República Velha
Prof.a Fernanda Gouveia
Brasil Império D. Pedro II
Fonte: apostila do 3º ano Ensino Médio – Professora Márcia Carvalho
Brasil Império D. Pedro II
Fonte: apostila do 3º ano Ensino Médio – Professora Márcia Carvalho
Na origem, a palavra república (do latim, rés = coisa; publica = do povo) sigi!ica govero da coisa do povo, da coisa pública, do bem comum. No !ial do século "I", a moarquia ca#ra o Brasil e, em seu lugar, !oi implatada a república. $ pa#s mudava a !orma de govero sem revolucioar a sociedade% trocava de badeira, separava a Igre&a do 'stado, !aia uma ova ostitui*+o,tudo ostitui*+o,tudo o clima de ordem que iteressava s elites. No Brasil, quado !oi estabelecida, e stabelecida, a república sigi!icou -govero da coisa do povo- /oi costru#da com participa*+o popular ou e0cluiu o evolvimeto do povo o govero www.eustaquiovidigal.com
A REPÚBLICA VELHA 1 23 D' N$4'5B6$ D' 2778 1 596':9; D'$D$6$ D9 /$N<'9 1 P$P;9>?$ @ AB'<I/I9D9C
www.eustaquiovidigal.com
REPÚBLICA VELHA !er"o ne#a$ivo% pe&ora$ivo% dado po'$erior"en$e. Indica o per(odo da hi'$)ria do Bra'il en$re *++, e *,-.
D9 5$N96I9 E 6'PFB;I9
/ua' do' hi'$oriadore' 'obre e''a "udan0a1 * 2 Golpe or#ani3ado e e4ecu$ado por "ili$are'. 5 2 Papel principal coube ao' fa3endeiro' do 6e'$e Pauli'$a 7ue de'e&ava" u" poder pol($ico corre'ponden$e ao 'eu poder econ8"ico.
1 - Diferentes projetos republicanos : 1 República Positivista% cetralia*+o pol#tica as m+os do presidete. Postura predomiate etre os militares. Prevaleceu etre 2778 e 278G, durate a cHamada 6epública da 'spada. 1 República Liberal% !ederalismo descetraliado com grade autoomia para os estados. Postura predomiate etre os cafeicultores paulistas. Prevaleceu etre 278G e 28J, durate a cHamada 6epública $ligKrquica. 1 República Jacobina% !orma*+o de uma república com !orte participa*+o popular e !avorKvel cria*+o de medidas com alcace social. Postura predomiate etre setores da classe m!ia urbana que +o cHegou a se cocretiar .
9uguste omte
1 $ !udador do positivismo, 9ugusto omte acreditava que sL se podia coHecer o esp#rito Humao através das obras produidas pelos Homes @ obras da civilia*+o, artes, ciMcias. 1 Para omte o Homem passa por trMs estKgios a vida% estado teolLgico, estado meta!#sico e estado positivo @ a lei dos trMs estados.
I"REJA P#$I%IVI$%A BRA$IL
Au'9ncia de par$icipa0:o da popula0:o 2 ;a''i'$iu be'$ificada <7uilo $udo=. 2 ;n:o foi con'ul$ada a re'pei$o=.
Her)i republicano !iraden$e'.
Imagem de Tiradentes antes e depois da República.
>ILI!ARE? @6 P6/ER REPÚBLICA DA ESPADA: pre'iden$e' "ili$are'.
' (
Deodoro
(2778 @ 2782)
/loriao
(2782 @ 278G)
Governo do >arechal /eodoro da Fon'eca In(cio co" apar9ncia de"ocr$ica1 2 Convoca0:o de u"a A''e"blia para elaborar nova con'$i$ui0:o.
Governo do >arechal /eodoro da Fon'eca /ecre$o de bani"en$o da fa"(lia real ?epara0:o en$re I#re&a e E'$ado Dcria0:o do ca'a"en$o civil. Grande na$urali3a0:o 2 @epo$i'"o. 2 Pro"ul#a0:o da Con'$i$ui0:o de *+,*. 2 Encilha"en$o Dplano econ8"ico de'envolvido pelo en$:o >ini'$ro da Fa3enda% Rui Barbo'a. 2 Fraca''o do plano econ8"ico e #rande infla0:o
Con'$i$ui0:o de *+,* E?!A/6? @I/6? /6 BRA?IL
opiada da costitui*+o dos 'stados idos
9dotou o !ederalismo ('stados com autoomia) e o presidecialismo
/im do poder moderador e maute*+o dos outros Poderes do 'stado% '0ecutivo, ;egislativo e OudiciKrio ;egislativo !ederal bicameral (
/im do voto cesitKrio
5adato de quatro aos para presidete
Governo 'e $orna au$ori$rio @:o acei$a cr($ica' 1 fecha &ornai' e prende opo'i$ore'. Con#re''o rea#e li"i$ando 'eu' podere'. /eodoro rea#e e FECHA 6 C6@GRE??6 >arinha e al#un' #enerai' 'e rebela" peri#o de Guerra Civil. DPri"eira Revol$a da Ar"ada Renúncia de /eodoro.
