve deve engalfinhar-se com esse mesmo problema do elevado ideal de dominar os recursos recursos da mente e da alma, para qu e possa olhar com olho claro e compassivo a alma dos homens e revela-la para si mesma. Chamamos isso de videncia, e do grau mais elevado. Nao vem de bola de cristal ou do pranayama. Rodin alcangou essa videncia atraves do sangue do coragao; e esse e o unico cami nho para nos. E renunciando ao passageiro e ao transitorio em favor de valores duradouros da vida participante. Existem otimistas que nos fariam crer que a guerra enrijeceria nossos tendoes, ampliaria a mente, manifestaria o que ha de melhor na juventude do tempo e o plantaria na estrada das altas realizagoes. Na o concordo com eles. eles. Existem evidencias abundantes de que o que acontece e exatamente o oposto. A guerra guerra degrada e desmoraliza e traz a tona tona o pior que existe na humanidade. Duvido que q ualquer guerra tenha tenha produzido tanta ebuligao de superficialidade e frouxidao da fibra moral e mental, ambigoes desprezfveis ou nenhuma, e um talento para nao se esforgar, quanto a guerra que acabamos de ver. Autoridades eclesiasticas e estatais na Gra Bretanha testemunharam publicamente isso. A ideia da santidade do trabalho e um assunto para zombaria. Mas nos, no caminho de uma cultura mais elevada, achamos e ensinamos de maneira diferente. Temos para nos que esses personagens eram tornados por um ideal e dedicavam a ele toda uma vida,
Como Percival, assim cresceu sua arte na pureza, apenas consigo mesma e com uma grande natureza eterna. Apenas seu trabalho falava com ele. Falava com ele pela manha quando ele acordava e, no final da tarde, soava em suas maos como um instrumento que tinha sido dei xado de lado. Por isso seu trabalho era tao invencfvel. invencfvel. Pois chegou ao mundo maduro, nao parecia algo nao terminado que implorasse justificativas. Chegou como uma realidade que tinha sido forjada por si mesma para existir, uma realidade que e, que e preciso reconhecer.”
A ligao retratada de forma tao vfvida nesta passagem e a da concentragao e paciencia. Por 13 anos, o mestre se retira para a solidao de sua propria mente, com fe inabalavel em seu ideal. Voce pode dizer que isso e algo que nao se pode esperar nesses dias de velocidade e exigencia: a coisa deve ser feita e receber seu reconhecimento agora. Nunca e assim com as coisas que sao grandes. O genio e grande e sabe como esperar. Seja qual for a tentagao de ter realizagao e notoriedade, devemos aprender a dar um passo atras e alimentar o fogo da alma. Rodin fez isso de forma tao perfeita que seu trabalho soava em suas maos , e por isso se tornou invencfvel. Se quisermos que essas ligoes basicas de genio se concentrem em uma obra prima de suprema perfeigao, podemos observar a figura despida de H ugo no exflio exflio.. Ela fala volumes. O corpo massivo e rugos o do poeta parece fazer parte da propria natureza do bloco de granito sobre o qual ele se inclina, inclina, na qual esta incorporado e parcialmente escondido. A bela cabega cabega repousa, pesada de pensamentos, sobre uma mao, em profunda meditagao, e em tal atitude que toda a historia da tragedia do genio fala a partir dela. Artista nenhum pode fazer mais que isso: penetrar e revelar em sua arte a alma do homem e sua vida secreta. Pois assim e ensinado o caminho do espfrito imortal na came, suas
Se tais personalidades nao tivessem existido em abundancia no passado, e muitas estao conosco atualmente, eu perderia minha fe na humanidade; pois os ideais dos homens sao baixos. Cabe a nos enfrentar da melhor forma possfvel essa maldigao que a guerra langou sobre nos. Se nao fizermos isso, nao havera paz para nos; a vida tera perdido sua beleza, dignidade e cultura, e teremos dado aquele passo para tras na evolugao que vai nos estigmatizar por toda uma encar nagao com a marca dos muitos que afundaram fracamente com a mare e renunciaram aos valores imortais duramente conquistados, que todo filho de genio batalhou para estabelecer como um farol para nossa orientagao rumo a um destino mais elevado. A face humana, na qual esta escrita a historia da beleza da adoragao, de devogao amorosa, de ambigao feroz, de mente na adversidade, do espirito se elevando para a supremacia! Rodin passou por tudo isso e muito mais, na sua esfera de agao. Cada linha de seu manuscrito humano ele esquadrinhou inexoravelmente atraves dos anos, ate que se tornou um clarividente de tipos de todas as condigoes e sabia exatamente o que a mao do destino tinha forjado neles. Rilke desenvolveu esse pensamento com verdadeira beleza artfstica. Cito aqui um trecho longo, pois ele revela sua profunda compreensao do mestre, e nos superaremos por temos lido. “Mas ele retornava retornava as faces de homens com um conhecimento cada vez mais crescente, mais rico e maior. maior. Ele nao conseguia olhar para suas caracterfsticas sem pensar nos dias que tinham deixado sua impressao neles, sem pensar muito no exercito de pensamentos que trabalhavam incessantemente sobre uma face, como se ela
batalhas na labuta da materia, e a imposigao de sua vontade sobre a mente que aspira, para que reflita para frente, a longa distancia, em seu trabalho, a ultima palavra de sua experiencia de conflito de vida. Alem disso, isso e precisamente explicavel para o aspirante que despertou no caminho; ele tambem deve deve engalfinhar-se com esse mesmo problema do elevado ideal de dominar os recursos recursos da mente e da alma, para qu e possa olhar com olho claro e compassivo a alma dos homens e revela-la para si mesma. Chamamos isso de videncia, e do grau mais elevado. Nao vem de bola de cristal ou do pranayama. Rodin alcangou essa videncia atraves do sangue do coragao; e esse e o unico cami nho para nos. E renunciando ao passageiro e ao transitorio em favor de valores duradouros da vida participante. Existem otimistas que nos fariam crer que a guerra enrijeceria nossos tendoes, ampliaria a mente, manifestaria o que ha de melhor na juventude do tempo e o plantaria na estrada das altas realizagoes. Na o concordo com eles. eles. Existem evidencias abundantes de que o que acontece e exatamente o oposto. A guerra guerra degrada e desmoraliza e traz a tona tona o pior que existe na humanidade. Duvido que q ualquer guerra tenha tenha produzido tanta ebuligao de superficialidade e frouxidao da fibra moral e mental, ambigoes desprezfveis ou nenhuma, e um talento para nao se esforgar, quanto a guerra que acabamos de ver. Autoridades eclesiasticas e estatais na Gra Bretanha testemunharam publicamente isso. A ideia da santidade do trabalho e um assunto para zombaria. Mas nos, no caminho de uma cultura mais elevada, achamos e ensinamos de maneira diferente. Temos para nos que esses personagens eram tornados por um ideal e dedicavam a ele toda uma vida, como unico exemplo digno em um mundo que se desorientou.
conscienciosa da vida, do homem maduro, primeiro tateando e experimentando, se tornou mais e mais certo e audacioso em sua compreensao e interpretagao do documento original com o qual as faces foram cobertas. Ele nao deu redeas a sua imaginagao, ele nao inventou, nao se descuidou por um instante da dura luta com suas ferramentas. Teria sido facil superar, como se tivesse asas, essas dificuldades. Ele caminhava lado a lado com seu trabalho nos longos trechos que tinham que ser cobertos. Como o arador atras de seu arado. Enq uan to tragava seus sulcos, ele meditava sobre sua terra, terra, sobre a profundidade dela, sobre o ceu acima de sua cabega, sobre os voos dos ventos e a queda das chuvas; considerava tudo o que existia e que passava e retornava e cessava o nao ser. Reconhecia nisso o eterno e, ficando cada vez menos indignado pelas muitas coisas, percebeu a unica coisa grand e para o que a tristeza era boa, o peso prometia a maternidade e a dor se tornava bela. A interpretagao dessa percepgao comegou com os retratos e, a partir dai, penetrou cada vez mais profundamente em seu trabalho. E o ultimo passo, o ultimo ciclo em seu desenvolvimento. Rodin come gou lentamente e, com uma precaugao infinita, entrou nessa nova estrada. Avangou de superffcie em superficie seguindo as leis da Natureza. A propria natureza apontava para ele, por assim dizer, os lugares nos quais ele via mais do que era visivel. Desenvolveu uma grande simplificagao a partir de muitas confusoes, da mesma forma que Cristo trouxe a unidade para a confusao de um povo culpado, pela revelagao de uma parabola sublime. Realizou a intengao da natureza, completou algo que estava perdido em seu crescimento. Divulgou as coerencias como uma noite limpa que se segue a um dia nebuloso revela as montanhas que se elevam em grandes ondulagoes ao longe. Cheio da abundancia vital de seu conhecimento, penetrou nas faces daqueles que viviam perto dele, como um profeta do futuro. Sua qualidade intuitiva da aos seus retratos a precisao clara e, ao mesmo tempo, a grandeza profetica que se eleva a uma perfeigao tao indescritivel nas figuras de Victor Hugo e de Balzac. Criar uma imagem significava para Rodin buscar a etemidade num semblante, naquela parte da eternidade com a qual a face estava aliada no grande curso das coisas eternas. Cada face que
Se tais personalidades nao tivessem existido em abundancia no passado, e muitas estao conosco atualmente, eu perderia minha fe na humanidade; pois os ideais dos homens sao baixos. Cabe a nos enfrentar da melhor forma possfvel essa maldigao que a guerra langou sobre nos. Se nao fizermos isso, nao havera paz para nos; a vida tera perdido sua beleza, dignidade e cultura, e teremos dado aquele passo para tras na evolugao que vai nos estigmatizar por toda uma encar nagao com a marca dos muitos que afundaram fracamente com a mare e renunciaram aos valores imortais duramente conquistados, que todo filho de genio batalhou para estabelecer como um farol para nossa orientagao rumo a um destino mais elevado. A face humana, na qual esta escrita a historia da beleza da adoragao, de devogao amorosa, de ambigao feroz, de mente na adversidade, do espirito se elevando para a supremacia! Rodin passou por tudo isso e muito mais, na sua esfera de agao. Cada linha de seu manuscrito humano ele esquadrinhou inexoravelmente atraves dos anos, ate que se tornou um clarividente de tipos de todas as condigoes e sabia exatamente o que a mao do destino tinha forjado neles. Rilke desenvolveu esse pensamento com verdadeira beleza artfstica. Cito aqui um trecho longo, pois ele revela sua profunda compreensao do mestre, e nos superaremos por temos lido. “Mas ele retornava retornava as faces de homens com um conhecimento cada vez mais crescente, mais rico e maior. maior. Ele nao conseguia olhar para suas caracterfsticas sem pensar nos dias que tinham deixado sua impressao neles, sem pensar muito no exercito de pensamentos que trabalhavam incessantemente sobre uma face, como se ela nunca pudesse ser terminada. De uma observagao silenciosa e
do ceu para compreender suas formas mais puras e mais simples. O conceito de arte de Rodin nao era embelezar ou dar uma expressao caracteristica, mas separar o duradouro do transitorio, julg ar e ser jus to. Suas ultimas esculturas de mulheres tem uma beleza diferente, mais profundamente fundadas e menos tradicionais. Rodin, na maior parte do tempo, executava retratos de mulheres estrangeiras, espe cialmente de mulheres americanas. americanas. H a entre aqueles bustos alguns de maravilhosa habilidadc, marmores que sao como camafeus puros e totalmente unicos, faces cujos sorrisos brincam suavemente acima de caracteristicas como veus que parecem se elevar e cair com cada respiragao; labios e olhos estranhamente semicerrados que parecem olhar sonhadoramente no esplendor radiante de uma eterna eterna noite de luar. Para Rodin, a face de uma mulher parece ser uma parte de seu belo corpo. Ele considera os olhos da face como os olhos do corpo; e a boca, a boca do corpo. corpo. Qua ndo cria tanto a face quando o corpo como um todo, a face irradia uma expressao de tanta vida que esses retratos de mulheres parecem profeticos. Os retratos dos homens sao diferentes. A essencia de um homem pode ser mais facilmente imaginada como estando concentrada dentro dos limites de sua face; ha momentos de calma e de empolgagao interna nos quais toda a vida parece ter entrado entrado em sua face. face. Rodin escolhe, ou melhor, cria esses momentos quando modela o retrato de um homem. Ele busca bem la atras a individualidade ou carater, nao se entrega a primeira impressao nem a segunda, nem a qualquer daquelas que se sigam. Ele observa e toma nota; registra momentos quase imperceptiveis, giros e semigiros de muitos perfis de muitas perspectivas. Surpreende seu modelo em repouso e fazendo esforgos, em suas expressoes tanto habituais quando impulsivas; capta expressoes que sao apenas sugeridas. Comp reende as transigoes, todas as su as fases, sabe de onde vem o sorriso e porque ele desaparece. A face do hom em e para ele como uma cena num drama do qual ele mesmo faz parte. Nada do que ocorra fica indiferente a ele ou foge de sua atengao. E le n ao forga o modelo a lhe dizer nada, nao quer saber qualquer coisa a nao ser aquilo que ve. E ele ve tudo.”
Ha uma nota de final triunfante na ultima sentenga de Rilke. Rilke. N ao duvido des sa afirmativa da forma como e aplicada aplicada a Rodin dentro de toda a esfera de sua arte. Seus personagens
conscienciosa da vida, do homem maduro, primeiro tateando e experimentando, se tornou mais e mais certo e audacioso em sua compreensao e interpretagao do documento original com o qual as faces foram cobertas. Ele nao deu redeas a sua imaginagao, ele nao inventou, nao se descuidou por um instante da dura luta com suas ferramentas. Teria sido facil superar, como se tivesse asas, essas dificuldades. Ele caminhava lado a lado com seu trabalho nos longos trechos que tinham que ser cobertos. Como o arador atras de seu arado. Enq uan to tragava seus sulcos, ele meditava sobre sua terra, terra, sobre a profundidade dela, sobre o ceu acima de sua cabega, sobre os voos dos ventos e a queda das chuvas; considerava tudo o que existia e que passava e retornava e cessava o nao ser. Reconhecia nisso o eterno e, ficando cada vez menos indignado pelas muitas coisas, percebeu a unica coisa grand e para o que a tristeza era boa, o peso prometia a maternidade e a dor se tornava bela. A interpretagao dessa percepgao comegou com os retratos e, a partir dai, penetrou cada vez mais profundamente em seu trabalho. E o ultimo passo, o ultimo ciclo em seu desenvolvimento. Rodin come gou lentamente e, com uma precaugao infinita, entrou nessa nova estrada. Avangou de superffcie em superficie seguindo as leis da Natureza. A propria natureza apontava para ele, por assim dizer, os lugares nos quais ele via mais do que era visivel. Desenvolveu uma grande simplificagao a partir de muitas confusoes, da mesma forma que Cristo trouxe a unidade para a confusao de um povo culpado, pela revelagao de uma parabola sublime. Realizou a intengao da natureza, completou algo que estava perdido em seu crescimento. Divulgou as coerencias como uma noite limpa que se segue a um dia nebuloso revela as montanhas que se elevam em grandes ondulagoes ao longe. Cheio da abundancia vital de seu conhecimento, penetrou nas faces daqueles que viviam perto dele, como um profeta do futuro. Sua qualidade intuitiva da aos seus retratos a precisao clara e, ao mesmo tempo, a grandeza profetica que se eleva a uma perfeigao tao indescritivel nas figuras de Victor Hugo e de Balzac. Criar uma imagem significava para Rodin buscar a etemidade num semblante, naquela parte da eternidade com a qual a face estava aliada no grande curso das coisas eternas. Cada face que modelou, ele libertou da escravidao do presente para a liberdade do futuro, como quando se segura uma coisa na diregao da luz
em pedra sao tao perfeitos perfeitos qu anto o homem pode esperar que sejam. Essas criagoes impressionam com a extraordinaria plenitude da experiencia do mestre e de sua destreza manual, quando expressa os tons de pensamento e emogao mais imprecisos e mais dominantes de seu sujeito. Elas nao despertam a emogao da beleza tanto quanto o sentido de poder resultante de meditagao profunda e esforgo voluntario. Sao criagoes de pensamento encarnado. E o segredo dessa grande arte foi a unica ideia qu e dominou domi nou Rodin por toda a sua vida: a santidade do trabalho. Seu espirito nunca adormeceu. “Ele era um trabalhador cujo un ico desejo era penetrar com todas as suas forgas no significado humild e e dificil de suas ferramentas. Af esta uma certa renuncia da Vida, mas precisamente nessa renuncia estava seu triunfo, pois a Vida entrava em seu trabalho .”
3. O Presente Recusado Rosicrucian Digest Reimpresso Reimpresso da ediqao deJaneiro de 1948 do Rosicrucian
Quando tinha 30 anos de idade, Zaratustra saiu de casa e foi para a montanha, onde, por 10 anos, viveu na solidao e nao se cansou dela. Entao aconteceu uma mudanga em seu coragao e, uma manha, ao nascer do sol, colocou-se diante do sol e se dirigiu a ele: “O, tu, grande estrela! Que seria de tua felicidade se nao tivesses aqueles pelos quais brilhas!”
Entao seguiram aquelas fecundas palavras que um dos profetas do Velho Testamento poderia ter dito: “Veja! Estou cansado de minha sabedoria, como a abelha que
do ceu para compreender suas formas mais puras e mais simples. O conceito de arte de Rodin nao era embelezar ou dar uma expressao caracteristica, mas separar o duradouro do transitorio, julg ar e ser jus to. Suas ultimas esculturas de mulheres tem uma beleza diferente, mais profundamente fundadas e menos tradicionais. Rodin, na maior parte do tempo, executava retratos de mulheres estrangeiras, espe cialmente de mulheres americanas. americanas. H a entre aqueles bustos alguns de maravilhosa habilidadc, marmores que sao como camafeus puros e totalmente unicos, faces cujos sorrisos brincam suavemente acima de caracteristicas como veus que parecem se elevar e cair com cada respiragao; labios e olhos estranhamente semicerrados que parecem olhar sonhadoramente no esplendor radiante de uma eterna eterna noite de luar. Para Rodin, a face de uma mulher parece ser uma parte de seu belo corpo. Ele considera os olhos da face como os olhos do corpo; e a boca, a boca do corpo. corpo. Qua ndo cria tanto a face quando o corpo como um todo, a face irradia uma expressao de tanta vida que esses retratos de mulheres parecem profeticos. Os retratos dos homens sao diferentes. A essencia de um homem pode ser mais facilmente imaginada como estando concentrada dentro dos limites de sua face; ha momentos de calma e de empolgagao interna nos quais toda a vida parece ter entrado entrado em sua face. face. Rodin escolhe, ou melhor, cria esses momentos quando modela o retrato de um homem. Ele busca bem la atras a individualidade ou carater, nao se entrega a primeira impressao nem a segunda, nem a qualquer daquelas que se sigam. Ele observa e toma nota; registra momentos quase imperceptiveis, giros e semigiros de muitos perfis de muitas perspectivas. Surpreende seu modelo em repouso e fazendo esforgos, em suas expressoes tanto habituais quando impulsivas; capta expressoes que sao apenas sugeridas. Comp reende as transigoes, todas as su as fases, sabe de onde vem o sorriso e porque ele desaparece. A face do hom em e para ele como uma cena num drama do qual ele mesmo faz parte. Nada do que ocorra fica indiferente a ele ou foge de sua atengao. E le n ao forga o modelo a lhe dizer nada, nao quer saber qualquer coisa a nao ser aquilo que ve. E ele ve tudo.”
Ha uma nota de final triunfante na ultima sentenga de Rilke. Rilke. N ao duvido des sa afirmativa da forma como e aplicada aplicada a Rodin dentro de toda a esfera de sua arte. Seus personagens
Por que hom ens —uns poucos escolhidos - escrevem escrevem palavras como essas? Imagino que um crftico literario bem informado possa dar a seguinte resposta: resposta: da mesma forma que o musico ou o artista, assim tambem o poeta canta um numero de lamento sob a influencia do estado de espfrito poetico, mas com um olhar velado para sua propria exaltagao e valor. E uma resposta tipicamente academica, mas homem algum que diz isso correra o risco de escrever dessa forma. Poderfamos esperar que ele desse uma resposta semelhante a do profeta do Antigo Testamento, quando o fogo do Espfrito arranca esta estrofe dele: “Portanto, estou repleto da furia do Senhor, estou cansado de me conter. Vou entorna-la amplamente sobre as criangas e onde os jovens estiverem reun idos .”
Ha pouca diferenga entre as duas elocugdes, embora uma venha de um blasfemador da religiao, como julgado pelo canone da ortodoxia; e a outra, de um dos escritores mais inspirados da Bfblia. Mas existe ainda uma terceira elocugao, que expressa a mesma emogao reprimida do coragao do poeta, que e a do salmista quando ele diz: “Estava mudo de silencio, guardava minha paz, mesmo das coisas boas; e minha tristeza foi avivada. Meu coragao estava quente dentro de mim; enquanto devaneava, o fogo queimava: entao falei com minha lingua.”
Existe um pathos e uma beleza extrema na exclamagao poetica obrigatoria do coragao; e nao importa qual seja sua fonte, fonte, eles sao indices da verdade mfstica qu e desdobro aqu i.
em pedra sao tao perfeitos perfeitos qu anto o homem pode esperar que sejam. Essas criagoes impressionam com a extraordinaria plenitude da experiencia do mestre e de sua destreza manual, quando expressa os tons de pensamento e emogao mais imprecisos e mais dominantes de seu sujeito. Elas nao despertam a emogao da beleza tanto quanto o sentido de poder resultante de meditagao profunda e esforgo voluntario. Sao criagoes de pensamento encarnado. E o segredo dessa grande arte foi a unica ideia qu e dominou domi nou Rodin por toda a sua vida: a santidade do trabalho. Seu espirito nunca adormeceu. “Ele era um trabalhador cujo un ico desejo era penetrar com todas as suas forgas no significado humild e e dificil de suas ferramentas. Af esta uma certa renuncia da Vida, mas precisamente nessa renuncia estava seu triunfo, pois a Vida entrava em seu trabalho .”
3. O Presente Recusado Rosicrucian Digest Reimpresso Reimpresso da ediqao deJaneiro de 1948 do Rosicrucian
Quando tinha 30 anos de idade, Zaratustra saiu de casa e foi para a montanha, onde, por 10 anos, viveu na solidao e nao se cansou dela. Entao aconteceu uma mudanga em seu coragao e, uma manha, ao nascer do sol, colocou-se diante do sol e se dirigiu a ele: “O, tu, grande estrela! Que seria de tua felicidade se nao tivesses aqueles pelos quais brilhas!”
Entao seguiram aquelas fecundas palavras que um dos profetas do Velho Testamento poderia ter dito: “Veja! Estou cansado de minha sabedoria, como a abelha que recolheu mel demais; preciso de maos abertas para colher.”
vai escolher seu proprio vefculo para iluminar e guiar todos aqueles que podem ler. Coloco as palavras do profeta e do salmista junto com as de Zaratustra porque todos os tres admitem a mesma interpretagao mfstica. Zaratustra ficou por 10 anos em seu retiro na montanha em estudo e contemplagao solitarios..., entao “se colocou colocou diante do sol e se dirigiu a ele" . O perfodo de retiro solitario realizou seu trabalho. Nao o desapontou; ele tinha acumulado aquela plenitude de sabedoria que nao lhe permitia mais permanecer em paz e desfrutar dela sozinho. Procurou romper as amarras da posse pessoal e se apresentar para o mundo. Ele nao sentia mais qu alqu er prazer em ruminar o que tinha encontrado de sabedoria durante sua longa meditagao. Como o profeta, ele estava ‘cansado de permanecer salmista, ‘enquanto permanecer nela’. nel a’. Com o o salmista, devaneava, o fogo queimava’.
As palavras dos tres sao quase identicas ao declarar o que sentiam que eram impelidos a fazer. Mas, por mais nobres e discursivas que sejam as afirmagoes do profeta e do salmista, sinto que as palavras de Zaratustra tem uma simplicidade luminosa que ultrapassa os outros dois: “ Preciso de maos abertaspara colher\
Os dois primeiros nos dizem o que eles poderiam fazer; o ultimo percebe uma ternvel necessidade pessoal e langa uma suplica sincera para a grande luz do mundo. Leia nas entrelinhas das palavras: “Descobri no silencio grande sabedoria, ela tem sido uma carga intoleravel para mim, suplico ao sol, que se levanta, que alguns possam aceitar partilhar essa carga comigo.”
“Existe aqui, embaixo” , disse Hugo, “um ponttfice, e ele e
Por que hom ens —uns poucos escolhidos - escrevem escrevem palavras como essas? Imagino que um crftico literario bem informado possa dar a seguinte resposta: resposta: da mesma forma que o musico ou o artista, assim tambem o poeta canta um numero de lamento sob a influencia do estado de espfrito poetico, mas com um olhar velado para sua propria exaltagao e valor. E uma resposta tipicamente academica, mas homem algum que diz isso correra o risco de escrever dessa forma. Poderfamos esperar que ele desse uma resposta semelhante a do profeta do Antigo Testamento, quando o fogo do Espfrito arranca esta estrofe dele: “Portanto, estou repleto da furia do Senhor, estou cansado de me conter. Vou entorna-la amplamente sobre as criangas e onde os jovens estiverem reun idos .”
Ha pouca diferenga entre as duas elocugdes, embora uma venha de um blasfemador da religiao, como julgado pelo canone da ortodoxia; e a outra, de um dos escritores mais inspirados da Bfblia. Mas existe ainda uma terceira elocugao, que expressa a mesma emogao reprimida do coragao do poeta, que e a do salmista quando ele diz: “Estava mudo de silencio, guardava minha paz, mesmo das coisas boas; e minha tristeza foi avivada. Meu coragao estava quente dentro de mim; enquanto devaneava, o fogo queimava: entao falei com minha lingua.”
Existe um pathos e uma beleza extrema na exclamagao poetica obrigatoria do coragao; e nao importa qual seja sua fonte, fonte, eles sao indices da verdade mfstica qu e desdobro aqu i. O vento sopra para onde inclina; e o espfrito da inspiragao
escolhidos, escrevem escrevem palavras como essas. O genio inspirador nao e do corpo, nem basicamente da mente, mas da alma. A alma nesses homens e predominante e tem acesso a esfera esfera da impressao mistica. Eles detem o direito de passagem para a presenga de Deus, e falam com a pronuncia caracterfstica do mundo divino porque precisam. Nao conseguem viver para si mesmos. Nao importa quao longa possa ser a estagao de preparaga o. .. —e, —e, as vezes, e muito long lo ng a... a. .. —, chega o momento em que o fogo ascendente do coragao encontra o fogo descendente de Deus, o veu do templo se rasga em dois, uma crise de emogao desperta o coragao, a voz do silencio quebra o encanto do devaneio e da aspiragao solitarios e o suplicante humilde consagra sua alma no altar do servigo. Isso acontece com primor aos poucos escolhidos..., para o mfstico, o poeta e o profeta; e se nao tivessemos registros de seu devaneio, aprendizado e declaragoes, serfamos de fato bem pobres. Mas temos essas coisas consagradas na literatura literatura da cultura de muitos seculos. Elas tem sido e vao sempre ser o guia de aspirantes em todas as geragoes. A tragedia dos anos recentes, e de hoje, foi e e que houve e ha tao poucos que responderam a essa suplica de Zaratustra: “Prec “Preciso iso de maos abertaspara c o lh e r As vozes do mundo tem sido tao altas e insistentes, os desejos da personalidade tao dominantes e barulhentos, que a inspiragao inata da alma tem sido sufocada ou prostitufda a ideais puramente mentais e materiais. Durante todo o tempo, os misticos tem estado conosco. Suas pesquisas e experimentos sao proclamados e publicados e os trabalhos e descobertas de seus predecessores tem sido
vai escolher seu proprio vefculo para iluminar e guiar todos aqueles que podem ler. Coloco as palavras do profeta e do salmista junto com as de Zaratustra porque todos os tres admitem a mesma interpretagao mfstica. Zaratustra ficou por 10 anos em seu retiro na montanha em estudo e contemplagao solitarios..., entao “se colocou colocou diante do sol e se dirigiu a ele" . O perfodo de retiro solitario realizou seu trabalho. Nao o desapontou; ele tinha acumulado aquela plenitude de sabedoria que nao lhe permitia mais permanecer em paz e desfrutar dela sozinho. Procurou romper as amarras da posse pessoal e se apresentar para o mundo. Ele nao sentia mais qu alqu er prazer em ruminar o que tinha encontrado de sabedoria durante sua longa meditagao. Como o profeta, ele estava ‘cansado de permanecer salmista, ‘enquanto permanecer nela’. nel a’. Com o o salmista, devaneava, o fogo queimava’.
As palavras dos tres sao quase identicas ao declarar o que sentiam que eram impelidos a fazer. Mas, por mais nobres e discursivas que sejam as afirmagoes do profeta e do salmista, sinto que as palavras de Zaratustra tem uma simplicidade luminosa que ultrapassa os outros dois: “ Preciso de maos abertaspara colher\
Os dois primeiros nos dizem o que eles poderiam fazer; o ultimo percebe uma ternvel necessidade pessoal e langa uma suplica sincera para a grande luz do mundo. Leia nas entrelinhas das palavras: “Descobri no silencio grande sabedoria, ela tem sido uma carga intoleravel para mim, suplico ao sol, que se levanta, que alguns possam aceitar partilhar essa carga comigo.”
“Existe aqui, embaixo” , disse Hugo, “um ponttfice, e ele e o genio inspirador.” E por isso que os homens, uns poucos
propria experiencia, aparentemente com pouco proposito. Mas a esperanga do futuro imediato, do ponto de vista verdadeiramente evolutivo, evolutivo, esta principalmente com aqueles de visao mistica, com indivfduos livres, independentes e avangados, nao tolhidos por dogmas ou credos, descuidados da religiao da igreja, mas possufdos de uma fe ardente na alma e nas possibilidades do homem. Zaratustra buscou e alcangou essa liberdade de alma em solidao; entao desceu e procurou aqueles que a aceitariam e o ajudariam a libertar os homens de sua escravidao. Os misticos fazem isso consistentemente; mas os arrogantemente autossuficientes do mundo e seus seguidores se desviaram deles e daquilo de que mais necessitavam. As guerras de nosso tempo sao evidencia disso. Em vez de se retirarem para a montanha da solidao da vida interior, governantes e estadistas —e o povo de objetivos restritos e materialistas —acabaram puxando este mundo inglorio para a beira do precipfcio do desastre. E o que eles podiam ter aprendido no silencio e na humildade do mfstico, do profeta e do poeta de visao, um destino ferrenho e conhecido decreta que so a queda e a rufna dos ldolos do homem de continente a continente vai lhes ensinar. Alguns dos que proclamam ter insight em relagao ao Carma nacional e internacional puseram o martfrio humano do seculo atual nas portas da impotencia das forgas mfsticas e religiosas das nagoes, sua tibieza, indiferenga ou apatia ao nao se esforgarem no sentido de compensar a influencia do mal iminente que ameagava a humanidade. Concordo que as religioes do mundo fracassaram em relagao a isso..., e as do oriente fracassaram de forma tao notavel quanto as do ocidente..., e ja apresentei por mais de uma vez minha opiniao
escolhidos, escrevem escrevem palavras como essas. O genio inspirador nao e do corpo, nem basicamente da mente, mas da alma. A alma nesses homens e predominante e tem acesso a esfera esfera da impressao mistica. Eles detem o direito de passagem para a presenga de Deus, e falam com a pronuncia caracterfstica do mundo divino porque precisam. Nao conseguem viver para si mesmos. Nao importa quao longa possa ser a estagao de preparaga o. .. —e, —e, as vezes, e muito long lo ng a... a. .. —, chega o momento em que o fogo ascendente do coragao encontra o fogo descendente de Deus, o veu do templo se rasga em dois, uma crise de emogao desperta o coragao, a voz do silencio quebra o encanto do devaneio e da aspiragao solitarios e o suplicante humilde consagra sua alma no altar do servigo. Isso acontece com primor aos poucos escolhidos..., para o mfstico, o poeta e o profeta; e se nao tivessemos registros de seu devaneio, aprendizado e declaragoes, serfamos de fato bem pobres. Mas temos essas coisas consagradas na literatura literatura da cultura de muitos seculos. Elas tem sido e vao sempre ser o guia de aspirantes em todas as geragoes. A tragedia dos anos recentes, e de hoje, foi e e que houve e ha tao poucos que responderam a essa suplica de Zaratustra: “Prec “Preciso iso de maos abertaspara c o lh e r As vozes do mundo tem sido tao altas e insistentes, os desejos da personalidade tao dominantes e barulhentos, que a inspiragao inata da alma tem sido sufocada ou prostitufda a ideais puramente mentais e materiais. Durante todo o tempo, os misticos tem estado conosco. Suas pesquisas e experimentos sao proclamados e publicados e os trabalhos e descobertas de seus predecessores tem sido citados e apresentados como testemunhas que apoiam sua
propria experiencia, aparentemente com pouco proposito. Mas a esperanga do futuro imediato, do ponto de vista verdadeiramente evolutivo, evolutivo, esta principalmente com aqueles de visao mistica, com indivfduos livres, independentes e avangados, nao tolhidos por dogmas ou credos, descuidados da religiao da igreja, mas possufdos de uma fe ardente na alma e nas possibilidades do homem. Zaratustra buscou e alcangou essa liberdade de alma em solidao; entao desceu e procurou aqueles que a aceitariam e o ajudariam a libertar os homens de sua escravidao. Os misticos fazem isso consistentemente; mas os arrogantemente autossuficientes do mundo e seus seguidores se desviaram deles e daquilo de que mais necessitavam. As guerras de nosso tempo sao evidencia disso. Em vez de se retirarem para a montanha da solidao da vida interior, governantes e estadistas —e o povo de objetivos restritos e materialistas —acabaram puxando este mundo inglorio para a beira do precipfcio do desastre. E o que eles podiam ter aprendido no silencio e na humildade do mfstico, do profeta e do poeta de visao, um destino ferrenho e conhecido decreta que so a queda e a rufna dos ldolos do homem de continente a continente vai lhes ensinar. Alguns dos que proclamam ter insight em relagao ao Carma nacional e internacional puseram o martfrio humano do seculo atual nas portas da impotencia das forgas mfsticas e religiosas das nagoes, sua tibieza, indiferenga ou apatia ao nao se esforgarem no sentido de compensar a influencia do mal iminente que ameagava a humanidade. Concordo que as religioes do mundo fracassaram em relagao a isso..., e as do oriente fracassaram de forma tao notavel quanto as do ocidente..., e ja apresentei por mais de uma vez minha opiniao sobre essa lideranga.
Na o deveria concordar que os misticos, profetas e aspirantes espirituais do mundo tenham a m esma culpa, quan do a igreja e o povo geralmente ignoraram o ensinamento oferecido, a inspiragao e a orientagao dos Zaratustras das nagoes. Vamos ser justos. Os Zaratustras tem sido simplesmente tolerados pelo estado, nunca apoiados por ele. Tem sido caridosamente tolerados como um povo esquisito e inofensivo, em vez de uma influencia de poder consideravel e um recurso decisivo para qualqu er nagao. A igreja igreja tambem nao e a unica culpada de intolerancia e indiferenga a mensagem do mistico e do profeta. Uma atitude quase inacreditavel e mantida pelos homens da ciencia em relagao a ambos. Tivemos o privilegio de ouvir opinioes divulgadas pelos meios de comunicagao de cientistas avangados na GraBretanha em resposta a perguntas de importancia rmstica e psiquica, e as limitagoes desses homens ao tratar dessas questoes da tao pouca esperanga para os Zartustras desta geragao quanto a igreja deu nas geragoes anteriores. Eles desacreditam publicamente as descobertas de pesquisas e experimentos misticos supersensfveis, e sua reputagao academica nos varios campos do conhecimento cientifico e descoberta exercem uma influencia deleteria sobre as mentes de inquisidores sinceros que se voltam para eles buscando orientagao competente. ‘ Portanto, nos na Ordem estamos opostos a dois corpos representatives de crenga e opiniao —a religiao ortodoxa e a ciencia - de quem se pode esperar que nos considerem com alguma suspeita, nos desconsiderem com criticas e tentem nos tratar com indiferenga. Resumindo, estamos alem do circulo palido e encantado da religiao ortodoxa e da ciencia materialista; esta ultima tendo tido a temeridade unica de declarar oficialmente que o caso da telepatia nao foi provado.
Sera que e de surpreender que a civilizagao quase tenha acabado com a guerra mundial? Sera que e pessimista aquele que nao ve ve qualqu er indicagao de uma onda de misticismo no mundo pos-guerra, quando 90 por cento das pessoas permitem que essa mesma ciencia e religiao estabelegam fronteiras ao seu pensamento e desencorajem toda a possibilidade de iluminagao e insight esotericos? esotericos? Quanto a nos, ignoramos suas fronteiras e nao necessitamos de qualquer encorajamento da ciencia ou da religiao, na forma como esses corpos representatives as declaram e proclamam. Ja avaliamos am bas ha muito tempo. Reconhecemos o valor valor que tem, mas censuramos sua influencia em relagao aos avangos misticos e esotericos. Um estudante de misticismo fica de vez em quando indignado porque, sob o incentivo de um ensinamento libertador como o que recebe na Ordem, as limitagoes dolorosas de sua ligagao religiosa particular sao sao trazidos para uma visualizagao completa. Um jovem canadense, que serviu na Europa durante a guerra, veio conversar comigo sobre o assunto. Ele vinha de uma familia catolica e tinha conversado com um padre, inadvertidamente, sobre sua lealdade a Ordem e pediu sua opiniao. Foi convencido a renunciar a essa lealdade, porque a igreja, insistiu o padre, poderia lhe dar tudo o que a Ordem lhe dava e tudo de que precisasse. Nao e preciso nem comentar a falsidade da afirmagao. Perguntei-lhe se realmente queria os ensinamentos da Ordem e se eles o ajudavam. Ele afirmou que, de fato, os queria e nao poderia renunciar a eles. Sendo assim, eu o aconselhei a seguir sua propria luz e deixar que o padre seguisse a dele, pois o padre nao tinha qualquer direito ou autoridade para decidir por ele. Este caso particular e tfpico da atitude da religiao e
Na o deveria concordar que os misticos, profetas e aspirantes espirituais do mundo tenham a m esma culpa, quan do a igreja e o povo geralmente ignoraram o ensinamento oferecido, a inspiragao e a orientagao dos Zaratustras das nagoes. Vamos ser justos. Os Zaratustras tem sido simplesmente tolerados pelo estado, nunca apoiados por ele. Tem sido caridosamente tolerados como um povo esquisito e inofensivo, em vez de uma influencia de poder consideravel e um recurso decisivo para qualqu er nagao. A igreja igreja tambem nao e a unica culpada de intolerancia e indiferenga a mensagem do mistico e do profeta. Uma atitude quase inacreditavel e mantida pelos homens da ciencia em relagao a ambos. Tivemos o privilegio de ouvir opinioes divulgadas pelos meios de comunicagao de cientistas avangados na GraBretanha em resposta a perguntas de importancia rmstica e psiquica, e as limitagoes desses homens ao tratar dessas questoes da tao pouca esperanga para os Zartustras desta geragao quanto a igreja deu nas geragoes anteriores. Eles desacreditam publicamente as descobertas de pesquisas e experimentos misticos supersensfveis, e sua reputagao academica nos varios campos do conhecimento cientifico e descoberta exercem uma influencia deleteria sobre as mentes de inquisidores sinceros que se voltam para eles buscando orientagao competente. ‘ Portanto, nos na Ordem estamos opostos a dois corpos representatives de crenga e opiniao —a religiao ortodoxa e a ciencia - de quem se pode esperar que nos considerem com alguma suspeita, nos desconsiderem com criticas e tentem nos tratar com indiferenga. Resumindo, estamos alem do circulo palido e encantado da religiao ortodoxa e da ciencia materialista; esta ultima tendo tido a temeridade unica de declarar oficialmente que o caso da telepatia nao foi provado.
da ciencia atualmente, que desencorajam a mente buscadora e inquiridora de cultivar uma vida criativa livre e expressiva. Nao quero dizer que elas instituem uma campanha aberta de proselitismo e saiam por af buscando convertidos simplorios. Ancorada na tradigao, como e a igreja, dedicada ao intelecto e aos 5 sentidos, como e a ciencia, elas professam terem as chaves do parafso e deste mundo e nada pode prevalecer contra elas. Mas o tempo vai em frente. As correntes subterraneas da evolugao estao ganhando momento; e, mesmo que nao vejamos nenhum sinal pronunciado de um movimento movimento que avanga na diregao de progresso e demonstragao mais elevados, ha razoes para pensar que as fronteiras impassfveis estabelecidas pela religiao e pela ciencia estao desvanecendo na penumbra atras de nos, tanto assim que ja ha muito tempo nao fazemos caso de sua existencia. Mas essas fronteiras ainda se agigantam de forma bastante importante para muitos, mas nao de forma tao convincente quanto antes. Elas estao sendo criticadas sem a menor cerimonia por pe ssoas inquiridoras; e entre nos estao os mfsticos mfsticos potenciais, profetas e poetas de amanha. A voz ans iosa da igreja chama por eles para resgata-los da velha condenagao; o olho frio e sem espfrito da ciencia os confronta para retardar sua redengao. Isso nao da nem conforto, nem promete realizagao aquelas personalidades que aspiram. Dentro daquelas fronteiras fixas nao existe paz para elas. Mas para a existencia de escolas e fraternidades de misticismo e de cultura superior, elas seriam como almas perdidas vagueando por estradas de um mundo enlouquecido e desiludido, onde a arte, a beleza e a verdadeira poesia do misterio da vida - e o que ha de mais nobre no homem —foram crucificadas mais uma vez numa cruz de
Sera que e de surpreender que a civilizagao quase tenha acabado com a guerra mundial? Sera que e pessimista aquele que nao ve ve qualqu er indicagao de uma onda de misticismo no mundo pos-guerra, quando 90 por cento das pessoas permitem que essa mesma ciencia e religiao estabelegam fronteiras ao seu pensamento e desencorajem toda a possibilidade de iluminagao e insight esotericos? esotericos? Quanto a nos, ignoramos suas fronteiras e nao necessitamos de qualquer encorajamento da ciencia ou da religiao, na forma como esses corpos representatives as declaram e proclamam. Ja avaliamos am bas ha muito tempo. Reconhecemos o valor valor que tem, mas censuramos sua influencia em relagao aos avangos misticos e esotericos. Um estudante de misticismo fica de vez em quando indignado porque, sob o incentivo de um ensinamento libertador como o que recebe na Ordem, as limitagoes dolorosas de sua ligagao religiosa particular sao sao trazidos para uma visualizagao completa. Um jovem canadense, que serviu na Europa durante a guerra, veio conversar comigo sobre o assunto. Ele vinha de uma familia catolica e tinha conversado com um padre, inadvertidamente, sobre sua lealdade a Ordem e pediu sua opiniao. Foi convencido a renunciar a essa lealdade, porque a igreja, insistiu o padre, poderia lhe dar tudo o que a Ordem lhe dava e tudo de que precisasse. Nao e preciso nem comentar a falsidade da afirmagao. Perguntei-lhe se realmente queria os ensinamentos da Ordem e se eles o ajudavam. Ele afirmou que, de fato, os queria e nao poderia renunciar a eles. Sendo assim, eu o aconselhei a seguir sua propria luz e deixar que o padre seguisse a dele, pois o padre nao tinha qualquer direito ou autoridade para decidir por ele. Este caso particular e tfpico da atitude da religiao e
Mas a mesma suplica continua: “Preciso de maos abertas para colher”. Por todos os pesadelos das guerras de sangue, guerras de paz e da noite escura da alma, por toda a loucura e degradagao disso tudo, respondemos com essa suplica. Aceitamos o dom com fe e acendemos nossa tocha na fonte da verdade mfstica antes que este seculo comegasse; e, por meio seculo, passamos essa luz a outras pessoas..., para a mao que a pegasse. Descemos da montanha da solidao, renunciando muitas coisas excelentes que farfamos para nos mesmos, nos colocamos diante do sol e oferecemos aquela verdade que conhecfamos. E cabe aqueles que nao encontram conforto, orientagao, promessa de realizagao, iluminagao ou panaceia para a alma, ou qualquer caminho de disciplina espiritual, na religiao e na ciencia dos dias de hoje, aceitar esse dom que aponta o caminho para a liberdade de pensamento e vida criativa, e para aquele verdadeiro insight psicologico para a alma do homem q ue os capacitara “a aliviarump ouco opesado Carma do mundo".
4. O Experimento Divino Rosicrucian Digest Este Reimpresso da edigao de outubro de 1948 do Rosicrucian artigo fo i escrito em resposta resposta a solicitaqao de leitores, leitores, apos a pubhcaqao de um artigo intitu lado “A Imitaqao do Cristo”, de Raymun d Andrea, na ediqao de dezembro de 1946 do Rosicrucian Digest.
O tema e a influencia sublimes de Tomas de Kempis em seu livro A Imitaqao do Cristo e e mais um exemplo do quanto
da ciencia atualmente, que desencorajam a mente buscadora e inquiridora de cultivar uma vida criativa livre e expressiva. Nao quero dizer que elas instituem uma campanha aberta de proselitismo e saiam por af buscando convertidos simplorios. Ancorada na tradigao, como e a igreja, dedicada ao intelecto e aos 5 sentidos, como e a ciencia, elas professam terem as chaves do parafso e deste mundo e nada pode prevalecer contra elas. Mas o tempo vai em frente. As correntes subterraneas da evolugao estao ganhando momento; e, mesmo que nao vejamos nenhum sinal pronunciado de um movimento movimento que avanga na diregao de progresso e demonstragao mais elevados, ha razoes para pensar que as fronteiras impassfveis estabelecidas pela religiao e pela ciencia estao desvanecendo na penumbra atras de nos, tanto assim que ja ha muito tempo nao fazemos caso de sua existencia. Mas essas fronteiras ainda se agigantam de forma bastante importante para muitos, mas nao de forma tao convincente quanto antes. Elas estao sendo criticadas sem a menor cerimonia por pe ssoas inquiridoras; e entre nos estao os mfsticos mfsticos potenciais, profetas e poetas de amanha. A voz ans iosa da igreja chama por eles para resgata-los da velha condenagao; o olho frio e sem espfrito da ciencia os confronta para retardar sua redengao. Isso nao da nem conforto, nem promete realizagao aquelas personalidades que aspiram. Dentro daquelas fronteiras fixas nao existe paz para elas. Mas para a existencia de escolas e fraternidades de misticismo e de cultura superior, elas seriam como almas perdidas vagueando por estradas de um mundo enlouquecido e desiludido, onde a arte, a beleza e a verdadeira poesia do misterio da vida - e o que ha de mais nobre no homem —foram crucificadas mais uma vez numa cruz de miseria, penuria e fome.
Abrir esse livro depois de ter fechado tomos medonhos de teologia e divindade e passar para uma atmosfera de paz e santidade onde a presenga do Cristo e uma forga interior, orientadora e curativa e nao uma figura historica formalmente imposta sobre nos de fora por religionistas profissionais. E essa aceitagao voluntaria e facil de tantas pessoas (pois custa pouco mais que uma adesao) que da a igreja seu prestigio no mundo e, ao mesmo tempo, marca sua impotencia diante de todas as crises de evolugao do homem. Tomas de Kempis, com seu pathos peculiar, peculiar, denota essa mesma distingao entre o homem que nasceu no espirito do Cristo e os doutos sacerdotes cujas vidas ele tinha estudado tao bem. Em um de seus capitulos iniciais, observa: “Dig a-me agora, onde estao todos aqueles Mestres e Doutores com quem voce estava tao bem familiarizado enquanto eles viviam e floresciam floresciam na aprendizagem ? Agora, outros possuem suas vidas e talvez, de fato, mal pensem neles. Durante sua vida, pareciam ser algo, mas agora nao se fala mais deles. Com que rapidez a gloria do mundo passa. Como a vida deles refutou seu aprendizado! Entao, sera que seu estudo e leitura tiveram um bom proposito?”
Repetidamente, ele marca de forma extremamente clara essa distingao entre o filosofo erudito, o religionista, o sacer dote ortodoxo e o mistico - o contemplativo, o devoto, vivendo secreta e internamente na preciosa condigao de influencia espiritual do Cristo. Fica claro para Kempi s que, pelo menos, nao podemos deixar de perceber o que ele considera ser ‘um homem em Cristo’. De forma concisa, a distingao e a seguinte: o cristao medio e um crente na doutrina exoterica e denominacional; o homem em Cristo tem em si o sinal da Cruz, que se
Mas a mesma suplica continua: “Preciso de maos abertas para colher”. Por todos os pesadelos das guerras de sangue, guerras de paz e da noite escura da alma, por toda a loucura e degradagao disso tudo, respondemos com essa suplica. Aceitamos o dom com fe e acendemos nossa tocha na fonte da verdade mfstica antes que este seculo comegasse; e, por meio seculo, passamos essa luz a outras pessoas..., para a mao que a pegasse. Descemos da montanha da solidao, renunciando muitas coisas excelentes que farfamos para nos mesmos, nos colocamos diante do sol e oferecemos aquela verdade que conhecfamos. E cabe aqueles que nao encontram conforto, orientagao, promessa de realizagao, iluminagao ou panaceia para a alma, ou qualquer caminho de disciplina espiritual, na religiao e na ciencia dos dias de hoje, aceitar esse dom que aponta o caminho para a liberdade de pensamento e vida criativa, e para aquele verdadeiro insight psicologico para a alma do homem q ue os capacitara “a aliviarump ouco opesado Carma do mundo".
4. O Experimento Divino Rosicrucian Digest Este Reimpresso da edigao de outubro de 1948 do Rosicrucian artigo fo i escrito em resposta resposta a solicitaqao de leitores, leitores, apos a pubhcaqao de um artigo intitu lado “A Imitaqao do Cristo”, de Raymun d Andrea, na ediqao de dezembro de 1946 do Rosicrucian Digest.
O tema e a influencia sublimes de Tomas de Kempis em seu livro A Imitaqao do Cristo e e mais um exemplo do quanto somos movidos por contrastes.
superflua e desnecessaria; de fato, nao teria sido escrita. Se outro discipulo de Cristo escrevesse com a mesma caneta inspirada inspirada “0 Repudio ao Cristo ”, ”, este seria um companheiro adequado para a Imitagao e e seria um memorial duradouro do declmio do ocidente e do oriente no seculo XX. Tomas de Kempis era um mistico; seu livro e de pura inspiragao rmstica e nao tem igual na literatura do oriente ou do ocidente. ocidente. E possivel possivel que durante sua peregrinagao mistica, ele tenha passado por todos os estagios de experiencia humana, desde o aviltamento fisico, indignidade mental, negligencia espiritual, para uma aceitagao perfeita da vida interior do Cristo, que lhe foi revelada por seu proprio sofrimento. No memoravel capitulo sobre sobre a Santa Cru z, temos uma serie serie de exortagoes para carregar a Cruz de Cristo e a morrer nela; tambem temos garantias exaltadas de que nao ha como escapar de nenhuma dessas duas coisas, se esperamos alcangar o Cristo. Diz-se, de fato, que nao podemos escrever com apelo forte e irresistivel aos outros sobre aquilo que nos mesmos nao experimentamos. Mas nem sempre e assim no caso de um trabalho mistico dessa natureza, pois muitos que escreveram trabalhos misticos de qualidade e de inspiragao inquestionaveis reconheceram que eles mesmos nao tinham experimentado o que registraram. Mas estou inclinado a pensar que, a julgar pelo conteudo total da Imitagao, e especialmente por esse capitulo particular e culminante, Kempis Kemp is tinha vivido o livro livro que escreveu. escreveu. Tenho uma opiniao pessoal sobre isso: se, por um lado, temos os assim chamados adagios e advertencias de Cristo, como foram registrados por outras pessoas na escritura sagrada, por outro, e a Kempis Kemp is que q ue precisamos precisam os recorrer recorrer para ter aquele conceito transformado em um contato de coragao vivo
Abrir esse livro depois de ter fechado tomos medonhos de teologia e divindade e passar para uma atmosfera de paz e santidade onde a presenga do Cristo e uma forga interior, orientadora e curativa e nao uma figura historica formalmente imposta sobre nos de fora por religionistas profissionais. E essa aceitagao voluntaria e facil de tantas pessoas (pois custa pouco mais que uma adesao) que da a igreja seu prestigio no mundo e, ao mesmo tempo, marca sua impotencia diante de todas as crises de evolugao do homem. Tomas de Kempis, com seu pathos peculiar, peculiar, denota essa mesma distingao entre o homem que nasceu no espirito do Cristo e os doutos sacerdotes cujas vidas ele tinha estudado tao bem. Em um de seus capitulos iniciais, observa: “Dig a-me agora, onde estao todos aqueles Mestres e Doutores com quem voce estava tao bem familiarizado enquanto eles viviam e floresciam floresciam na aprendizagem ? Agora, outros possuem suas vidas e talvez, de fato, mal pensem neles. Durante sua vida, pareciam ser algo, mas agora nao se fala mais deles. Com que rapidez a gloria do mundo passa. Como a vida deles refutou seu aprendizado! Entao, sera que seu estudo e leitura tiveram um bom proposito?”
Repetidamente, ele marca de forma extremamente clara essa distingao entre o filosofo erudito, o religionista, o sacer dote ortodoxo e o mistico - o contemplativo, o devoto, vivendo secreta e internamente na preciosa condigao de influencia espiritual do Cristo. Fica claro para Kempi s que, pelo menos, nao podemos deixar de perceber o que ele considera ser ‘um homem em Cristo’. De forma concisa, a distingao e a seguinte: o cristao medio e um crente na doutrina exoterica e denominacional; o homem em Cristo tem em si o sinal da Cruz, que se revela na qualidade de sua vida interior. Se nao houvesse tal distingao, essa exortagao a imitagao do Cristo teria sido
A distingao novamente se impoe a nos entre o Cristo e a crenga crista e o Cristo mfstico como uma presenga espiritual dentro do homem. Sua ideia do Cristo nas escrituras pode ser da palavra perfeita: viver com o Cristo como uma forga motriz no coragao e um processo mfstico e de uma ordem de experiencia totalmente superior. O retrato tocante de Tomas de Kempis eleva a ideia do Cristo das escrituras para um apelo e uma intensidade dramatica de uma entidade viva; transforma a ideia do que C risto disse para o que o C risto pode ser como forga inspiradora no coragao do homem. Na primeira estrofe estrofe do capftulo capftulo sobre sobre a Santa Cruz , Kempis viver com com Ele " . diz: “Se tu morrescom Ele, ir asda mesmaform a viver Ortodoxia interpretada, isso justificaria a simples crenga de que, aceitando Cristo como Salvador do mundo, poderfamos ter certeza certeza de viver com El e apos a transigao. Mas nao ha base suficiente para acreditar que Kempis estava se referindo - nessa e em passagens semelhantes - simplesmente a condigao de discfpulo do Cristo apos a transigao. Por exemplo, ele diz: “Tudo consiste na C ruz e tudo repousa sobre nossa morte sobre ela.”
E, novamente, no mesmo capftulo: “Se voce carregar a Cruz com alegria, ela vai te carregar.”
E mais adiante: “Contudo, esse homem, embora tantas vezes atormentado, nao
superflua e desnecessaria; de fato, nao teria sido escrita. Se outro discipulo de Cristo escrevesse com a mesma caneta inspirada inspirada “0 Repudio ao Cristo ”, ”, este seria um companheiro adequado para a Imitagao e e seria um memorial duradouro do declmio do ocidente e do oriente no seculo XX. Tomas de Kempis era um mistico; seu livro e de pura inspiragao rmstica e nao tem igual na literatura do oriente ou do ocidente. ocidente. E possivel possivel que durante sua peregrinagao mistica, ele tenha passado por todos os estagios de experiencia humana, desde o aviltamento fisico, indignidade mental, negligencia espiritual, para uma aceitagao perfeita da vida interior do Cristo, que lhe foi revelada por seu proprio sofrimento. No memoravel capitulo sobre sobre a Santa Cru z, temos uma serie serie de exortagoes para carregar a Cruz de Cristo e a morrer nela; tambem temos garantias exaltadas de que nao ha como escapar de nenhuma dessas duas coisas, se esperamos alcangar o Cristo. Diz-se, de fato, que nao podemos escrever com apelo forte e irresistivel aos outros sobre aquilo que nos mesmos nao experimentamos. Mas nem sempre e assim no caso de um trabalho mistico dessa natureza, pois muitos que escreveram trabalhos misticos de qualidade e de inspiragao inquestionaveis reconheceram que eles mesmos nao tinham experimentado o que registraram. Mas estou inclinado a pensar que, a julgar pelo conteudo total da Imitagao, e especialmente por esse capitulo particular e culminante, Kempis Kemp is tinha vivido o livro livro que escreveu. escreveu. Tenho uma opiniao pessoal sobre isso: se, por um lado, temos os assim chamados adagios e advertencias de Cristo, como foram registrados por outras pessoas na escritura sagrada, por outro, e a Kempis Kemp is que q ue precisamos precisam os recorrer recorrer para ter aquele conceito transformado em um contato de coragao vivo com o Cristo como uma forga espiritual sentida internamente de cura e orientagao.
Claramente, esses conselhos e esse encorajamento nao constituem referend a para a vida do discfpulo apos a transigao; transigao; e Kempis tambem nao estava muito muito preocupado com isso em em seu livro, mas principa lmente em viver a vida vida de Cristo aqu i e agora, ou seja, nossa consciencia seria tao elevada e ampliada que ficaria unida e tomaria parte da sabedoria, da gloria e da paz da consciencia do Cristo. Tomas de Kempis nao era um sonhador. Ele nao anuncia uma doutrina suave, nao promete caminho facil, nao poupa nem sacerdotes nem filosofos filosofos em seu apoio dado ao Cristo. Diz claramente e com verdadeira autoridade mistica: o homem que voce e deve.morrer se quiser viver em Cristo. Esse morrer diario deve ser tao seguro e certo quanto um procedimento cientifico. Deve ser um segredo, processo interno que mata ate as proprias raizes da existencia neste mundo. E e so pelo fato de ser um psicologo habilidoso, que examina as profundezas do coragao do homem e nao deixa passar nada la dentro que frustra e amaldigoa sua propria Cristicidade, que a Imitaqaoy conhecida por tantos, e aceitavel a tao poucos. ' De fato, quem e que le a Imitaqao atualmente com a humildade dedicada do verdadeiro discfpulo do Cristo? Nao, nao e porque Kempis era um sonhador e seu livro estava alem da compreensao de pessoas inteligentes que ele e tao raramente encontrado ou comentado, mas porque as palavras ardentes do santo perturbam suas mentes, cauterizam a consciencia, ameagam os baluartes fortes de nosso pensamento e vida materialista, e expoem de forma totalmente aberta a superficialidade da Cristandade de nossa epoca. Quando se aproximava deste capftulo sobre a Santa Cruz, Kempis escreveu como um preludio bem apropriado,
A distingao novamente se impoe a nos entre o Cristo e a crenga crista e o Cristo mfstico como uma presenga espiritual dentro do homem. Sua ideia do Cristo nas escrituras pode ser da palavra perfeita: viver com o Cristo como uma forga motriz no coragao e um processo mfstico e de uma ordem de experiencia totalmente superior. O retrato tocante de Tomas de Kempis eleva a ideia do Cristo das escrituras para um apelo e uma intensidade dramatica de uma entidade viva; transforma a ideia do que C risto disse para o que o C risto pode ser como forga inspiradora no coragao do homem. Na primeira estrofe estrofe do capftulo capftulo sobre sobre a Santa Cruz , Kempis viver com com Ele " . diz: “Se tu morrescom Ele, ir asda mesmaform a viver Ortodoxia interpretada, isso justificaria a simples crenga de que, aceitando Cristo como Salvador do mundo, poderfamos ter certeza certeza de viver com El e apos a transigao. Mas nao ha base suficiente para acreditar que Kempis estava se referindo - nessa e em passagens semelhantes - simplesmente a condigao de discfpulo do Cristo apos a transigao. Por exemplo, ele diz: “Tudo consiste na C ruz e tudo repousa sobre nossa morte sobre ela.”
E, novamente, no mesmo capftulo: “Se voce carregar a Cruz com alegria, ela vai te carregar.”
E mais adiante: “Contudo, esse homem, embora tantas vezes atormentado, nao esta sem conforto revigorante, pois percebe muitos frutos se desenvolverem nele pelo fato de suportar sua propria cruz.”
✓
amantes da Cruz de Jesus". E estabelecido em tom mais baixo,
como o tftulo preve, e prepara o caminho da musica fugaz impressionante do capitulo 12. Pare e contemple por um instante esse nobre esforgo de sua terceira estrofe: “ Onde se pode encontrar aquele que esta disposto a servir a Deus em troca de nada?". E sua busca e apenas a condenagao do homem que vai repelir mais do que atrair, pois se opoe ao animal no homem, quer seja ele pobre e analfabeto, culto e parasita social, ou simplesmente religiosamente respeitavel. O evangelho da introspecgao, introspecgao, da forma como e apresentado nos livros de Yoga, nos da sua formula basica: O QUE SOU EU? Que e uma formula excelente para aumentar a preocupagao do homem consigo mesmo, concentrar seu interesse em si mesmo, e faze-lo se sentir bem satisfeito consigo mesmo. Tomas de Kempis reverte a posigao. Diz ao homem o que ele e, deixa-o bem insatisfeito consigo mesmo e centraliza seu interesse no Ideal do Homem que ele pode se tornar e, se ele esta pronto para dar os primeiros passos no caminho, a contemplagao constante e diaria do Cristo vai rapidamente despertar o desejo de comegar a viver uma vida sacrificial nas coisas pequenas. N ao vai ser necessario necessario muito tempo para que o habito se torne torne uma necessidade de sua natureza e o prepare prepare para negagoes maiores de sua individualidade mortal no seu ministerio diario em qualquer circunstancia. Conheci um home m em Cristo ha muitos anos que ocupou uma posigao oficial na Ordem, para a qual o escolhi, embora contra sua vontade. Eu sabia que seria uma carga pesada para ele, mas ele estava tao perto do Cristo em sua vida que o considerei mais digno daquela carga do que qualquer outro
Claramente, esses conselhos e esse encorajamento nao constituem referend a para a vida do discfpulo apos a transigao; transigao; e Kempis tambem nao estava muito muito preocupado com isso em em seu livro, mas principa lmente em viver a vida vida de Cristo aqu i e agora, ou seja, nossa consciencia seria tao elevada e ampliada que ficaria unida e tomaria parte da sabedoria, da gloria e da paz da consciencia do Cristo. Tomas de Kempis nao era um sonhador. Ele nao anuncia uma doutrina suave, nao promete caminho facil, nao poupa nem sacerdotes nem filosofos filosofos em seu apoio dado ao Cristo. Diz claramente e com verdadeira autoridade mistica: o homem que voce e deve.morrer se quiser viver em Cristo. Esse morrer diario deve ser tao seguro e certo quanto um procedimento cientifico. Deve ser um segredo, processo interno que mata ate as proprias raizes da existencia neste mundo. E e so pelo fato de ser um psicologo habilidoso, que examina as profundezas do coragao do homem e nao deixa passar nada la dentro que frustra e amaldigoa sua propria Cristicidade, que a Imitaqaoy conhecida por tantos, e aceitavel a tao poucos. ' De fato, quem e que le a Imitaqao atualmente com a humildade dedicada do verdadeiro discfpulo do Cristo? Nao, nao e porque Kempis era um sonhador e seu livro estava alem da compreensao de pessoas inteligentes que ele e tao raramente encontrado ou comentado, mas porque as palavras ardentes do santo perturbam suas mentes, cauterizam a consciencia, ameagam os baluartes fortes de nosso pensamento e vida materialista, e expoem de forma totalmente aberta a superficialidade da Cristandade de nossa epoca. Quando se aproximava deste capftulo sobre a Santa Cruz, Kempis escreveu como um preludio bem apropriado, grave, severo, mas comovente em apelo: “Como sao poucos os
grau, e nao contava o custo de seu servigo. Membros vinham a ele com problemas e dificuldades e se iam confortados e animados. Ele carregava suas vidas secretas no seu coragao e nunca fracassava em sua confianga sagrada. Passava seus dias numa posigao responsavel numa grande cidade; suas noites eram dedicadas exclusivamente ao trabalho da Ordem. Ele nunca se poupou. Tomava para si muito do triste carma dos outros e, a medida que servia, crescia para sua tarefa. Tinha muitos problemas seus, mas os dos outros eram mais importantes. E quando chegou aquele ponto em seu desenvolvimento desenvolvimento quando parecia que a luz plena do Shekinah seria revelada a ele, faleceu de repente numa manha cedo com suas maos cruzadas sobre o coragao. Sua vida foi abengoada e bela para o olho interno; e todos aqueles que o conheceram ainda falam dele com reverencia e gratidao. Dessa referenda a um amigo pessoal, cuja vida foi tema de comentario na Imitagao , podemos perceber o que significa “morrer com Cristo".
Nao nos pedem que joguemos fora a vida para que possamos estar com Cristo. Temos q ue mu dar o centro focal focal de nos sa vida, da individualidade do interesse e agao limitados para um nfvel superior de pensamento espiritual e responsividade aos outros. Nao defendo o sofrimento e a automortificagao como uma disciplina autoimposta para alcangar o desapego e a indiferenga a vida e a tudo que ela possa trazer. O ascetismo nao e o caminho para nos. Precisamos viver para algum proposito. Cristo fez isso, e de forma plena. E necessario ter isso em mente quando se le a Imitagao. O livro de Tomas de Kempis pode ser resumido em uma frase: Carregu e a sua cruz, voluntaria e sabiamente, como o proprio Cristo a carregou. Mas carregar a C ruz nao e uma historinha de sofrimento e
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amantes da Cruz de Jesus". E estabelecido em tom mais baixo,
como o tftulo preve, e prepara o caminho da musica fugaz impressionante do capitulo 12. Pare e contemple por um instante esse nobre esforgo de sua terceira estrofe: “ Onde se pode encontrar aquele que esta disposto a servir a Deus em troca de nada?". E sua busca e apenas a condenagao do homem que vai repelir mais do que atrair, pois se opoe ao animal no homem, quer seja ele pobre e analfabeto, culto e parasita social, ou simplesmente religiosamente respeitavel. O evangelho da introspecgao, introspecgao, da forma como e apresentado nos livros de Yoga, nos da sua formula basica: O QUE SOU EU? Que e uma formula excelente para aumentar a preocupagao do homem consigo mesmo, concentrar seu interesse em si mesmo, e faze-lo se sentir bem satisfeito consigo mesmo. Tomas de Kempis reverte a posigao. Diz ao homem o que ele e, deixa-o bem insatisfeito consigo mesmo e centraliza seu interesse no Ideal do Homem que ele pode se tornar e, se ele esta pronto para dar os primeiros passos no caminho, a contemplagao constante e diaria do Cristo vai rapidamente despertar o desejo de comegar a viver uma vida sacrificial nas coisas pequenas. N ao vai ser necessario necessario muito tempo para que o habito se torne torne uma necessidade de sua natureza e o prepare prepare para negagoes maiores de sua individualidade mortal no seu ministerio diario em qualquer circunstancia. Conheci um home m em Cristo ha muitos anos que ocupou uma posigao oficial na Ordem, para a qual o escolhi, embora contra sua vontade. Eu sabia que seria uma carga pesada para ele, mas ele estava tao perto do Cristo em sua vida que o considerei mais digno daquela carga do que qualquer outro homem que conhecia. Tinha uma autoanulagao ao mais alto
Em um artigo anterior sobre o assunto, declarei: “se alguma vez a cruzfo cruzfo i colocada sobre sobre a humanidade, fo i neste neste seculo seculo mais do que em qualquer outro? O fato de ter havido um subito
ataque de sofrimento e pesar sobre a humanidade nao e, sugiro, devido a se carregar voluntaria e sabiamente a Cruz, mas o contrario. A humanidade tem sido materialista, egofsta e adoradora de falsos deuses; tem sido egotista, forte na hipocrisia, imperialista, militarista e com um olho agugado no dommio terreno. A humanidade ainda fracassou em reconhecer o significado dessa cruz que e merecida e carmicamente invocada. E existe pouca evidencia de que ate busque esse significado. Se a voz do Cristo esta soando no mundo atualmente - e nao tenho qualquer duvida de que esta - quem a esta ouvindo? Onde esta a evidencia de que ela existe? Que a influencia, a forga e a cura do Cristo estao no mundo atualmente, disso estou convencido; mas elas aguardam, silenciosas e invisfveis, pelo homem. E se, por milagre da ciencia, a cruz puder ser aliviada da humani dade a manha, e a mare plena de prosperiprosperidade abundante tomar seu lugar, acredito que a ciencia seria o deus dos povos, e o Cristo ainda ficaria aguardando. Se o conteudo da Imitagao leva o leitor a pensar que sua abordagem ao Cristo e feita de um ponto de vista monastico, isso nao diminui sua verdade e praticidade praticidade como guia mistico e forga inspiradora no momento presente. E preciso admitir que o tempo e o ambiente de Kempis eram bem diferentes dos de hoje, mas isso nao enfraquece em absoluto seu valor de aplicabilidade atual. E como uma voz sem som que cresce em ressonancia e advertencia com os anos. O desafio e, ou viver nas amarras da individualidade
grau, e nao contava o custo de seu servigo. Membros vinham a ele com problemas e dificuldades e se iam confortados e animados. Ele carregava suas vidas secretas no seu coragao e nunca fracassava em sua confianga sagrada. Passava seus dias numa posigao responsavel numa grande cidade; suas noites eram dedicadas exclusivamente ao trabalho da Ordem. Ele nunca se poupou. Tomava para si muito do triste carma dos outros e, a medida que servia, crescia para sua tarefa. Tinha muitos problemas seus, mas os dos outros eram mais importantes. E quando chegou aquele ponto em seu desenvolvimento desenvolvimento quando parecia que a luz plena do Shekinah seria revelada a ele, faleceu de repente numa manha cedo com suas maos cruzadas sobre o coragao. Sua vida foi abengoada e bela para o olho interno; e todos aqueles que o conheceram ainda falam dele com reverencia e gratidao. Dessa referenda a um amigo pessoal, cuja vida foi tema de comentario na Imitagao , podemos perceber o que significa “morrer com Cristo".
Nao nos pedem que joguemos fora a vida para que possamos estar com Cristo. Temos q ue mu dar o centro focal focal de nos sa vida, da individualidade do interesse e agao limitados para um nfvel superior de pensamento espiritual e responsividade aos outros. Nao defendo o sofrimento e a automortificagao como uma disciplina autoimposta para alcangar o desapego e a indiferenga a vida e a tudo que ela possa trazer. O ascetismo nao e o caminho para nos. Precisamos viver para algum proposito. Cristo fez isso, e de forma plena. E necessario ter isso em mente quando se le a Imitagao. O livro de Tomas de Kempis pode ser resumido em uma frase: Carregu e a sua cruz, voluntaria e sabiamente, como o proprio Cristo a carregou. Mas carregar a C ruz nao e uma historinha de sofrimento e pesar, nem as palavras do Cristo sugerem isso, nem a Imitagao.
uma oportunidade perdida de desenvolvimento da alma, ou aceitar a Cruz da morte diaria nos proprios termos em que Kempis a apresenta. Nao basta, repito, ser simplesmente um Cristao respeitavel, no sentido normalmente aceito do termo. A Cristandade que conhecemos, do passado e do presente, fracassou no grande ideal. Demonstrou ser impotente para mudar o coragao do homem antes e depois de duas guerras mundiais, e esta nas maos dos politicos, nenhum deles muito seguro de si mesmo, a decisao, no interesse daquilo q ue e chamad o de civilizagao, civilizagao, de desencadear um a terceira terceira grande guerra. Nao existe argumento para Cristo ou uma atragao a Ele; o argumento e a atragao sao por uma existencia ffsica e mental segura e confortavel. Um apelo por lideranga espiritual, por homens de visao espiritual, pois o mistico, o vidente, o genufno profeta de Deus, o homem que nasceu para a consciencia de Cristo, nao e ouvido. E, mesmo que fosse, estamos tao longe dessa consciencia redimida e elevada que nao prestarfamos atengao a um apelo como esse. Cairia no ouvido como palavra palavrass de uma lingua desconhecida. Fica claro, entao, que qualquer coisa como um homem Cristao que Kempis reflete na nossa diregao, em qualquer numero suficiente para ser amplamente influente, nao pode ser esperado em nossa geragao. Vou me abster de prever sobre a proxima. No momento, e um ideal para os bem poucos que perderam o sabor pela vida como a conhecemos no mundo e estao decididos a darem os primeiros passos individualmente, individualmente, silenciosamente, e com o proposito inflexfvel de redimir o tempo. Nenhuma formula dura e rapida pode ser dada ao aspirante, que ve esse proposito surgindo como uma luz clara na mente e subjugando todos os objetivos objetivos menores, com que
Em um artigo anterior sobre o assunto, declarei: “se alguma vez a cruzfo cruzfo i colocada sobre sobre a humanidade, fo i neste neste seculo seculo mais do que em qualquer outro? O fato de ter havido um subito
ataque de sofrimento e pesar sobre a humanidade nao e, sugiro, devido a se carregar voluntaria e sabiamente a Cruz, mas o contrario. A humanidade tem sido materialista, egofsta e adoradora de falsos deuses; tem sido egotista, forte na hipocrisia, imperialista, militarista e com um olho agugado no dommio terreno. A humanidade ainda fracassou em reconhecer o significado dessa cruz que e merecida e carmicamente invocada. E existe pouca evidencia de que ate busque esse significado. Se a voz do Cristo esta soando no mundo atualmente - e nao tenho qualquer duvida de que esta - quem a esta ouvindo? Onde esta a evidencia de que ela existe? Que a influencia, a forga e a cura do Cristo estao no mundo atualmente, disso estou convencido; mas elas aguardam, silenciosas e invisfveis, pelo homem. E se, por milagre da ciencia, a cruz puder ser aliviada da humani dade a manha, e a mare plena de prosperiprosperidade abundante tomar seu lugar, acredito que a ciencia seria o deus dos povos, e o Cristo ainda ficaria aguardando. Se o conteudo da Imitagao leva o leitor a pensar que sua abordagem ao Cristo e feita de um ponto de vista monastico, isso nao diminui sua verdade e praticidade praticidade como guia mistico e forga inspiradora no momento presente. E preciso admitir que o tempo e o ambiente de Kempis eram bem diferentes dos de hoje, mas isso nao enfraquece em absoluto seu valor de aplicabilidade atual. E como uma voz sem som que cresce em ressonancia e advertencia com os anos. O desafio e, ou viver nas amarras da individualidade mortal sem imaginagao, que faz de qualquer dia que passa
O aspirante esta em seu proprio lugar no caminho da evolugao, e esse e um lugar diferente daquele de qualquer outro aspirante. Ele pode comegar sua busca com poder oculto de crescimento bastante antigo a seu favor, e esse pode nao ser o seu caso. Mas acredito que, quando o forte desejo e o proposito firme toma posse dele, e uma grande promessa. Essa presenga do Cristo interno e profetica de rapido avango, pois e bastante rara entre os homens atualmente. Nao me refiro as formas externas e exibigoes de religiao; refiro-me especificamente especificamente a cultura da consciencia do Cristo, espontanea, dedicada e incessante. Na o existe outra outra forma de observancia externa nisso; e uma atitude inabalavel do coragao e da mente que torna um homem internamente santo, nao importa qual possa ser sua ocupagao ou atividade no mundo em geral. E exatamente af (dentro) que o verdadeiro discfpulo do Cristo morre diariamente, e ninguem mais sabe o que essa morte em vida no Cristo pode significar para ele. O discfpulo sabe e esta contente. Cristo soube, e ninguem mais, e Ele ficou contente. O aspirante em nosso trabalho tem muitos experimentos de cultura mental, ffsica e psfquica que ostensivamente nao tem qualquer influencia sobre essa cultura especial da consciencia de Cristo; mas constituem u m campo par ticular de culturas de preparar, despertar e unificar o homem como um todo para um ajuste saudavel e equilibrado no mundo onde precisa necessariamente viver e se desenvolver e se qualificar continuamente para um servigo maior. Por maior que seja o desejo ou por mais firme o proposito proposito do aspirante, ou qu ao singularmente ele seja magneticamente magneticamente atrafdo por esse ideal convincente de Kempis, todo o caminho e o de formas humildes de servigo; e sempre acontece que
uma oportunidade perdida de desenvolvimento da alma, ou aceitar a Cruz da morte diaria nos proprios termos em que Kempis a apresenta. Nao basta, repito, ser simplesmente um Cristao respeitavel, no sentido normalmente aceito do termo. A Cristandade que conhecemos, do passado e do presente, fracassou no grande ideal. Demonstrou ser impotente para mudar o coragao do homem antes e depois de duas guerras mundiais, e esta nas maos dos politicos, nenhum deles muito seguro de si mesmo, a decisao, no interesse daquilo q ue e chamad o de civilizagao, civilizagao, de desencadear um a terceira terceira grande guerra. Nao existe argumento para Cristo ou uma atragao a Ele; o argumento e a atragao sao por uma existencia ffsica e mental segura e confortavel. Um apelo por lideranga espiritual, por homens de visao espiritual, pois o mistico, o vidente, o genufno profeta de Deus, o homem que nasceu para a consciencia de Cristo, nao e ouvido. E, mesmo que fosse, estamos tao longe dessa consciencia redimida e elevada que nao prestarfamos atengao a um apelo como esse. Cairia no ouvido como palavra palavrass de uma lingua desconhecida. Fica claro, entao, que qualquer coisa como um homem Cristao que Kempis reflete na nossa diregao, em qualquer numero suficiente para ser amplamente influente, nao pode ser esperado em nossa geragao. Vou me abster de prever sobre a proxima. No momento, e um ideal para os bem poucos que perderam o sabor pela vida como a conhecemos no mundo e estao decididos a darem os primeiros passos individualmente, individualmente, silenciosamente, e com o proposito inflexfvel de redimir o tempo. Nenhuma formula dura e rapida pode ser dada ao aspirante, que ve esse proposito surgindo como uma luz clara na mente e subjugando todos os objetivos objetivos menores, com que pode sentir e conhecer a presenga do Cristo dentro dele.
os grandes no caminho sao aqueles que se sobressaem na humildade do servigo. servigo. Se o aspirante esta agora curvado sobre esse experimento divino de imprimir indelevelmente sobre sua vida interior o sinal e carater da Santa Cruz, em que processo iniciatico melhor ele ele poderia se engajar do que fazer deste capftulo capftulo da Imitagao sua contemplagao diaria, usando outras partes do livro a medida que centra sua atengao e significado na palavra que leva ao apice? Este capftulo tem uma vibragao peculiarmente propria, e se a personalidade-alma esta preparada para a ascensao interna, vai acontecer uma resposta que e real e reveladora. Ela vai descobrir que Cristo nao e uma palavra nas escrituras, escrituras, um personagem historico, relatado e interpretado de varias formas, mas uma forga forga viva que surge dentro dele e desce sobr sobree ele, uma presenga confortadora e uma mao orientadora, que ele pode intimamente chamar no silencio e em meio a dura batalha do dia-a-dia, e ela nao vai lhe falhar. Nesse nome existe existe uma magica q ue supera todas as outras em sua simplicidade e potencia e aguarda que o coragao e a mente do aspirante dedicado a use com total confianga e resignagao e permita a ela que configure o curso dos acontecimentos acontecimentos em sua vida para sua realizagao carmica. Observe essas ultimas palavras: “ pe rm itir -lh es que configurem o curso dos acontecimentos em sua vida para sua realizagao carmica”. A Cruz de Cristo nao e uma renuncia
a vida, mas a aceitagao dela. Um numero muito grande de estudantes confunde essas questoes de filosofia do oriente e do ocidente e se permitem ser indevidamente influenciados por uma interpretagao estrangeira do significado e da tendencia da evolugao individual. A atitude oriental em relagao a vida e de desapego e afastamento da s experiencias da vida e de cortar pela raiz todos
O aspirante esta em seu proprio lugar no caminho da evolugao, e esse e um lugar diferente daquele de qualquer outro aspirante. Ele pode comegar sua busca com poder oculto de crescimento bastante antigo a seu favor, e esse pode nao ser o seu caso. Mas acredito que, quando o forte desejo e o proposito firme toma posse dele, e uma grande promessa. Essa presenga do Cristo interno e profetica de rapido avango, pois e bastante rara entre os homens atualmente. Nao me refiro as formas externas e exibigoes de religiao; refiro-me especificamente especificamente a cultura da consciencia do Cristo, espontanea, dedicada e incessante. Na o existe outra outra forma de observancia externa nisso; e uma atitude inabalavel do coragao e da mente que torna um homem internamente santo, nao importa qual possa ser sua ocupagao ou atividade no mundo em geral. E exatamente af (dentro) que o verdadeiro discfpulo do Cristo morre diariamente, e ninguem mais sabe o que essa morte em vida no Cristo pode significar para ele. O discfpulo sabe e esta contente. Cristo soube, e ninguem mais, e Ele ficou contente. O aspirante em nosso trabalho tem muitos experimentos de cultura mental, ffsica e psfquica que ostensivamente nao tem qualquer influencia sobre essa cultura especial da consciencia de Cristo; mas constituem u m campo par ticular de culturas de preparar, despertar e unificar o homem como um todo para um ajuste saudavel e equilibrado no mundo onde precisa necessariamente viver e se desenvolver e se qualificar continuamente para um servigo maior. Por maior que seja o desejo ou por mais firme o proposito proposito do aspirante, ou qu ao singularmente ele seja magneticamente magneticamente atrafdo por esse ideal convincente de Kempis, todo o caminho e o de formas humildes de servigo; e sempre acontece que
os contatos que envolvam consequencias carmicas e formas eventuais de sofrimento pessoal. E se a Imitagao predispoe o aspirante, devido a sua imagem nobre do Homem Ideal, a adotar a ideia oriental de desapego autoprotetor, para que seja poupado de contatos pessoais desagradaveis da vida, entao digo que Kempis nao ensinou isso a ele. Isso nao e carregar a Cruz do Cristo, mas renunciar a ela. Quando escolhe essa ultima forma, ele se afasta das proprias condigoes de disciplina que sao essenciais para se alcangar a Cristicidade; pois, obviamente, aqueles que rejeitam o impacto das experiencias variadas que sao colocadas diante deles para que essa Cristicidade seja alcangada, nao podem esperar partilhar da consciencia do Cristo. Nossa formula, entao, e a contemplagao constante da vida do Cristo, da forma como Kempis a apresenta a nos; e a percepgao da maravilha e da beleza e forga daquela vida. Em outras palavras, e preciso entrar na vida em todos os pianos de atividade, plena e totalmente, pois a influencia dessa contemplagao vai orientar; e nao e diligente evitar sua disciplina indagadora em prol de sua propria paz e seguranga, mas tornar essa percepgao mental do Cristo um padrao de julgamento e agao na vocagao e circunstancia para a qual ele e chamado. Assim, entao, sera aberto um caminho secreto de comunhao entre a personalidade e o Cristo, que e uma luz na alma. Essa luz pode se fazer conhecer ao aspirante experimentalmente no curso dessa comunhao ou, por muito tempo, pode ser conhecida apenas por seus efeitos beneficos, atraves da orientagao, diregao e ministerio de cura em sua vida. N ao sabemos nada sobre a vida privada privada de Kempis , mas nao tenho duvida de que, atraves de sua contemplagao intensa do Cristo e de sua exposigao unica desse personagem transcendente, muitas c oisas foram possfveis a ele na forma de demonstragao de uma natureza milagrosa.
os grandes no caminho sao aqueles que se sobressaem na humildade do servigo. servigo. Se o aspirante esta agora curvado sobre esse experimento divino de imprimir indelevelmente sobre sua vida interior o sinal e carater da Santa Cruz, em que processo iniciatico melhor ele ele poderia se engajar do que fazer deste capftulo capftulo da Imitagao sua contemplagao diaria, usando outras partes do livro a medida que centra sua atengao e significado na palavra que leva ao apice? Este capftulo tem uma vibragao peculiarmente propria, e se a personalidade-alma esta preparada para a ascensao interna, vai acontecer uma resposta que e real e reveladora. Ela vai descobrir que Cristo nao e uma palavra nas escrituras, escrituras, um personagem historico, relatado e interpretado de varias formas, mas uma forga forga viva que surge dentro dele e desce sobr sobree ele, uma presenga confortadora e uma mao orientadora, que ele pode intimamente chamar no silencio e em meio a dura batalha do dia-a-dia, e ela nao vai lhe falhar. Nesse nome existe existe uma magica q ue supera todas as outras em sua simplicidade e potencia e aguarda que o coragao e a mente do aspirante dedicado a use com total confianga e resignagao e permita a ela que configure o curso dos acontecimentos acontecimentos em sua vida para sua realizagao carmica. Observe essas ultimas palavras: “ pe rm itir -lh es que configurem o curso dos acontecimentos em sua vida para sua realizagao carmica”. A Cruz de Cristo nao e uma renuncia
a vida, mas a aceitagao dela. Um numero muito grande de estudantes confunde essas questoes de filosofia do oriente e do ocidente e se permitem ser indevidamente influenciados por uma interpretagao estrangeira do significado e da tendencia da evolugao individual. A atitude oriental em relagao a vida e de desapego e afastamento da s experiencias da vida e de cortar pela raiz todos
Quando nos mesmos temos provas de manifestagoes semelhantes quando seguimos seus conselhos, sabemos que nossas afirmagoes estao bem fundamentadas. A vida ainda tem seus privilegios atualmente embora muito tenha se perdido dela, mas nao conhego privilegio maior do que morrer diariamente com esse Mestre supremo e, morrendo assim, viver viver com Ele.
5. A Sombra do Mundo Reimpresso da edigao de agosto de 1951 do Rosicrucian Digest
Para a edigao de dezembro de 1946 do Digest , escolhi como tema aquele classico m undial de devogao, A Imitagao de Cristo , de Tomas de Kempis. Discuti o livro nao porque achei que os leitores nao estivessem familiarizados com ele, mas porque pudessem ter esquecido ou subestimado seu valor, ou que pudesse nao ser considerado aplicavel nesses tempos de tarefas e responsabilidades objetivas, urgentes, inquietantes e decepcionantes. Muitos grandes trabalhos foram esquecidos, mas as cartas que chegaram a mim em resposta aquele artigo me asseguram do respeito e do amor que os Rosacruzes tem pela mensagem contida em A Imitagao do Cristo. Mas o que dizer daqueles aspirantes da verdade —e existiram e existem muitos —que estao perturbados com duvidas e questionamentos sobre esse ideal da vida do Cristo quando todo o mundo enfrenta e se envolve num turbilhao fervente a medida que o carma implacavel da evolugao segue seu curso e atira uma sombra ameagadora em todas as
os contatos que envolvam consequencias carmicas e formas eventuais de sofrimento pessoal. E se a Imitagao predispoe o aspirante, devido a sua imagem nobre do Homem Ideal, a adotar a ideia oriental de desapego autoprotetor, para que seja poupado de contatos pessoais desagradaveis da vida, entao digo que Kempis nao ensinou isso a ele. Isso nao e carregar a Cruz do Cristo, mas renunciar a ela. Quando escolhe essa ultima forma, ele se afasta das proprias condigoes de disciplina que sao essenciais para se alcangar a Cristicidade; pois, obviamente, aqueles que rejeitam o impacto das experiencias variadas que sao colocadas diante deles para que essa Cristicidade seja alcangada, nao podem esperar partilhar da consciencia do Cristo. Nossa formula, entao, e a contemplagao constante da vida do Cristo, da forma como Kempis a apresenta a nos; e a percepgao da maravilha e da beleza e forga daquela vida. Em outras palavras, e preciso entrar na vida em todos os pianos de atividade, plena e totalmente, pois a influencia dessa contemplagao vai orientar; e nao e diligente evitar sua disciplina indagadora em prol de sua propria paz e seguranga, mas tornar essa percepgao mental do Cristo um padrao de julgamento e agao na vocagao e circunstancia para a qual ele e chamado. Assim, entao, sera aberto um caminho secreto de comunhao entre a personalidade e o Cristo, que e uma luz na alma. Essa luz pode se fazer conhecer ao aspirante experimentalmente no curso dessa comunhao ou, por muito tempo, pode ser conhecida apenas por seus efeitos beneficos, atraves da orientagao, diregao e ministerio de cura em sua vida. N ao sabemos nada sobre a vida privada privada de Kempis , mas nao tenho duvida de que, atraves de sua contemplagao intensa do Cristo e de sua exposigao unica desse personagem transcendente, muitas c oisas foram possfveis a ele na forma de demonstragao de uma natureza milagrosa.
