PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Hoje damos início à aula 2, 2, em que falaremos sobre o emprego de classes gramaticais (ou classes morfológicas). morfológicas). Ao todo, são dez. Umas variáveis e outras invariáveis. É importante fazermos uma síntese delas e de suas definições nesse primeiro momento. Eis abaixo um quadro que resume bem a parte teórica: Classe Gramatical
Definição É a palavra que nomeia os seres (pessoas, lugares,
Substantivo
instituições, animais, entes de natureza espiritual ou mitológica, etc.) Tem a mesma forma para o singular e o plural:
Substantivo comum de dois números
lápis, vírus, ônibus, mil-folhas. A diferença será estabelecida por meio de outro elemento linguístico: o lápis, os lápis, o vírus, os vírus etc . Apresenta uma só forma para ambos os gêneros.
Substantivo comum de Efetua-se a distinção por meio do artigo ou de dois gêneros
qualquer outro determinante. Exemplos:
o/a
colega, o/a agente, o/a lojista. lojista. Possui uma só forma e um só gênero a fim de Substantivo
designar pessoas de ambos os sexos. Exemplos: a
sobrecomum
pessoa, a vítima, a criança, o cônjuge, o monstro. monstro. Apresenta uma só forma e um só gênero a fim de designar animais de ambos os sexos. Usam-se as
Substantivo epiceno
expressões “macho” e “fêmea” para fazer-se a distinção. Exemplos: a águia macho ou fêmea, a cobra macho ou fêmea, o crocodilo macho ou fêmea, o jacaré macho ou fêmea, etc.
Artigo Prof. Albert Iglésia
É a palavra que se antepõe ao substantivo, www.pontodosconcursos.com.br
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA (definidos: o, a, os, servindo basicamente para generalizar ou as; indefinidos: um, particularizar o sentido desse substantivo. Em uma, uns, umas)
alguns casos, o artigo é essencial na identificação do gênero e do número do substantivo. Exemplos: Um aluno faltou à aula. / O aluno faltou à aula. – O gerente foi demitido. / A gerente foi demitida. – O pires quebrou. / Os pires quebraram. Palavra que se relaciona com o substantivo para lhe
Adjetivo
atribuir uma característica. Com ele concorda em número e gênero. Exemplos: mulher alta , livros bons , árvore alta , tapete novo etc. Mantém a mesma forma tanto quando se refere a
Adjetivo uniforme
substantivos masculinos quanto a femininos. Exemplos: Decisão favorável , parecer favorável , obra incrível , livro incrível , rapaz adorável rapaz adorável , moça adorável . É a palavra que indica a quantidade ou a posição dos
Numeral
seres.
Exemplos:
dois,
quinze,
cem
(cardinais); segundo, (cardinais); segundo, décimo quinto, centésimo (ordinais); meio, um terço, um inteiro e treze avos (fracionários); dobro, triplo, quádruplo (multiplicativos). É a palavra invariável que se refere a um verbo, um advérbio ou a um adjetivo, indicando uma
Advérbio
circunstância (causa, tempo, modo etc.). Exemplos: Ele chegou cedo. cedo. (refere-se à forma verbal “chegou”, modificando-lhe o sentido). sentido) . Você agiu bastante mal . (refere-se ao advérbio “mal”,
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2
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA intensificando-lhe o sentido). sentido). Essa é a atitude menos correta. correta. (refere-se ao adjetivo “correta”, intensificando-lhe o sentido). sentido) . É a palavra invariável que exprime emoções ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a Interjeição
adotar certo comportamento sem que se faça uso de estruturas linguísticas mais elaboradas. Exemplos: Ah! Exemplos: Ah! – Psiu! – Opa! – Eia! É a palavra invariável que conecta (liga) palavras
Preposição
ou orações. Exemplos: flor da boca da pele do céu. – Vou à Roma de César. – O aluno pediu para sair mais cedo. É a palavra invariável que une orações ou termos de uma oração. No desempenho desse papel, a conjunção pode relacionar termos e orações
Conjunção
sintaticamente equivalentes (as chamadas orações coordenadas) ou relacionar uma oração principal a uma oração que lhe é subordinada. Exemplos: Pedro e Paulo saíram. saíram. Pedro foi ao cinema, e Paulo foi ao teatro. É preciso que estudemos. É a palavra que designa um processo (ação, desejo, estado, mudança de estado, fenômeno). É a classe gramatical mais rica em variação de formas. Pode mudar para exprimir modo, tempo, pessoa, número
Verbo
e voz. No dicionário, são encontrados no modo infinitivo (entrar, comer, chover, comprar, ser, amanhecer), amanhecer), que é, por assim dizer, o nome do verbo.
Exemplos:
Ele
estuda.
(ação)
/
Desejamos a classificação. (desejo) / Ele está Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA doente. (estado) / A lagarta virou borboleta. (mudança de estado) / Choveu forte. (fenômeno)
Pronome
Palavra que substitui o nome (pronome substantivo) ou que o acompanha (pronome adjetivo) para tornar claro o seu significado. Existem seis classes de pronomes: Indica diretamente as pessoas do discurso (no singular ou no plural): 1ª pessoa: quem fala; 2ª pessoa: com quem se fala; 3ª pessoa: de quem se fala. Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. Me, te,
Pessoal
se, lhe, o, a, nos, vos, se, lhes, os, as. Mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco. convosco. Também são pessoais os pronomes de tratamento: você, o senhor, a senhora, vossa senhoria, vossa excelência, etc . Refere-se às pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a posse de algo.: Meu, minha, meus, minhas,
possessivo
nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus, tuas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua, seus, suas. suas. Indica a posição dos seres em relação às pessoas
demonstrativo
do discurso, situando-os no tempo e no espaço. 1ª. Pessoa: Este, esta, estes, estas, isto. isto. 2ª. Pessoa: Esse, essa, esses, essas, isso. isso. 3ª. Pessoa: Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo. aquilo.
relativo Prof. Albert Iglésia
É aquele que, em uma oração, se refere a um termo constante em oração anterior, chamado www.pontodosconcursos.com.br
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA antecedente. Exemplo: O avião que chegou estava danificado. danificado. São pronomes relativos: que, quem, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), o qual, a qual, os quais, as quais. quais . Refere-se à terceira pessoa do discurso num sentido vago ou exprimido quantidade indeterminada. Exemplos: Quem espera sempre indefinido
alcança. alcança. Alguns podem flexionar-se em gênero e número. alguns,
São
pronomes
nenhum,
indefinidos:
nenhuns,
algum,
qualquer,
quaisquer, ninguém, tudo, nada, algo etc. interrogativo
É aquele usado para formular uma pergunta direta ou indireta: que, quem, qual, quanto.
Tenho observado que bancas examinadoras como Cespe, Esaf e FCC não se detêm, geralmente, nos questionamentos sobre a definição dessas classes. Antes, privilegiam privilegiam o emprego delas no contexto em que estão inseridas e, consequentemente, o nexo semântico que estabelecem com o restante do período. Todavia, é a partir do conhecimento das definições que reuniremos subsídios para compreender o funcionamento de cada classe gramatical. •
Emprego de substantivos Com frequência, as formas sintéticas de aumentativo e diminutivo
indicam valor semântico pejorativo: mulherzinha; livreco, sabichão etc . Às vezes, essas mesmas formas são empregadas para traduzir valor semântico afetivo, carinhoso: amorzinho, mulherão, mãezona, paizinho etc . Em alguns casos, o emprego dessas formas já não indica mais a ideia de grau aumentativo ou diminutivo. Passam elas a sugerir significado Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA diferente daquele expresso pelo substantivo normal: caixão, cartilha, folhinha (calendário), película, portão, flautim, calção etc . •
Emprego de artigos
1) Ambos Usa-se o artigo entre o numeral ambos e o elemento posterior, caso este admita o seu uso. Ex.:
Ambos os atletas foram declarados vencedores. ( Atletas é substantivo que admite artigo.) Ambas as leis estão obsoletas. (Leis (Leis é substantivo que admite artigo.) Ambos vocês estão suspensos. (Vocês (Vocês é pronome de tratamento que não admite artigo.)
2) Todos Usa-se o artigo entre o pronome indefinido todos e o elemento posterior, caso este admita o seu uso. Ex.:
Todos os atletas foram declarados vencedores. Todas as leis devem ser cumpridas. Todos vocês estão suspensos.
3) Todo Diante do pronome indefinido todo, todo, usa-se o artigo para indicar integralidade do que é considerado, totalidade da parte; parte; não se usa para indicar generalização. Ex.:
Todo o país participou da greve. (O país todo, inteiro.)
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Todo país sofre por algum motivo. (Qualquer país, todos os países.) ATENÇÃO! É muito comum surgirem em provas questões que abordam a diferença entre os sentidos desses tipos de enunciados. Normalmente, é perguntado se o emprego ou a retirada do artigo preserva ou altera a informação original. Perceba que há alteração de sentido. Tomando o segundo exemplo como ponto de partida, a construção Todos os países (no plural mesmo) sofrem mesmo) sofrem por algum motivo conserva o significado inicial. 4) Cujo Não se usa artigo após o pronome relativo cujo. Ex.:
As mulheres, cujas bolsas desapareceram, ficaram revoltadas. (e não:: cujas as bolsas.) não bolsas.)
5) Nomes de jornais, revistas, obras literárias Deve-se evitar contrair com preposição o artigo que faz parte do nome de jornais, revistas, obras literárias. Ex.:
Li a notícia nO Estado de São Paulo. (ou Li a notícia no Estado de São Paulo) – não recomendado Li a notícia em O Estado de São Paulo. – recomendado
[...]
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1.
(Cespe/STM/Analista Judiciário/Execução de Mandados/2011) A inserção do artigo definido plural os imediatamente antes da palavra “policiais” (L.6) não alteraria o sentido original do período.
Comentário – Sem o artigo, o substantivo é entendido em sentido genérico, não especificado. Quais ou quantos “policiais”: todos, alguns, dois, três? Com o artigo definido os, os, o substantivo “policiais” tem seu alcance semântico delimitado. A referência agora é a todos os policiais da delegacia. Resposta – Item errado.
•
Emprego de adjetivos
Destacarei dois fatos importantes quanto ao emprego deles. O primeiro é que também atingimos o grau superlativo (eleva ou reduz a qualidade de um ser no mais alto grau em comparação ou não com a de outro ser) com a repetição do adjetivo: Ex.:
O filme foi muito lindo. O final do filme foi lindo, lindo.
O segundo fato é que, quando comparamos a mesma qualidade atribuída a dois seres, seres, não empregamos as formas mais bom, bom, mais mau, mau, mais grande e mais pequeno. pequeno. Ex.: Conquistar é melhor do que ganhar. A reprovação é pior do que alguns meses de dedicação. Mas quando comparadas duas qualidades do mesmo ser , usamos a forma analítica desses adjetivos. Ex.:
João é mais pequeno do que inteligente. Seu comportamento é mais bom do que mau.
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1. a)
Emprego de pronomes Diferença quanto ao emprego dos pronomes pessoais Ele virou ela. ela. Na função de sujeito e de predicativo, o pronome pessoal utilizado será, via de regra, do caso reto. reto.
b)
c)
Quero falar com ele. ele.
Serão empregados os do caso oblíquo nas
Sou útil a ele. ele.
demais
Vi-o Vi-o na rua.
verbal, complemento nominal etc.)
Eu contei a ti o que acontecera.
funções
sintáticas
(complemento
Os pronomes oblíquos tônicos são
Você terá de viajar com nós dois. precedidos de preposição. Usa-se com nós ou com vós Você terá de viajar conosco. conosco. quando tais expressões vierem acompanhadas de elementos de realce,
numeral,
pronome
ou
oração adjetiva. CUIDADO! Não vá sem eu saber. Todos saíram, exceto eu.
Mesmo diante de preposição, o pronome pessoal do caso reto será
empregado
quando
for
sujeito de verbo, ainda que este esteja elíptico. d)
Maria fez aniversário. Pedro deu-lhe deu-lhe um presente. Maria fez aniversário. Pedro a presenteou. Como verbais,
complementos o(s), a(s)
desempenham função de objeto direto; lhe(s), lhe(s), de objeto indireto.
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA e)
Mandei-o sair da sala. Fiz-lhes ver que estavam errados.
LHE(S) só poderá ser sujeito de verbo infinitivo transitivo direto. Mandei-lhe sair da sala seria uma construção errada, já que “sair “sair ” tem regência intransitiva.
2.
Pronomes de tratamento PRONOME DE
ABREVIATURA
TRATAMENTO
USADO PARA SE DIRIGIR A
Senhor, Senhora
Sr., Srª
tratamento formal
Você
V.
tratamento informal
Vossa Alteza
V. A.
príncipes e duques
Vossa Eminência
V. Emª
cardeais altas
autoridades
e
Vossa Excelência
V. Exª
Vossa Magnificência
V. Magª
reitores de universidades
Vossa Majestade
V. M.
reis e imperadores
Vossa Reverendíssima
V. Rev.ma
sacerdotes em geral
Vossa Santidade
V. S.
papa
V. Sª
tratamento formal para pessoas graduadas.
