33172622 Gampopa Ornamento Da Preciosa Liberacao Thrangu Rinpoche

JE GAMPOPA

O ORNAMENTO DA PRECIOSA LIBERAÇÃO

KHENCHEN THRANGU RINPOCHE

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O Ornamento da Preciosa Liberação - Gampopa

Je Gampopa

O ORNAMENTO DA PRECIOSA LIBERAÇÃO A Jóia que Realiza Desejos Dos Nobres Ensinamentos

Comentário pelo

VENERÁVEL KHABJE KHENCHEN THRANGU RINPOCHE
















Agradecimentos Gostaríamos de agradecer às muitas pessoas que ajudaram a tornar este trabalho possível. Em primeiro lugar e de modo especial, a Khabje Khenchen Thrangu Rinpoche, por sua grande sabedoria e compaixão ao oferecer estes ensinamentos. Gostaríamos de agradecer a Ken e Kátia Holmes pela tradução deste deste traba trabalho lho,, ao grupo grupo de Samye Samye Ling Ling por disponib disponibili ilizar zar as fitas fitas destas destas palestras e a Gabrielle Hollmann pelo imenso trabalho de transcrição e edição. Tam També bém m quer querem emos os agra agrade dece cerr a Ke Keit ith h Ha Hale le por por revi revisa sarr o text texto o e a Clar Clark k Joh Johns nson on por por sua sua co cons nsta tant nte e e ines inesti timá máve vell ajud ajuda a para para torn tornar ar este este text texto o disponível. Também queremos agradecer à Snow Lion Publications e ao Khenpo Konchog Gyaltsen Rinpoche pela permissão de copiar e utilizar trechos de sua tradução tradução de O Ornam Ornament ento o da Precio Preciosa sa Libera Liberação ção.. O sumário do texto se originou em ensinamentos dados pelo Khenpo Tsultrim Gyamtso Rinpoche. Este trabalho também foi grandemente auxiliado pela tradução existente do texto por Ken e Kátia Holmes Gemas do Darma, Jóias da Liberdade.

Que este supremo, incomparável ensinamento, O precioso tesouro dos Vitoriosos, Possa se espalhar e se estender por todo o mundo Como o sol brilhando no céu.
















Conteúdo

:Prefácio

Sua Santidade o Karmapa Venerável Lama Shedrup :Breve Biografia Biografia do Senhor do Darma Gampopa Biografia de Khenchen Thrangu Rinpoche Prólogo Introdução ao Texto O Nome do Texto A Homenagem Os Seis Tópicos do Livro

TÓPICO 1: A CAUSA PRIMÁRIA CAPÍTULO 1 A Natureza Búdica

Evidências nas Escrituras Três Razões para os Seres Possuírem a Natureza Búdica Cinco Categorias de Potencial I. O Potencial Cortado II. O Potencial Incerto Diferentes Motivações III. O Potencial Shravaka IV. O Potencial Pratyekabuda O Propósito destas Instruções V. O Potencial Mahayana A. Classificação B. Definição C. Sinônimos D. Razão da Superioridade E. Características As Quatro Condições Desfavoráveis As Quatro Condições Favoráveis F. Sinais Sumário
















Dois Pontos sobre o Aspecto Físico I. As Oito Liberdades II. Os Oito Dotes A. Os Cinco Dotes Pessoais B. Os Cinco Dotes Externos Exemplos Mostrando a Preciosidade Três Pontos sobre o Aspecto Mental III. Fé da Crença IV. Fé Esperançosa V. Fé Clara Obstáculos à Fé

TÓPICO 3: A CONDIÇÃO CAPÍTULO 3 O Amigo Espiritual

I. Razão: Por que Precisamos de um Amigo Espiritual A. Escritura B. Lógica C. Exemplos II. Classificação: Os Tipos de Amigos Espirituais III. As Características de um Amigo Espiritual IV. Como se Relacionar com um Amigo Espiritual A. Respeito B. Veneração C. Prática V. Os Benefícios de Seguir um Amigo Espiritual

