Curso Técnico em Eletrotécnica
Introdução à Informáti Informática ca
Armando de Queiroz Monteiro Neto Presidente da Confederação Nacional da Indústria
José Manuel de Aguiar Marns Diretor do Departamento Nacional do SENAI
Regina Maria de Fáma Torres Diretora de Operações do Departamento Nacional do SENAI
Alcantaro Alcantar o Corrêa Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
Sérgio Roberto Arruda Diretor Regional do SENAI/SC
Antônio José Carradore Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC
Marco Antônio Docia Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC
Confederação Nacional das Indústrias Confederação Serviço Nacional de Aprendizag Aprendizagem em Industrial
Curso Técnico em Eletrotécnica
Introdução à Informát Informática ica Juliano Daniel Marcelino
Florianópolis/SC 2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio consenmento do editor. Material em conformidade com a nova ortograa da língua portuguesa.
Equipe técnica que parcipou da elaboração desta obra Coordenação de Educação a Distância Beth Schirmer Revisão Ortográca e Normazação
Design Educacional, Ilustração, Projeto Gráco Editorial, Diagramação
Equipe de Recursos Didácos SENAI/SC em Florianópolis
Contextual Serviços Editoriais Coordenação Projetos EaD Maristela de Lourdes Alves
Autor Juliano Daniel Marcelino
Ficha catalográca elaborada por Luciana Eng CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis
M314i Marcelino, Juliano Daniel Introdução a informática / Juliano Daniel Marcelino. – Florianópolis : SENAI/SC, 2010. 72 p. : il. color ; 28 cm. Inclui bibliografias. 1. Informática. 2. Internet. 3. Planilhas eletrônicas. 4. Editor de textos (Programas de computador). I. SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. II. Título. CDU 004
SENAI/SC — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Rodovia Admar Gonzaga, 2.765 – Itacorubi – Florianópolis/SC CEP: 88034-001 Fone: (48) 0800 48 12 12 www.sc.senai.br
Prefácio Você faz parte da maior instituição de educação prossional do estado. Uma rede de Educação e Tecnologia, formada por 35 unidades conectadas e estrategicamente instaladas em todas as regiões de Santa Catarina. No SENAI, o conhecimento a mais é realidade. A proximidade com as necessidades da indústria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas teóricas, e realmente práticas, são a essência de um modelo de Educação por Competências que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, de senvolver habilidade e garantir seu espaço no mercado de trabalho. Com acesso livre a uma eciente estrutura laboratorial, com o que existe de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu futuro prossional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em oferecer um modelo de educação atual e de qualidade. Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os métodos de ensino-aprendizagem da instituição, o Programa Educação em Movimento promove a discussão, a revisão e o aprimoramento dos processos de educação do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as necessidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional, oferecer recursos didáticos de excelência e consolidar o modelo de Educação por Competências, em todos os seus cursos. É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos. Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções colaborativas dos professores mais qualicados e experientes, e contam com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com animações, tornando a aula mais interativa e atraente. Mais de 1,6 milhões de alunos já escolheram o SENAI. Você faz parte deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indústria do Conhecimento.
Sumário Conteúdo Formavo
Apresentação 12
9
Tecnologias da Informação Seção 1 – Histórico e conceitos
16
Seção 2 – Sistemas de informação
18
46 Unidade de estudo 5
Internet
Planilhas Eletrônicas
11
Unidade de estudo 1
13
31 Unidade de estudo 3
Seção 3 – Sistemas operacionais
31
Seção 1 – Introdução
47
Seção 1 – Conceitos básicos
32
Seção 2 – Navegadores web
48
33
Seção 3 – Sites de busca
Seção 2 – Formatação de células
48
34
Seção 4 – E-mail
Seção 3 – Manipulação de dados
49
Seção 4 – Fórmulas e funções
50
Seção 5 – Grácos
36 Unidade de estudo 4 Editores de Textos
52 Unidade de estudo 6 22 Unidade de estudo 2
37
Seção 1 – Conceitos básicos
Microso Windows®
37
Seção 2 – Fontes
38
Seção 3 – Parágrafos
39
Apresentações Mulmídia 53
Seção 1 – Introdução
Seção 4 – Páginas
54
Seção 2 – Layout e design
39
Seção 5 – Seções
55
40
Seção 6 – Eslos
Seção 3 – Manipulando objetos
59
Seção 4 – Transição de slides e animações
23
Seção 1 – Introdução
23
Seção 2 – Área de trabalho
26
Seção 3 – Congurações básicas
40
Seção 7 – Cabeçalhos e rodapés
27
Seção 4 – Ferramentas
41
Seção 8 – Sumário
42
Seção 9 – Legendas e índices
43
Seção 10 – Tabelas e ilustrações
45
Seção 11 – Exibição e impressão
Finalizando
67
Referências
71
8
CURSOS TÉCNICOS SENAI
Conteúdo Formativo Carga horária da dedicação Carga horária: 30h
Competências Ulizar ferramentas tecnológicas como editores de texto, planilhas eletrônicas, sofwares de apresentação, correio eletrônico e internet para auxílio na realização de suas avidades prossionais.
Conhecimentos ▪
▪
▪
▪
Editores de texto. Planilha eletrônica. Programas de apresentação mulmídia. Internet/intranet.
Habilidades ▪
▪
▪
▪
Elaborar textos, planilhas de cálculo, apresentações de slides. Ulizar ferramentas especícas de informáca. Navegar em sites de busca. Fazer downloads de arquivos, congurar contas de e-mails e nocias.
Atudes ▪
▪
▪
▪
▪
Zelo no manuseio dos equipamentos de informáca. Uso responsável dos recursos de internet. Responsabilidade socioambiental. Trabalho em equipe. Organização e conservação do laboratório e dos equipamentos.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Apresentação Prezado aluno, Esta unidade curricular visa desenvolver competências para o exercício das atividades relacionadas à sua prossão e exigidas pelo mercado de trabalho. Aqui você aprenderá a utilizar as ferramentas disponibilizadas por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no estudo de softwares para edição de textos, elaboração e aplicação dos recursos de planilhas eletrônicas e até mesmo de softwares desenvolvidos para a construção de apresentações multimídia. Além disso, você aprenderá a manipular ferramentas usadas para a comunicação das equipes de trabalho utilizando, inclusive, a internet. As habilidades adquiridas devem contribuir para o seu aperfeiçoamento prossional, possibilitando a construção de novos conhecimentos técnicos, bem como o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade dos trabalhos desenvolvidos durante o exercício da sua prossão. Preparado para começar? Vamos juntos!
Juliano Daniel Marcelino Juliano Daniel Marcelino é especialista em Gerenciamento de Projetos e Bacharel em Sistemas de Informação. Atuou como gerente de projetos de implantação de sistemas de informação para cadeia de suprimentos, sistemas de gerenciamento corporavo, sincronização e integração de sistemas colaboravos, com consultoria empresarial em gerenciamento de projetos, análise, mapeamento e gerenciamento de processos e plane jamento estratégico. Ainda, no segmento corporavo, teve a oportunidade de proferir inúmeras apresentações, palestras, cursos on-line e presenciais, abertos e in company sobre gerenciamento de projetos, gestão de riscos, planejamento de auditoria, gestão de alta performance, gestão do conhecimento e desenvolvimento de equipes de alta performance. Na área acadêmica, atualmente é professor de cursos técnicos e aprendizagem industrial no SENAI/SC em Jaraguá do Sul, e conta com experiência nos segmentos de pós-graduação, graduação, técnico e prossionalizante, orientação de trabalhos acadêmicos em outras instuições da região.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Unidade de estudo 1 Seções de estudo Seção 1 – Histórico e conceitos Seção 2 – Sistemas de informação Seção 3 – Sistemas operacionais
Tecnologias da Informação SEÇÃO 1 Histórico e conceitos O computador que conhecemos hoje é fruto do estudo de dezenas de cientistas de todas as partes do
mundo. Os primeiros registros de modelos matemáticos capazes de automatizar tarefas surgiram antes da era Cristã, em aproximadamente 3500 anos a.C., com a invenção do ábaco (MAGALHÃES, 1997). O ábaco é um aparelho que tem como objetivo realizar operações matemáticas básicas com números de muitos dígitos e de forma muito rápida (Figura 1). Existem diversos softwares que simulam o funcionamento do ábaco disponí veis na internet.
Atualmente, existem diversos tipos de sistemas de informação utilizados para atividades domés-
Dezenas ou talvez centenas.
ticas, prossionais, educacionais e de entretenimento. Todos os sistemas de informação são compostos de hardware e software , e a
escolha da conguração de cada sistema deve ser denida de acordo com a sua nalidade de utilização. Por exemplo, um computa dor a ser utilizado para a edição de vídeos e tratamento de imagens deve possuir um bom dispositivo de vídeo e um monitor que pos sua uma qualidade de imagem acima da convencional.
Sistema: Modelo, capaci-
dade, recursos, velocidade, etc.
Figura 1 - Ábaco Soroban Fonte: Reincke (2009).
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Periféricos: Mouse, tecla-
Vejamos, agora, alguns conceitos importantes.
do, monitor, etc.
Hardware: é o conjunto dos componentes mecânicos e eletroele-
trônicos que fazem parte do sistema, incluindo os periféricos. Armazenamento: Disco rígido (hard disk ou HD), pendrives, CDs, etc.
Figura 2 - Computador Pessoal Fonte: HP (2009).
Sofware: é caracterizado por programas gravados em disposi tivos de armazenamento que têm por objetivo permitir que o usuário
utilize os recursos do sistema. Observe a imagem.
Figura 3 - Tela do Sofware Aplicavo Internet Explorer®
Mas, anal, o que é um “sistema de informação”? Esse termo é utilizado para identicar todo o conjunto de tecnologias envolvidas no gerenciamento da informação, desde a coleta de dados, o armazenamento, a transmissão, até a transformação desses em informação.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
É importante distinguir os signicados das palavras “dados” e “informação”. Acompanhe!
SEÇÃO 2 Sistemas de informação Entende-se “sistema como o conjunto de elementos interconectados, ou seja, que possuem uma relação entre si” ( BERTANLANFFY, 1975, p. 26). As informações são o resultado da transformação e análise dos dados obtidos a partir de diversas fontes, tais como experiências, medições e observações. Dessa forma, você pode estar se perguntando: “Então, quais são os elementos que fazem parte de um sistema de informação?” Vamos tentar construir nosso próprio conceito?
