COLEÇÃ COLEÇÃ O INICIÃÇÃ INICIÃÇÃ O – VOLUME 24
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ENTREVISTAS COM HÉLIO COUTO
VOLUME 3
–
RELIGIÕES
Mabel - Olá. - Olá. Vamos prosseguir, hoje, com a série “Entrevistas” com o professor Hélio Couto. Couto. O tema de hoje é “Religiões “ Religiões” ” . Professor Hélio Couto, por que existem as religiões?
Prof. Hélio - - As religiões existem porque há uma necessidade fundamental no ser humano de ter contato com o Criador, com a Divindade. Então, isso é inerente ao ser humano. Daí a se institucionalizar essa necessidade emocional, espiritual, psicológica, existe uma distância enorme. E, em decorrência disso, é que surgem todas as distorções. É preciso repensar tudo isso; ao longo dos próximos milênios, isso será totalmente revisto. Porque, na situação que nós temos atualmente, é realmente uma coisa lastimável nós termos religiões pelo planeta que atacam os seus semelhantes; assassinam, estupram, etc., em nome de Deus. Então, isso não pode continuar, de forma alguma.
Mabel - E por que é tão fácil criar uma religião?
Prof. Hélio - Veja bem. Nós temos dois casos recentes recentes lá no Pacífico, nas ilhas ali do Pacífico Sul. Na Segunda Guerra Mundial, os americanos usaram várias ilhas como base militar. Esses indígenas nunca tinham visto, praticamente, um branco. Quando os americanos desembarcaram, eles entenderam, pela tecnologia que eles tinham, né?, os americanos, que eram deuses. Até hoje h oje eles cultuam um deus cujo nome é de um daqueles militares americanos que desembarcou naquelas ilhas pra montar uma base. Bastou chegar alguém com tecnologia avançada, desconhecida daquela população, pra que eles acreditassem que eram deuses e, imediatamente, criassem um culto, que existe até hoje, cultuando, e com o nome do militar americano que desembarcou na ilha. Esse é um caso. Temos um outro caso de um antropólogo que também foi em outra ilha lá no n o Pacífico Sul fazer uma pesquisa de como que os habitantes locais reagiriam às informações ou às coisas do Ocidente, não é? – televisão, cinema, essas coisas.
Então, ele passou alguns filmes do “Rambo”, da série “Rambo”, do Sylvester Stallone. Qual foi o resultado? resultad o? Agora “Rambo” é um deus cultuado nessa ilha lá no Pacífico Sul. Então, isso bate muito com a questão dos filmes “ Star Wars”, quando George Lucas criou o conceito da força da religião Jedi . Num censo recente na Austrália, setenta mil pessoas declararam, no censo, que têm a religião Jedi . Inclusive, há algum tempo atrás, quando a “Segunda Trilogia” foi lançada no Brasil, dois atores vestiram-se de Mestre Jedi e foram até a Praça da Sé pregar; pregaram a religião Jedi e, e, claro, estavam arrecadando fundos para a nova religião, e muita gente doou dinheiro naquela ocasião lá na Praça da Sé, pra religião Jedi . Então, existe uma necessidade intrínseca de acreditar em algo, de, você sabe, né?, de pedir ajuda, já que eu não consigo resolver, já que eu não entendo como funciona o Universo; então, eu preciso ou aplacar os deuses, fazendo ofertas, né?, pra que o deus fique calmo e eu peça coisas benevolentes, como a chuva, afastar a seca e etc., etc., e deixa-se de lado completamente o contato direto com a Divindade. Porque, como é que, em vista de tudo isso que a gente já está relatando – são fatos – como é que as pessoas podem separar uma coisa da outra? É evidente que uma pessoa do Ocidente dará risada – já deve ter dado risada – “ “- Nossa, que coisa absurda! Tem um povo p ovo lá no Pacífico que adora o deus ‘Rambo’; depois tem um outro povo que adora um deus que é um militar americano que desembarcou lá em mil, novecentos e...”. Quer dizer, como é que você separa isso das centenas de religiões que tem no planeta Terra? Centenas, porque, só uma denominação, tem subdivisões que, até onde eu pesquisei, tinha mais de trezentas e quatro subdivisões daquela religião. Como que você separa, como se fala, o joio do trigo? O que que é o que disso aí? O que que é válido? Por que que a sua é válida e esse lá, do “Rambo”, não é válido? Qual a diferença? Ele acredita piamente, da mesma maneira que o outro acredita, lá no Alasca, na religião dele. E daí? Como que nós vamos saber? ““ - Ah, a religião do ‘Rambo’ é falsa; essa não existe. Então, esquece isso.” Fala isso lá pro habitante dessas ilhas e vê como é que ele reage. Chega lá na ilha e fala ““ - Gente, essa história aqui do ‘Rambo’ é a maior bobagem possível. Isso aí não é deus; isso é um personagem de cinema.” Dependendo do humor deles no no dia, você pode ser, literalmente, morto; antigamente, era queimado, mas lá, lá eu acho que vão fazer de outro jeito, não é? Então, em todo o planeta, a problemática é sempre a mesma. Vem alguém, ou às vezes não precisa nem vir alguém, desembarca um americano numa ilha, e um povo que não entende, nunca viu, por exemplo, um helicóptero, acha que os
deuses desceram dos céus. Você lembra, com, aqui na América, quando Cortés, Pizarro, o que que os incas, astecas, o que que eles achavam? Eles achavam que era o deus que tinha voltado, um sujeito loiro, branco. Era cultuado como um deus; até que esse deus que tinha chegado começava a matar todo mundo, a estuprar; aí eles descobriam, mas tarde demais, que aquilo não era um deus; era um mero ser humano, igual a eles. Bom, neste caso específico também, tem um artigo que diz o seguinte, falando, né?, por exemplo, ali no México, que os astecas, não?, toltecas, etc., que eles foram muito ingênuos em achar que os espanhóis que estavam desembarcando eram deuses. Por quê? Porque eles deveriam, pelo menos, desconfiar daqueles humanos que estavam desembarcando, porque eles se conheciam. Então, o povo indígena, digamos assim, que vivia naquela época, já, se conhecendo, ““ - Como é que nós somos?”, não é?, ““- O que nós somos capazes capaze s de fazer de crueldade?”, já sabendo disso, autoanálise, eles deveriam ficar de cabelo em pé na hora que eles viram aquelas naves descerem lá, com mil e quinhentos soldados cada uma. Então, é complicado essa coisa de “o que que... qual religião que tá certa, certa, qual religião que tá certa, ou que está errada?” Esses indígenas vão falar que a deles está certa e a sua é que é uma aberração. Então, como separar o joio do trigo? É fácil. fácil . Se cada pessoa procurasse manter e ter um contato direto com a Divindade, contato direto, sem nenhum intermediário, ele saberia o que que é verdade, o que que não é verdade. É fácil. É só, a única maneira é a experiência própria; é você, você ter contato. E como que tem contato? Basta se voltar pra dentro. Qualquer técnica de meditação medit ação levará a se chegar a esse contato. É só uma questão de aprofundamento; baixar a frequência cerebral, isso depois de um certo tempo torna-se automático. Por que, por que que é tão fácil fazer isso? Porque, você sabe, em última, na última instância existe a Centelha Divina, que está lá dentro de cada pessoa. Então, não é uma coisa cois a que tá fora; tá dentro de você. Basta você olhar pra dentro que você entra em contato com ela. Então, é facílimo entrar em contato com o Criador. Não existe nenhuma dificuldade pra fazer isso. Portanto, aí não há necessidade nec essidade de nenhum intermediário e fica muito fácil saber quem é o que nessa história toda. Porque, como é que nós vamos invalidar, nós Ocidentais, vamos falar ““- Essa religião lá do ‘Rambo’ está errada” ou “ ou “-- É uma bobagem isso aí”? Com que autoridade nós vamos falar um negócio desse? Um “achômetro”? É porque nós achamos? Não, achamos? Não, é eles contra nós, e nós contra eles? Então, nós estamos certos e eles estão errados? Por princípio, por princípio, se não é por nós, é contra nós? É igual os
Sith, lá, do “Star Wars” , não é verdade? Então. Isso é de um
radicalismo absurdo. Como é que você pode falar que você tá certo e o outro está errado? Não existe isso. Isso é a coisa mais barbárica que se pode ter. Portanto, é muito fácil resolver isso. Porque, senão, nós caímos na seguinte situação: se eu acredito que a minha religião é a que está certa; então eu vou seguir aquilo, porque alguém veio e falou “ “- Você tem que fazer assim, assim, assim e assado”; então eu sigo e cometo as maiores barbaridades em função disso, porque a minha é que está certa. E ele, não tem o mesmo direito de fazer isso? Ele também não tem contato com a Centelha Divina dele, vai achar a mesma coisa e, preventivamente, ele deveria nos atacar primeiro, ou nós devemos atacá-lo primeiro, não é verdade? Porque, se ele vai cometer o mesmo erro que nós estamos cometendo, porque ele não vê a Centelha, ele não sente isso, e nós também não, então virou o que? Poder, território e poder e materialismo, como sempre. Então, a única maneira é entrar em contato direto com a Divindade através de olhar pra dentro de si mesmo; lá está es tá a verdade, com certeza absoluta.
Mabel - É dessa forma forma que nós podemos podemos saber se uma revelação é Divina ou não, fazendo a experiência, tendo contato pessoal? Como dintinguir alguma coisa que é falsa de uma verdadeira?
