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Introduçã o: o poder da música Introdução: I - Música: Músi ca: símbolos símbol os - idéias idéi as e moralidade morali dade II - Rock R ock e revol r evolução ução III - O ritmo e seus efeitos ef eitos IV - Rock R ock e reli re liião ião V - Mensaens Mensa ens ocultas e e!plícitas e!plíci tas no rock "onclu "on clusão são I#$RO%&'(O O poder da música Associado ao vídeo do )e )aulo
"O rock é uma expressão básica das paixões que, em grandes platéias, pode assumir características de culto ou até de adoração, contrários ao cristianismo." (Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI)
É muito comum encontrar pais que não se importam que seus filhos passem horas ouvindo Rock a todo volume, porque consideram que "não há mal nenhum nisso". Eles, quando eram moços, se acostumaram (ou viciaram) a ouvir talve m!sicas romnticas ou canç#es sensua sen suais is de $a $a. . %oc %ocava avam&n m&nas as qua quando ndo seu seuss fil filhos hos era eram m peq peque uenos nos.. 'o 'ora, ra, os $ov $ovens ens cresce cre sceram ram e inc incons onscie ciente ntemen mente te tir tirara aram m as con conseq sequn uncia ciass dos pri princ* nc*pio pioss mus musica icais is e educativos que rece+eram ouvem apenas Rock. -o romantismo sentimental ao Rock frentico, passando pela etapa intermediária do $a sensual, há uma l/ica coerente que a alma percorre, ainda que inconscientemente. 0 pr/prio Rock reistra, com maior velocidade porm, estas mesmas etapas em seu caminho. %endo começado com m!sicas e letras sentimentais, loo cheou ao frenesi e ao a+ismo do mal. 1ão por acaso que a canção considerada o "hino oficial" do Rock & "2tair3a4 to 5eaven" & passa tam+m, por essas fases sentimental, sensual, frentica. (0utras ra#es houve para desinar&se essa canção como o "hino" do Rock. 1/s as e6aminaremos mais adiante). É tam+m comum encontrar $ovens que, informados informados do que sinificam as letras das canç#es que ouvem, afirmam que não entendem suas letras, que se interessam apenas pelo ritmo ou, +em raro, pela "melodia". "melodia". 1ão se aperce+em de que a m!sica tem profundos efeitos na alma humana. É evidente que ao ouvir ou ler esta afirmação eles a p#em em d!vida. Entretanto, reconhecem que o Rock os entusiasma e os dei6a euforicamente e6citados. %m que reconhecer tam+m que há m!sicas pr/prias a filmes de terror, que inclinam a alma para o medo do desconhecido. 7ue há outras que são compat*veis com cenas amorosas e sentimentais. 1ão poderão near que certas m!sicas produem melancolia e tristea, outras despertam aleria, outras ainda entusiasmo. ' m!sica, portanto, criadora de estados de alma, os quais faem nascer idias correlatas em nossas mentes. 7uem permite que uma m!sica crie em sua alma um estado de
melancolia e tristea naturalmente terá tendncias 8 tristea e 8 melancolia, por isso mesmo, idias melanc/licas, tristes e pessimistas. 9ica então patente que uma canção, por si s/, sem levar em conta a sua letra, cria estados de nimo e suscita idias. %inham pois muita raão os fil/sofos reos ao darem 8 m!sica um importante papel na educação e formação dos $ovens. 'rist/teles prevenia que "pelo ritmo e pela melodia nasce uma rande variedade de sentimentos" e que "a m!sica pode a$udar na formação do caráter" e que "se pode distinuir os neros musicais por sua repercussão so+re o caráter. %al nero, por e6emplo, leva 8 melancolia, tais outros suerem o desnimo ou dom*nio de si mesmo, o entusiasmo ou aluma outra disposição $á mencionada. (:itação de 'rist/teles & apud ;.
n Roll, instrument de Revolution et de su+version culturelle & Ed 2t. Raphael 2her+rooke, 7ue+ec, ?@A? pa. B) Clatão ainda mais claro. 1o diáloo Rep!+lica, ele adverte que a m!sica forma ou deforma os, caracteres de modo tanto mais profundo e perioso quanto mais inadvertido. ' maior parte das pessoas não perce+e que a m!sica tem o poder de mudar o coração dos homens, e que assim, pouco a pouco, molda a sua mentalidade.
melancolia e tristea naturalmente terá tendncias 8 tristea e 8 melancolia, por isso mesmo, idias melanc/licas, tristes e pessimistas. 9ica então patente que uma canção, por si s/, sem levar em conta a sua letra, cria estados de nimo e suscita idias. %inham pois muita raão os fil/sofos reos ao darem 8 m!sica um importante papel na educação e formação dos $ovens. 'rist/teles prevenia que "pelo ritmo e pela melodia nasce uma rande variedade de sentimentos" e que "a m!sica pode a$udar na formação do caráter" e que "se pode distinuir os neros musicais por sua repercussão so+re o caráter. %al nero, por e6emplo, leva 8 melancolia, tais outros suerem o desnimo ou dom*nio de si mesmo, o entusiasmo ou aluma outra disposição $á mencionada. (:itação de 'rist/teles & apud ;. n Roll, instrument de Revolution et de su+version culturelle & Ed 2t. Raphael 2her+rooke, 7ue+ec, ?@A? pa. B) Clatão ainda mais claro. 1o diáloo Rep!+lica, ele adverte que a m!sica forma ou deforma os, caracteres de modo tanto mais profundo e perioso quanto mais inadvertido. ' maior parte das pessoas não perce+e que a m!sica tem o poder de mudar o coração dos homens, e que assim, pouco a pouco, molda a sua mentalidade.
"1em, a princ*pio, causa dano alum, mas esse esp*rito de licença depois de encontrar um a+rio a+r io,, vai vai&se &se int introd rodui uindo ndo imp imperc ercept eptive ivelme lmente nte nos uso usoss e cos costum tumesG esG e da* pas passa, sa, $á fortalecido, para os contratos entre os cidadãos, e ap/s os contratos, invade as leis e constituiç#es, com maior impudncia, at que, / 2/crates, transforma toda, a vida privada e p!+lica". (Clatão, Rep!+lica, Rep!+lica, =ivro DDD) É tão verdadeira verdadeira essa análi análise se do rand randee fil/s fil/sofo ofo reo, que ela se aplica perfeitamente perfeitamente ao que aconteceu com os costumes de nossa sociedade. 't parece tratar&se de um autor atual descrevendo o que ocorre em nosso tempo. Cort Co rtan anto to,, a m! m!si sica ca po pode de te terr um sa salu luta tarr ef efei eito to fo form rmad ador or ou po pode de se serr de dest stru ruid idor ora. a. Evidentemente, Evidenteme nte, como mais fácil destruir do que construir, construir, os efei efeitos tos da m!sic m!sicaa danin daninha ha são mais rápidos e eficaes que os da +oa m!sica. ' corrupção esttica e moral, em+ora derau por derau, vai mais rapidamente at os mais profundos a+ismos, do que a virtude em sua ascensão at os p*ncaros do hero*smo e da santidade. 1esse tra+alho de deformação e corrupção feito tam+m atravs da m!sica, no sculo HH, devemos salientar o papel do li+eralismo que considera tudo pelo lado positivo e que, por isso, $ula que nada deve ser proi+ido. 0 li+eralismo a "tolerncia institucionaliada não s/ em certos casas ditas de "tolerncia" como na pr/pria sociedade. 0 li+eralismo o sistemaa da "tolerncia". sistem "tolerncia". Cor isso, os pais li+erais li+erais permitem que os filhos tudo ouçam, ouçam, sem qualquer restrição. 0ra, 8 força de tudo ouvir, aca+a&se por tudo aceitar, 8 força de tudo aceitar, aca+a&se por tudo aprovar". (in ;alter
HH.
