Templários A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim latim""OrdoPauperumCommilitonum Christi TempliqueSalominici "), "),
[2]
mais
conhecida como Ordem dos Templários , Ordem do Templo (em francês "OrdreduTemple" OrdreduTemple" ou "LesTempliers") LesTempliers") ou Cavaleiros Templários (algumas vezes chamados de: Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros, etc). Foi uma das mai s famosas Ordens Militares de Cavalaria Cavalaria..[3] A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096 1096,, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação peregrinaçãoa a Jerusalém após a sua conquista. Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para se tornarem m onges. Usavam seus característicos mantos brancos com a cruz vermelha de malta, e seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do loc al de sua sede (a mesquita Al-Aqsa no cume do monte onde existira o Templo de Salomão em Jerusalém Jerusalém)) e do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome "Pobres "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão". Salomão". O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de ini ciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de Françaprofundamente França profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o Papa Clemente Va Va tomar medidas contra eles. Em 1307 1307,, muitos dos membros da Ordem em F rança foram detidos e queimados em estacas.[4] Em 1312 1312,, o Papa Clemente dissolveu a Ordem. O súbito desaparec imento da maior parte da infraestrutura europeia da Ordem deu ori gem a especulações e lendas lendas,, que mantém o nome dos Templários vivo até os dias atuais.
História
A Ordem foi fundada por Hugo por Hugo de Payens, Payens, com o apoio de mais 8 cavaleiros e do novo rei de Jerusalém de nome Balduíno II, após a Primeira Cruzada em 1118 com a finalidade de
prot
r os r os peregr i os
e tent ssem
egar em egar em erusal m, porém eram ítimas e
ladrões,[5] e a erra Santa dos ataques dos muçul manos mantendo os reinos r i st os que as
ruzadas avi am f undado undado no
r i ente.
por meio do papa onór i o II em torno fi i almente aprovada pel a Igreja at li a por me de1128 de1128,
[ ][ ]
ganhando insenções e pr i vil égios, dentre estes, o li der ter ia o di reito de se
omuni ar diretamente om o papa. a
rdem tornou-se uma das f avor avor it itas da ar i dade dadeem em toda
a r i standade, e resceu rapi damente tanto em membros quanto em poder , estavam entre as [8 ]
mais qualificadas uni dades de combate nas ruzadas
e os membros não-combatentes da
rdem ger i am uma vasta i nf ra-es ra-estrutura econômi ca, inovando em técn icas fi nancei ras que constit uíam o embr ião de um sistemabancár emabancár io,
[ ][10]
e erguendo muit as f or or tifi tificações por toda
a Europa e a erra Santa.
A regra dessa ordem reli gi osa de monges guerrei ros militar ) f oi escr itita por São Bernardo. A sua di visa f oi extraída do li vro dos Sal mos: Non nobi Domi ne, ne, non nobi , ed nomi ne ne
o d
gl or i m Sl. 115,1) que si gnifi ca Não a nós, Senhor , não a nós, mas ao Vosso nome dai a or i gl ór i a". seu cresci mento ver ti ti gi noso, ao mesmo tempo que ganhava grande prestígi o naEuropa, deveu-se ao grande f ervor re ervor reli gi oso e
sua i ncr ível f orça orça militar .
s Papas guardaram a ordem
acolhendo-a sob sua imedi ata proteção, excl ui ndo qualquer intervenção de qualquer outra jur ra jur i sdição f osse osse el a secul ar ar ou ou episcopal. Não f oram oram menos i mpor tantes também os benefí ci os temporais que tal
rdem recebeu dos soberanos da Europa.
A pr imeira sede dos aval eiros empl ár ios, a esquita de Al- A Aqsa, em erusalém, o onte do emplo. s ruzados chamaram-lhe de o emplo de Salomão, como ele f oi construído em cima das ruínas do emplo
tir desse or iginal, e f oi a par ti r desse local que os cavaleiros tomaram seu nome de empl ár ios. oram guerras procl amadas pel o papa, em nome de Deus, e travadas como se As ruzadas f oram ossem uma i ni ci ativa do própr io r i sto para a recuperação da propr i edade cr i stã ou em def esa esa f ossem da
r i standade. A Pr i mei ra
ruzada f oi pregada pel o papa
rbano II, no
oncíli o de
em 1095. A sua justificativa ti nha como f undamen undamento a recuperação da herança de
l ermont,
r i sto,
restabel ecer o ecer o dom íni o da erra Santa e a protecção dos cr i stãos contra o avanço dos veneradores do Isl ã. Esta dupl a causa f oi comum a todas as outras expedi ções con tra as terras per tencentes aos reinos de Alá e, desde o pr incípi o, deram-l hes o carácter de er de peregr inações.
prot
r os r os peregr i os
e tent ssem
egar em egar em erusal m, porém eram ítimas e
ladrões,[5] e a erra Santa dos ataques dos muçul manos mantendo os reinos r i st os que as
ruzadas avi am f undado undado no
r i ente.
por meio do papa onór i o II em torno fi i almente aprovada pel a Igreja at li a por me de1128 de1128,
[ ][ ]
ganhando insenções e pr i vil égios, dentre estes, o li der ter ia o di reito de se
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rdem tornou-se uma das f avor avor it itas da ar i dade dadeem em toda
a r i standade, e resceu rapi damente tanto em membros quanto em poder , estavam entre as [8 ]
mais qualificadas uni dades de combate nas ruzadas
e os membros não-combatentes da
rdem ger i am uma vasta i nf ra-es ra-estrutura econômi ca, inovando em técn icas fi nancei ras que constit uíam o embr ião de um sistemabancár emabancár io,
[ ][10]
e erguendo muit as f or or tifi tificações por toda
a Europa e a erra Santa.
A regra dessa ordem reli gi osa de monges guerrei ros militar ) f oi escr itita por São Bernardo. A sua di visa f oi extraída do li vro dos Sal mos: Non nobi Domi ne, ne, non nobi , ed nomi ne ne
o d
gl or i m Sl. 115,1) que si gnifi ca Não a nós, Senhor , não a nós, mas ao Vosso nome dai a or i gl ór i a". seu cresci mento ver ti ti gi noso, ao mesmo tempo que ganhava grande prestígi o naEuropa, deveu-se ao grande f ervor re ervor reli gi oso e
sua i ncr ível f orça orça militar .
s Papas guardaram a ordem
acolhendo-a sob sua imedi ata proteção, excl ui ndo qualquer intervenção de qualquer outra jur ra jur i sdição f osse osse el a secul ar ar ou ou episcopal. Não f oram oram menos i mpor tantes também os benefí ci os temporais que tal
rdem recebeu dos soberanos da Europa.