Prof. Hélio - Pelo bem-estar que ela produz. A árvore, você conhece pelos frutos. Se uma orientação, uma técnica, uma filosofia, uma religião, propõe algo e esse algo é construtivo, promove alegria, bem-estar, felicidade, crescimento, todo tipo de coisas boas, é verdade; é lógico que aquilo é verdadeiro, só acrescenta. Se qualquer ensinamento seguido criar sofrimento e dor e destruição e morte e miséria e pobreza e tristeza e doença, é óbvio que está errado. Então, é muito fácil você saber o que funciona, o que está certo, do que está errado. Não há como fugir dessa conclusão. Porque, senão, se nós invertermos essa equação, como é que fica? Então, tudo que gera, que cria o mal, tá certo? Bom, então qual, quem é esse Deus? Porque, por definição, supõe-se que Deus é uma entidade boa, o Bem, a Misericórdia, né?, Bondade, Sabedoria, etc. Então, tudo que Ele promove, que Ele prega, que Ele mandou fazer e etc., deve promover o bem geral. Não o bem de meia dúzia. Então, nós temos a tribo lá do “Rambo”, né?, que cultua o deus “Rambo”. É claro que os habitantes lá acharão que o deus deles é muito bom se fizer coisas boas pra esta
ilha, pra esta tribo. Se prejudicar o planeta inteiro, não tem problema nenhum. O deus deles é bom, pra eles. Então, nós temos aí vários deuses, porque vai ter o deus da outra ilha, da outra ilha, e assim por diante. E cada deus puxando a brasa na sua sardinha, quer dizer, no seu povo, que o cultua. Bom, isso is so já fazem quantos milênios e milênios e milênios? E você sabe a batalha que foi isso através dos milênios e ainda continua, pra se entender o monoteísmo, que tem um, um único Criador no Universo inteiro, um único. Mas esse tipo de raciocínio que cria o deus “Rambo”, o deus americano, o deus disso, o deus daquilo, é totalmente absurdo. E nós, nós ocidentais, orientais, etc., não caímos na mesma situação? E como é que nós vamos falar “ - O nosso tá certo e o deles está errado”? Com que medida nós vamos poder avaliar o deles ou o nosso? É pelo fruto que se conhece a árvore. Por definição, Deus é bom. Então, Ele tem que fazer o bem pra todos, porque, senão, nós vamos ter os deuses particulares. Um deus que faz mal pros outros, então não é um deus geral, global, universal; não pode ser o único, porque, se for o único, ele vai fazer o bem pra todos. Ele não vai poder falar pra você ““ - Vai lá e mata o outro, porque ele não me cultua.” Esse é um deus particular, personalizado, de tribo. Então, ou se cultua a Divindade real, ou então, aí, pode-se criar deuses ao belprazer, não é?, até um personagem de um filme pode virar um deus. Qual a diferença entre um livro e um filme, digamos assim? Há milhares de anos anos não tinha filme; então, a “revelação” era traduzida através de papel. Então, Então , leva o papel, ““- Tá aqui”, não é? Os indígenas lá do Pacífico, eles aceitaram a revelação rev elação através de um filme; vai lá e passa um DVD. Qual a diferença? Por que que o DVD é inválido e o papel é real? Ou tem que ser um papiro de cinco mil anos atrás, bem velhinho, não é?, aí tem mais validade do que se aparecer com uma revelação em DVD, em blu-ray ? Qual a diferença? Quanto mais moderno, e daí? Então, vocês veem que, se for por esse raciocínio, é absurdo atrás de absurdo atrás de absurdo. E aí é o seu deus contra o deus deles, e o deles contra o seu. Portanto, é preciso muito cuidado com esse tipo de raciocínio. Isso I sso só leva ao que tem levado, à morte e à destruição. Não há outra conclusão a chegar disso. Um deus que promove a destruição dos demais, ele não pode p ode ser “O”, “O Deus”, porque, senão, nós estaríamos em que situação? Vai chegar à conclusão que Deus é mau? Então, que tipo de Deus é esse? Então, Deus promove morticínio? Então, se Deus – imagine aonde vai chegar essa lógica, né? – porque, se Deus é mau, se Ele não tem bem e mal, como é que nós ficamos? Aí nós estamos numa situação um tanto quanto complicada, não?, porque, como é que nós vamos nos
relacionar com um Deus instável, que pode amanhecer de mau humor, e aí que que Ele faz com a gente? Nós vamos pedir ajuda pra Ele? Impossível. Aí, fica muito complicado. Só dá, como se fala, né?, nós temos que fazer negócio com Ele; ver que troca que nós podemos fazer f azer pra ver se chove, não é? Isso era assim; há três mil anos atrás era desse jeito. Tinha até aquele famoso lá, o Baal, que tinha um forno enorme, do tamanho assim de uma parede, e, pra que Ele ficasse de bom humor e nos tratasse, a nossa tribo, bem, a gente pegava umas criancinhas, uns bebezinhos recém-nascidos, três, quatro, cinco meses, não é?, e pegava o bebezinho “vivinho bebezinho “vivinho da silva” silva” e jogava lá na fornalha, vivo, tá?, pra o deus ficar calma e ser bonzinho conosco. Qual a diferença entre o “Rambo” lá deles, esse deus? É só o tipo de coisa que ele tá pedindo? Esse lá dos, lá l á do Oceano Pacífico, não tem notícia nenhuma que ele peça bebezinho jogado na fornalha, não é?; então, deve ser outra coisa. Mas, agora, você imaginem, não é? Deve De ve ser um deus que tem arco e flecha, que tem submetralhadora, né?, o deus anda com fita na testa. Pois é, daqui a pouco vão ter um monte de estátuas desse tipo lá e vendendo as estátuas e tudo mais, na ilha lá, do deus “Rambo”.
Mabel - Nos fale sobre “revelação”. O que é uma revelação? E por que alguns indivíduos conseguem acessar esses conteúdos Divinos e outros não?
Prof. Hélio - Todas as pessoas, pessoas, se quiserem, quiserem, elas podem podem acessar a Centelha. A Centelha é o canal direto de ligação com o Criador. Por quê? Porque a Centelha é o próprio Criador, é o próprio Ser Divino. Se a pessoa gastar um pouquinho do tempo diário dela e tiver realmente interesse, disposição, boa intenção, de saber como é o Criador e, em última instância, de se fundir com Ele, fora de qualquer análise de consequência, de medo e etc. – porque é isso, em última instância, que impede as pessoas de se fundirem com a Divindade, porque, na hora que você se fundir, você, como “ego”, você deixa de existir; você passa a ser o próprio Criador, a Centelha assume o controle. E a Centelha, o que que ela faz? A Centelha ama incondicionalmente, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco por ano, ad infinitum, e a Centelha está unicamente interessada em promover o bem. Então, ela não leva em consideração política, economia, finanças, interesses particulares, nada disto importa pra
Centelha. A Centelha quer fazer o bem, indistintamente. Então, ela vai agir através do que? Através da verdade. Que que é a verdade? É isso. É isso e acabou. Então, ela vai agir, falar, escrever, etc. Dentro da realidade terrestre, você sabe, toda vez que desce, que vem um avatar e incorpora 100% da própria Centelha Divina, ele é combatido, ele é perseguido, etc., etc., porque, evidentemente, a atitude dele, os atos dele, são contrários aos interesses materialistas instalados no planeta. Então, que que acontece? Os humanos, vendo ven do uma situação dessa, em que vem alguém e fez o bem e foi morto, vem outro alguém, fez o bem, tomou três tiros, vem outro alguém, fez o bem, tomou um tiro, e assim por diante, né?, isso quando não é queimado, cortado, esquartejado e etc. Por osmose, o que que a pessoa pensa? ““- Se eu fizer o bem, é isso que acontece comigo, alguma al guma dessas coisas.” Então, por medo, eu não vou entrar ent rar numa dessa, eu não vou fazer isso. iss o. Então, se eu entrar em contato com a Centelha e se eu aprofundar esse contato, daqui a pouco eu faço um fusão com a Centelha, a Centelha – eu – passo a fazer o bem indistintamente e aí acontece isso comigo; eu não quero isso. Então, a pessoa pess oa evita, de todas as maneiras, evitar contato com a Divindade diretamente. Porque ela sabe, se ela se fundir, não vai agradar a todo mundo que não quer a fusão, que tem seus próprios interesses. É por essa, basicamente, esta única razão, que as pessoas evitam essa fusão. O que a pessoa não entende é o seguinte: é que, depois que houve a fusão, não importa mais nada disto. Então, aquele medo que a pessoa tem do que será que vai acontecer, isso é o ego da pessoa que tem medo, a pessoa que está fora do contato com o Divino, um mero humano, com a Centelha bem enterrada lá dentro dele, coberta de concreto sem parar. Então, é claro, ele tem seus medos humanos. Quando ele se funde, isso não existe mais. Então, ele é outra, é outra pessoa. E quando se é outra pessoa, todas aquelas questões anteriores, elas deixaram de existir. Vocês acham que o Gandhi estava preocupado se ia tomar um tiro ou dois ou três ou cinco ou cinquenta tiros? Ele era feliz fazendo o que fazia, o que veio fazer, continuou feliz, morreu feliz feli z e tá mais feliz ainda depois disso. Não parou um segundo de ser feliz, de estar realizado e tá trabalhando mais ainda agora. Então, qual o problema pro Gandhi, qual o problema pessoal dele por ter feito a fusão com o Criador, com o Divino? Nenhum, nenhum. Agora, a pessoa que não quer isto, essa tem reservas, tem críticas, é o cético, é o que tem medo, é o que foge f oge e é o que combate aquele que traz a Divindade até os humanos.
Mabel - Quem recebe recebe uma revelação pode pode misturar o conteúdo dessa revelação com as suas próprias ideias? i deias?
Prof. Hélio - Com certeza. Esse é um grande grande problema. problema. Pro canal transmitir limpidamente o que o Criador está passando pra ele, e que ele deve passar pros irmãos, este canal tem que estar o mais limpo possível, isto é, com a frequência mais elevada possível. Ele tem que sair completamente do ego; então não há mais ego ali, só o canal. Se você pegar um tubo, um cano, sujo, com mofo, sujeira e barro, e puser uma água pra passar por ele, o que que sai do outro lado? Água límpida mais sujeira de todos os jeitos. jei tos. Então, é um canal, é um tubo; saiu um monte de bobagem do outro lado, l ado, mais a água. Se você tiver um cano assepticamente limpo, o que que vai sair do outro lado? A água pura que entrou, ela sai do outro lado. Então, isso depende da frequência, do grau de elevação espiritual que o canal tem. Ao longo da História, nós vemos essas duas coisas acontecerem, não é? Nós temos o canal mais limpo possível; então a mensagem é perfeita, não existe nenhuma interferência, não tem estática, é perfeito. E como que você sabe? Pelos frutos – a árvore dá bons frutos. Então, pelas obras, você conhece a árvore, você conhece o canal. Então, é fácil ver isso; só pode produzir o bem. Agora, se, ao longo l ongo da História, nós temos canais que receberam, uma parte a mensagem límpida, e aí, por ego, por interesse próprio, juntou seus próprios conceitos e interesses. Aí, o que que ele fez, o que que a pessoa faz? Ela mantém dois textos, um aqui e o outro aqui, separado? Fica muito fácil de separar o joio do trigo assim, não é verdade? Então, que que se faz, que que se fez ao longo da História? Faz isso aqui – você mistura os dois textos. Então, você não sabe ali o que que é uma canalização do que que não é uma canalização. Bom, é lógico, depois de alguns anos vêm os estudiosos e pegam aqueles textos e faz-se uma exegese do texto. Então, consegue-se por, em decorrência decorrênci a da vida daquela daquela pessoa e tudo mais, que a coisa evoluiu, separar: essas frases foram ditas realmente por Ele e isso aqui foi inserido pelos seguidores. Dá pra fazer isso, e já fizeram isso, e chega-se a conclusões horripilantes, porque tem muita coisa que é colocado que não tem nada a ver com a pessoa original, com a mensagem original, e muita coisa que era da mensagem original que foi distorcido, que foi ignorado, que foi subtraído, que foi mudado, m udado, N, N coisas. Por quê? Porque não interessava aos poderes vigentes na época, à religião instalada na época, porque, é lógico, se você vem com uma nova revelação, você já encontra a religião instalada no
planeta inteiro; então, se nós chegarmos agora e vamos lá nessa ilha no Pacífico Sul e fazer uma nova explicação, nós vamos nos debater contra quem? Evidentemente, contra os sacerdotes do deus “Rambo” lá da ilha tal. E eles não gostarão nada, nada, da nossa ideia de ir lá explicar ““- Olha, não é bem assim. Tem um outro jeito de enxergar a realidade.” Já sabem, não é?, qual que é o resultado disso. Então, é uma situação muito complicada quando se toca nesse assunto “Religião”. Porque é como, basicamente, psicologicamente, psic ologicamente, como um time de futebol. A pessoa escolhe um time, seja lá por que razão for, e depois ela não muda aquilo, mas por nada. Bom, você sabe, as torcidas matam gente da torcida do outro time. Então, na verdade, é uma coisa religiosa; só não tem o nome de religião, não é? Mas, se você vir o comportamento das torcidas organizadas, quando eles passam, é uma coisa c oisa que dá medo, porque não tem mais racionalidade nenhuma.