Quando nos mesmos temos provas de manifestagoes semelhantes quando seguimos seus conselhos, sabemos que nossas afirmagoes estao bem fundamentadas. A vida ainda tem seus privilegios atualmente embora muito tenha se perdido dela, mas nao conhego privilegio maior do que morrer diariamente com esse Mestre supremo e, morrendo assim, viver viver com Ele.
Para a edigao de dezembro de 1946 do Digest , escolhi como tema aquele classico m undial de devogao, A Imitagao de Cristo , de Tomas de Kempis. Discuti o livro nao porque achei que os leitores nao estivessem familiarizados com ele, mas porque pudessem ter esquecido ou subestimado seu valor, ou que pudesse nao ser considerado aplicavel nesses tempos de tarefas e responsabilidades objetivas, urgentes, inquietantes e decepcionantes. Muitos grandes trabalhos foram esquecidos, mas as cartas que chegaram a mim em resposta aquele artigo me asseguram do respeito e do amor que os Rosacruzes tem pela mensagem contida em A Imitagao do Cristo. Mas o que dizer daqueles aspirantes da verdade —e existiram e existem muitos —que estao perturbados com duvidas e questionamentos sobre esse ideal da vida do Cristo quando todo o mundo enfrenta e se envolve num turbilhao fervente a medida que o carma implacavel da evolugao segue seu curso e atira uma sombra ameagadora em todas as
diregoes? Sombras, como sempre, sao atiradas na superffcie da vida e das coisas, e elas imediatamente nos afetam a todos. E preciso visao treinada e personalidade-alma estavel estavel para nao se influenciar equivocada e indevidamente por elas. As sombras langadas sobre a superffcie superffcie da vida atualmente sao principalmente de natureza ideologica e economica, mas sao tao profundas e ameagadoras de modo a obscurecer totalmente, para a maioria, as questoes mais profundas e as leis inexoraveis que atuam na diregao de acontecimentos distantes do proposito espiritual. Nao e que tenhamos esquecido o ideal da vida do Cristo que buscam os e acalentamos nos nossos melhores melhores momentos, pois esse e um tipo de influencia magica que nunca vai nos largar, uma vez que tivermos nos rendido a ela. E que nao podemos conciliar a Luz do Cristo com a sombra de um mundo atormentado. Chegamos a um ponto na evolugao em que a sombra atinge nosso caminho e confunde os sentidos e a mente, muda nossos esforgos de diregao e, de fato, faz-nos perguntar em que diregao estamos viajando ou se estamos de fato avangando. Muitas vezes parece que a ‘noite escura da alma*, aquele fator bem conhecido da vida do aspirante no caminho mistico, caiu sobre as nagoes; e quaisquer que sejam as reagoes que possam surgir contra ela, nao importa quanto podemos nos ressentir com ela, a ‘noite’ tem que ser vivida completamente. Mas, ninguem pode ir muito longe na evolugao sem que essa sombra da noite escura caia sobre ele. Ela se agiganta diante e ao seu redor e se instala dentro dele, ate que parega que a compaixao do Cristo se esqueceu dele. Quantos me escreveram durante todos esses anos sobre a mesma provagao! Nao e nenhuma invengao da imaginagao.
Todo professor mistico da testemunho disso de uma forma ou de outra, e ha provavelmente poucos de nos que nao a conheceram. A sombra e de tamanha densidade que poucos conseguem ver verdadeiramente verdadeiramente ou pensar sabiamente quando ela cai, a menos que tenham aprendi do a seguir a luz que existe existe dentro deles mesmos. Os primeiros escritores de teologia rmstica e aqueles proeminentes nas Ordens monasticas dos primeiros tempos desdobraram muito minuciosamente em seus trabalhos as diversas dific uldades e tentagoes que o novigo inevitavelmente inevitavelmente encontraria e teria que superar no seu caminho para a perfeigao. E verdade que, de acordo com sua filosofia e crenga teologica, as dificuldades do caminho eram muitas vezes atribuidas ao trabalho do demonio, que estava sempre vigilante para contrariar o esforgo ascendente do novigo, colocando obstaculos obstaculos em sua natureza hum ana e desviando-o desviando-o do caminho duro da disciplina, da dedicagao e da prece. Embora nossa filosofia seja bem diferente da dos teologos misticos, a finalidade da perfeigao que eles tinham em mente e pouco diferente da nossa. Eles foram possuidos por um ideal do Cristo e sacrificaram tudo por ele. Temos muito a aprender com eles. E esclarecedor notar com que particularidade e exatidao eles analisaram a natureza humana e revelaram sua suscetibilidade as influencias terrenas, suas falhas e fraquezas; e quao solicitamente instrufram o novigo lidando pacientemente com ele, mas com perseveranga e com uma fe inabalavel no sentido de nunca renunciar aquele ideal. Portanto, a sombra que se alonga diante de nos atualmente coloca coloca dentro de nos todos os obstaculos semelhantes aqueles que confrontaram o novigo do passado. E o mesmo mundo
5. A Sombra do Mundo Reimpresso da edigao de agosto de 1951 do Rosicrucian Digest
diregoes? Sombras, como sempre, sao atiradas na superffcie da vida e das coisas, e elas imediatamente nos afetam a todos. E preciso visao treinada e personalidade-alma estavel estavel para nao se influenciar equivocada e indevidamente por elas. As sombras langadas sobre a superffcie superffcie da vida atualmente sao principalmente de natureza ideologica e economica, mas sao tao profundas e ameagadoras de modo a obscurecer totalmente, para a maioria, as questoes mais profundas e as leis inexoraveis que atuam na diregao de acontecimentos distantes do proposito espiritual. Nao e que tenhamos esquecido o ideal da vida do Cristo que buscam os e acalentamos nos nossos melhores melhores momentos, pois esse e um tipo de influencia magica que nunca vai nos largar, uma vez que tivermos nos rendido a ela. E que nao podemos conciliar a Luz do Cristo com a sombra de um mundo atormentado. Chegamos a um ponto na evolugao em que a sombra atinge nosso caminho e confunde os sentidos e a mente, muda nossos esforgos de diregao e, de fato, faz-nos perguntar em que diregao estamos viajando ou se estamos de fato avangando. Muitas vezes parece que a ‘noite escura da alma*, aquele fator bem conhecido da vida do aspirante no caminho mistico, caiu sobre as nagoes; e quaisquer que sejam as reagoes que possam surgir contra ela, nao importa quanto podemos nos ressentir com ela, a ‘noite’ tem que ser vivida completamente. Mas, ninguem pode ir muito longe na evolugao sem que essa sombra da noite escura caia sobre ele. Ela se agiganta diante e ao seu redor e se instala dentro dele, ate que parega que a compaixao do Cristo se esqueceu dele. Quantos me escreveram durante todos esses anos sobre a mesma provagao! Nao e nenhuma invengao da imaginagao.
com problemas semelhantes em um contexto diferente, mas alguns passos a frente em evolugao. E compreensivel e perdoavel que a cena imediata e a sombra peculiar invocada por ela atraia a atengao de aspirantes e faga com que eles questionem a orientagao para o Cristo e o futuro. Por mais que as circunstancias fossem diferentes das que enfrentamos agora, o novigo, aspirante e mistico do passado tinha que lidar com um inimigo dentro de si mesmo que se tornava real a partir de suas reagoes pessoais aquelas circunstancias da mesma forma que temos que lidar com as reagoes variadas que nossa reagao a sombra produz dentro de nos mesmos. O fato de o ambiente da epoca e das circunstancias condicionadoras serem diferentes diferentes nao altera o fato crucial. Na o importa quais foram o contexto contexto e as circunstancias do passado, e o fato de alguns ciclos deles terem sido bastante escuros, eles langaram a mesma sombra de duvida, indignagao e medo nas mentes e nos coragoes dos homens e mulheres que tinham a intengao de seguir aqueles que ensinavam o caminho; e os tipos mais avangados e sensiveis entre eles eles foram os que mais sofreram. Eles viram com mais profundidade e sentiram mais agudamente; e foram eles que escreveram de forma mais pungente e minuciosa sobre as diversas provagoes que ja assaltaram aqueles que experimentaram seguir o ideal de Cristo. Sei muito bem que muitos olham de soslaio a literatura anterior sobre sobre esses assuntos. Consideram -na tenebrosa tenebrosa e ate mesmo m6rbida. Eu penso diferente. Nossos psicologos e psicanalistas, nao importa o que possam pe nsar sobre a nomenclatura que aquele s professores usavam, se deparam exatamente com os mesmos problemas
Todo professor mistico da testemunho disso de uma forma ou de outra, e ha provavelmente poucos de nos que nao a conheceram. A sombra e de tamanha densidade que poucos conseguem ver verdadeiramente verdadeiramente ou pensar sabiamente quando ela cai, a menos que tenham aprendi do a seguir a luz que existe existe dentro deles mesmos. Os primeiros escritores de teologia rmstica e aqueles proeminentes nas Ordens monasticas dos primeiros tempos desdobraram muito minuciosamente em seus trabalhos as diversas dific uldades e tentagoes que o novigo inevitavelmente inevitavelmente encontraria e teria que superar no seu caminho para a perfeigao. E verdade que, de acordo com sua filosofia e crenga teologica, as dificuldades do caminho eram muitas vezes atribuidas ao trabalho do demonio, que estava sempre vigilante para contrariar o esforgo ascendente do novigo, colocando obstaculos obstaculos em sua natureza hum ana e desviando-o desviando-o do caminho duro da disciplina, da dedicagao e da prece. Embora nossa filosofia seja bem diferente da dos teologos misticos, a finalidade da perfeigao que eles tinham em mente e pouco diferente da nossa. Eles foram possuidos por um ideal do Cristo e sacrificaram tudo por ele. Temos muito a aprender com eles. E esclarecedor notar com que particularidade e exatidao eles analisaram a natureza humana e revelaram sua suscetibilidade as influencias terrenas, suas falhas e fraquezas; e quao solicitamente instrufram o novigo lidando pacientemente com ele, mas com perseveranga e com uma fe inabalavel no sentido de nunca renunciar aquele ideal. Portanto, a sombra que se alonga diante de nos atualmente coloca coloca dentro de nos todos os obstaculos semelhantes aqueles que confrontaram o novigo do passado. E o mesmo mundo
sejam muito mais acentuados pelo rigor anormal da epoca. A cura nao esta em suas maos; na melhor das hipoteses, o que podem oferecer oferecer e apenas um alivio temporario e duvidoso. Quem desses vai impor o nome de Cristo e o seguimento a Cristo como uma luz capaz de dissipar qualquer sombra que o demonio das circunstancias langa sobre os homens? Mas este foi um refugio certo e a unica panaceia que os misticos do passado, de qualquer convicgao ou cultura, acabaram encontrando em todo o seu estudo, vigilia e contato com as vidas humanas. “Se, por um lado, a leitura da conhecimento da doutrina ”, ”, escreveu um santo, “o nome de Cristo expulsa osdemonios ”. ”. Nao importa que estrada - de filosofia culta, teologia mistica ou ascetismo, prece solitaria ou meditagao afastada, ou ministerio para os coragoes humanos em indignagao, afligao e perda -, eles acabaram percebendo que a influencia poderosa do Cristo era uma realidade presente e poderia ser um consolo infalfvel em todas as suas provagoes e punigoes da existencia mortal. Eu disse que eles ‘acabaram percebendo’, porque nao e de se esperar que possamos entrar nos frutos da companhia divina com Cristo, no sentido em que os escritores misticos de todos os tipos se referem a ele, sem a devida preparagao. Muitos aspirantes esperam a frutificagao e as gragas da vida interior e dos estagios mais elevados da vida antes de terem vivido os iniciais. Dentre as muitas abordagens que existem, o estudo do caminho ascendente e preliminar; depois seguem-se suas diversas disciplinas, aquelas que voce ja conhece e com que esta comprometido. O que sabemos, no entanto, nao vai nos levar muito longe, se consistir em nossas maos apenas num exercicio intelectual para promover uma ambigao por
com problemas semelhantes em um contexto diferente, mas alguns passos a frente em evolugao. E compreensivel e perdoavel que a cena imediata e a sombra peculiar invocada por ela atraia a atengao de aspirantes e faga com que eles questionem a orientagao para o Cristo e o futuro. Por mais que as circunstancias fossem diferentes das que enfrentamos agora, o novigo, aspirante e mistico do passado tinha que lidar com um inimigo dentro de si mesmo que se tornava real a partir de suas reagoes pessoais aquelas circunstancias da mesma forma que temos que lidar com as reagoes variadas que nossa reagao a sombra produz dentro de nos mesmos. O fato de o ambiente da epoca e das circunstancias condicionadoras serem diferentes diferentes nao altera o fato crucial. Na o importa quais foram o contexto contexto e as circunstancias do passado, e o fato de alguns ciclos deles terem sido bastante escuros, eles langaram a mesma sombra de duvida, indignagao e medo nas mentes e nos coragoes dos homens e mulheres que tinham a intengao de seguir aqueles que ensinavam o caminho; e os tipos mais avangados e sensiveis entre eles eles foram os que mais sofreram. Eles viram com mais profundidade e sentiram mais agudamente; e foram eles que escreveram de forma mais pungente e minuciosa sobre as diversas provagoes que ja assaltaram aqueles que experimentaram seguir o ideal de Cristo. Sei muito bem que muitos olham de soslaio a literatura anterior sobre sobre esses assuntos. Consideram -na tenebrosa tenebrosa e ate mesmo m6rbida. Eu penso diferente. Nossos psicologos e psicanalistas, nao importa o que possam pe nsar sobre a nomenclatura que aquele s professores usavam, se deparam exatamente com os mesmos problemas e dificuldades nas vidas humanas, embora, sem duvida, esses
Ha muitas coisas que temos que renunciar na mente e no coragao nessa jornada para a exaltagao da alma. Essas palavras parecem duras, mas o que acontece com muito daquilo que mais valorizamos em nos mesmos, q ue construfmos com forte forte intengao de tornar o ediffcio mental um refugio seguro das tempestades e tensoes, um baluarte resistente contra a dor e as vicissitudes da vida de tal forma que nada possa perturbar uma paz e felicidade egofstas, aquela satisfagao consigo mesmo, tao destacada entre aqueles que tem a posse de uma quantidade maior de conhecimento incomum do que outros, e a superioridade consciente que a acompanha? Tudo isso tem que ser deixado para traz como algumas lembrangas desbotadas da infancia. Nao ha qualquer limite imediato de tempo no progresso da vida. Se essas coisas - e outras de valor pessoal - significarem tanto para um indivfduo, ele pode conserva-las. So digo que ele nao pode carrega-las consigo alem de um determinado ponto; e ha bastante tempo para usar e ficar desiludido com elas antes que perceba sua relativa relativa insignificancia e sinta um chamado para o verdadeiro servigo. servigo. Ele esta seguro onde esta, desde que nao invoque mais coisas. Mas, se tiver a intensidade da alma em qualquer grau proporcional aqueles que tornaram os estagios secretos para a perfeigao e e atrafdo como um fma para aquela aventura divina, entao as sombras intensificantes da provagao carmica carmica e da punigao vao constituir a resposta para essa suplica. Esse pode parecer ser mais um dizer dificil, mas e bem conhecido nas lfnguas dos mfsticos; e ja que e verdadeiro em relagao a experiencia, quer no passado ou no presente, nao ha como evitar a questao. Surgem aqui decepgoes e questionamento nas mentes
sejam muito mais acentuados pelo rigor anormal da epoca. A cura nao esta em suas maos; na melhor das hipoteses, o que podem oferecer oferecer e apenas um alivio temporario e duvidoso. Quem desses vai impor o nome de Cristo e o seguimento a Cristo como uma luz capaz de dissipar qualquer sombra que o demonio das circunstancias langa sobre os homens? Mas este foi um refugio certo e a unica panaceia que os misticos do passado, de qualquer convicgao ou cultura, acabaram encontrando em todo o seu estudo, vigilia e contato com as vidas humanas. “Se, por um lado, a leitura da conhecimento da doutrina ”, ”, escreveu um santo, “o nome de Cristo expulsa osdemonios ”. ”. Nao importa que estrada - de filosofia culta, teologia mistica ou ascetismo, prece solitaria ou meditagao afastada, ou ministerio para os coragoes humanos em indignagao, afligao e perda -, eles acabaram percebendo que a influencia poderosa do Cristo era uma realidade presente e poderia ser um consolo infalfvel em todas as suas provagoes e punigoes da existencia mortal. Eu disse que eles ‘acabaram percebendo’, porque nao e de se esperar que possamos entrar nos frutos da companhia divina com Cristo, no sentido em que os escritores misticos de todos os tipos se referem a ele, sem a devida preparagao. Muitos aspirantes esperam a frutificagao e as gragas da vida interior e dos estagios mais elevados da vida antes de terem vivido os iniciais. Dentre as muitas abordagens que existem, o estudo do caminho ascendente e preliminar; depois seguem-se suas diversas disciplinas, aquelas que voce ja conhece e com que esta comprometido. O que sabemos, no entanto, nao vai nos levar muito longe, se consistir em nossas maos apenas num exercicio intelectual para promover uma ambigao por inteligencia e exploragao mental.
culpa. Eles acham dificil concordar com a injustiga desse fato de experiencia de que o esforgo mais serio e o avango mais determinado feito por eles vai ter que se deparar com circunstancias contrarias e provagoes provagoes inesperadas em relagao aquilo que tem de melhor. No entanto, um portal decisivo e atravessado atravessado nesse ponto, quando o aspirante se ve sob a influencia e diregao de uma vontade mais sabia do que a sua. A propria natureza de sua persistencia e progresso evoca essa orientagao superior; um tipo de reagao que, embora nao buscada, deveria ser alvo de grata aceitagao. Por que alguem deveria lutar contra o seu proprio bem? Por que depois de ter passado alguns anos de ensinamentos basicos e tecnica experimental para moldar a vida interna a uma capacidade adequada de recepgao, apreciagao e uso aproveitavel de influencias divinas mais elevadas, e de perspectivas mais amplas de conquista espiritual abertas diante da alma, o indivfduo deveria ficar ressentido, temer ou se afastar de condigoes condigoes m ais exigentes que surgem do silencio e da solidao que o cerca para desafiar sua forga e resistencia? As sombras langadas pelo Carma diante da alma parecem bem reais e ameagadoras, m as nao sao nem impenetraveis nem duradouras. Apenas requerem uma forte vontade, um passo firme e uma confianga invencfvel na orientagao invisfvel que ate agora nunca lhe falhou. Vamos fazer uma aplicagao desses pensamentos do aspirante indi vidual a vida coletiva coletiva das nagoes em seu camin ho evolutivo. evolutivo. E, como ja disse, como se o Carm a da noite escura da alma tivesse langado sua sombra por todo o mundo. Se entao, o aspirante puder concluir que a sombra do mundo e a noite escura em larga escala, tudo o que tem que fazer e isolar sua parte infinitesima dele como uma tragedia pessoal
Ha muitas coisas que temos que renunciar na mente e no coragao nessa jornada para a exaltagao da alma. Essas palavras parecem duras, mas o que acontece com muito daquilo que mais valorizamos em nos mesmos, q ue construfmos com forte forte intengao de tornar o ediffcio mental um refugio seguro das tempestades e tensoes, um baluarte resistente contra a dor e as vicissitudes da vida de tal forma que nada possa perturbar uma paz e felicidade egofstas, aquela satisfagao consigo mesmo, tao destacada entre aqueles que tem a posse de uma quantidade maior de conhecimento incomum do que outros, e a superioridade consciente que a acompanha? Tudo isso tem que ser deixado para traz como algumas lembrangas desbotadas da infancia. Nao ha qualquer limite imediato de tempo no progresso da vida. Se essas coisas - e outras de valor pessoal - significarem tanto para um indivfduo, ele pode conserva-las. So digo que ele nao pode carrega-las consigo alem de um determinado ponto; e ha bastante tempo para usar e ficar desiludido com elas antes que perceba sua relativa relativa insignificancia e sinta um chamado para o verdadeiro servigo. servigo. Ele esta seguro onde esta, desde que nao invoque mais coisas. Mas, se tiver a intensidade da alma em qualquer grau proporcional aqueles que tornaram os estagios secretos para a perfeigao e e atrafdo como um fma para aquela aventura divina, entao as sombras intensificantes da provagao carmica carmica e da punigao vao constituir a resposta para essa suplica. Esse pode parecer ser mais um dizer dificil, mas e bem conhecido nas lfnguas dos mfsticos; e ja que e verdadeiro em relagao a experiencia, quer no passado ou no presente, nao ha como evitar a questao. Surgem aqui decepgoes e questionamento nas mentes dos aspirantes sobre os propositos sinceros e sobre a vida sem
culpa. Eles acham dificil concordar com a injustiga desse fato de experiencia de que o esforgo mais serio e o avango mais determinado feito por eles vai ter que se deparar com circunstancias contrarias e provagoes provagoes inesperadas em relagao aquilo que tem de melhor. No entanto, um portal decisivo e atravessado atravessado nesse ponto, quando o aspirante se ve sob a influencia e diregao de uma vontade mais sabia do que a sua. A propria natureza de sua persistencia e progresso evoca essa orientagao superior; um tipo de reagao que, embora nao buscada, deveria ser alvo de grata aceitagao. Por que alguem deveria lutar contra o seu proprio bem? Por que depois de ter passado alguns anos de ensinamentos basicos e tecnica experimental para moldar a vida interna a uma capacidade adequada de recepgao, apreciagao e uso aproveitavel de influencias divinas mais elevadas, e de perspectivas mais amplas de conquista espiritual abertas diante da alma, o indivfduo deveria ficar ressentido, temer ou se afastar de condigoes condigoes m ais exigentes que surgem do silencio e da solidao que o cerca para desafiar sua forga e resistencia? As sombras langadas pelo Carma diante da alma parecem bem reais e ameagadoras, m as nao sao nem impenetraveis nem duradouras. Apenas requerem uma forte vontade, um passo firme e uma confianga invencfvel na orientagao invisfvel que ate agora nunca lhe falhou. Vamos fazer uma aplicagao desses pensamentos do aspirante indi vidual a vida coletiva coletiva das nagoes em seu camin ho evolutivo. evolutivo. E, como ja disse, como se o Carm a da noite escura da alma tivesse langado sua sombra por todo o mundo. Se entao, o aspirante puder concluir que a sombra do mundo e a noite escura em larga escala, tudo o que tem que fazer e isolar sua parte infinitesima dele como uma tragedia pessoal em miniatura e, assim, evitar seu impacto total.
Ele pode fazer isso, mas is so vai leva-lo leva-lo a um beco sem saida em conscien cia e experiencia. Vai Vai leva-lo para um retraim ento nao-participativo, em vez de partilhar com compreensao e compaixao as tristezas e os medos de seus concidadaos e ate langar um vislumbre de luz na escuridao que o cerca. A sombra do mundo e de tal carater, tao envolvente, perturbadora e ameagadora que ninguem pode esperar escapar dela. A suplica solitaria do aspirante por ajuda, orientagao e paz na hora de provagao interna tambem se tornou uma suplica universal de muitas nagoes nagoes em seu medo e indignagao em relagao ao que a sombra pressagia. Multidoes estao tao obcecadas com o que isso pode pressagiar, e estao tao ocupadas com os efeitos negativos disso sobre cada aspecto da vida diaria, que qua lquer consideragao de causas subjacentes e exclufda, e isso nao se limita apenas as massas. Isso tambem se aplica ao estrato mentalmente desenvolvido da sociedade. A unica diferenga entre eles e que alguns setores sao publicamente m ais expressivos que outros. Mas todos sao afetados por isso. Ningu em consegue escapar esc apar do que e de responsabilidade de todos; e se o aspirante tenta escapar, ele renuncia a seu titulo de discipulo de Cristo. Ou ele escolhe sofrer a sombra terrena com Cristo e por Cristo, ou a nega. Quero agora apresentar um outro aspecto aspecto da situagao atual para a atengao do aspirante, pois suponho que ele seja prati co, tenha a coragem de suas proprias convicgoes, e nao tenha medo de expressa-las. Quero declarar que todas as classes da sociedade na Gra-Bretanha podem se expressar publica mente, embora algumas mais que outras. Tem havido um ressentimento mais profundo e uma critica mais amarga de que se tem noticia direcionados contra o oficialismo de todos os setores da comunidade, devido as condigoes economicas
Aqueles que impuseram e sao responsaveis por essas condigoes tiveram tiveram que engolir a cntica gostando ou nao, porque ela se justificava e emanava de todas as classes, independente de partido ou credo. As restrigoes, controles e os sacriffcios interminaveis e cumulativos impostos ao nosso povo em nome da liberdade estao os aproximando rapidamente para a condigao de um povo sujeito a invasao pelo poder externo. Pode-se suspeitar de que a razao pela qual os lfderes responsaveis vociferam tanto nos assegurando de que estamos livres e que eles sabem muito bem que estamos a caminho de perder os direitos de povo livre. “O homem nasce livre ”, ”, diz Rousseau, “e em toda parte esta acorrentado ”. ”. Nos na Gra-Bretanha estamos conscientes disso e nao estamos manifestando isso de forma incerta. Sabemos que a sombra da guerra confronta a nos e ao mundo, e o tipo de reagao de milhSes a esse conhecimento e surpreendente. Suas dificuldades sao aumentad as, suas ambigoes sao frustradas, suas possibilidades de progresso e conquistas conqui stas em praticamente todas as esferas, exceto exceto aquelas pu ramente indust rials e materialistas, sao reprimidas, com a consequencia desastrosa de que a apatia e a indiferenga com relagao ao futuro infectaram a vida nacional. Mas preciso dizer o seguinte: nao e o medo da guerra eminente na sombra que e responsavel pela apatia e pela indiferenga e perda de iniciativa pessoal e empreendimento em nosso povo, mas a constante e cada vez maior privagao dos direitos do individuo por parte do governo, seu encurralamento a limites de agao pessoal cada vez mais estreitos, o esgotamento de suas forgas forgas em todos os cam pos de expressao cultural em que necessita encorajamento e cooperagao. cooperagao. Essa condigao e o que o povo da Gra-Bretanha ressente hoje. Eles souberam no passado como lidar com a sombra de
Ele pode fazer isso, mas is so vai leva-lo leva-lo a um beco sem saida em conscien cia e experiencia. Vai Vai leva-lo para um retraim ento nao-participativo, em vez de partilhar com compreensao e compaixao as tristezas e os medos de seus concidadaos e ate langar um vislumbre de luz na escuridao que o cerca. A sombra do mundo e de tal carater, tao envolvente, perturbadora e ameagadora que ninguem pode esperar escapar dela. A suplica solitaria do aspirante por ajuda, orientagao e paz na hora de provagao interna tambem se tornou uma suplica universal de muitas nagoes nagoes em seu medo e indignagao em relagao ao que a sombra pressagia. Multidoes estao tao obcecadas com o que isso pode pressagiar, e estao tao ocupadas com os efeitos negativos disso sobre cada aspecto da vida diaria, que qua lquer consideragao de causas subjacentes e exclufda, e isso nao se limita apenas as massas. Isso tambem se aplica ao estrato mentalmente desenvolvido da sociedade. A unica diferenga entre eles e que alguns setores sao publicamente m ais expressivos que outros. Mas todos sao afetados por isso. Ningu em consegue escapar esc apar do que e de responsabilidade de todos; e se o aspirante tenta escapar, ele renuncia a seu titulo de discipulo de Cristo. Ou ele escolhe sofrer a sombra terrena com Cristo e por Cristo, ou a nega. Quero agora apresentar um outro aspecto aspecto da situagao atual para a atengao do aspirante, pois suponho que ele seja prati co, tenha a coragem de suas proprias convicgoes, e nao tenha medo de expressa-las. Quero declarar que todas as classes da sociedade na Gra-Bretanha podem se expressar publica mente, embora algumas mais que outras. Tem havido um ressentimento mais profundo e uma critica mais amarga de que se tem noticia direcionados contra o oficialismo de todos os setores da comunidade, devido as condigoes economicas existentes na Gra-Bretanha.
Aqueles que impuseram e sao responsaveis por essas condigoes tiveram tiveram que engolir a cntica gostando ou nao, porque ela se justificava e emanava de todas as classes, independente de partido ou credo. As restrigoes, controles e os sacriffcios interminaveis e cumulativos impostos ao nosso povo em nome da liberdade estao os aproximando rapidamente para a condigao de um povo sujeito a invasao pelo poder externo. Pode-se suspeitar de que a razao pela qual os lfderes responsaveis vociferam tanto nos assegurando de que estamos livres e que eles sabem muito bem que estamos a caminho de perder os direitos de povo livre. “O homem nasce livre ”, ”, diz Rousseau, “e em toda parte esta acorrentado ”. ”. Nos na Gra-Bretanha estamos conscientes disso e nao estamos manifestando isso de forma incerta. Sabemos que a sombra da guerra confronta a nos e ao mundo, e o tipo de reagao de milhSes a esse conhecimento e surpreendente. Suas dificuldades sao aumentad as, suas ambigoes sao frustradas, suas possibilidades de progresso e conquistas conqui stas em praticamente todas as esferas, exceto exceto aquelas pu ramente indust rials e materialistas, sao reprimidas, com a consequencia desastrosa de que a apatia e a indiferenga com relagao ao futuro infectaram a vida nacional. Mas preciso dizer o seguinte: nao e o medo da guerra eminente na sombra que e responsavel pela apatia e pela indiferenga e perda de iniciativa pessoal e empreendimento em nosso povo, mas a constante e cada vez maior privagao dos direitos do individuo por parte do governo, seu encurralamento a limites de agao pessoal cada vez mais estreitos, o esgotamento de suas forgas forgas em todos os cam pos de expressao cultural em que necessita encorajamento e cooperagao. cooperagao. Essa condigao e o que o povo da Gra-Bretanha ressente hoje. Eles souberam no passado como lidar com a sombra de guerra e vao saber agora como lidar com uma outra sombra;
mas priva-los ffsica, mental e culturalmente dos meios com que vivem como filhos da natureza e de Deus, isso e outro assunto. A virilidade do homem nao se sustenta com palavras e promessas vazias e nao cumpridas; e esta chegando o momento em que mesmo os politicos vao ter que considerar o quanto uma nagao vai lucrar aumentando sua riqueza e perdendo sua alma vivente. vivente. Com nossos amigos na America, o quadro e diferente. Nao acho que na America haja mais medo de uma sombra, da forma que possa pressagiar guerra inevitaveJ, do que ha aqui. Mas acho que a diminuigao dos padroes de vida, o cerceamento da liberdade individual, o aviltamento dos ideais elevados pelos quais os americanos lutam, assim como a destruigao da iniciativa e realizagao pessoal, e uma possfvel possfvel sujeigao de tudo o que eles tem e sao para a invasao traigoeira da influencia e poder de um partido politico ou de outro, e um tipo de medo que a sombra langa sobre seu caminho. E sabendo o que aconteceu na Gra-Bretanha, a America pode bem ficar apreensiva com relagao a isso. Mas nao acho que os americanos vao tolerar isso. isso. Creio que, se a sombra ameagasse se materializar em tal padrao de infamia, os americanos decidiriam bem rapido e unanimemente que a liberdade individual nao e menos valiosa do que a liberdade nacional; que, sem uma delas, eles poderiam muito bem ficar sem a outra; e que dariam um exemplo para o mundo nessa diregao da mesma forma que o fizeram em outras. A America mostraria ao mun do que Lincoln nao falou em vao. Pode-se pensar que estou me aventurando em aspectos profundos da sombra; mas esses aspectos estao confrontando todos nos, inclusive aqueles que estao no caminho mfstico,
e esoterico. Essas pessoas enfrentam as mesmas questoes e vao ser confrontadas pelos mesmos problemas, cada uma em sua propria vida e lugar. Mas seja la o que esses estudantes de misticismo possam ou nao fazer, eles devem se certificar de que nao sao cegados pelo narcotico narcotico psicologico que os lfderes lfderes politicos preparam para eles. Devem se agarrar a verdade e se recusar a representar a mentira. Seja qual for a natureza dos problemas, eles nao podem evitar sua participagao seria neles nem a decisao e agao responsaveis em relagao a elas a pretexto de que tais questoes sao polfticas, enquanto seu objetivo e espiritual. Sera que a liberdade do indivfduo nao e uma coisa sagrada, uma libertagao da mente e da alma de grilhoes do passado que negaram expressao i ndividual da verdade e uma recusa de ser limitado por eles agora e no futuro? Os Rosacruzes sempre lutaram arduamente pelo direito de expressar a verdade, sofreram por isso e agora nos beneficiamos disso. Nao cabe a mim dizer aquele que aspira pela verdade o que ele deveria ou nao deveria fazer nessa ou naquela circunstancia. Ele deve aprender a seguir a luz que existe dentro de si, nascida de uma dignidade de campeao de longa data em prol da liberdade individual de mente e alma, seja qual for a oposigao das circunstancias..., nem deve temer sofrimentos eventuais que possam decorrer de ele fazer isso. Pois os Mestres Mestres nao sao apenas aqueles q ue alcangaram coisas divinas, mas tambem aqueles que sofreram com essas coisas. Homem algum pode alcangar alguma coisa sem sofrer as condigoes dessa conquista; e se seu ideal e a liberdade individual em todos os pianos de vida para que ele possa viver viver a verdade da forma que existia no Cristo, e apenas na qual existe liberdade, deixe que ele a veja pela perspectiva correta. Deixe qu e ele de o valor correto correto a quem q uer que o estorve ..., aja de acordo com a verdade observada.
mas priva-los ffsica, mental e culturalmente dos meios com que vivem como filhos da natureza e de Deus, isso e outro assunto. A virilidade do homem nao se sustenta com palavras e promessas vazias e nao cumpridas; e esta chegando o momento em que mesmo os politicos vao ter que considerar o quanto uma nagao vai lucrar aumentando sua riqueza e perdendo sua alma vivente. vivente. Com nossos amigos na America, o quadro e diferente. Nao acho que na America haja mais medo de uma sombra, da forma que possa pressagiar guerra inevitaveJ, do que ha aqui. Mas acho que a diminuigao dos padroes de vida, o cerceamento da liberdade individual, o aviltamento dos ideais elevados pelos quais os americanos lutam, assim como a destruigao da iniciativa e realizagao pessoal, e uma possfvel possfvel sujeigao de tudo o que eles tem e sao para a invasao traigoeira da influencia e poder de um partido politico ou de outro, e um tipo de medo que a sombra langa sobre seu caminho. E sabendo o que aconteceu na Gra-Bretanha, a America pode bem ficar apreensiva com relagao a isso. Mas nao acho que os americanos vao tolerar isso. isso. Creio que, se a sombra ameagasse se materializar em tal padrao de infamia, os americanos decidiriam bem rapido e unanimemente que a liberdade individual nao e menos valiosa do que a liberdade nacional; que, sem uma delas, eles poderiam muito bem ficar sem a outra; e que dariam um exemplo para o mundo nessa diregao da mesma forma que o fizeram em outras. A America mostraria ao mun do que Lincoln nao falou em vao. Pode-se pensar que estou me aventurando em aspectos profundos da sombra; mas esses aspectos estao confrontando todos nos, inclusive aqueles que estao no caminho mfstico, que podem ver esses assuntos de um ponto de vista mais amplo
6. Assim Falou Zaratustra Reimpresso da edigao de fevereiro de 1952 do Rosicrucian Digest.
Zaratustra, cansado da solidao da montanha, se colocou diante do sol e declarou que ele tambem tambem precisava descerpara homens, pois tinha se cansado de sua sabedoria e o meio dos homens, precisava de maos estendidas para leva-la. Ele entao comegou seus discursos incomparaveis para todos os tipos de pessoas qu e conhecia em suas jornadas por muitas terras. Os discursos consistiam em 4 series. No entanto, apos ter completado a primeira serie, serie, chegou mais uma inspiragao a Zaratustra, talvez tao inesperada quanto a primeira - aquela que o tinha tirado de seu retiro na montanha. E ele foi chamado de volta para a sua solidao. Antes daquele momento, ele tinha doado generosamente sua sabedoria a quem quer que o ouvisse. Palavras ousadas, revolucionarias, inexplicaveis ele tinha proferido, e foram poucos os que conseguiam aceita-las. Tinham duplo sentido e apenas os sabios conseguiam interpreta-las corretamente. Mas ele falava no ponto em que o relampago da inspiragao o atingia, nao se preocupando se era ou nao compreendido, se era elogiado ou condenado. Quando o fogo de uma sabedoria mais elevada toma posse de um homem, ele nao consegue discutir com ela, nem consegue pica-la ou diluf-la para agradar ou conciliar aqueles que a ouvem. E, considerando que uma consideravel porgao das escrituras se constitui desse tipo de elocugao que pessoas de todas as nagoes aceitam sem muito questionamento porque se acredita que seja inspirada - nos espantamos com a inconsistencia da natureza humana. Por que o mesmo espfrito de inspiragao, quando encontra
e esoterico. Essas pessoas enfrentam as mesmas questoes e vao ser confrontadas pelos mesmos problemas, cada uma em sua propria vida e lugar. Mas seja la o que esses estudantes de misticismo possam ou nao fazer, eles devem se certificar de que nao sao cegados pelo narcotico narcotico psicologico que os lfderes lfderes politicos preparam para eles. Devem se agarrar a verdade e se recusar a representar a mentira. Seja qual for a natureza dos problemas, eles nao podem evitar sua participagao seria neles nem a decisao e agao responsaveis em relagao a elas a pretexto de que tais questoes sao polfticas, enquanto seu objetivo e espiritual. Sera que a liberdade do indivfduo nao e uma coisa sagrada, uma libertagao da mente e da alma de grilhoes do passado que negaram expressao i ndividual da verdade e uma recusa de ser limitado por eles agora e no futuro? Os Rosacruzes sempre lutaram arduamente pelo direito de expressar a verdade, sofreram por isso e agora nos beneficiamos disso. Nao cabe a mim dizer aquele que aspira pela verdade o que ele deveria ou nao deveria fazer nessa ou naquela circunstancia. Ele deve aprender a seguir a luz que existe dentro de si, nascida de uma dignidade de campeao de longa data em prol da liberdade individual de mente e alma, seja qual for a oposigao das circunstancias..., nem deve temer sofrimentos eventuais que possam decorrer de ele fazer isso. Pois os Mestres Mestres nao sao apenas aqueles q ue alcangaram coisas divinas, mas tambem aqueles que sofreram com essas coisas. Homem algum pode alcangar alguma coisa sem sofrer as condigoes dessa conquista; e se seu ideal e a liberdade individual em todos os pianos de vida para que ele possa viver viver a verdade da forma que existia no Cristo, e apenas na qual existe liberdade, deixe que ele a veja pela perspectiva correta. Deixe qu e ele de o valor correto correto a quem q uer que o estorve ..., aja de acordo com a verdade observada.
recepgao bem diferente? O mesmo aconteceu com Zaratustra. Pois ele olhava para as pessoas e dizia no seu coragao: “Ai estao eles. Eis que riem. Nao me compreendem. Nao sou a boca para esses ouvidos.”
Isso acontecia mesmo durante o prologo para seus discur sos: e ele proferiu 22 discursos antes de sua primeira volta a solidao. Anos se passaram e Zaratustra voltou novamente para o meio dos homens e deu um a segund a serie de 22 22 discursos. Eram tao ousados e revolucionarios quanto os da primeira serie. O discurso final de sua serie tem como tftulo: “O grande silencio ”. ”. Ele conta sobre o segundo retiro de Zaratustra para sua solidao. Cito um trecho dele: “O que aconteceu comigo, amigos? Voces me veem perturbado, pressionado a agir, contrariadamente obediente, pronto para ir —ai de mim —para longe de voces! Sim, mais uma vez, Zaratustra deve se afastar para sua solidao: mas, infelizmente, dessa vez o urso vai voltar para sua caverna! O que aconteceu comigo? Quem me mandou fazer isso? Ah, minha amante raivosa quer assim; ela falou a mim. Ja disse o nome dela a voces? Ontem, por volta do final da tarde falou a mim meu grande silencio: esse e o nome da minha ternvel amante. E foi assim que acontece u..., por tudo que tenho que lhes lhes dizer, dizer, que seu coragao nao se endurega contra aquele que parte de repente!
E depois que Zaratustra em seu orgulho questionou e repudiou a voz imperiosa do silencio, finalmente foi dito a ele. “E me foi dito pela ultima vez: ‘O Zaratustra, seus frutos estao maduro s, mas voce nao esta maduro por seus frutos! Enta o precisa
6. Assim Falou Zaratustra Reimpresso da edigao de fevereiro de 1952 do Rosicrucian Digest.
Zaratustra, cansado da solidao da montanha, se colocou diante do sol e declarou que ele tambem tambem precisava descerpara homens, pois tinha se cansado de sua sabedoria e o meio dos homens, precisava de maos estendidas para leva-la. Ele entao comegou seus discursos incomparaveis para todos os tipos de pessoas qu e conhecia em suas jornadas por muitas terras. Os discursos consistiam em 4 series. No entanto, apos ter completado a primeira serie, serie, chegou mais uma inspiragao a Zaratustra, talvez tao inesperada quanto a primeira - aquela que o tinha tirado de seu retiro na montanha. E ele foi chamado de volta para a sua solidao. Antes daquele momento, ele tinha doado generosamente sua sabedoria a quem quer que o ouvisse. Palavras ousadas, revolucionarias, inexplicaveis ele tinha proferido, e foram poucos os que conseguiam aceita-las. Tinham duplo sentido e apenas os sabios conseguiam interpreta-las corretamente. Mas ele falava no ponto em que o relampago da inspiragao o atingia, nao se preocupando se era ou nao compreendido, se era elogiado ou condenado. Quando o fogo de uma sabedoria mais elevada toma posse de um homem, ele nao consegue discutir com ela, nem consegue pica-la ou diluf-la para agradar ou conciliar aqueles que a ouvem. E, considerando que uma consideravel porgao das escrituras se constitui desse tipo de elocugao que pessoas de todas as nagoes aceitam sem muito questionamento porque se acredita que seja inspirada - nos espantamos com a inconsistencia da natureza humana. Por que o mesmo espfrito de inspiragao, quando encontra uma voz entre os homens, deveria atualmente ter uma
Isso aconteceu repetidas vezes a Zaratustra: um perambular entre muitas pessoas em diversas cidades, e uma retirada para a montanha em sua caverna. Ness e periodo ele proferiu proferiu a sua terceira e quarta series de discursos. As vezes os proferia para personagens estranhos qu e encontrava pelo caminho, as vezes para animai s qu e conversavam com ele, e, e, nao raramente, em soliloquio consigo mesmo. Mas, se a experiencia sobre a qual muitas vezes lemos como sendo a ‘noite escura da alma’ estava ou nao sugerida nesse retiro periodico de Zaratust ra para o aterrador silencio, essa interpretagao imediatamente vem a mente e fica gravada em nos. O desenvolvimento de Zaratustra prossegue em ciclos alternados de atividade e retiro; cada periodo de solidao e de meditagao silenciosa e seguido por um de atividade inspirada e exortagao a seus concidadaos. Novamente a hora da inspiragao passa, a mensagem e entregue; e ele e novamente chamado para o silencio do coragao e para a comunhao solitaria com o espirito da sabedoria. Meus leitores devem saber que aquele livro intitulado “Assim Falou Zaratustra ” foi considerado por Nietzsche como seu maior trabalho. Eu qualifiquei os discursos de ousados, revolucionarios e inexplicaveis; e certamente o eram e continuam sendo para o leitor em geral. Mas, para aqueles que fizeram uma longa viagem no caminho da evolugao e estao acostumados com o ousado e o revolucionario nos escritos de videntes e profetas, esses discursos tem uma qualidade mistica clara e podem ser apreciados em seu verdadeiro valo valor. r. Apenas um homem sabio e um vidente poderia te-los escrito. Que ele sabia que tinha uma missao para cumprir isso e
recepgao bem diferente? O mesmo aconteceu com Zaratustra. Pois ele olhava para as pessoas e dizia no seu coragao: “Ai estao eles. Eis que riem. Nao me compreendem. Nao sou a boca para esses ouvidos.”
Isso acontecia mesmo durante o prologo para seus discur sos: e ele proferiu 22 discursos antes de sua primeira volta a solidao. Anos se passaram e Zaratustra voltou novamente para o meio dos homens e deu um a segund a serie de 22 22 discursos. Eram tao ousados e revolucionarios quanto os da primeira serie. O discurso final de sua serie tem como tftulo: “O grande silencio ”. ”. Ele conta sobre o segundo retiro de Zaratustra para sua solidao. Cito um trecho dele: “O que aconteceu comigo, amigos? Voces me veem perturbado, pressionado a agir, contrariadamente obediente, pronto para ir —ai de mim —para longe de voces! Sim, mais uma vez, Zaratustra deve se afastar para sua solidao: mas, infelizmente, dessa vez o urso vai voltar para sua caverna! O que aconteceu comigo? Quem me mandou fazer isso? Ah, minha amante raivosa quer assim; ela falou a mim. Ja disse o nome dela a voces? Ontem, por volta do final da tarde falou a mim meu grande silencio: esse e o nome da minha ternvel amante. E foi assim que acontece u..., por tudo que tenho que lhes lhes dizer, dizer, que seu coragao nao se endurega contra aquele que parte de repente!
E depois que Zaratustra em seu orgulho questionou e repudiou a voz imperiosa do silencio, finalmente foi dito a ele. “E me foi dito pela ultima vez: ‘O Zaratustra, seus frutos estao maduro s, mas voce nao esta maduro por seus frutos! Enta o precisa voltar novamente novamente para a solid ao: pois voce ainda precisa amolecer.”
saiu de casa e passou 10 anos na solidao da montanha, em busca da verdade da vida. Ele tinha u m grande conhecimento de literatura. Tinha estudado exaustivamente as religioes do oriente e do ocidente e todas as grandes filosofias. Seu estrangulamento do cristianismo ortodoxo e audacioso e as vezes profano. profano. Tanto que seus inimigos m ais contrariados se encontram na Gra-Bretanha, onde seus livros foram por muito tem po diffceis de obter. obter. No entanto, ele e um pensador ousado e original que e reconhecido em todo o mundo atualmente; e pode-se notar que quase todo grande escritor em filosofia, religiao e artes o cita e valoriza sua vasta erudigao e seu insight penetrante penetrante em cada assunto que trata. Nietzsche nao e um autor para ser recomendado a qualquer leitor. Para aqueles de inteligencia e apreciagao limitadas, alguns de seus trabalhos podem ser prejudiciais e desorientadores. Para o altamente inteligente, embora de mente fechada e tendencias ortodoxas, ele pode ser rejeitado como um inovador perigoso e destrutivo. Para o religionista professo, ele vai vai ser o anatema e denunciado como traidor da alma do homem. Para aqueles que testemunham o rapido declfnio atual do ocidente e entao consultam suas paginas, sua palavra retumbante vai se demonstrar tao agourenta que vai fazer um cristao odia-lo. Para aqueles que buscam a verdade onde quer que essa possa ser encontrada, que sabem que ela e uma espada de dois gumes que expoe a beleza e a feiura da vida com suprema indiferenga, ele pode ser uma inspiragao e um grande guia. Tudo vai depender do tamanho e da qualidade do pensamento de um homem. E pode-se dizer que aqueles que mostraram uma real apreciagao por Nietzsche e mais o citaram em seus proprios trabalhos foram exatamente aqueles que sao notados por seu alcance de visao, profundidade de aprendizado
Isso aconteceu repetidas vezes a Zaratustra: um perambular entre muitas pessoas em diversas cidades, e uma retirada para a montanha em sua caverna. Ness e periodo ele proferiu proferiu a sua terceira e quarta series de discursos. As vezes os proferia para personagens estranhos qu e encontrava pelo caminho, as vezes para animai s qu e conversavam com ele, e, e, nao raramente, em soliloquio consigo mesmo. Mas, se a experiencia sobre a qual muitas vezes lemos como sendo a ‘noite escura da alma’ estava ou nao sugerida nesse retiro periodico de Zaratust ra para o aterrador silencio, essa interpretagao imediatamente vem a mente e fica gravada em nos. O desenvolvimento de Zaratustra prossegue em ciclos alternados de atividade e retiro; cada periodo de solidao e de meditagao silenciosa e seguido por um de atividade inspirada e exortagao a seus concidadaos. Novamente a hora da inspiragao passa, a mensagem e entregue; e ele e novamente chamado para o silencio do coragao e para a comunhao solitaria com o espirito da sabedoria. Meus leitores devem saber que aquele livro intitulado “Assim Falou Zaratustra ” foi considerado por Nietzsche como seu maior trabalho. Eu qualifiquei os discursos de ousados, revolucionarios e inexplicaveis; e certamente o eram e continuam sendo para o leitor em geral. Mas, para aqueles que fizeram uma longa viagem no caminho da evolugao e estao acostumados com o ousado e o revolucionario nos escritos de videntes e profetas, esses discursos tem uma qualidade mistica clara e podem ser apreciados em seu verdadeiro valo valor. r. Apenas um homem sabio e um vidente poderia te-los escrito. Que ele sabia que tinha uma missao para cumprir isso e corroborado pelo fato que, aos 30 anos de idade, Nietzsche
A natureza do desenvolvimento de Zaratustra e, sem duvida, analogo ao daquela fase de evolugao conhecida como ‘noite escura ’. E imediatam ente vem a mente o classico classico tratado mistico de Sao Joao da Cruz, que trata de modo completo do assunto. Nao duvido que Nietzsche estivesse bem familiarizado com esse trabalho e tenha feito um estudo especial dele no curso de sua leitura. Pois, considerando como certo que ele era altamente critico em relagao a certos ensinamentos religiosos, por ter percebido neles aquilo que dificultava e acorrentava a mente mais do que a esclarecia, sua intuigao perspicaz expunha as fases positiva e negativa desses ensinamentos com indiferenga impiedosa e absoluta desconsideragao pelos sentimentos daqueles que tinham sido alimentados com eles desde a infancia e colocavam neles todas as suas esperangas de futura salvagao. Mesmo assim, vemos de fato no desenvolvimento de Zaratustra algo analogo a doutrina e a pratica mfstica de Sao Joao da Cruz em seu trabalho. Sao Joao comenta certas imperfeigoes que assaltam os aspirantes que entram no caminho. Imperfeigoes como orgulho, ganancia e lentidao espiritual, raiva, inveja e indiferenga espiritual. Ele mostra por que essas imperfeigoes assaltam o aspirante e impedem seu progresso. Zaratustra, em seus discursos, alude as mesmas imperfei goes com aquela originalidade de tratamento, delicadeza de percepgao e discriminagao refinada aplicada ao desenvolvi mento individual, para nos fazer sentir que ele e uma pessoa que foi para a solidao da montanha por um bom proposito. E esse proposito era o de descer ate os fimdam entos da verdade sobre si mesm o e sobre a vida e registra-los para aquele s poucos
saiu de casa e passou 10 anos na solidao da montanha, em busca da verdade da vida. Ele tinha u m grande conhecimento de literatura. Tinha estudado exaustivamente as religioes do oriente e do ocidente e todas as grandes filosofias. Seu estrangulamento do cristianismo ortodoxo e audacioso e as vezes profano. profano. Tanto que seus inimigos m ais contrariados se encontram na Gra-Bretanha, onde seus livros foram por muito tem po diffceis de obter. obter. No entanto, ele e um pensador ousado e original que e reconhecido em todo o mundo atualmente; e pode-se notar que quase todo grande escritor em filosofia, religiao e artes o cita e valoriza sua vasta erudigao e seu insight penetrante penetrante em cada assunto que trata. Nietzsche nao e um autor para ser recomendado a qualquer leitor. Para aqueles de inteligencia e apreciagao limitadas, alguns de seus trabalhos podem ser prejudiciais e desorientadores. Para o altamente inteligente, embora de mente fechada e tendencias ortodoxas, ele pode ser rejeitado como um inovador perigoso e destrutivo. Para o religionista professo, ele vai vai ser o anatema e denunciado como traidor da alma do homem. Para aqueles que testemunham o rapido declfnio atual do ocidente e entao consultam suas paginas, sua palavra retumbante vai se demonstrar tao agourenta que vai fazer um cristao odia-lo. Para aqueles que buscam a verdade onde quer que essa possa ser encontrada, que sabem que ela e uma espada de dois gumes que expoe a beleza e a feiura da vida com suprema indiferenga, ele pode ser uma inspiragao e um grande guia. Tudo vai depender do tamanho e da qualidade do pensamento de um homem. E pode-se dizer que aqueles que mostraram uma real apreciagao por Nietzsche e mais o citaram em seus proprios trabalhos foram exatamente aqueles que sao notados por seu alcance de visao, profundidade de aprendizado e profunda compreensao da natureza e da alma do homem.
Mas qual era o proposito dessa critica devastadora que provocava provocava o odio amargo e a denuncia venenosa daqueles que se sentiam muito melhores do que ele? Qual era seu ideal? Era o maior homem do futuro, o super-homem. Mas, se voce quer despertar o pior nos politicos e religionistas, e nos homens do conhecimento e da ciencia, basta apontar para um personagem qu e os diminui ou ofusca. A recepgao dada ao super-homem de Nietzsche da provas disso. Ele abominou totalmente alguns dos ensinamentos doentiamente sentimentais do cristianismo ortodoxo e tratou deles impiedosamente. Mas buscava o tempo todo o homem ideal. A cada passo, dava marretadas nos grilhoes que prendiam os homens e os impediam de perceber a verdade. E quando lembramos que o Cristo disse: “A verdade vos ”, eu nao hesito em dizer qu e o homem que enfrenta libertara ”, a opiniao pubica e coloca em risco sua reputagao numa busca ousada e honesta por ela, como fez Nietzsche, deve merecer o respeito de homens honrados. Nietzsch e foi condenado pelas pelas comunidades cristas cristas porque era um destruidor impiedoso de falsos valores. valores. Foi condenado principalmente pelos que temiam questionar aqueles valores, que temiam qualquer um que ousasse interroga-los abertamente porque tinham vivido tanto tempo com eles e sabiam que certas prosperidades terrenas estavam apoiadas naqueles valores. Foi condenado por comunidades cristas porque acertou um golpe com efeito alarmante contra as fimdagoes podres da ortodoxia. Desde sua epoca (ele morreu em 1900), aquelas fundag5es foram sujeitas a questionamentos e criticas incansaveis da esquerda e da direita, de dentro e de fora da
A natureza do desenvolvimento de Zaratustra e, sem duvida, analogo ao daquela fase de evolugao conhecida como ‘noite escura ’. E imediatam ente vem a mente o classico classico tratado mistico de Sao Joao da Cruz, que trata de modo completo do assunto. Nao duvido que Nietzsche estivesse bem familiarizado com esse trabalho e tenha feito um estudo especial dele no curso de sua leitura. Pois, considerando como certo que ele era altamente critico em relagao a certos ensinamentos religiosos, por ter percebido neles aquilo que dificultava e acorrentava a mente mais do que a esclarecia, sua intuigao perspicaz expunha as fases positiva e negativa desses ensinamentos com indiferenga impiedosa e absoluta desconsideragao pelos sentimentos daqueles que tinham sido alimentados com eles desde a infancia e colocavam neles todas as suas esperangas de futura salvagao. Mesmo assim, vemos de fato no desenvolvimento de Zaratustra algo analogo a doutrina e a pratica mfstica de Sao Joao da Cruz em seu trabalho. Sao Joao comenta certas imperfeigoes que assaltam os aspirantes que entram no caminho. Imperfeigoes como orgulho, ganancia e lentidao espiritual, raiva, inveja e indiferenga espiritual. Ele mostra por que essas imperfeigoes assaltam o aspirante e impedem seu progresso. Zaratustra, em seus discursos, alude as mesmas imperfei goes com aquela originalidade de tratamento, delicadeza de percepgao e discriminagao refinada aplicada ao desenvolvi mento individual, para nos fazer sentir que ele e uma pessoa que foi para a solidao da montanha por um bom proposito. E esse proposito era o de descer ate os fimdam entos da verdade sobre si mesm o e sobre a vida e registra-los para aquele s poucos que tinham ouvidos para ouvi-la.
Mas qual era o proposito dessa critica devastadora que provocava provocava o odio amargo e a denuncia venenosa daqueles que se sentiam muito melhores do que ele? Qual era seu ideal? Era o maior homem do futuro, o super-homem. Mas, se voce quer despertar o pior nos politicos e religionistas, e nos homens do conhecimento e da ciencia, basta apontar para um personagem qu e os diminui ou ofusca. A recepgao dada ao super-homem de Nietzsche da provas disso. Ele abominou totalmente alguns dos ensinamentos doentiamente sentimentais do cristianismo ortodoxo e tratou deles impiedosamente. Mas buscava o tempo todo o homem ideal. A cada passo, dava marretadas nos grilhoes que prendiam os homens e os impediam de perceber a verdade. E quando lembramos que o Cristo disse: “A verdade vos ”, eu nao hesito em dizer qu e o homem que enfrenta libertara ”, a opiniao pubica e coloca em risco sua reputagao numa busca ousada e honesta por ela, como fez Nietzsche, deve merecer o respeito de homens honrados. Nietzsch e foi condenado pelas pelas comunidades cristas cristas porque era um destruidor impiedoso de falsos valores. valores. Foi condenado principalmente pelos que temiam questionar aqueles valores, que temiam qualquer um que ousasse interroga-los abertamente porque tinham vivido tanto tempo com eles e sabiam que certas prosperidades terrenas estavam apoiadas naqueles valores. Foi condenado por comunidades cristas porque acertou um golpe com efeito alarmante contra as fimdagoes podres da ortodoxia. Desde sua epoca (ele morreu em 1900), aquelas fundag5es foram sujeitas a questionamentos e criticas incansaveis da esquerda e da direita, de dentro e de fora da igreja. E e interessante notar como tem sido falha a oposigao
levantada contra aquelas declaragoes de homens e mulheres pensantes. O fato e que, por mais que rechacemos alguns desses termos insultuosos que Nietzsche se permite sobre o assunto, nos sentimos incapazes de refutar suas conclusoes. A condenagao de Nietzsche na Gra-Bretanha sem duvida foi fortalecida pelo fato de se saber que o pervertido Hitler tinha interesse em seus.escritos. Com uma tendencia demomaca caracteristica de transformar o bem no mal e converter a verdade em mentira, Hitler presumiu que ele mesmo era o super-homem de sua epoca; qu ando, na verdade, verdade, era um assassino comum. Portanto, o julgamento de Nietzsche se apoia sobre uma falacia logica. Hitler estudou Nietzsche, Nietzsche ensinou o super-homem; Hitler acreditava ser o super-homem; e, portanto, Nietzsche era responsavel por Hitler. Temos que agradecer ao Professor Lichtenberger da Franga por uma avaliagao nao tendenciosa e um julgamento equilibrado e saudavel de Nietzs che. U ma citagao citagao de seu livro livro “O Evangelho do Super-homem ” vai mostrar imediatamente o que N ietzsche teria ensinado a Hitler como interprete interprete de seu super-homem, se tivesse vivido para testemunhar a vaidade colossal e o atrevimento de sua caricatura de grand e h omem do futuro:
que deflagrava seu entusiasmo era a batalha silenciosa, invisrvel e misteriosa que acontece nas profundezas da alma entre os grandes principios que governam a vida humana e que, em ultima instancia, decide a diregao evolutiva que vai tomar. Guerra material e visivel tem como objetivo a hegemonia de um povo ou de um a raga. A guerra espiritual estabelece o que poderia ser chamado, no sentido m ais ampl o da palavra, de ‘futuro religioso da humanidade’. O verdadeiro discipulo de Nietzsche e o homem que, com toda a forga de seu ser, tem como objetivo a criagao de uma ideia que pode governar a humanidade, no triunfo de um ideal religioso, antigo ou moderno. O homem que e um fanatico na causa de uma raga ou de um pais nao tem qualquer direito de ter seu nome ligado ao de Nietzsche.”
“O super-homem de Nietzsche era basicamente um daqueles grandes Iniciadores que, como o Cristo ou mesmo Buda ou Maome, exerceram poder sobre as almas dos homens. Assim, o tipo de guerra que interessava a Nietzsche nao era aquela que foi realizada no campo de batalha e que, em sua furia cega, atacou indiscriminadamente a riqueza, os tesouros de arte e a vida e felicidade dos homens. Esse tipo de guerra pode ter sido uma fatalidade, mas era acima de tudo uma barbarie da qual a alma de Nietzsche, tao facilmente movida pela compaixao, sentiu mais do
7. Idealismo na Pratica Rosicrucian Digest Tambem Reimpresso da edigao dejulho de 1952 do Rosicrucian "Aguardando o Mestre” pela L oja Francis Bacon (1982). public ado em "Aguardando
Sei que os leitores vao concordar que uma das caracterfsticas mais importantes do Rosicrucian Digest e e a reimpressao dos artigos do Dr. Lewis. O fato de eles serem tao vivos, instrutivos e enlevantes quanto o eram da primeira vez que surgiram era de se esperar, porque reproduces da verdade, redigidas sob orientagao e inspiragao inspiragao cosmicas nunca perdem sua forga e valor originais. Tao certo quanto o fato de terem tido valor inspirador para aqueles que os leram anos atras, esses artigos tem um efeito semelhante. sobre outras pessoas que os leem hoje. Existe uma qualidade inata em todos os ensinamentos que surgiram sob o que chamo de ‘pressao da carga de emogao Cosmica’ exercida sobre o escritor que e escolhido como mensageiro da verdade da vida interna. Seus discursos diferem fundamentalmente de discursos de um carater carater geral cientifico cientifico
levantada contra aquelas declaragoes de homens e mulheres pensantes. O fato e que, por mais que rechacemos alguns desses termos insultuosos que Nietzsche se permite sobre o assunto, nos sentimos incapazes de refutar suas conclusoes. A condenagao de Nietzsche na Gra-Bretanha sem duvida foi fortalecida pelo fato de se saber que o pervertido Hitler tinha interesse em seus.escritos. Com uma tendencia demomaca caracteristica de transformar o bem no mal e converter a verdade em mentira, Hitler presumiu que ele mesmo era o super-homem de sua epoca; qu ando, na verdade, verdade, era um assassino comum. Portanto, o julgamento de Nietzsche se apoia sobre uma falacia logica. Hitler estudou Nietzsche, Nietzsche ensinou o super-homem; Hitler acreditava ser o super-homem; e, portanto, Nietzsche era responsavel por Hitler. Temos que agradecer ao Professor Lichtenberger da Franga por uma avaliagao nao tendenciosa e um julgamento equilibrado e saudavel de Nietzs che. U ma citagao citagao de seu livro livro “O Evangelho do Super-homem ” vai mostrar imediatamente o que N ietzsche teria ensinado a Hitler como interprete interprete de seu super-homem, se tivesse vivido para testemunhar a vaidade colossal e o atrevimento de sua caricatura de grand e h omem do futuro: “O super-homem de Nietzsche era basicamente um daqueles grandes Iniciadores que, como o Cristo ou mesmo Buda ou Maome, exerceram poder sobre as almas dos homens. Assim, o tipo de guerra que interessava a Nietzsche nao era aquela que foi realizada no campo de batalha e que, em sua furia cega, atacou indiscriminadamente a riqueza, os tesouros de arte e a vida e felicidade dos homens. Esse tipo de guerra pode ter sido uma fatalidade, mas era acima de tudo uma barbarie da qual a alma de Nietzsche, tao facilmente movida pela compaixao, sentiu mais do que a maioria dos homens o horror tragico. Mas o tipo de guerra
de natureza factual; enquanto que aqueles tem uma qualidade comovente, inspiradora e duradoura que deixa o leitor com uma impressao permanente para sempre. Alem disso, aqueles que leram tais escritos no passado, ao le-los novamente apos um consideravel periodo de tempo, vao descobrir uma riqu eza de significado que nao foi apreendido na primeira leitura. Percebem aplicagoes possfveis das verdades enunciadas que antes nao eram obvias para eles e, portanto, nao lhes impressionaram totalmente. O tipo de escrita a que me refiro tem uma qualidade oculta peculiar: nao entrega seu conteudo de sabedoria e significagao totalmente na primeira leitura. A mente pode compreender e concordar com aqu ilo e ir em frente, frente, mas essas escritas nao sao apenas uma dieta superficial para a mente racional. Elas tem um objetivo muito muito mais pr ofun do.. ., o despertar das das faculdades psfquicas e espirituais. Isso exige tempo, tempo, muitas vezes um longo tempo. No N o entanto, o despertar continua silenciosamente alem das fronteiras de nossa vida terrena, e a prova mais forte que temos dela esta na nova luz e na resposta rapida e complacente que temos ao reler os ensinamentos daqueles que passaram antes de nos pelo caminho da evolugao. Recentemente, tive a ocasiao de me referir a comentarios feitos pelo Dr. Lewis por volta de 1920 sobre o trabalho dos Graus mais elevados da Ordem Rosacruz, AMORC, e a leitura desses comentarios desencadeou as reflexoes acima. O Dr. Lewis voltou sua mente para uma consideragao do valor e possfvel forga de nossos membros entrando na Ordem, e ofereceu tres pontos para consideragao seria daqueles que exercem exercem fungoes de responsabilidade nas Lojas. O Dr. Lewis nao era apenas um mestre pleno dos detalhes de qualquer assunto que chegasse a ele, mas tambem lidava profeticamente com esses detalhes. Nao e uma coisa incomum para um
que deflagrava seu entusiasmo era a batalha silenciosa, invisrvel e misteriosa que acontece nas profundezas da alma entre os grandes principios que governam a vida humana e que, em ultima instancia, decide a diregao evolutiva que vai tomar. Guerra material e visivel tem como objetivo a hegemonia de um povo ou de um a raga. A guerra espiritual estabelece o que poderia ser chamado, no sentido m ais ampl o da palavra, de ‘futuro religioso da humanidade’. O verdadeiro discipulo de Nietzsche e o homem que, com toda a forga de seu ser, tem como objetivo a criagao de uma ideia que pode governar a humanidade, no triunfo de um ideal religioso, antigo ou moderno. O homem que e um fanatico na causa de uma raga ou de um pais nao tem qualquer direito de ter seu nome ligado ao de Nietzsche.”
7. Idealismo na Pratica Rosicrucian Digest Tambem Reimpresso da edigao dejulho de 1952 do Rosicrucian "Aguardando o Mestre” pela L oja Francis Bacon (1982). public ado em "Aguardando
Sei que os leitores vao concordar que uma das caracterfsticas mais importantes do Rosicrucian Digest e e a reimpressao dos artigos do Dr. Lewis. O fato de eles serem tao vivos, instrutivos e enlevantes quanto o eram da primeira vez que surgiram era de se esperar, porque reproduces da verdade, redigidas sob orientagao e inspiragao inspiragao cosmicas nunca perdem sua forga e valor originais. Tao certo quanto o fato de terem tido valor inspirador para aqueles que os leram anos atras, esses artigos tem um efeito semelhante. sobre outras pessoas que os leem hoje. Existe uma qualidade inata em todos os ensinamentos que surgiram sob o que chamo de ‘pressao da carga de emogao Cosmica’ exercida sobre o escritor que e escolhido como mensageiro da verdade da vida interna. Seus discursos diferem fundamentalmente de discursos de um carater carater geral cientifico cientifico e filosofico. filosofico. Este s tem um conteudo academico e informativo informativo
estudioso dominar os detalhes, mas o acom panhamento deles de formas inesperadas e sua aplicagao a fins que impeliam o leitor a novo pensamento e agao sao marcas de uma mente original. Entao, quando leio esses tres pontos referentes aos novos membros, escritos mais de 30 anos atras, o significado pleno deles volta a mim com uma forga singular. O primeiro ponto destacado e o seguinte: “Observamos muitas vezes que uma ajuda inesperada de valor incomparavel nos chega de membros novos, frequentemente de forma nao solicitada ou sem sugestao. Em mais de uma ocasiao, um servigo ou ajuda qu e inverteu inverteu a mare em algum acontecimento acontecimento grave de uma Loja ou de toda a Ordem veio de um membro novo, quando nao so a esperanga, mas tambem a expectativa tinham quase desaparecido.”
Isso e realmente uma confissao. Feita em profunda seriedade e com um sentimento de profunda gratidao; pois, naquela epoca, o Imperator nao estava muito longe do ano de inauguragao do trabalho da Ordem na America e ainda sentia o grande peso de sua responsabilidade por uma grande tarefa que cafa principalmente sobre seus ombros. Sinto em suas palavras um reconhecimento grato do valor do novo membro e de como essa ajuda o alegrou naqueles dias, quando os Graus que conhecemos tao bem estavam sendo formatados e ajustados para uso internacional; alguns dos Graus iniciais estavam, na epoca, sendo passados para as maos de membros de Loja enquanto que os mais elevados ainda estavam sendo preparados para os anos seguintes. Mas era um decreto Carmico que, quando o trabalho deslanchasse, viriam, de perto e de longe, aqueles ligados a Ordem de tempos passados e, com o proprio Imperator, se reconsagrariam intuitivamente atraves dessa antiga ligagao e ofereceriam sua personalidade, prestfgio e conhecimento, sua
de natureza factual; enquanto que aqueles tem uma qualidade comovente, inspiradora e duradoura que deixa o leitor com uma impressao permanente para sempre. Alem disso, aqueles que leram tais escritos no passado, ao le-los novamente apos um consideravel periodo de tempo, vao descobrir uma riqu eza de significado que nao foi apreendido na primeira leitura. Percebem aplicagoes possfveis das verdades enunciadas que antes nao eram obvias para eles e, portanto, nao lhes impressionaram totalmente. O tipo de escrita a que me refiro tem uma qualidade oculta peculiar: nao entrega seu conteudo de sabedoria e significagao totalmente na primeira leitura. A mente pode compreender e concordar com aqu ilo e ir em frente, frente, mas essas escritas nao sao apenas uma dieta superficial para a mente racional. Elas tem um objetivo muito muito mais pr ofun do.. ., o despertar das das faculdades psfquicas e espirituais. Isso exige tempo, tempo, muitas vezes um longo tempo. No N o entanto, o despertar continua silenciosamente alem das fronteiras de nossa vida terrena, e a prova mais forte que temos dela esta na nova luz e na resposta rapida e complacente que temos ao reler os ensinamentos daqueles que passaram antes de nos pelo caminho da evolugao. Recentemente, tive a ocasiao de me referir a comentarios feitos pelo Dr. Lewis por volta de 1920 sobre o trabalho dos Graus mais elevados da Ordem Rosacruz, AMORC, e a leitura desses comentarios desencadeou as reflexoes acima. O Dr. Lewis voltou sua mente para uma consideragao do valor e possfvel forga de nossos membros entrando na Ordem, e ofereceu tres pontos para consideragao seria daqueles que exercem exercem fungoes de responsabilidade nas Lojas. O Dr. Lewis nao era apenas um mestre pleno dos detalhes de qualquer assunto que chegasse a ele, mas tambem lidava profeticamente com esses detalhes. Nao e uma coisa incomum para um
estudioso dominar os detalhes, mas o acom panhamento deles de formas inesperadas e sua aplicagao a fins que impeliam o leitor a novo pensamento e agao sao marcas de uma mente original. Entao, quando leio esses tres pontos referentes aos novos membros, escritos mais de 30 anos atras, o significado pleno deles volta a mim com uma forga singular. O primeiro ponto destacado e o seguinte:
apreciagao, amor e influencia como um presente multifacetado sobre o altar do servigo servigo a humanidade, que o Imperator tinha proclamado com todo o fervor de um mensageiro da Hierarquia. Nao devemos deixar de prestar atengao nas palavras pungentes, “ ...quando nao so a esperanga, mas a expectativa tinham quase desaparecido”. Elas revelam a ansiedade secreta do mentor que, apesar de toda a confianga que tinha em si mesmo e na autoridade por tras de si, ainda assim dava um passo atras no trabalho que tinha diante de si e olhava para o alto e se perguntava de onde viria exatamente a ajuda de que necess necessita itava, va, embor emboraa prometida.. quando parec parecia ia que, que, se aquela ajuda nao se materializasse, tanta coisa ficaria nao realizada e o grande ideal, acalentado com tanta dedicagao, desvaneceria. Mas a promessa foi cumprida; e tem sido cumprida, desde entao, e muitas vezes, com o passar dos anos. Mas o futuro e sempre incerto e, nao importa qua o lumin oso e impressionante seja o ideal e o trabalho para que ele cresga, olhos agugados, maos fortes e mentes profeticas precisam sempre ficar alertas, prontas para fazer e prever o amanha e para que nada prejudique, mas que mais seja acrescentado ao templo, com todas as suas ramificagoes e poderes internacionais, que acalentamos, lutam os e preservamos, por periodos tao perigosos. O segundo ponto do Dr. Lewis e o seguinte: “Sera que
sozinho para buscar seu lugar e se ajustar do seu jeito e da melhor forma possivel. Ate certo ponto isso e bom, mas nao e o suficiente. O membro antigo..., que pode ser um Oficial em sua Loja..., esta longe de estar na categoria de um chefe numa fabrica que recebe os novos empregados, encaminha-os para suas fungoes e deixa que se virem. O novo membro representa uma alma de merito potencial, e o sentido profetico do Oficial vai mostrar seu principal ato de servigo compreendendo e avaliando o valor evolutivo de um membro em todos os pianos seu sua vida manifesta. Ja vi muitos membros novos entrarem entrarem na Ordem ansiosos, mas tao timidamente em seu primeiro passo a ponto de esconderem a probabilidade de qualquer avango excepcional ou de servigo destacado, quan do julgados por padroes comuns; m as, em pouco tempo, tempo, o espirito do Cristo permeava tudo o que eles faziam que eu tinha motivo para agradecer ao Cosmico pelo presente que nos tinha sido dado. Alguns desses terminaram sua jor nada e foram para sua recompensa, mas a lembranga deles permanece e a Ordem ficou mais rica por causa do servigo que prestaram; e o espirito deles vive conosco como uma inspiragao e garantia presentes de que outros virao com gragas secretas em seus coragoes e forga em suas maos para acrescentar novas pedras ao templo que sofremos tanto para construir e guardar atraves dos anos. O Dr. Lewis era um vidente de almas. E por isso que nao conseguia ver um novo membro apenas como uma unidade entre muitas. Ele tomava ao seu encargo conhecer o membro, tanto quanto possivel a distancia; e quando entrava em contato com o membro, logo conhecia as limitagoes e possibilidades que se manifestariam mais cedo ou mais tarde. Tratava as
perceb emos plen am ent e a f or ga pode rosa que se encontra dormente em um novo membro? Nao se deve equivocadamente entender que estamos nos referindo ao poder financeiro desse pote ntia l.” E E exatamente neste ponto que alguns dos antigos
membros muitas vezes cairam pesadamente. O novo membro, apresentando as necessarias qualificagoes, sem duvida foi
“Observamos muitas vezes que uma ajuda inesperada de valor incomparavel nos chega de membros novos, frequentemente de forma nao solicitada ou sem sugestao. Em mais de uma ocasiao, um servigo ou ajuda qu e inverteu inverteu a mare em algum acontecimento acontecimento grave de uma Loja ou de toda a Ordem veio de um membro novo, quando nao so a esperanga, mas tambem a expectativa tinham quase desaparecido.”
Isso e realmente uma confissao. Feita em profunda seriedade e com um sentimento de profunda gratidao; pois, naquela epoca, o Imperator nao estava muito longe do ano de inauguragao do trabalho da Ordem na America e ainda sentia o grande peso de sua responsabilidade por uma grande tarefa que cafa principalmente sobre seus ombros. Sinto em suas palavras um reconhecimento grato do valor do novo membro e de como essa ajuda o alegrou naqueles dias, quando os Graus que conhecemos tao bem estavam sendo formatados e ajustados para uso internacional; alguns dos Graus iniciais estavam, na epoca, sendo passados para as maos de membros de Loja enquanto que os mais elevados ainda estavam sendo preparados para os anos seguintes. Mas era um decreto Carmico que, quando o trabalho deslanchasse, viriam, de perto e de longe, aqueles ligados a Ordem de tempos passados e, com o proprio Imperator, se reconsagrariam intuitivamente atraves dessa antiga ligagao e ofereceriam sua personalidade, prestfgio e conhecimento, sua
apreciagao, amor e influencia como um presente multifacetado sobre o altar do servigo servigo a humanidade, que o Imperator tinha proclamado com todo o fervor de um mensageiro da Hierarquia. Nao devemos deixar de prestar atengao nas palavras pungentes, “ ...quando nao so a esperanga, mas a expectativa tinham quase desaparecido”. Elas revelam a ansiedade secreta do mentor que, apesar de toda a confianga que tinha em si mesmo e na autoridade por tras de si, ainda assim dava um passo atras no trabalho que tinha diante de si e olhava para o alto e se perguntava de onde viria exatamente a ajuda de que necess necessita itava, va, embor emboraa prometida.. quando parec parecia ia que, que, se aquela ajuda nao se materializasse, tanta coisa ficaria nao realizada e o grande ideal, acalentado com tanta dedicagao, desvaneceria. Mas a promessa foi cumprida; e tem sido cumprida, desde entao, e muitas vezes, com o passar dos anos. Mas o futuro e sempre incerto e, nao importa qua o lumin oso e impressionante seja o ideal e o trabalho para que ele cresga, olhos agugados, maos fortes e mentes profeticas precisam sempre ficar alertas, prontas para fazer e prever o amanha e para que nada prejudique, mas que mais seja acrescentado ao templo, com todas as suas ramificagoes e poderes internacionais, que acalentamos, lutam os e preservamos, por periodos tao perigosos. O segundo ponto do Dr. Lewis e o seguinte: “Sera que perceb emos plen am ent e a f or ga pode rosa que se encontra dormente em um novo membro? Nao se deve equivocadamente entender que estamos nos referindo ao poder financeiro desse pote ntia l.” E E exatamente neste ponto que alguns dos antigos
membros muitas vezes cairam pesadamente. O novo membro, apresentando as necessarias qualificagoes, sem duvida foi recebido alegremente e de forma cortes e depois deixado
da mente e do coragao que seria necessaria para superalas, e as possibilidades amadureciam sob essa orientagao e encorajamento sabios. Voces percebem, meus irmaos, quao relativamente poucos, mesmo dentro dos estudos a que nos dedicamos, sao os que possuem essa rara qualificagao de videncia de almas? Sao realmente bem poucos. Se nao fosse assim, nao testemunharfamos todo o comboio de escolas, sociedades e cultos de muitos nomes, do oriente e do ocidente, exercendo uma influencia tao pobre no mundo atual de forma a serem relativamente desconhecidos e irreconhecfveis. E, lembrando o que o Dr. Lewis trouxe para ao seu contato com os membros, e o que ele se esforgaria para trazer a eles atualmente, nao posso fazer melhor do que citar as famosas palavras de Saint-Martin em uma de suas cartas, indicando como se equipar com a graga eminente da videncia necessaria para atender nosso segundo ponto. Pois, colocando esta pergunta para nos assim como para nossa atitude com relagao aos membros, o Dr. Lewis escondeu nele um desafio direto na forma que pu desse ser a mais simples para nos. Esse desafio e ‘que capacidades desenvolvemos para lidar com os membros no sentido mais elevado da proficiencia A resposta resposta para nos, dada por membros que tem no servigo?” A
fortes possibilidades latentes, vai depender da proficiencia de nosso contato no sentido de agir como um estimulante para suas possibilidades. O que eles necessitam de nos e a luz da iniciagao, da palavra reveladora e da mao curadora, e todas essas coisas sao pressupostas e contidas naquela citagao de Saint-Martin, que e a seguinte: # “A unica iniciagao pela qual pego e busco com todo o ardor de minha alma e aquela pela qual podemos entrar no coragao de Deus e fazer o coragao de Deus entrar em nos e, assim, formar
sozinho para buscar seu lugar e se ajustar do seu jeito e da melhor forma possivel. Ate certo ponto isso e bom, mas nao e o suficiente. O membro antigo..., que pode ser um Oficial em sua Loja..., esta longe de estar na categoria de um chefe numa fabrica que recebe os novos empregados, encaminha-os para suas fungoes e deixa que se virem. O novo membro representa uma alma de merito potencial, e o sentido profetico do Oficial vai mostrar seu principal ato de servigo compreendendo e avaliando o valor evolutivo de um membro em todos os pianos seu sua vida manifesta. Ja vi muitos membros novos entrarem entrarem na Ordem ansiosos, mas tao timidamente em seu primeiro passo a ponto de esconderem a probabilidade de qualquer avango excepcional ou de servigo destacado, quan do julgados por padroes comuns; m as, em pouco tempo, tempo, o espirito do Cristo permeava tudo o que eles faziam que eu tinha motivo para agradecer ao Cosmico pelo presente que nos tinha sido dado. Alguns desses terminaram sua jor nada e foram para sua recompensa, mas a lembranga deles permanece e a Ordem ficou mais rica por causa do servigo que prestaram; e o espirito deles vive conosco como uma inspiragao e garantia presentes de que outros virao com gragas secretas em seus coragoes e forga em suas maos para acrescentar novas pedras ao templo que sofremos tanto para construir e guardar atraves dos anos. O Dr. Lewis era um vidente de almas. E por isso que nao conseguia ver um novo membro apenas como uma unidade entre muitas. Ele tomava ao seu encargo conhecer o membro, tanto quanto possivel a distancia; e quando entrava em contato com o membro, logo conhecia as limitagoes e possibilidades que se manifestariam mais cedo ou mais tarde. Tratava as limitagoes com bondade e humanidade, pois previa a luta
conjuges de nosso Divino Redentor. Nao existe outro misterio para se chegar a essa santa iniciagao do que descer cada vez mais nas profundezas de nosso ser, e nao desistir ate poder manifestar a raiz viva e vivificante, vivificante, porque entao todo o fruto qu e deven amos produzir, de acordo com nossa especie, vai ser produzido dentro de nos e fora de nos naturalmente.”
O terceiro ponto sugere como os novos membros podem servir; observa brevemente que, por diversas razoes, eles sao mais capazes de servir com suas possibilidades do que os novos membros de anos anteriores. Primeiro, existem mais formas, meios e utilidades sistematizadas para novos membros aplicarem eficientemente seus servigos possfveis. Segundo, ha mais necessidades e canais definidos, concretos e obvios para tais servigos. Terceiro, ha muitos membros avangados em cada Loja e em tantas localidades novas atualmente para orientar, sugerir ou ajudar os novos membros, ou quaisquer outros que desejem secretamente, anonimamente e adequadam ente prestar tal tal servigo servigo para a Ordem, para uma Loja ou para estranhos, pois esta facilmente dentro de seus meios e consciencia. Sem duvida, as possibilidades de servigo dedicado pelos novos membros cresceu amplamente desde que esses pontos forem escritos pela pela primeira vez. Membro algum precisa agora ser lembrado das “necessidades e canais definidos, concretos e obvi obvios os de tal s e r v ig o Eles suplicam a ele em todas as maos. Mas e a terceira sugestao que interessa imediatamente a mim: que existem muitos membros avangados agora... “para orientar, sugerir ou auxiliar os novos membros, ou quaisquer outros que desejem secretamente, anonimamente e adequadamente prestar tal servigo para a Ordem, para uma Loja ou para estranhos, pois esta facilmente dentro de seus meios e consciencia”.
da mente e do coragao que seria necessaria para superalas, e as possibilidades amadureciam sob essa orientagao e encorajamento sabios. Voces percebem, meus irmaos, quao relativamente poucos, mesmo dentro dos estudos a que nos dedicamos, sao os que possuem essa rara qualificagao de videncia de almas? Sao realmente bem poucos. Se nao fosse assim, nao testemunharfamos todo o comboio de escolas, sociedades e cultos de muitos nomes, do oriente e do ocidente, exercendo uma influencia tao pobre no mundo atual de forma a serem relativamente desconhecidos e irreconhecfveis. E, lembrando o que o Dr. Lewis trouxe para ao seu contato com os membros, e o que ele se esforgaria para trazer a eles atualmente, nao posso fazer melhor do que citar as famosas palavras de Saint-Martin em uma de suas cartas, indicando como se equipar com a graga eminente da videncia necessaria para atender nosso segundo ponto. Pois, colocando esta pergunta para nos assim como para nossa atitude com relagao aos membros, o Dr. Lewis escondeu nele um desafio direto na forma que pu desse ser a mais simples para nos. Esse desafio e ‘que capacidades desenvolvemos para lidar com os membros no sentido mais elevado da proficiencia A resposta resposta para nos, dada por membros que tem no servigo?” A
fortes possibilidades latentes, vai depender da proficiencia de nosso contato no sentido de agir como um estimulante para suas possibilidades. O que eles necessitam de nos e a luz da iniciagao, da palavra reveladora e da mao curadora, e todas essas coisas sao pressupostas e contidas naquela citagao de Saint-Martin, que e a seguinte: # “A unica iniciagao pela qual pego e busco com todo o ardor de minha alma e aquela pela qual podemos entrar no coragao de Deus e fazer o coragao de Deus entrar em nos e, assim, formar um casamento indissoluvel que vai nos tornar amigos, irmaos e
Tambem estou particularmente interessado em uma caracteristica desta afirmagao: ela nao exige ou pede, mas sugere o que pode ser feito. Lembro muito bem do falecido Imperator, pois estava em constante contato com ele desde aqueles primeiros anos ate que ele passou para o trabalho mais elevado, e um de seus tragos mais fortes era a sugestao sabia de um objetivo objetivo possfvel possfvel ou necessario. Ele nao impunha sua vontade ou exercia autoridade indevida mesmo quando podia, pois isso teria acabado com a principal finalidade do desenvolvimento nos outros. Indicava o caminho e deixava por conta da iniciativa, da prontidao do membro ou do Oficial de segui-lo. Entao aqui esta: “H a muitos para orien orientar tar,, sugerir Se era assim naquela epoca, imaginem o quanto ou auxiliar” Se mais e possfvel atualmente? Quando olho para tras mais de 30 anos e vejo os aconteci mentos catastroficos daquele periodo e o que eles causaram a nossa geragao, as cargas crueis que jogara m sobre nossos ombros mesmo alem do que os seres humanos jamais pensaram que pudessem suportar, e preciso pouca imaginagao para perceber o que aquelas condigoes fizeram para a mente e para o coragao da humanidade. Crucificaram ambos, da mesma forma que o Cristo foi crucificado na sua epoca. E qualquer pessoa que consiga ver dentro da mente e do coragao da human idade hoje e nao ter pena e compaixao pelo que o Carm a terreno escreveu escreveu ali esta nada mais do que crucificando o Cristo novamente dentro de seu proprio coragao. Isso nao deve acontecer conosco. conosco. Fomos chamados para ter piedade e compaixao.
8. O Momento Irremediavel Reimpresso da ediqao de maio de 1954 do Rosicrucian Digest
Goethe disse uma vez: “ Toda situagao ..., . .., ou melhor, todo
conjuges de nosso Divino Redentor. Nao existe outro misterio para se chegar a essa santa iniciagao do que descer cada vez mais nas profundezas de nosso ser, e nao desistir ate poder manifestar a raiz viva e vivificante, vivificante, porque entao todo o fruto qu e deven amos produzir, de acordo com nossa especie, vai ser produzido dentro de nos e fora de nos naturalmente.”
