Capitulo 1 O Mistério da Memória AMANDA VIBRAVA DE alegria. “Tudo está começando a fazer sentido. As eças começam a se encai!ar. "elo menos comreendo agora os ontos em #ue reciso de a$uda e so%re o #ue de&o orar. E!iste tam%'m ossi%ilidade( ou) mel*or ainda) +u,s e eu sa%emos #ue *á eserança de cura no futuro e isso muda raticamente tudo.- Eu no odia dei!ar de gostar gostar da#uele da#uele casal $o&em. Am%os to simáticos e inteligent inteligentes) es) e!ressando e!ressando a%ertamente seu amor m/tuo) e dedicados aos ideais mais altos do casamento cristo. 0omo tantos outros) or'm) eles *a&iam desco%erto desde o rinc,io #ue no l*es era oss,&el e&itar serem magoados ou magoar um ao outro. Durante nossas sess1es de aconsel*amento) ficou claro #ue o onto ne&rálgico do ro%lema era a *iersensi%ilidade de Amanda e suas e!ectati&as fora da realidade. Algumas essoas t2m sido descritas como “acidentes rontos ara acontecer-. Ao #ue # ue arece) Amanda era um reser&at3rio rofundo de sofrimento eserando a *ora de &azar. Durante toda a sua &ida) astores e rofessores l*e *a&iam dito #ue es#uecesse o assado) rei&indicasse &it3ria em 0risto) e desen&ol&esse no&as *a%ilidades ara enfrentar o resente e o futuro. Amanda surreendeu4se ento #uando encora$ei4a no s3 a conscientizar4se das lem%ranças enosas) como at' a escre&24las) a fim de comartil*á4las comigo e com o marido. Ela fez isto com %oa &ontade e es,rito de oraço. Am%os sent,amos #ue c*egara a *ora e *a&,amos marcado a sesso de oraço ara cura em rofundidade. Amanda &isualizou erante o 5en*or cada uma de suas e!eri2ncias mais dolorosas e *umil*antes da inf6ncia e adolesc2ncia. En#uanto orá&amos) nossa imaginaço raticamente “&oltara- no temo. Ela no esta&a aenas lem%rando o assado) mas re&i&endo e &oltando a sentir os acontecimentos) no geral muito minuciosamente) como se esti&esse realmente assando de no&o or eles. Em%ora com esforço) Amanda erdoou as muitas essoas #ue a tin*am magoado( e) or sua &ez) rece%ia o erdo de Deus elo ressentimento mantido tanto temo contra elas. 7uando surgiu uma ausa longa e ineserada durante o er,odo de oraço) sugeri gentilmente #ue se o Es,rito l*e esti&esse mostrando algo no&o) ela de&eria rosseguir e comartil*ar isso com o 5en*or. 8 tom de sua &oz tornou4se como o de uma criança orando) “9esus #uerido-) e ela +*e contou uma coisa #ue ficara es#uecida uma orço de temo. Amanda tin*a cerca de #uatro anos #uando) $untamente com o resto da fam,lia) foi &isitar a a&3. Esta tecera um e#ueno co%ertor ara a sua %oneca. "or ser uma criança terri&elmente t,mida) Amanda ac*a&a #uase imoss,&el dizer “al:-) “oi- ou “muito o%rigada- ara #uem #uer #ue fosse. 7uando a a&3 l*e deu o co%ertorzin*o) os ais falaram; “0omo a &o&3 foi %oa or ter tra%al*ado tanto e feito esse resente ara a sua %oneca) no '< Diga agora =o%rigada>) Amanda.- Ela murmurou em sua oraço infantil; “? 9esus) o 5en*or sa%e como eu #ueria tanto agradecer @ min*a a&3) mas tin*a um grande n3 na garganta e no consegui 9esus #uerido) me esforcei muito) mas no ude.- Amanda agora soluça&a. Tentei consolá4la) edindo #ue se imaginasse sentada no colo de 9esus) como as crianças na B,%lia. Isto animou4a o suficiente ara continuar. A mágoa maior ainda no c*egara. “Min*a irmzin*a esta&a lá e disse #ue #ueria o co%ertor. Meus ais ento falaram #ue se eu no agradecesse) eles fariam isso. E #uando no consegui) eles deram mesmo. Deram o co%ertor a "atr,cia ? 9esus) o 5en*or sa%e #uanto eu #ueria agradecer. Mas ningu'm comreendeu. Ningu'm se imortou. No ' $usto No ' $usto- En#uanto continuamos orando) Amanda &iu como esta e outras e!eri2ncias semel*antes *a&iam afetado sua &ida. Ela ermitira #ue uma rofunda amargura enetrasse em seu coraço) en&ol&endo seus ais e sua irm. Esse se tornara mais tarde o adro de sua &ida. Toda &ez #ue erce%ia uma in$ustiça ou incomreenso) fica&a calada) c*eia de ressentimento e incaaz de comunicar4se. Desse modo nunca conseguia resol&er os seus ro%lemas. Em sess1es su%se#entes) tra%al*amos $untos a fim de ela arender no&os meios de a%rir4se com +u,s e outras essoas. At' *o$e) Amanda insiste em #ue a#uele er,odo de oraço esecial foi o onto cr,tico em sua &ida.
8 #ue aconteceu com Amanda e muitos outros #ue iremos descre&er< Eles ti&eram uma e!eri2ncia rofunda de 0risto #ue curou as lem%ranças negati&as) as #uais esta&am en&enenando sua &ida interior e os relacionamentos e!teriores com outros. Esta e!eri2ncia ' o #ue muitos c*amam de cura das mem3rias ou lem%ranças e ' disto #ue trata este li&ro. Antes de rosseguirmos) or'm) #uero e!aminar de modo geral o assunto da mem3ria *umana em si) como o%ser&ada ela ci2ncia moderna e elas Escrituras. A Memória na Bíblia A B,%lia trata do oder tremendo da mem3ria da mesma maneira como o%ser&a 8utros conceitos C ou#u, ou#u,ssi ssima ma descri descriço ço ou de%ate de%ate te3ric te3rico. o. Em comle comleta ta *armon *armonia) ia) &oc2 &oc2 encont encontrar raráá o su%sta su%stanti nti&o &o mem3ria citado menos de meia d/zia de &ezes nas Escrituras. 7uando ele se torna um ouco mais concreto) como tal&ez um memorial) as refer2ncias so%em ento ara &inte e cinco. Mas #uando se transforma em &er%o) lem%rar or e!emlo) ou c*amar uma lem%rança @ mente recordar) e!istem ento mais de FGH refer2ncias. 0erca de G delas se reortam a Deus e 5ua mem3ria. Muitas so edidos ara Deus lem%rar4sede algo C 5uas alianças) romessas ou o u o&o. 8u so edidos ara #ue Ele no se lem%re de alguma coisa C ecados) fal*as e outros. As restantes JG &ezes descre&em a mem3ria ou o es#uecimento das essoas. Entre elas ac*am4se muitos mandamentos ara lem%rar ou no lem%rar certos assuntos imortantes. Na Escritura) a mem3ria ' considerada um dos asectos mais destacados da mente de Deus e da nossa. Ela ' central central @ natureza natureza di&ina) da mesma forma #ue o erdo) erdo) a sal&aço sal&aço e a &ida reta. A caacidade caacidade de lem%rar ou es#uecer faz arte da mente ou con*ecimento di&inos) #ue enc*ia os escritores %,%licos de re&er2ncia. Desde #ue fomos criados @ imagem de Deus) ossu,mos igualmente esta caacidade. Em%ora limitado) os escritores %,%licos considera&am este otencial *umano como moti&o de admiraço e lou&or. Ve$amos or e!emlo o 5almo JKL. Aesar de o salmista re&erente começar ela contemlaço da imensidade da mente di&ina e 5ua caacidade de con*ecer e lem%rar4se de tudo) ele logo muda o foco da atenço ara sua r3ria essoa) mara&il*ando4se com a maneira como o 5en*or o criou; “Tal con*ecime con*ecimento nto ' mara&il*oso mara&il*oso demais ara mim; ' so%remodo ele&ado) no o osso atingir... atingir... raças te dou) &isto #ue or modo assom%rosamente mara&il*oso me formaste( as tuas o%ras so admirá&eis) e a min*a alma o sa%e muito %em- 5i JKL;) JO. 0omo a "ala&ra de Deus ' surreendentemente e!ata At' *o$e) os mais %ril*antes cientistas) m'dicos e sic3logos &2em4se em dificuldade ara formular teorias a reseito da mem3ria. Isto) aesar do fato de ela ser a %ase de #uase tudo o #ue fazemos na &ida. O Gigante Incrível 8 #ue ' esse misterioso rocesso #ue c*amamos de mem3ria< 0omo somos caazes de lem%rar #uadros mentais de lugares e essoas #ue &imos *á anos< Nossa resosta imediata ' #ue o assado se ac*a acumulado em algum lugar do c're%ro. Mas o #ue fizemos foi resonder a um mist'rio com outro Aesar dos grandes a&anços das es#uisas cient,ficas durante os /ltimos cin#enta anos) o c're%ro erman ermanece ece a arte arte mais mais ine!l ine!licá icá&el &el de nosso nosso e#uia e#uiamen mento to *umano *umano.. 7uando 7uando o Reader Reader>s >s Digest Digest “5eleç1es- u%licou a sua famosa s'rie so%re as &árias artes e funç1es do coro) ela começou com o c're%ro. Ele foi classificado) $untamente com o coraço e os ulm1es) como um dos gigantes do coro. 5a%emos agora #ue ele ' o gigante( ois) em%ora &oc2 ossa ser mantido &i&o mediante um coraço e ulm1es artificiais) no e!iste su%stituto ara o c're%ro. A definiço legal da morte ' #uando cessa a ati&idade cere%ral. E!istem ocasi1es em #ue essas ati&idades diminuem e rela!am) mas elas nunca aram en#uanto &i&emos. 8 c're%ro em si esa cerca de J.KH gramas) consistindo de uma “su%st6ncia estran*a fec*ada num lugar escuro e #uente C uma massa rosa acinzentada) /mida e elástica ao to#ue- 8ur Puman BodQ) t*e Reader>s Digest Association) . LL. 0olocado como uma flor no alto de uma *aste es%elta C a medula esin*al C ele está ligado elos mais finos filamentos a todo e #ual#uer onto de nosso coro) desde as ra,zes de nosso ca%elo e dentes at' a onta de nossos dedos e artel*os. 8 c're%ro ' o centro
8 #ue aconteceu com Amanda e muitos outros #ue iremos descre&er< Eles ti&eram uma e!eri2ncia rofunda de 0risto #ue curou as lem%ranças negati&as) as #uais esta&am en&enenando sua &ida interior e os relacionamentos e!teriores com outros. Esta e!eri2ncia ' o #ue muitos c*amam de cura das mem3rias ou lem%ranças e ' disto #ue trata este li&ro. Antes de rosseguirmos) or'm) #uero e!aminar de modo geral o assunto da mem3ria *umana em si) como o%ser&ada ela ci2ncia moderna e elas Escrituras. A Memória na Bíblia A B,%lia trata do oder tremendo da mem3ria da mesma maneira como o%ser&a 8utros conceitos C ou#u, ou#u,ssi ssima ma descri descriço ço ou de%ate de%ate te3ric te3rico. o. Em comle comleta ta *armon *armonia) ia) &oc2 &oc2 encont encontrar raráá o su%sta su%stanti nti&o &o mem3ria citado menos de meia d/zia de &ezes nas Escrituras. 7uando ele se torna um ouco mais concreto) como tal&ez um memorial) as refer2ncias so%em ento ara &inte e cinco. Mas #uando se transforma em &er%o) lem%rar or e!emlo) ou c*amar uma lem%rança @ mente recordar) e!istem ento mais de FGH refer2ncias. 0erca de G delas se reortam a Deus e 5ua mem3ria. Muitas so edidos ara Deus lem%rar4sede algo C 5uas alianças) romessas ou o u o&o. 8u so edidos ara #ue Ele no se lem%re de alguma coisa C ecados) fal*as e outros. As restantes JG &ezes descre&em a mem3ria ou o es#uecimento das essoas. Entre elas ac*am4se muitos mandamentos ara lem%rar ou no lem%rar certos assuntos imortantes. Na Escritura) a mem3ria ' considerada um dos asectos mais destacados da mente de Deus e da nossa. Ela ' central central @ natureza natureza di&ina) da mesma forma #ue o erdo) erdo) a sal&aço sal&aço e a &ida reta. A caacidade caacidade de lem%rar ou es#uecer faz arte da mente ou con*ecimento di&inos) #ue enc*ia os escritores %,%licos de re&er2ncia. Desde #ue fomos criados @ imagem de Deus) ossu,mos igualmente esta caacidade. Em%ora limitado) os escritores %,%licos considera&am este otencial *umano como moti&o de admiraço e lou&or. Ve$amos or e!emlo o 5almo JKL. Aesar de o salmista re&erente começar ela contemlaço da imensidade da mente di&ina e 5ua caacidade de con*ecer e lem%rar4se de tudo) ele logo muda o foco da atenço ara sua r3ria essoa) mara&il*ando4se com a maneira como o 5en*or o criou; “Tal con*ecime con*ecimento nto ' mara&il*oso mara&il*oso demais ara mim; ' so%remodo ele&ado) no o osso atingir... atingir... raças te dou) &isto #ue or modo assom%rosamente mara&il*oso me formaste( as tuas o%ras so admirá&eis) e a min*a alma o sa%e muito %em- 5i JKL;) JO. 0omo a "ala&ra de Deus ' surreendentemente e!ata At' *o$e) os mais %ril*antes cientistas) m'dicos e sic3logos &2em4se em dificuldade ara formular teorias a reseito da mem3ria. Isto) aesar do fato de ela ser a %ase de #uase tudo o #ue fazemos na &ida. O Gigante Incrível 8 #ue ' esse misterioso rocesso #ue c*amamos de mem3ria< 0omo somos caazes de lem%rar #uadros mentais de lugares e essoas #ue &imos *á anos< Nossa resosta imediata ' #ue o assado se ac*a acumulado em algum lugar do c're%ro. Mas o #ue fizemos foi resonder a um mist'rio com outro Aesar dos grandes a&anços das es#uisas cient,ficas durante os /ltimos cin#enta anos) o c're%ro erman ermanece ece a arte arte mais mais ine!l ine!licá icá&el &el de nosso nosso e#uia e#uiamen mento to *umano *umano.. 7uando 7uando o Reader Reader>s >s Digest Digest “5eleç1es- u%licou a sua famosa s'rie so%re as &árias artes e funç1es do coro) ela começou com o c're%ro. Ele foi classificado) $untamente com o coraço e os ulm1es) como um dos gigantes do coro. 5a%emos agora #ue ele ' o gigante( ois) em%ora &oc2 ossa ser mantido &i&o mediante um coraço e ulm1es artificiais) no e!iste su%stituto ara o c're%ro. A definiço legal da morte ' #uando cessa a ati&idade cere%ral. E!istem ocasi1es em #ue essas ati&idades diminuem e rela!am) mas elas nunca aram en#uanto &i&emos. 8 c're%ro em si esa cerca de J.KH gramas) consistindo de uma “su%st6ncia estran*a fec*ada num lugar escuro e #uente C uma massa rosa acinzentada) /mida e elástica ao to#ue- 8ur Puman BodQ) t*e Reader>s Digest Association) . LL. 0olocado como uma flor no alto de uma *aste es%elta C a medula esin*al C ele está ligado elos mais finos filamentos a todo e #ual#uer onto de nosso coro) desde as ra,zes de nosso ca%elo e dentes at' a onta de nossos dedos e artel*os. 8 c're%ro ' o centro
da rede de comunicaç1es mais comle!a de toda a criaço. As estat,sticas rearadas or cientistas m'dicos nos esantam. E!istem aro!imadamente JK %il*1es de c'lulas ner&osas no interior do c're%ro roriamente dito. A maioria dessas c'lulas faz contato ou está ligada a outras G.HHH c'lulas ner&osas em sua sua &izi &izin* n*an ança ça.. Algu Alguma mass os ossu suem em cerc cercaa de GH.H GH.HHH HH dess dessas as $unç $unç1e 1ess ou sina sinas ses es.. 8 term termoo astron:mico no ' suficientemente grande ara descre&er isto) ois o n/mero de cone!1es internas do c're%ro e!cede de muito o de estrelas em todas as galá!ias Mas isso ' aenas o começo. 8s informa informante ntess do c're%r c're%roo so nossos nossos 3rgos 3rgos sensori sensoriais ais)) ostado ostadoss como como sentin sentinela elass em ontos ontos estrat'gicos or todo o coro. A ele) or e!emlo) ossui O mil*1es de estruturas sens,&eis @ dor) GHH.HHH #ue detectam o to#ue ou resso e outras FHH.HHH #ue controlam a temeratura. Acrescente a estes os grandes C ou&idos) ol*os) nariz e l,ngua C e começará a ter uma id'ia do con$unto. A mel*or maneira de &isualizar a rede do c're%ro ' ensar em mil*ares de c*a&es telef:nicas #uadros de ligaço) cada uma grande o %astante ara ser&ir uma cidade como 5o "aulo ou Rio de 9aneiro. 0ada circuito oera em sua caacidade má!ima) rece%endo c*amadas e dirigindo4as ara o circuito ade#uado numa fraço de segundo. Esta ' aenas uma ligeira id'ia do #ue tem lugar em seu c're%ro ao realizar a mais simles das tarefas diárias) tal como lem%rar o endereço de um amigo. Um Pouco Menor do ue !eus E fácil &er or #ue a mem3ria ' c*amada de mist'rio. Em%ora este$a arraigada neste incr,&el sistema cere%ral) ela faz tam%'m arte da mente #ue se encontra acima e al'm da rede. A mente *umana ' maior do #ue o sistema atra&'s do #ual # ual oera e tam%'m distinta dele. 8s cientistas #ue se esecializam em es#uisas do c're%ro logo se &2em en&ol&idos em teorias filos3ficas #ue &o muito al'm da mat'ria roriamente ro riamente dita. 5urgem #uest1es rofundas; De #ue forma o c're%ro) c're%ro) uma su%st6ncia su%st6ncia f,sica) se interrelaci interrelaciona ona e interage interage com a mente) mente) uma realidade imaterial))< imaterial))< De #ue modo nossas atitudes atitudes emocionais emocionais e nosso es,rito es,rito afetam nossos coros e mentes mentes da maneira maneira como a fazem< A B,%lia no ' um manual cient,fico e no aresenta resostas formais ara essas erguntas. erguntas. Em lugar disso) ela nos dá uma id'ia do *omem total) como criado or Deus. Em%ora se$amos feitos @ imagem de Deus) no odemos comreender erfeitamente tudo a reseito de nossa r3ria mente) assim como no nos ' oss,&el entender a mente de Deus. 7uando a B,%lia fala so%re coro) alma e es,rito) ela toma como certa a comleta unidade do ser *umano. Em onto algum ela isola o c're%ro do *omem do restante de sua ersonalidade) como tam%'m no isola o coro ou a alma. Mas enfatiza semre a &ida total da essoa. 5erá #ue nos afastamos do assunto das mem3rias< No) ois estas so e!eri2ncias de indi&,duos totais) @ medida #ue lem%ram de algo) e no simlesmente #uadros do assado reunidos no c're%ro. As mem3rias incluem sentimentos) conceitos) adr1es) atitudes e tend2ncias em relaço a aç1es #ue acoman*am os #uadros na tela da mente. Este ' o modo como a B,%lia usa o conceito da lem%rança) ou nos estimula a nos lem%rarmos de algo. 7uando ela nos diz ara “lem%rar4nos do 5en*or-) no significa aenas ter uma id'ia mental de Deus) mas trata4se de uma ordem ara essoas totais orientarem seus ensamentos e aç1es em torno de Deus. 8 mesmo se alica #uando nos diz ara “lem%rar4nos do 0riador nos dias de nossa mocidade-. 8u “lem%rar4nos do sá%ado ara mant24lo santo-. Isto &ai muito al'm do #ue simlesmente edir4nos ara nos en&ol&ermos em e!erc,cios mentais ou esirituais) ensando e refletindo( ' um aelo ara essoas totais esta%elecerem certas rioridades e &i&erem segundo rinc,ios esirituais de adoraço e comortamento. Esta id'ia *olista da mem3ria ac*a4se em comleta *armonia com as /ltimas desco%ertas da es#uisa so%re o c're%ro e o comortamento. A tend2ncia ' agora considerar o coro inteiro como uma e!tenso do c're%ro) #uase como se cada c'lula do coro fosse um c're%romente em miniatura. Tudo ' ligado e inter4r inter4rela elacio cionad nado. o. 0omo 0omo aconte acontece ce com a circul circulaç açoo do sangue sangue)) as informa informaç1e ç1ess e instru instruç1e ç1es) s) a transmisso e receço de resostas) fluem do c're%ro e ara ele de todas as artes do coro. Associada a tudo isto) em%ora transcendendo o con$unto em seu todo) ac*a4se a ersonalidade singular de cada indi&,duo.
Na &erso da 5ociedade B,%lica do Brasil) lemos no 5almo S;G #ue o *omem foi feito “um ouco menor do #ue Deus-. Este dom notá&el da mem3ria ' #ue &erdadeiramente nos caacita a reunir todo o con*ecimento do assado e usá4lo em nossa imaginaço ara criar #uadros no&os e esl2ndidos ara o futuro. No ' de admirar #ue o salmista continue a e!ultar em sua condiço; De gl3ria e de *onra o coroaste... E so% seus 's tudo l*e useste... 8 5en*or) 5en*or nosso) 7uo magn,fico em toda a terra ' o teu nome 5almo S;G) ) L Onde Come"am as Memórias# 8 &ers,culo F do 5almo S cont'm estas con*ecidas ala&ras; “Da %oca de e#ueninos e crianças de eito suscitaste força.- 53 nos /ltimos anos assamos a comreender a &erdade dessa frase em refer2ncia @ mem3ria. 0ada &ez mais me surreendo com o oder #ue as lem%ranças dolorosas da inf6ncia arecem ter so%re a &ida adulta. Pá anos) #uando comecei o minist'rio da cura interior) sentia4me %astante c'tico #uanto a essas rimeiras mem3rias. Aos oucos) no entanto) fui o%rigado a a%andonar min*a incredulidade e em &árias ocasi1es ti&e de orar ara a cura de algumas lem%ranças #ue s3 oderiam ter começado antes do nascimento. m $o&em no conseguiu ser curado de suas tentati&as #uase comulsi&as de deresso suicida at' #ue sua me finalmente contou4l*e ter testemun*ado o suic,dio de um mem%ro da fam,lia) #uando esta&a #uase no oita&o m2s da sua gestaço. Ele fala&a semre de cenas estran*as e terr,&eis cu$a origem no od,amos traçar) mas agora orá&amos ara #ue o Es,rito 5anto curasse #uais#uer influ2ncias negati&as #ue essa e!eri2ncia udesse ter tido so%re ele. "edimos a Deus #ue curasse todas as ra,zes da sua ár&ore geneal3gica) transformando4a de ár&ore de morte em ár&ore de &ida. Esse foi o in,cio de sua li%ertaço do medo e da deresso. As essoas #ue foram adotadas recisam aceitar esse fato. No imorta #ue ten*am tido os mel*ores ais deste mundo. Eu disse raticamente essas ala&ras a Maria) en#uanto ela se ac*a&a em meu consult3rio. Deus esti&era fazendo milagres de cura em sua &ida) mas *a&ia ainda algumas áreas #ue a ertur%a&am. Maria ama&a rofundamente o adrasto e tin*a um %om relacionamento com ele. Ela $amais con*ecera o ai &erdadeiro #ue morrera antes de seu nascimento. Maria era uma aluna %ril*ante) com uma intelig2ncia aguçada e l3gica. Min*as ala&ras areceram um tanto estran*as ara ela. Mas afinal concordou em ler o ca,tulo JF de meu li&ro) 0ura "ara os Traumas Emocionais Ed. Bet6nia) . JG e segs.) JLSO #ue conta a *ist3ria de BettQ. Uoi deste modo #ue Maria descre&eu a e!eri2ncia enosa e curati&a #ue te&e lugar. De reente e sem a&iso) lágrimas começaram a correr elo meu rosto en#uanto eu lia a *ist3ria de BettQ. 5eu ai a dei!ara #uando tin*a tr2s anos e meio. Durante uma sesso de cura com o Dr. 5eamands) ela roferiu este lamento #uei!oso ao ai como se &oltasse a ser criança; “? "aai) or fa&or no me dei!e- Identifi#uei4me tanto com essas ala&ras #uando as li #ue elas areciam ter &ida r3ria e tocar em algo %em lá no fundo de meu ser) algo #ue eu no sa%ia estar ali. "areceu4m Lter sido eu #uem ronunciara essas ala&ras *á mais de FF anos atrás) en#uanto ainda me ac*a&a no &entre de min*a me. 0omo sa%e) meu ai morreu de c6ncer tr2s meses antes de meu nascimento. 5em comreender tudo o #ue acontecia comigo) decidi sair ara andar um ouco. Essas lágrimas e emoç1es estran*as eram forte demais) reais demais ara serem ignoradas ou rerimidas. Durante cerca de uma *ora &agueei ela cidade ao cair da noite. Decidi no %lo#uear #ual#uer sentimento #ue surgisse dentro de mim. "ensamentos e emoç1es a reseito da morte de meu ai me a&assalaram. Ui#uei %astante surresa com isso. Uoi como se eu ti&esse realmente &oltado ao &entre de min*a me) $unto ao leito de *osital de meu ai. Ali dentro eu luta&a ara ser ou&ida) ara ser recon*ecida de alguma forma. Da&a onta's e me esforça&a ao má!imo ara #ue meu ai me &isse) me tocasse) me tomasse nos %raços) me %ei$asse e me amasse antes de morrer. Vezes sem conta reeti; “"aai) or fa&or no morra) or fa&or no morra. Voc2 ainda no me &iu. No sa%e se#uer se sou menino ou menina. 8 "aai) or fa&or no morra-.
En#uanto eu continua&a a andar) as lágrimas no ara&am de cair. "ela rimeira &ez em min*a &ida) eu lamenta&a a morte de meu ai Algumas lágrimas tin*am ca,do ao ensar em sua morte) #uando cresci) mas eu $amais e!erimentara tal emoço e significado em min*as lágrimas e min*a dor. Agora) como adulta) esta&a assando ela mesma ang/stia e conflito #ue sofrera en#uanto me ac*a&a ainda no /tero materno. Mesmo assim) continuo c'tica #uando enso em uma criança lamentando a morte do ai antes de nascer. Toda&ia) no osso negar as emoç1es) ensamentos e cura #ue e!erimentei to ineseradamente. Eles foram demasiado rofundos) reais e esont6neos ara serem negados. A re&ista Time de JG de agosto de JLSK u%licou uma *ist3ria de rimeira ágina so% o t,tulo; “Be%2s) o 7ue Eles 5a%em< 7uando Uicam 5a%endo<- Uazendo um relat3rio so%re centenas de es#uisas m'dicas e comortamentais conduzidas nos Estados nidos) Urança) ustria e outras artes do mundo) o artigo descre&eu; uma enorme caman*a com o o%$eti&o de resol&er um dos enigmas mais fascinantes da &ida *umana; 8 #ue as crianças rec'm4nascidas sa%em ao entrar no mundo< E como começam a organizar e fazer uso desse con*ecimento durante os rimeiros anos de &ida< ... A resosta %ásica) #ue está sendo reetidamente demonstrada de in/meras e no&as maneiras; 8s %e%2s sa%em muito mais do #ue a maioria das essoas $ulga&a. Eles ou&em) &2em e comreendem mais) estando geneticamente rearados ara fazer amizade com #ual#uer adulto #ue goste deles . GF4GK) grifo nosso. m dos resultados mais imortantes desses estudos ' a ro&a conclusi&a de #ue muito antes de a criança oder falar) ela $á está ensando) arendendo e lem%rando. 0omo declara esse artigo) “8 intelecto $á funciona %em antes de #ual#uer linguagem estar @ sua disosiço como um instrumento... 8s %e%2s desen&ol&em uma rele&ante caacidade de recon*ecer categorias. 9ulga&a4se anteriormente #ue tal coisa e!igisse uma linguagem C como identificar o #ue no tem nome< Mas as criancin*as aarentemente odem organizar as erceç1es sem uma ala&ra-. 8 artigo continua) mostrando como as crianças conseguem muito cedo arender sua r3ria linguagem no &er%alizada de formas) sons) cores) c*eiros) assim como uma linguagem de resostas e relacionamentos com essoas. Elas se lem%ram de uma surreendente &ariedade de coisas esecificas muito antes de oderem falar ou ter um &oca%ulário com #ue identificar os o%$etos ou essoas. At' #ue onto odemos &oltar nas fronteiras da mem3ria< 8 artigo do Time declara; “A es#uisa de informaço está sendo reortada da inf6ncia ara os rimeiros dias do nascimento e at' mesmo antes deste- . GK) o grifo ' nosso. 8 Dr. T*omas VernQ) um neurologista e si#uiatra canadense) fa&orece o caso da mem3ria r'4natal em seu “%est4seller-) T*e 5ecret +ife oft*e n%orn 0*ild “A Vida 5ecreta da 0riança or Nascer-. 8 Dr. VernQ traça o desen&ol&imento r'4natal da criança e c*ega a esta concluso; 8s rimeiros e le&es ind,cios da mem3ria começam a cruzar o c're%ro do feto em algum momento do terceiro trimestre) em%ora no se ossa dizer e!atamente #uando. Alguns in&estigadores afirmam #ue a criança ode lem%rar4se a artir do se!to m2s( outros argumentam #ue o c're%ro no ad#uire oderes de recordaço at' o oita&o m2s. No e!iste) or'm) #ual#uer d/&ida de #ue a criança or nascer lem%ra4se ou ret'm suas mem3rias... W oss,&el concluir com segurança #ue a artir do se!to m2s a3s a conceço) seu sistema ner&oso central ' certamente caaz de rece%er) rocessar e codificar mensagens. A mem3ria neurol3gica ac*a4se resente com toda segurança no in,cio do /ltimo trimestre) #uando a maioria dos %e%2s) se nascerem) ode so%re&i&er com a a$uda de incu%adoras- 5ummit BooXs) . JOF) J LJ. 8 Dr. VernQ documenta suas asse&eraç1es com di&ersos e!emlos interessantes so%re a mem3ria r'4 natal e nos rimeiros dias. da inf6ncia. Isto arece forçado ara a maioria de n3s) mas no ara nossos a&:s #ue aceita&am a influ2ncia r'4 natal como certa) em%ora a le&assem a e!tremos rid,culos. "osso ainda ou&ir min*a a&3 dizendo a uma &izin*a #ue tal&ez a razo do nariz longo e feio de um garoto da nossa rua fosse o fato de a me dele ter &isitado o zool3gico e assado muito temo o%ser&ando os elefantes Estamos) no entanto) desco%rindo #ue uma orço dessas con&ersas de comadres contin*a uma %oa arte de &erdade. A
maioria dos o&os rimiti&os toma o cuidado de manter as mul*eres grá&idas longe de acontecimentos desagradá&eis. Num estudo cuidadosamente controlado de F.HHH mul*eres durante a gra&idez e o arto) a Dr MoniXa +uXesc*) da ni&ersidade 0onstantine em UranXfurt) Aleman*a 8cidental) c*egou @ concluso de #ue a atitude da me em relaço ao %e%2 ' a mais forte influ2ncia #ue ode *a&er so%re o comortamento futuro dele. A Dr +uXesc* desco%riu #ue logo em seguida &em a #ualidade do relacionamento entre mul*er e marido) tendo este um efeito decisi&o so%re a criança or nascer. 8 Dr. er*ard Rottmann) da ni&ersidade de 5alz%urgo na ustria) c*egou #uase @ mesma concluso( ele c*egou at' a mostrar #ue a criança no4nascida ' caaz de fazer distinç1es emocionais %astante claras. Isto ' ilustrado ela *ist3ria %,%lica em #ue a Virgem Maria &isita sua rima Isa%el ara contar4 l*e so%re a aariço do an$o e so%re o Messias rometido. Isto le&ou Isa%el a e!clamar) c*eia de alegria; “"ois) logo #ue me c*egou aos ou&idos a &oz da tua saudaço) a criança estremeceu de alegria dentro de mim- +uc. J;OO. De&emos ter cuidado ara no enfatizar e!cessi&amente a id'ia de erceço r'4natal) ois nosso con*ecimento dela ' ainda muito ouco rofundo. Meu dese$o ' aenas ressaltar o rod,gio de tudo isso e sugerir #ue ara cura das mem3rias) tal&ez ten*amos em alguns casos de tratar com fatores #ue recedem. o nascimento. Deus informou o $o&em 9eremias so%re o seu c*amado r'4natal; “Antes #ue eu te formasse no &entre materno) eu te con*eci) e antes #ue sa,sses da madre) te consagrei- 9er. J;G. Atra&'s desta lem%rança) Deus reforçou o c*amado de 9eremias e sua misso de rofeta. 8 mesmo Deus #ue fez uso deste oder notá&el ara o %em irá certamente curar as cicatrizes e mágoas das mem3rias dolorosas) or mais distantes no assado #ue elas este$am. Aesar de o mist'rio da mem3ria *umana ser esantoso) e!iste um asecto da mem3ria di&ina #ue ' ainda mais inconce%,&el. 9eremias ' #uem nos e!lica mais claramente o assunto. “"ois) erdoarei as suas ini#idades) e dos seus ecados $amais me lem%rarei- K J;KO. 0omo ode um Deus onisciente es#uecer4se de alguma coisa< Este &ers,culo se encontra numa assagem so%re a No&a Aliança) #ue sa%emos agora incluir a 0ruz e tudo o #ue Deus fez em 0risto ara aagar nossos ecados. Tal&ez o r3rio Deus ten*a tido alguma cura das lem%ranças ara #ue) rod,gio dos rod,gios) #uando Ele erdoar tam%'m es#ueça. Estamos com certeza diante de um &asto mist'rio) 8 mist'rio le&a @ refle!o e esta ao lou&or Capitulo $ O ue % Cura !as Memórias# A URA5E cura das mem3rias tem infelizmente di&ersos significados *o$e em dia. Na mente de muitos cristos ela no assa de uma es'cie de anac'ia) um meio mais ráido ara alcançar a maturidade emocional e esiritual. Em &ista de a cura emocional ter sido algumas &ezes le&ada a e!tremos) alguns a a%andonaram comletamente) $ulgando4a no4%,%lica e at' mesmo ouco sadia. "osso comreender muito %em os sentimentos deles. Min*a r3ria e!eri2ncia neste lano ensinou4me #ue no e!iste esfera onde o trigo e o $oio ten*am sido lantados mais r3!imos um do outro do #ue na sicologia. "or estar ainda em sua inf6ncia) essa ci2ncia ac*a4se infestada de toda es'cie de no&as teorias e a%ordagens emergentes. 53 %em recentemente os discernimentos e &erdades ro&adas da sicologia esto sendo integrados com um m'todo &erdadeiramente cristo de aconsel*amento. W imortante recon*ecer #ue toda &erdade ' a &erdade de Deus) este$a ela na ceia do 5en*or ou no tu%o de ensaio do la%orat3rio. Mantemos nosso e#uil,%rio fazendo assar continuamente todas as &erdades atra&'s da eneira da "ala&ra de Deus. A cura das mem3rias ' uma forma de aconsel*amento e oraço cristos #ue se concentra no oder curati&o do Es,rito so%re certos tios de ro%lemas emocionaisesirituais. E um e aenas um desses minist'rios( no de&endo nunca ser considerado como uma s3 e a /nica forma) ois a 2nfase e!cessi&a le&a ao e!agero e emrego errado. 8s o%reiros cristos de&em ossuir con*ecimento suficiente e discernimento sens,&el ao Es,rito) a fim de sa%er #uando o m'todo em #uesto ' o instrumento certo do Es,rito ara alcançar a cura. Este onto ' da má!ima imort6ncia. m dos rinciais ro3sitos
deste li&ro ' a$udar os consel*eiros e outros o%reiros cristos a sa%erem #uando usá4lo e #uando no fazer uso dele. No decorrer usual da cura da mem3ria) o rocesso aresenta tr2s fases. Elas nem semre so distintas e algumas &ezes se fundem. Toda&ia) com fins de esclarecimento) &amos o%ser&á4las searadamente. Um Período de Aconsel&amento Deus ode fazer uso de uma outra essoa ou gruo a fim de e!or os ontos #ue no conseguimos encontrar sozin*os. 8 aconsel*amento ' com fre#2ncia necessário ara desco%rir as mágoas ocultas) as necessidades insatisfeitas e as emoç1es rerimidas #ue nos imedem de c*egar @ &erdade #ue nos li%ertará. Em muitos casos) no ode *a&er cura &erdadeira nem crescimento esiritual at' #ue ten*amos sido li%ertados das lem%ranças enosas e costumes ouco sadios #ue interferem *o$e em nossas atitudes e comortamento. 7uando resondi o telefone em meu consult3rio certa tarde) a &oz ansiosa de um *omem me atirou diretamente na situaço C “Estamos tendo ro%lemas em nosso casamento-) disse ele incisi&amente. “"osso mandar min*a mul*er consultá4lo<- eralmente ac*o #ue as consultas feitas or rocuraço no funcionam muito %em. Mas) a seguir) uma &oz feminina em outra lin*a me assegurou #ue edira ao marido ara tomar a iniciati&a. Dentro de oucos dias eu esta&a ou&indo "almira falar so%re um casamento &acilante) falta de afeiço or seu marido ministro e toda uma s'rie de dificuldades f,sicas e emocionais #ue e&identemente a le&aram @ %eira de um esgotamento ner&oso. 5enti igualmente uma rofunda dedicaço a Deus e ao seu casamento. A descriço da inf6ncia de "almira arecia o *ist3rico de um caso num li&ro so%re a cura das mem3rias C um lar di&idido) &ários eis3dios de a%uso se!ual or arte dos mem%ros da fam,lia) doença e o%reza no lar #ue a so%recarregaram de tra%al*o e resonsa%ilidade desde cedo. Era como se fosse uma cai!a de surresas c*eia de lem%ranças doloridas #ue se a%risse ineseradamente) ro&ocando seu fracasso resente. Toda&ia) #uando analisamos os detal*es de sua inf6ncia marcada e s3rdida) fi#uei rofundamente imressionado com a atitude adulta dela em relaço a tudo. 8s traumas se!uais e as e!eri2ncias enosas no imediram #ue se mostrasse feminina em suas atitudes e comletamente normal nas resostas ao marido. 5uas dificuldades na inf6ncia) or mais sofrimento #ue ten*am causado) na &erdade a a$udaram a ser uma me mel*or ara os fil*os. Em análise final) ficou claro #ue no tin*a necessidade de cura dessas mágoas assadas. A con&erso no in,cio da adolesc2ncia e o amor dos irmos na igre$a a caacitaram a suerá4las de maneira notá&el. Desco%rimos #ue o &erdadeiro ro%lema era uma amargura rofunda #ue ermitira arraigar4se em seu coraço alguns anos antes. 8 marido dela sentira4se c*amado a regar #uando $á tin*a certa idade. Isto significou dei!ar uma osiço lucrati&a) o%rigando "almira a certos sacrif,cios econ:micos. Isto com certeza reno&ou seus antigos temores de o%reza) intensificando seus ressentimentos( mas o onto rincial de sua dificuldade eram os seus no&os sentimentos em relaço ao marido . "almira ermitiu #ue isso afetasse a sua atitude) de modo #ue começou a le&antar uma %arreira contra ele em sua &ida e a acusá4lo de &árias outras coisas. Esses sentimentos %lo#uearam o flu!o de sua &ida amorosa at' ento sadia) de modo #ue todo o relacionamento se ac*a&a @ %eira de um colaso. Ela ti&era de enfrentar o lado som%rio de seu ressentimento ecaminoso e os su%terf/gios a #ue recorrera ara &ingar4se dele. Num er,odo de confisso e oraço) ela encontrou graça ara erdoá4lo e rece%er erdo ela sua atitude errada e suas aç1es ofensi&as. 7uando comunicaram tudo isso um ao outro) o amor de Deus derru%ou as %arreiras e restaurou um amor rofundo de am%os os lados. Escol*i deli%eradamente uma ilustraço em #ue o aconsel*amento re&elou no *a&er necessidade da cura das mem3rias) a fim de salientar a necessidade de aconsel*amento essoal. eralmente no ' fácil determinar se a cura das mem3rias de&e ou no ser feita) sendo neste articular #ue ten*o muitas reser&as #uanto a fazer uso desta forma de cura emocionalesiritual com gruos grandes de essoas ou em reuni1es de massa. Alguns religiosos tentam isto e eu certamente no dese$aria limitar o oder de Deus. 5ei #ue Ele usa serm1es so%re a cura interior ara re&elar4nos nossas necessidades( sendo isto) num certo sentido) um aconsel*amento em massa. Ten*o tido oortunidade de o%ser&ar alguns milagres esl2ndidos de cura #ue ti&eram seu in,cio nesse tio de ser&iço /%lico. Manten*o) no entanto) min*as reser&as #uanto a dirigir um audit3rio inteiro) su%metendo4o a este rocesso. 0omo
muita coisa #ue tem resentemente lugar neste camo da cura) trata4se mais de mágica #ue de milagre. E muito raro &er resultados a longo razo e duradouros) com modificaç1es ermanentes nas atitudes e relacionamentos) em searado de um m'todo #ue inclua as tr2s fases so%re as #uais estamos escre&endo. A rimeira ' a%rir4se com um consel*eiro) astor ou amigo de confiança. “0onfessai) ois) os &ossos ecados uns aos outros) e orai uns elos 8utros) ara serdes curados- Tiago G;J. Um Período 'special de Ora"(o Para Cura Este ' um dos ontos destacados da cura das mem3rias. A fim de #ue o Es,rito 5anto ossa tocar realmente as %arreiras #ue imedem a &olta da sa/de) emrega4se a oraço em forma de con&ersa) com 2nfase na &isualizaço) imaginaço) o onto e!ato no temo da situaço esec,fica #ue roduziu a mem3ria enosa) e uma f' rofundamente sintonizada or arte do coman*eiro de oraço. Nesta oraço esecial) ermitimos #ue o Es,rito nos faça retroceder no temo at' a e!eri2ncia em si e ande conosco atra&'s dessas lem%ranças #ue nos magoam. E ento #ue oramos) mediante o uso de nossas imaginaç1es santificadas) como se esti&'ssemos realmente no lugar e ocasio do incidente) ermitindo #ue Deus ministre a n3s da maneira #ue necessitá&amos na#uela *ora. Este er,odo de oraço ' $ustamente o n/cleo central da cura das mem3rias. Atra&'s da oraço tem in,cio o milagre da cura( sem ela) todo o rocesso ode tornar4se simlesmente uma forma de auto4 sugesto) catarse) ou teraia dos sentimentos. Este temo esecial de oraço no de&e ser ignorado) caso os resultados de&am ser duradouros. Algumas &ezes no somos atendidos em nossa oraço) or#ue edimos as coisas erradas e nossos moti&os so tam%'m errados Tiago O;F4K. W imortante #ue nossa oraço atin$a o al&o. m dos milagres #ue fre#entemente tem lugar durante o er,odo esecial de oraço ' #ue o Esirito 5anto se torna nosso 0onsel*eiro) esclarecendo o conte/do e urificando os moti&os da r3ria oraço. eralmente começamos orando so%re a lem%rança de um incidente esec,fico) ou so%re um determinado relacionamento) or $ulgarmos #ue um deles foi a causa do ro%lema. A seguir) en#uanto oramos) o Es,rito remo&e essa camada e a%re n,&eis mais rofundos de nossa mente) a$udando4nos a desco%rir #ual o &erdadeiro ro%lema. Este onto ' da má!ima imort6ncia e mais tarde iremos assar %astante temo tratando do mesmo. "or causa da nossa condiço deca,da e das reaç1es ecaminosas #ue temos em relaço aos #ue nos magoam) com fre#2ncia desen&ol&emos mem3rias muito seleti&as. Isto ') nossa recordaço de alguns incidentes odem deformar4se em &ista da intensidade das emoç1es ligadas a eles. Voc2 está lem%rando de nossa descriço das $unç1es ou sinases no ca,tulo J) #ue transmitem os imulsos eletro#u,micos) en&iando assim informaç1es ao c're%ro< E!istem centenas deles em #ue a informaço ode ser alterada antes) durante ou deois de rece%ida. Ve$a Nosso Urágil 0're%ro) D. aret* 9ones) Editora Diagrama e Te!to) . KJ a K. Nossas atitudes de mente) emoço e es,rito desemen*am uma funço imortante no rocessamento da mem3ria e odem com fre#2ncia des&iar4nos do camin*o certo #uando se trata de desco%rir o discernimento necessário ara a cura. Esta ' a razo ela #ual as ala&ras de 9esus so%re a &erdade so to essenciais; “0on*ecereis a &erdade) e a &erdade &os li%ertará- 9oo S;KF. 5eu nome fa&orito ara o Es,rito 5anto era “8 Es,rito da Verdade- 9oo JO4J. 0ertas &ezes) deois de termos a&ançado o má!imo no aconsel*amento) ' durante o er,odo de oraço #ue o Es,rito da Verdade focaliza a necessidade real) como se fosse um grande raio laser) e lança sua luz saneadora so%re ela. 9oa#uim era um $o&em de cerca de KH anos) solteiro) atraente e %em emregado. Mas em meses recentes &ira4se resa de crises de deresso. Em%ora ti&esse sido con&ertido ao cristianismo *á muitos anos) sofria de um comle!o generalizado de cula #ue raticamente o imedia de acreditar no amor de Deus or ele. 9oa#uim descre&eu deste modo seus sentimentos; “5into correntes in&is,&eis ao meu redor( insisto com Deus ara #ue%rá4las) mas sei tam%'m #ue no fará isso C no or mim. Ten*o uma sensaço de deseserança) de indignidade.- Ele falou4me de seu talento ara as artes e a m/sica; “As essoas dizem #ue ossuo &árias *a%ilidades. ostaria de fazer uso delas ara o 5en*or) mas me sinto amarrado e no consigo e!ressá4las. Uico ento zangado comigo mesmo e ac*o #ue Deus tam%'m se dececiona.-
Ele no conseguia defender seus direitos no tra%al*o. Em &ista disso) tanto o c*efe como os colegas se aro&eita&am dele e at' comenta&am com ele a reseito. "or #ue ermitia tal coisa< “Ten*o medo de ser ainda mais re$eitado do #ue antes.- Notei a menço ao assado e erguntei4l*e o significado dela. Nas sess1es seguintes) ele contou4me so%re um lar c*eio de re$eiço constante) desrezo e at' a%uso f,sico. Isto ocorria #uase semre algumas *oras a3s a rotina de ir ara a cama) #uando tin*a de fazer um *ist3rico dos erros cometidos durante o dia) ara satisfazer o ai A me dele tin*a “crises- em #ue grita&a e atira&a o%$etos) #ue%rando coisas de &alor. A insta%ilidade na#uele lar era comleta No decorrer de nossas con&ersas) a maioria de seus sentimentos negati&os arecia ser dirigida contra os ais. Ele mencionou casualmente uma irm mais &el*a) mas s3 de assagem. Toda&ia) durante o er,odo de oraço ara cura tudo mudou e um grande rio de rai&a e!lodiu contra a irm. Ela de alguma forma ti&era uma osiço /nica e ri&ilegiada na#uela fam,lia irracional e em &árias ocasi1es oderia ter rotegido 9oa#uim de grande sofrimento. Em lugar disso) se esforçara ara iorar a situaço dele. Toda &ez #ue o aresenta&a aos amigos) dizia com sarcasmo; “No ligue ara nada #ue o 9oa#uim fizer C ele ' um retardado mental.- 7uase semre a irm rocura&a aumentar as suseitas dos ais e dificulta&a ainda mais a osiço dele. Deois de terem sa,do de casa) 9oa#uim disse certa &ez a ela #ue am%os $amais tin*am rece%ido #ual#uer mostra de afeto f,sico. 5entiu4se rofundamente ferido #uando ela) em &ez de demonstrar elo menos um ouco de comreenso e consolo) resondeu zangada; “8 #ue &oc2 #uer #ue eu faça) d24l*e um grande a%raço<- 7uando o Es,rito 5anto começou a interretar alguns dos rofundos susiros e gemidos #ue artiam do oço de suas tristes lem%ranças Rom. S;F4F) tornou4se 3%&io #ue esse era o onto em #ue 9oa#uim necessita&a realmente de cura. Ele tin*a de esforçar4se mais ara erdoar @ irm do #ue aos ais. 53 deois de longo temo de luta com os seus ressentimentos e de ermitir ao Es,rito #ue “os remo&esse de seu coraço como um un*ado de sanguessugas-) foi #ue conseguiu erdoar4l*e e or sua &ez rece%eu o erdo di&ino elos anos de amargura oculta. Tudo isso resultou do temo de oraço. 8 Es,rito 5anto ' realmente o 0onsel*eiro genu,no #ue nos le&a a toda a &erdade. 7uer o er,odo de oraço se$a ou no um momento de no&as erceç1es) ele ' semre uma ocasio de alcançar um no&o oder. Este oder ' #ue imede #ue a cura das lem%ranças se transforme em aenas outra forma de teraia em #ue as essoas assam a “sentir4se %em- li&rando4se “si#uicamente- dos ro%lemas. 8 er,odo de oraço ' a#uele em #ue o oder de sondagem de Deus enetra nos n,&eis mais rofundos de nossas ersonalidades. 0entenas de &ezes essoas me disseram deois dele; “Eu fica&a ensando... me sentia mudado e diferente) mas um tanto incr'dulo. 5erá #ue duraria< Min*a atitude) #uando me &isse face a face com meu ofensor) seria realmente outra) ou &oltaria @ estaca zero< Desco%ri) no entanto) #ue fora curado de &erdade. Deus fez isso e #uando analiso as coisas) &e$o #ue tudo aconteceu en#uanto orá&amos $untos.- E isto le&a geralmente a uma oraço de agradecimento e lou&or. Um Período de Acompan&amento As mem3rias enosas recisam ser integradas na &ida diária e rece%er no&o significado. Durante esse temo) o aconsel*ado) o consel*eiro e o Es,rito 5anto tra%al*am $untos a fim de rerogramar as atitudes e adr1es de comortamento errados ara assegurar mudanças ermanentes. 8 o%$eti&o final no ' simlesmente ali&iar a dor do assado ou algum n,&el de sanidade mental e emocional) mas o crescimento @ semel*ança de 0risto e uma o%ra de amadurecimento na santificaço e &erdadeira santidade) 8 “A$udador curado- oderá ento fazer uso de suas lem%ranças enosas como um instrumento de %2nço na &ida de outros. Este acoman*amento re#uer @s &ezes tra%al*o árduo) desde #ue a cura das mem3rias no nos le&a automaticamente a um desemen*o erfeito nem garante um comortamento diferente. A &erdadeira trag'dia das lem%ranças tristes no ' simlesmente a dor intensa #ue sentimos ao ensar nelas nem o u!o oderoso do assado #ue ro&ocam em n3s. Mas sim #ue arendemos maneiras erradas de enfrentar as situaç1es da &ida e de nos relacionar com as essoas) de&ido a esse sofrimento e in&estida #ue se tornaram a %ase de nossos adr1es de ersonalidade C nosso estilo de &ida. Esses adr1es recisam ser mudados elo oder santificador do Es,rito oerando atra&'s de nossa &ida diária. A diferença agora ' #ue odemos ficar li&res dos sofrimentos) in&estidas e comuls1es.
