Rudolf Steiner - Teosofia PT.pdf

Rudolf Steiner

Teosofia Introdução ao conhecimento supra-sensível do mundo e do destino humano

7ª edição Retraduzida e atualizada

Tradução:

Daniel Brilhante de Brito Jacira Cardoso

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Sobre a publicação da obra de RudolfSteiner  Os undam undament entos os da Ci!nci Ci!nciaa "spiri "spiritual tual #ntrop #ntropos$ os$ic icaa encontra encontram-s m-see nas o%ras o%ras escrit escritas as e pu%licadas por Rudol &teiner '()*(+ (,./0 #l1m disso2 e3istem reproduç4es das numerosas coner!ncias r!ncias proeridas e cursos ministrados ministrados por ele entre os anos de (,55 e (,62 tanto ao p%lico p%lico em 8eral 9uanto aos mem%ros da &ociedade :eos$ica e2 su%se9;entemente2 da &ociedade #ntropos$ica0 # princípio2 ele mesmo não dese impressão?0 Com o aumento da distri%uição de anotaç4es de ouvintes2 >s vezes incompletas e incorretas2 ele decidiu re8ulamentar a reprodução escrita0 "ssa tarea oi coniada a @arie &teinervon &ivers2 a 9uem passou a incum%ir a desi8nação dos esten$8raos2 a administração das anotaç4es e a necessAria revisão dos te3tos a serem pu%licados0 Como2 por escassez de tempo2 apenas em muito poucos casos Rudol &teiner pde corri8ir pessoalmente as anotaç4es2 suas ressalvas em relação a todas as pu%licaç4es de coner!ncias devem ser consideradas = preciso admitir 9ue em ediç4es não corri8idas por mim possam encontrar-se erros0? #p$s a morte de @arie &teiner '()*7+(,6)/2 oi iniciada2 de acordo com as diretrizes dei3adas por ela2 a pu%licação de uma edição completa (Gesamtausgabe) da o%ra de Rudol &teiner2 cu instituiçã instituiçãoo administrado administradora ra do esp$lio esp$lio literArio do #utor + a Rudolf Steiner !achlassver"altung tam%1m proprietAria da editora (Ruddolf (Ruddolf Steiner Steiner #erlag) 9ue procede >s pu%licaç4es0 # atividade do Rudolf Steiner Archiv + 9ue não rece%e 9ual9uer incentivo estatal ou de outra natu nature reza za + depende depende inteira inteiramen mente te de doaç4e doaç4ess inanc inanceira eirass e2 mais mais recente recentemen mente2 te2 dos direit direitos os autorais das o%ras traduzidas0 @ais inormaç4es R$%&' ST*!R AR+,*#   -otfach /0 + +, 11/ %ornach Su2ça """.rudolf3steiner.com

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Sobre a publicação da obra de RudolfSteiner  Os undam undament entos os da Ci!nci Ci!nciaa "spiri "spiritual tual #ntrop #ntropos$ os$ic icaa encontra encontram-s m-see nas o%ras o%ras escrit escritas as e pu%licadas por Rudol &teiner '()*(+ (,./0 #l1m disso2 e3istem reproduç4es das numerosas coner!ncias r!ncias proeridas e cursos ministrados ministrados por ele entre os anos de (,55 e (,62 tanto ao p%lico p%lico em 8eral 9uanto aos mem%ros da &ociedade :eos$ica e2 su%se9;entemente2 da &ociedade #ntropos$ica0 # princípio2 ele mesmo não dese impressão?0 Com o aumento da distri%uição de anotaç4es de ouvintes2 >s vezes incompletas e incorretas2 ele decidiu re8ulamentar a reprodução escrita0 "ssa tarea oi coniada a @arie &teinervon &ivers2 a 9uem passou a incum%ir a desi8nação dos esten$8raos2 a administração das anotaç4es e a necessAria revisão dos te3tos a serem pu%licados0 Como2 por escassez de tempo2 apenas em muito poucos casos Rudol &teiner pde corri8ir pessoalmente as anotaç4es2 suas ressalvas em relação a todas as pu%licaç4es de coner!ncias devem ser consideradas = preciso admitir 9ue em ediç4es não corri8idas por mim possam encontrar-se erros0? #p$s a morte de @arie &teiner '()*7+(,6)/2 oi iniciada2 de acordo com as diretrizes dei3adas por ela2 a pu%licação de uma edição completa (Gesamtausgabe) da o%ra de Rudol &teiner2 cu instituiçã instituiçãoo administrado administradora ra do esp$lio esp$lio literArio do #utor + a Rudolf Steiner !achlassver"altung tam%1m proprietAria da editora (Ruddolf (Ruddolf Steiner Steiner #erlag) 9ue procede >s pu%licaç4es0 # atividade do Rudolf Steiner Archiv + 9ue não rece%e 9ual9uer incentivo estatal ou de outra natu nature reza za + depende depende inteira inteiramen mente te de doaç4e doaç4ess inanc inanceira eirass e2 mais mais recente recentemen mente2 te2 dos direit direitos os autorais das o%ras traduzidas0 @ais inormaç4es R$%&' ST*!R AR+,*#   -otfach /0 + +, 11/ %ornach Su2ça """.rudolf3steiner.com

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Sumário

Eota > s1tima edição %rasileira

6

Eota > se8unda edição %rasileira

6

FreAcio > d1cima edição alemã

.

FreAcio > nona edição alemã

.

FreAcio > se3ta edição alemã

*

FreAcio > terceira edição alemã

7

Introdução

,

# natureza do homem (0 # natureza corp$rea do homem I I0 # natureza anímica do homem I I I0 # natureza espiritual do homem IH0 Corpo2 alma e espírito

(( ( (G (6 (6

Reencarnação do espírito e destino

G

Os tr!s mundos (0 O mundo anímico I I0 # alma no mundo das almas ap$s a morte I I I0 O mundo espiritual IH0 O espírito no mundo dos espíritos ap$s a morte H0 O mund mundoo isi isico co e sua sua li8a li8açã çãoo com com os mund mundos os das almas e dos espíritos HI0 Das ormas-pensamentos e da aura humana

G G G7 6( 66 6, .G

# senda do conhecimento

.)

!otas avulsas e complementares

*.

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!ota 4 s5tima edição brasileira #os cem anos da primeira pu%licação alemã deste livro '(,56+556/2 pareceu-nos oportuno2 para esta s1tima edição no Brasil2 proceder a uma premente revisão e atualização do te3to2 considerando-se 9ue a tradução pu%licada at1 recentemente datava ainda de (,**2 com apenas al8umas revis4es ao lon8o dos anos0 "la%orada na9uela 1poca com primorosa e erudita lin8ua8em2 com o decorrer das d1cadas evidenciou2 inalmente2 a necessidade de uma ade9uação ao voca%ulArio atual e tam%1m >s sucessivas alteraç4es e anotaç4es ocorridas nas ediç4es em alemão0 Com %ase na edição mais recente do ori8inal2 dedicamo-nos a um tra%alho de cote
# editora

!ota 4 segunda edição brasileira (89/) uando pu%licou esta o%ra pela primeira vez2 em (,562 Rudol &teiner era &ecretArio eral da &ociedade :eos$ica na #lemanha0 HArias novas ediç4es vieram > luz depois 9ue &teiner se desli8ou da &ociedade :eos$ica para ormar o movimento espiritual chamado K#ntroposoiaL2 9ue deu ori8em > &ociedade #ntropos$ica0 Contudo ele não alterou o título do livro2 e at1 ho disposição dos estudiosos da #ntroposoia e de todos os 9ue dese
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FreAcio > d1cima edição alemã #ntes da nona edição desta o%ra2 em (,()2 eu a su%meti a uma cuidadosa revisão0 Deste então tem aumentado consideravelmente o nmero de te3tos contrArios > cosmovisão antropos$ica a9ui representada0 "m (,()2 a reela%oração levou a um 8rande nmero de acr1scimos e ampliaç4es0 JA a revisão para esta nova edição não levou ao mesmo resultado0 uem 9uiser atentar ao ato de2 em inmeras passa8ens de minhas o%ras2 eu ter eito a mim pr$prio as o%
FreAcio > nona edição alemã :al 9ual nas anteriores reediç4es deste livro2 tam%1m desta vez eu reescrevi suas e3posiç4es0 "ssa revisão levou a um considerAvel nmero de ampliaç4es e complementaç4es do contedo0 "specialmente o capítulo KReencarnação do espírito e destinoL se verA 9uase totalmente reescrito0 "m tudo o 9ue oi validado nas ediç4es anteriores como resultados da Ci!ncia "spiritual2 nada houve 9ue eu achasse necessArio alterar0 For isso2 nada se omitiu de essencial do 9ue constava anteriormente0 For outro lado2 muita oi acrescentado0 Eo domínio da Ci!ncia "spiritual sempre sentimos2 ante uma e3posição 9ue tenhamos eito2 a necessidade de conduzir a uma clareza maior2 mediante certas luzes2 o 9ue oi dito urna vez0 &o%re a necessidade de valorizar na cunha8em dos termos2 na orma de e3pressão2 o 9ue a contínua e3peri!ncia da alma proporciona2 se3ta edição0 #tendi a essa necessidade especialmente nesta nova edição0 For isso me permito
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FreAcio > se3ta edição alemã uase todas as vezes em 9ue uma nova edição deste livro se ez necessAria2 eetuei uma atenta revisão de suas e3posiç4es0 :am%1m nesta oportunidade me su%meti a essa tarea0 O 9ue eu teria a dizer so%re esta nova revisão assemelha-se ao 9ue eu terceira ediçãoL precedendo o conted o do livro0 %esta ve por1m2 tive um cuidado especial no sentido de elucidar melhor muitos pormenores mais do 9ue me oi dado azer para as ediç4es precedentes0 "stou cnscio de 9ue muita2 muita coisa ainda deveria ser eita nesse sentido0 &$ 9ue2 nas descriç4es do mundo espiritual2 encontrar o termo realmente e3pressivo2 a raseolo8ia pr$pria para e3primir um ato2 uma e3peri!ncia2 depende dos caminhos 9ue a alma percorre0 Eesses caminhos 1 9ue se apresenta2 Kche8ada a hora certaL2 a e3pressão 9ue se procura em vão ao 9uerer empre8A-la intencionalmente0 Creio 9ue em muitos trechos desta nova edição conse8ui realizar al8o relevante
Da edição alemã em 9uestão0 'E0"0/ 2 Frimeira ueirra @undial '(,(6-(,()/0 'E0:0/ 1

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FreAcio > terceira edição alemã O 9ue se disse ao ser pu%licada a se8unda edição deste livro aplica-se i8ualmente a esta terceira0 Desta vez tam%1m oram inseridas Kcomplementaç4es e ampliaç4esL2 9ue me parecem importantes para uma ormulação mais precisa da mat1ria apresentadaN em nenhum ponto considerei necessArio eetuar alteraç4es essenciais no 9ue se8unda edição0 For isso2 reproduziremos a9ui o preAcio > primeira edição e a se8uir o 9ue oi acrescentado no preAcio > se8unda0 Eeste livro2 pretende-se apresentar uma descrição de al8umas partes do mundo supra-sensível0 uem s$ atri%ui validade ao mundo sensível tomarA essa descrição por uma vã antasia0 uem2 no entanto2 9uiser %uscar os caminhos 9ue conduzem para al1m do mundo sensível2 compreenderA lo8o 9ue a vida humana s$ ad9uire valor e si8niicado mediante um lance de visão num outro mundo0 # pessoa 9ue alcança tal visão não ica + como muitos receiam + alheada da vida KrealL2 pois apenas essa visão lhe permite alcançar irmeza e se8urança nesta vida0 "la aprende a conhecer as causas da vida2 ao passo 9ue sem isso tateia como um ce8o em %usca dos efeitos. " somente pelo conhecimento do supra-sensível 9ue o sensorialmente KrealL passa a ter um si8niicado0 Fortanto2 mediante esse conhecimento a pessoa se torna mais e não menos + apta para a vida0 &$ pode tornar-se uma pessoa verdadeiramente KprAticaL 9uem compreende a vida0 O autor deste livro nada descreve 9ue ele não possa testemunhar pela e3peri!ncia2 pelo tipo de e3peri!ncia possível de ser eita nesses domínios0 " s$ nesse sentido 9ue deve ser apresentado o contedo da viv!ncia pr$pria0 Eão se pode ler este livro como se costumam ler livros em nossa 1poca0 "m certo sentido2 cada pA8ina aliAs2 cada rase + terA de ser trabalhada. Isso oi tencionado conscientemente2 pois s$ assim o livro pode vir a ser2 para o leitor2 o 9ue realmente deve ser0 uem simplesmente o ler da primeira > ltima pA8ina não o terA lido de ato0 &uas verdades devem ser vivenciadas0 # Ci!ncia "spiritual s$ tem valor nesse sentido0 Do ponto de vista da ci!ncia corrente2 este livro não poderA ser
Certamente 1 da natureza do homem inda8ar pelo princípio e im do mundo2 pelo sentido da e3ist!ncia e pela natureza de Deus0 uem2 no entanto2 não tem em mente palavras e conceitos para o intelecto e sim conhecimentos reais para a vida2 sa%e 9ue numa o%ra so%re a introdução ao conhecimento espiritual não lhe 5 permitido dizer coisas pertencentes aos 8raus superiores da sa%edoria0 #liAs2 s$ pelo entendimento dessa introdução se torna claro o modo como 9uest4es superiores devem ser ormuladas0 Euma outra o%ra nossa2 vinculada > presente e intitulada # ci;n3 cia oculta1 encontram-se outras comunicaç4es so%re o domínio a9ui tratado0 Eo preAcio > se8unda edição oi acrescentado o se8uinte uem az ho
respostas2 mas indagaçs proundezas 9ue deve alcançar 9uando realmente compreende a si mesma2 a9uilo 9ue inicialmente lhe parecia uma solução lhe parecerA apenas uma incitação > verdadeira per8unta0 " uma resposta a essa per8unta não apenas redundarA numa satisação da curiosidade humana ela mesma constitui condição essencial para a serenidade e coer!ncia interior da alma0 #lcançar tal resposta não somente satisaz o impulso co8nitivo2 mas az do homem um ser la%orioso e maduro para as tareas da vida2 en9uanto a aus!ncia de solução para os reeridos pro%lemas tendem a paralisar-lhe a alma e2 em ltima instncia2 tam%1m o corpo0 O conhecimento do suprasensível não 1 simplesmente al8o 9ue atenda > necessidade te$rica2 mas > verdadeira vida prAtica0  s coisas2 mas a9uelas 9ue se 9uer ou se estA em condiç4es de reconhecer0 O autor desta o%ra sa%e 9ue nada se encontra nela 9ue não possa ser reconhecido por toda e 9ual9uer pessoa irmada nas %ases do conhecimento cientíico da atualidade0 &a%e 9ue 1 possível atender a todas as e3i8!ncias das Ci!ncias Eaturais e2 precisamente  por isso ver undamentada em si mesma a orma de e3posição eita a9ui a respeito do mundo supra-sensível0 #liAs2
Introdução 8

uando2 no outono de ()(G2 Johann ottlie% ichte. apresentou sua KDoutrinaL SPehreT como ruto maduro de uma vida inteiramente dedicada ao serviço da verdade2 disse lo8o de início o se8uinte "sta doutrina pressup4e um instrumento sensorial interior completamente novo2 mediante o 9ual 1 revelado um novo mundo 9ue2 para o homem comum2 não e3iste em a%soluto0* Depois demonstrou2 numa comparação2 por 9ue sua teoria não poderia ser compreendida por 9uem 9uisesse s pessoas das coisas reeridas neste caso por ichte encontra-se2 com re9;!ncia2 numa situação similar > de al8u1m dotado de visão entre ce8os natos0 For1m são essas coisas 9ue se relacionam com a verdadeira ess!ncia e o im supremo do homem0 #ssim sendo2 deveria desesperar da humanidade 9uem 9uisesse acreditar ser necessArio interromper o intil discurso?0 "m nenhum momento se deve duvidar ser possível2 com relação a essas coisas2 Ka%rir os olhosL a toda pessoa 9ue mostre %oa vontade para isso0  partindo dessa premissa 9ue t!m alado e escrito2 portanto2 todos os 9ue sentiram em si mesmos o desa%rochar do Kinstrumento sensorial interiorL 9ue lhes permitiu conhecer a verdadeira natureza do homem2 vedada aos sentidos e3ternos0  por isso 9ue desde tempos primordiais se tem alado repetidamente dessa Ksa%edoria ocultaL0 uem captou al8uma coisa dela sente essa posse tão se8ura 9uanto os 9ue t!m olhos pereitos sentem se8urança a respeito das cores0 Fara ele2 portanto2 essa Ksa%edoria ocultaL não re9uer KprovaL al8uma0 " ele sa%e tam%1m 9ue ela não pode e3i8ir prova al8uma de 9ual9uer outra pessoa 9ue2 como ele2 tam%1m possua a%erto o Ksentido superiorL0 "le pode alar com essa pessoa como um via sua pr$pria pes9uisa espiritual + pois o sentimento e a compreensão da verdade e3istem em todo ser humano0 " a essa compreensão capaz de acender-se em toda alma sadia 9ue o o%servador do supra-sensível se diri8e inicialmente0 "le sa%e tam%1m 9ue nessa compreensão reside uma aculdade 9ue paulatinamente deve conduzir aos 8raus superiores de conhecimento0 "sse sentimento2 9ue de início talvez não en3er8ue a%solutamente nada0 do 9ue lhe 1 dito2 1 o pr$prio mA8ico 9ue descerra os Kolhos do espíritoL0  na escuridão 9ue esse sentimento vi%ra0 # alma não v!2 mas 8raças a esse sentimento 1 arre%atada pelo poder da verdadeN e então a verdade vai-se apro3imando 8radualmente da alma2 vindo a a%rir seu Ksentido superiorL0 Fara uma pessoa isso poderA durar menos2 para outra mais tempoN 9uem tem paci!ncia e perseverança alcança essa meta + pois2 em%ora nem todo ce8o nato possa ser operado2 todos os olhos espirituais podem ser a%ertos0 &$ resta per8untar 9uando isso ocorrera0 "rudição e ormação cientíica não são premissas indispensAveis para a a%ertura desse Ksentido superiorL2 9ue pode a%rir-se tanto para um homem simples 9uanto para um cientista de renome0 O 9ue hos inletungsvorlesungen000 l)l u0 (G 'Bonn2 (GG6/2 p0 60 'E0"0 ori80/ 5

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9uanto ao conhecimento dessa realidade2 ela ao mesmo tempo cria2 ao deinir como padrão para todo o sa%er humano o 9ue 1 necessArio e %en1ico > sua pr$pria sapi!ncia2 uma ininidade de preconceitos 9ue echam o acesso >s realidades superiores0 Contra este parecer apresenta-se muitas vezes a o% consideração0 Foder-se-ia dizer o se8uinte de 9ue serve alar aos homens de coisas para cu 9ual homem pode er8uer seu olhar 1 desi8nado por ele como o KDivinoL0 "2 se
constitui um o%stAculo a essa visão0 # vontade de primeiro compreender pelo sadio pensar o 9ue pode ser visualizado mais tarde avorece essa visão2 despertando na alma2 como 9ue por encanto2 importantes orças 9ue conduzem a esse Kolhar do videnteL0

# natureza do homem #s se8uintes palavras de oethe caracterizam admiravelmente o ponto de partida de um dos caminhos pelos 9uais se pode vir a conhecer a natureza do homem :ão lo8o o homem se aperce%e dos o% 9ual deve aspirar incessantemente0 For 9ue o mundo se apresenta ao homem dessa orma trípliceV Qrna simples consideração pode e3plicar isso Henho por um prado co%erto de loresN as lores anunciam-me as cores por meio de meus olhos0 "sse 1 um ato 9ue eu tomo como dado0 #le8ro-me com a ma8niic!ncia das coresN com isso transormo o ato em meu assunto pr$prio0 For meio de meus sentimentos2 li8o as lores ao meu pr$prio e3istir0 Fassado um ano2 percorro novamente o mesmo prado0 Outras lores estão ali novas ale8rias me são proporcionadas0 @inha ale8ria do ano anterior apresenta-se como lem%rança0 "la estA em mimN o o% minha e3ist!ncia0 For1m o 9ue no ano passado eu reconheci nas lores2 e torno a reconhecer este ano2 permanecerA en9uanto tais lores crescerem0 Isso 1 al8o 9ue se revelou a mim2 por1m não depende de minha e3ist!ncia da mesma orma como minha ale8ria0 @eus sentimentos de ale8ria situam-se dentro de mim? as leis e a ess!ncia das lores situam-se ora de mim2 no mundo0 #ssim2 o homem se associa continuamente >s coisas do mundo dessa tríplice maneira0 Eão 7

Do ensaio %er #ersuch als Hermittler von &b@ect and Suh@ect (8/ /0

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o%servação corp$rea0 # e3ist!ncia corp$rea do homem acha-se maniesta aos olhos de todosN a anímica2 ele a traz em si como sendo seu mundo0 For meio do esp2rito no entanto2 o mundo e3terior lhe 1 revelado de uma orma superior0 " em seu íntimo2 sem dvida2 9ue se lhe desvendam os se8redos do mundo e3teriorN por1m no espírito ele sai de si e dei3a as coisas alar so%re si mesmas2 so%re o 9ue tem si8niicado não para ele2 mas para elas. O homem levanta o olhar para o c1u estrelado o encanto 9ue sua alma vive pertence a eleN as leis eternas dos astros2 9ue ele discerne no pensamento2 no esp2rito pertencem não a ele2 mas aos pr$prios astros0 O homem 12 assim2 cidadão de tr;s mundos. For meio de seu corpo pertence ao mundo 9ue ele perce%e com esse mesmo corpoN por meio de sua alma ediica para si seu pr$prio mundoN por meio de seu esp2rito se lhe maniesta um mundo elevado acima dos outros dois0 #nte a dierença essencial entre esses tr!s mundos2 parece evidente 9ue s$ se poderA o%ter clareza a seu respeito2 %em como a respeito da participação do homem neles2 mediante tr!s dierentes tipos de o%servação0

