O sangue é um tecido líquido que circula pelo corpo com a função levar oxigênio e nutrientes a todos os órgãos e defender o organismo contra infecções. Ele é composto por plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas. Um adulto pode ter de de 4 a 6 litros de sangue no organismo. O sangue é composto por:
55% de plasma;
40% de células vermelhas;
1,5% de células brancas;
3,5% de plaquetas.
transfusão Podemos chamar de transfusão de sangue a transferência de sangue ou de um hemocomponente de um doador para um receptor. Esse é um procedimento realizado com o intuito de aumentar a capacidade do sangue de transportar o oxigênio, restaurar os níveis de sangue no organismo, melhorar a imunidade ou corrigir distúrbio da coagulação sanguínea. HISTÓRIA
No século XVI, o médico britânico William Harvey foi o primeiro a descrever apropriadamente como o sangue era bombeado por todo o corpo pelo coração coração,, tendo realizado experimentos com a circulação sanguinea. No século seguinte, pesquisas mais sofisticadas sobre transfusão de sangue começaram, com experimentos bem sucedidos, envolvendo animais. As tentativas sucessivas com seres humanos, no entanto, continuavam tendo resultados fatais. As primeiras transfusões de sangue foram realizadas em animais no século XVII por por Richard Richard Lower , em Oxford Oxford,, no ano de 1665 1665.. Dois anos mais tarde, Jean Baptiste Denis, Denis, médico de Luis XIV, XIV, professor de filosofia ematemática na cidade de Montpellier , através de um tubo de prata prata,, infundiu um copo de sangue de decarneiro em Antoine Mauroy, de 34 anos, doente mental que perambulava pelas ruas da cidade que faleceu após a terceira transfusão. Na época, as transfusões eram heterólogas (entre espécies diferentes) e Denis defendia sua prática argumentando que o sangue de animais estaria menos contaminado de vícios e paixões paixões.. Esta prática considerada criminosa e proibida inicialmente pela Faculdade de Medicina de Paris Paris,, posteriormente em Roma e na Royal Society, da Inglaterra Inglaterra.. Em 1788, Pontick e Landois Landois,, obtiveram resultados positivos realizando transfusões homólogas homólogas,, chegando à conclusão de que poderiam ser benéficas e salvar vidas. A primeira transfusão com sangue humano é atribuída a James Blundell, Blundell, em 1818 1818,, que após realizar com sucesso experimentos em animais, transfundiu mulheres com hemorragias pós-parto pós-parto.. No final do século XIX, XIX, problemas com a coagulação do sangue e reações adversas continuavam a desafiar os cientistas.
Em 1869, foram iniciadas tentativas para se encontrar um anticoagulante atóxico, culminando com a recomendação pelo uso de fosfato de sódio, por Braxton Hicks. Simultaneamente desenvolviam-se equipamentos destinados a realização de transfusões indiretas, bem como técnicas cirúrgicaspara transfusões diretas, ficando esses procedimentos conhecidos como transfusões braço a braço. Em 1901, o imunologista austríaco Karl Landsteiner descreveu os principais tipos de célulasvermelhas: A, B, O e mais tarde a AB. Como conseqüência dessa descoberta, tornou-se possível estabelecer quais eram os tipos de células vermelhas compatíveis e que não causariam reações desastrosas, culminado com a morte do receptor. A primeira transfusão precedida da realização de provas de compatibilidade, foi realizada em 1907, por Reuben Ottenber , porém este procedimento só passou a ser utilizado em larga escala a partir da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Em 1914, Hustin relatou o emprego de citrato de sódio e glicose como uma solução diluente e anticoagulante para transfusões, e em 1915 Lewisohn determinou a quantidade mínima necessária para a anticoagulação. Desta forma, tornavam-se mais seguras e práticas as transfusões de sangue. Idealizado em Leningrado, em 1932, o primeiro banco de sangue surgiu em Barcelona em 1936durante a Guerra Civil Espanhola. Após quatro décadas da descoberta do sistema ABO, um outro fato revolucionou a prática da medicina transfusional, a identificação do fator Rh, realizada por Landsteiner. No século XX, o progresso das transfusões foi firmado através do descobrimento dos grupos sanguíneos; do fator Rh; do emprego científico dos anticoagulantes; do aperfeiçoamento sucessivo da aparelhagem de coleta e de aplicação de sangue, e, do conhecimento mais rigoroso das indicações e contra indicações do uso do sangue. Após a Segunda Guerra Mundial, com os progressos científicos e o crescimento da demanda por transfusões de sangue, surgiram no Brasil os primeiros Bancos de Sangue.
