DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE PARA ALIMENTAR ALIMENTAR A SALA DE COMPUTAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL TENENTE ANTÔNIO JOÃO
Fabio Fernandes Figueira
Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia
Elétrica
da
Escola
Politécnica,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Engenheiro Eletricista.
Orientador: Robson Francisco da Silva Dias, D.Sc.
Rio de Janeiro Agosto de 2014
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE PARA ALIMENTAR ALIMENTAR A SALA DE COMPUTAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL TENENTE ANTÔNIO JOÃO Fabio Fernandes Figueira
PROJETO
DE
GRADUAÇÃO
SUBMETIDO
AO
CORPO
DOCENTE
DO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE UNIVERSI DADE FEDERAL FEDER AL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE PARTE DOS REQUISITOS REQUISI TOS NECESSÁ NECE SSÁRIOS RIOS PARA A OBTENÇÃO OBTEN ÇÃO DE GRAU GRA U DE ENGENHEI ENGE NHEIRO RO ELETRI E LETRI CISTA. Aprovada por:
_________ _____ ________ _______ _______ _______ _______ _______ _______ ________ ________ ____ Prof. Robson Francisco da Silva Dias, D.Sc. (Orientador)
_________ _____ ________ _______ _______ _______ _______ _______ _______ ________ ________ ____ Prof. Sergio Sami Hazan, Ph.D.
_________ _____ ________ _______ _______ _______ _______ _______ _______ ________ ________ ____ Eng. Eduardo Esteves de Souza Netto
RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL Agosto de 2014 ii
Figueira, Fabio Fernandes. Dimensionamento
de
um
Sistema
Fotovoltaico
Conectado à Rede para Alimentar a Sala de Computação da Escola Municipal Tenente Antônio João / Fabio Fernandes Figueira – Rio de Janeiro: UFRJ/ESCOLA POLITÉCNICA, 2014. XIV, 52 p.: il.; 29,7 cm. c m. Orientador: Robson Francisco da Silva Dias. Projeto de Graduação – UFRJ/ POLI/ Engenharia Elétrica, 2014. Referências Bibliográficas: p. 51. 1. Conceitos Básicos e Conexão. 2. Dimensionamento do Sistema Fotovoltaico. 3. Análise Econômica. Econômica. I. Dias, Robson Francisco da Silva. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Engenharia Elétrica. III. Título.
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Agradecimentos
Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, pois Ele tornou possível mais uma conquista em minha vida, Ele me supriu até aqui e continuará até a eternidade. Aos meus pais, Rui e Rosana, pelo apoio em todas as situações, pela confiança no meu potencial, pelos seus exemplos de vida. E les foram fundamentais em todas as minhas conquistas e na minha formação. Aos meus queridos irmãos, Felipe e Fernando pela tremenda amizade, companheirismo e amor durante t oda vida. Aos meus tios Cláudio e Carmen, por toda dedicação diária, pelo enorme exemplo de força e incontáveis sacrifícios realizados para formação de seus sobrinhos tanto profiss pro fissiona ionall como co mo pessoa pe ssoal.l. Á minha esposa Luiza, por contribuir decisivamente para todas as escolhas que fiz e por ter dividido os momentos mais felizes e mais difíceis nesses últimos últimos 10 anos, sempre com muito amor e paciência. p aciência. Aos meus sogros Luiz e Cristiane, pelo carinho e motivação para para que eu eu pudesse terminar mais uma et apa da minha trajetória. Ao meu grande amigo Leonardo, por dividir momentos importantes ao longo da vida. Ao meu avô Eduardo, em especial, por ter me inspirado e financiado por toda minha vida acadêmica, por seu exemplo de engenheiro, de ética, por seus ensinamentos que continuarão gravados em mim por toda to da minha existência. existência. Ao meu professor Robson Dias, pelos conhecimentos transmitidos e p ela excelente orientação.
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Aos vários amigos que fiz durante a faculdade, em especial aos amigos Pedro Altoé, Altoé, Guilherme Arnizaut e Marcos Póvoa pelo companheirismo, ajuda, suporte e incontáveis noites de estudo.
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Resumo do Projeto de G raduação apresentado apresentado a Escola Politécnica/UFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Eletricista.
Dimensionamento Dimensionamento de um Sistema Fotovo ltaico Conectado à Rede para Alimentar Alimentar a Sala de Computação da Escola Municipal Tenente Antônio Antônio João
Fabio Fernandes Figueira
Agosto 2014
Orientador: Robson Francisco da Silva Dias Curso: Engenharia Elétrica
Este projeto de graduação apresenta o projeto elétrico para a implementação de um sistema fotovoltaico para fornecer energia para a sala de infor mática da Escola Municipal Tenente Tenente Antônio João, localizada na Ilha do Fundão. Além disso, é apresentado um resumo da legislação vigente aplicada no sistema elétrico brasileiro para pequenos geradores baseados basea dos em energ e nergias ias reno váveis. váve is. Um cálculo cálc ulo econômic eco nômicoo aproximad apro ximadoo de energia energ ia elétric elét ricaa através do uso desse sistema projetado também será exposto neste trabalho.
Palavras-chave: Dimensionamento de Sistema Fotovoltaico, Conectado à Rede Elétrica, Eficiência Energética.
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Abstract of Undergraduate Project Project presented to POLI/UFRJ as a partial fu lfillment of the requirements for the degree of Engineer.
Dimensioning of a Photovoltaic System Connected to Grid to Feed the Computer Classroom of the t he Municipal School Tenente Tenente Antônio João
Fabio Fernandes Figueira
August 2014
Advisor: Robson Francisco da Silva Dias Course: Electric Engineering
This graduation project presents the electrical project for the implementation of a photovo phot ovolta ltaic ic system syst em to t o meet the needs ne eds of o f the comp c omputer uter classro clas sroom om of the t he Municip Muni cipal al Schoo Sc hooll Tenente Tenente Antônio Antônio João, located at Ilha do Fundão. In addition, a summary su mmary of the legislation applied in the Brazilian electric electr ic system for small generators based on renewable energies is presented. An approximate economic calculation through the use of this designed system will be exposed in this work.
Keywords: Dimensioning of Photovoltaic System Connected to Po wer Grid, Sizing Photovoltaic, Energy Efficiency. Efficiency.
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SUMÁRIO Lista de Figuras .......................................................................................................... x Lista de Tabelas ......................................................................................................... xi 1 Introdução ............................................................................................................. 1 1.1 Motivação ....................................................................................................... 1 1.2 Objetivos ........................................................................................................ 1 1.3 Identificação do Problema ............................................................................... 2 1.4 Estrutura do Trabalho Trabalho ...................................................................................... 3 2 Conceitos Básicos e Conexão ................................................................................ 5 2.1 Principal fonte de energia ................................................................................ 5 2.2 Células fotovoltaicas ....................................................................................... 5 2.3 Arranjos Fotovoltaicos .................................................................................... 6 2.4 Tipos de sistema FV ........................................................................................ 7 2.4.1 Sistemas isolados (Off-Grid) ..................................................................... 8 2.4.2 Sistemas conectados à rede elétrica elétrica (Grid-Tie) (Gr id-Tie) .......................................... 8 2.5 Componentes de um sistema fotovoltaico fotovo ltaico ......................................................... 9 2.6 Esquema de ligação com a rede elétrica ........................................................... 9 2.7 Proteção ........................................................................................................ 11 2.7.1 Caixa de Junção Geral ............................................................................. 11 2.7.2 Diodo de Bloqueio .................................................................................. 12 2.7.3 Fusíveis .................................................................................................. 13 2.7.4 Disjuntores ............................................................................................. 13 ............ ......................... ................ .... 13 2.7.5 Dispositivos de Seccionamento S eccionamento Visível Visível (DSV) ......................... 2.8 Diodos de Bypass .......................................................................................... 13 2.9 Inversores ..................................................................................................... 14 2.10 Seguidor de Ponto de Máxima Potência Po tência (MPPT) ......................................... 16 2.11 Medidor de energia .................................................................................... 16 2.12 Normas Nor mas da ANEEL AN EEL ..................................................................................... 17 2.13 Proteção anti-ilhamento .............................................................................. 18 3 Dimensionamento do Sistema Fotovoltaico Fot ovoltaico .......................................................... 19 3.1 Estrutura do local .......................................................................................... 20 3.1.1 Caso A .................................................................................................... 20 3.1.2 Caso B .................................................................................................... 21 3.1.3 Caso C .................................................................................................... 21 3.2 Pontos de iluminação ..................................................................................... 22 3.2.1 Fator determinante da iluminância adequada ........................................... 22 3.2.2 Classe de tarefa visual ............................................................................. 22 viii