I0 # natureza corp$rea do homem  por meio dos sentidos corp$reos 9ue se vem a conhecer o corpo do homemN e o modo de o%servar não pode ser2 nesse caso2 senão a9uele pelo 9ual se conhecem outras coisas perceptíveis aos sentidos0 :al como se o%servam os minerais2 as plantas e os animais2 pode-se tam%1m o%servar o homem0 "le tem ainidade com essas tr!s ormas de e3ist!ncia0 W semelhança dos minerais2 ele ediica seu corpo com as su%stncias da naturezaN > semelhança das plantas2 ele cresce e se reproduzN > semelhança dos animais2 aperce%e-se das coisas em seu redor e estrutura viv!ncias interiores com %ase em suas impress4es0 Fode-se2 portanto2 atri%uir ao homem uma e3ist!ncia mineral2 uma ve8etal e uma animal0 # diversidade na estrutura dos minerais2 plantas e animais corresponde >s tr!s ormas de sua e3ist!ncia0 " essa estrutura + a orma + 1 o 9ue se perce%e com os sentidos2 sendo unicamente o 9ue se pode chamar de corpo0 "ntretanto2 o corpo humano 1 diverso do corpo animal0 "ssa diversidade deve ser reconhecida por todos2 se
# estrutura mais íntima e sutil do sistema nervoso2 e especialmente do c1re%ro2 permanece um eni8ma insolvel para o isi$lo8o e anatomistaN por1m 1 um ato pereitamente esta%elecido 9ue a9uela concentração de ormas vai-se elevando cada vez mais no reino animal2 alcançando no homem um 8rau mais alto do 9ue em 9ual9uer outro serN para o desenvolvimento espiritual do homem esse ato 1 da maior si8niicação + aliAs2 podemos
II0 # natureza anímica do homem # natureza anímica do homem distin8ue-se de sua corporalidade como um mundo interior  prBprio0 "sse m%ito pr$prio se apresenta tão lo8o diri8imos a atenção > mais simples impressão sensorial0 Ein8u1m pode sa%er a priori se outra pessoa e3perimenta essa mera sensação e3atamente do mesmo modo como ela pr$pria0  sa%ido 9ue e3istem pessoas ce8as em relação a coresN elas s$ v!em as coisas em diversos matizes de cinza0 Outras são parcialmente daltnicas2 e por isso não conse8uem perce%er determinadas nuances de cores + a ima8em do mundo proporcionada por seus olhos 1 completamente diversa da9uela das pessoas ditas normais0 " al8o similar 1 mais ou menos vAlido para os outros sentidos0 JA de partida ica evidente 9ue a mais simples impressão sensorial pertence ao mundo interior0 Com meus sentidos ísicos posso perce%er a mesa vermelha 9ue outra pessoa tam%1m perce%eN mas não posso perce%er a sensação 9ue a outra pessoa tem do vermelho0 Deve-se2 portanto2 desi8nar a impressão sensorial como al8o an2mico. uem se esclarece inteiramente so%re esse ato dei3a lo8o de considerar as e3peri!ncias interiores como meros processos cere%rais ou al8o semelhante0 W impressão sensorial 9uele 9ue o inluencia de oraN e a isso vem a8re8ar-se ainda um terceiro a vontade2 mediante a 9ual o homem rea8e ao mundo e3terior2 imprimindo assim a esse mundo e3terior seu ser interior0 "m seus atos volitivos2 a alma do homem como 9ue
III0 # natureza espiritual do homem O elemento anímico do homem não 1 determinado somente pelo corpo0 O homem não va8ueia sem direção e sem o%
conhecimentos so%re as coisasN reletindo so%re suas aç4es2 introduz em sua vida uma coer!ncia racional0 " sa%e 9ue sua missão como ser humano s$ 1 cumprida di8namente 9uando2 tanto no processo co8nitivo 9uanto no a8ir2 ele se dei3a conduzir por  pensamentos corretos0 O elemento anímico se deronta2 pois2 com uma dupla necessidade0 For necessidade natural2 ele 1 determinado pelas leis do corpoN pelas leis 9ue conduzem ao correto pensar2 ele se dei3a determinar por reconhecer livremente a necessidade das mesmas0 " por o%ra da natureza 9ue o homem se acha sus leis do meta%olismoN s leis do pensamento ele se su%mete espontaneamente0 Com isso o homem se torna participante de uma ordem superior > 9ue pertence por seu corpoN e essa ordem 1 a espiritual. :ão diverso 9uanto o corp$reo 1 do anímico2 tão diverso 1 este2 por sua vez2 do espiritual0 "n9uanto se ala simplesmente das partículas de car%ono2 hidro8!nio2 nitro8!nio e o3i8!nio 9ue se movimentam no corpo2 não se tem em vista a alma0 # vida anímica s$ começa 9uando2 em meio a esse movimento2 sur8e a sensação eu sinto o sa%or doce ou sinto prazer0 :ampouco se tem em vista o esp2rito 9uando se assiste apenas >s e3peri!ncias anímicas 9ue perpassam o homem 9uando este se entre8a completamente ao mundo e3terior e > vida de seu corpo0 "sse elemento anímico constitui2 muito mais2 somente a %ase para o espiritual2 do mesmo modo como o corp$reo constitui a %ase para o anímico0 O pes9uisador da natureza lida com o corpo2 o pes9uisador do anímico 'psic$lo8o/ com a alma e o pes9uisador do espiritual com o esp2rito. O%ter clareza so%re a dierença entre corpo2 alma e espírito reletindo a respeito de si mesmo 1 uma e3i8!ncia a 9uem 9ueira esclarecer-se2 de modo pensante2 so%re a ess!ncia do homem0

IH0 Corpo2 alma e espírito O homem s$ pode esclarecer-se corretamente acerca de si mesmo 9uando se dA conta da importncia do pensar na natureza humana0 O c1re%ro 1 o instrumento corp$reo do pensar0 Da mesma orma como o homem s$ pode ver cores com olhos normalmente desenvolvidos2 um c1re%ro ade9uadamente ormado serve-lhe para pensar0 :odo o corpo humano estA disposto de modo a encontrar seu coroamento nesse $r8ão do espírito 9ue 1 o c1re%ro0 &$ se pode compreender a estrutura do c1re%ro humano o%servando-o com vistas > sua tarea2 9ue consiste em ser a %ase corp$rea do espírito pensante0 Qm olhar comparativo so%re o mundo animal demonstra isso0 "ntre os aní%ios2 o c1re%ro 1 ainda pe9ueno diante da medula espinhalN entre os mamíeros se torna relativamente maior2 e no homem alcança suas mA3imas dimens4es rente ao resto do corpo0 Contra tais o%servaç4es so%re o  pensar a9ui apresentadas2 reina muito preconceito0 @uitas pessoas tendem a su%estimar o  pensar e enaltecer2 acima desta aculdade2 a =vida íntima dos sentimentos?2 a =sensi%ilidade?0 Che8am a dizer 9ue não 1 pelo =Arido pensar?2 mas pelo calor do sentimento2 pela orça imediata das emoç4es 9ue o homem se eleva aos conhecimentos superiores0 #s pessoas 9ue assim se maniestam temem em%otar os sentimentos ao pensar de modo claro0 Eo caso do pensamento cotidiano2 9ue se reere tão-somente >s coisas de utilidade prAtica2 certamente 1 isso o 9ue ocorreN mas no caso dos pensamentos 9ue conduzem a re8i4es superiores da e3ist!ncia2 sucede o contrArio0 Eão hA sentimento ou entusiasmo 9ue possa comparar-se em ardor2 %eleza e elevação >9ueles despertados pelos puros e cristalinos pensamentos reerentes aos mundos superiores0 Os sentimentos mais elevados são2 sua com%inação2 o pensamento pode maniestar-se0 "ssa construção mineral2 9ue atende > inalidade a 9ue oi destinada2 terA neste estudo a desi8nação corpo f2sico do homem0 # estrutura mineral2 ordenada em unção do c1re%ro como seu ponto central2 sur8e por meio de reprodução e rece%e sua orma desenvolvida por meio do crescimento. Reprodução e crescimento2 o homem os tem em comum com as plantas e os animais0 Fela reprodução e pelo crescimento o ser vivo se distin8ue do mineral inanimado0 O vivo nasce do vivo por meio do 8erme0 O descendente se8ue-se ao ascendente na s1rie dos seres vivos0 #s orças 9ue dão ori8em a um mineral visam >s mesmas mat1rias 9ue o comp4em0 Qm cristal de rocha orma-se pelas orças inerentes ao silício e ao o3i8!nio 9ue nele se acham associados0 #s orças 9ue dão orma a um carvalho2 devemos %uscA-las indiretamente2 por interm1dio do 8erme2 nas plantas materna e paternaN e a forma do carvalho conserva-se de ascendente para descendente mediante reprodução0 "3istem condiç4es inerentes ina tas ao ser vivo0 14

oi uma concepção 8rosseira da natureza a9uela 9ue acreditava poderem os animais ineriores2 at1 pei3es2 ormar-se da lama0 # orma do ser vivo reproduz-se por hereditariedade. O modo como se desenvolve um ser vivo depende de 9ual tenha sido seu ente paterno ou materno2 ou2 em outras palavras2 da esp5cie a 9ue ele pertença0 #s su%stncias 9ue o comp4em se alteram continuamenteN a esp5cie continua e3istindo durante a vida e transmite-se > prole0 Com isso a esp5cie 1 o 9ue determina a com%inação das su%stncias0 "ssa orça 8eratriz das esp1cies deve ser denominada força vital. #ssim como as orças minerais se maniestam nos cristais2 a orça vital plasmadora se e3prime nas esp1cies ou ormas de vida ve8etal e animal0 #s orças minerais são perce%idas pelo homem 8raças aos sentidos corp$reos + e ele s$ pode perce%er o 9ue lhe acultam tais sentidos0 &em olhos não hA percepção $tica2 sem ouvidos não hA percepção acstica0 Dos sentidos e3istentes no homem2 os or8anismos ineriores s$ possuem uma esp1cie de tato0 Fara eles2 s$ e3istem similarmente > percepção humana as orças minerais 9ue se dão a conhecer pelo tato0 Conorme o 8rau de desenvolvimento alcançado pelos sentidos entre os animais superiores2 o mundo am%iente + 9ue o homem tam%1m perce%e + 1 mais rico e variado para eles0 Depende2 portanto2 dos $r8ãos de um ser vivo se a9uilo 9ue e3iste no mundo e3terior tam%1m e3iste para ele como percepção2 como sensação0 O 9ue ocorre no ar como determinado movimento torna-se2 no homem2 sensação acstica0 #s maniestaç4es da orça vital não são perce%idas pelo homem mediante os sentidos comunsN ele v; as cores das plantas2 cheira3lhes o perumeN a orça vital permanece oculta para esta o%servação0 :odavia2 da mesma orma como não ca%e ao ce8o nato o direito de ne8ar a e3ist!ncia das cores2 tampouco ca%e aos sentidos ordinArios ne8ar a orça vital0 #s cores passam a e3istir para o ce8o nato assim 9ue ele 1 operadoN similarmente2 passam a e3istir para o homem2 tam%1m como percepção2 não apenas os indiv2duos mas as esp5cies de plantas e animais plasmadas pela orça vital2 uma vez descerrado nele o $r8ão para tal0 Qm mundo totalmente diverso descortina-se ao homem com o descerramento desse $r8ão0 #8ora ele não mais perce%e meramente as cores2 os aromas e outras características dos seres vivos2 mas tam%1m a  prBpria vida desses seres vivos. "m cada planta2 em cada animal ele passa a perce%er2 al1m da orma ísica2 a forma espiritual plena de vida. # im de e3pressar isto2 chame-se essa orma espiritual de corpo et5rico ou corpo vital.7  #o pes9uisador da vida espiritual2 estas coisas apresentam-se do se8uinte modo para ele2 o corpo et1rico não 1 simplesmente um resultado das su%stancias e orças do corpo ísico2 mas uma entidade real e autnoma 9ue conclarna > vida as citadas su%stncias e orças0  no sentido da Ci!ncia "spiritual 9ue se ala ao dizer 9ue um corpo puramente ísico por e3emplo2 um cristal + tem sua orma 8raças >s orças ísicas ormativas inerentes ao ser inor8nicoN um ser vivo não tem sua orma em virtude dessas orças2 pois se desa8re8a lo8o 9ue a vida o a%andona e ica entre8ue somente >s orças ísicas0 O corpo vital 1 uma entidade por cu
de (,(7T/2 chamou tam%1m o 9ue vem a9ui desi8nado como corpo et1rico ou vital de Kcorpo das orças ormativasL CDilde3 Er ä fte3'eibF. Hiu-se induzido a dar-lhe esse nome por acreditar nunca ser %astante o 9ue se pode azer para evitar a possível conusão entre o corpo et1rico2 a9ui indicado e a Korça vitalL das anti8as Ci!ncias Eaturais0 @as 9uando se trata de repetir essa velha concepção com ar8umentos da moderna Ci!ncia Eatural2 em certo sentido o autor se coloca no ponto de vista dos opositores de tal orçaN pois com esta eles 9ueriam e3plicar o modo peculiar pelo 9ual as orças inor8nicas atuam no or8anismo0 @as o 9ue atua inor8anicamente dentro do or8anismo não e3erce2 nele2 ação diversa do 9ue no mundo inor8nico0 #s leis da natureza inor8nica não são2 no or8anismo2 nada diversas do 9ue o são no cristal2 etc0 For1m no or8anismo e3iste al8o 9ue não 1 inor8nico a vida ormativa0 "ssa vida tem por %ase o corpo et1rico ou corpo das orças plasmadoras0 &ua aceitação não constitui2 de modo al8um2 um empecilho >
do hipot1tico 1ter da ísica0 #ceite-se o termo simplesmente como desi8nação para o 9ue 1 descrito a9ui0 " tal 9ual o corpo humano2 em sua estrutura2 1 uma ima8em de sua tarea2 assim tam%1m ocorre com o corpo et1rico do homem2 9ue tam%1m s$ 1 compreendido 9uando relacionado com o espírito pensante0 For sua ordenação no sentido do espírito pensante 1 9ue o corpo et1rico do homem se dierencia do das plantas e animais0 #ssim como por meio de seu corpo ísico o homem pertence ao mundo mineral2 por meio de seu corpo et1rico ele pertence ao mundo vital0 Depois da morte o corpo ísico dissolve-se no mundo mineral2 e o et1rico no mundo vital0 Com KcorpoL pretende-se desi8nar o 9ue proporciona Kconi8uraçãoL2 KormaL a um ser de 9ual9uer esp1cie0 Eão se deveria conundir a e3pressão KcorpoL com a orma corp$rea sensorial0 Eo sentido a9ui tencionado2 a desi8nação KcorpoL pode tam%1m ser utilizada para a9uilo 9ue se coni8ura como anímico e espiritual0 O corpo vital 1 ainda al8o e3terior ao homem0 Com o primeiro vi%rar da sensação2 o pr$prio ser interior do homem responde aos estímulos do mundo e3terior0 For mais 9ue se procure na9uilo 9ue 1 s impress4es0 "ssa onte de atividade deverA chamar-se alma da sensação. "sta alma da sensação 1 tão real 9uanto o corpo ísico0 &e um homem estA diante de mim e eu aço a%stração de sua alma da sensação2 representando-o na men te meramente como corpo ísico2 1 o mesmo 9ue2 de um 9uadro2 eu representar mentalmente apenas a tela0 uanto > percepção da alma da sensação2 ca%e tam%1m dizer al8o similar ao 9ue sua atividade2 a alma da sensação depende do corpo et1rico + pois e3trai dele o 9ue arA luzir como sensaçãoN e como o corpo et1rico 1 a vida dentro do corpo ísico2 a alma da sensação tam%1m depende indiretamente deste ltimo0 &$ em olhos sadios e %em ormados são possíveis sensaç4es ade9uadas das cores0  desse modo 9ue a corporalidade atua so%re a alma da sensação0 Fortanto2 em sua atividade esta ltima 1 determinada e limitada pelo corpoN ela vive 16

dentro dos limites 9ue lhe são traçados pela corporalidade0 O corpo 12 pois2 construído com as su%stncias minerais e viviicado pelo corpo et1rico2 sendo 9ue ele pr$prio limita a alma da sensação0 Fortanto2 9uem possui o alma da sensação0 IncomensurAveis 9uantidades de ener8ias mentais são direcionadas para essa meta0  a ener8ia mental 9ue tem construído navios2 errovias2 tel18raos2 teleonesN e tudo isso serve2 em sua maior parte2 > satisação das necessidades das almas da sensação0 " similarmente ao modo como a orça vital plasmadora impre8na o corpo ísico 9ue a orça pensante impre8na a alma da sensação0 # orça vital plasmadora li8a o corpo ísico a ascendentes e descendentes2 situando-o assim num con simples mineralidade0 Da mesma maneira2 a orça pensante insere a alma num cons coisas deste mundo2 e não somente > pr$pria alma0 # ale8ria 9ue e3perimento ao contemplar o c1u estrelado 1 al8o su%
a verdade do conhecimento tem seu si8niicado totalmente independente de ssa ale8ria0 #o captar a verdade2 a alma se li8a a al8o 9ue tem seu valor intrínseco + e esse valor não desaparece com a sensação da alma2 nem tampouco teve ori8em nela0 O 9ue realmente 1 verdade não nasce nem pereceN tem um si8niicado 9ue não pode ser destruído0 Isso não contradiz o ato de al8umas KverdadesL humanas terem um valor transit$rio2 por serem reconhecidas em apenas certo momento2 como erros parciais ou totais0 Ora2 o homem deve reconhecer 9ue a verdade2 ainal2 consiste em si mesma2 em%ora seus pensamentos se verdade2 o homem lhe reconhece a naturea autInoma. " o mesmo 9ue sucede com o verdadeiro sucede tam%1m com o verdadeiramente bom. O moralmente %om independe de inclinaç4es e pai34es na medida em 9ue não se dei3a dominar por elas2 e sim as domina0 #8rado ou desa8rado2 dese alma individual do homemN o dever estA acima de a8rado e desa8radoN pode situar-se tão alto para o homem 9ue este sacrii9ue a vida por ele0 " o homem situa-se tanto mais alto 9uanto mais has suas inclinaç4es2 seus a8rados e desa8rados2 teria uma alma do intelecto cu 9ual o corpo isico aparece como 9ue numa nuvem - pode ser desi8nada como aura humana.  em unção dela 9ue a Kess!ncia do homemL se enri9uece ao ser o%servada conorme procuramos descrever neste livro0 11

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otthold "phraim Pessin8 '(7,-(7)(/0 'E0:0/

YYY Eo decorrer da evolução inantil2 sur8e na vida do homem o momento em 9ue pela primeira vez ele se sente um ser autnomo perante todo o resto do mundo0 Fara pessoas sensíveis2 esta 1 uma viv!ncia si8niicativa0 O poeta Jean Faul relata2 em sua auto%io8raia( Jamais es9ueço o enmeno ocorrido comi8o - e ainda não relatado a nin8u1m - no momento em 9ue assisti ao nascimento de minha autoconsci!ncia2 e at1 sei precisar a data e o lu8ar0 Certa manhã2 em minha tenra inncia2 eu me encontrava so% a porta ronteira de minha casa e olhava para um monte de lenha > es9uerda 9uando2 repentinamente a visão interior =eu sou um eu? me 8olpeou como um relmpa8o dos c1us e desde então permaneceu indelevelmente impressa meu eu havia visto a si mesmo pela primeira vez e para sempre0 Diicilmente se pensaria a9ui em ilus4es da mem$ria2 pois nenhum relato estranho poderia mesclar-se a um evento ocorrido simplesmente no mais sa8rado recndito do homem2 evento 9ue s$ por sua novidade pudesse icar na mem$ria2 com todos os detalhes secundArios das circunstncias do momento0

 sa%ido 9ue as crianças pe9uenas dizem de si mesmas =Carlos 1 %onzinho?2 =@aria 9uer isto?0 #cha-se natural 9ue elas alem de si tal 9ual alam de outros2 pois ainda não se tornaram conscientes de sua entidade autnoma2 ainda não nasceu nelas a autoconsci!ncia0 Fela autoconsci!ncia o homem se desi8na como um ser autnomo2 separado de tudo o mais2 como =eu?0 Eo KeuL o homem concentra tudo o 9ue ele vivencia como entidade corp$rea e anímica0 Corpo e alma são portadores do euN 1 neles 9ue o eu atua0 #ssim como o corpo ísico tem seu centro no c1re%ro2 a alma tem seu ponto central no eu0 Fara as sensaç4es2 o homem 1 estimulado de oraN os sentimentos se azem valer como eeitos do mundo e3teriorN a vontade relaciona-se com o mundo de ora2 pois se realiza em aç4es e3teriores0 O eu2 como a 8enuína entidade do homem2 permanece totalmente invisível0  por isso 9ue Jean Faul2 %em a prop$sito2 denomina a conscientização do eu como =um evento ocorrido simplesmente no mais sa8rado recndito do homem?2 pois com seu eu o homem estA completamente s$0 "sse eu 1 o pr$prio homem0 Isto lhe dA direito a considerar esse eu como sua verdadeira entidade0 Fortanto2 ele pode chamar seu corpo e sua alma de Kinv$lucrosL dentro dos 9uais vive2 podendo desi8nA-los corno condiç4es corp$reas para seu a8ir0 Eo decorrer de seu desenvolvimento2 ele aprende cada vez mais a utilizar esses instrumentos como servidores do seu eu0 # palavrinha KeuL2 como2 por e3emplo2 1 empre8ada na lín8ua alemã C*chF 1 um nome 9ue se distin8ue de todos os demais0 uem relete ade9uadamente so%re a natureza desse nome tem2 com isso2 acesso ao conhecimento da entidade humana num sentido mais proundo0 :odas as pessoas podem aplicar2 de maneira i8ual2 cada nome ao o%s leis mineraisN por meio do corpo et1rico2 >s leis da reprodução e do crescimentoN por meio das almas da sensação e do intelecto2 >s leis do mundo anímicoN e na medida em 9ue acolhe o espiritual2 su%ordina-se >s leis do espírito0 O 9ue 1 plasmado Jean Faul 1 pseudnimo do escritor alemão Johann riedrich Richter '(7*G+()./0 # e3peri!ncia a se8uir oi descrita pela primeira vez em Kahreit aus  =ean -auls 'eben. Eindheitsgescchicht von ihm selbst  geschrieben SG cadernos em  volumesT 'Breslau2 ()*+())/2 cad0 (2 p0 .G/ 'E0"0 ori80/ 12

