Técnico em Agroindú Agroindústria stria Introdução a Agroindústria Cristiane Brauer Zaicovski
Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas - Visconde da Graça
Pelotas-RS 2012
Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Secretaria de Educação a Distância
© Campus Pelotas - Visconde da Graça Este Caderno oi elaborado em parceria entre o Campus Pelotas - Visconde da Graça e o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-T e-Tec ec Brasil. Equipe de Elaboração Campus Pelotas - Visconde da Graça - CAVG Coordenação Institucional Cinara Ourique do Nascimento/CA Nascimento/CAVG VG Proessor-autor Cristiane Brauer Zaicovski/CAVG Projeto Gráco Eduardo Meneses Fábio Brumana
Equipe Técnica Maria Isabel Giusti Moreira/CAVG Pablo Brauner Viegas/CAVG Rodrigo da Cruz Casalinho/CA Casalinho/CAVG VG Diagramação Maria Isabel Giusti Moreira/CAVG Revisão Cristiane Silveira dos Santos/CAVG Marisa Teresinha Pereira Neto Cancela/CAVG
Ficha catalográca
Apresentação e-Tec Brasil Amigo(a) estudante! O Ministério da Educação vem desenvolvendo Políticas e Programas para expansãoda Educação Básica e do Ensino Superior no País. Um dos caminhos encontradospara que essa expansão se eetive com maior rapidez e eciência é a modalidade adistância. No mundo inteiro são milhões os estudantes que requentam cursos a distância. Aqui no Brasil, são mais de 300 mil os matriculados em cursos regulares de Ensino Médio e Superior a distância, oerecidos por instituições públicas e privadas de ensino. Em 2005, o MEC implantou o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), hoje, consolidado como o maior programa nacional de ormação de proessores, em nível superior superior.. Para expansão e melhoria da educação prossional e ortalecimento do Ensino Médio, o MEC está implementando o Programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-TecBrasil). Espera, assim, oerecer aos jovens das perierias dos grandes centros urbanose dos municípios do interior do País oportunidades para maior escolaridade, melhorescondições de inserção no mundo do trabalho e, dessa orma, com elevado potencialpara o desenvolvimento produtivo regional. O e-Tec é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação Prossionale Tecnológica (SETEC), a Secretaria de Educação a Distância (SED) do Ministério daEducação, as universidades e escolas técnicas estaduais e ederais. O Programa apóia a oerta de cursos técnicos de nível médio por parte das escolaspúblicas de educação prossional ederais, estaduais, municipais e, por outro lado,a adequação da inra-estrutura de escolas públicas estaduais e municipais. Do primeiro Edital do e-T e-Tec ec Brasil participaram 430 proponentes de adequaçãode escolas e 74 instituições de ensino técnico, as quais propuseram 147 cursos técnicosde nível médio, abrangendo 14 áreas prossionais.
O resultado desse Edital contemplou193 escolas em 20 unidades ederativas. A perspectiva do Programa é que sejam oertadas10.000 vagas, em 250 polos, até 2010. Assim, a modalidade de Educação a Distância oerece nova interace para amais expressiva expansão da rede ederal de educação tecnológica dos últimos anos: aconstrução dos novos centros ederais (CEFETs), a organização dos Institutos Federaisde Educação Tecnológica Tecnológica (IFETs) (IFETs) e de seus s eus campi. O Programa e-Tec Brasil vai sendo desenhado na construção coletiva e participaçãoativa nas ações de democratização e expansão da educação prossional no País,valendo-se dos pilares da educação a distância, sustentados pela ormação continuadade proessores e pela utilização dos recursos tecnológicos disponíveis. A equipe que coordena o Programa e-Tec Brasil lhe deseja sucesso na sua ormaçãoprossional e na sua caminhada no curso a distância em que está matriculado(a). Brasília, Ministério da Educação – setembro de 2008.
Sumário Apresentação Apresent ação e-T e-Tec ec Brasil
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Sumário
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Indicação de Ícones
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Palavra do proessor proessor-autor -autor
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Outros - instituição validadora
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Apresentação da Disciplina
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Projeto instrucional
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5 Equipamentos Utilizados Na Agroindústria
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5.1 Tratament ratamento o Térmico 5.2 Secagem 5.3 Evaporação 5.4 Exaustão 5.5 Despolpamento 5.6 Desintegração 5.7 Lavagem 5.8 Seleção e/ou Classicação 5.9 Descascamento 5.10 Resriamento 5.11 Centriugação
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Atividades de aprendizagem
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Reerências
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Currículo do Proessor
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Indicação de Ícones Os ícones uncionam como elementos grácos utilizados para acilitar a organização e a leitura do texto. Veja a unção de cada um deles:
Atenção: Mostra pontos relevantes encontrados no texto.
Saiba mais: Oerece novas inormações que enriquecem o assunto como “curiosidades” ou notícias no tícias recentes relacionadas ao tema estudado. Glossário: Utilizado para denir um termo, palavra ou expressão utlizada no texto Midias integradas: Indica livros, lmes, músicas sites, programas de TV, ou qualquer outra onte de inormação relacionada ao conteúdo apresentado. Pratique: Indica exercícios e/ou Atividades Complementares que você deve realizar. Resumo: Traz uma síntese das idéias mais importantes apresenta das no texto/aula. Avaliação: Indica Atividades de Avaliação de Aprendizagem da aula.
