HISTORIA
SOCIAL
Arno Arnold ld Haus Hauser er
Tf3dU<;:10
ALVARO ALVARO CABRAL CABRAL
Mar ns
F on on t
Historta Soctal da Arte
78
ec lo
ad il
1CCCU
v id a mo,
Naturalism
, -s oc lc da d
ta StCtlCIS-
o ~~ re cn dc u
is
1789
Revolucfio acornpanhou urn pcrfod intelcctual auvidadc produuvrdade
Imperio.
i nl O
tc
el t ua l
zaciio do gosto. 2.
Os
roman
S EG UN D
l. em
vitorta
ce
conspiracao
c.a;,
I MP ER I
id antagonlcos60 c .f lo d a n ov a b ur oc ra ci a
DC
es
1830.
de suprem
derrota
Segund
Impressiontsmo
co
li da burgucsia contra
Revolu-
cf ic co
er
me,
ic
e nt o
mats
es te ta
co 1830 fo-
ce
es iz
isiu te tornaram-s depots taO ca in s iv a c a d e i rn pe s o al id ad e
ao
la
eu le
en n se n i bi li da de .
i ni ci o d aq ue l conflito e nt r na intelligentsia, am ic le ls in
S u c ir cu ns pe c
el er
ad lu
li
ar 6i
e rc oe s
1863,
a d e nt o
d o r o a nt i r n
OPOSIc;:aO,
consutuern l ha d
lt ll
ar
eu
is
li
<;;:10
ca
ta qu
es
l-
VIa
de1860,
coracao outros
c oc s
plicam-se
cussao entr
e ra t
d e r ev ol t
ca
ad
xvn
co
u br r s sa o e sp f i t 1s lu
62
Napoleao
inA! ;~
.:.~!
~;~
Histtirt
78
indusma,
e xe rc u
Nalliralis/1Io
Socia cia Arte
f o muito u t n a Iur COntra
d ,o ,
as c ll ~ c on tr a b ur gu e i a o r u an t u a p ro p Lu"u r- n~ r_enCla d e e nd l o s favorcs impensavel sern onda de prosperidade qual corncidiu. Su forc justlficacao estavarn ueza d o
a os , n a n ov a i nv en co e e c u ca s n o p ro g e ss o d a er." rovras hidrovias, na consolidaca aceleracao do -f de na disserrunada t 1e xi bi li da d n er ca d r ia s SIS,
Cl
Monarquia
po rem,
e j
q u m a a t a i o s a te nt o m ar s t ov en s a a ra, pO cornercro absorvia os melhores nornens. Franca r-
su
exteriorcs eo rndusrri
tflze~ connecidas de long t nf lu en ci a
a ta , d e 1850 em dlantc,
c ul tu ra .
orna,. tarn
verdade diresegundo que a s so agora exercem plena cotidiana, os lare da
pessoas os rneros transporte as tecrucas de iluminac;:a0 alimentap~ v::sruano sofrem t; ar em todos os seculos desde micr da modern clvilizac;:a Urdernanda de bana. Sobretudo, mania de divertimento maiores tornarn-se incornparavelmcrue a r g e e ra li za da s d o qu nunca. burgue torna-se auroconfiante, imperunenre, arroganrmagma
que pode
hurnildade
consntuicao
sociedade
d e u a orrgens
elegance, na qual
demi-monde,
pape sern precedentes, mediante rneras cxrerrortdades, dis soluca do ancien regime f in a e , c o d es ap a tr es
cu ur nc quando recebeu se tu
prrrncir
tu
or do que cheque vrolcnto. Em arte so rntenorcs, ma gosprepondcrante
agora. Para os novos-ncos
suflcrenternentc
abastado
quanta para que-
nada dispendioso ou pompos dernais. Nao discrrrmnarn na escolh de m el O n o u s d e m at e i al S genufnos estilo que ad ca ou falsos, Ollsruram. Renascen·
ostentacao
siio
e a sena, cspelho C :l st el O do LOire, amos
orux,
eO crista!. I r t a
78
IlllpresslolJislllO
p al ac io s r o a no s
pampeanos, saloe barrocos, os movers ~os ~na~'ccne~r~ ,de LUisXV as tapet;;art:1 da manufatura de LUIS XVI. LUIS .ldqUire urn novo esplendor, ur nov ar metropolit:lno. ~ua grandcz entretanlO, tenor, os matcn:11S pretenSlosos nao passam, pedra vezes, de subSIltutoS: marrnore apen;)s reboco; as magnifica fachadas sao meramente chapeaJaS, rica dccoraca tnorganlGI amorfa Urn cicmentO rruo nc o m tr oo uz n a arqultcru ra, corresponc!enclo estrumrajJ£1l"velfll
ames_, it iaEu cuJrura opera, da opereta, do bale do buJcvarcs, r e t au ra mc s las d ep a r ;l me nl Os , d a exposicoes uruversnis consumo.
Segundo lrnperro
periado
il mdustnals,
sc
propri
urudadc estiEsuc
!1ote is, ediffCloS de apartamcntos
clisSlCO do ecletlsm em arquHclUra
na pinturu. Novo
teatros,
Iotas d e d ep a t a e nt o
er
avePans quase reconstrufda por Haussmann, p ri nc ip i d e g ra nd c e sp ac o c o p nm o d io s c i
cado va sllrgllldo rudu sa rasgados
mas salvo
da 10
mcdida qu
constru~ao quttetcJ!l1Gl ortginal
Mesm
esulos concorrentcs
nnharn,
fileiras
aneis
scm urna lintel tdei ar difcrentcs
em epocas antenores,
disc epfll1Cl entr cstilo ilislOflcamente com se hannomzav
lmportanrc,
que nao
sooe-
Inferior, !11stoflCament
mSlgnificame ma popular, era um fen6meno I11LlItoconhecldo. As rcndencias ~rllstJCllnenlc I111 nantes nunca con[1(~ceram, entretamo, tao ouiro periodo lustoria d a a rt e s en ru n t a fortcmentc c i l it e a tu ra , qua [alaapcnas do lcnomenos estctlcamcnt valiosos 111S-
dade
ur
stil
t Or L ; l c nt c s lg ni fi c t iv os ,
v e c l; td el r
vl
f or nc c
r n quadro ll1compiet
a rt f t tc a C ia c o ca ; q ue , em
la
d,
790
i st or t
tor ea scu momemaneo
exuo
Naturalisnt
O CI tI i a a A rl e
mfluenci
-
refercrn-s
urn Paul Baudry, que nao r ec c e m
a r de
V
tau
z I
n o 005" espa~o u C
entfio do que Fhubert eruanro,
dedicamo
mesmo
hoje
10 l a
as VIda artlstIca dommada pela producao facil r» 'IOTad-1ve' responsave
pelo surgimcnro
d'
sa
requencia,
completamcnte
ti
supcrnnos
pseudo mars
agrad~veJ ~ccora<;ao
umcro
da pr tcnsrosa arqUllctur
morgamcn,
com
OUr~
Imestlnad.a
burguesia rro
e.
