O sábado
Aabstenção de alimentos
Edino Melo
Apocalipse
CAIXA DE FERRAMENTA ferramenta
100 RESPOSTAS BÍBLICA S ferramenta
100
Respostas O [ s|milÍMiin
A M açonari a
jj __________1^ - - _________
Vrramenta
100
Respostas
Ctén ciae fé * 1
Futuros lançamento
e ti
a
Na compra de mm Kit, ganhe um display Ferramenta
Visite o nosso sitewww.edferramenta.com.br(Fone 19.32551758)
CAIXA DE FERRAM ENTA - Coleção 77
V er
dad es
PEDIDOS: (19) 3255-1758\32521738 E-mail:
[email protected] Visite o nosso site
www.edferranicnta.com.br
Au tor : Pd in o Me lo Colaboradores: Edgar Matheus , Lu cas Ri eh ar ds on , Paul o I iníeius Re vis ão : Paul o Am éri co Pai va Pin he iro
vj_, ^
T r a NS CT LH RAI.
©
Todos direitos reservados à Transcultural Editora R. João Quirino do Nascimento, 171, Jd. Flamboyant CEP 13.093.270 - Campinas - São Paulo - Brasil.
2
1. A GUARDA DO SÁBADO HOJE Deus estabeleceu o sábado como dia de descanso. E isso é maravilhoso. O descanso não é apenas uma necessidade. Ele é parte natural da vida. Do contrário, como se explicaria que Deus também descansou, se Ele não se cansa, nem se fadiga (Is 40.28). Além desta importância, o sábado foi criado para ser um dia separado para Deus. Sagrado. Santificado ao Senhor. Este, na verdade , teria que ser o prop ósito principal do sábado: nada fazer, além de cultuar o Criador, pois nele vivemos, nos movemos e existimos (At 17.28). Assim, este livro não é contra aqueles que santificam o sábado como dia de descanso, nem tem nada contra os sabatistas e adventistas, que com zelo seguem a fé na qual intentam agradar a Deus . Na verdade, no mundo secularizado em que é preciso a importância do diana doépoca Senhor. Visa,vivemos, antes, avaliar à luzrepensar da Bíblia o valor do sábado da graça que adveio com o fim da Lei. Analisa também algumas doutrinas adventistas e confronta outras posturas sabatistas, antibíblicas, que atribuem à guarda do sábado a condição indispensável para servir a Deus. Esta é, portanto, apenas uma literatura de natureza apolog ética esclarecedora, nada mais.
1a re sp os ta - So bre a quebra do sábado nos dias atuais Como uma pessoa pode guardar o sábado e ainda assim usar o ônibus para ir ao culto nesse dia? Utilizar o trabalho do motorista não seria o mesmo que tornar-se cúmplice da quebra do sábado? Usar o serviço do próximo não seria o mesmo que depender do pecado alheio? Afinal, ele não estaria quebrando o sábado ao atendê-lo? O mesmo não serve para as compras feitas no sábado, uso da luz elétrica, do serviço de telefonia? Por acaso não há pessoas neste período? todos guardassem sábado, otrabalhando que ocorrería? Pense no caosSeque ocorrería com o o sistema de segurança. Neste caso, a polícia não poderia prender ninguém, caso contrário, não estaria quebrando o Sábado?
2a res po sta - Sob re a ordenança da gua rda do sába do par a os crist ãos A Bíblia mostra que Jesus foi a última pessoa que teve a obrigação de guardar o sábado. Confira: G14.4; Mt 5.17; Rm 15.8 ; Jo 5.16; G12.14-17.
03
3aresposta -A gua rda do sábado na Bíblia r
Será que os sabatistas guardam realmente o sábado? E claro que não. Ex 35.3 diz: Não acendereis fo go em nenhuma das vossas morad as no dia de sábad o. Leia Ex 20.10. Em Números 15.32 a 35 vemos o castigo em consequência da transgressão dessa Lei: Um homem é morto a pedrad a por apanha r lenha em um dia d e Sábado. Ainda bem que Deus não leva mais em conta essas práticas rudimentares. Imagine, o que ocorrería se Ele ainda fosse agir assim com quem g uarda o Sábado. Voaria pedra para todo o lado! 4 aresposta - A gua rda do sábado e o exclus ivism o religioso
Se o adventismo foi fundado no século XIX, desde então defendese a guarda do sábado como um mandamento inegociável. Os que não o guardam, como observa Tácito da Gama Leite Filho, constituem a Babilônia rejeitada por Deus. Segundo creem, guardar o sábado é o selo de Deus e guardar o domingo é o sinal da besta. Pense: neste caso os batistas, presbiterianos, assembleianos, e os demais cristãos vão todos para o inferno?Absurdo ! Tal crença não passa de puro legalismo. Cristo morre u por todos (Rm 5.6-8). 5aresposta - Sob re a guar da do sábado e o legalismo
O legalismo religioso é mortal à Igreja. Ele castra impiedo same nte a capacidade de recebermos o amor de Deus e nos confina em formas religiosas frias e vazias. Toma-nos arrogantes e estéreis. Facciosos. Ele põe o peso das regras nas costas de quem já está liberto; impõe o freio das divergênc ias na comunhão entre os dife rentes segmentos cristãos e nos deixa tapados para a multiforme graça de Deus, rica para com todos. O legalismo transforma o Cristianismo em religião. Congela o amor e em lugar de refrigerar a alma, ele a seca; ossifica e institucionaliza a ação de Deus, colocando-a debaixo do monopólio de uns poucos líderes. Que Deus livre os irmãos e a nós também deste mal. Do contrário nos tomaremos como os fariseus: hipócritas, condutores cegos, copos limpos por fora, mas sujos por dentro, sepulcros caiados, insensa tos e víboras, como diz Jesus em Mt 23. Que Deus nos liv re!
04
6are sp os ta - Sobr e os dias de sábado
F.D. Harris e xplica em seu livro Será Que o Cristão Deve Guardar o Sábado? SP: Edições Cristãs, 1999, pág 5-7, que a palavra sábado significa descanso após o trabalho ou terminar o trabalho. O que se conclui dai? Que Deus c olocou de lado o sétimo dia para ser o sábado, ou dia dc descanso. Mas a Escrituras nos mostra que havia outros dias também chamados de Sábado. Deus também ordenou ao povo guardar outros dias como dias de descanso (e que são chamados sábados, sem serem, contudo, o sétimo dia da sema na a que pertenciam - Lv 23.
T respo sta - Sobr e o prim eiro dia do mês como sábado F.D. Harris mostra que o primeiro dia do sétimo mês era o sábado de descanso. O povo não deveria trabalhar, mas reunir-se e ofere cer um sacrifício ao S enhor e tocar as trombetas (Lv 23.23-25). 8aresposta - So br e o décimo dia do mês como sábado
O décimo dia do mesm o mês era cham ado um sábado. Novame nte tinham que descansar do seu trabalho e reunir-se para adorar ao Senhor (L v 23 .26,27 ,32) . Este foi chamado o d ia da expiação. 9aresposta - Sob re o décimo quinto dia do mês como sábado
No décimo quinto dia do mesmo mês, Israel guardou a festa dos tabemáculos por uma semana. O décimo quinto dia e o vigésimo terceiro dia eram chamados de sábado ( Lv 23.3 3,3 4,3 9). 10arespos ta - Sob re o Sábado como um dia normal da semana
Note, pois, que o primeiro, o décimo, o décimo quinto e o vigé simo terceiro dias do sétimo mês são chamados sábados. Pense: Se o primeiro dia do mês fosse um sábado (sétimo dia da semana), então os outros sábados não seriam o oitavo, o décimo quinto e o vigésimo segundo dias? Nesse caso, o dia que se estaria guardando não seria um dia comum, isto é, segunda, terça, quarta , etc?
05
11arespo sta - Sobre os sábados F.D. Harris explica ainda em seu livro Será Que o Cristão Deve Guardar o Sába do? SP: Edições Cristãs, 1999, pág. 5-7, que Deus disse: Certamente guardarei s Meus sábad os (Ex 31.13). Deus não disse: Certamente guardareis Meu sábado , mas Certamente guardareis Meus sábados. Veja que a palavra sábado está no plural. Se a pessoa disser que guarda o sábado de acordo com a Bíblia, neste caso, ela não precisaria guardar mais do que um dia na semana como sábado?
12a re spo sta - Sob re o sábado como questão de consciência Veja o que Paulo diz em Rm 14.4-6: r
Quem é você para julgar o servo alheio? E para o seu senhor que ele está em pé ou cai. E ficará em pé, pois o Sen hor é capaz de o sustentar. Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente. Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz. Aquele que come carne, come para o Senhor, pois dá graças a Deus; e aquele que se abstém, para o Senh or se abstém, e dá graças a Deus (NVI) .
O que se conclui dessa passagem? Que a guarda do sábado é questão de consciência e não de fé! Você é livre para guardá-lo e não é conden ado po r não guardá-lo.
13aresposta - So br e a legitimidade do uso da lei na vida cristã Não diz Paulo em 1Tm 1.8: A lei é boa, se alguém usar dela legiti mamente? Logo no versículo seguinte, porém, diz: sabendo isto, que a lei n ão fo i dada par a os jus tos , mas pa ra os injust os e obstinados para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, par a os parr icida s e matricidas e pa ra os homicidas (lTm 1.9). Ora, se os verdadeiros cristãos são tidos como justos e santos perante a pala vra de Deus, just ific ados em Cristo Jesus (Rm 5.1), então a Lei lhes é desne cessária e com ela a guarda do sábado.
06
2. JESUS EA GUARDAD O SÁBA DO Ao ser acusado pelos jud eus de violar o sábado, Jesus afirmou:
...o sábado foi estabelecido por causa do hom em, e não o ho mem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábad o ( Mc 2.27,28 ).
14arespos ta - Sob re o valor dado p or Jesus à guarda do sábado Quando o jov em rico pergunto u a Jesus quais os mandamento s que deveria guardar, Ele enumerou a maioria deles. Se o sábado é tão indispen sável, po rque Jesus não o citou? ( Mt 19.18-19)
15aresposta -S ob re a ordem de Jesus para agua rda do sábado Amilton Justos questiona: “Se fosse para o cristão guardar o sábado, como alguns afirmam, porque será que Jesus não o ordenou? Teria Ele cometido tam anho lapso de memória? Que tipo de Mestre seria esse que, iria exigir de seus discípulos a guarda de um preceito, sem nunca tê-lo ensinado? Ridículo, não acha? Um simples homem poderia esquecer, todavia ficaria sem moral para exigir cumprimento por parte dos seguidores. Todavia, Jesus não esqueceu, porq ue jam ais teve intenção de ensiná-lo. Jesus não foi e nem é algum tolo como alguns o querem fazer. Ele é o filho de Deus que tudo s abe” (Jo 2.25).
