UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Uma Introdução à Tor!a Montar!"ta # Ricardo Dathein*
Para a teoria “Clássica”, a Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) explicava soente as varia!"es de pre!os, as #uais estaria sendo causadas por odi$ica!"es na o$erta onetária% Para Milton &riedan, no entanto, a TQM pode explicar a renda noinal no curto pra'o, en#uanto no lono pra'o valeria a teoria “Clássica”% Dessa $ora, &riedan proove a sustitui!o do Princ+pio da Deanda $etiva de -e.nes pela TQM coo $ator explicativo de oscila!"es do produto e do epreo% / TQM trans$ora0se e ua teoria onetária da renda noinal, e a in$la!o 1 entendida coo u $en2eno puraente onetário 3% Portanto, pode0se a$irar #ue o Monetariso possui duas teorias4 ua para o lono pra'o, e #ue varia!"es da o$erta de oeda a$eta soente os pre!os, e outra para o curto pra'o, e #ue a pol+tica onetária a$eta a renda noinal noinal ou onetária, onetária, no se especi$ican especi$icando do de anteo anteo se a varia!o varia!o desta renda será nos pre!os ou no produto e epreo% /s oscila!"es de curto pra'o, no entanto, so interpretadas coo eros dese#uil+rios e no coo crises econ2icas% econ2icas% 5o curto pra'o, a renda noinal será a$etada de acordo co a 6ip7tese das xpectativas /daptativas (6/)% Para &riedan, a renda noinal (ou a in$la!o e a renda real) depende da pol+tica onetária atual e de per+odos passados, tendo, portanto, e$eitos ediatos al1 de iediatos% stes encadeaentos encadeaentos so dados pelo ecaniso de propaa!o #ue se expressa na 6/% / teoria “Clássica” “Clássica” vioraria no lono pra'o, as ta1 no curto pra'o, se a pol+tica onetária $or acoodativa ou previs+vel% 8oente se existir $rustra!o de expectativas, ou se9a, se a varia!o do n+vel de pre!os $or :
ste texto te coo ase parte do cap+tulo dois de Dathein (3;;;)% Pro$essor /d9unto do DC<5=&C=>&R?8% 0ail4 ricardo%dathein@u$rs%r 3 / TQM de &riedan assue a $ora4 M A BP., onde P. 1 a renda noinal variável no curto pra'o, e . 1 a renda real deterinada deterinada por $atores $atores tecnol7ic tecnol7icos, os, de $ora #ue varia!"es varia!"es de M no pode a$etá0la no lono pra'o% *
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di$erente da esperada, 1 #ue se era ua altera!o da renda, podendo ser odi$icado o produto real e o epreo% < prolea #ue se coloca, ento, 1 #ue os aentes precisa decidir no curto pra'o se #ue possua in$ora!"es copletas, de $ora #ue suas decis"es so toadas co ase e expectativas% Percee0se #ue &riedan no centra sua análise no prolea de salários e pre!os r+idos, sendo as varia!"es dos salários noinais u suproduto das varia!"es da o$erta onetária para ele, eso co os ercados $uncionando per$eitaente, existe o prolea da deora e oter in$ora!"es copletas% este prolea #ue pode levar a $rustra!"es de expectativas no curto pra'o, o #ue produ' oscila!"es na renda, no produto e no epreo E% / 6/ esclarece o a9uste entre valores estiados, ocorridos e peranentes das variáveis, #ue leva tepo e, portanto, explica as $lutua!"es c+clicas de curto pra'o% 5o lono pra'o, as expectativas no se $rustra, ua ve' #ue as in$ora!"es so per$eitas, por de$ini!o e, desta $ora, a renda real evolui co as varia!"es dos recursos e da tecnoloia, viorando o undo “clássico” do pleno epreo% Contudo, os proleas do undo real, no curto pra'o, $a'e &riedan (:FGH) aditir #ue a pol+tica onetária te iportIncia% sta pol+tica, no entanto, deve seuir ua rera, co o intuito de evitar ou inii'ar as $rustra!"es de expectativas e, portanto, as oscila!"es do produto, da renda ou do epreo, e da in$la!o% / o$erta onetária, e s+ntese, deve seuir as necessidades ipostas pela evolu!o da renda real de lono pra'o, coo rera%