PARTE I Música : Símbolos - Idéias e Moralidade Cara confirmar o que dissemos & que a m!sica transmite idias & queremos citar um especi esp eciali alista sta +em con conhec hecido ido,, o mae maestr stroo Noe Noelre lreutt utter, er, que em com coment entári árioo fei feito to so+ so+re re a ":hacone" de Fach, na Rádio :ultura 9m de 2ão Caulo, em aosto de ?@@J, declarou "' m!sica transmite manifestaç#es espirituais. ' m!sica uma linuaem e, como linuaem
ela um meio de transmissão. Ela transmite aluma coisa uma mensaem, uma informação, e assim por diante. Eu diria então que a m!sica uma linuaem que entre outras coisas, capa de transmitir manifestaç#es espirituais." %oda arte utilia s*m+olos para e6primir idias. ' m!sica uma arte e e6prime idias atravs de s*m+olos sonoros. 0ra, todo s*m+olo, em+ora o+$etivo, am+*uo. ' serpente s*m+olo do demOnio, mas foi tam+m s*m+olo de :risto quando
pelo ritmo, aca+a tendo sua mentalidade transformada, e, sem ter entendido ou aprovado as letras das canç#es de Rock, aca+a tendo e6atamente as idias que elas e6pressam, de tal modo os s*m+olos musicais falam e ensinam o mesmo que diem as letras das canç#es. Tma canção triste tem que ter uma letra triste. Tma canção militar tem que ter letra her/ica. Cor isso uma m!sica re+elde tornará o $ovem re+elde, ainda que ele não compreenda que a letra da canção mande que ele se revolte contra os pais, professores e autoridades. Tma m!sica dia+/lica tornará o ouvinte que a escuta com praer, satnico. 'inda que ele não entenda que a letra mande adorar o dia+o, ele +lasfemará contra -eus, na primeira oportunidade que lhe ocorrer. :onsideremos outro aspecto da questão. 0 li+eralismo su+$etivista dominante no mundo de ho$e não acredita que ha$a +elea o+$etiva. %udo questão de osto pessoal. "Felo aquilo que eu acho +elo", diem todos. Esse pensamento decorre do su+$etivismo li+eral face 8 verdade. Cara o li+eralismo su+$etivista não e6iste verdade nem +em o+$etivos. 0 que vale a opinião de cada su$eito, não o conceito certo e o+$etivo do que as coisas são. -a*, o li+eralismo ter criado o reino do "eu acho". 5o$e, cada um acha "que alo certo ou errado, +om ou mau, $usto ou in$usto. 1o sculo HH & como nos hosp*cios & cada um livre de pensar o que quiser de si, dos outros e de tudo. Code achar que 1apoleão, que o sol escuro, que o foo não queima, que a verdade não e6iste, ou que o Rock +elo. :onsequentemente, para o li+eralismo não e6iste +elea o+$etiva, o que vale osto pessoal. 's coisas então não seriam o+$etivamente +elas. 0 +elo dependeria do osto de cada um e, por isso, alo poderia ser, ao mesmo tempo, +elo e feio. É +elo para um, feio para outro. Evidentemente essas loucuras contrariam tudo o que a filosofia e o +om senso afirmam. :ontrariam mesmo os princ*pios fundamentais do pensamento humano o princ*pio de identidade (o ser o que )G e o princ*pio de não contradição (uma coisa não pode ser e não ser, ao mesmo tempo, so+ o mesmo aspecto). 2e alo +elo, então não feio. 9oram os reos os primeiros a demonstrar que a +elea material matemática, pois depende de medidas proporcionais. Tma coisa materialmente +ela quando suas várias medidas formam uma proporção aU+VcUd. E uma proporção não depende de opinião de ninum. 0u certa, ou errada. 0u proporção, ou não . Cor isso, ou uma coisa +ela (tem proporç#es) ou não , independentemente do osto que se tenha por ela. 7uem osta de alo desproporcionado, tem mau osto. E o mau osto não era +elea.
amar o +em que esta verdade afirma. -esse modo a m!sica & como toda a arte & transmite idias e fa amar alo. ' m!sica transmite idias por trs modos a) pelos seus s*m+olos sonorosG +) pelos estados de esp*rito que suscita, os quais erarão idiasG c) pelas letras colocadas nas canç#es para e6primir mais o+$etiva e claramente o que os sons sim+oliam. É esta capacidade de transmitir idias que levou todos os movimentos hist/ricos a se e6primirem com m!sicas. ' Revolução 9rancesa, por e6emplo, e6primiu seus ideais na "
"Nós trabalhamos sempre para diriir o pe!same!to e a o!tade das pessoas# e a maior parte dos o$tros r$pos %a& o$tro ta!to" . ('pud Ce Xean Caul Reim+al e outros & =e Rock>n Roll viol de conscience par les messaes su+liminau6 & Editions 2t. Raphael 2her+rooke, 7ue+ec ?@AJ, pa. ?A & o su+linhado nosso) E os Featles disseram "1ossa m!sica capa de causar uma insta+ilidade emocional, um comportamento patol/ico, at mesmo a revolta e a revolução". E Ximm4 5endri6, famoso roqueiro que morreu por efeito das droas, asseverou que a m!sica Rock tem um efeito ainda mais profundo "É poss*vel hipnotiar as pessoas atravs da m!sicaG e, quando se atine as pessoas no ponto mais fraco, podemos prear ao seu su+consciente tudo o que queremos dier..." ('pud =uc 'drian & 5ard Rock, la dana del dia+lo & Revista Xesus :ristus & 1o. IB marçoUa+ril ?@@J & pa. A) E Yraham 1ash, por sua ve, confirma o que dissemos com as seuintes palavras
"A música pop é $m meio de com$!ica'(o )$e co!dicio!a o pe!same!to das pessoas
)$e a o$em* E$ creio também )$e os músicos# por meio desta música# o&am de $ma a!taem %a!t+stica* Nós podemos diriir o m$!do*** temos , !ossa disposi'(o o poder !ecess+rio"* ('pud Ce. X. C. Reim+al, op. cit., pa. ?A) 'lm de comunicar idias, a m!sica, ao criar estados de esp*rito nos ouvintes, inclina&os a air de certo modo. Cor isso há m!sicas que, dando nimo, incitam a pessoa que as ouve a lutar contra as más tendncias e6istentes em todo homem. 0utras há, porm, que criam estados de esp*rito tendentes ao v*cio. 7ue ha$a sons e m!sicas sensuais tão real quanto que e6istam sons e m!sicas que suscitam aleria ou terror. Cor isso tam+m, a m!sica pode levar a v*cio e pecados ou então encaminhar para a virtude. ' m!sica realmente +ela deve encaminhar para o +em e para a virtude. :omo poderia ser de outro modo, se a +elea o +em claramente conhecido :omo poderia ser diferente, se em -eus, erdade e Felea são a mesma coisa :om raão pois, Clatão diia que a criança educada a amar +oa m!sica tenderia a praticar as virtudes, porque a +elea e a virtude são como duas irmãs que se estimam e que ostam de estar $untas. Tm dos maiores pecados do Romantismo foi o de recusar aceitar a e6istncia da verdade o+$etiva e querer uma arte que apenas aradasse. Ele separou a +elea da verdade, assim como aceitou a separação da +elea e da moral feita pelo Renascimento. Cara o romntico s/ +elo o que arada. 2/ o que arada +elo. 2em relação desse arado com o +em e com a verdade. 0ra, aquilo que simplesmente arada, divorciado da verdade e do +em, o pecado. %odo v*cio arada. 0 que o torna o v*cio ser contra a raão e contra o +em da virtude. 0 romantismo, +uscando apenas o aradável, se constitui num pecado. Educados pelo li+eralismo e pelo romantismo a s/ +uscarem o aradável, os homens do sculo HH passaram do aradável puramente sentimental, ao aradável sensual, para enfim merulharem a+erta e confessadamente no se6ualismo, e, deste, na frustração, no tdio, no mistrio, no horror e no satanismo. %am+m o Rock seuiu esse caminho do sentimentalismo ao se6ualismo at o satanismo. :om efeito, as primeiras canç#es em ritmo de Rock eram sentimentais. -epois, chearam 8 adoração do dia+o. 7ue o Rock alm de infundir idias e6cita ao pecado fato reconhecido do modo mais a+erto e escandaloso por seu l*deres mais cotados. 0 empresário dos Rollin 2tones declara com cinismo
"A música pop é seo. aos adolesce!tes# é preciso e!cher-lhes a cara com seo" . ('pud ;alter
E Mic/ 0aer: "A música Roc/ é o seo e é !ecess+rio assest+-lo , ilhara dos 1oe!s* Me$ a$ditório# e$ co!sio sed$&i-lo# eatame!te como $m artista de strip-tease"* ('pud Roses e as de Ximm4 5endri6, s/ para citar e6emplos, estão cheias dessa sordice. 1ão s/ se e6cita ao se6o, mas se prea descaradamente o uso de t/6icos. É sa+ido que rande n!mero de artistas de Rock viciado em droas, e que +om n!mero deles morreu por seus efeitos. É escandaloso verificar que nenhuma campanha anti&t/6ico acusa os cantores de Rock e esse ritmo de propaadores do v*cio e de fornecedores de v*timas para o tráfico de entorpecentes. %ome&se por e6emplo a canção "Roses. (Roses em ál+um especial pela '+ril 2. Caulo, março ?@@?, 'no K no. I & pa. ?L) 1essa canção "