Vossa Senhoria
oficiais-generais
As formas de tratamento designam indiretamente a 2ª pessoa do discurso (aquela com quem se fala), mas conduzem todas as concordâncias nominal e verbal da frase para a terceira pessoa do singular ou do plural, conforme o caso. • a)
Particularidades
Vossa Excelência fez um belo discurso. discurso . (para dirigir-se à pessoa, ainda que por meio de correspondências) Sua Excelência fez um belo discurso. (fala-se da pessoa)
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA b)
Vossa Excelência apresentará seus projetos? (note que o verbo e o pronome correspondem à terceira pessoa; o adjetivo tende a concordar com o gênero da pessoa – concordância ideológica)
c)
Se você chegar cedo, eu vou te ajudar. (errado) Se você chegar cedo, eu vou ajudá-lo ajudá- lo (você). (certo) (muito cuidado: mesmo os pronomes de tratamento informal levam os outros pronomes para a terceira pessoa)
3.
Pronomes possessivos
Referem-se às pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a posse de algo. Concordam em gênero e número com “a coisa” possuída. Ex.: Eu trouxe meu caderno. Tu trouxeste tuas canetas.
Primeira
Meu(s),
minha(s),
pessoa
nosso(s), nassa(s)
Segunda
Teu(s),
pessoa
vosso(s), vossa(s)
Terceira
Seu(s), sua(s)
tua(s),
pessoa 4.
Pronomes demonstrativos Indicam a posição dos seres em relação às pessoas do discurso,
situando-os no tempo e no espaço. RONOMES Este (s), esta (s), isto Esse (s), essa (s), isso Aquele (s), aquela (s), aquilo Ex.:
TEMPO
ESPAÇO
Presente; momento atual Perto de quem fala Passado próximo
Perto da pessoa com quem se fala
Passado longínquo
Longe de quem fala e da pessoa com quem se fala
Nestas últimas horas tenho aprendido muito. Este rapaz ao meu lado é meu amigo.
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Essas horas que passamos na praia foram muito agradáveis. O que é isso aí do teu lado? Naquela época, a vida era melhor. O que é aquilo atrás do carro? •
a)
Casos Especiais
Meu argumento é este: este: não há democracia sem justiça. (Este ( Este:: empregado quando ainda vai ser feita a referência; promove a coesão textual conhecida como catafórica.). catafórica.). Não há democracia sem justiça. Esse é meu argumento. (Esse (Esse:: empregado quando já foi feita a referência; promove a coesão textual conhecida como anafórica) anafórica)
b)
Comprei um carro e uma bicicleta. Esta eu dei para meu irmão; aquele, aquele, para mim mesmo. (Este ( Este e aquele servem para retomar elementos já citados. Este diz respeito ao último termo; aquele, aquele, ao primeiro.)
c)
O que ele disse era verdade. Passará a que for mais capacitada. (O ( O e a diante de que – pronome relativo – e de – preposição – serão pronomes demonstrativos)
[...] 16
o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execuções acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha. Essa discrição é apresentada como
19
um
progresso:
os
povos
civilizados
não
executam
seus
condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de fato, um corolário da incerteza ética de nossa cultura. [...] Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 2.
(Cespe/DPF/Papiloscopista/2012) O termo “Essa discrição” (l.18) refere-se apenas ao que está expresso na primeira oração do período que o antecede.
Comentário – Este é um caso típico em que o pronome demonstrativo foi usado como elemento de coesão anafórica. A tal “discrição” é a maneira como as mencionadas execuções são feitas: “em lugares fechados, diante de poucas testemunhas”. Resposta – Item certo. 5.
Pronomes indefinidos São os que têm sentido vago, impreciso, indeterminado. Alguns
podem flexionar-se em gênero e número. • a)
Casos Particulares
Certo livro: livro: antes do substantivo, equivale-se a pronome indefinido. Livro certo: certo: depois, equivale-se a adjetivo.
b)
Algum livro deve ser igual a este. este . Antes do substantivo, tem valor positivo, exprime possibilidade. Livro algum deve ser igual a este. este . Depois, tem valor negativo, expressa impossibilidade.
6.
Pronomes relativos
a)
Eis os velhos amigos de que lhe falhei. Eis o instrumento de que lhe falei.
O pronome relativo QUE pode ser empregado tanto para substituir coisa quanto para representar pessoa. Rejeita preposições com duas ou mais sílabas e dispensa sem e sob Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Lembre-se de que para ser conjunção integrante, integrante, esse vocábulo deve unir uma oração subordinada de valor substantivo (objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, sujeito, predicativo, aposto) à sua principal. Considere este fragmento: “...eles explicam que tipo de rodovia cada uma é.” , é.” , em que a oração sublinhada é objeto direto da forma verbal “explicam” e o “que” não “que” não é pronome relativo.
b)
A casa onde morei era muito antiga. ( certo certo ) A reunião onde estávamos acabou tarde. (errado ( errado)) ONDE é usado restritivamente em referência a lugar. lugar. A escola onde estudo foi fechada. A escola aonde vais é muito longe. A escola d onde onde vens é muito longe. ONDE é pronome relativo quando substitui um termo antecedente,
como no primeiro exemplo (onde (onde = escola). escola). Não deve ser confundido com onde = advérbio interrogativo: interrogativo: “Onde você estuda?” . Observe que agora o vocábulo onde não substitui nenhum termo anterior, apenas introduz uma pergunta que exprime a ideia de lugar. Usaremos aonde (contração de a + onde) onde) quando o verbo que surgir após esse pronome relativo exprimir ideia de movimento e exigir a preposição “a” . Caso o verbo indicativo de movimento reger preposição “de”, usaremos “donde” (contração de de + onde). onde). Ressalto que o verbo seguinte deve indicar movimento e não permanência (como no primeiro exemplo). Com verbos estáticos, que exprimem permanência, a preposição empregada será “em”. Na Língua Portuguesa não existe nonde, nonde, isto é, a contração de em + onde. onde. c)
Ele participou da reunião, a qual deu origem ao atual grupo de trabalho.
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA O relativo o qual (e qual (e variações) é útil para desfazer ambiguidades. Perceba que, se fosse empregado o relativo QUE, haveria margem para a seguinte dúvida: a reunião ou ele deu origem ao atual grupo de trabalho? d)
É uma pessoa com cujas opiniões não podemos concordar. O pronome relativo CUJO(S)/CUJA(S) estabelece uma relação de
posse/dependeência entre os termos antecedente e consequente. Concorda em gênero e número com a “coisa” possuída. Muito cuidado quando a banca lhe propuser a substituição dele por outro relativo (que, (que, a/o qual, quem), quem ), a pretexto de que serão mantidas a correção gramatical e a coerência argumentativa. ISSO NÃO É VERDADE. NÃO É POSSÍVEL FAZER TAL SUBSTITUIÇÃO. SUBSTITUIÇÃO . Não confunda o caso anterior (correspondência entre que e o/a qual ) com este. Observe esta construção: O professor cujo o filho nasceu está feliz. O que acha dela? Certa ou errada? ERRADA. A norma gramatical não abona o emprego de artigo antes (...o (...o cujo...) cujo...) ou depois (...cujo (...cujo o...) o...) do relativo CUJO, daí o motivo de não se empregar o acento indicativo de crase diante dele. e)
Esta é a pessoa a quem prezo como amigo. O pronome relativo QUEM é utilizado em referência a pessoas e se
faz acompanhar de preposição. Eu disse PREPOSIÇÃO e não artigo. Portanto, se perguntarem a você qual a classe gramatical daquele “a” em negrito, NADA DE DIZER “ARTIGO”. “ARTIGO” . f)
Esqueci tudo quanto foi dito. Podemos confiar em todos quantos estão presentes. Podemos confiar em todas quantas estão presentes. QUANTO
(e
variações)
será
pronome
relativo
quando
estiver
acompanhado de tudo (e variações). Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA g)
Essa é a hora quando as garças levantam vôo. Não entendi a maneira como ela se dirigiu a mim. QUANDO e COMO são pronomes relativos sempre que se referirem a um
termo antecedente (“a hora” e “a maneira”, nessa ordem). O primeiro tem valor semântico de tempo; o segundo, de modo. [...]
[...]
3.
(Cespe/STM/Técnico Judiciário/Área Administrativa/2011) O elemento que possui, em todas as suas ocorrências (L.7, 8, 13 e 14), a propriedade de retomar palavras ou expressões que o antecedem no texto.
Comentário – Preste muita atenção no enunciado. O que o examinador procura, na verdade, é um pronome relativo, pois é ele que retoma palavras ou expressões antecedentes. Assim sendo, o item está errado. Vejamos: – “mostra que há setores” (l. 7) => conjunção integrante, integrante, pois introduz oração (substantiva) que funciona como objeto direto do verbo mostrar . Prof. Albert Iglésia
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– “como a construção civil, que tem uma” (l. 8) => pronome relativo, relativo, pois substitui a expressão “construção civil” na oração em que aparece. Repare: a construção civil tem uma. Observação: a oração introduzida por pronome relativo é chamada subordinada adjetiva. adjetiva . – “que é um equívoco” (l 13) => outra conjunção integrante, integrante, pois introduz oração (substantiva) que funciona como objeto direto do verbo mostrar (l. mostrar (l. 12). – “mostram que o mercado de trabalho já é bem” (l. 14) => outra vez temos uma conjunção integrante, integrante, que introduz oração substantiva. O “que” introduz o objeto direto do verbo mostrar . Repare o artifício: Os números mostram ISSO ISSO.. O vocábulo ISSO equivale-se à oração (substantiva) “que o mercado de trabalho já é...” Resposta – Item errado.
[...]
[...] 4.
(Cespe/TJ-ES/Analista Judiciário/2011) A supressão da preposição em “em que” desrespeitaria as regras gramaticais, pois, por meio dela, se indica que o pronome “que” retoma “subjetividade” .
Comentário – Não é verdade que o pronome relativo “que” retoma “subjetividade”. Ele retoma o antecedente “êthos “ êthos”. ”. A oração adjetiva pode ser reescrita assim: A sociabilidade assume um tom caracteristicamente marcante na êthos. êthos. Resposta – Item errado. Prof. Albert Iglésia
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5.
(Cespe/FUB/Analista de Tecnologia da Informação/2011) Na linha 49, o vocábulo “se” é empregado com a mesma função nas duas ocorrências: a de marcar reciprocidade de ação.
Comentário – Não é verdade. No primeiro caso, o “se” é parte integrante do verbo assemelhar-se (= ser semelhante a; a; parecer-se), parecer-se), como em queixar-se, queixar-se, suicidar-se etc. No segundo, o pronome indica reciprocidade, ou seja, “Criador e criatura” praticam e sofrem a ação um em relação ao outro. Resposta – Item errado.
•
Advérbios Referem-se a um verbo, um advérbio ou a um adjetivo,
acrescentando-lhes informações circunstanciais, acessórias. Ex.:
Ele chegou cedo. cedo. (refere-se à forma verbal “chegou” e indica quando a ação verbal se realizou) Você
agiu
bastante
mal.
(refere-se
ao
advérbio
“mal”,
intensificando o modo indicado pelo advérbio) Essa é a atitude menos correta. (refere-se ao adjetivo “correta”, adicionando-lhe valor semântico intensificador) Em alguns casos, os advérbios podem se referir a uma oração inteira. inteira. Nesse caso, normalmente transmitem a avaliação de quem fala ou escreve sobre o conteúdo da oração. Ex.: Infelizmente, os deputados aprovaram as emendas. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA As providências foram infrutíferas, lamentavelmente. Observamos que os advérbios bem e mal, mal, quando juntos a adjetivos (ou a particípios), são empregados na forma analítica para indicar o grau comparativo de superioridade. Ex.:
O quarto está mais bem pintado (do) que a sala. Joaquim é mais mal educado (do) que Pedro. Pe dro.
Alguns advérbios podem assumir formas diminutivas (e passam a ter valor superlativo) para indicar linguagem afetiva. Ex.:
Chegaram agorinha. Terminei a prova rapidinho. Ocorrendo o emprego sequencial de advérbios terminados em
mente, mente, a terminação pode ser usada apenas no último advérbio ou em todos eles. Ex.:
Calma e silenciosamente, a aluna repassava os ensinamentos. Calmamente e silenciosamente, a aluna repassava
os
ensinamentos. ATENÇÃO! É possível que alguns adjetivos sejam empregados com advérbios. Nesse caso, ficam invariáveis. Ex.:
Não falem alto! As aulas de português não custam caro.
•
Preposições Conecta (liga) palavras e orações, estabelecendo uma relação de
subordinação do consequente ao antecedente. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Ex.:
O caderno de português ficou na escola. (a preposição estabeleceu vínculo entre as palavras “caderno” e “português”, pertencentes à mesma oração) O medo de fracassar atormentava-o dia e noite. (agora, a preposição promoveu o vínculo entre o substantivo “medo” e a oração completiva nominal “fracassar”. Usualmente, as preposições são desprovidas de valor semântico.
Porém, às vezes indicam noções fundamentais à compreensão da frase. Ex.:
Estou com você. (associação, a favor) Estou contra você. (posição contrária) Pus sob a mesa. (posição inferior) Pus sobre a mesa (posição superior) Às noites, jogava dominó. (tempo habitual, periodicidade) Dei pirulitos para as crianças, uma a uma. (distribuição) Veio de casa. (origem)
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6.
(Cespe/ANTAQ/Técnico em Regulação/2009) A ideia de continuidade no uso do transporte hidroviário é marcada, no texto, tanto pelo emprego da preposição "desde" (L.1) quanto pelo emprego da expressão verbal "tem sido usado" (L.1).