O terceiro ponto sugere como os novos membros podem servir; observa brevemente que, por diversas razoes, eles sao mais capazes de servir com suas possibilidades do que os novos membros de anos anteriores. Primeiro, existem mais formas, meios e utilidades sistematizadas para novos membros aplicarem eficientemente seus servigos possfveis. Segundo, ha mais necessidades e canais definidos, concretos e obvios para tais servigos. Terceiro, ha muitos membros avangados em cada Loja e em tantas localidades novas atualmente para orientar, sugerir ou ajudar os novos membros, ou quaisquer outros que desejem secretamente, anonimamente e adequadam ente prestar tal tal servigo servigo para a Ordem, para uma Loja ou para estranhos, pois esta facilmente dentro de seus meios e consciencia. Sem duvida, as possibilidades de servigo dedicado pelos novos membros cresceu amplamente desde que esses pontos forem escritos pela pela primeira vez. Membro algum precisa agora ser lembrado das “necessidades e canais definidos, concretos e obvi obvios os de tal s e r v ig o Eles suplicam a ele em todas as maos. Mas e a terceira sugestao que interessa imediatamente a mim: que existem muitos membros avangados agora... “para orientar, sugerir ou auxiliar os novos membros, ou quaisquer outros que desejem secretamente, anonimamente e adequadamente prestar tal servigo para a Ordem, para uma Loja ou para estranhos, pois esta facilmente dentro de seus meios e consciencia”.
etemidade”. Um escritor escritor moderno teve teve a mesma ideia qua ndo se referiu a lSantidade do momentopresente’. Afirmagoes como
essas revelam a mente reflexiva, o tipo de mente que se detem por tempo suficiente e examina com profu ndidade suficiente suficiente para agarrar a verdade da vida e conduzir. Tal pessoa se recusa a ser arrancada do centro da realidade 'e precipitada de cabega com a multidao superficial e estouvada que e levada descuidadamente pela superffcie da vida e atraves dos anos apenas para ser despertada abruptamente um dia pela picada da dor, perda ou tragedia, e ficar perguntando em sua ultima hora o que a vida fez com ela. Isso esta longe de ser uma cena imaginaria. Isso e algo predominante em escala colossal e nas vidas de multidoes. Poucos param o suficiente - ou ficam com a mente em silencio o suficiente - para dar ao momento que passa seu verdadeiro verdadeiro valor. valor. A maiori a esta tao enfeitigada pelo cfrculo cfrculo vicioso dos pro blemas pessoais e pelo cfrculo mais amplo dos acontecimentos mu ndia is..., se indignando, indignando, se atormentando atormentando e desafiando ..., que o momento presente desliza quase imperceptivelmente na corrente do tempo; e a situagao presente cai numa pers pectiva equivocada e passa a ser a vftima de um julgamento tendencioso. Tais pessoas estao subconscientemente cientes do momento que p assa, pois tem que viver nele, nele, mas o efeito subsequente subseq uente de sua agao sobre a situagao presente e o resultado de sorte ou destino. A imagem e real. Suponho que tenha sido assim em todos os perfodos da sociedade no passado. Mas o periodo pos-guerra em que vivemos testemunha isso mais do que qua lquer outro periodo anterior. Um pensador de vez em quando se torna um critico incansavel disso. Mas isso nao tem remedio. Nao ha remedio com o que o tom geral do pensamento e agao de uma nagao possa ser magicamente elevado a um nfvel de sanidade
Tambem estou particularmente interessado em uma caracteristica desta afirmagao: ela nao exige ou pede, mas sugere o que pode ser feito. Lembro muito bem do falecido Imperator, pois estava em constante contato com ele desde aqueles primeiros anos ate que ele passou para o trabalho mais elevado, e um de seus tragos mais fortes era a sugestao sabia de um objetivo objetivo possfvel possfvel ou necessario. Ele nao impunha sua vontade ou exercia autoridade indevida mesmo quando podia, pois isso teria acabado com a principal finalidade do desenvolvimento nos outros. Indicava o caminho e deixava por conta da iniciativa, da prontidao do membro ou do Oficial de segui-lo. Entao aqui esta: “H a muitos para orien orientar tar,, sugerir Se era assim naquela epoca, imaginem o quanto ou auxiliar” Se mais e possfvel atualmente? Quando olho para tras mais de 30 anos e vejo os aconteci mentos catastroficos daquele periodo e o que eles causaram a nossa geragao, as cargas crueis que jogara m sobre nossos ombros mesmo alem do que os seres humanos jamais pensaram que pudessem suportar, e preciso pouca imaginagao para perceber o que aquelas condigoes fizeram para a mente e para o coragao da humanidade. Crucificaram ambos, da mesma forma que o Cristo foi crucificado na sua epoca. E qualquer pessoa que consiga ver dentro da mente e do coragao da human idade hoje e nao ter pena e compaixao pelo que o Carm a terreno escreveu escreveu ali esta nada mais do que crucificando o Cristo novamente dentro de seu proprio coragao. Isso nao deve acontecer conosco. conosco. Fomos chamados para ter piedade e compaixao.
8. O Momento Irremediavel Reimpresso da ediqao de maio de 1954 do Rosicrucian Digest
Goethe disse uma vez: “ Toda situagao ..., . .., ou melhor, todo momento..., e de infinito valor, pois representa toda uma
Muitos acharam que a crucificagao dos anos de guerra na Gra-Bretanha tornaria tao maleavel a mente e o coragao que uma nova humanidade —ate mesmo uma humanidade espiritual —surgiria a partir daquela cruz amarga do castigo Carmico..., e eu escrevo isso deliberadamente. Eles estavam errados. O que chamamos de sociedade, ao se recuperar das pancadas impiedosas da primeira guerra, descuidadamente jogou fora os grilhoes de uma um a vida temporaria temporari a m ais dedicada d edicada e aumentou seu passo tendo o mundo como seu mestre. A segunda guerra ameagou sua propria vida e existencia, mas ela sobreviveu, ressurgiu das cinzas da destruigao e retomou seu papel anterior, anterior, jogou ideais para o vento, ficou sujeita a censura da religiao e da cultura, ignorou ambas, e deu confirmagao mais firme da profecia de [Oswald] Spengler sobre o declmio do ocidente. “O que nos conceme, diz Spengler, “ nao e o que os fatos histdricos que aparecem neste neste ou naquele tempo sejam, mas o que .” Tudo bem elessignificam epar a onde apontam apontam quando surgem .”
para aqueles que pensam em seculos. Mas nos preocupa muito que os fatos com que estamos lidando sejam o que sao. Nao podemos ignora-los. Na o deverfamos ficar ficar indiferentes indiferentes a eles. eles. Em cada mao, vemos sua influencia corrosiva..., repelente e destrutiva. O que eles significant quando surgem e outro assunto. Seriam necessarios alguns escritos desagradaveis mesmo para menciona-los. Mas um fato pode ser mencionado. Os acontecimentos terrenos correm para suas crises em ritmo elevado. E isso que cega tantas pessoas para a importancia de seu papel individual nesses acontecimentos, pois o momento presente e engolido tao completamente que sua propria existencia e
etemidade”. Um escritor escritor moderno teve teve a mesma ideia qua ndo se referiu a lSantidade do momentopresente’. Afirmagoes como
essas revelam a mente reflexiva, o tipo de mente que se detem por tempo suficiente e examina com profu ndidade suficiente suficiente para agarrar a verdade da vida e conduzir. Tal pessoa se recusa a ser arrancada do centro da realidade 'e precipitada de cabega com a multidao superficial e estouvada que e levada descuidadamente pela superffcie da vida e atraves dos anos apenas para ser despertada abruptamente um dia pela picada da dor, perda ou tragedia, e ficar perguntando em sua ultima hora o que a vida fez com ela. Isso esta longe de ser uma cena imaginaria. Isso e algo predominante em escala colossal e nas vidas de multidoes. Poucos param o suficiente - ou ficam com a mente em silencio o suficiente - para dar ao momento que passa seu verdadeiro verdadeiro valor. valor. A maiori a esta tao enfeitigada pelo cfrculo cfrculo vicioso dos pro blemas pessoais e pelo cfrculo mais amplo dos acontecimentos mu ndia is..., se indignando, indignando, se atormentando atormentando e desafiando ..., que o momento presente desliza quase imperceptivelmente na corrente do tempo; e a situagao presente cai numa pers pectiva equivocada e passa a ser a vftima de um julgamento tendencioso. Tais pessoas estao subconscientemente cientes do momento que p assa, pois tem que viver nele, nele, mas o efeito subsequente subseq uente de sua agao sobre a situagao presente e o resultado de sorte ou destino. A imagem e real. Suponho que tenha sido assim em todos os perfodos da sociedade no passado. Mas o periodo pos-guerra em que vivemos testemunha isso mais do que qua lquer outro periodo anterior. Um pensador de vez em quando se torna um critico incansavel disso. Mas isso nao tem remedio. Nao ha remedio com o que o tom geral do pensamento e agao de uma nagao possa ser magicamente elevado a um nfvel de sanidade mental e espiritual que constitui o ideal de toda a humani dade.
Se, por um lado, nossos reiterados noticiarios e debates radialfsticos diarios esclarecem parcialmente as pessoas sobre os acontecimentos do mundo, por outro, nao deixam de ser deprimentes. deprimentes. As opinioes distorcidas de comentaristas e meias'Verdades dos politicos desenham uma imagem de drama sordido que provocariam o riso de um misantropo. E uma tragedia que o alto e irrefletido percentual dos inteligentes inteligentes sejam da mesm a forma fascinados pela mudanga de cores da tela bizarra e vivam mentalmente no nevoeiro do sensacionalismo, da opiniao tendenciosa e da meia-verdade que paira sobre eles. E a principal carga de sua conversa, de sua esperanga e fe. Eles se permitem serem hipnotizados por um conjunto de ‘crfticos’, ‘especialistas’ e ninguens. Homens e mulheres que tem todos os fatos deste mundo turbulento nas pontas dos dedos, tabulados e classificados metodicamente, e que misturam as cores brutas a seu gosto e borram com uma autoridade autorida de breve o que para eles e a verdade, a meia-verdade e a falta falta de verdade verdade para aqueles que serao poupados de pensar por si mesmos. Ora, e o antegosto do purgatorio! Quando Dante estava percorrendo seu caminho funesto por aquela regiao das surpresas, um dos espfritos gritou: “E o rumor e a voz popula r que eles eles levam levam em cons consider ideraqa aqao, o, ma is do que a v e r d a d e Como a multidao era entao, continua sendo. Deve ter sido um espirito perspicaz qu e disse essa verdade tao abertamente. abertamente. Em plena consciencia, so existe um remedio para esse alheamento: virar a luz do eu silencioso por um instante para o turbilhao de lfnguas de babel que nos desorienta ate a imbecilidade, e apenas observar o que isso esta fazendo conosco e para nos. O momento presente nao deveria nos
Muitos acharam que a crucificagao dos anos de guerra na Gra-Bretanha tornaria tao maleavel a mente e o coragao que uma nova humanidade —ate mesmo uma humanidade espiritual —surgiria a partir daquela cruz amarga do castigo Carmico..., e eu escrevo isso deliberadamente. Eles estavam errados. O que chamamos de sociedade, ao se recuperar das pancadas impiedosas da primeira guerra, descuidadamente jogou fora os grilhoes de uma um a vida temporaria temporari a m ais dedicada d edicada e aumentou seu passo tendo o mundo como seu mestre. A segunda guerra ameagou sua propria vida e existencia, mas ela sobreviveu, ressurgiu das cinzas da destruigao e retomou seu papel anterior, anterior, jogou ideais para o vento, ficou sujeita a censura da religiao e da cultura, ignorou ambas, e deu confirmagao mais firme da profecia de [Oswald] Spengler sobre o declmio do ocidente. “O que nos conceme, diz Spengler, “ nao e o que os fatos histdricos que aparecem neste neste ou naquele tempo sejam, mas o que .” Tudo bem elessignificam epar a onde apontam apontam quando surgem .”
para aqueles que pensam em seculos. Mas nos preocupa muito que os fatos com que estamos lidando sejam o que sao. Nao podemos ignora-los. Na o deverfamos ficar ficar indiferentes indiferentes a eles. eles. Em cada mao, vemos sua influencia corrosiva..., repelente e destrutiva. O que eles significant quando surgem e outro assunto. Seriam necessarios alguns escritos desagradaveis mesmo para menciona-los. Mas um fato pode ser mencionado. Os acontecimentos terrenos correm para suas crises em ritmo elevado. E isso que cega tantas pessoas para a importancia de seu papel individual nesses acontecimentos, pois o momento presente e engolido tao completamente que sua propria existencia e quase despercebida.
e a situagao presente nao deveria nos desviar no julgamento e na agao, para nossa propria rufna e em detrimentos de outros. Se cada momento e uma fragao num ciclo de vida, e cada situagao uma revelagao da evolugao passada e um teste ou liquidagao, um desafio ou oportunidade, entao uma responsabilidade definida repousa sobre nos a cada momento para nos conduzir sabiamente e fazer com que dominemos a situagao diante de nos. “O coragao do sabio distingue tempo e julga men to".
O elemento do pensamento e muitas vezes pobre e debil, muitas vezes destrutfvel. O gosto e mediocre em qualidade, muitas vezes grosseiro e vulgar. Nossos estudos deveriam dessintonizar-nos completamente com ambos. Se nao o fazem, entao e porque estamos ainda sob encantamento. encantamento. E, enquanto permanecermos sob esse encantamento, e inutil falarmos de desenvolvimento, cultura ou espiritualidade. Os dois sao inimigos jurados um do outro. Se um Ro sacruz nao e um pensador e porque se desviou desviou de sua vocagao. O passo inicial para ele deve ser, se a experiencia de vida ainda nao o fez por ele, purificar sua mente dos rumores e da voz popular. Nada vai mante-lo tao abaixo e mante-lo submisso e escravizado aos outros do que o respeito respeito pela adivinhagao e pelas controversias sem fundo dessas vozes traigoeiras e papagueadoras do ar. Certamente deixe que ele faga uma selegao drastica daquilo que lhe e oferecido oferecido para seu consumo passivo para que, no fim, possa estar adequada mente informado e moralmente elevado elevado e nao adulado e intimidado pelas autoridades inconsequentes, cujos valores repousam em sua tagarelice e nao em sua visao. visao. Este e um aspecto dos fatos da forma como se apresentam.
Se, por um lado, nossos reiterados noticiarios e debates radialfsticos diarios esclarecem parcialmente as pessoas sobre os acontecimentos do mundo, por outro, nao deixam de ser deprimentes. deprimentes. As opinioes distorcidas de comentaristas e meias'Verdades dos politicos desenham uma imagem de drama sordido que provocariam o riso de um misantropo. E uma tragedia que o alto e irrefletido percentual dos inteligentes inteligentes sejam da mesm a forma fascinados pela mudanga de cores da tela bizarra e vivam mentalmente no nevoeiro do sensacionalismo, da opiniao tendenciosa e da meia-verdade que paira sobre eles. E a principal carga de sua conversa, de sua esperanga e fe. Eles se permitem serem hipnotizados por um conjunto de ‘crfticos’, ‘especialistas’ e ninguens. Homens e mulheres que tem todos os fatos deste mundo turbulento nas pontas dos dedos, tabulados e classificados metodicamente, e que misturam as cores brutas a seu gosto e borram com uma autoridade autorida de breve o que para eles e a verdade, a meia-verdade e a falta falta de verdade verdade para aqueles que serao poupados de pensar por si mesmos. Ora, e o antegosto do purgatorio! Quando Dante estava percorrendo seu caminho funesto por aquela regiao das surpresas, um dos espfritos gritou: “E o rumor e a voz popula r que eles eles levam levam em cons consider ideraqa aqao, o, ma is do que a v e r d a d e Como a multidao era entao, continua sendo. Deve ter sido um espirito perspicaz qu e disse essa verdade tao abertamente. abertamente. Em plena consciencia, so existe um remedio para esse alheamento: virar a luz do eu silencioso por um instante para o turbilhao de lfnguas de babel que nos desorienta ate a imbecilidade, e apenas observar o que isso esta fazendo conosco e para nos. O momento presente nao deveria nos encontrar desprevenidos com relagao a sua presenga e valor,
forma como se apresenta, evidentemente fxacassaram em limpar o ar contaminado do templo. “Mas ”, ”, grita um opositor, s omos um povo religioso, temos transmissoes “temor uma religiao, somos radiofonicas religiosas”.
Se isso e verdade, deveria servir para alguma coisa. Nao consigo ver que o gosto da nagao ou o tom da sociedade sejam elevados por isso. Um consenso de opiniao aponta para a diregao contraria. Alem do mais, vejo uma grande diferenga entre ter uma religiao e ser espiritual. Nao me lembro de Jesus ter jamais se referido a uma religiao do homem. Ele nunca desistiu de enfatizar a vida do espfrito e tudo o que isso deveria deveria significar na vida dos homens. Talvez seja excepcional que, para apontar o valor dessas observagoes, pode-se citar o exemplo de um dignitario do alto escalao da igreja que corroborava fortemente com elas. Nao seria improprio usar a santidade do momento presente para examinar nossa religiao, ja que alguns sao tao loquazes em relagao a ela. Quanto a nossa cultura, ninguem deve se apressar para se vangloriar com relagao a ela. Recentemente aconteceu a transigao do Dr. W R. Inge, o decano da Catedral de Sao Paulo [Londres] de 1911 a 1934. Ele era um homem culto e bom, um platonico e mfstico; um escritor prolffico com uma caneta caustica que esculpia a verdade sem medo ou concessoes, muitas vezes para a grande desgraga de seus colegas do clero. Suas muitas contribuigoes a diversos jornais sobre os sinais e questoes atuais formaram um corpo dos mais mordazes escritos do jornalismo moderno. Sempre que escrevia, e nao importa sobre o que escrevesse, estava agugadam ente vivo no momento e na s ituagao presente. presente. E quando o publico leitor despertava o suficiente para
e a situagao presente nao deveria nos desviar no julgamento e na agao, para nossa propria rufna e em detrimentos de outros. Se cada momento e uma fragao num ciclo de vida, e cada situagao uma revelagao da evolugao passada e um teste ou liquidagao, um desafio ou oportunidade, entao uma responsabilidade definida repousa sobre nos a cada momento para nos conduzir sabiamente e fazer com que dominemos a situagao diante de nos. “O coragao do sabio distingue tempo e julga men to".
O elemento do pensamento e muitas vezes pobre e debil, muitas vezes destrutfvel. O gosto e mediocre em qualidade, muitas vezes grosseiro e vulgar. Nossos estudos deveriam dessintonizar-nos completamente com ambos. Se nao o fazem, entao e porque estamos ainda sob encantamento. encantamento. E, enquanto permanecermos sob esse encantamento, e inutil falarmos de desenvolvimento, cultura ou espiritualidade. Os dois sao inimigos jurados um do outro. Se um Ro sacruz nao e um pensador e porque se desviou desviou de sua vocagao. O passo inicial para ele deve ser, se a experiencia de vida ainda nao o fez por ele, purificar sua mente dos rumores e da voz popular. Nada vai mante-lo tao abaixo e mante-lo submisso e escravizado aos outros do que o respeito respeito pela adivinhagao e pelas controversias sem fundo dessas vozes traigoeiras e papagueadoras do ar. Certamente deixe que ele faga uma selegao drastica daquilo que lhe e oferecido oferecido para seu consumo passivo para que, no fim, possa estar adequada mente informado e moralmente elevado elevado e nao adulado e intimidado pelas autoridades inconsequentes, cujos valores repousam em sua tagarelice e nao em sua visao. visao. Este e um aspecto dos fatos da forma como se apresentam. Nao e dificil deduzir deles o que eles significant Nossa religiao..., da forma como se apresenta, e nossa cultura, da
“Decano Melancolico”, acalmando assim sua consciencia com
o mais perigoso dos sedativos: o de ter uma religiao. Quan do o nobre decano faleceu, houve apenas comentario suficiente para lembrar ao publico que ele tinha vivido. Se tivesse subido fisicamente uma montanha alta, teria descido com glorias e honras e sido proclamado um exemplo para seus concidadaos. Mas ele subiu uma montanha muito mais alta, com Cristo e os misticos na solidao, e a inspiragao de sua comunhao e revelada na verdade e na beleza de seu trabalho. Seria possfvel encher um livro livro com as citagoes citagoes apropriad as ao nosso tema, mas uma vai ser bem suficiente: “Nao ha evidencias de que o Cristo historico jamais tenha tido a intengao de fundar uma nova religiao institucional. Nem tentou fazer uma cisao na Igreja Judaica, nem instituir nela um novo sistema. Ele se colocou deliberadamente na linha profetica, apenas afirmando ter n’Ele a sucessao. Todo o seu modo de viver e ensinar era profetico. Ele tratava a religiao institucional de Seu povo com a indepen dencia e a indiferenga do profeta e do mfstico; e a hierarquia que, como outras hierarquias, tinha um instinto seguro em identificar um inimigo perigoso, nao demorou para declarar uma guerra de foice contra Ele. O Cristianism o institucionalizado pode ser um desenvolvimento desenvolvimento historico legftimo e necessario do Evangelho original, mas e algo alheio ao proprio Evangelho... Amantes da paz nao esperam muito da religiao religiao organizad a.” .
Se isso nao e uma doutrina perigosa na boca de um dignitario da Igreja da Inglaterra, tenho ainda que descobrir o que e. Mas o decano nao era um religioso comum. Ele era um profeta e um mfstico. Pelo fato de falar a verdade e se recusar o papel de hipocrita, servilmente servilmente se acomodan do com as opinioes vulgares da epoca, eles (causaria surpresa saber os nomes que estavam entre eles) o apelidaram de “ Decano
forma como se apresenta, evidentemente fxacassaram em limpar o ar contaminado do templo. “Mas ”, ”, grita um opositor, s omos um povo religioso, temos transmissoes “temor uma religiao, somos radiofonicas religiosas”.
Se isso e verdade, deveria servir para alguma coisa. Nao consigo ver que o gosto da nagao ou o tom da sociedade sejam elevados por isso. Um consenso de opiniao aponta para a diregao contraria. Alem do mais, vejo uma grande diferenga entre ter uma religiao e ser espiritual. Nao me lembro de Jesus ter jamais se referido a uma religiao do homem. Ele nunca desistiu de enfatizar a vida do espfrito e tudo o que isso deveria deveria significar na vida dos homens. Talvez seja excepcional que, para apontar o valor dessas observagoes, pode-se citar o exemplo de um dignitario do alto escalao da igreja que corroborava fortemente com elas. Nao seria improprio usar a santidade do momento presente para examinar nossa religiao, ja que alguns sao tao loquazes em relagao a ela. Quanto a nossa cultura, ninguem deve se apressar para se vangloriar com relagao a ela. Recentemente aconteceu a transigao do Dr. W R. Inge, o decano da Catedral de Sao Paulo [Londres] de 1911 a 1934. Ele era um homem culto e bom, um platonico e mfstico; um escritor prolffico com uma caneta caustica que esculpia a verdade sem medo ou concessoes, muitas vezes para a grande desgraga de seus colegas do clero. Suas muitas contribuigoes a diversos jornais sobre os sinais e questoes atuais formaram um corpo dos mais mordazes escritos do jornalismo moderno. Sempre que escrevia, e nao importa sobre o que escrevesse, estava agugadam ente vivo no momento e na s ituagao presente. presente. E quando o publico leitor despertava o suficiente para compreender as implicagoes sutis contidas em seus escritos, perdoava sua propria culpa e ignorancia o apelidando de
“Conquistadores, estadistas e reis so vivem para ter seus nomes estampados na pagina da historia. Temos tudo o que Homero e Virgflio fizeram, tanto quanto como se tivessemos vivido na mesma epoca que eles. Nao conseguimos segurar seus trabalhos em nossas maos, ou coloca-los sob nosso travesseiro, ou coloca-los nos nossos labios. Raramente um trago do que os outros fizeram e deixado sobre a terra, para ser visfvel aos olhos comuns. Uns - os autores mortos - sao homens vivos, ainda respirando e emocionando com seus escritos. Os outros - os conquistad ores do mu ndo - sao apenas cinzas em uma urna.”
Vamos em frente. O momento se tornou a hora presente, e estamos bem vivos nele. Em nossos estudos e trabalhos, estamos no mesmo caso. Estamos, ou deverfamos estar, totalmente conscientes do momento presente, de seu valor para nos, e tambem de quao insignificante e inutil ele e para as mentes da grande maioria. Houve uma epoca, ha alguns anos, em que, num momento de grande otimismo, escrevi no sentido de que o tempo do misticismo tinha alvorecido, que a era da cultura e da realizagao superiores tinha chegado. Nao escreveria isso atualmente. Podemos ver qual mare esta fluindo agora: a mare da ciencia, do mecanicismo e do domfnio competitivo. “De-me a materia e o movimento ”, ”, disse Descartes, “e eu construo o universo para voce”. O espirito do Cristo pode esperar. Agora, vamos olhar claramente para o seguinte: estamos ate o pescogo do materialismo. E surpreendente as formas que ele toma e em que mentes. Mas ele esta af: o feroz demonio dos tem pos modernos, criando um universo instave instavell de materia e movimento. E a Igreja? Ela esta tao perdida quanto eu para dar um fim ou mudar essas coisas. De fato, o Arcebispo de York, em sua recente carta pastoral, exortou os religiosos a lerem a Bfblia! Se os religiosos precisam desse tipo de exortagao, o que se
“Decano Melancolico”, acalmando assim sua consciencia com
o mais perigoso dos sedativos: o de ter uma religiao. Quan do o nobre decano faleceu, houve apenas comentario suficiente para lembrar ao publico que ele tinha vivido. Se tivesse subido fisicamente uma montanha alta, teria descido com glorias e honras e sido proclamado um exemplo para seus concidadaos. Mas ele subiu uma montanha muito mais alta, com Cristo e os misticos na solidao, e a inspiragao de sua comunhao e revelada na verdade e na beleza de seu trabalho. Seria possfvel encher um livro livro com as citagoes citagoes apropriad as ao nosso tema, mas uma vai ser bem suficiente: “Nao ha evidencias de que o Cristo historico jamais tenha tido a intengao de fundar uma nova religiao institucional. Nem tentou fazer uma cisao na Igreja Judaica, nem instituir nela um novo sistema. Ele se colocou deliberadamente na linha profetica, apenas afirmando ter n’Ele a sucessao. Todo o seu modo de viver e ensinar era profetico. Ele tratava a religiao institucional de Seu povo com a indepen dencia e a indiferenga do profeta e do mfstico; e a hierarquia que, como outras hierarquias, tinha um instinto seguro em identificar um inimigo perigoso, nao demorou para declarar uma guerra de foice contra Ele. O Cristianism o institucionalizado pode ser um desenvolvimento desenvolvimento historico legftimo e necessario do Evangelho original, mas e algo alheio ao proprio Evangelho... Amantes da paz nao esperam muito da religiao religiao organizad a.” .
Se isso nao e uma doutrina perigosa na boca de um dignitario da Igreja da Inglaterra, tenho ainda que descobrir o que e. Mas o decano nao era um religioso comum. Ele era um profeta e um mfstico. Pelo fato de falar a verdade e se recusar o papel de hipocrita, servilmente servilmente se acomodan do com as opinioes vulgares da epoca, eles (causaria surpresa saber os nomes que estavam entre eles) o apelidaram de “ Decano Melancolico ” e o esqueceram. Mas ele esta longe de ter sido esquecido. Lembro-me que Hazlitt disse uma vez:
Sera que nos, Rosacruzes, temos um sentido saudavel e responsavel do valor de nossa propria epoca no meio desse show de imitagao de uma civilizagao avangada? Sei muito bem que meus colegas na Gra-Bretanha o tem. Eles sabem que qualq uer momento pode se apresentar apresentar como unico momento, quan do a ilum inagao de uma fonte superior pode pode cair sobre sobre o homem, ou um chamado para um servigo mais elevado para o qual ele, sem saber, se preparou. Isso nunca vai acontecer com os imprevidentes e superficiais; nem com aqueles q ue desperdigam os momentos preciosos numa fraca rendigao aos medos e rumores, a trivialidades e vulgaridades, e as verdadeiras trapalhadas de notfcias notfcias enfunada s e fofocas vazias que caracterizam a tecnica do radio. Seria menos que justo colocar o onus da censura sobre aqueles que proporcionam esse tipo de alimentagao. E a demanda que estabelece o curso sobre todo o trafico ilicito, ilicito, improprio ou questionavel de todas as formas. E o que acontece nesse caso. Deixe a cultura de uma nagao chegar aquele nfvel de de tom e gosto refinados e em que a decencia, a verdade e a instrugao sadia se tornem uma demanda publica, e o ar vai logo se tornar sadio e apropriado para uma crianga respirar. Atualmente a crianga vive no mesmo purgatorio que os demais, e esta comegando a gostar disso. Se essa nao e uma estrada reta para a decadencia, alguem pode me dizer onde ela fica? Sao verdades duras, mas temos que nos acostumar com elas. Os tempos sao diffceis e vibrantes com a tensao ameagadora de coisas mais duras por vir. Se outros se permitem serem langados para a inconsciencia no bergo da democracia enquant o sao alimentados com o pabulo mole calculado para mante-los doceis e submissos, e nao pensar muito seriamente,
“Conquistadores, estadistas e reis so vivem para ter seus nomes estampados na pagina da historia. Temos tudo o que Homero e Virgflio fizeram, tanto quanto como se tivessemos vivido na mesma epoca que eles. Nao conseguimos segurar seus trabalhos em nossas maos, ou coloca-los sob nosso travesseiro, ou coloca-los nos nossos labios. Raramente um trago do que os outros fizeram e deixado sobre a terra, para ser visfvel aos olhos comuns. Uns - os autores mortos - sao homens vivos, ainda respirando e emocionando com seus escritos. Os outros - os conquistad ores do mu ndo - sao apenas cinzas em uma urna.”
Vamos em frente. O momento se tornou a hora presente, e estamos bem vivos nele. Em nossos estudos e trabalhos, estamos no mesmo caso. Estamos, ou deverfamos estar, totalmente conscientes do momento presente, de seu valor para nos, e tambem de quao insignificante e inutil ele e para as mentes da grande maioria. Houve uma epoca, ha alguns anos, em que, num momento de grande otimismo, escrevi no sentido de que o tempo do misticismo tinha alvorecido, que a era da cultura e da realizagao superiores tinha chegado. Nao escreveria isso atualmente. Podemos ver qual mare esta fluindo agora: a mare da ciencia, do mecanicismo e do domfnio competitivo. “De-me a materia e o movimento ”, ”, disse Descartes, “e eu construo o universo para voce”. O espirito do Cristo pode esperar. Agora, vamos olhar claramente para o seguinte: estamos ate o pescogo do materialismo. E surpreendente as formas que ele toma e em que mentes. Mas ele esta af: o feroz demonio dos tem pos modernos, criando um universo instave instavell de materia e movimento. E a Igreja? Ela esta tao perdida quanto eu para dar um fim ou mudar essas coisas. De fato, o Arcebispo de York, em sua recente carta pastoral, exortou os religiosos a lerem a Bfblia! Se os religiosos precisam desse tipo de exortagao, o que se pode inferir e que outra guerra vai aterrorizar as as mas sas para que a leiam.
Apreciamos os meritos da adolescencia e da velhice e somos capazes de julgar o que convem a ambos. Mas quando a adolescencia continua na idade madura e hora de fazer uma avaliagao. Nem o profeta nem o mfstico —e o Rosacruz e muitas vezes as duas coisas —pode estabelecer um dia de julgamen julga men to. Sabe Sab e que ele vira e so se preocupa preoc upa em elevar sua voz ou fazer o que pode para ajudar aqueles que estao acordados para a questao. Ele vai entao ter a satisfagao de saber que viveu para algum proposito e deixou pegadas firmes no caminho do tempo para aqueles que se incentivam a segui-los.
9. Enfrentando a Verdade Reimpresso da ediqdo de abril de 1956 do Rosicrucian Digest
Apesar de, em algumas ocasioes, eu ter enfatizado particularmente certas tendencias censuraveis da epoca em que vivemos, seria um erro considerar isso como uma confissao de pessimismo. Se fosse pessimista, duvido que tivesse escrito qualquer coisa, Pois a natureza do pessimis ta e mirrar e matar; ele cega cega o fio das mentes, fecha a porta da inspiragao e sufoca a voz do espirito. Apontar fatos desagradaveis e indicar tendencias ao nosso redor que tem poder de dificultar e desencorajar o aspirante, isso nao e pessimismo. Se damos nossa lealdade para os artigos sobre a verdade, essa lealdade exige que vejamos claramente os valores falsos da vida que os ignora, distorce nossa visao e destrona aqueles artigos em seu favor. Alem disso, se fomos escolhidos para nos oferecermos ao servigo dos outros, nao considero que s eja sabio
Sera que nos, Rosacruzes, temos um sentido saudavel e responsavel do valor de nossa propria epoca no meio desse show de imitagao de uma civilizagao avangada? Sei muito bem que meus colegas na Gra-Bretanha o tem. Eles sabem que qualq uer momento pode se apresentar apresentar como unico momento, quan do a ilum inagao de uma fonte superior pode pode cair sobre sobre o homem, ou um chamado para um servigo mais elevado para o qual ele, sem saber, se preparou. Isso nunca vai acontecer com os imprevidentes e superficiais; nem com aqueles q ue desperdigam os momentos preciosos numa fraca rendigao aos medos e rumores, a trivialidades e vulgaridades, e as verdadeiras trapalhadas de notfcias notfcias enfunada s e fofocas vazias que caracterizam a tecnica do radio. Seria menos que justo colocar o onus da censura sobre aqueles que proporcionam esse tipo de alimentagao. E a demanda que estabelece o curso sobre todo o trafico ilicito, ilicito, improprio ou questionavel de todas as formas. E o que acontece nesse caso. Deixe a cultura de uma nagao chegar aquele nfvel de de tom e gosto refinados e em que a decencia, a verdade e a instrugao sadia se tornem uma demanda publica, e o ar vai logo se tornar sadio e apropriado para uma crianga respirar. Atualmente a crianga vive no mesmo purgatorio que os demais, e esta comegando a gostar disso. Se essa nao e uma estrada reta para a decadencia, alguem pode me dizer onde ela fica? Sao verdades duras, mas temos que nos acostumar com elas. Os tempos sao diffceis e vibrantes com a tensao ameagadora de coisas mais duras por vir. Se outros se permitem serem langados para a inconsciencia no bergo da democracia enquant o sao alimentados com o pabulo mole calculado para mante-los doceis e submissos, e nao pensar muito seriamente, nao teremos nada disso.
Apreciamos os meritos da adolescencia e da velhice e somos capazes de julgar o que convem a ambos. Mas quando a adolescencia continua na idade madura e hora de fazer uma avaliagao. Nem o profeta nem o mfstico —e o Rosacruz e muitas vezes as duas coisas —pode estabelecer um dia de julgamen julga men to. Sabe Sab e que ele vira e so se preocupa preoc upa em elevar sua voz ou fazer o que pode para ajudar aqueles que estao acordados para a questao. Ele vai entao ter a satisfagao de saber que viveu para algum proposito e deixou pegadas firmes no caminho do tempo para aqueles que se incentivam a segui-los.
que pode bem cultivar o pessimismo naqueles que tem que enfrentar muitas circunstancias inconvenientes que exigem profunda fe e coragem para supera-las. Pelo fato de nossa filosofia ser de superagao e progresso, nao importa qual seja a dificuldade, nao precisamos fechar nossos olhos para o fato de que, entre nos, existem existem muitos que descobrem que aquilo que eles tem de melhor e submetido a severa severa provagao nesses dias em que sao solicitados - por mais que inconscientemente, e atraves atraves de seu ponto individual na evolugao - a equilibrar a conta de seu carma e abrir caminho para seus pes. Mas, se estamos decididos a nao sermos pessimistas, vamos cuidar para que nao nos tornemos otimistas radiantes atraves da absorgao de um excesso de luz da contemplagao do sol, para nao distorcemos a verdade sobre nos mesmos e sobre a vida, para nao esquecermos o valor relativo da razao e chafurdamos tanto quanto aqueles que professam e se consideram pessimistas. Mas, curiosamente, me acho bem incapaz de condenar ou refutar muito do pessimismo encontrado hoje. Nao sou daqueles que fica olhando para o sol, por mais que goste do calor e da luz. Estou inclinado a tomar uma visao nivelada do horizonte ao longe, onde posso ver o que os homens e as mulheres estao fazendo e o que esta acontecendo com eles. E nao tenho duvida de que ha um peso de pessimismo sendo acalentado na paisa gem, que apenas um milagre pode retir retirar. ar. Ele enfraquece a energia e obscurece obscurece a mente nao apenas dos pensantes comuns, mas tambem de intelectuais intelectuais e pessoas bem informadas; pois a maioria deles coloca suas esperangas e a maior parte de suas aspiragoes em coisas e circunstancias do andar terreo da existencia. existencia. Eles se acham cada vez mais mandados e arregimentados
e decretos ‘para o bem do estado ',', que nao e de surpreender que duvidem se ha qualquer bem em si mesmos ou qualquer coisa digna pelo que esperar. Acho que vao concordar comigo que nao sao muitos os que podem desempenhar o papel de ‘otimistas de raga pura’ quando suas esperangas e ambigoes, aspiragoes e ideais, sao deixados de lado e abafados para que geragoes ainda nao nascidas possam perceber e se beneficiar delas. Os homens nao sao feitos desse tipo de coisa. Eles nao sentem que nasceram para o retrocesso. Eles tem um impulso, qualquer que seja, de progredir; e se isso e frustrado e derrotado, voce pode ficar bem certo de que o declfnio do ocidente na o e uma visao escura de um pessimista, mas esta bem a caminho. Para animo daqueles que acreditam e trabalham pelas possibilidades mais elevadas da humanidade, afirma-se que uma expansao esta acontecendo no mundo todo na diregao do mfstico e do divino, divino, qu e deveria ser motivo motivo de otimismo. Nao contestamos isso, ma s gostarfamos de ter evidencias disso. Os intelectuais parecem bem ignorantes em relagao relagao a isso, como mostram claramente suas controversias ineficientes e pateticas nos principals jornais da epoca. Eles estao perdidos com relagao ao que pensar. Discutem, brigam e replicam uns aos outros e demonstram um a habilidade louvavel na dialetica das escolas. A religiao nao os satisfaz; ela nao os estimula a descoberta individual do eu e de seus poderes, mas simplesmente com relagao a um futuro nebuloso. A filosofia, da forma como a compreendem, e um conflito de teorias que nao lhes proporciona qualquer base firme; ela os exorta a ficarem contentes com sua sina, mas nao oferece qualquer tecnica aplicavel sobre como muda-la. E a ciencia os leva a uma terra prometida de revelagoes materials novas, mas assustadoras: nao tem qualquer voz para a alma do homem;
9. Enfrentando a Verdade Reimpresso da ediqdo de abril de 1956 do Rosicrucian Digest
Apesar de, em algumas ocasioes, eu ter enfatizado particularmente certas tendencias censuraveis da epoca em que vivemos, seria um erro considerar isso como uma confissao de pessimismo. Se fosse pessimista, duvido que tivesse escrito qualquer coisa, Pois a natureza do pessimis ta e mirrar e matar; ele cega cega o fio das mentes, fecha a porta da inspiragao e sufoca a voz do espirito. Apontar fatos desagradaveis e indicar tendencias ao nosso redor que tem poder de dificultar e desencorajar o aspirante, isso nao e pessimismo. Se damos nossa lealdade para os artigos sobre a verdade, essa lealdade exige que vejamos claramente os valores falsos da vida que os ignora, distorce nossa visao e destrona aqueles artigos em seu favor. Alem disso, se fomos escolhidos para nos oferecermos ao servigo dos outros, nao considero que s eja sabio parecer ignorante de tanta coisa em nosso caminho de vida
que pode bem cultivar o pessimismo naqueles que tem que enfrentar muitas circunstancias inconvenientes que exigem profunda fe e coragem para supera-las. Pelo fato de nossa filosofia ser de superagao e progresso, nao importa qual seja a dificuldade, nao precisamos fechar nossos olhos para o fato de que, entre nos, existem existem muitos que descobrem que aquilo que eles tem de melhor e submetido a severa severa provagao nesses dias em que sao solicitados - por mais que inconscientemente, e atraves atraves de seu ponto individual na evolugao - a equilibrar a conta de seu carma e abrir caminho para seus pes. Mas, se estamos decididos a nao sermos pessimistas, vamos cuidar para que nao nos tornemos otimistas radiantes atraves da absorgao de um excesso de luz da contemplagao do sol, para nao distorcemos a verdade sobre nos mesmos e sobre a vida, para nao esquecermos o valor relativo da razao e chafurdamos tanto quanto aqueles que professam e se consideram pessimistas. Mas, curiosamente, me acho bem incapaz de condenar ou refutar muito do pessimismo encontrado hoje. Nao sou daqueles que fica olhando para o sol, por mais que goste do calor e da luz. Estou inclinado a tomar uma visao nivelada do horizonte ao longe, onde posso ver o que os homens e as mulheres estao fazendo e o que esta acontecendo com eles. E nao tenho duvida de que ha um peso de pessimismo sendo acalentado na paisa gem, que apenas um milagre pode retir retirar. ar. Ele enfraquece a energia e obscurece obscurece a mente nao apenas dos pensantes comuns, mas tambem de intelectuais intelectuais e pessoas bem informadas; pois a maioria deles coloca suas esperangas e a maior parte de suas aspiragoes em coisas e circunstancias do andar terreo da existencia. existencia. Eles se acham cada vez mais mandados e arregimentados ‘para o bem do estado\ e ficam desorientados com tantas regras
Bem, se a ciencia, a filosofia e a religiao deixam o homem espiritualmente frio ou dialeticamente quente e incomodado com o significado da vida e das possibilidades de evolugao in terna ignorados por aqueles que deveriam ser seus professores, o que se pode esperar no sentido de inspiragao e cooperagao daqueles que absorvem espiritualmente espiritualmente esse pabulo negativo negativo e permanecem tao especulativos e insatisfeitos quanto aqueles que o distribuem? Acrescentem a tudo isso as conversas e comentarios de radio com seus tftulos pretenciosos de ‘especialistas’ em ciencia, filosofia e religiao e se perguntem se voces ja vislumbraram uma luz maior, se ja lhe mostraram uma forma nova e secreta para a alma do universo, ou se voces estao onde estao indignados e ainda se questionando e precisando de sabedoria e orientagao do super-homem? “ O homem nasce livre” , disse Rousseau, ou sendo interpretado, “o homem nasceu par a a liberdade; e em toda parte ele esta acorrentado”. Mas Rousseau era um teorico politico, e sua classica afirmagao se refere as correntes da escravidao politica. Ainda e verdade que o homem nasceu para a liberdade, e nao menos verdade que ele ainda esta acorrentado. Mas nao estamos tratando aqui do aspecto politico. Sabemos muito sobre isso, tanto e mais que Rousseau sabia, mas que esta sendo tratado de forma efetiva em outro lugar, e vamos ouvir muito mais sobre isso. O que deixa o aspirante hoje indignado e que ele mesmo esta acorrentado assim como seus irmaos nao aspirantes. Sei, com base em longo contato com as vidas de estudantes de misticismo, que o portal de entrada para uma vida mais ampla muitas vezes parece mais ameagador do que a estrada larga que eles estao tentando deixar para tras. Deve ser assim; assim ; e
e decretos ‘para o bem do estado ',', que nao e de surpreender que duvidem se ha qualquer bem em si mesmos ou qualquer coisa digna pelo que esperar. Acho que vao concordar comigo que nao sao muitos os que podem desempenhar o papel de ‘otimistas de raga pura’ quando suas esperangas e ambigoes, aspiragoes e ideais, sao deixados de lado e abafados para que geragoes ainda nao nascidas possam perceber e se beneficiar delas. Os homens nao sao feitos desse tipo de coisa. Eles nao sentem que nasceram para o retrocesso. Eles tem um impulso, qualquer que seja, de progredir; e se isso e frustrado e derrotado, voce pode ficar bem certo de que o declfnio do ocidente na o e uma visao escura de um pessimista, mas esta bem a caminho. Para animo daqueles que acreditam e trabalham pelas possibilidades mais elevadas da humanidade, afirma-se que uma expansao esta acontecendo no mundo todo na diregao do mfstico e do divino, divino, qu e deveria ser motivo motivo de otimismo. Nao contestamos isso, ma s gostarfamos de ter evidencias disso. Os intelectuais parecem bem ignorantes em relagao relagao a isso, como mostram claramente suas controversias ineficientes e pateticas nos principals jornais da epoca. Eles estao perdidos com relagao ao que pensar. Discutem, brigam e replicam uns aos outros e demonstram um a habilidade louvavel na dialetica das escolas. A religiao nao os satisfaz; ela nao os estimula a descoberta individual do eu e de seus poderes, mas simplesmente com relagao a um futuro nebuloso. A filosofia, da forma como a compreendem, e um conflito de teorias que nao lhes proporciona qualquer base firme; ela os exorta a ficarem contentes com sua sina, mas nao oferece qualquer tecnica aplicavel sobre como muda-la. E a ciencia os leva a uma terra prometida de revelagoes materials novas, mas assustadoras: nao tem qualquer voz para a alma do homem; na verdade, e inteligente inteligente demais para se preocupar com a alma.
deva, de vez vez em qu ando, instilar nos coragoes coragoes questionadores dos aspirantes um pessimismo com relagao as coisas como elas sao, em vez de um otimismo com relagao ao que elas podem ser. E isso que acontece com eles. E o “tentador” que os faz voltar para a estrada que eles conheciam bem e onde tiveram tiveram uma ampla companhia para fortalece-los nos objetivos e propositos compativeis com ela. Mas, uma vez que a porta e corajosamente fechada para essa volta para tras e os olhos se fixam no caminho de subida dos interesses puramente terrenos terrenos para as verdades misticas, um tempo de provagao deve acontecer. E quanto mais abrupta e determinada for essa mudanga de interesse, mais forte sera a exigencia sobre a vontade do aspirante de se apegar fortemente ao novo ritmo que estabeleceu para si mesmo. Os velhos lagos do mundo, que mantiveram um homem preso por tanto tempo, nao vao se quebrar imediatamente e deixa-lo livre para sua busca pela paz. Longe disso. Ele nao pode se comprometer com uma vida superior sem ter esse compromisso fortemente contestado; e vai ser contestado naquilo em que ele e mais fraco..., e naquilo em que e mais forte. Apenas ele sabe de que mvel de sua natureza os ataques provavelmente virao, e deve se preparar para eles quando e onde menos esperar. Duvido que haja um so aspirante que nao tenha enfrentado desafios de uma forma ou de outra. Tenho observado essa provagao na vida de todo aspirante sincero que conhego. E embora tenha sentido compaixao, sabia que isso era bom para eles. Em alguns isso e tao obrigatorio e ameagador que eles questionam a validade de seu ideal mais elevado. Nao existe condenagao por isso. A natureza humana e humana, nao importa o quanto de
Bem, se a ciencia, a filosofia e a religiao deixam o homem espiritualmente frio ou dialeticamente quente e incomodado com o significado da vida e das possibilidades de evolugao in terna ignorados por aqueles que deveriam ser seus professores, o que se pode esperar no sentido de inspiragao e cooperagao daqueles que absorvem espiritualmente espiritualmente esse pabulo negativo negativo e permanecem tao especulativos e insatisfeitos quanto aqueles que o distribuem? Acrescentem a tudo isso as conversas e comentarios de radio com seus tftulos pretenciosos de ‘especialistas’ em ciencia, filosofia e religiao e se perguntem se voces ja vislumbraram uma luz maior, se ja lhe mostraram uma forma nova e secreta para a alma do universo, ou se voces estao onde estao indignados e ainda se questionando e precisando de sabedoria e orientagao do super-homem? “ O homem nasce livre” , disse Rousseau, ou sendo interpretado, “o homem nasceu par a a liberdade; e em toda parte ele esta acorrentado”. Mas Rousseau era um teorico politico, e sua classica afirmagao se refere as correntes da escravidao politica. Ainda e verdade que o homem nasceu para a liberdade, e nao menos verdade que ele ainda esta acorrentado. Mas nao estamos tratando aqui do aspecto politico. Sabemos muito sobre isso, tanto e mais que Rousseau sabia, mas que esta sendo tratado de forma efetiva em outro lugar, e vamos ouvir muito mais sobre isso. O que deixa o aspirante hoje indignado e que ele mesmo esta acorrentado assim como seus irmaos nao aspirantes. Sei, com base em longo contato com as vidas de estudantes de misticismo, que o portal de entrada para uma vida mais ampla muitas vezes parece mais ameagador do que a estrada larga que eles estao tentando deixar para tras. Deve ser assim; assim ; e nao e surpresa alguma que a nevoa ilusoria que turva a entrada
possam dizer, a batalha mais violenta por ajuste entre os dois se apresenta nas vidas dos grandes santos, sabios e misticos documentados na historia. Mesmo af, as lutas mais ardentes do divino no homem nao sao vistas vistas completamente, e podem ser vistas com simpatia apenas por poucos. Como entao podemos reclamar quando a espada de dois gum es do destino toca o coragao da vida, nos fere onde somos mais sensfveis e nao nao poupa nem o santo nem o pecador? Pois de um ponto de vista vista limitado, nao ha discriminagao. Ambos se levantam e caem juntos. E acredito que apenas esse fato provoca tanta tanta afligao nas mentes de pessoas pensantes qua nto de qualquer outro. Mas ha aqueles que sentem que, por terem se comprometido a ascender, o passado fica milagrosamente liquidado, os tortos endireitam, as marcas e as obrigagoes das encarnagoes anula das e apa gadas, e nao ha mais voz ou forga dentro deles, deles, e que a subida para a verdade e uma estrada pronta e angelical. Essa ideia e tao mal concebida, injusta e oposta ao fato quanto a ideia que a absolvigao com agua conferida coletivamente pelos dedos de um sacerdote sobre os pecadores consegue apagar os decretos de um julgamento justo e norteado sobre os caminhos do homem. O aspirante que acredita que seu passado pode ser apagado ignorando suas possfveis consequencias dele e de fato um pensador pobre. Ele sabe muito bem que, se desempenhar o papel de tolo hoje, vai pagar por isso amanha. Ele ficaria enormemente surpreso se nao fosse assim. Mas nao consegue conceber que as vidas passadas condicionam a presente, da mesma forma que o presente vai determinar as que virao. E isso se aplica a nagoes assim como a indivfduos. Mas acredito que relativamente poucos dentre os estudan
deva, de vez vez em qu ando, instilar nos coragoes coragoes questionadores dos aspirantes um pessimismo com relagao as coisas como elas sao, em vez de um otimismo com relagao ao que elas podem ser. E isso que acontece com eles. E o “tentador” que os faz voltar para a estrada que eles conheciam bem e onde tiveram tiveram uma ampla companhia para fortalece-los nos objetivos e propositos compativeis com ela. Mas, uma vez que a porta e corajosamente fechada para essa volta para tras e os olhos se fixam no caminho de subida dos interesses puramente terrenos terrenos para as verdades misticas, um tempo de provagao deve acontecer. E quanto mais abrupta e determinada for essa mudanga de interesse, mais forte sera a exigencia sobre a vontade do aspirante de se apegar fortemente ao novo ritmo que estabeleceu para si mesmo. Os velhos lagos do mundo, que mantiveram um homem preso por tanto tempo, nao vao se quebrar imediatamente e deixa-lo livre para sua busca pela paz. Longe disso. Ele nao pode se comprometer com uma vida superior sem ter esse compromisso fortemente contestado; e vai ser contestado naquilo em que ele e mais fraco..., e naquilo em que e mais forte. Apenas ele sabe de que mvel de sua natureza os ataques provavelmente virao, e deve se preparar para eles quando e onde menos esperar. Duvido que haja um so aspirante que nao tenha enfrentado desafios de uma forma ou de outra. Tenho observado essa provagao na vida de todo aspirante sincero que conhego. E embora tenha sentido compaixao, sabia que isso era bom para eles. Em alguns isso e tao obrigatorio e ameagador que eles questionam a validade de seu ideal mais elevado. Nao existe condenagao por isso. A natureza humana e humana, nao importa o quanto de divindade faga parte dela; e nao importa o que os religionistas
nela. Com o regra geral, nao se sente sente um c hamado para estudo ate que haja um incentivo carmico no sentido de se dar um passo adiante na evolugao. E, de forma alguma, se segue que um estudante novo deva ser um novato. Muitas vezes ele ja tem uma grande quantidade de leitura e de estudos a seu favor que o prepara para entrar no caminho da experimentagao pratica pratica que vai consolidar seu conhecimento pa ssado e garantir progresso rapido para uma vida de servigo. servigo. Conhego muitos exemplos disso: e um exemplo muito tfpico acaba de chegar a mim em uma carta. Vou citar um trecho dela por seu carater inspirador: “Nao posso deixar de mencionar o impacto que seus livros, lidos e estudados recentemente, tiveram sobre sobre mim. E les despedagaram minha alma. Tiveram um efeito tremendo sobre mim; nao apenas me sacudiram ate as bases, tomaram conta de minha mente, mas tem um tipo de persuasao e apelo para a alma e para a razao combinadas que faz coisas maravilhosas para minha evolugao pessoal e de alma.”
Fago essa citagao citagao de forma bem impessoal, por que ha uma ligao profunda nela que pode ser estimulante e util util para a que les que estao prontos para ela. Nao e simplesmente o carater apreciativo desta carta que eu destaco. O que prende minha atengao e o fato de ela vir espontanea e imperativamente do coragao. E u ma declaragao inusitada da vida interior. interior. E o que quer dizer exatamente? Significa que a pessoa que escreveu tinha de repente respondido a um nfvel vibracional de verdade estabelecida do caminho que ja era dela e que aguardava ser despertada e reconhecida. reconhecida. Em um sentido sentido bem real, era uma iniciagao para a qual a vida, as circunstancias e o estudo a tinham preparado inconscientemente; e, no momento carmico apropriado, e
possam dizer, a batalha mais violenta por ajuste entre os dois se apresenta nas vidas dos grandes santos, sabios e misticos documentados na historia. Mesmo af, as lutas mais ardentes do divino no homem nao sao vistas vistas completamente, e podem ser vistas com simpatia apenas por poucos. Como entao podemos reclamar quando a espada de dois gum es do destino toca o coragao da vida, nos fere onde somos mais sensfveis e nao nao poupa nem o santo nem o pecador? Pois de um ponto de vista vista limitado, nao ha discriminagao. Ambos se levantam e caem juntos. E acredito que apenas esse fato provoca tanta tanta afligao nas mentes de pessoas pensantes qua nto de qualquer outro. Mas ha aqueles que sentem que, por terem se comprometido a ascender, o passado fica milagrosamente liquidado, os tortos endireitam, as marcas e as obrigagoes das encarnagoes anula das e apa gadas, e nao ha mais voz ou forga dentro deles, deles, e que a subida para a verdade e uma estrada pronta e angelical. Essa ideia e tao mal concebida, injusta e oposta ao fato quanto a ideia que a absolvigao com agua conferida coletivamente pelos dedos de um sacerdote sobre os pecadores consegue apagar os decretos de um julgamento justo e norteado sobre os caminhos do homem. O aspirante que acredita que seu passado pode ser apagado ignorando suas possfveis consequencias dele e de fato um pensador pobre. Ele sabe muito bem que, se desempenhar o papel de tolo hoje, vai pagar por isso amanha. Ele ficaria enormemente surpreso se nao fosse assim. Mas nao consegue conceber que as vidas passadas condicionam a presente, da mesma forma que o presente vai determinar as que virao. E isso se aplica a nagoes assim como a indivfduos. Mas acredito que relativamente poucos dentre os estudan tes Rosacruzes incorrem nessa atitude, atitude, ou ficam muito tempo
revelagao interna se abrisse e ela se visse frente a frente com seu verdadeiro eu. Essa e uma das ricas recompensas de esforgos passados, de luta com a vida de todos os angulos, de aceitar a dor e o sofrimento escondidos, talvez no passado longfnquo, mas destinados a frutificar neste ciclo. Isso mostra que nao podemos antecipar o futuro. Nao importa quao dificil e o caminho, quao pouco promissor, quao inclinados estamos as vezes para nos submetermos a pesada atmosfera do mundo que nos cerca, esse veu ilusorio que nos confronta nao deve ser tornado tornado como sendo a realidade. Existem forgas que nos deteriam e nos submeteriam. E de sua natureza fazer isso. Elas tem sua fiingao na evolugao. Todo aspirante vai ser testado e julgado por elas. Temos que olhar alem dessa experiencia e recorrer a vontade para exercer sua supremacia, apesar de qu alquer oposigao, quer de solidao, de derrota momentanea que se projeta da atemporalidade infinita, quer de personalidades ou circunstancias que frustram o caminho que escolhemos percorrer, quer de fatos langados diante de nos como um desafio por um amigo ou adversario. Existe um verso misterioso e fecundo em Tacito, que diz o seguinte: seguinte: “£ aqueles que nao tinham um inimigo foram destrutdo destrutdoss por seus am igos " . Vale a pena ter em mente a verdade disso, pois nao sao poucos os aspirantes que foram retidos e desencorajados por aqueles que tinham perto de si. O que e bom para eles deve ser bom para ele; e essa a atitude que esta no fiindo da oposigao, da critica e do repudio aos lagos antigos. Conhego muitos casos como este, e alguns deles sao ridfculos e crueis. Aquele que impede seu irmao de ter uma luz
nela. Com o regra geral, nao se sente sente um c hamado para estudo ate que haja um incentivo carmico no sentido de se dar um passo adiante na evolugao. E, de forma alguma, se segue que um estudante novo deva ser um novato. Muitas vezes ele ja tem uma grande quantidade de leitura e de estudos a seu favor que o prepara para entrar no caminho da experimentagao pratica pratica que vai consolidar seu conhecimento pa ssado e garantir progresso rapido para uma vida de servigo. servigo. Conhego muitos exemplos disso: e um exemplo muito tfpico acaba de chegar a mim em uma carta. Vou citar um trecho dela por seu carater inspirador: “Nao posso deixar de mencionar o impacto que seus livros, lidos e estudados recentemente, tiveram sobre sobre mim. E les despedagaram minha alma. Tiveram um efeito tremendo sobre mim; nao apenas me sacudiram ate as bases, tomaram conta de minha mente, mas tem um tipo de persuasao e apelo para a alma e para a razao combinadas que faz coisas maravilhosas para minha evolugao pessoal e de alma.”
Fago essa citagao citagao de forma bem impessoal, por que ha uma ligao profunda nela que pode ser estimulante e util util para a que les que estao prontos para ela. Nao e simplesmente o carater apreciativo desta carta que eu destaco. O que prende minha atengao e o fato de ela vir espontanea e imperativamente do coragao. E u ma declaragao inusitada da vida interior. interior. E o que quer dizer exatamente? Significa que a pessoa que escreveu tinha de repente respondido a um nfvel vibracional de verdade estabelecida do caminho que ja era dela e que aguardava ser despertada e reconhecida. reconhecida. Em um sentido sentido bem real, era uma iniciagao para a qual a vida, as circunstancias e o estudo a tinham preparado inconscientemente; e, no momento carmico apropriado, e como se por um simples impulso dinamico, uma porta de
so uma questao de tempo; tempo; e e o tempo que muitas vezes vezes nos nos derrota. Aceite a provagao. Nada de valor pode ser perdido que nao possa ser recuperado mais tarde no poder maior de realizagao. Podemos ter conhecimento conhecimento e experiencia, mas algo mais e necessario: o fogo do avango. Ha aspirantes que sao muitas vezes levados a uma paralisagao total no estudo e proposito. A unica coisa que lhes falta e o fogo do espfrito. Se tivessem recorrido aquele espfrito, pedido por ele em nome de todo o bem, acreditado em sua presenga e onipotencia, ele teria descido sobre eles e os levado a veneer o precipfcio da falta de esperanga. Existem entre nos aqueles que ja demonstraram isso para si mesmos. Eles conhecem os aspectos da vida a que me refiro e, desde muito, contam com eles. Eles veem atraves das ilusoes da vida e nunca mais vao ser dominados por elas. O tom aspero do mundo nao os perturba, pois tem o coragao silencioso e a mente que ve..., dois baluartes contra as tendencias prejudiciais e excruciantes de nosso modo de vida. Eles nunca vao entregar aquilo pelo que lutaram e venceram... ,para ajudar voce! Voce percebe que, exceto por esses tipos cultivados que o carma prod uziu impiedosa, forgada e dolorosamente a frente frente da evolugao, nao haveria apenas pessimismo, mas tambem desespero predando sobre os elementos vitais da humanidade? Voce percebe a influencia secreta e impressionante daqueles que formam a vanguarda da evolugao? Eles nao tem muito a mostrar em favor disso: apenas uma vida vivida de forma determinada.
revelagao interna se abrisse e ela se visse frente a frente com seu verdadeiro eu. Essa e uma das ricas recompensas de esforgos passados, de luta com a vida de todos os angulos, de aceitar a dor e o sofrimento escondidos, talvez no passado longfnquo, mas destinados a frutificar neste ciclo. Isso mostra que nao podemos antecipar o futuro. Nao importa quao dificil e o caminho, quao pouco promissor, quao inclinados estamos as vezes para nos submetermos a pesada atmosfera do mundo que nos cerca, esse veu ilusorio que nos confronta nao deve ser tornado tornado como sendo a realidade. Existem forgas que nos deteriam e nos submeteriam. E de sua natureza fazer isso. Elas tem sua fiingao na evolugao. Todo aspirante vai ser testado e julgado por elas. Temos que olhar alem dessa experiencia e recorrer a vontade para exercer sua supremacia, apesar de qu alquer oposigao, quer de solidao, de derrota momentanea que se projeta da atemporalidade infinita, quer de personalidades ou circunstancias que frustram o caminho que escolhemos percorrer, quer de fatos langados diante de nos como um desafio por um amigo ou adversario. Existe um verso misterioso e fecundo em Tacito, que diz o seguinte: seguinte: “£ aqueles que nao tinham um inimigo foram destrutdo destrutdoss por seus am igos " . Vale a pena ter em mente a verdade disso, pois nao sao poucos os aspirantes que foram retidos e desencorajados por aqueles que tinham perto de si. O que e bom para eles deve ser bom para ele; e essa a atitude que esta no fiindo da oposigao, da critica e do repudio aos lagos antigos. Conhego muitos casos como este, e alguns deles sao ridfculos e crueis. Aquele que impede seu irmao de ter uma luz maior no caminho e inimigo do homem ; e ha uma retribuigao retribuigao carmica para isso. Aquele que perde um amigo em nome da luz vai encontrar um amigo maior na mao de seu Mestre. E
so uma questao de tempo; tempo; e e o tempo que muitas vezes vezes nos nos derrota. Aceite a provagao. Nada de valor pode ser perdido que nao possa ser recuperado mais tarde no poder maior de realizagao. Podemos ter conhecimento conhecimento e experiencia, mas algo mais e necessario: o fogo do avango. Ha aspirantes que sao muitas vezes levados a uma paralisagao total no estudo e proposito. A unica coisa que lhes falta e o fogo do espfrito. Se tivessem recorrido aquele espfrito, pedido por ele em nome de todo o bem, acreditado em sua presenga e onipotencia, ele teria descido sobre eles e os levado a veneer o precipfcio da falta de esperanga. Existem entre nos aqueles que ja demonstraram isso para si mesmos. Eles conhecem os aspectos da vida a que me refiro e, desde muito, contam com eles. Eles veem atraves das ilusoes da vida e nunca mais vao ser dominados por elas. O tom aspero do mundo nao os perturba, pois tem o coragao silencioso e a mente que ve..., dois baluartes contra as tendencias prejudiciais e excruciantes de nosso modo de vida. Eles nunca vao entregar aquilo pelo que lutaram e venceram... ,para ajudar voce! Voce percebe que, exceto por esses tipos cultivados que o carma prod uziu impiedosa, forgada e dolorosamente a frente frente da evolugao, nao haveria apenas pessimismo, mas tambem desespero predando sobre os elementos vitais da humanidade? Voce percebe a influencia secreta e impressionante daqueles que formam a vanguarda da evolugao? Eles nao tem muito a mostrar em favor disso: apenas uma vida vivida de forma determinada. Mas o fogo do coragao pode formar uma faixa iluminada pelo universo, e aqueles que nao sao mais sabios sao, no entanto, melhores para isso; aqueles qu e conseguem senti-la, senti-la,
despertar e viver com algum proposito. E hoje e de proposito, de um proposito elevado e muito acima da media, que os aspirantes precisam para endurece-los para um avango novo e para a frente. Nao me refiro aos entusiasmos repentinos e inoportunos. Esses tem curta duragao e logo reclamam as penalidades dos opostos e desvanecem. Proposito aqui significa um piano sabiamente concebido de procedimento, um ideal imagina do - para ser totalmente totalmente realizado ou nao neste ciclo —e a aceitagao com uma indife renga divina de quaisquer decretos carmicos do bem ou do mal, sabendo bem que o que quer que aque le proposito ative ative para sua realizagao mais rapida e peculiarmente nosso e tem tem nele a sangao da lei. O fogo do espirito da um proposito indomado, mas nao e para cnangas que percorrem a Senda. E para almas preparadas que nao serao desviadas de seu objetivo. Esse preparo caracteriza os poucos, e sempre vai caracteriza-los. Nada Na da nesta vida e maior e mais digno do que tomarmos, por nos mesmos, a decisao de apreciar os meritos dessas grandes almas e a fazer parte delas.
por ninguem mais do que nos mesmos; que somos tanto o arquiteto quando o construtor dos seres que somos; que cotejamos aqui e agora um tipo de ‘folha de credito e debito’ equilibrada que extrafmos de todos os nfveis de experiencia de vida. vida. Cabe agora a nos nos ajustarmos adequa damente de forma a nos harmonizarmos plenamente com a intengao e o proposito Cosmicos. Quando dizemos, como o fazemos, que estamos sofrendo numa determinada condigao sob a influencia do carma terreno, terreno, nao deverfamos nos descuidar do fato de que o carma terreno e o carma coletivo de indivfduos e que nos mesmos podemos ter alguma responsabilidade por ele. A maioria de nos, olhando para o quadro do mundo atual, tem uma sensagao de incompetencia, quando nao de desamparo, diante do rapido fluxo de acontecimentos. Na historia antiga, a vida tambem parecia ser pouco mais do que uma serie de guerras, uma subida e descida de ragas, culturas que frutiflcavam e com as quais poderfamos nos ter alegrado, se nao tivessem desaparecido como se nunca tivessem existido. Mas essas historias, que cobrem perfodos tao importantes de tempo, em si sao apenas episodios de suas epocas. Aos olhos de suas testemunhas e dos que escreveram sobre eles, os acontecimentos se agigantavam tanto, a tragedia e a singularidades dominaram sua atengao de forma tao completa que todo o bem e o mal do mundo pareciam se concentrar em poucos anos. Tudo que viram construfdo na diregao de um ediffcio do futuro e grandeza eterna, a mao rapida de um destino incompreensfvel derrubou e espalhou pelos quatro
10 10.. Um Profeta dos Tempos Tempo s Reimpresso da ediqao de jul ho de 1957 do Rosicrucian Digest
Um fato interessante interessante sobre homens notaveis notaveis e que, muitas vezes, eles foram levados a sua tarefa de vida por um assim chamado ‘golpe de sorte’. Sabemos que o golpe nao e da ‘sorte’, mas do destino, uma indicagao da diregao da influencia carmica e de sua realizagao.
despertar e viver com algum proposito. E hoje e de proposito, de um proposito elevado e muito acima da media, que os aspirantes precisam para endurece-los para um avango novo e para a frente. Nao me refiro aos entusiasmos repentinos e inoportunos. Esses tem curta duragao e logo reclamam as penalidades dos opostos e desvanecem. Proposito aqui significa um piano sabiamente concebido de procedimento, um ideal imagina do - para ser totalmente totalmente realizado ou nao neste ciclo —e a aceitagao com uma indife renga divina de quaisquer decretos carmicos do bem ou do mal, sabendo bem que o que quer que aque le proposito ative ative para sua realizagao mais rapida e peculiarmente nosso e tem tem nele a sangao da lei. O fogo do espirito da um proposito indomado, mas nao e para cnangas que percorrem a Senda. E para almas preparadas que nao serao desviadas de seu objetivo. Esse preparo caracteriza os poucos, e sempre vai caracteriza-los. Nada Na da nesta vida e maior e mais digno do que tomarmos, por nos mesmos, a decisao de apreciar os meritos dessas grandes almas e a fazer parte delas.
10 10.. Um Profeta dos Tempos Tempo s Reimpresso da ediqao de jul ho de 1957 do Rosicrucian Digest
Um fato interessante interessante sobre homens notaveis notaveis e que, muitas vezes, eles foram levados a sua tarefa de vida por um assim chamado ‘golpe de sorte’. Sabemos que o golpe nao e da ‘sorte’, mas do destino, uma indicagao da diregao da influencia carmica e de sua realizagao. Nossos estudos Rosacruzes nos capacitam a perceber que os acontecimentos de nossa vida sao preparados desde sempre
Usamos esses professores da sabedoria para iluminar e interpretar interpretar nossas proprias vidas, mas esquecem os que muito do que escreveram, eles o fizeram em epocas exatamente como a nossa, quando as fundagoes dos estados e dos povos estavam caminhando para seu fim. De fato, foi exatamente esse fato que extraiu deles, sob estresse e inspiragao, a palavra de verdade que acalentamos. Perdemos a bela arte de entrar na mente e na alma desses poderes e povos que existiram. A dignidade daqueles imperios de homens, seu grande esforgo de vida vida qu e inspirou e formatou a propria palavra da verdade que conhecemos, a cronica dos grandes que viram e viveram sua verdade, isso tudo esquecemos. O mesmo acontece hoje, mas estamos localizados demais na visao para ver isso na perspectiva apropriada: ragas cujas fundagoes estao enfraquecendo , sua garra pela sobrevivencia sobrevivencia afrouxando; outras tendo sua dignidade e poder feridos e sangrando devido a forgas superiores. Conhecemos todos os efeitos terrfveis que surgem dessas situagoes e, mesmo assim, com uma sensagao caractenstica de autosseguranga, acreditamos que isso nunca poderia acontecer conosco. Nao podemos nos isentar com base em absolutamente nada, nem na bondade preeminente, nem na justiga ou conhecimento superior, na habilidade cientffica ou manipulagao magica ou qualquer posigao natural na face da terra. O destino, que compreendemos como carma, e silencioso e inexoravel. Ele escolhe sua hora para pesar as nagoes, principados e poderes na balanga com tanta firmeza quanto o faz com as vidas dos indivfduos. Se esse fato tivesse dominado as mentes dos historiadores
por ninguem mais do que nos mesmos; que somos tanto o arquiteto quando o construtor dos seres que somos; que cotejamos aqui e agora um tipo de ‘folha de credito e debito’ equilibrada que extrafmos de todos os nfveis de experiencia de vida. vida. Cabe agora a nos nos ajustarmos adequa damente de forma a nos harmonizarmos plenamente com a intengao e o proposito Cosmicos. Quando dizemos, como o fazemos, que estamos sofrendo numa determinada condigao sob a influencia do carma terreno, terreno, nao deverfamos nos descuidar do fato de que o carma terreno e o carma coletivo de indivfduos e que nos mesmos podemos ter alguma responsabilidade por ele. A maioria de nos, olhando para o quadro do mundo atual, tem uma sensagao de incompetencia, quando nao de desamparo, diante do rapido fluxo de acontecimentos. Na historia antiga, a vida tambem parecia ser pouco mais do que uma serie de guerras, uma subida e descida de ragas, culturas que frutiflcavam e com as quais poderfamos nos ter alegrado, se nao tivessem desaparecido como se nunca tivessem existido. Mas essas historias, que cobrem perfodos tao importantes de tempo, em si sao apenas episodios de suas epocas. Aos olhos de suas testemunhas e dos que escreveram sobre eles, os acontecimentos se agigantavam tanto, a tragedia e a singularidades dominaram sua atengao de forma tao completa que todo o bem e o mal do mundo pareciam se concentrar em poucos anos. Tudo que viram construfdo na diregao de um ediffcio do futuro e grandeza eterna, a mao rapida de um destino incompreensfvel derrubou e espalhou pelos quatro ventos. Apenas os registros literarios permaneceram para lembrar sua antiga grandeza.
os mesmos fatos para relatar, mas teriam necessariamente levantado os olhos da entao cena presente e, ao olhar para tras e para frente, frente, sua tristeza tristeza e amargura teriam sido apaziguados pelo cenario universal de sua visao. Mas as mudangas que testemunharam foram tao devastadoras que o alcance e a profiindidade de seu genio foi ofuscado e ampliado ampliad o dentro dos breves intervalos de experiencia experiencia pessoal. Quanto os jovens que hoje estao na escola e na faculdade de fato percebem da tragedia e do pathos que que palpita por tras das narrativas serias do falecimento de povos e civilizagoes, em muitos aspectos maiores do que a nossa, e que nos ensinaram algumas das maiores verdades da vida? Essas reflexoes surgiram da minha leitura daquela pesquisa historica historica e profetica marcante de Oswald Spengler, “O Declmio do Oeste ” [1918]. Eu me refiro a forma estranha pela qual muitos homens notaveis foram levados para seu encargo de vida por um golpe de sorte, um acontecimento que muitas vezes nao da qualquer indicagao de tal encargo de vida. Foi o acontecimento de Agadir que colocou Spengler em sua tarefa unica. Em 1911, uma crise internacional europeia foi provocada quando o governo alema o enviou uma lancha torpedeira para Agadir, no sudoeste do Marrocos, para garantir os interesses interesses economicos alemaes na regiao. Houve negociagoes prolongadas entre os dois pafses, e a Alemanha finalmente concordou em renunciar a suas pretensoes em troca de partes do Congo Frances, que foram cedidas a ela. Podemos nos perguntar por que um assunto relativame relativamente nte sem importancia importa ncia deveria ter sido sido a nota principal da inspiragao
Usamos esses professores da sabedoria para iluminar e interpretar interpretar nossas proprias vidas, mas esquecem os que muito do que escreveram, eles o fizeram em epocas exatamente como a nossa, quando as fundagoes dos estados e dos povos estavam caminhando para seu fim. De fato, foi exatamente esse fato que extraiu deles, sob estresse e inspiragao, a palavra de verdade que acalentamos. Perdemos a bela arte de entrar na mente e na alma desses poderes e povos que existiram. A dignidade daqueles imperios de homens, seu grande esforgo de vida vida qu e inspirou e formatou a propria palavra da verdade que conhecemos, a cronica dos grandes que viram e viveram sua verdade, isso tudo esquecemos. O mesmo acontece hoje, mas estamos localizados demais na visao para ver isso na perspectiva apropriada: ragas cujas fundagoes estao enfraquecendo , sua garra pela sobrevivencia sobrevivencia afrouxando; outras tendo sua dignidade e poder feridos e sangrando devido a forgas superiores. Conhecemos todos os efeitos terrfveis que surgem dessas situagoes e, mesmo assim, com uma sensagao caractenstica de autosseguranga, acreditamos que isso nunca poderia acontecer conosco. Nao podemos nos isentar com base em absolutamente nada, nem na bondade preeminente, nem na justiga ou conhecimento superior, na habilidade cientffica ou manipulagao magica ou qualquer posigao natural na face da terra. O destino, que compreendemos como carma, e silencioso e inexoravel. Ele escolhe sua hora para pesar as nagoes, principados e poderes na balanga com tanta firmeza quanto o faz com as vidas dos indivfduos. Se esse fato tivesse dominado as mentes dos historiadores do passado, quando tudo o que eles amavam e tudo pelo que tinham batalhado foi varrido de suas maos, eles teriam tido
partes envolvidas fizeram do acontecimento em contraste com o esplendor da verdade historica que estava nascendo na mente do historiador. E possfvel que ele tivesse ficado tao desagradavelmente impressionado por aquela controversia que teve um daqueles impulsos psfquicos inexplicaveis de desdobrar um panorama de verdade historica sobre nagoes e povos, que daria ao ocidente e ao oriente algo realmente importante em que pensar. E ele conseguiu. O primeiro volume de Spengler surgiu na Alemanha em 1918; o segundo, em 1922. O trabalho causou uma profunda impressao sobre a mente alema de pensamento agugado e profundo, da mesma forma que na America quando, quatro anos mais tarde, o primeiro volume traduzido foi disponibilizado para o mundo de fala inglesa pelos editores americanos. Mas o livro recebeu recebeu bem pouca atengao na Gra-Bretanha, enquanto que na Alemanha pipocaram comentaristas sobre ele. Eles reconheceram rapidamente o genio. Mas mentes originais como Nietzsche e Spengler receberam elogios escassos na Gra-Bretanha. Foi feito um esforgo para tratar o livro com indiferenga. Qualquer sugestao, por exemplo, de que a civilizagao ocidental poderia possivelmente entrar em declfnio declfnio era ridicularizada e, na Gra-Bretanha, simplesmente nao podia acontecer. Mas muito aconteceu desde 1926, e o declfnio so aumentou. Pensadores que merecem mengao na Alemanha e na America aplaudiram Spengler e seu trabalho. Este cientista historico que via a historia do mundo como um todo, seu significado e diregao, diregao, deu as suas epocas passada s a existencia existencia necessaria e significativa no quadro do mundo, e viu com a mesma clareza o declfnio das epocas presente e futura. A
os mesmos fatos para relatar, mas teriam necessariamente levantado os olhos da entao cena presente e, ao olhar para tras e para frente, frente, sua tristeza tristeza e amargura teriam sido apaziguados pelo cenario universal de sua visao. Mas as mudangas que testemunharam foram tao devastadoras que o alcance e a profiindidade de seu genio foi ofuscado e ampliado ampliad o dentro dos breves intervalos de experiencia experiencia pessoal. Quanto os jovens que hoje estao na escola e na faculdade de fato percebem da tragedia e do pathos que que palpita por tras das narrativas serias do falecimento de povos e civilizagoes, em muitos aspectos maiores do que a nossa, e que nos ensinaram algumas das maiores verdades da vida? Essas reflexoes surgiram da minha leitura daquela pesquisa historica historica e profetica marcante de Oswald Spengler, “O Declmio do Oeste ” [1918]. Eu me refiro a forma estranha pela qual muitos homens notaveis foram levados para seu encargo de vida por um golpe de sorte, um acontecimento que muitas vezes nao da qualquer indicagao de tal encargo de vida. Foi o acontecimento de Agadir que colocou Spengler em sua tarefa unica. Em 1911, uma crise internacional europeia foi provocada quando o governo alema o enviou uma lancha torpedeira para Agadir, no sudoeste do Marrocos, para garantir os interesses interesses economicos alemaes na regiao. Houve negociagoes prolongadas entre os dois pafses, e a Alemanha finalmente concordou em renunciar a suas pretensoes em troca de partes do Congo Frances, que foram cedidas a ela. Podemos nos perguntar por que um assunto relativame relativamente nte sem importancia importa ncia deveria ter sido sido a nota principal da inspiragao de Spengler. Pode nao ter sido nem pelo certo nem pelo errado da questao, mas simplesmente pelo tanto que as
inclui o drama do tempo e espago de todo o mundo, e unico na literatura historica. Pois Spengler aborda seu assunto e trata dele do ponto de vista privilegiado de uma ascensao de consciencia, de um piano de visao que liga o passado, o presente e o futuro em um todo abrangente, ensinando-nos dessa forma a sermos inclusivos e especfficos, nao incluindo tudo e nao examinando muito em termos gerais. Spengler mostra domfnio da perspectiva historica. Fases da historia que historiadores deixaram de lado como merecendo apenas mengao minim a, ou que foram ignoradas totalmente, totalmente, ele trouxe para a vida com um a enfase si ngular como se tivesse delas um conhecimento pessoal: povos e culturas das quais nao saberfamos nada se a luz de seu genio nao as tivesse restaurado. Em rapida sucessao, Spengler apresenta algumas proposigoes surpreendentes que ninguem com mente aberta e com qualquer respeito pela autoreeducagao pode deixar de apreciar. Mas e preciso que seja antecipado que um determinado preparo de mente e necessario ao leitor. Uma mentalidade fechada e autossuficiente vai, sem duvida, ser repelida por esse trabalho. Mesmo uma mente como essa, se tiver qualquer calibre louvavel, nao vai deixar de perceber sua originalidade, mas vai demonstrar ser tao destrutiva de marcas existentes e acarinhadas a ponto de ser repudiada sem a minima paciencia. Ela desafia a opiniao estabelecida, e esse e um pecado grave nao importa quem possa ser esse genio. Um leitor de mente aberta vai ganhar um servigo oculto inesperado e valioso. O livro pode esclarecer seu julgamento. Com clareza de visao cada vez maior e julgamen to de espfrito espfrito amplo, uma hoste de problemas individuals vao se resolver resolver e
partes envolvidas fizeram do acontecimento em contraste com o esplendor da verdade historica que estava nascendo na mente do historiador. E possfvel que ele tivesse ficado tao desagradavelmente impressionado por aquela controversia que teve um daqueles impulsos psfquicos inexplicaveis de desdobrar um panorama de verdade historica sobre nagoes e povos, que daria ao ocidente e ao oriente algo realmente importante em que pensar. E ele conseguiu. O primeiro volume de Spengler surgiu na Alemanha em 1918; o segundo, em 1922. O trabalho causou uma profunda impressao sobre a mente alema de pensamento agugado e profundo, da mesma forma que na America quando, quatro anos mais tarde, o primeiro volume traduzido foi disponibilizado para o mundo de fala inglesa pelos editores americanos. Mas o livro recebeu recebeu bem pouca atengao na Gra-Bretanha, enquanto que na Alemanha pipocaram comentaristas sobre ele. Eles reconheceram rapidamente o genio. Mas mentes originais como Nietzsche e Spengler receberam elogios escassos na Gra-Bretanha. Foi feito um esforgo para tratar o livro com indiferenga. Qualquer sugestao, por exemplo, de que a civilizagao ocidental poderia possivelmente entrar em declfnio declfnio era ridicularizada e, na Gra-Bretanha, simplesmente nao podia acontecer. Mas muito aconteceu desde 1926, e o declfnio so aumentou. Pensadores que merecem mengao na Alemanha e na America aplaudiram Spengler e seu trabalho. Este cientista historico que via a historia do mundo como um todo, seu significado e diregao, diregao, deu as suas epocas passada s a existencia existencia necessaria e significativa no quadro do mundo, e viu com a mesma clareza o declfnio das epocas presente e futura. A riqueza do aprendizado e da observagao nesse trabalho, que
Aqui estao alguns exemplos tipicos do tipo de tremores perturbadores que Spengler inicia atraves de seu trabalho: “O chao da Europa ocidental e tratado como um polo firme, um unico retalho de terra escolhido na superficie da esfera por nenhuma razao melhor, parece, do que pelo fato de vivermos nele..., e grandes historias de duragao milenar e de poderosas culturas distantes sao vistas como girand o ao redor desse polo com toda a modestia. E um sistema concebido singularmente de sol e planetas! Escolhemos um pedacinho unico de terra como centro natural do sistema historico e fazemos dele o sol central. A partir dele, todos os eventos da historia recebem sua luz verdadeira, a partir dele dele sua im portancia e julgada em perspectiva. perspectiva. Mas e apenas no nosso proprio conceito europeu ocidental que esse espectro de ‘historia mundial’, que um sopro de ceticismo dissiparia, e expressa em agoes. E obvio que, para as culturas do ocidente, a existencia de Atenas, Florenga ou Paris e mais importante do que a de Lo-Yang e Pataliputra. Mas e permissfvel fundar um esquema de historia mundial em avaliagoes desse tipo? Se for assim, entao o historiador Chines esta bem qualificado a enquadrar a historia historia do mundo em que as Cruzadas, a Renascenga, Cesar e Frederico o Grande sao ignorados em silencio como insignificantes. Como, do ponto de vista morfologico, nosso seculo XVIII deveria ser mais importante do que qualquer outro dos 60 seculos que o precedera'm? Nao e ridiculo opor uma historia ‘moderna’ de alguns seculos e aquela historia, para todos os efeitos localizada na Europa ocidental, a uma historia ‘antiga’ que cobre tantos milenios..., incidentalmente incidentalmente despejando para dentro daquela ‘historia ‘historia antiga’ toda a massa de culturas pre-helenicas, ineditas e desordenadas, como apenas assunto de apendices? Isso nao e exagero. Sera que, para mantermos o esquema antigo, nao jogamos fora o Egito, a Babilonia..., cada uma como uma historia individual e independente bem iguais ao equilibrio de nossa assim chamada ‘historia mundial’ de Carlos Magno a Guerra Mundial e depois dela..., como um preludio para a historia classica? Sera que nao relegamos aqueles vastos complexos da cultura Indiana e Chinesa para as notas de rodape, com um gesto de constrangimento? Quanto as culturas americanas, sera que, usando o argumento de
inclui o drama do tempo e espago de todo o mundo, e unico na literatura historica. Pois Spengler aborda seu assunto e trata dele do ponto de vista privilegiado de uma ascensao de consciencia, de um piano de visao que liga o passado, o presente e o futuro em um todo abrangente, ensinando-nos dessa forma a sermos inclusivos e especfficos, nao incluindo tudo e nao examinando muito em termos gerais. Spengler mostra domfnio da perspectiva historica. Fases da historia que historiadores deixaram de lado como merecendo apenas mengao minim a, ou que foram ignoradas totalmente, totalmente, ele trouxe para a vida com um a enfase si ngular como se tivesse delas um conhecimento pessoal: povos e culturas das quais nao saberfamos nada se a luz de seu genio nao as tivesse restaurado. Em rapida sucessao, Spengler apresenta algumas proposigoes surpreendentes que ninguem com mente aberta e com qualquer respeito pela autoreeducagao pode deixar de apreciar. Mas e preciso que seja antecipado que um determinado preparo de mente e necessario ao leitor. Uma mentalidade fechada e autossuficiente vai, sem duvida, ser repelida por esse trabalho. Mesmo uma mente como essa, se tiver qualquer calibre louvavel, nao vai deixar de perceber sua originalidade, mas vai demonstrar ser tao destrutiva de marcas existentes e acarinhadas a ponto de ser repudiada sem a minima paciencia. Ela desafia a opiniao estabelecida, e esse e um pecado grave nao importa quem possa ser esse genio. Um leitor de mente aberta vai ganhar um servigo oculto inesperado e valioso. O livro pode esclarecer seu julgamento. Com clareza de visao cada vez maior e julgamen to de espfrito espfrito amplo, uma hoste de problemas individuals vao se resolver resolver e interromper ou, pelo menos, mod ificar sua tirania.
E isso que esta faltando para o pensador ocidental, exatamente aquele pensador em qu em possivelmente possivelmente esperassemos encontrar encontrar isso..., insight no carater historicamente relativo de seus dados, que sao expressoes de uma existencia especifica e unica; conhe cimento dos limites necessarios e de sua validade: a convicgao de que suas verdades ‘inabalaveis’ e visoes ‘eternas’ sao simplesmente verdadeiras para ele e eternas para sua visao de mu ndo; a tarefa de olhar alem para desco brir o que os homens de outras culturas com igual certeza expandiram a partir de si mesmos. Isso e nada mais vai conceder totalidade a filosofia do futuro, e apenas atraves de uma com preensao do mun do vivente vivente e que vamos compreender o simbolismo da historia.”