Mabel - É fanatismo.
Prof. Hélio - É puro puro fanatismo religioso. E qual a diferença, se tirar aquela camisa daquele time e colocar uma outra coisa no lugar, qual a diferença entre o comportamento daqueles torcedores com o comportamento da religião X? É igual. É puro fanatismo. Acabou a razão; não há mais análise, não há mais nada. E quanto mais se foge da razão, mais se chega na barbárie, né?, mais se chega no nível animal. Porque, o que que nos separa do chimpanzé? O DNA é 99, quase 99% igual, quase 99. Então, algumas centenas de genes, só. Qual a diferença entre ele e nós? O raciocínio, a autoanálise, a capacidade de saber ““ - Eu existo. Penso, logo existo.” E aí raciocinar, e aí desenvolver essa civilização. Se nós tirarmos o raciocínio, nós vamos voltar pra onde? Ao nível do chimpanzé. E você sabe como é que os chimpanzés fazem, não é? Eles são seres muito crueis. Tem duas espécies de chimpanzés, né? Tem os bonobos, que são pacíficos; eles têm altura maior, andam praticamente em pé, pernas longas, etc.; são pacíficos e poucos. E o dos chimpanzés normais, tem N; por quê? Quem é que mata, quem que espanca, quem que tortura um outro chimpanzé; e mata e come? c ome? Que tipo de ego tem o chimpanzé que faz isso? E eles são assim. Então, é preciso repensar muito bem essas questões todas. Mas, é lógico, né?, quando se fala de religião, as coisas ficam muito complicadas, porque não se pode questionar esse assunto.
Mabel - Os seguidores de uma religião, eles passam a interpretar as revelações conforme seus próprios interesses? E quais são as consequências disso?
Prof. Hélio - Então, você imagine. Se quem quem veio trazer a revelação, o original, se ele já é capaz de misturar as próprias ideias com o original e criar já uma coisa muito deturpada, e aí olhe que ele ainda tá recebendo a mensagem, os seguidores, então, que não estão recebendo nada, que não são canal de nada, que estão totalmente alheios à Centelha, esses, com certeza, é lógico, eles conseguirão pegar, de um texto desse tamanho, eles conseguirão separar aquela parte que o ego de quem escreveu esc reveu a revelação colocou, a parte do ego dele, dos interesses particulares dele. Você acha que vem um seguidor que não tem contato nenhum com a Centelha, ele lê o texto e ele consegue entender a Metafísica avançada que foi passada pra aquele ser, pra ele passar pros outros? Uma Metafísica muito abstrata? É evidente que não. Ele não consegue nem entender o que que tá escrito ali. Ele vê as palavras, mas ele não entende o significado, o sétimo significado oculto, como se fala, que tem num texto. Então, ele vai pelo “arroz com feijão”, feijão”, a coisa mais coisa mais prática, né?, a mais concreta, que não necessita, quer dizer, e na verdade, não tem comunicação Divina nenhuma, não é? Por exemplo, “ exemplo, “-- Devemos, todo sábado, às três horas da tarde, pegar esse vaso com os lírios e levar até o lugar X e colocar lá e fa fazer zer uma oração.” Tá. Se essa instrução estiver dentro de uma Metafísica que explica toda a abstração, todo o conceito simbólico do lírio, você acha que essa pessoa vai conseguir entender. Entrem na internet e procurem o significado do lírio. É vastíssimo, é profundo. Aqui, nas próximas palestras, explicaremos isso. Você acha que essa pessoa consegue entender isso? Ela só olha e fala ““ - Nossa, tem uma flor. Por que será que é um lírio? Ah, devem gostar do lírio, não é? Então, aqui fala que é pra pegar o vaso daqui e colocar aqui, todo sábado às três da tarde; vamos fazer isso.” E eles fazem isso.
Mabel - Só repete o ritual?
Prof. Hélio - Exato. Vira, vira, vira, estritamente, ritual, ritual, sem nenhuma nenhuma concepção de entendimento da Divindade. Porque, todo ritual, ele é simbólico. Não é aquilo que está falado pra fazer concretamente. Aquilo é simbólico. Tudo que existe no Universo é simbólico; são arquétipos. Então, o que a Divindade passa é o simbolismo, é o conteúdo inconsciente que Ele quer passar. Lembram?, tem um versículo que fala “Olhai os lírios do campo. Nem Salomão, em toda sua glória, se vestiu como um deles”. Ponto. O que será quer dizer isso? É só isso? i sso? É só uma metáfora, assim, simples? É só pra comparar a flor com o manto que Salomão vestia? Se nós olharmos tão simplistamente assim, o que que um estudo aprofundado desta questão faria? ““Vamos dissecar esse lírio, colocar num microscópio, analisar todas as características dessa flor e aí faremos uma comparação com todas as pedrarias e diamantes e ouro e tudo do manto de Salomão, pra comparar, porque foi dito que o lírio se veste melhor do que o manto de Salomão”. Percebem? Esse tipo de raciocínio é que é feito. O que está embaixo, o que está além, nesse versículo? O que que Ele quis dizer com isso? É muito mais profundo do que comparar as células do lírio com o vestido do Salomão. É muito mais que isso. Mas, se a pessoa não desenvolve essa capacidade intuitiva, se não deixa a Centelha falar pra ele - porque é a Centelha que vai passar esse tipo tipo de conhecimento, esse tipo de análise; não é uma coisa racional. Uma coisa racional, um cientista faria isso. Ele pega um texto desse e fala “ “- Vamos descobrir qual é o segredo que tem nessa história. Vamos dissecar o lírio e pegar lá o tecido e fazer uma comparação”. É isso que faz uma Ciência “cega”, digamos assim, que só olha o que é perceptível. O verdadeiro significado é muito mais profundo que isso. Agora, vejamos, você tem um avatar que tem um conhecimento – é lógico, porque senão ele não seria um avatar – extremamente avançado em relação às pessoas com quem ele vai falar, pra quem ele vai transmitir a mensagem. Como que ele vai transmitir conceitos avançadíssimos pra pessoas que raciocinam num nível de comparar células com o tecido? Então, ele só pode usar metáforas. Então, ele sabe que, vamos dizer, neste caso específico, dois mil anos depois, alguém fará uma análise desta dest a e falará isso ““ - Não é bem isso que vocês estão olhando. Não é só o lírio. Tem um significado oculto nisto.” Quanto que precisou de tempo pra isto vir à tona? Dois mil anos. Ninguém enxergou ou ousou falar o que que significa o lírio, e dentro desse contexto, como foi falado. Agora, o que que ele ia fazer? Fazer, explicar o que vai ser explicado, há dois mil anos atrás? As pessoas têm condições de entender aquilo? Elas, com o pouco que é falado, já
há uma distorção, já há um jeitinho, já arrumam tudo, já torcem tudo, já tira, apaga isso aqui, deixa só isso aqui que interessa. Então, tem uma pergunta que você fará, sobre “todo conhecimento é passado quando um avatar vem no planeta?”, não é? É claro que não. Já tá respondido. É claro que não. Ele pode passar, ele pode dizer a verdade total? Não pode. Quanto de verdade as pessoas aguentam ouvir sobre a realidade última do Universo? Quanto? Chega pra um – se fosse possível, nessa dimensão – chegar pro líder, o macho alfa, lá, de um bando de trinta chimpanzés, que tem uns dois quilômetros de território lá na selva, e falar pra ele assim: ““ - Olha, daqui a dois quilômetros tem um outro bando, com mais uns trinta indivíduos. São seus irmãos. Você não pode atacar aqueles chimpanzés do outro bando. São irmãos. Vocês são da mesma espécie. Lembra?” O que que você acha que o líder desse bando aqui achará de uma orientação Divina dessa, “Oh, chimpanzé é irmão de chimpanzé”? É isso que acontece. Na prática, é literalmente isso. Então, toda problemática continua, não? Depois de dois mil anos, o problema persiste. Ainda não “caiu a ficha”, como se fala, que os humanos são irmãos. Não “cai a ficha”. E a “ficha não cai” porque não se aceita o monoteísmo, não se aceita que só tem um Deus que criou Tudo, portanto é um Pai pra todos e todos são filhos, todos são irmãos, etc., etc., etc., portanto você não pode fazer isso pro irmão. Não. E também, você vê, a batalha da Mecânica Quântica de explicar que existe um campo eletromagnético que faz o seguinte: tudo tu do que você manda, volta para você. Então, esquece a Metafísica, esquece a orientação Divina. Vamos pela Física: tudo que mandar, volta; pensou mal, volta aquilo que foi pensado pra você; sentiu, volta aquilo pra você – num campo eletromagnético. A mensagem é a mesma, não? O que que acontece, você sabe, como é que as pessoas reagem quando se fala “Mecânica Quântica”? Eles só faltam ter urticária, só faltam ter crise epiléptica, epiléptica, quando você fala “Mecânica Quântica”; o sujeito desaparece; ele fala ““- Eu não quero quero saber; não me fale disto”. Eu tenho, né?, a gente ouve N depoimentos dos clientes que comentam de Mecânica Quântica, como é que as pessoas reagem. Além do que se fala, na mídia, dos físicos quânticos, não? E qual é o problema que tem com relação à Mecânica Quântica, pra ter essa reação? É um experimento de laboratório que gera, o produto daquilo, é GPS, celular, rádio, televisão, etc. etc. Qual o problema do elétron se comportar de um jeito ou de outro? É que as pessoas, elas têm um feeling, uma intuição aguçada pra essa questão. Elas sabem que se elas entenderem por que que o elétron passa por duas fendas, isso vai v ai levar a entender outra coisa, que leva a outra, outra, outra, outra, outra, e
lá no fundo tem aquela bendita história de que todos somos irmãos, e “eu não quero saber isso”, né? Então, “não “não posso aceitar”, então volta, volta, volta, volta, então “não aceito que o elétron passa pela dupla fenda” . Mas, “tenho quatro celulares, etc. e etc. Mas eu não aceito que o celular funciona funci ona de acordo com todas as leis lei s da Mecânica Quântica” . Se tem uma postura mais medieval que essa, mais atrasada que essa, é brincadeira. Só o povo lá do Pacífico, lá, com o deus “Rambo”, porque é só por isso, em última instância, porque senão tinha que fazer uma, levar no psiquiatra, fazer uma análise psiquiátrica, um estudo antropológico, por que que não se pode aceitar que um elétron passa pela dupla fenda, quando se usa toda parafernália eletrônica que esse ess e fato gerou. Por que que não? É por causa disso. Porque, lá no final, a pessoa terá que aceitar esta verdade fundamental: que a Centelha está presente em todos e que, portanto, todos são irmãos. E aí que tá o “pombo “pombo da discórdia”. discórdia ”.