EC#)#5IA :'69N>9 I5P'6I9; 9buso de empréstimos e emissRes para custear despesas públicas
I)*LA+,# -'... A './' 0 '1' 2 PARA .31/ 24
'cilHameto% o primeiro pacote eco[mico 9rticulador% 6ui Barbosa, 5iistro da /aeda S'5I<$ D' P9P'; 5$'D9 S/9I;ID9D' D' 6TDI$ S95'N$ D' 96I/9 9;/9ND'UV6I9 S/9I;ID9D' D' I5P$696 59T6I9 S P6I59 S'5P6T<I5$< '<99I< 1 $P$
?$ D$< 9/'I;$6'< ' D$< P9W<'< IND<6I9;IX9D$<, '?$,/699<<$, '5P6'<9< /9<9<59< $N<'YNI9<% S/9;YNI9 D$ P;9N$ D' IND<6I9;IX9>?$ SIN/;9>?$, 6I<' '$NZ5I9 S/9;YNI9 D' INF5'69< '5P6'<9<
Governo de Floriano Pei4o$o >i'':o1 ;bo$ar 6R/E> na ca'a = ou ;o #overno no' $rilho' = e con$er1
2 Reolta da Armada D"arinha. Vence co" a nova fro$a fornecida pelo' a"ericano'. 2 Reol!"#o $ederalista DR? ca'$ilhi'$a' ou picapau' D#rupo aliado a Floriano 4 "ara#a$o' Daliado' a Ga'par da ?ilveira >ar$in'.
6 ;>arechal de ferro = i"p8' 'ua au$oridade e fu3ilou inú"ero' opo'i$ore'. !abela"en$o do' alu#ui' e da carne ao' pobre'.
REPÚBLICA %LI&'R()ICA
(278GS
28J)
Ca'a e" orde" o #overno pa''a para o' civi' Dfa3endeiro' cafeicul$ore'. 6li#ar7uia1 #overno de pouco'. Pol*tica Ca+, com leite:
2 ;/e Floriano Pei4o$o a *,-% apena' 5 do' ** pre'iden$e' n:o $inha" ori#en' pol($ica' e" ?:o Paulo ou >ina' Gerai'.=
6li#arca 1 chefe de u"a fa"(lia podero'a. E4.1 fa"(lia AcciolH no Cear. 2 E'$ado' "aiore'1 vria' fa"(lia' di'pu$a" o poder. /iver#9ncia' re'olvida' den$ro do' par$ido' republicano' ou de for"a violen$a.
Fa"(lia do Coronel /ouca >edrado Bahia
a!é com ;eite. Harge do deseHista
6epública do a!é com ;eite. aricatura de $swaldo
PRP (Partido 6epublicao Paulista) e PR5 (Partido 6epublicao 5ieiro) e a Pol6tica !o 7Caf com Leite8
SISTE-A P%LTIC% DA REPÚBLICA /EL0A e a -A1)TE123% D% D%-1I% %LI&'R()IC% 45678957;<
Pol6tica !o 7Caf com Leite8 -PRP9PR54
Pol6tica !os "overna!ores
Coronelismo
?I?!E>A P6L!IC6 Elei$ore' 1 vo$o de ;cabre'$o=. Coronel 1 con$rola ou di'pu$a poder local% "unicipal. 2 For"a' de con$role do' elei$ore'1 co"padrio% la0o' fa"iliare' Dnepo$i'"o% $roca de favore' Dclien$eli'"o% in$i"ida0:o Da0:o do' &a#un0o'% capan#a' ou ;cabra'=.
Voto !e cabresto
$ voto de cabresto, cHarge de
$ Avoto de cabrestoC e outras !raudes eleitorais
EC#)#5IA )A REPÚBLICA VELHA: A REPÚBLICA CA*
1 $rigem% 'tiLpia (V!rica). 1 Hegada o Brasil% 2\Q\ (/racisco de 5elo PalHeta). 1 a!é 0
6'PFB;I9 D$ 9/T
$N4YNI$ D' 9B9T (28J]) ACORDO:
$,# PA;L# < 5I)A$ "ERAI$ < RI# &E JA)EIR# 9 partir de 2783S superprodu*+o de ca!é,queda de pre*o o mercado iteracioal 1 $#L;+,#: SCMP!" # E$CE#E%&E P! P"!&E # '(E!% )#E*("+!,-"./ C"M0,"+ ) "C!# F,!M"# % "C!# F,!M"# % C%(1%, #E &"20"& 456789 1 '<<' 5'9NI<5$ 59NIN:9 $ 'I;WB6I$ 'N6' 9 $/'69 ' 9 P6$69 D$ 9/T N$ 5'69D$
6I<' '$NZ5I9 <$;>?$% FUNDING LOAN (1!" (e#pr$sti#o in%l&s" O')*I+O: consoli,ar a ,.i,a e/terna anterior 0ue seria pa%a co# no.os e#pr$sti#os a juros #ais ele.a,os
o valor de 2J milHRes de libras esterlias,
>A/E I@ BRAJIL 6u$ro' produ$o' e4por$ado' Borrac=a: A"a38nia. 2 ?e#undo produ$o "ai' e4por$ado. 2 Pro'peridade para o' la$ifundirio'% doen0a' $ropicai' De4.1 "alria para o' $rabalhadore'.