Essas afirmagoes sao um preludio modesto, mas revolucionario para quase mil paginas de observagao agugada e de profunda verdade. Revisar tal trabalho adequadamente exigiria um outro volume de igual tamanho, e um revisor competente. Mas podemos tocar em alguns de seus pontos altos. Pois tenho comigo que o simples fato de o trabalho de Spengler ter sido aparentemente deixado de lado ja diz muito a seu favor. O trabalho de homens de insight e e franque za extraordinarios raramente se torna totalmente reconhecido e corretamente avaliado ate seculos depois de sua morte. Estao carregados de uma mensagem que esta fora de compasso com o pulso da epoca. E repudiado com um gesto de superioridade que faz uma mente compreensiva quase perder a esperanga na humanidade. Spengler teve sua fatia de incompreensao e depreciagao por parte de contemporaneos invejosos e preconceituosos. Mas terminou seu trabalho e partiu, em 1936, com 56 anos de idade. Spengler argumenta que toda cultura tem sua propria civilizagao, e que esse e o destino inevitavel da cultura. Defende que as civilizagoes sao os estados mais materials e
Aqui estao alguns exemplos tipicos do tipo de tremores perturbadores que Spengler inicia atraves de seu trabalho: “O chao da Europa ocidental e tratado como um polo firme, um unico retalho de terra escolhido na superficie da esfera por nenhuma razao melhor, parece, do que pelo fato de vivermos nele..., e grandes historias de duragao milenar e de poderosas culturas distantes sao vistas como girand o ao redor desse polo com toda a modestia. E um sistema concebido singularmente de sol e planetas! Escolhemos um pedacinho unico de terra como centro natural do sistema historico e fazemos dele o sol central. A partir dele, todos os eventos da historia recebem sua luz verdadeira, a partir dele dele sua im portancia e julgada em perspectiva. perspectiva. Mas e apenas no nosso proprio conceito europeu ocidental que esse espectro de ‘historia mundial’, que um sopro de ceticismo dissiparia, e expressa em agoes. E obvio que, para as culturas do ocidente, a existencia de Atenas, Florenga ou Paris e mais importante do que a de Lo-Yang e Pataliputra. Mas e permissfvel fundar um esquema de historia mundial em avaliagoes desse tipo? Se for assim, entao o historiador Chines esta bem qualificado a enquadrar a historia historia do mundo em que as Cruzadas, a Renascenga, Cesar e Frederico o Grande sao ignorados em silencio como insignificantes. Como, do ponto de vista morfologico, nosso seculo XVIII deveria ser mais importante do que qualquer outro dos 60 seculos que o precedera'm? Nao e ridiculo opor uma historia ‘moderna’ de alguns seculos e aquela historia, para todos os efeitos localizada na Europa ocidental, a uma historia ‘antiga’ que cobre tantos milenios..., incidentalmente incidentalmente despejando para dentro daquela ‘historia ‘historia antiga’ toda a massa de culturas pre-helenicas, ineditas e desordenadas, como apenas assunto de apendices? Isso nao e exagero. Sera que, para mantermos o esquema antigo, nao jogamos fora o Egito, a Babilonia..., cada uma como uma historia individual e independente bem iguais ao equilibrio de nossa assim chamada ‘historia mundial’ de Carlos Magno a Guerra Mundial e depois dela..., como um preludio para a historia classica? Sera que nao relegamos aqueles vastos complexos da cultura Indiana e Chinesa para as notas de rodape, com um gesto de constrangimento? Quanto as culturas americanas, sera que, usando o argumento de que elas nao ‘se encaixam’ (no qu e?), as ignoramos totalmente? totalmente?
e capaz. Mas, ao contrario de nossas proprias ideias de que a civilizagao pode e deve se manter para realizagoes desconhecidas e inacreditaveis, ele assume a posigao contraria: “...que as civilizagoes sao uma conclusao, a coisa que se tornou seguindo a coisa que se torna, a morte seguindo a vida, a rigidez seguindo a expansao, a era intelectual e a cidade terrena assombrosa feita de pedra seguindo a mae terra e infancia espiritual do Dorico e do Gotico. Sao um final irrevogavel, mas a que se chega, por necessidade interna, repetidamente.”
Quan do chegam os a Spengler, temos que estar preparados para algumas afirmagoes bem surpreendentes. Ele da um salto rapido e decisivo alem do horizonte limitado dos historiadores que conhecemos. Um dos servigos mais valiosos a que podemos nos prestar e nos libertarmos libertarmos das visoes estaticas que mantemos do nacionalismo, quer seja o nosso proprio ou o de qualquer outra nagao. Na Gra-Bretanha, temos um isolacionismo nacional tradicional que, nao importa o quanto tenha sido barbaramente perturbado durante este seculo, permanece tao forte quanto sempre foi. Profundamente enraizadas em nos e alimentadas atraves de muitos seculos, nossas visoes de historia e de civilizagao sao exatamente aquelas que Spengler desafiou. Ele escreveu: “Espero mostrar que, sem excegao, todas as grandes criagoes e formas na religiao, arte, politica, vida social, economia e ciencia, surgem, se realizam e morrem contemporaneamente em todas as Culturas; que a estrutura interna de uma corresponde estritamente a de todas as outras; que nao ha um unico fenomeno de importancia fisionomica profunda no registro de uma para a qual nao possamos encontrar uma contraparte no registro de cada uma das outras; e que essa contraparte deve ser encontrada
E isso que esta faltando para o pensador ocidental, exatamente aquele pensador em qu em possivelmente possivelmente esperassemos encontrar encontrar isso..., insight no carater historicamente relativo de seus dados, que sao expressoes de uma existencia especifica e unica; conhe cimento dos limites necessarios e de sua validade: a convicgao de que suas verdades ‘inabalaveis’ e visoes ‘eternas’ sao simplesmente verdadeiras para ele e eternas para sua visao de mu ndo; a tarefa de olhar alem para desco brir o que os homens de outras culturas com igual certeza expandiram a partir de si mesmos. Isso e nada mais vai conceder totalidade a filosofia do futuro, e apenas atraves de uma com preensao do mun do vivente vivente e que vamos compreender o simbolismo da historia.”
Essas afirmagoes sao um preludio modesto, mas revolucionario para quase mil paginas de observagao agugada e de profunda verdade. Revisar tal trabalho adequadamente exigiria um outro volume de igual tamanho, e um revisor competente. Mas podemos tocar em alguns de seus pontos altos. Pois tenho comigo que o simples fato de o trabalho de Spengler ter sido aparentemente deixado de lado ja diz muito a seu favor. O trabalho de homens de insight e e franque za extraordinarios raramente se torna totalmente reconhecido e corretamente avaliado ate seculos depois de sua morte. Estao carregados de uma mensagem que esta fora de compasso com o pulso da epoca. E repudiado com um gesto de superioridade que faz uma mente compreensiva quase perder a esperanga na humanidade. Spengler teve sua fatia de incompreensao e depreciagao por parte de contemporaneos invejosos e preconceituosos. Mas terminou seu trabalho e partiu, em 1936, com 56 anos de idade. Spengler argumenta que toda cultura tem sua propria civilizagao, e que esse e o destino inevitavel da cultura. Defende que as civilizagoes sao os estados mais materials e artificiais de que uma especie de humanidade desenvolvida
Ao mesmo tempo, para compreendermos essas homologias de fatos, precisaremos ter um insight muito mais profundo e uma atitude muito mais crftica em relagao ao primeiro piano visfvel visfvel das coisas do que os proprios historiadores ate aqui estao acostumados a mostrar. Quem entre eles, por exemplo, teria se permitido sonhar que a contraparte do Protestantismo seria encontrado no movimento Dionisiaco, e que o Puritanismo ingles foi para o ocidente ocidente o que o Isla foi para o mundo arab e?”
Isso e tao provocativo quanto esclarecedor. Sua aceitagao exige uma mente aberta; mas e apenas o imcio. Mas entao, ele se prontifica a mostrar que e exatamente assim. Sera que vamos ouvi-lo, colocar os livros de historia de lado por um instante e examinar a evidencia? Ou sera que vamos ainda brincar de Kant e considerar o homem de visao como um Beethoven meio enlouquecido? Nas palavras de Spengler: “Um homem como Kant precisa sempre se sentir superior a Beethoven, como o adulto em relagao a crianga; mas isso nao vai evitar que um Beethoven considere a ‘Critica da Ra zao Pura ’ como um tipo lamentavel de filosofia.”
Bern, o Kant empoeirado jaz em camara ardente nas prateleiras das bibliotecas, e as harmonias gloriosas de Beethoven continuam a inspirar milhoes. O trabalho de Spengler e um dos mais dificeis de citar com qualquer sensagao de seguranga de que se esta fazendo justiga com o autor e de que se esta sendo suficientemente informativo aos leitores. O autor da a sensagao de supremo dommio de seu assunto, uma sensagao de visao ampla e inclusiva. Um celebre celebre escritor disse um a vez que ele constantemente constantemente se perguntava de onde Poe tinha tirado seu estilo literario. Ele era so dele. O mesmo pode ser dito de Spengler. Na segao sobre “Musica e as Artes Plasticas” (capitulos 6 e 7..., “As Aries da Forma ” e “Aja e Retrate”), a musica, a pintura e a arquitetura recebem recebem tantas associagS es e aplicagoes incomuns
e capaz. Mas, ao contrario de nossas proprias ideias de que a civilizagao pode e deve se manter para realizagoes desconhecidas e inacreditaveis, ele assume a posigao contraria: “...que as civilizagoes sao uma conclusao, a coisa que se tornou seguindo a coisa que se torna, a morte seguindo a vida, a rigidez seguindo a expansao, a era intelectual e a cidade terrena assombrosa feita de pedra seguindo a mae terra e infancia espiritual do Dorico e do Gotico. Sao um final irrevogavel, mas a que se chega, por necessidade interna, repetidamente.”
Quan do chegam os a Spengler, temos que estar preparados para algumas afirmagoes bem surpreendentes. Ele da um salto rapido e decisivo alem do horizonte limitado dos historiadores que conhecemos. Um dos servigos mais valiosos a que podemos nos prestar e nos libertarmos libertarmos das visoes estaticas que mantemos do nacionalismo, quer seja o nosso proprio ou o de qualquer outra nagao. Na Gra-Bretanha, temos um isolacionismo nacional tradicional que, nao importa o quanto tenha sido barbaramente perturbado durante este seculo, permanece tao forte quanto sempre foi. Profundamente enraizadas em nos e alimentadas atraves de muitos seculos, nossas visoes de historia e de civilizagao sao exatamente aquelas que Spengler desafiou. Ele escreveu: “Espero mostrar que, sem excegao, todas as grandes criagoes e formas na religiao, arte, politica, vida social, economia e ciencia, surgem, se realizam e morrem contemporaneamente em todas as Culturas; que a estrutura interna de uma corresponde estritamente a de todas as outras; que nao ha um unico fenomeno de importancia fisionomica profunda no registro de uma para a qual nao possamos encontrar uma contraparte no registro de cada uma das outras; e que essa contraparte deve ser encontrada sob uma forma caracterfstica e em uma posigao cronologica perfeitamente definidas.
Seu estilo se adapta perfeitamente ao assunto. De fato, considera-se que ele dominou cerca de 15 ciencias e assimilou o processo historico como um todo. Parecia ter vivido entre os mestres dessas artes como um contemporaneo, com um conhecimento completo de seus trabalhos..., vivendo entre eles, mas acima deles, olhando para baixo de uma visao elevada e revelando valores que eles mesmos nunca viram. Sera que ouso citar uma passagem de desespero de uAja e Retrate ” em relagao a que certos aspectos do declfnio impressionaram Spengler tao profundamente? Se for verdade, nao devemos ter medo dela. A citagao e a seguinte: “O artista moderno e um trabalhador, nao um criador. Ele coloca cores de um espectro ininterrupto lado a lado. A escrita sutil, a danga das pinceladas dao lugar a lugares-comuns imperfeitos, empilhamen tos e misturas e crostas de pontos, quadrados , grandes massas inorganicas. O pincel e a espatula do caiador aparecem no equipamento do pintor; a imprimadura a oleo das telas e trazida para o esquema de execugao e para os lugares deixados vazios. E uma arte arriscada, meticulosa, fria, fria, mo rta.. ., uma arte para nervos superdesenvolvidos, mas cientffica no mais alto grau, ativa em tudo o que se relaciona com a superagao de obstaculos tecnicos, intensamente asseverativa do programa. E a con clusao am arga e que tudo esta irremediavelmente nas artes da forma ocidental. A crise do seculo XIX foi a luta mortal. Como a arte apolfnea, a egfpcia e todas as outras, a arte de faustiana morre de senilidade, depois de ter percebido suas possibilidades internas e ter realizado sua missao dentro do curso de sua Cultura.”
Dois capftulos na segao sobre “Imagem da alma e senti e mento de vida ” tratam exaustivamente da ‘Forma da alma’ e do ‘Budismo, estoicismo e socialismo’ (capftulos 8 e 9). Eles carregam todo o peso do pensamento mais ardente de Spengler e nao podem ser citados de forma forma fragmentada com qua lquer esperanga de transmitir seu valor intrfnseco. Esse tipo de es crita e a de uma pessoa a quem foi dada toda a insuflagao da inspiragao. Tais escritos sao mais para uma reflexao reverente
Ao mesmo tempo, para compreendermos essas homologias de fatos, precisaremos ter um insight muito mais profundo e uma atitude muito mais crftica em relagao ao primeiro piano visfvel visfvel das coisas do que os proprios historiadores ate aqui estao acostumados a mostrar. Quem entre eles, por exemplo, teria se permitido sonhar que a contraparte do Protestantismo seria encontrado no movimento Dionisiaco, e que o Puritanismo ingles foi para o ocidente ocidente o que o Isla foi para o mundo arab e?”
Isso e tao provocativo quanto esclarecedor. Sua aceitagao exige uma mente aberta; mas e apenas o imcio. Mas entao, ele se prontifica a mostrar que e exatamente assim. Sera que vamos ouvi-lo, colocar os livros de historia de lado por um instante e examinar a evidencia? Ou sera que vamos ainda brincar de Kant e considerar o homem de visao como um Beethoven meio enlouquecido? Nas palavras de Spengler: “Um homem como Kant precisa sempre se sentir superior a Beethoven, como o adulto em relagao a crianga; mas isso nao vai evitar que um Beethoven considere a ‘Critica da Ra zao Pura ’ como um tipo lamentavel de filosofia.”
Bern, o Kant empoeirado jaz em camara ardente nas prateleiras das bibliotecas, e as harmonias gloriosas de Beethoven continuam a inspirar milhoes. O trabalho de Spengler e um dos mais dificeis de citar com qualquer sensagao de seguranga de que se esta fazendo justiga com o autor e de que se esta sendo suficientemente informativo aos leitores. O autor da a sensagao de supremo dommio de seu assunto, uma sensagao de visao ampla e inclusiva. Um celebre celebre escritor disse um a vez que ele constantemente constantemente se perguntava de onde Poe tinha tirado seu estilo literario. Ele era so dele. O mesmo pode ser dito de Spengler. Na segao sobre “Musica e as Artes Plasticas” (capitulos 6 e 7..., “As Aries da Forma ” e “Aja e Retrate”), a musica, a pintura e a arquitetura recebem recebem tantas associagS es e aplicagoes incomuns como para nos lembrar de Da Vinci, o mestre de todas as formas.
Sinto nao poder fazer maior justiga a Spengler neste artigo pelo fato de poder citar apenas seu primeiro volume. O segundo nos convida da mesma forma a um estudo e uma reflexao mais profundos. Ja foi dito que ele e um escritor perigoso para se colocar nas maos dos jovens. Mas Spengler nao escreveu seu trabalho volumoso para os jovens. Ele o escreveu para homens e mulheres que pensam com seriedade sobre a tendencia de nossa epoca. Pois, se existe algum problema que ocupa atualmente tais mentes, podemos esperar que seja o de nossa civilizagao. Na opiniao de Spengler, as civilizagoes atingem uma determinada maturidade e entao declinam firmemente. Atualmente, observadores nao tendenciosos na Gra-Bretanha registram que, durante os ultimos cinquenta anos, tem havido sintomas inequfvocos de um declfnio de nossa civilizagao. Indubitavelmente enfrentamos hoje um padrao de vida mais baixo. Isso pode ser observado na maneira de se abordar e de se se lidar com as questoes do dia-a-dia, com atengao descuidada e dispersada, e na lamentavel indiferenga aos verdadeiros valores valores da vida. A apatia se tornou um a caracterfstica caracterfstica da vida nacional. No passado, a Gra-Bretanha podia se vangloriar de uma • dedicagao altrufsta altrufs ta ao dever, dever, a dignidade dignid ade e a cortesia nos contatos pessoais, e de uma qualidade requintada de trabalho em todas as esferas de execugao. Nos sentirfamos mal de nos vangloriar disso atualmente. Nunca houve um perfodo em nossa vida nacional em que as medidas governamentais e ministros de estado, oficiais de altos postos e personalidades notaveis foram tao ferozmente criticados e submetidos a injuria e ao desrespeito com uma intemperanga repulsiva. Isso e considerado como liberdade de opiniao e esperteza individual. Nao existe um atributo mental decente que o recomende. Tenho diante de mim um relatorio jornalfstico recente do discurso do presidente da Associagao dos Advogados. Ele diz
Seu estilo se adapta perfeitamente ao assunto. De fato, considera-se que ele dominou cerca de 15 ciencias e assimilou o processo historico como um todo. Parecia ter vivido entre os mestres dessas artes como um contemporaneo, com um conhecimento completo de seus trabalhos..., vivendo entre eles, mas acima deles, olhando para baixo de uma visao elevada e revelando valores que eles mesmos nunca viram. Sera que ouso citar uma passagem de desespero de uAja e Retrate ” em relagao a que certos aspectos do declfnio impressionaram Spengler tao profundamente? Se for verdade, nao devemos ter medo dela. A citagao e a seguinte: “O artista moderno e um trabalhador, nao um criador. Ele coloca cores de um espectro ininterrupto lado a lado. A escrita sutil, a danga das pinceladas dao lugar a lugares-comuns imperfeitos, empilhamen tos e misturas e crostas de pontos, quadrados , grandes massas inorganicas. O pincel e a espatula do caiador aparecem no equipamento do pintor; a imprimadura a oleo das telas e trazida para o esquema de execugao e para os lugares deixados vazios. E uma arte arriscada, meticulosa, fria, fria, mo rta.. ., uma arte para nervos superdesenvolvidos, mas cientffica no mais alto grau, ativa em tudo o que se relaciona com a superagao de obstaculos tecnicos, intensamente asseverativa do programa. E a con clusao am arga e que tudo esta irremediavelmente nas artes da forma ocidental. A crise do seculo XIX foi a luta mortal. Como a arte apolfnea, a egfpcia e todas as outras, a arte de faustiana morre de senilidade, depois de ter percebido suas possibilidades internas e ter realizado sua missao dentro do curso de sua Cultura.”
Dois capftulos na segao sobre “Imagem da alma e senti e mento de vida ” tratam exaustivamente da ‘Forma da alma’ e do ‘Budismo, estoicismo e socialismo’ (capftulos 8 e 9). Eles carregam todo o peso do pensamento mais ardente de Spengler e nao podem ser citados de forma forma fragmentada com qua lquer esperanga de transmitir seu valor intrfnseco. Esse tipo de es crita e a de uma pessoa a quem foi dada toda a insuflagao da inspiragao. Tais escritos sao mais para uma reflexao reverente do que para citagao e discussao.
“O homem comum despreza o intelectual ou, pelo menos, o considera como nao merecedor de qualquer respeito particular. Nos dias de hoje, todos tiveram nogoes limitadas de educagao. O resultado foi fazer o homem achar que era igual a todos os outros em habilidade e conhecimento. Uma razao mais profunda fazia parte do mal-estar dos nossos dias. A maioria tinha poder, e os padrdes de valores estavam passando a ser aqueles da maioria em vez dos da minoria. Consequentemente, existe amplamente na sociedade algo que corresponde a inveja misturada com odio do homem pelo intelecto. A mare esta correndo contra ele.”
Esta e uma declaragao alarmante vinda de uma autoridade reconhecida. Da evidencia profunda em favor da teoria de Spengler. Vamos ter a paciencia de observar imparcialmente o significado significado dela. Muitos vao se dispor a dizer imediatame nte..., esta e a epoca do homem comum, um sinal de que ele esta entrando em si mesmo. E vao considerar isso com complacencia; e ate com satisfagao. Vao aceitar sem q uestionar, sem criticar, criticar, os resultados de sua ‘chegada a matundade' Nao Nao considero considero muito favoravel a expressao ‘homem comum’, mas precisa ser usada neste caso porque aponta para uma distingao necessaria. O homem comum e citado como sendo a maioria, e podemos muito bem ver o que esse desequilfbrio pode pressagiar. Uma miscelanea de fatos e de fragmentos mal classificados de conhecimento terreno terreno infectou tanto a mente comum atraves da imprensa, do radio e da televisao, que ele assumiu uma autoimportancia ridfcula e inflada, e despreza o profissional e os homens de verdadeira distingao que dedicaram toda uma vida ao estudo e a aplicagao ao trabalho especializado e a realizagao. Observe os termos particulares da citagao. La vemos uma civilizagao que passou por seu apice e que esta em rapido declinio. Se esta e uma afirmagao dura, vou reforga-la com uma de um vidente do oriente: “ Quando a tendencia do ento humano nao esta voltada para
espiritualidad espiritualidad
Sinto nao poder fazer maior justiga a Spengler neste artigo pelo fato de poder citar apenas seu primeiro volume. O segundo nos convida da mesma forma a um estudo e uma reflexao mais profundos. Ja foi dito que ele e um escritor perigoso para se colocar nas maos dos jovens. Mas Spengler nao escreveu seu trabalho volumoso para os jovens. Ele o escreveu para homens e mulheres que pensam com seriedade sobre a tendencia de nossa epoca. Pois, se existe algum problema que ocupa atualmente tais mentes, podemos esperar que seja o de nossa civilizagao. Na opiniao de Spengler, as civilizagoes atingem uma determinada maturidade e entao declinam firmemente. Atualmente, observadores nao tendenciosos na Gra-Bretanha registram que, durante os ultimos cinquenta anos, tem havido sintomas inequfvocos de um declfnio de nossa civilizagao. Indubitavelmente enfrentamos hoje um padrao de vida mais baixo. Isso pode ser observado na maneira de se abordar e de se se lidar com as questoes do dia-a-dia, com atengao descuidada e dispersada, e na lamentavel indiferenga aos verdadeiros valores valores da vida. A apatia se tornou um a caracterfstica caracterfstica da vida nacional. No passado, a Gra-Bretanha podia se vangloriar de uma • dedicagao altrufsta altrufs ta ao dever, dever, a dignidade dignid ade e a cortesia nos contatos pessoais, e de uma qualidade requintada de trabalho em todas as esferas de execugao. Nos sentirfamos mal de nos vangloriar disso atualmente. Nunca houve um perfodo em nossa vida nacional em que as medidas governamentais e ministros de estado, oficiais de altos postos e personalidades notaveis foram tao ferozmente criticados e submetidos a injuria e ao desrespeito com uma intemperanga repulsiva. Isso e considerado como liberdade de opiniao e esperteza individual. Nao existe um atributo mental decente que o recomende. Tenho diante de mim um relatorio jornalfstico recente do discurso do presidente da Associagao dos Advogados. Ele diz o seguinte:
Onde esta a tendencia para o pensamento espiritual na Gra-Bretanha atualmente? Ha um produto misturado de crengas religiosas que imita o aparecimento dele. Mesmo o homem comum tem isso e sabemos o que ele faz com isso. Nao existe uma unica tendencia irresistfvel de pensamento mfstico e espiritual que prenderia a atengao publica na GraBretanha atualmente. Seria preciso entrar para um mosteiro para encontrar uma verdadeira tecnica de prece e seus efeitos praticos. Cerca de 400 anos atras, o pintor flamengo Bruegel criou aquele quadro impressionante: “A Torre Torre de Babe l”. l” . Ele pintou duas versoes dela com um intervalo de poucos anos entre uma e outra. E uma obra-prima ironica, cheia de paixao e significado..., a denuncia de um pintor langada atraves dos seculos sobre o orgulho e a presungao do homem. Na primeira versao, uma ampla torre redonda e vista em processo de construgao. Ela se eleva majestosamente, camada por camada, para as nuvens do ceu. Os trabalhadores ocupados sao visto transportando —com maquinas e escadas volumosas —pedras preparadas nos canteiros de obra que se ve abaixo. Trabalham febrilmente, aparecendo e desaparecido pelas enormes portas e janelas. O cais do porto, ao lado da torre, esta cheio de material trazido por navio para o grande empreendimento. Pode-se sentir um interesse intenso e uma atividade inabalavel pulsando na cena como um todo. Na base da torre aparece Nimrod e sua comitiva. Ele examina com orgulho e satisfagao conscientes o empreendimento gigantesco. Esta e a invengao suprema do homem que vai atordoar as nagoes. Na segunda versao, a torre e vista, ainda incompleta, mas desertada ate pelo ultimo homem. U m silencio sinistro cisma sobre a paisagem e a torre. Suas muitas janelas e entradas estao de ‘boca aberta’ e vazias, como se um vento poderoso tivesse
“O homem comum despreza o intelectual ou, pelo menos, o considera como nao merecedor de qualquer respeito particular. Nos dias de hoje, todos tiveram nogoes limitadas de educagao. O resultado foi fazer o homem achar que era igual a todos os outros em habilidade e conhecimento. Uma razao mais profunda fazia parte do mal-estar dos nossos dias. A maioria tinha poder, e os padrdes de valores estavam passando a ser aqueles da maioria em vez dos da minoria. Consequentemente, existe amplamente na sociedade algo que corresponde a inveja misturada com odio do homem pelo intelecto. A mare esta correndo contra ele.”
Esta e uma declaragao alarmante vinda de uma autoridade reconhecida. Da evidencia profunda em favor da teoria de Spengler. Vamos ter a paciencia de observar imparcialmente o significado significado dela. Muitos vao se dispor a dizer imediatame nte..., esta e a epoca do homem comum, um sinal de que ele esta entrando em si mesmo. E vao considerar isso com complacencia; e ate com satisfagao. Vao aceitar sem q uestionar, sem criticar, criticar, os resultados de sua ‘chegada a matundade' Nao Nao considero considero muito favoravel a expressao ‘homem comum’, mas precisa ser usada neste caso porque aponta para uma distingao necessaria. O homem comum e citado como sendo a maioria, e podemos muito bem ver o que esse desequilfbrio pode pressagiar. Uma miscelanea de fatos e de fragmentos mal classificados de conhecimento terreno terreno infectou tanto a mente comum atraves da imprensa, do radio e da televisao, que ele assumiu uma autoimportancia ridfcula e inflada, e despreza o profissional e os homens de verdadeira distingao que dedicaram toda uma vida ao estudo e a aplicagao ao trabalho especializado e a realizagao. Observe os termos particulares da citagao. La vemos uma civilizagao que passou por seu apice e que esta em rapido declinio. Se esta e uma afirmagao dura, vou reforga-la com uma de um vidente do oriente: “ Quando a tendencia do pensamento pensamento humano nao esta voltada para a espiritualidad espiritualidade, e, a evolugao evolugao nao e acelera da.”
parte superior da torre, nuvens de fumaga levantam em o ndas, pressagiando sua condenagao. Nao se pode contemplar um trabalho de genio como este sem pensar em nossa propria epoca. Pintado 400 anos atras, e uma ilustragao de frontispicio comovente para o trabalho de Spengler, que foi escrito apenas ontem. E um aviso de que o homem nao deve fazer o que quiser com a criagao que foi dada a ele para seu uso e desenvolvimento mais elevado. Esta e a ligao desse quadro. Qual e entao o valor do Declinio do Ocidente de de Spengler e que ligao ele nos ensina? O valor do livro e que ele fez muitos homens e mulheres pensantes perceberem profundamente a tendencia dos temp os. E se a vontade e proposito da geragao presente nao se atrelar ao pensamento correto e ao viver mais elevado, a profecia de Spengler sobre o colapso da civilizagao no ano 2200 pode demonstrar nao estar muito longe da marca. Seu livro pode nos ensinar a encarar os fatos cara a cara, gostemos ou nao, e a perceber perceber que nao somos uma raga imortal e privilegiada, mas que, se nao usarmos para os propositos mais elevados os grandes estoques de conhecimento conhecimento que nos foram outorgado s, vamos declinar, desaparecer e logo seremos esquecidos como outras ragas antes de nos tambem o foram.
Onde esta a tendencia para o pensamento espiritual na Gra-Bretanha atualmente? Ha um produto misturado de crengas religiosas que imita o aparecimento dele. Mesmo o homem comum tem isso e sabemos o que ele faz com isso. Nao existe uma unica tendencia irresistfvel de pensamento mfstico e espiritual que prenderia a atengao publica na GraBretanha atualmente. Seria preciso entrar para um mosteiro para encontrar uma verdadeira tecnica de prece e seus efeitos praticos. Cerca de 400 anos atras, o pintor flamengo Bruegel criou aquele quadro impressionante: “A Torre Torre de Babe l”. l” . Ele pintou duas versoes dela com um intervalo de poucos anos entre uma e outra. E uma obra-prima ironica, cheia de paixao e significado..., a denuncia de um pintor langada atraves dos seculos sobre o orgulho e a presungao do homem. Na primeira versao, uma ampla torre redonda e vista em processo de construgao. Ela se eleva majestosamente, camada por camada, para as nuvens do ceu. Os trabalhadores ocupados sao visto transportando —com maquinas e escadas volumosas —pedras preparadas nos canteiros de obra que se ve abaixo. Trabalham febrilmente, aparecendo e desaparecido pelas enormes portas e janelas. O cais do porto, ao lado da torre, esta cheio de material trazido por navio para o grande empreendimento. Pode-se sentir um interesse intenso e uma atividade inabalavel pulsando na cena como um todo. Na base da torre aparece Nimrod e sua comitiva. Ele examina com orgulho e satisfagao conscientes o empreendimento gigantesco. Esta e a invengao suprema do homem que vai atordoar as nagoes. Na segunda versao, a torre e vista, ainda incompleta, mas desertada ate pelo ultimo homem. U m silencio sinistro cisma sobre a paisagem e a torre. Suas muitas janelas e entradas estao de ‘boca aberta’ e vazias, como se um vento poderoso tivesse varrido tudo e destrufdo todas as coisas vivas que havia. Da
Revista ‘The London Rosicrucian (1952-1961)
parte superior da torre, nuvens de fumaga levantam em o ndas, pressagiando sua condenagao. Nao se pode contemplar um trabalho de genio como este sem pensar em nossa propria epoca. Pintado 400 anos atras, e uma ilustragao de frontispicio comovente para o trabalho de Spengler, que foi escrito apenas ontem. E um aviso de que o homem nao deve fazer o que quiser com a criagao que foi dada a ele para seu uso e desenvolvimento mais elevado. Esta e a ligao desse quadro. Qual e entao o valor do Declinio do Ocidente de de Spengler e que ligao ele nos ensina? O valor do livro e que ele fez muitos homens e mulheres pensantes perceberem profundamente a tendencia dos temp os. E se a vontade e proposito da geragao presente nao se atrelar ao pensamento correto e ao viver mais elevado, a profecia de Spengler sobre o colapso da civilizagao no ano 2200 pode demonstrar nao estar muito longe da marca. Seu livro pode nos ensinar a encarar os fatos cara a cara, gostemos ou nao, e a perceber perceber que nao somos uma raga imortal e privilegiada, mas que, se nao usarmos para os propositos mais elevados os grandes estoques de conhecimento conhecimento que nos foram outorgado s, vamos declinar, desaparecer e logo seremos esquecidos como outras ragas antes de nos tambem o foram.
Revista ‘The London Rosicrucian (1952-1961)
Introdugao O Capitulo Francis Bacon da Ordem Rosacruz em Londres e o maior Organ ismo Afiliado da Inglaterra desde seu inicio, inicio, em 1947. Em 1974, o Capitulo foi elevado a condigao de Loja e e agora conhecido como Loja Francis Bacon. Entre 1950 e 1961, o Capitulo publicou uma revista chamada de The London Rosicrucian Rosicrucian para para a qual Raymund Andrea contribuiu contribuiu com alguns artigos originais.
1. Mensagem gravada para a primeira Conven^ao Rosacruz na Gra-Bretanha - 3 de de agosto de de 1952. Reimpresso da ediqao de agosto de 1952 do The London Rosicrucian (Volume 2 - n° 6). Este e Raymund Andrea falan do p ara todos os membros membros Rosacruzes Rosacruzes que particip am do G rande Encontro do C apitulo Francis Bacon.
Como devem saber, os Grandes Encontros organizados pelas Lojas e Capitulos em jurisdigoes estrangeiras estao em voga ha algum tempo. O Grande Encontro Rosacruz de que participam hoje e o primeiro realizado em nossa jurisdigao. Como aconteceu em relagao a excursao feita recentemente a varias cidades para expandir nosso trabalho, o Capitulo Francis Bacon precisa pre cisa receber os creditos creditos por ter organiza do a presente ocasiao. Esses dois eventos - a excursao e o Grande Encontro surgem de um unico motivo e de um unico objetivo. O motivo foi o de unir os membros em diversas localidades. Por muitos anos, nossos membros tem recebido os ensina
Introdugao O Capitulo Francis Bacon da Ordem Rosacruz em Londres e o maior Organ ismo Afiliado da Inglaterra desde seu inicio, inicio, em 1947. Em 1974, o Capitulo foi elevado a condigao de Loja e e agora conhecido como Loja Francis Bacon. Entre 1950 e 1961, o Capitulo publicou uma revista chamada de The London Rosicrucian Rosicrucian para para a qual Raymund Andrea contribuiu contribuiu com alguns artigos originais.
1. Mensagem gravada para a primeira Conven^ao Rosacruz na Gra-Bretanha - 3 de de agosto de de 1952. Reimpresso da ediqao de agosto de 1952 do The London Rosicrucian (Volume 2 - n° 6). Este e Raymund Andrea falan do p ara todos os membros membros Rosacruzes Rosacruzes que particip am do G rande Encontro do C apitulo Francis Bacon.
Como devem saber, os Grandes Encontros organizados pelas Lojas e Capitulos em jurisdigoes estrangeiras estao em voga ha algum tempo. O Grande Encontro Rosacruz de que participam hoje e o primeiro realizado em nossa jurisdigao. Como aconteceu em relagao a excursao feita recentemente a varias cidades para expandir nosso trabalho, o Capitulo Francis Bacon precisa pre cisa receber os creditos creditos por ter organiza do a presente ocasiao. Esses dois eventos - a excursao e o Grande Encontro surgem de um unico motivo e de um unico objetivo. O motivo foi o de unir os membros em diversas localidades. Por muitos anos, nossos membros tem recebido os ensina mentos Rosacruzes, tem meditado sobre eles e se esforgado no sentido de fazerem suas vidas se conformarem com aqueles
ensinamentos. Mas nao se consegue meditar sobre um ensi namento como o R osacruz por muitos anos sem que ele deixe deixe sua impressao, seu sinal, sua marca duradoura no organismo individual e no direcionamento da vida individual. Podemos falar ou nao sobre ele com outras pessoas, mas aqueles com quem nos associamos vao sem duvida conseguir sentir sentir a influ encia sutil do ensinamento em nossas vidas e na nossa atitude e comportamento em relagao a outros homens e mulheres. Nao e possfvel esconder. Os outros podem nao saber de onde vem isso, nem serem capa zes de explicar o porque ou o motivo disso. Mas vai ser reconhecido como uma influencia para o bem, que promove o bem viver. Esse e o motivo desses eventos: dar aos nossos membros provas da influencia certa e poderosa que o ensinamento Rosacruz traz dentro de si quando manifestado nas vidas dos indivfduos. Lembrando a epoca materialista em que vivemos, vivemos, todo m embro pode muito bem sentir uma responsabilidade pessoal de manifestar o Ideal Rosacruz da forma mais completa possfvel. O objetivo e encorajar os membros a tomarem medidas de agao. Esperamos que os membros que estao na Ordem ha anos sirvam para alguma coisa. Se estao apenas acumulando conhecimento da Senda para sua propria satisfagao pessoal, como poderiam estar fazendo com os fatos da historia ou da ciencia, entao isso nao e agao na Senda. Agao significa que os membros multiplicam suas forgas e influencia em outras vidas. Como vao fazer isso nao cabe a mim ou a qualquer outra pessoa dizer. Voces sabem, tanto quanto eu, que um aspirante verdadeiro tem uma tensao aurica e a capacidade de agir silenciosa e espontaneamente e o fato de ter algum bem para transmitir vai ser sentido por aqueles que sao, de
pode seguramente ignorar a politica e a economia e falar de coisas mais elevadas. Em inumeras ocasioes isso ja aconteceu aconteceu na vida de nossos membros. Q uando outros atravessaram seu caminho, eles reconheceram as peg adas, a voz e mesmo o olhar de uma alma inquieta e buscadora. Iniciaram o trabalho, e uma reagao rapida foi a resposta a uma palavra inspiradora. Solicita-se, portanto, que nossos membros comecem a agir. Para que acumular estoques de conhecimento e sabedoria sobre a vida mais elevada apenas para deixar que isso se torne um peso morto na mente? E uma prop riedade da verdade verdade nos incitar a agao. De fato, ja foi dito, e acho que com alguma verdade, que ha uma parcela de perigo nesse acumulo de verdade superior sem a adequada manifestagao dele. Deve haver circulagao; ela e a salvaguarda da natureza em todos os pianos da vida. Contanto, antes de tudo, que haja conhecimento e de senvolvimento adequado; nossa experiencia pessoal passa a ter valor para os outros; mas, a medida que a aura dos cen tros psfquicos vibram a um ritmo mais elevado, a exigencia Cosmica, que foi solicitada e concedida a nos, deveria ser liberada para o servigo ativo. Esta e uma condigao que garante nosso avango posterior. quefaz em tem o poder e aqueles que Emerson disse “Aqueles quefaz nao fazem nao tem o poder ”. ”. Isso se aplica definitivamente ao desenvolvimento na Senda. A questao, portanto, esta mais uma vez diante de nossos membros, e esta e uma ocasiao apropriada para apresenta-la. Nao defendemos qualquer metodo deformado ou partidario para incentivar os outros a aceitarem nossos ensinamentos. Queremos que os membros sejam perspicazes, que reconhegam os que estao buscando isso.
ensinamentos. Mas nao se consegue meditar sobre um ensi namento como o R osacruz por muitos anos sem que ele deixe deixe sua impressao, seu sinal, sua marca duradoura no organismo individual e no direcionamento da vida individual. Podemos falar ou nao sobre ele com outras pessoas, mas aqueles com quem nos associamos vao sem duvida conseguir sentir sentir a influ encia sutil do ensinamento em nossas vidas e na nossa atitude e comportamento em relagao a outros homens e mulheres. Nao e possfvel esconder. Os outros podem nao saber de onde vem isso, nem serem capa zes de explicar o porque ou o motivo disso. Mas vai ser reconhecido como uma influencia para o bem, que promove o bem viver. Esse e o motivo desses eventos: dar aos nossos membros provas da influencia certa e poderosa que o ensinamento Rosacruz traz dentro de si quando manifestado nas vidas dos indivfduos. Lembrando a epoca materialista em que vivemos, vivemos, todo m embro pode muito bem sentir uma responsabilidade pessoal de manifestar o Ideal Rosacruz da forma mais completa possfvel. O objetivo e encorajar os membros a tomarem medidas de agao. Esperamos que os membros que estao na Ordem ha anos sirvam para alguma coisa. Se estao apenas acumulando conhecimento da Senda para sua propria satisfagao pessoal, como poderiam estar fazendo com os fatos da historia ou da ciencia, entao isso nao e agao na Senda. Agao significa que os membros multiplicam suas forgas e influencia em outras vidas. Como vao fazer isso nao cabe a mim ou a qualquer outra pessoa dizer. Voces sabem, tanto quanto eu, que um aspirante verdadeiro tem uma tensao aurica e a capacidade de agir silenciosa e espontaneamente e o fato de ter algum bem para transmitir vai ser sentido por aqueles que sao, de alguma forma, sensfveis a atmosferas pessoais. Quando uma resposta acontece, entao a porta da oportunidade se abre e se
pode seguramente ignorar a politica e a economia e falar de coisas mais elevadas. Em inumeras ocasioes isso ja aconteceu aconteceu na vida de nossos membros. Q uando outros atravessaram seu caminho, eles reconheceram as peg adas, a voz e mesmo o olhar de uma alma inquieta e buscadora. Iniciaram o trabalho, e uma reagao rapida foi a resposta a uma palavra inspiradora. Solicita-se, portanto, que nossos membros comecem a agir. Para que acumular estoques de conhecimento e sabedoria sobre a vida mais elevada apenas para deixar que isso se torne um peso morto na mente? E uma prop riedade da verdade verdade nos incitar a agao. De fato, ja foi dito, e acho que com alguma verdade, que ha uma parcela de perigo nesse acumulo de verdade superior sem a adequada manifestagao dele. Deve haver circulagao; ela e a salvaguarda da natureza em todos os pianos da vida. Contanto, antes de tudo, que haja conhecimento e de senvolvimento adequado; nossa experiencia pessoal passa a ter valor para os outros; mas, a medida que a aura dos cen tros psfquicos vibram a um ritmo mais elevado, a exigencia Cosmica, que foi solicitada e concedida a nos, deveria ser liberada para o servigo ativo. Esta e uma condigao que garante nosso avango posterior. quefaz em tem o poder e aqueles que Emerson disse “Aqueles quefaz nao fazem nao tem o poder ”. ”. Isso se aplica definitivamente ao desenvolvimento na Senda. A questao, portanto, esta mais uma vez diante de nossos membros, e esta e uma ocasiao apropriada para apresenta-la. Nao defendemos qualquer metodo deformado ou partidario para incentivar os outros a aceitarem nossos ensinamentos. Queremos que os membros sejam perspicazes, que reconhegam os que estao buscando isso. Nao vou elaborar esse ponto agora porque ja tratei desse assunto com mais vagar em um artigo especial especial no Digest, que
voces vao ter a oportunidade de ler num futuro proximo.1Mas fago essa mengao neste momento porque alguns membros se perguntam como podem impressionar os outros e os atrair para o nosso trabalho. Desaprovo qualquer coisa do tipo ‘bater de porta em porta’ para angariar novos membros e sei que voces tambem desaprovam isso tanto quanto eu, mas nos negocios ou na profissao, em contatos fraternais ou sociais, e af que o que somos deve exercer sua influencia e poder de atragao. Voces observam que adoto um tom diferente sobre esse ponto porque estou me referindo agora a agao na Senda e ao fato de que nossos estudos deveriam falar atraves de nos na linguagem de uma influencia magnetica atraente. Aqueles que nos cercam sao normalmente perspicazes o suficiente por sua longa experiencia em julgar o carater geral. Esse carater e o resultado de nosso pensamento, emogoes e agoes diarias; portanto, se nosso estudo e meditagao na Senda tem sido nossa ocupagao seria nela por muitos anos, deveriam ter inscrito sua influencia profundamente na nossa personalidade como um todo e os outros nao deveriam ser capazes de ignora-la, nao importa a interpretagao que pudessem dar a ela. Podemos procurar essa interpretagao da parte dos outros e corrigir, se necessario; nao rejeita-la, mas recebe-la e colocar a chave em suas maos e deixar que a usem se quiserem. Concluo esperando que este Grande Encontro de aos membros um novo incentivo para dedicarem suas vidas e servigo na certeza de que os Poderes Cosmicos vao lhes dar ajuda irrestrita para todos os seus esforgos.
2. Do Sanctum do Grande Mestre.
1. Vide “Idealismo na Pratica ” na edigao de julho de 1952 do Rosicrucian
The London Rosicrucian Reimpresso da edigao de outubro de 1952 do The (Volu (Volume me S - n ° 1). 1).
Em relagao a sua pergunta ssobre obre a consciencia cerebral, cerebral, acho que voce nao pegou a ideia principal. O que voce esta conseguindo em sua encarnagao presente com sua consciencia cere bral? Voce Voce esta sendo impul sionado por seu Eu E u Interior a usa-la de todas as formas possiveis para ampliar sua experiencia e dar a esse Eu um instrumento melhor com que possa trabalhar. Existe af uma agao reciproca. Uma agao cerebral versatil proporciona uma infinidade de impressoes de seu contato pessoal com o mundo objetivo, que sao convertidas em sabedoria interna da vida do Eu . E a atividade crescente crescente desse Eu forga a consciencia cerebral a uma atividade terrena maior em encarnagoes superiores. Seria necessario um profundo lampejo de inspiragao para colocar o dedo sobre o pulso, por assim dizer, do Carma individual da forma como esta acontecendo em sua vida. Aquele que poderia fazer isso provavelmente se conteria de acordo com uma lei que nada o induziria a infringir —porque precisamos viver nossas vidas e descobrir o caminho qu e nao podemos ver nos voltando para nos mesmos. Uma visao do seu problema presente e a seguinte: voce deseja desdobramentos mais elevados, mas, do ponto de vista da experiencia do mu ndo, pode haver certos obstaculos a serem ultrapassados - mentais, temperamentais ou fisicos - antes que essa experiencia seja com pletada e voce voce passe para outro nicho. Lugar algum pode impedir o desenvolvimento da alma e, onde quer que voce esteja em sua aspiragao interna e estudo, pode prosseguir ate que a Lei da Atragao o coloque numa posigao
voces vao ter a oportunidade de ler num futuro proximo.1Mas fago essa mengao neste momento porque alguns membros se perguntam como podem impressionar os outros e os atrair para o nosso trabalho. Desaprovo qualquer coisa do tipo ‘bater de porta em porta’ para angariar novos membros e sei que voces tambem desaprovam isso tanto quanto eu, mas nos negocios ou na profissao, em contatos fraternais ou sociais, e af que o que somos deve exercer sua influencia e poder de atragao. Voces observam que adoto um tom diferente sobre esse ponto porque estou me referindo agora a agao na Senda e ao fato de que nossos estudos deveriam falar atraves de nos na linguagem de uma influencia magnetica atraente. Aqueles que nos cercam sao normalmente perspicazes o suficiente por sua longa experiencia em julgar o carater geral. Esse carater e o resultado de nosso pensamento, emogoes e agoes diarias; portanto, se nosso estudo e meditagao na Senda tem sido nossa ocupagao seria nela por muitos anos, deveriam ter inscrito sua influencia profundamente na nossa personalidade como um todo e os outros nao deveriam ser capazes de ignora-la, nao importa a interpretagao que pudessem dar a ela. Podemos procurar essa interpretagao da parte dos outros e corrigir, se necessario; nao rejeita-la, mas recebe-la e colocar a chave em suas maos e deixar que a usem se quiserem. Concluo esperando que este Grande Encontro de aos membros um novo incentivo para dedicarem suas vidas e servigo na certeza de que os Poderes Cosmicos vao lhes dar ajuda irrestrita para todos os seus esforgos.
1. Vide “Idealismo na Pratica ” na edigao de julho de 1952 do Rosicrucian Digest. Vide tambem a Segao 10, Capitulo 7.
Na questao do ajustamento terreno, somos deixados bem sozinhos para nos descobrirmos e descobrirmos nossos pontos fortes; e usarmos esses pontos fortes para viver. Nossa vida mistica interna e, num certo sentido, uma coisa totalmente separada e diz respeito aquele homem que quer prestar um servigo verdadeiro a seus concidadaos e demonstra isso em seus meios de expressao atraves de algumas aptidoes especiais e entao, gradativamente, se treina para aceitar das ma os de um Mestre a incumbencia de realizar algum a fase de seu trabalho. trabalho. Nada, quer contato pessoal ou circunstancias agradaveis, vai substituir no misticismo o estudo de sua literatura e a meditagao sobre ela. ela. Daqu ele estudo apenas vira vira um conhe cimento mais abrangente da propria pessoa e do proposito de vida. Mesmo que sejamos tao afortunados a ponto de contatar almas avangadas nesse reino, devemos nos voltar para nosso proprio estudo e esforgo. Pois e eminentemente nesse campo de pensamento e de esforgo que a pessoa tem que fazer suas proprias descobertas. Nao estou minimizando o valor do contato com aqueles cuja influencia pode nos ajudar, mas e doloroso ver que, em toda parte, os estudantes correm para este ou aquele grupo, atras de uma ou outra personalidade, esperando imediatamente dos outros o que a Lei vai forga-los a encontrar por si mesmos..., e por uma razao obvia: a verdade mistica nao pode ser transferida. Voce pode pensar que as circunstancias adversas caem sobre voce voce porque voce esta esta buscando se conhecer e usar suas forgas cientificamente. Mas essa mudanga de circunstancias pode ocorrer devido a intensa dedicagao a uma nova ordem de conhecimento de si mesmo e de suas forgas. Mas apenas
2. Do Sanctum do Grande Mestre. The London Rosicrucian Reimpresso da edigao de outubro de 1952 do The (Volu (Volume me S - n ° 1). 1).
Em relagao a sua pergunta ssobre obre a consciencia cerebral, cerebral, acho que voce nao pegou a ideia principal. O que voce esta conseguindo em sua encarnagao presente com sua consciencia cere bral? Voce Voce esta sendo impul sionado por seu Eu E u Interior a usa-la de todas as formas possiveis para ampliar sua experiencia e dar a esse Eu um instrumento melhor com que possa trabalhar. Existe af uma agao reciproca. Uma agao cerebral versatil proporciona uma infinidade de impressoes de seu contato pessoal com o mundo objetivo, que sao convertidas em sabedoria interna da vida do Eu . E a atividade crescente crescente desse Eu forga a consciencia cerebral a uma atividade terrena maior em encarnagoes superiores. Seria necessario um profundo lampejo de inspiragao para colocar o dedo sobre o pulso, por assim dizer, do Carma individual da forma como esta acontecendo em sua vida. Aquele que poderia fazer isso provavelmente se conteria de acordo com uma lei que nada o induziria a infringir —porque precisamos viver nossas vidas e descobrir o caminho qu e nao podemos ver nos voltando para nos mesmos. Uma visao do seu problema presente e a seguinte: voce deseja desdobramentos mais elevados, mas, do ponto de vista da experiencia do mu ndo, pode haver certos obstaculos a serem ultrapassados - mentais, temperamentais ou fisicos - antes que essa experiencia seja com pletada e voce voce passe para outro nicho. Lugar algum pode impedir o desenvolvimento da alma e, onde quer que voce esteja em sua aspiragao interna e estudo, pode prosseguir ate que a Lei da Atragao o coloque numa posigao que voce se tornou apto a ocupar.
Se voce sobe uma montanha e observa a bem conhecida paisagem daquela altitude pela primeira vez, sua imagem anterior dela vai, sem duvida, passar por muitas modificagoes. Vocc pode pode ver caminhos q ue nunca viu antes, observar relagoes relagoes que nunca soube que existiam; pode ficar consideravelmente indignado; mas seria tolo tolo renunciar a esse novo conhecimento, dar as costas e permanecer nos caminhos que conhecia tao bem. bem. A posigao do aspirante q ue entra no camin ho mfstico e analoga a isso. Seu estudo e meditagao vao perturbar o equilfbrio de sua vida interna e pedir ajustes novos permanentemente. Isso nao significa que haveria inevitavelmente mudangas violentas e repentinas em sua esfera objetiva; mas voce certamente comegaria a ver as circunstancias e julga-las com nova base mental. E, na medida em que um conhecimento maior e muito melhor e mais proveitoso, voce nao pode errar ao aceita-lo e coloca-lo em pratica. Ha um outro resultado possfvel, mas acho que ele so se aplicaria no caso de o aspirante ser internamente bem desenvolvido de um modo geral, maduro na alma, tiver feito um grande progresso na Senda numa vida passada e agora estiver estiver retomando seus estudos onde os deixou, com um a forte inclinagao inata para a realizagao, grande desejo de conseguir uma cultura mais elevada e resolugao de alcanga-la. Esses estudantes raramente tem problema em avaliar o custo da realizagao. Eles sabem que a cruz das circunstancias caira sobre eles; e e possfvel que ja estejam cambaleando sob ela. Pouco importa, pois chegaram a um ponto no passado longfnquo de onde agora precisam seguir em frente. A voz desse tipo e alma soa fortemente nos pianos internos e, em resposta, seu Carma passado e trazido a ela rapida e
Na questao do ajustamento terreno, somos deixados bem sozinhos para nos descobrirmos e descobrirmos nossos pontos fortes; e usarmos esses pontos fortes para viver. Nossa vida mistica interna e, num certo sentido, uma coisa totalmente separada e diz respeito aquele homem que quer prestar um servigo verdadeiro a seus concidadaos e demonstra isso em seus meios de expressao atraves de algumas aptidoes especiais e entao, gradativamente, se treina para aceitar das ma os de um Mestre a incumbencia de realizar algum a fase de seu trabalho. trabalho. Nada, quer contato pessoal ou circunstancias agradaveis, vai substituir no misticismo o estudo de sua literatura e a meditagao sobre ela. ela. Daqu ele estudo apenas vira vira um conhe cimento mais abrangente da propria pessoa e do proposito de vida. Mesmo que sejamos tao afortunados a ponto de contatar almas avangadas nesse reino, devemos nos voltar para nosso proprio estudo e esforgo. Pois e eminentemente nesse campo de pensamento e de esforgo que a pessoa tem que fazer suas proprias descobertas. Nao estou minimizando o valor do contato com aqueles cuja influencia pode nos ajudar, mas e doloroso ver que, em toda parte, os estudantes correm para este ou aquele grupo, atras de uma ou outra personalidade, esperando imediatamente dos outros o que a Lei vai forga-los a encontrar por si mesmos..., e por uma razao obvia: a verdade mistica nao pode ser transferida. Voce pode pensar que as circunstancias adversas caem sobre voce voce porque voce esta esta buscando se conhecer e usar suas forgas cientificamente. Mas essa mudanga de circunstancias pode ocorrer devido a intensa dedicagao a uma nova ordem de conhecimento de si mesmo e de suas forgas. Mas apenas o que e bom pode finalmente transpirar dessa dedicagao a cultura mais elevada.
O problema e verificar a que categoria voce pertence, e conhego apenas uma forma de fazer isso: estudar sua constituigao a luz da sabedoria mistica e, atraves da meditagao, permitir que sua intuigao se desdobre e o instrua a luz do conhecimento crescente que vai chegar a voce. voce. Circunstancias adversas podem provar ser o melhor professor que pode ser mandado a voce. Podem claramente indicar uma via proveitosa de procedimento de vida e inspiralo a uma atividade interna que vai abrir caminho para um servigo util no mundo.
3. No ssa Necessidade de Cultivar a Arte Arte da Reflexao. Publicado originalmente como carta pessoal aos membros da Ordem Rosacruz no Reino Unido, em 18 de dezembro de 1940.2Reimpresso na edigao de dezembro de 1952 do The London Rosicrucian e na edigao dejunho de 1996 do Rosicrucian Beacon.
De tempos em tempos, um membro pergunta com sinceridade impaciente o que ele ou ela pode fazer para ajudar outras pessoas, de perto ou de longe, que estejam em extrema necessidade de forga, inspiragao e conforto. E uma pergunta que todos fazemos para nos mesmos repetidamente a medida que a onda de apelo e sofrimento continuamente se quebra sobre nos. Quero citar as palavras de um Mestre a um discipulo, que me parecem pertinentes e esclarecedoras. “Na o e qu e voce tenha tenha que se apressar louca louca ou ousadam ente para fazer alguma coisa. Faga o que voce encontrar para fazer. Deseje ardentemente ardentemente faze-lo e, mesmo quando conseguir realizar apenas apenas
Se voce sobe uma montanha e observa a bem conhecida paisagem daquela altitude pela primeira vez, sua imagem anterior dela vai, sem duvida, passar por muitas modificagoes. Vocc pode pode ver caminhos q ue nunca viu antes, observar relagoes relagoes que nunca soube que existiam; pode ficar consideravelmente indignado; mas seria tolo tolo renunciar a esse novo conhecimento, dar as costas e permanecer nos caminhos que conhecia tao bem. bem. A posigao do aspirante q ue entra no camin ho mfstico e analoga a isso. Seu estudo e meditagao vao perturbar o equilfbrio de sua vida interna e pedir ajustes novos permanentemente. Isso nao significa que haveria inevitavelmente mudangas violentas e repentinas em sua esfera objetiva; mas voce certamente comegaria a ver as circunstancias e julga-las com nova base mental. E, na medida em que um conhecimento maior e muito melhor e mais proveitoso, voce nao pode errar ao aceita-lo e coloca-lo em pratica. Ha um outro resultado possfvel, mas acho que ele so se aplicaria no caso de o aspirante ser internamente bem desenvolvido de um modo geral, maduro na alma, tiver feito um grande progresso na Senda numa vida passada e agora estiver estiver retomando seus estudos onde os deixou, com um a forte inclinagao inata para a realizagao, grande desejo de conseguir uma cultura mais elevada e resolugao de alcanga-la. Esses estudantes raramente tem problema em avaliar o custo da realizagao. Eles sabem que a cruz das circunstancias caira sobre eles; e e possfvel que ja estejam cambaleando sob ela. Pouco importa, pois chegaram a um ponto no passado longfnquo de onde agora precisam seguir em frente. A voz desse tipo e alma soa fortemente nos pianos internos e, em resposta, seu Carma passado e trazido a ela rapida e coletivamente para que possa ser liquidado o mais rapido possfvel.
peque nas tarefas tarefas —como algum as palavras de advertencia seu forte desejo vai atingir como Vulcano outros coragoes no mundo e, de repente, voce vai encontrar ja feito aquele ato de que voce desejou ser o autor. autor. En tao se alegre com o fato de que outra pessoa tivesse sido tao feliz de tornar um carma tao meritorio. meritorio. Assim como os rios que correm para o oceano placido e passivo, seus desejos vao entrar em seu coragao e nos ajudar mais especificamente a colocar esse conselho em pratica”.
Isso me faz lembrar as palavras de um discipulo de Confucio: “Todos os dias eu me examino em tres pontos: 1) Agind o em favor dos outros, sera que sempre sou leal aos seus interesses? 2) No relacion amento com meus amigos, sera que sou sempre verdadeiro com minha palavra? 3) Sera que deixei de ter em mente os preceitos que me foram transmitidos?”
Nao existe nada de oculto ou magico nessas palavras para aqueles que percorrem a Senda. Na verdade, a Senda e sempre assim, simples, direta e aplicavel as circunstancias da vida diaria. A verdade, da forma como e manifestada pelo Mestre dos Mestres, e exatamente a mesma. E todos os que falaram antes ou depois Dele sobre a verdade da Senda, nao importa qual seja sua altura de avango ou sua profiindidade de inspiragao, nao importa sua raga, religiao religiao ou filosofia, acabam apontando para a aceitagao pelo discipulo do Carma de sua vida, de sua tarefa em relagao aos outros em seu proprio local e circunstancias, e do fato de ter que realizar essa tarefa da melhor forma possfvel. possfvel. As vezes um membro e excessivamente zeloso de seu conhecimento e poder. Se ele fosse apenas mestre deste ou daquele corpo de literatura, se ele tivesse apenas este ou aquele
O problema e verificar a que categoria voce pertence, e conhego apenas uma forma de fazer isso: estudar sua constituigao a luz da sabedoria mistica e, atraves da meditagao, permitir que sua intuigao se desdobre e o instrua a luz do conhecimento crescente que vai chegar a voce. voce. Circunstancias adversas podem provar ser o melhor professor que pode ser mandado a voce. Podem claramente indicar uma via proveitosa de procedimento de vida e inspiralo a uma atividade interna que vai abrir caminho para um servigo util no mundo.
3. No ssa Necessidade de Cultivar a Arte Arte da Reflexao. Publicado originalmente como carta pessoal aos membros da Ordem Rosacruz no Reino Unido, em 18 de dezembro de 1940.2Reimpresso na edigao de dezembro de 1952 do The London Rosicrucian e na edigao dejunho de 1996 do Rosicrucian Beacon.
De tempos em tempos, um membro pergunta com sinceridade impaciente o que ele ou ela pode fazer para ajudar outras pessoas, de perto ou de longe, que estejam em extrema necessidade de forga, inspiragao e conforto. E uma pergunta que todos fazemos para nos mesmos repetidamente a medida que a onda de apelo e sofrimento continuamente se quebra sobre nos. Quero citar as palavras de um Mestre a um discipulo, que me parecem pertinentes e esclarecedoras. “Na o e qu e voce tenha tenha que se apressar louca louca ou ousadam ente para fazer alguma coisa. Faga o que voce encontrar para fazer. Deseje ardentemente ardentemente faze-lo e, mesmo quando conseguir realizar apenas apenas 2. Vide Segao 7, Capitulo 3
nem o poder vao faze-lo avangar na Senda. Ao contrario, sei de casos em que eles se revelaram uma armadilha e um estorvo. estorvo. E m relagao ao poder, poder, poucos sao grandes o suficiente suficiente para fazer uso dele com sabedoria. Com muita frequencia isso leva ao orgulho, ao autoengra ndecimento e, finalmente, a decepgao. Nunca penso no Cristo como um homem culto. Ele era um homem acima de tudo sabio, e Sua palavra conseguia tocar toda a extensao da vida interior. Tambem era um homem de poder, mas nunca o usdu exceto para uma boa finalidade. A aplicagao cuidadosa de nossas mentes e maos na tarefa mais proxima de nos, com a humilde convicgao interna de que estamo s fazendo o bem, deve ser ser mais para nos, e vai ser infinitamente mais para outros, do que todo o aprendizado escolastico ou qualquer poder de fazer coisas espetaculares. Conhecimento de todo tipo sobeja em todas as maos. De fato, as pessoas tem conhecimento demais, nao assimilado, nao integrado e dissociado das coisas profundas do coragao, e que constitui uma carga e uma tentagao para elas. Mais do que nun ca precisamos cultivara arte da reflexao, reflexao, sim, mesmo com o barulho da batalha em nossos ouvidos. Eis o teste para no s.. ., e aqueles que passaram neste neste teste teste vao vao um dia perceber perceber o seu enorme valor. Precisamos ainda continuar a defender a alma e a apreciar seus valores, acima de tudo aquilo que a personalidade pode nos oferece oferecer. r. Muitos de nossos membros descobriram este segredo por si mesmos, e suas vidas m ostram a dignidade e a graga, a calma e a determinagao decorrentes disso. Vamos todos nos esforgar para isso, tomando as citagoes que apresentei acima como um guia, e colocar o conhecimento e a forga que extraimos
peque nas tarefas tarefas —como algum as palavras de advertencia seu forte desejo vai atingir como Vulcano outros coragoes no mundo e, de repente, voce vai encontrar ja feito aquele ato de que voce desejou ser o autor. autor. En tao se alegre com o fato de que outra pessoa tivesse sido tao feliz de tornar um carma tao meritorio. meritorio. Assim como os rios que correm para o oceano placido e passivo, seus desejos vao entrar em seu coragao e nos ajudar mais especificamente a colocar esse conselho em pratica”.
Isso me faz lembrar as palavras de um discipulo de Confucio: “Todos os dias eu me examino em tres pontos: 1) Agind o em favor dos outros, sera que sempre sou leal aos seus interesses? 2) No relacion amento com meus amigos, sera que sou sempre verdadeiro com minha palavra? 3) Sera que deixei de ter em mente os preceitos que me foram transmitidos?”
Nao existe nada de oculto ou magico nessas palavras para aqueles que percorrem a Senda. Na verdade, a Senda e sempre assim, simples, direta e aplicavel as circunstancias da vida diaria. A verdade, da forma como e manifestada pelo Mestre dos Mestres, e exatamente a mesma. E todos os que falaram antes ou depois Dele sobre a verdade da Senda, nao importa qual seja sua altura de avango ou sua profiindidade de inspiragao, nao importa sua raga, religiao religiao ou filosofia, acabam apontando para a aceitagao pelo discipulo do Carma de sua vida, de sua tarefa em relagao aos outros em seu proprio local e circunstancias, e do fato de ter que realizar essa tarefa da melhor forma possfvel. possfvel. As vezes um membro e excessivamente zeloso de seu conhecimento e poder. Se ele fosse apenas mestre deste ou daquele corpo de literatura, se ele tivesse apenas este ou aquele poder, o que ele nao poderia fazer! Mas nem o aprendizado
circunstancia, nao importa quao desconhecida ou nao reconhecida, pois as sementes da sabedoria e do verdadeiro poder estao la e, mais tarde, serao reconhecidas como os alicerces do carater mestre.
4. O Poder Magico do Pensamento Reimpresso da ediqao de agosto de 1957 do The London Rosicrucian.
Lemos muito em nossos proprios ensinamentos e em livros de anos recentes sobre o poder do pensamento, mas fico me perguntando se percebemos bem seu poder para o bem em nossas proprias vidas e nas vidas dos outros. Observem esta citagao de um escrito de ensinamento oculto: “Um empenho sincero pelo autoaperfeigoamento nao e algo egoista, mas tem um significado universal. O pensamento de melhoria nao diz respeito respeito apenas a nos. Tal pensamento carrega dentro de si uma chama necessaria necessaria para muitos acendimentos de coragoes. Como o fogo acende infalivelmente quanto colocado num local cheio de substancia inflamavel, da mesma forma o pensamento ardente atravessa o espago e infalivelmente atrai para si os coragoes buscadores.”
Entao observe como, em quatro frases concisas, o poder e o valor do pensamento prende a atengao: seu significado universal, sua influencia sobre os outros, uma chama viva necessaria para despertar os coragoes de outras pessoas, seu poder infalfvel de atragao sobre outros coragSes sensfveis. Isso me faz lembrar de alguns que perguntam como podem prestar servigo a outras pessoas quando eles mesmos vivem em condigoes circunscritas, circunscritas, comprometidos com tarefas terrenas e simples, estudando isoladamente e muitas vezes tendo
nem o poder vao faze-lo avangar na Senda. Ao contrario, sei de casos em que eles se revelaram uma armadilha e um estorvo. estorvo. E m relagao ao poder, poder, poucos sao grandes o suficiente suficiente para fazer uso dele com sabedoria. Com muita frequencia isso leva ao orgulho, ao autoengra ndecimento e, finalmente, a decepgao. Nunca penso no Cristo como um homem culto. Ele era um homem acima de tudo sabio, e Sua palavra conseguia tocar toda a extensao da vida interior. Tambem era um homem de poder, mas nunca o usdu exceto para uma boa finalidade. A aplicagao cuidadosa de nossas mentes e maos na tarefa mais proxima de nos, com a humilde convicgao interna de que estamo s fazendo o bem, deve ser ser mais para nos, e vai ser infinitamente mais para outros, do que todo o aprendizado escolastico ou qualquer poder de fazer coisas espetaculares. Conhecimento de todo tipo sobeja em todas as maos. De fato, as pessoas tem conhecimento demais, nao assimilado, nao integrado e dissociado das coisas profundas do coragao, e que constitui uma carga e uma tentagao para elas. Mais do que nun ca precisamos cultivara arte da reflexao, reflexao, sim, mesmo com o barulho da batalha em nossos ouvidos. Eis o teste para no s.. ., e aqueles que passaram neste neste teste teste vao vao um dia perceber perceber o seu enorme valor. Precisamos ainda continuar a defender a alma e a apreciar seus valores, acima de tudo aquilo que a personalidade pode nos oferece oferecer. r. Muitos de nossos membros descobriram este segredo por si mesmos, e suas vidas m ostram a dignidade e a graga, a calma e a determinagao decorrentes disso. Vamos todos nos esforgar para isso, tomando as citagoes que apresentei acima como um guia, e colocar o conhecimento e a forga que extraimos de nossos estudos em contato diario com outros. Nao impor ta quao pequena e a obra ou quao aparentemente trivial e a
circunstancia, nao importa quao desconhecida ou nao reconhecida, pois as sementes da sabedoria e do verdadeiro poder estao la e, mais tarde, serao reconhecidas como os alicerces do carater mestre.
A resposta esta na citagao acima. O corpo pode viver para si mesmo, mas a mente nao pode. O pensamento de um aspirante, impulsionado pelo fogo do desejo do coragao pelo bem, tem como um poder magico proprio que nao pode ser avaliado por palavras. palavras. O pe nsamento alado de um Mestre pode impressionar a mente expectante e aguardante do aspirante sem que seja proferida uma unica palavra ou mesmo um sinal de seu contato. Isso acontece continuamente. Inspira nossa mente e orienta nossas maos na solidao e no silencio, e nao deverfamos deixar de expressar nossa gratidao por isso. Se servir para encorajar o leitor, posso testemunhar o que foi dito acima. Durante anos, pensei profundamente sobre a verdade do caminho mfstico, bem sozinho embora ativo nos assuntos da vida, mas sem qualquer contato com os outros que provavelmente apreciariam aquele pensamento..., muito pelo contrario. Mas, a partir do momento em que fui levado a entrar em contato com a Ordem, passei de um pulo, por assim dizer, dizer, para a percepgao de que “o pensamento ardente atravessa o espago e infalivelmente atrai para si coragoes buscadores O caminho tinha sido, sem que soubesse, preparado durante um periodo de afirmagao solitaria, mas insistente —e de suplica. Enfatizo o fato de que era uma suplica. U ma suplica sincera sincera e direta do coragao tem um grande valor oculto. E quando e feita para os Mestres com uma unica intengao, quando o oferecimento e feito da propria pessoa como um ato de servigo a eles, uma resposta, muitas vezes bem inesperada e em seu proprio tempo, vai chegar. Mas precisamos considerar bem que tipo de suplica fa zemos aos Poderes Cosmicos. Somos levados a um conheci
Se buscamos resposta para nossa suplica para fazer o que pode ser chamado de ‘algo espetacular’, estaremos suplicando em vao. Ha ocasioes em que alguns foram escolhidos para fazer um tipo de tarefa incomum, mas apenas como resultado de uma longa preparagao e prontidao, e por um proposito elevado e definido. Esse nao deveria ser nosso objetivo. Se, no mundo de hoje, se pudesse fazer a decima parte dos trabalhos que o Cristo fez diante dos homens, ele teria sido estragalhado por seus pseudoamigos no mercado. Podemos legitimamente desejar fazer aqueles trabalhos, mas a hora ainda nao chegou; e, quando essa hora chegar, vamos precisar ser fortes o suficiente para suportar os poderes das trevas que destronariam o executor. Podemos ficar tranquilos na certeza de que o pensamen to ardente do coragao, nao da cabega, vai chegar e passar alem dosportais da Hierarquia e em medida adequada vai trazer uma resposta. Pois esta escrito: "Se voce pedir em meu nome...,” Acredito profundamente nisso.
4. O Poder Magico do Pensamento Reimpresso da ediqao de agosto de 1957 do The London Rosicrucian.
Lemos muito em nossos proprios ensinamentos e em livros de anos recentes sobre o poder do pensamento, mas fico me perguntando se percebemos bem seu poder para o bem em nossas proprias vidas e nas vidas dos outros. Observem esta citagao de um escrito de ensinamento oculto: “Um empenho sincero pelo autoaperfeigoamento nao e algo egoista, mas tem um significado universal. O pensamento de melhoria nao diz respeito respeito apenas a nos. Tal pensamento carrega dentro de si uma chama necessaria necessaria para muitos acendimentos de coragoes. Como o fogo acende infalivelmente quanto colocado num local cheio de substancia inflamavel, da mesma forma o pensamento ardente atravessa o espago e infalivelmente atrai para si os coragoes buscadores.”
Entao observe como, em quatro frases concisas, o poder e o valor do pensamento prende a atengao: seu significado universal, sua influencia sobre os outros, uma chama viva necessaria para despertar os coragoes de outras pessoas, seu poder infalfvel de atragao sobre outros coragSes sensfveis. Isso me faz lembrar de alguns que perguntam como podem prestar servigo a outras pessoas quando eles mesmos vivem em condigoes circunscritas, circunscritas, comprometidos com tarefas terrenas e simples, estudando isoladamente e muitas vezes tendo dificuldade para entrar em contato com qualque r pessoa com interesses semelhantes.
5. “ O Discipulado em Julgamento” Reimpresso da ediqao abril-junho de 1958 do T h e L o n d o n
Rosicrucian.
Um membro me escreveu recentemente dizendo que meu livro com o tftulo acima tinha causado uma ‘grande celeuma’. Fiquei feliz de saber isso, embora nao tenha consciencia da natureza da reagao.
A resposta esta na citagao acima. O corpo pode viver para si mesmo, mas a mente nao pode. O pensamento de um aspirante, impulsionado pelo fogo do desejo do coragao pelo bem, tem como um poder magico proprio que nao pode ser avaliado por palavras. palavras. O pe nsamento alado de um Mestre pode impressionar a mente expectante e aguardante do aspirante sem que seja proferida uma unica palavra ou mesmo um sinal de seu contato. Isso acontece continuamente. Inspira nossa mente e orienta nossas maos na solidao e no silencio, e nao deverfamos deixar de expressar nossa gratidao por isso. Se servir para encorajar o leitor, posso testemunhar o que foi dito acima. Durante anos, pensei profundamente sobre a verdade do caminho mfstico, bem sozinho embora ativo nos assuntos da vida, mas sem qualquer contato com os outros que provavelmente apreciariam aquele pensamento..., muito pelo contrario. Mas, a partir do momento em que fui levado a entrar em contato com a Ordem, passei de um pulo, por assim dizer, dizer, para a percepgao de que “o pensamento ardente atravessa o espago e infalivelmente atrai para si coragoes buscadores O caminho tinha sido, sem que soubesse, preparado durante um periodo de afirmagao solitaria, mas insistente —e de suplica. Enfatizo o fato de que era uma suplica. U ma suplica sincera sincera e direta do coragao tem um grande valor oculto. E quando e feita para os Mestres com uma unica intengao, quando o oferecimento e feito da propria pessoa como um ato de servigo a eles, uma resposta, muitas vezes bem inesperada e em seu proprio tempo, vai chegar. Mas precisamos considerar bem que tipo de suplica fa zemos aos Poderes Cosmicos. Somos levados a um conheci mento da Senda nao para agradar a nos mesmos, mas para o ‘acendimento dos coragoes’. E e preciso sempre se preparar para isso.
Se buscamos resposta para nossa suplica para fazer o que pode ser chamado de ‘algo espetacular’, estaremos suplicando em vao. Ha ocasioes em que alguns foram escolhidos para fazer um tipo de tarefa incomum, mas apenas como resultado de uma longa preparagao e prontidao, e por um proposito elevado e definido. Esse nao deveria ser nosso objetivo. Se, no mundo de hoje, se pudesse fazer a decima parte dos trabalhos que o Cristo fez diante dos homens, ele teria sido estragalhado por seus pseudoamigos no mercado. Podemos legitimamente desejar fazer aqueles trabalhos, mas a hora ainda nao chegou; e, quando essa hora chegar, vamos precisar ser fortes o suficiente para suportar os poderes das trevas que destronariam o executor. Podemos ficar tranquilos na certeza de que o pensamen to ardente do coragao, nao da cabega, vai chegar e passar alem dosportais da Hierarquia e em medida adequada vai trazer uma resposta. Pois esta escrito: "Se voce pedir em meu nome...,” Acredito profundamente nisso.
nao recebi critica alguma. Ao contrario, as cartas que tenho recebido tem sido extremamente compreensivas e demonstrativas de apreciagao. Isso me assegurou de um fato incontestavel: incontestavel: que os estudantes muitas vezes estao pensando exatamente aquelas coisas que manifestamos, mas, por alguma razao, o espfrito dentro deles nao os tocou e nao os forgou a se declararem. Existe uma reagao possfvel em relagao ao livro que poderia ser prevista e que e a seguinte: por alguns poderia ser considerado para isolar alguns indivfduos ou certos grupos de indivfduos para uma critica particular, reduzindo-os e aos esforgos que fizeram no caminho do desenvolvimento. Nao houve essa intengao. intengao. O assunto era muito importante para mim e para todos os tipos de mentes aspirantes para restringi-lo a esse ou aquele gru po de estudantes. Qual foi entao a intengao? O livro, que tinha por objetivo uma clara declaragao de fatos, na minha opiniao, nos levou - nos e todos os tipos de crengas e praticas ocultas, mfsticas e espirituais - para as barras da autocrftica do que somos, do que temos defendido e do que fizemos. Encarregou-se de questionar, talvez de demolir, visoes aceitas ha muito tempo de nosso valor e condigao de personalidade, e se esforgou para ver como e por que nos mesmos tfnhamos falhado em corresponder aquela potencia e influencia mundial que se poderia esperar que o estudo especializa especializado do e a meditagao sobre o cultivo e o uso do desdobramento interno de poderes espirituais e ocultos nos equipasse. A pergunta central que tinha no coragao era aquela do discipulado. Usei o termo em sua conotagao tecnica pois, no sentido oculto, discipulado tem sido o objetivo de aspirantes
visfvel na vida de nossa epoca. Deixou de influenciar o carater nacional em um grau apreciavel. apreciavel. Nao tem sido nem poderoso o suficiente para ter se tornado um topico de interesse ou de discussao quer para a imprensa em geral ou atraves do radio ou do pulpito, atraves dos quais praticamente todos os assuntos de interesse humano sao plenamente discutidos de todos os angulos possfveis. possfveis. A mente da nagao tem se dedicado a exploragao de cada linha de pesquisa objetiva de natureza materialista. Tem se dedicado a contribuir de toda forma concebfvel ao publico sedento por excitamento, excitamento, prazer e banalidades efemeras. efemeras. N ao tem se interessado absolutam ente - e, portanto, nunca foi um exemplo disso - pela pesquisa profunda da vida da alma. O objetivo do disc ipulado era enfrentar esse problema do eu interno, perceber suas potencialida pote ncialidades des e declara-la ao mundo. Esse pode ainda ser seu objetivo, mas fracassou em justifica-lo. Por que? Porque, apesar de todos os ensinamentos disponfveis sobre isso, somos limitados demais em visao, cristalizados demais em nossas opinioes, excessivamente ‘seculo X IX ’ a esse respeito, respeito, para perceber perceber que o discipulado e, na realidade, o passo seguinte na diregao da evolugao e, a menos que seja deliberada e seriamente buscado, o nfvel de consciencia humana vai permanecer o que e; o que nao e nada de que se possa vangloriar! No momento esta literalmente atolado e esperando tremula e ansiosamente por descobertas cientfficas e beligerantes, e pela perspectiva de superar demonstragoes gladiatorias. Mas nao deixo o assunto la dentro do livro. livro. Tenho um senso e uma apreciagao bem agugados dos esforgos de toda uma vida de muitos discipulos para declara-los como fracassados
5. “ O Discipulado em Julgamento” Reimpresso da ediqao abril-junho de 1958 do T h e L o n d o n
Rosicrucian.
Um membro me escreveu recentemente dizendo que meu livro com o tftulo acima tinha causado uma ‘grande celeuma’. Fiquei feliz de saber isso, embora nao tenha consciencia da natureza da reagao. Teria esperado receber algum as crfticas sobre ele de de um leitor aqui e ali que nao conseguisse digerir realmente a verdade clara e nao dilufda mesmo sobre a Senda. Mas
nao recebi critica alguma. Ao contrario, as cartas que tenho recebido tem sido extremamente compreensivas e demonstrativas de apreciagao. Isso me assegurou de um fato incontestavel: incontestavel: que os estudantes muitas vezes estao pensando exatamente aquelas coisas que manifestamos, mas, por alguma razao, o espfrito dentro deles nao os tocou e nao os forgou a se declararem. Existe uma reagao possfvel em relagao ao livro que poderia ser prevista e que e a seguinte: por alguns poderia ser considerado para isolar alguns indivfduos ou certos grupos de indivfduos para uma critica particular, reduzindo-os e aos esforgos que fizeram no caminho do desenvolvimento. Nao houve essa intengao. intengao. O assunto era muito importante para mim e para todos os tipos de mentes aspirantes para restringi-lo a esse ou aquele gru po de estudantes. Qual foi entao a intengao? O livro, que tinha por objetivo uma clara declaragao de fatos, na minha opiniao, nos levou - nos e todos os tipos de crengas e praticas ocultas, mfsticas e espirituais - para as barras da autocrftica do que somos, do que temos defendido e do que fizemos. Encarregou-se de questionar, talvez de demolir, visoes aceitas ha muito tempo de nosso valor e condigao de personalidade, e se esforgou para ver como e por que nos mesmos tfnhamos falhado em corresponder aquela potencia e influencia mundial que se poderia esperar que o estudo especializa especializado do e a meditagao sobre o cultivo e o uso do desdobramento interno de poderes espirituais e ocultos nos equipasse. A pergunta central que tinha no coragao era aquela do discipulado. Usei o termo em sua conotagao tecnica pois, no sentido oculto, discipulado tem sido o objetivo de aspirantes na maioria dos grupos reconhecidos do ocidente por quase um seculo. Mas deixou de causar uma impressao notavel e
visfvel na vida de nossa epoca. Deixou de influenciar o carater nacional em um grau apreciavel. apreciavel. Nao tem sido nem poderoso o suficiente para ter se tornado um topico de interesse ou de discussao quer para a imprensa em geral ou atraves do radio ou do pulpito, atraves dos quais praticamente todos os assuntos de interesse humano sao plenamente discutidos de todos os angulos possfveis. possfveis. A mente da nagao tem se dedicado a exploragao de cada linha de pesquisa objetiva de natureza materialista. Tem se dedicado a contribuir de toda forma concebfvel ao publico sedento por excitamento, excitamento, prazer e banalidades efemeras. efemeras. N ao tem se interessado absolutam ente - e, portanto, nunca foi um exemplo disso - pela pesquisa profunda da vida da alma. O objetivo do disc ipulado era enfrentar esse problema do eu interno, perceber suas potencialida pote ncialidades des e declara-la ao mundo. Esse pode ainda ser seu objetivo, mas fracassou em justifica-lo. Por que? Porque, apesar de todos os ensinamentos disponfveis sobre isso, somos limitados demais em visao, cristalizados demais em nossas opinioes, excessivamente ‘seculo X IX ’ a esse respeito, respeito, para perceber perceber que o discipulado e, na realidade, o passo seguinte na diregao da evolugao e, a menos que seja deliberada e seriamente buscado, o nfvel de consciencia humana vai permanecer o que e; o que nao e nada de que se possa vangloriar! No momento esta literalmente atolado e esperando tremula e ansiosamente por descobertas cientfficas e beligerantes, e pela perspectiva de superar demonstragoes gladiatorias. Mas nao deixo o assunto la dentro do livro. livro. Tenho um senso e uma apreciagao bem agugados dos esforgos de toda uma vida de muitos discipulos para declara-los como fracassados e deixa-los de lado. Eu os conhego, e ha tudo para se dizer a seu favor. E eu disse.
Nao importa que parega presungoso para muitos, eu me perguntei se esses indivfduos avangados que, atraves dos anos demonstraram ser os mais sinceros e mais capazes servidores dos Mestres da Vida..., nao tinham nenhuma reivindicagao legfti legftima ma sobr sobree aqueles aqueles Mestres.. em nome nome daquele mesmo mesmo servigo que os Mestres inculcaram tao insistentemente, e que nao poderia ser mais ampliado e fortalecido entre os homens e demonstrado para o mundo, a menos que os privilegios da educagao mais elevada Ihes fossem conferidos. Eu me perguntei se tais discipulos no ocidente nao estavam qualificados para receber aquele treinamento individual e especial das maos dos Mestres, que sozinho outorgaria a eles o poder de com andar o reconhecimento publico, fortificandofortificandoos com aquelas habilidades do servigo que ate entao nao lhes eram possfveis. E essa suplica aqueles mesmos Mestres, em nome desses discipulos, que constitui o pensamento central do livro. Acho que tais discipulos do ocidente necessitam de uma tecnica aplicavel de natureza unica e de carater diferente do que e aplicavel ao discipulo do oriente. Mas aqui, no ocidente, onde a humanidade foi forgada a sofrer os golpes mais crueis sob a influencias das forgas do mal, os discipulos que buscavam fazer o maximo foram deixados sem aquele reconhecimento e iluminagao sobre-humanos que poderiam te-los elevado a serem a luz para a nagao e o servigo supremo para os grupos com os quais estavam aliados. Tiveram que retroceder retroceder em desam parado silencio. silencio. Mas, voltando ao futuro imediato. Foi dito, com alguma autoridade, que os Mestres configuram configuram seus pianos em grande parte e os modificam para agao futura, de acordo com a resposta
Resumindo, a agao hierarquica jorra muito da reagao do discipulo terreno. Uma coisa chama a outra. Se uma pessoa fosse preceptora em um a escola e tivesse que avaliar o avango avango de certos alunos capazes para a universidade e tivesse que testa-los com relagao a isso, quando ela viesse a fazer isso, saberia imediatamente quais eram suas possibilidades pela rapidez da reagao deles; por sua prontidao em antecipar seus pensamentos; pela enunciagao de certos fatores a serem cumpridos mesmo antes de serem mencionados. Esses seriam os relativamente poucos. A maioria revisaria suas ligoes passadas e mostraria por seu silencio que nao estariam prontos para o empreendimento. Eram os relativame relativamente nte poucos que eu tinha em mente - de qualquer persuasao —e o proposito do livro era uma suplica direta para a Hierarqu ia, com a qu al estamos esotericamente esotericamente ligados, para para fornecer uma tecnica individual necessaria para os discipulos do ocidente, alem de qualq uer coisa qu e ja foi concedida, que se comprometeram aos propositos especificos do servigo. Nao se deve nunca deixar passar despercebido que somos um grupo de agao dentro da Hierarquia quando fora do corpo assim como quando dentro do corpo. Voltamos automaticamente para nosso funcionamento na Hierarquia durante o sono e ali nos associamos. E trazemos de volta nossas melhores ideias. Nao considero errado se tomar a iniciativa dentro de nossos conselhos de apresentar uma petigao em termos concretos concretos de exigencias e possibilidades daqueles q ue se aliam a nos na Senda. Se tiverem sempre isso em mente, os membros mais antigos de um grupo —de todos os grupos —podem, a medida que a oportunidade permitir, pensar, aspirar e ouvir
Nao importa que parega presungoso para muitos, eu me perguntei se esses indivfduos avangados que, atraves dos anos demonstraram ser os mais sinceros e mais capazes servidores dos Mestres da Vida..., nao tinham nenhuma reivindicagao legfti legftima ma sobr sobree aqueles aqueles Mestres.. em nome nome daquele mesmo mesmo servigo que os Mestres inculcaram tao insistentemente, e que nao poderia ser mais ampliado e fortalecido entre os homens e demonstrado para o mundo, a menos que os privilegios da educagao mais elevada Ihes fossem conferidos. Eu me perguntei se tais discipulos no ocidente nao estavam qualificados para receber aquele treinamento individual e especial das maos dos Mestres, que sozinho outorgaria a eles o poder de com andar o reconhecimento publico, fortificandofortificandoos com aquelas habilidades do servigo que ate entao nao lhes eram possfveis. E essa suplica aqueles mesmos Mestres, em nome desses discipulos, que constitui o pensamento central do livro. Acho que tais discipulos do ocidente necessitam de uma tecnica aplicavel de natureza unica e de carater diferente do que e aplicavel ao discipulo do oriente. Mas aqui, no ocidente, onde a humanidade foi forgada a sofrer os golpes mais crueis sob a influencias das forgas do mal, os discipulos que buscavam fazer o maximo foram deixados sem aquele reconhecimento e iluminagao sobre-humanos que poderiam te-los elevado a serem a luz para a nagao e o servigo supremo para os grupos com os quais estavam aliados. Tiveram que retroceder retroceder em desam parado silencio. silencio. Mas, voltando ao futuro imediato. Foi dito, com alguma autoridade, que os Mestres configuram configuram seus pianos em grande parte e os modificam para agao futura, de acordo com a resposta dos discipulos terrenos..., com o que esses ultimos podem encarar, prever e exigir para progredir. progredir.
