Princípios gerais de trabalho em altura restrição e o 1 Aposicionamento 2 A antiqueda no trabalho
A restrição :
técnica visando impedir um trabalhador de evoluir numa zona que apresenta um risco de queda (princípio da trela). - Sistema : longe + harnês de posicionamento no trabalho : o comprimento da longe é escolhido para impedir o trabalhador de entrar na zona de queda. O posicionamento no trabalho :
técnica de trabalho que permite ao trabalhador trabalhar em tensão nos seus equipamentos, mãos livres. - Sistema : • no caso onde o risco de queda no vazio é nulo (tecto inclinado ou plano inclinado) : harnês de posicionamento no trabalho e longe de posicionamento, • no caso onde existe o risco de queda (telhado não coberto, telhado não protegido por protecções colectivas, pendente muito forte...) : harnês de posicionamento no trabalho e de antiqueda, longe de posicionamento no trabalho, sistema antiqueda.
10-11 1 - Bater num obstáculo ou no solo
2 - Uma força choque muito elevada
É necessário prever a zona desimpedida de queda necessária. Esta distância desimpedida é o espaço livre necessário sob o utilizador para não embater em nenhum obstáculo durante uma queda : ver esquema. Notas : • as longes ou os absorvedores de energias não devem exceder os 2 metros de comprimento, • a altura de queda deve ser sempre reduzida ao mínimo. • o cálculo da zona desimpedida varia em função do sistema empregue : longe, absorvedor de energia, dispositivo antiqueda móvel, enrolador…
Durante uma queda, o trabalhador não deve em caso algum ser sujeito a uma força superior a 6 kN. Duas maneiras são possíveis : • assegurar-se que as longes se mantêm constantemente fixas ao ponto de ancoragem, acima do nível da cabeça, de modo a minimizar a altura de queda e as forças de choque geradas pela queda, • se não é possível limitar a queda, então um amortecedor de impactos deve ser previsto ; os EPI (equipamento de protecção individual) com amortecedores de impactos mais frequentes são : absorvedores de energia e sistema com cordas dinâmicas.
O acesso 3 por corda
3 - A suspensão inerte : agravamento do estado da pessoa
Durante uma queda, o sistema de travamento de quedas está concebido para minimizar os efeitos da gravidade sobre o corpo humano (reduzir a força choque, evitar ou diminuir o impacto contra um obstáculo). Não obstante, as consequências de uma queda são frequentemente graves. A suspensão inerte num harnês, seja qual for o modelo, pode despoletar problemas fisiológicos graves. Estes problemas não acontecem durante uma suspensão prolongada com um sujeito consciente, já que este modifica por si só os pontos de apoio no seu harnês. Conclusão : as equipas devem ser formadas, treinadas e autónomas para prestar socorro a um trabalhador inconsciente ou incapaz de se auto-socorrer.
Quando a estrutura não pode ser utilizada para a progressão, o acesso por corda é a solução a adoptar. Os trabalhos em corda exigem a montagem de 2 sistemas de ancoragem independentes : • um sistema de progressão e posicionamento : uma corda de trabalho e um equipamento de subida-descida (bloqueadores, descensores...) ; o que permite a progressão para cima, para baixo e o posicionamento no posto de trabalho. • um sistema de travamento de quedas composto por uma corda de segurança equipada com um dispositivo antiquedas móvel que acompanha a progressão do trabalhador.
Prevenir os riscos ligados à queda O sistema de travamento de quedas tem por objectivo : • reduzir a distância necessária ao travamento da queda, • absorver a energia da queda para limitar os esforços transmitidos ao corpo humano, • manter a vítima numa posição adaptada para limitar os efeitos da suspensão inerte.
Exemplo : distância desimpedida mínima requerida com um absorvedor de
Factor de queda
O factor de queda exprime o grau de gravidade proporcional de uma queda. Trata-se da relação entre a altura da queda e o comprimento da corda disponível para repartir a força choque da queda. Calcula-se por meio da seguinte equação : factor de queda = altura da queda / comprimento da corda ou da fita do sistema.
energia Absorbica-I de 1,15 m
(mosquetões incluídos) : 4,35 m.