Mabel - E isso fica mais complicado complicado ainda ainda quando quando os próprios próprios cientistas, os físicos, a maioria deles, não admite o significado dos experimentos. Então, eles usam só pra tecnologia, mas eles, de alguma forma, se apoderam do conhecimento, e se chegou a zombar dos indivíduos que não são físicos, quando eles fazem essa união, acham esse significado, né? Então, as pessoas acabam tendo esse apoio da Ciência – tirando esses outros que são visionários, que são, que estão mais envolvidos com essa questão do significado da Mecânica Quântica – então, eles têm o apoio da própria Ciência. Já não querem, de antemão, entender o significado de tudo isso, i sso, e ainda são apoiados por um grupo de cientistas.
Prof. Hélio - Que é o que aconteceu aconteceu numa das últimas últimas palestras que eu fiz, que o Amit Goswami veio fazer no Brasil, em que uma pessoa pediu provas daquilo que ele estava falando, e ele falou “ - Já está provado”. O que que a pessoa quer mais de provas do que todos esses experimentos? O que que uma coisa que leva a outra, que leva a outra, que leva a outra? E a sinergia que existe entre os experimentos? Não tem, tá hiperprovado; esses físicos quânticos não são loucos, não são dementes; eles falam porque eles têm certeza absoluta do que eles estão fazendo. E isso foi testado N vezes; é a teoria mais testada da história da Física. Por quê? Porque justamente queria-se derrubar a Mecânica Quântica porque já sabiam onde isso ia
chegar; então, nós não podemos deixar chegar nesse ponto; nós vamos fazer todo tipo de questionamento e de experimento até conseguir derrubar. E aí você sabe, quanto mais testava, tes tava, mais provado ficava, até que, aí, passam a ignorar. Mas aquela meia dúzia – que sempre tem uma meia dúzia – eles continuam e aí, à medida que a tecnologia, os aparelhos, foram se sofisticando, permitiu se fazer experimentos mais sofisticados ainda, que comprovaram tudo o que a teoria já dizia, cinquenta, sessenta, oitenta anos atrás. Então, quanto mais se pesquisa, mais provado fica. Agora, o significado, aí não se pode falar, não é? A filosofia, qual é o sétimo nível de significado que tem esse experimento. Vamos só citar um. Você sabe, lá no livro do Ervin László, László, “A Ciência e o Campo Akáshico”, Akáshico”, ele relata um experimento que diz o seguinte: duas pessoas que têm contato são separadas. Eu manipulo uns objetos, copo, qualquer coisa, e, por exemplo, um bonequinho que representa o Hélio. Manipulo isso, pego na mesa. Aí deixo aqui e vou pra uma sala, uma gaiola de Faraday. Ela é imune a ondas eletromagnéticas. Então, portanto, pela Ciência, nada chegaria, de sinal, até lá. Ela ( aponta para Mabel ) pega esse bonequinho que simboliza o Hélio, porque o Hélio teve contato com ele – então, criou uma ligação quântica – pega uma pluma e passa no ombro do Hélio, no bonequinho, aqui, pra fazer cócegas. Eu estou na outra sala, ligado a vários aparelhos que medirão qualquer reação fisiológica em mim. O que que o experimento mostrou? Que a pessoa lá na sala sentiu cócegas no ombro. Isso prova que existe uma conexão? Claro que prova. Prova que existe um sinal sendo transmitido de um lado pro outro, não nessa dimensão – portanto, um sinal nãolocal? Prova. Prova que existe o emaranhamento quântico? Prova. E qual a consequência disso? Por que que as pessoas não gostam desse experimento? Porque isso é a tal história do “vodu” lá do Haiti ? E se o vodu for real, qual é o problema? É aí que a coisa pega. Porque o experimento mostrou que se mexe no ombro e o sujeito que está na outra sala sentiu a reação instantaneamente. Então, é um fato que a informação, ela é transferida à distância, independentemente de qualquer barreira que se possa fazer. Um campo eletromagnético não conseguiu impedir. Portanto, essa informação não trafegou nesta dimensão, que é aquilo que as pessoas vêm saber onde que está a torre de repetição da onda que o CD do Hélio está emitindo, não é? Eles querem saber essas coisas, né? E nós já explicamos, duzentas vezes, que não tem nenhuma transmissão de sinal sendo feita nesta dimensão, que não é som, que é só dar play , zero, play e e vai embora. A mãe toca o CD em São Paulo e o filho está na Califórnia, e ele sente
o resultado lá, imediatamente. É o mesmo princípio, o mesmo, não é verdade? O experimento mostra isso e o que o nosso trabalho faz também mostra isso. Então...
Mabel - E quando haverá a unificação da Ciência com a espiritualidade?
Prof. Hélio - Olha. Um grande físico disse o seguinte: “A Ciência avança funeral após funeral.” Ponto. E isso é uma grande verdade. Quem já está estabelecido tem uma extrema dificuldade, por vários motivos, de aceitar a inovação, de aceitar a mudança, de mudar de paradigma, etc. Faz-se de tudo pra evitar que uma nova visão do mundo, não uma nova tecnologia. Se vocês imaginarem que até 56 existia válvula eletrônica por todo o planeta e que existia uma empresa americana que era a maior produtora de válvulas do mundo, era um sujeito, imagina, milionário, e ele não teria interesse nenhum em que válvula ficasse obsoleto tão logo, l ogo, não é? Acontece que em 57 surgiu o transistor. Então as pessoas já de uma certa idade que estão assistindo sabem que virou uma febre naquela época você ter um radiozinho de pilha, não é?, pequenininho assim, quadradinho, um retângulo, aquilo era a coisa mais cobiçada, além da televisão, porque tinha um transistor. Neste mesmo ano, faliu a empresa de válvulas; acabou. Então, era, digamos, um império das válvulas e, em questão de meses, simplesmente desapareceu, por um avanço tecnológico. Isso é aceitável, não é? Isso não tem problema nenhum, num mundo econômico, financeiro, etc., etc., não tem problema nenhum. Porque, teoricamente, não implicou em nenhuma mudança de visão de mundo usar o radinho de pilha. Recentemente, computadores, né?, pessoais, e aí os celulares e o GPS, também são aceitos, porque, teoricamente, eles não implicam em nenhuma mudança de visão de mundo, não é? Quer dizer, isso já foi testado em 58; põe o transistor e vê como é que o povo reage. O povo engoliu o transistor numa boa, não questionou nada. Viram televisão, também não questionaram nada, né? Acharam que tubos de raios catódicos é banal, não é? Imagine o que que era alguns anos antes, carruagens a cavalo; poucos anos depois você ter televisão, e televisão a cores, e transmissão de rádio pelo mundo inteiro. E tudo isso é aceito sem nenhum questionamento. É como se fosse a coisa mais banal do mundo todos esses avanços. E isso acontece por quê? Porque, evidentemente, evi dentemente, é transmitida a informação
de que isso não significa nada, é só tecnologia. Não tem nada, você não precisa se preocupar com o que tá por trás disso. Isso é só... s ó... quem vai se preocupar com uma coisa dessa? E até hoje essa história persiste. Avanços e mais avanços e não se tem nenhum questionamento sobre isso. Bom, acontece que a coisa não é bem assim. Os avanços, eles são cada vez tão profundos, que fica, vai ficando muito difícil dizer que aquilo não tem significado. Enquanto não se tinha o experimento lá do Alain Aspect, de ligar, de conectar os dois elétrons e dispará-los e medir o spin de um com o spin, o momento angular de um com o do outro, e provou-se que é mais veloz que a luz, enquanto não havia esse experimento era só uma conjectura. Então, você pode deixar, joga tudo pra debaixo do tapete. Mas, a partir de que vem um físico e prova, aí eles fazem de novo o experimento e prova e prova e prova, isso começa a levantar uma série de questões. E as novas gerações, inevitavelmente – essas crianças de cinco, seis, sete, dez anos, não é? – já crescem achando que as coisas da Mecânica Quântica não são tão “esquisitas” assim, não é? Uma criança de dez anos de idade acha que é perfeitamente normal, não tem problema nenhum, o elétron passar pela dupla fenda. Então, essa criança, quando ficar adulto, não se opõe às consequências da Mecânica Quântica. Então, isso já está acontecendo. Tem uma geração em andamento que está tendo contato com toda essa es sa parafernália, não é?, Eletrônica e Spintrônica e computador quântico e toda essa terminologia, que eles vão aceitando isso sem problema nenhum. Muitos deles tornar-se-ão físicos, que já não terão nenhuma reserva quanto a isso. Esses terão filhos. Então, daqui a uma ou duas gerações, quarenta, sessenta anos, nós teremos físicos que julgarão absolutamente absolutamente normal todas as “esquisitices” da Mecânica Quântica. E darão risada de toda resistência que existia no fim do século s éculo XX e início do século XXI, com relação aos experimentos da Mecânica Quântica. Da mesma forma que a gente, hoje, acha ridículo o que eles faziam em 1500, daqui a pouquíssimos anos – não levará quinhentos anos, hein? – pouquíssimos anos, eles darão risada das prevenções, tabus e preconceitos que se tem hoje h oje contra a Mecânica Quântica. Então, é um prazo, em termos históricos, é um prazo curtíssimo pra haver uma mudança dessa magnitude, porque isso provocará uma mudança em todas as áreas no planeta Terra.
Mabel - Uma mudança mudança de paradigma, não é?
Agora, voltando às religiões, por que as religiões são contra os místicos?