A pr imeira sede dos aval eiros empl ár ios, a esquita de Al- A Aqsa, em erusalém, o onte do emplo. s ruzados chamaram-lhe de o emplo de Salomão, como ele f oi construído em cima das ruínas do emplo
tir desse or iginal, e f oi a par ti r desse local que os cavaleiros tomaram seu nome de empl ár ios. oram guerras procl amadas pel o papa, em nome de Deus, e travadas como se As ruzadas f oram ossem uma i ni ci ativa do própr io r i sto para a recuperação da propr i edade cr i stã ou em def esa esa f ossem da
r i standade. A Pr i mei ra
ruzada f oi pregada pel o papa
rbano II, no
oncíli o de
em 1095. A sua justificativa ti nha como f undamen undamento a recuperação da herança de
l ermont,
r i sto,
restabel ecer o ecer o dom íni o da erra Santa e a protecção dos cr i stãos contra o avanço dos veneradores do Isl ã. Esta dupl a causa f oi comum a todas as outras expedi ções con tra as terras per tencentes aos reinos de Alá e, desde o pr incípi o, deram-l hes o carácter de er de peregr inações.
"Um Cavaleiro Templário é verdadeiramente, um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidad e de medos medos de demônios e nem de homens." [11]
Bernard de Clairvaux, c. 1135, De LaudeNovaeMilitae²In Praiseofthe New Knighthood
As cruzadas tomaram Antioquia, (1098) Jerusalém, (1099) e estabeleceram o princi pado de Antioquia, o condado de Edessa e Trípoli, e o Reino Latino de Jerusalém, os quai s sobreviveram até 1291. A esta seguiram-se a Segunda Cruzada, (114 -48) e a Terceira, (118892) no decorrer da qual, Chipre caiu sob domínio latino, sendo governada por europeus ocidentais até 1 71. A Quarta Cruzada (1202(1202- 04) desviou-se do seu curso, atacou e saqueou Constantinopla (Bizâncio), estabelecendo domínio latino na Grécia. A Quinta Cruzada (1217(121721) foi a primeira do rei Luís IX da França. Contudo, houve também um grande número de empreendimentos menores (12 4 -91), e foram estes que se c onverteram na forma mais popular de cruzada. O poder da Ordem tornou-se tão grande que, em 1139 que o papa Inocêncio Inocêncio II emitiu um documento declarando que os templários não deviam obediência a nenhum poder secular ou eclesiástico, apenas ao próprio papa. Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os Templários como "leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para com Seus amigos" .
Levando uma forma de vida austera não tinham medo de morrer para defender os cristãos que iam em peregrinação a Terra Santa. Santa. Como exército nunca foram muito numerosos aproximadamente não passavam de 400 cavaleiros em Jerusalém no auge da Ordem, Ordem, mesmo assim foram conhecidos como o terror dos maometanos maometanos.. Quando presos rechaçavam com desprezo a liberdade oferecida a preço de apostatarem (negação da Fé cristã).
Crescimento Crescimento da ordem e a perda de sua missão Com o passar do tempo a ordem fi cou riquíssima e muito poderosa: receberam várias doações de terras na Europa, ganharam enorme poder político, militar e econômico, o que ac abou permitindo estabelecer uma rede de grande i nfluência no continente. Também começaram a ser admitidas na ordem, devido à necessidade de contingente, pessoas que não atendiam aos critérios que eram levados em conta no início. Logo, o fervor cristão, a vida austera e a vontade de def ender os cristãos da morte deixaram de ser as motivações principais dos cavaleiros templários.
A riqueza da ordem atrai o Estado e a igre ja Católica
emplár ios condenados
f ogueira pela Santa Inquisição.
ili pe IV de rança pensou em apropr iar-se dos bens dos emplár i os, e por i sso havia posto em andamento uma estratégia de descrédit o, acusando-os de heresi a.
A ordem de pr i são f oi redi gi da em 14 de Setembro de 1307 no di a da exaltação da Santa ruz, e no di a 13 de
utubro de 1307 uma sexta-f eira) o rei obr igou o compareci mento de todos os
templ ár i os da rança. s templ ár i os f oram encarcerados em masmorras e submeti dos a tor turas para se dec lararem cul pados de heresi a, no pergami nho redigido após a investi gação dos i nterrogatór i os, no astel o de
hi non, no qual ili pe IV de rança
eli pe, o Belo),
infl uenciado por uilherme de Nogaret havi a prendi do ili citamente o ltimo grão-mestre do empl o e al guns alt os di gnit ár i os da P
mi
i
rdem.
atesta que o Papa
l emente V, absol veu os templ ár ios, das
acusações de heresi a, evidenciando, assi m, que a queda histór i ca da
rdem deu-se por causa
da perda de sua mi ssão e de razões de opor tuni smo político.
Da perda de sua mi ssão o que caracter i zou não mai s uma vida austera como no i ni ci o da ordem se aproveit ou
eli pe, o Belo, para se apoderar dos bens da
rdem, acusando-a de ter
se corromp i do. El e encarcerou os Super iores dos emp lár i os, e, depoi s de um processo i níquo, os f ez quei mar vi vos, poi s obti vera del es confi ssões sob tor tura, que eram consi deradas nul as pel as l eis da Igreja e da Inqui sição, bem como pel os oncíli o de Vienne oncíli o regi onal de Narbona
rança) em 1243.
Da Sentença do Papa lemente V aos nossos dias
rança) em 1311 e
ilipe IV da rança. chamado "Pergami nho de
hinon" ao decl arar que
l emente V absol veu a rdem das
acusações de heresia, e que deu a absolvi ção ao lti mo grã-mestre, acques de
ol ay, e aos
demais caval eiros, suscit ou a reação damonarquia f rancesa, de tal f orma que obr i gou o papa
l emente V uma di scussão ambígua, sanci onada em1312, durante o oncílio de Vienne, pel a bul a V ox i n excel o, a qual decl arava que o processo não havi a comprovado a acusação de heresi a.
Após a descober ta nos Arquivos do Vati cano, da acta de hinon, assi nada por quatro cardeais, declarando a inocênci a dos empl ár i os, sete séculos após o processo, o mesmo f oi recordado em uma cer i mónia reali zada no Vaticano, a 25 de outubro de 2007, na Sal a Vecchia do Sínodo, na presença de de
onsenhor aff aele ar i na, arqui vista bibli otecár io da Santa Igreja
onsenhor Sergi o Pagano, pref eito do Arqui vo Secreto do Vaticano, de
ofi ci al do Arqui vo, de ranco
ardi ni, med ievali sta, de Val er i o
arco
omana, ai or i no,
anf red, arqueól ogo e escr it or , e
da escr it oraBarbaraFral e, descobr idora do pergaminho e autora do li vro "Os templ ár i os". O
rão Pr i orado de Por tugal esteve representado por Al ber to da Silva opes, Preceptor das
omendador ias e
rão
ruz da Ordem Suprema e
ilitar dos Pobres aval ei ros de r i sto e do
[carece de f on t es]
empl o de Sal omão.
onsiderações finais A destruição da Ordem do empl o propi ci ou ao rei f rancês não apenas os tesouros i mensos da Ordem que estabel ecera o iníci o do si stema bancár i o), mas também a eli mi nação do exércit o da Igreja, o que o tornava senhor rei absol uto, na França.