3.2.3 Cálculo do índice do local (K) ................................................................. 22 ............. ................. .... 23 3.2.4 Cálculo dos índices de reflexão do teto, parede e piso .......................... 3.2.5 Fator de utilização .................................................................................. 24 3.2.6 Fator de depreciação ............................................................................... 24 3.2.7 Fluxo luminoso ....................................................................................... 25 3.2.8 Quantidade de lâmpadas .......................................................................... 25 3.3 Pontos de Tomadas ........................................................................................ 26 3.3.1 Tomada de uso geral (TUG) .................................................................... 26 3.3.2 Tomada de uso específico (TUE) ............................................................. 26 3.4 Carga total instalada ...................................................................................... 27 3.5 Estimativa da curva de carga .......................................................................... 28 3.6 Dimensionamento dos painéis fotovoltaicos ................................................... 30 3.7 Inversor Grid-Tie ........................................................................................... 34 3.8 Disposição do sistema fotovoltaico ................................................................ 37 3.9 Período de recesso ......................................................................................... 37 4 Análise Econômica .............................................................................................. 40 4.1 Avaliação Econômica e Financeira ................................................................. 40 4.2 Orçamento da Instalaçã I nstalaçãoo ................................................................................ 40 4.3 Tempo de Retorno de Capital ......................................................................... 42 4.4 Viabilidade Viabilidade de Projeto Pro jeto ................................................................................... 43 4.4.1 Curvas de Carga ...................................................................................... 44 4.4.2 Dimensionamento Dimensionamento e Disposição dos Painéis ............................................. 45 4.4.3 Orçamento .............................................................................................. 47 4.4.4 Tempo de Retorno (Pay Back) ................................................................. 48 5 Conclusões e trabalhos futuros ............................................................................ 50 Referências ..................................................................................................................51
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Lista de Figuras Figura 1 - Telhado Telhado da sala de informática da Escola Municipal. Fonte: Google Maps .... 3 Figura 2 - Representação de um módulo fotovoltaico. ................................................... 6 Figura 3 - Conexão de Células em Paralelo. .................................................................. 7 Figura 4 - Conexão de Células em Série. ....................................................................... 7 Figura 5 - Esquema de ligação Grid-Tie [3]. ................................................................ 10 Figura 6 – Esquema de ligação Grid-Tie atualizado. .................................................... 11 Figura 7 - Ligação do Diodo D iodo de Bloqueio Bloqueio [4]. ............................................................. 12 Figura 8 - Ligação do Diodo D iodo de Bypass Bypass [5]. ................................................................ 14 Figura 9 - Símbolo Elétrico E létrico de um Inversor. Inversor. ................................................................ 15 Figura 10 - I magem da sala do caso A. ........................................................................ 20 Figura 11 - Imagem da sala de informática do caso B. ................................................. 21 Figura 12 - Radiação diária média mensal para cada localidade para uma inclinação aproximada de 23 °S. .................................................................................................. 31
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Lista de Tabelas Tabela Tabela 1 - Requisitos mínimos em função do tipo t ipo de geração. ..................................... 18 Tabela Tabela 2 - Fator de Utilização Ut ilização - Luminária Philips TBS 050 - 2x TLDRS (1242x310mm). (1242x310mm). .................................................................................................................................. 24
Tabela 3 - Carga total. ................................................................................................ 28 Tabela 4 - Estimativa da curva de carga em função do tempo de consumo para o caso A. .................................................................................................................................. 29
Tabela 5 - Estimativa da curva de carga em função do tempo de consumo para o caso B. .................................................................................................................................. 29
Tabela 6 - Estimativa da curva de carga em função do tempo de consumo para o caso C. .................................................................................................................................. 30
Tabela 7 - Dados das proximidades do local em questão. ............................................. 32 Tabela 8 - Opções de inversores. ................................................................................. 36 Tabela 9 - Orçamento do caso A. ................................................................................. 41 Tabela Tabela 10 - Orçamento do caso B. ............................................................................... 41 Tabela 11 - Orçamento do caso C. ............................................................................... 41 Tabela Tabela 12 - Resumo de pro jeto. ................................................................................... 42 Tabela 13 – Curva de carga do caso A. ........................................................................ 44 Tabela 14 - Curva de carga do caso B. ......................................................................... 44 Tabela 15 - Curva de carga do caso C. ......................................................................... 44 Tabela 16 - Orçamento do caso A. ............................................................................... 47 Tabela Tabela 17 - Orçamento do caso B. ............................................................................... 47 Tabela Tabela 18 - Orçamento do caso C. ............................................................................... 48 Tabela Tabela 19 - Resumo de pro jeto. ................................................................................... 49
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1 Introdução Neste Nest e projeto pro jeto serão apresent apr esentado adoss cálculo cálc uloss de dimensio dime nsioname namento nto de sistema sist emass fotovoltaicos, de economia de energia e, consequentemente, de retorno financeiro para u m conjunto de painéis fotovoltaicos instalados com o objetivo de alimentar a sala de informática de uma escola municipal localizada na Ilha do Fundão. Como ainda existem dúvidas sobre mudança de local da sala e expansão da mesma, esse projeto coloca em pauta três tr ês configurações possíveis, ou seja, todas as configurações que estão sendo avaliadas por t odos os representantes da escola. Um pequeno resumo sobre a legislação vigente aplicada a mini e micro geração de energia elétrica baseada em fontes renováveis será apresentado no capítulo 2 deste trabalho.
1.1 1. 1 Motivação Alimentar a sala de computação da escola com um sistema fotovoltaico e, com isso, fazer um projeto pedagógico através do uso de energia solar para conscientizar os estudantes da importância da economia de energia e da preservação ambiental. A idéia desse projeto é mostrar como funciona um sistema de alimentação elétrica que se utiliza de uma fonte renovável abundande em nosso planeta, o sol. Através desse conhecimento é possível ampliar a consciência ambiental e a valorização da eficiência energética.
1.2 1. 2 Objetivos O principal objetivo desse trabalho é apresentar um projeto para a instalação de um sistema fotovoltaico (SF) no telhado da Escola Municipal Tenente Antônio João, 1
localizada na Avenida Brigadeiro Trompowski, S/n° - Ilha do Fundão, para alimentar a sala de informática de maneira que tenha balanço energético zero, ou seja, tudo que se consome é produzido. Para garantir que não haja perda de energia produzida pelo sistema nem falte energia para o mesmo, será feito um projeto conectado à rede de distribuição elétrica.
1.3 1. 3 Identificação do Problema Existem algumas dúvidas e divergências divergências de ideias sobre o que será feito com a parte de informática da escola. A escola já possui uma sala ativa no momento, porém há uma necessidade de expandi-la e aproveitar uma outra sala de aula que está ociosa. Outro espaço propício para tal fim, seria uma grande área que, no momento, está sendo subutilizado como brinquedoteca, ou seja, uma sala com uma coleção de brinquedos e jogos jogo s organ o rganizado izadoss para par a o uso das criança cr ianças. s. Dito isto, serão abordados 3 casos diferentes, um deles abordará a sala vazia que seria usada para informática, o outro será uma sala que já está sendo usada para os mesmos fins e o último caso seria a junção das duas salas em um outro local que comporta a brinque bri nquedot doteca. eca. O caso A é a abordagem da sala que não está sendo aproveitada, ou seja, é o projeto da abertura dessa sala para a implantação de mais computadores para a escola. O caso B é o projeto para a instalação do sistema fotovoltaico (SF) na sala de informática já existente e operante da escola e scola municipal. E, finalmente, o caso C é a proposta de mudança e junção das duas salas mencionadas em uma parte da brinquedoteca, já que a mesma é excessivamente grande para seus seu s objet ob jetivos. ivos. Existe Exist e espaço esp aço suficie suf iciente nte para a implementa imple mentação ção de uma sala do tamanho das mencionadas nos casos A e B juntos na sala do caso C. 2
Na Figura Figur a 1, obtida obt ida do Goo Google gle Maps, Map s, é mostrada most rada uma vista vist a superio supe riorr do telhado te lhado da escola, e destacado em vermelho os locais específicos onde poderão se instalados os módulos fotovoltaicos.
Figura 1 - Telhado da sala de informática da Escola Municipal. Fonte: Google Maps
Considerando os problemas de sombreamento por observação do local, conclui-se que o melhor telhado para se instalar os painéis é o de número 3 destacado na Figura 1. Este local, além de não ser sombreado em nenhum horário do dia, possui uma área suficiente para comportar um sistema fotovoltaico.
1.4 1. 4 Estrutura do Trabalho Este trabalho é composto por 5 capítulos, que são descritos descritos a seguir:
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O capítulo 2 apresenta conceitos básicos sobre radiação solar, efeito fotovoltaico, elementos básicos de sistemas fotovoltaicos, tipos de configurações dos sistemas fotovoltaicos, critérios de conexão e legislação do Rio de Janeiro. O capítulo 3 refere-se ao d imensionamento imensionamento do sistema fotovoltaico da escola e todos os seus elementos. O capítulo 4 apresenta uma análise econômica da instalação e seus benefícios. O capítulo 5 é a conclusão do trabalho.
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2 Conceitos Básicos e Conexão 2.1 2. 1 Principal fonte de energia Para se falar de geração fotovoltaica precisamos conhecer sua principal fonte de energia, o sol. O sol fornece energia na forma de radiação e de calor e a mbas as formas podem ser convertidas em energia elétrica, elétrica, a primeira através de um sistema fotovoltaico e a se gunda através de um sistema solar-térmico. A radiação radia ção solar recebida rece bida anualmente anualment e pela Terra Terra é de 1 × 1 0ℎ. Para noção desse valor, ele seria equivalente a centenas de milhões de vezes maior que a geração da usina de Itaipu, que é considerada uma das maiores usinas hidroelétr icas do mundo.