Cur$a d P%!&&!'" < traalho ep+rico de /lan Phillips (:FJH), aper$ei!oado por Richard Kipse. (:FG;), erou a tradi!o da curva de Phillips, #ue a$ira a existLncia de u tradeoff 4 entre
in$la!o e desepreo e a existLncia, no curto pra'o, de ua taxa de
desepreo natural% 5a realidade, os traalhos de Phillips e Kipse. apenas oservara a existLncia de ua rela!o inversa entre a taxa de desepreo (u) e a taxa de varia!o dos salários noinais ( ∆)% situa!"es de recesso, co alto desepreo, as varia!"es salariais so aixas, en#uanto e per+odos de cresciento o desepreo 1 aixo e os salários noinais cresce ais, de acordo co a o$erta e a deanda de o0 de0ora no ercado de traalho% 5esta prieira verso da curva de Phillips, 1 a
E
/#ui percee0se ua distin!o iportante co -e.nes, ua ve' #ue para este o desepreo involuntário pode ocorrer eso co expectativas satis$eitas% N >a contradi!o ou rela!o inversa entre duas variáveis, deterinando a necessidade de ua escolha entre seus n+veis%
E
deanda e$etiva #ue deterina o n+vel de epreo e #ue a$eta a taxa de varia!o do salário noinal, o #ue lhe dá u caráter Be.nesiano (/adeo, :FH34 JJ)%
Gr()!*o # + Cur$a d P%!&&!'" # ,
u
sta verso $oi odi$icada por &riedan (:FGH) e Phelps (:FO;) de $ora a erar0se ua curva de Phillips neoclássica onetarista% >a pol+tica econ2ica uscando o pleno epreo, co ua aior o$erta de oeda, realente poderia auentar a renda noinal (o n+vel de pre!os e=ou a produ!o) no curto pra'o% 5o entanto, se esta pol+tica exceder as necessidades onetárias da taxa de cresciento da renda real de e#uil+rio de lono pra'o, a in$la!o eliinará #ual#uer est+ulo adicional produ!o% ntretanto, no curto pra'o, os est+ulos produ!o co enores taxas de 9uros e aiores pre!os eleva a deanda por o0de0ora, o #ue peritiria u auento de salários noinais% / teoria pressup"e a existLncia de iluso onetária por parte dos traalhadores, de $ora #ue estes perceeria o auento noinal coo u auento real de salários, e co isto elevaria a o$erta de o0de0ora%
N
reais no crescera, diinue novaente sua o$erta de o0de0ora, o #ue $a' a curva de Phillips se deslocar de volta para a direita% Dessa $ora, depois de alu tepo, os ipactos reais sore a produ!o e a renda e sore o epreo revela0se nulos% < auento do esto#ue de oeda levaria soente a aiores salários noinais e a u n+vel de pre!os acrescido, as co salários reais constantes% Desta $ora, no lono pra'o, ou se9a, #uando no existe $rustra!o de expectativas, no ocorre o tradeoff in$la!o0 desepreo e a taxa de desepreo no pode ser reaixada de u certo pataar, $a'endo co #ue a curva de Phillips se torne vertical (/adeo, :FH34 JG0GJ)%
Gr()!*o - + Cur$a d P%!&&!'" ,
LP
un
u
CP# CP-
ste n+vel de e#uil+rio de lono pra'o revelaria a existLncia de ua “taxa natural de desepreo” (u n), copat+vel co o e#uil+rio eral alrasiano, as levando e conta caracter+sticas estruturais e as iper$ei!"es dos ercados de traalho e de ens% 8eundo &riedan, “%%% a taxa natural de desepreoS %%%U no 1 ua constante nu1rica as se ap7ia e $atores reaisS e oposi!o aos onetários4 a e$icácia do ercado de traalho, o n+vel de copeti!o ou de onop7lio, os ostáculos ou incentivos ao traalho e várias ocupa!"es, e assi por diante” J (&riedan, :FHJ4 EF;)% Dessa $ora, os $atores deterinantes da “taxa natural de desepreo” pode ser, por exeplo, os ene$+cios aos desepreados, os salários +nios $ixados acia do n+vel J
Portanto, o noe “natural”, da nature'a, no 1 ade#uado, deonstrando ua inten!o ret7rica de dar aior $or!a id1ia%
J