Sistema Rh[ O sangue é classificado em grupos (positivo e negativo) pela presença ou ausência de umantígeno de superfície da hemácia que foi encontrado primeiramente no macaco ''''Rh ' esus'''' , dando nome ao fator Rh Assim, o sangue Rh negativo
Sistema ABO[ O sangue também é classificado como do tipo A, B, AB ou O. Esta classificação teve origem na descoberta de dois antígenos de superfície, para os quais foram dados os nomes de A e B. Quando a hemácia possuía o antígeno A era chamado de sangue tipo A, quando possuía B, tipo B, quando possuía os dois, tipo AB. Quando não possuía nem A nem B, era assinalado com um número zero (0). As pessoas começaram a ler o zero como a letra O, dando origem ao sistema ABO.
Compatibilidade Sanguínea O sangue que será doado é separado nos seus componentes principais os hemocomponentes, e estes são fracionados em seus diversos elementos -
os hemoderivados, para a aplicação terapêutica somente da fracção necessária. Se for necessária uma transfusão de sangue total, os monocomponentes podem ser reunidos.
Hemácias - é o glóbulo vermelho, que transporta o oxigênio. Pessoas com sangue Rh positivo podem receber hemácias do tipo Rh negativo. O contrário não é verdadeiro. Pessoas do grupo O só podem receber hemácias do grupo O. Pessoas do grupo AB podem receber hemácias do grupo O, A e B. Pessoas do grupo B podem receber hemácias do grupo O e B, mas não do A e nem do AB. Pessoas do grupo A podem receber hemácias do grupo O e A, mas não do B e nem do AB.
A pessoa portadora do tipo de sangue O negativo é tida como sendo doador universal, seu sangue serve para qualquer paciente(estando na forma de concentrado de hemácia ) mas no caso de transfusão, o ideal é o paciente receber sangue do mesmo tipo que o seu. A pessoa portadora do sangue AB positivo é tida como receptor universal, podendo receber transfusão de qualquer tipo de sangue, mas só pode fazer doação para quem tem sangue do mesmo tipo (e esse é considerado um dos sangues mais raros que existe). Cada componente do sangue tem propriedades especiais e pode ser separado para tratar de problemas específicos de cada paciente.
Grupo sanguíneo
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Distribuição dos principais tipos sanguíneos na população mundial.[carece de fontes]
Os grupos sanguíneos ou tipos sanguíneos foram descobertos no início do século XX (cerca de 1900 -1901), quando o cientista austríaco Karl Landsteiner se dedicou a comprovar que havia diferenças nosangue de diversos indivíduos.1 Ele colheu amostras de sangue de diversas pessoas, isolou os glóbulos vermelhos (hemácias) e fez diferentes combinações entre plasma e hemácias, tendo como resultado a presença de aglutinação dos glóbulos em alguns casos, e sua ausência em
A determinação dos grupos sanguíneos tem importância em várias ciências:
Em Hemoterapia, torna-se necessário estudar pelo menos alguns desses sistemas em cada indivíduo para garantir o sucesso das transfusões. Assim, antes de toda transfusão eletiva, é necessário se determinar, pelo menos, a tipagem ABO e Rh do doador e do receptor. Em ginecologia/obstetrícia e neonatologia, é possível se diagnosticar a DHRN através do seu estudo, adotando-se medidas preventivas e curativas. Em Antropologia, é possível estudar diversas raças e suas inter-relações evolutivas, através da análise da distribuição populacional dos diversos antígenos, determinando sua predominância em cada raça humana e fazendo-se comparações. Em Medicina legal, é possível se determinar, por exemplo, o tipo sanguíneo de um criminoso a partir de material colhido na cena do crime, auxiliando na investigação criminal.
Diagrama mostrando a compatibilidade entre os tipos sanguíneos Além de doar para o mesmo grupo sanguíneo; doadores de sangue tipo O podem doar para A, B e AB; doadores de sangue dos tipos A e B podem doar a AB.
Doação de Sangue
Doando sangue
Os Centros Hemoterápicos necessitam de muito sangue para suprir às necessidades da população, devido ao grande número de acidentes e doenças sanguíneas que necessitam de
transfusões. Não existem substitutos para todas as funções do sangue. Geralmente, restabelece-se o volume líquido do sangue mediante soluções salinas ou gelatinosas e estimula-se a produção acelerada de hemácias. Mas nos casos de hemorragias massivas necessitam de hemácias. Também os hemofílicos necessitam dos fatores de coagulação (Fator VIII e Fator IX), para a qual não existe substituto. A molécula da hemoglobina artificial ainda encontra-se em ensaios pré-clínicos.