16aresposta - Sob re Jesus e a quebra do sábado Veja o que está regis trad o em Jo 5.16-18: E p o r esta causa os ju de u s p erseg uiam a Jesus, e procurav am matá-lo; po rq ue fa zi a estas coisas no sábado. E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trab alho também. Por isso, pois, os ju de us ainda mais procu ravam matá-lo, por que não só quebrantava o sábad o, mas também dizia que Deu s era seu pr ópr io Pai ,fa zen do -se igual a Deus.
Baseado nesse texto, se Jesus viesse hoje é possível que Ele fosse rejeitado pelos sabatistas. Não acha?
17aresposta - Sobr e o trabalho fe ito no dia de sábado
F.D. Harris comenta o caso do paralítico de João 5. “Ele estava doente havia 38 anos, o mesmo período que os israelitas vagueara m no deserto (Dt 2.14 -16). Este hom em estava doente por mais de L900 semanas e cada semana teve um sábado, mas os sábadosveio nãoa ele ajudaram o homem fracoE Então o Senhor Jesus Levanta-te. Também lhe disse: Toma a Cristo e lhe disse: tua cama e anela. O homem sarou imediatamente, tomou a sua cama e andou, mas o dia era Sábado (Jo 5.8-9). Por isso, esse fato desencadeou uma grande revolta por parte dos judeus. Afinal, na mente deles Jesus não o teria induzido ao trabalho, ao mandá-lo carregar a cama? Porquanto dizia a Lei: Nem tireis cargas de vossas casas no dia de sábado, nem façais obra alguma, antes santificai o dia de sábado, como Eu ordenei a vossos pais
(Jr 17.22). É óbvio que não! Ele finalizou a Lei e inaugurou a graça (Jo E l 7). Com isso, a guarda do Sábado ficou irrelevante. Paulo conclui: De maneira que a lei nos sennu de aio, para nos conduzir
a Cristo, a fim de que pela fé fôsse mos justificados (Gl 3. 24). Porque, aquilo que a Lei fo ra incapaz de fa zer po r estar enfraque cida pela carne, Deu s o fez, en viando seu pró prio Filho, à sem e lhança do homem pecador, como oferta pelo pecado (Rm 8.3). 18arespos ta - Sobre o traba lhofe ito po r Jesus epe lo Pai
Assim, porque Jesus fazia estas coisas no sábado, os judeus o perseguiram. Jesus lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por este motivo os judeus ainda mais procuravam matá-lo; não só quebrava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus (Jo 5.16-18).
Note que Jesus não só disse que estava trabalhando no Sábado, como Pai também. Há duas conclusões prováveis nesse texto: Ou o Pai eoJesus quebraram o sábado dentro da Lei, o que é impossível, ou o Pai e Jesus não quebraram o sábado, apesar de trabalharem nesse dia, por não have r mais sábado pa ra quebrar. A idéia de que Jesus quebrou o sábado veio dos judeus. Como foi possíve l finalizar-se a guarda do Sábado? Com a vinda de Jesus, que satisfe z toda a justiça divina, a Lei perde u sua valid ade e com ela, o sábado. 08
19aresp osta - Sob re a inauguração de um novo tempo,
apontado pe ta Lei e pe lo s Profetas George Eldon Ladd diz na Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Editora Magnos, 2003, pág. 404-405, que ao analisarmos o texto de Jo 1.17, ficam evidentes algun s pontos: “que Jesus inaugurou um novo tempo, que é maior do que a era da Lei mosaica. Jesus é aquele a quem tanto a Lei quanto os profetas apontam (Jo 1.45; 5.39). Em lugar da Lei como um guia para orientar a conduta, colocam-se as palavras de Jesus (Jo 8.51; 12.47; 15.7), as quais são, de fato, as palavras do próprio Deus (Jo 17.8). Os discípulos de Jesus devem ouvir essas palavras, recebê-las, e guardálas. Jesus fala também dos seus mandamentos, que devem ser guardados discípulos 14.15,21; 15.10). Além fé em Jesuspelos que seus conduz à vida (Jo eterna é obediência a Ele do (Jomais, 3.36).a Esse tipo de vida também pode ser descrito como fazer a vontad e de Deus (Jo 7.17). Essas declarações levaram um estudante de ética à conclusão de que João considera Jesus como um segundo outorgador da Lei, tendo autoridade plena na fé e na moral, e que as palavras de Jesus con stituem uma segunda Lei, dada por um segundo Moisés.
20aresposta -So br e Jesus e o fim da Lei George Eldon Ladd diz ainda em sua repeitada obra Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Edito ra Hagnos, 2003, pág. 678, que Paulo diz em Rm 10.4: "telos ga r nomou Christos eis dikaiosynen panti tã pisteuontV' (Porque o fim da lei é Cristo para ju stiça de todo aquele que cr ê). Veja o que Ladd decla ra: Esse versículo pode ser traduzido de dois modos diferentes:
Cristo é o
f im da L ei , com o ob je tiv o de ju s ti ç a p a r a todo aqu ele qu e c rê . Isto é, Cristo trouxe a Lei ao seu término, para que a justiça baseada na fé possa, sozinha, estar disponível a todos os homens. Uma outra tradução possível seria: Cristo é o fi m da Leiy no que diz respei to à ju s ti ç a , p a r a tod o aq ue le que cr ê . Isto é, a Lei não é, em si mesma, abolida, mas chegou ao seu fim como um modo de justiça, pois, em Cristo, a justiça é pela fé, e não pelas obras. Ele afirma o fim da Lei em sua conexão com a justiça em Cristo, fora da Lei, de forma que a Lei não deve mais ser um modo de jus tiça para o crente.
09
21aresposta -S ob re a autoridadefi n a l de Jesus diante d a lei
Com base na autoridade de Sua própria Palavra, afirma Ladd, “Jesus rejeitou as interpretações que os escribas fizeram da Lei, as quais foram consideradas como parte integrante da própria Lei. Isso inclui os ensinos dos escribas a respeito da observância do sábado (Mc 2.23-28; 3.1-6; Lc 13.10-21; 14.1-24), do jejum (Mc 2.18-22), sobre a purificação c lavagem cerimonial (Mt 15.1-30; Mc 7.1-23; Lc 11.37-54), e as distinções entre justos e pecadores (Mc 2.15-17; Lc 15.1-32). Ele reinterpr etou a importân cia do papel da Lei no novo tempo da salvação messiânica (Mc 7.15, 19),” o qual, conform e conclui Ladd, “foi prev isto pelos profetas, mas que agora se encontra em processo de realização no evento de sua própria missão.” 22 a res po sta -S ob re o modo de Deus trabalhar
Em Cristo, no tempo da graça, Deus trabalha com um novo povo (E f 2.15), com homens novos (E f 4.24 e Cl 3.10), qu e possuem um novo coração (Ez 36.26), vivem a realidade de um novo mandamento (Jo 13.34), sob uma nova lei (Rm 8.1, 2 e G 16.15), com um novo e eterno me diado r (Hb 9.15; 8.8; 12.24), embalado s por uma nova esperança (2 Pe 3.13 e Ap 2.1), buscando uma nova cidade (Apé 3.12; ondeÉseperfeitamente tem um novo nome (Ap 2.17) onde tudo novo 21.2), (Ap 21.5). compreensível, pois,e que o sábado p erca o seu valor, afinal ele é parte da velha aliança. 2 3a re sp os ta - So bre a chegada do Reino dos Céus
Com Jesus, os famintos foram alimentados (Jo 6.1-15), os órfãos tornaram-se filhos (Jo 1.12); os forasteiros, cidadãos de uma nova pátria (Ef 2.19); os encarcerados pelo pecado, tomaram-se livres (Jo 8.32); libertos os tortos(Mc foram endireitados (Mt sentiram-se 3.3, Lc 3.1-9); os oprimidos, 5.1-20); os rejeitados, amados (Rm 5.8). Com a chegada de Jesus, também chegaram boas notícias, cânticos de alegria para toda a tema. O Reino dos Céus anuncia que o fim está próxim o e os sinais e milagres denu ncia m o início de um novo te mpo com Deus e o fim da Lei. 10
3. A GUARDA DO SÁBADO E A SALVAÇÃO Dizem alguns adventistas modernos que a guarda do sábado não é condição para a pessoa salvar-se. Entretanto, no livro de Arnaldo B. Christianini, famoso escritor adventista, intitulado Sutilezas do Erro , encon tramos na página 79: “Conquanto nós n ão ensinemos que se guarde os mandamentos a fim de ser salvo, positivamente ensinamos que aquele que c salvo toma evidente a sua salvação guardando os mandamentos de Deus. Embora não haja salvação em guardar a lei, há condenação em não guardá-la". No livro Do Sábado Para o Domingo , de Carlyle B. Haines, tradução de Almir da Fonseca, lemos nas páginas 9 e 14: “Esta lei deve ser guardada como condição para se ter vida eterna ". “O sábado torna-se, para o crente em Cristo, um símbolo de tudo aquilo que o evangelho encerra para ele em Cristo
24aRespo sta - Sobr e a salvação pe la guar da do sábado Mostre-me alguém que será salvo por guardar o Sábado e eu lhe mostrarei alguém que derruba um elefante, atirando-lhe um grão de feijão num estilingue; alguém que pesca uma baleia com um anzól de lambari; alguém que consegue chegar à Lua num tecoteco; alguém que sobe no pico do Everest numa escada de bambu; alguém que arr anca um pé de jeq uitibá de 50 metros de altura com uma machadinha de plástico e alguém que quebra a barreira do som nos 100 metros rasos (Tt 3.3-7; Rm 3.20). Simplesmente impossível. De fato, é simple smen te impossível! Não acha?