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Técnico em Agroindústria
Palavra do proessor-autor proessor-autor Prezado (a) aluno (a), A área de Ciência e Tecnologia de Alimentos encontra-se em ranca expansão. A Agroindústria está mais moderna e diversicada, oerecendo, ao mercado consumidor cada vez mais exigente, uma série de novos produtos, sempre com muita qualidade. Através da disciplina de Introdução à Agroindústria, trabalharemos os principais conceitos relacionados à Ciência e Tecnologia de Alimentos, à Agroindústria e Sistemas Agroindustriais e introduzir as Principais Operações Unitárias realizadas na Agroindústria e Equipamentos empregados. Para melhor entendimento da disciplina, há disponível um Fórum de Avisos e um Fórum de Dúvidas que os ajudará na realização das atividades propostas. Seja bem-vindo (a) ao espaço da disciplina de Introdução à Agroindústria! Lembre-se: Há uma equipe que trabalha para que você supere suas diculdades.
Conte conosco! Proessora Cristiane Brauer Zaicovski
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Outros - instituição validadora
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Apresentação da Disciplina
Prezado (a) aluno (a), Seja bem-vindo (a) ao espaço da disciplina de Introdução a Agroindústria, Nesta disciplina, será possível obter-se uma visão sobre os conceitos da Ciência e Tecnologia de Alimentos, as principais alterações alimentares, principais equipamentos utilizados na indústria e ver os principais conceitos relacionados a agroindústria. Essa disciplina está dividida em três unidades dispostas em duas semanas. Na primeira semana, estudaremos conceitos básicos relativos a Ciência e Tecnologia dos Alimentos, Alterações Alimentares e Agroindústria. Na segunda semana, conheceremos as principais operações unitárias e equipamentos utilizados na agroindústria. Lembre-se: Há uma equipe que trabalha para que você supere sua diculdades. Conte conosco! Proessora Cristiane Brauer Zaicovski
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Técnico em Agroindústria
Projeto instrucional Instituição: Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas - Visconde da Graça
Nome do Curso: Técnico em Agroindústria Proessor-autor: Cristiane Brauer Zaicovski Disciplina: Introdução a Agroindústria
PROJETO INSTRUCIONAL Ementa básica da disciplina: A disciplina de Introdução à Agroindústria abordará os conceitos relacionados à introdução a ciência e tecnologia de alimentos, alterações alimentares, agroindústria e sistemas agroindustriais e equipamentos utilizados na agroindústria.
Semana
Aula
Recursos
1. Introdução a Ciência e Tecnologia
Conhecer os principais undamentos da Ciência e Tecnologia de Alimentos
Unidade Curricular 1
2. Principais Alterações nos Alimentos
Conhecer os principais agentes que alteram as características sensoriais dos alimentos
Unidade Curricular 1
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3. Agroindústria
Defnir e reconhecer os diversos tipos de agroindústria
Unidade Curricular 2
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4. Sistemas Agroindustriais (SAGs)
Conceituar o que são os Sistemas Agroindustriais e os reconhecer os principais atores que atuam.
Unidade Curricular 2
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5. Equipamentos Utilizados na Agroindústria
Conhecer os principais equipamentos empregados na transormação da matériaprima em produto agroindustrial
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Carga Horária (Horas)
Objetivos e aprendizagem
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5 Equipamentos Utilizados Na Agroindústria Objetivos da aula Conhecer os principais equipamentos empregados na transormação da matéria-prima em produto agroindustrial
5.1 Tratamento Térmico O tratamento térmico continua sendo um dos métodos mais importantes utilizados no processamento de alimentos, não só pelos eeitos desejáveis (muitos alimentos são consumidos cozidos), mas também pelo eeito de conservação dos alimentos por meio da distribuição de enzimas, microorganismos, insetos e parasitas. São utilizados tanto em produtos de origem vegetal como os de origem animal. Os principais tratamentos térmicos utilizados na indústria de alimentos são: branqueamento, pasteurização e esterilização.
5.1.1 Branqueamento Tratamento térmico aplicado a vegetais, antes do congelamento, desidratação ou enlatamento, através do uso de vapor de água ou água quente. Tem como objetivos principais: inativação enzimática, remoção de gases dos tecidos, xação de cor e textura, pré-aquecimento. Os dois métodos comerciais mais comuns de branqueamento envolvem a passagem do alimento através de uma atmosera de vapor de água saturado ou banho de água quente. Ambos os métodos utilizam equipamentos relativamente simples e econômicos.
5.1.1.1 Branqueadores a Vapor Em geral, no branqueador convencional a vapor há h á uma distribuição não uniorme do calor nas múltiplas camadas do alimento, ocorrendo me-
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nores perdas de componentes solúveis em água e conseq uente conservação de características sensoriais. De orma simplicada, um branqueador a vapor consiste de uma esteira transportadora que leva o alimento através de uma atmosera de vapor dentro do túnel. O tempo de residência do alimento é controlado pela velocidade da esteira e pelo comprimento do túnel (Figura1a).