2.2 2. 2 Células fotovoltaicas Células solares ou fotovoltaicas são elementos responsáveis pela transfomação da energia solar em energia elétrica. Estas utilizam as propriedades dos materiais semicondutores (na maioria dos casos, o Silício). Quando os semicondutores são devidamente dopados com elementos químicos como o Boro e o Fósforo, formam a jun ção pn , onde em um lado ficam concentradas as cargas positivas, e no outro, chamada junção
as cargas negativas, assim gerando um campo elétrico permanente que dificulta a passagem pass agem de elétro elét rons ns de um lado para o outro. out ro. No caso de um fóton fót on incidir incid ir com co m energ e nergia ia suficiente para excitar um elétron, surgirá uma corrente elétrica, gerando energia em corrente contínua. Esse processo para geração de energia e nergia em corrente contínua é chamado Ef eito o Fot oelétr oel étrico ico.. de Efeit
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Existem muitos tipos de células fotovoltaicas, dentre elas estão as células de silício cristalino, células de película fina e células de nova tecnologia. O material mais importante para as células solares cristalinas é o silício. Cada célula solar produz aproximadamente 0,4 volts no seu ponto de máxima potência, pot ência, logo é neces n ecessár sário io conect co nectáá-las las de forma for ma apropri apro priada ada para par a as a s tensõe t ensõess desejada dese jadas. s. A simbologia utilizada para representação do módulo fotovoltaico está apresentada na Figura 2. As células fotovoltaicas são interligadas em série através de contatos metálicos e são cobertas por um material transparente para garantir o isolamento elétrico entre as células e para proteger contra agentes atmosféricos e tensões mecânicas. Através disso forma-se um módulo fotovoltaico que pode ser conectado conectado com outros módulos para formar um arranjo ou sistema fotovoltaico [1].
Figura 2 - Representação de um módulo fotovoltaico.
2.3 2. 3 Arranjos Fotovoltaicos Módulos fotovoltaicos transformam irradiação so lar em energia elétrica na forma de corrente contínua. Devido à baixa tensão e corrente dos módulos, os mesmos podem ser agrupados formando um arranjo fotovoltaico. Esse agrupamento agrupamento pode ser feito colocandose os módulos tanto em série quanto em paralelo. 6
Ao se conectar as células em paralelo, como apresentado apresentado na Figura 3, a corrente de cada módulo é somada e sua tensão é a de apenas um módulo. Esse tipo de arranjo não é muito utilizado salvo e m condições muito especiais.
Figura 3 - Conexão de Células em Paralelo. Fonte: CRESESB.
A conexão mais usual de módulos fotovoltaicos é o arranjo em série, este agrupamento soma as tensões das células como mostrado mostrado na Figura 4. Quanto maior for a tensão, menor serão as perdas, ou seja, maior será a eficiência do arranjo fotovoltaico.
Figura 4 - Conexão de Células em Série. Fonte: CRESESB.
2.4 2. 4 Tipos de sistema FV Existes alguns tipos diferentes de sistemas fotovoltaicos, porém as três categorias principais são: isolados, conectados à rede e híbridos. A utilização de cada uma dessas configurações dependerá da aplicação e disponibilidade de recursos energéticos. 7
Sistemas autônomos, não conectados à rede elétrica, em alguns casos apresentam fontes complementares de energia. Quando isso ocorre o sistema é chamado de híbrido, já quando ele é puramente fotovoltaico é chamado de isolado. Não será aprofundado aprofundado o conhecimento conhecimento em sistemas híbridos e isolados, pois não serão utilizados utilizado s na conclusão desse projeto. projeto . O foco foco será dado aos sistemas sistemas conectados conectado s à rede.
2.4.1 Sistemas isolados (Off-Grid) Existem muitas configurações possíveis para os sistemas isolados: carga CC sem armazenamento e com armazenamento, carga CA sem armazenamento e com armazenamento.
Os sistemas isolados são utilizados em locais remotos, de difícil acesso ou onde o custo de se conectar à rede elétrica é demasiado alto. São utilizados em casas de campo, refúgios, iluminação, telecomunicações, bombeio bombeio de água, etc . Esses sistemas apresentam problemas de sobredimensionamento, pois precisam funcionar o tempo inteiro, também necessitam de baterias, to rnando os custos maiores maiores [2].
2.4.2 Sistemas conectados à rede elétrica (Grid-Tie) Os sistemas Grid-Tie, ao contrário dos Off-Grid, possuem basicamente um tipo. São sistemas nos quais o arranjo FV é uma fonte que complementa o sistema elétrico ao qual está conectado. Geralmente esses sistemas não necessitam de armazenamento, pois toda energia gerada é consumida e seu excedente é injetado na rede [2].
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2.5 2. 5 Componentes de um sistema fotovoltaico Um sistema fotovoltaico possui quatro componentes básicos: básicos:
Painéis Solares: São responsáveis por t ransformar ransformar energia solar em e m eletricidade.
Controladores de Carga: Servem para evitar sobrecargas ou descargas descargas exageradas na bateria, aumentando sua vida útil e desempenho.
Inversores: São responsáveis por transformar os 12V de corrente contínua (CC) das baterias em 110V ou 220V de corrente alternada (CA), ou outras tensões desejadas. No caso de sistemas conectados, também são responsáveis pela sincronia com a rede.
Baterias: Armazenam Armazenam energia para que o sistema funcione mesmo sem a presença de sol. O projeto em questão trata de um sistema sistema conectado conectad o à rede, com foco principal nos
sistemas Grid-Tie. Não serão abordados componentes como baterias, controladores de carga, etc.
2.6 2. 6 Esquema de ligação com a rede elétrica A operação de um sistema que utilize uma fonte renovável para geração de energia elétrica não possuía normas nor mas devidamente devidamente estabelecidas, e um u m sistema como esse, não t inha permiss per missão ão para acessa a cessarr a rede de distr d istribuiç ibuição ão local. loc al. Porém, Por ém, em Abril Abr il de 2012 201 2 a Aneel Anee l criou crio u a Resolução Normativa Nº 482, que estabelece estabelece as condições para a conexão conexão dessas dessas centrais cent rais geradoras, que se utilizam de fontes alternativas. A Resolução Normativa Nº 482 será detalhada na seção 2.12 deste projeto.
Um esquema simplificado (Figura 5) utilizando um inversor mostra a conexão de um sistema Grid-Tie e seus componentes. A Figura 5 está desatualizada, pois em Março deste ano o superintendente de regulação dos serviços de distribuição da Aneel abonou, 9
através do Despacho Nº 720, a obrigatoriedade o brigatoriedade do uso de um dispositivo de seccionamento visível em um microgerador que se conecta à rede através de inversores. Até a presente data, a Light não atualizou o esquema de ligação de microgeração. microgeração. Um esquema atualizado é apresentado na Figura 6, fazendo a exclusão do dispositivo de seccionamento visível (DSV).
Figura 5 - Esquema de ligação Grid-Tie [3].
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Figura 6 – Esquema de ligação Grid-Tie atualizado.
2.7 2. 7 Proteção
2.7.1 Caixa de Junção Geral Na caixa caix a de junção jun ção geral ge ral do gerad g erador or são ligadas liga das as file f ileira ira s individ ind ividuai uaiss entre entr e si, além alé m desses cabos são ligados ainda o cabo principal CC e, caso necessário, o condutor de
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ligação equipotencial. A caixa de junção geral do gerador contém terminais, dispositivos de interrupção e, se necessário, fusíveis de fileira e diodos de bloqueio das fileiras. Frequentemente é também instalado um descarregador de sobretensões para desviar as sobretensões para a terra. Esta é a principal razão pela qual a ligação equipotencial ou o condutor de terra são ligados à caixa de junção geral. Por vezes, também é alojado o interruptor principal DC. Esta caixa deve ser de proteção classe II, e ter os terminais positivo e negativo claramente separados no interior da caixa. No caso de ser instalada no exterior, deverá estar protegida, no mínimo, com proteção IP 54 [3].
2.7.2 Diodo de Bloqueio Uma outra preocupação existente, é a possibilidade do surgimento de uma corrente negativa fluindo pelas células, ou seja, ao invés de gerar corrente, o módulo passa a receber mais do que está produzindo. Essa corrente negativa pode causar queda na eficiência das células e, em casos mais complicados, a célula pode ser desconectada do arranjo causando assim a perda total do fluxo de energia do módulo. Para evitar esses transtornos, usa-se um diodo de bloqueio bloqueio impedindo assim correntes reversas que podem ocorrer caso liguem o módulo diretamente em um acumulador ou uma bateria.
Figura 7 - Ligação do Diodo de Bloqueio [4].
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2.7.3 Fusíveis São intercalados fusíveis fusíveis de fileira em todos t odos os condutores ativos (positivos e negativos) para proteger os módulos e os cabos das fileiras contra sobrecargas sobrecargas ou curtos. Se não se utilizarem fusíveis de fileira, os condutores de fio devem estar dimensionados para a máxima corrente de curto-circuito do gerador, menos a corrente da fileira.
2.7.4 Disjuntores São dispositivos que atuam na proteção contra sobrecorrentes. Quando ocorre um curtocircuito ou sobrecarga, eles atuam, automaticamente, isolando o circuito. A grande diferença entre um fusível e um disjuntor é que, após serem acionados, apenas o disjuntor pode ser rearmado, já o fusível deve ser trocado.
2.7.5 Dispositivos de Seccionamento Visível (DSV) O dispositivo de seccionamento visível (DSV) é uma chave seccionadora usada para desconectar o gerador fotovoltaico da rede elétrica para o caso de necessidade de reparo e manutenção no sistema. O DSV, como o próprio nome já diz, deve estar em um lugar de fácil acesso e notável a todos para assegurar a proteção do técnico que irá mexer na rede elétrica. Este dispositivo, como já citado anteriormente, não será necessário neste projeto, pois trata-se de um projeto de microgeração.