Prof. Hélio - É, essa é uma outra boa boa questão. O místico é aquele aquele que tem contato direto com o lado espiritual, por N meios. Então ele tem, ele tem acesso acess o à informação direta; ele não depende de ninguém vir falar “é assim” ou “é assado”, nada disso. Ele não precisa de intérprete; ele é um canal aberto. Ele “vai “vai lá” lá” – – é uma forma de falar, OK ? – porque quem vai do lado espiritual, se já se está do lado espiritual, não é? O Weinberg, Weinberg, ele falava ““ - No seu quarto existem infinitas realidades dimensionais”, porque ele já tinh a entendido que cada frequência, de tanto a tanto, é uma dimensão. Então você tem, no mesmo local, aqui, aqui nesta sala, todas as dimensões estão presentes. É só questão de sintonizar o rádio na frequência que nós queremos. Então, quando você põe o seu foco de atenção na terceira dimensão, você olha essa realidade que tá aqui, mas se você abstrair o foco e elevar a frequência pra próxima dimensão, o véu se descortina, rasga-se o véu; você enxerga uma outra dimensão e, acima, outra, outra e assim por diante. Então, o místico é aquele que, por nascença ou por desenvolvimento pessoal, ele, ao longo dos milênios, chegou a ter esta capacidade. Então, ele transita – forma de falar – por todas as dimensões, do jeito que ele quer. Então, ele vai lá e acessa a informação informação e traz. E fala ““ - Bom, não é bem do jeito que tá escrito aqui. É assim.” assim.” Evidentemente Evidentemente que quem quer que seja do jeito que tá escrito, porque tem muito interesse em cima daquilo, não vai aceitar que venha um outro, com uma nova revelação, e fala “ - Olha, não é assim, é assado.” Então, todo místico é um problema, digamos assim, né? Em toda religião, os místicos são problemáticos. São renegados, são proscritos, são aqueles aquele s que a elite daquela religião não dá a mínima pra eles, tiram as condições de trabalho, tiram os meios, entendeu?, eles são tratados de qualquer jeito, sabe? Porque, sabe?, é como, quase como, se o sujeito fosse um doente mental, sabe?, um esquizofrênico. Então, ““- Ah, deixa; sabe?, esse cara é meio, é meio, é meio doente, né? Então, mas é melhor deixá-lo aqui, não é? Isso, não é? Porque ele, solto, é mais perigoso, porque vai que ele sai daqui da nossa religião e sai pelo mundo falando ‘eu vi isso, eu vi aquilo’, é pior.” Então, eles não são expulsos, e xpulsos, normalmente; eles ficam lá, dentro lá daquela religião, jogados lá num cantinho, lá nas catacumbas, e levam a vida deles. Como eles estão trafegando pelas dimensões, em êxtase, é lógico, né?, porque a capacidade deles é altíssima, de acessar
dimensões benevolentes, eles estão felizes da vida, eles tentam passar. Eu tive contato com pessoas assim. Eles tentam passar, eles tentam fazer com que o que eles viram chegue até o público, mas a resistência é muito forte; eles não têm meios. Porque, você sabe, neste planeta, tudo é dinheiro, tudo é matéria, tudo é recurso. Então, o místico que tem acesso dentro de uma religião X e ele quer divulgar o conhecimento dele, como é que ele faz? Ele publica livro onde? Qual editora que publicará o livro dele? Vai ter que passar pela censura; não passa. Então, ele tem que ir onde? Numa outra editora? Aí ele não pode, porque ele faz parte da religião, não é? Ele tá cerceado de todas as maneiras. E é por isso que essas informações dificilmente chegam até o grande público. Por exemplo, um deles que eu tive contato, pra conseguir o material dele, do que ele tinha visto e ele escreveu muita coisa, eu tive que pedir que fossem na Alemanha, procurar uma pessoa X na Alemanha, pra lá comprar esse material e me trazer. E esse místico mora aqui em São Paulo. Mas só consegui isso, a muito custo, lá na Alemanha. E aqui? Jamais; não tem a menor chance disso ser divulgado e publicado. Então, é... Os místicos, eles provocariam uma mudança acelerada, se eles pudessem ter acesso a rádio, televisão, imprensa, etc., etc. Mas, se nós temos no mundo mundo seis empresas de comunicação que controlam mais de 51% de toda mídia mundial, rádio, televisão, jornal, revista, cinema, tudo, tudo, tudo que for comunicação social – porque são empresas que têm tentáculos, eles se espalham por toda, verticalmente, por toda a cadeia de comunicação; eles têm tudo, está verticalizado, como se fala – então, se você tem seis dessas que controlam tudo, praticamente, como que você divulga? Se essas seis pessoas sentarem numa mesa e falarem ““- Isso passa, isso não passa; isso aqui pode divulgar, isso aqui não pode.” Já era assim na Idade Média, né? ““- Isso pode, isso não pode. Isso aqui pode ser lido, isso não pode.” O místico mí stico não tem a menor possibilidade de fazer isso. Então, ele vai depender de doações, seguidores, pessoas que farão todo tipo, digamos, de sacrifício, por amor à causa, que ajudarão na divulgação disso. Mas, você sabe, isso, por mais boa vontade que se tenha, aí é muito pequeno. É preciso fazer a mensagem chegar em milhões e milhões e milhões e milhões. Lembra?, nós temos sete bilhões de pessoas. Então, essa mensagem tem que chegar nesse patamar. Como diz, é claro, aquela propaganda, lá, do filme, né? Quando você cria, por exemplo, facebook , o que que diz a propaganda, né?, no filme? ““- Quando você faz quinhentos milhões de amigos, você faz alguns inimigos”, não é? Como é que você faz quinhentos milhões de amigos? Como que se consegue isso? Você percebeu? Que tipo de
mensagem consegue passar pra chegar em quinhentos milhões de amigos, que, digamos, seja o potencial que é o potencial de uma rede, porque, se todo mundo tá interligado, em alguns passos, dois, quatro, oito, dezesseis, em alguns passos, chegar-se-ia a trinta milhões de pessoas assim (num estalar de dedos). Então, seria facílimo chegar nesse número, de quinhentos milhões. Mas como? Existe uma censura. ce nsura. Você vai, vai, vai, vai, e daqui não passa. Por quê? Porque você pode falar que o elétron passa pela dupla fenda e provar isso? Pra – vamos falar um número – quinhentas mil pessoas, que é o número de livros d “O “O Tao da Física” Física” vendido no mundo; não deve ser muito mais que isso – esse número é real. Quinhentas mil pessoas compraram “O Tao da Física”, Fritjof Capra. Então, quinhentas mil pessoas, teoricamente, te oricamente, você consegue chegar, fazer com que eles saibam que o elétron passa. Tá. Mas e um milhão? E cinquenta milhões? E... Não acontece, porque não aconteceu; não aconteceu. “O Tao da Física” só foi visto, lido, comprado, por quinhentas mil pessoas. O “Quem Somos Nós?”, Nós?”, por exemplo, ele foi visto no México por quanto? Por duzentas duzentas mil pessoas, o número do cinema, isso. Duzentas mil. Duzentas mil é um campo, o campo do Maracanã. E qual o tamanho do México. Então, você vê, não acontece nada, no México, porque só duzentas mil pessoas tiveram acesso à informação, e sabe-se lá quantos conseguiram entender o que tá explicado no “Quem Somos Nós?”, porque, Nós?”, porque, você sabe, aqui o filme ficou cinco meses em cartaz e quando nós fizemos fi zemos uma palestra sobre o “Quem Somos Nós?”, a Nós?”, a maioria não tinha entendido o que estava acontecendo no filme. Então, assistiram, mas não entenderam. Então, você imagina o tamanho do problema. Você tem duzentos mil mexicanos que assistiram. Desses, quantos entenderam? Vinte mil, dez mil, numa população? Então, não significa nada. Agora, se todos os mexicanos tivessem assistido e houvesse tido debate e mais debate e mais discussão e mais conferência e mais debate, essa informação passaria a milhões e milhões e milhões de mexicanos. Aí provocaria uma mudança. Mas não chega lá, não chega. Porque, por um meio ou outro, impede-se que o filme fil me seja divulgado da maneira correta, como um blockbuster , não é?, e possa chegar na população toda. Então, fica na mão, fica de conhecimento, de meia dúzia de pessoas. Então, essa é a razão do por que ainda não houve uma mudança de paradigma significativa. Por que que é lento isso? Porque essa informação, ela não chega num número, como se fala, numa massa crítica, não é? Você tem um número X, percentualmente falando, que dali ele se multiplica por si só. É preciso fazer uma reação em cadeia, é preciso fazer com que essa informação chegue nesse patamar, nesse número. Se nós
dependermos de que quem está no poder vai divulgar o novo paradigma, pode esperar sentado. Mas que vai levar milhares e milhares e milhares de anos. Nunca, talvez. Isso vai depender de que um número pequeno, mas suficientemente engajado, de pessoas, tomem a responsabilidade pessoal de divulgar. Não há como fugir do exemplo de dois mil anos atrás. Precisou-se Precisou- se de, digamos, oficialmente, de doze pessoas que se engajaram, pra transmitir uma mensagem. Dois mil anos depois a mensagem está espalhada pelo mundo inteiro. Mas precisou de doze pessoas que deixaram seus interesses particulares de lado, seus negócios...
Mabel - Comprometidas, né? Comprometidas?