5.1.1.2 Branqueador a Água Quente Neste tipo de branqueador, o alimento é mantido em água quente entre 70 e 100°C por um período de tempo especíco, removendo-o posteriormente para uma seção de remoção de água e resriamento. Um dos modelos de equipamentos mais utilizados consistem em um tanque cilíndrico, que contém água quente, onde os alimentos são conduzidos poe um espiral metálica. A água é aquecida mediante injeção direta de vapor, com temperatura oscilando entre 87 e 97°C aproximadamente. Outro branqueador a água quente consiste o branqueador resriador (Fig.1b) que possui uma zona de preaquecimento, uma de branqueamento e uma de resriamento. O alimento é preaquecido com água, que é recirculada através de um trocador de calor. Depois do branqueamento, um segundo sistema de recirculação resria o alimento. Na Fig. 1c mostra um tipo de branqueador br anqueador a água quente utilizado para brócolis, eijões, espinare e ervilha, no qu al a água e o alimento se movem em fuxo concorrente.
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F o n t e : F e l l o w s , 2 0 0 6 .l
Figura 5.1: Branqueadores: (a) branqueador a vapor; (b) branqueador resriador; (c) branqueador de contrafuxo.
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5.1.1.3 Branqueador Tipo Standard Equipamento especíco utilizados para produtos delicados, como por exemplo, aspargos. O branqueamento contempla duas etapas onde primeiro ocorre a imersão parcial em água quente e, posteriormente, em uma segunda etapa ocorre imersão total em água quente.
5.1.2 Pasteurização Tratamento térmico que visa destruir os microorganismos patogênicos e reduzir, reduzir, em torno de 90%, 9 0%, a microbiota banal, de modo a oerecer um produto seguro, com vida de útil aceitável, para ser consumido em pouco tempo. Pode ser realizado de duas maneiras: a pasteurização p asteurização lenta (emprego de baixas temperaturas, entre 62 e 68°C por aproximadamente 30 minutos) e pasteurização rápida (uso de temperaturas elevadas, entre 72 e 85°C por tempos mais curtos, entre 15 a 20 segundos). Utilizado no tratamento térmico de leite, cerveja, suco de rutas. O equipamento utilizado é o pasteurizador,, que consiste em um trocador de calor. zador calor.
Figura 5.2: Diagrama do fuxo do pasteurizador.
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F o n t e : h t t p : / / w w w . j o s m a q . c o m . b r / i / e q u i p a m e n t o s / p a s t e u r i z a d o r 2 + . j p g
Figura 5.3: Pasteurizador de placas utilizado na indústria de laticínios.
O produto é preaquecido no trocador-regenerador (1) e, em seguida, passa ao trocador de calor onde é pasteurizado (2). Uma vez processado passa novamente pelo trocador (1) e se rerigera no trocador (3), sendo acondicionado posteriormente. No trocador-regenerador (1) o produto pasteurizado, que possui uma temperatura maior que o produto que entra no equipamento preaquece esse, através da troca de calor calor..
5.1.3 Esterilização Tratamento que visa destruir os microorganismos mais termorresistentes para conseguir a esterilização comercial. Visa destruir os esporo bacterianos. O binômio temperatura X tempo da esterilização é dependente do pH do produto. Para alimentos ácidos (pH inerior a 4,5) utiliza-se temperatura de ebulição da água, por um tempo adequado. Nesses casos utiliza-se um sistema de banho-maria, que utiliza-se como meio de aquecimento água aquecida combinado com um sistema de agitação para avorecer a penetração do calor. Para alimentos pouco ácidos (pH superior a 4,5) utiliza-se temperaturas superiores a 100°C através do uso de vapor de água saturado. O uso de temperaturas elevadas diminui o tempo de aplicação de calor, que pode
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acarretar perdas sensoriais no alimento após o processo. Para a esterilização de alimentos pouco ácidos utiliza-se a autoclave, que podem ser xos ou rotativos, verticais ou horizontais, contínuos ou descontínuos. Nas autoclaves utiliza-se um sistema hermeticamente echado onde atinge-se pressão superior a 1atm e temperaturas superiores as da ebulição da água, em torno de 121°C.
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Figura 5.4: Esquema de uma autoclave descontínua vertical.
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F o n t e : s i s t e m a s d e p r o d u c a o . c n p t i a . e m b r a p a . b r / F o n t e s H T M L / P u p u n h a / P a l m i t o P u p u n h e i r a / i m a g e n s / f g u r a 1 9 . j p g
Figura 5.5: Esterilização comercial de vidros de palmito
5.1.4 Processo UHT (Ultra High Temperature) Tratamento térmico utilizado em alimentos líquidos e semi-líquidos, tais como, leite, sopas, nata, purês, suco de rutas, etc.). Consiste no aquecimento muito rápido (quase instantâneo) até temperaturas altas (135-150 °C) que se mantêm durante um tempo muito curto (2 a 5 segundos). Normalmente utiliza-se um método indireto, no qual o aquecimento é eito mediante trocadores de calor (tubulares ou de placa); portanto, n ão há contato entre o fuido caleator (vapor de água) e o alimento.