salarial de e#uil+rio, o poder sindical, a incidLncia de ipostos sore os salários e a $olha salarial, $atores deorá$icos ou irat7rios, as di$eren!as entre o$erta e deanda setoriais por traalho e a ocorrLncia de histerese G no desepreo (8achs e Karrain, :FF34 JJH0O: 8alop, :FOF)% / ordenada varia!o do salário noinal pode ser sustitu+da no rá$ico 3 pela varia!o do n+vel de pre!os, ou in$la!o% Dessa aneira, auentos estiulados de renda noinal no curto pra'o poderia erar transitoriaente ais epreo, as ta1 produ'iria in$la!o%
desepreo%
5o entanto, a verso apresentada no rá$ico 3 1 apenas ua prieira aproxia!o da curva de Phillips onetarista% la poderia levar iluso de #ue, para se oter ua enor taxa de desepreo, se poderia aditir alua taxa de in$la!o aior, por1 estável%
G
$eitos de histerese so as conse#VLncias de$asadas de udan!as de variáveis% < sentido 1 de #ue a posi!o das variáveis no presente depende no soente do #ue este9a acontecendo no presente, as ta1 do #ue aconteceu no passado% O / e#ua!o da curva de Phillips pode ser expressa coo πtW: A πe tW: X (u X u n), sendo πtW: a in$la!o no per+odo tW:, πe tW: a in$la!o esperada para o eso per+odo, u a taxa de desepreo e$etiva, u n a taxa de desepreo natural e o coe$iciente de resposta de ua diverLncia entre as duas taxas de desepreo sore a in$la!o $utura (8achs e Karrain, :FF34 J:3)% H / e#ua!o da 6/ 1 πetW: A πet W v ( πt X πet ), sendo πetW: a expectativa da in$la!o no per+odo tW:, πet a expectativa da in$la!o para o per+odo t atual, πt a in$la!o atual e$etiva e v u $ator de corre!o #ue expressa a velocidade de reviso das expectativas (8achs e Karrain, :FF34 J:3)% F
G
se se #uiser anter o desepreo aaixo da sua taxa natural :;% Dessa $ora, a taxa de desepreo s7 pode $icar aaixo da natural co pol+ticas expansionistas #ue auente continuaente no soente o n+vel de pre!os, as ta1 a sua taxa de varia!o% 5o rá$ico E te0se a curva de Phillips onetarista co a incorpora!o da 6ip7tese das xpectativas /daptativas% Partindo0se de ua situa!o co taxa de desepreo natural e in$la!o nula, ua pol+tica expansionista poderia produ'ir u auento no epreo no curto pra'o, considerando0se a iluso onetária dos traalhadores, as ao custo de u auento de pre!os% Quando os traalhadores dere0 se conta de #ue os salários reais no auentara, eles diinue a o$erta de o0de0 ora e a taxa de desepreo volta a suir para a natural% 5o entanto, coo $oi erada ua taxa in$lacionária, as expectativas extrapola esta in$la!o para o per+odo seuinte (traalhadores e epresas eute esta expectativa na neocia!o salarial e e seus auentos de pre!os, por exeplo), de $ora #ue a curva de Phillips vai se deslocar, erando ua situa!o de e#uil+rio co taxa de desepreo natural e taxa de in$la!o positiva (a curva de curto pra'o CP 3 no vai voltar para CP :, as se deslocar para CP E)% Portanto, existiria sepre ua “taxa natural de desepreo”, deterinada por $atores reais, #ue viora #uando e 1dia as expectativas se reali'a e #ue 1 copat+vel co #ual#uer n+vel de pre!os ou de in$la!o, de $ora #ue, neste caso, a “oeda 1 neutra”% 5o entanto, de acordo co &riedan, “%%% udan!as no esperadas na deanda areada noinal e na in$la!o causaro erros sisteáticos de percep!o tanto por parte dos epreadores coo dos epreados, #ue inicialente desviaro o desepreo na dire!o oposta a sua taxa natural% 5este sentido, a oeda no 1 neutra% Todavia, tais desvios so transit7rios, eora possa levar u lono tepo at1 #ue eles se9a revertidos e, $inalente, eliinados co o a9uste das previs"es” (&riedan, :FHJ4 N;N)%
Gr()!*o . + Cur$a d P%!&&!'" . :;
/ nova expresso da curva de Phillips 1 πtW: A πt X (u X un)%
O
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u CP. CP# CP-