"Temos da!'ado com Mr* 4ro5!sto!e 6heroí!a7*** ***E$ cost$maa $sar $m po$co# mas $m po$co !(o era basta!te# e!t(o o po$co iro$ mais# e mais" E na canção <4 Roses se pode ler
"Se$ papai trabalha !a i!dústria por!8 aora )$e a mam(e&i!ha !(o est+ por perto ela cost$maa amar s$a heroí!a mas aora ela est+ embaio da terra e!t(o oc3 %ica %ora de casa até tarde da !oite e co!se$e s$a coca de ra'a"* 6Reista citada da Abril 9$lt$ral# pa* ;7 1a canção "1e3 Zork :it4", o l*der dos Featles, Xohn =enon, di para os Xovens
"Parados !a es)$i!a Some!te e$ e chear Aparece$ $m homem com $ma $itarra !a m(o 9a!ta!do: "%$me Mari1$a!a se p$der"
"Se$ !ome era 2aid Peel E !ós achamos )$e ele era real Ele ca!to$: "= papa tra!sa droas todos os dias" É +em conhecido que a canção "Fride over trou+le 3ater" cantada por Elvis Cresle4 faia referncia ao uso de droas falando da "silver irl" (arota de prata), e6pressão que foi ane6ada ao $arão roqueiro para desinar a aulha hipodrmica usada para in$etar coca*na na veia. 0s Rollin 2tones chamam a coca*na de Fro3n 2uar, falam ainda de "2ister n Roll viol de conscience par les messaes su+liminau6 & Editions 2t. Raphael 2her+rooke, 7ue+ec ?@AJ, pa. K) 1ão há d!vida pois que o Rock uma das causas responsáveis pela atual deeneração da $uventude em todo o mundo. "1inum pode dier que a influncia do Rock>n Roll foi sadia e positivaP Ele como um tocador de flauta máica encantada, pervertido, conduindo toda uma eração 8 sua auto destruição" (Cat Foonem , %he roots of Rock>n Roll) 0 Rock>n Roll portanto difunde idias, suscita comportamentos imorais e prea a re+elião. Cor isso ele se constitui numa verdadeira ação revolucionária que alcançou um efeito mais profundo do que o de qualquer ideoloia totalitária, do naismo ao comunismo. "Eu me sinto espiritualiado em cena. %omai&nos por pol*ticos do erotismo. Dnteresso&me por tudo o que tinha a ver com a revolta, a desordem, o caos, so+retudo a atividade que não possui qualquer sentido". (Xim
PARTE II Roc/ e Reol$'(o Col*ticos do erotismo, arautos da desordem e do caos, propunadores da ação sem qualquer sentido. Re+eldes contra a sa+edoria e a lei. 'p/stolos da irracionalidade e do desespero. %ais se confessam os l*deres do movimento Rock. Enanam&se os que $ulam que o Rock foi apenas uma revolução musical. Ele foi mais. 9oi uma revolução cultural que se estendeu das modas 8 reliião, do osto ao comportamento social. 1este final do sculo HH, sculo que assistiu o nascer, o triunfo e o desmoronamento surpreendentemente rápido e imprevisto de tantas ideoloias revolucionárias, do naismo ao comunismo & uma revolução se mantm e aparece como triunfante. Ela impOs uma nova "arte", uma nova moda. Ela quer a li+ertação de todas as leis, reulamentos e normas sociais. Ela se imp#e 8 sociedade li+eral, querendo que ela se torne li+ertária. Ela e6ie o permissivismo. :ontra tudo o que refinado e aristocrático, ela ostenta a preferncia pelo que su$o, prosaico, +ai6o, vular ou rosseiro. Ela fa apanáio da o+scenidade e da depravação. Radicalmente imoral, e6ie a li+eração das droas, alm de se6o livre e p!+lico. -efende taras e pervers#es. 7uer o a+surdo e preconia a a+olição da
racionalidade. 1aquilo que a arte moderna fracassou, o Rock o+teve 6itoG torna o feio, o no$ento e o monstro admiráveis. Cior que as ideoloias totalitárias que ofereciam a esperança insana de construir um para*so quiliástico ou ut/pico na terra, em que não haveria males nem misrias, a revolução do Rock promete apenas frustração, desespero, suic*dio, loucura e inferno. E, apesar disso, essa revolução que prop#e o quiliasma do horror triunfa. "n Roll como sendo, ao mesmo tempo, um sintoma e um fator erador desta revolução dos $ovens de ho$e". (=eonard Fernstein, Rock>n Roll, the -evil>s -iversion). 0 Rock de fato sintoma e fator erador da revolução (=. Fernstein), "espelho e instrumento de transformação pol*tica e cultural, sem iual na hist/ria". (Elia+eth 2chemla & =e 1ouvel 0+servateur) 1ote&se a correspondncia dessas opini#es a) o Rock sintoma e espelho da mentalidade que nasceu do li+eralismoG +) fator erador e instrumento de revolução. :om efeito ele espelho e sintoma, porque e6pressa as tendncias li+ertárias, iualitárias, irracionais e anárquicas que o li+eralismo e o romantismo punham como ideal a atinir.
0 li+eralismo e sua e6pressão art*stica, o romantismo, semearam os ideais falsos cu$os frutos o Rock cultiva e colhe. 0 li+eralismo dese$ava que o homem fosse a+solutamente livre de toda coerção de lei, reulamento, disciplina e at de reras de etiqueta. 0s pais que tinham essa mentalidade li+eral e romntica nela educaram os seus filhos, que coerentemente, levaram essas idias 8s sua consequncias l/icas. 0 $ovem roqueiro, totalmente revoltado, radicalmente anárquico, a+solutamente livre, realia o ideal li+ertário de seus proenitores. 0 romantismo defendia o sentimento contra a raão, que ele considerava enanadora. 1eava, com o li+eralismo, a e6istncia da verdade o+$etiva, e punha o sentimento como valor supremo. 1aturalmente, isso o levou a +uscar sensaç#es cada ve mais violentas. 1o Rock, o sensualismo, semeado pelo romantismo, chea ao ápice. 0 Rock quer o oo de qualquer praer, em rau má6imo, sem nenhum controle. Ele quer a droa, se$a como fonte de praer, se$a como meio de anular e destruir a raão e a visão racional do mundo. 0 que Clatão dissera so+re o poder da m!sica no diáloo Rep!+lica, n/s o vimos realiado em nosso sculo. É portanto natural que nas letras das canç#es de Rock se e6plicitem as idias revolucionárias que suas m!sicas e6pressam atravs dos s*m+olos sonoros. e$a&se, por e6emplo o que di a canção Dmaine, de Xonh =enon
"Imai!e !(o haer paraíso ? %+cil oc3 te!tar Ne!h$m i!%er!o abaio de !ós* 6***7 Imai!e !(o haer países* N(o é di%ícil !(o* Nada para matar o$ pelo )$e morrer E !e!h$ma relii(o também Imai!e toda a e!te ie!do a ida em pa&* 6***7 Imai!e !(o haer propriedade @ma irma!dade de home!s* Imai!e toda e!te 9ompartilha!do o m$!do todo* 0 que se prea nessa canção a utopia comunista pela a+olição das cercas e fronteiras, isto , pela destruição das pátrias e das propriedades. Evidentemente esse mundo comunista sonhado por =enon não podia ter reliião, nem cu, nem inferno. 1ele não haveria motivos para morrer, o que sinifica que não haveria ra#es para viver. 1a canção [nela, =enon pede iualdade como valor mais alto, neado aos homens de ho$e
"Eles te deram a l$& solar* Eles te deram o mar* Eles te deram t$do#
Me!os a chae da cadeia* Eles te deram ca%é* Eles te deram ch+* Eles te deram t$do# Me!os a i$aldade*" e$a&se como o "inocente" l*der dos Featles incita os filhos dos li+erais 8 revolta contra a fam*lia e a escola
"Nascemos !$ma pris(o 6a %amília7 9rescemos !$ma pris(o* Ma!dados para $ma pris(o chamada coléio* 9horamos !$ma pris(o* Amamos $ma pris(o* So!hamos !$ma pris(o* como tolos 6***7 Trabalhamos !$ma pris(o 6***7 iemos !$ma pris(o e!tre 1$í&es e diretores 6***7 = espelho tor!a-se !aalha )$a!do é )$ebrado 7uantos pais democratas li+erais permitem que seus filhos ouçam as canç#es dos Featles, porque "elas não tem nada demais"P Entretanto, espantar&se&iam eles, se atentassem para o que di a letra da canção "0nl4 Ceople"
"Some!te o poo sabe como %alar com o poo* Some!te o poo sabe como m$dar o m$!do* Some!te o poo percebe o poder do poo* @m milh(o de cabe'as é melhor do )$e $ma E!t(o amos# participe*" Espantar&se&iam eles
"N(o !os importa a ba!deira )$e oc3 est+ se$ra!do* N(o )$eremos !em mesmo saber o se$ !ome* N(o !os importa da o!de oc3 em# o$ para o!de oc3 ai* T$do o )$e sabemos é )$e oc3 eio* oc3 est+ toma!do todas as !ossas decisBes* Só temos $m pedido para %a&er: E!)$a!to oc3 pe!sa coisas aí A)$i h+ $ma coisa )$e seria melhor oc3 %a&er: Ciberte o poo aora* Da'a-o# Da'a-o# Da'a-o# Da'a-o# Da'a-o 1+* é o se$ !ome"
0 escandaloso re+elde Xim
"=s elhos %icam elhos e os 1oe!s %icam mais %ortes* Pode demorar $ma sema!a e pode demorar mais* Eles t3m as armas# mas !ós temos os !úmeros* amos e!cer# >eah# estamos toma!do co!ta* amos l+"* 6ca!'(o "Die to o!e"7 :ompreende&se então quanto verdadeira a confissão do anarquista Xerr4 Ru+in em seu +est&seller "-o it".