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pelas leis minerais2 pelas leis vitais2 nasce e pereceN o espírito2 por1m2 nada tem a ver com nascimento e perecimento0 YYY O eu vive na alma0 "m%ora a mais elevada maniestação do eu pertença > alma da consci!ncia2 ainda assim se deve dizer 9ue esse eu2 irradiando de lA2 inunda a alma inteira e2 por meio dela2 e3terioriza seu eeito so%re o corpoN e 1 no eu 9ue o espírito 1 vivo e atuante0 O espírito irradia para dentro do eu azendo dele seu Kenvolt$rioL2 do mesmo modo como o eu vive no corpo e na alma tendo-os como seus Kenvolt$riosL0 O espírito orma o eu de dentro para ora e o mundo mineral de ora para dentro0 Denomine-se Kidentidade espiritualL (G o espírito 9ue orma um eu e vive como tal2 por9ue ele se maniesta como KeuL ou self do homem0 # dierença entre a Kidentidade espiritualL e a Kalma da consci!nciaL pode ser deinida do se8uinte modo a alma da consci!ncia toca a verdade2 e3istente por si mesma e independente de 9ual9uer antipatia e simpatiaN a identidade espiritual cont1m em si a mesma verdade2 por1m assimilada e encerrada pelo eu individualizada por ele e acolhida na entidade autnoma do homem0  pelo ato de a verdade se individualizar assim e vincular-se ao eu2 ormando uma entidade nica2 9ue o pr$prio eu alcança a eternidade0 # identidade espiritual 1 uma revelação do mundo espiritual no interior do eu2 da mesma orma como dentro dele a impressão sensorial 1 uma maniestação do mundo ísico0 Eo 9ue 1 vermelho2 verde2 claro2 escuro2 duro2 mole2 9uente ou rio2 reconhecem-se as maniestaç4es do mundo corp$reoN no 9ue 1 verdadeiro e %om2 as maniestaç4es do mundo espiritual0 Eo mesmo sentido em 9ue a maniestação do mundo corp$reo 1 chamada de sensação se naturezaN por1m as leis da natureza s$ se descortinam aos pensamentos ecundados pela intuição2 pr$prios do homem superiormente SespiritualmenteT evoluído0 # criança tam%1m sente os estímulos do mundo e3terior como impulsos da vontade2 mas os imperativos do 9ue 1 moralmente %om s$ lhe icam patentes no decorrer de seu desenvolvimento2 > medida 9ue ela aprende a viver no espírito e a compreender sua revelação0 #ssim como sem olhos não haveria sensaç4es de cores2 sem o pensamento superior da identidade espiritual não haveria intuiç4esN e do mesmo modo como a sensação não cria a planta em 9ue se maniesta a cor2 tampouco a intuição cria o espiritual o 9ue ela az 12 muito mais2 anunciA-lo0 Felas intuiç4es2 o eu do homem 9ue desponta na alma capta as mensa8ens do alto2 do mundo espiritual2 do mesmo modo como2 por meio das sensaç4es2 rece%e as mensa8ens do mundo ísico0 Com isso inte8ra o mundo espiritual na vida pr$pria de sua alma do mesmo modo como2 por meio dos sentidos2 inte8ra o mundo ísico0 # alma2 ou o eu 9ue nela reul8e2 a%re suas portas para dois lados para o lado do corp$reo e para o do espiritual0 Ora2 assim como o mundo ísico s$ pode anunciar-se ao eu por construir2 com suas pr$prias su%stncias e orças2 um corpo em 9ue a alma consciente possa viver e dentro do 9ual ela possua seus $r8ãos para a percepção do mundo ísico e3terior2 assim tam%1m o mundo espiritual constr$i2 com suas orças e su%stncias espirituais2 um corpo espiritual em 9ue o eu possa viver e perce%er o mundo espiritual por meio de intuiç4es0 ' evidente 9ue os termos substLncia espiritual e corpo espiritual tomados literalmente2 cont!m uma contradição0 "les s$ devem ser utilizados para evocar no pensamento o 9ue no mundo espiritual corresponde ao corpo ísico0/ Da mesma maneira como dentro do mundo ísico os corpos humanos individuais são ormados como entidades distintas2 assim o são dentro do mundo espiritual os corpos espirituais0 :am%1m ali2 tal 9ual no mundo ísico2 e3iste para o homem um KoraL e um KdentroL0 Do mesmo modo como assimila as su%stncias do am%iente ísico e as ela%ora em seu corpo ísico2 o homem a%sorve o 13

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#l0 eistsel%st2 usualmente traduzido tam%1m2 e m te3tos antropos$icos2 como Kpersonalidade espiritualL0 'E0:0/

elemento espiritual no am%iente espiritual e o transorma em seu pr$prio0 O espiritual 1 o alimento eterno do homemN e do mesmo modo como nasceu do mundo ísico2 o homem nasce i8ualmente do espírito por meio das eternas leis do verdadeiro e do %om0 "le se acha separado do mundo espiritual circundante tal 9ual2 como ser autnomo2 estA separado de todo o mundo ísico0 Chamemos esta identidade espiritual independente de Khomem-espíritoL0 "3aminando o corpo ísico do homem2 encontraremos nele as mesmas su%stncias e orças 9ue e3istem ora dele no restante do mundo ísico0 O mesmo se dA com o homem-espírito0 Os elementos do mundo espiritual circundante pulsam dentro dele2 e em seu interior atuam as orças do mundo espiritual restante0 :al como na derme ísica se acha encerrado um ser vivo e sensível2 assim tam%1m ocorre no mundo espiritual0 Chamemos a derme espiritual 9ue separa o homemespírito do mundo espiritual unitArio - tornando-o2 lA dentro2 um ser autnomo 9ue vive por si e intuitivamente perce%e o contedo espiritual do mundo + de envoltBrio espiritual 'envolt$rio Aurico/N mas 1 preciso i3ar na mente 9ue essa Kderme espiritualL se e3pande continuamente com o pro8ressivo desenvolvimento do homem2 de modo 9ue a individualidade espiritual do homem 'seu envolt$rio Aurico/ 1 capaz de um crescimento ilimitado0 Dentro desse envolt$rio espiritual vive o homem-espírito0 "ste 1 construído pela  força vital espiritual no mesmo sentido em 9ue o 1 o corpo ísico pela orça vital ísica0 Do mesmo modo como se ala de um corpo et1rico2 deve-se2 pois2 alar de um espírito et1rico com relação ao homem espiritual0 Chamemos esse espírito et1rico de esp2rito vital. # entidade espiritual do homem consiste2 pois2 em tr!s partes homem3esp2rito esp2rito vital e identidade espiritual. Fara o KvidenteL nas eseras espirituais2 essa entidade espiritual do homem2 com o parte superior + 8enuinamente espiritual + da aura 1 uma realidade perceptível0 "le Kv!L2 dentro do envolt$rio espiritual2 o homem-espírito como espírito vitalN e Kv!L tam%1m como esse espírito vitalL vai crescendo > medida 9ue a%sorve o alimento espiritual do mundo espiritual circundante0 #l1m disso v! como2 por meio dessa assimilação2 o envolt$rio espiritual se e3pande continuamente + como o homem-espírito vai-se tornando cada vez maior0 # visão espacial desse KcrescimentoL constitui2 naturalmente2 apenas uma imagem da realidade0 Eão o%stante2 a alma2 ao ter a representação dessa ima8em2 direciona-se para a realidade espiritual correspondente0 # dierença e3istente no homem entre a entidade espiritual e a ísica 1 9ue esta ltima possui um tamanho limitado2 ao passo 9ue a primeira pode crescer ilimitadamente0 O 9ue 1 assimilado como alimento espiritual possui2 na verdade2 valor eterno0 Fortanto2 a aura humana se comp4e de duas partes 9ue se interpenetramN uma delas rece%e sua cor e sua orma da e3ist!ncia humana ísica e a outra da vida espiritual do homem0 O eu marca a separação entre am%as2 por9ue o ísico tem a característica de entregar3se e construir um corpo capaz de azer despontar em si umna almaN o eu2 por sua vez2 entre8a-se azendo sur8ir em si o espírito2 9ue de seu lado permeia a alma e lhe indica a meta no mundo espiritual0 For meio do corpo2 a alma encontra-se coninada no mundo ísicoN por meio do homemespírito2 crescem-lhe asas para a movimentaçao no mundo espiritual0 YYY uerendo-se compreender o homem inteiro deve-se conce%!-lo inte8rado pelas partes mencionadas0 O corpo se constr$i utilizando su%stncias do mundo ísico2 de modo 9ue esta construção ica su%ordinada ao eu pensante0 "le 1 permeado por orça vital2 transormando-se assim em corpo et1rico ou vital0 Como tal2 a%re-se para o mundo e3terior nos $r8ãos sensíveis e transorma-se em corpo anímico0 "ste 1 permeado pela alma da sensação2 9ue passa a ormar uma unidade com ele0 # alma da sensação não se limita a rece%er2 so% orma de sensaç4es2 as impress4es do mundo e3teriorN ela tem sua pr$pria vida2 9ue 1 ecundada pelo pensamento tanto 9uanto pelas sensaç4es2 transormando-se assim em alma do intelecto0 "la 1 capaz disso por9ue Kse a%re tanto pAra cima2 >s intuiç4es2 9uanto para %ai3o2 >s sensaç4es + sendo2 assim2 alma da consci!ncia0 Isso 1 possível por9ue o mundo espiritual esculpe nela o $r8ão da intuição2 tal como o corpo ísico lhe orma os $r8ãos dos sentidos0 O espírito transmite as intuiç4es pelo $r8ão intuitivo tal 9ual os sentidos transmitem as sensaç4es pelo corpo anímico0 #ssim sendo2 o homem-espírito encontra-se unido > alma da consci!ncia do mesmo modo como o corpo ísico se acha li8ado > alma da sensação no corpo anímico0 #lma da consci!ncia e identidade espiritual ormam uma unidade0 " nesta unidade 9ue vive o homem-espírito como espírito vital2 da mesma orma como o corpo et1rico constitui2 para o corpo anímico 2 a %ase vital corp$rea0 " assim como o corpo ísico 1 21

coninado na derme ísica2 o homem-espírito o 1 no envolt$rio espiritual0 # constituição do homem completo resulta2 pois2 no se8uinte #0 B0 C0 D0 "0 0 0 U0 I0

Corpo ísico Corpo et1rico ou vital Corpo anímico #lma da sensação #lma do intelecto #lma da consci!ncia Identidade espiritual "spírito vital Uomem-espírito

Corpo anímico 'C/ e alma da sensação 'D/ constituem uma unidade no homem terrenoN do mesmo modo2 a alma da consci!ncia '/ e a identidade espiritual '/0 + Com isto resultam2 pois2 sete partes no homem terreno (0 0 G0 60 .0 *0 70

O corpo ísico O corpo et1rico ou vital O corpo anímico-sensitivo # alma do intelecto # alma da consci!ncia plenamente espiritualizada O espírito vital O homem-espírito

 na alma 9ue o eu lampe parte do ser humano 9ue transcende a natureza acessível aos sentidos0 "m%ora a alma da sensação se identidade espiritual0 &e o eu se az permear pela identidade espiritual2 a alma2 por sua vez2 ortalece o corpo astral com essa identidade espiritual0 Isso se e3pressa no ato de os instintos2 co%iças e pai34es serem KtransiluminadosL pelo 9ue o eu rece%eu do espírito0 "m virtude de sua participação no mundo espiritual2 o eu torna-se2 portanto2 senhor do mundo dos instintos2 co%iças2 pai34es2 etc0 # medida 9ue isso ocorre2 a identidade espiritual vai despontando no corpo astralN e este2 por sua vez2 1 transormado por esse processo0 O pr$prio corpo astral aparece2 então2 como uma entidade dupla2 em parte não-transormada e em parte transormada0 #ssim2 pode-se desi8nar a identidade espiritual2 tal 9ual se maniesta no homem2 como sendo o corpo astral transormado0 #l8o semelhante se processa no homem 9uando este acolhe no pr$prio eu o espírito vital0 "ntão o corpo vital se transorma2 sendo permeado pelo espírito vital0 "ste se maniesta de modo 9ue o corpo 22

vital passe a ser outro0 Daí se poder dizer tam%1m 9ue o espírito vital 1 o corpo vital transormado0 " o eu2 ao a%sorver o homem-espírito2 rece%e com isso a poderosa orça para permear com ele o corpo ísico0  natural 9ue a porção do corpo ísico 9ue este
Reencarnação do espírito e destino Eo meio2 entre o corpo e o espírito2 vive a alma. #s impress4es 9ue lhe che8am atrav1s do corpo são transit$rias0 "las s$ e3istem en9uanto o corpo tem seus $r8ãos a%ertos >s coisas do mundo e3terior0 @inha vista s$ perce%e a cor da rosa en9uanto a rosa estA > sua rente e a%erta0 " necessAria a  presença tanto do o% alma ocorre de orma 9ue disso não participe sua %ase corp$rea perecível2 mas o 9ue nela independe do transit$rio0 O duradouro na alma entra em consideração 9uando o homem se aperce%e de e3istirem e3peri!ncias não limitadas por sua parte transit$ria0 Eão importa 9ue essas e3peri!ncias ses aç4es 9ue e3ecuta0 Fela lem%rança2 a alma conserva o ontemN pela ação2 prepara o amanhã0 @inha alma deveria perce%er sempre de novo o vermelho da rosa para t!-lo na consci!ncia2 caso não pudesse ret!-lo por meio da mem$ria0 O 9ue ica retido de uma impressão e3terna2 o 9ue pode ser 8uardado pela alma2 pode2 por sua vez2 tornar-se novamente uma representação mental independentemente das impress4es e3teriores0 @ediante essa aculdade2 a alma az do mundo e3terior seu pr$prio mundo interiorN pode2 assim2 ret!-lo na memBria + para a recordação e continuar vivendo com ele uma vida pr$pria2 independentemente das impress4es rece%idas0 # vida anímica torna-se2 assim2 o efeito duradouro das impress4es passa8eiras do mundo e3terior0 @as tam%1m a ação ad9uire perpetuidade2 uma vez impressa no mundo e3terior0 uando corto um 8alho de uma Arvore2 por interm1dio de minha alma ocorre al8o 9ue altera completamente o curso dos acontecimentos do mundo e3terior0 :eria ocorrido al8o totalmente diverso com o 8alho se eu não tivesse intererido com minha ação0 "u dei ori8em a uma s1rie de eeitos 9ue não teriam ocorrido se eu não e3istisse0 O 9ue eu iz ho@e permanece para amanhã? torna-se duradouro por meio da ação tal como minhas impress4es de ontem se tornaram permanentes por meio da 23

mem$ria0 Fara essa perman!ncia por meio da ação não se orma2 na consci!ncia comum2 uma representação mental como a 9ue se denomina Kmem$riaL2 retenção de uma e3peri!ncia resultante de uma percepçãoN mas acaso o eu do homem não se encontra tão vinculado > mudança ocorrida no mundo por seu ato 9uanto >lem%rança resultante de uma impressãoV O eu vida anímica sentida desde sempre como pr$priaN mas o eeito e3terno da ação2 li%erto dessa vida anímica2 desdo%ra-se em conse9;!ncias 9ue constituem al8o diverso do 9ue o homem 8uarda a tal respeito em sua mem$ria0 @esmo assim2 dever-se-ia admitir 9ue2 ap$s consumada uma ação2 passa a e3istir no mundo al8uma coisa cu se8uinte inda8ação acaso não 1 possível 9ue as conse9;!ncias de uma ação consumada2 as 9uais t!m sua natureza moldada pelo eu2 possuam uma tend!ncia a reapresentar-se ao eu da mesma orma como uma impressão 8uardada na mem$ria torna a sur8ir 9uando provocada por uma causa e3teriorV O 9ue se conserva na mem$ria espera por um ense alma humana2 do mesmo modo como a lem%rança lhe sur8e do 2ntimo em dada oportunidadeV "ste assunto 1 colocado a9ui apenas como per8unta2 pois certamente seria possível sua rente um o% mem$ria2 essa representação torna a aparecer2 ap$s2 entrementes2 ter-se conservado em al8uma parte do homem0 Eão2 esta representação mental 9ue eu tenho agora 1 um enmeno 9ue se esvai com o Ka8oraL0 uando a recordação se apresenta2 acontece em mim um processo 9ue 1 a conse9;!ncia de al8o 9ue2 na relação entre o mundo e3terior e mim2 ocorreu  fora da evocação da representação atual0 O 9ue oi provocado pela lem%rança 1 uma representação nova2 e não a anti8a2 conservada0 # lem%rança consiste em se poder representar de novo e não em uma representação anti8a reviver0 O 9ue se apresenta novamente 1 al8o diverso da representação propriamente dita0 'az-se a9ui esta o%servação devido > necessidade2 no campo cientíico-espiritual2 de ormar so%re certas coisas representaç4es mentais mais precisas do 9ue na vida cotidiana2 e at1 na ci!ncia comum0/ ="u me lem%ro? si8niica eu vivencio al8o 9ue não estA mais presente + associo > minha vida presente uma e3peri!ncia passada0 Isso se aplica a toda lem%rança0 For e3emplo2 eu encontro uma pessoa e a reconheço por9ue a vi ontem0 "la me seria a%solutamente estranha caso eu não pudesse associar a impressão 9ue ho ima8em perceptiva de ontem0 # ima8em de ho
não osse iel depositAria do passado2 toda e 9ual9uer impressão e3terior resultaria sempre nova para o homem0 " certo 9ue a alma imprime no corpo2 como 9ue com um sinal2 o processo pelo 9ual al8o se torna lem%rançaN por1m 1 s impress4es do presente a alma estende seus horizontes ao passadoN e 9uanto mais ela pode acrescentar-lhes do passado2 mais os enri9uece0 #ssim a alma transmite ao espírito o 9ue rece%eu do corpo0 Fortanto2 o espírito do homem leva em si duas coisas em todos os momentos de sua vida primeiro2 as leis eternas do Herdadeiro e do BomN se8undo2 a recordação das e3peri!ncias do passado0 :udo o 9ue ele az 1 realizado so% a inlu!ncia desses dois atores0 &e 9uisermos compreender o espírito de um homem deveremos2 pois2 sa%er duas coisas a seu respeito primeiro2 o 9uanto lhe oi revelado do eterno2 e2 se8undo2 9uantos tesouros do passado repousam dentro dele0 De maneira al8uma esses tesouros permanecem no espírito de orma inalterada0 #s impress4es 9ue o homem o%t1m das e3peri!ncias vão-se esvaindo da mem$ria0 Eão2 por1m2 seus rutos0 #s pessoas nao se lem%ram de todas as e3peri!ncias do período em 9ue2 na inncia2 aprenderam a arte de ler e escreverN mas não poderiam ler nem escrever se não tivessem passado por essas e3peri!ncias2 nem se estas não tivessem sido preservadas so% orma de capacidades0 "sta 1 a transormação 9ue o espírito opera nos tesouros da mem$ria0 "le a%andona > pr$pria sorte o 9ue pode conduzir a ima8ens de cada uma das e3peri!ncias2 e3traindo disso somente a orça para aumentar suas capacidades0 #ssim2 o%viamente nenhuma e3peri!ncia passa por ele sem ser utilizada a alma a conserva corno lem%rança2 e o espírito a%sorve dela o 9ue pode enri9uecer suas aculdades2 seu contedo de vida0 O espírito humano cresce por meio das e3peri!ncias ela%oradas0 #ssim sendo2 não se pode encontrar as e3peri!ncias passadas 8uardadas no espírito como num dep$sito encontram-se seus efeitos nas capacidades 9ue o homem ad9uiriu0 YYY #t1 a8ora2 o espírito e a alma s$ oram considerados dentro dos limites situados entre o nascimento e a morte0 Contudo2 não se pode permanecer nisto0 az!-lo seria o mesmo 9ue considerar tam%1m o corpo humano apenas dentro de tais limites0 " certo 9ue muita coisa se encontra dentro delesN mas a forma humana s mesmas inlu!ncias de meio2 educação2 etc0 desenvolvem-se de modo %em diverso0 &endo assim2 ca%e admitir 9ue elas tenham começado suas vidas com predisposiç4es totalmente dierentes0 :emos aí um ato importante 9ue2 reconhecido em toda a sua e3tensão2 espalha luz so%re a natureza do homem0 uem s$ 9ueira ver as coisas em seu aspecto material dirA2 certamente2 9ue as personalidades humanas dierem entre si por9ue as propriedades dos 8ermes materiais são diversas0 '" em ace das leis da hereditariedade desco%ertas por re8or @endel2 desenvolvidas por outros2 essa opinião pode sustentar-se com muitos ar8umentos 9ue na apar!ncia se
inclusive para o esp1cie leonina ou colum%ina0 Qma vez descritas os caracteres de uma esp1cie2 todo e 9ual9uer e3emplar seu ica compreendido no 9ue lhe 1 essencial0 Fouco importa a9ui se lidamos com o pai2 o ilho ou o neto0 O 9ue nos interessa neles e3iste em comum no pai2 no ilho e no neto0 JA o 9ue tem importncia no homem começa onde2 dei3ando de ser simples mem%ro de uma esp1cie2 ele 1 um ser individual0 Descrever o ilho ou o pai do sr0 ulano de :al de um lu8are descrição de uma esp1cie inteira0 Eão se trata de poder dizer al8o de %io8rAico + pois isso 1 evidente mesmo 9uando se trata de um animal2 mormente se or inteli8ente +2 mas de a %io8raia de um homem corresponder não a essa %io8raia de animal2 mas > descrição da esp1cie animal0 &empre haverA 8ente para contestar estas airmaç4es recorrendo ao e3emplo dos donos de circo2 9ue t!m %astante presentes as dierenças individuais entre animais da mesma esp1cie0 uem assim
dierentes de mim0 @inha %io8raia não pode ser e3plicada pela deles0 Como ente espiritual2 não posso dei3ar de ser a repetição de um indivíduo por cu representação mental de vidas terrenas 9ue devem ter precedido a atual0 Fela atividade pensante essa pessoa não pode deter-se em e3peri!ncias puramente espirituais antes desta vida terrena0 # i8ura ísica de &chiller(6  oi herdada por ele de seus ascendentes mas assim como essa orma ísica não pode ter crescido da terra2 tampouco pode t!-lo eito a entidade espiritual de &chiller0 "sta deve ser a repetição de outra entidade espiritual cus rele34es acima so%re o si8niicado da %io8raia2 pode ser um 8rande cientista no sentido ordinArio do termo2 mas estA muito lon8e dos caminhos da pes9uisa 8enuinamente espiritual.

