PORTUGUÊS 8.O ANO –
TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 2
ESCOLA________________________________________________ D ATA ___/ ___/ 20__ NOME________________________________________________ N. O____ TURMA_____ GRUPO I Lê o texto. Caso necessário, consulta o vocabulário.
Texto A Da casa de Anne Frank via-se um castanheiro Por Anabela Mota Ribeiro
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Seguna Guerra !unial. Oito "essoas vivera# ois anos nu# anexo e u#a casa na Prinsengrac$t %&', e# A#ester(o. U#a elas era u#a #enina e )' anos *ue escreveu u# iário. O +a#oso iário e Anne ran-. a via essa #enina co#o as outras, sabe#os o seu #uno, a via sob ocu"a/(o, o segreo, o #eo. 0 a"rene#os sobre a $u#aniae. U# #il$(o e "essoas visita# a sua casa toos os anos.
Estou com a minha sobrinha e os pais dela numa fila para entrar na casa de Anne Frank. Fra nk. Fom Fomos os qua quatro tro en entre tre tan tantos tos pa pacie ciente ntess num numa a fil fila a de ho horas ras.. !anto ntoss a qu quere erer r compreender al"uma coisa e sobretudo a prestar homena"em a Anne e nela a milh#es de $udeus mortos na %e"unda &uerra. 10
A casa de Anne Frank fica 'irada para um canal ao lado de uma i"re$a. Ali ha'ia um castanheiro de que Anne "osta'a. Era uma das poucas manifesta(#es de 'ida que podia 'er a partir do ane)o. A cidade le'antou*se em 200+ quando o quiseram abater. A ,r'ore esta'a doente a reabilita(-o fe*se. At/ que em 2010 se partiu como se fosse um "alho fr,"il e n-o uma ,r'ore de 150 anos depois de uma noite de chu'a e 'ento.
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A 'isita come(a. -o damos lo"o com o ane)o nem com o esprito daquela que escre'eu em mar(o de 1334 6uando penso na minha 'ida em 132 parece*me tudo muito mu ito ir irrea real.l. A An Anne ne Fra Frank nk qu que e "o "oa' a'a a des dessa sa e) e)ist ist7nc 7ncia ia di di'in 'inal al era com comple pletam tament ente e diferente daquela que "anhou e)peri7ncia dentro destas paredes. %im era uma 'ida di'inal. 8inco admiradores em cada esquina 'inte e tal ami"os a preferida da maioria dos
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professores estra"ada de mimos pelo Pap, e pela Mam- sacos de doces e uma "rande mesada. 6ue mais poderia al"u/m dese$ar9:. Antes mesmo de entrar no ane)o h, frases de Anne escritas nas paredes. %-o uma forma de prepara(-o. ;m dia esta "uerra terr'el terminar,. 8he"ar, < altura em que seremos no'amente pessoas e n-o apenas $udeus=:
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Passam microfilmes conte)tualiadores. >, foto"rafias que nos sintoniam com a 'o interior de Anne a 'o que conhecemos do di,rio. Aquele / o espa(o de que ela fala. ©Edições ASA | 2016 − Alice Amaro
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Aquela / a menina que escre'eu o que lemos. E no'amente e)certos do di,rio. Este stio onde estamos e que n-o / ainda o ane)o / o arma/m e o escrit@rio da 8ompanhia pekta uma empresa de produtos usados no fabrico de compotas que ?0
pertencia ao pai de Anne. Be entre as pessoas que trabalha'am na empresa apenas quatro sabiam do esconderi$o e presta'am apoio aos oito moradores Ccorrendo por isso risco de 'ida uma 'e que o au)lio a $udeus era proibidoD. 8omo / que os habitantes da casa passaram os +1 dias em que 'i'eram clandestinos9 ;ma boa parte do dia em sil7ncio sem lu natural. A ler estudar con'ersar
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ou'ir a 8 e se"uir o mo'imento das tropas pensar no que fariam no fim da "uerra espreitar o c/u no s@t-o Co Gnico compartimento onde ha'ia uma $anela e era poss'el respirar ar frescoD faer a 'ida de casa Climpar coinharD. A escre'er Cque seria de Anne sem o di,rio9D a n-o usar o autoclismo entre as oito e as no'e horas da manh- Capenas um empre"ado esta'a a essa hora e seria suspeito ou'ir o barulho da descar"aD. A andar
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com p/s de l- at/
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t-o estreito mesmo onde oito pessoas 'i'eram uma quase 'ida. quarto que os pais de Anne partilha'am com a filha mais 'elha a sala de estar e coinha que se transforma'a em quarto de dormir dos Ian Pels o quarto que Anne di'idia com Frit e um pequeno corredor transformado em quarto de dormir de Peter 'an Pels. Estes compartimentos em dois andares escadas n"remes 2. E por fim o s@t-o onde n-o podemos subir e de onde
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Anne 'ia o castanheiro a "anhar no'as folhas na prima'era um ano mais bonito do que no outro: anota ela. In suplemento Fugas, Público, ediço online de 12 de agosto de 201! "te#to adaptado, acedido em 0$%10%2016&
1ocabulário 1
pequenoJ diminutoJ 2muito inclinadasJ difceis de subir.