Na área de informática, um sistema de informação pode ser composto de elementos de hardware e de software . Existem alguns com-
ponentes que são necessários, ou seja, sem os quais um sistema de
informação não funciona. Con forme são acrescentados recursos aos sistemas, aumenta-se a capacidade dos mesmos em atender as
pessoas que os utilizam e se reduz a quantidade de tarefas operacionais que permite o armazenamento mais seguro e conável dos dados. Um sistema de hardware é composto de unidade de processamento, memória RAM e disco
rígido. Para que um operador ou usuário possa utilizar os recursos disponibilizados pelo sistema são fornecidos também dispositivos de entrada e saída de dados, tais como teclado, mouse , monitor e impressora. Para que o hardware possa ser útil ao usuário são necessários alguns componentes de software . O sistema operacional é o software básico que fornece aos usuários os recur-
Unidade de Processamento
ou Processador
Memória RAM: Random Access Memory é uma me-
mória temporária muito rápida que é capaz de armazenar os dados dos programas e os arquivos que estão sendo ulizados pelo usuário apenas enquanto o computador está ligado. Ao produzir um documento de texto, não se esqueça de salvá-lo em um disco, pois se não o zer, você perderá esse documento caso ocorra uma falha na rede elétrica.
sos de acesso aos dispositivos pe-
riféricos e de armazenamento de arquivos conforme nos evidencia a gura a seguir. O sistema operacional também gerencia a instalação e a manutenção dos softwares
aplicativos.
Figura 4 - Tela do Gerenciador de Arquivos do Windows Vista®
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Os usuários podem instalar diversos softwares aplicativos de acordo com as suas necessidades. Por exemplo, para desenvolver projetos de máquinas é necessário um software aplicativo com recursos para desenho técni co, ou que permita a simulação do funcionamento do mesmo. Observe a Figura 5 abaixo. Os recursos dos softwares aplicativos variam de acordo com o seu fabricante.
Os pendrives ,
conforme apresenta a gura abaixo, são muito prá ticos para transportar arquivos. Eles são denominados mídias removíveis e possuem capacidade variável, dependendo do modelo. Uma das vantagens do pendrive é seu tamanho, que é semelhante ao de um chaveiro.
Figura 7 - Pendrive Fonte: Agrade (2009). Figura 5 - Exemplo do Projeto Mecânico de um Equipamento
Para armazenar as informações, os sistemas se utilizam de dispositivos de armazenamento locais, os chamados discos rígidos, con forme evidencia a gura a seguir, bem como de dispositivos de armazenamento removíveis como pendrives , CD, DVD ou de servidores de arquivos existentes nas redes locais e na internet. Por meio dos gerenciadores de arqui vo podemos identicar os locais que temos disponíveis para gravar os arquivos e transportá-los.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
DICA É importante anotar o local onde seu arquivo foi salvo, pois a localização do arquivo pode ser dicil dependendo da conguração do seu sistema.
Figura 6 - Disco Rígido Fonte: Toshiba (2009).
Os dispositivos possuem capacidades limitadas de armazenamen-
A International Electrotechnical Com- misson (IEC) publicou em 1998 o
to. Apesar disso, os fabricantes desenvolvem tecnologias que per-
padrão IEC 60027-2:2005: Letter
mitem aumentar a capacidade e
diminuir o tamanho, fazendo com que os usuários possam facilmente transportar seus arquivos para outros computadores. A unidade de medida utilizada para medir a capacidade dos dispositivos de armazenamento é o byte . O termo byte utiliza como referência um caractere.
Se um arquivo possui o tamanho de 100 bytes signica que o dispositivo de armazenamento deve ter no mínimo 100 bytes de espaço
disponível para armazenar esse arquivo. Veja, na tabela 1, alguns múltiplos da unidade byte muito utilizados na identicação de dispositivos de armazenamento.
Caractere: Uma letra, um
número ou símbolo.
symbols to be used in electrical technology – Part 2: Telecommunications and electronics. Com Com--
pare os valores dos múltiplos da unidade de armazenamento byte
apresentados na Tabela 1 com os valores da Tabela 2, segundo o padrão internacional. Vejamos alguns exemplos de utilização dos prexos apresentados. Se um disco rígido de um computador é de 60 Gbytes, é correto dizer que o disco tem capacidade de armazenar 60 bilhões de bytes (ou 60.000.000.000 bytes ). Um arquivo de 900 MiB tem tamanho de aproximadamente 900 milhões de bytes , ou ainda, exatamente 921 600 kibibytes . Não é correto dizer que esse arquivo possui 900 megabytes de tamanho, o que equivale a exatamente 900 000 quilobytes .
Gbytes: Lê-se gigabytes.
MiB: Lê-se mebibytes.
Tabela 1 - Prexos em uso na Computação Coloquial
Prexo (base 10)
Símbolo
Potência = valor (SI)
quilo
K
103 = 1.000
mega
M
106 = 1.000.000
giga
G
109 = 1.000.000.000
tera
T
1012 = 1.000.000.000.000
peta
P
1015 = 1.000.000.000.000.000
Fonte: adaptado de NIST (2009).
Tabela 2 - Prexos Segundo Norma Internacional IEC 60027-2:2005
Prexo (base 2)
Símbolo
Potência binária
kibi
Ki
210 = 1.024
mebi
Mi
220 = 1.048.576
gibi
Gi
230 = 1.073.741.824
tebi
Ti
240 = 1.099.511.627.776
pebi
Pi
250 = 1.125.899.906.842.624
Fonte: adaptado de NIST (2009).
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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SEÇÃO 3 Sistemas operacionais O sistema operacional é parte importante dos sistemas de informação. Estes, por sua vez, são res-
ponsáveis por gerenciar o uso do hardware , dos softwares aplicativos e das operações realizadas pelos usuários. Enquanto o computador estiver ligado, mesmo sem ser utilizado, o sistema operacional está ativo e pronto para receber as ações do usuário. Ao ser ligado, a primeira tarefa realizada pelo computador é procurar por um sistema operacional instalado em seu disco rígido ou em algum outro dispositivo de armazenamento. Nessa etapa, o usuário deve aguardar por alguns segundos até que apareça uma área de trabalho em seu monitor. Algumas congurações dos sistemas operacionais exigem que o usuário digite uma senha para ter acesso à sua área de trabalho. Veja a gura!
Para que o usuário possa interagir com a sua área de trabalho o com putador deverá possuir um mouse e um teclado. Tais dispositivos são controlados pelo sistema operacional e devem ser utilizados para localizar e iniciar programas, abrir e manipular arquivos e ter acesso a outros recursos, como por exemplo, imprimir ou navegar na internet. Atualmente, existem centenas de sistemas operacionais e um dos mais populares entre usuários de computadores domésticos é o Windows®. Entre os diversos sistemas operacionais, podemos citar: ▪
Mac OS® – utilizado por usuários de computadores fabricados pela
Apple®; ▪
OS/2® – desenvolvido pela IBM®, utilizado em ambientes domés-
ticos e corporativos até o nal da década de 90; Windows Vista® – é um sistema operacional desenvolvido e comercializado pela Microsoft®; Linux – popular entre administradores de redes de computadores e desenvolvedores de softwares . ▪
▪
Figura 9 - Área de Trabalho do Windows Vista®
Figura 8 - Tela de Log On do Windows®
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Diversos recursos dos sistemas operacionais são apresentados aos usuários na forma de ícones . Para abrir um arquivo, basta clicar duas vezes sobre o seu ícone. Ao deixar o cursor do mouse em cima do ícone você obterá mais informações sobre o mesmo. Ao clicar com o botão direito do mouse em um ícone você poderá ver algumas opções de operações que podem ser realizadas com o recurso, as quais veremos na próxima seção de estudo. Os aplicativos podem reconhecer formatos de arquivos diferentes. Por exemplo, para ver um vídeo você deverá abrir o arquivo em um software aplicativo que seja compatível com o formato. Existem diversos formatos de arquivos de vídeo.
Ícones: são desenhos que representam um arquivo, pasta, aplicavo ou disposivo de hardware .
DICA Fique atento ao ícone do arquivo, isso pode ajudar a idencar o po de sofware aplicavo que é capaz de reconhecer o seu formato.
Em alguns sistemas operacionais, os gerenciadores de arquivos podem ajudar nessa tarefa. O Windows Explorer® é um gerenciador de arqui vos que está presente nos sistemas operacionais da Microsoft®. Esse aplicativo permite ao usuário visualizar os seus dispositivos de armazenamento, suas pastas, subpastas, seus arquivos e outros dispositivos de hardware , tais como: impressoras, scanners e câmeras digitais.
Figura 10 - Janela do Gerenciador de Arquivos Windows Explorer®
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Pasta é um objeto que agrupa um conjunto de subpastas e arquivos. É uma divisão lógica utilizada pelos usuários para melhorar a organização e a localização de seus arquivos. Observe a hierarquia de pastas e subpastas do lado esquerdo da janela na imagem acima. A pasta SENAI possui uma subpasta denominada Arquitetura de Computadores – Ves (2004) e esta tem outras subpastas: aulas, Como o comp. funciona , Com pilado Apostila, etc.
É imprescindível que você explore os recursos da janela do gerenciador de arquivos, pois eles serão muito úteis durante as próximas avidades. Por meio da janela é possível também criar, copiar, mover e excluir arquivos e pastas em todos os pos de discos.
Vamos identicar alguns ícones e relacioná-los com suas respectivas funções e aplicativos que podem reconhecer o formato. Observe na imagem a seguir.
A pasta selecionada está destacada com a cor cinza, na área de visualização de pastas, do lado esquerdo da janela. Na área do lado direito da tela é possível observar diversos ícones de subpastas e arquivos contidos na pasta Arquitetura de Computadores – Ves (2004) . Na parte superior da jane-
la é possível observar a hierarquia direta entre as pastas, facilitando a navegação e a localização dos arquivos e subpastas. Observe também a função dos botões de Avançar e Voltar no canto superior esquerdo da janela.
Figura 11 – Ícones Windows Vista
Ao selecionar um arquivo ou pasta, clique com o botão direito do mouse para observar as operações que podem ser realizadas, conforme a gura que segue.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
▪
Excluir – exclui o arquivo
ou a pasta. Utilize esta opção com cautela, pois uma pasta que contém vários outros arquivos e subpastas todos serão excluídos. ▪
Renomear – fornece um
novo nome ao arquivo ou à pasta. Propriedades – exibe diversas informações sobre o objeto, tais como: tamanho, data de criação, tipo de arquivo, etc. ▪
Com o tema Sistemas Operacionais você encerra, aqui, a primeira unidade deste curso. Desenvolver as atividades pode representar uma boa oportunida de de revisitar os principais con-
ceitos relacionados a tecnologias da informação no que se refere aos sistemas de informação e aos
sistemas operacionais. Vamos! Concentre-se em sua aprendizagem! Figura 12 - Opções do Botão Direito do Mouse
Algumas operações aparecem de acordo com o tipo de arquivo se lecionado. Vamos analisar as operações que são comuns a vários tipos de arquivos. Abrir – abre o arquivo usando o aplicativo identicado pelo sistema operacional. Caso o aplicati▪
vo não esteja instalado, o sistema operacional irá apresentar uma tela com sugestões de aplicativos. Enviar para – copia o arquivo ▪
ou a pasta para um dispositivo
escolhido (CD-ROM gravável, pendrive , disquete, etc.).