25aresposta - Sobre a salvação sem a guarda do sábado Se a guarda do sábado é essencial á salvação, por que Deus não ordenou essa prática a Abraão, o pai da fé? Alirmar que a pessoa que não guarda o sábado não será salva, seria o mesmo que condenar Abraão, Isaque, Jacó, Noé, etc. ao inferno, uma vez que o Decálogo só foi dado com Moisés. Os dez mandamentos vieram 430 anos depois de Abraão. Os que viveram ne ste período estariam condenados por causa da não guarda do sábado? (G1 3.16-17 ) Confiar nas obras para se salvar é como pendura r-se num a linha de náilon sobre o abismo . Você morre! Sou salvo pe la graça (T t 3.5). 11
26aresposta - Sobre a justificação do homem por meio da
gua rda do sábado Ninguém é justificado pela Lei; o crente está liberado da lei. Leia Rm 3.20; G12.16; 5.1, 4, 6, 9; Mb 7.19; 8.6-13).
Por isso ninguém serei justificado diante dele pelas obras da lei (Rm 3.20); sabemos que o homem não éjustificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, também temos crido em Jesus Cristo para sermos justificados pela fé cm Cristo, c não pelas obras da lei, porque pelas obras da lei ninguém serájustificado (Cl 2.16). 27a resposta - Sob re a queda da gra ça e a guard a do Sábado
A graça é o meio pelo qual o homem é salvo (Veja Ef 2.8-10). A guarda do Sábado, porém, pertence à velha alian ça, sendo cham ada de sombra (Cl 2.6-10). Além disso, Paulo alerta que aquele que procura justificar-se guardando preceitos da Lei, separa-se de Cristo. O que implica separar-se de Cristo? Não significa cair na unh a do diabo? V ocê quer ficar a o lado de quem? Paulo tamb ém diz que a pessoa cai da graça. Vo cê deseja e star fora da graça, po r conta própria? E a graça que nos livra do inferno. Você quer ir para lá? Nem eu! Quem cai da graça, fica sem graça. Veja o que Paulo diz:
Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permane çam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Vocês, que procuram ser jus tifica dos pe la Lei, separaram -se de Cri sto; caíram da graça ( Gl 5.1 ,4 - NVI) 28 aresposta - Sobre a salvação po r méritos
Você não é salvo por méritos (Tt 3.3-7). “ Com parado à perfe ição de Deus, nossa bondade assemelha-se a um esgoto ao ar livre que corre ao lado de um riacho da montanha de águas cristalinas.” “Você não impressiona a NASA com um avião de papel; não se orgulha de s eus des enhos a lápis na pre sença de Picasso. Você não se iguala a Einstein apenas porque sabe escrever EPO.” Assim, “você não se van gloria de sua bonda de na presença do P erfeito.”
29aresposta - Sobre o ser bom diante de Deus e a salvação
Veja o que C.S. Lewis diz sobre ser bom e ser salvo: “Nem inesmo o melhor de todos os cristãos age por suas próprias força s. Só o que ele faz é conservar ou proteger uma vida que ele jamais tcria adquirido por seus próprios esforços. E isso tem conseqüências práticas. Enquanto a vida natural está no nosso corpo, é muito importante fazer reparos nele. Se ele sofre um corte, saberá se curar até certo ponto, de uma forma tal, que nenhum corpo morto saberia fazer. Um cristão, à semelhança disso, também não é uma pessoa que jamais erra, e sim, alguém capacitado a se arrepender, reerguer-se e começar de novo depois de cada queda. A vida de Cristo está dentro dele, reparando-o o tempo todo, capacitando-o a repetir (até certo ponto) o tipo de morte voluntária que Cristo mesmo tomou sobre si. Eis a razão por que o cristão se encontra em circunstâncias diferentes de outras pessoas que tentam ser boas. Elas acham que sendo boas podem agradar a Deus (se é que existe algum); ou, se elas acham que não existe Deus algum, elas esperam ao menos merecer a aprovação das pessoas boas. Mas o cristão atribui à vida de Cristo no seu interior toda boa obra que faz. Ele não tem a ilusão de que Deus irá nos amar porque somos bons, mas que Deus nos fará bons por que nos ama; da mesma forma que o telhado de uma estufa não atrai os raios do sol porque é brilhante, mas se torna brilhante porque o sol brilha nele.”
30 aresposta - Sob re a salvação independen te do Sábado
Se o Sábado é tão indispensável, por que há pessoas que foram salvas na época de Jesus, sem serem do povo judeu e, portanto, sem guardarem o sábado? E por que ao serem salvas, Jesus não as recom endou para que o fizessem? A Bíblia f ala de casos como o da cananéia (Mt 15.21-28), do leproso estrangeiro, que retornou do grupo dos dez leprosos ao ser curado (Lc 17.11-19). E quanto à samaritana que divergia das ordenanças judaicas, e conclusi vamente, da guarda do sábado? Ela levou muitos samaritanos à salvação, sem a o menos se men cionar a necessidade de guardarem o sábado (Jo 4.1-42). Finalmente, temos o ladrão da cruz, que foi salvo numa s exta-feira, antes do Sábado (Lc 23.39-43). 31aResposta - Sobr e a imoralidade da mo ral pa ra a salvação
É uma imoralidade dizer que o homem alcança a redenção pela moralidade. Somos salvos pela fé em Jesus, somente (Rm 1.1 -6).
13
4 .0 CRI STÃO, A LEI EA GUARDA DO SÁBA DO D. M. Canright, que deixou o adventismo, apresenta diversas passagens bíblicas, utilizadas ou não pelos adventistas, que, estudadas pelos crentes, podem esclarecê-los quanto à lei e ao sábado: Gn 2.1-3; 26:5; Êx 16.23-30; 20.1-17; 31.16,17; Lv23; D t31.24-26; 2 Rs2 1.8 ; IC r 16.15-18; Ne9.13,1 4; SI 19.7;40.8; 89.27-36; 119; Pv28.9; Ecl2.l3,l4; Is42.21; 56.1-8; 58.12,13; 66.22,23; Ez 22.26; Dn 9.25; Mt 5.17-19; 19.16-22; 24:20; 28.1; M c2:27,28; L c23.56; At 13.14; 18.4; Rm 3.3 1; 6.14,15; 7.12; 14:5; I C o 7.19; 2C o3; G13.19 ; E f2.14,15; Cl 2.14-16; Tg2.8-12; IJo2.3-6; 3:4; IJo3.22; Ap 12.17; 14.12.
32aresposta - Sobr e a lei cerimonial Os sabatistas ensinam que a lei está dividida em Lei cerimonial e Lei moral. Contudo, a Lei de Deus mantém-se única tanto nos cinco livros escritos por Moisés, que constituem o Pentateuco, até Salmos, como em todo o Antigo Testamento. Não existe um só versículo bíblico que autorize aos sabatistas dividirem a Lei de Deus. Para eles as Leis cerimoniais foram abolidas, mas as Leis morais permanecem. Sc este é o caso então por que Paulo diz em Rm 6.14: Não estais debaixo da lei? 33 ares pos ta - Sob re o sábado como lei mutável Os gentios têm a Lei escrita em seus corações, isto é, a lei cuja moral é imutável; a Lei do sábado não está escrita em seus corações, porq ue a sua moral é mutável.
34 are spo sta - So bre o sábado como conceito perpé tuo Seria bom um conhecimento mais adequado das Escrituras. Por exemplo, o conceito perpétuo defendido pelos sabatistas inclui outras coisa s além do Sábado, como a festa da páscoa (Êx 32:14); as purificaç ões (Êx 30.21); os festivais sagrados (Lv 23:21); a festa dos tabemáculos (Lv 23.41); a circuncisão (Gn 17:12, 13). Neste caso, eles não deveríam ob servá-los tamb ém? 14
35aresposta -S ob re a guarda do sába do , a bênção e a maldição Paulo diz: é evidente qu e, pe la L ei, ninguém é justific ado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, pois está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro (G1 3.11, 13). O que ele quis dizer com essas afirmações? Quem se sujeita às práticas da lei está debaixo de maldiçào. Isso decorre do fato de que Cristo morreu para nos resgatar dessa maldiçào. Veja: para quem disc erne be m a Palavr a de Deus as coisas são claras. 1lá dois problemas aqui: primeiro, a pessoa que guarda os preceitos da Lei tem a maldição em lugar da bênção; segund o, ela anula o sacrifício de Jesus. Para terminar, pense: a guarda do sábado foi dada como um preceito da Lei Mosaica, ou como um princípio da graça? A resposta a essa pergunta mostrará se você deve ou não guardar o Sábado.
36aResposta - Sob re o Sábado e as nossas trans gressões Logo, qual a razão de ser da lei? Foi acrescentada por causa das transgressões. .. (G13.19a).
O que Paulo nos ensin a nessa Escritura? Q caso, ue as pense: ordena se nças Lei vieram por causa das transgressõe s. Ne ste eu da tenho as transgressões perdoadas, logo, por que precisaria de tais ordenanças? Paulo revela em Cl 2.13-14 que Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz [...] Talvez para alguns que continuam em orden anças da lei, o sacrifício de Jesus de nada valeu .
37aresposta - S o b r e Cris to e o resgate da maldição da lei Foi nece ssário que Cristo gu ardasse a lei toda por nós , como nosso substituto perante a justiça divina? O apóstolo Paulo responde: Deus enviou seu filh o, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgata r os que estavam debaixo da lei (G14.4).
15
38aresposta -S ob re a perman ência da guarda do sábado ...até que viesse o descend ente a quem a pro messa tinha sido f eita. E foi ordenada por intermédio de anjos , pela mão de um mediador. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei , encerrados para aquela fé que se havia de manifestar (Gl 3.19b, 23).
O que a Escritura nos alerta nessa pas sage m? Que a Lei já passou. Veja, o texto diz: até que viesse o desce nden te a quem a prom essa tinha sido feita. O que você entende quando ele diz antes que viesse af é que se havia de manifestar ? Pense: se a Lei veio antes da fé, agora com a sua chegada, ela não se tomou obsoleta, dispen sável com todas as suas ordenanças, inclusive com a guarda do sábado? Evidente. outro modo, não seriaperde necessário chegada da fé. Mas, uma vezDe que ela chegou, a outra a sua arelevância. 39 arespo sta - Sobre a perman ência da guarda do Sábado De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, afim de que pela f é fô ssem os justificados (Gl 3.24).