/ curva de Phillips onetarista uscou dar ua resposta te7rica “esta$la!o” dos anos O; (&riedan, :FHJ), situa!o #ue aparenteente contradi'ia a hip7tese do tradeoff in$la!o0desepreo, visto #ue estava ocorrendo, ao eso tepo, alta in$la!o e alto desepreo% /s pol+ticas Be.nesianas no estava conseuindo resolver o prolea, seundo a interpreta!o onetarista, por#uanto a in$la!o tendia auentar a edida #ue os overnos adotava pol+ticas expansionistas, se #ue o desepreo cedesse, de $ora #ue loo era necessário recuar (pol+ticas stop-and-go)% / curva de Phillips onetarista poderia, portanto, explicar a tendLncia aceleracionista dos pre!os coo sendo o resultado de pol+ticas econ2icas e#uivocadas de deanda dos overnos, e o desepreo coo sendo resultante no da escasse' de deanda, as de proleas relacionados ao lado da o$erta% Copleentando esta id1ia, deve0se levar e conta #ue o desepreo no curto pra'o pode ser in$luenciado por $atores relacionados deanda e ta1 o$erta areada de curto pra'o (en#uanto no lono pra'o soente a o$erta areada de lono pra'o iporta)% Dessa $ora, tanto cho#ues de deanda #uanto de o$erta poderia alterar o e#uil+rio da taxa natural de desepreo e dos pre!os% Por exeplo, u cho#ue positivo de deanda era, no curto pra'o, auento de pre!os e de epreo, en#uanto u cho#ue neativo de o$erta era auento da in$la!o e redu!o de epreo, ou se9a, esta$la!o% 8eria 9ustaente isto o #ue teria ocorrido nos anos O;, co os
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auentos de pre!os do petr7leo e das commodities% < tradeoff in$la!o0desepreo existe soente co cho#ues de deanda, de $ora #ue a esta$la!o teria sido erada pelo cho#ue de o$erta (Ka.ard, 5icBell e YacBan, :FF:4 :G0O)% / constata!o da tendLncia aceleracionista do n+vel de pre!os expressa pela curva de Phillips onetarista erou outro noe para a “taxa natural de desepreo”, a chaada 5/ZR> ( Non-Accelerating Inflation Rate of Unemployment , a taxa de desepreo #ue no acelera o in$la!o)%
a taxa de desepreo involuntária iual a 'ero indica o pleno epreo, seundo as teorias neoclássicas% 8e a 5/ZR> representa ua situa!o de pleno epreo, ou ua “taxa de desepreo de pleno epreo” (8achs e Karrain, :FF34 J;J0G e JJH), chea0se concluso, portanto, #ue a 5/ZR> indica u n+vel de desepreo voluntário% 5o entanto, outra interpreta!o 1 a de #ue a 5/ZR> representa desepreo involuntário por#ue 1 ua situa!o de e#uil+rio na #ual no ocorre market clearing :3 (8alop, :FOF KindecB, :FF3)% De #ual#uer $ora, sendo “natural”, a 5/ZR> no 1 u +ndice de crise% Pelo contrário, 1 considerada ua op!o da sociedade #ue pode ser vista inclusive coo positiva, ua ve' #ue evitaria a in$la!o ou a acelera!o da in$la!o ([runho$$, :FF:4 EG0O)% / 5/ZR> pode ser entendida ta1 coo ua taxa de desepreo estrutural, ua ve' #ue 1 causada por $atores de 1dio e lono pra'o #ue so decorrentes da estrutura iper$eita dos ercados de traalho e de ens, e contraposi!o aos $atores con9unturais, de curto pra'o, #ue so provocados por erros expectacionais sore pre!os ou salários ou devido a processos de sustitui!o interteporal:E, entendidos coo as varia!"es da taxa de desepreo acia ou aaixo da 5/ZR>, de $ora #ue este seria u desepreo c+clico% 8eundo -aranassou e
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, apresentado pela 1 ua taxa de desepreo involuntária para o traalhador, individualente, as voluntária para a sociedade% :E Con$ore a teoria 5ovo0Clássica%
F