Comentário – Celso Cunha e Lindley Cintra nos ensinam que a preposição desde serve para indicar afastamento de um limite (quer em relação ao espaço, quer em relação ao tempo) em direção a outro, com insistência naquele. No texto, o limite inicial ou de origem é indicado pelo vocábulo “antiguidade”. A expressão “tem sido usado” exprime a voz passiva analítica do verbo usar, usar, que, no pretérito perfeito composto, indica ação durativa, não limitada no tempo. Resposta – Item certo.
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21
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7.
(Cespe/TCU/AFCE/2009) No desenvolvimento do texto, a conquista dos "direitos invioláveis" (L.17) está associada a um processo gradativo e contínuo, como evidencia o emprego das preposições "desde" (L.17) e "até" (L.19).
Comentário – Perceba como, no mesmo ano, o Cespe “brincou” com os valores semânticos da preposição essencial desde. desde. As duas preposições mencionadas exprimem movimento em relação a dois limites. Enquanto a preposição desde enfatiza o afastamento (limite inicial, de origem), a preposição até sublinha a aproximação (limite final, de chegada). Importa perceber a diferença existente entre a preposição até, até, que indica movimento, da palavra de forma idêntica, denotadora de inclusão: Tudo na vida engana, até a glória. glória. Frise-se ainda que, com a preposição até, até, usam-se as formas oblíquas mim, ti etc.: Um grito chegou até mim. mim. Se, porém, até denota inclusão – e equivale a mesmo, mesmo, também, também , inclusive – constrói-se com a forma reta do pronome: ...E até ...E até eu já tive quem me oferecesse champanhe. champanhe. Resposta – Item certo.
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8.
(Cespe/TCU/AFCE/2009) A preposição "mediante" (L.1) estabelece relação de movimento entre "exercício do poder" (L.1) e "múltiplas dinâmicas" (L.1-2).
Comentário – O vocábulo “mediante” é uma preposição acidental. Esclareçase ainda que a relação que se estabelece entre palavras por intermédio de preposição pode implicar movimento ou não movimento, melhor dizendo, pode exprimir um movimento ou uma situação daí resultante. No texto, essa preposição (que significa “por meio de”) afasta totalmente a noção de “movimento” e traduz a troco troco de que o “exercício do poder ocorre”. Resposta – Item errado.
1
A tecnologia passou a dominar não apenas comércio, as cidades, a vida cotidiana e a intimidade
o do
homem, mas foi além: transformou-se na linguagem do mundo 4
contemporâneo,
nossa
mediação
universal.
Como
sistema
universal, a História — da mesma maneira que as ciências, as artes e a política — é vista da mesma perspectiva, isto é, por 7
meio de um conjunto de regras de conhecimentos, geralmente
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23
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA quantificados, que valem de forma diferenciada para todas as dimensões do real. 10
É
impossível
ambiguidades, 13
despojar
paradoxos
e
o
enigmas,
mundo e
das
dominá-lo
suas
plenamente
por meio da racionalidade técnica e de forma sistemática. Em vez de habitar o mundo, acolhê-lo, viver no meio dos acontecimentos,
o
homem
moderno
tem
a
pretensão
de
dominá-lo pela técnica. Mas ele não se dá conta de que essa 16
19
pretensão é o que o transforma no escravo moderno: dominado por causas exteriores, o homem perde a prudência e age como qualquer ser passional, isto é, tudo o que ele faz só faz porque é levado pelos acontecimentos. Russell A. Mittermeyer. Um planeta febril. febril . In: In: Istoé, Istoé, 23/12/2009, p. 117 (com adaptações).
9.
(Cespe/IPAJM/Advogado/2010) Considerando o uso das estruturas linguísticas no texto, assinale a opção correta.
(A) A expressão “da “da mesma maneira” (l.5) estabelece uma comparação entre o “sistema universal” (l.4-5) e o “conjunto de regras de conhecimentos” (l.7). (B) A expressão “por meio de” (l.6-7) e o vocábulo vocábulo “pela” (l.15) atribuem atribuem a ideia de instrumento, respectivamente, a “um conjunto de regras” (l.7) e a “técnica” (l.15). (C) Os pronomes em “dominá-lo” (l.11) e em “o transforma” (l.16) referem-se a “mundo”, respectivamente, nas linhas 10 e 13. (D) Na linha 12, a repetição da preposição de, que precede “racionalidade técnica” e “forma sistemática”, indica que se trata de dois complementos para a expressão “por meio”. (E) A preposição de, em “dos acontecimentos” (l.13-14), corresponde à preposição a e por ela pode ser substituída, sem prejudicar a correção e a coerência do texto. Prof. Albert Iglésia
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24
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Comentários – Alternativa A: Muito cuidado, pois apenas uma parte do que foi dito está correta. Embora a locução conjuntiva “da mesma maneira que” estabeleça uma comparação, esta ocorre entre “a História” e “as ciências, as artes e a política”. Alternativa B: aqui não há problemas. A locução prepositiva “por meio de” confere ao termo “um conjunto de regras” circunstância de instrumento, o qual é utilizado para que “a História” seja vista “da mesma maneira que as ciências, as artes e a política”. Semelhantemente, a contração da preposição per com o artigo a (= “pela”) provoca o mesmo efeito no termo “técnica” – é por meio dela que o “homem moderno tem a pretensão de” dominar o mundo. Alternativa C: este item trata da função referencial dos pronomes, aspecto que as bancas gostam de explorar. O exercício não é difícil, mas requer atenção do candidato quanto à leitura do texto. Em “dominá-lo”, o pronome realmente se refere ao termo “mundo”. O problema surge agora: em “o transforma”, o pronome oblíquo oblíquo se refere a “homem moderno” (l. 14). Alternativa D: em “da racionalidade técnica”, a preposição (que se contraiu com o artigo “a”) indica exatamente o que o examinador afirmou. Já em “de forma sistemática”, a preposição integra locução adverbial com valor semântico de modo/maneira (de dominar o mundo plenamente). Portanto a relação é estabelecida com o verbo dominar. dominar. Alternativa E: eu sugiro a reescritura da passagem como propões a banca, pois facilita a análise. “Em vez de habitar o mundo, acolhê-lo, viver no meio aos acontecimentos...” É notória a falta de coesão entre os elementos textuais, a qual consequentemente prejudica a coerência argumentativa. Experimente manter a presente alteração e trocar o conectivo “no” por em: em:
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA “Em vez de habitar o mundo, acolhê-lo, viver em meio aos acontecimentos...” Ficou melhor assim? Como isso não foi proposto, o item também está errado. Resposta – B
Afirma-se
1
que
a
inovação
e,
particularmente,
produtos tecnológicos estimulam a competitividade forma, contribuem para o crescimento econômico 4
Consequentemente,
a
competitividade
é
seus
e, dessa do país.
erigida
em
valor
supremo da vida social, como se fosse uma lei da natureza imanente 7
que
o
à
espécie
mais
longo
período
orientado pela fundamentais para 10
13
16
19
da
competição
Omite-se,
da
história
propositadamente,
da
vida
humana
cooperação e solidariedade, a sobrevivência da espécie. A produtividade pela
faz
uma
produtividade
quando
para
elevar
o
nível
atingido
mediante
redução
dos
a
preços
vantagens
seus de
bem-estar bens
busca
resultados
elevação de
na
e
acumulação
de
e do enriquecimento ilimitado, nem sempre por civilizados e legítimos. Para a sociedade, haverá
da
visão
capitais meios
só
atrás
de
valores ideologia
dominada
coletivamente,
corrida
parte
foi
mundo
de
forem
coletivo.
de
maior
distribuídos
Isso
pode
ser
proporcional
dos
salários,
a
serviços
o
aumento
de
ou
investimentos dos lucros gerados, na expansão do sistema produtivo. Deixemos bem claro: não se discute aqui a necessidade
22
e
humana.
mas
a
de
condição
tecnologia de
que
nas esta
sociedades seja
contemporâneas,
ambientalmente
segura,
socialmente benéfica (para todos) e eticamente aceitável. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. sociedade . In: In: Internet: (com adaptações)
10. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 – adaptada) A coerência e a correção gramatical do texto seriam mantidas ao se substituir (A) “erigida em valor supremo” (l.4-5) (l.4-5) por por erigida valor supremo. supremo. (B) “fundamentais para a sobrevivência” (l.9) por fundamentais a sobrevivência. sobrevivência. (C) “atingido mediante a elevação” (l.17) (l.17) por atingido pela elevação. elevação. (D) “condição de que esta seja” (l.22) por condição que esta seja. seja. Comentário – Alternativa A: a ausência da preposição constitui erro gramatical e prejudica a coerência do texto. A locução verbal “é erigida” (= é erguida, é construída) construída) tem seu sentido modificado pela circunstância expressa pela locução adverbial “em valor supremo”. Uma locução adverbial é composta por preposição + substantivo (Eu ( Eu caminho à noite.), noite. ), adjetivo (Fiz (Fiz o trabalho de novo.) novo.) ou advérbio (Eu (Eu vim de lá.). lá.). A preposição serve para conectar o termo anterior e o posterior; sem ela, a locução perde sua característica. Alternativa B: a coerência estaria preservada, mas a correção gramatical não. A troca da preposição “para” por a faz surgir a crase (fusão da preposição com o artigo “a”), que deve ser indicada por meio do acento grave: à. Alternativa C: são equivalentes a locução prepositiva por meio de, de, a preposição acidental “mediante” e o vocábulo pela (contração da preposição per com o artigo a), todos denotam circunstância de instrumento. A preposição mediante não se aglutina com artigo, diferentemente da preposição per. per. Por isso a forma é "mediante a elevação..., [mediante] a redução... [mediante] o aumento de investimentos...". Não há necessidade de repetir a preposição. Vamos trocar "mediante" por per, per, que se aglutina com artigo: "pela elevação..., a redução... o aumento de investimentos...". Assim
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA como não houve necessidade de repetir a preposição "mediante", não há a obrigatoriedade de repetir o vocábulo per. per. Alternativa D: o caso aqui é semelhante ao da alternativa A. a preposição “de” conecta o substantivo “condição” ao seu complemento: “de que esta seja”. A ausência dela prejudica a correção gramatical e afeta o sentido original do texto. Note ainda que o vocábulo “que” é, primeiramente, conjunção integrante; depois, passa a ser se r pronome relativo. Resposta – C
[...] 10
O
fato
é
que
essa
ininterrupta
e
incansável luta pelo saber tem sido uma das mais importantes atividades do homem. Ocorre que, ao dar vazão ao seu insaciável afã de descobrir, criar, conquistar, ao tentar realizar em toda sua plenitude a livre aventura do espírito, o homem
13
depara-se com seus limites. [...] Ivan de Araújo Moura Fé. Conflitos éticos em psiquiatria . In: In: José E. Assad (Coord.). Desafios éticos. éticos. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 185 (com adaptações).
11. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) A repetição da preposição a em “ao tentar” (l.11) é fundamental para mostrar que a oração aí iniciada está em paralelo com a oração iniciada por “ao dar vazão” (l.10); e que não se trata de mais um termo da enumeração de verbos que complementam “afã de” (l.11). Comentário – Antes da oração reduzida “ao tentar realizar” há uma enumeração de orações (“de descobrir, criar, conquistar”) coordenadas entre si e ligadas ao substantivo “afã” por meio da preposição “de”. A preposição “a” introduz oração que indica quando o homem se depara com seus limites. Resposta – Item certo.
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A realidade envolvidos com a
atual vem temática da
exigindo dos saúde maiores
pesquisadores esforços para
compreender as mudanças recentes, pois o modo de as pessoas 4
fazerem uso de suas capacidades físicas, cognitivas e afetivas para produzir foi transformado. [...] Ada Ávila Assunção. Uma contribuição ao debate sobre as relações saúde e trabalho . In: In: Ciênc. Saúde Coletiva Coletiva,, v. 8, n.º 4, p. 1.005-18, 2003 (com adaptações).
12. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) A organização das ideias no texto mostra que “realidade atual” (l.1) constitui a circunstância de tempo em que a “temática da saúde” (l.2) está sendo considerada; por isso, mantêm-se as relações entre os argumentos e a correção gramatical ao se iniciar o texto com Na realidade r ealidade atual. Comentário – Cuidado! “A realidade atual” (termo personificado, usado em sentido figurado), é o agente do processo verbal; sintaticamente, é o sujeito dele – por isso não deve ser aglutinado à preposição em como se fosse um adjunto adverbial. Resposta – Item errado. 13. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) Na linha 2, em razão da acepção de “envolvidos” usada no texto, é possível substituir “com a” por na, na, sem prejudicar sua correção gramatical, nem tornar incoerente a relação entre as ideias apresentadas. Comentário – o significado do vocábulo é o seguinte: que se envolveram ou deixaram envolver; implicados; comprometidos: Envolvidos em uma conspiração, os acusados precisam de um bom álibi para escapar da prisão. Resposta – Item certo.
14. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) A preposição em “para compreender” (l.2-3) e “para produzir” (l.5) expressa o sentido de Prof. Albert Iglésia
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29
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA finalidade: a finalidade dos “esforços” (l.2) e das “capacidades” (l.4), respectivamente. Comentário – No texto, a preposição “para” também exprime finalidade. Resposta – Item certo. 15. (Cespe/PC-ES/Cargos
de
Nível
Superior/2011)
No
trecho
"estão
convencidos de que as desigualdades são, em sua maior parte, sociais ou históricas" (L.8-10), a omissão da preposição "de" prejudicaria a correção gramatical do período. Comentário – Sim, pois ela promove o vínculo entre o adjetivo “convencidos” e a oração completiva nominal subsequente. A retirada dela afetaria a coesão do período e as regras de regência nominal. Resposta – Item certo. [...]