Qm dos preconceitos mais peri8osos 1 9uerer e3plicar as particularidades espirituais de uma pessoa pela herança do pai2 da mãe ou de outros ascendentes0 uem incorre no preconceito se8undo o 9ual oethe2 por e3emplo2 teria herdado do pai e da mãe as características essenciais de sua personalidade2 não serA certamente acessível a 9uais9uer ar8umentos2 pois sua antipatia pela o%servação despreconceituosa estA muito arrai8ada0 Qma inlu!ncia materialista o impede de ver so% luz correta as relaç4es entre os enmenos0 Eestas e3planaç4es são dadas as premissas para se8uir a entidade humana para a9u1m do nascimento e para al1m da morte0 Dentro dos limites traçados pelo nascimento e pela morte2 o homem pertence aos tr!s mundos + o da corporalidade2 o anímico e o espiritual0 # alma orma o elo entre corpo e espírito2 na medida em 9ue permeia com a aculdade sensitiva o terceiro mem%ro do corpo + o corpo anímico + e impre8na o primeiro mem%ro do espírito + a identidade espiritual + como alma da consci!ncia0 Com isso ela participa2 durante a vida2 tanto do corpo 9uanto do espírito0 "ssa participação se e3pressa em toda a sua e3ist!ncia0 Da or8anização do corpo anímico dependerA o modo como a alma da sensação poderA desenvolver suas aculdadesN e da vida da alma da consci!ncia dependerA2 por outro lado2 em 9ue e3tensão poderA desenvolver-se nela a identidade espiritual0 # alma da sensação desenvolverA relaç4es tanto mais pereitas c0om o mundo e3terior 9uanto o corpo anímico or melhor estruturado0 " a identidade espiritual serA tanto mais rica e plena 9uanto mais or nutrida pela alma da consci!ncia0 JA oi mostrado 9ue2 durante a vida2 14

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Johann riederich von &chiller '(7.,+()5./2 escritor2 poeta e dramatur8o0 'E0:0/

esse alimento 1 ministrado > identidade espiritual pelas e3peri!ncias assimiladas e pelos rutos dessas e3peri!ncias0  9ue a interação entre a alma e o espírito s$ pode ocorrer 9uando estes se interpenetram e permeiam mutuamente2 ou se linha da hereditariedade ísica0 #s su%stncias e orças do corpo ísico se acham de i8ual modo presentes em todo o m%ito da natureza ísica e3terna0 "las são continuamente assimiladas da natureza e restituídas a ela0 "m al8uns anos se renova inteiramente o cons leis da hereditariedade2 9ue transcendem o nascimento e a morte0 O ato de as características anímicas tam%1m poderem ser transmitidas por hereditariedade2 ou se possi%ilidade de o corpo anímico ser inluenciado pela alma da sensação0 Como se esta%elece2 pois2 a interação entre alma e espíritoV Durante a vida o espírito estA li8ado > alma2 conorme s e3peri!ncias da vida pr$pria da alma0 "ssas e3peri!ncias são2 em si2 e!meras0 &eus rutos2 por1m2 permanecem0 O ato de a identidade espiritual ter estado li8ada a elas dei3a na mesma uma impressão duradoura0 uando o espírito humano se depara com uma e3peri!ncia semelhante a uma outra s 9ue podemos ad9uirir tam%1m durante a vida0 :omemos a 8enialidade de determinada pessoa0 &a%e-se 9ue @ozart(*2 9uando menino2 podia escrever de mem$ria toda uma e3tensa o%ra musical uma vez ouvida0 "le s$ era capaz disso por9ue conse8uia a%ran8er o todo de uma vez s$0 Dentro de certos limites2 o homem vai ampliando pela vida aora sua capacidade de ver inte8ralmente2 de 15

"m Mahme Nenien livro HI0 'E0"0 ori80/

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[ol8an8 #madeus @ozart '(7.*+(7,(/0 'E0:0/

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compreender correlaç4es2 ad9uirindo assim novas aculdades0 Pessin8 (7  at1 airmou 9ue2 pelo e3ercício da o%servação crítica2 ad9uirira al8o muito pr$3imo do 8!nio0 &e não 9uisermos considerar mila8res essas aculdades %aseadas em capacidades inatas2 deveremos ver nelas rutos de e3peri!ncias 9ue a identidade espiritual teve por interm1dio de uma alma0 "las oram 8ravadas nessa identidade espiritualN e como não oram implantadas nesta vida2 oram-no numa vida anterior0 O espírito humano 1 sua pr$pria esp1cieN e tal como o homem2 en9uanto mem%ro ísico de uma esp1cie2 transmite suas características dentro dessa esp1cie2 assim o esp2rito as transmite dentro de sua esp1cie2 ou ses o%
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Cit0 'v0 nota na p0 65/0

transorma em sensaç4es2 8uarda-as na mem$ria como representaç4es mentais e cede-as ao espírito2 para 9ue este as leve consi8o pela eternidade0 # alma 1 eetivamente o 9ue propicia ao homem li8ar-se > sua vida terrena0 For seu corpo2 ele pertence isicamente > esp1cie humanaN por meio do corpo ele 1 um membro dessa esp1cie0 Com seu espírito2 ele vive num mundo superior0 # alma interli8a temporariamente am%os os mundos0 For1m o mundo ísico em 9ue o espírito humano penetra não 1 um cenArio estranho0 Eele estão 8ravados os traços de suas aç4es0 #l8o desse cenArio lhe pertence2 leva o cunho do seu ser2 tem ainidade com ele0 #ssim como outrora a alma lhe transmitiu as impress4es do mundo e3terior para 9ue estas se lhe tornassem duradouras2 ela pr$pria2 como seu $r8ão2 metamoroseou em aç4es i8ualmente duradouras as aculdades 9ue lhe oram comunicadas por ele0 #ssim sendo2 a alma se acha eetivamente instilada nessas aç4es0 Eos eeitos de seus atos2 a alma do homem continua a viver uma se8unda vida independente0 Isso2 no entanto2 pode ense pessoa0 De início ela tende a considerar esse Kal8o vindo de encontroL como um KacasoL adentrando sua vida0 &$ 9ue conse8ue constatar como ela pr$pria 1 resultado de tais KacasosL0 uem o%serva a si mesmo aos 9uarenta anos de vida e2 ao inda8ar pela natureza de sua alma2 não 9uer permanecer numa id1ia vã e a%strata do eu2 pode dizer consi8o ="u não sou outra coisa senão o 9ue me tornei por causa da9uilo 9ue at1 ho alma do homem 'v0 pA80 6 e ss0/0 Dentro da vida terrena isolada ica2 portanto2 e3cluído esse encontro com certas conse9;!ncias de um ato2 por9ue essa vida terrena cont1m as disposiç4es para a realização do ato0 #í2 a e3peri!ncia reside em praticar a ação0 Eesse caso2 1 tão impossível certa conseJO;ncia da ação vir ao encontro da alma 9uanto 1 impossível recordarmos uma e3peri!ncia 9ue ainda este suposição + parado3al para a consci!ncia comum + de 9ue as viv!ncias do destino numa vida são li8adas >s aç4es de vidas terrenas anteriores0 " certo 9ue essa representação mental s$ pode alcançar seu pleno contedo por meio dos conhecimentos supra-sensíveis sem estes2 permanece um mero contorno vazioN mas2 mesmo sendo o%tida da consci!ncia comum2 prepara a alma para contemplar essa sua verdade numa o%servação realmente supra-sensível0 &$ uma parte de minha ação estA no mundo e3teriorN a outra estA em mim mesmo0 Qm simples e3emplo das Ci!ncias Eaturais pode tornar clara essa relação entre o eu e a ação0 #nimais 9ue2 dotados do sentido da visão2 imi8raram para as cavernas do \entucX]2 perderam sua aculdade visual em virtude de sua vida ali0 # perman!ncia nas trevas dei3ou os olhos sem atividade0 Eesses olhos não mais se processa a atividade ísica e 9uímica 9ue acompanha o ato de ver0 # corrente nutritiva anteriormente empre8ada em tal atividade vai a8ora para outros $r8ãos0 #8ora esses animais s$ conseguem viver na9uelas cavernas0 For sua ação + o imi8rar +2 criaram as condiç4es de sua vida ulterior0 # imi8ração tornou-se parte de seu destino0 Qm ser 9ue outrora era ativo icou preso ao resultado das aç4es0 O mesmo se dA com o espírito humano0 # alma s$ pde transmitir-lhe certas aculdades en9uanto era ativaN e essas aculdades correspondem >s aç4es0 For causa de uma ação 9ue a alma tenha realizado2 ica vivendo nela uma predisposição plena de ener8ia no sentido de praticar outra ação 9ue se
at1 9ue a ltima ação este sua espera0 "n9uanto ele dorme2 os eventos desse campo de ação se8uem seu caminho0 For certo tempo não se tem nenhuma inlu!ncia so%re essa marcha0 #pesar disso2 todo o desenrolar de nossa vida num novo dia depende dos eeitos das aç4es do dia anterior0 Realmente2 todas as manhãs nossa personalidade se encarna de novo em nosso mundo das aç4es0 O 9ue estava separado de n$s durante a noite ica como 9ue nos envolvendo durante o dia todo0 O mesmo se dA com as as aç4es realizadas nas encarnaç4es anteriores do homem0 "las estão vinculadas a ele como seu destino2 da mesma orma como a vida em cavernas tene%rosas ica vinculada aos animais 9ue2 azendo delas seu hA%itat2 perderam a visão0 #ssim como esses animais s$ podem viver no meio ao 9ual se transeriram2 o espírito humano s$  pode viver no am%iente 9ue ele pr$prio criou por suas aç4es0 O curso direto dos acontecimentos 1 9ue az com 9ue pela manhã eu me depare com a situação 9ue eu pr$prio criei no dia precedente0 O ato de2 ao me reencarnar2 eu encontrar um am%iente correspondente aos resultados de minhas aç4es numa vida anterior decorre da ainidade de meu espírito reencarnado com as coisas do mundo circundante0 Disso se pode ter uma id1ia de como a alma estA inte8rada ao ser do homem0 O corpo ísico o%edece >s leis da hereditariedade0 O espírito humano2 pelo contrArio2 deve encarnar-se continuamente e sua lei consiste em transmitir os rutos das vidas passadas >s vidas su%se9;entes0 # alma vive no presenteN mas esta vida no presente não 1 independente da vida anterior o espírito 9ue se encarna a8ora traz seu destino consi8o2 de suas encarnaç4es passadas + e 1 esse destino 9ue determina a vida0 ue impress4es a alma poderA ter2 9uais deses leis da hereditariedade. # alma estA sus leis da reencarnação2 das repetidas vidas na :erra0 &endo assim2 a relação entre corpo2 alma e espírito pode ser e3pressa da se8uinte maneira o imperecível 1 o espíritoN o nascimento e a morte imperam na corporalidade se8undo as leis do mundo ísicoN a vida anímica2 su id1ia das repetidas vidas na :erra e >s leis do destino0 #ssim como 1 verdade 9ue ao vidente com Kolhos espirituaisL a%ertos as vidas anteriores se apresentam como viv;ncia tal 9ual um livro e3posto2 31

tam%1m 1 certo 9ue a verdade de tudo isso pode resplandecer para a raão contemplativa0()

Os tr!s mundos I0 O mundo anímico # o%servação do ser humano mostrou 9ue ele pertence a tr!s mundos0 Do mundo da corporalidade ísica são retiradas as mat1rias e orças 9ue constituem seu corpo0 "le tem conhecimento desse mundo pelas percepç4es de seus sentidos ísicos e3ternos0 uem conia somente nestes sentidos2 desenvolvendo e3clusivamente as aculdades perceptivas li8adas a eles2 não pode ad9uirir elucidação al8uma 9uanto aos dois outros mundos2 ou se luzN nada sa%eria de sons se não tivesse ouvidos sensíveis aos sons0 Bem diz a esse respeito o il$soo alemão Potze (, &em olhos sensíveis > luz e sem ouvidos sensíveis aos sons2 o mundo inteiro seria o%scuro e mudo0 :anto não haveria luz ou som 9uanto tampouco seria possível uma dor de dente sem um nervo dentArio sensível > dor 50

Fara compreender as palavras de Potze em seu alma como detonação2 1 necessArio um $r8ão auditivoN e para 9ue certos processos na ina su%stncia 9ue chamamos de 1ter se apresentem como luz e cor2 1 necessArio um $r8ão visual0 O homem s$ sa%e al8uma coisa de um ser ou o% natureza inteiraN pois esta 9uer revelar-se2 desse modo2 em sua totalidade2 particularmente ao sentido da visão0  assim 9ue a natureza tam%1m se revela a um outro sentido000  assim 9ue ela ala a outros sentidos co3 nhecidos mal conhecidos desconhecidos? 1 assim 9ue ela2 por mil enmenos2 ala tanto a si pr$pria 9uanto a n$s0 -ara uma pessoa atenta ela nunca 5 nem morta nem muda.6

&eria um erro interpretar esse ar8umento de oethe como se ele estivesse ne8ando a He
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co8nosci%ílídade da ess;ncia das coisas0 oethe não 9uer dizer 9ue o homem perce%e apenas os eeitos de uma coisa2 estando a ess!ncia da mesma oculta por trAs dela0 "le 9uer2 antes2 dizer 9ue não se deve a%solutamente alar de tal Kess!ncia ocultaL0 # ess!ncia de uma coisa não se encontra por trAs de sua maniestação ela estA patente em tal maniestação0 &$ 9ue essa natureza essencial 1 por vezes tão rica 9ue pode maniestar-se tam%1m a outros sentidos2 so% outras ormas0 & Jue se maniesta pertence > ess!ncia2 mas por causa das limitaç4es dos sentidos não constitui toda a ess!ncia0 "sta concepção 8oethiana tam%1m 1 a 9ue a9ui temos em mente2 de um ponto de vista cientíico-espiritual0 #ssim como o homem desenvolve2 no corpo ísico2 olhos e ouvidos como $r8ãos de percepção2 como sentidos para os processos corp$reos2 ele pode tam%1m desenvolver dentro de si $r8ãos perceptivos anímicos e espirituais pelos 9uais os mundos anímico e espiritual se desvendem para ele0 Fara 9uem não possui tais sentidos superiores2 esses mundos são Kmudos e escurosL2 da mesma orma como2 para um ser desprovido de $r8ãos auditivos e visuais2 o mundo corp$reo 1 tam%1m Kmudo e o%scuroL0 Eão o%stante2 a relação do homem com esses sentidos superiores 1 dierente do 9ue com os corp$reos0 Do pereito desenvolvimento destes ltimos encarre8a-se2 via de re8ra2 a %ondosa @ãe Eatureza2 sem 9ue o homem interira0 Eo desenvolvimento de seus sentidos superiores2 ele pr$prio deve tra%alhar0 Deve cultivar a alma e o espírito se 9uiser perce%er os mundos anímico e espiritual2 do mesmo modo como a natureza cultivou seu corpo para 9ue ele possa perce%er seu am%iente corp$reo e nele orientar-se0 "sse cultivo de $r8ãos superiores2 9ue a natureza ainda não desenvolveu por si mesma2 não 1 antinaturalN pois2 num sentido mais elevado tudo o 9ue o homem realiza pertence tam%1m > natureza0 &$ 9uem 9ueira airmar 9ue o homem deve permanecer no mesmo 8rau de evolução em 9ue oi dei3ado pelas mãos da natureza chamaria de antinatural esse cultivo dos sentidos superiores0 Fara ele esses $r8ãos seriam KdesconhecidosL2 no sentido do reerido ar8umento de oethe0 @as então essa pessoa deveria com%ater i8ualmente toda e 9ual9uer educação do homem2 pois tam%1m esta continua a o%ra da natureza0 "2 em particular2 deveria ser contra a operação dos ce8os natos + pois um ce8o de nascença2 operado com !3ito2 %em pode ser comparado ao homem 9ue desperta em si seus sentidos superiores do modo descrito na ltima parte deste livro0 O mundo passa a revelar-lhe atos2 propriedades e enmenos dos 9uais os sentidos ísicos nada lhe apresentavam0 ica-lhe claro 9ue2 em%ora ele pr$prio nada acrescente > realidade por meio desses $r8ãos superiores2 sem estes a parte essencial dessa realidade lhe teria permanecido oculta. Os mundos anímico e espiritual não são2 em a%soluto2 paralelos ao mundo ísico ou eteriores a eleN não estão separados espacialmente deste mundo0 #ssim como para o ce8o nato2 operado com !3ito2 o mundo antes mer8ulhado em trevas irradia luzes e cores2 para 9uem estA anímica e espiritualmente desperto os o%
cheia de vida 9uando nos apro3imamos da pessoa retratada a ponto de reconhecer sua alma2 n$s s$ podemos compreender totalmente o mundo ísico ao discernirmos seu undamento anímico e espiritual0 For isso 1 conveniente2 a9ui2 alarmos primeiro dos mundos superiores + do anímico e espiritual + para depois apreciarmos o mundo isico do ponto de vista da Ci!ncia "spiritual0 alar dos mundos superiores na civilização atual 1 al8o 9ue apresenta certa diiculdadeN pois nossa 1poca se distin8ue so%retudo pelo conhecimento e con9uista do mundo corp$reo0 # princípio2 nossas palavras rece%eram seu cunho e si8niicado com relação a este mundo ísicoN no entanto2 1 preciso recorrer a essas palavras usuais para nos apoiarmos em al8o conhecido0 Com isso se a%rem as portas dos mal-entendidos para os 9ue s$ 9uerem coniar em seus sentidos e3ternos0 @uitas coisas s$ podem ser inicialmente e3pressas e indicadas por meio de metAorasN mas 1 assim 9ue deve ser2 pois tais metAoras são o meio pelo 9ual o homem 1 remetido a esses mundos superiores e incentivado a elevar-se2 ele pr$prio2 at1 esses mundos0 'Dessa ascensão alaremos num capítulo posterior2 ao ocalizarmos o desenvolvimento de $r8ãos perceptivos anímicos e espirituais0 De início2 o homem deve tomar conhecimento dos mundos superiores por meio de metAorasN s$ depois 1 9ue pode pensar em vislum%rA-los por si0/ #ssim como as mat1rias e ener8ias 9ue comp4em e re8em nosso estma8o2 nosso coração2 nossos pulm4es2 nosso c1re%ro2 etc0 procedem do mundo corp$reo2 nossas características psí9uicas2 nossos instintos2 apetites2 sentimentos2 pai34es2 dese alma do homem são2 aí2 tão diversas das orças anímicas 9uanto as mat1rias e ener8ias do mundo ísico e3terior o são das partes componentes do corpo humano ísico0 'Impulso2 deses dos outros mundos0 # alma do homem2 por e3emplo2 estA li8ada ao corpo ísico e ao espírito humanos0 Os processos o%servAveis nela são símultaneamente inluenciados pelos mundos ísico e espiritual0 Isso deve ser levado em conta na o%servação do mundo anímico2 e não se devem tomar por leis anímicas as 9ue prov!m da inlu!ncia de um outro mundo0 uando2 por e3emplo2 um homem conce%e um dese
na2 por e3emplo2 a lei do KimpactoL0 uando uma %ola de %ilhar posta em movimento atin8e outra2 esta se desloca numa direção 9ue pode ser calculada se8undo o movimento e a elasticidade da primeira0 Eo espaço anímico2 a interação entre duas ormas 9ue se encontram depende de suas 9ualidades interiores0 uando ains2 elas se interpenetram2 se entrosamN 9uando suas naturezas se contrastam2 elas se repelem mutuamente0 Eo espaço corp$reo e3istem2 por e3emplo2 determinadas leis 9ue re8em a visão0 O% sua natureza anímica0 Isso2 naturalmente2 produz os mais variados e9uívocos em 9uem penetra no mundo anímico e 9uer orientar-se nele se8undo os princípios 9ue traz consi8o do mundo ísico0 Qma das premissas para a orientação no mundo anímico 1 distin8uir os diversos tipos de ormaç4es e3istentes nele2 tal como no mundo ísico se distin8uem s$lidos2 lí9uidos e 8asosos0 Fara conse8uir isso2 1 preciso conhecer as duas ener8ias undamentais 9ue a9ui t!m suma importncia0 Fode-se denominA-las simpatia e antipatia. O modo como essas orças undamentais atuam numa ormação anímica 1 9ue determina a esp1cie desta0 For simpatia deve-se entender a ener8ia com a 9ual uma ormação atrai outras2 %uscando mesclar-se e mostrando-se aim com elas0  Antipatia ao contrArio2 1 a orça de repulsa entre as ormaç4es anímicas2 com a 9ual estas airmam sua particularidade0  da proporção em 9ue uma ou outra dessas orças undamentais e3iste numa ormação anímica 9ue depende sua unção no mundo anímico0  preciso distin8uir inicialmente tr!s esp1cies de ormaç4es anímicas2 conorme a atuação da simpatia e da antipatia nelas0 " essas cate8orias dierem entre si pelo ato de2 nelas2 a simpatia e a antipatia estarem relaç4es mtuas %em deinidas0 "m todas as tr!s e3istem ambas as ener8ias undamentais0 :omemos inicialmente uma ormação da primeira esp1cie0 "sta atrai outras ormaç4es de seu meio em virtude da simpatia 9ue vi8ora nela0 @as al1m da simpatia e3iste nela simultaneamente a antipatia2 mediante a 9ual ela repele o 9ue se encontre > sua volta0 Fara o e3terior2 tal ormação parece estar dotada somente de orças da antipatia0 Contudo2 não 1 esse o caso0 Eela hA simpatia e antipatia0 &$ 9ue esta ltima 1 preponderante2 prevalecendo so%re a primeira0 :ais ormaç4es representam2 na esera anímica2 um papel2 por assim dizer2 ego2stico. "las repelem muito do 9ue as circunda e atraem amavelmente muito pouco0 For isso se movimentam pelo espaço anímico como ormas inalterAveis0 Fela orça da simpatia 9ue hA nelas2 parecem Pvidas. @as a avide parece ao mesmo tempo insaciAvel2 impossível de satisazer2 por9ue a antipatia predominante repele tanta coisa vindo ao seu encontro 9ue não 1 possível ocorrer satisação0 &e 9uisermos comparar as ormaç4es anímicas dessa esp1cie com al8uma coisa do mundo ísico2 poderemos dizer 9ue elas correspondem aos corpos isicos s$lidos0 Chamemos esse domínio da su%stncia anímica de re8ião das Lnsias ardentes. # parcela destas nsias ardentes mescladas nas almas de animais e homens determina neles o 9ue chamamos de seus %ai3os impulsos sensuais seus instintos e8oístas predominantes0 # se8unda esp1cie de ormaç4es anímicas 1 a9uela em 9ue as duas ener8ias undamentais mant!m e9uilí%rio2 ou ses su%stncias lí9uidas do mundo ísico0 " nenhuma avidez se maniesta na maneira como tais ormaç4es atraem as outras0 O eeito ao 9ual nos reerimos ocorre2 por e3emplo2 9uando a alma humana se sensi%iliza diante de uma cor0 uando eu tenho a sensação da cor vermelha2 começo por rece%er um estímulo neutro do am%iente0 &$ 9uando a esse estímulo vem tend!ncia para as 35