▪
Recortar – operação utilizada
para mover o arquivo da pasta atual para uma pasta escolhida pressionando o botão direito do mouse e a opção Colar (operação Recortar – Colar). Copiar – utilizado com a opção Colar (Copiar - Colar), mas não move o arquivo, cria uma có pia em outro local. É semelhante à operação Enviar para, porém deixa que o usuário escolha outra subpasta especíca para colar o arquivo. Criar Atalho – cria um atalho para o objeto selecionado de for ma a facilitar o acesso a ele. ▪
▪
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Unidade de estudo 2 Seções de estudo Seção 1 Introdução Seção 2 Área de trabalho Seção 3 Congurações básicas Seção 4 Ferramentas
Microsoft Windows
®
SEÇÃO 1 Introdução O Windows® é um sistema ope racional desenvolvido pela empresa norte-americana Microsoft®. Este sistema popularizou o uso da interface gráca entre usuários de computadores em todo o mundo. Cada sistema operacional é capaz de trabalhar em conjunto com softwares e hardwares , desde que sejam compatíveis. Por isso, ao adquirir um microcomputador ou um notebook você precisa se
certicar de que está escolhendo um hardware capaz de suportar a versão do sistema operacional es colhido por você e que seja compatível com os softwares aplicativos
que precisa utilizar.
Trataremos, nesta unidade de estudo, de alguns elementos visuais importantes, entre eles, os objetos. Os objetos podem ser ícones de atalhos, arquivos, pastas, textos, guras ou, ainda, outros botões existentes em sua área de trabalho. Vejamos o que é uma área de trabalho.
SEÇÃO 2 Área de trabalho A área de trabalho é um espaço utilizado para que o usuário possa organizar os atalhos e acessar os seus aplicativos mais utilizados, distribuir as janelas dos aplicativos abertos e acessar os demais recursos disponíveis no sistema operacional. Cada sistema operacional utiliza recursos visuais diferentes. O usuário também pode personalizar a aparência da sua área de trabalho, modicando cores, letras, imagem de fundo, etc. Uma típica área de trabalho do sistema operacional Windows Vista® pode ser observada na Figura 13. Todos os elementos que aparecem na gura serão analisados a seguir. Acompanhe!
DICA Os sistemas operacionais e sofwares aplicavos requerem certa quandade de memória RAM, capacidade de processamento e espaço em disco rígido. É importante vericar quais são os requisitos de hardware do seu sistema.
Figura 13 - Área de Trabalho do Windows Vista®
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Os ícones que aparecem na área de trabalho podem ser alinhados de acordo com a preferência do usuário. O usuário pode copiar arquivos, pastas e criar atalhos na sua área de trabalho. Quando o ícone possui uma echa no canto inferior esquerdo quer dizer que ele não é um ar quivo ou pasta, mas um atalho. Isso signica dizer que se excluirmos um atalho, o seu destino continua existindo. Nem todos os aplicativos são exibidos na área de trabalho. Clique no botão denominado Iniciar (ou que possui o símbolo do Windows®) e encontre os aplicativos e documentos recentemente utilizados (clicando em Itens Recentes), bem como os diversos softwares instalados no seu computador, clicando em Todos os Programas.
Figura 14 - Menu Iniciar do Windows Vista®
Na parte inferior da tela estão localizados aplicativos, arquivos e pastas abertos. Essa área é denominada de barra de tarefas e pode ser dividida em três partes: barra de início rápido, botões dos aplicativos em uso e área de noticação. A barra de início rápido está localizada ao lado do botão de Início e tem como nalidade agrupar atalhos rápidos aos aplicativos mais utilizados. Os botões dos aplicativos em uso aparecem na maior extensão da barra de tarefas e permitem alternar entre as janelas dos aplicativos que estão abertos. No exemplo, podemos observar que aparecem três botões de aplicati vos; dois, possuem o ícone do Microsoft Word®, pois são documentos de texto abertos; e, o outro, o botão com o desenho de uma pasta que é identicado com o número dois (2), pois isso signica que esse botão está agrupando duas janelas, exibe o conteúdo de duas pastas diferentes através do Windows Explorer®.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Figura 15 - Barra de Tarefas
Na gura acima é possível observar a aparência da área de noticação. Esse espaço exibe alguns ícones que identicam aplicativos que estão executando em segundo plano e o estado de alguns dispositivos. Por exemplo, o ícone que representa um alto-falante identica que esse computador possui um dispositivo de áudio congurado e habilitado. Ao clicar sobre o ícone, você poderá ajustar o volume, desligar o dispositivo ou vericar suas congurações de áudio.
Figura 16 - Área de Nocação da Barra de Tarefas
Além disso, na área de noticação podemos encontrar o relógio do sis tema. O relógio pode ser ajustado ao se clicar duas vezes sobre o horário exibido, caso sua conta de usuário forneça permissão para isso. A maior parte dos aplicativos é construída com os recursos presentes no sistema operacional. Por isso, as janelas dos aplicativos possuem muitos elementos em comum. Observe a janela do aplicativo Internet Explorer® (gura a seguir). Este aplicativo tem recursos para navegar em páginas da internet. Dentre os elementos importantes, destaca-se a barra de título, na parte superior, que permite ao usuário modicar o tamanho, minimizar ou fechar a janela.
Figura 17 - Janela do Internet Explorer®
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Objeto: Ícone, texto ou -
gura.
Na barra de status deste aplicativo, na parte inferior, é possível encontrar informações sobre um link para outra página, sobre o estado do carre gamento da página (Concluído) ou alterar a visualização do conteúdo da página com o auxílio da lupa. Um elemento muito comum em janelas é a barra de rolagem. Ela pode aparecer na lateral da página ou na parte inferior. A barra de rolagem permite que o usuário possa visualizar todo o conteúdo da página quan do este não cabe na tela do monitor.
Figura 18 - Barra de Rolagem Inferior
Para utilizar todos os recursos existentes nos aplicativos e na área de trabalho de seu sistema operacional, observe as operações que podem ser realizadas com o mouse .
Um mouse
normalmente possui dois botões. O botão esquerdo permite selecionar um objeto com um clique. Utilizando a função de dois cliques consecutivos é possível editar os objetos ou iniciar um aplicativo por meio de um ícone presente na área de trabalho. Um clique com o botão direito do mouse em cima de
Figura 19 - Mouse Fonte: Linuxcomp Informáca (2009).
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
um objeto permite o acesso a um menu que exibe algumas opções de ações que podem ser realizadas com o objeto selecionado. Um recurso bastante interessante é o botão de rolagem. Porém nem todos os mouses o possuem. Girando o botão de rolagem é possível interagir com as barras de rolagem da janela que está em primeiro plano na sua tela. A operação de “arrastar e soltar” se caracteriza por segurar o botão esquerdo do mouse e deslocá-lo para outra área da tela. Essa operação pode auxiliá-lo em muitas tarefas, porém é importante dominar essa habilidade para não soltar o botão acidentalmente e mover um arquivo ou pasta para um local não desejado.
DICA As funções dos botões do mouse podem ser conguradas pelo usuário e dependem dos recursos do sistema operacional e do modelo do seu mouse. Veja estas opções através da opção Mouse no Painel de Controle nos sistemas operacionais Windows®.
Algumas congurações podem ser bloqueadas pelo administrador dos computadores da empresa, evitando assim que os usuários possam acidentalmente causar algum problema para o funcionamento do sistema operacional. O teclado do seu computador também oferece algumas congurações. Por exemplo, quando você mantém pressionada uma tecla, o sistema entende que você deseja repeti-la várias vezes. Veja o funcionamento dessa conguração em qualquer editor de textos, como o Bloco de Notas, clicando em Iniciar, Programas, Acessórios, Bloco de Notas. Para alterar essas congurações, entre no Painel de Controle e localize o ícone Mouse.
SEÇÃO 3 Congurações básicas Algumas opções podem personalizar o ambiente de trabalho do usuário. Os aspectos gerais de gura do plano de fundo, cores, tamanhos e estilos de janelas são congurados para cada usuário do sistema. Vamos entender sobre o funcionamento de algumas dessas opções. O relógio está localizado na barra de tarefas do seu ambiente de trabalho, normalmente posicionado no canto inferior direito da tela. Como já colocado, ao clicar duas vezes sobre o relógio é possível ajustar a data e a hora do computador.
Figura 20 - Relógio Do Sistema
Figura 21 - Propriedades do Teclado
Quanto à aparência de sua área de trabalho, você pode encontrar as congurações a partir do ícone Vídeo, no Painel de Controle. Na guia Temas, conforme mostra a gura apresentada a seguir, você poderá escolher uma conguração padrão incluindo diversas opções de cores, imagens para o plano de fundo e tamanhos predenidos. Além disso, é possível modicar cada item da área de trabalho utilizando a guia Aparência, que permite ao usuário personalizar a aparência de janelas e botões.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Figura 22 - Propriedades de Vídeo
SEÇÃO 4 Ferramentas Os sistemas operacionais ofere-
cem muitos aplicativos de uso geral para facilitar o trabalho do usuário. Nesta seção você conhecerá alguns.
Figura 23 - Acessórios
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Para encontrar esses aplicativos, abra a pasta Acessórios, clicando em Iniciar e depois em Programas. Nesse grupo você poderá localizar aplicativos como o Bloco de Notas, a Calculadora e o Paint.
O Bloco de Notas é um pequeno editor de textos que não possui recursos de formatação de texto. Ele apenas edita e visualiza arquivos em formato de texto simples e pode ser muito útil para escrever notas rápidas como recados ou lembretes. A Calculadora é um aplicativo que permite a realização de diversas operações matemáticas. A aparência deste aplicativo é semelhante à de uma calculadora comum, bastando digitar no teclado do computador ou no teclado virtual cada operador e selecionar a operação.
As imagens editadas podem ser copiadas para um editor de textos, planilha eletrônica ou o arquivo da imagem pode ser salvo em sua pasta de documentos pessoais. Nesta unidade você transitou pelos trilhos da Microsoft Win-
dows® e conheceu as principais congurações e ferramentas que este sistema integra. Os caminhos por onde você transitará agora o levará ao complexo e, ao mesmo tempo, curioso mundo da internet. Como um conglomerado de redes, em escala mundial, de milhões de computadores interligados por um protocolo de comunicação chamado TCP/IP (Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo de Internet), a Figura 24 - Calculadora
DICA Para encontrar operações de uma calculadora cienca, tais como raiz quadrada, seno e cosseno, clique no menu Exibir e escolha a opção Cienca.
internet permite o acesso a mi-
lhares de informações e a todo o tipo de transferência de dados. Conheça todos os recursos, servi ços e potencialidades da internet adentrando na próxima unidade. Vamos! O que está esperando?
Quando desejar editar uma gura ou uma foto, você poderá contar com os recursos do aplicativo Paint (conforme Figura 25). Observe a barra de ferramentas na lateral esquerda da tela, ela possui ferramentas para desenhar elipses, retângulos e permite espessuras de linhas diferentes. Para alterar as cores, basta selecionar a cor desejada na paleta de cores na parte superior da tela.