[...] 16. (Cespe/TJ-ES/Analista Judiciário/Taquigrafia/2011) A substituição da locução “a fim de” (L.16) por para manteria a correção gramatical e o sentido original do texto. Comentário – Sim, são equivalentes quanto ao sentido a locução prepositiva “a fim de” e a preposição para, para, ambas exprimem circunstância de finalidade. Também não se verifica incorreção gramatical na substituição: ...ir agachar-se sob o túmulo para túmulo para escapar dos golpes do destino... destino... Resposta – Item certo. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA •
Conjunções Unem orações ou termos de uma oração. No desempenho desse
papel, a conjunção pode relacionar termos e orações sintaticamente equivalentes (as chamadas orações coordenadas) ou relacionar uma oração principal a uma oração que lhe é subordinada. Note que as preposições, ao conectarem termos de uma mesma oração, estabelecem entre eles um vínculo de subordinação. Já as conjunções, um vínculo de coordenação. Ex.:
Pedro e Paulo saíram. (os vocábulos “Pedro “Pedro”” e “Paulo” Paulo” mantêm entre si uma relação de equivalência sintática) Pedro foi ao cinema, e Paulo foi ao teatro. (as orações “Pedro “Pedro foi ao cinema” cinema” e “e Paulo foi ao teatro” teatro ” também estão em um vínculo de coordenação) É preciso que estudemos. (agora, a conjunção “que “ que”” estabelece uma relação de subordinação entre as orações “É “ É preciso” preciso” e “que estudemos”) estudemos”) Há palavras que podem pertencer a diferentes grupos de
conjunções (e (e, que, porque, pois, porquanto, por exemplo). Mais importante do que memorizar as conjunções será observá-las em seus contextos e, a partir dessa observação, encaixá-la em um grupo (coordenativas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas; subordinativas integrantes ou adverbiais – causal, comparativa, concessiva, condicional, conformativa, consecutiva, final, proporcional ou temporal). CONJUNÇÕES COORDENATIVAS aditivas Prof. Albert Iglésia
e, nem, mas, também, mas ainda, como também, bem como www.pontodosconcursos.com.br
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA e, mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não
adversativas
obstante, apesar disso, em todo caso) alternativas
ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer logo, portanto, por conseguinte, pois (após verbo), por
conclusivas
isso
explicativas
que, porque, porquanto, pois (antes de verbo) CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
integrantes subordinadas
(introduzem orações que funcionam como
substantivos: subjetiva, predicativa, que, se objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, apositiva) adverbiais (introduzem orações subordinadas que traduzem circunstâncias) causais
que, porque, pois, como porquanto, visto que, visto como, já que, uma vez que, desde que, na medida em que, se como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão
comparativas
ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que (= como)
concessivas
condicionais Prof. Albert Iglésia
embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, poso que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (= embora não) se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= www.pontodosconcursos.com.br
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA se não), a não ser que, a menos que, dado que. conformativas
consecutivas
como, conforme, segundo, consoante que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que (não)
finais
para que, a fim de que, que (= para que), de modo que à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto
proporcionais
mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto
temporais
Quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que
17. (Cespe/Correios/Agente
de
Correios/Atendente
Comercial/2011
–
adaptada) A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue os itens abaixo. I.
No pedido pedido de desculpa desculpa pelos pelos erros (v.3), o autor autor da carta comete o seguinte erro: emprego da forma verbal “desculpes”, em vez de desculpe.
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA II. Os termos “Porque” (v.2) e “Porém” (v.7) estabelecem, estabelecem, nos respectivos trechos, semelhantes relações de sentido. III. No verso 5, os vocábulos “Talvez” e “até” expressam circunstâncias de tempo. Comentário – Item I: errado. O verbo desculpar corretamente flexionado na segunda pessoa do singular do presente do subjuntivo. Quanto ao número e à pessoa, a referência é o pronome TU, representante da pessoa com quem o enunciador fala. Quanto ao tempo e modo verbal, o subjuntivo traduz a ideia de possibilidade presente nas palavras do poema. Item II: errado. A conjunção “Porque” apresenta o motivo pelo qual o autor escreve a carta; a conjunção “Porém”, como conjunção adversativa que é, introduz ideia de ressalva, contraste. Item III: errado. “Talvez” exprime circunstância de dúvida; “até” denota ideia de inclusão. inclusão. Resposta – Itens errados.
18. (Cespe/ANTAQ/Técnico em Regulação/2009) A conjunção "e" (L.4) liga dois complementos para a expressão "É obvio" (L.3). Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Comentário – A conjunção “e” é aditiva e serve para ligar dois termos ou duas orações de idêntica função: Leonor e ele voltaram-se e desfaleceram. No texto, a conjunção em destaque conecta os verbos “otimizar e modernizar”, ambos complementos do adjetivo transitivo “necessário”. Resposta – Item errado.
19. (Cespe/TCU/AFCE/2009) O desenvolvimento da argumentação permite que se insira o conectivo Logo, Logo, seguido de vírgula, imediatamente antes de "A política" (L.9), escrevendo-se o artigo com letra minúscula, sem prejuízo para a coerência e a correção gramatical do texto. Comentário – A conjunção logo é conclusiva, como também o são pois, pois, portanto, portanto, por conseguinte co nseguinte,, por isso, isso , assim. assim. Ela serve para introduzir segmento de valor semântico conclusivo, consecutivo. Se foi dito anteriormente que “o
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA exercício da política é coletivo”, é natural concluir-se que “A política é exercida sempre que as pessoas agem em conjunto”. É importante dizer que a inserção sugerida pelo Cespe realmente exige mudança na grafia inicial do artigo. Sempre que a banca propuser a você mudanças na estrutura de uma frase, observe se todas as adaptações estão sendo sugeridas. Caso contrário, o item estará errado. Resposta – Item certo.
20. (Cespe/Prefeitura de Ipojuca – PE/2009) A partir da conjunção "mas" (l.11), subentende-se da organização das ideias no texto que um "processo de longo prazo" (l.10-11) pode não dispor de "sólidas fundações" (l.11) antes de ser definitivo. Comentário – Já caminhando para a conclusão do texto, o autor afirma que a globalização é um processo lento. Apesar disso, ele (o processo) “já dispõe de sólidas fundações”. Pela ideia de contraste causada pelo uso da conjunção adversativa “mas”, percebe-se que a regra ou a consequência normal é esse processo não dispor dessas fundações. Em outras palavras, a globalização, que ainda não assumiu seu formato definitivo pode não dispor de sólidas fundações (regra geral), mas essa dispõe (exceção à regra). Resposta – Item certo. Prof. Albert Iglésia
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21. (Cespe/ANTAQ/Analista Administrativo/2009) Na linha 12, caso se deslocasse a conjunção "pois" para o início da oração, a coerência da argumentação seria preservada, desde que fossem retiradas as duas vírgulas que isolam essa palavra e que se fizessem os necessários ajustes nas letras maiúsculas e minúsculas. Comentário – Primeiramente, faça as transformações propostas pela banca: Pois tempo, espaço e matéria são ideias... O que acha? Quase tudo certo, quase tudo! O problema está na perda da ideia original. A conjunção pois utilizada entre vírgulas e após o verbo da oração que integra denota ideia conclusiva, tal como no texto original. O emprego dela no início da oração, como sugerido pela banca, reveste-a de valor semântico explicativo. Resposta – Item errado.
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10
13
[...] da competição
dominada
capitais
e
do
para
elevar
pela
parte atrás
nível
seus de
ideologia visão de
uma
acumulação
nem
sempre
Para a na busca
resultados
bem-estar
de da
ilimitado,
e legítimos. haverá vantagens
quando o
faz
corrida
enriquecimento
meios civilizados coletivamente, só
atingido redução 19
e
mundo
produtividade 16
A produtividade
forem
coletivo.
de por
sociedade, de maior distribuídos
Isso
pode
ser
mediante a elevação proporcional dos salários, a dos preços de bens e serviços ou o aumento de
investimentos dos produtivo. [...]
lucros
gerados,
na
expansão
do
sistema
Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. sociedade . In: In: Internet: (com adaptações)
22. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 – adaptada) Julgue os itens abaixo, relativos ao emprego das estruturas linguísticas do texto. (A) Na linha 10, preserva-se a coerência textual textual ao se inserir inserir da antes de “produtividade”; mas, para se preservar a correção gramatical, será necessário mudar “faz” para fazem. fazem. (B) Para a coerência dos argumentos no texto, é indiferente o uso de “quando” (l.15) ou de se, se, em seu lugar, pois o período sintático preserva a ideia de condição. (C) Seriam mantidas as relações entre os argumentos se, em lugar lugar de “ou” (l.18), antes do último termo da enumeração, fosse usado e; mas a desvantagem seria a repetição do mesmo conectivo. Comentário – Alternativa A: as locuções adjetivas “da competição” e “[da] produtividade” estão subordinadas ao substantivo “ideologia” por meio da mesma preposição: “de” (que se contraiu com o artigo “a” = “da”). Por isso a repetição dela é desnecessária. Ainda que se queira empregá-la novamente, o Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA núcleo do sintagma permanece “ideologia” (terceira pessoa do singular), o que obriga o verbo também a permanecer flexionado no mesmo número e na mesma pessoa. Alternativa B: frequentemente, classificamos a conjunção quando como subordinativa adverbial temporal . Antes, porém, é preciso analisar o seu real valor semântico no período em que ocorre. É o caso, por exemplo, da passagem aludida pelo examinador. Nela, o valor semântico do conectivo assemelha-se ao da conjunção condicional “se”. Por isso o uso de um ou de outro é indiferente. Alternativa C: a conjunção alternativa “ou” serviu para nos comunicar que a concretização de um dos fatores (elevação proporcional dos salários; redução dos preços de bens e serviços e aumento de investimentos dos lucros gerados) é suficiente para elevar o nível de bem-estar coletivo. Já a conjunção aditiva e muda esse entendimento e passa a indicar que deve haver o somatório desses fatores (eles devem ocorrer solidariamente) para que o objetivo seja atingido. Resposta – Itens errado, errado, cer cer to to e errado. errado.
[...]
Pesquisas
científicas
recentes sobre a raiva reforçam essa linha de pensamento, e 7
uma delas mostra que quem reprime sua frustração é pelo menos três vezes mais propenso a admitir que chegou a um ponto em sua carreira no qual não consegue mais progredir e
10
13
que tem uma vida pessoal decepcionante. Já as pessoas que aprendem a explorar e canalizar sua raiva apresentam uma probabilidade muito maior de estar bem situadas profissionalmente, além de desfrutar de maior intimidade física e emocional com seus amigos e familiares. [...] Planeta, Planeta, jan./2010, p. 64-5 (com adaptações).
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39
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 23. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) Por causa das duas ocorrências do pronome “que” (l.7-8) no mesmo período sintático, não é recomendada a substituição de “no qual” (l.9) por que, que, apesar de a coerência e a correção do texto serem mantidas. Comentário – O “que” (l. 7-8) é conjunção integrante. Note que ele introduz orações que funcionam como objeto direto dos verbos mostrar e admitir. admitir. Isso nada tem a ver com a substituição proposta pelo examinador, que focaliza pronome relativo. A razão do problema causado pela troca é outra. O conjunto “no qual” (l. 9) é composto pela preposição em e pelo pronome relativo o qual. qual. A preposição é obrigatória porque introduz o advérbio de lugar “um ponto em sua carreira”, expresso na oração anterior e representado pelo pronome no segmento subsequente: não consegue mais progredir em progredir em um ponto em sua carreira (= “no qual”). Substituir “no qual” por “que”, sem a presença da preposição “em”, prejudica a correção gramatical. Além disso, a coerência textual também sofre, observe: “...chegou a um ponto em sua carreira que não consegue mais progredir...” Percebeu que agora é a “carreira” que não progride mais? Essa mudança brusca de sentido afeta a coerência. coe rência. Resposta – Item errado. [...]
[...]
[...]
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 24. (Cespe/TJ-ES/Analista Judiciário/2011) Nos trechos “que de fato desprezava” (L.7) e “que ensinamentos tirei da leitura” (L.22), o elemento “que” recebe a mesma classificação morfossintática. Comentário – Na linha 7, o vocábulo classifica-se como pronome relativo, substitui o antecedente “mulheres” e introduz oração subordinada adjetiva restritiva. Na linha 22, o “que” é conjunção integrante, introduz oração subordinada substantiva objetiva direta. Resposta – Item errado. [...]