Nos demai s países a r i queza da ordem fi cou com a Igreja atóli ca. Na sua pi ra, De
ol ay ter i a desafi ado o rei e o Papa a encontrá-lo novamente di ante do
ju l gamento de Deus antes que aquele ano terminasse- apesar de este desafi o não constar em rel atos modernos da sua execução . Fe li pe o Bel o e
lementeV de f ato morreram ainda no ano
de 1314. Esta sér i e de eventos f ormam a base de "LesRoi sMaud it s" "Os
ei s
al ditos"), uma
série de livros históricos de Maurice ruon. Ironicamente, Luís XVI de França (executado em 1793) era um descendente de Felipe O Belo e de sua neta, Joana II de avarra. Afirma-se ainda que, quando a cabeça do rei caiu na cesta da guilhotina, um homem não identificado se aproximou, mergulhou a mão no sangue do monarca, sacudindo-a no ar e gritou: "J acques de Molay , fostes vin ado! "[carece de fontes]
A Ordem do Templo e a historiografia O fato de nunca ter havido uma oportunidade de acesso aos documentos originais dos julgamentos contra os templários motivou o surgimento de muitos livros e filmes, com grande
repercussão pública, porém, sem nenhum embasamento histórico. Por este mesmo motivo, muitas sociedades secretas, como a Maçonaria, se proclamam "herdeiras" dos templários. A obra, publicada pela Biblioteca Vaticana: "Processus contra templários" , restaura a verdade histórica sobre Os Cavaleiros da Ordem do Templo , conhecidos como templários, cu ja existência e posterior desaparecimento foram motivo de numerosas especulações elendas. Os Pergaminho de Chinon são relativos ao processo contra os templários, realizados sob o pontificado do Papa Clemente V, cu jos originais são conservados no Arquivo Secreto do Vaticano. O principal valor da publicação reside na perfeita reprodução dos documentos originais do citado processo e nos te xtos críticos que acompanham o volume; explicam como e por que o pontífice Clemente V absolveu os Templários da acusação de heresia e suspendeu a Ordem sem dissolvê-la, reintegrando os altos dignitários Templários e a própria Ordem na comunhão da Igre ja.
Lendas e relíquias A destruição do arquivo central dos Templários (que estava na Ilha de Chipre) em 1 71 pelos otomanos[carece de fontes], tornou-se o principal motivo da pequena quantidade de informações disponíveis e da quantidade enorme de lendas e versões sobre sua história. Os Templários tornaram-se, assim, associados a lendas sobre segredo s e mistérios, e mais rumores foram adicionados nos romances de ficção populares, como Ivanhoe, O Pêndulo de Foucault, e O Código a Vinci, filmes modernos, tais como " A Lenda do Tesouro Perdido" e "Indiana Jones e a Última Cruzada", bem como jogos de vídeo, como BrokenSword e Assassin'sCreed.
O Domo da ocha, uma das estruturas do
onte do empl o.
ma das versões f az li gação entre os empl ár ios e uma das mais i nfl uentes e f amosas sociedades secretas, a
açonar i a.
i stor i adores acredit am na separação dos empl ár ios quando a persegui ção na França f oi declarada. m dos l ugares provávei s para ref gi o ter i a sido aEscóci a. Onde apenas dois empl ár ios haviam sido presos e ambos eram i ngleses. Embora os caval ei ros esti vessem em terr it ór i o seguro, sempre havia o medo de serem descober tos e considerados novamente como trai dores. Por i sso ter i am se vali do de seus conheci mentos da arquit etura sagrada e assumi ram um novo di sf arce para f azerem par te da maçonar i a texto do li vro Sociedades Secretas- emp l ár i os, edit ora
ni verso dos
ivros). E o f ato de vár ias catedrai s e construções góti cas apresentarem uma var i edade de fi guras místi cas gravadas nas paredes nos templ os maçons que l embram símbol os usados pelos empl ár i os. uit as das l endas dos emplár i os estão rel aci onadas com a ocupação precoce pel a Ordem do
onte do empl o em erusal ém e da especul ação sobre as relí qui as que os
templ ár i os podem ter encontrado l á, como o Santo raal ou a Arca da Aliança. No entanto, nos extensos documentos da i nqui sição dos empl ár i os nunca houve uma ni ca menção de qualquer coisa como uma relíqui ado
raal, e muit o menos a sua posse, por
par te dos empl ár ios. Na reali dade, a mai or i a dos estudi osos concorda que a hi stór i a do raal era apenas isso, uma fi cção que começou a circul ar na época medi eval. O tema das relí qui as também surgiram durante a Inquisi ção dos empl ár i os, como documentos di versos dos ju l gamento ref erem-se a a adoração de um ídol o de al gum tipo, ref er i do em al guns casos, um gato, uma cabeça barbada, ou, em al guns casos, a Baphomet. Essa acusação de idol atr i a contra os templár i os também levou
crença
moderna por al guns de que os templ ár i os praticavambruxar i a.
Além de possui r r iquezas ai nda hoje procuradas) e uma enorme quanti dade de terras na Europa, a Ordem dos empl ár ios possuía uma grande esquadra. Os cavalei ros, al ém de
temidos guerreiros em terra, eram também exímios navegadore s e utilizavam sua frota para deslocamentos e negócios com várias naçõe s. evido ao grande número de membros da Ordem, apenas uma parte dos cavaleiros foram aprisionados (a maioria franceses). Os cavaleiros de outras nacionalidades nã o foram aprisionados e isso os possibilitou refugiar-se em outros países. Segundo alguns historiadores, al guns cavaleiros foram para Escócia, Suiça, Portugal e até mai s distante, usando seus navios. Muitos deles mudaram seus nomes e se instalaram em países diferentes, para evitar uma perseguição do rei e da Igre ja. O desaparecimento da esquadra é outro grande mistério.
o dia seguinte ao
aprisionamento do cavaleiros franceses, toda a esquadra zarpou durante a noite, desaparecendo sem deixar registros. Por essa mesma data, o Rei Português
. inis
nomeava o primeiro almirante Português de que há memória, apesar de Portugal não ter armada; por outro lado, . inis evitava entregar os bens dos Templários à Igre ja e consegue criar uma nova Ordem de Cristo com base na Ordem Templária, adoptando para símbolo uma adaptação da cruz orbicular Templári a; levantando a dúvida de que planeava apoderar-se da armada Templária para si. Um dado interessante relativo aos cavaleiros que teriam se dirigido para Suiça, é que antes desta época não há registros de existência do famoso sistema bancário daquele país. Até ho je utilizado e também discutido. Como é sabido, no auge de sua formação, os cavaleiros da Ordem desenvolveram um sistema de empréstimos, linhas de crédito, depósitos de riquezas que na sua época já se assemelhava bastante aos bancos de ho je. É possível que foram os cavaleiros que se refugiaram na Suiça que implantaram o sistema bancário no lugar e que até ho je é a principal atividade do país.