01
pc-
mas,
-_ IStanse ao ma
tc
paredes,
naturalismo
c ol oc a n o i an t teSC do r o m a n n s r n o
r n p se ud op ro bl er na .
e sq ue ce m- s d ot s fates, direta da abordagc aqut de um continuaca sm lu
com naturalismo
reallzacoes.
narurattsmo
de li
o po st c l o
ri tant
contcm
qu
iz
entre
to
versidad
do
crfticos
influerites. os ooieuvos pecfficos
no publico, Ii objeaAc de fato, de todas as areas oficiais sc medida que
rornantrsrno
realisrno"
conv rt -s
no cientismo
consiste
cia
pr cf io
a s c ie nc ra s c xa ta s descrica artfspredornfnio da artc naturalista na segunda mevitoria
do tradicionalismo. de proba-
ciencias naturais. B as ei a s e c o psicologic no pnncipio de causalidade, da
descnvolvimento
so
dos milagres,
aca-
sua
a tu ra l t er n l ug a n ur n mtcrrnimiqualquer fenorncno vel cadera de condicoes utilizacao de detalhes no metoda de observaca caracterfsucos vial
forma
tavcl iuconclusrvidadc cipa da conc pcao
chamad
da pesquisa cicnrffica. M a naturalist
e xp e i en c
COntuC!O, s c a bs ol ut a e nt e
co,. quando
niio diretameme
u ti l de desorrcntador
dcsse modoprova to
f on t ll ca
pr ci
e-
insur-
naturalisreiciio
desenvoJvlmemo
e le ,
lm ro
ceuo de verdad
amda em gesta<,,:a todo ulterior pode relVmdicar as rnai desenvo!vlmem t m o rt an re s c na <; : e s a rn s c a d o s ec ul o c o u n s e d o a rt e dO
rornanu-
noVOS,
p li ca c. a d o uc de fares.
c o p e s a< ,, :i o
anti-
vitorra s o r e
bilidadc do ernprnsm
u al qu e
d is so ,
"realismo",
tand
em co
a o a r s ta s
A le r
enfase
da concepcao ctentiflca espirito de rdcalismo naturalisrno derrva
f er ec e
79
movrmenno, mats convernente to artfstlco e m i sc us sa o a q r cs e v a concerto de "realisf ll os of i p os t [110" p a ao rdealisrno. o : t ur al is m c om o e st il o a rt fs uc o realisrn como atuude f il os 6f ic a e st ii o p e f et ta rn cn t e fi ni d s , a s d is un ca o e nt r
facll.e mSl~~ante, teatro que cclebra s eu s t fl un fo s c o os ardi ~l?teC tnenfaite. Ur ma gost vacilante, fucilmente satisfeito fixa a go r r no da , n qu a t o r da d r a a rt e t o n a os a o d e um segrnent de connoisseurs, que na esta
l <; : e s
Irupresstoutsm
dcrnocratas
st losofi
da ciencras naturars,
sl
Historta Soctat au Arl
792
cstntarnente
d e t od a
as
Naturalism
fracasso cit: todos os Ideals t op ia s t cn de nc r agora ater-se a o f at o a pe ~ ongcns polincas d o n at u a li sr n e x ! ic a
d er an <; a
q ua li cl ad e
comum
agrada
h ur na na s
pessoa
793
Inipresssonssmo
ao
as
arusucas
sobretud
ou
encas
exigencia de absoluta hones-
li ndade na descrica
em manter urna conduta unpessoa impasslvcl como garanua de oblettvldade esti solidancdade SOCIal anvismo rcalidade; urnco assunt
do fatos:
ernpenho
moderrusmo que se ater
como lendencI:l quanto na escolha de pu-
de real irnportancra
<10
presence
finalrnentc,
p op ul a t an t na scolha de assunt Charnpflcurv, "l pu li du livr c1 vmgt SOllS, blico. cest Ie urat public" [0 u bl ic o d O l i vr o o p l a verdadei. direcao literatura fO 1I1fluenro ptlblicoj63, mostra novo concei. do anugos autore to de populandade te
Ihcuns, Estes ulnrnos escrevcram para
grande publico, porSn
rnundo
turalistas
isto
disuntas
na literatura naruralista: a t r al i d o escritores ir D ur ar it v r ge r boerrno, C ha mp fl eu ry , rentiers, la ts tu rrrcdutivcts os bo rruo dest star tudo tradique ch tr c ro na ll sr n a ss o que F l u b r t s cu s r nr go s dcsconfiam favor popular. naturallsmo corncca
movrrneuto
dade burguesa. DCpOlS membros d',l Ierdades rornantica all, des proprios,
posicoes burguesas, b et , u r
s eg un d
re de peara
cenaculo
dcsinregrou
ao boerruo.