Comprimento da longe + mosquetões = 1,15 m
Extensão do absorvedor de energia = 0,7 m
Distância entre a fixação do harnês e os pés do trabalhador = 1,5 m
Distância mínima de imobilização acima do solo = 1 m
m 5 3 , 4 = a d i r e u q e r a m i n í m a d i d e p m i s e d a i c n â t s i D
Factor 0 ABSORBICA-I, absorvedor de energia
Factor 1
Factor 2
Acessos difíceis
12-13
Contexto
Acesso por cima
Durante os acessos difíceis, é muitas vezes impossível instalar ou utilizar a protecção colectiva. É o caso por exemplo com as estruturas extra-prumadas e as obras onde nem um bailéu ou um andaime podem ser utilizados. É também o caso para todos os acessos de curta duração como por exemplo a inspecção de uma obra. A utilização dos EPI (Equipamentos de Protecção Individual) torna-se então necessária. Técnicas
Os trabalhadores fazem apelo às técnicas : - de progressão emprestadas da espeleologia, da escalada ou da escalada artificial, - de posicionamento no trabalho sofisticado para se equilibrar e se segurar. Uma segunda corda de segurança permite ao trabalhador se contra-assegurar.
Este tipo de acesso é o que se monta mais frequentemente. Minimiza o risco de queda, já que o trabalhador é suportado por uma corda ao longo de toda a descida. Contudo a selecção dos pontos de amarração e a disposição das cordas constituem os aspectos mais críticos da instalação do sistema de segurança. Quer a descida seja vertical ou inclinada, com ou sem suporte da estrutura ou do terreno, as soluções técnicas descritas aqui garantem uma descida fácil e assegurada.
Equilibrar as amarações VERTEX BEST A16
Acesso por baixo
O acesso ao local de trabalho, por baixo, põe muitas vezes um problema. Várias técnicas são possíveis : 1 - atirando uma corda por intermédio de uma besta ou outro aparelho equivalente. Esta técnica reduz fortemente o risco de queda. 2 - utilizando uma técnica de progressão alpina ; nesse caso, o risco de q ueda existe. Uma vez instalado pelo líder da equipa, os outros trabalhadores escalam pela estrutura assegurados por esta corda.
ASCENSION B17 R-L
Atenção ao ângulo CROLL B 16
I’D S D20 S
ASAP B71
ASAP’SORBER L71
SPELEGYCA C44
16 kN 2 x 22 kN Evitar qualquer atrito contra superfícies abrasivas ou as arestas vivas
ASAP ASAP’SORBER GRILLON HOOK a d r o c e d o ã ç c e t o r P
NAVAHO COMPLET FAST C71F
o h l a b a r t e d
a ç n a r u g e s e d
Não esqueça de fazer um nó na extremidade da corda
8 kN
16 kN 2 x 22 kN
Acessos difíceis
14-15
Descida (vertical)
Posicionamento no trabalho na vertical
ASAP I'D
Curta subida em corda
Longa subida em corda
Descida (talude inclinado)
ASCENSION
ASCENSION
CROLL I'D ASAP
ASAP
Progressão horizontal num subprumo
I'D
I'D
ABSORBICA I MINI + GRILLON
Técnica alpina de ascensão à frente. Tente reduzir o máximo possível a altura de queda. NAVAHOVARIOBELT + CHESTER
PODIUM
CRAB 6
Acessos difíceis
16-17
Acesso por corda para fixar os suportes da plataforma
Acesso por corda para instalação de uma linha de vida
Colocação e montagem das redes de protecção em técnica de posicionamento/restrição no trabalho
ASAP
I'D
GRILLON
Trabalho auto-seguro numa linha de vida
Auto-seguro durante a instalação de um andaime
ABSORBICA-Y
NEWTON
ABSORBICA-Y
Espaços confinados
18-19 Sistema acoplado descida/subida :
Contexto
vantagem : passagem rápida de uma fase para a outra (descida/subida) inconveniente : comprimento de corda igual a 4 vezes a distância a percorrer
Alguns aspectos característicos dos espaços confinados : - exiguidade mas tamanho suficiente para permitir a passagem de uma pessoa, - meios de acesso limitados : a utilização das mãos para a progr essão é muitas vezes indispensável, - não está prevista uma ocupação prolongada no local, - a atmosfera pode estar viciada e impo ssível de ventilar. Estas características podem ter várias consequências : - dificuldade do operador de se mover e assegurar sozinho a sua própria segurança, - necessidade de estar seguro por um terceiro à superfície, - necessidade eventual de utilizar um aparelho respiratório, - imperativo poder ser içado rapidamente em caso de acidente, - utilização de um sistema de descida e de subida leve, flexível, ao abrigo de avarias e sem uma fonte exterior de energia.