"= Roc/F! Roll marco$ o i!ício da reol$'(o***" "1/s vemos o se6o, o Rock>n Roll e a droa, como faendo parte de uma conspiração comunista para conquistar a 'mrica... 1/s com+inamos a $uventude, a m!sica, o se6o, as droas e a revolta, tudo isto faemos coincidir com a traição, de modo a formar um todo coerente, uma frente ine6punável". ('pud.
"6***7 9aal$e a serpe!te# caal$e a serpe!te 6***7 = matador acordo$ a!tes da a$rora# cal'o$ s$as botas* 9olhe$ $m rosto da a!tia aleria e se$i$ pelo corredor* Doi até o )$arto o!de moraa s$a irm(# e e!t(o %e& $ma isita a se$ irm(o# e e!t(o se$i$ pelo corredor e cheo$ a $ma porta e olho$ para de!tro "PaiG" "Sim# %ilho" "E$ )$ero mat+-lo" "M(e# e$ )$ero***" 1o Frasil, o con$unto "Yarotos Codres" (=es +ien auto nomms) +erram na canção 'narquia
"@m dia oc3 ai descobrir )$e todos te odeiam e te )$erem morto# pois oc3 represe!ta $m perio ao poder A!ar)$ia A!ar)$ia A!ar)$ia Eles !(o )$erem )$e oc3 ia# destr$a o sistema a!tes )$e ele o destr$a# etc** Cortanto, a revolução que o Rock desencadeia nas almas & como reconhecem os seus arautos & que visa destruir toda a autoridade na fam*lia, na escola, na sociedade. 0 Rock anárquico. C'R%E DDD = ritmo e se$s e%eitos ' tudo isto reponder&nos&ão aluns roqueiros, insistindo, que nada disto lhes interessa. 0 que apreciam no Rock, o que querem ouvir & mesmo que as letras prearem su+missão e o+edincia & o ritmo. 2/ o ritmo lhes importa. E, seundo eles, o ritmo não transmite idias. Clatão não concorda, pois afirma que há ritmos moles e frou6os que devem ser +anidos (Clatão, Rep!+lica DDD). %am+m o anarquista e roqueiro Xerr4 Ru+in não aceita que o ritmo não transmite idias. Ele escreveu Elvis QCresle4S despertou nossos corpos, mudando&os completamente. 0 5ard&Rock animal que uarda seu seredo no "+eat" enrico (esta repetição de pulsaç#es reulares com+inadas com ritmos sincopados a +ase do Rock) penetrava ardorosamente no interior de nosso corpoG o ritmo arre+atador faia surir todas as pai6#es que estavam comprimidas (...) 0 Rock marcou o princ*pio da Revolução" ('pud =uc 'drian & 5ard Rock, la dana del dia+lo & Revista Xesus :ristus & 1o. IB marçoUa+ril ?@@J & pa. A) E. R. -odds, mostra como o ritmo do tam+or do culto de Faco tinha um efeito f*sico e psicol/ico espantoso nas +acantes, que influenciadas pelo ritmo do tam+or e pelo som da flauta & pareciam loucas. "Tma tradição dlfica recordada por Clutarco suere que o ritmo ,por ves, produ uma verdadeira pertur+ação de personalidade (...) Em muitas sociedades, talve em todas as sociedades, há pessoas para as quais, como nota
senso & (5las 8s vees tem sentido horr*vel e espantoso). Resta o elemento essencial o ritmo, e nosso corpo sens*vel a ele. 'os mem+ros da "'merican Cs4chiatric 'ssociation", o -r. 5o3ard 5anson declarou "Crimeiramente, ainda que considerando tudo o mais, quanto mais o movimento ultrapassa em velocidade o ritmo do pulso e so+e alm do ordinário, mais tam+m se acresce a tensão emotiva". (;.
tra+alho do -r. Fo+ =arson e de uma equipe mdica de :leveland, que e6aminou cerca de IMM pacientes, ouvintes ha+ituais de Rock. -i então do -r. =arson "1otou&se que essa m!sica podia ter efeitos f*sicos espantosos alteraç#es da pulsação e na respiração, aumento de secreção das lndulas end/crinas, em particular da lndula pituitária que reula os processos vitais no oranismo. 7uando a melodia so+e, a larine se contraiG quando ela desce, ela se rela6a "0 meta+olismo de +ase e a ta6a de aç!car no sanue se modificam no decorrer de uma audição. Code&se pois considerar que poss*vel "tocar" o oranismo humano como se ele fosse um instrumento musical, e, de fato, certos compositores de m!sica eletrOnica se tem proposto manipular o cre+ro provocando um "curto&circuito" nas faculdades conscientes, e6atamente como o fa a droa. 0 ritmo predominante no Rock e na Cop
-urante o D :onresso
PARTE I Roc/ e Relii(o 0s adeptos do Rock consideram a canção "2tair3a4 to 5eaven", do con$unto =ed \eppelein, como o hino do Rock. :uriosamente ela uma canção que principia muito lnuida, parecendo uma "complainte" medieval, com sons de quei6ume, um tanto melanc/lica. ^ medida que vai prosseuindo, ela vai tendo seu ritmo cada ve mais acentuado at atinir, no final, o ritmo frentico t*pico das canç#es de Rock. -esse modo ela resume, em sua e6ecução, todo o caminho da hist/ria do Rock do in*cio sentimental at o ritmo alucinante e frentico. Entretanto, não s/ por ser uma s*ntese dos ritmos do Rock que essa canção importante. Ela tem, de fato, um fasc*nio particular, que se diria máico. Ela como que ruda na mem/ria de quem a ouve, com um poder estranho. Xá as ravuras do ál+um de apresentação são curiosas. 1um quadro dependurado numa velha parede de re+oco deteriorado, aparece um velho curvado so+ o peso de um rande fei6e de lenha amarrado 8s suas costas. Tma seunda ravura mostra uma aldeia ao lone e uma montanha pela qual so+e, raste$ando, um homem em direção ao pico, onde se levanta uma fiura fantasma/rica uma espcie de mone de t!nica e capu, tendo numa das mãos um +ordão, e na outra uma lanterna onde, em luar da chama, +rilha uma estrela he6aonal. Ele olha para +ai6o, em direção ao homem que so+e a vertente pedreosa, fascinado pelo +rilho da estrela. 0ra, essa estrela he6aonal a estrela alqu*mica, o he6arama c/smico, o selo de 2alomão, a estrela dos maos. Ela formada por dois trinulos superpostos, indicando a união do divino e do humano, o a+ismo superior e o a+ismo inferior. 0 trinulo com vrtice para
+ai6o representa nos trs nulos os minerais, veetais e animaisG o trinulo de vrtice para o alto, em seus nulos, sim+olia o rocio ou a chuva, o mar e a terra. Este he6arama c/smico cercado normalmente pelos s*m+olos dos metais e planetas e pela serpente ouro+ouros que come a pr/pria cauda. Esse he6arama c/smico aparece na 'urea :atena 5omeri, famosa o+ra alqu*mica. (:fe. Ronald F Yra4, Yoethe, %he 'lchimimist & :am+ride & Tniversit4 Cress, Crancha D e 9ulcanelli, =e <4st_re des :athdrales, Xean Xaques Cauvert, Caris, ?@BW, pa. BB) ' letra da canção vem estampada em caracteres /ticos, e uma pequena ravura mostra um homem lendo, atento, um velho livro com fechos de metal. :onforme conta =uc 'drian no 'rtio 5ard&Rock, =a -ana del -ia+lo (Xesus :ristus 1o. IB & marçoUa+ril ?@@J & pa. A) num esto$o do disco 2tair3a4 to 5eaven havia a seuinte frase "Cela audição do disco, os $ovens estão so+ um encantamento, são dominados, diriidos por forças ocultas, demOnios. Dsto pode levar 8 possessão demon*aca".