Figura 25 - Paint INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Unidade de estudo 3 Seções de estudo Seção 1 – Introdução Seção 2 – Navegadores web Seção 3 – Sites de busca Seção 4 – E-mail
Internet SEÇÃO 1 Introdução Você aprenderá nesta unidade diversos conceitos a respeito da internet, suas denições, méto-
dos de navegação, além do uso de sites de busca e e-mail . A internet se difundiu em meados da década de 1990. Antes disso, era utilizada apenas por militares e estudantes anônimos para ns de compartilhamento de informa ções. A troca de informações, compra e venda de produtos, propagandas,
Antes de você perceber, já estará escolhendo os sabores de uma pizza pela tela de um computador e recebendo-a quentinha em sua residência.
produtos muitas vezes pode deixá-lo surpreso e, ao mesmo tem -
entretenimento e diversos outros
itens, que se tornam cada vez mais importantes para as pessoas, compõem a internet. Melhor dizendo, é exatamente isso que constrói a internet. Ela só tem importância a partir do momento que você a utiliza. Até pouco tempo atrás você caminhava todos os dias para ir à padaria. Hoje, todas as vezes que o faz, vai de carro ou de moto, quando não aproveita a oportunidade para dar aquela passadinha por lá quando está por perto. Isso acontece porque você acredita que tem pouco tempo para realizar todas as tarefas diárias. É exatamente aí que a internet atinge e quer atingir ainda mais as pessoas. Ela consegue manter você ativo em diversos locais e, ao mesmo tempo, realizando tarefas diversas, inclusive, comprando seu pão fresquinho.
Não forneça informações pesso ais em sites em que você não irá se cadastrar para realizar algum procedimento. Em lan houses, computadores públicos e ans evite gra var senhas de e-mail . Você gosta de fazer compras? A internet é um mundo a ser explo rado. Você pode encontrar sites que são verdadeiros centros comerciais, nos quais a variedade de
Não existem métodos ou estudos que determinam exatamente a quantidade de usuários nem estimativas que apontam seu crescimento. Entretanto, é notável a atual importância que ela ocupa na vida das pessoas. Para estar conectado à internet, é muito importante que você tome conhecimento de algumas medidas de segurança que possam auxiliar para que sua navegação seja o mais segura possível. Da mesma forma que você corre riscos sain do na rua, também está vulnerável na internet.
po, confuso. Como já comentado, a atenção durante a navegação é fundamental para que você possa realizar suas compras de forma segura e sem medo. Uma compra pela internet pode ser feita de forma segura seguindo algumas regras iniciais. Primeiramente, é preciso vericar a validade dessa loja, buscando informações de pessoas ou seguindo indicações. Não forneça informações pessoais se não tiver certeza que também irá realizar a compra.
DICA Sempre que você quiser realizar compras pela internet procure por informações e referências do site escolhido para vericar se a loja possui bons comentários.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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SEÇÃO 2 Navegadores web “Como faço para participar desse mundo?” Você deve estar se perguntando isso após vericar que a internet lhe oferece um mundo além do físico. Pois bem, para estar presente nesse ambiente você pode utilizar diversas ferramentas, entre elas, a principal é o navega dor web. Quando você utiliza um navegador web, passa a estar dentro do conceito que é chamado de navegação. Você já ouviu a expressão “surfar na internet”? Imagine a seguinte situação, você está em um porto aqui no Brasil e quer ir para a Itália. Você está indo de um local para outro, saindo de um ambiente e entrando em outro. Da mesma forma acontece com a internet. Isso é conhecido como envio de pacotes de infor-
mações. A informação em si se movimenta e você permanece no
mesmo local. Mas então, o que é um navegador web? Simplesmente um programa de computador ou também cha mado de aplicativo, que permite que você acesse informações de diferentes localidades, ou seja, que navegue por diversos locais, buscando por informações, len do notícias, comunicando-se com outras pessoas. Diversos navegadores web estão disponíveis para uso. Entre os mais conhecidos e utilizados estão o Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, Opera e Safari.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Figura 26 - Navegador Web Google Chrome
Para utilizar o navegador, você deve digitar o endereço do site (que verá na próxima seção) na barra de endereços que normal mente ca no topo da janela. É como se você estivesse escreven-
do para o lugar aonde você quer ir agora. Um navegador web permite que você abra diversos sites ao mesmo tempo e compare informações de diversas fontes. Se ocorrer alguma notícia importante no outro lado do mundo, em pouco tempo al guém terá colocado essa informa ção na internet para o restante do
mundo ter acesso. Você também poderá copiar informações importantes que en contrar na internet ou até mesmo arquivos, fotos, imagens, músicas, programas e diversas outras coisas
que alguém disponibilizou. Para isso existe o conceito de download ou também chamado de “baixar”. O navegador que você utiliza permite que você copie essas informações para seu computador e tenha armazenado localmente. Você pode encontrar uma bela imagem na internet e querer bai xá-la para colocar como papel de parede de seu computador. Para isso você deve visualizar essa imagem dentro de um site , clicar com o botão direito do mouse e escolher a opção Salvar imagem como e apenas escolher onde quer sal vá-la. Veja o exemplo na imagem a seguir.
Um site ,
Porém, antes de realizar algum No menu Ferramentas você deve download , é muito importante que encontrar opções descritas como você verique se o conteúdo que Excluir Histórico de Navega você está baixando tem alguma ção ou Limpar Dados Pessoais. licença incluída. A licença nada Quando acessada essa opção, é mais é do que uma autorização permitido que você escolha que que permite que você utilize ou informações deseja eliminar antes até mesmo reproduza (em alguns de nalizar sua navegação. casos) esses materiais encontra- Uma boa escolha é eliminar todos dos na internet. Caso contrário, os vestígios de que você passou você estará fazendo algo total- por ali para evitar que alguma mente ilegal. pessoa má intencionada tente usar Sempre que acessar algum site , o essas informações para realizar alnavegador que você está utilizan- guma atividade indevida. do armazena informações do site Aonde você pode navegar? Veja acessado. Por exemplo, quando isso na próxima seção! você acessa seu e-mail , cam sal vas diversas informações, inclusi ve seu nome de usuário. Para evi- SEÇÃO 3 tar maiores problemas, é sugerido Sites de busca apagar essas informações. Uma opção muito importante que está disponível em todos os nave- Agora que você sabe o que é gadores é a eliminação de infor- navegação e como navegar, vai mações pessoais que cam salvas aprender aonde navegar e de que no navegador após você acessar formas. algum site .
de forma simples, é um ambiente que contém determinadas informações. Esse site pode estar hospedado em qualquer ser vidor do mundo e você o localiza através de um endereço web. Um endereço web, portanto, é comparado a um endereço residencial ou comercial, onde você localiza alguma informação, serviço ou até mesmo alguma pessoa. Na internet, um endereço web é composto basicamente de uma expressão semelhante a www. sc.senai.br. Essa informação corresponde ao endereço físico no qual as informações sobre o site procurado estão armazenadas. Essas informações cam em ser vidores de empresas, disponibilizadas na maioria das vezes 24 horas nos sete dias da semana. É um serviço constantemente à sua disposição. Existe uma porção de endereços disponíveis para acesso. Esses sites podem ser divididos em diversas
categorias, como por exemplo: notícias, buscadores, entretenimento, relacionamento e outros de conteúdo especíco. Quando você estiver procurando por um tema especíco e não sabe exatamente em qual site essa informação pode estar, utilize uma ferramenta chamada buscador. Um buscador é simplesmente um site que realiza a busca por informações em outros sites e, ao nal, apresenta os resultados obtidos para você escolher em qual site deseja entrar. Um buscador muito conhecido hoje é o Google. Além dele temos outros como Yahoo! Search, Bing e diversos outros. Para realizar a buscar você deve digitar o conteúdo que deseja procurar no cam po de busca, clicar em Pesquisar e aguardar os resultados encontrados.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Não confunda site com email! Site é um endereço web que você acessa por meio de um navegador em busca de informações. E-mail é um endereço eletrônico que você pode ulizar para se comunicar com outras pessoas. Figura 28 - Página de Pesquisa do Google
Você pode acessar sites de acor-
do com sua área de atuação. Seu professor poderá sugerir alguns sites de empresas da sua região que forneçam serviços ou produ tos que você irá estudar durante o curso.
SEÇÃO 4 E-mail Levando em consideração todas as informações que recebeu, agora você também poderá se comu nicar com outras pessoas na internet por e-mail . Um endereço de e-mail
é uma identicação virtual que você possui para entrar em contato com
outras pessoas e para que outras pessoas possam entrar em conta-
to com você.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
é uma espécie de carta, porém de forma virtual, por meio da qual você pode enviar ou receber fotos, vídeos, receitas, poesias e diversas informações sem precisar ir até o correio. Um e-mail
Para enviar um e-mail a uma pes-
soa é necessário primeiramente que você tenha uma conta de e- mail própria. Alguns sites disponibilizam o serviço de e-mail gratuitamente para que você possa ter seu e-mail pessoal e entrar em con tato com outras pessoas: www. gmail.com; www.yahoo.com.br; www.bol.com.br.
Para criar uma conta de e-mail você deve acessar o site de sua escolha, cadastrar um novo log in . Log in
é também chamado de nome de usuário, que será o nome escolhido por você para o seu e-mail, como por exemplo, maria_ramos. O nome de usuário que você escolheu será seu e-mail . Para tê-lo completo é complementado com o endereço do site que irá disponibilizar esse serviço para você. Seguindo o exemplo anterior, pode ria car igual a maria_ramos@ gmail.com.
é solicitado que você também crie uma senha que será utilizada para acessá-lo posteriormente de qualquer outro local com acesso à internet. Essa senha é de uso pessoal e Na criação de seu e-mail
você deve ter muito cuidado com
Além do conceito de e-mail , existe também um conceito chamado de grupos de e-mail . Um grupo de e-mail é praticamente um e-mail, porém não de uma única pessoa. Normalmente são utilizados por grupos de pessoas e estudantes para facilitar a troca de informações. Uma boa sugestão é a turma criar um grupo de e-mail para troca de informações. Cada aluno terá seu próprio e-mail . Depois é criado um e-mail “geral”, ou também chama do de e-mail do grupo. Todas as pessoas que desejam participar desse grupo devem se inscrever. Quando algum dos integrantes desejar enviar uma mensagem a todos os participantes, ele envia para o e-mail do grupo e, assim, todos recebem a mensagem.
DICA Fique atento aos e-mails que você recebe, pois eles podem conter links para sites que contêm vírus ou ferramentas maliciosas. Duvide sempre de qualquer e-mail que você não sabe exatamente quem enviou ou que possui informações estranhas ou suspeitas.
ela, igualmente a uma senha de conta bancária.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Unidade de estudo 4 Seções de estudo Seção 1 – Conceitos básicos Seção 2 – Fontes Seção 3 – Parágrafos Seção 4 – Páginas Seção 5 – Seções Seção 6 – Eslos
Seção 7 – Cabeçalhos e rodapés Seção 8 – Sumário
Seção 9 – Legendas e índices Seção 10 – Tabelas e ilustrações Seção 11 – Exibição e impressão
Editores de Textos SEÇÃO 1 Conceitos básicos Nesta seção você conhecerá um pouco mais sobre esse poderoso editor de texto que faz parte do pacote de aplicações do Ofce, focando-se nos principais recursos em formatação de textos. O Word 2007 apresenta mudanças signicativas em relação à sua versão anterior, tendo como principal novidade a sua nova interface gráca, substituindo os tradicionais menus por guias de acesso rápido, com ícones maiores e bem denidos, visando desenvolver tarefas de forma mais fácil e intuitiva. Ao iniciar o Word, um novo documento vazio é aberto por padrão. As barras e menus superiores são demonstrados na gura abaixo.