PAW
VERTEX BEST DUO LED 14 E66 MINDER
I’D
ASCENSION
LIFT L54
TWIN
Técnicas
Subida
- Utilização de um sistema de desmultiplicação de forças reversível e integrado no sistema de descida. - Para as grandes descidas, utilização de um sistema de desmultiplicação de forças separado.
OMNI TRIACT M47
Descida
Sistemas de descida/subida independentes : NEWTON FAST C73 F
vantagem : comprimento de corda igual à distância a percorrer inconveniente : manipulações para passar de uma fase para a outra (descida/subida)
PAW
PAW
I’D S D20 S I’D
I’D
TWIN
LIFT
TWIN P65
Dar segurança e ajudar a subir de um espaço confinado
VERTEX BESTDUO LED 14
MINDER P60 TWIN NEWTON
PAW M P63 M BASIC
Subida ASCENSION B17 R-L
Descida
Arboricultura
20-21
Contexto
Técnicas
A arboricultura («cirurgia da árvore» e poda) é uma actividade específica e deve ser realizada sem estragar a árvore. O emprego d e um cesto elevatório é muitas vezes difícil e não permite o acesso a todas as partes da árvore. A poda necessita de uma grande mobilidade na árvore.
O acesso ao cimo faz-se principalmente da base com uma instalação da corda d esde a base. As técnicas de acesso que se pod em utilizar são : - subida em corda dupla com 2 punhos-bloqueadores em técnica de «foot-lock», - subida em corda simples com a ajuda de um bloqueador ventral e de um punho (corda fixada ao pé da árvore por um nó debraiável para poder prestar socorro a partir do chão em caso de problema), - técnicas de corda dupla + prussik. Durante a poda, as técnicas de p osicionamento no trabalho mais sofisticadas são postas em acção para se equilibrar e se assegurar : - harnês + longes ajustáveis devem permitir um posicionamento confortável em todas as posições, - o sistema de posicionamento no trabalho é sempre duplicado durante uma operação de corte.
Instalação de uma falsa forca Recuperação da falsa desde o solo forca
Curta subida na corda de trabalho com a ajuda do bloqueador de pé PANTIN
VERTEX VENT A11
Longa subida na corda de acesso em técnica punho / bloqueador (amarração desbloqueável)
Prusik FIXE
TREESBEE C04 SIDESTRAPS VARIOBELT
ASCENSION
PANTIN
NAVAHO VARIOBELT C92 + SIDESTRAPS C92100 CROLL
GRILLON
Posicionamento no trabalho com longe ajustável
GRILLON L52
PANTIN B02
FIXE P05
Torres e antenas
22-23
Contexto
Técnicas
As torres e as antenas podem apresentar diferentes problemas : - ausência de equipamento de protecção colectiva permanente, - equipamento de protecção colectiva pré-instalado, mas inadaptado ao material do trabalhador, - estruturas e equipamento com pouca ou mesmo nenhuma manutenção, muito antigos.