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Figura 5.6: Diagrama do fuxo do processo UHT indireto.
A esterilização de alimentos pelo processo UHT requer acondicionamento asséptico. O método mais utilizado é o “Tetrapak”. O material da embalagem “Tetrapak” consiste em um papelão laminado composto por cinco camadas> polietileno, papelão, polietileno, alumínio, polietileno).
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Figura 5.7: Esquema do sistema de acondicionamento asséptico e a estrutura típica da embalagem laminada. (1) Rolo de papelão laminado; (2) Banho esterilizador de peróxido de hidrogênio a 80°C por 8-10 segundos; (3) Entrada do rolo laminado na câmara asséptica esterilizada; (4) Tubulação procedente do esterilizador UHT e moldagem da embalagem; (5) Fechamento a quente da embalagem. e-Tec Brasil
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5.2 Secagem Métodos de conservação utilizados na indústria de alimentos com a nalidade de remover água dos alimentos, diminuindo sua atividade de água, ou seja, seu conteúdo de água livre. A secagem pode ser natural ou articial (desidratação).
5.2.1 Secagem Natural Consistem em expor o alimento à luz solar, utilizado em pequenas quantidades realizado em regiões de clima quente e baixa umidade. É um processo barato que requer uma área grande. Processo pouco utilizado atualmente porque não tem como controlar a secagem e obter produtos de excelente qualidade. F o n t e : h t t p : / / c o e e t r a v e l e r .n e t / i n d e x . p h p ? s = m e c a n i z a d a s
Figura 5.8: Secagem de caé cereja descascado.
5.2.2 Secagem Artifcial A secagem articial utiliza equipamentos que permitem o controle da temperatura, umidade relativa do ar e velocidade de circulação do ar obtendo-se produtos secos com maior qualidade. Possui a vantagem de ser
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mais rápidos, requer áreas pequenas e controla-se todas as etapas da secagem. Há diversos tipos de secadores, que podem operar à pressão atmosérica ou sob vácuo. A escolha de um procedimento de secagem e/ou equipamento depende das características ísicas (viscosidade nos líquidos, tamanho nos sólidos), químicas (sensibilidade térmica, predisposição a oxidação), quantidade de produto a ser processado.
5.2.2.1 Secadores Adiabáticos Nesses tipos de equipamentos utiliza-se ar quente para promover a remoção de água nos alimentos. Os produtos entram em contato com uma corrente de ar quente que proporciona calor sensível e calor latente de vaporização, retirando a água por p or convecção, além de arrastar arr astar,, para ora do sistema, o vapor de água liberado do alimento.
5.2.2.1.1 Secadores de Cabine Os produtos são distribuídos em camadas muito nas, em bandejas que cam no interior de uma cabine isolada. O ar quente é insufado ao interior da cabine através de ventiladores. São equipamentos econômicos quanto à sua construção e operação, sendo utilizado para a desidratação de rutas e hortaliças em pequenas escalas. F o n t e : h t t p : / / w w w . s o l o s t o c k s . c o m . b r / d i s j u n t o r _ o / a b r i c a n t e
Figura 5.9: Secador de Cabine.
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5.2.2.1.2 Secadores de Túneis Podem ser de quatro maneiras distintas dependente do movimento do ar e produto: fuxo concorrente, fuxo em contracorrente, fuxo com evacuação central de ar e fuxo transversal. Nesse tipo de d e secadores, os produtos são distribuídos, em nas camadas sobre bandejas que cam dispostas em vagonetes ou carros, de modo a se manter espaço adequado entre as bandejas para a circulação do ar. Permite a operação contínua. F o n t e : O r d ó ñ e z , 2 0 0 5 .
Figura 5.10: Secadores de túneis: a) concorrente; b) contracorrente; c) saída de r central; d) fuxo transversal.
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5.2.2.1.3 Secadores Rotatórios Consistem em câmaras cilíndricas inclinadas in clinadas que, ao girar, mantêm o produto em movimento contínuo. O cilindro é provido de pás internas que avorecem a mistura do produto e seu contato com o ar quente, evitando que grude nas paredes do equipamento. São de operação contínua e indicados para produtos que apresentam a tendência a adesão e resistência mecânica. Esses secadores são adequados para produtos que apresentam tendência a adesão e resistência mecânica, tais como, cubos de caldo de carne, açúcar cristalizado e sementes de cacau. F o n t e : F e l l o w s , 2 0 0 5 .
Figura 5.11: Secadores rotatórios: a) aquecimento direto; b) fuxo concorrente; c) fuxo em contracorrente; d) aquecimento misto direto-indireto; e) aquecimento direto, por condução. As fechas cheias indicam o movimento do produto, e as fechas listradas, o ar quente.
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5.2.2.1.4 Secadores de Leito Fluidizado Sistema contínuo onde o produto entra em uma câmara ou túnel, em bandejas, cujo o undo é perurado. O ar quente é insufado mantendo o produto suspenso, ajustando-se a velocidade desse ar com a nalidade de manter as partículas em agitação contínua. Indicados para alimentos pequenos, de tamanho uniorme, tais como, ervilhas, cogumelos, rutas em pedaços, etc. F o n t e : O r d ó ñ e z , 2 0 0 5 .