2.8 2. 8 Diodos de Bypass Quando uma célula fotovoltaica dentro de um módulo estiver sombreada, a potência de saída do módulo cairá drasticamente que, por estar ligada em série, comprometerá todo o funcionamento das demais células no módulo. Para que toda a corrente de um módulo 13
não seja limitada por uma célula sombreada, usa-se um diodo de passo ou de " bypass ". Este diodo serve como um caminho alternativo para a corrente e limita a dissipação de calor na célula defeituosa. Geralmente o uso do diodo bypass é feito em grupamentos de células, tornando muito mais barato compa co mparado rado ao custo de se conectar um diodo em cada célula. As células mais modernas já são equipadas com diodos de bypass, tendo em vista que são de extrema importância para uma correta operação do SF. SF.
Figura 8 - Ligação do Diodo de Bypass [5].
2.9 2. 9 Inversores A tensão produzida pelos módulos fotovoltaicos, durante todo o processo de conversão de energia energia solar em elétrica, é do t ipo contínua. contínua. Devido a este fato, na maioria dos casos, o consumo de energia e seus usos finais são extremamente limitados, pois o mercado de equipamentos alimentados alimentados com corrente contínua é limitado.
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O inversor solar é o responsável, basicamente, por estabelecer a ligação entre o gerador fotovoltaico e a rede r ede ou a carga. Seu papel mais importante consiste em converter o sinal elétrico CC do arranjo fotovoltaico em um sinal elétrico CA, e ajustá-lo para a frequência e o nível de tensão da rede a que está ligado.
Figura 9 - Símbolo Elétrico de um Inversor.
O símbolo indicado na Figura 9 é usado para indicar um inversor. O inversor também é chamado de conversor CC-CA. Os inversores, em geral, possuem todas as proteções necessárias para o bom funcionamento do SF. Basicamente, existem dois tipos de inversores: os inversores de rede que são ligados à rede elétrica e os inversores autônomos. Os inversores de rede são também chamados de inversores inversores grid-t ie. Dar-se-á mais importância ao inversor grid-tie, pois este será usado no projeto. O inversor grid-tie transfere a energia produzida diretamente ao quadro de distribuição de força do local para ser utilizada pela carga. Na presença de luz solar a energia produzida será injetada e utilizada, caso essa energia não seja suficiente para alimentar toda a carga será retirada energia da rede. Caso sobre energia dos painéis fotovoltaicos, essa energia excedente será injetada na rede. Durante a noite, o sistema necessitará da rede para se alimentar, pois os painéis não produzirão energia. Todo esse processo pro cesso é feito fe ito pelo inversor inver sor automat aut omatica icament mente, e, sem a interv int ervençã ençãoo do d o usuário usuár io [6]. [6] . As principais funções do inversor grid-tie grid-t ie são:
Conversão CC/CA;
Desconexão automática e manual da rede; 15
MPPT ( maximum power point tracker ); );
Registro de dados operacionais;
Dispositivos de proteção CA e CC (anti-ilhamento, proteção de sobrecarga e sobretensão, etc).
2.10 Seguidor de Ponto de Máxima Potência Potênc ia (MPPT) O MPPT regula a tensão e a corrente de operação, assegurando uma geração de energia máxima. A corrente no MPP varia proporcionalmente com a radiação solar e sofre pouca influência da temperatura. Porém, com o aumento da temperatura, a variação da tensão no MPP é ampliada, acarretando na redução de potência.
2.11 Medidor de energia Os medidores são responsáveis pelo conhecimento da quantidade de energia que est á sendo produzida pelo sistema fotovoltaico, do quanto a escola está demandando e o quanto de energia está sendo injetada na rede. O medidor medido r utilizado é o de quatro quadrantes, quadrantes, pois ele mede a energia ativa e reativa de forma bidirecional e através da memória de massa armazena dados.
16
2.12 Normas Norma s da ANEEL ANE EL Os projetos de geração de energia elétrica por meio de fontes alternativas devem atender aos requisitos impostos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para assegurar a segurança e a qualidade da energia. Existem algumas normas que são responsáveis pelo relacionamento entre a ANEEL e as distribuidoras, ou seja, tratam da troca de informação entre os dois. Essas informações padronizam e normatizam normatizam as atividades técnicas relacionadas relacionadas ao sistema de distribuição elétrica. Tais normas são os Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST). A Resolução Normativa ANEEL Nº 482/12 é a responsável por estabelecer as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica, e dá outras providências. Este projeto é classificado, segundo a Aneel, como Microgeração Distribuída. A definição é dada a seguir. “Microgeração Distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações i nstalações de unidades consumidoras”. consumidoras” . [7]
A Tabela 1 mostra os requisitos mínimos em função da classificação da ANEEL para a geração e seus critérios de conexão baseado na classificação de geração.
17
Tabela 1 - Requisitos mínimos em função do tipo de geração.
Equipamentos Equipamentos
Microgeração Minigeração
Elemento de desconexão
Sim
Sim
Elemento de interrupção interrupção
Sim
Sim
Transformador de acoplamento
Não
Sim
Proteção de sub e sobretensão
Sim
Sim
Proteção contra desequilíbrio de corrente
Sim
Não
Proteção contra desbalanço de tensão
Não
Não
Sobrecorrente Sobrecorrente direcional
Não
Não
Sobrecorrente com restrição de tensão
Não
Não
Relé de sincronismo
Sim
Sim
Anti ilhamento
Sim
Sim
Estudo de curto circuito
Sim
Sim
Medidor de 4 quadrantes
Sim
Sim
Ensaios
Sim
Sim
2.13 Proteção anti-ilhamento Basicamente, quando ocorre alguma falta de tensão na rede, que pode ser intencional para trabalhos de manutenção pelos técnicos da distribuidora ou não intencio intencio nal, que pode acontecer acontecer devido a qualquer anomalia na rede, é feita a abertura automática do circuito, ou seja, a ligação entre o sistema de geração fotovoltaico e a rede é cortada.
18
3 Dimensionamento do Sistema Fotovoltaico Neste arquivo arquivo será feito feito o projeto projeto total da reforma da sala de informática, informática, englobando englobando todas as configurações possíveis. O dimensionamento de um sistema FV requer alguns conhecimentos básicos de valores, tais como:
Tensão Tensão nominal no minal do sistema;
Potência exigida pela carga;
Horas de utilização das cargas (perfil de carga): Juntamente com a potência requerida pela carga deverá ser especificado o tempo diário de utilização da referida potência. Multiplicando potência por horas de utilização serão obtidos os watts-hora requeridos pela carga ao final de um dia;
Localização geográfica do sistema: Tal dado é necessário para determinar o ângulo de inclinação adequado para o módulo fotovoltaico e o nível de radiação (médio mensal) da localidade em questão;
Autonomia prevista: Refere-se ao número de dias previstos nos quais haverá diminuição ou ausência de geração de energia fotovoltaica. Esses dados são considerados no caso da presença de baterias.
A estimativa da energia gerada pelo arranjo pode ser calculada de acordo com a equação (1) e a tensão do arranjo conforme a equação (2). (ℎ) × ×
(1)
∞ ( ) ∑=
(2)
Onde: 19
– horas de sol pleno [ h]; – números de painéis; – potência máxima do painel; – tensão do módulo i ligado em série [ V ]. ].
3.1 3. 1 Estrutura do local Como já informado previamente, serão feitos sistemas solares para 3 casos diferentes.
3.1.1 Caso A A sala do caso A não está sendo utilizada no momento, está apenas servindo de depósito de objetos. Ela possui uma área de 8,64 m² e suporta aproximadamente 10 computadores. A Figura 10 mostra uma foto da sala no dia 19 de Fevereiro de 2014.
Figura 10 - Imagem da sala do caso A.
20
3.1.2 Caso B A sala do caso B já foi reformada e transformada em uma sala de informática. No momento ela possui 13 computadores funcionando, com possiblidade de colocar mais 2. A sala possui aproximadamente aproximadamente 12,8 m². m ². A Figura 11 apresenta uma foto da sala tirada no 19 de Fevereiro de 2014.
Figura 11 - Imagem da sala de informática do caso B.
3.1.3 Caso C Como é de interesse da Escola Municipal Tenente Antônio João expandir sua área de informática, está sendo pesquisado qual seria o melhor local para a permanência dos computadores. O caso C indica uma configuração de sistema fotovoltaico para o caso das duas salas operarem juntas. Existe a possibilidade das duas salas se juntarem em uma. Essa junção seria feita em uma parte da brinquedoteca, já que a mesma possui uma área muito grande, há possibi poss ibilid lidade ade de divididiv idi-la. la. Este Est e assunto assu nto será tratad tr atadoo mais ao final fina l deste dest e trabalho tr abalho,, porém por ém esse caso C se aproximaria bastante desta configuração. 21
3.2 3. 2 Pontos de iluminação Será utilizada a Norma Brasileira NBR 5413:1992 para a escolha da quantidade e tipo de lâmpadas que serão usadas de acordo com a iluminância recomendada.
3.2.1 Fator determinante da iluminância adequada Características da tarefa e do observador tanto para o caso A como para o B:
Idade dos ocupantes inferior a 40 anos: -1
Velocidade e precisão: 0
Refletância do fundo da tarefa de 30 a 70%: 0 Como o somatório é -1 - 1 deve-se usar os valores médios de cada faixa de iluminância.