Para se deslocar e trabalhar na estrututra os seguintes sistemas podem ser utilizados : - longe com absorvedor de energia para progredir assegurando-se directamente na estrutura, - técnica alpina de progressão, - antiquedas móvel na corda de segurança para assegurar a progressão, - longe de posicionamento no trabalho para o posicionamento no posto de trabalho, - descensor para a descida ao longo de uma corda…
Ascensão da estrutura seguro por um antiquedas móvel na corda
Posicionamento no trabalho com uma longe ajustável
VERTEX BEST A16
ASAP
GRILLON
OMNI TRIACT M47
NEWTON FAST C73 F
Descida contra-assegurado por um antiquedas móvel em corda PAD FAST C89 F
NEWTON FAST ASAP I’D ABSORBICA-Y- MGO
GRILLON HOOK L52-2H/3H
ASAP I’D
ABSORBICA-Y-MGO L59 MGO
Ascensão da estrutura em técnica de escalada (tente minimizar o máximo possível a altura de queda)
Estruturas para eventos
24-25
Contexto
Técnicas
A realização de eventos (espectáculos, feiras de exposição, encontros desportivos...) necessita muitas vezes a utilização de estruturas temporárias. As operações de montagem / desmontagem d evem ser efectuadas com carácter de urgência e o seu caracter provisório induz frequentemente a ausência de protecções colectivas. A estas acções, junta-se a progressão na estrutura durante o evento (modificações, mudanças de iluminação, de decoração) assim como de manutenção. Todas estas acções se efectuam por meio de EPI (Equipamentos de Protecção Individual).
Estas técnicas fazem apelo à utilização da estrutura : - antiqueda : auto-seguro pela estrutura por uma longe absorvedora de energia ou numa corda de segurança pré-instalada, - posicionamento : em tensão numa longe ajustável fixada à volta da estrutura. Para içar elementos, as técnicas de sistemas de desmultiplicação de forças são apropriadas. Para as técnicas de progressão em cord a, ver secção «Acessos difíceis»
Acesso em corda : progressão vertical ASAP
Acesso por uma escada com um antiquedas móvel em corda
I'D
VERTEX BEST A16
ASAP
NAVAHOCOMPLET C71
ABSORBICAYMGO
GRILLON ABSORBICA-Y
GRILLON L52
PRO TRAXION
Construção de uma estrutura por elementos. Corda de segurança pré-instalada. GRILLON
ASAP B71
Acesso pela estrutura : progressão horizontal
ASAP
ABSORBICA-Y-MGO L59 MGO
PRO TRAXION P51
Fixação de telas e bandeirolas com sistemas de desmultiplicação de forças
Carpintaria e coberturas Contexto
Técnicas
Nos telhados e pendentes, os riscos d e escorregar e de queda são reais e a montagem das protecções colectivas é muitas vezes difícil de realizar. A utilização de Equipamentos de Pr otecção Individual é um meio eficaz para o conforto e a segurança do trabalhador.
- Posicionamento do trabalho com uma longe ajustável quando não há risco de queda. - Sistemas de travamento de quedas (absor vedor de energia, antiquedas móvel + corda de segurança) quando o risco de queda está presente. As ancoragens podem ser : - fixas no telhado ou na base do edifício, - do tipo de linha de vida temporária a instalar.
26-27 Instalação de uma linha de vida
VERTEX BEST A16
5m
5m
GRILLON L52
Posicionamento no trabalho com uma longe ajustável
GRILLON
Seguro com um antiquedas móvel numa corda NAVAHOCOMPLET C71
GRILLON
ASAP B71 ASAP
ASAP’SORBER L71
ASAP
Princípios gerais de resgate
Auto-evacuação
Três categorias de resgate
Contexto
1- O auto-resgate Caso de uma pessoa sozinha que se evacua a si mesma. Permite evitar o despoletar de resgate externo, mais demorado a intervir. Exº para : - evacuar de um cesto elevatório, - se evacuar de um edifício em chamas. 2- O resgate no local pela equipa de trabalho Este tipo de resgate permite uma intervenção rápida sem fazer apelo a serviços de socorro externos. Este saber-fazer é indispensável no quadro dos trabalhos em corda, onde um ferido não pode esperar tempo demais por um socorro organizado externo. 3- O resgate organizado Diferentes tipos de trabalhos : - os sapadores bombeiros q ue treinam as técnicas de base do acesso por corda : . acesso num telhado, . acesso a uma ravina, . manobras de evacuação para cima e para baixo, - as equipas especializadas nos acessos difíceis em corda : espaços confinados, grandes alturas, resgate em montanha… - as equipas formadas na evacuação dos meios mecânicos (teleféricos).