Prof. Hélio - Exatamente. Suas empresas e etc., e se comprometeram a divulgar um novo paradigma, uma nova era, uma boa-nova, uma informação ultrarrevolucionária, contrária a tudo, correndo riscos graves de vida, como aconteceu com todos, mas cada um tinha a responsabilidade de pegar o bastão daqui e levar até aqui. Se cada um fizer isto, a mensagem chega lá; a mudança é muito rápida. Não precisaria de dois mil anos pra se estar no ponto que se está agora. É preciso que essa informação ande. “Todos ande. “Todos são irmãos” – essa informação não chega até a população em geral, não chega. “A Centelha existe” – – não chega; a pessoa não sabe nem o que que é Centelha. Não tem a menor ideia de como é o Criador, o que que Ele faz, o que que Ele pensa, como é que Ele age. Sabe aquelas concepções, que tá na outra pergunta, a tal história lá do Paraíso e do Inferno? A que leva esse tipo de concepção? “ “- Se você não se comportar direitinho, o bicho-papão vem te pegar” pegar ” , não é? As mães, antigamente, talvez até hoje continuam cont inuam falando isso, né? ““ - Quando seu pai chegar você vai ver”. Não, ou então ““ - Se você não fizer direitinho, o bicho-papão vem te pegar de noite”. Pronto, incutiu-se na criança o terror, o medo que vem algo monstruoso que vai devorá-lo. Esse tipo de “trauma” é muito eficiente, claro. Você condiciona a pessoa a agir de determinada forma, porque senão ela vai sofrer, e não é um sofrimento temporário, é eterno. Você vai sofrer indizivelmente, quer dizer, é uma coisa..., porque tem, você sabe, essa parte do Inferno, ela é descrita largamente, né?, com toda a riqueza de detalhes, torturas e mais torturas inimagináveis, não é? Então, o Inferno é um negócio muito pictórico, né?, você tem grandes
descrições emocionais, pra que a pessoa fique terrivelmente apavorada, em pânico, já perca totalmente a capacidade de raciocinar; então, ela passa a ser condicionada somente através do medo – “ “- Ou você faz isso ou você vai ser condenado”, não é? Então, para-se o raciocínio completamente e fica só o lado emocional da pessoa no ar, e com essa doutrinação de que haverá um sofrimento eterno. Isso é tão forte que suspende a capacidade da pessoa de fazer qualquer avaliação da Divindade, não é? Se Deus é bom, como é que Ele vai me jogar no Inferno pro pro resto da eternidade? Isso não bate, isso é ilógico; isso aí qualquer criancinha c riancinha conseguiria fazer assim ( estalar o dedo), ““Pode parar, isso não existe. Se é bom, então não pode fazer isso. Agora, se faz isso, então não é bom. Então tem algo errado com esse Deus; então tem que ter um outro.” outro. ” Porque Porque tudo no Universo caminha pro lado do bem, do amor, da felicidade, da alegria, da prosperidade, etc. Então, basta você olhar, analisar a natureza, a matemática do Universo e etc., que você sabe que existe uma mente Divina que conduz tudo isso pro lado do bem, da alegria e da felicidade. felici dade. Portanto, uma “divindade” que te joga no Inferno, tem algo errado nesse conceito. Mas, se você pega uma criança de um ano, dois, três, quatro, cinco, seis, hã?, e começa a martelar isso na cabeça da criança e a criança não tem capacidade de raciocínio nenhuma, ela já sofre uma lavagem cerebral; ela passa a acreditar naquilo ali, piamente, como se fala. A partir dessa crença, como é que se desfaz isso aí? A vida inteira de psicanálise, mas é claro que essa criança não vai na psicanálise, né?, nem terapia nenhuma, porque ela tá absolutamente certa daquilo; então, jamais ela questionará isto, porque se questionar ela vai pro Inferno. Porque o sistema é perfeito, não é verdade? ve rdade? Do outro lado, na próxima, na próxima dimensão, você tem bilhões de seres paralisados e que não têm..., no momento ainda não se achou uma forma de tirálos daquela situação, não é?, porque, se você chega pra eles e fala “ Escuta, gente. Não é bem do jeito que vocês pensavam. Tá vendo aqui? É diferente. Dá pra conversar?” O que que eles falam? “ - Não, não, não. Espera, para, para, que já nos avisaram que quando a gente chegasse aqui viria alguém falar que não é do jeito que a gente pensa. Então, nós não queremos saber, porque você é do mal, que veio aqui distorcer a coisa.” Isso na outra dimensão; isso não são sã o os humanos vivos, terrestres; os que estão na próxima dimensão. Eles Eles questionam já porque eles el es já foram f oram programados pra p ra quando “ “- Depois que você morrer, fica, toma cuidado, hein?, que eles vão falar pra você que não é bem do jeito que nós falamos aqui.” E a pessoa acredita. Então, você imagina bilhões a serem tratados, não é?, pra tirá-los dessa hipnose
absoluta que foi feita, porque eles não conseguem sequer sair do fundo do poço mental, emocional que eles estão. As técnicas de tortura são extremamente eficientes pra fazer uma lavagem cerebral por causa disso. Toda vez que se provoca dor numa pessoa e se fala algo em seguida, ela grava isso num _____(01:19:17), ela faz uma neuroassociação. Aí você bate de novo e fala, bate e fala, bate e fala, bate e fala. Daqui a pouco a pessoa cessa o julgamento e ela acredita exatamente naquilo que foi gravado, por causa da dor que está es tá sendo infringida. Então essa é uma técnica, muito conhecida pelos interessados em mente humana, de lavagem l avagem cerebral, através da dor. A outra é a do questionamento, né? Você faz perguntas, perguntas, perguntas, não causa dor nenhuma e só pergunta. Vai perguntando. Dois meses depois, os coreanos, os norte-coreanos, conseguiam que os pilotos americanos desdissessem tudo o que eles tinham dito, eles renunciavam à América, eles acusavam a América, eles voltavam atrás, eles mudavam tudo, com dois meses de conversa; dois meses de diálogo, papel, caneta, e aí, claro, você tem cigarro a mais, você tem um pouco mais de comida, você vai ganhando, né?, uns “brindes”, não é? Isto, mera semelhança com qualquer técnica de vendas que você veja pelo mundo afora. Então, os coreanos, os norte-coreanos, eles perceberam que era muito mais eficiente conversar com o prisioneiro e levá-lo a mudar completamente de opinião, do que espancá-los. Demoraria muito mais. É perfeito quando se faz dessa forma como os norte-coreanos fizeram. Quando os pilotos voltaram pros Estados Unidos no final da Guerra, eles foram exaustivamente interrogados pelos psicólogos da Marinha, Aeronáutica, Exército, pra entender o que tinha acontecido – por que que ele escreveu aquilo, por que que ele renegou as crenças e etc. e etc. Então, foi feito um longo estudo pra se identificar a tecnologia que os norte-coreanos tinham feito, pra se entender, não é? E por que que foi feito isso? Não era só pra entender como é que os coreanos conseguiam esse “milagre” em sessenta dias; é porque isso é uma extraordinária técnica de vendas.
Mabel - Pra reproduzir isso.
Prof. Hélio - Exatamente. Então, assim que que eles entenderam a metodologia dos norte-coreanos, isso já começou a ser divulgado nos manuais de Psicologia, de vendas e etc. e tá nas livrarias, se pode comprar. Tem tudo isso aí à venda, em Português, tá lá. É imbatível.
Vende-se qualquer coisa com essa tecnologia que os norte-coreanos fizeram. Então, se você consegue isso num militar treinado a não contrariar o treinamento que ele recebeu – “ “- Não vai trair a Pátria” – imagine numa criancinha de dois, três anos, que ainda nem sabe por que que está aqui, e você repete, repete, repete, repete, repete aquilo? Ela não tem capacidade de julgar, nenhuma. E outra coisa, ela está inserida num contexto em que, se ela questionar, ela será violentamente punida de todas as formas. Então, quantas pessoas são capazes, quantas crianças vão crescendo, e são capazes de questionar aquilo que elas receberam como instrução com dois, três, quatro anos? Pouquíssimas; você vai contar na mão, na História da humanidade, você vai contar nos dedos de uma mão. Porque o controle social é feroz; ninguém ousa sair fora daquilo porque a sanção é absoluta. Aquelas comunidades quakers, que iam pra América em mil seisceintos e pouco, eles eram um clã, né? Eles se estabeleciam lá numa fazenda e ali tinha várias famílias que moravam numa comunidade. Quando um membro ousava questionar o paradigma vigente naquela comunidade, naquele clã deles, qual era a punição? Ninguém mais falava com aquela pessoa; ele era banido socialmente. Ele continuava lá, tava lá morando, certo?, ele tinha comida, tinha água, mas ninguém mais dirigia a palavra a ele. Ele se tornava um pária social, como se fala. Então, isso é extremamente eficiente, né? Você sabe, sabe , instinto gregário, busca e aprovação, a pessoa precisa agradar a torcida, torci da, né?, ele precisa da validação do grupo; ele, sozinho, ele não tem autoestima suficiente, não tem autoconfiança suficiente; então, é vulnerável. Ele precisa que os outros digam ““- Não, você tá certo. Tá tudo OK .”, .”, não é? Se o grupo retirar esse apoio, ele não tem força, força psicológica pra enfrentar. Então, o que que a pessoa faz? A pessoa jamais enfrenta, não é? Ela empurra, como se fala, essa situação pra frente. Então, é por isso que, quantas pessoas são capazes de questionar um paradigma passado? Os que ousam, um pouquinho, pensar, falam “ - Bom, mas se eu abrir a boca, eu vou ter te r tudo isso aqui contra mim? Então, é melhor eu ficar calado.” Isso aqueles pouquíssimos que teriam teri am coragem de se expor e de se afirmar, porque todos aqueles que têm problemas psicológicos de autoestima e autoconfiança jamais levantarão uma questão dessa.
Mabel - Vamos voltar às revelações. Quando Quando uma revelação, revelação, ela é autêntica, ela é trazida aqui pro planeta, ela pode ser aprimorada com o passar do tempo ou ela tá fechada fe chada nela mesma?
Prof. Hélio - Ela é aprimorada com o passar passar do tempo. Nenhum conhecimento desse tipo é passado integralmente na primeira vez, por falta de capacidade de entendimento das pessoas que estão recebendo a revelação. Ninguém vai ficar esperando milhões de anos de evolução de um planeta pra depois ir lá e explicar pra eles “ - Olha, o caminho é esse aqui, OK ?” ?” Sabe por quê? Porque jamais chegariam nisto. Se deixados, sós, eles não chegam; mas nem bilhões de anos, não chegam. Todo conhecimento científico, filosófico, teológico, etc., etc., que existe num planeta, é trazido de fora, um pouco por vez. Uma pessoa aqui, outra ali, outra ali, entendeu? É um conhecimento totalmente externo que é injetado naquele planeta pra provocar mudanças. Isso pode, dependendo de pendendo dos habitantes do planeta, pode ser muito rápido ou pode ser muito lento. Há planetas em que a aceitação é imediata – então eles dão saltos quânticos de paradigma, sem nenhum problema. Há planetas, como o terrestre, em que a resistência é feroz a qualquer mudança de paradigma – então isto demora e demora, como vocês veem, pra se dar um pequeníssimo salto o quanto leva neste planeta. Devido a esta resistência, a mensagem é passada a conta-gotas, né? né ? Passa um pouquinho, depois mais um degrauzinho acima, outro, outro, outro, e assim vai. Grão a grão, pra ver; passa-se passa-s e um pouco e vê-se se assimilaram; como é que eles aceitaram, não aceitaram, não é?, em que nível que mudaram. E, veja bem, civilizações avançadas como essas que a gente está falando, têm uma capacidade científica, tecnológica, de analisar essas questões, que são literalmente inimagináveis pro ser humano hoje, terrestre. Do outro lado, pode-se escanear um cérebro humano em tempo real, ao vivo, a cores, andando, funcionando. Então, uma pessoa normal, assim, vivendo aqui como nós, pode-se analisar todo o cérebro dessa pessoa – e aí é físico e emocional e mental e pensamentos e sentimentos, tudo, tudo; não tem o que não possa ser visto, analisado, etc.; não tem. Nós estamos falando de milhões de anos acima, de tecnologia. Então, eles conseguem avaliar exatamente qual o grau de evolução que teve – “ “- Mandamos uma mensagem X e como é que as pessoas responsáveis reagiram a esta mensagem?” Dá pra saber exatamente o grau de evolução que provocou a mensagem tal e o grau de resistência que tá tendo. Bom, então, se não foi f oi por aqui, vamos mudar a estratégia; então, transfere-se, transmite-se outra mensagem, de uma forma diferente, num outro lugar, num outro contexto, e assim por diante. Aí, mede-se exatamente, passou? o quanto? E, evidentemente, tudo isso é um aprendizado, não é? Quando se pega um planeta iniciante – cada planeta é diferente, cada humanidade é
diferente – então, transmite-se uma informação e vê como é que aquele público ali reage.
Mabel - Tentativa e erro, né?