coisas do am%iente0 Ima8ine-se uma ormação dessas no espaço anímico0 "la aparece como centro de uma esera de atração 9ue se estende por so%re os o% e3ist!ncia da antipatia2 em%ora mais escassa do 9ue a da simpatia2 a atração az com 9ue os o% da luz no espaço ísico0 "la az com 9ue uma ormação anímica como 9ue a%sorva a e3ist!ncia e o ser das outras por o%ra delas mesmas2 ou2 como tam%1m se poderia dizer2 az com 9ue ela se dei3e irradiar pelas outras0  alentando-se nessas re8i4es mais elevadas 9ue os seres anímicos são despertados para a verdadeira vida anímica0 &ua vida indistinta na escuridão desa%rocha2 reluz e irradia-se pelo espaço anímicoN a trama morosa e sonolenta no interior2 9uerendo isolar-se pela orça da antipatia 9uando e3istem apenas as su%stncias das re8i4es ineriores2 torna-se ener8ia e vivacidade 9ue lui caudalosamente do interior para o e3terior0 # susceti%ilidade luida da se8unda re8ião s$ atua durante o encontro das ormaç4es anímicas0 "ntão uma se unde com a outra2 mas para isso 1 necessArio o contato direto0 Eas re8i4es mais elevadas reina a livre irradiação2 o derramamento0 ' com razão 9ue se denomina a natureza essencial dessa esera como uma KirradiaçãoL2 pois a simpatia 9ue 1 desenvolvida atua de modo a
Re8ião das nsias ardentes Re8ião da susceti%ilidade luida Re8ião dos dese
#trav1s das tr!s primeiras re8i4es2 as ormas anímicas rece%em suas propriedades conorme as relaç4es de antipatia e simpatiaN atrav1s da 9uarta re8ião2 a simpatia atua nas pr$prias ormaç4es anímicasN atrav1s das tr!s superiores2 a orça da simpatia vai-se tornando cada vez mais livreN resplendentes e viviicantes2 as su%stncias anímicas desta re8ião do espaço anímico 36

permeiam2 despertando2 o 9ue em outras circunstncias se perderia por si mesmo na pr$pria e3ist!ncia0 Foderia parecer sup1rluo2 mas a %em da clareza risaremos 9ue essas sete partes do mundo anímico não representam2 em a%soluto2 re8i4es separadas entre si0 #ssim como o s$lido2 o lí9uido e o 8asoso se interpenetram no mundo ísico2 nsias ardentes2 susceti%ilidade luida e ener8ias do mundo dos dese luz anímica0 #l8o semelhante sucede com a ener8ia anímica ativa e a vida anímica propriamente dita0

II0 # alma no mundo das almas ap$s a morte # alma 1 o vínculo entre o espírito do homem e seu corpo0 &uas orças de simpatia e antipatia2 9ue por suas inter-relaç4es ocasionam as maniestaç4es anímicas + nsia2 e3cita%ilidade2 dese satisação de suas necessidades ísicas0 "n9uanto vive de encarnação em encarnação2 o self espiritual deve ter sua direção cada vez mais determinada pelo mundo espiritual0 &ua aculdade co8nitiva deve ser diri8ida pelo espírito da verdade eterna2 e seu a8ir2 pela %ondade eterna0 # morte2 considerada como ato do mundo ísico2 si8niica uma alteração das unç4es do corpo0 Com a morte este dei3a de ser2 por sua constituição2 o mediador entre a alma e o espírito0 # partir da morte ele ica inteiramente su%ordinado2 em suas unç4es2 ao mundo ísico e suas leisN transere-se para este2 a im de dissolver-se aí0 &omente esses processos ísicos do corpo podem ser o%servados2 ap$s a morte2 com os sentidos ísicos0 O 9ue então acontece com a alma e o espírito escapa a esses sentidos + pois alma e espírito s$ podem ser o%servados sensorialmente2 durante a vida2 > medida 9ue se e3teriorizam em processos ísicos0 #p$s a morte2 tal e3teriorização não 1 mais possível0 For isso a o%servação dos sentidos ísicos e a ci!ncia 9ue nela se %aseia não v;m ao caso 9uando se trata de investi8ar o destino da alma e do espírito ap$s a morte0  aí 9ue entra um conhecimento superior2 undado na o%servação dos processos nos mundos anímico e espiritual0 37

Qma vez separado do corpo2 o espírito permanece vinculado > alma + e do mesmo modo como durante a vida isica o corpo o li8ava ao mundo isico2 a8ora a alma o prende ao mundo anímico0 @as não 1 nesse mundo anímico 9ue se encontra seu verdadeiro e aut!ntico ser0 #o mundo anímico incum%e somente li8ar o espírito a seu campo de ação2 ao mundo ísico0 Fara aparecer com orma mais pereita numa nova encarnação2 ele deve e3trair ener8ia e ortalecimento do mundo espiritual0 Contudo2 ele oi vinculado ao mundo ísico pela almaN estA preso a um ser anímico 9ue 1 perpassado e colorido pela natureza do mundo ísico2 e por isso ele pr$prio rece%eu essa orientação0 Depois da morte a alma não estA mais vinculada ao corpo2 mas somente ao espírito0 #8ora ela vive num meio anímico0 #ssim sendo2 s$ as orças do mundo anímico podem ter ainda uma inlu!ncia so%re ela0 " tam%1m o espírito se acha inicialmente vinculado a essa vida da alma no mundo anímico0 "le se encontra tão li8ado a ela 9uanto estA li8ado ao corpo durante a encarnação ísica0 O momento da morte do corpo ísico 1 determinado pelas leis dele. Eo 8eral2 aliAs2 ca%e dizer 9ue não são a alma e o espírito 9ue a%andonam o corpo2 mas este 1 9ue 1 dispensado por am%os 9uando suas orças não mais podem atuar no sentido da or8anização SentidadeT do homem0 O mesmo ocorre na relação entre alma e espírito0 # alma entre8arA o espírito ao mundo espiritual superior 9uando suas orças não mais puderem atuar no sentido da or8anização anímica do homem0 O espírito serA li%ertado no momento em 9ue a alma tiver entre8ue > dissolução o 9ue ela s$ pode vivenciar no interior do corpo2 conservando apenas o 9ue puder continuar a viver com o espírito0 "sse resto + 9ue2 aliAs2 pode ser vivido no corpo mas ica impresso no espírito2 como ruto + li8a a alma ao espírito no puro mundo espiritual0 Fara se conhecer o destino da alma ap$s a morte2 1 preciso considerar i8ualmente seu processo de dissolução0 &ua tarea anterior era dar ao espírito a orientação para o ísico0 Eo momento em 9ue cumpriu essa tarea2 ela toma a direção do mundo espiritual0 "m virtude dessa natureza de sua tarea2 na verdade deveria passar lo8o a a8ir apenas espiritualmente2 e3ist!ncia a%andonada por ele0 Ea medida2 por1m2 em 9ue isso não ocorre2 todo o remanescente nesse sentido continua preso > alma0 Fara não se incidir em erro2 a9ui 1 preciso distin8uir cuidadosamente entre a9uilo 9ue prende o homem ao mundo2 de modo a tam%1m poder ser compensado numa encarnação ulterior2 e a9uilo 9ue o vincula a uma encarnação determinada2 isto 12 > ltima em 9uestão0 O primeiro 1 compensado pela lei do destino2 do carmaN o outro2 por1m2 s$ pode ser desprendido pela alma depois da morte0 #p$s a morte2 se8ue-se para o espírito humano um período em 9ue a alma vai-se desprendendo de suas inclinaç4es > e3ist!ncia ísica2 para então voltar a se8uir e3clusivamente as leis do mundo anímico-espiritual e li%ertar o espírito0  natural 9ue esse período se vida ísica2 e2 por outro lado2 lon8a na9uele cu *ª edicão alemã '&tutt8art2 (,+(,6)/2 nesse trecho constava =000mas são dispensodos por ele...Q 0 Desde a 7ª edição '&tutt8art2 (,../ oi resta%elecido o te3to da (ª > ()ª edicão0 For não se ter certeza de 9ue a alteração de (, tenha sido eita pelo #utor2 indicam-se a9ui am%as as redaç4es0 'E0"0 ori80/ 22

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'privação ardente/ perdura por 9uanto tempo a alma leve para aprender a não mais ansiar pelo 9ue s$ pode ser satiseito mediante os $r8ãos corp$reos0 " o tempo decorrido nesse estado pode ser desi8nado Kre8ião das nsiasL2 em%ora2 1 claro2 não se trate de determinada KlocalidadeL0 #o adentrar o mundo anímico ap$s a morte2 a alma passa a re8er-se pelas leis nele vi8entes0 "ssas leis atuam so%re ela2 e 1 dessa atuação 9ue depende a maneira como lhe são e3tintas as inclinaç4es para o mundo ísico0 Os eeitos serão diversos conorme as 9ualidades das su%stncias e orças anímicas em cu e3ist!ncia ísico-sensível o espírito 1 li%ertado por ela0 Fortanto2 a alma vai-se puriicando pelas re8i4es do mundo anímico acima descritas at1 9ue2 na re8ião da pereita simpatia2 torna-se una com o mundo anímico em 8eral0 O ato de at1 este ltimo momento de li%ertação de sua alma o espírito estar2 ele pr$prio2 vinculado a ela2 deve-se > sua total ainidade com a alma atrav1s da vida0 "ssa ainidade 1 muito maior do 9ue a e3istente entre o espírito e o corpo2 pois com este o espírito se acha li8ado por interm1dio da alma2 com a 9ual2 por sua vez2 ele estA vinculado diretamente0 #liAs2 ela 1 sua vida pr$pria0 For isso o espírito não ica li8ado ao corpo em decomposição2 e sim > alma 9ue paulatinamente se li%erta0 For sua li8ação direta com a alma2 o espírito s$ pode sentir-se desvinculado desta tendo-se tornado uno com o mundo anímico em 8eral0 Ea medida em 9ue o mundo anímico constitui a morada do ser humano no período imediatamente posterior > morte2 esse m%ito pode ser chamado de Kre8ião das nsiasL0 Os vArios sistemas reli8iosos 9ue acolheram2 em suas doutrinas2 certa consci!ncia de tais condiç4es conhecem esta re8ião das nsias pelo nome de Kpur8at$rioL2 Ko8o puriicadorL2 etc0 # re8ião mais %ai3a do mundo anímico 1 a das Lnsias ardentes. #trav1s dela2 depois da morte2 1 eliminado da alma tudo o 9ue esta possui de dese vida corp$rea mais ineriorN pois mediante tais deses coisas mais 8rosseiras0 Eaturezas com poucas volpias atravessam-no sem o perce%er2 pois não t!m ainidade al8uma com ele0 " preciso dizer 9ue as almas são inluenciadas pelas nsias ardentes na mesma e3tensão em 9ue tenham tido ainidade com elas em sua vida ísicaN daí a menor ou maior necessidade de puriicar-se nelas0 Eão se pode desi8nar essa puriicação como padecimento no mesmo sentido em 9ue2 no mundo sens$rio2 se sentiria apenas como padecimento al8o semelhante0  9ue ap$s a morte a alma anseia por sua puriicação2 o nico meio de ser e3tinta uma impereição e3istente nela0 Qma se8unda esp1cie de processos do mundo anímico 1 de natureza tal 9ue2 neles2 a simpatia e a antipatia mant!m o e9uilí%rio0 Ea medida em 9ue uma alma humana permanece no mesmo estado ap$s a morte2 durante certo período ela 1 inluenciada por esses processos0 # a%sorção em utilidades e3teriores da vida e o prazer causado pelas impress4es e!meras dos sentidos condicionam esse estado0 Os homens vivem nele na medida em 9ue o mesmo 1 condicionado pelas mencionadas inclinaç4es da alma0 "les se dei3am inluenciar por toda e 9ual9uer rivolidade do momentoN mas como sua simpatia não se inclina para coisa al8uma em especial2 as inlu!ncias passam depressa0 :udo o 9ue não pertença a esse til domínio 1 antipAtico a tais pessoas0 Ora2 mas se ap$s a morte a alma e3perimenta esse estado sem 9ue aí estesua satisação2 inalmente ele tam%1m deve e3tin8uir-se0 # privação 39

9ue reina dentro da alma antes de sua completa e3tinção 12 naturalmente2 penosa0 "ssa dolorosa situação 1 a escola para o ani9uilamento da ilusão em 9ue o homem se acha envolto durante a vida ísica0 "m terceiro lu8ar se o%servam2 no mundo anímico2 os processos com predominante simpatia2 a9ueles em 9ue predomina a natureza pr$pria do dese vida dos sentidos2 tanto mais seu sentimento de si assume esse carAter0 #p$s a morte2 alta o corpo como o% corporalidade0 Com isso terA superado o 9ue antes a acorrentava ortemente ao mundo ísico2 podendo então desenvolver plenamente as orças de simpatia voltadas para o e3terior0 "la2 por assim dizer2 renunciou a si mesma e estA preparada para derramar-se2 em plena inte8ração2 no mundo anímico 8eral0 Eão se deve dei3ar de mencionar 9ue as viv!ncias dessa re8ião são percorridas de modo especial pelos suicidas0 "les a%andonam seu corpo ísico de modo artiicial2 en9uanto todos os sentimentos relacionados com ele permanecem inalterados0 Ea morte natural ocorre2 paralelamente > decad!ncia do corpo2 um amortecimento parcial dos sentimentos presos a ele0 Eos suicidas2 por1m2 >s penas cansadas pelo vAcuo repentino se acrescentam as nsias e os dese puriicação0 Cumpre2 no entanto2 distin8uir essa esp1cie de pai3ão pela natureza da9uele convívio mais elevado com a natureza2 9ue 1 de cunho espiritual e %usca o espírito 9ue se maniesta nas coisas e processos naturais0 "sta esp1cie de senso da natureza pertence >s coisas 9ue desenvolvem o pr$prio espírito e undam nele al8o duradouro0 %este senso da natureza2 por1m2 ca%e distin8uir a9uele desrute da natureza cu 9ual altam esses meios e3ternos de satisação0 Faulatinamente a alma reconhece2 a9ui2 9ue essa simpatia deve tomar outros caminhosN e esses caminhos são encontrados no derramamento da alma no espaço anímico 8raças > simpatia em relação ao am%iente anímico0 :am%1m são puriicadas a9ui as almas 9ue2 por suas prAticas reli8iosas2 %uscam em primeiro lu8ar um aumento de seu %em-estar sensorial2 se vontade0 #trav1s da se3ta re8ião2 a da  força an2mica ativa ocorre a puriicação da parcela da alma sedenta de atividade2 a 9ual não traz carAter e8oístico mas2 ainda assim2 tem seus motivos na satisação sensorial proporcionada pelos atos0 `ndoles 9ue desenvolvem tal dinamismo dão a impressão e3terior de serem idealistas2 parecendo ser pessoas capazes de sacriicio0 "ntretanto2 num sentido mais proundo o 9ue %uscam 1 o aumento do prazer sensorial0 @uitas naturezas artísticas2 e tam%1m as 9ue se entre8am > atividade cientíica pelo deleite 9ue isto lhes proporciona2 pertencem a esse 8rupo0 O 9ue as prende ao mundo ísico 1 a crença de 9ue arte e 40

ci!ncia e3istem para proporcionar tal deleite0 # s1tima re8ião2 a da vida an2mica propriamente dita2 li%erta o homem de suas ltimas inclinaç4es voltadas para o mundo ísico sensível0 Cada uma das re8i4es precedentes assimila da alma o 9ue lhe 1 aim0 O 9ue a8ora ainda envolve o espírito 1 a id1ia de 9ue sua atividade deve ser inteiramente dedicada ao mundo sensorial0 UA personalidades altamente dotadas 9ue2 no entanto2 não reletem so%re outra coisa senão os processos do mundo ísico0 Fode-se chamar tal crença de materialista0 "ssa crença deve ser destruída2 e eetivamente o 1 na s1tima re8ião0 #li as almas v!em 9ue na verdadeira realidade não e3istem 9uais9uer o%s re8i4es onde ica vivendo apenas em seu pr$prio am%iente0 # alma cumpriu sua missão terrena precedente e2 ap$s a morte2 dissolveu o 9ue permanecera dessa missão como peso para o espírito0 :endo superado os resíduos terrenos2 ela pr$pria 1 restituída ao seu elemento0 For esta descrição se deduz 9ue as viv!ncias do mundo anímico2 e com elas tam%1m os estados da vida anímica ap$s a morte2 vão assumindo um aspecto cada vez menos repu8nante > alma 9uanto mais o homem se despo
III0 O mundo espiritual #ntes de o espírito poder ser o%servado em sua caminhada posterior2 cumpre o%servar primeiro a pr$pria re8ião em 9ue ele in8ressa0 :rata-se do Kmundo do espíritoL0 "sse mundo 1 tão dessemelhante do ísico 9ue tudo o 9ue 1 dito a seu respeito poderA parecer mera antasia a 9uem s$ deses metAoras para descrev!-lo + pois nossa lin8ua8em2 9ue em 8eral s$ serve > realidade sensível2 não 1 e3atamente rica em e3press4es diretamente aplicAveis ao Kmundo dos espíritosL0 For isso2 a9ui 1 especialmente necessArio pedir ao leitor 9ue entenda al8umas coisas ditas como sendo indicaç e3peri!ncia nessa re8ião espiritual0 #ntes de mais nada2 cumpre acentuar 9ue esse mundo 1 entretecido pela su%stncia 'a palavra Ksu%stnciaL tam%1m 1 utilizada a9ui2 naturalmente2 numa acepção %em impr$pria/ da 9ual são constituídos os pensamentos humanos0 Da maneira2 por1m2 como vive no homem2 o pensamento 1 apenas uma ima8em som%ria2 um es%oço de sua entidade real0 #ssim como a som%ra de um o%
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voltado para o mundo sensível perce%e simplesmente o pensamento correspondente ao leão como um espectro2 como uma ima8em som%ria0 Os olhos espirituais no Kmundo dos espíritosL v!em de modo tão real o pensamento correspondente ao leão 9uanto os olhos ísicos v!em um leão ísico0 @ais uma vez se
Eesse mundo v!em-se inicialmente os arJu5tipos espirituais de todas as coisas e seres e3istentes nos mundos ísico e anímico0 Ima8ine-se o 9uadro de um pintor como sendo e3istente no espírito antes de ser pintado0 :em-se aí uma metAora do 9ue se entende pelo termo arJu5tipo. Eão importa 9ue talvez o pintor não tenha na ca%eça tal ar9u1tipo antes de pintar2 e 9ue este s$ se complete aos poucos2 no decorrer do tra%alho prAtico0 Eo verdadeiro Kmundo do espíritoL e3istem tais ar9u1tipos para todas as coisas2 e os o% + portanto2 de uma esp1cie 9ue deve ser muda para o Kouvido sensorialL0 Eas descriç4es a se8uir2 do mundo espiritual2 a %em da simplicidade serão omitidas as indicaç4es dessa Kmsica espiritualL0 Basta ter em mente 9ue tudo o 9ue 1 descrito como Kima8emL2 como al8o KluminosoL2 1 ao mesmo tempo al8o sonoro. # cada cor2 a cada percepção de luz corresponde um som espiritual2 e a cada com%inação de cores corresponde uma harmonia2uma melodia e assim por diante0 Ca%e ter %em presente 9ue onde predomina a sonoridade tampouco cessa2 de modo al8um2 a percepção dos Kolhos espirituaisL0 # sonoridade vem luminosidade0 Eas pA8inas a se8uir2 9uando se ala de Kar9u1tiposL cumpre acrescentar mentalmente os Ksons primordiaisL0 #crescentam-se ainda outras percepç4es2 9ue podem ser desi8nadas metaoricamente 42