A régua encontra-se oculta a m de deixar a área de trabalho do Word mais limpa e com mais área visível para se trabalhar com textos. Para ativá-la basta clicar no ícone entre a Faixa de Opções e a barra de rolagem, na extremidade direita da janela do Word.
SEÇÃO 2 Fontes
Figura 29 - Barras e menus do Word
O botão Ofce possui as operações de manipulações dos arquivos do Word, como criar um novo documento, abrir, salvar, imprimir ou fechar, além de opções gerais do Word. A barra de Inicialização Rápida possui alguns comandos utilizados no dia a dia com mais frequência, como Salvar, Desfazer ou Repetir. Você pode adicionar mais comandos clicando na seta ao lado dessa barra e ativar o recurso que deseja dentre a lista de recursos que será exibida. Por padrão existem sete guias que substituíram os menus: Início, Inserir, Layout da Página, Referências, Correspondências, Revisão e Exibição. Cada guia apresenta uma Faixa de Opções dividida em grupos de op ções com as ferramentas de acesso rápido aos principais comandos. Para acessar o menu, no canto inferior direito do grupo, existe uma opção (seta) que ao clicar será aberto o menu completo de opções. Novas guias poderão aparecer, como por exemplo, após inserir uma imagem e clicar sobre ela, automaticamente aparecerá a guia Formatar, com grupos de opções referentes à formatação da imagem.
Régua A régua é um recurso muito útil para ajustes de texto na folha, permitindo que você dena visualmente como cará o texto com tabulações e encaixes, posição de imagens e tabelas, entre outros objetos.
O Word como editor de texto permite acrescentar, substituir e excluir texto. Uma das primeiras preocupações é a formatação do texto, como troca da fonte, au mento da letra, troca de cor, entre outros comandos. A formatação de fonte é realizada na guia Início, no grupo Fonte, conforme gura abaixo.
Figura 30 - Grupo Fonte
Os principais recursos são: Fonte, onde é possível alterar o tipo de letra; Tamanho da Fonte; os botões Aumentar Fonte e Di minuir Fonte; além do Limpar Formatação, que remove toda a formatação aplicada ao texto selecionado, retornando ao padrão. Logo abaixo você encontra os recursos Negrito, Itálico e Sublinhado, que aplicam estilos à fon-
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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te. Efeitos de fonte são facilmente aplicados ao texto utilizando os botões Tachado, Subscrito, Sobrescrito e Maiúsculas e Minúsculas. Por m, é possível alterar a Cor da Fonte e a Cor de Realce do Texto.
DICA Para saber o que signica um botão ou ter uma breve descrição do comando, basta posicionar o mouse sobre botão, aguardar e será exibido automacamente um texto explicavo.
Para o menu completo de forma tação de fonte você deve clicar no ícone do canto inferior direito, dessa forma irá aparecer uma tela com várias opções. Selecione um texto e faça testes com cada recurso/efeito desse menu. Ao selecionar um texto é possível abrir um pequeno menu de op ções, deslocando o cursor do mou- se para cima, ativando dessa forma recursos de formatação. Esse recurso é muito útil, pois visa um melhor aproveitamento do tempo e uma melhor produtividade.
SEÇÃO 3 Parágrafos Um parágrafo no Word é um tex to contínuo, podendo ter uma ou várias linhas seguido de um retorno de parágrafo (a tecla Enter do teclado). A formatação de parágrafo é um elemento fundamental para modicar o aspecto visual do documento de texto. A formatação de parágrafo está disponível na guia Início, grupo Parágrafo.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Figura 31 - Grupo Parágrafo
Com os recursos de Alinhamento de Texto você poderá alinhar o texto selecionado baseado na margem Esquerda (padrão do Word), Centralizado, Alinhado à margem direita, ou ainda Justicado, assim o texto estará alinhado à margem esquerda e direita, o que conferirá uma apa rência organizada ao documento. O recurso Espaçamento permite alterar o espaçamento entre as linhas do texto, alterando entre espaço Simples, Duplo ou personalizar esse espaço. Além disso, é possível alterar a quantidade de espaços antes e depois do parágrafo, com o auxílio das caixas Antes e Depois. Quando você precisar deslocar um parágrafo em relação a uma margem, o recurso Recuo deverá ser utilizado. Na caixa de diálogo Parágrafo você terá opções para criar um recuo à direita e/ou esquerda, ou ainda um recuo especial na primeira linha do parágrafo, também chamado de entrada de parágrafo. Visualize um exemplo de formatação na gura a seguir Para inserir marcadores ou listas, selecione a lista e clique nos botões Marcadores ou Numeração. É possível alterar o estilo do marcador clicando na seta para baixo ao lado do botão e escolhendo o tipo do marca dor, assim como no recurso Numeração, em que é possível denir vários estilos de numeração. Um recurso muito interessante, principalmente em listas, é o Classica r, que permite ordenar em ordem alfabética ou numérica uma lista selecionada.
Figura 32 - Exemplo de Formatação de Parágrafo
SEÇÃO 4 Páginas Inserir Páginas Se você deseja trabalhar com imagens, elementos grácos ou tabelas, a guia Inserir é o ponto de partida. Nesta guia é possível inserir elementos como tabelas, imagens, formas, clip-arts , além de páginas, links e vários elementos.
A quebra de linha para o próximo parágrafo, ou a tecla Enter do teclado, só deverá ser utilizada uma única vez. Se você deseja inserir um novo parágrafo na próxima página, não utilize vários “enters”, pois caso altere a formatação, a posição do parágrafo na nova pá gina também será alterado.
SEÇÃO 5 Seções Por padrão um documento pos-
sui apenas uma seção, ou seja, um formato único de formatação do
Figura 33 - Grupo Páginas
O primeiro grupo, Páginas, tem por objetivo inserir páginas. O recurso Folha de Rosto permite escolher uma página de folha de rosto pré-formatada pelo Word e adicioná-la ao documento. Se você deseja simplesmente adicionar uma nova página ao seu do cumento, está disponível o recurso Página em Branco. O terceiro comando desse grupo é o Quebra de Página, que permite inserir uma quebra de página independente de quantas linhas ou espaço ainda resta na página atual que você estava digitando.
texto. Só que em algum momento você necessitará inserir, por exemplo, uma página com alinhamento diferenciado (forma paisagem), ou numeração de páginas, sendo que algumas páginas iniciais não poderão ter numeração e outras
deverão ter. Nessa situação, você precisará inserir quebras de seção. Tal recurso faz com que seja possível dividir certas partes do documento, aplicando uma formatação diferen-
ciada ao texto ou estilos. Para inserir uma quebra de seção ao documento, posicione inicial-
Figura 34 - Inserir Quebras
Existem vários tipos de quebras: quebra de página determina o ponto que o texto em uma página termina e começa em outra. Que bra de coluna determina que após a quebra, o texto iniciará em outra coluna, permitindo trabalhar com várias colunas no documento. Quebra automática de texto separa o texto ao redor do objeto nas páginas web. Em Quebras de Seção, Próxima Página, o Word quebra o texto em uma nova página, mas inicia uma nova seção. Por padrão, o número da seção na barra de status vem desativado. Clique com o botão direito do mouse sobre a barra de status e, em seguida, na segunda opção: Seção, conforme mostra a gura.
Figura 35 - Barra de Status com a Opção Seção Avada
mente o cursor no ponto do do-
cumento no qual deseja inserir a quebra, clique na guia Layout de Página, e na função Quebras, conforme gura a seguir. INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Uma vez com uma nova seção
criada no documento, é possível aplicar um novo estilo de forma tação ou aplicar um estilo de página diferente da seção anterior, e este vai ser aplicado automaticamente até o nal dessa seção (se for a última seção, o estilo será aplicado até a última página do documento). Para remover uma seção, você terá que ir à última linha da seção anterior e em seguida pressionar a tecla Delete. Isso irá remover a quebra de seção que foi inserida. Para ter certeza, verique na barra de status , deslocando o cursor para as linhas abaixo e observando o campo Seção.
Figura 36 - Grupo Eslos
Você pode modicar um estilo, basta para isso clicar com o botão direito do mouse sobre o nome do estilo e, em seguida, clicar em Modicar. Na caixa de diálogo Alterar Estilos, clique no botão Formatar e você verá todos os itens que poderão ser modicados (formatação), como Fonte, Parágrafo, Tabulação, etc.
SEÇÃO 6 Eslos Um estilo reúne um conjunto de formatação pronto para ser aplicado ao texto. A vantagem da utilização de estilos é que você não precisa car se preocupando a todo o momento em formatar o seu texto, ou seja, car reaplicando a formatação de texto, pará -
grafo, páginas, etc. Basta criar um estilo que contenha todas essas opções de formatação e aplicar ao texto, obtendo a formatação rapidamente. O Word 2007 traz vários estilos prontos pra você. Selecione um texto e na guia Início você verá o grupo Estilo. Ao passar o mouse sobre os principais estilos, estes já serão aplicados temporariamente. É possível visualizar mais estilos clicando no botão Mais, no canto inferior direito.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Figura 37 - Modicar Eslo
SEÇÃO 7 Cabeçalhos e rodapés Um cabeçalho ou rodapé consiste de texto ou elementos grácos que estão numa área especial diferente do local onde ca o corpo do texto (documento). O cabeçalho está localizado na parte superior do documento e o rodapé na parte inferior. Para você ativar o cabeçalho, basta dar um duplo clique no espaço em branco entre o início da página e a primeira linha, ou na guia Inserir, Cabeçalho, Editar Cabeçalho.
Com o cabeçalho selecionado, será aberta uma nova guia, a Design, onde será possível denir a formatação do Cabeçalho ou Rodapé, inse rir Número de Página, Data e Hora, Partes Rápidas, Imagens, Clip-arts entre outros.
Alinhamento da numeração:
Direita, centralizada ou esquerda.
Figura 38 - Guia Cabeçalho e Rodapé
Para se deslocar rapidamente do cabeçalho para o rodapé, no grupo Navegação, você irá encontrar os comandos Ir para Rodapé, ou Ir para Cabeçalho (para retornar ao cabeçalho). No grupo Posição você pode denir o tamanho do cabeçalho ou do rodapé em centímetros. Para sair do cabeçalho ou rodapé basta simplesmente clicar sobre o botão Fechar Cabeçalho e Rodapé, e você retornará para o corpo do texto. Número de Página
A numeração de páginas permite o controle ordenado das páginas do documento, de forma automática e dinâmica. A numeração de página vai estar frequentemente na parte superior do documento, portanto, dentro do cabeçalho. Com o cabeçalho ativo, você irá clicar em Número da Página e, em seguida, escolher qual será o alinhamento da numeração. A opção Formatar os Números da Página permite selecionar o formato do número, estilos de algarismos e se a numeração vai continuar da pá gina/seção anterior ou iniciar com outro valor. Para isso, lembre-se que é necessário ativar quebras de seções no documento.