). As frases de A. a G. correspondem a informa(#es do te)to. rdena*as de acordo com a sua sequ7ncia no te)to. 8ome(a pela letra . A. Bescri(-o da dimens-o e da or"ania(-o do ane)o. 2. Refer7ncia
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. Fila de espera para 'isitar a casa de Anne Frank. G. !ranscri(-o de um e)certo de O diário de Anne Frank .
%. %eleciona em cada item a alnea que completa cada frase de forma adequada de acordo com o sentido do te)to. %.). Apesar dos esfor(os dos habitantes de Amesterd-o o castanheiro de que Anne "osta'a a4 te'e de ser abatido. b4 n-o foi reabilitado. c4 cedeu aos elementos da aturea. 4 n-o resistiu < doen(a. %.%. A e)press-o seremos no'amente pessoas e n-o apenas $udeus: Clinha 23D re'ela a4 o desrespeito de Anne pelos $udeus. b4 a desumanidade dos $udeus. c4 a perse"ui(-o aos $udeus. 4 a discrimina(-o dos $udeus. %.'. a linha 30 a e)press-o com p/s de l-: si"nifica que os residentes do ane)o a4 se desloca'am de mansinho. b4 usa'am meias de l-. c4 cal(a'am pantufas. 4 eram tmidos. %.5. As aspas nas linhas 50*51 empre"am*se para destacar a4 uma transcri(-o te)tual. b4 uma e)press-o idiom,tica. c4 o ttulo de um te)to. 4 uma e)press-o de sentido apro)imado do que se pretende dier. '. dentifica a Gnica op(-o em que a pala'ra para: / uma con$un(-o subordinati'a final. 6A4 7Estou N...O numa fila para entrar na casa de Anne Frank.: Clinhas *+D 624 A casa de Anne Frank fica 'irada para um canal N...O.: Clinha 10D 6C4 A estante escondia a passa"em secreta para o esconderi$o.: Clinhas 3?*33D 634 in"u/m pode subir para o s@t-o de onde Anne 'ia o castanheiro.
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Texto 2 Lê o texto. Se necessário, consulta o vocabulário. %e)ta*feira 23 de deembro de 13? 6uerida ittQ 8omo $, disse muitas 'ees antes os nossos estados de esprito t7m tend7ncia para nos afetar bastante e no meu caso ultimamente as coisas t7m piorado. A frase o 5
topo do mundo nas profundeas do desespero: aplica*se sem dG'ida a mim. Estou no topo do mundo: quando penso em como temos sorte e me comparo com as outras crian(as $udias e fico nas profundeas do desespero: quando por e)emplo Mrs. leiman passa por c, e fala sobre Kopie e o seu clube de h@quei 'ia"ens de canoa pe(as de teatro na escola e ch,s da tarde com as ami"as.