TÓPICO 4: O MÉTODO

Os Ensinamentos do Amigo Espiritual Introdução ao Tópico 4 Quatro Obstáculos à Realização do Estado Búdico Os Quatro Remédios

CAPÍTULO 4 As Instruções sobre a Impermanência O REMÉDIO PARA O APEGO A ESTA VIDA I. As Classificações da Impermanência II. O Método para Meditar sobre a Impermanência III. Os Benefícios que Resultam da Meditação sobre a Impermanência
















Os Três Tipos de Sofrimento I. O Sofrimento que Tudo Permeia II. O Sofrimento da Mudança III. O Sofrimento do Sofrimento

CAPÍTULO 6 O Karma e seu Resultado O SEGUNDO REMÉDIO PARA O APEGO AOS PRAZERES DO SAMSARA I. Classificação II. As Características Primárias de Cada Classificação III. A Maturação da Ação para o Próprio Indivíduo IV. Resultado Definido V. Grandes Resultados a partir de Pequenas Ações VI. A Inevitabilidade das Ações

CAPÍTULO 7 As Instruções sobre a Meditação da Bondade Amorosa e da Compaixão O REMÉDIO PARA O APEGO AO PRAZER DA PAZ I. A Prática da Bondade Amorosa A. Classificação B. Objeto C. A Característica que a Define D. Método de Prática Quatro Contemplações E. Medida da Prática F. Os Benefícios II. A Prática da Compaixão A. Classificação B. Objeto: Todos os Seres Sencientes C. A Característica que a Define D. Método de Prática E. Medida da Prática F. Os Benefícios Oito Benefícios Imediatos Desenvolvendo a Atitude de Bodicita O REMÉDIO PARA O DESCONHECIMENTO DO MÉTODO DE PRÁTICA PARA ALCANÇAR O ESTADO BÚDICO I. A Fundação para Desenvolver a Atitude de Bodicita A. Possuir o Potencial Mahayana


















A Base de Trabalho .2 Objeto .3 Tempo .4 A Motivação .5 A Cerimônia .6 A Função .7 O Treinamento .8 a) Os Três Treinamentos Gerais b) Os Três Treinamentos Específicos c) Os Três Treinamentos Comuns Os Efeitos Benéficos .9 C. Os Preceitos Pratimoksha Analogia .1 Autoridade Escritural .2 Raciocínio .3

CAPÍTULO 9 O Cultivo de Bodicita II. A Essência III. Classificação A. Comparações B. Diferentes Níveis C. Características Bodicita Absoluta Bodicita Relativa Desenvolvendo a Bodicita IV. Objetivos V. A Causa VI. De Quem a Recebemos ( VII. O Método (Cerimônia VIII. Os Efeitos Benéficos A. Os Benefícios Contáveis Os Efeitos Benéficos do Cultivo da Bodicita de Aspiração .1 Os Efeitos Benéficos do Cultivo da Bodicita de Ação .2 B. Os Benefícios Incontáveis IX. As Desvantagens de Perder a Bodicita X. As Causas da Perda da Bodicita


















Virtuosas

CAPÍTULO 11 Treinamento na Bodicita de Ação B. Treinamento na Bodicita de Ação Número Definido .1 Ordem Definida .2 Características .3 Definição .4 Divisão .5 Agrupamento .6 CAPÍTULO 12 A Perfeição da Generosidade I. Reflexões sobre as Virtudes e as Falhas II. Definição III. Classificação IV. Características de Cada Classificação A. Oferecendo Riquezas Oferendas Impuras .1 Oferendas Puras .2 B. Oferecendo Destemor C. Oferecendo o Darma V. Ampliação VI. Perfeição VII. Resultado

CAPÍTULO 13 A Perfeição da Ética Moral I. Reflexões sobre as Virtudes e as Falhas II. Definição III. Classificação IV. Características de Cada Classificação A. A Disciplina Moral das Restrições B. A Moralidade de Acumular Virtudes no Darma C. A Moralidade de Beneficiar os Outros Seres


