Capitulo ) Por ue Algumas *embran"as Precisam de Cura# M AT8R DE508NPE0ID8 escre&eu “A mem3ria ' o oder ara col*er rosas no in&erno.- Isto se refere e&identemente ao asecto alegre das %oas mem3rias. "ro&'r%ios JH; comenta a este reseito; “A mem3ria do $usto ' a%ençoada.- "aulo escre&eu aos Uilienses; “Dou graças ao meu Deus or tudo #ue recordo de &3s- J;K. +em%ranças alegres como essas de "aulo eram &erdadeiras rosas de in&erno. Elas traziam colorido e calor @ atmosfera /mida e desolada da riso romana onde o a3stolo se ac*a&a encarcerado #uando escre&eu a carta. 0erta &ez dirigi um ser&iço ara algumas essoas com ertur%aç1es emocionais num *osital de YentucXQ. Muitas delas &in*am da regio montan*osa #ue fica&a a leste do estado. 8 caelo me contara um ouco de suas *ist3rias C o%reza) desemrego) alto ,ndice de a%uso infantil) alcoolismo e trag'dia familiar. Em min*a mensagem) falei so%re a graça di&ina #ue oderia consolá4los e curar seus ferimentos emocionais) os #uais *a&iam contri%u,do ara le&á4los @#uela condiço. Ao terminar o ser&iço) o caelo deu4l*es oortunidade ara escol*er um *ino referido. Ui#uei surreso #uando &ários ediram ara cantar o con*ecido *ino e&ang'lico) “Mem3rias "reciosas) 0omo Elas Uicam 0onosco-. Em meio @ sua imensa tristeza mental) eles se esforça&am ao má!imo ara lem%rar4se aenas das rosas de seu assado. Entretanto) suas condiç1es f,sicas e emocionais eram um testemun*o &i&o de #ue se *a&iam recusado a enfrentar ou reconciliar4 se com os seus muitos esin*os. O +empo Cura +odas as ,eridas - Ou n(o# Está na *ora de o%ser&armos mais de erto um dos grandes mitos a reseito da cura C o de #ue o temo cura todas as feridas. A falsidade está na ala&ra todas. E certo #ue muitos ferimentos odem curar4se simlesmente com o temo. 5e a mente uder suortar conscientemente a dor #uando esta se manifesta) com o assar do temo a intensidade da lem%rança enosa irá ento diminuir. 0om temo suficiente) aenas a mem3ria de ter sofrido ermanecerá. Pa&erá ainda dor na recordaço) mas erfeitamente suortá&el. 8 caso assemel*a4se ao de uma oeraço %em4sucedida #ue no infecciona. Ela ode ser %astante dolorosa) mas irá sarar gradualmente sem comlicaç1es. Algum dia aenas uma cicatriz sens,&el nos lem%rará do sofrimento elo #ual assamos. E &erdade) o temo ode curar todas as mem3rias enosas no rerimidas e no infeccionadas. Mas o temo or si mesmo no ode e no cura a#uelas lem%ranças #ue so de tal forma enosas #ue a mente *umana no ode tolerar. A e&id2ncia mostra #ue essas e!eri2ncias continuam &i&as e doloridas dez ou &inte anos mais tarde) como o eram dez ou &inte minutos deois de terem sido e!ulsas da mente consciente. 8 #ue no ode ser enfrentado e suortado ' negado. Vamos usar um e!emlo e!tremo ara mostrar como Deus nos forneceu um sistema em%utido de roteço ara um de 5eus dons mais reciosos ara o ser *umano C nossa mente. As essoas #ue sofrem acidentes automo%il,sticos gra&es #uase nunca se lem%ram do momento da %atida. Essa e!eri2ncia final de sofrimento cauterizante ' raramente lem%rada. Elas se lem%ram de muitas coisas um ouco antes desse momento. Tal&ez digam; “"erce%i #ue ,amos %ater na#uela onte-) ou “eu me lem%ro do camin*o correndo na nossa direço-) ou “&e$o a *ora em #ue ca,mos no reci,cio como se *ou&esse um filme em min*a mente-. Mas elas no lem%ram a e!eri2ncia de atra&essar o ára4%risa) ou #uando so atiradas ara fora do carro) ou #uando %atem num oste. raças a Deus #ue no lem%ram Voc2 ode imaginar o #ue seria &i&er com esse tio de #uadro mental ermanentemente guardado na mem3ria< m indi&,duo assim no conseguiria manter a sanidade. No l*e seria oss,&el suortar o sofrimento emocional a&assalador #ue acoman*aria tal lem%rança. Deus) em 5ua miseric3rdia) ro&eu uma es'cie de fus,&el mental e emocional #ue simlesmente #ueima #uando os circuitos ficam so%recarregados. Esta ilustraço cont'm tanto os fatores f,sicos como emocionais #ue facilitam ara n3s a comreenso de como e or #ue o fus,&el #ueima. A dor mental ode roduzir resultados semel*antes. 9amais es#uecerei o rosto triste e erle!o de um &eterano da guerra da 0or'ia #ue foi mostrado na tele&iso *á &ários anos. 5uas e!eri2ncias enosas como soldado e risioneiro de guerra o dei!aram sem #uais#uer ind,cios de identificaço e em estado de amn'sia #uase comleta. Ele no conseguia se#uer lem%rar4se de seu nome e identidade essoal. Todos sofremos com ele #uando aareceu em nossos
aarel*os de TV e ediu; “Algu'm ode dizer4me #uem sou<- Uelizmente ara ele) e muitos outros) as lem%ranças &oltaram. As Memórias .eprimidas Alguns crimes gra&es so @s &ezes resol&idos #uando acontecimentos es#uecidos *á muito temo so lem%rados e fornecem istas imortantes. A Associated "ress u%licou a seguinte *ist3ria num $ornal datado de FJ de dezem%ro de JLL T*e +e!ington Perald) +e!ington) YentucXQ; A MENTE DE MA M+PER DE5VENDA "I5TA "ARA 8 A55A55INAT8 D8 "AI KG AN85 ATR5 RAEU8RD) N.0. C EdZard +eon 0ameron desaareceu faz KG anos. 8 !erife Da&e Barrington foi rocurá4lo na semana assada e desco%riu um assassinato estran*o guardado desde a inf6ncia na mente. de uma mul*er. Durante anos a 5r "errQ no tin*a consci2ncia de #ue algo grotesco) *orr,&el demais ara ensar a reseito) ac*a&a4se surimido em sua mem3ria. Mas) segundo Barrington) ele &oltou @ suerf,cie durante tratamento... A S de a%ril de J LOO Annie Blue 0amerori tin*a #uase dez anos. Na#uela noite) ela lem%ra agora) ou&iu os ais discutindo na casa da fazenda da fam,lia. 0onforme declara&a um mandado de %usca rearado na semana anterior) ela “a%riu a orta do #uarto da frente e &iu o coro do ai no c*o... Ele arecia estar morto.Na semana seguinte deois da escola) Annie foi ara a ri&ada e!terna. 8l*ou no %uraco e &iu o rosto do ai #uase su%merso de%ai!o dos e!crementos.- Mas esses ormenores ermaneceram congelados na mente de uma menina e de sua me) [innie 0ameron) #ue confessou seu terr,&el con*ecimento aenas ao morrer. Barrington disse #ue a *ist3ria começou a desenrolar4 se deois #ue a 5r.\ "errQ rocurou a$uda si#uiátrica... Ela no se disusera a discutir o caso com ningu'm seno com as autoridades e a natureza de seus ro%lemas sicol3gicos no foi discutida. A 5r "errQ) agora rofessora na Uaculdade de Val2ncia) em 8rlando) na Ul3rida) e&entualmente se comunica&a com o UBI. No /ltimo Natal ela confrontou a me) $á idosa) num telefonema) gra&ado elas autoridades com a sua ermisso. “Mame) enso #ue &oc2 te&e alguma coisa a &er com a morte de aai-) disse a 5r.\ "errQ) segundo o !erife. A 5r.\ 0ameron recusou4se a discutir o assunto. A J de dezem%ro deste ano) a 5r.\ "errQ telefonou no&amente ara a me. “7uero con&ersar outra &ez so%re o #ue discutimos no Natal assado-) disse ela. =8 coro de meu ai ainda se encontra na#uela latrina<- A me resondeu; “0onto a &oc2 deois do Natal.- A esca&aço começou a J4F de dezem%ro. A 5r "errQ e sua irm) 9une l&eQ) a$udaram os oliciais a localizarem o lugar onde fica&a a ri&ada. “] uma e &inte da tarde encontramos os remanescentes... Era uma costela-) disse Barrington. “Deois disso foi osso a3s osso a tarde toda.- 53 o cr6nio de 0ameron e alguns outros ossos continuam enterrados. “A 5r.\ 0ameron ficou na casa a maior arte do dia J F de dez.-) afirmou Barrington. “Ela s3 foi em%ora na man* seguinte) @s S *oras. Essa foi a /ltima &ez em #ue foi &ista com &ida.-
No final da tarde de se!ta4feira) o fil*o de 0ameron... encontrou a 5r.\ 0ameron ca,da ao lado do carro nos fundos da roriedade com uma istola cali%re KF na mo. m en&eloe se ac*a&a no assento do carro... Barrington disse #ue ele contin*a uma confisso. Pá algum temo eu esta&a realizando um seminário no Deartamento de "si#uiatria da Escola de Medicina da ni&ersidade DuXe e mencionei este incidente. m $o&em m'dico residente me informou ter nascido e!atamente na cidade onde tudo isso aconteceu e confirmou os fatos transmitidos elo $ornal. Este caso ilustra um dos mist'rios da mem3ria C a caacidade de %lo#ueio) surimindo da nossa mente as coisas #ue no temos condiç1es de enfrentar. A arte mais triste ' #ue em%ora ossamos %lo#uear a dor in&oluntariamente) mesmo assim sofremos as suas conse#2ncias. 7uase semre) como no caso da 5r "errQ) #uando essas lem%ranças literalmente e!lodem e começam a afetar nossa &ida diária ' #ue somos forçados a fazer algo a reseito. Muitos de n3s rocuram tirar da mente as lem%ranças enosas. Elas no se curam com a simles assagem do temo) como uma ferida infeccionada tam%'m no sara desse modo. A infecço se desen&ol&e internamente e na &erdade iora) ois se alastra ara outros ontos) afetando e infeccionando4os. Isso acontece tam%'m com as e!eri2ncias desagradá&eis) em esecial as ocorridas durante os anos imortantes da rimeira inf6ncia e adolesc2ncia. Nos casos gra&es) ode ocorrer a dissociaço ou searaço e de3sito da e!eri2ncia. Ela arece ficar guardada num recanto da mem3ria) no odendo ser c*amada de &olta instantaneamente #uando re#uerida elo consciente. Ningu'm entende o rocesso mental) emocional e neurol3gico em todos os seus asectos. 5a%emos) entretanto) #ue muita energia emocional e esiritual cont,nua ' necessária ara manter enco%erta uma lem%rança. Esse rocesso ' comará&el ao de algu'm tentando manter de%ai!o d>água uma orço de %olas c*eias de ar. Durante algum temo consegue faz24lo) mas finalmente desanima e as %olas so%em a#ui e ali aesar de seus ingentes esforços. As mem3rias rerimidas e fi!adas $amais odem ser realmente es#uecidas ou aenas ar#ui&adas da mesma maneira #ue nossa mente guarda as lem%ranças agradá&eis e os sentimentos ositi&os #ue as acoman*am. 7uanto mais tentamos manter as mem3rias negati&as fora de alcance do consciente) tanto mais oderosas elas se tornam. Desde #ue no l*es ' ermitido entrar ela orta da frente o consciente) elas se insinuam em nossa ersonalidade coro) mente e es,rito de maneira disfarçada e destruti&a. Esses ro%lemas negados ficam su%mersos e mais tarde aarecem so% a forma de males f,sicos) situaç1es con$ugais infelizes e ciclos reetidos de frustraço esiritual. En#uanto escre&ia este ca,tulo) fui interromido or um c*amado interur%ano de outro estado. m *omem #ue lera *á algumas semanas meu li&ro 0ura "ara os Traumas Emocionais Ed. Bet6nia #ueria falar comigo. Ele era cristo *á mais de sete anos) fiel em sua leitura %,%lica) &ida de oraço e con&i&2ncia com os outros crentes. Mas *a&ia áreas em #ue) segundo afirmou) “A agul*a arecia tocar em adr1es emocionais reetiti&os-. Ele rosseguiu dizendo #ue em%ora ti&esse tentado toda discilina crist #ue con*ecia) no l*e fora oss,&el desco%rir o ro%lema. Ao ler o li&ro) sentiu como se o Es,rito 5anto ti&esse tirado uma camada de sua mem3ria) de modo #ue conseguiu lem%rar de algumas coisas relati&as aos seus ro%lemas com “registros ocultos-. No e!istia um trauma esec,fico) mas toda uma atmosfera) um am%iente com um clima definido #ue ele a%sor&era ao crescer. E em%ora o odiasse) desco%riu #ue esta&a in&oluntariamente tentando reroduzi4lo em suas relaç1es atuais. Ele salientou &árias &ezes o fato de no ter comreendido o #ue acontecia) at' #ue se lem%rou. Agora #ue erce%era as coisas) esta&a conseguindo comartil*ar essas mem3rias com um consel*eiro e o%ter um discernimento ainda mais rofundo. Mediante er,odos de oraço com a esosa) esta&a o%ser&ando mudanças em si mesmo e no am%iente de seu lar. Desliguei o telefone agradecendo a Deus or uma confirmaço atualizada dos efeitos das mem3rias enterradas. A *ist3ria desse *omem e#uili%ra tam%'m alguns dos e!emlos e!tremos or mim emregados( ois) fre#entemente) no conseguimos identificar e!eri2ncias ou acontecimentos esec,ficos.. Em lugar disso) como aconteceu com esse indi&,duo) ode ocorrer um aglomerado de influ2ncias circun$acentes) uma atmosfera enetrante #ue nos rodeia com um con$unto inteiro de mem3rias generalizadas) e!igindo cura. Estou certo de #ue isto faz arte do #ue 9esus tin*a em mente #uando falou dos efeitos destruti&os de alguns atos so%re as crianças) ronunciando a seguir um dos $u,zos mais se&eros so%re os
#ue re$udicassem ou fizessem “troeçar a um destes e#ueninos- Mat. JS;4 e +uc. J;J4K. Na &erdade) “mel*or l*e fora #ue se l*e endurasse ao escoço uma grande edra de moin*o) e fosse afogado na rofundeza do mar-. A Cria"(o de Condi"/es Positivas Para a .ecorda"(o Consciente As essoas #ue guardam em seu ,ntimo lem%ranças enosas s3 ermitiro #ue elas se$am conscientemente recordadas lem%radas so% certas condiç1es ositi&as. Esta a razo da necessidade fre#ente de um consel*eiro comreensi&o e comassi&o) algu'm em #uem a essoa magoada ossa confiar e #ue ossa le&á4la @ resença de um Deus amoroso e digno de confiança. De fato) $ustamente neste onto o E&angel*o se transforma realmente em %oas not,cias C as no&as incr,&eis da comreenso e coman*ia sal&adora do r3rio Deus. 8s sofrimentos de 0risto na 0ruz or n3s e como n3s fornecem as condiç1es ositi&as de confiança #ue caacitam o indi&,duo em causa a reclamar essas mem3rias enosas) trazendo4as ao consciente) a fim de #ue ossam ser no s3 enfrentadas mas tam%'m curadas. A criaço dessas condiç1es ositi&as tem de começar com a maneira como aresentamos o e&angel*o e $ustamente na atmosfera de nossas igre$as. Capitulo 0 ,orma"(o do Ambiente Para Cura No UIM DA 5ENDA ERRA MNDIA+) o go&erno $aon2s te&e de enfrentar um ro%lema maciço. Em%ora os tratados de az ti&essem sido assinados) *a&ia mil*ares de soldados $aoneses nas montan*as e sel&as das il*as do "ac,fico 5ul #ue no #ueriam sair de seus esconderi$os) entregar as armas e &oltar a uma &ida ac,fica. Eles *a&iam sofrido uma la&agem cere%ral to comleta or arte de seus sueriores) atra&'s de *ist3rias do #ue os americanos fariam no caso de rendiço) #ue assaram a crer lenamente #ue isto reresentaria tortura ou morte instant6nea ara eles. 8 imerador do 9ao decidiu finalmente fazer um discurso e!licando a situaço e edindo a seus *omens #ue &oltassem ara casa. 8 discurso foi transmitido elo rádio e tam%'m gra&ado e retransmitido or alto4falantes) a fim de ser ou&ido nas ca&ernas e florestas. Em resumo) estas foram as suas ala&ras; “Voltem) a guerra aca%ou. A az foi esta%elecida. Voc2s no sofrero nada. Mas tero %oa acol*ida e sero rotegidos.- 0omo se trata&a da &oz do seu imerador) #uase todas as troas aceitaram a garantia dada e se renderam. Alguns naturalmente relutaram) mas dentro de meses raticamente todos esta&am de &olta) com oucas e!ceç1es. Deois de alguns anos) suun*a4se #ue todos os &i&os ti&essem retornado. Toda&ia) no foi seno em março de JLO #ue o /ltimo soldado saiu de seu esconderi$o) FL anos deois de terminada a guerra A essa altura os dois a,ses se ac*a&am em termos amigá&eis. 7uando erguntaram ao *omem) $á ento com H anos) or #ue eserara tanto) ele resondeu #ue foi reciso todo esse temo ara &encer o seu medo. No ca,tulo K) dissemos #ue ermitimos a certos tios de mem3rias dolorosas serem recordadas ou lem%radas conscientemente aenas so% as condiç1es de confiança ade#uadas. 5em essas condiç1es somos como o &el*o soldado $aon2s. Nossos temores no iro) nem odero) ermitir #ue %ai!emos nossas defesas a fim de #ue as lem%ranças seultadas saiam de seu esconderi$o. Num sentido muito real) Deus) o "ai 0eleste amoroso) o Imerador do ni&erso) nos en&iou a todos 5ua mensagem esecial de az. Ela tal&ez se$a mel*or e!ressa or "aulo em F 0or,ntios G;JL; “Deus esta&a em 0risto) reconciliando consigo o mundo) no imutando aos *omens as suas transgress1es.- Eis a ess2ncia das Boas No&as de Deus; “Volte. No recisa mais ter medo. Estamos em az. Voc2 no será ferido nem castigado) mas acol*ido e aceito.- "or #ue ento tantas essoas no se sentem li&res ara a%rir4se) e!ondo4se @ graça saneadora de Deus< "or #ue continuam se ocultando or trás de toda sorte de defesas< 8 moti&o ' #ue fre#entemente a atmosfera em nossas igre$as) a atitude dos outros cristos) e o r3rio modo em #ue
roclamamos o e&angel*o no roorcionam as condiç1es ositi&as de confiança) necessária ara a cura. O Pastor Como Proeta e 2acerdote E!istem diferentes funç1es ara a regaço) diferentes tios de sermo e diferentes al&os a serem atingidos. Muitos serm1es reresentam o ael rof'tico do mensageiro. Ele se aresenta como reresentante de Deus e anuncia a "ala&ra de Deus; “Assim diz o 5en*or.- 0omo rofeta ele de&e falar com autoridade) como fez 9esus. Neste ael o o%$eti&o do ministro ' roclamar a &erdade) e!or as grandes doutrinas da f' e defender os adr1es %,%licos ara a &ida 'tica. 0omo rofeta ele fala de ecado) $ustiça e $u,zo) c*amando as essoas ao arreendimento) sal&aço) santificaço e santidade de coraço e de &ida. 7uando rega em seu ael sacerdotal ou astoral) o conte/do e o o%$eti&o so diferentes. 0omo reresentante de Deus ele oferece o sustento da "ala&ra) edificando e encora$ando as essoas. Ele le&a consolo aos #ue sofrem e eserança aos deseserados. Nas ala&ras do lind,ssimo oema de 0*arles [esleQ) “9esus) Amante de Min*a alma-) o al&o do astor neste tio de regaço ' “le&antar os #ue caem) animar os a%atidos) curar os enfermos e guiar os cegos-. A maior arte de nossa regaço fica em algum onto entre a a%ordagem rof'tica e a astoral. De fato) se a regaço de&e ser a#uilo #ue Deus #uer #ue se$a) ' necessário e!istir e#uil,%rio entre os dois asectos do e&angel*o C a e!ig2ncia moral e o dom gracioso. 8 5en*or com%inou naturalmente as duas coisas com a maior erfeiço) como se ode &er em 5uas ala&ras @ mul*er aan*ada em adult'rio; “Nem eu to ouco te condeno( &ai) e no e#ues mais- 9oo S;JJ. rande arte dos ministros se esforça ao má!imo ara ser fiel @s duas 2nfases e no geral eles conseguem satisfazer as necessidades de #uase todos os ou&intes. 8 #ue muitas &ezes dei!am) entretanto) de recon*ecer ' o n/mero semre crescente de essoas em suas congregaç1es #ue recisam de um n,&el ainda mais rofundo de regaço. Edgar N. 9acXson) em seu li&ro A "sQc*ologQ for "reac*ing “"sicologia "ara a "regaço-) comenta so%re um #uestionário entregue a O.HHH essoas. 5ua finalidade era desco%rir o #ue as essoas #uerem de seus astores atra&'s dos serm1es. Metade delas e!ressou reocuaço com assuntos intensamente essoais C a futilidade da &ida) insegurança nos relacionamentos essoais) solido) ro%lemas con$ugais) controle dos dese$os se!uais) efeitos do álcool) falsas id'ias so%re religio e moral) sentimentos de inferioridade) ro%lemas de doença e sofrimento) e sentimentos de cula e frustraço. m #uarto desses articiantes se interessa&a esecialmente or ro%lemas familiares) funço dos ais) criaço de fil*os e conflitos nos relacionamentos. 8 /ltimo #uarto mostrou interesse nos ro%lemas religiosos mais tradicionais. Parer and RoZ) . G4. Este ' um grito de socorro #ue recisa ser ou&ido e resondido atra&'s da regaço e&ang'lica. In/meras necessidades esirituais so roduto da imaturidade) conflitos ,ntimos) ro%lemas emocionais e de relacionamento. As essoas dese$am sa%er como a &ida a%undante #ue tanto anunciamos ode ser &i&ida em meio ao desgaste cotidiano a #ue todos esto su$eitos. De&emos acrescentar aos ro%lemas *umanos normais uma s'rie de asectos anormais. Na &erdade semeamos &entos e segaremos tormentas) @ medida #ue um n/mero crescente de indi&,duos) inclusi&e muitos cristos nascidos de no&o e c*eios do Es,rito) esto iniciando a idade adulta com s'rios ro%lemas emocionais #ue afetam rofundamente sua &ida esiritual. Em nossa sociedade cada &ez mais enferma) a situaço arece iorar em roorço geom'trica) como acontece com a e!loso demográfica. 8 trágico e!cesso de 2nfase so%re o se!o tornou4se #uase uma o%sesso mundial; ^ aumento e!losi&o no n/mero de di&3rcios nas /ltimas #uatro d'cadas e nos ,ndices de &iol2ncias raticadas contra crianças e c:n$uges) atos de incesto e esturo. ^ aumento no n/mero de &iciados em álcool e drogas) ^ reduço nos adr1es de moral) discilina e senso de resonsa%ilidade.
Tudo isso cola%orou ara transformar nossa sociedade em uma lin*a de montagem esecializada em fa%ricar essoas ertur%adas e com traumas emocionais. Muitos desses traumas se ac*am rofundamente seultados nas camadas da mem3ria e no reagiro ao tio de regaço #ue costumamos ou&ir. De fato) odemos dizer #ue a regaço tradicional na realidade ro&oca ainda maior medo nessas essoas e endurece suas defesas de modo #ue as mem3rias &o sendo cada &ez mais emurradas ara o fundo. At' mesmo em serm1es de consolo e encora$amento) ' oss,&el aresentar as Boas No&as de maneira a arofundar o desesero das essoas. Muitas &ezes #uando ergunto a algu'm or #ue no conta seus ro%lemas ao seu astor) ele me diz #ue ' or#ue $á sa%e a resosta dele; &ai faz24lo sentir4se ainda mais culado do #ue está. 7uando insisto) erguntando como sa%e disso) geralmente relica; “5ei elo modo como rega.- 5eria fácil ara os e&angelistas e astores considerarem in$usta esta acusaço. 8 fato ' #ue ela d3i or ser geralmente &erdadeira. A nossa regaço fre#entemente desanima as essoas e imede #ue rocurem a a$uda e cura #ue to deseserada4 mente necessitam. A Prega"(o Para a Cura 'mocional e 'spiritual Anos de e!eri2ncia neste camo me ensinaram #ue um tio esecial de regaço ' e!igido ara encora$ar a cura das mem3rias. Ele ' distinto em seu conte/do) estilo e o%$eti&o. 8 de&er deste tio de regaço '; ^ dar ao sofredor a coragem necessária ara %ai!ar as defesas #ue imediram a sua cura) ^ caacitá4lo a e!or seus temores) ansiedades) conflitos e &ergon*a ,ntimos) ^ a$udá4lo a e!teriorizar suas lem%ranças ocultas e rofundamente interiorizadas na resença da 0ruz) ^ criar o #ue se$a tal&ez ara ele uma imagem comletamente no&a de Deus) um "ai comassi&o #ue no fica c*ocado mas comreende o #ue #uer #ue se$a desco%erto em 5ua resença) or#ue Ele $á sa%ia de tudo o temo todo e $amais dei!ou de amar. O Conte3do da Prega"(o 8 n/cleo deste tio esecial de sermo ' encontrado em certos asectos fundamentais das Boas No&as #ue temos em 0risto. ^ 'ncarna"(o C Emanuel) Deus conosco. 8 a3stolo 9oo escre&eu; “E o Ver%o se fez carne) e *a%itou entre n3s- 9oo J;JO. Mateus citou a rofecia de Isa,as; “Eis #ue a &irgem conce%erá e dará @ luz um fil*o) e ele será c*amado elo nome de Emanuel #ue #uer dizer; Deus conosco- Mat. J;FK. Entre n3s... 0onosco. 8 #ue significa Deus estar conosco< 7uando ensamos na maneira em #ue emregamos a id'ia de conosco temos uma ista. Algumas &ezes &isitamos um amigo #ue está sofrendo de uma enfermidade) dor) ou grande erda. 7ueremos transmitir4l*e nossos sentimentos mais rofundos de simatia. Dizemos ento; “7uero #ue sai%a #ue estou com &oc2 nessa crise) sentindo tanto #uanto &oc2.- Este ' um significado da Encarnaço #ue recisamos transmitir. Isa,as rofetizou a reseito da &inda de Emanuel e Mateus e!licou o significado; “#ue #uer dizer; Deus conosco-. Em nossa regaço @s essoas #ue este$am assando or sofrimentos mentais e emocionais) recisamos falar da &erdadeira *umanidade de 0risto. No se trata de o “Ver%o ter4se transformado em ala&ras-( em%ora estas se$am necessárias) elas no %astam) nem ara o r3rio Deus.8 Ver%o se fez carne. Deus entrou na arena da &ida e do sofrimento *umanos. Ele se tornou um conosco) tornando4se um de n3s. ^ Identiica"(o C Deus está conosco em nosso sofrimento. Eu tal&ez ossa ilustrar mel*or este onto contando duas *ist3rias &er,dicas u%licadas num $ornal canadense) T*e 0algarQ Perald. A G de $un*o de JLS) Martin Turgeon) menino de sete anos) caiu do cais e afundou no rio "rairie. 8s doze ou mais adultos #ue se encontra&am no mesmo cais nada fizeram C e!ceto o%ser&ar a luta dele or alguns minutos na água e deois &24lo afogar4se.
"or #ue ningu'm o socorreu< A e#uena dist6ncia) corrente acima) uma seço de esgoto no4tratado ' lançada no rio. A água se torna altamente olu,da e malc*eirosa. ma testemun*a citou mais tarde as ala&ras de um o%ser&ador; “N3s no ,amos ular ali C a água esta&a su$a demais.- m olicial #ue aareceu em cena algum temo deois comentou acidamente; “A gente fica ensando como as essoas realmente so) 8 menino oderia ro&a&elmente ter sido sal&o.- 0ontraste este incidente com o seguinte. Em agosto de JL) 9o*n E&ering*am) um $ornalista australiano sediado no +aos) foi e!ulso elos comunistas. Noi&o de uma moça da#uele a,s) Yeo 5irisom*one) ele &iu4se o%rigado a searar4se dela. Durante dez meses 9o*n lane$ou cuidadosamente sal&ar Yeo. A F de maio de JLS ele finalmente artiu em sua misso de resgate. E#uiado com máscaras) nadadeiras e um tan#ue de mergul*o com dois disositi&os ara resirar) ele mergul*ou no rio MeXong #ue aumentara muito de &olume or causa das c*u&as. Esse rio seara o +aos da Tail6ndia. A &isi%ilidade era nula a%ai!o da suerf,cie de&ido ao fato de a água estar muito tur&a e 9o*n recisou usar uma %/ssola #ue le&ara na máscara. +utou contra correntes rai&osas) arrastando4se elo fundo lodoso onde era ocasionalmente $ogado de um lado ara outro or remoin*os. 7uando su%iu @ suerf,cie erce%eu #ue su%estimara a corrente. 0ontinua&a ainda %em longe da costa e esta&a sendo le&ado ara longe do onto onde Yeo o aguarda&a) disfarçada de escadora ara e&itar #ual#uer suseita. E!austo) E&ering*am nadou de &olta ara o lado da Tail6ndia. Desta &ez ele entrou no rio %em mais acima. Vou citar suas ala&ras neste onto. “0onsegui e arrastei4 me ara a margem. Yeo arecia ter desanimado e esta&a se afastando tristemente dali. ritei o mais alto #ue ude. Ela &oltou4se) &iu4me) e correu) caindo em meus %raços.- Yeo no sa%ia nadar e 9o*n colocou um sal&a4&idas le&emente inflado ao redor de seu escoço e um dos reguladores de resiraço em sua %oca. 0om o rosto #uase na suerf,cie da água e uma corda fácil de desamarrar os unindo) 9o*n enfrentou cora$osamente o rio. Deois de uma luta deseserada eles conseguiram &enc24lo $untos) caindo esgotados na margem do outro lado C na Tail6ndia A *ist3ria de 9o*n ilustra a identificaço de Emanuel conosco em nossa terr,&el condiço. Ele no ' um Deus #ue fica ol*ando) relutante em en&ol&er4se) mas um Deus #ue nos ama tanto #ue está disosto a mergul*ar nas águas tur%ulentas e tur&as da &ida *umana e identificar4se comletamente conosco; ^ em 5ua r3ria conceço) su%merso nos l,#uidos amni3ticos) as águas do /tero da Virgem Maria) ^ em 5eu nascimento e inf6ncia) fugindo das águas re&oltas do decreto insano do rei Perodes) ^ em 5ua adolesc2ncia) arendendo atra&'s das águas do crescimento e desen&ol&imento) amadurecendo so% a discilina dos ais terrenos e das autoridades religiosas) ^ aos trinta anos) imerso nas águas da o%scuridade) em%e%ido nas Escrituras) sendo saturado na aci2ncia e sa%edoria di&inas) ^ atra&'s de toda a 5ua &ida e minist'rio) mergul*ado nas águas olu,das de &idas c*eias de ecado) %atizado com ecadores) comendo com eles e arriscando4se a ser contaminado or eles) ^ e finalmente) engolfado nos remoin*os do engano) negaço e traiço) entrando nas rofundezas som%rias da r3ria morte... e morte de cruz. ^ Cruciica"(o C Deus está em nosso sofrimento conosco e a nosso fa&or) semre) mesmo a um alto custo ara 5i mesmo. 0*egamos agora ao r3rio centro das Boas No&as C a cruz. 9esus identificou4se com o ior de n3s at' o fim) ois foi crucificado com dois criminosos. Nas águas mais rofundas de todas 9esus morreu) “ara #ue) ela graça de Deus) ro&asse a morte or todo *omem- Pe%. F;L. Esta identificaço na morte tin*a imort6ncia crucial) conforme nos ensina o autor de Pe%reus; “... tam%'m ele) igualmente articiou) ara #ue) or sua morte) destru,sse a#uele #ue tem o oder da morte) a sa%er) o dia%o) e li&rasse a todos #ue) elo a&or da morte) esta&am su$eitos @ escra&ido or toda a &ida... "ois na#uilo #ue ele mesmo sofreu) tendo sido tentado) ' oderoso ara socorrer os #ue so tentados- Pe%. F;JO4JS. Esta ' ento uma identificaço comleta conosco) a ro&a surema de #ue Deus comreende a nossa dor e sofrimento) 8 onto desta assagem e de outras na E,stola aos Pe%reus ' #ue elo fato de Deus entender agora erfeitamente) no recisamos $amais *esitar em le&ar tudo a Ele. Na &erdade) somos aconsel*ados; “Ac*eguemo4nos) ortanto) confiadamente) $unto ao trono
da graça) a fim de rece%ermos miseric3rdia e ac*armos graça ara socorro em ocasio oortuna- Pe%. O;J. No transmitimos realmente o significado deste con&ite se limitarmos a morte de 0risto @ e!iaço de ecados. A cruz significa com certeza #ue 0risto morreu elos nossos ecados( mas se a restringirmos a isso) estaremos eliminando um elemento em nossa regaço e ensino #ue mil*ares de essoas em situaç1es cr,ticas recisam ou&ir. "ela 5ua cruz) 0risto reconcilia com Deus tanto os ecadores como os #ue sofrem. 7uando 0risto desceu ao inferno) Ele no s3 trou!e urificaço das lem%ranças culosas de nossos ecados #ue esam so%re a nossa consci2ncia) condenando4a( mas tam%'m trou!e cura ara a#uelas mem3rias enosas #ue surgem dentro de n3s ara atormentar e escra&izar a nossa ersonalidade. Muitas delas so roduto de les1es e enfermidades #ue no rocuramos. "elo contrário) fomos &,timas das escol*as ecaminosas de outros. Uoi e!atamente isso #ue 0risto escol*eu ser na cruz C uma &,tima da refer2ncia de outros. Ao su%meter4se &oluntariamente @ ena má!ima elos nossos ecados) Ele assou ela mais dolorosa e!eri2ncia na &ida *umana C sofrimento no4 merecido e in$usto. 9esus su$eitou4se ao dulo mist'rio do ecado e sofrimento. A nossa regaço será muito simlista se limitarmos a e!iaço ao erdo de ecados. Alguns erguntariam imediatamente; “"ecados de #uem<- Na assagem de Mateus relati&a aos ecados contra crianças) #ue citamos no ca,tulo K) 9esus continuou dizendo; “Ai do mundo) or causa dos esc6ndalos( or#ue ' ine&itá&el #ue &en*am esc6ndalos ecados) mas ai do *omem elo #ual &em o esc6ndalo- Mat. JS;. E &erdade) todos ecamos e temos necessidade do erdo ro&ido ela cruz. Mas elo fato de tam%'m ecarem contra n3s) recisamos da segurança da cruz) indicando #ue Deus comreende as emoç1es comlicadas e contradit3rias #ue sentimos) o inferno interior de sentimentos conflitantes #ue irromem das mem3rias no4 curadas. m dos momentos mais desagradá&eis de meu minist'rio de aconsel*amento foi en#uanto ou&ia uma $o&em sen*ora em rantos contar sua *ist3ria. 9udite ou&ira a regaço de um con*ecido e&angelista e fora rocurá4lo) edindo orientaço e ara #ue orasse or ela. Em grande agonia l*e contara como seu ai) um ministro) a molestara &árias &ezes se!ualmente) desde os seis anos. Ela confessou seus sentimentos confusos #ue a mantin*am constantemente derimida e esiritualmente derrotada C uma mistura comle!a de cula) &ergon*a) am%i&al2ncia se!ual) ira e tristeza. A resosta imediata dele foi #ue se ela se “arreendesse- da sua arte na *ist3ria) Deus “endireitaria- os seus sentimentos. Ele e!:s4l*e fielmente o “lano da sal&aço-. Esta&a to c*eio de resostas #ue no tomou se#uer temo ara ou&ir as erguntas dela nem o caso comleto) inclusi&e o fato de a me) numa crise de rai&a) ter #ue%rado a erna de 9udite #uando ela tin*a aenas tr2s anos. 8 milagre da graça de Deus ' tal #ue) aesar da insanidade de seu lar) essa $o&em era uma crist sincera. Ela e!erimentara realmente o erdo e o no&o nascimento em 0risto. 8 #ue recisa&a deseseradamente era ser curada das cicatrizes s3rdidas de seu assado) arendendo um modo inteiramente no&o de relacionar4se com Deus) com outros e consigo mesma. Esta a razo ela #ual a regaço da cruz em seu sentido mais amlo ' to central ara criar as condiç1es de confiança necessárias ara a cura das lem%ranças. 7uo eslendidamente a antiga liturgia da comun*o e!lica; “Mediante a f' no seu sangue- rece%emos “a remisso de nossos ecados- e “todos os outros %enef,cios de 5ua ai!o-. Vamos assegurar4nos de #ue a nossa &erso das Boas No&as conten*a este %enef,cio #ue tantos es,ritos feridos necessitam. Em 5eu rimeiro sermo na sinagoga) como registrado or +ucas) a roclamaço das Boas No&as or 9esus inclu,a a descriço do Messias segundo lsa,as J;J4 F; “8 5en*or me ungiu) ara regar %oas4 no&as aos #ue%rantados) en&iou4me a curar os #ue%rantados de coraço) a roclamar li%ertaço aos cati&os.- 8s #ue%rantados de nossas igre$as necessitam sa%er #ue Ele rece%eu so%re 5i suas tristezas e enfermidades) al'm de seus ecados. ^ A .ealidade 4iva C de um Deus comassi&o e c*eio de comreenso. 8 #ue tudo isto significa< 0omo afeta a nossa &ida diária< E como cria a atmosfera ara a cura de #ue falamos< Ela muda nossos conceitos e sentimentos so%re Deus e roduz assim um clima de confiança em #ue mem3rias rofundamente su%mersas odem emergir.