Templários notáveis Os Nove Fundadores 1. Hugo de Payens (ou Payns) 2. Godofredo de Saint-Omer 3. Godofredo de Bisol ( ou Roral ou Rossal, ou Roland ou Rossel); 4. Payen de Montdidier ( ou irval de Montdidier); . André de Montbard (tio de S. Bernardo); 6. Arcimbaldo de Saint-Amand, ou Archambaud de Saint-Aignan; 7. Hugo Rigaud 8. Gondemaro, (ou Gondomar); 9. Arnaldo ou Arnoldo
Grãos-Mestres
V er ar tig o
r i nc i al: Grãos-Mest res dos
acques de
ol ay - O ltimo
aval ei ros emplár i os
rão-Mestre da Ordem, morreu queimado
1.
Hugo de Payens
1118-1136
2.
Rober t de Craon
1136-1147
3.
Everarddes Barres
1147-1149
4.
Bernard de Tremelay
1149-1153
5.
André de Mont bard
1153-1156
6.
Ber trand de Blanchefor t
1156-1169
7.
Phili
1169-1171
e de Milly
8.
Odo de StAmand (PDG)
1171-1179
9.
Arnold ofTorroja
1181-1184
10.
Gerard de R idefor t
1185-1189
11.
Rober t de Sablé
1191-1193
12.
Gil ber t Horal
1193-1200
13.
Philli e de Plessis
1201-1208
14.
Guillaume de Char tres
1209-1219
15.
Pedro de Montaigu
1218-1232
16.
Armand de Pér igord (PDG)
1232-1244
17.
R ichard de Bures (Cont t
o)
1244/5-1247
[12]
18.
Guillaume de Sonnac
1247-1250
19.
Renaud de Vichiers
1250-1256
20.
Thomas Bérard
1256-1273
21.
Guillaume de Beaujeu
1273-1291
22.
Thi baudGaudin
1291-1292
23.
Jacques de Molay
1292-1314
Cast elos
Mapa dos
einos e f or tificações templár ias na erra Santa.
Planta do Santuár io da ocha onde outrora se encontrava o emplo de Salomão), com algumas de suas linhas de construção que podem ter servido de inspiração para os templos da Ordem.
Na
a
Santa
Castel o
de
aston - Pr incipado de Antioquia
Chastel
Bl anc - Condado de r ípoli
Castelo de Tortosa - Condado de Trípoli
Castelo de Sidon - Reino Latino de Jerusalém
Castelo de Beaufort - Reino Latino de Jerusalém
Castelo de Gaza - Reino Latino de Jerusalém
Castelo de Safed - Reino Latino de Jerusalém
Castelo Peregrino - Reino Latino de Jerusalém
Castelo Hernault - Reino Latino de Jerusalém
ChasteletduGué-Jacob - Reino Latino de Jerusalém
Na península Ibérica [editar ]Em Espanha
Castelo da Lúa -
Castelo de Ascó - 1173
Castelo de Barberà - 1143
Castelo de Castellote -
Castelo de Chalamera - 1143
Castelo de Granyena - 1131
Castelo de Gardeny -
Castelo de Monrealdel Campo -
Castelo de Montesa -
Castelo de Monzón - 1143
Castelo de Peníscola - 1294
Castelo de Ponferrada - 1178
Castelo de Sória - 1128
Castelo de Xivert - 1169 [editar ]Em Portugal
Castelo de Soure (1128)
Castelo de Celorico da Beira
Castelo de Ranhados
Castelo de Longroiva (114 )
Castelo de Cera (11 9)
Castelo de Tomar (1160)
Castelo de Torres ovas
Castelo de Seda (1160)
Castelo de Pombal (c. 1160)
Castelo de Mogadouro (116 )
Castelo de Belmonte
Castelo de Sabugal
Castelo de Sortelha
Castelo de Penamacor
Castelo de Monsanto (116 )
Castelo de Salvaterra do Extremo
Castelo de Segura
Castelo de Rosmaninhal (116 )
Castelo de Penas Róias (1166)
Castelo de Almourol (1171)
Castelo do Zêzere (1174)
Castelo de Idanha-a- ova (1187)
Castelo de Idanha-a-Velha (1197)
Castelo de Penamacor (c. 1199)
Castelo de Alpalhão
Castelo de Castelo ovo
Castelo de Ródão
Castelo de Belver
Castelo de Castro Marim
Castelo de Castelo Branco (1214)
Castelo de Vila do Touro (c. 1220)
Castelo de isa (1296)
Castelo de Amieira do Te jo
Castelo de Penha Garcia (1303)
Torre de Quintela
Torre de ornes
Em Portugal
Igreja do Castel o dos empl ár ios de omar . A sua planta circular evoca a Igreja dos emplár ios em erusalém.
Castelo
de Almourol junto ao r io ejo, f undado pelo mestre
ual dim Pais.
Os emp lár i os entraram em Por tugal ai nda no tempo de D. eresa, que l hes doou a povoação deFon te Arcada, Penafi el, em 1126.
m ano depois, a vi va do conde D.
enr i que entregou-l hes oCastel o de Soure sob compromi sso de colaborarem na conqui sta de terras aos mouros. Em 1145receberam o Castel o de ongroiva e doi s anos decorr i dos ajudaram D. Af onso
enr i ques na conqui sta deSantarém e
fi caram responsáve i s pelo terr it ór io entre o Mondego e o ejo, a montante de Santarém. Os emplár i os Por tugueses a par ti r de 1160 fi caram sedi ados na ci dade de omar .