Resumindo, a agao hierarquica jorra muito da reagao do discipulo terreno. Uma coisa chama a outra. Se uma pessoa fosse preceptora em um a escola e tivesse que avaliar o avango avango de certos alunos capazes para a universidade e tivesse que testa-los com relagao a isso, quando ela viesse a fazer isso, saberia imediatamente quais eram suas possibilidades pela rapidez da reagao deles; por sua prontidao em antecipar seus pensamentos; pela enunciagao de certos fatores a serem cumpridos mesmo antes de serem mencionados. Esses seriam os relativamente poucos. A maioria revisaria suas ligoes passadas e mostraria por seu silencio que nao estariam prontos para o empreendimento. Eram os relativame relativamente nte poucos que eu tinha em mente - de qualquer persuasao —e o proposito do livro era uma suplica direta para a Hierarqu ia, com a qu al estamos esotericamente esotericamente ligados, para para fornecer uma tecnica individual necessaria para os discipulos do ocidente, alem de qualq uer coisa qu e ja foi concedida, que se comprometeram aos propositos especificos do servigo. Nao se deve nunca deixar passar despercebido que somos um grupo de agao dentro da Hierarquia quando fora do corpo assim como quando dentro do corpo. Voltamos automaticamente para nosso funcionamento na Hierarquia durante o sono e ali nos associamos. E trazemos de volta nossas melhores ideias. Nao considero errado se tomar a iniciativa dentro de nossos conselhos de apresentar uma petigao em termos concretos concretos de exigencias e possibilidades daqueles q ue se aliam a nos na Senda. Se tiverem sempre isso em mente, os membros mais antigos de um grupo —de todos os grupos —podem, a medida que a oportunidade permitir, pensar, aspirar e ouvir em unidade como um grupo ou grupos impessoais do lado interno interno e, com isso, extrair uma cooperagao, uma sabedoria e
orientagao maiores dos Mestres ali presentes, que aguardam uma abordagem resoluta a eles, e um pedido insistente por aquele reconhecimento que os c apacitaria a reagir e a colocar colocar discfpulos em agoes maiores exigidas no mundo atual.
Eles nao estao atualmente em encarnagao. Que eles existem, quanto a isso nao se tem duvida, mas aguardam por um momento propfcio, quando a evolugao pode aceitar e se beneficiar de seu aparecimento. Ninguem pode questionar o quanto eles sao necessarios. Mas a mente de hoje nao os invoca. Na o e simples conjectura conjectura dizer que sao aqueles para quem o mundo nao vale vale a pena; e nao seriam reconhecidos ou bem recebidos se viessem. Falando de um modo geral, talvez a observagao de um aspirante contenha muita verdade: que uma ordem inferior de egos esta se encarnando neste ciclo. Nessa suposigao, e dando um peso apropriado ao comen tario de um crftico confiavel, “ que a Inglaterra, o pais mats
6. Perspectivas de Progresso. Reimpresso da ediqao de julho-setemb ro de 1 958 do The London
Rosicrucian “Voce chegou a um estagio crucial no seu desenvolvimento e progresso em que voce vai ser usado como um canal especial para os Grandes Mestr es.”
Esta declaragao, que aparece em uma monografia de um dos Graus mais elevados, oferece alimento para reflexao. Pode ser uma declaragao de fato, no caso de alguns aspirantes, e de promessa, no caso de outros. Se e fato ou promessa, isso vai depender do que foi alcangado no caminho de desenvolvimento durante o curso da instrugao precedente. precedente. E uma caracterfstica dessa instrugao que as monografias, seguindo uma a outra em breves intervalos, realmente cobre cobre um vasto territorio de desenvolvimento interior e psfquico. De fato, se a instrugao que elas representam pudesse ser assim ilada e dem onstrada dentro de tais intervalos de tempo, o resultado seria espetacular. Mas tal resultado so pode ser esperado no caso daqueles que fizeram um progresso incomum nos ciclos anteriores. anteriores. Para a maioria de nos, esses pontos de instrugao devem ser considerados como tendo a mesma natureza de uma promessa. Poucos.florescem de repente neste ciclo para os alcances eleva dos da S enda. D e fato, olhando o mundo de forma imparcial, imparcial,
calculista, e o que menos medita de todos os patses civilizados",
o caminho do estudante verdadeiramente esoterico esoterico esta longe de ser um caminho facil. E possfvel que ele nao receba hoje o mesmo encorajamento em seu ambiente sobre seus estudos particulares. Precisa se contentar em nao empurrar as fronteiras com muita ansiedade, esperando muito, mas se assegurar dos passos q ue pode dar em tais fases da instrugao na medida do que e possfvel para ele. Nao deve avaliar seus valores ou seu progresso de um ponto de vista vista com um, cotidiano. Pois existe uma verdade profunda e muito encorajamento na afirmagao de um Mestre que diz que "uma grande quantidade do que se espera eescondido de um coragao adormecido". Pense nisso. Embora o aspirante possa nao gostar da companhia de grandes almas em suas horas de despertar, sera que ele nao vai ter a felicidade, a companhia e a ajuda espirituais deles
orientagao maiores dos Mestres ali presentes, que aguardam uma abordagem resoluta a eles, e um pedido insistente por aquele reconhecimento que os c apacitaria a reagir e a colocar colocar discfpulos em agoes maiores exigidas no mundo atual.
6. Perspectivas de Progresso. Reimpresso da ediqao de julho-setemb ro de 1 958 do The London
Rosicrucian “Voce chegou a um estagio crucial no seu desenvolvimento e progresso em que voce vai ser usado como um canal especial para os Grandes Mestr es.”
Esta declaragao, que aparece em uma monografia de um dos Graus mais elevados, oferece alimento para reflexao. Pode ser uma declaragao de fato, no caso de alguns aspirantes, e de promessa, no caso de outros. Se e fato ou promessa, isso vai depender do que foi alcangado no caminho de desenvolvimento durante o curso da instrugao precedente. precedente. E uma caracterfstica dessa instrugao que as monografias, seguindo uma a outra em breves intervalos, realmente cobre cobre um vasto territorio de desenvolvimento interior e psfquico. De fato, se a instrugao que elas representam pudesse ser assim ilada e dem onstrada dentro de tais intervalos de tempo, o resultado seria espetacular. Mas tal resultado so pode ser esperado no caso daqueles que fizeram um progresso incomum nos ciclos anteriores. anteriores. Para a maioria de nos, esses pontos de instrugao devem ser considerados como tendo a mesma natureza de uma promessa. Poucos.florescem de repente neste ciclo para os alcances eleva dos da S enda. D e fato, olhando o mundo de forma imparcial, imparcial, vemos que existe existe uma escassez de indivfduos que apresentam quaisquer sinais significativos de tal desenvolvimento.
fosse assim, o coragao perderia sua fe e coragem para avangar em meio as correntes depressivas de nossa vida objetiva. Mas e inspirador refletir que, embora embo ra apenas apena s uma parte de nossa vida - nossa existencia desperta - nos e totalmente totalmente conhecida, nossa existencia existencia noturnamente desencarnada pode ser amplamente importante e util para nos, no sentido de retomarmos nossas relagoes com aqueles com quem temos ligagoes vitais em nossos estudos e aspiragoes. Se, nas horas de sono, apenas tivermos experienciado o dom da renovagao ffsica, o caminho da vida seria de fato dificil para o aspirante. Mas ele retorna fortificado com um ritmo e inspiragao fortalecidos, fortalecidos, transmitidos por aqueles que estao em constante contato com ele e que trabalham para ele em seus esforgos para pisar na Senda, e que o auxiliam com problemas neste seu atual cativeiro carmico. Existe de fato muita coisa de natureza bem esperada que e ocultada do coragao adormecido ate que tenhamos consciencia desperta disso, mas o fato de que tanto esta sendo feito para nos inconscientemente nao pode passar despercebido. Lembrar que passamos noturnamente da relativa escuridao da vida diaria para a sabedoria reveladora de personalidades e forgas invisfveis, invisfveis, pode trazer o maior conforto em no ssa permanenc ia temporaria mortal. Muito do que nao podemos fazer para nos aqui e feito por nos la. Nossos estudos e meditagao preparam cada vez mais o caminho e tornam possfvel uma assimilagao maior da luz da sabedoria, que pedimos e necessitamos; e nossa fidelidade e coragem para fazer as coisas menores que nos sao possfveis agora certamente abrirao o caminho para revelar
Eles nao estao atualmente em encarnagao. Que eles existem, quanto a isso nao se tem duvida, mas aguardam por um momento propfcio, quando a evolugao pode aceitar e se beneficiar de seu aparecimento. Ninguem pode questionar o quanto eles sao necessarios. Mas a mente de hoje nao os invoca. Na o e simples conjectura conjectura dizer que sao aqueles para quem o mundo nao vale vale a pena; e nao seriam reconhecidos ou bem recebidos se viessem. Falando de um modo geral, talvez a observagao de um aspirante contenha muita verdade: que uma ordem inferior de egos esta se encarnando neste ciclo. Nessa suposigao, e dando um peso apropriado ao comen tario de um crftico confiavel, “ que a Inglaterra, o pais mats calculista, e o que menos medita de todos os patses civilizados",
o caminho do estudante verdadeiramente esoterico esoterico esta longe de ser um caminho facil. E possfvel que ele nao receba hoje o mesmo encorajamento em seu ambiente sobre seus estudos particulares. Precisa se contentar em nao empurrar as fronteiras com muita ansiedade, esperando muito, mas se assegurar dos passos q ue pode dar em tais fases da instrugao na medida do que e possfvel para ele. Nao deve avaliar seus valores ou seu progresso de um ponto de vista vista com um, cotidiano. Pois existe uma verdade profunda e muito encorajamento na afirmagao de um Mestre que diz que "uma grande quantidade do que se espera eescondido de um coragao adormecido". Pense nisso. Embora o aspirante possa nao gostar da companhia de grandes almas em suas horas de despertar, sera que ele nao vai ter a felicidade, a companhia e a ajuda espirituais deles quando retornar noturnamente para suas atividades ocultas, mas potentes, no Cosmico? Muitas vezes penso que, se nao
7. A Frustragao e um Bem. Reimpresso da edigao janeiro-m argo de 1959 do The London
Rosicrucian.
Nao se pode negar que a vida oculta tem muitos paradoxos. O mesmo acontece com a vida, com o carater e com a conduta diarios, mas estes nao sao aceitos tao prontamente. Sao uma isca tentadora para criticos que tentam tirar o maximo deles. Mas os paradoxos e as contradigoes atingem o observador da vida humana continuamente. A vida nao corre suavemente em uma diregao. E um desafio para o pensamento e para o exame minucioso; e aqueles que sao incapazes disso sao a maioria dos responsaveis pela maior parte das incompreensoes e brigas que nos acossam. Observe o que um crftico esperto faria do tftulo acima. Soube de um que recentemente fez um julgamento oracular num livro, dizendo que o autor devia ser uma pessoa frustrada, pois certamente o livro tinha atingido o crftico em seus pontos vulneraveis. Supostamente, a vida foi para ele uma corrente que fluiu suavemente e nunca encontrou nem mesmo um seixo em seu curso, talvez tenha tido uma vida tranquila durante a qual nada aconteceu a ele, uma existencia neutra e pacffica, nao perturbada por quaisquer circunstancias inconvenientes, ou em que qualquer oposigao de circunstancia o quebrantou e nao lhe ensinou nada. Cuidado com o crftico passivo, convencido ou com qualquer outro indivfduo que foge das reagoes por medo de perturbar sua alma moribunda, e tropega em uma frustragao frustragao como se fosse um pecado mortal. Nao estou elogiando, muito pelo contrario, o indivfduo que abre caminho na vida a foice e gera toda a comogao que pode
fosse assim, o coragao perderia sua fe e coragem para avangar em meio as correntes depressivas de nossa vida objetiva. Mas e inspirador refletir que, embora embo ra apenas apena s uma parte de nossa vida - nossa existencia desperta - nos e totalmente totalmente conhecida, nossa existencia existencia noturnamente desencarnada pode ser amplamente importante e util para nos, no sentido de retomarmos nossas relagoes com aqueles com quem temos ligagoes vitais em nossos estudos e aspiragoes. Se, nas horas de sono, apenas tivermos experienciado o dom da renovagao ffsica, o caminho da vida seria de fato dificil para o aspirante. Mas ele retorna fortificado com um ritmo e inspiragao fortalecidos, fortalecidos, transmitidos por aqueles que estao em constante contato com ele e que trabalham para ele em seus esforgos para pisar na Senda, e que o auxiliam com problemas neste seu atual cativeiro carmico. Existe de fato muita coisa de natureza bem esperada que e ocultada do coragao adormecido ate que tenhamos consciencia desperta disso, mas o fato de que tanto esta sendo feito para nos inconscientemente nao pode passar despercebido. Lembrar que passamos noturnamente da relativa escuridao da vida diaria para a sabedoria reveladora de personalidades e forgas invisfveis, invisfveis, pode trazer o maior conforto em no ssa permanenc ia temporaria mortal. Muito do que nao podemos fazer para nos aqui e feito por nos la. Nossos estudos e meditagao preparam cada vez mais o caminho e tornam possfvel uma assimilagao maior da luz da sabedoria, que pedimos e necessitamos; e nossa fidelidade e coragem para fazer as coisas menores que nos sao possfveis agora certamente abrirao o caminho para revelar para o espfrito que desperta o que esta atualmente frustrando o coragao adormecido.
7. A Frustragao e um Bem.
entre um individuo passivo, receptivo, conscientemente inofensivo, que nao causaria mal nem a um mosquito agressivo; e um individuo vivo, positivo que, se necessario, vai chamu scar ate estorricar estorricar quais quer frustragoes que ameacem derrota-lo. Voce raramente vai encontrar carater como esse que nao tenha tenha tido que superar superar uma grande quantidade quantidade de fru stra tes na vida. Se examinar a vida de homens e mulheres que fizeram coisas que valeram a pena no m undo, voce vai vai descobrir descobrir que, quase invariavelmente, a vida fez o melhor que pode para reteretelos, contrariar seus pianos, desmerecer seus esforgos e derrubalos; fez de fato tudo para segurar suas maos e convence-los de que o objetivo objetivo que tinham em mente era algo impossfvel impossfvel e nao era para eles. Mas eles chegaram la e fizeram os crfticos estremecerem. As frustrates foram sua maior inspiragao. Eles abanaram a chama que ardia a trilha. Mas ha outro aspecto dessa persistencia diante da oposigao a ser considerado pelos pelos aspirantes na Senda. No s dois casos, a vontade entra forgosamente em jogo, mas o que temos que reconhecer e que nao e simplesmente o fato de querer ou nao querer que decide a questao para o aspirante. Pois, para aqueles que estao na Senda, nao e suficiente simplesmente lutar contra as frustragoes da vida para conseguir superar a dificuldade e ir vencendo. Precisamos nos perguntar por que as frustragoes, muitas vezes de um tipo sagaz e testador, nos assaltam quan do nos firmamos num avango mais elevado. elevado. Nao podemos deixar de perceber a influencia dos ciclos passados sobre nos. Em todas as areas de nossas vidas, em
nossos olhos; e cabe a nos observar e estudar as tendencias, os valores e os defeitos, as facilidades e impedimentos, a rapida resposta a verdade esoterica e espiritual, ou a lerdeza na compreensao dela. Na o basta dizer: dizer: “E u quero”. Temos que tomar medidas medidas com relagao a nos mesm os e perguntar o que se pode querer, querer, como e para que finalidade. Tantos se desiludiram na Senda exatamente nesse ponto. Eles comegaram com a crenga de que todas as coisas eram possfveis sem nunca considerar imparcialmente que tipo de instrumento e necessario para se alcangar objetivos altamente marcantes. E apenas depois de muitos anos e que eles chegam a um acordo serio consigo mesmos e observam de que forma e ate que ponto o passado esta condicionando seu ciclo presente, e fazem calculos sabios das possibilidades dentro dos limites razoaveis de tempo no ciclo presente com os equipamento s que tem e com com as oportunidades permitidas a eles para melhorar aquele equipam ento e preparar o terreno terreno para futuras conquistas. A ambigao e uma coisa boa e desperta as faculdades do homem, mas nao pode tomar tempestuosamente, por sua vontade, vontade, as fronteiras fronteiras bem guardad as da Senda e que exigem muito mais do que vontade para serem ultrapassadas. Ela frequentemente passa despercebida quando colocamos diante de nos a imagem meritoria de um ideal de .vida esoterico, o tipo e a dimensao das obrigagoes e testes carmicos que vao indubitavelmente ser apreciados por nossa propria aspiragao na estrada que leva aquele objetivo. Vamos encontrar algumas das frustragoes mais mordazes
Reimpresso da edigao janeiro-m argo de 1959 do The London
Rosicrucian.
Nao se pode negar que a vida oculta tem muitos paradoxos. O mesmo acontece com a vida, com o carater e com a conduta diarios, mas estes nao sao aceitos tao prontamente. Sao uma isca tentadora para criticos que tentam tirar o maximo deles. Mas os paradoxos e as contradigoes atingem o observador da vida humana continuamente. A vida nao corre suavemente em uma diregao. E um desafio para o pensamento e para o exame minucioso; e aqueles que sao incapazes disso sao a maioria dos responsaveis pela maior parte das incompreensoes e brigas que nos acossam. Observe o que um crftico esperto faria do tftulo acima. Soube de um que recentemente fez um julgamento oracular num livro, dizendo que o autor devia ser uma pessoa frustrada, pois certamente o livro tinha atingido o crftico em seus pontos vulneraveis. Supostamente, a vida foi para ele uma corrente que fluiu suavemente e nunca encontrou nem mesmo um seixo em seu curso, talvez tenha tido uma vida tranquila durante a qual nada aconteceu a ele, uma existencia neutra e pacffica, nao perturbada por quaisquer circunstancias inconvenientes, ou em que qualquer oposigao de circunstancia o quebrantou e nao lhe ensinou nada. Cuidado com o crftico passivo, convencido ou com qualquer outro indivfduo que foge das reagoes por medo de perturbar sua alma moribunda, e tropega em uma frustragao frustragao como se fosse um pecado mortal. Nao estou elogiando, muito pelo contrario, o indivfduo que abre caminho na vida a foice e gera toda a comogao que pode para atingir seu objetivo. Mas existe uma diferenga marcante
entre um individuo passivo, receptivo, conscientemente inofensivo, que nao causaria mal nem a um mosquito agressivo; e um individuo vivo, positivo que, se necessario, vai chamu scar ate estorricar estorricar quais quer frustragoes que ameacem derrota-lo. Voce raramente vai encontrar carater como esse que nao tenha tenha tido que superar superar uma grande quantidade quantidade de fru stra tes na vida. Se examinar a vida de homens e mulheres que fizeram coisas que valeram a pena no m undo, voce vai vai descobrir descobrir que, quase invariavelmente, a vida fez o melhor que pode para reteretelos, contrariar seus pianos, desmerecer seus esforgos e derrubalos; fez de fato tudo para segurar suas maos e convence-los de que o objetivo objetivo que tinham em mente era algo impossfvel impossfvel e nao era para eles. Mas eles chegaram la e fizeram os crfticos estremecerem. As frustrates foram sua maior inspiragao. Eles abanaram a chama que ardia a trilha. Mas ha outro aspecto dessa persistencia diante da oposigao a ser considerado pelos pelos aspirantes na Senda. No s dois casos, a vontade entra forgosamente em jogo, mas o que temos que reconhecer e que nao e simplesmente o fato de querer ou nao querer que decide a questao para o aspirante. Pois, para aqueles que estao na Senda, nao e suficiente simplesmente lutar contra as frustragoes da vida para conseguir superar a dificuldade e ir vencendo. Precisamos nos perguntar por que as frustragoes, muitas vezes de um tipo sagaz e testador, nos assaltam quan do nos firmamos num avango mais elevado. elevado. Nao podemos deixar de perceber a influencia dos ciclos passados sobre nos. Em todas as areas de nossas vidas, em cada vefculo que constitui o mecanismo composto da alma, o pensamento e a emogao do passado deixaram suas marcas. As imperfeigoes do passado estao presentes aqui diante de
nossos olhos; e cabe a nos observar e estudar as tendencias, os valores e os defeitos, as facilidades e impedimentos, a rapida resposta a verdade esoterica e espiritual, ou a lerdeza na compreensao dela. Na o basta dizer: dizer: “E u quero”. Temos que tomar medidas medidas com relagao a nos mesm os e perguntar o que se pode querer, querer, como e para que finalidade. Tantos se desiludiram na Senda exatamente nesse ponto. Eles comegaram com a crenga de que todas as coisas eram possfveis sem nunca considerar imparcialmente que tipo de instrumento e necessario para se alcangar objetivos altamente marcantes. E apenas depois de muitos anos e que eles chegam a um acordo serio consigo mesmos e observam de que forma e ate que ponto o passado esta condicionando seu ciclo presente, e fazem calculos sabios das possibilidades dentro dos limites razoaveis de tempo no ciclo presente com os equipamento s que tem e com com as oportunidades permitidas a eles para melhorar aquele equipam ento e preparar o terreno terreno para futuras conquistas. A ambigao e uma coisa boa e desperta as faculdades do homem, mas nao pode tomar tempestuosamente, por sua vontade, vontade, as fronteiras fronteiras bem guardad as da Senda e que exigem muito mais do que vontade para serem ultrapassadas. Ela frequentemente passa despercebida quando colocamos diante de nos a imagem meritoria de um ideal de .vida esoterico, o tipo e a dimensao das obrigagoes e testes carmicos que vao indubitavelmente ser apreciados por nossa propria aspiragao na estrada que leva aquele objetivo. Vamos encontrar algumas das frustragoes mais mordazes que a vida pode nos apresentar, e elas devem ser corretamente corretamente interpretadas, nao evitadas e negadas. Se pedirmos uma coisa de um valor tao grande e de suprema utilidade, devemos
aceitar apenas os termos nos quais ela possa nos ser outorgada. Os termos nao serao os nossos. Se fossem, tudo seria franco e claro..., e nos faltaria exatamente a forga e a habilidade exigidas pelas constantes oposigoes. O exercicio da vontade na vida diaria para sucesso nos pianos emocional e mental e de uma natureza diferente daquele proposto no desenvolvimento esoterico. A mesma intencionalidade, a mesma persistencia, o mesmo enfoque de tal energia que se pode comandar, mas com a vontade confinada ao nfvel da vida objetiva, em qualquer ponto dentro de sua bussola terrena, circunscrita dentro dos limites da existencia material, mecanica, nao espiritual, egofsta e impiedosa. Mas, para o esoterico, esoterico, a mesma intencionalidade, intencionalidade, persistencia, energia viva focalizada com pensamento sempre buscando em silencio a luz do Cristo no coragao e na bendigao bendigao ofuscante da alma. Essa e a diferenga. Na o acho que a frustragao, frustragao, qualquer que seja, possa nao ser boa com a mente e o coragao centrados nas coisas mais elevadas daquilo que ouvimos, lemos e buscamos atraves dos anos. H a um m omento para todas as coisas. Se tivermos tivermos confianga em nosso pensamento e agao, podemos pacientemente aguardar por esse momento. Todas as coisas devem se realizar com o tempo; e aquilo que diz respeito ao nosso desenvolvimento mais elevado tambem vai ser realizado com o tempo. Atraves de procedimentos precipitados ou apressados so vamos exaurir prematuramente as forgas de que necessitamos para enfrentar e superar as frustragoes e provagoes da vida. Mas encarando a vida com veracidade e confianga
8. A Tragedia do Tibet. Th e Lon don Rosicrucian. Rosicrucian. Reimpresso da ediqao de verao de 1959 do Th
O exilado Dalai Lama recentemente deu sua primeira entrevista coletiva a imprensa desde que chegou a India. Duvido que qualquer Rosacruz que leia a declaragao franca e pungente que ele fez na entrevista sinta outra coisa que nao um profundo ressentimento contra o governo chines. Essa Ess a investida cruel sobre a maior fortaleza da doutrina e pratica tica budista no m undo n ao tem paralelo nos tempos modernos. modernos. As guerras no ocidente, embora em escala infinitamente infinitamente maior que esta, foram tambem singularmente diferentes em carater. Nao tinham os ideais supremos do Tibet, nem na teoria nem na pratica. Tinham suas teologias e pregagao para Cristo, mas a vida dedicada e a devogao do Budista Tibetano eram estranhas para eles. Fui levado a escrever sobre isso pela fotografia das vftimas tibetanas mostrada na edigao de junho do Rosicrucian Digest e, especialmente, pe la legend a da foto —que —que atin gia em cheio o coraga o —, que qu e di dizia: zia: "Nenhuma das grandes naqoes cujos govemo sse apoiam em ideais religiosos religiosos repetidamen repetidamente te explicitados explicitados se atreveram a ajuda-los. ”
Essas grandes nagoes observaram os hungaros serem arrasados pelos russos. Suas lagrimas eram copiosas, mas invisfveis. invisfveis. Gritaram alto em prol de uma consciencia sensfvel, sensfvel, mas nao fizeram nada. Se tivermos ainda algum amigo na Hungria, nos, como nagSes, nao os merecemos. Os Chineses abateram os discfpulos inofensivos de Buda em seus sagrados templos. As nagoes nem gritaram alto nem fizeram coisa alguma. Essas mesmas nagoes juraram diante
aceitar apenas os termos nos quais ela possa nos ser outorgada. Os termos nao serao os nossos. Se fossem, tudo seria franco e claro..., e nos faltaria exatamente a forga e a habilidade exigidas pelas constantes oposigoes. O exercicio da vontade na vida diaria para sucesso nos pianos emocional e mental e de uma natureza diferente daquele proposto no desenvolvimento esoterico. A mesma intencionalidade, a mesma persistencia, o mesmo enfoque de tal energia que se pode comandar, mas com a vontade confinada ao nfvel da vida objetiva, em qualquer ponto dentro de sua bussola terrena, circunscrita dentro dos limites da existencia material, mecanica, nao espiritual, egofsta e impiedosa. Mas, para o esoterico, esoterico, a mesma intencionalidade, intencionalidade, persistencia, energia viva focalizada com pensamento sempre buscando em silencio a luz do Cristo no coragao e na bendigao bendigao ofuscante da alma. Essa e a diferenga. Na o acho que a frustragao, frustragao, qualquer que seja, possa nao ser boa com a mente e o coragao centrados nas coisas mais elevadas daquilo que ouvimos, lemos e buscamos atraves dos anos. H a um m omento para todas as coisas. Se tivermos tivermos confianga em nosso pensamento e agao, podemos pacientemente aguardar por esse momento. Todas as coisas devem se realizar com o tempo; e aquilo que diz respeito ao nosso desenvolvimento mais elevado tambem vai ser realizado com o tempo. Atraves de procedimentos precipitados ou apressados so vamos exaurir prematuramente as forgas de que necessitamos para enfrentar e superar as frustragoes e provagoes da vida. Mas encarando a vida com veracidade e confianga silenciosa que nao falha, sem qualquer esforgo exagerado de nossa parte.
‘A avalanche de opressoes” dcsceu dcsceu sobre o Tibet; e as nagoes
mantiveram distancia, presas pelo encanto dos opressores. Mas o que e uma pequena nagao de discipulos que se ajoelham diante do Buda em comparagao com o ocidente bravo e impelido comercialmente? Em sua entrevista, o Dalai Lama apelou ao mundo para que tomasse alguma medida no sentido de ajudar o povo do Tibet. Ele toma conhecimento diariamente da agonia e da afligao, da deportagao cruel e da execugao de homens inocentes. Se a justiga e a compaixao ainda tiverem algum abrigo no ocidente, elas estao dominadas e frustradas pela cautela diplomatica e pela seguranga pessoal egofsta. egofsta. Qu e nagao arriscaria seu prestfgio, muito menos sua pele, pelo amor a Buda ou a Cristo? Podem achar que essas palavras sao duras. Isso e proposital, pois ha inumeros indivfduos em todas as ditas nagoes que as endossam. Simplesmente expresso o que eles pensam e sentem. Escolho expressar sua indignagao desamparada. Em que apuros nos metemos quando nos deparamos com uma tragedia dessa natureza! E se adequando que, como Rosacruzes, devemos nos revelar. revelar. Isso faz parte de nossa tarefa e servigo comprometido s. Uma coisa que os Rosacruzes nunca fizeram, e nunca vao fazer, e ficar parados em silencio e abafar as questoes da vida e da morte quando seus concidadaos estao sendo pisoteados sob os pes dos exterminadores da bondade, da fe e do amor. Nos mesmos aparentemente nada podemos fazer a nao ser manifestar nosso profundo desgosto e desaprovagao com relagao a nao-ficgao diplomatica das nagoes que emprestam sua ajuda a vontade demonfaca do agressor sobre os discipulos inofensivos do reino espiritual, que em suas vidas e preces
8. A Tragedia do Tibet. Th e Lon don Rosicrucian. Rosicrucian. Reimpresso da ediqao de verao de 1959 do Th
O exilado Dalai Lama recentemente deu sua primeira entrevista coletiva a imprensa desde que chegou a India. Duvido que qualquer Rosacruz que leia a declaragao franca e pungente que ele fez na entrevista sinta outra coisa que nao um profundo ressentimento contra o governo chines. Essa Ess a investida cruel sobre a maior fortaleza da doutrina e pratica tica budista no m undo n ao tem paralelo nos tempos modernos. modernos. As guerras no ocidente, embora em escala infinitamente infinitamente maior que esta, foram tambem singularmente diferentes em carater. Nao tinham os ideais supremos do Tibet, nem na teoria nem na pratica. Tinham suas teologias e pregagao para Cristo, mas a vida dedicada e a devogao do Budista Tibetano eram estranhas para eles. Fui levado a escrever sobre isso pela fotografia das vftimas tibetanas mostrada na edigao de junho do Rosicrucian Digest e, especialmente, pe la legend a da foto —que —que atin gia em cheio o coraga o —, que qu e di dizia: zia: "Nenhuma das grandes naqoes cujos govemo sse apoiam em ideais religiosos religiosos repetidamen repetidamente te explicitados explicitados se atreveram a ajuda-los. ”
Essas grandes nagoes observaram os hungaros serem arrasados pelos russos. Suas lagrimas eram copiosas, mas invisfveis. invisfveis. Gritaram alto em prol de uma consciencia sensfvel, sensfvel, mas nao fizeram nada. Se tivermos ainda algum amigo na Hungria, nos, como nagSes, nao os merecemos. Os Chineses abateram os discfpulos inofensivos de Buda em seus sagrados templos. As nagoes nem gritaram alto nem fizeram coisa alguma. Essas mesmas nagoes juraram diante de Deus na igreja e diante dos homens nas ruas que nagao alguma doravante sofreria agressao de qualquer nagao sem impunidade. Mentiram para si mesmos e para o mundo.
Nosso protesto nao fica perdido no meio do silencio e da inagao das nagoes. Conhecemos o tremendo poder do pensamento, da compaixao e da suplica para os Poderes Cosmicos, em nome do Buda e do Cristo, para mover misteriosamente e de formas inusitadas no sentido de retengao e queda dos inimigos da alma do homem.
9. Os Homens aprendem mais pelo modo negativo
The London Rosicrucian. Reimpresso da edigao de invemo de 1959 do The Extratos foram publicados na edigao de verao verao de 1994 do Rosicrucian Beacon.
Os escritos que mais nos ajudam nao sao aqueles que simplesmente nos informam, mas aqueles que nos assaltam de repente repente porque parecem atingir diretamente nossas opinioes e crengas pessoais. Nos ingleses temos opinioes e crengas bem arraigadas, tanto certas quanto erradas, e recebemos uma sacudida sempre que nos contradizem. Essa e a virtude virtude - ou o defeito defeito - de nossa insularidade, apesar dos avioes que nos langam por todo o vasto mundo. Mas, dizer abruptamente a um homem que esta basica mente engordando ha anos com a psicologia das escolas que exigem, acima de tudo, que ele seja positivo, com uma vontade de dominagao a todo o custo e a todo o momento, e assim se tornar um indivfduo magnetico de olhar impetuoso que nin guem consegue abordar ou influenciar de forma alguma..., dizer a tal homem que ele pode aprender principalmente pela forma negativa, e o suficiente para faze-lo ficar furioso como um tigre; mas um santo uma vez disse isso, e ele vivia em Cristo. Isso deveria fazer um homem parar, se tivesse um
‘A avalanche de opressoes” dcsceu dcsceu sobre o Tibet; e as nagoes mantiveram distancia, presas pelo encanto dos opressores. Mas o que e uma pequena nagao de discipulos que se ajoelham diante do Buda em comparagao com o ocidente bravo e impelido comercialmente? Em sua entrevista, o Dalai Lama apelou ao mundo para que tomasse alguma medida no sentido de ajudar o povo do Tibet. Ele toma conhecimento diariamente da agonia e da afligao, da deportagao cruel e da execugao de homens inocentes. Se a justiga e a compaixao ainda tiverem algum abrigo no ocidente, elas estao dominadas e frustradas pela cautela diplomatica e pela seguranga pessoal egofsta. egofsta. Qu e nagao arriscaria seu prestfgio, muito menos sua pele, pelo amor a Buda ou a Cristo? Podem achar que essas palavras sao duras. Isso e proposital, pois ha inumeros indivfduos em todas as ditas nagoes que as endossam. Simplesmente expresso o que eles pensam e sentem. Escolho expressar sua indignagao desamparada. Em que apuros nos metemos quando nos deparamos com uma tragedia dessa natureza! E se adequando que, como Rosacruzes, devemos nos revelar. revelar. Isso faz parte de nossa tarefa e servigo comprometido s. Uma coisa que os Rosacruzes nunca fizeram, e nunca vao fazer, e ficar parados em silencio e abafar as questoes da vida e da morte quando seus concidadaos estao sendo pisoteados sob os pes dos exterminadores da bondade, da fe e do amor. Nos mesmos aparentemente nada podemos fazer a nao ser manifestar nosso profundo desgosto e desaprovagao com relagao a nao-ficgao diplomatica das nagoes que emprestam sua ajuda a vontade demonfaca do agressor sobre os discipulos inofensivos do reino espiritual, que em suas vidas e preces noite e dia buscam trazer a luz e a forga para aquele reino na terra terra para redimir a humanidade fragil, fragil, doente e pecadora.
Positivamente tem um lugar justo na vida, mas que Deus ajude o homem que e sempre positivo. Ele pode se sentir bem feliz e contente consigo mesmo, mas fecha a porta para as realidades da vida. Lembro-me de como aquela frase esclarecedora no Fama, "Jesus para mim e tudo", me impressionou quando me deparei com ela pela primeira vez. Talvez eu estivesse tentando ser positivo naquele momento, ja ha tanto tempo, t empo, mas essa exclamagao exclama gao devota me tomou tom ou de assalto como um relampago. Foi tao inesperada, um tipo de confissao que nunca esperava encontrar exatamente ali. E se eu dissesse repentinamente para um positivista psicologico cronico, cronico, ‘Jesus para mim e tudo", posso imaginar como seria desconcertante para ele. Ao se recuperar, poderia apontar para as Escrituras e me lembrar que Jesus era bastante positivo. E ele era, mas tao acertadamente em tempo e espago, exatamente nas circunstancias certas, que dificilmente se poderia perceber sua receptividade as inspiragoes da sabedoria divina. A influencia do Cristo era tao espantosa e discreta que, enquanto imagina-se que o positivista afasta mais pessoas dele do que as atrai, aqueles mais proximos de Jesus queriam sempre ficar mais proximos Dele e estavam prontos para morrer por Ele. Quando ougo pelo radio alguns de nossos positivistas ‘sabe-tudo ’, nao me sinto instruido, mas repelido, repelido, e temo por eles. Eles precisam de uma inoculagao de negatividade para restaurar o equilfbrio. Nao e surpresa que as escolas para os jovens re produ zem o mesmo mes mo tipo q ue enchem o ar com suas vozes estridentes. Voces Voces conseguem pensar em uma voz surgindo de repente de um vozeirao de alta patente e dizendo..., ‘Jesuspara mim
Nosso protesto nao fica perdido no meio do silencio e da inagao das nagoes. Conhecemos o tremendo poder do pensamento, da compaixao e da suplica para os Poderes Cosmicos, em nome do Buda e do Cristo, para mover misteriosamente e de formas inusitadas no sentido de retengao e queda dos inimigos da alma do homem.
9. Os Homens aprendem mais pelo modo negativo
The London Rosicrucian. Reimpresso da edigao de invemo de 1959 do The Extratos foram publicados na edigao de verao verao de 1994 do Rosicrucian Beacon.
Os escritos que mais nos ajudam nao sao aqueles que simplesmente nos informam, mas aqueles que nos assaltam de repente repente porque parecem atingir diretamente nossas opinioes e crengas pessoais. Nos ingleses temos opinioes e crengas bem arraigadas, tanto certas quanto erradas, e recebemos uma sacudida sempre que nos contradizem. Essa e a virtude virtude - ou o defeito defeito - de nossa insularidade, apesar dos avioes que nos langam por todo o vasto mundo. Mas, dizer abruptamente a um homem que esta basica mente engordando ha anos com a psicologia das escolas que exigem, acima de tudo, que ele seja positivo, com uma vontade de dominagao a todo o custo e a todo o momento, e assim se tornar um indivfduo magnetico de olhar impetuoso que nin guem consegue abordar ou influenciar de forma alguma..., dizer a tal homem que ele pode aprender principalmente pela forma negativa, e o suficiente para faze-lo ficar furioso como um tigre; mas um santo uma vez disse isso, e ele vivia em Cristo. Isso deveria fazer um homem parar, se tivesse um pouco de humildade. Mas poucos nos dias de hoje sabem o que e a verdadeira humildade; e, se sabem, a psicologia deles nao tem qualquer espago para ela.
positivistas. Mas eles nada sabem; e a tragedia que se deve lamentar e que aquele que tem uma alma tao sensfvel e valiosa e deixado de lado e esquecido. Mas sabemos muito bem o que o santo quis dizer quando disse que o homem aprende principalmente de modo negativo. negativo. Se nao sabemos, ja e hora de saber. Emerson sabia o que isso significava quando escreveu um seculo atras: “Vamos “Vamos tirar ti rar nossa vaidade dos circuitos divinos”. E u nao acho que conseguiria dizer melhor. E podemos acrescentar a isso as palavras de Boehme, “Basta “Bast a para r a vontade e o pensamento, pensamento, e vais aprender maravilhosos maravilhosos coisas de Deus". Essas sao as vozes que merecem atengao, nao a banda de artilharia barulhenta e vulgar dos ‘especialistas em que so querem deixar os outros para tras. opiniao’ que
O que essas vozes querem dizer e que e para parar de correr e aprender a esperar. Os individuos positivos de quem estou falando nao conseguem parar e nunca conseguem esperar. Para eles isso seria um abandono criminoso da vida. Mas quantas vezes esperar pode ser mais produtivo do que correr? O homem positivo e tao cheio de si, tao seguro de si, se considera tao capaz, que poucos conseguem lhe ensinar qualquer coisa da terra, que dira do ceu. Quanto a serem inspirados ou ensinados pelo Espirito de Deus, ele nunca vai se submeter a essa doutrina ate que a calamidade da vida o faga cair de joelhos. Alem disso, ate que um homem tenha aquele habito de se ajoelhar em humildade diante de um ser maior do que ele mesmo, ele nunca vai se conhecer ou conhecer a alguem mais devidamente. Nesse modo de vida, que e aqui chamado de forma negativa, um homem deve voluntariamente se render em ato, palavra e de fato, voluntariamente, com confianga
Positivamente tem um lugar justo na vida, mas que Deus ajude o homem que e sempre positivo. Ele pode se sentir bem feliz e contente consigo mesmo, mas fecha a porta para as realidades da vida. Lembro-me de como aquela frase esclarecedora no Fama, "Jesus para mim e tudo", me impressionou quando me deparei com ela pela primeira vez. Talvez eu estivesse tentando ser positivo naquele momento, ja ha tanto tempo, t empo, mas essa exclamagao exclama gao devota me tomou tom ou de assalto como um relampago. Foi tao inesperada, um tipo de confissao que nunca esperava encontrar exatamente ali. E se eu dissesse repentinamente para um positivista psicologico cronico, cronico, ‘Jesus para mim e tudo", posso imaginar como seria desconcertante para ele. Ao se recuperar, poderia apontar para as Escrituras e me lembrar que Jesus era bastante positivo. E ele era, mas tao acertadamente em tempo e espago, exatamente nas circunstancias certas, que dificilmente se poderia perceber sua receptividade as inspiragoes da sabedoria divina. A influencia do Cristo era tao espantosa e discreta que, enquanto imagina-se que o positivista afasta mais pessoas dele do que as atrai, aqueles mais proximos de Jesus queriam sempre ficar mais proximos Dele e estavam prontos para morrer por Ele. Quando ougo pelo radio alguns de nossos positivistas ‘sabe-tudo ’, nao me sinto instruido, mas repelido, repelido, e temo por eles. Eles precisam de uma inoculagao de negatividade para restaurar o equilfbrio. Nao e surpresa que as escolas para os jovens re produ zem o mesmo mes mo tipo q ue enchem o ar com suas vozes estridentes. Voces Voces conseguem pensar em uma voz surgindo de repente de um vozeirao de alta patente e dizendo..., ‘Jesuspara mim e tudo”? Um estudioso que tivesse essa humildade seria rebaixado e perderia seu status para sempre..., entre os
positivistas. Mas eles nada sabem; e a tragedia que se deve lamentar e que aquele que tem uma alma tao sensfvel e valiosa e deixado de lado e esquecido. Mas sabemos muito bem o que o santo quis dizer quando disse que o homem aprende principalmente de modo negativo. negativo. Se nao sabemos, ja e hora de saber. Emerson sabia o que isso significava quando escreveu um seculo atras: “Vamos “Vamos tirar ti rar nossa vaidade dos circuitos divinos”. E u nao acho que conseguiria dizer melhor. E podemos acrescentar a isso as palavras de Boehme, “Basta “Bast a para r a vontade e o pensamento, pensamento, e vais aprender maravilhosos maravilhosos coisas de Deus". Essas sao as vozes que merecem atengao, nao a banda de artilharia barulhenta e vulgar dos ‘especialistas em que so querem deixar os outros para tras. opiniao’ que
O que essas vozes querem dizer e que e para parar de correr e aprender a esperar. Os individuos positivos de quem estou falando nao conseguem parar e nunca conseguem esperar. Para eles isso seria um abandono criminoso da vida. Mas quantas vezes esperar pode ser mais produtivo do que correr? O homem positivo e tao cheio de si, tao seguro de si, se considera tao capaz, que poucos conseguem lhe ensinar qualquer coisa da terra, que dira do ceu. Quanto a serem inspirados ou ensinados pelo Espirito de Deus, ele nunca vai se submeter a essa doutrina ate que a calamidade da vida o faga cair de joelhos. Alem disso, ate que um homem tenha aquele habito de se ajoelhar em humildade diante de um ser maior do que ele mesmo, ele nunca vai se conhecer ou conhecer a alguem mais devidamente. Nesse modo de vida, que e aqui chamado de forma negativa, um homem deve voluntariamente se render em ato, palavra e de fato, voluntariamente, com confianga tranquila e perfeita para que os Poderes Cosmicos consigam ver, saber e usar um instrumento pronto para o servigo.
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E por isso que tambem se diz que um homem deve ser tornar surdo e mudo nesse caminho se quiser ter seu pedido ouvido e respondido. Voces veem como o caminho volta o homem cada vez mais para seu interior, desvia-o da fala e do ouvido do eu positivo para que possa entrar num reino de cognigao e apreensao mais profundas e chegar a interpretagao silente silente das coisas divinas. Essa entrega e uma arte na Senda. Um homem nao pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Ele nao consegue se apressar e correr e brincar de positivo com toda a disposigao e, ao mesmo tempo, esperar que as vozes do silencio lhe revelem os segredos dos misterios da vida em uma alma turbulenta. Portanto, ele nao vai ter o que o caminho negativo pode lhe ensinar ate que aprenda a ‘esperarem silencio’ e e possa esquecer por um periodo que tipo de homem ele e. Assim abordamos o conteudo profundo daquela frase do Fama Frate Fratemita mitatis, tis, "Jesus "Jesus para mim e t u d o Ela aponta diretamente para o caminho da renuncia - para a renuncia ao eu pessoal conhecedor, ativo, dogmatico, exigente e psicologista - para uma lealdade tranquila, dedicada e acolhedora ao Mestre de todos os Mestres, de cuja ajuda certamente vamos necessitar amanha embora possamos precipitadamente ignorar atualmente. Sei que e um fato. Os Rosacruzes do Fama sabiam e declararam isso. Podemos ler as Escrituras todos os dias, como milhoes o fazem, e seguirmos nossos proprios caminhos, ate que chega o momento, quando o Carma da vida, chegando ao seu ponto maximo, atinge o coragao como uma revelagao de fogo, e temos que parar e entregar o pequeno eu para a orientagao divina. Entao a paz do templo interno onde o
Diz-se no oriente que “um homem com mente suficiente pode compreend compreender er todo o mundo sem abandonart seu estudo”. Esta e uma daquelas afirmagoes chocantes que deveriam ser simplesmente simplesmente aceitas aceitas - se e que deveriam deveriam ser aceitas aceitas - com qualificagoes definidas. Nem todas as afirmagoes, mesmo de uma natureza oculta, qu e vem do veneravel veneravel leste leste sao proprias para consumo literal, mesmo no ocidente terreno. A afirmagao acima nao deve ser engolida de uma so vez. Podemos nao ser capazes de contestar a crenga que um determinado Adepto oculto, com a melhor parte do esquema evolutivo do mundo assimilado e tabulado, possa voluntariamente langar os olhos pelo mundo e estar totalmente informado sobre ele. Mas o homem que tem esse privilegio privilegio inestimavel sem deixar seu estudo deve ter ter viajado muito longe antes de se estabelecer confortavelmente nele. As mesmas conclusoes podem ser sugeridas se considerarmos os sistemas abrangentes e exaustivos de pensamento de muitos escritores geniais, trabalhos que constitufram o alicerce da inspiragao e da iluminagao de estudantes por todo o mundo atraves dos seculos. Seu leque de informagoes monopolizou as mentes e provocou a critica de pensadores perspicazes por grande parte de suas vidas. Exemplos classicos vem a mente. No campo da filosofia escolastica, o grande trabalho de Tomas de Aquino chama a atengao; um trabalho de especulagao intelectual de imensa abrangencia que parece nao deixar qualquer pergunta
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E por isso que tambem se diz que um homem deve ser tornar surdo e mudo nesse caminho se quiser ter seu pedido ouvido e respondido. Voces veem como o caminho volta o homem cada vez mais para seu interior, desvia-o da fala e do ouvido do eu positivo para que possa entrar num reino de cognigao e apreensao mais profundas e chegar a interpretagao silente silente das coisas divinas. Essa entrega e uma arte na Senda. Um homem nao pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Ele nao consegue se apressar e correr e brincar de positivo com toda a disposigao e, ao mesmo tempo, esperar que as vozes do silencio lhe revelem os segredos dos misterios da vida em uma alma turbulenta. Portanto, ele nao vai ter o que o caminho negativo pode lhe ensinar ate que aprenda a ‘esperarem silencio’ e e possa esquecer por um periodo que tipo de homem ele e. Assim abordamos o conteudo profundo daquela frase do Fama Frate Fratemita mitatis, tis, "Jesus "Jesus para mim e t u d o Ela aponta diretamente para o caminho da renuncia - para a renuncia ao eu pessoal conhecedor, ativo, dogmatico, exigente e psicologista - para uma lealdade tranquila, dedicada e acolhedora ao Mestre de todos os Mestres, de cuja ajuda certamente vamos necessitar amanha embora possamos precipitadamente ignorar atualmente. Sei que e um fato. Os Rosacruzes do Fama sabiam e declararam isso. Podemos ler as Escrituras todos os dias, como milhoes o fazem, e seguirmos nossos proprios caminhos, ate que chega o momento, quando o Carma da vida, chegando ao seu ponto maximo, atinge o coragao como uma revelagao de fogo, e temos que parar e entregar o pequeno eu para a orientagao divina. Entao a paz do templo interno onde o Mestre mantem sua vigilancia paciente vai alvorecer e nos vamos perceber o significado e o valor do caminho negativo. negativo.
contendo especulagoes e conclusoes do mais alto valor para o pensador, que ocupa e agita as mentes dos estudantes ate os dias atuais, e que vai continuar tendo esse efeito neste estagio de transigao de evolugao mental, e o trabalho de Schopenhauer. Os pensamentos de granito desses dois pensadores e escritores caem em suas posigoes com facilidade e precisao das • f # / quais mao mortal alguma vai retira-los. E verdade, a Igreja Catolica, bem sabemos, foi rapida em adotar Tomas de Aquino como seu proprio doutor angelical, e isso contribuiu muito para o fortalecimento de sua posigao no mundo moderno. Mas nao precisamos da Igreja Catolica para avaliar corretamente o trabalho trabalho de Tomas de Aquino, pois ele pertence ao pensador de toda idade e provavelmente muito mais aqueles que nao professam religiao alguma do que aqueles que professam. Se olharmos bem para tras e pesquisarmos as estruturas arqueologicas do pensamento desenvolvido por Platao e Plotino e outros ligados a suas escolas, podemos ver quao poderosamente seus pensamentos influenciaram esses pensadores mais recentes. Homens de profunda meditagao e intuigao excepcional, atacando o problema universal com atengao incansavel, eles estabeleceram estabeleceram o ritmo e o padrao da atividade intelectual para inumeros estudantes ate os nossos dias. Estavam longe do homem ideal de nossa citagao. Mas a questao e que eles batalhavam com seus problemas observando todos os aspectos de sua aparencia e os explicavam com uma certeza e lucidez que ninguem superou ou mesmo chegou perto. Eles fizeram os homens pensar. Acenderam uma luz brilhante nos recessos escuros da mente e da vida. Eles
Diz-se no oriente que “um homem com mente suficiente pode compreend compreender er todo o mundo sem abandonart seu estudo”. Esta e uma daquelas afirmagoes chocantes que deveriam ser simplesmente simplesmente aceitas aceitas - se e que deveriam deveriam ser aceitas aceitas - com qualificagoes definidas. Nem todas as afirmagoes, mesmo de uma natureza oculta, qu e vem do veneravel veneravel leste leste sao proprias para consumo literal, mesmo no ocidente terreno. A afirmagao acima nao deve ser engolida de uma so vez. Podemos nao ser capazes de contestar a crenga que um determinado Adepto oculto, com a melhor parte do esquema evolutivo do mundo assimilado e tabulado, possa voluntariamente langar os olhos pelo mundo e estar totalmente informado sobre ele. Mas o homem que tem esse privilegio privilegio inestimavel sem deixar seu estudo deve ter ter viajado muito longe antes de se estabelecer confortavelmente nele. As mesmas conclusoes podem ser sugeridas se considerarmos os sistemas abrangentes e exaustivos de pensamento de muitos escritores geniais, trabalhos que constitufram o alicerce da inspiragao e da iluminagao de estudantes por todo o mundo atraves dos seculos. Seu leque de informagoes monopolizou as mentes e provocou a critica de pensadores perspicazes por grande parte de suas vidas. Exemplos classicos vem a mente. No campo da filosofia escolastica, o grande trabalho de Tomas de Aquino chama a atengao; um trabalho de especulagao intelectual de imensa abrangencia que parece nao deixar qualquer pergunta teologica desconsiderada no que diz respeito a relagao do homem com Deus. E de um carater bem diferente, mas
Nao ficaram sentados esperando que uma compreensao do mundo como um todo lhes fosse revelada. Eram um tipo de homem de dons excepcionais e meios flexiveis de inspiragao direta que viam a vida de uma posigao superior, mas que estavam bem perto da vida. Tinham estudado a vida profundamente, e os diversos problemas que acossam milhoes atualmente e que nossos psicologos, psiquiatras e psicanalistas discutem tao douta e professoralmente, caem dentro de suas previsoes e conhecimento como coisa natural e os incitaram ao seu melhor trabalho para o esclarecimento dos indignados e aflitos por eles. Sim, o passado nos da um quadro inspirador —mas sobrio —do que os homens podem ser e fazer. Mas olhe para os dias atuais! Maritain, o teologo, disse: "O mundo moderno esta entediado; todos os valores se desintegraram nele a um nivel amorfo amorfo de igualdade igualdade pelo uso uso bolore bolorento nto dos dos co st u m e s Posso Posso
aceitar essa afirmagao sem quaisquer qualificagoes. Ela aponta para um contraste forte com o que ha de maior que conhecemos do passado distante. E verdade que os trabalhos daqueles qu e citei citei como exemplo foram e sao uma inspiragao para muitos, mas esses sao relativamente relativamente poucos ao contrario daqueles que aviltam os valores anteriores. Qualquer ouvinte bem informado, por exemplo, que ouviu as exposigoes futeis de alguns jovens sublevantes e vociferantes vociferantes em nossas sociedades argum entadoras vai deixar de questionar isso. Quantos desses jovens mestres de nossa geragao estao desnorteados em seu pensamento e em sua / fala! E de se pensar que esses homens a que me referi nunca viveram. viveram. Nao tiveram tiveram qualqu er ancora firme no passado. Eles
contendo especulagoes e conclusoes do mais alto valor para o pensador, que ocupa e agita as mentes dos estudantes ate os dias atuais, e que vai continuar tendo esse efeito neste estagio de transigao de evolugao mental, e o trabalho de Schopenhauer. Os pensamentos de granito desses dois pensadores e escritores caem em suas posigoes com facilidade e precisao das • f # / quais mao mortal alguma vai retira-los. E verdade, a Igreja Catolica, bem sabemos, foi rapida em adotar Tomas de Aquino como seu proprio doutor angelical, e isso contribuiu muito para o fortalecimento de sua posigao no mundo moderno. Mas nao precisamos da Igreja Catolica para avaliar corretamente o trabalho trabalho de Tomas de Aquino, pois ele pertence ao pensador de toda idade e provavelmente muito mais aqueles que nao professam religiao alguma do que aqueles que professam. Se olharmos bem para tras e pesquisarmos as estruturas arqueologicas do pensamento desenvolvido por Platao e Plotino e outros ligados a suas escolas, podemos ver quao poderosamente seus pensamentos influenciaram esses pensadores mais recentes. Homens de profunda meditagao e intuigao excepcional, atacando o problema universal com atengao incansavel, eles estabeleceram estabeleceram o ritmo e o padrao da atividade intelectual para inumeros estudantes ate os nossos dias. Estavam longe do homem ideal de nossa citagao. Mas a questao e que eles batalhavam com seus problemas observando todos os aspectos de sua aparencia e os explicavam com uma certeza e lucidez que ninguem superou ou mesmo chegou perto. Eles fizeram os homens pensar. Acenderam uma luz brilhante nos recessos escuros da mente e da vida. Eles se decifraram e inspiraram homens menos importantes a se pensarem, se observarem e observarem a vida objetivamente.
Nem o presente teve muito significado para eles; e podese bem conjecturar o que eles vao ser e fazer no futuro. Os religionarios acham que lhes falta um sentido de Deus. Isso pode ser verdade. Diria que lhes falta o mais normal sensocomum. Sua forga esta em falar muito. Duvido que tenha havido tanto disso para tao pouca finalidade. A arte da reflexao, a graga e a beleza de uma vida tranquila interior dentro da qual eles podem enfrentar corajosamente a si mesmos, absolutamente nao os atrai. Estudos como os nossos nao exercem mais atragao sobre eles do que aqueles dos Grandes Grande s Mestres que pensam pen sam e falam a eles atraves dos seculos. seculos. Um de nossos membros, um clerigo, que dava aulas de misticismo em uma de nossas grandes universidades, disse que encontrou uma quase total ignorancia do assunto entre os estudantes. estudantes. Q uem pode ser culpado por isso: os estudantes ignorantes ou aqueles que dirigem seus estudos e que estao preocupados principalmente em inculcar a importancia basica da pesquisa cientffica como meta para o futuro imediato? Ambos sao culpados; os estudantes, que nao buscam — alem dos limites restritos de uma educagao universitaria —pela literatura rmstica dispomvel que aponta o caminho para a iluminagao interna; e as autoridades, que dirigem a atengao e os estudos dos estudantes para o campo limitado da ciencia materialista e tecnologica como a maior meta para sua realizagao. E surpreendente que se ouga com tanta frequencia que os jovens estudantes de nossa epoca, dentro das universidades e fora delas, questionam o proprio proposito da vida, nao veem sentido nela, alimentam duvidas ate sobre os valores daquilo que lhes estao ensinando e ja sao, muitos
Nao ficaram sentados esperando que uma compreensao do mundo como um todo lhes fosse revelada. Eram um tipo de homem de dons excepcionais e meios flexiveis de inspiragao direta que viam a vida de uma posigao superior, mas que estavam bem perto da vida. Tinham estudado a vida profundamente, e os diversos problemas que acossam milhoes atualmente e que nossos psicologos, psiquiatras e psicanalistas discutem tao douta e professoralmente, caem dentro de suas previsoes e conhecimento como coisa natural e os incitaram ao seu melhor trabalho para o esclarecimento dos indignados e aflitos por eles. Sim, o passado nos da um quadro inspirador —mas sobrio —do que os homens podem ser e fazer. Mas olhe para os dias atuais! Maritain, o teologo, disse: "O mundo moderno esta entediado; todos os valores se desintegraram nele a um nivel amorfo amorfo de igualdade igualdade pelo uso uso bolore bolorento nto dos dos co st u m e s Posso Posso
aceitar essa afirmagao sem quaisquer qualificagoes. Ela aponta para um contraste forte com o que ha de maior que conhecemos do passado distante. E verdade que os trabalhos daqueles qu e citei citei como exemplo foram e sao uma inspiragao para muitos, mas esses sao relativamente relativamente poucos ao contrario daqueles que aviltam os valores anteriores. Qualquer ouvinte bem informado, por exemplo, que ouviu as exposigoes futeis de alguns jovens sublevantes e vociferantes vociferantes em nossas sociedades argum entadoras vai deixar de questionar isso. Quantos desses jovens mestres de nossa geragao estao desnorteados em seu pensamento e em sua / fala! E de se pensar que esses homens a que me referi nunca viveram. viveram. Nao tiveram tiveram qualqu er ancora firme no passado. Eles o tocaram superficialmente em seus livros-textos, mas ele nao teve qualquer peso neles.
na Gra-Bretanha, o que pensar do amanha? Entre milhares de ouvintes interessados, um grande numero esta, sem duvida, influenciado por essas discussoes que m encionei, e muitos as aceitam aceitam como orientagao pessoal, vindo de estudantes de sua propria faixa etaria. Esta e uma questao bastante inquietante. Quanto aqueles que disseminam essas ideias de vida e se sentem tao inteligentes inteligentes e elevados ao fazerem isso, n ao os acon selharia a se enclausurarem em seus estudos na esperanga de compreender o mundo como um todo antes de deixa-lo. O tempo vai vencelos. Mas os aconselharia, mesmo se o espirito do misticismo nao tivesse voz alguma para eles, que se voltassem novamente com um pouco de reverencia para os velhos mestres do pensamento e da disciplina mental e lembrassem de que eles, e homen s como eles, estabeleceram estabeleceram as bases do que existe de melhor na cultura de hoje; hoje; que seu pensame nto permeou tao profundam ente todo o substrato da vida escolar e universitaria que nem eles, nem seus predecessores, nem as autoridades que dominam ambos vao ser capazes de escapar de sua influencia sutil, mesmo quando tratam dela com desprezo ou indiferenga. Na marcha dos acontecimentos que se acumulam e desafiam esses jovens, alternativas alternativas severas vao confronta-los. Ele s serao forgados a decidir num futuro nao muito distante se vao ganhar a atengao e o respeito de almas nobres que buscaram firme e silenciosamente a chave do processo evolutivo e se alinharam com as forgas do avango espiritual que, sozinhas, mantem dentro de suas leis inexoraveis o verdadeiro destino do homem; ou flutuar na corrente corrente descendente descendente da enlam eada
Nem o presente teve muito significado para eles; e podese bem conjecturar o que eles vao ser e fazer no futuro. Os religionarios acham que lhes falta um sentido de Deus. Isso pode ser verdade. Diria que lhes falta o mais normal sensocomum. Sua forga esta em falar muito. Duvido que tenha havido tanto disso para tao pouca finalidade. A arte da reflexao, a graga e a beleza de uma vida tranquila interior dentro da qual eles podem enfrentar corajosamente a si mesmos, absolutamente nao os atrai. Estudos como os nossos nao exercem mais atragao sobre eles do que aqueles dos Grandes Grande s Mestres que pensam pen sam e falam a eles atraves dos seculos. seculos. Um de nossos membros, um clerigo, que dava aulas de misticismo em uma de nossas grandes universidades, disse que encontrou uma quase total ignorancia do assunto entre os estudantes. estudantes. Q uem pode ser culpado por isso: os estudantes ignorantes ou aqueles que dirigem seus estudos e que estao preocupados principalmente em inculcar a importancia basica da pesquisa cientffica como meta para o futuro imediato? Ambos sao culpados; os estudantes, que nao buscam — alem dos limites restritos de uma educagao universitaria —pela literatura rmstica dispomvel que aponta o caminho para a iluminagao interna; e as autoridades, que dirigem a atengao e os estudos dos estudantes para o campo limitado da ciencia materialista e tecnologica como a maior meta para sua realizagao. E surpreendente que se ouga com tanta frequencia que os jovens estudantes de nossa epoca, dentro das universidades e fora delas, questionam o proprio proposito da vida, nao veem sentido nela, alimentam duvidas ate sobre os valores daquilo que lhes estao ensinando e ja sao, muitos deles, ceticos professos? Com esses fatos em mente, por mais significativos que sejam, observando apenas uma amostra da vida do estudante
O ingles normal preferiria preencher uma aposta na loteria esportiva esportiva do que ouvir o Enig ma de Elgar. Porque deveria ser assim, eu nao sei. Deve haver algo de errado com a educagao. Provavelmente e o culto da normalidade: a ideia de que as escolas existem para fazer com que todo mundo seja mais ou menos a mesma coisa, e que a felicidade consiste consiste em partilhar uma vida de grupo, doce, sussurrante, indiferenciados e apinhados como abelhas em uma colmeia. O crftico que diz coisas duras, especialmente se verdadeiras, sobre a media dos ingleses e sugere que sua educagao o tornou normal, pode ser sinceramente antipatizado, mas vale a pena ouvir o que ele diz. Sua observagao deliciosa corta fundo, e aqueles que sentem a estocada sao os que mais necessitam dela. E uma crftica proposital, calma, estudada, feita sem paixao ou preconceito, por uma autoridade importante em literatura classica e educagao. E seu valor para nos e o seguinte: seguinte: marca exatamente uma condigao mental dominante da qual deverfamos tomar conhecimento especial. Nao fago apologia a se tratar de topicos desse tipo e de uma forma descompromissada. Como Rosacruzes, e estudantes da vida, deverfamos estar bem atentos as condigSes que nos rodeiam, e onde for justificado faze-lo, deverfamos nao ter medo de leva-los ao pelourinho. No caso de precisarmos de qualquer justificativa para esta atitude, temos apenas que nos lembrar de que muitas das grandes reformas do passado foram provocadas por
na Gra-Bretanha, o que pensar do amanha? Entre milhares de ouvintes interessados, um grande numero esta, sem duvida, influenciado por essas discussoes que m encionei, e muitos as aceitam aceitam como orientagao pessoal, vindo de estudantes de sua propria faixa etaria. Esta e uma questao bastante inquietante. Quanto aqueles que disseminam essas ideias de vida e se sentem tao inteligentes inteligentes e elevados ao fazerem isso, n ao os acon selharia a se enclausurarem em seus estudos na esperanga de compreender o mundo como um todo antes de deixa-lo. O tempo vai vencelos. Mas os aconselharia, mesmo se o espirito do misticismo nao tivesse voz alguma para eles, que se voltassem novamente com um pouco de reverencia para os velhos mestres do pensamento e da disciplina mental e lembrassem de que eles, e homen s como eles, estabeleceram estabeleceram as bases do que existe de melhor na cultura de hoje; hoje; que seu pensame nto permeou tao profundam ente todo o substrato da vida escolar e universitaria que nem eles, nem seus predecessores, nem as autoridades que dominam ambos vao ser capazes de escapar de sua influencia sutil, mesmo quando tratam dela com desprezo ou indiferenga. Na marcha dos acontecimentos que se acumulam e desafiam esses jovens, alternativas alternativas severas vao confronta-los. Ele s serao forgados a decidir num futuro nao muito distante se vao ganhar a atengao e o respeito de almas nobres que buscaram firme e silenciosamente a chave do processo evolutivo e se alinharam com as forgas do avango espiritual que, sozinhas, mantem dentro de suas leis inexoraveis o verdadeiro destino do homem; ou flutuar na corrente corrente descendente descendente da enlam eada corrente corrente do tempo, se perguntando ainda se a vida tem algum sentido; uma ameaga extremamente infeliz para muitos de seus associados e inspiragao para ninguem.
de sua epoca. E quando esses indivfduos tomam uma posigao sem antecedentes contra uma tendencia nacional, quer de natureza ffsica, mental ou moral, apesar do descredito que normalmente cai sobre eles partindo dos que tem um interesse pessoal em resistir a qualquer reforma, eles raramente abrem sua boca mais do que outras vozes de cantos inesperados foram ouvidas se unindo com os primeiros protestantes. E claro que alguns dizem que, se as coisas sao assim, por que se preocupar com elas, por que critica-las? Esse tipo de atitude tem um efeito efeito desmoralizad or: e fraca, indiscip linada e banal; e voce vai encontra-la na melhor forma entre os assim chamados esotericos desta ou daquela sociedade que sao briosos demais para abrir a boca, ou ate sussurrar uma palavra de verdade para si mesmos. Sao p essoas sem consistencia e de cerebro cerebro mole, que aceitam qualquer coisa e nao questionam coisa alguma, um tipo de eleito feito em casa, “doce, sussurrante, indiferenciado Mas eles estao totalmente errados se acham que as condigoes dominantes que os cercam vao deixa-los intocados, imaculados, em vez de representarem uma ameaga permanente. Mas o homem que gasta suas horas de lazer tentando ganhar uma fortuna duvidosa com a loteria esportiva em vez degasta -las com alguma forma de autodesenvolvimento, autodesenvolvimento, quer ouvindo o Enigma ou estudando o enigma extremamente singular de si mesmo, ou algum outro dos milhares de enigmas que se apresentam ao mundo , e o mais infame dos perdedores, nao importa que fortuna ele venha a ganhar. E habito das criangas perceber e assimilar os habitos dos adultos com quem convivem; e se os habitos destes sao medfocres e triviais, as criangas provavelmente nao vao ter um carater carater diferente. diferente. Acrescente a isso o tipo de ed ucagao escolar
O ingles normal preferiria preencher uma aposta na loteria esportiva esportiva do que ouvir o Enig ma de Elgar. Porque deveria ser assim, eu nao sei. Deve haver algo de errado com a educagao. Provavelmente e o culto da normalidade: a ideia de que as escolas existem para fazer com que todo mundo seja mais ou menos a mesma coisa, e que a felicidade consiste consiste em partilhar uma vida de grupo, doce, sussurrante, indiferenciados e apinhados como abelhas em uma colmeia. O crftico que diz coisas duras, especialmente se verdadeiras, sobre a media dos ingleses e sugere que sua educagao o tornou normal, pode ser sinceramente antipatizado, mas vale a pena ouvir o que ele diz. Sua observagao deliciosa corta fundo, e aqueles que sentem a estocada sao os que mais necessitam dela. E uma crftica proposital, calma, estudada, feita sem paixao ou preconceito, por uma autoridade importante em literatura classica e educagao. E seu valor para nos e o seguinte: seguinte: marca exatamente uma condigao mental dominante da qual deverfamos tomar conhecimento especial. Nao fago apologia a se tratar de topicos desse tipo e de uma forma descompromissada. Como Rosacruzes, e estudantes da vida, deverfamos estar bem atentos as condigSes que nos rodeiam, e onde for justificado faze-lo, deverfamos nao ter medo de leva-los ao pelourinho. No caso de precisarmos de qualquer justificativa para esta atitude, temos apenas que nos lembrar de que muitas das grandes reformas do passado foram provocadas por indivfduos aqui e ali, que tinham um fogo inato dentro de si para desafiar e levar ao ridfculo ou a condenagao as praticas prevalecentes, tendencias impeditivas e padroes defeituosos
Mas sera que e errado ser uma nulidade na vida? Nao, e uma caracterfstica dos tempos, instilado e encorajado pelas influencias do radio e pela televisao sobre a mente e sobre o coragao. Nenhum esta tao errado; mas entorpece e afunda a natureza humana a um nfvel comum de atividade e expressao ate que nao haja outra palavra na linguagem para descreve-lo descreve-lo melhor do que ‘normalidade’. De fato, a esse respeito, a Gra-Bretanha e mais normal do que ha 20 anos. Quem ouve falar sobre a cultura da alma e sobre sobre as faculdades psfquicas do homem? Existem enigmas q ue o ingles normal ou trata com desdem ou tem medo de pensar neles. Nao ha diversao neles, excitagao dos nervos, nada para aumentar e fortalecer sua opiniao inflada de que esta no topo do mundo. Mas, quan do a luz da alma golpeia sua visao mfope, ele cai de seu pedestal para o abismo do medo e da descrenga; e apenas sua propria alma podera resgata-lo. Nao sou o unico a endossar totalmente este crftico. Raramente passa uma semana sem que haja alguma critica publica no jornal ou pelo radio sobre os tipos de influencias que estao formando a geragao atual. A velha disciplina que modelou nossos maiores homens foi agua abaixo. Em seu lugar temos a tecnica emocionante das ‘perguntas e respostas’ para a ‘doces, sussurrantes sussurr antes educagao dos jovens e divertimento dos velhos ‘doces, e indiferenciados’.
Se convocado para encarar mais um 1939, podemos imaginar que tipo de oposigao robusta e disciplinada poderfamos esperar encontra encontrar. r. H ome ns de disciplina e prontidao haveria, mas mesmo eles tem que contar com o vigor da ordem social da epoca. Este esta sendo firmemente minado pelo desleixo, pela indiferenga e pela ausencia de ideais elevados. E a prevalencia do culto da normalidade que impede que
de sua epoca. E quando esses indivfduos tomam uma posigao sem antecedentes contra uma tendencia nacional, quer de natureza ffsica, mental ou moral, apesar do descredito que normalmente cai sobre eles partindo dos que tem um interesse pessoal em resistir a qualquer reforma, eles raramente abrem sua boca mais do que outras vozes de cantos inesperados foram ouvidas se unindo com os primeiros protestantes. E claro que alguns dizem que, se as coisas sao assim, por que se preocupar com elas, por que critica-las? Esse tipo de atitude tem um efeito efeito desmoralizad or: e fraca, indiscip linada e banal; e voce vai encontra-la na melhor forma entre os assim chamados esotericos desta ou daquela sociedade que sao briosos demais para abrir a boca, ou ate sussurrar uma palavra de verdade para si mesmos. Sao p essoas sem consistencia e de cerebro cerebro mole, que aceitam qualquer coisa e nao questionam coisa alguma, um tipo de eleito feito em casa, “doce, sussurrante, indiferenciado Mas eles estao totalmente errados se acham que as condigoes dominantes que os cercam vao deixa-los intocados, imaculados, em vez de representarem uma ameaga permanente. Mas o homem que gasta suas horas de lazer tentando ganhar uma fortuna duvidosa com a loteria esportiva em vez degasta -las com alguma forma de autodesenvolvimento, autodesenvolvimento, quer ouvindo o Enigma ou estudando o enigma extremamente singular de si mesmo, ou algum outro dos milhares de enigmas que se apresentam ao mundo , e o mais infame dos perdedores, nao importa que fortuna ele venha a ganhar. E habito das criangas perceber e assimilar os habitos dos adultos com quem convivem; e se os habitos destes sao medfocres e triviais, as criangas provavelmente nao vao ter um carater carater diferente. diferente. Acrescente a isso o tipo de ed ucagao escolar que nosso crftico chama corretamente de ‘culto da normali- dade, e tera mais do que uma simples sugestao com relagao a como se tornar um ingles normal.
Uma vez dei a um estudioso brilhante —um doutor em filosofia e ministro do evangelho —um livro sobre a vida e os ensinamentos Rosac ruzes. Ele El e o devolveu com o comentario de que ele era racional demais para aceita-lo. Dei a um homem da area da medicina - de destacada capacidade - um livro sobre a vida psfquica que po deria ter sido sido um auxilio bem especial para ele em suas praticas. Ele tambem o devolveu com o comentario de que seu treinamento nas escolas tinham feito com que considerasse ensinamentos como esse impossfveis. Na o e verdade verdade que as escolas e universidades mantem suas portas fechadas contra a aceitagao, nao da teologia dissecada e sem inspiragao das igrejas ou de um conhecimento honroso da vida ffsica e mental do homem, mas contra qualquer encorajamento na diregao da pesquisa mfstica dos misterios e destino do homem interno interno espiritual? A ortodoxia dos teologos e dos medicos e inimiga enraizada de um conhecimento experimental do espfrito do homem, e aqueles que juraram lealdade a ela temem o que a pesquisa mfstica mfstica pode revelar revelar,, as possfveis mudangas mentais revolucionarias que teriam que enfrentar ao confessar sua aderencia a isso. E errado? Sim, profundamente errado; mas o culpado aqui e a universidade e a escola de treinamento, nao seus aprendizes, que sao incentivados a dar sua lealdade e ficam amarrados a um juramento hipocratico, ou pelos artigos mentalmente mutilantes da religiao forjados para sua servidao por um grupo de bispos 400 anos atras. Deveria ser de interesse especial para nos o fato de que, apesar dessa clareza reconhecida e ausencia de carater que
Mas sera que e errado ser uma nulidade na vida? Nao, e uma caracterfstica dos tempos, instilado e encorajado pelas influencias do radio e pela televisao sobre a mente e sobre o coragao. Nenhum esta tao errado; mas entorpece e afunda a natureza humana a um nfvel comum de atividade e expressao ate que nao haja outra palavra na linguagem para descreve-lo descreve-lo melhor do que ‘normalidade’. De fato, a esse respeito, a Gra-Bretanha e mais normal do que ha 20 anos. Quem ouve falar sobre a cultura da alma e sobre sobre as faculdades psfquicas do homem? Existem enigmas q ue o ingles normal ou trata com desdem ou tem medo de pensar neles. Nao ha diversao neles, excitagao dos nervos, nada para aumentar e fortalecer sua opiniao inflada de que esta no topo do mundo. Mas, quan do a luz da alma golpeia sua visao mfope, ele cai de seu pedestal para o abismo do medo e da descrenga; e apenas sua propria alma podera resgata-lo. Nao sou o unico a endossar totalmente este crftico. Raramente passa uma semana sem que haja alguma critica publica no jornal ou pelo radio sobre os tipos de influencias que estao formando a geragao atual. A velha disciplina que modelou nossos maiores homens foi agua abaixo. Em seu lugar temos a tecnica emocionante das ‘perguntas e respostas’ para a ‘doces, sussurrantes sussurr antes educagao dos jovens e divertimento dos velhos ‘doces, Se convocado para encarar mais um 1939, podemos imaginar que tipo de oposigao robusta e disciplinada poderfamos esperar encontra encontrar. r. H ome ns de disciplina e prontidao haveria, mas mesmo eles tem que contar com o vigor da ordem social da epoca. Este esta sendo firmemente minado pelo desleixo, pela indiferenga e pela ausencia de ideais elevados. E a prevalencia do culto da normalidade que impede que milhares de indivfduos promissores tentem elevar o tom e a condigao de vida. Eles temem o ridfculo, as circunstancias de uma mudanga de frente.
Uma vez dei a um estudioso brilhante —um doutor em filosofia e ministro do evangelho —um livro sobre a vida e os ensinamentos Rosac ruzes. Ele El e o devolveu com o comentario de que ele era racional demais para aceita-lo. Dei a um homem da area da medicina - de destacada capacidade - um livro sobre a vida psfquica que po deria ter sido sido um auxilio bem especial para ele em suas praticas. Ele tambem o devolveu com o comentario de que seu treinamento nas escolas tinham feito com que considerasse ensinamentos como esse impossfveis. Na o e verdade verdade que as escolas e universidades mantem suas portas fechadas contra a aceitagao, nao da teologia dissecada e sem inspiragao das igrejas ou de um conhecimento honroso da vida ffsica e mental do homem, mas contra qualquer encorajamento na diregao da pesquisa mfstica dos misterios e destino do homem interno interno espiritual? A ortodoxia dos teologos e dos medicos e inimiga enraizada de um conhecimento experimental do espfrito do homem, e aqueles que juraram lealdade a ela temem o que a pesquisa mfstica mfstica pode revelar revelar,, as possfveis mudangas mentais revolucionarias que teriam que enfrentar ao confessar sua aderencia a isso. E errado? Sim, profundamente errado; mas o culpado aqui e a universidade e a escola de treinamento, nao seus aprendizes, que sao incentivados a dar sua lealdade e ficam amarrados a um juramento hipocratico, ou pelos artigos mentalmente mutilantes da religiao forjados para sua servidao por um grupo de bispos 400 anos atras. Deveria ser de interesse especial para nos o fato de que, apesar dessa clareza reconhecida e ausencia de carater que mencionamos, ha um numero cada vez ma ior de buscadores de conhecimentos - intelectuais e cultos —que se recusam a serem mentalmente escravizados pelas regras e ordens da escola, da
universidade ou da igreja; e muitos desses encontrariam nos ensinamentos Ro sacruzes importancia e valor imediatos para eles. Eles podem ser relativamente poucos, mas estao bem conscientes conscientes da sinistra sinistra tendencia tendencia moderna. N ao tem qualque r interesse nisso, nem vao contribuir com isso. E e com esse corpo crescente de buscadores que se recusam a serem cegados pela ciencia e desprezam os grilhoes das autoridades que limitariam suas aspiragoes que precisamos buscar contato, atraves de cada avenida que nos e aberta, e pedir sua cooperagao em nossas pesquisas sobre as leis da vida rmstica e oculta. Eles estao prontos para isso e precisam dessa pesquisa. Acreditam na verdadeira liberdade de pensam ento e de agao. Sao tao inimigos da normalidade quanto nos somos; mas esperam. Esper am para dar sua lealdade a um ideal espiritual espiritual e elevado, no que as escolas e as igrejas falharam. Nunca se deve esquecer que os Rosacruzes, durante os varios ciclos de sua atividade, foram os primeiros a adotar um papel pioneiro. Pode ser mais do que uma esperanga que entre nos neste ciclo atual vao aparecer alguns dos mesmos espfritos espfritos que apareceram no passado. Pois quan do lembramos o trabalho mental e fisico ativo com que muitos de nos esta comprometido dentro da Ordem durante a melhor parte de uma vida, e encorajador perceber o quao leve leve e o seu impacto sobre cada parte da vida nacional? Sei que trabalhamos tanto para o futuro quanto para o presente, presente, e o que foi feito feito nao pode ser esquecido ou perdido; mas muitissimo mais e necessario para acabar com a podridao traigoeira, traigoeira, nao mais escondida, mas bem acima da superficie,
Sei de minha experiencia experiencia com os membros que a pergunta que muitas vezes e predominante em suas mentes e "Quanto progress progresso o estou estou fazen do em meus estudos?” ' A razao e obvia. Eles realizaram um determinado numero de experimentos e exercicios dados durante o trabalho e, se examinando minuciosamente depois de alguns meses, se perguntam por que nao estao visivelmente mudados ou nao conseguem demonstrar com facilidade algumas das mais impressionantes possibilidades mencionadas no curso de estudo. Antes de tudo, e preciso dizer que os ensinamentos Rosacruzes cobrem um campo unico de estudos que nao sao apresentados em livros e que sao preparados por pessoas proficientes na ciencia e que sabiam muito mais do que o que nos passaram. Essas pessoas divulgaram o que o tempo exigia e autorizava e para aqueles que eles sabiam que teriam o interesse e a habilidade de seguir em frente com seus estudos e, assim, preparar os alicerces do futuro. Nao se deve esquecer que estudantes de diferentes paises tem uma base psiquica diferente e essa e, em grande parte, a razao por que as demonstragoes praticas em alguns aspirantes sao maiores do que em outros. Mas um dos maiores erros daqueles que sentem que fizeram pouco progresso porque tiveram pouco sucesso do tipo mais demonstravel no piano material e que deixam de perceber o fato de que estao engajados em uma forma incomum de desenvolvimento. Enquanto explica o piano objetivo da vida e busca fixar os
e indiferenciados’.
universidade ou da igreja; e muitos desses encontrariam nos ensinamentos Ro sacruzes importancia e valor imediatos para eles. Eles podem ser relativamente poucos, mas estao bem conscientes conscientes da sinistra sinistra tendencia tendencia moderna. N ao tem qualque r interesse nisso, nem vao contribuir com isso. E e com esse corpo crescente de buscadores que se recusam a serem cegados pela ciencia e desprezam os grilhoes das autoridades que limitariam suas aspiragoes que precisamos buscar contato, atraves de cada avenida que nos e aberta, e pedir sua cooperagao em nossas pesquisas sobre as leis da vida rmstica e oculta. Eles estao prontos para isso e precisam dessa pesquisa. Acreditam na verdadeira liberdade de pensam ento e de agao. Sao tao inimigos da normalidade quanto nos somos; mas esperam. Esper am para dar sua lealdade a um ideal espiritual espiritual e elevado, no que as escolas e as igrejas falharam. Nunca se deve esquecer que os Rosacruzes, durante os varios ciclos de sua atividade, foram os primeiros a adotar um papel pioneiro. Pode ser mais do que uma esperanga que entre nos neste ciclo atual vao aparecer alguns dos mesmos espfritos espfritos que apareceram no passado. Pois quan do lembramos o trabalho mental e fisico ativo com que muitos de nos esta comprometido dentro da Ordem durante a melhor parte de uma vida, e encorajador perceber o quao leve leve e o seu impacto sobre cada parte da vida nacional? Sei que trabalhamos tanto para o futuro quanto para o presente, presente, e o que foi feito feito nao pode ser esquecido ou perdido; mas muitissimo mais e necessario para acabar com a podridao traigoeira, traigoeira, nao mais escondida, mas bem acima da superficie, e elevar o ingles normal de sua importancia presungosa e vazia que uma virada rapida da sorte testaria ate o fundo e o ensinaria da noite para o dia o valor da autodisciplina.
Sei de minha experiencia experiencia com os membros que a pergunta que muitas vezes e predominante em suas mentes e "Quanto progress progresso o estou estou fazen do em meus estudos?” ' A razao e obvia. Eles realizaram um determinado numero de experimentos e exercicios dados durante o trabalho e, se examinando minuciosamente depois de alguns meses, se perguntam por que nao estao visivelmente mudados ou nao conseguem demonstrar com facilidade algumas das mais impressionantes possibilidades mencionadas no curso de estudo. Antes de tudo, e preciso dizer que os ensinamentos Rosacruzes cobrem um campo unico de estudos que nao sao apresentados em livros e que sao preparados por pessoas proficientes na ciencia e que sabiam muito mais do que o que nos passaram. Essas pessoas divulgaram o que o tempo exigia e autorizava e para aqueles que eles sabiam que teriam o interesse e a habilidade de seguir em frente com seus estudos e, assim, preparar os alicerces do futuro. Nao se deve esquecer que estudantes de diferentes paises tem uma base psiquica diferente e essa e, em grande parte, a razao por que as demonstragoes praticas em alguns aspirantes sao maiores do que em outros. Mas um dos maiores erros daqueles que sentem que fizeram pouco progresso porque tiveram pouco sucesso do tipo mais demonstravel no piano material e que deixam de perceber o fato de que estao engajados em uma forma incomum de desenvolvimento. Enquanto explica o piano objetivo da vida e busca fixar os aspirantes firmemente nele como uma fundagao necessaria, o conteudo fica logo interiorizado na vida psiquica subjacente para torna-la torna-la mais ativa ativa e mostrar ao aspirante como se ajustar a ela.
Passar do visfvel para o invisfvel e de fato uma longa jor nad a, e espera esp era r rea liza -la dentr o de um determ det erm ina do perfodo provavelmente vai provocar decepgao. Pense nas muitas linhas de busca na vida que estamos prontos para repetir sob boa orientagao e no tempo muitas vezes exigido antes que os resultados sejam alcangados. Mas no trabalho e nos exercfcios experimentais dos Graus, estamos lidando com fatores invisfveis de exploragao, e o mais importante desses e o dos centros etericos de atividade. O ritmo deles nao pode ser mudado da noite para o dia. Haveria um grande perigo se pudesse ser assim. E existe tambem uma desigualdade marcante no desabrochar desses centros, centros, nada chegando perto de de uma disposigao harmoniosa. Um estudante pode registrar fenomenos de clarividencia com facilidade devido a uma alta condigao de desabrochar do centro ajna *; *; outro, em que o ritmo deste centro esta lento ou parado, pode nao obter qualquer resultado ate que seu funcionamento alcance um tom elevado de desenvolvimento. Mas deve-se notar o seguinte: qualquer pratica excessiva com essa finalidade deve ser vigiada devido a possfveis consequencias contrarias. Nao podemos apenas fazer o que queremos com nossos centros etericos. De fato, duvido que qualqu er desenvolvimento harmonico possa ser esperado ate que o estudante esteja bem avangado na Senda, que a vida tenha acelerado espontaneamente o ritmo dos centros como um todo e que uma orientagao especializada seja concedida do lado interno. Uma atitude razoavel semelhante deve ser exercida com relagao a todo o trabalho interno. O mais lento e o melhor e o mais seguro. Nao e de tremenda importancia o que um
estudante possa ver ou ouvir em seu trabalho basico; o mais importante e quanta paciencia ele tem para continuar aquilo que sua razao lhe mostra que pode ser util e deixar que os resultados especfficos cheguem na hora certa. Uma coisa e certa, em alguns tipos de concentragao e meditagao para uma determinada finalidade, as linhas estruturais estao sendo mais definitivamente marcadas, por assim dizer, no eu psfquico, e o estudante nao pode julgar com exatidao quais vao ser os resultados objetivos verdadeiros do dia-a-dia do seu trabalho. Se for observador, pode descobrir que certos tipos de desenvolvimento estao acontecendo em diregoes das menos esperadas. O eu objetivo vai ser mais responsivo a formas e circunstancias e apresentar resultados onde ele nao tinha realmente procurado e esperado encontrar. Nad a e mais verdadeiro nest nestee trabalho do que, procurando uma coisa, muitas vezes encontramos outra ou mesmo outras de valor atual muito maior. Essa revelagao espontanea pode nao acontecer se fecharmos a porta para os processos internos, exigindo agora esse ou aquele tipo de resultado e nenhum outro. O estudante pode precisar estar pronto para o que e dado imediatamente dessa forma, enquanto que a exigencia original pode ter que esperar em inatividade temporaria por algum tempo por causas que nao conseguimos prever. Mais um ponto para ser notado e que, muitas vezes, esses estudantes que se sentem insatisfeitos com um certo atraso nos resultados ficam, no entanto, perspicazes e alertas para realizar coisas em suas vidas cotidianas que nao tinham a intengao de realizar, ou o'que nao tinham ate entao confianga para realizar. A intengao e uma medida de despertar interior em relagao as circunstancias nas qua is temos que nos movimentar, e estudante algum pode calcular apenas por certos resultados
Passar do visfvel para o invisfvel e de fato uma longa jor nad a, e espera esp era r rea liza -la dentr o de um determ det erm ina do perfodo provavelmente vai provocar decepgao. Pense nas muitas linhas de busca na vida que estamos prontos para repetir sob boa orientagao e no tempo muitas vezes exigido antes que os resultados sejam alcangados. Mas no trabalho e nos exercfcios experimentais dos Graus, estamos lidando com fatores invisfveis de exploragao, e o mais importante desses e o dos centros etericos de atividade. O ritmo deles nao pode ser mudado da noite para o dia. Haveria um grande perigo se pudesse ser assim. E existe tambem uma desigualdade marcante no desabrochar desses centros, centros, nada chegando perto de de uma disposigao harmoniosa. Um estudante pode registrar fenomenos de clarividencia com facilidade devido a uma alta condigao de desabrochar do centro ajna *; *; outro, em que o ritmo deste centro esta lento ou parado, pode nao obter qualquer resultado ate que seu funcionamento alcance um tom elevado de desenvolvimento. Mas deve-se notar o seguinte: qualquer pratica excessiva com essa finalidade deve ser vigiada devido a possfveis consequencias contrarias. Nao podemos apenas fazer o que queremos com nossos centros etericos. De fato, duvido que qualqu er desenvolvimento harmonico possa ser esperado ate que o estudante esteja bem avangado na Senda, que a vida tenha acelerado espontaneamente o ritmo dos centros como um todo e que uma orientagao especializada seja concedida do lado interno. Uma atitude razoavel semelhante deve ser exercida com relagao a todo o trabalho interno. O mais lento e o melhor e o mais seguro. Nao e de tremenda importancia o que um *
O autor usa o termo sancrito do yoga referente referente a glandula hipofise. N. do R.
espiralada, e nao passo a passo e sujeito a calculos; af nao ha qualquer base para decepgao ou ansiedade. Haveria, sim, expectativa de novas revelagoes na vida dos estudantes e uma apreensao da oportunidade e aplicagao renovada de interesse apos intervalos razoaveis de descanso. O estudante deveria ter a certeza de que nao pode haver quaisquer questoes forgadas em seu trabalho. Obviamente nao, pois elas nao se apoiam fundamentalmente em suas maos objetivas; elas sao produzidas atras dos veus, na esfera psfquica de atividade. atividade. As operagoes dessa esfera nao podem ser forgadas. E uma esfera de grande possibilidade e manifestagao, mas o eu objetivo deve saber como se ajustar a essa esfera e aceitar suas revelagoes.