[...] 25. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a oração “se alguém é executado” (l.12), que expressa uma hipótese, poderia ser escrita como caso se execute alguém, alguém, mas não como se caso alguém se execute. execute. Comentário – Além de expressar uma hipótese por causa da conjunção subordinativa “se”, a estrutura original transmite noção de passividade do termo “alguém”: ele sofre a ação de ser executado. A primeira proposta de substituição preserva tanto a correção gramatical quanto a coerência do texto. A conjunção se foi substituída pela Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA também conjunção condicional caso. caso. É digna de nota a flexão do verbo executar , obrigatoriamente conjugado no subjuntivo ( execute) execute) por causa da conjunção caso. caso. Mas a segunda proposta apresenta problemas. Com respeito à correção gramatical, a justaposição das conjunções co njunções condicionais se caso fere a normatividade da língua. Parece que o examinador quis confundir os candidatos aproximando tal construção de outra bem semelhante: se acaso. acaso. Nesta estrutura, não temos duas conjunções condicionais, mas uma conjunção e um advérbio (= eventualmente). eventualmente). Em relação à coerência textual, segunda proposta transmite noção reflexiva. Alguém executa a si mesmo? Pratica e sofre a ação ao mesmo tempo? Não, não é essa a ideia original. Resposta – Item certo.
•
Verbos
a)
FLEXÕES VERBAIS Voz
1.
ATIVA indica que o processo verbal foi praticado pelo sujeito do verbo. Ex.: Cabral descobriu Cabral descobriu o Brasil.
2.
PASSIVA indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito do verbo. Ex.: O Brasil foi Brasil foi descoberto por Cabral.
ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o SUJEITO da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim como o OBJETO DIRETO da voz ativa (o Brasil) torna-se SUJEITO da voz passiva. 2
–
Entretanto,
quando
o
SUJEITO
da
voz
ativa
for
INDETERMINADO, na voz passiva não haverá AGENTE DA PASSIVA. Ex.: Resolveram as questões. questões. – voz ativa com sujeito indeterminado. As questões foram resolvidas. resolvidas. (ou Resolveram-se as questões.) questões.) – voz passiva sem agente da passiva. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 3 – A voz passiva pode ser dividida em verbal ou analítica e pronominal ou sintética. sintética. Ex.: Aquelas Ex.: Aquelas crianças foram abandonadas. abandonadas. – verbo auxiliar + verbo principal no particípio = analítica. Abandonaram-se aquelas crianças. – verbo TRANSITIVO DIRETO + pronome SE = sintética. Agora considere o seguinte trecho: “[...] Pacientes afetados pela síndrome ultrapassaram muito a ‘fronteira da adaptabilidade às demandas’ [...]” . Novamente, vamos treinar a transformação da voz ativa para a passiva. VOZ ATIVA Pacientes afetados
Sujeito
pela
síndrome Verbo
ultrapassaram (o
transitivo
que?)
direto
a Objeto direto
Agente passiva
síndrome
Locução verbal (voz
passiva foi ultrapassada
analítica)) analítica
fronteira
da
adaptabilidade às demandas
VOZ PASIVA pelos pacientes da afetados pela
Sujeito paciente
A
fronteira
da
adaptabilidade às demandas
Há ainda alguns cuidados a respeito das vozes passiva e ativa: a) Ficou-se feliz com o resultado. – verbo de LIGAÇÂO + SE = sujeito indeterminado b) Vive-se bem neste lugar. – verbo INTRASITIVO + SE = sujeito indeterminado c)
Precisa-se de professores. – verbo TRANSITVO INDIRETO +
SE = sujeito indeterminado d) Ama-se a Deus. Verbo TRANSITIVO DIRETO + SE + OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO = sujeito indeterminado Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 3.
REFLEXIVA indica que o processo verbal é praticado e sofrido pelo sujeito ao mesmo tempo. Ex.: Não me considero tão importante. Reservamo-nos Reservamo-nos o direito de ficar calado. Ele se Ele se deu um presente.
ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o verbo vem acompanhado de um pronome oblíquo que lhe serve de objeto e representa a mesma pessoa do sujeito. sujeito. 2 – Na prática, identifica-se a voz reflexiva acrescentando, conforme a pessoa, as expressões a mim mesmo, mesmo, a ti mesmo, mesmo, a si mesmo, mesmo, etc. Ex.: Feri-me a mim mesmo. mesmo. Julgai-vos a vós mesmos. mesmos. 3 – No plural, a voz reflexiva pode indicar reciprocidade. Ex.: Os amigos se cumprimentaram. Amavam-se um ao outro. outro.
1
Um dos aspectos mais notáveis da aventura do homem ao longo da buscar novas
4
investigar
possibilidades
conhecimento. 7
história tem perspectivas, Desde
sido seu constante anseio de abrir horizontes desconhecidos,
ainda seus
inexploradas, primórdios,
enfim,
os
ampliar
seres
o
humanos
dedicam-se a investigar e a pesquisar, sendo esta curiosidade, este desejo de conhecer, uma das mais significativas forças impulsoras da humanidade. O fato é que essa ininterrupta e incansável luta pelo saber tem sido uma das mais importantes
10
atividades
do
homem.
Ocorre
que,
ao
dar
vazão
ao
seu
insaciável afã de descobrir, criar, conquistar, ao tentar realizar Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA
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em toda sua plenitude a livre aventura do espírito, o homem depara-se com seus limites. [...] Ivan de Araújo Moura Fé. Conflitos éticos em psiquiatria. psiquiatria . In: In: José E. Assad (Coord.). Desafios éticos. éticos . Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 185 (com adaptações).
26. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) Seriam preservadas a correção gramatical do texto, bem como a coerência de sua argumentação, se, em lugar de “tem sido” (l.2), fosse usada a forma verbal é; no entanto, a opção empregada no texto ressalta o caráter contínuo e constante dos aspectos mencionados. Comentário – Vamos reescrever a passagem utilizando a forma verbal sugerida: “Um dos aspectos mais notáveis da aventura do homem ao longo da história é seu constante anseio...”. Pronto, ficou claro que realmente não existe problema. Usado no presente, o verbo ser indica um fato atual, simultâneo ao ato da fala. Mas o pretérito perfeito composto, de fato, imprime à passagem um aspecto durativo, contínuo, não limitado no tempo. Nós já resolvemos uma questão parecida nesta aula (pág. 61, questão 10). Na ocasião, citei Cunha e Cintra para embasar a resposta. Agora é a vez de ouvirmos o que Cegalla tem a nos dizer: “O pretérito perfeito composto traduz um
fato
passado
repetido,
ou
que
se
prolonga
até
o
presente:
de
proteção
Tenho-lhe dado sempre bons conselhos.” conselhos .” Resposta – Item certo.
1
O
regime
trabalhista,
ao
adotar
estratégias
à saúde do trabalhador, institui mecanismos de monitoração dos indivíduos, visando a evitar ou identificar precocemente os 4
agravos à sua saúde, quando pelo exercício do trabalho. [...]
produzidos
ou
desencadeados
Elias Tavares de Araújo. Perícia médica. médica. In: In: José E. Assad (Coord.). Desafios éticos. éticos. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 241 (com adaptações).
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 27. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) Para se realçar “mecanismos de monitoração” (l.2), em vez de “regime trabalhista” (l.1), poderia ser usada a voz passiva, escrevendo-se são instituídos em vez de “institui” (l.2), sem que a coerência entre os argumentos e a correção gramatical do texto fossem prejudicadas. Comentário – Faça a troca exatamente como sugere o examinador e constate o quanto é descabida a proposição: “O regime trabalhista [...] são instituídos mecanismos de monitoração dos indivíduos...”. Notou a falta de concordância entre sujeito e verbo? Notou que não há agente da passiva corretamente indicado pelo vocábulo pelo (contração da preposição per com o artigo o). A alteração adequada deveria ser assim: “Mecanismos de monitoração dos indivíduos são instituídos pelo regime trabalhista...”. Resposta – Item errado.
[...] A
10
declaração
não
previu
que
o
desenvolvimento
capitalista chegasse à sua atual etapa de globalização e de 13
capitais voláteis, especulativos, que, sem controle, entram e saem de diferentes países, gerando instabilidade permanente nas economias periféricas. Talvez fosse o caso de se afirmar, [...] Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. homem . In: In: Francisco Alencar (Org.). Direitos mais humanos. humanos. Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
28. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) A oração “A declaração não previu” (l. 10) poderia ser corretamente reescrita da seguinte forma: Na declaração, não se previu. previu. Comentário – A banca resolveu explorar a mudança de voz verbal, que veio acompanhada por outras modificações. Em vez de transformar o sujeito (“A declaração”) em agente da passiva, a banca tornou-o adjunto adverbial Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA (antecipado, o que justifica o uso da vírgula): Na declaração declaração.. Até aqui, tudo bem. Não podemos dizer que a nova redação está errada só por causa disso. Também não há incorreção na formação da voz passiva sintética (formada pela combinação de verbo transitivo direto com pronome apassivador): se previu, previu, nem na posição proclítica do tal pronome, atraído pelo advérbio não. não. Com a nova redação, a forma verbal previu passou a concordar com o sujeito oracional que o desenvolvimento capitalista chegasse... chegasse ... Resposta – Item certo.
[...] que fragiliza e subordina economias nacionais. Não é admissível que grupos privados transnacionais — não mais do 19
que três centenas —, com negócios que vão do setor produtivo industrial ao setor financeiro, passando pela publicidade e pelas comunicações,
22
mundo,
sejam,
na
hegemonizando
verdade, governos
o
verdadeiro e
nações,
governo
do
derrubando
restrições alfandegárias, impondo seus interesses particulares. [...] Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. homem . In: In: Francisco Alencar (Org.). Direitos mais humanos. humanos. Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
29. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “Não é admissível” (l. 17-18) fosse substituído por Não se admitem. admitem. Comentário – Na redação original, o verbo ser está na voz ativa e concorda na terceira pessoa do singular com o sujeito oracional “que grupos privados transacionais... sejam... o verdadeiro governo do mundo”. Na redação proposta, o sujeito continua o mesmo, embora o verbo se flexione na voz passiva sintética. Portanto não há razão para que o verbo ser se flexione na terceira pessoa do plural. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Resposta – Item errado.
No
1
domínios,
século a
busca
XIX, de
enfatizou-se, explicações
sobre
nos as
mais origens
diversos —
dos
homens, das sociedades, das nações. Foi dentro desse quadro [...] Márcia Regina Capelar Naxara. Cientificismo e sensibilidade sensibilidade romântica . Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2004, p. 24-35 (com adaptações).
30. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) Atenderia à prescrição gramatical o emprego, na linha 1, da forma verbal foi enfatizada, enfatizada, em vez de “enfatizou-se”. Comentário – Sim. O sujeito continuaria sendo a expressão “a busca de explicações sobre as origens”; o verbo continuaria na voz passiva (apenas passaria de passiva sintética para passiva analítica). O gênero feminino do vocábulo enfatizada justifica-se pela concordância do particípio com o substantivo “busca”. Resposta – Item certo. Número e Pessoa 1ª 2ª singular plural
3ª
eu tu ele/ela nós vós eles/elas
Modo e Tempo Os modos indicam as diferentes maneiras de um fato se realizar. Os tempos situam o fato ou a ação verbal dentre de determinado momento (durante o ato da comunicação, antes ou depois dele). Mais à frente falarei melhor sobre o emprego dos tempos e modos.
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA MODOS
TEMPOS SIMPLES (tenho)
presente
indicativo
pretérito
futuro
subjuntivo
presente pretérito
perfeito imperfeito
(tive) (tinha)
mais-que-perf.
(tivera)
do presente do pretérito
(terei) (teria)
imperfeito
(tenha) (tivesse)
futuro imperativo
MODOS pretérito
(tiver) afirmativo
(tem tu)
negativo
(não tenhas tu)
TEMPOS COMPOSTOS Perfeito (tenho/hei cantado) mais-que-perfeito
(tinha/havia cantado)
do presente
(terei/haverei cantado)
do pretérito
(teria/haveria cantado)
Perfeito
(tenha/haja cantado)
mais-que-perfeito
(tivesse/houvesse cantado)
Indicativo futuro pretérito Subjuntivo futuro
ATENÇÃO!
1.
(tiver/houver cantado)
O quadro acima é uma síntese da formação dos tempos
compostos da voz ativa. Eles são formados pelos verbos auxiliares ter ou haver , seguidos do particípio do verbo principal. Ex.: Temos estudado muito. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Tinha posto a televisão na sala. Havíamos chegado tarde. 2.
Note que não há tempos compostos relativos ao
presente e ao pretérito imperfeito. Eles são usados para formar, respectivamente, o pretérito perfeito composto e o pretérito mais-que-perfeito composto. Também não há tempo composto relativo ao modo imperativo. imperativo. 3.
O tempo composto da voz passiva é formado com o
emprego simultâneo dos auxiliares ter ou haver e ser , seguidos do particípio do verbo principal. Ex.: Temos sido ensinados pelo professor. b)
O casal havia sido visto no restaurante. EMPREGO DOS MODOS VERBAIS – Indicativo: Indicativo: é associado a ações presentes, pretéritas (ou
passadas) ou futuras que consideramos de ocorrência certa. – Subjuntivo: Subjuntivo: também é associado a acontecimentos presentes, pretéritos ou futuros; mas com ocorrência provável, hipotética, duvidosa. – Imperativo: Imperativo: associado a ordens, pedidos, súplicas que desejamos. Atenção! Quanto às formas nominais do verbo, o infinitivo indica a ação verbal em si mesma; o gerúndio indica a ação em processo; o particípio indica uma ação em curso ou um adjunto de um substantivo. c)
EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS O presente do indicativo pode indicar valores semânticos tais
como: 1. fato que se realiza no momento do discurso. Ex.: A turma toda estuda agora.
