A Coruja e o Sambódromo
No texto A Coruja e o Sambódromo, Sérgio Rouanet discute o particularismo e o universalismo. A Coruja para o autor simboliza a razão unive uni versa rsall e cad cadaa vô vôoo da coruja coruja repres represent entaa os div divers ersos os partic particula ularis rismos mos.. Os prin princi cipa pais is prob proble lema mass ob obse serv rvad ados os po porr ela ela em se seuu vô vôoo fora foram m à ma mata tanç nçaa indi indisc scri rimi mina nada da de ho home mens ns,, mu mulh lher eres es e crian criança çass po porr dife difere renç nças as étni étnica cas, s, nacionais ou religiosas; a xenofobia européia e também dos discriminados, na tentativa de preservação da identidade cultural e nacional. No Brasil, hoje, há problemas de xenofobia principalmente raciais (como negros e brancos) e, pela ela dim imen enssão do país, aís, ent ntre re regi regiõões (co (como prec recon oncceito eito co cont ntra ra os nordestinos). O texto demonstra que a razão universal é superior, mas que no mundo atual ainda é muito combatida. Em nome do relativismo cultural, no que diz respeito às diferenças, não existe uma moral universal, já que cada povo possui pos sui um va valor lor dif difere erente nte,, e ele dev devee ser respei respeitad tado. o. A ind indivi ividua dualid lidade ade se constrói a partir do diálogo. É um processo incessante de construção do eu. Assim como a cultura, precisa, sobremaneira, estar em constante mescla. Neste processo, há coisas que o ser absorve e outras que ele descarta. O universalismo enxerga algo que une o homem em geral num saber universal e numa moral universal. Por outro lado, a “particularidade” aspira ao que é fechado numa dada realidade. Ela se basta a si. Não mantém diálogo com outras realidades. Este ferrolho acaba por levar culturas particularizadas a se petrificarem e, até mesmo, a radicalidades e autoritarismos como o nazismo – que é fruto de e gera uma cultura petrificada. No “particularismo”, “o homem é um produto do seu contexto e da sua comunidade, e só nela pode pensar e julgar” (ROUANET, 1993, p. 52). O “historismo” é, pois, uma “atitude ou posição teórica caracterizada pela rejeição do universal e pela exaltação de uma particularidade – época, comunidade, classe, raça ou sexo” (ROUANET, 1993, p. 53). Atualmente, o que podemos notar é que o “particularismo” se sobressai em relação ao “individualismo” e vemos indivíduos que querem impor que os conceitos podem ser universalizados sobre o ser humano.
Portanto, o texto nos faz refletir e pensar sobre os preconceitos, intolerâncias, discriminações que temos acerca de alguns assuntos. Ele nos leva a entender que nem todas as posições que defendemos é a correta, pelo contrário, precisamos ouvir o outro e aceitar as diferenças.
Referência: ROUANET, Sérgio P., “A coruja e o sambódromo” in modernidade: ensaios,
S. Paulo, Cia das Letras, 1993, pp 46-95.
Mal-estar na