Figura 5.12: Secador de Leito Fluidizado de operação contínua e com sistema de recuperação de nos. As fechas cheias indicam o movimento do produto, e as fechas listradas, o do ar ar..
5.2.2.1.5 Secadores por Aspersão ou Atomizadores Equipamento utilizado na desidratação de alimentos líquidos, tais como, leite e caé solúvel. Consiste em uma câmara onde o produto líquido entra por aspersão sob pressão, transormado em micro gotículas que entram em contato com ar quente (em torno de 150 e 300°C). A evaporação da água é praticamente instantânea, devido a superície de contato ser maior e cada gotícula transorma-sem em uma partícula seca que é transportada pelo ar ar..
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F o n t e : O r d ó ñ e z , 2 0 0 5 .
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Figura 5.13: Secadores atomizadores: a) câmara cilíndrica alongada, com atomizador de dois fuidos; b) câmara cônica com atomizador centriugo.
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5.2.2.2 Secadores de Contato O calor é levado ao produto ao coloca-lo sobre uma superície quente. A ecácia térmica é maior porque não é necessário o aquecimento aquecimento de grandes volumes de ar. A distribuição do produto na superície quente deve ser a mais uniorme e na possível.
5.2.2.2.1 Secadores de Tambor Tambor Consistem em cilindros ocos que giram horizontalmente. Em seu interior circula o meio de aquecimento, em geral vapor de água sob pressão e a superície de contato do cilindro atinge temperaturas ao redor de 120 e 170°C. Os alimentos utilizados, geralmente pastosos, são aplicados como uma na camada sobre a superície super ície externa do tambor tamb or.. A desidratação ocorre antes que o tambor complete uma volta completa e é desprendido da superície através de uma aca ou raspador. F o n t e s : F e l l o w s , 2 0 0 5 .
Figura 5.14: Dierentes congurações e modo de alimentação de secadores de rolor: a) rolo único; b) rolo duplo; c) rolos gêmeos.
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5.2.2.3 Lioflização Tipo especial de secagem articial por sublimação (transormação direta do gelo do alimento em vapor de água). Utiliza-se um liolizador. Os liolizadores constam de uma câmara de vácuo, onde se introduz o alimento, uma onte ont e de calor, calor, para promover a sublimação sub limação da água (passagem do estado sólido diretamente para o estado gasoso) contida no alimento, um condensador e uma bomba. O custo do equipamento e de operação é muito elevado porém os produtos secos são de alta qualidade po rque, pela liolização, permite-se obter produtos secos com pequenas perdas nutricionais e sensoriais, ocorrendo pequeno decréscimo no conteúdo de vitaminas e de aromas. F o n t e : F e l l o w s , 2 0 0 5 .
Figura 5.15: Principais componentes do liolizador liolizador.. F o n t e : h t t p : / / w w w .i l s h i n a m e r i c a . c o m / p r o d u c t o s . p h p ? i = e n & h = F D T
Figura 5.16: Liolizador Liolizador..
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5.3 Evaporação Consiste em concentrar alimentos líquidos por ebulição. O objetivo principal é aumentar a concentração de sólidos totais para reduzir a atividade de água do alimento e assim, conter o desenvolvimento desenvo lvimento de microorganismos.
5.3.1 Tachos Abertos com Camisa de Vapor Consistem em tachos cilíndricos abertos, de undo geralmente eséricos, possuindo na metade inerior paredes duplas por onde é introduzido o vapor sob pressão. Nesse equipamento, o vapor perde o seu calor latente de vaporização transerindo-o ao líquido contido no tacho. A maior parte dos tachos são providos de pás agitadoras com a nalidade de evitar superaquecimento do produto nas paredes de contato e aumentar o coecient e de transerência de calor. Este equipamento é muito utilizado para a elaboração de geléias, doces em massa e doce de leite.
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Figura 5.17: Tacho aberto com camisa de vapor vapor..
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5.3.2 Tachos a Vácuo Semelhantes aos tachos abertos, porém inteiramente echados na parte superior, dispondo de equipamentos para promover o vácuo. Também Também são utilizados para a elaboração do mesmo tipo de produtos, porém como há o vácuo, não é necessário utilizar, no processamento, altas temperaturas, e, consequentemente, as perdas nutricionais, no produto nal, são menores. F o n t e : I n d ú s t r i a C A V G .
Figura 5.18: Tacho echado a vácuo.
5.3.3 Evaporadores Simples ou de Múltiplos Eeitos Consistem em conectar diversos evaporadores (eeitos) entre sim de orma que o vapor secundário produzido em um deles seja utilizado como vapor primário (ou fuído caleator) em outro evaporador e assim sucessivamente. Na maioria dos casos utilizam-se utilizam-s e instalações com a três a seis evaporadores interligados em série. Estes equipamentos podem ser de circulação
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natural (abertos ou echados, tubos curtos e de tubos longos, horizontais ou verticais, de película ascendente ou descendente ou ambos) e circulação orçada (placas, fuxo expandido e película na mecânica ou rotatórios). Nos evaporadores de circulação natural, o movimento do líquido a ser concentrado deve-se às correntes de convecção e à orça de ascensão das borbulhas de vapor, que arrastam ao longo do trocador de calor. Enquanto que os evaporadores de circulação orçada possuem bombas centríugas que distribuem o líquido a ser concentrado no interior do t rocador de calor e aumentam a velocidade do fuxo ao longo das superícies de aquecimento. Os evaporadores são muito utilizados para concentrar produtos alimentícios, tais como, leite condensado e suco de rutas, diminuindo a atividade de água dos mesmos e aumentando a concentração de sólidos solúveis totais. F o n t e : O r d ó ñ e z , 2 0 0 5 .