Através da bul aReg nans i n coeli s 12 de agosto de 1308) o Papa Clemente V dá conheci mento aos monarcas cr istãos do processo mov ido con tra os empl ár i os, e
pela bula Callidiserpentisvi il (dezembro de1310) decretou a prisão dos mesmos. Em Portugal, a partir de 1310 o rei . inis buscou evitar a transferência dos bens da ordem extinta para os Hospitalários. Posteriormente, a 1 de março de1319, pela bula Ad aeexquibus o Papa João XXII instituiu a Ordo MilitiaeJ esu Christi (Ordem da Milícia de Jesus Cristo) à qual foram atribuídos os bens da extinta ordem no país. Após uma curta passagem por Castro Marim, a nova Ordem viria a sediar-se também em Tomar. os tempos coevos, a afoiteza de . inis ao permitir que Portugal servisse de valhacouto à Ordem pode-se observar de modo atilado nas Cruzes que ade jam nas velas do avio Escola "Sagres", nas cores que mat izam os aviões e helicópteros da Força Aérea Portuguesa, nas camisolas da Selecção acional e dos atletas olímpicos que a ostentam com ufania. as várias Comendadorias (casas militares) a maior parte delas recebe o nome de um santo/a, mas também há algumas consagradas com o nome de reis. Actualmemte o LI Grão Mestre Universal da Ordem é . Fernando Pinto Campello de Sousa Fontes. Mestres
Portugueses
1. Afonso Henriques, Irmão Templário (13.03.1129) 2. Guillaume Ricardo (1127 - 1139) 3. Hugues Martins (1139) 4. Hugues de Montoire (1143) . Pedro Arnaldo (11
- 11 8)
6. Gualdim Pais (11 8 - 119 ) 7. Lopo Fernandes 8. Fernando ias (1202) 9. Gomes Ramires (1210 - 1212) 10. Pierre Alvares de Alvito (1212 - 1221) 11. Pedro Anes (1223 - 1224) 12. Martin Sanchez (1224 - 1229) 13. Estevão Belmonte (1229 - 1237) 14. GuillaumeFouque ou Fulco (1237 - 1242) 1 . Martim Martins (1242 - 1248) 16. Pedro Gomes (1248 - 12 1) 17. Paio Gomes (12 1 - 12 3) 18. Martim unes (12 3 - 126 ) 19. Gonçalo Martins (1268 - 1271)
20. Beltrão de Valverde (1273 - 1277) 21. João Escritor (1280 - 1283) 22. João Fernandes (1283 - 1288) 23. Afonso Pais-Gomes (1289 - 1290) 24. Lourenço Martins (1291 - 129 ) 2 . Vasco Fernandes (129 - 1306)
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Burman, p. 4 .
2.
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10. icholson, p. 4 11. Stephen A. afoe. In Praiseofthe New Kni hthood . TemplarHistory.com. Página visitada em March 20, 2007. 12. Armand de Périgord foi morto ou capturado na Batalha de La Forbie; autoridades diferentes. Richard de Bures comandou os templários até à eleição de Guillame de Sonnac; se ele seria o Grão-Mestre contestado. Ver aqui
Bibliografia
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História do Baphomet A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem do Templo, ou Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas a Igre ja Católica. A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão , também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O ob jetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o terri tório que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem. Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela doSanto Graal dentre outros tesouros da tradição católica. Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo (homem torpe e grande devedor de dinheiro para a Ordem e favores para o Grão-Mestre Jacques eMolay, sendo este inclusive padrinho de seu filho) e com o apoio do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias. A Igre ja acusava os templários de adorar o diabo na figura de uma cabeça com chifres que eles chamavam Baphomet (a partir daí criou-se a crença de um dem ônio chifrudo), de cuspir na cruz, e de praticar rituais de c unho sexual, inclusive práticas homossexuais (embasado no símbolo da Ordem, que era representado por dois Cavaleiros usando o mesmo cavalo). O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igre ja Católica e da matança de templários na fogueira que se seguiu a i sto.
Origem da expressão "Baphomet" A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma corruptela de Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria". Outra teoria nos leva a uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloch; e Met , advindo de um deus dos egípci os, Set. A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-V av-Mem-Taf . Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelosCabalistas judeus), obtém-se Shin-V av-Pe-Yod Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "sabedoria".
Todavi a
ai nda existem f ontes que afi rmam uma outra or igem do termo. Segundo al guns, o
nome veio da expressão grega Baph-Met ra mãe-Me tra ou Meter-submersa; Baph-em sangue. Ou seja, a Mãe de sangue, ou a Mãe si nistra.
rande par te dos hi stor iadores que afi rmam essa
versão se baseiam no f ato que o cult o á cabeça esta rel aci onada com conjurações de enti dades f emi ninas.
Signifi cados possíveis
Baphomet de Eliphas evi O símbol o do Baphomet é f áli co, haja vi sta que em uma de suas representações há a presença
lit eral do f alo devi damente i nser i do em um vaso símbol o claro da vulva). O Baphometde evi possui mamas de mulher e o pêni s é metaf or icamente representado por umCaduceu. Este tipo de si mbol ogia sexual aparece com f reqüênci a naal quimia o coito do rei e da rai nha), com a qual o ocultismo tem relação.
A figura do Baphomet também é relaci onada as vi rgens que apresentavam anomali as em seus bustos. As vi rgens de 3 mamil os e as virgens de apenas 1 seio era tatuadas com a cabeça do
Baphomet para que nenhum homem pudesse tocá-l as. Dizi am que as mul heres com tais anomali as genéti cas eram amal diçoadas.
Pode ser interpretado em seu aspecto metafí sico, onde pode representar o espír ito di vi no que "li gou o céu e a terra", tema recorren te na lit eratura esotér ica. Isto pode ser visto no
BaphometdeEli phas evi, que aponta com um braço para ci ma e com o outro para baixo em uma posição muito semelhante a representações de Shi va na Índi a). No ocultismo i sto representar i a o conceit o que diz "assi m em ci ma como embai xo".
Eliphas evi lista as mais f requentes representações do Baphomet:
1. um ídolo com cabeça humana; 2. uma cabeça com duas faces; 3. com barba; 4. sem barba; . com a cabeça de um bode; 6. com a cabeça de um homem; 7. com a cabeça de um bode e o corpo de homem; Muito embora várias tenham sido sua suposta representação, a única imagem de Baphomet encontrada em um santuário templário consta de uma cabeça humana com três faces, cada uma representando uma face de
eus (o eus Judeu, o eus Islâmico e o eus Cristão). Ho je
sabe-se que a figura do bode de Mêndes, a qual Eliphas Levi at ribuiu o "posto" de Baphomet, não passa de uma figura ocultista que nada tem a ver com o Baphomet Templário.