"H+ $ma 2ama )$e tem certe&a de )$e t$do o )$e brilha é o$ro* E ela est+ compra!do $ma escada para o cé$* E )$a!do ela chear l+# ela sabe )$e se as es%eras 6compartime!tos7 estierem %echadas# 9om $ma palara ela pode obter a)$ilo )$e eio proc$rar* H+ $m si!al !a parede# Mas ela )$er estar certa# por)$e# oc3 sabe# m$itas e&es as palaras t3m dois se!tidos* N$ma +rore , beira do riacho h+ $m p+ssaro ca!tor )$e# por e&es# ca!ta Todos os !ossos pe!same!tos est(o e!a!ados* H+ $m se!time!to )$e me domi!a )$a!do e$ olho para o oeste# E me$ espírito est+ rita!do para partir* Em me$s pe!same!tos e$ te!ho isto a!éis de %$ma'a atraés das +rores* E as o&es da)$eles )$e est(o de pé# olha!do E é s$ss$rrado )$e loo# se todo !ós eocarmos a ca!'(o e!t(o# o tocador de %la$ta !os co!d$&ir+ , ra&(o E $m !oo dia cair+ para a)$eles )$e h+ tempos esperam E as %lorestas ecoaram com risos E isto me %a& dese1oso*** Se alo se meer em se$ ca!teiro !(o se ass$ste ? ape!as $ma !asce!te límpida para a Rai!ha de Maio* Sim# h+ dois cami!hos )$e oc3 pode se$ir mas !a lo!a cami!hada h+ sempre tempo para deiar a estrada )$e oc3 est+ percorre!do S$a cabe'a est+ &$mbi!do e o &$mbido !(o )$er passar - caso oc3 !(o saiba é o apelo do %la$tista )$e est+ chama!do para ir 1$!tar-se a ele*
9ara dama# pode oc3 o$ir o e!to soprar e oc3 sabe )$e s$a escada se apóia !o m$rm$ra!te e!to E como o e!to ao lo!o da estrada# Nossas sombras (o %ica!do me!ores )$e !ossa alma Aí cami!ha a dama )$e todos co!hecemos )$e brilha com l$& bra!ca e )$er mostrar como todas as coisas ai!da se tra!s%ormam em o$ro E se oc3 o$ir m$ito ate!tame!te o ca!to %i!alme!te chear+ até oc3 $a!do todos s(o $m e $m é o t$do para ser $ma rocha e !(o rolar"* Estranha cançãoP 7ue sinifica essa letra misteriosa É claro que poucos a entendem. 'qui e ali um verso dei6a entrever alo. 'penas o suficiente para despertar curiosidade. 'penas o suficiente para perce+er que nela há alo oculto. 'lo que imediatamente se esconde nas +rumas mais espessas do verso seuinte, ainda mais misterioso. Essa canção como um vu que vela e revela. Ela clama por ser decifrada. Evidentemente, os que perce+em que nela há alo misteriosamente oculto procurarão escalar sua montanha de mistrio, onde no alto, alum, ainda mais misterioso, fa +rilhar um lanterna na noite... 7uem essa dama de que fala a canção -ela se di que quer comprar uma escada para o cu. Ela $ula que tudo que relu ouro. 2ua escada se apoia no vento. -i&se ainda que todos a conhecemos e que ela quer demonstrar que poss*vel ainda mudar tudo em ouro. 0ra, a pretensão de transformar tudo em ouro o sonho da 'lquimia, cincia esotrica, fundada numa concepção n/stica do mundo. Cara a alquimia, todas as coisas teriam como su+stncia fundamental e primeira o ouro. Cor isso, tudo que e6iste tem um certo +rilho. 't o carvão pode se transformar em lu ou em diamante +rilhante. 's matrias mais opacas podem, por atrito, começar a +rilhar. Cara a 'lquimia, contudo, o verdadeiro fruto da arte real não a de transformar chum+o em ouro, mas sim de transforma o alquimista em -eus. 0 ouro que se supunha e6istir, como elemento fundamental de todas as coisas, era apenas s*m+olo do pneuma divino & de centelha divina & que $aia aprisionado no mao de todo o ser.
que devem ter os alquimistas ao lono das operaç#es do tra+alho hermtico (cfe. 9ulcanelli, op. cit., pa. @M). E6plica&se a seuir que se os "stores" & os compartimentos, as esferas celestes, os a4on na linuaem n/stica & estiverem fechados, ela, com uma palavra, poderia a+ri&los. 0ra, seundo vários mitos n/sticos, o deus criador & o deus do mal & teria prendido as part*culas divinas no universo material, que seria uardado por um arconte, ou esp*rito dia+/lico. 7uando o homem morre, seu esp*rito procura atravessar as esferas que circundam a terra, mas s/ conseuirá passar por elas, se conhecer a palavra máica que as a+re ou se sou+er usar o sinal que as marca. (:fe. 5ans Xonas, =a Reliion Ynostique, 9lammarion & Caris, pa BJ&BW) Entretanto, se o esp*rito se equivocar na palavra de passe ou na f/rmula a usar, ele recairá na matria, não atinindo o "cu", isto , sua li+ertação e diviniação, ele se reencarnará. ' canção alude, a seuir, a um pássaro numa árvore, o qual, por vees, canta. 0ra, no mesmo livro de 9ulcanelli, se reprodu outro relevo dos portais de 1otre -ame, de Caris, e que representa o alquimista $unto a seu "la+orat/rio". '* se v o alquimista so+ a aparncia de um velho apoiado num +ordão, $unto 8 caverna que representa o la+orat/rio alqu*mico. ' seus ps $orra a fonte "mansia", de onde escorre o merc!rio necessário 8 o+ra alqu*mica. ' essa fonte l*mpida que corre para a Rainha de
satnicas, e6atamente no trecho em que se di que o esp*rito humano clama por partir, quando olha para o oeste, s*m+olo da morte. 1esse ponto, se ouvem as seuintes palavras "D>ve ot live for 2atan". (Eu decidi viver para 2atã) Dsto coloca o pro+lema das mensaens su+liminares ou secretas no Rock.
PARTE Me!sae!s =c$ltas e Eplícitas !o Roc/ 7ualquer fã do Rock conhece essa questão. 7uase todos $á fieram a e6perincia de tocar um disco de Rock ao contrário para ouvir poss*veis mensaens ocultas. Xohn =enon contou que costumava tocar discos em sentido inverso. "Zoko veio em casa durante a noite e, como não sa+*amos o que faer, fomos ao est!dio e recomeçamos a ouvir minhas fitas tocadas ao contrário". (Xohn =enon, Editora trs, 2. Caulo, ?@A@, em "' !ltima entrevista de Xohn =enon", pa. @). :onsta que o rupo de Rock "Eletric =iht 0rchestra" fe uma demonstração para est!dios de uma rádio americana, tocando uma m!sica, que, ao ser escutada em sentido inverso, permitia ouvir as seuintes palavras "
' canção "'nthem" (ant*fona), do rupo Rush, tocada ao inverso diria "0h 2atan, 4ou are the one etc..." (%odos estes e6emplos são do Ce. Reim+al, op. cit., pa. I? e II). 1um disco do rupo Dron
"Em todo caso, acrediteis nisso ou não, não somos 'nti&:risto. 2omos somente 'nti&Capa e anti&cristãos. (;alter
"Te$ 2e$s te haia t(o piedosame!te edi%icado* Porém# desde aora# t$ est+s# de !oo# co!de!ado* T$do o %i&este para mim t$ o dees# e$ te o%ere'o o o&o a)$i# em baio 6***7 me$ %a!atismo e me$ rior %i&eram de ti $m depraado 6***7 E dese1aas m$lheres# e para ti as corte1ei 2epois# )$iseste poss$í-las e te$s %a!tasmas e$ os reali&ei Te$ dese1o de ri)$e&a ero$ em ti $ma série de orias sem preoc$parte com o pre'o* 2epois# obtieste celebridade 6***7 Da&e!do de ti $m pererso desesperado porém# dede aora# est+s de !oo co!de!ado" 6Ap$d* C$c Adria!# art* cit* pa* JK7 Xohn =enon proclamou "9hristia!it> 5ill o It 5ill a!ish shri!/ I !eed !Ft ar$e abo$t that# IFm riht a!d 5ill be proed riht LeFre more pop$lar tha! 0es$s 9hrist !o5 I do!Ft /!o5 5hich 5ill o %irst Roc/F! Roll or 9hristia!it>"* 6"A crista!dade ai acabar# ela ai se esaecer* E$ !(o acho preciso disc$tir isto* E$ esto$ certo e o %$t$ro proar+ )$e esto$ certo* Nós aora somos mais pop$lares )$e 0es$s 9risto* E$ !(o sei )$e ai desaparecer a!tes# = Roc/F! Roll o$ o 9ristia!ismo"*7 E esse cantor comunista e droado fe $ovens +atiados cantarem seus verso *mpios :omentar esse trecho de Xohn =ennon` "2e$s é $m co!ceito pelo )$al medimos !ossa dor 6***7 N(o acredito em m+ica N(o acredito em <-9hi! N(o acredito !a 4íblia N(o acredito em Tarot N(o acredito em Hitler
N(o acredito em 0es$s N(o acredito em e!!ed> N(o acredito em 4$da N(o acredito em Ma!tra N(o acredito em ide N(o acredito em
"E$ descobri 6***7 )$e !(o h+ !e!h$m 0es$s caído do cé$"* 60o!h Ce!o!# I %o$!d o$t7 É de espantar então que roqueiros tupiniquins o imitem 0 con$unto +rasileiro %itãs compOs a seuinte canção contra a qual $amais ouvimos em 2ão Caulo, um sacerdote protestar, contra a qual $amais a :1FF disse coisa nenhuma
Ire1a "E$ !(o osto de padre E$ !(o osto de Madre E$ !(o osto de Drei E$ !(o osto de 4ispo E$ !(o osto de 9risto E$ !(o osto de amém E$ !(o mo!to presépio E$ !(o osto do i+rio !em da missa da seis E$ !(o osto de ter'o E$ !(o osto do ber'o de 0es$s de 4elém E$ !(o osto do Papa E$ !(o creio !a ra'a 2o milare de 2e$s E$ !(o osto de ire1a e$ !(o e!tro !a ire1a N(o te!ho relii(o 6Ire1a7 0s pensamentos são *mpios e +lasfemos. 0s versos são literalmente miseráveis. ' m!sica com que se os canta +ruta e vular ritos sincopados sem qualquer valor art*stico.