As técnicas de auto-evacuação permitem uma aceleração do processo de resgate. Elas podem ser indispensáveis (local de trabalho em fogo, bailéu avariado...) ou permitir evitar o despoletar de equipas de resgate externas.
28-29
Técnicas
É necessário dispor de um kit de evacuação muito simples de utilizar, leve e sobretudo muito bem armazenado. Os procedimentos de auto-evacuação são normalmente previstos e treinados pela direcção do estaleiro. Uma formação e um treino regular são elementos importantes da segurança.
VERTEX BEST A16
I’D S D20 S
PITAGOR C80 BR
Os pontos chave
1. A aplicação correcta das ancoragens : ancoragens duplas ou triplas para cada sistema 2. A utilização dos EPI’s : Sistemas de equipamentos de protecção individual (EPI) podem ser utilizados para a evacuação de pessoas. Atenção, nesses caso excepcionais, estes equipamentos, inicialmente concebidos para uma só pessoa, são utilizados para evacuar duas pessoas : descida acompanhada, descida ou içagem de uma maca… Nestas configurações : - estas utilizações de EPI’s não estão certificadas, nem cobertas pela Directiva sobre a protecção individual contra quedas em altura, - os EPI encontram-se nos limites das características de utilização. Ler atentamente as notícias técnicas e instrucções, - é imperativo minimizar os riscos de queda e de impactos sobre o sistema : evitar rupturas de amarrações, pêndulos, tensões bruscas… - poderá ser necessário duplicar os sistemas (um sistema de evacuação e um sistema de contra-segurança), - um «know-how» importante é necessário para a utilização dos EPI neste tipo de operações.
STOP
FALCON
FALCON C38
I'D
PROTEC C45 PITAGOR
CLASSIQUE C03
Resgate no local pela equipa de trabalho Contexto
Técnicas
Estar suspenso e inerte num harnês, qualquer que seja o modelo do harnês, pode despoletar problemas fisiológicos graves. Um ferimento, um estado de choque, ou uma perda de consciência, podem rapidamente ser agravadas por este fenómeno. É por isso que as equipas, que trabalham em altura, devem ser formadas, treinadas e autónomas para prestar imediata e rapidamente resgate a uma pessoa acidentada incapaz de se auto-socorrer. A finalidade do resgate pela própria equipa é o de colocar a vítima numa zona, onde a ajuda médica se possa efectuar e os meios de socorro convencionais possam assistir e tomar conta da vítima a p artir daí. Antes de efectuar os trabalhos, a equipa deve fazer no local uma análise dos riscos. A partir da qual evolui um plano de resgate e uma escolha das técnicas a empregar.
- Resgate : as técnicas utilizadas fazem apelo à utilização de sistemas de desmultiplicação de forças e de descida. O trabalhador pode : - intervir com o seu equipamento pessoal - utilizar um kit de resgate dedicado. Todos os sistemas deverão estar contra-assegurados e verificados duas vezes antes de utilização. Nas equipas de trabalho, todos os membros devem estar capazes de efectuar estas manobras. (NB : as técnicas de resgate aqui apresentadas não são exaustivas.) - Outras técnicas (não apresentadas) : técnicas de sistemas de desmultiplicação de forças para evacuar para cima.
30-31 Utilização de um kit de resgate : A- Evacuação não acompanhada (vítima não necessita de vigilância especial ou para descê-la no vazio)
I’D S D20 S
GEMINI P66
Resgate com a utilização do material pessoal
MINI TRAXION P07
1- Conexão do kit de resgate à vítima 2- Içagem (o sistema de desmultiplicação de forças permite retirar as longes da vítima) 3- Descida ao solo
1
2
3
1
2
3
B- Evacuação acompanhada (protecção e afastamento da vítima da estrutura)
ABSORBICA
1- Conexão do kit de resgate à vítima 2- Içagem (o sistema de desmultiplicação de forças permite
Sapadores bombeiros
Evacuação para baixo
Contexto
Técnicas
Contexto
Após uma tempestade ou um tremor de terra, as situações de emergência são numerosas (tornar um edifício seguro, cortar ramos de árvore perigosos, aceder a espaços confinados...). Para fazer face a estas situações de emergência, cada vez mais um maior número de socorristas necessita intervir com meios simples : o emprego de EPI responde a esta necessidade. Quando o acesso é muito complicado (meios perigosos urbanos e naturais) equipas treinadas nas técnicas de acesso e resgate por corda tomam então conta do assunto. A variedade de situações encontradas impõe a escolha de um material leve, pouco volumoso, fiável, autónomo e modular em função das necessidades.