8noer (:FFH4 HE3), no entanto, existe di$iculdades para a separa!o dos dois coponentes, ua ve' #ue estes pode ser interdependentes :N% 8oente ua taxa superior 5/ZR>, ou se9a, o desepreo c+clico, poderia ser redu'ida co pol+ticas acroecon2icas (onetárias e=ou $iscais)% /s pol+ticas Be.nesianas de pleno epreo #ue no levasse e conta a 5/ZR> causaria inevitavelente in$la!o% Para a redu!o da 5/ZR>, ou se9a, do desepreo estrutural, seria necessárias edidas icroecon2icas, ou pol+ticas estruturais, #ue coatesse suas causas, principalente na 7rita da $un!o de o$erta de traalho% < custo de pol+ticas expansionistas #ue tente redu'ir a taxa de desepreo aaixo de seu n+vel natural, oviaente, seria alto, portanto, no s7 por erar ua espiral in$lacionária, as ta1 no sentido de #ue, eso se o overno voltar atrás e eliinar a pol+tica expansionista, o desepreo voltará ao seu n+vel natural, as a taxa de in$la!o no recuará do pataar alcan!ado, deixando soente de auentar ainda ais%
entre in$la!o e desepreo% Desta $ora, para #ue a taxa de in$la!o
$osse redu'ida, o desepreo teria #ue ser elevado acia da taxa natural, sendo este o custo ou a “taxa de sacri$+cio” da desin$la!o (Ka.ard, 5icBell e YacBan, :FF:4 JO 8achs e Karrain, :FF34 J:N0G)% princ+pio, en#uanto as varia!"es da 5/ZR> so pouco $re#Ventes, o desepreo c+clico te ovientos uito $re#Ventes% / 5/ZR> depende de variáveis estruturais, de lono pra'o, coo o valor e a dura!o dos ene$+cios aos desepreados, as $oras de aranha salarial e a coertura sindical, por exeplo% 5o entanto, udan!as teporárias, coo as da 7rita da o$erta areada (por exeplo, varia!"es no pre!os do petr7leo), ta1 a$eta a 5/ZR>% Desta $ora, adite0se #ue cho#ues de o$erta, al1 de e$eitos de histerese, ta1 altere o n+vel da 5/ZR> teporariaente% Portanto, existiria ua 5/ZR> de lono pra'o e ua de curto pra'o, enos r+ida (Ka.ard, 5icBell e YacBan, :FF:4 :;0: -aranassou e 8noer, :FFH4 HE3)% :N
/s estiativas ep+ricas sore a 5/ZR> so o9eto de polLicas (?alraith, :FFO4 FG0:;3 8achs e Karrain, :FF34 JGF0O: [runho$$, :FF:4 EG0O)% :J / taxa de in$la!o será πtW: A πt co u A un , de acordo co a e#ua!o da curva de Phillips%
:;
R)r/n*!a" 0!1&!o2r()!*a"3 /M/D< 8/K5, dard% D"m'r2o4 Sa&(r!o" Prço"3 um "tudo *om'arat!$o d 56n" do 'n"amnto ma*ro*on7m!*o da d8*ada d #9:; % Rio de Yaneiro4 [5D8, :FH3% [R>56<&&, 8u'anne de% A nesp, :FF:% D/T6Z5, Ricardo (3;;;)% O Cr"*!mnto do D"m'r2o no" Pa="" D"n$o&$!do" "ua Intr'rtação '&a Tor!a E*on7m!*a 4 as aordaens neoclássica, Be.nesiana e schupeteriana% Capinas% Tese (Doutorado e conoia) 0 Znstituto de conoia, >5ZC/MP% &RZDM/5, Milton% The role o$ onetar. polic.% T% Amr!*an E*onom!* R$!> , v% JH, n% :, ar% :FGH% \\\\\\\\%Theoretical $raeorB $or onetar. anal.sis% Zn4 ?or@3 a D1at >!t% %!" Cr!t!*" % Chicao4 >niversit. o$ Chicao Press, :FON% \\\\\\\\% Zn$la!o e desepreo4 a novidade da dienso pol+tica% L!tratura E*on7m!*a, v% O, n% E, :FHJ% ?/K[R/ZT6, Yaes% Tie to ditch the 5/ZR>% ourna& o) E*onom!* Pr"'*t!$" , v% ::, n% :, inter :FFO% Z5TR5/TZ<5/K K/[<>R <&&ZC% E& Em'&o n & Mundo #99B9:3 &a" 'o&!t!*a" na*!ona&" n &a ra d &a mund!a&!a*!on % ?enera4 , MariBa ] 85<R, Dennis% 6o laour arBet $lexiilit. a$$ects uneplo.ent4 lon0ter iplications o$ the chain reaction theor.% T% E*onom!* ourna&, v% :;H, aio :FFH% K/^/RD, Richard 5ZC-KK, 8tephen Y/C-M/5, R% Unm'&o6mnt3 ma*ro*onom!* 'r)orman* and t% &a1our mar@t % niversit. Press, :FF:% KZ5D[C-, /ssar% Macroeconoic theor. and the laor arBet% Euro'an E*onom!* R$!> , EG, :FF3% KZP8^, Richard% The relation eteen uneplo.ent and the role o$ chane o$ one. ae rates in the >nited -indo, :FG30 :FJO4 a $urther anal.sis% E*onom!*a, v% 3O, $ev% :FG;% P6KP8, dund% Mone. ae d.naics and the laor arBet e#uiliriu% Zn4 P6KP8, % (
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P6ZKKZP8, /lan % The relation eteen uneplo.ent and the rate o$ chane o$ one. ae rates in the >nited -indo, :HG:0:FJO% E*onom!*a, v% 3J, nov% :FJH% 8/C68, Ye$$re. K/RR/Z5 [%, &% Ma*ro*onom!a 8o Paulo4 MaBron, :FF3% 8/K , v% GF, n% :, ar% :FOF% Porto /lere, aril de 3;;3%