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 2. fato permanente Ex.: O sol aquece a Terra. 3. fato habitual. Ex.: Aquele atleta levanta cedo, alimenta-se bem e treina intensamente. 4. presente histórico, histórico, ou seja, substitui o pretérito para enfatizar a descrição do fato, conferir mais vivacidade a ele. Ex.: Antes de subir aos céus, Jesus diz a seus discípulos: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). 5. certeza do fato a que nos referimos e que acontecerá brevemente, substituindo o futuro do presente. Ex.: O artilheiro disse que joga que joga amanhã. Presidente americano chega amanhã ao Brasil.
linguagem jornalística
ATENÇÃO! Esses dois últmos casos têm surgido com frequência em provas. Mais à frente, resolveremos uma qustão semelhante. Recomendo bastante atenção a eles. O pretérito perfeito do indicativo indica que o fato foi perfeitamente concluído. Ex.: O réu recorreu da decisão do juiz. Também é recorrente em provas a discussão sobre os aspectos indicados pelo pretérito imperfeito do indicativo. indicativo. Fique atento aos valores semânticos desse tempo verbal: 1. indica fato que ocorria habitualmente. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Ex.: Joãozinho era o primeiro a terminar as provas. 2. seu uso em substituição ao presente traduz cortesia e atenua uma afirmação ou um pedido. Ex.: Eu queria saber se o diretor já chegou. 3. indica simultaneidade entre dois fatos passados. Ex.: Os alunos estudavam para o concurso quando o edital foi publicado. 4. denota uma consequência de um fato hipotético; substitui, nesses casos, o futuro do pretérito. Ex.: Houvesse estudado mais, passava em e m primeiro lugar. O pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica um fato passado e anterior a outro também passado. Ex.: Quando o candidato chegou ao local do concurso, o portão já se fechara. Pode também surgir em frases optativas: Ex.: Quem me dera casar com ela... O futuro do presente do indicativo pode, além de indicar um fato que ainda vai acontecer, sugerir valor semântico se mântico de imperativo: Ex.: Nas férias, viajaremos para Caldas Novas. “Não adulterarás” (Êxodo 20:13) Entre os valores semânticos do futuro do pretérito do indicativo, indicativo, destaco: 1. o que indica ação futura expressa no passado. Ex.: Em virtude dos acontecimentos, decidiram que ficariam em casa. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 2. aquele que indica um fato cuja realização depende de uma condição que não se concretizou no passado e que, provavelmente, não se realizará. Ex.: Se estudássemos mais, obteríamos a classificação. CUIDADO! Empregando-se a forma verbal da primeira oração no presente ou no futuro do subjuntivo ((estudemos estudemos ou estudarmos), estudarmos), com as devidas modificações, a condição expressa por ela será tomada como uma hipótese que poderá ocorrer, ou não. Caso estudemos mais, obteremos a classificação. Se estudarmos mais, obteremos a classificação. Em relação ao subjuntivo, note que ele pode indicar hipótese, condição, vontade do indivíduo que fala enunciadas no presente, no pretérito ou no futuro. Ex.: Meu desejo é que todos sejam aprovados. ( presente do subjuntivo) subjuntivo) Paula talvez lhe telefonasse à noite. ( pretérito imperfeito do subjuntivo) subjuntivo) Se estudares, estudares, terás bom resultado. (futuro ( futuro do subjuntivo) subjuntivo ) Também é digno de nota o emprego do pretérito imperfeito do subjuntivo como condição para a ocorrência de outra ação verbal. Ex.: Se estudássemos mais, obteríamos a classificação. 1
É
evidente
que
vivemos
em
um
momento
prodigioso
da técnica, com transformações profundas das noções de espaço e tempo; mas a política do espírito não acompanha esse 4
alargamento
do
mundo:
pelo
contrário,
vemos
dominar
no
homem o encolhimento das fronteiras éticas e o esquecimento de algumas ideias essenciais que fundam o humanismo. Nada Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 7
vemos de semelhante ao que aconteceu, no plano das ideias, em outro momento de grandes transformações da técnica e também de
10
grandes
renascimento
descobertas de
um
—
mundo
o
século
esquecido
e
XVI
—,
com
das
doutrinas
o dos
velhos filósofos da Grécia e do Oriente, e, com elas, a crítica e a dissolução de antigas crenças que davam ao homem 13
“a certeza do saber e a segurança da ação”. Na época dos descobrimentos,
16
dos
tornou-se uma pluralidade de
Renascimentos,
pluralidade de tempos. Hoje,
das
incertezas,
espaços; quando
o
espaço
o tempo, uma predominam as
estatísticas como definidoras e reguladoras da vida social e política, as verdades matemáticas são inquestionáveis, até 19
mesmo
nos
sistematizadas.
sonhos.
Espaço
Portanto,
esta
e
tempo
concepção
tornam-se engendra
unidades e
é,
ao
mesmo tempo, engendrada pela ideia de sistema, que é a plena 22
realização da racionalidade contemporânea. Adauto Novaes. Sobre tempo e história. história . In: In: Adauto Novaes (Org.). Tempo e história. história . São Paulo: Companhia das Letras, p. 14-5 (com adaptações).
31. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 – adaptada) Julgue os itens abaixo a respeito das alterações propostas para as estruturas linguísticas do texto. (A) A preposição na expressão “com o renascimento” renascimento” (l.9-10) introduz uma ideia de causa para as “grandes transformações” (l.8); por isso, a reescrita como devido o renascimento preservaria a coerência e a correção gramatical do texto. (B) Em “o espaço tornou-se uma pluralidade de espaços” (l.14-15), o deslocamento do pronome para antes da forma verbal violaria as regras gramaticais.
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA (C) No desenvolvimento do texto, a retirada da conjunção “quando” (l.16) provocaria erro na estrutura gramatical do período sintático, mas preservaria as relações significativas e a coerência entre os argumentos. Comentário – Alternativa A: há um problema na construção da locução prepositiva devido a: a: a ausência da preposição a. Isso acarreta erro gramatical e compromete a coesão do texto. Devido é a forma nominal do verbo dever conhecida como particípio. Acompanhada da preposição a, converte-se em locução prepositiva. O particípio flexiona-se em gênero e número para concordar com o substantivo: “A consagração dela é devida à (e não devido à) à) intensa dedicação”; “Os efeitos colaterais, devidos à (e não devido à) à) má administração dos medicamentos, dificultam a recuperação do paciente. Alternativa B: Não há violação às regras gramaticais, repare: “o espaço se tornou uma pluralidade de espaços”. O que a norma culta não admite é que o pronome oblíquo átono (me, ( me, te, se...) se...) principie a oração: “Me dê motivo pra ir embora...” (Tim Maia). Construções desse tipo caracterizam linguagem informal. Alternativa C: originalmente, a conjunção quando acentua a relação de temporalidade entre as duas orações (“...predominam as estatísticas...” e “...as veredas matemáticas são inquestionáveis...”). Seu valor semântico indica que um fato ocorre concomitantemente ao outro. Sintaticamente, o conectivo marca a subordinação da primeira oração à segunda. Vamos reescrever a passagem conforme a proposta do examinador (permita-me o negrito) “Hoje, predominam as estatísticas como definidoras e reguladoras da vida social e política, as veredas matemáticas são inquestionáveis até mesmo nos sonhos.” As relações sintáticas foram modificadas: sumiu a mencionada subordinação; agora as orações são coordenadas, equivalem-se sintaticamente. Perdeu-se também a noção de concomitância entre os fatos, ainda que eles ocorram atualmente (= ”Hoje”). Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Resposta – Itens errados. [...] Para crescer 13
mais
e
de
maneira
socialmente mais includente, do que o Brasil realmente precisa é que se desconstrua o mito do gigante adormecido. E, para isso,
16
carecemos de um discurso que apresente à sociedade os custos reais que precisam ser pagos para promover a prosperidade de cada indivíduo e do conjunto da nossa sociedade. Carlos Pio. Gigante adormecido. adormecido . In: In: Correio Braziliense, Braziliense, 15/4/2010 (com adaptações).
32. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 – adaptada) Assinale a opção correta a respeito do uso das formas verbais no texto. (A) O uso do modo subjuntivo subjuntivo em “desconstrua” (l.14) indica haver apenas apenas uma possibilidade, uma hipótese de se desconstruir o mito; para afirmar uma certeza, seria escrito desconstrói. desconstrói. (B) Ressalta-se a importância importância dos “custos reais” (l.15-16), (l.15-16), sem prejudicar prejudicar a correção gramatical do texto, se for usada a forma flexionada no verbo ser, escrevendo-se serem pagos. pagos. (C) Seriam preservadas a coerência entre os argumentos e a correção gramatical do texto, com a forma flexionada da forma verbal “promover” (l.16), escrevendo-se promovermos. promovermos. Comentário – Alternativa A: é comum os verbos conjugados no modo subjuntivo virem antecedidos pelas conjunções que, que, caso e embora e por advérbios que exprimem dúvida (talvez ( talvez , possivelmente etc.) Às vezes, é de fato a conjunção que obriga o uso do verbo no modo subjuntivo, mesmo sem a aparente ideia de possibilidade, incerteza. Note, por exemplo, a conjunção “que” no início da linha 14. Ela impede que seja utilizada uma forma verbal do indicativo. Alternativa B: estamos diante de uma locução verbal: “precisam ser pagos”. Nela, o último verbo (“pagos”) é o principal, que se apresenta em uma forma nominal (particípio); os demais verbos são Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA auxiliares; a flexão de número e pessoa recai sobre o primeiro. Portanto constitui erro a forma precisam serem pagos. pagos. Alternativa C: o verbo está no infinitivo impessoal quando, não flexionado, não se refere a nenhuma pessoa gramatical e desempenha a função de substantivo (serve para nomear uma ação: Nadar é bom para a saúde.). saúde.). Por outro lado, será pessoal quando, flexionado, referir-se a uma pessoa gramatical. Este é o caso da forma verbal promovermos, promovermos, que aponta para o sujeito desinencial nós, nós, o mesmo da forma verbal “carecemos”. Resposta – C
[...] Pesquisas científicas recentes sobre a raiva reforçam essa linha de pensamento, e 7
uma delas mostra que quem reprime sua frustração é pelo menos três vezes mais propenso a admitir que chegou a um ponto em sua carreira no qual não consegue mais progredir e
10
que tem uma vida pessoal decepcionante. Já as pessoas que aprendem
13
a
explorar
probabilidade
muito
e
canalizar maior
sua de
raiva
apresentam
estar
bem
uma
situadas
profissionalmente, além de desfrutar de maior intimidade física e emocional com seus amigos e familiares. [...] Planeta, Planeta, jan./2010, p. 64-5 (com adaptações).
33. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) Por ter como agente “pessoas” (l.10), o infinitivo empregado em “explorar” (l.11) poderia ser flexionado no plural, explorarem, sem prejudicar a coerência e a correção gramatical do texto. Comentário – O infinitivo “explorar” é o verbo principal da locução “aprendem a explorar”. Nela, o primeiro verbo é o auxiliar. É dele a atribuição de se flexionar em número e pessoa. Resposta – Item errado. Prof. Albert Iglésia
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57
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 34. (Cespe/CEF/Advogado/2010) “ A A população carcerária no Brasil é composta fundamentalmente por jovens”. O vocábulo “ jovens” jovens” classificase como adjetivo. Comentário – Adjetivo é palavra que se relaciona com o substantivo para lhe atribuir uma característica. Com ele concorda em número e gênero. Exemplos: mulher alta , livros bons , árvore alta , tapete novo etc. Na frase em que surge, o vocábulo “jovens” nomeia (e não caracteriza) pessoas que estão nos primeiros tempos de existência, que são juvenis,novas. É, pois, substantivo. Resposta – Item errado. 35. (Cespe/Pró-Saúde/Fisioterapeuta/2010) “De “De tão recorrente, virou alvo de um projeto internacional para preveni-lo [...] afirma o psicoterapeuta João Figueiró, presidente do Instituto Zero a Seis”. Os vocábulos “recorrente” e “presidente” pertencem à mesma classe classe de palavras. Comentário – A palavra “recorrente” atribui ao pronome substantivo “-lo” a característica de tornar a aparecer ou de aparece depois de haver desaparecido. É , portanto, adjetivo. Já o vocábulo “presidente” é substantivo que designa pessoa (“João Figueiró”) que chefia conselho, tribunal, assembleia etc. Resposta – Item errado.
36. (Cespe/DPU/Analista Técnico-Administrativo/2010) “O “O direito que se realiza pacificamente é o ideal — praticamente inatingível — de uma sociedade que se queira justa. A palavra “ideal” é um adjetivo que caracteriza “direito”. Comentário – A presença do artigo “o” antes do vocábulo “ideal” torna-o um substantivo. Os artigos têm o “poder” de substantivar qualquer palavra, até mesmo verbo: O cantar dos cantar dos pássaros é belo. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Resposta – Item errado. 37. (Cespe/SAD-PE/Contador/2010) “ A A capacidade de associação, ou o poder de conectar perguntas [...]. Quanto maior a variedade de experiências e de conhecimento, mais conexões o cérebro pode fazer”. Os vocábulos “poder” e “pode” pertencem à mesma classe de palavras. Comentário – Notou o artigo “o” antes do vocábulo “poder”? Sim, ele é um substantivo que designa a capacidade, a virtude, a habilidade de fazer algo. A palavra “pode” é verbo auxiliar que integra a locução verbal “pode fazer”. Resposta – Item errado.