Algumas(, pessoas confundem aio com alho, e outras, alho com bugalho (ramalhete)! São duas coisas bem diferentes. Aio signi fica tutor. Bom, quanto ao alho, é recomendável usá-lo especial mente num arroz bem quentinho acompanhado daquela deliciosa picanha. O desconhecimento do papel da Lei como tutor, talvez seja a chave de toda a questão. O tutor é um tipo de babá que tem o papel legal de educá-lo, enquanto criança. Por isso, Paulo diz que a Lei teve o seu propósito. Qual foi esse propósito? O texto responde: para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados. A não ser que você insista nessa idéia, não precisamos mais de babá. Pelo menos, eu não. Hoje temos o Pai na pessoa de Seu Filho, e, indubitavelmente, Ele dispensa qualq uer tipo de tutor, por melhor que seja, inclusive a Lei. 40aresposta - O sábado e o Concilio de Jerusalém
No Concilio de Jerusalém não houve prescrições acerca do sábado (At 15.1 -34). Logo , ele não deve se r prescrito. Não acha? 16
5. O NOVO TESTAMENTO E A GUARDA DO SÁBADO Willian Miller fundador do Adventismo não observava o sábado como dia de descanso e não aceitava a doutrina adventista do "santuário”, diz J. Cabral. Depois dc 1X44, quando sua profecia sobre a volta de Jesus falhou pela última vez, os seguidores de Miller se dividiram em pequenos grupos, liderados por Hiram Edson, que reinterpretou a profecia de Miller, baseado numa revelação que recebera. Joseph Bates foi quem instituiu a observaç ão do sábado, reafirmada poster iorm ente por Ellen White.
41aresposta - Sobre a guarda do sábado no Novo Testamento Se fizermos um levantamento das referências dos dez mandamento s no Novo Testamento, e ncontra remo s o seguinte quadr o:
* 50 vezes o dever de adorar somente a Deus * 12 vezes a advertência contra a idolatria * 4 vezes a advert ênc ia para não tom ar o nome do Senhor em vão * 6 vezes a advertência contra o homicídio * 12 vezes a adve rtên cia contra o adulté rio * 6 vezes a advertência contra o furto * 94 vezes a advertência contra ao cobiça falso testemunho Por que não há qualquer mandamento para guardar o sábado?
42a resposta - Sobre os escritores do N. T e o sábado Faça uma leitura rápida e você verá: não há nenhuma recomendação quanto à guar da do Sábado no N.T. Você não acha que se esse ponto fosse tão relevante para o relacionamento com Deus e para a vida cristã, haveria maior atenção dos escritores do Novo Testamento? Nem Jesus, nem Lucas, nem Paulo, nem Pedro, nem Tiago, nem João, ninguém, absolutamente ninguém, faz qualquer referência sobre a guarda do Sábado como uma prática normal da igreja. Se eles não recomendam a guarda do Sábado, quem sou eu para discordar? E você, discorda de Jesus, Paulo e dos apóstolos?
17
43 a re spo sta - Sobre o valor que o Novo Testamento
dá ao sábado /V
Sobre os dez mandam ento s registrado s em Exodo 20, o Novo Testamento ratifica apenas nove: 1.
”Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.3)
1. "...vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu e a terra" (At 14.15)
2.
"Não farás para tí imagens de escultura” (Ex 20.4 )
2. "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos"( 1 Jó 5.21 )
3.
"Não tomarás o nome do Senhor 3. "...não jureis nem pelo céu teu Deus em vão (Ex 20.7) nem pela terra" (Tg 5.12)
4. "Lembrei-vos do dia do Sábado (Ex 20.8)
4. ?
5. "Honra a teu pai e tua mãe (Ex 20.12)
5.
6. "Não matarás (Ex 20.13 )
6. "Não matarás" (Rm 13.9)
7. "Não adulterarás ( Ex 20.14 )
7.
8. "Não furtarás" (Ex 20.16)
8. "Não furtarás" (Rm 13.9)
9. "Não dirás falso testemunho" (Ex 20.16 )
9. "Não mintais uns aos outros" (CL 3.9)
10. "Não cobiçarás" (Ex 20.17)
"...ob edece i a vossos pais" (E f 6.1)
"Não adulterar ás" (Rm 13.9)
10. "Não cobiçarás (Rm 13.9)
44aresposta - Sobre o valor do sábado para a doutrina cristã O N.T. descreve diversas práticas inegociáveis da fé cristã. Inclusive o livro de Atos nos dá conta de que a Igreja primitiva perseverava na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. Mas não há nada sobre o sábado, absolutamente nada (At 2.42). Talvez seja porq ue, de fato, nada há. Como você pode apontar uma prática que nem mesmo é encontrada na Igreja de Cristo? Se essa prática não é encontrada entre o povo de Deus, onde a enco ntrarem os então? F ique alerta!
45aresposta - Sobre a doutrina de Cristo no N.T
e a guarda do sábado De acordo com o N.T. o sábado está pre sente na doutrina de Cristo? Veja o que diz Hb 6.1 -2: Pelo que, deixando os ensinos elementares da doutrina de Cristo, prossigam os para a perfeição , não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus, e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e sobre a ressurr eição dos m ortos e o ju íz o eterno .
Você não acha que tem alguma coisa errada com o ensino de que devemos guardar o sábado? Não é curioso falarem tanto dessa doutrina, mas não a encontrarmos em lugar nenhum na lista das doutrinas de Cristo? Se ela não está na lista da doutrina de Cristo, estará então em que lista? Só há duas respostas possíveis para essa pergunta: ou ela estará na lista das doutrinas de homens, ou estará na lista das doutrinas satânicas (1 Tm 4.1-5). Penso que se não encontramos uma determinada doutrina no ensino de Jesus, é melhor não arr iscar. Bom, eu não arrisco. E você arrisca?
46aresposta - Sobr e o sábado e as prát icas escravizadoras Veja o que o apóstolo Paulo diz: Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. Portanto, não permitam que ning uém os julgu e pelo que vocês comem ou bebem, o u com relação a alguma festividade religiosa ou â celebração das luas nov as ou dos dias de sába do (Cl 2.S, 16).
O que se conclui desse texto? Ninguém deve escravizá-lo com práticas descentralizadas de Cristo, inclusive com a guarda do sábado. Pense numa pessoa que foi absolvida da cadeia. Ela está livre. Mas, mesmo assim ela insiste: eu quero fic ar atrás das grades, eu quero ficar presa pelo resto da vida, ver o sol nascer quadrado, tomar café de cane quinh a. O que vão pens ar dela? 19
47aresposta - Sobre a guarda do sábado e o escrito de dívida Veja o que o apóst olo Paulo revela : [...] Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz [...] (Cl 2.13-14). r
O que se conclui desse texto? E simples: Que estamos livres das ordenanças, inclusive da guarda do sábado, uma vez que Jesus cancelou a nossa dívida na cruz. Pagar sem dever não é um bom negócio. De fato, seria uma tolice. Pense: você tinha uma dívida contr aída pelo fi nanc iam ento do seu carro. Seu pai foi e quito u essa dívida. Mas, mesmo assim você insiste em pagar o carnê para a financei ra. O que vão pensar de você? A divida já foi p ag a!
48aresposta - Sob re a guard a do sábado e a liberdade em Cristo Veja o que o apóstolo Paulo mostra : Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celeb raçã o das luas novas ou dos dia s de sábado (Cl 2.17).
O que se conclui desse texto? Que nin guém deve julg á-lo caso você não guarde o sábado! Mas, imagine que alguém insiste e m jul gá-lo por uma infração de trânsito que você não cometeu. Você não ultrapassou a velocidade permitida porque nem mesmo passou por lá; o seu trajeto era outro. Aquele caminho tinha buracos demais, era íngrime, a curva era muito fechada e, logo à frente, havia um abismo. Você sabia que n ão conseg uiría ma nter-s e no camin ho, que perdería o controle, enfim, seu carro acabaria caindo no despenhadeiro. Mas, apesar diss o, algu ém quer julgá-lo . Absurd o! A Lei é assim: você simplesmente não consegue andar por ela. Tente guar dar o sábad o e verá. O carro é a sua vida, o pecado são os buracos revelados no caminho, o abismo é o que o espera. Há uma alternativa: Jesus é o caminho, e ninguém pode julgar você por escolhê-Lo. Absolutam ente, não! 20
49aresposta - So bre a gu ard a do sábado e a liberdade em Cristo Veja o que o apóstolo Paulo revela: Ninguém os julgu e pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, en contr a-se em Cristo ( Cl 2.16-17).
O que você, que é inteligente, conclui? Que a guarda do sábado se encaixa nessas práticas. Q ue práticas? Aquelas que são conside ra das sombras. Isso mesmo, apenas sombras, nada mais! Pense nisso: o sábado não passou de uma sombra. Qual é o valor de uma sombra? O que ela acrescenta a sua vida? Responda você mesmo. Ela nem mesm o tem vida própria.
50aresposta - Sob re o que Deus pen sa do sábado Amilton Justus argumenta que o profeta Isaías, guiado pelo Espírito de Deus, oferece-nos a seguinte informação no capítulo 1.13,14: Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso épara mim abominação, e também as luas novas, os sábados, e a convocação das congregações, não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as aborrec e; já me são pesa das; estou cansado de as sofrer “Se a guarda do sábado fosse, como alguns dizem, um mandamento moral, isto é, algo que não pode ser violado, como poderia Deus dizer que o aborrecia? C omo poderia Deus, que é santo, perfeito, imutável, em quem não há sombra de variação, aborrecer e ficar saturado da observância de uma Lei que Ele mesmo estabeleceu com caráter moral“Só e imutável?”, questiona Amilton Justos. Conclui, dizendo: quem não raciocina com boa lógica poderá admitir tal absurdo. O sábado foi instituído por Deus para ser guardado pelos judeus como um cerimonial, no qual a sinceridade e a pureza do coração tinham de estar presentes quando o mesmo fosse observado. E por isso que em várias ocasiões o sábado era violado, e os transgressores ficavam sem culp a” (Mc 2.23-28; Mt 12.5,11,12; Jo 7.22,23 ). r
21
6 .0 CRI STÃO , A CARN E EA GUARDA DO SÁB ADO A palavra sábado significa descanso. Até a terra tinha também o sábado , que era um ano em cada sete anos. Deus or denou a Moisés que a terra deveria guardar um sábado ao Senhor (Lv 25.1, 2). Aqui, o sábado significa “um descanso” e não “um dia de descanso”. No Velho Testamento a palavra sábado é usada cerca de cem vezes. Fre quen temen te sig nifica o sétim o dia da semana , o dia normal de descanso, mas muitas vezes é também usada para dias festivos especiais. Quanto ao Novo Testamento, porém, não há referencias que o tom em relevante p ara a vida cristã.