de Enterro em
rnan
do proletaria-
Cour-
de Os brttadodeve sua posicao
arusuco, desprcza burg do proletanado os I?CalS !):lrur dernocrata convicto um re ol ci nano vrnnuescs, tcoria naturali:t:l manif::sta-s ';'nade perscguica dcsdem arte, contra CflUC:!tradICI~naGrnans (18)0), lista, Po ocasia da exposicao do nterro oravante Cl1ampfleury declara: os deergrande palavr de dir pr6 Oll contra realistno," ncabav
ser pronunciad prallca
concerro qm~nLo
65
sao novos, ernbor
coudiana
br talvez nunc uv ss sido retratad co tant franquez seu vies polinco, li co representat;;ao das pessoa cral que contern, falta por traclh;6es novo. Mas por tudo IS50 perspectiva SOCIal por murto que se f al e n o circulo de Courbe acerca dos proposuos hurnanicontinua lanOS da tarefa p ol it rc a a rt e boemlsmo send
um herdetro do rornantismo estetizantc. Atribu frequen-
temerue
arte urna significacao que
mar exaltadas dro mvendavc
1anao teve rn sm
teorras des nurn aconreClmento
nas
pmtor hrstorico.
c?ntudo fundamentalment polinca: s u a ut oc on fi a < ;: a p ro ve m d a rd c o~ vl Cc a d e qu de sao o s i o i r precursores do futuro. Champfleury afirrna que naruralisrno nada en democracra boemrsmo os Goncourts sunplcsrnente identificam tu ii it if difcrcnca essencial paixao qu
entre verdade SOCial verdad artisuca Numa cart de 1851, Courbet declara: "Sou um socialista, ta partidririo
794
so
votucao
Co r::i n a ,
Naiuralism
Soctat de Art
Historta
SlnCCro ia ~ade
"A
1 IC , .
rejertar
naturalismo .
'!S
se,
classes do
s id e a ~ e s p ro pr i
lmpresstomsmo
o li ti ca s d o q u a rt fs tt ca s i nt ur a a is a f st i t or na -s e
d c o ns tr ac a
contfa surgJU, desd cldade indusrnal,
~
ur
79
sa
VICSCS
SI
ss pen-
go,
r
-
Revue de Deux lvlondes
ar
fe
rejettar-se
a tu ra li sr no ,
e st a- s
r e e rt an d
ta
b er n
c o h cc i o s
a nt lO at u a li st a
c on tr a o bi ec oe s
um lO~lscnmtnad te porern ra
.m
n ar ur al is m CI e st cu c s .
servillmltac,;:l
obl_CtlVOda Imnac,ao.
t e t ar n naturalismo,
da realidade,
at
1850, apcsar
ar n co bn r
e ro i
um
da
e m r el ac a
se
p ay sa g profundamend el a e m
i rt u
sc
c ar at e
S Im pl es , c ot i i a o ,
n a - r r na n s.
Sr
ia
si
abo-
poeucos"
expressa-s
reza
se e pi ca , D a r r e r d es cr ev c su
bela homern
OC
tu bur-
si
sq
sa
ja [CIOe
is tu
in r o r es s
sp
n-
reestratifiG
Co
ov
s e c ol oc ad a
tune
dize iu
Sentern
tu carnpones
a o p re ci va v
Sabern
da Revolu<;;iio
l as s
ue
Naturalmen
kalolJagatl)W cl:1ssico-romanttca
od l~alteradO
mate-
d ea l
se
natura_
50 ia C Ha m t oc l g um e t o
l I n ci a i rr ea l
co
S-
79G
Historta
Social
Naturalisnto
eta Arl
r en ov ac a d o q u n a d _i m U l~ a d o A s r n d an ca s a r radicais dccorrer
o ti ve s e Sl er eo Up ad o do princfpro de pmtu
maiona
as
797
tmprasstoutsm
e ss oa s
u e e nc o e nd av a
s:stcmallCo, estando usualrneru rcncia de que V ia s e le me nt o c ic nt ff ic os , e s um coruerido moral politico, carater socrat da nova
f or ce s p ar a f u d a
c ol o t a
c ri ac a d a e r a pa " livre. Al rn de seus obideia tecnica ramber passUl parcce star tentando dizer:
lirnuad
rt
rcss -s
d e a rt is ta s
ta
a da pt ar -s e ta
rn
entre ja represcnta
artisucos,
Sl
ic ca
de seus propOSltOS
i rr na nd ad e c ol on ia s a rt is nc a a s e sf or co s c oo as forrnacocs auant-garde repr sentan mesma tcndencia para coalizao coopera<;:ao. consciencia do stgnificado hisrorico da epoca, asSIlTI coreforma
a r complete
nstas.
etre
so
outr
smtoma
dess
aspiraca
rsolarnento se
da lltografia como veiculo
indivrdualis o,
artfsuco tarnbern
n a I it e a tu r e lc va do .
atcancada
p el o folhcurn: p in tu r
npl
i or na lf su ca "
nesca de Balzac repr sent
um
is
lustonco
ro
as f or -
cortina-
de move is
0':1
construidos
publicos
arte moderna fico
fnvoritos.
or
pratt
Ia que separou ciaepoc
pl11tura naturalista da clcgante "decorata rn di idiu literatura scria da liteligeira.
Iltcratura tc
cl
serias producoes Iiterarms,
la
co
t a carnadas da soctcdadc indiferentes
pape
dual da literatura como artc
um
SOCial.
rnorua
la er
comecou
tan
lcitura
de rcdirnir
nu
introducao
o st av a ls
a re s abarrotado
nern
esplnro do rdefarre de L'art
io do
tu
do estilo
[I-E
te
o.
ec
dos, ncrn cm seus edificro
tnoant It [a
n at ur al i
sera,
ruralista
pcla sencdade
domina
ma su toleranCla exclui
u tu a e m
u b e qu en te s
rornanusrno,
ralS.
te
tern de escola ner de coterie, pots dcrarn vinculado
c o p ra va m dirrgtam acade-
de mod
ra
u r t er mi no .
como cntretcOlmento.
a r rneio p ro d t o l it er an o
~o
as a s c he g a rt I t ic a e nt e mars va-
gosto d e D au mi e
a s i na l
dimmuica
de
es
u r p on t
e m a r Sl nem sucesso pa
causare
escandalo,
como Madame
BOUllIJI
rnuuo reduzi-
da de mtelectuai
ale
apreci
tars o br a a de qu ad a e nt e
e , p or ta nt o
798
Histort
gabmete", de pmtura
OCIal{/£I Arte
Naturalism
rarnbem c o e sc ol a dcstina-sc espccralistas, artlStas d is ta nc ra mc nt o d o c or uu nr o de artlstas pro-
progressista
connoisseurs.