Figura 5.19: Evaporador de eeito simples de circulação natural: a) evaporador de tubos curtos horizontais; b) evaporador de tubos curtos verticais; c) evaporador de tubos de cesta.
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Figura 5.20: Evaporadores de múltiplo eeitos. Métodos de alimentação: a) concorrente; b) em contracorrente; c) paralelo; d) mista.
5.4 Exaustão Consiste em retirar ar do produto e o ar que car preso no interior do recipiente antes do echamento da lata. Com a consequente retirada do ar, a pressão interna no interior do recipiente será menor e diz-se que ormou-
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se o vácuo (pressão reduzida). O vácuo pode ser produzido, no interior do recipiente, através de calor e equipamentos. Através de calor, a embalagem passa por uma câmara de vapor ou túneis de maneira a expelir os gases do produto. O ar contido no interior da embalagem sera substituído por vapor de água que, ao condensar, reduzirá a pressão interna, ormando o vácuo. Também pode-se ormar vácuo ao adicionar salmoura ou calda aquecida (acima de 80°C) ou adicionar o produto aquecido na embalagem. F o n t e : h t t p : / / w w w . u r g s . b r / a l i m e n t u s / e i r a / p r h o r t a / s e l e t a / p r h e x a u t e r m .h t m
Figura 5.21: Túnel de exaustão utilizado na indústria conserveira
Através de equipamento, utiliza-se a recravadeira a vácuo , que são recravadeiras especiais que, através do uso de bombas, mantêm a área de echamento (recravação) do recipiente com pressão reduzida (vácuo).
Recravadeiras modernas são equipadas para ormar vácuo e já Recravadeiras realizar a etapa de echamento hermético da lata.
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Figura 5.22: Recravadeira.
5.5 Despolpamento Processo que consiste em separar da polpa da ruta todo o material broso, sementes, restos de casca, etc. Também como nalidade a redução do tamanho das partículas do produto, tornando-o homogêneo.
5.5.1 Despolpador Horizontal Há um eixo horizontal, com braços, onde a ruta passa. A maior ou menor proximidade destes braços à peneira acarreta maior ou menor extração e rendimento. Quanto menor or o diâmetro da peneira, mais renada é a polpa e consistência homogênea.
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Figura 5.23: Despolpadeira de rutas.
5.5.2 Despolpador Horizontal de Rosca Consta de uma rosca sem m, que vai diminuindo em direção a saída do produto. O renamento da polpa é regulada pela pressão de saída.
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5.6 Desintegração Consiste na redução do tamanho do material, sem mudanças nas suas propriedades ísicas. Facilita as operações subsequentes.
5.6.1 Moinho de Martelos É um triturador de grande impacto. Possui eeito rotatório de grande velocidade com vários martelos que reduzem as partículas em tamanhos bem menores. O alimento é desintegrado principalmente ao ser jogado contra a placa do desintegrador pelas orças de impacto criadas pelos martelos.
F o n t e : h t t p : / / w w w . u r g s . b r / a l i m e n t u s / e i r a / o p t r a n s / I m a g e 3 . g i
Figura 5.24: Diagrama do Moinho de Martelo.
5.6.2 Desintegrador de Facas
F o n t e : h t t p : / / w w w .m m c e q u i p a m e n t o s . c o m . b r / o l d e r M o i n h o s .h t m
Consiste em um conjunto de acas dispostas ao redor de um eixo que tritura o alimento, reduzindo o tamanho das partículas.
Figura 5.25: Moinho de Facas. Introdução a Agroindústria
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5.7 Lavagem É a operação unitária na qual materiais contaminantes são removidos do alimento e separados para deixar a superície do alimento alimento em condições adequadas para o processamento posterior. A lavagem deve ocorrer o quanto antes possível no processamento de d e alimentos, tanto para prevenir danos aos equipamentos por pedra, ossos ou metais, quanto para evitar o desperdício de tempo e dinheiro no processamento de contaminantes que são descartados. Além disso, a remoção imediata de pequenas quantidades de alimentos contaminadas por microorganismos evita a perda subsequente dos lotes remanescentes pelo crescimento microbiano durante o armazenamento ou por atrasos antes do processamento. : F o n t e : P a c k i n g H o u s e R a s i p
Figura 5.26: Sistema de lavagem por imersão em maçãs
5.8 Seleção e/ou Classifcação É a etapa que separa o alimento em categorias baseadas em uma propriedade ísica mensurável, tal como, cor, tamanho, orma e peso. Essa etapa deve ser realizada o mais cedo possível, para garantir uniormidade do produto para o processamento subsequente. A orma de alguns alimentos é importante na determinação de sua adequação para o processamento ou venda in natura. Por exemplo, para o descascamento econ ômico de batatas,
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estas devem ser ovaladas ou eséricas, sem ondulações. Os pepinos são mais acilmente embalados se orem retor e alimentos com uma orma característica, tal como pêras, possuem um maior valor de venda se orem uniormes. A seleção por tamanho é a separação do alimento em unção de dierenças de tamanho. Esta etapa é muito importante quando o alimento or aquecido ou resriado, pois a taxa de transerência de calor é determinada, em parte, pelo tamanho dos pedaços individuais, e a variação no tamanho poderia causar um sub ou super-processamento. F o n t e : F e l l o w s , 2 0 0 6 .