"or #ue isto ' &erdade< "or#ue Deus sa%e como os seres *umanos se sentem. 5im) Deus semre sou%e isto) or#ue Ele ' Deus e sa%e todas as coisas. 0omo odemos ento dizer #ue Deus sa%e agora< Isso arece arece indicar #ue Ele arendeu algo no&o e isto o tornaria tornaria menos #ue erfeito) erfeito) menos #ue Deus. Deus. No sentido #ue Deus ' onisciente) Ele semre sou%e( mas agora) Ele sa%e atra&'s da e!eri2ncia. Essas magn,ficas magn,ficas assagens assagens de Pe%reus Pe%reus sugerem sugerem #ue e!iste um sentido mais rofundo em #ue Deus sa%e e comreende comreende agora or causa dos sofrimentos sofrimentos de 0risto. Pesito em usar uma ilustraço ilustraço muito muito essoal) essoal) mas ' a /nica #ue $ulgo oder e!licar o sentido de min*as ala&ras. Antes de &ia$ar ara a ,ndia) Pelen e eu assamos um ano estudando numa escola de treinamento missionário) missionário) onde fizemos um curso e!celente e!celente so%re Medicina Medicina Troical. m dos fatos #ue arendemos foi #ue GH_ de todos os %e%2s nascidos na `ndia morrem antes dos cinco anos. N3s con*ec,amos o fato da mortalidade infantil. Mas) dois anos mais tarde #uando nosso fil*o de dez meses) Da&id) morreu oucas *oras a3s um ata#ue fulminante de disenteria %acilar e n3s o seultamos na#uela man* de março no solo &ermel*o de Bidar) na `ndia) Pelen e eu assamos a encarar a mortalidade infantil de um modo inteiramente no&o. Deus naturalmente comreendia o #ue era um ser *umano. Mas de&ido @ Encarnaço) 5ua identificaço final conosco nos sofrimentos e morte de 0risto) Deus agora con*ece e entende muito %em e no aenas ela onisci2ncia fatual) mas mediante uma e!eri2ncia rática. Agora estamos certos de #ue Ele sa%e e se interessa. "or ter &i&ido como n3s em todos os sentidos) desde o /tero *umano at' um t/mulo *umano) sa%emos #ue ode “comadecer4se das nossas fra#uezas- Pe%. O;JG. E or estarmos certos de #ue Ele sa%e) a &ida no recisa ser mais a mesma ara n3s. ^ A "articiaço do 5eu Es,rito em Nossa 0ura. m Deus comreensi&o) #ue tem comai!o) #ue sa%e e se interessa ' o rincial fator tera2utico em nossa cura interior. Mas) num certo sentido) tudo o #ue dissemos está no temo assado C ' o 9esus da *ist3ria. Mas) raças a Deus) Ele no nos dei!ou nesse onto. 8 9esus da *ist3ria se torna o 0risto da e!eri2ncia resente e essoal atra&'s da o%ra do 5eu Es,rito 5anto. o Esirito #ue torna atual em nossa &ida de agora tudo o #ue Ele ossi%ilitou mediante os 5eus sofrimentos) morte e ressurreiço. 8 Es,rito 5anto ' o "ará4 e$eto. "ara C ao lado) e Xaleo C c*amar. 8 0*amado "ara Uicar ao +ado. Em Romanos S;F4F temos a segurança de #ue o Es,rito 5anto nos au!ilia em nossas enfermidades) nossas incaacidades) nossas fra#uezas. A ala&ra grega ara au!iliar ' comosta de tr2s outras #ue significam “segurar do outro lado-. Essa ' uma descriço delicada e %ela de um Deus #ue con*ece) comreende e cuida e #ue está agora articiando conosco em nossa cura. Esta certeza se encontra no conte!to de Romanos S;JS4FS) onde "aulo fala so%re a dor e o sofrimento de &i&er neste mundo deca,do e imerfeito. At' mesmo o mundo criado da natureza “geme e suorta ang/stias at' agora-. 8 mundo &erdadeiramente nos agride. "aulo continua ento; “Tam%'m n3s) #ue temos as rim,cias do Es,rito) igualmente gememos em nosso ,ntimo) aguardando a adoço de fil*os) a redenço do nosso coro.- 8 mundo da natureza geme realmente e) em%ora se$amos cristos) n3s tam%'m nos #uei!amos. Mas no estamos sozin*os. 8 r3rio Deus) na resença do 5eu Esirito 5anto) geme conosco. “Tam%'m o Es,rito) semel*antemente) nos assiste em nossa fra# fra#ue ueza za(( or#u or#uee no no sa%e sa%emo moss orar orar como como con& con&'m 'm)) mas mas o mesm mesmoo Es, Es,ri rito to inte interc rced edee or or n3s n3s so%remaneira com gemidos ine!rim,&eis- &&. FF4FK) F. Isto de&e manter4se no centro de nossa regaço rearat3ria) estas Boas No&as incr,&eis #ue ara muitos de nossos ou&intes sofredores arecem %oas demais ara ser &erdade. De&emos regá4las com todo todo amor) amor) emati ematiaa e comre comreens enso o #ue uderm udermos os rece%e rece%err do Es,rit Es,rito) o) semre semre comar comartil til*an *ando do a%erta a%ertamen mente te nossas nossas e!eri e!eri2nc 2ncias ias #uando #uando ti&erm ti&ermos os alcanç alcançado ado este este tio tio de cura cura interi interior or e amor amor comassi&o. Aceita"(o .edentora na Congrega"(o Congrega"(o
Al'm do conte/do da regaço) e!iste um outro asecto suremamente imortante ara criar as condiç1es ositi&as de confiança. 8 astor de&e regar o tio de serm1es #ue descre&emos. Toda&ia) a no ser #ue a atitude dos cristos em sua igre$a irradie a mesma es'cie de aceitaço redentora) no *a&erá o am%iente necessário ara a cura. Muitos dos temores e ansiedades #ue imedem as essoas de se a%rirem so ro&ocados ela mágoa de relacionamentos interessoais negati&os. 0omo $á &imos) as lem% lem%ran rança çass dess desses es rela relaci cion onam amen ento toss retr retroc oced edem em em suas suas &ida &idas) s) tal& tal&ez ez at' at' mesm mesmoo ante antess do nascimento nascimento.. Esses indi&,duos indi&,duos arenderam arenderam toda uma linguagem de associaç1es associaç1es re$udiciais re$udiciais #uem sa%e antes de terem arendido a falar. E essencial #ue arendam agora um no&o idioma) transmitido or relacionamentos ositi&os) sadios. Mas ara arend24lo) ' necessário #ue ele se$a rimeiro ou&ido. Esse ' o moti&o elo #ual os mem%ros da igre$a desemen*am um ael to imortante no rocesso de cura. Aoio de&e ser dado @s essoas #ue este$am lutando e sofrendo) or arte dos cristos) romo&endo ao mesmo temo uma atmosfera de comreenso e amor. Algumas &ezes) em nome do amor) elas tal&ez ten*am de ser confrontadas) mas isto será semre feito num es,rito de restauraço e no de $ulgamento. Mesmo #ue ten*a de ser um amor firme) no dei!ará de ser amor. W oss,&el afirmar com sinceridade #ue este ' o tio de atmosfera #ue encontramos na maioria de nossas igre$as< 8 e!ecuti&o cristo) orador e escritor) Ured 5mit*) de Dallas) Te!as) escre&eu uma ará%ola moderna incisi&a so%re este tema. Estou citando grande arte da mesma com sua autorizaço; “N8 ME +EVEM "ARA 8 P85"ITA+ C "8R UAV8R- UAV8R- A cena no fazia sentido. Ali esta&a ele sangrando sangrando na rua. 8 motorista #ue o atroelara fugira. Ele recisa&a de atendimento m'dico imediato. No entanto) continua&a sulicando; C "or fa&or) no me le&em ara o *osital Todo mundo erguntou esantado; C "or #u2< 8 *omem resondeu em &oz sulicante; C "or#ue faço arte do #uadro do *osital. 5eria em%araçoso me &erem neste estado. 9amais fi#uei desse $eito) su$o e sangrando. Eles semre me &2em limo e sadio. 8l*em agora ara mim C Mas o *osital ' ara essoas como &oc2. No odemos c*amar uma am%ul6ncia< am%ul6ncia< C No) or fa&or. Eu fiz um curso de segurança ara os edestres e o instrutor me criticaria or ter sido atroelado. C Mas) #uem se incomoda com o #ue o instrutor ensa< Voc2 recisa recisa de tratamento. C Pá tam%'m outras raz1es C a encarregada das admiss1es ficaria a%orrecida. a%orrecida. C "or #u2< C Ela semre se a%orrece #uando a essoa a ser admitida no tem tudo o #ue ' necessário ara reenc*er o registro. Eu nem &i #uem me atroelou e no sei a marca nem o n/mero da licença do carro. Ela no comreende4ria. Uaz #uesto de todos os detal*es. "ior ainda) no ten*o comigo meu carto de seguro m'dico. C 7ue diferença isso faz< C 5e no me recon*ecessem) or causa do meu estado) no dei!ariam #ue entrasse. No admitem ningu'm nessas condiç1es sem o carto do seguro. Eles #uerem ter a certeza de #ue no tero de incorrer em desesas. Dei!em4me na calçada. Eu dou um $eito. A cula foi min*a) dei!ei4me atroelar. "or #ue as enfermeiras iriam ter de su$ar seus uniformes or min*a causa< Elas sem d/&ida me criticariam. Deois de ter dito essas ala&ras) ele tentou raste$ar at' a sar$eta) en#uanto todos ficaram s3 ol*ando. Tal&ez ten*a conseguido escaar) tal&ez no. Tal&ez este$a ainda tentando fazer arar o sangue. Essa *ist3ria l*e arece estran*a e rid,cula< "oderia acontecer em #ual#uer domingo... numa igre$a t,ica. 5ei disso or#ue erguntei ontem @ noite a alguns cristos ati&os o #ue fariam se na noite de sá%ado fossem atroelados or algum ecado inaceitá&el. Todos resonderam sem e!ceço; C E claro #ue no iria @ igre$a na man* seguinte) seguinte) onde todos oderiam &er4me. No es, es,ri rito to desr desreo eocu cua ado do da con& con&er ersa sa)) deci decidi dimo moss #ue #ue se f:sse f:ssemo moss aan aan*a *ados dos C col* col*id idos os reentinamente or um ecado C seria mel*or ir ara o %ar do #ue ara a igre$a... ois no rimeiro encontrar,amos simatia e comreenso.
0ontinuamos e!lorando o assunto; A igre$a ' lugar ara os santos de imitaço) %em &estidos e erfumados) ou ara os #ue esto sangrando) #ue sa%em ter sido atroelados mas #uerem curar4se< De alguma forma a ergunta dei!a de ser ara a igre$a inteira e se torna esecialmente min*a C um indi&,duo indi&,duo C um ecador sal&o ela graçaC graçaC um ser *umano tentando tentando isolar4se isolar4se num gruo suerior ou en&ol&er4se na necessidade total. “Ve$am como eles se amam uns aos outros.- 8s gan*adores e os erdedores) os sadios e os doentes) os feridos e os s os. "reciso ser um doador e um rece%edor numa igre$a onde os #ue sofrem digam eserançosos; “+e&e4me @ igre$a) or fa&or.- A cura das lem%ranças e!ige um gruo de crentes to interessados #uanto os #uatro amigos do aral,tico) #ue se arriscaram a estragar o teto a fim de le&á4lo @ resença de 9esus ara #ue este o curass curasse. e. As essoa essoass s3 ermit ermitir iroo #ue suas suas lem%ran lem%ranças ças mais mais enosa enosass enetr enetrem em no consci conscient ente) e) arriscando4 se assim @ ossi%ilidade de serem curadas) aenas #uando e!istirem condiç1es ositi&as de confiança. Voc2 ode erguntar4se como odemos o%ter essas condiç1es. 7uero lem%rá4lo de #ue as Boas No&as reresentam reresentam 0risto crucificado crucificado e ressurreto. ressurreto. 8uça o relato de 9oo so%re o #ue aconteceu aconteceu na#uela rimeira noite de "áscoa. “Ao cair da tarde da#uele dia) o rimeiro da semana) trancadas as ortas da casa onde esta&am os disc,ulos) com medo dos $udeus) &eio 9esus) :s4se no meio) e disse4 l*es; "az se$a con&osco E) dizendo isto) l*es mostrou as mos e o lado. Alegraram4se) ortanto) os disc,ulos ao &erem o 5en*or- 9o FH;JL. 8 0risto ressuscitado entrou elas ortas #ue *a&iam sido fec*adas or medo. raças a Deus) nosso 5en*or ressurreto ainda ode atra&essar as defesas e ortas #ue foram fec*adas or medo. Ele continua trazendo az aos coraç1es mac*ucados e ertur%ados. Ele faz isso) dizendo ala&ras de az e mostrando 5uas cicatrizes) o reço #ue agou ara dar4nos essa az. 0a%e a n3s) 5eus disc,ulos) reunir4nos em 5eu nome) em 5eu Es,rito) e criar a atmosfera ade#uada ara a 5ua resença #ue roorciona cura. Capitulo 5 ,undamentos Bíblicos Para a Cura das Memórias E DA MbIMA IM"8RTN0IA comreender #ue a cura das mem3rias tem um fundamento s3lido nas Escrituras) #ue so a nossa autoridade final em todos os assuntos de f' e rática. Algumas essoas re$eitam totalmente toda forma de cura interior em &ista de as definiç1es recisas no se encontrarem na B,%lia. 5e alicássemos esse racioc,nio a tudo) tal&ez nos dei!ássemos le&ar ara e!tremos fanáticos e at' erigosos C no usar rouas com %ot1es( no dirigir carros( recusar o uso de enicilina ara uma criança criança doente e causar causar assim a sua morte. Estar,amos Estar,amos realmente negando negando #ue toda &erdade rocede de Deus e #ue temos a o%rigaço esiritual de usar toda no&a erceço e desco%erta em #ual#uer área da &ida ara a gl3ria de Deus e o %em4estar do *omem. 8 ro%lema esec,fico no ' o fato de uma rática ser mencionada na B,%lia na forma ou linguagem em #ue a utilizamos *o$e. Mas) sim) se ela ' contrária ou consistente com os rinc,ios declarados nas Escrituras. De acordo com esta id'ia %ásica) n3s cristos somos gratos or todas as no&as &erdades) erceç1es e desco%ertas #ue continuamente c*egam at' n3s de muitos camos) tais como o da medicina) sociologia) matemática) f,sica e sicologia. Ao e!aminarmos os ensinos %,%licos) encontramos os rinc,ios so%re os #uais aoiamos a cura das lem%ranças. !esistir das Coisas Inantis W necessário :r de lado as coisas de criança a fim de crescer esiritualmente. E!istem duas ala&ras gregas diferentes no No&o Testamento #ue se referem @ inf6ncia. W imortante distingui4las. "aidion ' um termo referente @ inf6ncia) num sentido sadio e normal. "ediatria e ediatra so deri&ados desta ala&ra4raiz. 9esus usou aidion #uando le&ou uma criança diante dos disc,ulos e l*es disse #ue eles recisa&am ter as mesmas caracter,sticas de *umildade e atido ara arender como a#uela criança. Ele a&ançou ainda mais) declarando; “5e no &os con&erterdes e no &os tomardes como crianças) de modo algum entrareis no reino dos c'us- Mat. JS;K. En#uanto tendemos a dizer @s crianças #ue cresçam e se tornem adultas) 9esus esta&a semre aconsel*ando os adultos a se tornarem
mais arecidos @s crianças N3s usamos *o$e o termo infantil ara e!ressar esta id'ia. A B,%lia insiste em #ue se$amos mais infantis em nossa f') *umildade) aceitaço e fran#ueza com as outras essoas. 9amais de&emos crescer tanto #ue nos afastemos dessas #ualidades infantis. A outra ala&ra ' neios) #ue se refere @ inf6ncia de um modo ouco sadio e anormal) no sentido de ermanecer num estágio de inf6ncia e infantilidade retardadas #uando $á de&er,amos t24lo ultraassado. Nada ' mais %elo #ue uma criança #ue age de acordo com a sua idade( e nada mais terr,&el do #ue um adulto #ue continua agindo como criança. Este tio de comortamento ' ertur%ador) c*egando a ser @s &ezes destruti&o. Descre&emos *o$e uma essoa assim como infantil. 5e o comortamento c*egar ao e!tremo da infantilidade) n3s retrocedemos a um er,odo ainda anterior da &ida e dizemos #ue ela ' um %e%2. "aulo usou neios em Romanos F;FH( álatas O;J e J 0or,ntios K; #uando descre&eu indi&,duos esiritualmente imaturos. Em seu grande ca,tulo do amor) J 0or,ntios JK) ele escre&eu; “7uando eu era menino) fala&a como menino) sentia como menino) ensa&a como menino( #uando c*eguei a ser *omem) desisti das coisas r3rias de menino- &. JJ. Ele se referia a#ui a uma com%inaço de imaturidade emocional e esiritual. Este &ers,culo arece deslocado em meio ao grande ca,tulo do amor< De modo algum) ois as caracter,sticas e comortamento do amor ágae e!igem um certo n,&el de maturidade emocional e esiritual. E esse n,&el $amais ode ser alcançado at' #ue desistamos rimeiro das coisas infantis. A ala&ra de "aulo ara desistir ' um termo grego forte Xatargeo) #ue significa “tornar inoerante) inati&o) ou ineficaz( remo&er o sentido e significado( li%ertar4se algo #ue nos este$a amarrando ou rendendo-. A maturidade no c*ega simlesmente or#ue &amos en&el*ecendo. "odemos ser adultos na idade e crianças sicologicamente ao mesmo temo. "ara desistir das coisas infantis ' necessário alguma ati&idade or arte da essoa. Este rinc,io %,%lico oferece um fundamento ade#uado ara o fato de #ue alguns indi&,duos necessitam su%meter4se @ cura das mem3rias. As essoas #ue nunca enfrentaram suas mem3rias enosas continuam resas num certo estágio de seu desen&ol&imento emocional. 5eus coros t2m taman*o adulto e suas mentes desen&ol&eram4se or comleto) mas suas emoç1es $amais assaram de um certo n,&el de amadurecimento. Essas mem3rias negati&as so como esos amarrados ao coro de um nadador. Eles insistem em afundá4lo) de modo #ue ele mal consegue manter4se @ tona( ou consomem tanto a sua energia emocional e esiritual #ue no consegue fazer #ual#uer rogresso. Uilie e sua esosa) 9anete) &ieram rocurar4me ara a$udá4los deois de terem feito &ários meses de aconsel*amento con$ugal. 8s dois se ama&am muito e tin*am o má!imo interesse em conser&ar o casamento. E!ressaram sua disosiço em culti&á4lo e Uilie esti&era fazendo $ustamente isso. 8 rincial ro%lema entre eles era #ue Uilie no conseguia e!ressar o rofundo amor #ue sentia or 9anete se$a em ala&ras ou afeiço f,sica. 0omo ' natural) isto afeta&a seu relacionamento em muitos ontos. Ela no rece%ia sua arte normal de satisfaço a n,&el emocional) mostrando4se irritada e imaciente. Ele rocura&a comensar seu ro%lema) tornando4se /til em casa C de fato) a$uda&a at' demais e com fre#2ncia atraal*a&a. Ela interreta&a isto como interfer2ncia e menosrezo elo seu desemen*o como dona4de4casa. 9anete e!licou; “osto #ue dese$e me a$udar) mas isso me faz sentir #ue no está satisfeito com a maneira como faço as coisas.- m c,rculo &icioso de emoç1es negati&as &eio ento a esta%elecer4 se em escala semre crescente. 8 consel*eiro matrimonial arece ter feito uma /nica a%ordagem; analisar a situaço e &er #uais os ro%lemas. Deois disso) mediante oraço e esforço) modificar os comortamentos #ue cria&am os sentimentos antag:nicos. Essa ' na &erdade uma %oa soluço e $á a &i oerar mara&il*as em di&ersas situaç1es. Toda&ia) no ' a /nica) ois e!istem muitas essoas incaazes de mudar suas atitudes e atos at' #ue tratem dos ro%lemas #ue este$am imedindo a mudança. As causas intras,#uicas interiores do romimento das relaç1es interessoais com fre#2ncia de&em ser tratadas em rimeiro lugar. Deois da morte da me de Uilie) #uando ele tin*a dez anos) o menino ficou morando sozin*o com o ai durante muito temo. 8 ai a seguir começou a %e%er muito e @s &ezes a%usa&a dele) at' no terreno se!ual. A casa era mal arrumada e su$a e Uilie no odia le&ar seus amigos ara &isitá4lo. Durante &ários anos) uma orço de mul*eres diferentes assa&am a noite com o ai. Uilie &iu4se c*eio de resonsa%ilidade muito cedo e tornou4se um solitário. Em uma de nossas sess1es) en#uanto
comartil*a&a sua *ist3ria) ele ermitiu4se dar &azo @s suas emoç1es. 0om os ol*os /midos e uma &oz tr2mula contou; “"enso #ue arendi a enfrentar essa situaço) imedindo4me simlesmente de sentir #ual#uer coisa. No ousa&a ficar feliz nos momentos ocasionais de alegria or#ue tin*a certeza de #ue no durariam. No ousa&a c*orar ou desanimar or#ue tin*a de rosseguir &i&endo. Acredito #ue a &erdade ' #ue fi#uei com medo de sentir #ual#uer coisa. E agora no sei como fazer isso.- Uilie fez um edido singular C ele #ueria #ue 9anete esti&esse resente durante o er,odo de oraço ara a cura dessas lem%ranças enosas. Ela foi muito comreensi&a e o a%raçou) como o faria sua me) en#uanto todos c*orá&amos e orá&amos $untos. Uilie recisa&a enfrentar muitas mem3rias desagradá&eis e dolorosas. A medida #ue surgiam) ele te&e de erdoar muito o ai e rece%er muito erdo de Deus elos seus ressentimentos. Ao li&rar4se dessas cadeias do assado) ele e 9anete uderam começar a fazer as mudanças comortamentais necessárias #ue *a&iam sido recomendadas. Isto no foi de forma alguma fácil( *ou&e necessidade de muito esforço) e!igindo %astante aconsel*amento e encora$amento) mas elo menos isso era agora oss,&el) en#uanto antes no e!istia essa ossi%ilidade.. "or #u2< "or#ue o tio de amor e!igido ara essas mudanças no era oss,&el at' #ue algumas “coisas de menino- fossem ostas de lado C Xatargeo C tornadas inoerantes e incaazes de interferir em seus esforços adultos resentes. A cura das lem%ranças li%erou4o) de modo #ue agora odia ermitir4se ter sentimentos. Este foi um rimeiro asso a%solutamente necessário ara arender como e!ressar seu afeto or 9anete. E este tio de cura interior se *armoniza&a erfeitamente com o rinc,io %,%lico #ue mencionamos. Aceite Cristo Como um A6udador Presente 9esus 0risto ' nosso contemor6neo eterno) o 5en*or do temo e #uem nos cura( o 5eu Es,rito 5anto ' nosso a$udador resente e dison,&el. A arte mais distinta da cura das lem%ranças ' o er,odo de oraço. Mediante o uso da imaginaço) tentamos recriar a lem%rança enosa e deois &isualizá4la como te&e lugar antes. 8ramos como se esti&'ssemos falando com Deus nesse local e edimos #ue Ele faça or n3s o #ue ter,amos solicitado) se ti&'ssemos orado na#uela ocasio. "edimos #ue cure a criança ou adolescente #ue assou or essas e!eri2ncias C coisas #ue na &erdade fi!aram a criança nesse onto) #ue a renderam nesse estágio de crescimento. 0omo isso ode acontecer #uando os incidentes ocorreram no assado) em temos to long,n#uos< 0omo as suas oraç1es de *o$e t2m condiç1es de atingir o ,ntimo da#uela criança ou $o&em no seu assado distante< As Escrituras nos dizem #ue 0risto ' o 5en*or do temo C assado) resente e futuro. Num sentido muito real Ele ' nosso contemor6neo eterno) “ontem e *o$e ' o mesmo) e o será ara semre- Pe%. JK;S( 7uando 9oo Batista aresentou 9esus ao o&o) ele declarou; “Este ' ode #uem eu disse; o #ue &em deois de mim tem) contudo) a rimazia) or#uanto $á. e!istia antes de mim- 9oo J;JG. Em outra assagem e!iste uma mistura interessante de temos de &er%os. 7uando os $udeus ro&ocaram o 5en*or; “Ainda no tens cin#enta anos) e &iste a A%rao< Resondeu4l*es 9esus; Em &erdade) em &erdade &os digo; Antes #ue A%rao e!istisse) eu sou- 9oo S;G4GS. 5e 0risto :de fazer essas declaraç1es durante 5ua e!ist2ncia terrena na carne) #uanto mais elas se alicam *o$e ao 0risto le&antado) assunto aos c'us e glorificado Ele transcende a todo temo e esaço) os #uais no assam afinal de contas de conceitos finitos das limitaç1es em nossas &idas *umanas. 0onforme 9esus demonstrou em in/meras ocasi1es deois de sua ressurreiço) Ele no era limitado se$a elo temo ou esaço) mas odia aarecer em #ual#uer arte a #ual#uer *ora. Em certo sentido) tudo ' resente ara Ele. "or estarmos limitados elo esaço e temo) dizemos #ue 0risto “&olta ao temo- a fim de ministrar a um doente. De&ido @s nossas limitaç1es finitas) no comreendemos como Ele faz isto) mas odemos certamente &isualizar seus atos. 0om %ase nas Escrituras odemos certamente imaginá4l8 a#ui e agora. 5erá isto tudo simles auto4sugesto< ma es'cie de auto4*inose em #ue “con&encemos- a n3s mesmos usando #uadros mentais e muita imaginaço< A%solutamente no. As romessas relati&as @ o%ra da resença e do oder atuantes do Es,rito 5anto nos asseguram #ue Ele realmente nos a$uda. W o Es,rito 5anto #ue torna o 0risto transcendente r3!imo e imanente. 8 Es,rito nos garante #ue Ele está &erdadeiramente ao nosso lado) “egando do outro lado ara manter nosso e#uil,%rio-. Mais tarde
estudaremos algumas descriç1es de 9esus #ue so /teis na cura das mem3rias. Em%ora se$am descriç1es %aseadas em s,m%olos %,%licos) a forma das imagens mentais #ue nos ossi%ilitam &isualizar 5ua resença ' roduto de nossa imaginaço. Mas o fato da 5ua resença retratado or essas imagens ' garantido elas romessas da Escritura. Ore 'speciicamente Temos de ser esec,ficos em nossas confiss1es e oraç1es. ma das grandes 2nfases %,%licas ' a necessidade de sinceridade moral comleta ao enfrentarmos nossos ecados) defeitos e necessidades. Na rimeira *ist3ria da deso%edi2ncia *umana no 9ardim) &emos como o *omem se inclina a enco%rir as coisas #uando #ual#uer tio de sofrimento emocional se ac*a en&ol&ido na situaço. 7uando o 5en*or Deus os rocurou ara ficar algum temo em sua coman*ia como era 5eu costume) Ado e E&a se esconderam da 5ua resença entre as ár&ores do 9ardim. 7uando Deus c*amou Ado) erguntando4l*e onde esta&a) ele resondeu; “"or#ue esta&a nu) ti&e medo e me escondi- 2n. K;S4JH. Desde ento os seres *umanos t2m temido ser sinceros e e!or4se) no aenas diante de Deus) mas tam%'m de seus semel*antes e de si mesmos. Este medo #ue alcança roorç1es e!tremas em nossas ersonalidades deca,das e deformadas faz arte das mem3rias rerimidas #ue ro&ocam sofrimento. N3s as enco%rimos e ocultamos em lugar de confrontá4las. Essa dissimulaço se insinua em nossa ersonalidade em todos os seus asectos. Ela ' a causa rincial de nosso medo e cula e) mais #ue tudo) re$udica nossos relacionamentos. A receita %,%lica ara esta doença *umana end2mica ' sinceridade) fran#ueza) arreendimento e confisso. 9esus c*amou o Es,rito 5anto de “Es,rito da Verdade- 9oo JO4J. 8 a3stolo 9oo usou a ala&ra &erdade &inte e duas &ezes em seu e&angel*o e no&e &ezes em sua "rimeira E,stola. Em J 9oo &emos uma ligaço direta entre &erdade) confisso e nosso relacionamento com Deus) com outros e conosco mesmos. Dei!e4me e!licar. 5'culos antes de o ramo do con*ecimento #ue c*amamos sicologia ter4 se iniciado) 9oo descre&eu o #ue c*amamos *o$e de nossos mecanismos de defesa. Trata4se simlesmente das &árias maneiras em #ue o *omem e&ita enfrentar a &erdade e se rotege da ansiedade e do medo. Elas no mudam a realidade nem a &erdade da situaço( aenas modificam o modo de ol*armos ara os fatos. N3s nos rotegemos enganando a n3s mesmos) a fim de #ue no ten*amos de mudar. Ve$amos as ala&ras do a3stolo 9oo; 8ra) a mensagem #ue da arte dele temos ou&ido e &os anunciamos) ' esta; #ue Deus ' luz) e no *á nele tre&a nen*uma. 5e dissermos #ue mantemos comun*o com ele) e andarmos nas tre&as) mentimos e no raticamos a &erdade. 5e) or'm) andarmos na luz) com ele está na luz) mantemos comun*o uns com os outros) e o sangue de 9esus) seu Uil*o) nos urifica de todo ecado. 5e dissermos #ue no temos ecado nen*um) a n3s mesmos nos enganamos) e a &erdade no está em n3s. 5e confessarmos os nossos ecados) ele ' fiel e $usto ara nos erdoar os ecados e nos urificar de toda in$ustiça. 5e dissermos #ue no temos cometido ecado) fazemo4lo mentiroso e a sua ala&ra no está em n3s J 9oo J;G4JH. Ve$amos agora como 9oo e os sic3logos descre&em os tr2s rinciais mecanismos de defesa. Eles so dados na ordem de sua gra&idade. ^ 7ega"(o. Este ' o mais simles e mais direto deles. Aenas negamos algo( mentimos a reseito. Recusamo4nos a recon*ec24lo( no #ueremos ol*ar ara ele nem discutir a seu reseito. 9oo comenta so%re isto; “5e dissermos #ue mantemos comun*o com ele) e andarmos nas tre&as) mentimos e no raticamos a &erdade- &. . ^ .acionali8a"(o. Este meio de defesa ' mais comlicado e) ortanto) mais s'rio. No ' to direto #uanto a mentira) sendo mais sofisticado. Tentamos a#ui dar raz1es #ue $ustifi#uem nosso comortamento. Algu'm disse #ue e!istem duas raz1es ara tudo #uanto fazemos; uma %oa razo e a razo &erdadeira No s3 enganamos a outrem) mas tam%'m a n3s mesmos neste caso( ' uma fraude mais rofunda do #ue a negaço ou mentira or#ue fre#entemente no temos consci2ncia dela. 9oo trata disso; “5e dissermos #ue no temos ecado nen*um) a n3s mesmos nos enganamos) e a &erdade no está em n3s- &. S.
^ Pro6e"(o. Este ' o ior de todos or#ue a&ançamos um ouco mais com o engano e culamos a outros elos nossos ro%lemas. De fato) ro$etamos nossos defeitos em outra essoa ou coisa e dizemos #ue o ro%lema ' deles. 9oo descre&e isto com grande e!atido; “Uazemo4lo Deus mentiroso e a sua ala&ra no está em n3s- &. JH. Em%ora a mentira ti&esse artido de n3s) aca%amos or afirmar #ue foi Deus #uem a disse. “No sou o mentiroso) mas ' Ele- 0omreendo #ue esta assagem está colocada num conte!to so%re assuntos morais e esirituais. Mas ela tem uma ligaço definida com o nosso tema) ois seus rinc,ios a%rangem tam%'m os asectos emocionaisesirituais da &ida. ma das raz1es ara as mem3rias no4curadas nos ertur%arem tanto ' #ue elas cont2m em geral muitas emoç1es negati&as) tais como medo) mágoa) ira) cula) &ergon*a e ansiedade. Esses sentimentos insistem em aarecer e ficamos imaginando de onde &ieram. N3s nos sentimos confusos or no odermos determinar a sua causa. Isto nos faz sentir culados) or#ue “os cristos no de&em ter tais sentimentos-. Aca%amos no tendo aenas o ro%lema) mas tam%'m a cula or dei!á4lo entrar em nossa &ida. A dificuldade está no fato de sermos incaazes de orar esecificamente a reseito. E como tentar fugir de um ne&oeiro. "recisamos deseseradamente desco%rir o onto da necessidade esec,fica) erce%er #ual ' o &erdadeiro ro%lema a fim de tratarmos dele. 8 rinc,io en&ol&ido a#ui ' muit,ssimo imortante; No odemos confessar a Deus o #ue no recon*ecemos ara n3s mesmos. Uazemos ento confiss1es generalizadas) damos e rece%emos erdo) tam%'m generalizado) e aca%amos tendo um relacionamento ne%uloso) indistinto) generalizado) com Deus. No #ueremos isto) mas em &ista de uma orço de ontos esec,ficos serem rotegidos elos nossos mecanismos de defesa e ocultos em nossas lem%ranças seultadas. no conseguimos encontrar ali&io emocional e esiritual contra os seus ata#ues. Temos necessidade de e!or as situaç1es) e!eri2ncias e atitudes #ue esto ro&ocando as emoç1es negati&as e ermitir #ue o Es,rito 5anto trate com elas esecificamente. E $ustamente isto #ue acontece com fre#2ncia durante nosso er,odo de oraço ara a cura das mem3rias. Em lugar de oraç1es gerais “ 5en*or) a$ude4me a ter sentimentos mel*ores com relaço a meus ais) ou faça com #ue eu erdoe meu irmo ou irm-) a mágoa esec,fica ' mencionada em detal*e; “? 5en*or) fi#uei to triste or#ue o aai $ogou meu %rin#uedo longe e o #ue%rou or#ue eu acidentalmente derramei água em cima do seu li&ro) e deois ele riu de mim #uando c*orei. Ui#uei com 3dio dele na *ora. At' me alegrei #uando ele sofreu o acidente na#uela tarde.- 8u; “"ai) ac*o #ue nunca erdoei comletamente min*a rofessora or ter4me *umil*ado na#uele dia na frente de toda a classe) acusando4me de uma coisa #ue outro colega fez. 7uis &ingar4me de Ricardo or ter mentido ara ela. "erd:o os dois elo #ue me fizeram e eço #ue me erdoe) 5en*or) or esses anos de ressentimento contra eles.- E assim or diante. Mem3rias esecificas #ue ti&eram finalmente ermisso ara su%ir @ suerf,cie) resultando em confiss1es esec,ficas de sentimentos esec,ficos( erdo esec,fico dado e rece%ido) resultando em cura e urificaço rofundas e intimas. Este rinc,io de esecificaço ' essencial ara a cura das lem%ranças e está em erfeita *armonia com as &erdades %,%licas relati&as ao arreendimento) confisso e cura. Ten*o o%ser&ado reetidamente o onto cr,tico na cura de um indi&,duo #uando suas lem%ranças fazem surgir detal*es imortantes #ue ele emurrara ara um canto oculto da mente. 9oana era uma assistente social cometente) no fim da casa dos &inte. Ela se mudou ara nossa comunidade ara ficar erto do noi&o. "assados seis meses ele romeu o noi&ado. A moça ficou arrasada e rocurou au!,lio) ois o c*o#ue da re$eiço forçou4a a comreender #ue isso semre acontecia em todos os seus relacionamentos com o 8utro se!o. Em%ora 9oana fosse crist *á &ários anos) ela tin*a ro%lemas com mudanças de *umor) deresso e um sentimento geral de *ostilidade ara com os mem%ros do se!o masculino. Ela articia&a de um gruo #ue fazia rod,zio de carros de transorte diário ara o tra%al*o e as outras mul*eres no gosta&am #uando era a &ez dela de dirigir. Diziam4l*e #ue as dei!a&a amedrontadas or#ue dirigia “com rai&a-. Duas de suas colegas eram casadas. 9oana notou #ue #uanto mais felizes elas eram em seu casamento) tanto mais rai&osa ela se torna&a tin*a in&e$a dos %ons relacionamentos das amigas. No tra%al*o) os colegas o%ser&a&am sua imaci2ncia e g2nio instá&el. Al'm do noi&ado romido) as ala&ras de um deles a le&aram a comreender #ue recisa&a de aconsel*amento. “9oana) &oc2 recisa ter cuidado com seu g2nio C está semre zangada.-
Durante as sess1es de aconsel*amento) 9oana contou so%re um lar em #ue as %e%edeiras eram constantes) *a&ia muito conflito e %rigas. 0ristos interessados a$udaram4na a encontrar uma fam,lia da igre$a e uma no&a &ida em 0risto. Mas a falta de afeiço e amor or arte dos ais dei!ou suas marcas e ela rocura&a semre enc*er o &azio em seu coraço atra&'s de uma s'rie de namorados. 8 adro no muda&a C deseserada or afeiço) ela se en&ol&ia demais fisicamente com os raazes. Em%ora seus adr1es morais cristos imedissem #ue fosse “at' o fim-) a intimidade entre eles era grande. Isto resulta&a em erda de auto4reseito e no geral termina&a em romimento. 9oana esta&a desanimada e a%orrecida com seus imulsos. Tin*a certeza de #ue esta era a maneira de Deus castigá4la e #ue Ele $amais ermitiria #ue ti&esse uma relaço duradoura e um marido. N3s reassamos uma longa lista de mágoas e sentimentos de 3dio) *umil*aço e cula durante um e!tenso er,odo de oraço. Toda uma torrente de emoç1es foi li%erada e deois de considerá&el esforço ela encontrou graça ara erdoar e urificar4se de sua amargura. Uoi ento) #uando eu $ulguei #ue está&amos ara terminar) #ue o Es,rito remo&eu o &'u da lem%rança e aguçou a mem3ria de 9oana. Detal*es esec,ficos de uma noite s3rdida assada em coman*ia de um *omem tornaram4se cristalinos. Ela clamou em oraço agoniada) ao re&i&er os sentimentos terr,&eis e!erimentados. “? 9esus) sinto4me to má. Re%ai!ei4me e fal*ei em meu testemun*o cristo. "erdi todo o reseito or mim mesma( no ten*o f' suficiente ara manter min*as con&icç1es. Desisto de mim mesma e sinto #ue o 5en*or tam%'m desistiu de mim.- 9oana comreendeu ento #ue a#uela noite fora um onto cr,tico em #ue assou a odiar a si mesma e a sentir4se deseserada. A artir da#uele dia começou a ac*ar #ue Deus l*e esta&a alicando um castigo( ela se unia or seu comortamento se!ual autodestruti&o. Atra&'s da oraço) ermitia no entanto agora #ue um Deus misericordioso e c*eio de amor cuidasse dela) en#uanto re&i&ia a#uela noite medon*a. Ele a erdoou e l*e de&ol&eu seu sentimento de &irtude e dignidade como mul*er. Uoi um er,odo a%ençoado de urificaço e restauraço. 7uanta alegria senti dois anos mais tarde ao cele%rar seu casamento com um $o&em rofundamente dedicado a Deus. A arte mais %onita da cerim:nia foi #uando am%os contaram como Deus $untara os edaços esal*ados de suas &idas e os reconstru,ra) dando4l*es a seguir o resente de um no&o começo. 0on&ersamos muitas outras &ezes so%re transformaço. Ela semre me lem%ra #ue a mudança saneadora te&e in,cio #uando conseguiu confessar a Deus &árias coisas esec,ficas so%re as #uais s3 *a&ia orado em termos gerais. Ministério .ecíproco 8 rinciio de Vida do 0oro significa #ue os cristos ministram uns aos outros ara o%ter cura. Tiago enunciou esta &erdade em sua e,stola; “E a oraço da f' sal&ará o enfermo) e o 5en*or o le&antará( e) se *ou&er cometido ecados) ser4l*e4o erdoados. 0onfessai) ois) os &ossos ecados uns aos outros) e orai uns elos outros) ara serdes curados- Tiago G;JG4J. 8 r3rio 5en*or) em 5eus magn,ficos ensinamentos so%re a oraço) nos deu a romessa da oraço comunitária. “Em &erdade tam%'m &os digo #ue) se dois dentre &3s) so%re a terra) concordarem a reseito de #ual#uer coisa #ue or&entura edirem) ser4l*es4á concedida or meu "ai #ue está nos c'us. "or#ue onde esti&erem dois ou tr2s reunidos em meu nome) ali estou no meio deles- Mat. JS;JL4 FH. 8 tio de oraço #ue tem lugar durante a cura das mem3rias se a$usta erfeitamente aos mandamentos de “confessar os ecados uns aos outros- e “concordar a reseito- do assunto antes de edir uma resosta. As Escrituras recon*ecem #ue algumas etiç1es e!igem um tio de oraço em gruo) @s claras e comum a todos) antes de oderem ser resondidas. Mais uma &ez a “confisso- e o “acordo- assumem o caráter esecifico #ue Deus aceita. "enso ser significati&o o fato de o =&ers,culo anterior @ romessa do “acordo- nos dizer; “Tudo o #ue ligardes na terra) terá sido ligado no c'u) e tudo o #ue desligardes na terra) terá sido desligado no c'u.- E os &ers,culos seguintes cont2m alguns dos ensinos mais imortantes so%re o tema do erdo; conceder erdo e ser erdoado) #ue encontramos no No&o Testamento. Isto tudo se encai!a com erfeiço no conte!to da oraço ara a cura das lem%ranças traumáticas. "arece #ue no lano de Deus e!istem certos tios de cura C f,sico) emocional e esiritual C #ue 5? odem ser realizados mediante o minist'rio de outros mem%ros do 0oro de 0risto.