3.2.2 Classe de tarefa visual Ambas as salas não requerem muito esforço visual, logo a iluminância usada será de 300 lux.
3.2.3 Cálculo do índice do local (K) Com o folheto intitulado Cálculo de Iluminância Interna publicado em 1983 pela Philips do Brasil, podemos fazer o cálculo do fato do local como indicado pela equação abaixo. O índice do local exprime as dimensões do do compartimento de forma a ser aplica do na fórmula final do cálculo do número de lâmpadas [8]. O cálculo é dado pela equação (3):
× ( + ) ) ×
Onde: = comprimento do local [m];
22
= largura do local [m]; = altura entre a luminária e o plano de trabalho [m].
De acordo com a equação (3) ( 3) tem-se para o caso A:
3,6 × 2,4 0,8 (3,6 + 2,4) × 1,8
Para o caso B tem-se:
4,0 × 3,2 0,99 (4,0 + 3,2) × 1,8
3.2.4 Cálculo dos índices de reflexão do teto, parede e piso Os valores dos índices de reflexão abaixo a baixo são definidos e tabelados pela NBR 5413:1992. Caso A:
Teto branco: 80%
Parede branca: 50%
Piso claro: 30%
Caso B:
Teto branco: 80%
Parede branca: 50%
Piso escuro: 10%
23
3.2.5 Fator de utilização O fator de utilização ut ilização é fornecido pelo fabricante conforme Tabela Tabela 2. Tabela 2 - Fator de Utilização - Luminária Philips TBS 050 - 2x TLDRS (1242x310mm).
Índices de reflexão do teto, parede e piso 80
70
50
30
0
Índice do Local (K) 50
50
50
50
50
30
30
10
30
10
0
30
10
30
20
10
10
10
10
10
10
0
0,60
0,31 0,29 0,30 0,30 0,30 0,29 0,24 0,20 0,23 0,20 0,19
0,80
0,39 0,37 0,38 0,37 0,36 0,31 0,31 0,27 0,30 0,27 0,26
1,00
0,46 0,42 0,45 0,43 0,42 0,37 0,36 0,33 0,36 0,33 0,31
1,25
0,52 47,00 0,51 0,49 0,47 0,42 0,42 0,38 0,41 0,38 0,37
Através da Tabela 3 tem-se: ( 0,8) → 0,39 ( 0,99) → 0,42
3.2.6 Fator de depreciação O fator de depreciação é a relação entre o fluxo luminoso produzido por uma luminária no fim do período de manutenção e o fluxo emitido pela mesma luminária no início de seu funcionamento. Esse valores de FD são tabelados para os diferentes t ipos de luminárias, através dessas tabelas foram formadas médias padronizadas pelo método da Philips. O ambiente desse projeto é classificado cl assificado como “normal” e não necessitará de muita manutenção. De acordo com o padrão médio médio do método método da Philips, tem-se: te m-se: Ambiente normal com manutenção a cada 7.500h: 0,8
24
3.2.7 Fluxo luminoso Será aplicado o mesmo modelo de lâmpada e de luminária em todos os ambientes. Segundo as especificações do fabricante, o fluxo luminoso da lâmpada modelo TLDRS32WS85-25:
Potência: 32 W
Temperatura de cor: 5000 K
Fluxo luminoso: 2600 lm
IRC (Índice de Reprodução de Cores): 85%
Comprimento: 1213,6 mm
3.2.8 Quantidade de lâmpadas O cálculo é feito utilizando a equação (4):
× × ×
Onde: N =
quantidade de lâmpadas;
E =
iluminância desejada [ lux ];
S =
área do local [ m² ]; ];
= fluxo luminoso [ lúmen];
FU = fator de utilização; FD = fator de depreciação. Como as luminárias e as lâmpadas previstas serão do modelo TBS 050 e TLDRS32W respectivamente, calcula-se: Caso A:
300 300 × 8,64 8,64 3,19 2600 × 0,39 × 0,8
25
Serão necessárias 2 luminárias com 2 lâmpadas cada uma. Caso B:
300 300 × 12, 12,8 9,02 2600 2600 × 0,39 0,39 × 0,4 0,42
Serão necessárias 4 luminárias com co m 2 lâmpadas cada uma. Para o caso A foi feita uma aproximação para o primeiro inteiro maior que o número encontrado. Já para o caso B, foi mantido o número de lâmpadas já instalados na sala , ou seja, mesmo tendo encontrado um valor de 9 lâmpadas, foram usadas apenas 8 para manter o projeto inicial.
3.3 3. 3 Pontos de Tomadas
3.3.1 Tomada de uso geral (TUG) O número de pontos de tomadas será determinado de acordo com a observação do local por aproximação e atentando at entando a norma NBR5410:2004. Tal Tal norma determina q ue deve haver, no mínimo, um ponto de tomada de 100 VA para cada 5 m ou fração de perímetro. Logo, as salas terão 5 pontos de tomadas de 127 V cada uma para futura ligação de um projeto pro jetor, r, impresso impr essora, ra, carregad carr egador ores es de d e celular ce lulares, es, roteador rot eadores, es, etc [9]. [9] .
3.3.2 Tomada de uso específico (TUE) A potência das tomadas de uso específico deve ser igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado por ela e superior á 100 VA. Para as salas em questão, foi previst pre vistoo apena a penass 1 ponto po nto específico especí fico para par a a aliment ali mentação ação de apar ap arelho elhoss de refr r efriger igeração ação.. O cálculo de BTU para a escolha do ar-condicionado foi feito da seguinte forma[10]:
Para cada metro quadrado, multiplica-se por 600 BTU;
26
Cada pessoa adicional soma-se 600 BTU (a primeira pessoa não é contabilizada);
Cada equipamento equipamento eletrô nico soma-se 600 BTU. Com isso, temos a seguinte equação (5): 600 600 + 600 600 + 600 600
Onde: S = Área [m²]; = Número de Pessoas; = Número de Equipamentos.
Realizando o cálculos para os casos A e B, temos:
600 6008 8,6 ,64 4 + 600 60010 10 + 600 60010 10 17.184 600 6001 12, 2,8 8 + 600 60015 15 + 600 60015 15 25.680
O número de pessoas foi considerado igual a 10, pois seriam 10 alunos e um professo pro fessor. r. O mesmo racioc rac iocínio ínio foi usado usad o para p ara o caso c aso B. O resultado da potência em BTU foi adaptado para os valores de potência pot ência existentes no mercado de aparelhos de ar-condicionado. Consequentemente, Consequentemente, teremos t eremos 18600 BTU para o caso A e 22200 BTU para o caso B.
3.4 3. 4 Carga total instalada O caso C não foi calculado anteriormente pois ele será a soma so ma das especificações dos casos A e B. 27
0 ,8 para a estimativa Foi adotado o fator de potência 0,8 est imativa da potência ativa e para
as perdas no circuito o fator 1,2. Tabela 3 - Carga total.
Local
Dimensão
Iluminação
TUG's 100
TUE's
Total
VA Área
Perímetro
(m²)
(m)
A
8,64
6
4
128 160
B
12,8
7,2
8
C
21,44
13,2
12
Caso
Potência
Potência
Potência
(Btu/h)
(W)
(VA)
5
18000
1752
2700
3360
256 320
5
22000
2142
3300
4120
384 480
10
40000
3894
6000
7480
32W W VA
Tomadas
VA
3.5 3. 5 Estimativa da curva de carga ca rga O período em que cada carga é utilizada ao longo do dia será estimado nesta etapa. Já que se trata de uma escola municipal, o horário de funcionamento é de 8h até às 15h, logo a carga consumirá energia durante 7 horas por dia. Assim como já citado, os valores adotados para o cálculo das TUG’s de fator de potência pot ência e perdas per das ser ão 0,8 e 1,2, respectivamente. respectivamente. Ou seja, para o cálculo total de kWh diário diár io das tomadas de uso geral foi descontada uma perda de 20%. As Tabelas Tabelas 4, 5 e 6 apresentam as estimativas est imativas das curvas de carga.
28
Caso A: Tabela 4 - Estimativa da curva de carga em função do tempo de consumo para o caso A.
Descrição Descriçã o das cargas Quantidade Potência (W) Tempo (h) kWh/dia Total kWh/dia Iluminação
4
32
7
0,896
0,90
Uso geral
5
80
7
2,800
2,24
Computadores
10
250
7
17,500
17,50
Refrigeração
1
1752
7
12,264
12,26
Total
32,90
Caso B: Tabela 5 - Estimativa da curva de carga em função do tempo de consumo para o caso B.
Descrição Descriçã o das cargas Quantidade Potência (W) Tempo (h) kWh/dia Total kWh/dia Iluminação
8
32
7
1,792
1,80
Uso geral
5
80
7
2,800
2,24
Computadores
15
250
7
26,250
26,25
Refrigeração
1
2142
7
14,994
15,00
Total
45,29
29
Caso C: Tabela 6 - Estimativa da curva de carga em função do tempo de consumo para o caso C.