51a res post a - Sobre a guarda do sábado e a carne ...p o r qu e vos su je ita is ain da a or de na nç as , como se vi vé ss eis no mu nd o, com o: nã o toq ue s, nã o p ro v e s , não ma nu sei es ? Todas est as coi sas estã o f ad ad as ao de sa pa re cim en to p el o uso... Tênt, na verd ade, ap ar ên cia de sa be do ria , em cul to vol unt ári o, hu m ild ad e fi n g id a , e se ve rid ad e p a ra com o corpo , mas nã o têm va lor algu m co ntr a a sa tis fa çã o da ca rn e ( Cl 2.20 -23).
Esse texto diz que as ordenanças não têm efeito sobre as inclina ções da carne. Se não têm valor contra a satisfação da carne, e se em Cristo morrem os para o pecado, logo, as ordenanças que inclu em o sábado não o destinaram ao desapar ecim ento? E vidente!
52 arespos ta - Sobre a lei do pecad o A carne conspira para que o corpo se insurja contra Deus e a pessoa. Os membros (olhos, mãos, pés) estão amotinados sob o comando dessa natureza alienígena. E alienígena, por que é invasora. O pecado não estava no programa de Deus. Rm 5.12 diz que ele entrou no mundo pela senha de acesso cedida pelo primeiro homem. Ao entrar, infectou o coração humano e tenta reprogramá-lo contra Deus. Aqui o inimigo não está fora, mas dentro, como revela Paulo: “... mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente , tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros ”(Rm 7.23).Assim, a ordenança não tem efeito so bre ele. 22
53 a res po sta - Sobre a L ei x a graça Em Rm 7 e 8 Paulo revela que a guarda das ordenanças deixadas pela Lei, inclusive o sábado, é ineficiente no combate à carne. B. Hirth faz um quadro comparativo cm Catecismo Anti-sabático , SP: 1937, sobre a Lei ca graça. Veja: A LEI
AGRAÇA
1. A Lei foi dada por Moisés (Jo 1.17).
1. A Graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (Jo 1.17).
2. A Lei c santa, justa e boa (Rm 7. 12).
2. A Graça é a benignidade de Deus em Jesus (Ef 2.7).
3. A Lei dá(Rm conhecimento do pecado 3.20).
3. A Graça traz a salvação aos pecadores (Tt 2.11).
4. A Lei é o pedagogo que guia a Cristo (G1 3.24).
4. A Graça mantém-nos em Cristo (Tt 2.12).
5. A Lei a ninguém justifica (Rm 3.20).
5. A Graça justifica gratuitamente (Rm 3.24).
6. A Lei coloca o homem debaixo da maldição (G1 3.10).
6. A Graça salva os pecadores mediante a fé (Ef. 2: 8).
7. A Lei não é da fé (G1 3.12).
7. A Graça gera fé (Rm 10.17).
8. A Lei é o ministério da morte (2 Co 3.7).
8. A Graça é o ministério da vida (Rm 5.17).
9. A Lei produz a ira
9. A Graça produz a paz
(Rm 4.15).
(Jo 14.1 e 27).
10. A Lei inclui o Sábado (Ex 20.8)
10. A Graça dispensa o Sábado (Cl 2.17)
A Lei foi ordenad a até que viesse a posteridade de Cristo (G13.19), porque o fim da Lei é Cristo (Rm 10.4). Já a graça nos trouxe a lei de Cristo, Lei perfeita de liberdade (Tg 1.25). 23
54aresposta - Sobr e a incapacidade da Lei diante
da grav idade do pec ado Deus enviou Seu Filho por causa da incapacidade de a Lei soluc ionar o prob lema do pecado através das sua s ordenanças. / . . ./ Por que , aq ui lo qu e a L ei f o r a in ca pa z de fa z e r p o r esta r enfraquecida pela carne, Deus o fez , enviando seu próprio Filho , à se me lh an ça do hom em pe ca do r, com o ofe rta p el o pe ca do . E assim con de no u o p ec a d o na ca rn e, a f im de qu e as ju st a s ex ig ên cia s da Le i fo ss em pl en a m en te sa tis fei ta s em nó s, que não vivemos segundo a ca rn e , ma s seg un do o Esp íri to (Rm 8 .1, 3-4 )
55aresposta -So bre opode r da car ne
Wlliam Barclay diz que “nenhum exército invade u ma fo rtaleza a não ser que obtenha uma ponte de acesso. A tentação não afetaria os homens, a não ser que hou vesse algo já no homem. O pecado não obteria nehuma cabeça de ponte no coração do homem a não ser que houvesse um inimigo dentro dos portões. A carne é, pois, a cabeça de ponte pela qual o pecado invade a personalidade humana. A carne é como o inimigo do lado de dentro e que abre o caminho para o inimigo que está forçando a porta.” Assim é a essência da carne (Rm 7.18,25; 8.8,13; G1 5.17; 6.8; 1Jo 2.16). A Lei, porém , não tem eficiê ncia sobre a carne (Cl 2.1 6,2 3). 56aresposta - Sobre a síndrome do pecado
Se você con segu ir dome sticar uma cascav el, tamp ar o sol com uma peneira, pôr a água do Oceano Atlântico num coco, escoar a areia do Saar a numa ampu lheta, parar um a onda tsunami com bloco s de açúcar, manter uma pedra de gelo intacta a 100° C, segurar uma bala de canhão no peito, ainda assim você não vencerá o pecado com as próprias forças, nem com a guarda do Sábado (Rm 3.23). Jesus mostra que o pecado é inerente à constituição do homem caído. Seus mem bros estão com prom etidos por causa do que h á no coração. O pecad o é um alienígena que se instalou no cerne do ser humano e sabotou o corpo para a s ua autod estruição. Pense: não é o olho que vê, o problema está em quem vê pelo olho. O olho por si só, nada vê. L eiaT gl.15 . 24
57aresposta - Sob re as obras da carne e ofr u to do Espírito
Paulo diz que para aqueles que são guiados pelo Espírito não há Lei. Veja o que ele diz: Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiç aria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas pa ixõ es e os seus desejos. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei (Gl 5.19-23) 58 aresposta - Sobr e a malignidade da carne
Paulo alerta sobre o poder que a carne exerce sobre o homem: “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum, “...os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verd ade o pode sei: Portanto, os que estão na carne nã o pod em agradar a Deus ” (Rm 7.18; 8.5-8). 59aresposta -S ob re a irrelevância das ordenanças diante
da suficiência da obra redentora de Jesus
Jesus dispensa a Lei, porque Ele retira a condenação do pecado. Ora, se não há condenação do pecado, a Lei perde o seu efeito, visto que a Lei age como advogado de acusação. Pense: O que ocorrería se o pecador que ó o réu, tivesse a culpa retirada por ter o seu pecado perdoado? É simples: não haveria advogado de acusação, pois não have ria do que acusá-lo. Uma vez que Jesus no s absolveu dos nossos pecados, do mesmo modo, a Lei perde o seu valor. Se a guarda do sábado foi dada com a Lei, e se ela perdeu o seu valor, então, por que eu guardaria o sábado? Ele também não tornou-se ineficaz? Agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1).
25
7 .0 CRIS TÃO E O ADVENTIS MO Em 1818, começou Miller a dizer que, dentro de vinte anos, Cristo voltaria à terra para o julg amento. Em 1831, determin ou a data: 10 de dezembro de 1843. Dedu ziu isso das passag ens en contradas em Núme ros 14.34, Ezequiel 4.6 e Daniel 8.13,14, chegando à conclusão de que os 2.300 dias de Daniel significavam anos, contados a partir de 457 a. C., quando Esdras subiu a Jerusalém, vindo da Babilônia. Com a data da volta de Cristo marcada, muitos fazendeiros venderam suas terras, e grande foi o núme ro de pessoas que viajaram para outras localidades, com o objetivo de se despedire m de seus parent es e amigos. Tudo foi uma decepção! Novas datas foram marcadas: outubro de 1844, 1847, 1850, 1852,1854, 1855, 1863, 1866, 1877, mas Cristo não voltou, pois a Bíblia diz que ninguém sabe o dia da volta de Cristo nem a hora. Miller até começa ra, a dar aulas sobre o método de fi xar datas, mas deu tudo errado!
60aresposta -So bre a volta de Jesus ea S u a manifestação Com base em M t 24 a volta de Jesus se dará da seguinte forma:
1. Será física, portanto visível (Mt 24.30 ) 2. Será gloriosa (Mt 24.27, 30) 3. Será em grande poder (Mt 24.30) 4. Será um evento rápido (Mt 24.27)
61aresposta - Sobre a repercussão mundial da volta de Jesus Com relação à repercussão da Sua volta, Jesus revela os seguintes fatos, com base em Mt 24:
1. Será acom panha da de hostes angelicais ( Mt 24.31) 2. Terá um impacto global (Mt 24.31) 3. Estará relacionada ao amadurecimento de Israel para precedida a chegada por do Messias (Mt 24.32)(Mt 24, 33, 34) 4. Será sinais específicos
62aresposta - Sobre as implicações da volta de Jesus A volta de Jesus desencadeará o final da história que definirá o destino dos homens (Mt 24.40-41).