Baphomet Por Eliphas Levi a classificação e explicação das gravuras de seu livro ogma e Ritual da Alta Magia, Eliphas Levi classifica a imagem de Baphomet como a figura panteística e mágica do absoluto. O facho representa a inteligência equilibrante do ternário e a cabeça de bode, reunindo caracteres de cão, touro e burro, representa a responsabilidade apenas da matéria e a expiação corporal dos pecados. As mãos humanas mostram a santidade do trabalho e fazem o sinal da iniciação esotérica a indicar o antigo aforismo de Hermes Trismegisto: "o que está em cima é igual ao que está embaixo". O sinal com as mãos tam bém vem a recomendar aos iniciados nas artes ocultas os mistérios. Os crescentes lunares presentes na figura indicam as relações entre o bem e o mal, da misericórdia e da justiça. A figura pode ser colorida no ventre (verde), no semicírculo (azul) e nas penas (diversas cores). Possuindo seios, o bode representa o papel de trazer à Humanidade os sinais da materni dade e do trabalho, os quais são signo s redentores. a fronte e embaixo do facho encontra-se o signo do microcosmo a representar simbolicamente a inteligência humana. Colocado abaixo do facho o símbolo faz da chama dele uma imagem da revelação divina. Baphomet deve estar assentado ou em um cubo e tendo como estrado uma bola apenas ou uma bola e um escabelo triangular
Fonte: Wikipédia
OS CAVALEIROS DOSENHOR A reconquista de Jerusalém, pelos primeiros cruzados, em 1099, não havia resolvido totalmente os problemas de segurança enfrentados pelos peregrinoscristãos a Terra Santa. Os fiéis deveriam atravessar grandes extensões de terrassemidesérticas, dominadas por grupos muçulmanos armados ou então assoladaspor bandoleiros que despojavam os viajantes de seus valores e não raro osmatavam. Algumas fortificações isoladas não solucionavam em absoluto o problema, consequência direta da ausência de forças cristãs, já que quase todos os cruzadoshaviam retornado a Europa após consumar-se a liberação da cidade santa. Em 1119, um desses cavaleiros cruzados, Hugo, originário de Payens, na Champanhafrancesa, convocou um pequeno grupo de amigos e expôs-lhes a ideia de consagrarem suas vidas a proteção dos peregrinos. A preocupação de Hugo nãoera nova, já que em 1110, juntamente com outros cavaleiros, ele havia erigido aTorre de estroit , sobre a rota que liga Caif s a Cesaréa, com essa finalidade. O primeiro grupo chefiado por Hugo era integrado por 9 cavaleiros, entre osquais Andrés de Montbard , tio de Bernard , abade de Clairvaux . Estavam decididosa consagrar-se a uma vida não só de sacrifícios, mas também de pobreza, e autodenominaram-se então como Pobres Cavaleiros de Cristo. Ante o Patriarca de J erusalém pronunciaram seus votos e sob a sua Proteçãose instalam. Posteriormente, o rei Balduino II lhes cederia a sua primeiraresidência, que se supunha haver sido parte do templo de Salomão e que osmuçulmanos haviam convertido na mesquita de Al-Aqsa, que existe até os dias dehoje. E por terem a sua casa em tal lugar, os Pobres Cavaleiros de Cristo passarama ser chamados de Cavaleiros do Templo, nome que cabaram por adotaroficialmente. Sua ideia, totalmente original, de consagrar a vida a Cristo, mas semdeixar de empunhar a, espada, tinha que forçosamente entusiasmar a muitoscavaleiros, cheios de fé, porém de muito ardor guerreiro. As primeiras façanhas dosPobres Cavaleiros de Cristo contra os bandos muçulmanos não tardaram em serconhecidos na Europa, despertando admirações e inúmeras adesões. Quemcontribuiu em boa medida para a difusão das façanhas dos Cavaleiros foi quemposteriormente seria São Bernardo, um homem que profundamente preocupado coma situação no Oriente, não se cansava de espicaçar aqueles cavaleiros quepreferiam a vida inútil e cômoda das cortes européias ao heroísmo daqueles que sebatiam na Terra Santa. Assim, o número de Cavaleiros do Templo não cessou de crescer. E até mesmo o Conde Hu o de Champanha, senhor de Hu o de Payens, ingressou naOrdem, dotando-a com boa parte de suas propriedades. Em 1127, Hu o de Payens, acompanhado de um reduzido número de cavaleiros, chega a Roma para solicitar ao Papa Honório II o reconhecimento oficialda Ordem, para o que conta com o apoio entusiasta e influente do Abade deClairvaux . O Sumo Pontífice, impressionado, convoca o Concilio de Troyes paraestudar a súplica
dos cavaleiros. O Concilio reúne-se em começos de 1128 e escutadeHu o de Payensum relato acerca da história do grupo, de sua forma de vida, dosseus feitos em armas e também seus projetos para o futuro imediato. Seu estiloconciso de guerreiro, unido a sua profunda fé, acabou por impressionar fortementeaos arcebispos, bispos e abades presentes, que aceitaram de imediato a propostade Hu o no sentido de que fosse Bernardo de Clairvaux quem redigisse a regra daOrdem. O futuro santo aceitou-o e o resultado de seu trabalho foi reconhecido peloConcilio com poucas modificações, ainda que a versão que chegou aos nossos dias seja a chamada Re ra Latina, redação posterior da regra atribuída ao Patriarca deJ erusalém, Estevão de Chartres. A regra redigida por São Bernardo detalha com rigor a vida dos Cavaleiros Templários até os seus mínimos detalhes. Consta de 72 artigos, intitulando-se o primeiro " Como se h de ouvir o ofício divino ." " Vó s, que em certa maneira renunciasteis apropria vontade, e os demais, que pela salvação de almas militais servindo ao Rei Supremo com cavalos e armas, procurais universalmente com piedoso e puro afeto ouvir as matinas e todo ofício divino, se undo a canônica instituição e costume dos doutores re ulares da Santa I reja de J erusalém. E por isso, vener veis irmãos, a vós muito em particular os toca, porque havendo desprezado o mundo e os tormentos de vossos corpos, prometesteis ter em pouco o mundo por amor de eus; e assim fortalecidos e saciados com o divino manjar , instruídos e firmes nos preceitos do Senhor , depois de haver consumado e assistido o mistério divino, que nenhum tema a peleja, se não est apercebido para conse uir a vitória e a coroa. " Nessas primeiras frases está contido o sentido da Re ra. Na Re ra são estipuladas as orações que deveriam ser proferidas pelos cavaleiros que não pudessem, por estar " distantes ou em país remoto, em ne ócioda cristandade", escutar a missa nos dias de preceito; e o que se deve fazer pelosirmãos mortos. Entre outros sufrágios e caridades, estipula-se que se rezarão porque 7 é o número da perfeição", frase que 100padres nossos até o sétimo dia, " nãohão deixado de notar os estudiosos dos aspectos esotéricos da Ordem. Se proibia aos cavaleiros ouvir a missa de pé, proibindo-se também falar durante as refeições, nas quais será lida a " santa lição". Comerão carne nas terças,quintas e domingos e nos demais dias da semana, pratos de legumes.. .A décimaparte do pão deve ser dada aos pobres, assim como os restos de comida... pois abandonaram as A vestimenta dos cavaleiros deve ser branca " sombras da vida secular ", que sejam conhecidos por amigos de Deus na sua vestimenta branca e lucida. E que é a cor branca senão a de inteira pureza? A pureza é segurança do ânimo, saúde do corpo. Se o religioso militar não guardar apureza, não poderá alcançar a eterna felicidade e vista de eus...Que nenhumcavaleiro use peles preciosas para a vestimenta comum, nem para a coberta decama, senão peles de cordeirinhos ou carneiros. E se algum pretender como devidoa sua pessoa ou como
ânimo de soberbavestidos mais novos ou curiosos, por talpretensão deverão se lhe dar os piores... Em seu prólogo, a Re ra somente exige a condição de cavaleiro para a admissão na Ordem: " Falamos aos que desprezam se uir sua própria vontade e de pura cora em desejam servir de cavalaria ao soberano Rei... Nós os advertimos que haveis levado secular cavalaria até aqui , na qual J esus Cristo não foi causa, porém que vós haveis abraçado somente por humano favor , que si ais a que eus h ele ido da massa de perdição e h ordenado para a defesa de sua I reja ". Em outras palavras: todo cavaleiro pode ingressar na Ordem, mas que cerimônias devem ser cumpridas para a sua admissão? O ritual, que não figura na regra original, vai se fazendo mais complexo através dos anos, até ter um aspecto que o aproxima às sociedades herméticas, aoponto que se crêe que tenha sido tomado como modelo pelos maç ons em suascerimônias de iniciação. Ré inePernoud dá-nos uma descrição que acabou por setornar clássica: O Mestre tomada a palavra ante o capítulo reunido. " Formosos senhores irmãos, vos veis bem que a maioria se colocou de acordo para fazer al uém irmão ; se houvera um de vós que soubera dele de coisa pela qual não deveria, em direito, ser irmão, que o di a, pois mais bela coisa o seria que o dissesse antes que depois que haja vindo ante nós." Se não se diz nada. O Mestre manda buscar o postulante e colocá-lo em um quarto próximo ao capítulo. Nesse quarto, o postulante recebe a visita de dois ou três dos " homens bons", os mais antigos da casa, que lhe perguntam: " Irmão, pedis a companhiada casa?". Se o postulante afirma que sim, devem entãomostrar-lhe as grandes durezas da casa e os caritativosmandatos ali existentes. E se diz: " Que sofrer ostosamentetudo por eus e que quer ser servo e escravo da casa para sempre, todos os dias de sua vida", devem formular-se de novoalgumas perguntas que pontualizam o seu estado: " Tens mulher , esposa ou prometida?".