- Sobre os telhados, as técnicas de progressão alpinas são muitas vezes utilizadas (atenção ao risco de queda). - Técnicas ligeiras como usar o descensor p ara evacuar uma pessoa. - Para os acessos complicados, as técnicas de progressão com a ajuda dos EPI devem ser treinadas : descida em corda simples, descida em rappel, técnicas de libertação para resgate... A escolha e a instalação das amarrações são etapas importantes no desenrolar da operação de resgate. Elas condicionam a segurança dos socorristas e das vítimas. Somente a formação e o treino permitiram intervir de força eficaz limitando ao máximo os riscos.
A evacuação de pessoas com cordas faz apelo a equipas especializadas muito bem treinadas. As técnicas postas em acção são diferentes consoante o tipo de intervenção (meio urbano, ravina, meio alpino...).
32-33
Técnicas VERTEX VENT A11
- Técnicas pesadas que põe em acção sistemas de descida e de contra-segurança independentes. - A selecção dos pontos de ancoragem, a repartição dos esforços e a montagem dos aparelhos são momentos cruciais. - Verificação dos sistemas: antes de pôr o sistema em funcionamento, a completa verificação de toda a instalação é obrigatória ; se as montagens forem simples e ordenadas, a verificação é muito rápida.
VERTEX VENT A11
I’D L D20 L
I’D HUIT
ROLL MODULE P49
PAW M P63 M NEWTON FAST JACK 2 C73 2FJ
A partir de um prédio : intervenção com uma equipa ligeira
ANNEAU C40
GRILLON L52 PAW
I’D L D20 L
HUIT
HUIT D02
Numa ravina : intervenção pesada em equipa JANE
ROLL MODULE P49
NAVAHO COMPLET FAST C71 F I’D
Evacuação para cima
34-35 Solução 1 : sistema de desmultiplicação de forças simples 3 : 1
0,45 P PRO TRAXION
VERTEX VENT A11
P
MINI TRAXION
FIXE I'D
BASIC
NAVAHO VARIO FAST C79 F
Solução 2 : sistema de desmultiplicação de forças 5 : 1
0,25 P
P RESCUCENDER
TWIN
MINDER
PRO TRAXION
SECUR C74
Técnica do contrapeso
Contexto
MINDER
CROLL B16
A evacuação que envolve subir a vítima é um real trabalho de equipa que necessita uma perfeita coordenação. Põe em marcha técnicas mais complexas do que as que se utilizam para descer uma vítima.
ASCENSION
DELTA P11 ASCENSION
Técnicas
- Se o acesso é fácil : utilização de equipamento pesado como um guincho mecânico, - Em caso de acesso mais difícil : utilização de um sistema de desmultiplicação de forças con stituído por roldanas leves. - Nos casos extremos (meios confinados, grande altura), a utilização de técnicas de contrapeso permitem optimizar a quantidade de cordas e de equipamento. Alguns princípios de segurança : - a redundância : todos os sistemas devem estar contra-assegurados. - a verificação dos sistemas : antes de pôr em acção o sistema, a verificação completa de toda a instalação é obrigatória ; se as montagens são simples e ordenadas, a verificação é muito rápida.