Coniss(o e .estaura"(o 5eria omisso no terminar este ca,tulo salientando #ue este rinc,io %,%lico articular está sendo agora confirmado elas /ltimas desco%ertas da medicina e sicologia. No $ornal +e!ington Perald4 +eader) +e!ington) YentucXQ) de FK de setem%ro de JLSO) foi u%licado um artigo do noticiário do NeZ orX Tines) so% o t,tulo “A 0onfisso "ode 5er Boa "ara o 0oro-. Ele contin*a o seguinte arágrafo; “A 0onfisso) sem le&ar em conta o #ue ossa fazer ara a alma) arece fazer %em ara o coro. Estudos recentes mostram de modo con&incente #ue as essoas #ue confiam a outras seus sentimentos ertur%ados ou algum e&ento traumático) em lugar de suortar sozin*as o ro%lema) so menos &ulnerá&eis @s mol'stias.- A seguir &in*a um relat3rio de in/meras e!eri2ncias diferentes #ue confirma&am os “%enef,cios ara a sa/de a longo razo- #uando nossos segredos mais enosos so comartil*ados com outros. A es#uisa do Dr. 9ames "enne%aXer mostra #ue “o ato de confiar em algu'm rotege o coro contra tens1es internas re$udiciais #ue so o castigo or carregar consigo um eso emocional oneroso) como or e!emlo o remorso rerimido-. "es#uisas semel*antes le&adas a efeito na ni&ersidade de Par&ard mostram #ue os #ue no se a%rem t2m “sistemas de imunidade menos eficazes-) 8 Dr. "enne%aXer da Escola de Medicina 9o*ns PoX$ns) ao u%licar suas desco%ertas no T*e 9ourna of A%norma "sic*ologQ) confirma essas teorias. 0omo ' interessante notar #ue a ci2ncia moderna s3 agora está tomando con*ecimento das &erdades ensinadas claramente nas Escrituras. Da&i declarou essas &erdades *á mil*ares de anos atrás. Bem4a&enturado a#uele cu$a ini#idade ' erdoaria) cu$o ecado ' co%erto. Bem4a&enturado o *omem a #uem o 5en*or no atri%ui ini#idade) e em cu$o es,rito no *á dolo. En#uanto calei os meus ecados) en&el*eceram os meus 85585 elos meus constantes gemidos todo o dia. "or#ue a tua mo esa&a dia e noite so%re mim( e o meu &igor se tornou em se#uido de estio. 0onfessei4te o meu ecado e a min*a ini#idade no mais 8cultei. Disse; 0onfessarei ao 5en*or min*as transgress1es( e tu erdoaste a ini#idade do meu ecado. 5endo assim todo *omem iedoso te fará s/licas em temo de oder encontrar4te...Tu 's o meu esconderi$o( tu me reser&as da tri%ulaço e me cercas de alegres cantos de li&ramento. 5almo KF;J4 E!iste algum e!emlo %,%lico em #ue os rinc,ios descritos ten*am sido usados ara curar as lem%ranças enosas de algu'm< 5im) o modo como 9esus tratou da negaço e restauraço de "edro. 53 e!istem dois lugares no No&o Testamento onde o termo traduzido como “%raseiro- ' emregado. Em 9oo JS;JS '4nos dito #ue "edro se ac*a&a com os ser&os e os guardas no átio) se a#uecendo $unto a um “%raseiro-. Uoi ali #ue negou tr2s &ezes a 9esus. Mais tarde) na raia) na#uela man* a3s a ressurreiço) #uando 9esus rearou uma refeiço ara os disc,ulos) Ele rearou deli%eradamente a cena ara "edro 9oo FJ;L. No&amente lemos so%re o “%raseiro- “umas %rasas-. 9esus) o grande M'dico e "si#uiatra) forçou "edro a aro!imar4se de um %raseiro. 0omo suas lem%ranças e sua &ergon*a de&em ter #ueimado em seu ,ntimo Tr2s &ezes negara o 5en*or e tr2s &ezes l*e foi edido #ue confirmasse seu amor or Ele C $unto @#uelas %rasas ardentes. 9esus fez uso de um %raseiro) semel*ante @ “%rasa tirada do altar- emregada or Deus em Isaias ) ara cauterizar e curar a dor e a &ergon*a sentidas or "edro. Ao enfrentar a dor em todas as suas formas esec,ficas) suas mem3rias foram curadas) e ele foi restaurado e rece%eu no&a comisso ara ser&ir. Capitulo 9 Indica"/es Para a Cura das Memórias 7AI5 58 A+N5 D85 sintomas #ue indicam a oss,&el necessidade de um tratamento de cura das mem3rias< Digo oss,&el) or#ue enfatizei semre #ue a cura das lem%ranças traumáticas ' uma) e aenas unia) forma de cura interior. 7uero ressaltar isso no&amente a#ui. 8s tios de disfunç1es emocionaisesirituais #ue &o ser descritos no significam automaticamente #ue a cura da mem3ria ' a /nica teraia esiritual #ue de&e ser considerada. 7uando as lem%ranças enosas no foram enfrentadas) curadas e integradas na &ida) elas fre#entemente derru%am as defesas) interferindo na &ida normal da essoa.
ma das e&id2ncias disto so os #uadros ou cenas mentais) ou os son*os reetidos #ue ertur%am e re$udicam a &ida emocional e esiritual. Durante o rocesso de aconsel*amento) eu semre faço uma ergunta como esta; “Voc2 guarda em sua mente algumas cenas #ue esto semre &oltando @ suerf,cie< 7ue no o dei!am em az) mas retornam reetida4 mente< 8u tal&ez se reitam em seus son*os< Imagens mentais mem3rias to fortes #ue c*egam a interferir em sua &ida<- 7uando a resosta ' afirmati&a) eço @ essoa #ue me fale a reseito. Em%ora os detal*es ossam &ariar drasticamente) os fatos so os mesmos. E!istem certos #uadros mentais #ue &oltam como se fossem “relaQs- no &,deo do tele&isor. Algumas &ezes surgem em c6mara lenta) o #ue significa #ue as emoç1es #ue acoman*am essas mem3rias so muito intensas. W como o mo&imento suer4&agaroso de um $ogo) em #ue &oc2 c*ega a &er e sentir a determinaço ou o sofrimento no rosto do $ogador Esses “laQ%acXs- so no geral mais fortes ouco antes de egar no sono) ou ao acordar durante a noite) ou ao acordar de man*. Algumas &ezes fazem arte dos son*os esadelos em #ue as &,timas se desco%rem gritando) lutando ou suando frio. Eles odem ser to intensos #ue afetam a caacidade do indi&,duo ara tratar dos assuntos rotineiros no dia seguinte. 8s ersonagens e o enredo dessas cenas reetidas so to &ariados como as &idas dos en&ol&idos. Toda&ia) notei #ue o conte/do e o sofrimento arecem incluir alguns dos seguintes denominadores comuns. M:goas Em um certo sentido) tudo #ue ro&oca dor f,sica ou mental e ang/stia emocional ode ser c*amado de mágoa. Vou limitar esta discusso a algumas das e!eri2ncias mais comuns na &ida #ue ro&ocam sofrimento emocional ao golear a ersonalidade do indi&,duo. 8 #ue #uer #ue goleie ou fira nosso ego ' c*amado de mágoa. Isto ode acontecer em #ual#uer n,&el de &ida) desde o estágio r'4natal) inf6ncia) adolesc2ncia) $u&entude e idade adulta at' a &el*ice. Bem no centro de muitas de nossas mágoas encontra4se um sentido de re$eiço. 7uanto mais imortante ou significati&a a essoa ' ara n3s) tanto maior o nosso sentimento de sermos re$eitados or ela. 8s tios mais enosos de re$eiço ocorrem durante os rimeiros anos de &ida C r'4escola e rimeiro grau C or#ue no e!iste maneira de e!licar a razo ara uma atitude #ue as crianças interretam como re$eiço. As crianças no odem comreender or #ue esto sendo tratadas dessa forma. "ode *a&er raz1es muito l3gicas ara o #ue está acontecendo) mas no *á ossi%ilidade de comunicá4las ou de #ue se$am de&idamente comreendidas. "or e!emlo) muitas das re$eiç1es mais rofundamente sentidas so resultado de acidentes) doenças) demoras ine&itá&eis) ou at' mortes. 8s ais) mem%ros da fam,lia) arentes) rofessores) astores) ou amigos so forçados elas circunst6ncias a dar a algo ou algu'm mais temo e atenço> rioritários. Isto ' considerado como uma re$eiço e ode dei!ar uma cicatriz funda na mem3ria. 9oel) um cristo $o&em e muito sincero) &eio edir a$uda ara seu comle!o de inferioridade) deresso e derrotas esirituais. Ele tin*a um medo #uase constante de ser a%andonado ela fam,lia) amigos) e at' or Deus. 5entimentos estran*os de solido #ue estimula&am mem3rias ene&oadas surgiam reetidamente em seu ,ntimo. De &árias maneiras essa sensaço de mal4estar era o tema de muitas situaç1es #ue faziam arte de seus son*os. Mas tudo era to &ago #ue o raaz sentia dificuldade em descre&er as coisas claramente. De uma coisa tin*a certeza C re$eiço ocua&a lugar central em tudo. No ti&emos dificuldades em o%ser&ar as reaç1es de 9oel. Em tais casos) o n/cleo de mágoa ' to enoso #ue a essoa aca%a com o ro%lema adicional de temer terri&elmente ser magoada no caso de 9oel) re$eitada do mesmo modo outra &ez. Isto se torna um c,rculo Vicioso C como um co correndo atrás da r3ria cauda e ocasionalmente mordendo4a 8 medo de no&as re$eiç1es e mágoas cresce tanto #ue assa a afetar a erceço da essoa em relaço @ &ida) 8 medo se transforma em e!ectati&a e esta finalmente aca%a sendo o filtro de mágoa elo #ual ela assa a filtrar as e!eri2ncias mais comuns do dia4a4dia. Tudo isto faz com #ue sinta muito mais dor do #ue está na &erdade e!erimentando em suas circunst6ncias resentes.
Uoi fácil traçar essa rogresso enosa com 9oel. Ele esta&a ento &i&endo numa es'cie de cásula cuidadosamente isolada) #ue o rotegia de grande arte dos goles eserados. 0omeçamos assim do onto em #ue esta&a e nos mo&emos &agarosamente) retrocedendo no temo) usando &ários m'todos #ue descre&eremos num ca,tulo osterior. 0omo ' natural) nossas sess1es foram tam%'m cercadas de muita oraço) edindo constantemente a comreenso e discernimento #ue s3 o Es,rito 5anto ode dar. m de meus rimeiros mentores descre&eu este rocesso atra&'s de uma ilustraço ines#uec,&el #ue tem sido muito /til em meu aconsel*amento. Ele me disse; “Algumas &ezes &oc2 tem aenas de continuar remando e orando) orando e remando) at' #ue o Es,rito l*e mostre o onto certo onde desem%arcar- 0erto dia o Es,rito mostrou a 9oel e a mim o cais da mem3ria aroriado e) deois de aortar) Ele nos guiou na e!loraço de um la%irinto de ca&ernas escondidas c*eias de sentimentos de a%andono e re$eiço. Tudo começou com o nascimento de uma irmzin*a) #uando 9oel tin*a #uatro anos. "ara iorar as coisas) a menina nasceu com um defeito cong2nito corrig,&el #ue e!igiu muita atenço e desesas. At' esse onto) 9oel fora o centro do cuidado e afeto da fam,lia( mas desde ento tudo mudou drasticamente. Mesmo nas circunst6ncias normais) esta “redistri%uiço do amor- $ ' %astante dif,cil. No caso de 9oel) foi traumática. Em muitas fam,lias) a criança mais &el*a faz o a$uste tornando4se o “"e#ueno A$udante da Mame-) tornando4se assim uma arte imortante do sistema amliado. Mas a natureza dos ro%lemas da rec'm4nascida e!clu,ram o garoto desse ael. 5em #ual#uer intenço deli%erada) 9oel foi dei!ado de fora e sentiu4se e!tremamente magoado elo #ue considerou re$eiço roosital. Pou&e er,odos longos em #ue a irm recisou de tratamento com esecialistas numa cidade distante e 9oel ficou com uma tia solteira #ue no ; comreendia a mudança no comortamento dele. Em lugar de conceder4l*e a comreenso e o amor de #ue tanto necessita&a) ela s3 acrescenta&a mais discilina e castigo. A mágoa e sentimento de re$eiço de 9oel se comun*am de uma com%inaço de medo) rai&a e cula. Ele tin*a certeza de #ue alguma coisa #ue fizera ro&ocara toda a situaço C a doença da me) o arto dif,cil e o defeito cong2nito. 0omo toda criança) tin*a sentimentos am%i&alentes de amor e rai&a em relaço @ me e @ irmzin*a C será #ue Deus o esta&a castigando or essas id'ias e sentimentos errados< Ele emurrou isso ara fora da mente) mas a &ida areceu tornar4se cada &ez mais in$usta e enosa. Isto ode arecer rid,culo ara um adulto) mas na fai!a de #uatro anos) tem um sentido de l3gica e razo. En#uanto con&ersá&amos e orá&amos $untos) 9oel começou a lem%rar com detal*es o c,rculo &icioso de mágoa) medo de ser no&amente ferido e as erceç1es distorcidas #ue antecia&am re$eiço e mágoa adicionais. ] medida #ue uma s'rie de lem%ranças emergiu) ele ficou surreso com os sentimentos rofundos de rai&a contra a irm e a tia #ue e!lodiram em seu ,ntimo. Durante o er,odo de oraço) lem%rei4me da *ist3ria em 9oo G... &oc2 tam%'m de&e lem%rar) o o&o afirma&a #ue Deus en&iara um an$o ara agitar as águas do tan#ue #ue ento se tornaram águas curati&as. Do mesmo modo) Deus agitou a mente de 9oel ara uma *idroteraia emocional e esiritual. A /nica maneira oss,&el de cura ara ele era entrar na#uele tan#ue de mem3rias ertur%adoras) or mais doloroso #ue fosse. Uoram necessárias &árias &iagens mergul*os ao tan#ue ara #ue rece%esse a &olta da sa/de) da integridade mental. A cada &ez) ed,amos a 9esus #ue desse a 9oel a comreenso) amor) afeto e erdo #ue recisa&a num determinado estágio de sua inf6ncia. A intensidade roulsi&a e comulsi&a de suas lem%ranças e son*os reetidos finalmente dissol&eu4se e 9oel :de arender meios mais amadurecidos e cristos de relacionar4se com outros. W claro #ue te&e de se esforçar muito ara rerogramar suas ersecti&as de &ida e arender a fazer no&as amizades. Toda&ia) em &ista de suas lem%ranças amargas terem sido curadas) ele sentia4se agora li&re ara isso. Anteriormente) aesar de muito esforço e discilina esiritual) tal coisa mostrou4se imoss,&el. ;umil&a"/es m outro tema comum desses retrosectos dolorosos e reetidos ' o em%araço) a &ergon*a e a *umil*aço. m $ogo ou rograma de TV %aseado na id'ia; “Meu Momento Mais Em%araçoso-) ode ser muito di&ertido. Esses so os ro%lemas #ue sueramos e at' odemos rir deles. Mas as lem%ranças de
incidentes em #ue fomos rofundamente *umil*ados roduzem as emoç1es mais enosas #ue e!erimentamos e so algumas das rinciais causas da %ai!a auto4estima e deresso. 0'sar) um ministro de cerca de #uarenta anos) contou esta *ist3ria a um e#ueno gruo reunido num retiro durante um fim4de4semana. Era o seu rimeiro dia na escola e ele sentia4se muito orgul*oso or#ue $á sa%ia escre&er seu nome. 7uando a rofessora erguntou #uem $á tin*a arendido a escre&er seu r3rio nome) ele foi o rimeiro aluno a aresentar4se como &oluntário. "egou um edaço de ael e soletrou em grandes letras de forma C 0E5AR. “Ela disse; “Voc2 escre&eu errado. 5eu nome ' com z e no s; 0WAR.- Ele relicou t,mido; “No) rofessora) ' mesmo com s.- “Escre&a de no&o-) resondeu ela) “e com z como de&e ser.- 0'sar escre&eu4o no&amente com s. Ela egou o ael) mostrou4o @ classe inteira) &irando4o de modo #ue todos udessem &er. “Ve$am) crianças) a#ui está um menino to %o%o #ue nem sa%e escre&er o seu nome. Agora) 0'zar) escre&a de no&o o seu nome e on*a o z nele desta &ez) está ou&indo<- 8 es,rito dele foi esmagado e ele sentiu4se #ue%rar em edaços or dentro #uando algumas das crianças ao seu redor começaram a rir de seu rosto &ermel*o de confuso. 0'sar comentou a reseito desse incidente com o seu gruo; “Essa cena ficou gra&ada em min*a mente ara semre. Encol*o4me e sofro cada &ez #ue enso como a classe riu #uando ela falou #ue eu era %o%o. 8 ior de tudo ' #ue or alguma razo estran*a) aceitei a a&aliaço dela. "arece mentira) mas ainda me sinto %o%o. 5ei #ue isso no tem ne!o C min*a esosa) min*as realizaç1es) meus relacionamentos C tudo isso me diz #ue no sou %o%o. Mas uma &oz interior continua reetindo #ue sou.- Ele acrescentou; “Pá ouco temo con&ersei com um dos mem%ros de min*a congregaço #ue ' m'dico. Ele me disse #ue tin*a sido grandemente a$udado com a nossa con&ersa e me fez um elogio sincero. 5a%em de uma coisa< Algo dentro de mim imediatamente sussurrou; =Bem) ele ode ser m'dico) mas de&e ser %em tolo ara no erce%er como sou %o%o e incaaz na &erdade- W surreendente &er como os ais) rofessores e outras figuras de autoridade odem ser insens,&eis aos efeitos de&astadores do em%araço em /%lico das crianças. 0om as mel*ores intenç1es) esses adultos odem com fre#2ncia usar a *umil*aço como uma forma de discilina ou modo de mudar o comortamento. "elo fato de roorcionar resultados ráidos) eles o consideram leg,timo( dei!ando de comreender o rofundo dano #ue ro&ocam na auto4estima frágil dos $o&ens sens,&eis) de&ido @s mem3rias dolorosas #ue ficam literalmente gra&adas em sua mente. As Escrituras t2m muito a ensinar4nos neste onto. 8 Es,rito de Deus geralmente se aro!ima&a das essoas e trata&a de seus fracassos &ergon*osos em articular. 0omo 9esus tin*a cuidado ao fazer isto C Ele confronta&a os *omens com seus ecados e erros #uando fica&am sozin*os com Ele. De fato) 9esus se esforça&a ara defend24los e fortificá4los diante de outros) aguardando o momento oortuno ara tratar em searado desses asectos negati&os. Em suas recomendaç1es) em Mateus JS;JG4J) 9esus cuidou em esta%elecer rinc,ios ara tratar dessas situaç1es. Em rimeiro lugar rocuramos a essoa sozin*os e tentamos corrigir as coisas. 53 #uando no o%temos 2!ito ' #ue de&emos gradualmente acrescentar 8utros testemun*as at' #ue finalmente se faz uma ad&ert2ncia em /%lico. 7uando "aulo deu a &erso atualizada do #uinto mandamento relaç1es entre ais e fil*os em Ef'sios ;J4O) ele e!ortou os ais a no fazerem nada deli%erada4 mente #ue udesse le&ar os fil*os a sentirem ressentimento. Toda&ia) nem todas as lem%ranças #ue surgem das *umil*aç1es so necessariamente /%licas. Algumas delas en&ol&em situaç1es articulares em #ue comentários cru'is e irrefletidos so imressos rofundamente nas aredes da imaginaço. 0erta mul*er muito %onita #ue luta&a contra um comle!o de inferioridade *á anos) comartil*ou com grande sofrimento a figura mental #ue surgia a cada &ez #ue ela se ma#uila&a. Tin*a sido criada num lar muito se&ero em #ue o ai considera&a #ual#uer tio de intura como ecaminoso. 0erta man*) em sua r'4adolesc2ncia) ela usou um ouco de 34de4arroz ara co%rir as manc*as na ele #ue aarecem
com fre#2ncia nessa idade. Estas foram as ala&ras dela) en#uanto relem%ra&a a enosa *umil*aço sofrida. “Meu ai riu de mim e sarcasticamente comentou #ue eu arecia uma no&il*a de cara %ranca.- Ela acrescentou a seguir com significati&a emoço; “E nem uma &ez en#uanto me desen&ol&ia ele c*egou a dizer4me #ue era %onita-. 5e ensarmos %em) odemos comreender os moti&os do ai. Ele temia #ue a sua %eleza udesse “:4 la em auros com raazes-. Dereciar a atraço dela foi a sua maneira errada de roteger a &irtude da fil*a. W triste dizer #ue este erro ' %astante comum entre os ais #uando seus fil*os e fil*as so %elos. 8 fato de no retenderem re$udicá4los no diminui o dano emocional. 0om demasiada fre#2ncia suas tentati&as de controlar a cula) a &ergon*a e a *umil*aço se tornam o canteiro onde so semeadas as mem3rias dolorosas #ue iro algum dia necessitar de cura. As lem%ranças da *umil*aço nem semre ficam ligadas a incidentes esec,ficos) mas fazem arte da atmosfera geral dos anos de crescimento. Encontramos isto esecialmente nos casos de um ai ou me alco3latra. A fam,lia assa a fazer arte de um sistema #ue tem de enco%rir os ro%lemas de alcoolismo do ai ou da me. A criança ou adolescente arende ento a dar desculas ara no oder rece%er em casa os amigos. m estilo de &ida #ue inclui meias4&erdades ou raz1es laus,&eis enc*e o $o&em de &ergon*a e torna4o adeto do engano. As sensaç1es de ser diferente dos outros e semre imedido de di&ertir4se en&enenam as suas mem3rias com a dor da *umil*aço. ;orrores Estou usando esta ala&ra forte ara a%ranger a escala de temores e terrores #ue odem ficar em%utidos nas camadas inferiores da mente e um dia su%ir @ suerf,cie) enc*endo4nos de toda es'cie de ansiedades. 5eria necessária uma enciclo'dia ara co%rir todas as maneiras diferentes em #ue as ra,zes do medo enetram em nossas lem%ranças. E dito #ue e!istem KG “No temas- na B,%lia C um ara cada dia do ano. Isto ' or#ue Deus sa%e o #ue ' &i&er neste mundo c*eio de temores. Ele comreende #ue esses medos rofundos reresentam um dos grandes o%stáculos @ f'. 8s temores mais comuns e incaacitantes #ue me foram contados durante as sess1es ara a cura das lem%ranças traumáticas incluem os seguintes; medo do escuro) medo de ser a%andonado ou dei!ado sozin*o) medo do fracasso C no conseguir fazer nada #ue &al*a a ena) medo de erder o controle da mente ou das emoç1es) medo do se!o) de ensamentos ou dese$os se!uais) medo das essoas e de confiar em outros) medo do c6ncer ou outras doenças gra&es) medo de Deus e do $u,zo final) medo de cometer o “ecado imerdoá&el-) medo do futuro) medo da morte dos entes #ueridos) ou da nossa. Muitos desses temores so grandemente intensificados entre os cristos atra&'s de um sentimento de cula or sentir medo em rimeiro lugar. 8s %ons cristos no de&eriam reocuar4se nem ter medo C afinal de contas) 9esus está semre com eles e no *á ortanto nada a temer. Al'm disso) a B,%lia diz; “8 erfeito amor lança fora o medo- J 9oo O;JS. E assim eles se tornam ainda mais atemorizados) caindo num c,rculo &icioso de ter medo de admitir #ue esto com medo 8 fato ' #ue muitos desses temores t2m origem em e!eri2ncias amedrontadoras) ensinamentos doentios) e relacionamentos negati&os do assado) esecialmente durante os rimeiros anos da inf6ncia. Eles foram emurrados ara o n,&el mais rofundo da mente) e isso com tanta fre#2ncia #ue a essoa s3 tem @s &ezes aenas uma id'ia ne%ulosa deles. No e!istem comumente lem%ranças esec,ficas e o indi&,duo ' erseguido com sentimentos generalizados) a%rangentes) de ansiedade) #ue se ligam rimeiro a uma coisa e deois a outra. Isto ocorreu com 9onas e ilda) dois irmos numa fam,lia muito ertur%ada emocionalmente. 8 ai era um tirano religioso e a me um caac*o religioso. Ele go&erna&a “elo +i&ro-) dando suas r3rias interretaç1es infle!,&eis e #uase semre erradas da B,%lia) aoiado em um g2nio imre&is,&el #ue @s &ezes c*ega&a @ &iol2ncia. A me so%re&i&ia e tenta&a manter a az e a fam,lia unida atra&'s de uma “doce su%misso-. 8 resultado era um am%iente em #ue todos anda&am so%re o&os diante do ai. E diante do "ai 0elestial tam%'m) or causa do modelo terreno defeituoso e de suas meias4&erdades dogmáticas. A#uele era o tio de lar religioso #ue os consel*eiros cristos encontram com %astante fre#2ncia. Uicamos semre surresos com as roorç1es de destroços esirituais resultantes da
alicaço distorcida das Escrituras C esecialmente Ef'sios G;FJ4;O) cu$a assagem descre&e o casamento e os relacionamentos familiares. As mem3rias #ue da&am lugar ao medo de 9onas ac*a&am4se to rofundamente su%mersas #ue ao &irem @ tona se mistura&am com uma grande &ariedade de erguntas %,%licas e teol3gicas. Eu tin*a a certeza de rece%er um telefonema dele regularmente. 7uase semre tin*am este adro; “Esti&e lendo a B,%lia recentemente e c*eguei a uma assagem dizendo isto e isto) fi#uei remoendo o assunto. Ten*o medo #ue...- ou “No comreendo como...- Este era o refácio ara introduzir algum assunto #ue esti&esse ertur%ando a &ida esiritual de 9onas. No foi seno #uando :de recordar e confrontar o am%iente dif,cil e aterrorizante de seus anos de crescimento #ue :de curar4se da#uelas lem%ranças e encontrar e#uil,%rio sadio em suas emoç1es e crenças. 8s temores de ilda se aresenta&am de forma muito diferente; todo tio de doenças) algumas muito reais e outras imaginárias. A me de ilda tin*a ago um reço muito alto or no *a&er enfrentado a sua &erdadeira situaço e e!resso seus &erdadeiros sentimentos. 7uando no conseguiu mais suortar) caiu de cama. Isto l*e roorcionou a atenço #ue tanto recisa&a e at' mesmo ternura or arte do marido. Ele) or sua &ez) usou o fato como outro meio de controlar os fil*os C “Ui#ue #uieto) no a%orreça sua me nem faça #ue ela fi#ue mais doente do #ue $á está or sua causa-. ilda arendeu erfeitamente a liço da me e sua &ida tam%'m tin*a um caráter imre&is,&el( diferente) mas igualmente tem,&el. Dores insuortá&eis) uma &irose de OS *oras) ou at' algum tio de ro%lema card,aco edia surgir a #ual#uer temo. ilda) como a mul*er mencionada em Marcos G;F) “muito adecera @ mo de &ários m'dicos) tendo desendido tudo #uanto ossu,a) sem contudo nada aro&eitar-. Era como se ilda usasse um casaco de medo e ficasse rocurando uma doença ara endurá4lo nela. A cura de algumas mem3rias antigas) assim como %astante rática no arendizado de outras formas de enfrentar a resonsa%ilidade) caacitaram ilda a le&ar uma &ida razoa&elmente está&el.
acontece reetidamente e no arece diminuir atra&'s da discilina) oraço e de e!eri2ncias mais rofundas no Es,rito) de&emos rocurar as causas da resso e sofrimento das mem3rias no curadas. A e!eri2ncia mais surreendente e c*ocante de todas tal&ez se$a #uando os cristos iedosos sentem4 se tomados de sentimentos de rai&a contra o r3rio Deus. Isto ' terri&elmente dif,cil de admitir. "assei muitas sess1es orientando gentilmente aos aconsel*ados at' o onto em #ue finalmente comreenderam seu ressentimento contra Deus. 8 c*o#ue em alguns casos foi to grande #ue desmaiaram momentaneamente em meu consult3rio) ou ficaram nauseados a onto de &omitar. Eles amam a Deus e #uerem ser&i4l8 e agradá4l8) ficando arrasados ao desco%rirem essa ira oculta contra Ele. Deois de assado o trauma inicial) conseguem le&ar seus sentimentos amargos at' a 5ua resença e edem #ue os urifi#ue com o 5eu amor) aagando4os. Mais tarde) #uando fazemos um retrosecto) &emos #ue $ustamente esse ato de lem%rar e sentir era a %rec*a necessária e o começo de sua cura. Isto se assou com um *omem #ue contou4me uma das iores *ist3rias de a%uso de crianças #ue $á ou&i. Uoi dif,cil imaginar as maneiras engen*osas #ue sua me usou ara magoá4lo) atos estran*os de tortura f,sica e ani#uilamento &er%al. "or ser um %om cristo) ele $amais tin*a realmente enfrentado seus &erdadeiros sentimentos no caso. Em lugar disso) continua&a afirmando #ue gosta&a muito da me. "ouco a ouco) detal*es enosos surgiram e ele assou a erce%er uma rai&a &iolenta contra ela. Mas) *a&ia ainda uma camada de ira mais rofunda. 0erto dia) %em no meio de nossas oraç1es edindo cura dessas mem3rias terr,&eis) ele gritou angustiado) “Mas) Deus) onde dia%os esta&a o 5en*or #uando tudo isso acontecia<- ma torrente de emoço &iolenta o en&ol&eu. Em seu medo ele tremia como uma fol*a. Mas no demorou ara #ue e!erimentasse uma inundaço do amor de Deus) co%rindo4o inteiramente como as ondas do mar. Anos de rerogramaço e teraia foram necessários ara #ue &iesse a curar4se inteiramente) mas no *á d/&ida de #ue esse momento foi o começo de um grande saneamento em sua &ida. Tomamos assim um ca,tulo inteiro ara considerar o rimeiro sintoma indicando a necessidade de curar as mem3rias C isto ') #uadros mentais e lem%ranças reetidos #ue c*egam a ser to intensos #ue interferem no comortamento resente do indi&,duo. Vamos agora assar os dois ca,tulos seguintes num segundo sintoma C conceitos deformados e destruti&os so%re Deus.