" Al uma vez fizesteis promessa ou voto em outra Ordem?" " Contraistes dívidas que não podeis pa ar ?" " És são de corpo?" " Não teneis al uma enfermidade oculta ?" ³ Não és servo de al um homem?" Depois de haver inquirido cuidadosamente opostulante acerca de sua situação cível e física, os irmãostornam a ingressar no capítulo e declarar: " Senhor , falamos com esse homem bom que est afora e demonstramos-lhe as durezas da casa... e ele diz que quer ser servo e escravo da casa ...". O Mestre renova as perguntas e de novo inquire: " Quer eis que o tra a para servir a eus ?" E o capítulo responde: ³ Faça-o vir para servir a eus'' . Busca-se então o postulante e se lhe pergunta outravez se segue tendo as mesmas intenções e logo se lheintroduz no capítulo. Deve ajoelhar-se diante do que o dirige,com as mãos juntas e dizer: " Senhor , hei vindo ante eus e ante vós e ante os irmãos e lhes ro o e requeiro por eus e Nossa Senhora, que me acolhais em vossa companhia e nos benefícios da casa como aquele que sempre e desde a ora quer ser servo e escravo da casa''. O Mestre então pronunciava uma bela exortação: " Nobre irmão, pedis rande coisa, pois nossa reli ião não vê mais que a corte que est afora, porém a corte é isso que nos vês manter formosos cavalos, belos arneses e beber bem, comer bem e formosas roupas e aqui parece que estareis muito cômodo. Pois é muito que vós, que sois senhor de vós mesmos, fareis de vós servo de outros, pois fareis jamais al o que quedeis; se quiseres estar na terra desse lado do mar (Ocidente), sereis enviado ao outro lado; se quiséreis estar em Acre, sereis mandado à terra de Tripoli , ou da Antióquia ou da Armênia...Ou v rias outras terras onde temos casas e possessões. E se quiséreis dormir , se lho far estar desperto, e se às vezes quiserdes estar disperto se lho mandar repousar em vosso leito...".
Em seguida, as perguntas formuladas em privado aopostulante são repetidas diante do capítulo: " Quereis ser no sucessivo todos os dias de vossa vida servo e escravo da casa? Quereis abandonar no sucessivo vossa própria vontade todos os dias de vossa vida para fazer o que vosso comendador o ordenar ?". Em caso afirmativo, o postulante deve responder: " Sim, senhor , eus quer ". O mestre ordena-lhe então que saia do capítulo edirigindo-se aos irmãos reunidos repete a pergunta feitaprecedentemente no caso de que algum deles saiba de algumimpedimento a recepção do novo irmão. Depois do que, um deles deve dizer: " Façamo-lo vir para servir a eus". A cerimônia de recepção propriamente dita começaquando o postulante, no capítulo, se ajoelha com as mãosjuntas e pronuncia seu pedido: " Senhor , venho ante eus, ante vós e ante os irmãos, e ro o-lhes e requeiro-lhes por eus e por Nossa Senhora que me acolhais em vossa companhia e nos benefícios da casa, espiritual e temporalmente, como aquele que quer ser servo e escravo da casa todos os dias de sua vida a partir de a ora ". O capítulo reunido renova as perguntas feitasanteriormente e em seguida exorta o postulante a orar. Todosjuntos recitam o Padre-Nosso e o irmão-capelão uma oraçãoao Espírito Santo e depois o presidente do capítulo toma o livrodos Evangelhos e o novo irmão o sustenta com as duas mãos, ajoelhado. Repetem-se então em detalhe as perguntas feitassobre cada ponto: o postulante não é casado, nem prometido,nem pertenceu a outra ordem religiosa, etc. Todos osimpedimentos possíveis são repassados e assim se convidaaos " velhos homens da casa" a saber se alguns dessesimpedimentos foi esquecido. Passa-se então a parte positivados compromissos. As promessas que faz o irmão: " Bom irmão, escutai bem o que diremos: prometeis a eus a Santa Maria que a partir de a ora e todos os dias da vossa vida vivereis castamente com vosso corpo? Que vivereis sem bens (pobremente, sem possuir nada próprio)? Que observar eis os bons usos e os bons costumes dessa casa? Que ajudar eis a conquistar , se undo a força e o poder que eus vos deu, a Terra Santa de J erusalém? Que nunca abandona-reis esta "reli ião" (ordem reli iosa)? nem por parte, nem por débil , nem por pior , nem por melhor ?" A todas essas perguntas a resposta é:
" Sim, senhor , se eus quiser ". E o que preside o capítulo conclui: " Nós, em nome de eus e de Nossa Senhora Santa Maria, do monsenhor São Pedro de Roma e de nosso apóstolo (o Papa) e de todos os santos do Templo, os acolhemos a todos os benefícios da casa que existem de sde o começo e que existirão até o fim, a vós e a vosso pai e mãe e a todos os que quereis acolher de vossa linha em. Trata -se da participação nas pre adas, orações e benefícios espirituais da Ordem do Templo. V ós também, vós nos acolhereis em todos os benefícios que haveis feito e que fareis, e também o prometemos o pão, a água e a pobre roupa da casa, e a pena e o trabalho excessivo" (a roupa, no caso, designa os bens materiais em geral). O postulante é então coberto com o manto daOrdem. Após uma oração proferida pelo capelão e o salmo derecepção habitual nas outras ordens religiosas. " ó, que bom e doce é viver juntos" (Salmo 132). O Mestre ou seu representante levanta o irmão e obeija nos lábios e o capelão faz o mesmo. Segue-se umaexortação que enumera ao postulante osprincipais usos epregarias da Casa do Templo. Trata-se de um resumo da Re ra que insiste sobre as faltas que Ocasionariam para ocavaleiro a " perda do h bito" ou a " perda da casa"; é dizer, aexpulsão da Ordem. As reuniões de recepção ² ou iniciação ² realizavam-se a noite e opostulante era convocado a uma sala e não a capela, o que nos faz recordar as sessõesiniciáticas tanto egípcias como gregas. Posteriormente, os maçons fariam omesmo. Na maioria das ordens iniciáticas, o postulante golpeava fortemente a porta da sala ou do templo onde estava reunido o ca pítulo, porém no Templo issonão ocorria, senão que pedia-lhe se lhe fosse aberta a porta? Por três vezes, ocapítulo