ta tura como considerar r n t na l e ri o proprio u ce ss o faro de na sere n da d a rt f t ic a a c e di ta m q u compreen d id o p o s e c o t e p or ii ne o
ImpresslOllIsmo
799
conheCImento ulterio da arte pura moralmcnte ne~tra su hostll. rebeldia do arabordagem agora Implacavelmeme usta fo desf ita, deixou de xisn qualqu motivo para teart p,:ur I'art pode ser alijada uruc fonlotelectua[ reconhccida de novo is te s ob re Vl ve nt e d e possivcl pengo, mas como seus represen r an tc s d ec la ra m f a o d c lS , e na o art pour 'art c_?mo tal tratarncnto nao-preconceitUOS~ nao-sentl~
irnortalidadc.
da tern para atrair
naturaimportarues producoes, nali morte de Balzac marca
grande
ar pou ScU
cultural. [ te o t ar n e m ca.
movirncnto
i gn if ic a
r or n r mc nt o
partie de resistance
Iirerano,
e rt m
martin,
correclOnal.
Os rcdatores-chefes
u st av e l an c e , C ha rl e R er nu sa t r na u o nt il o nt e u t a o s ua s a ut ar i a de s suprernas: Jules Octave Feuillet, Filho, seus
Sandeau, tjruversidade mars respeitado autores: ~ !O t uu to s e ns m p e q ui s ar h ig ie n i nt cl ec t a l prefcito da policia de Parts, os guardtoe moto public
complete
l it e a tu r
educaciona
rornais
i oz , descnvotvrrnento
sistem
i'art
c or r p on d
ao
autude mars pOSHi-
naturalisrno,
apesar
se bate 1860,
-
as
representant:s do n~:turalls dos critrcos ate cerca de da Universidade durante vida intcira. Aca-
contra
hostilidade
rornantrsmo.
espirito s,
fen
razoabilidade acirna coioca a s exigern que especrc d e e s o ma nc i a de , ralistas,
t od a
q ua lq u
literatura expres"profundidade
do
coracao" conrudo,
la id
leatotiagattna,
io ralrnent valiosos da vida espintual, mfstic entr efeito supremo. i'art r n
baseia-s
na prcrensa
le
atitud
burguesa ve
rs
postul
r in c p i
lima harmonia t e se rnai d a art
De pots da rejeicao original
pour
a a . . processo iudtcrat exuo sensac~on'll u ta p t o n at ur al i m o de Madam Bouar ( 18 57 ) d ec id er n favor da nova corrente. publico rnostra-se interessad arrnas: somente mfopcs reaclonarios permanecc na o~oas mais obstmado progresststa sicao. ten derici dest ve imposra ao cnt~ puic a mt e- Be uv c q u t e u m e n i bi li da d u it o u ti l p a c a t a caminho de volt rnudanca na rnodas telectuais descobre Ad re ao circul ib ue c lu i
800
His/dna Social da Ar
Naturalism
ooverno
~~
U ia d o
extremamente Ua Ten. d.lvisao mtern; em dots campos o s b oe ml O c Od a tiers, naturalism mergulha raizes no Iiberalismo. Nao se po sao ta t,
anti-sOCial
cionarro,
antiliberal.
0pOSI<;aO ao srstem.,
politI-
de modo de pensamento
EdllCClI;iio sentimental,
qualqucr modo ar caracterfStlca de sc d o u e a s r ef e c nc ra s ju ro as q ~a s e mp r e xc e s r a me ru e n n u ts rv a contradit6nas. crrtica social anugovcrnamenral com urn em toda Iiteratura n at ur al is ta , F la u e rt , a up a a nt , o la , B au de la ir e os on c~urts e~tao, S a s difcrcncns e m s ua s c on ce p
do rcalismo recontribucm para destruir
"trrunfo
p ct id o
to os se
r ep re se nt a t e
soci dade
a ov er sa n
asu es lu d o s u a gi o universal
ue
i rr ac r n ai s? "
os
im de
leva-Io
do
manter
ia rornanttsmo
rn
dogma-
ci na
li eu
ta Rousseau,
uma correspondentc:_neur6tlca torturad
co
alucinacoe
religiosas
1S50 soa
autoccnsura
eseritor para mante
e q i l b rt o u m rnundo e m p e g o por espirno do roma tIS, rodos 05 l a e s u t de l a b er t c o a s c on st a t c r n d an ca s em n t m en t de de~orrer das quais pre-
ISSO
; : o e nt r
is
le anSCIO
t er n n o
ar
l, e rt o d o r or na n s m
ia ta
ja
ate
(10
iali e ga ve l e nt e
801
ba ta pe sa -s te
na e sc al da nt c
a ve nt ur a - s a le r do cfrcut da relac6cs purarnente particularcs 75 Torna-sc Urn niilista' par cur e m I lu so c e r e -s e p o c rn , urn lcgitimo herdecliruo II1tcderr da Revoiut;;a do Ilurnnusrno, atribui sobre Vo!talre76 lectual f at f i c v rt o d e R o s se a rntcrcsse
autodestruuvas
II
vigentc.
urn rgnorantes 73, g ue sr a n o poder. Sua opmioe poliucas sao, co Irequencia v ag a u en s a s e x r es sa m e rn pr e u r h o e st o e s o rt ;; o p a li tr multo dos r o e ta s c i ta do progrcss feliCJdade u ni ve r a l a ub er t r er c socialo
io e cu l
a o- r r na n c o
der irraClonalS "Qual
tmprassiontsmo
subsequences, espirito, sob se encontrou
refcrc-se com constame
com
r cq u n ci a
a rn ea c
urna implacavet autodiscrplina que passou quando unha urn horner desentrcada, doente co a rt c p el a a rt e r cg ul ar rd ad e
tisuca nada rnaIS seda destruicao certa. Nele
Ate
e sp m
a o terrfvel
loucur
u s a nu go s n e s a
a t o sf er a
suicidio
em que
d o qual so 10-
p oc a
momenta da cris
po
idade, C u r cup
rrrirabilidadee
sensibill id
ig ar pou I" 'art
trnpessoali-
esforco desespcrad estencrsrno
para salvar
logicamente
ment
no rornanusrno:
li iv
80
His/ana
Flaubert, atravcs supera-o
na rncdid
crfuco.