I’D
SPELEGYCA C44 CROLL
SPELEGYCA
ASCENSION B17 R-L
PRO TRAXION P51
I’D S D20 S
Dar segurança e ajudar a subida de um espaço confinado
TWIN
Evacuação em tirolesa Contexto
Nos terrenos onde a progressão é difícil (locais urbanos, locais industriais, meios confinados, canyons...), o transporte das vítimas faz-se muitas vezes por meio de uma tirolesa. Somente as unidades especializadas e treinadas estão capazes de pôr em marcha estas técnicas. Técnicas
- Tirolesa simples duplicadas com uma corda de transporte e uma corda de segurança, - descida guiada : sistema teleférico, - tirolesas especiais para deslocar a vítima em todas as direcções e se adaptar ao terreno. A capacidade de escolher as técnicas mais adaptadas em relação a uma dada situação, o conhecimento das tensões das tirolesas e as
36-37
técnicas de amarrações permitem operar nas melhores condições. Alguns princípios de segurança : - a redundância : todos os sistemas devem estar contra-assegurados. - a verificação dos sistemas : antes de pôr em acção o sistema, a verificação completa de toda a instalação é obrigatória ; se as montagens estão simples e ordenadas, a verificação é muito rápida.
PAW L P63 L
TANDEM SPEED P21 SPE
RESCUE P50 RESCUE/TANDEM
Sistema de travamento
RIGGER
GEMINI P66 RESCUE
Progressão vertical e horizontal MINI P59
Evacuação descida guiada : sistema teleférico
TWIN
TWIN P65
Corda de transporte STOP
Corda de segurança MINDER P60
Sistema de desmultiplicação de forças de tracção MINDER
RESCUCENDER B50
Como fazer o nó de relaxe ?
STOP D09
Sistema de travamento
Meios mecânicos (teleféricos)
38-39 Evacuação da telecadeira com sistema pré-instalado
ROLLCAB
ROLLCAB
Variante sem sistema pré-instalado
JANE MGO
GRILLON MGO JANE
ROLLCAB P47
GRILLON MGO I'D
GRILLON MGO L52-3MG
CONNEXION VARIO C42 V BERMUDE
Contexto
Em caso de imobilização da instalação, o chefe de instalação…). operações deve antes demais informar e acalmar os Na medida em que o pessoal da operação passageiros, só depois deve seguir com o plano de dos meios mecânicos não seja suficiente evacuação. Este último está formalizado no papel, para respeitar a duração de evacuação, então a exploração deverá ter um contrato que contém todas as disposições relativas aos meios com entidades de resgate organizado : humanos e materiais e ainda aos procedimentos a pôr em acção para a evacuação dos passageiros. resgate em montanha, protecção civil… Evacuar um meio mecânico necessita de soluções de Técnicas intervenção adaptadas, muitas vezes conduzidas pelo Para os meios mecânicos, uma técnica pessoal dos meios mecânicos. interessante consiste em integrar o sistema Os socorristas devem intervir rapidamente em todo de evacuação no sistema permitindo o acesso. o tipo de condições meteorológicas. Uma grande As manobras do socorrista ficam por isso autonomia por parte dos socorristas é necessária simplificadas (ganho em tempo e a segurança é para progredir ao longo dos cabos de aço, quando melhorada). só a utilização da corda e de aparelhos específicos O sucesso das operações de evacuação passa é eficaz. Os sistemas complexos, que correm o pela formação do pessoal da exploração (pelo risco de se avariarem, estão excluídos e várias menos uma vez por ano). equipas devem poder intervir ao mesmo tempo. A duração total prevista do conjunto das operações, fixada no plano de evacuação, não deve ultrapassar 3h30 (desde a imobilização da instalação até à chegada a local seguro do último passageiro evacuado). Esta duração pode ser reduzida e adaptada à situação (condições meteorológicas, tipo de
NAVAHO COMPLET FAST C71 F
Sistema com desmultiplicação de forças para subir com o mínimo esforço I’D S D20 S
GRIGRI D14
Acesso cabine : descer, posicionar-se, proceder à evacuação da cabine e subir
GRIGRI
Progressão ao longo do cabo de aço durante a evacuação ao longo de
GRIGRI
PRODUTOS
NORMAS
A qualidade e a segurança são os pilares da cultura Petzl. A filosofia e a vontade que nos anima, levam à pesquisa da melhor performance do material : leveza, fiabilidade (confiabilidade), ao mesmo tempo que a facilidade de utilização. Desde 1995, a garantia desta política é assegurada pela aplicação da norma de garantia de qualidade ISO 9001. Para além das normas, a Petzl submete os seus produtos a um conjunto de testes e controles visuais individuais, afim de vos assegurar a garantia do mais alto nível de qualidade.