Capitulo = Conceitos !eormados 2obre !eus 0ADA M DE N?5 TRA dentro de si uma id'ia mental de Deus. Ualamos geralmente nisto como sendo nosso conceito de Deus e con&ersamos a reseito como se fosse algo comletamente arraigado em nossa mente. Es#uecemo4nos) or'm) #ue $untamente com o #ue arendemos so%re Deus) as e!eri2ncias) mem3rias e sentimentos desemen*am uma grande arte na formaço dessa id'ia. 8 fator mais determinati&o ' a maneira como “sentimos- #uem Deus ' e com #uem Ele realmente se arece. E interessante &er o grande n/mero de cristos sinceros aan*ados num conflito ,ntimo entre o #ue eles ensam a reseito de Deus e o #ue sentem so%re Ele e como Ele se sente #uanto a eles. A sua teologia mental ' e!celente) mas a#uilo #ue sentem ao orar ' terr,&el. Esta ' a fonte de muitos ro%lemas emocionais ara os cristos e um dos indicadores mais fortes #uanto @ necessidade da cura das mem3rias. Anos de e!eri2ncia me indicaram #ue aesar de toda a doutrina correta arendida elos cristos) no ode *a&er uma &it3ria esiritual duradoura em suas &idas en#uanto no conce%erem mentalmente e no sentirem #ue Deus ' &erdadeiramente %om e misericordioso. As Boas e as M:s 7ovas De #ue forma o e&angel*o #ue roclamamos como Boas No&as tantas &ezes se transforma em más not,cias #ue afetam nossos sentimentos<
A fim de comreender isto) &amos tomar de emr'stimo um conceito das miss1es no e!terior C o e&angelismo intercultural. Em ouco temo) o missionário erce%e #ue a#uilo #ue ele realmente disse ode ser muito diferente da#uilo #ue as essoas o ou&em dizer. Ele roclama codifica algo) mas o ou&inte ou&e decodifica uma outra coisa. 7uando tra%al*ei na `ndia) logo arendi a tomar muito cuidado ao regar so%re o te!to; “Imorta4&os nascer de no&o- 9oo K;. 8 *indu decodifica essas ala&ras atra&'s do seu credo da reencarnaço e ciclo de no&os nascimentos. Ele ou&e ento a frase; “Voc2 de&e nascer de no&o) outra &ez e outra &ez-) atra&essando muitas reencarnaç1es at' o%ter sal&aço li%ertaço do ciclo.- Vamos dar um e!emlo mais r3rio) literalmente. 7uando ronuncio a ala&ra lar) ara alguns ela significa “c'u- e suas imagens mentais e sentimentos corresondem a essa id'ia. "ara outros significa “inferno- e eles &2em e sentem dessa forma. Nossos conceitos so #uadros mentais comostos) formados de muitas eças diferentes rece%idas de &árias fontes. As rinciais dentre elas #ue contri%uem ara o nosso conceito de Deus so as e!eri2ncias &i&idas) os relacionamentos interessoais e os ensinamentos rece%idos. 8 #ue nos ' ensinado ' da má!ima imort6ncia) mas o #ue catamos tem o mesmo &alor. De fato) nossos sentimentos so%re Deus odem afetar drasticamente nossas id'ias de Deus. Isto acontece or#ue esses sentimentos fazem arte da din6mica #ue determina a maneira como discernimos os ensinamentos rece%idos. Muitos astores e o%reiros cristos negligenciam este fato crucial. Eles su1em #ue se as doutrinas e id'ias #ue regam esti&erem %i%licamente corretas) os conceitos da essoa so%re Deus iro esclarecer4se de imediato) caacitando4a a crer nEle e dar4+*e a sua confiança. Imaginam #ue o Es,rito 5anto) como #ue or assim dizer) faz um furo no alto da ca%eça do ou&inte e derrama a &erdade ura dentro dele. Nada ode estar mais longe de acontecer do #ue isso com muita gente. "ois em%ora o Es,rito 5anto se$a a#uele #ue re&ela a &erdade) o #ue o indi&iduo ou&e) mentaliza e sente recisa ainda ser filtrado atra&'s dele. 8 Es,rito 5anto no ignora o e#uiamento essoal #ue o faz erce%er as coisas) mas #uando seus recetores esto gra&emente danificados) as &erdades %,%licas se deformam. Neste sentido o comentário engraçado C “8 *omem cria Deus @ sua r3ria imagem- C cont'm um elemento de &erdade. At' mesmo os cristos mais saudá&eis e normais le&am a &ida inteira crescendo em seu con*ecimento de Deus e gastam %oa arte dela ara alcançar a maturidade em 0risto. Este ' um dos rinciais moti&os ara a encarnaço ter sido to necessária. 8 Ver%o tin*a de tornar4se carne. Deus tin*a a&ançado o má!imo oss,&el em 5ua re&elaço de 5i mesmo mediante ala&ras. "ois na mel*or das *i3teses C como nos maiores rofetas do Vel*o Testamento C as ala&ras esto su$eitas @s distorç1es dos 8u&intes ecaminosos e re$udicados. 53 #uando o Ver%o se tornou *umano foi4nos oss,&el ter uma &erdadeira id'ia de Deus) “c*eio de graça e de &erdade- 9oo J;JO. Mas o ro%lema da deformaço continua ainda conosco) ois o conte/do das ala&ras #ue lemos na B,%lia) descre&endo 9esus e o caráter de Deus) ' grandemente influenciado elas nossas lem%ranças e relacionamentos. Como as Boas 7ovas se +ornam em M:s Em &ista da imort6ncia de comreendermos as cone!1es entre o #ue ou&imos so%re Deus e o #ue sentimos a reseito dEle) ilustrei esse rocesso no gráfico das áginas O e G. 0omeçando na arte suerior) &oc2 &erá as Boas No&as como re&eladas ara n3s em 9esus 0risto. 5e 8 &ir) terá &isto o "ai 9oo JO. Em%ora esta lista das caracter,sticas de Deus no se$a comleta) ela %asta ara dar uma &erdadeira id'ia da %ondade de Deus. As lin*as #ue descem so retas. Isto reresenta a sua &eracidade C a &erdade e graça re&eladas em 0risto. Ao continuar lendo em sentido descendente) notará #ue as lin*as começam a ficar sinuosas e denteadas. Isto significa #ue alguma coisa está acontecendo com a retido e &eracidade das Boas No&as de Deus ao assarem atra&'s de relacionamentos interessoais doentios. Em cada caso desses as Boas No&as se transformam em Más No&as ao serem deturadas e o indi&,duo erce%e Deus como o oosto do #ue Ele realmente '. 0omare a &erdade no gráfico #ue aresenta a distorço. 8 Deus amoroso) carin*oso) se transformou num Deus c*eio de 3dio ou elo menos indiferente. "ergunto muitas &ezes aos meus clientes) #ue $á me descre&eram sua id'ia teol3gica de um Deus amoroso) como eles ac*am #ue Deus se sente a reseito deles. 0om muita fre#2ncia resondem;
“Ac*o #ue Ele no se imorta na &erdade comigo( no ten*o certeza de #ue Ele e!ista. 5e e!iste) no estou certo de #ue se reocue.- Em contradiço ao seu conceito teol3gico) eles sentem #ue Deus ' mes#uin*o e no erdoa) guardando ressentimentos contra eles e lem%rando4os constantemente de ecado cometidos antes( #ue Ele ' um Deus legalista #ue mant'm um registro ara acertar contas com eles. 0omo diz a m/sica so%re "aai Noel; “Ele está fazendo uma lista e &erificando duas &ezes “. "eço com fre#2ncia @s essoas #ue t2m dificuldade em descre&er o seu Deus ara desen*arem um retrato dEle. 0omo ode imaginar) ten*o uma coleço interessante de desen*os. Vários mostram ol*os enormes co%rindo uma ágina inteira C Deus o%ser&ando tudo o #ue fazem) eserando ara aan*á4los em alguma fal*a ou ecado. 8utros desen*aram rostos *umanos zangados) ou a&es de raina com %icos ontudos e garras. m $o&em estudante de teologia disse #ue no sa%ia desen*ar muito %em) mas da r3!ima &ez traria um retrato do seu Deus. Ui#uei muito curioso a reseito. Era 'oca de Natal e ele trou!e uma re&ista com um desen*o art,stico de um 5crooge enorme) sentado atrás de uma mesa) com caneta de luma na mo e seu li&ro de d'%itos e cr'ditos diante dele. Na frente da mesa) ol*ando ara 5crooge) ac*a&a4se o e#ueno e aterrorizado Bo% 0ratc*ett. Aontando ara 5crooge) ele e!licou; “Esse ' Deus-) e deois ara 0ratc*ett; “Esse sou eu-. Acredite se #uiser) mas esse $o&em seminarista tirou um A em sua classe de teologia Ref.; ni 06ntico de Natal escrito or 0*arles DicXens. 5iga o gráfico. Em lugar de um Deus confiá&el e re&is,&el em 5ua imuta%ilidade e fidelidade) muitos cristos se enc*em de medo e ansiedade or sentirem %em lá no fundo #ue Deus no ' digno de confiança. Eles cantam so%re a “graça surreendente-) falam disso na Escola Dominical e at' do testemun*o dela a outros. Mas no n,&el de seu desemen*o normal) &i&em com medo de um Deus #ue os aceita e ama s3 #uando se conformam ao 5eu “adro-. 0itam &ers,culos so%re Deus estar semre com eles) mas me erguntam; “"or #ue será #ue Deus nunca arece estar or erto #uando reciso dEle<- 8 Deus dessas essoas no ') como dizem as Escrituras) a#uele #ue dá “todo dom erfeito e toda %oa dádi&a- Tiago J;J) ou a#uele #ue #uer dar %oas coisas a 5eus fil*os Mat. ;JJ. Em &ez disso) ' um desmanc*a4razeres #ue se alegra em remo&er ou tirar a#uilo #ue $á ossuem e l*es causa alegria. “"or #ue será #ue Deus arece semre tirar de mim a#uelas essoas #ue amo<- E como se ac*assem #ue Deus fica a o%ser&á4los) e no momento em #ue gostam realmente de algu'm ou esto se di&ertindo muito com alguma coisa) Ele se zanga e diz; “Desista) ou tiro isso de &oc2.- Eles no consideram Deus como um ai #ue sustenta e a3ia) #ue está semre encora$ando os fil*os em seu desen&ol&imento( ou como ais %ondosos #ue se alegram a cada asso do crescimento. Em &ez disso seu rosto arece cr,tico e desagradá&el. Ele ' na &erdade a &oz interior #ue diz; “Isto no %asta) no está suficientemente %om.- 5entem4se ento re$eitados or Deus) no sendo aceitos or Ele or serem inaceitá&eis ara Ele e ficam ento resos no c,rculo &icioso de tentar satisfazer um Deus incontentá&el. Eles se transformam em Tra%al*adores 8rientados no 5entido do Desemen*o. A distorço final ainda no c*egou) ois) como salientei em meu li&ro 0ura "ara os Traumas Emocionais Ed. Bet6nia) esses cristos geralmente sentem uma rai&a oculta de Deus. Assim sendo) assam a sentir #ue Ele ' in$usto e arcial em 5eus $ulgamentos. E um Deus in$usto ara eles) mas trata a todos os demais com $ustiça. Essa a razo ela #ual com fre#2ncia contam a outros so%re um Deus de amor e e!licam o lano de sal&aço ela graça) mas so incaazes de alicá4lo a si mesmos. 0*egamos agora ao onto crucial da #uesto. Note o #ue foi #ue ro&ocou o em%araço nas lin*as e a distorço do caráter de Deus C relacionamentos interessoais re$udicados) esecialmente os ocorridos durante os rimeiros anos de crescimento na inf6ncia e adolesc2ncia. Mais do #ue #ual#uer outro fator) esses relacionamentos defeituosos ro&ocam os danos emocionais #ue re$udicam as erceç1es esirituais. "ode4se notar no gráfico #ue as lin*as sinuosas seguem em am%as as direç1es. Elas descem) artindo das e!eri2ncias e relacionamentos negati&os) e tam%'m so%em) rocedentes das essoas. Isto significa #ue o #ue começou em fontes e!ternas assou a ser gradualmente interiorizado) sendo essa a forma como elas agora erce%em as outras essoas) elas mesmas e Deus. Isso assa a ser um estilo de &ida. "odemos comarar a sua condiço a uma es'cie de aran3ia esiritual. As essoas aran3icas odem tomar as declaraç1es mais c*eias de amor e afirmati&as e transformá4las em insultos) re$eiç1es e at' ameaças. Da mesma maneira) os cristos com recetores do amor danificados odem tomar as Boas No&as de Deus e transformá4las em Más Not,cias. "or causa disso) muitos deles t2m uma *a%ilidade e!traordinária ara assar or alto as mara&il*osas romessas da miseric3rdia) amor e graça de Deus e escol*er constantemente as assagens %,%licas #ue enfatizam a ira) castigo) $u,zo e o ecado
imerdoá&el. A no ser #ue os o%reiros cristos comreendam realmente esta din6mica) eles no odero a$udar essas essoas re$udicadas. Mas iro na &erdade causar4l*es mal) so%recarregando4 as com mais de&eres e culas) imondo4l*es as discilinas esirituais de leitura %,%lica e oraço. Em /ltimo lugar) ol*e ara as colunas de cada lado da figura no desen*o. 8 fato de termos sido &,timas de e!eri2ncias enosas e relacionamentos danosos no nos e!ime da resonsa%ilidade. E!istem certamente muitos fatores in&oluntários na &ida) inclusi&e nossas naturezas fal*as #ue or si mesmas tendem a roduzir id'ias deformadas de Deus. Pá outros fatores so%re os #uais no temos controle nem escol*a C nossa *erança %iol3gica e sicol3gica) nosso am%iente geográfico e cultural) e os acidentes) trag'dias e traumas da &ida. Eles com1em o gruo de elementos in&oluntários #ue) em muitos casos) ro&ocam o #ue as Escrituras c*amam de nossas enfermidades. Enfermidades so as fra#uezas) os alei$1es) os defeitos cong2nitos) internos) do coro) mente ou es,rito. No se trata de ecados em si mesmos) mas da#uelas caracter,sticas em nossa ersonalidade #ue nos redis1em e inclinam ara certos ecados. 5o os ontos fracos de nossas defesas #ue destroem nossa resist2ncia @ tentaço e ecado. Do lado oosto da figura esto os fatores &oluntários C elos #uais somos resonsá&eis. Decidimos reagir negati&amente a Deus e a outras essoas. Aegamo4nos aos ressentimentos e amargura e decidimos deli%eradamente deso%edecer a Deus. Isto nos trou!e medo e cula) reforçando nossas erceç1es e sentimentos deturados so%re Deus. Assim seado) or mais #ue ten*amos sido &,timas dos ecados e da er&ersidade de outros) tam%'m ecamos e de&emos aceitar nossa arte da resonsa%ilidade elos nossos ro%lemas. Temos muito a erdoar) mas igualmente muito or #ue sermos erdoados. Trata4se de uma situaço realmente comle!a( mas seu ro3sito no ' confundir) e sim esclarecer) a$udando4nos a desco%rir a#uelas imagens e sentimentos #ue deformam nossos conceitos de Deus) ara sermos curados deles. "ois) aesar de toda a nossa dedicaço @s discilinas crists mais rigorosas) $amais encontraremos “$ustiça) e az) e alegria no Es,rito 5anto- Rom. JO;J at' #ue descu%ramos um Deus igual a 0risto( o tio de Deus #ue) como 9esus) nos diz #ue no nos considera mais como “escra&os- mas “amigos- 9oo JG;JG. O !eus 4erdadeiro uer Por ,avor Apresentar>se# 8 t,tulo acima foi e!tra,do de um artigo e!cecionalmente /til so%re o esclarecimento de nossos conceitos a reseito de Deus 9ose* 5ica) Marriage and UamilQ +i&ing) agosto de JLSK) . JS4FJ. 8 5r. 5ica mostra as diferentes maneiras como os fil*os sentem a atuaço dos ais durante os &ários estágios do crescimento. Ele cita a seguir uma lista dos conceitossentimentos defeituosos de Deus #ue odemos desen&ol&er. ^ 8 Deus +egalista “mant'm um registro de nossos atos. Ele fica @ esera de #ue nos des&iemos) troecemos) &acilemos) a fim de nos colocar do lado de&edor do 5eu registro-. ^ 8 Deus "egador se arece com 5*erlocX Polmes) usando um casaco imermeá&el de deteti&e e 3culos escuros. 0omo um in&estigador articular disfarçado) Ele está semre nos seguindo a curta dist6ncia. No momento em #ue sa,mos da lin*a) Ele salta de 5eu esconderi$o e grita; “Te "eguei- Ele se assemel*a muito ao Deus “olicial ou guarda da es#uina- de #ue 9.B. "*illis escre&e em seu e!celente li&ro) 5eu Deus W "e#ueno Demais Ed. Mundo 0risto. ^ 8 Deus Boi 5entado “rela!a numa osiço de Qoga nas nu&ens de algodo) eserando ofertas #ueimadas e *omenagens o dia inteiro-. ^ 8 Deus do Uil3sofo) o “mo&edor im3&el- de Arist3teles) #ue faz funcionar o uni&erso) ' retra,do) frio e distante. Está ocuado demais mo&imentando as galá!ias ara en&ol&er4se em nossos insignificantes ro%lemas. 0omo algu'm 8 descre&eu) Ele está sentado em sil2ncio no 5eu escrit3rio) estudando a enciclo'dia) com a orta fec*ada e um a&iso com as ala&ras “No Interroma- regado nela. ^ Acrescentei mais um) o Deus Uara3. Ele ' um feitor de escra&os desagradá&el) semre aumentando 5uas e!ig2ncias) semre ele&ando os agamentos. 0omo o Uara3 de antigamente) suas ordens &o desde “Uaçam ti$olos-) “Uaçam mais ti$olos-) at' “Uaçam ti$olos sem al*a-. Ele ' o e!ato oosto do Deus4"ai 0elestial de 9esus) arecendo mais com o adrin*o terr,&el dos mafiosos #ue semre diz; “8u &oc2 aceita as nossas leis ou aga or isso-. Mentali8a"(o dos .elacionamentos
"or #ue esses conceitos deturados de Deus so to re$udiciais< "ense neles em relaço @s essoas. m rinc,io %ásico de todos os relacionamentos interessoais ' #ue as id'ias e sentimentos #ue temos so%re os outros semre afetam a maneira como os &emos e nos associamos a eles. Nossos #uadros mentais das essoas determinam como suomos #ue agiro ara conosco) ois eseramos #ue elas se$am conforme as mentalizamos. Esses #uadros tam%'m determinam nossa atitude ara com elas. "or e!emlo) se $ulgo uma essoa *onesta #uando na &erdade no assa de um traaceiro) ela ode enganar4me de&ido @ min*a confiança. Mas o oosto tam%'m acontece. 5e suon*o #ue algu'm ' traaceiro #uando na realidade ' corre to) eu erco ento or desconfiar dele. Em am%os os casos erco ela mesma razo C min*a id'ia errada da essoa. 5e isto se alica @s relaç1es *umanas) #uanto mais imortante no #ue se refere @ nossa associaço com Deus A maior arte de nosso fracasso em amar e confiar em Deus rocede d nossas id'ias de Deus como sendo indigno de amor e de confiança. rande arte de nossa ira contra Ele no se dirige realmente ao Deus &erdadeiro mas aos nossos conceitos ouco cristos ou su%4cristos de Deus. 8 /nico elemento animador em tudo isto ' #ue Deus nos con*ece e comreende. Ele no se zanga conosco or causa de nossa falta de confiança ou nosso furor contra a 5ua "essoa. "elo contrário) se entristece elo fato de nossa id'ia falsa dEle imedir #ue 8 con*eçamos como realmente '. 8 5en*or sofre muito mais do #ue n3s a esse reseito. or isso #ue dese$a a$udar4nos a encontrar a cura das mágoas de&idas aos conceitossentimentos deturados so%re Ele.
Capitulo ? !iiculdades Procedentes das !istor"/es 2obre !eus 08N0EIT855ENTIMENT85 ERRAD85 A RE5"EIT8 DE DE5 le&am as essoas a &ários tios de ro%lemas esirituais. Alguns deles so oss,&eis indicaç1es da necessidade da cura das mem3rias. Em%ora muitos se$am interligados) será /til o%ser&armos isoladamente alguns dos casos mais comuns. A Incapacidade de 2entir>se Perdoado ma das crenças mais reciosas dos cristos e&ang'licos ' c*amada de “testemun*o do Es,rito 5anto-. Este termo teol3gico significa o con*ecimento ,ntimo e a confiança de #ue somos fil*os remidos de Deus. Note a ala&ra remido) ois e!istem duas maneiras em #ue a B,%lia fala dos fil*os de Deus. Todos os seres *umanos so fil*os de Deus no sentido de terem sido criados or Ele. Em &ista de Deus ter criado a *umanidade) Ele no &2 searaço de raça) cultura) se!o ou educaço. Mas num outro sentido mais rofundo) a B,%lia ' muito clara ao mostrar #ue nem todos so fil*os de Deus. 8 r3rio 9esus descre&eu alguns como fil*os do dia%o 9oo S;OO. 5ermos fil*os esirituais de Deus significa uma relaço totalmente no&a com Ele e e!ige redenço C erdo e no&a &ida. A redenço ' alcançada ela graça) atra&'s da f' na o%ra de 0risto a nosso fa&or) em 5ua &ida) morte e ressurreiço. A segurança de #ue rece%emos a redenço nos ' dada elo Es,rito 5anto #ue assa a *a%itar em n3s. A assagem mais definida so%re isto foi escrita or "aulo; “"or#ue no rece%estes o es,rito de escra&ido ara &i&erdes outra &ez atemorizados) mas rece%estes o es,rito de adoço) %aseados no #ual clamamos; A%a) "ai) 8 r3rio Es,rito testifica com o nosso es,rito #ue somos fil*os de Deus Rom. S;JG4J. 0omo acontece com muitos cristos) entendi mal esta assagem durante anos. "ensei erradamente #ue este testemun*o era o%ra aenas do Es,rito 5anto #ue nos domina&a e nos transmitia essa segurança) 5eu testemun*o seria to forte #ue no oder,amos dei!ar de sa%er e sentir #ue está&amos sal&os. Mas as min*as e!eri2ncias de aconsel*amento me ensinaram #ue o &ers,culo no diz a%solutamente isso. Ele diz #ue o 5eu Es,rito testifica com o nosso es,rito. 8u se$a) esta segurança ,ntima no reresenta simlesmente um testemun*o ara n3s) mas um testemun*o $untamente com o nosso es,rito. 8 Es,rito de Deus com E mai/sculo testemun*a $unto com o nosso es,rito com e min/sculo C o di&ino e o *umano oerando $untos. Isto se *armoniza erfeitamente com o rinc,io %,%lico de #ue so semre necessárias duas essoas ara aresentar um testemun*o &erdadeiro Deut. J;( Mat. JS;J. 8 acordo do Es,rito 5anto com o nosso es,rito ' #ue cria ento a confiança ,ntima de #ue fomos erdoados e aceitos como fil*os de Deus. Mas) e se nosso es,rito foi to danificado #ue simlesmente no consegue manter este testemun*o< E se a caacidade recetora e erceti&a de nossa ersonalidade esti&er to deformada #ue no ode ensarsentir Deus como A%a) "ai< E no ode ensarsentir #ue Ele tem condiç1es ara c*amar4nos de fil*o ou fil*a< Em &ista de e!eri2ncias assadas no resol&idas e no curadas com ais) mem%ros da fam,lia) rofessores) c:n$uges) ou at' mesmo l,deres da igre$a) muitos cristos t2m conceitos to %ai!os de Deus #ue no conseguem manter a segurança deste tio de relacionamento com Ele. No ca,tulo J referi4me ao fato de as crianças arenderem uma linguagem de relacionamentos muito antes da linguagem de ala&ras. E as lem%ranças enosas dos relacionamentos doentios geralmente gritam to alto #ue interferem no arendizado da no&a relaço com Deus. 5a%emos com certeza #ue as crianças arendem do concreto ara o a%strato) das e!eri2ncias reais com coisas e essoas ara as id'ias e conceitos a reseito delas. 53 gradualmente ' #ue assam a ensar em termos a%stratos) @ medida #ue crescem. 0onceitos como amor) aceitaço) f') $ustiça imarcialidade e confiança so %aseados em e!eri2ncias reais com essoas reais) esecialmente a#uelas com maior significado ara elas. Esta com%inaço de conceitos e sentimentos %aseados nos relacionamentos ' o r3rio fundamento ara sua e!eri2ncia %ásica da miseric3rdia e erdo de Deus) e do testemun*o do Es,rito. As coisas #ue ensinamos a nossos fil*os so%re o caráter de Deus so com certeza imortantes. De&emos criar nossos fil*os “na discilina e admoestaço do 5en*or- Ef. ;O. Mas) como $á mencionamos) estas
instruç1es de&em ser dadas num am%iente e clima onde o caráter dos ais se *armonize com o caráter de Deus. 7uando *á uma contradiço entre Am%os) &erificamos geralmente uma grande destruiço emocional e esiritual e essoas com recetores do amor danificados. Essas so as #ue ac*am dif,cil sentir4se constantemente seguras na id'ia de serem fil*os amados) erdoados e remidos de Deus. !uas coisas s(o @uase sempre necess:rias para corrigir o mal Primeira; endireitar o rincial relacionamento #ue causou o ro%lema. 0om a a$uda de um consel*eiro ou amigo digno de confiança) elas recisam &oltar @s mágoas #ue causaram os re$u,zos e encontrar cura ara essas mem3rias. Isto l*es ermitirá li&rar4se das ress1es dolorosas do assado. 2egunda; ' necessário desen&ol&er relacionamentos onde e!ista o fator confiança. Isto se inicia ao arenderem a confiar no consel*eiro ou astor. Mas de&e continuar @ medida #ue se tornem arte de uma no&a rede de relacionamentos com outros cristos na igre$a ou em e#ueno gruo de aoio. "odem e!erimentar nesse meio sinceridade e amor incondicional) assando a crer #ue so aceitos) mesmo #uando no se$am aceitá&eis. 7uantas &ezes Pelen e eu &imos o começo desta grande transformaço durante um fim4de4semana de alestras ara enri#uecer o casamento) #uando um e#ueno gruo de irmos e irms cristos en&ol&eu algu'm com um tio de amor incondicional #ue ele $amais *a&ia sentido antes. Muitos deles testemun*am mais tarde #ue s3 ento se sentiram realmente amados e erdoados( e esta segurança ermaneceu com eles. A Incapacidade de Coniar e .ender>se a !eus m outro ro%lema esiritual comum #ue ode indicar a necessidade de cura das lem%ranças ' a incaacidade de confiar em Deus e render4se a Ele. Muito do #ue escre&emos so%re a dificuldade recedente se alica tam%'m a esta. Toda&ia) um rinc,io imortante ligado esecialmente a esta incaacidade ' #ue Deus nos criou de modo a no nos confiarmos ou rendermos a #ual#uer coisa #ue temamos. Isto faz arte de um sistema de roteço di&inamente imlantado. Na resença de algo erigoso ou tem,&el) nossos sistemas de alerta começam a funcionar. Nossos coros roduzem elementos #u,micos #ue desertam nossas defesas) e nossos c're%ros e es,ritos aceleram seu ritmo. Este ' um mecanismo de so%re&i&2ncia dado or Deus) de modo #ue no a&ançamos ara a%raçar ursos ferozes ou co%ras &enenosas. "elo contrário) *esitamos na resença da#uilo #ue no nos insira confiança. Este mesmo rinc,io torna muito dif,cil) se no imoss,&el) #ue alguns confiem em Deus. 7uando edimos @s essoas #ue confiem em Deus e se rendam a Ele) estamos suondo #ue elas ossuam conceitossentimentos de um Deus digno de confiança #ue ten*a aenas os seus mel*ores interesses em &ista e em cu$as mos odem entregar suas &idas. Mas segundo seu conceito &isceral mais rofundo de Deus) elas odem em lugar disso ou&ir4nos edir4l*es #ue se rendam a um monstro imre&is,&el e tem,&el) todo4oderoso) cu$o o%$eti&o ' torná4las miserá&eis) tirando4l*es a li%erdade de gozar a &ida. Esses indi&,duos cr2em #ue se %uscarem em rimeiro lugar o reino de Deus e a 5ua $ustiça) ento) “todas essas coisas l*es sero su%tra,das-. Esta ' a sua traduço ,ntima de Mateus ;KK. No interior da essoa emocionalmente sadia e!iste %astante ecado original e ego,smo ara assegurar uma luta cont,nua na entrega total de sua &ontade a Deus. Estamos or'm falando de uma ansiedade rofunda #ue &ai muito al'm disso. "or trás dessa ansiedade e!iste semre um conceito deturado de Deus #ue raticamente imossi%ilita a rendiço desse indi&,duo a Ele. A no ser #ue os o%reiros cristos sai%am disso) no tero condiç1es de le&ar esses seres re$udicados a render4se) aumentando aenas os seus ro%lemas ao aresentarem um Deus e!igente em e!cesso #ue l*es ede semre ara fazerem a#uilo #ue no conseguem e nunca os a$uda a transorem as %arreiras #ue os imedem de faz24lo. 8s astores e consel*eiros confrontados or cristos suseitosos #ue dese$am sinceramente crescer em 0risto) mas so imedidos or este tio de ansiedade rofunda) recisam &erificar seus conceitossentimentos &iscerais so%re Deus. Ele ' realmente ade#uado ara rece%er a sua confiança e amor< "ergunto semre isso a meus aconsel*ados. 0erto *omem) #ue con*ecia muito %em as Escrituras) resondeu4me in&ertendo as ala&ras de 9esus em +ucas JJ;JJ4JF; “Ac*o #ue lá %em no fundo sinto #ue Deus ' a es'cie de "ai #ue me dá uma edra #uando +*e eço o e um escorio se
+*e eço um o&o.- E de admirar #ue esti&esse ac*ando dif,cil render4se inteiramente a um Deus so%re #uem tin*a essa id'ia< 8u #ue ele se mostrasse zangado e ressentido< Ao es#uisar as raz1es ara esta id'ia distorcida de Deus) no geral desco%rimos um #uadro de Deus #ue se mistura com um #uadro de ais ou outras essoas imortantes na &ida sendo estudada) #ue se mostraram in$ustos) imre&is,&eis) indignos de confiança e) ortanto) desrez,&eis. A lem%rança das e!eri2ncias enosas ' to forte neles #ue no conseguem confiar mais em ningu'm o suficiente ara render4se. 5e &oc2 e seu cliente tra%al*arem $untos ara o%ter a cura das re$eiç1es e ressentimentos #ue cercam essas mem3rias) estaro a camin*o de desco%rir o Deus #ue ode ser reseitado) merecer confiança e ser amado. Em &ez de ressionar os cristos &acilantes a dizerem; “Tentarei confiar-) ' muito mel*or a$udá4los a comreender e encontrar cura ara a &erdadeira origem de seu dilema. Eles odem ento a&ançar) dizendo; “5en*or) confio em Ti com min*a incaacidade de confiar em Ti) ou em #ual#uer outra essoa) ara falar a &erdade.- No se trata de um $ogo de ala&ras) mas de uma mudança imortante em seu centro de gra&idade essoal. 7uando esse centro muda do egocentrismo ara tornar4se cristoc2ntrico) tero dado um grande asso no sentido de entregar4se a 0risto. Esto começando a mostrar o tio de sinceridade e integridade #ue 9esus aceitou e *onrou ao curar o fil*o do *omem #ue disse com lágrimas nos ol*os; “Eu creio) a$uda4me na min*a falta de f'- Mar. L;FO. Perguntas Intelectuais e !3vidas +eológicas A terceira categoria de ro%lemas #ue ode indicar a necessidade de cura de mem3rias ungentes se concentra nas d/&idas e erguntas intelectuais. Voc2 ode erguntar4se or #ue algo to o%&iamente mental ' inclu,do numa lista de sintomas emocionais. 0omo $á afirmei) as Escrituras falam das essoas em termos totais. Isto se e&idencia esecialmente #uando se trata de nossas crenças e doutrinas) ois e!iste uma unidade %ásica) uma interdeend2ncia das emoç1es) da mente e da &ontade. Dentro da cidadela central do “eu-) cada elemento afeta os demais. Isto reflete a crença $udia de #ue a f' en&ol&e a essoa inteira C sentimento) ensamento e aç1es. Enganarmo4nos e estamos sendo aenas resunçosos se imaginarmos #ue nossas crenças teol3gicas so uramente racionais) uma #uesto de mente e ensamento. Nossas crenças religiosas so grandemente afetadas or nossos sentimentos e estilo de &ida. 9á notou como as doenças C at' mesmo algo sim4 ies como o resfriado comum C afetam nossa f') nossa &ida de oraço) nossa aci2ncia e a maneira como ensamos e sentimos so%re Deus) n3s mesmos) e outros< 7uando mudamos esse fator do sentimento ara o camo religioso) ele se torna mais intenso) esecialmente #uando somos atacados atra&'s de erguntas e d/&idas so%re a f' crist. No se trata aenas de a razo atacar a nossa f') mas de emoç1es rofundamente arraigadas dominarem nossa razo assim como a nossa f'. Essas emoç1es c*egam a ser to fortes #ue conseguem suerar e anular a nossa f'. 7uantas &ezes ou&i as ala&ras; “W claro #ue min*a ca%eça entende) mas os meus sentimentos so to fortes #ue no consigo dei!ar de du&idar se Deus realmente se imorta.- W &erdade) aesar de nossas tentati&as deseseradas de nos aegarmos @s raz1es de nossas crenças) nossas cicatrizes emocionais odem ainda sa%otar a nossa teologia e nos enc*er de d/&idas. 8 mel*or li&ro escrito recentemente so%re o assunto das d/&idas ' In TZo Minds “Duas Mentes- de 8s uinness InterVarsitQ "ress. Ele co%re todo 6ngulo oss,&el das d/&idas de maneira erudita e ao mesmo temo rática. Num ca,tulo intitulado) “5cars Urom an 8ld [ound- “0icatrizes de um Vel*o Uerimento-) o autor discute a#uelas d/&idas #ue so de origem uramente sicol3gica. Ele descre&e claramente o ro%lema com esta %ela ilustraço. Imagine a f' sadia como uma essoa #ue se encontra to firme #ue ode estender a mo e egar o #ue #uiser. Imagine agora #ue esse indi&,duo ten*a uma ferida a%erta na alma de sua mo. 8 o%$eto #ue dese$a agarrar está @ sua frente e sua força muscular ' suficiente ara isso) mas a dor insuortá&el resultante torna muito dif,cil ou mesmo imoss,&el egar o o%$eto. W $ustamente isto #ue acontece a muitos cristos com cicatrizes emocionais no curadas. 8 rocesso de tentar crer e!erce grande resso numa ferida emocional) tornando a dor insuortá&el. De fato) as erguntas e d/&idas #ue arecem estar saindo de suas ca%eças rocedem na &erdade de mágoas rofundamente seultadas em seus coraç1es. Alguma coisa mac*ucou e deformou de tal forma seus conceitossentimentos so%re Deus #ue eles cedem @ d/&ida) a fim de no terem de rea%rir essas feridas enosas. [illiam 9ames) o fundador da sicologia americana) comreendeu claramente este ro%lema.
Ele afirmou #ue as d/&idas religiosas e teol3gicas arraigadas emocionalmente no odem ser resol&idas ela razo. Desco%ri #ue ele esta&a certo %em cedo em meu minist'rio. Desde #ue tra%al*ei $unto a instituiç1es educacionais durante grande arte de min*a &ida) as essoas se aro!ima&am constantemente de mim trazendo &ários “ro%lemas intelectuais relati&os @ f' crist-. Muitas delas %usca&am realmente a &erdade e $amais *esitei em assar *oras a$udando4 as a alcançar uma f' razoá&el e sustentá&el. Arendi em %re&e a recon*ecer or'm #ue nen*um estudo %,%lico ou racioc,nio teol3gico odia dissiar as erguntas e d/&idas de certos indi&,duos. Desde #ue as d/&idas tin*am uma %ase emocional) mesmo deois de ter sido esclarecido um asecto do seu ro%lema) outro surgia e a seguir ainda outros. Desco%ri tam%'m uma lista %astante re&is,&el de ro%lemas teol3gicos #ue ertur%a&am essas essoas) tais como; “8s agos esto erdidos<-“"redestinaço C Deus escol*e aenas alguns ara serem sal&os<-“0omo sa%er se a con&erso no assa de con&encer sicologicamente a mim mesmo<- Pa&ia tam%'m &árias Escrituras comle!as) algumas delas as assagens mais dif,ceis do li&ro de Pe%reus ;O4S( JH;F4K J( JF;JG4J. E) como ' natural) a#uela fa&orita de todos os temos) o ecado imerdoá&el. Voc2 $á tentou con&encer algu'm de no t24lo cometido< 0aso ositi&o) $á terá ento desco%erto #ue no geral erdeu seu temo. "ara certos cristos re$udicados) no se trata a%solutamente de ro%lemas intelectuais) mas dificuldades emocionais em disfarce teol3gico. 5o ferimentos no curados #ue se mesclaram de tal modo com seus conceitossentimentos de Deus #ue assaram a fazer arte da maneira como eles e&itam sentir dor. 0omo uinness nos lem%ra) as &erdadeiras d/&idas intelectuais recisam de resostas) mas as d/&idas emocionalmente arraigadas resondem a necessidades. At' #ue essas necessidades %ásicas) ,ntimas se$am satisfeitas e as &el*as feridas cicatrizem) as d/&idas ersistem. W menos doloroso suortar a dor das d/&idas do #ue enfrentar a das mem3rias traumáticas dos e&entos #ue as ro&ocaram. Esta ' uma área imortante #ue os astores ou consel*eiros recisam con*ecer %em. De outra forma) eles tentaro rem'dios diretos e e!cessi&amente simlistas #ue no a$udaro os acientes) mas os le&aro a um desesero ainda mais rofundo. Essas essoas #uerem realmente crer) algumas &ezes mais #ue tudo no mundo. Este dese$o ' e!atamente a fonte de suas indagaç1es C #uerem tanto crer #ue no odem correr o risco de suortar a dor terr,&el de crer e deois erce%erem #ue se iludiram. "ois foi esta deceço #ue e!erimentaram em algum onto de seu assado. "or e!emlo) algu'm #ue $amais e!erimentou o amor genu,no) mas aenas 3dio) re$eiço e at' crueldade #uando criança) ode acreditar realmente #ue Deus o ama< "ode um fil*o #ue s3 rece%eu da me geniosa cr,ticas) imlic6ncias) correço e desfeitas acreditarsentir #ue ' agradá&el a Deus e #ue “$á nen*uma condenaço *á ara os #ue esto em 0risto 9esus- Rom. S;J< No seria de eserar #ue esse indi&,duo sentisse maior atraço or algumas das assagens mais se&eras) como as de Pe%reus #ue mencionei< 7ue tio de erguntas teol3gicas &oc2 eseraria de uma fil*a #ue comentou so%re o ai; “Eu nunca sa%ia se ele ia a%raçar4me ou esancar4me e tam%'m no tin*a id'ia da razo #ue o le&a&a a #ual#uer desses comortamentos-< 8u) da $o&em #ue disse; “7uando meu ai sa,a de casa nunca sa%,amos #uando &oltaria C algumas *oras) &ários dias ou dois anos-< 8u a#uela #ue me contou em soluços; “53 co%ri a ca%eça com o tra&esseiro e c*orei #uando meu ai #uis fazer se!o comigo-< 5em uma cura comleta) #ual#uer dessas mul*eres ode ter uma teologia ade#uada so%re Deus como um "ai 0elestial #ue nos ama) cuida de n3s e $amais nos a%andonará< Esses casos so realmente e!tremos) mas ilustram muito %em o onto. Nem todas as erguntas e d/&idas teol3gicas so um sinal de incredulidade) descrença ou re%elio. Em muitos casos) no assam de sintomas da necessidade de uma cura rofunda) interior. 53 deois de isto ter lugar ' #ue tais essoas conseguem reformar suas doutrinas fal*as e comreender ade#uadamente as Escrituras. Problemas do Pereccionismo 7eurótico Visto #ue escre&i e!tensamente so%re o erfeccionismo em meu li&ro 0ura "ara os Traumas Emocionais) no &ou entrar em detal*es a#ui. Toda&ia) os mil*ares de cartas e telefonemas #ue rece%i dos leitores
aenas reforçaram min*a con&icço anterior de #ue se trata de um dos &,rus mais comuns #ue infectam a sociedade crist atual. No &amos confundir a doutrina %,%lica da erfeiço crist com seu maior imedimento e simulacro) o erfeccionismo neur3tico. A erfeiço %,%lica ' um n,&el de maturidade e santificaço em #ue a santidade de 0risto nos ' transmitida ela *a%itaço interior do Es,rito 5anto) de modo a caacitar4nos ara uma &ida de &it3ria *a%itual so%re o ecado. 0omo a nossa $ustificaço) este ' uramente um dom da graça de Deus. Ele ' rece%ido e &i&ido ela f') sendo %asicamente uma #uesto de relacionamento. No deende de um desemen*o erfeito o%ras) mas da f' no desemen*o erfeito dEle. Em muitos ontos nas Escrituras somos ad&ertidos a fazer deste n,&el de &ida o al&o de nossa santificaço. A erfeiço crist rece%e muitos nomes) deendendo da nossa %ase teol3gica. Ela ' infelizmente rotulada or alguns como “Vida 5uerior-) ou “Vida Mais "rofunda-) ou “Vida 0*eia do Es,rito-) mas isso or#ue esses cristos arecem satisfeitos em &i&er num n,&el inferior) mais suerficial e c*eio at' a metade. 0omo norma ara todos os cristos) e or ser a &ontade de Deus ara 5eus fil*os remidos) a &erdadeira erfeiço crist ' %uscar sadiamente a e!cel2ncia) or arte da#ueles #ue) em &irtude de serem aceitos e amados como so) sentem4se gratos e #uerem agradar a Deus e serem o mel*or oss,&el) nos termos dEle. Em%ora o erfeccionismo neur3tico ossa assemel*ar4se ao #ue aca%amos de descre&er) ele ' na realidade o maior inimigo da &erdadeira erfeiço crist. 8s erfeccionistas neur3ticos lutam comulsi&a e constantemente ara tornar4se aceitá&eis a Deus e medir seu relacionamento com Ele em termos de erformance e realizaç1es. Eles so emreendedores in#uietos e no crentes em reouso. A origem disto ' o conceitosentimento de um Deus incontentá&el. 8 Deus deles ' um tirano cada &ez mais e!igente #ue re#uer um desemen*o erfeito. E um $uiz se&ero #ue no tolera a imerfeiço. Ao menor fracasso) Ele manifesta 5eu desagrado e os co%re de condenaço e cula. Isto le&a os cristos erfeccionistas a deturarem a &erdade) de modo #ue consideram seu comortamento diante de Deus como suerior ao seu relacionamento com Deus. 0olocam o comortamento acima da f') as o%ras acima da confiança) o tra%al*o antes da adoraço e o desemen*o acima do relacionamento. 5egue4se naturalmente #ue os erfeccionistas ossuem consci2ncias e!cessi&amente sens,&eis e &i&em so% “a tirania do de&er-. Tentam alacar sua afliço mediante a falsa *umildade de re%ai!ar4se e dar demasiada 2nfase @s doutrinas e de&eres) regras e regulamentos. Mas em%ora tentem esforçar4se cada &ez mais) t2m comle!o de cula e medo) sendo su$eitos a mudanças de disosiço e @ deresso. Isto acontece or#ue a %ase de seu relacionamento com Deus ' desemen*o e no graça. Na mel*or das *i3teses) trata4se de uma mistura das duas coisas) @ maneira dos gálatas. Muitos desses cristos tomam os canais da graça C arreendimento) confisso) oraço) leitura %,%lica) e ser&iço cristo C e os transformam em o%ras. 5uas tentati&as de encontrar az interior e agradar a Deus lendo outro caitulo) orando mais uma *ora) e aceitando um no&o tra%al*o na igre$a) $amais so %em4sucedidas. 5entem4se ento resos numa armadil*a da #ual no conseguem escaar. 5o literalmente “condenados #uando agem e condenados #uando ermanecem inati&os- Este ' o e!tremo desesero dos neur3ticos e le&a muitos cristos sinceros ao esgotamento emocional ou esiritual C ou am%os. "ara iorar as coisas) tais essoas no geral t2m grandes ro%lemas de solido) ois seus relacionamentos so fal*os. "or estarem certas de #ue as demais como Deus iro re$eitá4las ao desco%rir suas imerfeiç1es) elas a&ançam rimeiro e se tornam suersens,&eis) agressi&as #uando criticadas e ini%idas em sua comunicaço. Tudo isto) or sua &ez) afeta negati&amente seus relacionamentos com outros. Elas in&oluntariamente edem ara rece%er $ustamente a re$eiço e desaro&aço #ue tanto temem. Em resosta ao c,rculo &icioso) sua &oz interior as rero&a; “E como eu $á l*e disse C ningu'm &ai aceitar &oc2 a no ser #ue se$a erfeito-. 8 ciclo se comleta #uando elas reagem com rai&a e ressentimento contra outros #ue “de&eriam- ter corresondido com aceitaço e amor de todo $eito. Todos so ento inclu,dos em sua frustraço e desesero) esecialmente os mais r3!imos. 8s cristos sofrem de &ários graus de erfeccionismo. E!iste esse &,rus em todos n3s em certa roorço) ois ele faz arte do crescimento em 0risto. Mesmo os #ue foram criados elos mel*ores ais e nas situaç1es mais ideais) t2m mesmo assim de lutar contra os conceitos errados so%re Deus. Nossa r3ria ecaminosidade) tanto a &oluntária como a in&oluntária) e 5atanás) o ai da mentira) nos le&am a isso A coisa mais surreendente so%re o amor de Deus tal&ez se$a o fato de #ue Ele nos aceita aesar de nossas id'ias deturadas a 5eu reseito) e tra%al*o conosco at' #ue assemos gradualmente
a con*ec24l8 como Ele realmente '. 7uase todos começamos nossa eregrinaço esiritual com uma mistura de lei e graça. 53 deois de e!erimentarmos 5ua grande fidelidade mediante nossos muitos fracassos ' #ue finalmente c*egamos ao onto onde odemos realmente cantar a#uela lin*a do *ino “Roc*a Eterna- C “Min*as mos esto &azias) simlesmente me agarro @ Tua cruz-. Toda&ia) e!istem muitos #ue aesar de sua correço moral e discilinas fi'is no conseguem li&rar4se do erfeccionismo e assar ara a li%erdade e maturidade em 0risto. Em lugar disso) eles continuam a ser orientados elas o%ras) c*egando a n,&eis de erfeccionismo neur3ticos como $á descre&emos. 5o cristos muito sinceros mas %astante infelizes) e!ecutando suas tarefas diárias em desesero silencioso. No caso de serem ais) criam in&oluntariamente uma atmosfera legalista) som%ria) de amor condicional em seu lar) #ue esal*a essa infecço mortal em mais de uma geraço. raças a Deus isso no tem de ser assim. Eles odem ser curados) e!erimentando a graça incondicional de Deus nos n,&eis mais rofundos do seu ser. Mas isto e!ige conceitossentimentos corretos de Deus) sendo algumas &ezes imoss,&el sem uma cura interior rofunda dessas mem3rias #ue contri%u,ram ara as id'ias deturadas so%re Ele. Maria e o Ra%oni Pá alguns anos uma sen*ora c*amada 0arolina &eio aconsel*ar4se comigo deois de um sermo #ue reguei so%re a necessidade da cura interior ara alguns cristos. Trata&a4se de uma crist muito inteligente) %onita) c*eia do Es,rito e %em4sucedida em sua rofisso. No decorrer do sermo) o Es,rito 5anto remo&era um &'u e ela erce%era uma ira rofunda contra Deus. Desde #ue 0arolina esta&a na casa dos cin#enta e fora uma crist ati&a #uase toda a sua &ida) o fato c*ocou4a grandemente. Ti&emos sess1es de aconsel*amento durante &ários meses) tra%al*ando sem ressa atra&'s de di&ersas camadas de emoç1es rerimidas at' #ue o Es,rito finalmente mostrou4nos o lugar e!ato #ue recisa&a ser curado. As lem%ranças &oltaram &agarosamente) reortando4se a uma 'oca em #ue ela tin*a cerca de dez anos. Uoi durante a 5egunda uerra Mundial e o irmo fa&orito de 0arolina se encontra&a no e!'rcito. 0erto dia um oficial c*egou @ casa dela com a terr,&el not,cia da morte do irmo. 8s ais de 0arolina ficaram arrasados) a me fec*ou4se no #uarto durante &ários dias. 0arolina te&e raticamente de tomar o lugar dela. Uoi4l*e necessário mostrar4se forte e e!ecutar grande arte dos ser&iços dom'sticos. Ela $amais te&e oortunidade de e!ressar sua tristeza ela erda do irmo. 0arolina amara a#uele irmo mais #ue a tudo no mundo e em%ora esti&esse sofrendo muito ningu'm se imortou o %astante ara dar atenço a seus sentimentos de dor. Em seu coraço ferido e so%recarregado enetrou a ira contra Deus or ermitir #ue o irmo fosse morto) e contra a fam,lia or no dei!ar #ue derramasse as suas lágrimas. Ela te&e de transformar4se numa suer4mul*er de dez anos) no &endo satisfeita #ual#uer uma de suas necessidades. Agora) com essas lem%ranças enosas) &eio a oortunidade de dar &azo @ sua dor. Mas comreendeu igualmente #ue or causa do #ue acontecera ento ela se tornara uma essoa fec*ada) e!cessi&amente erfeccionista e e!igente em sua ersecti&a de &ida. 8 n/cleo de sua c3lera e sofrimento era este; “5emre fui forçada a agir e ser uma essoa #ue no sou.- Isto se transferira ara o conceito #ue fazia de seus sueriores e de Deus) #ue areciam estar continuamente ressionando4a a dar mais de si do #ue na &erdade tin*a condiç1es ara dar. 0om a ermisso de 0arolina transcre&o a carta em #ue ela conta #ual foi o onto cr,tico em sua cura. Deois de con&ersarmos ontem) &oltei ara almoçar em casa e) como geralmente faço) rocurei um li&ro. Eu esta&a lendo “8 Ra%ino- de [. "*illi Yeller C Ra%%oni e c*egara ao ca,tulo “8 erdo de Deus-. 5em ensar realmente) comecei a ler. Uoi ento #ue erce%i #ue no se trata&a de um li&ro) mas era Deus #ue fazia uso dele ara dizer; “Voc2 está erdoada.- "arece incr,&el) mas ela rimeira &ez em min*a &ida a realidade do erdo se tornou &i&a ara mim. No ten*o ala&ras ara e!ressar a m/sica #ue começou a tocar em meu coraço C a alegria de sentir4me erdoada e li&re. A comreenso do erdo &eio como resultado de ensar so%re a sua resosta @ min*a ergunta; “8 #ue faço agora<- A resosta; “No faça nada-) areceu4me demasiado simlista( toda&ia) comreendi finalmente #ue essa era a resosta e!ata #ue eu recisa&a) ois Deus $á fizera o necessário. Tal&ez *a$a muita rerogramaço a ser feita em min*a &ida) mas enso #ue ten*o essa ossi%ilidade) ois me encontro finalmente no camin*o certo.