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Acho que n-o tenho in'e$a de Kopie mas "osta'a de me di'ertir para 'ariar e de rir at/ me doer a barri"a. Estamos presos nesta casa como leprosos o que / principalmente difcil durante o in'erno e nos feriados do atal e do Ano o'o. a 'erdade n-o de'ia estar a escre'er isto uma 'e que me fa parecer t-o in"rata mas n-o posso "uardar tudo para mim portanto repetirei aquilo que disse ao princpio4
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papel / mais paciente do que as pessoas.: %empre que 'em c, al"u/m do e)terior com o 'ento nas roupas e o frio nas faces apetece*me enfiar a cabe(a debai)o dos cobertores para me impedir de pensar4 6uando / que poderemos respirar no'amente ar puro9: -o posso pensar assim pelo contr,rio tenho de er"uer a cabe(a e faer uma cara cora$osa mas mesmo assim os pensamentos
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insistem em aparecer. -o apenas uma 'e mas constantemente. Acredita quando uma pessoa est, fechada h, um ano e meio
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aconteceria se n@s os oito come(,ssemos a sentir pena de n@s pr@prios ou a andar com o descontentamento claramente 'is'el nos rostos. que "anharamos com isso9 Por 'ees per"unto*me se al"u/m al"uma 'e compreender, o que quero dier se al"u/m passar, por cima da minha in"ratid-o n-o se preocupando em saber se sou ou n-o $udia e 'endo*me apenas como uma adolescente muito necessitada de al"uma di'ers-o. -o
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sei e n-o conse"uiria falar sobre isso com nin"u/m pois estou certa de que come(aria a chorar. 8horar pode traer al'io desde que n-o se chore soinho. Apesar de todas as ©Edições ASA | 2016 − Alice Amaro
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minhas teorias e esfor(os sinto falta todos os dias a todas as horas de ter uma m-e que me compreenda. S por isso que em tudo o que fa(o e escre'o ima"ino o tipo de m-e que "ostaria de ser um dia para os meus filhos. tipo de m-e que n-o le'e aquilo que as ?5
pessoas diem demasiado a s/rio mas que me le'e a mim a s/rio. S difcil e)plicar o que quero dier mas a pala'ra m-e: di tudo. %abes o que comecei a faer9 Para ter a sensa(-o de chamar < minha m-e al"o parecido chamo*lhe muitas 'ees M-einha:. Por 'ees abre'io para M-:4 um M-e: imperfeito. &osta'a de a poder honrar acrescentando o e:. Ainda bem que ela n-o se apercebe disto pois apenas a faria infeli.
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em $, che"a. A minha escrita a$udou*me a sair um pouco das profundeas do desespero:. Tua, Anne
Anne Frank in Diário de Anne Frank – 'ers-o definiti'a Tisboa Editora Ti'ros do rasil 200
5. Atenta no primeiro par,"rafo. 5.). Bemonstra que Anne manifesta estados de esprito aparentemente contradit@rios. 5.%. dentifica as causas que $ustificam esse contraste de sentimentos. 5.'. ndica em que medida Anne tem sorte: em rela(-o a outras crian(as $udias:. 8. Estamos presos nesta casa como leprosos N...O.: Clinha 11D 8.). dentifica o recurso e)pressi'o presente na afirma(-o anterior. 8.%. nterpreta o seu si"nificado. &. 8onsiderando o que / dito no te)to esclarece o moti'o pelo qual Anne afirma que papel / mais paciente do que as pessoas.: Clinhas 13*15D 9. 8aracteria a rela(-o que Anne mant/m com a m-e. ;sa pala'ras tuas.
GRUPO II ). Atenta nas frases a se"uir transcritas. a4 N...O ultimamente as coisas t7m piorado.: Clinha 3D b4 N...O Mrs. leiman passa por c, e fala sobre Kopie N...O.: Clinhas +*UD c4 Estamos presos nesta casa como leprosos N...O.: Clinha 11D 4 %empre que 'em c, al"u/m do e)terior N...O.: Clinha 1D e4 Mas n-o / poss'el i"norar os sentimentos N...O.: Clinha 22D
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).). dentifica as fun(#es sint,ticas desempenhadas por cada uma das e)press#es sublinhadas.