Em outra canção intitulada 9átima, de 9lávio =emos e Renato Russo, se canta *$r+s crianças sem din,eiro e sem moral #ão ouviram a vo suave .ue era uma l/rima 0 se es.ueceram de avisar pra todo mundo 0la talve tivesse nome e era 1/tima2 0 de repente o vin,o virou /ua 0 a ferida não cicatriou 0 o limpo se su3ou 0 no terceiro dia ninuém ressuscitou*
É uma neação e6pl*cita da ressurreição de :risto e de seus milares... mas Rock. É o "poder $ovem" que canta... 1esse caso a :1FF tam+m não teve o que dier. 7uando foi que o vinho de +oa doutrina virou a áua su$a da heresia. 's m!sicas de Rock, que começaram suaves, falando em sonho, aca+aram tratando apenas de temas de pesadelo. Tm e6ame mesmo superficial das letras de Rock impressiona pela enorme frequncia com que aparecem termos de conotação pessimista. 'n!stia, horror, desespero, punição, morte, tortura, medo e terror, incompreensão e irracionalidade, opressão e tirania, violncia e assassinato. Esses são temas comuns nas canç#es de Rock. 2ão letras mostram o quanto "the dream is over", como disse Xohn =enon. 0s nomes dos rupos evidenciam tam+m a tendncia para o horror 2epultura, Ratos de Corão, Yarotos Codres, %rs Ratos :eos (nome do rupo de Rock de Fill :linton quando era $ovem), Flack 2a++ath, Cossessed, enom, etc. É evidente que tais e6press#es revelam uma enorme frustração com a vida e uma posição de incompreensão do mundo. ' cosmovisão refletida nas letras de Rock pessimista e neativista. 0 mundo seria mau em si mesmo e o seu :riador, por isso mesmo, seria mau. 9ica a+erta assim a porta para a nose e para o satanismo. :om efeito, a rande perunta que, mal respondida, leva 8 nose "unde malum". 1ão compreendendo que o mal apenas uma carncia do +em e da ordem que deviam e6istir, a mentalidade n/stica tende a ver o mal como um ser, como uma su+stncia. -a* a admissão do dualismo um deus mau seria responsável por tudo que há de errado, de mau e de feio no mundo. Esse seria o -eus :riador, apresentado como o -eus +om pela F*+lia. 2eu inimio, 2atã, passaria a ser, então, o deus +om. É claro que essa mentalidade n/stica não se apresenta em todos os autores de Rock doutrinariamente ela+orada. Em aluns apenas uma tendncia. E6emplo dessa mentalidade tendente 8 nose se tem, por e6emplo, na canção ":o+aias de -eus", de um cantor que se vanloriava de seu homosse6ualismo (:aua). *4e voc+ .uer saber como eu me sinto V/ a um laborat5rio6 ou um labirinto 4e3a atropelado por esse trem da morte7 V/ ser as cobaias de %eus7 8ndando na rua6 pedindo perdão V/ a uma ire3a .ual.uer )ois l/ se desfaem em sermão7 Me sinto uma cobaia6 um rato enorme #ão mãos de %eus mul,er6 %e um %eus de saia 9777 #5s somos cobaias de %eus #5s somos as cobaias de %eus
Me tire dessa 3aula6 irmão6 não sou macaco %esse ,ospital ma.uiavélico* 9"anção de "aua e 8nela R; R;7
Cara o autor dessa letra, o mundo um hospital, de um deus maquiavlico que se diverte com o sofrimento dos homens, tratando&os como co+aias. 0 pensamento n/stico mais ela+orado para o n*vel Rock & n*vel +rasileiro, entenda&se, & encontrado, por e6emplo, na canção "Yuita", de Raul 2ei6as e Caulo :oelho. 1ela se l *0u sou a lu .ue se apaa 0u sou a beira do abismo 0u sou o tudo e o nada 9777 0u sou os ol,os do ceo e a ceueira da visão 9777 O fil,o .ue ainda não veio O início6 o fim e o meio*7
0 pr/prio t*tulo da canção alude ao Fahvad Yita, famoso livro esotrico indu. Caulo :oelho conhecido autor de livros esotricos para semi&intelectuais e madames que não tm o que faer depois do almoço. ' letra citada apresenta um pensamento claramente dialtico & que afirma a iualdade dos contrários & e n/stico. 1ela se afirma que o homem e -eus se identificam, e que os princ*pios de identidade e de contradição devem ser repudiados. %oda nose, repudiando o ser, tende loo e6plicitamente ao culto de 2atã. 0 Rock não fuiu dessa lei e os roqueiros não escondem suas tendncias satanistasG antes, as proclamam. 0 famoso cantor que respondia pelo nome de 'lice :ooper (incent 9ournier) declarou o que seue "5á aluns anos, eu fui a uma sessão esp*rita na qual 1orman Fuckle4 suplicou que o esp*rito se fiesse ouvir. 0 "esp*rito" finalmente se manifestou e me falou. Ele me prometeu, para mim e para meu rupo musical, a l/ria, o dom*nio mundial da m!sica Rock e riquea em a+undncia". "' !nica coisa que ele me pedia em troca era a de lhe entrear meu corpo para que este esp*rito tomasse possessão de mim. Em troca da possessão de meu corpo, eu fiquei cle+re no mundo inteiro. Cara faer isso, eu tomei o nome pelo qual o "esp*rito" se tinha identificado durante a sessão. Eu sou pois conhecido mundialmente. ocs desconfiam qual esse nome 'lice :ooper". ('pud Ce. X. C. Reim+al, op. cit., pa. IW&IL) 0 cle+re l*der dos Rollin 2tones,
04 0s+ourn, que liderou o rupo Flack 2a++ath, foi iniciado no satanismo no castelo do +ru6o 'leister :ro3le4. (cfe. =uc 'drian, art. cit.), confessa muito candidamente que $amais compOs uma m!sica sem estar em transe medi!nico. "Carece&me, (di ele) que sou um mdium de uma potncia e6tr*nseca a mim mesmo. Eu espero que não se$a o poder daquele que eu temo 2atã. 5á um poder so+renatural que me usa para escrever o Rock>n Roll. Espero que este poder não se$a o do dia+o, 2atã, mas..." (Ce. X. C. Reim+al, op. cit., pa. IB). 0s+ourn afirma que "nosso audit/rio está so+ a influncia de um poder infernal, o que e6plica o nosso 6ito. ('pud. =uc 'drian, art. cit.) %am+m Elton Xohn declarou que "$amais compOs ou cantou um !nica canção que não tenha sido escrita em linuaem de feitiçaria. (Ddem, pa.IB) 2teve