como Ksa%or espiritualL2 etc0N por1m não ca%e detalhar a9ui esses processos2 pois o 9ue importa 1 despertar uma representação mental do Kmundo dos espíritosL mediante al8uns tipos escolhidos de percepção 9ue ocorrem nele0 Ora2 antes de tudo 1 necessArio distin8uir as vArias esp1cies de ar9u1tipos0 :am%1m no Kmundo dos espíritosL ca%e discernir certo nmero de 8raus ou re8i4es para orientar-se0 #9ui2 tal 9ual no mundo anímico2 não se deve conce%er as vArias re8i4es como so%repostas em camadas2 mas antes como permeando-se e interpenetrando-se0 # primeira região cont1m os ar9u1tipos do mundo ísico na9uilo em 9ue este não 1 dotado de vida0 "ncontram-se a9ui os ar9u1tipos dos minerais2 e ainda os das plantas + por1m s$ en9uanto puramente ísicas2 ou se semelhança do san8ue2 circula por toda parte com suas pulsaç4esN 1 comparAvel aos mares e A8uas de nossa :erra ísica0 Contudo2 o modo pelo 9ual esse KelementoL se distri%ui parece-se antes com a distri%uição do san8ue no corpo animal do 9ue com a distri%uição de mares e rios0 Hida luida2 ormada por su%stncia espiritual +assim podemos denominar este se8undo 8rau do Kmundo dos espíritosL0 Eeste elemento situam-se as orças primordiais ormadoras de tudo o 9ue se maniesta na realidade ísica como ser vivo0 #9ui ica evidente 9ue toda a vida constitui uma unidade2 9ue a vida no homem 1 aim com a de todas as demais criaturas0 Devem ser desi8nados como terceira re8ião do Kmundo dos espíritosL os ar9u1tipos de tudo o 9ue 1 anímico0 Hemo-nos a9ui diante de um elemento mais t!nue e sutil do 9ue nas duas primeiras re8i4es0 For analo8ia2 podemos chamA-la de região a5rea do Kmundo dos espíritosL0 :udo o 9ue se processa nas almas de am%os os outros mundos tem a9ui seu e9uivalente espiritual0 :odas as emoç4es2 todos os sentimentos2 instintos2 pai34es e assim por diante e3istem i8ualmente2 a9ui2 so% orma espiritual0 Os processos atmos1ricos nessa re8ião a1rea correspondem aos sorimentos e ale8rias das criaturas nos outros mundos0  como uma suave %risa 9ue se maniesta a9ui o anelo de uma alma humanaN e como um vento possante e tempestuoso2 um arrou%o de pai3ão0 uem 1 capaz de ormar id1ias a tal respeito hA de entender a undo os suspiros de 9ual9uer criatura2 caso preste atenção a isso0 Fode-se2 por e3emplo2 alar a9ui de trovoadas tempestuosas com relmpa8os aiscantes e ri%om%ar de trov4esN e2 avançando mais no assunto2 constata-se 9ue nessas Ktempestades espirituaisL se e3pressam as pai34es provocadas por uma %atalha na :err a0 Os ar9u1tipos da Juarta re8ião não se relacionam diretamente com os outros mundos0 :ratase2 de certo modo2 de entidades 9ue re8em os ar9u1tipos das tr!s re8i4es ineriores2 intermediando seu encontro0 Fortanto2 ocupam-se em ordenar e a8rupar esses ar9u1tipos su%ordinados0 Desta re8ião emana2 pois2 uma atividade mais a%ran8ente do 9ue as das ineriores0 # Juinta a seta e a s5tima re8i4es são essencialmente distintas das precedentes0  9ue as entidades ali e3istentes ornecem aos ar9u1tipos das re8i4es ineriores os impulsos para sua atividade0 Eelas se encontram as orças criadoras dos pr$prios ar9u1tipos0 uem ascende a essas re8i4es trava conhecimento com as intenç
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em%rionArios vivos2 os ar9u1tipos se acham a9ui preparados para assumir as mais variadas ormas de seres-pensamentos0 #o serem diri8idos para as re8i4es ineriores2 esses pontos em%rionArios como 9ue se intumescem e se maniestam nas ormas mais variadas0 #s id1ias por cu
IH0 O espírito no mundo dos espíritos ap$s a morte Qma vez tendo percorrido o Kmundo das almasL em seu caminho entre duas encarnaç4es2 o espírito do homem alcança o Kmundo dos espíritosL2 para ali permanecer at1 9ue este medida 9ue avança de encarnação em encarnação2 o certo 1 9ue ele não poderia2 de orma al8uma2 cumprir devídamente essa missão caso vivesse apenas em sua e3ist!ncia corp$rea0  9ue 1 tão impossível as intenç4es e metas da missão terrestre serem desenvolvidas e alcançadas no m%ito da encarnação terrena 9uanto a planta de uma casa se materializar por si no local da o%ra onde atuam os operArios0 Do mesmo modo como essa planta 1 ela%orada no estdio do ar9uiteto2 assim tam%1m são ela%oradas no Kmundo dos espíritosL as metas e intenç4es da atuação terrena0 O espírito do homem sempre precisa tornar a viver nesse mundo entre duas encarnaç4es2 a im de2 e9uipado com o 9ue de lA traz consi8o2 poder apresentar-se ao tra%alho na vida ísica0 :al 9ual o ar9uiteto2 em seu estdio2 desenha a planta se8undo normas ar9uitetnicas e outras sem ter de ocupar-se pessoalmente com o cimento e os ti
metas se8undo as leis desse mesmo mundo2 para então transmiti-las ao mundo terreno0 &$ permanecendo repetidas vezes em seu pr$prio domínio 1 9ue o espírito humano tam%1m poderA trazer2 mediante os instrumentos ísico-corp$reos2 o espírito para o mundo terrestre0 "m seu campo ísico de atuação2 o homem trava conhecimento com as propriedades e orças do mundo ísico0 "n9uanto atua2 rene as e3peri!ncias relativas ao 9ue esse mundo e3i8e de 9uem 9uer tra%alhar nele0 #o mesmo tempo2 aprende as propriedades da su%stncia em 9ue dese primeira2 enri9uecida de tudo o 9ue oi aprendido na antenor0 O mesmo se dA com as sucessivas vidas humanas0 Eos intervalos entre as encarnaç4es2 o espírito vive em seu pr$prio domínio0 "le pode dedicar-se inteiramente >s e3i8!ncias da vida espiritual li%erto da corporalidade ísica2 desenvolve-se em todas as direç4es2 introduzindo nesse seu desenvolvimento os rutos das e3peri!ncias de suas vidas anteriores0 #ssim2 seu olhar estA sempre diri8ido ao cenArio de suas tareas terrenas2 de modo 9ue ele se esorça continuamente por se8uir a :erna + na medida em 9ue esta constitui o campo de sua atividade + atrav1s de toda a evolução 9ue lhe 1 necessAria0 "le tra%alha em si para2 a cada encarnação2 poder desempenhar ade9uadamente seus serviços na caminhada terrena0 Contudo2 esta 1 apenas uma ima8em gen5rica das sucessivas vidas humanasN e a realidade sua pr$pria identidadeN sente uma unidade em todo o mundo e3terior2 incluindo as pr$prias encarnaç4es corp$reas0 #s pr$prias encarnaç4es se undem a9ui com o mu ndo restante2 ormando uma unidade0 #ssim sendo2 ele olha os ar9u1tipos da realidade corp$rea e isica como uma unidade > 9ual ele pr$prio pertenceu0 For isso vai aprendendo cada vez mais a conhecer2 pela o%servação2 sua pr$pria unidade e ainidade com o mundo circundante0 #prende a dizer a esse respeito =Isso 9ue se estende ao seu redor 1 o 9ue voc! pr$prio oi0? "ste2 por1m2 1 um dos pensamentos %Asicos da anti8a sa%edoria indiana do #edanta. JA 45

durante a vida terrena2 o KsA%ioL se apropria da9uilo 9ue o outro s$ e3periment arA ap$s a morte2 ou se realidade ísica e corp$rea0 Ea :erra2 o homem nasce no seio de uma amília2 de um povoN ele vive em certo país0 &ua e3ist!ncia terrena 1 determinada por todas essas condiç4es0 Devido >s situaç4es trazidas pelo mundo ísico2 ele encontra este ou a9uele ami8oN pratica este ou a9uele oício0 :udo isso determina as condiç4es de sua vida terrenaN tudo isso vem ao seu encontro como entidade pensamental vivente durante sua vida na primeira re8ião do Kmundo dos espíritosL0 De certo modo ele percorre tudo isso uma vez mais2 por1m de um lado espiritualmente ativo0 O amor amiliar 9ue praticou e a amizade 9ue oereceu reavivam-se dentro dele2 e suas capacidades são intensiicadas nessa direção0 #9uilo 9ue2 no espírito humano2 a8e como orça de amor pela amília e pelos ami8os2 1 ortalecido0 Eesse sentido2 mais tarde ele in8ressa de novo na e3ist!ncia terrena como um ser humano mais pereito0 &ão2 em certa medida2 as condiç4es diArias da vida terrena 9ue amadurecem como rutos nesta re8ião mais inerior do Kmundo dos espíritosLN e a9uilo 9ue no homem 1 inteiramente a%sorvido2 outra 1 desatado das condiç4es 9ue s$ no mundo ísico t!m importncia e eetividade0 Contudo2 para al1m da morte + pelo mundo espiritual adentro + tem continuação tudo o 9ue na vida ísica uma alma si8niicava para outra0  natural 9ue palavras cunhadas para condiç4es ísicas s$ possam transmitir de modo impreciso o 9ue sucede no mundo espiritual0 eita esta ressalva2 pode-se considerar a%solutamente certa a airmação de 9ue almas li8adas entre si na vida isica se reencontram no mundo espiritual2 para aí prosse8uir sua conviv!ncia de maneira ade9uada0 # re8ião se8uinte 1 a9uela em 9ue a conviv;ncia da vida terrena lui como entidade pensamental2 semelhantemente ao elemento lí9uido do Kmundo dos espíritosL0 "n9uanto se o%serva o mundo dentro da encarnação ísica2 a vida parece li8ada a determinados seres vivos. Eo Kmundo dos espíritosL ela 1 separada deles e2 com o um san8ue vital2 circula por todo esse mundo0 "3iste ali a unidade vivente 9ue e3iste em tudo0 Durante a vida terrena2 s$ transparece ao homem como 9ue um rele3o delaN e este se e3prime em toda orma de veneração 9ue o homem presta ao todo2 >unidade e harmonia do mundo0 # vida religiosa dos homens se ori8ina desse rele3o0 O homem se aperce%e do 9uanto o sentido total da e3ist!ncia não reside no transit$rio2 no particular0 "le considera esse elemento transit$rio como uma KmetAoraL e ima8em de um elemento eterno2 de uma unidade harmnicaN er8ue o olhar com veneração e adoração para essa unidade e dedica-lhe cerimnias reli8iosas0 Eo Kmundo dos espíritosL se maniesta não o rele3o2 mas a orma real como entidade viva do pensamento0 #9ui o homem pode realmente unidade 9ue adorou na :erra0 Os rutos da vida reli8iosa e de tudo o 9ue lhe diz respeito maniestam-se nessa re8ião0 O homem aprende a8ora a reconhecer2 por e3peri!ncia espiritual2 9ue seu destino individual não pode separar-se da comunidade > 9ual ele pertence0 # capacidade de reconhecer a si mesmo como mem%ro de um todo desenvolve-se a9ui0 Os sentimentos reli8iosos2 tudo o 9ue na vida ansiou por uma moral pura e no%re2 a%sorverA nova orça dessa re8ião durante %oa parte do estA8io espiritualN e o homem se 46

reencarnarA nessa direção com uma elevação de suas capacidades0 "n9uanto na primeira re8ião o homem convive com as almas >s 9uais2 na vida ísica precedente2 se achava preso pelos laços mais íntimos do mundo ísico2 na se8unda re8ião ele entra no campo de todas a9uelas com as 9uais se sentia unido num sentido mais amplo + em virtude de uma veneração em comum2 de uma crença comum2 etc0  preciso acentuar 9ue as viv!ncias espirituais das re8i4es precedentes continuam presentes durante as se8uintes0 #ssim sendo2 o homem não 1 arrancado aos vínculos de amília2 amizade2 etc0 9uando penetra na vida da se8unda re8ião e se8uintes0 :ampouco as re8i4es do Kmundo dos espíritosL se acham separadas como KcompartimentosL estan9uesN elas se interpenetram2 e o homem se sente numa nova re8ião não por t!-la KadentradoL de al8uma orma2 mas por ter ad9uirido as aculdades interiores para perce%er2 no interior dela2 o 9ue antes não perce%ia0 # terceira re8ião do Kmundo dos espíritosL cont1m os ar9u1tipos do mundo anímico0 :udo o 9ue vive neste ltimo e3iste ali como entidade pensamental viva0 "ncontram-se aí os ar9u1tipos das co%iças2 dos dese alma0 Do mesmo modo como ocorre na se8unda re8ião com tudo o 9ue 1 vida2 nesta terceira tudo o 9ue 1 anseio2 deses coisas e seres 9ue o homem encontra no mundoN as coisas transit$rias deste mundo diri8em o olhar do homem ao seu eterno undamento primordialN e tam%1m as criaturas ao redor do homem2 >s 9uais ele dedica seus pensamentos altruístas2 não e3istem por o%ra dele0 Contudo2 1 por sua o%ra 9ue e3istem no mundo as criaç4es das artes e das ci!ncias2 da t1cnica2 do 8overno2 etc0 + em suma2 tudo o 9ue ele incorpora ao mundo como produção ori8inal de seu espírito0 &em sua atuação não haveria reproduç4es ísicas no mundo0 Fois %em2 os ar9u1tipos dessas criaç4es puramente humanas encontram-se na 9uarta re8ião do Kmundo dos espíritosL0 O 9ue o homem2 durante sua vida terrena2 desenvolve em mat1ria de con9uistas cientíicas2 id1ias e ormas artísticas e desco%ertas da t1cnica2 produz seus rutos nesta re8ião0  desta re8ião 9ue os artistas2 sA%ios e 8randes inventores a%sorvem seus impulsos durante sua perman!ncia no Kmundo dos espíritosL2 e 1 nela 9ue intensiicam sua 8enialidade a im de2 numa pr$3ima encarnação2 poder contri%uir ainda mais intensamente para o pro8resso da cultura humana0 Eão se deve ima8inar 9ue essa 9uarta re8ião do Kmundo dos espíritosL s$ tenha importncia para pessoas especialmente distintas0 "la a tem para todos os seres humanos0 :udo o 9ue2 na vida isica2 interessa ao homem para al1m da esera da vida2 dos dese
todos os vínculos terrenos0 "le ascende ao Kpuro país dos espíritosL2 no 9ual vivencia os ins e os ideais 9ue o espírito se props para a vida terrena0 :udo o 9ue e3ist!ncia2 somente numa ima8em mais ou menos d1%il2 os ins e ideais mais elevados0 :odo cristal2 toda Arvore2 todo animal2 e tam%1m tudo o 9ue 1 realizado na esera do a8ir humano2 proporciona apenas c$pias das intenç4es do espíritoN e o homem2 durante suas encarnaç4es2 pode apenas li8ar-se a essas c$pias impereitas das intenç4es e ins pereitos0 #ssim2 ele pr$prio2 durante uma de suas encarnaç4es2 pode ser apenas uma c$pia da9uilo 9ue se tencionou a seu respeito no reino do espírito0 O 9ue ele verdadeiramente 1 como espírito no Kreino dos espíritosL se revela2 portanto2 9uando ele2 num certo estado intermediArio entre duas encarnaç4es2 eleva-se > 9uinta re8ião do Kmundo dos espíritosL0 O 9ue ele 1 a9ui2 1 realmente ele mesmo0 :rata-se do 9ue2 nas mais diversas encarnaç4es2 rece%e uma e3ist!ncia e3terior0 Eesta re8ião2 o verdadeiro KeuL do homem pode e3pandir-se livremente em todas as direç4esN e esse KeuL 12 portanto2 o 9ue em cada encarnação ressur8e sempre como sendo o mesmo0 "sse KeuL traz consi8o as capacidades 9ue se desenvolveram nas re8i4es ineriores do Kmundo dos espíritosL2 transmitindo assim os rutos da vida anterior para a se8uinte0 "le 1 o portador dos resultados das encarnaç4es anteriores0 Fortanto2 1 no reino das intenç4es e ins 9ue o eu se encontra en9uanto vive na 9uinta re8ião do Kmundo dos espíritosL0 :al 9ual o ar9uiteto aprende com as impereiç4es encontradas em seu tra%alho e s$ acolhe em suas novas plantas o 9ue2 dessas impereiç4es2 conse8uiu transormar em pereiç4es2 assim tam%1m o eu despos impereiç4es dos mundos ineriores2 ecundando as intenç4es do Kmundo dos espíritosL + com as 9uais a8ora convive + com os resultados de suas vidas anteriores0  claro 9ue a orça possível de ser haurida dessa re8ião dependerA do 9uanto o eu2 durante sua encarnação2 houver o%tido de tais resultados apropriados para serem rece%idos no mundo das intenç4es0 O eu 9ue durante sua e3ist!ncia terrestre ha consci!ncia o ato de todo elemento individual ter sua importncia para o eterno vir-a-ser da e3ist!ncia0  preciso amiliarizar-se com a id1ia de 9ue o homem2 nesta re8ião2 deve sua pr$pria identidade0 "le olha retrospectivamente para seu pr$prio passado e sente 9ue tudo o 9ue aí vivenciou oi a%sorvido nas intenç4es a serem realizadas no uturo0 Qma esp1cie de mem$ria de suas vidas anteriores e a visão pro1tica das uturas p4em-se a lampe
orça para tudo o 9ue ele realiza prov1m do mundo espiritual0 Contudo2 o mundo espiritual 1 uma unidade0 uem vive nele sa%e como o eterno participou na ormação do passado2 e pode2 do m%ito do eterno2 determinar o rumo para o uturo0 # perspectiva do passado se amplia para uma pereita0 Qm homem 9ue tenha alcançado esse 8rau prop4e a si mesmo metas a serem cumpridas numa encarnação se8uinte0 Do Kmundo dos espíritosL ele e3erce inlu!ncia so%re seu uturo2 para 9ue este decorra no sentido do verdadeiro e espiritual0 Eo intervalo entre duas encarnaç4es o homem se encontra na presença de todos os seres su%limes2 diante de cu verdadeira ess;ncia do inundo — pois ele não pode ir em %usca do 9ue lhe apraz2 e sim unicamente do 9ue deve acontecer se8undo a correta se9;!ncia da ordem universal0 # s1tima re8ião do Kmundo dos espíritosL conduz aos limites e3tremos dos Ktr!s mundosL0 O homem se encontra a9ui diante dos Kncleos vitaisL 9ue2 dos mundos superiores2 são transportados aos tr!s mundos descritos para neles cumprir suas miss4es0 Che8ado aos conins dos tr!s mundos2 o homem reconhece a si mesmo em seu pr$prio Kncleo vitalL0 Isto implica 9ue os eni8mas desses tr!s mundos devam estar a8ora solucionados para ele0 "le lança2 pois2 um olhar a%ran8ente so%re toda a vida desses mundos0 Ea vida ísica2 não são normalmente conscientes as aculdades anímicas mediante as 9uais a alma tem2 no mundo espiritual2 as e3peri!ncias a9ui descritas0 "las tra%alham2 em suas proundezas inconscientes2 so%re $r8ãos corporais 9ue ormam a consci!ncia do mundo ísico0  e3atamente essa a razão de não permanecerem desperce%idas neste mundo0 Os olhos tampouco v!em a si mesmos por9ue neles a8em as orças 9ue lhes tornam visível outra coisa0 uerendo-se
H0 O mundo ísico e sua li8ação com o mundo das almas e o mundo dos espíritos #s i8uraç4es do mundo das almas e do mundo dos espíritos não podem ser o% do lí9uido 9ue o circunda2 dierindo dele somente por certas propriedades2 os o% dos mundos anímico e espiritual ao seu redor2 s$ dierindo destes por certas propriedades 9ue os tornam sensorialmente perceptíveis0 "les são — dito de modo um pouco meta$rico — i8uraç4es anímicas e espirituais condensadasN e 1
tuais e3istem0 :endo-se compreendido isto2 compreende-se tam%1m 9ue2 assim como a A8ua se converte em 8elo2 pode haver uma conversão do mundo espiritual em mundo anímico e deste em mundo ísico0 Desse ponto de vista se evidencia tam%1m por 9ue o homem pode ormar pensamentos so%re as coisas ísicas0 Ora2 e3iste uma per8unta 9ue todo pensador deve ormular a si mesmo 9ual a relação e3istente entre a id1ia 9ue o homem az de uma pedra e a pr$pria pedra em siV Ws pessoas 9ue o%servam de modo especialmente proundo a natureza e3terior2 esta per8unta se apresenta com toda a clareza diante dos olhos espirituais0 "las sentem a sintonia entre o universo dos pensamentos humanos e a estrutura e ordenação da natureza0 O astrnomo \epler 7 e3prime-se admiravelmente so%re essa harmonia  verdade 9ue o divino chamado para 9ue os homens aprendam astronomia se acha inscrito no pr$prio Qniverso + na verdade2 não em palavras e síla%as2 mas de acordo com os atos2 8raças > correspond!ncia entre os conceitos e sentidos humanos e o concatenamento dos corpos e estados celestes0)

 s$ pelo ato de as coisas do mundo ísico não serem senão entidades espirituais condensadas2 9ue o homem — o 9ual2 mediante seus pensamentos2 eleva-se a essas entidades pode compreender as coisas em sua atividade pensante0 #s coisas ísicas procedem do mundo espiritual2 sendo apenas uma outra  forma das entidades espirituaisN e 9uando o homem ela%ora pensamentos so%re as coisas2 seu interior estA diri8ido da orma sensorial para os ar9u1tipos espirituais dessas coisas0 Compreender uma coisa por meio de pensamentos 1 um processo comparAvel >9uele pelo 9ual um corpo s$lido 1 primeiramente li9ueeito ao o8o para 9u e o 9uímico possa investi8A-lo em sua orma lí9uida0 Eas vArias re8i4es do mundo dos espíritos se apresentam 'v0 pA80 6( e ss0/ os ar9u1tipos espirituais do mundo sensível0 Ea 9uinta2 na se3ta e na s1tima re8i4es esses ar9u1tipos ainda se encontram como pontos 8erminais vivos2 e nas 9uatro re8i4es ineriores sua semelhança0 W9uilo 9ue se maniesta ao homem no reino mineral vem acrescentar-se a9ui a vida. # simples rele3ão so%re esse ato oerece um panorama 9ue a9ui 1 elucidativo0 # planta cont1m a orça para conerir a si mesma sua forma viva e reproduzir essa orma num ser de sua esp1cieN e no meio2 entre o tipo amoro das su%stncias minerais + conorme são encontradas nos 8ases2 nos lí9uidos2 etc0 + e a orma viva do mundo ve8etal2 situam-se as ormas dos cristais0 Eos cristais temos a transição do mundo mineral amoro para a viva capacidade coni8urativa do reino ve8e tal0 Eesse processo e3terno2 sensorial2 de coni8uração + em am%os os remos2 no mineral e no ve8etal + deve-se ver a condensação sensorial do processo puramente espiritual 9ue se desenrola 9uando os 8ermes espirituais das tr!s re8i4es superiores do mundo dos espíritos evoluem para as ormaç4es espirituais das re8i4es ineriores0 #o processo de cristalização corresponde2 no mundo Johannes \epler '(.7(+(*G5/0 'E0:0/ 28 :recho dos KComentAriosL em Astronomia nova II Farte2 cap0 HII0 'E0"0 ori80/ 27