enviava dois cavaleiros a perguntar o motivo que levava o " desconhecido"até ali. Na terceira vez, e bem respondidas as perguntas rituais, o postulante eraentão admitido. A porta, com todo o simbolismo implícito, se abria ante ele... O beijo na boca, dado pelo Mestre ao postulante, serviu, mais tarde, para que sérias acusações de sodomia fossem levantadas contra os cavaleiros templ rios. O beijo na boca, todavia, tem uma significação bem distinta e era ritocomum entre os povos mais primitivos. Representava-se com esse ato a transmissão de poderes, sabedoria etc., do mais santo, o mais sábio, ao neófito ouiniciado. Alguns autores sustentam que a cerimônia de admissão se encerravacom as seguintes palavras do Mestre: " issemos as coisas que deveis fazer e que deveis uardar e se não temos dito tudo, é porque dizer não podemos até que vós o demandeis. E que eus os faça fazer e dizer
bem. Amém ". Disso seria lícito deduzir uma possível segunda iniciação, a antecipaçãode futuras revelações, que não seriam feitas a todos irmãos, senão somente a quemas demandasse. Isso pode ser interpretado literalmente ou em seu sentido maisprofundo a quem as mereça, aqueles que se fizerem merecedores de ascender aplanos mais elevados.
Alguns aspectos Esotéricos Enfim, mais do que conclui Probst-Beriben, os templos circulares pordentro e octo onais por fora contém, sem dúvida, uma mensagem, além de haverem sido locais de iniciação. O sentido dessa mensagem resta ainda por ser decifrado. Não poderíamos, por último, deixar de abordar nesse capítulo o aspecto extremamente hermético da ordem. Além da conhecida recepção, similar a de outrasconfrarias iniciáticas, sabe-se que os templários possuíam diversos graus deiniciação. O que se ignora, com certeza, ainda que seja possível deduzir-se, se haviagraus progressivos, como na maçonaria; mas que, se houveram, eles estavamreferidos aos irmãos selecionados para asceder aos arcanos. Não é todavia a pedra das igrejas, mas sim a pedra dos calabouços de Chinon, que lançam alguma luz sobre os aspectos herméticos da Ordem. Por exemplo, a existência de uma numerologia esotérica, superposta, muito inteligente, aque os templários usavam em suas operações financeiras. A existência dessanumerologia está provada pelos números tradicionais de pontos gravados nasparedes sombrias de Chinon, pela identidade das figuras e pelas ferramentassimbólicas. A numerolo ia templ rianão ocupou lugar relevante na Ordem e não é fácil, portanto, rastrear de onde a obtiveram, já que não se hão provado antecedentes pitagóricos. É muito mais possível, então, que tivessem chegado atéeles através dos árabes ou, mais ainda, da Cabala judia. Isso, que vale para anumerologia, vale também para a arquitetura hermética ou iniciática. Formam partede um hermetismo cristão que chegou a eles desde o mais profundo da antigüidade,com o mundo rabe como ponto de enlace. A forma octogonal das igrejas templárias era utilizada por algumas irmandades obreiras, especialmente inglesas, antes do século XII. Isso explicaria ofato de que outras Ordens religiosas houvessem utilizado o octógono na Inglaterra. O hermetismo cristão atribui ao número 8 o sentido da re eneração. Os templ rios ousaram, além de em suas i rejas, na her ldica, nos raffitti e, muito
especialmente,na Cruz das 8 Beatitudes, que era a chave de seu alfabeto secreto, que pode serinscrito num octógono. Alguns autores, como o próprio Probst-Beriben, estudaram a cruz templ riaencontrando nela símbolos pertencentes a simbolo ia cristã e que não secontradizem com outras simbolo ias. A cruz templ riacontém os 4 elementos, comoa tradicional, os 4 evangelistas, as 4 grandes virtudes, as 4 estações, as 4 letras dogrande nome: IodHéV avHé, e a disposição de forças construtivas em um pontocentral, com seus 4 triân ulos nos cimosconver entes . Sua cor, vermelho e aulês,é a cor do fo o e da ação, tanto nas doutrinas herméticas ocidentais como nasmuçulmanas. Havia entre os raffitti templ rios um Selo de Salomão , claro indício de que, em tãos tristes momentos, como os vividos na prisão de Chinon, os cavaleirosnão haviam renunciado a sua grande missão de reconstruir simbolicamente oTemplo. Segundo V iolletle uc , grande estudioso da arquitetura iniciática epossivelmente ele próprio um iniciado, a rotunda do Templo de Paris, que tinha interiormente6 pilares e exteriormente 12, somente podia ser obtida através de doistriân ulos equil teros que se penetravam. Le uc considerava essetriângulo comoum dos símbolos templários. Por outro lado, o simbolismo das cores é um dos mais universalmenteconhecidos e utilizados em todos os grupos iniciáticos. O simbolismo das cores templ riasé absolutamente concordante com o da Tradição Única e Universal , comopode constatar-se nas cores de seu estandarte Bauceant e nas roupas de todos osintegrantes da Ordem. Os mantos dos cavaleiros são brancos, como os dossarracenos, enquanto que os membros das hierarquias inferiores os usam em outrascores, coisa que também ocorre em muitas irmandades árabes.
O cordão dos templ rios não tem nós, o que indica que se trata de umlaço de amor. Os membros dos taru árabes também os utilizam, ainda que comnós. Este símbolo, além de ser de uso freqüente em algumas Ordens reli iosas e católicas, é muito comum entre os grupos iniciáticos hindus e de outras partes daÁsia. Os nós, por outro lado, possuem significações distintas, porém o cordão oucinturão, tem um muito preciso: é o símbolo da união total e perfeita (círc ulo) com aOrdem ou irmandade a qual pertence. É também um isolador astral e indicador dolimite do mundo exterior. Nos raffitti de Chinonaparecem reiteradamente achas, tenazes, cravos e a escala da Paixão. Pelas distintas posições que ocupam, pode constatar-se quenão são símbolos piedosos, senão também emblemas de irmandades e queintentam transmitir mensagens que vão mais além da interpretação convencional.