13. 13. Avangar ou Recuar? Recu ar? Reimpresso da ediqao de inverno de 1960/61 do The London
Rosicrucian.
Existe um aspecto da vida que o jovem aspirante muitas vezes tem que enfrentar e, como e algo que nao e facil de se lidar, algumas reflexoes serao de grande valor. Quando se torna conhecido para sua famflia e seus ami gos que ele e um estudante dos ensinamentos e praticas Rosacruzes, ele se depara com uma frieza, indiferenga ou uma crftica sobre essa sua nova orientagao de vida; e a pergunta que se faz e como ele vai enfrentar este tipo de oposigao ao seu interesse sincero por avango pessoal. Obviamente, muito vai depender do temperamento do
estudante possa ver ou ouvir em seu trabalho basico; o mais importante e quanta paciencia ele tem para continuar aquilo que sua razao lhe mostra que pode ser util e deixar que os resultados especfficos cheguem na hora certa. Uma coisa e certa, em alguns tipos de concentragao e meditagao para uma determinada finalidade, as linhas estruturais estao sendo mais definitivamente marcadas, por assim dizer, no eu psfquico, e o estudante nao pode julgar com exatidao quais vao ser os resultados objetivos verdadeiros do dia-a-dia do seu trabalho. Se for observador, pode descobrir que certos tipos de desenvolvimento estao acontecendo em diregoes das menos esperadas. O eu objetivo vai ser mais responsivo a formas e circunstancias e apresentar resultados onde ele nao tinha realmente procurado e esperado encontrar. Nad a e mais verdadeiro nest nestee trabalho do que, procurando uma coisa, muitas vezes encontramos outra ou mesmo outras de valor atual muito maior. Essa revelagao espontanea pode nao acontecer se fecharmos a porta para os processos internos, exigindo agora esse ou aquele tipo de resultado e nenhum outro. O estudante pode precisar estar pronto para o que e dado imediatamente dessa forma, enquanto que a exigencia original pode ter que esperar em inatividade temporaria por algum tempo por causas que nao conseguimos prever. Mais um ponto para ser notado e que, muitas vezes, esses estudantes que se sentem insatisfeitos com um certo atraso nos resultados ficam, no entanto, perspicazes e alertas para realizar coisas em suas vidas cotidianas que nao tinham a intengao de realizar, ou o'que nao tinham ate entao confianga para realizar. A intengao e uma medida de despertar interior em relagao as circunstancias nas qua is temos que nos movimentar, e estudante algum pode calcular apenas por certos resultados objetivos objetivos a verdade sobre esse despertar. Mas e preciso ter a mente em vista e lembrar como o sucesso nessa ou naquela diregao nos estudos se movimenta de forma
reclusao para estudo e meditagao e muitas vezes um motivo que desperta desperta suspeitas e oposigoes aquilo q ue vai demonstrar ser do maior valor para ele em sua vida diaria e vocagao nos dias vindouros. Mas a oposigao esta ali e, mesmo que nao se diga nada, ele esta bem consciente da corrente subterranea de insatisfagao insatisfagao que existe naqueles que o cercam. cercam. Mas isso e apenas um desafio inicial a sua resolugao de seguir uma forte orientagao de seu eu interior. As opinioes religiosas muitas vezes agem fortemente contra ele nesse ponto. Sera que ele tem o direito de tomar um caminho que se abre para a liberdade de pensamento e de agao quando esta diante de uma atmosfera de ortodoxia religiosa familiar? Sem duvida, duvid a, ele tem todo o direito e nao deveria hesitar em exerce-lo. E verdade que atualmente, qu ando tantas visoes visoes da vida e da conduta entram direto no cfrculo familiar atraves da televisao e do radio, esse tipo especffico de oposigao religiosa nao tem tanta probabilidade de se manifestar quanto em anos passados, quando a vida e a opiniao da famflia eram mais circunscritas e muito mais restritas do que hoje. No entanto, as persuasoes religiosas nao sao prontamente alteradas, e o aspirante pode muito bem encontrar dificuldade nesses meandros. Uma outra fonte de oposigao e, as vezes, o ressentimento despertado em parentes religiosos pelo fato de o estudante se envolver com ensinamentos que lhe prometam conhecimento incomum, e o fato de que se sente que ele esta ganhando terreno e formando associagoes que estao fora do interesse daqueles parentes. Isso pode ser uma provagao bem real para o estudante. Lembro-me de que, um tempo atras, uma jovem veio falar comigo. Estava em lagrimas e obviamente aflita. Passando-
espiralada, e nao passo a passo e sujeito a calculos; af nao ha qualquer base para decepgao ou ansiedade. Haveria, sim, expectativa de novas revelagoes na vida dos estudantes e uma apreensao da oportunidade e aplicagao renovada de interesse apos intervalos razoaveis de descanso. O estudante deveria ter a certeza de que nao pode haver quaisquer questoes forgadas em seu trabalho. Obviamente nao, pois elas nao se apoiam fundamentalmente em suas maos objetivas; elas sao produzidas atras dos veus, na esfera psfquica de atividade. atividade. As operagoes dessa esfera nao podem ser forgadas. E uma esfera de grande possibilidade e manifestagao, mas o eu objetivo deve saber como se ajustar a essa esfera e aceitar suas revelagoes.
13. 13. Avangar ou Recuar? Recu ar? Reimpresso da ediqao de inverno de 1960/61 do The London
Rosicrucian.
Existe um aspecto da vida que o jovem aspirante muitas vezes tem que enfrentar e, como e algo que nao e facil de se lidar, algumas reflexoes serao de grande valor. Quando se torna conhecido para sua famflia e seus ami gos que ele e um estudante dos ensinamentos e praticas Rosacruzes, ele se depara com uma frieza, indiferenga ou uma crftica sobre essa sua nova orientagao de vida; e a pergunta que se faz e como ele vai enfrentar este tipo de oposigao ao seu interesse sincero por avango pessoal. Obviamente, muito vai depender do temperamento do estudante. Muitas vezes ha relutancia em se tornar um motivo de desarmonia e de discussoes dentro da famflia por aceitar opinioes de natureza heterodoxa. heterodoxa. Mesmo o habito da
ouvi falar de outros, mas menos pungentes. Mas esses sao tipos extremos de oposigao, e eu os menciono porqu e, as vezes, eles de fato acontecem, e o estudante tem que tomar uma decisao com relagao a se vai tomar uma posigao intencional contra eles ou se curvar humildemente diante das visoes estreitas e mentes fechadas daqueles que se opoem a ele. Ouve-se muito atualmente —mais do que em qualquer outra epoca —sobre o direito individual de pensamento e expressao. Sempre que esse direito e questionado dentro do cfrculo cfrculo familiar do estudante ou fora dele, ele deve tomar sua posigao em relagao a seus direitos individuals para reconhecer a marcha para frente frente da evolugao em pensamento e expressao, expressao, e negar enfaticamente qualqu er suposto direito dos outros de cercear seus interesses e possibilidades para seguir qualquer tipo de conhecimento e objetivo em que acredite acredite e saiba que tem seus mais altos interesses em vista. Durante os primeiros anos de nossas atividades Rosacruzes, o Imperator falecido*, o atual* e eu encontramos muitos exemplos dessa opo sigao de mente estreita estreita ao no sso trabalho. Elas vieram na forma de crfticas, denuncias e propaganda enganosa, desprezfveis e ridfculas. Mas tiveram que ser enfrentadas como parte da tarefa, e nos as enfrentamos com as verdades e fatos nos quais ha muito nos embasavamos. Os crfticos foram silenciados e o trabalho continuou. Mas sempre que um trabalho pioneiro seja realizado para o bem da humanidade, ignora ndo crengas religiosas religiosas profundamente arraigadas e certas fronteiras do conhecimento ainda mantidas firmemente firmemente na escola e na universidade, podemos esperar que os crfticos se levantem e desafiem nosso direito de proclamar um conhecimento de quaisquer possibilidades mais elevadas do homem que estejam a frente do proprio trabalho deles.
reclusao para estudo e meditagao e muitas vezes um motivo que desperta desperta suspeitas e oposigoes aquilo q ue vai demonstrar ser do maior valor para ele em sua vida diaria e vocagao nos dias vindouros. Mas a oposigao esta ali e, mesmo que nao se diga nada, ele esta bem consciente da corrente subterranea de insatisfagao insatisfagao que existe naqueles que o cercam. cercam. Mas isso e apenas um desafio inicial a sua resolugao de seguir uma forte orientagao de seu eu interior. As opinioes religiosas muitas vezes agem fortemente contra ele nesse ponto. Sera que ele tem o direito de tomar um caminho que se abre para a liberdade de pensamento e de agao quando esta diante de uma atmosfera de ortodoxia religiosa familiar? Sem duvida, duvid a, ele tem todo o direito e nao deveria hesitar em exerce-lo. E verdade que atualmente, qu ando tantas visoes visoes da vida e da conduta entram direto no cfrculo familiar atraves da televisao e do radio, esse tipo especffico de oposigao religiosa nao tem tanta probabilidade de se manifestar quanto em anos passados, quando a vida e a opiniao da famflia eram mais circunscritas e muito mais restritas do que hoje. No entanto, as persuasoes religiosas nao sao prontamente alteradas, e o aspirante pode muito bem encontrar dificuldade nesses meandros. Uma outra fonte de oposigao e, as vezes, o ressentimento despertado em parentes religiosos pelo fato de o estudante se envolver com ensinamentos que lhe prometam conhecimento incomum, e o fato de que se sente que ele esta ganhando terreno e formando associagoes que estao fora do interesse daqueles parentes. Isso pode ser uma provagao bem real para o estudante. Lembro-me de que, um tempo atras, uma jovem veio falar comigo. Estava em lagrimas e obviamente aflita. Passandome um pacote contendo seus livros e monografias, disse que nao poderia mais continuar porque seu marido achava que ela estava louca. Esse foi um exemplo cruel e comovente. Ja
O jovem aspirante deve refletir sobre isso se estiver diante de alternativas incomodas com relagao a seus estudos. Sua vida e so dele para amplia-la e amadurece-la segundo sua vontade; vontade; e permitir que as opinioes dos outros o desencorajem e o detenham e se render a um inimigo mais fraco do que ele. Nao vai lhe lhe trazer qualque r credito credito final, mas arrependimento pelo fato de ter ignorado a voz de seu melhor eu. E algo eminentemente estimulante encontrar em nossa vida de Capitulo, como o fazemos, jovens aspirantes, ingleses e eestrangeiro strangeiros, s, que com pouco ou nenhum encorajam ento em seu ambiente ambiente diario, se comprometeram com um a sinceridade sinceridade e propositos profundos para seu trabalho no limiar de sua vida. Compreendemos sua vida, problemas e dificuldades e buscamos fortalece-los contra influencias que podem lhes causar ansiedade e impedir seu progresso. Percebemos, e eles tambem vao perceber com o tempo, que nao podemos emprestar nossa mao para um trabalho mais nobre do que transmitir transmitir parte parte da confianga e conhecimento que alcangamos em nossos estudos para aqueles que estao comegando esta viagem de descoberta interior. O estudante deve tirar vantagem dessa ajuda de membros avangados ao maximo. Existe pouco no toma-la-da -ca da vida diaria que pode trazer consolo e inspiragao comparado com o que se deriva da comunhao periodica com o eu interior do proprio aspirante, nada que de aquela nobreza e sinceridade necessarias para enfrentar a labuta diaria. De fato, ultimamente tao poucos buscam pelo caminho interno, tantos estao satisfeitos com uma atitude efemera e objetiva em relagao a vida, que ele vai considerar seus contatos
ouvi falar de outros, mas menos pungentes. Mas esses sao tipos extremos de oposigao, e eu os menciono porqu e, as vezes, eles de fato acontecem, e o estudante tem que tomar uma decisao com relagao a se vai tomar uma posigao intencional contra eles ou se curvar humildemente diante das visoes estreitas e mentes fechadas daqueles que se opoem a ele. Ouve-se muito atualmente —mais do que em qualquer outra epoca —sobre o direito individual de pensamento e expressao. Sempre que esse direito e questionado dentro do cfrculo cfrculo familiar do estudante ou fora dele, ele deve tomar sua posigao em relagao a seus direitos individuals para reconhecer a marcha para frente frente da evolugao em pensamento e expressao, expressao, e negar enfaticamente qualqu er suposto direito dos outros de cercear seus interesses e possibilidades para seguir qualquer tipo de conhecimento e objetivo em que acredite acredite e saiba que tem seus mais altos interesses em vista. Durante os primeiros anos de nossas atividades Rosacruzes, o Imperator falecido*, o atual* e eu encontramos muitos exemplos dessa opo sigao de mente estreita estreita ao no sso trabalho. Elas vieram na forma de crfticas, denuncias e propaganda enganosa, desprezfveis e ridfculas. Mas tiveram que ser enfrentadas como parte da tarefa, e nos as enfrentamos com as verdades e fatos nos quais ha muito nos embasavamos. Os crfticos foram silenciados e o trabalho continuou. Mas sempre que um trabalho pioneiro seja realizado para o bem da humanidade, ignora ndo crengas religiosas religiosas profundamente arraigadas e certas fronteiras do conhecimento ainda mantidas firmemente firmemente na escola e na universidade, podemos esperar que os crfticos se levantem e desafiem nosso direito de proclamar um conhecimento de quaisquer possibilidades mais elevadas do homem que estejam a frente do proprio trabalho deles. *
O Dr. Dr. H. Spencer Lewis. N. do R.
*
Ralph M. Lewis. N. do R.
Para ele, isso vai constituir um descanso periodico das eternas dissensoes e tumultos que ameagam cada dia de sua existencia e desdobram em sua mente um espirito de tranquilidade e compreensao que vai demonstrar o valor de sua decisao inicial de buscar a Senda, nao importa qual possam ser as dificuldades temporarias muitas vezes ocasionadas pelos nao-iniciados. Eles tem todo o direito de seguir aquilo que acreditam, mas nao tem o direito de abafar as esperangas e frustrar os propositos do aspirante que um dia pode desabrochar em um espirito espirito de lideranga, seguindo a Tradigao Rosacruz.
14. 14. Mensagem de Aniversario Aniversario para o Capftulo Capft ulo Francis Bacon The London Rosicrucian. Reimpresso da ediqao de verdo de 1961 do The Em 1958, o Imperator Ralph M. Lewis pediu a todos os Organismos Afiliados na Gra-Bretanha que prestassem uma homenagem ao Grande Mestre Andrea com uma cerimonia especial por ocasiao de seu aniversario todos os anos. Esta fo i a resposta de Andrea &cerim onia em 1961.
Um membro do Capftulo de Londres recentemente me escreveu escreveu dizendo que o que ajudava tanto os Oficiais era que eu ‘apreciava tudo o que eles faziam e nunca os criticava’. E verdade, eu sempre apreciei profundamente tudo o que foi feito, as vezes contra todas as probabilidades e nunca me dispus a criticar nem vi razao para crfticas. Sei que grande parte do que tenho escrito contem crfticas, e muitas, mas a intengao por tras disso nao deve ser ignorada. Tive a clara intengao o tempo todo de inspirar, despertar
O jovem aspirante deve refletir sobre isso se estiver diante de alternativas incomodas com relagao a seus estudos. Sua vida e so dele para amplia-la e amadurece-la segundo sua vontade; vontade; e permitir que as opinioes dos outros o desencorajem e o detenham e se render a um inimigo mais fraco do que ele. Nao vai lhe lhe trazer qualque r credito credito final, mas arrependimento pelo fato de ter ignorado a voz de seu melhor eu. E algo eminentemente estimulante encontrar em nossa vida de Capitulo, como o fazemos, jovens aspirantes, ingleses e eestrangeiro strangeiros, s, que com pouco ou nenhum encorajam ento em seu ambiente ambiente diario, se comprometeram com um a sinceridade sinceridade e propositos profundos para seu trabalho no limiar de sua vida. Compreendemos sua vida, problemas e dificuldades e buscamos fortalece-los contra influencias que podem lhes causar ansiedade e impedir seu progresso. Percebemos, e eles tambem vao perceber com o tempo, que nao podemos emprestar nossa mao para um trabalho mais nobre do que transmitir transmitir parte parte da confianga e conhecimento que alcangamos em nossos estudos para aqueles que estao comegando esta viagem de descoberta interior. O estudante deve tirar vantagem dessa ajuda de membros avangados ao maximo. Existe pouco no toma-la-da -ca da vida diaria que pode trazer consolo e inspiragao comparado com o que se deriva da comunhao periodica com o eu interior do proprio aspirante, nada que de aquela nobreza e sinceridade necessarias para enfrentar a labuta diaria. De fato, ultimamente tao poucos buscam pelo caminho interno, tantos estao satisfeitos com uma atitude efemera e objetiva em relagao a vida, que ele vai considerar seus contatos e associagoes no Capitulo como de interesse e oportunidades unicos, como algo acima e totalmente diferente da vida que o cerca.
Minha missao, se e que posso chama-la assim, era desafiar, desafiar, agitar e atravessar alguns dos velhos pensamentos nao questionados sobre nossos estudos e sobre a Senda. Nesse sentido, tenho sido diretamente crftico e um destruidor intencional de muitas opinioes aceitas e complacentes que sabia que significavam estagnagao em vez de avango e, portanto, so poderiam ser inuteis. Nao tem havido necessidade de criticar aqueles que tem trabalhado tao conscienciosamente pelo bem do Capftulo, ja que eles perceberam minha intengao ao escrever e tem sido eles mesmos crfticos crfticos capazes para decidir o que era para o seu bem e o que poderia causar impedimento. Ha grupos que parecem existir apenas para continuar num trajeto rotineiro desgastado. Nao ha nada de novo, arrebatador ou progressivo progressivo neles e muito pouco de bom vem deles. Mas o Capitulo Francis Bacon e um Capftulo ativo, vivo e que arde pelo progresso; e outros Capftulos podem muito bem aprender uma ligao com ele. No que diz respeito a mim, eu cresci com ele; e o que me impressionou mais profundamente atraves dos anos foi a estabilidade de uniao, bondade e afeto que voces me mostraram, nao simplesmente em uma ocasiao como esta, mas sempre e de tantas formas tao diretamente pessoais. Esta foi uma inspiragao muito poderosa para mim e sou muito grato por ela. . O Capitulo Francis Bacon surgiu no tom claro do servigo. Se seu objetivo tivesse sido simplesmente observar sua alma cresce crescer, r, ele teria teria falhado. Obviamente, po rque o tom do servigo tem sido sempre o Ideal Rosacruz. Fo i nesse tom do servigo que eu entrei na Ordem e aceitei uma responsabilidade peculiar da qual nunca tive a minima inclinagao de me esquivar.
Para ele, isso vai constituir um descanso periodico das eternas dissensoes e tumultos que ameagam cada dia de sua existencia e desdobram em sua mente um espirito de tranquilidade e compreensao que vai demonstrar o valor de sua decisao inicial de buscar a Senda, nao importa qual possam ser as dificuldades temporarias muitas vezes ocasionadas pelos nao-iniciados. Eles tem todo o direito de seguir aquilo que acreditam, mas nao tem o direito de abafar as esperangas e frustrar os propositos do aspirante que um dia pode desabrochar em um espirito espirito de lideranga, seguindo a Tradigao Rosacruz.
Um membro do Capftulo de Londres recentemente me escreveu escreveu dizendo que o que ajudava tanto os Oficiais era que eu ‘apreciava tudo o que eles faziam e nunca os criticava’. E verdade, eu sempre apreciei profundamente tudo o que foi feito, as vezes contra todas as probabilidades e nunca me dispus a criticar nem vi razao para crfticas. Sei que grande parte do que tenho escrito contem crfticas, e muitas, mas a intengao por tras disso nao deve ser ignorada. Tive a clara intengao o tempo todo de inspirar, despertar pensamentos atentos, muitas vezes colocando ideias sob uma luz diferente do que a normalmente aceita. Se foi crftica, tambem foi certamente meu proposito.
Minha missao, se e que posso chama-la assim, era desafiar, desafiar, agitar e atravessar alguns dos velhos pensamentos nao questionados sobre nossos estudos e sobre a Senda. Nesse sentido, tenho sido diretamente crftico e um destruidor intencional de muitas opinioes aceitas e complacentes que sabia que significavam estagnagao em vez de avango e, portanto, so poderiam ser inuteis. Nao tem havido necessidade de criticar aqueles que tem trabalhado tao conscienciosamente pelo bem do Capftulo, ja que eles perceberam minha intengao ao escrever e tem sido eles mesmos crfticos crfticos capazes para decidir o que era para o seu bem e o que poderia causar impedimento. Ha grupos que parecem existir apenas para continuar num trajeto rotineiro desgastado. Nao ha nada de novo, arrebatador ou progressivo progressivo neles e muito pouco de bom vem deles. Mas o Capitulo Francis Bacon e um Capftulo ativo, vivo e que arde pelo progresso; e outros Capftulos podem muito bem aprender uma ligao com ele. No que diz respeito a mim, eu cresci com ele; e o que me impressionou mais profundamente atraves dos anos foi a estabilidade de uniao, bondade e afeto que voces me mostraram, nao simplesmente em uma ocasiao como esta, mas sempre e de tantas formas tao diretamente pessoais. Esta foi uma inspiragao muito poderosa para mim e sou muito grato por ela. . O Capitulo Francis Bacon surgiu no tom claro do servigo. Se seu objetivo tivesse sido simplesmente observar sua alma cresce crescer, r, ele teria teria falhado. Obviamente, po rque o tom do servigo tem sido sempre o Ideal Rosacruz. Fo i nesse tom do servigo que eu entrei na Ordem e aceitei uma responsabilidade peculiar da qual nunca tive a minima inclinagao de me esquivar. Esse ideal central do servigo tem sido a forga motriz do Capftulo, e voces tem a satisfagao de perceber quanto bem tem sido feito sob sua influencia.
Uma vez perguntei perguntei a uma senhora, que tinha passado alguns anos na India, por que na Gra-Bretanha nunca se encontrou nem se ouviu falar de um unico personagem que tenha se destacado por alguma realizagao esoterica comprovada; enquanto que na India isso era uma ocorrencia comum e de fato tinha sido assim ha seculos? E isso, a proposito, quando nunca faltaram na Gra-Bretanha seguidores de sociedades famosas dos assim-chamados esotericos ou ocultistas de muitas convicgoes. A resposta dela foi curta e direta: “Nao tinhamos o tipo de cerebro cerebro para isso isso Se ttivess ivessee dito que nao tinhamos inteligeninteligencia, ela teria atirado longe do alvo. Nao e que os britanicos nao tenham inteligencia, mas e uma inteligencia de um tipo bem diferente daquela encontrada no oriente. Mas a opiniao dessa senhora nao desconcerta desconcerta os britanicos, simplesmente porque eles nunca consideraram o desenvolvi mento esoterico como digno de seu tempo e atengao. O cerebro britanico e de carater materialista, e quase todas as suas buscas tambem o sao em varios varios graus. Ele se ocupa com aqu ilo que e mais apropriado a ele e de uma natureza totalmente pratica. A ciencia, a tecnologia e o comercio sao ferramentas prontas para os britanicos, britanicos, e ninguem os superou no desenvolvimento desenvolvimento e no uso delas. Mas que avango o esoterismo fez na Gra-Bretanha? A Teosofia, por exemplo, e um dos remanescente da filosofia oriental. A Antroposofia e uma mistura de Teosofia e da Filosofia Alema e manteve um pe aqui e recebeu recebeu a atengao de
de natureza esoterica cuja finalidade e tecnica sao, em determinados aspectos, repugnantes ao ocidente mundano. Nenhum deles tem qualquer esperanga de suplantar nem mesmo o ensinamento do Cristianismo ortodoxo do ocidente; ocidente; nem ha qualquer indicagao de que algum deles possam demonstrar qualquer coisa semelhante ao desenvolvimento esoterico a que me referi. Parece ser literalmente verdade que eles nao tem o tipo especifico de cerebro para isso. Todos eles e, alem deles, inumeros cultos, principalmente de origem oriental, hastearam suas bandeiras na Gra-Bretanha atraves dos anos esperando atrair o interesse - para nao falar da multidao - pelo menos de uma grande parte da intelectualidade; e apesar de as bandeiras ainda tremularem, pouco reconhecimento e dado aos que os seguem. A verdade e que o grande avango da ciencia e suas maravilhosas descobertas conquistaram nao apenas a imaginagao popular, m as o interesse da intelectualidade, e as teorias teorias e especulagoes dos cultos tem menos reconhecimento do que nunca. De fato, mesmo a teologia e os teologos enfrentam um desafio para o qual estao mal equipados. Para o pensador, os britanicos —e, neste momento, estou pensando apen as nos britanicos —apresentam —apresentam um espetaculo de interesse fascinante. Uma luta competitiva gigantesca em andamento, apesar de ser uma luta silenciosa. A ciencia esta derrubando uma fronteira atras da outra de limitagoes de pensamento com uma rapidez assustadora. A cada passo, bandeiras desfraldam diante do avango de nao se sabe o que.
14. 14. Mensagem de Aniversario Aniversario para o Capftulo Capft ulo Francis Bacon The London Rosicrucian. Reimpresso da ediqao de verdo de 1961 do The Em 1958, o Imperator Ralph M. Lewis pediu a todos os Organismos Afiliados na Gra-Bretanha que prestassem uma homenagem ao Grande Mestre Andrea com uma cerimonia especial por ocasiao de seu aniversario todos os anos. Esta fo i a resposta de Andrea &cerim onia em 1961.
Uma vez perguntei perguntei a uma senhora, que tinha passado alguns anos na India, por que na Gra-Bretanha nunca se encontrou nem se ouviu falar de um unico personagem que tenha se destacado por alguma realizagao esoterica comprovada; enquanto que na India isso era uma ocorrencia comum e de fato tinha sido assim ha seculos? E isso, a proposito, quando nunca faltaram na Gra-Bretanha seguidores de sociedades famosas dos assim-chamados esotericos ou ocultistas de muitas convicgoes. A resposta dela foi curta e direta: “Nao tinhamos o tipo de cerebro cerebro para isso isso Se ttivess ivessee dito que nao tinhamos inteligeninteligencia, ela teria atirado longe do alvo. Nao e que os britanicos nao tenham inteligencia, mas e uma inteligencia de um tipo bem diferente daquela encontrada no oriente. Mas a opiniao dessa senhora nao desconcerta desconcerta os britanicos, simplesmente porque eles nunca consideraram o desenvolvi mento esoterico como digno de seu tempo e atengao. O cerebro britanico e de carater materialista, e quase todas as suas buscas tambem o sao em varios varios graus. Ele se ocupa com aqu ilo que e mais apropriado a ele e de uma natureza totalmente pratica. A ciencia, a tecnologia e o comercio sao ferramentas prontas para os britanicos, britanicos, e ninguem os superou no desenvolvimento desenvolvimento e no uso delas. Mas que avango o esoterismo fez na Gra-Bretanha? A Teosofia, por exemplo, e um dos remanescente da filosofia oriental. A Antroposofia e uma mistura de Teosofia e da Filosofia Alema e manteve um pe aqui e recebeu recebeu a atengao de algumas autoridades educacionais devido a alguns aspectos praticos que tem em sua aplicagao a saude e educagao de criangas. Ao passo que o Budismo e uma doutrina oriental
Acrescente-se a isso o interesse e as pesquisas crescentes da nova geragao que e cativada pela tendencia cientffica moderna e temos muito mais que um ‘sinal’ do futuro. A ciencia e o monarca do pensamento britanico; o ocultismo e uma importagao do oriente, revelando resultado algum no sentido de substanciar suas muitas alegagoes e subsistindo principalmente em teorias acerca do nao conhecfvel conhecfvel que foram langadas para o ocidente. Portanto, se o cerebro do ocidente nao e igual em formagao e em sutileza ao do oriente e, por essa razao, nao consegue demonstrar e nao tem qualquer esperanga de demonstrar o desdobramento de potencialidades e poderes espirituais que sao comuns a tantos videntes do passado e supostamente do presente, presente, qual e a chance de que aqueles jovens bem informados de nossa epoca dediquem tempo e energia a explicagoes intricadas e teoricas dos cultos orientais, que o cerebro cerebro ocidental e incapaz de penetrar devido a sua relativa densidade, e levar a uma demonstragao, por um lado, em um ambiente totalmente inadequado e, por outro, na ausencia de orientagao pessoal de proficientes em videncia reconhecida? Sao apenas reflexoes, nao crfticas. ‘Discipulado’, no sentido real da palavra, e como sempre foi conhecido no oriente, significa aceitagao de um tipo promissor de estudante e um periodo de tutela pessoal sob a orientagao de um Mestre em Ocultismo, ate que um nfvel de eficiencia e videncia demonstravel seja alcangado sob tal orientagao. Na Gra-Bretanha, essa condigao e possibilidade sao desconhecidas. E claro, abre-se espago para um opositor dizer, " Como voce sabe quais manifestaqoes poderiam estar
de natureza esoterica cuja finalidade e tecnica sao, em determinados aspectos, repugnantes ao ocidente mundano. Nenhum deles tem qualquer esperanga de suplantar nem mesmo o ensinamento do Cristianismo ortodoxo do ocidente; ocidente; nem ha qualquer indicagao de que algum deles possam demonstrar qualquer coisa semelhante ao desenvolvimento esoterico a que me referi. Parece ser literalmente verdade que eles nao tem o tipo especifico de cerebro para isso. Todos eles e, alem deles, inumeros cultos, principalmente de origem oriental, hastearam suas bandeiras na Gra-Bretanha atraves dos anos esperando atrair o interesse - para nao falar da multidao - pelo menos de uma grande parte da intelectualidade; e apesar de as bandeiras ainda tremularem, pouco reconhecimento e dado aos que os seguem. A verdade e que o grande avango da ciencia e suas maravilhosas descobertas conquistaram nao apenas a imaginagao popular, m as o interesse da intelectualidade, e as teorias teorias e especulagoes dos cultos tem menos reconhecimento do que nunca. De fato, mesmo a teologia e os teologos enfrentam um desafio para o qual estao mal equipados. Para o pensador, os britanicos —e, neste momento, estou pensando apen as nos britanicos —apresentam —apresentam um espetaculo de interesse fascinante. Uma luta competitiva gigantesca em andamento, apesar de ser uma luta silenciosa. A ciencia esta derrubando uma fronteira atras da outra de limitagoes de pensamento com uma rapidez assustadora. A cada passo, bandeiras desfraldam diante do avango de nao se sabe o que. Se e de algum interesse para os assim-chamados ocultistas, isso eu nao sei. Deveria ser, pois marca claramente o avango da ciencia e a estagnagao do ocultismo.
pessoa, embora possam satisfazer a curiosidade pessoal do demonstrad demo nstrador or —, deveriam ser de interesse pu blico unico e aplicavel as necessidades e finalidades publicas. O que deverfamos pensar de um astronom o que, depois de anos de pesquisa paciente, guarda as estrelas para si mesmo em vez de transmitir um conhecimento de suas descobertas para o esclarecimento de seus concidadaos? E o que deverfamos pensar de de um astronomo que passou anos pesquisando com instrumentos que se sabem totalmente inadequados para as observagoes que queria fazer? Este e o ponto do argumento. Com instrumentos adequados, ele esta plenamente equipado para fazer observagoes observagoes e descobertas que acrescentam ao conhecimento da humanidade. Ele tem o tipo de cerebro exigido para isso e tem o tipo certo certo de instrumentos e consegue usa-los. O outro pesquisador nao tem nada disso e e uma nulidade. Se o cerebro do investigador esoterico na Gra-Bretanha e inadequado para fazer descobertas semelhantes aquelas do cerebro do vidente oriental, o que se pode esperar de seus anos de pesquisa nessa diregao? Vivemos num momento de avango sem precedentes em todo ramo da ciencia. Todas as nossas vidas estao sendo revolucionadas por isso, por menos que possamos perceber. Mas fica implfcito que deverfamos ficar contentes com a parca sugestao de que algumas revelagSes ocultas estao acontecendo nos grupos ocultos que so nos conhecemos, sem nada acrescentar ao conhecimento do mundo e as suas necessidades imediatas, nada no sentido de administrar de uma forma incomum para aliviar a eterna dor da humanidade.
Acrescente-se a isso o interesse e as pesquisas crescentes da nova geragao que e cativada pela tendencia cientffica moderna e temos muito mais que um ‘sinal’ do futuro. A ciencia e o monarca do pensamento britanico; o ocultismo e uma importagao do oriente, revelando resultado algum no sentido de substanciar suas muitas alegagoes e subsistindo principalmente em teorias acerca do nao conhecfvel conhecfvel que foram langadas para o ocidente. Portanto, se o cerebro do ocidente nao e igual em formagao e em sutileza ao do oriente e, por essa razao, nao consegue demonstrar e nao tem qualquer esperanga de demonstrar o desdobramento de potencialidades e poderes espirituais que sao comuns a tantos videntes do passado e supostamente do presente, presente, qual e a chance de que aqueles jovens bem informados de nossa epoca dediquem tempo e energia a explicagoes intricadas e teoricas dos cultos orientais, que o cerebro cerebro ocidental e incapaz de penetrar devido a sua relativa densidade, e levar a uma demonstragao, por um lado, em um ambiente totalmente inadequado e, por outro, na ausencia de orientagao pessoal de proficientes em videncia reconhecida? Sao apenas reflexoes, nao crfticas. ‘Discipulado’, no sentido real da palavra, e como sempre foi conhecido no oriente, significa aceitagao de um tipo promissor de estudante e um periodo de tutela pessoal sob a orientagao de um Mestre em Ocultismo, ate que um nfvel de eficiencia e videncia demonstravel seja alcangado sob tal orientagao. Na Gra-Bretanha, essa condigao e possibilidade sao desconhecidas. E claro, abre-se espago para um opositor dizer, " Como voce sabe quais manifestaqoes poderiam estar acontecendo na Gra-Bretanha"? A resposta e a seguinte: se estao acontecendo e sao de carater excepcional, como deveriam ser —caso contrario, seriam de pouco valor para qualquer
pessoa, embora possam satisfazer a curiosidade pessoal do demonstrad demo nstrador or —, deveriam ser de interesse pu blico unico e aplicavel as necessidades e finalidades publicas. O que deverfamos pensar de um astronom o que, depois de anos de pesquisa paciente, guarda as estrelas para si mesmo em vez de transmitir um conhecimento de suas descobertas para o esclarecimento de seus concidadaos? E o que deverfamos pensar de de um astronomo que passou anos pesquisando com instrumentos que se sabem totalmente inadequados para as observagoes que queria fazer? Este e o ponto do argumento. Com instrumentos adequados, ele esta plenamente equipado para fazer observagoes observagoes e descobertas que acrescentam ao conhecimento da humanidade. Ele tem o tipo de cerebro exigido para isso e tem o tipo certo certo de instrumentos e consegue usa-los. O outro pesquisador nao tem nada disso e e uma nulidade. Se o cerebro do investigador esoterico na Gra-Bretanha e inadequado para fazer descobertas semelhantes aquelas do cerebro do vidente oriental, o que se pode esperar de seus anos de pesquisa nessa diregao? Vivemos num momento de avango sem precedentes em todo ramo da ciencia. Todas as nossas vidas estao sendo revolucionadas por isso, por menos que possamos perceber. Mas fica implfcito que deverfamos ficar contentes com a parca sugestao de que algumas revelagSes ocultas estao acontecendo nos grupos ocultos que so nos conhecemos, sem nada acrescentar ao conhecimento do mundo e as suas necessidades imediatas, nada no sentido de administrar de uma forma incomum para aliviar a eterna dor da humanidade. Se aqueles no oriente, oriente, creditados com poderes fenomenais da mais alta videncia, empregam esses poderes para qualquer proposito util, para qualquer uso pratico e condolente, nao
cabe a mim atestar. Nao temos qualquer dado sobre isso..., e possfvel que nao aja dado algum. Mas se aqueles que tem esses poderes os guardam escon didos em segredo para sua diversao ou prestfgio, prestfgio, e nao reconhecem as necessidades prementes da humanidade, a m edida que ela luta em ignorancia a caminho da sepultura, nao se deve ter inveja, mas pena deles; mais do que dos crentes em milagres ocultos na Gra-Bretanha, que nao tem a condigao de um cerebro esoterico. Os britanicos estao mais seguros na terra ou especulando, instrumentalmente, entre as estrelas. Mas a ambigao para emular os Adeptos e videntes do oriente seguindo seus ensinamentos nebulosos nos livros-texto correntes da forma como os conhecemos vai, sem duvida, demonstrar a verdade da declaragao de minha amiga, de que os britanicos nao tem cerebro para operagoes de voo transcendental.
Em alguns ensinamentos orientals se insiste muito sobre a impessoalidade, como chave para uma alta realizagao. Sem duvida, ela tem seu valor sugestivo; mas acho, no entanto, que causou mais dano do que beneffcio para estudantes suscetf suscetfveis veis e acolhedores. Poucos estao prontos para qualq uer coisa do tipo e, no esforgo de serem o que nao sao, atravessam a frontei fronteira ra do senso com um e violentam sua propria natureza e disposigao, com pessimos resultados. Tudo bem assumir uma virtude que sabemos que nao temos, mas mesmo as virtudes precisam de uma fundagao solida de compreensao para lhes dar realidade e valor. Ver poucos homens assumindo caracterfsticas de super-homens e agindo de acordo nao e uma cena feliz. E claro, o termo e usado em manuais e livros-texto devocionais para indicar uma condigao de distanciamento ou elevagao espiritual espiritual por que se deve batalhar quan do se quer atingir determinados objetivos espirituais. Sabemos, por nossas leituras, quais sao nossos objetivos. Eles estao tao fora do alcance da media dos estudantes avangados, por mais bem informados que possam ser, como e a levitagao por um ato de vontade. Impessoalidade e, literalmente, uma transferencia de consciencia de um piano objetivo de fiincionamento normal sobre o qual estamos destinados a passar nossa existencia como seres humanos normais, para um nfvel de fiincionamento que praticamente praticamente ignora a existencia existencia e os clamores da personalidade. Para alguns, esse apagamento de um e exaltagao do outro pode parecer uma conquista bem desejavel; mas, para aqueles que podem considera-lo como uma meta necessaria de seus estudos e que se esforgam atraves atraves de uma abordagem forgada a satisfazer
16. Impessoalidade Reimpresso da ediqao de oatono de 1961 do The The L ondon Rosicrucian.
Com que frequencia usamos o termo ‘impessoalidade’ em relagao aos estudos da Senda e enfatizamos a necessidade disso ? Mas, como acontece com muitos outros termos usados por habito ou costume, duvido muitas vezes se percebemos o pleno significado dele. Este termo tem uma aparencia bastante inocente e carrega um ar respeitavel por si so. Parece denotar uma elevagao men tal e espiritual habitual da pessoa que o usa e uma orientagao do maior valor para outros; mas nao deve ser dispensado de um exame —ou de uma crftica —mais aproximado simples
cabe a mim atestar. Nao temos qualquer dado sobre isso..., e possfvel que nao aja dado algum. Mas se aqueles que tem esses poderes os guardam escon didos em segredo para sua diversao ou prestfgio, prestfgio, e nao reconhecem as necessidades prementes da humanidade, a m edida que ela luta em ignorancia a caminho da sepultura, nao se deve ter inveja, mas pena deles; mais do que dos crentes em milagres ocultos na Gra-Bretanha, que nao tem a condigao de um cerebro esoterico. Os britanicos estao mais seguros na terra ou especulando, instrumentalmente, entre as estrelas. Mas a ambigao para emular os Adeptos e videntes do oriente seguindo seus ensinamentos nebulosos nos livros-texto correntes da forma como os conhecemos vai, sem duvida, demonstrar a verdade da declaragao de minha amiga, de que os britanicos nao tem cerebro para operagoes de voo transcendental.
16. Impessoalidade Reimpresso da ediqao de oatono de 1961 do The The L ondon Rosicrucian.
Com que frequencia usamos o termo ‘impessoalidade’ em relagao aos estudos da Senda e enfatizamos a necessidade disso ? Mas, como acontece com muitos outros termos usados por habito ou costume, duvido muitas vezes se percebemos o pleno significado dele. Este termo tem uma aparencia bastante inocente e carrega um ar respeitavel por si so. Parece denotar uma elevagao men tal e espiritual habitual da pessoa que o usa e uma orientagao do maior valor para outros; mas nao deve ser dispensado de um exame —ou de uma crftica —mais aproximado simples mente porque algumas autoridades esotericas fazem tanto alarde disso.
Aqui, se e que em algum lugar, exige-se bom senso e habilidade para avaliar as capacidades das pessoas. Pelo fato de a impessoalidade ter um valor espiritual sublime e uma atmosfera de distanciamento unica, nao justifica que um estudante venda imediatamente tudo o que tem para agarra-la. Suponho que tenha havido mais perdas no caminho daque les que, por um motivo ou outro, tentaram atacar violentamente as fronteiras guardadas da evolugao e se apossar dos frutos da impessoalidade mais do que qualquer outro. E muito estranho que estudantes que, na vida diaria e profissional, revelam as qualidades mais louvaveis de razao, ajustamento e capacidade mental em seus negocios, vao as vezes arriscar tudo, mesmo sua sanidade, quan do trabalham na Se nda no sentido de deixar seus concidadaos para tras na evolugao. Ja ouvimos falar de complexos de poder. Este e um deles, na ordem espiritual, e um dos mais perigosos, que pode deixar um homem muito menor do que era em vez de exalta-lo. Alguns dos ensinamentos orientals sao, sem duvida, responsaveis por isso. Nao e culpa do ensinamento; e culpa daqueles que os aceitam como o unico evangelho da verdade para essa epoca e os seguem literalmente. Mas, com o tempo, o estudante ambicioso e desorientado acaba aprendendo q ue matar a personalidade para se retirar para um paraiso na terra nao e uma questao facil. Os livros de de ocultismo o fascinam. Aque les que os escrevem muitas vezes estao muito alem dele na evolugao devido a um dom natural e a circunstancias privilegiadas. Eles exercem uma fascinagao pelo brilhante brilhante prospecto da super-realizagao como se a vida fosse feita apenas para se conformar com
Em alguns ensinamentos orientals se insiste muito sobre a impessoalidade, como chave para uma alta realizagao. Sem duvida, ela tem seu valor sugestivo; mas acho, no entanto, que causou mais dano do que beneffcio para estudantes suscetf suscetfveis veis e acolhedores. Poucos estao prontos para qualq uer coisa do tipo e, no esforgo de serem o que nao sao, atravessam a frontei fronteira ra do senso com um e violentam sua propria natureza e disposigao, com pessimos resultados. Tudo bem assumir uma virtude que sabemos que nao temos, mas mesmo as virtudes precisam de uma fundagao solida de compreensao para lhes dar realidade e valor. Ver poucos homens assumindo caracterfsticas de super-homens e agindo de acordo nao e uma cena feliz. E claro, o termo e usado em manuais e livros-texto devocionais para indicar uma condigao de distanciamento ou elevagao espiritual espiritual por que se deve batalhar quan do se quer atingir determinados objetivos espirituais. Sabemos, por nossas leituras, quais sao nossos objetivos. Eles estao tao fora do alcance da media dos estudantes avangados, por mais bem informados que possam ser, como e a levitagao por um ato de vontade. Impessoalidade e, literalmente, uma transferencia de consciencia de um piano objetivo de fiincionamento normal sobre o qual estamos destinados a passar nossa existencia como seres humanos normais, para um nfvel de fiincionamento que praticamente praticamente ignora a existencia existencia e os clamores da personalidade. Para alguns, esse apagamento de um e exaltagao do outro pode parecer uma conquista bem desejavel; mas, para aqueles que podem considera-lo como uma meta necessaria de seus estudos e que se esforgam atraves atraves de uma abordagem forgada a satisfazer a sede ambiciosa de pertencer a um eleito espiritual antes da hora, a necessidade imperiosa de corrigir sua perspectiva mais cedo ou mais tarde vai confronta-los.
sem qualquer pensamento de reagao possfvel dentro da personalidade. O ritmo habitual dos veiculos envolvidos no processo e facilmente perturbado e pode provocar consequencias desagradaveis naqueles que estabelecem um passo incomum para si mesmos. Podemos perguntar: por que alguns estudantes estabelecem ritmos diferentes para si mesmos, que motivo tem para isso e o que esperam conseguir com isso? Sem duvida, isso se deve grandemente ao senso de urgencia de realizagao que caracteriza alguns ensinamentos. Um estudante e incentivado a sentir que nao tem tempo de amar e que um futuro de revelagoes o aguarda. Mas o tempo exerce um fascfnio malicioso. Desorienta o estudante por seu proprio progresso rapido e senso de imediatismo. Um ciclo de vida e normalmente apenas o breve perfodo de se alcangar um senso correto de valores e de colocar corretamente alguns tijolos para o futuro. Na verdade, nao existe urgencia em relagao a isso ou qualquer exigencia especifica da natureza que passadas fenomenais devam ser dadas dentro de um ciclo. A tentativa de realizar dentro de um ciclo aquilo que o senso saudavel sabe muito bem que requerem muitos ciclos 6 uma das armadilhas do caminho. Alem disso, o motivo tem sido muitas vezes a desprezivel sede por poder e prestigio. Invariavelmente, fracassa em seus propositos, pois os Poderes Cosmicos conhecem o estudante muito melhor do que o estudante conhece os Poderes Cosmicos. E, se ele pensa que pode explorar secretamente os guardioes observadores para seus proprios propositos
Aqui, se e que em algum lugar, exige-se bom senso e habilidade para avaliar as capacidades das pessoas. Pelo fato de a impessoalidade ter um valor espiritual sublime e uma atmosfera de distanciamento unica, nao justifica que um estudante venda imediatamente tudo o que tem para agarra-la. Suponho que tenha havido mais perdas no caminho daque les que, por um motivo ou outro, tentaram atacar violentamente as fronteiras guardadas da evolugao e se apossar dos frutos da impessoalidade mais do que qualquer outro. E muito estranho que estudantes que, na vida diaria e profissional, revelam as qualidades mais louvaveis de razao, ajustamento e capacidade mental em seus negocios, vao as vezes arriscar tudo, mesmo sua sanidade, quan do trabalham na Se nda no sentido de deixar seus concidadaos para tras na evolugao. Ja ouvimos falar de complexos de poder. Este e um deles, na ordem espiritual, e um dos mais perigosos, que pode deixar um homem muito menor do que era em vez de exalta-lo. Alguns dos ensinamentos orientals sao, sem duvida, responsaveis por isso. Nao e culpa do ensinamento; e culpa daqueles que os aceitam como o unico evangelho da verdade para essa epoca e os seguem literalmente. Mas, com o tempo, o estudante ambicioso e desorientado acaba aprendendo q ue matar a personalidade para se retirar para um paraiso na terra nao e uma questao facil. Os livros de de ocultismo o fascinam. Aque les que os escrevem muitas vezes estao muito alem dele na evolugao devido a um dom natural e a circunstancias privilegiadas. Eles exercem uma fascinagao pelo brilhante brilhante prospecto da super-realizagao como se a vida fosse feita apenas para se conformar com formulas sugeridas. O ser humano, no entanto, nao e uma maquina para ser acelerada a vontade e engrenada a uma tensao constante,
Sera que um estudante esta seguro de que a manifestagao da impessoalidade, em seu sentido espiritual mais elevado, vai de fato trazer-lhe o que ele espera dela? E obvio que aquele que comega uma campanha de velocidade para obter e saber tanta coisa, aparentemente mais importante e valiosa do que tem consciencia que seja, nao avaliou corretamente as necessidades presentes de seu eu p essoal, nem considerou que tipo de disposigao mental e psiquica e necessaria para essa busca. A natureza e o melhor guia nesses casos. Pode-se observar que alguns indivfduos que fazem um progresso rapido e singular e alcangam sucesso incomum em suas respectivas esferas o fizeram sem estresse e desgaste e, em grande parte, de forma espontanea. Eles tiveram a natureza do seu lado e, portanto, cobriram os estagios de seu progresso com facilidade e tranquilidade. Estao dentro de uma esfera na qual operam com compreensao e controle. Isso contrasta de forma marcante com aqueles que tentam invadir a cidadela de forgas e condigoes desconhecidas que vao requerer deles muito mais do que a natureza lhes deu, para o que nao se desenvolveram espontaneamente e que vai exigir ajustes excepcionais. E possivel que o estudante se lembre do tao enaltecido “Satori” do Zen Budismo, a assim-chamada ‘simplicidade e subitaneidade’ de sua realizagao. Pode tambem se lembrar do periodo prolongado de extrema autoabnegagao e disciplina dos poucos proficientes, normalmente orientais, que possivelmente acabavam experienciando-a. No caso de estudantes ocidentais, esse inflexfvel estresse e tensao nao tem justificativa. justificati va. Sao deploraveis e prejudici preju diciais; ais; e se, por acaso, virarem seu mundo costumeiro de viver e agir de cabega para
sem qualquer pensamento de reagao possfvel dentro da personalidade. O ritmo habitual dos veiculos envolvidos no processo e facilmente perturbado e pode provocar consequencias desagradaveis naqueles que estabelecem um passo incomum para si mesmos. Podemos perguntar: por que alguns estudantes estabelecem ritmos diferentes para si mesmos, que motivo tem para isso e o que esperam conseguir com isso? Sem duvida, isso se deve grandemente ao senso de urgencia de realizagao que caracteriza alguns ensinamentos. Um estudante e incentivado a sentir que nao tem tempo de amar e que um futuro de revelagoes o aguarda. Mas o tempo exerce um fascfnio malicioso. Desorienta o estudante por seu proprio progresso rapido e senso de imediatismo. Um ciclo de vida e normalmente apenas o breve perfodo de se alcangar um senso correto de valores e de colocar corretamente alguns tijolos para o futuro. Na verdade, nao existe urgencia em relagao a isso ou qualquer exigencia especifica da natureza que passadas fenomenais devam ser dadas dentro de um ciclo. A tentativa de realizar dentro de um ciclo aquilo que o senso saudavel sabe muito bem que requerem muitos ciclos 6 uma das armadilhas do caminho. Alem disso, o motivo tem sido muitas vezes a desprezivel sede por poder e prestigio. Invariavelmente, fracassa em seus propositos, pois os Poderes Cosmicos conhecem o estudante muito melhor do que o estudante conhece os Poderes Cosmicos. E, se ele pensa que pode explorar secretamente os guardioes observadores para seus proprios propositos duvidosos, esta fadado a se decepcionar. Forgando a questao para abarcar muito, ele vai descobrir que sua personalidade negligenciada vai exigir mais e em termos mais duros.
A mesma coisa acontece acontece com aquele qu e, sob o fascmio dos livros-texto, deprecia o eu que e e de alguma forma conhece, e do qual todas as atividades e contatos de sua vida dependem, da suas costas para a regiao da s antidade em q ue e um ser util util e prestativo, para agarrar uma experiencia sonhadora para a qual nao tem nem a habilidade de interpretagao nem o poder ou o controle, mas, em vez disso, tem uma confusao de visao e de faculdades decompostas para enfrentar as realidades de sua vida pessoal. Muitas vezes me pergunto se um estudante que labuta sob essa ilusao de velocidade inevitavel no desenvolvimento percebe a necessidade de uma plenitude de personalidade como uma condigao imperativa para tratar de modo adequado dos nfveis vibracionais mais elevados de compreensao e ajustamento. Ser uma personalidade totalmente consciente e amplamente informada deveria ser sua principal orientagao aqui. Sua criagao deve ser universal, sua experiencia madura. Deveria ser capaz de atender os muitos clamores da experiencia de vida de todos os aspectos de sua natureza tripla, e seus contatos com os outros deveria ter a marca disso. Deveria evocar os muitos significados do Carma de sua posigao e reagao atuais na vida cotidiana, e nao fazer esforgos vigorosos para entrar nas rodovias ocultas do contato espiritual e elevagao sem a longa, dura e necessaria preparagao, que e o caso de bem poucos neste ponto da evolugao. Ha muita coisa contra ele e nao a seu favor para uma jornada segura. Para ele, o tempo te mpo certo e q uan do a pe rsona rson a lidade atingiu sua plenitude de experiencia, entregando-se
Sera que um estudante esta seguro de que a manifestagao da impessoalidade, em seu sentido espiritual mais elevado, vai de fato trazer-lhe o que ele espera dela? E obvio que aquele que comega uma campanha de velocidade para obter e saber tanta coisa, aparentemente mais importante e valiosa do que tem consciencia que seja, nao avaliou corretamente as necessidades presentes de seu eu p essoal, nem considerou que tipo de disposigao mental e psiquica e necessaria para essa busca. A natureza e o melhor guia nesses casos. Pode-se observar que alguns indivfduos que fazem um progresso rapido e singular e alcangam sucesso incomum em suas respectivas esferas o fizeram sem estresse e desgaste e, em grande parte, de forma espontanea. Eles tiveram a natureza do seu lado e, portanto, cobriram os estagios de seu progresso com facilidade e tranquilidade. Estao dentro de uma esfera na qual operam com compreensao e controle. Isso contrasta de forma marcante com aqueles que tentam invadir a cidadela de forgas e condigoes desconhecidas que vao requerer deles muito mais do que a natureza lhes deu, para o que nao se desenvolveram espontaneamente e que vai exigir ajustes excepcionais. E possivel que o estudante se lembre do tao enaltecido “Satori” do Zen Budismo, a assim-chamada ‘simplicidade e subitaneidade’ de sua realizagao. Pode tambem se lembrar do periodo prolongado de extrema autoabnegagao e disciplina dos poucos proficientes, normalmente orientais, que possivelmente acabavam experienciando-a. No caso de estudantes ocidentais, esse inflexfvel estresse e tensao nao tem justificativa. justificati va. Sao deploraveis e prejudici preju diciais; ais; e se, por acaso, virarem seu mundo costumeiro de viver e agir de cabega para baixo para realizarem um ideal duvidoso, o fazem por sua propria conta e risco.
A mesma coisa acontece acontece com aquele qu e, sob o fascmio dos livros-texto, deprecia o eu que e e de alguma forma conhece, e do qual todas as atividades e contatos de sua vida dependem, da suas costas para a regiao da s antidade em q ue e um ser util util e prestativo, para agarrar uma experiencia sonhadora para a qual nao tem nem a habilidade de interpretagao nem o poder ou o controle, mas, em vez disso, tem uma confusao de visao e de faculdades decompostas para enfrentar as realidades de sua vida pessoal. Muitas vezes me pergunto se um estudante que labuta sob essa ilusao de velocidade inevitavel no desenvolvimento percebe a necessidade de uma plenitude de personalidade como uma condigao imperativa para tratar de modo adequado dos nfveis vibracionais mais elevados de compreensao e ajustamento. Ser uma personalidade totalmente consciente e amplamente informada deveria ser sua principal orientagao aqui. Sua criagao deve ser universal, sua experiencia madura. Deveria ser capaz de atender os muitos clamores da experiencia de vida de todos os aspectos de sua natureza tripla, e seus contatos com os outros deveria ter a marca disso. Deveria evocar os muitos significados do Carma de sua posigao e reagao atuais na vida cotidiana, e nao fazer esforgos vigorosos para entrar nas rodovias ocultas do contato espiritual e elevagao sem a longa, dura e necessaria preparagao, que e o caso de bem poucos neste ponto da evolugao. Ha muita coisa contra ele e nao a seu favor para uma jornada segura. Para ele, o tempo te mpo certo e q uan do a pe rsona rson a lidade atingiu sua plenitude de experiencia, entregando-se totalmente a uma vida de servigo, e consegue confiar serenamente em que os Poderes Cosmicos lhe revelarao o tipo de
responsabilidade e de servigo elevado elevado para o qual ficou provado provado que ele e capaz. Nao ha nada de perigo nisso e tudo para se ganhar confiando em que aqueles Poderes trabalharao por ele e por seu avango. Tentar forgar as portas da revelagao e um perigo muito grande.
Escritos sem data especificada
responsabilidade e de servigo elevado elevado para o qual ficou provado provado que ele e capaz. Nao ha nada de perigo nisso e tudo para se ganhar confiando em que aqueles Poderes trabalharao por ele e por seu avango. Tentar forgar as portas da revelagao e um perigo muito grande.
Escritos sem data especificada
Introdugao Os dois primeiros destes artigos foram publicados no Rosicrucian Rosicr ucian Beac on1 on 1, mas nao se tem qualquer indicagao de ISSN 096&-33X
Rosicrucian Beacon
Published quarterly by the English speaking jurisdiction for Europe and Africa of the RoStdtlTlAN OlDEK, A.M.O.R.C. P.O. Box 35
September 1996 Vol 5 No.4
C rowb o r o u g h ,
TN6 1ZX ENGLAND
E ast S u s s e x
TelFix:
C CONTENTS ONTENTS
01892-653197 01892-667432
Official Official M agazine of the Rosjcrucian Order, AMORC (Europe and Africa) Issued free to members as an incidence of membership
E d i t o r i a l B o a r d
Editor Ken Alexander Assistant Editor: Jack Belcher Production: Trudy Prudden
4 5 6 7 10 14 15 17 19 20 23 28 29 31 33
Grand Master's Message Message A Word of Encour agement - by RaysiMd RaysiMd Aadrea The Flaming Pioneers -bjS ri Aurobinda Metaph ysics: A Personal Awakening - byLarry ClaastM Myth s and L ege nds ( Pan 1) - byDaay Dalmia The Gems which F all fro m my Books - by theEditor What Are We Here Fo r? (part 3) - byHK Ckafloaer Franke nstein - Myth or Proph esy? - by Fr Paal Paal WhlafttM An Early Mo rning Walk - by by Fr Larry Kee Readers ' Letters Baco n’s Open Se cre t- byJ. C-Belcher. We Come to this Sac red Pl ace - byFr HaroldP. Steveas Out of This World - byDiviastor yDiviastor The Mind a nd The M ystery o f the Soul • byRev. J, T. Ferrier Poems: - Night and Day - by RolandNorttiev andNorttievtr My Wiah for You • bj Sr Cacilla Hawknu Autumn Scene -by Sr S*e«a Chang 34 Min dque dq uest st - Your Personal Healiag Power- by C Buleba Jr. Ph.D. 37 Int erpr eta tio n of TVuth- by C. Satkers Mitchell. M.A. 38 40
Statements made in this publication are wx the official expressions of the organisation or its officers unless declared to be official communications All material in the Rostcnician Beacon is copyright and may not be reproduced in any form without the prior consent of the publishers and individual contributors.
C o v e r P a g e s
Outer Cover: The Traveller - Keith Keith English CoDectkm Inside Front Cover: The Cornish Pro naos M ystical Weekend Inside Back Cover: The Traveller - poem by Jodieanne Eagttsh
Changes of address must reach us by the first of the month prtceeding publication.
The Rosicrucian
Beacon - September 1996
sua publicagao inicial. A fonte fonte dos ultimos dois itens tambem e desconhecida. Uma Palavra do Neofito foi encontrado entre os papeis da falecida Ellen Turnbull, enquanto que As Influencias Invisweis de Nossos Nossos Estudos Estud os Rosacruzes foi foi publicado para Organismos Afiliados da Ordem Rosacruz, AMORC em junho de 198 1983 3 pelo entao en tao Grand G rand e Mestre, Mes tre, Robert E . Daniels. Dan iels.
1. Uma Palavra de Encorajamento Reimpresso da edigao de setembro de 1996 do Rosicrucian Beacon. A fonte e a data da publicagao original sao desconhecidas.
Nao importa que ponto possamos ter atingido em nos sos estudos individuais ou em grupo na Ordem, obstaculos de um tipo ou de outro se atravessam inesperadamente no nosso caminho. Precisamos aceita-los com uma mente compreensiva e determinagao firme para nao nos desviarmos de nosso objetivo. Nossa primeira tarefa esta exatamente onde se exige atengao imediata. Atacar persistentemente aquilo que nos confronta confronta no momento em nosso caminho particu lar e a chave chave para nosso crescimento interno. interno. N ao sermos distraidos por acontecimentos inconvenientes, esse e o melhor exercicio de concentragao. Nosso conhecimento da Senda do Carma nos assegura de que toda experiencia nos apresenta sua propria ligao e
Introdugao
ISSN 096&-33X
Rosicrucian Beacon
Published quarterly by the English speaking jurisdiction for Europe and Africa of the RoStdtlTlAN OlDEK, A.M.O.R.C. P.O. Box 35
September 1996 Vol 5 No.4
C rowb o r o u g h ,
TN6 1ZX ENGLAND
E ast S u s s e x
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01892-653197 01892-667432
Official Official M agazine of the Rosjcrucian Order, AMORC (Europe and Africa) Issued free to members as an incidence of membership
E d i t o r i a l B o a r d
Editor Ken Alexander Assistant Editor: Jack Belcher Production: Trudy Prudden
4 5 6 7 10 14 15 17 19 20 23 28 29 31 33
Grand Master's Message Message A Word of Encour agement - by RaysiMd RaysiMd Aadrea The Flaming Pioneers -bjS ri Aurobinda Metaph ysics: A Personal Awakening - byLarry ClaastM Myth s and L ege nds ( Pan 1) - byDaay Dalmia The Gems which F all fro m my Books - by theEditor What Are We Here Fo r? (part 3) - byHK Ckafloaer Franke nstein - Myth or Proph esy? - by Fr Paal Paal WhlafttM An Early Mo rning Walk - by by Fr Larry Kee Readers ' Letters Baco n’s Open Se cre t- byJ. C-Belcher. We Come to this Sac red Pl ace - byFr HaroldP. Steveas Out of This World - byDiviastor yDiviastor The Mind a nd The M ystery o f the Soul • byRev. J, T. Ferrier Poems: - Night and Day - by RolandNorttiev andNorttievtr My Wiah for You • bj Sr Cacilla Hawknu Autumn Scene -by Sr S*e«a Chang 34 Min dque dq uest st - Your Personal Healiag Power- by C Buleba Jr. Ph.D. 37 Int erpr eta tio n of TVuth- by C. Satkers Mitchell. M.A. 38 40
Statements made in this publication are wx the official expressions of the organisation or its officers unless declared to be official communications All material in the Rostcnician Beacon is copyright and may not be reproduced in any form without the prior consent of the publishers and individual contributors.
C o v e r P a g e s
Outer Cover: The Traveller - Keith Keith English CoDectkm Inside Front Cover: The Cornish Pro naos M ystical Weekend Inside Back Cover: The Traveller - poem by Jodieanne Eagttsh
Changes of address must reach us by the first of the month prtceeding publication.
The Rosicrucian
Beacon - September 1996
Os dois primeiros destes artigos foram publicados no Rosicrucian Rosicr ucian Beac on1 on 1, mas nao se tem qualquer indicagao de sua publicagao inicial. A fonte fonte dos ultimos dois itens tambem e desconhecida. Uma Palavra do Neofito foi encontrado entre os papeis da falecida Ellen Turnbull, enquanto que As Influencias Invisweis de Nossos Nossos Estudos Estud os Rosacruzes foi foi publicado para Organismos Afiliados da Ordem Rosacruz, AMORC em junho de 198 1983 3 pelo entao en tao Grand G rand e Mestre, Mes tre, Robert E . Daniels. Dan iels.
1. Uma Palavra de Encorajamento Reimpresso da edigao de setembro de 1996 do Rosicrucian Beacon. A fonte e a data da publicagao original sao desconhecidas.
Nao importa que ponto possamos ter atingido em nos sos estudos individuais ou em grupo na Ordem, obstaculos de um tipo ou de outro se atravessam inesperadamente no nosso caminho. Precisamos aceita-los com uma mente compreensiva e determinagao firme para nao nos desviarmos de nosso objetivo. Nossa primeira tarefa esta exatamente onde se exige atengao imediata. Atacar persistentemente aquilo que nos confronta confronta no momento em nosso caminho particu lar e a chave chave para nosso crescimento interno. interno. N ao sermos distraidos por acontecimentos inconvenientes, esse e o melhor exercicio de concentragao. Nosso conhecimento da Senda do Carma nos assegura de que toda experiencia nos apresenta sua propria ligao e 1. Varias outras partes deste volume foram reimpressos em edigoes do Rosicrucian Beacon entre 1993 e 2002.
significado, e aqueles que estao do lado de dentro da vida, que controlam ou ajustam nosso carma, sabem exatamente como e onde a cruz d as circunstancias deve ser colocada para nos proporcionar o melhor resultado de desenvolvimento e, assim, nos liberar para um servigo maior. Confiamos neles. Sob a influencia de nossos estudos ha tanto que pode ser feito e, se formos pacientes, nos sera mostrada a forma de faze-lo. Devemos estar dispostos a esperar resultados para crescermos naturalmente e nao tentarmos forgar questoes. Ha fases diferentes de experiencia que sao necessarias e apropriadas para nos, e nossa melhor sabedoria e trabalhar em silencio atraves delas. Pense por um instante. Se a natureza de toda a Senda fosse de um progresso uniforme e de anticlimax, como e que se alcangaria qualquer profundidade de sabedoria? No entanto, esta longe disso, e acabamos vendo que e apenas atraves de persistencia na caminhada, apesar de qualquer ou todas as oposigoes, que chegamos a uma compreensao verdadeira verdadeira de nos mesmos e desabrochamos o que ha de melhor em nos. Sei que alguns aspirantes tem uma tendencia a se censurarem por nao serem capazes de fazer tudo que sentem que deveriam fazer, do ponto de vista ideal. Mas, mesmo os Mestres e Servidores da Lei Carmica nao conseguem fazer tudo o que gostariam de fazer por nos. Cada estagio da Senda tem suas proprias limitagoes e leis que forgam a obediencia. Mas, se fazemos tudo que surge diretamente no nosso caminho, isso ja e o suficiente. suficiente. Em cada estagio desses, somos confrontados com o desafio de servir. Se nao aceitamos e nos conformamos com isso, nao podemos esperar alcangar o companheirismo das Grandes Almas que sao os maiores Servidores de todos.
diario. A crescente sensibilidade psfquica e responsavel por isso e e de fato um sinal de avango. Nao deveria retardar seu progresso, progresso, mas confirmar sua resolugao. resolugao. Um a das dificuldades experienciadas experienciadas nessa elevagao gradual de suas vibragoes e que eles se sentem menos harmonicamente sintonizados com aqueles que ainda atuam sobre o nfvel antecedente mais baixo. Nao e sensato de nossa parte lutar contra essas condigoes que nos confrontam e que acabamos acelerando atraves de nossos proprios esforgos. Devemos olhar para nos mesmos buscando forga para encarar e usar qualquer desconforto, discordia e crftica que possa cair sobre nosso terreno durante nossa busca, sempre lembrando de que este e o caminho do avango. Nao vamos nos antagonizar com circunstancias menores, mas sejamos ligeiros para descobrir o ponto do ajuste correto. Nao importa absolutamente se nao somos compreendidos e se nossa atitude seja considerada de pura fraqueza. A oposigao vai desvanecer se conseguirmos aprender a ter um distanciamento sabio. Algumas personalidades sao de tal forma que e preciso isola-las mentalmente, estuda-las de forma imparcial e se recusar a submeter-se a sua vibragao. E a identificagao com outras personalidades que causa dor, mas sera que isso nao e necessario, se tivermos que servi-las? Aqui encaramos um paradoxo oculto. E uma necessidade na nossa vida de servigo; mas num determinado estagio de crescimento interno, n6s vamos QUERER entrar em contato ou nao, quando a ocasiao exigir.
2. Identificagao humana Reimpresso da ediqao de dezembro de 1997 do Rosicrucian Beacon. A fonte e a data da publicaqao original sao desconhecidas.
significado, e aqueles que estao do lado de dentro da vida, que controlam ou ajustam nosso carma, sabem exatamente como e onde a cruz d as circunstancias deve ser colocada para nos proporcionar o melhor resultado de desenvolvimento e, assim, nos liberar para um servigo maior. Confiamos neles. Sob a influencia de nossos estudos ha tanto que pode ser feito e, se formos pacientes, nos sera mostrada a forma de faze-lo. Devemos estar dispostos a esperar resultados para crescermos naturalmente e nao tentarmos forgar questoes. Ha fases diferentes de experiencia que sao necessarias e apropriadas para nos, e nossa melhor sabedoria e trabalhar em silencio atraves delas. Pense por um instante. Se a natureza de toda a Senda fosse de um progresso uniforme e de anticlimax, como e que se alcangaria qualquer profundidade de sabedoria? No entanto, esta longe disso, e acabamos vendo que e apenas atraves de persistencia na caminhada, apesar de qualquer ou todas as oposigoes, que chegamos a uma compreensao verdadeira verdadeira de nos mesmos e desabrochamos o que ha de melhor em nos. Sei que alguns aspirantes tem uma tendencia a se censurarem por nao serem capazes de fazer tudo que sentem que deveriam fazer, do ponto de vista ideal. Mas, mesmo os Mestres e Servidores da Lei Carmica nao conseguem fazer tudo o que gostariam de fazer por nos. Cada estagio da Senda tem suas proprias limitagoes e leis que forgam a obediencia. Mas, se fazemos tudo que surge diretamente no nosso caminho, isso ja e o suficiente. suficiente. Em cada estagio desses, somos confrontados com o desafio de servir. Se nao aceitamos e nos conformamos com isso, nao podemos esperar alcangar o companheirismo das Grandes Almas que sao os maiores Servidores de todos. Outros tendem a enfatizar o antagonismo —o aparente antagonismo —que sentem entre seus estudos e o ambiente
que eu escrevi “Na Diregao do Ideal”, e nao alcangando o ideal.2 Sempre uso o termo ideal com certa certa relutancia relutancia porque ele muitas vezes se revela elusivo. Referindo-se ao ideal de qualquer coisa, contemplamos um conceito de algo em sua mais alta perfeigao, um padrao de perfeigao, beleza de excelencia que se acredita ser capaz de ser realizado e concretizado. Mas nao e preciso que nos lembrem de que ha bastantes contracorrentes de pensamentos, impulsos e influencias que temos que enfrentar diariamente e que sao muitas vezes fortes e insistentes o suficiente para escurecer o brilho dos ideais que entusiasticamente estabelecemos para nos. Sempre foi assim e sempre vai ser assim enquanto estivermos estivermos em um mundo tao sem idealismo no que se refere refere a carater e proposito. Sei que ha alguns que se afastam desse tipo de reflexao, nao porque desacreditam nela, mas porque tem medo dela. Mas nao somos criangas que necessitam se manterem entretidas numa atmosfera de ilusao. Estamos fora para compreender o caminho da vida, a vida como ela e aqui e agora; e o que a vida esta fazendo conosco. M uitas vezes escrevi escrevi nao simplesmente para expressar minhas proprias posigoes e opinioes, mas devido a certo grau de sensibilidade que tenho, sei que estou sentindo as mentes e os sentimentos de outros em suas vidas diarias e sei que o problema que vejo e sinto tambem e deles. E se qualquer estudante acredita que pode fazer muito progresso no caminho interno e, ao mesmo tempo, se manter intato, fechado e seguro dentro de sua propria pele e nao registrar nada daquilo que esta acontecendo ao seu redor e dentro de seus companheiros, ele esta realmente mal informado.
diario. A crescente sensibilidade psfquica e responsavel por isso e e de fato um sinal de avango. Nao deveria retardar seu progresso, progresso, mas confirmar sua resolugao. resolugao. Um a das dificuldades experienciadas experienciadas nessa elevagao gradual de suas vibragoes e que eles se sentem menos harmonicamente sintonizados com aqueles que ainda atuam sobre o nfvel antecedente mais baixo. Nao e sensato de nossa parte lutar contra essas condigoes que nos confrontam e que acabamos acelerando atraves de nossos proprios esforgos. Devemos olhar para nos mesmos buscando forga para encarar e usar qualquer desconforto, discordia e crftica que possa cair sobre nosso terreno durante nossa busca, sempre lembrando de que este e o caminho do avango. Nao vamos nos antagonizar com circunstancias menores, mas sejamos ligeiros para descobrir o ponto do ajuste correto. Nao importa absolutamente se nao somos compreendidos e se nossa atitude seja considerada de pura fraqueza. A oposigao vai desvanecer se conseguirmos aprender a ter um distanciamento sabio. Algumas personalidades sao de tal forma que e preciso isola-las mentalmente, estuda-las de forma imparcial e se recusar a submeter-se a sua vibragao. E a identificagao com outras personalidades que causa dor, mas sera que isso nao e necessario, se tivermos que servi-las? Aqui encaramos um paradoxo oculto. E uma necessidade na nossa vida de servigo; mas num determinado estagio de crescimento interno, n6s vamos QUERER entrar em contato ou nao, quando a ocasiao exigir.
2. Identificagao humana Reimpresso da ediqao de dezembro de 1997 do Rosicrucian Beacon. A fonte e a data da publicaqao original sao desconhecidas.
Aqueles que leram meu ultimo artigo [na edigao de setembro de 1997 do Rosicrucian Beacon] devem ter notado
Seu objetivo nesta busca nao e viver simplesmente dentro dos limites de si mesmo, fechado, mental e espiritualmente protegido para sua propria satisfagao pessoal, mas ser um organismo altamente sensfvel atraves do qual o pensamento, a agao e o sofrimento da humanidade podem lhe ensinar a verdade da existencia mortal. Jes us de Aqueles que leramv4 leramv4 Vida de Jesus de Renan devem lembrar que, enquanto tratava o Mestre como um exemplo transcendente de compaixao e amor, de sabedoria e clarividencia, de probidade de fala e de agao irrepreensfveis, este escritor o baixou de um pedestal de isolamento e divindade inacessfveis para o nfvel comum de companheirismo com homens e mulheres, mesmo ao ponto de participagao no jogo mental e emocional de suas circunstancias multifacetadas. E o pro blema de alguns aspirantes nao consiste absolutamente em descer de um pedestal de divindade, mas em se libertar de um relativo isolamento e imutabilidade intelectuais —barreiras autoconstitufdas —que profbem uma partilha solidaria nos aspectos da vida humana, que estao de fato aguardando por suaj)articipagao neles. E, portanto, nao um ideal remoto de vida que deveria chamar nossa atengao, mas algo muito mais humilde e necessario, necessario, um esquecimento da importancia pessoal, que r de valores valores intelectuais ou espirituais, e a concessao de permissao livre, dentro do que e razoavel, para a interagao da vida em todos os nfveis nas unidades humanas. O objetivo e um pronto reconhecimento do significado —e reagao a ele —e da necessidade da vida multifacetada que vai libera-los, e a nos mesmos, das amarras do eu e dar ampla expressao a alma. Nosso objetivo deveria ser alto, mas leve, manifestando a luz que temos e nao a ocultando. O autodesenvolvimento nao
que eu escrevi “Na Diregao do Ideal”, e nao alcangando o ideal.2 Sempre uso o termo ideal com certa certa relutancia relutancia porque ele muitas vezes se revela elusivo. Referindo-se ao ideal de qualquer coisa, contemplamos um conceito de algo em sua mais alta perfeigao, um padrao de perfeigao, beleza de excelencia que se acredita ser capaz de ser realizado e concretizado. Mas nao e preciso que nos lembrem de que ha bastantes contracorrentes de pensamentos, impulsos e influencias que temos que enfrentar diariamente e que sao muitas vezes fortes e insistentes o suficiente para escurecer o brilho dos ideais que entusiasticamente estabelecemos para nos. Sempre foi assim e sempre vai ser assim enquanto estivermos estivermos em um mundo tao sem idealismo no que se refere refere a carater e proposito. Sei que ha alguns que se afastam desse tipo de reflexao, nao porque desacreditam nela, mas porque tem medo dela. Mas nao somos criangas que necessitam se manterem entretidas numa atmosfera de ilusao. Estamos fora para compreender o caminho da vida, a vida como ela e aqui e agora; e o que a vida esta fazendo conosco. M uitas vezes escrevi escrevi nao simplesmente para expressar minhas proprias posigoes e opinioes, mas devido a certo grau de sensibilidade que tenho, sei que estou sentindo as mentes e os sentimentos de outros em suas vidas diarias e sei que o problema que vejo e sinto tambem e deles. E se qualquer estudante acredita que pode fazer muito progresso no caminho interno e, ao mesmo tempo, se manter intato, fechado e seguro dentro de sua propria pele e nao registrar nada daquilo que esta acontecendo ao seu redor e dentro de seus companheiros, ele esta realmente mal informado.
2. Esse artigo e apresentado na segao 13. 13.
ou desconhecidas para nos, por sua beleza e influencia na irradiagao, sua forga e atratividade. E a todo o tempo buscamos a presenga da mao de um Mestre, pois ainda estamos por nascer. Certamente, ha sombras sobre nos assim como sobre os mais autenticos principiantes; a unica diferenga e que as reconhecemos e conhecemos suas caus as. Isso de fato constitui a tensao de nosso noviciado. Temos conhecimento da causa e ainda nao sup eramos seus efeitos efeitos inibidores. A tensao tensao e maior na vida madura devido ao fato de ser forte em nos o habito que vem da capacidade e da experiencia de se apoderar das causas e muda-las a vontade. Mas essa capacidade perde um pouco de sua efetividade na aspiragao e no sucesso do Capitulo porque esperamos uns pelos outros. Alguns estao na frente, alguns atras de um determinado estagio, mas esta praticamente fora de nossos poderes determinar quais. Isso deveria eliminar a possibilidade de autossatisfagao. Os mais brilhantes podem ser os ultimos e os menos propensos a isso no infcio. Ja vi o amor altrufsta de um aspirante humilhar o brilhantismo de seu professor; e o preceptor aprendeu uma ligao fertil de seu discfpulo. Sao ligoes dessa natureza que podem se intrometer continuamente num grupo de aspirantes. As vezes se intrometem de forma tao inesperada e claramente falsificam os valores passados e enraizados, que ficamos constantemente diante de alternativas que nao podem ser ignoradas. A imposigao deles vem atraves de personalidades e circunstancias, mas as proprias ligoes surgem do ponto de encontro dentro da alma e da personalidade, do velho ritmo e do novo. E como se uma mao fosse colocada suave, mas firmemente, sobre o coragao numa
Seu objetivo nesta busca nao e viver simplesmente dentro dos limites de si mesmo, fechado, mental e espiritualmente protegido para sua propria satisfagao pessoal, mas ser um organismo altamente sensfvel atraves do qual o pensamento, a agao e o sofrimento da humanidade podem lhe ensinar a verdade da existencia mortal. Jes us de Aqueles que leramv4 leramv4 Vida de Jesus de Renan devem lembrar que, enquanto tratava o Mestre como um exemplo transcendente de compaixao e amor, de sabedoria e clarividencia, de probidade de fala e de agao irrepreensfveis, este escritor o baixou de um pedestal de isolamento e divindade inacessfveis para o nfvel comum de companheirismo com homens e mulheres, mesmo ao ponto de participagao no jogo mental e emocional de suas circunstancias multifacetadas. E o pro blema de alguns aspirantes nao consiste absolutamente em descer de um pedestal de divindade, mas em se libertar de um relativo isolamento e imutabilidade intelectuais —barreiras autoconstitufdas —que profbem uma partilha solidaria nos aspectos da vida humana, que estao de fato aguardando por suaj)articipagao neles. E, portanto, nao um ideal remoto de vida que deveria chamar nossa atengao, mas algo muito mais humilde e necessario, necessario, um esquecimento da importancia pessoal, que r de valores valores intelectuais ou espirituais, e a concessao de permissao livre, dentro do que e razoavel, para a interagao da vida em todos os nfveis nas unidades humanas. O objetivo e um pronto reconhecimento do significado —e reagao a ele —e da necessidade da vida multifacetada que vai libera-los, e a nos mesmos, das amarras do eu e dar ampla expressao a alma. Nosso objetivo deveria ser alto, mas leve, manifestando a luz que temos e nao a ocultando. O autodesenvolvimento nao e o principal agora, mas a manifestagao do eu. A aspiragao na Senda deveria significar a geragao da forga do amor que pode iluminar a escuridao de muitas vidas, conhecidas
3. Uma Palavra para o Neofito A fonte e a data da publicaqdo original sao desconhecidas.
Sei por experiencia propria que o primeiro pensamento de muitos neofitos ou aspirantes ao ingressar na Loja de nossa Ordem e o que ele ou ela esperam disso na forma de conhecimento ou inspiragao. Esse pode naturalmente ser o primeiro pensamento, mas outros devem acompanha-lo. Obviamente, o aspirante entra na Loja com a esperanga de aumentar o conhecimento e de tomar parte em uma vida inspiradora dentro dela. Este e um aspecto de cooperagao em grupo, necessario e legftimo. Mas existe outro aspecto do contato de grupo que nao e menos importante. O que o aspirante pode trazer para dentro do grupo? Ele nao chega como uma entidade mental e emocional nula que busca iniciagao a emogao e ao pensamento como uma criancinha que entra em sua primeira sala de alua. Ele chega como um indivfduo responsavel por algum desenvolvimento, pelo menos ao longo das linhas educacionais, com a finalidade de acrescentar a sua cultura geral uma compreensao psicologica e mistica que vai capacitalo na vida muito alem do simples treinamento acad emico. Mas Ma s ele nao consegue receber esse novo conhecimento a nao ser que traga com ele determinado preparo de mente e de coragao. O que o entrante muitas vezes deixa passar despercebido e o fato de que, tao certo quanto a vibragao do grupo vai influencia-lo, tambem sua vibragao individual vai influenciar o grupo. Ninguem pode se aliar com um grupo comum de pessoas pensantes sem essa interagao de forgas de uns sobre os outros. Mas, aliar-se com um grupo mfstico e psfquico de
ou desconhecidas para nos, por sua beleza e influencia na irradiagao, sua forga e atratividade. E a todo o tempo buscamos a presenga da mao de um Mestre, pois ainda estamos por nascer. Certamente, ha sombras sobre nos assim como sobre os mais autenticos principiantes; a unica diferenga e que as reconhecemos e conhecemos suas caus as. Isso de fato constitui a tensao de nosso noviciado. Temos conhecimento da causa e ainda nao sup eramos seus efeitos efeitos inibidores. A tensao tensao e maior na vida madura devido ao fato de ser forte em nos o habito que vem da capacidade e da experiencia de se apoderar das causas e muda-las a vontade. Mas essa capacidade perde um pouco de sua efetividade na aspiragao e no sucesso do Capitulo porque esperamos uns pelos outros. Alguns estao na frente, alguns atras de um determinado estagio, mas esta praticamente fora de nossos poderes determinar quais. Isso deveria eliminar a possibilidade de autossatisfagao. Os mais brilhantes podem ser os ultimos e os menos propensos a isso no infcio. Ja vi o amor altrufsta de um aspirante humilhar o brilhantismo de seu professor; e o preceptor aprendeu uma ligao fertil de seu discfpulo. Sao ligoes dessa natureza que podem se intrometer continuamente num grupo de aspirantes. As vezes se intrometem de forma tao inesperada e claramente falsificam os valores passados e enraizados, que ficamos constantemente diante de alternativas que nao podem ser ignoradas. A imposigao deles vem atraves de personalidades e circunstancias, mas as proprias ligoes surgem do ponto de encontro dentro da alma e da personalidade, do velho ritmo e do novo. E como se uma mao fosse colocada suave, mas firmemente, sobre o coragao numa orientagao inconfundfvel e compulsiva. Voce ja percebeu que a autobiografia de um Capftulo pode se revelar muito mais interessante e reveladora do que a de um indivfduo?
Ele precisa compreender que o grupo em que ele entra tem uma vibragao forte e estavel proprias como resultado da combinagao de estudo e meditagao, como uma luz que irradia de um centro focal; e o efeito efeito dessa irradiagao sobre aquele q ue entra pode pode ser inspirador ou perturbador. pertu rbador..., .., dependendo de seu preparo para receber, interpretar e assimila-lo ou nao. Se nao houver um certo preparo do aprendiz no sentido de ter uma mente aberta e atitude de tolerancia para aceitar e refletir sobre as novas verdades e praticas incomuns dadas ao grupo ate que ele consiga realiza-las totalmente sozinho e, assim, fundir seu interesse e finalidade com o do grupo, entao provavelmente logo veremos o critico impaciente, o interrogador cetico, o defensor de seu proprio conhecimento acumulado como unico criterio seguro de julgamento. Nao e esforgo de imaginagao. Ja aconteceu muitas vezes entre neofitos que entram para o trabalho de Loja. Nao e facil para eles aceitarem esse conselho, que e tambem um teste severo: “Esteja pronto para abandonar tudo o que aprendeul” Nao quero dizer que o aprendiz tenha que enfrentar um teste tao completo de carater e altrufsmo ja de safda; ha tempo para isso mais tarde. Mas, se ele tem um desejo sincero de nao se aproveitar aproveitar do grupo no qu al esta entrando, mas de ser uma forga e influencia uteis para os outros que estao nele, deve mostrar a estabilidade de carater e a vontade de ser instruido que o conselho acima claramente exige. exige. Deve se lembrar que o grupo existe para servi-lo: que aqueles que o supervisionam se comprometeram a uma vida de servigo e, portanto, nao vao falhar com ele. Sera que entao e pedir demais que o neofito reconhega isso e envide esforgos sinceros para se conformar as poucas regras simples de conduta e procedimento que esse primeiro cruzame nto de
3. Uma Palavra para o Neofito A fonte e a data da publicaqdo original sao desconhecidas.
Sei por experiencia propria que o primeiro pensamento de muitos neofitos ou aspirantes ao ingressar na Loja de nossa Ordem e o que ele ou ela esperam disso na forma de conhecimento ou inspiragao. Esse pode naturalmente ser o primeiro pensamento, mas outros devem acompanha-lo. Obviamente, o aspirante entra na Loja com a esperanga de aumentar o conhecimento e de tomar parte em uma vida inspiradora dentro dela. Este e um aspecto de cooperagao em grupo, necessario e legftimo. Mas existe outro aspecto do contato de grupo que nao e menos importante. O que o aspirante pode trazer para dentro do grupo? Ele nao chega como uma entidade mental e emocional nula que busca iniciagao a emogao e ao pensamento como uma criancinha que entra em sua primeira sala de alua. Ele chega como um indivfduo responsavel por algum desenvolvimento, pelo menos ao longo das linhas educacionais, com a finalidade de acrescentar a sua cultura geral uma compreensao psicologica e mistica que vai capacitalo na vida muito alem do simples treinamento acad emico. Mas Ma s ele nao consegue receber esse novo conhecimento a nao ser que traga com ele determinado preparo de mente e de coragao. O que o entrante muitas vezes deixa passar despercebido e o fato de que, tao certo quanto a vibragao do grupo vai influencia-lo, tambem sua vibragao individual vai influenciar o grupo. Ninguem pode se aliar com um grupo comum de pessoas pensantes sem essa interagao de forgas de uns sobre os outros. Mas, aliar-se com um grupo mfstico e psfquico de mentes progressistas sem apreciar plenamente este fato da influencia da interagao de vibragoes individuals e grupais e o mesmo que atrair desencanto, decepgao e problemas.
4. As influencias invisiveis invisiveis de no ssos estudos rosacruzes Reeditado pelo Grande Mestre Robert E. Daniels em sua Mensagem Mensal de junho de 1983. A fonte e a data da publicaqao original sao desconhecidas.