Descrição Descriçã o das cargas Quantidade Potência (W) Tempo (h) kWh/dia Total kWh/dia Iluminação
12
32
7
2,688
2,70
Uso geral
10
80
7
5,600
4,48
Computadores
25
250
7
43,750
43,75
Refrigeração
2
1752 e 2142
7
27,258
27,26
Total
78,19
3.6 3. 6 Dimensionamento dos painéis fotovoltaicos Precisa-se realizar uma avaliação do potencial energético solar, em outras palavras, buscar busc ar a qua quantid ntidade ade de radiação rad iação solar sola r global glo bal incide inc idente nte sobre sobr e o painel pa inel fotovo fot ovoltaic ltaicoo para par a que a energia gerada possa ser calculada. Pode-se representar o valor acumulado de energia solar ao longo de um dia através do número de horas de Sol Pleno (HSP). Esta medida mostra o número de horas equivalentes por dia em que a radiação solar so lar permanece constante constante e igual a 1 /, de forma que a energia resultante seja igual à energia acumulada para o dia e local em questão. Com a utilização do programa Google Earth obtém-se a latitude e a longitude aproximada do local em questão. Entrando-se com os valores obtidos no sistema de dados Sundata (www.cresesb.cepel.br www.cresesb.cepel.br )) são encontradas 3 localidades próximas e são gerados gráficos das radiações solares diárias médias nesses locais como mostra a Figura 12 abaixo. Coordenadas encontradas: 30
Latitude: 22,859826° Sul Longitude: 43,2187277° Oeste
Figura 12 - Radiação diária média mensal para cada localidade para uma inclinação aproximada de 23 °S. Fonte: SunData/CRESESB, SunData/CRESESB, 2014
Para o dimensionamento do sistema fotovoltaico será considerado o mês com a menor incidência solar, ou seja, será considerado o pior caso possível para garantir que o sistema funcionará durante todo o período desejado. Essa consideração facilita os cálculos, pois já leva em conta co nta as possíveis perdas do sistema fotovoltaico. foto voltaico. A Tabela 7 mostra as localidades, suas distâncias em relação às coordenadas escolhidas e a irradiação solar diária diár ia média.
31
Tabela 7 - Dados das proximidades do local em questão.
Irradiação Solar Diária Média [kWh/m².dia] Rio: Jardim Rio: Praça 15 de Estação Botânico Novembro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Município RJ RJ UF BRA BRA País 22,9°S 22,9°S Latitude [°] 43,230392°O 43,174329°O Longitude [°] 4,6 6,4 Distância [km] 5,00 5,86 Jan 4,61 5,22 Fev 4,61 5,22 Mar 3,81 4,06 Abr 3,28 3,83 Mai 2,81 3,22 Jun 3,22 3,78 Jul 3,78 4,06 Ago 4,03 4,22 Set 4,22 4,86 Out 5,06 5,28 Nov 4,81 5,61 Dez 4,10 4,64 Média 2,25 2,64 Delta
Rio: Penha Rio de Janeiro RJ BRA 22,8°S 43,277993°O 9,0 5,40 5,10 5,10 4,20 3,90 3,40 3,60 4,30 4,40 4,90 5,40 5,60 4,66 2,30
Como não foi medida a radição solar exata do lugar, será feita a média dos piores meses das 3 localidades para obter-se as horas de so l pleno da Escola Municipal Tenente Tenente Antônio João:
2,81 2,81 + 3,22 3,22 + 3,40 3,40 3,14ℎ/ . 3
A potência mínima do sistema, sem considerar as perdas, para suprir o consumo diário da sala de informática será: Caso A:
32,9 10,48 3,14
45,29 14,42 3,14
Caso B:
32
Caso C:
78,19 24,90 3,14
O módulo fotovoltaico escolhido para ser utilizado neste projeto é o modelo KD325GX-LFB da Kyocera Solar, cuja folha de dados encontra -se no Anexo I. De acordo com as especificações elétricas em STC ( Standard Test Conditions ), esse módulo possui as seguintes características:
Máxima potência = 325 W;
Tensão Tensão de máxima potência = 40,3 V; V;
Tensão de circuito aberto = 49,7 V;
Corrente de máxima pot ência = 8,07 A.
Cada módulo é composto por 80 células, ocupando uma área de 2,27 m². Logo, para atender aos casos propostos teremos os seguintes números de módulos: Caso A:
10480 32,25 325
Serão utilizados aproximadamente 32 módulos. A área de captação captação solar será de 72,64 m² m ² e será necessário dispor de uma área maior para possib pos sibilit ilitar ar a circu ci rculaçã laçãoo de pessoa pe ssoas. s.
Potência instalada = 10,4 kWp
De acordo com a equação 1:
Produção de energia energia diária apro ximada = 32,66 kWh
Caso B:
14420 44,37 325
Serão utilizados aproximadamente 45 módulos.
33
A área de captação solar será de 102,15 m² e será necesário dispor de uma área maior para possib pos sibilit ilitar ar a circu ci rculaçã laçãoo de pessoa pe ssoas. s.
Potência instalada = 14,6 kWp
De acordo com a equação 1:
Produção de energia energia diária aproximada = 45,92 4 5,92 kWh
Caso C:
24900 76,61 325
Serão utilizados aproximadamente 77 módulos. A área área de captação solar será de 174,79 m² e será necesário dispor de uma área maior para possib pos sibilit ilitar ar a circu ci rculaçã laçãoo de pessoa pe ssoas. s.
Potência instalada = 25,02 kWp
De acordo com a equação 1:
Produção de energia energia diária aproximada = 78,58 7 8,58 kWh
3.7 3. 7 Inversor Grid-Tie A escolha do inversor é realizada de acordo com as especificações do sistema ao qual está conectado. A potência máxima do inversor deve ser igual ou superior à potência da demanda. Também Também deve-se atentar a capacidade de sobrecorrente, principalmente com a existência de motores no sistema, pois na maioria das vezes os motores motor es apresentam uma corrente de partida de até sete vezes o valor da corrente nominal. O dimensionamento do inversor depende da geração do sistema fotovoltaico, ele é diretamente proporcional a potência nominal do sistema. De acordo com a referência [11] a potência do inversor inversor deve ser: ser: 0 , 7 × < < 1, 1,2 ×
Onde: 34
= Potência do sistema fotovoltaico = Potência do inversor
Logo, Para o caso A: 7,28 < < 12,48
Para o caso B: 10,01 < < 17,16
Para o caso C: 17,29 < < 29,64
Além dos fatores matemáticos, outros pontos foram levados em conta para a seleção do inversor:
Possuir MPPT;
A possibilidade de assistência técnica no Brasil;
A tensão de entrada do inversor deve ser superior à tensão de circuito aberto do arranjo arranjo fotovoltaico; fotovoltaico;
A temperatura de operação.
Os inversores selecionados para os casos A e B foram de 12 kW, com tensão máxima de 600 V, a temperatura de operação na faixa de -25°C a 50°C, possuem MPPT com tensão de operação no intervalo 230 V a 500 V. O inversor selecionado para o caso C foi de 20 kW, com tensão máxima de 1000 V, a temperatura de operação na faixa de -25°C a 55°C, possui MPPT com tensão de operação no intervalo 450 V a 850 V. O inversor sincroniza o sistema fotovoltaico com a rede, monitora a tensão e a frequência da rede, possui proteção anti-ilhamento e possui proteção galvânica. Tendo essas
35
características em vista, não será necessária a instalação de relé de proteção para ilhamento, falhas de tensão e frequência, nem relé de sincronismo. Os inversores selecionados estão marcados na Tabela 9 junto com os outros analisados.
Tabela 8 - Opções de inversores.