Confronta
aa
Sacul!
escreve
Naturaiismo
Arte
do romant sffi9; F or ma t l it er ar i
Ilberta-s
lhc c o f er e
ur
man t or na -s e u r
ndiana, sua repugnanci
seu desdcr
prtrnerro
escrrtor
naturalist
pela "infamilidade"
autenuco
c up s o br a
pnrnerro
fer at
li
ao
es t ur a r an ce s r cp re se nt a
eg
ai te
bisturi"
d e Madame Bouarv, descreve SO
c on si de r
Madame
de Educar;iio
BOVCl1J!
sentimental
cx c, nc
it
ci de faro, ate ao mcramente
ve
ca
cxcitante:
VIO-
apre-
ar
v a i ec ad e
d a Vida c ot id ia na :
v rt ac fi o d e t od o
isso,
id
c su lt ad o
es 56
prejudicarn
acuidade
de Flaubcrt na ideia, u~a n ov a o ra li da d d o a rt is ta , e u IZOLIS sommesfattspou le dire. et all pour 'avon' [somo ferto para dize-l niio para :e-[o
da
do
do
ourros,
ernocao dOS V!SaO
rrnpassibilidade
de paruda do romannsrno
da
porno
ic ~u~ndo Flauber
exclarna que
como dou-
ao
propaganda,
autor:
to
contundente
as
literatura
reza da literatura Do conhecimento como
nao
d is po si ca o
c ao ti c
r uv en tu d
como
st ve
SCI' humane
"a e_:;c6rla do
r or na nu ca ,
ponto
c cn -
de dcstrui-l
Haub rt derrvou um novo
estenca.
Ha criancas
screvc
1852, versa;
tern grande
aptidocs
an p al id cc c n ,
a do ec e n ,
gustia,
c ur ar - c -
a o e nt r
de melodias depot
ta
s eu s fnigers nerves cao quando
nerves
em
Icmbrarn-s
crrsparn-s
sua "impasstir
estcril
de an-
ouve rmisica. Pro-
tars
i a introduzru-se ondc
ia V id a
apcnas
Gidc, Valery
Maupassant
os extremes
licoes rnorais, de toda mterpretacao direta dos fatos. unparcialidade de Flauber na deMas impessoalidad
p r p ri a
tampouco
dectsrva na historin da litera-
p el a p ub li ca ca o
tr
b er t
vlsfvd"1l2
i r de
ilusoes. Ma
de Madame Bovary
pelo naturalism
da Educacdo sentimental
n ar ur al is ta ,
dessas dclirantes
rnorbrdez
ma nunc
los
sonhos
c al id ad e d a v id a c ot id ia n
cxpor ca
sent
80
Impress1olllsIIl
tarnbern
proprr
av
:t
na carne, carn ..
80
H is to rt a S oc ta t c i A rt e
Naturalism
lmprcssionismo
no interror
tranqiiila
mtelligentsta dominae
urn
trur cnto
de vt a.
auto
bueguesa se aper
vida
re iaca
da cl ss
defesa, escreve ao rrInterror
Rouen, somo
ie
da rafz
ur
f at o d ec i
acrcditava
em si rnes.
SCI'
cp
media
tu
<::, na realidade,
literatura. "l:!S Durante csta c au s d e se livr
80
encontra
familia t er no s p ro fu n carate burguc de Flaubcrt Mas expressao sobretudo. em seus rnetcdicos ngorona provlncia.
SIVO
burgucsra
da
crftic xi
pessoais
rn cr
de Flaubcrt :lOS prosutuicao t i e nt o
ar as palavras de Goeth se
cxpericncIas rnais ao iS exibrctorusrno ao naturalisa s V ol ta ir e a md a c st av a c o p le ta me n
o us se au .
de suas
ir lo nent rn nt
de lutar :10 cl qucr pengo.
co
condi<;;ao de av qualFlaubcrt, po outr Iado, estd cheio de contradt. rornanusrn corigualrnentc ac co Sl proprio,
media.
ar pour 'art em parte resulta, coep ao a nt i eu is ia cn d a i d prauca, em alguns aspectos ex en a rt e
artesanal.
su
LO
oa sociedad
mterro
obra80
esta mtirna-
"artista"
sido tantas veze di desdern pclo sonhador
p ri nc ip i b ur an te te ta nu c sp cc i d e " co is a- c - si " a lg o m so n a ve l r ne xa u f ve l "Para rrurn, burgues alg scm de fln J(,;ao escrcv ur amibern porte o u i r s e da,
clemente
de mfinrto.
rornanuc
dcscoberta
po excclencia
pro-
to e r c er t n ed i na socicdade de que
dcclarnado ln la crnocao quanto por ulttrnas r ep re sc nt an te s d o d ea l rornanuco, COI1tribui tmenso para dcsviar Flaubert de sell rornanusrno. propno Flaubert, coruudo, ur urgues no mars profundo de sabc-o Recuse-m se classificado como um su natureza hornern de tr s" dcclar cl ".. sou simplcsrnentc u m u r
c nt i e nt o
cnacao
ac
et st
idcallst
tcst
burgucsia,
le
nt
irresponsavel.
amda
rs
Atac
Saartfstrca,
vabagundo.
toda ativrdad
destru vo
no ar-
um fo a nt i- s c ia l e si nt eg ra oo ra . S ab c q u do artista discrplina suscctivel de negligencrar tfsuco orclem, perseveranca cstabllldade, qu ITIalSnao seta pelo fatorc ia ir cr convcrte
87 [Jd0
tendencia patologico
ad
d cp nr ru d
crrrrunoso,
sel ciespudorado
p r f un da me nt e
Flaubert,
ta exfbtcrornsrno
istorta
806
ocU/1a
Ar(e
Naturalismo
SI
Isolament
sua o br a t e
c ri t r c
a b o lu ta me nt e n ad a e m comum com
vermelhc"
b u g ue se s
anistlco
proletanado
r n f ar o s oc ra l que
conunuar ignoran-
rrnpossfvel
Urn
burgueses doutrina
supnrmdos. como
e, po-
la
estcucrsmo
s u o r i -l a
10 para te-Io" de tl a li gn e ver vinho,
u m c r e l n en sa ge m u ma no . "Voce
befuano
te
dCJXOU
que
vida.
essa
prtncipi
basi es
Sorncnte n a a rt e p ar cc e exisur algurn
evanescencra,
c a a te r q ua s r el ig i s e <,;0 mero s ac nf fc i teressada,
precncner
sujercao
da vida
i st ic o
dCIXOU
p ar a t or n r -s e
c o t cr n l ac a
f as -
na Ideia. "L ' a
vc Flaubert no corncco
de
sua carreira=',
"L' omme nest rten
l,
t1na189 rna tccnrca,
ar pour
solida ordern s oc ia l
esteucrsmo
as qu
lm muns.