Figura 5.27: Classicador mecânico de esteiras e roletes
Outro atributo de seleção é através da coloração muito utilizado na indústria de arroz e de exportação de rutas. A seleção ocorre por equipamentos possuem células sensíveis à luz que removem, através de jatos de ar controlados eletronicamente, itens deeituosos.
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Figura 5.28: Classicador por tamanho para pêssego.
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F o n t e : F e l l l o w s , 2 0 0 6 .
Figura 5.29: Seleção por coloração. Esquema de um equipamento equipado com oto-detector.
O termo “classicação” é comumente utilizado alternadamente com o termo “seleção”, porém a operação de classicação é realizada por operadores treinados para avaliar simultaneamente uma série de variáveis, enquanto que a operação de seleção envolve apenas um atributo.
5.9 Descascamento Essa etapa é utilizada no processo de muitas rutas e hortaliças para remover o material indesejável ou não-comestível, bem como para melho rar a aparência do produto nal. A principal consideração é minimizar os custos, removendo o mínimo possível de alimentos, reduzir custos de energia,
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mão-de-obra e materiais ao máximo. A superície descascada deve ser limpa e sem machucados.
5.9.1 Descascador de Facas Lâminas estacionárias são passadas contra a superície de rutas e hortaliças que giram, para remover a casca. As lâminas também podem rotar contra alimentos parados. Esse equipamento é utilizado em citros, nos qu ais a casca é removida com acilidade e não provoca muitos danos ou perdas nas rutas.
5.9.2 Descascador por Abrasão O alimento é colocado em rolos ou em vasos rotatórios revestidos com carborundum. A superície abrasiva remove a casca que é retirada por um bom suprimento de água. As vantagens desse equipamento inclui baixos custos de energia, pois o processo opera em temperatura ambiente, com baixo custo de investimento, não provocando danos pelo calor e proporcionando boa aparência à superície do alimento. Produtos com superícies irregulares, tais como “olho” na batata, podem prejudicar a aparência do produto descascado e necessitam de um acabamento manual. F o n t e : I n d ú s t r i a C A V G
Figura 5.30: Descascador de batatas por abrasão
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5.9.3 Descascador por Lixívia Utiliza-se uma solução diluída de de hidróxido de sódio (denominada lixívia) aquecida entre 100 a 120ºC. O alimento passa por um banho de lixívia de 1 a 2 % de lixívia, que amacia a casca, que é removida, pos teriormente, por jatos de água a alta pressão. As perdas do produto são da ordem de 17%. Muito utilizado na indústria de conservas para descascar o pêssego. F o n t e : I n d ú s t r i a C A V G .
Figura 5.31: Túnel de lixívia utilizado na industrialização de pêssegos em conserva
5.10 Resriamento Operação unitária na qual a temperatura do alimento é reduzida a 3-4°C com a nalidade de reduzir as taxas de variações do metabolismo e crescimento de microorganismos e, assim prolongar a vida útil de alimentos rescos e processados.
5.10.1 Tanque Tanque de Resriamento para leite O leite, logo após a ordenha, possui uma temperatura média de 37°C. Essa temperatura é ideal para a rápida prolieração de microorganismos, assim com o pH do leite também é ótimo para o desenvolvimento dos mesmos. Por isso, o produtor produtor,, após a ordenha do leite. deve d eve resriá-lo, o mais rápido possível, am de manter suas características ísico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Possuem pás para agitação para melhor promover o resriamento do produto.
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F o n t e : h t t p : / / w w w .m r u r a l . c o m . b r / d e t a l h e . a s p ? c d p = 4 0 2 & n m o c a = T A N Q U E -D E -E X P A N S A O -P A R A -R E S F R I A M E N T O -D E -L E I T E
Figura 5.32: Tanque de resriamento para leite
5.10.2 Rerigeradores Mecânicos Equipamentos que promovem a retirada do calor do alimento, diminuindo sua temperatura. Possuem quatro elementos básicos: um evaporador, um compressor, um condensador e uma válvula de expansão. No interior desses quatro elementos circula um líquido rerigerante, que alterna seu estado de líquido para gasoso e novamente retorna a líquido. Câmaras rias são muito utilizadas para armazenar rutas e hortaliças in natura até a distribuição e comercialização .
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Figura 5.33: Esquema de um rerigerador mecânico de compressão-expansão e-Tec Brasil
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5.11 Centriugação A centriugação é utilizada para separar líquidos líquid os imiscíveis e para separar sólidos de líquidos. Nesses equipamentos, a orça centríuga é gerada quando os materiais entram em rotação e essa orça depende do raio e da velocidade de rotação e da densidade do material centriugado.