SEÇÃO 8 Sumário Sumário ou índice analítico é uma lista de títulos de um documento que possui numeração de itens e estará vinculando os títulos do documento ao número da página. O sumário é construído automaticamente, ou seja, não se deve nunca criar um sumário de forma manual. Durante a formatação do documen to você deve selecionar os títulos do documento e aplicar, ou seja, onde será o título nível 1, título nível 2, etc. Para isso selecione o título e clique no botão Mais que se encontra no canto inferior direito do g rupo Estilo. Será aberta a janela Estilos, como na gura a seguir.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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SEÇÃO 9
Nome da Legenda: Figuras ou
Legendas e índices
tabelas.
Uma legenda é um nome numerado de um objeto, como gura ou tabela. É muito importante adicionar legendas de forma correta no Word, pois será baseado nela que será construído automaticamente o Índice de Figuras ou Tabelas. Na guia Referências, clique sobre o botão Inserir Legenda. Será aberta uma caixa de diálogo como na gura abaixo.
Figura 39 - Janela de Eslos
Para aplicar, por exemplo, um tí tulo principal ao documento, selecione o texto e clique em Título1.
DICA Lembre-se que é possível alterar a formatação de um tulo, basta para isso clicar com o botão direito do mouse sobre o nome do eslo e, em seguida, em Modicar.
Para adicionar o sumário ao do cumento você deve ir até ao local onde o sumário será inserido e, na guia Sumário, clique em Sumário Automático 1.
Figura 40 - Adicionar Legenda
Você deve associar o rótulo da legenda, escolhendo entre Figura ou Tabela. É possível também adicionar novos rótulos na opção Novo Rótulo ou ainda alterar o formato da numeração ao clicar sobre o botão Numeração. Uma vez que todas as legendas foram adicionadas de forma correta ao documento, é possível adi-
cionar o índice. Ainda na guia Referências, grupo Legendas, a opção Inserir Índice de Ilustrações será utilizada para adicionar o índice. Na caixa de diálogo Índice de Ilustrações, na gura, você deve escolher inicialmente qual índice irá criar, selecionando o rótulo correto em Nome da Legenda.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
No botão Modicar é possível modicar o estilo de formatação padrão do índice que será adicionado automaticamente ao documento.
Assim como você viu na guia Formatar, que aparece automaticamente quando uma imagem é selecionada, ao clicar sobre uma tabela, as guias Design e Layout, que fazem parte das Ferramentas da Tabela, irão surgir automaticamente, como na figura abaixo.
Figura 43 - Ferramentas de Tabela
Na guia Design, conforme figu ra a seguir, o grupo Estilos de Tabela traz estilos de for mas e cores para tabelas de maneira pré-formatada, prontos, onde
Figura 41 - Índice de Ilustrações
SEÇÃO 10
você pode apenas passar o mou- se sobre o estilo que a formata -
Tabelas e ilustrações
ção é aplicada temporariamente à tabela. Caso não goste, passe para as demais, visualizando uma a uma. No canto inferior direito, o botão Mais abre um menu deslizante que permite a você escolher a formatação que deseja dentre outros vários estilos.
Inserir Tabelas O grupo Tabelas possui o comando Tabela, que permite inserir ou traçar uma tabela no documento. Ao clicar sobre o comando, observe que já irá aparecer um esboço no qual você poderá escolher o tamanho da tabela, ou seja, quantas linhas e colunas você deseja criar a tabela. É possível adicionar uma tabela préformatada pelo Word selecionando a última opção: Tabelas Rápidas. Figura 42 - Inserir Tabela
Figura 44 - Guia Dinâmica Design
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Para alterar a cor de fundo da tabela ou células clique no comando Sombreamento e será exibida uma paleta de cores. Logo abaixo, outro re curso muito útil são os comandos Bordas. Este recurso permite inserir ou remover bordas na tabela que está selecionada, permitindo a você escolher, dentre várias opções, o lado que deseja aplicar ou retirar uma borda, contorno da tabela, somente interna, dentre outros. O grupo Desenhar Bordas permite alterar características da borda, como estilo, espessura e cor da linha. Para abrir a caixa de diálogo completa para formatação de bordas e sombreamento, clique no botão Mais no canto inferior direito do grupo Desenhar Bordas. Outra guia que está disponível é a guia Layout, que permite visualizar, selecionar e exibir a caixa Propriedades da Tabela, adicionar ou excluir linhas e colunas da tabela. O grupo Mesclar permite Mesclar Células, que nada mais é do que unir duas ou mais células selecionadas em uma única célula. Ao contrário, para dividir, o comando Dividir Células permite separar essa única célula que foi anteriormente mesclada.
Figura 45 - Guia Layout (Tabela)
O grupo Tamanho da Célula permite denir tamanhos, como largura da coluna ou altura da linha. Para ajustar automaticamente a distribuição da largura das colunas, você deverá utilizar o botão AutoAjuste. O grupo Alinhamento permite alinhar o texto que se encontra dentro da célula, ou no caso de seleção, o texto das várias células selecionadas. Lembre-se que ao passar o mouse sobre o botão, você irá visualizar um texto explicativo sobre cada botão ou recurso.
Inserir ilustrações Em vários documentos de utilização no dia a dia você já se deparou com imagens ou ilustrações alinhados junto ao texto. Na guia Inserir, o grupo Ilustrações visa exatamente isto: inserir objetos grácos ao documento. A primeira opção é adicionar uma imagem ou gura ao documento. Vários tipos de arquivos são suportados como bmp, jpeg, gif, png. Clipart são imagens, desenhos, lmes, fotos de catálogo que estão instalados junto com o Word. Ao clicar nesse recurso, você verá uma janela no lado direto, onde poderá selecionar qual o item deseja inserir ao documento. Formas são objetos de desenhos prontos, como linhas, formas básicas, setas, textos explicativos dentre outros.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Ao clicar sobre uma imagem ou elemento gráco, será aberta automaticamente a guia Formatar, na qual você poderá ajustar opções visuais da imagem, criar efeitos de sombra, borda para a imagem, ou alinhamento, ou posição da imagem junto ao texto. Caso você queira alterar o tamanho da imagem, o objetivo do último grupo é exatamente este, congurar sua altura e largura, além de poder cortar a imagem.
Figura 46 - Guia Formatar
SEÇÃO 11 Exibição e impressão No canto inferior direito da janela do Word ca a barra de zoom. Clicando nas setas + e - é possível alterar o zoom da janela de texto.
A impressão ou visualização do documento para impressão é realizada através do botão Ofce, opção Imprimir (Figura 48). Um recurso muito importante é justamente a Visualização de Impressão, que permite visualizar o documento como caria impresso.
Figura 47 - Zoom da Janela
Na guia Exibição está disponível todos os comandos para exibição completa do documento. É possível alterar o modo de exibição no grupo Modos de Exibição de Documento, mostrar ou ocultar a régua, linhas de grade, mapa do documento, alterar o zoom da página, abrir nova janela, entre outros comandos.
Figura 48 - Visualizar e Imprimir o Documento
Nesta unidade de estudos você conheceu mais a respeito do Word 2007 e pôde apreender as mudanças signicativas em relação à sua versão anterior. Como principal novidade, o Word 2007 apresenta a sua nova interface gráca, substituindo os tradicionais menus por guias de acesso rápido, com ícones maiores e bem denidos, visando desenvolver tare fas de forma mais fácil e intuitiva, conforme você pôde ver. Agora que você conhece esse poderoso editor de texto do pacote de aplicações do Ofce, que tal estudar planilhas eletrônicas? Vamos juntos!
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Unidade de estudo 5 Seções de estudo Seção 1 – Conceitos básicos Seção 2 – Formatação de células
Seção 3 – Manipulação de dados Seção 4 – Fórmulas e funções Seção 5 – Grácos
Planilhas Eletrônicas SEÇÃO 1 Conceitos básicos Uma ferramenta que não pode deixar de estar instalada em qualquer computador de uma empresa atualmente é um editor de planilha eletrônica. Nesta unidade você irá conhecer um pouco mais sobre as planilhas eletrônicas e seus componentes. É de fundamental importância estar atento ao conteúdo apresentado, que vai permitir ampliar a capacidade de suas habilidades e conhecimentos sobre essa ferramenta tão rica em funções. Uma planilha eletrônica é uma tabela, antes de qualquer coisa. Logo, nada mais óbvio que imaginar uma tabela em formato de linhas e colunas. Linhas são apresentadas por números, dispostas na horizontal e encontram-se em maior quantidade que as colunas, que são apresentadas por letras, na vertical e há bem menos colu nas que linhas. Lembra quando você cruzava eixos x e y na matemática para chegar a uma coordenada? Em uma planilha eletrônica, onde um eixo cruza com o outro, existe uma célula. Células são identicadas sempre com o código da letra seguido do número, correspon dentes à coluna e à linha a qual pertencem. Veja como as linhas e as colunas se cruzam para formar células na gura a seguir.
Célula Coluna Linha
Figura 49 - Planilha
Pensando em facilitar ainda mais o seu uso, as planilhas contêm várias pastas de trabalho, são como seções de um mesmo trabalho. Por exemplo, se uma empresa requer planejamento mensal de seus custos, não há a necessidade de criar vários arquivos, cria-se apenas uma planilha com doze pastas de trabalho, cada pasta de trabalho referente a cada mês do ano. Para utilizar uma planilha de cálculo, basta apenas clicar em uma célula e digitar o conteúdo. Repare que, dependendo do tamanho do conteúdo, o tamanho da célula pode variar, e inclusive pode passar do tamanho, mas não signica que o conteúdo foi digitado fora da célula! O conteúdo digitado na célula permanece na célula.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
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Mouse: Ambos têm o mesmo
efeito, mas use apenas um deles.
Combinação RGB diz respeito às cores que compõem os monitores: R = Vermelho, G = Verde e B = Azul.
Caso seja necessário editar um conteúdo digitado anteriormente, pode-se facilmente clicar novamente na célula desejada e pressionar a tecla F2, ou ainda clicar duas vezes com o botão esquerdo do mouse e a seguir corrija o conteúdo conforme desejado. Sempre que for necessário apagar o conteúdo de uma célula, podese usar a tecla Delete, basta selecionar a célula desejada e pressionar a tecla. Cuide para não apagar nada desnecessário!
SEÇÃO 2 Formatação de células É possível formatar as fontes do mesmo modo que um editor de textos. Existem formatações para fonte, estilo de fonte, tamanho, cor, e várias outras opções. Um formato de fonte é um tipo de letra identicada pelo nome, por exemplo, Arial, Comic Sans MS, Tahoma ou Verdana. A variação da formatação da fonte
pode ser também sobre o estilo, que pode assumir as formas de Itálico, Negrito, Sublinhado e as combinações destes, como Sublinhado, Negrito e Itálico. Quanto ao sublinhado, este pode ser sim ples, duplo, tracejado, pontilhado, tente usar pelo menos alguns para experimentar! Há a possibilidade de transformar também o tamanho das letras, que são variadas em pontos. Quanto maior o tamanho da letra, mais pontos a fonte possui. As cores da letra servem para realçar o texto da planilha e são baseadas em uma combinação RGB. Dependendo da necessidade da sua planilha, é interessante usar efeitos como subscrito, sobrescrito, tachado, entre outras possibilidades.
