Relação Ins:Exp, f programada, espontânea e total, Sensibilidade (fluxo ou pressão),PEEP (extrínseca), Pressão de Suporte (se em uso; Anotar Esens% se houver), Pressão de Platô e Auto-PEEP (se possível). É muito importante a realização de medidas da mecânica pulmonar à beira-doleito e a maioria dos ventiladores permite executar tais manobras atualmente. As medidas da monitorização da mecânica à beira-do-leito permitem avaliar a mecânica pulmonar de maneira global, onde se pode obter dados como a complacência do sistema respiratório, a resistência das vias aéreas, a Constante de Tempo, o valor do Auto-PEEP dentre outros. Porém esses dados se baseiam em medidas que são resultantes das forças que atuam nos pulmões e na caixa torácica como um todo. Hoje, sabe-se que doenças como a SARA são caracterizadas pela sua heterogeneidade e necessitam de avaliação da mecânica e da ventilação pulmonar de forma regional, vez que existem áreas mais afetadas e outras preservadas, que poderão demandar estratégias distintas de VMI. Tais métodos de monitorização são mais recentes e alguns ainda não são disponíveis comercialmente como a VRI (Vibration Responsing Imaging), outros estão apenas iniciando sua comercialização como por exemplo a EIT (Eletrical Impedance Tomography). Dois parâmetros descrevem a elasticidade do sistema respiratório: a Elastância (E) e a Complacência (C). A elastância ocorre em função da relação entre diferença na Pressão das vias áreas e esofageana (∆P) e a variação do volume resultante, (∆V). A Complacência é o inverso da Elastância, assim: E = ∆P / ∆V C = 1 / E ou
C = ∆V / ∆P
Pode-se tentar compreender esses conceitos físicos com o seguinte raciocínio: Complacência Pulmonar é a capacidade de acomodar um determinado volume de gás dentro dos pulmões, gerando-se uma pressão. A complacência pulmonar pode ser decomposta em Complacência Estática (Cest) e Complacência Dinâmica (Cdin). A unidade comumente usada para complacência é ml/cm H2O. Complacência estática relaciona-se à capacidade de acomodação de determinado volume ou pressão nos ALVÉOLOS. Ela recebe essa denominação, pois seu cálculo depende da pressão de platô, obtida através de Pausa Inspiratória, situação de fluxo zero nas vias aéreas. Ao fim da entrada do Volume Corrente (VC), o fechamento das válvulas de fluxo inspiratório e expiratório caracterizará a PAUSA INSPIRATÓRIA (Pins). Nesse momento, com o fluxo zero (tanto ins como expiratório), o ar se distribui entre os alvéolos e compartimentos mais ou menos complacentes, tendendo a um equilíbrio na pressão decorrente da presença do Volume de gás ali presente. Como o fluxo é zero, cessa a influência da porção canalicular do sistema respiratório sobre o registro da Pressão das 34