5.11.1 Centriuga de Discos Utilizado na indústria de d e leite para padronizar a porcentagem de gorgo rdura do leite (desnate). F o n t e : F e l l o w s , 2 0 0 6 .
Figura 5.34: Centríuga de Discos.
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Atividades de aprendizagem Relacione a 1ª coluna com a 2ª: ( 1 ) Pasteurização
( ) Reduz em torno de de 90% da microbiota microbiota banal e destrói totalmente os microorganismo microorganismoss patogênicos.
( 2 ) Esterilização
( ) Visa destruir os microorganismos mais resistentes, inclusive esporos bacterianos.
( 3 ) Branqueamento
( ) Pré-tratamento Pré-tratamento aplicado em vegetais vegetais antes antes do congelamento, desidratação ou enlatamento.
( 4 ) Secagem Natural
( ) Remove água dos alimentos, através da exposição à luz solar,, sem controle de temperatura e umidade. solar
( 5 ) Desidratação
( ) Remoção da água dos alimentos alimentos através do uso de equipamentos que controlam temperatura, umidade do ar e velocidade da circulação de ar.
( 6 ) Evaporação
( ) Concentração de líquidos por ebulição aumentando o teor de sólidos solúveis totais.
( 7 ) Exaustão
( ) Retirada de ar do produto produto antes da recravação, recravação, ormando o vácuo interno.
( 8 ) Despolpamento
( ) Separação Separação da polpa de ruta ruta de todo o material broso, sementes, resto de cascas.
( 9 ) Desintegração
( ) Redução do tamanho tamanho do material sem mudanças nas nas suas propriedades ísicas, acilitando operações subsequentes.
( 10 ) Lavagem
( ) Retirada de materiais contaminantes de maneira que deixa a superície do alimento em condições adequadas para processamento posterior posterior..
( 11 ) Seleção
( ) Separação Separação do do alimento alimento em categorias baseadas em uma propriedade ísica mensurável, tais como, cor, tamanho, orma e peso.
( 12 ) Classicação
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( ) Separação Separação do alimento em unção unção de um conjunto de variáveis ísicas, ao mesmo tempo.
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Relacione a 1ª coluna com a 2ª: ( 1 ) Secador de Cabine
( ) Equipamento econômico onde ar quente é insufado ao interior de uma cabine através de ventiladores.
( 2 ) Secador de Túnel Túnel
( ) O alimento é disposto disposto em vagonetes ou carros carros que entram em um túnel onde há circulação de ar e promovem a secagem.
( 3 ) Secador de Leito Fluidizado
( ) Sistema Sistema onde o produto produto entra entra em uma câmara ou túnel, em uma bandeja, cujo o undo é perurado. O ar quente é insufado mantendo o alimento suspenso.
( 4 ) Secador por Aspersão
( ) Utilizado em alimentos líquidos que são secos quando o produto líquido entra por aspersão sob pressão, na orma de micro partículas, que entram em contato com ar quente.
( 5 ) Secador de Tambor
( ) Cilindros Cilindros ocos aquecidos aquecidos em geral através de vapor d'agua que giram horizontalmente. Produtos pastosos são aplicados na superície desses cilindros sendo desidratados.
( 6 ) Liolizador
( ) Secagem de alimentos através da sublimação.
Complete as sentenças abaixo: 1. A evaporação consiste em ________________ alimentos líquidos por ebulição. 2. O objetivo principal é aumentar a concentração de sólidos solúveis para ________________ a atividade de água do alimento. 3. Tachos ________________ são tachos cilíndricos que possui paredes duplas por onde é introduzido ________________. Muito utilizado no preparo de ________________, ________________e ________________. 4. ________________ consiste em um triturador de grande impacto. 5. No descascador por ________________, o alimento é colocado em rolos revestido por material abrasivo. Utilizado em ________________. 6. O descascador por ________________ consiste em um túnel onde o alimento passa e sua casca é removido através da aplicação de solução diluída de ________________ a 1%. 7. ________________ é a operação unitária que provoca o ________________ da temperatura com a nalidade de reduzir as taxas de variações do
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________________ celular e crescimento de ________________. 8. A centriugação é utilizada para separar líquidos ________________.
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Currículo do Proessor Cristiane Brauer Zaicovski possui graduação em Bacharelado em Química de Alimentos pela Universidade Federal de Pelotas (2002) e Pós-Graduação, níveis de mestrado e doutorado, em Ciência e Tecnologia Agroindustrial, pela Faculdade Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas (2008), com ênase na área de Ciência e Tecnologia de Frutas e Hortaliças. Possui experiência nas áreas de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Qualidade de Alimentos e Propriedades Funcionais em Alimentos. É docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-RioGrandense, Campus C.A.V.G. C.A.V.G. Atua no curso técnico em Agroindústria e nos cursos Tecnólogo Tecnólogo em Viticultura V iticultura e Enologia Enolo gia e Tecnólogo Tecnólogo em Agroindústria. Ag roindústria. É autora de trabalhos cientícos publicados em periódicos nacionais e internacionais.