B. A Paciência de Aceitar o Sofrimento C. A Paciência na Compreensão do Darma V. Ampliação VI. Perfeição VII. Resultado

CAPÍTULO 15 A Perfeição da Diligência I. Reflexões sobre as Virtudes e as Falhas II. Definição A. A Preguiça da Apatia e da Indolência B. A Preguiça do Desencorajamento C. A Preguiça Causada pelo Envolvimento com Objetivos Inferiores III. Classificação IV. Características de Cada Classificação A. A Diligência da Armadura B. A Diligência da Aplicação C. A Diligência Insaciável V. Ampliação VI. Perfeição VII. Resultado

CAPÍTULO 16 A Perfeição da Concentração Meditativa I. Reflexões sobre as Virtudes e as Falhas II. Definição A. Deveríamos Evitar a Distração B. Isolando a Mente de Pensamentos Discursivos C. Através do Isolamento de Corpo e Mente não Surgirão Distrações Eliminando as Emoções Perturbadoras Transformando as Emoções Perturbadoras As Instruções Especiais da Linhagem de Marpa III. Classificação IV. Características de Cada Classificação


















I. Reflexões sobre as Virtudes e as Falhas II. Definição III. Classificação IV. Características de Cada Classificação A. A Sabedoria Discriminativa Mundana B. A Sabedoria Discriminativa Supramundana Inferior C. A Sabedoria Discriminativa Supramundana Superior V. O Que Deve Ser Entendido: Sabedoria Discriminativa A. A Refutação da Visão da Existência das Coisas A Não-Existência da Identidade Pessoal O Método de Meditação A Não-Existência de Identidade dos Fenômenos A Vacuidade dos Objetos Externos A Vacuidade da Mente Interna B. A Refutação da Visão da Inexistência das Coisas C. O Caminho que Leva à Liberação VI. O Que Deve Ser Praticado VII. Resultado Perguntas

CAPÍTULO 18 Os Aspectos dos Cinco Caminhos I. O Caminho da Acumulação II. O Caminho da Conexão III. O Caminho do Insight IV. O Caminho do Cultivo V. O Caminho da Realização

CAPÍTULO 19 Os Níveis do Caminho Visão Geral dos Treze Níveis

TÓPICO 5: O RESULTADO

O Resultado é o Corpo da Perfeita Iluminação CAPÍTULO 20


















CAPÍTULO 21 Atividades do Buda I. Atividades Espontâneas de Corpo para Beneficiar os Seres II. Atividades Espontâneas de Fala para Beneficiar os Seres III. Atividades Espontâneas de Mente para Beneficiar os Seres Conclusão Sumário do Texto Notas Glossário de Termos Índice




















O KARMAPA Nossa Nossa linhag linhagem em é a do incomp incompará arável vel protet protetor or dos seres seres sencien sencientes tes,, Sonam Rinchen, o fundador dos ensinamentos da incomparável escola Dakpo Kagyu, um nobre ser profetizado pelo Buda. Dentre suas instruções orais, que são como um oceano e que oferecem conselhos amorosos aos discípulos que são vasos adequados, existem A Guirlanda Preciosa do Caminho Supremo, Supremo, o coração dos ensinamentos essenciais, e O Ornamento da Preciosa Liberação. Aqui são apresentadas instruções sobre o segundo texto, oferecidas durante quase quase quatr quatro o meses meses pelo pelo inigua inigualáv lável el amigo amigo espiri espiritua tual, l, Khench Khenchen en Thrang Thrangu u Rinpoche, a estudantes do Darma na Escócia, para que eles possam atingir o comple completo to desper despertar tar.. Estas Estas instru instruçõe çõess são especi especialm alment ente e maravi maravilho lhosas sas por apresentarem os ensinamentos de forma a serem facilmente compreendidos e para que seu significado seja realizado. Eu me regozijo pela publicação desta obra pelo Venerável Lama Shedrup Chokyi Senge e por outras pessoas que o ajudaram. Diz-se que se o profundo Darma aqui apresentado for praticado, será alcançada a verdadeira alegria, agora e no futuro.