Prof. Hélio - É, mais ou menos isso. E, com base na experiência passada, dos outros planetas, muda-se a estratégia e faz-se de outra forma e vê e vai-se ajustando isso, passo a passo, até que se consiga as grandes mudanças. No momento, no momento, 2012, nós estamos bem no meio de uma mudança enorme. Evidentemente que existe um cronograma cósmico galáctico – cada galáxia tem um – todos os planetas de uma determinada galáxia e sistema estão num estágio est ágio de evolução, evoluindo pra um passo X; há um programa, há um planejamento disso – local, sistema, sistema grande, o Sistema Solar, depois sistemas muito maiores, de vinte e cinco mil anos de giro, até sistemas galácticos. Então, tem um planejamento pra cada nível desses. É uma experiência, como se fala, entendeu? Uma experienciação, não é? Um dia galáctico, por exemplo, na Via Láctea, dura duzentos e cinquenta milhões de anos. Então, o que que se planeja? Vamos experimentar, experienciar, o conceito de coragem nesse dia galácteo. Então, durante duzentos e cinquenta milhões de anos, esse é o programa principal, é o planejamento, é o que deve ser s er executado em toda a galáxia. Então, esse é o plano macro aqui de cima. Aí, vai se descendo. E em cada, aí você tem uma hierarquia, isso é implementado, e cada sistema tem suas características, cada planeta, até descer no nível pessoal, do que que você vai fazer pessoalmente, de trabalho, de realização, de dívida, de pagamento, de investimento, no ano de 2012, não é? As tais resoluções de Ano Novo, de cada pessoa física. Esse mesmo tipo de pensamento, raciocínio e implementação, existe até o nível galácteo e cósmico. Se você tem uma videolocadora, você planeja o desenvolvimento da sua videolocadora, passo a passo, porque é o poder que você tem. Qual a sua capacidade financeira, intelectual, gerencial e etc.? Você tem dinheiro pra ter uma montadora de automóveis? Não, não é? Você em dinheiro pra ter uma videolocadora; então, a sua capacidade é pra aquilo. Então, você faz o melhor possível naquele seu negócio, com a sua capacidade financeira, econômica e “pá-pá“pá -pá-pá”. pá”. OK. Um ser de maior expansão de consciência, vamos usar esse termo, ele tem um planeta inteiro pra ele trabalhar; um outro ser tem um sistema inteiro;
um outro ser..., e assim vai subindo, até que ele esteja no nível de um ser que é capaz c apaz de administrar uma galáxia inteira. Isso tudo é só uma questão de expansão de consciência, de capacidade de consciência, c onsciência, de entender que pode. O que que é consciência? É só entender que pode, pensar e sentir. Você tem certeza, você sente que é? Então você é. É isso; é simples. simples. Se você perguntar pra um auxiliar de pedreiro “ - Você consegue dirigir uma automobilística, com dez mil funcionários?” É claro, em sã consciência, ele vai falar que não, porque não tem. Ele tem dificuldade pra calcular quanto vai de tijolo, cal, areia e cimento e ferro pra levantar uma parede. Você imagina. Então ele não pode ser diretor de uma empresa desse tamanho. Mas pedreiro ele pode ser. ““Você consegue?” Ele fala ““ - Consigo.” ““- Eu sou pedreiro”, ““ - Eu sou mecânico”, ““- Eu sou...”, entendeu? Então, Então , aquilo, você pode ter certeza que ele vai tentar fazer o melhor dele, porque ele é pedreiro. É a mesma coisa, é só uma questão de nível. Você vai expandindo, expandindo, expandindo, expandindo, até que chega a um ponto, digamos, que você tem ““ - Eu sou a galáxia.”, o Logos Galáctico, que é um ser que sabe – e portanto é – capaz de gerir uma galáxia inteira com duzentos bilhões de estrelas e planetas girando em volta de cada estrela dessa e etc., etc etc.. É consciência, é só isso e mais nada. Não tem nenhuma mágica especial nessa situação. Como é que você – você poderia falar assim – “ “- Como é que eu posso ser promovida pra dirigir uma galáxia?” Com o tempo chega lá. Você precisa só expandir sua consciência pra ser capaz de gerir uma coisa maior, maior, maior, vai, vai indo, você vai crescendo, vai acumulando informação, vai acumulando experiência, então você consegue gerir com eficiência, vamos falar, vamos esclarecer isso, né?, porque gerir qualquer coisa, qualquer um gere, né? Põe lá esse pedreiro como diretor financeiro lá da automobilística, ele leva a empresa à falência. “ - Tá gerindo a empresa”; não; é gerir com eficiência. Você consegue gerir a galáxia promovendo o bem-estar geral da galáxia e dá tudo certo? Então você pode. Então, esse ““- Eu sou” é aquele aquele que é capaz de gerir com eficiência. Portanto, quem é capaz – veja o nome, ““- Eu sou” – quem – quem é capaz de gerir uma galáxia? O Criador. Como é que você, um mero X, pode ter a capacidade de gerir a galáxia? Não pode. Então, quando um ser chega nesse estágio, e muito antes disso, ele já deixou o ego de lado e o ““- Eu sou” assumiu assumiu a consciência dele, a vida dele. Então, é esse ““- Eu sou” que dirige o planeta, o sistema e a galáxia, com total t otal e absoluta segurança, pro bem de todos. Se o ““ - Eu sou” é capaz de dirigir um negócio desse tamanho, por que que os humanos não deixam o ““- Eu sou” dirigir a videolocadora, a montadora de
automóveis, o banco? É muito mais fácil dirigir uma videolocadora do que dirigir uma galáxia, e o ““ - Eu sou” faz isso com o pé nas costas, como se fala. Então, você vê, Mabel, só pode dar risada, porque de tão, de tão ridículo que é um negócio desse. Agora, você se põe aqui em cima – aqui (mais abaixo) estão os terrestres – você se põe aqui em cima, você conhecendo isso; i sso; aí você vai no planeta e fala assim ““Filhinhos, amai-vos uns aos outros, que vai dar tudo certo. Todo mundo vai ficar bem.” Não, não. Então, como se fala, precisa ter uma “paciência de Jó” – e – e até Jó cansou – pra suportar um negócio desse. Porque o conhecimento de um avatar é inimaginável. O avatar, ele fala e cria, ele pensa e cria. Então, é aquelas histórias que se falam, não é? – a água virou vinho. É isso. Qual o problema da água virar vinho? Átomos, moléculas, quarks, prótons, etc., etc. A água é feita do que? Qual o problema de mudar a composição molecular daquela substância? Aquela substância é feita de consciência, em última instância. O ser avatar, que é pura consciência, sabe disto e sabe que a consciência dele tem poder absoluto sobre a consciência de qualquer coisa. Então, que que ele faz? Ele pensa, deseja, criou. Basta um desejo dele, tá criado; instantâneo. É só isso. Porque não existe diferença nenhuma entre a consciência desse ser – vamos falar de outro jeito – o cérebro dele – e a água que está nesse copo; não existe; é uma coisa só. Isso aqui é pura consciência, ele é pura consciência. Não tem – e outra coisa – não tem distância entre esta consciência e esta; é um continuum só, uma única onda. Esta água é como se fosse um pedaço dele; é um prolongar dele, como o dedo, este dedo, é um prolongamento do meu peito. É uma coisa só. Então, quando eu penso “ “- Quero que o dedo se mexa”, ele se mexe. Então, o avatar sabe que a água é continuação dele. d ele. Então, ele fala, ele pensa ““ - Vinho”, vinho; “ “- Chumbo”, chumbo; ““ - Passarinho”, vira passarinho; vira qualquer coisa. Só não se faz isso, virar passarinho, porque vão falar “é mágica, é mágica”; então, é preciso fazer o “milagre” até um certo ponto q ue ele seja assimilável pelos humanos daquela época, porque, se você subir um pouco a mais, aí, em vez de ouvirem, eles sentirão medo; aí você já será cultuado como um deus que eles têm que aplacar pra você não ficar bravo. Se o avatar demonstrar poder um pouco além da capacidade de entendimento, o povo morre de medo. Eles param de..., porque, qual que é o objetivo? Pra que eles possam aprender, eles precisam ter amor. Então, teoricamente, eles têm que ter um bom sentimento em relação a você; eles não podem ter medo de você; eles têm que amá-lo. Então, o avatar, ele faz o máximo de bem possível pra que possa existir essa consciência de amor, que as pessoas não se
voltem contra ele nem fujam dele, porque é preciso ter diálogo pra poder passar a mensagem e expandir a consciência das pessoas. Então, ele precisa medir bem até onde ele faz uma demonstração de força. Porque vocês vejam o caso lá da ilha do Pacífico Sul. Os americanos desceram lá com helicóptero, com navio, com bomba e etc. e o sujeito que desceu lá é cultuado como um deus, desde de quanto? 45, 40, quando houve a guerra no Pacífico. Porque, pro armamento, digamos, pro armamento dos indígenas desta ilha – que devia ser o que, pedra, um pedaço de pau? – um helicóptero algo é inimaginável. Então, eles amam este deus deles? Não, eles têm medo. Eles têm medo do deus. O deus é poderoso demais. Eles não conseguem nem conceber, e outra, ainda mais quando desceu como militar, e você sabe que eles chegavam lá no Pacífico, eles tomavam a ilha, tirava todo mundo da ilha e punha em outro lugar. Acabou. “ - A ilha é minha.” Esse é o conquistador. ““- A ilha é minha.” Pegava todos os indígenas e passava, ““- Vai morar em outro lugar”, transferia. E ali, precisava fazer uns experimentos, certo?, umas bombinhas atômicas, de hidrogênio. Então, eles punham lá uma bomba, ficavam bem distantes, explodia a bomba e pulverizava a ilha, isto é, desaparecia a ilha. Tem ilhas no Pacífico que sumiram depois de uma explosão, porque todo o terreno, a terra da ilha, desintegrou; os átomos da terra desintegraram; então não tem mais ilha nenhuma; a água cobriu e acabou. Entendeu? Então, você imagina que a notícia disso, e muitos países fizeram essas experiências lá no Atol de Bororoa, etc., muitos fizeram, e de hidrogênio. Quem quiser ver uma coisa dessa, assiste aquele filme daquele, como é que chama aquele filme?, feito, que o Jean Reno participa, aquele que invade Nova York, que é aquele monstro grande, eu não me lembro agora, mas muito famoso, de pouco tempo atrás – e a primeira cena do filme é uma explosão de uma bomba de hidrogênio lá numa ilha no Pacífico, uma explosão real, e daí que vem toda história, certo? Aquela radiação provocou uma mutação genética e aí gerou um ser enorme que sai vagando pelo mundo e etc., etc. Então...
Mabel - “Godzill “Godzilla”.