Esta foi de fato o começo de uma no&a estrada de graça e li%erdade na &ida de 0arolina. 0omo Maria na maior *ist3ria de recon*ecimento da B,%lia 9oo FH;J4J) 0arolina encontrou o seu Ra%oni) seu 5en*or) num no&o relacionamento. Tal&ez se$a ade#uado terminar este caitulo com uma oraço de 5to. Agostin*o) #ue enfrentou %em cedo em sua &ida crist o ro%lema de um conceito errado so%re Deus. De&o edir4+*e a$uda ou lou&á4l8< W imortante con*ec24lo rimeiro) antes de in&ocá4lo< No sei #uem o 5en*or ') como osso ento c*amá4l8< Em min*a ignor6ncia) oderia estar in&ocando outro o%$ eto de adoraço. 0*amo4o ento) a fim de con*ec24l8<... Está decidido) ermita #ue o %us#ue) 5en*or) edindo a 5ua a$uda em min*a &ida. T*e 0onfession5 of Augustine in Modern Englis*) 5*erZood E. [irt) onder&an) . J. Capitulo Preparo Para o Período de Ora"(o ATW E5TE "8NT8 esti&emos esta%elecendo os fundamentos ara a cura das mem3rias. 0omeçarei agora a descre&er o aconsel*amento e as sess1es de oraço) assim como o modo como os conduzo. Esero ento #ue os ca,tulos finais se tornem uma es'cie de manual tanto ara consel*eiros como aconsel*ados #ue dese$em usar esta forma esecial de teraia esiritual. Desde #ue o er,odo de oraço ' o r3rio centro de tudo) isto será descrito em considerá&el detal*e no r3!imo ca,tulo. Mas &amos rimeiro o%ser&ar alguns meios de nos reararmos ara ele. Preparo do Aconsel&ado 8 rearo ade#uado do aconsel*ado ara o er,odo de oraço ' essencial. "reciitar4se ara ele sem sa%er realmente o #ue de&e ser feito e #uais os ro%lemas reais) ' raticar magia em &ez de articiar de um milagre) como de&e acontecer. Deus no faz aceço de essoas) mas reseita condiç1es e rinc,ios. Ele oera atra&'s das leis mentais e esirituais. De fato) e!istem certos rinc,ios #ue go&ernam a cura e a oraço roriamente ditas. "or esta razo) em #uase todos os casos) de&e *a&er uru er,odo de aconsel*amento antes e deois das sess1es de oraço. Desde o in,cio) e!lico @s essoas #ue ro&a&elmente irei dar4l*es tarefas a serem feitas em casa. Isto as torna conscientes do fato de #ue ningu'm nem mesmo Deus ode a$udá4las sem o seu consentimento e cola%oraço. A id'ia de o Es,rito 5anto a$udando4n85 em nossas enfermidades Rom. S;F mostra nossa articiaço com A#uele #ue “ega o eso de nossos ro%lemas do outro lado-. 8 ro3sito da tarefa de casa ara os aconsel*ados ' au!iliá4los a entrar em contato com as lem%ranças e sentimentos rerimidos #ue esto ro&ocando ro%lemas emocionais e comortamentais. No centro de toda lem%rança encontra4se a associaço) ois as associaç1es so os elos #ue fazem nossa mente recordar as e!eri2ncias. Ao lem%rar de um #uadro) logo relem%ramos de outro) or#ue nossa mente de alguma forma associou os dois. 7uando as mem3rias so claramente lem%radas) e!iste uma forte ossi%ilidade de re&i&er as emoç1es #ue acoman*aram originalmente a e!eri2ncia. 8 in&erso ' tam%'m &erdade) isto ') se udermos e!erimentar certos sentimentos) e!iste a ossi%ilidade de #ue as lem%ranças associadas a eles &oltem a entrar em nosso consciente. 5erá /til aresentar neste onto algumas das desco%ertas do Dr. [ilder "enfield) o mundialmente renomado neurologista canadense. A artir de JLGJ) o Dr. "enfield assou anos es#uisando e!tensamente o c're%ro e a mem3ria. Ele começou com o fato de #ue todo o sistema ner&oso usa uma #uantidade %em e#uena de corrente el'trica ara transmitir a sua informaço sensorial ao c're%ro) e este or sua &ez utiliza essa corrente ara registrar e acumular os dados rece%idos. Ele fez es#uisas atra&'s do est,mulo das áreas da mem3ria no c're%ro com e#uenas #uantidades de eletricidade e desco%riu #ue toda e!eri2ncia #ue temos ' registrada em seus m,nimos detal*es elo c're%ro. 7uer ossamos ou no recordá4las conscientemente) elas continuam acumuladas em nossa mem3ria.
Ainda mais imortante ara o nosso estudo ' sa%er #ue os sentimentos #ue acoman*aram a e!eri2ncia ficam tam%'m registrados no c're%ro. Eles so registrados de tal modo #ue no odem ser searados da lem%rança da e!eri2ncia roriamente dita. Assim sendo) lem%rar ' mais do #ue recordar ou refilmar. 5eria mais correto descre&er isso como re&i&er uma e!eri2ncia. "enfield continuou mostrando #ue de&ido a esta caacidade de re&i&er as e!eri2ncias) os seres *umanos odem funcionar em dois n,&eis sicol3gicos ao mesmo temo. "odemos ter consci2ncia de &i&er em nosso am%iente atual e) ao mesmo temo) estar re&i&endo uma e!eri2ncia anterior) c*egando a sentir #ue estamos &i&endo no assado. Essa ' a razo ela #ual as mem3rias t2m tal oder so%re n3s e nos fornecem tanto dos conceitos e sentimentos de nossas e!eri2ncias resentes. No s3 lem%ramos o #ue sentimos) como tendemos a sentir o mesmo agora. 8 o%$eti&o do rearo ' a$udar ento as essoas #ue esto sendo aconsel*adas a trazerem @ consci2ncia tanto os #uadros e sentimentos dessas lem%ranças enosas #ue e!ulsaram arcial ou totalmente de seu c're%ro) como a$udá4las a &er) sentir) ou&ir e comreender o #ue e!erimentaram e trazer isso diante do 5en*or a fim de rece%er cura. No #uero ser engraçado #uando digo #ue se "enfield conseguiu tal coisa atra&'s de imulsos el'tricos) o Es,rito 5antos oderá certamente fazer o mesmo se +*e edirmos. Dessa forma) mediante leitura) ou&indo fitas gra&adas e a%rindo nossos coraç1es a Ele em meditaço silenciosa e oraço) Ele oderá desertar nossas lem%ranças e caacitar4 nos a erce%er a#uelas e!eri2ncias enosas #ue esto interferindo em nosso crescimento em 0risto. +areas Para *er e Ouvir Deois de &árias con&ersas com os aconsel*ados) #uando sinto #ue Deus está me orientando em direço a esta forma de cura interior) sugiro a leitura de certos li&ros e&ang'licos. 8 #ue recomendo deende em grande arte das áreas em #ue eles esto encontrando ro%lemas. +areas 'scritas 7uando as essoas l2em ou ou&em fitas gra&adas) elas de&em tomar nota dos ensamentos e lem%ranças #ue surgem. A coisa mais imortante a lem%rar ' isto; nada ' insignificante demais ou aarentemente idiota ou tolo ara registrar. "ois em%ora ossa arecer no momento idiota ou tri&ial do onto de &ista de um adulto) na ocasio foi muito imortante e roduziu mágoa rofunda. Tal&ez a arte mais enosa da mem3ria este$a nesse onto e!ato C os outros indi&,duos imortantes en&ol&idos no incidente no comreenderam #uo significati&o era e isso ro&ocou o ferimento maior 8 #ue #uer #ue &en*a @ mente) #uando lemos ou ou&imos) de&e ser anotado. Algumas &ezes &ale a ena manter um diário durante este er,odo. "ara os consel*eiros #ue dese$arem arender mais so%re esta t'cnica) recomendo o li&ro de Morton YelseQ) Ad&enture InZard; 0*ristian roZt* T*roug* "ersonal 9ournal [riting Augs%urg “ma A&entura Interior; 8 0rescimento 0risto Mediante um Diário "essoal-. Meios de 'ntrar em Contato com 7ossas 'mo"/es 8 &erdadeiro ro3sito das tarefas de casa ' a$udar as essoas a erce%erem os &erdadeiros sentimentos associados @s suas lem%ranças rerimidas. A armadil*a mais insidiosa a ser e&itada em todo o rocesso ' a “aralisia de análise-. Este ' o onto em #ue tudo se transforma em uma grande &iagem cere%ral. Atra&'s de um er,odo e!tenso de aconsel*amento) ' oss,&el ara os aconsel*ados descre&er de maneira cl,nica um assado e!tremamente enoso. Eles conseguem analisar tudo em suas ca%eças) comreender os ro%lemas #ue recisam ser solucionados mentalmente) e resol&24los tam%'m mentalmente. Mas deois de tudo aca%ado) desco%rem #ue nada realmente mudou. Trata&a4se aenas de um $ogo intelectual e esiritual fascinante. Tudo te&e lugar em sua mente) mas seu coraço e estilo de &ida ficaram intocados. No retendo re%ai!ar a influ2ncia da mente na cura. Enfatizamos constantemente a id'ia %,%lica da essoa total e isto inclui sem d/&ida a nossa mente. De&e c*egar a *ora de rerogramar nossos ensamentos e transformar4nos mediante a reno&aço de nossa mente. "ara alguns cristos ' oss,&el
ir direto a esse onto e a$udá4los a comreender o leno otencial da &ida em 0risto. Mas com outros) os o%reiros cristos recisam entender #ue isto no acontecerá at' #ue eles se$am rimeiro li%ertos de suas dificuldades emocionais. 7uando dizemos a essas essoas re$udicadas #ue a /nica coisa errada com elas ' seu “modo errado de ensar- ou #ue de&em “dei!ar de &i&er na carne e rei&indicar sua &ida no Es,rito) a #ue t2m direito-) tudo o #ue fazemos ' aumentar seu sentimento de cula e arofundar seu desesero. "assei muitas *oras $untando as eças ara os cristos desiludidos #ue foram con&encidos a tentar este atal*o. Ele simlesmente no &ai funcionar) no or falta de dese$o de sua arte) ou falta de oder da arte de Deus) mas or#ue Deus no ode transgredir os 5eus r3rios rinc,ios ara le&á4los @ inteireza e santidade. 0omo no caso da sen*ora descrita n: ca,tulo S) suas emoç1es negati&as rofundamente seultadas recisam ser rimeiro trazidas @ luz e tratadas. 7uero) ortanto) salientar de no&o a imort6ncia de enetrar nesses sentimentos su%mersos. Muitos t2m um medo terr,&el de fazer isto( temendo erder o controle de suas emoç1es eles mant2m tudo num n,&el mental) #uerendo semre analisar as coisas. “"reciso sa%er or#ue...- ' uma frase emregada reetidamente. Isto ser&e aenas ara reforçar suas defesas e emurrar seus &erdadeiros sentimentos ainda mais ara o fundo) no concreto de suas ersonalidades. 7uando damos tarefas de casa ara os aconsel*ados) de&emos ortanto enfatizar constantemente a imort6ncia de ermitir #ue os sentimentos su%am @ suerf,cie. Atra&'s dos anos) meus acientes me ensinaram &erdades de grande significado. Eles sugeriram m'todos ara rea&i&ar as mem3rias ocultas e os sentimentos congelados. 0erta ocasio dei a uma $o&em sen*ora as tarefas de casa) ara ler e escre&er) como geralmente fazia. Antes da entre&ista seguinte) ela foi assar os feriados em casa. En#uanto ali se ac*a&a) o Es,rito estimulou4a a re&er todas as fotografias antigas da fam,lia #ue tin*am sido guardadas no s3to. Ela decidiu arran$ar as fotos em ordem cronol3gica) a artir das rimeiras #uando %e%2 at' as atuais. Uoi gostoso durante algum temo) at' #ue começou a desco%rir uma mudança %astante ronunciada em suas fotografias. 8 #ue tin*a começado como retratos de uma criancin*a alegre e uma menina feliz assou or uma mudança. A diferença em sua ostura e e!resso facial era realmente notá&el. Pa&ia uma es'cie de dissimulaço e tristeza em seu rosto. En#uanto coloca&a os retratos lado a lado) erguntando4se so%re a mudança) ela começou a tremer com uma sensaço de ansiedade e medo. +em%ranças #ue tin*a rocurado tirar da mente durante anos &oltaram de no&o. No t,n*amos conseguido esclarec24las atra&'s do rocesso de aconsel*amento. Elas começaram agora a fi!ar4se e a aciente conseguiu determinar certas e!eri2ncias enosas de a%uso se!ual or arte de uma %a%á l's%ica. De&ido a esse rocesso &isual atra&'s de fotos) no le&ou muito temo ara le&á4la at' o onto de cura) #uando &oltou ara as sess1es de aconsel*amento. Desde ento sugeri a outros #ue re&e$am fotos antigas) #uadros da fam,lia e ál%uns escolares. Este uso de fotografias tem sido muito /til em situaç1es em #ue no conseguimos fazer com #ue as lem%ranças retrocedam at' a origem real das mágoas. Via$ar ara os lugares associados com as mem3rias enosas ode trazer tam%'m de &olta as emoç1es seultadas. 0idades onde moramos antes) escolas) e at' igre$as ligadas a lem%ranças #ue nos trazem sofrimento) odem ser usadas elo Es,rito ara fazer com #ue este su%a á tona. ma moça di&orciada) c*eia de cula e auto4desrezo or causa de sua &ida interior) contou4me #ue &oltara ao lugar em #ue tudo começara. Ela disse; “Dirigi e estacionei o carro onde *a&,amos ficado na#uela noite. Deois fui ara o %anco de trás) como tin*a feito na ocasio em #ue ela rimeira &ez $oguei fora meu auto4 reseito. E ali) na#uele %anco) solucei e edi a Deus #ue tirasse o ferro ardente da#uelas lem%ranças.- Po$e) como a esosa feliz de um astor) essa mul*er desemen*a um minist'rio esecial $unto aos adolescentes feridos e $o&ens di&orciadas #ue esto tentando construir um no&a &ida. Ela ' &erdadeiramente uma das a$udantes curadas do 5en*or As 2ess/es de Aconsel&amento Em%ora muita coisa ossa ser realizada or a#ueles #ue le&am a s'rio sua tarefa de casa) no geral no ' oss,&el curar4se comletamente sozin*o. 8 rinc,io di&ino da cura C confisso uns aos outros e oraço a fa&or uns dos outros Tiago G;J C enfatiza a necessidade da a$uda de um consel*eiro.
E!amine no&amente a figura no ca,tulo . Desde #ue relacionamentos doentios e destruti&os com o assado deformaram o sentido de erceço de alguns) ' razoá&el concluir #ue associaç1es sadias e construti&as no resente so necessárias ara restaurar um senso ade#uado de erceço. "or esse moti&o) um am%iente de confiança sadio com um consel*eiro ' #uase semre essencial. Defino o consel*eiro como um assistente temorário do Es,rito 5anto. Am%as as ala&ras em grifo so imortantes. Assistente or#ue o al&o de todo aconsel*amento cristo ' assistir as essoas a se tornarem emocional e esiritualmente amadurecidas a fim de oderem relacionar4se diretamente com o Es,rito 5anto) o rande 0onsel*eiro. Temorário) or#ue a deend2ncia do consel*eiro $amais de&e tornar4se ermanente. 0aso isto aconteça) o r3rio aconsel*amento assa a fazer arte do ro%lema e no um meio de soluço( uma arte da doença e no a cura. Ele ' aenas um meio temorário ara um fim) o o%$eti&o da deend2ncia total do Es,rito. Toda&ia) isto de forma alguma su%estima a imort6ncia crucial dos consel*eiros no rocesso de cura. Atra&'s de toda a *ist3ria Deus fez uso de *omens ara a$udá4l8) no s3 ara e!ecutar 5ua o%ra) mas tam%'m ara “fec*ar a %rec*a- como 5eus intermediários) mostrando @s essoas #ual ' e!atamente o 5eu caráter. 5o muitos os #ue se sentem como a meninin*a assustada cu$a me rocura&a consolar com a segurança da resença de Deus. “Eu sei disso-) resondeu ela) “mas reciso de um Deus com ele- 8 consel*eiro reenc*e esta necessidade. "ara muitos aconsel*ados) essa ' a rimeira &ez em sua &ida #ue ti&eram a e!eri2ncia de um relacionamento está&el) digno de confiança e &erdadeiramente amoroso aceitando) em%ora tam%'m confrontando. Assim sendo) o r3rio ser a resença amiga do consel*eiro ' o começo da cura. Mas o fazer tem igualmente grande influ2ncia. Este no ' o momento de entrar em instruç1es detal*adas so%re o rocesso de escuta en&ol&ido neste rocedimento. 8s #ue assam a desemen*ar o ael de consel*eiros C astores) rofessores da escola dominical) &ários o%reiros da igre$a) ou amigos de confiança C de&em desen&ol&er a arte de ou&ir. Uelizmente) trata4se de uma arte arendida e ode mel*orar com a rática. Todos $á assamos ela e!eri2ncia de simlesmente ou&ir algu'm a%rir o coraço ara n3s e deois dizer4nos) ara grande surresa nossa desde #ue raticamente no dissemos nada; “Muito o%rigado( &oc2 me a$udou muito.- 8 #ue recisamos lem%rar ' #ue tal&ez ningu'm se imortasse o %astante ou desse suficiente &alor @ oinio dessa essoa ara dar4l*e atenço antes. A sua escuta de&e ser erceti&a) ou&indo tanto com os ol*os como com os ou&idos. 8%ser&e os sinais da linguagem cororal C ol*os lacrimosos) susiros e resiraço resa) #ue literalmente emurram as emoç1es #ue esto su%indo @ suerf,cie de &olta ara seus esconderi$os) assim como enru%escimento e manc*as &ermel*as no rosto e escoço. "rocure desco%rir a#ueles #ue fazem uso das ala&ras de modo a no sentirem nada. Pá casos tam%'m de riso ner&oso #ue no com%ina de modo algum com o #ue está sendo dito. Ele ode ser ertur%ador) mas lem%re4se de #ue ' um %om sinal. Esse tio de risada significa #ue as essoas esto entrando em contato com certas emoç1es rofundas e no sa%em o #ue fazer com elas. 8 riso ' ara muitos uma das emoç1es aceitá&eis. “8s meninos cora$osos no c*oram-) e no geral no l*es ' ermitido dar e!resso a #uais#uer emoç1es negati&as. Mas eles odem semre rir) mesmo #uando “esto c*orando or dentro-. No tema confrontar delicadamente as essoas e a$udá4las a tomar consci2ncia das imress1es #ue &oc2 está rece%endo. ma arte imortante de sua auto4erceço ' comreender o significado su%$acente a#uilo #ue dizem e fazem. A sua escuta de&e ser igualmente em esirito de oraço. Em%ora concentrando4se no #ue está sendo comunicado) num n,&el mais rofundo &oc2 de&erá estar utilizando seu radar esiritual ara sintonizar o discernimento do Es,rito 5anto. Al'm da ematia de seu es,rito com o es,rito *umano #ue está comartil*ando seus ro%lemas com &oc2) ' necessário #ue se manten*a receti&o @ &oz interior do Es,rito Di&ino. +em%re4se) or'm) de #ue &oc2 ' um ser *umano fal,&el e de&e tratar das imress1es #ue rece%e com grande *umildade. Alguns $ulgam ter uma lin*a de comunicaço “infal,&el- com Deus) fazendo uso de suas imress1es com reciitaço e asereza. Tento semre lem%rar4me de #uando um leigo foi rocurar o grande regador da No&a Inglaterra) 9ose* "arXer) e encontrou4o andando de lá ara cá em seu escrit3rio. “8 #ue aconteceu) Dr. "arXer<- erguntou ele. "arXer relicou; “W na &erdade muito simles; eu estou com ressa) mas Deus no está- Voc2 recisa estar orando $untamente com o Es,rito) mas tam%'m disosto a “ro&ar os es,ritos- J 9oo O;J ara &er se as imress1es foram realmente rece%idas dEle. Eu desco%ri #ue os atos irrefletidos so no geral errados.
"or outro lado) deois de uma consideraço cuidadosa e em es,rito de oraço) no tema o%edecer @ orientaço dEle. Muitas &ezes senti #ue o Es,rito me a$uda&a a discernir #ual o ro%lema real de algu'm) em%ora essa essoa no o ti&esse mencionado diretamente) E #uando afinal comartil*a&a o assunto com ela) aesar de tratar4se #uase semre de algo enoso) ude desco%rir #ue se trata&a $ustamente do onto onde a cura era mais necessária.
PlabacDEF .epresenta"(oF e Instru"(o Muitos astores e leigos sero c*amados ara assumir o ael de consel*eiros. 8 #ue escre&o a#ui retende a$udar a#ueles no4rofissionais #ue odem ser elos de grande imort6ncia na cadeia da cura) 8 rearo do aconsel*amento ara a cura das mem3rias e!ige toda sa%edoria e *a%ilidade *umanas #ue ossamos ad#uirir) al'm do discernimento do Es,rito. Isto se de&e ao fato de estarmos com fre#2ncia tentando a$udar as essoas a lem%rarem de coisas #ue elas na &erdade no #uerem recordar e enfrentarem o sofrimento #ue t2m tentado *á longo temo e&itar. Desse modo) al'm de ou&ir com atenço e orando mentalmente) nossas reaç1es odem ter grande influ2ncia no rocesso. 8s aconsel*ados com fre#2ncia no erce%em o #ue esto realmente dizendo. 8s consel*eiros nem semre de&em contar4l*es diretamente o #ue esto ou&indo. Em lugar disso) ' seu de&er a$udá4los a tomar con*ecimento dos &erdadeiros significados su%$acentes @s suas ala&ras. Deste modo) os aconsel*ados tam%'m &o erce%er o #ue esto sentindo e oder ento orar com resultados muito mel*ores. 7uando os consel*eiros conseguem istas imortantes) de&em arender a t'cnica de “laQ%acX-) alimentando a informaço de &olta ao aconsel*ado de modo #ue ele a ouça do mesmo modo. No ca,tulo JJ) inclu, a *ist3ria da cura de +/cio. Isto ilustra o uso da escuta cuidadosa e do “laQ%acX- ao a$udar as essoas a recon*ecerem necessidades ocultas. 8 desemen*o de a'is ' outro meio de a$udar as essoas a tocarem nos sentimentos. "erguntas como; “8 #ue &oc2 gostaria de ter dito a eleela se ti&esse oortunidade- ou “H #ue realmente sentiu &ontade de fazer) se fosse oss,&el<- 5e se tratar de um caso em #ue o aconsel*ado gostaria de ter falado alguma coisa) ' muito mais eficaz edir4l*e ara agir como se &oc2 fosse a essoa em #uesto e falar4l*e diretamente. A tend2ncia dele será manter a con&ersa na terceira essoa C “Eu gostaria de ter dito...- Tente orientá4lo ara dirigir4se diretamente a &oc2) ou tal&ez a uma cadeira &azia onde a essoa en&ol&ida este$a suostamente sentada. "or e!emlo; “"ai Me) gostaria #ue me ou&issem #uando tento falar4l*es so%re como me sinto-) ou “Nome da essoa) estou me sentindo muito re$eitado or &oc2-. 8 desemen*o de a'is no ode ser forçado so%re a essoa) mas de&e introduzir4se naturalmente na con&ersa. Ele ode ser um instrumento ode roso) au!iliando o indi&,duo a comreender o #ue esta&a realmente sentindo durante a situaço original. Este ficará muitas &ezes surreso com a onda de emoç1es enosas #ue surge en#uanto fala. 0erta &ez erdi alguns %ot1es do casaco #uando um aconsel*ado ficou de tal forma en&ol&ido em seu desemen*o de a'is #ue c*egou a um e!tremo de ira) mas os resulta dos &aleram a ena De&emos ficar constantemente tentando estimular as mem3rias) significados e sentimentos. Todos so imortantes. Todos recisam ser admitidos antes de serem ostos de lado. Isto ' simlesmente o rocesso sicol3gico de esta%elecer a mesma &erdade de #ue falamos no ca,tulo G C no odemos confessar a Deus o #ue rimeiro no admitimos ara n3s mesmos. W surreendente como as essoas negam com tenacidade seus sentimentos or#ue “os cristos no de&em agir dessa maneira) esecialmente os cristos c*eios do Es,rito-. Isto ' negar a realidade e uma forma de mentira. En#uanto o sentimento no &ier @ tona) ele no ode ser curado or a#uele #ue ' c*amado de Es,rito da Verdade. Esta 2nfase so%re a erceço dos &erdadeiros sentimentos no ' aenas uma moderna “teraia dos sentimentos-) #ue faz surgir uma catarse ou urificaço emocional) a fim de #ue as essoas sintam4se
mel*or. W a realidade %,%lica s3lida da confisso) arreendimento e erdo. 0onfessar ' con*ecer e dizer $untamente com Deus o #ue Ele $á sa%e e diz a reseito de certas coisas em nossa &ida. E isto #ue estamos a$udando.as essoas a fazerem durante o aconsel*amento. N3s as au!iliamos a con*ecer a &erdade #ue irá li%ertá4las atra&'s da erceço e discernimento. Mel*or ainda) n3s as a$udamos a con*ecer o Uil*o #ue com o 5eu oder redentor e curati&o irá realmente li%ertá4las 9o S;KF) K.
A ltima +area 7uando *ou&er acordo em #ue tudo c*egou at' onde odia ir atra&'s das con&ersas francas e tios de tarefa de casa #ue descre&emos) o aconsel*ado de&e fazer ento a sua /ltima tarefa. Ele de&e fazer uma lista de tudo #ue foi discutido e edido em oraço) como um guia ara o er,odo de oraço. Esta lista de&e incluir as lem%ranças mais enosas e reetidas #ue foram $ulgadas como causadoras das rinciais dificuldades emocionais e esirituais. Elas no recisam ser escritas em grandes detal*es( aenas uma frase ou sentença %re&e so%re cada uma %asta) a fim de #ue ossa ser lem%rada e inclu,da na oraço. A lista de&e ser to esec,fica #uanto oss,&el) no sentido de #ue as essoas se$am lem%radas elo nome) e os incidentes ou atitudes e atmosferas se$am descritos esecificamente. 0erto indi&,duo c*amou4a de sua “lista de socos-. 7uando l*e erguntei or #u2) ele e!licou deste modo; “"or#ue essas so as essoas #ue me magoaram tanto #ue as odeio e #uero esmurrá4las or isso.- Em%ora ele ossa ter e!agerado) enso #ue tin*a uma id'ia geral do #ue ela de&eria incluir. 8s aconsel*ados de&em estar de osse da sua lista e ela de&e ser en&ol&ida em oraç1es a fim de #ue ossa *a&er disosiço ara seguir as direç1es do Es,rito durante a sesso. O Preparo do Consel&eiro 7uando o aconsel*ado fica ronto) ' *ora de o consel*eiro rearar4se ara o momento4c*a&e da oraço. "rimeiro) os consel*eiros de&em fazer uma re&iso de todas as suas anotaç1es C o #ue anotaram durante as sess1es de aconsel*amento al'm das id'ias e imress1es #ue odem ter tido en#uanto ora&am or essa determinada essoa. 5egundo) eles de&em assar temo em meditaço e oraço) edindo ao Es,rito #ue l*es d2 ematia emocional e esiritual com o aconsel*ado. h necessário #ue se unam de tal forma a ele em oraço #ue articiem realmente de sua dor) sintam seus sofrimentos e “carreguem seus fardos-. Deois de orar edindo ematia) eles de&em e!ercer f' ara a cura do aconsel*ado. A f' foi c*amada de uma forma de “imaginaço santificada-. Isto significa #ue oramos usando a nossa imaginaço) a fim de &isualizar as essoas como $á estando curadas e li&res das cadeias dolorosas do assado( #ue as &e$amos como transformadas e restauradas) como essoas totais em 0risto. 8s consel*eiros de&em finalmente orar edindo a energia emocional e esiritual necessárias ara esse er,odo de oraço. 0erta &ez) deois de curar uma mul*er) 9esus falou de força saindo dEle. 8 Baro &on Pugel escre&e so%re o “reço neural da oraço-. Todo consel*eiro sa%e como uma sesso de aconsel*amento ode ser cansati&a e e!tenuante. Mas isso no se comara @ energia e!igida ara fazer com #ue algu'm atra&esse um er,odo de oraço ara a cura de lem%ranças enosas. Trata4se de uma e!eri2ncia realmente e!austi&a ara am%as as artes. 8s consel*eiros de&em edir a Deus a força f,sica) emocional e esiritual e!tra #ue necessitam ara esta e!eri2ncia. "odem crer) eles iro recisar dela Capitulo 1H Como Condu8ir o Período de Ora"(o "E+8 UAT8 DE A 5E558 de oraço ser to imortante) ' essencial #ue ela se$a cuidadosamente lane$ada. A sesso e!ige #ue no *a$a ressa e um *orário li&re de tenso com reseito ao temo. Isto
significa #ue no de&e ser aenas uma *ora intercalada num rograma regular de aconsel*amento. Ela no de&e ficar su$eita ao controle do rel3gio or arte de ningu'm. 8 astor ou consel*eiro no de&em sentir4se ansiosos or *a&er algu'm eserando imacientemente ara ser atendido) ou uma reunio de comit2 restes a ter in,cio. A fim de ermitir este tio de li%erdade) semre searo elo menos um er,odo de duas *oras ara a sesso de oraço. 7uero seguir o rocesso de cura das mem3rias com &oc2) asso a asso. Vou descre&er a sesso de oraço em detal*e) instruindo) e!licando e ilustrando) como se esti&'ssemos realmente atra&essando4a com um aconsel*ado de&idamente rearado. 'plica"(o Inicial 0omece e!licando ou lem%rando o aconsel*ado dos conceitos da oraço #ue so %ásicos ara a cura das mem3rias. +em%re a ele ou ela #ue 9esus 0risto ' 5en*or e) ortanto) o 5en*or do temo. Ve$a a seço; “Aceite 0risto 0omo um A$udador "resente-) ca,tulo G. Descre&a como 9esus retrocederá no temo com &oc2 e tratará da situaço como o teria feito) se +*e ti&esse edido na ocasio. Esclareça mais uma &ez a razo ara isto C “8s ro%lemas reais no so do adulto) a essoa crescida #ue &oc2 ' *o$e. "recisamos ento &oltar ao assado e ermitir #ue 9esus trate com a criança #ue &oc2 foi na#ueles ontos #ue recisam ser realmente curados. Isto se de&e ao fato de &oc2 arecer arado ou reso nesses ontos esec,ficos de mágoa. Na medida do oss,&el) #uero #ue fale com Deus como se fosse agora a criança ou $o&em) ou adulto #ue era na#uela situaço de crise em sua &ida.- A seguir) e!li#ue; “Estaremos usando um tio de oraço li&re) como se fosse uma con&ersa. Ualaremos com Deus to a%ertamente como esti&emos falando um com o outro. Nada de comlicado) nada de conclus1es ou t'rminos) mas aenas falar com Ele como se esti&esse sentado a#ui conosco. “Eu me sentirei li&re ara interromer as suas oraç1es se ac*ar #ue está se des&iando do al&o C como) or e!emlo) mostrando4se demasiado negati&o) dizendo a Deus como &oc2 ' mau. 8u tal&ez indi#ue alguma no&a id'ia ou discernimento do Es,rito. “Voc2 tam%'m de&e sentir li%erdade ara arar no meio da oraço a fim de ol*ar a sua lista) fazer uma ergunta) ou comartil*ar algo de #ue o Es,rito o fez lem%rar) alguma coisa de #ue no se lem%rara antes.- 5e conceitos deturados de Deus forem arte do ro%lema deles) rocure a$udar no rocesso de &isualizaço ara #ue encontrem a sua id'ia de Deus mais confortá&el. Desde #ue iro falar muito essoalmente com Ele) isto ' imortante. "or mais estran*o #ue areça) ergunto muitas &ezes @s essoas o #ue ac*am mais fácil) falar com Deus ou com 9esus< Na maioria dos casos elas resondem mais ou menos assim; “5into4me mel*or com 9esus( ac*o #ue ten*o medo de Deus.- 8u; “com 9esus ten*o coragem) mas no consigo a%rir4me com Deus-. De &ez em #uando as coisas se in&ertem; “No sei) 9esus arece r3!imo demais) um tanto real demais. Deus arece mais distante) um ouco mais seguro) ac*o eu.- 5e *ou&e relacionamentos ouco saudá&eis e re$udiciais com os ais) e&ite usar o termo "ai ara Deus) mesmo #ue se$a a sua maneira *a%itual de orar. 5emre me lem%rarei de um er,odo da oraço com uma sen*ora #ue fora &,tima de incesto. "erto do final) ela começou su%itamente a dirigir4se a Deus como “"ai 0elestial-) mas arou imediatamente e começou a soluçar de no&o) dizendo; “? meu Deus) o 5en*or sa%e #ue esta foi a rimeira &ez #ue ude c*amá4l8 desse modo- As &ezes ' mel*or usar um termo mais ou menos neutro como 5en*or( mas desco%ri #ue na maior arte do temo as essoas se sentem %em imaginando um retrato de 9esus ara este er,odo de oraço. Dei!e claro #ual de&e ser o conte/do da oraço. Eles de&em contar a Deus o #ue esti&eram contando a &oc2) no *esitando em consultar sua lista) caso necessário. Eles de&em certificar4se de #ue esto contando a Deus o #ue sentem ao re&i&er a e!eri2ncia #ue descre&em C isto ') o #ue a criança) adolescente ou $o&em adulto sentiu na#uela ocasio. A Ora"(o Inicial do Consel&eiro
Eu semre sou o rimeiro a orar. Em%ora no *a$a um modelo e!ato) essa oraço cont'm geralmente ala&ras deste tio; “5en*or 9esus) a#uietamos o nosso coraço diante do 5en*or neste momento... 5a%emos #ue o 5en*or este&e conosco em todas as nossas con&ersas) con*ecendo ortanto tudo o #ue con&ersamos. Estamos felizes or#ue o 5en*or nos comreende mel*or ainda do #ue n3s comreendemos a n3s mesmos. “"recisamos de 5ua a$uda or#ue no sa%emos e!atamente como orar. Mas a 5ua "ala&ra romete #ue em ocasi1es como esta) o 5eu Es,rito 5anto &irá ara *a%itar realmente em nosso coraço e orar conosco e atra&'s de n3s( mesmo #uando no sa%emos e!atamente o #ue dizer) o 5en*or irá transformar em oraço nossos susiros e gemidos. "edimos #ue faça isso agora C entre no coraço de 9ooMaria e ore or eleela. D2 a eleela as ala&ras #ue de&e orar e deserte os sentimentos #ue eleela recisa re&i&er. “Agora) 5en*or 9esus) #uero trazer @ 5ua resença um meninomenina de anos) c*amado a . Eleela #uer falar4+*e so%re algumas coisas #ue ro&ocaram muito sofrimento. 5ei #ue o 5en*or &ai ou&ir. "ortanto +*e aresento “) fale com 9esus e +*e conte o #ue mais está esando em seu coraço.- Período de Ora"(o do Aconsel&ado No geral no demora muito ara o aconsel*ado começar a orar. Toda&ia) se *ou&er uma ausa longa) este$a rearado ara eserar com aci2ncia e em es,rito de oraço. 5e as mágoas forem %astante esec,ficas) os aconsel*ados começaro #uase semre com alguns dos rimeiros incidentes de sua inf6ncia. 7uando se trata mais de uma #uesto de atmosfera e clima) eles começaro com imress1es gerais osteriores retrocedendo deois ara os assuntos esec,ficos. Isto fica no entanto a cargo deles C o #ue esti&er esando mais em sua mente ' o onto onde de&em começar. Este er,odo de oraço no tem condiç1es de ser regularizado ou formalizado. Este ' um dos moti&os or #ue muitos consel*eiros temem entrar no camo de cura das mem3rias C sua direço nem semre ode ser controlada e o seu conte/do nem semre re&isto. Ele ode ser francamente amedrontador e os consel*eiros de&em simlesmente “aegar4se ao Es,rito- e ficar rearados ara #uase tudo. Algumas &ezes os aconsel*ados le&am %astante temo ara se a%rirem realmente em oraço. Voc2 no de&e *esitar em interromer e reorientar a oraço deles) caso erce%a #ue esto sendo muito gerais e e&itando enfrentar as #uest1es enosas. Mesmo durante o er,odo de oraço) faça todos os esforços oss,&eis no sentido de a$udá4los a re&i&er ás emoç1es originais. 8rientaço e encora$amento so atitudes erfeitamente leg,timas. Declaraç1es deste tio so aroriadas e /teis; “"or #ue &oc2 no conta tam%'m a 9esus como &oc2 esta&a se sentindo #uando isso aconteceu<- ou; “No ten*a medo de ermitir #ue os sentimentos e ala&ras sur$am en#uanto fala com Deus so%re o assunto.- 8u) se arecer #ue esto se esforçando ara manter um forte controle so%re as suas emoç1es; “No ten*a ressa( &amos ficar com essa lem%rança or en#uanto e dei!ar #ue nossas emoç1es façam contato com ela. Ten*o a imresso de #ue a situaço en&ol&eu uma orço de sofrimento ainda no e!resso.- 5e *ou&er uma e!loso de sentimentos) com soluços e lágrimas) esere acientemente) orando em sil2ncio em seu coraço. Este momento em #ue o aconsel*ado comartil*a seus sofrimentos mais rofundos com o 5en*or ' e!tremamente imortante e $amais de&e ser aressado. Algumas &ezes) se o Es,rito transmitir um rofundo senso de ematia) &oc2 de&e sentir4se li&re ara articiar das oraç1es do aconsel*ado) orando como se fosse ele e usando o lural “n3s-. "or e!emlo; “? 5en*or 9esus) o 5en*or sa%e como nos sentimos) n3s realmente #uer,amos #ue morresse-) ou “N3s nos sentimos to en&ergon*ados e culados #ue #uer,amos nos suicidar-) ou “5en*or) n3s está&amos realmente zangados com o 5en*or( o fato ' #ue n3s odiá&amos o 5en*or or ter le&ado nossa me em%ora C ela era tudo o #ue t,n*amos.- Esta a%ordagem com fre#2ncia dá ao aconsel*ado a coragem de enfrentar sua amargura contra Deus ou alguma outra essoa #ue suostamente de&am amar) e &er%alizar a%ertamente os seus sentimentos.