Karmapa Ogyen Trinley Dorje 21 de fevereiro de 2003


















Prefácio pelo Venerável Lama Karma Shedrup Cho Gyi Senge Kartung Uma Uma das das bril brilha hant ntes es jóias jóias da linh linhag agem em Ka Kagy gyu u é o Senh Senhor or do Darm Darma a Gampopa. Como uma manifestação do Buda suas qualidades são vastas e inexprimíveis. Ele ensinou e propagou os ensinamentos de acordo com as nece necess ssid idad ades es e ca capa paci cida dade dess dos dos sere seress de form formas as inco inconc nceb ebív ívei eis, s, leva levand ndo o incontáveis seres à iluminação e estabelecendo os ensinamentos completos do Buda no Tibete. Tibete. Um de seus discípulos, discípulos, Dusum Khyenpa, o Primeiro Primeiro Karmapa, Karmapa, dá co cont ntin inui uida dade de hoje hoje ao rosá rosári rio o dour dourad ado o dest desta a linh linhag agem em co como mo o Déci Décimo mo sétimo Karmapa, Orgyen Trinley Dorje. Dentre Dentre suas suas muitas muitas grande grandess rea realiz lizaçõ ações, es, Gampo Gampopa pa é partic particula ularme rmente nte reno renoma mado do por por ter ter ca cana nali liza zado do em um únic único o rio rio a linh linhag agem em Ka Kada damp mpa a e o Mahamudra, recebido de seu professor-raiz Milarepa. O Ornamento da Preciosa Liberação, Liberação, apesar de ser um texto do caminho gradual e pertencer à tradição dos sutras, representa a combinação destas duas tradições. Muitos Muitos estuda estudante ntess Kagyup Kagyupa a foram, foram, provav provavelm elment ente, e, instru instruído ídoss a ler O Ornamento da Preciosa Liberação antes de quaisquer outras obras. Entretanto, este não é um texto apenas para iniciantes, mas um dos textos Kagyu básicos e de imensa relevância e benefício para todos os praticantes, independente do estágio em que se encontrem. Além de proporcionarem uma visão geral passo a passo do caminho para a iluminação, os ensinamentos sobre a natureza búdica podem trazer confiança a alguns estudantes para entrarem no caminho; ao passo que aqueles que já estão no caminho poderão encontrar em seus vinte e um capítulos muita inspiração para mantê-los na direção inequívoca rumo à liberação.


















Lama Karma Shedrup Janeiro de 2003 Auckland, Nova Zelândia


















Uma Breve Biografia do Darma Gampopa Gampopa (1079 – 1153 1153 ( Senhor do Darma De modo geral, a história da vida de Gampopa e de sua liberação é tão profunda como o oceano e vasta como o espaço. Apenas um Buda poderia rela relatá tá-l -la a co comp mple leta tame ment nte. e. O que que se segu segue e é apen apenas as uma uma gota gota do gran grande de oceano que foi a história de sua vida. Ao interpretar um sonho de Milarepa o grande tradutor Marpa Lotsawa profetizou: Uma galinha nascendo de um abutre É o sinal do surgimento de um discípulo sem igual. O espaço preenchido por pássaros É um sinal do florescimento da linhagem Kagyu. Assim foi prevista a vinda do Senhor do Darma Gampopa, todos os seus discípulos e sua linhagem. Durante o tempo do Buda Sakiamuni Gampopa manifestou-se como o bodisatva Candraprabhavakumara. Em resposta a seus pedidos o Buda deu os ensinamentos sobre a natureza absoluta da mente no Sutra Rei do Samadhi. O Buda, então, inquiriu os discípulos reunidos qual deles faria o voto de renascer no futuro para servir como guardião desta preciosa sabedoria, e o bodisatva Candraprabhavakumara se comprometeu a fazê-lo. Então o Buda profetizou o nascimento de Gampopa como o Bhikshu Médico no Tibete, tanto no Rei do


