Os principais componentes do sangue Plasma: cerca de 55% do sangue. É constituído por 92% de água, o resto é constituído por proteínas complexas, tais como globulina, fibrinogênio e albumina.
Plaquetas: cerca de 0.17% do sangue.
Glóbulos Brancos: cerca de 1% do sangue.
Glóbulos Vermelhos: cerca de 45% do sangue.
O doador não corre nenhum risco, já que são utilizadas para a coleta do sangue bolsas e agulhasesterelizadas e descartáveis, isto é, utilizadas apenas uma vez. Para doar sangue o indivíduo deve ter entre 18 e 60 anos, mais de 50 quilos, estar de boa saúde, não ser tóxicodependente ou estar tomando certos medicamentos e realizar apenas "sexo seguro". A doação deve ser voluntária e não remunerada, como maneira de evitar a doação de sangue doente. Nova Portaria Sobre Doação De Sangue: Antes, apenas pessoas entre 18 e 65 anos podiam doar sangue. Agora, é possível doar entre 18 e 67 anos, 11 meses e 29 dias. Pessoas de 16 e 17 anos podem doar com consentimento dos responsáveis. No caso de pessoas abaixo de 16 anos e acima de 68 anos, o médico pode analisar em casos "tecnicamente justificáveis". O limite para a primeira doação é 60 anos, 11 meses e 29 dias.
Compatibilidade Sanguínea O sangue que será doado é separado nos seus componentes principais os hemocomponentes, e estes são fracionados em seus diversos elementos os hemoderivados, para a aplicação terapêutica somente da fracção necessária. Se for necessária uma transfusão de sangue total, os monocomponentes podem ser reunidos.
Hemácias - é o glóbulo vermelho, que transporta o oxigênio. Pessoas com sangue Rh positivo podem receber hemácias do tipo Rh negativo. O contrário não é verdadeiro. Pessoas do grupo O só podem receber hemácias do grupo O. Pessoas do grupo AB podem receber hemácias do grupo O, A e B. Pessoas do grupo B podem receber hemácias do grupo O e B, mas não do A e nem do AB. Pessoas do grupo A podem receber hemácias do grupo O e A, mas não do B e nem do AB.
A pessoa portadora do tipo de sangue O negativo é tida como sendo doador universal, seu sangue serve para qualquer paciente(estando na forma de concentrado de hemácia ) mas no caso de transfusão, o ideal é o paciente receber sangue do mesmo tipo que o seu. A pessoa portadora do sangue AB positivo é tida como receptor universal, podendo receber transfusão de qualquer tipo de sangue, mas só pode fazer doação para quem tem sangue do mesmo tipo (e esse é considerado um dos sangues mais raros que existe). Cada componente do sangue tem propriedades especiais e pode ser separado para tratar de problemas específicos de cada paciente.
Alternativas Atualmente Disponíveis Alternativas médicas ao sangue, o que inclui os substitutos do sangue, frequentemente chamados por sangue artificial, são usados para encher o volume de fluido e transportar o oxigênio e outrosgases ao sistema circulatório.Os termos preferidos e mais exactos são: expansores do volume e terapias de oxigênio. Nos últimos anos, muitas técnicas modernas e inovadoras tem sido desenvolvidas para tratamentos e cirurgias sem sangue. Ao passo que novos métodos usados em tratamentos médicos e cirurgia sem sangue, tornam-se disponíveis, estes tem sido a escolha de muitos pacientes. Muitos médicos têm reconhecido, que a posição contrária à transfusão de hemocomponentes por parte das Testemunhas de Jeová, incentivou a pesquisa de tratamentos alternativos, permitindo efetuar cirurgias complexas sem a necessidade do uso de sangue total e hemoterapia, técnicas que beneficiam tanto as Testemunhas como outros pacientes. Uma parte da comunidade médica, porém, continua crítica em relação a opção religiosa, recusando-se a dar tratamento ou submeter a cirurgias a menos que seja permitida a transfusão sanguínea. Isto obriga estes pacientes a buscar tratamento em outros hospitais ou buscar um médico disposto a utilizar as diversas técnicas disponíveis para se evitar transfusões.