ANSI American National Standards Institute American National Standard for Construction and Demolition operations
ANSI A 10.14
Requirements for safety belts,harnesses, lanyards and lifelines for construction and demolition use.
40-41
1991
American National Standard for industrial head protection ANSI Z89.1 2003 Classic
Class C
Electric
Class E
Safety requirements for personal fall arrest systems,
ANSI Z359-I
sub systems and components
1992
Marcação dos produtos e traçabilidade (localização) : 1 - Desde 1992, todos os equipamentos de protecção individual são datados por um número de série. O número comporta 5 dígitos e uma letra. Os 2 primeiros dígitos indicam o ano de fabrico (fabricação), os 3 seguintes designam o dia de entrada em stock (estoque) (de 1 a 366) e a letra indica a pessoa que efectuou o controle final. 2 - A maioria dos produtos têxteis e os capacetes comportam também um identificador que permite individualizar o número de série. Este sistema de numeração permite repescar todo o processo de fabrico (fabricação) de cada produto, mesmo passado muito tempo após ter sido posto no mercado. É para os utilizadores uma medida de segurança suplementar..
NFPA National Fire Protection Association Fire Service Life Safety Rope and system Components
NFPA 1983 2001 ED
EN Norma Europeias contra as quedas em altura Absorvedores de energia (indústria)
EN 355
Anéis de fita
EN 566
Antiquedas de retorno automático
EN 360
Antiquedas móveis em suporte de segurança rígido
EN 353-1
Número individual Número de série Identificador
SOLUÇÕES OUTDOOR Harnês
42
Harnês de posicionamento no trabalho e antiquedas Tel - +351 935de060 932 no trabalho Harnês de cintura posicionamento Harnês antiquedas Fax - +351 259 341 444 Harnês de evacuação Acessórios de harneses
www.solucoesoutdoor.com
[email protected] Capacetes
52
Longes e absorvedores de energia 56 Longes de restriçãotemos e de posicionamento Contacte-nos as melhores soluções no trabalho para Trabalhos em Altura. Longes de progressão e outras longes Absorvedores de energia
Mário Barroso Mosquetões, conectores Inspector e Formador certificado62 Escolha de mosquetões Mosquetões alumínio Mosquetões de aço, conector grande tamanho Maillons rapides
Descensores
68
Descensores autoblocantes Descensores simples
Antiquedas móvel
72
Bloqueadores
76
Bloqueadores de mordente Bloqueurs de came
Antiquedas móveis em suporte de segurança flexível
EN 353-2
Roldanas, amarrações, sacos… 80
Bloqueadores
EN 567
Caapacetes de protecção para a indústria
EN 397
Roldanas bloqueadoras Roldanas Prussik Roldanas de progressão Roldanas simples Amarrações Sacos, protecções para cordas
Capacetes de alpinismo
EN12492
Conectores (indústria)
EN 362
Cordas dinâmicas
EN 892
Cordas entrançadas com alma de baixo coeficiente
EN 1891
Lanternas frontais
de alongamento (ditas cordas semi-estáticas) Descensores
EN 341
Dispositivos de ancoragem
EN 795
Harnês antiquedas
EN 361
Harnês de cintura
EN 813
Longes
EN 354
Roldanas
EN 12278
Sistemas de travamento de quedas
EN 363
Cinto de posicionamento no trabalho e de restrição
EN 358
EN Normas Europeias para o material eléctrico para atmosfera explosiva Regras gerais
EN 500 14
92
Informações técnicas Lanternas universais Lanternas especializadas Lanterna para anti-deflafrantes Lanternas compactas t e l u o G . M / z a n n o r B . A © t n e m t r a p e D e r i F s a g e V s a L A S U / s a g e V s a L /
Acessórios de trabalho e resgate 106 Crampons antiderrapantes Piolets Faca
Peças sobresselentes
107
CD Rom EPI, web
108