Em outras ocasi1es) se *ou&er um inter&alo nas oraç1es do aconsel*ado) ' /til esclarecer ontos e emoç1es fazendo erguntas como; “8 #ue &oc2 ensa&a ser o moti&o4c*a&e nisso tudo<-“8 #ue foi #ue o magoou tanto e o dei!ou to zangado<- 8u; “Estou sentindo #ue *á mais coisas en&ol&idas do #ue . Pá alguma ala&ra ou sentimento #ue o Es,rito este$a concedendo a &oc2 no assunto<- Estas so algumas das ala&ras #ue os aconsel*ados disseram em resosta; a%andonado em 6nico su$o indigno sem sa,da
totalmente s3 como um li!o in$usto re$eitado arrasado
ani#uilado en&ergon*ado en$aulado deseserado tra,do
No se surreenda #uando os aconsel*ados) ao re&i&erem uma situaço) &oltarem ao momento do incidente. 5uas &ozes odem tornar4se como a das crianças) eles odem dizer e fazer coisas r3rias desse estágio da &ida. E oss,&el tam%'m #ue e!ressem agora em ala&ras o #ue no uderam ou no l*es foi ermitido fazer ento. "or e!emlo) “Mame"aai) or fa&or no me dei!em) ou no me %atam ou no façam isso- As erguntas odem tam%'m trans%ordar C dirigidas @s essoas en&ol&idas no caso) ou a &oc2) ou a Deus) tais como; “0omo eleela :de fazer isso ara mim<- “"or #ue eles me adotaram se na &erdade no me #ueriam<- “8nde Deus esta&a #uando tudo isso aconteceu<- “0omo uderam fazer isso se diziam #ue me ama&am<- “0omo eu ude fazer uma coisa dessas<- “5e elo menos udesse entender a razo disso- As erguntas reresentam muitas coisas diferentes. Elas odem ser uma tentati&a ara decifrar tudo) a fim de o assunto oder ser controlado num n,&el uramente intelectual) ara #ue o sofrimento en&ol&ido no recise ser enfrentado. 8u tal&ez indi#uem a e!resso do tio de sentimentos mais rofundos C grande ira contra Deus) contra outros) ou contra si mesmo) ou a ura agonia de no conseguir entender como e!eri2ncias to dolorosas uderam ocorrer. uando 2urgem 7ovas *embran"as e Percep"/es ma das e!eri2ncias mais surreendentes #ue odem acontecer durante o er,odo de oraço ' a manifestaço de situaç1es at' ento ocultas na n'&oa do assado. Voc2 ode ou&ir comentários assim; “No osso acreditar) nunca me lem%rei disso antes.- 8u; “7ue coisa At' agora nunca ude lem%rar de nada antes dos anos de idade e todos esses incidentes se tornaram de reente claros ara mim.- A no&a erceço ode ser um dos resultados mais imortantes desse er,odo de oraço. Este ' o onto em #ue o Es,rito 5anto literalmente nos estimula com 5eus eletrodos di&inos) introduzindo de alguma forma 5ua luz e oder nas sinases do sistema ner&oso e trazendo @ tona essas lem%ranças #ue foram acumuladas @ força em algumas das camadas mais rofundas do c're%romente. No ' de admirar #ue o Es,rito se$a descrito em Romanos S;F como “a#uele #ue sonda os coraç1es-. Esta ' uma o%ra so%renatural do Es,rito) o rande 0onsel*eiro) #ue tem oder ara a%rir nossos coraç1es mente su%consciente ara n3s mesmos. Muitas &ezes durante as sess1es de aconsel*amento) o aconsel*ado e eu seguimos uma certa estrada onde $ulgamos *a&er uma necessidade. De reente) en#uanto oramos) emergiu uma lem%rança no&a ou amliada #ue nos mostrou uma tril*a diferente #ue nos le&ou afinal ao &erdadeiro onto de cura. eorge &eio rocurar a$uda ara a s,ndrome comum dos ro%lemas emocionais e esirituais #ue acoman*am o erfeccionismo. Ele era demasiado sens,&el @ aro&aço ou rero&aço de outros) ficando geralmente zangado e imaciente com as fal*as dos “cristos rofessos-. 9amais sentiu4se inteiramente aceito or Deus e &ia4se com fre#2ncia assaltado or crises de deresso. 0oncordamos #ue Deus o au!iliara em encontrar o tio certo de esosa C cordial) comreensi&a e amorosa. Mas) como acontece muitas &ezes com os erfeccionistas) isso fazia arte do ro%lema C ele ac*a&a dif,cil
aceitar essa afeiço e amor) em%ora a amasse realmente) dese$ando mais #ue tudo e!ressar esse amor. Durante o aconsel*amento ele contou &ários incidentes em #ue) or ser uma criança ultra4sens,&el) fora rofundamente magoado e começara a afastar4se das essoas. ma e!eri2ncia re$udicial continua&a ertur%ando sua mente. 7uando raazin*o) na r'4adolesc2ncia) ele encontrou algumas das re&istas ornográficas #ue o ai escondera. 7uando erguntou aos ais so%re elas) a me ficou muito zangada) mas o ai aenas riu4se dele. Mais tarde a me te&e uma con&ersa articular so%re o assunto com o fil*o. Ela fez cr,ticas ao marido e uma releço a eorge so%re os ecados se!uais) eserando #ue nunca se tornasse “um *omem de mente su$a como o ai-. 7uando eorge fez a sua lista) esta foi uma das lem%ranças enosas #ue escre&eu. Em oraço) ele enfrentou a#uelas mágoas da inf6ncia e erdoou aos meninos de sua idade e outros #ue mostraram re$eiço or ele. 7uando começou a orar so%re o incidente das re&istas ornográficas) conseguiu erdoar aos ais ela arte deles no caso e rece%er erdo or seus antigos ressentimentos contra am%os. Durante suas oraç1es ele recordou) or'm) outras coisas #ue mostraram ser as &erdadeiras lem%ranças #ue esta&am re$udicando sua &ida resente e seu casamento. "ois rerimira o fato de ter fol*eado a#uelas re&istas) sentindo4se desertado se!ualmente e sendo deois ossu,do or uma sensaço de “su$eira-. A releço da me fez com #ue tudo fosse emurrado ainda mais ara o fundo de sua mem3ria. Isso deu lugar a uma atitude #ue o tornou muito recatado em relaço ao se!o e ele assumira um comortamento e!tremamente cr,tico e de auto4retido com reseito a outros) or no ter conseguido aceitar seu r3rio desen&ol&imento se!ual adolescente. eorge lem%rou4se su%itamente da maneira cruel e anticrist como tratara uma mocin*a #ue engra&idou durante o curso colegial. Ela o rocurara como um amigo cristo) deseseradamente recisando de a$uda) mas ele a re$eitara de um modo %astante farisaico. Deois recordou4se de &ários outros incidentes arecidos e começou a desco%rir a &erdadeira natureza de seu erfeccionismo cr,tico. Ele tam%'m comreendeu or #ue no odia areciar o amor da esosa e a intimidade com ela C esti&era aegando4se a um falso senso de suerioridade moral afetada) ensando ser um cristo mel*or do #ue ela. Atra&'s dessas no&as lem%ranças e erceç1es) udemos ento orar no &erdadeiro onto re$udicado e rece%er uma cura rofunda. Uoi necessário aenas um e#ueno acoman*amento e rerogramaço or arte de eorge ara roduzir uma mudança marcada em sua &ida esiritual e con$ugal. Tudo tornou4se oss,&el elo fato de o Es,rito ter sondado algumas mem3rias rerimidas durante nosso er,odo de oraço. Permitindo ue Cristo Opere no Passado 0omo $á afirmamos) a singularidade da cura das lem%ranças ' &oltar ao assado com o 5en*or e edir4 +*e ara curar4nos num er,odo e temo esec,ficos de necessidade. Nos dois rimeiros ca,tulos de meu li&ro) "utting AZaQ 0*ildis* T*ings “Dei!ando de +ado as 0oisas de 0riança-) escre&i isto em termos gerais e dei &ários e!emlos do minist'rio de 0risto em relaço @ “criança oculta em todos n3s-. W $ustamente nesse onto #ue os consel*eiros odem a$udar mel*or como assistentes temorários do Es,rito. 5anto. Deois de tais er,odos de oraço) #uando os aconsel*ados $á comartil*aram suas lem%ranças mais som%rias com Deus) ' #ue odemos interceder de maneira mais ositi&a como consel*eiros. Nossas oraç1es de&em ser feitas a 9esus) edindo a inter&enço direta dEle) assim como 5ua resença saneadora. De&emos edir a 9esus) #ue creditamos estar resente conosco nas recordaç1es #ue esto sendo re&i&idas) #ue ministre ao aconsel*ado ara a sua necessidade articular do momento. "or e!emlo) suon*amos #ue um aconsel*ado aca%ou de contar a Deus so%re e!eri2ncias e!tremamente enosas de re$eiço. Pou&e rofunda *umil*aço durante o incidente e a essoa termina sentindo4se tola) indigna e ouco amada. 8 aconsel*ado se dei!a le&ar elas emoç1es e ára de orar) caindo no c*oro. Este ' o momento erfeito ara o consel*eiro orar) usando a figura de 9esus a%ençoando as criancin*as; “5en*or 9esus) o 5en*or #ue tomou as crianças em 5eus %raços) faça isso agora ara ) #ue ' um de 5eus fil*os e está sofrendo tanto. "ermita #ue sente4 se em 5eu colo e colo#ue os 5eus %raços ao redor deledela. Diga a #uanto o 5en*or oa ama e como se entristece or &er o seu sofrimento. "ermita #ue eleela sinta a 5ua aro&aço) e como está contente com eleela.
8utra %el,ssima figura %,%lica de 9esus #ue a$uda muito nessas ocasi1es e a do Bom "astor. Voc2 ode orar; “5en*or 9esus) o 5en*or #ue ' o Bom "astor) rometeu tomar nos %raços os cordeirin*os e dar4 l*es a 5ua roteço e amor. Uaça isso agora. "ermita #ue sinta 5eus %raços ao redor deledela) mostrando 5eu amor e cuidado. 0omo o %om astor la&a e cura os cortes e feridas de suas o&el*as) la&e os ferimentos deledela) colocando neles o 5eu %álsamo curati&o.- A id'ia %ásica or trás dessas imagens ' com%inar o asecto articular do caráter de 0risto @s necessidades esec,ficas do aconsel*ado) na ocasio. Assim sendo) nos sentimentos de re$eiço &isualizamos A#uele #ue sa%e o #ue ' ser o “mais re$eitado e desrezado dos *omens- e #ue saiu de 5eu camin*o ara cuidar das necessidades *umanas. 7uando os aconsel*ados esto aa&orados elo terror da solido e a%andono) imaginamos o 0risto #ue nos comreende) desde #ue foi es#uecido or todos os disc,ulos e c*egou a e!erimentar o #ue significa ser afastado da resença de Deus) ao clamar; “Deus meu) Deus meu) or #ue me desamaraste<- 0risto comreende este sentimento de solido to %em #ue Ele romete $amais dei!ar4 nos a%andonados ou ?rfos. 7uando esto assando elas emoç1es confusas #ue acoman*am as lem%ranças do a%uso se!ual) ou a cula e &ergon*a dos ecados se!uais) imaginamos 9esus em toda a 5ua ureza. Ele ' uro) mas no c*eio de udor e!cessi&o) no tem ecado mas no se inclina ao $ulgamento cr,tico. "ara as e!eri2ncias enosas da inf6ncia) edimos o a%raço terno e uro de 0risto) o sentimento de encontrar4 se seguros nEle) restaurando uma sensaço de ureza. "ara as e!eri2ncias em #ue a resonsa%ilidade ' deles) oramos ara #ue 5eu %raço l*es rodeie os om%ros e rece%am 5uas ala&ras de erdo. "assamos temo a$oel*ados $unto @ 0ruz) rece%endo a la&agem e urificaço #ue restaura os sentimentos de &irtude e auto4reseito. "ara #uem luta contra as mem3rias torturantes de ais desagradá&eis) rofessores e cristos rero&adores) nossas oraç1es de&em mostrar 9esus le&antando4os de sua osiço rostrada at' #ue se colo#uem de ' diante dEle. 8u&imos ento #uando l*es diz; “ ) 's meu fil*o fil*a amadoamada em #uem me comrazo- 53 arran*amos a suerf,cie das oss,&eis alicaç1es deste rinc,io de “imaginaço- C com%inando &isualmente imagens de mágoas esec,ficas com outras de 5uas curas eseciais) %aseados no 5eu minist'rio como aresentado nos e&angel*os. O Perd(o - O Ponto Central da Cura 0*egamos agora ao assunto do erdo #ue ' a ess2ncia da cura das mem3rias C o erdo no sentido de erdoar e ser erdoado. 5eria imoss,&el ara mim e!agerar a sua imort6ncia no rocesso de cura. E neste onto #ue os maiores esforços de oraço &o ter lugar e onde os consel*eiros gastaro mais energia esiritual. W tam%'m a#ui #ue os consel*eiros sero mais tentados a desistir( $ustamente or essa razo) ' no geral nesse onto #ue a %atal*a ' &encida ou erdida. Vamos o%ser&ar mel*or. No *á d/&ida de #ue o erdo ' o onto4c*a&e dos relacionamentos na B,%lia. Isto se alica a todos os nossos relacionamentos C com Deus) com outros) conosco mesmos. Ualamos muitas &ezes de a graça e a nossa sal&aço serem incondicionais. Isto ' &erdade no sentido de no e!istirem condiç1es de m'rito #ue os seres *umanos ossam satisfazer. No *á nada #ue nos cai%a fazer a fim de gan*armos ou alcançarmos a graça de Deus. Ela nos ' dada li&remente como um dom do 5eu amor. Mas) em outro sentido) o erdo ' condicionado ela nossa resosta. Ele continua incondicional) or#ue a r3ria caacidade de resonder deende da 5ua graça. 5em essa graça anterior ou recedente) no oder,amos aceitar ou no a 5ua oferta. Deus) no entanto) nos criou de modo #ue o erdo ' %ásico @ nossa resosta ao 5eu dom de graça. 5egundo arece) Ele nos fez de um modo tal #ue tornamos imoss,&el ara Ele erdoar4nos a no ser #ue erdoemos aos 8utros. No se trata de ser imoss,&el elo fato de Ele reter 5eu oferecimento de erdo at' #ue erdoemos rimeiro( nada disso) or#ue de certa forma) como "aulo declara em F 0or,ntios G;JS4JL) Deus $á erdoou nossos ecados mediante a morte de 0risto na cruz e nos oferece li&remente o 5eu erdo. E imoss,&el) or'm) or#ue Ele nos criou sicologicamente de maneira a no odermos rece%er o 5eu erdo se tam%'m no erdoarmos.
Isto fica claro atra&'s do No&o Testamento inteiro) sendo a /nica condiço #ue o 5en*or enfatizou reetidamente. Em 5ua oraço4modelo de Mateus ;JF) 9esus disse; “"erdoa4nos as nossas d,&idas) assim como n3s temos erdoado aos nossos de&edores.- E ao comentar essas oraç1es) esclareceu; “"or#ue se erdoardes aos *omens as suas ofensas) tam%'m &osso "ai celeste &os erdoará; se) or'm) no erdoardes aos *omens as suas ofensas) to ouco &osso "ai &os erdoará as &ossas ofensas- Mat. ;JO4JG. Em Mateus JS;FK4KG) 9esus contou a ará%ola do ser&o #ue no concedeu erdo) a #ual termina com o sen*or enrai&ecido entregando o acusado ara rece%er dos guardas o castigo merecido. Ele fez ento uma alicaço da ará%ola; “Assim tam%'m meu "ai celeste &os fará) se do ,ntimo no erdoardes cada um a seu irmo.- Em Marcos JJ;FG) 9esus esta%eleceu no&amente uma condiço #uando disse; “E #uando esti&erdes orando) se tendes alguma coisa contra algu'm) erdoai) ara #ue &osso "ai celestial &os erdoe as &ossas ofensas.- Uica claro #ue Deus colocou este rinc,io de surema imort6ncia na r3ria estrutura de todos os relacionamentos interessoais. Ele ' %aseado na natureza e caráter de Deus( e desde #ue fomos feitos @ 5ua imagem) ac*a4 se em%utido em n3s. Estamos ento falando so%re um rinc,io %,%lico e sicol3gico %ásico. 0ada e!eri2ncia de cura de lem%ranças de #ue articiei confirma isto. 5e #uisermos ser erdoados sem erdoar) estamos edindo a Deus #ue &iole 5ua r3ria natureza moral. Ele no ode fazer isto e no o fará. A essencialidade do erdo ' o moti&o elo #ual dei tanta 2nfase @ sinceridade so%re os sentimentos. 8 rimeiro asso em direço ao erdo ' recon*ecer os sentimentos de ressentimento e 3dio. 7uando as essoas e!erimentam mágoas gra&es) elas no geral aca%am odiando a#ueles #ue ro&ocaram esses males. 5e seultarem as mágoas) enterraro tam%'m o 3dio. Deus) entretanto) nos criou de modo a no odermos agir desse modo ara semre. No nos ' oss,&el ingerir e integrar ressentimentos ocultos) assim como nossos est:magos no odem digerir e incororar estil*aços de &idro. Em am%os os casos) iremos sentir muita in#uietaço e sofrimento interior Am%os e!igem oeraç1es gra&es. A cura das mem3rias ' uma forma de cirurgia e teraia esiritual. Min*a E!eri2ncia "essoal de 0ura Interior A fim de no magoar ningu'm) recisei eserar at' #ue meus ais morre4 sem antes de oder contar em detal*es min*a r3ria cura. Nasci na `ndia. Meus ais eram missionários metodistas #ue ali &i&eram e tra%al*aram durante OH anos. Min*a me morreu em JLSJ. Meu ai tin*a LF anos #uando em sua d'cima segunda &isita @ `ndia deois de aosentar4se) em JLSO) ficou doente e morreu. Ele foi seultado em sua amada `ndia. 5emre me lem%rarei de nossa /ltima semana $untos #uando &ia$ei ara ficar ao lado de seu leito no *osital e sentir4me r3!imo dele. W4me imoss,&el dizer #uanto de&o a ele. 5ua &ida santa como meu ai terreno certamente facilitou min*a crença no "ai 0elestial. Mas com min*a me a *ist3ria foi diferente. Am%os t,n*amos uma ersonalidade ner&osa) irritá&el e desde o começo no consegu,amos com%inar. +em%ro4mede min*as lutas na inf6ncia com sentimentos de am%i&al2ncia em relaço a ela) sentimentos #ue $amais consegui e!ressar ou contar a ningu'm. Uomos ara os Estados nidos #uando eu tin*a onze anos e um ano mais tarde meus ais &oltaram ara a `ndia) dei!ando meu irmo e eu aos cuidados de uma a&3 amorosa. Mame esta&a longe) ortanto no *a&ia mais ro%lemas entre n3s. ma e!eri2ncia de con&erso no in,cio da adolesc2ncia trou!e muitas mudanças @ min*a situaço. Ac*ei #ue *a&ia tratado de meus ressentimentos) e min*a no&a &ida em 0risto deu4me uma atitude muito mel*or em relaço a ela. 5emre sofri de asma. Entre os dez e &inte anos ela iorou) at' #ue or ocasio de min*a entrada na Uaculdade de As%urQ) tornou4se to gra&e #ue no ude fazer os e!ames trimestrais. Aesar das muitas oraç1es a meu fa&or) a asma continuou e aceitei4a como um mal #ue eu tin*a de aceitar. Nessa 'oca era um cristo dedicado) em crescimento) e durante meus anos de faculdade entrei numa e!eri2ncia e &ida mais rofundas no Es,rito 5anto. 5enti tam%'m um c*amado forte ara a &ida missionária. 9unto com uma colega adorá&el #ue Deus fizera entrar em min*a &ida) #uatro anos) dois dilomas) e um fil*o mais tarde) n3s artimos ara a `ndia como missionários.
Nosso tra%al*o desen&ol&eu4se %em nos dez rimeiros anos. Ento) certo dia) #uando tin*a KO anos) esta&a lendo um li&ro de ien 0larX durante min*as de&oç1es. 8 Es,rito 5anto fez uma sentença do li&ro c*amar min*a atenço. Ela dizia #ue algumas formas de asma odem ser causadas elo ressentimento contra os ais. "arei de reente. 5eria oss,&el< Durante a *ora seguinte) o Es,rito le&antou uma camada de min*a mente e comecei a lem%rar4me de alguns ressentimentos rofundamente seultados contra min*a me) constitu,dos or asectos esec,ficos cornos #uais eu no tratara( de fato) eu nem se#uer me lem%rara deles durante anos. 8 Es,rito mostrou4me tam%'m #ue eu no enfrentara alguns de meus &erdadeiros sentimentos ara com Deus. 5earara4me de meus ais #uando eles ficaram resos na `ndia durante os rimeiros anos da 5egunda uerra Mundial. Dei!aram4 me #uando eu tin*a doze anos e s3 &oltei a &24los na man* de meu &ig'simo ani&ersário. Afinal de contas) fora Deus #ue os c*amara ara o camo missionário. 8* eu *a&ia esiritualizado toda a situaço) sentindo4me en&ol&ido na gl3ria deles #uando as essoas diziam; “7ue mara&il*a ter ais missionários- A &erdade nua e crua ' #ue me ressenti da#ueles anos solitários da adolesc2ncia. Todos os meus amigos tin*am ais e casas ara onde ir nas f'rias. Durante os dias #ue se seguiram con&ersei com Pelen so%re esses ensamentos) falamos e oramos a reseito deles. "erdoei e fui erdoado) e!erimentando uma urificaçocura de meus ressentimentos em um n,&el muito mais rofundo do #ue $amais acontecera. Deois disso &eio a %2nço. 0omo Deus ' &erdadeiramente c*eio de graça e %ondade Em meio aos ro%lemas) t,n*amos nos es#uecido comletamente de min*a asma. Mas Deus no se es#uecera e deu4me algo #ue eu $amais se#uer ensara em edir. Voc2 acredita< Meu eito no c*iou nem uma &ez desde ento 5emre *esito em contar isto) com medo de #ue alguns ossam reciitar4se e tirar conclus1es so%re as suas r3rias enfermidades f,sicas. No ten*o o direito de fazer generalizaç1es a artir de meu caso articular. 53 osso comartil*ar o #ue ocorreu comigo e confiar #ue o Es,rito 5anto o guie ara a &erdade do #ue tem em de3sito ara &oc2. A rincial razo ara contar4l*e min*a e!eri2ncia ' enfatizar a osiço central do ato de erdoar e ser erdoado na cura das mem3rias. Ingredientes Importantes Para o Perd(o Durante a#ueles dias de oraço e conflito) o Es,rito tratou de &ários asectos de meu ro%lema de ressentimento4erdo. ^ "rimeiro) ti&e de e!aminar algumas de min*as mágoas esec,ficas e disor4me a a%andonar todos os sentimentos feridos. Estaria eu me aegando a um dese$o secreto de &ingar4me de #ual#uer forma< A rinc,io ensei comigo mesmo; “0laro #ue no.- "ois @#uela altura sou%era atra&'s de alguns arentes arte das trag'dias da &ida de min*a me C um ai alco3latra #ue assara &ários anos na riso e outros traumas enosos na inf6ncia. Eu odia e!licar as causas de muitos de seus ro%lemas neur3ticos( mas e!licar no ' o mesmo #ue erdoar. "odemos imaginar toda sorte de es#uemas sicol3gicos fantasiosos so%re a#ueles #ue nos magoam e no enfrentar o fato de nossos ressentimentos contra eles. Eu comreendi) finalmente) onde se ac*a&a meu &erdadeiro ro%lema. W claro #ue comreendia o am%iente em #ue min*a me &i&era e ortanto tin*a condiç1es de erdoá4la. Mas rimeiro; “"ermita4me elo menos uma &ez dizer4l*e tudo o #ue fez ara me magoar. 53 #uero #ue ela sai%a o #ue ro&ocou em mim C s3 isso.- Esta ' uma forma muito sutil de ressentimento C. um meio de &ingar4se. 8 Es,rito ediu4me #ue entregasse isso a Ele. Alguns consel*eiros acreditam e ensinam #ue no *a&erá &erdadeiro erdo a no ser #ue semre &amos imediatamente) confessando nossos sentimentos negati&os @ essoas e tentemos uma reconciliaço imediata. Acredito #ue este ensino ' erigoso e $á &i muito sofrimento roduzido or ele. Deus tem o 5eu temo erfeito ara este tio de soluço) caso de&a acontecer. 0om alguns indi&,duos) como as essoas mencionadas no li&ro de 9oQce +andorf) Irregular "eole “Indi&,duos "re$udicados-) tal&ez no *a$a essa ossi%ilidade. Deus nos ede #ue entreguemos a Ele nossa comleta disosiço ara reconciliar4 nos) mas a *ora e!ata ertence a Ele. Meu rimeiro ro%lema foi erdoar comleta e incondicionalmente.
A seguir) o Es,rito trou!e um segundo asecto @ min*a mente. A artir da#uele momento eu assumiria lena resonsa%ilidade ela min*a essoa e meus atos. At' ento eu ti&era a mais mara&il*osa das desculas ara todos os meus fracassos. Ela funciona&a automaticamente) como as ortas girat3rias de uma lo$a. 5emre #ue eu fal*a&a de #ual#uer modo C em meu minist'rio) casamento ou &ida esiritual C esse disositi&o automático de &ál&ula de escae un*a4se em funcionamento na min*a mente e surgia um sinal; “Voc2 fracassou or#ue te&e uma me assim. 5e ela aenas no ti&esse feito isso ara &oc2) as coisas seriam diferentes. A cula ' dela e no sua- "u!a) da&a semre certo Ve$a %em) isso garantia #ue eu isto ') o &erdadeiro “eu- $amais fal*ara. 0om este disositi&o em%utido) eu conseguia manter intacto meu suerego irreal e erfeccionista. 5e desistisse dele) o #ue me aconteceria< 8 Es,rito no cedeu; “+em%re4se) se &oc2 realmente a erdoou) esse sistema tem de ser a%andonado. A artir de agora) s3 &oc2 ' resonsá&el.- Urancamente) isto foi %em mais dif,cil do #ue o rimeiro asso. ^ Em terceiro lugar surgiu outro fato) #ue foi mais dif,cil de todos ara mim. Em um comartimento fec*ado de meu coraço) eu ocultara um onto de %argan*a secreta) uma es'cie de troca ro&eitosa com Deus. 5e eu realmente a erdoasse) a%andonasse min*a &ál&ula de escae) dei!ando de fazer de min*a me meu %ode e!iat3rio) Deus certamente ro&idenciaria ara #ue em algum temo no futuro ela &iesse a dar4me o amor e afirmaço #ue $amais rece%era dela. 5urresa A &oz interior do Es,rito foi amá&el mas firme; “Voc2 tem condiç1es ara desistir dessa ossi%ilidade< E se ela no uder dar4l*e isso nunca< Essa es'cie de amor< Está disosto a aceitá4la e amá4la como ') mesmo #ue no mude muito<- Esta foi ara mim uma rendiço agonizante. Era como se o 5en*or esti&esse edindo demais desta &ez. Mais tarde) comecei a o%ser&ar conflitos similares em meus aconsel*ados) e comreendi do #ue se trata&a realmente. Eu esta&a tentando oferecer meu erdo e amor em troca de uma garantia na forma de uma nota romiss3ria. Mas assim como Deus nos oferece erdo incondicional) de&emos conced24lo a outros. As grandes ala&ras de "aulo em Ef'sios O;KF me a$udaram muito; “Antes sede uns ara com os outros %enignos) comassi&os) erdoando4&os uns aos outros) como tam%'m Deus em 0risto &os erdoou.- De ') $unto @ 0ruz) encontrei finalmente a graça ara render toda e #ual#uer rei&indicaço futura C ois isso era tam%'m um tio de ressentimento latente. Eu de&eria dar) ortanto) o meu erdo da mesma maneira em #ue rocura&a ser erdoado C li&re e comletamente. ^ Dei!e #ue acrescente um #uarto fato #ue arendi mais tarde) durante a fase de rerogramaço. 8 erdo) como a maioria dos assuntos relati&os ao nosso crescimento esiritual) ' tanto uma crise #uanto um rocesso. 8s dias de min*a &olta @ `ndia foram o onto cr,tico) #uando) or um ato da &ontade) o%edeci ao Es,rito e erdoei. Mas *ou&e muitas reetiç1es dos &el*os sentimentos) ou #uando me lem%rei de alguns no&os itens da min*a lista de “socos- e as sensaç1es antigas gan*aram no&amente &ida. A crise do erdo significa realmente nos comrometermos a continuar o rocesso) semre #ue necessário. Desco%ri #ue os ressentimentos so como todas as outras emoç1es *umanas C imre&is,&eis e odem algumas &ezes golear4nos #uando menos eseramos. Neste reseito) as sensaç1es de ressentimento se arecem muito com as de tristeza. Mencionei a morte de nosso rimeiro fil*o #uando esti&emos na `ndia. Dez anos mais tarde) suus #ue todas as reaç1es de tristeza ti&essem desaarecido. Mas numa &iagem missionária) entrei na cozin*a da fam,lia de um ministro local. A mul*er dele se ac*a&a ali) carregando um meninin*o louro muito arecido com nosso fil*o. Antes de erce%er) comecei a c*orar No t,n*amos nos encontrado antes e a o%re sen*ora no sa%ia o #ue oderia ter feito ara ro&ocar tal cena. Ui#uei em%araçado e ti&e de e!licar meu estran*o rocedimento. Uora aan*ado numa em%oscada or sentimentos #ue eu nem sa%ia e!istirem. Esse tio de armadil*a ode acontecer em relaço aos ressentimentos. 8 erdo com fre#2ncia recisa ser reiterado. E muito mel*or ser erfeitamente sincero com Deus #uando estamos lutando com antigas mágoas. W mel*or dizer4+*e francamente #ue no conseguimos desistir delas e mudar nossos sentimentos. Ac*o #ue na &erdade nunca temos condiç1es de modificá4 los. Mas odemos admitir isso diante de Deus e ficarmos á 5ua disosiço ara #ue Ele os mude.
Nossas oraç1es nesse sentido de&em ser mais ou menos assim; “5en*or) estou triste com meus sentimentos de mágoa e 3dio) mas no consigo tirá4los de meu coraço. Dou4+*e ento ermisso ara #ue os mude. No &ou me ressentir mais. 7uando os sentimentos &oltarem eu os entregarei de no&o ao 5en*or. No #uero continuar a sentir4me desse modo e se me der outra atitude em relaço aos #ue me ofenderam) irei mant24la. "erd:o ento comletamente e +*e eço ara transformar meus sentimentos.- 7uando fazemos isso e nos decidimos a no mais ficar ressentidos) nos surreendemos como Deus ode mudar raidamente nossa atitude. De&emos e!licar isto aos aconsel*ados) a fim de #ue ao ficarem resos na armadil*a dos &el*os sentimentos) 5atanás no ossa acusá4los) fazendo4os cair em condenaço e derrota. 7uero enfatizar de no&o como ' essencial le&ar os aconsel*ados at' o onto em #ue ossam realmente orar; “5en*or 9esus) erd:o ela 5ua graça. Desisto de todos os meus dese$os de &ingar4me de #ual#uer forma. Entrego4os inteiramente em 5uas mos.- No su%estime a %atal*a neste onto. 8s aconsel*ados odem afirmar amargamente; “No osso. No consigo erdoá4los. Uui magoado demais.- Voc2 tal&ez ten*a ento necessidade de con&ersar com eles em n,&el mais rofundo( mas) logo #ue se$a oss,&el &olte a orar. Voc2s esto &erdadeiramente lutando com rinciados e otestades. 53 o Es,rito 5anto ode &encer a %atal*a. "erse&ere deois em oraço at' #ue a graça de erdoar se$a concedida. 8 ro%lema com alguns aconsel*ados ' #ue eles fizeram do seu 3dio arte de suas r3rias ersonalidades. 0onstru,ram a sua &ida ao seu redor e ac*am dif,cil desistir dele. +em%ro4me de uma $o&em uni&ersitária #ue contou em detal*es todas as mágoas rece%idas de um dos ais. Ela tin*a mesmo o direito de ressentir4se grandemente e usou essa caacidade ao má!imo. Deois de muitas oraç1es nesse sentido) a moça ulou reentina4 mente da cadeira e gritou alto; “No osso desistir do meu 3dio) no osso. Ele ' tudo o #ue ten*o- Aesar de termos con&ersado e orado or longo temo) ela no desistiu. Deois de formar4se na faculdade) eu a erdi de &ista em meio aos no&os alunos. 0erca de JG anos mais tarde) me encontra&a regando numa cidade distante. ma sen*ora &eio rocurar4me deois do culto) contou4me #uem era e erguntou4me se eu me lem%ra&a da ocasio em #ue oramos $untos so%re o 3dio dela. Assegurei4l*e #ue nunca udera es#uecer4me e semre imagina&a o #ue oderia ter4l*e acontecido. Ela relicou com grande tristeza; “7uero #ue sai%a #ue tin*a razo. Deois de dois di&3rcios e um esgotamento ner&oso) estou começando a comreender #ue de&eria ter desistido de meu 3dio.- A6udando as Pessoas a Perdoarem a 2i Mesmas A maior guerra a ser tra&ada nem semre ' a de erdoar os #ue nos magoaram ou de rece%er o erdo di&ino elo nosso 3dio) mas a de tentar erdoar a n3s mesmos. Esta ' outra área onde recisamos “orar e no desmaiar-. 8s consel*eiros de&em no&amente enfatizar a#ui a &ontade de erdoar a n3s mesmos e o comromisso de continuar agindo assim. 8raç1es diretas de&em ser feitas neste sentido. No se acan*e em erguntar @s essoas; “Voc2 #uer edir neste momento a Deus ara l*e dar a graça de erdoar a si mesmo< De a%andonar seu estran*o dese$o de ter adr1es sueriores aos de Deus< Desistirá de seu direito de condenar a si mesmo< "edirá a Deus a graça de $amais lem%rá4l8 no&amente das coisas de #ue Ele afirma no lem%rar4se<- Palavras ,inais e 2ess(o de Acompan&amento Deois do er,odo de oraço) antes de o aconsel*ado artir) faça duas coisas. Mar#ue uma sesso de acoman*amento dentro de uma ou duas semanas no má!imo. Vamos discutir isto no /ltimo ca,tulo. A seguir C e eu arendi isto da maneira mais dif,cil C &oc2 de&e dizer algumas ala&ras de recauço. A e!eri2ncia foi emocionalmente e!austi&a.
W como se uma arma de alto cali%re ti&esse sido disarada e um recuo emocional ode ocorrer. 8u) como se alguma coisa ti&esse sido tirada dos aconsel*ados e eles &en*am a manifestar sintomas a3s a remoço. W at' oss,&el #ue aresentem ro%lemas f,sicos aut2nticos C forte dor de ca%eça) náusea e &:mito) diarr'ia) ou grande fadiga. A mul*er ode menstruar fora do seu er,odo normal. No caso de se mostrarem comletamente e!austos) faça com #ue algu'm os le&e ara casa. Tal&ez nen*uma dessas coisas aconteça) mas ' mel*or a&isá4los dessa ossi%ilidade C reca&er4se ' rearar4se. 5aliente o fato de #ue seus sentimentos negati&os so no geral ouco confiá&eis e odem causar ro%lemas ara eles durante alguns dias ou urna semana. 5ugira #ue d2em temo ara os sentimentos se acalmarem e outros mais ositi&os e está&eis tomarem seu lugar. 5ugira tam%'m #ue no se demorem mais ensando so%re as coisas a reseito das #uais foram feitas oraç1es) ermitindo aenas #ue o Es,rito as cure num n,&el rofundo. +em%re os aconsel*ados de #ue a cura das mem3rias no significa #ue no &o mais lem%rar4se das coisas) mas aenas #ue a icada e a dor foram remo&idas dessas lem%ranças) de modo a no mais terem um oder comulsi&o so%re as suas &idas. 8 rearendizado e a rerogramaço sero agora oss,&eis e &oc2s odem tra%al*ar $untos nisso) a artir da r3!ima sesso.