O que prevemos para os jovens membros que frequentam este ou outro Organismo Afiliado? Uma vida de utilidade definida sob a orientagao Rosacruz. Podemos considera-los como um grup o de recrutas ansiosos que, sob uma disciplina auto-imposta, querem se qualificar para posigoes de autoridade como verdadeiros servidores. Pois podemos nos sentir seguros de que a Hierarquia dos Mestres nao esta parada. Todo o seu pessoal esta alerta e vivamente ativo, bem consciente e diretamente interessado em todos os aspirantes que buscam e seguem a Senda em qualquer de seus muitos estagios. Estao todos dentro da visao da Hierarquia e vao receber ajuda e orientagao —se solicitarem —e decidir atraves da meditagao e do servigo sintonizar suas vidas no ritmo e nos objetivos da Hierarquia. E ilusao pensarem que seus esforgos leais e humildes, em qualquer estagio que possam estar, possa contar pouco, pois os pontos mais altos da Senda parecem muito longe deles. O aspirante mais humilde, devido a sua vida e servigo, pode ser uma promessa excepcional aos olhos da Hierarquia, e alguns anos vao lhe trazer uma consciencia ampliada e uma certeza interna interna de reconhecimento. Como a natureza, as revelagoes da Senda sao muitas e imprevisfveis. Elas chegam, nao quando realmente as buscamos, mas quando a mente e o coragao estao prontos para elas.
4. As influencias invisiveis invisiveis de no ssos estudos rosacruzes
Ele precisa compreender que o grupo em que ele entra tem uma vibragao forte e estavel proprias como resultado da combinagao de estudo e meditagao, como uma luz que irradia de um centro focal; e o efeito efeito dessa irradiagao sobre aquele q ue entra pode pode ser inspirador ou perturbador. pertu rbador..., .., dependendo de seu preparo para receber, interpretar e assimila-lo ou nao. Se nao houver um certo preparo do aprendiz no sentido de ter uma mente aberta e atitude de tolerancia para aceitar e refletir sobre as novas verdades e praticas incomuns dadas ao grupo ate que ele consiga realiza-las totalmente sozinho e, assim, fundir seu interesse e finalidade com o do grupo, entao provavelmente logo veremos o critico impaciente, o interrogador cetico, o defensor de seu proprio conhecimento acumulado como unico criterio seguro de julgamento. Nao e esforgo de imaginagao. Ja aconteceu muitas vezes entre neofitos que entram para o trabalho de Loja. Nao e facil para eles aceitarem esse conselho, que e tambem um teste severo: “Esteja pronto para abandonar tudo o que aprendeul” Nao quero dizer que o aprendiz tenha que enfrentar um teste tao completo de carater e altrufsmo ja de safda; ha tempo para isso mais tarde. Mas, se ele tem um desejo sincero de nao se aproveitar aproveitar do grupo no qu al esta entrando, mas de ser uma forga e influencia uteis para os outros que estao nele, deve mostrar a estabilidade de carater e a vontade de ser instruido que o conselho acima claramente exige. exige. Deve se lembrar que o grupo existe para servi-lo: que aqueles que o supervisionam se comprometeram a uma vida de servigo e, portanto, nao vao falhar com ele. Sera que entao e pedir demais que o neofito reconhega isso e envide esforgos sinceros para se conformar as poucas regras simples de conduta e procedimento que esse primeiro cruzame nto de um limiar para uma vida mais plena e de agao concentrada se impoe a ele?
O que prevemos para os jovens membros que frequentam este ou outro Organismo Afiliado? Uma vida de utilidade definida sob a orientagao Rosacruz. Podemos considera-los como um grup o de recrutas ansiosos que, sob uma disciplina auto-imposta, querem se qualificar para posigoes de autoridade como verdadeiros servidores. Pois podemos nos sentir seguros de que a Hierarquia dos Mestres nao esta parada. Todo o seu pessoal esta alerta e vivamente ativo, bem consciente e diretamente interessado em todos os aspirantes que buscam e seguem a Senda em qualquer de seus muitos estagios. Estao todos dentro da visao da Hierarquia e vao receber ajuda e orientagao —se solicitarem —e decidir atraves da meditagao e do servigo sintonizar suas vidas no ritmo e nos objetivos da Hierarquia. E ilusao pensarem que seus esforgos leais e humildes, em qualquer estagio que possam estar, possa contar pouco, pois os pontos mais altos da Senda parecem muito longe deles. O aspirante mais humilde, devido a sua vida e servigo, pode ser uma promessa excepcional aos olhos da Hierarquia, e alguns anos vao lhe trazer uma consciencia ampliada e uma certeza interna interna de reconhecimento. Como a natureza, as revelagoes da Senda sao muitas e imprevisfveis. Elas chegam, nao quando realmente as buscamos, mas quando a mente e o coragao estao prontos para elas. Esta e a minha palavra de encorajamento para o jovem aspirante. O mundo la fora nao vai lhe dar qualquer
encorajamento desse tipo. Vai deixa-lo ao embalo de seus proprios sonhos e aspiragoes, e cabe a ele tomar providencias rapidas para materializa-los sob o cuidado vigilante vigilante daqueles que estao prontos para ajuda-lo. E com relagao a nos mesmos, os membros e Oficiais mais antigos, que servem em suas muitas capacidades no trabalho de grupo? Penso neles com admiragao e profunda simpatia por causa dos trabalhos e responsabilidades que aceitam com tanta boa vontade e realizam com tanta habilidade. Mas o que os impulsiona e suporta nessa tarefa? Basicamente, e bem no fundo, eles sentem e conhecem a tristeza e o sofrimento sempre presentes na humanidade. Esse e o elemento chave de todo o seu trabalho. Na humanidade existe um caos mental dominante, uma busca por nao se sabe o que; um cambalear, um espanto causado pelo assalto furioso contra a opiniao, para uma meta desconhecida de realizagao mental. Temos consciencia disso porque temos que conviver com isso. A tarefa e muito mais dificil. Isso exige coragem, perseveranga e aplicagao incansaveis; e apenas a influencia de nosso contato hierarquico nos sustenta e nos guia. Resumindo, temos que abrir caminho dentro de uma especie de cfrculo circunscrito de aspiragao elevada. Nao vamos conseguir muita ajuda do lado de fora. Temos qu e olhar para cima e retirar cada vez mais inspiragao da Hierarquia e de sua prontidao em nos atender. Tambem nao devemos esquecer de que acreditamos na cooperagao daqueles que nos antecederam. Eles deixaram seu trabalho aqui inacabado apenas para ver mais claramente atraves do veu e cooperar de uma forma mais compreensiva e tativa tativa nas coisas maiores que queriam fazer e pa is
teria teria sido aberto outro para eles continuarem seu avango com as almas maiores no Cosmico a quem pertencem. Eles tem feito o contato que nos, dentro de nossas limitagoes atuais, somos incapazes de fazer, ou so conseguimos fazer as vezes e bem inconscientemente. Sabemos que em determinados estagios da Senda temos que viajar sozinhos, m as essa solidao faz parte da circunstancia de nossa permanencia temporaria aqui. Nao existe solidao do outro lado. La trabalhamos em associagao mais estreita do que e possfvel aqui; e como cada um de nos busca aqui elevar a carga da vida dos coragoes humanos, o mesmo faremos la coletivamente e mais efetivament efetivamente. e. E um pensam ento purificador e inspirador que as duvidas e ilusoes que nos entravam e desorientam vao cair quando estivermos alem do veu; e saberemos, com nossos irmaos irmaos que partiram, o que os Seres Hierarquicos fizeram para nos atraves de todas as vicissitudes da vida. Precisamos manter esse pensamento, principalmente quando a vida parece se fechar para nos em seu animo instavel e desafia nossa fe na ajuda e no direcionamento invisfveis. Influencias invisfveis estao sempre conosco, quer despertos ou adormecidos; em momentos de abstragao estamos bem conscientes delas; mas interpretar a natureza e o significado dessas coisas pede um grau de sensibilidade intuitiva que tem que ser cultivado. Apesar disso, ja andamos um bom caminho na diregao desse objetivo em nossos estudos e especialmente em nossa pratica. Alcangamos um estagio em que nosso pensamento concentrado e combinado afeta muito fortemente aqueles que procuramos ajudar em dificuldades ou em doengas.
Reeditado pelo Grande Mestre Robert E. Daniels em sua Mensagem Mensal de junho de 1983. A fonte e a data da publicaqao original sao desconhecidas.
encorajamento desse tipo. Vai deixa-lo ao embalo de seus proprios sonhos e aspiragoes, e cabe a ele tomar providencias rapidas para materializa-los sob o cuidado vigilante vigilante daqueles que estao prontos para ajuda-lo. E com relagao a nos mesmos, os membros e Oficiais mais antigos, que servem em suas muitas capacidades no trabalho de grupo? Penso neles com admiragao e profunda simpatia por causa dos trabalhos e responsabilidades que aceitam com tanta boa vontade e realizam com tanta habilidade. Mas o que os impulsiona e suporta nessa tarefa? Basicamente, e bem no fundo, eles sentem e conhecem a tristeza e o sofrimento sempre presentes na humanidade. Esse e o elemento chave de todo o seu trabalho. Na humanidade existe um caos mental dominante, uma busca por nao se sabe o que; um cambalear, um espanto causado pelo assalto furioso contra a opiniao, para uma meta desconhecida de realizagao mental. Temos consciencia disso porque temos que conviver com isso. A tarefa e muito mais dificil. Isso exige coragem, perseveranga e aplicagao incansaveis; e apenas a influencia de nosso contato hierarquico nos sustenta e nos guia. Resumindo, temos que abrir caminho dentro de uma especie de cfrculo circunscrito de aspiragao elevada. Nao vamos conseguir muita ajuda do lado de fora. Temos qu e olhar para cima e retirar cada vez mais inspiragao da Hierarquia e de sua prontidao em nos atender. Tambem nao devemos esquecer de que acreditamos na cooperagao daqueles que nos antecederam. Eles deixaram seu trabalho aqui inacabado apenas para ver mais claramente atraves do veu e cooperar de uma forma mais compreensiva e prestativ prestativaa nas coisas maiores que queriam fazer e para para as qua is estamos nos dedicando. Seria um pensamento triste achar que, quando o livro do conhecimento se fechou para eles aqui, nao
teria teria sido aberto outro para eles continuarem seu avango com as almas maiores no Cosmico a quem pertencem. Eles tem feito o contato que nos, dentro de nossas limitagoes atuais, somos incapazes de fazer, ou so conseguimos fazer as vezes e bem inconscientemente. Sabemos que em determinados estagios da Senda temos que viajar sozinhos, m as essa solidao faz parte da circunstancia de nossa permanencia temporaria aqui. Nao existe solidao do outro lado. La trabalhamos em associagao mais estreita do que e possfvel aqui; e como cada um de nos busca aqui elevar a carga da vida dos coragoes humanos, o mesmo faremos la coletivamente e mais efetivament efetivamente. e. E um pensam ento purificador e inspirador que as duvidas e ilusoes que nos entravam e desorientam vao cair quando estivermos alem do veu; e saberemos, com nossos irmaos irmaos que partiram, o que os Seres Hierarquicos fizeram para nos atraves de todas as vicissitudes da vida. Precisamos manter esse pensamento, principalmente quando a vida parece se fechar para nos em seu animo instavel e desafia nossa fe na ajuda e no direcionamento invisfveis. Influencias invisfveis estao sempre conosco, quer despertos ou adormecidos; em momentos de abstragao estamos bem conscientes delas; mas interpretar a natureza e o significado dessas coisas pede um grau de sensibilidade intuitiva que tem que ser cultivado. Apesar disso, ja andamos um bom caminho na diregao desse objetivo em nossos estudos e especialmente em nossa pratica. Alcangamos um estagio em que nosso pensamento concentrado e combinado afeta muito fortemente aqueles que procuramos ajudar em dificuldades ou em doengas. Aqui tocamos no cerne do coragao da vida Rosacruz. A carga de tristeza muitas vezes desce sobre nos exatamente
A
por esse ato de aliviar a angustia de outras almas. E possfvel que voce se lembre da escritura que se refere ao discfpulo aliviando um pouco do carma pesado do mundo. Esse alfvio significa que estamos de fato tomando para nos um pouco da carga das almas que esperam por sua liberagao, cada um de sua propria forma; e devido ao nosso desenvolvimento e vontade de ver e aceitar isso, tornamo-nos instrumentos de bengao e redengao, atraves de nosso esforgo deliberado, mas muitas vezes bem desconhecido para nos. nos. Voce nao vai considerar essas reflexoes como tendo um carater introspectivo. Elas sao exatamente da natureza de nossos estudos e surgem n^turalmente do habito que cultivamos de sentir e ver abaixo da superffcie da vida e de aplicar nossas descobertas aos problemas que envolvem a nos e a outras pessoas. N ao acreditamos —assim —assim como alguns —que —que fazemos bem e tudo que e necessario, necessario, se simplesmente lemos ou ouvimos os ensinamentos da Senda. Eles precisam se transfiindir em sangue do coragao e jorrar para frente a medida que percebemos a verdade verdade da vida. Noss os estudos nos en sinam a interrogar a vida em todos os seus aspectos; entao revertemos o processo e olhamos para dentro em contemplagao silenciosa e recebemos as verdades mais profiindas que estao apenas aguardando reconhecimento. Vamos ter que acabar reconhecendo cada vez mais o efeito do processo espiralado do desenvolvimento que opera em nossas vidas. Isso acontece de uma forma bem desconhecida para nos a medida que passamos pelos anos. Tendo sido realmente construida a fimdagao, a interrogagao da vida sob a orientagao de nossos estudos e a contemplagao
forma mais clara possfvel na consciencia —que superamos a antiga individualidade mais limitada, que temos uma nova escala de valores, e uma abordagem certa e confiante na diregao de tudo o que a vida nos decreta. Os decretos da vida trazem surpresa e mudanga, tao diferentes do que esperavamos, e muitas vezes opostas ao que esperavamos e tfnhamos como certos. Mesmo assim ja e muito se formos capazes de enfrentar todas as eventualidades com inspiragao e compostura, pois esse e talvez o sinal mais certo do verdadeiro avango interno. Nossa vida no Organismo Afiliado nos trouxe um longo caminho desde os primeiros anos de autodesenvolvimento do aspirante ate a perspectiva ampliada da consciencia madura, onde o verdadeiro espirito de autossacriffcio declara seu direito sobre nos. Nao devemos lamentar ou recusar isso, nao importa o que exija de nos, ou o que escolha fazer conosco. Podemos nao ser conhecidos pelos homens na vida atarefada do mundo, mas se o espirito sacrificial reinar em nossos coragoes, cada passo na Senda e previsto e conhecido pelo nosso lado interno, e nada prevalecera contra isso.
A
por esse ato de aliviar a angustia de outras almas. E possfvel que voce se lembre da escritura que se refere ao discfpulo aliviando um pouco do carma pesado do mundo. Esse alfvio significa que estamos de fato tomando para nos um pouco da carga das almas que esperam por sua liberagao, cada um de sua propria forma; e devido ao nosso desenvolvimento e vontade de ver e aceitar isso, tornamo-nos instrumentos de bengao e redengao, atraves de nosso esforgo deliberado, mas muitas vezes bem desconhecido para nos. nos. Voce nao vai considerar essas reflexoes como tendo um carater introspectivo. Elas sao exatamente da natureza de nossos estudos e surgem n^turalmente do habito que cultivamos de sentir e ver abaixo da superffcie da vida e de aplicar nossas descobertas aos problemas que envolvem a nos e a outras pessoas. N ao acreditamos —assim —assim como alguns —que —que fazemos bem e tudo que e necessario, necessario, se simplesmente lemos ou ouvimos os ensinamentos da Senda. Eles precisam se transfiindir em sangue do coragao e jorrar para frente a medida que percebemos a verdade verdade da vida. Noss os estudos nos en sinam a interrogar a vida em todos os seus aspectos; entao revertemos o processo e olhamos para dentro em contemplagao silenciosa e recebemos as verdades mais profiindas que estao apenas aguardando reconhecimento. Vamos ter que acabar reconhecendo cada vez mais o efeito do processo espiralado do desenvolvimento que opera em nossas vidas. Isso acontece de uma forma bem desconhecida para nos a medida que passamos pelos anos. Tendo sido realmente construida a fimdagao, a interrogagao da vida sob a orientagao de nossos estudos e a contemplagao interna para receber a verdade florescente deles, juntamente com a passagem silenciosa do tempo, revela as mudangas proporcionadas pelo nosso desenvolvimento espiralado da
forma mais clara possfvel na consciencia —que superamos a antiga individualidade mais limitada, que temos uma nova escala de valores, e uma abordagem certa e confiante na diregao de tudo o que a vida nos decreta. Os decretos da vida trazem surpresa e mudanga, tao diferentes do que esperavamos, e muitas vezes opostas ao que esperavamos e tfnhamos como certos. Mesmo assim ja e muito se formos capazes de enfrentar todas as eventualidades com inspiragao e compostura, pois esse e talvez o sinal mais certo do verdadeiro avango interno. Nossa vida no Organismo Afiliado nos trouxe um longo caminho desde os primeiros anos de autodesenvolvimento do aspirante ate a perspectiva ampliada da consciencia madura, onde o verdadeiro espirito de autossacriffcio declara seu direito sobre nos. Nao devemos lamentar ou recusar isso, nao importa o que exija de nos, ou o que escolha fazer conosco. Podemos nao ser conhecidos pelos homens na vida atarefada do mundo, mas se o espirito sacrificial reinar em nossos coragoes, cada passo na Senda e previsto e conhecido pelo nosso lado interno, e nada prevalecera contra isso.
Capitulo Francis Bacon
Capitulo Francis Bacon
Francis Bacon Chapter L
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Introdugao Depois do The London Rosicrucian (vide Segao 11), o Capitulo Francis Bacon publicou um boletim trimestral que tambem divulgava textos especialmente preparados por Raymund Andrea. Estes sao seus ultimos escritos de que se tem conhecimento, o ultimo deles —de dois anos antes de sua transigao.. se distancia distancia 54 anos do primeir primeiro o trabalho trabalho de sua autoria de que se tem noticia: A Vida Oculta.
1. Buscando a nos mesmos Reimpresso da ediqao de novembro de 1963 do Boletim do Capitulo
Francis Bacon.
Bulletin inni m*x
Quando Heraclito disse, “Busquei por mim mesmo ”, ”, ele produziu uma das mais ferteis maximas e, no que concerne ao mistico, uma diretiva diretiva para todos os tempos, pois estu dante algum da Senda esta totalmente desperto para o significado dessa busca ate que chega a decisao de buscar por si mesmo. Nao importa que ensinamentos sejam colocados em suas maos ou que professores ele possa ter tido, vai acabar se deparando exatamente com essa mesma injungao do filosofo grego de 500 a.C. E surpreendente pensar o quanto os antigos nos deixaram da verdade interna da vida e do eu, e quao pouco geragao apos geragao parecem ter-se beneficiado disso. Suponho que isso acontega porque eles escreveram ha tanto tempo, que, pela propria antiguidade, seus ensinamentos parecem ter pouca aplicagao para os dias atuais, ja que as pessoas estao hipnotizadas pelas descobertas e experiencias da ciencia em
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Introdugao Depois do The London Rosicrucian (vide Segao 11), o Capitulo Francis Bacon publicou um boletim trimestral que tambem divulgava textos especialmente preparados por Raymund Andrea. Estes sao seus ultimos escritos de que se tem conhecimento, o ultimo deles —de dois anos antes de sua transigao.. se distancia distancia 54 anos do primeir primeiro o trabalho trabalho de sua autoria de que se tem noticia: A Vida Oculta.
1. Buscando a nos mesmos Reimpresso da ediqao de novembro de 1963 do Boletim do Capitulo
Francis Bacon.
Bulletin inni m*x
Quando Heraclito disse, “Busquei por mim mesmo ”, ”, ele produziu uma das mais ferteis maximas e, no que concerne ao mistico, uma diretiva diretiva para todos os tempos, pois estu dante algum da Senda esta totalmente desperto para o significado dessa busca ate que chega a decisao de buscar por si mesmo. Nao importa que ensinamentos sejam colocados em suas maos ou que professores ele possa ter tido, vai acabar se deparando exatamente com essa mesma injungao do filosofo grego de 500 a.C. E surpreendente pensar o quanto os antigos nos deixaram da verdade interna da vida e do eu, e quao pouco geragao apos geragao parecem ter-se beneficiado disso. Suponho que isso acontega porque eles escreveram ha tanto tempo, que, pela propria antiguidade, seus ensinamentos parecem ter pouca aplicagao para os dias atuais, ja que as pessoas estao hipnotizadas pelas descobertas e experiencias da ciencia em todo o campo da vida exoterica.
Quanto a nos, contem plamos esses primeiros pioneiros do pensamento com reverencia. E aqueles que atingiram certo estagio em nossos estudos sabem que tudo vem de la. Nao que maiores ensinamentos e ajuda invisfvel sejam negados a eles, mas que um aspirante tem que se voltar para si mesmo para colocar em pratica a instrugao que recebeu; e ele acaba percebendo percebendo que isso significa procurar dentro de si mesmo o caminho do Mestre. Pois existem estagios definidos do caminho em que o aspirante precisa encontrar seu proprio caminho. O verdadeiro desenvolvimento interior nao consiste em simplesmente ir empilhando conhecimento e mais conhecimento de varias fontes de instrugao. Vem de uma compreensao e aplicagao mais profunda e sincera do que e disponibilizado para a vida e para agao no mundo. Ele precisa deliberadamente se submeter a testes na vida e nas circunstancias e aprender ligoes que nao podem ser aprendidas de outra forma. O mesm o princfpio se aplica em qualq uer arte ou ciencia. ciencia. Chega o momento em que o estudante tem que dar as costas para os livros-textos de fatos acumulad os e provar seu valor em sua propria vida atraves da meditagao e da experimentagao. Heraclito enuncia a mesma verdade de sua propria maneira Viajandop or todas as estradas, estradas, nao vamos conseguir quando diz: “ Viajandopor
e alimentar esse ideal, ideal, com tanta oposigao qu e nos quer qu er desviar dele, dele, nos leva a julgamento de m uitas formas e, mu itas vezes, torna o caminho mais duro. Mas todo avango tem seu prego, e este e um avango especialmente forte e pessoal. Mas ha uma recompensa para cada espiral de caminho percorrido percorrido com proposito e compai xao inabalaveis. Para cada aspirante, cada espiral tem uma historia e carma individual diferentes e, se aceitado no silencio e na alma da pessoa que ora, traz uma percepgao cada vez mais forte de que estamos chegando cada vez mais perto do mundo do Mestre. Buscar a nos mesmos, em seu sentido mais verdadeiro, significa entrar cada vez mais na vida de abnegagao, de uma liberagao das amarras que nos detem; e alcangar isso sera de fato maravilhoso, se pudermos nos entregar ao fogo no altar secreto de nosso coragao.
descobrir descobrirasfronteiras as fronteiras da alm a..., a. .., ela tem tem um logos logos tao tao profundo”. As fronteiras na diversidade de instrugao, fronteiras da alm a nao estao na
Deveria ser possfvel possfvel considerar um Capitulo, em sua c apa cidade de supervisao e trabalho, como um centro ativo constitufdo de unidades de alta tensao que irradiam um exemplo digno de ser imitado pelos membros atrafdos simpaticam ente a ele ele e necessitando necessitando da qu alidade expressiva expressiva daquelas unidades. Uma unidade de alta tensao inevitavelmente atrai outras para sua esfera e, logo que essa forga comega a operar, a unidade reconhece reconhece e aceita aceita a responsabilidad e da quelas forgas forgas invisf veis que sao silenciosamente instrumentais na formagao de
mas dentro de nos; e o proposito da instrugao e nos esclarecer e fortalecer fortalecer suficientemente suficientemente para pesquisa rmos internamente internamente as fronteiras do eu interior, nos esforgarmos para conhecer nossa missao individual na vida e nos nos comprometermos com um servigo dedicado. Sei que, para alguns, isso pode parecer simplesmente um ideal esperangoso dentro do quadro mundial com que nos
2. Na Diregao do Ideal Reimpresso da edigao de setembro de 1963 do Rosicrucian Beacon que identifica a publicagao original como sendo um Boletim do Capitulo Francis Bacon de 1965.
Quanto a nos, contem plamos esses primeiros pioneiros do pensamento com reverencia. E aqueles que atingiram certo estagio em nossos estudos sabem que tudo vem de la. Nao que maiores ensinamentos e ajuda invisfvel sejam negados a eles, mas que um aspirante tem que se voltar para si mesmo para colocar em pratica a instrugao que recebeu; e ele acaba percebendo percebendo que isso significa procurar dentro de si mesmo o caminho do Mestre. Pois existem estagios definidos do caminho em que o aspirante precisa encontrar seu proprio caminho. O verdadeiro desenvolvimento interior nao consiste em simplesmente ir empilhando conhecimento e mais conhecimento de varias fontes de instrugao. Vem de uma compreensao e aplicagao mais profunda e sincera do que e disponibilizado para a vida e para agao no mundo. Ele precisa deliberadamente se submeter a testes na vida e nas circunstancias e aprender ligoes que nao podem ser aprendidas de outra forma. O mesm o princfpio se aplica em qualq uer arte ou ciencia. ciencia. Chega o momento em que o estudante tem que dar as costas para os livros-textos de fatos acumulad os e provar seu valor em sua propria vida atraves da meditagao e da experimentagao. Heraclito enuncia a mesma verdade de sua propria maneira Viajandop or todas as estradas, estradas, nao vamos conseguir quando diz: “ Viajandopor
e alimentar esse ideal, ideal, com tanta oposigao qu e nos quer qu er desviar dele, dele, nos leva a julgamento de m uitas formas e, mu itas vezes, torna o caminho mais duro. Mas todo avango tem seu prego, e este e um avango especialmente forte e pessoal. Mas ha uma recompensa para cada espiral de caminho percorrido percorrido com proposito e compai xao inabalaveis. Para cada aspirante, cada espiral tem uma historia e carma individual diferentes e, se aceitado no silencio e na alma da pessoa que ora, traz uma percepgao cada vez mais forte de que estamos chegando cada vez mais perto do mundo do Mestre. Buscar a nos mesmos, em seu sentido mais verdadeiro, significa entrar cada vez mais na vida de abnegagao, de uma liberagao das amarras que nos detem; e alcangar isso sera de fato maravilhoso, se pudermos nos entregar ao fogo no altar secreto de nosso coragao.
descobrir descobrirasfronteiras as fronteiras da alm a..., a. .., ela tem tem um logos logos tao tao profundo”.
Deveria ser possfvel possfvel considerar um Capitulo, em sua c apa cidade de supervisao e trabalho, como um centro ativo constitufdo de unidades de alta tensao que irradiam um exemplo digno de ser imitado pelos membros atrafdos simpaticam ente a ele ele e necessitando necessitando da qu alidade expressiva expressiva daquelas unidades. Uma unidade de alta tensao inevitavelmente atrai outras para sua esfera e, logo que essa forga comega a operar, a unidade reconhece reconhece e aceita aceita a responsabilidad e da quelas forgas forgas invisf veis que sao silenciosamente instrumentais na formagao de seu destino para fins especfficos.
As fronteiras na diversidade de instrugao, fronteiras da alm a nao estao na mas dentro de nos; e o proposito da instrugao e nos esclarecer e fortalecer fortalecer suficientemente suficientemente para pesquisa rmos internamente internamente as fronteiras do eu interior, nos esforgarmos para conhecer nossa missao individual na vida e nos nos comprometermos com um servigo dedicado. Sei que, para alguns, isso pode parecer simplesmente um ideal esperangoso dentro do quadro mundial com que nos deparamos atualmente. Mas nao podemos ignora-lo se nossa intengao e ir para frente e para o alto. Sei tambem que manter
Em alguns casos, apesar de nosso devotamento devotamento e fidelidade, fidelidade, esta ideia de destino nao e aceita com muita benevolencia. Acho que e bastante consistente com um alto grau de desenvolvimento esoterico o fato de as proprias circunstancias que produziram uma consum agao desejavel sejam fortemente fortemente ressentidas. Eu me ressinto de muitas, mas esse fato nunca representou um impedimento para a contmua aspiragao e progresso. Muito pelo contrario, o resultado e que, por debaixo de toda forte emogao da aparente injustiga e do fato de nao se compreender totalmente aquela fase de evolugao, surge uma fe inabalavel —e uma afeigao por ela —na orientagao de Mestre que, com toda paciencia, espera o seu momento. Acredito que essa atitude seja necessaria, e as unidades de um grupo oficial que a possuem vao ter uma quali dade vibratoria que certamente vai fazer com que sua presenga seja sentida para sempre. Por mais que essas unidades oficiais sejam individuals, operando dentro de um Capitulo, etereamente elas deveriam estar firmemente unidas e ser apenas uma em seu proposito consciente. Quais deveriam ser os elementos constituintes dessa assimilagao alerta, mutua e intencional? Talvez, colocando de uma forma idealista: um conhecimento maduro da personalidade, tanto latente quando ativa; um a ideia clara de suas limitagoes atuais, que agem como obstaculo para o servigo mais amplo; uma pronta capacidade de adaptagao aos outros ao avaliar suas necessidades pessoais, e assistencia rapida e positiva aquelas necessidades de um ponto de vista evolutivo intuitivo; uma aspiragao de personalidade persistente para corresponder rapidamente as vibragoes e ao conhecimento resultantes do estudo e da meditagao. Esses
2. Na Diregao do Ideal Reimpresso da edigao de setembro de 1963 do Rosicrucian Beacon que identifica a publicagao original como sendo um Boletim do Capitulo Francis Bacon de 1965.
deveriam ser reconhecidas como essenciais para os ambitos mais avangados avangados do caminho Rosacruz, e estarem em processo de aperfeigoamento. Mas, a qualidade da forga de atragao da vida oficial de um Capitulo vai ser determinada pela forga e pelo uso habil desses elementos e pelo tom basico dessa qualidade que caracterizo como sinceridade e tudo aquilo que a palavra implica. Sem isso, bem pouco de real pode ser conquistado. Em nosso Capitulo, sei que temos isso. Mas para aferir o efeito e o valor de um Capftulo em agao, e necessario considerar sutil e simpaticamente o efeito da unidade em agao. Em certo sentido, nao podemos esperar de um Capftulo o que a unidade individual nao consegue fazer. Garanto que a forga coletiva pode fazer, em alguns casos, o que a unidade sozinha nao tem forga para fazer; mas para a forga coletiva estar com forga total e preciso que seu grau de potencia total seja demonstrado em toda unidade oficial. E nesse nesse sentido que a unidade tem que trabalhar. Quase disse que a unidade deve ter como meta carregar a potencia do Capftulo em si mesma voluntariamente. Esses pontos, sem duvida, vao provocar reflexao e, possivelment possivelmente, e, algum a dissensao. Mas e preciso compreender que estou me referindo aqui nao a um Capftulo como um todo, mas ao centro centro cardfaco ativo do Capftulo, ao corpo de Oficiais escolhidos escolhidos que estudam com toda a seriedade o trabalho para o qual decidiram se dedicar e em quem se pode confiar no sentido de nao abusarem de sua autoridade, e cujo objetivo e penetrar mais profundamente na vida mistica da intuigao da forma como esta estabelecido em nossos ensinamentos (Rosacruzes).
Em alguns casos, apesar de nosso devotamento devotamento e fidelidade, fidelidade, esta ideia de destino nao e aceita com muita benevolencia. Acho que e bastante consistente com um alto grau de desenvolvimento esoterico o fato de as proprias circunstancias que produziram uma consum agao desejavel sejam fortemente fortemente ressentidas. Eu me ressinto de muitas, mas esse fato nunca representou um impedimento para a contmua aspiragao e progresso. Muito pelo contrario, o resultado e que, por debaixo de toda forte emogao da aparente injustiga e do fato de nao se compreender totalmente aquela fase de evolugao, surge uma fe inabalavel —e uma afeigao por ela —na orientagao de Mestre que, com toda paciencia, espera o seu momento. Acredito que essa atitude seja necessaria, e as unidades de um grupo oficial que a possuem vao ter uma quali dade vibratoria que certamente vai fazer com que sua presenga seja sentida para sempre. Por mais que essas unidades oficiais sejam individuals, operando dentro de um Capitulo, etereamente elas deveriam estar firmemente unidas e ser apenas uma em seu proposito consciente. Quais deveriam ser os elementos constituintes dessa assimilagao alerta, mutua e intencional? Talvez, colocando de uma forma idealista: um conhecimento maduro da personalidade, tanto latente quando ativa; um a ideia clara de suas limitagoes atuais, que agem como obstaculo para o servigo mais amplo; uma pronta capacidade de adaptagao aos outros ao avaliar suas necessidades pessoais, e assistencia rapida e positiva aquelas necessidades de um ponto de vista evolutivo intuitivo; uma aspiragao de personalidade persistente para corresponder rapidamente as vibragoes e ao conhecimento resultantes do estudo e da meditagao. Esses elementos principais, que se constituem de muitos menores, nao vao caracterizar todas as unidades em igual medida, mas
nos pressiona de muitos lados, exigindo tempo, atengao e cuidados. Nao podemos ignora-los; temos que atendelos. De fato, eles muitas vezes nos desaiiam com aspectos contraditorios cujo exato proposito parece ser ameagar nossa resolugao e persistencia. Mas, que seja assim. O fogo espiritual do coragao nao foi implantado dentro de nos para nada. E como atendimento de emergencia e nao vai falhar quando solicitamos sua ajuda e orientagao.
3. Solidao Reimpresso da edigao julho-setembro de 1965 do Boletim do Capitulo Francis Bacon.Tambem publicado em "Aguardando pelo Mestre", publicado pela Loja Francis Bacon (1982).
Em um de nossos Graus mais elevados, afirma-se que chega o momento em que cada buscador que viaja na Senda deve viajar sozinho. Isso e certamente verdade; mas existem varios tipos de solidao. Isso nao significa isolamento dos outros, de nossos amigos ou familiares; mas que, dependendo da sinceridade e da forga de exigencia do estudante, chega o momento quando ele e seu desenvolvimento interno se tornam compa nheiros solitarios. Mas uma fase bem comum dessa solidao e realmente percebida dentro da esfera das relagoes familiares. Por exemplo, a medida que o estudante segue seus estudos e tem a intengao de progredir, o conhecimento novo que adquire logo o leva a um conflito de propositos com as visoes ortodoxas dos outros e, as vezes, o indispoe com sua famflia e amigos. Ele precisa aceitar que essa bifurcagao de caminhos nao pode ser evitada. evitada. Com o pode ele tomar uma nova estrada estrada e ainda caminhar na estrada antiga? Um estudante vivo em
deveriam ser reconhecidas como essenciais para os ambitos mais avangados avangados do caminho Rosacruz, e estarem em processo de aperfeigoamento. Mas, a qualidade da forga de atragao da vida oficial de um Capitulo vai ser determinada pela forga e pelo uso habil desses elementos e pelo tom basico dessa qualidade que caracterizo como sinceridade e tudo aquilo que a palavra implica. Sem isso, bem pouco de real pode ser conquistado. Em nosso Capitulo, sei que temos isso. Mas para aferir o efeito e o valor de um Capftulo em agao, e necessario considerar sutil e simpaticamente o efeito da unidade em agao. Em certo sentido, nao podemos esperar de um Capftulo o que a unidade individual nao consegue fazer. Garanto que a forga coletiva pode fazer, em alguns casos, o que a unidade sozinha nao tem forga para fazer; mas para a forga coletiva estar com forga total e preciso que seu grau de potencia total seja demonstrado em toda unidade oficial. E nesse nesse sentido que a unidade tem que trabalhar. Quase disse que a unidade deve ter como meta carregar a potencia do Capftulo em si mesma voluntariamente. Esses pontos, sem duvida, vao provocar reflexao e, possivelment possivelmente, e, algum a dissensao. Mas e preciso compreender que estou me referindo aqui nao a um Capftulo como um todo, mas ao centro centro cardfaco ativo do Capftulo, ao corpo de Oficiais escolhidos escolhidos que estudam com toda a seriedade o trabalho para o qual decidiram se dedicar e em quem se pode confiar no sentido de nao abusarem de sua autoridade, e cujo objetivo e penetrar mais profundamente na vida mistica da intuigao da forma como esta estabelecido em nossos ensinamentos (Rosacruzes). Sei que e mais facil escrever essas coisas do que demonstralas como gostarfamos, porque, admitamos ou nao, a vida
ele esta sozinho nessa busca e, portanto, deve assumir as consequencias e nao se importar por ser considerado um inovador ou coisas piores. Progresso significa que ele nao pode ficar onde estava; e passar para um terreno novo significa mudar dentro e fora. Estou pensando agora nao tanto naqueles quecompreendem plenamente, pois a vida ja lhes tera ensinado isso, mas na queles que hesitam na bifurcagao da estrada. Sei que e uma escolha dificil, entre a personalidade e a alma. Mas aqueles que sao, num certo sentido, deixados para tras, muitas vezes acabam vendo e percebendo, percebendo, embora nao po ssam compreender, que a forga do bem opera naquele que esta comprometido com a busca e ele nao deveria deveria ser impedido. T udo bem q uand o esse tipo de ajuste pode ser feito. O mundo e tudo que ele representa gosta que voce siga seu [o do mundo] caminho: ele ele nao gosta de estradas mais elevadas e mais fngremes, mas de estradas suaves e bem pisadas. E se voce for contra seus desejos, ele vai deixa-lo sozinho. Mas a citagao acima se refere certamente a ascensao mais interna e mais elevada. Existem outras fases, mas seja la qual for a causa, nao deveria dete-lo. dete-lo. Deverfamos Deverfam os tratar disso de uma forma bem deliberada, pois temos que lidar com obstaculos relativos a temperamento e impedimentos de carater. Nao sucumbimos diante desses. Sabemos que, a medida que nos aproximamos obstinadamente, passo a passo, de potencias mais elevadas no caminho, essas vao desaparecer ou parar de nos causar problemas. E exatamente isso que nossos estudos individuals deveriam fazer: libertar-nos cada vez mais para uma agao aperfeigoada. Mas surge aqui exatamente a causa que muitas vezes afeta
nos pressiona de muitos lados, exigindo tempo, atengao e cuidados. Nao podemos ignora-los; temos que atendelos. De fato, eles muitas vezes nos desaiiam com aspectos contraditorios cujo exato proposito parece ser ameagar nossa resolugao e persistencia. Mas, que seja assim. O fogo espiritual do coragao nao foi implantado dentro de nos para nada. E como atendimento de emergencia e nao vai falhar quando solicitamos sua ajuda e orientagao.
3. Solidao Reimpresso da edigao julho-setembro de 1965 do Boletim do Capitulo Francis Bacon.Tambem publicado em "Aguardando pelo Mestre", publicado pela Loja Francis Bacon (1982).
Em um de nossos Graus mais elevados, afirma-se que chega o momento em que cada buscador que viaja na Senda deve viajar sozinho. Isso e certamente verdade; mas existem varios tipos de solidao. Isso nao significa isolamento dos outros, de nossos amigos ou familiares; mas que, dependendo da sinceridade e da forga de exigencia do estudante, chega o momento quando ele e seu desenvolvimento interno se tornam compa nheiros solitarios. Mas uma fase bem comum dessa solidao e realmente percebida dentro da esfera das relagoes familiares. Por exemplo, a medida que o estudante segue seus estudos e tem a intengao de progredir, o conhecimento novo que adquire logo o leva a um conflito de propositos com as visoes ortodoxas dos outros e, as vezes, o indispoe com sua famflia e amigos. Ele precisa aceitar que essa bifurcagao de caminhos nao pode ser evitada. evitada. Com o pode ele tomar uma nova estrada estrada e ainda caminhar na estrada antiga? Um estudante vivo em busca de conhecimento para servir a human idade vai logo se fazer essa pergunta. E descobre que, em seu cfrculo imediato,
assertiva a medida que a vida interna e ampliada. Voce se lembra da frase: O poder do disdpulo e tal que o faz parecer nada aos olhos dos homens.
Sabemos o que isso significa, mas e diffcil dizer para um novigo engolir isso, e muito mais diffcil para aqueles ligados a ele. Mas e isso af. A verdade e esta: ela corre na contramao da ilusao e obriga o estudante a tomar uma nova estrada. A assertivid assertividade ade da personalidade comum do mundo passa quase que imperceptivelmente para o proprio estudante: pois se ele fica para traz com uma compreensao mais profunda enquanto outros avangam rapidamente com muito menos, ocorre o seu afastamento de um padrao aceito e segue-se uma certa fase de solidao ou isolamento. Sera que o estudante e forte, bem informado, refletivo o suficiente para encarar as fases de solidao que surgem das mudangas operadas nele mesmo com insight e serenidade? Porque se ele nao consegue se ajustar a esses perfodos de evolugao individual, peculiares a ele mesmo, e seguro dizer que ele nao vai progredir muito rapidamente em uma nova estrada. Pois entao e a forga e a iniciativa pessoais do estudante, em sua propria vida individual, que significa tudo, nao importa o que o m undo tenha a dize r sobre isso. isso. Muitos de nos sabemos muito bem que todo estagio do caminho ate aqui tem sido de uma tenacidade de sangue-frio diante de fatores que assustaram muitos. Ja desde o infcio nos convenceram de que a solidao desempenhava um papel bom; e vai desempenhar um papel em sua jornada tao logo voce chegue ao ponto de extrema sinceridade. A Bfblia pode nos ensinar mais profundamente sobre esse assunto do que qualquer outro escrito, se voce estiver pronto
ele esta sozinho nessa busca e, portanto, deve assumir as consequencias e nao se importar por ser considerado um inovador ou coisas piores. Progresso significa que ele nao pode ficar onde estava; e passar para um terreno novo significa mudar dentro e fora. Estou pensando agora nao tanto naqueles quecompreendem plenamente, pois a vida ja lhes tera ensinado isso, mas na queles que hesitam na bifurcagao da estrada. Sei que e uma escolha dificil, entre a personalidade e a alma. Mas aqueles que sao, num certo sentido, deixados para tras, muitas vezes acabam vendo e percebendo, percebendo, embora nao po ssam compreender, que a forga do bem opera naquele que esta comprometido com a busca e ele nao deveria deveria ser impedido. T udo bem q uand o esse tipo de ajuste pode ser feito. O mundo e tudo que ele representa gosta que voce siga seu [o do mundo] caminho: ele ele nao gosta de estradas mais elevadas e mais fngremes, mas de estradas suaves e bem pisadas. E se voce for contra seus desejos, ele vai deixa-lo sozinho. Mas a citagao acima se refere certamente a ascensao mais interna e mais elevada. Existem outras fases, mas seja la qual for a causa, nao deveria dete-lo. dete-lo. Deverfamos Deverfam os tratar disso de uma forma bem deliberada, pois temos que lidar com obstaculos relativos a temperamento e impedimentos de carater. Nao sucumbimos diante desses. Sabemos que, a medida que nos aproximamos obstinadamente, passo a passo, de potencias mais elevadas no caminho, essas vao desaparecer ou parar de nos causar problemas. E exatamente isso que nossos estudos individuals deveriam fazer: libertar-nos cada vez mais para uma agao aperfeigoada. Mas surge aqui exatamente a causa que muitas vezes afeta nossos relacionamentos e nos faz parecer diferentes aos olhos dos outros: a tendencia da personalidade se sentir menos
Af voce tem a resposta imediata do discfpulo que viajou no caminho da solidao ou nunca poderia ter tido a coragem e a iniciativa de ter tal reagao diante de um chamado elevado para assumir uma missao tao importante. Ele descobriu sua prontidao subindo a montanha para rezar, sozinho. E simplesmente essa oragao, a med iagao reverente reverente periodica, nao la fora no topo, mas dentro dele mesmo, no pico alto da luz e da inspiragao espiritual onde a solidao se perde e desaparece na presenga da Companhia Divina.
4. Procura Mental e Visao da Alma Reimpresso da ediqao outubro-dezembro de 1965 do Boletim do Capftulo
Francis Bacon.
Contrastando com nosso habito de considerar o que vamos escrever amanha, e interessante olhar para tras as vezes e perceber o que escrevemos ontem. Tenho feito isso e observado o que eu escrevi muitos anos atras sobre o tema do servigo. Recordo-me de um ponto importante: que por muito tempo, antes —eu diria —de —de eu servir no caminho, cam inho, estava mais ma is interessado em meu proprio progresso e na possibilidade de entrar em contato com os Mestres atraves disso. Qu ando entrei entrei no trabalho ativo da Ordem, a primeira injungao necessaria que recebi foi a de ser um servidor. A primeira vista, nao pareceu ser uma pro posta muito m uito convidativa’; mas, na verdade, e a chave para todo o progresso maior e subsequente que se vai fazer no caminho da realizagao. Muitas coisas parecem mais atraentes e muito mais gratificantes agora. Parecem ser, mas, na Senda, o tempo vai destruir essa ilusao.
assertiva a medida que a vida interna e ampliada. Voce se lembra da frase: O poder do disdpulo e tal que o faz parecer nada aos olhos dos homens.
Af voce tem a resposta imediata do discfpulo que viajou no caminho da solidao ou nunca poderia ter tido a coragem e a iniciativa de ter tal reagao diante de um chamado elevado para assumir uma missao tao importante. Ele descobriu sua prontidao subindo a montanha para rezar, sozinho. E simplesmente essa oragao, a med iagao reverente reverente periodica, nao la fora no topo, mas dentro dele mesmo, no pico alto da luz e da inspiragao espiritual onde a solidao se perde e desaparece na presenga da Companhia Divina.
Sabemos o que isso significa, mas e diffcil dizer para um novigo engolir isso, e muito mais diffcil para aqueles ligados a ele. Mas e isso af. A verdade e esta: ela corre na contramao da ilusao e obriga o estudante a tomar uma nova estrada. A assertivid assertividade ade da personalidade comum do mundo passa quase que imperceptivelmente para o proprio estudante: pois se ele fica para traz com uma compreensao mais profunda enquanto outros avangam rapidamente com muito menos, ocorre o seu afastamento de um padrao aceito e segue-se uma certa fase de solidao ou isolamento. Sera que o estudante e forte, bem informado, refletivo o suficiente para encarar as fases de solidao que surgem das mudangas operadas nele mesmo com insight e serenidade? Porque se ele nao consegue se ajustar a esses perfodos de evolugao individual, peculiares a ele mesmo, e seguro dizer que ele nao vai progredir muito rapidamente em uma nova estrada. Pois entao e a forga e a iniciativa pessoais do estudante, em sua propria vida individual, que significa tudo, nao importa o que o m undo tenha a dize r sobre isso. isso. Muitos de nos sabemos muito bem que todo estagio do caminho ate aqui tem sido de uma tenacidade de sangue-frio diante de fatores que assustaram muitos. Ja desde o infcio nos convenceram de que a solidao desempenhava um papel bom; e vai desempenhar um papel em sua jornada tao logo voce chegue ao ponto de extrema sinceridade. A Bfblia pode nos ensinar mais profundamente sobre esse assunto do que qualquer outro escrito, se voce estiver pronto para isso. Existe um versfculo solitario que sempre ecoa em minha memoria. E a voz do Mestre dizendo: “Quem vou enviar e quem irapara nos?” Entao Entao eu disse: “Aqui estou; envia-me'\
Contrastando com nosso habito de considerar o que vamos escrever amanha, e interessante olhar para tras as vezes e perceber o que escrevemos ontem. Tenho feito isso e observado o que eu escrevi muitos anos atras sobre o tema do servigo. Recordo-me de um ponto importante: que por muito tempo, antes —eu diria —de —de eu servir no caminho, cam inho, estava mais ma is interessado em meu proprio progresso e na possibilidade de entrar em contato com os Mestres atraves disso. Qu ando entrei entrei no trabalho ativo da Ordem, a primeira injungao necessaria que recebi foi a de ser um servidor. A primeira vista, nao pareceu ser uma pro posta muito m uito convidativa’; mas, na verdade, e a chave para todo o progresso maior e subsequente que se vai fazer no caminho da realizagao. Muitas coisas parecem mais atraentes e muito mais gratificantes agora. Parecem ser, mas, na Senda, o tempo vai destruir essa ilusao. Atualmente, essa ilusao e mais dominante do que foi no passado porque, apesar do crescimento do conhecimento geral sobre qualquer assunto, a vida e muito mais superficial. E bem
verdade que ha uma intensidade agressiva de esforgo sobre todas as areas da vida, exceto para o eu interior, exceto para um certo crescimento do carater humano perceptfvel nele. Os processos educacionais em voga atualmente na escola, na universidade e no grupo social sao um estimulo constante para a vida mental; metade daqueles que sentem e reagem de alguma forma em massa, nao sabem onde estao indo ou o que podem fazer. Resumindo, eles de fato precisam de reeducagao. E a maioria dos outros so tem um objetivo mundano e sentem que o fim da vida e se apegar e se manter, com uma ambigao violenta de passar a frente e dominar. Bem, eles estao certos o tanto quanto se pode perceber, perceber, mas com esse tipo de mentalidade, a Senda vai demonstrar ser apenas um beco sem saida para eles. Seria mais decepcionante do que se manter na estrada onde se encontram, porque essa estrada sempre e somente promete certas recompensas duvidosas do momento efemero. A outra e absolutamente o oposto desta. Conhego alguns que tentaram agarrar as recompensas de ambas ao mesmo tempo, mas fracassaram e toram esquecidos. Esquec er nao e uma tragedia, mas ftca um sentimento de pesar pelo fato de que um servigo competente em suas maos poderia ter sido uma bengao para outros e uma honra para eles mesmos. Aqueles que caminharam um longo trecho conosco no nosso trabalho sao lembrados de que chega a hora de dar conselhos praticos a outros menos avangados que eles —e ate a instrugao de turmas de estudantes - e tornar seu seu conhecimento definitivamente util; nao continuando a
autoexpressao sabia. Nos de fato nos expressamos e muito bem nos mveis comuns da vida sobre nossos prospectos educacionais e sobre nossas conquistas sociais. Estou generalizando porque, na Ordem, sabemos que estamos ali para um proposito muito alem do ordinario e do horizonte da media da populagao. Somos apenas uma pequena minoria, e verdade, mas isso deve contar. Nunca podemos esperar impressionar a maioria e, e preciso admitir, admitir, voce nao consegue se expressar livremente mesmo quando quer fazer isso. Mas se os poucos estao conosco em vez dos muitos, deveriamos estar bem prontos para responder as perguntas dos jovens da universidade e da escola, que nao encontram nada na igreja ou em qualquer lugar em que possam seguramente se ancorar e olhar com um pouco de promessa para o cultivo e exercfcio dos poderes inatos da alma, tao facilmente submergidos e abandonados entre as influencias desorientadoras e desmoralizadoras da vida moderna. Nem a escola nem a universidade podem fazer isso por eles. Sua busca mental e por fatos e muitas fantasias. A alma esta fora dos limites. Recentemente conversei com um desses brilhantes jovens universitarios, comprometido com varios tipos de pesquisa, um homem de diplomas e expectativas. Ele tinha estudado medicina, hipnotismo, psicologia e psiquiatria, e tinha um quadro impositivo de ciencias a seu credito. A vida tinha despencado sobre ele e ele estava sentindo o peso dela. Veio ate mim buscando ‘diregao’, um termo que eu disse a ele que detestava, por razoes obvias, e entao ele preferiu qualificar a
4. Procura Mental e Visao da Alma Reimpresso da ediqao outubro-dezembro de 1965 do Boletim do Capftulo
Francis Bacon.
verdade que ha uma intensidade agressiva de esforgo sobre todas as areas da vida, exceto para o eu interior, exceto para um certo crescimento do carater humano perceptfvel nele. Os processos educacionais em voga atualmente na escola, na universidade e no grupo social sao um estimulo constante para a vida mental; metade daqueles que sentem e reagem de alguma forma em massa, nao sabem onde estao indo ou o que podem fazer. Resumindo, eles de fato precisam de reeducagao. E a maioria dos outros so tem um objetivo mundano e sentem que o fim da vida e se apegar e se manter, com uma ambigao violenta de passar a frente e dominar. Bem, eles estao certos o tanto quanto se pode perceber, perceber, mas com esse tipo de mentalidade, a Senda vai demonstrar ser apenas um beco sem saida para eles. Seria mais decepcionante do que se manter na estrada onde se encontram, porque essa estrada sempre e somente promete certas recompensas duvidosas do momento efemero. A outra e absolutamente o oposto desta. Conhego alguns que tentaram agarrar as recompensas de ambas ao mesmo tempo, mas fracassaram e toram esquecidos. Esquec er nao e uma tragedia, mas ftca um sentimento de pesar pelo fato de que um servigo competente em suas maos poderia ter sido uma bengao para outros e uma honra para eles mesmos. Aqueles que caminharam um longo trecho conosco no nosso trabalho sao lembrados de que chega a hora de dar conselhos praticos a outros menos avangados que eles —e ate a instrugao de turmas de estudantes - e tornar seu seu conhecimento definitivamente util; nao continuando a acumular conhecimento e instrugao simplesmente para uso pessoal, mas para tornar sua influencia efetiva nas vidas de outras pessoas. Isso significa, ma is uma vez, cultivar cultivar o habito da
deste o tinham interessado muito. M as aconteceu a virada da mare; entao ele se elevou acima do abismo das diversas teorias e especulagoes e falou da alma. Esse e o tipo tipo de servigo servigo que estamos defendendo aqui. Ele deve descer ao proprio homem e nao ser arrebatado e descartado com o rol das teorias e especulagoes, por mais pretensiosas e terrfveis que possam parecer, e que o deslumbram e frustram. Essas sao infinitas e sao aplaudidas por toda parte. Mas com q ue frequencia voce voce ouve uma palavra de sabedoria em relagao a alma do homem?
5. Decisao Crucial Reimpresso Reimpresso da ediqao janeiro- marqo de 1966 do Boletim do Capitulo Francis Bacon; tambempublicado em "A "A guardando pelo Mestr Mestr t ”pela ”pela Loja Francis Bacon (1982). '
Observo as vezes num estudante um problema particular que faz com que ele se questione muito. O interesse crescente em seus estudos, exigindo perfodos diarios de experimento e meditagao, representa uma exigencia crescente sobre seu tempo e lazer, alem de reivindicagao de tempo e atengao de natureza profissional, de negocios ou pessoal. Ha um chamado forte na vida mental para se destacar em varias areas de atividade, bem possivelmente porque no passado remoto ele ele primou e desem penhou uma parte principal nelas; e ele teme ser desleal com a mente e sua lei da evolugao abandonando qualquer oportunidade de continuar com aquelas atividades iniciais. Seu problema e: o que deve ser ser seguido e o que deveria ser rejeitado. Ha tantas coisas que sente que deveria ser e
autoexpressao sabia. Nos de fato nos expressamos e muito bem nos mveis comuns da vida sobre nossos prospectos educacionais e sobre nossas conquistas sociais. Estou generalizando porque, na Ordem, sabemos que estamos ali para um proposito muito alem do ordinario e do horizonte da media da populagao. Somos apenas uma pequena minoria, e verdade, mas isso deve contar. Nunca podemos esperar impressionar a maioria e, e preciso admitir, admitir, voce nao consegue se expressar livremente mesmo quando quer fazer isso. Mas se os poucos estao conosco em vez dos muitos, deveriamos estar bem prontos para responder as perguntas dos jovens da universidade e da escola, que nao encontram nada na igreja ou em qualquer lugar em que possam seguramente se ancorar e olhar com um pouco de promessa para o cultivo e exercfcio dos poderes inatos da alma, tao facilmente submergidos e abandonados entre as influencias desorientadoras e desmoralizadoras da vida moderna. Nem a escola nem a universidade podem fazer isso por eles. Sua busca mental e por fatos e muitas fantasias. A alma esta fora dos limites. Recentemente conversei com um desses brilhantes jovens universitarios, comprometido com varios tipos de pesquisa, um homem de diplomas e expectativas. Ele tinha estudado medicina, hipnotismo, psicologia e psiquiatria, e tinha um quadro impositivo de ciencias a seu credito. A vida tinha despencado sobre ele e ele estava sentindo o peso dela. Veio ate mim buscando ‘diregao’, um termo que eu disse a ele que detestava, por razoes obvias, e entao ele preferiu qualificar a coisa como ‘dicas’. Ele nunca tinha estudado a psicologia pesada de [William] James, mas o estudo das experiencias religiosas e misticas
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E um assunto de decisao sabia; pois existe uma consciencia agugada de que muitas coisas que podem ser feitas, para as quais existe a faculdade madura, tem que ser reduzidas a uma posigao subordinada na vida do estudante se este quiser atingir os estagios mais elevados do caminho. O conflito entre o que uma pessoa faria e o que ela pode fazer e bem comum, e o estudante que avanga sente isso bem fortemente fortemente.. M uitas vezes, m as nao sem pre, esse conflito surge ao ter que fazer uma escolha decisiva entre o mental e o mfstico; mas se a vida mistica for estudada e compreendida e seu valor valor e influencia forem experimentados profundamente, a escolha nao deve ser diffcil de fazer. E pela seguinte razao: no ultimo estudo, o objetivo e o interesse estao constantemente mudando seu terreno de uma consideragao principalmente por si mesmo e uma consideragao de seu valor e influencia em outras vidas. Se nao e assim, deveria ser. Mas algumas das linhas de atividade que se desenvolveria, reconhece-se plenamente, daria satisfagao e felicidade a ele mesmo, mas nao aos outros. Mas, em seu avango, um estudante serio na Senda sentiria a necessidade de reverter isso, no sentido de chegar cada vez mais a sentir que sua vida nao e mais uma questao de sua propria satisfagao, mas de elevar o nfvel de pensamento e de aspiragao em outras vidas. A vida mistica nao e para fazer ginastica mental, mas para um aprofundamento da vida do coragao e de tudo que isso significa, para atender cada vez mais as necessidades
deste o tinham interessado muito. M as aconteceu a virada da mare; entao ele se elevou acima do abismo das diversas teorias e especulagoes e falou da alma. Esse e o tipo tipo de servigo servigo que estamos defendendo aqui. Ele deve descer ao proprio homem e nao ser arrebatado e descartado com o rol das teorias e especulagoes, por mais pretensiosas e terrfveis que possam parecer, e que o deslumbram e frustram. Essas sao infinitas e sao aplaudidas por toda parte. Mas com q ue frequencia voce voce ouve uma palavra de sabedoria em relagao a alma do homem?
5. Decisao Crucial Reimpresso Reimpresso da ediqao janeiro- marqo de 1966 do Boletim do Capitulo Francis Bacon; tambempublicado em "A "A guardando pelo Mestr Mestr t ”pela ”pela Loja Francis Bacon (1982). '
Observo as vezes num estudante um problema particular que faz com que ele se questione muito. O interesse crescente em seus estudos, exigindo perfodos diarios de experimento e meditagao, representa uma exigencia crescente sobre seu tempo e lazer, alem de reivindicagao de tempo e atengao de natureza profissional, de negocios ou pessoal. Ha um chamado forte na vida mental para se destacar em varias areas de atividade, bem possivelmente porque no passado remoto ele ele primou e desem penhou uma parte principal nelas; e ele teme ser desleal com a mente e sua lei da evolugao abandonando qualquer oportunidade de continuar com aquelas atividades iniciais. Seu problema e: o que deve ser ser seguido e o que deveria ser rejeitado. Ha tantas coisas que sente que deveria ser e fazer se as circunstancias permitissem. Nao e simplesmente uma questao de ambigao material. E, na verdade, a ‘flor da mente’, do passado, que volta a ele sob o impeto de seu
contato com buscadores que tentavam honestamente encontrar o caminho para um nfvel cultural mais elevado, logo chegaram a decisao de que, para eles, nao importava o que as vozes de almas inferiores pudessem sugerir, a decisao era finalmente feita de bom grado. Existe uma coisa que e a ‘renuncia no caminho mistico’ e se, por um lado, isso nao exige que se suprimam ou ignorem lembrangas insistentes de conquistas passadas que revalidariam e acrescentariam beleza e profundidade a sua vida pessoal, todavia a devogao do mistico e uma coisa preciosa, e suas possfveis realizagoes no breve breve ciclo atual nunca foram tao necessarias e deveriam decidir a questao para ele. Soube de muitos que tomaram essa decisao. Nunca soube de ninguem qu e tivesse se arrependido disso. Com relagao a questao da dedicagao e da devogao, tenho um caso em mente que trata exatamente disso. E de uma abordagem bem diferente da apresentada acima, m as destaca um ponto que merece reflexao. Diz respeito a um discipulo de um Mestre, nao assombrado por memorias ambiciosas do passado de conquistas buscando sua ratificagao e, portanto, conflitantes com sua lealdade ao Mestre; mas um discipulo que lamentava o fato de que a execugao de tantas tarefas comuns da vida o impossibilitavam de mergulhar totalmente totalmente na vida do Mestre. O suave conselho e encorajamento do Mestre foi o seguinte: s
“Que causa pode ser melhor para recompensar, que disciplina melhor, do que o desempenho dia a dia e hora a hora de uma tarefa! O homem ou a mulher que e colocado/a pelo carma no meio de tarefas e sacriffcios pequenos, simples e atengao carinhosa, vai,
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E um assunto de decisao sabia; pois existe uma consciencia agugada de que muitas coisas que podem ser feitas, para as quais existe a faculdade madura, tem que ser reduzidas a uma posigao subordinada na vida do estudante se este quiser atingir os estagios mais elevados do caminho. O conflito entre o que uma pessoa faria e o que ela pode fazer e bem comum, e o estudante que avanga sente isso bem fortemente fortemente.. M uitas vezes, m as nao sem pre, esse conflito surge ao ter que fazer uma escolha decisiva entre o mental e o mfstico; mas se a vida mistica for estudada e compreendida e seu valor valor e influencia forem experimentados profundamente, a escolha nao deve ser diffcil de fazer. E pela seguinte razao: no ultimo estudo, o objetivo e o interesse estao constantemente mudando seu terreno de uma consideragao principalmente por si mesmo e uma consideragao de seu valor e influencia em outras vidas. Se nao e assim, deveria ser. Mas algumas das linhas de atividade que se desenvolveria, reconhece-se plenamente, daria satisfagao e felicidade a ele mesmo, mas nao aos outros. Mas, em seu avango, um estudante serio na Senda sentiria a necessidade de reverter isso, no sentido de chegar cada vez mais a sentir que sua vida nao e mais uma questao de sua propria satisfagao, mas de elevar o nfvel de pensamento e de aspiragao em outras vidas. A vida mistica nao e para fazer ginastica mental, mas para um aprofundamento da vida do coragao e de tudo que isso significa, para atender cada vez mais as necessidades dos coragoes sobrecarregados e mentes ansiosas, buscando a liberagao do eu. Pode levar algum tempo para se chegar a essa decisao, mas descobri que aqueles que tiveram bastante
6. A Palavra do Profeta Reimpresso da ediqao abril-julho de 1967 do Boletim do Capitulo
Francis Bacon.
Referindo-se aqueles que nao acreditam na palavra do profeta, o Corao diz o seguinte: > “Mas a maioria deles nao tem qual quer compreensao. A vida presente presente nada mais e que uma distragao, um esporte: certamente, a Ultima Morada e a vida; e mal sabem disso.”
Este e um daqueles contrastes sinistros e comoventes que vamos encontrar encontrar em todos os escritos escritos espirituais, tao pessoais e penetran penetrantes tes que ninguem pode deixar de nota-los, por mais rapido que passemos por eles. Passamos por eles na nossa epoca epoca da mesm a forma que na epoca de Maom e, pois eles sao revolucionarios; e nem o ignorante, nem o intelectualmente arrogante arrogante conseguem suporta-los. Ate que ponto os bravos e conhecedores conhecedores admitiriam que a vida nada mais e do que uma distragao e um esporte, isso nao sabemos. So sabemos que eles acham e agem como se fosse assim. Podemos interpretar a ‘Ultima Morada’ em termos diferentes daqueles do Corao, mas podemos ter certeza de que a ‘Vida’ a que se refere vai nos apresentar muito mais problemas do que esta e ligoes de um tipo que nao deve ser ignorado ou evitado. Se nao fosse assim, nao conseguiria ver o valor da instrugao e da disciplina e dos muitos autossacriffcios aos quais muitos se dedicam deliberadamente, com pouca perspectiva de reconhecimento ou recompensa atual. Mas esta atitude em relagao a vida —e vemos muito disso ao nosso redor —nao e nada nova. Todo revelador e toda revelagao, antes e apos Maome, tem tido que enfrentar a mesma crftica crftica grosseira, a mesma descrenga descrenga superficial. Ela s sempre foram uma caracterfstica proeminente do padrao
contato com buscadores que tentavam honestamente encontrar o caminho para um nfvel cultural mais elevado, logo chegaram a decisao de que, para eles, nao importava o que as vozes de almas inferiores pudessem sugerir, a decisao era finalmente feita de bom grado. Existe uma coisa que e a ‘renuncia no caminho mistico’ e se, por um lado, isso nao exige que se suprimam ou ignorem lembrangas insistentes de conquistas passadas que revalidariam e acrescentariam beleza e profundidade a sua vida pessoal, todavia a devogao do mistico e uma coisa preciosa, e suas possfveis realizagoes no breve breve ciclo atual nunca foram tao necessarias e deveriam decidir a questao para ele. Soube de muitos que tomaram essa decisao. Nunca soube de ninguem qu e tivesse se arrependido disso. Com relagao a questao da dedicagao e da devogao, tenho um caso em mente que trata exatamente disso. E de uma abordagem bem diferente da apresentada acima, m as destaca um ponto que merece reflexao. Diz respeito a um discipulo de um Mestre, nao assombrado por memorias ambiciosas do passado de conquistas buscando sua ratificagao e, portanto, conflitantes com sua lealdade ao Mestre; mas um discipulo que lamentava o fato de que a execugao de tantas tarefas comuns da vida o impossibilitavam de mergulhar totalmente totalmente na vida do Mestre. O suave conselho e encorajamento do Mestre foi o seguinte: s
“Que causa pode ser melhor para recompensar, que disciplina melhor, do que o desempenho dia a dia e hora a hora de uma tarefa! O homem ou a mulher que e colocado/a pelo carma no meio de tarefas e sacriffcios pequenos, simples e atengao carinhosa, vai, atraves da realizagao fiel dessas, se elevar para uma medida maior de obrigagao e caridade para toda a humanidade. Nao se sinta desencorajado por suas praticas praticas estarem abaixo de suas aspiragoes.”
O Corao abre com uma advertencia sobre o castigo de Deus; e um recem-chegado as escrituras pode ficar chocado pela insistencia reiterada do profeta sobre sua inevitabilidade. Embora cada capitulo comece com “Em nome de Deus, o Misericordioso, o Compassivo ”, ”, esta nota sobre o castigo, apresentada de varias formas, persiste por toda a sua profecia e da uma especie de enfase dramatica as imagens intensas das recompensas e das punigoes, com muitas historias da Bfblia e dos Apocrifos. Diz-se que o profeta vem quando necessitam dele. Acho que ele tambem chega antes da hora. Pois, enquanto as comunidades comunid ades religiosas no ocidente discutem febrilmente seus respectivo respectivoss pontos de vista - mesmo a uniao das igrejas da Inglaterra Inglaterra e a papista - Maome estava perseguindo seu ideal de unir as tres religioes neste pais..., judafsmo, cristianismo e pantefsmo..., antes de 632 d.C., data de sua morte. Mas a palavra de outro outro Cristo ou Maome pregando pa z ou a espada, qualquer que fosse o bem prometido, a menos que fosse algo materialista, elevaria o fogo em nossa humanidade indisposta a aceita-lo. Os humanos ainda nao iriam compreender. Se a distragao e o esporte nao aparecesse em destaque em sua forma de vida, a visao espiritual espiritual nunca teria qualqu er significado para eles, eles, ou mesmo uma cultura superior modificada que levasse a isso.
7. Mestre e Membros Boletim do Capitulo Reimpresso da edigao julho-setembro de 1967 do Boletim Francis Bacon.
O posto de Mestre em um Capitulo traz consigo uma
6. A Palavra do Profeta Reimpresso da ediqao abril-julho de 1967 do Boletim do Capitulo
Francis Bacon.
Referindo-se aqueles que nao acreditam na palavra do profeta, o Corao diz o seguinte: > “Mas a maioria deles nao tem qual quer compreensao. A vida presente presente nada mais e que uma distragao, um esporte: certamente, a Ultima Morada e a vida; e mal sabem disso.”
Este e um daqueles contrastes sinistros e comoventes que vamos encontrar encontrar em todos os escritos escritos espirituais, tao pessoais e penetran penetrantes tes que ninguem pode deixar de nota-los, por mais rapido que passemos por eles. Passamos por eles na nossa epoca epoca da mesm a forma que na epoca de Maom e, pois eles sao revolucionarios; e nem o ignorante, nem o intelectualmente arrogante arrogante conseguem suporta-los. Ate que ponto os bravos e conhecedores conhecedores admitiriam que a vida nada mais e do que uma distragao e um esporte, isso nao sabemos. So sabemos que eles acham e agem como se fosse assim. Podemos interpretar a ‘Ultima Morada’ em termos diferentes daqueles do Corao, mas podemos ter certeza de que a ‘Vida’ a que se refere vai nos apresentar muito mais problemas do que esta e ligoes de um tipo que nao deve ser ignorado ou evitado. Se nao fosse assim, nao conseguiria ver o valor da instrugao e da disciplina e dos muitos autossacriffcios aos quais muitos se dedicam deliberadamente, com pouca perspectiva de reconhecimento ou recompensa atual. Mas esta atitude em relagao a vida —e vemos muito disso ao nosso redor —nao e nada nova. Todo revelador e toda revelagao, antes e apos Maome, tem tido que enfrentar a mesma crftica crftica grosseira, a mesma descrenga descrenga superficial. Ela s sempre foram uma caracterfstica proeminente do padrao revolucionario. E profeta algum conseguiria perceber bem a natureza e os valores de sua missao sem elas.
passado no Capitulo e o forte desejo de expandir seus valores nas nas vidas daqueles que o frequentam. Mas as vezes me parece parece que, em alguns casos, os membros de um Capitulo estao inclinados a colocar o peso principal de seu progresso no Mestre. Eles mudam o foco da atengao principalmente para ele, em vez de predominantemente sobre eles mesmos. Isso me foi colocado recentemente pelo Mestre de um Capitulo que sentia que talvez ele mesmo, por ser indevidamente indevidamente ambicioso em relagao ao progresso do Capitu lo e ansioso por evocar evocar mais interesse e entusiasmo dos membros, estava esperando demais deles. Eu nao achei isso. E certo que o Mestre deveria ser ambicioso pelo progresso do Capitulo e inspirar inspirar os membros com um entusiasmo nele. nele. Mas, um ponto a ser considerado poderia ser que o Mestre nao e um fazedor de milagres: ele nao consegue elevar os membros, com uma palavra, acima de seus proprios ‘eus’, nem pode fazer com que pensem e se sintam exatamente como ele pensa e se sente. Pode, sim, fazer muito inspirando e animando-os em suas vidas diarias, se for um homem bem informado com pleno senso da importancia de sua fungao. Isso sugere um ponto muito importante para maior consideragao: ate que ponto o Mestre e um homem bem informado? Pois para ser de real valor para aqueles que se voltam a ele para orientagao neste trabalho, ele precisa de qualificagoes definidas que o capacitem para esse fim. A autoridade nao precisa falar de cima para baixo com os outros, mas precisa de fato ter a capacidade de atende-los intelectualmente e comungar com eles no nfvel em que eles o abordam. Quanto mais alto o nfvel de abordagem, mais forte o teste e melhor para ele.
O Corao abre com uma advertencia sobre o castigo de Deus; e um recem-chegado as escrituras pode ficar chocado pela insistencia reiterada do profeta sobre sua inevitabilidade. Embora cada capitulo comece com “Em nome de Deus, o Misericordioso, o Compassivo ”, ”, esta nota sobre o castigo, apresentada de varias formas, persiste por toda a sua profecia e da uma especie de enfase dramatica as imagens intensas das recompensas e das punigoes, com muitas historias da Bfblia e dos Apocrifos. Diz-se que o profeta vem quando necessitam dele. Acho que ele tambem chega antes da hora. Pois, enquanto as comunidades comunid ades religiosas no ocidente discutem febrilmente seus respectivo respectivoss pontos de vista - mesmo a uniao das igrejas da Inglaterra Inglaterra e a papista - Maome estava perseguindo seu ideal de unir as tres religioes neste pais..., judafsmo, cristianismo e pantefsmo..., antes de 632 d.C., data de sua morte. Mas a palavra de outro outro Cristo ou Maome pregando pa z ou a espada, qualquer que fosse o bem prometido, a menos que fosse algo materialista, elevaria o fogo em nossa humanidade indisposta a aceita-lo. Os humanos ainda nao iriam compreender. Se a distragao e o esporte nao aparecesse em destaque em sua forma de vida, a visao espiritual espiritual nunca teria qualqu er significado para eles, eles, ou mesmo uma cultura superior modificada que levasse a isso.
7. Mestre e Membros Boletim do Capitulo Reimpresso da edigao julho-setembro de 1967 do Boletim Francis Bacon.
O posto de Mestre em um Capitulo traz consigo uma responsabilidade particular; quase se diz que e um fardo. Ele e escolhido para a fungao devido aos bons servigos prestados no
poderem perguntar com sabedoria e se esforgarem para se comunicar de forma compreensivel com seus companheiros, e assim desfrutar plenamente o tipo de comunhao que esperamos encontrar naqueles que estao buscando juntos a luz no caminho da vida? Pois esta e a meta para a qual todos nos somos convidados.
8. O Poder da Palavra Reimpresso da ediqao outubro-dezembro de 1967; e da ediqao janeiro- Boletim do Capftulo Francis Bacon. marqo de 1968 do Boletim
O Bhagavad Gita e bem conhecido de muitos estudantes da vida mistica. Tem sido chamado de lo estudo dosAdeptos. Pode muito bem ser assim, pois o discipulado e o Adeptado sao a sua carga principal. E e um classico para o discfpulo e, junto como Dhammapada e Luz no Caminho , tem uma orientagao devocional para os que estao na Senda que e imbatfvel. O ensinamento direto e luminoso do Gita gira em torno do personagem indignado e ambicioso de Arjuna. E lembrando que, para muitos de nos, grande parte de nossas vidas foi profundamente afetada pela atmosfera dominante, perto ou longe, de problemas provenientes de idiotices da guerra e das ameagas da guerra, o Gita acerta o golpe bem no coragao dos fatos relativos ao pensamento e a agao do aspirante pela paz e compaixao. O que e bem impressionante sobre esse escrito no qual Krishna transmite o mais raro ensinamento ao discfpulo e o efeito magico que teve sobre Arjuna; pois, no final de seus 18 discursos, este ultimo e um homem totalmente mudado, que pode dizer: “ Destruida esta a minha ilusao. Ganhei
passado no Capitulo e o forte desejo de expandir seus valores nas nas vidas daqueles que o frequentam. Mas as vezes me parece parece que, em alguns casos, os membros de um Capitulo estao inclinados a colocar o peso principal de seu progresso no Mestre. Eles mudam o foco da atengao principalmente para ele, em vez de predominantemente sobre eles mesmos. Isso me foi colocado recentemente pelo Mestre de um Capitulo que sentia que talvez ele mesmo, por ser indevidamente indevidamente ambicioso em relagao ao progresso do Capitu lo e ansioso por evocar evocar mais interesse e entusiasmo dos membros, estava esperando demais deles. Eu nao achei isso. E certo que o Mestre deveria ser ambicioso pelo progresso do Capitulo e inspirar inspirar os membros com um entusiasmo nele. nele. Mas, um ponto a ser considerado poderia ser que o Mestre nao e um fazedor de milagres: ele nao consegue elevar os membros, com uma palavra, acima de seus proprios ‘eus’, nem pode fazer com que pensem e se sintam exatamente como ele pensa e se sente. Pode, sim, fazer muito inspirando e animando-os em suas vidas diarias, se for um homem bem informado com pleno senso da importancia de sua fungao. Isso sugere um ponto muito importante para maior consideragao: ate que ponto o Mestre e um homem bem informado? Pois para ser de real valor para aqueles que se voltam a ele para orientagao neste trabalho, ele precisa de qualificagoes definidas que o capacitem para esse fim. A autoridade nao precisa falar de cima para baixo com os outros, mas precisa de fato ter a capacidade de atende-los intelectualmente e comungar com eles no nfvel em que eles o abordam. Quanto mais alto o nfvel de abordagem, mais forte o teste e melhor para ele. Entao, seria muito pedir aos membros que leiam amplamente e pensem profundamente sobre seus estudos para
Existe uma qualidade de forga incomum no personagem de Arjuna: seu estado de alerta mental. Noto isso porque e a marca caracterfstica de um verdadeiro aspirante. E, neste caminho, ele deve ter a mente clara e observadora, recusando-se a agir com os olhos semicerrados e com base em informagoes parciais; de tal forma que o exercicio de uma curiosidade correta nascida da qualidade do estado de alerta alerta e indispensavel para o progresso. Em Arjuna tem os um discfpulo pronto para interrogar a verdade, submeter cada afirmagao a um exame minucioso, e exigindo que satisfaga totalmente a razao e a intuigao. E interessante notar a influencia convincente da sabedoria viril do Krishna sobre seu discfpulo. Ela age como um despertador e nao como um anestesico. Percebe Percebe imediatament e que a teoria sobre a qual Arjuna se apoia e inadequada para seu proposito. Busca uma demonstragao honesta em sua propria vida: como conciliar a agao com a contemplagao. Ele recebeu conhecimento do caminho para a paz pela forma de concentragao e de autodomfnio e de uma renuncia ao apego. Como entao poderia se comprometer com a agao violenta que se abate exatamente sobre seu caminho e, nao obstante, seguir essa ciencia da paz? Este e o problema com que sao confrontados, de varias formas, todos os discfpulos: os opostos no caminho. A paz interna so pode ser encontrada no caminho do dever. Aqueles que estudam o G ita e outros escritos escritos orientais muitas vezes se veem face a face com o problema dos opostos. A vida contemplativa e serena do mfstico exerce uma poderosa fascinagao sobre eles, especialmente hoje quando praticamente a totalidade da vida se coloca contra ele.
poderem perguntar com sabedoria e se esforgarem para se comunicar de forma compreensivel com seus companheiros, e assim desfrutar plenamente o tipo de comunhao que esperamos encontrar naqueles que estao buscando juntos a luz no caminho da vida? Pois esta e a meta para a qual todos nos somos convidados.
8. O Poder da Palavra Reimpresso da ediqao outubro-dezembro de 1967; e da ediqao janeiro- Boletim do Capftulo Francis Bacon. marqo de 1968 do Boletim
O Bhagavad Gita e bem conhecido de muitos estudantes da vida mistica. Tem sido chamado de lo estudo dosAdeptos. Pode muito bem ser assim, pois o discipulado e o Adeptado sao a sua carga principal. E e um classico para o discfpulo e, junto como Dhammapada e Luz no Caminho , tem uma orientagao devocional para os que estao na Senda que e imbatfvel. O ensinamento direto e luminoso do Gita gira em torno do personagem indignado e ambicioso de Arjuna. E lembrando que, para muitos de nos, grande parte de nossas vidas foi profundamente afetada pela atmosfera dominante, perto ou longe, de problemas provenientes de idiotices da guerra e das ameagas da guerra, o Gita acerta o golpe bem no coragao dos fatos relativos ao pensamento e a agao do aspirante pela paz e compaixao. O que e bem impressionante sobre esse escrito no qual Krishna transmite o mais raro ensinamento ao discfpulo e o efeito magico que teve sobre Arjuna; pois, no final de seus 18 discursos, este ultimo e um homem totalmente mudado, que pode dizer: “ Destruida esta a minha ilusao. Ganhei conhecim conhecimento ento atraves de de tua graga. O imutavel eu ! Estou firme, minhas minhas duvidas sumiram .”
principal, a unica exigencia para se alcangar paz e estabilidade; mas a voz do mundo nega isso, ridiculariza a propria ideia, age ao contrario e ameaga de tempos em tempos, atraves de sua influencia, a atirar a vida do aspirante confuso. Para atender com sucesso as exigencias da vida comum diaria, um certo tom ou qua lidade e necessario no aspirante. aspirante. Esta q ualidade tem que ser elevada a uma forga forga e capacidade maiores para alcangar o caminho mistico. E o novo e o inesperado que nos testa rigorosamente na vida diaria, mas toda ocasiao como essa pode demonstrar ser de grande autodescoberta, se uma introspecgao penetrante segue a circunstancia. Foi bem aqui que Arjuna fracassou inicialmente. O veu foi rompido de repente e a revelagao o atordoou. Ele nao tinha tocado de forma suficientemente profunda a essencia da vida. Voce vai se lembrar que eu mencionei seu estado de alerta mental, sua prontidao para a instrugao. So isso o salvou. Sua surpresa momentanea passa, e ele mesmo desafia a onisciencia do Grand e Mestre com a exigencia: “Conte-me com certeza certeza qual qua l e o unico caminho ”. ”. Mas o Sabio nao ficou ressentido com o desafio do discipulo. Este desafio o assegurou da forga e da intensidade de sua aspiragao e proposito. Para se alcangar pleno sucesso, talvez em lugar algum da vida seja essencial uma preparagao mais longa e cuidadosa do que aquela para enfrentar o teste que se apresentou a Arjuna. E evidentemente muito diferente da batalha no mundo externo. externo. Aqui dentro, dentro, tomamo s nossa rapida vida em nossas proprias maos e, com total confianga e com proposito deliberado, a passamos pela fornalha alimentada pela nossa propria aspiragao.
Existe uma qualidade de forga incomum no personagem de Arjuna: seu estado de alerta mental. Noto isso porque e a marca caracterfstica de um verdadeiro aspirante. E, neste caminho, ele deve ter a mente clara e observadora, recusando-se a agir com os olhos semicerrados e com base em informagoes parciais; de tal forma que o exercicio de uma curiosidade correta nascida da qualidade do estado de alerta alerta e indispensavel para o progresso. Em Arjuna tem os um discfpulo pronto para interrogar a verdade, submeter cada afirmagao a um exame minucioso, e exigindo que satisfaga totalmente a razao e a intuigao. E interessante notar a influencia convincente da sabedoria viril do Krishna sobre seu discfpulo. Ela age como um despertador e nao como um anestesico. Percebe Percebe imediatament e que a teoria sobre a qual Arjuna se apoia e inadequada para seu proposito. Busca uma demonstragao honesta em sua propria vida: como conciliar a agao com a contemplagao. Ele recebeu conhecimento do caminho para a paz pela forma de concentragao e de autodomfnio e de uma renuncia ao apego. Como entao poderia se comprometer com a agao violenta que se abate exatamente sobre seu caminho e, nao obstante, seguir essa ciencia da paz? Este e o problema com que sao confrontados, de varias formas, todos os discfpulos: os opostos no caminho. A paz interna so pode ser encontrada no caminho do dever. Aqueles que estudam o G ita e outros escritos escritos orientais muitas vezes se veem face a face com o problema dos opostos. A vida contemplativa e serena do mfstico exerce uma poderosa fascinagao sobre eles, especialmente hoje quando praticamente a totalidade da vida se coloca contra ele. Considero isso como uma das mais perturbadoras fases do caminho. A contemplagao passa a ser considerada a coisa
a personalidade vai ficar permeada com sua intensidade; que a preparagao vai ser tao verdadeira, intensa e vital, tao moldada pelo proprio coragao do Mestre que passamos adiante para a nova nova condigao de uma forma tao natural e alegre alegre quan to um a flor de repente desabrocha para a maturidade.
9. Neofitismo Mistico Reimpresso Reimpresso das ediqoes ediqoes abril-junho de 1968 ejulho-se tembro do Boletim
do Capitulo Francis Bacon.
Entrar nos estudos misticos de nosso trabalho significa para um neofito um novo imcio de vida. Ele as vezes considera isso como simplesmente mais um interesse, um experimento mental, como muitos outros que ja experimentou; mas logo descobre que nao pode simplesmente entrar nos trilhos e seguir o caminho batido que ja conhece. conhece. Tem q ue com egar a andar por si mesmo e, as vezes, enfrentar correntes contrarias. Ele nao consegue progredir se encostando no passado; deve cultivar sua propria forga presente. Deve ter coragem e iniciativa iniciativa para usar com confianga aquilo que lhe e oferecido oferecido.. A primeira descoberta que faz e que os estudos o iniciam em um mundo de pensamento bem diferente daquele com o qual esta familiarizado; que necessita de humildade e paciencia para reconhecer e aceitar esse fato. Tem que aceitar um curriculo de estudo e meditagao que o faz voltar a atengao para dentro de si mesmo, de sua constituigao e de suas possibilidades como ser espiritual e psiquico. E muito disso vem de linhas de pensamento muito opostas —em principios e promessas —aquelas com que ele esta acostumado. Quanto mais firme sua aderencia ao padrao mundano de conhecimento e realizagao, maior a dificuldade que ele vai
principal, a unica exigencia para se alcangar paz e estabilidade; mas a voz do mundo nega isso, ridiculariza a propria ideia, age ao contrario e ameaga de tempos em tempos, atraves de sua influencia, a atirar a vida do aspirante confuso. Para atender com sucesso as exigencias da vida comum diaria, um certo tom ou qua lidade e necessario no aspirante. aspirante. Esta q ualidade tem que ser elevada a uma forga forga e capacidade maiores para alcangar o caminho mistico. E o novo e o inesperado que nos testa rigorosamente na vida diaria, mas toda ocasiao como essa pode demonstrar ser de grande autodescoberta, se uma introspecgao penetrante segue a circunstancia. Foi bem aqui que Arjuna fracassou inicialmente. O veu foi rompido de repente e a revelagao o atordoou. Ele nao tinha tocado de forma suficientemente profunda a essencia da vida. Voce vai se lembrar que eu mencionei seu estado de alerta mental, sua prontidao para a instrugao. So isso o salvou. Sua surpresa momentanea passa, e ele mesmo desafia a onisciencia do Grand e Mestre com a exigencia: “Conte-me com certeza certeza qual qua l e o unico caminho ”. ”. Mas o Sabio nao ficou ressentido com o desafio do discipulo. Este desafio o assegurou da forga e da intensidade de sua aspiragao e proposito. Para se alcangar pleno sucesso, talvez em lugar algum da vida seja essencial uma preparagao mais longa e cuidadosa do que aquela para enfrentar o teste que se apresentou a Arjuna. E evidentemente muito diferente da batalha no mundo externo. externo. Aqui dentro, dentro, tomamo s nossa rapida vida em nossas proprias maos e, com total confianga e com proposito deliberado, a passamos pela fornalha alimentada pela nossa propria aspiragao. E o segredo do sucesso nela e alimentar esse fogo de uma forma tao poderosa que, antes que o julgamento chegue, toda
a personalidade vai ficar permeada com sua intensidade; que a preparagao vai ser tao verdadeira, intensa e vital, tao moldada pelo proprio coragao do Mestre que passamos adiante para a nova nova condigao de uma forma tao natural e alegre alegre quan to um a flor de repente desabrocha para a maturidade.