26
63aresposta - Sobre o momento em que Jesus voltará Jesus não deixa qualquer sombra de dúvida quanto ao momento em que Ele voltará. Veja o que diz Mt 24: 1. Será inesperada, isto é, ela se dará uniu dia e horário que ninguém sabe exceto o Pai (Ml 24.35-36) 2. Ela se dará num dia absolutamcnlc comum (Ml 24.37)
64aresposta - Sobre o dia da Sua manifestação Esse dia será inesquecível. Veja o que Jesus afirma claramente ainda em Mateus 24 e 25: 1. Será um dia para o qual Iodos devem se preparar (Mt 24.42-44 ) 2. Será um dia de prestação de contas (Mt 24.45-51) 3. Srá um dia de festa para os salvos e tristeza para os perdidos (Mt 25.1-13) 4. Será um dia de grandes recompensas (Mt 25.14 - 46)
65a resp osta - Sobre a espera da volta de Jesus Millard Erickson diz em sua obra Introdução à Teologia Sistemática, SP: Vida Nova, 2005, pág. 501 a 502, dois fatos sobre a volta do Senhor: 1. Jesus exortou seus discípulos a estarem prontos para sua volta, uma vez que não sabiam q uando isso ocorrer ía (M t 24 e 25). 2. Destaca- se repetidas vezes que devem os esperar com ansiedade, pois a ;vinda do Se r está (Rm 8.19 -25; ICo 1.7; Fp 4.5 Tt 2.13; Tgnho 5.8,9; Jd próxima 21)
66 a re sp osta - Sobre os sinais ligad os à geopolítica A Bíblia revela que haverá sinais ligados à geopolítica: haverá grande incidência de conflitos internacionais (Mt 24.6), multi plicação da maldade na Terra (Mt 24.12) e transformações geo-
políticas, envolvendo a nação de27 Israel (Mt 24.15-22; 32-35).
66aresposta - Sobre os sinais ligados à apostasia e à fé Em Mt 24, Jesus lista sinais fortemente ligados à apostasia. Veja: 1. O aumento da apostasia (Mt 24.4-5). 2. Aumento da oposição ao cristianismo (Mt 24.8-9) 3. Alta incidência de escândalos (Mt 24.10). 4. Crescimento das seitas e heresias (Mt 24.11). 5. Esfriamento por parte de muitos (Mt 24.12). 6. Crescimento da proclamação do evangelho com o avanço da igreja fiel (Mt 24.13-14). 7. Emergência de falsos sinais e prodígios, preparando o mundo para a chegada do anti-Cristo ( Mt 24.24-26 ).
67aresposta - Sobre os sinais ligados à natureza Jesus aponta ainda sinais ligados à natureza como terremotos, aquecimento global (Mt 27.7) e o agravamento da fome no mundo (Mt24.7).
68aresposta -S ob re a doutrina do santuário Depois que Millcr falhou ao proferir a profecia sobre a volta de Cristo, com base em Daniel 8.13,14, criou-se a doutrina de que Cristo ao invés de vir à Terra, entrou no santuá rio celeste em 1844, para purificação dos pecados. A Sra. White escreve: “a tarefa do juízo de investigação e do perdão de pecados há de terminar antes da segunda vinda do Senhor. Posto que os mortos hão de ser julgados na base das coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos homens sejam riscados (ou perdoados), senão depois do juízo, que é quando seus casos hão de ser investigados. No tempo estabelecido para o juízo - ao final dos 2.300 dias, em 1844 começou o trabalho de investigação e de perdão dos pecados. A obra de Cristo, nesse período de graça, é de intcrcessão e não de purificação - Hb 7.25”. A Sra. White está só um pouquinho atrasada. Além de Jesus ter feito a purif icaç ão dos pecad os (Hb 1.3; 9.23-28), Ele já entrou no santuário celeste quarenta dias após sua ressurreiçã o (At 1.11; 7.55; E f4 .10). A Sua obra foi completa! 28
8 . 0 CRISTÃO, O ADVENTISMO EA VIDAAPÓSAMORTE Bruce Milne diz em sua obra Estudando as Doutrinas da Bíblia , SP: ABU, 1998, que “a Bíblia sempre liga a morte ao pecado (Gn 2.17; SI 90.7-11; Rm 5.12; 6.23; 1Co 15.21; Tg I. I5). A morte não é natural ao homem, mas surgiu devido à nossa rebelião contra Deus; ela é uma forma de juízo de Deus. Para a Bíblia, porém, embora a morte seja inevitável, ela não é o fim de tudo, porque o homem é por natureza um ser imo rtal” (I Ib 9.27).
69aresposta -S ob re o termo dormir de acordo com a Bíblia O adventismo afirma que entre a morte e a ressurreição dos mortos os crentes dormem. O termo dormir no Senhor, usado algumas vezes para quem morreu em Cristo, é apenas figurativo, pois se trata do descanso das lutas desta vida. Não é dificil ver como o termo veio a ser usado, diz Milne, porque “a morte certamente implica algumas das cara cterísticas do sono: descanso do trabalho, alívio das responsabilidades, abstração do envolvimento imediato nos acontecimentos e um tipo de percepção diferente (At 7.60; 1 Co 15.51; 1Ts 4.14). Todavia, vale a pena notar que o sono pode ser uma ocupação bastante significativa (Gn 28.10-17; 41; Dn 2; Mt 1.20s; 2.13). A Bíblia faz referência a uma existência consciente durante o período intermediá rio (Lc 16 .22 ss; 2C o5 .8; Fp 1.23)”.
70aresposta -S ob re o sono depois da morte Jesus disse ao ladrão da cruz: “hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”( Lc 23.43). Sem dúvida não seria dormindo! Paulo disse: “Tendo o desejo de partir e estar com Cris to ” (Fp 1.23). Evidente que não seria para tir ar uma soneca depois dessa vida. Sabe, como aquela sesta que alguns tiram após o almoço. Pense no caso de inúmeras cenas de Apo calips e, em que os crentes falecidos adoram o Pai e o Cordeiro. Ce rtame nte eles não aparecem num berçário ou numa pousada celestial (Ap 6.9-10, 7.9-10). Como pode ser verdade que as pesso as dorm em após a morte, se Moisés e Elias falaram com Jesus no monte da transf iguraç ão (Mt 17.1-8), e se Jesus pregou aos espír itos em prisão após sua morte? (1 Pe 17-20)
29
71 aresposta - So br e estar em Cristo
Paulo usa diversas expressões que tomam impossível a idéia de que a pessoa que morre em Cristo dorme. Ele usa o termo deixar o corpo (2 Co 5.8). Pense: uma pessoa só dorme de fato se tiver um corpo, ou não? O outro termo que Paulo usa é habitar com o Senhor. Como você vai habitar dormindo? Habitar é morar. Ninguém mora dormindo o tempo todo. Imagine dormir por mil anos ou mais. Morrer para Paulo é partir para estar com Cristo , o que é incom paravelm ente melhor (Fp 1.23). 72aresposta - So bre a vida após a morte
Há vários outros textos bíblicos que enfatiz am que a alma continua depois da morte, pois ocorre a separação do corpo e da alma (At 7.59; Fp 1.21; Lc 23.42-43; Hb 12.22,23; Ap 7.9,14; Lc 16.19-31; Ec 12.7; 2Co 5.1,6 8; lTs 5.10). Outro detalhe é que Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos, pois para Ele todos vivem (Mt 22.31,32; Lc 20.37,38 ). 73 a res po st a - So bre o rico e Lázaro
Há razões de sobra para afirmarmos que a história do Rico e Lázaro, retratanome a eternidade, não é uma parábola. Primeiro, Jesus nãoque colocou nos personagens das parábolas. Qual é o nome do semeador (Mtl3), do filho pródigo (Lc 15), do adm inistrador negligente (Lc 16) e das virgens (M t 25)? Veja: não há qualquer referência do nome desses personagens. Jesus disse que o mendigo chamava-se Lázaro. Segundo, em nenhuma das parábolas encontramos uma pessoa histórica, como é o caso de Abraão. Ele é o pai da fé. Além do mais, Jesus não daria qualquer margem de interpretação subjetiva como pode ocorrrer com a linguagem figurada, pois aqui Ele trata das duas únicas opções do homem após a morte. Se Jesus não está contando uma parábola, trata-se de uma história. Se Lc 16.19-31 refere-se a uma história, então ninguém dorme depois da morte, pois seria meio difícil dormir no fogo, não acha? Se fosse verdade, Abraão e o rico ao se com unica rem estariam sofrendo d e sonambolismo! Absurdo! 30
74aresposta - Sobre a aniquilação dos ímpios
Os adventistas dizem que os ímpios ressuscitarão, serão julgados e totalmente aniquilados em seguida. Tácito da (iama Leite Filho argumenta que “a doutrina da aniquilação total dos ímpios é completamente contrária ao ensino das Lscrituras. Fia apresenta Deus como impotente para resolver o problema do mal.” Ele explica que é fácil verificar que morte eterna na Bíblia não significa aniquilamento, mas separação. De lato, a morte sempre tem o sentido de separaç ão: a morte física é a separação do espírit o do corpo, enquanto a morte espiritual é a separação do espírito de Deus. Assim, a Bíblia é clara: a morte eterna significa a separação eterna do espírito da comunhão com Deus, ou seja, a segunda morte do Apocalipse (Mt 5. 22 ,29,30 ; Ap 14.10, II) . 75 ares po sta -Sob re a condenação ao inferno
Jonathan Edwards escreveu: “O s condena dos no inferno troc a riam o mundo todo, se pudessem, para se livrarem de pelo menos umpecado”(Mt 10.28; 13.40). 76 are sp os ta -Sobre o inferno e o amor de Deus
“O amo r de Deus exige o inferno. Um Deus de amor não pode for çar as pessoa s a amá-L o. Os que escol hem não amar a Deus devem ter o direito de ficar longe dEle. O inferno permite esta separaç ão de Deus.” Como diz C.S. Lewis: “ Ele não pode forçar, só pode atrair” (Os 11.1-4;] Jo 4.16; Jr 31.3; SI 36.5,8 9.1 -2). 77 ares pos ta -Sobr e o inferno e a dignidade humana
A dignida de hum ana exige o inferno. C. S. Lewis comenta: “Há dois tipos de pessoas: os que dizem a Deus ‘Seja feita a Tua vontade’, e aqueles a quem Deus diz: 4A tua vontade seja fe ita ’. “Deus não envia pessoas para o inferno, apenas honra a escolha
que fazem ”(Mt 23.37; Jo 3.17-18). 31
78aresposta -Sobre o inferno e aju st iç a divina
“Aj usti ça divina exige o inferno. Nem toda ju stiça é feita nesta vida (SI 73). Logo, a existência de um lugar de castigo é nece ssária para manter ajustiça de Deus (Rm 2.11; Gn 18.25). Pense: como Stalin e Hitler receberíam a justa punição, se não houvesse o
inferno? Anão ser que haja inferno, não há vitória sobre o mal (Dn 12.2;Mt20.11-15). 79aresposta -Sobre a imortalidade da alma
A Bíblia diz: Tudo fe z fo rmos o em seu tempo . Também pôs a eternidade no coração dos homens; contudo, não podem desco brir a obra que Deu s fez desde o princ ípio até o fim (Ec 3.11). Ora
o que é eterno não pode ser aniquilado. Jesus ensinou que a alma é imortal (Mt 10.28; 17.1-3; 22.32; Lc 16.19-31; 23.43, 46; Jo 11.26). O ensino de Jesus sobre o inferno inclui expressões como: fogo (ls 33.14; Jr 17.4; Mt 18.8; Jd 7), horror (Dn 12.2), destruiç ão (2Ts 1.9), algemas (Jd 6), tormento (Ap 14.11; 20.10) e punição (Mt 25.46). É obvio que não se algem a nem põe em cadeia quem está aniquilado (Jd 6 ; 1Pe 17-20). Os discípulos não só ensinaram a imortalid ade, como tinham ce rteza dc estarem com C risto (2 Tm 1.9,10; Fp 1.23,24; 2 Pc 1.13, 14; At7.59;2Co5.8; 1Ts4.14). 80aresposta -Sobr e a eternidade sem Cristo
Muitas pessoas questionam como o castigo divino pode ser eterno. E simples, uma alma eterna que pcca contra Deus que é eterno, certamente terá conseqüências eternas, do mesmo modo r
que uma alma que é eterna, que crê no Deus que é eterno, desfrutará das riquesas da vida eterna. Nossa decisão por Jesus tem peso eterno (Jo 3.16-18, 36; 5.24). Além do mais, Deus não manda n inguém para o inferno, a pess oa vai com os próprios pés. Mt 25.46 é particularmente interessante: E irão estes para o castigo eterno, porém osjusto s, pa ra a vida ete rna.