muitos professores e recebeu os votos de bodisatva e outras instruções, bem como as práticas de Chakrasamvara e muitos outros ensinamentos e iniciações tântri tântricos cos.. Finalm Finalment ente, e, ele enxergou enxergou todos todos os surgim surgiment entos os dos fenômen fenômenos os como um arco-íris e experimentou o grande pensamento não-conceitual no qual não há diferença entre dia e noite. Ele podia permanecer em absorção meditativa por muitos dias e ficar sem alimentos por cinco dias seguidos. Tinha pouca necessidade de dormir, mas quando dormia diversos sinais prevendo sua liberação surgiam em seus sonhos. Além disso, ele estudou a disciplina monástica bem como o caminho da perf perfei eiçã ção o e assi assim m por por dian diante te.. Ele Ele estu estudo dou u o ca cami minh nho o grad gradua uall da trad tradiç ição ão Kadampa detalhadamente e se tornou como um farol desta escola. Nesta época apareceu em seus sonhos e durante a experiência comum um iogu iogue e alt alto de co corr azul, zul, vest vestin indo do uma roupa upa de algo algodã dão o ama marrrada ada frouxamente sobre seu ombro e carregando um cajado. Esta imagem colocava sua sua mão sobre a ca cab beç eça a de Gam amp popa, opa, ent então asso assop pra rav va sobr obre ela ela e desaparecia. Com isso a meditação de Gampopa se desenvolveu melhor do que nunca. Ao mencionar este fato a outro monge, este aconselhou: “Você é um bhikshu de moralidade muito pura. O aparecimento de tal yogue é um obstáculo obstáculo criado por Pekar (um protetor do Darma). Darma). Você deveria deveria meditar meditar em Miyo Miyowa wa.” .” Gamp Gampop opa a prat pratic icou ou co conf nfor orme me inst instru ruíd ído, o, ma mass o yogu yogue e co cont ntin inuo uou u visitando-o ainda mais freqüentemente. Enquanto isso, Milarepa o Senhor dos Yogues, que atingiu o estado de Vajradara em uma única vida, estava dando ensinamentos aos seus discípulos na Caverna da Pedra Vermelha. Os discípulos mais velhos disseram a ele: “Agora “Agora que você está está envelhecendo envelhecendo,, caso parta parta para outro outro campo búdico búdico e precise de um regente, por favor aponte alguém em quem você confie e dê a ele os ensinamentos completos. De outra forma não haverá ninguém que




















sobre sobre o qual eles estavam falando. falando. Os mendigos mendigos responderam responderam que eles não o conh co nhec ecia iam, m, ma mass sabi sabiam am que que ele ele perm perman anec ecia ia nas nas mo mont ntan anha hass de Drin Drin e Nyenam. Eles contaram que muitas pessoas iam até lá para vê-lo, mas não o encontravam. Manifestando-se de muitas diferentes formas, alguns o vêem como uma estupa de cristal, outros o vêem como o Buda Sakiamuni. Gampopa lançou-se no caminho para encontrar Milarepa, viajando como um hom omem em pos posses sesso, so, às vezes ezes desm esmaian aiando do de exau exaust stão ão e fra raq queza ueza.. Finalmente, ele chegou aos pés de Milarepa, ofereceu uma mandala de ouro, prostrou-se e suplicou a Milarepa para aceitá-lo como discípulo. Milarepa então disse: “Eu não preciso do ouro que me ofereceu. O ouro não combina com este velho velho homem. homem. Se você você quiser quiser pratic praticar ar o Darma Darma adequa adequadam dament ente, e, observ observe e minha conduta e minha prática e faça como eu.” Assim, Milarepa devolveu o ouro para Gampopa adquirir provisões para sua meditação, e então concedeu todas as bênçãos da Linhagem Oral, incluindo as Seis Yogas de Naropa. Ele, então, enviou Gampopa para meditar em uma caverna desabitada e muitas experi experiênc ências ias surgir surgiram am rapid rapidame amente nte.. Em certa certa ocasiã ocasião o Gampop Gampopa a teve teve uma visão dos Cinco Diani Budas, em outra ocasião ele viu todo o universo girando como uma roda. Em outro momento ele viu miríades de formas de Chenrezig sentadas sobre discos de lua, preenchendo todo o espaço. Também viu o Reino


