Complicações As transfusões não são uma prática médica isenta de riscos, sendo que a decisão do uso do sangue é tomada pelos médicos quando acreditam que os benefícios são maiores que o riscos. Entre as complicações há : falha humana, falta de controle de qualidade, hemólise e contaminação. Entre as doenças e infecções passíveis de transmissão constam : hepatite, Aids,citomegalovírus, hemocromatose secundária e sensibilização, entre outras.
A transfusão de um hemocomponente é escolhida sempre que possível, porque ela supre a necessidade específica do paciente, é mais segura e evita o desperdício dos demais. A coleta, o armazenamento e o transporte do sangue são regulamentados por autoridades federais e locais, bem como algumas instituições possuem suas próprias normas adicionais.
Por isso os doadores são examinados para se constatar boas condições de saúde. São verificados pulso, pressão arterial, temperatura e, através de uma exame, a existência ou não de anemia. Um doador pode ser desqualificado permanentemente caso se constate hepatite, cardiopatia, alguns tipos de câncer,asma grave, malária, distúrbios hemorrágicos, AIDS, entre outras doenças. Já em constatação de gravidez, cirurgias de grande porte recente, hipertensão mal controlada, hipotensão, uso de drogas ou determinados medicamentos e anemia, o doador será temporariamente desqualificado. Por ser um potencial instrumento de contágio, o sangue do doador passa por uma investigação rigorosa que faz uma varredura à procura de hepatites virais, Aids, sífilis e outros vírus selecionados. Todo o processo de doação sanguínea dura aproximadamente uma hora, sendo que a doação propriamente dita demora cera de 10 minutos e, com exceção da sensação de picada, é indolor. O sangue doado, aproximadamente 450ml é vedado em bolsas plásticas conservantes que possuem um composto anticoagulante. Esse sangue é refrigerado e pode ser usado em até 42 dias e, em circunstâncias especiais, os eritrócitos podem ser congelados e armazenador por até 10 anos. Devido ao fato de que a incompatibilidade entre o sangue do doador e do receptor, é feita uma classificação por tipo sanguíneo (A, AB, B ou O) e por RH ( positivo e negativo). Como precaução, antes do início de uma transfusão, é misturada uma gota do sangue do doador com uma gota do sangue do receptor para assegurar a compatibilidade. Existe uma transfusão em que o doador também é o receptor. Esse tipo de procedimento dase o nome de “transfusão autóloga ”. Considerada a forma mais segura, a transfusão
autóloga pode ser feita por intermédio de duas possibilidades de coleta do sangue:
Na primeira o doador faz a coleta um mês antes da cirurgia que poderá acarretar a necessidade de transfusão. Na segunda o sangue é coletado a partir de uma sangramento ou oriundo de um procedimento cirúrgico.
Para que a possibilidade de acontecer algum tipo de reação ou rejeição durante uma transfusão sanguínea seja mínima, alguns cuidados devem ser observados por quem irá realizar o procedimento.
O sangue é verificado duas vezes antes de ser transfundido lentamente, com cada unidade de sangue sendo administrada em 2 horas ou mais. A maioria das reações ocorrem nos primeiros quinze minutos e nesse momento o receptor requer maior atenção. Passado este período, o receptor passa a ser observado por um enfermeiro que o acompanha por cerca de 40 minutos, pois se houver alguma r eação negativa, a tranfusão deve ser interrompida imediatamente. Esse tipo de caso, felizmente não acontece na maioria dos procedimentos. As reações mais comuns são a febre, prurido, erupção cutânea, edema, tontura e cefáleia, e ocorrem em aproximadamente 1 a 2% das transfusões, raramente estas reações tornam-se graves ou fatais. Alguns sintomas são menos comuns, mas não menos importantes como dificuldades respiratórias, chiados e espasmos musculares. Para pessoas que já apresentaram algum tipo de reação alérgica em uma transfusão sanguínea, existem tratamentos para que o procedimento seja realizado.