32
9 .0 CRI STÃO E O DIADE DESCANS O Gordon Lindsay diz em Os Fatos Sobre o Sétimo Dia que sem dúvida, Cristo tinha alguma coisa a dizer sobre o sábado. Ele cham ou a Si mesmo Senh or do sábado, quando eslava defendendo Seus discípulos da acusação de terem quebrado o sábado. Sendo tanto o Criador quanto o Filho de Deus, Ele linha o direito de definir o propósito do sábado, c o fez. Jesus dá algumas ilustrações adequadas para mostrar que o sábado devia ser servo do homem, não o homem servo do sábado. Como um exemp lo, ele citou o caso de Davi, que comeu do pão consagrado, que era ilegal comer, exceto para os sacerdotes. Mas as necessidades de Davi na emergência eram superiores á guarda do sábado (Mc 2.25). Outra vez, o Senhor fala de um homem cuja ovelha caiu cm um precipício, no sábado. Era mais importante resgatar a ovelha do abism o do que guar dar a letrad a lei (Lc 14.5). Assim , vemos que o Senhor, Ele próprio, era contra a rígida interpretação dos fariseus, que queriam pô r a gua rda do sábado acima de qualquer outra coisa.
81aresposta -Sob re o sábado como estatu to per pétu o Diversas festas e práticas ritualistas como a circuncisão (Gn 17.13), ofertas queimadas (Lv 24.9), entre outras, que são consideradas como estatuto perpétuo, foram extintas com a chegada do Messias. Do mesmo modo, de acordo com Ex 31.16 e Lv 23.31, o sábado é colocado como ordenança perpétua, ou seja, que não teria fim. Em Oséias 2.11, porém, Deus diz que acabaria com os dias de sábado. C omo isso seria possível? Não p arece uma contradição? Não! Por quê? Por que a ordenança estava condicio nada à aliança que por sua vez deveria ser perpétua também, mas que, por causa da dureza do coração humano, foi substituída pela Nova Aliança. Essas ordenanças eram perpétuas enquanto durasse a Velha Aliança. Quando algo que é perp étuo é comp arado a Deus, tom a-se temp orário e passag eiro. Ele é o Pai da eternidade. Assim, é perfeitamente compreensível que os cristãos adotassem o domingo como o sádado para descanso, já que para o Senhor, que habita na eternidade , agora na Nov a Aliança , datas, dias e ano s não são mais critérios para julg am ento divino (Cl 2.17).
33
82aresposta -Sobre o sábado e a Igre ja Católica
Muitos adventistas argumentam que foi a Igreja Católica que nasceu em 313 d.C. que introduziu o domingo como o dia cristão de descanso. Contudo, a Epístola de Barnabé , que foi muito utilizada na igreja primitiva, escrita du rante o reinado de Adriano, entre 107-126a.D. diz: “Incenso é uma abo minação vã par a mim e as vossas luas nova s e sába dos não po sso suportar. ” Ele, portan to, aboliu estas coisas.[...] Por esta razão, também, nós guardamos o oitavo dia com alegria, o dia em que também Jesus ressurge outra vez da morte” . 83aresposta -S ob re o domingo e a Igre ja do século I
O apolo gista Justin o Mártir escreveu em 140 a.D.: “Mas o domingo é o dia em que nós todos fazemos assembléia comum... Jesus Cristo, nosso Senhor, nesse mesmo dia ressuscitou dentre os mortos ( The First Apology o f Justin, cap 67). 84aresposta -So bre aguarda do sábado praticada po r Paulo
Alguns defendem que Paulo guardava o sábado porque ia à sinagoga dia (At 13.14; 14.1; 17.1,2). Obviamente que ele fazia isso nesse para evangelizar os judeus (ICo 9.20). Foi com esse objetivo em mente que ele pediu a Timó teo que fosse circuncid ado (At 16.3), mas esclareceu que a circuncisão nada era. Do mesmo modo, também, guardou a Festa de Pentecostes (At 18.21; 20.16), rapo u a cabeça (At 18.18) e deu ofertas (At 21.2 - 26). 85are sposta - Sob re o pac to de Deus com Isra el e o sábado
Outro ponto importante é que há grande indício de que o sábado fez parte de um pacto de Deus com Isra el (Êx 20.1; 19.1; Rm 2.14). 86arespo sta - Sob re a transi toried ade do sábado
Passag ens como Oséias 2.11 e Isaías 1.13-14 já prepa ravam o povo para a transitoriedade do sábado. 34
87a resposta -S o b re o modo como o sábado era guardado Se é para guardar o sábad o, de aco rdo com o AT, então vamos fazer direito. Aqui estão as orientaçõ es a serem seguidas:
1. Você não pod e acen der fogo no sábado (Ex 35.3). 2. 3. 4. 5. 6. 7.
É proibid assar ouno cozin o sábad o (Ex 16.23). Você não opod e sair sábhar ad o n(Ex 16.29) Todos devem gu ard ar o sábad o em casa (Ex 20.10) Quem nã o guarda o sábado é apedrejado ( Ex 31.14-15) O sábad o vai de um pôr-d o-Sol ao outro (Lv 23.32) Ju nta me nte com a guarda do sábad o será necessá rio a observância de outros dias de festas (Is 1.13,14)
88aresposta - Sobre Jesus e o domingo Jesus é o nosso modelo. Analise alguns pontos relevantes sobre a importância dada pelo Senhor, ressuscitado, ao sábado. Primeiro, Ele ressuscitou dentre os mortos no primeiro dia da semana (Jo 20.1). Segundo, Ele apareceu a dez de seus discípulos naquele primeiro dia da semana (Jo 20.19); terceiro, Jesus esperou uma semana , e no outro prim eiro dia da semana apa receu aos discípulos (Jo 20.26). Você não acha que na economia de Deus, o domingo também é o dia do Senhor? Creio que na graça todos os dias são santos, e todos os dias dedicados ao Senhor (Ne 8.10). Afinal, diferente dos judeus que santificavam somente o sábado, a igreja o fazia todos os dias da sem ana (At 5.42).
89aresposta - Sobre o Espírito Santo e o domingo Se o sábado é tão inegociável assim, por que a promessa da vinda do Espírit o Santo cumpriu-se num domingo? ( Lv 23 .16 )
90aresposta - Sobr e o valor do prim eir o dia da semana Foi num domingo que Jesus ascendeu ao Pai, sentou-se à sua mão direita e foi feito auto ridad e sobre todas as coisas (Jo 20.17; Ef 1.20). Naquele dia, e não num Sábado, muitos dos santos que estava m mortos saíram de seus túmulo s (Mt 27.52-53).
35
91aresposta - Sobre a Igreja de Atos e o domingo
O primeiro sermão evangelístico sobre a morte e ressurreição de Jesus foi pregado p or Pedro no prim eiro dia da semana (At 2.14 ). Nesse domingo os três mil conversos foram unidos à primeira igreja neo-tes tam entá ria (At 2.41). Foi ainda no mesmo primeiro dia da semana que o batismo cristão em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, foi adm inistrado pe la primeira vez (At 2.41) . 92aresposta -S ob re o valor do domingo par a a Igreja de Ato s
Os cristãos reuniram-se pela primeira vez em Trôade para fazer contribuições no primeiro dia da semana (1 Co 16.2). Paulo instruiu os cristãos em Corinto a fazer contribuições no primeiro dia da semana (1 Co 16.2). Finalmente, foi num domingo que Jesus rev elou-se ao apóstolo João na ilha de Patmos (Ap 1.10). 93aresposta - A impos sibilid ade de todos guarda rem o sábado
Lindsey diz que o sábado, como dado a Israel, poderia ser guardado por algumas nações pequenas em uma área limitada. E uma impossibilidade física as pessoas do mundo inteiro guard arem opor sábado forma estabel a na Lei de Moisés. Isto é verdade umada outra razão, ecid completamente diferente. Envolve o fato de que o Equador da Terra está posicionado em um ângulo inclinado em relação ao Sol. De acordo com Lv 23.32, o sábado devia ser guardado de um pôr-do-Sol ao outro. Por causa da eclíptica inc linad a da Terra, há muitas co munid ades no mundo em que o Sol não se põe durante semanas e até durante meses! Este escritor estava em Hamm erfest, na Noruega, há alguns anos. Apesar de aquela cidade estar a 70 graus de latitude Norte, o clima é notavelmente agradável. Hammerfest é uma cidade próspera, de milhares de habitantes. Mas o Sol não se põe durante 62 dias do verão! Portanto, o sábado poderia perdurar por dois meses! Por outro lado, no período de inverno, poderia não haver sábado em Hammerfest e em muitas outras comunidades do Norte, durante dois meses - isto de acordo com a lei de Moisés, que é a únic a auto ridade que nos diz com o gua rdar o Sábado. 36
94aresposta - Deus trabalhou no sáb ado ?