ensinamentos e aprofundar a prática de meditação, é o suficiente seguir a profunda Guru Yoga, a prática de Mahamudra e Tummo.” Como Co mo Mila Milare repa pa havi havia a prof profet etiz izad ado o as deid deidad ades es loca locais is co conv nvid idar aram am Gampopa para estabelecer um monastério e ensinar em Dagpo, onde um vasto número de discípulos se reuniu para receber os ensinamentos Kagyu que ele expunh expunha. a. Neste Neste períod período o Gampop Gampopa a freqü freqüent enteme emente nte demons demonstra trava va poder poderes es sobr sobren enat atur urai ais, s, ma mani nife fest stan ando do-s -se e co como mo o Buda Buda Saki Sakiam amun unii e o bodi bodisa satv tva a Chenrezig. Além disso, muitas pessoas relatavam tê-lo visto, simultaneamente, presidindo uma comemoração em um lugar, realizando uma consagração em outro e ensinando em ainda outro. Certa vez, o Geshe Gyalwa Chungtsang Chen pensou: “O precioso lama não permite que os monges noviços façam qualquer outra coisa além de meditar, desta forma como eles irão adquirir conhecimento?” Naquela noite ele sonhou que toda a montanha Dagla Gampo se transformava em cavernas, e dent dentro ro de ca cada da uma uma havi havia a uma uma estu estupa pa prec precio iosa sa escu esculp lpid ida a co com m bele beleza za e irradiando luz. Algumas estavam completamente pintadas e outras estavam ainda ainda sendo sendo pintad pintadas. as. Muita Muitass pessoa pessoass estava estavam m fazend fazendo o prostr prostraçõ ações es diante diante delas, dizendo que elas eram o refúgio de todos os seres no samsara, incluindo os deuses.


















Aqueles que estiverem em momentos difíceis para compreender e praticar o Darm Darma a pens pensem em em mim mim e supl supliq ique uem m co com m devo devoçã ção. o. As bênç bênção ãoss surg surgir irão ão naturalmente.” Aos setenta e cinco anos, durante o sexto mês lunar no décimo quinto dia, vestindo os três mantos do Darma e sentado na posição de lótus completa numa postura ereta, seus olhos voltados na direção do céu, absorto na clara luz livre de todo surgimento e cessação, o modo de permanência de todos os fenômenos, o Senhor do Darma Gampopa faleceu. Naquele momento o céu foi preenchido por incontáveis arco-íris, imagens de estupas brancas brancas e uma chuva de flores, música e oferendas oferendas para marcar a passagem de um ser completamente iluminado. Assim, Gampopa, um dos maiores professores, uma manifestação do Buda Buda,, surg surgiu iu espo espont ntan anea eame ment nte e no temp tempo o ce cert rto o e no luga lugarr ce cert rto o para para esta estabe bele lece cerr a form forma a co comp mple leta ta dos dos ensi ensina name ment ntos os do Buda Buda.. Apes Apesar ar de os ensinamentos já terem sido introduzidos no Tibete e florescido em alguns lugares, ele fez com que os ensinamentos crescessem como o nascer do sol. Devido a ele, todos os ensinamentos dos sutras e tantras podem ser praticados por uma pessoa, sem contradições.


