Apesar dos cuidados que cercam a realização de uma transfusão, podem acontecer incompatibilidades que destroem oseritrócitos logo após serem transfundidos. Essa reação é chamada de hemolítica e, geralmente, começa com um mal-estar ou uma ansiedade durante ou após a transfusão. Nesse caso, o individuo apresenta dificuldade respiratória, pressão torácica, rubor e dorsalgia intensa, mas raramente pode torna-se grave ou fatal. Essa reação pode ser observada com a verificação da hemoglobina, que pode encontrar-se no sangue ou a urina do paciente. Os indivíduos que têm o organismo com a imunidade abalada pelo uso de drogas ou medicamentos são mais suscetíveis à doenças enxerto-versus-hospedeiro, uma complicação inusual em que os tecidos do receptor são atacados pelosleucócitos do doador. Os sintomas desta doença incluem febre, erupção cutânea, hipotensão arterial, destruição de tecidos e o choque. para doar sangue, você deve:
» Portar documento oficial de identidade com foto (RG, Carteira Profissional, Carteira de Habilitação) » Ter entre 16 e 67 anos de idade* (sendo que a primeira doação deve ter sido feita antes dos 60 anos) » Pesar acima de 50 Kg » Estar em boas condições de saúde » Estar alimentado, porém evitar refeições pesadas (gordurosas)
Obs: Os doadores menores de 18 anos completos devem ter autorização escrita do responsável, preenchida no momento da doação, ou se levada pelo candidato, com a firma reconhecida do responsável. Homens podem doar a cada 2 meses, até no máximo 4 vezes no período de 12
meses Mulheres podem doar a cada 3 meses, até no máximo 3 vezes no período de 12
meses
O que acontece com o sangue após a doação? O sangue total coletado é submetido a uma série de etapas antes de ser liberado para utilização.
Processamento:
É a separação do sangue (por centrifugação) em seus componentes para transfusão.
Exames:
Simultaneamente ao processamento, amostras de sangue são encaminhadas ao laboratório a fim de serem submetidas a exames sorológicos para Sífilis, Hepatite B e C, Doença de Chagas, HIV1 e 2 e HTLV I e II e imunohematológicos que classificam o tipo sanguíneo e o fator RH.
Pré-estoque:
Aguarda-se o resultado dos exames para liberação das bolsas.
Liberação:
Com todos os exames sorológicos negativos o sangue é liberado para distribuição.
Estoque:
Componentes do sangue são armazenados adequadamente, de acordo com sua classificação e prazo de validade. Você pode ser um doador se tem entre 18 e 65 anos, pesa mais de 50kg e não tem doenças contagiosas. Quando for doar sangue, não pode estar em jejum. O endereço do Banco de Sangue de Sorocaba é Av. Com. Pereira Inácio, 564 – Vergueiro / Telefones: (15) 3332-9122 - 3332-9466. . Antes da doação você deve passar por um processo de triagem clínica sigilosa, aonde responderá perguntas de ordem pessoal para que sua doação seja realizada com toda segurança e para reduzir os riscos de contaminação para os pacientes que recebem transfusões de sangue . Responda todas as perguntas de forma sincera, pois é a única maneira de garantir a segurança na doação. Caso considere que seu sangue não é seguro para o uso , é importante que responda não no voto de auto-exclusão. O sangue só será utilizado se todos os resultados dos testes sorológicos forem negativos, porém existe o risco da "janela imunológica" , período no qu al a pessoa já apresenta a infecção e o teste feito no sangue doado continua a ser negativo , por isso , é muito importante responder com sinceridade todas as perguntas na triagem clínica realizada antes da doação. É muito importante que você conheça e esteja familiarizado com algumas informações sobre doenças transmitidas pela transfusão de sangue.
Carteirinha de Doador Após 30 dias de sua doação , sua carteirinha de doador estará a sua disposição no posto de coleta onde foi feita a sua doação. Caso ocorra alguma alteração nos testes realizados em seu sangue ou a necessidade de coletarmos uma nova amostra, você receberá uma carta no endereço fornecido por ocasião de sua doação , para que compareça no posto de coleta para orientação e encaminhamento médico. Os testes realizados nos nossos laboratórios são muito sensíveis, ocorrendo algumas vezes o
que chamamos resultados falso-positivos, portanto não são definidos como diagnóstico e necessitam ser avaliados juntamente com dados epidimiológicos e clínicos por um especialista.
Fonte: Levada, Miriam M. O., Fieri, Walcir J. e Pivesso, Mara Sandra G.. Apontamentos Teóricos de Citologia, Histologia e Embriologia, São Paulo: Catálise Editora, 1996. Ir para:a b c d e f
BEIGUELMAN B. Os Sistemas Sanguíneos Eritrocitários. Ribeirão Preto, SP: FUNPEC Editora, 3a Edição, 2003.ISBN 85-87528-56-4. Por Marcelo Oliveira
http://www.colsan.org.br