Zhejiang Tress Fabricante
Xantrex
Electronic
Fronius
Mastervolt Mastervolt
Siemens
Technology Inversor Grid-Tie
Modelo
IG Plus TLS-ZB 10kw
Solar GT 5.0
Potência
SINVERT SunmasterIS10
150 V
PVM20
5
10
12
13
20
22
30
55,6
3x30
41
600
620
600
550
1000
sim
sim
sim
sim
sim
[235 550]
[200 660]
[230 500]
[180 480]
[480 850]
[-25 65]
[-10 50]
[-25 55]
[-20 60]
[-25 55]
Preço em Real
21.147,00
4.134,50
7.325,71
8.618,30
12.520,95
Opera fora da rede
sim
sim
não
não
não
Assistência técnica
sim
não
sim
não
sim
Corrente de entrada max (A) Tensão de entrada max (V) MPPT Tensão de operação do MPPT (V)
Temperatura de operação (°C)
36
3.8 3. 8 Disposição do sistema fotovoltaico Caso A:
4 fileiras em paralelo de 8 painéis em série
8 × 49,7 49,7 397, 397,6 6
8 × 40,3 40,3 322, 322,4 4
Caso B:
5 fileiras em paralelo de 9 painéis em série
9 × 49,7 49,7 447, 447,3 3
9 × 40,3 40,3 362, 362,7 7
Caso C:
7 fileiras em paralelo de 11 painéis em série
11 × 49,7 49,7 546, 546,7 7
11 × 40,3 40,3 443, 443,3 3
3.9 3. 9 Período de recesso O sistema fotovoltaico foi projetado para suprir o funcionamento total durante todo o período de funcionamento das diferentes salas de informática e suas respectivas configurações. Embora as salas de informática não sejam usadas durante to do o tempo de operação da escola, não existe problema em superestimar o SF, pois o mesmo estará conectado à rede, consequentemente consequentemente quando não estiverem sendo usadas as salas, a energia energi a produzida será injetada na rede, gerando créditos para a escola. Esses créditos poderão ser usados para abater abat er uma parcel par celaa do montant mont antee de sua conta cont a de luz, prove pro venient nientee do restant rest antee da escola. 37
Ainda devemos considerar considerar os períodos de recesso, ou seja, aqueles aquel es dias nos quais a escola não irá abrir. Nesses dias teremos apenas geração de energia, pois praticamente nada estará sendo consumido. Esse período irá proporcionar uma grande diminuição da conta de energia do local em questão. O custo do projeto poderia ser barateado, para funcionar funcionar durante um período muito menor, porém a longo prazo não seria tão proveitoso quanto um SF superestimado. O custo da energia está em 0,32874 R$/kWh, podemos então calcular o quanto seria abatido da conta de luz no período de recesso [12]. Considerando que essa escola não funcione durante 3 meses ao ano e que o mês tem 30 dias, então: Caso A: 0,32 0,3287 874 4 × 32,6 32,66 6 × 30 × 3 $ 966, 966,30 30/ /
Caso B: 0,32 0,3287 874 4 × 45,9 45,92 2 × 30 × 3 $ $ 1.35 1.358, 8,62 62/ /
Caso C: 0,32 0,3287 874 4 × 78,5 78,58 8 × 30 × 3 $ $ 2.32 2.324, 4,92 92/ /
É possível observar que a economia na conta de luz será satisfatória para a instituição. Esse valores ainda não consideram os finais de semana que a escola não funcionará, ou seja, o custo de excesso excesso é ainda maior. maior. Será considerado um tempo médio de funcionamento efetivo da escola de 225 dias anuais, considerando férias, finais de semana e feriados. Então teremos um custo de excesso mais alto, como mostrado abaixo: Caso A: 0,328 0,32874 74 × 32,6 32,66 6 × 30 × 4,5 4,5 $ 1.44 1.449, 9,45 45/ /
Caso B: 0,328 0,32874 74 × 45,9 45,92 2 × 30 × 4,5 4,5 $ 2.03 2.037, 7,92 92/ /
38
Caso C: 0,328 0,32874 74 × 78,5 78,58 8 × 30 × 4,5 4,5 $ 3.48 3.487, 7,37 37/ /
Para se fazer o cálculo da viabilidade do empreendimento é necessário saber o quanto será produzido em cada caso durante durante 1 ano, com isso ter-se-á: t er-se-á: Caso A: 0,328 0,32874 74 × 32,6 32,66 6 × 30 × 12 $ $ 3.86 3.865, 5,19 19/ /
Caso B: 0,328 0,32874 74 × 45,9 45,92 2 × 30 × 12 $ $ 5.34 5.343, 3,47 47/ /
Caso C: 0,328 0,32874 74 × 78,5 78,58 8 × 30 × 12 $ $ 9.29 9.299, 9,66 66/ /
39
4 Análise Econômica Um projeto de eficiência energética deve ser analisado por duas porções: a primeira é uma avaliação técnica para a garantia de um melhor aproveitamento da energia elétrica, ou seja, uma boa avaliação das necessidades estruturais, energéticas e espaciais. A segunda porção por ção da análise anál ise é refere ref erente nte à propo pro posição sição de geração geraç ão de energia energ ia a part ir de um sistema sist ema fotovoltaico conectado à rede para a redução do consumo de energia na ponta e demanda de ultrapassagem u ltrapassagem..
4.1 4. 1 Avaliação Econômica e Financeira Os investimentos em energias alternativas, projetos de economia de energia e em eficiência no uso da energia devem, obrigatoriamente, passar por uma análise de viabilidade econômica. Geralmente, essas análises utilizam índices econômicos, permit per mitindo indo a clara clar a demonstr demo nstração ação da atrativ atr atividad idadee de um invest in vestiment imento. o. Os do is índices índ ices mais mai s utilizados são o valor presente líquido e o tempo te mpo de retorno de capital (Pay Back). Neste Nest e projeto pro jeto será utiliz ut ilizado ado apenas ape nas o índice índ ice do tempo te mpo de retorno ret orno de capital cap ital,, pois po is é considerado o mais utilizado nos projetos de instalações fotovoltaicos nos dias de hoje.
4.2 4. 2 Orçamento da Instalação Os valores de mão de obra foram calculados a partir part ir de uma estimativa usada pelas empresas de sistemas fotovoltaicos que é de 10% do valor t otal dos painéis somados com o valor do inversor. Porém foram adicionados mais 2% devido ao custo da fiação, acessórios e estruturas que venham a ser utilizados ut ilizados na obra. Logo, o valor da mão de obra encontrado nas tabelas seguintes seguintes é igual a 12% do valor valor total tot al (painéis + inversor).
40
Caso A: Tabela 9 - Orçamento do caso A.
Equipamento
Quantidade
Custo Unidade [R$]
Painel Solar Kyocera KD325GXLFB
32
1.000
Inversor Fronius IG Plus 150 V
1
7.325,71
Mão de Obra + Estrutura
-
4.719,08
Total
44.044,79
Caso B: Tabela 10 - Orçamento do caso B.
Equipamento
Quantidade
Custo Unidade [R$]
Painel Solar Kyocera KD325GXLFB
45
1.000
Inversor Fronius IG Plus 150 V
1
7.325,71
Mão de Obra + Estrutura
-
6.279,08
Total
58.604,79
Caso C: Tabela 11 - Orçamento do caso C.
Equipamento
Quantidade
Custo Unidade [R$]
Painel Solar Kyocera KD325GXLFB
77
1.000
1
11.909,5
-
10.669,14
Inversor SINVERT PVM20 Mão de Obra + Estrutura Total
99.578,64
41
4.3 4. 3 Tempo de Retorno de Capital Como já citado na sessão 4.1 desse projeto, o critério critér io do tempo de retorno de capital, ou “payback”, é, sem dúvida o mais conhecido e difundido no meio técnico para uma análise econômica, principalmente devido à sua simplicidade de aplicação. Tempo de retorno simples =
Onde: I – Custo de Implan I mplantação tação [R$]; A – Benefício [R$] O custo de implantação para esse projeto está calculado no item 4.2, assim como o valor do benefício anual pode ser calculado da mesma maneira do item 3.9 desse projeto . Com isso montamos a seguinte Tabela 12 com os valores de “I” e “A”: Tabela 12 - Resumo de projeto.
Casos
Custo de Implantação [I]
Custo de Benefício Anual [A]
Tempo de Retorno Simples [anos]
Caso A
R$ 44.044,79
R$ 3.865,19
11,39
Caso B
R$ 58.604,79
R$ 5.343,47
10,97
Caso C
R$ 99.578,64
R$ 9.299,66
10,7
Um sistema fotovoltaico conectado à rede tem uma vida út il de 30 a 40 anos, sendo que a maioria dos painéis fotovoltaicos tem garantia de 25 anos para produção de pelo menos 80% da potência nominal. Já os inversores têm garantia de 5 a 10 anos e um vida útil esperada de 10 a 15 anos, podendo ser trocados. Alguns microinversores têm vida úti l maior, chegando a 25 anos. No caso dos sistemas sistemas isolados, os inversores inversores e controladores controladores de carga têm garantia de dois anos e vida útil de 5 a 10 anos, mas a principal diferença (especialmente em custo) fica por 42
conta das baterias que são caras e devem ser substituídas com maior frequência. As baterias mais usuais tem vida útil de 4 anos e baterias especiais podem chegar a 10 a 15 anos de duração, sempre dependendo de um bom dimensionamento e uso [13]. Com isso, é perceptível que esse sistema fotovoltaico é viável para esse projeto, porém devido ao alto custo de investimento e falta de necessidade de um arranjo tão grande, será considerado um novo arranjo de painéis, porém, desta vez, faremos um sistema subdimensionado subdimensionado para os o s três casos.
4.4 4. 4 Viabilidade de Projeto Nesta Nest a seção s eção do trabalho t rabalho será feito feit o um u m sistema sist ema que não suprirá supr irá totalment tot almentee a carga da sala e diminuir-se-á as horas de uso da parte de informática da sala, aproximando-se mais da realidade, já que a sala não será usada por todo o período de funcionamento funcionamento da escola. Os mesmos componentes, incluindo os inversores, serão usados e manter-se-á os demais valores de HSP, HSP, do custo da energia e do tempo efetivo de operação da escola. Agora, a energia em excesso, que produzirá créditos, créditos, não será mais usada para abater a conta total da escola, e sim apenas para manter a sala funcionando quando necessitar ultrapassar as 4 horas diárias adotadas, sem que haja um custo financeiro extra para a escola.
43
4.4.1 Curvas de Carga Caso A: Tabela 13 – Curva de carga do caso A.
Descrição das cargas
Quantidade
Potência (W)
Tempo (h)
kWh/dia
Total kWh/dia
Iluminação
4
32
4
0,512
0,51
Uso geral Computadores
5
80
4
1,600
1,28
10
250
4
10,000
10,00
Refrigeração
1
1752
4
7,008
7,01
Total
19,12
Caso B: Tabela 14 - Curva de carga do caso B.
Descrição das cargas
Quantidade
Potência (W)
Tempo (h)
kWh/dia
Total kWh/dia
Iluminação
8
32
4
1,024
1,02
Uso geral Computadores
5
80
4
1,600
1,28
15
250
4
15,000
15,00
Refrigeração
1
2142
4
8,568
8,57
Total
26,19
Caso C: Tabela 15 - Curva de carga do caso C.