E bom lembrar que a vida mistica, mistica, nao importa qual possa ser a sua linha de abordagem, oferece a unica esperanga de avangar alem dos padroes aceitos de pensamento e de agao, mesmo aqueles dos mais recentes genios cientfficos, a menos que ele se preocupe conscientemente com os fatores da alma, latentes por serem irreconhecfveis, no pano de fundo de suas atividades. De fato, um novo mundo de pensamento, e mogao e agao aguarda por ele, mas sua existencia tem que ser acreditada acreditada e batalhada por um longo perfodo de tempo. Atraves de um consciente treinamento de alma, ele vai elevar elevar suas atividades para uma nova dimensao. A literatura, literatura, a arte e a ciencia vao revelar numa percepgao mais profunda, novos significados e relagSes. Seja la o que tenha e valorize profundamente, isso pode ser recriado e se tornar uma coisa de maior beleza e valor valor a luz da alma. N ada de valor valor do passado se perde; muita coisa e acrescentada a ele. Aquilo pelo que se esforgou atraves dos anos nao precisa ser rejeitado. A unica mudanga que vai enfrentarvai ser que todas as suas conquistas no piano mental vao ser justamente avaliadas, e seu poder de servigo e utilidade aumentados atraves da compreensao das leis da evolugao superior. O neofito vai perceber que as criagoes de arte e descobertas da ciencia se originam nas mentes de homens excepcionais e sao crias da inspiragao e se ele alguma vez espera de fato se aproximar delas e aprecia-las corretamente, deve se aproximar delas num nfvel mais elevado do que aquele do mundo diario. Esses criadores trabalham de dentro do mundo das forgas misticas e e para esse mundo que o neofito deve olhar para alcangar qualquer compreensao real deles. As coisas mais belas da vida sao elaboradas em uma escola
Pode-se notar que escrevo tendo em mente principalmente o neofito em nossos estudos. Aqueles estudantes de idade madura e avangados no trabalho praticamente nao vao precisar desse tipo de encorajamento. Eles percebem o valor de seu esforgo e progresso na Senda. Sua perspectiva e garra em suas diversas atividades da vida foram ampliadas e fortalecidas atraves da disciplina do perfodo de treinamento. Essa disciplina pode inicialmente ser estranha a eles e talvez parega prometer pouco, mas sua astucia e desejo pelo conhecimento e realizagao rapidamente superam qualquer dificuldade inicial. Em alguns casos, um habito mental longo os cristalizou de alguma forma dentro dos confins do intelecto, mas sob nova nova diregao do pensamento e a emergencia de possibilidades mais elevadas do desenvolvimento da alma, a influencia de uma consciencia expandida se espalhou por toda a vida. Sentir-se predestinado em um tempo nao distante a assumir este lugar entre aqueles que tem a capacidade de exercer uma influencia especial na vida do Capitulo deveria ser uma inspiragao para o aspirante ambicioso. Nessa nova empreitada, o ritmo de vida estabelecido pode ter que dar lugar a um novo ritmo; e se o neofito passa uma perturbagao em sua vida pessoal, isso e apenas uma indicagao de seu crescimento e avango, e requer compreensao e ajustes. Mudangas devem seguir o conhecimento crescente em qualquer esfera e, nestes dias de muitos ajustes necessarios e obrigatorios obrigatorios nas circunstancias, nao deveriam causar surpresa em nossa jornada pela Senda. Alguns aspirantes sao testados exatamente nesse ponto. Eles querem avangar e sua propria atitude obriga a isso; e imediatamente se percebem no meio de um campo de
9. Neofitismo Mistico Reimpresso Reimpresso das ediqoes ediqoes abril-junho de 1968 ejulho-se tembro do Boletim
do Capitulo Francis Bacon.
Entrar nos estudos misticos de nosso trabalho significa para um neofito um novo imcio de vida. Ele as vezes considera isso como simplesmente mais um interesse, um experimento mental, como muitos outros que ja experimentou; mas logo descobre que nao pode simplesmente entrar nos trilhos e seguir o caminho batido que ja conhece. conhece. Tem q ue com egar a andar por si mesmo e, as vezes, enfrentar correntes contrarias. Ele nao consegue progredir se encostando no passado; deve cultivar sua propria forga presente. Deve ter coragem e iniciativa iniciativa para usar com confianga aquilo que lhe e oferecido oferecido.. A primeira descoberta que faz e que os estudos o iniciam em um mundo de pensamento bem diferente daquele com o qual esta familiarizado; que necessita de humildade e paciencia para reconhecer e aceitar esse fato. Tem que aceitar um curriculo de estudo e meditagao que o faz voltar a atengao para dentro de si mesmo, de sua constituigao e de suas possibilidades como ser espiritual e psiquico. E muito disso vem de linhas de pensamento muito opostas —em principios e promessas —aquelas com que ele esta acostumado. Quanto mais firme sua aderencia ao padrao mundano de conhecimento e realizagao, maior a dificuldade que ele vai ter para se ajustar a nova escala de valores com a qual a vida mfstica o confronta.
E bom lembrar que a vida mistica, mistica, nao importa qual possa ser a sua linha de abordagem, oferece a unica esperanga de avangar alem dos padroes aceitos de pensamento e de agao, mesmo aqueles dos mais recentes genios cientfficos, a menos que ele se preocupe conscientemente com os fatores da alma, latentes por serem irreconhecfveis, no pano de fundo de suas atividades. De fato, um novo mundo de pensamento, e mogao e agao aguarda por ele, mas sua existencia tem que ser acreditada acreditada e batalhada por um longo perfodo de tempo. Atraves de um consciente treinamento de alma, ele vai elevar elevar suas atividades para uma nova dimensao. A literatura, literatura, a arte e a ciencia vao revelar numa percepgao mais profunda, novos significados e relagSes. Seja la o que tenha e valorize profundamente, isso pode ser recriado e se tornar uma coisa de maior beleza e valor valor a luz da alma. N ada de valor valor do passado se perde; muita coisa e acrescentada a ele. Aquilo pelo que se esforgou atraves dos anos nao precisa ser rejeitado. A unica mudanga que vai enfrentarvai ser que todas as suas conquistas no piano mental vao ser justamente avaliadas, e seu poder de servigo e utilidade aumentados atraves da compreensao das leis da evolugao superior. O neofito vai perceber que as criagoes de arte e descobertas da ciencia se originam nas mentes de homens excepcionais e sao crias da inspiragao e se ele alguma vez espera de fato se aproximar delas e aprecia-las corretamente, deve se aproximar delas num nfvel mais elevado do que aquele do mundo diario. Esses criadores trabalham de dentro do mundo das forgas misticas e e para esse mundo que o neofito deve olhar para alcangar qualquer compreensao real deles. As coisas mais belas da vida sao elaboradas em uma escola severa, com suas proprias leis distintivas, que aguardam serem descobertas pelo neofito em seus estudos e meditagoes.
aceitam plenamente a situagao em nome do progresso e do servigo. Alguns de fato olham para tras e ficam em duvida. Mas existe o teste para o voluntario. Se ele perceber que essa pequena revolugao em sua vida pessoal e o momento exato para uma agao sabia, uma elevagao de consciencia consciencia vai ocorrer ocorrer e ele tera uma nova forga. Ate este ponto, tudo foi compreendido: o aspirante estava em relativa paz consigo mesmo. Tinha certeza de sua forga, porque nenhum elemento desconhecido a tinha testado. Perspectivas limitadas direcionadas para fins pessoais tem forga sedutora sedutora e ilusoria proprias, muitas vezes excessivamente confiantes e intolerantes. intolerantes. E quand o as barreiras estreitas, que sao as unicas que lhe servem de suporte, sao removidas pelos proprios esforgos do aspirante no sentido de transcende-las, a experiencia experiencia resultante resultante pode nao ser muito estimulante. Contudo, esta e apenas uma fase da biografia do eu pessoal. Desse ponto de vista, ele busca desdobrar a biografia do homem espiritual. Acho que muitas dificuldades eventuais e preliminares do aspirante nada mais sao do que uma fase da biografia do eu pessoal, e que ele deveria agora olhar para frente e desdobrar a biografia do homem espiritual e psfquico. E af que alguns dos motivos comuns para a agao vao gradualmente mudar, pois ele tem que pensar nos outros assim como em si mesmo. O neofito, e muitas vezes aqueles mais avangados, quan do se sugere que exergam sua influencia sobre outras vidas, pensam por si sos e estendem seu conhecimento a eles. Nao conseguem ver qualquer conexao entre o autodesenvolvimento e o interesse no desenvolvimento dos outros. Pelo fato de se referir aos Mestres da Vida como servos dos homens, eles acham que a L ei do Servigo nao se aplica ate que eles mesmos
Pode-se notar que escrevo tendo em mente principalmente o neofito em nossos estudos. Aqueles estudantes de idade madura e avangados no trabalho praticamente nao vao precisar desse tipo de encorajamento. Eles percebem o valor de seu esforgo e progresso na Senda. Sua perspectiva e garra em suas diversas atividades da vida foram ampliadas e fortalecidas atraves da disciplina do perfodo de treinamento. Essa disciplina pode inicialmente ser estranha a eles e talvez parega prometer pouco, mas sua astucia e desejo pelo conhecimento e realizagao rapidamente superam qualquer dificuldade inicial. Em alguns casos, um habito mental longo os cristalizou de alguma forma dentro dos confins do intelecto, mas sob nova nova diregao do pensamento e a emergencia de possibilidades mais elevadas do desenvolvimento da alma, a influencia de uma consciencia expandida se espalhou por toda a vida. Sentir-se predestinado em um tempo nao distante a assumir este lugar entre aqueles que tem a capacidade de exercer uma influencia especial na vida do Capitulo deveria ser uma inspiragao para o aspirante ambicioso. Nessa nova empreitada, o ritmo de vida estabelecido pode ter que dar lugar a um novo ritmo; e se o neofito passa uma perturbagao em sua vida pessoal, isso e apenas uma indicagao de seu crescimento e avango, e requer compreensao e ajustes. Mudangas devem seguir o conhecimento crescente em qualquer esfera e, nestes dias de muitos ajustes necessarios e obrigatorios obrigatorios nas circunstancias, nao deveriam causar surpresa em nossa jornada pela Senda. Alguns aspirantes sao testados exatamente nesse ponto. Eles querem avangar e sua propria atitude obriga a isso; e imediatamente se percebem no meio de um campo de batalha pessoal com influencias opostas de varios tipos os confrontando. Tudo bem para eles quando reconhecem e
Isso e um erro, mas bem compreensfvel, pois muitos sistemas de educagao superior nao avaliam ou defendem de forma alguma a importancia do servigo, mas a ideia de poder pessoal como unico objetivo; objetivo; c o aspirante se concentra principalmente nisso. Isso pode ser legftimo e possfvel, e promete resultados dentro de uma esfera bem Iimitada. Mas afasta o eu interior essencial para o pano de fundo, e seus verdadeiros valores e possibilidades permanecem um territorio nao descoberto, ao passo que a ascensao da consciencia e a meta do aspirante no sentido de devogao a um proposito elevado e de tornar essa forga visfvel e ativa em seu ambiente. Ele nao deveria simplesm ente viver em em seu ambiente, m as fazer-se fazer-se sentir nele. nele. E apenas af que a vida da alma revela sua natureza mais profunda, e o aspirante comega a desdobrar a biografia do homem interno e invisfvel. O objetivo central e forga atrativa do Ideal Rosacr uz sempre foi foi o servigo. O Mestre e aperfeigoa do no servigo e nao pode haver haver qualqu er associagao fntima ou contato mfstico com ele em seu trabalho mundano ate que o neofito tenha aprendido, atraves de longa provagao, a servir eficientemente. E a disposigao ao autoenvolvimento, o interesse concentrado concentrado no Eu, sem a finalidade de trazer qualquer satisfagao permanente nente nem paz duradoura, que nem sat isfaz o proposito da vida nem revel revelaa em expressao a verdad verdadeira eira dignidade do h om em ..., sao essas as efemeridades da biografia pessoal durante o em preendimento mfstico que tem que caminhar, gradativamente, silenciosamente silenciosamente e quase que imperceptivelmente. imperceptivelmente. A exigencia, com que tantas vezes temos que lidar nos escritos sobre a vida mistica, de que o neofito deve aprender es de longa provagao a servir eficientemente, muitas
aceitam plenamente a situagao em nome do progresso e do servigo. Alguns de fato olham para tras e ficam em duvida. Mas existe o teste para o voluntario. Se ele perceber que essa pequena revolugao em sua vida pessoal e o momento exato para uma agao sabia, uma elevagao de consciencia consciencia vai ocorrer ocorrer e ele tera uma nova forga. Ate este ponto, tudo foi compreendido: o aspirante estava em relativa paz consigo mesmo. Tinha certeza de sua forga, porque nenhum elemento desconhecido a tinha testado. Perspectivas limitadas direcionadas para fins pessoais tem forga sedutora sedutora e ilusoria proprias, muitas vezes excessivamente confiantes e intolerantes. intolerantes. E quand o as barreiras estreitas, que sao as unicas que lhe servem de suporte, sao removidas pelos proprios esforgos do aspirante no sentido de transcende-las, a experiencia experiencia resultante resultante pode nao ser muito estimulante. Contudo, esta e apenas uma fase da biografia do eu pessoal. Desse ponto de vista, ele busca desdobrar a biografia do homem espiritual. Acho que muitas dificuldades eventuais e preliminares do aspirante nada mais sao do que uma fase da biografia do eu pessoal, e que ele deveria agora olhar para frente e desdobrar a biografia do homem espiritual e psfquico. E af que alguns dos motivos comuns para a agao vao gradualmente mudar, pois ele tem que pensar nos outros assim como em si mesmo. O neofito, e muitas vezes aqueles mais avangados, quan do se sugere que exergam sua influencia sobre outras vidas, pensam por si sos e estendem seu conhecimento a eles. Nao conseguem ver qualquer conexao entre o autodesenvolvimento e o interesse no desenvolvimento dos outros. Pelo fato de se referir aos Mestres da Vida como servos dos homens, eles acham que a L ei do Servigo nao se aplica ate que eles mesmos estejam bem avangados nos Graus de estudo.
a limitar o tipo de servigo que deve prestar e acaba pensando que todo esforgo pelos outros deve necessariamente ser de uma natureza excepcional. Mas felizmente nos dias de hoje, o neofito, cujo conhecimento e perspectiva de vida deveriam dever iam ser constantemente crescentes em profundidade e visao, esta sendo iluminado atraves das experien cias da propria vida que se move rapidamente, e esperamos que ele manifeste um sentido proprio de humildade na abordagem e aplicagao de seus estudos. E, para dizer a verdade, e longa a jornada que existe existe entre entre o estudante mediano e o Mestre. Mestre. E, lembrando o exemplo inspirador da realidade e do retraimento que o Mestre pode lhe proporcionar, com o tempo o neofito chega a avaliar com mais precisao a distancia entre os dois. Um Mestre deu uma dica sobre isso a um aspirante que esperava demais, em seus proprios termos, uma especie de servigo que conviesse a sua idade e merecimento pessoal: “Mas que melhor causa para recompensa, que melhor disciplina do que o desempenho da obrigaqao dia a dia e hora a hora?”
Isso faz o neofito se voltar decisivamente para seus primeiros principios, para o lugar onde ele esta no momento; e lhe ordena que seja produtivo nesse local e nessas circunstancias. Isso pode nao parecer muito atraente para o iniciante se ele estiver procurando e esperar algo importante e incomum ja do imcio, algo diferente da obrigagao de vida do homem mediano. Se a exigencia do servigo traz consigo uma ideia forte demais de retraimento, nao e a ideia que esta errada ou irrelevante, mas o conceito que o neofito tem sobre a tarefa que tem diante de si. Pois a Lei que pertence ao caminho interno de desenvolvimento e justa e exigente da mesma forma que e no mundo externo; e essa Lei, interpretada de maneira bem simples, e que ha um
Isso e um erro, mas bem compreensfvel, pois muitos sistemas de educagao superior nao avaliam ou defendem de forma alguma a importancia do servigo, mas a ideia de poder pessoal como unico objetivo; objetivo; c o aspirante se concentra principalmente nisso. Isso pode ser legftimo e possfvel, e promete resultados dentro de uma esfera bem Iimitada. Mas afasta o eu interior essencial para o pano de fundo, e seus verdadeiros valores e possibilidades permanecem um territorio nao descoberto, ao passo que a ascensao da consciencia e a meta do aspirante no sentido de devogao a um proposito elevado e de tornar essa forga visfvel e ativa em seu ambiente. Ele nao deveria simplesm ente viver em em seu ambiente, m as fazer-se fazer-se sentir nele. nele. E apenas af que a vida da alma revela sua natureza mais profunda, e o aspirante comega a desdobrar a biografia do homem interno e invisfvel. O objetivo central e forga atrativa do Ideal Rosacr uz sempre foi foi o servigo. O Mestre e aperfeigoa do no servigo e nao pode haver haver qualqu er associagao fntima ou contato mfstico com ele em seu trabalho mundano ate que o neofito tenha aprendido, atraves de longa provagao, a servir eficientemente. E a disposigao ao autoenvolvimento, o interesse concentrado concentrado no Eu, sem a finalidade de trazer qualquer satisfagao permanente nente nem paz duradoura, que nem sat isfaz o proposito da vida nem revel revelaa em expressao a verdad verdadeira eira dignidade do h om em ..., sao essas as efemeridades da biografia pessoal durante o em preendimento mfstico que tem que caminhar, gradativamente, silenciosamente silenciosamente e quase que imperceptivelmente. imperceptivelmente. A exigencia, com que tantas vezes temos que lidar nos escritos sobre a vida mistica, de que o neofito deve aprender atraves atraves de longa provagao a servir eficientemente, muitas vezes recebe uma interpretagao estreita demais. Ele fica inclinado
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E durante os anos de servigo que o neofito se compromete com a construgao da estrutura de sua vida interior e com a escrita, de forma invisfvel, da biografia da alma. Todo verdadeiro ato de servigo e uma pedra de construgao na edificagao de um carater que ele tem que se tornar na Senda. Ele pode nao prestar atengao a isso. Ao aliviar —ou ao tentar aliviar —a carga de outras almas, de qualquer natureza que possa ser, desde a natureza mais simples ate a mais oculta e espiritual, segue-se um refinamento e uma intensificagao de sua propria qualidade vibracional, uma ascensao gradativa em ✓intuigao, um reforgo do crescimento da alma. E muitas vezes surpreendente notar como um neofito pode estar atrasado em reconhecer as diferengas em perspectiva mental e os valores que provem delas quando sua atengao e o interesse estao periodicamente focalizados nessas leves mudangas que acontecem dentro de sua consciencia e de sua vida manifesta. Pode realizar diversos experimentos e passar de um para outro, mas deixar despercebido, pela falta de introspecgao adequada, a forma como esses fatos externos estao mudando gradativamente o teor de sua vida diaria. Muitas vezes, os outros notam essas mudangas mais rapido do que ele. Mas essa sensibilidade sempre crescente deve ser buscada e cultivada em cada passo da Senda. E um sinal certo de progresso interno. A biografia do homem interno esta sendo escrita e, quando e escrita com intengao e proposito forte, o homem externo, ativo e pessoal, vai revelar seu conteudo em cores e forga vibracional mais fortes. Ele tambem deveria perceber isso, pois os outros frequentemente vao perceber e faze-lo se confrontar com isso para o bem ou para o mal.
a limitar o tipo de servigo que deve prestar e acaba pensando que todo esforgo pelos outros deve necessariamente ser de uma natureza excepcional. Mas felizmente nos dias de hoje, o neofito, cujo conhecimento e perspectiva de vida deveriam dever iam ser constantemente crescentes em profundidade e visao, esta sendo iluminado atraves das experien cias da propria vida que se move rapidamente, e esperamos que ele manifeste um sentido proprio de humildade na abordagem e aplicagao de seus estudos. E, para dizer a verdade, e longa a jornada que existe existe entre entre o estudante mediano e o Mestre. Mestre. E, lembrando o exemplo inspirador da realidade e do retraimento que o Mestre pode lhe proporcionar, com o tempo o neofito chega a avaliar com mais precisao a distancia entre os dois. Um Mestre deu uma dica sobre isso a um aspirante que esperava demais, em seus proprios termos, uma especie de servigo que conviesse a sua idade e merecimento pessoal: “Mas que melhor causa para recompensa, que melhor disciplina do que o desempenho da obrigaqao dia a dia e hora a hora?”
Isso faz o neofito se voltar decisivamente para seus primeiros principios, para o lugar onde ele esta no momento; e lhe ordena que seja produtivo nesse local e nessas circunstancias. Isso pode nao parecer muito atraente para o iniciante se ele estiver procurando e esperar algo importante e incomum ja do imcio, algo diferente da obrigagao de vida do homem mediano. Se a exigencia do servigo traz consigo uma ideia forte demais de retraimento, nao e a ideia que esta errada ou irrelevante, mas o conceito que o neofito tem sobre a tarefa que tem diante de si. Pois a Lei que pertence ao caminho interno de desenvolvimento e justa e exigente da mesma forma que e no mundo externo; e essa Lei, interpretada de maneira bem simples, e que ha um prego a ser pago pelo avango, como acontece em qualquer outra esfera da vida.
eles e a vida, mas uma certa indiferenga deveria capacita-lo a superar qualquer critica insignificante em favor de seu proprio desenvolvimento. Sua tarefa e forjar as coisas olhando para a frente e apresentar iniciativa em seu progresso ate que o carater de vida de sua alma seja tal que ele possa confiar implicitamente em sua orientagao, assegurar sua influencia em sua vida pessoal e provar seu valor e capacidade de irradiar luz e lideranga em seu ambiente. Eu dou a entender que, muitas vezes bem inconsciente de si mesmo, o neofito que' esta fazendo progresso firme no sentido de aumentar o conteudo e a forga de sua vida interior, vai logo perceber uma nova influencia sobre os outros em seu ambiente. Nao existe magica em relagao a isso. Trata-se simplesmente uma reagao a Lei de Causa e Efeito, que a intengao firme da vontade centraliza da deve se declarar. • Vamos nos aprofundar um pouco mais nisso e nos basearmos na declaragao de que “o coragao contata todas as sensagoes do Cosmos". Acho que poucos de nos percebem a profundidade do significado nessa fertil sentenga, mas podemos tentar ler um pouquin ho dela. Algumas das verdades mais profundas do misticismo chegam a nos disfargadas de grande simplicidade e significant muito pouco para o intelecto ocupado. Este e um fato que se deve notar: quando o coragao diz para si mesmo que e hora de o intelecto se retirar. Ambos podem falar ao mesmo tempo. E, paradoxalmente, ha ocasioes em que precisamos descer do intelecto e subir do coragao. Neofito algum pode esperar ter a percepgao de que o coragao contata todas as sensagoes do Cosmos. E le so consegue da r passos lentos em diregao a isso. A cultivada vida do coragao do Adepto pode
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E durante os anos de servigo que o neofito se compromete com a construgao da estrutura de sua vida interior e com a escrita, de forma invisfvel, da biografia da alma. Todo verdadeiro ato de servigo e uma pedra de construgao na edificagao de um carater que ele tem que se tornar na Senda. Ele pode nao prestar atengao a isso. Ao aliviar —ou ao tentar aliviar —a carga de outras almas, de qualquer natureza que possa ser, desde a natureza mais simples ate a mais oculta e espiritual, segue-se um refinamento e uma intensificagao de sua propria qualidade vibracional, uma ascensao gradativa em ✓intuigao, um reforgo do crescimento da alma. E muitas vezes surpreendente notar como um neofito pode estar atrasado em reconhecer as diferengas em perspectiva mental e os valores que provem delas quando sua atengao e o interesse estao periodicamente focalizados nessas leves mudangas que acontecem dentro de sua consciencia e de sua vida manifesta. Pode realizar diversos experimentos e passar de um para outro, mas deixar despercebido, pela falta de introspecgao adequada, a forma como esses fatos externos estao mudando gradativamente o teor de sua vida diaria. Muitas vezes, os outros notam essas mudangas mais rapido do que ele. Mas essa sensibilidade sempre crescente deve ser buscada e cultivada em cada passo da Senda. E um sinal certo de progresso interno. A biografia do homem interno esta sendo escrita e, quando e escrita com intengao e proposito forte, o homem externo, ativo e pessoal, vai revelar seu conteudo em cores e forga vibracional mais fortes. Ele tambem deveria perceber isso, pois os outros frequentemente vao perceber e faze-lo se confrontar com isso para o bem ou para o mal. O mal pode apenas produzir uma atitude de crftica da parte de alguns que observam uma abordagem diferente a
Contudo, este e o trabalho em que o neofito esta envolvido, por menos que perceba: uma extensao gradual de irradiagao de sua natureza sensfvel interna interna par que possa responder mais prontamente a impressoes da Vida Cosmica que o rodeia e que continuamente se impoe ao coragao sensivel. Nao gostamos de proferir uma palavra critica sobre o intelecto, pois devemos muito a ele. Mas, sem duvida, durante nosso progresso na Senda, ele pode distorcer a visao com muitas ilusoes sutis. E por isso que o habito do silencio interno e imposto a nos. O intelecto e um fazedor de discursos. Ele adora ser ouvido, fala incessantemente, mas muitas vezes em detrimento do coragao. Tudo isso precisa mudar e a escolha e entre a gama mais limitada do intelecto e o horizonte cada vez mais amplo de sensagoes, impressoes do Cosmos. Repito aqui a passagem bfblica sobre o coragao feita numa gravagao alguns anos atras: “Observar com os olhos do coragao; ouvir com os ouvidos do coragao o rugido do mundo; espreitar o futuro com a compreensao do coragao; lembrar a acumulagao do passado atraves do coragao; assim se deve avangar impetuosamente no caminho da ascensao.”
10.. Ascensao 10 Asce nsao Mistica O extrato abaixo foi selecionado e compilado de material que surgiu inicialmente em 10 partes nas edigoes do Boletim do Capitulo Francis Bacon de outubro-dezembro de 1969 ate janeiromargodel972. -
Existe um ponto na ascensao mfstica em que nos depa ramos com o inesperado na vida e nas circunstancias. E o
eles e a vida, mas uma certa indiferenga deveria capacita-lo a superar qualquer critica insignificante em favor de seu proprio desenvolvimento. Sua tarefa e forjar as coisas olhando para a frente e apresentar iniciativa em seu progresso ate que o carater de vida de sua alma seja tal que ele possa confiar implicitamente em sua orientagao, assegurar sua influencia em sua vida pessoal e provar seu valor e capacidade de irradiar luz e lideranga em seu ambiente. Eu dou a entender que, muitas vezes bem inconsciente de si mesmo, o neofito que' esta fazendo progresso firme no sentido de aumentar o conteudo e a forga de sua vida interior, vai logo perceber uma nova influencia sobre os outros em seu ambiente. Nao existe magica em relagao a isso. Trata-se simplesmente uma reagao a Lei de Causa e Efeito, que a intengao firme da vontade centraliza da deve se declarar. • Vamos nos aprofundar um pouco mais nisso e nos basearmos na declaragao de que “o coragao contata todas as sensagoes do Cosmos". Acho que poucos de nos percebem a profundidade do significado nessa fertil sentenga, mas podemos tentar ler um pouquin ho dela. Algumas das verdades mais profundas do misticismo chegam a nos disfargadas de grande simplicidade e significant muito pouco para o intelecto ocupado. Este e um fato que se deve notar: quando o coragao diz para si mesmo que e hora de o intelecto se retirar. Ambos podem falar ao mesmo tempo. E, paradoxalmente, ha ocasioes em que precisamos descer do intelecto e subir do coragao. Neofito algum pode esperar ter a percepgao de que o coragao contata todas as sensagoes do Cosmos. E le so consegue da r passos lentos em diregao a isso. A cultivada vida do coragao do Adepto pode sentir tudo tudo sem impedimento; mas para perceber tal tal variedade de contatos, o coragao deve estar aberto e sensivel a impressoes muito alem dos nfveis ffsico, mental e psfquicos de existencia.
Mas esse tipo de reversao de nos mesmos e obrigatorio para o progresso e deve acontecer; e acho que vai certa e rapidamente acontecer no momento atual quando todo o mundo ao nosso redor esta enfrentando o inesperado e nao esta nem um pouco desnorteado com isso. Aqueles entre nos que conseguem olhar para tras por 30 anos pode testemunhar, certamente nao a transformagao do homem do tipo a que me referi, mas sem duvida uma transformagao no alcance das circunstancias; enquanto o estudante mais jovem, que pode olhar para tras por alguns anos pode honestamente se sentir indignado e questionar onde a vida o esta levando. Mas e bem ai que esta o desafio para ele, no caso de ele achar seu caminho solitario devido ao pequeno numero de outras pessoas semelhantes e com objetivos objetivos parecidos, e esta, portanto, inclinado a dar as costas e buscar abrigo, abrigo, como acontece a uma maioria desinteressada, e assim alivia-lo um pouco da carga de ser ele mesmo. Mas a rapidez sem precedentes precedentes das mudanga s na consciencia mundana nao precisa desanimar —mesmo —mesmo que desorientem desorientem — o aspirante a uma visao mais elevada. Ele pode sentir alguma dificuldade para se ajustar a elas. Elas vao trabalhar fortemente e hipocritamente para manter a ascendencia sobre ele em pen samento e agao. Vao, direta ou dissimuladamente, induzir o abandono das incertezas do futuro em favor do que e imediata e curiosamente satisfatorio, a ponto de ele se sentir sentir aqui e agora no meio de um campo de batalha de sua propria vida interior. E entao? Longe de ter uma sensagao de derrota, deveria receber bem essas reagoes que sao uma resposta inevitavel aos seus esforgos silenciosos de contatar a vida da alma. Exigiu-
Contudo, este e o trabalho em que o neofito esta envolvido, por menos que perceba: uma extensao gradual de irradiagao de sua natureza sensfvel interna interna par que possa responder mais prontamente a impressoes da Vida Cosmica que o rodeia e que continuamente se impoe ao coragao sensivel. Nao gostamos de proferir uma palavra critica sobre o intelecto, pois devemos muito a ele. Mas, sem duvida, durante nosso progresso na Senda, ele pode distorcer a visao com muitas ilusoes sutis. E por isso que o habito do silencio interno e imposto a nos. O intelecto e um fazedor de discursos. Ele adora ser ouvido, fala incessantemente, mas muitas vezes em detrimento do coragao. Tudo isso precisa mudar e a escolha e entre a gama mais limitada do intelecto e o horizonte cada vez mais amplo de sensagoes, impressoes do Cosmos. Repito aqui a passagem bfblica sobre o coragao feita numa gravagao alguns anos atras: “Observar com os olhos do coragao; ouvir com os ouvidos do coragao o rugido do mundo; espreitar o futuro com a compreensao do coragao; lembrar a acumulagao do passado atraves do coragao; assim se deve avangar impetuosamente no caminho da ascensao.”
10.. Ascensao 10 Asce nsao Mistica O extrato abaixo foi selecionado e compilado de material que surgiu inicialmente em 10 partes nas edigoes do Boletim do Capitulo Francis Bacon de outubro-dezembro de 1969 ate janeiromargodel972. -
Existe um ponto na ascensao mfstica em que nos depa ramos com o inesperado na vida e nas circunstancias. E o inesperado que m uitas vezes nos vence, vence, principalmente pelas influencias de habitos habitos estabelecidos ha muito tempo e p ensa mento e agao que relutamos em mudar.
Alguns estudantes nao ficam muito felizes quando ouvem que seus esforgos na Senda parecem defiagrar circunstancias que testam sua qualidade em alguns aspectos e tornam a vida um pouco mais dura para eles. Deveriam se lembrar da primeira intengao que tinham em mente ao convidar forgas e influencias invisfveis. Buscavam conhecimento e consciencia ampliada para o proposito, assim se supoe, de realizar um trabalho melhor no mundo e de serem serem cada vez mais uteis para seus concidad aos. Sem tal proposito, a busca e falha em suas condigoes basicas para o progresso e nao se pode esperar esperar que produza quais quer valores misticos. Uma coisa e certa se o jovem estudante comega com este proposito definido em mente: em estagio algum do caminho ascendente, ascendente, a vida vai continuar num passo regular e permitir a ele apenas um grau cada vez maior de satisfagao pessoal. Proclamar esse proposito no coragao com uma resolugao de persegui-lo e um desafio para a quelas forgas forgas que vao testa-lo. testa-lo. E e preciso notar que, nesse ponto crucial de evolugao, quando os seres seres hum anos estao literalmente enfrentando as barras do julgam ento interno, o estud ante que quer qu er avangar vai ser o primeiro a ser destacado para julgamento. Parece injusto, mas reflita um pouco. Desd e que o homem esteja satisfeito com a vida da forma como vem a ele e ignora suas questoes mais profundas, por que deveriam os Mestres da Vida e aqueles que os servem, gastar seu tempo e desen volvimento duramente alcangado com aqueles que negam e repudiam tudo o que eles defendem, e estao bem contentes com seu nivel de vida escolhido? Nao, deixe que eles passem
Mas esse tipo de reversao de nos mesmos e obrigatorio para o progresso e deve acontecer; e acho que vai certa e rapidamente acontecer no momento atual quando todo o mundo ao nosso redor esta enfrentando o inesperado e nao esta nem um pouco desnorteado com isso. Aqueles entre nos que conseguem olhar para tras por 30 anos pode testemunhar, certamente nao a transformagao do homem do tipo a que me referi, mas sem duvida uma transformagao no alcance das circunstancias; enquanto o estudante mais jovem, que pode olhar para tras por alguns anos pode honestamente se sentir indignado e questionar onde a vida o esta levando. Mas e bem ai que esta o desafio para ele, no caso de ele achar seu caminho solitario devido ao pequeno numero de outras pessoas semelhantes e com objetivos objetivos parecidos, e esta, portanto, inclinado a dar as costas e buscar abrigo, abrigo, como acontece a uma maioria desinteressada, e assim alivia-lo um pouco da carga de ser ele mesmo. Mas a rapidez sem precedentes precedentes das mudanga s na consciencia mundana nao precisa desanimar —mesmo —mesmo que desorientem desorientem — o aspirante a uma visao mais elevada. Ele pode sentir alguma dificuldade para se ajustar a elas. Elas vao trabalhar fortemente e hipocritamente para manter a ascendencia sobre ele em pen samento e agao. Vao, direta ou dissimuladamente, induzir o abandono das incertezas do futuro em favor do que e imediata e curiosamente satisfatorio, a ponto de ele se sentir sentir aqui e agora no meio de um campo de batalha de sua propria vida interior. E entao? Longe de ter uma sensagao de derrota, deveria receber bem essas reagoes que sao uma resposta inevitavel aos seus esforgos silenciosos de contatar a vida da alma. Exigiuse isso dele e a resposta vem na forma de diversos testes e obstaculos internos e externos que vao testar sua forga de carater e aptidao para avangar. avangar. Por que temer?!
Alguns estudantes nao ficam muito felizes quando ouvem que seus esforgos na Senda parecem defiagrar circunstancias que testam sua qualidade em alguns aspectos e tornam a vida um pouco mais dura para eles. Deveriam se lembrar da primeira intengao que tinham em mente ao convidar forgas e influencias invisfveis. Buscavam conhecimento e consciencia ampliada para o proposito, assim se supoe, de realizar um trabalho melhor no mundo e de serem serem cada vez mais uteis para seus concidad aos. Sem tal proposito, a busca e falha em suas condigoes basicas para o progresso e nao se pode esperar esperar que produza quais quer valores misticos. Uma coisa e certa se o jovem estudante comega com este proposito definido em mente: em estagio algum do caminho ascendente, ascendente, a vida vai continuar num passo regular e permitir a ele apenas um grau cada vez maior de satisfagao pessoal. Proclamar esse proposito no coragao com uma resolugao de persegui-lo e um desafio para a quelas forgas forgas que vao testa-lo. testa-lo. E e preciso notar que, nesse ponto crucial de evolugao, quando os seres seres hum anos estao literalmente enfrentando as barras do julgam ento interno, o estud ante que quer qu er avangar vai ser o primeiro a ser destacado para julgamento. Parece injusto, mas reflita um pouco. Desd e que o homem esteja satisfeito com a vida da forma como vem a ele e ignora suas questoes mais profundas, por que deveriam os Mestres da Vida e aqueles que os servem, gastar seu tempo e desen volvimento duramente alcangado com aqueles que negam e repudiam tudo o que eles defendem, e estao bem contentes com seu nivel de vida escolhido? Nao, deixe que eles passem essa encarnagao encarnagao dormindo e, quand o acordarem n uma futura, futura, com a memoria assombrosa de anos desperdigados e uma vida insatisfatoria, os Mestres podem voltar um olho para eles.
E quando isso acontece o que pode se esperar? Um conflito interno entre o presente e o passad o inevitavelmente se segue, os ritmos do passado persistem no esforgo de manter uma ascendencia sobre o presente e, quanto mais determinado o estudante para impulsionar a mudanga, mais mordaz a batalha e o sentido de frustragoes de varios tipos projetadas pelas Forgas Carmicas contra ele. E isso que quero dizer qua ndo digo ‘enfrentar ‘enfrentar as as barras do julgam ento interno’. E m uma primeira leitura, pode po de parecer uma teoria; mas e apenas uma questao de tempo quando ele vai senti-la transformada em uma dura realidade. Portanto, Portanto, ter sido sido chamado para a Vida Superior com um sentido de urgencia e o maior presente, e o Carma que ele e chamado a enfrentar e de fato uma diretriz para seu momento presente. A parte que nos cabe caiu num periodo de tempo quan do o Poder Cosmico parece estar comprometido em liquidar uma carga pesada de Carma que as nagoes, em sua cegueira passada, armazenaram para si em pensamento e agao. Isso significa, suponho, que, como nagao, solicitamos nossa parte nisso e a Lei da Compensagao esta se realizando. O estudante serio vai observar que, a medida que sente que esta subindo em seus estudos misticos e vislumbra a realizagao da Lei Interna, e forgado a descer para o nfvel inferior do eu externo e encarar as condigoes que acha que nao vao mais exigir sua atengao; resumindo, sua subida de consciencia para um nfvel de funcionamento mais elevado traz uma reagao inevitavel de descida para o nfvel anterior. Na linguagem mfstica geral das escolas, a Lei do Carma nos faz pagar por nosso aparente avango avango atraves de determinadas penalidad es nas circunstancias. circunstancias.
possfvel fazer isso. Ele vai fazer uma coisa ou outra: ou ficar muito ressentido com o que acontece com ele, aparentemente sob decreto Carmico; ou aceitar o fato de que, em seu movimento movimento para frente, frente, a vida impoe os mesmos ju lgamentos de circunstancias sobre ele assim como sobre todos os outros. O que desorienta o estudante, que esta plenamente consciente disso, e como evitar o efeito reacionario da vida no caminho. Ele cita para mim um trecho de um dos manuais devocionais ocultos: “Aquele que escapa da amarra do Carma deve elevar sua individualidade para fora das sombras e para dentro da luz. Ele simplesmente se eleva para fora fora da regiao na qual o Carm a opera.”
Concordo com ele: esta e a teoria. Soa como doutrina, mas lhe d i apenas um esbogo enevoado, e a substancia que compreende seu ato de viver viver e passada passa da adiante. Sei, assim assi m como ele sabe, que se subo mais para o alto de uma montanha, vou ser recompensado com uma perspectiva de tirar o folego do que esta abaixo, mas quais sao suas chances de chegar ao topo? A res posta esta, nas nossas atuais circunstancias, crivada de duvidas e de de indignagoes, e suas respostas lentas e muitas vezes i ngratas quase nao conseguem encoraja-lo no sentido de ter qualquer certeza de que vai ultrapassar o nfvel de operagao do Carma. Ha mais uma coisa contra o que o estudante deve se endurecer. A perspectiva brilhante refletida do livro capta a imaginagao e parece parece prometer uma con quista facil; mas suas circunstancias individuais nao vao se harmonizar com elas. Do livro para o mundo externo, a distancia e bem pequena, mas a imprevisibilidade dos passos intervenientes vai exigir toda a fe e a coragem que um bom homem pode convocar. E sao esses passos que vao requerer sua atengao e interpretagao
E quando isso acontece o que pode se esperar? Um conflito interno entre o presente e o passad o inevitavelmente se segue, os ritmos do passado persistem no esforgo de manter uma ascendencia sobre o presente e, quanto mais determinado o estudante para impulsionar a mudanga, mais mordaz a batalha e o sentido de frustragoes de varios tipos projetadas pelas Forgas Carmicas contra ele. E isso que quero dizer qua ndo digo ‘enfrentar ‘enfrentar as as barras do julgam ento interno’. E m uma primeira leitura, pode po de parecer uma teoria; mas e apenas uma questao de tempo quando ele vai senti-la transformada em uma dura realidade. Portanto, Portanto, ter sido sido chamado para a Vida Superior com um sentido de urgencia e o maior presente, e o Carma que ele e chamado a enfrentar e de fato uma diretriz para seu momento presente. A parte que nos cabe caiu num periodo de tempo quan do o Poder Cosmico parece estar comprometido em liquidar uma carga pesada de Carma que as nagoes, em sua cegueira passada, armazenaram para si em pensamento e agao. Isso significa, suponho, que, como nagao, solicitamos nossa parte nisso e a Lei da Compensagao esta se realizando. O estudante serio vai observar que, a medida que sente que esta subindo em seus estudos misticos e vislumbra a realizagao da Lei Interna, e forgado a descer para o nfvel inferior do eu externo e encarar as condigoes que acha que nao vao mais exigir sua atengao; resumindo, sua subida de consciencia para um nfvel de funcionamento mais elevado traz uma reagao inevitavel de descida para o nfvel anterior. Na linguagem mfstica geral das escolas, a Lei do Carma nos faz pagar por nosso aparente avango avango atraves de determinadas penalidad es nas circunstancias. circunstancias. Nao tenho competencia para discorrer sobre o Carma e suas manifestagoes complicadas; nem o estudante vai achar
Onde nossos pensamentos nos levam a medida que meditamos passo a passo nesse caminho interno? Primeiro, e preciso notar que, por mais consideragao que tenhamos pela vida contemplativa, repetidamente somos tristemente perturbados por acontecimentos externos que acrescentam uma carga no caminho e, quando pensamos nos escritores mfsticos classicos dos tempos antigos com sua insistencia sobre o afastamento e absorgao total a seus estudos, sentimos que o misticismo de hoje nao pode ser como era no passado. Seu carater nao mudou, mas o ambiente atual em qu e precisa ser praticado esta grosseiramente diferente. A propria ideia de contemplagao e lembranga, que eram impostos ao neofito pelos primeiros mfsticos, esta praticamente esquecida diante do impacto da forte onda de tendencias materialistas que ameaga engolir todos. todos. Com tantas influencias externas fazendo o possfvel para nos desviar de nosso objetivo central, precisamos mais do que nunca daquele habito da lembranga sobre o qual os escritores antigos insistiam tanto; que e uma coisa bem diferente e mais importante do que simplesmente um exercfcio de memoria. Ao contrario, a lembranga tem a virtude e o valor de uma natureza distinta e peculiar. E preciso par ar e considerar o que a lembranga, em seu sentido mfstico, realmente e. Lidando com os mfsticos, temos que sair das definigoes intelectuais e academicas das escolas. escolas. Elas apenas nos deixam parados onde estamos na superffcie da vida, enquanto que a lembranga que estamos considerando ignora a superffcie e passa alem dela. Quando escrevi recentemente que o estudante deve ser grande o suficiente para saber imediatamente que precisa pisar de mansinho e abordar a vida silenciosamente, com
possfvel fazer isso. Ele vai fazer uma coisa ou outra: ou ficar muito ressentido com o que acontece com ele, aparentemente sob decreto Carmico; ou aceitar o fato de que, em seu movimento movimento para frente, frente, a vida impoe os mesmos ju lgamentos de circunstancias sobre ele assim como sobre todos os outros. O que desorienta o estudante, que esta plenamente consciente disso, e como evitar o efeito reacionario da vida no caminho. Ele cita para mim um trecho de um dos manuais devocionais ocultos: “Aquele que escapa da amarra do Carma deve elevar sua individualidade para fora das sombras e para dentro da luz. Ele simplesmente se eleva para fora fora da regiao na qual o Carm a opera.”
Concordo com ele: esta e a teoria. Soa como doutrina, mas lhe d i apenas um esbogo enevoado, e a substancia que compreende seu ato de viver viver e passada passa da adiante. Sei, assim assi m como ele sabe, que se subo mais para o alto de uma montanha, vou ser recompensado com uma perspectiva de tirar o folego do que esta abaixo, mas quais sao suas chances de chegar ao topo? A res posta esta, nas nossas atuais circunstancias, crivada de duvidas e de de indignagoes, e suas respostas lentas e muitas vezes i ngratas quase nao conseguem encoraja-lo no sentido de ter qualquer certeza de que vai ultrapassar o nfvel de operagao do Carma. Ha mais uma coisa contra o que o estudante deve se endurecer. A perspectiva brilhante refletida do livro capta a imaginagao e parece parece prometer uma con quista facil; mas suas circunstancias individuais nao vao se harmonizar com elas. Do livro para o mundo externo, a distancia e bem pequena, mas a imprevisibilidade dos passos intervenientes vai exigir toda a fe e a coragem que um bom homem pode convocar. E sao esses passos que vao requerer sua atengao e interpretagao mais exigentes, mesmo esquecendo a perspectiva luminosa do topo da montanha por um bom tempo.
de olhos que nao existe nada disso ao nosso redor. E entao? Precisamos criar isso dentro de nos. Nas palavras de Dionfsio: “Quando mais alto planarmos em contemplagao, mais limitadas se tornam nossas expressoes daquilo que e puramente inteligfvel; mesmo como agora quando, m ergulhando na Escuridao que esta acima do intelecto, nao passamos simplesmente para a brevidade da fala, mas para o Silencio absoluto dos pensamentos assim como das palavras.”
A impressao dada por essa citagao pode ser de refinamento do mundo dos fenomenos e de total retraimento. Mas a citagao apresenta apenas um aspecto de uma profunda verdade. Existe um aspecto contrario em tudo: e certamente assim em relagao a verdade oculta e mfstica. Fracassar em reconhecer isso e a causa de muito mal-entendido, e precisamos prestar atengao atengao nesses dois aspectos da verdade sempre que encontramos uma declaragao que parece confusa. Julgamento rapido e sem cerimonia nao vai nos ajudar aqui. Existem dois aspectos nessa citagao, dois nfveis nfveis de conscien cia: o subjetivo e o objetivo. objetivo. Retornando a con sciencia objetiva apos um contato com a subjetiva, temos que nos ajustar a vida vida do dia-a-dia; e se digo digo ‘ao sonho ansio so do mu ndo’ nao vamos estar muito errados. errados. Esse sonho inquietante e bastante real para a maioria de nos. O mfstico adora sua reclusao, paz e silencio, embora isso tambem tenha muito da qualidade do sonho. Mas e na vida objetiva que nos confrontamos cara a cara com o sonho inquietante que se impoe na maioria das pessoas atualmente. Mas e o que a Lei Carmica decretou para nos, e vamos fazer nossa parte se lembrarmos sempre que a vida para a maioria das pessoas e um fluxo constante de momentos inquietantes que nos sao a presentados, presentado s, e o desafio e o teste teste para nos esta em
Onde nossos pensamentos nos levam a medida que meditamos passo a passo nesse caminho interno? Primeiro, e preciso notar que, por mais consideragao que tenhamos pela vida contemplativa, repetidamente somos tristemente perturbados por acontecimentos externos que acrescentam uma carga no caminho e, quando pensamos nos escritores mfsticos classicos dos tempos antigos com sua insistencia sobre o afastamento e absorgao total a seus estudos, sentimos que o misticismo de hoje nao pode ser como era no passado. Seu carater nao mudou, mas o ambiente atual em qu e precisa ser praticado esta grosseiramente diferente. A propria ideia de contemplagao e lembranga, que eram impostos ao neofito pelos primeiros mfsticos, esta praticamente esquecida diante do impacto da forte onda de tendencias materialistas que ameaga engolir todos. todos. Com tantas influencias externas fazendo o possfvel para nos desviar de nosso objetivo central, precisamos mais do que nunca daquele habito da lembranga sobre o qual os escritores antigos insistiam tanto; que e uma coisa bem diferente e mais importante do que simplesmente um exercfcio de memoria. Ao contrario, a lembranga tem a virtude e o valor de uma natureza distinta e peculiar. E preciso par ar e considerar o que a lembranga, em seu sentido mfstico, realmente e. Lidando com os mfsticos, temos que sair das definigoes intelectuais e academicas das escolas. escolas. Elas apenas nos deixam parados onde estamos na superffcie da vida, enquanto que a lembranga que estamos considerando ignora a superffcie e passa alem dela. Quando escrevi recentemente que o estudante deve ser grande o suficiente para saber imediatamente que precisa pisar de mansinho e abordar a vida silenciosamente, com humildade e intuigao refinadas, eu estava de fato tocando na abordagem a lembranga interna. Podemos ver num piscar
Na o desca nsamos com a mente e o coragao coragao contentes contentes com o que recebemos da Graga Cosmica e desviamos desse sonho inquietante que impregna o mundo. Nao me pergunte ‘que inquietagaoP’ Voce tem uma imagem geral desinteressada dela na imprensa e no radio diariamente. E e aqui que o mfstico tem que descer das alturas e, com sua videncia, ver e conhecer o sonho inquietante ali diante dele invadindo os homens e mulheres na mente e no coragao. Deixar isso passar despercebido, ignorar essas coisas, tentar esquecer isso e se retirar para um silencio de que mfstico algum pode se orgulhar. E para esse lugar que nosso retiro e contemplagao devem nos levar, bem ate o caos emocional e mental que visfvel e invisivelmente nos cerca. Quando dizemos que nao o vemos ou nao o sentimos, esta e uma clara confissao de que a vida contemplativa nao nos ensinou sua ligao principal: nao evolufmos para a sensibilidade espiritual, para o toqu e refinado da presenga e orientagao da alma dentro de nos e, sem isso, somos ainda simples neofitos.
11. 11. O Problema Proble ma do Neofito Neo fito Reimpresso da ediqao julho-setembro de 1972 do Boletim do Capitulo
Francis Bacon.
Existe um trago de carater curioso que encontramos naqueles que chegam pela primeira vez ao trabalho de Loja dentro da Ordem. Eles declaram que buscam por novos conhecimentos e instrugao, mas, depois de terem dado os primeiros passos no caminho para o novo ensinamento, descobrem que
de olhos que nao existe nada disso ao nosso redor. E entao? Precisamos criar isso dentro de nos. Nas palavras de Dionfsio: “Quando mais alto planarmos em contemplagao, mais limitadas se tornam nossas expressoes daquilo que e puramente inteligfvel; mesmo como agora quando, m ergulhando na Escuridao que esta acima do intelecto, nao passamos simplesmente para a brevidade da fala, mas para o Silencio absoluto dos pensamentos assim como das palavras.”
A impressao dada por essa citagao pode ser de refinamento do mundo dos fenomenos e de total retraimento. Mas a citagao apresenta apenas um aspecto de uma profunda verdade. Existe um aspecto contrario em tudo: e certamente assim em relagao a verdade oculta e mfstica. Fracassar em reconhecer isso e a causa de muito mal-entendido, e precisamos prestar atengao atengao nesses dois aspectos da verdade sempre que encontramos uma declaragao que parece confusa. Julgamento rapido e sem cerimonia nao vai nos ajudar aqui. Existem dois aspectos nessa citagao, dois nfveis nfveis de conscien cia: o subjetivo e o objetivo. objetivo. Retornando a con sciencia objetiva apos um contato com a subjetiva, temos que nos ajustar a vida vida do dia-a-dia; e se digo digo ‘ao sonho ansio so do mu ndo’ nao vamos estar muito errados. errados. Esse sonho inquietante e bastante real para a maioria de nos. O mfstico adora sua reclusao, paz e silencio, embora isso tambem tenha muito da qualidade do sonho. Mas e na vida objetiva que nos confrontamos cara a cara com o sonho inquietante que se impoe na maioria das pessoas atualmente. Mas e o que a Lei Carmica decretou para nos, e vamos fazer nossa parte se lembrarmos sempre que a vida para a maioria das pessoas e um fluxo constante de momentos inquietantes que nos sao a presentados, presentado s, e o desafio e o teste teste para nos esta em darmos tudo o que recebemos no silencio a um pensamento compassivo e serventia para nossos con cidadaos.
aspectos da verdade que ja conhecem, nem que esses aspectos sejam questionados de forma alguma. O novo conhecimento que buscam deve se conformar com o que eles ja sabem; se nao for assim, entao o novo conhecimento e suspeito e eles se tornam destrutivamente crfticos. Esta e uma atitude mental singular. Um treinamento especializado dado a alguem em seus proprios termos e um absurdo. Por que buscar instrugao e influencia oficial se ele esta tao seguro de si que seus proprios metodos de proceder precisam ser o criterio criterio para futuro pro gresso? Mas e bem aqui que o primeiro ato de entrega deve acon tecer. Um aspirante nao deveria ter voz quando seu preceptor fala. fala. Mesmo na escola da vida vida diaria, a polidez com um requer este ato de elegancia de seus alunos; quanto mais quando a vida abrangente do homem interno e tema de estudo! Certamente e sabedoria e um ato de humildade apropriada mostrar obediencia a uma nova voz que pode ensinar o ca minho no qual o mais alto servigo pode ser proporcionado. Nao pode realmente haver barganha em relagao a esse assunto. A personalidade deve, ate certo ponto, perder terreno quando o aspirante passa por dentro do ritmo do grupo de uma Loja. E a unica condigao sob a qual o poder do grupo pode ser plenamente desenvolvido e aplicado. Ocorreram exemplos em que indivfduos aceitaram o convite da Loja, mas, quando o poder grupal multiplicado chegou a eles numa mera medida e teste preliminares, eles o agarraram, com motivo impuro, e reverteram para sua afirmagao individual, negando assim o proprio espirito cooperativo que lhe deu vida, perdendo
Na o desca nsamos com a mente e o coragao coragao contentes contentes com o que recebemos da Graga Cosmica e desviamos desse sonho inquietante que impregna o mundo. Nao me pergunte ‘que inquietagaoP’ Voce tem uma imagem geral desinteressada dela na imprensa e no radio diariamente. E e aqui que o mfstico tem que descer das alturas e, com sua videncia, ver e conhecer o sonho inquietante ali diante dele invadindo os homens e mulheres na mente e no coragao. Deixar isso passar despercebido, ignorar essas coisas, tentar esquecer isso e se retirar para um silencio de que mfstico algum pode se orgulhar. E para esse lugar que nosso retiro e contemplagao devem nos levar, bem ate o caos emocional e mental que visfvel e invisivelmente nos cerca. Quando dizemos que nao o vemos ou nao o sentimos, esta e uma clara confissao de que a vida contemplativa nao nos ensinou sua ligao principal: nao evolufmos para a sensibilidade espiritual, para o toqu e refinado da presenga e orientagao da alma dentro de nos e, sem isso, somos ainda simples neofitos.
11. 11. O Problema Proble ma do Neofito Neo fito Reimpresso da ediqao julho-setembro de 1972 do Boletim do Capitulo
Francis Bacon.
Existe um trago de carater curioso que encontramos naqueles que chegam pela primeira vez ao trabalho de Loja dentro da Ordem. Eles declaram que buscam por novos conhecimentos e instrugao, mas, depois de terem dado os primeiros passos no caminho para o novo ensinamento, descobrem que ele colide, ou parece colidir, colidir, com seus seu s conhecim entos e treinamento previos. Resumindo, querem instrugoes novas, mas em seus proprios termos. termos. Nao querem nada que perturbe aqueles
conhecem de longa data... “que o poder que o discipulo vai cobiqar e o que va i faze -lo parecer como se fosse nada aos olhos do homem”. Tudo bem, se o aspirante aprendeu atraves dos anos em espirito e em verdade a nobreza e a beleza do retraimento. Iss o nao pode ser ensinado. O misticismo pode fracassar, e muitas vezes lamentavelmente fracassou, em inculcar lentamente isso no coragao. O poder multiplicado ao qual cada membro de um grupo tem acesso deveria produzir nele algo semelhante ao genio criativo. E um poder para ser usado individualmente, mas para fins coletivos. No trabalho de Loja, a enfase e mudada da importancia individual para a grup al. Isso oferece oferece o maior teste que pode ser concebido da verdadeira impessoalidade no aspirante. O fato de alguns se retirarem depois de terem aceitado as con digoes envolvidas nao e de causar surpresa. A vida moderna enfatiza a importancia do poder individual e pessoal alem de qualquer coisa ate entao conhecida, e nao e de admirar que muitos aspirantes sao varridos para dentro do vortex dessa influencia coercitiva. Pode nao ser exagero dizer que, considerando todas as circunstancias, o ensinamento mistico para um grande percentual de buscadores atualmente promete um pouco mais do que uma potencialidade potencialidade de personalidade aumentada para tratar da vida; e ate que essa potencialidade lhes revele sua inseguranga fundamental, eles vao provavelmente aceitar com mente e coragao castigados a ideia de renunciar a personalidade que a amalgamagao de grupo exige. Quando for aceita a posigao de que o Rosacrucianismo deve ser cooperativo, de que este e um decreto daqueles que,
aspectos da verdade que ja conhecem, nem que esses aspectos sejam questionados de forma alguma. O novo conhecimento que buscam deve se conformar com o que eles ja sabem; se nao for assim, entao o novo conhecimento e suspeito e eles se tornam destrutivamente crfticos. Esta e uma atitude mental singular. Um treinamento especializado dado a alguem em seus proprios termos e um absurdo. Por que buscar instrugao e influencia oficial se ele esta tao seguro de si que seus proprios metodos de proceder precisam ser o criterio criterio para futuro pro gresso? Mas e bem aqui que o primeiro ato de entrega deve acon tecer. Um aspirante nao deveria ter voz quando seu preceptor fala. fala. Mesmo na escola da vida vida diaria, a polidez com um requer este ato de elegancia de seus alunos; quanto mais quando a vida abrangente do homem interno e tema de estudo! Certamente e sabedoria e um ato de humildade apropriada mostrar obediencia a uma nova voz que pode ensinar o ca minho no qual o mais alto servigo pode ser proporcionado. Nao pode realmente haver barganha em relagao a esse assunto. A personalidade deve, ate certo ponto, perder terreno quando o aspirante passa por dentro do ritmo do grupo de uma Loja. E a unica condigao sob a qual o poder do grupo pode ser plenamente desenvolvido e aplicado. Ocorreram exemplos em que indivfduos aceitaram o convite da Loja, mas, quando o poder grupal multiplicado chegou a eles numa mera medida e teste preliminares, eles o agarraram, com motivo impuro, e reverteram para sua afirmagao individual, negando assim o proprio espirito cooperativo que lhe deu vida, perdendo assim o direito e a capacidade de exerce-l exerce-lo. o. Es ses sao aqu eles que cafram no esquecimento da palavra das escrituras que
12. Hor a da Decisao Decisa o Reimpresso da ediqao outubro- dezembro de 1972 do Boletim do
Capitulo Francis Francis Bacon.
A obtengao do conhecimento pelo aspirante nao e um problema tao diffcil para ele quanto seu uso com sabedoria. O acumulo de fatos e principios caminha rapid amente no curso de seus estudos, mas, com o tempo, ele se torna reflexivo e olha para si mesmo buscando um tipo especial de lideranga mais elevada no curso de sua instrugao. Decide que ela deve provar seu valor de dentro dele mesmo, que o proposito de toda expansao de consciencia e invocar orientagao de nfveis mais elevados e nao permanecer a merce do transito mundano diario da vida que todos temos que tolerar. Se a instrugao nao o inspira e eleva acima desse nfvel rotineiro, ele perde seu objetivo. Atualmente, a corrida mundial das nagoes esta conosco. Uma nagao deixa para tras seus competidores em alguns aspectos e, da mesma forma, em outros aspectos e em diferentes formas, fica para tras deles. Nenhuma pode finalmente veneer a lei cfclica. cfclica. Nao existe nagao super-home m atualmente. A corrida corrida e tao rapida que a ilusao cega os olhos dos mais perspicazes. O manto da superioridade que parece revestir uma nagao por um dia e arrebatado violentamente por outra, enquanto a corrida continua ao redor do disco espectral do planeta em velocidade crescente. Essas coisas podem bem se tornar a reflexao do estudante a medida que ele pesquisa o panorama que se desenrola ao seu redor. Ele ja olhou para o mundo buscando a orientagao de que precisa e, nao a encontrando, acha que e hora de procurar dentro
conhecem de longa data... “que o poder que o discipulo vai cobiqar e o que va i faze -lo parecer como se fosse nada aos olhos do homem”.
Tudo bem, se o aspirante aprendeu atraves dos anos em espirito e em verdade a nobreza e a beleza do retraimento. Iss o nao pode ser ensinado. O misticismo pode fracassar, e muitas vezes lamentavelmente fracassou, em inculcar lentamente isso no coragao. O poder multiplicado ao qual cada membro de um grupo tem acesso deveria produzir nele algo semelhante ao genio criativo. E um poder para ser usado individualmente, mas para fins coletivos. No trabalho de Loja, a enfase e mudada da importancia individual para a grup al. Isso oferece oferece o maior teste que pode ser concebido da verdadeira impessoalidade no aspirante. O fato de alguns se retirarem depois de terem aceitado as con digoes envolvidas nao e de causar surpresa. A vida moderna enfatiza a importancia do poder individual e pessoal alem de qualquer coisa ate entao conhecida, e nao e de admirar que muitos aspirantes sao varridos para dentro do vortex dessa influencia coercitiva. Pode nao ser exagero dizer que, considerando todas as circunstancias, o ensinamento mistico para um grande percentual de buscadores atualmente promete um pouco mais do que uma potencialidade potencialidade de personalidade aumentada para tratar da vida; e ate que essa potencialidade lhes revele sua inseguranga fundamental, eles vao provavelmente aceitar com mente e coragao castigados a ideia de renunciar a personalidade que a amalgamagao de grupo exige. Quando for aceita a posigao de que o Rosacrucianismo deve ser cooperativo, de que este e um decreto daqueles que, sozinhos, podem leva-los em seguranga ate sua meta, uma forte barreira ao progresso vai ser removida.
Muitos fizeram isso, tanto jovens quanto maduros de anos e de mentes capazes, porque a velocidade e diregao avassaladora da vida externa os fascinaram; e exige-se muita paciencia e muita aplicagao para entrar num acordo espiritual com o eu mtimo e gan har sua confianga a ponto de se tornar uma orientagao segura para eles. E, se nunca necessitaram dessa orientagao, hoje eles necessitam dela.
13. 13. Ler Le r e ser Reimpresso da edigao janeiro-margo de 1973 do Boletim do Capitulo
Francis Bacon. “Nao existe nada mais sublime do que a contemplagao da forma como a encontramos em livros; nada mais bonito ou grandioso do que a oragao passiva em teoria. Mas, na pratica, nao existe nada ma is humilhante, mais mortificante . "
Essa citagao caustica vem de um escritor mistico frances de muito tempo atras e e aplicavel ainda hoje da mesma forma como quando foi escrita. Se existe um toque de cinismo nela, e perdoavel. A recepgao que ela provavelmente teria atualmente seria de indiferenga arrogante e merece mais do que cinismo. Mas note como essas palavras foram bem escolhidas e o que elas significam. E surpreendente como um mundo de significado pode estar escondido em uma sentenga, aguardando por sua interpretagao. Quem imaginaria que o autor estava marcando a diferenga entre ler e ser! O peso de sua sentenga cai sobre o ‘ser’ em contraste com o ‘ler’ sobre isso: e o fato de ser deveria significar tudo para o mistico. Note novamente como dois mundos de sentimento sao
12. Hor a da Decisao Decisa o Reimpresso da ediqao outubro- dezembro de 1972 do Boletim do
Capitulo Francis Francis Bacon.
A obtengao do conhecimento pelo aspirante nao e um problema tao diffcil para ele quanto seu uso com sabedoria. O acumulo de fatos e principios caminha rapid amente no curso de seus estudos, mas, com o tempo, ele se torna reflexivo e olha para si mesmo buscando um tipo especial de lideranga mais elevada no curso de sua instrugao. Decide que ela deve provar seu valor de dentro dele mesmo, que o proposito de toda expansao de consciencia e invocar orientagao de nfveis mais elevados e nao permanecer a merce do transito mundano diario da vida que todos temos que tolerar. Se a instrugao nao o inspira e eleva acima desse nfvel rotineiro, ele perde seu objetivo. Atualmente, a corrida mundial das nagoes esta conosco. Uma nagao deixa para tras seus competidores em alguns aspectos e, da mesma forma, em outros aspectos e em diferentes formas, fica para tras deles. Nenhuma pode finalmente veneer a lei cfclica. cfclica. Nao existe nagao super-home m atualmente. A corrida corrida e tao rapida que a ilusao cega os olhos dos mais perspicazes. O manto da superioridade que parece revestir uma nagao por um dia e arrebatado violentamente por outra, enquanto a corrida continua ao redor do disco espectral do planeta em velocidade crescente. Essas coisas podem bem se tornar a reflexao do estudante a medida que ele pesquisa o panorama que se desenrola ao seu redor. Ele ja olhou para o mundo buscando a orientagao de que precisa e, nao a encontrando, acha que e hora de procurar dentro de si. Ve agora que, se recusasse ou abandonasse isso, poderia muito bem entrar na corrida corrida do mundo e partilhar suas ilusoes.
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e dor. E um tema para uma reflexao seria. Em primeiro lugar, causamos muita dor para nos mesmos esperando regozijo demais de nossa leitura. Muitos estudantes tomam a palavra escrita como a verdade particular contra a qual nao existe apelagao, em vez de refletir sobre seu valor - ou falta de valor —quando aplicada ao ato de viver, ao dia e a experiencia reais pelos quais estao passando. Mas a vida nao vai ser arquivada ✓ e maquiada dessa forma. E um capataz severo e calado que nao deixa passar nada. Ja se disse que um escritor se coloca dentro de seu livro, mas essa e apenas metade da verdade. Um escritor nao consegue se colocar totalmente em seu livro. Ele so nos da os contornos e as sombras do que esta se passando dentro dele. Um dos acontecimentos mais surpreendentes seria se um escritor pudesse de fato se colocar em seu livro; essa seria uma experiencia vertiginosa para o leitor. Temos a sorte de receber o que ele pode transmitir a nos e nao devenamos esperar o impossfvel. Mas, quando a roda da vida, sempre girando para um conhecimento mais completo, nos traz fases de experiencia que o estudante nao procurou e que baixam a temperatura da palavra escrita, ou ele estagna ou revisa seu pensamento. ”, diz a citagao, as verdadeiras cores da vida “Mas, na pratica ”, se manifestam. E por que? Porque a vida do aspirante verdadeiramente mistico e espiritual, internamente, mais cedo ou mais tarde e impulsionada a viver na sombra da Cruz. E por isso que a citagao muda seu tom de satisfagao feliz para uma seria reflexao. A partir daf, a dor da vida vai ensina-lo e cultiva-lo. E esse e o unico jeito; e “nada e mais humilhante ” para o homem mortal. Sera que e preciso acrescentar “mais
Muitos fizeram isso, tanto jovens quanto maduros de anos e de mentes capazes, porque a velocidade e diregao avassaladora da vida externa os fascinaram; e exige-se muita paciencia e muita aplicagao para entrar num acordo espiritual com o eu mtimo e gan har sua confianga a ponto de se tornar uma orientagao segura para eles. E, se nunca necessitaram dessa orientagao, hoje eles necessitam dela.
13. 13. Ler Le r e ser Reimpresso da edigao janeiro-margo de 1973 do Boletim do Capitulo
Francis Bacon. “Nao existe nada mais sublime do que a contemplagao da forma como a encontramos em livros; nada mais bonito ou grandioso do que a oragao passiva em teoria. Mas, na pratica, nao existe nada ma is humilhante, mais mortificante . "
Essa citagao caustica vem de um escritor mistico frances de muito tempo atras e e aplicavel ainda hoje da mesma forma como quando foi escrita. Se existe um toque de cinismo nela, e perdoavel. A recepgao que ela provavelmente teria atualmente seria de indiferenga arrogante e merece mais do que cinismo. Mas note como essas palavras foram bem escolhidas e o que elas significam. E surpreendente como um mundo de significado pode estar escondido em uma sentenga, aguardando por sua interpretagao. Quem imaginaria que o autor estava marcando a diferenga entre ler e ser! O peso de sua sentenga cai sobre o ‘ser’ em contraste com o ‘ler’ sobre isso: e o fato de ser deveria significar tudo para o mistico. Note novamente como dois mundos de sentimento sao claramente marcados na citagao: um da beleza e da grandiosidade, mesmo s ublimidade; e o outro outro de profunda seriedade
de existencia e, quanto mais refinado o recipiente, mais pronunciado o sentimento. E e por isso que muitos se desviam dele. Mas o sentimento se torna cada vez mais agudo a medida que a consciencia se eleva mais para o alto e funciona nos nfveis nfveis mais elevados da vida. Exp erienciam os a dor atraves da desarmonia no piano fisico, desajustamento no piano mental e cognigao cosmica no pian o do espirito. A cognigao cosmica familiariza-nos com a dor coletiva da humanidade. Apenas o Grande Mestre conhece conhece experimentalmente essa crucificagao e, quando em algum momento durante as encarnagoes, o estudante chega a conhece-la, o nome dela sera mudado.
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e dor. E um tema para uma reflexao seria. Em primeiro lugar, causamos muita dor para nos mesmos esperando regozijo demais de nossa leitura. Muitos estudantes tomam a palavra escrita como a verdade particular contra a qual nao existe apelagao, em vez de refletir sobre seu valor - ou falta de valor —quando aplicada ao ato de viver, ao dia e a experiencia reais pelos quais estao passando. Mas a vida nao vai ser arquivada ✓ e maquiada dessa forma. E um capataz severo e calado que nao deixa passar nada. Ja se disse que um escritor se coloca dentro de seu livro, mas essa e apenas metade da verdade. Um escritor nao consegue se colocar totalmente em seu livro. Ele so nos da os contornos e as sombras do que esta se passando dentro dele. Um dos acontecimentos mais surpreendentes seria se um escritor pudesse de fato se colocar em seu livro; essa seria uma experiencia vertiginosa para o leitor. Temos a sorte de receber o que ele pode transmitir a nos e nao devenamos esperar o impossfvel. Mas, quando a roda da vida, sempre girando para um conhecimento mais completo, nos traz fases de experiencia que o estudante nao procurou e que baixam a temperatura da palavra escrita, ou ele estagna ou revisa seu pensamento. ”, diz a citagao, as verdadeiras cores da vida “Mas, na pratica ”, se manifestam. E por que? Porque a vida do aspirante verdadeiramente mistico e espiritual, internamente, mais cedo ou mais tarde e impulsionada a viver na sombra da Cruz. E por isso que a citagao muda seu tom de satisfagao feliz para uma seria reflexao. A partir daf, a dor da vida vai ensina-lo e cultiva-lo. E esse e o unico jeito; e “nada e mais humilhante ” para o homem mortal. Sera que e preciso acrescentar “mais Esta e uma palavra dura. Sugere o grau extremortificante”? Esta mo do sentimento e da dor que se aplica a todos os pianos
In Memoriam
de existencia e, quanto mais refinado o recipiente, mais pronunciado o sentimento. E e por isso que muitos se desviam dele. Mas o sentimento se torna cada vez mais agudo a medida que a consciencia se eleva mais para o alto e funciona nos nfveis nfveis mais elevados da vida. Exp erienciam os a dor atraves da desarmonia no piano fisico, desajustamento no piano mental e cognigao cosmica no pian o do espirito. A cognigao cosmica familiariza-nos com a dor coletiva da humanidade. Apenas o Grande Mestre conhece conhece experimentalmente essa crucificagao e, quando em algum momento durante as encarnagoes, o estudante chega a conhece-la, o nome dela sera mudado.
In Memoriam
In Memoriam Do Rosicrucian Digest de setembro de 1975.
Raymund Andrea (1882-1975)
Raymund Andrea, Grande Mestre Emerito da GraBretanha, passou pela transigao vivenciando sua Grande em su a casa em Bristol, Inglaterra, na terga-feira, 22 Iniciaqdo em de julho de 1975. Serviu a Ordem Rosacruz, AMORC como Grande Mestre sem qualquer ostentagao, e duvidamos muito que desejasse qualquer homenagem, por mais simples que fosse, neste momento. No entanto, para sermos justos com todos os membros mais antigos que conheceram a inspiragao e o aconselhamento que ele lhes deu e que se sentem enormemente gratos a ele, sentimos que essa homenagem e necessaria. Devido a longa aposentadoria de Raymund Andrea, que chegou a idade bastante avangada de 93 anos, ele quase se tornou uma lenda para a maioria dos membros mais recentes da Ordem. A atividade rosacruz, pelo menos de forma organizada, estava inativa na Gra-Bretanha no infcio deste seculo. Havia um interesse nas doutrinas da Ordem, mas nao havia meios de se obterem os ensinamentos. Raymund Andrea, entretanto, tinha recebido os ensinamentos da Ordem atraves de sua estreita ligagao e amizade com o Dr. H. Spencer Lewis, Imperator da Ordem Rosacruz na America. Consequentemente, percebendo a necessidade de renovar o trabalho na Gra-Bretanha, em 1921, o Dr. Lewis expediu uma Carta de Autorizagao a Raymund Andrea, como Gran de Mestre da Gra-Bretanha. Isso, e claro, exigiu uma certa preparagao, e instrugoes foram enviadas a ele pelo Imperator. Imperator. No imcio, nao havia fundos disponfveis para comegar esse esse grande trabalho. A Ordem Rosacru z na America estava estava ainda
In Memoriam Do Rosicrucian Digest de setembro de 1975.
Raymund Andrea (1882-1975)
recursos materials na epoca. O Dr. Lewis forneceu ao Grande Mestre Andrea todos os rituais e ensinamentos que tinham sido traduzidos de trabalhos europeus mais antigos e que fo ram modernizados. Sozinho, com excegao da amavel ajuda de sua esposa, Andrea deu infcio a seu grande trabalho. Preferia a solidao e sentia que sua melhor contribuigao poderia ser dada atraves da escrita, aconselhamento por correspondencia e, ocasionalmente, se encontrando pessoalmente com os membros. Ele era um estudioso e basicamente um introvertido, sobrecarregado por um volume consideravel de trabalho rotineiro relativo a disseminagao dos ensinamentos devido ao numero relativamente pequeno de membros que ofereciam apoio para as extensas atividades. Entao sobreveio o grande holocausto da Segunda Guerra Mundial. A cidade de Bristol, onde Andrea residia, foi uma das cidades mais bombardeadas da Inglaterra. Tornou-se inviavel para os membros receberem as monografias devido a impossibilidad e de Andrea obter os os suprimentos e tambem devido aos problemas de saude de sua esposa e dele mesmo, causados pelos incessantes bombardeios. Em 1939, a Suprema Grande Loja, em San Jose, California, escreveu a Andrea se oferecendo para continuar a difusao dos estudos da Ordem aos membros da Gra-Bretanha. E isso a Ordem Rosacruz, AMORC fez durante todo o periodo da guerra sem ajuda monetaria. Quase que q ue imediatamente imediat amente apos o fim da guerra, o Imperator em exercicio [Ralph M. Lewis] agendou um encontro com Andrea na Inglaterra. A cidade estava bastante destruida e Andrea, obviamente exausto pela provagao, ainda nao conseguia obter o material necessario para continuar servindo os membros da Gra-Bretanha. Foi entao decidido, em 1946, 1946, que
Raymund Andrea, Grande Mestre Emerito da GraBretanha, passou pela transigao vivenciando sua Grande em su a casa em Bristol, Inglaterra, na terga-feira, 22 Iniciaqdo em de julho de 1975. Serviu a Ordem Rosacruz, AMORC como Grande Mestre sem qualquer ostentagao, e duvidamos muito que desejasse qualquer homenagem, por mais simples que fosse, neste momento. No entanto, para sermos justos com todos os membros mais antigos que conheceram a inspiragao e o aconselhamento que ele lhes deu e que se sentem enormemente gratos a ele, sentimos que essa homenagem e necessaria. Devido a longa aposentadoria de Raymund Andrea, que chegou a idade bastante avangada de 93 anos, ele quase se tornou uma lenda para a maioria dos membros mais recentes da Ordem. A atividade rosacruz, pelo menos de forma organizada, estava inativa na Gra-Bretanha no infcio deste seculo. Havia um interesse nas doutrinas da Ordem, mas nao havia meios de se obterem os ensinamentos. Raymund Andrea, entretanto, tinha recebido os ensinamentos da Ordem atraves de sua estreita ligagao e amizade com o Dr. H. Spencer Lewis, Imperator da Ordem Rosacruz na America. Consequentemente, percebendo a necessidade de renovar o trabalho na Gra-Bretanha, em 1921, o Dr. Lewis expediu uma Carta de Autorizagao a Raymund Andrea, como Gran de Mestre da Gra-Bretanha. Isso, e claro, exigiu uma certa preparagao, e instrugoes foram enviadas a ele pelo Imperator. Imperator. No imcio, nao havia fundos disponfveis para comegar esse esse grande trabalho. A Ordem Rosacru z na America estava estava ainda em estado incipiente no seu Segundo Ciclo e sem grandes
unir para formar formar apenas uma. Consequ entemente, os estudos passaram a ser difundidos a partir das das instalagoes americanas, que tinham crescido o suficiente suficiente para poderem proporcionar servigos servigos adequad os. R aymund Andrea continuou se dedicando a seus escritos escritos e a Ordem Rosacruz , em San Jose, publicou e distribuiu seus livros. livros. Ele continuou realizando seu grande servigo de aconselhar os membros por correspondencia e pessoalmente, sempre que possivel, ate o momento de sua aposentadoria. Havia uma grande harmonia entre Raymund Andrea e o Dr. H. Spencer Lewis. O Dr. Lewis muitas vezes se referia a Andrea como ‘exemplo do mistico moderno’. Durante todos os momentos de lazer que Andrea tinha, e que eram poucos, ele sentia prazer por seu amor e conhecimento de musica; e a harmonia da musica se manifestava de outras outras formas assim como em seus escritos e em sua vida pessoal. Uma cerimonia funebre foi realizada em homenagem a Raymund Andrea na Loja Francis Bacon em Londres em 14 de agosto. Estiveram presentes o Imperator, Ralph M. Lew is; Raymond Bernard, Supremo Legado para a Europa; e outros dignitarios da Ordem Rosacruz.
recursos materials na epoca. O Dr. Lewis forneceu ao Grande Mestre Andrea todos os rituais e ensinamentos que tinham sido traduzidos de trabalhos europeus mais antigos e que fo ram modernizados. Sozinho, com excegao da amavel ajuda de sua esposa, Andrea deu infcio a seu grande trabalho. Preferia a solidao e sentia que sua melhor contribuigao poderia ser dada atraves da escrita, aconselhamento por correspondencia e, ocasionalmente, se encontrando pessoalmente com os membros. Ele era um estudioso e basicamente um introvertido, sobrecarregado por um volume consideravel de trabalho rotineiro relativo a disseminagao dos ensinamentos devido ao numero relativamente pequeno de membros que ofereciam apoio para as extensas atividades. Entao sobreveio o grande holocausto da Segunda Guerra Mundial. A cidade de Bristol, onde Andrea residia, foi uma das cidades mais bombardeadas da Inglaterra. Tornou-se inviavel para os membros receberem as monografias devido a impossibilidad e de Andrea obter os os suprimentos e tambem devido aos problemas de saude de sua esposa e dele mesmo, causados pelos incessantes bombardeios. Em 1939, a Suprema Grande Loja, em San Jose, California, escreveu a Andrea se oferecendo para continuar a difusao dos estudos da Ordem aos membros da Gra-Bretanha. E isso a Ordem Rosacruz, AMORC fez durante todo o periodo da guerra sem ajuda monetaria. Quase que q ue imediatamente imediat amente apos o fim da guerra, o Imperator em exercicio [Ralph M. Lewis] agendou um encontro com Andrea na Inglaterra. A cidade estava bastante destruida e Andrea, obviamente exausto pela provagao, ainda nao conseguia obter o material necessario para continuar servindo os membros da Gra-Bretanha. Foi entao decidido, em 1946, 1946, que as duas jurisdigoes de lingua inglesa da AMORC deveriam se
Outros livros escritos por Raymund Andrea Raymund Andrea escreveu prolificamente por mais de 50 anos. Eis uma selegao de outros tftulos desse autor disponfveis atraves da Biblioteca Rosacruz*. A Tecnica do Mestre
unir para formar formar apenas uma. Consequ entemente, os estudos passaram a ser difundidos a partir das das instalagoes americanas, que tinham crescido o suficiente suficiente para poderem proporcionar servigos servigos adequad os. R aymund Andrea continuou se dedicando a seus escritos escritos e a Ordem Rosacruz , em San Jose, publicou e distribuiu seus livros. livros. Ele continuou realizando seu grande servigo de aconselhar os membros por correspondencia e pessoalmente, sempre que possivel, ate o momento de sua aposentadoria. Havia uma grande harmonia entre Raymund Andrea e o Dr. H. Spencer Lewis. O Dr. Lewis muitas vezes se referia a Andrea como ‘exemplo do mistico moderno’. Durante todos os momentos de lazer que Andrea tinha, e que eram poucos, ele sentia prazer por seu amor e conhecimento de musica; e a harmonia da musica se manifestava de outras outras formas assim como em seus escritos e em sua vida pessoal. Uma cerimonia funebre foi realizada em homenagem a Raymund Andrea na Loja Francis Bacon em Londres em 14 de agosto. Estiveram presentes o Imperator, Ralph M. Lew is; Raymond Bernard, Supremo Legado para a Europa; e outros dignitarios da Ordem Rosacruz.
Proposito da Ordem Rosacruz A Ordem Rosacruz, AMORC e uma organizagao internacional, mistica e Templaria de carater cultural, fraternal, nao-sectario e nao-dogmatico, de homens e mulheres dedicados ao estudo e aplicagao pratica das leis naturais que regem o universo e a vida. Seu objetivo e promover a evolugao da human idade atraves do desenvolvimento das potencialidades de cada indivfduo e propiciar uma vida harmo niosa com saude , felicidade e paz.
A Tecnica do Discipulo O Discipulo e Shamballa O Discipulado em Julgamento A Senda Mistica A Senda Cardiaca Seis Misticos Eminentes
*
Alem do livro A ate o momento se encontram disponfneis “ Flor da Alm a”, ate
A Ordem Ro sacruz oferece um sistema eficaz e comprovado de instrugao e orientagao para o autoconhecimento e compreensao dos processos que determinam a mais alta realizagao humana. Essa profunda e pratica sabedoria, cuidadosamente preservada e desenvolvida desenvolvida pelas Escolas de Misterios esotericos, esta a disposigao de toda pessoa sincera, de mente aberta e motivagao positiva e construtiva. Para mais informagoes, os interessados podem solicitar o informativo gratuito “O Domfnio da Vida”, escrevendo ou telefonando para: Ordem Rosacruz, AMORC Grande Loja da Jurisdigao de Lingua Portuguesa Rua Nica ragua , 2620 —Bacacheri —Bacacheri —82515-260 —82515-260 Curitiba —PR —Brasil Caixa Postal 4450 - 82501-970 82501-970 Fone:(0xx41) 3351-3000 3351-3000 Fax: (0xx41) 3351-3065 e 3351-3020
Proposito da Ordem Rosacruz
Outros livros escritos por Raymund Andrea Raymund Andrea escreveu prolificamente por mais de 50 anos. Eis uma selegao de outros tftulos desse autor disponfveis atraves da Biblioteca Rosacruz*.
A Ordem Rosacruz, AMORC e uma organizagao internacional, mistica e Templaria de carater cultural, fraternal, nao-sectario e nao-dogmatico, de homens e mulheres dedicados ao estudo e aplicagao pratica das leis naturais que regem o universo e a vida. Seu objetivo e promover a evolugao da human idade atraves do desenvolvimento das potencialidades de cada indivfduo e propiciar uma vida harmo niosa com saude , felicidade e paz.
A Tecnica do Mestre A Tecnica do Discipulo
A Ordem Ro sacruz oferece um sistema eficaz e comprovado de instrugao e orientagao para o autoconhecimento e compreensao dos processos que determinam a mais alta realizagao humana. Essa profunda e pratica sabedoria, cuidadosamente preservada e desenvolvida desenvolvida pelas Escolas de Misterios esotericos, esta a disposigao de toda pessoa sincera, de mente aberta e motivagao positiva e construtiva.
O Discipulo e Shamballa O Discipulado em Julgamento A Senda Mistica A Senda Cardiaca
Para mais informagoes, os interessados podem solicitar o informativo gratuito “O Domfnio da Vida”, escrevendo ou telefonando para:
Seis Misticos Eminentes
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Alem do livro A ate o momento se encontram disponfneis “ Flor da Alm a”, ate em Portugues os livros: A ‘ Tecnica do Mestre " e 'A Tecnica do do Disctpilo". Consulte a loja virtual da GUP: www.amorc.org.br (N. www.amorc.org.br (N. do R.)
Missao Rosacruz >
i r 1
A Ordem Rosacruz, AM OR C e um a i
Organizagao International de carater mistico-filosofico, mistico-filosofico, que tem por MI SSAO SS AO despertar despertar o po ten tial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espirito de fraternidad e, respeitando respeitando a liberdade liberdade individual, dentro da Tradigao e
Ordem Rosacruz, AMORC Grande Loja da Jurisdigao de Lingua Portuguesa Rua Nica ragua , 2620 —Bacacheri —Bacacheri —82515-260 —82515-260 Curitiba —PR —Brasil Caixa Postal 4450 - 82501-970 82501-970 Fone:(0xx41) 3351-3000 3351-3000 Fax: (0xx41) 3351-3065 e 3351-3020 www.amorc.org.br
Missao Rosacruz >
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A Ordem Rosacruz, AM OR C e um a i
Organizagao International de carater mistico-filosofico, mistico-filosofico, que tem por MI SSAO SS AO despertar despertar o po ten tial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espirito de fraternidad e, respeitando respeitando a liberdade liberdade individual, dentro da Tradigao e
P
or grande parte do seculo vinte, vinte, o mundo viveu viveu muitos conflitos, inclusive duas guerras mundiais que suplantaram em escala e horror qualquer coisa ja vivida. Durante aqueles periodos de convulsao, o mistico rosacruz Raymund Andrea correspondeu-se com outros buscadores das verdades universais e escreveu escreveu,, para diversos jornais jorn ais de prestigio, sobre uma visao de mun do alternativa, que desafiava a condescendencia e incitava os mfsticos a recorrerem ao nucleo interior de bondade e for^a que guia a humanidade para alturas sempre maiores de descoberta espiritual.
Andrea escreveu em prol do aspirante individual. Em seu decidido engajamento no caminho da verdade, da sinceridade, do autoconhecimento e, sobretudo, do servi^o, suas palavras iluminam o avan<;o na senda do desenvolvimento espiritual pessoal. Este livro e uma compila^ao de muitos de seus artigos e cartas, a maioria dos quais nao eram impressos desde 1920 e 1930, e alguns deles jamais foram publicados.
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or grande parte do seculo vinte, vinte, o mundo viveu viveu muitos conflitos, inclusive duas guerras mundiais que suplantaram em escala e horror qualquer coisa ja vivida. Durante aqueles periodos de convulsao, o mistico rosacruz Raymund Andrea correspondeu-se com outros buscadores das verdades universais e escreveu escreveu,, para diversos jornais jorn ais de prestigio, sobre uma visao de mun do alternativa, que desafiava a condescendencia e incitava os mfsticos a recorrerem ao nucleo interior de bondade e for^a que guia a humanidade para alturas sempre maiores de descoberta espiritual.
Andrea escreveu em prol do aspirante individual. Em seu decidido engajamento no caminho da verdade, da sinceridade, do autoconhecimento e, sobretudo, do servi^o, suas palavras iluminam o avan<;o na senda do desenvolvimento espiritual pessoal. Este livro e uma compila^ao de muitos de seus artigos e cartas, a maioria dos quais nao eram impressos desde 1920 e 1930, e alguns deles jamais foram publicados. Andrea escrevia a maneira da lingua falada, nao da linguagem literata, falando diretamente ao cora<;ao do leitor e expressando uma espiritualidade profunda e universal. Atraves de suas palavras, somos gentilmente compelidos a uma purifica^ao da mente e a focarmos nosso desejo no cora9ao da vida espiritual: a expressao pessoal da alma em manifesta^ao material. A isso, Andrea se refere como “Flor da Alma”. Abarcando 50 anos dos escritos de Andrea, este livro cobre diversos aspectos da devo^ao espiritual, num sentido nao sectario e universa universal, l, e pode ser usado como maravilhosa fonte de pensamentos inspiradores para iniciar e encerrar cada dia.