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espiritual2 como seu ar9u1tipo2 a transição do 8erme espiritual amoro para a i8ura dotada de  forma. uando essa transição se condensa a ponto de os sentidos poderem perce%er seu resultado2 ela se apresenta no mundo ísico como processo mineral de cristalização0 #contece 9ue na vida ve8etal tam%1m e3iste um 8erme espiritual dotado de ormaN por1m a9ui ainda se manteve2 nesse ser dotado de orma2 a viva capacidade plasmadora0 Eo cristal o 8erme espiritual perdeu2 durante sua coni8uração2 a capacidade ormativaN ele se e3auriu na orma levada a termo0 # planta possui orma e tam%1m a capacidade ormativa0 # peculiaridade dos 8ermes espirituais nas re8i4es superiores do mundo espiritual oi conservada na vida ve8etal0 # planta tem2 portanto2 orma como o cristal e2 al1m disso2 orça plasmadora0 #l1m da orma 9ue os seres primordiais assumiram na planta2 s aculdades de crescer e reproduzir-se
velmente2 a9uilo 9ue nas plantas e nos animais atua como entidade-orça não-sensorial0 Isto az com 9ue o animal demonstre autosensação e o homem2 no entanto2 autoconsci!ncia0 Eo animal o espírito sente-se como almaN ainda não compreende a si mesmo como espírito0 Eo homem o espírito se reconhece como espírito2 em%ora + devido >s condiç4es ísicas + como um pAlido rele3o do espírito2 como pensamento0 Eeste sentido2 o mundo tríplice se comp4e da se8uinte maneira (/ O reino dos seres ar9uetípicos amoros 'primeiro reino elemental/N / o reino dos seres criadores de ormas 'se8undo reino elemental/N G/ o reino dos seres anímicos 'terceiro reino elemental/N 6/ o reino das ormas criadas 'ormas cristalinas/N ./ o reino 9ue se torna sensorialmente perceptível como ormas2 mas no 9ual atuam os seres criadores das mesmas 'reino ve8etal/N */ o reino 9ue se torna sensorialrnente perceptível aos sentidos como ormas2 mas no 9ual2 al1m disso2 operam ainda as entidades criadoras de ormas e as 9ue se realizam animicamente 'reino animal/N e ) o reino em 9ue as ormas são perceptíveis aos sentidos2 mas no 9ual atuam ainda as entidades criadoras de ormas e as 9ue se realizam animicarnente2 e no 9ual o pr$prio espírito se estrutura como pensamento dentro do mundo ísico 'reino humano/0 Disso se evidencia como as principais partes inte8rantes do homem vivente no corpo se relacionam com o mundo espiritual0 O corpo isico2 o corpo et1rico2 o corpo anímico sensitivo e a alma do intelecto devem ser considerados ar9u1tipos do mundo espiritual condensados no mundo sensível0 O corpo ísico resulta de uma condensação do ar9u1tipo humano at1 tornar-se um enmeno sensível0 For isso2 pode-se tam%1m denominar esse corpo ísico como uma entidade do primeiro mundo elemental condensada at1 > visi%ilidade sensorial0 O corpo et1rico sur8e por9ue a orma assim sur8ida 1 mantida em movimento por um ser cu
#l8o semelhante poderia ser dito a respeito do chamado "spírito da poca0  9ue com isso a visão espiritual se estende so%re uma variedade de outras entidades ineriores e superiores2 as 9uais vivem em torno do homem sem 9ue ele possa perce%!-las sensorialmente0 Contudo2 os 9ue possuem a aculdade de ver espiritualmente perce%em tais seres e podem descrev!-los0 Ws esp1cies ineriores de tais seres pertence tudo o 9ue as pessoas capazes de perce%er o mundo espiritual descrevem como salamandras2 sílides2 ondinas2 8uomos0 Eão deveria ser preciso dizer 9ue tais descriç4es não podem valer como reproduç sua voltaN ele passa a en3er8ar as causas da9uilo 9ue2 no mundo sensível2 se maniesta como eeitosN passa a compreender o 9ue sem a visão espiritual ele ne8a totalmente2 ou rente ao 9ual tem de contentar-se com a declaração ="3istem muito mais coisas entre o C1u e a :erra do 9ue pode ima8inar vossa sa%edoria acad!mica0? Fessoas espiritualmente sensíveis icam intran9;ilas ao pressentir > sua volta um mundo diverso do sensorial2 tendo de tatear atrav1s dele como um ce8o entre o% sua verdadeira meta0 Inteirando-se do 9ue 1 oculto aos sentidos2 o homem amplia seu ser de tal maneira 9ue sua vida antes dessa ampliação lhe parece um Ksonhar a respeito do mundoL0

HI0 Das ormas-pensamentos e da aura humana JA oi dito 9ue as ormaç4es de cada um dos tr!s mundos s$ podem ter realidade para o homem 9uando ele possui as aculdades e os $r8ãos para perce%!-las0 Certos processos no espaço s$ são perce%idos pelo homem como enmenos luminosos pelo ato de ele possuir olhos %em ormados0 O 9uanto de real se maniesta a um ser depende da receptividade deste ltimo0 Eunca2 portanto2 o homem deve airmar ser real apenas o 9ue ele pode perce%er0 Reais podem ser muitas coisas para cu
pensamento vive2 como tal2 apenas na alma de 9uem o conce%eN por1m esse contedo provoca eeitos no mundo espiritual0 &ão estes 9ue constituem2 para os olhos espirituais2 os processos perceptíveis0 " como eetiva realidade 9ue o pensamento medida 9ue a alma perce%e2 por meio dos olhos2 uma superície amarela ou uma azul0 Denomine-se essa viv!ncia como Kviver no amareloL ou viver no azulL0 Ora2 a alma 9ue ha
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conhecer o si8niicado das coloraç4es0 :omemos inicialmente e3peri!ncias anímicas impre8nadas de aetos passionais0 "las se distin8uem em duas esp1cies a9uelas em 9ue a alma 1 preerencialmente diri8ida a esses aetos pela natureza animal e a9uelas 9ue assumem uma orma reinada + as 9uais2 por assim dizer2 se acham ortemente inluenciadas pela rele3ão0 Ea primeira esp1cie de viv!ncias lutuam2 em determinados pontos da aura2 principalmente correntes de cor marrom e amarelo-avermelhada de todos os matizes0 Eas pessoas de aetos reinados aparecem2 nos mesmos lu8ares2 tonalidades mais claras de alarans %oas o%ras2 apresentam uma aura semelhante0 uando al1m disso tais pessoas são inteli8entes2 correntes verdes e azuis se alternam2 ou então o azul assume um matiz esverdeado0 # peculiaridade das almas ativas2 ao contrArio das passivas2 1 9ue seu azul 1 impre8nado por dentro com tonalidades de cores claras0 Eaturezas en8enhosas2 dessas 9ue t!m pensamentos ecundos2 tam%1m irradiam de um ponto interior claras tonalidades0 Isso ocorre em alto 8rau no caso das personalidades chamadas KsA%iasL2 especialmente a9uelas ricas em id1ias rutíeras0 "m 8eral2 tudo o 9ue indica atividade espiritual possui orma irradiante2 ampliando-se do interior2 en9uanto tudo o 9ue procede da vida animal possui orma de nuvens irre8ulares2 lutuantes na aura0 Conorme as id1ias emanadas da atividade da alma se ponham a serviço dos pr$prios impulsos animais ou de um interesse ideal2 o%
rAter traduz opacidade e em%açamento0 Contudo2 se conrontamos essas cores com as 9ue são visíveis aos nossos olhos ísicos2 diante destas a9uelas parecem u8idias e transparentes0 Eo mundo supra-sensível2 contudo2 elas tornam relativamente opaco o espaço 9ue preenchem2 ocupando-o como ne%ulosidades0 Qma se8unda esp1cie de cores 1 constituída por a9uelas 9ue2 por assim dizer2 são inteiramente luz0 "las preenchem de claridade o espaço 9ue ocupam0 "ste se torna2 conse9;entemente2 espaço luminoso0 Inteiramente diversa das duas anteriores 1 a terceira modalidade de enmenos cromAticos0 "stes possuem so%retudo um carAter irradiante2 cintilante2 resplendenteN não se limitam meramente a iluminar o espaço 9ue ocupam resplendem e irradiam por todo ele0 "3iste al8o de ativo2 de m$vel nessas cores0 #s outras cont!m al8o de repousante2 de oscoN estas2 por sua vez2 são como 9ue continuamente 8eradas por si mesmas0 @ediante as duas primeiras esp1cies de cores2 o espaço 1como 9ue preenchido por uma ina su%stncia lí9uida2 9ue permanece im$vel dentro deleN por meio da terceira ele 1 preenchido com uma vida continuamente auto-estimulada2 com uma mo%ilidade incessante0 "ssas tr!s esp1cies de cores não estão2 por1m2 dispostas lado a lado na aura humanaN não se encontram e3clusivamente em ai3as espaciais separadas2 e sim intercalando-se das mais variadas maneiras0 Eum mesmo local da aura podem-se ver todas as tr!s esp1cies intera8indo2 do mesmo modo como um corpo ísico — por e3emplo2 um sino — pode ser simultaneamente visto e ouvido0 Com isso a aura se torna um enmeno e3traordinariamente comple3o2 pois lida-se2 por assim dizer2 com tr!s auras intercaladas2 entrelaçadas0 Contudo2 1 possível che8ar > clareza diri8indo a atenção a cada uma dessas tr!s auras separadamente0 #8e-se então2 no mundo supra-sensível2 semelhantemente a 9uando no mundo ísico2 por e3emplo2 echam-se os olhos numa total entre8a > impressão de uma peça musical0 O KvidenteL possui2 por assim dizer2 tr!s $r8ãos diversos para as tr!s esp1cies de coresN e pode2 a im de o%servar livremente2 a%rir este ou a9uele tipo de $r8ãos >s impress4es e echar os demais0 Fode ser 9ue num KvidenteL s$ este
Ea aura se e3pressa2 portanto2 o 9ue o homem ez de si no decorrer de suas encarnaç4es0 "m todas as tr!s partes da aura estão contidas cores das mais diversas nuances0 O carAter dessas nuances muda2 por1m2 se8undo o 8rau de evolução do homem0 Ea primeira parte da aura pode-se ver a vida impulsiva não-evoluída2 em todos os matizes do vermelho at1 o azul0 "sses matizes t!m aí um carAter turvo e impreciso0 Os matizes de vermelho marcante indicam as co%iças sensuais2 os apetites carnais2 a nsia por 8ozos do paladar e do estma8o0 @atizes verdes parecem encontrar-se2 a9ui2 principalmente na9uelas naturezas ineriores 9ue se inclinam > apatia e > indierença2 9ue se dedicam avidamente a cada 8ozo2 em%ora u8indo aos esorços 9ue levam >satisação0 uando as pai34es %uscam violentamente al8uma meta inatin8ível para as capacidades ad9uiridas2 sur8em cores verde-acastanhadas e verde-amareladas na aura0 #liAs2 certos modos de vida moderna cultivam s 9uais nada 1 comparAvel no mundo cotidiano0 "sta descrição da aura não pode ser corretamente
# senda do conhecimento O conhecimento da Ci!ncia "spiritual reerida nesta o%ra pode ser alcançado por JualJuer pessoa0 "3plicaç4es do tipo a9ui apresentado ornecem uma ima8em mental dos mundos superiores2 e são2 de certo modo2 o  primeiro passo para a pr$pria o%servação0 Ora2 o homem 1 um ser pensante2 e s$ pode encontrar sua senda co8nitiva ao tomar como ponto de partida o pensar0 30

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Ou e8otismo 'ai0 SelbstgefOhl). 'E0:0/

Froporcionar-lhe ao entendimento uma ima8em dos mundos superiores não 12 pois2 inrutíero2 apesar de isso s$ lhe representar2 por ora2 uma narração de atos superiores dos 9uais ele ainda não possui compreensão al8uma por visão pr$pria0  9ue os pensamentos 9ue lhe são apresentados constituem2 por si mesmos2 uma orça 9ue contínua atuando em seu universo mental0 "ssa orça se tornarA ativa nele2 despertando disposiç4es latentes0 uem 1 da opinião de 9ue entre8ar-se a semelhante ima8em mental 1 sup1rluo cai em erro2 pois s$ v! no pensamento o a%strato2 vazio de ess! ess!nc ncia ia00 Eo pens pensam amen ento to22 por1 por1m2 m2 estA estA late latent ntee uma uma orç orçaa viva vivaNN e se em 9uem 9uem poss possui ui o conhecimento conhecimento superior superior ele 1 e3pressão e3pressão direta do contedo contedo visto no espírito2 espírito2 a comunicaç comunicação ão dessa e3pre e3press ssão ão a8e2 a8e2 em 9uem 9uem a rece rece%e %e22 como como um  germe produtor de rutos co8nitivos0 uem2 na demanda pelo conhecimento superior2 9uisesse recorrer a outras orças no homem por desprezar o tra%alho do pensamento2 não levaria em conta 9ue o pensar 1
volvimento volvimento superior não se acham undamentado undamentadoss no pensar0 pensar0 &e 1 verdade 9ue a vid!ncia tornarA um homem de pensamento sadio e correto ainda mais apto para a vida do 9ue seria sem ela2 1i8ualmente verdade 9ue todo dese antasia ima8inativa e > atitude e9uivocada diante da vida0 Eada tem a temer 9uem 9ueira evoluir para o conhecimento superior o%servando o 9ue oi dito a9uiN aliAs2 isso s$ deveria ocorrer so% esta premissa0 sta premissa premissa s$ diz respeito > alma e ao espírito do homemN alar de 9ual9uer 9ual9uer inlu!ncia danosa para a sade corp$rea corp$rea 12 nesse caso2 um a%surdo0 # incredulidade incredulidade inundada 12 sem dvida2 nociva2 pois a8e so%re a pessoa em 9uestão como uma orça repulsora2 impedindo-o assim de assimilar pensamentos ecundos0 Eão 1 uma 1 ce8a 9ual9uer2 e sim a assimilação do universo de pensamentos da Ci!ncia "spiritual 9ue constitui a precondição para o despertar dos sentidos superiores0 O pes9uisador espiritual se apresenta ao discípulo com a se8uinte e3i8!ncia =Eão deves crer mas pensar no 9ue di8o2 tornA-lo contedo do teu pr$prio mundo de pensamentos2 e então meus pensamentos arão com 9ue2 dentro de ti2 tu mesmo os reconheças em sua verdade0?  esta a convicção do pes9uisador espiritual0 "le dA o impulsoN impulsoN a orça para reconhecer reconhecer a verdade verdade vem do pr$prio íntimo íntimo do receptor0 receptor0 " 1 neste sentido 9ue deveriam ser %uscadas as concepç4es da Ci!ncia "spiritual0 uem assume a resolução de imer8ir seu pensar nelas pode estar certo de 9ue2 num prazo menor ou maior2 elas o conduzirão >visão pr$pria0 JA no 9ue oi dito estA indicada indicada uma primeira primeira 9ualidade a ser desenvolvida desenvolvida por 9uem 9ueira che8ar a uma visão pessoal de atos superiores0 :rata-se da dedicação incondicional e imparcial ao 9ue 1 revelado pela vida humana e tam%1m pelo mundo e3tra-humano0 uem a%orda um ato 9ual9uer desse mundo com o s revelaç4es do mundo estranho e3i8e completa isenção interior0 " 9uando a pessoa se e3amina para sa%er em 9ue 8rau possui essa dedicação2 az espantosas desco%ertas em si mesma0 uem 9uer trilhar a senda do conhecimento superior deve e3ercitar a capacidade de2 a cada momento2 e3tin8uir a si mesmo2 com todos os seus preconceitos0 W medida 9ue se e3tin8ue2 outra coisa alui para ele0 &omente um elevado 8rau dessa dedicação isenta capacita para a assimilação dos atos espiritu espirituais ais superi superiore oress 9ue2 por toda toda parte2 parte2 circun circundam dam o homem0 homem0  possív possível el desenvo desenvolver lver essa essa aculdade de modo consciente e o%s G impress4es0 Dei3emos 9ue as coisas e ocorr!ncias nos alem por si mais do 9ue n$s mesmos nos pronunciarmos so%re elas0 " estendamos esse procedimento tam%1m ao nosso mundo dos pensamentos0 samentos0 Reprimamos Reprimamos em nBs a9uilo 9ue orma este ou a9uele pensamento2 e simplesmente dei3emos 9ue o pensamento se
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For meio desses e3ercícios a pessoa se torna receptiva a tudo o 9ue a circunda0 # essa receptividade2 contudo2 deve associar-se tam%1m a custa do mundo circundante2 ela estA vedando a si mesma o acesso ao conhecimento superior0 uem2 perante cada o% dor 9ue o mesmo lhe causa2 1 uma presa da superestima de si pr$prioN pois em seu prazer e em sua dor ele nada aprende so%re as coisas2 mas somente al8o so%re si mesmo0 uando sinto simpatia por uma pessoa pessoa22 a prin princí cípi pioo sinto sinto apenas apenas minha rela relaçã çãoo com com ela0 ela0 &e em meu meu minha maneira de serN contra tudo o mais2 e3erço uma resist!ncia repulsora0 "n9uanto o homem estA coninado no mundo sensível2 ele rea8e com particular repulsa a todas as inlu!ncias não-sensíveis0 O aprendiz deve desenvolver em si a capacidade de comportar-se diante dos o% simpatia e > antipatia0 @uito ao contrArioN 9uanto mais ele desenvolver em si a aculdade de não permitir 9ue todo sentimento de simpatia ou antipatia venha imediatamente se8uido de um insensi%ilidade0 :oda inclinação inclinação o%edecida ce8amente ce8amente em%ota a capacidade capacidade de ver so% luz correta as coisas coisas em redor0 &e8uindo a inclinação2 n$s como 9ue orçamos caminho atrav1s do am%iente ao inv1s de e3por-nos a ele e senti-lo em seu valor0 " 9uando uma pessoa não rea8e mais a cada prazer e cada dor2 a cada simpatia e antipatia com uma resposta ou ação e8oística2 e8oística2 ela tam%1m se torna independente independente das impress4es impress4es mutPveis do mundo e3terior0 e3terior0 O prazer 9ue sentimos sentimos num o% compreensão da coisa 9ue me proporciona prazer0 O 9ue me deve importar não 1 o fato de a coisa me proporcionar prazer eu devo e3perimentar o prazer e2 por interm1dio do prazer2 a ess;ncia da coisa0 O prazer deve ser2 para mim2 somente o indício de 9ue na coisa e3iste uma 9ualidade apropriada para proporcionar prazer0  essa 9ualidade 9ue eu devo aprender a conhecer0 &e eu me detenho no prazer e me dei3o inteiramente a%sorver por ele2 então sou eu apenas 9uem se realizaN mas se para mim mim o praz prazer er 1 some somente nte um ense ense
por si 9uando v!em al8uma coisa2 e sim azem a8ir as mãos2 o prazer e a dor tampouco nada provocam no pes9uisador espiritual en9uanto este os empre8a como meio co8nitivoN eles rece%em impress4es2 e o 9ue oi e3perimentado mediante dor e prazer ocasiona a ação0 uando o homem e3ercita prazer e desprazer de modo a tornA-los $r8ãos de transição2 estes constroem em sua alma os $r8ãos 8enuínos por cu pr$pria alma a alma alheia0 For meio das citadas 9ualidades2 o aspirante ao conhecimento superior se coloca em condiç4es de permitir 9ue o 9ue e3iste de essencial ao seu redor atue so%re ele sem sorer as pertur%adoras inlu!ncias de suas pr$prias características0 "le deve2 por1m2 incluir tam%1m a si pr$prio no am%iente espiritual de maneira correta0 #liAs2 como ser pensante ele 1 cidadão do mundo espiritualN mas s$ pode s!-lo de modo correto 9uando2 no processo de conhecimento espiritual2 dA aos seus pensamentos um rumo 9ue corresponda >s eternas leis da verdade2 >s leis do mundo dos espíritos0  9ue s$ assim esse reino pode atuar so%re ele e revelar-lhe seus atos0 O homem não alcança a verdade 9uando se a%andona apenas aos pensamentos 9ue perpassam continuamente seu eu + pois então esses pensamentos tomam um curso 9ue lhes 1 imposto pelo ato de virem > e3ist!ncia dentro da natureza corp$rea0 Desre8rada e conusa + eis como se apresenta a esera mental de uma pessoa 9ue se a%andona > atividade espiritual condicionada inicialmente por seu c1re%ro ísico0 @al um pensamento desponta2 s minhas aç4es as leis 9ue correspondem > realidade0 @inha ima8em mental de uma cidade pode ser das mais conusas e ine3atasN mas se eu 9uiser percorrer um tras medidas corretas pelas leis de suas mA9uinas0 Dentro do mundo sensível2 os atos e3ercem continuamente um poder corretivo so%re o pensamento0 &e eu ormo um s ri8orosas leis do pensar0 O homem2 como pensador2 deve representar como 9ue uma ima8em dessas leis0 :udo o 9ue não emane dessas leis deve ser e3cluído do curso de suas id1iasN ao sur8ir-lhe um pensamento predileto no caminho2 deve ser repelido caso pertur%e o curso preesta%elecido0 &e um sentimento pessoal 9uiser diri8ir seus pensamentos em certa direção alheia a estes2 serA preciso reprimi-lo0 Flatão e3i8iu dos aspirantes > sua academia 9ue primeiro re9;entassem um curso de matemAtica0 " a matemAtica2 com suas ri8orosas leis 9ue não se orientam pelo curso ordinArio dos enmenos sensoriais2 1 realmente uma %oa preparação para o %uscador de conhecimento0 Fara pro8redir nessa ci!ncia ele tem de renunciar a todo ar%ítrio pessoal2 a toda distração0 Frepara-se para sua tarea dominando2 por espontnea vontade2 toda e 9ual9uer ar%itrariedade autnoma e3ercida pelo pensar0 #prende a se8uir puramente as e3i8!ncias do pensamentoN e 1 assim 9ue deve ha%ituar-se a proceder em toda atividade pensante cu
9ue se encontre0 "ntão aluem para ele as leis do mundo espiritual2 as 9uais2 9uando seu pensar traz um carAter cotidiano2 conuso2 passam por ele e o percorrem sem dei3ar traços0 Qm pensar ordenado o conduz de alicerces se8uros at1 >s verdades mais recnditas0 For1m tais indicaç4es não devem ser interpretadas unilateralmente0 "m%ora a matemAtica promova uma %oa disciplina do pensar2 pode-se tam%1m che8ar a um pensar puro2 sadio e pleno de vida sem praticar a matemAtica0 O 9ue o %uscador de conhecimento almes leis da eterna %eleza e verdade0 Ea vida cotidiana os homens se dei3am determinar2 em suas aç4es2 pelo 9ue os satisaz pessoalmente e lhes traz proveito0 #ssim sendo2 imp4em sua tend!ncia pessoal > marcha dos eventos deste mundo0 "les não eetivam o aspecto verdadeiro2 pr1-traçado nas leis do mundo espiritualN eetivam as e3i8!ncias de seu pr$prio ar%ítrio0 &$ se a8e no sentido do mundo espiritual 9uando se se8uem unicamente suas leis0 Da9uilo 9ue 1 eito meramente por o%ra da personalidade não resultam orças capazes de ormar uma %ase para o conhecimento espiritual0 O %uscador de conhecimento não pode simplesmente inda8ar =O 9ue 1 9ue me traz proveito2 o 9ue 1 9ue me proporciona !3itoV?2 mas tam%1m =O 9ue 1 9ue eu reconheci como o %emV?0 Renncia aos rutos do a8ir em prol da personalidade2 renncia a tudo o 9ue se condição de participante do mundo espiritual0 Desse modo ele 1 elevado de um 8rau a outro da evolução2 pois a vida espiritual não se alcança somente pela contemplação2 mas tam%1m vivenciando-o0 &e o %uscador do conhecimento o%servar as leis descritas2 as viv!ncias anímicas concernentes ao mundo espiritual assumirão2 em seu caso2 uma orma completamente nova0 "le não mais viverA simplesmente nelas. "las não mais terão meramente um si8niicado para sua vida pessoalN passarão a desenvolver-se no sentido de percepç4es anímicas do mundo superior0 "m sua alma2 os sentimentos2 o prazer e o desprazer2 a ale8ria e a dor se tornam $r8ãos anímicos2 da mesma orma como em seu corpo os olhos e ouvidos não vivem simplesmente para si mesmos2 e sim permitem a%ne8adamente 9ue as impress4es e3ternas passem atrav1s deles0 Com isso o %uscador do conhecimento o%t1m a tranJOilidade e segurança anímicas necessArias para a pes9uisa no mundo espiritual0 Qm 8rande prazer não mais lhe causarA <%ilo2 mas poderA ser-lhe o arauto de peculiaridades do mundo 9ue antes lhe escapavam0 "sse prazer o dei3arA tran9;iloN e por interm1dio da tran9;ilidade lhe serão revelados os sinais das entidades propiciadoras de prazer0 Qm sorimento não mais simplesmente o inundarA de consternação2 mas tam%1m poderA dizerlhe 9uais são as peculiaridades do ser causador do sorimento0 #ssim como os olhos nada co%içam para si2 e sim dão ao homem a direção do caminho a se8uir2 i8ualmente o prazer e a dor conduzirão a alma em se8urança atrav1s de sua rota0 " esse o estado de e9uilí%rio interior a 9ue deve che8ar o aprendiz0 uanto menos o prazer e a dor repercutirem2 com suas vi%raç4es2 em sua vida interior2 62