Prof. Hélio - “Godzil “Godzilla”. Então, quem quiser ver uma boa explosão atômica, pega o “Godzill “Godzil la” e dá uma olhadinha no início do filme, pra ver o que que é aquilo. Imagine aquilo visto por um indígena
que não tem a menor ideia de como que é o mundo Ocidental nem nada. O que que eles acham daquilo? Só pode virar deus, né? É a, guardadas as proporções, é a Estrela da Morte do “ Star Wars”. Você destrói o planeta inteiro assim ( num estalar de dedos). Então, o avatar, ele não pode fazer muitas coisas, ele só pode ir até um certo ponto por causa disso, porque senão vai gerar medo nas pessoas.
Mabel - Essas, essas são as provas que pedem pedem pro Amit quando ele vem aqui, ““ - Me prova”. No fundo eles estão pedindo pelos “milagres”.
Prof. Hélio - - Exato.
Mabel - O experimento experimento é muito filosófico, eu quero ver na prática, uma materialização, alguma transformação, assim, muito grande, que faça com que eu acredite. Você tá falando de pessoas simples, de pouco entendimento, que acabam tendo medo. Agora, na classe média do planeta, nas pessoas intelectualizadas, como elas – se elas recebessem esses milagres, se elas presenciassem esses milagres – como elas se comportariam? Elas acreditariam, teriam medo? Qual é...? Elas tanto pedem por isso, mas por que isso não é dado?
Prof. Hélio - Olha, isto é dado. O pior de tudo é que isso é dado. Se a pessoa quiser assistir, assisti r, ver, tocar, esse tipo de experimento como uma materialização, tem muitos locais no planeta em que isso acontece. Locais, é claro, locais fechados – isso não é tratado como um circo – onde tem alguma religião, digamos, mais científica e as animistas, também, que tratam desse, usam, né?, tem esse acesso dimensional aberto. Então, isso acontece, nos Centros em que se quer fazer isso, né? Todo Centro pode fazer isso, que queira manipular a realidade dos dois lados, abrir um canal de comunicação, e conversar livremente dos dois lados. Isso não tem problema nenhum; basta querer. Tem Centros que não querem fazer esse tipo de experimento. No século XIX, no final do século XIX, houve muito desse tipo de experiência, não é? Mesas que se s e levantavam no ar, mesas que faziam, davam pancada no chão, aquela tábua t ábua Ouija, né?
Mabel - - Ouija.
Prof. Hélio - Muitas... Cordas que se entrelaçavam, que era impossível de fazer isso nessa dimensão, então elas só poderiam ter sido entrançadas na outra; então a corda era desmaterializada desse lado, ia pra outra dimensão, lá dava-se um nó e voltava volt ava com o nó feito do lado de cá. Então, físicos analisaram isso e chegaram à conclusão, e chegaram a essa conclusão, e os livros estão à venda. Chegavam a esta conclusão, que não existia forma de fazer aquilo nessa dimensão, nessa terceira; que tinha que ter sido feito do outro lado e passado pra cá. Conchas de mar que se materializam em cima da mesa, com o peixinho ainda nadando na concha, água do mar, na hora, instantâneo, tirado um pouquinho lá e materializa aqui. E N outras coisas, N. Qual é o problema, que não aceitam isso? Entende? Não há falta de provas, nenhuma. Há uma quantidade gigantesca. E isto acontecendo todo santo dia pelo planeta inteiro, porque você tem esses Centros espirituais, digamos assim, pelo planeta todo. Todos os países têm culturas e têm pessoas que são canais que têm esta habilidade e que fazem esse tipo de manifestação. E o que que a gente ouve, e o que que a gente vê? E nota-se alguma mudança em virtude disso? Nada, nada. As pessoas sabem disso, as pessoas veem isso e continuam no “ “- Não aceito”. Elas Elas continuam presas no próprio ego, nos seus interesses particulares, econômicos, financeiros, materialistas, e...
Mabel - Porque, no fundo, fundo, elas têm que mudar, se elas aceitarem que esses milagres são reais.
Prof. Hélio - - Exatamente.
Mabel - E, por por falar nisso, não é fácil fácil disfarçar os nossos nossos interesses materialistas debaixo de uma religião?
Prof. Hélio - Isso é mais mais fácil ainda. ainda. Você imagine, se com todas essas tecnologias de lavagem cerebral que a gente já comentou aqui,
que os norte-coreanos fizeram e todos os trabalhos que existem publicados de psicologia de vendas, é facílimo vender-se qualquer tipo tipo de ideia; facílimo. Vocês viram, dois atores vestidos de Jedai na na Praça da Sé conseguiram arrecadar dinheiro pra religião Jedai , em minutos. Qualquer coisa pode ser vendida. Como se fala, né?, tudo é um produto, não é? Dada, posta a roupagem adequada, a dialética, não é?, a retórica, a filosofia e a revelação X, o ser humano tem uma capacidade, tem um fenômeno que chama-se chama- se “credividade “credividade”. ”. É bom, bom, e também é um problema. Porque, por essa credividade, ele acredita em tudo que ele ouve, e não faz julgamento. Então, primeiro ele acredita e depois..., entendeu? Isso é bom, mas se não colocar a razão por cima disso, você tá sujeito a todo tipo de manipulação. Um caso famosíssimo, não é?, é de, sai lá, uns vinte e poucos anos atrás, foi o do Jim Jones, nas Guianas, não é? O sujeito propõe um suicídio coletivo e mata novecentas pessoas. Por quê? Porque aquilo é o que tem que ser feito; aquilo é o correto; aquilo é o que vai agradar a Divindade, seja lá o que for. Hoje em dia, hoje em dia, 2012, pelo planeta todo, acontecem as mais terríveis barbaridades, em função de uma crença assim: “Os deuses querem”. Pronto, basta falar “os deuses querem” que todo mundo se sujeita às piores aberrações possíveis. Basta usar isso aí. ““- Mas por que que tem que ser assim?” ““ - Porque os deuses querem” – é – é no plural – “ “- Porque os deuses querem”. Fim. Não precisa explicar, não precisa raciocinar, não precisa, não precisa nada. Bastou falar isso, acabou. Então, isso é uma tremenda técnica de vendas. É uma coisa simplesmente inacreditável, o poder que tem essa explicação. Se você trocar a expressão ““ - Porque os deuses querem” e e puser outra coisa aqui em cima, você vende qualquer qual quer produto. Se você levar um liquidificador e falar pra pessoa “ - Você precisa comprar esse liquidificador”; a pessoa fala ““ - Mas por quê?” ““ - Porque é o melhor aparelho que você terá na sua vida”. Ponto. A pessoa compra. c ompra. Tem, os manuais de psicologia de vendas que estão nas livrarias, eles relatam, isso são experiências, experimentos de psicologia prática. Eles relatam casos e casos e casos desse tipo que eu estou relatando aqui. Pode ser qualquer coisa. Basta você usar a técnica correta, você vende. São arquétipos, falando de outra maneira, são arquétipos. Você aperta o botão, pula, aperta o botão, pula, aperta o botão, pula. Você pode apertar o botão um milhão de vezes, pula um milhão de vezes. Nunca haverá um questionamento, nunca. É automático, é apertar botão. É assustador quando você começa a estudar como funciona essa parte da psicologia de vendas. Não há margem de erro. Portanto, essa es sa é uma outra questão, não é? Quando o cliente fala assim “ - Eu não estou
conseguindo vender” Isso é ridículo, entendeu? enten deu? Isso significa o que, na prática? ““- Não sei vender”, é isso que ele tá falando. Porque a psicologia humana, o psiquismo humano, já está tão decodificado, que não há mais, literalmente, em termos práticos, mistério algum sobre comportamento humano. Todas essas tecnologias de comportamento, elas são extremamente eficientes. Você aperta, faz; você aperta, faz; aperta, faz. Não tem, não tem a menor margem de erro. Só depende da intenção de quem está fazendo. Se a intenção é boa, positiva, benevolente, pro lado do bem, então o resultado é bom. Agora, se é manipulador, pro lado do mal... Vejam só o que aconteceu na Segunda Guerra Mundial. Você tem um exemplo recentíssimo de uma extrema capacidade de entendimento da mente humana pra fazer qualquer tamanho de população acreditar numa coisa e ir até às últimas consequências, por piores que fossem. E não vamos falar só de um lado. Isso era dos dois lados. Quando não se queria, não acontecia nada. Quando se quis, imediatamente. Não, esquece lado. É pura questão de tecnologia mental. A engenharia do consentimento, como nós fizemos a palestra, não é? A engenharia, engenharia do consentimento. Como é que se cria o consentimento. E você cria o consentimento pra qualquer coisa. Então, nas religiões, a mesma me sma coisa. Cria-se Cria-se o deus “Rambo” e cria-se cria -se o consentimento dos indígenas ao deus “Rambo”.
Mabel - O cacique e o pajé têm interesses em comum? comum?
Prof. Hélio Com certeza. Essa é uma outra questão interessante. Se não houvesse uma convergência de interesses, não haveria possibilidade do pajé divulgar qualquer filosofia que ele queira, né? Nós acabamos de falar, agora há pouco, da problemática que existe de se divulgar, di vulgar, por exemplo, o “Quem Somos Nós?” O pajé, agindo de comum acordo com o cacique, ele obtém as benécies e as facilidades que o cacique promove, pra que o pajé espalhe por toda a tribo a concepção de vida que ele tem. Que, por outro lado, recebendo tal garantia do cacique, o pajé também fará de tudo pra agradar as políticas que o cacique quiser implementar. Então é, na verdade, é simbiótico isto, não é? Se vocês analisarem a História da humanidade, humanidade, cinco mil, seis mil anos atrás, pra cá, e lerem “As Máscaras de Deus”, Joseph Campbell, quatro volumes, ele fez uma profunda análise desse tipo de História da humanidade, todos os continentes, a maior parte
de todas as raças, tribos, clãs, tudo; ele dissecou o assunto, é extraordinário; é um dos maiores mitólogos da História da humanidade, uma mente brilhante e que falava a verdade. Essa é, talvez, a melhor qualidade do Joseph Campbell. Ele falava “a vida como ela é”, está é”, está bem no início do livro dele – “ “- Eu vou contar como a vida é”, não a visão romântica, não, sabe?, todo to do esse viajar na maionese, não; como é que é. Então, eu recomendo que todas as pessoas do planeta Terra deveriam ler os quatro volumes “As Máscaras de Deus” do Joseph Campbell.
Mabel - É isso, professor.
Prof. Hélio - É isso.
Mabel - Eu acho que passamos alguns conceitos importantes importantes sobre as religiões, e que isso traga muita reflexão, pra que não embarquemos nas crenças, pura e simples, e sim a vivência do espírito. Deus, a Divindade, é sempre uma vivência pessoal, é um experimento próprio, e nunca algo que é trazido de fora e aceito sem nenhum questionamento, não é isso?
Prof. Hélio - É isso. Exatamente.
Mabel entrevista.
Então, podemos encerrar aqui hoje. Até a próxima
Prof. Hélio - Um grande grande abraço a todos. todos.