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Uma boa alternativa para ganhar tempo na formatação de uma planilha é o recurso de autoformatação, muito usado para alterar rapidamente as formatações de toda uma tabela ou um intervalo de células. Serve para mudar, de forma simples, várias formatações ao mesmo tempo. Vamos conferir como ca em alguns programas? No Microsoft Excel 2007® utilizamos os estilos para formatar automaticamente uma tabela ou um intervalo de células. Basta selecionar a tabela que se deseja formatar, pressionar a aba Início e procurar pelos ícones Estilos de Célula e Formatar como Tabela. Os estilos de várias células, ou apenas de uma, podem ser alterados, tente fazer você mesmo e conra como é fácil!
SEÇÃO 3 Manipulação de dados Sem dúvidas, uma boa planilha eletrônica é uma poderosa ferra menta no mercado de trabalho atual, mas de nada adianta utilizá-la apenas como um programa para formatar tabelas. Antes de mais nada, é necessário entender o que é um tipo de dado. Um número digitado como 215,32 é diferente de 215.32. Tal qual na vida real, onde a vírgula e o ponto representam a informa-
ção de forma diferente, o Excel também compreende diferentes tipos de informação para plani lhas. Experimente digitar apenas números em uma célula e em ou tra digitar números com letras.
É possível utilizar uma planilha eletrônica para organizar, catalogar, ltrar e agrupar agr upar informações, caso seja necessário, por exemplo, organizar uma lista de compras de parafusos por bitola, ou por tamanho, fabri cante, enm, qualquer detalhe que torne um item da lista diferente dos demais. Para tanto, é necessário ter uma coluna para cada tipo, característica ou dado. Conra na gura abaixo como pode ser útil separar as informa ções por colunas.
Figura 50 - Exemplo de Planilha
Por meio da guia Dados é possível ordenar a lista acima por tamanho, como exemplo. exemplo. Basta selecionar toda a lista e pressionar o botão Classicar, escolher o parâmetro Tamanho e conrmar a operação.
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Figura 51 - Classicação da Seleção
Outra forma interessante de visualizar a planilha é agrupar as informa ções por parâmetros comuns. No exemplo acima é possível organizar a planilha, agrupando por fabricante, tamanho, tipo ou ainda o nome do parafuso. Utiliza-se o botão Subtotal para este comando, e mais, Agru par e Desagrupar também servem para agrupar agr upar as informações. Dependendo do resultado desejado é utilizado utili zado um comando diferente. Uma maneira ecaz de visualizar apenas um tipo especíco de informações de uma tabela é utilizar os ltros. A opção Filtro, presente na guia Dados, auxilia muito na hora de procurar apenas informações que este jam organizadas em várias colunas, com as linhas desordenadas ou não. Para permitir que uma informação seja digitada apenas em um determi nado formato ou tipo de dado, a opção Validação de Dados é utilizada. Pode-se restringir que uma célula aceite apenas uma determinada faixa de valores, por exemplo, exemplo, números entre 5 e 10, ou apenas números positivos, ou ainda, apenas números, horas, texto, enm, as opções são inúmeras.
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SEÇÃO 4 Fórmulas e funções Você já parou para pensar o que diferencia uma calculadora de uma Você planilha eletrônica? É óbvio que são diferentes, e uma das principais características é a utilização utiliza ção de fórmulas. Ao abrir uma planilha eletrônica, normalmente o programa já é carregado com uma planilha em branco. De uma forma simples e prática, você poderá compreender como utili zar fórmulas para agilizar seu trabalho, conra! Uma fórmula numa célula é um modo de mostrar que todo o conteúdo dessa célula é calculado com base nos valores contidos em outras células. Primeiramente, é necessário separar as informações por linhas e colunas e organizá-las por tipo, conforme pode ser visto no exemplo abaixo. Tente reproduzir reproduzir a planilha abaixo para acompanhar acompanhar a construção.
Figura 52 - Planilha Básica Mostrando uma Lista de Equipamentos e Meses
Repare que não foi digitada nenhuma informação, apenas a planilha em branco. Para Para compreender o uso de fórmulas será utilizado um exemplo simples, que é a soma automática de todos os itens da linha 2 na célula subtotal dessa linha, e também a soma automática de todos os itens do mês de janeiro, que deve aparecer o resultado na célula B6, subtotal do mês de janeiro para todos os itens. Entende-se que o subtotal de janeiro, por exemplo, será a somatória da célula B2 (coluna B e linha 2) com a célula B3, somada à célula B4, mais a célula B5. Para chegar a esse resultado, na célula B6, que é onde queremos que o resultado apareça, deve-se digitar =B2+B3+B4+B5 e pressionar a tecla Enter. Como já dito, a célula B6 depende dos valores das células B2, B3, B4 e B5. Mas essas células não formam uma sequência? Quando há a possibili dade de utilizar uma mesma sequência de células é interessante usar o intervalo, nesse caso, de B2 até B5, representado por um “:”, ou seja, (B2:B5). E para simplicar ainda mais, ao invés de digitar vários “+”, pode-se trocar por uma “SOMA”. Veja no exemplo abaixo, com os cam pos já preenchidos preenchidos..
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Figura 53 - Aplicação da Função Soma
Existem outros tipos de fórmulas, cada qual atende a necessidades especícas, seja de matemática nanceira, trigonometria, engenharia, estatística, lógica, ou para manipular informações, porém todas utilizam a mesma estrutura básica, deve-se digitar “=” seguido da função a ser utilizada: SOMA, e os parâmetros da função – o in tervalo “(B2:B5)” nesse caso, sem as aspas.
Para inserir um gráco, antes de tudo é necessário selecionar os dados que se deseja criar o gráco, lembre-se de selecionar também a coluna que mostrará o título da legenda e do gráco. Na gura abaixo é mostrado como deve car selecionada a informação.
SEÇÃO 5 Grácos Se na expressão popular uma imagem vale mais que mil palavras, um gráco representa uma tabela de uma planilha, de modo que o usuário consiga visualizar as informações não apenas em modo texto, mas também de modo grá co. Igual a um mapa ou a uma foto em um jornal ou revista, os grácos são bastante usados para ajudar na leitura e facilitar a compreender as informações que são apresentadas em uma tabela. Você já deve ter visto o uso de grácos em algum jornal ou revista, livros e até mesmo na internet ou na televisão. Os grácos aparecem, com frequência, com o objetivo de facilitar na compreensão da in formação.
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Figura 54 - Dados Selecionados
Em seguida, pode-se utilizar uma das várias opções de grácos que uma planilha eletrônica padrão de mercado oferece. O programa de planilha eletrônica “reconhece” o padrão existente na tabela de dados e transforma estes em gráco, de acordo com o tipo de gráco escolhido. Antes de criar qualquer gráco, selecione o texto que será a legenda, tente usar a tecla CTRL caso estejam em outra coluna!
Um gráco do tipo pizza é útil quando se deseja comparar um item em especíco fazendo parte de um grupo, por exemplo, quanto uma quantidade em estoque representa do todo, comparada aos demais itens em estoque. São separados proporcionalmente de acordo com a tabela e podem ser mostrados em percentuais ou numericamente. Os grácos de colunas são compostos por linhas (verticais) e eixos (horizontais), nos quais são representadas as variações das informações da planilha baseada na tabela (gura).
Figura 55 - Exemplo de Gráco
Um gráco de linha apresenta dois eixos, e uma linha demonstra a evolução numérica, subindo ou descendo de acordo com as informações da tabela que foi usada para gerar o gráco. Há diferentes tipos de grácos para diferentes aplicações, por exemplo, não é viável usar um gráco de pizza para mostrar as notas de um bole tim, mas uma boa sugestão é usar um gráco de linhas ou colunas para mostrar as notas de um boletim. Na próxima unidade você receberá algumas pistas importantes sobre como organizar uma apresentação multimídia. Interessante, não acha? Então, o que está esperando para começar? Prossiga!
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Unidade de estudo 6 Seções de estudo Seção 1 – Introdução Seção 2 – Layout e design Seção 3 – Manipulando objetos Seção 4 – Transição de slides e animações
Apresentações Multimídia SEÇÃO 1 Introdução A ferramenta de apresentação de slides é uma ferramenta muito uti lizada nos mais variados meios, desde apresentações simples para trabalhos escolares até grandes propostas de projetos. Saber utilizar esse recurso com domínio e sabedoria com certeza é algo que trará muitos benefícios a você, pois além de textos e imagens, você também conta com recursos de som, vídeo, lme, mo vimentos de animação, formas de transição, etc. Combinando todos esses itens com criatividade você produzirá excelentes apresentações, independente de sua área de atuação. Aqui você aprenderá a utilizar o PowerPoint que é parte integrante do pacote Microsoft Ofce ®, na versão 2007. Ao abrir o aplicativo você terá acesso à seguinte tela:
Figura 56 - Página de Slide em Branco
Sendo: 1. corresponde à tela na qual você trabalhará cada slide individualmente; 2. corresponde ao slide em miniatura. Ao clicar em cima de qualquer um dos slides o mesmo aparecerá ampliado na tela de trabalho como slide individual; e 3. corresponde ao espaço reservado para anotações sobre o slide que está sendo trabalhado individualmente
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O termo slide mestre é ulizado quando todos os demais slides seguem o mesmo modelo de um único slide, esse é o slide mestre.
SEÇÃO 2 Layout e design Layout
Para iniciar, é importante aprender o recurso de layout , que pode lhe oferecer algumas formas de organização dos seus slides já predenidos. Para ter acesso, clique na guia Início, em seguida no grupo Slides, clique no item Layout e um menu aparecerá. Aqui você terá várias opções de layout já oferecidas pelo próprio aplicativo. Cada layout oferece uma forma de organização diferente, após fazer sua escolha basta clicar nos itens que estarão dispostos na tela para utilizar o recurso.
Figura 57 - Layout Disponíveis
Design
Clique na guia Design, então no grupo Temas você terá acesso a uma variedade de opções para denir como slide mestre, porém caso você queira construir seu próprio slide mestre basta criar o seu próprio slide . Após a criação, basta salvá-lo como slide mestre, para isso, ainda no grupo Temas, clique no botão Drop Down e clique na opção Salvar Tema Atual. Feito isso seu slide personalizado está pronto para ser utilizado como slide mestre.
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Figura 58 - Guia de Design
Figura 59 - Design Escolhido
SEÇÃO 3 Manipulando objetos Textos Para inserir textos em uma apresentação de slides , clique na guia Inserir no grupo Texto, escolha a opção Caixa de Texto, conforme demonstra a gura a seguir. Em seguida clique e mantenha pressionado o botão es querdo do mouse sobre o slide que está sendo trabalhado individualmente. Arraste o mouse para formar a área na qual o texto será escrito. Pronto! Você já pode inserir seu texto seguindo as formatações já abordadas anteriormente na seção “editores de textos”.
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Para ter o domínio sobre os recursos de manipulação de imagens você deve fazer testes em uma imagem ulizando todos os recursos, com isso terá conhecimento da ferramenta como um todo, assim terá facilidade ao ulizar aplicando os melhores efeitos em suas imagens.