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59
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 38. (Cespe/AL-ES/Cargos de Nível Médio/2011) Com relação à estrutura gramatical do primeiro parágrafo do texto, assinale a opção correta. (A) O vocábulo “se” (L.3) indica, no texto, uma condição condição para o trabalho; nesse caso específico, essa condição é deixar de ver o filho nascer ou crescer. (B) Na oração “Outro aspecto aterrador aparece” (L.5), a palavra “Outro” indica que um aspecto considerado aterrador — o fato de as pessoas acharem que é importante fazer alguma coisa — já foi mencionado anteriormente. (C) Na linha 6, o vocábulo “para”, em ambas as ocorrências, pertence à mesma classe de palavras. (D) Seriam mantidos a correção gramatical do texto texto e o seu sentido original se o trecho “tanto no nível pessoal como no profissional” (L.12-13) fosse reescrito como tanto a nível de pessoa como a nível de trabalho. (E) No final do primeiro parágrafo, parágrafo, está implícita a palavra nível antes antes do termo “profissional”. Comentário – Alternativa A: errada. O “se” não exprime condição, pois não é conjunção condicional. Ele é pronome apassivador. Talvez isso seja mais bem percebido se você colocar a estrutura na voz passiva analítica: ...nem que para isso deixe de ser visto o filho nascer ou crescer. Alternativa
B:
errada.
O
que
é
aterrador
e
surge
anteriormente é o fato de o trabalho e a produção terem prioridade sobre o acompanhamento do nascimento e crescimento dos filhos. Alternativa C: errada. Aqui o examinador explorou as novas regras ortográficas. O primeiro “para” é verbo (eu ( eu paro, tu paras, ele para etc.), que perdeu o acento diferencial (até 31/12/2012, o uso é facultativo). O segundo “para” é preposição que indica finalidade. Alternativa D: errada. A nível de é uma locução inadequada do ponto de vista da gramática normativa. Caso a intenção seja transmitir o sentido de “em relação a”, “em termos de”, use “em nível (de)”: Em nível (de) Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA internacional, nossa educação é uma das piores do mundo. mundo . Caso a intenção seja transmitir o sentido de “a mesma altura”, use “ao nível de”: Não se rebaixe ao nível dele. dele . Alternativa E: certa. É fácil perceber o que o examinador afirma: ...tanto ...tanto no nível pessoal como no nível profissional nível profissional . Resposta – E Muito bem, por hoje é só. Ficarei aguardando as dúvidas, as sugestões e os comentários. Não deixe de interagir. O êxito deste curso também depende da sua participação. Na próxima aula, estudaremos regência e crase. crase. Até lá! Professor Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Lista das Questões Comentadas [...]
[...]
1.
(Cespe/STM/Analista Judiciário/Execução de Mandados/2011) A inserção do artigo definido plural os imediatamente antes da palavra “policiais” (L.6) não alteraria o sentido original do período.
[...] 16
o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execuções acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha. Essa discrição é apresentada como
19
um progresso: os povos civilizados não executam seus condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de fato, um corolário da incerteza ética de nossa cultura. [...]
2.
(Cespe/DPF/Papiloscopista/2012) O termo “Essa discrição” (l.18) refere-se apenas ao que está expresso na primeira oração do período que o antecede.
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62
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA [...]
[...]
3.
(Cespe/STM/Técnico Judiciário/Área Administrativa/2011) O elemento que possui, em todas as suas ocorrências (L.7, 8, 13 e 14), a propriedade de retomar palavras ou expressões que o antecedem no texto.
[...]
[...] 4.
(Cespe/TJ-ES/Analista Judiciário/2011) A supressão da preposição em “em que”
desrespeitaria as regras gramaticais, pois, por meio dela, se
indica que o pronome “que” retoma “subjetividade”
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.
63
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA [...]
5.
(Cespe/FUB/Analista de Tecnologia da Informação/2011) Na linha 49, o vocábulo “se” é empregado com a mesma função nas duas ocorrências: a de marcar reciprocidade de ação.
6.
(Cespe/ANTAQ/Técnico em Regulação/2009) A ideia de continuidade no uso do transporte hidroviário é marcada, no texto, tanto pelo emprego da preposição "desde" (L.1) quanto pelo emprego da expressão verbal "tem sido usado" (L.1).
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7.
(Cespe/TCU/AFCE/2009) No desenvolvimento do texto, a conquista dos "direitos invioláveis" (L.17) está associada a um processo gradativo e contínuo, como evidencia o emprego das preposições "desde" (L.17) e "até" (L.19).
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8.
(Cespe/TCU/AFCE/2009) A preposição "mediante" (L.1) estabelece relação de movimento entre "exercício do poder" (L.1) e "múltiplas dinâmicas" (L.1-2).
1
A
tecnologia
passou
a
dominar
não
apenas
o
comércio, as cidades, a vida cotidiana e a intimidade do homem, mas foi além: transformou-se na linguagem do mundo 4
contemporâneo,
nossa
mediação
universal.
Como
sistema
universal, a História — da mesma maneira que as ciências, as artes e a política — é vista da mesma perspectiva, isto é, por 7
10
meio de um conjunto de regras de conhecimentos, geralmente quantificados, que valem de forma diferenciada para todas as dimensões do real. É impossível ambiguidades,
despojar
paradoxos
e
o
enigmas,
mundo e
dominá-lo
das
suas
plenamente
por meio da racionalidade técnica e de forma sistemática. Em 13
16
vez de habitar o mundo, acolhê-lo, viver no meio dos acontecimentos, o homem moderno tem a pretensão de dominá-lo pela técnica. Mas ele não se dá conta de que essa pretensão é o que o transforma no escravo moderno: dominado por causas exteriores, o homem perde a prudência e age como qualquer ser passional, isto é, tudo o que ele faz só faz porque
19
é levado pelos acontecimentos.
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66
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Russell A. Mittermeyer. Um planeta febril. febril . In: In: Istoé, Istoé, 23/12/2009, p. 117 (com adaptações).
9.
(Cespe/IPAJM/Advogado/2010) Considerando o uso das estruturas linguísticas no texto, assinale a opção correta.
(A) A expressão “da “da mesma maneira” (l.5) estabelece uma comparação entre o “sistema universal” (l.4-5) e o “conjunto de regras de conhecimentos” (l.7). (B) A expressão “por meio de” (l.6-7) e o vocábulo vocábulo “pela” (l.15) atribuem atribuem a ideia de instrumento, respectivamente, a “um conjunto de regras” (l.7) e a “técnica” (l.15). (C) Os pronomes em “dominá-lo” (l.11) e em “o transforma” (l.16) referem-se a “mundo”, respectivamente, nas linhas 10 e 13. (D) Na linha 12, a repetição da preposição de, que precede “racionalidade técnica” e “forma sistemática”, indica que se trata de dois complementos para a expressão “por meio”. (E) A preposição de, em “dos acontecimentos” (l.13-14), corresponde à preposição a e por ela pode ser substituída, sem prejudicar a correção e a coerência do texto.
1
Afirma-se que produtos tecnológicos forma,
4
contribuem
Consequentemente,
a inovação e, particularmente, seus estimulam a competitividade e, dessa
para a
o
crescimento
competitividade
econômico é
erigida
do
país.
em
valor
supremo da vida social, como se fosse uma lei da natureza imanente à espécie humana. Omite-se, propositadamente, 7
10
que o mais longo período da orientado pela cooperação
história da vida humana foi e solidariedade, valores
fundamentais para a sobrevivência da competição e produtividade faz mundo
dominada
Prof. Albert Iglésia
pela
corrida
da espécie. A ideologia parte de uma visão de
atrás
da
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acumulação
de 67
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA
13
16
capitais meios
coletivamente,
só
produtividade
quando
haverá
para elevar o nível atingido mediante a redução
19
e do enriquecimento ilimitado, nem sempre por civilizados e legítimos. Para a sociedade,
dos
investimentos
preços dos
vantagens
seus
resultados
busca forem
de
maior
distribuídos
de bem-estar coletivo. Isso pode ser elevação proporcional dos salários, a de
bens
lucros
e
gerados,
produtivo. Deixemos bem claro: necessidade de tecnologia nas 22
na
serviços na
ou
o
expansão
aumento do
de
sistema
não se discute aqui a sociedades contemporâneas,
mas a condição de que esta seja ambientalmente socialmente benéfica (para todos) e eticamente aceitável.
segura,
Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. sociedade . In: In: Internet: (com adaptações)
10. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 – adaptada) A coerência e a correção gramatical do texto seriam mantidas ao se substituir (A) “erigida em valor supremo” (l.4-5) (l.4-5) por por erigida valor supremo. supremo. (B) “fundamentais para a sobrevivência” (l.9) por fundamentais a sobrevivência. sobrevivência. (C) “atingido mediante a elevação” (l.17) (l.17) por atingido pela elevação. elevação. (D) “condição de que esta seja” (l.22) por condição que esta seja. seja.
[...] 10
O
fato
é
que
essa
ininterrupta
e
incansável luta pelo saber tem sido uma das mais importantes atividades do homem. Ocorre que, ao dar vazão ao seu insaciável afã de descobrir, criar, conquistar, ao tentar realizar em toda sua plenitude a livre aventura do espírito, o homem
13
depara-se com seus limites. [...] Ivan de Araújo Moura Fé. Conflitos éticos em psiquiatria . In: In: José E. Assad (Coord.). Desafios éticos. éticos. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 185 (com adaptações).
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68
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 11. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) A repetição da preposição a em “ao tentar” (l.11) é fundamental para mostrar que a oração aí iniciada está em paralelo com a oração iniciada por “ao dar vazão” (l.10); e que não se trata de mais um termo da enumeração de verbos que complementam “afã de” (l.11).
1
A
realidade
envolvidos 4
com
a
atual temática
vem da
exigindo saúde
dos
maiores
pesquisadores esforços
para
compreender as mudanças recentes, pois o modo de as pessoas fazerem uso de suas capacidades físicas, cognitivas e afetivas para produzir foi transformado. [...] Ada Ávila Assunção. Uma contribuição ao debate sobre as relações saúde e trabalho . In: In: Ciênc. Saúde Coletiva Coletiva,, v. 8, n.º 4, p. 1.005-18, 2003 (com adaptações).
12. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) A organização das ideias no texto mostra que “realidade atual” (l.1) constitui a circunstância de tempo em que a “temática da saúde” (l.2) está sendo considerada; por isso, mantêm-se as relações entre os argumentos e a correção gramatical ao se iniciar o texto com Na realidade r ealidade atual.
13. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) Na linha 2, em razão da acepção de “envolvidos” usada no texto, é possível substituir “com a” por na, na, sem prejudicar sua correção gramatical, nem tornar incoerente a relação entre as ideias apresentadas.
14. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) A preposição em “para compreender” (l.2-3) e “para produzir” (l.5) expressa o sentido de finalidade: a finalidade dos “esforços” (l.2) e das “capacidades” (l.4), respectivamente. Prof. Albert Iglésia
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69
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 15. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nível Superior/2011) No trecho "estão convencidos de que as desigualdades são, em sua maior parte, sociais ou históricas" (L.8-10), a omissão da preposição "de" prejudicaria a correção gramatical do período.
[...]
[...] 16. (Cespe/TJ-ES/Analista Judiciário/Taquigrafia/2011) A substituição da locução “a fim de” (L.16) por para manteria a correção gramatical e o sentido original do texto.
17. (Cespe/Correios/Agente
de
Correios/Atendente
Comercial/2011
–
adaptada) A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue os itens abaixo. I.
No pedido pedido de desculpa pelos erros (v.3), o autor autor da carta comete o seguinte erro: emprego da forma verbal “desculpes”, em vez de desculpe.
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA II. Os termos “Porque” (v.2) e “Porém” (v.7) estabelecem, estabelecem, nos respectivos trechos, semelhantes relações de sentido. III. No verso 5, os vocábulos “Talvez” e “até” expressam circunstâncias de tempo.
18. (Cespe/ANTAQ/Técnico em Regulação/2009) A conjunção "e" (L.4) liga dois complementos para a expressão "É obvio" (L.3).
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19. (Cespe/TCU/AFCE/2009) O desenvolvimento da argumentação permite que se insira o conectivo Logo, Logo, seguido de vírgula, imediatamente antes de "A política" (L.9), escrevendo-se o artigo com letra minúscula, sem prejuízo para a coerência e a correção gramatical do texto.
20. (Cespe/Prefeitura de Ipojuca – PE/2009) A partir da conjunção "mas" (l.11), subentende-se da organização das ideias no texto que um "processo de longo prazo" (l.10-11) pode não dispor de "sólidas fundações" (l.11) antes de ser definitivo.
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21. (Cespe/ANTAQ/Analista Administrativo/2009) Na linha 12, caso se deslocasse a conjunção "pois" para o início da oração, a coerência da argumentação seria preservada, desde que fossem retiradas as duas vírgulas que isolam essa palavra e que se fizessem os necessários ajustes nas letras maiúsculas e minúsculas.