%. 8horar pode traer al'io N...O.: Clinha ?1D %.). Reescre'e a frase anterior substituindo o 'erbo chorar pelo nome correspondente. Fa apenas as altera(#es necess,rias. %.%. ndica o processo de forma(-o de pala'ras que empre"aste na forma(-o do nome citado. '. N...O
GRUPO III Observa, co# aten/(o, a i#age# *ue segue.
o papel de um dos adolescentes retratados na ima"em escre'e a p,"ina de um di,rio com um mnimo de 150 e um m,)imo de 230 pala'ras relatando oCsD acontecimentoCsD mais marcanteCsD do dia representado. ©Edições ASA | 2016 − Alice Amaro
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TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 2 a reda(-o do teu te)to respeita as caractersticas de um di,rio e as
instru(#es se"uintes4 •
dentifica as pessoas que constam da ima"em e a rela(-o entre elas.
•
Relata as circunstLncias que $ustificam a sua presen(a no local retratado.
•
Re"ista as emo(#es e os sentimentos 'i'idos nesse dia.
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COTA;
GRUPO II 1.1. .......... 10 pontos 2.1. VV... 2 pontos 2.2. VV... 2 pontos ?.1. VV... 2 pontos 3.1. VV... 2 pontos 5. V......... 2 pontos WWWWWWWWWW %= pontos
GRUPO III • • • • • •
!ema tipolo"ia e e)tens-o do te)to 8oer7ncia e pertin7ncia da informa(-o Estrutura e coes-o Morfolo"ia e sinta)e rto"rafia Repert@rio 'ocabular WWWWWWWWWWW '= pontos
TOTAL4 )== "ontos
C0>RIOS 30 R0SPOSTA 3O T0ST0 IT0S 30 R0SPOSTA Gru"o I @ Leitura e 0scrita ). ). F E & 8 A B. VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV......................... %.). cD %.%. dD %.'. aD %.5. aD VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV......................... '. '. CAD VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV......................... 5.). >, momentos em que Anne se sente afortunada o topo do mundo: e outros em que fica desanimada nas profundeas do desespero:. VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV....VVVV.................... 5.%. A felicidade de Anne decorre do facto de saber que tem mais sorte do que outras crian(as $udiasJ contudo quando ou'e falar da 'ida de Kopie fica desanimada por n-o poder sair de casa nem faer o que lhe apetece. VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV......................... 5.'. Enquanto outras crian(as $udias est-o separadas dos pais em campos de concentra(-o su$eitas
)
COTA;?0S 5 VVV.VV 5 ' B )% VVV.VV 5 VVV.VV
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&. papel / mais paciente do que as pessoas: pois Anne pode desabafar com o seu di,rio o facto de se sentir prisioneira que este n-o a recriminar, nem a acusar, de ser mal*a"radecida por ter tal pensamento. VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV......................... 9. Anne n-o parece ter uma rela(-o muito pr@)ima com a m-e ale"ando que esta n-o a compreende nem lhe d, a de'ida aten(-o pelo que n-o h, cumplicidade entre ambas.
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Gru"o II @ Gra#ática ).). a4 modificador b4 complemento oblquo c4 predicati'o do su$eito 4 su$eito e4 complemento direto VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV.................... %.). c$oro pode traer al'io. VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV.................... %.%. Beri'a(-o n-o afi)al. VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV.................... '.). Pala'ra deri'ada por prefi)a(-o. VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV.................... 5.). In+eli#ente Anne n-o resistiu ao e)termnio dos $udeus. VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV.................... 8. dD
% x 8 B )=
V..VV.VV % VV.....V.V. % VV.V.V..... % V.VV.V.V % V.VV.V.V %
Gru"o III @ 0scrita a reda(-o do te)to o aluno de'er,4 escre'er a p,"ina de um di,rioJ cumprir as instru(#es fornecidas relati'amente < tipolo"ia te)tual e < e)tens-o do te)toJ produir um discurso coerente do ponto de 'ista da informa(-o fornecida da pro"ress-o te)tualJ usar adequadamente par,"rafos marcadores do discurso pontua(-oJ utiliar 'ocabul,rio adequado pertinente e 'ariadoJ escre'er com corre(-o orto"r,fica e morfossint,tica.
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