Paulo Sérgio Batista argu menta em seu livro Manual de Respostas Bíblicas , SP: Ed. Betesda, 2006, que “a grande maioria dos leitores da Bíblia deixa passar de forma desapercebida o lato de a Bíblia confirmar, de forma clara, que Deus concluiu a Sua obra de criação ainda no sétimo dia, e não no sexto, como afirmam alguns defensores da guarda obrigatória do sábado.” Paulo S. Batista chama atenção para as seguintes traduç ões de Gn 2.2. Veja 1. “E, havendo terminado no dia sétimo a sua obra , que fizera, descansou ne sse d ia ... ” (ARA - Portuguesa - 1753). 2. “E acabou Deu s no dia sétimo a obra que fez; e repousou no dia sé tim o...” (CR - Espanhola -156 9). 3. “E no sétimo dia Deus acabou sua obra que tinh a feito; e ele descansou no sétimo d ia ...” (KJV- Inglesa -1611). Portanto, conclui Paulo, as consideradas três melhores traduções bíblicas do mundo afirmam que Deus trabalhou ainda no sábado, e nesse mesmo dia descansou da obra que fize ra. 95 a resp osta - Sobre apagan izaçã o do domingo
Alguns sabatistas dizem que guardar o domingo é uma prática pagã, por ser considerado um dia oferecido ao Sol como se fosse um deus. Paulo Sérgio Batista argumenta que “se os cristãos de língua inglesa praticam um culto pagão por cultuarem a Deus no domingo (Sunday - ‘d ia do deus S o f ), então, aqueles q ue guardam o sábado (Saturday - ‘dia do deus Saturno”) confirmam adorar também um outro deus pagão por isso? ( I Co 16.2). 9 6 are sp os ta
-S ob re o dia do culto
Em At 20.6-7 lemos: E nós, depois do dia de pães asmos, navegamos de Filipos, e em cinco dias fomos ter com eles a Trôade, onde permane cemos sete dias. No primeiro dia da semana, reunindo-se os discípulos para partir o pão, Paulo, epie havia de sair no dia seguinte, falava com eles, eprolongou o seu discurso até à meia noite.
37
9. O CRISTÃO, OS ALIMENTOS E O ADVENTISMO Após admitir seu erro, Miller cessou suas atividades, de acordo com J. Cabral, voltou à sua ex-igreja Batista, permanecendo fiel a ela até a morte. Se Miller reconheceu que suas interpretações estavam erradas, por que seus seguidores lhe deram continuidade? Como uma estrutura doutrinária pode se autodenominar verda deira, se o seu inici ador admitiu-a com o sendo equivo cada? É bom lembrar que Willian Miller é reverenciado entre os adventistas como seu profeta e fundador. 97aresposta - Sobre as ordenanças dadas a Israel O AT relata que a proibição de certos alimentos foi dada apenas a Israel (Lv 11). O povo havia adquirido hábitos alimentares dano sos em sua permanência no Egito. Pense no que ocorrería se o povo consumisse certos alimentos durante a jornada pelo deserto, carne de porco (feijoada ) por exemplo , com 45 C? Não have ria privada suficiente que atendería o povo, não acha? 98aresposta - Sobre a proibição de certos alimentos no A. I s
0 Novoser Testamen to mostra todos(osMcanimais são p urosRm e podem consumidos peloque homem 7.19; agora At 10.10-15; 14.1-3; Lc 10.8; C l2.16; ITm4.1-5). 99aresposta - Sobre Jesus e os alimentos Os alimentos nada têm a ver com a santidade (Mt 15.17-20). A proibição de alimentos pode ser maligna (lTm 4.1-3). E, em At não fa ças tu comum ao que Deus 10.14-15, Deus Pedro... purificou. Parecediz quea há muita gente me lhor que Deus!
100a respos ta - Sobre a santificação dos alimentos 1 Tm 4.4-5 conclui : porque tudo o que Deus criou é bom, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças; porque pela palavra de Deus, epela oração, é santificada. 38
Bibliografia BATISTA, Paulo Sérgio. M an ua l de res post as bíbl icas . SP: Bctesda, 2006. BATTENSON, H. Do cu me nt os da igrej a cristã. RJ,SP, JUERP E ASTE, 1983, 370p. BRUCE, F. F.Pau lo , o a pós tol o da graç a, sua vida , car tas e teolo gia. SP, SHEDD.CABRAL, J. Re ligi ões , seit as e h eres ias. UP, 1986, 256 p. CULLMAN, Oscar. Cristologia do Novo Testamento. SP, Ed Líder, 2001. CULLMANN, O. Da s o rig en s do Ev ang elh o à fo rm aç ão da teo logi a cristã. SP: NC.
A su pr em ac ia deproféticas. Cristo. SP, RJ: FERNAND O, Aji SHEDD, 2003, p. 28. FILHO, Tácito dath.Gama Leite. Seitas Juerp, 1986. GEISLER, N. En cic lop édi a apolo géti ca. SP: Vida, 2002. GEISLER, Nomiam. El eit os , ma s livres. SP, Vida, 2001. GEISLER, N. RHODES, Resp R. ostas às seitas. RJ, CPAD, 2001. HAINES, Carlylc B. Do Sá ba do Par a o Dom ingo. HARRIS, F.D. Será Que o Cristão Deve Guardar o Sábado? SP. Edições Cristãs. 1999. HIRTH, B. Catecismo anti-sabatico. SP: 1937. JUSTOS, Amilton. 30 ra zõe s por qu e eu não gu ar do o sá bado. LADD, George Eldon Ladd. Teologia do Novo Testamento. SP: Editora Hagnos, 2003. LEWIS, C.S. Um ano com C.S. Lewis. Viçosa: Ultimato, 2005. LEWIS, C. S. Cristianismo puro e simples. SP,ABU, 1985, p.20. LINDSAY, Gordon. Os Fatos Sobre o Sétimo Dia. Rio: Graça, 2005 . MATHER, A.G. Di cio ná rio de rel igiõ es , cr en ças e o culti smo. SP, Vida, 2000, 578p. MARTINS, J. G. Seitas , he re sia s do nos so tempo. Curitiba, A. D. Soares, 20 00 . 106p. MILNE, Bruce. Es tud and o as Do utr ina s da Bíbl ia. SP: ABU, 1998. MILNE, Bruce. Conheça a verdade. SP, AB U, ed. 1987, p. 27. OLIVEIRA, Raimundo F.Seitas e heresias , um sinal dos tempos. Rio, CPAD, p. 105. SCHAEFFER, Francis. O Deus que interv ém. Brasília, Refúgio Ed. 1985, p.105. SHEDD, Russel P. Le i, gr aç a e s anti fica ção . São Paulo, Ed. Vida Nova, 2000. SHEDD, Russell. O mundo , a car ne e o diabo. SP, VIDA NOVA, 1995. WALKER, W.Hi stó ria da igr eja cristã. São Paulo, ASTE, 1959, p. 151. Veja também WALKER, L. J.Qual é o caminho. São Paulo, Ed. Vida, 222p. VAN BAALEN, Jean Karen. O caos das seitas. São Paulo, 1979, p. 139.
Coleção O Perigo Oculto
Coleção A Atr ação Perigosa
39
CAIXA DE FERRAMENTA - Coleção Fim dos tempos Ferramenta
Ferramenta A Tribulação Segredos blblkos e histórico*
Ferramenta O Apocalipse O Futuro cío Planeta Segredos bibUcox < históricos
0 Arrebatamento Segredos bíblicos t históricos
Ferramenta Os judeus, a igreja e as profecias
e os últimos acontecimentos
Segredos bíblicos * históricos
Segredos hOJico n e h xxtdrüot
Kerramenta o Armagedom o Milênio Segredo» hihHcos e histórico »
A Volta de Jesus
Ferramenta O Tribunal de Cristo e o Juí/o de Deus
SegtrdH *tòblhx )• e hútdrlcos
4 14b. Md»
Adquira já pelo fone (019) - 32551758X32521738. V isite o no sso site www.edferramenta.com.br 40
Coleção Super Ferramenta Supor Ferramenta
1000
Ilustrações rápidas, quebra-gelo invenções e ci tações c om hu m or
Fatos sobre o f im dos tem pos
Saiba a q w a Btblio dt>
tilliMi >!«i«
Temas da atualidades Saiba o qvt o Bibhn dii
I:«liau
Wvln
Supor
ILd"1 * Ferramenta
1000
Re li giões, seitas e heresias
Símbolos, marcas e nomes
Saiba
Saiba o qv# o Ublta dir
taètlw
> imtm
• ► »i*w
M m i m M # l»airen< i«
FrtiiK» Mfb
r.«i
libt ia dl*
*•»•••.
M)nn MvIm
Adquira já pelo fone (019) - 32551 758\325 21738
Visite o nosso site www.edferramenta.com.br
Coleção Combatendo Seitas e Heresias Ferramenta
OM NoeOM t S otasi B slui
COWIUTIM» SRTAS £ ftemus
C ombatendo sei
ta
s e
H
eresias
u
.
i erram cxua 1
0
0
Respostas O Catolicismo
Coleção Saiba o que Deus Pensa
O Espiritismo
9 -rCí*;'«
* IF I a
Saiba H /;que Deus pensa4
lestrmunhis dc Jcmá
•. m• Ã EM * «
\ Congregação Çrisii no ItiMMi
A M açon
ari a
T f* O perigo oculto festas
O perigo oculto
tat uagem cpierci ng
O pvfigo oculto Amsltto*. Ritoato
O perigo oculto livros heréticos
juesX
í) perigo oculto em símbolos
A d v c n t b m o e sa b a fis n ió
M ort noni smo !•■« «•* •«In•mfw,«W i»iw« 1* •*. •)•*«
Coleção 4 Atração Perigosa eri -am en ta f
Atração perigosa ^uptírihuróU
c conto* di* fada
í*crrHmc:ntai
A Nova Era
cm brinquedos
Ciência e fé
V . ‘
i
>> n r Coleção O Lado Sombrio «rramemta i
ximbrio
lclt'VMo
lcr r£ ment a C) lado sombrio no' i mídia
enn
O lado sombrio
ttflvtk, modac tralín skow
^ i iTT \ ii
0 Jud aí smo O lado sombrio cinima*e artes
a
Visite o nosso site www.edferranxenta.com.br
wajk -*•