[...] 10
13
da
A competição
e
19
só haverá vantagens na quando seus resultados o
nível
mediante
redução dos investimentos
da
uma
visão
a
de
bem-estar
elevação
acumulação
de
e do enriquecimento ilimitado, nem sempre por civilizados e legítimos. Para a sociedade,
atingido
atrás
de
capitais meios
elevar
corrida
parte
dominada
para
pela
faz
mundo
coletivamente, produtividade 16
produtividade
ideologia
busca forem
coletivo.
proporcional
de maior distribuídos
Isso dos
preços de bens e serviços ou o dos lucros gerados, na expansão
de
pode salários,
ser a
aumento de do sistema
produtivo. [...] Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. sociedade . In: In: Internet: (com adaptações)
22. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 – adaptada) Julgue os itens abaixo, relativos ao emprego das estruturas linguísticas do texto. (A) Na linha 10, preserva-se a coerência textual textual ao se inserir inserir da antes de “produtividade”; mas, para se preservar a correção gramatical, será necessário mudar “faz” para fazem. fazem. (B) Para a coerência dos argumentos no texto, é indiferente o uso de “quando” (l.15) ou de se, se, em seu lugar, pois o período sintático preserva a ideia de condição. (C) Seriam mantidas as relações entre os argumentos se, em lugar lugar de “ou” (l.18), antes do último termo da enumeração, fosse usado e; mas a desvantagem seria a repetição do mesmo conectivo.
[...] 7
Pesquisas
científicas
recentes sobre a raiva reforçam essa linha de pensamento, e uma delas mostra que quem reprime sua frustração é pelo menos três vezes mais propenso a admitir que chegou a um ponto em sua carreira no qual não consegue mais progredir e
10
que tem uma vida pessoal decepcionante. Já as pessoas que aprendem a explorar e canalizar sua raiva apresentam uma probabilidade
13
muito
maior
de
estar
bem
situadas
profissionalmente, além de desfrutar de maior intimidade física e emocional com seus amigos e familiares. [...] Planeta, Planeta, jan./2010, p. 64-5 (com adaptações).
23. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) Por causa das duas ocorrências do pronome “que” (l.7-8) no mesmo período sintático, não é recomendada a substituição de “no qual” (l.9) por que, que, apesar de a coerência e a correção do texto serem mantidas. Prof. Albert Iglésia
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74
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA [...]
[...]
[...]
24. (Cespe/TJ-ES/Analista
Judiciário/2011)
Nos
trechos
“que
de
fato
desprezava” (L.7) e “que ensinamentos tirei da leitura” (L.22), o elemento “que” recebe a mesma classificação morfossintática.
[...]
[...] 25. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a oração “se alguém é executado” (l.12), que expressa uma hipótese, poderia ser escrita como caso se execute alguém, alguém, mas não como se caso alguém se execute. execute. Prof. Albert Iglésia
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75
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Um dos aspectos mais notáveis da aventura do homem longo da história tem sido seu constante anseio de
1
ao
buscar 4
novas
investigar
perspectivas,
possibilidades
abrir
ainda
horizontes
inexploradas,
desconhecidos,
enfim,
ampliar
o
conhecimento. Desde seus primórdios, os seres humanos dedicam-se a investigar e a pesquisar, sendo esta curiosidade, 7
este
desejo
de
conhecer,
uma
das
mais
significativas
forças
impulsoras da humanidade. O fato é que essa ininterrupta e 10
incansável luta pelo saber tem sido uma das mais importantes atividades do homem. Ocorre que, ao dar vazão ao seu insaciável afã de descobrir, criar, conquistar, ao tentar realizar em toda sua plenitude a livre aventura do espírito, o homem
13
depara-se com seus limites. [...] Ivan de Araújo Moura Fé. Conflitos éticos em psiquiatria. psiquiatria . In: In: José E. Assad (Coord.). Desafios éticos. éticos . Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 185 (com adaptações).
26. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) Seriam preservadas a correção gramatical do texto, bem como a coerência de sua argumentação, se, em lugar de “tem sido” (l.2), fosse usada a forma verbal é; no entanto, a opção empregada no texto ressalta o caráter contínuo e constante dos aspectos mencionados.
1
à
O
regime
saúde
do
trabalhista, trabalhador,
ao
adotar
institui
estratégias
mecanismos
de
de
proteção
monitoração
dos indivíduos, visando a evitar ou identificar precocemente os 4
agravos
à
sua
saúde,
quando
produzidos
ou
desencadeados
pelo exercício do trabalho. [...] Elias Tavares de Araújo. Perícia médica. médica. In: In: José E. Assad (Coord.). Desafios éticos. éticos. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 241 (com adaptações).
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76
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 27. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) Para se realçar “mecanismos de monitoração” (l.2), em vez de “regime trabalhista” (l.1), poderia ser usada a voz passiva, escrevendo-se são instituídos em vez de “institui” (l.2), sem que a coerência entre os argumentos e a correção gramatical do texto fossem prejudicadas. [...] 10
A declaração não previu que o desenvolvimento capitalista chegasse à sua atual etapa de globalização e de capitais
13
saem
voláteis, de
especulativos,
diferentes
países,
que,
sem
gerando
controle,
instabilidade
entram
e
permanente
nas economias periféricas. Talvez fosse o caso de se afirmar, [...] Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. homem . In: In: Francisco Alencar (Org.). Direitos mais humanos. humanos. Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
28. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) A oração “A declaração não previu” (l. 10) poderia ser corretamente reescrita da seguinte forma: Na declaração, não se previu. previu. [...] que
fragiliza
e
subordina
economias
nacionais.
Não
é
admissível que grupos privados transnacionais — não mais do 19
que três centenas —, com negócios que vão do setor produtivo industrial ao setor financeiro, passando pela publicidade e pelas comunicações,
22
mundo,
sejam,
na
hegemonizando
verdade, governos
o
verdadeiro e
nações,
governo
do
derrubando
restrições alfandegárias, impondo seus interesses particulares. [...] Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. homem . In: In: Francisco Alencar (Org.). Direitos mais humanos. humanos. Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
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77
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 29. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “Não é admissível” (l. 17-18) fosse substituído por Não se admitem. admitem.
1
No domínios,
século XIX, enfatizou-se, nos a busca de explicações sobre as
mais origens
diversos — dos
homens, das sociedades, das nações. Foi dentro desse quadro [...] Márcia Regina Capelar Naxara. Cientificismo e sensibilidade sensibilidade romântica . Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2004, p. 24-35 (com adaptações).
30. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) Atenderia à prescrição gramatical o emprego, na linha 1, da forma verbal foi enfatizada, enfatizada, em vez de “enfatizou-se”.
É
1
evidente
que
vivemos
em
um
momento
prodigioso
da técnica, com transformações profundas das noções de espaço e tempo; mas a política do espírito não acompanha esse 4
7
alargamento do mundo: pelo contrário, vemos dominar no homem o encolhimento das fronteiras éticas e o esquecimento de algumas ideias essenciais que fundam o humanismo. Nada vemos de semelhante ao que aconteceu, no plano das ideias, em outro momento de grandes transformações da técnica e também de
10
grandes
renascimento
descobertas de
um
—
mundo
o
século
esquecido
e
XVI
—,
com
das
doutrinas
o dos
velhos filósofos da Grécia e do Oriente, e, com elas, a crítica e a 13
dissolução
de
antigas
crenças
que
davam
ao
homem
“a certeza do saber e a segurança da ação”. Na época dos descobrimentos, dos Renascimentos, das incertezas, o espaço tornou-se
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uma
pluralidade
de
espaços;
o
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tempo,
uma 78
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 16
19
pluralidade estatísticas
de como
tempos. Hoje, quando predominam as definidoras e reguladoras da vida social e
política,
as
verdades
mesmo
nos
sonhos.
matemáticas Espaço
e
são
inquestionáveis,
tempo
tornam-se
até
unidades
sistematizadas. Portanto, esta concepção engendra e é, ao mesmo tempo, engendrada pela ideia de sistema, que é a plena 22
realização da racionalidade contemporânea. Adauto Novaes. Sobre tempo e história. história . In: In: Adauto Novaes (Org.). Tempo e história. história . São Paulo: Companhia das Letras, p. 14-5 (com adaptações).
31. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 – adaptada) Julgue os itens abaixo a respeito das alterações propostas para as estruturas linguísticas do texto. (A) A preposição na expressão “com o renascimento” renascimento” (l.9-10) introduz uma ideia de causa para as “grandes transformações” (l.8); por isso, a reescrita como devido o renascimento preservaria a coerência e a correção gramatical do texto. (B) Em “o espaço tornou-se uma pluralidade de espaços” (l.14-15), o deslocamento do pronome para antes da forma verbal violaria as regras gramaticais. (C) No desenvolvimento do texto, a retirada da conjunção “quando” (l.16) provocaria erro na estrutura gramatical do período sintático, mas preservaria as relações significativas e a coerência entre os argumentos.
[...] 13
Para
crescer
mais
e
de
maneira
socialmente mais includente, do que o Brasil realmente precisa é que se desconstrua o mito do gigante adormecido. E, para isso,
16
carecemos de um discurso que apresente à sociedade os custos reais que precisam ser pagos para promover a prosperidade de cada indivíduo e do conjunto da nossa sociedade.
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Carlos Pio. Gigante adormecido. adormecido . In: In: Correio Braziliense, Braziliense, 15/4/2010 (com adaptações).
32. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 – adaptada) Assinale a opção correta a respeito do uso das formas verbais no texto. (A) O uso do modo subjuntivo subjuntivo em “desconstrua” (l.14) indica haver apenas apenas uma possibilidade, uma hipótese de se desconstruir o mito; para afirmar uma certeza, seria escrito desconstrói. desconstrói. (B) Ressalta-se a importância importância dos “custos reais” (l.15-16), (l.15-16), sem prejudicar prejudicar a correção gramatical do texto, se for usada a forma flexionada no verbo ser, escrevendo-se serem pagos. pagos. (C) Seriam preservadas a coerência entre os argumentos e a correção gramatical do texto, com a forma flexionada da forma verbal “promover” (l.16), escrevendo-se promovermos. promovermos.
[...] 7
Pesquisas
científicas
recentes sobre a raiva reforçam essa linha de pensamento, e uma delas mostra que quem reprime sua frustração é pelo menos três vezes mais propenso a admitir que chegou a um ponto em sua carreira no qual não consegue mais progredir e
10
que tem uma vida pessoal decepcionante. Já as pessoas que aprendem a explorar e canalizar sua raiva apresentam uma probabilidade
13
muito
maior
de
estar
bem
situadas
profissionalmente, além de desfrutar de maior intimidade física e emocional com seus amigos e familiares. [...] Planeta, Planeta, jan./2010, p. 64-5 (com adaptações).
33. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Superior/2010) Por ter como agente “pessoas” (l.10), o infinitivo empregado em “explorar” (l.11) poderia ser flexionado no plural, explorarem, sem prejudicar a coerência e a correção gramatical do texto. Prof. Albert Iglésia
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 34. (Cespe/CEF/Advogado/2010) “ A A população carcerária no Brasil é composta fundamentalmente por jovens”. O vocábulo “ jovens” jovens” classificase como adjetivo.
35. (Cespe/Pró-Saúde/Fisioterapeuta/2010) “De “De tão recorrente, virou alvo de um projeto internacional para preveni-lo [...] afirma o psicoterapeuta João Figueiró, presidente do Instituto Zero a Seis”. Os vocábulos “recorrente” e “presidente” pertencem à mesma classe classe de palavras.
36. (Cespe/DPU/Analista Técnico-Administrativo/2010) “O “O direito que se realiza pacificamente é o ideal — praticamente inatingível — de uma sociedade que se queira justa. A palavra “ideal” é um adjetivo que caracteriza “direito”.
37. (Cespe/SAD-PE/Contador/2010) “ A A capacidade de associação, ou o poder de conectar perguntas [...]. Quanto maior a variedade de experiências e de conhecimento, mais conexões o cérebro pode fazer”. Os vocábulos “poder” e “pode” pertencem à mesma classe de palavras.
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38. (Cespe/AL-ES/Cargos de Nível Médio/2011) Com relação à estrutura gramatical do primeiro parágrafo do texto, assinale a opção correta. (A) O vocábulo “se” (L.3) indica, no texto, uma condição condição para o trabalho; nesse caso específico, essa condição é deixar de ver o filho nascer ou crescer. (B) Na oração “Outro aspecto aterrador aparece” (L.5), a palavra “Outro” indica que um aspecto considerado aterrador — o fato de as pessoas acharem que é importante fazer alguma coisa — já foi mencionado anteriormente. (C) Na linha 6, o vocábulo “para”, em ambas as ocorrências, pertence à mesma classe de palavras. (D) Seriam mantidos a correção gramatical do texto texto e o seu sentido original se o trecho “tanto no nível pessoal como no profissional” (L.12-13) fosse reescrito como tanto a nível de pessoa como a nível de trabalho. (E) No final do primeiro parágrafo, parágrafo, está implícita a palavra nível antes antes do termo “profissional”.
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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA TÉCNICO DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO TJDFT PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Gabarito das Questões Comentadas 1.
Item errado
30. Item certo
2.
Item certo
31. Itens errados
3. 4.
Item errado Item errado
32. C 33. Item errado
5.
Item errado
34. Item errado
6.
Item certo
35. Item errado
7. 8.
Item certo Item errado
36. Item errado 37. Item errado
9. B 10. C
38. E
11. Item certo 12. Item errado 13. Item certo 14. Item certo 15. Item certo 16. Item certo 17. Itens errados 18. Item errado 19. Item certo 20. Item certo 21. Item errado 22. Itens errado, certo e errado 23. Item errado 24. Item errado 25. Item certo 26. Item certo 27. Item errado 28. Item certo 29. Item errado Prof. Albert Iglésia
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