'art como l or if ic ac a ca dilctanusrn rornannco,
no es f01
:1
esci rclacionad
com
urna rnonstruo-
ansero ta
ir
com intcira-
annnatural,
usrn
no conflito com
tornou-s
rna,
romanticas, contra
deixar-sc gurar pclo propri rem, tada
qualquer
obra parece s e
rn
roman51 mes-
sua mclinacocs
talento: agora, pode force, uma
IOUI"
COf-
fa vie" i'oeuure lout
artista
lq
la lu um
a ce it ac a de urn de descre
roman-
espontanerdade
co da propria id
l a b er t
ISSO
bedor,
no tuosrdadc
q uc rx a s e
e vr ta n o -a .
escreve Flaubert, acrescenta s l a de , a lg o u e s e e nc o t r nco e st av a d e n a i a l ig a
tao
se tc -s
IOCItoU neles tlOWS
tao h or ri vc l
o ss iv c
"90
idoncidade b ur g c sa s
respeitabllidade
provar que e l n a t e colcte
e,:iiodo
analise,
i to , e m u lt i ic
tornou-se
prop6_
80
Impressunnsm
existen-
contra
51
t i mreiramentc born esrilo lingua que acodem n at u a l e nt e d e f or m e sp on ta SOI[;191 m;1IS penetrante sobre distancra entre hornern natural arusta em Flaubert do que ss obscrvacao Existc poucos scntor ac rca de cUIOS t o o s d e t ra ba l s ai ba rn o t an to , a s c e t a n en t u nc a o u urn escntor que escrevesse suas obras de forma laO torturada, 111st1Or e e li a d e e u p r p n lOS. Sua Iura linguage em ousc do mo jus te i na l a bi s i nt ra ns mot ponivel "possessao" da VIda s u "expressao". juste, palavr rrugualavelmentc corrcta, derxou de exrsnr, tal como ja nao existc u rn a n ic a f or m c or re ta , sao v cn <,;:10 dC1XOU de diferente do
us
nc
808
Naturalismo
Historta Social et Arte
tc qualquer
significado. "Prefiro
urn c~ch r re r c o sequer qualquer Frase minha urn rel aCja· csponraneo co su obra terra fatado aSSlm.
que esta ocupado
809
ImpreSSIOJlISIllO
em faze coisas
q ua i n a s c s er u
do que apressar par urn rnstante
nament
hurnan
ix tidiana,
e nt a
se desgas de e sc ra v a gr il ha ad a q u suas cartas. "Duran
coraciio,
en
li
co.
e rc a
ca
escreve-I098
declaracao de Flaubert, dadcir
disungui
un dos
ut os os ia
Booary sou
"Madam
Ele deve tel' tid
eu",
COnSig s er na na . . . s t levanda absolute". esab
que
slg-
escreve
logo
r ab al ha nd o
r e u la r e nt e
paginas
du an
semana.
coracao", diz-lh
l.
IUVCl1tu-
presumia ia
toga de IUIZ que er a-
crftrca do romanusmo,
t 6e s l i i r n a v id a Madame Bouary
s pi ra d
de vrvenciou
oportunidad
mcerteza do horncm
dern
mae,
ta pelo prcsente.
ir ad analise do rornannsmo
cvou ao diagnosuco
da doenca do seculo mteiro ao reconhecrrnent ca neurose, cuja vituna sa mcapazcs de Iaze urna descrrca de st rnes
cruets
provavelment jarnars a l c r m:II vcrdaderras de ta
tudo
que, apesar
mo gostanarn
ao
Co-
o ca si a
95
Toda
mcerteza
as caracteris
dc
torc
sensacao de
tudo aquilo
que disporno
apenas d e u rn a
Ve[SaO
d ef or ma d
d a r ca li da d
de que estarnos aprisionados nas forrnas subjctiva
JUl:!
l au be r
e nt i
clara cl enquaruo
s er n r e que suas obras escrcve Madame Bouary
c om o e st e do objeuvo,
"9(,
sentimental
escreve:
ca de
ti uc "pode facilrnendesviar
e m Madame Bouary ta ilusiorusmo de Proust uo a f ate
de nosso
transforrnacao
ciarcalidad pel conscicncia numana.Ia sublinhadn o r K an t adquiriu durant ca it alter-
Educacdo
sensaarte .. "97
i a VI99
uma especie rnentou e m c er t
vcr-
frequcntemcnte
mtetro com
di
Is66 num
senudo
" J ; : i na
93
nifica fica sentad
dupl
ar
usuca 92
nu
c nt a e na l
ci
ci
is
in
li lu
rornannsrno
Flaubcrt
:lSO
um oo grande
reveladore
et desrnas-
Histtirta Soaat aa ArlC
810
Naturalisnto
811
Imprcssiotusmo
sf
irresistl-
vrda.
hlst6na m an nc a u ti l u lh e provinciana e a rovcrn burglles endinhetrado tolcravetrnente taleruoso, que dissrpa sew pode re mtclectuars, esta inumarnent relacionados Freden Mo reau fo cnamad filho tntelectual de Emma Bovar y, mas ama o filhos da crvilizaca cxausta" OJ em que vida da
rates, de fracassados,
Iustorra volvrrnento que
tao caracterfsttcos
tragedia, t a b er n
e, como do cesennegro conti
oerntelbo
ia,
sentr-
do. Em prrmcrro Iugar, temp aprcsenta-se como clemen. to que condiciona da vrda ao personage ns depots como prmcfpro pcl qual este sa desgastados, dcstrufdos deprodurtvo,
rnantrsrno, vi e sv az i rnanusmo.