tanto mais ormarão olhos necessArios para a percepção do mundo supra-sensível0 "n9uanto o homem vive em dor e prazer2 por meio deles não che8a a conhecer. uando aprende a viver por meio deles 9uando os despo nossa personalidade0 "ste2 no entanto2 1 seu lado transit$rio0 &e n$s pr$prios nos separarmos de nossa parte transit$ria e vivermos com nosso sentimento e8$ico2 com nosso KeuL em nossa parte duradoura2 nossas partes transit$rías se tornarão mediadorasN e o 9ue se desvendar por meio delas 1 um lado imperecível e eterno das coisas0 "ssa relação entre seu elemento eterno e o 9ue 1 eterno nas coisas deve poder ser esta%elecida pelo aprendiz0 JA antes de assumir outros e3ercícios do tipo descrito2 e tam%1m durante os mesmos2 ele deve diri8ir sua mente para esse lado imperecível0 uando eu o%servo uma pedra2 uma planta2 um animal2 uma pessoa2 devo poder ter em mente 9ue em tudo isso se maniesta al8o eterno0 Devo poder per8untar a mim mesmo o 9ue 1 9ue vive de permanente na pedra e!mera2 no homem mortalV O 9ue permanecerA para al1m do enmeno sensorial transit$rioV Eão se deve crer 9ue tal direcionamento do espírito para o eterno destrua em n$s a contemplação dedicada e o senso das peculiaridades da vida diAria2 alheando-nos da realidade imediata0 #o contrArio0 Cada olha2 cada pe9ueno inseto nos desvendarA inmeros se8redos se não apenas os olhos mas2 atrav5s dos olhos o espírito estiver voltado em sua direção0 Cada cintilação2 cada nuance cromAtica ou tonalidade continuarA viva e perceptível para os sentidos + nada se perderAN s$ 9ue uma vida nova e ininita serA acrescentada0 " 9uem não sou%er o%servar tam%1m as mínimas coisas com os olhos che8arA somente a pAlidos2 an!micos pensamentos mas nunca > visão espiritual0 :udo dependerA da convicção 9ue ad9uirirmos nesse sentido0 O alcance de nossa iniciativa dependerA de nossas capacidades0 :emos apenas de azer o 9ue 1 certo e dei3ar tudo o mais a car8o da evolução0 Inicialmente deve-nos %astar diri8irmos nossa atenção para o imperecível0 &e assim izermos2  @ustamente por isso o conhecimento do imperecível se a%rirA para n$s0 Devemos a8uardar at1 9ue ele nos se vida apenas aprende a valorizar cada coisa se8undo sua verdadeira si8niicação0 Eem mesmo as vãs utilidades da vida passam por ela sem dei3ar traçosN mas a pessoa2 ao %uscar o espiritual2 não mais se perde nelas reconhece-as em seu valor limitado2 passando a v!-las so% a luz correta0 &eria um mau aprendiz 9uem 9uisesse apenas va8uear nas alturas e2 lA em cima2 perdesse a vida0 Qm verdadeiro estudioso sa%erA2 das alturas de seu cume2 mediante clara e ampla visão e correto sentimento2 colocar cada coisa em seu lu8ar0 #ssim se a%re ao aprendiz a possi%ilidade de não mais o%edecer somente >s inlu!ncias imprevisíveis do mundo e3terior dos sentidos2 9ue diri8em seu 9uerer ora para cA2 ora para lAN mediante o conhecimento2 ele divisou uma ess!ncia eterna nas coisas0 "le tem em si2 pela transormação de seu mundo interior2 a aculdade de perce%er essa ess!ncia eterna0 Fara o aprendiz2 os se8uintes pensamentos revestem-se ainda de especial importncia 9uando ele a8e por si2 estA consciente de estar a8indo com %ase na ess!ncia eterna das coisasN pois as coisas e3primem nele essa sua ess!ncia0 "le a8e2 portanto2 no sentido da eterna or dem do Qniverso 9uando2 por o%ra desse elemento eterno 9ue nele vive2 conere direção a esse seu a8ir0 Desse modo2 sa%e 9ue não 1 meramente impelido pelas coisasN sa%e ser ele 9uem as impele se8undo leis implantadas nele pr$prio e 9ue se tornaram as leis de seu pr$prio ser0 "sse a8ir %aseado no íntimo s$ pode ser um ideal a ser alme
esse caminho0 :rata-se de sua vontade de liberdade? pois li%erdade 1 a8ir por iniciativa pr$pria2 e a8ir por iniciativa pr$pria s$ 1 permitido a 9uem o%t1m seus motivos do "terno0 Qm ser 9ue não az isso se8ue motivos diversos da9ueles implantados nas coisas2 opondo-se > ordem universalN e esta deve então prevalecer so%re ele0 Isso si8niica 9ue2 em ltima instncia2 não pode acontecer o 9ue ele delineou em sua vontade0 "le não pode tornar-se livre0 O ar%ítrio do ser individual destr$i a si mesmo pelo eeito de seus atos0 YYY uem conse8ue atuar desse modo so%re sua vida interior penetra 8radativamente no conhecimento do espírito0 O ruto de seus e3ercícios serA o ato de se a%rirem2 > sua percepção espiritual2 certos vislum%res do mundo supra-sensível0 "le aprende a compreender o sentido das verdades a respeito desse mundo espiritual2 e rece%erA uma conirmação delas por e3peri!ncia pr$pria0 Qma vez alcançado esse patamar2 sur8e-lhe al8o 9ue s$ pode tornar-se viv!ncia por esse caminho0 De um modo cu vida como um todo0 O pes9uisador da e3ist!ncia espiritual pode alcançar o poder de2 para essa pes9uisa2 conduzir a alma a uma necessAria a%stração da realidade sensível2 sem 9ue essa a%stração aça dele2 de modo 8eral2 uma pessoa alheia ao mundo0 For outro lado2 conv1m reconhecer 9ue um processo co8nitivo do mundo espiritual + não simplesmente a9uele se realiza in8ressando na senda2 mas a9uele pautado pela compreensão das verdades espirituais com o intelecto humano sadio e isento + conduz tam%1m a um estA8io mais elevado de vida moral2 a um conhecimento mais verídico da e3ist!ncia sensorial2 > certeza na vida e > sade anímica interior0

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Cit0 'v0 p0 7/

!otas avulsas e complementares FA80(. + alar de Korça vitalL era at1 hA pouco tempo considerado um sinal de i8norncia cientíica0 #tualmente2 por1m2 visão de al8o supra-sensível0 Eão se trata de estender > esera da vida a9uele mesmo conhecimento cientíico aplicado ao mundo inor8nico2 mas de atin8ir um conhecimento de outro 8!nero0 FA80 (. + #o alarmos a9ui de Ksentido do tatoL dos or8anismos ineriores2 não nos reerimos ao 9ue 1 desi8nado por esse termo nas ha%ituais descriç4es dos KsentidosL0 Contra a percepção espec2fica e3istente na visão2 no ouvido2 etc0 FA8s0 (6 a G + Fode parecer 9ue a composição da entidade humana ornecida nestas e3plicaç4es se %aseie numa distinção puramente ar%itrAria de partes dentro da vida unitAria da alma0 Diante disso2 deve-se risar 9ue essa composição tem2 na vida anímica unitAria2 uma si8niicação semelhante > do aparecimento das sete cores do arco-íris 9uando um raio de luz passa por um prisma0 O 9ue o ísico eetua para esclarecer os enmenos da luz2 ao estudar essa passa8em e as sete cores resultantes2 corresponde ao 9ue realiza o pes9uisador espiritual em relação > entidade anímica0 Os sete mem%ros da alma não são meras distinç4es do intelecto a%strato2 como tampouco o são as sete cores em relação > luz0 "m am%os os casos2 a distinção repousa so%re a natureza intrínseca dos atosN s$ 9ue as sete divis4es da luz se tornam visíveis por um instrumento e3terno2 e os sete mem%ros da alma por uma o%servação espiritual da natureza da alma0 # verdadeira natureza da alma não pode ser alcançada sem o conhecimento dessa composição0  9ue por interm1dio de tr!s mem%ros + corpo ísico2 corpo vital e corpo anímico + a alma pertence aos mundos transit$riosN por interm1dio dos outros 9uatro mem%ros2 ela tem raízes no eterno0 Ea Kalma unitAriaL2 o e!mero e o eterno se acham indistintamente unidos0 Eão se discernindo essa composição2 não se pode conhecer a relação da alma com a totalidade do mun do0 Fode-se usar ainda outro e3emplo + O 9uímico divide a A8ua em hidro8!nio e o3i8!nio0 Eão se pode o%servar esses dois elementos na KA8ua homo8!neaLN no entanto2 eles possuem sua pr$pria natureza0 :anto o hidro8!nio 9uanto o o3i8!nio ormam com%inaç4es com outros elementos0 #ssim2 ao so%revir a morte os tr!s Kmem%ros inerioresL da alma entram em com%inação com a natureza c$smica perecível2 e os 9uatro superiores se a8re8am ao eterno0 uem reluta em admitir a composição da alma assemelha-se a um 9uímico 9ue reluta em decompor a A8ua em hidro8!nio e o3i8!nio0 G6 o$lo8o alemão '()6,+(,/2 proessor em Berlim de ())) a (,(0 'E0"0 ori80/ 65

FA80 (7 + #s e3posiç4es da Ci!ncia "spiritual devem ser tomadas de modo %em preciso2 pois s$ t!m valor na e3ata cunha8em das id1ias0 uem2 por e3emplo2 na rase =000a9ui 'nos animais/2 eles 'impulsos2 instintos2 etc0/ não estão entremeados por  pensamentos autnomos2 9ue ultrapassem a e3peri!ncia imediata?2 dei3a de dar atenção >s palavras =autnomos2 9ue ultrapassem a e3peri!ncia imediata?2 pode acilmente e9uivocar-se atri%uindo-nos a airmação de 9ue nas emoç4es ou nos instintos dos animais não este representação mental correspondente0 #o ouvir essa palavra de adultos2 as crianças talvez possam empre8A-la sem ter a representação mental do KeuL0 :odavia2 o empre8o dessa palavra tardio na maioria dos casos + denota um ato evolutivo importante2 ou se identidade espiritualG7 em sua maniestação mais inerior do mesmo modo como a e3ist!ncia e3terior do mundo ísico se maniesta na sensação0 FA80 G e ss0 + &o%re KReencarnação do espírito e destinoL0 Com respeito >s o%servaç4es d esse capítulo2 ca%e reletir 9ue a9ui se %usca e3trair da o%servação mental do pr$prio curso da vida humana + sem se levarem em conta os conhecimentos da Ci!ncia "spiritual2 conorme são descritos nos outros capítulos + id1ias so%re at1 9ue ponto capacidade ideativa uma direção como a 9ue se encontra em \ne%elG)2 ami8o de oethe2 o 9ual escreve numa carta "d0 Brasileira em trad0 de "riXa Reimann '.0 ed0 &ão Faulo #ntropos$ica2 55/0 'E0"0/ 36 Cit0 'v0 nota na p0 ()/0 37 #l0 Geistselbst 'c0 nota na p0 6./0 38 \arl Pudbi8 vou \ne%el '(766+()G6/0 'E0:0/ 35

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O%servando-se mais atentamente2 ver-se-A 9ue na vida da maioria dos homens e3iste um certo plano 9ue2 em virtude da pr$pria natureza ou das circunstncias 9ue os diri8em2 1 como 9ue preesta%elecido para eles0 For mais diversas e mutAveis 9ue se
:al o%servação pode ser acilmente o% consideração das e3peri!ncias anímicas em 9ue ela se ori8ina0 O autor deste livro acredita haver traçado com precisão2 nas descriç4es do destino e das repetidas vidas na :erra2 os limites dentro dos 9uais se podem ormar representaç4es mentais a respeito das causas da ormação da vida0 "le assinalou 9ue a maneira de ver resultante dessas representaç4es mentais 1 apenas Kes%oçadaL por elas2 e 9ue elas s$ podem  preparar mentalmente para o 9ue deve ser encontrado de modo cientíico-espiritual0 Contudo essa preparação mental 1 uma atividade0 interior da alma2 a 9ual2 sem avaliar erroneamente seu alcance2 sem 9uerer KprovarL2 mas simplesmente KtreinarL a alma2 torna o homem imparcialmente receptivo a conhecimentos 9ue lhe pareceriam a%surdos sem tal preparo0 FA80 GG + # passa8em 9ue num capítulo ulterior deste livro + K# senda do conhecimentoL + trata li8eiramente dos K$r8ãos espirituais de percepçãoL 1 o% calma satisação e > %eatitude do espírito2 as 9uais se maniestam no a8ir2 e não na inatividade0 FA80 66 e ss0 +  preciso utilizar a palavra Kintenç4esL perante as pot!ncias propulsoras da evolução c$smica2 em%ora esse termo talvez ense esera do mundo humano2 o leitor se elevar a uma acepção das mesmas em 9ue lhes se
FA80 6, + uando2 nessa passa8em2 dizemos =000e pode2 do m%ito do eterno2 determinar o rumo para o uturo?2 indicamos o tipo especial de disposição anímica do homem no correspondente período entre a morte e um novo nascimento0 Qm 8olpe do destino 9ue atin disposição anímica desta vida2 conter al8o e3tremamente contrArio > vontade do homem na vida entre a morte e o nascimento2 vi8ora na alma uma orça semelhante > vontade e 9ue diri8e o homem para a viv!ncia desse 8olpe do destino0 # alma v!2 de certa maneira2 9ue uma impereição trazida de uma encarnação anterior lhe diz respeito + uma impereição decorrente de um ato ou pensamento impr$prio0 "ntre a morte e o nascimento sur8e na alma o impulso2 similar ao volitivo2 para compensar a impereição0 For isso ela acolhe em seu ser uma tend!ncia a impor a si mesma2 na vida terrena posterior2 um inortnio a im de provocar a compensação por meio do sorimento0 #p$s o nascimento no corpo ísico2 a alma atin8ida pelo destino não suspeita 9ue ela pr$pria2 em sua vida puramente espiritual antes do nascimento2 tenha colocado a si mesma no rumo desse 8olpe0 O 9ue2 portanto2 parece inteiramente involuntPrio pelo prisma da vida terrena2 1 voluntPrio por parte da alma no supra-sensível0 =Do m%ito do eterno2 o homem determina o uturo0?

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FA80 .G e ss0+ O capítulo deste livro intitulado KDas ormas-pensamentos e da aura humanaL 12 decerto2 o 9ue mais acilmente dA ense mentalidade das Ci!ncias Eaturais0 Fode-se e3i8ir 9ue certo nmero de pessoas 9ue airmam ver a espiritualidade da aura se o%servação con Ci!ncia "spiritual 1 mostrar o caminho pelo 9ual o homem che8a > visão da aura + o caminho pelo 9ual2 pois2 ele pr$prio pode o%ter a e3peri!ncia de seu e3istir0 Fortanto2 a Ci!ncia s$ pode aconselhar ao aprendiz =#plica as condiç4es da vid!ncia > tua pr$pria alma2 e então verAs0? &eria indu%itavelmente mais cmodo ver satiseita a reerida e3i8!ncia da mentalidade cientíico-naturalN s$ 9ue 9uem or mula essa e3i8!ncia demonstra não ter realmente aprendido com os resultados mais elementare s da Ci!ncia do "spírito0 Com a descrição da Kaura humanaL ornecida neste livro não se pretende ir ao encontro da avidez de sensaç4es na %usca do Ksupra-sensívelL2 a 9ual2 diante do KespíritoL2 s$ se dA por satiseita 9uando neste se apresenta2 como KespíritoL2 al8o 9ue na representação mental não se distin8ue do sensível2 podendo ela então permanecer comodamente2 com suas representaç4es mentais2 neste mundo sensível0 O 9ue 1 dito nas pA8s0 ((* e ss0 so%re a maneira especial de se representar a cor da aura poderia servir para corro%orar a citada descrição ante um mal-entendido como esseN mas 9uem aspira a um correto discernimento nesse domínio deve compreender 9ue a alma humana provoca necessariamente2 diante de si2 a visão espiritual + não sensível + da aura 9uando tem a viv;ncia do anímico e espiritual0 &em essa visão a viv!ncia permanece no inconsciente0 Eão se deveria conundir a visão i8urativa com a viv!ncia em siN mas tam%1m se deveria ter claro 9ue nessa visão i8urativa a viv!ncia encontra uma e3pressão totalmente ade9uada + não uma e3pressão 9ue a alma contemplativa cria ar%itrariamente2 mas a9uela 9ue se orma por si mesma na percepção supra-sensível0 #tualmente se perdoarA um naturalista 9ue escuridãoL0 Qma parte relativamente 8rande dessa minoria v! na escuridão muitíssimos o% escuridãoL S000T2 e esses mesmos e3aminados não tiveram 9uais9uer dvidas 9uanto > correção da o%servação e descrição0 S000T Os adaptados > escuridão e 9ue tam%1m perce%em cores @oritz BenediXt '()G.+(,5/2 m1dico0 &ua K:eoria das or9uilhas e dos p!ndulosL CRuten3 and -endellehreF oi pu%licada em Hiena em (,(72 e a presente citação consta em sua pA8ina (70 'E0"0 ori80/ 39

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