Figura 60 - Guia Inserir
Imagens
Para utilizar imagens em seus slides clique na guia Inserir, em seguida no grupo Ilustrações clique em Imagens. Feito isso aparecerá uma tela na qual você terá que escolher a imagem que será inserida em seu slide . Clique sobre a imagem escolhida e depois em Inserir, após a inserção da imagem dê um clique com o botão esquerdo do mouse sobre a mesma para ter acesso ao grupo de opções de manipulação da imagem. Repare que uma nova guia aparecerá com o nome Formatar.
Figura 61 - Opção de Inserir Ilustrações
Figura 62 - Guia Formatar
Você terá várias opções de manipulação de imagem, essas opções se dividem em quatro grupos. ▪
Ajustar – alterar características da imagem como contraste e brilho
ou até mesmo fazer a alteração (troca) da imagem selecionada.
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▪
Estilos de imagem – mudar ângulo, borda, forma da imagem,
sombra, 3D, etc. Organizar – alterar a disposição da imagem como girar, alinhar, enviar para trás, trazer para frente, etc. Tamanho – congurar a área que a imagem ocupará como largura, altura, efetuar cortes na imagem, etc. ▪
▪
Sons Com este recurso você poderá colocar músicas em sua apresentação, poderá escolher o início e o término de execução da mesma e ainda poderá congurar um loop (repetição) da música. Para tanto, clique na aba Inserir e em seguida clique na opção Som, conforme você pode observar na gura a seguir.
Figura 63 - Opção Inserir Som
Após clicar na opção Som uma nova janela aparecerá e você deverá escolher a música que deseja tocar na apresentação. Assim que escolher a música uma nova janela aparecerá solicitando que você opte quando a música deve iniciar “automaticamente” ou “quando clicado”. Repare que um novo item aparecerá na janela de animações personalizadas, esse item refere-se à música inserida na apresentação, ao clicar com o botão direito do mouse nesse item vá em Opções de Efeito. Veja na gura a seguir.
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DICA Só para relembrar, à medida que você for construindo sua apresentação, execute-a com a tecla F5 para visualizar se o efeito foi aplicado corretamente, lembre-se também de salvar sua apresentação constantemente.
Filmes
Figura 64 - Opções do Efeito
Então uma janela aparecerá, nela você poderá fazer várias congurações na música inserida, como: quando a música começará a tocar, quando irá parar de tocar, o seu volume, as repetições, etc.
Figura 65 - Congurar Execução do Som
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Para inserir lmes/vídeos em sua apresentação você deve ir na aba Inserir e em seguida no grupo Clipes de Mídia. Clique no item Filme, uma janela aparecerá e você deverá escolher o lme a ser inserido na apresentação. Feito isso, dê um clique sobre o lme para selecioná-lo, assim você terá acesso ao grupo Opções de Filme (conforme demonstra a gura a seguir) e terá várias alternativas para manipular seus lmes/vídeos como, por exemplo, quando o lme começará sua execução, quando irá parar a execução, seu volume, animações, etc.
Figura 66 - Congurar Som e Filme
Planos de fundo Esta opção lhe possibilita mudar a cor de fundo de sua apresentação de slides . Plano de fundo é algo importante em uma apresentação, porém é preciso ter muito cuidado com a escolha do mesmo. Um dos principais cuidados é que um plano de fundo não deve ter a mesma cor do texto e nem ter tonalidades próximas, pois isso diculta a leitura e torna a apresentação cansativa. Para ter acesso a esse recurso clique na guia Design, no grupo Planos de Fundo, clique no item Estilos de plano de fundo (após o clique você terá acesso a um menu com diversas opções).
Figura 67 - Eslos de Plano de Fundo
No entanto, se nenhuma das opções estiver de acordo com a sua apre sentação, você poderá criar seu próprio plano de fundo. Para isso, após clicar em Estilos de Plano de Fundo, clique em Formatar Plano de Fundo, então você terá acesso a um leque de opções para criar seu plano de fundo como: cor, preenchimento, preenchimento com textura, gradien te, transparência, etc.
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Figura 68 - Formatar Plano de Fundo
SEÇÃO 4 Transições de slides e animações Nesta etapa você estudará uma ferramenta importante do apresentador de slides : as animações e transições. Com este recurso sua apresentação terá um aspecto mais atrativo.
Transições de slides Comece pela parte de Transição de Slides . Para ter acesso a este recurso clique na aba Animações, na tela que aparecerá você terá acesso aos recursos de animações, um deles é Formas de Transição Para Este Slide . Para visualizar as animações, basta passar com a seta do mouse sobre as mesmas e você poderá visualizar o efeito causado pela animação. Após escolher a opção desejada você pode optar se a animação se aplicará apenas ao slide selecionado ou em todos os demais slides , caso a segunda opção seja a escolhida basta clicar na opção Aplicar a Todos.
Figura 69 - Transição de Slides
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Para ter acesso a mais opções de transição de slides você terá de clicar no menu Drop Down conforme demonstram as guras a seguir.
Figura 70 - Efeitos de Transição
Figura 71 - Efeitos Disponíveis
Animações
Aqui você aprenderá a utilizar um recurso muito importante na área de apresentadores de slide , que são as “animações personalizadas”. Essa importância deve-se ao fato de que é este recurso que dará mais vida à sua apresentação e a tornará mais vistosa e plausível. Este recurso trata cada item de sua apresentação com um item indepen-
dente no qual cada um poderá receber sua própria animação. Para ter acesso a essa ferramenta clique no menu Animações, após clicar uma janela aparecerá no lado direito de sua tela.
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Figura 72 - Animação Personalizada
Para utilizar este recurso selecione um item qualquer em seu slide (imagem, texto, etc.), após selecionar o item desejado você terá de aplicar uma animação, para tanto será utilizado o menu mostrado na gura, clique no botão Adicionar Efeito. Obs.: o botão Adicionar Efeito só poderá ser acessado caso um item no seu slide já tenha sido pré-selecionado, caso contrário o mesmo não estará disponível. Após ter selecionado um item e ter clicado no botão Adicionar Efeito, algumas opções aparecerão.
Entrada
É utilizado para inserir uma animação para entrar (aparecer) o item selecionado; Saída
É utilizado para inserir uma saída no item selecionado; Ênfase
É utilizado para inserir um movimento extra ao item selecionado; Trajetória de animação
É utilizado para criar seus próprios movimentos de animação.
Figura 73 - Adicionar Efeito
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DICA Essa ferramenta deve ser ulizada com cautela, você não deve exagerar nas animações, isso pode dar a impressão de que sua apresentação está desorganizada e também causar um cansaço visual não só em você, mas nas demais pessoas que esverem assisndo ou visualizando sua apresentação.
Obs.: dependendo da animação escolhida, algumas dessas opções não estarão disponíveis.
Assim como os movimentos anteriores, você também terá acesso às opções de animação, porém uma ênfase é um movimento que ocorre depois que um item já exe cutou seu movimento de entrada, por exemplo: uma imagem entra em sua apresentação com uma velocidade média após um clique do mouse , em seguida essa mesma imagem executa uma rotação de 360° sentido anti-horário, esse giro de 360° sentido anti-horário é o movimento de ênfase. ▪
Dentro das animações você poderá ainda encontrar as seguintes possibilidades: movimentos e sons. Acompanhe!
Trajetórias de anima-
ção
Movimento de entrada
Esse movimento é inserido toda vez que você desejar que um item execute algum movimento antes que ele apareça em seu slide . Após escolher o tipo de efeito de entrada, algumas opções que antes você não tinha acesso agora estarão disponíveis. A opção Início dará a você algumas alternativas para denir o momento em que a sua animação de entrada será executada. Por exemplo: se será após um clique do mouse , se será executada juntamente ou após uma animação anterior. Outra opção é a Direção, você poderá denir o sentido que sua animação será executada (direita, esquerda, horizontal, vertical, etc.). A última opção é a Velocidade. Como o próprio nome diz, você pode es colher a velocidade com que essa animação será executada (lenta, média, rápida, etc.).
Movimento de ênfase
Figura 74 - Personalizar Animação
Movimento de saída
Este movimento é inserido toda vez que você desejar que um item execute algum movimento de saída de seu slide . Os princípios para o uso desta
A última opção do menu Personalizar animação é de fácil entendimento, pois possui apenas uma diferença das demais, que é o fato de que nesta opção você pode denir suas próprias trajetórias para os itens do seu slide . A parte mais difícil de trabalhar as animações em slides é que à medida que você vai adicionando animações aos seus itens do slide , mais difícil ca de organizar e entender o que está acontecendo. Mas isso pode se tornar mais sim-
ples se você seguir estas dicas:
opção são os mesmos do movi-
mento de entrada, pois aqui você também poderá escolher a forma como o item selecionado sairá do seu slide , quando ele sairá (clique do mouse , com anterior ou após anterior), a direção e a velocidade.
1. Conheça bem as sinalizações dispostas na janela Personalizar Animação;
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Figura 75 - Opções de Personalizar Animação
2. À medida que as animações forem inseridas pressione a tecla F5 para visualizar se a animação realmente foi aplicada e de forma correta, isso poderá evi tar futuros transtornos.
Inserindo sons nas animações
Para utilizar este recurso você precisa antes ter inserido um efeito
de animação em algum item do seu slide, seja ele de entrada, ênfase, saída ou trajetória de animação. Feito isso clique com o botão direito do mouse sobre um dos efeitos e em seguida na Opção de Efeitos.
Figura 76 - Opções do Efeito
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Na janela que aparecerá na aba Efeitos você poderá atribuir efeitos sonoros aos seus efeitos de animação.
Figura 77 - Opções do Efeito
Você deverá ter cautela ao ulizar esse recurso de sonorização, porque ao ser ulizado em excesso poderá rar o foco do tema principal do slide.
Com o tema Apresentações Multi- mídia você encerra a última unidade de estudos deste curso! Esperamos, sinceramente, que as competências e habilidades aqui adquiridas tenham contribuído para o seu aperfeiçoamento técni co-prossional na construção de conhecimentos que acenem na direção da qualidade dos trabalhos desenvolvidos por você durante o exercício da sua prossão. Até breve!
Figura 78 - Efeitos
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Finalizando O estudo da unidade curricular de Introdução à Informática teve como objetivo desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao uso das ferramentas que os sistemas de informação podem oferecer aos prossionais. As informações apresentadas neste material didático oferecem subsídios para que os alunos possam aplicar os recursos disponibilizados pela informática nas tarefas do seu cotidiano prossional. A você, caro aluno, caberá distinguir recursos das tecnologias disponíveis e buscar novas alternativas, não estando preso ao que os materiais didáticos e livros podem lhe oferecer. Estamos convictos de que o processo de ensino-aprendizagem ocorre, em grande parte, pela dedicação do aluno e pela qualidade das informações que estão à sua disposição. Por isso, neste trabalho procuramos sintetizar as informações necessárias para permitir que ao longo dos seus estudos você possa se sentir livre para observar, exercitar e questionar os temas abordados por meio das orientações do seu professor. Grande abraço!
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