f o d c c o e rt o
q ue , c om o
iz
cl
l au be rt ,
os
roo rona 102,
ela
cs
mars esmagadora
ceccpcoes,
co
bicoes,
mars trrste
to
00:'.5<1
essa
tr
t e p o atinge urna dimcnrrnporelncia rustonpnrncrro
ciagran c i q ua l
coisas tambern
as po toda
te
Vida, "deldo perdido
vestfgros
f o c o n pl et a
nt
Slgnifica-
([0'"'103
que desuruido
scnte,
presence.
esse, ta sentimental,
r az a
ue
que qualquer pre-
s rg ni fl ca d
autor escolhe a po nr a c o em toda sua id
da
de todo par es-
ag as
i na i
VIda pre-
provavelrnenmsigniflcancra absoluta desvaZ10 c o l et e q ue re m
ic
da noss
Csc
dizer
Vida esta
nao-cramauco,
rctratada pelo a r
d or mn a
qu
no
rnelancolia ePI-
espinr do e i senti memo de que
mu-
56 se torn am signtficauvas n np or ta nt e p a n 6 p or qu e a zc m parte de noss passad absolutamcnt rndepende suas relacoes objeuvas consolo qu reside no Ess reavaliacao do passado
Esse rrnpcr-
alar ante estrondo em t or n
r az a p a
e rc eb e q ue , ua relaca com c la m d e SIgnificado de v al o
Educaciio
ma pcrccernos am-
existencra.
p ro pr i
sentimental
ve se cxplicada, sobr tudo
ass irn
C1
te conhcce
nem mesrno produz
gtra Educacdo
ti
o lp e
senti-
Comedia numana.
ho ne
como e r e ta ff si c
ue
homem
Educac/io sen-
mental como
tragico
ia
q u d es tr o
tunentai Eaucacaa
iv id
p lt er n
da Idela dos deltas c o r o r vo s d o t em po , a s t r
classe media
bern-sucedid ta tarn
Iencamente
trullva juswmente, tr
objc vo
com um srgnificacao
Flaubert assmal notus
sombnas,
ur do
imprcg
ic p on t
puramerue subreriva.
qu
1 1a l
ja expressa
111l1
csperanca,
812
Hisuiria Sociai da Arte
e r b or a
ottrnrsmo.
e j I gu al me m
go, Maupassan
am ar
suas hlst6rias formam
Flaubcrt: tdeologrcamcrue,
crruco
Irupresstontsmo
Naturalism
caOismo
813
ate as paixoes podern se influenciadas. at al tm lu d es vr ar -s e para se oposto Ate
cntendido,
c or ne c
[efere
el
ao
es
ccmplicada
contraditoria
para f or rn ul a
ur
i uf z
as cl rr to
n es t
classes
nt
po
rnai
g lo ri a
e st a
futuro, poder
mente d or n a da s ao
diferen~
vc
pesSlmlsta [ re qu e e _
a nt e
el
es
ati-
ls
face sobre
ia
futuro,
classes condenadas futuro tarnbe
destrurcao,
a s propnas de presente ll1vertldos. oprirrndos os preserite totalmente CSlaO
com
de
bern pn
crenufica.
declara, um deterrnmista
palavras
cstr pcrfertamenr
rnatcrrars de sua
la ne,
te
VICi
l a vc bert rarnbern acredita co em sell desenvolvimento
el
pro-
mas nfio urn fatalism par outras conscrente do fato de qu cornportarnenro, das condicoes tars c o d ic oe s s e as leo
que vcrdadeir l ev a- a a m a r o ng e a s c on sr de r meta absolutarnente alcancrivc das ciencias SOCIalS an ci id condicoes planejar sociedadc, como d!rfamos hOlelu~.
ta caraciertzado Todo pcnsameruo cientfftco de ol por esse cunh impregnado utiliuirto do espfrrto rcforrnaiz lo deco igrene esprrrtua basera-se na teorta de
l.Fl arte a lc an co u
u m e st ag i
ernpenha-se
li
ctentffidescrc-
nfio
es
l,
al rn d o a nt s t!COS,ao pass qu Zola deseia ser olhado como urn pesquisaClor apoiar sua reputacso como artrsta em sua idoneidade como ctcntista. Trata-sc mesmo cult caracc i c ie nc ia , fctrcrnsta da ciencia que SOCialS t er is uc o d o socralismo c ul i ar serv cao.
na
se tribui
tr
rn rrto
sociedade.
coricepcjio
li
co
totum
geral, ao
ia
Para la
naturallsm
hornem leis
urn se cuja
no
<;iiodo rnetod experimental rem, cxpenrnento quer srgnificado to er romances
qualidades
sa
condicto
hereditnrredade
tern, n a o b t an te ,
sendo strnplesrnerue aplicaliteratura Ness contcxto, postgnificado rruu exa-
eo as u r c er r
valor t eo nc o
V is t que,
insights cienuflcos,
as crtacoes e xt re rn a c nt e n ot av e desenvolvimcnro a rt fs ti c -rcsuitato ic tf ic ic te te expericncia e m a rt e descorr ta cnte
dito
que
do ponto do de conhccido
plano
a ss a e rn , p o a s r m dizer, da, carrega consrgo, pcrrnttmdo q u c re sc a a ma du rc ca , tesouros desextrarr dess deposu
814
u_
Histrrrtc;
far
sobre
Naturalism
Socuu cia ArIa
com
IStO prop
qual nada sabe ou desconncce
reto
Co-
meca com,a
do problema,
forrnulacao
au seja uma familiari_
dade mars
comcc; com ta expcriencra que problema. Nao leva para este, pelo contrarro, que leva probk_:ma: experien_ esse metodo CIa. Tarnbern professo alema da corneca romance como r i de obter Informac;6es mars anedot rrucra ur novo curso,
Nand,
rcspc
rnundo da
to
do ancdora.