"Esto$ apaorado# apaorado# apaorado Esto$ apaorado# t(o apaorado Esto$ apaorado# apaorado# apaorado E!)$a!to os a!os se (o E o pre'o )$e pa$ei se desma!cha como palha oc3 !(o tem )$e so%rer ? o )$e é Nem o si!o# !em o liro# !em a ela podem tirar oc3 disso# oh !(o* 6***7 9ada dia de mi!ha ida N(o %a'o mais )$e sobreier Só )$ero co!ti!$ar io* oc3 !(o tem )$e se preoc$par 9om o paraíso o$ o i!%er!o 2a!ce com a música ape!as oc3 %a& isso t(o bem# t(o bem ódio e ciúmes (o ser a mi!ha morte E$ creio )$e sabia disso desde o come'o
60oh! Ce!o!# ca!'(o Scared 6Apaorado7 - trad* de Editora Tr3s# pa* Q# o s$bli!hado é !osso7* -esses te6tos se depreende claramente o que pode sinificar o assassinato do e6&l*der dos Featles por um de seus fãs, que mantm correspondncias com o +ru6o :harles
"Pri!ce o% 2ar/!ess" 6ca!'(o de Alice 9ooper7 "@m a!1o cai$ da lória do cé$ em $ma !oite tempest$osa Ele despre&a a Terra para rei!ar !o i!%er!o Ele teme a l$& Ele teme a erdade Ele teme a)$ilo )$e ai ocorrer Ele escarra !a ida Ele escarra em 2e$s Ele escarra a morte para oc3 e para mim Prí!cipe das treas )$e eami!a o m$!do com olhos %ami!tos Prí!cipe das treas Pro!to para bati&ar oc3 !a me!tira 9ora'(o do mal# alma da esc$rid(o Prí!cipe das treas* Ele i$ )$e o homem era ape!as $ma cria!'a com me!talidade i!%a!til Ele 1$ro$ da!ar a cria'(o de 2e$s Ele ie para o ódio Ele ie para as l+rimas Ele ie para ealtar se$ !ome Ele co!hece$ a l$& Ele co!hece$ o @m $e %oi cr$ci%icado em dores Prí!cipe das treas )$e eami!a o m$!do com olhos %ami!tos Prí!cipe das treas Pro!to para bati&ar oc3 !a me!tira Prí!cipe das treas Ele cheira a respira'(o do doce h$ma!o Prí!cipe das treas*"
2erá preciso dier quem esse Cr*ncipe das trevas É de espantar, depois disso que, no Frasil a m!sica "Rock do dia+o" da dupla esotrica Raul 2ei6as & Caulo :oelho, dia que "o dia+o pai do Rock" 0 rupo enom canta os seuintes verso na canção "2atanachist"
"E$ preo os cami!hos de Sat( Respo!de a se$s chamados E$ tra!screo ma!$scritos de a!tios perami!hos lati!os No me$ sacr+rio# o me$ aer!o E$ e1o os portBes do i!%er!o bem $ardados por 9oro&o! Almas tort$radas l+ residem 6***7 E$ so$ o destr$idor das almas cami!ha!do sem medo A !oite est+ cheia de almas em 3tase coral A saraba!da da morte Sempre me se$ir+ Cor sua ve o rupo "Cossessed" canta a canção que tem o seu nome
"=lhe para me$s olhos se oc3 p$der er = %oo est+ )$eima!do de!tro de mim = %oo aí )$eima# %oo aí )$eima =lhe para as cria!'as# olhe para me$s olhos =lhe para mim# %ilho de Sat( Nascido do mal e!t(o pro%a!ado Tra&ido , ida atraés de $m !ascime!to sat!ico 9riado !o i!%er!o# para ier !a terra em e olhe para mim e e$ lhe mostrarei coisas )$e abrir(o se$s olhos em e esc$te-me e$ lhe co!tarei coisas )$e tor!ar(o s$a me!te doe!te E$ bebo o 8mito dos padres %a'o amor com a meretri& morib$!da E$ s$o o sa!$e da besta e$ se$ro a chae da porta da morte 6***7 Te$ eorcismo só poder+ %alhar e!)$a!to o cr$ci%io )$eima mi!ha car!e 6***7 E$ so$ poss$ído por t$do o )$e é ma$ e$ pe'o a morte de te$ 2e$s e$ escarro sobre a irem )$e oc3 c$lt$a e me se!to , m(o es)$erda do se!hor Sata!+s E$ !(o me preoc$po com os padres )$e est(o rita!do E$ respo!do ao chamado de 4a%omet 6***7 =s meios !(o s(o !ada para mim E$ esto$ otado pelo se!hor Sata!+s ao mais %i!o mal Para destr$ir t$do o )$e os mortais mais amam Sat( com me$ se!hor e!car!ado Co$or ao me$ ímpio a!%itri(o
=lhe para me$s olhos ' letra da canção "5ol4 5ell", do rupo Cossed, di
"Sa!to i!%er!o# morte para !ós Sat( cai# pra&er i!%eli& A +$a do diabo# come'a a %l$ir Nosso pacto est+ , m(o 2eemos ir para a terra de Sata!+s Ro$emos pela morte# ritem pela ida A morte sopra# soprar+ !ossa ida Ele !asce$ %ilho de Sata!+s e para a morte est+ otado 2ias de ódio e dias de so%rime!to termo sem %im do rei!o de Sata!+s So!hos sem %im# !a !oite So!o eter!o# eter!o paor 9r$&es pro%a!adas# =h Missa Nera o rei!o de Sata!+s para %im por %im*" ' canção "Cacto" do rupo %rust fa os $ovens cantarem estas palavras infernais
"Re!$!cia a te$ 2e$s# , t$a %é# a s$as leis 2errama te$ sa!$e e assi!a em baio E$ te do$ mi!ha marca se t$ assi!ares me$ pacto 6***7 = sabbath para mim %oi celebrado em ho!ra de me$ pacto e do sa!$e derramado E$ estarei proteido por de& a!os Serei rico# célebre e ad$lado" 6Ap$d* C$c Adria!# art* cit# pa* JK7 :anção "Cacto de 2anue" (Yrupo enom).
"Esc$ta me$ chamado# e$ te %a'o $m si!al em a mim # prostit$ta# PBe t$a co!%ia!'a em Sata!+s 9ai de 1oelhos 9aala comio as chamas =s abismos eter!ais do i!%er!o E!trea-me te$ corpo E$ tomarei t$a alma 6***7 Espírito atorme!tado *** Eter!idade Escrao de Sat( *** Dor'a do mal E$ arrebato te$ espírito *** E!cadeado *** osto de sa!$e *** Pacto de sa!$e *** Pacto de sa!$e Re!$!cia por mim a toda relii(o =%erece-me $m sacri%ício Assi!a o pacto de sa!$e caala a mo!taria de Sat( Satis%a& te$ dese1o 2espre&a a cr$& )$e eles carream ***
2esce até o %$!do do i!%er!o S3 me$ escrao 2essacrali&a t$a alma irem e$ te tomo sobre me$ túm$lo Se!te a co!c$pisc3!cia )$e %a& oar t$a alma em estilha'os E!)$a!to )$e e$ te %ec$!do com mi!ha se!te!'a E$ deio a mi!ha marca sobre a t$a car!e e te chicoteio até o sa!$e Sacri%ica-me te$ corpo e t$a alma T$ est+s para sempre co!de!ado ao i!%er!o# para sempre* É vo corrente que a sila denominativa do rupo Niss sinifica Nnihts in 2atan 2ervice & :avaleiros a serviço de 2atã. :onsta que a divisa desse rupo "1osso -eus =!cifer". 1a canção "%he Yod of %hunder" ( 0 deus do %rovão) eles cantam
"D$i ed$cado por $m dem8!io preparado para rei!ar como "a)$ele )$e é" 6***7 "E$ te orde!o para por-te de 1oelhos dia!te do de$s do Tro(o# o de$s do Roc/F! Roll" 6Ap$d* C$c Adria!# art* cit*7 :anção "-emon*aca" (Yrupo Niss).