Capitulo 11 A Cura das *embran"as dos +raumas 2euais 8 REN8MAD8 580I?+88 Vance "acXard descre&eu nossa resente atmosfera moral como um “deserto se!ual-. 7uando algu'm l*e erguntou or #ue no fizera uso do termo “re&oluço se!ual-) ele relicou #ue numa re&oluço as essoas t2m elo menos o%$eti&os e sa%em ara onde &o( en#uanto *o$e) estamos erdidos) &agando no deserto) sem sa%er #ual o nosso destino. Todo astor e consel*eiro cristo confirmaria a $usteza desta descriço. Em março de JLSK) Yarl Meninger) o reseitado e renomado si#uiatra) declarou #ue em certas culturas o incesto está se tornando #uase to comum #uanto o rou%o. As estat,sticas ara o a%uso se!ual de crianças e adolescentes su%iram muito) assim como ara a gra&idez antes do casamento) o esturo e o incesto. De&emos acrescentar a isto a amliaço da cultura “gaQ-. 8s *omosse!uais esto se aro&eitando da corruço moral e dissoluço das fam,lias. Muitos $o&ens &ulnerá&eis) confusos #uanto á sua identidade se!ual or $amais terem tido modelos ade#uados de masculinidade e feminilidade or arte dos ais) esto aceitando o camin*o de menor resist2ncia) mantendo relaç1es com arceiros do mesmo se!o. Tudo isso le&a aos consel*eiros um n/mero cada &ez maior de essoas #ue necessitam ser curadas de mem3rias dolorosas de traumas se!uais. Vi&emos &erdadeiramente numa sociedade saturada de se!o. 8s #ue articiam do minist'rio da cura das lem%ranças traumáticas de&em estar ade#uadamente rearados ara enfrentar a dor e a manc*a dessas mem3rias s3rdidas. No ' um minist'rio fácil. No nos ' oss,&el a$udar &erdadeiramente algu'm @ dist6ncia) rotegidos ela couraça do /lito) mais do #ue conseguir,amos retirar uma essoa de um monturo sem su$ar as mos. Pá anos) #uando tin*a começado meu minist'rio) um sá%io consel*eiro a&isou4me; “5eamands) e!istem dois temas #ue iro semre entrar em seu consult3rio C Deus e se!o. "or mais #ue tente) no conseguirá mant24los afastados.- No demorou muito ara #ue eu desco%risse a &erdade de suas ala&ras. 8 #ue le&ou mais temo foi erce%er algo ainda mais imortante C a no ser #ue as essoas entrem num acordo com am%os) $amais odem ficar inteiramente em az com #ual#uer um dos dois Em muitos casos isto e!ige uma cura rofunda dos danos resultantes de e!eri2ncias assadas e uma reorientaço decidida das atitudes deturadas do resente. 2ondagem sem Indiscri"(o No *á segredos mais cuidadosamente guardados ou rofundamente seultados nos comartimentos som%rios da alma do #ue os se!uais. Uico constantemente surreendido #uando as essoas dizem; “9amais contei isto a algu'm antes.- Imagino ento de #ue modo conseguiram manter sua sanidade e como) finalmente) encontraram a incr,&el coragem de arriscar4se a contar o acontecido. E neste onto #ue os consel*eiros recisam culti&ar a arte de ou&ir criati&amente ao má!imo. Deois de longa
e!eri2ncia) certos consel*eiros desen&ol&em um se!to sentido) erce%endo #ue algo se!ual4 mente enoso recisa ser contado elo aciente. De&emos tomar or'm e!tremo cuidado a fim de sondar com delicadeza) sugerindo) encora$ando e orientando sem forçar. N3s sa%emos #ue eles &o contar4nos) mas no de&emos dizer4l*es isso. 0a%e4nos assegurar4l*es #ue no *á mal algum se nos contarem e #ue iremos aceitá4los caso façam isso ou no. Isto ' feito mais atra&'s de uma atitude de es,rito do #ue or declaraç1es diretas. As essoas odem sentir nossas atitudes( elas erce%em um es,rito cr,tico a um #uil:metro de dist6ncia. 8 #ue a$uda as essoas a tomarem a deciso de comartil*ar seu segredo< 7uando sentem #ue estamos sofrendo com elas. 7uantas &ezes erguntei a um aconsel*ado or #ue no *a&ia contado o fato ao seu astor ou a um o%reiro cristo #ue eu sa%ia estar r3!imo. A resosta foi in&aria&elmente esta; “8* no odia falar( eles no comreenderiam-) ou “Uicariam c*ocados. 5ei o #ue resonderiam-. Ti&e clientes #ue ficaram fazendo rodeios or mais de uma *ora e no conseguiram dizer o #ue #ueriam) em%ora eu esti&esse raticamente certo do #ue recisa&am e dese$a&am comartil*ar. 8%ser&e e ore( esere e ore( ouça e ore( sonde e ore. Mas no force ou se$a indiscreto. E suremamente imortante #ue eles decidam contar4nos as coisas &oluntariamente. Ao fazer isto tero iniciado o rocesso da cura. ma &ez #ue digam algo em &oz alta na nossa resença) $amais odero negá4lo lenamente ara si mesmo de no&o. Eles ofereceram uma arte muito imortante de si mesmos a n3s #ue merece ser manuseada com toda ternura e simatia. O Conlito das 'mo"/es Contraditórias E!istem muitas raz1es ara as mem3rias se!uais serem enosas. A rimeira ' #ue nossa se!ualidade está %em no centro de nossa identidade. Nossa masculinidade ou feminilidade se encontra rofundamente en&ol&ida com a#uilo #ue somos e como &emos a n3s mesmos. 7ual#uer dano nesta área irá ro&a&elmente afetar muito nossa auto4estima. A segunda razo ' #ue o se!o ' uma emoço oderos,ssima. Ela ' to forte #ue o lano de Deus concede &ários anos de crescimento e desen&ol&imento antes de iniciar4se a u%erdade. Desta forma nossos coros e emoç1es amadurecem o suficiente ara tratar com esses oderosos sentimentos. m dos fatos mais terr,&eis so%re o a%uso se!ual de crianças ' o desertar de emoç1es assim intensas em idade muito tenra e so% condiç1es to amedrontadoras. 8 fato oderia ser comarado ao #ue acontece #uando &oc2 oera um disositi&o el'trico de alta &oltagem atra&'s de um cordo muito curto. 8s fios ficam e!cessi&amente a#uecidos e e&entualmente se #ueimam. Da mesma maneira) o a%uso se!ual roduz um curto4circuito emocional #ue ode ro&ocar danos se!uais %astante gra&es. Mas) tal&ez) a razo mais imortante ara o sofrimento causado or essas lem%ranças se$a o fato de os sentimentos se!uais oderem ser as emoç1es mais contradit3rias e!erimentadas elos seres *umanos. Temos de a$udar os aconsel*ados a comreenderem sua r3ria confuso e tumulto ,ntimos ro&ocados elos traumas se!uais. 8 #ue assaram ode resultar em uma incr,&el com%inaço de dese$o e *orror #uanto @ rática do se!o) assim como razer e sofrimento) fascinaço e medo. Em uma s3 e na mesma emoço encontramos uma com%inaço contradit3ria de anseio comulsi&o e desrezo culoso. "or esta razo os traumas se!uais no curados at' o casamento odem roduzir um terr,&el conflito interno de dese$ar e odiar o se!o ao mesmo temo. 7uando 0amila e seu marido &ieram rocurar4me ara aconsel*amento) no ude dei!ar de imressionar4me com eles. Tin*am tanta coisa %oa so%re a #ual construir C uma f' crist forte e inteligente) emregos satisfat3rios e muitos interesses e ati&idades comuns de #ue articia&am entusiasticamente $untos. 53 *a&ia uma coisa #ue no l*es da&a razer C a rática do se!o. Eles faziam amor) mas a “reaço estran*a de 0amila a3s o ato-) ' #ue ertur%a&a a am%os. De fato) #uanto mais 0amila sentia razer) mais zangada ela fica&a com Ant:nio mais tarde. 0amila concordou com o marido. “No entendo. Algumas &ezes arece #ue fico maluca. 9á c*eguei at' a agredi4lo) logo deois de sentir um amor imenso or ele.- Ela *a&ia lido todos os li&ros cristos de %oa #ualidade so%re o se!o con$ugal( sa%ia ser um dom de Deus e no era ini%ida. Deois de algumas sess1es a s3s com 0amila) começamos am%os a comreender suas reaç1es aarentemente estran*as. Ela $amais comartil*ara o fato com ningu'm C
esecialmente com Ant:nio. 7uando tin*a cerca de oito anos de idade) um de seus irmos adolescentes começou a en&ol&24la em %rincadeiras se!uais. 9amais “foram at' o fim) fizeram tudo menos isso-. A situaço continuou) intermitentemente) durante &ários anos. “No começo fi#uei aterrorizada. No conseguia entender e me sentia c*eia de cula. Ele me mante&e calada atra&'s de su%ornos e ameaças. Mame sofria do coraço e ele me disse #ue se sou%esse) oderia ter um ata#ue fatal e eu seria resonsá&el ela sua morte. 5ilenciei ento. Mais tarde) assei simlesmente a aceitar. E ento...- 0amila ficou #uieta. Eserei. “E ento...- Mais uma &ez sil2ncio. 0amila %ai!ou a ca%eça e egou outro lenço de ael. Ela fez o oss,&el ara controlar4se) mas no conseguia reter os soluços e a ira. +e&antou4se e começou a andar ela sala. “E terr,&el- gritou. “Isso ' medon*o) no acredito #ue ten*a conseguido fazer uma coisa dessas. 7ue %ai!eza- "erguntei muito delicadamente; “8 #ue foi #ue aconteceu) 0amila<- Eu tin*a #uase certeza do #ue ela iria dizer) mas tam%'m esta&a con&icto de #ue seria necessário #ue fosse ela #ue o dissesse. Ui#uei eserando e orando no santuário su%terr6neo de min*a alma. As ala&ras sa,ram finalmente numa &oz rouca e amarga) como se ela ti&esse %atido em si mesma com um c*icote; “0omecei a gostar.- Ela contou o resto entre gemidos; “7ue tio de essoa sou< 0om meu r3rio irmo Eu o odeio or isso) mas c*eguei a onto de dese$ar #ue se aro!imasse desse modo de mim.- 7ual o onto focal a#ui< 7ual a razo de seu comortamento contradit3rio e “estran*o-< 8nde recisa&a de uma cura rofunda< E claro #ue tin*a de erdoar o irmo e desistir de seu 3dio or ele. Mas a #uesto real era erdoar a si mesma) or ter c*egado a dese$ar o se!o com ele) aesar do fato de odiar a am%os. Antes de terminarmos) desco%rimos uma s'rie inteira de conceitossentimentos #ue recisa&am ser curados. Todos esta&am roduzindo conflito interior rofundo or serem inerentemente contradit3rios e a estarem le&ando a uma &ida se!ual estran*a de amor e 3dio. Ela recon*ecia mental4 mente #ue o se!o era um dom ositi&o de Deus) mas fica&a tam%'m zangada com Ele or causa disso C no oderia ter in&entado um outro meio< osta&a dos *omens e se sentia atra,da or eles( mas se detesta&a or no ter “força %astante- ara &i&er sem eles. 8 ior de tudo ' #ue ama&a o marido e recisa&a do afeto e da alegria do intercurso com ele) mas no gosta&a dessa necessidade e fica&a ortanto mais rai&osa do #ue nunca e!atamente #uando mostra&a sua grande deend2ncia do marido e razer nele. "arece comle!o< 0laro #ue sim. "ois realmente '. 7uando 0amila comreendeu finalmente tudo isso) conseguiu erdoar e ser erdoada. ":de erdoar o ecado do irmo e erdoar a si mesma or ser *umana) começando a agradecer a Deus elo seu dom do se!o. No demorou muito ara #ue ela e Ant:nio assassem a ter um casamento realmente satisfat3rio. Concentra"(o no Ponto ue Precisa 2er Curado W muito fácil des&iar4se ao tratar dos traumas se!uais. A arte se!ual em si ' naturalmente imortante. +em%rar e contar os fatos esec,ficos) assim como as emoç1es ertur%adoras) ' a%solutamente essencial. Mas muitas &ezes o simles al,&io de tirar um eso do eito no trará cura suficiente nem uma mudança duradoura de comortamento. 0omo aconteceu na *ist3ria de 0amila) e!iste com fre#2ncia algo num n,&el muito mais rofundo #ue recisa de maiores cuidados) odendo ser %em di&erso do elemento diretamente se!ual do incidente. 8s consel*eiros e aconsel*ados de&em discernir a comle!a interligaço dessas mágoas e se certificarem de tratar disso no rocesso de cura. 8s tr2s e!emlos a%ai!o salientam essa &erdade. Ningu'm acredita&a nela. uiomar &eio a fim de contar &ários ro%lemas. Alguns eram seus) outros en&ol&iam seu relacionamento com o marido. Discutimos muitas coisas) inclusi&e alguns conceitos distorcidos so%re Deus e a graça. Uinalmente) como eu tin*a sido muito %em a&isado) o se!o tam%'m entrou em meu consult3rio. Pa&ia alguns ro%lemas relati&os @s reaç1es dela durante o ato do amor. Estas no eram to gra&es como as e!erimentadas or outros) #uando uma %arreira in&is,&el do assado aarece e %lo#ueia o flu!o li&re dos instintos se!uais) mas suficientemente s'rias ara imedir #ue seu casamento fosse tudo a#uilo #ue am%os dese$a&am. ma orço de sofrimento concentra&a4se ao redor de algo #ue acontecera #uando uiomar tin*a entre onze e doze anos de idade. Ela fora assar a noite na casa de uma de suas mel*ores amigas. 0erca das
duas da man* acordou assustada. 8 irmo mais &el*o da outra garota tin*a deitado a seu lado e esta&a começando a acariciá4la. uiomar emurrou4o e gritou. 7uase imediatamente as luzes se acenderam e a fam,lia acordou. 0omo ' claro) o raazin*o correu de &olta ara o seu #uarto) u!ou as co%ertas so%re a ca%eça e areceu estar rofundamente adormecido. A amiga e os ais dela fizeram o má!imo ara acalmá4la) mas uiomar esta&a #uase *ist'rica ao contar o acontecido. 8s ais da outra menina aca%aram telefonando ara os dela. Eles e!licaram #ue uiomar de&eria ter tido um esadelo terr,&el e continua&a muito ner&osa. Tal&ez fosse mel*or irem %uscá4la ara assar em casa o resto da noite. 8s ais de uiomar c*egaram logo e a le&aram. Este tio de incidente ' muito comum e ode ser certamente amedrontador ara uma garota sens,&el dessa idade. Ele arecia ser um caso %astante claro e a mem3ria a ser curada e&idente or si mesma. Mas #uando começamos a orar) a #uesto &erdadeira surgiu. 7ual a mágoa real #ue ro&ocou tanto sofrimento em uiomar< Mais do #ue o c*o#ue e o esanto do #ue o raazin*o fizera foi o fato de ningu'm ter acreditado nela C nem seus r3rios ais. Eles tam%'m aceitaram a e!licaço do esadelo. 0omo as suas ala&ras ainda #ueima&am e causa&am ressentimento na mente dela C “Afinal de contas) #uerida) eles so uma fam,lia to %oa e ele ' um raazin*o e!celente. Voc2 sa%e #ue no faria uma coisa dessas. Ac*o #ue &oc2 son*ou mesmo. Isso acontece @s &ezes com todo mundo e o esadelo arece to real #ue ensamos ter acontecido de fato.- No *á nada mais *umil*ante ara as crianças do #ue no acreditarem nelas. W um dos iores sofrimentos #ue odem suortar. Trata4se de a%soluta in$ustiça a seus ol*os. Esto contando deseseradamente a &erdade) mas as essoas com #uem #uerem a%rir4se mais francamente as acusam de mentir. uiomar sentiu4se to re%ai!ada com o acontecimento) to enrai&ecida) #ue a artir de ento começou a surgir toda uma s'rie de reaç1es ouco saudá&eis) esecialmente ara com a me. 5ua ira tam%'m a colocou no camin*o de um erfeccionismo e!agerado. Pou&e ento necessidade de uma cura interior e acoman*amento #uimioteraia ara um tio de tumor canceroso formado or in$ustiça) trauma se!ual) rai&a e erfeccionismo cr,tico. raças a Deus #ue o 5eu Es,rito ode curar e continuar curando. Rece%i recentemente uma carta de uiomar; Uaz dez anos #ue fiz muitas &isitas a seu consult3rio. 7uantas &ezes dese$ei oder comartil*ar com o sen*or as alegrias e tristezas) as dores do crescimento e as &it3rias #ue aconteceram desde ento ma carta no ode contar ade#uadamente tudo o #ue foi en&ol&ido em min*a “rerogramaço-. 7uantas &ezes #uis fazer o rel3gio &oltar no temo e $amais ter começado C isto ') no ter começado a cura. Mas semre fui uma lutadora tal&ez no se lem%re disso e o lado ositi&o do meu erfeccionismo &enceu A mel*or arte ' #ue no correr dos anos Deus me usou no mesmo tio de minist'rio a outros. Vimos as mesmas necessidades em toda arte) at' em outras regi1es do mundo. Esero conseguir meu diloma em aconsel*amento no r3!imo ano) com esecializaço em gerontologia. Tal&ez eu o rece%a em meu consult3rio algum dia C A* 0omentário do autor C isso no ' to engraçado 5e &ia$ar ara estas %andas) nossa casa está ao seu disor. Nosso e#ueno Da&i está crescendo. Ele ' muito recioso ara n3s. 5ua em 9esus) uiomar ^ Abaado pelo amor. +/cio era um ministro na casa dos &inte. Ele era solteiro e me confirmou &árias &ezes #ue no tin*a interesse or mul*eres. De fato) em%ora morasse erto da raia) disse #ue $amais ti&era #ual#uer inclinaço se!ual elas garotas. Em lugar disso) sentia4se atra,do or raazes %em masculinos. Ele) no entanto) rerimira fortemente tais sentimentos) esecialmente or ter4se tornado cristo aos #uinze anos. Tentou namorar algumas $o&ens e duas delas gostaram dele. Tin*am iniciado o namoro normalmente) com %ei$os e a%raços) mas +/cio sentiu4se to em%araçado com esse tio de intimidade #ue romeu a relaço. Agora *a&ia arado comletamente de nomorar) com medo de $amais oder satisfazer as e!ig2ncias de uma mul*er. 8 #ue o le&ou a edir4me a$uda foi um incidente no astorado. m raazin*o adolescente e solitário de #uem se tornara amigo começou a considerá4lo como se fosse um ai e a assar %astante temo em sua coman*ia. 0ertas &ezes ernoita&a no res%it'rio. +/cio ficou amedrontado com seus sentimentos *omosse!uais cada &ez mais fortes elo $o&em e comreendeu #ue recisa&a de au!,lio antes #ue fizesse algo #ue udesse destruir seu minist'rio.
Ningu'm ode dizer com certeza o #ue ro&oca a *omosse!ualidade. Ela arece ser uma forma de comortamento arendido) resultante da interaço de um con$unto comle!o de di&ersos fatores. Toda&ia) entre os elementos mais comuns #ue contri%uem nesse sentido encontramos um adro familiar como o de +/cio C uma me ossessi&a e dominadora e um ai assi&o ou afastado. 8 ai de +/cio tin*a decidida refer2ncia elo fil*o mais atl'tico) en#uanto se oun*a a +/cio e seus interesses esirituais e intelectuais. A me se mostrara suer4rotetora e demasiado afetuosa. +/cio fica&a em%araçado com o amor sufocante dela C edindo4l*e ara sentar em seu colo #uando $á fre#enta&a a faculdade) deitando na cama ao seu lado ao acordá4lo de man* e a%raçando4o) ficando sentado muito erto dele no carro #uando sa,am $untos. A fim de ter certeza de #ue ele iria agir direito) ela no o dei!a&a tomar decis1es sozin*o. Em &árias ocasi1es #uando cometeu um erro em /%lico) a me c*orou e zangou4se com ele or ter “magoado seus sentimentos-. No ude dei!ar de erce%er #uantas &ezes +/cio declarou a%orrecido; “5a%e) ' estran*o) mas ela me trata mais como o faria uma namorada do #ue uma me. Está semre me dizendo como sou %onito e como meus ol*os so %elos. A maneira como me ega na mo #uando estamos no carro ou andando ela rua realmente me *umil*a.- Eu no conseguia fazer com #ue +/cio tomasse consci2ncia de como tin*a na &erdade rai&a da me. Ela fizera muito or ele e o raaz era um cristo %om demais ara sentir taman*a ira m acontecimento interessante ocorreu ento. +/cio comareceu ao casamento de um amigo. Durante a cerim:nia ele e!erimentou alguns sentimentos estran*os e fortes. Na semana seguinte ele me descre&eu o fato como segue; “7uando o casal esta&a fazendo os &otos) erce%i de reente #ue $amais oderia casar4me( no conseguiria tomar um comromisso desses com uma mul*er.- 7uando l*e erguntei a razo disso) ele me deu esta resosta fascinante; “"or#ue no oderia me casar com outra mul*er en#uanto min*a me esti&esse ali me o%ser&ando.- Mal ude acreditar nos meus ou&idos Deois comreendi #ue +/cio no erce%era a%solutamente o #ue *a&ia dito. 0om toda delicadeza e *esitaço edi; “+/cio) no comreendi muito %em. 7uer reetir o #ue disse<- Mais uma &ez ele relicou; “Eu no oderia me casar com outra mul*er-. Eserei. Ele continuou sem entender. Decidi alicar ento o m'todo de reetiço “laQ%acX-) dizendo; “+/cio) #uero #ue ouça e!atamente o #ue &oc2 está falando. Reita &agarosamente essas mesmas ala&ras mais uma &ez-. Ele o%edeceu) reetindo ala&ra or ala&ra; “Eu... $amais... oderia... casar4me... com outra...- e arou em meio @ sentença. Pou&e uma longa ausa e o sil2ncio esou so%re n3s. +/cio começou a ficar &ermel*o. "arecia um &idro transarente #ue se enc*esse de suco de tomate. 8 &ermel*o forte começou em seu escoço e foi aos oucos su%indo elo rosto e testa. Uicou to c*eio de rai&a #ue ensei #ue fosse e!lodir ali mesmo. Uicamos sentados em sil2ncio or algum temo) or#ue ele no conseguia dizer mais nada. A seguir concordamos numa entre&ista oucos dias mais tarde. Dei4l*e uma /nica tarefa; “+/cio) ermita a si mesmo sentir toda rai&a #ue #uiser contra sua me( @ medida #ue ensar em algo) tome nota or escrito.- 7uando +/cio &oltou) contou4me so%re os tr2s dias c*eios de rai&a #ue assara. Ao lem%rar4se de tudo) o #uadro tornou4se claro. Durante a &ida inteira dele a me fizera uso da ro!imidade) amor) roteço e afeiço ara ossu,4lo comletamente e o%ter tudo o #ue dese$a&a. Em%ora continuasse e!tremamente zangado) &i%ra&a tam%'m com suas desco%ertas e fala&a atroeladamente a reseito. “No consigo e!licar o #ue se assa comigo. Mas osso erdoar agora min*a me e afastar4me dela. "osso tornar4 me um *omem e no sentir4me culado or isso. "osso ter uma &ida indeendente. "ela rimeira &ez consigo imaginar4me casado) e at' se!ualmente) com uma mul*er- A seguir contou4me #ue tin*a ido a um restaurante e encontrado uma garota #ue con*ecia) mas no tin*a notado antes. 5eu rosto %ril*a&a; “0on&ersei com ela e gostei. 5enti4me atra,do or ela. 5eu rosto era lindo e #uando o%ser&ei seu coro) fi#uei estimulado. Antes disso tin*a medo #ue as mul*eres me maniulassem e me controlassem) ressentindo4me delas. 5into4me agora li&re ara admirá4las e sentir razer na sua coman*ia.- A essa altura eu me &i tam%'m entusiasmado. “+/cio) &oc2 ac*a #ue oderia marcar um encontro com ela<- Mas ele $á se adiantara. Resondeu rindo; “Dr.) eu $á fiz isso. Vamos nos &er aman* @ noite-
Ti&emos er,odos de oraço em #ue as mágoas e o 3dio foram e!ulsos de seu coraço. Pou&e necessidade de alguma rerogramaço) mas a mudança fora to grande #ue nosso tra%al*o correu facilmente da, or diante. Dentro de dois anos +/cio con*eceu uma e!celente moça crist e se casou com ela. Eles esto ser&indo $untos ao 5en*or num minist'rio muito roduti&o. +/cio escre&e ocasionalmente e cada carta reete sua cura total e como ' feliz em sua &ida de casado. ostaria #ue todos os casos de aconsel*amento com essoas #ue lutam contra o *omosse!ualismo fossem assim dramáticos e simles. Mas infelizmente no so. Alguns so os mais dif,ceis #ue ten*o de enfrentar. Eles e!igem longas *oras de aconsel*amento) cura) e a a$uda de uma e#uie de aoio cristo antes de *a&er uma transformaço real. 0ontei a *ist3ria de +/cio ara enfatizar mais uma &ez o onto rincial deste ca,tulo; ao tratar de assuntos se!uais) rocure desco%rir a #uesto real #ue recisa ser enfrentada e tratada. 0om %astante fre#2ncia os ro%lemas se!uais esto ligados a mágoas de origem diferente. No ode *a&er uma cura e mudança duradouras at' #ue essas lem%ranças se$am trazidas @ tona e ade#uadamente tratadas. 8 onto em causa ' no geral uma com%inaço e relaço entre as duas coisas. A fim de conseguir isto) &oc2 recisa ser sens,&el ao discernimento do Es,rito. ^ A trai"(o do amor. Brenda e eu assamos muitas *oras de aconsel*amento de&ido @s mágoas rofundas causadas ela fam,lia dela. Esses ro%lemas iam desde os a%usos sofridos @s mos da me) #ue certa &ez a mac*ucou tanto #ue recisou ser *ositalizada) at' a tentati&a de esturo or arte do ai #uando ainda no tin*a comletado o rimeiro grau da escola. Deois de comletada a nossa rearaço) começamos a orar ara a cura dessas e de outras lem%ranças enosas. At' esse onto ela descre&era em considerá&el detal*e o sofrimento f,sico elo #ual assara. 0omo era muito $o&em) o a%uso se!ual foi esecialmente doloroso. Ela falou so%re este asecto muitas &ezes e ele arecia ser o onto rincial de tudo. Mas durante o er,odo de oraço a &oz dela ficou mais alta at' #ue #uase gritou entre soluços; “? mame e aai) como uderam fazer isso comigo< Eu gosta&a tanto de &oc2s) e ainda gosto.- A dor mais rofunda no era f,sica) mas sim a agonia de sentir4se tra,da or algu'm a #uem ama&a. Em muitos traumas se!uais) o onto4c*a&e ' a traiço do amor e confiança. Vanda era uma $o&em me #ue &eio &er4me or causa de &ários desa$ustes se!uais em seu casamento. Ela &isitara um si#uiatra secular #ue deois de ou&ir sua *ist3ria) mostrou4se con&encido de #ue ela fora molestada se!ualmente #uando criança. Vanda negou) dizendo #ue no odia lem%rar4 se de nada nesse sentido. 8 si#uiatra e!licou como a mente tem oder ara %lo#uear as lem%ranças dolorosas demais ara suortar. Toda&ia) a moça no se con&enceu e &eio rocurar4me) dizendo; “"reciso ou&ir isso de um consel*eiro cristo antes #ue ossa acreditar.- Assegurei4l*e #ue o fato era erfeitamente oss,&el e mostrei4l*e meus ar#ui&os so%re o assunto. Estudamos em detal*e a *ist3ria da mem3ria rerimida de um assassinato) contada no ca,tulo K. Deois de ou&ir o #ue tin*a a dizer) concordei com a oinio do si#uiatra. De fato) a&ancei ainda mais) desde #ue ac*a&a #ue ela no s3 no odia como no #ueria lem%rar dos detal*es do a%uso se!ual #ue sofrera. 5uas lem%ranças eram interessantes. Em duas ocasi1es esec,ficas) conseguia lem%rar4se at' certo onto) mas deois no tin*a condiç1es de continuar. A *ist3ria en&ol&ia um *omem de idade) o tio Artur) a #uem ama&a muito. Re$eitada e #uase a%andonada elos ais) ela sentira #ue ele era a /nica essoa #ue realmente a ama&a. Eram muito amigos e ela se lem%ra&a de todo tio de coisas mara&il*osas #ue faziam $untos. Pa&ia or'm duas nu&ens som%rias no c'u azul de suas mem3rias. Em uma) ela se lem%rou do #uarto #ue fica&a no andar de cima. 0onseguiu descre&24lo nos m,nimos detal*es C o ael de arede) a localizaço dos m3&eis) as %onecas. E lem%rou4se de uma noite #uando o tio Artur entrou em seu #uarto e... Toda &ez #ue fala&a so%re isso fica&a terri&elmente agitada e emoti&a) mas no conseguia lem%rar4se de #ual#uer outra coisa. A outra lem%rança &i&a era de algo #ue faziam muitas &ezes $untos C col*er amoras. Vanda fala&a em detal*e so%re o lugar) a floresta) os %aldes #ue enc*iam e carrega&am de &olta ara casa. Mas seu rosto fica&a ento som%rio e e!erimenta&a a#ueles mesmos tremores #uando #ueria continuar. Ela se lem%ra&a de tentar correr com os %aldes c*eios de amoras... e deois &in*a um %ranco. A3s ou&ir com cuidado e fazer erguntas) fiz uma coisa #ue raramente faço. 0ontei4l*e o #ue eu tin*a certeza de #ue era o final e&idente de cada eis3dio. "edi4l*e #ue fosse ara casa e assasse algumas
*oras forçando literalmente sua mente ara lem%rar4se do #ue se recusa&a a trazer @ suerf,cie. De&eria &oltar ento no dia seguinte #uando eu ou&iria o “resto da *ist3ria-. Ela rotestou) mas afinal aceitou min*a sugesto. Vanda comreendeu #ue tanto a sua sanidade como seu casamento esta&am restes a desmoronar a no ser #ue udesse :r um fim a esse tormento ,ntimo. Ela &oltou na man* seguinte grandemente ertur%ada. Uorçara de fato a mente ara reunir o começo e o fim de am%os os incidentes e isso foi #uase demais ara ela. De&agar) muito de&agar mesmo) descre&eu todos os detal*es das %rincadeiras se!uais do tio Artur com ela. Durante a oraço) a aciente re&i&eu literalmente esses acontecimentos traumáticos. Uoi uma coisa enosa. Mas *a&ia um n,&el ainda mais rofundo de agonia #ue era o onto central. 7uando o 5en*or nos le&ou de &olta @ sua inf6ncia) a moça soluçou na &oz de uma meninin*a; “8 tio Artur) or #ue fez isso comigo< Voc2 era tudo o #ue eu tin*a. Eu o ama&a mais #ue tudo no mundo. osta&a de &oc2 e confia&a em &oc2. 0omo :de fazer isso ara mim #uando tin*a toda a min*a confiança<- A mágoa real era a traiço do amor e confiança. Deois de todas as deceç1es e re$eiç1es #ue sofrera dos adultos imortantes em sua &ida) arendera finalmente a amar e confiar em algu'm. E ele tam%'m a tra,ra. Esta a razo ela #ual sua mente simlesmente se recusa&a a concluir as *ist3rias. No #ueria acreditar nisso so%re a#uele a #uem amara tanto. A &iolaço se!ual fora com certeza uma e!eri2ncia traumática) más sua &erdadeira luta esta&a em erdoar essa traiço e ermitir #ue Deus l*e de&ol&esse o sentimento de confiança e tam%'m dei!asse de &ingar4se do tio Artur e de todos os *omens atra&'s de seu relacionamento com o marido. "assamos muito temo $untos em oraço a Deus resondeu de maneira nota&elmente e %ela. Isto ficou e&idente #uando rece%i esta carta; 7uero agradecer4l*e a arte #ue tomou em min*a cura. Uoi ara mim um grande final a3s tantos meses de l*a. 8 5r. foi o instrumento de Deus ara a$udar4me a o%ter a li%erdade #ue Ele me rometera. Essa li%erdade está me roorcionando um razer imenso. 5ei #ue reciso arender muito) assim como meu marido. Mas ' to %om oder resirar o ar fresco deois da#uela atmosfera &iciada da riso em #ue me ac*a&a. A li%erdade traz del,cias @ min*a alma. Ela #uase dei!ou Uá%io em estado de c*o#ue) mas ac*o #ue &ai so%re&i&er "enso #ue ainda no osso areciar o #ue min*a li%ertaço significa ara ele. Deois de uma noite mara&il*osa #ue ti&emos no sá%ado @ noite em nossa unio f,sica) ele deu o seu testemun*o essoal na aula da escola dominical na man* seguinte. 0omentário do autor C gostaria de ter ou&ido esse testemun*o Eu no esta&a resente) mas me contaram #ue Uá%io falou muito so%re o #ue acontecera comigo no o meu assado) etc. e deois aca%ou c*orando na frente de todos. 5a%e de uma coisa< Eu nunca o &i c*orar. Ele no me falou a reseito ainda) mas estou certa de #ue &ai fazer isso. Uico imaginando o #ue Deus está fazendo na &ida dele em tudo isto. +ou&o a Deus ela 5ua o%ra na min*a &ida e na de Uá%io) assim como ela 5ua o%ra atra&'s da sua &ida. m a%raço e uma oraço a seu fa&or. No amor cristo) Vanda. Ualamos so%re &ários incidentes #ue esero terem salientado o onto rincial deste ca,tulo C ficar semre alerta ara a #uesto mais rofunda da #ual o trauma se!ual ' uma arte imortante. Uazemos isto ficando sens,&eis) em atitude de oraço) ao es,rito *umano da essoa e ao Es,rito 5anto #ue nos está guiando a toda a &erdade. No ca,tulo G referi4me ao Dr. 9ames "enne%aXer e sua es#uisa so%re a relaço entre confisso e sa/de f,sica. Essas e!eri2ncias aca%aram de ser atualizadas e u%licadas) sendo muito imortantes ara o nosso assunto. No T*e +e!inglon Perald4+eader de +e!ington) YentucXQ) de JL de $aneiro de JLSG) um artigo declara; “"enne%aXer desco%riu #ue o efeito de sentimentos ini%idores era esecialmente forte em essoas #ue assaram or e!eri2ncias se!uais traumáticas antes dos dezessete anos) essoas #ue oderiam ser castigadas se falassem de seus sentimentos. Em conse#2ncia) afirmou "enne%aXer) Elas t2m maior facilidade ara aresentar todo tio de mol'stias rofunda tias imaginá&eis C resfriados) grie) dor de costas) ro%lemas renais) c6ncer>.- 0omo ' imortante desen&ol&ermos a sa%edoria) *a%ilidade e recursos esirituais ara a$udar as &,timas de traumas se!uais a se sentirem comletamente sadias de coro) mente e es,rito
Capitulo 1$ Acompan&amentoF Precau"/es e Conclus/es M D85 "RIN0I"AI5 8B5T0+85 cura ' nossa o%sesso com o imediato. 8 dese$o ardente de um “resultado instant6neo- se manifesta em grande arte do ensamento cristo. Tendemos a ensar #ue) a no ser #ue *a$a cura imediata) ela no &em de Deus e no constitui ortanto um “milagre-. Tornamo4 nos imacientes e frustrados com as coisas #ue le&am temo. A &erdade ' #ue o r3rio Deus irá atrasar nossos assos) ois Ele no lane$ou atal*os ara o crescimento e maturidade esirituais. Deois da crise de cura das mem3rias) ' necessário #ue o rocesso imortant,ssimo de rearender e rerogramar se realize. 8 resultado mais destruti&o das lem%ranças rerimidas e no curadas ' a maneira como deformaram nossas erceç1es e nos le&aram a t'cnicas erradas ara enfrentar a &ida. Agora #ue o aguil*o dolorido foi afastado dessas mem3rias) temos de encarar ainda a dif,cil tarefa de formar no&as maneiras de nos relacionar com Deus) com outros e conosco mesmos. Estamos or'm agora numa osiço muito mel*or ara isso. "or #u2< "or#ue temos uma comreenso mais clara de algumas das forças #ue nos emurra&am antes ara determinados sentimentos e comortamentos #ue no od,amos comreender. 8 simles fato de termos o%tido no&as erceç1es no irá necessariamente dar4nos uma no&a &ida. Mas elas iro caacitar4nos a identificar com maior reciso os ontos em nossa ersonalidade #ue recisam de mais oraço e so%re os #uais de&emos e!ercer mais discilina. W necessário #ue &e$amos o #uadro inteiro. A oraço e a discilina or si mesmas no funcionam ara muitos at' #ue ten*am rimeiro se su%metido @ cura das lem%ranças amargas. Da mesma maneira) o er,odo de oraço ara cura no irá fazer efeito sem o acoman*amento. "ara #ue essas essoas &en*am a recuerar4se comletamente so necessárias am%as as coisas. Eu no conseguiria e!agerar a imort6ncia do er,odo de acoman*amento tanto ara os consel*eiros como ara os aconsel*ados. 5erá /til &oltar ao ca,tulo L e recaitular a lista de li&ros recomendados. Muitos deles odem ser utilissimos na mudança e reconstruço de &idas. Al'm dessa lista) #uero recomendar &ários li&ros escritos elos seguintes autores; A. [. Tozer) 9ames Do%son) 0. 5. +eZis) Earl 9a%aQ) +arrQ 0ra%%) Bruce Narramore) 0at*erine Mars*all) Dietric* Bon*oeffer) E. 5tanleQ 9ones) 0*arles 5Zindoll) "aul Tournier) 0*arles 0olson 9oQce +andorf) Norman [rig*t) arQ 0ollins. Esses autores conseguiram com%inar eslendidamente a &erdade %,%lica com a erceço sicol3gica e o %om senso. A maioria de n3s recisa muito desses tr2s elementos se #uisermos modificar nossos adr1es neur3ticos de &ida 8s astores e consel*eiros de&em au!iliar tam%'m os aconsel*ados a reararem rogramas regulares de leitura e memorizaço %,%lica. m outro recurso &alioso ara a reno&aço dos adr1es de ensamento se encontra nos grandes *inos e canç1es de nossa *erança e&ang'lica. Uazer um esforço ara decorá4los de modo a oderem ser lem%rados na *ora da tentaço e dificuldade &alerá a ena. Alguns e&ang'licos t2m reconceitos contra as oraç1es escritas. Toda&ia) desco%ri #ue os li&ros de oraço so de grande utilidade ara ensinar as essoas a orarem de maneira construti&a. Entre os mel*ores esto os escritos or "eter e 0at*erine Mars*all. Tal&ez o mais e!celente dentre todos se$a o de 9o*n Baillie) A DiarQ of "ri&ate "raLer “m Diário de 8raç1es "articulares-. 8 acoman*amento deois da sesso de cura das lem%ranças ' indisensá&el ara muitos) desen&ol&endo no&os relacionamentos mediante a articiaço em um e#ueno gruo. 9ustamente neste onto a igre$a ode funcionar mel*or como o 0oro de 0risto #ue roorciona cura. 0ertos ferimentos so to rofundos #ue $amais oderá *a&er cura comleta e rerogramaço e!ceto com um gruo de aoio #ue nos ama e nos aceita como somos e tam%'m cuida de n3s o suficiente ara transformar4nos na#uilo #ue recisamos ser. Esta ' algumas &ezes a maior necessidade durante o er,odo de acoman*amento C admitindo #ue no odemos camin*ar sozin*os e rece%endo o encora$amento ara aceitarmos o risco de nos a%rir com um gruo de “a$udadores curados-.
Mudando 7osso Modo de Pensar E essencial mudarmos nosso modo de ensar. 8 #ue se segue ' um artigo #ue dou a muitos #ue sentem dificuldade ara suerar uma auto4estima %ai!a e adr1es de ensamento a%surdos) erfeccionistas. Ele contrasta os meios certos e errados de comreender os relacionamentos e irá a$udar4nos no “rocesso de transformaço atra&'s da reno&aço de nossas mentes-. O P.OC'22O !' +.A72,O.MAJKO A+.A4%2 !A .'7O4AJKO !' 7O22A2 M'7+'2 ma lista arcial das suosiç1es falsas) a%surdas e irreais) #ue contri%uem grandemente ara os ro%lemas de erfeccionismo e #ue recisam ser mudadas caso de&a *a&er cura. E J. Eu gostaria de ser areciadoaro&adoamado or todos) esecialmente or a#ueles #ue considero imortantes ara mim. F. Eu gostaria de ser caaz de fazer #ual#uer coisatudo muito %em C se no uder) ' mel*or no faz24lo ou eserar at' #ue ossa. K. De&o ser erfeitamente cometente e %em4sucedido em meus emreendimentos antes de considerar4 me digno e antes #ue outros o façam. O. No ten*o na &erdade controle so%re min*a felicidade essoal C ela está so% o controle de outros e das circunst6ncias e!ternas. G. As e!eri2nciasinflu2ncias do assado no odem ser mudadas. . E!iste aenas uma soluço &erdadeiraerfeita ara cada ro%lema C e se eu no encontrá4la) estou erdidoserei ani#uilado. . De&o ser caaz de fazermanter felizes todos ao meu redor C se no conseguir isso) *á algo errado comigo. S. E min*a resonsa%ilidade endireitar os erros do mundoresol&er todos os seus ro%lemascorrigir todas as in$ustiças. OU+.O2 J. 8s outros de&em cuidar de mimser %ondosos ara comigo $amais causar4me frustraç1es. F. 8s outros de&em ser caazes de ler meus ensamentos e sa%er o #ue recisodese$o sem necessidade de #ue l*es diga C se no uderem fazer isso ' or#ue no gostam de mim realmenteno me amam. !'U2 J. Deus s3 me.aceitaama #uando Ele ode aro&ar tudo #ue sou ensosintodigofaço. F. Deus ode aceitar4me como sou) mas s3 or#ue no futuro $amais ensareisentireidireifarei nada errado. K. Deus me sal&a ela graça) mas s3 mant'm este relacionamento se eu lerorartestemun*ar ser&irfizer o suficiente. O. Deus mant'm min*a sal&aço final em susenso C no rande Trono Branco Ele irá $ulgar4me e ento determinar se rece%erei ou no a &ida eternao c'u. ma lista arcial de suosiç1es &erdadeiras realistas e %,%licas ara su%stituir as a%surdas. “Desir o &el*o e se re&estir do no&o- 0olossenses K;L4JH faz arte da rerogramaço to &ital ara cura de nosso erfeccionismo. 'U ' OU+.O2 J. 5ou uma essoa digna #uer ten*a ou no sucesso em certos emreendimentos. A. Deus deu 5ua oinio #uanto ao meu &alor e dignidade. 5almos S( Romanos G;4S.
B. A oinio de Deus so%re o “sucesso- difere das id'ias *umanas. +ucas JH;J4FO( J 0or,ntios J;FG4KJ. 0. Deus eliminou tanto a comaraço como a cometiço e ede aenas “fidelidade- no e!erc,cio de meus domns articulares. +ucas JO;4JJ( Mateus FH;J4 J( FG;JO4KH( J 0or,ntios JF;O4F( Romanos JF;( Atos G;FL. F. No reciso ser aro&adoareciadoamado or todos a fim de me sentir seguro ou digno de amor. A. Algumas essoas no odem gostar de mimamar4me or causa de seus ro%lemas. 9oo JG;JS4F( J;JO4JL( álatas J;JH( O;JF4J( J "edro O;JF4J( J 9oo K;JJ4JK. B. Desde #ue sou semre amado or Deus sem le&ar em conta o sentimento de alguns no #ue me diz reseito) no reciso reocuar4me tanto com a aro&açodesaro&aço de outros. 9oo JG;L4JH( J;FG4F( Romanos S( Pe%reus JK;G4( J 9oo O;J4JL. DE5 J. Deus me aceitaama mesmo #uando nem semre aro&a tudo #ue faço. 9oo K;J4J( Romanos G;4 S( J 9oo O;4JH. F. A f' na#uilo #ue Ele fez or mim em 0risto e no o desemen*o erfeito ' o #ue agrada a Deus e me colocamant'm num relacionamento reto $usto com Ele. Romanos J4G( álatas( Pe%reus JJ;. K. Deus) atra&'s de 5eu Es,rito 5anto dá4me a segurança de min*a sal&aço&ida eternac'u agora C meu $ulgamento te&e lugar na cruz. Meu $ulgamento futuro e /nico será ara a recomensa de ser&iços restados e no ara a min*a sal&aço. 9oo K;K( G;FO( J 0or,ntios K;JH4JG( J 9oo K;FO( G;4JK. .eescrevendo as 7ossas Autobiograias A tarefa mais dif,cil deois da cura de nossas lem%ranças traumáticas tal&ez se$a a de integrá4las em nossa &ida total. Essa cura no significa #ue no mais nos lem%ramos do assado. "ara começar) isto negaria o r3rio o%$eti&o #ue nos esforçamos tanto ara atingir C lem%rar de tudo) inclusi&e as e!eri2ncias mais enosas #ue tentamos es#uecer a todo custo. Isso seria tam%'m contrário @s Escrituras. A B,%lia no nos diz ara es#uecer o assado nesse sentido. 0urar as mem3rias significa li&rar4se das algemas das mágoas assadas. N3s nos lem%ramos) mas de forma diferente. No odemos mudar os fatos lem%rados) mas temos ossi%ilidade de modificar o seu significado e o seu oder so%re nossa &ida resente. Neste onto o acoman*amento elo consel*eiro ' da má!ima imort6ncia C a$udando as essoas a desco%rirem significado e ro3sito em suas &idas. 0om fre#2ncia tiramos Romanos S;FS de seu conte!to total. De&emos lem%rar $ustamente onde esse grande &ers,culo aarece C ele se segue a dois &ersos so%re a cura interior #ue citamos tantas &ezes) Romanos S;F4F. +ambém o 'spíritoF semel&antementeF nos assiste em nossa ra@ue8aL por@ue n(o sabemos orar como convémF mas o mesmo 'spírito intercede por nós sobremaneira com gemidos ineprimíveis ' a@uele @ue sonda os cora"/es sabe @ual é a mente do 'spíritoF por@ue segundo a vontade de !eus é @ue ele intercede pelos santos 2abemos @ue todas as coisas cooperam para o bem da@ueles @ue amam a !eusF da@ueles @ue s(o c&amados segundo o seu propósito ma grande arte do rocesso de cura ' a desco%erta de #ue Deus ode tomar at' a mais enosa de nossas e!eri2ncias e faz24la oerar ara o nosso %em e a 5ua gl3ria. 0omo $á dissemos antes) isto no significa #ue Deus se$a o Autor de tudo #ue nos acontece) mas sim #ue Ele ' o 5en*or de tudo. Durante as sess1es de acoman*amento) a$udamos as essoas a reescre&erem as suas auto%iografias erce%endo e atri%uindo no&os significados aos incidentes mais dolorosos C os ro3sitos #ue Deus &ai oerar atra&'s deles. Indi&,duos curados me contaram reetidamente como Deus os está usando *o$e ara le&ar a$uda a outros #ue sofreram e!eri2ncias semel*antes. 0om efeito) eles arenderam a dizer o
#ue 9os' disse a seus irmos; “V3s) na &erdade) intentastes o mal contra mim( or'm Deus o tornou em %em- 2nesis GH;FH. Como Curar as *embran"as por Conta Própria ma /ltima ala&ra so%re as sess1es de acoman*amento. De&emos tra%al*ar com as essoas a fim de a$udá4las a arender os rinc,ios %ásicos da cura das mem3rias. Elas odem fazer uso desta forma de teraia ela oraço com seu c:n$uge ou um amigo em #uem confiam. 8s consel*eiros so a$udantes temorários do Es,rito 5anto. 5eu al&o de&e ser dei!ar o camin*o li&re o mais deressa oss,&el. Maridos ou esosas) amigos) ou e#uenos gruos de articiaço de&ero algum dia su%stitu,4los e) finalmente) os cristos de&em arender a le&ar as lem%ranças enosas diretamente ao rande 0onsel*eiro) o Es,rito 5anto) e rece%er cura atra&'s dEle. A Cura das *embran"as +raum:ticas Como Medicina Preventiva 0on&ersamos at' agora so%re esta forma de cura interior como um tio de cirurgia esiritual. No ael de ais) ' oss,&el arender a usá4la como uma teraia de oraço ao in&erso. Isto ') #uando erce%emos #ue nossos fil*os foram magoados elos acidentes e traumas da &ida) odemos a$udá4los a a%rir4se conosco e orar ara a sua cura como um meio de teraia re&enti&a. Desta maneira suas mágoas e *umil*aç1es no se transformaro em 3dio e agresso e odemos mant24los emocional e esiritualmente sadios. 0entenas de ais comartil*aram comigo) afirmando #ue uma no&a sensi%ilidade em relaço @s mágoas sentidas elos fil*os ' um dos mel*ores efeitos da cura de suas r3rias mem3rias. Precau"/es e Conclus/es Enfatizamos desde o in,cio #ue a cura das lem%ranças ' uma e aenas uma forma de teraia esiritual. Escre&i este li&ro deois de muita *esitaço. Meu maior temor ' #ue alguns ossam dese$ar usá4lo como um tru#ue) uma resosta ráida e fácil ara os ro%lemas emocionaisesirituais. 8u #ue o considerem como uma resosta ara todos. 7uero dizer isto com toda intensidade; A 0RA DA5 MEM8RIA5 NA8 E M REMEDI8 "ARA T8D85 85 MA+E5) "ARA T8D85 85 "R8B+EMA5 EM80I8NAI5 E E5"IRITAI5. De fato) so% nen*uma circunst6ncia ele de&e ser usado com certos tios de ro%lemas e de ersonalidades. 8 m'todo se mostra mais /til e %em4sucedido com a#ueles #ue rerimiram se&eramente as lem%ranças de suas e!eri2ncias mais enosas e ortanto se fec*aram) tornando4se incaazes de e!ressar seus &erdadeiros sentimentos a reseito de Deus) de outros e de si mesmos. 0omo resultado) aca%aram isolados e incaazes de formar relacionamentos interessoais aro!imados e ,ntimos. 0om tais essoas) algumas &ezes c*amadas de “Escol*idos de Deus 0ongelados-) essa teraia ode trazer a li%ertaço dos ressentimentos ocultos) o erdo e a li%erdade ara a&ançar na direço da &erdadeira maturidade emocional e esiritual. Toda&ia) ela no de&e ser usada com certos tios de essoas e!tremamente emoti&as e *ist'ricas. Várias &ezes comecei a aconsel*ar essoas #ue $ulga&a necessitarem de cura das lem%ranças de e!eri2ncias negati&as. Toda&ia) #uando l*es edi ara fazerem uma lista escrita) elas trou!eram enormes e,stolas com centenas de incidentes tri&iais descritos em minuciosos detal*es. Essas essoas no tin*am mem3rias e emoç1es reresadas) mas sim o ro%lema $ustamente oosto. Tudo aumenta&a de roorço em sua mente) sendo cercado de toda sorte de emoç1es fantásticas. Ti&e de in&erter ento meu lano original e a$udá4las a arender como controlar emoç1es indiscilinadas e &iolentas #ue esta&am re$udicando a sua &ida. Tentar algo como a cura das mem3rias com indi&,duos dessa es'cie s3 ro&oca maior tumulto das emoç1es descontroladas e ode resultar num e#uil,%rio ainda mais instá&el. Na &erdade) o mal causado tal&ez se$a maior do #ue o %em. Esses indi&,duos recisam de um tio de aconsel*amento mais racional. No ' necessário #ue entrem em contato com emoç1es no4e!ressas( em &ez disso) de&em arender a dominar as emoç1es &iolentas.