Uma Breve Biografia de Khenchen Thrangu Rinpoche (1933 –

)

A linhagem de encarnações dos Thrangu Rinpoches se iniciou no século quinze quando o sétimo Karmapa, Chodrak Gyatso visitou a região de Thrangu no Tibet ibete. e. Ne Nest ste e mo mome ment nto, o, Sua Sua Santi antid dade ade o Ka Karrmapa apa est estabel abelec eceu eu o Monastério Thrangu e entronizou Sherap Gyaltsen como o Pimeiro Thrangu Rinpoche, reconhecendo-o como a emanação restabelecida de Shuwu Palgyi Senge, um dos vinte e cinco discípulos do Guru Padmasambava. Khench Khenchen en Thrang Thrangu u Rinpoc Rinpoche he é a nona nona encarn encarnaçã ação o desta desta linhag linhagem em e nasceu em Kham, no Tibete, em 1933. Aos quatro anos foi reconhecido por Sua Santidade o Décimo sexto Gyalwa Karmapa e por Palpung Situ Rinpoche como a encarnação do Thrangu Rinpoche, a partir da profecia dos nomes de seus pais e local de nascimento. Ao entrar no monastério Thrangu, dos sete aos dez anos estudou leitura, escrita, gramática, poesia e astrologia, memorizou textos rituais, e completou dois retiros preliminares. Aos dezesseis anos, sob a orientação do Khenpo dr bsel bsel inic inicio io do do ês ícul ícul do budi budi





































Prefácio Dois mil e quinhentos anos atrás o Buda iniciou a propagação de um memorável conjunto de ensinamentos. Ele ensinou que ao invés de confiarmos em um deus deus ou em busca buscass materi materiali alista stas, s, poderí poderíamo amoss alcanç alcançar ar felicid felicidade ade verdad verdadeir eira a e perman permanent ente e examin examinand ando o e trabal trabalhan hando do nossa nossa própri própria a mente. mente. Entã Então, o, ele ele ofer oferec eceu eu uma uma séri série e de ensi ensina name ment ntos os que que pree preenc nche hem m ma mais is de cinq cinqüe üent nta a volu volume mess do tama tamanh nho o da Bíbl Bíblia ia cris cristã tã sobr sobre e co como mo atin atingi girr este este


















Je Gampopa


















Homenagem


















Introdução ao Texto A base de todos os ensinamentos de Gampopa são as instruções de Milarepa sobre a vacuidade na prática do Mahamudra1. Estas instruções nos perm permit item em real realiz izar ar a verd verdad adei eira ra natu nature reza za da me ment nte. e. Esta Estass inst instru ruçõ ções es nos nos prop propor orci cion onam am os me meio ioss para para alca alcanç nçar ar dois dois obje objeti tivo vos: s: a elim elimin inaç ação ão dos dos pensamentos que perturbam nossa mente e a habilidade de desenvolver as qualidades positivas que se encontram, naturalmente, presentes na mente. As


















alcançar a liberação do sofrimento. Mas o sofrimento é apenas o resultado de uma causa definida, e a causa deste sofrimento é a negatividade que perturba nossas mentes. Assim, temos que eliminar esta causa para nos livrarmos do efeito, o sofrimento. Esta liberação recebe a denominação de “preciosa” ou “rinpoche” em tibetano, que é o termo usado para uma pedra preciosa ou jóia. Aqui a palavra “rinpoche” deve ser entendida como uma jóia que realiza desejos. A liberação é uma jóia que realiza desejos porque, quando a alcançamos, recebemos tudo aquilo que sempre quisemos. O caminho para atingir a liberação está aqui como um ornamento. Isto




















portar, e como eles deveriam ter fé e devoção por aqueles com qualidades superiores.


















sofrimento é abandonado e a felicidade é alcançada. Este termo (sugatagarba) não é apenas o nome do Buda, mas ele também descreve o que acontece



































Capítulo 1


















a luminosidade da mente, é algo que podemos desenvolver através do esforço e da prática correta, da mesma forma que desenvolvemos as qualidades do

















































































































33172622 Gampopa Ornamento Da Preciosa Liberacao Thrangu Rinpoche

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