Descrição das cargas
Quantidade
Potência (W)
Tempo (h)
kWh/dia
Total kWh/dia
Iluminação
12
32
4
1,536
1,54
Uso geral
10
80
4
3,200
2,56
Computadores
25
4
25,000
25,00
Refrigeração
2
250 1752 e 2142
4
15,576
15,58
Total
45,31
44
4.4.2 Dimensionamento e Disposição dos Painéis A potência mínima do sistema para suprir o consumo consumo diário diár io da sala de informática será: Caso A:
19,12 6,09 3,14
6090 18,74 325
Serão utilizados aproximadamente 18 módulos. A área de captação captação solar será de 40,86 m² e será necessário dispor de uma área maior para possib pos sibilit ilitar ar a circu ci rculaçã laçãoo de pessoa pe ssoas. s.
Potência instalada = 5,85 kWp
De acordo com a equação 1:
Produção de energia energia diária aproximada = 18,37 1 8,37 kWh
3 fileiras em paralelo paralelo de 6 painéis em série
6 × 49,7 49,7 298, 298,2 2
6 × 40,3 40,3 241, 241,8 8
Caso B:
26,19 8,34 3,14
9340 28,74 325
Serão utilizados aproximadamente 28 módulos. A área de captação captação solar será de 63,56 m² m ² e será necessário dispor de uma área maior para possib pos sibilit ilitar ar a circu ci rculaçã laçãoo de pessoa pe ssoas. s.
Potência instalada = 9,10 kWp
De acordo com a equação 1: 45
Produção de energia energia diária aproximada = 28,57 2 8,57 kWh
4 fileiras em paralelo paralelo de 7 painéis em série
7 × 49,7 49,7 347, 347,9 9
7 × 40,3 40,3 282, 282,1 1
Caso C:
45,31 14,43 3,14
14430 44,40 325
Serão utilizados aproximadamente 44 módulos. A área área de captação solar será de 96,8 m² e será necesário dispor de uma área maior para possib pos sibilit ilitar ar a circu ci rculaçã laçãoo de pessoa pe ssoas. s.
Potência instalada = 14,30 kWp
De acordo com a equação 1:
Produção de energia diária aproximada = 44,90 kWh k Wh
4 fileiras em paralelo de 11 painéis em série
11 × 49,7 49,7 546, 546,7 7
11 × 40,3 40,3 443, 443,3 3
46
4.4.3 Orçamento O cálculo do orçamento será feito da mesma maneira que no item 4.2 deste capítulo conforme mostram as tabelas abaixo.
Caso A: Tabela 16 - Orçamento do caso A.
Equipamento
Quantidade
Custo Unidade [R$]
Painel Solar Kyocera KD325GXLFB
18
1000
Inversor Fronius IG Plus 150 V
1
7.325,71
Mão de Obra + Estrutura
-
3.039,08
Total
28.364,79
Caso B: Tabela 17 - Orçamento do caso B.
Equipamento
Quantidade
Custo Unidade [R$]
Painel Solar Kyocera KD325GXLFB
28
1.000
1
7.325,71
-
4.239,08
Inversor Fronius IG Plus 150 V Mão de Obra + Estrutura Total
39.564,79
47
Caso C: Tabela 18 - Orçamento do caso C.
Equipamento
Quantidade
Custo Unidade [R$]
Painel Solar Kyocera KD325GXLFB
44
1.000
Inversor SINVERT PVM20
1
11.909,5
Mão de Obra + Estrutura
-
6.709,14
Total
62.619,00
4.4.4 Tempo de Retorno Retor no (Pay Back) Assim como já foi considerado antes, o tempo médio de funcionamento efetivo da escola será 225 dias anuais, considerando férias, finais de semana e feriados. Então teremos um custo de excesso e xcesso como mostrado abaixo: Caso A: 0,32 0,3287 874 4 × 18,3 18,37 7 × 30 × 4,5 4,5 $ $ 815 815,2 ,26/ 6/
Caso B: 0,328 0,32874 74 × 28,5 28,57 7 × 30 × 4,5 4,5 $ 1.26 1.267, 7,93 93/ /
Caso C: 0,328 0,32874 74 × 44,9 44,90 0 × 30 × 4,5 4,5 $ 1.99 1.992, 2,66 66/ /
Esse excesso garantirá o balanço zero caso a sala seja usada por mais de 4 horas em alguns dias. Para se realizar o cálculo do tempo t empo de retorno, temos: Caso A: 0,328 0,32874 74 × 18,3 18,37 7 × 30 × 12 $ $ 2.17 2.174, 4,02 02/ /
48
Caso B: 0,328 0,32874 74 × 28,5 28,57 7 × 30 × 12 $ $ 3.38 3.381, 1,16 16/ /
Caso C: 0,328 0,32874 74 × 44,9 44,90 0 × 30 × 12 $ $ 5.31 5.313, 3,75 75/ /
A tabela com o t empo empo de retorno foi montada de acordo com o item 4.3 deste projeto. Tabela 19 - Resumo de projeto.
Custo de Implantação [I]
Custo de Benefício Anual [A]
Tempo de Retorno Simples [anos]
Caso A Caso B
R$ 26.348,79
R$ 2.174,02
12,12
R$ 36.428,79
R$ 3.381,16
10,77
Caso C
R$ 57.690,64
R$ 5.313,75
10,86
Casos
Através da aproximação das horas de uso da sala de informática com a realidade do dia-a-dia da escola, é alcançado um valor de investimento investimento inicial na média 60% abaixo do primeiro caso em e m todas as configurações de sala. O tempo de retorno do investimento investimento demonstra que o investimento investimento inicial será p ago ao longo de sua vida útil. Como há divergências e muita burocracia quanto ao fim das salas citadas no decorrer desse trabalho, o melhor caso a ser feit o seria o caso B. A sala de computação já existe, embora haja necessidade de aumentá-la, o mais conveniente seria aproveitar a existência desse espaço que já está reformado e instalar os painéis para fornecer energia. A aplicação da energia solar, com o menor custo pode chamar mais atenção de investidores e apresentar resultados para despertar um futuro interesse em expandir para o caso A ou C.
49
5 Conclusões e trabalhos futuros f uturos Atualmente, essa área que se utiliza de fontes renováveis de energia necessita de grande investimento incial, porém mostra-se efetiva a longo pr azo, diminuindo bastante o gasto com energia elétrica ou até mesmo anulando os mesmos. Há um avanço grande dos inversores grid-tie que já possuem grande parte da proteção necessária para o sistema conforme visto no capítulo 3 deste documento. É notável que com o avanço da tecnologia e suas aplicações ocorre uma adaptação e mudança de normas para esses sistemas. Como exemplo, no começo deste trabalho era necessário o uso de DSV’s para microgeradores, porém por ém já em Março Mar ço deste dest e ano não era mais necessár neces sário io seu uso u so nesses nesse s siste s istemas mas gerado g eradores res.. Este projeto é essencial para futuros projetos, como estudos mais aprofundados da influência dessa microgeração de energia na rede, além disso, validará os estudo s de custo x benefício. Ou seja, poderá ser calculado ca lculado com exatidão em quanto tempo te mpo será recuperado o dinheiro investido no sistema fotovoltaico com a geração de créditos créd itos do sistema. O tempo de retorno do investimento demonstrou que, econômica e financeiram financeiram ente, o investimento inicial do projeto é pago ao longo de sua vida útil. Assim, demonstrou-se que o pro jeto é tecnicamente viável quanto à sua implantação, mostrando-se uma solução para a oferta de energia “limpa”, além de promover pro mover uma maior diversificação da matriz energética, postergando investimentos para o aumento da capacidade do sistema de distribuição e reforçando a posição do Brasil como um dos países país es mais “limpos “limp os”” energ e nergét éticame icamente nte do mundo. mund o. Como trabalhos futuros, é sugerido o aumento desse sistema solar para o aquecimento de água.
50
Referências [1] GRUPO DE TRABALHO DE ENERGIA SOLAR – GTES. GTES. Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. Rio de Janeiro: Ediouro Gráfica e Editora S.A., 2004.
[2] Energia Solar Fotovoltaica – Conceitos e Aplicações Aplicações – Sistemas S istemas Isolados e Conectados à Rede, Editora Er ica, 2012. [3] Procedimentos para a Conexão de Microgeração e Minigeração ao Sistema de Distribuição da Light SESA BT e MT – LIGHT [4] CRESESB – Centro Centro de referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito em: http://www.cresesb.cepel.br http://www.cresesb.cepel.br acessado em: 01/2014
[5] Enersafe Smart Energy - http://www.enersafe.it acessado em: 06/2014 [6]
GREENPRO.
Energia
Fotovoltaica
manual
sobre
tecnologias,
projecto
e
instalação.[S.1.].2004. [7] RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 482, DE 17 DE ABRIL DE 2012.
[8] Instalações Elétricas, quinta edição, Editora GEN, Rio de Janeiro, 2008. [9] ABNT NBR 5410. Instalações Elétricas de Baixa Tensão , 2004 [10] Web Ar Condicionado - http://www.webarcondicionado.com.br/calculo-de-btu acessado em: 01/2014 [11] Eletrobrás/Procel, 2006 – Conservação Conservação de Energia: Eficiência Energética em Instalações e Equipamentos, terceira terceira edição, Editora EFEI, Itajubá, Minas Gerais, Brasil. [12] ANEEL - http://www.aneel http://www.aneel.gov.br/ .gov.br/ acessado acessado em : 02/2014
[13] Neosolar Energia - http://www.neosolar http://www.neosolar.com.br .com.br acessado em: 06/2014
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Anexo I – Folha de dados do módulo solar KD325GX-LFB
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