"Da& o )$e oc3 )$i&er esta é a lei sarada Ire1a do i!%er!o# a morte é $m rei!o presta 1$rame!to : oc3 dee matar 9hama a %or'a por meio de e!ca!tame!to de morte A irem est+ sobre o altar = sacerdote da morte emp$!ha o cetro do desti!o A criat$ra est+ poss$ida pelo mal = a!1o de morte é e!iado para matar = trabalho dos dem8!ios come'o$ E!treai-os# sem disti!'(o de seo# ao amor Da&ei o )$e )$i&erdes: é a !ossa lei*" É curioso, nessas canç#es, que nelas acha&se uma concepção do inferno e do demOnio inversa e paralela 8 da Dre$a :at/lica. :ultua&se o demOnio atri+uindo&lhe, em sentido positivo, tudo o que a Dre$a :at/lica dele di em sentido neativo. 1outras palavras, o Rock adora e e6alta o que o :atolicismo a+omina e condena, e condena e a+omina o que a Dre$a e6alta e adora. Cor isso o Rock manifesta /dio especial contra o :atolicismo. 'liás, a tristemente famosa 1ina 5aen declarou certa ve 0s caminhos são infinitos. 0 !nico que não válido a reliião cat/lica`. ('pud R. =a+an, op cit, pa @@) 0 famoso cantor '6el Rose se apresenta nos sho3s & como fe em 2. Caulo & usando uma camiseta onde aparecia :risto morto na cru com a leenda "Nill 4our idols" (
"A ire1a de 9risto era ódio os %oos do i!%er!o re!ascer(o As %or'as de Sata!+s caem em cascata para %a&er perecer o sacerdote da me!tira Sat( b$sca s$a i!a!'a# A chama do A!ti-9risto Sem misericórdia# sem arrepe!dime!to 6***7 =s clarBes soam o to)$e da morte = p!ico se dese!cadeia = sacerdote co!sarado re&a em (o 2oraa!te sopra o e!to da morte 1a m!sica "%he :ath"do rupo
"I de!> 0es$s 9hrist the receier A!d i ab1$re the christia! Daith Holdi! i! co!tempt all o% itFs 5or/s" 6"E$ re!eo 0es$s 9risto# o so%redor e e$ ab1$ro a %é crist( Ma!te!do em co!testa'(o todas as s$as obras"*7 0u ainda :anção Rottin, do rupo 2arc/foo
"
"I% >o$ sa> heae!# i sa> a castle o% lies >o$ sa> %orie him i sa> ree!e M> s5eet Sata! >o$ are the o!e"* 6"Se oce disser cé$# e$ dio $m castelo de me!tiras oce di& perdoa-o e$ dio i!a-o Me$ doce Sat(# oce é o $m # o ú!ico"*7 6Música "9ome to Sabbat" do r$po Merci%$l %ate7*
Fem famosa a canção " 2impath4 for the -evil" de
"Permita-me aprese!tar-me# so$ $m homem rico e de bom osto te!ho estado por aí h+ m$itos# m$itos a!os* Te!ho ro$bado a alma e a %é de m$itos home!s* Estaa por perto )$a!do 0es$s 9risto tee se$ mome!to de dúida e de %é* Asse$rei )$e Pilatos laasse s$as m(os e selasse S$a sorte* Pra&er em co!hec3-lo# Espero )$e oce adi!he me$ !ome* = )$e o est+ i!tria!do é a !at$re&a de me$ 1oo* E$ estaa em S* Petersb$ro )$a!do i )$e era a hora de $ma m$da!'a* Matei o c&ar e se$s mi!istros E!)$a!to A!ast+cia ritaa em (o* 2irii $m ta!)$e Ti!ha o caro de e!eral $a!do a blit&/rie r$i$ e os corpos apodreceram Pra&er em co!hec3-lo Espero )$e adi!he me$ !ome =bserei com pra&er )$a!do se$s reis e rai!has caíram d$ra!te de& décadas* Por ca$sa dos de$ses )$e %i&eram ritei: "$em mato$ os e!!ed>sG" Doi oc3 e e$* Pra&er em co!hec3-lo Espero )$e adi!he me$ !ome 9omo todo policial é $m crimi!oso e os pecadores# sa!tos 9hame-me ape!as Cúci%er Por)$e preciso de al$m %reio E!t(o se me e!co!trar se1a cort3s Se1a simp+tico e de bom osto @se toda s$a bem apre!dida polide& =$ e!t(o %arei perder a s$a alma" :urioso ... muito curiosa letra... 1a qual se atri+ui a =!cifer a morte de :risto, o assassinato do :ar, as deposiç#es dos reis e a defesa dos criminosos... %alve aleando direitos humanos... 1a Yuerra com 2atanás
"2a!a'(o mer$lho$ pro%$!dame!te s$as arras !o e!tre da $topia Perde!do em ra!des borbotBes p$re&a iri!al e beatit$de = tro!o de o$ro do tetrarama est+ em %oo S$a ma1estade Sata!+s se!ta-se presidi!do soberbame!te As cerim8!ias dese!olem ce!as de blas%3mia# de l$úria# e de destr$i'(o pro%a!a!do a Sa!ta Tri!dade o Sabat carrilho!a os ares com paródias rotescas e i!sa!idades =s cé$s ealam se$ último sopro abriel e se$s arca!1os caem !o %$!do do i!%er!o# !ero e deserto
S$as asas )$ebradas ma!chadas de sa!$e # estorricadas pelo %oo %$riosos# caídos # despeda'ados*** No %$!do dos cora'Bes atorme!tados# $ma prese!'a i!isíel era paores # 1amais se!tidos a!teriorme!te# de cólera e de ódios mortais"* :anção =utem com a +esta & 9iht 3ith the +east (Yrupo enom) "Tra&e!do a marca de $m dem8!io do i!%er!o o dra(o é precipitado sobre a terra E proc$ra!do i!ar-se da m$lher Sat( dese!cadeia s$a cólera =s a!1os da morte s(o os aliados do ódio =s chacais destroem a cr$& 2esra'ados os mortais )$e o$sam l$tar com a besta @m ata)$e iole!to co!tra a %é crist( As leiBes de sata!+s est(o em $erra S$bstit$i!do a cr$& pela marca da besta o rei!ado de 0es$s acabo$ dem8!ios do i!%er!o# Armaedo! est+ a)$i impedi!do a i!da de 9risto aba!do!ai aora osso 2e$s Sat( é rei s na.arenos n&o se le#antar&o /amais0"
9=N9C@S= "=s !a&are!os !(o se lea!tar(o 1amais"* Esse o rito ap/stata que o Rock fa $ovens cat/licos cantarem. É evidente que muitos $ovens , que apreciam o Rock, dirão que não aceitam esse Rock satnico, e nem o que se chama de Rock pesado. Este arumento procede tanto quanto o do droado que afirma não aceitar coca*na, mas apenas droas leves. 7uem viciado em droas leves um to6icOmano. 1ormalmente caminhará at o uso de droas pesadas. 0ra, o v*cio em droas leves tam+m v*cio, tam+m condenável. 0 Rock satnico ou pesado e6plicitou, em termos claros, o que estava su+$acente no ritmo alucinante & e por isso irracional & e na maia do Rock, desde o seu in*cio. 0 rep!dio da raão e a colocação da sensação como valor a ser +uscado por si mesmo sinificavam um rep!dio da sa+edoria que o homem alcança, so+renaturalmente com a raça, e naturalmente por meio de sua intelincia. 0 rep!dio da raão propaado pelo li+eralismo e pelo romantismo sinificava uma recusa da verdade. E a verdade 1osso 2enhor Xesus :risto. "Eo sum eritas, via et vitam" (Xo). É de estranhar que esse rep!dio de erdade & :risto & aca+asse conduindo ao 2atanismo 0 Rock nos parece então um nero musical intrinsicamente mau. 1ão poss*vel aceitá&lo. ' Dre$a teve censuras raves contra outros ritmos modernos como valsa e o tano. 7ue diria 2. Cio H do Rock E como consideraria ele os sacerdotes que querem utiliar esse ritmo satnico at nas missas para atrair os $ovens
0 que atrai as almas :risto. " 1uando eu for le#antado atrairei tudo a mim " disse ele (Xo ?I,IJ). 1ão permitindo aos $ovens entrearem&se 8s sensaç#es mais +ai6as, que se possi+ilitará de terem virtude, de chearem 8 santidade que possa levá&los ao cu. Cara salvar a $uventude de nossos dias preciso faer com que ela ame a +elea verdadeira da +oa m!sica, refle6o da +elea infinita de -eus. É preciso faer a $uventude amar o hero*smo e o sacrif*cio & isto a cru de :risto & e não entreá&la ao praer. É preciso faer com que ela ame a verdade, para que tenha sa+edoria. 2/ assim novos naarenos se levantarão. -eus, que capa de faer das pedras filhos de '+raão, tam+m capa , em sua onipotncia misericordiosa de transformar essas po+res almas dos $ovens de ho$e entreues a 2atanás, em novos naarenos. 7ue a irem Rainha de toda formosura, realie. muito em +reve esse milare. bbb Rock omitido na o+ra por ser e6tremamente dia+/lica. eis A Sa!ta Ire1a Merce!+rias 0 homem quer su+ir na vida em +usca de fama e praer, da* encontra com Xesus, e seu esp*rito de lu vai renascer. vai se foderP 2alveP 2alveP ' 2anta Dre$aP (W6) 0 homem se revolta das suas condiç#es, luta pra poder so+reviver. da* encontra com Xesus, e s/ por estar vivo vai aradecer. ai se foderP 2alveP 2alveP ' 2anta Dre$aP (W6) 0 $ovem re+elde e criativo questiona e deso+edece o poder, da* encontra com Xesus e 8 verdade cristã vai o+edecer. ai se foderP 2alveP 2alveP ' 2anta Dre$aP (W6) 0 homem consciente dos seus direitos com malicia sa+e, se conduir +em