dess
pros-
remll1JSCencla
baseia scu CIcio de romances assemdha crentfflco. C ad a u rn a d a s c a o l an o p ar a u r c mp rc cn di mc nt o de acordo com obra consntui prograrna, part mtegrant u rn a e SP CC l de Summa d e r n g ra nd e sistema enciclopedico, li da sociedade modcrna. "Quero explicar
abundancia material, u b r an c a s g ra n comernportineo da VIda. Niio em vao que Zola da gran oper do barao Haussrnann. De faro, nao idealist teuura Iigcira sobna ia n ad a p el a c la ss e media alta pelo grande al lavel. Encantades tutti
pelto
ze pa
c au s
d is so ,
ofercce
p re cr sa rn en t li
scrcve ie no prefacio para
d O S eg u d o
I mp er io .
nh rn tao
ro ra
objeuvo,
po
r ea li za r u r i r a ge m equilibrada, harrnornoPor assuntos "tdcais", c la s e di a entende te al dora. ix te li as mfclize os descontentes com rcaVIda esconder dele lidadc acenar-lhes com possibllidade de alcancar u m C X S mundo.
iludir esclarece-Io
Ao romance
Mas
o l n a e sc ap a ao de cientffica, urn rornantico multo GUS
rnais convicto
de seu
prostituicfio,
de fenornenos alegorrc
da rcalidad
ja
men o s r ad i
csquernarrzacao
ousada
n at u a li s
sorna-se
c on cr et es . t as cf ni o q u fanatica
d e F la ub er t
leitor, de Zo
unila-
e s p rc d e c; a d e o l n el e e xe rc e tudo que
et
descrevern
qu
nao do
da hurnarudad
VIda da S O C I C Idea su hi heag
civilizada,
lt ao
tar. Ate a go ra ,
to
irnplacavelmen-
alcoa!, cidade, maquma lora de dcpartarnentos r ne rc ad o B ol sa , sao, [ustamerue por 1SS0, as visoe de urn srsteindivrduars
prem
ideais que
do que outros naturalistas racionalizaciio
teral, nao-dialeuca
av
os
r t s uc o
rao crentffico,
naturalist
Revu de Deux Mondes sobretudo
fo
Rougon. dente
Iiteratu it
is e sf or r; a - s
seja,
rn socicdad
Impresstomsnt
d a alta sociedade
r nb ro s
a pe sa r ci
ou estii
R ev ol uc a
c on v l so e
sido sernpre
descrira
corporifi
SOCialS,
VI-
id co sociedadc clegante
mundo
[eva no
romances
perdcu
tooas
Agodo grande
as relacoes
VISltaS dos filrnes de Holly-
eleganternerue difcrenca
tura,
VI
ls
stibito, alguma
entre etegdncia
c ul -
816
educacao Gsmonirn t ud e d e l ea l d ad e ~IS a s boa
ue
Social ci
Historu:
pobre (1858)
br za de
generoso
Naturalismo
AI'le
de urua nobre disposicao urnaati Cpr JO de seu e rs on if ic ac a d es s b o C fl ', l< ;; a n o bonito, desembaracad tnteligente.
t ri bu rc ii o d o h en s r na te ri ai s d a i d n ii o f ix a limtres p ar a ea liz::H,;:aodos rdeais ansiocrancos. ro na Dumas, tambern esse r o n c li do conformism li social sao proclarnados exaltados. e nf re ad o
r e r st e c i p as sr v burguesra
sao cornbaudos.
50
ate
at
co fi n tc a c nt e n a r na io n d a f or ca s "pro-governarncntais" regulan a p la rc ia , c or n a te nu o c s a s tendencias possfv rs rnenta~6es,e proibrco massas, t ra ta d c o mars
como
urn decHnlO io
ao rnesrn
Bnudelairc,
is
em epo-
Ccl
a pr es sa da r c nt e a s infcrror
t e r rn na da s
r de ia s a rt f t lc a te
ta
premiepnblicovie
re
bach
tr ta
tr
nascerarn
a l a li nh av a a s lu ar
tcatro
tIStICOS,tal c'om 1101 cine estd sujert ~I Os for;;;05 do teatrologo esia concentrados, llfrumcnto in a ga n ar r dc ol og i d a u r u es ia , a ra - c u n nc ip t c eo diversao da clas nomlcos, SOClal morais ll is
no, tempo
817
tntpresssorusmo
10
u sf at on a ar e ro s esurnula
m e , d i a pelo teatro la u r a me ru e a\: S q u f or ma rn ' op ia p ub li ca ; sao encoraraesse entuslasiil~"e confirmado em scus padroes
tn
gOStO,
Sarcev, ravetmerue maximo
como
exrstrra
eSS;IS rnvralldades
gerat,
objetiv
l ic a o , t u rna, rcduzr mo
fazer l, que ser
i t
arusuco.
problernauco
"rclaxamento".
c;ao dess periodo sobr tuco
su produr
Agora, porern,
passararn
aquela
em que
arte t a aue se i fi ci l c o angustiantc, 'c SLl~
publico
dcltbcrada
mvendormna toda as Iormas de producao mas, ,de
resolute
mescrupu-
1050, uma
~?
o ma l n ~l p l " \l ra , tcnel&:-JC1asqU~SlaO de a~rd
~ ra Ji s c<3'm_0
" 'R . e va ~c ~ g o t o~ lr g s ,
. ,J a ' tt _a s ; i - pa ' . -
a r i nf lu e t c' cr tt ic o t ~. at ra i e po ca , e st . u br com essa \endencl:l relacionad POlSSU',Iavalias/publico ;;;ao ir a r [ ac i t rn ag ma r r e r es c t ac a d e\ p p ec a s c u al qu e outr elerncnt q u c m p re se nc a la platcia, nfio esni apeprogress gcr;'H da ciencras SOCJ:l1S publico tern coletivos!" .. P~ra Sarcev prtncfpio de 4pc de mantern-se sempre raza'o f ie l e s a ,f or m a va li ac ao , e rn b r a a i p el - e lt a e nt e er velhos que anugo publico culto ja sc desintcgrou
natntues, de go to regularcs
C X1 St ea pe na s u m p e u en o g r p o d e f re qu en ta d r e public da estreias!(;~ ~ar~(vC0I1S1Sq im