A"úcar1 RK% ?P e @orde'$e. Caca!1 ?ul da Bahia. Carne% co!ro e era9mate1 e'$ado' do ?ul.
ACRE = 9o !ial do século "I", a regi+o pertecia Bol6via. No etato, por cota do aumeto do cosumo da borrac>a o mudo e por ali ser uma Krea prop#cia a ?ran!es serin?ais, o povoameto de brasileiros !oi crescete por lK. $s serigais acreaos &K s+o resposKveis pela maior parte da produ*+o de lKte0 da 9ma[ia, além de o!erecer a borracHa de melHor qualidade. De t+o valioso, o l@te gaHa o apelido de 7ouro ne?ro8 9 vulcaia*+o da borracHa @ processo ivetado por Harles Uood^ear em 278 @ permite a !abrica*+o de peus para automLveis e bicicletas, botas, capas impermeKveis, cmaras de ar, tapetes, !orros, botes, salvaSvidas, balRes de gKs, luvas. udo isso passa a ser !eito com a borracHa ama[ica. /avorecidas pela aplica*+o cada ve maior da borracHa a idústria automobil#stica, as elites paraese e amaoese come*am a des!rutar um per#odo de grade riquea, gaHado visibilidade acioal e iteracioal. T a Belle Tpoque ama[ica, que dura até 282J. 9 !ca!a !e '/' iiciou com uma ?ran!e !esvaloriDaFo !a borrac>a amaDGnica o mercado iteracioal, provocada pela concorrncia in?lesa. ;ogo depois sobreveio a de!lagra*+o da 2_ Uuerra 5udial, iterrompedo de ve o comércio com a 'uropa. 'ra a ru#a !iaceira da 9ma[ia, com a pobrea rodado todos os segmetos da popula*+o.
%RA%A &E PE%RP#LI$ @ coclu#das as egocia*Res etre Brasil e Bol#via em ovembro de 28J, !oi assiado em mar*o de 28JG
5ai! est a* Res dos t r abalHador es% A ca so de pol# ci a C .
%ova classe social:
Proletariado ,déias vindas da Europa:
1 9arquismo En$erro do 'apa$eiro Ko' >ar$ine3% "or$o e" ?:o Paulo pela pol(cia duran$e #reve de *,*% "e'"o ano da Revolu0:o Ru''a. www2.!olHa.uol.com.br`!olHa`especial`QJJQ`eleicoes`Hi
1
BRA$IL &;RA)%E A I ";ERRA 5;)&IAL U$4'6N$ D' 4'N'<;9 B6V
S'D9 D9< I5P$69>'< , 6I9>?$ D' N$49< INDF<6I9< S 9 596IN:9 $;9B$6$ P$;II9ND$ $ 9;NI$ S$ P9W< /$6N'' 9;I5'N$< 9$< 9;I9D$< ' 'N4I$ 5TDI$< S 6'<I5'N$ D$ $P'696I9D$, $NDI>'< D' 69B9;:$ P6'V6I9< ' P6$4$$ 59NI/'<9>'< ' U6'4'<
# $;R%# I)&;$%RIAL PER# ),# A);L#; # CARK%ER A"RKRI# PA$1 PR#&;%#R &E CA*
>6VI>E@!6? P6PLARE? @6 CA-P% E @A CIDADE: /acina Can!dos C=ibata Con$e'$ado Greve' operria' Canga"o ReuniMe' 'indicai' Padre C(cero !enen$i'"o
CL!RA1 2 Cul$ura popular 1 'a"ba% choro% 'er$ane&o% folclore. 2 Cul$ura erudi$a 1 "ú'ica cl''ica DCarlo' Go"e'% acade"ici'"o% 'arau'% reci$ai'.
;69 P$P;96 " ;69 '6DI9
6e!erMcia ao eca)&atu (persoagem criado por 5oteiro ;obato) e aos !ilmes de 5aaroppi.
*antos #uont % ive*Res !iaciadas pelo pai, prLspero !aedeiro de ca!é. 'carou o modelo da elite brasileira a!racesada pelas beesses das sa!ras ca!eeiras.
BRA$IL 669; " 6B9N$
6I<' D' Q8....
6I<' IN'6N9
28J
N$4$
9669NO$ P$;WI$
>a$erial Co"ple"en$ar1 A''i'$a ao' fil"e'1 2 ?onho' !ropicai' 2 Baile Perfu"ado 2 Canudo' 2 Abril /e'peda0ado 2 6 Coronel e o Lobi'o"e"
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Brasil Império D. Pedro II
Fonte: apostila do 3º ano Ensino Médio – Professora Márcia Carvalho